JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros
www.jornaldasoficinas.COM
Nº65 abril 2011
Solução pintura rápida
Bruxelas
Akzo Nobel
mantém as dúvidas A apresentação do prometido Guia pela Comissão Europeia, que irá clarificar a questão das garantias emergente do novo Regulamento 461/2010 e respectivas Directivas, ficou adiada para Abril. A principal dúvida que permanece é a nulidade da garantia de fábrica, no caso do veículo ser assistido numa oficina não autorizada de marca. Embora as autoridades europeias da Concorrência afirmem convictamente a igualdade de oportunidades para todos os operadores do pós-venda automóvel, a legislação existente não clarifica esta questão, nem as condições concretas em que se verifica essa igualdade.
Sumário Página 04 Serviço, valor e preço
Página 12 2ª Conferencia Pneus
Página 16 PME Excelência
Página 20 50º Aniversário Brembo
Página 56 Oficina do mês: Carhost
Página 76 Software para retalhistas
Página 78 Do orçamento ao resultado
Conheça a informação técnica da marcas As oficinas independentes multimarca queixam-se frequentemente de não ter acesso à informação técnica disponibilizada pelas marcas para reparação. Mas todas as marcas contactadas pelo JORNAL DAS OFICINAS se prestaram a fornecer essa informação, incluindo os detalhes de preço e formato de acesso. Confira na página 18 desta edição os endereços de internet onde pode chegar à informação técnica de todas as marcas e os preços desses dados. PUB
A inovadora tecnologia de auto reparação de pequenos danos de pintura Toyota Stickerfix, que permite facilmente ao condutor restituir a condição e a protecção original à sua pintura, foi desenvolvida pela Akzo Nobel. A tecnologia Stickerfix é constituída por uma película adesiva muito fina de vinil, que serve para depositar a camada de pintura original na carroçaria, sendo retirada por aquecimento. A embalagem do Toyota Stickerfix é comercializada com cinco folhas de dimensão A5, apresentando 33 opções de formato e dimensões.
Dirigentes mais optimistas Um pouco mais de metade dos dirigentes de empresas e de outras entidades do sector automóvel mundial confiam numa evolução positiva das vendas nos próximos meses, contra apenas 20% de optimistas há um ano, segundo uma comunicado recente da empresa de estudos de mercado PwC. Grande parte das expectativas de recuperação das vendas assenta no dinamismo dos mercados emergentes, pois espera-se que 80% do crescimento do mercado automóvel mundial, entre 2010 e 2017 virá desses países, especialmente da China.
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25 anos ao seu dispor
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Jornal das Oficinas Abril 2011
MERCADO
Editorial
Inquérito aos leitores
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stamos a promover até ao final deste mês de Abril, um Inquérito aos Leitores do JORNAL DAS OFICINAS, de modo a conhecer melhor as suas opiniões relativamente aos conteúdos e grafismo do Jornal. O objectivo deste Inquérito é tornar o JORNAL DAS OFICINAS uma publicação melhor, mais moderna e com conteúdos mais adaptados aos desejos e necessidades dos leitores. Sabemos que, apesar da nossa experiência em comunicação profissional, o JORNAL DAS OFICINAS só existe porque existem profissionais interessados em estar permanentemente actualizados sobre o mercado nacional e internacional do pós-venda automóvel. Assim, é sobre esta permissa que desenvolvemos os conteúdos e apresentamos mensalmente um Jornal que, apesar de idealizado por nós, é criado a pensar nos leitores. Escrevemos para o mercado português, dando a conhecer as tendências de outros países, numa postura meramente informativa e oferecemos as mesmas oportunidades de comunicação a todo o mercado, separando claramente a publicidade da informação, porque acreditamos que assim deve ser um meio de comunicação para profissionais. A informação é decisiva, nos tempos de hoje, em todos os negócios, mas no sector pós-venda automóvel, pelo seu dinamismo, a informação vale cada vez mais. Por isso queremos fazer um JORNAL DAS OFICINAS mais informativo, prático e útil para todos os leitores. Para nos ajudar neste trabalho de melhoria contínua dos conteúdos e grafismo do Jornal, pedimos a todos os leitores a sua colaboração com o preenchimento do Inquérito que se encontra disponível on-line no site do JORNAL DAS OFICINAS em: www.jornaldasoficinas.com A sua contribuição é valiosa e muito importante, porque só assim vamos conseguir fazer um Jornal cada vez melhor, de acordo com os desejos e necessidades dos leitores, que são a razão de ser da sua existência. João Vieira
Ficha Técnica
SERVIÇO, VALOR E PREÇO
Como visualizar o mercado Se temos uma oficina de reparação de veículos, mas não temos ideias claras sobre o que são Serviço, Valor e Preço, nem a relação que existe entre eles, é possível que encontremos dificuldade em rentabilizar o negócio.
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odemos pensar, por exemplo, que o preço é que pode resolver tudo, se tivermos preços mais baixos, mas na realidade não é o preço baixo que o cliente procura, mas o valor que pode obter com o seu dinheiro. Se o preço for muito baixo, mas o serviço não tiver qualidade, o valor pode ser ainda mais baixo ou até nulo. Nós compreendemos isto se formos a um restaurante e deixarmos a comida no prato e tivermos que pagar a conta no fim. A diferença principal entre valor e preço, é que o preço é um dado objectivo e inalterável, enquanto que o valor é algo subjectivo e que pode mudar em função de várias emoções e pensamentos. Quando compramos roupa ou calçado de marca ou um carro de prestígio, o que nós queremos realmente é criar diferença para os outros, satisfazer a nossa vaidade e gerar uma imagem própria mais valorizada. O preço vem em segundo plano. Aquele carro ou aquele casaco que nin-
guém mais tem é que me interessa, por qualquer preço, mesmo que seja caro. A exclusividade, o prestígio e a confiança criam valor. São coisas que as pessoas pretendem e não regateiam o preço por elas. O preço começa a ganhar alguma importância quando as pessoas são obrigadas a pagar ou a comprar, mas não valorizam o produto ou serviço em questão. A gasolina, por exemplo, só interessa a que for mais barata, mesmo que se tenha que atravessar a fronteira e abastecer em Espanha, da mesma marca: Galp... Um produto ou serviço começa a ser difícil vender quando o cliente tem uma percepção do valor inferior ao preço. Quanto maior for a diferença, maior a dificuldade de vender. Em contrapartida, se a percepção do valor e o preço se ajustarem, o cliente é atraído e dispõe-se a gastar o seu dinheiro. Os saldos e promoções têm sucesso porque as pessoas sabem que não vão comprar a última novidade, mas o preço "compensa", ou seja, nivela com a percepção do valor.
Preço e custo Do ponto de vista da empresa, os preços são o reflexo do somatório dos custos, ao qual é adicionada uma margem, que visa retribuir os investimentos e compensar o esforço pessoal realizado. Sem essa margem de lucro, ou seja, com apenas a realização do custo, os negócios e mesmo os serviços públicos não podiam existir, por falta de interessados em investir, nem o Estado conseguiria contratar pessoas para assegurar os serviços que tem à sua responsabilidade. É por essa razão que as empresas tentam minimizar os custos, aumentando a produtividade e a eficiência na utilização dos recursos. Porque assim há ganhos na margem, para preços iguais. Há no entanto um factor de mercado, a lei da oferta e da procura, que estabelece limites à formação dos preços e das respectivas margens. É assim que em sectores de grande concorrência os preços são geralmente mais baixos e nas actividades mais especializadas
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:
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Jornal das Oficinas Abril 2011
MERCADO os preços são de uma forma habitual mais caros. É o caso das consultas de clínica geral e de especialistas. Noção de serviço O reparador de veículos é de certo modo um especialista e deve fazer valer esse estatuto, cobrando os seus méritos. Contudo, ter uma oficina aberta não garante um estatuto, porque é necessário demonstrar capacidade de diagnóstico, capacidade de gestão e capacidade de serviço. Tal como o clínico especializado se faz rodear de meios de diagnóstico e terapêuticos mais avançados, bem como ("noblesse oblige") das instalações e da qualidade de serviço correspondente, o reparador de veículos tem que seguir o mesmo caminho e munir-se de tudo o que é necessário para cumprir a sua função. Estão neste caso os sistemas de diagnóstico mais avançados e as ferramentas e equipamentos condizentes. Logicamente, a "sala de operações" tem que ser compatível com o nível de serviço prestado. Antes de avançarmos, no entanto, é necessário esclarecer bem o que é um serviço. Basicamente, serviço é uma coisa que nós não queremos, não podemos ou não sabemos fazer. Como não queremos e de certo modo também não podemos, devido à escassez de tempo, percorrer longas distâncias a pé, ao sol, ao vento e à chuva, recorremos aos transportes, que são um serviço. Como não somos capazes de cortar o cabelo a nós mesmos, vamos ao barbeiro, outro serviço. Se estamos numa grande cidade não podemos cozinhar e temos que ir a um restaurante ou café, mais outro serviço. Como temos que comprar várias coisas e o tempo não estica, vamos ao supermercado, que é igualmente um serviço. Se queremos ter dinheiro para tudo isso, temos que ter uma conta bancária (serviço), que permite levantar liquidez no multibanco (serviço), numa área de "serviço", onde há um segurança (serviço). Se entretanto o pedal de travão começa a ir para o fundo e o carro a andar em frente, temos que ir a uma oficina (serviço), porque não sabemos sequer onde estão os travões, como funcionam e o que é que precisam (serviço de diagnóstico). De facto, as sociedades actuais não podem viver sem serviços e a maior parte das pessoas prestam serviços umas à outras. Isso é positivo, porque nós estamos dos dois lados da trincheira e podemos ver facilmente onde está e onde falta a qualidade de serviço. Isso ajuda a estabelecer padrões de qualidade de serviço, que são os
que nós exigimos e os que temos que facultar a outrem. Serviço é produto? O serviço apenas se pode considerar vagamente um produto, na medida é que é algo "produzido". Um espectáculo é produzido, mas não é um produto, é um serviço. As principais diferenças dos serviços em relação aos produtos podem ser resumidas da seguinte forma: • Um serviço é um bem imaterial ou virtual e só existe quando está a ser execu-
• A grande vantagem do produto é que pode ser mantido em stock, sem desvalorizar, podendo até valorizar, em momentos de escassez. O serviço, não. Podemos anunciar um serviço e podemos tê-lo disponível (tudo isso tem custos), mas se não o executarmos não há retorno e de facto investimos em nada. • Portanto, ao oferecer um serviço, é fundamental prever a procura e a necessidade que o mercado tem desse tipo de serviço, em função dos consumidores (por um lado) e da concorrência (por outro
Globalmente, nós confiamos mais em quem nos faz sentir mais seguros de nós mesmos e do mundo em que vivemos. tado, ao passo que um produto é algo concreto e permanente, que pode ser guardado, mudado de local e vendido. Apesar disso, o produto depende do serviço e o serviço depende do produto, são interdependentes. As pastilhas de travão não têm valor se não forem aplicadas e o aplicador não consegue cobrar o seu serviço se não tiver as pastilhas.
lado). Além disso, o serviço tem de ser bem planificado, para que a oferta cubra exactamente a procura. No caso de uma oficina automóvel, as horas de serviço têm que ser tão controladas como o stock de peças. Se não queremos peças em demasia, também não podemos admitir horas de serviço a mais. O profissional tem que prestar serviços ou ao cliente ou à oficina.
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Não se podem deitar horas de serviço ao lixo, porque isso é prejuízo para a oficina. • Outra grande diferença entre o produto e serviço é que este depende da confiança, isto é, o prestador de serviços tem que ter a confiança do consumidor. Isto é especialmente válido nos serviços pessoais (médico, dentista, cabeleireiro, barbeiro, esteticista, alfaiate, modista etc.), mas o conceito é extensível a todos os serviços, porque essa é a sua única garantia. O produto pode ser garantido e, caso falhe, a garantia é accionada e o produto reparado ou substituído. • A confiança é fundamental na reparação automóvel, porque uma peça garantida pode perder essa garantia, se for mal aplicada ou mal escolhida. Este é um negócio que exige confiança no diagnóstico, na especificação e na execução do serviço e o cliente final sabe disso. • Se a prestação de serviços depende da confiança, a mínima desconfiança ou quebra de confiança afasta inapelavelmente o consumidor. O que uma oficina vende realmente é confiança, porque se não o fizer não tem mais nada para vender. A confiança constrói-se? Claro que há maneiras de construir a confiança, do mesmo modo e na mesma medida em que se constroem os relacionamentos. No entanto, é indispensável as pessoas terem a exacta noção de que é mais difícil e demora mais tempo a construir a confiança e um relacionamento, que efectivamente se baseia também na confiança, do que a destruí-los. A construção é laboriosa, lenta e gradual, enquanto que a destruição pode ser imediata e total. Com base nestes factos, o empenho do empresário ou prestador de serviços deve ser igualmente canalizado para a consolidação da confiança e para a conservação ou sustentação dessa confiança. É um erro grosseiro apostar tudo na captação de clientes e na sua satisfação imediata e depois descurar a conservação dos laços de confiança e esquecer que os clientes podem mudar de oficina como quem muda de camisa, ou ainda mais facilmente. A confiança constrói-se basicamente à base de qualidade de acolhimento, imagem de idoneidade e capacidade de acompanhamento. É isto basicamente que o cliente espera encontrar num prestador de serviços e este não pode desiludir as suas expectativas, se pretender estabelecer um relacionamento humano e comercial duradouro com o cliente. Os pontos em que PUB
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a oficina pode atingir os seus objectivos, quanto às mensagens de confiança para os seus clientes e para a valorização dos seus serviços são os seguintes: 1. Recepção - A primeira impressão é a que perdura mais, mas tem que ser confirmada pelas impressões seguintes. A facilidade de acesso, a limpeza e boa iluminação das instalações, a boa organização do espaço e a existência de alguém para atender são fundamentais para fertilizar a semente da confiança. Em seguida, o atendimento tem que ser afável, seguro e tomar sempre como ponto de partida a opinião do cliente. A capacidade técnica, o dinamismo e a eficiência fazem o resto. 2. Orçamentação - A principal e mais angustiosa dúvida do cliente é sobre quanto vai gastar com o seu carro. Portanto, a estimativa e/ou orçamento deve ser precedida por um diagnóstico rigoroso, por uma avaliação criteriosa das necessidades e por uma negociação aberta e equitativa. A oficina não pode ser jogador e árbitro ao mesmo tempo. A única forma legítima de "pressionar" o cliente é através da demonstração das vantagens e dos benefícios económicos que reverterão a seu favor por cada parcela facturada. Para ficar satisfeito, o cliente tem que sentir claramente que está a fazer um bom negócio, um negócio justo. 3. Serviço correcto e eficiente - De pouco adianta dar café ao cliente, falar com boas maneiras, sorrir e até ser simpático, se o carro não recuperar dos problemas que apresentava no início na negociaPUB
MERCADO ção. Não há qualquer desculpa para isso acontecer, porque foi a oficina que fez o diagnóstico, elaborou o orçamento e providenciou as peças e a reparação. Além disso, o bom trabalho é o que é realizado à primeira vez e no mínimo tempo indispensável. O reparador tem que se decepcionar na vez do cliente, para perceber que ninguém se pode nem se deve decepcionar. 4. Entrega do veículo - Este momento é simultaneamente de festa para o cliente e para a oficina, porque ambos venceram o problema do carro e alcançaram os seus objectivos. Essa festa não pode ser estragada por atrasos, pressas da última hora e por pequenas desatenções. O carro deve estar bem limpo e deve haver tempo para explicar ao cliente como é que o trabalho foi feito e mostrar as peças deterioradas. O responsável ou profissional da oficina deve dar uma pequena volta com o cliente ao volante, para confirmar que está tudo 100%. Isso pode ser facilmente verificado no rosto do cliente. 5. Acompanhamento - O trabalho da oficina não termina com a entrega do carro reparado ao cliente. Alguns dias depois, o cliente deve ser contactado (utilizando o meio mais adequado), para confirmar o seu grau de satisfação e/ou lembrar-lhe alguma rotina de manutenção que está prevista. Se houver alguma queixa, mesmo que não tenha relação com o trabalho realizado, não perca a oportunidade de dizer "Traga cá o carro, nós resolvemos isso."
INQUÉRITO AOS LEITORES DO JORNAL DAS OFICINAS
Ajude-nos a tornar o JORNAL DAS OFICINAS melhor! O objectivo deste Inquérito é tornar o JORNAL DAS OFICINAS uma publicação melhor, mais moderna e com conteúdos mais adaptados aos desejos e necessidades dos leitores. Para nos ajudar neste trabalho de melhoria contínua dos conteúdos e grafismo do Jornal, pedimos a todos os leitores a sua colaboração com o preenchimento do Inquérito que se encontra disponível on-line no site do JORNAL DAS OFICINAS em www.jornaldasoficinas.com A sua contribuição é valiosa e muito importante. O JORNAL DAS OFICINAS agradece a sua participação.
Inquérito disponível on-line em
www.jornaldasoficinas.com
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CAMPANHA OFICINA VERDE
IV CAPÍTULO - Legislação: O crime não compensa
Leis democráticas e bem comum Para desincentivar o incumprimento e a indisciplina, as leis incluem penalizações proporcionais à gravidade da infracção. No fundo, as penalidades visam demonstrar que o "crime" não compensa e que é mais cómodo e mais lucrativo cumprir o que a lei reza.
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as sociedades democráticas, as populações elegem os seus representantes, que passam a representar os seus interesses, melhor ou pior, na Assembleia da República, sede do Poder Legislativo. Antes de serem promulgadas, as leis passam ainda pelo crivo do PR, que pode vetar a sua publicação, ou sugerir alterações ao seu articulado. Por seu turno, o Executivo ou Governo tem que sujeitar as suas leis à AR, antes de serem enviadas ao PR, para promulgação. O poder está assim tripartido, com o intuito de introduzir equilíbrio, equidade e unanimidade à legislação emergente, defendendo dentro do possível os interesses do país e da sua população. Posteriormente, as pessoas que se sentirem lesadas por leis tendenciosas ou injustas, podem recorrer para o Poder Judicial, que avalia da razão que assiste ou não aos reclamantes. O cumprimento da Lei é assim nas sociedades democráticas a expressão dos deveres cívicos e da cidadania, revelando falta de auto estima e de vontade de progredir a infracção das normas estabelecidas legalmente.
Para desincentivar o incumprimento e a indisciplina, corrigindo comportamentos desviantes, as leis incluem penalizações proporcionais à gravidade da infracção, que podem ser prestações pecuniárias ou coimas, chegando mesmo à privação da liberdade, nos casos mais gravosos para a paz e o progresso social. No fundo, as penalidades visam demonstrar que o "crime" não compensa e que é mais lucrativo cumprir o que está escrito na Lei. No caso da legislação ambiental, muitas das normas vigentes entre nós decorrem de legislação europeia, que visa uniformizar a Defesa do Ambiente em todos os Estados aderentes à U.E.. A transcrição dessas normas para o quadro legal português dá-lhe força de Lei, sendo justificadas pela defesa das condições de vida das populações, que dependem em grande medida do equilíbrio do Ambiente. Além disso, os recursos naturais, como os recursos hídricos, a floresta, os solos, zonas costeiras e as condições climáticas são um património comum a todos, que deve ser acautelado e preservado.
Licenciamento da actividade A actividade industrial tem impactos na economia, na sociedade e no meio ambiente que exigem um enquadramento racional, de modo a prevenir riscos e inconvenientes da exploração dos estabelecimentos industriais, visando salvaguardar a segurança de pessoas e bens, a higiene e segurança no trabalho, qualidade do ambiente e correcto ordenamento do território. A legislação que baliza e aprova esta actividade é constituída entre outros pelo Decreto-Lei nº 209/2008, de 29 de Outubro. No que respeita à prevenção e controlo integrados da poluição proveniente de certas actividades e estabelecimentos e estabelecendo as medidas destinadas a evitar tanto quanto possível as emissões dessas actividades para a atmosfera, a água ou o solo, ou minimizar essas emissões, bem como a prevenção e controlo do ruído e produção de resíduos, temos o Decreto-Lei nº 173, de 26 de Agosto. Este último diploma dispõe que as novas instalações
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estão sujeitas à obtenção de Licença Ambiental, nos termos nele estipulados, enquanto que as instalações existentes mantêm a Licença Ambiental anteriormente emitida, até ao termo do respectivo prazo. As renovações da Licença Ambiental, no entanto, devem ser efectuadas nos termos do estipulado neste diploma, através de solicitação da mesma à APA, através da Entidade Coordenadora, até 75 dias anteriores ao término da licença. Relevante para o exercício de actividades industriais é igualmente o diploma sobre a classificação da actividade exercida: Decreto-Lei nº 381/2007, de 14 de Novembro, o qual estabelece a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, terceira revisão, designada abreviadamente por CAE. Por seu turno, o diploma sobre o regime de declaração prévia, Decreto-Lei nº 259/2007, de 17 de Julho, aprova as condições dessa declaração a que estão sujeitos estabelecimentos de comércio ou armazenamento de produtos alimentares e alguns estabelecimentos de comércio não alimentar e de prestação de serviços, que podem envolver riscos para a saúde e segurança das pessoas, eliminando a necessidade de existir uma vistoria prévia, o que permite a diminuição do prazo de abertura dos estabelecimentos. O presente diploma também revoga o Decreto-Lei nº 370/99, de 18 de Setembro e as Portarias nº 33/2000, de 28 de Janeiro e nº 1061/2000, de 31 de Outubro. Os estabelecimentos abrangidos por este diploma são os seguintes: - Oficinas de manutenção e reparação de veículos automóveis (CAE 50200); - Oficinas de manutenção e reparação de motociclos (CAE 50402); - Estabelecimentos de comércio a retalho de tintas e produtos similares (CAE 52462). As entidades competentes para exercer a fiscalização neste âmbito são a ASAE e os municípios da área onde operam as empresas. Quantos às normas disciplinadoras do exercício da Actividade Industrial, elas constam do diploma legal: Decreto-Lei nº 65/2003, de 10 de Abril, cujo objectivo é a prevenção dos riscos resultantes da exploração de estabelecimentos industriais, atendendo a um quadro de desenvolvimento sustentável e de responsabilidade social das empresas. ÁGUA E ÁGUAS RESIDUAIS A captação, uso e gestão de efluentes estão regidos pela Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro, que estabelece o enquadramento para a gestão das águas superficiais, designadamente águas interiores, de transição e costeiras, assim como das água subterrâneas. Como regra geral, os utilizadores dos recursos hídricos devem actuar de modo a evitar qualquer perturbação do estado e da qualidade da água, em especial qualquer contaminação ou alteração adversa das suas capacidades funcionais, para além de deverem obter um uso
económico sustentável da água, compatível com a manutenção e integridade dos recursos hídricos. Quem construa, explore ou opere uma instalação industrial capaz de causar poluição hídrica deve, em caso de acidente, tomar todas as precauções adequadas, necessárias e proporcionais para prevenir repetição de acidentes e minimizar os seus impactes. Além disso, estão sujeitas a licença prévia a captação de águas e a rejeição de águas residuais, entre outras iniciativas das empresas no domínio dos recursos hídricos. Este diploma estabelece ainda a abertura de Contraordenações e aplicação de Coimas, cujo montante varia entre € 259 e € 2.500, dependendo da gravidade da infracção, da culpa do agente causador, bem como da situação económica e benefício económico obtido. Mais preciso em relação à qualidade da água, o Decreto-Lei nº 236/98, de 1 de Agosto, estabelece normas, critérios e objectivos de qualidade, com a finalidade de proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas, em função dos seus usos principais. A descarga de águas residuais na água e/ou no solo está sujeita a critérios de qualidade definidos neste diploma, nomeadamente no Anexo XVIII, no qual se referem os Valores Limites de Emissão na descarga de águas residuais. No referente ainda a águas residuais, o Decreto-Lei nº 152/97, de 19 de Junho, define a recolha, tratamento e descarga de águas residuais urbanas no meio aquático. A Câmara Municipal da área de implantação das instalações deverá emitir uma declaração a autorizar a ligação à rede urbana, para descarga de águas residuais e/ou águas residuais industriais. Por seu turno, as descargas de águas residuais em sistemas de drenagem, ETAR municipal ou tratamento em ETAR própria, está sujeita a condições específicas fixadas pelas entidades públicas competentes, devendo o utilizador proceder ao auto controlo das mesmas. EMISSÕES A Portaria que fixa os limites mássicos e os limiares mássicos que definem as condições de monitorização das emissões poluentes para a atmosfera e que revoga o nº 6 da Portaria nº 286/93, de 12 de Março é a Portaria nº 80/2006, de 23 de Janeiro. Por seu turno, as operações de recuperação para reciclagem, valorização e destruição de substâncias que danificam a camada de ozono, contidas em sistemas de refrigeração e ar condicionado, bombas de calor sistemas de protecção contra incêndios e extintores, assim como equipamentos que contenham solventes e as respectivas operações de manutenção e assistência a esses equipamentos é o Decreto-Lei nº 152/2005, de 31 de Agosto. Os proprietários e/ou utilizadores de equipamentos que contenham solventes devem assegurar a correcta gestão dos resíduos poluídos com as substâncias regulamentadas, nos termos da legislação de gestão de resíduos aplicável.
CONTRA-ORDENAÇÕES / COIMAS • Violação da obrigatoriedade de recuperação através de tecnologias ecologicamente correctas. • A realização de operações de recuperação, reciclagem, valorização e destruição das substâncias regulamentadas por técnicos não qualificados. • O não preenchimento da ficha de intervenção a que se refere o nº 3 do artigo 8º. • O não envio das fichas de intervenção ao Instituto do Ambiente, conforme se exige nos termos do nº 4 do artigo 8º. € 1.250 a € 3.740 (pessoa singular) € 2.500 a € 44.890 (pessoa colectiva) Decreto-Lei nº 78/2004, de 3 de Abril Este diploma estabelece o regime da prevenção e controlo das emissões poluentes para a atmosfera, com vista a evitar ou reduzir, para níveis aceitáveis, a poluição atmosférica originada nessas mesmas instalações Estão abrangidas pelo presente diploma todas as fontes de emissões poluentes atmosféricos, associadas a: c) Manutenção e reparação de veículos (Artigo 3). A autorização de funcionamento, bem como as respectivas renovações, são apenas emitidas se o operador demonstrar que a instalação respeita as disposições do presente diploma, nomeadamente quanto a: • Redução de poluição atmosférica na origem. • Cumprimento do VLE (Valor Limite de Emissão), aplicado à actividade, tendo em conta o ponto de vista técnico. • Cumprimento das normas do diploma relativamente à descarga de poluentes atmosféricos, minimização dos efeitos das emissões difusas, aspectos construtivos da chaminé e monitorização das emissões atmosféricas. O auto controlo das emissões sujeitas a VLE obrigatório é da responsabilidade do operador. Os resultados das monitorizações pontuais são remetidos à CCDR competente. Os resultados do auto controlo referente à monitorização em contínuo são remetidos ao IA (Instituto do Ambiente) As emissões de poluentes que passam a estar presentes no efluente gasoso (ar ambiente), para as quais é fixado um VLE, e cujo caudal mássico de emissão se situe entre o limiar mássico máximo e o limiar mássico mínimo, fixados na Portaria nº 236/2005, de 17 de Março, estão sujeitas a monitorização pontual, a realizar duas vezes por ano, com um intervalo mínimo de dois meses entre medições. Quando os resultados das monitorizações apresentarem que o caudal mássico da emissão de um poluente é consistentemente inferior ao seu limiar mássico mínimo fixado, a monitorização pontual das emissões desse poluente pode passar a ser efectuada apenas uma vez
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Jornal das Oficinas Abril 2011
CAMPANHA OFICINA VERDE
IV CAPÍTULO - Legislação: O crime não compensa de três em três anos, desde que a instalação mantenha inalteradas as suas condições de funcionamento. CONTRA-ORDENAÇÕES / COIMAS As contra-ordenações pela violação das obrigações impostas por este decreto são as seguintes: € 200 a € 1.850 (pessoa singular) € 2.500 a € 22.400 (pessoa colectiva) Decreto-Lei nº 242/2001, de 31 de Agosto Este diploma tem por objecto a redução dos efeitos directos e indirectos das emissões COV (compostos orgânicos voláteis) para o ambiente, resultantes da aplicação de solventes orgânicos. O sector de actividade em questão insere-se na Categoria de Actividades de revestimento e/ou Retoque de Veículos (Anexo I), caso se efectue o revestimento de raiz ou no seguimento de reparação, conservação ou decoração de veículos, fora das instalações de produção destes. O limiar de consumo de solventes abrangido é > 0,5 ton./ano. As instalações já existentes deverão preencher a "Ficha de Identificação de Instalação Existente" (Anexo IV), destinada à constituição de registo nacional e remetê-la ao IA, no prazo máximo de 6 meses contados da data de entrada em vigor do diploma. Todos os operadores das instalações abrangidas pelo presente diploma estão obrigados a elaborar um plano de gestão de solventes, de acordo com as orientações constantes do Anexo III. Do mesmo modo, todas as instalações abrangidas deverão cumprir os valores e os requisitos constantes no Anexo II-A e Anexo II-B, respectivamente. CONTRA-ORDENAÇÕES / COIMAS - Não cumprimento até 30 de Outubro de 2007 de: • VLE de gases residuais e VLE de emissões difusas (requisitos do Anexo II-A). • Requisitos para Plano Individual de Redução de Emissões (Anexo II-B). - Não preenchimento da "Ficha de Identificação de Instalação Existente". - Não cumprimento da obrigação de elaboração de Plano de Gestão de Solventes (Anexo III). - Não cumprimento do dever de monitorização e informação/comunicação dos resultados. € 498,80 a 3.740,98 (pessoa singular) € 2.493,99 a € 44.891,81 (pessoa colectiva) Resolução do Conselho de Estado nº 2037/2000/CE, de 29 de Junho O objectivo do diploma é determinar a existência de CFCs em equipamentos, processos ou produtos. Requer-se a identificação da presença e da utilização deste tipo de compostos, bem como a sua eliminação progressiva de forma adequada. Artigo 5º - Controlo da utilização de HCFC A utilização de HCFC é proibida nas seguintes condições: • Em aerosóis; • Como solventes (em utilizações não confinadas de solventes); • Como agentes refrigerantes de equipamentos fabricados depois de 31 de Dezembro de 1995; • Nos aparelhos de ar condicionado de veículos a
motor, tractores e nos aparelhos de ar condicionado dos transportes públicos rodoviários; • A partir de 1 de Janeiro de 2001, em todo o equipamento de refrigeração ou ar condicionado fabricado depois de 31 de Dezembro de 2000. Portaria nº 286/93, de 12 de Março Este diploma estabelece os limites gerais ou específicos para a emissão de poluentes atmosféricos, sendo necessário identificar a(s) origem(ns) das emissões atmosféricas e posteriormente cumprir os valores estabelecidos. No caso específico e tendo em atenção o sector em causa, os Valores Limite de Emissão (VLE) a considerar encontram-se especificados no Anexo IV do presente diploma, ou seja, de aplicação geral.
- Dois sinais de aviso portáteis; - Pelo menos, um calço para as rodas; - Uma lanterna de bolso por cada membro da tripulação; - Equipamentos de protecção respiratória (máscaras).
CONTRA-ORDENAÇÕES / COIMAS - Expedição de mercadorias perigosas cujo transporte esteja expressamente proibido; - Inexistência do certificado de aprovação do veículo, correspondendo às prescrições estabelecidas para o transporte em causa; - Documento de identificação com fotografia de cada um dos membros da tripulação. € 1.000 a € 3.000 (pessoa singular)
RUÍDO O diploma que aprova o Regulamento Geral do Ruído, revogando o regime legal da poluição sonora, aprovado pelo Decreto-Lei nº 292/2000, de 14 de Novembro e promove alterações no Decreto-Lei nº 310/2002, de 18 de Dezembro, assim como a Portaria nº 138/2005, de 2 de Fevereiro, é o Decreto-Lei nº 9/2007, de 17 de Janeiro. As actividades susceptíveis de causar incómodo estão sujeitas ao cumprimento dos valores limite fixados no Artigo 11º, bem como ao disposto na alínea b) do nº 1 e no nº 5 do artigo 13º e estão sujeitas a controlo preventivo, no âmbito de procedimento de avaliação de impacte ambiental, quando aplicável, bem como dos respectivos procedimentos de autorização ou licenciamento. O não cumprimento deste regulamento pode ser punível através de: • Ressarcimento de prejuízos causados a terceiros; • Liquidação de coimas aplicadas nos termos do Artigo 28º do presente regulamento. RESÍDUOS O diploma que regula o transporte rodoviário de mercadorias perigosas é o Decreto-Lei nº 107-A/2007, de 4 de Maio. No transporte nacional de mercadorias perigosas aplicam-se as disposições do Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada RPE, incorporando igualmente disposições do ADR (Acordo Europeu sobre o Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada). Tal implica os seguintes pontos: • O expedidor é responsável pela utilização de embalagens para este tipo de transporte, devidamente aprovadas e em bom estado de conservação; • O expedidor é responsável pela existência das respectivas etiquetas de perigo, bem como pela marcação do nº de identificação da mercadoria (nº da ONU); • Além disso, devem existir os seguintes documentos e equipamentos: - Documento de transporte, com designação da mercadoria, quantidade total e descrição das embalagens; - Ficha de segurança: - Certificado de formação do condutor; - Dois extintores, no mínimo; - Dois painéis de cor laranja, sendo um colocado à frente e outro à retaguarda do veículo; - Um colete ou fato fluorescente por cada membro da tripulação;
€ 2.000 a € 6.000 (pessoa colectiva) - Expedição de mercadorias, sem autorização especial de transporte; - Utilização de cisternas não admitidas para o transporte em causa e/ou que apresentem fugas; - Incumprimento das normas de proibição de carregamento em comum de volumes num mesmo veículo ou contentor: - Utilização de veículos não admitidos ou que não cumpram as condições técnicas exigidas para o transporte em causa; - Inexistência ou inadequação de certificado de formação do condutor, quando exigível. € 750 a € 2.250 (pessoa singular) € 1.500 a € 4.000 (pessoa colectiva) - Não fornecimento ao condutor de instruções escritas (fichas de segurança) ou fornecimento de instruções não concordantes com as mercadorias transportadas. € 500 a € 1.500 (pessoa singular) € 1.000 a € 3.000 (pessoa colectiva) - Cargas e descargas e locais públicos que exigem autorização; -Inexistência ou não validade dos extintores correspondentes ao veículo ou à carga; - Incumprimento das prescrições sobre a marcação e etiquetagem; - Estacionar os veículos de transporte nos locais em que estejam previstas interdições específicas do transporte de mercadorias perigosas; - Incumprimento das normas de segurança da descarga e do manuseamento ou movimentações de mercadorias perigosas, tanto no transporte em volumes, como em cisternas ou a granel. € 250 a € 750 (pessoa singular) € 500 a € 1.500 (pessoa colectiva) - Inexistência do equipamento do veículo e do condutor, nomeadamente sinais de aviso portáteis, calço para as rodas, lanterna portátil, colete ou fato fluorescente ou outro que conste nas instruções escritas (fichas de segurança);
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CAMPANHA OFICINA VERDE - Preenchimento incompleto ou incorrecto do documento de transporte. € 200 A € 600 (pessoa singular) € 400 a € 1.200 (pessoa colectiva) - Transportar quaisquer passageiros, para além do pessoal de bordo. € 100 A € 300 (pessoa singular) € 200 a € 600 (pessoa colectiva) - Não apresentação no acto da fiscalização do certificado de formação do condutor: - Não apresentação no acto da fiscalização do documento de aprovação dos reservatórios das cisternas: - Não apresentação no acto da fiscalização do certificado de aprovação do veículo, correspondendo às prescrições estabelecidas para o transporte em causa.
mapa de registo, identificando os resíduos de acordo com a lista LER, remetendo-o anualmente à Direcção Regional do Ambiente da área, até ao dia 15 de Fevereiro do ano seguinte. Nota: A actividade exercida pelas oficinas de reparação e manutenção automóvel não é considerada uma actividade industrial. No entanto, uma quantidade considerável de resíduos produzidos são equiparados a resíduos industriais, dada a sua perigosidade, deixando de ser incluídos na família dos resíduos banais. Deste modo, não existe obrigatoriedade para as oficinas de manutenção e reparação de equipamentos de transporte, no sentido de elaborarem e enviarem o mapa de registo de resíduos produzidos. O diploma que fixa as regras a que fica sujeito o transporte de resíduos dentro e fora do território nacional é a Portaria nº 335/97, de 15 de Maio. O transporte de resíduos deverá ser efectuado pelo Produtor, Eliminador, Valorizador ou por Empresa licenciada para transporte por conta de outrém. Este transporte deverá utilizar a Guia de Acompanhamento (Modelo A), que deverá figurar no arquivo durante 5 anos.
€ 50 a € 150 (pessoa singular) OUTROS € 100 a € 300 (pessoa colectiva) O diploma que estabelece o regime geral da gestão de resíduos, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2006/12/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Abril, assim como a Directiva nº 91/689/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro, revogando o Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro, é o Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro. "A gestão do resíduo faz parte integrante do seu ciclo de vida, sendo da responsabilidade do respectivo produtor, que deve proceder à separação dos resíduos na origem, de forma a promover a sua valorização por fluxos e fileiras". Os produtores de resíduos não urbanos, que no acto da sua produção empreguem pelo menos 10 trabalhadores; de resíduos urbanos cuja produção exceda 1.100 litros e de outros resíduos perigosos estão obrigados a registo no SIRER - Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos. As operações de armazenamento, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos estão sujeitas a licenciamento. As operações de recolha e transporte de resíduos, bem como o armazenamento de resíduos efectuado no local de produção, por um período não superior a um ano, não estão sujeitas a licenciamento. CONTRA-ORDENAÇÕES / COIMAS - Não assegurar a gestão de resíduos € 1.500 a € 3.740 (pessoa singular) € 7.500 a € 44.890 (pessoa colectiva) - A não separação na origem dos resíduos, de forma a promover preferencialmente a sua valorização; - Não efectuar o registo no SIRER. € 250 a € 2.500 (pessoa singular)
Gestão de Substâncias e Preparações Perigosas O diploma que tem por objecto a prevenção de acidentes graves, que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para o homem e para o ambiente é o Decreto-Lei nº 254/2007, de 1 de Junho. O operador deve adoptar todas as medidas necessárias para evitar acidentes graves e para limitar as suas consequências em relação a pessoas e ao ambiente, sendo obrigado a provar, em qualquer momento, à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), à InspecçãoGeral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT) e à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que tomou todas as medidas necessárias previstas no presente diploma. Todos os operadores abrangidos pelo presente diploma devem elaborar um documento que defina a sua política de prevenção de acidentes graves (PPAG), a apresentar à APA, bem como zelar pela sua correcta aplicação. Também de acordo com o prescrito pelo seguinte diploma, Decreto nº 290123, de 1938, as autorizações para construção ou exploração de depósitos terrestres, tanques ou armazéns de reserva de produtos derivados de petróleos brutos ou de outros combustíveis e resíduos dos eu tratamento serão concedidas por alvará. Os contratos com empresas titulares de autorizações gerais de importação ou com empresas especialmente organizadas para explorar depósitos de retém e venda de produtos derivados do petróleo, para construção e conservação, serão celebrados pelo Ministro do Comércio e Indústria, ouvido o Instituto Português de Combustíveis, devendo ser aprovados em Conselho de Ministros. As reservas serão constituídas em "tanques de reserva, em locais escolhidos de comum acordo entre a empresa e o Governo, em conformidade com as necessidades do País". Os armazéns, depósitos ou reservatórios afectos a reservas de determinados produtos, não poderão passar a serviço de depósito de outros produtos, sem autorização passada pelo Instituto Português de Combustíveis.
€ 2.500 a € 30.000 (pessoa colectiva) Por outro lado, o diploma que estabelece a lista de resíduos, designada por Lista Europeia dos Resíduos (LER) é a Portaria nº 209/2004, de 3 de Março. Portaria nº 792/98, de 22 de Setembro É o diploma que determina que os produtores de resíduos industriais devem obrigatoriamente preencher o
Licenciamento de Depósitos de Combustível Com as alterações impostas pelo DL nº 389/2007, de 30 de Novembro, posteriormente alterado pelo DL nº 31/2008, de 25 de Fevereiro, procedeu-se à classificação dos postos de combustível, de acordo com a sua capacidade, desburocratizando os processos administrativos, relativos ao seu licenciamento. Os diplomas que passam a regular este sector são os seguintes: De-
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creto-Lei nº 31/2008, de 25 de Fevereiro, e Portaria nº 1505(2007, de 30 de Novembro. De acordo com o Anexo III do referido Decreto-Lei, as instalações de armazenamento de combustível pertencentes à classe B1 e B2 não estão sujeitos a licenciamento, sendo que as pertencentes a esta última classe são apenas obrigados a entregar alguns documentos na respectiva Câmara Municipal. Os documentos necessários apresentar nas Câmaras Municipais encontram-se indicados na Portaria nº 1118/2003, posteriormente alterada pela Portaria nº 1515/2007. Resíduos de Construção e Demolição (RCDs) O diploma que define novas guias para transporte de Resíduos de Construção e Demolição (RCDs) é a Portaria nº 417/2008, de 12 de Junho. Esses resíduos estão definidos nos Anexos I e II da referida Portaria. O modelo constante do Anexo I deve acompanhar o transporte de RCDs provenientes de um único produtor ou detentor, podendo constar de uma mesma guia o resisto de transporte de mais do que um movimento de resíduos. As normas de triagem, reciclagem e outras formas de valorização dos resíduos de construção e demolição, condicionando o depósito dos mesmos, em aterro, a uma triagem prévia, que pode ser efectuado pelo gestor da obra ou por um operador licenciado para o efeito, estão contidas no Decreto-Lei nº 46/2008, de 12 de Março. A nova legislação vem criar condições para a aplicação, inclusive em fase de projecto, de medidas de prevenção de produção de RCDs e da sua perigosidade, aliando a utilização das melhores tecnologias disponíveis à utilização de materiais com o melhor potencial de reutilização e reciclagem. Como forma de condicionar a deposição de RCDs em aterro, estabelece-se uma triagem prévia e uma taxa de dois euros por tonelada, para resíduos inertes depositados em aterro, A gestão dos RCDs é da responsabilidade de todos os intervenientes no seu ciclo de vida , desde o produto original, até ao resíduo produzido, na medida respectiva, com excepção de RCDs produzidos em obras particulares isentas de licença e não submetidos a comunicação prévia, cuja gestão cabe à entidade responsável pela gestão dos resíduos urbanos. Em caso de impossibilidade de determinação do produtor do resíduo, a responsabilidade pela respectiva gestão recai sobre o seu detentor, a qual se extingue pela transmissão dos resíduos a operador licenciado de gestão de resíduos ou pela sua transferência, nos termos da lei, para as entidades responsáveis por sistemas de gestão de fluxos de resíduos. Conclusões A primeira conclusão a tirar deste tema é que de facto a imagem, as finanças e tranquilidade das oficinas passam pelo adequado cumprimento da legislação ambiental, que é nossa, mas reflecte uma vontade comunitária, à qual não nos podemos furtar. Em segundo lugar, podemos facilmente verificar que a complexidade dos diplomas, os procedimentos obrigatórios e as coimas desaconselham amadorismos nesta matéria, impondo parcerias especializadas na área do Ambiente e até em termos de assessoria jurídica. Essas parcerias proporcionam os serviços correctos para solucionar as principais incidências, libertando a oficina para se dedicar àquilo que é o seu verdadeiro objectivo, a reparação e manutenção de veículos. Com o tempo, o empresário/gestor da oficina acabará por adquirir conhecimentos mais sólidos sobre a defesa do Ambiente e o combate à poluição, que fazem parte de uma perspectiva actual de cidadania, sem ter necessidade de se preocupar excessivamente com isso. A leitura dos artigos da “Campanha Oficina Verde" podem dar uma ajuda nesse sentido.
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ACTUALIDADE 2ª Conferência do Comércio de Pneus em Portugal
Evento discute desafios nos pneus Os serviços, as compras e a concorrência das redes de mecânica rápida são os maiores desafios que os instaladores de pneus enfrentam neste momento. O único evento dedicado ao sector procurou respostas
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negócio de pneus é prostituição comercial? A acreditar na intervenção mais aplaudida da 2ª Conferência do Comércio de Pneus, parece que sim. Paulo Cristóvão chamou a si esta expressão, quando explicava como tinha vindo a fazer o desenvolvimento da Pneubase, a rede de oficinas independente da qual é administrador. Ele decidiu acrescentar mais serviços às seis oficinas do seu grupo e utilizar critérios de gestão semelhantes as que se usam nas grandes redes dos grupos multinacionais. Mas o que este gestor que vem de fora da área concluiu agora, que os tempos são os mais exigentes de sempre, é que a rentabilidade que consegue tirar dos seus postos é menor do que esperaria. E, assim, pensou: valerá mais a pena ter um negócio como este, totalmente organizado, quando os restantes agentes trabalham apenas pelo preço? Esta foi a questão de fundo para toda a conferência, que decorreu a 18 de Março, no Centro de Congressos do Estoril. As mais de 150 pessoas que estiveram presentes tiveram a oportunidade de ouvir diversos painéis que respondiam a algumas das mais importantes questões para o sector e tentavam apontar um caminho para os operadores desta área. As redes, as vendas de pneus online e os serviços de mecânica rápida foram os temas escolhidos pela organização para serem discutidos. Tratam-se dos maiores desafios que têm sido falados na área dos pneus nos últimos tempos. As redes, sejam independentes ou ligadas a marcas, têm entrado com cada vez mais força no mercado. Elas funcionam como bóia de salvação para algumas empresas que a elas se associam ou como forte concorrência para quem avança com o seu negócio sem precisar do apoio dessas insígnias. Jorge Correia, da Megamundi, chamou logo a atenção para que os independentes bem estruturados não terão dificuldade em levar para a frente o seu negócio. Já Rui Silva, da Eurotyre, desenvolveu mais este argumento. “As oportunidades surgem se as nossas empresas conseguirem munir-se de outros argumentos que não tinham antes disso”, disse. E acrescentou que redes como a sua têm o papel de criar condições para os associados avançarem para outras áreas. “Nem que seja pela partilha de experiências”, acrescentou António Ganhão, da Vulco, “as redes fomentam a modernização das oficinas, procurando os pontos mais débeis e fazendo algumas melhorias”. Além das melhorias no serviço, outra questão levantada foi da vantagem que a adesão a uma rede poderia trazer para as
No final da Conferência, realizou-se a entrega dos Prémios aos vencedores do Troféu “Pneu do Ano 2011” em Portugal compras de pneus. Paulo Campos, da Pneuport, disse logo que é preciso haver alguma aposta nas compras para que os instaladores sejam competitivos. E Ganhão disse que comprar melhor pode ser uma das mais-valias na adesão a uma rede como a Vulco, embora chamasse a atenção para as oficinas não se esquecerem da formação e consultadoria. No final deste painel, Paulo Campos, viria a dizer que o que faz mais diferença é a conjugação de produto, serviço, stocks e preço. “Mas é muito importante que a diferenciação não se faça pelo pre-
ço”, acrescentou. Ou, como disse Manuel Saraiva, da OK Pneus, no período de perguntas e respostas: “a única coisa que temos dentro de casa e que é nossa é o serviço; o preço não depende de nós”. Uma ameaça que paira sobre os tetos das casas de pneus é a venda online deste produtos. Com ela, não só os distribuidores se sentem ameaçados porque os preços são menores, mas também os instaladores, porque os clientes finais passam a comprar fora dos seus estabelecimentos. Ante Jelic, da TireStox, disse mesmo que as vantagens e desvantagens deste
negócio estão relacionadas com o seu próprio meio, desconhecido e global. “As vantagens são o facto de se tratar de uma venda global, aberta 24 horas durante 365 dias, muito rápido, transparente, e não admitindo factores de crédito. Quanto aos inconvenientes, é que está propenso a ataques informáticos, desconfiança por falta de presença física, exige grande recolha de dados, tempo de desenvolvimento do portal e possibilidade de criar concorrência”, explicou. Por enquanto, estes sites ainda não têm a montagem do pneu incluída. As oficinas ganham em não ter stock, conforme disse Eustáquio Andrés, da Neumáticos Andrés. “Eles têm é que cobrar bem os serviços”. Pelo mesmo alinhou Manuel Félix, da Eurotyre. “A montagem é uma oportunidade de negócio para as oficinas, não o fazer é um disparate. Ela tem que aproveitar estes serviços de mobilidade”. Já no painel sobre mecânica rápida, falou-se muito de formação, como uma das condições essenciais para fazer evoluir o negócio e sobretudo porque faz parte da rentabilidade que se consegue tirar das oficinas. O direito à livre reparação foi um passo muito importante para a reparação independente, disse Teresa Fortunato, da Precision. Os pneus são muito importante na facturação de uma oficina – na Midas, por exemplo, é cerca de 20% da facturação, confessou Pedro Cunha.
PODER DE TRAVAGEM DESDE 1925
A Girling tem sido a força por detrás da travagem desde 1925 e, apesar do mercado independente de pós-venda ter mudado bastante desde essa altura, o que não mudou foi a nossa dedicação no fornecimento de peças de qualidade, que os nossos clientes podem instalar com confiança. As peças Girling, fabricadas em instalações de classe mundial e rigorosamente testadas na estrada, incluem, sempre que necessário, os acessórios para efectuar uma reparação perfeita.
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MERCADO Vox populi 2011
Na onda da crise Investir ou não eis a questão. Como se deve gerir uma empresa em tempo de crise? Arriscar e investir, ou fazê-lo apenas quando os montantes são baixos?
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om o intuito de percebermos – e de o transmitirmos aos nossos leitores, JORNAL DAS OFICINAS contactou alguns agentes do sector, questionando-os sobre o ano em curso. Saber como correu o início de 2011 e o que pode esperar o sector automóvel para este ano foram apenas algumas das perguntas que colocámos. Mas antes disso, algumas dúvidas ficam a pairar: será que o pós-venda automóvel tem efectivamente beneficiado da crise para recuperar? E como é que o sector tem reagido em época de crise? Estarão os seus agentes atentos a oportunidades de negócio que surgem nestas ocasiões? E será que investem em contra ciclo? Sem a pretensão de darmos respostas, questionámos vários intervenientes do pós-venda tendo como objectivo dar a conhecer como é que os diversos agentes têm vindo a reagir face à actual situação do País – e do Mundo! – mas também para entendermos como preparam o futuro e os desafios com que podem vir a ter de de-
frontar-se. Entre as preocupações expressas, o destaque vai para a forma como as grandes superfícies comercializam óleos, baterias e filtros, mas também para as ofi-
cinas que funcionam clandestinamente, sem ter de fazer face a encargos financeiros enquanto empresa e geradoras de resíduos.
Mas para saber o que pensam os nossos interlocutores, o melhor é mesmo ler as suas respostas a uma simples grelha de cinco questões, a saber:
QUESTÕES: 1. O que pode o sector do pós-venda esperar para 2011? 2. Que balanço faz dos dois primeiros meses do ano? 3. Quais os maiores desafios que o sector tem pela frente? 4. Prevê que possam surgir oportunidades de negócio?
TEIXEIRA LOPES Teixeira Lopes, presidente da ARAN, explica como é que os nichos de mercado podem ser sinónimo de oportunidades de negócio. Preferia responder a esta questão daqui a alguns dias porque, para além da nossa percepção, não sei o que vai acontecer com Portugal, sobretudo em termos de Governo. Para já, penso que os nossos governantes continuam a ter pouca imaginação pois há uns dias o secretário de Estado da Economia voltou a faltar em aumentar o IA ou o IVA… Claro! O automóvel tem sido sempre a forma mais fácil de o Estado obter dinheiro. Com tantos estudiosos, não percebem que assim diminuem as compras? Ás vezes, é preferível aumentarem os impostos e o Governo tem estado muito mal. Penso que era melhor apelar à consciência dos portugueses. Se o Governo dissesse “estamos em dificuldades e, como mesmo os carros utilitários têm
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agora dimensões maiores, apelamos a que em vez de um Opel Astra comprem um Corsa, por exemplo, porque assim há menos dinheiro a sair do país. Era muito melhor do que aumentarem o imposto automóvel pois, feitas as contas, o Estado ganharia mais se vendesse mais carros com preços menos elevados… Fevereiro, na opinião dos operadores, ainda vem apanhar sobras do mês de Dezembro. Mas basta andar na estrada para se ver que não há carros… as pessoas não têm dinheiro e antes dos automóveis há toda uma série de situações para resolver, entre renda de casa, alimentação, escolas e actividades das crianças... Eu não sei se 2011 não terá menos vendas que 2009, que foi o ano de crise. Nesta altura, até os incentivos ao abate acabaram e tenho mito receio do que possa vir a acontecer: o que está em causa são postos de trabalho de quem trabalha nas empresas de reparação.
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Há um desafio imenso que é a profissionalização. Os portugueses fazem tudo em cima do joelho. Há quem não se adapte às novas tecnologias, quem chegue
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5. Em 2011, a vossa empresa vai - ou está a - investir em novas Áreas? No caso das associações do sector: têm percepção de investimentos dos vossos associados em novas áreas? mesmo a rejeitar a sua utilização. E se queremos ultrapassar as dificuldades do país, temos de recorrer à profissionalização. Penso que sim. Existem mecânicos que, mesmo rejeitando as novas tecnologias, têm um know-how fantástico para um determinado nicho de mercado. Podiam dedicar-se à compra e restauro de automóveis do antigamente. E há stands desaproveitados que podiam começar a vender semi-novos de nicho de mercado. Isto são oportunidades para o retalho. O problema são os que vão a falência e continuam a trabalhar de porta fechada, como sucede com algumas oficinas. Mas também a concorrência dos super e hipermercados, que vendem óleos, baterias e filtros, mas não recolhem os usados. As oficinas pagam imenso para cumprir os requisitos ambientais…
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Sim, mas umas coisas moderadas. Temos alguns associados que vão aderir à Oficina Certa. Fazem-se investimentos muito pequenos porque ninguém sabe quando vai haver sol. A não ser para aqueles que já estão no negócio e precisam de modernizar-se.
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Mas de um modo geral e sem perspectivas de negócio e rentabilização, ninguém vai investir. É preciso ser muito cauteloso em investimentos neste momento. Nós, ARAN, reforçámos os nossos quadros para apostarmos no futuro. Este momento é uma oportunidade para a ARAN crescer, por isso vamos ter o dobro dos funcionários para apoiarmos os nossos associados.
JOÃO PATRÍCIO Sob o espectro da reparação clandestina, João Patrício, do Gabinete Técnico da ANECRA responde.
Ainda não foram apurados os dados do inquérito de conjuntura que a ANECRA realiza todos os anos junto dos seus associados com actividade na área da reparação automóvel. Estamos ainda a obter respostas relativas ao ano de 2010. Uma das questões que todos os anos colocamos neste inquérito é que resultados se esperam para o ano que se inicia. Dos da-
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MERCADO dos provisórios que já tratámos podemos dizer que para 2011 - em relação a 2010 43% dos reparadores esperam resultados piores, 49% esperam resultados similares e oito por cento melhores. São dados pouco optimistas, ainda mais tendo em conta que o ano transacto não correu nada bem para o sector. Não temos elementos que nos permitam apresentar dados de uma forma objectiva para um espaço de tempo tão próximo. No que diz respeito à utilização do automóvel, a circulação tem diminuído. Conforme dados avançados, as pontes 25 de Abril e Vasco de Gama, registaram em Janeiro de 2011, face a período homólogo de 2010, quebras de 3,3% e 3,5%, respectivamente. A reparação vai inevitavelmente sentir este impacto.
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Será um lugar comum dizer que os reparadores devem procurar acompanhar a evolução da tecnologia automóvel, investindo em formação e em equipamentos. Não deixa de continuar a ser um dos grandes desafios, numa altura em que não é só a tecnologia automóvel que evolui, mas todo o conceito de mobilidade. No entanto, o grande desafio para resolver no sector em Portugal, é sem dúvida alguma a concorrência do sector da reparação clandestina. Já há alguns anos que ouvimos dizer que este problema será naturalmente ultrapassado e que o tempo fará a triagem entre os mais fortes e os mais fracos. No entanto, os anos passam e este continua a existir. Não se torna fácil que uma estrutura média, devidamente organizada, que esteja licenciada, que cumpra todas as obrigações ambientais e de segurança no trabalho, facture todos os serviços que presta, que cumpra com os seus colaboradores todas as questões laborais e assegure a formação dos trabalhadores, possa competir com quem não tenha preocupações em nenhuma destas áreas. Acreditamos que as estruturas clandestinas não têm condições para progredir ou até continuar num futuro próximo mas, enquanto existem, causam muitos danos e criam muitas dificuldades às boas empresas. Num outro sentido não poderemos falar em desafios sem mencionar o novo Regulamento de Distribuição Automóvel, que pode proporcionar novas oportunidades, não só para os reparadores independentes como para os de marca. Em relação a estes últimos, as grandes oportunidades passam por facilitar o acesso a peças de qualidade equivalente, de fabrico independente, permitindo que os reparadores possam oferecer aos seus clientes diferentes relações entre preço e qualidade. Isto também porque o Regulamento se propõe dinamizar o fabrico independente de peças. Uma outra oportunidade para os reparadores independentes, controversa e polémica, é a questão da assistência a viaturas em garantia. A corrente independente defende poder intervir numa viatura em garantia, desde que a intervenção seja conforme as especificações da marca, sem que a viatura perca a garantia de marca. Não deixa de ser uma grande oportunidade, mas atenção que a questão legal pode
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não conseguir sobrepor-se à questão comercial, o que aliás tem acontecido com várias intenções dos regulamentos anteriores. O grande desafio para o sector é o de entender e aproveitar estas oportunidades, que até estavam já previstas nos regulamentos anteriores, mas que na generalidade não se revelaram. Não sendo fácil fazer previsões existem oportunidades que podem emergir a partir de alterações no quadro legal. A regulamentação adequada do tuning, do GPL e do Gás Natural Comprimido, bem como a obrigação das inspecções periódicas a motociclos, são matérias sobre as quais a ANECRA se tem vindo a debater, e sobre as quais tem trabalhado com as entidades públicas. Com uma melhor legislação, aumentarão os clientes em áreas específicas, criando-se oportunidades de negócio para os empresários do sector. E numa altura em que tanto se fala do veículo eléctrico…
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Só após o tratamento do nosso inquérito de conjuntura teremos dados objectivos para responder a esta questão, pois apesar de ser interessante a amostra correspondente aos dados que já tratámos, ainda não é suficiente para o fazer.
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MARGARIDA PINA Margarida Pina, Directora de Aftermarket Ligeiros da Unidade de Negócio Peças e Componentes (UNPC), explica que no Grupo Auto Sueco vão desenvolver o negócio, tendo em vista a optimização dos níveis de rentabilidade das operações e a forma como criam mercado. O sector do pós-venda poderá esperar um ano particularmente difícil em Portugal. Após um ano de clara retracção económica, no mercado nacional e mundial, com elevado impacto em vários sectores empresariais mas com especial incidência no sector automóvel, perspectivase um cenário pouco optimista para 2011. A estagnação económica prevista, o aumento da taxa de desemprego esperado e o efeito da acentuada tendência de crescimento do preço dos combustíveis levanos a colocar alguma prudência nas perspectivas do desenvolvimento do negócio para este ano. Contudo o momento poderá representar uma oportunidade para o sector do pós-venda consequência de uma mudança dos hábitos dos consumidores e da tendência acentuada do envelhecimento do parque automóvel circulante.
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Esperava que fossem piores. O ano de 2011 iniciou-se com níveis de confiança no mercado muito baixos e com uma pressão muito elevada nos vários sectores da economia nacional.
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O sector do pós-venda, em geral, e do aftermarket, em particular, enfrentam o desafio da credibilidade e da reorganização de um sector pulverizado de agentes com baixos níveis de associação. A aposta
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deverá ser efectuada ao nível do serviço e da criação de vantagem competitiva da oferta do sector. Os próximos anos serão anos de selecção e de reorganização. Ficarão os que são bons, os que prestam o melhor serviço, os que apresentam mais competências técnicas e, acima de tudo, os que estrategicamente entenderam o momento e investiram na operação de forma sustentada e numa perspectiva de longo prazo. Sim as oportunidades existem e os cenários de crise económica tradicionalmente traduzem-se em momentos de oportunidade. Quer através da reorganização dos mercados, com a inevitável redução de agentes, quer através da necessidade e da motivação das empresas para se reinventarem. No sector do pós-venda existem muitas oportunidades de desenvolvimento de negócio. É necessário no entanto procurar novas formas de o fazer. No Grupo Auto Sueco vamos fazê-lo de duas perspectivas, na perspectiva do nível de exigência da gestão, implementando as melhores práticas nesta área com o objectivo de optimizar os níveis de rentabilidade das operações, e na perspectiva de inovar na forma como criamos mercado e desenvolvemos negócio.
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Encontramo-nos a preparar alguns projectos para o mercado nacional e a analisar o alargamento da operação na área de Aftermarket Ligeiros para novos mercados. Actualmente, estamos na fase final de análise de um mercado estratégico para alargamento do negócio. A grande aposta é na consolidação e reforço da operação em Portugal e no alargamento de posicionamento no mercado internacional.
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RUI VARGAS Transformar a Renault Minuto de Vila Franca de Xira em concessão da marca do losango é, segundo Rui Vargas, responsável de pós-venda no Roques, concessionário Renault em Santarém, o investimento de 2011. Vamos, ou melhor, estamos a atravessar um período de expectativa. E como não sabemos bem o que o futuro nos reserva, acautelámos algumas decisões. Separando águas entre a colisão/carroçaria – onde as expectativas são idênticas às do ano passado – em termos de mecânica já se nota uma redução. Temos inclusivamente algumas abordagens de clientes em termos de preços e a Motrio funciona muito bem em algumas famílias como sucede nas peças, pneus e óleos.
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Notei uma redução de dez, quinze por cento em relação a 2010. No entanto, esta quebra é inferior à esperada. Janeiro começou bem, talvez fruto de alguns restinhos do Natal. No final de Janeiro houve uma quebra e na segunda semana de Março começou a haver uma recuperação.
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Para os concessionários de marca o desafio é uma questão de preço, sermos concorrenciais em relação aos espa-
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ços multimarcas associados a hipermercados, empresas de combustíveis, … Uma oficina concessionário não pode fazer nada face a empresas fantasma. Temos que cumprir o calendário fiscal e as obrigações de gestão de recursos, enquanto as oficinas multimarcas conseguem ultrapassar esses custos. É como a questão dos custos imputados aos resíduos… Têm aparecido porque há concessionários monomarca que não têm volume suficiente e que não sobrevivem permitindo que outros assimilem a sua quota de mercado. Somos concessionário Renault-Dacia, distribuidor Isuzu e reparador oficial Nissan, tudo em Santarém, além de concessionário Suzuki em Vila Franca de Xira. Foi nos últimos anos que agarrámos algumas marcas de nicho de mercado. Não são marcas de grande volume mas funcionam como complemento.
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Tínhamos uma Renault Minuto na zona industrial de Vila Franca de Xira. Fechámo-la em Fevereiro, reestruturámos tudo e reabriu como concessionário.
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JOSÉ CARDOSO José Cardoso, fundador da Cardoso e Pereira, Reparações Auto, dirige a oficina de Mafamude, em Gaia, que se tornou conhecida sobretudo ao nível da recuperação de Alfa Romeos. Não sei… tenho as minhas dúvidas sobre o que irá acontecer. Antes conseguíamos fazer previsões, mas agora já é mais complicado. Sobretudo porque com todos os alarmes que têm tocado, as pessoas começam a sentir medo, mas também porque existe a forte concorrência das grandes superfícies. Tive colegas que abriram empresas e foram obrigados a fechar e a minha preocupação primeira é manter a porta aberta. Sou como o camaleão, não desisto à primeira nem à segunda, vou insistindo.
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A situação piorou mais do que estava à espera. Tenho menos clientes e mais dificuldades nos pagamentos. Isso levoume a mudar algumas coisas. O cliente hoje é muito sensível, mas há quem tenha de pagar as peças à cabeça… Havia quem levasse e não pagasse!
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É uma luta desigual, mas neste momento as grandes superfícies têm um poder económico que nós nem sonhamos. Elas pagam mal aos funcionários, eu pago acima da média e os resultados acabam por ficar bem à vista… Temos clientes que não vão atrás do barato e que vêm de longe, de Viana do Castelo, Coimbra, Valença. E se estivesse mais perto, também teria mais de Lisboa.
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Sim, acho que sim. Em tempo de crise é que se ganha dinheiro.
Não. Precisava de modernizar equipamento e a própria estrutura interna mas vai de ter de ficar para mais tarde.
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Jornal das Oficinas Abril 2011
MERCADO PME Excelência
Uma distinção com valores distintos O Europarque serviu de palco para a cerimónia de entrega dos galardões de PME Excelência 2010, presidida pelo Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, José Vieira da Silva
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oram distinguidas 1.100 pequenas e médias empresas dos mais variados sectores de actividade pelos seus desempenhos económico-financeiros e de gestão ao longo de 2010, nomeadamente por terem obtido resultados e elevados padrões competitivos, com rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, contribuindo assim para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões. Segundo dados do IAPMEI, “as PME Excelência geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 4,5 mil milhões de euros no último ano, a que correspondeu uma taxa média de crescimento de 11%. Com um activo líquido global de 3,6 mil milhões de euros, as PME Excelência apresentam uma autonomia financeira média de 52% e níveis de rendibilidade dos capitais próprios (20%), do investimento (10%) e das vendas (8%) superiores à média. Também os seus resultados líquidos, activo e exportações, cresceram, 22%, 12% e 18%”, respectivamente, conforme pode ler-se no comunicado do IAPMEI. Comércio e indústria são os sectores de actividade que integram esta lista de PME com clara vantagem. Nada mais, nada menos que 59 por cento. Seguem-se os serviços (16%), a construção (13%) e o Turismo, com oito por cento. A maioria desta empresas situa-se em Lisboa e Porto (205 e 200, respectivamente), bem como Aveiro, Braga e Leiria. Numa escolha absolutamente aleatória, o JORNAL DAS OFICINAS contactou os responsáveis de algumas das PME Excelência 2010 na área do aftermarket, com o intuito de perceber o significado desta distinção. Curiosamente, as opiniões tomaram rumos distintos, como passamos a demonstrar. Saulo Saco, da Leirilis, considera que “é sempre gratificante ter um prémio atribuído por mérito da empresa”. Por isso, “colocámos o logótipo da PME Excelência nas nossas facturas”, tanto mais que o IAPMEI “nos incentiva a divulgar a distinção”. Gratificação à parte, a realidade é que o prémio “não altera nada. Não é por isso que ficamos menos sobrecarregados de impostos, isto não nos trás nenhuma mais-valia”. Criada em 1986, a Leirilis, S.A. sempre se dedicou à comercialização de acessórios e peças auto. A sua opção recai em marcas “de grande prestígio e renome a nível mundial, na maioria dos casos, líderes do sector automóvel”. Desta forma, dizem na apresentação do site, “garante a
PME Excelência: o que é e representa Em termos institucionais, o estatuto PME Excelência é um prémio de mérito criado pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), que distingue perfis de desempenho superiores. Conta com a parceria do Turismo de Portugal, I.P., Banco Espírito Santo e BES dos Açores, BPI, Barclays, Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp e Santander Totta. Integra o FINCRESCE, programa de qualificação de empresas do IAPMEI e, além de conferir notoriedade, optimiza condições de financiamento e reforço competitivo ao segmento das PME Líder. Associadas ao estatuto estão condições de maior facilidade no acesso ao crédito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.
qualidade dos seus produtos, bem como o sucesso dos clientes que acreditam em si”. Factores que contribuíram para que se transformasse numa empresa rentável e de sucesso são a inserção / actualização de produtos novos no mercado, bem como a inovação e a qualidade. Comercializa equipamento, ferramentas, baterias e acessórios Bosch, e lubrificantes Motul, entre uma vasta gama de produtos. Receber um PME Excelência “significa o culminar de um esforço que temos feito no mundo dos negócios. No fundo, significa algo e nada.” Quem o diz é João Almeida, da Lusofiltros. “Não deixa de ser um atractivo para os parceiros com quem trabalhamos na área financeira e para os fornecedores. Mas os prémios são para por num pedestal, na nossa verdadeira luta nada representa.” O gerente da Lusofiltros vai mais longe ao mencionar alguns problemas que afectam o sector: “Há muito incumprimento nos pagamentos, existe concorrência desleal… desmotiva-nos de trabalhar… Também o Governo sangra impiedosamente as empresas. Ser empresário em Portugal nos dias que correm é muito difícil, sobretudo para quem tem pouco dinheiro e quer avançar…” Por isso, João Almeida é peremptório: “As pessoas são a alma das empresas e, dos nossos 14 funcionários, a grande maioria está connosco há mais de dez anos. Procuramos estimar, motivar, sensibilizar e ajudar quando alguém precisa, tanto mais que funcionamos como uma grande família!” Especializada em filtros desde o primeiro dia, algures em Abril de 1982, a
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MERCADO Lusofiltros apostou claramente na sua importação e distribuição nas mais variadas áreas, desde os automóveis e camiões, passando pela maquinaria de construção civil e obras públicas, até ao ar comprimido e indústria em geral. Estabeleceu parcerias com fabricantes mundiais de renome e reconhecida qualidade, o que contribuiu para a consolidação da sua carteira de clientes. Para tal têm contribuído igualmente “os investimentos em novas tecnologias, na formação de colaboradores e estruturas de armazenagem e stocks”. O armazém de 1.800 metros quadrados alberga mais de 8.000 referências activas. A Autozitânia e Autozitânia II são repetentes na atribuição no galardão PME Excelência. Para os sócios da empresa que comemora em 2011 o 25.° aniversário, Francisco Neves Venâncio e Samuel Henriques, este é um prémio que em termos de influência representa “zero e acho que não nos vai trazer nenhuma mais-valia. Se nós já somos certificados e se já trazemos tudo, todos os parâmetros conseguidos, o sermos cumpridores e bons pagadores, faz parte do processo. O facto de sermos PME Líder e Excelência é o corolário disto tudo.” No entanto, acrescentam, “em termos bancários, uma empresa PME Excelência tem outra credibilidade.” PME vale se houver marketing Helena Magalhães, administradora da Auto Silva, foi receber esta distinção com António da Silva, seu pai e fundador daquela que é a mais antiga das PME Excelência laureadas. Filipe Reis, responsável pelo Controlo de gestão, marketing e qualidade, é peremptório ao afirmar que esta distinção teve grandes reflexos tanto na estrutura da empresa, como em agentes ou parceiros externos. “Internamente, foi bom para todos os trabalhadores, porque aumenta o orgulho e a confiança por se trabalhar numa empresa com as características da Auto Silva. Externamente, foi bom com os nossos fornecedores estrangeiros porque lhes dá confiança.” Não havendo por parte do IAPMEI grande divulgação dos premiados, como é que a notícia chegou aos vossos parceiros? “Passámos essa informação no site, verbalmente, mas também através dos envelopes. Os nossos fornecedores perguntam-nos nas reuniões o que significa e apreciam quando lhes explicamos que
Directório das PME Excelência 2010 Aftermarket AUTO DELTA - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda AUTO PEÇAS BARLAVENTO, Lda AUTO SILVA - Acessórios SA A.VIEIRA, SA AUTOZITÂNIA - Acessórios e Sobressalentes, SA AUTOZITÂNIA II - Veículos e Peças, SA CENTRAUTO, Lda LEIRILIS - Acessórios e Peças para Automóveis, SA LUSOFILTROS - Filtros e Acessórios para Veículos MENAPEÇAS - Comércio e Importação de Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões, SA RIBEIRO & GRAÇA, Lda
Leiria Lagoa Porto Braga Lisboa Lisboa Aveiro Leiria Porto Lisboa Lisboa
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se trata de uma distinção por termos bons indicadores económicos e financeiros. E passámos igualmente a informação para os nossos parceiros, que ficaram com a certeza de sermos uma empresa de boa saúde.” Por isso é que receber “um PME Excelência é bom! Mas não nos podemos esquecer de fazer o marketing dessa distinção. Quem estiver parado não colhe: temos de mostrar ao mercado a nossa imagem para termos retorno”. António Silva fundou a Auto Silva em Lourenço Marques (Moçambique), corria o ano de 1966. Em 1976 inicia a actividade em Portugal, mantendo a designação da firma. Com sede no Porto e sucursal em Lisboa – e armazéns nas duas regiões - emprega 49 funcionários, dos quais 35 no norte e 14 na capital. Dispõe de mais de 35 mil referências, tendo na variedade de peças e acessórios para motor a sua mais-valia. Aposta ganha foi a da última década, em que investiram na componente do material de desgaste, uma área “que se apresenta em crescimento no nosso negócio”. Das empresas aleatoriamente contactadas, Filipe Reis não é o único a reconhecer o impacto de ver a sua empresa distinguida com o prémio PME Excelência. A chefe de serviços da Auto Peças Barlavento nem hesita quanto à importância desta iniciativa. “Tem um impacto real tanto a nível de fornecedores como da banca. No ano passado fomos PME Líder e notou-se que a atitude da banca para connosco se modificou para melhor”. Rute Correia admite que até agora têm contado o que se passou de forma discreta, mas “vamos colocar o logótipo nos envelopes”. Fundada em 1997 em Lagoa, a Auto Peças Barlavento, Lda beneficiou da experiência do empresário José Eduardo Nunes Correia, que a dotou de condições para “acrescentar valor na venda de peças e acessórios para automóveis aos seus clientes”, pelo fornecimento de “serviços de assessoria técnica, comercial e logística” na região do Algarve. Visando o crescimento, viria a associar-se à Atlantic Parts em 1999. Seis anos passados participa na constituição da CYR – Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda, destinada ao sector automóvel e industrial. E em 2009 integra o Turbopoint, rede de assistência comercial a turbos. PUB
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SERVIÇO Reparação independente
Onde está a informação técnica das marcas? Confira no quadro os endereços de internet onde pode chegar à informação técnica de reparação das marcas e os preços desses dados
A
s oficinas queixam-se frequentemente de não ter acesso à informação técnica disponibilizada pelas marcas para reparação. Mas todas as marcas contactadas pelo JORNAL DAS OFICINAS, num trabalho que apresentamos no quadro em anexo, se prestaram a fornecer essa informação, incluindo os detalhes de preço e formato de acesso. A única excepção foi a Mercedes-Benz, dada a sua política de não comunicar com o sector de após-venda independente. Os preços de acesso à informação técnica das marcas para reparação começam nos quatro euros. Este valor é para visualizações de uma hora e, nalguns casos, nem sequer permite a impressão desses dados. Conforme o tempo que a oficina queira utilizar, pode chegar a outros valores. Por exemplo, na BMW, o valor anual pode chegar aos 4.100 euros. Mas as opções de subscrição acrescentam normalmente os períodos de um dia, uma semana ou um mês, com tarifários diferentes conforme as necessidades.
O modo de acesso a esta informação é pela internet. As marcas têm sites específicos para aceder aos dados mas, em algumas, o acesso pode ser feito através do seu site oficial português. Quase todas as páginas têm versão na nossa língua e exigem sempre uma pré-inscrição (que pode ser paga) para se entrar e aceder à informação. Existem ainda as consultas técnicas, em que cada marca responde às questões solicitadas directamente pelo mecânico. Aqui, a taxação já é diferente e pode custar cerca de 25 euros para cada problema técnico. Além das informações técnicas, é possível saber-se também nalgumas páginas os valores de trabalho para cada reparação ou os conteúdos dos módulos de formação.Há marcas que até têm um capítulo com a morada que indica para onde se devem dirigir os fabricantes de equipamentos de diagnóstico e também fala dos calendários de formação técnica e respectivo tarifário. Preço de utilização (em euros)
Marca/Grupo
Onde Taxa de registo
1 hora
1 dia
1 semana
1 mês
1 ano
Audi
http://erwin.audi.de
Não existe
4
21
88
310
2 850
BMW/Mini
https://oss.bmw.de/index.jsp
50
6
32
120
400
4 100
Citroen
http://service.citroen.com/
Não existe
4,5
21
88
289
1 934
Fiat/Alfa Romeo/Lancia/ Fiat Professional
www.technicalinformation.fiat.com
Não existe
5
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n/d
366
3350 (todas as marcas)
Ford
www.etis.ford.com
50
8
15
n/d
250
2 600
Honda
www.techinfo.honda-eu.com
Não existe
4
12
25
90
1 020
Hyundai
http://service.hyundai-motor.com
Não existe
5
15
60
150
900
Mazda
https://mapps.mazdaeur.com
Não existe
n/d
58
138
276
1.660
Nissan
https://dlr.eu.nissan.biz
Não existe
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180
n/d
364
2 970
Opel
www.gme-infotech.com/
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4
30
n/d
300
3 650
Peugeot
http://public.servicebox.peugeot.com
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4,5
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92
298
2 240
Renault
www.infotech.renault.com
Não existe
8
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90
310
3 009
Toyota/Lexus
www.techdoc.toyota-europe.com
Não existe
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72
240
2 400
Volkswagen
https://erwin.volkswagen.de
Não existe
4
21
88
310
2 850
Volvo
www.volvocarstechinfo.ford.com
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-
121
1.342
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EFEMÉRIDE 50º ANIVERSÁRIO DA BREMBO
Na onda do disco Fundada em Janeiro de 1961 por Emilio Bombassei e Italo Breda, a Brembo celebra este ano o seu 50º Aniversário. Embora o negócio do Grupo Brembo assente em boa parte no primeiro equipamento, o mercado de substituição é uma componente fundamental da sua filosofia de segurança e de serviço ao cliente.
O
s travões de disco foram o mais importante avanço na tecnologia de travões para veículos automóveis e não só, resolvendo problemas de aquecimento e de endurance que a tecnologia anterior, de tambores, não conseguia resolver. Isso ganhou ainda maior significado, porque os motores dos automóveis começavam no pós-guerra a debitar maiores potências, permitindo maior velocidade de ponta, facilitada pela melhoria da rede viária europeia e mundial. Estava assim criada uma excelente oportunidade de negócio, porque os construtores sempre tiveram um certo receio de se empenharem demasiado em tecnologias específicas, devido aos grandes custos fixos nelas envolvidos, que o alto grau de especiallização exige. Nessa altura, os construtores de automóveis já tinham compreendido que a sua estratégia vencedora passava por se concentrarem na arquitectura e no design de novos modelos, deixando o desenvolvimento dos sistemas para as empresas de peças e componentes especializadas. Essa tendência haveria de conhecer a total generalização na década de 90, no final do século XX. Para tirar partido dessa excelente oportunidade de mercado, no entanto, os pioneiros tinham que possuir ideias claras sobre a tecnologia de travagem e sobre o conceito de produto que queriam apresentar ao mercado. Sendo um conceito originado e desenvolvido na competição automóvel, o travão de disco não pode dissociar-se da performance e do alto rendimento exigido nos desportos motorizados e nos carros de utilização diária, que tentam aproximar-se das prestações dos carros mais desportivos. Isso não era difícil de entender na Itália dos anos 60, a pátria dos grandes e míticos automóveis desportivos (Ferrari, Maserati, Lamborghini, etc.), na qual viviam Emilio Bombassei e Italo Breda, os fundadores (11 de Janeiro de 1961, perto de Bergamo) da Officine Meccaniche di Sombreno di Bombassei e Breda, a empresa da qual surgiria mais tarde a Brembo, tal como hoje a conhecemos. Junto com os fundadores, estava igualmente o primeiro presidente da empresa de cariz familiar, Alberto Bombassei. Roda livre para o sucesso Tendo o objectivo, o conceito, a estratégia e o produto, à futura Brembo nada faltava para progredir, como se veio a verificar. A produção de discos de travão inicia-se em 1964 e a evolução do negócio levou à mudança do nome da empresa para a actual designação Brembo (1971), muito mais simples e com muito
o Grupo Brembo possui actualmente 36 unidades de produção em 15 países diferentes, com cerca de 6.000 colaboradores, dos quais 10% são engenheiros, garantindo um volume de negócios anual superior a € 1 bilião maior potencial de marketing. Em 1972, surge um importante contrato de primeiro equipamento para a marca italiana Moto Guzzi. A imagem da marca começava a ficar associada às altas prestações e aos modelos desportivos, mas atingiu o ponto máximo do prestígio ao tornar-se fornecedora da equipa de F1 da Ferrari (1975). A partir daí, já nada poderia travar o crescimento da Brembo, que se tornaria cotada na Bolsa de Valores de Milão em 1995, criando condições para um processo de expansão e internacionalização que ainda não terminou. Na realidade, o Grupo Brembo possui actualmente 36 unidades de produção em 15 países diferentes, com cerca de 6.000 colaboradores, dos quais aproximadamente 10% são engenheiros, garantindo
um volume de negócios anual superior a € 1 bilião. Os produtos das marcas Brembo, Breco, Marchesini, Sabelt e AP Racing estão presentes em 70 países de três continentes. Além de discos de travão e sistemas de travagem completos para automóveis, motos e veículos industriais, a Brembo alargou a sua produção a embraiagens, assentos desportivos, cintos de segurança e outros acessórios para desportos motorizados, tendo associado o seu nome à conquista de mais de 200 campeonatos mundiais, em todas as categorias. Inovação/diversificação, qualidade/serviço A Brembo nunca se contentou desde o início em ser uma mera empresa de maquinar discos de travão. Fazia parte da
sua estratégia inovar e liderar a tecnologia de travões ao mais alto nível. A fundição dos discos e das pinças sempre foi realizada na casa, para garantir os padrões de desempenho necessário para ocupar a primeira linha do mercado. Ainda hoje, onde quer que o Grupo Brembo se encontre, esse conceito de produzir os travões de raíz ainda se mantém intacto, sejam discos de aço, pinças de alumínio ou sejam discos avançados de materiais cerâmicos. É esta autenticidade e este grau de qualidade que leva a que a Porche, por exemplo, equipe 100% dos seus modelos com sistemas de travagem Brembo. Também foi o mesmo nível de fiabilidade e de eficácia que levou marcas de camiões e autocarros, como a Iveco, Mercedes e a Renault VI a montarem de origem disco de travões Brembo, quando a marca se lançou em meados da década de 80 no mercado dos veículos comerciais. O Grupo Brembo provou em 1983 que a sua meta não era fazer apenas dinheiro de qualquer maneira e a todo o custo. Nesse ano, parte do capital da empresa foi comprado pelo fabricante de sistemas de travagem norte-americano KelseyHayes. Embora essa associação tenha permitido à Brembo desenvolver o seu negócio durante uma década, conservando sempre a liderança estratégica do negócio, tornou-se evidente que a apetência dos italianos não era produzir travões em grande escala industrial, mas manter séries de qualidade rigorosamente controlada e com um valor acrescentado de inovação permanente. Após um período de grande empenhamento e sentido de orientação, a Brembo comprou a participação dos americanos em 1993, tornando-se novamente um grupo industrial independente e autónomo. A partir desse ponto, o Grupo Brembo apostou num programa internacional de aquisições e parcerias estratégicas, tendo adquirido empresas no Brasil, Reino Unido, Itália, China, Índia e outros países. Um acordo com o grupo sueco SKF, no virar do milénio, permitiu à Brembo desenvolver linhas de discos de travão com rolamento de roda integrado e apostar no desenvolvimento conjunto de sistemas de travagem operados electronicamente, sem componentes hidráulicos. Apesar de continuar a receber prestigiosos prémios de qualidade e inovação em todo o Mundo, o Grupo Brembo manteve a sua aposta na inovação e na qualidade como factores principais de prestígio e de reforço da imagem de marca. Foi esse espírito que levou a marca a lançar uma linha de topo de gama de tra-
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EFEMÉRIDE vões para mountain bikes em 2004 e a realizar uma joint venture com a Bosch, a fim de fabricar travões para o mercado indiano de duas rodas, no ano seguinte (2005). Em 2008, a Brembo comprou as acções da Bosch e passou a controlar o negócio, porque em travões ninguém lhe dá lições. Foi com o mesmo "individualismo" bem informado que o Grupo Brembo contra atacou e adquiriu em 2007 a Brake Division da Hayes Lemmerz International, com fábricas nos EUA (Detroit) e no México. O ano de 2008 foi particularmente activo para o Grupo Brembo, que adquiriu uma posição maioritária na Sabelt, SpA passando a desenvolver o negócio em conjunto, com fábricas na Itália (Turim) e na Eslováquia (Zilina). No mesmo ano, as operações na China permitiram reforçar a posição da Brembo China, que passou a deter 70% das acções da filial chinesa da WABCO, para além de ter reforçado a capacidade de produção na sua fábrica de Nanjing. Ainda em 2008, enquanto outros se queixavam da “crise", a Brembo fez um acordo com a Magneti Marelli para distribuição em exclusivo de discos de travão no mercado brasileiro, para além de ter comprado os 50% de acções que a Daimler detinha na Brembo Ceramic Brake Systems, SpA. Em 2009, nada de abrandar o ritmo, o que se traduziu pela compra de uma fábrica de volantes de motor no Brasil, a construção de uma nova fábrica KBX na Índia e por um acordo com o Grupo SGL, para a constituição de uma nova empresa, a Brembo SGL Carbon Ceramic Brakes, que se dedicará ao desenvolvimento e fabrico de discos de alto rendimento para veículos comerciais. Desde há vários anos envolvida na produção de materiais de fricção, a Brembo fez ainda em 2009 um acordo de cooperação técnica com a Hitachi Chemical, no sentido de desenvolver materiais inovadores para carros de topo de gama. O ano de 2009 não acabaria sem que a marca apresentasse juntamente com a Newmax a sua nova gama de capacetes inovadores para duas rodas, com ajustamento automático da correia. Quase a terminar o ano, em Dezembro de 2009, o Grupo Brembo assina um acordo na china para construir um novo pólo industrial, incluindo uma fundição e uma nova unidade de produção. No ano passado (2010), os acordos encetados na China foram ultimados, enquanto que na Índia era criada uma nova marca, a BYBRE, que já está a produzir pinças de travão para motos e scooters até 800 cc. Ainda em 2010, é lançado o Brembo Life Jacket, uma espécie de salva vidas inovador para motociclistas que circulem em ambiente urbano. Na realidade, trata-se de um airbag para motos que maximiza a protecção, o conforto e o estilo dos utilizadores de duas rodas. Gama de produtos Além da certificação ISO comum a todos os fornecedores da indústria automóvel, todos os produtos da marca Brembo são igualmente certificados pelo exigente padrão alemão TUV, que dá acesso ao
muito competitivo mercado do sector automóvel da Alemanha. Apesar de ter permanecido durante longos anos uma marca especialista em travões de disco, a Brembo chegou rapidamente à conclusão que um disco excelente pode ser comprometido por materiais de fricção medíocres. Foi por essa razão que se lançou na produção de pastilhas de travão, cuja gama em permanente ampliação conta já com cerca de 1.000 referências, que asseguram 98% de cobertura do parque circulante europeu. As pastilhas da Brembo oferecem, como seria de esperar, o máximo desempenho e grande fiabilidade e
Grande parte do êxito dos discos Brembo devem-se a tecnologias e características exclusivas, entre as quais destacamos: • Discos pintados (protecção contra corrosão) • Brembro Max (performance exclusiva) • Esay:Check (controlo visual do desgaste) • Alto teor de carbono • Tecnologia de ventilação por colunas • Kit de parafusos de fixação • Discos com rolamento de roda
Para se manter na liderança do mercado, a Brembo é "obrigada" a manter um ritmo de inovações constantes, que se traduz pela apresentação regular de diversas novidades e soluções inovadoras. duração, para além de elevado nível de conforto de condução. Todas as pastilhas da Brembo são de qualidade original ou equivalente e cumprem as normativa ECE-R90. Para alcançar estes resultados excelentes, a Brembo aposta nos melhores processos de produção e em programas de teste de laboratório e de estrada, onde comprova as menores distâncias de travagem que os seus produtos devem proporcionar. A Brembo é além disso líder incontestada no fabrico de discos para veículos de passageiros e comerciais, cobrindo 98% do mercado europeu, com mais de 1.600 referências.
Estas tecnologias inovadoras e diferenciadoras não podem ser imediatamente passadas para toda a produção da marca, porque têm custos adicionais, que apenas são suportados por certos segmentos de mercado. No caso dos discos pintados, a Brembo dispõe de momento de 114 referências, embora o programa continue a desenvolver-se em ritmo normal. A vantagem do uso de uma película de tinta nos discos novos é dupla: por um lado, a sua montagem é mais simples, porque dispensa a limpeza prévia da peça, tanto no mercado de origem, como no mercado de substituição; por outro
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lado, a tinta evita o aparecimento de focos de oxidação, que iniciam desde logo o desgaste irrregular do disco, comprometendo o seu cabal desempenho. Quanto à tecnologia Brembo Max, permite tirar o máximo rendimento dos discos em todas as condições de utilização, tendo um sistema de controlo directo do desgaste. De momento, já existem 105 referências desta linha de discos exclusivos. A tecnologia Easy:Cehck consiste em diversas perfurações de profundidade diferente na superfície de trabalho do disco. À medida que os furos desaparecem, o condutor e/ou o técnico de manutenção identificam o nível de desgaste e podem promover a substituição com margem de segurança. Esta tecnologia dispõe actualmente de 252 referências. Atenção ao pós-venda O negócio do Grupo Brembo assenta em boa parte no primeiro equipamento, mas o mercado de substituição é uma componente fundamental da sua filosofia de segurança e de serviço ao cliente, razão pela qual mantém um programa completo de formação técnica dos operadores profissionais, bem como um conjunto de produtos orientados para a produtividade e rentabilidade das oficinas de assistência a veículos. Kits de travões de tambor - A tecnologia do travão de tambor sobreviveu nas rodas de trás dos veículos ligeiros, porque a transferência de massas no momento de travagem poupa esforço no eixo posterior. Além disso, presta-se melhor para aplicar o travão de estacionamento. Em virtude de serem menos solicitados do que os travões da frente, os travões de trás duram mais tempo e têm intervalos de manutenção mais longos. Quando chega o momento de substituir os materiais de fricção (calços de travão), todos os restantes componentes estão já em avançado estado de deterioração, sendo um bom serviço ao cliente final e ao reparador oferecer kits completos de substituição dos travões de tambores. A Brembo propõe duas alternativas de kits de substituição, sendo um kit composto pelas peças separadas e outro kit já pré-montado, que apresenta vantagens para o conceito de serviço rápido, permitindo elevada produtividade. Ambos os kits incluem os cilindros hidráulicos secundários (bombitos). Outra linha fundamental para uma assistência de qualidade a sistemas de travagem é a dos componentes hidráulicos, que também apresentam o seu grau de desgaste. A gama completa de hidráulica da Brembo permite manter os travões no máximo do seu potencial e inclui as seguintes peças: - Tubos de travão - Bomba principal de travões - Cilindros hidráulicos secundários - Válvula de controlo - Bomba de embraiagem - Cilindro do rolamento da embraiagem. A oferta da Brembo para o mercado de substituição de veículos comerciais inclui produtos específicos, destinados a manter a máxima segurança operacional e garantir a rentabilidade das frotas.
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NOTÍCIAS GtMotive com Inforap
Rubber Vulk com nova imagem A Rubber Vulk, empresa especializada em consumíveis e acessórios para casas de pneus, após 10 anos de sucessos e de um crescimento sólido e consistente, adoptou uma nova imagem. Mais arrojada, globalizada e adequada aos objectivos da organização e valores da marca, esta nova imagem prepara a empresa para mais 10 anos de sucessos.
A GtMotive e a Inforap assinaram um acordo de parceria, em que a Inforap vai colocar à disposição dos seus clientes um interface de comunicação entre a gestão de oficinas e as ferramentas de orçamentação da GtMotive. Esta evolução, contribuirá sem dúvida para uma maior eficiência, agilidade de processos e rentabilidade dos mútuos clientes da Inforap e da GtMotive. GtEstimate, ferramenta de cálculo de orçamentação da GtMotive, é uma solução online (e hybrida: on-offline) que disponibiliza em simultâneo orçamentação para danos de colisão, batechapa, pintura, repintura, mecânica e manutenção programada e correctiva.
Novo aditivo Waterbase 9-819 da
De Beer
Algumas partes interiores das viaturas, tais como a parte de baixo do capot, compartimento do motor, cavas de rodas, etc… têm pintura mate. Para repintar estas partes usando a WaterBase Série 900, tinham primeiro de aplicar a cor desejada e depois acabar com Verniz Mate MS 1-105. Agora, com o novo aditivo Waterbase 9-819 para interiores (embalagem de 1 litro) da De Beer já não é necessário todo este trabalho. Basta misturar o aditivo com a cor e com o endurecedor requerido, aplicar na parte desejada e já não é necessário aplicar o verniz, o que poupa tempo e dinheiro. Para mais informações em www.motapimenta.com. PUB
Cepsa de última geração A Cepsa como fabricante de lubrificantes, é um player atento à constante evolução tecnológica do mercado automóvel. Como resposta, reformulou a sua gama de produtos, de forma a ir de encontro aos requisitos técnicos mais exigentes, definidos pelos principais fabricantes automóveis. A gama STAR é composta por lubrificantes de aplicação universal, preparados para responder às necessidades impostas pelos veículos de tecnologia clássica. A linha STAR SYNTHETIC, é composta por lubrificantes que atingem altos níveis de prestações. Dotados de um pack de aditivos de última geração, são destinados aos consumidores que procuram a máxima protecção para os motores das suas viaturas, mesmo em condições severas de utilização e em qualquer estação do ano. A aposta em produtos SAE 5W30, grau de viscosidade cada vez mais procurado pelos fabricantes em busca da
maior protecção do motor durante o arranque, e dos consumidores para uma maior poupança de combustível, está patente na gama de produtos através do CEPSA STAR SYNTHETIC 5W30 e o CEPSA STAR SYNTHETIC 5W30 ECO, que permitem responder a esta necessidade do mercado, colocando à disposição do condutor, dois produtos de elevado nível tecnológico, no que concerne à protecção do motor e ao tempo de vida útil do lubrificante. A linha XTAR foi desenvolvida de forma a responder aos requisitos técnicos, impostos pelos motores de última geração. A sua formulação, com baixo teor em Cinzas Sulfatadas, Fósforo e Enxofre e um pack de aditivos de última geração, proporciona um aumento do nível de protecção mecânica, de detergência e de anti-desgaste, permitindo assim manter não só o motor em perfeito estado, mas também alargar o tempo de vida útil dos Filtros de Partículas (DPF/FAP) e dos Catalisadores.
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Breves A LESTE, TUDO DE NOVO A Bosch vai investir 100 milhões de euros numa nova sede em Moscovo, que terá missões comerciais e de formação técnica. O projecto deverá estar concluído em meados de 2013 e dará origem a dois novos edifícios interligados, sendo um de seis andares e o outro de onze andares. A localização do empreendimento é eminentemente estratégica, ocupando uma área de 57.000m2 de uma zona económica junto ao aeroporto internacional de Sheremetyevo, nos arredores da capital russa. Cerca de 700 colaboradores da Bosch irão ocupar as novas instalações, mudando-se de outras unidades dispersas, localizadas na região de Moscovo: vendas, serviço ao cliente e formação, para as conhecidas áreas de negócio da marca Automotive Technology, Industrial Technology, Building Technology e Bens de Consumo. A nova sede de Moscovo terá como área de influência igualmente a Comunidade de Estados Independentes, as antigas repúblicas socialistas. A concepção destas novas instalações obedece a um conceito de compatibilidade ambiental, utilizando materiais e equipamentos energeticamente eficientes. A Bosch utilizará os seus próprios sistemas para aquecimento, climatização, controlo de acessos, assim como alarmes contra intrusão e incêndio. Novas perspectivas de negócio se abrem deste modo para a Bosch no mercado russo.
ALINHAMENTOS EM 4 MINUTOS O novo sistema de alinhamento de direcções WAB02 da marca Nussbaun, que foi apresentado na última edição da Automechanika de Frankfurt, é capaz de efectuar o alinhamento completo de todos os ângulos da direcção em apenas 4 minutos, sem chegar a ter contacto com o veículo. O sistema está montado num elevador de tesouras com a potência de 3.500 kg e uma plataforma de elevação com 5 metros, dispondo da tecnologia de segurança SST, que permite o nivelamento entre as plataformas. O sistema de alinhamento inclui pratos dianteiros e placas deslizantes automáticas, enquanto que os robots de medição funcionam por triangulação de cores em 3D. Todos os valores medidos em qualquer intervenção são apresentados no ecrã em cores lógicas, sendo verdes para os valores especificados e vermelhos para os valores fora da tabela. Na mesma ocasião, a marca Nussbaum apresentou igualmente uma máquina de equilibrar rodas BM 45, com um ecrã táctil de 15 polegadas. A manipulação deste equipamento foi simplificada de forma notável, podendo toda a sequência de operações ser efectuada de forma rápida e intuitiva.
NOTÍCIAS Vigotrading com “exclusivo” BM Catalysts A Vigotrading, está no mercado da reposição há cerca de 6 anos. Importa em exclusivo para Portugal, as marcas de baterias Moura e Hugel. Com o intuito de diversificar a sua área de actuação iniciou em Maio de 2010 a venda de catalisadores e filtros de partículas BM Catalysts. Tendo conseguido um enorme sucesso de vendas no que diz respeito a estes artigos, a Vigotrading é desde Janeiro de 2011 o importador exclusivo da BM Catalysts para o mercado português. A parceria Vigotrading / BM Catalysts, coloca a empresa, neste segmento do mercado, com a melhor relação qualidade / preço. A BM Catalysts é o maior fabricante independente de catalisadores do Reino Unido com um volume de negócios na casa dos 20,5 milhões de Euros. Tem neste momento a mais ampla gama de Tubos de Ligação e Catalisadores na Europa com mais de 535 referências de Tubos de Ligação, mais de 1.890 referências de Catalisadores Específicos, mais de 30 referências de Filtros de Partículas e mais de 750 referências de Kits de Montagem. Os Catalisadores Específicos que a empresa fabrica cobrem mais de 4.600 modelos de automóveis e os Tubos de Ligação mais de 1.050. A BM Catalysts tem também disponível um grande gama de Catalisadores Universais de elevada qualidade, para dar resposta a todas as solicitações. Com um fabrico acima de 475.000 unidade por ano, dispõem de cerca de 40.000 unidades em stock permanente e disponíveis para entrega, sendo que a maior parte dos Catalisadores Específicos fabricados, possui certificado de homologação Europeia. A empresa possui certificação ISO 90001 que garante o controlo de todos os procedimentos e da fabricação dos seus produtos. Todos os produtos da BM Catalysts estão disponíveis num catálogo interactivo on-line em www.bmcatalysts.co.uk, estando também nos catálogos electrónicos TecDoc.
Mais reconhecimento para a
RPL Clima
A RPL Clima recebeu mais um grande reconhecimento do bom trabalho que tem desenvolvido a nível nacional. Depois da Denso, em 2010, distinguir e oficializar a RPL como distribuidor na área de climatização é a vez da Sanden International. A RPL é distribuidora de produtos originais Sanden na área de climatização automóvel, o que vai de encontro à sua política de vender produto original do fabricante de primeiro equipamento. Desta forma, assegura a RPL, é possível melhorar os preços e manter o nível de qualidade a que já habitou os seus clientes. Uma das novidades em termos de produto, é o compressor do grupo VAG, cuja referencia RPL é APCOAU0028, com marca Sanden PXE16
Novo Armazém
Saint-Gobain Autover Portugal A qualidade das instalações são fundamentais para a eficácia de todas as actividades empresariais e muito em especial das que estão relacionadas com logística e distribuição. Consciente desta situação, há já bastante tempo que a mudança de instalações do armazém de Lisboa era uma prioridade para a Saint-Gobain Autover Portugal, e que se acabou de concretizar no passado mês de Fevereiro. O novo armazém, com uma área útil de 3.000 metros quadrados, fica localizado na plataforma logística de Vialonga, perto do MARL, com facilidade de acesso às vias estruturantes A9/ CREL e A1. Com estas novas instalações, a capacidade de armazenamento tanto a nível de quantidade como de referências de peças de vidro automóvel quase que duplicou, permitindo assim que a Saint-Gobain Autover Portugal consolide o seu papel de líder na distribuição de vidro automóvel em Portugal. Sem dúvida que, logo após a obtenção da certificação da norma ISO: 9001 – Sistema de Gestão de Qualidade, a mudança para o novo armazém é a finalização de um processo para que o serviço da Saint-Gobain Autover Portugal seja regido pela qualidade e eficácia.
Vendas on-line no
Stand Barata
Na busca contínua da melhoria do serviço ao Cliente, o Stand Barata, retalhista de peças automóveis multimarca, relançou, no passado dia 1 de Março, o site www.standbarata.pt. A principal novidade do site é a funcionalidade de compras on-line. Os clientes Stand Barata têm agora à disposição, além das 10 lojas estrategicamente posicionadas no território nacional, uma loja online acessível em qualquer parte do globo. A nova plataforma pretende assim garantir mais um meio de interacção do Stand Barata com os seus clientes, ampliando o potencial de mercado em que a empresa actua. Para além das compras on-line, no site do Stand Barata o Cliente irá encontrar novidades sobre a empresa e o mercado, e informações sobre lançamentos de novos produtos. Terá ainda acesso ao vasto stock de peças automóveis da empresa, através da pesquisa e consulta das várias alternativas disponíveis para compra. De forma simples e cómoda, o Cliente poderá assim, com um simples clique, consultar, comprar e receber as suas encomendas. Para conhecer todas estas novidades, basta registar-se em www.standbarata.pt e efectuar o login, visualizando todos os conteúdos disponíveis.
Inforap fornece Civiparts Empresa líder na distribuição de peças para pesados, com presença física em Portugal, Espanha, Angola e Marrocos, a Civiparts deu início a um novo projecto de informatização da sua estrutura, desenvolvido pela Inforap. Reconhecida especialista na área informática para o sector do aftermarket, a Inforap passa assim a ser fornecedora de mais um cliente de prestígio no sector das peças, através da sua solução VisualSGIX. Como tal, a Civiparts adquiriu a solução VisualSGIX para assegurar a logística das várias delegações (Portugal nove lojas, Espanha cinco lojas, Angola três lojas e Marrocos uma loja), que abrange a gestão de compras, gestão de armazéns, gestão de vendas e a integração no back-office do Grupo Auto Sueco. A solução VisualSGIX irá contemplar todas as especificações previstas no caderno de encargos, incluindo a disponibilidade multilingua, numa primeira fase em Castelhano e Francês, para além do português. A implementação da solução VisualSGIX será faseada no tempo, prevendo-se a conclusão do projecto no final do 1º semestre de 2012.
Novas instalações
Neopneus
A empresa Neopneus (AutoCentro), há 12 anos sedeada em Cacilhas em Almada (Rua Cândido dos Reis) teve que mudar de instalações devido a pedonalização da rua onde se encontrava. Com o objectivo de continuar o mais próximo dos seus clientes, a Neopneus passou a estar localizada numa zona central de Almada, na Rua D. Sancho I, n.º 34 (antigas instalações Seat em Almada). Com estas novas instalações a Neopneus vai continuar a apostar no serviço aos seus clientes tanto em pneus como em mecânica rápida. Mais informações da empresa em www.neopneus.com
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Fabricante Fabricante de d e peças p e ç a s de d e origem o r i g e m .... ..
... . . . ao a o serviço serviço d daa r e p a r a ç ã o aauto uto reparação
Star Extras Line presente na Motortec A Star Extras Line, através da sua marca Linextras, esteve presente na Motortec, feira com o carimbo da Automechanika, que se realizou em Madrid de 30 de Março a 02 de Abril. “A Star Extras Line, como habitualmente, deu o seu contributo nesta união ibérica de conhecimentos, experiências e ideias” disse um responsável da empresa. A empresa fez uma aposta forte na divulgação dos seus novos produtos e métodos de fabricação. “Este foi um ano de conquistas e mudanças e a Motortec Automechanika veio na altura certa para darmos a conhecer as nossas novidades e a nossa filosofia de trabalho” afirmou a mesma fonte. A Linextras esteve no lote das presenças portuguesas na nova edição da feira Motortec Automechanika Ibérica em Madrid dando assim continuidade à participação em eventos e certames deste género um pouco por todo o mundo. Como objectivos principais desta presença, destaque para a “promoção dos novos produtos e dos nossos novos métodos de fabricação em poliuretano e ABS e a consolidação da nossa posição no mercado, estando sempre em cima do acontecimento e transmitindo, desta forma, ao nosso cliente que estamos actualizados e acompanhamos sempre as tendências do mercado”.
Sika lança o kit SikaTack Drive
SOULIMA Comércio de Peças, SA Parque Empresarial de Granja - Casal do Bagulho Armazém 49 e 50 - 2625-593 Vialonga Tel 219 379 820 - Fax 219 379 859 soulima@soulima.pt - www.soulima.pt
Com o adesivo em kit para a colocação de vidros SikaTack Drive, a Sika alargou a sua oferta bem conhecida de adesivos para a colocação de pára-brisas. O SikaTack Drive cumpre todos os requisitos dos construtores de veículos, bem como as normas americanas FMVSS 208/212. Trata-se de um adesivo de poliuretano monocomponente de aplicação a frio, que permite ao veículo sair em segurança da oficina ao fim de 30 minutos ou duas horas, consoante tenha um ou dois air-bags. Segundo Pedro Lopes, responsável do mercado do aftermarket da Sika, “com este novo produto, dotamos o mercado nacional das oficinas com os mesmos adesivos usados pelos profissionais da substituição do vidro, e com preços competitivos”. Este produto vai ser comercializado em duas embalagens: O kit SikaTack Drive Premium contém tudo para a substituição de um vidro automóvel: - 1 cartucho de SikaTack Drive - 1 Sika Aktivator 30ml - 1 Sika Primer-206 G+P 30ml - 2 cânulas aplicação - 1 corda de viola - 1 cotonete - 1 perfurador de cartucho - Papel de limpeza e instruções de montagem - Instruções de montagem O kit SikaTack Drive Basic contém apenas o essencial para a substituição de um vidro automóvel: - 1 cartucho de SikaTack Drive - 2 Sika Aktivator Pad - 1 Sika Primer-206 G+P Stix - 1 cânula de aplicação - Instruções de montagem
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NOTÍCIAS
Espogama
Civiparts
reúne parceiros no seu aniversário
certificada em Espanha
Foi em ambiente de festa que a Espogama juntou clientes, fornecedores e amigos para comemorar os seus 19 anos, no passado dia 19 de Fevereiro no Hotel Axis Ofir. Numa convenção que contou com a participação de 150 pessoas, foi sob o mote da empresa “Espogama por Todos, Todos com a Espogama”, que a anfitriã Carminda Catarino recebeu todos os convidados. Entre as diversas iniciativas lúdicas, um dos momento seguidos com maior atenção foi o discurso sobre a actividade das oficinas feito pelo Presidente da ACICE, (Associação Comercial e Industrial do Concelho de Esposende), pelo representante da Eina Digital e o pelo representante da AD Portugal. Ao lado da Espogama, como já é habitual, encontravam-se os seus parceiros de negócios, representantes das marcas SKF, Blueprint, TRW, Beru e Luk que são o rosto do prestígio das peças de primeiro equipamento, ao dispor dos clientes da Espogama. E como não podia deixar de ser, não faltaram lembranças às oficinas e funcionários das mesmas que receberam ainda os diplomas das acções de formação que têm vindo a ser desenvolvidas na Espogama. A todos os que têm feito história juntamente com a Espogama, foi dedicado um filme representativo da evolução da empresa, com votos de boas vindas aos recentes e um muito obrigado a todos os que os acompanharam nestes 19 anos.
Na sequência da renovação do estatuto de empresa certificada em Portugal, nas suas 9 Lojas (Lisboa, Porto, Leiria, Seixal, Albergaria, Carregado, Braga, Leça e Loulé), a Civiparts acaba de alargar a certificação, segundo a ISO 9001, à sua congénere em Espanha, nos seus 5 pontos de venda (Madrid Norte, Madrid Sul, Catalunha, Levante e Extremadura). Com um âmbito de Certificação que envolve todas as áreas de negócio da Empresa, desde a comercialização de peças e acessórios para viaturas pesadas e atrelados, à comercialização de acessórios para carroçarias de autocarros e equipamentos oficinais, até à montagem e assistência técnica de letreiros electrónicos de autocarros, o estatuto recentemente adquirido corresponde a um reconhecimento do esforço de crescimento ibérico, de aproximação aos Clientes e de superação das suas necessidades. A Certificação entretanto conquistada, corresponde a mais uma peça de um puzzle que está a ser construído em várias frentes, de modo a reforçar a marca Civiparts, não só como parceiro preferencial dos seus Clientes, mas também como líder do ponto de vista organizacional e estratégico.
Liqui-Moly
AZ Auto
faz formação na Soulima
nomeia a Inforap como revendedor TecDoc
Dando continuidade ao projecto de expansão, a Liqui-Moly levou a cabo mais uma sessão de formação. Desta vez a Loja da Soulima de Odivelas foi o alvo da iniciativa. Visou-se com esta acção implementar a marca na loja de Odivelas, visto já estar presente na restante estrutura de fornece-
dores da empresa. Para além de formar o pessoal da loja, a Liqui-Moly colocou o novo stock de produtos na loja e decoroua com merchandising da marca Alemã.
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A Inforap foi distinguida com o estatuto de “TecDoc Authorised Reseller”, estando nomeado em 2011 como Revendedor Certificado. Para assinalar o acontecimento Pedro Barros, administrador da AZ Auto, entregou pessoalmente o certificado oficial emitido pela PUB
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TecDoc. Com esta nomeação a AZ Auto e a TecDoc reconhecem o empenho e a competência da Inforap na dinamização da marca, sendo de destacar o trabalho de implementação de um novo interface entre o catálogo e o ERP VisualSGIX.
Durrante o mês m de Março ç Na compra de: 2 Kits de Roda ou 1 Polia ou 1 Kit de Polias de Alternado or SKF A AD Portugaal e a SKF oferecem-lhee 1 Spray Multiuso AD.
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Nissan Leaf com KYB A KYB fornece os amortecedores para o novo Nissan Leaf, carro que foi recentemente galardoado como Carro do Ano, tendo a característica particular de ser totalmente eléctrico. A conhecida empresa de amortecedores tem vindo a trabalhar no desenvolvimento de produtos cada vez mais ambientalmente viáveis para o futuro, representando este veículo o futuro “verde” do automóvel. Com mais esta aposta no primeiro equipamento, a KYB passa assim a ser fornecedora de fabricantes como Audi-VW Group, Ford, Mitsubishi, PSA Peugeot Citroёn, Renault e Toyota. Quer isto dizer que um quarto dos carros novos são equipados originalmente com amortecedores KYB, tornando-se esta empresa um dos maiores fornecedores mundiais neste tipo de produto.
Oficinas de Portugal apresenta novo site Já se encontra online o renovado Portal Oficinas de Portugal em www.oficinasdeportugal.com, com mais funcionalidades e mais perto do utilizador. No novo Portal Oficinas de Portugal, o utilizador poderá encontrar oficinas em destaque com uma visão completa sobre a oficina, incluindo, entre outros, uma galeria de fotografias, informação acerca da acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida (em parceria com a Associação Salvador – portal Portugal Acessível) e o acesso a promoções e descontos. Lançado em 2010, o primeiro Portal totalmente desenvolvido em Portugal dedicado às oficinas portuguesas é um espaço que reúne todas as oficinas e serviços relacionados com o mundo motorizado, proporcionando aos seus utilizadores, diversas aplicações inovadoras para que, de uma forma rápida e cómoda, possa encontrar os serviços que necessita para a sua viatura. À distância de um clique terá acesso totalmente gratuito à maior base de dados de oficinas portuguesas. Construído a pensar no utilizador com pouco tempo livre, o Portal Oficinas de Portugal é uma forma rápida e cómoda de encontrar os serviços que necessita para a sua viatura. Toda a informação é disponibilizada gratuitamente ao utilizador, de forma organizada, simples e intuitiva.
SpeedArt é novo processo sem lixamento da R-M A R-M lançou um programa de testes nos seus laboratórios e confirmou que a eficiência de Extrasealer, quando se utiliza o processo correcto, elimina a operação de lixamento prévio. A R-M definiu portanto um novo processo sem lixamento chamado SpeedArt. Utilizando Extrasealer, o processo SpeedArt elimina a totalidade da operação de lixamento. O primário é aplicado directamente ao painel novo tratado por electrodeposição; depois de 15 minutos de secagem ao ar a 20°C, está pronto para receber a última demão! O processo é mais rápido e mais económico em termos de consumo de energia. Melhor ainda, o painel pode receber a última demão numa janela de tempo ampla, que vai de 15 minutos a 5 dias após aplicação do primário, permitindo assim que vários painéis sejam pintados simultaneamente, aumentando portanto de forma significativa a eficiência. Apenas uma regra crucial deve ser respeitada de forma a garantir a qualidade do trabalho: ser especialmente cauteloso ao limpar o novo painel antes de aplicar o primário.
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NOTÍCIAS Valspar - De Beer adquire Spralac
Gates na Neocom Com o propósito de alargar o âmbito de actuação e de expandir a sua gama de produtos, a Neocom, Lda, apresentou durante o mês de Março, a nova Campanha de Lançamento das Correias Gates. Esta campanha, já disponível em www.neocom.pt, tem como finalidade de satisfazer cada vez mais e melhor as necessidades dos seus clientes, preenchendo uma lacuna existente, correspondendo assim a uma estratégia de diversificação da sua gama de produtos e actuação no mercado. Para aderir a esta campanha e saber as condições constantes da mesma, deverão consultar a secção de Campanhas no Website da Neocom.
Novidades na “orçamentação”
Autodata De modo a tornar todo o processo de orçamentação mais simples e mais rápido, a Autodata procedeu a algumas alterações do seu software. Assim, a empresa acaba de lançar uma nova versão da sua ferramenta de orçamentação incluída no Autodata Online. Entre as várias novidades, destaca-se o aspecto gráfico, mais intuitivo e simplificado. Dessa forma, acrescentar peças ao orçamento torna-se agora mais fácil. Após impressão do orçamento passou a estar disponível um novo aspecto gráfico. Mantendo os detalhes sobre a empresa e o cliente, este novo grafismo tem uma nova forma de apresentar os valores e respectivos tempos de reparação. O Autodata é comercializado pela Infortrónica.
O gigante da indústria de tintas e revestimentos, Valspar – De Beer, adquiriu recentemente a totalidade da Spralac, uma fábrica de tintas Francesa. Esta aquisição vai de encontro à visão estratégica da Valspar – De Beer de estar cada vez mais activa em vários mercados. A Spralac fabrica e disponibiliza tintas para transportes pesados
1º Encontro Aftermarket O Stand Barata realizou no passado dia 11 de Março o 1º Encontro Aftermarket, que teve como principais objectivos juntar fornecedores e clientes, e promover algumas campanhas comerciais para os convidados presentes. “É o primeiro encontro aftermarket que estamos a fazer no Grupo Auto Sueco, e a empresa escolhida foi o Stand Barata. O evento tem como objectivo proporcionar um momento de encontro entre fornecedores e clientes e aplicar uma nova dinâmica comercial à nossa operação. Neste sentido, comunicámos aos nossos clientes da zona entre Lisboa e Setúbal, que neste dia do “1º Encontro Aftermarket” haveria uma séria de descontos e promoções para as compras efectuadas. Ao mesmo tempo, pedimos aos nossos fornecedores preferenciais para exporem os seus produtos, fazerem demonstrações técnicas e distribuírem merchandizing das marcas”, explicou Margarida Pina, Direc-
(fleet line) e indústria. Estes produtos de grande qualidade são o resultado de 40 anos de experiência na chamada indústria de pintura de camiões. Com mais esta aquisição, a Valspar – De Beer (www.spralac.com) continua o seu caminho de grande crescimento no sector da repintura automóvel.
Stand Barata
tora de Aftermarket Veículos Ligeiros do Grupo Auto Sueco. O encontro foi um grande sucesso, tendo contado com a presença de cerca de 20 fornecedores (Valeo, Gates, Klarius, Federal Mogul, SKF, Glaser, Varta, Fuchs, Meat & Dória, Phira, Blue Print, J. Deus, 3CV, Philips, Purflux, Filtron) e mais de 100 clientes.
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O Armindo Araújo não chegou ao WRC sozinho
O Armindo Araújo acaba de aterrar no WRC, campeonato do mundo de ralis. Depois de 2 anos seguidos a vencer o campeonato mundial de ralis de produção, prepara-se agora para encarar os melhores dos melhores, num campeonato que pede perícia, talento, mas também a mais avançada tecnologia dos lubrificantes Galp. Porque só com uma grande equipa, é possível chegar tão longe.
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Breves VELAS E SENSORES NGK NO AUDI A1 Os contratos de primeiro equipamento são sempre um bom cartão de visita para o mercado de pós-venda, razão pela qual as marcas de fornecedores se batem para garantirem esses contratos. A NGK conseguiu agora um contrato de primeiro equipamento para o Audi A1 na Europa, que abrange novas velas de ignição, sondas Lambda e sensores CTAST. A nova vela NGK PZFR6REG possui um eléctrodo central com ponta de platina soldada a laser e um eléctrodo de massa com uma composição também de platina. A maior resistência dos eléctrodos ao desgaste permite que a folga da vela possa ser de 0,8mm, o que garante uma chispa mais envolvente, optimizando a expansão da frente da chama na câmara de combustão. As sondas Lambda da NGK também foram escolhidas por fornecerem informação precisa do teor de O2 nos gases de escape. Precisão e rapidez de funcionamento foram também os factores de escolha dos sensores de temperatura NTK, montados no A1.
CAMPANHA VALEO “PURO CONFORTO" Esta campanha incide sobre os filtros de habitáculo e baseia-se na frase de marketing "Porque você é o mais importante do seu carro, a nossa prioridade é garantir o seu bem estar ao longo de todo o ano". Com esta campanha, a Valeo pretende consciencializar os condutores sobre a importância da substituição dos filtros de habitáculo, como forma de garantirem a qualidade do ar respirável no interior do seu veículo. Em termos práticos, a campanha distribui um prático e original pano de limpeza multifunções a todos os condutores que montarem filtros novos de habitáculo nos seus carros. Claro que esse presente depende da disponibilidade de stock nos distribuidores ou na oficina. Para estes, a Valeo disponibiliza vários materiais de marketing apropriados para apoiar a campanha.
MAHLE DISTRIBUI JUNTAS ELRING Desde final de Janeiro que a Mahle Aftermarket SL distribui as juntas de motor Elring para o mercado ibérico, uma das marcas líderes mundiais neste segmento de peças, incluindo no equipamento original. A rede de distribuição da Mahle Aftermarket SL é a solução ideal para efectuar a venda das juntas de motor, pois também distribui os filtros e as peças de motor Mahle, que pertencem à mesma família de produtos. As sinergias alcançadas com esta medida pretendem levar as vendas das juntas Elring ao nível correspondente à sua excelente qualidade e elevada tecnologia.
NOTÍCIAS CAN disponibiliza manual Autodata
AZ Auto presta assistência técnica
A CAN - Cometil Automotive Network, distribuidora dos equipamentos de diagnóstico VDO, disponibiliza para o mercado o manual de oficina multimarcas Autodata. Existem vários níveis e módulos desenhados de acordo com as necessidades e vocação de cada oficina. A evolução tecnológica dos automóveis não pára de crescer e é cada vez mais complexa. Hoje para realizarmos uma tarefa simples como desligar/ligar uma bateria implica o conhecimento de procedimentos específicos do construtor. Só com um manual como o Autodata é que podemos ter o domínio e conhecimento total desses procedimentos, como também de dados técnicos, códigos de avaria, esquemas eléctricos, tarefas de manutenção, localização de componentes e de muitas outras informações técnicas de todos os veículos do mercado. Para os utilizadores de equipamentos de alinhamento Hunter, que já possuem a base de dados mais completa (incluindo medidas de geometria, procedimentos, imagens e vídeos) de todos os construtores, o Autodata é o complemento ideal para possuir outras informações não relacionados com o alinhamento.
A AZ Auto acaba de celebrar um acordo com a ANECRA para o fornecimento de um serviço de Assistência Técnica à Reparação Automóvel. Desta forma, a AZ Auto coloca a sua experiência profissional à disposição da ANECRA passando a assegurar o serviço de assistência técnica destinado às oficinas de reparação automóvel para a resolução de problemas e dúvidas que surgem no momento de diagnosticar uma avaria. A assistência técnica à reparação automóvel será efectuada por técnicos próprios com uma ampla experiência no sector que visa dar resposta às seguintes dúvidas: - Plano de serviço e manutenção conforme informação do construtor automóvel; - Reset do serviço e manutenção; - Tempos de reparação conforme tempário do construtor automóvel; - Suporte Técnico em diagnóstico multimarca; - Interpretação de códigos de avaria; - Guia de localização de avarias e respectiva solução em tempo real; - Processo de codificação de chaves; - Envio de documentação técnica: Esquemas eléctricos; dados técnicos e códigos de avarias.
Comunidade Ibérica das Oficinas oferece prémios No âmbito da Feira Motortec Automechanika Ibérica 2011 e de um concurso levado a efeito pela Comunidade Ibérica das Oficinas, duas oficinas portuguesas tiveram oportunidade de visitar este certame com viagem e estadia pagas. Das três oficinas a quem foi atribuído este prémio, duas das contempladas foram portuguesas, calhando a sorte às oficinas José Manuel Martins Morgado, em Samora Correia, e Manuel Fernando Mateus da Silva, em Cacia. A José Manuel Martins Morgado é uma oficina independente multimarca e multiserviço (incluindo chapa e pintura), que exerce a sua actividade há 25 anos na zona de Samora Correia. Trata-se de um estrutura com 350 m2, na qual trabalham seis pessoas, utilizando todo o tipo de equipamento, sem esquecer o diagnóstico automóvel. Para o seu responsável de sempre, José Morgado, “este prémio foi uma boa oportunidade de estar presente numa feira onde fiquei a conhecer tudo o que se passa neste sector”. Quanto à Manuel Fernando Mateus da Silva é uma estrutura em nome individual que se dedica ao sector da mecânica automóvel desde 1983. A oficina possui 200 m2 e nela trabalham Manuel Silva e o seu filho, recorrendo a modernos equipamentos onde não falta o diagnóstico e um banco de potência. Segundo Manuel Silva, “a visita à feira foi uma oportunidade de conhecer outras realidades”.
Com a contratação deste serviço as oficinas de reparação passam a usufruir de várias vantagens, nomeadamente, evitando percas de tempo na procura de informação, simplificam o seu trabalho, optimizam a produtividade e têm sempre alguém disponível para prestar apoio.
Gás R134a impróprio para utilização A Lusilectra alerta todos os seus Clientes para a existência de falsificações no gás R134a. Este gás com características químicas claramente alteradas, está a entrar em Portugal vindo de alguns países Europeus, tendo origem em países Asiáticos. A utilização deste gás, tem já provocado em diversos equipamentos de carregar/reciclar A/C e nos próprios sistemas de ar condicionado dos veículos, avarias graves e bastante dispendiosas, levando mesmo à substituição dos principais componentes destes sistemas. Assim, a Lusilectra recomenda a utilização do gás R134a de fornecedor seguro, evitando o recurso a soluções que, embora mais baratas, causam avarias e prejuízos graves nos equipamentos, sendo também bastante nocivos para o meio ambiente. O Gabinete Técnico da Lusilectra está ao dispor de todos aqueles que pretendam esclarecimentos adicionais sobre este assunto.
UFI Filters equipa VW Touareg A cooperação entre a UFI Filters e a Volkswagen, o maior fabricante automóvel europeu, está agora bem estabelecida. A marca alemã, conhecida pela sua tecnologia e pela fiabilidade dos seus veículos, escolheu novamente a UFI Filters para o seu novo Touareg, a segunda geração do SUV completamente renovado e lançado no mercado em 2010. A UFI Filters fornece o filtro completo de combustível diesel como equipamento original para as versões 3.0 V6 TDI 240 CV DPF e 4.2 V8 TDI DPF 340 HP. A potência e o desempenho destes motores são combinados com a atenção no consumo e emissões graças
também ao sistema de filtração da UFI Filters que permite que os motores trabalhem com a máxima eficiência. O filtro completo de combustível diesel (ref. OE 7P6127401 Volkswagen), que atende à norma Euro 5, tem uma longa duração de vida, é ecológico, composto por um cartucho em papel plissado, com uma camada extremamente fina de fibras sintéticas (meltblown) no exterior e tem, em outras características, uma elevada eficiência de filtração e uma elevada capacidade de acumulação com substituição do filtro a cada 90.000 Km.
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NOTÍCIAS Standox apresenta nova campanha
A Standox GmbH lançou uma nova campanha que visa reforçar o seu posicionamento de fabricante Premium em repintura automóvel. A campanha transmite o “casamento” entre tinta e cor através da perspectiva “Art of Color”. As imagens utilizadas na campanha assemelham-se a tinta espalhada acidentalmente ou a imagens que não são nítidas à primeira vista. Quando apreciadas mais atentamente, as imagens fazem a ponte para a filosofia Standox e para a sua mensagem principal: Standox é o parceiro preferido dos profissionais de pintura, o que garante o resultado perfeito em todas as ocasiões. As imagens são acompanhadas de uma breve descrição dos valores da marca e dos benefícios em usar Standox, e remete para o site da empresa para obter mais informações. Cada anúncio realça um dos motivos que estão por detrás do posicionamento premium da Standox, tais como excelente conhecimento da cor, elevados níveis de qualidade dos seus produtos e serviços de assistência técnica.
Osram nos Classe E e Classe S A temperatura de cor idêntica à da luz do dia, é um dos maiores benefícios para a segurança da tecnologia dos faróis. A Mercedes-Benz é agora a primeira construtora automóvel a oferecer uma luz de xénon significativamente mais brilhante. Desde Dezembro que a produção do Classe E e Classe S inclui novas lâmpadas de xénon da Osram, apresentando uma temperatura de cor que foi aumentada cerca de 20 por cento. Ao atingir o valor de 5.000 Kelvin, a nova luz de xénon fica ainda mais próxima da luz do dia e, por isso, é ainda mais brilhante. A nova Osram D1S CBI é única na medida em que nenhum outro fabricante conseguiu anteriormente produzir uma lâmpada de 5.000 Kelvin com este nível de qualidade. Agora oferece a melhor performance combinada com a melhor qualidade. Os modelos anteriores usavam principalmente revestimentos na ampola exterior, que resultavam numa redução significativa da iluminação e não conseguiam espalhar a luz de forma uniforme na estrada. PUB
WD-40 com Convenção Internacional em Faro A WD-40 Company realizou a sua Convenção Internacional em Faro. A reunião, celebrada no Hotel Sheraton Algarve, convocou 90 representantes da empresa em toda a Europa. Em concreto, contou-se com a presença do Presidente da empresa, bem como destacados directivos de Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Ibéria, entre outros. A reunião centrou-se na apresentação de resultados da primeira metade do ano fiscal 2011, que para a empresa começou em Setembro, e as previsões para a segunda metade do ano por parte de cada uma das delegações. Os balanços do ano indicam o crescimento do negócio da WD-40 em todo o mundo, bem como as previsões de continuar nesta mesma linha ascendente. Da mesma forma, reviu-se o estado das marcas em geral, tanto WD-40 como 3-EN-UNO e dedicou-se algum tempo para falar dos novos projectos estratégicos para os próximos anos.
Nós asseguramos um amortecimento brilhante. Os rolamentos de apoio para molas de suspensão da SWAG ganham pontuação máxima devido à sua precisão máxima. Os rolamentos apoiam o amortecimento da carroçaria de forma óptima, assegurando assim também estabilidade de condução em situações extremas. A nossa gama de produtos para o chassis compreende tudo, das barras de ligação até aos rolamentos de estabilizadores ou às barras transversais. Ampare o seu risco e confie na precisão de montagem sem compromissos das peças para chassis da SWAG. Mais informação sobre peças de chassis em qualidade genuína para a produção automóvel encontra em www.swag.de ÌкÀ ÀÞëæÚçò ëÞéëÞìÞçíÚÝÚ éèë³ ÃȼÁ¾Ç Ìͺ¾½ÍÅ¾Ë ć Âæéèëí¦¾ñéèëí¦ËÞéëÞìÞçíÚĮ Þì ÍÞå ³ ¤¬®ª «ª ±¯± ²± Ċ ¿Úñ³ ¤¬®ª «ª ±¯± © Ċ æÚâå³ ã§ìíÚÞÝíåÞë¹æÚâå§íÞåÞéÚܧéí ½âìíëâÛîâÝèë èąÜâÚå³ ºÌ ÉÚëíì õ ºëë]ÛâÝÚ ÉÞĮÚì õ ÌíÚçÝ »ÚëÚíÚ
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Breves CRIATIVIDADE À SOLTA NA STANDOX A nova linha de cores Exclusive Line XL do fabricante de sistemas de pintura Standox é um verdadeiro festival de cores de efeitos especiais, permitindo acabamentos fortemente personalizados. Segundo o fabricante estas novas tintas têm um sem número de aplicações e resultam perfeitas em capacetes, motos, smartphones e outros acessórios com que os jovens procuram definir o seu estilo e a sua maneira de estar na vida. Estas novas cores da Standox demoraram dois anos a serem desenvolvidas, dando pelos nomes de "Magic Magenta", “Atomic Orange" e "Shifting Carbon". Ainda durante o primeiro trimestre de 2011 serão lançadas mais três novas cores de feitos especiais: "Urban Bamboo", “Explosive Gold" e "Python Green". Todos estas tonalidades têm uma relação forte com a respectiva designação. Toda a informação sobre estes novos produtos está disponível na página da marca (www.standox.com/XL). Esta página tem uma galeria de imagens, que poderão servir para inspirar acabamentos mais criativos e personalizados. Uma pasta com estas três novas cores especiais está igualmente disponível, facilitando a demonstração aos clientes.
FIAT CAMPEÃ DE REDUÇÃO DE EMISSÕES Um estudo levado a cabo pela consultora Jato Dynamics confirma o excelente desempenho da Fiat no plano da redução das emissões de escape dos seus motores, apresentando valores médios de 123,1 g/km de CO 2, contra 137,2 g/km registados há quatro anos. Esta tendência tem vindo a consolidar-se ao longo dos últimos quatro anos e verifica-se igualmente a nível do Grupo Fiat, no qual o valor médio de emissões de CO 2 é de apenas 125,9 g/km. Além de liderar os restantes construtores europeus, a FIAT ultrapassou a meta da U.E. para 2015, que é de uma média de 130 g/km de CO2, entre todos os modelos do mesmo construtor. Estes resultados exemplares devem-se a motores inovadores como o Twin-Air bicilíndrico de 900 cc, que equipa o Fiat 500, cujas emissões ficam por uns notáveis 92 g/km de CO2. O sistema Star&Stop também tem contribuído para este forte desempenho. Além de ser líder em emissões, o Grupo Fiat também se preocupa com a condução ecológica, tendo desenvolvido um programa informático eco:Drive, através do qual os condutores podem efectuar simulações sobre o nível de emissões, em função do estilo de condução. O mesmo programa inclui ainda conselhos práticos e ajuda os condutores a terem uma condução mais ecológica e mais económica.
NOTÍCIAS Campanha Especial de Primavera
Sata Nesta Primavera, a Sata quer surpreender com um objecto muito cobiçado como oferta de uma campanha especial ‘Flamejante’ – literalmente falando – juntando a cada pistola de pintura de alto rendimento SATAjet 4000 B, por um tempo limitado, um isqueiro Zippo. Os isqueiros Zippo são mundialmente conhecidos como robustos e de alta qualidade. São, além disso, objectos de culto para coleccionadores, sendo por isso muito apreciados e valiosos. Este isqueiro, especialmente concebido para a Sata, com uma superfície em cromo escovado, está decorado com a imagem de uma pistola de pintura em alto relevo. Desta forma, o isqueiro não só se distingue dos demais pela sua extraordinária qualidade como, por outro lado, torna-se um acessório de alto valor que todos os pintores desejam possuir. Esta possibilidade de adquirir um destes isqueiros em edição limitada tem uma duração curta. Com a compra de uma pistola de pintura ‘super económica’ HVLP ou ‘super rápida’ com a tecnologia de alta pressão RP optimizada, tanto em versão standard como em versão digital, a Sata oferece um destes isqueiros super flamejantes. A campanha de Primavera da SATA teve início a 7 de Março e decorre até ao final do mês de Abril, até esgotar os stocks.
Europart aposta na comunicação A Europart Portugal está a apostar forte este ano na sua divulgação no mercado Português. Uma das iniciativas de grande visibilidade que esta empresa vai ter, passa pela emissão de 20 spots publicitários televisivos de 18 segundos no canal RTPN, ao longo do mês de Abril, com imagens recolhidas nos quatro pontos de venda Europart no nosso país, de forma a divulgar a actual implementação nacional da empresa. Outra iniciativa, embora noutro âmbito, foi o patrocínio principal do 1º torneio de Golfe "Irmão Rebelo", que decorreu a 19 e 20 Fevereiro, nos Açores, organizado por um grande cliente da Europart daquela região (e distribuidor Bosch). A partir do mês de Abril, a Europart têm ainda previstas muitas outras iniciativas, com algumas importantes novidades.
Soulima premiada pela Liqui-Moly Foi no passado dia 19 de Fevereiro que a Liqui-Moly entregou o troféu de cliente Premium 2010 à Soulima. Este prémio visa reconhecer os parceiros da marca alemã que contribuíram para o crescimento da marca em 2010, participando no relançamento da marca de acordo com a sua nova estratégia de distribuição para o nosso País. A cerimónia de entrega foi no restaurante Solar dos Nunes em Lisboa, que recebeu o evento com toda a simpatia, profissionalismo e amizade que lhe são característicos. Olímpio Brito, Director Geral da Soulima, afirmou: “agradeço este prémio com a noção de que ainda temos muito trabalho pela frente para colocar a Liqui-Moly no patamar em que pertence”. Tiago Alves, Sales & Marketing Manager da Liqui-Moly, disse na ocasião que “a entrega deste prémio não está associada exclusivamente a números, mas muito mais à receptividade da Soulima ao nosso projecto e à dedicação que demonstrou ao nos ajudar a colocar a marca no canal certo de distribuição e a relançar a mesma”. Paulo Augusto, Customer Support Manager, referiu ainda que “o acompanhamento da força de vendas, a prontidão da resposta a dúvidas e a versatilidade das nossas iniciativas são características que não podemos nem queremos perder, pois são clientes como a Soulima que nos motivam para dar sempre o nosso melhor”. Este foi o primeiro prémio deste tipo entregue pela Liqui-Moly, que irá no entanto distinguir outros parceiros que se destacaram durante o ano de 2010 pela sua dedicação à marca.
Neocom lança campanha de velas C.R.E. A Neocom apresentou uma nova Campanha de Velas Incandescentes, já disponível também em www.neocom.pt. As Velas Incandescentes C.R.E., além de possuirem garantia, são reconhecidas pela sua qualidade no ramo automóvel, sendo, por isso, preferidas para o fornecimento de prestigiadas marcas de veículos, para serem aplicadas em vários modelos originais. Para beneficiar desta promoção (10 ou 15% de desconto na compra de 2 ou 4 caixas, respectivamente), que vigora até ao final do mês de Abril 2011, deverão contactar a Neocom referindo o Código de Promoção 30401.
AZ Auto Ponteiras iepower
comercializa travões ATE para os Clássicos
para escapes de origem
A ATE, líder no fornecimento de sistemas de travagem ao primeiro equipamento, disponibiliza ao mercado de peças independentes uma gama de travões concebida especificamente para veículos com mais de 20 anos. Com o objectivo de ajudar as oficinas de reparação automóvel, e os amantes dos Clássicos a reparar os veículos com peças originais, a ATE disponibiliza uma gama de produtos que abrange todos os componentes do sistema de travagem. Desta forma, a marca alemã assegura a correcta reparação do sistema de travagem dos Clássicos, mantendo a fidelidade ao sistema de origem. Sem dúvida, um excelente contributo para a manutenção destes automóveis em circulação independentemente da sua idade. A consulta destes artigos pode ser feita através do catálogo electrónico TecDoc, e a sua comercialização já é possível através da AZ Auto, um distribuidor especializado ATE.
A mais recente novidade da Interescape são as Ponteiras Inox 304 específicas para escapes originais. Fáceis de aplicar no escape original no carro, na maioria das ponteiras já disponíveis não é necessário recorrer à soldadura para a sua montagem, sendo possível ser montada por profissionais de uma oficina de pneus, mecânica-geral ou serviços rápidos ou até mesmo nalguns casos pelo próprio condutor. Todas estas aplicações têm manual de instruções de montagem que podem ser consultadas também em iepower.interescape.com, pesquisando por marca/modelo nos modelos assinalados com um rectângulo laranja identificativo de ponteira específica disponível. Já estão disponíveis nesta fase ponteiras para Alfa Romeo, Audi, BMW, Citroen, Seat, Skoda e VW.
Missão concluída. CORNER MODULE. Enquanto parceiro líder da indústria automóvel, disponibilizamos uma competência única na tecnologia “Corner Module” (módulo completo de eixo): travagem, direcção e suspensão. Com a nova gama de amortecedores, molas helicoidais e kits de protecção TRW, da nossa fábrica na Europa, completamos a nossa missão. Você e os seus clientes podem confiar na experiência e capacidade de fabrico e no conhecimento dos produtos de um fabricante líder de equipamento original. A TRW é a sua solução simples para adquirir um sistema de peças complexo. Para saber mais sobre o “Corner Module” visite o nosso site.
Travagem. Direcção. Suspensão.
www.trwaftermarket.com/cornermodule
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NOTÍCIAS
Tiago Monteiro corre com Monroe
Bragalis colabora com a ADL
A Tenneco Inc., fabricante dos amortecedores Monroe e Rancho, e dos sistemas de escape Walker, anunciou a sua colaboração com Tiago Monteiro como piloto oficial Monroe 2011 para o FIA World Touring Car Championship (WTCC). Tiago Monteiro, ex-piloto de Fórmula 1 pela Jordan e Midland, terminou em 5 º lugar no ranking do FIA WTCC 2010. Ele vai conduzir um Seat Leon com a marca Monroe da equipa Sunred Engineering. O piloto português afirmou que "é uma honra para mim ser escolhido pela Monroe para representar a marca. Vou dar tudo de mim para que se orgulhem desta parceria e tudo farei para que esta época seja fantástica!".
A Bragalis em colaboração com a ADL, realizou em Fevereiro passado uma apresentação técnico-comercial sobre os produtos Blue Print, gama de material geral para viaturas japonesas, coreanas e americanas, numa acção que decorreu no Auditório Principal do Hotel Miracorgo em Vila Real, seguida de jantar com todos os participantes. Esta acção teve a adesão de cerca de 30 clientes Retalhistas da zona de Trás-osMontes e Douro, no âmbito da divulgação do serviço prestado pala Filial da Bragalis, que tem armazém na Zona Industrial de Constantim em Vila Real, desde Outubro de 2008. A introdução ficou a cargo do Sócio-Gerente Executivo da Bragalis, José Alberto, sendo a apresentação liderada pelo Director Geral de Operações Europeias, Joaquim Candeias, que falou da importância do negócio das viaturas asiáticas e americanas no aftermarket, na qualidade dos produtos Blue Print e seu catálogo electrónico Live. O serviço prestado pela Bragalis, com armazéns em Braga e Vila Real e com o apoio da ADL, com entrega de peças no mesmo dia no Minho e em Trás-os-Montes, é sem dúvida uma mais-valia para o negócio.
Novo catálogo
FAE
A FAE acaba de editar um novo catálogo de componentes para gestão de motor, designado CGM1. Neste catálogo estão incluídas 497 referências, das quais 149 são novidade absoluta. Estão incorporadas as novas famílias de productos (Map e Knock), bem como a ampliação da linha de sensores e de sondas. Em termos de aplicações por veículos, os produtos FAE podem ser montados em 11.000 versões de automóveis e 1.500 veículos industriais, envolvendo dessa forma mais de 45.000 aplicações. Todos os dados estão actualizados no TecDoc, estando disponíveis 2.783 referências FAE, 1.781 referências cruzadas com outras marcas (de 1º equipamento), 2.392 referências cruzadas com OEM, envolvendo mais de 180.000 aplicações de veículos de turismo e 5.000 de veículos industriais
Würth abre loja na Ilha da Madeira No dia 18 de Março de 2011 foi inaugurada uma Loja Würth no Caniço, Funchal, na Ilha da Madeira. Esta nova Loja tem uma vasta oferta de produtos, permitindo que os diversos profissionais possam efectuar as suas compras. A gama de artigos disponíveis abrange produtos para os sectores do Automóvel, Madeira, Metalomecânica, Construção Civil, Electricidade, Sanitários e Manutenção. A
Loja do Funchal faz parte da rede nacional de Lojas da Würth Portugal. Em 2011, no âmbito do seu plano de expansão, a Würth irá inaugurar 8 Novas Lojas. A Würth Portugal tem, actualmente, 10 Lojas em todo o território nacional.
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Breves FILTROS BOSCH FIZERAM 80 ANOS Há mais de 80 anos que a Bosch fornece filtros de combustível para o mercado de pós-venda automóvel, com as soluções tecnicamente mais avançadas e economicamente rentáveis, tendo iniciado o seu fabrico em 1930. Ao todo, a Bosch dispõe actualmente 400 tipos diferentes de filtros de combustível de qualidade original, incluindo para as mais recentes tecnologias biodiesel e híbridas. Trata-se de um elemento que tem um papel essencial no correcto funcionamento do motor, aumentando a sua performance e duração, desde que seja substituído segundo as recomendações dos construtores. No total, a Bosch fabrica anualmente cerca de 15 milhões de filtros de combustível para equipamento original e para o mercado de substituição. Obviamente, nos motores em que a Bosch monta os seus sistemas de injecção de combustível, fornece igualmente os respectivos filtros, tanto de origem, como para a substituição, pois eles constituem a solução que melhor serve o rendimento dos sistemas produzidos pela Bosch. Os filtros de combustível actuais são componentes de elevada tecnologia, que asseguram a protecção a longo prazo dos sensíveis e delicados componentes de injecção, sendo capazes de reter as partículas abrasivas mais pequenas, para além da água, um factor de oxidação indesejável.
BATERIAS EXIDE PARA O LAZER A crescente utilização de autocaravanas e de iates, que funcionam como casas secundárias ou de férias, quando não mesmo de residência permanente, para aposentados ou certos profissionais, entre outros utilizadores, a procura de baterias específicas para essas aplicações tem igualmente aumentado. Fiel à sua estratégia de proporcionar soluções profissionais para cada um dos diferentes tipos de veículos existentes, a Exide Technologies desenvolveu e lançou no mercado uma nova gama de baterias destinadas a aplicações de lazer, com características e rendimento específicos. Embora a Exide tenha desenvolvido diversas tecnologias para baterias, os seus técnicos entendem que não pode haver uma bateria única para todas as aplicações, porque cada uma delas requer características específicas e diferenciadas. Antes de lançar a sua linha de baterias para aplicações de lazer, os técnicos da Exide realizaram um estudo de mercado pormenorizado, tendo visitado países tão diferentes como a Itália, Noruega ou França, de modo a que os distribuidores pudessem aconselhar aos seus clientes a melhor solução para cada utilização.
NOTÍCIAS TRW
Inforap
conclui negócio Arvin Meritor
implementou todas as alterações
A TRW Automotive Aftermarket, uma divisão da TRW Automotive, concluiu a aquisição do negócio europeu de amortecedores da ArvinMeritor, que inclui, entre outros interesses, a marca Gabriel e a fábrica situada em Bonneval, França. A TRW Automotive Aftermarket continuará a fabricar tanto os amortecedores Gabriel como TRW na fábrica de Bonneval e a comercializar ambas as marcas no mercado de pós-venda independente (IAM). “Este anúncio é positivo para ambas as marcas Gabriel e TRW,” adicionou François Augnet. “Ao combinar a nossa concentração na produção em fábricas próprias, com a excelência da engenharia e uma equipa motivada e altamente qualificada que encontrámos nas instalações de Bonneval, estamos a criar uma base forte a partir da qual podemos desenvolver o negócio dos amortecedores; uma parte integral da estratégia ‘Corner Module’." Antonio Castillo, director geral da Gabriel Europe S.A.S. adicionou: “Estamos entusiasmados por nos juntarmos à equipa TRW. O desempenho da TRW, durante o mau período que a economia atravessa, e a sua dedicação ao desenvolvimento estratégico do negócio realça a força da companhia e a forma como esta se destaca na indústria. Estamos orgulhosos que a TRW tenha optado por adicionar a marca Gabriel ao seu portfólio. Encaramos a decisão de manter a fábrica de Bonneval para a continuidade da produção, como reconhecimento do nosso trabalho e da nossa atenção à qualidade do produto e à tecnologia." A TRW Automotive Aftermarket e a ArvinMeritor efectuaram uma joint venture em Outubro de 2007, para a comercialização e distribuição das gamas de amortecedores das marcas TRW e Gabriel no mercado independente de pós-venda europeu. Em Janeiro de 2009, a ArvinMeritor decidiu pôr termo aos seus interesses na área dos veículos ligeiros, para se concentrar no sector dos veículos pesados. A TRW assinou uma carta de intenções para adquirir o negócio europeu de amortecedores da ArvinMeritor, em Setembro 2010.
O ano de 2010 ficou marcado para as empresas de desenvolvimento de software de gestão, pelas sucessivas alterações de legislação e a correspondente sobrecarga para os departamentos de programação, consultoria e suporte. Depois da mudança do POC para o SNC, vieram as alterações ao SAFT, o Relatório Único e a Facturação Certificada, para além de outros decretos de menor impacto. A Inforap implementou atempadamente todas as medidas legislativas nas suas soluções de software de gestão, SGIX e VisualSGIX , ao abrigo do contrato de suporte técnico de software, sem encargos para os clientes. Adicionalmente, a Inforap promoveu acções de formação tendo como objectivo essencial dotar os seus clientes de total autonomia para a instalação das novas versões dos programas bem como a alteração/adaptação dos comprovantes aos imperativos da nova lei. Considera a Inforap que o exercício de 2011 vai ser de grande exigência para as empresas, reflexo das medidas governamentais em curso de combate à actual conjuntura económica. Os sis¬temas de informação constituem uma ferramenta decisiva para a optimização de custos e dinamização de vendas. “Estamos por isso convictos da nossa responsabilida¬de junto das empresas em geral e dos nossos clientes em particular, para os auxiliarmos a ultrapassar as dificuldades previsíveis, com processos expeditos e informa¬ção de gestão de qualidade”, disse fonte da empresa.
ASB é PME Líder A Álvaro de Sousa Borrego S.A. foi distinguida pelo IAPMEI através do BPI como PME Líder. Este prémio pretende distinguir as Pequenas e Médias Empresas que apostam em estratégias que visam o seu crescimento e a sua competitividade no mercado. A ASB é uma empresa especialista no comércio de tintas e consumíveis para a repintura automóvel.
Saint Gobain Sekurit fornece Ford C-MAX As marcas automóveis continuam a apostar no rejuvenescimento de modelos já consagrados, sendo o lançamento do novo Ford C-Max um paradigma desse facto. Esta nova versão desenhada pela Ford Kinetic Design revela uma aparência dinâmica, e as novas linhas fluidas contribuem para um perfil mais desportivo deste automóvel, capturando assim um sentimento de energia em movimento. A utilização de um tecto panorâmico fabricado pela Saint-Gobain Sekurit permite que todos os passageiros usufruam de um sensação de liberdade, conforto e espaço, pois esse vidro tem a dimensão do comprimento total do automóvel. Mas o contributo da Saint-Gobain para este novo modelo não se fica só por esta peça, a sua presença estende-se ao fornecimento do pára-brisas inclinado tão característico deste modelo. São estes os contributos da Saint-Gobain Sekurit para o conforto e segurança dos passageiros deste automóvel e, por consequência, para o seu sucesso comercial. Refira-se que a Saint-Gobain Sekurit é o fornecedor de vidros originais.
Novo catálogo
Swag
Já está disponível o novo catálogo de peças e componentes da Swag. Este catálogo possui a particularidade de conter informação de peças sobre importantes modelos de automóveis, de marcas como a BMW (Série 5) e Mercedes (Classe E). Neste edição, podese identificar rapidamente o material, pois o catálogo está dividido por capítulos e grupos de artigos (discos flexíveis, eixos, cinoblocos, etc).
Seminário nacional de revendedores
Metabo
No passado mês de Fevereiro, a empresa eborense, Bolas – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, SA. realizou mais um seminário nacional de revendedores Metabo, desta feita em Unhais da Serra (Covilhã). Este seminário teve em vista também o lançamento das Novidades 2011 daquele conceituado fabricante alemão, e a comemoração dos 20 anos de representação exclusiva da marca no mercado nacional, por parte da empresa Bolas. Depois da apresentação do percurso da Metabo em Portugal, deram-se a conhecer as Novidades 2011, com particular atenção para a linha de ferramentas sem fio e para a nova linha de martelos rotativos combinados. No que se refere à primeira, destacam-se os berbequins BS 14,4 LT Quick e BS 18 LTX Quick com novas funcionalidades como o sistema Quick que permite passar em segundos de furar para aparafusar, o electrónico de desactivação precisa do binário, para prolongamento da vida útil da máquina, a monitorização directa da temperatura do motor e o aumento de capacidade da bateria para 3.0 Ah em todos os modelos LTX. Assume igual relevância a nova rebarbadora sem fio W 18 LTX, equipada com bateria rotativa para trabalhar em locais de difícil acesso e controlo térmico da temperatura do motor. Na categoria dos 18 Volts, a W 18 LTX da Metabo lidera com o maior número de cortes possíveis com uma só carga. Estas e outras ferramentas foram testadas numa sessão de demonstrações que decorreu antes do já tradicional almoço de confraternização.
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Jornal das Oficinas Abril 2011
NOTÍCIAS Telepeças organizou Workshop
TRW-Diamonds em Portugal É neste mês de Abril que será lançado em Portugal o TRW-Diamonds, o novo programa europeu de fidelização para oficinas, baseado na web. Apresentado na Automechanika do ano passado, o TRW-Diamonds já está a dar muito que falar no sector. Contando com a gestão do operador do programa Miles & More da Luftansa, a intenção é alargar o programa TRW-Diamonds a outras marcas premium do mercado de pós-venda, permitindo que os instaladores acumulem Diamonds com maior rapidez. Com o interesse neste conceito, actualmente único no mercado, a crescer a olhos vistos, a TRW já está em conversações com vários fabricantes de peças premium que se mostraram interessados em associar-se ao programa. Os mecânicos das oficinas recebem pontos ou Diamonds pela compra de produtos TRW seleccionados - direcção & suspensão e amortecedores. Os Diamonds podem ser trocados por objectos de uso pessoal ou equipamentos oficinais, muito úteis para a actividade das oficinas. "O objectivo é aumentar a notoriedade da marca junto dos instaladores, um trabalho extremamente importante, dada a crescente concorrência resultante da regulamentação Block Exemption", explica Soeren Kristensen da TRW. O funcionamento é muito simples. Deve registar-se em www.trwdiamonds.com, recebendo depois um pacote de boas-vindas com autocolantes, para os envelopes ou embalagens postais que utilizar, com um código de identificação único. Envie depois as etiquetas das caixas dos produtos abrangidos pelo programa TRW-Diamonds e comece a coleccionar Diamonds. No final pode trocar os seus Diamonds por prémios no mesmo site. PUB
No início do mês de Março a Telepeças organizou em Vila Nova de Gaia o seu 2º Workshop. Foram 32 os participantes, que correspondem a mais de 20 empresas do sector automóvel que lidam com peças auto usadas (VFV). Neste evento foi apresentado o software Atena bem como todas as suas funcionalidades e mais-valias para os operadores deste ramo. Neste Workshop foi ainda apre-
sentado a nova plataforma Telepeças V4 e as suas vantagens face à anterior, que estará disponível já este mês.
Leirilis distribui ferramentas Sonic A Leirilis, S.A. é agora distribuidora de ferramentas Sonic. Estas ferramentas são originárias da Holanda e foram desenvolvidas por especialistas da indústria e especialmente concebidas para a utilização no sector automóvel. A marca aposta na qualidade, na tecnologia de ponta, proporcionando ao consumidor o acesso a produtos premium e uma excelente relação qualidadepreço. A Sonic destaca-se pela versatilidade dos seus carros de ferramentas, que dispõem de exclusivo sistema de armazenamento, com módulos interligados, que permite uma grande flexibilidade para desenvolver o seu próprio kit de ferramentas. As gavetas de cada carro estão equipadas com
um sistema único de bloqueio. Este sistema impede a abertura de mais de uma gaveta de cada vez, dando mais estabilidade ao carro e menos hipóteses do carro tombar, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro. Todos os carrinhos de ferramentas são fornecidas com 8 gavetas - 7 com corrediças do rolamento de esferas, sistema de travamento central, ABS lâmina superior, rodízios de borracha, com o freio de 2x e 2x fixo. Além dos carros de ferramentas a Sonic proporciona ainda a possibilidade de o consumidor adquirir ferramentas soltas, permitindo a criação de kits à medida das necessidades individuais.
sonicel contitech
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Breves UFI FILTERS MANTÉM PARCERIA COM A F1 A maior parte das equipas do "circo" da F1 renovou a sua confiança na Ufi Filters como parceiro tecnológico e fornecimento de filtros para os seus monolugares. O "namoro" da Ufi Filters com a F1 já data de 1972, altura em que começou a desenvolver soluções de filtragem inovadoras e tecnologias indispensáveis à alta competição automóvel. O primeiro filtro de óleo fornecido pela marca para um motor de F1 Ferrari data de 1975, tendo desde então a história do Grupo UFI ficado ligada à F1, passando na prática a fornecer todos filtros às equipas de F1 actuais. Este nicho de actividade está a carga da divisão de alta tecnologia, que por sua vez trabalha numa relação muito estreita com o centro de excelência de I+D+i do Grupo Ufi, situado em Itália. Como seria de esperar, a Ferrari é um dos clientes mais fiéis da Ufi Filters, montando no seu novo monolugar F150, que será utilizado por Fernando Alonso e Filipe Massa em 2011, todos os filtros fornecidos pela marca italiana.
OSRAM ILUMINA ESTRADAS, ATÉ DE DIA A partir do passado dia 7 de Fevereiro deste ano, todos os carros registados na U.E. terão que possuir sistemas de iluminação diurna, um dos factores de prevenção da sinistralidade rodoviária na Europa. Contudo, muitos outros condutores com veículos já em circulação desejam estar protegidos por esse sistema, mas os preços elevados e a necessidade de montagem especializada travam o acesso a kits de iluminação diurna. É aqui que a lâmpada de longa duração Osram Ultra Life entra em acção, pois pode ser montada como uma lâmpada de médios, oferecendo aos condutores uma solução acessível e válida. Com as lâmpadas comuns isso não é possível, porque essas lâmpadas se fundem frequentemente, devido ao facto de serem utilizadas durante muitas horas seguidas. No entanto, como a vida útil das lâmpadas Osram Ultra Life é pelo menos três vezes mais longa do que uma lâmpada convencional, os condutores podem usá-las na condução diurna, sem preocupações de custos elevados ou falhas inesperadas. Além disso, o reflector prateado das lâmpadas Ultra Life dão um toque estético inovador. A gama de lâmpadas Osram Ultra Life inclui lâmpadas de médios, máximos e indicadores de direcção, sendo as únicas do mercado com garantia de fábrica por três anos. Outra razão para montar lâmpadas de condução diurna deve-se à obrigatoriedade do seu uso em vários países da Europa, incluindo, os países da Escandinávia, do Leste da Europa e em Portugal e Itália, por exemplo.
NOTÍCIAS EP3 comercializa novo produto
Civiparts lança campanhas de equipamentos oficinais
A EP3 deu início à comercialização de um novo produto dirigido as oficinas e reparadores. Trata-se do “Pro-tec3 Análise de fluidos”, que mais não é do que um teste aos fluidos, um produto que responde à seguinte pergunta: “Em que estado de deterioração se encontram os fluidos do veículo, e quais necessitam ser mudados?” Os fabricantes de automóveis, recomendam a mudança dos lubrificantes por quilometragem ou por tempo decorrido. Quando atingido, será que realmente estão esgotados? O Pro-tec3 Análise de fluidos, fornece uma verificação simples e precisa, que fluido deve ser mudado. Basta colocar uma gota do lubrificante, e comparar os resultados com os gráficos. Pro-tec3 Análise de fluidos testa: - Óleo de travões; - Óleo de direcção assistida; - Óleo da caixa de velocidades (manual ou automática); - Anti congelante . Com a análise de fluidos, apenas substitui os que realmente estão esgotados, podendo assim identificar problemas na sua viatura com a devida antecedência, evitando grandes reparações e imobilizações prolongadas, optimizar os intervalos de substituição de fluidos, reduzir os custos de manutenção e prolongar a vida útil da sua viatura. Os testes com este novo produto têm um preço muito acessível, podem ser feitos todas as vezes que se efectua uma revisão.
TRW lança novo programa de molas helicoidais A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar o lançamento de um novo programa de molas helicoidais (ou molas de suspensão), com qualidade equivalente ao equipamento original, para complementar a sua gama de amortecedores. O lançamento deste programa reforça o recente apelo que a companhia dirigiu ao mercado, para que aumente a atenção dada aos amortecedores e peças relacionadas e identifique esses componentes como sendo verdadeiramente críticos, em termos de segurança do veículo. A substituição da mola helicoidal é um trabalho intensivo e o número de molas helicoidais disponível para um veículo pode tornar a escolha difícil - a TRW oferece uma gama de 899 referências fornecendo uma óptima cobertura de parque automóvel europeu. Para além disso, as molas helicoidais colocadas incorrectamente podem duplicar o custo da reparação. Assim, quando a peça original tem um código cromático do fabricante do veículo, as referências da mola helicoidal TRW seguirão este padrão e serão catalogadas com os mesmos códigos cromáticos para minimizarem o risco de erro. Também apresentam uma rotulagem clara para indicar a posição montagem, de facto, na própria mola helicoidal.
Febi com catálogo de polias de cambota A Febi-Bilstein já tem disponível o seu novo catálogo de polias da cambota. Esta é uma edição totalmente nova no programa da Febi-Bilstein que conta com mais de 300 referências para a maior parte das aplicações europeias. A Febi-Bilstei é representada por Jochen Staedtler - Representações.
A Civiparts lançou em parceria com a Ingersoll Rand e a Ryme, duas novas iniciativas promocionais com duração até 30 de Junho, com vista a proporcionar soluções para as necessidades de equipamentos oficinais dos seus clientes. A primeira campanha incide sobre chaves de impacto da Ingersoll Rand nas gamas 285B e 295A, sendo estas as primeiras ferramentas do mercado apropriadas a trabalhar a 8,3bar (120 PSI). Como factor motivador, a Civiparts oferece ainda uma chave de ½” na compra de uma chave de 1”. A segunda campanha contempla o lançamento, a preços especiais, das gambiarras Ryme nas gamas: Mag (gambiarras de Inspecção de LED’s alta potência), Sun (gambiarras de trabalho de LED’s ultra potência), Fix (gambiarras de capôt), Starlight (tradicional fluorescente) e Flashpen (pequena e ergonómica). É ainda proposto para oficinas, um pack promocional a um excelente preço.
Gillcar lança copos de mistura “Flexi-cup” Reduz o tempo de trabalho, reduz a factura dos diluentes de limpeza, optimiza o sistema de trabalho tornando-o mais limpo e mais rápido, com simplicidade, inovação, eficiência e, sobretudo, de forma muito mais económica. Estes são alguns dos principais argumentos dos novos copos de mistura belgas para pintura ‘Flexi-cup’ recentemente lançados em Portugal pela Gillcar, S.A. e que, fundamentalmente, se diferenciam pela sua facilidade de funcionamento e de reutilização. Basicamente o copo fica pronto a funcionar em apenas 2 movimentos e como não utiliza copo rígido exterior, controlase melhor a quantidade de produto disponível para pintar. Com os novos copos ‘Flexi-cup’ deixaram de haver resíduos de tintas ou vernizes nos copos ao mesmo tempo que se suprimem os custos das lavagens dos copos das pistolas e do diluente de limpeza envolvido no processo. Além da grande vantagem económica – a começar pelos preços de venda muito inferiores aqueles que se praticam no mercado para este tipo de consumível - estes novos copos evidenciam grande versatilidade. A quantidade de produto que possa sobrar de uma aplicação pode ser guardada porque a tampa nunca seca e o copo, depois de usado, regressa à sua forma original e pode ser armazenado para posterior utilização. Por outro lado, destacam-se também ‘performances’ importantes no que respeita à rapidez de reenchimento - no caso de pinturas de áreas maiores - e pela facilidade em pintar áreas de habitual difícil acesso, mesmo que a pistola tenha que ser invertida a 180 graus. Um leque de diferentes tipos de adaptadores para a mais variadas marcas de pistolas de pintura completam esta nova linha ‘Flexi-cup’.
Silicone MD-SIL na
Atwoo
A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda, lançou para o mercado nacional um novo produto. Trata-se do MD-SIL, uma massa de silicone de elevada qualidade. Este produto possui uma excelente adesão suportando impactos e vibrações, sendo de aplicação universal. Outra característica deste produto é a sua elevada resistência térmica (de -60ºC a +230ºC).
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NOTÍCIAS
Campanha velas de ignição
BERU A Krautli Portugal lançou uma campanha de velas de ignição Beru, que estará em vigor durante os meses de Abril e Maio. A campanha consiste na oferta por cada 4 velas de ignição compradas de 1 ambientador com o formato de vela de ignição. Trata-se de uma campanha virada para a oficina / cliente final.
Extensão de Garantia
Dayco
A Dayco lançou uma extensão de garantia comercial de um ano, passando dos actuais dois a três anos. Trata-se de uma garantia comercial ligada à montagem de produtos Dayco e dedicada exclusivamente aos mecânicos de automóveis. A extensão de garantia abrange apenas os Kit que contêm a correia HT, em particular o Kit de distribuição, incluindo aqueles que compreendem a bomba de água. Para usufruir desta extensão de garantia, o mecânico apenas tem de visitar o site da marca em www.daycoaftermarket.com e seguir cinco simples passos para obter um ano a mais de garantia: Registo; Introdução do número de série - código ilustrado na etiqueta do produto - e dos dados do veículo; Aceitação das condições; Confirmação dos dados; Impressão do certificado (poderá imprimir de modo autónomo o certificado de garantia e servir-se da extensão).
Automatchic 3 da
AkzoNobel
Promoções na
Sarraipa
CS-Peças Auto com nova loja no Cacém
A AkzoNobel apresentou um dispositivo portátil que obtém a cor com precisão total, designado por Automatchic 3. Trata-se de um dispositivo portátil que mede a cor automaticamente e envia a informação para o computador. Após a leitura da cor, o software procura automaticamente a fórmula e optimiza-a caso seja necessário. Para cores difíceis, o Automatchic 3 disponibiliza um passo de afinação de cores. Os principais benefícios do Automatchic 3 são: - Localizar fórmulas de cor sem código - O software impede os erros - Reduz afinação de cores e novo trabalho manual - Mais rápido do que os métodos tradicionais de correspondência de cor - Traz mala de transporte, ferramentas e acessórios de calibração PUB
A Sarraipa, empresa de Leiria especialista em equipamentos para o sector automóvel, lançou nova campanhas e promoções. Destaque para a baixa de preço em diversos equipamentos de diagnóstico da Motorscan (5820 e 5990), em equipamentos Teco (alinhador de direcções Step 5 e elevador de duas colunas 401T), e também elevador electromecânico C441 da marca Cascos. Igualmente em promoção estão equipamentos da Focus (calibragem de pneus F77 e desmontadora F830), Spin (ar condicionado Spin Clever) e Prei (tiramossas Fast Spotter Ze 057). Purgadores de travões, macacos, gruas, prensas, kit´s de alicates, carros de ferramentas, entre outros pequenos equipamentos estão também em campanha da Sarraipa.
A CS-Peças Auto abriu uma nova loja em AgualvaCacém. O novo estabelecimento está aberto desde dia 1 de Março de 2011 e faz parte do plano de crescimento da marca a nível nacional. A loja CS encontra-se no Zoom Business Park do Cacém, centro de negócios do sector automóvel, conta com uma oferta de mais de 60 marcas e 50.000 referências de produto. CS disponibiliza um atendimento técnico, rápido e personalizado, todas as últimas novidades do mercado com a garantia de Qualidade a Preços Competitivos. Para mais informações pode contactar directamente a CS Cacém pelo telefone: 214 272 190
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REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS
Com o apoio:
JB PEÇAS
SECAMAUTO
undada em 1996 no Milharado, a JB Peças possui desde o final do ano passado novas instalações na Zona Industrial de Freixeira, localidade de Lousa. A mudança para as novas instalações, que têm uma área superior a 600 m2, veio dar um novo fôlego à JB Peças. “Melhoramos as condições de funcionamento entre funcionários e clientes e por isso acreditamos que vamos conseguir melhorar o volume de vendas este ano”, afirma Jorge Branco, Gerente. Uma relação muito próxima com os clientes caracteriza o modo de funcionamento da JB Peças. “Os clientes passam-nos as suas ideias e nós tentamos servi-los dentro das suas necessidades”, diz Jorge Branco. Trabalham essencialmente com oficinas e algumas empresas municipais, como os matadores. Apesar de fazerem entregas de peças directamente nas oficinas clientes, há muitas que preferem comprar directamente no balcão, porque “trazem a peça usada e nós ajudamos a encontrar a melhor solução, porque não basta vender a peça, temos de explicar qual a melhor opção”, diz o gerente da JB Peças.
empresa foi fundada em 1980, mais precisamente no dia 31 Março, e desde então tem conseguido alcançar uma posição destacada no segmento do mercado onde opera, sendo conhecida como especialista na parte eléctrica das viaturas, vendendo material diverso para reparação de componentes eléctrico e conseguindo sempre soluções, mesmo para as gamas mais complicadas. Mantém ainda uma parceria com outra empresa no negócio dos escapes, para além de possuir importante stock de peças de carroçaria. Para 2011, Nuno Matias, Gerente, afirma não estar previsto fazer nenhum investimento, mas sim consolidar a carteira dos clientes: “Não queremos muitos mais clientes, porque queremos responder aos que temos com eficácia”. Para o futuro a Secamauto pretende fortalecer as gamas que importa directamente das fábricas, nomeadamente as escovas-limpa vidros Doga, lâmpadas Amolux, terminais e fusíveis MTA, ganchos de reboque ALKO e amortecedores Optimal. “Tentamos sempre encontrar uma solução mais benéfica em termos de preço, mas privilegiamos as marcas que importamos directamente”, diz Nuno Matias.
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Morada:
Est. Nac. 8 Zona Industrial Feixeira - Pav. O 2670-747 Lousa Telefone: 219.669.750 Fax: 219.669.759 e-mail: comercial1@jbpecasauto.com Gerente: Jorge Branco Data da fundação: 1996 Nº empregados: 7 (1 vendedor) Área das instalações: 600 m2 Clientes activos: 25
PRINCIPAIS MARCAS: AE, Aisin, Al-ko, AMC, Beru, Boge, BP, Brembo, Castrol, Champion, Cifam, Crosland, FAE, FAG, FAI, Ferodo, Glaser, Goetze, Hella, Herth+Buss e INA
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Morada:
Est. Nac. 8-2, Km 1 – Espaço Sereno 2560-239 Torres Vedras Telefone: 261.334.970 Fax: 261.334.979 e-mail: secamauto@gmail.com Internet: www.secamauto.pt Gerente: Nuno Manuel Matias Data da fundação: 1996 Nº empregados: 6 (2 vendedores)
PRINCIPAIS MARCAS: AL-KO, Amolux, Eurodamper, Doga, MTA, Valeo, Hella, Depo, Sznadjder, Autosil, SIM, Jetesetecar, Rinder, Nagares, Purolator, PFI
SERENOPEÇAS
SELCAR
undada no início de 2003, a Serenopeças começou a operar na Estrada Nacional 8-2, tendo mudado há quatro anos para as actuais instalações, no Bairro Arenes, em Torres Vedras. “Tivemos necessidade de aumentar o espaço das instalações e de centralizar o negócio numa zona mais conhecida da cidade”, diz Rogério Cunha, Sócio-Gerente. A Serenopeças tem uma vertente importante que é a prestação de serviço directa, a qual é feita pelos outros dois sócios da empresa, Luis Porfírio e Gilberto Gomes, que andam permanentemente no terreno a visitar os clientes. Com a vinda para as actuais instalações, a venda ao balcão subiu mais de 30%, por isso os responsáveis vão aumentar ainda este ano as linhas de produto, para dar uma melhor resposta aos pedidos. “A forte concorrência local, o aumento constante dos preços dos combustíveis e o baixo poder de compra dos automobilistas, não deixam antever boas perspectivas de negócio” afirma Rogério Cunha. Contudo, este responsável acredita que vai conseguir atingir os objectivos propostos para este ano.
undada em 1978, a Acessórios Selcar iniciou a sua actividade numa loja no centro da cidade de Torres Vedras, tendo-se mudado no ano 2000 para as actuais instalações, na Zona Industrial de Arenes. Actualmente possui uma sucursal em Sintra, onde também funciona uma concessão da Iveco e Isuzu. As instalações muito amplas têm cerca de 2.000 m 2 de área, o que permite ter um grande stock de peças. Apesar de possuir uma gama muito diversificada de peças, os responsáveis procuram sempre acrescentar novas linhas de produto ao portefólio, como é o caso de uma nova gama de direcções assistidas que vão brevemente começar a comercializar. A eficácia do serviço tem valido o reconhecimento dos clientes. A esta eficácia não é alheio o facto do fundador da empresa, João Carvalho, e o seu filho João Pedro, terem uma larga experiência no sector da distribuição de peças. A isto juntou marcas que dispensam apresentações. Como acentuou João Carvalho “são marcas que apresentam uma qualidade reconhecida e que ao mesmo tempo juntam preços ao nível dessa qualidade, isto é, com estas peças as oficinas não terão clientes com problemas de reclamações, o que é uma mais valia para o sucesso do negócio”.
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Morada: R. Luis Vaz de Camões, nº 1 - Bairro Arenes 2560-684 Torres Vedras Telefone: 261.334.080 Fax: 261.321.300 e-mail: serenopecas@serenopecas.pt Gerentes: Rogério Cunha, Luis Profírio e Gilberto Gomes 2003 Nº empregados: 10 (2 vendedores) Área das instalações: 500 m2
PRINCIPAIS MARCAS: Beru, Synkra, Luk, Gates, KS, Valvoline, BP, Castrol, Sofima, Champion, FAE, FAG, FAI, Ferodo, Glaser, Goetze, Hella, e INA
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Morada:
Zona Industrial Arenes – Lotes 14-15 2560-312 Torres Vedras Telefone: 261.339.730 Fax: 261.339.738 e-mail: selcar@mail.telepac.pt Gerentes: João Carvalho e João Pedro Data da fundação: 1978 Nº empregados: 32 (4 vendedores) Área das instalações: 2.000 m2 Clientes activos: 700
PRINCIPAIS MARCAS: LUK, TRW, Texaco, Mahle, Valeo, KYB, Dayco, SNR, Bosch, Energizer, NGK, Blue Print, Pex, Flennor
REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS
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Com o apoio:
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TORRESPEÇAS
COMPARTS
uma empresa com mais de trinta anos de experiência no sector da distribuição de peças para automóveis, sendo importador de várias marcas de elevado prestígio, como é o caso da ATE, que vai importar e distribuir directamente às oficinas ainda este ano. Tem como preocupação, a satisfação dos seus clientes, como tal, aposta em marcas de qualidade, com preços competitivos. A concorrência reconhece a Torrespeças como um fornecedor sempre pronto a colaborar. “Há uma relação humana muito aberta e salutar com todos os retalhistas da zona, que sabem poder contar com a nossa ajuda na resolução dos problemas”, diz Valdemar Neves, fundador da empresa. Uma das características do funcionamento da Torrespeças é fazer vendas apenas ao balcão. “Tenho resistido a entregar as peças nas oficinas. Temos apenas um vendedor que faz pequenas entregas, porque a rentabilidade deste negócio não permite ter muitos vendedores no terreno”, diz Valdemar Neves. Para este ano, pensa conseguir crescer, não porque o mercado esteja a crescer, mas sim pelo facto de alguns distribuidores estarem a fechar as portas.
niciou a actividade em 1996 numa pequena loja na Rua Leonel Trindade, em Torres Vedras, e em 2004 adquiriu instalações próprias na mesma rua. Em 2009 tornou-se agente de peças Fiat para a zona Oeste, o que ajudou bastante o crescimento do negócio, pois impulsionou a venda de outras peças. “Se formos especializados numa marca, as outras vêm por acréscimo e é um bom argumento para entrarmos nas oficinas”, diz Marco Silva, Gerente da Comparts, que trabalhou muitos anos na Fiat e conhece as potencialidades desta marca. Entregas diárias, apoio constante aos clientes e qualidade de serviço é o que mais diferencia esta empresa, cujas instalações foram recentemente remodeladas. “A imagem tem um grande impacto e os clientes ficam agradados quando vêm à empresa buscar as peças”. Para Marco Silva “O mercado está a travar uma guerra de preços sem paralelo, pelo que 2011 e 2012 vão ser dois anos muito difíceis, onde vai acontecer uma selecção das empresas. Considero que tenho condições para sobreviver, pois adaptei a estrutura da empresa às condições do mercado actual.”
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I
Morada:
Zona Industrial Arenes – Lote 8 2564-909 Torres Vedras Telefone: 261.334.110 Fax: 261.311.633 e-mail: geral@torrespecas.pt Gerente: Valdemar Neves Data da fundação: 1979 Nº empregados: 19 Área das instalações: 1.300 m2 Clientes activos: 300
Morada:
Rua Leonel Trindade, 7B 2560-615 Torres Vedras Telefone: 261.322.391 Fax: 261.322.668 e-mail: comparts@mail.telepac.pt Gerente: Marco Silva Data da fundação: 1996 Nº empregados: 4 (2 vendedores) Área das instalações: 200 m2 Clientes activos: 80
PRINCIPAIS MARCAS: ATE, Febi, Bendix, Reinz, FAE, Graf, Sachs, Luk, Bendix, Champion, Contitech, FAG, Ferodo, INA, Mann Filter, Mintex, Monroe, NGK, Optimal, Osram, Valeo
PRINCIPAIS MARCAS: Fiat, Tudor, Jumasa, Valeo, Lpr, Champion, Ferodo, QH, Gabriel, TYC, Wolf, SKF, OCAP, Phira, Fuchs, KYB, Denso, Blue Print, Gates, Alkar, Bosch PUB
Distribuidor D istribuidor Oficial Oficial
Carregado C arregado
Porto Porto
Lisboa L isboa ((Oeste) Oeste)
Leiria Leiria
T Tel. el. 2 263 63 8 860 60 110 110
Tel. T el. 2 229 29 9 982 82 880 880
Tel. T el. 2 219 19 863 863 464 464
Tel. T el. 2 244 44 849 849 620 620
EUROPART Portugal, S.A.
www.europart.net
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PERSONALIDADE DO MÊS Manuel Félix, General Market Manager Iberia da Euro Tyre
“A informação é a coisa mais importante” Em poucos anos a Euro Tyre BV Sucursal Portugal ganhou um espaço de relevo no panorama do comércio por grosso de pneus para automóveis, negócio a que Manuel Félix está intimamente ligado. er produto e serviço foi sempre o lema da Euro Tyre desde que em 2005 opera no mercado dos pneus. Manuel Félix é o rosto de todo o projecto desta empresa ao longo destes anos, que ganhou o seu próprio espaço no sector. Por isso é a Personalidade do Mês, nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS.
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No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? A necessidade constante de actualização da informação. Hoje, além do capital, que é importante, a informação é, para mim, a coisa mais importante.
Em 4 linhas resuma o seu percurso profissional? Iniciei a minha actividade profissional como vendedor num agente da Telecel (actual Vodafone). Depois fui distribuidor, para Portugal, de uma marca de Equipamentos de gás para automóveis por conta própria. Em 2002 iniciei uma empresa na área da logística que encerrei em 2007. Desde 2004 que estou ligado à Euro Tyre, primeiro como comercial para a península ibérica, e depois na posição actual.
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Pessoalmente penso que ainda existe muito espaço para inovar nas empresas de distribuição de pneus. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Na minha opinião a área com mais potencial de futuro será a prestação de serviços ao automóvel. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? A elaboração de legislação para credibilizar mais o sector.
Qual o cargo que desempenha actualmente? General Market Manager Iberia da Euro Tyre O que mais gosta na actividade que desempenha? A necessidade de acompanhamento constante do “mercado“ e a procura das melhores estratégias para atingir os objectivos. E o que menos gosta? A concorrência desleal. O que mudaria na sua actividade? Tentar mudar a mentalidade dos gestores das empresas da nossa área. É optimista ou pessimista na sua actividade? Muito optimista.
O que mudaria no seu sector de actividade? A mentalidade de algumas pessoas. Clientes e fornecedores. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Não querendo ser injusto não gostaria de referir ninguém em particular. Felizmente o meu relacionamento com as pessoas do sector é muito saudável. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Não é uma só notícia mas sim a informação, generalizada, da previsível falta de pneus para este ano.
EURO TYRE BV SUCURSAL PORTUGAL Sede: Núcleo Industrial de Murtede Lt 13 a 15 3060-372 Murtede Cantanhede General Market Manager: Manuel Felix Telefone: 231 419 190 Fax: 231 420 310 E-mail: geral@euro-tyre.pt Internet: www.euro-tyre.pt
Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de pneus? Segundo os estudos mais actuais existe uma tendência, por parte dos fabricantes de pneus, de se “afastarem” cada vez mais dos clientes de menor volume. Isto, juntamente com o problema, cada vez maior, da falta de produto leva a que os distribuidores venham, no futuro, a desempenhar um papel importante neste negócio. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Considero-me extremamente realizado. O sucesso da nossa empresa no mercado ibérico é a razão pela qual posso afirmar isso.
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Jornal das Oficinas Abril 2011 Carhost
Bom conceito oficinal É uma oficina moderna e com conceitos muitos sólidos sobre o que deve ser um reparador no presente e no futuro. Chama-se Carhost e tem um projecto para cumprir.
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endo ligações familiares ao nosso país, Juan Carlos Beiner é Venezuelano de nascença, tendo chegado a Portugal há menos de um ano. É o gerente da Carhost e teve muitos anos ligado aos serviços, garantias, peças e vendas (entre outras áreas) na Venezuela, naquela que era a maior oficina de camiões da América Latina. “Apesar de estar habituado a um mercado diferente, num país diferente e num sector distinto, existe um Knowhow adquirido que é muito importante para um negócio oficinal”, começa por referir Juan Carlos Beiner, que assim colocou essa sua experiência em prol do projecto Carhost. Definida a missão da empresa “garantir um serviço de qualidade superior” sem esquecer os princípios da segurança e responsabilidade ambiental, na Carhost o objectivo passa por satisfazer clientes exigentes em segmentos seleccionados. “Queremos atender todo o público, mas existem trabalhos que não fazemos. Somos uma oficina de serviços rápidos, com flexibilidade para atender o cliente e ajudar a resolver o seu problema com o carro”, afirma o mesmo responsável que tem a máxima de que o cliente deve ser sempre bem tratado. Não é pois de admirar que Juan Carlos Beiner aborde, por diversas vezes, conceitos tão simples mas tão caros a uma oficina como a limpeza das instalações, o correcto controlo dos resíduos, a imagem e a informação ao cliente. Sem avaliar o serviço prestado pela empresa, tudo o que este responsável afirma faz sentido ao olhar para o exterior e interior da Carhost. “A nossa aposta foi também para ferramenta e equipamentos de qualidade, que estão bem à vista do cliente, o que transmite uma imagem de rigor e profis-
A Carhost é uma moderna oficina independente que introduz novos conceitos na forma como presta o serviço e como atende o cliente
Carhost Sede: Rua São Francisco 618, r/c – Adroana 2645-019 Alcabideche Sócio Juan Carlos Beiner Telefone: 214 609 974 Fax: 214 690 326 E-mail: juan.beiner@carhost.pt Internet www.carhost.pt
sionalismo”, refere o gerente da oficina dizendo que “alguns clientes pensam que a Carhost é um novo franchising, isso revela que as pessoas reconhecem de pronto que existe uma organização na nossa empresa”. Estando numa zona industrial e comercial, beneficiando do facto de ter alguns fornecedores perto (com todas as vantagens que isso acarreta em termos de stock), Juan Carlos Beiner sabe também que a Carhost tem outras oficinas por perto. “Não as vejo como concor-
rentes. Aliás, com algumas delas e com outras empresas até já desenvolvemos parcerias. Pode haver benefícios para ambas as partes e isso é muito positivo”, reconhece. Olhando para os recursos humanos como fundamentais na prestação de um serviço de qualidade, o responsável da Carhost diz que “apostamos em mecânicos com experiência e com conhecimentos mas que têm que ser também bons vendedores de serviços. Todos temos que potenciar os serviços que fazemos para os clientes”. Não sendo de facto um franchising, a Carhost não pretende contudo ser apenas uma oficina mas sim uma rede. “O nosso objectivo é estar presente nas principais cidades. Contudo, ainda agora iniciamos o nosso serviço e queremos estabilizar aqui a nossa actividade, só depois é que vamos pensar em abrir mais oficinas”. Até este momento só a oficina Carhost está em funcionamento, mas é intenção da empresa aproveitar os 300 m2 disponíveis no piso superior, para abrir uma loja. Nela poderão ser vendidos acessórios, peças, jantes, pneus, ferramentas, entre outros, com destaque para as marcas Hazet e Karcher que actualmente a Carhost representa e que utiliza na sua própria oficina. Campanhas, promoções e uma destacada presença na internet, sem esquecer a forte imagem, são apostas permanentes da Carhost, um conceito oficinal que quer marcar a sua presença no sector dando “um passo de cada vez”.
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ENTREVISTA Manuel Mota, Director Geral Rino Master
Conceito integrado No passado mês de Fevereiro, realizou-se a 1ª Convenção Anual da rede Rino, onde foram apresentadas algumas das apostas para esta renovada rede de oficinas independentes
N
esta nova fase em que é gerida pela Rino Master, a Rede Rino está já a atravessar uma nova fase da sua história. A Rino Master está a implementar um novo e ambicioso plano de desenvolvimento, como explicou em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, o seu Director-Geral, Manuel Mota.
novas candidaturas à rede, que têm surgido na sequência das acções de prospecção que temos em curso no terreno, bem como da Convenção Nacional, que realizámos em Leiria. Temos sentido uma enorme adesão às nossas propostas e actualmente são 9 os processos de candidatura viáveis em curso. Que estratégias estão pensadas para o desenvolvimento da rede Rino? Todas as acções que iremos desenvolver estarão sempre em linha com o nosso objectivo, isto é, oferecer soluções que as oficinas independentes teriam dificuldade em obter sozinhas. Por isso, vamos: - Aumentar as áreas de especialização, depois de já termos avançado com as de diagnóstico e travagem; - Desenvolver novas acções de marketing que permitam aumentar a notoriedade da rede e o número dos seus clientes; -Incrementar a competitividade da central de compras e dos produtos por ela oferecidos; - Tornar a nossa academia de formação e a linha de apoio técnico em instrumentos que realmente auxiliem a rede no seu dia-a-dia; - Oferecer soluções de financiamento que ajudem as oficinas a manter os seus níveis de investimento numa altura de crise como aquela que atravessamos.
O que é a Rino Master? É a gestora da rede de oficinas independentes RINO. É fruto de uma parceria entre o Grupo MCoutinho e a ANECRA. Qual é o serviço que a Rino Master desenvolve? A RINO Master tem como principal objectivo a oferta de soluções que as oficinas, enquanto entidades independentes, teriam dificuldade em obter. Exemplos disso, são os serviços de apoio e formação técnica, o financiamento à oficina e ao cliente final, as áreas de especialização, o marketing, a central de compras, entre outros. Quais são as responsabilidades da Rino Master? A RINO Master detém a propriedade e gestão da marca RINO. Como tal, é responsável pelo desenvolvimento de acções de Marketing, para aumento da notoriedade da marca e da rede, a criação e gestão da sua Central de Compras, a geração de soluções inovadoras, que sejam um elemento diferenciador para as unidades da rede, ao mesmo tempo que incrementam a sua rentabilidade e por ultimo, o relacionamento com os parceiros da rede e a expansão da mesma. O que levou os parceiros a avançar com este projecto? Antes de mais, estudos indicam que o segmento de mercado onde actua a rede RINO – as redes profissionais de reparação multimarca, terá grande crescimento nos próximos tempos. Por outro lado, o acordo com um parceiro forte nesta área, como é a Anecra, foi importante para a decisão de avançar. Qual é o ponto de situação da rede Rino? Depois de termos implementado as primeiras acções de Marketing, iniciado a central de compras e implementado as acções que dizem respeito à especialização, formação e apoio técnico, estamos neste momento em fase de assinatura dos contratos com a actual rede de oficinas que neste momento é composta por 18 unidades. Em simultâneo, estamos a analisar as
Rino Master
A Rino Master já começou a desenvolver diversas campanhas de marketing viradas para o cliente
Sede: Rua do Loureiro Silvalde 4500-635 Espinho Director Geral: Manuel Mota Telefone: 229 772 049 Fax: 229 772 050 E-mail: marketing@rino.pt Internet: n.d.
Uma das apostas vai ser no marketing. O que está e vai ser feito a esse nível? Sem dúvida, existe uma grande aposta no Marketing. É essencial para colocar a RINO num lugar cimeiro, no panorama da reparação independente em Portugal e suportar o negócio de cada unidade RINO. Por estes motivos, desde o arranque da RINO Master foram já implementadas duas acções muito fortes. Em Dezembro, para além de desejar Boas Festas aos seus clientes, a rede RINO lançou uma campanha em que ofereceu check-ups gratuitos aos elementos de segurança das suas viaturas e descontos nas reparações. Em Fevereiro, lançámos uma iniciativa inovadora na reparação independente, o Dia do Cliente RINO. Os actuais e novos cliente RINO foram convidados a visitar uma oficina no sábado, dia 5 de Fevereiro, e obter vários benefícios: um check-up gratuito, uma lavagem, descontos especiais em reparações e ainda ofertas no valor de €600. Este último benefício materializou-se na entrega de um livro de cheques-oferta, que o cliente poderá utilizar em diversos serviços e produtos na sua oficina
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ENTREVISTA RINO, durante os próximos 3 anos. Assim, estas ofertas contribuíram não só para captar clientes, mas também para os fidelizar. Até ao fim do ano, a RINO Master irá implementar uma série de acções já planeadas, tanto a nível nacional, beneficiando toda a rede, como a nível local, dando resposta aos desafios específicos de cada unidade Rino. O que a pode a RINO Master garantir aos aderentes da rede Rino em termos de suporte técnico? Garantimos uma linha de suporte técnico, que responde a todas as necessidades que uma oficina pode ter. É fácil de utilizar (basta um telefonema), rápida e eficaz. Fornece informações desde esquemas de circuito eléctrico a procedimentos para as operações de revisão periódica das viaturas Disponibilizamos ainda uma academia de formação com um programa que é desenhado em função das necessidades específicas da rede, com um calendário anual já definido e cuja formação é organizada pela AZ Auto, recorrendo a técnicos devidamente credenciados. Como vai funcionar a central de compras? A central de compras irá sempre negociar com os principais players do sector, para que a rede possa beneficiar do efeito de escala na compra dos produtos que necessita.
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Ter uma rede com cobertura nacional, com unidades robustas do ponto de vista económico, mas evitando a abertura desenfreada de unidades, que poderia levar à canibalização das vendas dentro da rede, contrariando o objectivo de ter uma rede rentável.
Manuel Mota, Director Geral da Rino Master apresentou a “nova” Rino aos aderentes e potenciais aderentes na Convenção Anual que organizou na zona de Leiria O processo de identificação/compra irá funcionar em duas fases: 1ª fase - Abertura dos portais dos nossos parceiros para que a rede possa executar directamente este processo junto dos mesmos 2ª fase - criação de um portal de compras RINO que permita que este processo seja feito de forma totalmente automática PUB
Em qualquer dos casos, será a RINO Master a entidade facturadora, controlando todo o processo de compra e avaliando continuamente os fornecedores. Estaremos sempre à procura das melhores ofertas de mercado para sermos competitivos. Quais são os objectivos de crescimento da rede Rino a Curto e Médio Prazo?
Pretendem também desenvolver linhas de apoio (crédito) às oficinas? Vamos ter a oferta de uma solução de crédito ao consumo. O objectivo essencial da criação deste produto é a constituição de uma ferramenta de apoio para o negócio das Oficinas Rino. O Credito Oficina não se insere no âmbito central de serviços prestados pelas Oficinas Rino aos seus Clientes, mas a sua implementação é indispensável para introdução de melhores práticas de gestão, bem como da viabilização / dinamização dos negócios. Vamos ainda ter a oferta de uma solução de financiamento para equipamentos oficinais. Com este instrumento, a Rino Master procurou resolver um dos maiores problemas que as oficinas enfrentam nos dias de hoje : a dificuldade na obtenção de crédito para aquisição de equipamentos ou reconversão das suas unidades. Assim, através de soluções de financiamento especializadas será possível realizar os investimentos indispensáveis à modernização das oficinas com um menor esforço por parte das empresas. PUB
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ENTREVISTA António Freire, Country Manager fala dos 40 anos da GtMotive
“Em pleno crescimento” Apesar de só estar presente no mercado português há dois anos, a GtMotive possui uma larga experiência de 40 anos. Trata-se de uma importante efeméride de uma empresa líder na informação técnica automóvel.
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GtMotive tem vindo a alargar as suas fronteiras. Portugal foi um dos primeiros mercados escolhidos pela empresa para se internacionalizar. Numa altura em que faz dois anos de presença no nosso país, coincidindo com os 40 anos da GtMotive, António Freire, Country Manager para Portugal desta empresa espanhola faz, para o JORNAL DAS OFICINAS, um balanço da actividade sem deixar de perspectivar o futuro. O que representam 40 anos de GtMotive? Um caso de sucesso! A GtMotive é uma empresa internacional pertencente a uma só família que constrói um grupo, denominado por EINSA Group, onde os seus fundadores iniciam a sua actividade na construção da informação na área automóvel associada à indústria gráfica. Em determinado momento decidem seguir a necessidade e as tendências, da evolução tecnológica e do sector, conseguindo assim construir e desenvolver uma aplicação informática, revolucionando totalmente a informação do mercado automóvel e dos seus agentes, o retalho, as companhias de seguros e as gestoras de frotas. Com uma facturação em 2010 de 85 milhões de Euros e um cash-flow de 5 milhões de Euros, a GtMotive conta com 700 colaboradores e está presente em 25 países. A empresa conseguiu-se afirmar no sector automóvel com soluções tecnológicas, associadas a um conjunto de serviços para os seus clientes, que se tem demonstrado essencial para o seu crescimento. São 4 décadas com várias provas, desde a visão, à conquista de oportunidades, que os seus fundadores e seus seguidores demonstram ter.
e a gestão do Grupo e da GtMotive têm actualmente e para os próximos anos. Não se trata só de uma vontade estratégica própria, mas também de uma vontade expressa através dos nossos principais clientes internacionais, demonstrando querer que os acompanhemos para outros países. Existem casos de sucesso, que esses clientes querem ver replicados em modelos de projectos noutros países e isso é um dos ingredientes mais fortes para o nosso processo de internacionalização. É verdade que estamos numa fase de
crescimento e de consolidação com as filiais em França e Portugal, mas já contamos neste momento com importantes projectos em curso na Alemanha, na Irlanda, nos países do Benelux, e em Itália. Neste sentido, poder-se-á dizer que um destes países, terá futuramente a próxima e nova estrutura GtMotive. Para além dos 40 anos, a GtMotive celebra dois anos no mercado português. Qual o balanço destes dois anos?
O que a GtMotive trouxe de novo ao mercado em Portugal? Penso que a principal inovação do mercado tem sido a confirmação da “linguagem comum” entre os vários operadores nos 3 principais mercados. Como exemplo principal, falo das gestoras de frotas, que utilizam o GtEstimate, no sentido de simplificarem o diálogo sobre a mesma matéria no pós-venda do retalho automóvel e também por consequência nas companhias de seguros. O consenso e a imparcialidade aceleram os processos de convergência na decisão da reparação.
Qual é neste momento a realidade da GtMotive? A GtMotive encontra-se em “pleno crescimento”, apesar da crise global que se iniciou em 2008. Neste momento, é importante continuar a crescer, sendo a nossa missão actual, a optimização da gestão dos recursos versus o nível exigente de procura dos nossos clientes. A actual realidade da GtMotive, é a de uma empresa que tem como principais objectivos, estar muito perto dos seus clientes, sendo para isso flexível e atenta às suas necessidades. A GtMotive tem-se vindo a expandir para diversos mercados. É uma estratégia para continuar? Sem qualquer dúvida, é uma posição firme que os accionistas, a administração
Estes dois anos, foram anos de apresentação e entrada, onde a nossa performance se destacou no mercado das gestoras de frotas com uma penetração efectiva em todas as empresas que representam a quota de 80% deste mercado. Existem ainda projectos de destaque em desenvolvimento e que estão em vias de arranque nos próximos meses, que irão revolucionar este sector de actividade na relação com os seus prestadores de manutenção, reparação e colisão. O mercado segurador, teve a oportunidade de nos testar nas diversas áreas, e todas comprovaram a qualidade de informação e a capacidade de desenvolvimento da GtMotive. É um mercado com fortes raízes em sistemas que foram implementados nas últimas décadas. O mercado quer mudar, a nossa experiência nesta área é confirmada por alguns gestores de companhias de seguros nacionais e estrangeiros, que invocam a real vontade que as companhias têm, em se tornarem livres para optar pelos seus fornecedores de cálculo de orçamentação. Aqui a GtMotive, realizou parcerias com empresas tecnológicas ou de consultadoria que desenvolveram soluções para agregar a possibilidade de utilização de várias ferramentas de orçamentação existentes no mercado, possibilitando às companhias de seguros optarem livremente pelo seu fornecedor de cálculos de orçamentação. No mercado do pós-venda do retalho automóvel, temos uma adesão muito expressiva que vai desde os grandes grupos, às grandes redes de serviços de reparação mecânica ou de colisão, às redes de fastfit, até à simples oficina. Este é um mercado muito forte da GtMotive, não só em Espanha como cá em Portugal, pois já contamos com mais de um milhar de utilizadores e centenas de clientes.
A GT Motive possui um moderno e funcional centro de desenvolvimento, na Corunha em Espanha
De que forma a GtMotive se diferencia da concorrência? A possibilidade que a GtMotive proporciona, na concretização de projectos de “recepção activa”. É um conceito, onde a utilização de uma ferramenta de
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ENTREVISTA orçamentação toma um papel preponderante no sucesso do projecto. A GtMotive, com o GtEstimate, têm tido um enorme sucesso nesta área, porque numa só ferramenta, se podem conjugar três tipos de serviços: a manutenção, a reparação mecânica e a colisão, e só este aspecto revoluciona o papel do interlocutor, com o Cliente final. Este momento é único e de um valor incalculável, pois pode, por exemplo, decidir a realização de um serviço com uma facturação de manutenção de 350€, ou entre um serviço mais abrangente que englobe além da manutenção, uma reparação específica que foi detectada, “negociada” e aceite com o cliente, naquele preciso momento. A grande diferença está na existência de todos os dados e factos para ajudar o cliente a decidir. Uma das apostas da empresa tem sido nas parcerias. O que tem sido feito e o que vai ser feito a esse nível? Além das parcerias, que já referi com as plataformas de gestão de sinistros para o mercado segurador. No mercado do pós-venda do retalho automóvel, as integrações dos sistemas de gestão do próprio negócio, com os principais ERP’s ou DMS do mercado, com a nossa ferramenta GtEstimate, estão a ser desenvolvidos e são de extrema importância. O fundamental neste tipo de parceria é a agilização de processos, a passagem do orçamento, à requisição de peças de outro departamento, ao acrescentar ou corrigir tempos, peças e servi-
GT Motive Portugal Sede: Quinta da Fonte Av. 5 de Outubro, 72 – 5º B 1050 – 059 Lisboa Country Manager: António Freire Telefone: 217 937 784 Fax: 217 937 784 E-mail: antonio.menezes@gtmotive.pt Internet: www.gtmotive.pt
Os 40 anos da GT Motive são um marco histórico muito importante para a empresa, que revela uma aposta continua na informação detalhada sobre o automóvel
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ços, no próprio orçamento, até se chegar à factura final que se irá cobrar ao cliente, tem de acontecer de uma forma operacional fluída e inteligente. Um tipo de parceria que gostaria de salientar positivamente, é a preocupação e o interesse que temos vindo a receber por parte das principais associações dos três mercados principais onde operamos. Como perspectiva o futuro da GT Motive, de forma global, e em Portugal em particular? Felizmente, estamos num momento de crescimento, com vários projectos em vias de finalização e arranque e outros a iniciarem-se, tanto a nível nacional como a nível internacional. Temos um mundo de soluções GtMotive em crescimento. Com várias aplicações de informação crítica, para algumas áreas de negócio específicas, outras soluções compostas por um mix de produtos tecnológicos e de serviços de informação e de dados para os vários mercados em concreto. A nossa experiência e aprendizagem sobre as necessidades dos nossos clientes, transformaram-nos em consultores. É esta a nossa forma de estar no mercado: aprender, transformar e conseguir transmitir o que aprendemos, explicando-o, utilizando como veículo as nossas aplicações, como as ferramentas necessárias para os protagonistas do “knowhow” de cada área de negócio automóvel. PUB
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EMPRESA Auto Industrial Peças (Leiria)
No “centro” das operações Depois do arranque em 2005, no Porto, a Auto Industrial Peças alargou a sua actividade à região centro do país, tendo também uma operação em Leiria, de peças de origem, das marcas que o grupo representa.
A
necessidade de se expandir para outras zonas geográficas é representativo que o negócio da Auto Industrial Peças tem vindo a crescer de forma sustentada e programada. “Sabemos que o mercado do Norte é muito concorrencial nas peças de origem, mas conseguimos ter lá o nosso espaço”, avalia Sílvio Costa, responsável pelo negócio de peças de origem da Auto Industrial. Aliás, este mesmo responsável, já em 2005, em entrevista à revista AP MAGAZINE, colocava como provável o cenário de a empresa se expandir para outras zonas do país, atendendo até que a Auto Industrial tem operações na área automóvel do Porto até Évora. Por isso mesmo, em Janeiro de 2008, a Auto Industrial Peças deu início às suas operações em Leiria. As razões para este investimento foram em tudo semelhantes às razões que deram início ao mesmo negócio no Porto em 2005. “No fundo tínhamos a necessidade de rentabilizar stocks e as equipas de vendas que estavam dispersas pelas várias operações. Com a estrutura que o grupo tem nesta zona do país faz todo o sentido trabalhar de forma agrupada, potenciando as sinergias e optimizando recursos”, revela Sílvio Costa. Aliás, os dados obtidos, quer no Porto quer em Leiria, revelam que a aposta foi bem sucedida e que de facto “existe crescimento na actividade. Contudo, não podemos fazer uma avaliação totalmente independente desta operação de peças pela forma como trabalhamos as mesmas para as oficinas do grupo”, afirma o mesmo responsável. Com um conjunto de operações do grupo muito localizadas na zona centro (Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz, Alcobaça e Leiria), todo o stock de peças foi reunido em Leiria, sendo a operação gerida deste armazém, quer para as oficinas do grupo quer para as oficinas independentes. Se na actividade do Porto cerca de 70% do consumo de peças é feito nos independentes, em Leiria o negócio é muito equilibrado entre o fornecimento às próprias oficinas e ao mercado independente. Tal se deve à dimensão de algumas das oficinas do grupo (em Coimbra e em Leiria), mas também “porque a operação é mais recente. A nossa perspectiva é que ainda existe um potencial de crescimento na zona”, afirma Sílvio Costa reconhecendo contudo que “o mercado está a diminuir e a concorrência é cada vez maior, mas consideramos que ainda estamos numa fase de crescimento aqui em Leiria”. Muito semelhante, pelo menos no tipo de peças, é o armazém de Leiria relativamente ao do Porto. As peças que se ven-
Auto Industrial Peças Instalações Leiria: R. dos Camponeses, 162 Marinheiros – Ap. 388 2401-974 Leiria Responsável de Peças Sílvio Costa Telefone: 244 008 870 Fax: 244 008 879 E-mail: pecas.norte@grupoautoindustrial.pt Internet: www.grupoautoindustrial.pt/pecas/
A Auto Industrial Peças alargou a sua actividade à região centro do país, mantendo a sua operação centralizada no Porto
dem em ambas as operações são as mesmas (e das mesmas marcas), embora devido ao histórico da Auto Industrial na marca Opel na região centro, exista uma predominância nas peças desta marca. Em termos de funcionamento, a Auto Industrial Peças em Leiria é um braço da actividade do Norte. O atendimento telefónico é todo feito no Call - Center (que está em Rio Tinto), existindo um operacional para fazer atendimento directo ao balcão. Apesar de tudo, segundo Sílvio Costa, as duas operações acabam por ser um pouco distintas. Em Leiria está tudo geograficamente mais disperso, existindo uma menor densidade oficinal, e a opção de ter um balcão de atendimento directo “justifica-se pois o cliente nesta zona ainda está habituado a isso”. Logisticamente essa maior dispersão, que poderia acarretar mais custos e uma dificuldade maior no fornecimento, acaba por não ser problema. “Os operadores logísticos com que trabalhamos, quer a nível nacional quer localmente, garantem um bom serviço de fornecimento às oficinas. Para além disso, tal como no Norte, também aqui em Leiria temos distribuição própria”, refere Sílvio Costa. Nesta distribuição própria, a Auto Industrial Peças Leiria dispõe de três carrinhas, com rotas definidas, existindo ainda algumas entregas feitas pelos quatro vendedores que a empresa dispõe nesta área, que cobrem uma zona geográfica que vai Torres Vedras até Viseu, passando por Leiria, Coimbra e Aveiro, cobrindo toda a parte litoral. Mesmo tendo algum trabalho desenvolvido na área da venda de peças online, disponibilizando até essa ferramenta a alguns clientes, Sílvio Costa reconhece que a implementação dessa área é muito difícil tendo em conta a grande dificuldade que os independentes têm na identificação correcta das peças de origem. “Não vai ser simples isto banalizar-se, embora começamos a notar que alguns operadores, por serem especialistas em algumas marcas, já pedem essa ferramenta”, observa o responsável da Auto Industrial Peças. Sobre o futuro, Sílvio Costa refere que “projectos, temos sempre muitos. Sabemos que temos de investir no call-center, atendendo a que estamos com mais de 900 chamadas por dia, sendo esta uma área fundamental no negócio”. De pé continua o cenário de uma provável entrada no negócio das peças na região de Lisboa, onde a Auto Industrial também tem diversas operações na área automóvel. Refira-se que actualmente a Auto Industrial Peças, comercializa peças de 19 marcas de automóveis.
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EMPRESA Norauto - Revisão oficial de marca
Não é dizer que se faz… é
fazer
A Norauto lançou há mais de um ano em Portugal a Revisão Oficial sem perda de garantia da marca. Um projecto sólido, alicerçado em tecnologia, informação e num forte investimento.
S
egundo o Regulamento CE nº 461/2010, um automobilista pode realizar a manutenção do seu veículo fora dos concessionários oficiais sem perder a garantia do fabricante. Quer isto dizer que um cliente pode realizar a manutenção do seu automóvel onde desejar, como também quer dizer que passaram a existir novas oportunidades de negócio para as oficinas independentes (incluindo os auto centros). A Norauto desenvolveu este projecto internamente, tendo o mesmo sido lançado em França na rede de auto centros há mais de dois anos. Depois seguiu-se Espanha e há mais de um ano que o mesmo chegou a Portugal. José Martins, foi o responsável pela implementação deste projecto em Portugal, que começou inicialmente com dois auto centros em Janeiro de 2010, estendendose depois a toda a rede Norauto em Portugal. Foi um trabalho longo que exigiu um grande investimento financeiro, mas também a formação de todas as equipas (recepcionistas, chefes de oficina, mecânicos, entre outros) num processo que teve um tempo específico de implementação e que progressivamente se tem vindo a consolidar. “Não nos limitamos apenas a dizer que fazemos o serviço de Revisão Oficial. Temos de facto as condições técnicas e humanas para o fazer”, refere Miguel Costa, Director de Compras e Marketing da Norauto em Portugal. Existem dois grandes vectores da implementação do serviço de revisão Oficial na Norauto em Portugal. Por um lado, está a base de dados (desenvolvida por uma empresa especializada) alicerçada num sistema informático que disponibiliza mais de 100.000 modelos de automóveis e mais de 4.800 planos de revisão automóvel que equivalem aos planos de re-
Site dedicado A Norauto lançou também um site específico sobre o serviço de revisão oficial (http://revisaooficial.norauto.pt) que permite a qualquer pessoas realizar uma simulação on-line. Em poucos passos terá apenas que identificar o veículo, um tipo de utilização e algumas opções (como o número de quilómetros), concluindo a operação com os dados do veículo. Assim que a operação esteja concluída receberá por e-mail um orçamento personalizado para a revisão da viatura, tendo em conta dos dados previamente introduzidos. Estão disponíveis nesta base de dados online orçamentos para mais de 35 marcas de automóveis e uma infinidade de modelos e versões, divididas por anos.
visão recomendados pelos fabricantes de automóveis nas suas redes oficinais. Por outro lado, está o forte investimento feito em promoção e divulgação, não só nos próprios postos da rede Norauto, mas também com campanhas em rádios de grande implementação nacional. Os clientes que não conhecem este serviço, acaba por lhes ser explicado pelos próprios centros auto da Norauto. Contudo, os clientes podem optar pelos tradicionais serviços com preços fixos e visíveis, que foram um dos fortes argumentos da implementação das redes de auto centros em Portugal, como podem escolher um serviço de revisão oficial tal e qual o fabricante preconiza, em função da quilometragem do veículo. Mas a implementação deste serviço teve repercussões a outros níveis, como nos explicou José Martins: “Foi preciso adequar a gama de produtos a esta realidade do serviço de revisão oficial. Um dos exemplos é o dos lubrificantes. Para se fazer uma revisão em garantia é necessário utilizar o lubrificante com as especificações certas para cada tipo de motor. Nas peças apostamos muito em material de qualidade equivalente e em alguns casos em peças de origem. Tudo isto veio melhorar ainda mais a qualidade global do nosso serviço”. Cada vez as manutenções são mais específicas do que standard. Mesmo dentro de um determinado modelo de automóvel existem planos de manutenção distintos. Isto demonstra bem a enorme profundidade da informação presente na base de dados da Norauto, que é ainda mais detalhada se tivermos em conta que é um operarador multimarca. “A base de dados é constantemente actualizada sendo permanentemente validada a sua informação, sendo muito importante a sua fiabilidade”, refere Miguel Costa.
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EMPRESA Outro pilar muito importante na estratégia da Norauto neste projecto da revisão oficial, tem a ver com os custos mais reduzidos para o cliente. Segundo os responsáveis da Norauto a poupança para o cliente é considerável, atendendo que pode realizar a mesma revisão que faria na marca a um preço mais baixo. Outro detalhe não menos importante é que o cliente poderá também fazer a revisão oficial com ou sem marcação prévia. “Estimamos um ganho médio de 30% entre o preço que o cliente pagaria na marca e que agora paga na Norauto por um serviço semelhante”, refere José Martins, observando que essa redução é obtida tanto em mão-de-obra como eventualmente no valor das peças (normalmente o cliente opta por peças de qualidade equivalente). Com um ano de experiência e desenvolvimento deste serviço de revisão oficial, a Norauto começa a sofrer (no bom sentido) uma evolução no serviço prestado já que tendencialmente o cliente tem vindo a aceitar cada vez mais este novo serviço em detrimento dos serviços standard. “Tem sido uma experiência muito positiva para a Norauto. Não existe desconfiança por parte do cliente em relação a este serviço de revisão oficial pois estamos a trabalhar de uma forma muito profissional”, assegura José Martins adiantando que “mesmo no período de garantia, o cliente está sempre protegido, pois tudo é feito de acordo com os procedimentos preconizados pela marca”.
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Norauto Sede: Av. dos Cavaleiros, nº 49 2794-057 Carnaxide Director Compras e Marketing: Miguel Costa Telefone: 214 250 880 Fax: 214 250 899 E-mail: n.d. Internet: www.norauto.pt http://revisaooficial.norauto.pt
A Norauto já tem em pleno funcionamento o serviço de Revisão Oficial que se baseia em muita informação e tecnologia
Tendo em conta que as oficinas da Norauto já dispõe dos mais modernos equipamentos, todos os auto centros desta rede deram ainda uma passo importante na melhoria do serviço prestado ao cliente. Com o serviço de revisão oficial, a Norauto procedeu à informatização das suas oficinas com utilização de PDA´s por parte dos técnicos, permitindo um atendimento mais profissional ao cliente e um seguimento mais eficaz das prestações na oficina. Desta forma todas as operações de serviços ficam registadas (mesmo uma troca de pneus ou de uma lâmpada), o que se irá traduzir num histórico de serviço do automóvel, com vantagens óbvias em termos de acompanhamento futuro do cliente. PUB
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EMPRESA Centralpeças
Diferenciar pelo serviço Um dos operadores mais activos na área das peças na região do Algarve dá pelo nome de Centralpeças. Está há 12 anos naquele mercado apostando em rapidez do serviço e disponibilidade de stock.
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steve para se estabelecer no Algarve no início da década de 90, mas por diversas razões Paulo Azevedo apenas lá se de radicou em 1998. Assim, a 1 de Janeiro de 1999, a Centralpeças abria as suas portas, considerando este responsável que existiam até esse altura lacunas na prestação de serviço ao nível das peças para automóveis naquela região “Não vim fazer concorrência à concorrência. Vim apenas acrescentar algo mais que não existia neste mercado”, explica Paulo Azevedo, sócio gerente da Centralpeças, convicto de que existiam grandes oportunidades de negócio neste ramo naquela região do país. Há 12 anos que a empresa tem a sua sede em Vale Paraíso, bem à entrada de Albufeira, mas como todos os anos tem vindo a crescer a actividade, a empresa alargou as suas instalações em 1999 a um armazém na zona da Guia (passou a ter mais de 1.000 m2 de stock). Apostada em marcar a diferença, a Centralpeças desde a sua fundação que traçou objectivos ambiciosos para a sua actividade. “A nossa aposta passava por uma capacidade de entrega muito rápida”, comenta Paulo Azevedo, que desde o início investiu em estafetas (a andar de moto) que se deslocavam aos clientes a entregar peças. “Mas nem só a rapidez era fundamental. Apostamos também numa maior disponibilidade de produto”, afirma o mesmo responsável, convicto que com essas apostas rapidamente ganhou o seu espaço no mercado pois “muitos dos outros operadores não estavam vocacionados para a entrega”. Com este conceito de entrega rápida após pedido do cliente, a Centralpeças nunca abdicou do mesmo ao longo da sua história. “O que mudou foi que investimos ainda mais em stock, incluindo numa maior diversidade de peças, correspondendo dessa forma às necessidades que o mercado foi exigindo”, comenta Paulo Azevedo. Concentrando muito da sua oferta na componente da área das peças de mecânica, a Centralpeças disponibiliza algum material eléctrico, como também aposta ao nível dos lubrificantes, o que motivou mesmo o investimento num armazém na zona da Guia. A presença da Centralpeças começou por se localizar na zona de Albufeira e arredores, mas actualmente está presente em todo o Algarve. Tal situação levou a empresa a apostar em mais dois comerciais, que visitam as oficinas de automóveis, um para trabalhar o sotavento e outro o barlavento algarvio. “A empresa tem vindo a crescer e por isso havia a necessidade, numa lógica de
expansão, de nos darmos a conhecer em todo o Algarve”, afirma Paulo Azevedo, que iniciou este processo de crescimento geográfico da Centralpeças em 2008. Mantendo os estafetas de moto, até porque no período de Verão naquela zona é a melhor (para não dizer a única) forma de entregar rápido, também a Centralpeças possui os necessários acordos com operadores logísticos para distribuir para zonas mais distantes. Para este típico retalhista de peças, em termos de política de produto existe uma estratégia clara. A aposta é nas marcas que a empresa sempre trabalhou, mas ao nível do material de travagem, baterias e lubrificantes existem segundas linhas, mais acessíveis no preço mas “mantendo uma boa qualidade”, refere Paulo Azevedo, assegurando que o objectivo é não ter problemas e por isso não vende material de pouca qualidade. Sobre a guerra de preços que sempre existe em qualquer mercado, a Centralpeças tenta sempre valorizar outros aspectos mas “infelizmente o cliente oficinal só olha para o desconto, querendo ao mesmo tempo rapidez, qualidade de produto e disponibilidade de stock, sem olhar ao serviço prestado. Contudo, também temos que ser competitivos no preço” conclui Paulo Azevedo.
Com instalações na zona de Albufeira, a Centralpeças tem vindo a alargar a sua zona de influência a todo o Algarve
Centralpeças Sede: Edíficio Paraíso Apartado 274 8200 – 904 Albufeira Sócio Gerente: Paulo Azevedo Telefone: 289 590 721 Fax: 289 590 729 E-mail: centralpecas@net.vodafone.pt Internet: www.centralpecas.com
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EMPRESA NPS Portugal
Qualidade e diversidade em peças asiáticas O mercado português passou a contar muito recentemente com um novo operador na área das peças para veículos asiáticos. A NPS Portugal pretende ser um operador de referência neste domínio.
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NPS (Nippon Pieces Service) é uma marca francesa representada em Portugal pela NPS Portugal. Desde a sua fundação, em 1993, que a NPS é a nível europeu um dos principais “players” na distribuição de peças para veículos japoneses e coreanos. As principais razões do sucesso da NPS são a especialização e enfoque nas marcas asiáticas bem como a enorme disponibilidade de peças em stock. Na opinião de Carlos Costa, Gestor de Vendas & Marketing da NPS Portugal, as razões para a chegada da empresa ao nosso país são diversas. “Existe uma janela de oportunidade para quem tiver uma boa relação qualidade / preço”, comenta o responsável da empresa, acrescentando que “em Portugal, existem inúmeras marcas a trabalhar o “aftermarket”, mas muito poucas trabalham exclusivamente o segmento asiático, com qualidade. Assim, a NPS Portugal assume-se como uma marca que pretende enriquecer a qualidade e a diversidade da oferta de peças auto para este segmento de mercado”. A gama de produtos da NPS é constituída por mais de 34.000 referências e 190 famílias de produto, representando a empresa as mais conceituadas marcas de peças para automóveis Japoneses e Coreanos. “Comercializar produto de qualidade é a nossa maior preocupação, pelo que as peças que comercializamos são produzidas no Japão e na Coreia, pelos mais importantes fabricantes de peças para automóveis”, realça Carlos Costa. Para desenvolver a sua actividade, a NPS Portugal tem as suas instalações situadas em Lisboa, com cerca de 1500 m2 de área coberta, na qual estão incluídos o armazém, escritórios e loja, onde pode receber e fornecer directamente os seus clientes. A equipa da NPS Portugal é actualmente constituída por seis elementos, distribuídos pelas áreas da logística, vendas e marketing, embora a empresa esteja actualmente em fase de recrutamento de pessoal de forma a completar a equipa NPS. Os restantes serviços de apoio ao negócio (contabilidade, sistemas informáticos, etc.) são efectuados em “outsourcing”, o que “nos permite ter uma estrutura mais leve e exclusivamente focada no negócio”, assegura o mesmo responsável. A trabalhar no terreno, visitando directa e regularmente os seus clientes, a NPS possui uma equipa comercial, pois
A NPS Portugal tem as suas instalações situadas em Lisboa, com cerca de 1500 m2 de área coberta, na qual estão incluídos o armazém, escritórios e loja
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EMPRESA “para nós é muito importante neste período estar perto do cliente, atendendo a que estamos numa fase em que queremos implementar a nossa marca junto das oficinas e do retalho”, afirma Carlos Costa. Para além desta presença física no terreno, a NPS Portugal dá também apoio aos seus clientes através de suporte tecnológico. Como exemplo mais evidente “posso falar do nosso excelente site, que permite identificação e encomenda de peças “online”. Estamos certamente muito bem preparados para atender rapidamente todas as necessidades dos nossos clientes”, refere o Gestor de Vendas & Marketing da NPS Portugal. Se o objectivo da NPS é ser uma referência no negócio do “aftermarket”, pela qualidade do produto que comercializa, também o pretende ser, segundo Carlos Costa “pela competitividade dos nossos preços entre os fornecedores de peças para veículos Japoneses e Coreanos”. No que diz respeito à distribuição, toda ela será efectuada a partir do armazém em Lisboa. Em stock existem mais de 10.000 referências, disponibilizando a NPS Portugal um serviço de entregas diárias para todo o país e bi-diárias na zona da Grande Lisboa. A partir do armazém da NPS em França, onde tem em stock mais de 30.000 referências, a empresa garante entregas em 24 horas no serviço expresso. “Relativamente à cobertura do território nacional, estamos a trabalhar no sen-
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tido da NPS chegar ao maior número de clientes. Assim, já a partir deste mês vamos ter uma cobertura de cerca de 90% do território nacional, do Norte ao Sul do país”, refere Carlos Costa, acrescentando que o mesmo será feito através de um conjunto de parcerias estabelecidas com diversos operadores na área de retalho. Apostada em ser um dos mais importantes player´s do mercado em peças para veículos asiáticos, a NPS Portugal tem previsto diversas acções de comunicação e promoção da marca, nomeadamente em meios vocacionados para o canal profissional. Contudo, diz Carlos Costa ”acreditamos que o contacto directo da nossa equipa com o cliente é o melhor meio de divulgação da nossa marca”.
O que é a Nippon Pieces Service A Nippon Pieces Service tem sede em Lille - França, tendo ainda no restante território francês, seis sucursais. A nível europeu, para além de Portugal tem representações na Sérvia e na Bélgica. Está ainda previsto, para breve, a abertura de novas representações na Inglaterra, Suécia e outros mercados cuja dimensão e potencial o justifique. A NPS tem ainda uma equipa no Japão (NPS JAPAN), cuja principal actividade é efectuar o “procurement” das melhores peças e fornecedores, de forma a permitir que a empresa disponibilize uma gama de produtos sempre actualizada. Denso, Valeo, Koba, 555, NPR, GMB, Exedy, Aisin, Koyo, KYB, Hitachi, NTN, entre outras, são algumas das marcas representadas pela NPS, que possui também produtos com marca própria. Refira-se, que todos os produtos comercializados pela NPS têm como origem apenas fabricantes japoneses e coreanos.
NPS Portugal Sede: Rua Fernando Palha nº 29 E (Zona da Matinha) 1950-130 Lisboa Gestor de Vendas & Marketing Carlos Costa Telefone: 218650124 Fax: 218650129 E-mail: geral@npsportugal.com Internet http://portugal.nippon-pieces.com
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Distribuidores:
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
REVENDA CHAPARIA §PÁRA-CHOQUES §ÓPTICAS §CAPÔS §GUARDA-LAMAS
Rua de S. Sebastião, 110 - 4700-043 Braga Telefone: 253 209 580 ( 10 linhas) - Fax: 253 275 179 Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt www.atm.com.pt
e-mail: audiauto@mail.telepac.pt - audiauto-contb@netcabo.pt
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EMPRESA NUCLEOCAR
Equilibrar as componentes do negócio Situada na zona urbana de Matosinhos, a Nucleocar caracteriza-se por um conjunto de equilíbrios e compromissos que não sendo únicos, conseguem dar a esta empresa uma identidade específica, que valerá a pena analisar com um pouco mais de cuidado.
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omeçando pelas instalações, verificamos que são amplas (cerca de 1.500 m2) e com um elevado pé direito, que permite organizar espaços em dois níveis. Na realidade, trata-se de um pavilhão de uma antiga indústria de conservas, que foi recuperado e adaptado às exigências do negócio. Não faltando espaço, a oficina situa-se muito próximo da zona urbana central da cidade de Matosinhos e com acessos fáceis para o Porto (junto ao circuito da Boavista), assim como para as zonas limítrofes dos dois concelhos. A considerável área disponível permite oferecer serviços diversificados de mecânica, pintura, chapa, electricidade, estofador, recuperação de amortecedores, serviços rápidos, pré-inspecção (serviço completado pela realização das próprias inspecções obrigatórias), o que é muito conveniente para uma oficina multimarca independente. Por outro lado, a proximidade com os clientes, outra vantagem chave dos negócios multimarca, também está assegurada, o que é bastante positivo para o bom curso do negócio. Além disso, a oficina está bem equipada em termos técnicos, dispondo de cabinas de pintura, banco de carroçaria, sistemas de diagnóstico electrónico e sistemas de pré-inspecção. No campo dos recursos humanos, a Nucleocar dispõe igualmente de pessoal competente, experiente e actualizado, que permite corresponder às necessidades actuais da actividade. Preço em vez de luxos Em contrapartida, apesar das boas acessibilidades, ou talvez por isso mesmo, não há estacionamento privativo e os carros ficam arrumados no interior das instalações, assim como na rua em frente do portão principal. Tendo em conta que um dos segmentos explorados pela Nucleocar é o do restauro de viaturas clássicas ou antigas, o estacionamento seria bem vindo, especialmente se fosse coberto. A questão é saber se os clientes da oficina estariam dispostos a pagar o custo suplementar desse "luxo". As instalações privilegiam a funcionalidade e eficácia dos serviços prestados. Mais uma vez, a opção custo leva a melhor, o que ninguém leva a mal, se é isso mesmo que os clientes pretendem. Talvez os clientes se interessem mais pelo horário de funcionamento alargado, que vai das 8,00h às 19,00h, de 2ª a 6ª feira, e das 9,00h às 13,00h, aos sábados. Um toque feminino Embora já não seja de todo inédito encontrarmos senhoras à frente de negócios, mesmo no sector de reparação e manutenção automóvel, isso ainda colide de algum modo com os arquétipos vindos das gera-
Nucleocar Morada: R. Dr. Afonso Cordeiro, 731 4450-004 Matosinhos Gerente: Georgina Calvar Baldaia Telefone: 229.384.223/4 Fax: 229.384.405 e-mail: geral@nucleocar.com Internet: www.nucleocar.com
Um dos segmentos explorados pela Nucleocar é o do restauro de viaturas clássicas ou antigas
ções anteriores, em que o chefe ou gestor de uma oficina teria que ser obrigatoriamente um homem. Bem vistas as coisas, para gerir bem um negócio de pós-venda automóvel, nem é preciso saber como funciona um carro, porque basta que alguém na empresa saiba como é que isso se passa. À frente da Nucleocar, fomos encontrar Georgina Calvar Baldaia, uma senhora cujos dotes de diplomacia e relações públicas justificam plenamente a boa aceitação que tem conhecido junto dos clientes e da própria equipa de colaboradores. Muitas vezes, a grande "arma" das mulheres é não terem que discordar dos seus interlocutores, pelo menos abertamente, para os levar a fazerem o que elas querem… Outro factor que tem funcionado a 100% é a parceria que a Nucleocar mantém com a Sotinar-Porto, representante dos conceituados produtos de pintura da Max Meyer e outros consumíveis obrigatórios do sector. Essa parceria tem sido excelente no plano comercial e técnico, garantindo boa parte da produtividade e da rentabilidade da empresa. A estratégia fundamental da Nucleocar e que a diferencia de certo modo dos concorrentes são os preços muito convenientes, tanto por orçamento, como por acordo de confiança recíproca. Isso é possível em relação aos principais clientes da empresa, que são outras empresas de média ou grande dimensão. Contudo, não é uma política de preços suicida, porque a Nucleocar economiza criteriosamente para poder oferecer ao cliente a melhor relação preço/qualidade. Gestão socializante A dimensão social e emocional da gestão que Georgina Baldaia imprime à Nucleocar traduz-se entre outras coisas pela presença da empresa em feiras, principalmente nos certames específicos que se realizam na Exponor, ali ao lado, bem como através do site da Nucleocar e da Nucleocar Restauro na Web. A visibilidade da empresa é ainda proporcionada pela presença de uma página da Nucleocar no Facebook. A fidelização dos clientes é proporcionada pela competência e eficiência com que são efectuados os serviços. Apesar do seu inegável talento, Georgina Baldaia não consegue evitar o problema dos recebimentos fora de horas, uma "praga endémica" do mercado, que não parece ter fim à vista, pelo menos enquanto persistir a desculpa da "crise". De qualquer modo, a Nucleocar tem condições para continuar o seu meritório percurso, como nos diz a sua mentora "Continuar sempre, com toda a honestidade, competência e simpatia" -, uma estratégia que tem vindo a resultar.
Mudança M d de d clima li Tempo T empo de de respirar respirar para para carro ca arro e condutor: co ondutor: o oss fi filtros ltros d dee h habitáculo abitáculo M MEYLE EYLE iimpedem mpedem q que ue a p poeira oeira e o pólen pólen entrem entrem no no interior interior d o vveículo, eículo, o fereceendo p rotecção ttotal otal ccontra ontra eemissões missões p oluentes e a do oferecendo protecção poluentes garantia dee u um arr m mais g arantia d ma ais llimpo. impo. M ude a gora! Mude agora! O filtros de de habitáculo habitáculo (muitos (muitos d os q uais eem m ca arvão activo) acttivo) são são parte parte de de uma uma ampla ampla linha linha de de Oss filtros dos quais carvão filtros presente na gama da MEYLE. qualquer peça MEYLE fi ltros p resente n ag ama d aM EYLE. EEm mq ualquer p eça M EYLE que que escolher, escolher, nós nós colocamos co olocamos ssempre empre a q ualidade eem mp rimeiro llugar. ugar. qualidade primeiro
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EMPRESA Power Garage
Novas oportunidades As vendas online estão na ordem do dia, com o aparecimento de diversos projectos a esse nível, alguns deles ligados ao sector das peças e dos acessórios. Um desses projectos é a Power Garage.
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Power Garage é um novo projecto que nasceu no norte do país, tendo por base um website de vendas online. Vocacionada acima de tudo para o cliente particular, utilizando como plataforma de vendas a internet, os responsáveis da Power Garage não pretendem que este seja apenas mais um entre muitos outros “sites” do género. O objectivo da Power Garage passa por reunir nesta plataforma um conjunto de marcas e serviços vocacionados para a personalização automóvel tanto na vertente estética como técnica. “O que existe no mercado são sites sem imagem, alguns deles até com bons produtos, mas que depois não conseguem ter preços atractivos, nem um rápido serviço de entregas, nem muito menos uma boa diversidade de produtos”, analisa João Monteiro, responsável pela Power Garage, assumindo que foi com base nisso “que decidimos avançar para um projecto destes. Acreditamos que existe espaço para um projecto que consiga reunir marcas de muita qualidade, diversidade de produto e preços competitivos, evitando que o cliente visite diversas plataformas à procura daquilo que pretende. No Power Garage tem tudo o que precisa para personalizar o automóvel”. Mas o site Power Garage não fica só e apenas pelas vendas online. Os seus responsáveis pretendem ir bem mais longe, tendo já desenvolvido uma série de parcerias com empresas do sector que de alguma forma se relacionam com o tunning e com a personalização automóvel. Empresas que aplicam películas auto ou fazem instalação de centralinas, entre outras, constituem uma rede de fornecedores de serviços, que estarão presentes neste site, podendo os clientes obter descontos nesses parceiros caso sejam clientes da Power Garage. Outra aposta da empresa neste site passa pelo apoio ao cliente no desenvolvimento de projectos específicos de personalização automóvel. “Com base nos produtos que comercializamos podemos fazer um estudo a nível estético e/ou técnico do automóvel do nosso cliente, com preços definidos por tópico”, refere João Monteiro, explicando que a Power Garage poderá servir também como conselheiro do cliente. Dessa forma não se pretende apenas fazer a venda pela venda, mas sim aconselhar a melhor solução e dar a melhor resposta atendendo ao desejo que o cliente tem em termos de personalização automóvel. Aliás, isto compreende-se bem melhor quando se analisa a forma como o site está estruturado. “A pesquisa é feita de uma forma muito intuitiva, já que o cliente pode pesquisar por tipo de produ-
Marcas comercializadas Neodesign LSD Eisenmann Exhaust System RaceMax Tunnig Racing Parts Ibherdesign Brock Green Cotton Air Filter Wolfrace Wheels OMI Performance Gaslock Varrstoen EBC Brakes
Evo Corse Raceland KW Suspension OMP Tenzo R Center Line Wheels Mov.It The Brakes Sachs Supersprint Weitec Rays Auto-Style
to, por marcas dos produtos ou por marca de automóvel, isto é, o cliente identifica o carro que tem e depois pode escolher entre todos os itens disponíveis para aquele modelo de automóvel o que mais lhe interessar”, refere João Monteiro. Mas o site Power Garage apresenta ainda outras vantagens no entender do mesmo responsável, nomeadamente ao nível dos preços, pois os mesmos vão estar disponíveis para consulta. Por outro lado, “temos também uma linha de apoio ao cliente, que lhe permite esclarecer qualquer dúvida”. Não menos importante para João Monteiro é a capacidade de resposta, considerando o tipo de produtos que a Power Garage comercializa. Mesmo com um stock reduzido de produto (que lhe permite ser competitiva em preços) a Power Garage quer ter prazos reduzidos de entrega do material aos clientes, mas “em condições normais o cliente será fornecido em uma semana”, diz. Apesar de ser um projecto ainda em fase de arranque João Monteiro tem muitos outros em mente para a Power Garage. “Dependendo da receptividade a este projecto, estamos a pensar desenvolver uma base de dados que permitirá a qualquer oficina tornar-se parceira deste projecto. Por outro lado, pretendemos também ter um espaço físico, embora nesta fase a prioridade total seja o site e as parcerias que vamos continuar a estabelecer com uma série de empresas desta área de negócio”.
Power Garage Sede: Apartado 3 4796-908 Aves Responsável: João Monteiro Telefone: 937 616 542 Fax: n. d. E-mail: joao.monteiro@powergarage.pt Internet: www.garage-power.com
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COMPETIÇÃO
Citroen DS3 R3T
Mais de 7.000 peças O mundo dos ralis é fascinante. Não só pela componente espectáculo mas também pela parte técnica. É o caso da montagem do Citroen DS3 R3T, um novo carro de ralis que a Citroen Racing disponibiliza para os seus clientes num conjunto com mais de 7.000 peças.
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Citroen é a marca mais profissional que existe em matéria de ralis. A Citroen Racing possui um departamento de competição oficial, que faz correr os DS3 WRC no Campeonato do Mundo de Ralis, tendo também um activo departamento de “Competição Cliente” que se responsabiliza pelo desenvolvimento de todos os restantes projectos de ralis para as filiais da marca bem como para clientes. Um dos projectos mais recentes deste departamento é o Citroen DS3 R3T. Trata-se de um carro de ralis que serve de base aos diversos Citroen Racing Trophy, um género de troféu monomarca, que a marca do “Double Chevron” organiza, juntamente com as suas filiais, em diversos países da Europa.
Carroçaria O chassis monobloco original em aço foi reforçado com um arco de segurança soldado com múltiplos apoios, assegurando maior rigidez e a segurança dos pilotos. No fundo é quase uma estrutura tubular com uma carroçaria em cima.
Montagem É difícil contabilizar o número de horas que demorou a montar o Citroen DS3 R3T. O carro (leia-se, a carroçaria crua apenas com o arco de segurança já montado) chegou no início de Novembro, tendo
Caixa de velocidades O comando da caixa de velocidades sequencial de seis relações é semi-automático (tem uma patilha atrás do volante). Este dispositivo assegura passagens de caixa duas vezes mais rápidas que numa caixa tradicional, melhorando ao mesmo tempo a fiabilidade do motor.
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Motor Debaixo do capot, o quatro cilindros de 1.6 litros THP (turbo de alta pressão) foi desenvolvido a partir do motor de série do grupo PSA. A utilização de peças específicas para a competição (caixa de ar, veios de excêntricos, pistões, bielas, linha de escape e de turbo, gestão electrónica) permitiu que a potência chegasse aos 210 CV. Ao invés da potência pura, os técnicos procuraram um óptimo binário para assegurar uma maior motricidade, a necessária para uma pilotagem mais eficaz. Com 350 Nm, o motor do DS3 R3T oferece uma enorme suavidade de utilização.
Suspensões Concebidas para serem utilizadas em todos os tipos de terreno, desde pisos de terra demolidores ao asfalto, as suspensões fazem apelo às tecnologias mais modernas. Numerosas possibilidades de regulação são oferecidas, permitindo adaptar o comportamento do DS3 R3T a todos os estilos de pilotagem. Os amortecedores são BOS reguláveis de 3 vias (compressão a baixa e alta velocidade, descompressão), dispondo de limitador hidráulico regulável. Travões São de discos (Alcon) ventilados de 330x30 mm (asfalto) e 300x30 mm (terra) para a frente com maxilas de 4 pistões. Atrás, utiliza discos 300x8mm com maxilas de dois pistões. A repartição da travagem é regulável e o travão de mão é de comando hidráulico.
o mesmo sido concluído no final do mês de Fevereiro. Pelo meio ficaram horas e horas de trabalho, pautadas ao ritmo da chegada das peças vindas da Citroen Racing em França. Curiosamente algumas tiveram que regressar a França pois não estavam conforme o caderno de encargos. Nuno Oliveira e Orlando Lourenço foram os dois mecânicos responsáveis pela montagem do DS3 R3T. Ambos jovens, o Nuno é muito profissional e minucioso no seu trabalho, enquanto o Orlando está habituado a estas coisas de montar e desmontar carros de competição. Ambos aceitaram o desafio (montar o DS3) lançado por Paulo Neto, gestor na área dos materiais de construção e piloto de ralis, que em 2011 vai tripular esta pequena bomba no Campeonato de Portugal de Ralis. Dificuldades? Sim, houve muitas. Sempre são 7.000 peças referenciadas que foram chegando às instalações da Auto Mecânica do Sabugo a conta gotas, sem que houvesse um guia específico para a montagem das mesmas.
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COMPETIÇÃO
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Contou bastante a experiência e conhecimentos dos dois profissionais da mecânica, mas também a contribuição de Miguel Valentim, responsável técnico da Citroen em Portugal, bem como de um técnico francês que teve a responsabilidade final de trazer a electrónica e colocar o carro em funcionamento, depois de quase duas horas em redor do computador a programar todos os parâmetros para que o DS3 desse sinais de vida. A primeira despesa de serviço foi pintar a carroçaria, tendo sido escolhida uma oficina especialista na matéria, também ela habituada a pintar carros de competição. Regressada à base, a carroçaria teve que esperar pela chegada dos primeiros componentes. Portas, pára-choques e outra material de chapa, permitem começar o trabalho de montagem propriamente dito. Ainda em Dezembro chegaram muitos dos componentes mecânicos do DS3. Caixa de velocidades, discos de travão, pastilhas de travão, semieixos, farolins, depósito de combustível, entre muitos outros componentes, permitiram que o DS3 começasse a ganhar forma e conteúdo. Pelo meio, com a informação e as peças a chegarem a conta gotas, alguns componentes tiveram que ser montadas e desmontados mais que uma vez, num trabalho também de alguma paciência O motor chegou já em Janeiro. Para facilitar o trabalho, o mesmo já vem montado e totalmente rodado pela Citroen Racing, sendo colocado no seu lugar.
O interior vai ganhando forma. O tablier foi forrado, os vidros do DS3 ganharam película escura (excepto o frontal), tendo sido estendido muito fio e cabo pelo interior, para ligar toda a parte eléctrica. No início de Fevereiro o pequeno carro francês ainda está longe de estar pronto e concluído, apesar do seu aspecto exterior
e interior (com quase tudo montado) dar a entender o contrário. Havia ainda muito trabalho para fazer. Os detalhes são um quebra-cabeças constante num carro deste género, até porque sendo um veículo com homologação FIA
(Federação Internacional do Automóvel) para disputar ralis, tem que obedecer a um elevado número de regras e procedimentos. No dia 21 de Fevereiro, com a visita do técnico francês, ouve-se pela primeira vez o “roncar” do motor de 4 cilindros 1.6 litros turbo de 210 cv. Com ele veio a electrónica e um computador para ajustar todos os parâmetros precisamente da gestão electrónica do carro. Actualmente, um carro destes, tem inúmeros sensores e tudo é controlado por computador. No centro da consola central, o piloto e navegador têm um enorme display, que lhes dá muitas informações sobre todos os parâmetros do automóvel. Ultimados todos os detalhes da parte técnica, em poucas horas o DS3 foi decorado com as cores da equipa e dos patrocinadores envolvidos neste projecto, num trabalho de imagem desenvolvido por uma equipa profissional. O adeus do DS3 às instalações da Auto Mecânica do Sabugo, deixou o Nuno Oliveira com uma lágrima no canto olho. Foi como ver um filho nascer, mas também a satisfação de ver um trabalho realizado de forma profissional e meticulosa. Poucos dias depois o Citroen DS3 R3 lá se estreou em competição, sem problemas e sem falhas, validando todo o trabalho desenvolvido nos últimos quatro meses ao longo de mais de 350 horas de mão-de-obra, dividas pelos dois mecânicos.
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Composição do kit DS3 R3 Alcatrão (500 peças) • Motor de competição montado e rodado no banco de ensaio, pronto a instalar • Caixa de velocidades montada e rodada no banco de ensaio, pronta a instalar • Monobloco reforçado, com arco de segurança e suporte de fixação dos bancos e de acessórios (travão de mão, caixas electrónicas, roda suplente, etc.) • Berço do motor reforçado • Patim de protecção do motor e do escape • Elementos das suspensão dianteira e traseira reguláveis • Discos de travão dianteiros e traseiros de grandes dimensões • Maxilas de travão dianteira e traseira especificas • Eixo traseiro reforçado • Jogo de montagem para a regulação da geometria da suspensão dianteira • Cremalheira de direcção directa e assistida • Circuito de travagem específico • Pedais específicos • Jantes para asfalto 7x17” • Circuito de alimentação com reservatório com homologação FIA • Circuito de arrefecimento do motor e da caixa, específicos • Permutador ar/ar com capacidade aumentada e circuito de sobrealimentação específico • Circuito eléctrico do tipo aviação com painel de instrumentos digital • Sistema de aquisição de dados integrado na caixa de injecção da Magnetti Marelli • Tomada de ar no tejadilho • Tablier • Protecção das passagens de rodas específicas • Anéis de reboque atrás e à frente • Fixação da roda suplente Equipamento opcional: • Kit de adaptação aos pisos de terra, composto por amortecedores, molas, barras estabilizadoras, discos de travão dianteiros, jantes para terra de 6x15”, protecções da carroçaria • Relações curtas e longas • Repousa pés para o piloto e navegador • Espelhos retrovisores Citroën Racing • Paineis de portas homologados pela FIA «crash panel» • Rampa de faróis de xénon • Tomada de dados com 54 MB • Cartografias especificas para gasolina de competição • Kit de ferramenta: ferramenta para a montagem de cubos de roda; ferramenta para a sangria os travões e bloqueio da direcção. • Molas de diversas taragens • Barras estabilizadoras de diversos diâmetros • Kit de montagem dos eixos • Suporte do motor na oficina • Kit de peças de carroçaria • Kit peças de motor Equipamentos não fornecidos no kit: • Cintos de segurança • Bancos • Extintores • Bateria • Roda suplente • Macaco e material para troca de rodas • Equipamento rádio e computador de bordo • Cinta de reboque traseira • Cinta da roda suplente • Apoio de pés do co-piloto • Película de vidros homologada FIA • Pneus
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DOSSIER Software para retalho de peças
Stocks e clientes bem geridos A oferta de sistemas de informação para as empresas de retalho de peças é, em muitos casos, comum ao que se encontra para as oficinas. A gestão de stocks e de compras de clientes são as funcionalidades mais encontradas
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uitos dos sistemas aqui apresentados partilham da mesma plataforma que as soluções para oficinas. As necessidades das empresas de retalho de peças são outras, mais ligadas a stocks e gestão dos clientes, e estes fabricantes optam por desenhar módulos específicos. Assim, os programas começam por ter muitas das funções de gestão da empresa para depois se concentrarem em aspectos mais específicos desta actividade, como as encomendas e a gestão de famílias de produto.
Alidata Software Alidata® Gestão Comercial Integrada Tel: 244 850 030
O Software Alidata aplica-se à gestão de uma empresa de venda de peças a retalho, onde já tem vários casos de sucesso e clientes satisfeitos. Permite uma exemplar gestão de stocks, com produtos simples e compostos, controlo de lotes, localizações, códigos de barras, números de série, reservas, consignações, necessidades, sugestão de encomendas, entre outros. Podem existir vários armazéns, produtos simples e compostos, produtos equivalentes, referências equivalentes, produtos associados, localizações estáticas e localizações dinâmicas. Um mesmo produto pode estar em vários armazéns, cada referência pode ter até seis descrições e seis preços diferentes, bem como uma imagem associada. Os descontos e promoções a aplicar são inúmeros e podem ser cruzados com diversos critérios, como a família, tipo de artigo, grupo, marca, gama, versão e modelo. Os preços de venda podem ser calculados pelo preço de custo, custo médio ou último custo. É possível gerir preços de promoção entre datas (gestão de prioridades). Destacam-se funcionalidades como: - a possibilidade de ter referências equivalentes e produtos equivalentes; - vários fornecedores/clientes para o mesmo artigo, com referências dos próprios fornecedores/clientes, com preços acordados e quantidades mínimas exigidas; - controlo de localizações estáticas (sempre na mesma localização) e dinâmicas (em várias localizações diferentes), com possibilidade de transferir entre localizações;
- lotes; - sugestão de encomendas automáticas, com possibilidade de definir fórmulas para verificar as quantidades a sugerir (pelo stock mínimo, máximo, ponto de encomenda, etc.), bem como permite excluir/incluir produtos específicos (considerados monos, quantidades zero, obsoletos e suspensos, ou as necessidades extra de stock que requerem a introdução de um motivo), ou até o fornecedor a quem se vai fazer a encomenda (àquele a quem foi feita a última compra, aquele com quem temos o melhor preço acordado, ou aquele que nos fez o melhor preço nos últimos X dias); - produtos considerados monos e suspensos, que podem ser vendidos oportunamente ou não estão em condições de ser vendidos; - gestão de rappel de clientes e fornecedores; - actualizações automáticas de tabela de preços a partir do Excel; - rastreio de produtos e documentos; - gestão exemplar de stocks, - análises detalhadas de produtos e seus movimentos, como por tipo de movimento e documento, por intervalo de datas, referências, famílias, grupos, entidades, colaboradores, gráficos de rentabilidade e comparativos, entre outros;
- interligação com TecDoc, que permite identificar de forma rápida e segura a pesquisa de peças de substituição e serviços.
CIL Sistema de Gestão Empresarial ERP Millennium as a Service Tel: 214156500
Um dos principais objectivos que a CIL pretendeu atingir ao efectuar o ERP Millennium foi o de criar uma plataforma de gestão integrada, permitindo às empresas efectuar todo o ciclo de negócio da sua actividade. Neste sentido, dotou o seu ERP de funcionalidades únicas, em que os fluxos do negócio coabitam com a gestão e a percepção de cumprimento dos objectivos. A configuração modular está relacionada com os ramos de negócio. Para empresas de retalho de peças, a gestão comercial de produtos contém: - Estruturação de Referências: Marca, Família e Classes de Compra e Venda; - Número ilimitado de Armazéns Físicos e Lógicos;
- Gestão das quantidades em Stock, Reservadas e Encomendadas, por Armazém Físico e Lógico; - Classificação dos Produtos em Activos, Inactivos, Não Comercializados, etc; - Histórico de todos os Preços de Compra; - Substituições Provisórias e Definitivas; - Factores de Grupagem em Compras e Vendas; - Reservas de Clientes integradas nas Facturações de Balcão e Oficina; - Passagem automática de Reservas a Encomendas; - Atribuição de prioridades de fornecimento às Reservas; - Métodos de Encomenda, permitindo definir regras de reposição de Stock e fórmulas de consumos; - Evolução automática entre Métodos de Encomenda; - Definição de Produtos em fase de abertura e controlo de sazonais; - Elaboração de Sugestões de Encomenda, com passagem automática a Encomenda; - Facturação automática das Reservas de Clientes; - Devolução de Clientes assente no Documento original; - Preços de Venda por Tp.Cliente e Moeda, com controlo de data de entrada em vigor.
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DOSSIER Eticadata ERP | Enterprise Resource Planning Tel: 253208280
- Integração total de documentos digitais (Ex: Factura Electrónica); - Integrado com Microsoft CRM; - Preparado para emissão do Ficheiro SAFT-PT; - Todos os documentos com ligação à contabilidade Eticadata; - Vários mapas de análise, quadros síntese e consultas.
Guisoft O ERP Eticadata será uma solução ideal para empresas de retalho de peças. Para alcançar o sucesso, é necessário que as empresas tenham serviços de qualidade e a gestão dos recursos seja efectuada de forma a extrair o máximo de produtividade. A gestão comercial eticadata é uma ferramenta de gestão que lhe permite controlar todo o departamento comercial de forma rápida e simples. Com esta ferramenta, objectivos como reduzir custos e maximizar receitas são mais fáceis de atingir. A gestão comercial Eticadata é composta pelos módulos Encomendas e Orçamentos, Compras, Stocks, Vendas, Contas correntes e Tesouraria. Entre as funcionalidades gerais, contam-se: - Documentos completamente parametrizáveis (configurações, vias e impressão, envio de e-mail, etc.); - Multi-moeda; - Adaptado a vários negócios específicos (Gestão de lotes, números de série, edições, artigos à consignação, referências, grelhas de cores e tamanhos, etc.); - Rastreabilidade de lotes, números de série e edições; - Artigos alternativos, Artigos Associados e códigos de barras adicionais; - Tratamento de unidades e medidas com factores de conversão entre elas; - Ficha completa das entidades com gestão de direcções alternativas ( Exemplo: dados do cliente, foto, tabela de contactos, condições de venda, etc. ); - Gestão de promoções e condições de venda;
Enterprisesnap Tel: 912335002
- Gestão de código de artigo no fornecedor, para que no caso de comprar o mesmo artigo a vários fornecedores, possa de forma simples comparar históricos de preços; - Bloquear ou não a venda com stock a negativo; A Guisoft tem ainda um Help-desk comercial e de assistência técnica disponível pelo número 707 200 608, disponível gratuitamente a todos os parceiros, ou a clientes finais com contracto de assistência com parceiros ou directo.
Inforap Visual SGIX Tel: 253691577
Para a Guisoft, existem poucos sectores onde a gestão de peças/artigos seja tão importante. Este produto é a ferramenta imprescindível para aumentar a qualidade do serviço e a produtividade, pois permite de uma forma integrada gerir com facilidade todas as áreas da oficina. Com um aspecto inovador, a aplicação é baseada em base de dados SQLSERVER, permitindo o tratamento de grandes volumes de informação de uma forma simples e intuitiva, usando uma noção de “Filtros” e a possibilidade de ter várias janelas abertas em simultâneo. Poderá por exemplo estar a efectuar uma factura, consultando simultaneamente o histórico de movimentos de determinado artigo. A utilização de Filtros permite que facilmente possa localizar a informação que pretende sobre determinada entidade, veículo ou artigo. Neste caso em particular: - Quantidade em Stock; - Quantidade encomendada a fornecedores; - Quantidade encomendada por clientes; - Quantidade entregue ou pendente de entrega;
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Quanto à gestão de dossiers de compra, tem recálculo do PCM, incorporando os custos de transportes, encargos bancários, alfandega e o cálculo de necessidades de aprovisionamento e sugestão de compra, com base em consumos, encomendas ou sazonalidade. Faz geração automática de encomendas a fornecedores, com base na sugestão de compra e controlo e gestão de stocks em conferência. Alem disso, faz consultas de peças, configuráveis de acordo com as necessidades particulares de cada empresa e controlo de monos. É ainda possível fazer o acompanhamento de vendas perdidas e verificar o impacto de preços automático nos preços de venda, em função da variação dos preços de compra. Na área comercial, faz a gestão de comissões, com possibilidade de atribuição até três níveis (agente, vendedor, caixeiro) para o mesmo documento e vendas à consignação.
SAGE As soluções VisualSGIX, da Inforap, são desenvolvidas em linguagens de programação por objectos sobre a base de dados SQLServer, funcionando em servidores Windows com recurso à tecnologia Terminal Services. O VisualSGIX é uma solução integrada e multiempresa, orientada para o negócio de importação, distribuição e retalho aftermarket. Entre as funcionalidades verticais do sector aftermarket, o Visual SGIX tem Comércio electrónico (B2B e B2C), Integração automática de preçários de fornecedores e Interligação com catálogos electrónicos e bases de dados de informação técnica. Além disso, tem gestão de compras à praça, com controlo de stocks e de margens, gestão de transferências entre armazéns e controlo de mercadorias em trânsito. O programa faz o resumo de facturas e a gestão de peças equivalentes e substituições.
SAGE Retail Tel: 22 120 2478
O Sage Retail é indicado para stands de automóveis, venda de viaturas usadas, Oficinas de reparação automóvel e para lojas de vendas de produtos de automóveis. A solução gere os preços especiais por cliente (descontos, ofertas) e tem um arquivo digital com imagens sobre produtos, documentos, fornecedores e clientes. Além disso, consegue ainda fazer uma sugestão de produtos substitutos e alternativos dentro da mesma classe. Outra importante potencialidade deste serviço é a gestão de várias lojas (on-line ou off-line) com actualização das vendas, alterações de preços e stock. Especificamente para o retalho de peças, tem-se o registo dos fornecedores com melhor preço, e ultima data de aquisição por produto, além do alerta de stock mínimo por armazém com sugestão de encomendas. Com o registo da compra por código/referência do fornecedor consegue-se utilizar colectores de dados para conferência e comparação entre encomendas e a factura/guia). No Sage Retail, há ainda inventários valorizados (PCU/PCM) por armazém e por família (contagens de stock entre datas com informação de desvios) com recurso a colectores de dados de contagem de stock. A nível de uma gestão mais financeira, aplica-se à conta corrente de fornecedor com extractos, pendentes e acumulados, bem como se tem a gestão de stock em duas unidades de medida (ex: caixas/volumes/unidades) e a gestão de contas correntes bancárias.
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GESTÃO
Colaboração:
PLANO DE ACÇÃO
Do orçamento, ao resultado O orçamento de uma oficina é uma ferramenta de gestão indispensável, que contém um plano de acção, tanto para as operações a realizar, como os meios produtivos necessários para as concretizar, tendo em vista um determinado período de tempo e alcançar um determinado benefício
P
ara ser uma ferramenta totalmente eficaz, convém decompor o orçamento da oficina em períodos mais curtos, por exemplo, mensais, para o caso de um orçamento anual ou semestral. Isso permite analisar os eventuais desvios verificados entre os dados reais e os orçamentados, sendo possível tomar decisões correctivas em tempo oportuno. Em primeiro lugar, o orçamento tem como objectivo planificar o número de reparações e as horas de trabalho, traçando os objectivos a atingir, sempre com referência a critérios de eficiência e produtividade. Em segundo lugar, serve para planificar as receitas e as despesas que resultam da actividade anteriormente prevista, permitindo chegar a uma política de preços. Em termos gerais, serve para planificar um resultado que se pretende e se espera obter. Para chegar a esse resultado, no entanto, é necessário efectuar um controlo permanente da execução desse orçamento, através da análise dos dados correntes da actividade, a fim de tomar medidas que permitam com a desejada antecipação avaliar o grau de execução e a conformidade em relação às metas previstas. De qualquer modo, o orçamento é uma ferramenta flexível, cujo objectivo é maximizar a capacidade de produção e a rentabilidade, devendo ser adaptável à realidade concreta de cada oficina.
de e de eficiência, atendendo ao potencial produtivo da oficina e da experiência de anos anteriores, o que nos permitirá calcular as horas facturadas, de acordo com o melhor aproveitamento possível dos recursos disponíveis (Ver Quadro I). A partir dessas horas facturadas, já podemos calcular as receitas da oficina, uma vez que: - Ao multiplicar as horas facturadas pelo preço/hora fixado previamente (o qual pode ser ajustado, até chegar aos resultados do orçamento), obtemos a facturação de mão-de-obra. - Dividindo as horas facturadas totais pela média de horas por veículo reparado (dado fornecido pela experiência anterior), teremos o número de reparações a efectuar nesse exercício (Ver Quadro III).
Elaboração de um orçamento O primeiro dado que temos que calcular são as horas disponíveis da oficina, que dependem do número de empregados e das respectivas horas de trabalho previstas pelo contrato. Esses dados são conhecidos e acessíveis, não sendo necessário efectuar cálculos. Em seguida, estabelecemos os rácios de produtividaQuadro I CÁLCULO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UMA OFICINA DE CHAPA E PINTURA Operários
Horas disponíveis
Nº
Unitárias
Total
Produtividade (1)
Tempo produtivo (2)
Eficiência (3)
Hora facturadas
Chapeiros
4
1.750
7.000
85%
5.950
126%
7.497
Pintores
5
1.750
8.750
80%
7.000
119%
8.330
Mecânicos
1
1.750
1750
82%
1.435
122%
1.751
Total
10
-
17.500
82%
14.385
122%
17.578
Tempo usado nas reparações (1) Produtividade
= Tempo disponível total
(2) Tempo produtivo
=
Tempo facturado (3) Eficiência
=
Tempo disponível total Tempo usado nas reparações
Tempo usado nas reparações OBS: Todos os valores são apresentados a título exemplificativo.
Com esses dados, já podemos conhecer a facturação de peças de substituição e de materiais de pintura. Todos os dados calculados (rácios de produtividade e eficiência, preço/hora, horas médias de reparação, facturação média de peças e materiais por reparação) podem ser modificados para ajustar o orçamento aos objectivos pretendidos. Por seu turno, a avaliação das despesas está relacionada com o número de reparações e com a estrutura da oficina (Ver Quadro II). As despesas principais são: - Despesas com pessoal directo (chapeiros, pintores, mecânicos, etc.)
GESTÃO
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Colaboração:
- Despesas com pessoal indirecto (recepcionistas, administrativos, chefe da oficina, etc.) - Consumo de materiais da oficina (pequenas ferramentas, gases, lubrificantes, parafusos, etc.), tintas e produtos consumíveis, peças e acessórios. O consumo dos materiais da oficina pode ser calculado como uma percentagem da facturação de mão-de-obra, enquanto que as tintas e as peças serão o preço da sua facturação, menos o desconto concedido pelo fornecedor. - Instalações (combustível das estufas e de aquecimento da oficina, electricidade, água, despesas com a gestão de resíduos, limpeza, vigilância, comunicações, aluguer das instalações, etc.). Estas despesas calculam-se a partir dos gastos efectuados no ano anterior, atendendo à taxa de inflação, sendo fixos, ou seja, não dependendo das reparações efectuadas.
- Despesas gerais (taxas, seguros, manutenção das instalações, equipamentos, amortizações, etc.). - Outras despesas (despesas de gestão, encargos financeiros, portes, marketing e publicidade, etc.). (Ver Quadro IV)
O sucesso do orçamento na gestão da oficina depende da importância que os gestores lhe derem, tanto durante a sua elaboração, como na sua execução e acompanhamento
Utilização do orçamento O sucesso do orçamento na gestão da oficina depende da importância e da atenção que os gestores lhe derem, tanto durante a sua elaboração, como na sua execução e acompanhamento. De qualquer forma, é uma ferramenta extremamente útil para tomar todos os tipos de decisões: de negócio, técnicas, comerciais, laborais, financeiras, etc.. Por outro lado, não podemos esquecer que um orçamento se baseia em estimativas e que são os dados reais que nos fornecem a informação e a experiência necessárias para avaliar a situação e efectuar previsões. A oficina convém ter um técnico experiente em orçamentos.
Quadro II
Quadro IV
OBJECTIVOS ANUAIS PERIODIZADOS PARA O 1º TRIMESTRE
ORÇAMENTO DE DESPESAS ANUAIS DE UMA OFICINA
Objectivos anuais básicos
Janeiro
Fevereiro
Março
Acumulado em Março
Custos directos Pessoal directo (operários)
300.000,00
Consumos
Horas disponíveis previstas
17.500
1.670
1.591
1.750
5.011
Horas facturadas previstas
17.578
1.678
1.598
1.758
5.034
Horas produtivas previstas
14.385
1.373
1.308
1.439
4.119
Total de custos directos
Material da oficina
13.705,85
Peças
514.147,73
Material de pintura
149.410,45
Consumíveis
14.941,05 995.205,07 Margem bruta
Produtividade (h. prod./h. disp.)
82%
82%
82%
82%
82%
Receitas menos custos directos
388.511,48
% da receita Eficiência produt. (h.fact./h.prod.)
122%
122%
122%
122%
28,1% Custos indirectos
122% Pessoal indirecto
Eficiência total (h. fact./h. disp.)
100%
79
100%
100%
100%
100%
OBS: Todos os valores são apresentados a título exemplificativo.
Empregado de peças/manutenção
26.000,00
Recepção/Chefe da Oficina
42.000,00
Administração
30.000,00
Fornecimentos e instalações Quadro III ORÇAMENTO DE RECEITAS ANUAIS DE UMA OFICINA Mão de obra
Peças
Materiais
Total
Horas a facturar
17.578
-
-
17.578
Preço hora (€)
33,00
-
-
33,00
Desconto médio
4%
4%
4%
4%
Preço hora líquido (€)
31,68
-
-
31,68
Reparações
1.758
-
-
1758
Facturação/Reparação (€)
330,00
390,00
100,00
820,00
Facturação líquida/reparação (€)
316,80
374,40
96,00
787,20
Facturação (€)
556.861,54
658.109,09
168.745,82
1.383.716,54
% sobre a facturação total
40,20%
47,60%
12,20%
100%
Alugueres
18.000,00
Material da oficina
3.515,54
Fuel/gás
15,819,93
Electricidade
10.546,62
Água
1.318,33
Limpeza e gestão de resíduos
4.680,00
Vigilância e segurança
5.040,00
Comunicações
6.000,00
Despesas gerais Prémios de seguros
5.000,00
Comissões e gestores
4.800,00
Publicidade e relações públicas
6.500,00
Taxas
6.000,00
Manutenção e conservação
11.600,00
Amortizações
27.200,00
Total dos custos indirectos
OBS: Todos os valores são apresentados a título exemplificativo.
224,020,00
Total de custos (directos+indirectos)
1.219.225,07
Total de receitas
1.383.716,54
Resultado previsto * 164.491,47 * Antes dos impostos. OBS: Todos os valores são apresentados a título exemplificativo.
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CARROÇARIA
Colaboração:
PRIMÁRIOS ANTI CORROSIVOS
Usar ou não usar... Eis a questão! Os primários anti corrosivos são os grandes esquecidos nos trabalhos de repintura. O primário é a primeira camada que se aplica sobre a base de qualquer componente a pintar: a sua missão é garantir a aderência das camadas de pintura seguintes, proteger a peça, ou ambas.
O
processo de preparação da pintura, tem por objectivo garantir a aderência da pintura ao material das peças que lhe serve de base; Proteger do material de que é fabricada a peça, perante a acção dos agentes externos (no caso das peças de aço, isso significa a protecção contra a corrosão); Regularizar a superfície das áreas que foram reparadas ou que foram unidas por soldadura; e ainda, obter uma superfície adequada para a aplicação das camadas de tinta de acabamento, de modo a garantir a máxima extensibilidade superficial destas. É evidente que o ideal seria alcançar todos estes objectivos com um único produto, mas a tecnologia hoje disponível não o permite, devendo a oficina de repintura utilizar os produtos indicados para obter estes resultados. Para as peças de aço, são necessários três produtos básicos: primário, massa de regularização e aparelho. Três em um para peças de aço? Porque não? A composição de um primário anti corrosivo inclui pigmentos que conferem ao produto essas características anti corrosivas, devendo alcançar uma certa proporção mínima, a fim de poderem proporcionar esse efeito protector. O problema é que esses pigmentos não apresentam propriedades capazes de assegurar um certo "corpo" à película de tinta. Desse modo, não se conseguem obter películas de espessura suficiente para encher as irregularidades das superfícies reparadas, nem para efectuar a lixagem indispensável à aplicação dos acabamentos. Em contrapartida, as massas de regularização são fabricadas com pigmentos que proporcionam uma grande capaci-
Fig. 1 O processo de preparação visa criar as melhores condições para a superfície reparada receber a tinta de acabamento.
Fig. 2 O primário é a primeira camada de tinta que se aplica no material de qualquer peça, tendo como missões proporcionar aderência dos restantes produtos de pintura e proteger o material do meio ambiente.
dade de enchimento, permitindo obter películas de tinta de grande espessura, sem que haja perdas de aderência do produto à base. A pergunta óbvia é: porque não se acrescentam pigmentos anti corrosivos às massas de regularização? A resposta pode parecer estranha, mas a verdade é que os dois tipos de pigmentos não "cabem" no mesmo produto. Para ter suficientes pigmentos anti corrosivos, a massa acabaria por não ter suficiente espessura. Contudo, além disso, a própria massa de regularização, depois de lixada, ainda não serve para aplicar o acabamento, porque havia o risco da massa "chupar" a tinta da cor de acabamento, provocando manchas características, que inutilizam a pintura. Portanto, em cima da massa tem que
Fig. 3 Primário epoxy aplicado para proteger o metal da peça base.
CARROÇARIA
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Colaboração:
ser aplicado um produto que evite esse problema. Esse produto é o aparelho, que também possui espessura suficiente para regularizar a superfície e ser lixada, mas cuja composição garante um equilíbrio entre resina e pigmentos de carga, tornando a superfície da película aplicada impermeável, mesmo depois de lixada. Isso permite que a aplicação da tinta de acabamento permita a sua extensibilidade, proporcionando o máximo de brilho. Nos aparelhos, é possível adicionar pigmentos anti corrosivos, obtendo-se um "primário/aparelho", mas as limitações desses produtos em termos de regularização de superfícies reduzem o seu âmbito de aplicação. O bom profissional de repintura deve conhecer todas as características e possibilidades de cada produto de preparação - primários, massas e aparelhos - para conseguir tirar o máximo partido de cada um e de todos, no seu conjunto.
Fig. 4 Massa de regularização aplicada sobre o primário anti corrosivo.
Preparação completa Nas peças de plástico, os primários têm apenas a função de proporcionar aderência aos produtos que serão aplicados depois, uma vez que não é necessário proteger a peça da corrosão. Se esses primários não forem aplicados, as camadas de tinta superficiais formam escamas ou acabam mesmo por levantar, devido à oleosidade natural de certos plásticos. No caso das chapas de aço o problema da aderência não se coloca, pois as massas e os aparelhos aderem fácil e
Fig. 5 Aspecto do acabamento, depois de aplicado sobre a superfície completamente preparada.
Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha
Telefone: +34.976.549.690 Fax: + 34.976.615.679
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consistentemente ao material base. Como os processos de oxidação são lentos e as chapas de aço são geralmente protegidas hoje em dia com revestimentos de zinco, o facto de não utilizar primários anti corrosivos só poderá ter consequências nefastas e ser notado do exterior a médio/longo prazo. Isso poderá levar alguns "profissionais" a tentarem poupar tempo e produto, mas essa "solução" é oposta às especificações originais e desvaloriza o veículo reparado. Outro problema relacionado com primários anti corrosivos é o facto dos chamados primários “wash primer" ou "fosfatantes" não aceitarem a aplicação por cima de massas de poliéster. Para estes casos, é necessário aplicar primários adequados anti corrosivos, geralmente os que são baseados em resinas epoxídicas. Todos estes detalhes fazem muitas vezes a oficina "esquecer-se" do primário anti corrosivo, o que não é difícil, pelas razões atrás apontadas. No entanto, para se obterem reparações de qualidade, exigidas pelos clientes mais esclarecidos (gestoras de frotas, seguradoras e frotistas, para além de muitos privados), o processo de preparação da superfície das peças reparadas tem que ser efectuado completamente, utilizando primário, massa e aparelho de características adequadas. Além disso, a preparação incompleta levanta questões de ética, que nenhuma oficina certificada e que pretenda diferenciar-se no mercado pode ignorar.
e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com
CURSOS DE FORMAÇÃO - ABRIL 2011 CURSOS Reparação Cabinas Veículos Pesados Interpretação Testes Automóveis na Imprensa Barómetros de reparação Carroçaria Rápida Organização Oficina Chapa e Pintura Investigação de veículos incendiados Processos de Soldadura na reparação veículos Tecnologia Automóvel Controlo custos danos materiais Reconstrução de acidentes com peões Prevenção de acidentes laborais em oficinas carroçaria
DATAS
DURAÇÃO
PREÇO
4 a 6 Abril 5 e 6 Abril 11 a 13 Abril 11 a 14 Abril 11 a 14 Abril 12 Abril 14 e 15 Abril 14 e 15 Abril 13 Maio 14 e 15 Abril 15 Abril
3 dias (16 horas) 2 dias (12 horas) 3 dias (16 horas) 4 dias (22 horas) 4 dias (22 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 1 dia (4 horas)
880 Euros (isento IVA) 512 Euros (isento IVA) 737 Euros (isento IVA) 1123 Euros (isento IVA) 1123 Euros (isento IVA) 490 Euros (isento IVA) 614 Euros (isento IVA) 510 Euros (isento IVA) 600 Euros (+IVA) 868 Euros (+IVA) 308 Euros (+IVA)
PUB
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CONSULTÓRIO TÉCNICO PERGUNTE À TRW
Jantes sujas, fluido de travões e pastilhas Em vez de responder como habitualmente a uma única pergunta ou dúvida, o responsável técnico da TRW Automotive Aftermaket, Brian Newell, falará desta vez de vários temas, que surgiram durante conversas informais em que participou, ao balcão de um café
U
m dos intervenientes nessas tertúlias improvisadas, queixava-se que as suas jantes de liga leve estavam sempre sujas de pó preto das pastilhas de travão. Aparentemente, devido à má qualidade dessas pastilhas.
O técnico da TRW concordou em parte, mas esclareceu os presentes que a maior parte dos resíduos dos travões vem dos próprios discos. De facto, qualquer que seja a combinação de discos e pastilhas, os resíduos são provenientes do desgaste de ambos os lados e deveriam ser gerados na mesma proporção, porque a superfície de contacto de ambas as peças é rigorosamente igual. No entanto, se analisarmos esses resíduos, verificamos que a sua composição tem uma elevada percentagem de aço. As boas pastilhas de travão actualmente têm apenas uma pequena quantidade de aço e essa reduzida porção de aço que entra na composição das pastilhas é um pó conhecido como "aço verde". Por outro lado, os discos são feitos totalmente de aço e na verdade a maior parte do pó preto libertado pelos travões vem dos próprios discos. Portanto, não há como fugir a isto e a única solução é continuar a lavar as jantes, pelo menos uma vez por semana, utilizando um produto adequado de limpeza. Usando pastilhas de alta qualidade e baixo teor de aço pode ajudar, mas nunca irá resolver o problema, que é essencialmente de limpeza. Outro dos presentes "queixava-se" que a oficina lá do bairro lhe tinha tentado "impingir" um fluido de travões novo, para levar o carro à inspecção. Claro que tinha discordado, porque o seu carro só tinha ainda três anos e bastava colocar o fluido ao nível. PUB
As pessoas minimizam a importância do fluido de travões, porque lhes parece que aquele líquido escuro só está ali para fazer com que as peças deslizem, como se fosse meramente um lubrificante. Por isso lhe chamam muitas vezes "óleo" de travões. Na realidade, essa é apenas uma das funções do fluido de travões, bem como impedir a oxidação das peças, porque a mais importante é transmitir a força de travagem aplicada pelo condutor e ampliada pelo servo freio aos êmbolos hidráulicos das maxilas de travões e/ou dos tambores.
Ora, é usado um fluido de travões e não óleo, porque é mais eficiente e seguro do que o óleo. Se fosse usado um óleo comum nos travões, este não suportaria as elevadas temperaturas atingidas pelas pinças dos discos, durante as travagens mais exigentes, que ultrapassam largamente os 200º C. Provavelmente, provocaria vapores e os travões deixavam de funcionar.
Na pior hipótese, o óleo poderia mesmo inflamar-se, porque é combustível, sendo constituído por hidrocarbonetos. No caso dos fluidos de travões, esse risco não existe, mas, como absorvem a humidade do ar (são higroscópicos), essa água pode ferver (por volta dos 155-180º C, devido à pressão) e criar bolhas de vapor, que tornam os travões pouco eficientes, num primeiro nível de avaria, podendo deixar de transmitir totalmente a força de travagem às rodas, no nível mais grave de avaria. Portanto, é indispensável que os fluidos de travões estejam em perfeitas condições, porque assim conseguem suportar temperaturas da ordem dos 230-260º C ou mais (dependendo da qualidade do fluido), desempenhando a sua função correctamente. É por essa razão que a maior parte dos construtores de veículos e fabricantes de material para travões recomendam a mudança do fluido todos os dois anos, seja qual for a quilometragem percorrida pelo veículo nesse período de tempo. Além disso, é necessário respeitar a especificação do fluido, que depende das características técnicas do veículo. Outro dos presentes, queixava-se que os travões começavam a fazer muito ruído (chiar), sempre que montava pastilhas de travão novas. Alguém ali perto disse que isso sucedia porque o mecânico não "alisa" os cantos da pastilhas antes de as montar.
Ideia bizarra, diríamos nós, porque pastilhas que têm que ser cortadas para funcionarem bem, nem sequer valem o trabalho de as montar. O problema de ruídos ao montar pastilhas novas acontece geralmente porque os discos estão já num nível de desgaste elevado. Isso mesmo foi confirmado pela pessoa que se começou a queixar do barulho dos seus travões. Acontece que os discos muito usados criam ressaltos junto ao cubo da roda e junto ao bordo exterior, enquanto que na parte central ficam mais afundados, porque é a zona onde é exercida maior pressão. Claro que as pastilhas ao desgastarem-se pelo uso criam " cama" no disco e deixam de fazer ruído. Quando são montadas pastilhas novas, no entanto, a parte central destas fica sem apoio e elas começam a vibrar, provocando um nível de ruído elevado.
Hoje é prática corrente mudar discos e pastilhas ao mesmo tempo, porque o desgaste dos discos não compensa a sua reutilização, tanto por razões de segurança, como económicas (custo adicional das operações de montagem/desmontagem dos travões). Outro problema que pode causar ruídos é o estado das pinças de travão. Se as pinças estiverem muito poluídas, o seu movimento ou dos êmbolos pode ficar limitado, deixando de comprimir uniformemente as pastilhas de encontro ao disco. Se isto suceder, as pastilhas começam também a vibrar, causando ruídos. Em princípio, as pinças devem ser limpas e lubrificadas sempre que são mudadas as pastilhas, porque entretanto já se verificou uma acumulação de resíduos indesejável.
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Jornal das Oficinas Abril 2011
PRODUTO Kit Pele Allegrini
Voltar a colocar novo A JMCS acaba de lançar em Portugal uma novíssima linha de produtos da Allegrini. Trata-se de uma linha de produtos para tratamento da pele no interior dos automóveis que é uma autêntica revolução no mercado
C
usta a acreditar ao princípio. Mas uma demonstração prática torna tudo mais claro e evidente. Estamos a falar do resultado final da aplicação da nova linha de produtos para tratamento da pele e sintético no interior de um automóvel da Allegrini. Este produto, que o vamos apelidar de “Kit Pele”, foi lançado mundialmente nos Estados Unidos da América em finais de 2010, estando a ser progressivamente introduzido nos mercados onde a Allegrini tem representação como é o caso de Portugal, depois de dois anos de estudo e desenvolvimento no Cleanning Center da marca em Itália. A JMCS não o comercializa livremente, isto é, o mesmo só é vendido juntamente com um curso de formação, que passa pela componente teórica (com explicação de todos os produtos deste kit) e pela componente prática (com aplicação directa dos produtos em ambiente real), normalmente na presença de Giuseppe Briarava, técnico da Allegrini. Aliás, foi com ele e com João Saraiva, gerente da JMCS que falamos sobre o novo “Kit Pele”, no decorrer da primeira acção de formação sobre este produto em Portugal, na presença também dos primeiros clientes que estão a usá-lo nos seus estabelecimentos. Kit Pele O novo e revolucionário produto da Allegrini, único no mundo, comercializado numa caixa metálica, é constituído por uma série de produtos que têm, cada um, uma função específica. O Kit Pele divide-se em três partes, consoante o tipo de intervenção que se pretende fazer num automóvel. Existem produtos para limpeza e desengorduramento, uma segunda linha de produtos de reparação (cortes, buracos de cigarro, etc) e, por fim, a linha de produtos de rejuvenescimento (restauro de estofos, por exemplo).
JMCS Sede: Casal Prioste Lote 1-B, Cartaxo 2070-034 - Cartaxo Gerente João Saraiva Telefone: 243 702 981 Fax: 243 703 426 E-mail: geral@jmcs.pt Internet: www.jmcs.pt
Com estes produtos consegue-se cuidar da pele (mas também de alguns materiais sintéticos, que estejam no tablier, tecto, consola e portas, como a napa) restabelecendo a sua original aparência, aumentando a repelência à água, resistindo à sujidade e aos danos causados pela luz do sol, mantendo ou restabelecendo as características de suavidade e elasticidade originais. Logicamente que o processo de aplicação e a formulação dos mesmos exige alguma prática do aplicador, mas a Allegrini fornece também uma tabela de correspondências de modo a facilitar as percentagens de aplicação dos diversos produtos (incluindo a cor) a aplicar no trabalho que se vai fazer. “É por isso que este produto exige sempre uma formação prévia”, afirm João Saraiva, responsável da JMCS. Todos os produtos deste “Kit Pele” foram largamente testados pela Allegrini, permitindo que a duração da reparação ou da intervenção feita seja pelo menos de dois anos. Paralelamente ao Kit Pele pode ser também adquirido um Kit de Acessórios que contém uma balança portátil, duas pistolas de pintura profissionais, um aplicador para reprodução de grão (com 3 bicos distintos) e uma pistola térmica.
KIT PELE CONTÉM: • CL 110 (detergente forte) 250ml 1 un • CL 120 (detergente concentrado) 250ml 1 un • CL 130 (removedor riscos) 20ml 1 un • CL 140 (detergente solvente) 250ml 1 un • CL 150 (desengordurante pele) 200ml 1 un • CL 160 (anti bolor) 250ml 1 un • RP 200 (protector anti mancha) 250ml 1 un • RP 210 (cola) 20ml 1 un • RP 220 (reprodutor de grão) 50ml 1 un • RP 230 (estuque para enchimento) 15ml 1 un • RP 240 (estuque para abrasão) 15ml 1 un • RP 250 (cor para retoques) 100ml 11 un • RP 270 (opacizante) 250ml 1 un • RPS 300 (catalizador) 25ml 2 uns • RPS 310 (essência perfumada) 20ml 1 un • RPS 320 (primário para plastico) 250ml 1 un • RPS 330 (promotor de aderência) 250ml 1 un • RPS 340 (base colorida) 250ml 15 uns • RPS 350 (fixador opaco) 250ml 2 uns •RPS 360 (fixador brilho) 250ml 1 un • RPS 370 (estuque) 75ml 1 un • RPS 380 (efeito sedoso) 100ml 1 un • RPS 390 (efeto borracha) 100ml 1 un • Mostruário pele 54 cores + cartão cor 1 un • Ferro aquecimento 1 un • Papel teflon 1 un • Gaze de reforço 3 uns • X-ato 1 un • Pipeta graduada 3 ml 2 uns • Espátula 1 un • Esponja (alta densidade ) 2 uns • Esponja removedora manchas 2 uns • Lixa 400 2 uns • Lixa 800 2 uns • Fita de papel 1 uns • Filtro de papel 4 uns • Copo graduado 100 ml 1 un • Copo graduado 250 ml 1 un
Antes
Depois
TEMPOS E MATERIAIS DE PINTURA
Ctra. de Valladolid, Km 1 05004 Ávila (España) Tel.: +34 920 206 309/300 Fax: +34 920 206 319 e-mail: publicaciones@cesvimap.com www.cesvimap.com
A sua ferramenta para a rentabilidade! CESVIMAP oferece-lhe o seu novo programa informático Tempos e Materiais de Pintura CESVIMAP. Com ele, poderá conhecer os tempos e materiais para pintura das peças metálicas e agora também das peças de plástico de mais veículos, integrados numa mesma ferramenta. Tempos e Materiais de Pintura inclui uma ampla base de dados de mais de 850 modelos de veículos (e 1399 versões de carroçaria) de 45 marcas diferentes como: ligeiros de passageiros, monovolumes, todo-o-terreno e comerciais. Desta forma, para qualquer destes veículos, poderá: • Conhecer o preço dos materiais das peças metálicas e plásticas de todas as variedades de veículos citados anteriormente. • Calcular os tempos de pintura e materiais usados em todo tipo de acabamento: novas tecnologias (uma camada, duas camadas sólido-metalizado água ou perolado água).
Além disso, também poderá: • Efectuar orçamentos de pintura imediatos. • Emitir ordens de trabalho com as quantidades recomendadas de cor e verniz. • Seleccionar pinturas parciais. • Realizar estudo estatístico por trabalhador e marca de veículo. E tudo isso, num programa informático fácil em CD-Rom, de subscrição anual, que inclui as operações numa só tela.
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Jornal das Oficinas Abril 2011
ACTUALIDADE Destaques
SIVA com novo Call-Center
O
s clientes das marcas da SIVA passam a contar, a partir de agora, com um novo Serviço de Apoio a Clientes, que responderá a todos os pedidos de informação assim como às reclamações de clientes de forma mais rápida. Para se ter acesso a este novo serviço, bastará marcar um dos três números seguintes: 808 30 89 89 (VW); 800 30 80 30 (Audi); 808 50 99 50 (Skoda). Está também disponível o e-mail apoio.clientes@siva.pt, qualquer que seja a Marca. Este serviço, a funcionar entre as 08:00 e as 24:00 todos os dias da semana, pretende reforçar a estratégia de aproximação da SIVA aos seus clientes, melhorando os canais de comunicação e fornecendo um melhor nível de serviço.
Volkswagen Passat 1.6 TDi
Sétima geração Renault apresenta Kangoo Maxi Z.E.
O
Kangoo Maxi Z.E., a versão longa do Kangoo Z.E., virá complementar a gama de veículos eléctricos da Renault e será comercializada no Outono de 2011. Este modelo destaca-se pela polivalência e estará disponível com versões de 2 e de 5 lugares. A versão de 2 lugares está vocacionada para o transporte de mercadorias. Esta versão mantém as mesmas características funcionais do Kangoo Maxi VU, com uma ampla e confortável cabina para dois passageiros e um compartimento de carga que nesta configuração oferece uma capacidade de carga inédita no segmento: Um volume útil de 4 m3, ou seja, com 1 m3 adicionais face ao Kangoo Z.E.; Um comprimento útil de carga de 2,2 m; Os equipamentos funcionais destinados aos profissionais e presentes no Kangoo Maxi de motor térmico serão igualmente disponibilizados no Kangoo Maxi Z.E..
O Kangoo Maxi Z.E. possui um motor eléctrico de 44 kW, (60 cv) alimentado por uma bateria de ião-lítio com uma capacidade de 22 kWh colocada por baixo do piso. A autonomia, em ciclo misto NEDC, é de 170 km. Este modelo será comercializado no final de 2011, na Europa, com um preço único de 21 200 € s/ IVA para a versão de 2 lugares e de 22 000 € s/IVA para a versão combi de 5 lugares. Em Portugal a versão de 5 lugares poderá beneficiar do incentivo de 5 000 euros atribuído aos veículos eléctricos de passageiros colocando assim o seu preço a 22 060 € (incluindo o IVA e o incentivo governamental). Tal como para restante gama de veículos eléctricos, a Renault dissocia a propriedade do veículo e bateria o que garante, desde logo, a plena utilização da bateria ao longo de toda a vida útil do veículo. O valor de aluguer mensal da bateria será de 72 € + IVA.
D
e modo a assegurar o sucesso das anteriores gerações, a nova Passat Variant, assume claramente os mais recentes principais estilísticos da gama Volkswagen, mantendo porém algumas das características da anterior geração, como por exemplo, a elegância das suas linhas. O interior está um pouco mais refinado, existindo alguns novos elementos que vieram reforçar o bem estar a bordo, não só pela sua nova posição, como pela quaVolkswagen Passat 1.6 TDi Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 105/4.400 Binário Nm/rpm: 250/1.500 Velocidade Km/h: 193 Acel.0-100 km/h seg.: 12,5 Cons.Médio L/100Km: 4,4 Preço (desde) 30.597 Euros
Mercado Bolsista chega ao sector automóvel
A
MBM Mobile acaba de lançar a primeira bolsa online para automóveis importados usados, tornando-se na primeira marca a disponibilizar um serviço desta natureza no espaço da União Europeia (UE). Dirigido ao mercado nacional, o projecto ‘Hour Selection’ apresenta uma base de dados oficiais das fábricas e redes de concessionários alemães, reunindo uma oferta actualizada diariamente e que inclui 17 mil automóveis das 17 marcas mundiais de maior prestígio. “Alicerçados no profundo conhecimento que temos do mercado alemão, queremos demonstrar que o automóvel é um bem que pode ser adquirido electronicamente, com a maior segurança e transparência”, refere João Corga, CEO da Lufthafen, proprietária da marca MBM Mobile. O mesmo responsável explica que a bolsa ‘Hour Selection’ funciona tal como uma bolsa de valores, onde em vez de acções se transaccionam automóveis. “Através da internet, a MBM Mobile desempenha o papel de corretor, fazendo o encontro das ordens de compra com as ordens de venda dos concessionários alemães, num projecto estritamente business-to-consumer”, acrescenta. A MBM Mobile garante a qualidade das viaturas, assegurando que todos os veículos propostos apresentam relatórios técnicos de conformidade e livro de revisões verificado e carimbado pela própria marca, quilometragem certificada e garantias da marca no mínimo de 12 meses, extensíveis até 5 anos e válidas em qualquer representante oficial na UE.
lidade geral dos materiais usados. A posição de condução é soberba, apresentando uma excelente ergonomia face a todos os comandos que o condutor tem em seu redor. Evidente é o bom pisar da Passat na estrada, demonstrando sempre (em qualquer tipo de piso) uma enorme suavidade e um comportamento muito estável. Destaque por isso para o bom resultado, em termos de equilíbrio, conseguido entre a suspensão e o chassis. Não sendo a motorização ideal em termos de performances, o que é certo é que a Volkswagen encontrou um bom compromisso entre o 1.6 litros de 105 cv e o escalonamento da caixa de velocidades, possibilitando desempenhos muito satisfatórios em baixos e médios regimes. Obviamente que outro dos pontos fortes é o imenso espaço interior, e os mais de 600 litros de capacidade da bageira.
MINI Countryman Cooper D
Imagem e… espaço
A
té ao aparecimento do Countryman a Mini não tinha conseguido ainda aliar a imagem dos seus produtos a um espaço interior digno desse nome. Com este novo modelo, a Mini passou a ter um modelo que pode albergar quatro adultos sem grandes problemas e levar 350 litros de bagagem… juntandolhe ainda uma maior altura ao solo, permitindo uma maior evasão percorrendo perMini Countryman Cooper D Cilindrada cc: 4/1.598 Potência cv/rpm: 112/4.000 Binário Nm/rpm: 270/1.750 Velocidade km/h: 185 Acel.0-100 km/h seg.: Cons. médio l/100km: 4,7 Preço (desde): 28.245
cursos fora de estrada, mesmo este sendo um 4x2.. Toda a imagem Mini se encontra também nesta versão, quer no interior quer no exterior, mas no Countryman não deixa de se ficar surpreendido pelos mais de 4 metros de comprimento e pela altura do carro, que lhe garantem uma enorme imponência para um Mini. Como qualquer Mini, também este revela alguma desportividade. Curva muito bem e agarra-se bem à estrada, mas quando o piso é irregular a suspensão rapidamente “queixa-se” disso. A direcção é directa, os travões são eficazes e a caixa é precisa e simples de manusear. Quanto ao motor de 1.6 litros turbo diesel, debita uns excelentes 112 cv, bastante utilizáveis e prontos a responder a qualquer solicitação.
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