JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros
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Nº64 março 2011
Standox apresenta
Sofrapa premiada A Sofrapa Automóveis SA, na pessoa do seu Administrador Dr. Dan Menahem, foi a Bruxelas - ao Parlamento Europeu - no dia 03 de Fevereiro de 2011, receber um “Award” por ter sido uma das melhores 500 PME Europeias em termos de crescimento e no biénio 2007/2009. Em termos de ranking europeu, arrecadou o 157º lugar, estando em 10º lugar no conjunto das 16 empresas nacionais premiadas. Numa altura em que só se houve falar de dificuldades, é de realçar o desempenho da Sofrapa e o seu contributo decisivo para o desenvolvimento sócio-económico do sector automóvel, da cidade de Odivelas e do país.
Sumário Página 04 Renovar conceitos e inovar
Página 12 Economia paralela
Página 42 Tornar o negócio rentável
Página 48 Oficina do mês: Xarepa
Página 68 Dossier: Bombas de água
Página 74 Reparações rápidas carroçaria
nova campanha MOTORTEC AUTOMECHAKIKA IBÉRICA
A Standox lançou uma nova campanha que visa reforçar o seu posicionamento de fabricante Premium em repintura automóvel. A campanha transmite o “casamento” entre tinta e cor através da perspectiva “Art of Color”. As imagens utilizadas assemelham-se a tinta espalhada acidentalmente ou a imagens que não são nítidas à primeira vista. A campanha arranca com três anúncios “Blue Woman”, “Shell“ e “Two men”. A campanha foi desenhada para ser utilizada mundialmente, e atrair pintores nos principais mercados.
A grande Feira do Aftermarket Ibérico É já no final deste mês de Dezembro que começa a Motortec Automechanika Ibérica, a mais importante Feira de Aftermaket realizada na Península Ibérica. O objectivo principal do evento é multiplicar as oportunidades de contactos comerciais, que são também humanos, gerando muitos potenciais negócios e dinamizando a economia local e global. Ninguém pode ficar indiferente à sua realização, por isso reserve já na sua agenda as datas de 30 de Março a 2 de Abril ( Página 08 ) PUB
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Jornal das Oficinas Março 2011
MERCADO
Editorial
Feira de Madrid
na agenda
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o final deste mês de Março, todas as atenções do sector Pós-venda automóvel vão estar centralizadas na Feira Motortec Automehanika Ibérica. Durante quatro dias, os profissionais do aftermarket de Portugal e Espanha vão poder ver “in loco” os novos produtos e serviços que as principais empresas do sector vão apresentar nos seus stands e quem sabe, concretizar negócios e pensar novos projectos. É uma oportunidade única de se actualizarem com os mais recentes conceitos e de poderem fazer os contactos bilaterais B2B (Business to Business) indispensáveis ao desenvolvimento da sua actividade. A vantagem da realização da Motortec Automehanika Ibérica para o pós-venda automóvel português e ibérico é poderem ter à mão uma montra viva de tudo o que acontece em tempo real, não apenas na Europa, mas no Mundo inteiro, alargando as oportunidades de negócio locais e noutras zonas de influência dos povos ibéricos, que representam um enorme potencial para a indústria e comércio automóvel. Com a ideia brilhante da rentabilidade dos expositores em mente, que nunca fez tanto sentido como no actual contexto da economia mundial, a Motortec Automehanika Ibérica conseguiu reunir um conjunto significativo de expositores que justificam a visita de todos os operadores e interessados neste mercado. Porque uma exposição deste tipo só pode ser uma excelente oportunidade dos expositores poderem contactar todos os actuais e potenciais clientes de uma só vez, do mesmo modo que é para esses clientes a grande oportunidade de verem todos os seus actuais e potenciais fornecedores ao mesmo tempo. Essa é a grande força destas reuniões, a sua grande mais valia e o seu evidente significado económico e social. O JORNAL DAS OFICINAS, como não podia deixar de ser, vai estar presente com um stand no Pavilhão 8 (8N02), em conjunto com a AUTOPOS, seu parceiro em Espanha. Convidamos por isso todos os leitores a visitarem o nosso stand e a partilharem connosco esta grande festa do Aftermarket Ibérico. João Vieira
Ficha Técnica
APROVEITAR A CRISE
Renovar conceitos e inovar Apesar de no auge das crises haver menos oportunidades, principalmente oportunidades fáceis e frequentes, há sempre boas oportunidades de negócio no mercado, qualquer que seja a situação e em todas as conjunturas.
É
por essa razão que ninguém deve desistir à primeira dificuldade e cruzar os braços à espera de melhores dias. Todos viram como as vendas de carros novos subiram no final de 2010, só porque o aumento do IVA causado pela crise abriu uma oportunidade dos consumidores poderem economizar uns bons euros, antecipando a compra. Parece pouco, mas fomos o 2º país europeu onde as vendas de novos mais cresceram em 2010. Outro exemplo é o mercado imobiliário. Claro que há inúmeros apartamentos à espera de compradores, mas todos os dias aparecem bons negócios, tanto em pequenas, como em grandes propriedades. Há investidores a prepararem o regresso das vacas gordas, comprando agora a preço de saldo, e há pessoas que conseguem arranjar a casa dos seus sonhos, só porque outra pessoa deixou de pagar ao banco e este colocou o imóvel à venda ao preço da hipoteca. Tudo isto acontece enquanto a crise decorre
e os bancos continuam a fazer bons negócios e a manter a sua rentabilidade invejável. Enquanto nós vendemos a nossa dívida pública um pouco por todo o lado e os outros compram porque sabem que Portugal não é um país insolvente, baseados no facto dos contribuintes continuarem a pagar o que se lhes pede, há milhares de negócios que vão à falência e há outros milhares que se lançam no mercado, pela mão de desempregados que não desistem de comer e de ter esperança. E o pó s -v enda auto mó v el ? Aparentemente, o sector automóvel não tem de que se queixar. Claro que o abrandamento da actividade dos transportes rodoviários está a afectar o pós-venda dos pesados, principalmente nos grandes consumíveis como os pneus, travões e lubrificantes, mas há um mínimo de transportes que não podem deixar de circular, sob pena de tudo en-
trar em colapso. Estamos a falar em bens essenciais, como os alimentos, combustíveis e outros serviços básicos, como a recolha de resíduos e o transporte de passageiros, entre outros. Depois, temos a quebra de vendas de novos, que prejudica os concessionários, mas estes não vão acabar com as empresas, e a sua crise é mais estrutural do que conjuntural. Têm que procurar e estão a encontrar novas fontes de receitas e de rentabilidade. Basta insistir e aprofundar esse esforço. Quanto ao pós-venda independente, nada, mas mesmo nada, está a impedir que os seus operadores tenham sucesso na sua actividade, seja nas peças ou nos pneus, seja na mecânica ou na colisão. O parque automóvel cresce e envelhece ao mesmo tempo, o que significa que a procura aumenta e com ela as oportunidades de manutenção e reparação. No entanto, uma coisa é haver oportunidades e outra coisa é saber aproveitá-las e tirar partido delas.
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:
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MERCADO A cri s e manda reparar Historicamente, os períodos de crise são aqueles em que mais progrediram as actividades de reparação. Veja-se o exemplo dos sapateiros, que estão a ver o seu negócio a crescer e dizem que o melhor ainda não chegou. É lógico, porque com um arranjo as pessoas fazem novos os seus velhos sapatos. Ou seja, obtêm valor pelo seu dinheiro. O que as pessoas têm que pensar é que os "negócios da china" já não interessam ao mercado. Os consumidores tornaram-se mais conhecedores e estão bem informados do que podem conseguir com o seu dinheiro. O pós-venda automóvel portanto, necessita estar preparado para oferecer serviços de valor acrescentado e proporcionar valor pelo dinheiro do cliente. É assim que as oportunidades aparecem. Os serviços rápidos, tanto de mecânica, como de carroçaria, têm sucesso por isso mesmo. O cliente vê o resultado do seu investimento. Outra forma de criar oportunidades é ensinar ao cliente os segredos da rentabilidade da manutenção preventiva. A oficina pode ter sucesso se for também uma escola de mobilidade automóvel e ensinar os seus clientes a tirar partido de pequenas coisas, como a pressão dos pneus, a afinação do carro e a mudança dos filtros. O cliente está disposto a gastar o seu dinheiro em peças e soluções que se pagam a si próprias, mas o reparador tem que explicar como e porquê. Cus to s fi x o s el ev ado s s ão fatai s ? Mesmo sem crise económica, as empresas são vítimas dos custos fixos que vão avolumando despreocupadamente à medida que crescem. Isso acontece porque o crescimento encobre as perdas de rentabilidade provocadas pelo acumular de custos fixos não produtivos. Se, por qualquer motivo o crescimento é interrompido, por causa de uma crise conjuntural, por exemplo, ou uma simples estabilização da procura do mercado, os custos fixos anulam a rentabilidade e começam a gerar prejuízos, a partir de um certo ponto de decadência do negócio. Isso é obviamente mais rápido e mais catastrófico nas empresas de grande dimensão, onde esses custos são vultosos, mas as empresas mais pequenas também sofrem com erros de estrutura, a não ser que tenham uma estrutura flexível e polivalente. De facto, para uma empresa estar a salvo da ratoeira dos custos fixos, tem que possuir uma estrutura de custos adaptável às flutuações do mercado, o que é mais
simples se houver elevada produtividade do trabalho e uma oferta mais ampla e diversificada. Para tal, é necessário um grande equilíbrio entre os custos de investimento (instalações, equipamentos, pessoal, formação) e o retorno obtido. Em princípio, o investimento deve reduzir, tanto os custos fixos, reduzindo o número de operadores para o mesmo volume de serviço, como os custos operacionais, realizando economias em energia, tempo e espaço, por exemplo. Por outro lado, uma empresa só deve assumir compromissos (salários, stocks, contratos, etc.) na medida em que os pode solver. As remunerações progressivas ou indexadas à produção defendem a empresa de compromissos salariais ele-
marketing online. Os contratos de permuta de serviços com outras oficinas também permitem flexibilizar a estrutura da empresa. Um mecânico num dia sem serviço poderá ser cedido a uma oficina de colisão, para serviços de desmontagem e montagem de peças, por exemplo. O fundamental é que qualquer custo da empresa consiga sempre o retorno mínimo, que é a compensação desse custo. Co mpeti ti v i dade e rentabi l i dade As empresas que em tempo de crise conseguem manter a sua margem de negócio e controlar os custos fixos estão em excelentes condições para se tornarem extremamente competitivas e rentáveis no período de recuperação económica se-
A oficina pode ter sucesso se for também uma escola de mobilidade automóvel e ensinar os clientes a tirar partido de pequenas coisas. O cliente está disposto a gastar o seu dinheiro em peças que se pagam a si próprias, mas o reparador tem que explicar como e porquê. vados, que constituem o seu principal custo fixo. Outra forma de flexibilizar os custos laborais é procurar horários mais repartidos e funções alternativas para os operadores. Isto poderá significar horas extraordinárias pagas a preço normal, que são compensadas com folgas em períodos de actividade mais reduzida, assim como a prestação de serviços alternativos. Um exemplo desses serviços são as tarefas de limpeza e manutenção das instalações e equipamentos, serviços externos e serviços administrativos. Um mecatrónico, por exemplo, poderá nos tempos livres actualizar o site da oficina ou dedicar-se a outras actividades de
guinte. Isso acontece porque essas empresas investiram em certo tipo de actividades que a maioria das empresas descura em tempo de crise. Vejamos alguns exemplos dessas iniciativas: - O decréscimo da procura por parte do mercado deve ser aproveitado para introduzir mudanças no negócio, criando novos serviços, especialmente os de custo controlado e de fácil aceitação. - O marketing e a publicidade, principalmente as iniciativas que podem ser realizadas directamente pela oficina ao consumidor, ajudam a alargar a base de dados de clientes e os contactos da oficina, gerando mais oportunidades de serviço.
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- Em tempo de crise, as grandes empresas concentram-se nos seus melhores clientes, para garantirem a sua rentabilidade, descurando os clientes mais pequenos, que podem ser captados por outras empresas com uma política comercial mais agressiva e maior nível de serviço ao cliente. - Apostar em serviços de valor acrescentado para o cliente, em vez de descontos. Baixar os preços para recuperar de uma fase de baixa de negócios é a pior forma de resolver o problema, porque reduz a liquidez do negócio e aumenta os encargos da dívida. O cliente deve ser atraído por campanhas e promoções de valor acrescentado e a oficina deve garantir a sua margem normal em todos os serviços. - Há oficinas que criam uma conta cliente ou seguro de reparação para fidelizar os seus clientes. Esse sistema consiste numa mensalidade fixa de manutenção que o cliente paga dentro das suas possibilidades, contra a realização dos serviços de manutenção necessários, com acertos periódicos, caso seja necessário. Esse sistema resulta com clientes fiáveis e conhecidos, para os quais tem um valor acrescentado inegável e possui para a oficina um risco muito inferior ao do crédito à reparação. Vi s ão po s i ti v a Uma crise económica não é o momento para euforias desajustadas, nem para fazer planos de crescimento sem fundamento, mas simplesmente para conseguir de forma humilde e realista ultrapassar as dificuldades, mantendo o controlo dos custos com mão firme e seguindo uma gestão financeira rigorosa. Desde que a empresa consiga salvaguardar os seus dois principais activos, o know how e a sua equipa de colaboradores qualificados, é possível manter e consolidar o optimismo de um projecto sustentável, através de uma visão positiva da crise, de onde emergem os cuidados no sentido de preparar a empresa para os dias mais compensadores da retoma. Tal como um doente nada tem a temer, desde que siga atentamente as prescrições do seu médico, a oficina de reparação neste momento apenas tem que se preocupar em não deixar propagar no seu interior o vírus do desânimo e reforçar com zelo o seu sistema imunitário, isto é, a sua capacidade de inovação e de renovação de conceitos. PUB
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Jornal das Oficinas Março 2011
CAMPANHA OFICINA VERDE
III CAPÍTULO - SIRAPA: Legalidade e conformidade
Importância do controlo estatístico O esforço para reduzir o impacto da mobilidade automóvel no meio ambiente apenas pode ser consequente e ter algum significado, se for possível balizar esses impactos, minimizar os riscos e controlar os fluxos de resíduos perigosos na actividade de pós-venda.
P
ara se alcançarem esses objectivos, o controlo estatístico é fundamental para quantificar o volume dos fluxos de resíduos, criando e dimensionando canais adequados para esse efeito, assim como prevenindo o comércio marginal (e ilegal) de resíduos. A diferença ou quociente entre a recuperação e reciclagem total de resíduos e a recuperação de facto conseguida, significa uma taxa de cumprimento (ou incumprimento) na defesa do Ambiente, que todos gostariam que fosse de 100%. O comércio ilegal de resíduos perigosos e a eliminação destes de qualquer forma, que têm a mesma consequência, que é a poluição dos ecossistemas, são na realidade a taxa de incumprimento na defesa do ambiente, sendo importante controlar e tomar medidas para minimizar a sua dimensão. No caso dos pneus usados, por exemplo, verificase anualmente uma diferença considerável entre os pneus novos vendidos e os pneus fora de uso reciclados, o que significa que foram pneus usados (muitos deles resíduos) introduzidos no mercado nacional, sem a correspondente venda de pneus novos. Esse tráfico pretende evitar o pagamento da ecotaxa nos países de origem, sendo os contribuintes portugueses e as empresas portuguesas a terem que assumir o custo da recuperação desses pneus usados. O mesmo raciocínio se pode aplicar a todos os outros resíduos, tais como as baterias, lubrificantes, amortecedores, materiais de fricção, vidros, etc.. Através do controlo estatístico, é possível verificar a legalidade e a conformidade dos fluxos de peças e produtos com impactes danosos para o ambiente, permitindo tomar medidas e definir políticas, para corrigir ou melhorar o desempenho das estruturas que estão no terreno. No entanto, para se obterem dados estatísticos e para se proceder ao seu correcto processamento, é indispensável que os operadores do mercado implicados ou de alguma forma envolvidos nesses fluxos de resíduos declarem formalmente as quantidades processadas, através dos meios legalmente previstos. Porquê o SIRAPA? A melhor forma da actual estrutura que tutela o Ambiente entre nós, a Agência Portuguesa do Ambiente - que resultou da integração dos anteriores Institutos dos Resíduos e do Ambiente - cobrir todo o território nacional e todos os sectores com responsabilidades na gestão de resíduos, foi a criação de um serviço electrónico online, o Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA), acessível através de um portal da Internet reservado da organização. Além da completa cobertura territorial, o SIRAPA tem ainda as vantagens de desburocratizar e agilizar o expediente entre as organizações envolvidas, com menores custos para os utilizadores e com economia de recursos naturais, evitando o consumo de papel. Estão incluídos no universo dos utilizadores deste serviço todos os que estavam anteriormente regista-
dos nos sistemas SIRER (ex-INR) e SIPO (ex-IA) e todas as entidades com obrigações legais no âmbito do Ambiente. De facto, a Agência Portuguesa do Ambiente, através do SIRAPA, proporciona uma plataforma de comunicação com as entidades clientes e com as parcerias, no âmbito dos vários enquadramentos ambientais. Com este sistema, é possível a integração da informação de forma normalizada, facilitando um conjunto de serviços aos seus utilizadores, estando previstas novas funcionalidades, à media que o sistema evolua e se consolide. Através deste sistema, é possível efectuar o registo nos termos legais, ter acesso a dados já existentes e obter formulários. Depois de registadas, as entidades poderão submeter a informação ambiental a que estão obrigadas por lei, efectuar pedidos de informação ou de licenciamento, bem como ainda consultar o estado da sua resolução ou resposta, aceder a informação sobre pagamentos, etc. Quem se deve registar? Todas as entidades jurídicas de direito público ou privado, com obrigações legais no âmbito do Ambiente, como é o caso das oficinas de reparação automóvel, designadamente as que por via da posse ou exploração de estabelecimentos ou instalações, se enquadrem nessa situação, passam a autenticar e a aceder aos formulários de demais informação pertinente, através do SIRAPA. Estão neste caso as entidades que estavam vinculadas aos sistemas SIRER, PRTR, REGEE, etc. Embora o SIRAPA tenha integrado a maior parte da informação existente anteriormente nos sistemas SIRER E SIPO, essas entidades são obrigadas a
efectuar um novo registo dos utilizadores do sistema. Nesta fase de arranque do SIRAPA, há três situações que implicam a necessidade de efectuar o registo como utilizador do sistema; 1 - Já estava registado anteriormente no SIRER; 2 - Já estava registado anteriormente no SIPO; 3 - Não estava registado em nenhum daqueles sistemas, mas passou a estar legalmente obrigado a fazê-lo. Para já, os utilizadores apresentam-se ao sistema com dois tipos de intervenção: 1. São representantes de Organizações/Entidades; Estes representantes são os únicos que podem criar estabelecimentos e nomear os respectivos responsáveis. Todas as alterações aos dados caracterizadores das Organizações só podem ser efectuadas pelos Representantes. Estes consultam toda a informação de todos os estabelecimentos que pertencem à Organização que representam e podem efectuar alterações à mesma. A representação de uma Organização implica a assunção dessa qualidade, através da aceitação sob compromisso de honra da veracidade da respectiva declaração. 2. São Responsáveis de Estabelecimentos; Estes responsáveis pelos estabelecimentos têm acesso ao envio da informação ambiental do seu estabelecimento e podem efectuar alterações à informação caracterizadora do mesmo.
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Procedimentos de registo Situação 1 Se a Organização/Entidade tinha vários estabelecimentos no SIRER, é necessário proceder da seguinte forma: Se é apenas responsável por um ou mais estabelecimentos, deve contactar a pessoa que considere poder ser o Representante idóneo da Organização/Entidade, para que efectue o registo nessa qualidade. No caso de ser o próprio Representante idóneo da Organização/Entidade, efectuar o registo nessa qualidade. Cria-se uma organização. Ao digitar o NIF respectivo, o sistema confirma se já existe uma Organização com esse NIF. Em caso afirmativo, presume-se que o utilizador do sistema é candidato a assumir a representação da Organização. Para garantir essa condição, o sistema pede para o utilizador digitar a password dum estabelecimento dessa organização, cujo identificador é facultado no momento. A escolha do estabelecimento para o qual é pedida a password é aleatória. Desse modo, se não se conhecesse a password desse estabelecimento especificamente, é necessário reiniciar o processo de criação de uma organização, até aparecer o estabelecimento para o qual a password é conhecida. No entanto, se a Organização/Entidade tinha apenas um estabelecimento no SIRER, é necessário proceder da seguinte forma: Criar uma organização. Ao digitar o NIF o sistema verifica se já existe uma Organização com esse NIF. Em caso afirmativo, presume-se que o utilizador é o candidato a assumir a representação da referida organização. Para se garantir essa condição, o sistema pede que o utilizador digite a password do estabelecimento dessa organização, cujo identificador é facultado no preciso momento. Situação 2 Se a Organização/Entidade tinha vários estabelecimentos no SIPO, deve-se proceder da seguinte forma: Criar uma organização. Ao digitar o NIF, o sistema verifica se já existe uma Organização com esse NIF. Em caso afirmativo, presume-se que o utilizador é candidato a assumir a representação da Organização. Para se garantir essa condição, o sistema pede que o utilizador digite a password de um estabelecimento dessa organização, cujo identificador e nome da instalação são facultados nesse momento. A escolha do estabelecimento para o qual é pedida a password é aleatória, podendo o utilizador não conhecer a password desse estabelecimento especificamente. Se isso suceder, reiniciar o processo de criar uma Organização, até aparecer o estabelecimento cuja password é conhecida.
Se a Organização/Entidade tinha apenas um estabelecimento no SIPO, proceder da seguinte forma: Sendo já o Representante idóneo dessa Organização/Entidade, efectuar o registo nessa qualidade. Criar uma organização. Ao digitar o NIF, o sistema verifica se já existe uma Organização com esse NIF. Em caso afirmativo, presume-se que o utilizador é candidato a assumir a representação da Organização. Para se garantir essa condição, o sistema pede que o utilizador digite a password do estabelecimento dessa organização, cujo identificador e nome da instalação são facultados no mesmo momento. Situação 3 Não havendo registo anterior, proceder da seguinte forma: Criar uma organização. Ao digitar o NIF, o sistema verifica se já existe uma Organização com esse NIF. Como neste caso o NIF ainda não existe, é necessário completar a informação solicitada pelo sistema. Numa fase seguinte, efectua-se o registo dos estabelecimentos/instalações da Organização e nomeiase o seu responsável. Ao preencher o nº do BI do responsável do estabelecimento, este fica guardado na memória do computador, para futuras verificações. Se o utilizador titular desse BI entrar no SIRAPA, obtém acesso à informação que lhe foi delegada. Antes disso, porém, é notificado por correio electrónico de que foi nomeado responsável de um estabelecimento, convidando-o a entrar no SIRAPA e a registar-se como novo utilizador. PAGAMENTOS Tal como acontecia no SIRER, o registo e as renovações no SIRAPA implicam um pagamento, condição básica de acesso ao sistema e a todos os serviços nele disponíveis. Acontece que os pagamentos à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) são efectuados desde o início de Dezembro de 2008, através de Documento Único de Cobrança (DUC). Este DUC consiste num número associado a um valor, que é gerado pelo sistema da APA e enviado à Rede Bancária e Interbancária (SIBS), através do IGCP, ficando a aguardar que alguém efectue o respectivo pagamento. Quando o utilizador do SIRAPA cria um estabelecimento ou procede à renovação do seu registo, está implicitamente a comprometer-se com um pagamento. Nessa situação, é criado um pagamento no estado "Por emitir". Após o pedido de emissão, esse pagamento passa do estado de "Por emitir" para o estado "A pagamento", o que significa que lhe é atribuído um DUC (no dia seguinte à emissão), pelo que será gerado um
movimento de envio para a rede bancária, o qual, depois de concluído, passará a informar o utilizador de que o DUC está disponível para pagamento. Atenção: Não é possível efectuar o pagamento de um DUC através de transferência bancária para o NIB da APA, como era usual no pagamento da taxa do SIRER. É INDISPENSÁVEL EFECTUAR SEMPRE O PAGAMENTO PELOS CANAIS INDICADOS PARA O EFEITO: MULTIBANCO, INTERNET, BALCÃO DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, UTILIZANDO O Nº DE DOCUMENTO INDICADO. Para efectuar o pagamento pela Internet, deve ser utilizado o serviço on-line do banco em questão, seleccionando PAGAMENTOS AO ESTADO.
Após a cobrança, o utilizador dispõe da confirmação de pagamento no separador "Pago". Expediente ambiental O relacionamento das oficinas com as entidades de tutela para o área do Ambiente, através do portal SIRAPA ou por outro meio, tendo em vista o cumprimento de obrigações legais e rotinas relativas ao fluxo de resíduos, entre outros temas, envolve alguma especificidade e alguma complexidade, envolvendo prazos, datas, coimas (por vezes consideráveis), pelo que se colocam duas vias principais de abordagem prática desta questão. No caso das oficinas que são pequenas empresas ou micro empresas, com estruturas humanas muito reduzidas, a solução passa por endossar o expediente a uma entidade externa, especializada nessa área. Muitas vezes, os fornecedores de peças, produtos e equipamentos têm canais de assessoria ou apoio para questões ambientais, que proporcionam como uma forma de serviço ao cliente. Outras vezes, são os próprios parceiros de reciclagem e gestão de resíduos que assumem esse encargo. Há ainda as associações do sector de pós-venda e outras entidades corporativas que têm serviços dirigidos para esse efeito. No caso de oficinas que têm uma dimensão empresarial média/grande, que dispõem de serviços administrativos com um grau elevado de organização e operacionalidade, a solução passa por especializar um elemento ou mais na área ambiental, através de formação específica, sem prejuízo do aproveitamento de sinergias proporcionadas por outros parceiros de negócio. Na mesma situação ou em idêntico ponto de partida estão as oficinas que pertencem a redes organizadas e a conceitos oficinais com uma gestão ambiental centralizada. Em qualquer dos casos, a formação é sempre a via mais adequada para responder a novas obrigações e responsabilidades empresariais, seja qual for a dimensão da empresa, a sua estrutura de pessoal e o grau de preparação académica dos seus elementos.
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FEIRA MOTORTEC AUTOMECHANIKA IBÉRICA
Química da motivação O sector do pós-venda encontrar-se-á novamente em Madrid, por ocasião da realização da Motortec Automechakika Ibérica, de 30 de Março a 2 de Abril. Será a primeira vez que a Messe Frankfurt vai realizar um evento com a sua chancela em Espanha.
E
stá demonstrado que a distância entre o sucesso e o insucesso é meramente psicológica e que o medo inibe os movimentos, enquanto que a auto confiança predispõe à acção. É essa mesma distância que o atleta que vai efectuar um triplo salto mortal tem que vencer, ou que o piloto de um F1 tem que ultrapassar, para travar depois do que seria lógico, conquistando aquelas centésimas de segundo que dão a pole position. Obviamente, no mundo dos negócios o ritmo pode não ser tão alucinante, mas o grau de certeza ou de incerteza é o mesmo, porque se trata do mesmo risco: a sobrevivência. Sobrevive quem vai à luta, quem discute o seu bocado e quem não atira a tolha ao chão. Isso é verdade em qualquer caso, mas ainda mais nos momentos difíceis, como os que muitos atravessam nas crises económicas. Para que a química da motivação funcione, é essencial que dispare o estímulo e que a reacção em cadeia transforme o que parecia perdido em vitória. Isso ficou claramente patente com a realização da última edição da Automechanika (Frankfurt), em Outubro de 2010. O sector automóvel estava a atravessar um péssimo momento e o primeiro semestre parecia demonstrar isso mesmo. Parecia que a crise tinha aplicado o golpe final nas empresas, mas ainda restava uma magra reserva de energias. Faltava um pequeno cálice de tónico, um último sopro de vontade, um alento de esperança. “Vais à Automechanika? Sim, e tu, também?" A rede de contactos e de estímulos recíprocos que a organização de um evento desta natureza provoca no clima mental das pessoas pode transformar o mais profundo desalento numa vontade positiva de encontrar outras pessoas, trocar ideias, acertar conceitos, vencer inércias e fazer negócios. O entusiasmo comunica-se e faz bem ao espírito. No ambiente de uma grande feira é muito mais fácil recuperar a vontade de fazer investimentos e de ir à procura do retorno, de fazer alianças, de acreditar no futuro. Foi exactamente isso que aconteceu na última Automechanika. As pessoas vinham de todos os lados e partilhavam a mesma vontade de dar um safanão na crise e partir para uma nova era de prosperidade. O próprio fazer as malas era já uma parte importante da auto motivação, que durante a feira e depois dela permitiu a retoma que todos estamos a ver. É proibido baixar os braços A Motortec Automechanika Ibérica pode e deve ser o mesmo tónico para uma economia ibérica, que está a fazer as contas aos seus estragos. Nesta economia
global em que estamos a viver, todos dependem de todos. Os fabricantes dependem dos distribuidores, estes dependem das oficinas e as oficinas dependem dos consumidores finais. Esta cadeia de dependências do Pós-Venda, longe de constituir uma fatalidade, é uma circunstância extremamente positiva, porque estimula o fabricante a produzir mais e melhor a custos competitivos, o distribuidor a chegar mais rapidamente e com mais valor acrescentado à oficina e esta a criar mais valor e mais satisfação para o consumidor. Este, por seu turno, sente-se estimulado a manter o seu carro em boas condições, defendendo a sua segurança e o seu património. Fechado o ciclo, todos ficam melhor com a participação nesse ciclo e são estimulados a repeti-lo criando oportunidades de desenvolvimento de soluções e de crescimento económico. Para que esta grande máquina funcione correctamente, no entanto, todos têm que dar o seu melhor, o que implica estar atento às novas oportunidades de negócio, aos novos conceitos, à cooperação entre empresas, aos novos sistemas de comunicação, aos novos métodos de trabalho, aos novos padrões de qualidade e à exigência de actualização permanente. Tudo isto, no fundo, é a razão de ser de um grande evento do Pós-Venda automóvel, como a Motortec Automechanika Ibérica. Ninguém pode ficar indiferente à sua realização, porque é "proibido".
JORNAL DAS OFICINAS presente com um stand O JORNAL DAS OFICINAS vai estar presente na Motortec Automechakika Ibérica com um stand no Pavilhão 8 (8N02), em conjunto com a AUTOPOS. Concretiza-se assim mais uma acção conjunta das duas publicações, que tem como objectivo dar a conhecer ao mercado uma plataforma comum de comunicação. Será também divulgada a “Comunidade Ibérica das Oficinas”, um projecto lançado em conjunto, que pretende ser um grande fórum ibérico de comunicação, informação e serviços para os profissionais da manutenção e reparação automóvel dos dois países. Como aliciante, irá ser sorteado um aparelho de diagnóstico KTS 340 da Bosch, entre os aderentes da Comunidade Ibérica das Oficinas. Convidamos por isso todos os leitores a visitarem-nos na Motortec Automechakika Ibérica, no Stand 8N02. Teremos todo o gosto em recebê-los para partilhar um agradável momento de convívio, num ambiente informal e descontraído.
Motor de arranque sem falhas A Motortec Automechanika Ibérica arrancou como estava previsto, com a ajuda da poderosa máquina comercial da Messe Frankfurt, a entidade organizadora dos eventos Automechanika em todo o Mundo. Contactos sólidos em mais de 150 países, onde possui delegações, permitem à organização efectuar um acompanhamento personalizado dos habituais e potenciais expositores de todas as latitudes. Segundo os últimos dados apresentados por Raul Calleja, director da MAI, já há mais de 420 empresas participantes, de um objectivo final de 500, com um total de área de exposição vendida já confirmada de 22.000 m2, mais 18% do que na edição da Motortec de 2009, para um objectivo final de 25.000 m2. A meta está pois à vista e aponta para a superação dos melhores resultados alcançados até agora. Como é evidente, na última fase de comercialização do evento a "pressão" aumenta sobre os potenciais expositores, com ofertas de transporte e estadia em Madrid aos principais visitantes indicados pelas empresas e marcas que irão participar na MAI. Esta iniciativa faz parte de um Programa de Convidados Nacionais e Internacionais. Para os visitan-
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FEIRA
Mais de 500 empresas vão estar presentes neste certame, que se tornou o principal ponto de referência do sector para toda a Península Ibérica. tes espanhóis, estão previstos mais de 70 autocarros nas capitais de província de Espanha, para deslocar os convidados das empresas e marcas expositoras. Outra iniciativa paralela aliciante, para além de todos os seminários, debates e conferências previstos, é a Automechanika Academy, que consiste numa série de espaços (boxes) reservados em todos os pavilhões, nos quais os expositores poderão realizar apresentações dos seus produtos, partilhar experiências e organizar todo tipo de actividades de comunicação e de informação teórica e prática. Por outro lado, o
Pavilhão 2 está reservado integralmente para demonstrações das empresas expositoras. O público em geral e os consumidores finais não foram esquecidos, pois decorrerá uma Semana do Pós-Venda, 21 de Março a 3 de Abril, através da qual se chamará a atenção para a realização da Feira, havendo mesmo uma corrida de 10 km para populares, dentro do perímetro do parque de exposições da IFEMA. Durante essa semana, estará igualmente a decorrer a campanha intitulada "Vai à tua oficina, cuida do teu carro, cuida de ti",
cujos objectivos são logicamente sensibilizar os condutores presentes para a necessidade de realizarem uma manutenção mais preventiva e mais regular dos seus carros. Feira de negócios A Motortec Automechanika Ibérica não pretende reunir milhares de pessoas em Madrid apenas para passarem o tempo e fazerem turismo, embora nada disso esteja excluído à partida. O objectivo principal do evento é multiplicar as oportunidades de contactos
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comerciais, que são também humanos, gerando muitos potenciais negócios e dinamizando a economia local e global. Nesse sentido, a estrutura organizativa da MAI prevê um pacote de acompanhamento dos expositores antes, durante e após a feira, através do qual são fornecidos todos os dados e todas as condições pertinentes para tirarem resultados positivos da sua presença no evento. Listas de potenciais clientes, marcação de encontros, assessoria comercial e acompanhamento técnico dos negócios são alguns dos serviços prestados pela organização, para além de actividades de marketing e de imagem. A presença da Automechanika em todos os principais pontos do globo também facilita a gestão dos negócios à distância, através da rede que a organização possui a nível global. Importar ou exportar alguma coisa para a China torna-se assim algo mais concreto, acessível e seguro com o apoio da MAI. Tudo isto é possível por apenas € 2.661,29 (Stand Modular Basic) ou € 3.399 para o Stand Modular Premium, de madeira e com estacionamento privativo e ADSL. Tudo isto, em nome da tal motivação de que falávamos no início desta peça. Seria um verdadeiro desperdício não aproveitar a oportunidade de fazer o ponto da situação e subir alguns degraus na concepção dos negócios de cada um. Isto torna-se especialmente verdade para os portugueses, que estão quase em casa. PUB
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ENTREVISTA MICHAEL JOHANES Gestor de Marca da Automechanika
“Podemos garantir um grau elevado de internacionalização”
A
s Feiras Automechanika realizadas em todo o mundo são uma referência para os profissionais do aftermarket e transformaram-se num ponto de encontro obrigatório do sector. Para Michael Johanes, Gestor de Marca da Automechanika, o grande desafio é conseguir manter e levar por diante o alto nível de qualidade da marca em termos globais. Tendo 14 exposições sob a alçada da mais forte e internacional marca de feiras do Mundo, encontra pela frente a difícil tarefa de aliar os elevados padrões de qualidade, com as necessárias adaptações regionais impostas pelas características do mercado local. A tecnologia revolucionou a forma como fazemos negócios e chegamos aos nossos clientes. De que maneira conseguem os eventos como a Automechanika contribuir para estarmos neste patamar? É evidente que a tecnologia revolucionou a forma de organizar exposições como a Automechanika. Por exemplo, o desenvolvimento da tecnologia dos transportes e comunicações, como o automóvel, os comboios e o avião. São essas inovações que permitem ir de Shanghai para Frankfurt ou de Buenos Aires para Madrid em meio dia. São elas que tornam os eventos deste tipo internacionais. As feiras transformaram-se, de locais de negócio regionais, em plataformas internacionais de negociação e acordos. O mesmo se pode dizer das últimas tecnologias, como a Internet e as suas redes sociais, ou a Web 2.0, que influenciaram fortemente a realização das exposições. De qualquer modo, estas últimas nunca chegarão a substituir as anteriores. Isto porque o negócio das exposições comerciais são os negócios das pessoas. Desse modo, somos obrigados a combinar ambos os elementos: a plataforma real e a realidade virtual. Na Automechanika, temos tido bastante sucesso nesse tipo de combinação. Usando a nossa plataforma online "product pilot", os nossos expositores podem escolher no site a Automechanika várias funcionalidades para visitantes, como plantas dos pavilhões, panfletos com novidades, etc. O sector automóvel tem passado de um modo geral por algumas dificuldades ultimamente, embora isso dependa da região e não seja uma tendência uniforme. No entanto, a última edição da Automechanika de Frankfurt foi um grande êxito e os visitantes de fora até foram mais. Isto quer dizer que o mercado está a recuperar? Com certeza! A Automechanika 2010
rede comercial em mais de 150 países, assim como através da presença global da Automechanika em 13 eventos fora da Alemanha, podemos garantir um grau elevado de internacionalização da Motortec Automechanika Ibérica.
realizou-se no momento certo, porque durante a primeira metade do ano toda a gente falava na recuperação da indústria. Nessa edição da Automechanika, mais de 4.400 expositores de 76 países demonstraram que o sector automóvel está no caminho da recuperação. O bom momento do sector também se reflectiu no número de visitantes, que alcançou os 155.000, vindos de 181 países, um novo recorde. Estes dados reflectem uma vez mais a importância da Automechanika para o sector, bem como, acima de tudo, a permanente confiança que as empresas e as marcas depositam na nossa feira. Não nos limitamos a ser apenas um espelho do mercado, mas algo mais. A Automechanika 2010 estimulou a recuperação da indústria, principalmente através do clima muito positivo que se verificou durante todo o evento. A Motortec Automechakika Ibérica, que se vai realizar dentro em breve, é o último evento promovido pela rede global da Automechanika. Qual é o significado desta nova aliança estratégica? Esta nova aliança estratégica é muito importante para a Messe Frankfurt e para a marca Automechanika. Em primeiro lu-
gar, porque se trata do primeiro evento que a Messe Frankfurt organiza em Espanha. É a primeira vez que uma poderosa organização alemã de feiras de negócios traz um evento deste impacto para Espanha. Em segundo lugar, porque em conjunto com o nosso forte parceiro IFEMA estamos a estabelecer a marca Automechanika na Península Ibérica, um mercado com elevado potencial de crescimento. Conjuntamente, nós podemos fazer da Motortec Automechanika Ibérica a feira de peças e do pós-venda automóvel líder no espaço ibérico. Como irá reagir o mercado à ideia de participar numa feita que tem lugar de 30 de Março a 2 de Abril, em Madrid? Que objectivos estão em cima da mesa em termos de participação internacional? Já falei com muitos expositores habituais da Automechanika Frankfurt durante este ano e posso afirmar sem qualquer dúvida que o interesse em relação à Motortec Automechanika Ibérica é muito forte. Também observámos uma elevada cobertura internacional dos media sobre a exposição que se vai realizar, bem como sobre a nova aliança estratégica que lhe está subjacente. Com a nossa poderosa
Quais são os países mais interessados em participar na Motortec Automechakika Ibérica e que retorno lhes pode oferecer o mercado ibérico? O mercado ibérico tem um enorme potencial em termos de produção e de negócios, emprego e exportações / importações. É "só" o terceiro produtor europeu de veículo e está em 8º lugar no ranking internacional, tornando evidentes as oportunidades que a indústria automóvel internacional pode encontrar em Madrid. A localização geográfica central e o facto de Madrid ser a capital de Espanha colocam a feira em muito boas condições de se poder tornar líder e um ponto de referência no Sul da Europa, abrindo as portas da Europa à América Latina. Ainda vamos ter muito trabalho até a Motortec Automechanika Ibérica abrir as portas, mas estamos convictos que a participação internacional vai continuar a aumentar. As acções comerciais levadas a cabo pela nossa rede de delegações internacionais já deram os seus frutos, havendo participações confirmadas de grupos de empresas provenientes de pontos tão diversos como Hessen (Alemanha), Turquia, China, Taiwan, Marrocos, Malásia, assim como negócios independentes de França, Reino Unido, Alemanha, Portugal, Itália, Polónia e Grécia, só para referir alguns. Estou convencido que as empresas provenientes destes países irão representar 20% das presenças, enriquecendo a oferta global da feira e gerando oportunidades para todo o mercado ibérico e para os visitantes da MAI. Até que ponto a Automechanika Argentina poderá "sabotar" o papel da Motortec Automechakika Ibérica, na intensificação das relações comerciais entre a América Latina e a Europa? A Automechanika Argentina é o segundo maior evento organizado pela Messe Frankfurt fora da Alemanha e está fortemente focada nos visitantes locais. Apenas 9% dos visitantes dessa feira são de fora. Portanto, as empresas que expõem na Automechanika Argentina tem pretensões de penetrar no mercado Sul Americano. No caso da Motortec Automechanika Ibérica, o fluxo é um pouco o inverso, funcionando como uma porta aberta para a indústria da América Latina para o mercado da Europa do Sul e mais especificamente para o mercado Ibérico.
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MERCADO Economia paralela
Quem factura tudo? As oficinas declaram tudo o que ganham? Uma velha questão, complexa e de difícil levantamento, que coloca este sector como um daqueles onde a economia paralela está mais presente
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á sempre um serviço ou outro que não é facturado numa oficina, mas que é pago pelo cliente. Mas há oficinas que utilizam não facturar para se tornarem mais competitivas. Nalguns casos, este até é o único meio de manterem as suas actividades abertas. As peças, a mão-de-obra e os trabalhos especializados entre empresas é onde se compram e vendem bens e serviços com mais frequência sem recorrer à facturação e pagamento de impostos. As empresas conseguem desta forma alterar a contabilidade a seu favor, mantendo os preços dos seus serviços mais baixos e conseguindo pagar assim menos impostos do que se declarasse todos os rendimentos. A isto chama-se economia paralela, que engloba todas as actividades económicas que escapam ao pagamento de impostos e outras contribuições obrigatórias. “Nas oficinas mais pequenas, quanto mais entrar e menos se facturar melhor”, disse ao JORNAL DAS OFICINAS um reparador de Lisboa que pediu para não ser identificado. As empresas que o fazem aplicam um modelo que não é novidade. Na factura, os preços de mão-de-obra são normalmente diminuídos ou mesmo excluídos e facturam-se apenas as peças. A contabilização destas últimas é necessária, já que na origem elas são compradas com recurso a factura. No entanto, nem sempre isto acontece. Outro reparador que também pediu para não ser identificado diz que há balcões de venda que entregam as peças sem passar factura. E que, embora seja mais recorrente na venda de componentes usados, há também retalhistas que o fazem para artigos novos, sobretudo nos pagamentos em dinheiro ou quando existem contas-correntes. Embora distorça o mercado, trazendo formas de concorrência diferentes entre as empresas que cumprem com os seus deveres fiscais e as que o não fazem, a economia paralela existe praticamente em todos os sectores de actividade e faz parte da vida das pessoas. Um estudo da AT Kearney (ver caixa) diz que esse dinheiro que circula na economia informal acaba por entrar na economia contabilizada. Mas as associações mais próximas do sector da reparação independente dizem que essa forma de trabalhar está ligada também a outro tipo de operadores. “Esse tipo de prática existe ao nível dos clandestinos”, diz Neves da Silva, o secretário-geral da ANECRA. “Os operadores legais não o fazem. Apenas aqueles reparadores com biscates é que se comportam dessa forma”.
A reparação na economia paralela O sector da reparação é apontado por um estudo da AT Kearney como um dos que mais impacto tem na economia paralela. O estudo, levado a cabo pela consultora AT Kearney, diz que uma boa parte das actividades económicas dos países europeus pertence à economia paralela. Em Portugal, a percentagem cifra-se nos 20,4 por cento. E um dos sectores de actividade onde isto é muito visível é a reparação automóvel. As vendas e reparação de carros estão incluídas numa parcela onde constam ainda bens de consumo relacionados com a casa e são responsáveis por 20% de toda a economia paralela em Espanha ou 19% na Alemanha. Outro estudo, realizado pela universidade do Porto, diz que o valor da economia paralela em Portugal é de 24,3 por cento, acima dos dados da AT Kearney.
O sector da reparação é um daqueles onde a economia paralela está mais presente. Muitos serviços oficinais não são facturados.
“Há também as oficinas que fecham e continuam a trabalhar”, diz Teixeira Lopes, da ARAN. “As autoridades não fiscalizam estas empresas: se têm a porta fechada é porque a têm fechada. E depois há outras pessoas que trabalham em empresas de reparação autorizada e, fora desse horário, fazem o seu trabalho em casa”. As oficinas são forçadas a fazer alguns serviços sem facturação por dois motivos principais. O primeiro tem a ver com o preço da mão-de-obra da reparação contra o valor da peça. Um exemplo clássico é a mudança de uma lâmpada, que pode custar apenas 60 cêntimos. Se o mecânico demorar meia-hora para fazer essa troca, e o seu preço de mão-de-obra for 30 euros, há 15 euros para facturar. “Eu não posso cobrar o valor real da mão-de-obra pela troca de uma lâmpada”, diz um mecânico do centro do país. E então nem sequer factura nada e cobra um valor simbólico. Esta oficina fica próxima de um centro de inspecções, e por isso entram-lhe muitos serviços deste género. Afinar travões ou lavagens de motor são trabalhos que nunca são facturados por inteiro, admite. Os clientes também pressionam as oficinas para evitar a facturação. Os donos do carro pretendem sempre escapar ao IVA, que acrescenta 23% ao preço da reparação. “O cliente nunca quer pagar o IVA, nesta oficina e noutras da mesma dimensão. Só se for empresa é que quer factura”, diz um reparador de Lisboa, que admite que 90% dos seus clientes não pagam esse imposto, sobretudo se for aplicado na mão-de-obra.
MERCADO Um mecânico do Alentejo diz que não factura alguns “jeitos” que faz aos clientes, mas nos restantes serviços se obriga a fazê-lo. “Se for preciso dar um “encosto” de bateria num carro parado, esse serviço é facturado, nem que seja por um valor que não corresponda exactamente à tabela de preços”, diz. Quando a oficina exige o pagamento do IVA, as reacções não são boas. O mesmo reparador do Alentejo diz que os clientes argumentam sempre que poderiam pagar menos, mas acabam por perceber. “Eles têm que compreender que nós temos que facturar”, diz. Mas outros receiam perder clientes. “É a lei do mercado”, diz o dono da oficina no centro do país. “As pessoas já estão mentalizadas que o IVA faz mal e escolhem outra oficina que não exija o seu pagamento”. No final, quem ganha com esta falta de facturação? O cliente fica com a reparação mais barata; a oficina ganha um cliente. Mas esta última terá depois, ao fim de cada trimestre, que resolver o diferencial no contabilista. “Perde o Estado e o povo português, mas também a oficina porque no final terá que pagar esse IVA”, explica o reparador da zona centro. O mesmo profissional diz ainda que, embora sejam apenas 20% os serviços que ficam sem facturação na sua oficina, no final de cada trimestre é obrigado a passar vendas a dinheiro sem nome para justificar actividade.
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Por outro lado, quanto menor for o volume de negócio de uma oficina, menos se paga de IRC. E há oficinas que aproveitam o mínimo de facturação para pagar o mínimo de impostos. As associações dizem que a solução está dependente de uma maior fiscalização, de forma a obrigar essas empresas a declarar tudo. Mas a reparação de automóveis é apenas um dos sectores onde a economia informal tem muito peso. A restauração e as sub-empreitadas de construção civil são outros dois sectores onde é comum facturar menos do que o cliente paga. “Uma economia deve ser justa”, diz Teixeira Lopes. “Todas as empresas que cumprem são penalizadas pelas que não cumprem”.
Em síntese - Economia paralela tem peso significativo na reparação automóvel - Peças, mão-de-obra e serviços entre empresas são os que mais fogem a facturação - Impostos altos (IVA e IRC) desencadeiam fugas - Há oficinas que nunca facturam mão-de-obra - Estado, clientes e empresas: todos perdem - Particulares pressionam oficinas para não facturar - Sub-facturação encarada como “lei de mercado”
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EFEMÉRIDE 125º ANIVERSÁRIO BOSCH
Prosperidade pela inovação O ano de 2011 guarda-nos duas gratas efemérides, completando-se 125 anos de existência da empresa fundada por Robert Bosch e 150 anos do nascimento do seu próprio inventivo e dinâmico fundador, que nasceu a 23 de Setembro de 1861, na localidade de Albeck, perto de Ulm, na Alemanha.
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om a actual pujança tecnológica, industrial e comercial do Grupo Bosch, tudo nos parece simples e linear, mas a realidade é que os começos não foram fáceis e o sucesso de Robert Bosch dependeu essencialmente do seu talento e competência, bem como de algumas boas apostas ganhas desde logo à partida. No fundo, outra face da mesma moeda… Talvez por ter nascido e crescido num Mundo em grandes e vertiginosas mudanças, no meio da realidade triunfante da Revolução Industrial, Robert Bosch desde logo compreendeu que a inovação era a chave para conquistar o mercado, tal como ainda hoje continua a ser. Depois, ao ver aquelas enormes máquinas a despejar fumo e sujas de carvão e óleo, Bosch compreendeu também que a tecnologia se tinha que sofisticar para sobreviver, melhorando a qualidade, os conceitos e os resultados. Disposto a provar o acerto das suas ideias, Robert Bosch fundou em 1886 (15 de Novembro) a sua oficina de mecânica de precisão e electrotecnia – “Werkstatte fur Feinmechanik und Elektrotechnik " -, na cidade alemã de Estugarda. Estávamos na viragem do século e a emergente indústria automóvel procurava soluções para fazer valer o novo conceito de mobilidade. Robert Bosch também compreendeu rapidamente que a nova forma de locomoção trazia em si o germe da dinamização da economia e da sociedade, não perdendo tempo a aproveitar as oportunidades oferecidas pela nova indústria à sua inovadora empresa. Bosch não pretendia fazer motores novos, mas tornar mais eficientes e mais confortáveis os que existiam, apontando a sua criatividade para os sistemas de injecção do ciclo diesel e para os sistemas de ignição dos motores do ciclo Otto. Estes últimos, necessitavam de uma corrente de alta tensão e de velas de ignição sofisticadas, coisas ainda raras ao tempo. Quando um fabricante de automóveis lhe encomendou magnetos para melhorar o funcionamento dos seus motores, Robert Bosch tinha encontrado a oportunidade da sua vida. Desde logo, pôs em prática um conceito que hoje é universal, que é a cooperação técnica com os clientes, isto é, realizar em conjunto as soluções que servem ao cliente. A parceria resultou e as encomendas começaram a entrar pela porta dentro sem parar. Sem se deixar inebriar pelo sucesso, Robert Bosch trabalhou afincadamente para lançar as bases da empresa tal como hoje a conhecemos, assente na inovação,
qualidade de produtos e serviços, assistência técnica, serviço ao cliente e responsabilidade ética em relação a empregados, fornecedores e clientes. Devido a essa visão, hoje em dia a marca Bosch é um símbolo global de inovação e uma garantia de qualidade para milhões de clientes e utilizadores. Robert Bosch morreu em Estugarda aos 80 anos, a 12 de Março de 1942 (durante a 2ª Grande Guerra), tendo deixado uma obra que dificilmente poderá ser esquecida e que perdurará por muito tempo, porque ainda tem total actualidade.
O sucesso de Robert Bosch dependeu essencialmente do seu talento e competência
O actual Presidente do Grupo Bosch, Franz Fehrenbach, segue o exemplo do fundador da empresa
O que se pode fazer em 100 anos Impulsionada pela procura crescente de milhares de clientes de primeiro equipamento e pós-venda automóvel, só para falar de um sector em que a Bosch apostou forte, a empresa entrou em ritmo de crescimento exponencial, que ainda não chegou ao fim. De facto, a Bosch tem actualmente mais de 300 filiais e sociedades regionais em mais de 60 países, dispondo de uma equipa sempre motivada de mais de 280.000 colaboradores em todo o Mundo. A rede internacional de distribuição da marca, assente em sociedade e sócios comerciais, está presente em 150 países, assegurando ao Grupo Bosch a presença em mercados emergentes estratégicos. Dando largas ao seu contentamento e seguindo o exemplo generoso do fundador da empresa, o actual Presidente do Grupo Bosch, Franz Fehrenbach, afirmou: "Também os nossos clientes e utilizadores dos produtos Bosch escreveram em conjunto connosco a história de êxitos que já dura há 125 anos ". Por seu turno, Hermann Scholl, presidente do conselho de vigilância, recorda: "Muitas das nossas tecnologias pioneiras foram criadas através da estreita colaboração que mantemos com os nossos clientes", acrescentando em seguida: " O espírito inovador continua a caracterizar a nossa empresa na actualidade, mantendo a busca permanente de novas áreas de negócio, novos mercados e novas tecnologias". Isto não são apenas palavras de auto elogio, porque a Bosch regista por ano cerca de 3.800 patentes e modelos de utilidade, investindo mais de € 3,5 biliões em actividades de Investigação e Desenvolvimento, base da sustentabilidade de qualquer negócio actual. Fiel aos seus princípios estratégicos, incluindo um modelo de gestão e uma estrutura accionista originais e inovadores, a Bosch está activa em três áreas de negócio chave, Técnica automóvel, Técnica Industrial e Bens de Consumo, Segurança e Comunicação,
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EFEMÉRIDE satisfazendo as necessidades e as expectativas de milhões de consumidores em todo o Mundo. Sem esquecer o futuro, a Bosch aposta fortemente nos mercados das energias alternativas e da mobilidade eléctrica, dedicando 50% do seu orçamento de I+D a estudar soluções que ajudem a economizar energia e recursos naturais. "Presente" de € 50 biliões Após alguns sobressaltos motivados pelo abrandamento da economia mundial, a Bosch reencontrou os caminhos do crescimento e está em actualmente em plena recuperação, prevendo facturar pela primeira vez em 2011 acima dos € 50 biliões. Em 2010, as vendas globais já chegaram aos € 47,3 biliões, valor correspondente a um crescimento anual de 24% em relação ao ano anterior. Trata-se de um pico absoluto de negócios em toda a história da empresa, que justifica e recompensa plenamente este ano de comemorações agradáveis. A margem de rentabilidade voltou a entrar na faixa dos 7-8%, fazendo esquecer os prejuízos de € 1,2 biliões em 2009. Devido à estagnação da economia europeia, onde a Bosch apenas conseguiu aumentar as vendas em 16%, os empregos dos colaboradores na Alemanha estiveram ameaçados, mas o excelente desempenho das vendas nos mercados emergentes garantiu a continuidade dos postos de trabalho na Europa. Pela primeira vez, as vendas na zona Ásia/Pacífico ultrapassaram os € 10 biliões, o que significa um crescimento anual de 42%. Bons resultados foram conseguidos também na América do Sul, com um crescimento anual de 36%, bem como na América do Norte, onde as vendas progrediram 27%. Sector automóvel "acorda" Todos as áreas de negócio do Grupo Bosch cresceram em 2010 há razão de dois dígitos, com a divisão de Tecnologia Automóvel a liderar, com 29% de crescimento e um volume de negócios final de € 28 biliões. Isso significa, não só que a indústria automóvel está na senda da gradual recuperação, mas também que os produtos Bosch de primeiro equipamento constituem um factor de estímulo à venda de carros novos e têm um elevado valor acrescentado. A divisão de Tecnologia Industrial também conseguiu aumentar as vendas em 27%, fixando o total anual em € 6,5 biliões, dos quais € 500 milhões foram conseguidos pelo negócio de energia solar, que a Bosch tinha comprado em finais de 2009. No sector de bens de consumo e de Tecnologia de Construção o crescimento foi mais modesto, na casa dos 10%, mas as vendas totais ascenderam a € 12,5 biliões. Recursos Humanos na frente Durante o ano de 2010, a equipa global da Bosch cresceu 4,7% fixando-se em 289.500 colaboradores. O crescimento da mão-de-obra acompanhou o volume de negócios nas várias regiões, tendo sido criados 7.500 novos postos
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de trabalho na zona Ásia/Pacífico. Não é alheio a este facto a entrada em funcionamento da fábrica de baterias para carros híbridos e eléctricos que a Bosch criou na Coreia do Sul em conjunto com a Samsung SDI, assim como a inauguração de um novo centro de investigação em Singapura. A primeira pedra de um centro de ensaios polivalente foi igualmente lançada na China. Entretanto, além de não dispensar ninguém, a Bosch criou 1.900 novos postos de trabalho, atingindo a equipa de colaboradores naquele país um total de 113.600. As previsões para 2011 apontam para um total de cerca de 300.000 colaboradores no final do ano, vindo a ser admitidos mais de 9.000 elementos com elevada qualificação e cursos superiores, dos quais 1.200 na Alemanha. Para testemunhar o apreço que a Bosch dedica aos seus colaboradores, está previsto um "bolo" de € 180 milhões para bónus de produção no ano do 125º aniversário. Esse bónus andará por meio mês de ordenado aproximadamente e já há muitos anos que a Bosch não dava um prémio deste montante. Além disso, haverá bónus de férias aos empregados mais leais da empresa, que será proporcional aos anos de trabalho na Bosch. Atenta às oportunidades do futuro Quem investe em pessoas e em infra estruturas não está a pensar reformar-se. De facto, o Grupo Bosch mantém actividades em todo o Mundo em vários terrenos de tecnologias pioneiras, que suportarão o crescimento da empresa a médio e longo prazo. Temas fulcrais como as alterações climáticas, energias renováveis, transformações demográficas, mobilidade amiga do ambiente e crescente interligação, via Internet, estão a tornar-se cada vez mais importantes no mundo actual. Para enfrentar os desafios empresariais e ambientais que se deparam à sua frente, a Bosch está a reforçar o seu potencial inovador à escala global. Efectivamente, a empresa está a apostar deliberadamente nas tecnologias verdes e as oportunidades que representam de crescimento sustentável em várias áreas, incluindo a mobilidade eléctrica, energia geotérmica para a construção e as energias renováveis solar e eólica. Credibilidade, Eficiência e Fiabilidade - os valores fundamentais do fundador da empresa, Robert Bosch - continuam a ser os elementos centrais da cultura da empresa e da sua estratégia de negócio, o que leva o Grupo Bosch a dar grande importância à sua responsabilidade social e ambiental. A gestão ecologicamente correcta de Franz Fehrenbach valeram-lhe dois prémios relevantes em 2009: o conceituado troféu "Yellow Angel" do clube automóvel alemão ADAC, para as inovações ambientalmente inovadoras do Grupo Bosch, assim como o troféu da Associação Alemã de Gestão Ambiental (B.A.U.M.). Em nome da Bosch, Franz Fehrenbach recebeu no mesmo ano o Prémio Compreensão e Tolerância do Jewish Museum de Berlim.
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Novos catálogos
Nova parceria
RPL Clima A RPL Clima acaba de lançar os novos catálogos do seus produtos de climatização para 2011. A empresa algarvia disponibiliza assim dois catálogos distintos, sendo que um se destina a veículos ligeiros e outro para furgões, camiões, máquinas de obras e máquinas agrícolas.
Liqui-Moly
A Liqui-Moly estabeleceu uma nova parceria reforçando a sua capacidade de resposta a sul do Tejo. A empresa J. Daniel & Daniel assume-se assim como sendo um dos distribuidores da marca alemã, participando na reorganização da Liqui-Moly Portugal, que aposta em parcerias fortes garantindo a distribuição eficaz em todo o país. A Liqui-Moly tem vindo a reforçar a sua presença em Portugal através do estabelecimento de novas parcerias e apostando na maior divulgação da marca. De modo a dar resposta às exigências da nova vaga de parceiros, a Liqui-Moly, investiu num reforço de stock em Portugal, ao mesmo tempo que procede também a uma dinamização da sua estrutura.
Novo fôlego para
Titan GT1 PRO C3
A Fuchs, um dos maiores fornecedores mundiais de lubrificantes, combina a tecnologia alemã com uma equipa de especialistas, no sentido de desenvolver lubrificantes avançados e inovadores, que vão de encontro às necessidades dos seus clientes. No seguimento desta estratégia de inovação, a Fuchs dá novo fôlego ao seu já conhecido lubrificante sintético Premium Titan GT1 PRO C3 (SAE 5W-30) XTL, desenvolvido agora com a nova tecnologia XTL. Este lubrificante destina-se aos novos e modernos motores de veículos ligeiros equipados com filtros de partículas e tem como principal finalidade a possibilidade da racionalização dos produtos utilizados nas oficinas auto. Este produto possui aprovações BMW LONGLIFE-04, MB-APPROVAL 229.51 e VW 504.00 / 507.00, bem como recomendação Fuchs ACEA C3, ACEA A3/B4, FORD M2C917-A, PORSCHE C30. PUB
RECTIFICAÇÃO Na passada edição de Fevereiro, na secção “Rede de Distribuidores do Jornal das Oficinas”, foi referido no artigo da Auto Acessórios das Palmeiras, que o Sócio-Gerente Vitor Pires faz parte da Direcção da Atlantic Parts, o que não está correcto, porque apesar de no passado ter integrado a Direcção da empresa, actualmente já não faz parte. Pedimos desculpa aos visados pelo engano.
R-M
lança novo processo de pintura A R-M lançou o SpeedArt, um novo processo de pintura sem lixamento, que ajuda os pintores a economizar tempo e aumentar a eficiência. O programa de testes realizados nos laboratórios da R-M, confirmou que a eficiência de “extrasealer”, quando se utiliza o processo correcto, elimina a operação de lixamento prévio. A R-M definiu portanto um novo processo sem lixamento chamado SpeedArt. Utilizando “extrasealer”, o processo SpeedArt elimina a totalidade da operação de lixamento. O primário é aplicado directamente ao painel novo tratado por electrodeposição. Depois de 15 minutos de secagem ao ar a 20°C, está pronto para receber a última demão! O processo é mais rápido e mais económico em termos de consumo de energia. Melhor ainda, o painel pode receber a última demão numa janela de tempo ampla, que vai de 15 minutos a 5 dias após aplicação do primário, permitindo assim que vários painéis sejam pintados simultaneamente, aumentando portanto de forma significativa a eficiência. E não se deve esquecer que também se pode utilizar o conceito de tons de cinzento para peças de plástico, com o impacto positivo de economia de aplicação da última demão. SpeedArt é mais um excelente exemplo da capacidade da R-M para antecipar as solicitações do mercado e ajudar os seus clientes a melhorar a rentabilidade.
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Diluente DPA revoluciona pintura Foi lançado no mercado um novo diluente da marca DPA, vålido para todas as marcas de tinta de base aquosa actuais. O objectivo no desenvolvimento deste novo diluente, foi conseguir facilitar o trabalho do pintor em três aspectos fulcrais: 1- Obter um sistema de trabalho mais cómodo, råpido e fåcil de executar com resultados garantidos; 2- Melhorar a prevenção de saúde para o profissional com uma nova tecnologia; 3- Maior rentabilidade em relação ao tempo de trabalho e custos de produção.
Portas seccionais industriais
Portas de enrolar industriais
Portas rĂĄpidas
Niveladores de cais
Soluçþes Industriais HÜrmann
O desenvolvimento do diluente DPA envolveu uma equipa de tĂŠcnicos e quĂmicos, que durante sete anos pesquisaram diversas fĂłrmulas para as diferentes marcas de tintas. Do ponto de vista tĂŠcnico, o diluente DPA ĂŠ vĂĄlido para todas as marcas de tinta de base aquosa actuais, nĂŁo varia de colorometria, garante a mĂĄxima aderĂŞncia, seca em menos tempo que o sistema de base a ĂĄgua normal, pode ser lixado passados 5 minutos, permite voltar a dar betume poliĂŠster e aplicar aparelho, nĂŁo descasca, permite retocar sem manchar, ĂŠ muito pouco volĂĄtil e permite repintar peças de diferentes cores ao mesmo tempo. Do ponto de vista econĂłmico, permite obter uma grande poupança de tinta ao utilizar muito menos produto e cobrir perfeitamente a superfĂcie a pintar, a pouca volatilidade dĂĄ maior durabilidade aos filtros e outros elementos da cabine de pintura, a secagem permite tambĂŠm poupar em consumo de electricidade e de combustĂvel. Para mais informaçþes, pode contactar para o telefone 91 497 69 53 ou via e-mail info.dpa@iol.pt
Novos Alicates Automatic
Berner
Mais uma novidade na gama de ferramenta Berner. São dois novos alicates de bomba de ågua (10�e 12�) que se caracterizam pelo seu novo sistema de ajuste råpido e automåtico. Fabricados em cromo-vanadium, basta abrir e apertar o alicate, que estes ajustam-se automaticamente à forma ou medida desejada. Os seus mordentes são endurecidos, reforçados e anti-derrapantes, o que os torna ideais para tubos e materiais circulares.
Roady com novo serviço de manutenção auto A HÜrmann dispþe de um portefólio integrado de Portas Seccionais, Portas de Enrolar, Portas Super Råpidas e Sistemas Industriais de Carga, bem como serviços tÊcnicos de reparação e programas de manutenção preventiva.
Mais informaçþes em:
www.hormann.pt 7HO Ĺ? )D[
Os centros-auto Roady, insĂgnia do Grupo Os Mosqueteiros, passaram a disponibilizar, desde o final do mĂŞs de Janeiro, o serviço “Pro-tec3 AnĂĄlise de Fluidosâ€?. Este serviço analisa os fluidos dos automĂłveis, contribuindo, dessa forma, para prolongar a sua vida Ăştil. De uma forma simples, precisa e muito rĂĄpida, nos Centros-auto Roady, o Pro-tec3 AnĂĄlise de Fluidos testa: o Ăłleo de travĂľes, o Ăłleo de direcção assistida, o Ăłleo da caixa de velocidades (manual ou automĂĄtica) e o anti-congelante. Ao verificar em que estado de deterioração se encontram estes fluidos no veĂculo e quais necessitam ser mudados, o Pro-tec3 AnĂĄlise de Fluidos ĂŠ um serviço de grande utilidade, uma vez que aconselha a substituição dos fluidos mais indicados e em que momentos. Para alĂŠm de garantir, desta forma, uma manutenção mais adequada dos veĂculos, este serviço contribui tambĂŠm para a preservação do meio ambiente e para a poupança de tempo e dinheiro, pelo facto de evitar substituiçþes desnecessĂĄrias uma vez que apenas sĂŁo substituĂdos os fluidos que estĂŁo realmente esgotados. O serviço Pro-tec3 AnĂĄlise de Fluidos permite, assim, optimizar os intervalos de substituição de fluidos e reduzir os custos de manutenção, possibilitando tambĂŠm a identificação de problemas nas viaturas com a devida antecedĂŞncia, evitando grandes reparaçþes e imobilizaçþes prolongadas, e contribuindo para prolongar a sua vida Ăştil. A disponibilização deste novo serviço enquadra-se na estratĂŠgia definida para a insĂgnia Roady para o ano de 2011, que tem como base a criação de soluçþes e propostas diferenciadoras no mercado, indo ao encontro das necessidades dos seus clientes.
No sítio certo. No momento certo. Direcção e suspensão TRW.
A segurança não está só nas peças de travagem. Nem a experiência e a competência técnica da TRW. Enquanto líder global no desenvolvimento e fabrico de sistemas de segurança automóvel, a TRW é especialista em todas as peças fundamentais para a segurança dos veículos, incluindo os componentes de direcção e suspensão. De facto, com cerca de 4000 peças que abrangem mais de 92% do parque automóvel europeu, a gama de direcção e suspensão representa uma parte importante da nossa actividade. E uma parte vital da sua. Tal como acontece com todas as peças TRW, os componentes de direcção e suspensão são submetidos a testes rigorosos que cumprem as normas dos fabricantes de veículos, para que você tenha confiança absoluta na sua capacidade de resposta, no momento certo. A maior gama. O melhor serviço. TRW – a única escolha para componentes de direcção e suspensão.
www.trwaftermarket.com
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Oferta de produtos cresce na
NOTÍCIAS Novo catálogo
Auto Delta
A Auto Delta adicionou à sua gama de produtos a conceituada marca FACET. Contando com cerca de 1.600 referências para esta oferta inicial, destaque na FACET para os condensadores, jogos de fios de vela, geradores de impulso, sensores diversos (detonação, impulsos, posição, pressão, rotação, etc), sondas lambda, rotores e placas do distribuidor, platinados, bobines de ignição e válvulas diversas (marcha-atrás, pressão de óleo, temperatura, stop), entre outros. Desta forma a Auto Delta está mais próximo das necessidades dos seus clientes, propondo-lhes uma alargada oferta de produtos.
Volvo FH da Febi A Febi-Bilstein já tem disponível o novo catálogo para veículos pesados Volvo FH Edição 2011/2012. Este catálogo é composto por 600 referências das quais 150 novas referências. Neste catálogo pode também encontrar informações de números de chassis e de motor. A Febi-Bilstein é representada por Jochen Staedtler - Import Export.
Sintética Racing Coolant
TRW volta a estar no WTCC
“State of art” na refrigeração A Sintética, distribuidor oficial dos produtos ENI para Portugal, com uma forte componente MotorSport de produtos e assessoria técnica, desenvolveu um produto próprio para o circuito de refrigeração de todos os veículos de competição. O Sintética Racing Coolant é um permutador de calor pronto a usar que fornece um incremento de 28% na transferência de calor em comparação aos refrigerantes convencionais à base de etilenoglicol. Aplicação específica nas situações em que é necessário usar um produto com uma excelente condutividade térmica, associado às vantagens de limpeza, anticorrosão, antioxidação e uma excelente protecção contra o efeito de cavitação nas bombas de água. O seu maior beneficio é evitar o sobreaquecimento dos motores de combustão interna mantendo as temperaturas estáveis. PUB
A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar que chegou a acordo com a Fédération Internationale de l'Automobile (FIA) para repetir o patrocínio ao Safety Car do Campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC) na época de 2011. Em 2010, este acordo de referência, nomeou a TRW como o primeiro patrocinador de sempre do "Safety Car" do WTCC. Os distribuidores da TRW, espalhados pela Europa, também terão a oportunidade de aproveitar da hospitalidade VIP, em cada prova europeia, com a equipa Chevrolet WTCC. Adicionalmente, os convidados da TRW PUB
beneficiarão também da hospitalidade especial da equipa Chevrolet do WTCC, em todos os eventos europeus. Isto inclui visitas guiadas às boxes da equipa Chevrolet WTCC, uma oportunidade de conhecer os pilotos e de acompanhar um deles numa viagem pelo circuito, a bordo de uma versão, para passageiros, do carro de corrida. A TRW também voltará a repetir a iniciativa “Mecânico de corridas por um fim-de-semana”, que oferece a um mecânico sortudo a oportunidade de se tornar membro da equipa técnica da Chevrolet durante todo o fim-desemana.
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NOTÍCIAS Kits de Distribuição incluindo Bomba de Água da
Blue Print
A Blue Print, marca especialista em peças para veículos Japoneses e Coreanos, introduziu no mercado uma gama reduzida de Kits de Distribuição que incluem a Bomba de Água, como uma referência única. Quando se efectua a mudança da Correia de Distribuição é boa prática o mecânico aproveitar para substituir também a Bomba de Água. Assim, estas cinco novas referências que cobrem 29 aplicações, permitem tornar a reparação mais económica, como ainda oferece uma excelente oportunidade de venda agrupada. Esta nova solução permite fornecer tudo o que uma oficina necessita para efectuar uma reparação certa à primeira. Como em todos os produtos Blue Print, estes Kits de Distribuição com Bomba de Água vêm com 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.
Academia AZ Auto realiza acção de formação A Academia de Formação da AZ Auto, realizou no passado dia 9 de Fevereiro, o primeiro curso destinado aos técnicos da Rede RINO, englobado num programa de formação especialmente desenvolvido para esta rede numa parceria entre a RINOMASTER e AZ Auto. Esta iniciativa serviu para disponibilizar aos formandos conhecimentos acerca de travões e suspensões, os seus componentes, as características principais e informações para realizar manutenção nas novas tecnologias destes sistemas, de acordo com as recomendações dos construtores. Durante a sessão de formação todos os formandos tiveram oportunidade de realizar uma sessão prática na oficina escola onde presenciaram a identificação de avarias e pré-inspecção. A AZ Auto já disponibilizou o Calendário de Formação 2011 na sua página Web, bem como o formulário para candidatura. A próxima formação será sobre o tema “Electricidade Automóvel”, a decorrer em Lisboa, na sede da AZ Auto em Camarate, e no Porto na semana de 21 a 25 de Março. Consulte no endereço www.azauto.pt todas as informações disponíveis. PUB
Stand Barata reúne colaboradores O Stand Barata, retalhista de peças automóveis multimarca, realizou, no passado mês de Janeiro a sua reunião anual de colaboradores. Nesta reunião estiveram presentes 102 colaboradores oriundos de vários pontos do país: a estrutura central de gestão, localizada no Seixal; os colaboradores das 9 lojas do Stand Barata a Sul do Tejo, região tradicional de actuação da marca; e ainda, os colaboradores da mais recente loja, inaugurada em Novembro, a loja de Lisboa, o primeiro marco do Stand Barata a norte do rio Tejo. À semelhança dos anos anteriores, esta reunião teve como principal objectivo efectuar um balanço do ano de 2010 e apresentar, a todos os colaboradores da empresa, os objectivos e metas para o ano de 2011. “Para o Stand Barata, é fundamental que todos os colaboradores conheçam as linhas orientadoras da empresa para o ano de 2011. Todos sabemos que este ano será um ano particularmente difícil, e o facto de toda a equipa estar unida na persecução clara dos objectivos da empresa é o primeiro passo para o sucesso.”, referiu Margarida Pina, administradora. À reunião, seguiu-se um almoço, onde, num registo informal, todos os colaboradores puderam interagir e conviver. O Stand Barata, empresa do Grupo Auto Sueco, que actua no mercado como retalhista de peças de automóveis multimarca, alargou a sua rede de nove para dez lojas, com a abertura de instalações em Lisboa.
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Fabricante Fabricante d e peças peças d e origem o r i g e m ... ... de de
Vieira & Freitas de parabéns ... . . . ao a o serviço serviço d daa r e p a r a ç ã o aauto uto reparação
Faz 30 anos que em Braga, foi fundada a Vieira & Freitas, Lda. Após todos estes anos, esta empresa foi apostando num crescimento sustentado e afirma-se hoje como líder de mercado no seu segmento, sendo uma das mais fortes empresas especializada em peças eléctricas, electrónicas e de gestão de motor. A Vieira & Freitas, Lda foi distinguida, pelo terceiro ano consecutivo como PME líder, e agora com o Estatuto PME Excelência 2010, numa iniciativa promovida pelo IAPMEI, em parceria com os principais bancos. Esta distinção tem como objectivo premiar as pequenas e médias empresas que mostram desempenhos e indicadores de excelência na área da gestão, tendo em conta o contexto empresarial nacional. A administração do Grupo, considera esta distinção «um reconhecimento de que a estratégia implementada de rigor, quer na gestão, como na relação com a comunidade e na responsabilidade social, está correcta e a dar resultados, e é um incentivo para continuarmos a procurar a Excelência na Gestão!». A Vieira & Freitas, Lda. É uma das empresas de um Grupo comercial na área de peças e acessórios para automóveis, emprega actualmente 20 pessoas, e é distribuidora de diversas marcas de referência no mercado de peças para electricidade e mecatrónica de veículos.
Novos Catálogos
AGIP / ENI
Uma das missões da Sintética é ser partner atento às necessidades dos Cientes. Uma dessas necessidades é (in)formar os seus parceiros para que estes preconizem e utilizem os lubrificantes AGIP/ENI de forma correcta. Neste sentido produziram catálogos de produtos onde existe a descrição de cada um nas suas principais aplicações, especificações e aprovações abrangidas. Esta informação abrange toda a gama de produtos para os sectores de veículos ligeiros, pesados, motociclos e equipamentos agrícolas, estando disponível em breve o catálogo industria. Algo verdadeiramente inovador é a informação técnica que contêm, funcionando como um mini manual técnico, com a descrição em português das normas API, ACEA, JASO e SAE entre outras. Com esta informação pretendem valorizar as competências técnicas dos profissionais dos sectores e aguçando o apetite para as formações técnicas que a Sintética tem programada ao longo do ano. Para mais informações pode consultear o site www.agip-sintetica.com.
Um novo mito da
FILOUREM Comércio de Peças Auto, Lda Estrada do Ribeirinho - Apartado 158 - 2494-909 Ourém Tel 249 541 244 - Fax 249 541 357 filourem@mail.telepac.pt - www.filourem.com
Air Gunsa
O Grupo Anest Iwata acaba de lançar uma nova pistola Air Gunsa. Esta nova pistola de pintura manual, considerada como um novo mito pela empresa, é o modelo Impact AZ3 HTE-S, que apresenta uma série de desenvolvimentos. Assim, esta pistola dispõe de um novo espalhador de ar de alta atomização, fazendo um leque amplo e homogéneo com as novas pinturas WB e HS. Outra novidade é o aço inoxidável utilizado nas partes em contacto com o fluído. De forma a tornar mais fácil a operação de pintura a pressão do gatilho foi melhorada. Com um design elegante o corpo desta pistola apresenta um cromado de alta qualidade. Poderá obter mais informações desta pistola em www.anest-iwata.es.
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NOTÍCIAS
Civiparts
Messe Frankfurt
com campanha Monroe
com novo site em português
A Civiparts, em parceria com a Tenneco, lança agora no mercado português a nova gama de amortecedores Monroe Magnum específicos para autocarros. Com uma cobertura ampla nos principais modelos, incluindo mini-bus, esta nova oferta vem completar a gama de amortecedores que a Civiparts já comercializa para Veículos Pesados. Qualidade de produto, alta durabilidade e segurança são características aliadas à estrutura de vendas da Civiparts, - distribuidor oficial Monroe Magnum para Portugal deste 2007 - factores determinantes para proporcionar aos seus clientes soluções de aplicação ideais para a sua actividade. A campanha de lançamento desta nova gama de amortecedores MONROE MAGNUM realiza-se entre 24 de Janeiro a 30 de Março.
O site da Representação da Messe Frankfurt em Portugal foi renovado e apresenta notícias em português sobre as mais importantes feiras que a Messe Frankfurt organiza em todo o mundo. Integra também diversas funcionalidades como a venda de bilhetes online, o acesso à base de dados de todos os expositores internacionais em Frankfurt e o link para a nova plataforma Texpertise Network. Mais de 200 empresas portuguesas participam anualmente em feiras da Messe Frankfurt, em Frankfurt, Paris, Atlanta, Moscovo, Dubai, Tóquio, Pequim e Xangai. Conheça o novo site em www.messefrankfurt.pt
lanternas
presente no TecDoc
que têm sabido manter altos padrões competitivos, com apostas em estratégias de inovação e internacionalização e que têm contributos activos nas dinâmicas de desenvolvimento social e económico regional e nacional. “A Administração da Veneporte agradece a todos os colaboradores e clientes, a colaboração prestada, com a certeza de que, juntos, construiremos um futuro mais risonho e sustentável”, lê em comunicado da empresa.
PUB
de
A Montenegro Fernandes continua a apostar em lançar novidades da sua representada TengTools. A novidade agora são as lanternas de LED, sempre úteis numa utilização oficinal, dispondo a empresa de uma vasta gama, consoante o tipo de necessidades.
KM
Veneporte é PME Excelência 2010 A Veneporte foi reconhecida com a atribuição do Estatuto PME Excelência 2010, uma iniciativa do IAPMEI, criada com o objectivo de premiar as PME nacionais que se evidenciam pela qualidade dos seus desempenhos económico-financeiros e que conta com a parceria do Banco Espírito Santo, do Banco BPI, da Caixa Geral de Depósitos, do Millenium BCP e do Santander Totta. Este reconhecimento, premeia as organizações
Nova gama
Desde Janeiro de 2011 que a KM está presente na conhecida base de dados técnicos Tec-Doc. Refira-se que a KM lançou os novos catálogos de 2011, com uma extensa oferta de embraiagens para veículos ligeiros e comerciais. Os profissionais passam assim a ter uma forma simples de aceder à informação sobre os produtos da KM.
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Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt www.atm.com.pt
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TINTAS, PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA REPINTURA AUTOMÓVEL
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AZ Auto
comercializa novas pastilhas de cerâmica ATE A marca ATE, especialista em travagem, destaca-se uma vez mais pela sua capacidade inovadora e coloca a mais alta tecnologia ao serviço do mercado independente de peças. O novo programa de pastilhas de cerâmica apresentado em Setembro passado na Feira Internacional de Frankfurt – Automechanika - oferece uma série de mais-valias ao condutor, não só porque contribui para uma condução mais cómoda mas também porque permite uma importante redução de custos. As pastilhas de cerâmica ATE são fabricadas com base num novo composto de travagem de alta tecnologia que, quando comparado com os compostos convencionais, quase não produz qualquer detrito de desgaste. Este facto permite garantir que as jantes permaneçam limpas e que o tempo de vida útil dos discos de travão seja amplamente alargado. Rigorosos testes que simulam a utilização das pastilhas em condições extremas comprovam que as pastilhas de cerâmica são muito menos sujeitas a desgaste do que as tradicionais. Adicionando o facto de que as pastilhas de cerâmica também reduzem a erosão dos discos de travão, tudo isto contribui obviamente para uma significativa redução de custos e maior eficiência de travagem. As novas pastilhas de cerâmica ATE estão já disponíveis para diversos modelos de veículos automóveis e o seu programa continuará a ser alargado. A AZ Auto disponibiliza aos seus clientes uma vasta selecção de referências que resume no quadro abaixo, ordenadas por fabricante automóvel. A médio prazo, afirmam os responsáveis da marca ATE, prevê-se que a grande maioria dos veículos que compõem o parque automóvel europeu sejam equipados com pastilhas de cerâmica.
Stickerfix no WTCC de 2011 É elevada a expectativa na AkzoNobel Automotive & Aerospace Coatings (A&AC) para a nova temporada, após a confirmação da sua parceria tecnológica com o piloto Tom Coronel pelo 2º ano consecutivo. A&AC irá fornecer novamente o Stickerfix – sistema de reparação ultra-fino de alta tecnologia ao Piloto Holandês Coronel, que vai disputar o World Touring Car Championship com a sua nova equipa, Roal Motorsport. Com 38 anos, o bi-campeão na categoria Independente no WTCC, irá conduzir um BMW 320 TC para a equipa italiana nesta nova época. Stickerfix foi lançado o ano passado como uma solução Do-It-Yourself para pequenos danos na pintura dos veículos.
Meyle
Casquilhos com garantia de quatro anos A empresa Wulf Gaertner Autopart AG oferece uma nova gama de casquilhos do braço de suspensão melhorados para os modelos Volkswagen. Estes componentes foram redesenhados devido à sua exposição a elevados níveis de tensão. A equipa de peritos da Wulf Gaertner Autoparts AG aumentou a resistência da secção transversal do componente de borracha, usando também um elastómero de alta qualidade. Esta combinação resulta num novo artigo com duração útil muito superior ao Equipamento Original. Os casquilhos dos braços de suspensão já estão disponíveis num distribuidor perto de si, e vêm com uma garantia de quatro anos. Os casquilhos dos braços de suspensão estão expostos a forças muito intensas durante a aceleração, travagem e curvas. Estradas em mau estado ou condições climatéricas adversas também podem contribuir para o seu desgaste e redução de eficácia. Casquilhos gastos vão aumentar a tensão noutros componentes, causando danos em toda a suspensão. Isto pode levar a uma redução dos níveis de segurança e reparações dispendiosas.
Atwoo lança limpa travões A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, lda, lançou no mercado um novo produto que serve essencialmente para limpar travões. Este produto tem, segundo a empresa, excelentes propriedades dissolventes, não sendo condutor nem corrosivo, como também não deixa resíduos. O limpa travões da Atwoo remove óleo, gordura, sujidade e ruídos dos travões comprimidos, instalações, disco e peças de embraiagem. Trata-se de um produto indicado para a limpeza de carburadores, bombas de injecção e componentes eléctricos.
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NOTÍCIAS
Atlantic Parts
Bilstein
abre no norte
optimiza condução de Audi A1
A Atlantic Parts abriu no passado mês de Janeiro um novo armazém de distribuição de peças na zona Norte. Este novo armazém de 1000 m2 com mais de 15.000 referências activas, dispõe de uma equipa de profissionais com anos de experiência no sector, estando situado em São Pedro de Fins na Maia (Porto). Esta aposta da Atlantic Parts, serve para a empresa dar uma resposta diária, rápida e eficaz as solicitações dos clientes desta zona do país. Estas novas instalações situam-se na Rua das Cancelas nº 235, 4425-342 São Pedro de Fins, tendo como contacto o telefone 229736705.
Eurotyre é PME Líder O IAPMEI distinguiu a Eurotyre (rede de pneus) como PME LIDER. Esta distinção surge no momento em que se confirma que a marca EuroTyre e a sua insígnia está registada / patenteada em nome da empresa Arc En Ciel pneumáticos SA em Portugal.
AkzoNobel e McLaren Mercedes estenderam a sua parceria AkzoNobel tornou-se num parceiro tecnológico completo para o Grupo McLaren, depois da expansão e extensão da actual parceria com a Vodafone McLaren Mercedes. O anúncio do acordo coincidiu com o lançamento em Berlim do novo carro de Fórmula 1 MP4-26, que agora apresenta o logótipo da AkzoNobel na sua asa traseira. As duas empresas tem vindo a trabalhar em conjunto desde 2008, quando a AkzoNobel – através da sua marca Sikkens – tornou-se o fornecedor oficial para soluções de pintura da equipa de Fórmula 1 Vodafone McLaren Mercedes. PUB
Neste novo acordo de 4 anos, a AkzoNobel irá trabalhar de forma próxima com a McLaren Racing para desenvolver extremamente o ambiente tecnológico.
A Bilstein melhorou a dinâmica de condução do Audi A1 com as suas suspensões B14 e B16, de oito ajustes diferentes. A marca refere que estas suspensões acrecentam mais agressividade à condução sem deixarem contudo de tornar o veículo demasiado severo para a condução diária. Os ajustes da Bilstein 14 para os eixos dianteiros e traseiros podem ser feitos entre os 30 e os 50 milímetros, tornando esta uma escolha ideal para tuning. Mesmo quando instaladas, a altura de condução pode ser ajustada até aos 20 milímetros. Quanto à Bilstein 16, os níveis de ajuste são nove e podem ser controlados simultaneamente. Os níveis de ajuste vão dos 30 aos 50 milímetros.
Automatchic 3 da
AkzoNobel
A AkzoNobel apresentou um dispositivo portátil que obtém a cor com precisão total, designado por Automatchic 3. O Automatchic 3 é um dispositivo portátil que mede a cor automaticamente e envia a informação para o computador. Após a leitura da cor, o software procura automaticamente a fórmula e optimiza-a caso seja necessário. Para cores difíceis, o Automatchic 3 disponibiliza um passo de afinação de cores. Os principais benefícios do Automatchic 3 são: - Localizar fórmulas de cor sem código - O software impede os erros - Reduz afinação de cores e novo trabalho manual - Mais rápido do que os métodos tradicionais de correspondência de cor - Traz mala de transporte, ferramentas e acessórios de calibração
Jornal das Oficinas Março 2011
NOTÍCIAS ExpressGlass abre loja em Águeda
Discos
A ExpressGlass, rede internacional de substituição e reparação de vidros automóveis, reforçou no passado mês de Janeiro a sua rede de lojas em Portugal, com a abertura de instalações em Águeda. Situada na estrada nacional, nas antigas instalações da Renault e junto à escola de condução nº 1, a ExpressGlass de Águeda conta com uma área total de trezentos e cinquenta metros quadrados, uma zona dedicada à substituição e reparação de viaturas pesadas e um amplo espaço para stockagem de vidros. “Estamos muito satisfeitos com esta abertura. Trata-se de uma loja com muita visibilidade para os inúmeros condutores que circulam na estrada nacional, numa região com vários pólos industriais e dinamismo empresarial.” refere Rui Amaral, o responsável da ExpressGlass de Águeda. A ExpressGlass conta agora com 92 lojas que cobrem todo o território nacional, bem como uma frota automóvel, designada de Serviço Móvel, que se desloca até às instalações do Cliente para resolver os seus problemas com comodidade e rapidez.
Meyle com revestimento de zinco
O fabricante de peças alemão Wulf Gaertner Autoparts AG oferece um revestimento de zinco em várias referências de discos de travão, garantindo uma acção comprovada de protecção anti-ferrugem. O disco de travão é sujeito a uma rectificação cruzada, o que contribui no processo de acamar, não sendo necessário remover a massa antes da montagem. A alta qualidade do disco de travão MEYLE/PD mantém uma aparência brilhante mesmo após milhares de quilómetros. Estes discos já estão disponíveis para as viaturas de gama média e alta. Em breve esta oferta será alargada com a inclusão de carros da gama mais económica.
Na sua gama de produtos, a Wulf Gaertner Autoparts AG oferece uma ampla gama de discos e pastilhas de travão e outros componentes MEYLE de qualidade controlada. Comparados com os discos de travão convencionais, os discos de travão MEYLE/PD são cobertos com um revestimento de zinco, que oferece protecção contra a ferrugem a longo prazo e oferece um brilho duradouro e elegante. O revestimento de superfície é de crómio não-oxidável, que não contém óxidos de crómio ou outros metais pesados como chumbo, cádmio, níquel ou mercúrio. A rectificação cruzada facilita o acamar dos travões.
Leirilis
Philips
Lâmpadas sem chumbo
certifica mais uma oficina B.I.S.
Febi Plus 2010/2011 está disponível A Febi-Bilstein já tem disponível o novo catálogo Febi Plus 2010/2011 para veículos pesados. Neste catálogo pode encontrar um conjunto de referências que a Febi disponibiliza aos seus clientes no sector do aftermarket e que só podem ser encontradas na origem. Desta forma a Febi destaca-se como fornecedor privilegiado para o sector do aftermarket. A Febi-Bilstein é representada por Jochen Staedtler - Import Export.
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A Leirilis, S.A., como distribuidor Bosch, entregou recentemente a placa identificadora à oficina Gopecauto, Lda, que concluiu o processo de certificação no âmbito do conceito B.I.S. (Bosch Injection Systems). Esta oficina tem consciência das exigências do futuro, apostando assim na formação dos colaboradores e no equipamento de diagnóstico, o que lhe permite acompanhar as novidades do sector automóvel.
A Philips retirou o chumbo em todas a sua gama de lâmpadas, adiantando-se em um ano à nova regulação europeia. Do mesmo modo, minimizou as substâncias nocivas e é líder na redução de mercúrio. A marca desenvolveu a primeira Xenon sem mercúrio para garantir mais segurança ambiental. PUB
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NOTÍCIAS
Auto Delta é PME Excelência No ano em que a Auto Delta comemora 34 anos de vida no aftermarket do sector automóvel em Portugal é distinguida pelo IAPMEI com o estatuto de PME Excelência. O estatuto de PME Excelência é atribuído pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e premeia as empresas que prosseguem estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva e com perfil posicionado nos melhores perfis de risco. Empresas como a Auto Delta, pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco, posicionam-se como verdadeiros motores da economia nacional em diferentes sectores de actividade, prosseguindo estratégias de crescimento e liderança competitiva.
Coperol renova imagem comunicacional A D. Costa S.A. - COPEROL, empresa de referência a nível nacional na comercialização de peças, componentes, acessórios e na assistência a veículos pesados, renovou a sua imagem comunicacional em toda a linha, apresentando agora uma nova imagem corporativa, um novo site, uma nova newsletter, e desenvolvendo iniciativas promocionais como o Cartão Cliente Preferente, o qual oferece prémios fantásticos aos clientes subscritores. Através dum conceito jovem, arrojado e moderno, patente agora em todos os suportes de comunicação e promoção da COPEROL, com nova estilização e maior riqueza cromática, esta empresa de renome pretende sobretudo reforçar ainda mais a sua proximidade para com os clientes. Segundo José Domingues da Costa, Administrador da D. Costa S.A. – Coperol, “realizámos um profundo upgrade do site, apostando numa nova estética e no reforço de conteúdos. Disponibilizamos informação sobre a empresa, rede de lojas e de oficinas e respectivos contactos, produtos e marcas representadas, campanhas promocionais e destaques, notícias sobre a empresa e o sector, etc.”
Civiparts
CS-Peças Auto
com duas campanhas de travões
é distribuidor oficial Autodata
Levando sempre em linha de conta as necessidades dos seus clientes e com o objectivo de lhes proporcionar a melhor relação qualidade/ preço, a Civiparts e a sua Estrutura Comercial desenvolvem nos meses de Fevereiro a Abril duas importantes iniciativas promocionais: Conjuntos Polies e Calços de travão e Conjuntos Discos e Pastilhas de travão. Estas iniciativas foram concebidas com vista a permitirem aos clientes, de acordo com a tipologia das suas frotas, um extenso conjunto de aplicações possíveis, para todos os eixos: direccionais, motriz e reboque, tanto para viaturas antigas, como para viaturas mais recentes. Os clientes podem beneficiar de descontos especiais suplementares até mais 15%. Qualidade de produto - dos mais reputados fornecedores OEM mundiais - e disponibilidade de stock, são ainda duas das vantagens ao dispor na Civiparts. O sistema de travagem é de vital importância para a segurança e controlo de um veículo. Um sistema de travagem em mau estado origina distâncias de travagem acrescidas, que em período de Inverno, se acentuam sobremaneira. Provocam igualmente desgaste prematuro noutras áreas do veículo como por exemplo, os pneus. PUB
A CS - Peças Auto é o mais recente distribuidor Autodata em Portugal, a base de dados técnica de referência para a manutenção e reparação de viaturas. Esta parceria reforça a presença dos produtos Autodata no mercado nacional e posiciona CS-Peças Auto como um dos principais fornecedores de ferramentas oficinais para o sector auto. Os produtos Autodata são ferramentas de diagnóstico e reparação automóvel, disponíveis em mais de 22 idiomas, com informações acerca de mais de 11.000 modelos, repartidos por 95 marcas, fabricados desde 1975. Estas especificidades tornam as ferramentas Autodata essências para os profissionais de oficinas pois permite um acompanhamento constante dos avanços tecnológicos do sector automóvel. CS – Peças Auto dispõe de três versões on-line Autodata, duas para veículos ligeiros e uma específica para pesados.
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ASB
Clientes podem ter catálogo personalizado A Álvaro de Sousa Borrego dá aos seus clientes a possibilidade de fazer um catálogo personalizado de acordo com os produtos seleccionados na sua página. O utilizador da página selecciona os produtos que pretende e automaticamente será gerado um ficheiro em formato pdf totalmente personalizado. A empresa de tintas diz que com esta nova função, seleccionar vários produtos e solicitar mais informação ou até mesmo pedir o orçamento torna-se mais fácil.
Nova
Jonnesway Mecmanu
A Lusilectra, SA apresenta mais uma novidade na sua já vasta gama de ferramentas profissionais da marca Jonnesway, o Mecmanu. Este novo carro de ferramentas é bastante robusto e visa facilitar ainda mais o trabalho diário de todos os mecânicos na manutenção industrial ou também aplicado na manutenção automóvel – serviços rápidos. O Mecmanu é composto por 6 gavetas e inclui 222 peças de ferramenta, possuindo um tampo especial para absorção de impactos. A ferramenta é fornecida em tabuleiros com marcações pré-definidas, facilitando a sua utilização e armazenamento após os trabalhos efectuados, evitando-se deste modo, a perda e falha inesperada de ferramentas. PUB
NOTÍCIAS Festool com mais garantia O fabricante de ferramentas Festool acabou com o clube de clientes e vai passar a oferecer a todos os clientes os serviços myFestool. Se antes era necessário fazer parte do clube para ter acesso a estes serviços, agora estes estão disponíveis de forma mais simples. Serviços como o de ferramenta nova em caso de roubo, garantia de sete anos nas peças de reposição, recolha gratuita em caso de reparação, reparação em 24 horas e compromisso de fidelidade com a ToolPoints fazem parte da oferta da Festool. A Festool simplificou o seu sistema de pontos de fidelidade e, desta forma, os clientes podem acumular os seus Toolspoints até dois anos exclusivamente para as ferramentas novas a Festool.
Dacia e Mercedes-Benz escolhem Sogefi para filtros A Dacia e a Mercedes-Benz escolheram os filtros da Sogefi para equipar alguns dos seus últimos modelos. A Dacia preferiu os módulos de filtragem de óleo FL para o seu Dacia duster, com o motor K9K, contribuindo para uma redução de combustível e emissões de CO2. Quanto à Mercedes-Benz, escolheu os filtros da marca italiana para os seus modelos CLS 500, Classe C e Classe E, nas motorizações V6 e V8. Estes filtros usam compostos 100% sintéticos que aumentam a filtragem nos motores de injecção directa. Consegue-se assim uma passagem de óleo até aos 65 l/min e a uma temperatura de 160ºC. Os intervalos de manutenção foram assim aumentados para os 50 mil quilómetros.
Peçamodovar com formação para clientes A Peçamodovar, empresa retalhista de peças, com sede em Almodôvar, participou na organização de uma acção de formação para os clientes ligados às marcas do grupo Schaeffler, a Luk, a INA e a FAG. A formação foi dada por alguns técnicos do grupo. Com uma elevada participação de representantes das oficinas da zona, a formação decorreu no salão dos Bombeiros Voluntários de Almodôvar.
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NOTÍCIAS
Compusoft parceiro da rede Vulco A rede de oficinas especialistas em pneus e serviços de mecânica rápida Vulco, estabeleceu uma parceria com a empresa Compusoft, especialista em software de gestão empresarial. A rede Vulco continua a desenvolver parcerias e a realizar investimentos sem paralelo no âmbito das redes de mecânica rápida em Portugal. Qualidade de serviço e aposta numa cadeia de reparação e manuPUB
tenção cada vez mais uniformizada estão na base da estratégia implementada pela Vulco. A Compusoft surge como um novo parceiro para a implementação de software de gestão oficial, através da ferramenta Eticadata, que garante a vertente da gestão comercial, assim como a gestão oficinal, desde o processo de encomendas a fornecedores, à recepção da mercadoria, passando pelas compras associadas, pagamentos e orçamentos a clientes,
encomendas, facturação, ordem de reparação das viaturas com todo o historial das mesmas, facturação ao cliente, controlo de gestão da conta corrente dos clientes, tesouraria bancária, e para postos de maior dimensão, existe toda a parte de contabilidade salarial, imobilizado e investimento.
Iveco
lança assistência personalizada na gama Stralis A Iveco acaba de lançar em Portugal o ELEMENTS, uma vasta gama de programas de assistência personalizada para os tractores Stralis. João Almeida, Director Geral da Iveco Portugal, revelou ao JORNAL DAS OFICINAS que este “é um dos projectos da marca mais interessantes para 2011”, explicando que o ELEMENTS consiste “na adaptação dos contratos de manutenção e reparação de acordo com o perfil do cliente, isto é, passamos de um pacote formatado para um pacote individualizado. Um cliente frotista vai poupar com o ELEMENTS, uma vez que nós temos toda a informação do histórico, e ao passarmos dum pacote de assistência formatado para um personalizado, já sabemos que a sua frota não gasta, ou gasta em menor número, determinado tipo produto ou de peças que estão naquele pacote”. A nova gama de pacotes integra o ELEMENTS POWER, que abrange a reparação da cadeia cinemática, e o ELEMENTS MAXIMUM, que acrescenta à cadeia cinemática assistência ao nível dos eixos, sistema de AdBlue, sistema refrigeração motor, chassis, ar condicionado e aquecimento de parque, sistema eléctrico e componentes pneumáticos. Ambos podem ser contratualizados até um máximo de 5 anos. Opcionalmente, a gama popõe também as coberturas adicionais, que abrangem os diversos pacotes de manutenção, assistência 24 horas, material de desgaste, atestos de óleo, etc. A segunda novidade prende-se com o facto da Iveco Portugal já estar a trabalhar para integrar os seus melhores concessionários na rede europeia de serviço de excelência Iveco Truck Station: “a estratégia da marca pretende estabelecer patamares entre as oficinas autorizadas, distinguindo os concessionários de maior importância estratégica, com base nas linhas de tráfego de pesados e na excelência do serviço” – esclarece João Almeida – “em Portugal há pelo menos dois que têm essa ambição, a Ibertruck em Vila Franca de Xira, e a Soveco no Porto”.
Incentivo ao abate renderia 106 milhões ao Estado A manutenção do incentivo ao abate de veículos, em 2011, teria um impacto positivo de 106 milhões de euros nos cofres do Estado, defende a Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Este programa, que terminou no final de 2010, além de assegurar a «estabilidade das vendas», permitiria ao Estado um encaixe, este ano, de 136 milhões em impostos - Imposto Sobre Veículos, IVA e Imposto Único de Circulação. Descontando os cerca de 30 milhões que custam ao Estado os impostos inerentes à compra de veículos novos no âmbito deste programa, resultaria num impacto positivo de 106 milhões de euros. As conclusões são de um estudo avançado recentemente pela ACAP, para quem não se justifica o fim deste programa, encarado pelo Estado como uma despesa fiscal.
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REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS
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RPA
MOTORMÁQUINA
undada em 1997 por Rui e Paulo Almeida, a RPA desde o seu início que tem vindo a operar de maneira a consolidar uma posição de destaque no seu domínio de actuação através do empenho na satisfação dos seus clientes. Confiança, eficácia e honestidade são os princípios que regem o seu funcionamento. Um grande stock de peças Premium para os mais variados veículos é um factor fundamental para o sucesso da empresa. Em 2010 remodelou o balcão e para o futuro está previsto a aquisição de armazém para aumentar o stock de peças. “Todos os anos definimos um volume de crescimento e temos conseguido sempre atingir os objectivos”, diz Paulo Almeida, sócio gerente. Possui vários estafetas para entrega de peças tri-diárias às oficinas clientes, mas os vendedores também fazem entregas. “A oficina precisa da peça na hora, porque o cliente está cada vez mais exigente e quer o carro pronto na hora”, diz este responsável, que encara 2011 com optimismo, porque a média de idade do parque automóvel continua a aumentar.
undada em 1959 pelos pais dos actuais sóciosgerentes, a Motormáquina localiza-se na Quinta do Carmo, em Sacavém, um local de referência para oficinas e particulares que procuram peças novas e usadas. A partir de 1995, Renato Santos e Paulo Santos decidiram especializar-se na marca Land-Rover, e desde então têm vocacionado toda a sua estratégia para a venda de peças a veículos desta marca. A Motormáquina é também distribuidor exclusivo dos acessórios 4x4 da marca Terrafirma. Actualmente conta com uma equipa de 18 funcionários, que se dividem pelos serviços administrativos, expedição e oficina. “A nossa vantagem é termos pessoas muito experientes a trabalhar a marca Land Rover. Para além disso, possuímos bons catálogos electrónicos que permitem dar resposta 100% a todos os pedidos dos clientes”, diz Renato Santos. Para este ano está previsto o arranque da construção de novas instalações, também situadas na zona de Sacavém, onde provavelmente será alargado o leque de oferta de peças para outras marcas de veículos.
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Rua Tenente Médico Ramiro Correia, lote 5B, loja Esq. - Vale Figueira 2695-758 S. João da Talha Telefone: 219 959 550 Fax: 219 959 559 e-mail: geral@rpa-lda.pt Internet: rpa-lda.pt Sócios-Gerentes: Rui e Paulo Almeida Data da fundação: 1997 Nº empregados: 8 (2 vendedores) Área das instalações: 600 m2 Clientes activos: 150
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Morada:
PRINCIPAIS MARCAS: Luk, Ina, FAG, TRW, Contitech, Gates, Delphi, Mahle, Sofima, Ferodo, Lucas, Dolz, kWP, Sachs, NGK, Beru
Morada:
Quinta do Carmo, 13 2685-129 Sacavém Telefone: 219.499.880 Fax: 219.499.889 e-mail: lisboa@motormaquina.pt internet: www.motormaquina.com Sócios-Gerentes: Vitor Santos e Renato Santos Data da fundação: 1959 Nº empregados: 18 Área total instalações: 3.000 m2
PRINCIPAIS MARCAS: Peças originais e aftermarket para Land-Rover; Acessórios 4x4 Terrafirma
ATM
JUMASA
Auto Torre da Marinha iniciou a sua actividade em Dezembro de 2003 na comercialização de peças auto e tem como principal objectivo a especialização na distribuição. Em Julho de 2005, transferiu a sua loja de 200 m2 para uma nova loja de 650 m2 dentro da mesma zona, melhorando assim o stock e capacidade de entrega aos clientes. A ATM focalizou a sua actividade no serviço ao cliente, sendo o seu principal trunfo a rapidez na entrega das encomendas, as quais são efectuadas sempre no mesmo dia e algumas dentro da mesma hora. Cobre todo os Distrito de Setúbal e possui várias carrinhas de distribuição própria, a fim de entregar as peças o mais rapidamente possível. Com uma carteira de cerca de 400 clientes, a ATM vai continuar a apostar na rapidez de entrega do material e em marcas de reconhecida qualidade. “Sou apologista de ter marcas de peças que estejam também no primeiro equipamento”, refere Paulo Costa, que confirma que esta aposta se deve acima de tudo “à qualidade e ao facto de poder ter garantias de que se houver um problema ele seja de pronto resolvido, o que não acontece com as segundas linhas ou com as marcas brancas”.
os cinco anos de presença no mercado português, a Jumasa tem vindo a crescer de forma gradual e sustentada, aumentando a quota de mercado e conseguindo melhorar a resposta às necessidades dos clientes. Neste momento tem cerca de 200 clientes activos e uma facturação de 2 milhões de Euros ao ano. Os argumentos são uma capacidade de satisfação de encomendas da ordem dos 93%, um serviço 100% eficiente e preços adequados ao mercado actual. Por outro lado, garante a qualidade das peças de carroçaria que comercializa, as quais são certificadas pelo Centro Zaragoza, TUV e IATA, entre outros organismos credenciados. A gama compreende toda a parte frontal do veículo em chapa, os pára-choques e as grelhas em plástico, componentes de sinalização (faróis, ópticas e pilotos), assim como pára-brisas, vidros laterais e elevadores de vidros. Este ano conta com mais 2.000 referências novas, o que fará subir o total de peças de carroçaria para mais de 16.000. Com esta oferta, cobre cerca de 80% da gama de colisão dos veículos, pelo menos para as marcas europeias e algumas coreanas (Hyundai e Kia). “Em 2010, conseguimos alcançar os objectivos previstos, mas ainda não temos certezas para 2011, porque as condições do mercado não estão muito claras”, afirma Juan Menendez, Presidente da Jumasa.
A
Morada:
Av. Resistentes Anti-Fascistas 81-C Torre da Marinha 2840-404 Seixal Telefone: 210.879.460 Fax: 210.879.462 e-mail: geral@atm.com.pt internet: www.atm.com.pt Gerente: Paulo Costa Data da fundação: Dezembro 2003 Área das instalações: 650 m2 Clientes activos: 400
PRINCIPAIS MARCAS: Valeo, Monroe, Blue Print, AC Delco, Luk, Hella, SKF, Beru, Bendix, Contitech
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Morada:
Rua Barnabé António Ferreira, nº 2 Bairro do Gingal - Dona Maria/Caneças 2715 Almargem do Bispo Telefone: 219 817 410 Fax: 219 817 419 e-mail: jumasa@jumasa.pt Internet: www.jumasa.com Responsável Portugal: Luis Queirós Clientes activos: 200
PRINCIPAIS MARCAS: Peças de carroçaria diversas de marcas homologadas e certificadas
REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS
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Com o apoio:
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KRAUTLI
TRW
Krautli Portugal foi estabelecida em 1990 e faz parte do Grupo Krautli, cuja actividade se iniciou em 1937. Representa marcas de produtos destinados aos ramos automóvel, náutico e industrial. Cobre todo o país no que diz respeito tanto à distribuição, como à assistência técnica (instalação, reparação, formação, etc.). Possui clientes no Aftermarket (distribuidores locais, oficinas especializadas, frotas, concessionários, entidades estatais) e no Primeiro Equipamento (fabricantes e importadores de veículos ligeiros e pesados, veículos especiais, embarcações e equipamentos industriais). Para servir da forma mais adequada as exigências do mercado, a Krautli dispõe de armazém próprio e uma equipa motivada que trabalha com o constante objectivo de proporcionar a todos os clientes a melhor disponibilidade de produtos, sistemas e serviços de acordo com as suas necessidades, com uma relação preço/qualidade vantajosa. Em Portugal, cerca de 1.000 empresas são Clientes Regulares da Krautli.
fabricante de componentes para automóveis TRW Aftermarket é líder em soluções para a segurança automóvel. Produz Sistemas de Travagem, Direcção e Suspensão, peças para Veículos Pesados, Equipamentos e muito mais. Enquanto companhia, desenvolve, concebe, produz e distribui quase tudo aquilo que contribui para a segurança dos utilizadores de automóveis. Aplica toda a sua experiência, dedicação e esforço em garantir que os seus clientes encontram aquilo que precisam, quando precisam, da forma mais simples possível e que, por sua vez, os seus clientes reparadores conseguem aplicar de uma forma simples as suas peças e equipamentos. O compromisso com a excelência, o rigor dos testes e a durabilidade e fiabilidade dos produtos, permitem que os seus parceiros ofereçam a mesma confiança aos seus clientes, quando lhes fornecem peças de substituição TRW no mercado de pós-venda. A TRW não é apenas um fornecedor de peças de qualidade para automóveis, pois também fornece apoio sob a forma de acções de formação, materiais de apoio à venda, orientação técnica, diagnóstico e acções de melhoria contínua.
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Morada: Telefone: Fax: e-mail: internet: Director-Geral: Data da fundação: Clientes activos:
Rua Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Sta. Iria de Azóia 21 953 56 00 21 953 56 01 contact@krautli.pt www.krautli.pt José Pires 1990 1.000
PRINCIPAIS MARCAS: Syncra, Actia, Osram, VDO, Beru, Pierburg, Delco Remy, Óptima, Fispa, Hoffer, Four Seasons, Delphi, TRW, Textar, SWF
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Morada:
Centro Empresarial de Talaíde Estrada Octávio Pato - Talaíde 2785-723 São Domingos de Rana Telefone: 21.422.8300 Fax: 21.422.8399 e-mail: marketing.portugal@trw.com internet: www.trwaftermarket.com Director Comercial: Pedro Díaz
PRINCIPAIS MARCAS: TRW, Delphi, Hartridge, SKF, Goodyear, Dolz, Mecafilter, Lucas PUB
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MERCADO TORNAR O NEGÓCIO RENTÁVEL
A rentabilidade são os clientes Partindo do princípio de que um negócio rentável depende essencialmente da capacidade de transformar o maior número possível de contactos e entrevistas com clientes em vendas, teremos que perceber o que é de facto importante para os clientes, tanto actuais, como potenciais.
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ma coisa é conseguir trazer o cliente até junto da oficina e outra muito diferente é convencêlo a gastar algum do seu dinheiro nessa oficina e conseguir que ela seja a sua primeira escolha em qualquer circunstância, para os serviços do seu carro. Serviço de qualidade pode ser considerado o que um cliente espera receber ao fazer negócios com a oficina onde repara o seu carro, quer pelo que tenha ouvido dizer, quer em função das suas necessidades, ou ainda baseado na sua experiência passada e na publicidade que a oficina faz. Estudos de investigação realizados a consumidores de diferentes sectores de actividade, revelaram que há cinco factores chave que contribuem para o "Serviço de Qualidade" que o cliente pretende e espera encontrar, os quais passaremos a analisar: VISIBILIDADE - Ou seja, a possibilidade do cliente comprovar a boa apresentação das instalações, equipamentos, pessoal e materiais de comunicação. FIABILIDADE - Que se traduz quando a oficina realiza os trabalhos programados de forma rigorosa e em todos os casos em que é solicitada. CAPACIDADE DE RESPOSTA Ou a prontidão com que a oficina consegue detectar e resolver os problemas de um veículo, assim como o nível de diligência demonstrado pelo pessoal. SEGURANÇA - Capacidade profissional e conhecimentos necessários para realizar os serviços pretendidos, assim como maneiras polidas, respeito e consideração nos contactos pessoais. Além disso, a empresa deve inspirar ao cliente total
confiança e credibilidade, através de procedimentos da máxima honestidade, sem provocarem quaisquer dúvidas e impedindo receios do cliente estar a correr riscos. EMPATIA - Facilidade de relacionamento, diálogo imediato e capacidade de comunicação adaptada a cada tipo de cliente, assim como capacidade de ouvir e
É tão importante saber atrair os clientes à oficina, como ser capaz de criar com eles relações pessoais e de negócios acima de qualquer dúvida e à prova de todos os imprevistos.
prestar atenção às explicações do cliente, determinando exactamente o que o cliente quer e como quer. Em face destes elementos, torna-se claro que é tão importante saber atrair os clientes à oficina, como ser capaz de criar com eles relações pessoais e de negócios acima de qualquer dúvida e à prova de todos os imprevistos. Se não conseguirmos atender as expectativas do cliente, então é muito provável que também não consigamos manter a sua confiança e fidelidade. Claro que a maior parte dos elementos que caracterizam o "Serviço de Qualidade" na perspectiva do cliente são óbvios, porque são os que nós também sentimos, quando estamos na sua posição. Ainda que estejamos convencidos de que somos perfeitamente capazes de satisfazer todos os pontos que o cliente considera importantes, devemos fazer inquéritos de satisfação regulares aos nossos clientes, para vermos com clareza o nível onde julgamos estar e o nível em que realmente estamos. Enquanto o cliente não considerar que lhe está a ser prestado um "Serviço de Qualidade", ainda estamos longe do grau de rentabilidade e sustentabilidade que desejamos para a oficina.
Estratégias para ser mais rentável "Não é o que se faz, mas como se faz" - Nós já sabemos como atrair o tipo certo de cliente, utilizando certas técnicas de marketing, mas agora temos que nos concentrar em trabalhar com rentabilidade, usando a avaliação do cliente, de modo a alcançarmos a máxima eficiência. Não nos estamos a referir às eficiências comuns (não perder tempo, não dar passos atrás, não passar o tempo a fazer perguntas, etc.), mas em processos específicos estudados para aumentar os lucros de uma forma eticamente correcta. Isso pode exigir algum estudo e fazer perder algum tempo, mas é a única via para ser mais rentável, sem "pisar" o cliente. Não forçar a venda com o orçamento - Não se devem fazer orçamentos "à vista", só para o cliente aprovar e "depois logo se vê". Os orçamentos devem ser realizados por programas de computador, com base em tabelas de mão-de-obra, serviços e peças correctamente calculadas. Os tempos de reparação devem ter em conta as referências dos construtores, dos fabricantes de componentes ou dos distribuidores.
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MERCADO Ninguém inventa nada. O que se pode é fazer as coisas com zelo e economizar algum tempo, quando isso é possível. Se os orçamentos forem correctos e dentro do mesmo padrão, os clientes já sabem com o que podem contar e têm a certeza que não estão a ser vigarizados, o que aconteceria se cada dia houvesse um preço. O diagnóstico tem preço - Há procedimentos de diagnóstico que podem exigir bastante tempo, equipamentos dispendiosos e pessoal qualificado. Quem beneficia com o correcto diagnóstico é o cliente, que fica com o carro reparado logo à primeira e sem despesas desnecessárias. Não nos podemos esquecer que o cliente quer qualidade e não se importa de pagar por ela. Portanto, não escandaliza que o serviço de diagnóstico seja debitado. Isto não impede que a oficina faça campanhas de diagnóstico gratuito, porque nesse caso está a investir em marketing. Facturar os extras - A qualidade de serviço pode exigir certos cuidados que custam dinheiro, como produtos e materiais para desengordurar peças, porcas, anilhas e parafusos novos, lubrificantes específicos, etc. Se esses extras forem cobrados, mas o resultado ficar garantido, o cliente não se importa de pagá-los. Do mesmo modo, a oficina deve cobrar os custos de reciclagem de resíduos, peças, pneus, etc., porque fazem parte do custo da reparação.
Os novos equipamentos e ferramentas devem ser acompanhados de novos métodos e técnicas de reparação, que gerem valor acrescentado, tanto para o cliente, como para a oficina. Apostar em vendas preventivas - O cliente não se importa de pagar a substituição de peças e produtos de desgaste (correias, mangueiras, tubos, fluidos, limpezas, etc.) se for correctamente informado de danos e prejuízos que terá que suportar por negligência na manutenção do seu carro. Esses serviços devem ficar previstos no orçamento inicial, porque o cliente aceita com menos facilidade que "apareçam" à parte. Claro que o cliente sempre pode dizer que não se importa de correr os riscos de uma manutenção "económica", mas pelos menos a oficina cumpriu o seu dever, tanto no plano técnico e ético, como no plano comercial.
Usar ferramentas/equipamentos actuais - O critério na renovação e actualização de ferramentas, equipamentos e instalações deve ser em primeiro lugar a rentabilidade. Não interessa ter as últimas novidades dentro de casa, se não gerarem riqueza. Pelo contrário, todos os investimentos improdutivos são um custo difícil de amortizar. Os novos equipamentos e ferramentas devem ser acompanhados de novos métodos e técnicas de reparação, que gerem valor acrescentado, tanto para o cliente, como para a oficina. Por outro lado, os equipamentos devem ser adquiridos nas melhores condições (leasing, por exemplo) e os investimentos devem ser gradualmente deduzidos dos activos da empresa.
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Formação: faca de dois gumes? - Alguns empresários de reparação automóvel hesitam em investir na formação do seu pessoal, porque "eles depois vão-se embora!", o que envolve várias confusões perigosas. Em primeiro lugar, a formação contínua não é uma opção na actualidade, mas uma necessidade premente. Pessoal não qualificado não tem utilidade, nem gera rentabilidade. Pelo contrário: se o empresário tiver que pagar para ter ao seu serviço pessoal com baixa qualificação, irá pagar muito mais em salários sem retorno do que pagaria em formação. Quanto à fidelização dos profissionais, isso não depende da formação, mas do ambiente da empresa, do seu grau de sucesso e das perspectivas de promoção e/ou progressão dos rendimentos. Ninguém deixa um emprego onde se sente bem e onde sabe que pode progredir, se tiver mérito para isso. Conclusão Na actualidade, as transformações tecnológicas, sociais e económicas criam pressão sobre os negócios, no sentido de garantirem a máxima rentabilidade, o que exige uma gestão correcta e dinâmica, mas o vértice do sucesso empresarial sempre foi e sempre continuará a ser a satisfação do cliente e a sua consequente fidelização. Desta forma, todas as opções da empresa devem ser direccionadas para criar as melhores condições no sentido de gerar a máxima satisfação dos seus clientes. Esse será o primeiro e mais importante factor de sucesso e rentabilidade. PUB
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MERCADO OFICINAS EM REDES SOCIAIS
Usar o “passa
palavra”
Se a sua oficina ainda não tem uma página nas redes sociais, pode estar em risco de perder o comboio do futuro. Mais do que arranjar novos clientes, as redes sociais como o Facebook permitem à oficina estabelecer uma nova relação com o seu círculo de clientes e ter uma nova estratégia de fidelização, que passa por dar outra imagem do que é uma oficina.
A
s referências que um cliente satisfeito faz no seu círculo de amigos e familiares é seguramente o melhor marketing que uma oficina pode encontrar, ainda por cima sem custos directos. O problema é que hoje em dia o ritmo de vida faz com que as pessoas falem cada vez menos umas com as outras, e as tranquilas conversas de café já não se têm como era hábito. O que está a acontecer, pelo menos relativamente às gerações mais jovens, é que os fóruns pessoais estão a ser substituídos pelos fóruns virtuais ou electrónicos, através da Internet. São as chamadas redes sociais, como o Facebook, Twitter e outros. Já não é raro um jovem e os menos jovens passarem horas em frente do computador, através do qual podem ligar-se a quase tudo e fazer com um clique, o que antes faziam com longas deslocações, atrasos, desencontros, etc. Embora os empresários do pós-venda ainda não tenham assimilado de um modo geral esta nova forma de estar em sociedade, a verdade é que muitos profissionais de oficinas hoje fazem a sua formação online, descarregam dados técnicos por esse meio, fazem buscas e encomendas de peças do mesmo modo, etc.. Quanto aos clientes, também já se habituaram a consultar sites à procura de carros novos e usados, pneus, peças, oficinas e tudo o que se relaciona com a sua mobilidade, sem se levantarem da cadeira do computador. Possivelmente, o cliente que esteve na oficina a semana passada já contactou com um amigo que conhece outra com melhores condições e está a planear passar por lá. Isto quer dizer que as oficinas têm que estar presentes na rede com tudo o que puderem. Para além das suas páginas web, onde expõem os seus produtos e serviços, é importante a sua presença nas redes sociais, onde são alvo de conversas entre milhares de utilizadores. Para tornar as coisas mais simples, comecemos por pensar apenas num "universo": o Facebook. Segundo as estatísticas, mais de 50% dos frequentadores do Facebook têm mais de 25 anos de idade, o segmento demográfico que potencialmente está cheio de clientes de oficinas e que estão em permanente contacto uns com os outros. Mais do que arranjar novos clientes, as redes sociais como o Facebook permitem à oficina estabelecer uma nova relação com o seu círculo de clientes e ter uma nova estratégia de fidelização, que passa por dar outra imagem do que é uma oficina. Há um certo número de factos e informações que os clientes não ficariam a saber sobre as pessoas da oficina e os seus sucessos pessoais, sem ser através desta forma de comunicação. Por seu turno, a oficina pode saber mais sobre o em-
prego ou a empresa dos clientes, os seus colegas e amigos, a sua vida desportiva, social, etc. Formação de clientes Além do convívio descontraído, que ajuda a cimentar as relações entre as pessoas, as oficinas podem e devem usar as redes sociais para darem formação técnica aos seus clientes, sobre o seu carro, a sua manutenção e a sua correcta utilização, alternativas, etc. Através da Internet, é possível utilizar recursos vídeo e diagramas que são mais convincentes do que meras palavras e dão à oficina um estatuto de conhecimento especializado que favorece a imagem do negócio. Claro que é importante os contactos através das redes sociais não incidirem sobre temas comerciais, embora isso também possa acontecer, de comum acordo e conveniência de ambas as partes. É natural que as pessoas prefiram ter negócios com as pessoas em quem confiam e respeitam.
O que é fundamental é ser convincente e dar uma imagem coerente de si próprio e do seu negócio. As pessoas apreciam aquilo a que uma pessoa dá valor e pela qual luta. Estar nas redes sociais implica ter alguma coisa de valor a comunicar e não apenas banalidades. Devemos pensar seriamente nos valores que defendemos e na imagem que queremos dar aos nossos clientes e outros utilizadores da rede. Se a oficina é uma empresa familiar, em que todos colaboram. participam e apostam no projecto, esse ambiente deve ser exposto claramente na página do Facebook, porque isso é criar uma imagem de marca única e cativante. Se a preocupação da oficina é com a qualidade e a excelência, toda a informação sobre esse tema, a formação dos empregados e a defesa do ambiente deve estar presente em primeiro plano. Se a pessoa tiver valores sólidos e souber exprimi-los, sabe cativar os outros e isso é o maior valor da presença de uma empresa em redes sociais.
Promoções on-line Depois de ganhar a confiança dos clientes e dos seus amigos, torna-se relativamente fácil realizar campanhas e promoções através da rede, pois este tipo de iniciativas é amigável e as pessoas raramente recusam os convites. Isso permite à oficina gerir os pontos mortos do ano civil de actividades, como é o caso do Natal e Fim de Ano, Férias Grandes e Regresso às Aulas, organizando campanhas e promoções que levem os clientes até à oficina, no seu próprio interesse. Campanhas do tipo " traga um amigo e leve…" dão sempre resultado, porque o cliente é beneficiado e beneficia o amigo, o que o satisfaz duplamente. Isso ajuda a criar o sentimento de família entre os clientes da oficina, o que é muito positivo para a sua fidelização ao negócio. Campanhas de segurança do tipo "Antes do Inverno" ou "Antes das Férias" são também largamente apoiadas pelos consumidores, especialmente se houver pagamento parcialmente diferido, no caso de ser necessário. De qualquer forma, não perca tempo. Registe-se no Facebook, pelo menos, faça uma página visual e tecnicamente perfeita e entre num nova era do seu negócio. A criação de links para os clientes é fundamental, para eles poderem contactar a oficina sem terem que perder tempo. Esta é uma excelente ferramenta de marketing e não tem qualquer custo. O endereço da rede é www.facebook.com.
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Jornal das Oficinas Março 2011
PERSONALIDADE DO MÊS José Nunes, Sócio-Gerente da Sintética (Eni)
“Reparação e assistência técnica
têm futuro” A ENI tem vindo a ganhar, nomeadamente no último ano, uma enorme notoriedade em diversos mercados, mas também em Portugal. A grande responsabilidade deste trabalho é feita pela Sintética, uma empresa de Ovar, que comercializa os produtos da ENI (lubrificantes AGIP) no nosso país.
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Sintética está fortemente apostada em desenvolver a marca ENI (e os lubrificantres AGIP) em Portugal. José Nunes, Sócio-Gerente da Sintética é um dos responsáveis pela cada vez maior visibilidade que a ENI tem no nosso mercado. Por isso, é a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS. Resuma o seu percurso profissional? Este percurso inicia-se quando a partir dos 13 anos, comecei a trabalhar nas férias escolares. Aos 17 anos, já supervisionava um parque de campismo durante o período de férias. Esta ocupação nem sempre bem-amada mas que no entanto desenvolveu em mim hábitos de trabalho e organização, permitindo ainda na minha juventude com o dinheiro amealhado, conhecer outras realidades culturais e sociais tais como New York ou Montreal do Quebeque nos anos 70. No início dos anos 80 encontro-me a dar aulas no Ciclo Preparatório e simultaneamente a gerir uma Delegação Norte no ramo dos equipamentos de escritório. Após essa experiência e devido a novas responsabilidades familiares (fui Pai nessa altura) assumi a Gestão de Stocks numa Cooperativa de Habitação na cidade onde vivo neste momento. Nos últimos anos da década de 80 trabalhei como técnico comercial numa empresa que representava a Lucas/CAV. Década de 90 e início da de 2000 trabalhei como Gestor Regional numa Companhia Petrolífera nas áreas dos Lubrificantes, Combustíveis e Motorsport este último com âmbito nacional. Meados de 2002 cria-se a Sintética, com o fim de desenvolver um projecto ambicioso, para esta ser um “partner” atento às necessidades dos clientes. O que mais gosta na actividade que desempenha? De estar sempre a aprender e poder partilhar esse conhecimento com aqueles que sentem que o saber ocupa lugar. E o que menos gosta? De internamente ter de chamar a atenção para a falta de auto exigência pessoal e profissional e da falta de lealdade de alguns clientes. O que mudaria na sua actividade? A disponibilidade de tempo para que fosse possível dedicar mais tempo para as minhas responsabilidades familiares.
de veículos novos o automóvel tem mais tempo de vida útil. Pela sofisticação do automóvel é necessário ter técnicos capazes em todas as valências que libertam boa margem de benefício para as empresas reparadoras. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Esta é uma área de grande concorrência e alguma desleal. Retirada dos lubrificantes dos hipermercados, criação duma entidade fiscalizadora da qualidade/marketing, como por exemplo a NAD (National Advertasing Department) existente nos EUA que entre a sua diversa actividade, comprova que o que se escreve nos rótulos das embalagens dos lubrificantes e nos boletins técnicos corresponde à verdade e onde são aplicadas multas elevadas e retirado do mercado quando o produto não corresponde ao especificado nas embalagens. Controlo por parte das autoridades alfandegárias a importação dos combustíveis e lubrificantes, visto que estes produtos são sujeitos a impostos especiais além do normal IVA e que o seu não pagamento provoca distorções no mercado. Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças / consumíveis / acessórios? Maior concorrência e concentração em empresas de grande capacidade financeira, de gestão e de flexibilidade de modo a ajustar-se constantemente a novas realidades no negócio. É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou um visionário que sonha sempre algo de novo e melhor do que o feito anteriormente. Às vezes surgem barreiras que precisam ser ultrapassadas. O que mudaria no seu sector de actividade? Certificação de competências em todos os níveis. Isto permitiria que a actividade de cada profissional fosse feita com seriedade e o cliente acharia justo o preço a pagar por um produto ou serviço. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? A Petrolifera Fina. Pela Excelência da Gestão e dos Produtos. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu?
A saída do nosso País da Shell Portuguesa na área dos lubrificantes. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que a humildade, a persistência, a seriedade e o conhecimento permitem-nos ser bem sucedidos e quando estamos à altura das expectativas dos clientes somos apreciados por isso. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com respeito quando esta é leal, com desagrado quando não é séria. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Reparação e assistência técnica. Devido à crise com menor volume de vendas
Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Se faço o que gosto? Sim. Se o projecto está concluído? Não.
Sintética Lda Sede: Apartado 126 3884 – 909 Ovar Gerente: José Nunes Telefone: 256 588 188 Fax: 256 582 055 E-mail: info@sintetica.pt Internet: www.sintetica.pt www.agip-sintetica.com.pt
PUBLIREPORTAGEM
JESUS & BAPTISTA, COMÉRCIO DE PEÇAS AUTO
Um novo conceito, as garantias de sempre! A Jesus & Baptista, empresa especializada no comércio de peças usadas, conta com umas novas instalações com 25.000 m2, localizadas em Mozelos, Santa Maria da Feira. A capacidade de armazenagem acima da média, garante um elevado stock de motores, caixas de velocidade, jantes, portas, entre muitas outras peças. Jesus & Baptista surgiu há 8 anos num armazém de 2.000 m2, situado na Vergada – Santa Maria da Feira, derivando de um negócio de família que já contava com 30 anos de história no sector das peças auto usadas. Desde essa altura que procurou direccionar-se para os clientes que valorizam a rapidez e garantia. Com a aquisição das novas instalações, a empresa posiciona-se como um dos principais players no negócio de peças usadas em Portugal, quer pela quantidade de peças em stock, quer pela qualidade do serviço prestado ao cliente, onde se destaca o atendimento mais rápido, personalizado e eficaz, sempre com o objectivo de evoluir o conceito da venda de peças usadas. Manuel Jesus, Director-Geral, refere: “As novas instalações eram um objectivo antigo. São cruciais para o tipo de serviço que desejamos prestar, que passa pelo rápido atendimento, pela diferenciação de conceito e essencialmente pelo garantir de material raro no mercado, que só é possível tendo uma grande capacidade de armazenagem, que estas instalações nos garantem.” No entanto a Jesus & Baptista conta com mais dois parques automóvel, um de 2.000m2 e outro de 10.000 m2, sendo este também um centro de abate e desmantelamento automóvel, onde é levado a cabo o processo de descontaminação de todos os veículos que dão entrada. Este processo passa pela avaliação dos resíduos, separação dos mesmos e envio para entidades competentes que procedem à sua reutilização. A Jesus & Baptista tem como principais objectivos crescer e modernizar-se para conquistar a liderança. Nesse sentido, tem-se focado em alcançar pequenas vitórias para trilhar o caminho rumo ao sucesso.
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Jesus & Baptista Sede: Rua Nossa Senhora de Fátima, 727 4535-217 Mozelos Director-Geral: Manuel Jesus Telefone: 227.643.364 Fax: 227.649.034 e-mail: info@jesusbaptista.pt Internet: www.jesusbaptista.pt
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Jornal das Oficinas Março 2011 Xarepa Auto Centro
Acompanhar as tendências Quem vê de fora percebe que a Xarepa Auto Centro não é uma casa de pneus qualquer. Bom imagem e boa localização tem também correspondência no leque de serviços disponibilizados ao cliente.
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udo começou em 1996. No negócio familiar existia e existe uma empresa de transportes que, devido ao seu elevado consumo de pneus, fez com que despoletasse o interesse por esta área de negócio. João Diogo assumiu esse negócio, numa pequena unidade em Negrais (a T.J. Xarepa Pneus), que entretanto deixou para desempenhar outras funções noutros negócios da família associados à restauração e aos… leitões (ou não fosse de Negrais). Ficou contudo a ideia de retomar essa actividade, mas já com outro nível e outra estrutura. Foi assim que em meados de 2009 nasceu a Xarepa Auto Centro, um nome comercial, mais chamativo e mais de acordo com a estratégia definida pela empresa, já que se pretendia não só ter uma casa de pneus mas, acima de tudo, um conceito de serviço ligado aos pneus e aos serviços rápidos. “Só tínhamos um caminho a seguir, que era evoluir, trabalhando de uma forma mais profissional, mas também alargando a nossa oferta de serviços”, refere João Diogo, responsável pela Xarepa Auto Centro. Se durante muitos anos o forte da casa foram os pneus para pesados, a empresa nunca perdeu esse konw-how nessa área, apostando por isso numa representação exclusiva. Os pneus Roadsun são pneus importados pela Xarepa Auto Centro só para venda exclusiva neste posto. “Poderíamos fazer a revenda, mas não o fazemos, apostamos em trabalhar com o consumidor final, oferecendo-lhe um produto a um preço muito competitivo”, refere João Diogo. Actualmente a Xarepa Auto Centro trabalha com a generalidade das marcas de pneus, disponibilizando uma imensa oferta para os seus clientes. Para uma determinada medida, a Xarepa Auto Centro consegue ter sempre duas ou três opções
A Xarepa Auto Centro aposta não só nos pneus mas também nos serviços rápidos, apresentando umas excelentes instalações.
T. J. Xarepa-Pneus, Lda. Sede: Travessa Poço do Musgo, Nº 11 Santa Eulália – Negrais 2715 – 334 Almargem do Bispo Responsável João Diogo Telefone: 219670372 Fax: n.d. E-mail: geral@xarepapneus.com Internet www.xarepapneus.com
mas “temos vindo a fugir do pneu muito barato, pois não tem qualidade. Por outro lado, o preço entre cada segmento é cada vez mais próximo”. Não menos importante, no entender deste responsável, é o atendimento ao cliente mas “igualmente importante é a forma como se compra. Se comprarmos mal não iremos ter oportunidade de vender bem” refere João Diogo adiantando que “60% da rentabilidade deste negócio está na compra”. Para além de todo o tipo de serviço de pneus, seja para ligeiros seja para pesados, na Xarepa Auto Centro apostou-se
também na mecânica rápida. “Fazemos todo o tipo de serviços de mecânica simples. São um bom complemento ao forte do nosso serviço que são os pneus”, assegura João Diogo. Grande parte dos equipamentos que possui neste estabelecimento foram fornecidos pela Cometil. João Diogo sabe não só da importância que é ter bons equipamentos, como ter bons técnicos. Nesse domínio não descura a formação do pessoal interno, aproveitando muito daquilo que os seus diversos fornecedores proporcionam neste aspecto. Para não deixar ficar os detalhes ao acaso, João Diogo queria também apostar numa imagem forte para este estabelecimento. Falou com pessoas especializadas na matéria e, depois de traçadas as linhas gerais, o resultado foi muito bom na opinião do mesmo. “Nós queríamos apostar na cor de laranja e num visual que chamasse as pessoas”, refere João Diogo, reforçando que “a imagem é muito importante e vende muito. É assim em qualquer negócio e neste não podia ser diferente”. Num mercado concorrencial e muito competitivo, João Diogo refere que “o cliente já não anda a dormir. Muitos já sabem quase tanto como nós e sabem aquilo que pretendem. Por isso, atendimento e preço, é o que o nosso cliente valoriza na nossa casa”. Chamando-se Xarepa Auto Centro, dá a entender que o crescimento poderá passar pelo investimento em mais centros “mas não para já”, segundo João Diogo, que mesmo assim gostava de estar presente no centro de Lisboa.
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Jornal das Oficinas Março 2011
EMPRESA
CEPSA Portuguesa Petróleos, SA
A força de três marcas No ano de 2008 a Cepsa adquiriu a rede de postos de abastecimento da Total, bem como outras actividades, incluindo a comercialização de lubrificantes, onde passou a ter uma posição de maior relevo.
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á 45 anos que a Cepsa está em Portugal, mas só nos anos 80 é que esta empresa iniciou a distribuição de lubrificantes. Em 1997 ficou com a Elf Produtos Petrolíferos e em 2008 foi a vez de adquirir a Total ficando, entre outros negócios, com os lubrificantes dessa marca. Dessa forma a Cepsa passou a comercializar diversas marcas de lubrificantes. Para além dos lubrificantes, derivados de petróleo, bases, parafinas e produtos para a manutenção e limpeza das viaturas com a marca Cepsa, esta empresa passou a deter a comercialização dos lubrificantes das marcas Total e Elf que antes eram comercializados apenas pela Total Portugal. “Os lubrificantes Cepsa são líderes no mercado ibérico”, afirma Pedro Abecassis Director de Lubrificantes na Cepsa Portuguesa, adiantando que “a gama Cepsa Star é uma das mais completas gamas de lubrificantes, que garante a melhor performance do motor dos veículos ligeiros, a diesel ou a gasolina, sendo a mais avançada do mercado em termos de especificações, qualidade e variedade”. Refira-se que, a pensar também numa oferta de produtos com uma boa relação qualidade-preço, a Cepsa desenvolveu uma gama de lubrificantes de alta tecnologia - a gama Platinum. De uma forma geral, as marcas de lubrificantes comercializadas pela Cepsa Portuguesa representam 14% da quota global do mercado, posicionando-se não só no sector automóvel, como também no sector moto, industrial e obras públicas. A Cepsa Portugal comercializa as três marcas que tem no seu portfolio para o sector automóvel, fornecendo algumas das mais importantes marcas de veículos ligeiros e pesados, como sejam a Peugeot, Citroen, Renault, MAN, Renault Trucks e Scania. Para além deste acordos “oficiais”, a Cepsa Portugesa está presente também no aftermarket com as suas marcas. A sua rede comercial, no que diz respeito ao lubrificantes está estrutura através de distribuidores e retalhistas, com cobertura
“Os lubrificantes Cepsa são líderes no mercado ibérico”, afirma Pedro Abecassis, Director de Lubrificantes na Cepsa Portuguesa
Cepsa Portuguesa Sede: R. General Firmino Miguel, nº3 - Torre 2 - 2º 1600 – 100 Lisboa Director de Lubrificantes: Pedro Abecassis Telefone: 217 217 600 Fax: 217 217 870 E-mail: n. d. Internet: www.cepsa.pt
nacional, mas também através de venda directa nos postos de abastecimento e áreas de serviço e ainda em redes de reparações auto. A CEPSA Portuguesa tem ainda ao dispor dos seus clientes uma equipa preparada para identificar os produtos mais adequados para os veículos e equipamentos e propor uma série de medidas focalizadas na optimização do rendimento dos seus lubrificantes. “A Cepsa não vende directamente às
oficinas independentes, mas sim a distribuidores que fazem chegar o nosso produto tanto a redes de reparação como a oficinas independentes”, refere Pedro Abecassis, acrescentando que a venda directa é única feita aos fabricantes do sector auto e moto, grandemente devido aos acordos de preconização estabelecidos para as marcas Cepsa, Total e Elf a nível internacional e nacional. “O mercado global de lubrificantes em
Portugal é caracterizado por uma forte maturidade, tanto em players como em oferta. A grande visibilidade das marcas comercializadas pela Cepsa, em especial através dos acordos de preconização estabelecidos com os diversos fabricantes de veículos, faz com que os nossos produtos sejam respeitados no mercado e preferidos pelo consumidor”, afirma o Director de Lubrificantes na CEPSA Portuguesa, acrescentando que “outro dos elementos preponderantes para a escolha do consumidor assenta na confiança que deposita na inovação dos nossos produtos e na constante informação que recebe sobre os mesmos. Com lubrificantes mais eficazes, que permitem menores emissões de poluentes, menor consumo de combustível e acima de tudo menor desgaste do motor, temos conseguido oferecer ao mercado a resposta certa para voltar ao crescimento”. Uma das mais importantes apostas da Cepsa tem sido na formação contínua dos seus clientes. Consideramos que estando bem informados sobre especificações técnicas dos produtos, os clientes poderão mais facilmente usá-los e aproveitar todas as suas vantagens. “Desenvolvemos acções de formação, fornecemos muita informação de base (no website institucional, brochuras, campanhas publicitárias, entre outros formatos) e disponibilizamos ainda uma linha telefónica de apoio técnico, dedicada a toda a área de lubrificantes”, afirma Pedro Abecassis. Sobre o mercado, que considera maduro, e sobre as linhas brancas que proliferam no mesmo, Pedro Abecassis diz que a Cepsa Portuguesa encara-as como mais um dos players presentes nos mercados de combustíveis, contudo “pretendemos diferenciarmo-nos destes e dos demais players com base na inovação dos nossos produtos, na confiança que os grandes fabricantes Auto e Moto depositam nas nossas marcas, na formação que procuramos dar continuamente aos nossos clientes e no desenvolvimento de produtos melhores e em consonância com as actuais necessidades dos condutores”.
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EMPRESA
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Federal-Mogul
Wagner entra em Portugal A partir de agora, os mecânicos vão ter uma linha de pastilhas da Federal-Mogul com um preço mais competitivo que a Ferodo. Trata-se da Wagner, reconhecida mundialmente como marca de qualidade
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Federal-Mogul vai entrar um Portugal com a Wagner, uma nova marca de pastilhas de travão com um posicionamento de preço abaixo da Ferodo. Embora já fosse conhecida a intenção de colocar esta marca junto das oficinas desde Setembro do ano passado, foi agora numa reunião com os distribuidores ibéricos que a questão ficou formalizada. A representação portuguesa também esteve presente e confirmou ao JORNAL DAS OFICINAS a chegada dessa marca já nos próximos meses. Embora pouco conhecida na Europa, a Wagner é na América do Norte o que a Ferodo é no velho continente. O programa de pastilhas de gama média combina uma das marcas mais fiáveis do mercado com fórmulas de fricção e desenhos de pastilhas exclusivos e muito eficazes. “Ainda que a Ferodo, utilizada no equipamento original, seja a primeira opção para clientes que procuram a melhor solução de travagem, a nova gama de pastilhas Wagner é uma alternativa excelente para as reparações de alta qualidade quando houver um orçamento limitado”, disse Silvano Veglia, director da divisão de produtos de travagem da Federal-Mogul para a Europa. A Wagner esteve sempre ligada à inovação em sistemas de travagem. Com mais de 110 anos de actividade, existem mais de 150 patentes relacionadas praticamente com todos os componentes do sistema de travagem dos veículos. Esta gama foi desenhada para obter um rendimento de travagem superior e uma excelente resistência ao desgaste numa série de situações de condução. São mais de 20 fórmulas de fricção avançadas que se correspondem de maneira precisa com os requisitos exclusivos das aplicações correspondentes. Homologadas para a norma ECER90, as pastilhas estão equipadas com suportes colocados por corte fino que garantem um forma melhorada e um ponto de contacto óptimo entre a pastilha e o bombito, o que garante que o barulho dos travões seja baixo e combinado com uma excelente potência de travagem e uma vida útil maior. A Federal-Mogul distribui esta nova gama de pastilhas com os acessórios e os componentes necessários para que os reparadores possam fazer o serviço de forma mais rápida e segura. “Quando decidem utilizar as pastilhas de travagem Wagner, os mecânicos sabem que podem confiar nesse produto, que não é um produto desconhecido, já
FCV Costa Sede: Av. das Forças Armadas, 2A-2ºA 1600-082 Lisboa Administrador: Luís Costa Telefone: 217991220 Fax: 217991222 E-mail: mail@fcvc.pt Internet: www.fcvc.pt
A apresentação da estratégia da Federal-Mogul para o mercado ibérico, onde se inclui o lançamento da Wagner, foi feita por José Maria Alapont, um decano do sector
que além de se fabricar nas instalações de vanguarda da Federal-Mogul, submetem-se aos nossos requisitos de controlo de qualidade segundo as normas estritas de equipamento original”, disse Veglia. Novo armazém A Federal-Mogul inaugurou também um novo centro logístico em Madrid. Embora vá alterar em muito a distribuição no país vizinho, por cá não se deverão notar alterações, excepto nalguns grupo de peças. “O nosso mercado é abastecido a partir do centro da Europa”, explicou ao JORNAL DAS OFICINAS Luís Costa, o representante português das marcas do grupo. “Será um ponto de distribuição que nos pode servir para pedidos urgentes de referências que, pela sua natureza específica, não tenhamos em stock”. O centro logístico cobre uma superfície de mais de oito mil metros quadrados. Armazena mais de 35 mil referências diferentes e vai gerir cerca de 110 mil peças mensalmente, embora tenha capacidade para lidar com mais de 200 mil, graças à sua gestão da cadeia de distribuição e grande capacidade de gestão dos inventários. Na inauguração esteve também José Maria Alapont, presidente da FederalMogul, tido como um dos espanhóis mais bem sucedidos no mundo do pósvenda automóvel. Na intervenção que fez sobre a Federal-Mogul, explicou que a empresa se afirma como global e que, por isso, tem que ter posição dominante em todo o mundo. Na Europa, a Federal-Mogul teve um crescimento de o26% nos seus resultados.
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Jornal das Oficinas Março 2011
EMPRESA Secaparts
Dos escapes para os serviços rápidos Conhecida pela distribuição de escapes, a Secaparts, em Torres Vedras, vai abrir uma oficina de serviços rápidos ainda este ano e encara representar outras marcas de peças depois de uma boa experiência com a Optimal
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epois de um processo de mudança de nome, em 2008, a Secaparts equaciona agora instalar uma oficina de serviços rápidos no mesmo pavilhão onde tem o armazenamento das suas peças representadas. Além disso, assim que estabilizar o negócio da Optimal, que começou há cerca de um ano, ainda quer representar outras marcas de peças de mecânica. Os escapes, que fizeram o nome da casa, ainda ocupam uma boa parte deste armazém situado em Torres Vedras. Mas outro tipo de produtos, como as peças para mecânica, começam a ganhar espaço nas prateleiras. “Estamos com a Optimal, mas queremos evoluir para outras marcas”, diz o administrador da empresa de Torres Vedras, Luís Santos. A Secaparts está a apostar noutro tipo de produtos, depois de anos a fio ter sido um especialista em escapes, porque o consumo de escapes está a diminuir. “Hoje os carros gastam poucos escapes”, explica Luís Santos. “Foi uma quebra de vendas para cerca de metade”. Mas ainda assim, há algum consumo de novos produtos. Os DPF, os catalisadores e os DPF para pesados são os itens onde Luís Santos nota algum desenvolvimento nas vendas. Mas os escapes de pesados são outro produto que se está a vender bem neste momento. Já no seu negócio tradicional, são as marcas Walker e Fonos as que trazem mais vendas. Logo depois, segue-se a Veneporte, uma marca nacional. A Secaparts representa ainda os “flexíveis” da AF, uma marca indiana deste tipo de produtos. A distribuição da Secaparts é feita para o país inteiro. Tem entregas para todo o país, que chegam em 24 horas, no máximo. Além da distribuição para algumas casas de retalho, que é o grosso do seu volume, faz ainda vendas para oficinas na zona Oeste. Outro canal de distribuição utilizado pela Secaparts é a instalação directa, num espaço preparado para o efeito, dentro do mesmo armazém onde estão os escapes. É uma forma de garantir que o cliente sai sempre servido e com os problemas resolvidos. “O cliente não sai sem levar o escape montado”, diz. Não se pense que este serviço é residual. A montagem de escapes já representa mais de dez por cento das vendas da empresa. No espaço onde se processam essas instalações e onde estão já dois elevadores, vai nascer a oficina de reparação rápida.”Podemos vir a fazer trabalhos de mecânica para todas as marcas”, diz Luís
Secaparts
Na Secaparts, as prateleiras vão dando lugar a linhas de peças de mecânica, como a Optimal. Mas os escapes ainda são o grosso do negócio Santos. “É uma forma de ajudar a empresa a manter os seus objectivos mensais”. Quando essa oficina avançar, pode haver a necessidade de contratar mais pessoas e dar formação aos que já tratam da instalação dos escapes. A oficina vai ainda ter pneus, embora esse objectivo ainda não esteja totalmente definido. Os equipamentos serão o maior investimento nesta oficina. A Secaparts já tem
dois elevadores que funcionavam para a montagem de escapes. Mas Luís Santos prevê instalar outro elevador para estes serviços. Para a rua, existe um vendedor que se encarrega de promover as marcas representadas junto das oficinas e casas de peças, sobretudo a Optimal na área de mecânica. Mas a Secaparts tem ainda um produto
Sede: Apartado 247 – Zona Industrial de Paul 2564-911 Torres Vedras Administrador: Luís Santos Telefone: 261330950 Fax: 261330959 E-mail: geral@secaparts.pt Internet: www.secaparts.pt
estrela, que é onde consegue uma diversidade de clientes maior. “Fazem-me pedidos de todo o país para estes ganchos”, garante o administrador da empresa. Trata-se dos ganchos de reboque Bosal, uma marca alemã com provas mais que dadas de qualidade de construção e acerca da qual Luís Santos fala com particular orgulho. “Todos os dias vendo para qualquer zona do país”, diz.
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EMPRESA Genéricoauto
50% das vendas são peças de origem A Genéricoauto não quer ser apenas mais um retalhista, apostando por isso em se desmarcar da concorrência, quer nas peças quer na forma como aborda o mercado.
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oram 16 anos a trabalhar nas peças de marca. Depois decidiu arriscar. Pedro Bugalho lançou-se nas peças de aftermarket, primeiro em nome individual, mas depois já como Genéricoauto, nome que a empresa usa comercialmente há 5 anos. Como as “coisas” correram bem, há um ano que a Genéricoauto, mudou para outras instalações, onde hoje desenvolve a sua actividade, bem às portas de Abrantes, numa localidade designado por Rossio Sul do Tejo. A opção por este local foi estratégica, apesar de considerar que não se importava de ter a concorrência na porta ao lado “nem que seja para perguntar preços” afirma Pedro Bugalho, mas reconhece “que muitas vezes essa mesma concorrência é desleal”. Ao decidir apostar num negócio como este, Pedro Bugalho, considera que não queria ser apenas mais um a vender peças e, por isso, a Genéricoauto trouxe uma mais valia para o sector na região, acima de tudo por que “me dediquei muito às peças de origem”. Trabalhando proximamente com dois grande grupos, a Genéricoauto faz 50% das suas vendas nas peças de origem, o que não é nada comum num retalhista de peças. “Em muitas casos as peças de origem começam a ser mais baratas que as de aftermarket”, garante o mesmo responsável, que diz que “os clientes já nos procuram exactamente por sermos fortes nas peças de origem, mas tendo também uma boa oferta de peças de aftermarket. Aliás, é habitual os clientes compararem preços”. Logicamente que para esta aposta nas peças de origem, muito se deve à saída de alguns concessionários de Abrantes, que permite à Genéricoauto dar uma resposta muito boa em algumas marcas de automóveis onde existe carência de peças localmente. Porém, nas marcas estabelecidas em Abrantes, a Genéricoauto funciona como parceira de negócio. Com uma área relativamente pequena de armazém (115 m2), a Genéricoauto não aposta tanto em stock mas sim numa política de preço e de rotação do material. “Também aqui nos desmarcarmos da concorrência. Em vez de ter um grande empate de capital em stock, apostamos numa maior flexibilidade de preço de um dia para o outro. Contudo, o material de grande rotação temos sempre em stock”, diz Pedro Bugalho. PUB
Genéricoauto Sede: Av. Avelar Machado, nº11 A Loja Dir. e Esq. 2205-020 Rossio Sul do Tejo - Abrantes Sócio Gerente Pedro Bugalho Telefone: 241 364 070 Fax: 241 364 530 E-mail: geral@genericoauto.com Internet: www.genericoauto.com
Com uma área relativamente pequena de armazém (115 m2), a Genéricoauto não aposta tanto em stock mas sim numa política de preço e de rotação do material.
Apostando sobretudo em material de primeira linha, até para se evitar problemas com as reclamações, logicamente que a Genéricoauto não foge à regra do mercado e em algumas situações o cliente escolhe só o preço, o que obriga também a ter segundas linhas. “Temos que ter muito cuidado com aquilo que vendemos, mas até a origem também já tem segundas linhas. Por isso, apostamos sempre em material com qualidade”, revela Pedro Bugalho. Para distribuição local, a Genéricoauto dispõe de uma carrinha, que circula continuamente num raio de 50 kms das suas instalações, entregando material aos seus clientes. Para além disso tem as vendas em balcão, existindo uma grande facilidade de estacionamento para os clientes, mas Pedro Bugalho também já apostou noutras áreas, nomeadamente a internet. “Hoje em dia a grande moda é o facebook. Já se vende mais pelo facebook do que pelo site. Isso permitiu que já tivesse vendas para todo o país e mesmo para as ilhas”, refere Pedro Bugalho, que acrescenta que “vou apostar cada vez mais nestas ferramentas online, pois são um potenciador de negócio, com custos muito baixos”. Com uma rede de 600 clientes em carteira, o responsável da Genéricoauto não teme a crise e acredita que “poderemos vender menos este ano, mas iremos ter mais dinheiro em carteira, pois existirá mais controlo nos recebimentos. Já apertei muito o cerco, e só estará connosco quem quer na realidade trabalhar com a Genéricoauto”.
TEMPOS E MATERIAIS DE PINTURA
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EMPRESA Mondegopeças / Beirauto
A importância da distribuição A Mondegopeças / Beirauto é um operador de peças que tem o seu próprio espaço neste sector do aftermarket há muitos anos, mas que alargou bastante o seu âmbito regional, estando presente fisicamente em Coimbra e Aveiro.
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udo começou com a Beirauto em 1981. Ainda hoje este nome se mantém na estrutura da empresa. Aliás, a Mondegopeças só aparece em 1995, quando os sócios a adquiriram. Passaram por diversas fases e mudanças de localização, para em 2007 a Mondegopeças se estender também para Aveiro. No total a empresa possui três estruturas, estando concentrado na Mondegopeças (em Eiras) o maior stock de peças, assumindo este unidade predominância estrutural na empresa face às restantes. “A nossa ideia, daqui a algum tempo, passa por unificar a marca, utilizando-se apenas o nome Mondegopeças”, começa por referir Pedro Ferreira, adiantando que “desde o ano passado que os processos foram unificados, pelo que na prática somos uma única empresa com três armazéns distintos”. Assim, a estratégia para a Beirauto é a mesma seguida para a Mondegopeças. Por exemplo, ao nível da estratégia de produto, a aposta passou por material de primeira linha, de qualidade equivalente com a origem, com recurso a marcas reconhecidas no mercado. Existem produtos em que a Mondegopeças / Beirauto trabalha directamente com a marca, através da importação, mas “não esquecemos também uma segunda linha, sem entrar em produtos baratos que só se vendem pelo preço”, revela Pedro Ferreira, acrescentando “só queremos trabalhar com marcas e produtos que nos tragam a máxima garantia”. Para além dos produtos de aftermarket multimarca, este operador de peças é também muito forte em material do Grupo Fiat e Volkswagen. Recusando o factor preço como sendo o único que leve o cliente a tomar a decisão, os responsáveis da Mondegopeças sabem que o mercado oficinal por vezes pede preço mas “existe certo tipo de material que recusamos vender. Queremos também proteger a nossa política de marcas e produto no mercado”.
Com mais de 1.900 m2 de área de stock, na totalidade das instalações, cada armazém funciona com uma equipa própria de distribuição (com duas pessoas), dispondo de três vendedores que actuam nas regiões entre Pombal e Oliveira de Azeméis. “Por não vermos o preço como factor essencial, teremos que compensar com alguma outra coisa, que neste caso é o serviço”, afirma Pedro Ferreira, referindo-se à distribuição como “factor a que damos muita atenção”. A “pressão” da concorrência leva exactamente a que “estejamos muito próximo do nosso cliente, pelo que por vezes a distribuição já ultrapassa a bidiária”, assegura o mesmo responsável. Nos três armazéns existem também vendas em balcão. “Sempre nos preocupamos em ter boas localizações para os nossos ar-
A Mondegopeças e a Beirauto têm instalações próprias, mas os negócios são comuns
Mondegopeças
Para além da sua forte presença em Coimbra, a Mondegopeças tem também instalações em Aveiro
Sede: Rua Adriano Lucas, Lote 9 (Estr. de Eiras) 3040-430 Eiras Sócios Gerentes Pedro Ferreira, José Roque, Armando Lobo Telefone: 239 497 250 Fax: 239 497 259 E-mail: mondegopecas@mail.telepac.pt Internet n.d.
mazéns, pelo que as vendas em balcão são fortes”, revela Pedro Ferreira. Mas o serviço, na perspectiva dos responsáveis da Mondepeças, engloba não apenas a distribuição, mas também a experiência e conhecimento, na constante ajuda ao cliente. Outra clara aposta em serviço tem sido “no stock, não só em quantidade mas também na qualidade do mesmo”, refere Pedro Ferreira, adiantando que a empresa dispõe de um valor de stock superior a um milhão e cem mil euros. De modo a apoiar os seus clientes, a Mondegopeças realiza três a quatro formações por ano, em áreas diversas, normalmente em parceria com os seus fornecedores. Tendo em conta as dificuldades que o mercado oficinal atravessa e a própria crise económica, Pedro Ferreira, que se diz um optimista, olha para o futuro com confiança, afirmando que “nos temos vindo a preparar para o futuro em todos os aspectos. Temos uma equipa excelente e acho que estamos preparados para lidar com as dificuldades. Por isso, o nosso objectivo é de continuar a crescer como empresa”. Com mais de 1500 clientes activos, a Mondegopeças / Beirauto dispõe actualmente de uma equipa de 25 pessoas.
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EMPRESA
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Silvas Auto Peças
Instalações maiores para novas linhas Há pouco mais de dois meses nas novas instalações, a Silvas Auto Peças vai apostar mais nas peças para veículos asiáticos com a Blue Print. Outro projecto é da formação, com sala já prevista na sua loja
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udaram em Dezembro para as instalações actuais, estavam no centro das Caldas da Rainha. O problema que tinham era um problema que aflige muitas lojas deste género: a falta de estacionamento para os clientes que se deslocam diariamente para adquirir peças. “Havia duas garagens perto da loja de peças que estavam sempre com a passagem impedida. As pessoas queriam sair e nunca podiam”, diz Carlos da Silva, o gerente da empresa. Além disso, era uma loja pequena. Com estas novas instalações, passou de um local de 100 para 600 metros quadrados. Conseguiu até colocar uma sala de formação para receber sessões destinadas aos mecânicos da sua zona, tentando sempre ter o apoio das marcas que representa. A Silvas, Auto Peças é uma loja AD. Mas agora que tem os produtos dessa entidade consolidados, vai apostar na Blue Print, porque o catálogo para veículos asiáticos é mais completo. Até tem já o espaço reservado para essa marca. “Às vezes precisamos de um filtro para um carro mais recente, de 2010, e eles têm a peça disponível”, explica Carlos da Silva. “Agora estão a apostar no mercado europeu e estão a ter êxito”. Vai também apostar mais na Valeo, a nível de travagem, porque têm preços bons. “Como temos condições especiais através da AD, vou avançar”, explica. A relação com o distribuidor é muito positiva, mas o gerente da empresa adianta que precisa sempre de fazer mais um ou dois contratos para garantir o fornecimento da peça. “Este ano fiz com a Solima e com a CS Peças”, diz. Janeiro foi um dos melhores meses da empresa. “Eu até estava com algum receio porque tínhamos acabado de mudar e alguns clientes poderiam optar por algumas lojas que estivessem mais próximas. Mas não, até temos mais clientes, já que há al-
guns da zona que não iam lá [na outra loja] tanta vez e agora já frequentam”, explica. “Foi uma boa aposta”. A empresa vende muito ao balcão. Mas a distribuição também é forte. “É uma área que vou desenvolver mas este ano estou com receio de colocar mais pessoas para fazer entregas porque está muito instável”, diz. A Silvas Auto Peças tem neste momento dois carros de distribuição que fazem toda uma zona desde a Lourinhã até Rio Maior. A parceria com a AD está a correr bem, existe desde há três anos. “Foi uma aposta boa que fizémos”, comenta. Fundada pelo pai de Carlos da Silva, a Silvas Auto Peças tem 17 anos de experiência e está com a AD há três anos. Tem cerca de 120 clientes activos.
Silvas Auto Peças
Carlos da Silva, o gerente da Silvas Auto Peças. O retalhista das Caldas da Rainha trouxe a empresa do centro da cidade para um local onde os clientes já podem estacionar sem causar problemas de tráfego e demorar o tempo que for necessário
Sede: R. Etelvina dos Santos, 35 2500-297 Caldas da Rainha Gerência: Carlos da Silva Telefone: 262842569 Fax: 262843447 E-mail: silvasap@sapo.pt Internet: n/d PUB
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EMPRESA Oficina Virtual
Clientes e oficinas ligados
pela net
Uma forma de trazer clientes baseada numa aplicação de internet, eis o que a oficinavirtual.pt tem para propor ao sector da reparação oficinal. As oficinas conseguem assim mais tráfego para as suas portas e uma gestão do relacionamento com o dono do carro
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uitas oportunidades na área de reparação estão só à espera que alguém lhes pegue. Foi o que os fundadores da oficinavirtual.pt pensaram quando decidiram arrancar com este portal que liga os consumidores aos prestadores de serviços na reparação e manutenção. O oficinavirtual.pt faz, no fundo, o que plataformas semelhantes fazem para outros mercados, como o de automóveis usados ou de imobiliário. Mostra, num site de internet, através de alguns critérios seleccionados pelo utilizador, que opções de oficinas há para o serviço pretendido. E mais, faz a ligação entre aqueles que procuram serviços de reparação e os que os prestam. É como procurar uma casa numa determinada região, através de um dos inúmeros motores de busca que existem. Na prática, uma pessoa inscreve-se nesta plataforma e tem a oportunidade de enviar o seu pedido a quatro oficinas. Para isso, basta seleccionar a oficina dentro dos campos para o efeito. As hipóteses apresentadas são sempre aquelas dentro da sua área geográfica de preferência. Depois, irá receber as propostas de cada uma e escolher o prestador de acordo com os seus critérios de preferência. A escolha do prestador de serviço depende sempre do cliente e nunca da empresa. É por isso que a empresa diz na sua missão que não é um portal de oficinas mas antes uma rede de profissionais dedicados a servir bem os clientes. Neste momento, a plataforma já tem cerca de 200 oficinas agregadas, mas pretende chegar às 800 até ao final do ano. As negociações estão a ser levadas a bom ritmo e a aceitação das empresas de reparação tem sido maior do que a esperada. Elas compreendem que a adesão ao oficinavirtual.pt lhes pode trazer mais clientes, mas sobretudo a vantagem apresentada pela empresa é de que podem medir o retorno com muito mais segurança. PUB
Como funciona a oficina virtual 1 - O cliente inscreve-se no site www.oficinavirtual.pt 2 - A oficina recebe um pedido de orçamento detalhado 3 - O cliente escolhe o orçamento e marca o serviço 4 - O histórico de intervenção fica alojado no site
Para fazer parte da base de dados da oficinavirtual.pt as empresas têm que comprar espaço de permanência. Mas esta compra, conforme destaca um dos sócios da empresa, tem um retorno imediato do investimento. A empresa sabe que, ao investir no portal, pode ganhar os trabalhos pretendidos pelo cliente e assim cobrir o volume investido. Pelo contrário, quando chegar ao fim do ano e não tiver conseguido nenhuma obra, sabe que houve qualquer coisa na apresentação do seu orçamento que não correu bem. Se foi convocado para muitos pedidos de orçamento e foram outras empresas concorrentes que ganharam o cliente, então houve alguma coisa nos seus orçamentos que precisa de ser afinado. No limite, a oficinavirtual.pt pode ser até entendida como uma ferramenta de comparação (benchmarketing) com a sua concorrência. A oficinavirtual.pt nasceu em Outubro de 2009, mas só agora está a dar os pri-
meiros passos. Até aqui foi a fase de desenvolvimento e angariação de parceiros. Além de algumas redes de serviços rápidos, como a Bosch Car Service, tem ainda a rede de repintura Identica e a de vidro automóvel Glassdrive. Estão também presentes alguns grupos de retalho como a Evicar, a Gamobar e a Gocial. Os membros são escolhidos de acordo com critérios de qualidade na prestação de serviço, já que a oficinavirtual.pt, funcionando como ponto de ligação entre o cliente e a oficina, tem que garantir que o serviço é fornecido com o máximo rigor. Além de oficinas, a oficinavirtual.pt promove também a mediação com instaladores de pneus e casas de peças. Os fundadores pretendem manter a empresa nestes moldes – do consumidor para o prestador – mas não descartam acrescentar mais alguns serviços. Na calha, estão já iniciadas conversas com uma financeira e uma empresa de aluguer de curta duração.
Oficina Virtual Sede: Av. do Forte, 3 Ed. Suécia I, Piso 2 Fracção 2.07 2794-038 Carnaxide Sócio-gerente: Ricardo Alonso Telefone: 211955630 Fax: 211955593 E-mail: ricardoalonso@oficinavirtual.pt Internet: www.oficinavirtual.pt
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EMPRESA RAULAUTO
30 anos de bons serviços A Raulauto nasceu da vontade de Raul Castro trazer para a reparação automóvel o rigor e a exigência a que estava habituado no mundo da aviação. Este ano comemora o 30º Aniversário, com muitas razões para festejar o sucesso alcançado ao longo de três décadas de actividade.
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eriedade e competência foram desde o início o lema da Raulauto, uma oficina onde o know-how é a principal mais-valia, sendo reconhecida pela excelente capacidade de diagnóstico. Aderiu à rede Bosch no início da década de 80 e actualmente é um Bosch Car Service. “Pertencer à rede BCS tem-me permitido o acesso a formação técnica e equipamentos de diagnóstico, tão necessários hoje em dia para poder garantir um serviço de excelência. É importante não esquecer que, há 30 anos atrás, o acesso à informação não era como hoje, em que a Internet veio revolucionar esta área. Por isso o papel que a BCS teve foi muito importante, a par, diga-se em boa verdade, com outras marcas com quem sempre mantive contactos estreitos, como a Magnetti Marelli, por exemplo”, refere Raul Castro, fundador e gerente da Raulauto. A integração na rede BCS, tem garantido o acesso imediato à tecnologia de ponta, nomeadamente na área da injecção electrónica, onde a Raulauto é especialista. Mas apesar de ser reconhecida como oficina especialista em diagnóstico e electrónica, também presta outros serviços, conforme disse Raul Castro: “Prestamos literalmente todos os serviços: a maioria in-house, como é o caso da mecânica, electrónica, electricidade; outros, em outsourcing, como os serviços de pintura e chapeiro. Mas todos são acompanhados por nós e a todos damos a mesma garantia. Escolhemos rigorosamente os parceiros com quem trabalhamos, de forma a que os nossos clientes fiquem satisfeitos.” A Raulauto trabalha para uma clientela exigente, que valoriza a segurança e fiabilidade do seu automóvel. Querem estar seguros que, quando levam o seu carro
“As oficinas independentes, têm de ser geridas como um negócio em que o objectivo é a mobilidade e preço justo e não, a reparação automóvel”, diz Raul Castro
Raulauto
A Raulauto presta todos os serviços: a maioria in-house, como é o caso da mecânica, electrónica, electricidade; outros, em outsourcing, como os serviços de pintura e chapeiro.
Sede: Rua da Madeira, 653 3700-176 S. João da Madeira Gerente: Raul Castro Telefone: 256 826 565 Fax: 256 838 856 e-mail: raulauto@hotmail.com
para fazer uma intervenção, esta é feita com rigor e que são identificadas todas as possíveis anomalias. Raul Castro sabe valorizar estas necessidades dos seus clientes, por isso prima pelo “fazer bem à primeira”. A nível de equipamento, destacamos as bancas de teste de travões, de teste de suspensões, de teste de motores de arranque e alternadores, diagnóstico computorizado de sistemas, analizador de gases de escape, testes de baterias e focagem de faróis. Já no que diz respeito à formação técnica, é considerada uma prioridade e factor essencial para o desenvolvimento e sobrevivência da empresa. Por isso, Raul Castro não hesita em dar formação contínua a todo o pessoal “on the job”, transmitindo aos colaboradores os seus conhecimentos. Consegue assim assegurar que executam os trabalhos com a perfeição a que já habituou os seus clientes. Para o futuro “A estratégia vai ser a mesma desde que iniciámos a nossa actividade: preocuparmo-nos com a qualidade dos nossos serviços, cada cliente satisfeito é o nosso garante da fidelização e conquista de outro. Em todas as situações com que nos deparamos, procuramos colocar-nos no papel do cliente e escolher a solução mais adequada, quer do ponto de vista económico quer técnico. Garantimos, assim, a sua satisfação”, conclui Raul Castro.
Para os que vêem os carros de outra perspectiva. Comunidade Ibérica das Oficinas. Jornal das Oficinas (Portugal) e Autopos, el periódico (Espanha), uniram-se para criar a Comunidade Ibérica das Oficinas, um espaço gratuito de comunicação, informação e serviços para os profissionais da manutenção e reparação automóvel. Um projecto com futuro, de origem “ibérica”: para as oficinas que querem o melhor.*
Adere e ganha. Registe-se agora no site comunidadeibericadasoficinas.com e ganhe um aparelho de diagnóstico KTS 340 da Bosch e um Fim-de-Semana numa das capitais ibéricas.
O Regulamento deste concurso encontra-se disponível na Internet
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Innovación para tu vida
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EMPRESA Fiat Professional
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oficinas em Portugal
A marca Fiat Professional foi criada em 2007 pelo Fiat Group Automobiles. Volvidos quatro anos, o JORNAL DAS OFICINAS foi saber como é que a nova marca se tem vindo a afirmar no panorama nacional
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Fiat Professional tem por missão dedicar-se exclusivamente à área de negócio dos veículos comerciais, separando esta dos automóveis de passageiros e pretendendo estabelecer uma nova relação com os clientes profissionais, extensível a todas as actividades relacionadas com o pós-venda. Neste momento, a Fiat Professional já integra em Portugal uma rede de 75 oficinas, entre concessionários e sub-concessionários. Na opinião de Nuno Lopes, Director Customer Services da Fiat Portugal, “essas 75 oficinas têm uma dimensão que garante uma cobertura territorial adequada”, encontrando-se todas elas devidamente equipadas com meios técnicos. Hoje a Fiat Profissional já representa, numa parte dos concessionários da rede, cerca de 40% do volume assistido, contribuindo para isso, o volume crescente de vendas e o facto de serem veículos com quilometragens médias mais elevadas do que os de passageiros. “É um dado importante para nós, quer do ponto de vista do dimensionamento dos concessionários quer para aquilo que tem de ser a especificidade dos serviços virados para os veículos comerciais”. “Desde que foi criada a marca concentrou-se na questão mais elementar que é o contrato de concessão – acrescenta Nuno Lopes – “a Fiat Professional tem standards específicos para os veículos profissionais, nomeadamente no que diz respeito à dimensão dos postos de trabalho, altura e largura dos acessos à oficina, bem como a capacidade dos elevadores”. E estas são apenas algumas das especificidades impostas aos concessionários da Fiat Professional.
“Existem depois outras mais detalhadas para quem assiste auto-caravanas, têm ainda quotas maiores em termos de pé direito”, e só cerca de metade da rede de oficinas comporta estas características. Paralelamente, alguns concessionários, pela localização e pelo volume de serviço, trabalham com horários alargados, abrangendo todos os grandes centros urbanos como, por exemplo, Lisboa, Porto e Coimbra. Cinco destas concessões encontram-se abertas, inclusivamente, aos sábados. Rapidez e funcionalidade A nível de serviço, há cerca de 2 anos foi criado um conceito de atendimento prioritário, no qual os clientes profissionais têm a garantia, num período de recepção normalmente entre as 8h e as 8h30m,
A Fiat lecciona aulas práticas para VCL no seu centro de formaçaõ
Nuno Lopes, Director Customer Services da Fiat Portugal
Os concessionários que assistem VCL têm características específicas em termos de instalaçoẽ s e equipamentos
de que os seus veículos comerciais são imediatamente atendidos, sem necessidade de qualquer tipo de marcação prévia. “Quase toda a rede aderiu, pelo menos a que tem um volume significativo de veículos comerciais” – revela Nuno Lopes – “está a funcionar bem e nalguns casos tem trazido resultados bastante interessantes”. A marca sabe que para os clientes profissionais ter a sua principal ferramenta de trabalho operacional é um factor determinante. “Temos tentado combater os tempos de imobilização de forma que se aproximem o mais possível do tempo de reparação. Neste momento, já dispomos de capacidade instalada suficiente para garantir que 80% das reparações sejam efectuadas no próprio dia da recepção da peça”. Em 2010 a Fiat atingiu o terceiro lugar no índice nacional de satisfação clientes (SCS). Foi mesmo a marca que mais subiu neste índice de 2009 para 2010. Viaturas de substituição na rede A Fiat Professional opera também o Ciao Fiat, um serviço gratuito transversal ao Grupo introduzido há cerca de 2 anos. Permite que “qualquer cliente em qualquer país da Europa consiga sempre contactar a marca na língua de origem, seja para tratar de questões relacionadas com a rede de concessionários, produto, dúvidas do cliente, reclamações, pedidos de assistência na estrada, etc.” Nos casos de assistência na estrada o Ciao Fiat tem como primeira opção do cliente o acesso directo ao Call Center que gere este serviço. “Trabalhamos com a Europe Assistance. Fornece como primeiro serviço a tentativa de desempanagem no local, se for simples, caso garanta uma intervenção até 30 minutos, uma vez que não fazemos reparações na estrada mais alargadas”. Se for necessário rebocar o
veículo para uma oficina da rede, é garantido um conjunto de coberturas para todos os veículos que tenham necessidades de reparação superiores a 4 horas, nomeadamente viatura de substituição ou estadia em hotel. “A nossa principal preocupação é manter o cliente com mobilidade até à conclusão dos trabalhos de reparação”. No caso de necessidade de veículos de substituição a marca recorre normalmente à rede de rent-a-cars, mas procura outra solução. “Estamos a trabalhar no sentido de garantir que os nossos concessionários possam também eles fornecer veículos de substituição para a Fiat Professional”. Tal ainda não foi possível, porque os requisitos legais para o fornecimento de veículos comerciais de cortesia implicam a necessidade de um alvará de transporte. “Estamos a tentar encontrar uma solução. Será também uma mais-valia em termos de qualidade de serviço ao cliente, evitando que este tenha de se deslocar ao balcão duma rent-a-car”. Para além das garantias normais de 2 anos anexadas à venda do veículo, a marca oferece também contratos de extensão de garantia para VCL, por um período de 3 anos ou 160 000 km. Formação estendeu-se ao Porto A formação tem sido outro dos “cavalos de batalha” da Fiat Professional. A marca equipou-se no Centro de Formação Unetversity do concessionário Italian Motor Village, em Alfragide, onde a Fiat Portugal dispõe de três salas teóricas e de três espaços oficinais para aulas práticas, e de todos os equipamentos e meios de diagnóstico de última geração. Este ano, tendo em vista uma relação de maior proximidade com os concessionários do norte do pais, a Fiat começou a dar formação no Porto, também com aulas teóricas e práticas.
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EMPRESA Outra prática comum em Portugal, sobretudo na fase de arranque de novos concessionários, passa pela deslocação dos técnicos formadores da Fiat às instalações do concessionário, para aí desenvolverem acções de formação. “Na nossa rede, nós distinguimos as pessoas que compõem a equipa técnica por um determinado nível de conhecimento. Cada colaborador da Fiat tem obrigatoriamente um mínimo de 5 dias de formação anual. Para além daquela que é dada no nosso centro de formação, começámos no ano passado a utilizar plataformas on-line para formação técnica. Criámos também percursos de certificação, onde um indivíduo é avaliado e atinge um determinado patamar. Tanto os processos de certificação como o número de dias de formação, são questões contratuais obrigatórias para qualquer dos 75 pontos da rede de assistência”. Posicionar preços abaixo da concorrência Sara Bravo, Directora de Peças e Serviços da Fiat Portugal, adiantou ao JORNAL DAS OFICINAS que a marca trabalha o mercado das peças duma forma mais abrangente, não se encontrando limitado apenas ao parque circulante da Fiat Professional, uma vez que alguns modelos compartilham muitas peças e componentes com outros veículos comerciais, como é o caso, para citar apenas um exemplo, das gamas gémeas desenvolvidas em parceria com o Grupo PSA.
“Temos feito um esforço muito grande nos últimos anos para mantermos a competitividade da manutenção destas viaturas porque sabemos que este também é um factor importante na venda do carro” – esclarece Sara Bravo – “temos feito alguns reajustes de preços de peças, sobretudo na manutenção, tentando posicionálas abaixo dos preços da concorrência directa, sobretudo nos principais modelos”.
Isto, em parte, porque hoje muitos concessionários representam várias marcas, fazem comparação de preços, e vão comprá-las a quem lhas venda mais baratas. Ainda em resultado do aumento do parque circulante da Fiat Professional nos últimos anos, também o volume da facturação de peças tem vindo a crescer duma forma muito substantiva. A Directora de Peças e Serviços subli-
Recepçaõ do centro de formaçaõ
Fiat Professional Morada: Av. José Gomes Ferreira, 15 - Ed. Atlas IV Miraflores – 1495-139 Algés Director Customer Services: Nuno Lopes Telefone: 214 125 543 Fax: 214 125 506 E-Mail: nuno.lopes@fiat.com Internet: www.fiat.pt Oficina de Alfragide
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nha que “a logística é considerada neste momento um dos pontos fortes da nossa rede de concessionários. Temos uma rede que aposta na qualidade de stock, oferecendo um nível de serviço imediato, sobretudo nas peças de alta rotação”. Quando a peça não existe no concessionário, o sistema de gestão de encomendas da marca entra em acção. “Normalmente somos abastecidos por um armazém central em Espanha. Estando disponível a peça, se for encomendada num pedido urgente até às 16H30, no dia seguinte está cá às 7H00. Garantimos a entrega da peça em menos de 24 horas. Caso se trate duma encomenda de stock, em 48 horas a peça é entregue no concessionário, o que permite também, nalguns casos, assegurar reparações planificadas”. As campanhas de serviço são segmentadas para as diferentes marcas do Grupo, e no caso da Fiat Professional normalmente são feitas ofertas sazonais duas vezes por ano. “Temos tentado complementar estas campanhas com algumas acções de produto, nomeadamente de acessórios com ofertas específicas mais adaptadas aos clientes profissionais, por exemplo, GPS com preços especiais, sensores de estacionamento, etc”. No caso dos veículos transformados, que já pesam mais de 5% nas vendas da Fiat Professional, a marca oferece desde há 2 anos a esta parte 10% de desconto nas peças, em todas as operações de manutenção ou reparação efectuadas na rede de concessionários. PUB
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ENTREVISTA Pedro Pinheiro, Director Geral da Safetykleen Ibéria
Maior proximidade ao cliente A Safetykleen desenvolve uma importante actividade no domínio da recolha e gestão de resíduos oficinais, tendo uma forte presença no mercado português.
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edro Pinheiro foi nomeado em finais de 2010 como Managing Director da Safetykleen Ibéria, entidade criada no seguimento de uma decisão estratégica de junção das actividades em Espanha e Portugal. O seu percurso profissional esteve durante muitos anos ligado ao sector dos lubrificantes. Foi responsável Técnico de Lubrificantes e Industrial Area Manager na Mobil Portuguesa, passando depois pela Total Portugal onde desempenhou funções como Responsável de Marketing, Auto e Marketing Manager e, por último, Automotive Business Manager. Já com um conhecimento mais profundo da empresa que dirige, Pedro Pinheiro, falou com o JORNAL DAS OFICINAS, sobre a actividade da Safetykleen. Que balanço faz da actividade da Safetykleen em Portugal em 2010? Depois de um ano de 2009 muito difícil, no qual tivemos um incidente na instalação de Vila Conde, a verdade é que conseguimos recuperar em 2010 muito do negócio que se tinha perdido por esse motivo. Foi um ano em que crescemos acima do que tínhamos previsto, o que é muito bom e motivo de orgulho para todos, e satisfação para os accionistas. A sua experiência anterior, no sector dos lubrificantes, foi importante para a sua gestão na Safetykleen? Para se fazer bons negócios temos que apresentar bons produtos e bons serviços e possuir uma boa base de trabalho. Mas, logicamente, se tivermos um bom “networking” isso ajuda muito nos negócios. Numa análise simples, sabemos que o preço é sempre um factor primordial, mas a relação humana e a confiança e credibilidade que transmitimos aos nossos clientes e mercado em geral, são o principal factor de decisão. Como empresa de serviços que somos, acentamos muito a nossa actividade na proximidade e capacidade de resposta, pois fazemos muitos contactos por dia. Com 30 carros na rua a fazerem em média 10 contactos por dia, conseguimos falar directamente com 300 clientes. O que alterou na Safetykleen nos últimos dois anos? A minha preocupação inicial foi em perceber porque razão a empresa tinha sucesso, embora o ano em que cheguei tenha sido o menos conseguido. Porquê? Porque com a taxa de penetração que temos no mercado, acabamos por estar dependentes da economia. Se o sector automóvel ficar doente, nós acabamos por respirar o mesmo ar. A verdade é que não estávamos prepa-
rados para isso. Como tal decidimos apostar na diversificação de negócio, e depois na fidelização e na proximidade ao cliente. O que tem sido feito ao nível da fidelização? Para a Safetykleen não basta sómente prestar o serviço, é preciso conhecer mais as pessoas com quem trabalhamos. Desse modo todos os colaboradores da Safetykleen estão preparadas para avaliar e medir semanalmente a relação com o cliente. Eu próprio vou muitas vezes à rua com os nossos colaboradores para ver e observar a relação que temos com os nossos clientes. Não se pode, em caso algum, perder o contacto directo com o mercado. Neste negócio como em todos os outros, é um tema fulcral. A minha função tem sido exactamente essa, levar a que se consiga uma grande proximidade com os clientes e, fidelização para nós é “conhecer os clientes pelo seu nome Próprio”. Falou também numa aposta na diversificação de serviços. Em que consiste essa aposta? A Safetykleen introduziu no início de 2010 um serviço de Assessoria Ambiental. Chegámos à conclusão que muitos dos nossos clientes estão completamente perdidos em relação às questões ambientais e às obrigações legais que existem. Por um lado desenvolvemos alguns produtos e serviços nessa área, criando packs para os nossos clientes, que lhes permite optar, por um conceito chave-na-mão, para que se concentrem no seu negócio.
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ENTREVISTA Por outro, apostamos na Formação na área dos resíduos, segurança e gestão dos resíduos, através de um acordo com a Cegoc. Passámos também a fazer Avaliações Ambientais, produzindo um relatório para os nossos clientes, através de visita ao seu estabelecimento, que lhes permite ter uma ideia de como estão face à legislação vigente em matéria ambiental.
cisa comprar a máquina, nem adquirir solventes, ou fazer manutenção ao aparelho, nem tem responsabilidade de gerir o resíduo. Tudo isso é por nossa conta e é da nossa responsabilidade.
Como é que estão a decorrer estes novos serviços? Estão a correr em bom ritmo para quem partiu completamente do zero. De qualquer maneira, o nosso “core business” continuam a ser os serviços de sistemas de lavagem de peças e aparelhos de pintura, nos quais teremos que continuar a ser claramente a referência. Tudo o que seja novidades nesta área teremos que ser nós a introduzir no mercado trazendo valor acrescentado para o cliente, mas claro que é muito importante diversificar. Não menos importante é a informação que damos ao nosso cliente. Em que se traduz essa informação para o cliente? Que meios usam? Temos vindo a fazer folhetos informativos para os nossos clientes. Em 2010 fizemos um colóquio no Porto, dirigido aos nossos clientes, abordando temas actuais relativos à área ambiental, com especial enfoque para o seguro de Responsabilidade Ambiental. O importante é que o cliente nos veja como um parceiro nesta área, não só como alguém que lhe fornece serviços mas também formação e informação que lhe é necessária para a sua actividade. Temos apostado muito nisso, sabemos que isso requer alguma especialização e qualificação das pessoas da Safetykleen, mas penso que este é o caminho mais sólido para conquistar novos mercados, e fidelizar os nossos clientes. De qualquer modo já existe muita oferta nessa área da assessoria? Não conheço em pormenor a oferta toda que existe no mercado nesta área. O que sei é que existe uma falta de informação enorme, mesmo brutal, no mercado. Somos uma multinacional, cumprimos regras e princípios dos quais não abdicamos e isso tem custos. Por isso, a única forma que temos de nos diferenciar é garantir que os nossos clientes estão informados e não aceitam determinado tipo de práticas, e compreendem os riscos que daí decorrem. Temos
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Pedro Pinheiro é o responsável pelo negócio ibérico da SafetyKleen, depois de muitos anos ligado ao sector dos lubrificantes obrigação de informar o nosso cliente. Só para dar um exemplo. Lançamos no mercado, num acordo que fizemos com uma seguradora, seguros ambientais que decorrem de uma obrigação da lei. Nós já temos essa solução para o cliente, e isso ajuda-nos a fechar o ciclo em termos de oferta de produtos e serviços. Quanto mais multiserviços formos mais preparados estaremos para os desafios concorrenciais do futuro. Na área dos equipamentos e dos produtos tem havido algumas novidades? A Safetykleen continua a trabalhar com os seus parceiros para desenvolver unidades cada vez mais amigas do ambiente, que designamos por Bio-Unit, que ainda este ano estarão disponíveis em Portugal. Estamos também a apostar na área dos ultra-sons. São equipamentos que tecnologicamente permitem uma limpeza das peças em alta precisão. Contudo, como queremos ser líderes, teremos que massificar essa tecnologia, seja através de novos equipamentos seja pela adaptação de máquinas automáticas
já existentes. O importante não é o equipamento em si, é o serviço que teremos que prestar ao nosso cliente. O “Sistema Integral Safetykleen” é para manter como modelo de negócio da empresa? Existem duas grandes forças que a Safetykleen tem e que não pode perder que são a base do seu negócio actual e futuro. Um é o número de clientes que tem, pois são 5.000 só em Portugal, o outro é a capacidade que temos de em apenas 24 horas estar em qualquer ponto do País. Não podemos perder isto pois isso representa um peso muito grande na nossa competitividade. Não é difícil prestar um serviço como o nosso na zona de Lisboa, o difícil é fazê-lo em qualquer ponto de Portugal, grantindo o mesmo nível de qualidade. Praticamente todas as máquinas de lavagem estão à consignação nos vossos clientes… De facto não vendemos os equipamentos. Temos um princípio para o nosso cliente, ele deve concentrar-se no seu trabalho, nós tratamos do resto. Ele não pre-
Como analisa o desenvolvimento deste negócio em Portugal? Eu venho de um mercado hiper-concorrencial. Por isso, a concorrência não me assusta. O que me pode assustar é se não estiver preparado para trabalhar e lidar com a concorrência. Parte do meu trabalho passa exactamente por aí. Treinar e formar pessoas para lidar com a concorrência, e mercados mais maduros. A guerra de preços pode causar aqui ou ali algum problema, mas o importante é estar sempre preparado para responder ao mercado, não apenas a situações pontuais mas de forma global. Nós não temos só os sistemas de lavagem. Temos também o negócio de resíduos. E nós temos crescido nesse negócio. Se o mercado diminui em tamanho e valor, é sinal que estamos a tirar mercado a alguém, e esse alguém também reage a esse facto. Nós compreendemos e aceitamos isso, pois sei que não estamos sós no mercado. Por isso, o mais importante é estar sempre preparado e ter a certeza que tratamos bem os nossos clientes. Como é que querem ser vistos pelo mercado? Num mercado em que o contacto pessoal é muito decisivo, para nós o mais importante é que nos vejam como um prestador global de serviços credível e responsável. Somos um operador dinâmico, abrangente, é nisso que temos investido e vamos continuar a investir.
SafetyKleen Portugal Sede: Quinta da Bassaqueira, EN 10, Apart. 44 2926-901 Azeitão Managing Director Pedro Pinheiro Telefone: 212 199 920 Fax: 212 199 921 E-mail: palmela@sk-europe.com Internet www.safetykleeneurope.com PUB
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ENTREVISTA Ramiro Santos, Director-Geral da BPN
O sector continua a ter oportunidades Para além das suas três unidades de negócio, a BPN abriu muito recentemente mais um espaço na Branca, Albergaria, ao lado do IC2, num local de muito tráfego de pesados e de importantes empresas de camionagem.
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Qual o montante investido? O investimento estimado para este projecto situa-se pouco acima dos duzentos mil euros.
endo presença geográfica em Leiria, Matosinhos e Carregado, a BPN, empresa especializada no comércio de peças e acessórios para veículos pesados, abriu recentemente uma nova unidade de negócio, mais pequena mas funcional, na Branca. Ramiro Santos, director geral da BPN, falou para o JORNAL DAS OFICINAS sobre a importância deste investimento.
Que meios estão afectos a esta abertura (número de pessoas, logística, etc.)? Nesta fase estão afectos a este projecto quatro pessoas, a reposição dos stocks é feita a partir de Leiria, ou directamente dos fornecedores sempre que se justifique, em termos de entrega, o cliente pode proceder à recolha, ou procedemos nós à entrega nas instalações do cliente.
O que representa esta nova Unidade de Negócio para a BPN? O nosso objectivo é podermos estar mais próximo dos clientes que operam nesta região.
Qual a área de armazém e quantas referências vão trabalhar nesta UN? Pretendemos disponibilizar todas as linhas e referências que fazem parte do nosso portfólio, foram colocadas em stock as referências com maior expectativa de procura, contudo será a procura a regular a oferta.
Trata-se de uma localização estratégica. Havia muitos clientes a solicitar uma estrutura destas da BPN nesta localização? A nossa presença no norte país remonta a 1998 em Matosinhos, esta localização para os clientes do distrito de Aveiro tornava-se pouco acessível. A opção é estratégica na região, visa também servir os clientes do sul do distrito do Porto bem como os clientes dos distritos de Viseu e Coimbra.
Como se articulará este armazém com as restantes unidades da BPN em Portugal? Em Leiria estão centralizadas as compras e os serviços administrativos, que servem todas as unidades de negócio, a área comercial reparte-se por zonas geográficas, na zona centro Leiria, a norte Albergaria e Matosinhos, e no sul a Unidade de Negócio do Carregado.
No actual contexto económico como se justifica este investimento? Naturalmente que o ciclo económico que atravessamos não é o melhor, contudo o investimento feito está ajustado ao projecto. Ramiro Santos, Director Geral da BPN, reforça a importância desta nova Unidade de Negócio na Branca
BPN
Esta Unidade de Negócio na Branca (Albergaria) é o primeiro passo para uma presença mais forte da BPN naquela zona do país
Unidade de Negócio da Branca: IC2, Km 254 - Ed. Villa, Bloco C – Branca 3850-576 Branca - Albergaria Director-geral Ramiro Santos Telefone: 234 547 300 Fax: 234 547 299 E-mail: geral@bpn.com.pt albergaria@bpn.com.pt Internet www.bpn.com.pt
Quais são os factores fundamentais, actualmente, para se ser competitivo no mercado das peças para pesados? Neste sector de actividade a competitividade é muitas vezes encarada pelo mercado e restringida ao factor preço, contudo a qualidade dos produtos e serviços, bem como a capacidade de resposta quer em termos humanos quer em termos materiais são factores fundamentais. Qual a sua opinião sobre este sector, actualmente? Se olharmos para o sector circunscrevendo-o à actividade do comércio de peças o mesmo atravessa um momento difícil, contudo face à actual conjuntura económica, o sector continua a ter oportunidades. Que novos investimentos estão previstos? Novos produtos? Novos Serviços? Os investimentos para este ano estão relacionados com a introdução de novos produtos, visando o incremento da gama. A aposta na formação técnica interna e externa é outro objectivo, bem como o aumento da interacção com o cliente.
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PRODUTO
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Goodyear Eagle F1 Asymmetric 2
Travagem tecnológica Nos últimos 5 anos, o potencial do mercado dos pneus de alta performance teve um crescimento médio anual de mais de 8%. Sabendo disso, a Goodyear esteve dois anos a desenvolver o novo Eagle F1 Asymmetric 2, apostando tudo na… travagem.
S
egundo estudos revelados pela Goodyear o condutor tipo de um carro de altas performances valoriza muito a capacidade de travagem em piso seco e molhado. Estava dado o mote para o desenvolvimento do novo Eagle F1 Asymmetric 2, isto é, para a Goodyear era fundamental apostar na capacidade de travagem, em qualquer tipo de piso (seco ou molhado). Face ao modelo que agora vem substituir, o Eagle F1 Asymmetric 2 é melhor em quase todos os aspectos, só não o sendo no aquaplanning (em curva e em recta), entendendo a Goodyear que esses são pormenores onde o pneu já era muito bom. ActiveBraking Technology A ActiveBraking Technology é por assim dizer a tecnologia que vai caracterizar este novo produto da Goodyear, sendo nela que a marca aposta grande parte dos seus trunfos para conseguir de facto reduzir as distâncias de travagem. Esta tecnologia, patenteada pela Goodyear, permite aumentar o contacto do pneus com a estrada durante a travagem, proporcionando distâncias de travagem significativamente inferiores em piso seco e molhado. O novo Eagle F1 Asymmetric 2 com ActiveBraking Technology, apresenta uma estrutura de carcaça de tela cruzada e um composto do piso de sílica de "grande superfície". No fundo, com esta tecnologia, o pneu aumenta a sua área de contacto com a estrada durante a travagem. Enquanto os blocos de pneus convencionais apresentam pouca ou nenhuma alteração na travagem, os blocos do Eagle F1 Asymmetric 2, devido à sua forma especialmente conce-
Goodyear Dunlop Portugal Sede: Estr. de Alfragide, nº67 Alfapark Edificio F, Piso 0 Sul - Apartado 7659 2610-008 Amadora Telefone: 210 349 000 Fax: 210 349 101 E-mail: n.d. Internet: www.goodyear.com.pt
bida, desenvolvem mais a superfície sob carga de travagem, aumentando consequentemente a área de contacto do pneu. A área de contacto maior proporciona uma maior aderência que, por sua vez, permite distâncias de travagem mais curtas. Este “segredo” agora desvendado pela Goodyear, junta-se a outros “segredos”, para que a marca consegui-se optimizar ao máximo a performance deste pneu na travagem. Assim, para a além da ActiveBraking Technology, o novo composto de piso, com uma mistura única de polímeros de grande peso molecular, um teor de sílica muito elevado e resina de tracção em pista, permite maiores níveis de aderência em piso molhado. Mas a Goodyear não ficou só pela melhoria nas travagens, pois um pneu actual tem que ser também ecológico e ajudar na redução dos consumos de combustível, Assim, no Eagle F1 Asymmetric 2 foi também incorporada a FuelSaving Technology da Goodyear, que garante um consumo de combustível e emissões CO2 reduzidos. Mas outras apostas foram seguidas, para se reduzir o impacto do pneu no meio ambiente. O peso do pneu foi minimizado, com menos borracha e uma construção de pneu optimizada para menor produção de calor e resistência ao rolamento. A nova classe de sílica de "grande superfície" que foi introduzida neste pneu contribui também para reduzir a produção de calor e, ainda, um desenho de flanco mais aerodinâmico, que proporciona resistência aerodinâmica significativamente reduzida, minimizando ainda mais a perda de energia, especialmente a alta velocidade. Duas últimas notas de destaque para este novo produto. O seu baixo nível de ruído, fruto do desenho do pneu que apresenta uma sequência de 4 linhas optimizada, com 64 blocos no exterior e 72 blocos no interior, que assim ajudam a reduzir os níveis de emissão de ruído. Outro pormenor é a melhoria da quilometragem. A forma da cavidade do pneu optimizada por computador e a rigidez do piso resultam numa distribuição uniforme da pressão e da rigidez na área de contacto útil, proporcionando melhores desempenhos de quilometragem. O Eagle F1 Asymmetric 2 está agora a ser lançado no mercado, estando disponível nesta fase em 29 medidas que são as mais comuns neste tipo de pneu (de 215/45R17 87 Y a 285/35R18 97 Y), estando prevista para 2012 a comercialização de mais 21 medidas.
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DOSSIER Bombas de Água
Peça Fundamental da gestão térmica Sem dúvida que a Bomba de Água é um componente fundamental para qualquer motor. O seu estado condiciona em muito a saúde do motor de um automóvel.
AUTO MATERIAL
A
oferta de Bombas de Água no mercado português de aftermarket é muito extensa. O JORNAL DAS OFICINAS voltou ao assunto para este número e deixa-lhe aqui a oferta disponível que existe no mercado.
GK Telefone: 214 608 850
A. Nascimento Airtex Telefone: 214 689 174
Com sede em Zaragoza, a Airtex Products, S.A. pertence ao grupo United Components Inc. (Grupo Carlyle), sendo um dos maiores fabricantes mundiais de bombas de água e gasolina. O grupo fornece anualmente milhões de bombas de água e gasolina aos principais fabricantes de veículos, e aos grandes distribuidores em todo o mundo. A gama de todo o grupo que é superior a 1300 referências, cobre aplicações de bombas de água para veículos Europeus, Americanos e Japoneses, todas elas fabricadas segundo as especificações do equipamento original. A Airtex Products, S.A. tem uma gama de mais de 600 referências de bombas de água. Ao contrário de outros fabricantes, que fazem testes aleatórios, todas as bombas de água Airtex são submetidas a um teste de pressão.
ANAPI Saleri Telefone: 218 452 594
mente especializado e à selecção de componentes OE de elevada qualidade, a Saleri consegue oferecer em alternativa um produto verdadeiramente equivalente à OES. No Aftermarket, a Saleri é um fornecedor chave para alguns dos melhores distribuidores a nível mundial, muitas vezes líderes nos seus países. A Saleri oferece mais de 1000 referências de bombas de água para veículos ligeiros de passageiros que podem ser encontradas no catálogo online em www.saleri.it ou no TEC-DOC. Os clientes são periodicamente informados dos novos produtos disponíveis por meio de uma ficha técnica detalhada que recebem por e-mail.
Por sua vez, a KAVO oferece uma ampla gama de bombas de água para aplicações japonesas e coreanas. A linha de bombas de água de Kavo Parts é composta por uma combinação de produtos fabricados por vários provedores de equipamento original.
AUTO DELTA
A Industrie Saleri Italo S.p.A. é uma empresa familiar italiana que trabalha no sector automóvel desde 1942. A Saleri colabora e fornece alguns dos fabricantes automóveis Europeus mais qualificados, como a BMW, Audi, GM, Fiat e Ferrari que representam mais de 50% do total turnover. A Saleri está em permanente desenvolvimento de novos aparelhos de arrefecimento, tais como a EWP (bomba eléctrica de água) e a EMP (polie electro-magnética). Graças ao seu departamento R&D forte-
AUTOZITÂNIA Hepu, GMB, Aisin e Airtex Telefone: 214 789 135
Meyle, KS, Japanparts, Nipparts, Graf e QH Telefone: 244 830 070
ATLANTIC PARTS OMB e Kavoparts Telefone: 219 106 981 Omb é uma prestigiada marca de Bugatti Autoricambi S.p.A que trabalha desde 1973 no sector da produção de Bombas de água para automóveis e veículos industriais ligeiros. As Bombas de água Omb caracterizamse por serem totalmente intercambiáveis com o produto original, tanto na montagem como na sua prestação. As rigorosas provas superadas asseguram a mais absoluta fiabilidade. Com uma larga experiência e tradição já consolidada, a Omb adopta no panorama produtivo um papel moderno e inovador, capaz de encarar com prontidão os desafios do mercado.
A Autex, que produz as bombas de água GK, é uma marca alemã histórica, que apareceu nos anos 60 e forneceu vários construtores alemães de veículos. As bombas de água da Autex, com marca GK, são desenvolvidas segundo um rigoroso controlo de qualidade e com as mais exigentes normas dos construtores de veículos. A marca fornece aos seus clientes toda a informação sobre o produto, bem como dados técnicos e instruções de montagem, que estão disponíveis também nos catálogos on line da TecDoc. Desde 2008 que a empresa comercializa os kits completos de bombas de água, com tensores de correias. Segundo a marca a cobertura do mercado, em bombas de água GK, é de praticamente 100% do parque circulante europeu.
Devido à importância que a bomba de água desempenha no automóvel a Auto Delta, à semelhança do que faz com todos os restantes produtos que comercializa, sempre pautou a escolha dos seus fornecedores por aqueles que lhe podiam oferecer uma maior garantia de qualidade, nomeadamente marcas que equipam a origem. Por esse motivo conta com marcas tão prestigiadas como a GRAF e a QUINTON HAZELL para assegurar a quase total cobertura do parque automóvel existente em Portugal, sendo esta oferta complementada pela NIPPARTS e JAPANPARTS (para o mercado asiático), KS e MEYLE. A oferta conjunta destas marcas, num total de mais de 1.800 referências, assegura uma cobertura do parque automóvel português superior a 95%.
A Autozitânia distribui as bombas de água Airtex em Portugal, e tem ao dispor dos seus clientes uma gama superior a 400 referências diferentes com um stock permanente de mais de 3000 unidades distribuídas pelos 8 postos de venda (4 Autozitânia e 5 Autozitânia II), dispondo ainda de um serviço de encomendas especiais para referências específicas e de menor rotação. A Autozitânia comercializa por ano, em Portugal, mais de 30.000 bombas de água na sua grande maioria Airtex, complementando a sua oferta de gama com a marca HEPU. Para a gama Asiática comercializa a marca GMB e Aisin, esta última fabricante original Toyota.
AZ Auto Ruville Telefone: 219 428 000 A marca alemã Ruville, especialista no fornecimento de peças para automóvel, nomeadamente ao nível do chassis e da
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DOSSIER
distribuição de motor, lançou um novo Kit de Distribuição com Bomba de Água de alta qualidade que traz diversas vantagens acrescidas ao mercado. Vários estudos comprovam que a instalação deste kit se traduz numa redução de custos, não só pela diminuição do tempo de montagem, mas também pelo reduzido risco de falha ao nível da distribuição do motor. De facto, esta nova geração de Kits de Distribuição com Bombas de Água da Ruville foi distinguida com o prestigiante selo “OE Quality”, constituindo uma garantia de qualidade para o mercado através de uma tecnologia que cumpre os mais rigorosos padrões de fabrico. A AZ Auto já tem disponível este novo programa com uma abrangente lista de aplicações que lhe oferece as seguinte vantagens: • Kit completo incluindo todas as peças de reparação a um preço competitivo • Selo “OE Quality” em conformidade com os rigorosos padrões de qualidade alemã • Kit completo que reduz os custos de armazenamento e facilita a identificação e encomenda • Alta qualidade aliada a um reduzido risco de falha Refira-se que a oferta de bombas de água deste especialista enquadra-se em duas grandes linhas de produto: a Bomba de Água Individual e, como já foi dito, o Kit de Distribuição com Bomba de Água. As bombas de água da marca Ruville destacam-se pela inovação e excelência na qualidade de fabrico, nomeadamente pelas suas características ímpares ao nível da selagem e montagem. A capacidade vedante do eixo mecânico permite selar na perfeição o circuito de arrefecimento de forma a evitar a perda de líquidos e a suportar altas temperaturas, pois a pressão do motor pode chegar aos 1.5bar. A Ruville oferece soluções de reparação inteligentes, dinâmicas, e com uma excelente relação preço/qualidade à medida das oficinas, com destaque para os Kits completos que incluem: bomba de água, correia, tensores e rolamentos de distribuição; e os Kits de Bomba de Água com termóstato para cerca de 55 motores da Audi, Volkswagen e Opel.
AUTOMOTIVE DISTRIBUTORS Blue Print Telefone: 219 669 602 O catálogo Blue Print conta já com mais de 500 referência de Bombas de Água, sendo toda a pesquisa de produto feita através da informação proveniente dos fabricantes dos veículos. Estas, com aplicação em aproximadamente 4.500 variantes de veí-
culos, são específicas para todo o mercado europeu. Neste rol estão incluídas Bombas de Água para marcas de veículos Japoneses, Coreanos, Americanos e derivados com plataformas partilhadas. Quanto à qualidade, essa é inquestionável pois os fornecedores são especializados e devidamente certificados. Desde a abertura da sucursal em Portugal, a Blue Print tem vindo a desenvolver a sua presença no mercado ibérico. A venda de Bombas de Água tem acompanhado esse desenvolvimento, com crescimentos médios de 25% de ano para ano, sendo este um número bastante relevante tendo em linha de conta que estas peças têm uma vida útil muito prolongada. No catálogo para o mercado europeu, esta gama representa 2,35% do número total de referências existentes. Para a Blue Print este número é sem dúvida estimulante e a gama de Bombas de Água continuará a crescer e a ter investimentos, não só ao nível de pesquisa e catalogação como ao nível da disponibilidade de stock. Como em todos os produtos Blue Print, a gama de Bombas de Água vêm com 3 Anos de Garantia com quilometragem ilimitada, contra defeitos de fabrico.
BRAGALIS Dolz e Blue Print Telefone: 253 602 570 A Bragalis é importador oficial e comercializa as bombas de água DOLZ para a gama geral, tendo um stock completo nos armazéns de Braga e Vila Real. Acumula ainda para viaturas japonesas, coreanas e americanas, as bombas de água da marca Blue Print, também com stock em Braga e Vila Real.
DDS IDM e Hepu Telefone: 224 152 677 A Idromec é uma empresa com mais de trinta anos de experiência na produção de Bombas de Água para veículos automóveis. Com o objectivo de obter alta qualidade e produtos de alta confiança, Idromec desenvolve a política da melhoria contínua apoiada pela investigação constante. A bomba de água marca IDM produzida pela Idromec é uma componente aprovada para fornecimento de equipamento original das principais marcas de viaturas. A Idromec actualmente produz mais de 720 modelos de bomba de água. Há 40 anos que a empresa alemã HEPU produz bombas de água de alta qualidade para carros ligeiros. A vasta gama de produtos contém bombas de água para todos os modelos dos carros europeus, japoneses e coreanos. Tecnologias de produção progressivas, um sistema de entregas flexível, uma gama de produtos considerável e um nível de qualidade elevado fizeram da HEPU o produtor alemão de bombas de água líder . As bombas de água HEPU têm uma re-
putação internacional que lhes dá equivalências com equipamento original. Bombas de água HEPU significam alta qualidade – fabricado na Alemanha!
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KLARIUS Quinton Hazell Telefone: 914 585 109
JAPOPEÇAS Aisin Telefone: 256 831 212 A Japopeças representa oficialmente em Portugal as bombas de água AISIN de origem Japonesa, que engloba um universo de referências bastante vasto, destinado a todas as viaturas de origem Asiática. A AISIN SEIKI CO., LTD. é também um dos maiores fabricantes mundiais de bombas de água, que além de fornecer o aftermarket deste segmento, abastece também grande parte do primeiro equipamento de viaturas de origem Asiática. Para facilitar a sua distribuição na Europa, instalou à quase duas décadas em Bruxelas - Bélgica, armazéns que pela sua localização estratégica possibilitam uma rápida e eficaz distribuição dos seus produtos para toda a Europa. Actualmente, devido ao rigor da sua qualidade, a AISIN já fornece também o primeiro equipamento de algumas grandes marcas europeias, abrangendo recentemente também, o competitivo universo do aftermarket. Atenta às necessidades do mercado nacional, e para uma resposta rápida e eficaz, a Japopeças possui constantemente em stock uma extensa linha de bombas água para abastecimento imediato dos seus clientes, conseguindo assim com sucesso a implantação desta marca no nosso mercado.
JOCHEN STADTLER Febi Telefone: 214 868 498
A Febi é uma empresa com largo historial em peças para automóveis (mais 22.000 referências), que emprega mais de 1.000 pessoas, vende em 130 países sendo uma empresa líder no aftermaket. Nas bombas de água da Febi encontrase um programa com cerca de 400 referências, onde são disponibilizadas informações técnicas de aplicação, mas também informações técnicas por referência. Existe ainda um programa de complemento na área da refrigeração, que engloba falanges, válvulas, termostatos, depósitos de radiador, tubos de refrigeração, anti-congelantes, entre outras peças. A linha de bombas de água e produtos complementares foi alargada à gama asiática, disponibilizando a Febi informação actualizada de novas aplicações de forma regular.
O Grupo Klarius comercializa uma gama completa de bombas de água sob a marca Quinton Hazell. A gama cobre 95% das necessidades do parque circulante europeu. As bombas de água são fabricadas na Europa, na fábrica que a empresa tem em Collwyn Bay, no País de Gales. Esta fábrica foi recentemente reestruturada e toda a produção é feita utilizando um sistema “lean” de super-células de fabrico, que permitem fazer mais lotes e menos unidades por lote, com o consequentemente aumento da produtividade. No Grupo Klarius defende-se a produção europeia, e a empresa continua a acreditar que é possível ter uma fábrica competitiva na Europa. Neste momento o Grupo Klarius tem acordos para fornecimento OES a marcas como Land Rover, Nissan, Jaguar, Aston Martin, Volvo e Fiat. Recomenda a empresa que, nos casos em que tal se aplique, a Bomba de Água, seja substituída juntamente com o sistema de distribuição da viatura. No mercado português as Bombas de Água podem ser encontradas na rede de distribuição dos produtos QH.
LEIRILIS Saleri Telefone: 244 850 080 A Leirilis, S.A. importa e distribui em Portugal uma gama completa de bombas de água da marca Saleri. As bombas de água Saleri estão disponíveis numa gama alargada de referências (mais de 1.000) que permitem cobrir todos os veículos europeus e asiáticos. A qualidade dos produtos fornecidos para o aftermarket está assegurada pelo facto destes componentes também serem fornecidos para Primeiro Equipamento. Outra vantagem que estas bombas apresentam é o facto desta marca operar em conformidade com o sistema de qualidade ISO 9001 e cumprir todos os requisitos da norma ISO / TS 16949. O sistema de gestão da segurança é também certificado pela OHSAS 18001, enquanto o sistema de gestão ambiental está certificado pela ISO14001. Todos estes factores garantem as condições ideais para a produção, em total conformidade com as especificações dos fabricantes de automóveis.
MAREIN Hepu Telefone: 217 163 721 Quando um motor trabalha durante anos de modo perfeito, isso deve-
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se na maioria dos casos à bomba de água. Porque um elevado grau de eficiência e as melhores condições de trabalho resultam em temperaturas óptimas. Quando estas condições não existem, os outros componentes sofrem e assim todo o motor. As bombas de água HEPU proporcionam uma penetração óptima dos líquidos de arrefecimento, mesmo em motores parados ou em motores em alta velocidade. Dado o elevado grau de vedação, as bombas de água HEPU atingem, pela máxima capacidade de resistência à pressão, um grau de eficiência máxima. A HEPU é também pioneira no lançamento de kits de bombas de água – a solução profissional - com o maior programa de kits disponíveis. Os profissionais já o sabem desde há muito tempo e escolhem o caminho mais seguro quando substituem com a correia dentada também os rolos tensores e a bomba de água. Com os novos kits de bombas de água a HEPU oferece a solução mais segura e completa a um preço económico. Com esta solução inovadora garante-se a reparação rápida e eficaz e por conseguinte os clientes ficam satisfeitos. Em muitos motores a bomba de água é accionada pela correia dentada. Para um perfeito funcionamento de todo o sistema de accionamento é imprescindível que todas as componentes estejam em perfeita harmonia de funcionamento. A qualidade das componentes é especialmente importante em motores de accionamento de correias dentadas. Nos kits de bombas de água HEPU as componentes como os rolos tensores e as correias dentadas correspondem à comprovada qualidade de equipamento original. Também por motivos económicos é aconselhável substituir todas as componentes de accionamento num único passo de montagem. Para a oficina, a substituição do sistema completo é uma segurança adicional para eventuais concessões de garantia. Todas as componentes dos kits de bombas de água HEPU são concebidas consoante as necessidades da oficina, sem perca de tempo à procura das componentes individuais, poupando tempo administrativo e custos adicionais. Uma só referência para encomendar, um só lugar no armazém, e um só fornecedor para todas as componentes.
METELLI Metelli, Graf e KWP Telefone: +39 030 705711
A Metelli S.p.A, líder europeu na produção de bombas de água para o IAM apresenta o novo “catálogo 2011 de bombas de água” que será distribuído através das marcas Metelli, Graf e KWP, com 72 novas referências de peças para um total de 786 referências, o catálogo é a ferramenta mais qualificada para os operadores no sector de reposição de peças.
DOSSIER Com um novo layout e um completo banco de dados de fotos, a pesquisa das aplicações torna-se mais imediata e intuitiva. Nesta edição também está incluído um manual técnico de bombas de água, uma ferramenta essencial que permite aos operadores aprofundarem o conhecimento de um produto complexo de grande importância para o veículo. A empresa italiana especializada desde 1962 no fabrico de peças e com uma forte presença em 85 países em todo o Mundo, amplia o seu alcance e confirma a sua posição indiscutível no sector das peças para automóveis. A Metelli sempre dedicou especial atenção a este produto, do qual depende o bom funcionamento e a durabilidade dos motores: a proposta da empresa italiana, inovadora e tecnologicamente avançada, destaca o desempenho e a durabilidade. Hoje, a sua gama de bombas de água abrange todo parque automóvel Europeu. O novo catálogo, bem como toda a actual gama de produtos estão disponíveis online em www.metellispa.it Metelli, Graf e KWP são marcas certificadas como Tec Doc Certified Data Suppliers.
NPW Nipocar Telefone: 224 664 080 Relativamente a Bombas de Água, a Nipocar, desde há vários anos que importa e distribui a marca japonesa NPW, de qualidade comprovada, sendo um produto genuinamente japonês. A Nipocar dispõe de mais de 100 referências em stock que correspondem a uma cobertura quase completa das necessidades do mercado. Associadas também a este produto, a Nipocar comercializa ainda as embraiagens de Bomba de Água, provenientes do mesmo fabricante japonês NPW, bem como da marca SHIMAHIDE, também de origem japonesa, das quais possui também uma vasta gama.
STAND ASLA H&Q e Hepu Telefone: 220 917 056 No Stand Asla encontram-se disponíveis duas possibilidades na compra de bombas de água: as marcas Hepu e H&Q. A marca Hepu tem uma experiência de mais de 40 anos na produção de bombas de água, sendo, por isso, reconhecida a sua qualidade e fiabilidade dos seus produtos. Sujeitas a um elevado controlo de qualidade na sua produção e respeitando todos os requisitos dos fabricantes automóveis, as bombas de água Hepu garantem a refrigeração do motor de forma optimizada, assim como a longevidade da sua utilização. O Stand Asla aposta na comercialização das bombas de água Hepu, quer de forma isolada, quer em forma de Kit (bomba de água, tensores e correias). Por sua vez, a H&Q produz e exporta bombas de água há mais de vinte anos,
aliando os melhores materiais de fabrico, aos melhores processos. Desta forma, a H&Q garantiu vários prémios de qualidade, comprovados pelas diferentes certificações de qualidade obtidas. Então, o Stand Asla disponibiliza a cada cliente a possibilidade de compra de uma marca Premium, “Made in Germany”, como a Hepu, ou de uma marca que, embora também prime pela fiabilidade certificada, apresenta um nível de preço mais acessível.
SKF SKF Telefone: 214 247 019 A SKF disponibiliza as premium Bombas de Água SKF AquaMax, uma nova geração de bombas de água. Estas bombas foram concebidas e fabricadas de modo a atingirem uma performance que marcam um novo standard no mercado de reposição de peças auto. O logotipo SKF, que está gravado no corpo de cada bomba, constitui a segurança para o Cliente de que toda a tecnologia SKF está por trás do nome. A inigualável experiência da SKF em rolamentos, hidráulica, tecnologia de vedação, metalúrgica e a longa experiência como fornecedores dos OEM fazem desta bomba de água um produto único. A performance hidráulica define uma bomba de água. A SKF assegura que cada SKF AquaMax está de acordo com as especificações dos fabricantes originais, para cada aplicação específica. Um fluxo de líquido refrigerante e uma pressão apropriados são factores críticos em motores controlados por computador. Um motor sobreaquecido ou subaquecido pode fazer com que o sistema de controle erradamente altere a performance do motor, afectando emissões e consumo de combustível. O design da turbina da SKF AquaMax é concebida de modo a assegurar um fluxo e pressão máximos sob quaisquer condições de condução. Um revestimento azul de alta tecnologia, usado na indústria aeroespacial, constitui mais um elemento que torna estas bombas de água únicas. A maior parte das bombas de água existentes no mercado falham devido a perda prematura de líquidos. A SKF AquaMax apresenta uma nova tecnologia, com vedantes especialmente concebidos de modo a eliminar virtualmente perdas de líquidos. Vários testes de ensaio comprovam a sua elevada performance. Segundo a marca, SKF AquaMax é a bomba de água da mais elevada performance para o mercado de reposição.
TOMARPEÇAS Graf, NippastsQH e Dolz Telefone: 249 310 370 A Tomarpeças e a Mundimotor sempre se caracterizaram por disponibilizar ao seu cliente uma vasta oferta dentro das diversas linhas que trabalha. Em relação às Bombas de Água esta premissa mantém-se e este
Grupo tem no seu portfólio mais de 1300 referências de Bombas de Água de onde se destaca a Graf com mais de 400 referências em stock. A Graf tem sido desde sempre uma grande aposta da Tomarpeças pela sua excelente relação qualidade/preço e pela grande cobertura do parque automóvel europeu. Como marcas complementares, dentro de outro segmento, a Tomarpeças optou pela distribuição das Bombas de Água Quinton Hazell e Dolz com cerca de 280 referências cada. Na gama Asiática, a Tomarpeças continua a apostar na Nipparts. Com 180 referências em stock permanente a Tomarpeças garante a cobertura de mais de 90% do parque automóvel asiático registado em Portugal, com uma excelente relação qualidade / preço.
TRW Dolz Telefone: 214 228 300 Fundada em 1934, a DOLZ fabrica bombas de água para veículos ligeiros de passageiros e comerciais pesados para o mercado independente de pós-venda, segundo as normas de qualidade mais exigentes e cumprindo todas as especificações do equipamento original. A TRW Automotive Portugal, Lda., que distribui as bombas de água Dolz desde Dezembro de 2001, continua a apostar fortemente nesta prestigiada marca, que se caracteriza pela elevada qualidade e ampla cobertura do parque português. Anualmente, a Dolz fabrica cerca de dois milhões de unidades e oferece uma gama composta por mais de 1100 referências para veículos ligeiros e pesados. Com esta gama abrangente, as bombas de água Dolz asseguram uma cobertura de 99% do parque automóvel europeu. Recentemente, a companhia tem apostado no alargamento da gama para veículos japoneses, com o lançamento, em 2010, de dez referências para essas aplicações. O departamento de Investigação e Desenvolvimento da Dolz desenvolve cerca de 50 novas referências por ano, o que faz com que as bombas de água Dolz sejam uma das marcas líderes de mercado.
VALEO Valeo Telefone: +33(0)149453232 A Valeo é uma marca que disponibiliza diversos gamas de produtos, entre elas as bombas de água. Recorrendo a métodos de produção de última geração as bombas de água Valeo garantem uma performance superior e um tempo de utilização mais longo. A Valeo disponibiliza uma gama de 460 referências de bombas de água que cobrem mais de 90% das necessidades do parque automóvel, completando a já extensa oferta na área de arrefecimento de motor.
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MECÂNICA PRÁTICA
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Motor Opel 1.8i 16V
Substituir correias de distribuição Desta vez, iremos falar da substituição da correia de distribuição do motor Opel 1.8i 16V C 18 XE, que aparece em inúmeros modelos da marca. A Opel recomenda neste motor a substituição da correia de distribuição aos 60.000km ou a cada quatro anos.
O
sistema de distribuição é uma função vital para o correcto funcionamento de qualquer motor. Se ocorrer um erro de montagem, a correia de substituição acaba por deteriorarse rapidamente, exigindo nova substituição, com os custos inerentes a esse tipo de intervenção. Ou a oficina cobra nova reparação e perde o cliente, ou assume o custo da reparação e perde rentabilidade, duas opções totalmente indesejáveis. A única alternativa é efectuar uma montagem correcta da correia logo à primeira vez, seguindo uma sequência lógica de procedimentos criteriosos. Os técnicos da ContiTech possuem grande experiência deste serviço e profundos conhecimentos do seu próprio produto, podendo fornecer instruções de montagem rigorosamente exactas, de modo a deixar o motor a funcionar como na origem. Desta vez, iremos falar da substituição da correia de distribuição do motor Opel 1.8i 16V C 18 XE, que implica a substituição da polia tensora e da polia guia, para além da bomba de água, que é operada pela correia de distribuição. É necessária uma ferramenta de imobilização das árvores de cames, que pode ser a Multilock, que faz parte do kit de ferramentas Conti Tool Box. Num Opel Astra, esta operação de substituição dura cerca de uma hora. Procedimentos preliminares Como há ligeiras diferenças entre as correias dos motores de vários modelos, é importante identificar correctamente o veículo, através do número do motor. Este pode ser encontrado na parte exterior da bainha de ligação da transmissão ao bloco motor (Fig. 1). De seguida, desligar a bateria de arranque do carro. Desmontar ainda o filtro de ar e o tubo de ar de admissão nos motores com o código C18 XE ou XEL, é necessário desmontar o sensor de massa de ar. Apoiar depois o motor e desmontar o apoio do motor do lado direito, os acessórios periféricos do motor e a correia destes (multi-V). A seguir, desmontar a bomba da direcção assistida, o compressor de A/C e a tampa da correia de distribuição. Desmontagem da correia Rodar a cambota para a direita, até que a marca de controlo da polia da cambota fique alinhada com a marca do bloco motor (Fig. 2). Nas árvores de cames só com uma marca de controlo, essa marca deve ficar alinhada com as marcas existentes na tampa das válvulas. Quando as polias das árvores de cames têm duas marcas, as
Agora, já se pode retirar a correia de distribuição usada. De seguida, esvaziar o circuito de arrefecimento do motor e desmontar as polias tensora e guia, assim como a bomba de água.
Fig. 1
Montagem da nova correia Começar por substituir as polias soltas e a bomba de água.
Fig. 5 Fig. 6
Fig. 2
Fig. 7
Fig. 4
Fig. 8
Nota: Se a correia de distribuição for desmontada sem as polias imobilizadas, as árvores de cames rodam e o motor fica descomandado, não sendo mais possível montar correctamente numa nova correia. Quando isso acontece, é necessário voltar
De seguida, montar a nova polia tensora. Verificar se o contra suporte na parte de trás da polia (prato base da polia tensora) está colocado entre as superfícies de contacto do bloco motor e não encostado a elas (Fig. 6). É chegada a altura de montar a nova correia de distribuição, no sentido contrário ao da sua rotação, começando pelo carreto da cambota. Voltar a polia tensora, com o excêntrico de afinação, para o lado esquerdo, até que o ponteiro ficar no encosto direito. Neste ponto, o parafuso hexagonal interior deve mover-se para cima, no sentido contrário ao ponteiro dos relógios. Utilizar uma chave hexagonal interior. Apertar a polia tensora suavemente, de seguida. Nota: Este passo é muito importante. Se isto não for feito assim, a correia de distribuição começa a fazer ruído, devido a falta de tensão.
Fig. 3
marcas "INTAKE" e "EXHAUST" têm que ficar alinhadas pelas marcas da tampa das válvulas (Fig. 3). Com as marcas alinhadas, fixar as árvores de cames com a ferramenta de imobilização (Fig. 4).
Nota: ao montar a bomba de água, é essencial que esta esteja na posição correcta, com o " nariz " enfiado na cavidade existente na parte de trás do compartimento da correia de distribuição (Fig. 5).
a colocar as árvores de cames na sua posição correcta, utilizando métodos específicos. Desmontar o parafuso da cambota e aliviar o parafuso da polia tensora. Voltar a polia tensora para a direita, até o ponteiro ficar no encosto esquerdo. Neste ponto, a alça apertada com um parafuso hexagonal interior deve mover-se para baixo, no sentido dos ponteiros do relógio. Usar uma chave hexagonal interior para esse efeito.
Depois, rodar à mão o motor duas voltas, no sentido de funcionamento, após desmontar a ferramenta de imobilização das árvores de cames. Aliviar agora o parafuso da polia tensora e voltar a polia tensora para a direita, até o ponteiro ficar alinhado com o entalhe do suporte (Fig. 7). Apertar o parafuso da polia tensora com uma força de 20 Nm. Dar mais duas voltas ao motor manualmente, para verificar a montagem e corrigir se for necessário. Voltar a montar os componentes na ordem inversa da desmontagem e encher o circuito de arrefecimento, que deve ser sangrado. Preencher a etiqueta de serviço da correia de distribuição original ContiTech e afixá-la no compartimento do motor (Fig. 8). Ligar o motor e/ou efectuar um teste de condução.
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TECNOLOGIA Tecnologias Delphi para motores diesel
Nova Era da Delphi A evolução dos motores diesel tem sido constante. A pressão de injecção subiu de 1400 bar (2005/06), para os 2000 bar na actualidade. A tendência continua a ser para aumentar, dentro das possibilidades físicas do combustível e dos materiais com que são fabricados os componentes de injecção.
N
os últimos anos, a pressão da legislação europeia e norte-americana sobre emissões, tem pressionado os construtores no sentido da minimização das emissões de escape e da maior eficiência energética dos motores. Juntamente com os consumidores, que pretendem veículos com melhores prestações e mais económicos, os construtores pressionam por seu turno os fornecedores de tecnologia para encontrarem soluções "milagrosas", o que tem provocado um desenvolvimento exponencial da tecnologia dos motores diesel, especialmente no que toca à combustão e consequentemente à injecção de combustível. As vias de evolução têm sido a maior pressão de injecção, quer em sistemas common rail, quer em sistema de injector bomba ou do mesmo tipo, assim como a
mercado de origem, como para o mercado de substituição. Uma das novidades é a bomba de alta pressão DFP6 (Fig. 2), que está homologada pela VW para os seus modelos. Permite uma pressão máxima de 1800 bar e é accionada por polia. Uma das vantagens é não ter necessidade de bomba de transferência, sendo alimentada directamente do depósito de combustível de uma bomba de imersão a uma pressão de 4-5 bar. A rotação máxima de serviço é de 5.400 rpm, com uma relação de 1:1, podendo atingir um limite de 6250 rpm. Uma variante desta bomba é a DFO6.2, cuja principal diferença é possuir um veio de dois excêntricos. Para veículos comerciais ligeiros, com motores de 3 a 8 litros de cilindrada, a Delphi tem o sistema de injecção MDCR, com uma pressão máxima de 2000 bar. Este sistema utiliza o injector DFI 2.5, a ECU DCM 3.3 e a bomba de alta pressão DFP4.2. A gama de bombas DFP4 pode ser equipada com dois ou três êmbolos, de 6,5 mm ou 7,5 mm de diâmetro, debitando de 0,5 cc por rotação, até 1,5 cc por rotação.
Fig. 2 Para os novos sistemas de injecção de alta pressão, a Delphi lançou a bomba de alta pressão DFP6 que está homologada pela VW para os seus modelos. Fig. 1 Para acompanhar a evolução da pressão de injecção, a Delphi teve que desenvolver novos injectores, tendo passado da tecnologia de solenóide (DFI 1.5), para a tecnologia piezo (DFI 3).
velocidade de injecção, aumentando a possibilidade de efectuar mais injecções de combustível por cada ciclo útil de funcionamento do motor. A pressão de injecção subiu de 1400 bar (2005/06), para os 2000 bar na actualidade, e a tendência continua a ser para aumentar. À medida que a pressão de injecção sobe, é possível apostar nas injecções múltiplas, o melhor caminho para a maior eficiência de combustão, obtendo um funcionamento mais suave e silencioso do motor, com menos emissões e menor consumo. Com a pressão a 1400/1600 bar a única possibilidade era a pré-injecção ou injecção piloto, seguida da injecção principal. Neste momento, com a evolução da pressão e da tecnologia dos injectores, já é possível chegar a 6 ou 8 injecções por cada tempo útil, que se sucedem com in-
tervalo de micro segundos. Para responder às normativas Euro 5 e Euro 6, a Delphi já dispõe do sistema common rail Multec DCR a 2000 bar, bem como os injectores bomba Direct Acting, igualmente com pressões de 2000 bar. Para acompanhar esta evolução, a Delphi teve que desenvolver novos injectores, tendo passado da tecnologia de solenóide (DFI 1.5), para a tecnologia piezo (DFI 3) (Fig. 1). Este último está preparado para as normativas Euro 5/6, suportando 2000 bar, o que permite 6 injecções por ciclo, com intervalos de 100 micro segundos, sem retorno de gasóleo. Novas bombas de gasóleo Para os novos sistemas de injecção de alta pressão, a Delphi teve que apresentar novas bombas de gasóleo, tanto para o
Tecnologias para V.I. As tecnologias desenvolvidas pela Delphi para veículos pesados inserem-se nas modernas tendências do mercado, dentro das exigências das normativas em vigor e a chegar. Permitem reduzir o ruído de funcionamento do motor, aumentando de forma evidente a eficiência energética e a redução de emissões. A pressão destes sistemas atinge o máximo de 3.000 bar e assegura injecção múltipla. Os sistemas da Delphi reduzem ainda a potência "rou-
Fig. 3 Os sistemas common rail Delphi RPCRS (Remote Pump Common Rail Systems), são constituídos por injectores DFI 5, caracterizados por controlo assimétrico e baixo retorno, bem como pela bomba de alta pressão DFP 5, que inclui bomba de transferência.
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TECNOLOGIA bada" ao motor pelo sistema de injecção e integram-se perfeitamente em qualquer tipo de motor. A oferta Delphi inclui os sistemas "E" Type, "F" Type e "G" Type. Nos primeiros, vamos encontrar os injectores bomba EUI (Electronic Unit Injector) e as bombas com injector EUP (Electronic Unit Pump), completada pelo Smart Injector (SI). Os primeiros são soluções individuais para cada cilindro. Os sistemas tipo "F", são uma variante common rail dos primeiros, sendo chamados DPCRS (Distributed Pump Common Rail Systems). O sistema F 2.1 é indicado para veículos equipados com injectores bomba, enquanto que o F 2 .1P se destina a motores equipados de origem com bombas injectores. Estes sistemas resultam mais vantajosamente em motores multicilindros, com mais de 6 cilindros. Os sistemas de tipo "G" são sistemas common rail convencionais, chamados na Delphi RPCRS (Remote Pump Common Rail Systems), sendo constituídos por injectores DFI 5, caracterizados por controlo assimétrico e baixo retorno, bem como pela bomba de alta pressão DFP 5, que inclui bomba de transferência (Fig. 3). Esta bomba é lubrificada pelo óleo do motor e permite várias relações de desmultiplicação, podendo atingir a rotação máxima de 3750 rpm, para uma rotação de serviço até 2700 rpm. Oficinas em busca do seu lugar A evolução tecnológica dos actuais veículos é a principal dificuldade para os negócios de reparação automóvel (53%), arrastando consigo outra dificuldade igualmente crítica, que é a falta de pessoal qualificado (43%). Assim, a falta de competitividade atormenta 28% dos negócios, implicando desperdícios (17%), carências de equipamento (16%), falta de formação (14%) e ausência de estratégia de marketing (7%). A modificação deste quadro um tanto desolador, apenas poderá verificar-se com o recurso às seguintes medidas: - Ferramentas e equipamentos adequados às últimas tecnologias; - Técnicos e mecânicos com capacidade para efectuar correctamente o diagnóstico à primeira vez; - Acesso total a informação técnica actualizada, cobrindo a maior parte do parque circulante; - Promover o negócio, atraindo novos clientes e assegurando o retorno do investimento.
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Para isso, as oficinas necessitam de melhorar o seu nível geral de instrução, apostar na formação contínua, ter equipamentos de diagnóstico avançados, apostar em produtos de qualidade e tecnologia, beneficiar de apoio técnico e de marketing, através da associação com um grande fabricante fornecedor de sistemas e tecnologias, como é o caso da Delphi.
Delphi: uma companhia glogal Os actuais construtores de automóveis dependem totalmente dos fornecedores de tecnologias de controlo de emissões e eficiência energética. Essa função é cumprida principalmente por três grandes fabricantes de componentes e tecnologias, onde se inclui a Delphi. Nascida em plena crise da indústria automóvel norte-americana e da GM, da qual herdou muitos quadros e património, a Delphi não se livrou de uma crise de crescimento, de contornos financeiros e organizacionais, que acabou por dar lugar a uma profunda reestruturação global. O resultado não poderia ser melhor, surgindo agora uma empresa verdadeiramente global, que joga com a mesma facilidade nas três grandes placas mundiais da produção automóvel - Europa, América do Norte e Ásia - sem esquecer o colossal mercado de PósVenda mundial. É neste contexto de optimização da tecnologia térmica, por uma lado, e de desenvolvimento das alternativas híbridas e eléctricas, por outro, que a Delphi faz agora a sua reentrada no mercado em força, aparecendo como uma alternativa credível e aliciante, quer para os construtores de veículos novos, quer para a rede de assistência a viaturas do parque circulante actual. Só é possível estar no mercado de primeiro equipamento nesta altura, com o mais avançado potencial de desenvolvimento de produtos, serviços e cooperação na investigação e inovação tecnológica. Com 24 Centros Técnicos em 32 países, incluindo obviamente a Europa, dispondo de 12.600 quadros científicos e engenheiros, a Delphi está na linha da frente desse mercado, a melhor porta de entrada para o mercado de pósvenda, porque o principal já está feito na origem. Não é pois de estranhar que a Delphi seja actualmente fornecedora dos principais construtores e marcas de automóveis, veículos industriais e máquinas de construção/agricultura a nível mundial. Dentre os novos modelos a beneficiarem das tecnologias da Delphi estão, entre muitos outros, os BMW 5 Gran Turismo e X1, os Opel Astra e Insignia, os Peugeot RCZ e 5008, o Mercedes Classe E Coupe Cabrio, os Renault Megane Cabrio e Megane Coupe RS, o novo Citroen C3, o Saab 9-5 e até o novo Ferrari 458 Italia, que recebe o sistema completo de climatização e as cablagens da Delphi. Para satisfazer as actuais necessidades do mercado de primeiro equipamento, a Delphi apresenta uma oferta completa e actualizada, que inclui componentes eléctricos, electrónica de motor, electrónica de segurança, sistemas de navegação, sistemas áudio e vídeo, soluções de telemática e electrónica para veículos híbridos e de propulsão eléctrica. Para motores de combustão, a Delphi dispõe de sistemas de injecção e de ignição da última geração, sistemas de gestão de ar de admissão, sistemas de alimentação de combustível, sistemas de distribuição, sistemas de controlo de emissões e sistemas de sistemas de gestão da transmissão. Fazem também parte da oferta para motores térmicos os sistemas completos de arrefecimento do motor e de climatização. Na área dos serviços, a Delphi está também na linha da frente do serviço Diesel, sistemas avançados de diagnóstico, programas de formação para profissionais de reparação e assistência técnica a sistemas.
Parque de veículos diesel em Portugal
Conceito Delphi Service Centre No universo das opções em conceitos oficinais avançados, o Delphi Service Centre é uma alternativa a considerar com atenção, pois visa colocar-se no topo da oferta, desde logo oferecendo aos condutores uma alternativa ao reparador da marca. Isso passa por garantir o acesso das oficinas aderentes a peças de qualidade original, capacidade para efectuar intervenções garantidas em sistemas Delphi, assim como manter os seus técnicos actualizados e com acesso à mais recente informação técnica. A oficina DSC estará ligada a um reparador diesel de excelência e disporá de boa capacidade de diagnóstico, condições necessárias para reforçar a sua posição no mercado e para se afirmar como um conceito tecnologicamente evoluído. A adesão de uma oficina Delphi Service Centre permite-lhe passar a beneficiar das seguintes vantagens: - Tornar-se especializada em novas tecnologias - Diferenciar-se dos concorrentes - Maximizar o retorno por metro quadrado de área - Manter os clientes, qualquer que seja o seu novo veículo - Obter novas oportunidades de negócio, como frotas e serviços a outras oficinas - Manter os pessoal técnico na linha da frente do mercado - Trabalhar com padrões da indústria automóvel - Fornecer um serviço focado no cliente. Além de uma imagem corporativa prestigiante, o conceito Delphi Service Centre garante ao reparador os seis elementos básicos para o sucesso na sua actividade, como sejam: - Sistemas de diagnóstico avançado - Ferramentas de apoio - Formação técnica - Acesso a informação técnica - Apoio de Marketing - Gama de produtos de qualidade
% veículos matriculados até 10 anos ou mais
A evolução recente do parque automóvel português de ligeiros de passageiros, que estagnou à volta das 3,74 milhões de unidades, caracteriza-se pelo envelhecimento, tendo atingido este ano os 9 anos de idade média, com 67,3% do parque a ter mais de 6 anos de idade. Por outro lado, os veículos diesel representam quase metade do parque nacional, com 1,6 milhões de unidades, sendo que 1,08 milhões já tem mais de 6 anos. Além disso, as oito marcas mais populares (Renault, Opel, Peugeot, Fiat, Ford, Citroen e Mercedes-Benz) representam um pouco mais de 2/3 do parque nacional (67,6%), o que torna a actividade do pós-venda mais previsível, mais aliciante e mais rentável. Destas oito marcas, seis têm mais de 40% do seu parque com mais de 10 anos, com a Fiat a atingir o pico de 61,1%, reforçando ainda mais o potencial de assistência de que esses veículos necessitam Neste contexto, a Delphi não pode perder tempo e está já a planear a expansão da sua rede de oficinas de Serviço Diesel, quer pelo desenvolvimento e upgrade das actuais, quer pela adesão de novos negócios ao conceito Delphi. Serão realizadas auditorias pela própria Delphi no terreno, para avaliar as condições actuais das empresas, de forma a garantir os melhoramentos que permitam Várias marcas presentes no mercado português, estão já com cerca de 50% assegurar a qualidade premium em toda a rede da marca. do seu parque com 10 ou mais anos de idade.
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CARROÇARIA
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REPARAÇÕES RÁPIDAS DE CARROÇARIA
Clima de elevada
concorrência
Os serviços rápidos de carroçaria têm um enorme potencial, porque muitos consumidores não mandam reparar pequenos danos, receando preços elevados de reparação. Esta atitude defensiva dos clientes pode ser enfrentada com sucesso com preços fixos para serviços comuns.
E
stão a convergir para o pós-venda automóvel vários operadores que em tempos estavam longe de pensar nisso. É o caso dos concessionários de marca, cujas vendas de carros novos não deixam margem de negócio suficiente para sustentar as empresas. A bóia de salvação tem sido a reparação de mecânica e carroçaria, em conjunto com a recuperação e venda de usados. Entretanto, novos actores entraram em cena, como as cadeias de auto centros, as redes de mecânica rápida e os conceitos de colisão apoiados por fabricantes de produtos de pintura. Neste contexto, todos os clientes e todos os serviços são disputados arduamente, exigindo uma estratégia de negócio bem definida em termos de marketing, serviço e atenção ao cliente, bem como de oferta de produtos, com preferência em nichos poucos explorados ou com claro potencial de desenvolvimento. Capacidade comercial Para atrair, captar e fidelizar novos clientes, torna-se indispensável estar bem preparado na área comercial, tanto em termos de marketing e comunicação mais agressivos, como na capacidade de recepção, tratamento e acompanhamento dos clientes. Para isso, é preciso ser realista e ter a noção de que os clientes de hoje não querem voltar às margens do passado, que eram muito confortáveis para as oficinas (tão confortáveis que em muitos casos se esqueceram de evoluir…), mas estão atentos às oportunidades de negócio e abertos a propostas de serviço que possam ir ao encontro das suas necessidades efectivas e dos seus interesses legítimos. Isso quer dizer que a oficina, qualquer que seja ela, tem que apostar na diversidade e na versatilidade da oferta de serviços, porque qualquer carro precisa num determinado momento de uma determinada coisa (mecânica, carroçaria, vidros, pneus, jantes, electricidade, electrónica, etc.). A capacidade comercial é o que faz casar o problema do carro, com a oferta da oficina e o desejo real do cliente, atendendo às suas possibilidades. Isso exige preparação técnica e obviamente a dose indispensável de criatividade e espírito de síntese. Serviços rápidos, porquê? Partindo do princípio de que a oficina já dispõe das ferramentas comerciais adequadas para se apresentar ao mercado de uma forma concorrencial, temos agora que trabalhar na área do produto, de forma a oferecer aquilo que mais interessa ao consumidor actual e que possa proporcionar à oficina a margem de rentabilida-
de mais atractiva. No que respeita aos consumidores do nosso tempo, os serviços rápidos respondem a várias das suas principais preocupações, como sejam: menor tempo de reparação e de imobilização da viatura, custo mais ajustado, valor acrescentado e resolução de problemas técnicos ou de carroçaria/pintura. No que respeita a serviços rápidos de carroçaria, o potencial é grande, porque muitos consumidores não mandam reparar pequenos danos, receando preços elevados de reparação. Esta atitude defensiva dos clientes pode ser enfrentada com sucesso com preços fixos para serviços comuns (pára-choques, guarda-lamas, grelha frontal, capot, portas, jantes etc.), sendo a tabela afixada em local bem visível e se possível no exterior da oficina. A Fig. 1 O mercado de reparação de jantes de liga de alumínio tem uma certa dimensão e compensa largamente, devido a custo elevado das jantes novas.
mesma táctica de preços fixos para serviços de manutenção padronizados também é recomendável, ficando os orçamentos para os casos mais complexos. Uma das grandes atracções do serviço nas oficinas são as tarefas executadas com o cliente ao volante, enquanto telefona, está a falar com outro passageiro ou passa os olhos em qualquer leitura que lhe interesse. Fluidos de travões, de refrigeração, óleo do motor filtros e outros podem ser substituídos rapidamente, se a oficina tiver equipamentos e pessoal treinado para isso. Características do serviço rápido Os serviços rápidos de carroçaria correspondem a pequenas reparações que muitas vezes deixam de realizar-se, por
falta da intervenção adequada do oficina. As suas principais características são as seguintes: • São facilmente identificáveis na área da recepção; • O recepcionista não necessita de possuir conhecimentos técnicos profundos para abordar o problema; • São mais rentáveis (para a oficina e para o cliente), porque são utilizados materiais e métodos de trabalho mais económicos (reparação de párachoques por colagem, por exemplo); • É fácil proporcionar a formação ao pessoal na área dos serviços rápidos; • Aplicável à recuperação de carros usados para venda; • Melhoram o aspecto geral do carro; • Permite contactar novos clientes e alargar a carteira de clientes, incluindo frotas, gestoras de frotas, seguradoras, etc. Recuperação de jantes de liga leve As jantes de liga de alumínio têm um papel preponderante no visual de qualquer modelo, mas sujam-se e danificamse com uma certa facilidade, perdendo o fulgor original. A recuperação das jantes é um serviço que interessa aos clientes, desde que o preço seja equilibrado, o que é possível se o processo de trabalho for eficiente. É efectuada a lixagem prévia da jante (Fig. 1), aplica-se uma massa com cargas de alumínio, que têm boa consistência e resiste a impactos. Daqui, a jante passa para a secção de pintura, onde é aplicado um verniz apropriado, que restitui à jante todo o seu brilho de origem.
Fig. 2 Os danos no vidro dos pára-brisas são reparáveis, desde que não sejam muito extensos e profundos (sem perfurar o filme interno do vidro laminado).
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Antes de efectuar a reparação de pequenas imperfeições, é conveniente verificar se existe algum empeno que não se vê a olho nu, pois a jante é um elemento de segurança. Faltas de material na zona de aperto dos pernos ou na zona de apoio do talão do pneu não podem ser reparadas e representam um riscos grave para a segurança de condução. Além disso, as jantes fabricadas em alumínio forjado também não devem ser reparadas.
Fig. 3 Com as colas actualmente disponíveis no mercado e reforços apropriados, as reparações de plásticos por colagem resultam muito satisfatórias, mesmo em pára-choques como o da imagem.
Fig. 5 A reparação dos estofos e guarnições de cabedal é muito apreciada, porque se trata de um material nobre, que perde muito da sua apresentação ao ser danificado.
Reparação de vidros de pára-brisas Os danos no vidro dos pára-brisas são reparáveis, desde que não sejam muito extensos e profundos (sem perfurar o filme interno do vidro laminado). Além disso, não podem estar localizados no campo visual do condutor. A reparação é efectuada com uma resina transparente, que é injectada com um equipamento específico (Fig. 2). Um trabalho bem feito resulta perfeito, embora nem sempre a superfície do vidro fique totalmente nivelada. De qualquer modo, as pequenas diferenças não se notam facilmente. A substituição do vidro é cara e nunca fica rigorosamente igual ao vidro original, razão pela qual as seguradoras preferem reparar os vidros, solução que evita a participação ao seguro.
Fig. 4 Os plásticos são cada vez mais usados nas carroçarias, devido à sua leveza, resistência à corrosão e preço equilibrado. A sua reparação é além disso geralmente mais simples e rápida do que as peças metálicas.
Reparação de plásticos A reparação de peças de plástico, cada vez mais comuns, é tecnicamente aconselhada e o material fica com as caracterís-
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ticas originais, desde que o processo de reparação siga um método idóneo. Tanto se podem reparar os materiais termoplásticos, como os termo estáveis, podendo ser usada a soldadura com ou sem adição de material, assim como a soldadura química. Semelhante a esta, a reparação com colas também resulta perfeitamente (Fig. 3). Dependendo dos danos e da sua localização, pode ser ou não necessário aplicar reforços interiores (redes metálicas). De qualquer modo, a correcta identificação do material original é indispensável, para ser possível escolher os materiais e processos de reparação adequados a cada caso (Fig. 4). Recuperação de interiores A recuperação dos interiores do veículo é um nicho de negócio pouco explorado, com potencialidades de facturação. Painéis de porta, estofos, painel de instrumentos e alcatifas, entre outros, são elementos sujeitos a danos ocasionais, que podem ser reparados vantajosamente. Estes tipos de serviços são realizados geralmente na preparação de carros usados para venda, mas os clientes habituais apreciam igualmente estas reparações, porque aumentam a percepção de conforto e de bem estar (Fig. 5). Além disso, as reparações são preferíveis à substituição das peças, pois equivale a uma reciclagem, o que favorece o Meio Ambiente em termos de poupança de recursos naturais e de energia. PUB
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CARROÇARIA
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REPARAÇÃO DE VIDROS
Tendência de mercado Os serviços de reparação de vidros do pára-brisas constituem uma alternativa válida e vantajosa à substituição e apresentam um claro valor acrescentado para o cliente, contribuindo para a sua fidelização.
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e facto, a reparação de vidros danificados por pequenas pedras ou outros objectos está a tornarse mais frequente, devido essencialmente às vantagens técnicas e de custo que representa, comparativamente à substituição da peça completa. Os pontos chave deste tipo de reparação são a sua simplicidade e rapidez, curto tempo de imobilização do veículo e um significativamente menor custo total de intervenção (Fig. 1). Nicho com grande potencial Os pequenos danos no vidro dos párabrisas são cada vez mais frequentes, provavelmente, devido à maior densidade de circulação e às velocidades médias mais elevadas. Embora na maior parte dos casos essas pequenas imperfeições não representem um risco para a segurança de condução, acabam por tornar-se incómodas para o condutor e afectam negativamente a estética do veículo. Face a este problema, os utilizadores dos veículos têm a opção de mandar efectuar a substituição do vidro ou solicitar a sua reparação. Dependendo do tipo e dimensões dos danos ocasionados no vidro, pode não ser necessário substituí-lo, mas o facto de conduzir com o vidro danificado pode agravar o dano e tornar obrigatória a sua substituição, devido a uma ruptura total. Para o condutor, a reparação de um vidro laminado representa uma alternativa económica, tecnicamente válida e muito cómoda, podendo inclusivamente ser realizada ao domicílio, o que evita a deslocação do carro à oficina. Por outro lado, podemos destacar algumas outras vantagens deste processo, começando pela conservação do vidro e das colas de fixação, que são materiais de custo elevado, para além
Fig. 1 Sempre que um dano no pára-brisas é reparável, a opção de efectuar a reparação é a mais indicada, no interesse do próprio cliente e da oficina.
Fig. 2 Ao identificar o dano e a sua reparabilidade, convém delimitar a zona de exclusão do vidro.
de conservarem a vedação original do aro do pára-brisas, evitando futuros problemas de entrada de água e a consequente corrosão. Como não há praticamente resíduos neste processo de reparação, a conservação do ambiente é igualmente beneficiada. Há no entanto que ter em consideração que, dependendo da dimensão do dano, a recuperação do vidro pode não ser totalmente perfeita, pelo que em muitos casos os técnicos optam por não reparar o vidro. Zona de exclusão Um dos factores que pode desaconselhar ou impedir a reparação de danos no pára-brisas é o facto destes se encontrarem na zona de visão do condutor, podendo gerar posteriormente riscos para a condução (Fig. 2). Por outro lado, a reparação de pára-brisas deve ser efectuada por técnicos especializados, com formação específica e equipamentos adequados, para que o local da reparação se torne imperceptível, tanto do exterior, como do interior do veículo. Para não afectar a visibilidade do condutor, existem regras para delimitar a zona de exclusão de reparação de danos, que obedece aos seguintes princípios: - Linha superior marcada pela extremidade exterior da escova do limpa pára-brisas. - Linha horizontal tangente que passa pela parte superior do volante. - Além disso, os limites da zona de exclusão devem distar respectivamente 120 mm e 180 mm à esquerda e à
direita da linha vertical que passa pelo centro do volante. Tecnologia de reparação Para se conseguir uma reparação fiável e tecnicamente perfeita, é necessário extrair o ar infiltrado no interior do vidro e encher o espaço gerado pelo dano com uma resina transparente de propriedades ópticas adequadas, de modo a permitir uma visão correcta através dela. Há no entanto vários factores que podem condicionar o resultado final da reparação. O tipo de ruptura, a sua forma, a sua profundidade e o maior ou menor grau de penetração da resina de reparação ditam o êxito da intervenção. Outro factor importante é a quantidade de impurezas que entraram no vidro pelo local de ruptura. Para conservar o vidro nas melhores condições de reparação, recomenda-se que o ponto de qualquer dano seja imediatamente tapado com um pequeno remendo de plástico ou fita adesiva transparentes. Esta prevenção de carácter provisório contribui significativamente para garantir uma reparação perfeita. Tipos de danos Os principais tipos de danos que aparecem nos pára-brisas podem ser classificados de acordo com o seu formato, da seguinte maneira (Fig. 3): - Estrela - Olho de boi ou nascer do sol - Ruptura combinada - Fissura
CARROÇARIA Cada tipo de dano implica uma técnica específica, de modo a obter a máxima recuperação da qualidade original do vidro.
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Fig. 3 Aspecto dos vários tipos de danos possíveis.
Equipamentos de reparação Embora seja possível encontrar no mercado diversos equipamentos de reparação de vidros o processo a seguir e o seu fundamento são idênticos, de acordo com o que já foi referido anteriormente. O que pode diferenciar esses equipamentos e sistemas de reparação são o formato e apresentação das ferramentas e as resinas utilizadas, que podem ser mais ou menos viscosas, a fim de facilitar a sua penetração no vidro. De um modo geral, os equipamentos são fornecidos em malas de tipo profissional, dentro das quais estão dispostos de forma organizada, podendo ou não incluir algum acessório ou elemento complementar. De qualquer modo, cada sistema tem tudo o que é necessário para efectuar a reparação de vidros, podendo destacar-se os seguintes componentes: • O injector da resina e o respectivo suporte de apoio no pára-brisas. Eventualmente, este injector poderá incluir vários acessórios, que permitem montar o suporte em pontos diferentes do vidro.
Delimitação de fissuras e abertura de canais - Em determinados casos, torna-se necessário utilizar o berbequim e uma broca fina, para proporcionar as vias de acesso da resina até ao interior da ruptura, quando esta é demasiado apertada, impedindo a entrada do produto. No caso de fissuras ou rachadelas, é igualmente necessário estabilizar as respectivas extremidades, efectuando um pequeno furo, para evitar o seu alongamento.
4 Fig. 4 A completa limpeza do ponto danificado é a base da qualidade da reparação, proporcionando a correcta aderência da resina e um aspecto final convincente. Na imagem, o operador retira resíduos de vidro com um punção.
• Sistema de polimento para dar acabamento à zona reparada. • Uma lâmpada de raios UV, para curar a resina. • Um pequeno berbequim, com brocas finas e um disco de polir. Fig. 5 O injector é a peça principal do equipamento de reparação de vidros, exigindo alguma prática.
PROCESSO DE REPARAÇÃO As principais etapas da reparação de um vidro podem ser resumidas assim:
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Preparação do equipamento para a reparação.
Identificação e limpeza do dano Depois de identificar a tipologia da ruptura, é necessário limpar cuidadosamente a área do vidro na qual se pretende
Colocação do injector - O injector está montado num suporte, que se fixa ao vidro por intermédio de ventosas de borracha ou material idêntico (Fig. 5). É fundamental que o injector fique na linha perpendicular do ponto danificado e com o bocal colocado de forma a tapar por completo o ponto de impacto. Caso contrário, o injector poderá provocar um efeito de pressão-vácuo na etapa a seguir.
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Ciclo de vácuo (extracção do ar) e de pressão (injecção da resina) Provocando ciclos sucessivos de vácuopressão, consegue-se extrair o ar infiltrado no interior do vidro, introduzindo de imediato a resina de enchimento. Os tempos dos ciclos de vácuo-pressão variam em função da extensão dos danos e do tipo de resina utilizada (mais ou menos viscosa), devendo esta ser apropriada ao tipo de dano e à temperatura ambiente verificada no momento da reparação. Há casos em que se torna necessário aquecer o ponto danificado, ligeiramente e durante um curto período, de modo a facilitar e introdução da resina. Logo que esta fica introduzida, coloca-se à superfície do vidro uma película de plástico sobre a resina, para evitar que ela saia.
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Secagem e cura da resina - Já com o ponto danificado completamente cheio de resina, é necessário polimerizar o produto, utilizando uma lâmpada de raios UV (ultra violetas), que acelera o processo de cura do material (Fig. 6).
• Há kits de reparação que podem incluir uma bateria portátil, que fornece energia para os diversos componentes, nas reparações efectuadas no exterior. De uma forma geral, estes equipamentos estão disponíveis nos distribuidores e fornecedores de peças e materiais para carroçarias. Também há casos em que esses equipamentos de reparação são fornecidos em exclusivo por conceitos organizados de franchising de uma marca. Esses negócios franchisados dão igualmente formação e outros elementos para os técnicos da loja ou oficina fazerem as reparações, de acordo com o seu o processo exclusivo.
trabalhar, evitando que o produto de limpeza se introduza no interior do vidro. De seguida, retiram-se com um punção os restos de vidro partido que se encontrem no interior do ponto danificado (Fig. 4).
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• Um ou vários tipos de resinas para reparação e para acabamento desta.
• Diversas ferramentas e materiais, como películas de plástico, punção, espelho, faca, isqueiro, produto limpa-vidros e pala ou óculos de protecção.
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7 Fig. 6 O calor da lâmpada UV cura rapidamente a resina e dá-lhe o aspecto final conveniente.
Fase de acabamento - Quando a resina fica completamente curada, retirase a película de protecção colada anteriormente e o material excessivo, utilizando uma faca ou um raspador. De seguida, aplica-se uma resina de acabamento, a fim de regularizar a superfície do vidro, de forma a obter uma perfeita continuidade superficial. Depois de curada esta nova camada de resina, o restante é retirado com uma faca ou lâmina.
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Acabamento final - Para finalizar e melhorar a estética do ponto reparado, aplica-se um polimento sobre a resina, que proporciona um brilho uniforme no vidro.
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Finalização - O serviço completa-se com a limpeza do posto de trabalho e com a arrumação de todo o equipamento e ferramentas utilizadas na intervenção descrita.
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ACTUALIDADE Destaques
Novos produtos Pioneer
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Pioneer lançou os novos receptores de conteúdos digitais, modelos MVH-7300 e MVH8300BT, concebidos especificamente para as fontes de maior utilização, como o iPod, iPhone 1, USB 2, SD ou outras fontes portáteis de vídeo e de música, através da entrada Aux. Estes centros multimédia, repletos de estilo, permitem uma maior flexibilidade para apreciar música e filmes enquanto se viaja, sem ter que levar CD's ou DVD's para o carro. Para conferir um toque pessoal, os novos receptores possibilitam a alteração das cores do fundo e do ecrã. Além de permitirem o acesso total a todas as playlists, capas de álbuns e vídeos que estejam num iPod ou iPhone ligado, fornecem ainda uma excelente qualidade de vídeo,
complementada pela extraordinária qualidade do áudio. Para além disso, os receptores estão ainda equipados com um comando rotativo Pioneer com sete posições, que permite navegação e controlo directos, através de um único e útil botão. Para maior comodidade e segurança mãos-livres, o modelo MVH-8300BT integra um módulo Parrot Bluetooth, facilitando o acto de continuar contactável mesmo em viagem. Quando emparelhado com um telemóvel compatível com Bluetooth, os utilizadores podem desfrutar de comunicações em mãos-livres e em segurança, pois ouvem a conversa através das colunas do carro, sendo a sua voz transmitida pelo microfone externo incluído.
Novo espaço Renault Gilauto
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Gilauto, S.A. abriu um novo espaço em Lisboa, no Restelo, junto à rotunda de Algés. Com uma localização privilegiada, o novo espaço Gilauto, S.A., Concessionário Oficial da marca Renault, tem disponível o serviço de Vendas de Viaturas Novas e Usadas e de Após Venda (Renault Minuto - Serviços Rápidos de Mecânica). A Oficina Renault Minuto funciona de segunda a sexta-feira das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30 e também aos sábados, das 9h às 13h. Com a abertura do novo espaço, a Gilauto, S.A. lançou uma campanha válida até final de Abril, que consiste em: Na
compra de um novo Renault oferta de 4 anos de manutenção e garantia. Na manutenção programada do veículo Renault oferta de óleo. A Gilauto foi fundada em 1970. Tendo sido adquirida, em 1973, pelo Grupo Auto-Industrial, passando a designar-se por Gilauto, Automóveis, Máquinas e Equipamentos, S.A., a designação que ainda hoje mantém. A representação oficial da marca Renault chegou em 1974, dispondo então de Stand de Vendas e Oficinas apenas nos Olivais. Actualmente, a Gilauto, S.A. dispõe de instalações situadas no Marquês de Pombal, Olivais e Restelo. Mais informações em www.gilauto.pt.
Suzuki Swift 1.2L VVT
Melhoria dinâmica
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Suzuki seguiu um caminho pouco usual. Alterou substancialmente o Swift, mas manteve quase inalterada a sua estética. O novo Swift é mais comprido, mais largo, mais alto e tem uma maior distância entre eixos. Também a via dianteira e traseira é maior. Quer isto dizer que o espaço interior é um pouco maior, mas não muito maior, como se esperava por via deste crescimento. Certo é que o Swift continua a ser um dos carros mais agradáveis e apelativos esteticamente do segmento B. O interior Suzuki Swift 1.2L VVT Cilindrada cc: 4/1.242 Potência Cv/rpm: 94/6.000 Binário Nm/rpm: 118/4.800 Velocidade Km/h: 165 Acel.0-100 km/h seg.: 12,3 Cons.Médio L/100Km: 5,0 Preço (desde) 12.170 Euros
está aparentemente melhor construído e com materiais menos rijos, tendo uma boa posição de condução. Se o comportamento dinâmico já era referencial, ainda o é mais nesta nova geração. O Chassis é mais rígido assim como as suspensões, sendo que a aposta da marca foi na maneabilidade do conjunto. É divertido conduzir o Swift, e mesmo sendo um produto urbano, não se sente nada mal em percursos sinuosos, fruto também de uma direcção directa e muito comunicativa. Diz a Suzuki que o Swift tem um caixa de velocidade mais suave e o sistema de travagem é mais sensível e garante mais confiança, o que na prática torna simples a condução deste automóvel. O motor de 1.2 litros está ecológico, mas não parece ter 94 cv. Aliás, para se ter vigor é preciso carregar um pouco mais no acelerador e recorrer à caixa de velocidades, mas os consumos sobem facilmente aos 7 litros.
Abarth chegou ao Porto
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Abarth chegou ao Norte do País a 28 de Janeiro para marcar o início do ano em velocidade. A Cibercar é o novo Concessionário exclusivo da marca Abarth do Norte do País. Com presença já bem demarcada em Lisboa, no Italian Motorvillage em Alfragide, e no Sul, na MSCAR, a Abarth chega agora à zona Norte com um Showroom Oficial Abarth com oficinas especializadas, linhas de merchandising, kits de transformação, tudo pautado pelo ADN da Abarth, velocidade, paixão, inovação, qualidade, detalhe, tudo a preços que dão vida às palavras do fundador Carlo Abarth, “velocidade acessível”. Localizada na Rua Delfim Ferreira, 462, na Zona Industrial do Porto, a Cibercar dedica à Abarth 100m2 de área de exposição e 1.000m2 de
oficinas exclusivamente dedicadas à Abarth. O Director Geral da Concessão, Alexandre Machado, explica que “o Norte de Portugal é conhecido e reconhecido pela grande paixão por automóveis e pela competição automóvel. A Abarth será certamente bem vinda pela população do Norte, e a Cibercar tudo fará para honrar a longa herança da marca Abarth e para garantir ao nossos clientes um tratamento especializado Abarth.”
Hyundai ix35
Um excelente SUV
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epois do Tucson, a Hyundai percebeu que tinha aí um produto para fazer frente aos seus concorrentes. Não são só as excelentes prestações que se conseguem retirar do 1.7 CRDi ou a precisão da transmissão, apenas dianteira, que fazem do ix35 um carro apaixonante. O design – que até aqui Hyundai ix35 Cilindrada cc: 4/1685 Potência cv/rpm: 115/4.000 Binário Nm/rpm: 260/1.250 Velocidade km/h: 173 Acel.0-100 km/h seg.: Cons. médio l/100km: 5,2 Preço (desde): 26.956 Euros
tinha sido penalizante para a marca – foi melhorado, num segmento onde isso é quase tudo. Mas o programa “5 Anos Tripla Confiança” também deu uma ajuda e o facto de o carro ter bom comportamento em estrada e fora dela é fundamental. O ix35 é um carro com uma abordagem a curva bastante segura, sem se tornar, por isso, demasiado rígido para outros rigores da estrada. Outro ponto positivo para o ix35 está nos consumos. O bloco 1.7 CRDi, com 115 cv, basta para fazer o gosto ao pé e, por muito que se puxe por ele, os consumos raramente ultrapassam os seis litros. No interior, pouco há a apontar. Os materiais são bons e o design da instrumentação é sóbrio, mas agradável e a jeito de utilizar.
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