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JORNAL DAS

OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

Director: João Vieira • Ano VI • Mensal • 3 Euros

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N.º 59 OUTUBRO 2010

passa para a TRW

TecDoc e TecCom

Durante a última Automechanika, a TRW Automotive Aftermarket e a ArvinMeritor chegaram a um acordo de intenções, segundo o qual a primeira acabará por adquirir por completo o negócio de amortecedores da segunda. Nos termos do actual acordo, a totalidade da TRW Gabriel passará para a TRW Automotive Aftermarket, que continuará a fabricar os amortecedores das duas marcas - Gabriel e TRW nas instalações da ArvinMeritor situadas em Bonneval (França). Com apenas 3% do mercado europeu, a marca Gabriel tem muito terreno para desenvolver as suas vendas.

Os sócios proprietários das duas maiores plataformas electrónicas de comércio de peças de substituição pela Internet chegaram a um acordo de fusão das duas empresas (TecDoc Informations System GmbH e TecCom GmbH), no ano de 2013, dando origem a uma nova plataforma de informação online, que se chamará TecRMI. Nos termos desse acordo, as estratégias comerciais e de produto das duas plataformas entrarão em acentuada convergência, a fim de demonstrar aos clientes de ambas a utilidade da utilização em conjunto das duas soluções.

Gabriel

Sumário Página 10 Salão Automechanika 2010

Página 48 40º Aniversário Grupo AD

Página 50 Viagem ao Passado de Joaquim Candeias

Página 54 Oficina do Mês: AutomotorSport

Página 84 Diagnóstico de Injectores

Página 8 Dossier Escapes

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TODA A ACTUALIDADE AO ALCANCE DE UM

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OFICINAS

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vão fundir-se

Conferência ACAP - O mercado Pós-Venda em Portugal

Estratégias para o futuro A Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP organiza no próximo dia 14 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, uma conferência sobre o lema “O mercado Pós-Venda em Portugal, estratégias para o futuro”. A Associação promete dados sobre o mercado português e a análise de alguns especialistas de renome. E deixará sinais para alavancar a sustentabilidade do negócio. (pag.8) PUB

Geely

Carros da na internet

O grupo chinês Geely, um dos principais fabricantes de veículos daquele país asiático, prepara uma versão do seu modelo Panda, que tem bastante sucesso entre os jovens executivos chineses, a fim de ser vendido através do principal portal electrónico de comércio electrónico local - Alibaba. Esta iniciativa entrará já em vigor a partir de Janeiro do próximo ano, visando ampliar o mercado dos modelos chineses, tanto no mercado interno, como externo.


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Jornal das Oficinas Outubro 2010

MERCADO

Editorial

Peças com

tecnologia

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grande transformação do pós-venda automóvel na viragem do século foi a passagem de uma longa era em que as peças eram vendidas e montadas nos carros de uma forma empírica, quase intuitiva, para uma era em que as peças são acompanhadas por uma grande densidade de informação tecnológica, que exige formação permanente e contínua dos operadores. Enquanto os operadores do mercado não perceberam isso, o pós-venda independente, já que a rede de assistência oficial se manteve obrigatoriamente actualizada, andou a navegar em águas turvas, com prejuízo evidente para os consumidores finais e para os próprios reparadores. Contudo, a solução era relativamente simples, pois consistia em passar a informação técnica do construtor para os grandes grupos de distribuição e destes para o distribuidor local, que fazia a ponte para o reparador. Este trajecto está a ser seguido por muitas empresas e é a maneira mais eficaz de fazer chegar às oficinas as peças e informações técnicas indispensáveis à sua actividade. Esta nova realidade tem obrigado os construtores a tornarem-se fornecedores mais versáteis de produtos, adaptados a uma procura cada vez mais segmentada por parte das oficinas. A competência tecnológica e forte capacidade de inovação são fundamentais para desenvolver peças com elevada tecnologia e simultaneamente disponibilizar informação técnica. Por isso, quem se associar a grupos fortes de distribuição, que por sua vez sejam apoiados por construtores conceituados, tem mais possibilidades de conseguir gerir os seus negócios de uma forma eficiente e rentável. Cada vez mais, os distribuidores escolhem, como parceiros, os fornecedores de componentes que oferecem o leque mais alargado de produtos, com qualidade inquestionável. A importação e distribuição de produtos baratos de má qualidade tem de parar. A credibilidade do mercado pós-venda será determinada pelo profissionalismo que apresenta e a qualidade do serviço e do produto que proporciona. João Vieira

Ficha Técnica JORNAL DAS

OFICINAS

PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Jogos de poder e supremacia Quando se fala em planeamento estratégico, as pessoas julgam que ele apenas se aplica a grandes empresas e grandes negócios, mas a realidade é que nenhum negócio se consegue impor sem uma visão estratégica, implícita ou explícita, por muito rudimentar que ela se apresente.

A

maior parte das pessoas tem apenas uma vaga ideia do que representa a estratégia, assimilando-a a planos militares, políticos ou a desportos e outras competições. Efectivamente, a estratégia aplica-se quando é necessário vencer um adversário mais poderoso ou mais bem equipado, ou de forças equivalentes, mas que faça prever um desenlace incerto do embate, seja ele qual for. Portanto, a estratégia implica a optimização da aplicação dos meios disponíveis, a escolha das circunstâncias mais favoráveis para nós (desfavoráveis para o adversário) e o timing ideal de acção. Se considerarmos que a concorrência entre marcas, empresas ou grupos de empresas se desenrola num mercado que tem que ser repartido pelos principais competidores, a es-

tratégia também se aplica perfeitamente aos negócios, ajudando os agentes de mercado a encontrarem as melhores soluções e posicionamentos para se imporem entre si. Portanto, um plano estratégico aplicado aos negócios tem que levar em conta as potencialidades da empresa e a sua maximização, o desenvolvimento da acção no tempo e no espaço, bem como os sinais mais indicados para enviar aos parceiros de batalha e aos inimigos. Impo rtânci a do po s i ci o namento As expressões populares "O ataque é a melhor defesa" ou "O primeiro milho é dos pardais" revelam claramente opções tácticas e estratégicas definidas, que podem ser determinantes em certos casos, desde que se-

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral, António Lopes PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro: © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” ®

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Uma publicação da AP Comunicação

jam aplicadas no contexto correcto. No caso do mercado da reparação/manutenção automóvel, em que existe uma concorrência bastante alargada e segmentada, o posicionamento é vital, exigindo um estudo prévio aprofundado. É necessário que a empresa se apresente com alguma vantagem competitiva associada a conceitos mais recentes e/ou a marcas de prestígio, apontando claramente para segmentos, nichos de mercado ou especialidades. As designações do tipo "Auto Reparadora do Oeste" ou "Oficina Automóvel do Vale de Cima" já não conseguem funcionar só por si e têm ainda a desvantagem de serem muito longas e difíceis de memorizar no actual contexto sócio-económico. O mesmo se aplica a designações sociais do género

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem

APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO


Jornal das Oficinas Outubro 2010

MERCADO "Afonso Lopes da Costa e Filhos, Lda." ou "Correia, Castro e Sobrinho, Lda." e outras do mesmo tipo. É indispensável que a oficina seja facilmente identificada com conceitos mediáticos e tecnicamente mais evoluídos, seja como reparadores autorizados de marcas de automóveis prestigiadas (Fiat, Peugeot, Nissan, Honda, Mercedes, BMW, Audi, VW, Mitsubishi, etc.), seja como "Serviços Multimarca", "Serviços Rápidos","Diagnóstico" ou ainda como parceiros de marcas com grande impacto (Bosch, Valeo, Denso, TRW, Magneti Marelli, Michelin, Continental, etc.). As especializações em segmentos (Carroçaria, Pintura, Serviços Diesel, Sistemas Electrónicos, Pneus, Escapes, etc.) também contribuem para a notoriedade da empresa e para despertar o interesse dos consumidores. Cabe a cada empresário detectar as melhores oportunidades do mercado, o melhor conceito para associar o seu projecto, tendo em conta que os primeiros a chegar a um novo segmento ou nicho de negócio (pioneiros) conseguem importantes vantagens competitivas, desde que consigam estruturar devidamente o projecto, assim como as parcerias com maior retorno imediato ou mediato. Empenhamento co l ecti v o A concretização do plano estratégico de uma empresa deve mobilizar e motivar toda a equipa, sem o que há o risco de se falharem objectivos fundamentais, como sejam a valorização da marca/designação no mercado, a maior penetração nesse mesmo mercado, a obtenção de níveis elevados de qualidade de serviço e a consequente fidelização dos clientes. Nesse sentido, o plano estratégico deve contemplar obviamente a formação e valorização profissional dos colaboradores, assim como esquemas de promoção e remuneratórios atractivos, em função de resultados alcançados. A coesão e a solidez da equipa é aliás um dos factores estratégicos de qualquer organização ou grupo, sendo a causa de mau desempenho e falta de rendimento a ausência desses requisitos. Organização e disciplina dentro da empresa são por consequência exigências fundamentais para dar seguimento ao seu plano estratégico. Outra exigência fundamental para a concretização do plano estratégico da empresa é a existência de um excelente nível de comunicação, tanto interna, como externa. A comunicação interna deve reflectir os compromissos e objectivos da equipa,

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enquanto que a comunicação externa deve dar uma imagem coerente do posicionamento da empresa e dos seus principais alvos. Marketi ng es tratég i co Todos os tipos de marketing são positivos, desde que se insiram nos objectivos de mercado do projecto, mas existem formas mais banalizadas de marketing, cujo impacto se pode considerar residual. O marketing estratégico deve estar orientado para a imagem corporativa da empresa, tanto ao nível das instalações, equipamentos, vestuário profissional, documentação e placas de identificação exteriores, como ao nível virtual, através de um site (privado ou partilhado), correio electrónico, marketing directo e comunicação com o cliente. As campanhas e promoções de valor acrescentado para o cliente são uma excelente táctica de captação de novos clientes, devendo coincidir com as necessidades sazonais do mercado e com os ciclos normais da manutenção das viaturas. Uma forma habitual de captar novos clientes é dedicar ofertas a clientes habituais que tragam para a oficina novos clientes. Nos grupos de amigos, todos ficam assim a ganhar alguma coisa, se partilharem a mesma oficina, o que traz benefícios para esta a vários níveis. Os clientes institucionais devem ter um tratamento específico, em função da sua frota, assiduidade, garantia de pagamento, valor da imagem, etc.. Um contrato de manutenção com uma autarquia local, corpo de bombeiros, força policial e outras entidades do mesmo género repre-

É necessário que a oficina apresente vantagem competitiva associada a conceitos mais recentes e/ou a marcas de prestígio, apontando claramente para segmentos, nichos de mercado ou especialidades.

A concretização do plano estratégico de uma empresa deve mobilizar e motivar toda a equipa, sem o que há o risco de se falharem objectivos fundamentais.

senta uma peça de marketing estratégico valiosa, mesmo que implique alguns sacrifícios, porque tudo tem o seu preço e qualquer retorno pode ser calculado sem muito esforço. Ferramenta Fl ex í v el O desenvolvimento prático do plano estratégico da empresa deve ter metas temporais, qualitativas e quantitativas, mas é muito importante que seja flexível, para se poder adaptar facilmente, quer a avanços inesperados, quer a atrasos provocados por factores aleatórios. De qualquer modo, é importante que haja elementos da empresa vinculados a objectivos concretos (vendas, volume de serviço, satisfação do cliente, qualidade de serviço, gestão de fornecedores, etc.). Obviamente, esses elementos não podem ser responsabilizados isoladamente pelo cumprimento desses objectivos, mas o seu compromisso ajuda a mantê-los em perspectiva e faz com que haja alguém permanentemente a velar pela sua evolução. A flexibilidade estratégica também se pode manifestar pela introdução oportuna de um novo serviço, produto ou segmento de mercado. Novos parceiros de negócio, fornecedores, clientes e colaboradores também se tornam muitas vezes factores estratégicos inesperados e imprevistos, que podem ajudar a empresa a progredir nos seus objectivos. Para ser correcto, o plano estratégico deve ser feito em movimento, incorporando a dinâmica do próprio negócio e as oportunidades que o mercado apresenta em cada novo ciclo e em cada nova mudança de paradigmas. PUB


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GESTÃO O FIC DE AL IN

Com o patrocínio:

MANUAL DE GESTÃO OFICINAL MAN UA

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III CAPÍTULO - Pós-gestão

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3.1 - Impacto da qualidade na gestão da oficina

De onde vem a qualidade? A qualidade não pode ser encarada meramente como um capricho de alguém, por mais esclarecido ou bem intencionado que seja, mas antes como uma exigência de eficiência e de credibilidade do próprio sistema sócio-económico em que estamos inseridos.

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urante muito tempo, acreditava-se que a qualidade era transmitida de cima para baixo, dentro das organizações, a partir de iniciativas de quadros dirigentes ou quadros técnicos superiores, mais sensibilizados para as virtudes dessa mesma qualidade. No entanto, não tardou muito a verificar-se que as directivas sobre qualidade esbarravam sistematicamente em formas de pensar e de agir fortemente enraizadas e diluíam-se através de inúmeros factores aleatórios e/ou imprevistos. Por outro lado, constatou-se que um dos principais factores da qualidade residia na uniformização de critérios e na padronização de procedimentos, tornando os resultados da acção facilmente previsíveis e constantes à escala global, o que gerava evidentes sinergias ao nível da produção, da comercialização e do próprio consumo dos bens. Não será pois por acaso que os sistemas de qualidade se originaram na International Standard Organization (ISO), uma entidade que tinha e continua a ter um papel preponderante na estandardização de medidas, procedimentos e critérios técnicos de avaliação. Portanto, a partir de um certo ponto, tornou-se claro que a obtenção da qualidade pelas empresas e outros agentes económicos e sociais dependia de conhecimentos espe-

cíficos, que se condensavam num know how , passível de ser sistematizado, permitindo a sua divulgação e a sua implementação em qualquer ponto do globo e da distribuição hierárquica das entidades interessadas. Daí até à formulação dos sistemas de qualidade, o percurso foi curto, porque o essencial, ou seja, a forma de controlar e optimizar os procedimentos, já tinha sido alcançado. Compromisso global Quando os operadores do mercado comparam equipamentos e componentes de substituição, ou ferramentas, por exemplo, sabem que as suas características técnicas, tanto de materiais e processos de fabrico, como em termos dimensionais, obedecem a critérios e padrões amplamente reconhecidos e compatíveis entre si, proporcionando um nível superior de produtividade e de fiabilidade. Neste contexto, a qualidade representa um compromisso básico global de quem se quer inserir num processo bem sucedido de evolução tecnológica e numa ordem empresarial, em que os legítimos direitos e necessidades dos consumidores, bem como a defesa e sustentabilidade do ambiente, estão devidamente salvaguardados. É a generalização da qualidade e da filosofia indus-

trial que lhe é inerente que permite às pessoas importarem e exportarem bens e produtos de todos os tipos, dos pontos mais distantes, para o outro lado do Mundo, sabendo que podem contar com os requisitos e as características desejáveis, para além de uma relação preço/qualidade equilibrada e proporcional. Papel da certificação A Certificação consta de um processo completo de acompanhamento e comprovação da aquisição dos requisitos da qualidade pela empresa, atestando perante o mercado e a sociedade que se trata de uma entidade credível, que demonstra total empenhamento na sua qualificação plena. Esse processo é conduzido por uma entidade independente devidamente credenciada e reconhecida como especialista na Certificação de Qualidade. Através da Certificação, os parceiros de negócio dessa empresa, os seus consumidores e os seus colaboradores estão confiantes de trabalhar com uma empresa sustentável e próspera, capaz de gerar e distribuir riqueza, proporcionando produtos/serviços, úteis, necessários e de interesse público. Essa confiança derivada da Certificação assenta numa auditoria inicial, durante a qual são detectadas lacunas ou deficiências, sendo estabelecido um plano para ultrapassar essas limitações,


que inclui a aprendizagem de novos procedimentos de controlo de qualidade e de optimização dos processos, sendo os resultados conferidos por auditorias sucessivas. Quando o Sistema de Qualidade está efectivamente implantado na empresa, esta é certificada, o que não impede que continue a progredir na senda da qualidade, através de certificações complementares ou mais específicas. Cultura de qualidade O Sistema de Qualidade assenta na promoção de uma cultura responsável de qualidade e na aquisição de boas práticas e valorização da excelência. Um Manual de Qualidade devidamente adaptado à empresa em questão e à sua actividade ou actividades é elaborado, devendo ser distribuído, estudado e debatido por todos os colaboradores da empresa. Além disso, a entidade certificadora fornece os documentos que permitem efectuar o controlo de qualidade e detectar não conformidades. A grande vantagem do Sistema de Qualidade é permitir recolher, estudar e registar os dados que possibilitam evitar práticas incorrectas e disfuncionalidades lesivas do efectivo progresso da empresa. Por outro lado, os processos tornam-se mais transparentes e é possível identificar a origem dos problemas, corrigindo-os. No caminho para a excelência, a empresa e a sua equipa tornam-se mais eficientes e produtivas, podendo auferir salários mais satisfatórios e sentir uma saudável motivação pela aprendizagem e pelo conhecimento. Isso torna a formação mais simples e com melhores resultados, assegurando níveis superiores de qualificação técnica e profissional. Querer ser melhor! No percurso até à obtenção da Certificação de Qualidade, são necessárias diversas adaptações e investimentos, que permitem à oficina cumprir os requerimentos exigíveis. Dentre essas modificações, podemos destacar, sem que isso implique uma relação directa exaustiva, a melhoria da organização espacial e da distribuição das áreas de trabalho, bem como do armazenamento, sinalização geral, adequação da gestão e do armazenamento de resíduos perigosos e inertes, montagem ou adaptação de zonas de preparação para pintura, adequação dos laboratórios de tintas, introdução de equipamentos de soldadura por pontos e introdução de equipamentos de conformação por tracção. De um modo geral, as melhoras alcançadas reflectem-se na ordem e na limpeza das instalações da oficina, com a projecção de uma imagem melhor para o exterior. Essa melhoria perceptível de ordem estética, que constitui um trunfo por si, também se repercute de forma directa na melhoria do rendimento do trabalho, podendo-se afirmar que uma oficina organizada, embora isso não seja tudo, constitui uma condição básica e necessária para se tornar rentável. Existem outras incidências directas derivadas da introdução de novos equipamentos, que pela sua própria natureza, obrigam a modificar e a adaptar os processos de trabalho até então utilizados pelos técnicos, alcançando-se sempre patamares superiores de eficiência e qualidade dos serviços realizados. Bons exemplos típicos disto são a introdução de aparelhos de soldadura por pontos, dos equipamentos de conformação de chapa em locais de difícil acesso ou das zonas de preparação de pintura. Do ponto de vista das necessidades de gestão, destacam-se fundamentalmente a exigência de cumprir e gerar os registos necessários na oficina, de forma correcta e regular, inventário de depósito de bens assinado

pelo cliente, execução de um orçamento para o cliente, ou para uso interno da oficina, caso este não o pretenda, ordem de trabalho para iniciar a produção, registo do estado de entrada do veículo recebido, registo da gestão de compras, inventários de materiais recebidos, facturação, etc.. Este capítulo, embora seja conhecido dos responsáveis das oficinas, em muitas delas não se realiza como deve ser, exigindo uma disciplina que permita desenvolver o processo administrativo de forma correcta, incorporando procedimentos diários indispensáveis e eliminando vícios adquiridos e omissões, o que também se irá reflectir de uma forma directa noutros aspectos organizativos importantes e num controlo do trabalho mais adequado. No caso dos requerimentos de gestão, a implantação mais exigente para a Direcção das oficinas é seguramente a introdução de procedimentos de controlo de não conformidades e o seu posterior tratamento. Estes requerimentos irão incidir directamente no tratamento e

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na identificação de problemas, o que portanto facilita a correcta gestão do trabalho e permite um melhor aproveitamento do tempo, o principal activo da oficina. Investimento = custo produtivo Numa oficina de reparação automóvel, as pessoas sabem que os custos produtivos são incontornáveis para a prossecução da sua actividade. Estão neste caso os custos relacionados com os equipamentos, ferramentas, peças de substituição, produtos e consumíveis diversos, energia e obviamente salários. Isto significa que a empresa compra estes factores de produção, rentabiliza-os da melhor maneira que sabe e vai buscar o retorno na facturação, permitindo amortizá-los. Este ciclo repete-se interminavelmente e ainda bem, porque as empresas dependem disso. O que nem sempre as pessoas se habituam a considerar um custo produtivo é o know how indispensável para assegurar serviços diferenciados, competitivos e de valor acrescentado. Limitam-se a fazer o que todos sabem fazer e assim perdem competitividade e rentabilidade. O Investimento na formação técnica e profissional, na certificação de qualidade e na requalificação de instalações, equipamentos e processos produtivos é um degrau indispensável para qualquer oficina sair do marasmo e entrar num ciclo mais competitivo e mais rentável, garantido a sua sustentabilidade, através do empenhamento e motivação de accionistas, gestores, colaboradores e clientes plenamente satisfeitos. Cabe ao gestor da oficina servir de impulsionador e de intermediário entre o sistema de qualidade e a equipa da empresa, tornando mais simples e mais rápida a implantação dos procedimentos correspondentes às práticas mais avançadas e mais efectivas.


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CONFERÊNCIA O mercado Pós-Venda em Portugal

Estratégias para o futuro A Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP organiza no próximo dia 14 de Outubro uma conferência sobre o lema “O mercado Pós-Venda em Portugal, estratégias para o futuro”. A Associação promete dados sobre o mercado português e a análise de alguns especialistas de renome. E deixará sinais para alavancar a sustentabilidade do negócio

PROGRAMA DA CONFERÊNCIA Centro Cultural de Belém, Sala Sophia de Mello Breyner 14 de Outubro de 2010 14H00 - Recepção dos participantes

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decorrer no Centro Cultural de Belém, a Conferência da ACAP será destinada aos mecânicos que tenham interesse em fazer evoluir o seu negócio e aos profissionais ligados às peças e acessórios. A começar às 14h00, o evento terá seis intervenções sobre o mercado de pós-venda, ditadas por especialistas nacionais e europeus. “Esta divisão tem apostado bastante na necessária qualificação de empresários e trabalhadores como um dos factores críticos de sucesso para alavancar o negócio no futuro, incutindo a necessária fiabilidade”, explica Pedro Barros, presidente da Divisão de Peças e Acessórios Independentes da associação. É neste contexto que se integra a apresentação “A oficina independente é um negócio de confiança?”, por Carlos Gomes da Silva, administrador da Viragem. Nesta conferência, vão ser utilizados alguns trabalhos que esta divisão, agora no segundo mandato, desenvolveu no seu curto período de vida. Um das intervenções será baseada num estudo económico anual baseado em 960 entidades do nosso sector que permite às empresas analisarem internamente o seu posicionamento face à concorrência. “Convidámos um especialista na área para explicar, de forma simples, como podem estes indicadores ajudar os empresários a olhar e analisar o seu negócio”, disse Pedro Barros. Além desta, a conferência ainda terá a presença de três convidados estrangeiros. Helmut Wolk, CEO da Wolk After Sales Experts, especializada no mercado automóvel de Pós-Venda, vai falar sobre os grandes desafios e tendências de após-venda na Europa. Uli Zehnpfenning, CEO da TecDoc abordará o tema da importância e desenvolvimento das TIC neste negócio. E Sylvia Gotzen, Secretária-Geral da FIGIEFA, na última intervenção da tarde, vai enquadrar o novo regulamento europeu de dedicado ao sector e identificar que oportunidades de negócio existem nele. Estas intervenções terão tradução simultânea. O negócio das peças remanufacturadas será outro dos temas apresentados. “É necessário identificar quando estamos perante uma oportunidade de desenvolver este negócio”, diz Pedro Barros. “Trata-se de um tema algo esquecido que é inevitável abordar”.

A favor do sector A conferência inscreve-se num ciclo que a ACAP organizou para comemorar os seus 100 anos de actividade. Apesar de ser mais conhecida por causa das suas acções relacionadas com o mercado de vendas de automóveis novos, a associação tem tentado aproximar-se mais do após-venda. A Mesa dedicada a este sector conta com algumas personalidades que conhecem os problemas dos profissionais por dentro. “A distribuição de peças e a reparação automóvel independente são hoje asseguradas por micro, pequenas e médias empresas que se confrontam com problemas como a redução da procura, concorrência agressiva, dificuldades de tesouraria, entre outros”, explica Pedro Barros. “É imperioso debater novos modelos de negócio ou outras formas de olhar para o negócio. É por isso que as soluções de modernização empresarial e qualificação dos trabalhadores e empresários serão os temas centrais da conferência”. Pedro Barros reconhece que a organização de eventos desse tipo e do tratamento de dados como os que serão lá apresentados exige um compromisso enorme da parte de quem está lá envolvido. “Como as empresas do nosso sector são em geral de pequena ou média dimensão, não é fácil aos empresários disponibilizarem-se para participar no trabalho das associações. Quem o faz, é com grande esforço que dedica parte do seu tempo a bem de todos aqueles que dependem desta actividade”. Temas em destaque na Conferência - Análise dos principais indicadores do mercado pósvenda em Portugal - Mega desafios e tendências do pós-venda na Europa. Análise dos diversos players - Informação e desenvolvimento de tecnologias de informação nos novos modelos de negócio - A oficina independente é um negócio de confiança? - O novo quadro legal aplicável ao negócio pós-venda na Europa - O negócio das peças recondicionadas.

14H30 - Sessão de Abertura Pedro Barros, Presidente da Divisão de Peças e Acessórios Independentes 14H40 - Principais Indicadores do Mercado Independente de Peças em Portugal. Análise e Impacto na gestão Paulo Luz, CEO da TCAGest – Consultadoria, Contabilidade e Gestão On-line, Lda. 15H05 - Os grandes Desafios e Tendências do Pós-Venda na Europa. Análise dos diversos players do mercado Helmut Wolk, Ceo da Wolk & Partner Car Consult GMBH Empresa de Consultoria especialista no negócio Pós-Venda na Europa 15H55 - Pausa para café 16H20 - Peças recondicionadas no negócio da distribuição. Manuel Rodrigues Administrador da SVP Auto – Sociedade de Venda de Peças, Lda. 16H40 - Informação e desenvolvimento de tecnologias de informação nos novos modelos de negócio. Ulli Zehnpfenning, CEO da TecDoc. 17H05 - A oficina independente é um negócio de confiança? Carlos Gomes da Silva, Administrador da Viragem – Auditoria, Consultadoria e Estudos, S.A 17H30 - O Novo Quadro Legal do Negócio Pós-Venda na Europa. Sylvia Gotzen, Secretária-Geral da FIGIEFA – Federação Internacional de Distribuição Independente de Peças 18H00 - Sessão de encerramento. ( Conferência com tradução simultânea )

Inscreva-se já! Lugares limitados à capacidade da sala.

CONVITE Aproveite o nosso presente...

e participe na Conferência ACAP

Por cada inscrição na Conferência “O mercado Pós-Venda em Portugal. Estratégias para o futuro”, os leitores do Jornal das Oficinas têm direito a levar um acompanhante grátis. Basta telefonar para a ACAP (213.035.300) e fazer a sua inscrição na Conferência, referindo ser leitor do nosso Jornal.


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Jornal das Oficinas Outubro 2010

SALÃO Automechanika

Feira alemã com melhores resultados de sempre A maior feira do mundo dedicada ao sector de pós-venda automóvel terminou no passado dia 19 de Setembro. Este ano, superou as expectativas e afirmou o início de uma nova era de desenvolvimento

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o ano decisivo para mostrar se o sector do pós-venda automóvel está de boa saúde e se tinha aguentado os constrangimentos da crise financeira que assolou a indústria automóvel, a Automechanika, a maior feira mundial dedicada a este negócio, mostrou a sua força e obteve os melhores resultados de sempre. Mais de 155 mil visitantes estiveram presentes na Messe Frankfurt, na Alemanha, onde decorreu o evento. Para os receber, 4.486 expositores de 76 países diferentes. Se houvesse dúvidas quanto à importância da feira a nível mundial, refira-se que estiveram pessoas de 180 países diferentes. “Durante toda a história da Messe Frankfurt [o espaço onde decorre a feira], nunca houve visitantes de tantas origens diferentes”, disse Detfler Braun, membro da direcção da Messe Frankfurt. “O número de expositores mostrou de forma clara que o sector automóvel está no começo de uma nova fase. A prova disso foi o número de visitantes que marcaram presença”. O tema central desta edição foi a mobilidade eléctrica. Enquadrado nas tecnologias de propulsão alternativa, a mobilidade eléctrica também levantou ques-

tões acerca da forma como o aftermarket se pode preparar para o futuro, em que os automóveis se movem a electricidade. Além disto, o enfoque foi nas tecnologias que reduzem o consumo de combustível e nas soluções sustentáveis para diminuir as emissões. “Os serviços para automóveis estão no fim de uma era e no começo de outra”, disse Willi Diez, autor do estudo da Automechanika encomendado ao instituto alemão de estudos para o mercado automóvel (ver caixa). “E esta feira mostrou que há mais oportunidades que riscos nesta mudança. Isso deve encorajar todos os participantes a abordar os desafios do mercado de forma pró-activa”. O presidente da divisão de aftermarket da Bosch, por exemplo, ficou muito agradado com a forma como a feira correu. “Por todo o lado, o ambiente era positivo. Havia grandes multidões de visitantes nos nossos expositores no Pavilhão 8”, disse Robert Hanser, presidente da divisão de aftermarket da Bosch. “Para nós, a Automechanika é uma excelente plataforma para apresentar os nossos novos produtos e serviços, especialmente para manter e desenvolver as nossas relações. Temos a possibilidade de


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CRÓNICA

Direito ao assunto A Automechanika é a maior feira do mundo. Já toda a gente o disse, mas só visitando é que se dá conta da sua dimensão. De tal forma que existe um autocarro interno que percorre todo o recinto e transporta os visitantes de pavilhão em pavilhão. É comum acontecerem atrasos por causa das distâncias entre os expositores. Como exemplo, uma empresa pode estar distanciada da outra em 30 minutos a pé. Ver todas as empresas que lá estão é, por isso, uma tarefa quase impossível. Para rentabilizar o tempo que se passa lá, o melhor é sair de Portugal já com o roteiro planeado como se se tratasse de uma visita de turismo. E, no entanto, este colosso funciona. Nada é deixado ao acaso. A organização, que emprega umas boas dezenas de funcionários, pensa em tudo. Para os que se perdem, existem sempre postos de informação multilingue que prestam todos os esclarecimentos que forem necessários. As conferências de imprensa e as reuniões marcadas nunca se atrasam. E, curiosamente, aqui não se sente que estamos a andar em círculos como acontece noutras feiras. É, como se costuma dizer, a organização alemã.

divisão de Aftermarket da Bosch, durante o discurso para a imprensa. Outros grupo alinharam pelo mesmo discurso. "Hoje em dia, já não podemos falar de crise", disse Michael Soding, da Schaeffler Group, que tem as marcas INA, FAG e LuK. Na maior feira do mundo dedicada ao pós-venda automóvel, os responsáveis com que o JORNAL DAS OFICINAS falou mostraram-se confiantes no futuro e apresentaram as suas novidades. Tecnologias que faziam parte do futuro são agora o presente, como é o caso da identificação de peças por sistemas de realidade aumentada. A caixa da peça é mostrada à câmara do computador e imediatamente aparece uma imagem de como ela deve ser instalada. "Esta tecnologia já não faz parte do futuro, o que interessa é que os mecânicos saibam aplicar as peças

da forma correcta", disse Rainer Bostel, presidente da Honeywell Friction Materials, uma das empresas que já tem disponível a realidade aumentada. Mas a Automechanika é também o palco onde as empresas chegam perto dos seus clientes. "Além de mostrar os nossos produtos, estamos aqui para estar com os nossos clientes. Queremos é que a Brembo seja mais acessível", disse Marco Moretti, responsável da empresa. O nível de satisfação dos visitantes foi na ordem dos 95 por cento. Depois da Alemanha, os países europeus mais representados foram a Itália, o Reino Unido e a França. De fora do Velho Continente, foram a China, a Rússia e os EUA que tiveram maior número de visitantes. O nível de visitantes internacionais subiu 56 por cento, número considerado muito positivo pelos expositores. PUB


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Ampla gama com

Teamec e Delphi

A Krautli Portugal tem disponível uma ampla gama na climatização e refrigeração automóvel desde 2003. A gama da Krautli Portugal está compreendida desde as peças isoladas de substituição ou reparação do sistema como os compressores, bem como todos os consumíveis como os óleos ou líquidos UV para detecção de fugas essenciais para o dia a dia da reparação destes sistemas até à comercialização e formação da utilização de equipamentos de recuperação e carga de A/C entre outros. A Kraultli representa duas marcas extremamente importantes para o mercado Português. A Delphi que é uma empresa líder e fornecedor preferencial dos fabricantes automóveis, e que se distingue pela elevada qualidade dos seus produtos, sendo o 1º fabricante de compressores CVC para A/C com compressão e capacidade (cc) variável de forma a minimizar o consumo e melhorar o meio ambiente. A Delphi tem a mais vasta gama de componentes para A/C automóvel no mercado IAM com mais de 1.900 referências repartidas pelos compressores, filtros desidratadores, válvulas de expansão, pressóstatos e filtros de habitáculo. A Teamec é uma empresa líder nos requisitos de qualidade e fiabilidade dos seus compressores reconstruídos, possuem uma gama extremamente ampla e com stock sempre ajustado.

Coperol comercializa e monta filtros de partículas da Dinex A Coperol é distribuidor oficial em Portugal dos filtros de partículas da Dinex, uma conceituada marca dinamarquesa que produz a mais completa gama de material original de escape, encontrando-se já homologada pelo IMTT. Para além de disponibilizar estes filtros na sua rede de 9 lojas, os clientes da Coperol poderão também proceder à montagem dos filtros de partículas nas suas 3 oficinas da Servipesados, em condições altamente vantajosas, com apenas cerca de uma hora de tempo de imobilização do veículo, uma vez que o equipamento Dinex tem um design específico que permite a sua rápida instalação. Acresce ainda o facto da Coperol oferecer o material de isolamento, sempre que seja necessário isolar as tubagens dianteiras. A instalação de filtros de partículas permite a redução 90% de emissões de partículas poluentes, em conformidade com a nova directiva comunitária, aplicável a veículos com motores do tipo Euro 0 a Euro 3. A instalação destes equipamentos neste momento é co-financiada pelo MOPTC, através do IMTT. PUB

NOTÍCIAS Campanha

Runkel para clientes

“Vá ao MotoGP do Estoril com Lubrificantes Syntium” é o mote para a campanha direccionada aos clientes da Runkel, em parceria com a Petronas Lubricants Portugal, Lda.. Esta acção consiste na oferta de 1 bilhete para o próximo Grande Prémio de Portugal de Motociclismo, por cada nota de encomenda de 300 litros de Óleo Syntium efectuada entre 15 de Setembro e 15 de Outubro de 2010. A prova portuguesa faz parte integrante do mais importante campeonato mundial de motociclismo, e terá lugar no circuito do Estoril ao longo dos dias 29, 30 e 31 de Outubro. Os bilhetes em causa destinam-se ao dia final de todas as decisões (domingo), no qual se realizarão as corridas nas categorias de 125cc, Moto2 e MotoGP. O Grande Prémio de Portugal terá ainda o aliciante de ser a penúltima jornada da época 2010, como tal poderá ser decisiva na atribuição dos títulos dos três campeonatos. Esta é sem dúvida uma campanha bastante atractiva para todos os apaixonados pela velocidade e desportos motorizados.

CORRECÇÃO No artigo da empresa DDS, Acessórios para Automóveis, Lda., publicado na página 52 da passada edição de Setembro do Jornal das Oficinas, não foram mencionados, por lapso, alguns dados da Ficha Técnica. Assim, os números de Telefone são 224152677 e 224152678, o número de Fax é o 224152679, e o e-mail: ddsauto@mail.telepac.pt.



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Bosch

Muitas novidades na Automechanika

No salão da Automechanika deste ano, a Bosch apresentou muitos novidades, dando resposta ao cada vez maior número de veículos híbridos em circulação. A Bosch apresentou um novo equipamento de teste portåtil - FSA 050 - específicamente desenvolvido para o trabalho em sistemas de alta voltajem e que comunica atravÊs de rådio com os equipamentos da sÊrie FSA 7xx, para a anålise de sistemas e componentes. Mostrou tambÊm, pela primeira vez, o novo serviço de ajuda tÊcnica, ou seja, uma hotline tÊcnica para oficinas que utilizam o software Esi[tronic] da Bosch, atravÊs de controlo remoto. No caso de diagnósticos tÊcnicos complicados, o especialista da hotline da Bosch poderå ligar-se directamente ao equipamento de teste da Bosch na oficina, que solicitarå a ajuda tÊcnica atravÊs de um programa de controlo remoto. Desta forma poderå realizar o diagnóstico do veículo atravÊs da Internet. A atenção esteve tambÊm focada sobre os novos equipamentos de diagnóstico para veículos industriais KTS Truck e KTS Truck 800. Com este equipamento de diagnóstico de módulos de controlo KTS Truck e o pacote de software correspondente Esi[tronic] Truck, desenvolvido específicamente para oficinas de veículos industriais, a Bosch completa o seu amplo programa de ofertas em peças de substituição e tÊcnica de comprovação para veículos de transporte, camiþes pesados, autocarros e reboques. Pela primera vez foi apresentado o novo banco de comprovação diesel EPS 708, que se utiliza para a anålise de bombas injectoras e injectores Common Rail da Bosch e de outros fabricantes. Outra inovação que foi mostrada durante a Feira Ê o Denoxtronic 2 Retrofit, uma solução de actualização inovadora e única para unidades diesel. O sistema alcança uma redução de atÊ 90 por cento das emissþes NOx.

NOTĂ?CIAS Blue Print reforça Marketing em Portugal A Automotive Distributors Limited (ADL), a empresa por detrĂĄs da marca Blue Print, nomeou Rafael Azeredo como Marketing Manager – Portugal. Rafael Azeredo, que desempenhou as funçþes de Business Development Manager na ADL desde 2006, serĂĄ responsĂĄvel por liderar os projectos de desenvolvimento de Marketing da Blue Print em Portugal, e igualmente coordenar o suporte aos distribuidores Blue Print em Portugal. Will Jeffries, Director de Marketing do Grupo ADL, refere: “O Rafael aporta a esta função uma excelente combinação de conhecimentos de Marketing de anteriores experiĂŞncias profissionais e um conhecimento profundo do Aftermarket adquirido na sua anterior função na ADL. NĂłs temos um nĂşmero significativo de projectos planeados de apoio Ă nossa cadeia de distribuição no mercado portuguĂŞs e o Rafael serĂĄ fundamental para o sucesso da sua implementaçãoâ€?. Finalmente, Miguel Cruz que pertencia ao Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da ADL, vem assim substituir o Rafael Azeredo nas funçþes de Business Development Manager.

Novo CatĂĄlogo de embraiagens

Sachs

A Sachs acaba de apresentar um novo catålogo, edição 2011, de embraiagens para veículos de turismo e veículos comerciais. Este catålogo com 1049 påginas, contÊm quase 50 novas aplicaçþes, a maioria delas correspondentes a veículos de última geração, permitindo dessa forma à Sachs oferecer uma das mais completas gamas do mercado com uma cobertura superior a 98%. Ao todo a Sachs com este novo catålogo supera as 3.000 referências, sendo que entre as novas incorporaçþes se destacam as seguintes: Audi Q5 e Q7, Citroen C Crosser, Ford Kuga, Hyundai i10, i20 e i30, Kia Cee´d, Nissan Qashqai, Opel Insignia, peugeot 308 e 4007, Seat Ibiza e Volkswagen Golf VI. Este novo catålogo tambÊm pode ser consultado online atravÊs da pågina www.zf.com/es.

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NOTÍCIAS

Atenção

Diverparts lança novo portal

ao software pirata nas oficinas A ASSOFT com a ASAE e a Policia Judiciária fiscalizaram 200 Oficinas em Portugal dando origem até ao momento a dois Processos Crime e várias detenções de equipamento informático e de diagnóstico que tinham software técnico pirata, nomeadamente o Autodata, TecDoc e Vivd workshop. Todas essas oficinas incorrem numa coima nunca inferior ao valor de três vezes o software ilegal encontrado, bem como a pena acessória de três anos de prisão efectiva, podendo ser convertida em multa. Por outro lado foram emitidos mandatos de captura para vários indivíduos que estão a distribuir software pirata na Internet. Todas as oficinas que adquiriram essas versões irão por sua vez ser fiscalizadas, já que os mesmos para reduzirem as penas comunicaram quem foram os receptadores.

Pneus também na

CS-Peças Auto A CS-Peças Auto alargou a sua oferta de produtos auto, com a comercialização de pneus. Continental, Mabor e General Tire, passam a ser agora distribuídas pela CS-Peças Auto complementando outros acordos que permitem o comércio de outras marcas de pneus. Esta aposta, segundo a empresa, prende-se com a estratégia de alargamento de oferta para satisfazer as necessidades das oficinas de reparação automóvel. Para mais informações, contacte CS-Peças Auto (www.csasv.pt).

A Diverparts, empresa de importação e comercialização de vidros automóveis do Grupo ExpressGlass, lançou recentemente um inovador portal na Internet através do qual pretende agilizar procedimentos e melhorar cada vez mais o serviço. Os principais objectivos desta ferramenta estão relacionados com a facilitação das encomendas e da procura de referências, assim como a consulta do catálogo de produtos e respectiva confirmação de stocks. Desta forma, a empresa assume uma postura ainda mais virada para o cliente, criando um canal de comunicação extremamente eficaz e, acima de tudo, imediato e directo. Até ao momento, a Diverparts está presente no Grande Porto (Maia) e, no início deste ano, deu o importante passo de abrir um armazém na zona de Lisboa (Vialonga), uma posição estratégica para a distribuição dos seus produtos. “Além da presença física nas grandes cidades, que tem grande importância na

nossa actividade, apercebemo-nos de que o recurso às novas tecnologias seria uma óptima forma de nos aproximarmos dos clientes e darmos resposta praticamente instantânea às suas solicitações”, assevera António Cunha, administrador da Diverparts. O responsável acrescenta ainda que a criação de uma aplicação tão orientada para o cliente, neste mercado específico, assume-se como inovadora, mostrando-se confiante nos resultados que a mesma trará para a continuação do crescimento da empresa. Recorde-se que a Diverparts trabalha com os principais fabricantes de vidro e acessórios a nível mundial contando com uma vasta gama de produtos de qualidade, e tem como objectivo primordial afirmar-se como um dos principais players na distribuição de vidros automóveis em Portugal. O novo portal está acessível para os Clientes da Diverparts em www.diverparts.com.

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Atwoo apresenta Junta Líquida

Feelpure na Civiparts A Civiparts em exclusividade com a Pirelli Eco Technology – umas das empresas Europeias líder no desenvolvimento de soluções ambientais aplicadas ao sector dos transportes rodoviários está a comercializar em Portugal a gama de sistemas de escape DPF e filtros de partículas Feelpure. A instalação destes filtros - aplicáveis a veículos comerciais de mercadorias e passageiros (ligeiros e pesados) desde EURO 0 a EURO 3 e de acordo com o chassis e características do motor permite a redução de 5 anos na idade dos respectivos veículos para efeitos de cálculo da idade média da frota da empresa. Ou seja, a reconversão destes veículos em veículos EURO 3 ou mesmo EURO 5, ou que equivale a uma redução de 90% ao nível de emissões de partículas poluentes. A Civiparts SA está capacitada segundo o IMTT - Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres para a comercialização destes sistemas, tendo sido já incluída no respectivo site oficial. A Pirelli Eco Technology é igualmente a única empresa fabricante cuja homologação foi reconhecida pelo IMTT no âmbito deste projecto.

A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda, já tem disponível um novo produto, designado por Marston. Trata-se de uma junta líquida e uma compensação de junta (de longa duração), desenvolvida à base de poliuretano. As características deste produto são: - Elevada resistência térmica (-50ºC até +250ºC.), mecânica e química sendo apro-

priada para selar uniões submetidas a grandes esforços: - Resistência a todos os óleos minerais, a um grande número de óleos sintéticos, carburantes, água, anti-congelantes, etc.; - Proporciona uma perfeita união, com ou sem junta, na cabeça do motor e outros componentes do veículo, como transmissão e diferencial, etc..

Multishop é a 69ª First Stop A rede de oficinas First Stop continua a crescer em grande ritmo, passando a contar com mais um parceiro, a Multishop Auto, na zona de Carnaxide no Concelho de Lisboa. A Multishop Auto decidiu reforçar a sua imagem e posicionamento de mercado, utilizando a rede First Stop para o efeito, dando continuidade à parceria que existe entre as empresas, resultando assim na abertura da 69ª loja a nível nacional desta rede. Para adoptar este estabelecimento à identidade First Stop, foi feito um trabalho de remodelação profundo que resultaram numas instalações modernas e mais funcionais. As instalações da Multishop Auto possuem uma área de 800m2, onde são prestados diversos serviços, tais como, lavagens, pneus e serviços associados, mecânica (pastilhas, discos, óleos, filtros, baterias, distribuições, etc…) e loja auto.


Grup po AD Portugal AD Log gistics, SA.

Abranpeças

Alvercapeças

Auto Acessórios Jalema

Auto Peças Espogama

Auto Peças Gafanha

Au uto Pop

Auto Bate

Bemauto o

Camarinha Auto P.

Cameirinha

Centralbat

Cial

Dia apauto

Guepeças

Lubrinord deste

Marsilpeças

Mazead

Orcopeças

Peciloures

Po owerpeças

Ricardo o Vale & Teixeira e

Silva Autto Peças

Sopeças/AD

Tisoauto, Peças & Acess. Turbo Peças

Varipeças a

Vio olantecar


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Sotinar Lisboa parceira da Aráujo Competição A Sotinar Lisboa Lda estabeleceu recentemente uma parceria com a escuderia de competição automóvel Araújo Competição, equipa participante, com enorme sucesso, na Supercopa Seat Leon, prova automobilística que decorre quer a nível nacional, quer internacional. Esta parceria revela-se mutuamente vantajosa pois se por uma lado a Sotinar Lisboa Lda beneficia da enorme visibilidade mediática que este troféu automobilístico proporciona, por outro lado a equipa Araújo Competições beneficia do grande knowhow que a Sotinar Lisboa Lda tem acumulado ao longo dos anos de actividade na preparação da pintura do carro (ver foto), com recurso aos melhores produtos e métodos de aplicação, que resistam às muito agressivas condições que uma competição deste género significam para a pintura. A Sotinar Lisboa, Lda, conjuntamente com as restantes unidades de negócio de Coimbra, Leiria, Aveiro, Santa Maria da Feira e Porto, formam o maior grupo empresarial português do sector da Repintura Automóvel, Grupo SOTINAR (www.sotinar.pt), líder destacado no mercado nacional e com todas as empresas certificadas em referência à norma ISO 9001. A Sotinar Lisboa Lda, distribui em exclusivo nas suas áreas geográficas de influência, as melhores marcas disponíveis no mercado nacional, tais como Tintas MaxMeyer, massas de polir Farécla, Abrasivos Mirka, pistolas de pintura DeVilbiss e Sata, equipamentos pneumáticos e eléctricos RUPES, gama completa de produtos para oficinas de repintura automóvel Car Repair System, entre muitas outras marcas de topo.

Lancar nos Açores A marca de tratamentos anti-fricção para motores, maquinaria e combustíveis Lancar, passou também a ter um distribuidor nos Açores. A marca chegou aos Açores através de um distribuidor sediado na Ilha de São Miguel, o Sr. José Fernando, seguindo assim a política da Lancar que passava exactamente por ter um distribuidor naquele arquipélago. Visto ser uma gama de produtos técnicos, os técnicos da Lancar estiveram na Ilha a prestar formação e a dar apoio à distribuição e comercialização dos mesmos. A demonstração dos produtos Lancar é feita com uma máquina própria onde se realizam pequenos testes. Para já será feita a distribuição dos produtos Lancar apenas em São Miguel, mas é objectivo estratégico da empresa alargar o serviço a todas as ilhas dos Açores. Refira-se que a Lancar disponibiliza massas lubrificantes de alto rendimento e sprays lubrificantes e desbloqueantes para as mais variadas aplicações. Para mais informações visite a loja online em www.lancar.com.pt.

Nova gama

Grippen Whells

A Gripen Wheels Portugal acaba de anunciar o lançamento da nova marca de pneus OTR: GRIPEN WHEELS. Com o objectivo claro de solidificar a posição de liderança que ocupa no mercado Europeu de pneus OTR – Engenharia Civil e Obras Publicas, decidiu a Gripen Wheels dar um passo em frente na qualidade do serviço prestado aos seus clientes na Europa. Os pneus OTR da nova marca GRIPEN WHEELS, são produzidos pelo XINGYUAN GROUP que, entre outras, fabrica as marcas HILO e TECHKING. A Engenharia Sueca, combinada com a mais moderna tecnologia de fabrico Europeu e a altíssima capacidade industrial das unidades localizadas na Republica Popular da China, permitem oferecer ao mercado um produto de elevadíssima qualidade com um posicionamento de preço da máxima competitividade. A oferta inicial será constituída por duas linhas de produto distintas: a linha Radial e a linha Diagonal. A linha Radial, baseada no desenho do piso GW-HA, será, toda ela, constituida por produto “tubeless”. Já a linha Diagonal, será também toda ela baseada no desenho do piso GW-HA.


4 Amortecedores ±!MORTEX²

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Nao invente

PEÇA DE ORIGEM. NÓS TEMOS. Quem trabalha com automóveis, sabe que o segredo para o seu bom funcionamento e longevidade está numa manutenção cuidada e regular, onde devem estar incluídas as melhores peças do mercado: as Peças Originais. Não vale a pena inventar. Prefira sempre as peças de origem. Temos tudo o que precisa.

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NOTÍCIAS Engine flush proporciona vendas adicionais

Texa distinguida na Automechanika A Texa ganhou na recente edição da Automechanika, o prestigiado “Prémio de Inovação” na categoria de Reparação / Diagnóstico. Este prémio, atribuído por um júri de oito expert´s alemães, representantes da indústria, associações, universidades e imprensa, destacou o OBD Matrix de TEXA, um novo instrumento de análise “on-board” capaz de detectar as avarias esporádicas e intermitentes de um veículo. O motivo de atribuição deste prémio à Texa, foi reconhecer que esta empresa tinha construído o primeiro instrumento do mundo capaz de realizar uma análise completa de todos os sistemas electrónicos do veículo quando ele está em movimento. O OBD Matrix é um pequeno dispositivo, pouco maior que a tomada OBD, que uma vez introduzido na tomada, não causa qualquer obstáculo ao condutor. Trata-se de uma excelente solução para a detecção de avarias esporádicas e intermitentes de um veículo, que normalmente só acontecem no uso quotidiano da viatura, permitindo assim que essa avaria fique registada e mais tarde seja analisada pela oficina. PUB

As mudanças de óleo representam boas oportunidades para limpar o interior do motor e gerar vendas adicionais. Uma forma eficaz e simples de o fazer é com o Liqui Moly Engine Flush. Este aditivo, que se destina especialmente a oficinas e garagens, deve ser adicionado imediatamente antes da mudança do óleo, dissolvendo assim os sedimentos e depósitos. Deixe o motor parado durante

alguns minutos para que os agentes façam o seu trabalho. Em seguida, os sedimentos e depósitos são drenados em conjunto com o óleo usado. O novo óleo do motor terá um melhor desempenho num motor limpo. O Liqui Moly Engine Flush é neutro para as vedações e outros materiais do motor e é adequado a motores a gasolina e diesel, a conversores catalíticos e filtros de partículas diesel.

Black Lustra Wax da Abel Auto Abel Auto e a Mota & Pimenta, Lda. apresentam o mais recente lançamento da já famosa gama de polimentos de nova geração Abel Auto, o Black Lustra Wax (Polish Negro). Este novo produto de altíssima qualidade vem complementar a aama de polimentos de nova geração Abel Auto que contava já com o Strong Polish (Corte Rápido); o Medium Polish (Corte Médio); e o Fine Polish (Corte Fino), lançados em 2009. O Black Lustra Wax (Polish Negro) foi especialmente desenvolvido para o polimento final de pinturas de cor negra e cores escuras. O Black Lustra Wax (Polish Negro) pode ser usado à mão ou à máquina sem que deixe marcas nos plásticos nem nas borrachas. Quando usado com a esponja branca Abel Auto permite obter um polimento brilhante, duradouro e sem hologramas. O Black Lustra Wax (Polish Negro) apresenta-se em embalagens de 1L e conta com o mais baixo preço de mercado, segundo a Mota & Pimenta, quando comparado com os produtos do mesmo segmento.


Os alemães não brincam em serviço Por isso preferem lubrificantes Galp Energia Na hora de escolher os lubrificantes, a SIVA, importador oficial Volkswagen não corre riscos: prefere lubrificantes Galp Energia, n.º1 em Portugal. Criados a partir das melhores matérias-primas, aditivados através da mais avançada tecnologia, os lubrificantes Galp Energia garantem a melhor performance e durabilidade do automóvel. É por isso que no interior de um motor alemão, circula um óleo português.


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Loja 58 na

NOTÍCIAS Alidata

Centrauto

e a certificação de software O grupo Centrauto abriu mais uma loja, desta feita em Vila Nova de Famalicão, sendo a 58ª que a empresa detém no território nacional. As novas instalações têm uma área de armazenagem de 420 m2, essenciais para albergarem um vasto stock, que inclui mecânica, electricidade e chaparia. "Trata-se de um forte investimento, essencial para satisfazer de forma eficaz a procura na região", disse fonte da empresa. De referir que no passado mês de Julho o Grupo Centrauto, mudou de espaço comercial na cidade de Oliveira de Azeméis. As novas instalações têm uma área de 426 m2, albergando também um vasto stock de chaparia, mecânica e electricidade.

D-Box 2 revoluciona mercado A D-BOX 2, um novo equipamento de descarga de dados para Tacógrafos Digitais, lançado pela Krautli, vem revolucionar o mercado ao apresentar características inovadoras. Combina as vantagens da chave de descarga, leve, portátil, rápida e extremamente intuitiva com as vantagens de um leitor de cartões. Com um preço ultra competitivo, este novo equipamento é a solução ideal para actualizar o mercado nesta categoria de dispositivos de descarga e desenvolver novas oportunidades. Está disponível em 26 línguas diferentes e poderá ser adquirido desde já na rede de revendedores autorizados Actia. Leve e compacta, a D-Box2 é extremamente intuitiva. Apenas 4 teclas para um acesso imediato às funções. A selecção dos dados e funcionalidade da transferência de dados par-

cial, faz com que a descarga seja muito rápida. Ecrã grande para melhor visualização com 3 Led’s de indicação do progresso de descarga em tempo real. A ligação USB Plug & Play permite uma transferência instantânea dos dados para o computador. Compatível com todos os softwares de arquivo de dados, a D-Box2 é o equipamento ideal para funcionar com o software T-Store® e Xtacho, de forma a efectuar o arquivo legal e a análise dos dados dos tacógrafos digitais, cartões de motorista e centros de ensaio. Refira-se que este equipamento possui uma performance inigualável com o cartão de memória SD removível com capacidade de 2Gb incluído, único no mercado e que permite até 350 descargas.

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A Alidata vai estar presente na Expoauto, na Exposalão na Batalha, de 28 de Outubro a 1 de Novembro, e realizará uma Sessão de Esclarecimento sobre “Certificação de Software”. O tema “Certificação de Software” é um assunto bastante actual, que interessa a todas as empresas e sobre o qual ainda existem muitas dúvidas, tendo em conta que a partir do próximo dia 1 de Janeiro é obrigatória a utilização de software certificado (pela DGCI) pelas empresas, o que obriga a uma actualização do software de todas as empresas utilizadoras. Esta sessão de esclarecimento terá lugar no Auditório da Exposalão, no domingo dia 31 Outubro às 17 horas, com duração prevista de uma hora. A facturação com recurso a uma ferramenta de software de gestão traz grandes vantagens no tratamento da informação e na rapidez de execução das tarefas, mas introduz riscos em termos de controlo fiscal pois permite a adulteração posterior dos dados registados, o que potencia situações de evasão fiscal. Nesta perspectiva, as finanças definiram novas regras para que os programas de facturação observem requisitos que garantam a inviolabilidade da informação inicialmente registada, permitindose, consequentemente, que apenas os programas que respeitem tais requisitos possam ser utilizados, após certificação pela DGCI. Ou seja, para que haja um maior controlo, surge esta certificação de software, para que seja garantida a não alteração dos dados originalmente registados. O objectivo da Alidata na Expoauto é mostrar as potencialidades e funcionalidades da Gestão de Oficinas do Software Alidata, que permite responder às necessidades de gestão de empresas da área automóvel, sejam de assistência, reparações, serviços ou de produção não estandardizada, que pretendam trabalhar com obras que controlam matrículas, números de série ou chassi.



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Osram melhora Night Breaker Após o sucesso da gama Osram Night Breaker, é agora apresentada uma versão melhorada desta mesma lâmpada. O upgrade visou fundamentalmente aumentar a robustez e duração da lâmpada, tornando-a assim a melhor do mercado, segundo a Osram, não só em termos de performance, mas agora também em termos de duração. A nova Osram Night Breaker Plus distingue-se da versão anterior, pelos contactos em ouro e pelo filamento reforçado que aumenta a sua vida útil para o dobro da versão anterior, sem prejudicar a performance. Com 100% mais luz, e uma luz 10% mais branca e mais próxima dos sistemas Xenon, a Osram Night Breaker Plus oferece aos condutores mais exigentes, a melhor iluminação possível com uma lâmpada de halogéneo. Assim, a Night Breaker Plus posiciona-se como o novo topo de gama da Osram e está já disponível (desde o início de Outubro) e logo a preços de campanha.

BM Catalysts na Vigotrading Com o intuito de crescer no mercado automóvel, a Vigotrading, importa desde Maio deste ano, catalisadores e filtros de partículas da marca BM CATALYSTS, estando já com forte implementação no centro e sul do país, fornecendo os clientes desde as instalações de Lisboa. Pretende no entanto cobrir todo o país desenvolvendo também as vendas na zona norte. A marca “BM CATALYSTS”, é uma divisão comercial da “Massey Belton Ltd”, uma empresa formada em 1966, na região de Midlands, Reino Unido, começando o fabrico de catalisadores em 1998. É líder no Reino Unido no mercado dos catalisadores com uma produção média de 2000 unidades por dia. A BM CATALYSTS, tem como objectivo fabricar uma maior quantidade de catalisadores homologados, para a maior quantidade de marcas, em especial as europeias, a preços mais competitivos. Para aumentar a produção, está neste momento em construção uma nova fábrica com cerca de 20 000 m2 que estará finalizada no final de 2010.

Nova

SATAjet 4000 B

A Sata apresentou na feira Automechanika 2010 uma nova geração de pistolas de pintura a SATAjet 4000 B, que substitui a famosa SATAjet 3000 B, e que se destaca pelo seu desenho marcante, moderno e de tamanho reduzido e compacto. O novo contorno arqueado da SATAjet 4000 B foi construído para uma adaptação perfeita da mão. O centro de gravidade profundo da pistola de pintura melhora o seu equilibrio. O peso da SATAjet 4000 B foi reduzido em 15% em comparação com o modelo anterior. Com a medição digital e o depósito descartável RPS, a nova pistola converte-se na pistola mais leve da sua classe. Com a nova SATAjet 4000 B podem aplicar-se todos os sistemas de pintura de forma segura e com uma nova “sensação de pintura”. Esta pistola de pintura distingue-se pelo leque homogéneo e ligeiro que assenta suavemente e transforma-se num resultado perfeito. O pintor distinguirá a máxima precisão de cores, o grau de brilho perfeito e uma transferência de pintura excelente. A pressão de entrada da pistola recomendada reduz-se uma vez mais no modelo RP é agora de apenas 2 até um máximo de 2,2 bar. O novo conceito de projector reduz o ruído em 50%. Seguramente, a SATAjet 4000 B cumpre as normas estritas com índices de transferência que se encontram sobre os 65%. Conforme o material, o hábito, o modo de trabalhar e o volume de ar comprimido existente, o pintor escolhe entre a versão “super económica” com tecnologia de baixa pressão HVLP ou a versão “super rápida” RP com tecnologia de alta pressão optimizada. Durante a introdução no mercado a SATAjet 4000 B estará disponível com os seguintes projectores: Versões RP nos tamanhos 1,2 / 1,2W / 1,3 e 1,4 assim como as versões HVLP nos tamanhos WSB / 1,3 / 1,3 C / 1,4 e 1,5. Tal como no modelo anterior, a SATAjet 4000 B também cromada, é fácil de limpar. Os produtos da marca SATA são distribuídos em Portugal pela empresa Gillcar, S.A. com sede no Porto e filial em Sacavém.


TRW. Reconstrutor do ano.

Sempre na linha da frente do mercado de pós-venda, a TRW tem o prazer de anunciar que foi distinguida com o prémio “Reconstrutor do Ano 2010” pela revista ReMaTec News. Num momento em que o sector da reconstrução está em crescimento, é com orgulho que lideramos este esforço de fornecer peças de alta qualidade a preços competitivos e, simultaneamente, mais ecológicas. Com uma vasta oferta de peças reconstruídas, que são submetidas a testes exaustivos, asseguramos que estes produtos TRW oferecem os melhores níveis de desempenho, conforto e segurança. Ninguém reconstrói melhor do que a TRW.

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Jornal das Oficinas Outubro 2010

NOTÍCIAS

Civipartes

Excelência na Assistência Pós Venda

mais próximo dos clientes Com o objectivo de aproximar os seus produtos e serviços dos seus clientes, a Civiparts abriu, no dia 6 de Outubro, uma novas instalações no norte de Portugal. Estas novas instalações em Vila Nova de Gaia, situam-se na Zona Industrial de Canelas, junto aos principais eixos rodoviários da região do Grande Porto, permitindo dessa forma uma maior proximidade e uma acrescida cobertura geográfica. A Civiparts passa a ter assim a sua 11ª unidade de negócio nesta área em Portugal.

TecDoc com aplicação para iPhone A TecDoc desenvolveu uma aplicação para o Iphone, permitindo dessa forma a consulta de dados via telemóvel. A nova ferramenta “user-friendly” chamada de TecDoc Parts Decorder, foi desenvolvida para utilização no iPhone proporcionando uma consulta simples e e não sobrecarregado de informação. Não se trata de um catálogo de peças mas sim de um aplicativo que permite a identificação das peças através de números, como por exemplo, a referência OE. O software está disponível em inglês e alemão, podendo o mesmo ser descarregado no iPhone de forma gratuita.

Com uma história de mais de 60 anos de sucesso e inovação permanente, a RUPES é uma marca líder a nível mundial em equipamentos eléctricos e pneumáticos e em sistemas de aspiração centrais e móveis quer para as oficinas de reparação automóvel quer para a indústria de uma forma geral. Este sólido grupo industrial com sede em Itália, dispõe de 4 fábricas em funcionamento, estando presente com filiais e importadores nacionais em mais de 60 países, desde a Europa ao Japão, passando pela Africa e Austrália. A nível internacional, a RUPES vive o melhor momento da sua longa história, graças ao seu contínuo e forte investimento em Investigação & Desenvolvimento, traduzido na reconhecida e excepcional qualidade dos seus produtos. Acompanhando este forte investimento ao nível organizativo, industrial e comercial, também em Portugal, através da empresa Carlos de Oliveira Lda, empresa importadora exclusiva da RUPES para Portugal desde há 25 anos, se procedeu a um forte investimento a nível organizativo, traduzido essencialmente no forte reforço da sua

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rede de distribuição e sobretudo no reforço e melhoria acentuada da assistência após venda, quer aos distribuidores quer aos próprios utilizadores finais dos equipamentos RUPES. Desde o início deste ano que a Carlos de Oliveira Lda disponibiliza em permanência para o mercado nacional, um técnico profissional com 20 anos de experiência nos produtos RUPES, totalmente habilitado para explicar e formar os utilizadores desta marca de equipamentos na forma de tirar o máximo partido dos seus equipamentos, ajudando a rentabilizar as oficinas de reparação automóvel. Adicionalmente, a Carlos de Oliveira Lda renovou também completamente o seu departamento de reparação de equipamentos, o que lhe permite garantir que, no máximo até 48 horas após a entrega do equipamento à empresa Carlos de Oliveira, Lda, este estará reparado e pronto a utilizar pelo cliente, minimizando assim o tempo de paragem e os custos que daí advêm. Para mais informações pode contactar a empresa Carlos de Oliveira, Lda, pelo telefone 213 031 560.



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Novo catálogo de amortecedores

TRW

A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar um novo catálogo de amortecedores para veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. O novo catálogo europeu, com a referência XDB872B, não só apresenta em detalhe mais de 1000 referências que servem cerca de 39.500 aplicações, como também inclui úteis e importantes indicações de segurança e instruções de montagem. Com 116 novas referências relativamente à última edição, este catálogo inclui novas aplicações, como: Clio III Estate, Fiat Grande Punto, Opel Astra H e Hyundai Getz. O catálogo está organizado por secções, é fácil de consultar, contém uma secção equivalências com a origem, informações técnicas e imagens para a identificação e comparação de peças. Também apresenta informações importantes sobre os perigos de conduzir um veículo com um ou mais amortecedores defeituosos, as consequências de o fazer e alguns testes simples para verificar o estado das peças e diagnosticar amortecedores com defeito. O lançamento deste catálogo ocorre apenas algumas semanas após o apelo da TRW à indústria para a reclassificação dos amortecedores como elementos críticos em termos de segurança. Este apelo surge depois de estudos demonstrarem que um em cada quatro veículos do parque automóvel europeu tem, pelo menos, um amortecedor defeituoso – desperdiçando combustível e comprometendo seriamente a segurança na estrada. A empresa defende a inclusão dos amortecedores nas inspecções anuais dos veículos e solicita a criação de uma norma que obrigue à realização de um teste de fugas nos amortecedores, no âmbito da Inspecção Periódica Obrigatória (IPO). PUB

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AkzoNobel

NOTÍCIAS Campanha de escovas

Krautli

demonstra Stickerfix A AkzoNobel Car Refinishes realizou uma demonstração do seu inovador sistema de reparação Stickerfix na Feira Automechanika deste ano em Frankfurt (Alemanha), que se realizou de 14 a 19 de Setembro de 2010. O Stickerfix, lançado o ano passado, é uma solução de bricolage para pequenos riscos, que oferece uma fácil alternativa aos lápis de retoque e outros sistemas de bricolage para a reparação de pequenos defeitos na pintura. O Stickerfix usa uma tecnologia de pintura patenteada da AkzoNobel junto com um filme de alta tecnologia desenvolvido especialmente para este propósito. “Esta é uma das Feiras mais importantes do ano para a Industria Automóvel, de maneira que estamos encantados por ter a oportunidade de mostrar o Stickerfix em funcionamento”, comentou Phil Coady, Director de Marketing para a Europa, Oriente Médio e África. “Este ano estamos associados à SR-Sport, que compete com o Seat Leon 2.0 TDI no Campeonato Mundial de Turismos (WTCC) da FIA”. Stickerfix é ideal para estas equipas do WTCC porque apenas dispõem de 15 minutos entre as corridas e têm que manter a imagem dos automóveis em perfeitas condições”.

A Krautli vai apostar até final do mês de Outubro em duas campanhas de escovas limpa-vidros das marcas que representa. As campanhas já estão em vigor sendo uma para as escovas SWF e outra escovas da marca própria Synkra. Assim, na compra de 10 embalagens de escovas SWF a Krautli oferece dois panamás e na compra de 4 embalagens de escovas Synkra oferece um panamá. Para mais informações sobre esta campanha pode consultar o site www.krautli.com.

Fusão

TecDoc / TeCcom

Os accionistas da TecDoc Informations System GmbH e a TecCom GmbH decidiram fazer uma fusão entre as duas organizações em 2013. Esta fusão irá reforçar as competências centrais das duas empresas. Com efeitos imediatos, as estratégias de produto e as vendas estarão directamente ligados entre si, potenciando a criação de sinergias para o cliente que podem ser encontrados na utilização combinada das soluções propostas por estas empresas. Juntas as duas empresas tornarão o mercado de aftermarket mais eficiente e com menores custos em toda a cadeia de abastecimento. Com esta fusão será desenvolvida uma plataforma de informação nova e mais abrangente, chamada TecRMI. A plataforma irá disponibilizar informações relativas à reparação e manutenção de veículos para todo o aftermarket.

J. Deus presente na Automechanika A J. Deus, empresa portuguesa fabricante de radiadores, condensadores, chauffages e intercoolers para a industria automóvel, esteve presente no Salão Automechanika 2010. Fornecedor das linhas de montagem dos principais fabricantes de automóveis Europeus e Japoneses tais como Alfa Romeo, Audi, Citroen, Fiat, Ford, Iveco, Lancia, Ligier, Maserati, Mitsubishi, Opel, Peugeot, Porsche, Renault, Seat, Toyota e Volkswagen, está presença da J.Deus em Frankfurt é de grande importância para a empresa nacional. Esta empresa teve em exposição os seus produtos na Automechanika 2010, onde inclui os últimos modelos desenvolvidos para o aftermarket.

Liqui Moly na Tomarpeças A Liqui Moly iniciou a colaboração com o grupo Tomarpeças, seguindo a sua estratégia de expansão a nível nacional. O grupo Tormarpeças iniciou a sua actividade em 1984 expandindo posteriormente abrindo uma filial em Abrantes e adquirindo as empresas Mundimotor e Damaiapeças. Neste momento o grupo está a expandir a sua actividade para o ramo industrial. A oferta da gama da Liqui Moly enquadra-se nesta estratégia cobrindo eficazmente a gama automóvel e industrial com um leque de produtos que se inicia nos aditivos passando pelo Car care, lubrificantes e termina com uma linha de colagem e selagem.

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Jornal das Oficinas Outubro 2010

NOTÍCIAS

Tyredog vigia os pneus A Smartlub disponibiliza para o mercado português o TyreDog. Este novo Sistema de Monitorização da Pressão dos Pneus (SMPP) TyreDog, dá informação em tempo real da pressão e temperatura de cada pneu individualmente. Desta forma pode controlar o comportamento dos pneus durante toda a viagem. No caso de ocorrer um desvio da pressão ou da temperatura em algum pneu é imediatamente emitido um aviso ao condutor, para que possa tomar as medidas adequadas, evi-

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tando assim rebentamentos de pneus e acidentes. Com o SMPP TyreDog é fácil detectar quais os pneus que necessitam de pressão, sem ter de os verificar um a um, o que garante que os pneus andarão sempre à pressão correcta, pois o condutor é informado permanentemente e pode actuar de imediato. O facto de os pneus estarem sempre à pressão correcta, conduzirá a uma economia de combustível e prolongamento da vida do pneu, significativa.

Vigotrading importa Hugel

A Tirso Pneus levou a cabo o seu primeiro sorteio de um fim de semana no Hotel Dom Pedro Golf Resort no Algarve, em regime de tudo incluído. Esta campanha foi dirigida aos associados da Confort Auto e aos clientes do Club Tirso, onde os consumidores finais pela compra de 2 Pneus Rodatec receberiam um cupão para se habilitarem a esse fim de semana, tendo este sorteio sido autorizado e supervisionado,pelo Governo Cívil do Porto. No dia 9 de Setembro e com a presença do representante do governo cívil do Porto foi efectuado o sorteio. Esse fim de semana saiu ao Sr. Luis Jesus Figueira que mora em Tomar.

Novos sensores de detonação

A Vigotrading tem como negócio principal o mercado das baterias automóveis, estacionárias e de tracção, representando em Portugal a prestigiada marca de baterias “MOURA”. Com o evoluir do mercado automóvel, a Vigotrading, sentiu necessidade de fazer constar no seu portefólio mais referências de baterias. Assim sendo, assumiu um compromisso com a marca Hugel, no sentido de se tornar importador exclusivo para o mercado português. A marca Hugel é produzida na Turquia, pela “Inci Akü” (1º grupo auto da Turquia) empresa que foi fundada em 1984, atende às exigências do mercado com uma vasta gama de produtos de alta qualidade e desempenho há mais de 25 anos. A “ nci Akü” é referência original nas marcas Hyundai, Peugeot, Fiat, Land Rover, Ford, Isuzu, Mercedes e Kia. Com a evolução tecnológica dos dias de hoje, as necessidades de energia dos veículos, aumentaram e começaram a diferenciar-se. Agora, não apenas o poder de amperes, mas também o poder de arranque a frio tornam-se muito importantes. Os veículos modernos com alta tecnologia e muitos equipamentos eléctricos precisam de mais potência. A Hugel atende os seus clientes com duas séries que podem satisfazer as necessidades de cada cliente: Ultra e Action. PUB

Roadatec / TirsoPneus

Blue Print

A Blue Print, marca especialista em peças para veículos Japoneses e Coreanos, introduziu no mercado uma gama reduzida de Sensores de Detonação, também conhecidos como Sensores de Ignição, com uma cobertura de mais de 30 populares aplicações. A gama inclui uma referência utilizada em vários modelos Nissan, que de acordo com a informação obtida em várias oficinas, é bastante propensa a falhas. O Sensor de Detonação detecta a pré-detonação e comunica com a Centralina para a mesma ajustar a ignição apropriada. Como em todos os produtos Blue Print, estes Sensores de Detonação vêm com 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.

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Jornal das Oficinas Outubro 2010

NOTÍCIAS Hipogest fica com representação Saab

Melhor Pintor RM é japonês Nobuhiro Nagatsuka, do Japão, venceu o Concurso Internacional do Melhor Pintor da R-M. O segundo prémio foi atribuído a Andrej Šimc, da Eslovénia, e Simone Boretius ficou com o terceiro lugar. Este ano, o Concurso do Melhor Pintor foi ganho por Nobuhiro Nagatsuka, do Japão, numa final sensacional com a participação de 17 países – um recorde inédito para este evento, que teve lugar no Competence Centre da R-M em Clermont, perto de Paris, França, entre os dias 7 e 9 de Setembro de 2010. Ele conseguiu convencer o júri pela qualidade e rapidez do seu trabalho e pela utilização que fez dos produtos, mas também pelo seu profissionalismo e pela sua determinação. Os finalistas, homens e mulheres, todos jovens e cheios de talento, reuniram-se perto de Paris no Refinish Competence Centre em Clermont de l’Oise para defender as bandeiras dos respectivos países. Harald Pflanzl, Director da BASF Coatings Automotive Refinish Coatings Solutions Europe, explicou porque o Concurso do Melhor Pintor é tão importante para a marca R-M: "Criámos uma competição que corresponde aos elevados padrões da R-M. Esses padrões incluem o carácter "global", que é reforçado pelo facto da competição ter atraído 17 participantes representando países da Europa, Ásia e Oriente Médio. Além da reputação da R-M de alta qualidade e facilidade de aplicação, foi a competência em cores da R-M que ajudou os candidatos a atingir os resultados espectaculares." Cerca de 120 pessoas, incluindo pessoal da R-M, jornalistas e profissionais da indústria além de, claro está, representantes dos parceiros na competição do melhor pintor, estiveram reunidos no Automobile Club de France. Este local importante para a indústria automóvel, localizado na Place de la Concorde e com vista para todo Paris, iluminou-se para prestar tributo aos vencedores. Uma incrível apoteose para este evento extraordinário e uma celebração apropriada para todos estes jovens talentosos de todo o mundo que defenderam as cores dos seus países! PUB

A Saab Automobile AB assinou com o Grupo Hipogest um acordo de representação da marca em Portugal, para vigorar a partir do dia 1 de Setembro de 2010. A Saab Automobile AB dá, assim, mais um passo no processo de reorganização da sua rede de vendas internacional. O Grupo Hipogest, com vasta experiência em todas as áreas do sector automóvel, assegurará à marca e aos seus concessionários locais todos os meios para apoiar e desenvolver as actividades de Vendas, Pós-Venda, Marketing e Distribuição da marca Saab em Portugal. A plena transição destas responsabilidades da General Motors Portugal para o Grupo Hipogest, que ocorre no dia 1 de Setembro de 2010, surge na sequência da venda da Saab Automobile à Spyker Cars N.V., que a General Motors Company efectuou há cinco meses.

Leirilis alarga gama de produtos A pensar na satisfação do cliente a Leirilis alargou a sua gama de produtos, com a distribuição de Bombas de Água Saleri. As bombas de água Saleri estão disponíveis numa gama alargada de referências (mais de 1.000) que permitem cobrir todos os veículos europeus e asiáticos. A qualidade dos produtos fornecidos para o aftermarket está assegurada pelo facto destes componentes também serem fornecidos para Primeiro Equipamento. Para mais informações contacte a Leirilis para o 244 850 080.



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NOTÍCIAS WD-40

com Limpa Travões 3-EN-UNO A WD-40 desenvolveu um novo Limpa Travões de 3-EN-UNO Profesional. Estreia-se no mercado com um produto desenvolvido para responder às necessidades dos profissionais que exigem limpadores de travões cada vez mais especializados, de elevada qualidade e adaptados a funções muito concretas. Graças à sua fórmula de elevado rendimento e à sua potente pulverização elimina gorduras, impurezas, óleos e sujidade resistente e adere de modo imediato, secando rapidamente sem deixar quaisquer resíduos.

Baterias

As baterias ECO do fabricante Alemão IQ Power, representadas em Portugal pela Polibaterias, foram distinguidas na Automechanika em Frankfurt, com o primeiro lugar do Innovation Award. Esta distinção foi atribuída em resultado da tecnologia patenteada pelo fabricante Alemão, de mistura de electrólito, que se traduz numa poupança efectiva em termos de quantidade de chumbo utilizada - menor peso, menos emissões de CO2, mais ecológica, e na eliminação da estratificação do ácido. Toda esta tecnologia contribuiu de forma decisiva para uma maior duração de vida útil da bateria ECO, sem perda de capacidade, quando comparada com baterias de tecnologia convencional.

A WD-40 Company recomenda que os veículos usem o Limpador de Travões como forma de manutenção a cada 5.000 quilómetros e em especial quando não suportem as condições de zonas empoeiradas, húmidas, costeiras ou excessivamente secas. Revela-se imprescindível após inundações ou longos períodos de inactividade do veículo. Uma manutenção adequada e uma limpeza dos elementos de segurança, como por exemplo os travões, pode evitar as vibrações, deformações, desgastes excessivos e bloqueios.

Tecniverca

Federal Mogul com novo catálogo electrónico A Federal Mogul acaba de lançar o seu novo catálogo electrónico, que está completamente reestruturado e disponível no endereço www.fmecat.eu. Uma vez registado este sítio permite-lhe também descarregar os vários catálogos disponíveis em formato PDF. Também poderá consultar ou mesmo descarregar várias brochuras técnicas e de marketing. O registo é muito simples e permite-lhe a opção de receber automatica-

mente informações de marketing da Federal-Mogul. A página inicial permite iniciar ou registar-se na sua sessão e seleccionar o idioma e a região

Eco recebem prémio

representa Cormach

pretendida. Seguidamente pode seleccionar o tipo de veículo e a família de produtos que pretende consultar. Poderá depois proceder à consulta do veículo específico, de uma determinada peça, de uma equivalência ou do conjunto de novos artigos lançados recentemente. Refira-se que na secção dos Catálogos Actuais poderá descarregar as versões PDF dos catálogos que se encontram em vigor.

A Tecniverca ficou com a exclusividade da marca do fabricante italiano Cormach para o mercado português. A Cormach disponibiliza uma vastíssima gama de equipamentos para oficinas de pneus, quer para dar assistência a veículos ligeiros e pesados quer a motos. A sua gama contempla ainda uma série de acessórios e outros equipamentos de suporte para as casas de pneus e oficinas, numa oferta muito completa que permite equipar qualquer estabelecimento praticamente de A a Z. A recente certificação ISO 9002, obtida pela Cormach, garante que os seus produtos são fabricados de acordo com as normas em vigor na CE e respeitam rigorosos controlos de qualidade.

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Jornal das Oficinas Outubro 2010

Viseu recebe primeira

NOTÍCIAS Eco-oficina

Já abriu a primeira Eco-Oficina em Viseu. No passado dia 15 de Junho a empresa José Carlos de Almeida Santos candidatou-se à rede nacional de Eco-Oficinas tendo passado o processo de análise com rapidez e distinção. Com umas instalações modernas e bem equipadas – pré-linha de inspecção, serviço para pesados, diagnóstico electrónico Bosch, armazém para a recolha selectiva, box de serviços rápidos – foi fácil a adaptação ao conceito de Eco-Oficina. Esta é uma empresa familiar com mais de 30 anos de existência. Iniciou a sua actividade como electricista auto, tendo naturalmente evoluído para a oferta de serviços rápidos de mecânica. Conta actualmente com oito empregados, dois dos quais em modo de estágio profissional com acordo com o IEFP. “O nosso crescimento foi gradual e principalmente baseado na confiança que fomos ganhando dos clientes, além da actualização constante que este sector exige. Não investir é morrer…” diz o sócio-gerente José Santos. Os clientes habituais encontram novidades na oferta de serviço da EBI Automotive – como o serviço rápido de muda de óleo VRM – e os novos procuram soluções diferentes, como seja o caso do eco-crédito.

Campanha trimestral

“Montenegro, Fernandes” A Montenegro, Fernandes & Cº S.A. lançou em Setembro a campanha trimestral Teng Tools, que vai estar em vigor até final do ano. Trata-se de uma campanha direccionada não só para os profissionais mas também para os “amantes” de ferramentas. São cerca de 200 referências diferentes com um decréscimo no preço final que pode variar entre os 15% e os 20% e ainda com algumas ofertas grátis de produto. O folheto da campanha é apenas distribuído pelos revendedores oficiais, identificados com o símbolo “Agentes Teng Toos”.

Tenneco e Monroe com novos catálogos A Walker e a Monroe lançaram os seus catálogos para os anos de 2011. O catálogo da Monroe traz 122 novas referências para amortecedores e 55 novas referência para kits de instalação. Quanto ao da Walker, conta com 600 novas referências e está agora disponível em toda a Europa. Silenciadores, catalizadores, e kits de instalação, bem como outros componentes, são as peças cujas referências se podem encontrar.

Faro e Leiria

Euroaro

lideram o Ranking de veículos por pessoa

em parceria com SAM e Autolift

A ANECRA acaba de publicar no seu site um estudo efectuado pelo seu Gabinete de Estudos Económicos que permite analisar o Parque Automóvel Seguro em Portugal em 2009, com base em dados facultados pelo Instituto de Seguros de Portugal.

Deste estudo ressaltam algumas conclusões: - O ano de 2009 foi o primeiro desde 2003 em que se constata uma quebra do Parque Seguro; - Em 2009 registou-se um decréscimo de 4,4% face a 2008; - Faro e Leiria ocupam a primeira posição no ranking dos Distritos com maior Parque Seguro de veículos por pessoa (Parque Total), com 0,79 veículos por pessoa; - No Parque Total de Ligeiros e Pesados, a primeira posição é ocupado por Pinhal Litoral (Região Centro); - Na categoria de motociclos a liderança vai para a região do Baixo Vouga, também pertencente à região centro do país. Em www.anecra.pt, poderá consultar este Estudo, que lhe permite obter dados, actualizados a 2009, por categoria de veículos, por regiões/municípios (NUTS III), podendo ainda efectuar comparações com anos anteriores.

A Euroaro – Equipamentos Oficinais, Unidade de Negócios do Grupo Civiparts, acaba de estabelecer novas parcerias com dois fabricantes de renome internacional da área: a SAM e a Autolift. As novas parcerias vêm proporcionar à Euroaro a distribuição de mais duas gamas de produtos para pesados reconhecidos mundialmente pela sua qualidade, fiabilidade e preços competitivos. O fabricante de ferramentas manuais, SAM, com mais de 100 anos de experiência, é percepcionado e valorizado pela qualidade e flexibilidade da sua oferta, tanto ao nível do produto – desde o chamado estojo de primeira intervenção, até à mais sofisticada peça de ferramenta para as mais variadas utilizações profissionais. A Autolift, disponibiliza no mercado uma vasta gama de Elevadores de colunas móveis e de tesoura que são desenvolvidos com base nas premissas de funcionalidade, mobilidade e flexibilidade operacional. Estes satisfazem plenamente as necessidades das oficinas, quer na área dos ligeiros quer na de pesados, como também nos sectores das máquinas indústrias, agrícolas e equipamentos circulantes ferroviários. As novas parcerias estabelecidas entre a Euroaro, SAM E Autolift vieram ampliar a vasta oferta que o Grupo Civiparts disponibiliza a todos os profissionais do sector da manutenção e reparação auto.

DuPont fornece Lotus Racing F1 A DuPont Refinish tornou-se, com efeitos imediatos, num Fornecedor Técnico Oficial da equipa de Fórmula 1 da Lotus Racing. A pintura utilizada nos carros de Fórmula 1 representa um papel muito importante no desempenho dos carros, tanto dentro como fora da pista. São requisitos importantes o baixo peso, combinado com a espessura ideal, estabilidade térmica, resistência à pressão mecânica, como por exemplo projecção de pedras ou detritos e uma cor brilhante para garantir que os carros estão com a melhor aparência para as audiências televisivas e para os espectadores. Os carros de corrida T127 da Lotus Racing, assim como os camiões que os transportam por todo o mundo até às pistas de corrida, foram todos pintados no já emblemático verde e amarelo através dos sistemas de pintura altamente produtivos da DuPont Refinish. As propriedades de secagem rápida da pintura complementam perfeitamente o mundo da Fórmula 1 onde é crucial o regresso tão rápido quanto possível dos carros à pista após algum dano na carroçaria.

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Jornal das Oficinas Outubro 2010

NOTĂ?CIAS

Brembo

como fornecedor preferencial da Ford A Ford Motor Company incluiu a Brembo na sua lista de fornecedores preferenciais – a Aligned Business Framework. As empresas que fazem parte desta rede começam uma relação longa com a Ford para estreitar a colaboração e fomentar lucros e desenvolvimento tecnolĂłgico. A Brembo foi nomeada no âmbito da consolidação das plataformas globais dos veĂ­culos da marca e arquitecturas de motores, enquanto aumenta a logĂ­stica das peças na sua gama de produtos. A Ford estĂĄ a crescer a partir das suas bases tradicionais dos Estados Unidos da AmĂŠrica e da Europa para mercados emergentes como o Brasil e a China, onde se espera um crescimento sustentado para os prĂłximos anos. A Brembo mantĂŠm uma presença de produção em 12 paĂ­ses espalhados por trĂŞs continentes.

Rui Abegão Ê novo director logístico da Gefco A Gefco Portugal, operador logístico, acaba de nomear Rui Abegão como novo Director Logístico. O percurso de Rui Abegão Ê marcado pelo desenvolvimento de vårias actividades na årea Logística e de Planeamento, tendo passado por empresas como a Lactogal e a Unilever. O novo Director Logístico da GEFCO tem uma experiência de 11 anos na indústria de grande consumo e indústria têxtil, uma formação base em engenharia química e vårios cursos de formação na årea logística. O seu vasto conhecimento Ê determinante na interpretação das necessidades logísticas dos clientes da GEFCO, estando preparado para desenvolver soluçþes de logística adaptadas a diferentes realidades.

Linha profissional

Sonax renovada Na sua linha profissional, a Sonax apresenta uma gama de 12 produtos para os especialistas profissionais. Este nova sÊrie da Sonax, de alta tecnologia, inclui novas formulaçþes e um novo design dos produtos especiais de desengorduramento e limpeza, montagens diversas, lubrificação e lubrificação de peças móveis. Todos os produtos são caracterizados pela economia e utilização simples e eficiente, sendo recomendados pela Vodafone McLaren Mercedes Team. Destaque para o Sonax Electronic Cleaner Professional, um produto de limpeza altamente activo, extremamente råpido a evaporar, apropriado para contactos electrónicos, conexþes e outros componentes elÊctricos. Por sua vez o Sonax Professional Brake & Parts Cleaner Ê um produto que limpa de forma diveros componentes e peças auto, sendo particularmente adequado para todos os trabalhos de manutenção e reparação de travþes, embraiagens.

NTN-SNR

ASB com catĂĄlogo on-line

lança novo catålogo

A ASB - à lvaro de Sousa Borrego, empresa que representa tintas para o sector automóvel, lançou o seu catålogo on-line, em www.asborrego.pt/catalogo2010/ Nele aparecem todos os produtos comercializados pela empresa, inclusive aqueles que não estão dedicados à repintura automóvel. O catålogo pode ser lido como se fosse a edição em papel, jå que o sistema de visualização utilizado pela ASB Ê feito para permitir essa leitura. A ASB tem tambÊm um novo horårio de funcionamento para a loja de Lisboa. Desde 13 de Setembro, a loja abre das 8h30 às 18h00, encerrando para almoço entre o 12h30 e as 13h30.

A NTN-SNR acaba de publicar o novo catålogo de rolamentos, que propþes mais de 160 referências novas e inclui uma novidade exclusiva da marca: a integração do par de apertos dos rolamentos. A nova edição conta com 770 påginas. Com uma nova organização em capítulos, o catålogo destaca os kits de travão com rolamento integrado dedicandolhe uma seclção específica. As evoluçþes do produto e as novidades, a classificação por referência dos kits de roda e dos rolamentos unitårios, bem como as equivalências às especificaçþes dos construtores continuam presentes. Para melhorar a eficåcia desta nova edição, cada capítulo inclui fotos ou esquemas tÊcnicos e os logos NTN e NEW colocam em relevo os produtos que se incorporaram na gama.

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MULHERES NA OFICINA

Joana Rego, Técnica Mecatrónica

A rapariga

tem futuro! Joana terminou o curso de mecatrónica do CEPRA. Acompanhámo-la no final da parte teórica e em pleno estágio, procurando transmitir-vos aqui os anseios e a realização desta jovem de 24 anos.

C

ontinuamos nesta edição a apresentar-vos mulheres que trabalham no sector automóvel, não como telefonistas ou administrativas mas em outros lugares habitualmente ocupados por homens. O mundo está a mudar e as mentalidades também… ao ponto de, mesmo quando é inevitável sujar as unhas, elas começarem a rivalizar com aqueles que anteriormente estavam certos de trabalhar exclusivamente entre pares. Desta vez, escolhemos uma estudante e acompanhámo-la na transição entre as cadeiras da teoria e o carrinho de ferramentas que o seu orientador de estágio partilha com ela, sabendo perfeitamente que a pupila já elegeu a chave de roquete com sua preferida! A poucos dias de iniciar a componente prática chegou à esplanada do Cintia, em frente à estação de comboios de Sintra, acompanhada da mãe. Tímida, bastante envergonhada e delicada. Magra e não muito alta, a jovem mais parecia uma adolescente do que alguém que se preparava para, alguns dias depois, começar o seu estágio no concessionário Toyota de Rio de Mouro, a Caetano Auto, em Sintra. Cautelosa no falar, esta mulher de poucas palavras explicou que a formação profissional do Cepra, composta pelas componentes sócio-cultural, científica e tecnológica e a prática, no estágio, “dá equivalência ao 12.° ano”, embora no seu caso já tivesse “a escola secundária terminada e deste ano resultou o certificado profissional”. Sobre as razões que a levaram a enveredar por uma formação que (ainda) integra declaradamente o feudo masculino, Joana diz que a sua opção profissional tem origem remota, tão remota quanto os seus 24 anos permitem. A jovem recorda o negócio do progenitor que decerto contribuiu para despertar em si a “queda” para trabalhar na área. “O meu pai tinha uma oficina e eu fui para lá desde muito pequenina. Sempre gostei de estar a observar tudo na oficina, a ver como se faziam as coisas, a olhar para as peças e materiais. Mas o meu pai não me deixava sujar...” Filha única, lembra-se de que, “desde

sempre, gostei de carros, mesmo desde muito pequenina. Não foi algo que me tivessem ensinado, é mesmo de mim, gosto muito por mim própria”. Curiosamente, na hora de escolher o seu rumo laboral, foi da mãe que recebeu “um apoio incondicional”. De início, “o meu pai até nem era muito a favor de eu seguir esta via, mas ultimamente até ajuda. De resto, todos na família me têm apoiado”. Em pleno estágio Voltámos a encontrar Joana quase no final do estágio de pouco mais de cinco semanas. E, até à hora do fecho desta edição, desconhecemos se ela própria terá a certeza do seu futuro, se ficará a trabalhar na concessão da Toyota em Rio de Mouro. Neste reencontro, apesar de manter a postura de viver um dia de cada vez, a jovem afirmou estar “mais animada e a gostar do trabalho”. Joana continua parca em palavras, simpática e “muito envergonhada”, mesmo se a vida mudou no último mês. “Adaptei-me bem e todos me tratam bem. Sou muito insegura e sinto necessidade de estar sempre a perguntar se faço bem o meu trabalho” e todos estão atentos. No primeiro contacto com a vida profissional e na fase final do estágio, reafirma: “Não tinha feito planos mas sinto uma grande evolução porque estou a pôr em prática o que aprendi e isso é algo que ainda não tinha feito. Tenho uma sensação boa, de ter resolvido as coisas”. Protegida pela jovem equipa que trabalha na oficina da Toyota, nem hesita quanto questionada sobre ser a profissão de mecatrónica o seu futuro: “Sim, até agora, sim!” Quem não coloca dúvidas sobre as capacidades de Joana são o chefe da oficina da marca nipónica, Afonso Vieira, nem o igualmente experiente e bom conselheiro Pedro Filipe. O mecânico de 44 anos tem sido quem trabalha com a jovem. “A Joana é a primeira mulher que aqui faz o estágio. Quando a vimos, achámos graça. Agora, é a nossa menina, a nossa Joaninha!”

“Se quiser, terá futuro promissor!” “Foi a melhor ‘surpresa’ que cá apareceu! É esperta, muito boa nos diagnósticos, aprende com facilidade, certinha, pontual… vê-se que tem gosto no que faz e é interessada”, diz Afonso Vieira, chefe de oficina da Caetano Auto Lisboa, em Sintra. “Para rapariga – e digo isto porque não estamos habituados nem a raparigas, nem a rapazes que o façam como ela – vai-se fazer uma boa mecânica! É simpática, educada, boa trabalhadora… Sinceramente, não estamos habituados… Começou a fazer diagnósticos, passado um bocadinho entrega os relatórios. Tudo prontinho, certinho, impecável!”, remata sorridente o grande chefe da oficina para a aparentemente frágil Joana.


Jornal das Oficinas Outubro 2010

MULHERES NA OFICINA “Existe empregabilidade superior a 70%” Pedimos a António Caldeira, director do CEPRA, para responder a quatro perguntas Como sentem o estado de espírito dos vossos formandos, antes do estágio? Após as horas de formação no Centro, maioritariamente práticas, que permitem aos formandos adquirirem os conhecimentos base, existe uma expectativa muito grande na Formação Prática em Contexto de Trabalho (ou FPCT, comummente designada por estágio), sendo vista como uma das fases mais decisivas para o início de uma carreira na área da Reparação Automóvel. De realçar que, apesar das dificuldades que o sector atravessa, esta componente de formação contribui para que no historial do CEPRA exista uma taxa de empregabilidade sempre acima dos 70%. O CEPRA mantém o acompanhamento dos seus estagiários em que moldes? Inicialmente é feita uma visita às empresas no sentido de dar a conhecer os objectivos da FPCT e verificar se as empresas têm as condições (recursos humanos, instalações, equipamentos, ferramentas, etc.) para poderem dar o devido acompanhamento aos formandos. Após o início da FPCT são efectuadas visitas de acompanhamento em número e duração variável, consoante a situação específica de cada formando. Com estas visitas pretende-se apurar se os objectivos estabelecidos estão a ser cumpridos e se as expectativas dos formandos estão a ser superadas. Estabelecem protocolos com as entidades que "dão" os estágios: que vantagens advêm para os vossos parceiros? Existe um conjunto de empresas que colaboram há alguns anos com o CEPRA nesta etapa da formação. Normalmente são empresas que conhecem o valor da formação ministrada pelo CEPRA e que, ao receber um estagiário sem qualquer encargo, contribuem para a formação de um futuro profissional do sector e, eventualmente, proceder à sua admissão, uma vez que já conhecem as suas capacidades. Qualquer empresa do sector pode candidatar-se para receber formandos do CEPRA, bastando para tal ir a www.cepra.pt e preencher o formulário de candidatura. Existem barreiras quando o formando é... uma formanda? Apesar de ainda existir alguma resistência, as barreiras à presença feminina nas oficinas diminuíram muito. Tudo isto é fruto de uma evolução da própria sociedade, mas principalmente da evolução da actividade da Reparação Automóvel. Nos últimos anos existiu um grande progresso não só ao nível da tecnologia empregue na construção/reparação dos veículos automóveis, mas também na organização, equipamentos, ferramentas, métodos de trabalho, higiene e segurança nas oficinas. Essa evolução facilitou a entrada ao público feminino que tem o gosto pela área, revelando inclusive, capacidades acima da média no desempenho de algumas tarefas.

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Carinhos à parte, a verdade é que o processo de aprendizagem sofreu bastantes alterações, fruto da evolução da aprendizagem: “Está a adaptar-se bem. Já conhece as ferramentas todas. No princípio eu fazia, ela via. Já me ajudou a reparar caixas, motores… Agora é ela que faz e eu sou o ajudante. Já montou sensores de estacionamento, efectua diagnósticos e tem facilidade com os códigos de avarias, faz apontamentos de obra… Muda óleo e filtros de óleos, pastilhas…”. Pedro Filipe trabalha como mecânico há mais de duas décadas, tempo mais do que suficiente para ter presenciado o “boom” da electrónica, mas também para dar bons conselhos à “sua” pupila. “Estou farto de lhe dizer para estudar. Para ir atrás de mais formação sobre electrónica porque é o futuro e é um trabalho que nunca a vai bloquear em nada. Eu tenho de estudar para me manter actualizado, quando tenho dúvidas ou quero aprender vou ao terminal e consulto informação na Internet. A Joana tem menos 20 anos que eu, estudou e tem facilidade para aprender as coisas e percebê-las. Ela devia continuar a estudar. Não sei qual é a ideia dela se gostava de ir para a faculdade, mas mesmo assim acho que devia interessar-se mais pela electrónica, arranjar forma de aprender ao máximo! Paula Veloso Amaral reflexosdaescrita@gmail.com PUB

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Jornal das Oficinas Outubro 2010

UM DIA NUMA...

...OFICINA DE REPINTURA: Auto João & Jorge

“Hoje, começa-se logo com imensos funcionários” Venha daí com o Jornal das Oficinas e visite os bastidores, habitualmente vedados ao público, de uma empresa que começou da forma mais artesanal, a Auto João & Jorge, Lda., em Santa Marta do Pinhal.

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a recepção, o fluxo de clientes varia e não há forma de prever quando será a hora mais complicada. Anabela Morujo e Sandro Serra revezam-se no atendimento aos clientes que de manhã afluem a uma cadência que lhes permite desempenharem outras tarefas. E, sempre que necessário – o que quer dizer, quando alguém faz uma pergunta mais técnica ou algum telefonema assim o exige – João Serra desloca-se ao hall de entrada do imenso pavilhão, sempre discreto e solícito. Definitivamente, o silêncio da entrada contrasta com o ambiente da oficina… Sintonizado na Cidade FM, e com o som elevado, o rádio vai debitando música com o locutor a anunciar o que se segue. Não parece que alguém ligue aos ritmos que vão sendo transmitidos, mas certo é que assim a enorme oficina dos amigos e sócios João Serra e Jorge Carlos sempre fica com outro calor humano. Passando a porta destinada ao pessoal, que faz a passagem da simpática zona de recepção para a oficina, temos, à esquer-

da, a zona de preparação para quatro viaturas. Em frente ficam as duas estufas e o “gabinete” da misturadora Spies Hecker, que lhes permite estar em autonomia no que à produção de múltiplas cores de tintas diz respeito. Ao lado, o departamento de colisão e os elevadores, tal como o banco de ensaio. Na rampa de acesso à oficina está instalado “o equipamento de controlo e diagnóstico, onde também é possível recarregar o ar condicionado, fazer a pré-inspecção e verificar luzes”. Nas antigas instalações da empresa, do outro lado da rua, situa-se agora apenas a mecânica, “onde se fazem testes de amortecedores, travagem e rodas, e a cabina de lavagem”, explica ainda Sandro Serra, nosso cicerone e filho do sócio com quem falámos no decurso desta reportagem. Longe fica Dezembro de 1991, quando os dois sócios se estabeleceram “na Amora. Começámos a trabalhar só os dois, eu sou pintor auto, o Jorge bate-chapas. Tínhamos uma cabine artesanal, até porque, na altura, os materiais utilizados perdoa-


Jornal das Oficinas Outubro 2010

UM DIA NUMA... Mulheres na oficina? Huuummmm….

Mecânica, chapa, pintura e lavagem automática são alguns dos serviços prestados na oficina onde trabalham Paulo Neto e Miguel vam muito mais… E ficámos a trabalhar sozinhos durante quatro anos. Primeiro criámos estrutura, hoje arranca-se logo com montes de empregados”, reflecte. Em Março de 1999 mudaram para Santa Marta do Pinhal com nove funcionários e a então AutoJJ tornou-se Auto João e Jorge, Lda., “com uma estufa, duas zonas de preparação, dois elevadores e dois bancos de ensaio”. Foi em 2002, pela mão dos responsáveis da Spies Hecker em Portugal, que conheceram a rede Idêntica. Em 2003 contavam com 22 empregados e passam a ter novas instalações já com o conceito de oficinas de reparação Idêntica: “montámos mais uma estufa, três elevadores-tesoura, quatro elevadores de duas colunas, um mini-banco para serviços rápidos e uma máquina de lavar”. Hoje, trabalham na empresa dos dois sócios, “quatro bate-chapas, cinco pintores, três mecânicos, três funcionários na logística, dois sócios e um chefe de oficina”. O ambiente de trabalho “é óptimo, estamos sempre bem dispostos, até porque passamos mais tempo aqui do que com a família. Mas tanto o Jorge, como eu, estamos sempre atentos. Mesmo quando estou no escritório, continuo a coordenar o funcionamento da casa. O Jorge está mais nas peritagens, eu na oficina. Embora possa acontecer o contrário, mas sentimo-nos mais preparados assim”, confessa. Que o digam um pacato Luís Duarte a contrastar com o brincalhão Paulo Neto – os funcionários mais antigos da casa e também aqueles que melhor conhecem os patrões e mais experiência profissional têm. Aliás, é Paulo, 46 anos, que não se faz rogado e recorda como tudo “mudou tanto. Sou pintor há 20 anos e agora o sistema é diferente: utilizamos sistemas ecológicos, tudo é mais ecológico. Tal como a forma de trabalhar, tudo a seco. Hoje, é mais prático.” De volta à conversa com João Serra, abordamos a inevitável questão da crise.

Embora ainda em número reduzido, a realidade é que todos os anos saem dos centros de formação mulheres preparadas para estagiar em oficinas, no campo da mecatrónica. Esta empresa também foi contactada para receber duas estagiárias mas “acabaram por se envergonhar”, diz João Serra que, conhecendo os funcionários, admite que “na oficina não resulta ter uma mulher a trabalhar. Claro que essa é a ideia que tenho. Sou de arriscar em tudo, mas isto era capaz de correr mal…” Não que haja pessoal desrespeitador tal como constatei, mas apenas porque nem todas as mulheres conseguem sobreviver em meios ainda fechados ao – erradamente! – tão propalado sexo ‘fraco’. Por isso, caso um dia alguma rapariga lhe pedisse opinião, “acho que a desaconselhava a tirar um curso para trabalhar numa oficina, a não ser que fosse na logística ou sobretudo desde que não estivesse permanentemente na oficina”.

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“A situação manteve-se mais ou menos. Somos recomendados por muitas seguradoras, o que é excelente porque nos ajudou a manter os postos de trabalho. Ou seja, não nos podemos queixar porque equilibra embora com margens de lucro reduzidas…” Depois, existem acordos, como o de reparação e manutenção dos carros do INEM da zona e claro, os particulares, mais do que nunca atentos a custos. “O cliente de há muitos anos confia e aceita os orçamentos. Os mais recentes regateiam, pedem diferentes orçamentos, querem é uma solução mais barata. Aliás, é o cliente que opta por material comprado no mercado paralelo: as ópticas, por exemplo, são iguaizinhas às do equipamento de origem”. Por tudo isto é essencial aprender a conhecê-los!” Quanto ao futuro, o funcionamento da empresa, “vamos manter-nos como estamos: chapa e pintura são os nossos pontos fortes, temos mecânica por acréscimo. Depois, temos as pré-inspecções e os clientes aproveitam para fazer as revisões…” Paula Veloso Amaral reflexosdaescrita@gmail.com

A nova geração… já anda lá! João Serra é peremptório ao afirmar que o futuro passa pela aposta na nova geração. Daí que não seja de estranhar a presença do filho, Sandro, um pouco por todo o lado. “O meu filho poderá ser uma dinâmica diferente e estamos a investir nele. Ainda lhe perguntei se queria seguir os estudos para Engenharia e Informática, mas ele diz que prefere dar um tempo…” Aos 20 anos, Sandro sabe o que quer. “Tirei o curso técnico-profissional de informática e gestão, com a ideia de trabalhar sobretudo nos escritórios, basicamente para seguir o meu pai, mas também por gosto.” E tem plena consciência que tal como o pai trabalhou para estruturar a sociedade, também ele tem um caminho a percorrer, onde os laços de sangue até ajudam mas não são tudo. “Sabia que tinha de começar por baixo. Não é por ser uma empresa de família, tanto mais que sou afilhado do Jorge, que me vão facilitar a vida. Tenho de ir conquistando o meu lugar, devagarinho.” E ao fim de três meses, o jovem já estava à-vontade nas funções que lhe tinham sido entregues. “Recebo carros e clientes, ajudo a Anabela no atendimento”. Resta acrescentar que Anabela Morujo é irmã de Jorge Carlos porque esta é também a história de uma empresa de família, dado que, com o tempo, os dois sócios transformaram a relação profissional numa amizade extensiva às respectivas famílias!

João Serra e Jorge Carlos começaram de forma artesanal, mas são hoje sócios de uma empresa completa e complexa, onde a grande mestria reside na chapa e repintura

Haverá rede idêntica? Reparações de colisão, reparações rápidas após sinistro, serviços de manutenção e cosmética constituem a oferta das empresas que integram esta rede de oficinas de reparação promovida pela Spies Hecker, fabricante de tintas sobejamente reconhecido entre os profissionais da área. Destinada a empresários que visam o crescimento e posicionamento no mercado, “seja qual for a marca do carro que conduz, a IDENTICA tem resposta!”

Auto João & Jorge Lda. Sede: Rua Álvaro Ferreira Alves, nº 14 Santa Marta do Pinhal 2855-595 Corroios Sócios-Gerentes: João Serra e Jorge Carlos Telefone: 21 253 03 57 Fax: 21 253 09 17 E-mail: autojj@mail.telepac.pt Internet: www.identica-online.com.pt


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Jornal das Oficinas Outubro 2010

EFEMÉRIDE 40º Aniversário do Grupo AD

AD confiante no futuro O grupo AD faz 40 anos e quer evoluir na prestação de serviços e acompanhamento tecnológico, como factores fundamentais do sucesso das oficinas independentes

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AD Internacional celebra 40 anos de actividade, apresentando números que fazem deste um dos maiores grupos de distribuição de peças a nível europeu. O grupo, que nasceu em 1970, na Bélgica, está já presente em 25 países, um dos quais Portugal. Contando com todos os pontos de venda desta marca, a AD tem 25 mil pessoas que trabalham os seus produtos e 2,2 milhões de metros quadrados de armazém para guardar as suas peças. A dimensão do grupo é grande, mas os seus responsáveis defendem a proximidade com o cliente. A própria forma como as casas de retalho são o ponto final da linha de distribuição das peças do grupo faz parte desta linha estratégica. “A garantia de uma cobertura geográfica efectiva, traduzida na existência de pontos de venda que sejam capazes de levar as soluções e propostas do Grupo AD aos reparadores independentes é um factor de sucesso inegável”, disse Omer Wesemael, director-geral do grupo, em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS. A actuação da AD tem sido pontuada com uma preocupação de total disponibilidade para os seus clientes. “O principal objectivo do grupo é servir da melhor forma os que trabalham no sector da reparação”, disse Wesemael. “Para garantir isso, tem que apresentar as respostas correctas para as necessidades das oficinas de reparação independentes em cada momento, o que é conseguido através da disponibilidade mais conveniente de peças e serviços, na sua respectiva área de actuação”. Além das peças, a AD preocupa-se também em fornecer a melhor informação para que estas sejam bem aplicadas. “A capacidade para continuar a proporcionar um serviço profissional ao condutor depende de um alto nível de formação e excelente desempenho profissional com os sistemas de diagnóstico actuais. Não basta ter esses equipamentos na oficina, mas importa principalmente saber utilizá-los correctamente e interpretar a informação que eles proporcionam ao técnico”, explicou. É esse o objectivo do Programa Millenium, actualmente em curso e que teve a formação centrada no Ford Focus Bi-fuel, como o JORNAL DAS OFICINAS retratou em edição passada. “Na AD, os programas de formação têm uma parte teórica, mas a componente prática é muito mais importante, sendo aplicada directamente nos veículos”, explica o responsável. Além disso, o grupo procura que as suas acções de formação respeitem as necessidades das oficinas independentes. “Nós temos plena consciência de que os custos de deslocação para os grandes centros urbanos, a fim de assistir a acções de formação,

40 anos AD Números globais - Presença em 25 países - 25.000 colaboradores - 500 empresas associadas - 5.000 oficinas parceiras - 2.200 pontos de venda - 2,2 milhões de m2 de stock - 8.000 veículos para distribuição

AD Portugal Sede: EN 249 – 4, Lote 6 – Zona Industrial de Trajouce 2785-599 S. Domingos de Rana Director-geral: Carlos Costa Telefone: 214489010 Fax: 214489019 E-mail: carlos.costa@adportugal.com Internet: www.adportugal.com

não fazem sentido. Por essa razão, através dos Membros da AD, os nossos programas de formação são aplicados para que todas as partes interessadas possam ter acesso ao necessário conhecimento.” No primeiro semestre deste ano, forma feitas acções de formação para 296 oficinas. Omer Wesemael acredita que o futuro pertence a este tipo de grupos e por isso está muito confiante na evolução da AD. “Exceptuando o caso da Espanha, os restantes mercados do Sul da Europa apresentam um paradigma semelhante ao do mercado português, estando todos a evoluir para a aproximação a mercados suportados por estruturas de Grupos, nos quais a oferta é cada vez mais globalizada”, diz. Sobre o mercado português, Wesemael diz que ainda está muito colado ao modelo de importação através de um representante para cada marca. “O pós-venda automóvel português continua muito pulverizado, com uma enorme quantidade de intervenientes e no qual a lógica de funcionamento continua fortemente ligada aos importadores exclusivos”, diz. E é isso que explica alguma demora na preferência por este tipo de grupos. “A transição de um mercado dominado por importadores para um mercado de distribuição aberta tem levado demasiado tempo a consolidar-se, porque a maior parte dos intervenientes continua agarrada a modelos cristalizados no tempo”, diz. Contra isso, a AD apresenta uma solução global para as oficinas independentes. “Ampliámos de uma forma progressiva mas muito clara o portfolio de produtos, o que representa um valor acrescentado para todos os que pretendem actuar de uma forma mais profissional no mercado de reparação automóvel”, diz o director-geral. “Apesar das diferenças prevalecentes nos diversos mercados, mantém-se inalterável a preocupação do Grupo AD em apoiar as oficinas independentes, fornecendo-lhes não só as indispensáveis peças de substituição, mas igualmente os serviços adicionais, que são determinantes para o sucesso da reparação independente”, explica.

“O principal objectivo do grupo é servir da melhor forma os que trabalham no sector da reparação”, diz Omer Wesemael, o director-geral do grupo AD


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Jornal das Oficinas Outubro 2010

VIAGEM AO PASSADO DE… ...Joaquim Candeias, Board Director da ADL

“Tenho saudades da minha vida passada!” Confissões e reflexões do homem forte da ADL Blue Print em Portugal, Espanha e Itália. Joaquim Candeias desvenda o seu percurso profissional – e não só! – aos leitores do Jornal das Oficinas.

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oi em Coimbra que nasceu Joaquim Candeias, a 22 de Fevereiro de 1958. Cedo trocou a bela cidade do Mondego pela capital, onde foi para a escola. “Estudei no Colégio Moderno”, instituição que sempre se pautou por critérios de rigor e - porque não dizê-lo de uma forma diferente da utilizada pelo nosso anfitrião?! - por um certo elitismo. No entanto, o jovem tinha as suas predilecções, entre as quais o gosto pela mecânica e pelos automóveis. Daí que até nem fosse de estranhar as suas opções quando, “nas férias, ia para o Entreposto trabalhar na secção de agregados, desmontar caixas de velocidade e motores, porque o meu entusiasmo era enorme.” A razão porque ia para o então importador da Datsun era o facto de lá trabalhar o pai, de quem herdou o nome. Sucede que, recorda, “em 1974 os directores eram castigados politicamente e ele teve alguma dificuldade em sobreviver na organização, acabando por ser saneado. Teve então a ideia de ter um negócio de aftermarket e começou a fazer importação paralela. Foi nessa altura que nasceu a Jotapeças”. Uma empresa que provocou o volteface na sua vida académica… “Terminei o sétimo ano, estava a iniciar engenharia mecânica na universidade e surgiu este projecto. Comecei a trabalhar bastante cedo, em 1976. Tinha 19 anos.” Sucede que a situação não era tão linear quanto o rapaz que ia trabalhar para a empresa do pai… “Tínhamos também uma fábrica de cerâmica no Alentejo por isso, basicamente, arranquei em representação do meu pai, ausente durante o dia. O seu sócio também tinha uma outra actividade pelo que, no fundo, eu é que estava a tempo inteiro. Eles tinham a responsabilidade porque supervisionavam tudo”, remata. Foi assim que, antes de celebrar duas décadas de existência, o jovem Joaquim Candeias assumiu todas as responsabilidades da Jotapeças. “Eu era bastante jovem e tinha pouca experiência da vida mas com o apoio deles, fui ganhando experiência.” Nada que o tivesse preocupado grandemente, tanto mais que, por opção, a sua vida pessoal também viria a mudar nos anos seguintes… “Casei-me muito cedo e constitui família também relativamente cedo, o que nos muda porque é logo outra responsabilidade. Fui sempre construindo o meu percurso profissional e tornei-me autónomo muito cedo. Tudo o que tenho hoje na vida – apesar de ter feito parte do meu percurso junto do meu pai – é património meu!” Joaquim Candeias sabe, por experiên-

O pai, Joaquim Gregório Candeias

A descarregar material à porta da Jotapeças na década de 80

Joaquim Candeias em 1991

A família e o Homem Orgulhoso do filho Como é que a sua mulher reage às contínuas ausência? “Já não Ricardo reage porque quando o fazia só criava conflitos.” Têm filhos? “Sim, o Ricardo, de 25 anos, é responsável pela área do mercado português. Quando terminou o liceu foi formar-se em Inglaterra nesta área, entrou na ADL logo de início e viu exactamente o mesmo que eu. A Rita é educadora de infância e faz o que adora. Tem 27 anos e está a fazer o mestrado. E agora sou avô, um avô muito orgulhoso!” Joaquim Candeias sorri quando se recorda de, “aos 20, 21 anos, estar parado num sinal vermelho em Lisboa, num Datsun 120Y – de que ainda hoje conheço 80 por cento das referências porque lhe reparei o motor duas ou três vezes – a pensar que gostava de ser empresário e ter escritório nas principais capitais, Madrid, Milão, Londres…” Hoje em dia, diz, “gosto da minha vida mas”, admite, “tenho saudades da minha vida passada porque não tenho tempo para nada”. “Conheço bem os aeroportos e as tomadas de electricidade. Vivo muito só, sou muito individualista e bem determinado nas minhas opiniões e decisões”. No regresso a casa, “sinto-me bem, é o meu sítio!” Quanto a stress, longe vão os tempos em que o tinha por companheiro. “Sinto-o menos. Sou o que sou, não tenho medo do que pensem. Não era fácil sentar-me num conselho de administração em que se fala inglês e sozinho defender a minha posição. Hoje, conquistei o meu lugar.” E, por força do cargo na ADL, tornou-se poliglota. “Falo fluentemente inglês, espanhol e italiano”.


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VIAGEM AO PASSADO DE… cia própria, que é preciso trabalhar mesmo “muito” nas empresas familiares quando se tem objectivos. E foi por isso mesmo que a oportunidade da Jotapeças levou os outros a respeitarem-no. “Sentime na altura um miúdo que era pouco respeitado e, quase de um momento para o outro, passei a ser respeitado na sociedade em que estava inserido, talvez fruto do meu trabalho, da minha responsabilidade e educação… Comecei de facto a ser respeitado. Lembro-me perfeitamente que aqueles que de início pouco me respeitavam, passaram a ter um comportamento distinto. É algo de que não me esqueço...” E o que recorda de bom no negócio nesses tempos? “Para já, o modo como era feito. Fazia-se negócio com pessoas, não com empresas. Abria-se crédito às pessoas com quem nos relacionávamos, hoje relacionamo-nos com empresas, é muito impessoal.” Deve ter algumas histórias curiosas… “Tenho uma quantidade… Vendíamos muito, o nosso grande negócio era essencialmente a taxistas porque o parque de Lisboa era essencialmente de Datsun. Numa sexta-feira apareceu um taxista a comprar uma reparação de motor, que naquela época era uma venda considerável. Hoje, quase não se fazem reparações. Os taxistas tinham condições especiais. Pedia a mercadoria, eu punha-a em cima do balcão, ele ia conferindo e arrumando na mala do carro que estava à porta. A dada altura, passou-me o cheque suponho que de 50 contos, o que era muito e fazia o dia da empresa e ele disse-me: “não ponha o cheque que não tem cobertura”. Isto numa sexta-feira à tarde, com os bancos fechados e o material já carregado. “Venho cá na quarta-feira trazer-lhe o dinheiro”, prometeu. E foi! Logo na quarta-feira de manhã ele já estava à porta, trocou o cheque pelo dinheiro e pediu-me dois contos para ir comprar um pneu. Para quem esteve na eminência de perder 50 contos, perder dois não era nada. Mas a verdade é que voltou para fazer o pagamento! Nesses tempos, a honestidade era extremamente importante, hoje é mais complicado.” É este o valor que mais preza? “Sim, é a honestidade! Ainda hoje, a cada pessoa que entra na empresa é único requisito que solicito pois, sendo honestos com eles próprios, são-no com todas as outras pessoas à sua volta.” Claro que nem tudo foram rosas… “Sim, tive algumas desilusões, que tanto nos obrigam a pensar e nos levam a querer mudar o nosso comportamento. Mas tenho orgulho no que consegui com esta forma de ser!” Tem um percurso em que se começa a anotar as vendas com o lápis e hoje, com as novas tecnologias, quase que se gere uma empresa através dos PDAs… “É verdade. Antigamente, não havia documentação a acompanhar as mercadorias. Declarava-se o imposto de transacção quando se vendia à oficina. Hoje, paga-se o IVA à entrada da mercadoria no grossista. As vendas a dinheiro faziam-se à mão, demorava-se dez vezes mais tempo do que hoje a resolver estas situações tão simples. Depois, colavam-se os selos, metade no original, metade na cópia.”

A tecnologia veio facilitar tudo. Serão só aspectos positivos? “Cada vez que encontro uma facilidade, isso só me cria problemas! Por exemplo, antigamente, trabalhava mais uma hora ou duas no escritório. Depois, passei a enviar informação para casa e a trabalhar mais quatro… Numa fase posterior, passei a estar sempre ligado à empresa.” Claro que depois também há vantagens. “Hoje, com a responsabilidade de três países, trabalho muito, até nos aeroportos entre Portugal, Espanha e Itália. Já não ando com o meu portátil que é pequeno e leve, mas com o PDA”. Recuando no tempo, para “além da Jotapeças – na realidade eram duas casas mas com objecto social distintos: a Acessórios e Peças, Lda e a Importação de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda -

A internacionalização da sua carreira ficou a dever-se “a uma proposta de Chris Jeffries, Presidente da ADL, para trabalharmos juntos. Em 2003 ele veio a Portugal fazer o seu estudo e decidimos criar esta sucursal, convidando-me para o conselho de administração da ADL”. A dada altura, houve outra decisão importante para tomar: “Em 2008 vendi a Jotapeças porque era impensável dedicarme a duas situações tão distintas. Aliás, já em 2004 tinha assumido comigo o compromisso de vender esta empresa por causa da ADL…” “Se pensarmos no que construí na ADL no sul da Europa, nunca teria conseguido isso com a Jotapeças. E essa é a diferença entre o empresário nacional e o empresário além-fronteiras, com uma visão mais alargada”.

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Auto-retrato “Sou ambicioso por natureza e todos os dias procuro fazer coisas novas. Procuro melhorar constantemente o que faço e que quem esteja comigo também o faça e brilhe. “Tenho uma forma de gerir muito aberta e isso faz de mim uma pessoa bem-disposta e com predisposição para fazer coisas novas. Poderia sentir-me feliz com o que estou a fazer, mas preciso de desafios. É aliciante entrar em coisas novas!” Por outro lado, “Não arrisco, ou melhor, gosto de arriscar com limitações. Não me atiro ao abismo!” Está de bem com a vida? “SIM!”

Entre o ténis, o ski e as duas rodas O tempo não estica, mas bem organizado dá para muito; Que o diga este empresário de 52 anos que se organiza para estar com a família e dedicar-se aos hobbies. “Jogo ténis desde miúdo, duas vezes por semana e continuo a ter um professor privativo que continua a ralhar comigo! Nunca fui jogador de topo nem tenho espírito de competição, mas sou muito experiente, bastante forte, persistente e de certo modo pragmático.” Com “os meus filhos, fiz muita formação em ski alpino. As nossas férias de eleição eram em Andorra, um local fantástico para mim e para os meus filhos onde a minha mulher tinha outras actividades possíveis. No Inverno passado conseguimos voltar a fazer estas férias em família e foi fantástico!” Por fim, relembra com um ar cómico, “as motas deram-me a oportunidade de tratar o alcatrão por tu, mas tentava escondê-lo dos meus pais. Hoje, tenho uma BMW RT 1200, onde ando com a minha mulher”. Resta acrescentar que no armazém, arrumadinho e com ar de quem não anda no pó há muito está um “Range Rover de 1993, com 60 e tal mil Joaquim mostra uma moto “exactamente quilómetros”. igual à sua actual” e posa junto do seu 4x4

O actual edifÍcio é insuficiente pelo que está em curso a negociação de outro contíguo

ADL fui sócio de outras empresas, a Setulpeças, Lda., e, em 87, 88, a Portimotor, em Portimão”. A Jotapeças “importava do Japão, mas havia dificuldades de gestão enormes. Um dia, descobri em Inglaterra a ADL, que era distribuidora de peças em Inglaterra e queria expandir-se. Comecei a comprar peças à ADL, referências que de outro modo não conseguiria comprar porque o nosso parque automóvel era pequeno”. Entretanto, vendera a Portimotor e a Setulpeças. “O meu pai sempre me deu uma liberdade enorme nos negócios”.

Membro do Conselho de Administração da ADL desde 1 de Dezembro de 2003, Joaquim Candeias descreve a sua sucursal como “uma empresa muito organizada com um five years plan, ou seja, bem planeada e estruturada, com índices de crescimento normalmente elevados quando se vive uma crise, da qual passámos ao lado”. Resta acrescentar que “nunca visitei nem o Japão nem a Coreia!” Paula Veloso Amaral reflexosdaescrita@gmail.com

Automotive Distributors Limited Sede: Quinta dos Estrangeiros, Rua A, Pavilhão 7 2669- 908 Venda do Pinheiro Telefone: 219 663 720 Fax: 219 663 729 E-mail: jcandeias@blueprint-adl.com Internet: www.blueprint-adl.com


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PERSONALIDADE DO MÊS Vitor Rocha, Gerente da AltaRoda

“O único sítio onde sucesso aparece antes do trabalho é no dicionário” Com um percurso profissional muito interessante, Vitor Rocha é um ainda jovem empresário do sector dos pneus. Actualmente é gerente da AltaRoda tendo dado vida própria a este projecto empresarial.

A

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? As empresas gestoras de frotas. É uma solução que ainda tem muito mercado nas empresas para abrir e há-de chegar ao particular, que deixa de ter o seu carro com todos os imprevistos inerentes à viatura e passará a ser uma hipótese, quiçá, ter oportunidade de trocar de carro (como tanto gosta o mercado Português) mais comodamente e com custos controlados.

AltaRoda começou nos consumíveis para casas de pneus. Depois foi adicionando novos produtos e equipamentos numa oferta global ao cliente. O negócio cresceu e agora a AltaRoda passou a ter novas instalações, como sempre em Paredes. Por isso, a Personalidade do Mês para o JORNAL DAS OFICINAS é Vitor Rocha, Gerente da AltaRoda. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? O mundo laboral inicia-se na hotelaria, tendo ganho muito com o aprender a ouvir, coisa que não nos ensinam em criança. Ingresso nas vendas com brindes publicitários e mais tarde um dos clientes convida-me para vendedor na área que trabalho hoje.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Mostrar ao automobilista que pode e deve ver a reparação do pneu como uma solução fiável e com efeitos ecológicos positivos. Ainda não temos muita informação nem se faz o esforço por vezes nos postos para aumentar a vida útil do pneu por ser economicamente mais interessante vender um pneu novo. Este sintoma nota-se bastante nos grandes centros urbanos.

O que mais gosta na actividade que desempenha? Visitar e fidelizar clientes e fornecedores. E o que menos gosta? Gabinete. ”Galo de rua não aprecia capoeira“. Foram muitos anos na estrada a visitar cientes de Sábado a Sábado, e alguns Domingos de manhã também…

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças / pneus/ acessórios / equipamentos / consumíveis? É natural que haja uma tendência de empresas especializadas se tornarem mais abrangentes com cada vez maior mix de produtos, mercê da necessidade de atingir ou manter facturação.

O que mudaria na sua actividade? Terei que esperar mais uns anos para saber. Sinto que só agora nos começam a reconhecer. É optimista ou pessimista na sua actividade? Tenho que ser optimista, joguei cartas bastante altas neste projecto. Veja que normalmente as empresas para começarem procuram os 3 “éfes“ para investir (Friends, Father, or Fulls) no meu caso não encontrei nenhum “F” para me apoiar. O que mudaria no seu sector de actividade? Gostaria que se criasse uma “lista negra“ de caloteiros que proliferam como cogumelos e vão enganando todos os operadores, um de cada vez. Cada uma das empresas que fica lesada poderia eliminar este contágio a outras empresas caso existisse uma base onde todos poderíamos aceder. Fica o repto ao vosso Jornal para este problema. Estou certo que vão encontrar muitos aderentes… Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Walter e Mark da TECH international.

Pela coragem e por tudo que significou para mim e para a Altaroda a conversa que precedeu a atribuição da representação à nossa empresa. De uma série de prestigiadas empresas que se perfilaram para distribuir a TECH, optaram pelo nosso projecto sem uma garantia bancária e apenas com a crença de que teríamos sucesso pela determinação e plano de negócios apresentado. Nos dias de hoje tão baseado em números e desconfiança esta empresa colocou mais de 50.000€ a crédito na primeira encomenda numa fase embrionária onde quase não havia espaço para armazenar tudo. Esta atitude facilitou-nos muito os primeiros passos, que obviamente não se esquece aqueles que dão a cara por nós… Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? A GALP tem um posto Low Cost em Setúbal! Se retirar 0.11€ por litro ao diesel, a poupança é muito significativa. Temos que reivindicar e muito porque no

mundo dos combustíveis apesar de ter muitos postos de várias marcas, sai tudo da mesma petrolífera que controla o mercado a seu belo prazer. Se podem no Sado podem em todo país. Principalmente para os profissionais. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que o ditado “o único sitio onde sucesso aparece antes do trabalho é no dicionário” é mesmo verdade. Conheço várias empresas de sucesso e verifico como característica comum o esforço e espírito de sacrifício muito grande para ter empresas a crescer. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com estímulo. Acho que temos boas empresas neste sector e que nos obrigam a ser muito profissionais para conseguirmos o nosso espaço no mercado. O mercado Português tem fornecedores e produtos para todos os gostos e feitios.

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Não é fácil. Tenho constantemente a necessidade de procurar fazer melhor. Faz parte do meu ADN e não quero que mude.

Altaroda Soluções Auto Unip., Lda Sede: Rua Central do Bairro, pavilhão 77 (Atrás Intermarché ) Apart 144 4584-909 Paredes Director geral Vitor Rocha Telefone: 255 783 600 Fax: 255784161 E-mail: vitor@altaroda.pt Internet: www.altaroda.pt



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Jornal das Oficinas Outubro 2010 AutomotorSport

Trabalho e competência A AutomotorSport é uma oficina de automóveis que se dedica à reparação, manutenção e preparação automóvel, não sendo alheio a tudo isto áreas como a competição e tunning, entre outras.

Q

uem entra nas instalações da AutomotorSport não pode deixar de ficar surpreendido. Por fora a imagem é sóbria mas a decoração é excelente. Por dentro esta oficina segue a mesma lógica, fazendo lembrar as “garagens” inglesas pela organização que tem e pelo bom ambiente que se respira, sem esquecer a qualidade dos carros lá presentes. Conversando com José Cruz, gerente da AutomotorSport, percebemos melhor o posicionamento desta oficina, onde a aposta recai em clientes com poder aquisitivo (de classe média / alta). Na sua opinião “essa não foi uma aposta deliberada. O que nos trouxe este tipo de clientes é fruto do nosso profissionalismo”, explica José Cruz, acrescentando que “sempre fizemos uma aposta muito séria na tecnologia e isso dá-nos um grande conforto perante o cliente e o próprio cliente sente-se bem ao vir às nossas instalações para sermos nós a intervir no seu carro”. Para esta empresa com mais de 21 anos de mercado, seja um carro novo seja um com mais anos, não existem entraves tecnológicos para dar assistência e, dessa forma, satisfazer o cliente. Para além de todos os serviços técnicos que disponibiliza aos seus clientes em matéria oficinal, a AutomotorSport está também associada à competição. Considerada como um hobbie, a competição projecta contudo uma imagem de tecnologia e vanguarda, reconhecendo José Cruz que “é uma situação que nos traz alguns dividendos em termos de imagem, mas também de serviço. O cliente reconhece que se temos capacidade para preparar carros de competição então isso projecta-se num serviço técnico de melhor qualidade nos carros do dia-a-dia”. Se a actividade principal é a mecânica, a AutomotorSport está também preparada para outros sectores, nomeadamente a componente de chapa. Não estando vocacionado para pneus, esta oficina pode também prestar esse serviço sempre que o cliente pede. Noutra ala da AutomotorSport existe ainda um espaço específico para outros sectores, nomeadamente a área de som (com instalação própria) mas também a área das películas e de outros serviços adjacentes. “O cliente aqui pode fazer tudo, com a vantagem de saber que deixa o seu carro entregue em boas mãos”, afirma José Cruz, reforçando que “quem entra nas nossas instalações vê tudo organizado, os carros estão limpos, não há sujidade no chão, não existem peças espalhadas por todo o lado e isso é também a imagem que queremos dar”. Para o responsável da AutomotorSport

a questão preço não é a fundamental. “Nós não facilitamos no serviço. Qualquer carro que saia das nossas instalações damos a garantia de que tudo foi feito de acordo com aquilo que o carro necessitava”, afirma José Cruz, acrescentando que “a mão-de-obra especializada e a rapidez de serviço, devido à aposta que temos em equipamentos e tecnologia como em formação dos nossos funcionários, garantem sempre uma grande qualidade no serviço a preços competitivos”. O que nunca é esquecido nesta oficina é precisamente a formação, algo que o responsável da AutomotorSport considera fundamental para que a empresa se mantenha sempre actualizada e na vanguarda técnica. “No futuro a componente de diagnóstico será ainda mais complicada. Quem não está preparado tecnicamente e com os equipamentos certos dificilmente poderá dar resposta ao cliente”, afirma José Cruz, seguro de que a sua oficina está na vanguarda.

AutoMotorSport

As instalações da AutomotorSport são o exemplo de que a aposta em tecnologia e em formação são o reflexo de qualidade de serviço

Sede: Estrada de S. João da Carreira 3500-188 Viseu Gerente: José Cruz Telefone: 232 448 753 Fax: 232 441 239 E-mail: geral@automotorsport.pt Internet: www.automotorsport.com.pt


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EMPRESA Arrábida Peças

Novos conceitos Em 2009, tal como o JORNAL DAS OFICINAS tinha noticiado, o grupo Auto Sueco adquiriu a Arrábida Peças. Nem um ano depois, esta importante empresa de retalho de peças do Porto, inaugurou novas instalações e desenvolveu novos conceitos.

O

Grupo Auto Sueco tem vindo a ganhar importantes posições no aftermarket de ligeiros em Portugal com diferentes estratégias para a actividade grossista e de retalho. Em 1996 criou de raiz uma empresa, a AS Parts, para se dedicar à importação de peças para o aftermarket como grossista, considerando que havia espaço para mais um operador. Para o retalho a estratégia foi diferente até porque o mercado estava muito saturado. Assim, a estratégia passou por obter posições no mercado por via da aquisição, em empresas líderes regionais, primeiro com o Stand Barata e mais tarde com a Arrábida Peças. Ganha alguma experiência com o Stand Barata, com a inauguração das novas instalações da Arrábida Peças o objectivo do Grupo Auto Sueco não é apenas potenciar o negócio, mas também desenvolver novos segmentos de mercado. “Consideramos que as antigas instalações da Arrábida Peças não permitiam isso, e tendo o Grupo Auto Sueco instalações num dos melhores locais do Porto para o desenvolvimento desta actividade, a aposta foi natural”, começou por revelar Margarida Pina, Directora de Aftermarket Veículos Ligeiros do Grupo Auto Sueco. Assim, a excelente localização da Arrábida Peças, na Rua Manuel Pinto de Azevedo, uma zona da cidade com forte tradição no sector auto, muito central e de intenso tráfego sem esquecer os bons acessos, para além de todas as funcionalidades e facilidades que uma loja de peças tem que ter (espaço para estacionar, cais de entrada e saída coberto, etc) irá então permitir desenvolver um novo segmento, “sem esquecer a focalização central do nosso negócio e a nossa especialização que é o serviço de peças para as oficinas”, refere a mesma responsável, adiantando que “percebemos que havia uma área de mercado para uma gama de produtos diferentes, destinados a um novo segmento que é o cliente final”. Dessa forma a Arrábida Peças apostou numa loja (tipo mini-mercado) com produtos orientados para o consumidor final (tapetes, car care, óleos, lâmpadas, etc) e com preços diferenciados entre os dois tipos de clientes (oficinas e particular). Sobre esta aposta piloto, Margarida Pina diz que “é um conceito inovador, que queremos desenvolver em primeiro lugar nesta loja e depois veremos se o mesmo será estendido a outras lojas”. Atendendo às nove lojas do Stand Barata, nem por isso os objectivos a curto prazo passam por um crescimento da Arrábida Peças a esse nível. “Neste momento não temos equacionada a abertura de mais nenhuma loja da Arrábida Peças.

A enorme capacidade de stock é um dos argumentos da Arrábida Peças e espaço não falta para as necessidades futuras neste aspecto

O balcão de atendimento tem adjacente uma zona de loja mais virada para o cliente final, porém é no cliente oficina que a Arrábida Peças mais aposta


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EMPRESA Esta empresa, historicamente, sempre trabalhou com uma loja e uma área alargada de distribuição”, afirma Margarida Pina. A zona de distribuição da Arrábida Peças circunscreve-se a uma raio de 40 Kms em redor da nova loja, tendo a empresa seis vendedores no terreno, apoiados por uma equipa de quatro distribuidores e mais cinco caixeiros especializados ao balcão a dar assistência às oficinas ou a outros clientes, seja presencialmente seja por telefone. Em termos estruturais, a Arrábida Peças possui um armazém com cerca de 1.000 m2, ainda longe de estar totalmente aproveitado, sendo intenção da empresa potenciar o stock com novas linhas de produtos e um reforço de stock que permitam ter sempre resposta às necessidades do cliente. A face mais visível da Arrábida Peças acaba por ser o “enorme” balcão e a loja

Arrábida Peças Sede: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 1085 4149 – 010 Porto Telefone: 228 348 790 Fax: E-mail: geral@arrabidapecas.pt Internet: www.arrabidapecas.pt

Apresentação diferente Os responsáveis da Arrábida Peças não se limitaram a fazer uma mera apresentação das suas novas instalações. “Quisemos chamar os nossos fornecedores das peças, proporcionando-lhes a possibilidade de promoverem os seus produtos junto dos clientes oficina que também estiveram presentes”, refere Margarida Pina, Directora de Aftermarket Veículos Ligeiros do Grupo Auto Sueco. Assim, no intenso dia de sol, e no espaço contíguo às instalações da Arrábida Peças, foram vários os fornecedores que aproveitaram a oportunidade para divulgar as suas peças e os seus serviços. “É desta forma que gostamos de trabalhar as parcerias e de as desenvolver. O negócio tem que ser bom para as ambas as partes e por isso quisemos envolver todos, clientes e fornecedores, nesta inauguração”, disse Margarida Pina.

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(vocacionada para o automobilista), que sobressai não só por este novo conceito de negócio, mas também pela decoração do espaço. Em termos de produto, a estratégia do Grupo Auto Sueco passa por uniformizar a política de produto entre o Stand Barata e a Arrábida Peças, com uma acção concertada em termos de fornecedores e de gamas a desenvolver. “A nossa aposta é distribuir peças de qualidade equivalente e nos fornecedores de primeiro equipamento, apesar de trabalharmos com outros segmentos de mercado, para além do teste de novos formatos como estamos a fazer nesta nova loja”, afirma Margarida Pina. Esta inauguração não será, contudo, um ponto de chegada para o aftermarket de retalho do Grupo Auto Sueco, mas sim um ponto de partida para outros desenvolvimentos no negócio. Sem querer abrir em demasia o “jogo”, a responsável por esta área no Grupo Auto Sueco, refere que “o negócio vai evoluir para um alargamento da cobertura das zonas e vejo também o negócio evoluir com formatos inovadores, que a seu tempo serão anunciados. No fundo queremos cobrir toda a cadeia de valor e dar resposta ao mercado, com cobertura nacional, ou com lojas nossas ou com parceiros”. Reclamando para si um posicionamento diferente no mercado do Aftermarket, o Grupo Auto Sueco está a investir claramente no desenvolvimento do negócio em Portugal, sendo a Arrábida Peças mais um passo na sua estratégia. PUB

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EMPRESA Phaarmpeças

Tem tudo como nas Farmácias A Phaarmpeças é um dos maiores retalhistas de peças que existe pelo menos na zona centro de Portugal. Com sede em Viseu e com uma política comercial orientada para o cliente, a Phaarmpeças é actualmente uma referência neste sector.

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s peças de automóveis sempre cruzaram a vida profissional de Carlos Coelho. Depois de onze anos por conta de outrém, Carlos Coelho arriscou tudo num negócio próprio, e mesmo que os meios fossem escassos, os conhecimentos que tinha no mercado nacional e regional e as ideias que queria implementar no seu negócio levaram-no a acreditar na sua aposta. Hoje a Phaarmpeças é um dos maiores retalhistas de peças pelo menos da zona de Viseu, levando Carlos Coelho a reconhecer que “quase nem quero acreditar que 14 anos depois a empresa tenha ganho toda esta dimensão”. O crescimento foi sustentado ao longo dos anos, mas agora a Phaarmpeças conta com 12 funcionários e uma nova loja (com dois anos e meio) com 700m2 de área, que brevemente poderá crescer para os 900m2 assim se concretizem alguns investimentos que estão previstos. Para este ainda jovem empresário, a PUB

formação é uma das suas principais apostas. Nas suas instalações possui uma pequena sala, que serve não só para formação interna aos seus empregados mas também para formação aos seus clientes (mecânicos). “Num mercado em que a concorrência pratica basicamente os mesmos preços, penso que a formação é um aspecto que nos pode dar vantagem em relação aos outros”, assume Carlos Coelho, reconhecendo que o “bom” atendimento ao cliente é muito importante neste negócio. Mas para Carlos Coelho existe ainda outro aspecto fundamental na formação, dizendo a esse respeito que “é urgentíssimo os mecânicos terem formação. É o futuro deles e o nosso que está em causa. Nesta altura já nos estamos a deparar com um problema muito grave neste sector que é as reclamações de material. Por falta de equipamento ou de conhecimento técnico, as oficinas já têm muitos


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EMPRESA

Phaarmpeças Sede: Av. Tenente Coronel Silva Simões Lote 127, nº 129 3515-150 Abraveses – Viseu Gerente: Carlos Coelho Telefone: 232 410 270 Fax: 232 410 271 E-mail: geral@phaarmpecas.pt Internet: www.phaarmpecas.pt

Um caso insólito!!! Chegou a ter o slogan de “Farmácia do Automóvel” mas o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) quis processar a empresa por o nome e o slogan poderem gerar confusão com as Farmácias tradicionais. Agora a empresa chama-se Phaarmpeças e bem no centro da cidade de Viseu (num outdoor) utiliza o slogan “A `Pharmácia´ do Automóvel”.

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problemas e a formação é a solução”, analisa o mesmo responsável. Neste sentido a Phaarmpeças tem vindo a desenvolver determinadas parcerias, de modo a potenciar a formação interna embora a grande aposta seja nos seus clientes. Outro aspecto que pode fazer a diferença neste mercado é, no entender de Carlos Coelho, a aposta no stock. “O nosso cliente já se habituou a trabalhar connosco por saber que nós temos sempre a peça que pretende”, refere o mesmo responsável, adiantando que a rapidez no atendimento também é um factor de diferenciação. “Fomos dos primeiros a apostar num serviço de entregas ao cliente. Actualmente temos três carros a distribuir peças em permanência o que é uma vantagem para nós e para o cliente”, assegura Carlos Coelho. Em termos de política de produto, a Phaarmpeças aposta essencialmente na qualidade, com marcas “do que há de melhor do mercado, até porque a grande maioria dos nossos clientes querem precisamente trabalhar com esse material”, assegura Carlos Coelho que actualmente é muito mais selectivo na escolha dos fornecedores. Com um negócio consolidado, a Phaarmpeças não pretende abrir nenhuma loja noutra localização, preferindo apostar “na melhoria constante do atendimento ao cliente e no stock”, concluiu Carlos Coelho. PUB


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EMPRESA CENTRALBAT

Distribuição avança A inauguração de novas instalações na zona industrial de Castelo Branco, foi o pretexto para visitarmos a Centralbat, um retalhista de peças que integra a rede AD Portugal e que se diferencia pela oferta alargada de produtos e proximidade do cliente.

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distribuição automóvel para o séc. XXI e para uma Europa Unificada precisa evoluir rapidamente, no sentido da actualização tecnológica, qualidade de serviço e valor acrescentado para o consumidor final. Felizmente, que há operadores que já compreenderam essa incontornável exigência do mercado e estão a estruturar os seus negócios no sentido de potenciar o sector de reparação, com a ajuda de parceiros internacionais de grande dimensão e capacidade financeira e organizacional. Estão neste caso Paulo Leitão e António Castanho, actuais Sócios Gerentes da Centralbat, um empresa albicastrense dedicada à distribuição de peças de substituição e equipamentos para oficinas. O que reuniu estes dois empresários foi o facto de serem ambos de Castelo Branco e também a circunstância de terem sido colegas de trabalho na fábrica de baterias Autosil. Ao abandonarem esta empresa, os dois amigos estavam dispostos a começar um negócio por conta própria e fundaram em 1997 a Centralbat, cujo nome ainda reflecte o facto de terem sido distribuidores das baterias Autosil na região de Castelo Branco e Beira Interior. A primeira loja de peças da Centralbat, situada no centro da cidade, dispunha apenas de 100 m2, que depois foram aumentados para 150 m2, a fim de dar condições à expansão do negócio. Num certo momento da sua evolução, a Centralbat tinha a loja transformada num amontoado de peças e tudo o que a empresa necessitava para funcionar. Os dois promotores do projecto rapidamente chegaram à conclusão que o crescimento era muito difícil nestas condições e que estavam a chegar a um impasse. Um parceiro chamado AD As portas do futuro abriram-se de par em par para a Centralbat a partir do momento em que contactaram a AD, um dos maiores grupos europeus de distribuição automóvel para o pós-venda, quando ainda operava em Portugal a partir de Espanha. No início deste século, há aproximadamente oito anos, a AD abriu uma filial na região de Lisboa e a Centralbat passou a colaborar activamente com o Grupo AD Portugal, do qual se tornou associada, para desenvolver o seu negócio na região em que estava a operar. Novas instalações foram inauguradas na zona industrial da cidade, num pavilhão de 1.500m2 que alberga um amplo balcão de peças, armazém, escritórios e demais dependências da empresa. A equipa da Centralbat inclui neste momento 10 elementos, que dão cober-

tura a cerca de 150 clientes activos, na sua maioria reparadores, que se distribuem pelo distrito de Castelo Branco, parte do distrito da Guarda (essencialmente, Manteigas Belmonte e Sabugal), bem como uma boa parte do distrito de Portalegre. Impulso quantitativo e qualitativo A Centralbat comercializa neste momento todas as linhas de produto ligadas às peças, incluindo componentes de carroçaria. Por enquanto não têm vidros, mas não consideram essa uma linha de produto prioritária. Em contrapartida, trabalham com ferramentas e máquinas de diagnóstico. Elevadores, extractores de fumos, máquinas de mudança de óleo e tudo o que for necessário para montar uma oficina faz igualmente parte da oferta da Centralbat. As oficinas da zona abastecem-se directamente ao balcão, mas existe um vendedor /distribuidor que anda todos os dias na rua, para além de um funcionário que faz entregas na zona envolvente de Castelo Branco. “O importante é que a oficina tenha a peça no momento em que é necessária, para garantir a rentabilidade do seu trabalho e a satisfação do cliente final”, diz Paulo Leitão.

O amplo balcão de atendimento ao público tem acesso directo ao armazém com 1.500m2. Existem diversas oficinas na zona que preferem ir directamente ao balcão da Centralbat adquirir as peças.

Não há clientes sem formação Os sócios da Centralbat, Paulo Leitão e António Castanho, compreenderam rapidamente que para vender peças era necessária formação adequada dos repara-


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EMPRESA dores e acesso à informação técnica dos veículos. O facto da empresa estar associada à AD Portugal veio facilitar o acesso a essa informação, através de programas específicos da AD e das amplas bases de dados do Grupo. Além das acções de formação, organizadas em conjunto com as oficinas suas clientes, a Centralbat fornece gratuitamente CDs com dados técnicos aos clientes da empresa. A formação é basicamente financiada pela Centralbat, com a comparticipação das oficinas em certos casos, uma vez que o interesse e a necessidade dessa formação são recíprocos. Quando é necessário, a comparticipação das oficinas é feita através de um plano de pagamentos diferidos. Em certos casos, a comparticipação é substituída por programas de reforço de compras, com incentivos. A Centralbat trabalha com sistema de rappel, no qual os clientes podem alcançar os descontos máximos, através de volumes de compras acumulados. Basicamente, a formação é vista pela Centralbat como uma forma de apoio e fidelização dos seus clientes. Nesse sentido, já existem acções de formação previstas para 2011 e 2012. Satisfação explica sucesso O trabalho realizado junto dos clientes justifica o desempenho da Centralbat. O cliente é considerado um parceiro de negócio e o seu grau de satisfação é medido através de inquéritos com questionários. As soluções são encontradas conjuntamente, porque um negócio tem que ser bom para ambas as partes. A Centralbat analisa os problemas dos clientes e propõe soluções para os ultrapassar. Preços ajustados, logística eficiente e um Call Center para resolver os problemas técnicos mais complicados, fazem parte dessas soluções. Boa parte da capacidade da Centralbat para responder às necessidades dos reparadores resulta das principais mais valias derivadas da sua parceria com a AD Portugal, começando pela imagem forte do Grupo AD, pela sua excelente logística e pelo apoio na área da informação técnica e da formação profissional. Além disso, o Grupo AD cultiva um espírito empresarial dinâmico e promove reuniões entre associados, onde se regista uma frutuosa troca de ideias e experiências. A força de marketing da AD, baseada em campanhas e promoções bem organizadas fornece também um impulso comercial importante à actividade dos seus associados.

Concorrência sob controlo A Centralbat constitui-se como a melhor alternativa da sua região e não receia a concorrência na sua zona de influência. Apesar do seu posicionamento progressivamente mais agressivo, os gestores da empresa consideram os concessionários como parceiros de negócio, sendo às vezes clientes e outras vezes fornecedores. "É saudável que o mercado tenha concorrência, a um nível elevado.” A Centralbat consegue ter mais disponibilidade do que os próprios concessionários e isso permite-lhe controlar os acontecimentos", afirma Paulo Leitão, que continua: "Em termos de desempenho, com a continuação dos resultados

Paulo Leitão e António Castanho são os dois Sócios Gerentes da Centralbat, um retalhista de peças albicastrense, desde sempre associado da AD Portugal.

Centralbat Morada: Zona Industrial, Rua I, Lote 140 6000-086 Castelo Branco Sócios Gerentes: Paulo Leitão e António Castanho Telefone: 272.343.079 Fax: 272.337.599 e-mail: centralbatlda@sapo.pt

A Centralbat mantém as suas instalações iniciais, localizadas na Av. 1º de Maio, em pleno centro de Castelo Branco.

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obtidos no primeiro semestre, o ano de 2010 deverá terminar com um crescimento acima dos 30%., correspondendo a uma facturação global a rondar 1 milhão de Euros". Quanto à evolução global do mercado de peças, os gestores da Centralbat consideram realisticamente que haverá sempre lugar para um ou outro independente, mas as grandes estruturas têm tendência para assumir a liderança do mercado, pois têm grande capacidade de compra, como é o caso da AD, o que lhes permite negociar directamente com os fabricantes de peças e de tecnologia. No ponto de viragem Na sua análise do sector de reparação automóvel, os gestores da Centralbat identificam duas tendências opostas. Por um lado, existem oficinas independentes que se estão a preparar para o futuro e podem competir com mais condições do que muitos concessionários. Por outro, existem oficinas que não querem investir e vão perdendo clientes, porque perdem capacidade de intervenção. Há um pouco de tudo no actual universo das oficinas do interior do país. “Uma das ofertas importantes que nós damos aos nossos clientes é a informação técnica digitalizada, mas infelizmente muitos clientes não têm sequer computador ou não sabem lidar com sistemas informáticos. Tentamos alertar os empresários da reparação para a necessidade de evolução tecnológica, mas é muitas vezes complicado fazer passar a mensagem. Mesmo assim, já temos 16 máquinas de diagnóstico aqui na zona" afirma Paulo Leitão, sócio gerente da Centralbat. Relativamente à chamada nova distribuição, há apenas um auto centro na cidade de Castelo Branco, mas não é considerada a solução única do futuro. "Todos aprendemos com todos e o mercado necessita de vários tipos de empresas de reparação automóvel, com uma oferta de serviços variada", considera Paulo Leitão. A mudança está igualmente instalada na área da formação profissional, onde já não se aprende mecânica simplesmente a ver os outros fazer. Os mecânicos são actualmente preparados nos Centros de Formação Profissional e entram no mercado de trabalho com outra mentalidade, o que garante boas condições de continuidade no sector de reparação automóvel. PUB

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EMPRESA Centrodiesel

Competência em serviços diesel Com uma área ocupada de dois pavilhões, na Zona Industrial dos Valados, em Ponta Delgada, Açores, a Centrodiesel é uma oficina de reparação mecânica geral e simultaneamente especialista em serviços diesel.

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Centrodiesel conta com a experiência de muitos anos de actividade do gerente Manuel Raposo, que sempre se preocupou em manterse actualizado, nomeadamente o que diz respeito aos motores diesel. Trata-se de um espaço amplo e bem equipado, onde são prestados serviços especializados de reparação de bombas injectoras e turbocompressores, sistemas common rail, limpeza de injectores e testes de gases. Mas também está apta a realizar operações de diagnóstico / afinação de motores, injecção, ignição, baterias, amortecedores, travões, escapes e mecânica geral. A Centrodiesel dá conta de inúmeras solicitações de reparação que surgem, algumas vindas de oficinas que não têm conhecimentos nem equipamentos para fazerem face a avarias mais técnicas dos sistemas diesel. Por seu turno, a parceria que tem com vários fabricantes, proporciona uma grande variedade de ferramentas e equipamentos de diagnóstico na área dos motores diesel. Manuel Raposo, proprietário da Centrodiesel elogia o esforço desses fabricantes na resolução dos problemas que surgem na reparação automóvel, ciente que as avarias nos modernos veículos só podem ser resolvidas com o apoio mútuo. Em termos de equipamentos disponíveis, o Centrodiesel conta com um banco de reparação de bombas injectoras e sistemas common rail, um equipamento de limpeza de injectores, quatro elevadores, entre outros aparelhos de reparação e limpeza. Ao longo da sua existência esta oficina tem vindo a investir em melhorias constantes das instalações, assim como em novas tecnologias, com vista a corresponder, ao máximo, às expectativas dos inúmeros clientes que têm em toda a ilha de São Miguel. A aposta forte nos serviços diesel deve-se ao facto de Manuel Raposo ter uma grande experiência nesta área, tendo

Centrodiesel Morada: Rua António de Medeiros Almeida, Lotes 23/24 Zona Comercial dos Valados 9500 652 Ponta Delgada Gerente: Manuel Raposo Telefone: 296.383.150 Fax: 296383507 e-mail: centrodiesel@gmail.com

Para Manuel Raposo, o que motivou a aquisição do equipamento de limpeza de injectores e de diagnóstico de motores diesel teve a ver com a evolução técnica dos automóveis e do respectivo mercado.

começado em 1967 como mecânico do ramo diesel. Em 1984 decidiu criar a sua própria empresa e em 1999 inaugurou as instalações que agora visitámos, na zona Industrial de Valados, em Ponta Delgada. Esta foi a evolução da Centrodiesel, a qual, tendo começado pelos serviço diesel, depressa passou para a assistência aos turbos e para a mecânica geral/electricidade. A gestão administrativa da oficina está a cargo de Micaela Alexandra, filha de Manuel Raposo, que foi nossa anfitriã na visita que efectuámos às instalações. Neste momento tem quatro empregados e faz revisões, serviços rápidos e outras solicitações dos clientes, sejam empresas ou particulares. Para muitos, o único argumento de venda é o mínimo preço, reduzindo a sua já desgastada margem e deteriorando o mercado no seu conjunto. Não é esse o caso da Centrodiesel, que sabe que o cliente quer valor pelo seu dinheiro. O potencial de competências e de informação que a Centrodiesel possui actualmente, permite-lhe ter uma função dinamizadora do mercado de reparação. Manuel Raposo, responsável da oficina, diz que “o maior problema das oficinas de reparação, é o facto de não terem conseguido acompanhar a evolução tecnológica do automóvel e por isso não conseguem lidar facilmente com os actuais sistemas que estão montados nos carros, para conseguir fazer um diagnóstico fundamentado”. Por isso, Manuel Raposo encara a Formação Técnica como o investimento mais importante que qualquer oficina deve fazer.


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EMPRESA SóÓleos

Transparência para o cliente A forma de estar nos negócios e até na sociedade permite que a SóÓleos seja uma empresa algo diferente no panorama das casas de peças e oficinas em Portugal.

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o ler a abertura deste artigo ficase logo com a ideia de que a SóÓleos é uma empresa “dois em um”. Num mesmo espaço reúne uma oficina automóvel independente e uma casa de peças, mas o passado desta empresa, como o nome indica, começou nos lubrificantes, especialização que ainda hoje mantém. Já lá vão 17 anos que a família Monteiro, regressada de França, entrou no negócio dos lubrificantes na zona de Mangualde, no qual não tinham antecedentes. Disponibilizando uma oferta global em lubrificantes e com uma atitude comercial focalizada no cliente, a empresa cresceu e começou a acrescentar outros produtos auto e tudo se começou a desenvolver. Apareceram as peças, até porque os clientes, no entender de Filipe Monteiro, sócio-gerente da empresa, pediam que a SóÓleos também os vendesse até que mais recentemente deu-se início ao negócio oficinal, com o aparecimento da Sr. Rápido. PUB

“Estava a praticar-se uma política de esmagamento de margens nos lubrificantes que era um absurdo, o que também retraia a nossa venda. Por isso decidimos arriscar e mostrar aos clientes a nossa forma de trabalhar, com um pequeno estabelecimento com dois elevadores para fazer serviços rápidos” refere Filipe Monteiro, adiantando que “a oficina trabalha com serviços, sendo alimentada pelo nosso armazém e loja de peças. Assim, o cliente sabe o que paga pelo lubrificante ou pela peça, incluindo o desconto, e a oficina faz o serviço a preços adequados”. Logicamente que alguma concorrência (oficinal) não viu com bons olhos esta estratégia da SóÓleos, mas Filipe Monteiro considera “uma oficina tem que fazer valer os seus serviços e levar o cliente a pagar por eles. Não se pode argumentar que a peça ou o lubrificante é caro e fazer reflectir isso no cliente final. As oficinas mantêm, na sua maioria, o mesmo esquema de negócio de há 10 anos atrás e isso não é bom para eles. Quem demorar a


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EMPRESA acordar para a realidade vai acabar por fechar”. Já recentemente a SóÓleos, depois desse projecto piloto, decidiu dar mais visibilidade ao negócio oficinal e de peças, abrindo novas instalações num novo local (próximo do anterior) que permite uma cadência diferente de serviço. “A nossa aposta é oferecer a melhor qualidade possível a um bom preço”, refere Filipe Monteiro, acrescentando que “se o cliente financeiramente não tiver condições, então poderemos recorrer a outro tipo de material, para que o carro fique em condições, mas sem colocar em causa a qualidade e o nosso serviço”. Com um balcão de peças aberto ao mercado e, por isso, a outras oficinas, Filipe Monteiro reconhece que inicialmente houve receio de trabalhar com dois tipos de clientes diferentes no mesmo balcão. Agora é uma questão ultrapassada, até porque cada tipo de cliente tem o seu perfil de descontos definido e a política comercial seguida pela SóÓleos está perfeitamente definida e assumida. Consciente da importância da formação interna e externamente, a SóÓleos tem apostado nesta área mesmo sabendo das dificuldades causadas pela interioridade. Não menos importante é a aposta em equipamentos actuais, nomeadamente no diagnóstico, algo que Filipe Monteiro considera fundamental na evolução que quer para a sua oficina, nomeadamente na resposta que pretende dar ao seu cliente.

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A presença da SóÓleos na internet também tem sido importante para empresa. Por um lado tem potenciado algumas vendas de peças para outras zonas do país, mas por outro é uma ferramenta de comunicação com os clientes. Filipe Monteiro considera que a SóÓleos (e a Sr. Rápido) está na linha da frente, praticando um modelo de gestão moderno de acordo com a nova distribuição, onde a transparência para o cliente tem que ser total. “Estamos preparados para todo o tipo de concorrência, mesmo a dos auto-centros que no futuro se venham instalar em Mangualde”, reconhece o responsável desta empresa, que olha com apreensão para o futuro de muitas das oficinas independentes locais.

SóÓleos Peças Auto, Lda

A SóÓleos é uma casa de peças que inclui a Sr.Rápido uma oficina multimarca, num negócio que está virado para os clientes profissionais e não profissionais

Sede: Av. dos Capitães, nº70/70ª 3530-114 - Mangualde Gerente: Filipe Monteiro Telefone: 232 613 621 Fax: 232 612 403 E-mail: geral@sooleos.pt Internet: www.sooleos.pt

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EMPRESA KIP FIT Oficinas Auto®

A caminho do futuro CS Peças Auto lançou um novo conceito de rede de oficinas denominada KIP FIT Oficinas Auto®. Trata-se de um projecto dirigido para as oficinas automóveis multimarca independentes, que queiram evoluir e manter-se actualizadas a nível de equipamentos, formação e software oficinal.

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s oportunidades de negócio já andavam no ar há muito tempo, como o JORNAL DAS OFICINAS repetidas vezes reportou, mas parecia não haver interessados. Como vimos dizendo desde sempre, o pós-venda automóvel e a distribuição de peças sofreram uma alteração profunda, porque a cadeia deixou de ser de meros produtos e passou a ser de tecnologias e de informação técnica. Como também sempre dissemos, o mercado de reparação não conseguiria vencer por si o intervalo gerado pelo galopante desenvolvimento tecnológico ao nível da produção automóvel. Aquilo que se afigurava lógico, competitivo e sustentável, como sempre afirmámos, era uma ligação coerente e sólida entre produtores, distribuidores e reparadores do pós-venda automóvel. No fundo, tratava-se de repetir a receita bem sucedida das redes de assistência de marca, mas sem o problema da distribuição de carros, que nunca foi uma questão para o sector independente. Este também não tem que aprender a ser multimarca, porque já o é. Felizmente, os empresários mais esclarecidos da reparação independente do país não ficaram parados e foram gerando individualmente soluções alternativas viáveis. Os conceitos de oficinas em rede, também foram fazendo o seu trabalho de profissionalização do sector, mas a maior parte dos conceitos vinha de fora e era por isso "suspeita" de querer ganhar dinheiro, o que de resto não é nenhum crime. Faltava uma iniciativa genuinamente nacional, com o objectivo de gerar riqueza para ficar com os portugueses. Além disso, havia que dar uma alternativa a mais de seis mil oficinas independentes generalistas, que ainda não tinham uma perspectiva de futuro. Agora, já temos uma resposta: chamase KIP FIT Oficinas Auto® e tem o patrocínio inequívoco e poderoso da CS - Peças Auto e de alguns dos seus melhores parceiros de negócio, que dispensam apresentações. O projecto tem estruturas, tem pessoas, tem competências e tem acima de tudo vontade de proporcionar uma alternativa para os que quiserem fazer-se a caminho do futuro e gerar a prosperidade que será necessária para viver nele. Os que quiserem ficar agarrados ao passado e morrer com ele não venham depois dizer que nunca tiveram uma oportunidade. O diagnóstico está feito A realidade nua e crua é que temos em Portugal cerca de 9.500 oficinas independentes e destas uma grande parte (72%) factura em média € 150.000/ano, dos quais 71% são peças de substituição. A sua capacidade de poupança para investimento em modernização e actualização

do negócio é praticamente nula e sem isso as suas possibilidades de se diferenciarem para a concorrência, atraírem mais clientes e entrarem na zona de rentabilidade são igualmente nulas. A organização, os equipamentos, os processos produtivos, a tecnologia, a qualidade de serviço e a sustentabilidade das oficinas depende portanto de parcerias estratégicas, capazes de fornecerem o apoio técnico, económico e de assessoria indispensáveis à superação da espiral descendente em que se encontram muitas oficinas portuguesas.

A nova rede KIP FIT Oficinas Auto, é coordenada por João Marques (à direita na foto), que conta com o apoio técnico de António Gomes.

FACTORES DE SUCESSO Os 5 factores de sucesso em que assenta a filosofia da rede KIP FIT Oficinas Auto® são: • Profissionalismo Recurso a técnicos qualificados, capazes de executar as intervenções com rigor e competência, diagnosticando e solucionando logo à primeira todos os problemas. • Transparência É a única estratégia válida para obter uma relação de confiança entre a Oficina e o seu cliente, fornecendo-lhe informações claras e precisas imediatamente, sem ter que voltar atrás no que foi afirmado anteriormente. • Qualidade É o resultado da aplicação de métodos correctos, utilizando ferramentas, peças, acessórios e equipamentos adequados a cada intervenção, assim como oferecendo garantias de serviço ao cliente. • Inovação Procurar e identificar, no plano individual e colectivo, novos produtos, métodos e soluções que coloquem a KIP FIT Oficinas Auto® na linha da frente do mercado. • Formação Reforçar a actuação de todos os técnicos, gestores e recepcionistas com as competências indispensáveis para o bom desempenho das suas funções. Outra forma de aprender consiste em partilhar experiências e conhecimentos, melhorando os procedimentos e o funcionamento global da rede KIP FIT Oficinas Auto®.

KIP FIT, porquê? Para não ir muito longe, o conceito é novo, inovador e actual, o que já é muito bom, para começar. Depois, temos o significado, que é positivo, motivador e estimulante. De facto, a expressão inglesa keep fit, da qual deriva esta designação aportuguesada, com a mesma fonética, significa manter-se em forma, o que se aplica a qualquer coisa: empresa, profissionais, carros, clientes, cidadãos, país, etc. Quem está em forma é mais eficiente, mais seguro de si, mais competitivo e consegue melhores resultados, Há pois uma filosofia de acção e uma pedagogia implícitas na expressão KIP FIT, dois fonemas muito eficazes, que não deixam ninguém indiferente, nem com qualquer margem para dúvidas. KIP FIT, evidentemente, para além de toda a polivalência do nome, é um conceito dirigido por uma estratégia de grupo, de equipa e de rede de empresas, com todo o potencial de sinergias, de padronização e de imagem que tal implica. Um conceito que está em todo o lado, funciona de forma eficiente e movimenta milhares de pessoas, é mais credível, tem mais massa crítica e consegue impor-se mais facilmente no mercado. "Ser uma rede nacional forte, de oficinas automóvel multimarca independentes, reconhecida no mercado como a verdadeira alternativa às oficinas de marca", tal é o repto e a meta que os promotores do projecto querem partilhar com todos os aderentes. Sendo as oficinas de marca o topo da actividade de manutenção e reparação automóvel, constituir-se como alternativa a elas significa ser melhor do que isso, senão em tudo, pelo menos em alguma coisa essencial. O que o projecto tem para oferecer A equipa que se lançou no projecto KIP FIT Oficinas Auto® é constituída por elementos jovens, com provas dadas e com grande experiência do pós-venda automóvel e da gestão de redes de oficinas. O projecto não é repetição de coisa nenhuma, é inovador, ambicioso, no sentido


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EMPRESA construtivo do termo, e é também sólido, porque tem uma estrutura de grande dimensão e impacto, a CS Peças Auto, apoiada por marcas de nível global. A CS é uma organização que está no mercado nacional há mais de 70 anos e tem investido fortemente na melhoria dos serviços prestados, tendo já recebido vários prémios de excelência. A sua distribuição de peças é caracterizada por grande dinamismo e proximidade, com entregas diárias e actualização de gamas e linhas de produto constantes. Equipamentos para oficinas e pneus vieram ampliar recentemente a oferta já de si bastante vasta. Outra característica diferenciadora da CS - Peças Auto é a sua forte aposta na formação do seu pessoal e dos seus clientes. O objectivo do projecto KIP FIT Oficinas Auto®, portanto é gerar um espaço de protagonismo na área de reparação automóvel, constituindo-se como uma alternativa credível à melhor oferta existente. Para tal, serão criadas todas as condições para que as empresas aderentes, com raízes no mercado, possam afirmar-se e desenvolver-se sem restrições. A visão subjacente ao projecto prevê a criação de uma parceria capaz de trabalhar diariamente com as oficinas aderentes, ajudando-as a suprir as suas necessidades e a superar as suas dificuldades. Para isso, os aderentes serão dotados de serviços, ferramentas e equipamentos que lhes permitam gerir os seus negócios de uma forma mais eficiente e eficaz. KIP FIT Oficinas Auto® quer que os seus aderentes façam parte de uma rede virada para o futuro, com capacidade para prever e antecipar as necessidades do mercado e as melhores soluções para as colmatar. Objectivos estratégicos da rede Em face do enorme potencial do mercado das oficinas em busca de viabilidade/rentabilidade e do grau de atracção das propostas existentes, a rede KIP FIT Oficinas Auto® tem que partir com objectivos estratégicos ambiciosos. Esses apontam para já a um número de 50 aderentes, começando por 10 oficinas por ano, nos dois primeiros anos, cabendo ao 3º ano completar a meta definida, com mais 30 oficinas. Isto pode parecer pouco, face às necessidades do mercado, mas é necessário garantir que o arranque corresponda às expectativas geradas e não resulte numa rede de confusão generalizada. A prudência dos números iniciais, no entanto, não significa que exista um factor de restrição à partida, tudo dependendo dos potenciais candidatos e do seu desempenho inicial. Se as metas estabelecidas foram ultrapassadas em segurança e com margem de manobra para acelerar o passo, é evidente que ninguém ficará surpreendido. É bom não esquecer que as oficinas aderentes terão que arrancar com as condições definidas pela KIP FIT Oficinas Auto®, dispondo à partida de técnicos, instalações e equipamentos que permitam tornar-se numa referência do mercado, em termos de qualidade de serviço, eficiência e rentabilidade. Esses objectivos, que também são estratégicos, sobrepõemse ao nº total de oficinas aderentes, que todos desejam obviamente que seja tão elevado quanto possível.

Apoio técnico exclusivo As oficinas aderentes à rede KIP FIT Oficinas Auto® irão obviamente beneficiar de todo o apoio técnico necessário para garantir um desempenho de topo, começando por uma linha telefónica de apoio exclusiva. Essa linha permite resolver as situações imediatas mais frequentes. No caso de problemas técnicos mais avançados, um consultor técnico será deslocado à oficina que necessitar de apoio. Paralelamente, haverá programas de actualização técnica permanente, através dos canais de comunicação internos da rede. Para as soluções de fundo, a rede disporá de serviços de consultadoria técnica, que estudarão juntamente com a oficina aderente soluções de equipamento oficinal, gestão do espaço disponível na oficina e gestão oficinal global. Complementarmente, os técnicos da oficina passarão a dispor de software técnico, que potenciará a sua actividade profissional. Grande parte das sinergias permitidas pela adesão à rede KIP FIT Oficinas Auto® resultam de parcerias de fornecedores de produtos e serviços da CS Peças Auto, que se tornam automaticamente extensíveis a todos os aderentes da rede. Além desse poderoso impulso das marcas de prestígio que cooperam no projecto, a rede cultivará uma atitude de buscar soluções inovadoras, que tragam valor acrescentado inequívoco à rede de oficinas aderentes.

Critérios de selecção de aderentes A proximidade da rede de distribuição da CS - Peças Auto (até um máximo de 20km de uma das lojas da rede) é um requisito importante, tendo em vista as metas de desempenho previstas. Um mínimo de 3 baias (postos de trabalho) são igualmente exigidas de início, para garantir a viabilidade económica imediata da empresa. A oficina deve estar inserida no grupo dos reparadores generalistas, efectuando correntemente todos os serviços básicos de mecânica. Por outro lado, a localização deve ser atraente (fácil visibilidade e acessibilidade simples) e o exterior das instalações deve possuir uma fachada claramente visível. Quanto a estrutura de recursos humanos, a oficina deve ter um gestor profissional, um recepcionista (critério preferencial) e 2 a 3 técnicos. Em termos psicológicos, a equipa deve estar motivada para crescer e vencer, o que implica padrões de actuação dinâmicos, visão orientada para o futuro e uma clara compreensão das vantagens do conceito de rede. Em termos práticos, uma oficina que pretenda aderir deve contactar a estrutura organizativa do projecto através de um dos meios de comunicação disponíveis, incluindo as lojas da rede de distribuição da CS - Peças Auto, que fará uma Apresentação rápida da rede KIP FIT Oficinas Auto®. Demonstrado o interesse em aderir ao projecto e reunidas as condições indispensáveis, é então efectuada uma Introdução mais detalhada, com a presença de um elemento comercial, para cabal esclarecimento de todas as questões emergentes. A fase seguinte é naturalmente a Negociação, durante a qual são definidas as condições concretas do contrato. Uma vez alcançado o acordo e reunidas as condições de activação da oficina, fica estabelecida uma Abertura, que marca o arranque do projecto aderente na rede, com a mediatização adequada. A partir daqui, a nova oficina KIP FIT Oficinas Auto® entra em velocidade de cruzeiro, passando para uma fase de Acompanhamento, no curso da qual são verificadas as condições de actividade, o desempenho e as necessidades para cumprir as metas e objectivos, quer da empresa, quer da rede.

Condições de adesão O conjunto de condicionalismos que prevalecem para a adesão à rede KIP FIT Oficinas Auto® destina-se em primeiro lugar a proteger os próprios aderentes, porque nenhuma equipa entra em campo para perder. Os candidatos sem as condições ideais para atingir a performance máxima em rede acabariam por não beneficiar da adesão e prejudicar-seiam a si próprios e aos restantes aderentes. É, pois, um imperativo da rede seleccionar os que tiverem as condições de evoluir para um patamar elevado de desempenho profissional e empresarial. Honestamente, quem não tiver as condições indispensáveis para efectuar a adesão à rede acabará por concluir isso mesmo, sem muito esforço. Num projecto com metas e princípios claramente ambiciosos, não surpreende que seja necessário formalizar a adesão com um Contrato de Adesão, entre a CS - Peças Auto e empresa (oficina) aderente à rede. Aspectos incontornáveis como a definição de responsabilidades de ambas as partes, duração do vínculo, direitos de imagem e restantes condições mutuamente acordadas figuram necessariamente nesse contrato. Há um investimento mínimo em comunicação previsto, assim como um investimento em formação, para lá da que é proporcionada de início. O cumprimento das regras da rede, onde se inclui a utilização do vestuário profissional e do estacionário corporativo específicos, são normas imperativas, bem como a utilização do software de gestão oficinal da KIP FIT Oficinas Auto®. Em termos de contribuições pecuniárias, os aderentes ficam obrigados a um Fee de estrada na rede (um tipo de taxa de adesão) e o pagamento de Quota mensal, contribuições que se destinam a suportar a estrutura administrativa subjacente. Como é evidente, todas estas obrigações revertem directa ou indirectamente para o aderente e constituem a base de sustentação da rede, para além dos sólidos apoios das parcerias associadas aos seus promotores.

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Valor acrescentado para aderentes As oficinas-alvo da rede KIP FIT Oficinas Auto ® são de pequena/média dimensão, com uma localização favorável e possibilidades de melhorar substancialmente a imagem exterior e interior. O vestuário profissional será igualmente standard para toda a rede, tendo por base a cor laranja. Cada função na oficina terá uma farda específica. Além disso, a oficina terá um estacionário (oferecido pela rede), através do qual o cliente poderá identificar imediatamente o nome da oficina, da rede e a oferta de serviços. As viaturas de serviço da oficina aderente poderão opcionalmente ser adaptadas à imagem da rede, mantendo ainda a identificação de cada oficina. A comunicação e iniciativas de marketing serão unificadas a nível nacional, visando o crescimento da rede. A imprensa especializada do sector automóvel e a Internet serão meios de comunicação privilegiados. As campanhas locais de publicidade visarão o cliente final de uma área que poderá incluir uma ou mais oficinas da região, dando ênfase à oferta de serviços com mais procura no local. Quando ao website da rede KIP FIT Oficinas Auto®, que já se encontra activo, terá uma parte aberta a todos os interessados, consumidores, público em geral, oficinas, etc., assim como uma área reservada aos aderentes da rede, com informação específica do seu interesse exclusivo. Uma das grandes vantagens para os aderentes da rede é o apoio total e imediato da rede de distribuição da CS Peças Auto, que dispõe de mais de 30 viaturas de entrega rápida. Além do apoio directo da loja CS mais próxima, situada sempre a menos de 20km, haverá o apoio pessoal de um comercial e uma linha telefónica de acesso directo da rede KIP FIT Oficinas Auto®. O velho sonho de qualquer oficina de ter a peça certa no momento certo torna-se assim possível e até exigível. Para clientes de grande movimento, as encomendas on-line serão igualmente possíveis. Naturalmente, a gestão das oficinas da rede estará assegurada por um software específico KIP FIT Oficinas Auto®, que é gratuito para os aderentes. Esse software inclui bases de dados de grande volume, permitindo o acesso imediato a toda a informação pertinente. Além disso, os aderentes beneficiarão de apoio informático, tanto operacional, como de consultadoria.

KIP FIT Oficinas Auto® Sede: Av. Infante D. Henrique, 367 1802-805 Lisboa Coordenador: João Marques Telefone: 218.547.062 Fax: 218.512.039 e-mail: geral@kipfit-oficinasauto.pt Internet: www.kipfit-oficinasauto.pt


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EMPRESA Difapauto

Especialização em peças usadas A Difapauto começou nas peças de automóvel no final de década de 80, apostando desde essa altura em peças usadas, provenientes de França, e em peças de chapa aftermarket. Actualmente a Difapauto é também um centro de desmantelamento automóvel licenciado.

E

mpresa familiar em trânsito para a segunda geração, a Difapauto tem um longo historial no desmantelamento de automóveis mas também nas peças (novas e usadas). Desde 2002 que deixou de trabalhar peças novas (material de choque), orientando toda a sua actividade para as peças usadas e para o desmantelamento automóvel. A pressão legislativa em matéria de abates de automóveis, tornou impossível que a Difapauto continuasse a operar (em termo de abate) nas suas instalações de Viseu, obrigando a empresa a procurar um novo espaço, que tivesse condições para licenciar um centro de desmantelamento automóvel. Levou cerca de um ano a construir e a licenciar esse novo espaço, neste caso na Zona Industrial Municipal de Vilar de Besteiros (próximo de Viseu), passando então a Difapauto a operar noutras condições, o que lhe permitiu evoluir dos 150 carros abatidos por ano para os 800 carros (dos quais 600 são carros com matrícula portuguesa e os restantes são provenientes de França sendo carros mais recentes). Por via da actividade de desmantelamento, a Difapauto historicamente sempre trabalhou as peças usadas, algo que conheceu um grande desenvolvimento com estas novas instalações. Sendo que cada carro é um caso, obrigando sempre a uma análise do material que pode ser reaproveitado, a Difapauto pode fornecer quase todo o tipo de peças usadas, mas “o grande problema dos centros de abate como o nosso é o stock. Não podemos desmontar um carro peça

a peça, nem podemos ter em stock todas as peças de um carro. Isso é impensável. Acontece que peças que não aproveitamos hoje, amanhã podem ser pedidas pelo cliente”, refere Fabrício Lopes, responsável por este centro de desmantelamento automóvel, adiantando que “a experiência leva-nos a ter a sensibilidade daquilo que o cliente nos pode vir a pedir, mas existem sempre falhas”. Se algumas das peças podem ser de carros com mais anos, que pouco rentabilidade geram, são as peças de carros mais recentes que acabam por ser trabalhadas de forma diferente, por exemplo em motores e caixa de velocidades onde a Difapauto dá garantia de um ano. As vendas da Difapauto são geradas fundamentalmente pelos dois balcões

(em Viseu e Vilar de Besteiros) e via internet, estando a empresa motivada em apostar mais fortemente neste canal. “Vende-se muito material via internet. Estamos convencidos que quando tivermos o nosso stock na internet vamos aumentar as nossas vendas”, afirma Fabrício Lopes. Para além da concorrência de outros operadores de peças usadas, Fabrício Lopes diz que começa a haver alguma concorrência de peças de mecânica reconstruídas (alternadores, motores de arranque, compressores de ar condicionado, etc), acabando por ser a lei da oferta e da procura a ditar as regras. Sobre o material usado que a Difapauto comercializa não é feita qualquer intervenção técnica. Existem contudo alguns testes básicos de verificação (antes e depois de desmontar), para além das peças serem totalmente lavadas, marcadas e acondicionadas em stock. “O cliente não pode ser tão exigente com as peças usadas como é nas peças novas, mas muitas vezes isso acontece”, refere o mesmo responsável reconhecendo que este mercado das peças usadas tem o seu espaço, mas que exige profissionalismo, saber e rigor na sua gestão. Sob a gerência de João de Jesus Lopes, a empresa (que possui ao todo nove funcionários) actua também nas áreas da importação e transportes nacionais e internacionais. As instalações de Viseu são compostas por um armazém com 250 m2 e um parque de 2000 m2 enquanto que em Vilar de Besteiros a empresa possui 1000 m2 de área coberta e 10 000 m2 de área descoberta.

Difapauto Sede: Z.I. Municipal Vilar de Besteiros 3465-190 Vilar de Besteiros Gerente: Fabricio Lopes Telefone: 232 853 080 Fax: E-mail: fabriciogt@sapo.pt Internet: www.difapauto.pt

A Difapauto dedica-se às peças usadas, um negócio já com muita tradição na empresa de Viseu que está associado ao desmantelamento automóvel


PointVirgule 03 44 23 48 48

Ela é óptima. Na verdade, é brilhante. O gráfico de vendas prova-o. Mesmo nestes tempos de crise económica, ela sabe que a oficina continuará a ser eficiente e rentável, graças a uma ambição dinâmica e um apoio valioso da R-M. Programmes For Success associa o know-how dos especialistas líderes do ramo à experiência de algumas das oficinas mais bem sucedidas em todo o mundo para lhe proporcionar uma assistência prática e eficiente.

Perfection made simple


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ENTREVISTA Filipe Correia, Gerente da KFX - Importação e Exportação

Mais do que um amortecedor A marca de amortecedores do grupo Tenneco, a Rancho, passou a ter um novo modelo europeu de distribuição. Em Portugal é a empresa KFX que toma conta da distribuição oficial da marca para o nosso país. novo modelo de distribuição que a Tenneco desenvolveu para os amortecedores Rancho na Europa na prática não trará grandes alterações na forma como os mesmos são comercializados no mercado português. Filipe Correia, gerente da KFX, falou ao JORNAL DAS OFICINAS sobre a marca Rancho e sobre a nova vida da Rancho na Europa.

O

No vosso caso, a Rancho vai continuar com a KFX? Sim, pois já a trabalhamos há muitos anos esta marca como disse, com a diferença de agora passarmos a responder à Tenneco, o que não sucedia antes. No fundo os amortecedores Rancho, tal como os Monroe, passam a estar disponíveis no centro logístico europeu deste grupo, o que não sucedia antes.

Quais as implicações que terá para a KFX o novo modelo de distribuição europeu da Tenneco com a marca Rancho? Na verdade para a KFX as implicações de tal alteração são muito reduzidas. Quer eu quer o Luís Capelo já distribuímos a Rancho há 15 anos, tendo passado por diversos modelos de distribuição. A diferença é que agora a Rancho foi anexada à linha de distribuição da Tenneco para a Europa, trabalhando esta empresa com os distribuidores que já possuíam para as outras marcas do grupo.

Essa alteração poderá trazer melhores preços para os produtos Rancho? De algo forma já trouxe. Nós já adaptamos os preços ao nosso mercado, mas o aumento do custo das matérias-primas acabou por contra balançar essa situação. No fundo os preços são os mesmos havendo sempre um ajuste ao nível das margens. Com a distribuição da Rancho na Europa a ser detida pela Tenneco, existem vantagens na disponibilidade do produto?

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A Precision é uma marca de oficinas com mais de 400 centros de manutenção e reparação automóvel espalhados por todo o mundo. Em Portugal, existem 40 oficinas Precision em funcionamento. A Precision oferece uma gama completa de serviços de diagnóstico, manutenção e reparação automóvel, desde os serviços mais simples - conhecidos como serviços rápidos, como, por exemplo, as mudanças de óleo - mas também

serviços mais complexos, como as revisões recomendadas pelos fabricantes. Todos os serviços prestados em qualquer oficina da rede são abrangidos pela Garantia Precision, que garante a aquisição de peças originais e que proporciona uma garantia de 2 anos sobre todas as peças defeituosas. Assim, a gama completa de serviços oferecida pela Precision posiciona as suas oficinas como interlocutor único do cliente para todos os seus problemas mecânicos.


Jornal das Oficinas Outubro 2010

ENTREVISTA Penso que as mais-valias dessa situação serão em termos de desenvolvimento do negócio. Antes dependíamos da Holanda e daquilo que era vendido nesse mercado, tendo nós acesso a esse stock que estava condicionado a esse mercado. Agora é diferente, pois teremos acesso a um stock mais de acordo com as nossas necessidades, como poderemos “forçar” a Tenneco a disponibilizar produtos que melhor se adaptem ao nosso mercado e ao mercado europeu, permitindo também uma cobertura do nosso parque mais específica.

A KFX vai manter a “exclusividade” da representação Rancho em Portugal? Sim, vamos continuar a ser os representantes oficiais da marca em Portugal, como já acontecia no passado. Em termos de distribuição no nosso país, poderão existir sinergias com a rede de distribuição Monroe? Estamos a falar de canais completamente distintos. A Monroe entra no mercado como uma peça de substituição, enquanto a Rancho é vista mais como um acessório. A Monroe possui uma gama muito com-

A KFX é o distribuidor para Portugal dos amortecedores da Rancho, marca do grupo Tenneco

KFX Importação e Exportação Sede: Estrada Octávio Pato Penedo Park, Ed. F7 Piso -1 Talaide 2785-723 São Domingos de Rana Gerente: Filipe Correia Telefone: 214 445 995 Fax: 214 446 096 E-mail: info@kfx.pt Internet: www.kfx.pt

A nova estratégia de distribuição da Rancho para a Europa poderá fazer com que a gama de produtos esteja mais de acordo com o mercado português

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pleta de amortecedores 4x4, mas com um posicionamento completamente diferente dos amortecedores Rancho. Aliás, a Rancho não é só amortecedores é também todo o sistema de suspensão, o que justifica claramente um posicionamento diferente no mercado. Vai existir alguma dinamização comercial da marca e dos produtos Rancho, devido a esta nova vida da marca na Europa? O objectivo é continuar com aquilo que temos, mas também tentar outros canais. Contudo, sendo um produto com uma forte componente técnica, nunca se poderá vender em balcão como um qualquer amortecedor. Porém, vamos apostar novamente em publicidade, mostrar a nova gama e a nova lista de aplicações, que irá surgir no início do próximo ano e que já cobre um pouco mais as necessidades do nosso parque automóvel. Qual é a gama Rancho? A Rancho possui duas gamas distintas. A 5000 que é um amortecedor Standard de substituição mas com performances completamente diferentes de uma amortecedor standard a gás, e o 9000 que é um amortecedor que possui 9 posições de dureza que podem ser reguladas do interior do automóvel. Para além disso, a Rancho desenvolve o tal conceito Suspension System, que inclui para além dos amortecedores os braços, tirantes, molas, etc. PUB


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EMPRESA GRUPO WALTER MEDEIROS

O mercado faz as empresas Com uma área de instalações de 9.000m2, cerca de 100 empregados, 6 milhões de euros de facturação e vários serviços ligados à venda de peças e reparação de veículos, Walter Medeiros é um dos maiores grupos açorianos de retalho e pós-venda automóvel.

O

projecto começou na Ilha de S. Miguel, Açores, há cerca de 15 anos, pela venda de peças. Em seguida, surgiu uma certa pressão localmente para que as peças também fossem montadas e a empresa foi-se desenvolvendo. As coisas foram correndo bem e a Walter Medeiros cresceu, com as virtudes e defeitos do crescimento não programado ou previsto inicialmente. Hoje, as instalações da empresa ocupam uma área de 9.000m2. Herberto Pacheco Faria, Director Geral do Grupo, descrevenos algumas das situações vividas pela Walter Medeiros: “Muitos dos edifícios foram construídos para dar resposta a necessidades imediatas e neste momento enfrentamos por vezes certos problemas com a gestão dos espaços. Obviamente, no início havia pouca gente e hoje somos já cerca de 100 pessoas no Grupo. Embora o negócio esteja dividido em duas empresas, uma que é importadora de peças (Walter Medeiros, S.A.) e outra que é prestadora de serviços (Auto WM - Serviços Auto, Lda.), a sua actividade está interligada e estamos a evoluir para corresponder às solicitações crescentes dos clientes e do mercado". A empresa Rent-a-Car Relva pertence igualmente ao Grupo WM, dedicando-se ao aluguer de viaturas. Os principais clientes são condutores de viaturas reparadas na Auto WM, mas há igualmente empresas e seguradoras que recorrem aos seus serviços. A empresa está a desenvolver igualmente a sua oferta, tendo em vista servir o crescimento turístico da região. Viver com a conjuntura A Walter Medeiros, como de resto todas as outras empresas da Região Autónoma dos Açores, teve um crescimento mais ou menos continuado na casa dos dois dígitos, até há cerca de dois anos. "Nessa altura, estávamos com cerca de 6 milhões de euros de facturação”, recorda Herberto Faria, para continuar: "Nos últimos dois anos, no entanto, só em alguns casos excepcionais é que se verificou crescimento. Claro que nos preparámos para esta evolução e temos accionado algumas medidas para contrariar a tendência para a estagnação, as quais têm apresentado resultados positivos. Mesmo assim, há dois anos tínhamos 116 colaboradores e agora estamos com apenas 98. Também fomos obrigados a reduzir outros custos, para continuar a garantir a rentabilidade da empresa. Já que não se consegue subir a facturação, pelo menos vamos tentar cortar nas despesas menos indispensáveis. Isso tem passado pela racionalização e reorganização dos meios disponíveis".

Apesar de tudo, nestes dois últimos anos, a Walter Medeiros abriu outra oficina na parte central da Ilha, com cerca de 1.000m2 de área coberta. Esta oficina foi construída totalmente de novo, representando um investimento considerável. Também abriu mais uma loja de peças na vila de Lagoa, para garantir maior proximidade aos clientes locais. "Fomos obrigados a investir em época de crise, para tentarmos recuperar algumas eventuais perdas de facturação a nível global. Fizemos igualmente um investimento grande, na casa dos 400 mil euros, num serviço de reparação de bombas injectoras diesel, serviço de que não dispúnhamos antes. Essa unidade está preparada para responder a todas as solicitações do mercado, dispondo dos equipamentos mais avançados dentro do sector. Paralelamente, tivemos que investir também fortemente na formação dos operadores. Algumas dessas formações demoraram seis meses seguidos", explica-nos Herberto Pacheco Faria as opções estratégicas da empresa.

"Fomos obrigados a investir em época de crise, para tentarmos recuperar algumas eventuais perdas de facturação a nível global” disse Herberto Pacheco Faria, Director Geral do Grupo Walter Medeiros

Ultrapassar a crise A Walter Medeiros peças tem toda a gama de peças para qualquer tipo de reparação, incluindo carroçaria e repintura. São importadores directos da Alemanha de sistemas de pintura da Mipa. Herberto Faria recorda o início desse negócio: "Foi um contacto que realizámos numa Feira da Alemanha há cerca de 8-9 anos, portanto ainda antes dos produtos Mipa serem distribuídos no continente (Portugal continental). Tivemos a hipótese de entrar na distribuição nacional, mas não tínhamos capacidade logística para tal. Ficámos de qualquer modo com o exclusivo para os Açores." E o Director da Walter Medeiros continua: “Com a experiência que nós temos do mercado, tentamos apostar nas marcas de peças e nos importadores que nos oferecem mais garantias. Apostamos sobretudo numa boa relação preço/qualidade e serviço. As marcas a que nos dedicamos mais, as que nós chamamos as "jóias da coroa", são um caso à parte. Está neste caso a Monroe, uma marca que tem aqui uma boa implantação, porque fomos nós que a fomentámos e criámos todas as condições para o seu desenvolvimento. Também nos orgulhamos da SKF, uma marca com muito boa aceitação. Além disso, temos uma marca própria de baterias, mas de qualidade. “Neste período recente de maior crise de mercado, apostámos igualmente em novos produtos e ampliação de gamas, para compensar a perda de competitividade de outros. Está neste caso a concessão de peças e serviços da marca Mitsu-


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EMPRESA bishi. O Bosch Diesel Service e o Bosch Car Service foram outras apostas na ampliação de serviços de qualidade exclusivos. " Ilhas querem qualidade Apesar de dominar o mercado da região, a Walter Medeiros cria todas as condições para fidelizar os seus clientes, tendo dois carros de distribuição de peças para cobrir toda a Ilha. Os clientes também se deslocam ao balcão de peças directamente, quando têm algum serviço mais urgente. O sector de reparação automóvel no arquipélago dos Açores tem sofrido nos últimos anos uma grande evolução qualitativa e quantitativa. "Nós fomos pioneiros na certificação, desde 2005, tendo adquirido a certificação pela norma ISO9001. Mais recentemente, fomos igualmente certificados pelo Centro Zaragoza. Creio que ainda somos a única empresa dos Açores com certificação CZ", esclarece-nos Herberto Faria. A partir de 2005, outros prestadores de serviço seguiram o exemplo da Walter Medeiros e fizeram as suas certificações. Actualmente, já existe um número aparentemente suficiente de empresas que pretendem melhorar os seus procedimentos, instalações, equipamentos, etc., de forma a prestarem um bom serviço ao consumidor. Os consumidores da Região já dispõem de um leque suficiente de oficinas com qualidade, como pudemos verificar. Apesar disso, verifica-se uma certa saturação de mercado. "O facto de continuarmos a ter um volume de serviço

Walter Medeiros Sede: Estrada Regional, 77 – Relva 9500-655 Ponta Delgada Director Geral: Herberto Pacheco Faria Telefone: 296.30.20.30 Fax: 296.30.20.37 e-mail: direcao@autowm.com Internet: www.waltermedeiros.com

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apreciável deve-se a termos oficinas que trabalham com peças da concorrência, mas com qualidade certificada. Todas as nossas reparações, quer em termos de material, quer de mão-de-obra, têm dois anos de garantia. Além dos preços mais convenientes e garantia de serviço, apostamos fortemente na formação do nosso pessoal. Todos os meses há pessoas da empresa a fazerem formação", recordounos o Director do Grupo. O facto é que a Auto WM apresenta uma média de 1.600 reparações mensais, beneficiando de um índice de satisfação dos clientes superior a 81%. Na realidade, 85% dos clientes da oficina afirmaram pretender utilizar os seus serviços novamente. Walter Medeiros disponibiliza todos os serviços de reparação automóvel. O mais recente é a assistência e reparação de bombas injectoras diesel, possuindo para o efeito todo o equipamento necessário.

Futuro, além das baleias O parque automóvel de ligeiros de S. Miguel vale entre 60 -70 mil unidades. (S. Miguel tem 60% do parque dos Açores). É um parque moderno, onde prevalecem as viaturas 4 x 4. Quem tem carros 4 x 4 geralmente usa-os para o trabalho e tem outra viatura, que utiliza nos tempos livres. O mercado e as oportunidades potenciais estão lá, mas é preciso estar preparado e aguardar que as condições económicas globais melhorem. Herberto Pacheco Faria, analisa assim a evolução do seu negócio: "No nosso caso, 2009 foi pior do que 2008, mas em 2010 a tendência é para repetir o volume de negócio de 2009. Ainda estamos à espera que a retoma chegue a estas paragens. As previsões apontam para anos de expectativa ainda em 2010 e 2011, com mais possibilidades de crescimento reais em 2012 ". Além do ramo automóvel, onde a Walter Medeiros tem uma implantação única nos Açores, estão previstas novas áreas de negócio, que permitirão amortecer as oscilações sazonais do mercado. Está prevista a criação de um Departamento Náutico, que se dedicará à reparação de motores marítimos, entre outras actividades. A construção de uma nova marina de S. Miguel, com uma capacidade muito maior do que a anterior, tem condições para atrair mais embarcações de recreio. Este investimento é considerado pelos responsáveis da Walter Medeiros muito oportuno, pois o sector marítimo tem mais potencial de crescimento futuro, do que sector automóvel. Outro projecto de investimento a curto prazo é a construção de uma unidade especializada de venda, montagem e assistência a pneus/jantes. PUB


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ENTREVISTA Fernando Teixeira, Director Comercial da Glasurit

“Clientes são a prioridade” Presente em Portugal há mais de três décadas, a marca de tintas Glasurit tem-se afirmado como símbolo de qualidade e progresso, posicionando-se no segmento premium do mercado no que concerne a tecnologia e performance.

F

ernando Teixeira, Director Comercial da Glasurit, é um profundo conhecedor do mercado da repintura automóvel no nosso país e sabe bem o valor da comunicação e proximidade com os clientes. Recentemente organizou dois grandes eventos, onde reuniu cerca de 200 pintores para confraternizar e exprimir-lhes a confiança na sua competência. “Para a Glasurit, os clientes são a prioridade e o elo mais importante”, destaca Fernando Teixeira na entrevista que deu ao JORNAL DAS OFICINAS, onde fala dos objectivos e estratégias da marca em Portugal, mas também do mercado da repintura em geral e das soluções que a Glasurit dispõe para ajudar as oficinas de repintura a ter sucesso na sua actividade.

clássicos é uma “paixão” muito antiga da Glasurit. A história vem comprovando e consolidando esta ligação e este facto ao longo dos anos. Isto aporta-nos uma responsabilidade acrescida enquanto marca, de desenvolver constantemente soluções envolventes, que permitam manter/repor os standards de originalidade dos clássicos, mantendo com isso, o seu inestimável valor. Qual o vosso posicionamento em termos de preço? O posicionamento de preços dos produtos Glasurit, está perfeitamente enquadrado com a estratégia da marca para os próximos anos. Queremos consolidar o nosso negócio e crescer. A Glasurit sempre foi vista como a melhor marca do mercado, embora com o estigma de ser uma marca cara. Isso não corresponde de maneira nenhuma à realidade actual, pois não faria qualquer sentido, numa óptica objectiva de crescimento, não ter uma política perfeitamente competitiva face aos outros operadores. A mensagem que queremos deixar ao mercado, com todo o respeito e ética profissional face às outras marcas, é que a Glasurit, neste momento, numa análise preço/qualidade, eficiência e soluções de negócio, é aquela que oferece os melhores resultados para as empresas do sector de Repintura Automóvel.

Qual o posicionamento da Glasurit no mercado da repintura em Portugal? Em termos de posicionamento quantitativo e tendo em conta o estimado potencial do mercado, a Glasurit situar-se-á nos 10% de Market Share. No tocante ao posicionamento qualitativo, sem sombra de dúvidas, a Glasurit posiciona-se no segmento “premium” do mercado, no que concerne a tecnologia e performance. Quantas máquinas misturadoras têm instaladas? Maioritariamente a Glasurit assenta o seu negócio numa relação directa (“face to face”) com os seus clientes. No entanto, englobados na nossa estratégia global de crescimento, estão inseridos pólos de distribuição, que geograficamente cobrem toda a zonas das Beiras (Lovistin) e Coimbra (Amaral e Delgado). Nesta linha de pensamento, posso dizer que temos mais de 200 sistemas de agitação instalados. Como a Glasurit tem reagido à instabilidade do mercado? Focando-nos apenas no nosso mercado e face à instabilidade, às exigências, dificuldades e à competitividade do mesmo, a Glasurit entendeu que a melhor forma de dar “corpo” àquilo que se chama “parceria” era efectivamente perceber em primeiro lugar todas as razões que directa ou indirectamente o influenciam. Seguidamente e após uma detalhada análise das causas, era importante e claro para nós perceber de que forma poderíamos contribuir conjuntamente nas soluções a operar juntos dos nossos clientes. Focados neste compromisso, diria que a qualidade, o rigor, o conhecimento, a informação, a inovação e a criatividade, são os pilares que sustentam essas mesmas soluções que disponibilizamos aos nossos parceiros de negócio e que são para nós de uma forma inequívoca o elo mais forte em todo o processo.

Quais as linhas de produto que a Glasurit comercializa actualmente e como se processa a sua distribuição? O grau de exigência do mercado na sua globalidade e consequentemente dos cliente de uma forma geral, aumentou significativamente. Num cenário de mudanças constantes e competitividade extrema, acaba por ser um processo natural. Perante os factos, a Glasurit entendeu que a solução passaria por disponibilizar directa-

mente e através dos seus “partners”, não só uma gama completa de alta qualidade de produtos de pintura face às necessidades, mas também um portofólio completo de produtos Non-Paint, complementares ao processo de repintura Automóvel. A Glasurit tem uma gama específica para veículos clássicos. Qual a razão desta aposta? A reparação e a repintura de veículos

Vantagens cliente Glasurit - Know-How e qualidade Premium reconhecida - Oferta global de solução integrada a nível dos Non-Paint e equipamentos de pintura - Sistemas e processos de pintura adequados a qualquer tipo de reparação – “Ratio Systems” - Consultoria e disponibilização de ferramentas e serviços de gestão oficinal direccionadas para o cliente – “Ratio Concept-Plus” - Desenvolvimento permanente das ferramentas e soluções de cor – “Ratio Color” - Processo completo de implementação de Serviços rápidos de Pintura –“Ratio Repair Shop” - Assistência Técnica e Formação - Homologaçao da marca pelos fabricantes Automóveis - Cobertura Nacional e Serviço de “Garantia Glasurit”.

Que importância dão à formação? A formação é um dos pilares do nosso negócio que nos merece maior “carinho”. Por isso mesmo, no ano em curso, temos previsto realizar 12 acções de formação para os clientes Glasurit, tendo já sido realizadas sete. Os conteúdos programáticos das acções são bastante diversificados. Desde curso geral de produtos, passando por cursos de rentabilidade oficinal, serviços rápidos e colorometria. Gostava também de salientar a nossa aposta na formação On-Job. O objectivo é potencializar as performances dos nossos clientes numa óptica de rentabilização e optimização dos processos de trabalho face à realidade de cada um. Acreditamos que por esta via conseguimos conjuntamente fazer a diferenciação e aumentar a competitividade e a qualidade de oferta dos nossos parceiros num mercado tão exigente como é o da Reparação Automóvel. Que estratégia está a ser adoptada por si para garantir a fidelização dos actuais clientes e a conquista de novos? O processo de fidelização e conquista de novos clientes, passa pela diferenciação que consigamos empreender no mercado, face às outras marcas. A sustentabilidade da nossa estratégia passa no nosso


Jornal das Oficinas Outubro 2010

ENTREVISTA entender por um crescimento e fortalecimento da imagem enquanto marca BASF/Glasurit, garantia de elevados padrões de qualidade dos produtos Glasurit, inovação permanente, eficiência, rentabilidade, planos de formação, implementação de soluções alternativas e inovadores na gestão oficinal, criatividade na análise e visão do negócio, e ainda novos serviços direccionados para os clientes. Em jeito de resumo, entendemos que a gestão do processo de pintura não é fácil. Num prisma muito generalista, um serviço de pós-venda de um reparador automóvel é sustentado pela margem libertada na venda de mão-de obra, peças e pintura. Se em relação aos primeiros dois rácios não existem grandes dúvidas relativamente à sua gestão, já o mesmo não se pode dizer em relação ao último. Porque uma oficina compra materiais de pintura e vende pintura. Em todo o processo de transformação, existem indicadores e variáveis de difícil controle. Como exemplo, posso referir o grau de conhecimento dos profissionais de pintura, os equipamentos existentes, o seu estado de funcionamento, o produto, o seu manuseamento, utilização, métodos de trabalho etc. Associado a todo este processo, há ainda as ferramentas de orçamentação que definem o valor da reparação. A marca Glasurit olhou para todo este envolvimento com o rigor necessário e desenvolveu ferramentas inovadoras e de fácil utilização, que vão permitir de uma forma clara ao seu utilizador ter acesso a uma série de informação estatística, que lhe vai permitir uma gestão mais efectiva do seu negócio. Quais são as principais prioridades da Glasurit neste momento? Como já referi, os clientes e parceiros de negócio Glasurit, são a razão da nossa existência. Não é uma frase feita, é sim uma constatação da realidade. Todos os dias, aprendemos com eles e conjuntamente procuramos sempre as melhores soluções. Esta é sem dúvida uma das prioridades da nossa marca, englobada numa óptica de fidelização. Potencializar e sustentar o nosso crescimento no mercado, dar visibilidade à marca, é outro dos objectivos inseridos na nossa estratégia. É verdade e estamos conscientes, que é um trabalho árduo e que ainda temos um longo caminho a percorrer. No entanto, também não temos dúvidas que o vamos conseguir.

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mação e na mão de obra qualificada, na imagem e sobretudo darem garantias da qualidade e profissionalismo na execução dos serviços.

Encontro de clientes Glasurit Com o objectivo de confraternizar e estabelecer relações inter-profissionais, a Glasurit reuniu em dois eventos realizados no passado mês de Setembro, cerca de 200 clientes, que aproveitaram para se conhecerem melhor e passarem momentos agradáveis e descontraídos durante a realização de várias actividades. O primeiro evento, realizado no kartódromo da Batalha, proporcionou um dia cheio de adrenalina, ao volante de rápidos karts. No total, correram 15 equipas, com 5 elementos cada, que cumpriram as duas horas de prova com muito entusiasmo e verdadeiro espírito de equipa. A pista, muito sinuosa, obrigou a um esforço suplementar dos participantes, que cumpriram na íntegra as regras da prova. No final, todos foram vencedores, porque o mais importante foi participar e fazerem parte da Família Glasurit. O segundo encontro de clientes decorreu no Diver Lanhoso, um Centro de Actividades de Grupo, situado na Póvoa de Lanhoso, que combina Natureza e aventura na perfeição. Durante um dia, os cerca de 100 participantes vindos da zona norte do país, realizaram um conjunto de jogos que contribuiram para o bom ambiente desse dia: o jogo da Recolha, Campo Minado, Teia Gigante, Subida ao Pinheiro, Ski Gigante, Slack Line, Jogo da Formiga e o Jogo das Ilhas. Um almoço no Restaurante Panorâmico do parque encerrou este grande convívio.

O que faz falta às oficinas de repintura para serem mais rentáveis? Gestão, Conhecimentos técnicos, Equipamentos, Produtos? Penso que não será a consolidação de cada um dos indicadores referidos individualmente, mas sim a articulação e a conjugação harmoniosa de todos eles. A diferenciação pode e deve ser na aposta do factor humano. A formação selectiva, contínua e personalizada, têm um peso importante na chave do sucesso. No entanto e em jeito de conclusão, não podemos esquecer outras áreas vitais que também estão na base da rentabilidade das oficinas tais como a análise das vendas, planos de acção e toda uma máquina de suporte de marketing, direccionada para os objectivos estratégicos das empresas. O que considera necessário fazer para que o mercado de repintura automóvel volte a crescer a nível de vendas e rentabilidade para os operadores do sector? Primeiro que tudo, há que perceber o mercado da repintura Automóvel dos dias de hoje. As mudanças foram muitas. Posso enumerar algumas razões que contribuiram de forma decisiva no meu entender: Parque circulante, índices de sinistralidade, legislação, perfil das reparações, vias de comunicação entre outras. Logo, tem que haver uma consciencialização das alterações, por parte de todos os players envolvidos. No meu entender, numa óptica generalista, a solução pode passar por uma maior agressividade dos construtores de automóveis no respeitante ao produto e preço, aliado a uma diminuição efectiva da carga fiscal imputada ao valor da viatura. Uma maior proactividade na relação cliente / consumidor. Por fim e envolvendo todas as outras soluções a retoma económica. Tem que se devolver a confiança às pessoas e empresas, para que as mesmas possam voltar a investir e reinvestir. Tenho algumas dúvidas em relação às “boas práticas”, o facto do Estado Português devolver 4 milhões de euros a Bruxelas, dinheiro esse que tinha sido disponibilizado para investir e modernizar o sector Automóvel. A contribuição das Associações no meu entender, podem também ser uma peça chave na defesa dos interesses dos seus associados.

Sobre o mercado Como analisa o mercado da repintura automóvel em Portugal? Numa óptica muito pessoal, acho que o mercado irá evoluir numa selecção natural dos reparadores automóveis. O número de oficinas que cessam a sua actividade tem aumentado e as razões prendemse com vários factores, nomeadamente o aumento do grau de exigência da legislação vigente, a obrigatoriedade do seu cumprimento, a fiscalização e a própria conjectura económica actual. Os operadores que quiserem jogar este jogo têm que fazer investimentos, modernizaremse, serem competitivos, apostarem na for-

BASF/GLASURIT Sede: Rua 25 de Abril, nº1 2685-368 Prior Velho Director Comercial: Fernando Teixeira Telefone: 219.499.960 Fax: 219.499.965 e-mail: Fernando.teixeira@basf.com Internet: www.glasurit.com


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EMPRESA Movetec

Prioridade ao cliente Uma oficina da zona do Porto que tem a sua aposta na satisfação do cliente e que venceu a crise através da motivação dos seus colaboradores. As frotas têm cada vez mais presença no negócio

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Movetec celebrou recentemente o seu 1º aniversário. Bruno Salgado, sócio-gerente, afirma estar satisfeito com o resultado da dedicação e esforço de toda a equipa. Hoje sente-se recompensado; os seus clientes mostram-se satisfeitos e confiam na oficina. No inicio, Bruno Salgado e a sua equipa sentiram de perto as consequências da crise que o país atravessa e dos primeiros tempos sempre complicados para uma nova empresa. Mas não se deixaram abater e decidiram ‘colocar mãos à obra’. Desde esse momento, o principal foi tentar trazer clientes para a empresa. O primeiro trimestre foi de bastante dificuldade. “Eu não estava a ver com bons olhos o futuro da empresa”, diz. “Tinha contratado pessoas, mas o serviço não aparecia”. Com a sua vertente comercial, que trazia do curso de Gestão e Marketing, tentou angariar mais clientes e estes foram aparecendo. “Além deste contacto comercial, tentei também trazer mais algumas pessoas pela internet, pelo contacto directo e também por alguns flyers”, diz. Outra forma de afirmar a empresa foi através da política de preços. “Aqui não existe o regatear de preços, para que as coisas sejam de regra. Isto é uma empresa e, como tal, os preços são estipulados”. Durante esses primeiros meses de prospecção, Bruno tentou encontrar clientes que tivessem alguma frota. “Com a entrada de uma só viatura, já tínhamos uma porta de entrada para as restantes que nos poderiam assegurar algum volume de serviço”, explica. Essa prospecção continua junto dos clientes frotistas. “O nosso argumento é o que existe já dentro do mercado multimarca. É um preço-hora mais acessível e a qualidade que se consegue tirar das operações”, diz. A principal dificuldade que viu durante essa prospecção inicial foi os contratos de aluguer de longa duração com as gestoras de frota. “Esses contratos incluem também manutenção, o que faz com que seja difícil entrar como prestador desse serviço”. Nessa primeira fase a Movetec tentou ainda entrar dentro das redes das gestoras. Bruno Salgado foi a várias reuniões, mas as redes já estavam preenchidas. Depois dessa primeira fase, o esforço começou a dar lucros. Os clientes começaram a aparecer. Um deles foi uma grande empresa da região que dá serviço a muitas oficinas. A palavra espalhava-se. O serviço era bem visto pelos clientes. “Para cumprir com a minha missão de serviço de qualidade, baseei-me na contratação de pessoas bastante competentes. Contratei um encarregado com experiência nas várias áreas e que se tornou o meu

braço direito. Era ele que completava a minha inexperiência inicial em algumas áreas”. Apesar de estar satisfeito com o actual volume de entradas, Bruno Salgado assume que a Movetec ainda tem muito a melhorar. “Queremos continuar a prestar serviços em que os clientes reconheçam a qualidade. Queremos investir mais em equipamentos para que as pessoas que aqui trabalham estejam mais motivadas”. Neste momento, a empresa tem sido bastante requisitada. O poder da empresa

está no passa-palavra: o melhor marketing que existe. “A melhor publicidade é a divulgação por parte dos nossos clientes’, diz. Mas, além disso, aposta também nas novas tecnologias, enviando mensalmente uma Newsletter a todos os clientes e contactos, mantendo assim uma relação de proximidade. “A Movetec apresenta-se de forma transparente e séria”, realça Bruno Salgado. “É com essa postura que queremos continuar a afirmarmo-nos no mercado das oficinas multimarca”.

Movetec Morada: Rua das Minas, 55 4485-836 Vilar do Pinheiro Sócio Gerente: Bruno Salgado Telefone: 229 260 697 Fax: 229 260 697 e-mail: movetec@gmail.com Internet: http://www.movetec.pt.la

Preço-hora mais acessível e a qualidade que se consegue reirar das operações: eis os argumentos da Movetec para as empresas frotistas



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EMPRESA

CS Peças Auto é o maior accionista

Hiperpeças revoluciona Cabo Verde A Hiperpeças - Sociedade de Manutenção e Teste de Viaturas Auto para Inspecção, Lda., é a única empresa Cabo-verdiana do sector automóvel que opera com base num conceito de prestação de serviços integrados, oferecendo num mesmo espaço, áreas de negócio como o comércio e a reparação automóvel, e a venda de peças.

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Hiperpeças foi constituída em 2007, detendo um capital social de cerca de meio milhão de euros. A CS Peças Auto entrou na sociedade em Fevereiro de 2009, sendo actualmente o seu maior accionista com 33,3%, encontrando-se o restante capital social nas mãos de empresas Cabo-verdianas (a Hiperpneus do sector auto com 32,42%, a Promotora do sector bancário com 16,88%, a companhia de seguros A Garantia com 7%, e ainda 10,4% do capital disperso por pequenos investidores). A empresa tem modernas e amplas instalações com 14.000 m2 de área total, situadas na periferia da Cidade da Praia, numa zona de expansão industrial, próxima do local onde irá nascer o futuro estádio nacional de Cabo Verde. As instalações integram dois edifícios distintos, totalizando mais de 4.000 m2 de área coberta. Um dos edifícios tem cerca de 1.200 m2, encontrando-se essencialmente afecto ao comércio de viaturas, dispondo de três salões de exposições, o maior dos quais dedicado à concessão Mercedes-Benz. O segundo edifício integra a oficina mecânica (1.000m2), a oficina de chapa e pintura (1.000 m2), e o armazém de peças (450 m2). As instalações dispõem igualmente de áreas administrativas, sala de formação, sala técnica, balcão de peças ao público e para a oficina e de vários anexos. No exterior desfruta dum amplo e bem desenhado parque de estacionamento para clientes e funcionários, dum parque de viaturas em espera para reparação, de dois geradores de grande capacidade que garantem autono-

mia energética e dum depósito de abastecimento de combustível. Na parte traseira encontram-se as estações de serviço e de lavagem. A dimensão das áreas a descoberto permite ainda possíveis edificações futuras. O investimento global nas instalações da empresa já ultrapassa os 3,5 milhões de euros. Neste momento a Hiperpeças garante um total de 26 postos de trabalho, com mão-de-obra qualificada para todas as áreas de negócio. Três áreas complementares de negócio Na área do comércio de viaturas novas, a Hiperpeças é concessionário da Mercedes-Benz Portugal e Smart, para o segmento alto, e importador da Peugeot, para o segmento intermédio, marca que começará a comercializar em finais do próximo mês de Outubro. “Falta-nos ainda negociar uma terceira marca para podermos comercializar pick-ups e jeeps, um tipo de veículos que tem muita procura em Cabo Verde” - revela Carlos Ferreira, administrador da CS e da Hiperpeças – “em Portugal somos também importadores da Kawasaki e iremos adicionar aqui em Cabo Verde a venda de motos à venda de carros”. Na área da assistência oficinal a Hiperpeças conta com uma oficina de mecânica multimarca totalmente equipada, uma oficina de chapa e pintura igualmente multimarca e ainda salas anexas de torneio e rectificação e de reparação de componentes mecânicos. As oficinas encontram-se a laborar há mais de três meses.


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EMPRESA

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No que respeita ao comércio de peças dispõe de balcão para a oficina e de loja de peças ao público (Hiperstore), garantindo peças aftermarket de qualidade equivalente para todas as marcas, bem como peças originais Mercedes-Benz, Smart e Peugeot. “Em relação ao fornecimento de peças, a CS em Portugal irá funcionar um pouco como a central de compras aqui da Hiperpeças” – explica Carlos Ferreira. Uma oficina “topo de gama” Direccionadas para os serviços de manutenção e reparação automóvel multimarca, tanto para frotistas como particulares, aptas a assistir automóveis ligeiros e motos, táxis e comerciais ligeiros, camiões e autocarros, as áreas de oficina da Hiperpeças encontram-se equipadas com os mais modernos equipamentos de diagnóstico electrónico, apresentam cinco baias com elevadores de diversas configurações, dispõem de máquinas de alinhamento, calibragem e montagem de pneus para ligeiros e pesados, fresa, torno, rectificadora e teste de cabeças de motor, analisador de gases de escape, descarbonizador de linhas de injecção, banca esticadora de carroçarias, e equipamentos de focagem de faróis e de carregamento de ar condicionado. Dispõe ainda duma estufa de pintura equipada para bases de água, uma área de preparação para pintura anexa e dum laboratório climatizado para preparação de tintas. Para o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro de Cabo Verde, Humberto Brito: “a Hiperpeças é uma indústria de reparação de automóveis que esperamos venha a ter sucesso, atendendo às características e às necessidades do mercado Cabo-verdiano. Alarga também a possibilidade do fornecimento de peças e, quiçá, redução de custos para os operadores económicos que trabalham no sector dos transportes e também para quem utiliza meios de transporte próprios”.

HIPERPEÇAS Sede: Achada São Filipe Praia- Santiago Cabo Verde Administrador: Carlos Ferreira Telefone: 218.547.000 Fax: 218.534.141 Internet: www.cs-asv.pt

Carsten Oder, administrador delegado da Mercedes-Benz Portugal

Mercedes-Benz Portugal chegou a Cabo Verde A Mercedes-Benz Portugal assinalou a sua chegada ao mercado de Cabo Verde numa cerimónia oficial realizada no dia 10 de Setembro, no Hotel Pestana Trópico da Cidade da Praia, que contou com a presença de individualidades do governo, da administração pública e da sociedade Cabo-verdiana.

A conceituada marca automóvel alemã ataca assim um mercado totalmente dominado pela Toyota, onde o poder de compra duma elite e duma classe média-alta em crescimento, certamente não ficarão alheias à presença dos luxuosos modelos da Mercedes. A Mercedes-Benz Portugal instala-se em Cabo Verde através do concessionário local Hiperpeças, que para além da comercialização dos veículos novos, garante todos os serviços de assistência pós-venda e de fornecimento de peças de origem, a par de todas as garantias de manutenção e reparação oferecidas contratualmente. É também intenção da Mercedes comercializar em Cabo Verde não apenas toda a sua gama de automóveis ligeiros e da marca Smart, mas também comerciais ligeiros e veículos pesados. Exposição de viaturas Segundo o Administrador Delegado da Mercedes-Benz Portugal, Carsten Oder, em declarações ao Mercedes JORNAL DAS OFICINAS: “com o crescimento económico que se regista neste momento em Cabo Verde, este é o timing ideal para apostarmos neste mercado, para o qual temos produtos bastante atractivos”. Questionado sobre o facto de ser a Mercedes-Benz Portugal e não a “casa-mãe” a estabelecer esta nova concessão, Oder explica: “quando a CS Peças Auto nos propôs esta parceria, nós estudámos em conjunto com a sede, em Estugarda, qual era a melhor forma de apoiar esta iniciativa, e acordámos fazêlo directamente através da Mercedes-Benz Portugal, uma vez que dispomos de todos os meios, inclusivamente ao nível da formação, para nos podermos estabelecer em Cabo Verde. Acresce ainda o facto da língua oficial ser o português”. Para o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro de Cabo Verde, Humberto Brito: “o facto duma Humberto Brito, secretário de marca internacionalmente conceituada ter apostado no nosso mercado representa, do ponto de vista do Estado adjunto do primeiro Governo, um elevado grau de confiança na nossa economia e nos nossos empresários, para poderem ministro de Cabo Verde fazer partenariado e explorar em conjunto as oportunidades de negócio que Cabo Verde oferece”. Um mercado que este governante considera “atractivo e com um bom potencial de crescimento”. Revelou também ao JORNAL DAS OFICINAS que as estimativas do Governo apontam para um crescimento económico do PIB em 2010, “entre os 5 e os 6%”. Outra grande vantagem apontada por Humberto Brito, prende-se com “a possibilidade de alargar a oferta” proporcionada pela Mercedes. “Tendo em conta a enorme variedade de modelos que vão ser comercializados por esta marca, que vai desde camiões até automóveis da gama mais baixa, acredito que constitui uma enorme mais-valia no nosso mercado”. O secretário de Estado realça também o enorme esforço de investimento que está a ser feito em infraJorge Semedo entregou as estruturas de transportes: “há nove anos atrás, Cabo Verde não tinha um quilómetro de estradas chaves do primeiro Mercedes asfaltadas, neste momento já temos cerca de quinhentos quilómetros, temos um investimento em curso vendido pela Hiperpeças na ordem dos 300 milhões de euros para o desenvolvimento das infra-estruturas portuárias, a nível de aeroportos fizemos também uma evolução fantástica, com o crescimento de 300% em termos de aeroportos, neste momento temos 4 aeroportos internacionais. Estamos a fazer infra-estruturas que suportam o crescimento económico de Cabo Verde e que podem catapultar a capacidade competitiva do país”. Em relação à parceria entre a Mercedes-Benz e a Hiperpeças, as expectativas de Humberto Brito são muito elevadas: “esperamos que esta parceria possa trazer também para Cabo Verde, no médio longo prazo, unidades de produção de componentes para o sector automóvel, com potencial exportador”. Questionado sobre as dificuldades de natureza burocrática que os investidores estrangeiros sentem em Miss Cabo Verde com a Cabo Verde, o membro do Governo reconhece o problema: “acredito que possa haver algum excesso de Embaixadora de Portugal e burocracia, algum excesso de zelo que pode advir duma certa cultura administrativa, estamos a trabalhar Carlos Ferreira no sentido de procurar melhorar essa situação”. Por sua vez, a embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Graça Andresen Guimarães, garantiu que tanto a embaixada como a delegação do AICEP irão continuar a prestar todo “o apoio institucional” necessário, quer à Mercedes-Benz quer à Hiperpeças. A embaixadora convida também os empresários portugueses a investirem em Cabo Verde: “o mercado está em expansão, as taxas de crescimento são elevadas, o poder de compra aumenta, é uma boa aposta das empresas portuguesas, independentemente do seu ramo de actividade, virem estudar o mercado e se encontrarem condições, estabelecerem-se num país que oferece excelentes perspectivas para o desenvolvimento de negócios”. Jorge Semedo, administrador No decurso do evento, o administrador da Hiperpeças e da Hiperpneus, Jorge Semedo, entregou as da Hiperpeças, entrevistado chaves do primeiro Mercedes vendido pela empresa em Cabo Verde. pela TCV


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ENTREVISTA

Carlos Ferreira, Administrador da CS Peças Auto e da Hiperpeças

“A Hiperpeças

é a maior e mais bem equipada oficina de Cabo Verde” Com 13 lojas de peças e 15 “parceiros”, a CS Peças Auto aposta agora em Cabo Verde, através duma participação simpática na sociedade Hiperpeças, juntando ao negócio das peças o da oficina e da comercialização de viaturas.

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m entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Carlos Ferreira explica o investimento realizado na Hiperpeças, em Cabo Verde, e analisa a situação actual do mercado Pós-Venda neste país e também em Portugal, onde a empresa CS Peças Auto, da qual é Administrador, situa-se desde há vários anos, no Top Ten dos maiores distribuidores de peças automóveis. Como é que nasceu o projecto da Hiperpeças? O projecto partiu duma ideia do nosso sócio Jorge Semedo, da Hiperpneus, que conheço há cerca de meia dúzia de anos. O Jorge falou-nos no projecto desde o início, quando tinha uma dimensão completamente diferente da que tem hoje, pois era só uma oficina e uma casa de peças. Nessa altura, nós por razões estratégicas da empresa não quisemos entrar como accionistas. Mais tarde, o Jorge voltou a falar connosco, perguntando-nos se já estaríamos disponíveis para sermos seus parceiros. Começámos em Fevereiro de 2009, e uma das condições que colocámos era que tivéssemos uma percentagem de capital que nos desse algum poder de decisão. Depois de nós termos feito a aquisição da empresa, a estratégia foi alterada passando a fazer parte implementar os negócios em exportação. De certa forma, nós aparecemos como o parceiro técnico da empresa. Quanto a si, o que considera mais aliciante nesta sociedade? Sobretudo as mais valias todas que tem, desde as vendas dos automóveis, com várias marcas, preenchendo os vários segmentos de mercado. A aliança com a seguradora permite-nos trazer veículos para a oficina de chapa e pintura. Mais tarde, esses mesmos veículos, também irão gerar movimento e negócio na oficina e nas peças. A oficina mecânica é multimarca, e ao mesmo tempo o pósvenda das três marcas, a loja de peças, a possibilidade de conseguirmos pôr aqui um conjunto de produtos e de actividades é que tornam o projecto aliciante.

Esta é a primeira oficina da CS Peças Auto? É a nossa primeira oficina. Foi aliás essa uma das valências que nos levou a integrar o projecto, precisamente para podermos ganhar experiência oficinal. Tivemos de ir buscar pessoas que se encontravam ao serviço doutras empresas para trazer essa experiência que nós não tínhamos. Estamos a aprender muito, penso que essa aprendizagem vai dar-nos benefícios para os projectos que queremos desenvolver em Portugal. Porquê Cabo Verde? Por um lado, porque apareceu esta oportunidade de negócio, por outro, é um país em que já existe estabilidade política há muitos anos, com uma taxa de crescimento do PIB entre os 5% e os 10%, e onde havia uma enorme falta de oferta nestas áreas. Nós vimos tentar colmatar duas grandes dificuldades, uma é ao nível da oficina, porque basicamente as boas oficinas estão ligadas às duas marcas de automóveis que estão cá. Não existem oficinas capazes de reparar carros de média e alta gama, porque são importados directamente da Europa e dos EUA. Estamos a falar de carros que quando avariam normalmente ficam parados. Paralelamente, com as duas marcas auto que conseguimos trazer, colmatar também a falta de oferta que existe no mercado a esse nível, o qual estava concentrado basicamente em duas empresas. Porquê uma aposta estruturada nas várias vertentes comerciais do sector automóvel, desde a venda de veículos novos até todo o leque de actividades pós-venda? Estas coisas estão muito integradas. A venda de veículos novos vai-nos permitir dar movimento à oficina no pós-venda. Ao mesmo tempo, vai-nos trazer movimento de carros para retomas que são sempre importantes para criar movimento na oficina. Ao estar ligado a uma marca, as pessoas vão pôr os seus carros na nossa oficina com mais garantia ou confiança, independentemente da marca do

veículo. Em relação às peças, não comercializamos apenas para consumo próprio, mas também peças para revenda em todas as ilhas do arquipélago de Cabo Verde. Potencialmente, quais são os nichos de mercado que pretendem atingir? Queremos entrar nos principais nichos de mercado de Cabo Verde. Um produto de prestígio que é a Mercedes para o segmento de carros luxo, um produto de média gama com a Peugeot, e um produto todo-o-terreno para podermos comercializar pick-ups e jeeps, que é um tipo de veículo que tem aqui uma enorme procura. As três marcas juntas vão cobrir os vários segmentos deste mercado. Já sabem qual é a marca que irão trazer para os veículos todo-o-terreno? Não sabemos ainda se vai ser a Mitsubishi. Carros europeus é difícil porque vão chegar ao mercado Cabo-verdiano com um preço muito elevado. Estamos ainda a estudar a hipótese, se não for possível teremos que optar por outra marca. Qual o montante de capital investido na Hiperpeças? O investimento já ultrapassa os 3,5 milhões de euros sem stocks. A par disso, temos cerca de 300.000 euros de stocks de peças, e cerca de 300.000 euros em viaturas - só da primeira encomenda à Mercedes. Vamos ter normalmente em viaturas cerca de 1.000.000 de euros em stock rotativo. Quando é que esperam recuperar o investimento? Estamos ainda numa fase inicial, dentro da estimativa que fizemos a oficina e as peças, para serem um negócio viável, têm de gerar um volume de facturação na ordem dos 100.000 euros por mês, qualquer coisa como 1,2 milhões por ano. Nós esperamos estar com resultados positivos já no próximo ano, numa altura em que já temos em andamento todas as vertentes do negócio, e recuperar o investimento em cinco anos.

A oficina já está a ter muito movimento? A oficina está a funcionar há três meses. Nos primeiros meses tivemos muito movimento na oficina mas para resolver problemas complexos. Uma parte dos carros que nos foram aparecendo já estavam parados há vários anos, com problemas complicados que ninguém conseguia resolver. Estamos agora a criar o hábito aos clientes para fazerem as operações normais de manutenção. É uma tarefa que vai demorar algum tempo. De qualquer das formas, a oficina tem tido serviço permanentemente. As perspectivas são boas, temos já um parque de carros à espera para dar entrada na oficina bastante interessante. A Hiperpeças tem a maior oficina de Cabo Verde? Esta é de longe a maior e mais bem equipada oficina de Cabo Verde. Só para se ter uma ideia, em termos de investimento de equipamento são cerca de 300.000 euros. Creio mesmo que fora da área imobiliária e das obras públicas este é o maior investimento que existe em Cabo Verde neste momento. Pretendem expandir-se para outras ilhas do arquipélago? Temos de resolver um problema que é a assistência aos veículos nas outras ilhas. É uma questão que está em aberto, sobretudo na ilha de S. Vicente, onde existe um parque circulante Mercedes considerável, sobretudo de carros antigos. Haverá agora a possibilidade de opção por substituí-los pelos nossos carros. Vamos estudar a possibilidade de abrir ou arranjar alguém que trabalhe connosco, porque não é viável andar a transportar carros entre ilhas. Ainda recentemente tivemos de fazer deslocar o nosso técnico à ilha da Boavista para resolver uma avaria num camião Mercedes. E em termos de peças, como é que vão fornecer este mercado? Em termos de peças vamos ter aquilo que é preciso. A Hiperpeças solicita à


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ENTREVISTA CS, e esta em Portugal terá de encontrar solução. Pode passar por uma peça do aftermarket ou poderá passar por uma peça de origem, obviamente para as marcas que representamos vamos ter um stock permanente de peças de origem em Cabo Verde. Iremos também ter um stock permanente de peças aftermarket e o resto iremos trabalhar consoante as necessidade da oficina. Portugal vai funcionar no fundo como central de compras da Hiperpeças. Quanto tempo demora a colocar as peças encomendadas que não existem em stock? Vamos trabalhar com cargas aéreas semanais. Estamos a fazer os pedidos para Portugal até quarta-feira, as peças são transportadas por via aérea no domingo e na quarta-feira seguinte estão disponíveis. Se estivermos a falar em barco demora uma semana e depois desalfandegar as peças é um processo mais demorado devido à complexidade burocrática. A carga fiscal à importação é pesada? Nas peças o valor médio anda nos 30%, em termos de automóveis um carro de média cilindrada paga 40% de imposto, em cima disso ainda temos mais 15% de IVA. Os preços acabam por ficar muito semelhantes aos que existem em Portugal, nas peças talvez um pouco mais caro, nos automóveis de gama alta talvez um pouco mais barato, nos carros de gama média os valores são muito semelhantes aos nossos. E em Portugal, também pretendem entrar no negócio da oficina? Em Portugal temos um projecto para criar uma rede de oficinas abandeiradas. Isto é, oficinas que têm um dono e que não perdem a sua identidade, mas aliam-se à imagem de uma rede, que terão alguns benefícios na área técnica e na área da informática que nós poderemos trazer a essas empresas. Não serão oficinas CS, são oficinas que já existem ou que vão abrir, nós só criamos o conceito de rede. Quando é que arranca esse novo projecto? Este projecto vai arrancar já neste mês de Outubro. Já temos a primeira oficina em reestruturação na cidade da Amadora para abrir na primeira quinzena de Outubro. Quantas lojas de peças tem a CS em Portugal e quantas pessoas emprega? A CS neste momento opera com 13 lojas, na sequência dum projecto de abertura de lojas que começou em Agosto de 2008. Parámos a abertura de lojas, pois a situação económica do país não é muito favorável à abertura de novas lojas. Pretendemos retomá-lo quando houver melhores condições económicas, e ao mesmo tempo que abrimos lojas criámos com alguns clientes nossos a figura do “parceiro”, junto de empresas que têm uma relação bastante estreita connosco e que beneficiam, nessa relação, de vantagens, nomeadamente

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comerciais, apoio de marketing, gestão de stock, etc. A filosofia é de que nessas zonas onde tenhamos um “parceiro” a CS nunca irá estar presente. Neste momento já temos 15 “parceiros”. No total temos 145 colaboradores, nos últimos 2 anos criámos cerca de 25 novos postos de trabalho.

Parque automóvel em Cabo Verde

25% do parque parado por falta de peças Não obstante tratar-se dum pequeno mercado com cerca de meio milhão de habitantes, metade dos quais na Ilha de Santiago, onde se encontra a capital (cidade da Praia), Cabo Verde está a tornar-se cada vez mais apetecível para as empresas portuguesas, que encontram no país do cantante linguajar crioulo, da “sodade”, das mornas e do funaná, um ambiente acolhedor e um povo gentil e pacífico. Acresce o facto de se tratar dum mercado com apreciáveis índices de crescimento económico (10,8% em 2006, 6,9% em 2007 e 5,5% em 2008), onde os laços com Portugal são muito fortes (38% das importações Cabo-verdianas tem origem em Portugal). Compartilha ainda com o país das “quinas” a língua oficial, a matriz jurídico-institucional, um regime político democrático estável, uma moeda com acordo de paridade com o Euro que dá garantias de controlo da inflação (1,5% de inflação média anual). Cabo Verde tem hoje o quarto melhor índice de qualidade de vida entre os países africanos, em boa parte também devido à forte entrada de divisas enviadas pelos seus cerca de 600.000 emigrantes. Apesar disso existem ainda carências a quase todos os níveis, a indústria praticamente não existe, e as principais actividades económicas são a agricultura, a agro-pecuária, o turismo (333.000 turistas em 2008), o comércio e os serviços. O parque automóvel estimado é de cerca de 70.000 viaturas em 2009. Hoje cerca de 18% da população Cabo-verdiana já possui viatura própria. Convém referir que a ilha de Santiago absorve a esmagadora maioria deste parque, com mais de 50.000 automóveis. Mas como não basta ter carro e as carências são mais que muitas, perto de 25% deste parque encontra-se imobilizado por falta de peças, de infra-estruturas oficinais adequadas e de representação local por parte da esmagadora maioria das marcas, tanto ao nível do comércio como da assistência pós-venda. A oferta em Cabo Verde resume-se a menos de meia dúzia de marcas e a Toyota domina completamente o mercado. Para encontrarmos números oficiais sobre a repartição do parque teremos de remontar a 2006, ano em que estavam registados 50.339 automóveis, dos quais 1.065 viaturas táxi (a maioria Toyota Corolla e Avensis), 1.603 autocarros homologados para o transporte de 15 pessoas (carrinhas Toyota Hiace que fazem o transporte de passageiros entre as diversas localidades das ilhas), 142 autocarros urbanos, 725 camiões das gamas ligeira e média, 311 pesados mistos, 926 ligeiros de carga e 1466 ligeiros mistos.

Qual é o volume de negócios da empresa? Em termos de facturação somos um dos maiores players nacionais do mercado de peças auto. O nosso volume de negócios, neste momento, anda à volta dos 20 milhões de euros anuais. Em relação ao ano passado estamos sensivelmente com o mesmo nível de facturação. Nos últimos 2 anos, apesar da crise, nós mantemos o mesmo nível. O sector foi afectado na área do retalho, mas com a abertura das lojas novas que trabalham essencialmente para a oficina, aí tivemos crescimento. Quais são as maiores dificuldades que sentem em Portugal nesta área de negócio? Há uma escassez grande de liquidez por parte dos nossos clientes, o que implica dificuldades muito grandes de recebimento. Por outro lado, as pessoas estão a evitar fazer reparações. Só quando o carro pára ou tem uma avaria grave, ou quando vai a uma inspecção e não passa, é que vão à oficina. As manutenções preventivas estão a ser adiadas ao máximo, e isso está-se a reflectir no volume de peças vendidas em Portugal. Como vê o futuro do sector? Acho que vai haver uma consolidação de players no mercado. Existem muitas empresas a todos os níveis. Existem muitos importadores, muitos retalhistas e muitas oficinas. Muitos deles vão continuar, vai haver empresas que vão fechar, e há muitas a fechar na área de retalho e da oficina. Nas oficinas fala-se em cerca de 3.000 encerramentos nos últimos 2 anos, na área de retalho também sentimos essa dificuldade todos os dias. Essa consolidação vai acontecer, vão ficar as empresas mais fortes, essencialmente aquelas que tiveram mais capacidade de gestão, e em termos oficinais com mais capacidade técnica também. Penso que haverá igualmente concentrações de importadores no futuro.

CS PEÇAS AUTO Sede: Av. Infante D. Henrique, 367 1802-805 Lisboa Administrador: Carlos Ferreira Telefone: 218.547.000 Fax: 218.534.141 e-mail: cslisboa.oficinas@cs-veiculos.pt Internet: www.cs-asv.pt


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EMPRESA Eco-oficinas

O conceito oficinal para micro-empresas Leilão invertido, marketing a baixo custo, sistema de micro-crédito. O conceito da Eco-oficinas oferece tudo isto e imagem corporativa para empresas com menos de nove colaboradores, tornando-se assim na primeira rede de oficinas de bairro

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magine-se um cliente. Ele quer a reparação mais baixa para o seu automóvel. Envia o pedido de reparação para uma entidade e esta encarrega-se de o fazer chegar a várias oficinas da zona. As oficinas entram em disputa entre si, lutando pelo orçamento mais baixo, até que numa data conhecida por todos vence o melhor preço. Isto é um leilão invertido, um dos conceitos que as Eco-oficinas tem na sua palete de soluções para oficinas independentes. Os outros, também originais e que a destacam de outras redes, são o marketing directo a baixo custo e o eco-crédito. O conceito Eco-oficina é mais do que apenas um gesto de marketing e de insígnia. A sua vocação para as oficinas mais pequenas torna-a particularmente atractiva para quem quer fazer evoluir o seu negócio e pretende fazê-lo com um custo bastante acessível. No caso do leilão invertido, os ganhos são claros. A oficina fica com mais um cliente que pode vir a potenciar a partir daí; e este último consegue uma reparação a um preço que, dentro daquelas condições, é o mais baixo que pode encontrar. Como todas as redes, as Eco-oficinas encontraram uma fatia de mercado que não estava a ser explorada: a dos carros que já saíram de garantia mas ainda não estão suficientemente velhos para acabar em qualquer reparador. Dentro deste sector, procurou sensibilizar as micro empresas (até nove empregados), tentando oferecer-lhes uma alternativa ao negócio convencional da oficina de bairro… a oficina corporativa! Conceito de baixo custo “Há duas coisas que podem acontecer aos mecânicos”, explica Pedro Rosado, director-geral da empresa que explora este conceito, a EBI Automotive. “Ou rapidamente acordam para a realidade do mercado e se juntam a uma rede corporativa com a confiança e imagem moderna que estas oferecem, ou então estão condenados a morrer na praia.” Por cerca de 170 euros mensais, as oficinas têm hipótese de ter uma panóplia de serviços que de outra maneira dificilmente seria alcançável. “O conceito da eco-oficina permite colmatar a todas as necessidades que um mecânico tem para se tornar concorrencial relativamente à oferta dos grandes grupos internacionais”, diz Pedro Rosado. Com o marketing directo, um dos serviços promovidos no conceito, a pequena oficina ligada a esta rede pode contactar com os

seus clientes e fazer promoções por SMS ou e-mail, da mesma forma que o fazem noutro tipo de redes. O custo de o fazer é irrisório e utiliza a base de dados que a oficina já tinha com os seus clientes. Mesmo pensando naquelas que ainda não tinham essa informação organizada, o pacote Eco-oficina inclui ainda um software que faz a gestão do histórico das reparações – o GHI. É oferecido uma caixa de correio electrónico personalizado da eco-oficina – tipo nome_da_oficina@eco-oficina.pt onde chegam informações relacionadas com temas legais, campanhas em curso ou os pedidos das cotações para o leilão invertido. E se há clientes que procuram o preço mais baixo, há outros que deixam de fazer as reparações correctas porque não conseguem suportar esses custos. É para esses que existe o Eco-crédito. Com este sistema, as oficinas têm acesso a uma linha de crédito para reparações, que lhes permite receber logo e dar a possibilidade ao cliente de pagar a sua reparação em várias vezes. Mais, se ele pretender antecipar esse crédito mais tarde, pode fazê-lo com uma penalização de apenas meio por cento.

“Queremos tornar o tecido empresarial da micro-empresa tão competitivo como as outras redes de oficinas internacionais”, confessa Pedro Rosado, director-geral da EBI, que detém o conceito da Eco-oficina

Mais de 400 clientes Neste momento, há cerca de 212 oficinas que aderiram a este conceito permitindo à Rede de Eco-Oficinas serem a maior rede a nível Nacional. Mas a EBI Automotive tem mais de 400 clientes ac-


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EMPRESA

Por cerca de 170 euros mensais, as oficinas têm hipótese de ter uma panóplia de serviços que de outra maneira dificilmente seria alcançável

Como funciona o leilão invertido?

O sistema da Eco-oficinas emite um voucheur para o cliente e um aviso para a oficina

Cliente pede orçamento

Todas as oficinas licitam pelo valor mais baixo

Alvescar: a Eco-oficina modelo A Alvescar, uma oficina situada em Alcabideche, foi feita desde o início a partir do conceito de Eco-oficina. Com dois anos de actividade, dirige-se para os segmentos médio-alto e alto. As marcas alemãs são as que se vêem mais dentro de portas. O projecto da oficina foi totalmente executado pela EBI Automotive – que detém o conceito Eco-oficinas – incluindo mesmo todo o equipamento de tratamento de resíduos. Pedro e Sílvia Alves, os sócios desta oficina, garantem que a ferramenta de marketing disponibilizada tem trazido resultados. Entram mais de 25 carros por semana e, neste momento, tem já uma carteira de clientes com 200 contactos.

EBI Automotive Sede: Rua Vera Cruz 13 – Loja E 2780-305 Oeiras Director-geral: Pedro Rosado Telefone: 219258197 Fax: 219150102 E-mail: pedro@ebiautomotive.pt Internet: www.eco-oficina.pt

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tivos. Esta é a empresa que, há cerca de 14 anos lançou em Portugal o sistema de extracção de óleos VRM, uma tecnologia francesa para higienizar e melhorar as condições de trabalho, mas também vedar e dificultar o acesso do condutor à muda de óleo pelos seus próprios meios. Além disso, obriga a que óleo faça o circuito legal. É esta a parte “Eco” da Ecooficinas: a gestão dos resíduos das oficinas (SIGRES – Sistema Integrado de Gestão de Resíduos). Com este sistema, a empresa fornece todo o equipamento, desde o sistema de extracção, contentores apropriados até ao separador de hidrocarbonetos. “Queremos tornar o tecido empresarial da micro-empresa tão competitivo como as outras redes de oficinas internacionais”, confessa Pedro Rosado. Mas a primeira fase de introdução deste conceito foi difícil. “Quem estava à frente das oficinas pensava que era só colocar as placas e que os clientes chegavam a correr”, explica. “Não, o prato está lá mas eles têm que usar a faca e o garfo. O conceito assenta na imagem corporativa, na certificação ambiental, na tecnologia VRM, e na inovação a nível de marketing. Eles têm que saber utilizar tudo isto”. A rede está a entrar muito bem em Lisboa e com uma concentração muito grande até Leiria. Em Novembro, vai avançar com a Ecocertificação. Hoje, está a adoptar a sua própria norma para que as oficinas usem a sua certificação. “Essa tem apenas 50% da ISO 9001, mas é a que lhes interessa – porque é muito mais simples”, explica Pedro Rosado. “As oficinas têm assim acesso às ISO 14001 e ISO 9001 com preços duas a três vezes mais baixos.” Para o ano, a empresa vai avançar com um conceito de franschising baseado na eco-oficina. “Mas é para outro tipo de mercado, não é para um profissional já colocado no terreno. É antes para aquele tipo de pessoa que pretende investir nesta área a precisa de know-how para o fazer”, explica Pedro Rosado. Como master franschise, dará os cursos, seleccionará as pessoas qualificadas, e todo o resto de trabalhos necessários à montagem de uma oficina. “É uma realidade completamente diferente. Ele dá o espaço e nós montamos tudo o resto”, explica o director-geral. No entanto, uma oficina já existente também pode aderir a este conceito, desde que já tenha os requisitos preenchidos. Mas como é que se distingue uma eco-oficina da outra? Na imagem, por exemplo. “E a oficina franchisada tem sempre um ponto de apoio, o master franchise, que dá confiança a quem subscreve o serviço”, diz. “Mas o que as distingue mesmo é a sua reputação – e aqui a oficina existente está claramente em vantagem”. PUB


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SERVIÇO SISTEMAS COMMON RAIL

Diagnóstico de injectores Como já vimos antes, os injectores concentram em si o desempenho global do sistema de injecção, devendo ser alvo de cuidadosa verificação e diagnóstico. As últimas gerações de injectores apresentam um formato mais compacto, bem como grande precisão e rapidez de funcionamento, quer se trate da tecnologia piezzo ou do convencional sistema electromagnético.

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oa parte do melhor desempenho dos injectores advém da corrente de comando PWM (pulsação de amplitude modulada) que a ECU emite, que permite uma resposta mais rápida do injector. Aliás, este tipo de sinal eléctrico de comando é utilizado em vários outros actuadores, devido à sua comprovada eficácia. Para verificar o correcto funcionamento dos injectores de sistemas Common Rail existem quatro métodos principais, para além do diagnóstico electrónico de códigos de avaria (DTCs). Este deve ser realizado em primeiro lugar, porque muitas vezes o sistema dá como "culpado" o injector, quando de facto o responsável é outro componente a montante. Se os injectores estiverem a funcionar correctamente, é necessário então ir à procura de outra causa, seguindo a lógica de funcionamento do sistema. Vejamos em detalhe os métodos de avaliação dos injectores: - Método do equilíbrio entre todos os cilindros e funcionamento suave do motor; - Método da verificação de fugas no circuito de retorno; - Método de verificação da voltagem e características da corrente, com osciloscópio electrónico; - Teste completo (electromecânico) em bancadas de injectores.

do motor, a ECU compensa pequenos desvios nos parâmetros de referência especificados, devidos a desgaste de componentes ou do próprio motor. Quando o desvio é excessivo, a ECU passa a utilizar valores alternativos de compensação fixos, que afectam o rendimento global do motor. O teste de compressão aos cilindros pode revelar a existência de fugas de compressão, devidas a desgaste dos segmentos/cilindros e/ou válvulas/sedes.

Fig. 1

Boa parte da rapidez e do acerto do diagnóstico depende da direcção em que se avança. É muito importante não esquecer que o normal rendimento do injector depende de três factores fundamentais, para além de hipotéticas avarias internas do mesmo: - Pressão do gasóleo, - Perfil da corrente de activação, - Ponto e volume da injecção. Um bom aparelho de diagnóstico electrónico pode esclarecer os dois primeiros factores, desde que o seu software possua funções adequadas de avaliação de parâmetros de funcionamento do motor. Em caso de necessidade, também há manómetros de medição directa da pressão do gasóleo, que são montados na barra dos injectores (Fig. 1). Quanto ao terceiro factor, fundamental para o correcto funcionamento do motor, há duas hipóteses principais que se devem colocar: ou a ECU está a receber parâmetros e sinais incorrectos de um ou vários sensores, ou o seu próprio software interno está deteriorado. Como em qualquer outro software, o excesso de memória acumulada provoca erros de funcionamento do processador. Voltando aos atrás referidos métodos de avaliação, o primeiro é obviamente a

Manómetro de verificação da pressão de injecção. observação do funcionamento do motor. Nos modernos motores diesel, o funcionamento do motor deve ser silencioso e perfeitamente regular, entre as 1.500 e as 3.000 rpm sensivelmente. Vibrações excessivas, ruídos (batimentos) e falhas indicam claramente problemas relacionados com a injecção, pois os motores diesel não têm sistema de ignição. Partindo do princípio que a corrente do injector está correcta e o tempo/volume de injecção estão óptimos, só nos resta verificar o funcionamento do próprio injector. No teste de fuga do circuito de retorno, são coloca-

dos tubos de medição do gasóleo de retorno no topo do injector, desmontando a respectiva linha de retorno (Fig. 2). Se houver diferenças de volume de gasóleo de retorno entre os diversos injectores, um ou mais injectores necessitam ser reparados ou substituídos. Contudo, mesmo que o teste revele que não existem fugas no circuito de retorno do gasóleo, se o motor revelar um funcionamento irregular, o problema pode estar na agulha ou no bico do injector e isso já exige uma ida dos injectores à bancada de testes. Segundo a lógica do sistema de gestão

Avarias da bomba de alta pressão O correcto funcionamento dos injectores depende em grande medida da pressão de injecção, que é proporcionada pela bomba de alta pressão e respectiva válvula reguladora de pressão. No entanto, não nos devemos apenas guiar pelos códigos da memória OBD, porque esses códigos (DTCs) indicam apenas sintomas e não as causas ou origens dos problemas. Dessa forma, devemos saber utilizar os instrumentos de análise electrónicos, em conjunto com outras ferramentas de diagnóstico e, sobretudo, saber conjugar o sentido de orientação técnico, com os dados obtidos nas verificações. Em relação à bomba de alta pressão, é possível que durante o arranque e a baixo regime a pressão do rail não ultrapasse os 200-300 bar, enquanto que a pressão máxima especificada pode atingir 1.600 bar. Na realidade, o motor tenta conservar energia e apenas usa a pressão máxima a pleno regime e a


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SERVIÇO plena carga do motor. Portanto, ao medir a pressão, é necessário que o motor percorra todas as gamas de regime de funcionamento, para ver se os valores da pressão são de alguma forma lógicos com este princípio da economia. De qualquer modo, se a pressão do rail for demasiado baixa, a partir de um certo regime o volume de gasóleo é insuficiente para proporcionar os volumes de injecção requeridos, fazendo cair a potência do motor. Os problemas de falta de alta pressão podem ter várias origens, como sejam: - Deficiências no circuito de baixa pressão (filtros entupidos, bomba avariada, gasóleo contaminado, etc.); - Bomba de alta pressão avariada; - Fugas de alta pressão; - Problemas no sistema electrónico de controlo. A primeira coisa a fazer em casos de falta de pressão é verificar o circuito primário ou de baixa pressão. Embora a maior parte das bombas de alta pressão apenas necessitem de uma pressão de alimentação de 1,8 bar para funcionar correctamente, abaixo deste valor ou acima dele a bomba tem dificuldade em ferrar e produzir alta pressão no rail de injecção. Teste de vácuo - Monta-se o manómetro de vácuo entre o filtro principal e a bomba de alta pressão. Ao pôr o motor a funcionar, devem aparecer valores entre 0,2 bar e -0,5 bar, dependendo da velocidade do motor da eficiência da bomba. Valores inferiores a estes podem revelar uma fuga de ar, ou uma bomba de baixa pressão avariada. Valores superiores, podem indicar um filtro entupido ou obstrução da linha de gasóleo. Teste de pressão positiva - Desta vez monta-se um manómetro normal num local idêntico ao escolhido para o manómetro de vácuo. Ligando o motor de arranque ou activando a bomba de baixa pressão com um aparelho de diagnóstico com função de activação de periféricos, devese obter uma pressão de 2-3 bar. Valores inferiores indicam geralmente que a bomba está avariada, há obstrução da linha de gasóleo, ou o filtro primário está entupido. Pressões mais elevadas podem revelar obstrução entre as bombas de baixa pressão e de alta pressão, o que pode incluir o circuito de retorno de gasóleo. O grau de contaminação do gasóleo deve ser avaliado nesta altura, bem como a existência de resíduos no depósito de combustível.

Fig. 2

Kit de medição do volume de gasóleo de retorno nos injectores. Quando o volume de todos os injectores é idêntico, é sinal de não haver fugas pela linha de retorno.

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Outras causas comuns de falta de pressão nos sistemas Common Rail são as fugas de gasóleo, especialmente através da válvula reguladora de pressão e através da linha de retorno dos injectores. Se a válvula reguladora estiver avariada, assim como a sua linha de comando ou o sensor de alta pressão do rail, pode deixar escapar excesso de gasóleo para a linha de retorno. Isso pode ser comprovado desviando o tubo de retorno para uma vasilha, fechando a derivação da linha que vai para o depósito. Se a válvula reguladora deixar sair gasóleo com a pressão ainda baixa, existe certamente algum problema na válvula ou no respectivo circuito de comando. No caso oposto, ou seja se a válvula reguladora não deixar escapar nenhum gasóleo, mesmo a alta pressão, estamos perante a mesma situação de avaria da válvula ou do seu circuito de comando. No caso da fuga pelo retorno dos injectores, é possível medir o volume de retorno, instalando copos calibrados no local dos tubos de retorno à saída dos injectores. Ao ralenti, o volume normal de retorno dos injectores é de 10ml, durante 1015 segundos, sendo igual em todos os cilindros. Se assim não for, existe fuga através de um ou mais injectores. Quanto mais alto for o regime e a carga do motor, menor será o retorno de gasóleo, devido ao consumo elevado de combustível. Qualquer que seja o regime, qualquer tipo de diferença de volumes de retorno entre os injectores dos vários cilindros é sinal de fuga, devendo o injector ou injectores avariados ser reparados ou substituídos. Uma forma de ver se a bomba de alta pressão está avariada ou com excesso de desgaste consiste em desligar a ficha de alimentação da válvula reguladora de pressão ou da válvula de volume de admissão da bomba (MPROP), segundo o tipo de bomba. Em condições normais, a pressão de injecção deve subir cerca de 60 bar (nas bombas Bosch). Se não houver variação significativa da pressão, a bomba pode estar com algum problema para gerar pressão. PUB


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MERCADO Escapes

Mercado em exaustão O Escape é um órgão mecânico do automóvel cada vez mais complexo e tecnológico. Mesmo assim, tal como noutras peças, também nos escapes (e derivados) existe muita oferta.

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untamente com as fábricas de escapes, existe em Portugal uma forte componente de importação de material de exaustão, com oferta para todo o tipo de necessidades em função, também, da idade do automóvel. Como vem sendo hábito, o JORNAL DAS OFICINAS reuniu neste trabalho de mercado a oferta disponível não só em Escapes, mas também em todo o outro tipo de material que está na linha de escape como os flexíveis, silenciadores, catalisadores, filtros de partículas, sondas lambda, sensores, etc.

para veículos pesados da Hobi, que são produtos com certificações TUV CERT, DIN EN ISO9001-2000. A empresa de Torres Vedras comercializa ainda os flexíveis universais para todas as medidas da Bengal, sendo este um produto com certificação DNN ISO9001.

BERU Krautli Telefone: 219 535 618

ASSO Auto Rato Acessórios Lda. Tel: 214 689 775 A Auto Rato Acessórios representa a Asso, um fabricante italiano de escapes para automóveis, competição e de Camião. Em Portugal a empresa nacional disponibiliza apenas a linha de escapes para camiões, disponibilizando ainda uma oferta muito completa para praticamente todas as marcas de pesados. Inovação, qualidade, flexibilidade e materiais de primeira qualidade são a aposta da Asso no fabrico dos seus acessórios, que estão aprovados em conformidade com as directivas europeias e certificados pela TUV. Para além da Asso, a Auto Rato Acessórios disponibiliza ainda a Alfa Flexitubes. Trata-se de uma marca indiana especializada em tubos flexíveis.

BENGAL Secaparts Tel: 261 330 950

BOSCH Bosch Tel: +34 91 327 9204

Em termos de Sondas Lambda a Krautli Portugal tem na sua gama sondas das marcas Beru, Pierburg e Hoffer. A Gama de sondas lambda que a Krautli Portugal tem disponível para os seus clientes passa por um programa de Sondas Especificas e Universais. Com a oferta destas 3 marcas, a Krautli oferece uma cobertura transversal do parque circulante em Portugal com mais de 200 tipos diferentes de sondas lambda para um universo superior a 3.000 veículos. As sondas lambda são um produto de grande desgaste o qual necessita de verificação periódica do estado de funcionamento. Os intervalos de substituição devem ocorrer entre os 60.000 / 80.000 km, dessa forma previne-se o aumento do consumo de combustível, a redução de gases nocivos para o ambiente e a performance do motor é melhorada. Como é habitual, a Krautli Portugal oferece nesta categoria de produtos, qualidade de equipamento original, garantindo assim uma total satisfação aos seus clientes.

BOSAL A. Nascimento Tel: 214 689 174

A Secaparts (anteriormente conhecida como Secamauto II) foi fundada em 1995 e tem como base o comércio de escapes, catalizadores, fléxiveis universais, amortecedores e escapes para veículos pesados. É dos maiores importadores e distribuidores de escapes em Portugal, extendendo a sua rede de vendas por todo o território nacional (continente e ilhas). Representa as marcas Walker e Fonos, bem como as panelas e tubos de escape

inclui não só os escapes, como o catalisador e os acessórios de montagem. Ao todo a Bosal disponibiliza um catálogo com 13.000 referências de escapes e mais de 800 referências em catalisadores. Com esta oferta a Bosal garante uma cobertura do parque de veículos europeus de 95%. Em termos de novidades a Bosal possui agora o novo catalisador metálico, tendo sido já patenteado pela própria Bosal. Ao nível dos escapes a novidade é o sistema de evacuação de água condensada. Outra novidade recente é a gama de flexíveis industriais.

A Bosal comercializa a sua marca própria (Bosal) em toda a Europa, estando presente em Portugal através de diversas casas. A empresa espanhola possui uma extensa gama para veículos de turismo, veículos comerciais e escape industriais, que

Em 1976 a Bosch inventou a primeira Sonda Lambda, sendo actualmente o nº1 neste tipo de componente. Com aproximadamente 900 diferentes referências para o aftermarket, a Bosch oferece um amplo programa conseguindo uma cobertura superior a 85% do parque automóvel europeu. Um dos pontos fortes deste programa são as Sondas lambda de banda larga (tipo LSU de 5 cabos) que são um exclusivo da Bosch. Grande parte dos actuais motores de automóvel vêm equipados com este tipo de sondas lambda.

EBERSPACHER Interescape Tel : 252 248 810 A empresa Interescape é líder no mercado de distribuição de escapes e catalisadores para Portugal e Espanha através de uma vasta rede de agentes e distribuidores. A empresa com sede em Fajozes - Vila do Conde, iniciou a sua actividade há 25 anos no Porto, tendo neste momento 3 localizações para distribuição do seus produtos (Aveiro, Porto e Vila do Conde), estando prevista a abertura de um armazém em Lisboa no inicio de Outubro. Como importadores, são distribuidores em exclusivo das seguintes marcas: Eberspacher - Uma das principais marcas mundiais fornecedoras de escapes, catalisadores e filtros de partículas do mercado OEM , sendo também um importante player para o aftermarket.

Têm disponível uma vasta gama de escapes para várias marcas auto, sendo reconhecida mundialmente pela qualidade original disponibilizada para o aftermarket nos seus escapes e catalisadores , para as viaturas Bmw e Mercedes/Smart. Imasaf - O maior fabricante de Itália de escapes e catalisadores , faz a sua aposta na qualidade dos seus produtos sendo líder de mercado em Itália e um dos principais distribuidores na Alemanha . Catco - Fabricante de catalisadores para aftermarket americano é um dos líder de mercado norte americano. Realce para o seu departamento de investigação e desenvolvimento com capacidade de estudar e criar novos produtos para acompanhar as novas regulamentações ambientais. JMJ - Fabricante de catalisadores polaco, tem neste momento como aposta a homologação de catalisadores segundo as normas Euro3 e Euro 4. Fischer - Empresa polaca que consta no seu catálogo todo o tipo de acessórios necessários a montagem de um escape ou catalisador .Tem também no seu catálogo uma oferta de colectores de ferro fundido e tubos flexíveis universais. Em regime de não exclusividade a Interescape comercializa as duas marcas de escapes nacionais (Veneporte e Fabriscape) e distribui também a marca Walker e Klarius. Para as sondas Lambda a empresa comercializa sondas Bosch. Para além da distribuição a empresa possui uma pequena unidade produtiva de forma a poder satisfazer pequenos nichos de mercado, possui ainda uma marca própria, a Iepower, de escapes desportivos.

FABRISCAPE Fabriscape Tel: 249 830 650

A Fabriscape produz silenciosos, tubos e colectores de escape. Investimentos periódicos em maquinaria, para além do constante desenvolvimento de novas ferramentas adaptadas às máquinas actuais, propiciam uma dinâmica de desenvolvimento, qualidade e serviço. A principal matéria prima utilizada é o aço aluminizado, se bem que seja cada vez mais estendida a utilização do aço inoxidável, acompanhando a evolução tecnológica do produto. A Fabriscape possui grande flexibilidade e independência da produção face ao exterior, já que produz quase 100% dos componentes que integram os seus produtos.


Iluminação

Prepare-se para um dia de trabalho mais luminoso...


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O fabrico envolve basicamente processos de corte, viragem e soldadura, nos quais estão envolvidas ferramentas desenvolvidas e produzidas pela Micromolde (empresa do grupo), o que permite uma boa capacidade de resposta face à necessidade de produzir e desenvolver novos produtos. Toda a produção, desde o aprovisionamento, planeamento e entrega do produto acabado, é organizada e controlada por um sistema de informação “feito à medida”. A Fabriscape oferece os seus produtos cobertos por uma garantia total de 24 meses. A capacidade instalada da Fabriscape é de 425.000 peças/ano.

HOBI

MERCADO porfase em termos de importação são os escapes, catalisadores, sondas lambdas, filtros de partículas principalmente das marcas Walker, Klarius e Sitef. Um dos destaques vai para os filtros de partículas disponibilizados na marca Walker. Esta empresa comercializa também marcas nacionais tais como a Veneporte, Fabriscape e Cat-Flex. Em termos de cobertura do parque a Imporfase dá reposta praticamente a todas as necessidades quer nos veículos ligeiros quer nos pesados.

KLARIUS Klarius Tel: 914 585 109

Hobi Tel: +90 212 671 02 43

A Hobi Exhaust Systems é uma empresa Turca que se especializou na produção de sistemas de escapes para veículos pesados. Especialista nesta área de negócio a Hobi disponibiliza uma enorme oferta para todas as marcas de camiões e veículos pesados. A Hobi tem uma vasta gama de mais de 30 diferentes formas e dimensões de silenciosos. A oferta de tubos e flexíveis é muito importante para Hobi, que oferece um produto de qualidade, tendo em conta as múltiplas aplicações destes componentes. Na gama da Hobi estão também disponíveis uma série de acessórios (anilhas, braçadeiras e borrachas anti-vibração).

IMPORFASE ESCAPCAR Imporfase Tel: 229 410 780

Antes da Imporfase ser formada já existia a Escapcar, empresa fundada em 1977 em Braga e que acabou por ser responsável pela formação do Grupo Imporfase / Escapcar. A Escapcar dedica-se ao fabrico de qualquer tipo de escape (camiões, tractores, compressores, geradores, tapa chamas e para máquinas ferroviárias), mas também distribui escapes na zona norte, e está ainda vocacionada para a montagem de escapes. Ao nível da montagem a empresa dispõe de três unidades em Braga, tendo filiais em Viana do Castelo, Póvoa do Varzim e Guimarães com áreas na média de 400 m2 cada, onde se junta ainda um armazém em Cabreiros (Nac. 103) com 1500 m2. A oferta no mercado português da Im-

A Klarius produz Sistemas de Escape, Catalisadores, Sondas Lambda e Filtros de Partículas para motores diesel. A Klarius é uma força mundial em operações de Aftermarket Independente, Equipamento Original (OEM) e Peças Substituição de Equipamento Original (OES). Guiadas pelo princípio da excelência, e dirigidas a fornecer soluções técnicas de qualidade, todas as fábricas da Klarius operam através de um sistema de produção flexível que lhes permite adaptar a sua produção à procura do mercado. O Grupo Klarius conta com fábricas e plataformas de distribuição no Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Espanha, e instalações de investigação e desenvolvimento no Reino Unido. O centro técnico conta com a sua própria pista de testes aprovada (é o único fabricante de peças que a tem). A oferta da Klarius em sistemas de escape e catalisadores cobre 97% do parque automóvel europeu. Para o conseguir introduz uma média de 100 novas referências por mês e consegue um índice de entrega de 98,7%. Uma das chaves para estes feitos é o investimento de 2.000.000€ que foi recentemente feito para conseguir novos processos de produção e logística. A gama de escapes inclui mais de 5.500 referências. Todas as fábricas têm certificação ISO 9001 e é dada uma garantia de 2 anos para este tipo de produto. A gama de Catalisadores Klarius Timax é aprovada pela UE e garante o cumprimento da legislação ambiental. Os produtos são compatíveis com os sistemas de diagnóstico da viatura (DAB) e têm características de emissões que se assemelham às do equipamento original. Finalmente, os Filtros de Partículas (DPF), para veículos ligeiros e comerciais melhoram imediatamente a qualidade dos gases de escape destas viaturas, reduzindo em mais de 90% as partículas prejudiciais que não são queimadas. A combinação dos DPF com uma tecnologia que a Klarius utliza, chamada redução catalítica selectiva (RCS), faz com que as emissões de diesel regulamentadas desçam a níveis inferiores aos impostos pela norma Euro V.

MTE – THOMSON Catflex Telefone: 229 746 167 Uma das principais preocupações da Catflex é poder servir sempre o cliente no mais curto espaço de tempo, para isso existem alguns factores importantes na escolha dos fornecedores. Em primeiro lugar a qualidade, dando sempre preferência a produtos devidamente homologados, depois a extensão da gama, devido à diversidade de modelos de automóveis que existem no mercado português. Em termos de produtos, a Catflex representa em exclusivo para Portugal as Sondas Lambda da marca brasileira MTE – THOMSON, como também é distribuidor exclusivo da Joinflex, uma marca coreana de flexíveis. Ao nível dos silenciadores a Catflex vende marcas como a Walker, Sigam, fabriescape, Veneporte e BM Catalytic (tubos de colector e tubos intermédios). É ainda distribuidor dos catalisadores e dos filtros de partículas da Walker e da BM Catalytic.

VENEPORTE Veneporte Tel: 234 660 370 A Veneporte tem como missão a produção de sistemas de escape para veículos automóveis, com um nível de qualidade elevado, de forma a satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes, a preços competitivos e que cumpram as normas e os requisitos legais aplicáveis. A alta qualidade do produto Veneporte, o profissionalismo da organização, a especialização e dedicação ao cliente têm proporcionado um reconhecimento crescente da indústria automóvel (OEM e OES). Esse reconhecimento verifica-se, igualmente, ao nível do aftermarket, onde a Veneporte se tem vindo a consolidar como uma empresa de referência, servindo um número crescente de grandes distribuidores e retalhistas, sobretudo no espaço europeu. A dinâmica de crescimento e de constante investimento no desenvolvimento tecnológico, formação dos colaboradores e orientação para as necessidades do cliente, permitem uma presença constante e regular num número crescente de países, destacando-se as relações comerciais com a Alemanha, Holanda, Itália, França, R. Unido, Espanha, Rep. Checa, Polónia, Áustria, Grécia, Dinamarca, entre outros. A Veneporte é actualmente uma realidade na produção de Sistemas de Escape para o 1º Equipamento, Reposição Oficial e Mercado de Reposição; Possui uma panóplia de produtos entre os quais silenciosos, catalisadores e acessórios. No total, possui perto de 4.000 referências em catálogo o que oferece uma cobertura do parque automóvel em Portugal de cerca de 90%.

WALKER / FONOS Tenneco Tel: 939 557 755

A Walker tem trabalhado activamente com vista a reduzir ao mínimo os seguintes gases perigosos: • Monóxido de carbono (CO) • Hidrocarbonetos não queimados (HC) • Óxidos de nitrogénio (NOx) • Partículas de substâncias (PM) Para dar resposta a todos estes gases perigosos, a Walker tem vindo a desenvolver, ao longo dos anos, um conversor catalítico oxidante mais eficiente, bem como Filtros de Partículas Diesel (DPF). Os resultados registam-se na ordem dos 98% de eficiência no que respeita à eliminação de partículas de substâncias perigosas. Os novos, e mais eficientes, conversores catalíticos oxidantes transformam o monóxido de carbono e os hidrocarbonetos não queimados – que ficam nos cilindros após o processo de combustão – em CO2 e água. A Walker já entregou milhões de conversores catalíticos de 3 vias no sector do Equipamento Original e do Aftermarket, o que ajudou a diminuir os níveis de óxido de nitrogénio nos automóveis a gasolina. Para os veículos diesel foi desenvolvida uma nova linha de produtos como por exemplo, os conversores catalíticos 5CR, que funcionam com o objectivo de diminuir este tipo de gases prejudiciais. Ao utilizar sistemas de escape homologados da Walker, os utilizadores garantem que o seu veículo terá os níveis de ruído controlados, bem como contribuem para um ambiente mais calmo e saudável. A Walker oferece soluções para os sistemas e componentes de emissão, incluindo silenciadores, tubos, conversores catalíticos, colectores de escape, tubagens e acessórios para veículos de passageiros. Dada a sua experiência, tecnologia, recursos e apoio, a Walker disponibiliza sistemas de escape e componentes duradouros e de alta qualidade para, virtualmente, todo o tipo de aplicações de veículos de passageiros. A Walker é um fornecedor de linha contínua de escapes e produz mais de 11.500 referências de fácil instalação. Para enfrentar e diagnosticar de modo exacto problemas de diagnóstico num sistema de escape de um veículo, a Walker projectou e desenvolveu o software 4G AGAR, já com mais de 6.000 utilizadores espalhados pela Europa nos primeiros 6 meses. Refira-se que a Walker é o fornecedor número 1 de Controlo de Emissões quer para Equipamento Original quer para Aftermarket.



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SERVIÇO SISTEMA DE IGNIÇÃO

Diagnóstico da ignição simples Pode tornar-se uma verdadeira dor de cabeça a verificação de um sistema de ignição, se o método de análise não for o mais correcto. A principal razão para esta situação foi a radical mudança das bobinas de ignição ao longo dos últimos anos, que colocou de parte a velha bobina de ignição única, passando a ser usadas bobinas individuais para cada cilindro.

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s motores da última geração utilizam bobinas COP (col-inplug), que podemos traduzir simplesmente por bobinas individuais, por oposição ao conceito anterior da bobina "colectiva" para todos os cilindros. As principais vantagens desta solução são a economia de espaço, uma vez que a bobina é simplesmente colocada em cima da vela de ignição, a economia de custos, porque deixa de haver cabos de velas e cabo da bobina para o distribuidor, assim como maior eficiência de ignição, pois são eliminados os riscos de passagem de corrente de alta tensão à massa. Além disso, as bobinas individuais podem chegar aos 60.000 volt, enquanto que as bobinas tradicionais apenas permitiam voltagens da ordem dos 30.000 volt. Tendo menos componentes, estes novos sistemas de ignição são também mais fiáveis e menos problemáticos com humidades, arranques difíceis e coisas do mesmo género. Até aqui tudo muito bem, porque é só vantagens. O problema surge quando se pretende verificar as bobinas, porque já não é possível fazer a ponte como na bobina clássica, uma vez que a corrente passa directamente da bobina para a vela. Pode não ser tão fácil, mas não é impossível ver o estado destas novas bobinas COP. No entanto, ao utilizar o osciloscópio, podemos encontrar outros problemas relacionados com o sistema de ignição, mas ficamos sem saber exactamente qual é a sua origem. Qual é a solução? Do mesmo modo que o médico pode saber qual é o problema do seu paciente sem ter que o abrir, o técnico de reparação também pode identificar diversas anomalias, através dos vários sintomas do funcionamento do motor, sem ter que o desmontar. Na realidade, os gráficos de ondas do sistema de ignição podem identificar exactamente e em tempo real diversos tipos de problemas, se nós conseguirmos perceber a relação que existe entre todos os parâmetros de funcionamento do motor. De facto, os gráficos de ondas do osciloscópio podem fornecer indicações muito precisas sobre vários tipos de problemas, tais como: - Sistema de alimentação de combustível - Injectores - Válvulas de admissão e de escape - Molas das válvulas - Estado dos cilindros - Estado dos segmentos do êmbolo. Este é realmente um meio rápido e exacto de diagnosticar os problemas.

Bobina de ignição individual COP

ram. Quando a bobina não fornece corrente e provoca uma falha de ignição, isso é um sintoma directo.

Diagnóstico de um sistema de bobinas COP Com alguma experiência e argúcia, os reparadores podem perceber claramente quando é necessário desmontar o motor ou não, com a economia de tempo e de meios que isso implica. Sintomas directos Quando o sistema de ignição está avariado ou não funciona como deve ser, a origem pode ser revelada por sintomas directos e indirectos. Isto quer dizer que os sintomas podem estar relacionados directamente ou indirectamente com os componentes do sistema de ignição que falha-

Sintomas indirectos Por outro lado, há certos problemas do sistema de ignição, como sejam a ruptura do enrolamento primário ou secundário da bobina, bem como a montagem de uma vela de ignição incorrecta, que podem causar sintomas indirectos. Esses sintomas não estão relacionados directamente com o sistema de ignição, mas manifestam-se frequentemente dos seguintes modos: - Geração de códigos de avaria dos injectores - Códigos de avaria fantasmas - Leve hesitação da borboleta. Estes problemas são difíceis ou impossíveis de diagnosticar, sem a utilização do

osciloscópio electrónico. O velho ditado que diz "Se podes medir, então podes controlar" é particularmente verdadeiro para o diagnóstico dos problemas de ignição. É sempre de espantar quando um técnico não faz o diagnóstico do sistema de ignição por rotina, porque isto é a base de todo o diagnóstico. Talvez isso aconteça porque não é fácil ter acesso às ligações eléctricas e ao facto de estar tudo metido dentro da cabeça do motor, longe da vista e longe da mente. Contudo, se o sistema de ignição não for analisado e medido, não pode ser controlado e muitas falhas de ignição menores passam completamente desapercebidas. Isso pode levar muitas vezes à substituição desnecessária de componentes. Portanto, atalhar caminho no diagnóstico de sistemas de ignição pode sair caro em termos de tempo e até em termos de dinheiro.



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Jornal das Oficinas Outubro 2010

CONSULTÓRIO TÉCNICO PERGUNTE À TRW

Travão de estacionamento electrónico Todos os meses, o Director Técnico da TRW Automotive Aftermarket, Brian Newel, responde a questões que lhe sejam colocadas por mecânicos de oficinas de automóveis. Este mês, a pergunta é sobre o travão de estacionamento electrónico (EPB).

P

ergunta - Tive que levar um carro com travão de estacionamento electrónico (EPB) a uma inspecção periódica (IPO), tendo-lhe montado pastilhas novas atrás. É a primeira vez que trabalho com este sistema e utilizei o meu aparelho de diagnóstico para abrir pinças de travão. No entanto, não consegui montar as pastilhas novas. Qual seria a razão disto? Além disso, gostava de perguntar como é que se experimenta um carro com EPB num banco de teste de rolos, antes de ir à IPO. Resposta - Em relação à sua primeira pergunta, devo dizer que é uma das que me colocam mais frequentemente, quando vou fazer demonstrações do aparelho de diagnóstico Easycheck da TRW. Com este aparelho da TRW ou qualquer outro, a operação de aliviar os travões, apenas recolhe os veios dentro do êmbolo e não retrai completamente os êmbolos. Neste sistema, as pinças de travão hidráulicas são idênticas a quaisquer outras, com a única diferença das pinças normais serem accionadas manualmente e estas serem accionadas electricamente, por intermédio de um pequeno motor. O êmbolo retrai-se por efeito dos vedantes hidráulicos normais e não está ligado ao veio interior. Portanto, após aliviar os travões, o que se deve fazer é desmontar as pinças de acordo com os procedimentos normais, empurrando os êmbolos manualmente, como em qualquer outra pinça posterior Collete, embora a face dos êmbolos seja específica. A partir daqui, a mudança de pastilhas decorre como em qualquer outra pinça posterior. Convém seguir todos os procedimentos de segurança recomendados, como a verificação completa dos discos, vedantes dos êmbolos, guias, estado de limpeza da pinça, fissuras, oxidação, etc. Todas as peças com desgaste ou avariadas devem ser imediatamente substituídas. Todos os parafusos devem ser apertados com o binário recomendado, sendo substituídos os de deformação elástica. Para terminar, dá-se o comando ao aparelho de diagnóstico "Close brakes" e a unidade electrónica do sistema EPB encostará as pastilhas aos discos. No entanto, para o trabalho ficar terminado, é necessário efectuar a afinação do sistema, que é fundamental para que o EPB funcione correctamente, enviando por outro lado a informação de desgaste das pastilhas à ECU. Com o processo de afinação terminado, as pastilhas ficam com a folga necessária em relação aos discos.

Com o aparelho de diagnóstico Easycheck da TRW, a operação de aliviar os travões, apenas recolhe os veios dentro do êmbolo e não retrai completamente os êmbolos.

Para confirmar que tudo está correcto, é necessário verificar se existem códigos de avaria (DTCs) na memória da unidade de comando dos travões. Se o trabalho de mudança das pastilhas tiver sido bem executado, não deve existir nenhum código de avaria activo. Caso contrário, é necessário ver onde está o problema. Relativamente à segunda parte da pergunta, se a mudança de pastilhas tiver sido imposta pela inspecção (IPO), convém experimentar os travões num banco de rolos. Obviamente, se não existe a alavanca do travão de mão, como é que podemos operar os travões de mão nas rodas de trás? A resposta é simples: basta apertar o comando do travão de mão e mantê-lo comprimido. Não convém largar o botão de comando, como em qualquer outra manobra de estacionamento, porque no banco de testes apenas as rodas de trás estão a girar e o programa do sistema reconhece que se estão a experimentar os travões num banco de rolos. Desse modo o sistema EPB aplicará uma pressão moderada nos travões de trás. Os valores devem ser confirmados, de acordo com as especificações técnicas do veículo. A diferença de força de travagem entre a roda direita e a roda esquerda não pode exceder 15%. Se tudo estiver correcto, o carro está pronto para efectuar largos quilómetros de estrada em segurança.



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Jornal das Oficinas Outubro 2010

ACTUALIDADE Destaques

ACAP lança campanha “contra” pneus usados

A

ACAP acaba de lançar uma campanha intitulada “Pela sua segurança – Pneu Usado, Pode Ser Arriscado!”, com o objectivo de sensibilizar o consumidor para os riscos inerentes à utilização de pneus usados, não controlados, de origem desconhecida. Esta campanha, desenvolvida pela Comissão Especializada de Produtores de Pneus da ACAP, visa alertar o consumidor que, ao comprar pneus usados não controlados, pode incorrer em riscos de segurança, pela perda das qualidades originais e danos não visíveis do pneu, risco de ilegalidade, se o pneu não tiver a profundidade mínima de lei, risco de perda de dinheiro por gastos imprevistos e até risco de afectar o ambiente. Considerando o impacto sócio-económico desta problemática, a Campanha tem o apoio de diferentes Entidades com responsabilidades reguladoras, inspectivas e ambientais, que se prontificam a actuar com o objectivo de promover a segurança rodoviária, menores impactes ambientais e, ainda, prevenir custos decorrentes do incumprimento da legislação vigente. As Entidades promotoras da iniciativa vão lançar, em simultâneo, uma campanha publicitária, informação em folhetos e nos respectivos websites, com dicas e conselhos úteis ao consumidor na aquisição, montagem e utilização de pneus.

Leatronic representa Dension

A

Leatronic representa agora em Portugal a conceituada marca de equipamento/interfaces Dension, que estão disponíveis para uma grande gama de automóveis. A Dension é um dos principais líderes mundiais em soluções de entretenimento para automóvel, sendo agora disponibilizada em Portugal todo o tipo de soluções neste sector, bem como a assistência técnica e material de promoção para eventos. Com uma vasta gama de produtos, destacam-se os seguintes: GATEWAY LITE - interface de iPod para as principais marcas de automóveis a um preço imbatível e com controlo no sistema original GATEWAY 100 - Interface de iPod para as principais marcas de automóveis com controlo e informação das músicas no sistema original GATEWAY 300 - Interface de iPod +

USB para as principais marcas de automóveis com controlo e informação das musicas no sistema original GATEWAY FIVE - Interface de iPod + USB + AUX + Bluetooth com controlo total no sistema, valido para Audi, VW, Seat, Skoda, BMW, Citroen, Opel e Peugeot. Simplesmente a solução mais perfeita e económica que existe, esqueçam os kits mão livres da Parrot, estão completamente ultrapassados quando comparados com este sistema. GATEWAY 500 - A solução mais completa para iPod + AUX + USB para automóveis com sistema MOST, válido para Audi, BMW, Porsche, Mercedes, Volvo e Saab AVR - Interface multimédia para usar em conjunto com o Gateway 500, permite ter vídeo no sistema de navegação original, permitindo ter um sistema de entretenimento completo.

Nova série Navigon 40

A

Navigon está a introduzir quatro novos modelos com a série 40. Os nomes dados à nova geração de equipamentos são Easy, Plus, Premium e Premium Live. A série 40, o ecrã 4.3’’ é um pouco mais reduzido que na gama dos modelos 70. O Navigon 40 Plus encontrase numa posição média desta série, com um tamanho mais cómodo. Os condutores mais exigentes em termos de conforto deverão optar pelo modelo Premium. Inclui todas as funções do NAVIGON Plus e permitelhe não só fazer telefonemas através do seu equipamento móvel utilizando o seu “Sistema de mãos-livres Bluetooth 2.0”,

como também distinguir as chamadas pessoais das profissionais. Com o NAVIGON 40 Premium Live, os condutores podem também aceder a informação em tempo real. Com o lançamento de uma nova estrutura de preços em Setembro, os clientes que adquirem o novo modelo recebem cinco serviços Live durante 15 meses. O NAVIGON 40 Easy é a melhor escolha para condutores ocasionais, para quem a prioridade é navegar de forma simples e rápida de A a B. Podem aceder a todas as funcionalidades básicas para garantir um planeamento de rota fiável a um preço atractivo e compensador.

Fiat 500C

Duplo conceito

O

500C é um carro de conceito e de imagem para a Fiat. É um veículo que se destina a uma utilização específica e descontraída, mais conotada com os tempos livres. Para além da componente estética esta versão cabrio tem ainda outros argumentos, que passam precisamente pelo facto de se poder circular com o tejadilho todo aberto. O 500C “despido” é estruturalmente bem construído (não é um cabrio Fiat 500C Cilindrada cc: 4/1.368 Potência Cv/rpm: 100/6.000 Binário Nm/rpm: 131/4.250 Velocidade Km/h: 182 Acel.0-100 km/h seg.: 10,5 Cons.Médio L/100Km: 7,5 Preço (desde) 20.917 Euros

puro) não apresentando grandes vibrações no interior o que se traduz num maior prazer de condução, até porque o vento não entrada demasiado no habitáculo. Uma boa posição de condução não é fácil de encontrar e tem que se optar sempre por uma situação de compromisso. Já se sabe que o espaço interior é acanhado, mas quatro pessoas convivem relativamente bem a bordo. O motor 1.4 litros a gasolina de 100 cv tem potência suficiente mesmo para quem queira despachar-se um pouco mais depressa, mas atenção que os consumos disparam sempre para cima dos 8 litros. A caixa automática com comandos (também) atrás do volante, nesta versão, permite disfrutar ao máximo este carro quando o objectivo é mesmo o prazer de conduzir um cabrio.

Peugeot RCZ 1.6 THP

Lindo de morrer

N

ão sendo um novo conceito o Peugeot RCZ é contudo um automóvel atraente. Nas suas linhas, que o identificam logo com um Peugeot, existem elementos distintivos muito importantes, como os arcos em alumínio na lateral do tejadilho, o vidro traseiro em onda, a imponente mala traseira e a frente com os faróis rasgados. O interior é desportivo onde se destacam pormenores como um relógio analógico no tablier e os forros de couro (que são opção) não só nos bancos mas nas portas e também no tablier. Como qualquer carro com estas características, a posição de condução não é perfeita. Apesar de ser um 2+2, os lugares atrás são exíguos, mas espaço não falta na bagageira onde existem quase 400 litros. Na sua versão mais acessível, os 156 cv do motor 1.6 THP dão para alguma dinâ-

mica mas quase nem se sente o turbo a “entrar”, tão linear é o seu desempenho a subir de regime. A caixa de seis velocidades muito longa também não ajuda. Ficámos mesmo convencidos é com o chassis. Este modelo está claramente preparado para outras potências. O RCZ curva como poucos, quase não adorna e a agilidade em curva é brilhante. Nota mais para a direcção e travagem, que estão à altura do desempenho dinâmica deste carro. Peugeot RCZ 1.6 THP Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 156/6.000 Binário Nm/rpm: 240/1.400 Velocidade Km/h: 217 Acel.0-100 km/h seg.: 8,0 Cons.Médio L/100Km: 6,7 Preço (desde) 28.980 Euros


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