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JORNAL DAS

OFICINAS

Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

www.jornaldasoficinas.COM

Nº 67 JUNHO 2011

TODA TODA A INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO ARKE ET DO AFTERM AFTERMARKET EM PORTUGAL AO UM AO ALCANCE ALCANCE DE U

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Recarga de bateria

Condutores valorizam

sem fios

fiabilidade

Por muito “impossível" que possa parecer, a Toyota alcançou um acordo com a empresa WiTricity, com sede em Massachusetts, para desenvolvimento e aplicação prática de sistema de recarga de baterias de veículos sem fios. A tecnologia utilizada é a ressonância, que permite carregar a bateria sem contacto directo entre a fonte emissora de corrente e a bateria. Actualmente, já é utilizada a recarga electromagnética de baterias, que também se processa sem fios, embora exija o contacto directo do carregador e da bateria. Este sistema está a consolidar-se nos telemóveis e outros dispositivos electrónicos.

Os reparadores independentes têm o maior interesse em saber quais são os critérios que os utilizadores de veículos usam mais frequentemente para escolherem as oficinas que frequentam. A resposta veio de um estudo corrente da consultora GIPA, segundo o qual 21% dos condutores espanhóis toma por base a fiabilidade que lhe inspira a oficina de reparação onde leva o seu carro. Há também 14% dos utilizadores que vai a uma determinada oficina por hábito, deduzindo-se que se sente bem ali, senão nunca chegaria a criar tal hábito.

Sumário Página 04

Oficinas de Topo

Página 08

Inquérito aos Leitores

Página 14

Conferência IBIS 2011

Página 22

30º Aniversário Grupo Sogefi

Página 54

Oficina do Mês: NPA Auto

Página 84

Equipamento conformação

Página 94

Manutenção da Distribuição

Revisões oficiais de marca A nova distribuição resolveu jogar ao ataque, virando-se para um tabuleiro onde pretende também ser uma das figuras principais. As revisões oficiais de marca são agora o campo de batalha. Nesta edição, compilámos o que seis redes organizadas de oficinas estão a fazer neste domínio. (pág. 18) PUB

Reifen 2012 já arrancou A edição 2012 da Feira de Reifen, dedicada ao sector dos pneumáticos, que decorrerá de 5 a 8 de Julho, na Messe Essen, já se encontra com o espaço quase esgotado. Temas específicos, como a reciclagem serão realçados nesta edição, que terá como ponto principal a ecologia, segundo afirmações dos organizadores da feira. A participação de empresas jovens (- de 10 anos) e inovadoras será encorajada, com o apoio do ministério federal alemão da indústria, estando previstos stands em comum, cujo aluguer poderá ser subsidiado até 80% do seu custo.

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25 anos ao seu dispor

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Jornal das Oficinas Junho 2011

MERCADO

Editorial

Liderar para vencer

A

pesar do tempo de incertezas que vivemos, ainda existem pessoas que não se acomodam, nem se limitam a continuar a fazer mais do mesmo, mas decidem ser empreendedores activos e dinâmicos, criando empresas e liderando projectos. O líder verdadeiro deve esperar ser reconhecido e aceite pelos seus companheiros de percurso, em função da sua vontade consistente, da sua capacidade de compreensão e de trabalho. Este é um factor decisivo para o sucesso e motivação da equipa, porque a liderança é motivadora quando consegue mobilizar, incentivar e contagiar. É fundamental que todos tenham perfeita noção de que os resultados são fruto do contributo de todos e de cada um. Efectivamente, é indispensável que cada elemento da equipa tenha perfeita noção do seu contributo para o desempenho global da equipa. Para manter uma equipa motivada, é necessário acreditar nos princípios de gestão sólidos, nos procedimentos eficientes, na eficácia da organização e na qualidade. Uma empresa é uma máquina que necessita de um lubrificante especial, a motivação. A verdadeira motivação surge dentro dos elementos da equipa, quando eles acreditam no seu próprio mérito e no mérito da equipa, espelhado nos resultados e em pequenos e grandes gestos do quotidiano. Confiança em si, cumplicidade positiva, espírito de entreajuda e ambição colectiva são os grandes factores de motivação das equipas e a base do sucesso da sua actuação. Cabe ao líder do projecto zelar constantemente para que esses factores se mantenham plenamente activos dentro da sua empresa. Cultura empresarial, alguma psicologia, criatividade e um esforço permanente de equilíbrio tornam possível que continuem a existir empresas de sucesso. O ideal seria que o sucesso fosse a regra e não a excepção. Afinal, trata-se apenas de mais um objectivo que deve ser assumido colectivamente por todos nós. Aproveito para enviar um agradecimento muito especial a todos os leitores que responderam ao nosso Inquérito de Satisfação sobre o Jornal das Oficinas e cujos resultados publicamos nesta edição. João Vieira

Ficha Técnica

OFICINAS DE TOPO

Procurar a excelência Há muitas oficinas em Portugal, mas só algumas conseguem chegar ao topo. Uma oficina de topo pode ser definida como uma que se tornou notada no seu ramo pela qualidade, integridade da gestão, relacionamento e diferenciação relativamente aos seus concorrentes.

A

s vendas totais não são um factor decisivo, porque a facturação depende da dimensão do mercado da zona em que a oficina está situada. O desafio de ser o melhor é que todos querem ser os melhores e o topo está reservado apenas aos que atingem a excelência. Nos parágrafos que seguem, indicamos seis pontos chave para o sucesso, nos quais é indispensável focar o nosso esforço, para sermos os melhores. I - Relacionamento Se há uma coisa que pode fazer para tornar a sua oficina na melhor é apostar nas relações. As melhores oficinas não só têm relações públicas e gestores de clientes que vendem, como são capazes de construir relacionamentos sólidos e duradouros. Estar na primeira linha do volume de negócios só por si pode destruir uma empresa, do mesmo modo que um consultor de serviço ao cliente também pode ser tragado pela extrema ganância do dinheiro. Não se esqueça que todas as oficinas de topo sabem os nomes dos

clientes, dos membros das suas famílias e dos seus animais de estimação e isto não implica gastar muito dinheiro em publicidade ou em pessoal. Uma coisa que aproxima fortemente os clientes e os recepcionistas ou gestores de clientes das grandes oficinas é a capacidade destes últimos para conseguirem que os técnicos dêem a máxima atenção ao carro do cliente, começando por detalhadas verificações regulares de cortesia. O cliente não tem forçosamente que saber o que não está bem com o seu carro, mas a oficina tem todo o interesse nisso, por todas as razões. O passo seguinte é combinar uma intervenção com o cliente, tão breve quanto a gravidade do problema detectado, atendendo à conveniência do utilizador. Não se esqueça que os clientes preocupam-se mais com a atenção que os técnicos dão ao carro, do que aos seus conhecimentos técnicos. Isso só passa a ter importância a partir do momento em que o cliente está seguro de que o seu carro é alvo de todos os cuidados possíveis.

II - O poder da rentabilidade Os lucros são mais importantes do que o montante das vendas. Pode-se facturar dois ou três milhões de euros por ano e não ser uma oficina muito rentável. Uma oficina de topo tem que alcançar uma margem de lucro líquida entre 20% e 30%, independentemente das vendas, desde que o modelo financeiro esteja adequado à estrutura activa. Muitas oficinas de topo escorregam, porque se preocupam em gastar muito dinheiro para manter as vendas e os stocks, mas esqueceram-se de controlar o retorno do investimento. Isso é comum acontecer nos negócios, porque eles perdem a sua rentabilidade, à medida que os projectos amadurecem e os gastos se multiplicam só para manter as aparências. A solução é ter políticas de finanças, de negócio, de pessoal e de marketing que se revelem rentáveis. Ninguém quer ter uma oficina de topo sem uma margem de rentabilidade satisfatória. Além disso, para ter os melhores empregados, é necessário apresentar lucros de exploração. Para ter a eficiência mais elevada, é pre-

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:

JORNAL DAS

OFICINAS

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

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Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem

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APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO

Parceiro em Espanha do JORNAL DAS OFICINAS


Jornal das Oficinas Junho 2011

MERCADO ciso apostar na melhor gestão que a oficina possa pagar. Para ter instalações e equipamentos da última tecnologia e da máxima produtividade, é preciso dinheiro, isto é, investimento. Ter dinheiro significa ter acesso ao crédito e ter disponibilidades de caixa para manter o negócio no máximo ritmo. Por outro lado, os sócios e/ou accionistas sentem-se seguros quando há dinheiro e respondem melhor a projectos de investimento. Não se esqueça que os bons empregados geralmente não deixam as empresas por dinheiro, mas pela falta de segurança na gestão do negócio e nas perspectivas de futuro.

Para um nome se tornar familiar e popular numa comunidade leva muito tempo e exige muito trabalho. Temos que nos manter activos e a circular dentro da nossa cidade ou área de influência e os empresários que se desdobram em contactos e promoções têm dificuldade em levar uma vida compatível com as necessidades familiares habituais. V - Apostar na liderança Os empresários das oficinas de topo estão geralmente empenhados em ajudar os seus colaboradores a atingirem as metas que traçaram para as suas vidas. Eles são estimados pelo seu pessoal, que se sente seguro em pertencer à sua equipa, que acaba por se transformar numa família. Têm que ser mais do que patrões e irradiar boa disposição e motivação para o trabalho, preocupando-se em que tudo funcione em harmonia e que nada aconteça que possa prejudicar o negócio. Os melhores entre os melhores donos de oficinas têm geralmente conselheiros profissionais, que ajudam a aperfeiçoar o seu comportamento e proporcionam apoio constante na aquisição de capacidades de liderança. Na realidade, torna-se muito simples distinguir uma oficina de topo pela sua liderança. Nas melhores oficinas, tudo funciona como um relógio, quer o patrão esteja na oficina ou fora dela. Esse é o grande e verdadeiro teste da liderança. Toda a equipa está totalmente comprometida com os objectivos do líder e segue a sua vontade zelosamente, sem esperar que ele esteja presente.

III - A formação nunca termina Geralmente, as oficinas de topo que se mantêm na linha da frente estão permanentemente a estudar o negócio e a sua evolução. Além disso, toda a equipa está constantemente a procurar adquirir novos conhecimentos, especialmente o empresário. Na realidade, quando deixamos de aprender, deixamos de evoluir. Além disso, a verdadeira aprendizagem é um processo criativo e não meramente repetir o que outros disseram ou fazer o que outros fizeram. A verdade é que este negócio está a mudar tão rapidamente, que na falta do contínuo crescimento do mentor do projecto, a oficina começa a perder terreno, por muito importante que tenha sido anteriormente no mercado. Vender não é a mesma coisa que andar de bicicleta e, sem actualizações anuais, as capacidade de vender através das relações começam a decair rapidamente. Já para não falar da formação técnica, que tem que ser constante, para uma oficina se manter na linha da frente. Várias oficinas de primeiro plano especializaram em apenas duas ou três marcas, mas, excepto se o mercado tiver potencial para suportar essa especialização, pode ser mais difícil manter a eficiência do negócio do que numa oficina multimarca tradicional. IV - Marketing e visibilidade As maiores oficinas da linha da frente têm empresários que trabalham no negócio, mas não na própria oficina, Trabalhar 12 meses para reter os bons clientes e arranjar novos negócios implica um esforço semanal considerável para os empresários de topo. Eles não só vão a todos os seminários e eventos de marketing, para saber as últimas tendências do sector e o que está a passar de moda, como também, trabalham de forma permanente no marketing da sua marca.

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Nas melhores oficinas, tudo funciona como um relógio, quer o patrão esteja na oficina ou fora dela. Esse é o grande e verdadeiro teste da liderança.

VI - Compensa apostar nas pessoas Quando sentir que o seu negócio está a escorregar do topo, converse com o seu pessoal, para partilhar com eles os seus sonhos, negócios e ambições. Ponha as fotos deles num poster e leve-o para casa, dando um a cada um deles uma cópia, para poderem recordar diariamente os colegas nos seus tempos livres e fortalecer os laços de companheirismo e amizade. A principal diferença entre as realizações dos seus colaboradores na vida é a dimensão dos seus objectivos. Grandes objectivos implicam uma motivação proporcional. É provável que o seu técnico principal queira um dia montar uma oficina dele. Talvez ele até faça um grande sócio para a sua próxima oficina. Não se esqueça: a quantas mais pessoas tiver dado a mão na sua vida, mais a sua própria vida progredirá. Esta é uma lei inexacta, mas funciona realmente. PUB


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Jornal das Oficinas Junho 2011

CAMPANHA OFICINA VERDE

VI CAPÍTULO - Parcerias para o ambiente

Programas e soluções Existem empresas que disponibilizam um conjunto de apoios e serviços indispensáveis para a correcta gestão de resíduos, qualificando a administração da oficina para entrar de uma forma efectiva e imediata na gestão dos seus resíduos e emissões, minimizando perdas de tempo, incumprimentos e custos desnecessários.

N

os capítulos anteriores da presente Campanha "Oficina Verde ", demos conta do enquadramento legislativo e da moldura sancionatória, bem como das estruturas que existem para dar cumprimento aos procedimentos de valorização e reciclagem de resíduos, tendo em vista a protecção do Meio Ambiente. A chegada de certo modo imprevista, para muitos agentes do mercado, de uma nova maneira de encarar e de proceder em relação aos resíduos resultantes das actividades de manutenção e reparação automóvel, não deixa de criar algumas dificuldades de adaptação imediata, nem evita os problemas emergentes dessa situação. Para não complicar mais o que já é por si complexo, como vimos nos capítulos anteriores, formaram-se empresas cujo objectivo é exactamente estabelecer a ponte entre os operadores do mercado de pós-venda e as entidades que operam na área de gestão de resíduos, permitindo que se cumpram atempadamente todas as medidas do calendário dessa gestão, o que evita contra-ordenações para as empresas e evita maiores danos ambientais. Exceptuando as oficinas que estão integradas em redes organizadas ou outras estruturas em que há programas de gestão de resíduos já a funcionar, todas as ou-

tras oficinas estão na contingência de terem que recorrer a estes prestadores de serviços de gestão de resíduos, porque pode não ser economicamente rentável cada oficina ter uma estrutura própria para esse efeito. Oferta de serviços no mercado Existem vários operadores que estão no mercado com serviços de consultoria e apoio na área de gestão de resíduos. De qualquer modo, os serviços e apoio prestado por estas empresas são necessariamente convergentes, embora obedecendo a contratos diferentes, com condições diferentes, como é evidente. Depois de consultar as condições que mais lhe interessam, a gestão da oficina optará pela solução que lhe parecer mais adequada, podendo recorrer à informação de colegas de profissão já contratados com essas empresas. Os serviços básicos que oferecem aos seus clientes são entre outros os seguintes: • Auditoria ou visita inicial às instalações do cliente, a fim de realizarem o levantamento das condições existentes e dos problemas e/ou necessidades de gestão de resíduos. Dessa visita resultará um relatório com as conformidades ou


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CAMPANHA OFICINA VERDE

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desconformidades face à lei, as medias necessárias para efectuar a gestão dos resíduos legalmente, bem como o respectivo custo. • Aprovado o programa ou plano de gestão de resíduos, este começará a ser aplicado, incluindo a formação do pessoal envolvido, registos, licenciamentos e verificações. • Para acompanhar o desenrolar do processo, as empresas efectuam visitas regulares à oficina, para confirmar que tudo está a correr como planeado. Apoio jurídico está previsto nos casos em que for necessário. • Fornecimento de programas informáticos para gestão da documentação obrigatória (envio de mapas e relatórios). • Certificação ambiental, caso esteja prevista no contrato. Processos de gestão de resíduos O primeiro passo para a valorização e reciclagem de resíduos é a sua prévia selecção e separação, de maneira a permitir um armazenamento selectivo, que permitirá posteriormente organizar os processos de valorização. A existência de contentores apropriados para cada tipo de resíduos (ecoponto), situado correctamente no contexto da organização espacial da oficina, é a base de todo o processo. São os parceiros da área ambiental que fornecem e recolhem os contentores de resíduos, cabendo ao pessoal da oficina, após formação prévia, encaminhar cada resíduo para o respectivo contentor. Em certos casos, é necessário equipamento complementar para efectuar a manipulação dos resíduos, cujo objectivo é permitir reduzir o volume dos mesmos, através da sua compactação ou fragmentação, por exemplo. O transporte dos resíduos para unidades de valorização é então proporcionado por operadores especificamente licenciados, que dispõem de veículos adaptados às exigências legais do transporte de resíduos perigosos. Paralelamente a este fluxo de materiais, existe um processo de gestão de documentação, a qual se destina a acompanhar os resíduos ao longo do seu processo de valorização, bem como a gerar dados estatísticos sobre os fluxos efectivos de resíduos, tendo em vista a definição e obtenção de objectivos. Parcerias e sinergias Digamos que o objectivo das parcerias é a obtenção de sinergias. Havendo serviços organizados, em que cada elemento do processo consegue um nível óptimo de utilização dos seus recursos, são conseguidos custos inferiores de operação, o que permite reinvestir na melhoria dos serviços e na criação de novos serviços. Isto deixa cada elo da cadeia do processo de gestão de resíduos livre para se dedicar inteiramente à sua função específica, o que gera especialização, eficiência e mais uma vez redução de custos.

Empresas de gestão de resíduos automóvel APAMB www.apamb.pt Bensaude www.bensaude.com Carmona www.carmona.pt Correia & Correia www.correia-correia.com Ecopartner www.eco-partner.pt José Maria Ferreira & Filhos Telef.: 214.451.806 Safetykleen www.safetykleeneurope.com SISAV www.sisav.pt Valor Ambiente www.valorambiente.pt

No caso das oficinas, que são entidades produtoras de resíduos, a sua função é basicamente cumprir a legislação e permitir que os seus parceiros da área ambiental façam a gestão de resíduos da forma mais correcta e adequada. Nesse sentido, a oficina é produtora de resíduos, mas é igualmente consumidora dos serviços necessários para assegurar a gestão desses resíduos, ficando livre de encargos directos e responsabilidades que não lhe interessam, do ponto de vista da sua própria actividade de manutenção e reparação de veículos. Os benefícios directos e indirectos obtidos pelas oficinas com a gestão dos resíduos feita por empresas especialistas, ultrapassam largamente o custo necessário para dispor de um parceiro habilitado para a área da gestão dos resíduos das oficinas. De um ponto de vista mais amplo, a cooperação entre todas as entidades envolvidas na cadeia de gestão de resíduos beneficia em grande medida a defesa do ambiente e a sustentabilidade das actividades humanas, sendo um elemento de valorização da imagem das empresas e da sua aceitação preferencial por parte do mercado e dos consumidores.


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Jornal das Oficinas Junho 2011

DESTAQUE

INQUÉRITO AOS LEITORES

Ir mais longe! Realizámos durante os meses de Março e Abril passados um Inquérito aos Leitores do JORNAL DAS OFICINAS, para sabermos qual a sua opinião sobre o Jornal. O objectivo é conseguir melhorar esta publicação de acordo com os desejos e necessidades dos nossos leitores.

O

s resultados do Inquérito realizado aos leitores do JORNAL DAS OFICINAS, não podiam ser mais animadores para toda a equipa que mensalmente produz e edita esta publicação. De facto, as respostas recebidas foram quase na totalidade unânimes relativamente ao interesse dos conteúdos e dos temas tratados em cada edição, o que veio comprovar que estamos no bom caminho. Mas tal como acontece em qualquer actividade ou negócio, temos muito para melhorar e as mudanças, para além de necessárias, são sempre bem vindas, pois mostram vontade de inovar e evoluir. Por isso, as opiniões que os leitores nos enviaram sobre o que pensam do Jornal são uma ajuda preciosa para o trabalho que já começamos a desenvolver de melhoria dos conteúdos e grafismo.

Esforçar-nos-emos, ao máximo, para oferecer qualidade em tudo o que vier escrito neste Jornal. Essa qualidade advirá da competência e riqueza de experiências dos elementos que o integram. Consideramos estar preparados para responder aos novos desafios da comunicação especializada no pós-venda automóvel. Juntamos à competência da produção de conteúdos os canais e os meios proporcionados pela nossa oferta editorial dirigida a um

FICHA TÉCNICA: Realização: WebFlyForms Universo: Leitores do Jornal das Oficinas Nº de respostas: 269 Período de preenchimento: 07.03.2011 - 30.04.2011

vasto leque de operadores do mercado, desde os decisores e quadros de topo até aos mecânicos e técnicos de oficina. As mudanças que iremos introduzir no Jornal serão também visíveis no site da publicação, que irá surgir com uma imagem renovada, marcando assim o início de uma nova fase do portal onde os conteúdos técnicos e as novidades de produto vão passar a ter uma presença maior e mais regular. Juntos vamos construir um novo Jornal das Oficina e um novo site que sirva os leitores, as empresas e todo o sector pós-venda automóvel nacional. Queremos agradecer a todos os leitores que responderam ao Inquérito e passamos de seguida a apresentar os resultados desta trabalho da responsabilidade da WebFlyForms, uma solução de inquéritos na web.


Jornal das Oficinas Junho 2011

DESTAQUE

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RESULTADOS DO INQUÉRITO Como conheceu o Jornal das Oficinas?

Como avalia os seguintes aspectos?

Capa Morada postal

Loja de Peças

Pela Internet

Outro

Através de um amigo

Fraco

Conteúdo Médio

Grafismo Bom

Após a leitura do JORNAL DAS OFICINAS... Quantos exemplares do JORNAL DAS OFICINAS lê, em média, por ano?

Deita-o fora

1a4

1a4 5a8 9 a 12

Arquiva-o

5a8

Arquiva-o

Deita-o fora 9 a 12

A leitura do JORNAL DAS OFICINAS ajuda-o a... Disponibiliza o JORNAL DAS OFICINAS a outras pessoas? Não

Não Sim

Sim

Manter-se actualizado

Conhecer técnicas de reparação

Obter contactos de empresas

Outras

Conhecer modelos de negócios

Classifique segundo estes critérios (Menos, Mantém, Mais), as rubricas que gostaria de ver desenvolvidas

Artigos Técnicos

Artigos de Repintura

Dossiers

Entrevistas

Notícias

Menos

Novos Produtos Mantém

Reportagens Empresas Mais


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Jornal das Oficinas Junho 2011

DESTAQUE

Para si, o que é o melhor do JORNAL DAS OFICINAS? Uma boa fonte de informação relacionada com a minha área de trabalho

A diversidade de conteúdos e a diversidade/abrangência de matérias abordadas

A abrangência em termos de leitores. O facto de chegar a muitas oficinas é muito importante, para a divulgação de produtos e serviços

A divulgação de novidades, no que à evolução da reparação e dinamização das oficinas diz respeito, bem como apresentação de novos produtos e serviços

A diversidade de temas abrangidos, quer do ponto de vista de produtos e serviços quer do ponto de vista dos players do mercado: fornecedores de peças e serviços e oficinas reparadoras

A informação técnica e de gestão disponibilizada e o acompanhamento do que de importante ocorre no sector

A divulgação de novos produtos e seus representantes.

O apoio a esta actividade

A técnica no automóvel: diagnóstico, componentes, como funcionam e técnicas de reparação

A qualidade editorial e a profundidade com que os principais temas da actualidade são abordados

Sempre disponíveis para qualquer acção de promoção

A igualdade entre todos os intervenientes nas diversas áreas da reparação automóvel

A informação actualizada do sector

A informação sobre a actividade da reparação automóvel

A isenção das notícias

É tão fácil fazer bem como fazer mal, o Jornal das Oficinas ensina a fazer bem

O Jornal apresenta conteúdos, sem excepção, interessantes e de uma forma geral consegue, sem se tornar maçador, falar sobre tudo o que interessa à área a que se destina

Estar a par de toda a informação importante para o meu mercado, conhecer melhor os meus parceiros de negócio e poder divulgar a minha empresa e os meus produtos

Excelente fonte de informação para qualquer profissional do sector automóvel.

A quantidade de informação disponível

A informação de novos produtos e tecnologias automóvel

A quantidade de pessoas que podem ter acesso ao mesmo

A informação disponibilizada

A simplicidade com que trata as questões complexas

A sua credibilidade e respeito da deontologia jornalística.

As notícias das empresas e dos novos produtos

Apresentação das técnicas de reparação

As dicas para resolução de problemas de reparação e as novidades sobre ferramentas.

Abrangência de conteúdos

Artigos técnicos

Acesso a contactos e estratégias

Artigos que nos dão novos conhecimentos

Atitude profissional

A informação é boa

Apresentação de novos produtos, conhecer novas empresas, representações, informação técnica

As notícias dum modo geral, que nos colocam em dia com coisas que não se encontram noutro tipo de jornais ou revistas.

A linguagem fácil

É ver toda a informação sobre os automóveis

As novidades do mercado, equipamentos e serviços

Dossiers e artigos técnicos

Conhecimento de novos produtos, técnicas de reparação e novos modelos de negócio

Conteúdos e imagem.

Contacto com a realidade do mercado actual

Diversidade de informação

A capacidade de comunicarmos num sector onde existe uma enorme lacuna de interacção empresarial e de informação sobre dados do mercado

É o único meio de comunicação do ramo. Serve para saber o que fazem os directores gerais das grandes empresas

Estar ao corrente das inovações e como se encontra a concorrência

Ficar mais actualizado em alguns aspectos

Entrevistas ás empresas, informação sobre produtos novos e a divulgação de acções levadas a cabo pelas empresas do sector ou alterações ao seu portfolio de artigos

Informação séria sobre o mercado de peças de qualidade equivalente a primeiro equipamento.

Fonte de informação sobre o sector automóvel

Os artigos têm uma abordagem nova aos assunto já conhecidos

Informação sobre o que se avizinha na reparação automóvel independente

Informação empresarial

Novos contactos e possibilidades de negócio

Informação especializada do sector de peças e reparação.

A necessidade de investir em equipamentos e recursos humanos qualificados

Informação ímpar sobre o mercado independente.

Mantém-nos actualizados do que se passa noutros locais e empresas do restante país

Informação sobre novos produtos para a repintura automóvel

O facto de ter muita informação acerca de novos conceitos e técnicas de reparação, o que nos ajuda na qualidade do trabalho prestado e nos tempos utilizados nas reparações

Acho que as directrizes que regem o jornal são de molde a valorizar os conhecimentos de quem o lê e dão-nos a conhecer dados técnicos muito úteis

O estilo de jornalismo sem artifícios e muito acessível

O espírito positivo de todos os participantes


Jornal das Oficinas Junho 2011

DESTAQUE

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O conhecimento que se adquire ao ler

O acesso expedito a informações diversas sobre o sector

Manter uma proximidade ao mercado real

Informação extremamente actualizada

Já nos resolveu algumas dúvidas

O Jornal das Oficinas ajuda-nos a poder acompanhar o avanço tecnológico das técnicas/métodos de reparação

O público alvo a que se dirige, ou seja, profissionais do sector automóvel

Obter toda a informação automóvel num só jornal

Sua dinâmica e actualidade

Uma boa e útil publicação para este sector

Reportagens a eventos do sector

Ser o único do nosso sector de actividade

Partilhar informações sobre a área oficinal

Através do Jornal das Oficinas consegui arranjar novos fornecedores

Poder estar a par do avanço e progressão de outras empresas do sector

Poder ter uma visão global sobre o mercado do aftermarket

Profissionalismo nas abordagens

Reportagens de empresas sobre casos práticos de novos produtos e ou serviços

A disponibilidade de informação para me manter actualizado

Especialização nas temáticas abordadas

Quantidade e variedade de informação acerca do sector

Toda a informação sobre o mundo do Aftermarket em Portugal

Novas abordagens do mercado, com bons exemplos de empresas que contornaram a crise com sucesso

Toda a informação mais relevante, relativa ao pós-venda automóvel, concentrado no mesmo meio de comunicação.

Para mim, o Jornal das Oficinas ajuda-me a encontrar possíveis clientes novos, bem como o conhecimento de outros parceiros no material que fabrico e comercializo

Uma contribuição preciosa no que diz respeito a aumentos de conhecimentos relativos à introdução de artigos técnicos, e conhecer melhor a forma de trabalhar e administrar dos concorrentes e nossos parceiros. Parabéns por isso

O que não gosta no JORNAL DAS OFICINAS? A informação é muito concentrada (muita informação)

Artigos demasiado técnicos

A qualidade do papel poderia ser melhorada para couché

Artigos extensos de empresas com actividade demasiado local

A qualidade do papel e da impressão

Artigos muito longos

Saturação de publicidade versus conteúdos

As entrevistas, por vezes muito extensas e com pouco conteúdo prático.

Algumas edições com demasiada publicidade, ou publicidade mal situada

Demasiado extenso

Alguns empresários de empresas falidas, dizer que estão a crescer

Deveria ser mais aberto a outras pequenas e médias empresas

A informação para publicar no jornal tem de ser enviada com muita antecedência

Entrevistas muito longas

Entrevistas repetitivas a certas pessoas

Excesso de artigos ao longo do ano sobre uma mesma empresa

Falta de informação técnica. A informação que é fornecida é boa mas devia ser em maior quantidade

Está-se a tornar demasiado "volumoso" ao nível da quantidade de informação dada em cada número o que dispersa a atenção dos leitores

Falta mais informação sobre o mercado dos pneus e a Nova Distribuição.

Grafismo / Imagem

Histórias muito pormenorizadas do passado das oficinas

Informação por vezes não é muito aprofundada

Muita informação na mesma edição

Não estar disponível para venda ao público

Há muitos dossiers ligados às empresas de consumíveis e gestores de grandes empresas e dedicam pouco espaço a quem trabalha diariamente nos automóveis. Era bom que dessem mais voz aos profissionais

Nota-se uma certa tendência para aparecerem muitas notícias de produtos novos sempre das mesmas representações, é preciso separar o que é notícia do que é publicidade

Não por culpa do jornal, mas alguns empresas e pessoas entrevistadas apenas falam para ficarem bem na fotografia, porque na prática com eles não é bem como disseram

Falta um verdadeiro comparativo entre ferramentas, equipamentos e soluções para as oficinas

Preço da publicidade condiciona a divulgação dos produtos das empresas mais pequenas

Mostrar ao mercado mais empresas espalhadas pelo país e não quase sempre as mesmas

Que desenvolva em demasia imagens pessoais, correndo o risco de se transformar numa feira de vaidades

São quase sempre as mesmas empresas a exporem-se. Acho que também deviam ir pelas ilhas e para fora do país

O preçário da publicidade é elevado e talvez o jornal não promova acções de menor dimensão que aproximem os revendedores aos seus clientes oficina, potenciando a comunicação e o debate mais minimalista, em ambientes mais informais e pequenos, onde todos possam ser interlocutores

Gostaria de ver as oficinas a lerem o Jornal "deles", o que ainda não acontece! O Jornal das Oficinas é o Jornal dos Distribuidores de Peças e dos Masters dos Franchisings de Oficinas Auto Algumas entrevistas com pouco conteúdo, ou seja, o input do entrevistado pouco acrescenta aos leitores

Ocasionalmente existem incorrecções na redacção de alguns textos.

Por vezes a linha editorial é demasiado dependente dos anunciantes

Por vezes algum sensacionalismo.

Pouca ligação entre todos os intervenientes do negócio automóvel

A informação é muito concentrada e por vezes repetitiva

Alguns anúncio publicitários têm uma imagem tenebrosa

O politicamente correcto

Falta informação sobre oficinas de motos


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Jornal das Oficinas Junho 2011

DESTAQUE

Sugira qualquer alteração ou iniciativa que, no seu entender, poderá contribuir para valorizar e aumentar o interesse do JORNAL DAS OFICINAS. No actual contexto de aumento de tecnologia nos automóveis, acho que seria muito importante falar mais de informação técnica e de como é que os profissionais deste sector conseguem ter acesso a informação das marcas

É preciso apostar mais na divulgação do que realmente é inovador para o sector e não no que os fabricantes querem vender, mas como têm de suportar a vossa estrutura, compreendo que assim seja. Afinal é a publicidade que paga grande parte dos vossos salários

Análises à legislação relativa às relações com distribuidores e fabricantes. Considero ser necessário explicar às oficinas autorizadas quais os seus direitos e deveres com as entidades acima referidas que frequentemente abusam nas "suas" interpretações do regulamento europeu, o qual é uma vergonhosa cedência ao lobby dos construtores

Como leitor e como cliente, já que fizemos publicidade durante o ano de 2010, temos de os felicitar pela evolução do Jornal e fazer votos para que não percam o rumo e continuem o vosso trabalho com esta ferramenta, tão útil para a oficina moderna e que se quer manter actualizada

Colocar mais artigos técnicos, mais informações sobre gestão e fazer com que as pessoas tenham uma ideia clara da diferença que existe em Facturar e Vender

Como nova iniciativa, em vez de produtos só para a repintura automóvel, eu alargaria para todo o tipo de transportes: barcos, comboios e aviões

Elogio o modo adequado como escrevem para todos e o nível de distribuição

Continuarem a divulgação das empresas nacionais e dos novos produtos

Embora apoie as novas tecnologias, a distribuição via electrónica torna-o menos eficiente

Conheço as versões virtuais do Jornal, mas por favor, não descurem o suporte de papel, pelo menos por enquanto

Continuem sempre com mesma isenção que têm demonstrado ao longo da vossa existência

Devem prosseguir na linha editorial que lhes deu o sucesso de que desfrutam e, se possível, baixar os preços da publicidade

Desenvolver técnicas de reparação e gestão oficinal

Divulgar alguns indicadores do sector pós-venda nacional e europeu

Deveria ter menos informação em cada edição já que se torna muito complicado de ler toda a informação de cada edição

É uma excelente forma de obter informação sistematizada sobre o sector. Sigo sempre com interesse os dossiers técnicos e de gestão

No geral considero que têm feito um bom trabalho, muito bom até

Manter a linha séria e independente da informação

As oficinas grandes trazem-nos mais informações, qualidade, curiosidades e aperfeiçoamento, do que as pequenas oficinas. Também podemos aprender mais com o que se passa na Europa

Era de interesse geral, mensalmente analisar tecnicamente um modelo automóvel. Suas principais avarias, seus pontos fortes e fracos. Muito importante também a análise das peças e sua qualidade

Entre outras coisas, deveria dar mais destaque a projectos, produtos e empresas que também têm no seu portefólio a competição automóvel

Mais auto promoção do título junto ao sector auto, podendo assumir um papel mais activo e também mais encontros / conferências / debates com os players do sector

Eu valorizo a publicação mas como em todos os negócios acredito que tem muito para melhorar e deve continuar no caminho da sua valorização como meio de comunicação para um target muito específico. Vocês como profissionais devem também interessar-se por saber como é que os vossos parceiros de sucesso noutros países fazem e seguir as boas práticas com o objectivo de melhorar e dinamizar a informação

Maior ênfase sobre técnicas ou decisões de gestão / marketing / planeamento / investimento como oportunidades ou ferramentas que estão a ser utilizadas para desenvolver o mercado ou que possam potenciar os negócios. Por exemplo, publicar reportagem de um case study de sucesso

Reduzir a publicidade e garantir que a existente tem qualidade

Gostava que falassem mais sobre oficinas de reparação em viaturas pesadas

Sempre que possível indicar contacto do representante ou importador em Portugal dos produtos a que se refere a informação

Mais case studys (estratégias, decisões) de empresas sem ser apenas apresentação das mesmas e o que fazem

Manter-se no mesmo formato

Incluir uma secção de técnicos disponíveis à procura de emprego

Não me canso de dizer que este jornal veio preencher uma grande lacuna na informação em relação às oficinas

O Jornal das Oficinas deve organizar mais eventos com a participação dos leitores, como por exemplo: Encontros, Mesas Redondas, Seminários e Conferências

Nos dias de hoje temos que ter cuidado com a informação que damos acerca de determinadas empresas. Tenho conhecimento de alguns periódicos darem informações e protagonismo a empresas que não o merecem. Gostaria que houvesse da vossa parte um cuidado especial sobre este assunto

Todos os meses tento guardar o exemplar que recebo mensalmente via CTT, mas como o coloco no Balcão serve de consulta para todos os colaboradores, incluindo toda a clientela que aguarda o seu atendimento, que por vezes, se estes verificam algum assunto que lhes dá interesse, o respectivo Jornal leva sumiço

Oferta de exemplares para que se possa distribuir a clientes nossos e assim divulgar o vosso jornal

Publicar mais inquéritos sobre a diversidade de produtos e soluções para as reparações automóveis

Ser distribuído em mais oficinas, pois nota-se alguma deficiência na distribuição do jornal a todas as oficinas de reparação

Ser mais "moderador" e "promotor" de mais reuniões / eventos / debates entre fabricantes e distribuição

Sugeria uma tabela de preços de publicidade mais atractiva

Ter mais atenção ao que melhor se faz em Portugal e destacar

Versão digital é um bom complemento do jornal físico

Votos de continuação do excelente trabalho desenvolvido

O Jornal das Oficinas foi um acto de coragem e é ainda, o mais importante meio de comunicação no sector automóvel independente. Infelizmente, as tradicionais forças de pressão dos operadores deste meio, tem vindo a alterar o projecto inicial

Parabéns pelo esforço por manter (e melhorar continuamente) a única publicação interessante que chega sempre a tempo e mensalmente às oficinas em Portugal

Sugerimos que as edições sejam mais frequentes para cada uma ter um focus mais dedicado aos assuntos desse número

Apoiem mais os pequenos empresários, vejam as suas dificuldades, legislação, apoios e incentivos à modernização

Parabéns e obrigado por ser grátis

Devem disponibilizar fichas técnicas de automóveis


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Jornal das Oficinas Junho 2011

EVENTO IBIS 2011 - International Bodyshop Industry Symposium

Networking ao mais alto nível Decorreu nos passados dias 17 e 18 de Maio, o IBIS 2011, a mais importante conferência mundial dedicada à repintura automóvel. O JORNAL DAS OFICINAS esteve presente e acompanhou as intervenções dos diversos oradores internacionais presentes. Leia nas próximas páginas o que mais relevante foi dito sobre o futuro deste sector.

O

IBIS é uma iniciativa que foi lançada no ano 2000, há 11 anos, com o objectivo de catalizar, dinamizar e informar todos os intervenientes no mercado da colisão, tendo em vista as necessidades de actualização e de requalificação do pós-venda automóvel, em face da revolução tecnológica operada nos veículos e que ainda está longe de ter terminado. Não será portanto de estranhar que entre os patrocinadores desta iniciativa, que já se tornou um movimento, se encontrem fornecedores de primeira linha do mercado de colisão, como é o caso das marcas 3M, AkzoNobel, Audatex, BASF, entre outras. Estas conferências internacionais sobre a indústria de colisão já percorreram locais e países com o País de Gales, Suíça, França, Alemanha e Inglaterra, antes de se deslocarem este ano a Barcelona, a mais europeia das cidades espanholas. Tendo em vista a temática das conferências já realizadas, em que foram analisados de forma exaustiva os problemas e incidências da actividade de colisão, o IBIS 2011 escolheu o motivador tema “2020 Vision”, através do qual são lançadas diversas perspectivas de evolução do sector. Esta aventura pela futuro acaba por ter resultados bem práticos, porque o planeamento das empresas depende em grande medida da informação de que se dispõe, tanto no plano interno, (expectativas, metas e projectos), como no plano externo (sobre o ambiente em que a empresa irá operar). Obviamente, com a crescente e rápida globalização do sector automóvel, os mercados emergentes, nomeadamente a China e o Brasil, estiveram no centro das atenções no IBIS 2011, não tanto em termos meramente estatísticos, mas através das clivagens culturais que implica operar nesses mercados. Para debater este género de temas, bem como os desafios e as oportunidades que se apresentam ao sector no futuro, foram chamados oradores de um nível um tanto superior a outras edições destas conferências, como tivemos oportunidade de verificar. O palco ideal para acolher o evento e as cerca de 400 pessoas envolvidas acabou por ser o emblemático Hotel Arts Barcelona, dispondo de excelentes condições, não apenas de realização da conferência propriamente dita, como de concretização de contactos entre os participantes, um dos objectivos assumidos do IBIS 2011. Esse intercâmbio acaba por ser fundamental, num contexto em mudança, onde os actores do mercado se afastam cada vez mais do perfil tradicional e os modelos de negócio também assentam em novos métodos de acção.

Em termos de conclusões, não se poderá falar em conceitos fechados e ideias completamente assentes, mas antes em novas pistas, que servirão para orientar o sector da colisão ao longo dos próximos 5 - 10 anos. David Lingham, Director da Conferência IBIS 2011, referiu no seu discurso de introdução, o exemplo de uma empresa na Austrália, país onde esteve recentemente, que o surpreendeu por se dedicar a fazer pequenas reparações o mais rapidamente que for possível. Essa empresa repara 150 carros por semana e tem uma relação estreita com uma das maiores seguradoras de veículos da Austrália. “É claro que estas coisas não acontecem por acaso e é preciso quem as faça acontecer. Certamente, haverá outras iniciativas do mesmo tipo um pouco por toda a parte, mas isso ainda não se tornou muito visível, exactamente porque pertence ao futuro e muitos de nós ainda não estamos habituados à ideia. Temos também de habituarmo-nos à ideia de fazer negócio com as pessoas do ambiente em que estamos e não com um cliente ideal. Há pessoas com baixos rendimentos ou estão desempregadas e têm o mesmo direito de reparar os seus carros como nós. Temos que arranjar soluções para essas pessoas, que passem por tornarem possível o acesso à reparação e nos dêem a rentabilidade de que necessitamos. Isso requer muita eficiência nas oficinas, custos baixos e logística ‘just in time’. Nada disso é impossível, mas tem que ser feito”, disse David Lingham.


Jornal das Oficinas Junho 2011

EVENTO

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INTERVENÇÕES

1º Painel

O sector da colisão e as mudanças culturais Por: Kelly McDonald, Directora da McDonald Marketing

O futuro do sector da colisão interessa muitíssimo a todos os parceiros de negócio: os fabricantes de veículos, os fornecedores de produtos/equipamentos, as empresas seguradoras e os reparadores de carroçarias. Contudo, antes de irmos para o futuro, temos que ver o que se passa no presente, com as pessoas deste planeta. São todos brancos? Todos ganham por ano € 250.000? Todos têm conta bancária? Mesmo os mais optimistas teriam que responder que não. Na realidade, apenas 1/4 da população mundial tem acesso a uma conta no banco. Tentemos isolar um indivíduo: É homem ou mulher? Usa relógio? Tem 20 anos, ou é de meia idade? É chinês? Há neste momento muitos milhões de chineses que encaixam em qualquer destas categorias. Ao todo, somos 9 biliões de pessoas sobre o planeta. As coisas não param, as coisas mudam constantemente. Contudo, apesar de sermos muitos, o crescimento demográfico está a declinar. Para repor a população, cada casal tem que ter 2,1 filhos, no mínimo, mas nos países desenvolvidos isso há muito tempo que não acontece. O Japão, por exemplo, vai perder cerca de 40% da sua população nos próximos 30 anos. Na Europa e nos EUA temos cenários que podem equiparar-se, com algumas excepções. O importante, no entanto, é saber como é que essa evolução demográfica se irá repercutir na economia. Provavelmente, não muito bem. Quais serão as implicações do envelhecimento populacional? Certamente, as empresas e os governos terão que convencer essas pessoas a trabalharem mais tempo, pois de outro modo os ciclos económicos entram em ruptura e ninguém poderá garantir a reforma dos idosos. Isso obrigará as empresas e serviços públicos a modificarem o seu funcionamento, adaptando-o a uma população laboral mais envelhecida. Os idosos, por seu turno, conduzirão durante mais tempo, mas de uma forma mais cuidadosa. O resultado será haver mais colisões, mas com danos menores, porque a velocidade é menor. Por outro lado, o envelhecimento das populações gera fluxos migratórios, obviamente, dos países com populações mais jovens e com menos recursos, para os países mais envelhecidos e com mais recursos. Essa mobilidade é facilitada pelos meios de transporte actuais, pelas comunicações electrónicas e pelos novos métodos de ensino. As implicações para os negócios serão as equipas das empresas cada vez mais multinacionais, com muito maior mobilidade e com capacidade para falarem vários idiomas. Os clientes também terão um perfil cultural muito diversificado, que exigirá mais flexibilidade e adaptabilidade por parte das empresas. Nos EUA, por exemplo, a população hispânica está a crescer exponencialmente e as empresas necessitam de pessoas que falem bem espanhol e comuniquem bem com essas pessoas. Isso também acontece na área da colisão, pois claro. No meio de tudo isto, a tecnologia está a mudar, não só a economia, mas também a sociedade. As gerações mais jovens têm uma capacidade de adaptação a outras culturas muito maior do que todas as outras gerações anteriores, fruto do seu contacto imediato com outras culturas e outras formas de pensar e de viver, via Internet.

Por outro lado, as empresas podem empregar pessoas noutros pontos do planeta e mantê-las com um vínculo meramente virtual, graças à tecnologia. Na colisão, teremos carros com centenas de processadores, que terão que ser mantidos e reparados com meios electrónicos. E a espiral tecnológica está longe de ter parado. Claro que a tecnologia irá facilitar muito a vida dos reparadores, mas também lhes dará mais trabalho e custos mais elevados. Tudo isto terá que ser equacionado, especialmente nas pequenas empresas, que terão que investir mais em tecnologia e em formação técnica. De qualquer modo, embora os veículos sejam fabricados cada vez mais a nível global, eles têm que ser reparados localmente e os clientes continuarão a pertencer a comunidades locais. Importa pois que o marketing das oficinas de colisão tenha em atenção as expectativas e as necessidades de comunidades locais cada vez mais diversificadas, do ponto de vista cultural e étnico.

2º Painel

O futuro do sector da colisão na perspectiva das seguradoras Por: Rob Smale, Director da Ageas Insurance

Vou tentar apresentar a actividade de colisão do ponto de vista do segurador. As minhas funções estão muito ligadas por inerência à satisfação do cliente e irei tentar aplicar a excelência na satisfação do cliente à actividade de colisão. Para esse efeito, irei recorrer a algumas lições que fui aprendendo ao longo da vida, através de pessoas e mentes de mérito indiscutível. Um grande professor de administração e gestão dizia: "No Reino Unido, a prática baseia-se em fazer a coisa errada melhor. Isso gera desconfiança, antagonismos e problemas. Portanto, as empresas de seguros interessadas em progredir devem questionar tudo, tanto na sua organização interna e métodos de trabalho, como na organização interna das oficinas de colisão". Outro interessante pensamento recebi-o de Einstein, mas não é preciso ser um Albert Einstein para compreendê-lo: "A maior parte das coisas com que contamos, realmente não contam. Muitas coisas com que não contamos, realmente contam". Isso significa que temos que procurar com afinco as respostas e as soluções e, quando as encontramos, temos que aplicá-las zelosamente. Na conferência sobre serviço ao cliente, realizada em Estocolmo (Novembro, 2008), recebi as seguintes informações, que julgo válidas: 80% dos executivos de serviço ao clientes acreditam que a satisfação gera lealdade; (mas) 20% dos clientes satisfeitos estão na realidade a pensar mudar de ares; a maior parte dos executivos de serviço ao cliente estão concentrados na satisfação e no deslumbramento do cliente; (no entanto) as empresas de sucesso actuam no sentido de reduzir o esforço do cliente, como forma de conseguir a sua lealdade. Da Harvard Business News, retirei estas ideias, que vou partilhar convosco: Em vez da satisfação, as investigações demonstraram que o que todos os clientes na verdade querem são soluções simples e rápidas para os seus problemas. Tornando as coisas rápidas e fáceis para os clientes, reduzimos o "esforço do cliente", o principal factor que torna os clientes efectivamente leais. O conceito de redução do esforço do cliente altera radicalmente a forma como abordamos o serviço ao cliente.

3º Painel

As pressões na indústria da colisão Por: Andy Roberts, CEO da Innovation Group (seguros)

Todas as actividades e todos os negócios estão sujeitos a um número cada vez maior de pressões, o que está a provocar modificações cada vez mais rápidas de todos os sectores. Na área da colisão, as pressões vêm dos construtores (maior complexidade tecnológica, garantias e padrões técnicos de reparação, serviços paralelos ou auxiliares), dos seguradores (maior nível de serviço ao cliente, padrões técnicos de reparação, redução de custos) e dos clientes finais (mais expectativas, maior capacidade de resposta, mais rapidez/qualidade, maior flexibilidade, comunicação e prazos de entrega). Provavelmente, essas pressões obrigarão a indústria de colisão a encontrar respostas mais satisfatórias, sendo uma delas a consolidação ou concentração dos negócios. Só para termos uma ideia do que se passa na Europa Ocidental, a taxa de reparadores/veículos (parque circulante) atinge 100 no Reino Unido, 150 na Alemanha, 300 na França e mais de 300 na Itália e em Espanha. No Norte da Europa há por isso menos reparadores, de maior dimensão e com maior rentabilidade. Quanto a este último aspecto, uma oficina que realiza 5.000 intervenções/ano consegue custos de aluguer 29% inferiores, uma rapidez de serviço 40% superior e um tempo de paralisação do veículo 60% menor. Como as condições de fornecimento também são mais favoráveis e a ocupação da mão-de-obra mais efectiva, os orçamentos são 20 - 25% inferiores, dependendo dos casos, resultando em poupanças de € 300 por intervenção. Este tipo de desempenho satisfaz plenamente o mercado, seja do ponto de vista dos seguros, seja do ponto de vista do cliente final, estabelecendo uma fasquia que não volta para baixo, pelo contrário, tem tendência para subir. Portanto, a questão do futuro na indústria da colisão anda à volta essencialmente de uma questão: quem será capaz de fazer melhor?

4º Painel

Novos métodos de reparação dos construtores automóveis Por: Michael Geiger Director de Métodos de Reparação do Grupo BMW.

No Grupo BMW, tentamos utilizar processos de construção dos nossos modelos que resultem mais rápidos e mais económicos durante as reparações da carroçaria, embora existam situações em que, por exigências técnicas, tenhamos que recorrer aos processos tradicionais. O menor tempo de imobilização dos carros e o menor custo das reparações são duas das principais expectativas dos clientes finais ou utilizadores, sendo também factores importantes de rentabilidade das oficinas de colisão. As opções na união de peças na construção automóvel são hoje mais limitadas do que no passado, devido


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Jornal das Oficinas Junho 2011

EVENTO principais são a competência profissional, envolvimento com a equipa e tolerância face aos erros. Os chineses, pelo contrário, exigem do administrador posição social condigna, autoridade sem margem para dúvidas, relacionamento com a equipa através de ordens e nenhuma transigência face aos erros. Os empresários ocidentais também não devem esperar que os empregados tenham iniciativa e sejam consistentes no trabalho por si, pois eles esperam ordens claras e aceitam que o controlo seja uma regra. Inversamente, esperam que o empresário seja um conselheiro e um orientador, que cuida e ajuda os seus colaboradores, em troca de estrita obediência e total lealdade. Deste modo, a confiança e as relações pessoais desempenham um papel fundamental nas relações laborais. Identicamente, os empresários chineses exigem aos seus sócios e parceiros de negócios ocidentais confiança, reciprocidade e transparência. Sem um relacionamento pessoal e comercial harmonioso e honesto não é possível fazer negócios na China. No futuro, os investimentos serão mais selectivos na China, impondo maior eficiência energética, maior protecção ambiental e regras laborais mais definidas. Sobretudo, os empresários e investidores ocidentais não devem esquecer que as economias ocidentais clássicas, Europa e EUA, estão em declínio, devido ao envelhecimento populacional, enquanto que a economia da China está em franca ascensão. Num ponto não muito distante, esta ultrapassará as economias ocidentais e passará a ditar leis no mercado mundial.

à minimização do peso e ao tipo de materiais mais utilizados. Basicamente, existem os processos de ligação a quente (soldadura por pontos, soldadura MIG e soldadura por fusão) e os sistemas de ligação a frio (colagem e rebitagem). Os processos de ligação a quente geralmente exigem mais tempo de mão de obra e custos superiores de energia (+CO2). A título de exemplo, uma reparação a frio numa carroçaria de um BMW Serie 7 economiza 9 horas de trabalho, enquanto que a carroçaria de um Serie 3 permite reduzir o tempo total de reparação em 8 horas. Nos processos a frio, geralmente são também evitadas as operações de lixagem das uniões, necessárias para efectuar a pintura da peça. Nas uniões a frio, é necessário utilizar uma cola específica para cada tipo de material ou união de materiais, enquanto que na rebitagem são utilizados rebites de duas peças, quando o acesso é possível por ambos os lados da união, ou rebites cegos, quando o acesso só é possível por um dos lados.

5º Painel

O sector da colisão na China Por: Georg Tautz Director de Marketing da DuPont Ásia Pacífico.

Já estamos há bastantes anos na China e isso permite-nos ter uma visão clara da realidade local, o que pode ajudar muitos investidores ocidentais a tentarem fazer "negócios da china" na China. Em primeiro lugar, temos as principais características do mercado local, que continua a revelar uma dinâmica surpreendente. As marcas premium representam cerca de 8% do parque local. O mercado continua a crescer a um ritmo muito forte (70%), com a VW, por exemplo, a vender na China mais carros do que na Europa, durante o primeiro trimestre de 2011. O governo local, por outro lado, continua a "convidar" os construtores internacionais a criarem marcas de veículos locais. Não menos surpreendente é o facto de 70% dos proprietários de carros novos

chineses conduzirem pela primeira vez na vida. Boas oportunidades para a colisão, pensamos nós… Quanto às oficinas de colisão locais, 76% são pequenas e médias empresas independentes, 12% são reparadores autorizados de marca e 12% são grandes empresas independentes, o que não difere muito da estrutura empresarial de grande parte dos países ocidentais e outros. Essas empresas são fornecidas por cerca de 50 produtores locais de produtos de repintura, sendo o restante proporcionado por fabricantes multinacionais ou de outros países. Em volume, a proporção é favorável à produção chinesa (57%), mas em termos de valor os fornecedores estrangeiros têm 60% do mercado, devido à maior tecnologia dos produtos e ao consequente valor acrescentado. No que respeita ao pós-venda em geral, verifica-se um crescente ascendente das seguradoras e um poder claro de grupos de compra, através de várias marcas. Os produtos à base de água não estão regulamentados pelo governo, ao contrário de Hong Kong, embora as marcas de veículos tenham feito espalhar essa tecnologia no seu raio de influência. Para os investidores estrangeiros, o negócio de colisão não difere muito do que se passa noutros países, tanto no que diz respeito a produto, como nos serviços. As dimensões de cada segmento e o número de operadores, bem como a sua dinâmica, é que apresentam algumas diferenças. Apresar disso, os grandes construtores tentam controlar o negócio de pós-venda. As marcas são um factor chave para os construtores e empresas de alta qualidade, como defesa da sua imagem. Cerca de 45 oficinas são controladas, através de padrões de reparação estandardizados, equipamentos e materiais sujeitos a aprovação prévia, etc.. Por outro lado, a formação contínua e programas de fidelização de empregados são factores de diferenciação. Um bom equilíbrio entre a equipa ocidental e a estrutura local é aconselhável. Apesar da China se ter modernizado mais do que muitos imaginam, há certos traços culturais que se mantêm no presente, como o facto dos relacionamentos serem influenciados pela hierarquia (social, política, etc.). Esse rigor hierárquico revela-se na posição do indivíduo dentro da família, no estatuto social, no nível de edução, idade e outros factores culturais específicos. Por essa razão, todas as pessoas levam muito a sério a sua posição no meio social. Diferenças sociais e os respectivos privilégios são respeitados e até mesmo esperados. Talvez por isso, o perfil dos gestores de empresas na China difira muito do modelo ocidental, cujos parâmetros

6º Painel

As tendências do sector da colisão na Europa Por: Michael Wilmshurts Director Executivo da Nationwide Accident Repair Services

Vou repartir a minha apresentação em quatro secções: como eu vejo o mercado, o impacto da evolução dos novos registos de veículos, o impacto da tecnologia e as conclusões que podemos tirar de tudo isso. O mercado está obviamente em contracção, porque as pessoas andam menos quilómetros, desde 2007. Os registos de veículos novos estão mais ou menos estagnados. De 2009, para 2010, registaram-se mais 28.000 carros novos na Alemanha, o que é muito pouco para um mercado tão grande, com um parque que ultrapassa os 31 milhões de veículos. Um pouco por todo o lado, a situação é genericamente idêntica. Por outro lado, analisando a segmentação do mercado, verificamos que este se modificou radicalmente. Os três principais actores são agora as seguradoras (72,5%), as frotas, (17,64%) e os retalhistas (9,8%). Os clientes individuais deixaram de ter significado. Entretanto, surgiram os intermediários e os operadores legais, mas estes não têm um papel activo na evolução do mercado. Entretanto, vejamos as exigências de cada segmento do mercado: - Seguradoras (valor, rapidez, serviço e qualidade) - Frotas (rapidez, serviço, qualidade e valor) - Retalho (conveniência, valor, serviço, rapidez e qualidade) Como se pode verificar, as expectativas de todos os segmentos são idênticas, variando as prioridades, o que exige um sector de colisão mais dinâmico e mais orientado para proporcionar valor e serviço ao cliente. No que se refere à sinistralidade, a tecnologia dos veículos e outros factores (fiscalização, menor quilometragem e menor velocidade média, campanhas) está a provocar uma regressão global dos acidentes rodoviários, o que também contribui para a diminuição do mercado de reparação.


Jornal das Oficinas Junho 2011

EVENTO Em termos de conclusões, podemos afirmar com grande probabilidade as seguintes tendências: - Maior competição entre os operadores de colisão, por uma fatia de um mercado em contracção; - A tecnologia dos veículos e dos equipamentos limitará o acesso à profissão (empresários e técnicos); - As seguradoras continuarão a consolidar as suas redes de fornecedores de serviços (colisão); - Entidades legais irão tornar-se um nicho de mercado; - Os reparadores (colisão) evoluirão para uma destas vias: - Oficinas especializadas (nichos de mercado), - Grupos com integração vertical e oferta diferenciada, ou - Integração de ambos os conceitos.

7º Painel

O futuro do sector da colisão na perspectiva dos reparadores Por: Sam Mercanti Presidente e CEO da rede de oficinas canadianas Carstar Em 47 anos de actividade, cheguei à conclusão que tomei cerca de 70% de decisões certas e cerca de 30% de decisões erradas. Não convém andar muito longe deste rácio, porque pode ser perigoso… Em relação à actividade de colisão, trago

boas notícias e más notícias. As boas notícias é que as oficinas independentes estão de boa saúde e têm futuro. No entanto, é preciso estar atento aos detalhes. Um estudo independente de uma seguradora demonstrou que as oficinas com uma facturação anual inferior a € 1,4 milhões estão a perder terreno para a concorrência, desde 1997. Nessa altura, essas oficinas eram a maior parte do sector de colisão, mas hoje já só representam perto de 15%. O risco de sustentabilidade dos pequenos negócios é grande. Os modelos de negócio em rede são os que têm mais sucesso, porque estimulam a cooperação entre empresas e favorecem as sinergias, mas há dois tipos de redes de oficinas: as redes de negócios "clonados" (franchising) e os grupos de oficinas, com gestão centralizada. A minha rede Carstar pertence ao primeiro género e permite opções mais livres de cada negócio, enquanto que o segundo género exige um modelo de gestão mais avançado e mais rigoroso a todos os níveis (acção comercial, marketing, compras, finanças, etc.). Em qualquer dos casos, no entanto, as pessoas têm que se sentir felizes e os negócios têm que avançar na direcção correcta. No Canadá, que tem um território enorme, uma rede de oficinas que tenha contratos com empresas de seguros e frotistas, que representam a maior parte do mercado de colisão, necessita de possuir pelo menos umas 400 oficinas distribuídas pelo país, o que representa uma quantidade de trabalho infernal. Havia um conjunto de três redes associadas no mercado canadiano, com cerca de 600 oficinas, que teve que desistir, simplesmente porque eram pessoas demais para serem geridas de uma forma coerente e eficaz. A nossa rede Carstar tem contratos com cerca de 80 seguradoras de veículos. Para conseguirmos manter todos os fluxos a funcionarem correctamente, temos que recorrer a métodos de gestão conjuntos, programas informáticos de avaliação de custos, através da Internet, assim como soluções telemáticas que permitem colocar o veículo sinistrado em comunicação com a seguradora e com a oficina ao mesmo tempo. Não há outra forma de estar no mercado neste momento. Além disso, os negócios precisam de diversificação, tanto em fontes de receitas e clientes, como em termos de

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OPINIÃO

“Promovemos mais conhecimento” O principal objectivo deste evento é reunir responsáveis e pessoas que têm influência no sector, a fim de trocarem experiências e informações, de modo a terem um conhecimento mais profundo dos diversos mercados de colisão actuais. Nos finais do século passado, no decurso de várias deslocações que realizei, tive oportunidade de visitar diversas oficinas de reparação de carroçarias, tanto nos EUA, como em vários países europeus e asiáticos, tendo verificado que existiam algumas diferenças, mas também concluí que existiam vários pontos de convergência fundamentais. Além disso, verifiquei igualmente que um grande problema num país, como as relações com as seguradoras, o acesso a informação técnica, etc., deixava de existir noutro país, o que levanta a questão de ser necessário conhecer bem cada mercado, cada país e cada região. Portanto, o que eu concluí foi que, se um país resolveu um problema e outro está a lutar com o mesmo género de dificuldades, pondo os dois em comunicação, seria provavelmente possível resolver melhor e mais rapidamente os problemas dos dois e de todos, de uma forma geral. Daí eu ter pensado reunir os principais responsáveis e peritos do sector, de maneira a que cada um pudesse expor os seus pontos de vista e experiências, enriquecendo o conhecimento recíproco e trazendo mais profissionalismo para esta actividade. Dar a oportunidade a construtores de veículos, a fornecedores de produtos e equipamentos, bem como às oficinas e às seguradoras, os quatro principais actores da área da colisão, poderem encontrar-se de uma forma dialogante, num terreno neutro, pareceu-me a forma mais adequada de avançarmos para o aperfeiçoamento do sector, tornando esta indústria mais rentável e mais sustentável. Por outro lado, é importante que as pessoas possam ampliar a sua rede de contactos e relações no plano técnico, no plano comercial e até no plano social. É isso que torna o ambiente global mais civilizado. Nos nossos onze anos de actividade, conseguimos juntar pessoas de 60 países, o que é notável. E o que leva as pessoas a interessarem-se por estas reuniões é sem dúvida porque tornamos as coisas interessantes e tentamos sempre não repetir o que já fizemos antes. Este ano, por exemplo, tivemos cinco moderadores: dois dos EUA, um da Holanda, eu próprio e outro elemento da organização. A ideia é termos a possibilidade de vermos o mesmo tema segundo perspectivas diferentes e a partir de outras experiências. Tanto as pessoas singulares, como as empresas e os delegados de outras instituições que vieram à Conferência, tiveram uma excelente oportunidade de verem e ouvirem coisas muito diferentes daquilo a que estão habituados na sua rotina profissional e na sua vida pessoal diária, para além de poderem estabelecer contactos e intercâmbios a vários níveis, que potenciam o desenvolvimento das suas actividades e dos seus negócios. Provavelmente, estas pessoas nunca teriam uma oportunidade assim como esta de promoverem os

serviços e ao nível dos produtos. A ideia é estar o mais ligado electronicamente possível com os clientes e oferecer um conjunto de serviços atractivo e produtos populares, como reparações rápidas, reparações de vidros e retoques. Por outro lado, as redes sociais são hoje uma forma eficaz de promover as marcas e a imagem das empresas. Não é tempo perdido, nem dinheiro mal gasto, porque garantem um feedback muito importante. Outra forma de integrar a empresa no mercado é estabelecer ligações com os parceiros de negócio na cadeia de valor. A actividade de colisão é neste momento uma

Chris Mann, Presidente do IBIS - International Bodyshop Industry Symposium seus conhecimentos e a sua visão da realidade. Há aqui pessoas que passam meses seguidos a viajar pelas autoestrada da Europa e dos Estados Unidos e que passam umas pelas outras, mas nunca têm uma oportunidade de falarem e de trocarem ideias sobre muitos dos temas que interessam a todos. Estiveram presentes na Conferência deste ano cerca de quatrocentas pessoas e nós - a IBIS - termos as capacidade de colocá-las em contacto umas com as outras e com representantes de entidades com influência, de forma a resolverem as suas dúvidas e os seus problemas concretos. Nós criamos condições para poderem concretizar-se encontros bilaterais e outras reuniões onde as questões são efectivamente debatidas e as soluções mais adequadas podem ser encontradas.

"comunidade" de empresas de seguros, reparadores e fornecedores de produtos e tecnologias, que devem actuar de modo convergente e em função de objectivos de serviço e de rentabilidade. O lucro implica trabalhar cada vez mais depressa, com mais qualidade e com menos custos, o que exige relações de colaboração estreita no interior da cadeia de valor. A filosofia sustentável e pela qual vale a pena trabalhar é que se traduz por resultados to tipo Win, Win, Win…: melhores resultados para seguradores, para fornecedores, para reparadores, para utilizadores de veículos e para os respectivos empregados.


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MERCADO

Revisões oficiais de marca

Mercado aberto A nova distribuição resolveu jogar ao ataque, virando-se para um tabuleiro onde pretende também ser uma das figuras principais. As revisões oficiais são agora o campo de batalha.

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urante muitos anos a nova distribuição veio claramente entrar no mercado das oficinas independentes. Com a evolução do mercado, a nova distribuição trouxe outros conceitos de negócio. Ganharam importância e quota de mercado, e aproveitando novas condicionantes legais, entraram também no feudo das marcas de automóveis, ao começarem a propor serviços orientados para veículos novos e ainda em garantia.

De acordo com o Regulamento CE nº 461/2010, um automobilista pode realizar a manutenção do seu veículo fora dos concessionários oficiais sem perder a garantia do fabricante. De uma forma genérica um cliente pode realizar a manutenção do seu automóvel, mesmo que este ainda esteja em garantia, fora da rede oficial da marca. Logicamente que muitas oficinas não estão preparadas tecnologica-

BOSCH CAR SERVICE A Bosch Car Service é categórica sobre este assunto. “Para nós a única referência válida é a recomendação oficial de cada fabricante para a manutenção de cada automóvel”, diz a directora de marketing da rede. “Quem define os planos de manutenção são os fabricantes. A nós cabe-nos dispor dessa informação e colocar em prática essas mesmas recomendações, respeitando as especificações previstas por cada fabricante”. A Bosch Car Service foi a primeira rede do país a informar e esclarecer o cliente acerca da possibilidade de poder escolher livremente uma oficina para serviços de manutenção, mesmo dentro do período de garantia, sem que isso implicasse, necessariamente, a perda da mesma pelo construtor.

“Tudo o que outras redes começaram agora a fazer a este respeito, já nós tínhamos iniciado, desde o começo do BER”, refere a responsável. “Consideramos positiva esta onda que só contribui para que os consumidores estejam mais esclarecidos e façam as suas opções com uma maior liberdade”. Além disso, a Bosch Car Service vê este tema não como um posicionamento individual, mas antes como uma questão de sector. Só assim, afirma, se conseguirá ganhar a confiança do mercado e conquistar negócio nas oficinas independentes multimarca. Dada a sua ligação a uma das empresas que mais tem contribuído para o desenvolvimento tecnológico do carro, é natural que aproveite esse capital de conhecimen-

mente para carimbarem o livro de revisões, mas grande parte das redes oficinais estão mesmo a comunicar que o fazem. O JORNAL DAS OFICINAS compilou neste trabalho o que seis redes organizadas estão a fazer no domínio das revisões oficiais de marca. É nossa intenção também no próximo número do JORNAL DAS OFICINAS, mostrar de que forma as marcas estão a reagir às redes oficinais.

to. Assim, a Bosch disponibiliza um vasto programa de informação técnico-comercial à sua rede de oficinas, designado por Esi[tronic] que se destaca pela ampla cobertura que oferece, com os respectivos planos de manutenção oficiais da marca actualizados várias vezes ao longo do ano e que permite o diagnóstico em mais de 100 marcas automóveis. Talvez seja por isso que o número de viaturas novas que fazem a manutenção na rede Bosch Car Service tem vindo a crescer de ano para ano. Este crescimento nota-se tanto ao nível dos particulares, mais ainda é superior devido às parcerias da rede com empresas de renting, onde os carros estão normalmente dentro do período de garantia.


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MERCADO

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FEU VERT

A Feu Vert também tem vindo a trabalhar, através do seu departamento técnico, de modo a desenvolver as ferramentas e acções necessárias à correcta implantação e arranque das “Revisões Oficiais do Construtor”. Desta forma a Feu Vert quer acompanhar a tendência revelada pela nova distribuição, e aproveitar a oportunidade dada pelo Regulamento CE nº 461/2010. Sendo um tema que envolve grande responsabilidade e importância para o consumidor a Feu Vert só irá lançar esse serviço no mercado quando o mesmo estiver não a 100 mas a 200%. O objectivo é que os centros Feu Vert possam responder sem falhas às elevadas exigências técnicas que este serviço obriga. Desde finais de 2010 que a Feu Vert podia ter lançado e comunicado este serviço, mas optou por ainda não o fazer de modo a ter a certeza que irá cumprir com todos os requisitos técnicos e legais. Segundo a empresa, o problema não está nos recursos para comprar maquinaria, mas sim comprar a maquinaria necessária e tecnologicamente capaz para responder a uma responsabilidade que este tipo de serviço obriga. Além disto, a componente humana é e será fundamental para o sucesso desta operação. Por isso a formação é uma aposta fundamental da Feu Vert, pois quando

a empresa lançar este serviço todos os técnicos estarão aptos para corresponder às exigências. É convicção da Feu Vert que o cliente que comprar o serviço “Revisões Oficiais do Construtor” terá o mesmo serviço que teria na marca a um preço incomparavelmente mais baixo. De momento ainda não foram revelados pela Feu Vert dados sobre a redução do custos da manutenção face ao valores praticados pelas marca de automóveis nos seus concessionários. Outra das vantagens será a redução do período de imobilização da viatura, mas também os horários alargados (todos os dias até às 22:00), sem esquecer a possibilidade que o cliente tem de fazer a revisão do seu automóvel com ou sem marcação prévia.

MIDAS

A Midas lançou recentemente “A Revisão Oficial” posicionando-se, segundo a empresa, como alternativa ao concessionário de marca, propondo serviços de manutenção idênticos aos do fabricante sempre em função do tipo de condução e da quilometragem do veículo. Com este novo serviço, qualquer ponto de assistência Midas, pode carimbar o livro de manutenção original do carro sem perda de garantia. Não menos importante é que a Midas afirma que, em média, o preço praticado na globalidade dos serviços é 25% inferior ao preço de um concessionário (segundo dados de um estudo da GIPA). A Midas pretende assim posicionar-se como uma alternativa ao fabricante graças à utilização de uma base de dados técnica que contém mais de 28 marcas, 4.800 modelos e 100.000 planos de manutenção, que representam 95% do parque automóvel. De modo a garantir a total transparência deste novo serviço, a Midas pretendeu também que o cliente possa previamente orçamentar a manutenção do seu carro sem sair de casa. Como tal desenvolveu um simulador na sua página da internet (www.midas.pt) que permite que o condutor possa aceder a um orçamento detalhado e personalizado da revisão adequada ao seu carro, mesmo antes de se dirigir a um centro da rede Midas. Qualquer centro Midas, ao abrigo deste novo serviço, realiza uma inspecção exaustiva ao veículo de acordo com os controlos definidos no plano de manutenção do mesmo. Visto ser um serviço multimarca, a Midas afirma que serão analisados entre 50 e 80 pontos de controlo em função da quilometragem e do programa de manutenção estabelecido para cada modelo de veículo. De uma forma genérica, o novo serviço “A Revisão Oficial” compreende a mudança de óleo de acordo com a norma do fabricante, substituições (filtro de óleo, ar,

combustível, gás do ar condicionado), reposição e controlo dos níveis dos líquidos. A Midas efectuou um investimento considerável para ter todos os centros preparados para este serviço, não só

ao nível da formação dos recursos humanos, como também ao nível de equipamentos e de ferramentas específicas para várias operações em diferentes modelos de viaturas, sem esquecer os custos com comunicação.


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MERCADO

NORAUTO

Lançado pela Norauto internacionalmente em 2009, o programa “Revisão Oficial” foi implementado em Portugal há mais de um ano, primeiro em dois centros auto (Janeiro de 2010) para depois se estender a toda a rede Norauto no nosso país. Tratou-se de um trabalho meticuloso, faseado no tempo por etapas, com objectivos bem delineados, que envolveu muita formação, nomeadamente de recepcionistas, chefes de oficina e mecânicos. Existem dois grandes vectores da implementação do serviço de revisão Oficial na Norauto em Portugal. Por um lado, está a base de dados (desenvolvida por uma empresa especializada) alicerçada num sistema informático que disponibiliza mais de 100.000 modelos de automóveis e mais de 4.800 planos de revisão automóvel que equivalem aos planos de revisão recomendados pelos fabricantes de automóveis nas suas redes de oficinas. Por outro lado, está o forte investimento feito em promoção e divulgação, não só nos próprios postos da rede Norauto, mas também com campanhas em rádios de grande implementação nacional. Em termos de equipamentos também houve algumas alterações. Nas boxes de assistência das oficinas da rede Norauto existe um PDA, onde cada mecânico tem acesso a toda a informação sobre o carro que irá ser objecto de intervenção. Não só serão identificadas as intervenções a fazer para aquele modelo de automóvel em função do ano e dos quilómetros, como permitirá à Norauto ficar com uma imensa base de dados de informação muito útil a diferentes níveis (atendimento, stocks, serviço, etc).. Outro pilar muito importante na estratégia da Norauto neste projecto da revisão oficial, tem a ver com os custos mais reduzidos para o cliente. Segundo os responsáveis

da Norauto a poupança para o cliente é considerável (em média 30%), atendendo que pode realizar a mesma revisão que faria na marca a um preço mais baixo. Outro detalhe não menos importante é que o cliente poderá também fazer a revisão oficial com ou sem marcação prévia. Para acompanhar este serviço, a Norauto lançou também um site específico sobre o serviço de revisão oficial (http://revisaooficial.norauto.pt) que permite a qualquer pessoa realizar uma simulação on-line (incluindo ficar a saber qual o preço a pagar).

PRECISION

Há 10 anos que a Precision se afirma como um prestador de serviço completo, na expressão inglesa “one stop shopping”. Ou seja, num só local, o cliente pode tratar de tudo no seu automóvel, desde as reparações mais simples, como mudanças de óleo e pneus, às mais complexas, como revisões dos fabricantes e reparações de motores, passando também pela chapa e pintura e ida à inspecção periódica obrigatória. A gama de serviços da Precision inclui, por isso, de forma explícita, um serviço que dá pelo nome de intervenções ainda em período de garantia. O primeiro investimento a ser feito consistiu na validação jurídica dos direitos da Precision e dos seus clientes bem como das suas obrigações no que toca as intervenções dentro do período da garantia. Além disso, investiu também no software que disponibiliza informação dos serviços recomendados pelos fabricantes automóveis. A formação técnica, onde os colaboradores aprendem a consultar, compreender e executar esses mesmos serviços, também é uma preocupação da rede. O programa de comunicação especificamente relacionado com este tipo de oferta, e dirigido à base de clientes da rede, faz parte dos investimentos da marca. “Como consequência de todo este investimento, uma parte significativa da nossa base de clientes têm veículos

dentro do período de garantia”, disse ao JORNAL DAS OFICINAS Teresa Fortunato, directora de marketing da rede. “Como a Precision se posiciona como interlocutor único, que presta um serviço completo, a prestação deste tipo de serviços é essencial para cumprir o seu compromisso de satisfação para com os clientes”. Não há conflito entre os serviços disponibilizados em pack e as intervenções dentro do período de garantia. “Os Packs são uma forma diferente e simples de comunicar e facturar um tipo de serviço e em nada impedem a execução de intervenções durante o período de garantia”, adianta a directora de marketing. O conceito da Precision fica assim defendido. “Este serviço é um elemento essencial da nossa estratégia de fidelização, fazendo parte do posicionamento de serviço completo”, diz.


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MERCADO

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ROADY

Ainda não tem, mas virá a ter no último quadrimestre deste ano. A Roady, que recentemente lançou o Plano de Manutenção, também vai lançar um produto para intervenções em período de garantia. Neste momento, está já a trabalhar nesse serviço, confirmou ao JORNAL DAS OFICINAS António Jacinto, PCA da insígnia do Grupo Mosqueteiros. O Plano de Manutenção pode ser considerado como uma experiência para avançar com esse outro pacote para intervenções durante os dois primeiros anos de vida do carro. “Este plano de manutenção compreende já a verificação de pontos de controlo, onde se enquadra a manutenção e a substituição das peças programadas pelo construtor”, explicou António Jacinto. A verdade é que a rede tem recebido já alguns pedidos para mexer em carros que ainda tenham a garantia oficial. Por isso, este é um passo natural para uma das maiores redes nacionais. Mas, para isso é preciso investimentos. Na Formação, a Roady vai investir ao nível do atendimento na recepção e dos procedimentos a seguir na oficina. “Vamos fa-

zer também investimentos a nível do próprio software e futuramente em Comunicação e Merchandising para a divulgação deste novo projecto”, diz António Jacinto.

Mas a insígnia diz que não irá mudar nada na prestação de serviços. “Temos já equipas com formação e com um elevado nível de qualidade e que são já capazes de responder positivamente às exigências deste tipo de serviço”, diz o responsável. O que vai ser novo é operacionalizar os pontos de controlo para que possa ser garantido que o serviço é feito respeitando criteriosamente os procedimentos do construtor da marca. Um dos maiores objectivos da Roady, que está enquadrado na sua estratégia, é a criação de soluções para o cliente. “Por isso não pudemos deixar de pensar nas necessidades destes clientes com viaturas ainda em garantia, dando-lhes a oportunidade de escolha, no que diz respeito, à manutenção das suas viaturas a um preço mais baixo e sem perder a garantia do construtor”, diz António Jacinto. PUB


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EFEMÉRIDE

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30º aniversário do Grupo Sogefi

História de sucesso, à italiana O Grupo Sogefi comemorou o seu 30º aniversário no dia 19 de Abril, em Milão, durante a Assembleia Anual de Accionistas. Um local apropriado, porque o Relatório de Contas de 2010 consagrou dividendos de € 0,13 por acção, o que traduz obviamente a solidez financeira e a rentabilidade da empresa.

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onge vão os tempos de 1980, em que a Sogefi foi fundada na cidade italiana de Mantua, tendo como principal accionista o Grupo CIR, controlado por empresários e accionistas italianos. O balanço consolidado de 1985 registava um total de € 53 milhões, quase a vigésima parte do volume de negócios do Grupo Sogefi em 2010, que atingiu os € 924,7 milhões. Entretanto, a equipa de colaboradores foi crescendo paulatinamente, atingindo na actualidade cerca de 6.000 pessoas, repartidas por 505 instalações, das quais 39 são fábricas, situadas em 13 países de três continentes. Esta dimensão global do Grupo Sogefi acabou por acontecer naturalmente, fruto de algumas opções estratégicas básicas, entre as quais a manutenção de um núcleo duro de accionistas constituído por meia dúzia de empresários italianos muito bem informados, a aposta na inovação tecnológica para a afirmação do produto e uma política extremamente dinâmica de aquisições, participações, associações, alienações e encerramento de negócios, dirigida para a consolidação e expansão da empresa, nos quatro cantos do Mundo. Aliás, o percurso internacional do Grupo Sogefi segue curiosamente as rotas da emigração italiana do final do séc. XIX e século XX, começando pela Europa, para se estender à América do Norte e à América Latina, antes de partir para a Ásia, mais recentemente. Profunda visão de negócio Quando a Sogefi iniciou a sua actividade, tinha começado a afirmar-se uma nova escola da engenharia automóvel, baseada em mecânica de precisão e em tolerâncias mínimas, como forma de garantir performances mais elevadas, sem comprometer a fiabilidade e duração dos motores, nem o consumo de combustível. Para essa nova geração de motores, a tecnologia de filtragem de fluidos assumia uma importância vital, como estratégia de protecção de componentes de motores mais sensíveis, por um lado, bem como para melhorar a eficiência desses moto-

res, por outro. Efectivamente, os filtros, para poderem desempenhar a sua função, introduzem resistências no fluxo dos fluidos do motor, retirando uma parte da energia gerada pela combustão. A opção correcta para o desenvolvimento estratégico do produto passava, desse modo, pela minimização da resistência à passagem dos fluidos, por uma maior eficiência de retenção de partículas e por uma maior capacidade de armazenamento dessas partículas e outros resíduos. Foi exactamente isso que a Sogefi fez e continua a fazer com sucesso, o que lhe garantiu um acesso fundamental às linhas de primeiro equipamento dos construtores. Estes, a braços com as limitações de emissões e com a exigência de eficiência energética inerente, foram obrigados a deitar a mão a todas as "migalhas", viessem donde viessem. Com a porta do equipamento original aberta, a Sogefi podia agora pensar em expandir o seu negócio para o sector da assistência oficial (OES) e para o pós-venda independente (IAM). E foi isso mesmo que fez. Importância do pós-venda Neste momento, o negócio de pós-venda do Grupo Sogefi representa quase 1/4 (23%) da sua facturação global, o que está longe de ser uma mera ajuda. É uma parte importante da estrutura do negócio do grupo, mas isso até talvez nem seja o mais importante. De facto, o volume de vendas interessa, mas a rentabilidade ainda mais. Ao entrar com sucesso no negócio de pós-venda, que lidera na Europa e na América do Sul, um fabricante como a Sogefi pode apostar nas economias de escala e conseguir custos de produção muito mais favoráveis. Isso permite ser mais competitivo nos preços em todos os mercados, desde o de primeiro equipamento, até ao mercado independente. Assim a "receita" fica completa, porque o distribuidor e o reparador do pós-venda estão muito mais interessados em trabalhar com produtos de origem, uma vez que é só montar e não traz problemas. Também em termos de estabilidade operacional,

um fabricante de peças, que está na origem e no pós-venda, consegue mais facilmente compensar as flutuações da procura, mais do que evidentes nestes tempos de abrandamento económico. Só faltam agora os "temperos", para termos a receita infalível. Boa parte do sucesso da Sogefi no mercado de pósvenda assenta no reconhecimento e no impacto das suas marcas de filtros (Purflux, CoopersFiaam e Fram, de primeira linha, entre outras marcas "budget"). No entanto, para ter essas designações, o Grupo Sogefi teve que comprá-las, o que só foi possível graças a uma inteligente estratégia de aquisições e participações. Isso parece fácil, mas não é, porque a marca Purflux veio do Reino Unido, a marca Fram veio dos EUA e as marcas CoopersFiaam, agora uma só, pertenciam a fabricantes italianos de filtros, que se "integraram" no Grupo Sogefi. Negócios complementares Para uma empresa da dimensão do Grupo Sogefi, a existência de negócios complementares é fundamental para assegurar sinergias e criar novas fontes de receitas e de equilíbrio comercial e financeiro. Das várias tentativas que fez para ter um negócio alternativo, restaram os componentes de suspensões, que se tornaram consumíveis, a partir do momento em que a geometria da suspensão passou a ser controlada nas inspecções técnicas periódicas. Embora tenha sido accionista da Boge, marca alemã de amortecedores, a Sogefi alienou a sua participação, o que talvez não tenha sido pior, atendendo à actual saturação do mercado dos amortecedores. Também os escapes ficaram pelo caminho, depois do Grupo Sogefi ter adquirido empresas do sector nos EUA, GB, e Itália, entre outros países. Provavelmente, as perspectivas de rentabilidade nesta área também não seriam das mais promissoras. Novamente, graças a um política avisada de aquisições de empresas e participações, o Grupo Sogefi conseguiu estruturar um negócio de peças de suspensão

que tem pernas para andar, com fábricas a funcionarem em vários países da Europa e doutras zonas. Os produtos dividemse por três marcas - REJNA, Allevard Rejna e United Springs - incluindo uma gama de molas de suspensão, molas de precisão, molas helicoidais para amortecedores, barras estabilizadoras, barras (molas) de torção, braços estabilizadores, molas de folha e afinadores direccionais. Aposta na qualidade Como afirma sem qualquer dúvida Andrea Taschini, Director da Divisão de Pós-Venda da Sogefi "a qualidade não é uma opção, mas sim uma condição de acesso ao mercado". Contudo, como a qualidade não acontece por acaso, a Sogefi investiu forte na certificação de qualidade e de qualificação ambiental, factores inequívocos de sustentabilidade de empresas e até do próprio sector automóvel. Onze fábricas de filtros do Grupo Sogefi possuem a certificação ambiental ISO14001, mas as fabricas brasileiras (Gravatai, Mateus Leme e S. Bernardo do Campo) acumulam a certificação OHSAS 18001. No segmento das peças de suspensão, são doze as fábricas certificadas com a norma ISO14001, mas a fábrica alemã de Volklingen acumula as certificações EMAS e OHSAS 18001. No plano da certificação da qualidade, há 24 fábricas Sogefi certificadas, sendo 13 de filtros e 11 de componentes de suspensão. A Certificação ISO TS 16949, norma padrão da indústria automóvel e que dá acesso ao mercado de primeiro equipamento, vigora em todas essas fábricas, de vários países. Felizmente, para a empresa e para todos nós, a inovação tecnológica está na génese do Grupo Sogefi e provavelmente já faz parte do ADN de quem lá trabalha. É a inovação que torna uma empresa competitiva, mas o único "inconveniente" é que a inovação não tem limites, nem tem fim. As empresas têm que investir permanentemente, para conseguirem manter a cabeça fora da água, como faz o Grupo Sogefi há já três décadas.


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Entrevista com Andrea Taschini, Director de Pós-Venda da Sogefi

“Vamos continuar o nosso programa de aquisições” Qual tem sido a evolução recente do Grupo Sogefi e como avalia o seu desempenho no mercado europeu? A empresa Sogefi é um grupo com duas "almas": Componentes para suspensões e filtros. Nos últimos anos, o nosso grupo reforçou os investimentos e a sua presença internacional, tanto nos países onde já tinha raízes, como nos mercados emergentes e ainda na China, Índia e América do Sul. Que momentos mais importantes gostaria de destacar na vida da vossa empresa? Dentre os momentos marcantes do nosso Grupo teremos que estacar as fusões e aquisições que tornaram a Sogefi num dos líderes do mercado de componentes automóvel. Desde o começo da nossa história que o Grupo adquiriu alguns dos mais importantes actores da indústria de filtros para veículos, em todo o Mundo. Convém não esquecer que a Sogefi foi dos primeiros grupos europeus, desde o início dos anos 90, a investir em fábricas nos actuais mercados emergentes, como o Brasil, China e Índia. Quais são os principais factores de organização operacional da sua empresa? Os principais factores são a nossa presença internacional e a capacidade da Sogefi para adaptar as suas estruturas às culturas locais e aos hábitos dos países em que possui fábricas ou departamentos comerciais. Além disso, a Sogefi tem sido capaz de renovar e actualizar o produto de acordo com as circunstâncias. As presentes dificuldades económicas tiveram algum impacto no vosso negócio? O negócio de origem (OE) da Sogefi sofreu os mesmos problemas causados pela crise como as outras empresas. No entanto, o nosso forte departamento de pós-venda suportou melhor o impacto, graças ao peso do mercado independente (IAM), além de que o pós-venda é um mercado mais estável por definição. Como diferencia as marcas do Grupo Sogefi das suas concorrentes? Nós trabalhamos com três marcas - Purflux, CoopersFiaam e Fram - que possuem idênticas gama e o mesmo tipo de produtos. Relativamente aos nossos concorrentes, nós utilizamos a tecnologia Chevron, na qual partilhamos os códigos, tal como fazemos no mercado original. Isso dá-nos força. Claro que também utilizamos as nossas capacidades na tecnologia diesel, para nos afirmarmos como líderes do mercado. Quais são as principais novidades da Sogefi para este ano? Em 2010, estabelecemos a Divisão de Pós-Venda (AM), com a sede em Guyancourt (França), tendo concentrado aí todas as suas actividades estratégicas: Marketing, Qualidade e Comunicação. Além disso, reduzimos as nossas instalações logísticas e as nossas marcas de 7 para 3. Ao mesmo tempo, reforçámos a nossa força de vendas em todos os mercados em que estamos a trabalhar. Julga que a visibilidade das marcas do Grupo Sogefi no mercado é suficiente? A criação da nova unidade de negócio de pós-venda foi acompanhada de fortes investimentos, quer em recursos humanos, quer em dotação financeira, o que nos vai permitir desenvolver uma correcta comunicação e melhorar a visibilidade das nossas marcas - Purflux, CoopersFiaam e Fram - que têm programas de investimento em visibilidade e comunicação, no sentido de fortalecer o seu posicionamento premium. Pode-nos dizer quais são as prioridades da Sogefi neste momento? Iremos manter as nossas linhas estratégicas na distribuição. Queremos seleccionar melhor os nossos clientes, porque pretendemos manter acordos de colaboração apenas com os que conseguirem proporcionar a máxima qualidade.

Que estratégias utiliza para fidelizar os clientes actuais e captar novos clientes? Temos importantes projectos para aumentar a lealdade dos nossos clientes, o marketing comercial e a expansão da nossa gama de produtos. Também continuamos a investir na nossa visibilidade. Por outro lado, acompanhamos sempre os nossos clientes com promoções mensais, dirigidas aos mercados locais, para além de participarmos em eventos de grande impacto, como a Equip'Auto ou a Automechanika. Cada uma das nossas marcas tem sempre catálogos actualizados, folhetos publicitários e bandeiras promocionais, em 12 idiomas (impressos e em versão digital, on line). Para além de tudo isto, ainda fornecemos aos clientes uma gama completa de apoios de marketing, como kits de recepção, posters e tabelas de preços. Pode-nos referir as principais vantagens dos parceiros comerciais da Sogefi? A principal vantagem para os nossos parceiros de negócio é oferecermos uma gama muito completa de produtos, que está a ser actualizada permanentemente, segundo critérios inflexíveis de inovação e qualidade. Além disso, temos uma política de preços rigorosamente adaptada a cada mercado. Quais são as grandes tarefas da sua empresa neste momento? Na sequência da criação da unidade de negócio de pósvenda, vamos concentrar a nossa atenção em cada um dos mercados europeus individualmente, em especial naqueles em que podemos aumentar a nossa quota de mercado. Quais são as linhas estratégicas da vossa empresa para o futuro? Temos previsto um programa de aquisições estratégicas em todo o Mundo. Sobre o mercado português de pós-venda Na sua opinião, o que distingue o mercado português de outros mercados? Portugal tem um mercado muito profissional, no qual se valoriza enormemente o nível de serviço e a qualidade do produto. A diferença mais notória para outros mercado é uma certa postura de "importador" do empresário da distribuição portuguesa, o que lhe permite uma mentalidade bastante aberta, tanto em termos de análise do produto, como na avaliação dos vários projectos que uma empresa ou grupo como o nosso possa oferecer, o que só por si define o alto nível de competitividade do mercado português. Que estratégias pretende utilizar para as marcas do Grupo Sogefi em Portugal? Em Portugal, já estamos a desenvolver a nossa estratégia de marcas no mercado. A aposta da Sogefi são as suas três marcas Premium - Purflux, CoopersFiaam e Fram - que gozam de excelente imagem e grande aceitação no país. Deste modo, garantimos no mercado português um apoio total, em todos os sentidos e a todos os níveis: qualidade de primeiro equipamento, gama completa, desenvolvimento de produto e actualização permanentes, assim como uma logística de pós-venda ajustada às necessidades reais do mercado, para além de uma estratégia de marca dirigida ao desenvolvimento das três marcas (gama, catálogos, campanhas, etc.). Mesmo assim, estamos em vias de definir uma quarta opção, com a marca PBR, que terá uma gama mais reduzida e um bom nível de qualidade, embora não de equipamento de origem, dirigida totalmente ao cliente que revela mais sensibilidade ao preço. A Sogefi está a pensar alargar a sua rede de distribuição em Portugal? Entendemos que a actual rede de distribuição da Sogefi cobrirá os objectivos de desenvolvimento do negócio que temos em mente para o país. Esta rede tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos, e, embora tenhamos que estar atentos a futuros movimentos, julgamos que já atingiu um bom nível de maturidade e consolidação.

Qual é a estratégia de stocks da Sogefi para o mercado português? A estratégia passa por dar directamente ao mercado português a máxima qualidade de serviço. Temos estado a melhorar continuamente a nossa logística exclusivamente dedicada ao mercado de pós-venda, que já está num óptimo nível, bem como a gestão de um stock centralizado, que permita dar cobertura às necessidades do mercado, com um prazo de entrega cada vez mais curto. Que serviços proporciona a Sogefi aos seus clientes portugueses? A qualidade, tanto da nossa gama de produtos, como do nosso serviço, assim como o nosso apoio em termos de marketing, é o principal valor acrescentado que oferecemos aos nossos clientes, sem esquecer uma atenção cuidada e personalizada, a fim de compreendermos e sermos capazes de responder às particularidades do mercado que se apresentem. Na sua opinião, quais as principais tendências em sistemas de filtragem, nomeadamente em Portugal? O mercado português é estável e equilibrado no que respeita ao desenvolvimento das diversas famílias de produto, excepto nos denominados conjuntos completos de gasóleo, que estão a revelar um crescimento excepcional, fruto da liderança do Grupo Sogefi, que se traduz numa gama muito completa e numa forte presença no equipamento original Qual é a vossa estratégia de marketing para o mercado português? Estão a decorrer campanhas de produto? Desenvolvemos em Portugal uma série de campanhas gerais dirigidas ao produto, bem como um conjunto de acções personalizadas, fruto do permanente contacto com o nosso cliente. O nosso Departamento de Marketing está, para além disso, a desenvolver de forma sistemática programas de campanhas de promoção, destinadas a dar o necessário impulso ao mercado português. Que desafios e oportunidades destaca no mercado português de distribuição automóvel? Todos os períodos de recessão geram uma situação pouco habitual, em que se apresentam novas oportunidades. Esta fase que estamos a atravessar ajudará a reordenar o mercado, tanto ao nível de fabricantes de componentes, como de distribuidores de peças. Neste novo cenário, no qual o Grupo Sogefi continuará a revelar a sua eficácia e proximidade com o cliente, continuaremos a crescer , em colaboração com os nossos distribuidores.


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NOTÍCIAS Sonicel distribui baterias Varta A Sonicel é desde o passado mês de Maio, importador e distribuidor das baterias Varta para todo o território nacional. Fabricadas pela Johnson Controls, as baterias Varta estão disponíveis em três linhas de baterias para todas as situações: SILVER dynamic, BLUE dynamic e BLACK dynamic. Para veículos com motores de alta performance e/ou motores diesel e muitos elementos consumidores de energia, existem 10 tipos do modelos VARTA SILVER dynamic. Esta gama de baterias excede os requisitos dos construtores internacionais de carros. Mais recentemente, a gama foi aumentada com as baterias AGM e EFB, concebidas para equipar os automóveis com tecnologia Start-Stop. Com esta nova tecnologia, a bateria adquire uma importância muito maior, já que constitui o coração do sistema Start-Stop.

Congresso Automóvel da ARAN a 18 Junho A ARAN vai reunir os seus associados num Congresso Automóvel marcado para o dia 18 de Junho no Hotel Áxis Vermar, na Póvoa do Varzim, onde vão ser debatidos temas de capital importância para o sector pós-venda automóvel. Este evento surge num período difícil para a aconomia portuguesa. “É importante que as pessoas aproveitem ao máximo o seu tempo e procurem obter a maior rentabilidade possível do seu trabalho. De facto, a produtividade é um factor muito importante de rehtabilidade. Trabalho, aperfeiçoamento e dedicação são a única forma de ter sucesso nos momentos que vivemos. Este vai ser i grande apelo do congresso Automóvel da ARAN”, diz António Teixeira Lopes, Presidente da Associação. A análise ao estado da reparação europeia e quais as tendências futuras serão analisados pelo especialista francês François Passaga, director-Geral do Grupo GIPA. Trevor Jones, responsável pela consultora ASE, um dos nomes mais respeitados da consultoria automóvel mundial, vai fazer uma radiografia ao presente e futuro do sector. Outro tema que promete prender a atenção dos congressistas, que no ano passado foram cerca de 500, vai ser o dedicado aos veículos usados. Antes das perguntas e respostas finais dos associados da ARAN, será descrito o CASA – Centro de Arbitragem do Sector Automóvel.

PROGRAMA DO CONGRESSO DA ARAN 18 Junho 2011 – Hotel Axis Vermar – Póvoa do Varzim 11H00 - Recepção dos congressistas 11H15 - Certificado Digital Por: Ana Paula Esteves 12H45 - Almoço (opcional) 14H30 - Boas vindas e início dos trabalhos 15H00 - O automóvel e a situação económica do país Por: Pedro Gil e João Luís de Sousa 15H45 - O automóvel e a reparação Por: François Passaga 16H15 - Projectos ARAN Por: António Teixeira Lopes 16H45 - Coffee Break 17H00 - O negócio Automóvel – Presente e Futuro Por: Trevor Jones 17H45 - O usado como alternativa ao automóvel novo Por: Rui Claro e Diogo Pinto 18H30 - Garantia do Usado Por: Responsável da DECO 18H45 - Centro de Arbitragem do Sector Automóvel Por: Responsável da CASA 19H00 - Perguntas e respostas 19H30 - Cocktail de encerramento (opcional)

Nova marca

“GTO Oil Solutions”

Representada em Portugal pela GTO Car Solutions, A.C.E., foi lançada no mês de Abril, como préviamente anunciado, a marca GTO Oil Solutions, possuindo actualmente no mercado nacional uma gama completa de lubrificantes auto, nomeadamente, óleos de motor, óleos para caixas de velocidades e diferenciais, fluídos para transmissões automáticas, fluídos hidraúlicos, lubrificantes multifuncionais, fluídos de travões e fluídos de radiador. Como topo de gama nos óleos de motor destaca-se a referência Syntron Long Life III 5W30, considerado um TSO - Top Synthetic Oil, para viaturas equipadas com sistema de filtro de partículas cumprindo as normas europeias ACEA C3, A3/B4 - MB 229.51 - BMW LongLife 04 - VW 504.00/507.00. Com experiência no sector dos lubrificantes, a nível nacional, a sua rede actual de distribuidores (RealAuto-Vila Real, BoasVias-Porto, Petroflow-Viseu, Maxilub-Lisboa e Lubrimaster-Vilamoura), pretende alargar a quota de mercado em parceria com as oficinas, pois pretendem estar junto dos profissionais do sector para apoiar tecnicamente e evitar os intermediários para que o cliente final possa sentir a diferença no preço das mudanças dos óleos das suas viaturas obtendo benefícios a nível monetário.

A.Vieira com site renovado

J. Deus amplia loja de Lisboa

Numa estratégia de aproximação aos clientes a A. Vieira, S.A. acompanha a tendência de mercado e lança um novo site www.avieirasa.pt. Este novo canal de venda permite aos utilizadores registados pesquisar todos os produtos disponíveis no stock da empresa, ver equivalências entre os vários fabricantes de peças que comercializa, e também visualizar o detalhe do respectivo produto, permitindo ao cliente através de um simples clique realizar a encomenda da peça sem recorrer ao habitual fax ou telefone. Um facto importante a destacar neste site é o de ter tecdoc inside, ou seja, o cliente não necessita de recorrer ao tecdoc tradicional para realizar as suas pesquisas, dado que este site está directamente ligado ao tecdoc, tendo disponível uma pesquisa por referência das várias marcas, por referencia OE e até mesmo por marca, modelo e características do veículo, disponibilizando assim ao cliente registado, muita informação importante, de forma rápida e gratuita.

ASB comercializa WD-40 Agora já pode adquirir os produtos WD-40 na Álvaro de Sousa Borrego. O WD-40 é um produto que tem uma acção super penetrante que permite desbloquear, soltar e libertar qualquer mecanismo metálico, peças enferrujadas, bloqueadas ou sujas. O WD-40 também é um excelente repelente de humidade motivo que deu origem ao seu nome WD: Water Displacer (repelente de água). A Álvaro de Sousa Borrego disponibiliza assim um produto que permite poupar tempo, dinheiro e espaço (com 5 produtos numa só embalagem), aumentando a vida útil das suas ferramentas, máquinas, equipamentos, etc.

A J.Deus, fabricante Nacional de radiadores, condensadores, chauffages, intercoolers e ventiladores para a industria automóvel, mudou e aumentou as suas instalações em Lisboa (Sulradiadores). Pretendendo continuar na vanguarda deste segmento de mercado, e para dar resposta às suas fortes exigências, apostando num serviço de qualidade, custo e disponibilidade de stock, a J.Deus acaba de deslocar a sua loja (Sulradiadores) em Lisboa para um espaço maior com cerca de 950m2. Com esta melhoria espera a empresa reforçar a confiança que os seus clientes já vêm depositando na J. Deuz ao longo dos anos. Refira-se que a J.Deus é fornecedor dos principais fabricantes de automóveis Europeus e Japoneses, enquanto para o mercado de reposição (aftermarket) a empresa comercializa através da sua rede de distribuição, além dos produtos da sua fabricação, e para uma melhor cobertura do mercado Nacional, outros produtos importados de qualidade original ou equivalente, comprovada nos seus laboratórios de ensaios térmicos e de resistência estrutural. A nova Sulradiadores, Lda, está situada na Rua Conselheiro Lopo Vaz, 38 F, em Lisboa.



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NOTĂ?CIAS

Campanha de recondicionados

Experimente o

Lucas

A TRW Automotive Portugal, Lda. realiza atĂŠ 1 de Julho uma campanha de motores de arranque e alternadores da marca Lucas, dirigida Ă sua rede de distribuidores e Ă s oficinas suas clientes. Por encomendas mĂ­nimas de duas unidades, a TRW Automotive oferece uma lanterna de LED profissional por cada recondicionado adquirido – motor de arranque e/ou alternador. A gama completa de motores de arranque, alternadores e tambĂŠm de compressores de ar condicionado recondicionados Lucas estĂĄ em constante actualização. Actualmente, estĂŁo disponĂ­veis, para o mercado nacional, cerca de 4200 referĂŞncias de motores de arranque e alternadores e mais de 700 referĂŞncias de compressores de ar condicionado, o que permite uma cobertura total do parque automĂłvel europeu com um produto de elevada qualidade. A gama ĂŠ suportada por dois catĂĄlogos – um para motores de arranque e alternadores e outro exclusivamente dedicado aos compressores de ar condicionado. Ambos os catĂĄlogos sĂŁo muito completos e incluem, por referĂŞncia, todas as informaçþes necessĂĄrias para uma correcta identificação do produto. Possuem tambĂŠm uma secção com as imagens de todas as unidades recondicionadas e uma lista completa de equivalĂŞncias para todos os fabricantes. Toda a informação dos catĂĄlogos encontra-se tambĂŠm disponĂ­vel no site www.lucasee.com, que ĂŠ constantemente actualizado com todas as novas informaçþes relevantes.

Com o objectivo de despertar a atenção do mercado para as potencialidades dos seus produtos, a TecDoc desenvolveu uma versão de demonstração do WEB CATALOG que permite o acesso a toda a informação tÊcnica sobre veículos de passageiros do VIVID. Esta versão demo Ê gratuita e estå disponível atravÊs da AZ Auto, sendo vålida durante o período de 30 dias. Ao solicitar esta versão tem acesso à seguinte informação: Dados de Identificação; Manutenção; Reposição do indicador de serviço; Dados de ajustamen-

Web Catalog do TecDoc to; Dados Ambientais; Lubrificantes e Fluidos; Substituição da Correia de Distribuição; Chaves de Programação; Fusíveis e RelÊs; Desenhos TÊcnicos; Gestão do Motor; Diagrama ElÊctrico do sistema Ar Condicionado; Diagramas elÊctricos de sistemas de conforto; Tempos de Reparação. Durante 30 dias, poderå assim usufruir do melhor destas duas ferramentas, combinando o catålogo de peças com informação tÊcnica sobre a reparação automóvel. Após o período de teste poderå adquirir uma licença definitiva para uso completo do Web Catalogo com informação VIVID. Consulte a AZ Auto para saber como poderå ter acesso a esta versão de demonstração.

Klarius quer crescer em Portugal O Grupo Klarius anunciou que vai abrir 16 novos armazĂŠns na Europa e confirmou que os planos para expansĂŁo incluem mais aquisiçþes na UE e regiĂľes da CEE. Um ano depois da sua Ăşltima aquisição importante, Quinton Hazell, o passo seguinte ĂŠ o de expandir e reforçar o que o grupo oferece. A Klarius tem feito grandes progressos no mercado depois de aplicar a sua filosofia ‘lean’ universal para reduzir as necessidades de stock dos clientes ao aumentar a frequĂŞncia das suas entregas e ao mesmo tempo alargando a sua gama de produtos, oferecendo actualmente uma disponibilidade de quase 100%. Agora que as operaçþes de fabrico e distribuição foram com grande ĂŞxito totalmente optimizadas e integradas na estrutura comercial do grupo, a Klarius tem planeado atĂŠ 16 novos armazĂŠns e centros principais de distribuição para garantir a entrega de mais de 100 000 componentes da sua inigualĂĄvel lista de peças de substituição pĂłs venda para a indĂşstria automĂłvel. O Presidente do Grupo Tony Wilson confirmou que a administração estĂĄ em conversaçþes para abrir novos centros de distribuição em Portugal, Espanha, Moscovo e Istambul entre outros.

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NOTÍCIAS

Autopeças abre filial em Almada Depois da inauguração da sede onde se inclui um enorme armazém em finais de 2010 no Parque Industrial do Seixal, a Autopeças abriu recentemente a sua primeira filial. Localizada na Praça Professor Egaz Moniz, bem no centro de Almada, esta nova filial da Autopeças está mais vocacionada para as vendas directas. Com uma área total de 800 m2, a filial de Almada é o primeiro passo programado de crescimento da empresa, indo assim de encontro à estratégia da empresa de estar mais próximo dos seus clientes. Na fase de arranque a filial de Almada da Autopeças possui seis profissionais dedicados ao negócio de peças, existindo ainda quatro carri-

Parceria

A Krautli Portugal incorporou na sua vasta gama de produtos a prestigiada marca de baterias Yuasa.A Yuasa, é uma das marcas eleitas pelos principais construtores de veículos mundiais no fornecimento de baterias de arranque, dando confiança e segurança a milhões de condutores em todo o mundo. A gama de baterias Yuasa é utilizada em veículos ligeiros, pesados, aplicações industriais e náutica. O programa é composto pelas seguintes linhas:

nhas de distribuição e um balcão de atendimento. A Autopeças em Almada abre todos os dias das 9h às 18h30m (fecha para almoço das 13h às 14h30m), estando também aberta ao Sábado de manhã. Para mais informações pode consultar o site www.autopeças-cab.pt.

Telepeças e Autodata

Foi celebrada uma parceria comercial, entre a Telepeças e a Autodata Portugal, com vista a colmatar as necessidades dos clientes da Telepeças. Nesta parceria, desenvolveu-se um produto específico para casas de peças usadas, produto este que permite de uma maneira simples e intuitiva poder consultar em tempo real todos os códigos PUB

Krautli comercializa baterias Yuasa.

de motor, alinhamento de rodas, tamanho e monitorização da pressão dos pneus. Autodata possui uma base de dados técnica com todos os veículos lançados a partir de 1975 até ao presente ano, sendo actualizada, progressivamente com todas as novas viaturas entretanto lançadas no mercado.

• Professional: Baterias sem manutenção ideais para veículos com especificações standard, gama reduzida composta pelas referências com maior consumo no nosso mercado. • Supreme: Baterias reforçadas com poder de arranque superior, seladas e com indicador de carga, esta gama é a ideal para veículos com elevadas especificações (sistemas de navegação, DVD,…). • Cargo: Baterias para aplicação em veículos pesados, maquinaria agrícola e aplicações industriais, gama completa ideal para veículos com equipamento básico. • Cargo SHD: Baterias com placas reforçadas o que lhes permite ter especificações de AH e EN superiores, para veículos de elevadas especificações e equipamentos adicionais, resistentes a vibrações e inclinações extremas. • AGM: Baterias para os novos veículos Stop & Start, baterias com o triplo da duração cíclica das baterias convencionais, melhor arranque mesmo com baixas temperaturas, maior vida útil, á prova de derrames e fugas, bateria sem manutenção e possibilidade de maior tempo de armazenagem sem perder qualidade. • Marine: Bateria selada ideal para Veleiros, e embarcações de lazer, selada resistente a vibrações e inclinações, indicador do estado de carga e duplo borne, (1 normal e outro roscado) • Leisure: Bateria selada para caravanas e capaz de suportar ciclos profundos, resistente a vibrações e com indicador de estado de carga.


Com ecosteps é tão fácil reciclar baterias. ecosteps é a iniciativa de reciclagem da Johnson Controls. Com este sistema, as baterias usadas são recolhidas directamente nas oficinas por distribuidores autorizados e, posteriormente, eliminadas profissionalmente. ecosteps permite preservar o ambiente e oferece ainda um conjunto variado de vantagens: Preços mais estáveis Cumpre as disposições legais em vigor Sem incómodos com baterias usadas Sem necessidade de armazenamento de baterias usadas Eliminação fácil, sem impacto ambiental Condições de aquisição atraentes mediante compensação directa do valor da beteria usada no preço da bateria nova Adira já! Contacte o seu distribuidor para mais informações sobre como aderir ao ecosteps! Para sua vantagem e para bem do ambiente!

Para mais informações sobre ecosteps visite www.johnsoncontrols.pt/ecosteps

ecosteps


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NOTÍCIAS

Toyota

AkzoNobel

lança Stickerfix na Europa

lança campanha global de segurança

Toyota Motor Europe (TME) tornou-se no primeiro fabricante mundial de veículos a disponibilizar o Stickerfix aos seus clientes, uma solução inovadora da AkzoNobel para a auto-reparação de pequenos danos na pintura. O Stickerfix é um adesivo de vinil ultra-fino de alta tecnologia que iguala na perfeição a cor do veículo original, usando pintura profissional de alta qualidade para a repintura de veículos. A AkzoNobel tem trabalhado em estreita colaboração com a Toyota para garantir o cumprimento das suas exigentes normas, vendo esta aprovação da sua parte como uma indicação da grande promessa que oferece o Stickerfix para o futuro. Comercializado como ‘Toyota Stickerfix”, o produto estará disponível nas salas de exposição de Toyota como parte de um conjunto de materiais de protecção para veículos Toyota novos e de segunda mão, e também nos serviços pós-venda de Toyota na região EMEA.

Muitas novidades

Na AkzoNobel a segurança é a prioridade número um e existe um claro compromisso com a segurança. Como parte desse compromisso foi lançada uma campanha global de segurança no passado mês de Maio de 2011. Take Care, é o nome da campanha a nível global e está focada no aumento da segurança dos colaboradores da AkzoNobel, apostando no incentivo do conhecimento como forma de redução do número de acidentes. Esta campanha assume-se como mais uma acção proactiva da AkzoNobel ao nível da Segurança, servindo, simultaneamente, de prevenção.

Martine Tomassen, HSE Officer, Automotive & Aerospace Coatings EMEA, explica “esta campanha é mais um passo que nós damos para criar um ambiente de trabalho cada vez mais seguro. O primeiro tópico desta campanha é Manuseamento/Ergonómico. De dois em dois meses, nós iremos focar-nos em outro tópico para assegurar que a Segurança é e continuará a ser a nossa prioridade número um”. Existe também um link na intranet da AkzoNobel exclusivamente dedicado a este tema, a Segurança, onde são partilhadas ideias de vários colaboradores de vários países em relação a esta temática.

NPS

RPL Clima

reforça gama de Kis de distribuição Com o lançamento da sua Newsletter 53, a RPL Clima, distribuidor oficial da Denso e da Sanden, deu a conhecer mais uma mão cheia de novidades: Radiadores e compressores estão disponíveis para encomenda para modelos como o Toyota Celica 1.8, Audi A3, Skoda Octavia, Seat Leon e Volkswagen Golf V, entre muitos outros modelos. A empresa está ainda a fazer uma promoção e um “stock out” para algum dos material, com preços especiais. PUB

Com o objectivo de reforçar a oferta da sua gama de produtos, a NPS Portugal lançou durante o mês de Abril uma gama completa de kits de distribuição, de qualidade “Premium”, para todos os veículos Japoneses e Coreanos. Com este lançamento a NPS Portugal vem dar continuidade a um trabalho que visa a melhoria da qualidade do serviço prestado aos clientes. Para mais detalhes sobre este e outros produtos consulte o site da NPS Portugal em www.nippon-pieces.com. PUB


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Novo Limpeza de Serviço

BERNER O novo Limpeza de Serviço Berner, é um inovador produto de limpeza, da gama premiumline, ideal para todo o tipo de peças e acessórios no automóvel e na indústria. Este produto tem estado a revelar-se um enorme sucesso em vários países europeus, devido à sua fórmula revolucionária e alto poder de actuação. É ideal para eliminar as partículas abrasivas, sujidade mais incrustada, resina, óleo e gordura dos travões de disco e de tambor, embraiagens, peças, etc.

NOTÍCIAS Vernizes da A DuPont Refinish alargou a sua oferta de vernizes em conformidade com COV através da introdução do novo verniz 3760S Ultra Produtivo COV para Altas Temperaturas, que irá complementar o já existente Verniz 3750S Ultra Produtivo COV. O sistema resulta da tecnologia HyperCureTM patenteada da DuPont que reduz os tempos de secagem a um mínimo absoluto em qualquer temperatura ambiente. O Sistema de vernizes Ultra produtivos COV da DuPontTM – que compreendem o 3750S e o 3760S –

Dupont para qualquer temperatura possui um conjunto equilibrado de componentes, que lhe confere uma versatilidade incrível, permitindo realizar pequenos retoques a baixas temperaturas e painéis gerais a temperaturas muito altas. Quando as condições meteorológicas mudam, tudo o que é necessário é optar entre o 3750S e o 3760S, sem qualquer necessidade de adaptar a técnica de aplicação. Ambos os vernizes fornecem um acabamento brilhante e com uma óptima aparência, duradouro e que seca rapidamente, melhorando a produtividade do pintor.

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Davasa Coimbra certifica oficinas Ao longo dos anos 2009 e 2010, a delegação de Coimbra da Davasa, teve a responsabilidade de desenvolver o programa de módulos Bosch, tendo para o efeito certificado nesse período 12 oficinas. Assim, todas as seguintes estas oficinas foram acreditadas como Bosch Injection System: - Auto Murtinhense; - Alsemo C. Maurício; - Jorge M.M. Santos; - XP Auto; - Arneirauto; - Auto Bonjardim; - Albidiesel; . Garagem Ideal de Tomar; - Injectoturbo; - José Tavares & Tavares - Electro Diesel Foz Mondego; - José Arnaldo Lopes

Philips é nº1 no Mundo Actualmente, um em cada três automóveis, em todo o Mundo, está equipado com lâmpadas Philips. A Philips Automotive Lighting é assim dos um dos fornecedores de referência mundial em matéria de lâmpadas para veículos automóveis, sendo mesmo a 1º companhia em tecnologia de iluminação auto em todo o Mundo. Esta posição da Philips deve-se muito a qualidade dos seus produtos, sendo fabricados de acordo com todas as normas qualidade europeias (ISO 9001, ISO 14001 e QSO 9000). A chave para todo este sucesso da Philips é a inovação. Refira-se, por exemplo, que a Philips foi a inventora das lâmpadas Xénon.


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A nossa abordagem para a suspensão e direção partilham a mesma filosofia. Proteção e segurança é o que nos guia. É por esta razão que as nossas peças são produzidas, exclusivamente em fábricas com controle e inspeção de qualidade, equivalentes à origem. Mas claro, sem equiparar preços originais. Há mais de 10 anos que as peças de Suspensão e Direcção FAI têm marcado a diferença, e no nosso novo catálogo 2011, existem mais de 4000 referências para os mais modernos automóveis. FAI. Qualidade para enfrentar os terrenos mais difíceis.

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NOTÍCIAS

Edição 2011 do Catálogo A/C da

Launch ibérica

Delphi

certificada com ISO 9001:2008 A Krautli Portugal, acaba de fazer o lançamento do novo catálogo para peças dos sistemas de A/C da Delphi. Como destaque deste novo catálogo, sobressai a disponibilidade de peças dos sistemas de A/C para o aftermarket, para variadíssimos veículos recentes tais como Alfa Romeo Giullieta, Chevrolet Orlando e Volt, Fiat Panda MY2011, Mercedes SLK e CLS, Mini

Countryman. Opel Meriva, Astra e Insignia, e os Volkswagen Sharan, Touran e Caddy. Os compressores CVC da Delphi, tem um rácio de fiabilidade elevadíssimo, uma avaria por 1000 veículos instalados com Compressores CVC dentro do período de garantia, comprovado pelos principais fabricantes de automóvel. Qualidade e fiabilidade ao dispor do mercado de aftermarket, beneficiando o mesmo com a herança do conhecimento que a Delphi trás ao sector.

FRAS-LE

A Launch Ibérica conta com a certificação 9001:2008 desde Novembro do ano passado a qual, não sendo obrigatória, transmite um reconhecimento de qualidade às empresas que a cumprem. Na empresa, entende-se que a forma de dar maior fiabilidade aos seus clientes é mediante a qualidade e a atenção ao cliente. Daí a preocupação por todos os temas relativos à pagina Web, serviços online, registo de produtos e certificações. Os clientes podem expressar a sua opinião sobre o serviço fornecido pela Launch no espaço próprio para o efeito na página Web da empresa.

Liqui Moly passa no exame

aumenta oferta na Civiparts A Civiparts realizou recentemente uma parceria com a marca FRAS-LE, aumentando o conjunto de soluções disponíveis em material de fricção. Esta marca estará disponível em todas as lojas da rede Civiparts Portugal. As pastilhas de travão FRAS-LE apresentam uma qualidade certificada em conformidade com o regulamento ECE-R90, permitindo um elevado desempenho e respectiva durabilidade, possibilitando assim um desgaste reduzido dos discos. Esta parceria contempla igualmente uma vasta oferta em calços de travão, também esta, de elevados padrões de qualidade e cujo desenvolvimento permite um conjunto alargado de aplicações, passando pelos camiões, autocarros e semi-reboques.

Para a Liqui Moly a elevada eficácia dos seus aditivos é importante. Por esse motivo, a empresa solicitou a realização de vários testes ao instituto independente alemão APL. Este instituto veio agora confirmar que os aditivos Cera Tec, Injection Cleaner e Super Diesel da Liqui Moly reduzem efectivamente a fricção e o consumo de combustível. O APL é um reconhecido instituto de testes alemão que emprega mais de 700 trabalhadores e opera 145 bancos de ensaio de motores. De um modo geral, este instituto testa motores e peças de motores para fabricantes de automóveis. Quando contactado pela Liqui Moly para a realização dos testes, o instituto reagiu com surpresa: a Liqui Moly foi a primeira e única empresa do mercado pós-venda a pedir voluntariamente ao APL que testasse os seus produtos.

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Refira-se que o Cera Tec é um aditivo para óleo de alta tecnologia composto por minúsculas partículas cerâmicas. O Injection Cleaner é um aditivo para gasolina destinado à limpeza do sistema de injecção e das válvulas. Por sua vez o Super Diesel é um aditivo para combustível destinado à limpeza do sistema de injecção e das válvulas idêntico ao Injection Cleaner, mas foi especialmente concebido para motores a diesel. «Estes resultados demonstram aquilo que já sabíamos com base noutros testes independentes e nas opiniões de muitos condutores», afirma Ernst Prost, director e proprietário da Liqui Moly. «Os nossos aditivos contribuem eficazmente para a redução da fricção e do desgaste. Além disso, poupam combustível e prolongam a vida do motor»

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NOTÍCIAS

inovador elevador

15 anos

Polibaterias

do mercado na MG A MG incluiu recentemente na sua gama de produtos, o elevador móvel mais inovador do mercado, o Minilift da sua representada Astra, já galardoado em diferentes certames internacionais. Trata-se de um elevador concebido para uma utilização rápida em todo o tipo de oficinas, com accionamento pneumático, e que permite a elevação de um dos eixos do veículo até uma altura máxima de 155 cm em apenas 12 segundos. As suas reduzidas dimensões e versatilidade constituem uma eficaz alternativa ao convencional elevador de 2 colunas, para determinados trabalhos oficinais. O Minilift é colocado sob o veículo de forma transversal, posicionando-se os tacos basculantes nos pontos de elevação pretendidos: Eixo traseiro: elevação até 155 cm na parte mais alta, dependendo do veículo. Eixo dianteiro (motor): elevação até 145 cm, permitindo a inspecção das diferentes partes do motor. Elevação lateral (tipo “macaco”): auxiliado por um taco de borracha especial (incluído no modelo básico), o Minilift permite a elevação do veículo lateralmente, com a rapidez e a comodidade que a alimentação pneumática proporciona. Altura máxima de 60 cm. Para uma melhor compreensão sobre o modo de funcionamento do Minilift, sugerimos a visualização do vídeo de demonstração em www.mgequipamentos.com, capítulo “Destaques”.

A Polibaterias está a comemorar 15 anos de actividade no sector da distribuição de baterias. Foi já no longínquo ano de 1996, que a Polibaterias veio dar continuidade à actividade da então empresa IPC (Indústrias Portuguesas do Chumbo), a mais antiga casa de baterias na Margem Sul do Tejo, com cerca de 40 anos de mercado naquela altura. A Polibaterias conta actualmente com a mesma dedicação e profissionalismo, que a trouxe até aos dias hoje “sem nunca nos esquecermos dos nossos parceiros de negócios (Clientes e Fornecedores) bem como de familiares e amigos que sempre nos apoiaram. Fazemos pois votos de esperança para um futuro que, neste momento, se auspicia incerto, mas que com a colaboração de todos, irá certamente continuar a dar alegrias e sucessos aos mais variados niveis a todos nós”, refere Nuno Guerra, Sócio-Gerente Executivo da Polibaterias.

Solução para pequenas e médias oficinas A Gt Motive introduziu no mercado português o seu mais recente serviço o Gt Go!. É uma ferramenta que dispõe da informação da maioria das marca de automóveis, acerca da identificação e preços de peças, referências de peças, e dos preços totais das manutenções programadas, que geralmente é necessária para o trabalho diário de uma oficina, encontrando-se sistematicamente actualizada desde que a informação das marcas seja actualizada oficialmente. A relação qualidade - preço da aplicação é uma oferta muito competitiva, proporciona uma grande satisfação dos utilizadores profissionais do ramo automóvel, que procuram uma informação básica a um preço muito acessivel para desenvolver o seu trabalho diário e pontual. Esta aplicação, ainda assim permite a realização de um

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orçamento completo com o Gt Estimate versão online, caso o utilizador queira e se for necessário em casos específicos do dia-a-dia da oficina que tenha menor necessidade de fazer orçamentos em grande escala. O Gt Go! é a aplicação online via internet, ideal para as oficinas de menor e média dimensão. É uma aplicação muito directa e simples, que poupa muito tempo ao utilizador que precisa de uma resposta imediata para poder continuar com o seu trabalho, sem ter de esperar dezenas de minutos ao telefone, que somados por vezes são horas, para identificar e para saber o preço de uma simples peça ou de dezenas delas. A Gt Motive foi galardoada na motortec automechanika 2011, com o “Prémio Absoluto 2011 da Inovação”, que representou o produto mais votado pelo público profissional nesta edição da feira que decorreu no mês passado.

Mann-Filter 2011 está disponível

A mais recente edição do Catálogo Mann-Filter, edição 2011, já está disponível. Seja para as oficinas ou para os retalhistas de peças, está ferramenta é um dos guias de consulta mais usados quando se trata de encontrar o filtro correcto. Nesta versão, estão catalogados mais 266 novos tipos de filtros, que se juntaram à já extensa lista de referências. Seja um filtro de óleo, ar, combustível ou de habitáculo, o catálogo MannFilter dará sempre a informação sobre o filtro ideal para cada aplicação. Refira-se que na Europa existem 4.600 tipos de filtros para 35.000 veículos e máquinas, num total de 130.000 referências e 150.000 aplicações. Trata-se de um catálogo gratuito, feito em papel reciclado, que também está disponível em versão CD-Rom e através da internet.

Mais aprovações para o

Titan GT1 PRO

Numa constante procura por disponibilizar aos seus clientes produtos de última geração que garantem a qualidade exigida pelos fabricantes de motores, a Fuchs passa a ter oficialmente a aprovação PSA B 71 2290 no seu produto Titan GT1 PRO C-2 SAE 5W-30. Este produto, de qualidade Premium, foi especialmente desenvolvido para veículos ligeiros do grupo PSA (Peugeot-Citröen) equipados com filtro de partículas. Destina-se aos mais recentes motores com ou sem intervalos de mudança alargados. Proporciona excelente arranque a frio, baixo consumo de óleo e reduzidas emissões de gases. As especificações deste lubrificante são ACEA C2, API SM/CF, tendo agora aprovações PSA B 71 2290, Renault RN0700 e recomendações Fuchs ACEA A5/B5, Fiat 9.55535-S1, Honda, Subaru, Suzuki e Toyota. A Fuchs mostra-se mais uma vez, como uma empresa que está atenta às evoluções tecnológicas, disponibilizando uma gama de produtos que dá resposta às mais recentes exigências dos fabricantes de veículos automóveis.


*Campanha vĂĄlida durante Junho e Julho de 2011 e sujeito ao stock existente. DisponĂ­vel apenas nos distribuidores Blue Print Aderentes.


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Jornal das Oficinas Junho 2011

Autodata lança versão online A Autodata lançou a versão online para o mercado português. Esta versão garante aos técnicos o acesso a informação sempre actualizada e precisa, através do sistema de actualização em tempo real. O serviço é destinado aos utilizadores do CD2 e CD3 deste sistema de informação para oficinas. Na internet, são oferecidas actualizações mensais regulares, conveniência (não é preciso chaves nem CD) e módulos adicionais. E estes são: instruções de substituição de embraiagem, substituição de correias auxiliares, códigos de avaria adicionais (BO&CO), veículos híbridos (ligar e desligar as baterias) e pós-tratamento de gases de escape dos veículos diesel.

NOTÍCIAS Bombóleo

Curso de Formação na área Diesel

No passado mês de Maio, realizou-se nas instalações da Bombóleo em Massamá um Curso na área Diesel, nomeadamente sobre Bombas Lucas Tipo DP200. O Curso teve a duração de dois dias e consistiu numa parte teórica e sobretudo numa forte componente prática. Os formandos tiveram acesso ao manuseamento, ensaio e reparação da Bombas Injectoras DP200 e foram confrontados com diversos tipos de situações que aparecem com frequência no dia-a-dia dos profissionais da área diesel.

Litocar realiza 1º encontro de oficinas A Litocar S.A. realizou em parceria com a Renault Portuguesa, no passado dia 11 e 18 de Março em Castelo Branco e, nas novas instalações, em Viseu respectivamente, o 1º Encontro Oficinas, tendo como objectivo principal premiar os seus 112 clientes Reparadores Independentes pela parceria que desenvolvem com esta empresa. O evento proporcionou um momento de encontro entre fornecedores e clientes e a apresentação da Litocar como um novo parceiro de negócio na região de Viseu na área do pós-venda, nomeadamente, no comércio de peças. O evento serviu também para apresentar a Litocar desde a sua fundação e explicar o projecto de expansão, onde se inclui o distrito de Viseu. A dinâmica comercial e a sua organização de distribuição de peças aos seus Clientes são dois dos factores mais importantes para o sucesso desta operação. Foi também feita uma exposição das Peças Renault, gama Motrio e outros produtos que mostram a diversidade e escolha alargada que os Clientes Profissionais da Litocar poderão encontrar. Segundo os ecos recolhidos, a experiência foi muito bem aceite e deverá ser repetida. PUB

TRW

Nova codificação para Kits de Amortecedores Reforçando a vertente de suspensão da oferta "Corner Module", que inclui também produtos de travagem e direcção, a TRW introduziu uma nova codificação mais simples para o programa de kits de montagem de amortecedores TRW e expandiu a gama em quase um terço. Em breve será lançado um novo catálogo. O kit de montagem de amortecedores é o "suporte" que liga o amortecedor à carroçaria do veículo. É constituído por diversos componentes, dependendo da sua posição. Alguns são instalados por cima dos amortecedores e são constituídos por rolamentos e peças de borracha. Neste caso, o amortecedor assume uma função de direcção, que é assistida pelo rolamento. A peça de borracha amortece as vibrações da estrada. Na TRW, o prefixo destas peças é JSL (kits de reparação). Outros kits de montagem estão associados aos amortecedores, onde a função de direcção não se aplica (normalmente, amortecedores traseiros). Estes não precisam de um rolamento; basta terem a peça de borracha para reduzirem as vibrações (JSB). Algumas aplicações dispõem somente do rolamento (JFB).



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Precision chega a Castelo Branco A Precision inaugurou em Castelo Branco a mais recente oficina da sua rede, dando um passo significativo na concretização da sua estratégia de cobertura nacional. “A Precision oferece as condições ideais para converter a nossa oficina de marca única em oficina multimarca. Demos muita importância à sua gama completa de serviços, desde os serviços rápidos, como, por exemplo, as simples mudanças de óleo, aos serviços mais complexos, como as revisões recomendadas pelos fabricantes” afirma Luis Vaz Antunes, o franchisado da marca em Castelo Branco.

Equip’Auto 2011 no bom caminho A Equip’Auto deste ano tem já 70% do seu espaço de exposição ocupado. São boas notícias para a feira francesa de equipamentos e peças para o sector automóvel, principalmente se for tomado em conta que, nesta próxima edição, há mais 25% de área. A Continental Teves-VDO, ContiTech, Hella, Knorr Bremse, Mahle, Meritor, TI Automotive (equipamentos para veículos), Facom (ferramentas), Washtec (lavagem) já marcaram presença. Autodistribution, Beru-Borgwarner, Bosch, CortecoFreudenberg, Delphi, Hutchinson, Mann+Hummel, NTN-SNR roulements, Schaeffler, Starexcel (Autolia Group), Valeo, ZF Trading, todos eles regressam ao salão. O sector de diagnóstico também contará com a presença confirmada da Actia e da Texa. Os equipamentos para oficinas não ficarão de fora com a presença, como em 2009, da EGI Europe, Fog, Förch, KS Tool, Provac, Ravaglioli e SNA Europe. A Equi’Auto vai decorrer de 11 a 15 de Outubro no Parque de Exposições Paris Nord Villepinte.

Mais um centro

Midas

A Midas inaugurou muito recentemente o seu 44º Centro Midas, desta feita no novíssimo Forum Sintra. Este novo centro prova a consolidação do grupo e o forte investimento feito em 2010, ano que foram abertos nove centros Midas. Com esta inauguração, a Midas passa a ter 44 centros e uma maior presença a nível nacional nos principais centros urbanos. Em 2010 a Midas apostou em localizações dentro ou próximo de centros comerciais traduzindo-se numa solução prática e de rentabilização de tempo para o cliente, pois pode o cliente optar por fazer a manutenção do carro enquanto faz compras, uma vez que o tempo médio dos serviços são de 1 hora.

RPL Clima lança máquina de lavar circuitos A/C A RPL Clima acaba de lançar no mercado um novo equipamento. Trata-se de uma máquina de lavar circuitos de ar condicionado. No caso de mau funcionamento do compressor, é necessário lavar o sistema e em particular o condensador, o evaporador e os tubos ligados aos mesmos, isto antes de trocar o compressor. É também necessário trocar sempre o filtro desidratador e se possível a válvula expansiva e nunca lavar o compressor. Este equipamento é apropriado para lavar os circuitos do ar condicionado, funcionando com um liquido de limpeza de circuitos de ar condicionado especifico, tendo como característica única o facto de não deixar humidades dentro dos componentes.

Filtros

Fram na Sonicel

A marca de filtros Fram, do Grupo Sogefi, tem agora um novo distribuidor em Portugal: a Sonicel. A Fram é uma das marcas mais populares do mercado europeu, tendo uma penetração especialmente forte no nosso país. O Grupo Spgefi é um fornecedor global do mercado automóvel OE e Aftermarket, detendo dois negócios principais: filtros e suspensões. A marca Fram, por seu turno, dispõe de 17 unidades de produção na Europa e na América Latina, assim como seis centros de inovação e engenharia de produto. Com uma qualidade de fabrico OEM, a Fram dispõe de mais de 2.000 referências, que cobrem a maior parte das necessidades de filtragem de veículos ligeiros, pesados e agrícolas. A gama inclui filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo para todos os tipos de aplicações.


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Thomas Gmür novo Gestor da R-M

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... . . . aao o sserviço e r v i ç o da da r e p a r a ç ã o auto auto reparação

Thomas Gmür foi nomeado Gestor da Marca RM, nesse cargo recentemente criado. Nesta nova função, o seu objectivo será o de manter a imagem topo de gama da marca em países em que exista uma clara diferenciação entre marcas concorrentes. "A R-M posiciona-se como uma marca líder no topo de gama do mercado de rectificação/acabamento automotivo. A minha missão irá levar-me a lançar e dirigir projectos da marca específicos para um país ou uma região, fazer progredir o portfólio da marca, trabalhar o conceito de marca dos nossos produtos e serviços e realizar análises regulares das tendências do mercado”, afirma Thomas Gmür, um homem com convicções e experiência, que irá defender as cores da marca R-M. O objectivo de Thomas Gmür, desde que assumiu o cargo de Gestor da Marca da R-M no início de 2011, é o de "consolidar a imagem de excelência da marca e dar continuidade ao seu crescimento económico." Este pai de três filhos de 41 anos de idade com dupla nacionalidade, suíça e brasileira, tem a dupla vantagem de uma sólida formação universitária e uma experiência de campo diversificada. Licenciado em Ciências políticas, com um mestrado em Administração Empresarial pela Universidade de Berna, é também bilingue em francês e em alemão e fala um total de cinco idiomas.

Nova loja

Wurth em Loures

No passado dia 13 de Maio de 2011 foi inaugurada uma nova Loja Würth em Santo Antão do Tojal, Loures, que se insere na estratégia de novas aberturas definidas pela empresa. Esta nova Loja terá uma vasta oferta de produtos, permitindo que os diversos profissionais possam efectuar as suas compras. A gama de artigos disponíveis abrange produtos para os sectores Automóvel, Madeira, Metalomecânica, Construção Civil, Electricidade, Sanitários e Manutenção. No âmbito do seu plano de expansão foi inaugurada no passado mês de Abril uma Loja no Funchal. Com esta Nova Loja em Loures a Würth Portugal passará a contar com 12 Lojas em todo o Território Nacional: Sintra, Maia, Braga, Paredes, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, Montijo, Quarteira, Funchal e agora mais uma em Loures. Em Junho será inaugurada outra Nova Loja em Vila Nova de Gaia.

Novo catálogo

FILOUREM Comércio de Peças Auto, Lda Estrada do Ribeirinho - Apartado 158 - 2494-909 Ourém Tel 249 541 244 - Fax 249 541 357 filourem@mail.telepac.pt - www.filourem.com

Veneporte

O novo catálogo Veneporte 2011/2012 foi lançado no decorrer do mês de Abril com o objectivo de facultar a todos os clientes uma ferramenta de trabalho completa e actualizada, disponibilizando mais de 10.000 referências. A equipa da Veneporte, incidiu no desenvolvimento de uma vasta gama de referências para veículos recentes, nomeadamente Citroën C4, Peugeot 207, 407, Renault Mégane II, Clio III, Scénic II, Master III, Opel Corsa D, Astra H, Fiat 500, Punto Evo, Croma II, Lancia Y, Volkswagen Golf V Plus, Transporter V, Seat Ibiza IV, Nissan Almera II, Novo Micra, entre outras referências que tem vindo a verificar que são importantes para os diversos mercados em que a Veneporte está inserida. Com a extensão de gama e de referências neste novo catálogo, a Veneporte disponibiliza informação de aproximadamente 95% do parque automóvel Europeu. Houve igualmente um aumento significativo de informação da gama de acessórios. O desenvolvimento de novas referências de catalisadores e DPF's está a ser efectuado, tendo previsto para os próximos meses um significativo aumento de produtos disponíveis. Comparativamente com o catálogo anterior, houve um aumento de 1800 referências, aproximadamente 30%, dividido em acessórios, catalisadores, DPF's e silenciosos. Além do catálogo em papel, a Veneporte disponibiliza o catálogo online (www.veneporte.pt) em 4 línguas, Português, Inglês, Francês e Alemão, onde poderá visualizar, com actualizações diárias, todas as referências e novos produtos. O importante investimento da Veneporte na melhoria e desenvolvimento de plataformas de comunicação, nomeadamente o catálogo físico (em papel) e digital (on-line, cd, usb…), tem vindo a reforçar a sua ligação aos clientes, melhorando o seu serviço e a qualidade da informação técnico-comercial prestada, aumentando assim, os níveis de satisfação global do cliente.


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NOTÍCIAS

Honda

Campanhas Civiparts

LUK e OMP

com serviços a preço fixo A Honda introduziu um sistema de serviços oficinais a preço fixo na sua área de pós-venda automóvel. Com vista a tornar o posicionamento de preços nesta área mais competitivo e sem surpresas para o cliente, e anunciado através de uma forte campanha publicitária, este sistema disponibiliza aos clientes Honda preços fixos para aquisição de serviços que melhoram a performance e a conservação do automóvel (todos os modelos da gama estão incluídos). Simultaneamente, e até ao final do mês de Julho, o cliente que aderir a este serviço beneficiará de um desconto fixo adicional de 15%. (campanha não cumulativa com outras campanhas em vigor). O sistema de preços fixos Honda, está já disponível na rede de oficinas oficiais da marca e incluí: - Substituição de pastilhas de travão da frente. - Substituição de discos e pastilhas de travão da frente. - Tratamento de climatização + filtro de pólen. - Substituição do conjunto de escovas limpa vidros frente. - Mudança do óleo + filtro de óleo.

A rede de lojas da Civiparts tem a decorrer duas campanhas promocionais, válidas até ao final de Julho. As campanhas incluem embraiagens LUK e bombas de Água OMP, proporcionando desta forma condições vantajosas em soluções para as diversas necessidades dos seus clientes. As embraiagens LUK, marca que a Civiparts é distribuidor exclusivo em Portugal para veículos pesados, contemplam reduções de preços até 25% nas respectivas famílias de produtos: kits de embraiagem, discos e prensas. A segunda campanha incide sobre as bombas de água OMP, nas quais os clientes vão ter condições de aquisição mais vantajosas e também, uma oferta complementar inerente à substituição deste componente mecânico.

Fita Multisusos para 1001 aplicações A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda, disponibiliza para o mercado uma fita multiusos para todo o tipo de aplicações. Trata-se de uma Fita de Reparação multiusos com elevada resistência e aderência, sendo também à prova de água. É ideal para trabalhos de fixação e reparação em tubos, mangueiras, entre outras aplicações. Rasgase facilmente e pode ser aplicada no interior e exterior, sendo resistente a 90ºC, possui uma aderência de 12,7 N/25 mm e apresenta ainda uma resistência à tracção de 183 N/25 mm.

DuPont com metálico-brilhante para Mercedes A DuPont Refinish alargou a sua gama de cores especiais Cromax desenvolvidas em laboratório (Fac Pac), com a introdução da cor Alu-beam Prata - WB-X4789 – da marca Mercedes 047, com o intuito de dar resposta à crescente procura por soluções de produtos prateados com efeitos metálico-brilhantes. A nova cor da base bicamada, disponível em latas de 0.5 litros, foi desenvolvida através da inclusão de um pigmento, Hydroshine, com o objectivo de obter uma correspondência exacta da cor Alu-beam Prata da Mercedes, e pode requisitá-la, sob encomenda, através da DuPont Refinish. Devido às notáveis propriedades nas partículas de alumínio, a nova cor da Mercedes requer um processo de aplicação especial. A DuPont Refinish elaborou uma ficha técnica específica para as duas cores especiais de fábrica que utilizam esta técnica – Alu-beam Prata da Mercedes 047 e o Prata da Nissan KAB – que se encontra disponível no seu distribuidor local ou através do site www.dupontrefinish.com.

Aperfeiçoamento e evolução constante na

Facom A FAcom acaba de lançar o roquete de aperto R360, duas vezes mais rápido devido ao seu cabo rotativo. O roquete R360, cujo design é exclusivo da Facom, está baseado no conceito de cabo rotativo, que permite ao usuário fazer uma aproximação de aperto sem movimento inverso. Com este produto, a operação de apertar/aparafusar torna-se mais simples e confortável seja qual for o trabalho a desenvolver. O R360 possui um tempo de vida de cerca de 50,000 ciclos de carga inferior a 30 Nm, ou duas vezes as recomendações da norma ISO 3315. Num uso normal o ângulo de retoma é de 6°. Como em todas as chaves Facom, estão também integradas funções práticas neste novo roquete de cabeça redonda: botão de bloqueio, que evita que as chaves de caixa ou acessórios se percam ou fiquem retidos por entre os mecanismos e o plano “palma da mão” que permite apoiar e proporcionar equilíbrio à cabeça do roquete durante o aperto sem manobrar o inversor acidentalmente.

A Montenegro, Fernandes & Cª S.A., representante das ferramentas Teng Tools, acaba de apresentar a nova imagem dos conjuntos de ferramentas desta marca. Para além desta nova imagem dos conjuntos de ferramentas, destaque ainda para a maior versatilidade dos mesmos e também para o facto de serem mais completos. Outra novidades é a nova gama, que vai desde ¼”, 3/8”, ½”, ¾” até 1”.

Sarilauto

Na continuidade do protocolo estabelecido com o CEPRA e após ter sido concluída a primeira fase de formação na área da electricidade/electrónica, a Sarilauto irá agora dar inicio a uma segunda fase com duas turmas de oito alunos desta vez na área de unidades Electrónicas de Comando / Sensores e Actuadores. Posteriormente e em data a anunciar serão entregues a todos os formandos os respectivos diplomas.

TRW actualiza Easycheck

com roquete de aperto rápido

Teng Tools com nova imagem

A TRW Automotive Aftermarket lançou a quinta versão do software para a sua ferramenta de serviço portátil para oficinas, o TRW easycheck. A Honda faz a sua estreia nesta última versão do software, contribuindo para o aumento da cobertura das aplicações para veículos asiáticos. Encontra-se também disponível um novo cabo adaptador para os veículos Honda preEOBD (referência: YTD978). Incorporando um grande número de aplicações para veículos asiáticos e japoneses, a quinta versão de software contém 90 novas aplicações para veículos de seis fabricantes. Estas incluem o ABS, Airbag e Climatização para: Audi Q5 e R8; modelos seleccionados da Honda, Jaguar e Land Rover; o novo Land Rover Defender; Discovery IV e o novo VW Scirocco e EPB para o Audi Q5 e modelos seleccionados da Jaguar e Land Rover. O software também contém: 2420 novas aplicações EMS que abrange dez fabricantes, tanto para motores a gasolina com a gasóleo, incluindo modelos seleccionados da Honda e Jaguar e a introdução dos códigos dos injectores diesel para modelos seleccionados da VW, Skoda e Audi. Como habitualmente, a quinta versão do TRW easycheck é fornecida através da aplicação de actualização via internet, sendo descarregada para a ferramenta.

Beru

coloca bobine de distribuição em motores compactos A Beru está a fornecer os novos motores Fiat 0,9 l TwinAir a gasolina com as suas bobines de distribuição compactas. Estes componentes foram especialmente desenvolvidos para serem colocados no reduzido espaço que esta nova geração de motores permite. Ao mesmo tempo, os desempenhos de potência e de arranque não ficam comprometidos. “A tecnologia de ignição da BorgWarner [o fabricante da Beru] entrega mais energia para a combustão e mais voltagem numa embalagem compacta, fazendo com que os nossos parceiros na indústria automóvel fiquem com uma combustão eficiente e uma utilização do combustível optimizada”, disse o presidente da empresa.



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REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS

Com o apoio:

MC PEÇAS

AUTO SENFIM

undada em Junho de 2005, a MC Peças abriu no final do ano passado novas instalações na zona mais central de Alverca, onde “tudo acontece”, como nos disse Manuel Cotrim, Gerente. Neste novo espaço, com 600 m2, estão a ser criadas as bases que permitam a abertura de novas lojas na região, mas para este ano o objectivo é consolidar o negócio e aumentar o portefólio de marcas. “O consumidor final está com menor poder de compra e procura peças mais económicas, por isso, para além do material Premium, temos de ter também outras gamas de produtos que se adaptem às necessidades actuais das oficinas. Como somos uma estrutura pequena, adaptamo-nos bem às mudanças do mercado”, diz Manuel Cotrim. Para a MC Peças, a prioridade é o cliente, por isso, todos os dias de manhã é feito um briefing com o pessoal para tratar de assuntos relacionados com o serviço ao cliente. A aquisição das peças é feita em parceria com outras empresas, de modo a conseguir ser competitivo, apesar de não fazer parte de nenhum grupo. Para este ano está previsto o lançamento de um balcão virtual no site da empresa.

oi já há 33 anos que Alexandre Alves fundou a Auto Senfim, um retalhista de peças suigeneris, pois desde o início que aposta na venda directa ao balcão. A mudança há 3 anos para novas instalações foi impreterível, pois o espaço anterior era pequeno para a necessidade de expor todo o material condignamente. “Temos o seu carro peça a peça” é o lema da Auto Senfim, que garante sempre ao cliente a peça que ele precisa. “A melhor publicidade à nossa casa é feita pelo passa palavra dos nossos clientes. Chegamos a ter clientes que vêm de Lisboa, porque sabem que aqui encontram a peça que necessitam”, diz Alexandre Alves. Apesar de ter exposta uma vasta gama de acessórios, nada é supérfluo, sendo tudo produtos de utilidade para o automobilista. Honestidade e rapidez de atendimento são os trunfos da Auto Senfim, que tem de concorrer com grandes importadores com lojas abertas na sua zona. Apesar da quebra de vendas no final deste primeiro trimestre, Alexandre Alves está confiante no futuro, porque “a necessidade de mobilidade das pessoas vai crescer e como não conseguem comprar carros novos, têm de conservar os que têm e ir à oficina fazer a sua manutenção”

F

Morada: Rua António Ferreira do Carmo, Fracção J 2615-172 Alverca do Ribatejo Telefone: 219.936.710 Fax: 21.993.67.19 E-mail: comercial@mcpecas.com Internet: www.mcpecas.com Gerente: Manuel Cotrim Data da fundação: 21.06.2005 Nº empregados: 6 (3 vendedores) Área total das instalações: 600 m2 Clientes activos: 100

PRINCIPAIS MARCAS: Sofima, Mikfil, Jurid, Monroe, Kayaba, LUK, INA, Bendix, Graf, Liqui Moly

F

Morada:

Rua dos Caniços, 8 2625-403 Forte da Casa Telefone: 219.560.860 Fax: 21.959.27.80 E-mail: comercial@autosenfim.com.pt Gerente: Alexandre Alves Data da fundação: 1978 Nº de empregados: 4 Área total das instalações: 450 m2 Número de clientes activos: 110

PRINCIPAIS MARCAS: LUK, Sachs, Monroe, Wix, AMC, Glaser, INA, Brembo, Payen, FAG, Aisin, Febi, Champion, Textar, Bilstein

ALVERCAPEÇAS

F

undada em 1990, a Alvercapeças juntou-se há sete anos à rede AD Portugal, o que veio contribuir para o desenvolvimento e expansão da em-

presa. A maior vantagem trazida por esta decisão foi “comprar bem”, conforme disse Carlos Gomes, Gerente. “Temos que comprar bem se queremos vender bem”, diz. Os seus 80 clientes actuais, beneficiam de preços concorrenciais e de material sempre disponível. Actualmente compra cerca de 80% do material a esta rede de distribuição. Mas antes de entrar para o grupo AD, já trabalhavam em parceria e os clientes já estavam habituados às marcas. Quanto aos restantes fornecedores, trata-se de empresas grossistas implantadas na área de Lisboa. A Alvercapeças tem seis funcionários e três viaturas a fazer entregas diárias, mas sem volta marcada. As entregas são feitas à medida do pedido do cliente, podendo, no caso de estar muito próximo, entregar a peça em menos de quinze minutos. Os vendedores é que conduzem os carros e quando existe algum cliente que lhes peça uma peça urgente, regressam à empresa para recolher e entregar logo na hora.

RIBAPEÇAS

A

empresa iniciou a actividade em 1984 com uma loja no Carregado com cerca de 120 m2. Para responder às necessidades dos clientes e dado ter registado um grande crescimento, mudou-se em 1995 para Alenquer, para novas instalações com 1.000 m2, onde faz stock de todo o tipo de peças, incluindo chapa. O serviço na assistência ao cliente é personalizado, em especial ao cliente revendedor, e as entregas são diárias ou bi-diárias, conforme os casos. Faz periodicamente acções de formação para os seus principais clientes, em parceria com as marcas que representa. Para divulgar a empresa, faz publicidade em outdoors no campo de futebol local e anúncios em jornais e revistas da região. Com a perspectiva de expansão do negócio, adquiriu recentemente uma empresa do ramo sediada em Loures, apesar da adversidade económica-financeira actual. Mas para os sócios-gerentes da Ribapeças só há um caminho a seguir, que é o da expansão e modernidade.

Rua António Sérgio, 137 B 2615-041 Alverca do Ribatejo Telefone: 219.579.830 Fax: 21.957.98.39 E-mail: alverca.pecas@mail.telepac.pt Gerente: Carlos Gomes Data da fundação: 1990 Nº de empregados: 6 (2 vendedores) Área total das instalações: 650 m2 Nº clientes activos: 80

Morada: Estrada Nacional 1 – Km 36 2580-374 Alenquer Telefone: 263.730.160 Fax: 263.711.243 E-mail: geral@ribapecas.pt Gerentes: Manuel Joaquim, António Manuel e Saúl Francisco Data da fundação: 1984 Nº de empregados: 10 Área total das instalações: 1000 m2 Nº clientes activos: 400

PRINCIPAIS MARCAS: Blue Print, SKF, Gates, Monroe, Luk, INA, Beru, Girling, Wix, Glaser, Airtex, Texa, Delphi, Valeo, Osram

PRINCIPAIS MARCAS: Ford, Peugeot e Opel (peças de origem). TRW, LUK, INA FAG, ATE Malhe, Contitech, Gates, UFI, Bosch, Valeo, Febi, SKF, Reinz

Morada:

Morada:


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Jornal das Oficinas Junho 2011

PERSONALIDADE DO MÊS Cláudia Oliveira, Directora de Marketing do Grupo Davasa

de

“Alguns clientes necessitam acordar para a realidade do mercado”

O Grupo Davasa está a celebrar os seus 40 anos de história, tendo como responsável de Marketing a portuguesa Cláudia Oliveira, que já tem uma longa ligação a esta empresa.

A

ctualmente a desempenhar a sua actividade em Espanha, Cláudia Oliveira, Directora de Marketing do Grupo Davasa, teve um percurso profissional ligado à Bosch, estando na Davasa desde 2008 até hoje. Pelo seu percurso e pelo cargo que ocupa, Cláudia Oliveira, é a Personalidade do Mês nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Comecei o meu percurso profissional na Robert Bosch no departamento de assistência técnica em 1996, passando mais tarde a Product Manager de Equipamento Oficinal e responsável pela Rede Bosch Service. Em 2001, iniciei um novo desafio profissional no Grupo Cimpomóvel até final de 2003. No inicio de 2004, integrei a equipa da Davasa em Portugal até final de 2008, sempre ligado ao Marketing e gestão de produto, quando assumi novas funções na Central da empresa em Espanha em Fevereiro de 2009. Qual o cargo que desempenha actualmente? Directora de Marketing do Grupo Davasa

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com interesse, curiosidade, atenção e respeito.

O que mais gosta na actividade que desempenha? O que mais gosto na actividade que desempenho é do contacto com os clientes, com o mercado, dos novos desafios e da creatividade que nos exigem.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? O equipamento oficinal e consequentemente e sem deixar de estar interligados, a formação e as novas tecnologias.

E o que menos gosta? Do trabalho burocrático.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Uma mudança de mentalidade por parte dos distribuidores na forma como abordam e cuidam os clientes. E, por outro lado, alguns clientes necessitam de “acordar” para a realidade do mercado e das suas necessidades futuras.

O que mudaria na sua actividade? O ter mais tempo para poder fazer coisas novas, acções com clientes e estar mais tempo em contacto directo com o mercado. É optimista ou pessimista na sua actividade? Optimista, sempre! O que mudaria no seu sector de actividade? Algumas formas de pensar sobre as necessidades de evolução e de novas tecnologias e algumas formas de actuar no mercado! Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Dário Afonso. Porque tive o prazer e a

A sede da Davasa em Portugal tem as suas instalações e armazém central na zona de Belas em Sintra

Grupo Davasa Sede: Avda. Ciclista Mariano Rojas, 15 30009 Murcia Directora de Marketing: Cláudia Oliveira Telefone: 0034 968 396 894 Fax: 0034 968 285 829 E-mail: claudia.oliveira@davasa.com Internet: www.davasa.es

sorte de ter trabalhado directamente com ele, porque me ensinou muitas coisas, acima de tudo ser profissional e porque ainda hoje e apesar de longe somos amigos! Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Nenhuma em especial... No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? O respeito pelo trabalho dos demais, a profissionalidade e que sendo correcto e honesto também ganhamos o respeito e o reconhecimento dos outros.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? Concentração dos pequenos grupos em Grande grupos e uma cada vez maior profissionalização do sector. Para terminar. Considera-se realizada? Porquê? Por um lado sim porque me deram a oportunidade de desempenhar uma função que me realiza. Por outro lado, sei que tenho ainda muito que aprender e sinto que posso fazer mais e melhor.



P R I N T E D O N R E C YC L E D PA P E R



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Jornal das Oficinas Junho 2011 NPA Auto

Oficina com

livro de reclamações

A NPA Auto é mais do que uma oficina. Para além de prestar serviços técnicos situa-se também na área dos equipamentos, das peças e da venda de automóveis.

H

á muitos anos ligado ao mercado oficinal, Pedro Augusto decidiu que era tempo de percorrer um novo caminho. Ele e o seu irmão decidiram investir numa oficina, algo que não existia na Ericeira!!! Desde sempre a ideia foi criar algo um pouco diferente e, por isso, juntou ao negócio oficinal, o negócio das peças e dos equipamentos. Neste último caso o negócio está um pouco por conta do irmão que trabalha com máquinas de diagnóstico (representa a Launch), mas no caso das peças não existe propriamente o conceito de vender a outras oficinas. “De calotes estão as casas de peças cheias”, diz Pedro Augusto, revelando “que pretendo vender a um cliente final que venha aqui ao balcão comprar e pague logo. Se quiser até nós poderemos montar essa peça, um pouco como fazem os centro auto”. O gerente desta oficina não tem receio em assumir que funciona como uma “loja do desconto”, pois é estratégia da casa apostar em campanhas com descontos. Por exemplo, no mês em que visitamos a NPA Auto, a campanha era de travagem, dando a empresa 25% de desconto nesse material. “Todos os meses temos campanhas reais viradas para os nossos clientes”, revela Pedro Augusto. Apesar de ser oficina única na Ericeira, Pedro Augusto, quis mesmo assim diferenciar-se de alguma oferta da região. Higienização, cumprimento das regras ambientais, agradabilidade do espaço e boa imagem são factores diferenciadores mas o primeiro de todos é o serviço, alicerçado na experiência profissional de toda a equipa técnica da NPA Auto. “Para além de todos esses aspectos a NPA Auto tem ainda o livro de reclamações”, diz Pedro Augusto, explicando que “com isto queremos dizer ao cliente que estamos cá sempre para resolver os problemas da sua

viatura. Temos tudo para lhe oferecer, desde pessoal e serviços de qualidade, passando por bons equipamentos, descontos e o livro de reclamações”. Uma das políticas da NPA Auto é ser uma oficina multi-serviço, onde apenas o serviço de chapa e pintura é feito em parceria com outra empresa. Diagnóstico,

NPA Auto

Preparada para o futuro, a NPA Auto é uma oficina moderna, tecnologicamente apetrechada e virada para a qualidade do serviço ao cliente

Sede: Rua das Rolas, Armazém s/n Mato das Cruz 2665-355 Ericeira Gerente: Pedro Augusto Telefone: 261 099 371 Fax: n.d. E-mail: geral@npa-auto.pt Internet: www.npa-auto.pt

pneus, electricidade, mecânica geral e lavagem, são serviços centrais na NPA Auto, que pretende investir mais no negócio de venda de usados pois “faz todo o sentido quando temos uma oficina de qualidade, que pode dar todo o suporte técnico aos veículos que vendemos”, assegura Pedro Augusto. Existindo desde Outubro de 2010, a NAP Auto é ainda uma jovem oficina, integrada num espaço de 1.200 m2, dos quais 600 m2 são de oficina, que sempre se direccionou para a cliente feminina. “O cliente feminino é muito importante, pois obriga-nos a ter outro tipo de atenção, a cuidar do espaço e a ter condições de conforto, pois é um cliente exigente e que coloca novos desafios”, assegura o responsável desta oficina. Inaugurada em Outubro de 2010, a NPA Auto tem vindo sempre a crescer e olha para o futuro com grandes expectativas, atendendo ao facto de ser a única oficina na zona, mas também porque “vamos continuar a apostar na qualidade, nos descontos, no serviço, nas questões ambientais e na abertura para o cliente” refere Pedro Augusto.



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ENTREVISTA PROF. JOSÉ LUIZ TEJON

Liderança é tudo! Professor Universitário há 25 anos em duas prestigiadas Universidades do Brasil, Publicitário, Jornalista, Consultor e autor de diversos livros, o Prof. José Luiz Tejon, foi o orador principal da 2ª Conferência de Pneus, recentemente organizada pela AP Comunicação

J

osé Luiz Tejon é um exemplo de superação - órfão, aos 3 anos num acidente doméstico queima o rosto e fica com a cara desfigurada, passa 14 anos em hospitais e trava uma batalha com a vida para tornar-se um profissional de sucesso. Foi uma das 50 personalidades mundiais entrevistadas como exemplo de superação em bestseller norte-americano lançado mundialmente. Mestre em Educação, Arte e Cultura. Pós Graduações em Marketing na Pace University e na Harvard Business School, em New Mídia no MIT e Liderança no INSEAD. A sua intervenção na Conferência dos Pneus foi um dos pontos altos do evento, pela maneira clara e objectiva como analisou a actualidade da economia global e lançou pistas para a solução dos problemas que mais afectam as empresas, a nível de Vendas, Marketing, Liderança e Motivação. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, o Prof. José Luiz Tejon explica como os empresários e as empresas no geral devem ultrapassar os momentos difíceis que atravessam e seguir um caminho de sucesso. Que análise faz do mercado português? Acha que em Portugal há falta de empreendedorismo? Como em todo lado, é preciso olhar os contrastes. Em Portugal existem óptimos exemplos de empreendedorismo. Vejo isso em vários segmentos onde participamos. Talvez não haja um suficiente “barulho“ para promover esse lado vigoroso da sociedade portuguesa, que – ao longo da história sempre deu provas reais de enfrentar o mundo e as adversidades. Talvez a imprensa e a propaganda tenham uma missão relevante neste instante, de resgatar a auto-estima do povo luso. Considera que há falta de políticas económicas ou o problema está em aceitar os desafios da mudança? Geralmente acontece uma combinação das duas coisas. O Brasil só deu um salto com o plano real, em 1994. Até então, houve uma série de tentativas e erros.. eu diria grandes erros. Mas foram os erros anteriores, ainda que ousados, que permitiram acontecer o plano real que ofereceu a estabilização da inflação para o país crescer. Portugal precisa soltar seu espírito desbravador e transformar-se na legítima porta de entrada e saída da Europa, como um ponto de distribuição, de turismo e com foco em alguma área particular da tecnologia, pois pelo seu tamanho os ganhos precisam ser no valor agregado e não na escalabilidade. Fora isso, Portugal

pre dure...Cada conquista é mais suada, mas vamos obter recompensas no futuro. Vencem os mais confiantes e os que trabalham com uma visão de tempo ampliada. Grandes negócios são feitos durante as crises. Como conseguir um desempenho excelente, com as pessoas que temos na nossa empresa? Foco no melhor de cada um. Jogar fora o que não interessa de cada um. Excluir os 100% pessimistas e negativos. Não deixar o quadro da empresa ficar contaminado pelo desânimo. Valorizar cada pequeno progresso e conquistas diariamente. Como motivar, treinar e dirigir a equipa para ganhar mais clientes? É importante haver uma direcção inteligente. Um banco de dados com os clientes actuais e com os clientes novos, que deveremos prospectar. Uma listagem de alvos é essencial, para atribuir missões focadas para os vendedores. Nas lojas, precisa avaliar-se todo o dia o nível das conversões. De cada 10 clientes que entram, qual é o índice dos que compram e qual o valor médio das compras. É também necessário mostrar o desempenho diferenciado dos vendedores, para que troquem ideias e se ajudem mutuamente a melhorar. Os campeões de vendas podem ajudar muito os menos vocacionados. Treinamento diário é essencial

deve e pode assumir um papel de coordenação de intercâmbios e de cultura e negócios com todos os países de língua portuguesa. A África volta a ser essencial na nova geografia estratégica dos mercados. Além dos vínculos com o Brasil... uma nação de origem portuguesa e irmã por natureza. Como os empresários podem melhorar a sua capacidade de liderar e construir estratégias poderosas de vendas? Fidelizando clientes actuais, aumentando o “share of wallet” dos mesmo e perseguindo a conquista de novos clientes. Precisam também investir na comunicação para disputar maiores espaços para as suas categorias versus as demais. Vence aquele que dominar os corações e as mentes. As vendas são muito importantes para as empresas em tempo de crise. Como conseguir vender mais quando a situação económica não ajuda?

Nas crises precisamos trabalhar muito mais do que nas épocas de bonança. Na crise precisamos palmilhar o mercado e criar pacotes comerciais diferenciados para cada target de consumidores. Nas crises nossas forças de vendas precisam do ânimo e de muita alegria e força para alterar o estado mental depressivo dos clientes. Nas crises preparamos os bons tempos do pós crise. Mudamos e ao mudarmos jamais seremos os mesmos de antes. De que forma uma situação de crise económica condiciona a actividade dos vendedores? Os vendedores num ambiente de crise recebem muito negativismo. O pessimismo ronda. E não apenas dos clientes, mas na família, na vizinhança e, o que é pior, dos próprios colegas de trabalho. É preciso blindar os vendedores com mensagens permanentes de confiança e de esperança. E, com certeza.. não há bem que sempre fique nem mal que para sem-

Quais os segredos de uma equipa motivada? Uma equipa motivada é aquela que percebe todo dia os seus movimentos e os seus progressos. Seres humanos não resistem à ausência da percepção de sucesso. O pequeno progresso gera o grande resultado... é a construção degrau a degrau, tijolo, a tijolo... Como estimular o desejo do cliente pelo produto que vendemos? A vontade de vender para cada particular cliente aumenta o desejo do cliente de ser atendido por nós. O segredo da venda é que precisamos comprar o cliente primeiro. Pessoas adoram fazer negócios com pessoas de quem gostam. Precisamos gostar de verdade dos clientes. Isso é poderoso na arte da venda. Como formar equipas comprometidas com valores e orientadas para resultados? Os ganhos dos vendedores, o sistema de avaliação, a meritocracia é a peça sagrada para termos equipas comprometidas e com valores. A confiança estabele-


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ENTREVISTA cida, que permite termos os bons conflitos, aqueles conflitos positivos da criatividade, da troca de ideias e das diversidades de opinião que formam grupos criadores. Como aproveitar as oportunidades do mercado para vender mais e melhor? Crise é o resultado de problema e de oportunidade. É a lei da natureza, para cada parte, existe uma outra. Se sectores e segmentos caem, outros crescem. A oportunidade consiste de mapear os nichos ascendentes, e eles sempre existem, mesmo em ambientes de guerras, de mudar o escopo dos produtos, de melhorar o visual merchandising passando a percepção de preços convidativos e de dar sentido e valor ao seu produto, para que a aquisição feita pelo cliente não soe aos seus proóprios ouvidos como um esbanjar, um pecado, numa situação difícil. Precisa dar valor ao acto da compra do produto que você vende. Como conquistar confiança e credibilidade junto aos clientes? A confiança conquista-se com a realidade do tempo. Não enganar, não trair, não mentir, dizer a verdade e tratar cada cliente com uma perspectiva de longo prazo. Você pode perder uma venda, mas jamais perder o cliente. A verdade e a honestidade continuam valendo ouro na gestão da vida e dos negócios. Como tornar o cliente um fã incondicional da empresa?

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Vendedores devem ser treinados nos passos da venda, desde o “rapport“, competência para entrar em sincronia com as pessoas, passando pela descoberta das necessidades dos clientes, e aí sim realizando as apresentações e as ofertas. As objecções devem estar estudadas e o fecho das vendas deve ser solicitado no mínimo 5 vezes numa entrevista de negócios.

“A confiança conquista-se com a realidade do tempo. A verdade e a honestidade continuam valendo ouro na gestão da vida e dos negócios”, diz o Prof. José Luiz Tejon Oferecendo ao cliente o seu melhor. E jamais dando a outro cliente novo o que você não daria a um cliente antigo e fiel. Tratar o cliente com a preocupação da sua segurança, do seu conforto e que ele jamais se sinta traído. O património da empresa é o cliente. Como utilizar as novas tecnologia de informação (TIC) para aumentar as vendas? Muito importantes as novas tecnologias, que permitem oferecer bancos de dados, sistemas de gestão de vendas on line, database marketing, programas de fidelização via internet, etc.. Isso multi-

plica os esforços físicos e pessoais dos vendedores. Deve, entretanto estar bem gerido e hiper combinado com as forças de vendas, para não serem vistas como competidoras do trabalho de vendas. Quais são as regras principais para a empresa vender os seus produtos e serviços com mais eficácia? Conhecimento do produto e de como o produto impacta a vida dos clientes. Vender é um acto pedagógico, uma acção educacional. Vendedores são professores, instrutores, elevam a percepção positiva dos clientes e permitem que eles sejam mais felizes com as suas aquisições.

Como aproveitar o ambiente de mudança para promover um novo posicionamento da empresa e vencer a concorrência? Não actuamos mais sós. Os que irão vencer a concorrência serão aqueles que tiverem maior talento para realizar alianças, parcerias e acordos de negócios com a sua cadeia de valor. Indo desde fornecedores, passando por agentes de crédito, outros players sinérgicos, indo a uma boa selecção e retenção de recursos humanos e uma forte convicção com a imprensa e a comunicação permanente com o mercado. A cadeia de valor é que vence o jogo, e não mais um membro isoladamente. É preciso pensar sistematicamente para vencer num novo mundo em profundas mudanças e novos arranjos competitivos. Isoladamente o benchmarking, o que significa acompanhar as suas métricas versus as dos concorrentes directos, e as pesquisas frequentes de mercado irão contribuindo para a correcção das tácticas da empresa. Liderança é tudo. PUB

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ENTREVISTA Damião Monho, National Sales Manager da Akzo Nobel

Pelo meio ambiente No sector da repintura automóvel a Akzo Nobel tem tido uma acção muito importante no âmbito da responsabilidade social e respeito pelo meio ambiente, algo que deve estar sempre presente neste mercado.

A

Akzo Nobel é a única empresa do mercado a ter uma gama completa em termos de sistema aquoso. O sistema Sikkens Autowave, lançado pela empresa em 2007, tornou-se por isso um expoente máximo em acabamentos à base de Água. Para a Akzo Nobel o importante não é a água, mas antes aquilo que se pode obter a partir dela. É assim que pensa também Damião Monho, National Sales Manager da Akzo Nobel em Portugal, nesta entrevista dada ao JORNAL DAS OFICINAS, onde são abordados os temas da responsabilidade social e respeito pelo meio ambiente na lógica do sistema Sikkens Autowave. Como caracteriza, em linhas gerais, o trabalho que tem vindo a ser realizado na AkzoNobel, ao nível da marca Sikkens e mais concretamente com o seu sistema Autowave? A marca Sikkens tem-se pautado sempre ao longo do tempo por procurar os produtos mais adequados às necessidades e aos desejos dos mercados. Nos dias de hoje, numa altura em que os compromissos a nível mundial relativamente à defesa do ambiente assumem um protagonismo inegável, a marca Sikkens disponibiliza os mais elevados níveis de qualidade com o seu sistema de acabamento aquoso. Pode enumerar algumas características e benefícios do sistema Autowave? O sistema Autowave permite uma poupança no tempo de aplicação e no material, uma consequência natural da tecnologia exclusiva da resina, algo que proporciona também uma secagem bastante rápida. O sistema Autowave é muito fácil de utilizar, podendo ser incluído no processo de reparação das oficinas com bastante facilidade. O Autowave pode ser matizado e lixado exactamente da mesma forma que o acabamento à base de dissolvente. Mas para além disso, com o Autowave, o desfuminado torna-se muito mais fácil de fazer de que utilizando o bicapa convencional. Relativamente ao rigor da cor, como caracteriza o sistema Autowave? Ao nível do Rigor da Cor, o Autowave permite sempre a obtenção da cor pretendida, de maneira rápida e com um excelente nível de rigor. Através da tecnologia

avançada Autowave em matéria de pigmentos, conseguimos obter cores exactas de forma rápida e fácil, minimizando o tempo da reparação. O sistema Autowave da Sikkens apresenta elevados padrões de qualidade ao nível do rigor da cor, facilidade de aplicação, poder de cobertura, rapidez, facilidade de desfuminado, qualidade do acabamento final e proporciona uma excelente relação preço-qualidade. O sistema Autowave permite às oficinas um elevado nível de serviço, já que a Sikkens faculta um apoio técnico permanente e rápido. A AkzoNobel tem vindo a optimizar o seu Centro de Formação no sentido de facultar formação também em relação ao sistema Autowave? Relativamente à formação, a Sikkens disponibiliza uma vasta gama de cursos no Centro de Formação do Carregado, onde os nossos parceiros poderão de forma contínua aperfeiçoar técnicas e procedimentos de trabalho, aumentando a produtividade, a poupança de material e reduzindo os erros cometidos. No site www.sikkens.pt poderão encontrar informações detalhadas em relação aos cursos que vamos realizando no nosso CRIC do Carregado.

Akzo Nobel Sede: Núcleo Empresarial-Carregado Park Quinta do Peixoto-Lugar da Torre 2580-512 Carregado National Sales Manager: Damião Monho Telefone: 263 856 063 Fax: 263 856 068 E-mail: paulo.caetano@akzonobel.com Internet: www.sikkens.pt

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EMPRESA 5 anos AS Parts

Destinada ao sucesso Como o tempo passa. Já lá vão os primeiros cinco anos de vida da AS Parts, recentemente comemorados, com clientes, fornecedores e demais parceiros. Nós também lá estivemos.

Q

uase 300 convidados estiverem presentes nas enormes instalações da AS Parts. Um dos pavilhões foi transformado em sala de almoço e para animar as hostes, a empresa convidou o comediante Herman José, que em tempos de crise, conseguiu animar todos os presentes e fazer esquecer por momentos o mundo lá fora. Mas se a altura era de festa, também foi o momento para recordar 5 anos de dedicação e trabalho, que tiveram o seu início em Abril de 2006. Para Fernando Moreira, Director Executivo da AS Parts foram “cinco anos marcados pela confiança. Falo da confiança dos accionistas, dos fornecedores e também do acreditar dos clientes”. Curiosamente, estes curtos cinco anos de existência da AS Parts foram sempre marcados por um ambiente económico difícil em Portugal, que se degradou de ano para ano, mas o optimista Fernando Moreira reconhece que mesmo assim o “balanço que faço da actividade desta empresa nestes cinco anos é muito positivo. Foi também gratificante começar tudo do zero, obviamente com uma estrutura accionista forte, e ver a empresa crescer todos os meses”. Das 22 pessoas que iniciaram este projecto AS Parts, agora são 47 aqueles que contribuem diariamente para o dia-a-dia

Foram cerca de 300 os convidados (clientes, fornecedores e parceiros diversos) que estiveram presentes para comemorar os 5 anos da AS Parts

da empresa, existindo um claro reforço da estrutura operacional. Momentos marcantes nestes cinco anos houve vários no entender de Fernando Moreira. O primeiro grande destaque foi no mês de Dezembro de 2008, quando se atingiu o patamar de vendas mensais de um milhão de euros. Porém, a entrada do portal de compras online foi um ponto de viragem, por tudo o que ele significou desde a altura em que foi lançado em Fevereiro de 2009. “Este portal trouxe um crescimento enorme à nossa actividade”, reconhece Fernando Moreira, acrescentando que actualmente cerca de 40% das vendas da AS Parts vêm através deste canal, sendo “uma aposta ganha, pois os nossos clientes já pediam isso, até porque lhes trás enormes vantagens no serviço que prestam ao seus clientes, para além de lhes poupar tempo e de lhes permitir uma redução de custos“. No mundo dos negócios, nomeadamente neste competitivo e aguerrido aftermarket nacional, Fernando Moreira valoriza muito a sua equipa e o ambiente interno, que permitem que a AS Parts singre no mercado. Não é por acaso que este responsável afirma, por diversas vezes, que a AS Parts vive muito da alegria que a sua equipa tem no dia-a-dia. A AS Parts é já líder de mercado na distribuição de algumas marcas conceituadas de peças, o que resulta também de uma política de produto estrategicamente definida e orientada para objectivos bem precisos. “Iniciamos a nossa actividade com produtos da 1ª divisão das peças”, revela


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EMPRESA Paulo Agostinho, Gestor de Compras Aftermarket Ligeiros, adiantando que “essa é uma estratégia que se mantém e que tem sido sucessivamente reforçada ao longo destes cinco anos. Mas a AS Parts foi mais longe. Por exemplo, nas peças de carroçaria adoptou-se uma estratégia de vender a marca, o que tem dado os seus frutos”. Mesmo vendendo marcas de peças que também estão no primeiro equipamento (algumas próximo disso), Paulo Agostinho afirma que “a qualidade não tem que ser necessariamente cara. Actualmente, consegue-se ser competitivo no mercado mesmo vendendo produtos de qualidade. Nós vendemos ao preço justo para a qualidade que o produto tem”. Disponibilidade de stock tem sido outra das apostas da AS Parts, numa gestão cuidada de produtos em armazéns, mantendo sempre uma grande fidelidade aos seus fornecedores. E quanto aos próximos cinco anos da AS Parts? Fernando Moreira traça de pronto o que pretende para a AS Parts, dizendo que “queremos estar bem melhores, ainda mais sólidos e mais eficientes. O foco tem sido também no serviço de qualidade. É algo em que teremos que trabalhar ainda mais, pois ainda existe muito trabalho a fazer nesta área”. Incrementar o relacionamento com os parceiros, através por exemplo de acções de marketing, apoiar as vendas e apostar na formação, são outras linhas de orientação para os próximos anos da AS Parts.

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AS Parts

Fernando Moreira e Paulo Agostinho brindam aos primeiros 5 anos da AS Parts esperançados no continuo crescimento da empresa

Sede: Quinta São João das Areias Rua C, nº 16 2685-012 Sacavém Director Executivo: Fernando Moreira Telefone: 219 406 700 Fax: 219 406 702 E-mail: geral@asparts.pt Internet: www.asparts.pt PUB


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EMPRESA SIM Automotive Lighting

Referência nacional Apesar de apenas 10% da sua produção se destinar ao mercado nacional, a SIM é uma empresa que está na vanguarda da iluminação e reflectorização automóvel. Um exemplo a seguir.

E

xistem muitos operadores nacionais que comercializam os seus produtos de iluminação no aftermarket nacional. Normalmente são empresas comerciais, o que não é o caso da SIM (Sociedade Irmãos Miranda) Automotive Lighting, uma empresa que concebe, produz e comercializa faróis e farolins para todo tipo de veículos comerciais (camiões, autocarros, semi-trailers, máquinas agrícolas, tractores, etc). Estamos a falar de uma empresa na qual trabalham cerca de 180 pessoas, com uma enorme capacidade de autonomia e flexibilidade produtiva que é uma das suas grandes mais-valias no mercado em que está inserida. Com um historial de mais de 55 anos, a SIM durante muitos anos fornecia, em termos de iluminação, o mercado das motorizadas e bicicletas. A redução drástica desse mercado, em 1975, levou a empresa a adptar-se, mas a grande alteração deu-se em 1985, quando já com uma nova gestão a SIM passou a fornecer exclusivamente o mercado dos veículos comerciais. A empresa a partir daí não mais parou de crescer, fruto de uma aposta na qualidade dos seus produtos, tornou-se uma referência internacional, abastecendo também o primeiro equipamento. Pelo meio ficaram os processos de certificação da qualidade e ambiental (ISO 9001 e ISO 14001), que deram um enorme desenvolvimento à SIM, não sendo por isso de estranhar que 90% da sua produção seja para exportação. Onde a SIM se diferencia claramente da concorrência como produtora, é precisamente o facto de controlar todo o processo produtivo. Desde a concepção, desenvolvimento, produção de ferramentas e moldes, ensaios e testes até à produção de cada componente e assemblagem final, sem esquecer o controlo da qualidade, a SIM é perfeitamente autónoma, o que lhe trás inúmeras vantagens no mercado. Uma dessas vantagens é a flexibilidade de produção, podendo corresponder a qualquer necessidade do mercado ou de um cliente, de forma rápida, alterando rapidamente o plano produtivo. Para se ter uma ideia dessa flexibilidade os prazos de entrega da SIM são de um semana (em alguns casos duas), enquanto a concorrência trabalha normalmente com seis semanas. Num contexto de constante rigor e exigência, a SIM aposta tudo na qualidade dos seus produtos. Todos eles, sem excepção, passam por um rigoroso controlo de qualidade respeitando todas as normas internacionais (designadas por ECE/ONU). O produto é sujeito a testes (em laboratórios internacionais) para ser

SIM Automotive Lighting A SIM tem a sua fábrica em Águeda, onde são concebidos e produzidos todos os faróis e farolins que comercializa certificado e posteriormente homologado, dispondo assim de todas as condições para ser um produto duradouro, resistente, eficaz e que cumpre o objectivo para o qual foi desenvolvido. Sobre a qualidade do produto, João Barroso, General Manager da SIM afirma que “os nossos produtos posicionamse no topo da qualidade, onde de facto não existem muitos concorrentes”.

Sede: Brejo- Apartado 8 3754-909 Águeda General Manager João Barroso Telefone: 234 61 860 FAX: 234 601 907 E-mail: j.barroso@sim-sa.com Internet www.sim-sa.com

Dos 10% da produção que ficam em Portugal, quase a totalidade serve para abastecer o mercado do aftermarket, pois no nosso país quase não existe primeiro equipamento. A empresa de Águeda trabalha neste caso directamente com os retalhistas de peças, comercializando grande parte do seu catálogo de produtos. A gama é composta por farolins (laterais e traseiros) para trailer´s e semi-trailer´s, com mais de 80 referências, a gama de faróis com quase duas dezenas de referências em produção e está ainda disponível a gama agrícola (faróis) com 12 referências. Cada um dos produtos tem ainda diversas variantes, consoante algumas aplicações a que se destinam. Na opinião de João Barroso existe ainda um grande caminho a percorrer pelo mercado português no que diz respeito à qualidade do produto. “Noutros mercados europeus existe conhecimento do produto e uma filosofia de comprar pela qualidade. São mercados educados, que valorizam a qualidade e optam por produtos certificados e homologados. Em Portugal nem sempre é assim, mas é um trabalho que se tem que fazer”, diz João Barroso. Sobre a sua presença no mercado de retalho em Portugal, o responsável da SIM diz que “temos tido uma política de produto ao retalho, onde temos sacrificado um pouco as nossas margens, propondo um produto de qualidade superior. Os clientes sabem disso pois já compararam o nosso produto com outros que estão no mercado. O que propomos é uma relação preço / qualidade que é muito vantajosa para os nossos clientes, bem como uma assistência técnica eficaz”.


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EMPRESA Novo armazém em Lisboa - Stand Asla

Aposta na proximidade Como uma larga implementação regional na zona norte e centro de Portugal, o Stand Asla abriu em Lisboa um novo armazém, que serve objectivos muito bem definidos. Saiba quais.

N

as páginas do JORNAL DAS OFICINAS foram diversas as reportagens que temos dedicado ao Stand Asla. Em todas essas reportagens existe um fio condutor claramente definido pelos responsáveis da empresa: não fazer concorrência ao retalhista. Bem se pode dizer que este novo passo do Stand Asla, que é a abertura de um novo armazém, desta feita, em Lisboa, segue exactamente a política definida por este operador. “Nunca foi nossa política abrir balcões de peças um pouco por todo o lado, fazendo concorrência ao retalhista que nos tem apoiado”, começa por dizer Jorge Sá, Administrador do Stand Asla, acrescentando que este novo projecto assenta em três vectores essenciais. O primeiro é a possibilidade de potenciar as entregas bi-diárias (ou até tri-diárias) na zona compreendida entre Leiria e Grande Lisboa. A segunda é estar presente num mercado que representa mais de 30% do parque automóvel circulante, e a terceira é o crescimento da empresa. “Temos também como objectivo ter melhores clientes, estar mais próximo deles e trabalhar melhor com eles”, afirma Jorge Sá, acrescentando que “não vimos para este mercado com políticas suicidas nem para fazer concorrência desenfreada”. No armazém de Lisboa não vai haver autonomia de funcionamento em termos de gestão, sendo que a política seguida será exactamente a mesma do armazém do Porto. Quer isto dizer que o armazém de Lisboa serve para armazenagem de produtos e expedição de encomendas, mas também para dar suporte a todos os serviços de reparação e assistência técnica aos equipamentos oficinais que a empresa comercializa, sem esquecer a formação técnica, que é uma das apostas de sempre do Stand Asla.

Stand Asla (Lisboa) Sede: Quinta de S. João das Areias Rua B – Lote 30 2680-453 Camarate Gerente Jorge Sá Responsável Armazém Lisboa Hélder Alves Telefone: 214 950 278 E-mail: geral@stand-asla.pt Internet www.stand-asla.pt http://encomendas.stand-asla.pt

Neste armazém de Lisboa existe um responsável, que é Hélder Alves, que por sua vez reportará ao responsável de vendas e à direcção da empresa, que definiu uma estratégia comum para a actividade que tem no Porto e em Lisboa. Ao todo serão seis activos que irão operar nesta fase de arranque do armazém do Stand Asla em Lisboa, sendo apoiados por toda a restante estrutura que a empresa já dispõe no Porto. “Este armazém de Lisboa tem uma boa localização, com boas acessibilidades e uma estrutura operacional muito simples. Também por isso achamos que existe viabilidade para o crescimento” considera Jorge Sá, afirmando que “agora é um trabalho “step-by-step”, que servirá para potenciar o negócio e continuar a apostar num acompanhamento do cliente que sempre foi o que fizemos e vamos continuar a fazer”. Igualmente para manter entre os dois armazéns será toda a política de produto, bem como as políticas comerciais que a empresa já pratica para os seus clientes actuais. Se o montante investido fica no segredo dos “deuses”, Jorge Sá garante que se justifica este grande investimento no armazém de Lisboa, mesmo atendendo ao emagrecimento do mercado e ao entorno económico desfavorável. Outro projecto que tem vindo a crescer dentro do Stand Asla e que será potenciado com esta presença efectiva da empresa em Lisboa é o das oficinas Diagnostic Car. “Será uma grande oportunidade para desenvolver a rede Diagnostic Car nesta zona do país, através, e como sempre, da rede de retalhista. Se o projecto é válido noutras zonas do país onde está a ser implementado também o será em Lisboa e arredores”, sublinha Jorge Sá. Em termos de perspectivas para o futuro, Jorge Sá acredita que em apenas um ano de actividade o armazém de Lisboa deverá estar consolidado. “Temos a noção que é com o armazém de Lisboa que vamos crescer, atendendo a que o nosso mercado no norte e centro já está muito consolidado”, refere o mesmo responsável, adiantando que “temos importantes argumentos face a outros operadores, como por exemplo, a nossa competência técnica e a aposta constante na formação e na informação. Temos também algumas linhas de produto em que somos líderes de mercado e isso será ainda mais potenciado com esta presença em Lisboa”. Seriedade, trabalho, competência técnica, rigor nos stocks, política de produto ajustada, entre outros, são referenciais que o Stand Asla quer manter e reforçar em Lisboa, com este novo armazém de Lisboa que tem quase 1.200 m2 de área.



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EMPRESA

Hispanor

Muitas novidades lançadas A Hispanor apresentou uma série de produtos na Motortec, a feira para peças de automóveis, que decorreu em Madrid, há dois meses. Uma cola para vidros que não necessita de desengordurante e primário foi uma das novidades

A

Hispanor foi apresentar os seus produtos de requalificação de vidros na Motortec, a feira ibérica para o sector de pós-venda automóvel, que decorreu em Madrid. Foi o pretexto para um encontro com o Jornal das Oficinas, onde se ficaram a saber das últimas novidades da empresa. O produto de colagem de vidros é o mais vendido da empresa. A Hispanor tem acordos com um grande instalador de vidros da Europa, que não está em Portugal, mas também com a Carglass, para instaladores de vidros. A maior novidade foi uma nova cola, excepcional para todo o tipo de plásticos e metais, dizia Nuno Mendonça, directorgeral da empresa. Este produto teve muito sucesso na feira ibérica. O stand estava sempre com muita gente a observar os demonstradores de serviço. E havia vendas no próprio expositor. A cola tinha sido lançada há quinze dias em Portugal. Nessa altura, era o lançamento em Espanha. Antes da formação, que esteve em Portugal para explicar do

que é que se trata esse produto, já Nuno Mendonça dizia que tinha conseguido perceber o impacto que esse produto viria a ter. E isso permitiu que se adiantassem um pouco em relação à comercialização do produto. “Temos 100% de êxitos de vendas”, disse o director-geral da empresa de Braga. Mas, além desse, havia ainda um produto para colagem de vidros – o Vectra 610 – que não precisava de desengordurantes nem primários. “Este não é novidade. O que pode ser novidade é o preço que conseguimos”, explica. O produto apareceu há cerca de dez anos atrás, mas com a obrigatoriedade de desengordurante e a aplicação de primário. “Este produto apenas precisa da cola e está homologado pela TUV”, diz. “Uma hora depois do carro ter sido colado, o carro foi submetido a um crash-test, e passou no teste”. Além disso, tem um tempo de secagem de uma hora e está a ser lançado, desde o mês passado, em Portugal. O preço deve rondar pouco mais de dez euros por cada embalagem.

Hoje em dia, alguns faróis de policarbonato ficam baços ao longo do tempo. A Hispanor tem um sistema para fazer a reparação desses faróis. “Um chapeiro pode fazer essa reparação, mas o farol não fica com tanta resistência. Passado alguns meses, pode estar novamente embaciado”, explica. “Nós aplicamos depois um selante, por cima, que faz a selagem total do policarbonato e uma reparação duradoura”. Mas tinha ainda outro produto de soldagem de plásticos, com um sistema de agrafamento das metades soltas. “Trata-se de uma reparação estrutural de plásticos. Se o plástico está gretado, ou tem uma fissura, colocam-se os agrafos, que vão derreter o plástico e fazem a reparação estrutural”, explica. Nuno Mendonça também falou de um produto impermeabilizante de superfícies, que pode ser utilizado nas caixas de carga das pick-up. “Em Portugal, existem outros produtos, mas à base de poliuretano. Este é à base de poliureia, o que é um pouco distinto”, diz. Outra diferença está

na forma de aplicação. “Enquanto os outros têm que ser aplicados com um equipamento, que implica um grande investimento inicial, este pode ser aplicado com uma pistola que custa cerca de 600 euros”, adianta. Tal como nos outros, o produto é aplicado directamente em cima da chapa.

Hispanor Sede: R. Quinta do Feital, Lote 12 Parque Industrial de Frossos - Ap. 293 4711-912 Braga Director-geral: Nuno Mendonça Telefone: 253300340 Fax: 253625560 E-mail: nuno.mendonca@hispanor.pt Internet: www.hispanor.pt

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A SEGURANÇA DE ESTAR EM BOAS MÃOS www.corteco.com



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EMPRESA Lubrigrupo II, Comércio e Distribuição de Lubrificantes, SA

O regresso da Mobil A Lubrigrupo II, SA, recentemente constituída, foi nomeada Fully Distributor Served da ExxonMobil para Portugal. A estratégia desta empresa passa por fazer renascer a marca Mobil no mercado português.

U

m dos “brand” mais conhecidos do sector dos lubrificantes é sem dúvida a Mobil. É uma marca global, líder mundial com presença nos quatro cantos do mundo. Em Portugal já chegou a estar no top3 das marcas de lubrificantes mais vendidas, mas actualmente tem apenas 2% de quota de mercado. “Nos próximos dois anos penso que conseguiremos chegar aos 5 ou 6% de quota de mercado”. Quem o afirma é Fernando Martins, Director Geral Lubrigrupo II, Comércio e Distribuição de Lubrificantes, SA, que assumiu os destinos deste novo projecto de relançar a marca Mobil no mercado português. Mas recuemos um pouco no tempo. A Lubrigrupo, inicialmente nasceu como uma Associação Complementar de Empresas (ACE), com a união de três distribuidores de lubrificantes da zona norte de Portugal. A Mobilub, Lubrinordeste e Karterlub deram corpo a um projecto que visava melhorar a oferta e o portfólio de produtos bem como, permitir uma melhor cobertura em termos da distribuição de produtos lubrificantes Esso e Mobil na Região Norte de Portugal sendo que rapidamente a área de intervenção cresceu (incluindo as ilhas da Madeira e Açores) associando-se a este projecto mais cinco distribuidores (SDL, Auto Progresso Pombal, Maia & Marques, JLH Sousa e Auto Pop). Agora, tendo sido constituída uma Sociedade Anónima, abrem-se também as portas de outros mercados para a Lubrigrupo, até porque a empresa tem o estatuto de FDS (Fully Distributor Served) para Portugal por parte da ExxonMobil Corporation, desde o início deste ano. Mantendo a sua aposta nos distribuidores, para já na zona norte, centro e ilhas, a Lubrigrupo está também focalizada agora no canal directo, com uma gestão própria, que permitirá à empresa trabalhar grandes contas. Os objectivos passam também por alargar a cobertura geográfica, dizendo Fernando Martins que “antes do final do ano queremos ter uma rede forte, organizada e que nos permitirá estar em todo o país”. Indústria, transporte e construção, que são canais que representam cerca de 80% do negócio de lubrificantes em Portugal, e onde a Lubrigrupo também quer estar, trabalhando sectores seleccionados dentro de cada um deles, mas outra aposta será como é lógico no canal “automotive”, onde aliás os distribuidores já se posicionam. “Queremos reorganizar a nossa estrutura comercial e de distribuição a nível nacional, para que os nossos distribuidores possam corresponder às necessidades

e exigências do mercado das oficinas multimarca, estações de serviço especializadas em lubrificação, nova distribuição, etc. É um mercado muito importante para o nosso crescimento e queremos que os nossos distribuidores estejam preparados para dar uma resposta rápida e com qualidade a todas as solicitações”, assegura o Director Geral da empresa, acrescentando que “infelizmente em termos de concessionários de marca, com a saída da ExxonMobil de Portugal em 2008, vamos ter que fazer um trabalho de base. Esse é o nosso grande desafio”. Juntamente com a marca Mobil, a Lubrigrupo distribui também a Comma. É igualmente uma marca de lubrificantes, que utiliza as bases da Mobil, mas que é muito forte na gama Car Care, óleos ATF, entre outras especialidades, completando muito bem a gama onde a Mobil não está tão presente. “Desta forma podemos ter uma solução global de produtos para os nossos parceiros de negócio”, refere Fernando Martins, adiantando que “a nossa estratégia passa também por disponibilizar um produto mais acessível. Temos uma marca de lubrificantes própria, que já está patenteada e registada, designada Lubrigrupo Lubrificantes”. Esta marca permitirá à Lubrigrupo ter preços mais competitivos num mercado onde a valorização é dada ao preço e não tanto ao produto ou marca. Contudo, refere o mesmo responsável “o primeiro objectivo da Lubrigrupo é desenvolver o negócio ExxonMobil em Portugal”. Refira-se que a Lubrigrupo já tem uma equipa comercial dedicada ao negócio Mobil, tendo feito também uma grande aposta nos serviços técnicos como forma de apoiar todos os clientes da marca pois “sabemos que é isso que nos pode diferenciar da concorrência” conclui Fernando Martins.

Lubrigrupo II, Comércio e Distribuição de Lubrificantes, SA Sede: Rua Recta do Caçador, Rio de Loba 3505-577 Viseu Director Geral: Fernando Martins Telefone: n.d. Fax: n.d. E-mail: fernando.martins@lubrigrupo.pt Internet: www.lubrigrupo.pt


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EMPRESA Grupo Gocial - VAP Peças

Inovação, preço e serviço O Grupo Gocial representa actualmente 11 marcas de automóveis estando presente no Grande Porto, Braga, Viseu e Aveiro, através de 11 concessões e 22 pontos de venda. O negócio de peças originais, com 18 marcas, assume grande importância na estrutura desta empresa.

É

preciso recuar a 1919 para se encontrar a origem do Grupo Gocial. É não só um dos mais antigos, como um dos maiores grupos de distribuição automóvel no nosso país com presença no Grande Porto, Braga, Viseu e Aveiro. Audi, Volkswagen, Seat, Skoda, Land Rover, Iveco, Fiat, Alfa Romeo, Lancia, Hyundai e KIA são marcas que fazem parte do universo Gocial através das concessões Sporvap, Vap, Sporjop, SDA, Carvap, Jop Soveco e Soveco Viseu. Nas suas 14 unidades de pós-venda (oficinas) são assistidas mais de 45.000 viaturas, o que só por si representa um elevado consumo interno de peças, mas tradicionalmente, assumem os responsáveis da empresa, o Grupo Gocial sempre foi muito forte na venda de peças para o exterior em todos os concessionários do Grupo. A Vap (daí o nome VAP Peças) é talvez a empresa do grupo com nome mais reconhecido na praça, daí ter-se aproveitado a estrutura existente e as sinergias do grupo para comercializar um maior número de marcas, sem aumentar os custos fixos da estrutura. A comercialização de peças para as oficinas independentes acaba por surgir de forma natural no Grupo já que foi, por um lado, uma exigência do próprio mercado e, por outro, uma questão de eficiência económica. Tendo em conta as marcas representadas (somando ainda uma parceria forte com outro concessionário de outra marca não representada no Grupo), o sistema informático integrado em todo o grupo e a plataforma logística actual, a VAPeças consegue ser muito competitiva em preço e serviço no mercado. Uma das razões para essa competitividade deve-se, no entender dos responsáveis da empresa, ao facto de não se ter investido num armazém exclusivo para a concentração de todas as peças multimarPUB

VAP Peças Sede: Amieira - Via Norte 4465-275 S. Mamede de Infesta Telefone: 229 050 500 Fax: 229 050 599 E-mail: pecas@vap.pt Internet: www.vap.pt

cas originais, embora a empresa considere que se se justificar no futuro também poderá vir a ter uma estrutura (armazém) exclusivamente dedicado às peças. No grupo existe uma dezena de armazéns de peças, embora mais focados do fornecimento às oficinas das concessões. A actividade de vendas ao exterior está centralizada no Balcão da Vap – Via Norte. No conjunto só na actividade de peças o Grupo conta com 22 colaboradores na Vap e mais alguns nas outras concessões do grupo (Jop, Soveco, Soveco Viseu). Apesar da sua forte presença a norte, a VAP Peças é hoje uma empresa de âmbito nacional, comercializando 18 marcas de peças, sendo que três delas já foram introduzidas no portfolio da empresa no decorrer de 2011.

As vendas de peças originais para o exterior representam cerca de 60% do volume de negócios, sendo que o restante é para consumo das próprias oficinas. Não comercializando outro tipo de peças que não sejam as originais, outra aposta da VAP Peças passa pelo desenvolvimento de redes de parceria sustentáveis, muito para além da simples relação fornecedor cliente, contado para isso com a lealdade e confiança dos clientes. A VAP Peças dispõe hoje de meios logísticos que garantem duas entregas diárias (em função das necessidades especificas de cada cliente) em quase todos os pontos do país onde existem clientes. Para efectuar as entregas a empresa tem os seus balcões, uma equipa dedicada e frota própria, mas recorre também a par-

ceiros logísticos que garantem o cumprimento dos prazos de entrega. Com cerca de 1000 clientes, a VAP Peças tem também algumas parcerias ao nível do retalho independente, disponibilizando para todos eles um call center (com cinco operadores). Assumindo ainda que a capacidade de inovação é um dos maiores trunfos da empresa, a VAP Peças, através de uma ferramenta desenvolvida internamente, disponibiliza o seu stock online, onde os clientes podem efectuar as suas encomendas. É de tal maneira importante este canal na empresa, que já representa 30% neste negócio, sendo que a maior parte dos maiores clientes aderiram rapidamente a ele.



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EMPRESA First Line

Marca inglesa procura distribuidores A First Line quer entrar em Portugal e está à procura de distribuidores. A marca inglesa virá acompanhada pela Borg&Beck, já conhecida pelas suas embraiagens

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First Line quer entrar no mercado português e está à procura de distribuidores. Além desta marca, que dá nome à própria empresa, tem ainda a Borg&Beck, já conhecida dos mecânicos. É nesta última que se vai centrar a aposta da empresa de origem inglesa. Os componentes de embraiagem e a linha de direcção e suspensão serão os produtos fortes de entrada no mercado, assim que encontrar distribuidores. “O mercado de embraiagens é dominado apenas por algumas marcas, e isso é bom”, disse o director-geral da empresa ao JORNAL DAS OFICINAS, durante a feira espanhola Motortec. “Os clientes querem uma marca alternativa, e esta é conhecida pelas oficinas. Garantimos uma muito boa qualidade, já que temos as nossas próprias instalações de controlo de qualidade e uma boa equipa de gestão do produto”. A First Line comprou a Borg&Beck à Delphi, há quatro anos, quando a Delphi foi obrigada a uma reestruturação e se desfez de algumas das empresas que participava. Desde então, é a First Line que está a explorar a marca. Portugal é um dos países onde quer entrar directamente. E pretende fazê-lo com um ou mais distribuidores. A marca teve presença no país, trazida por alguns distribuidores. A Sonicel e a José G. Neto foram as empresas representantes. Neste momento, a First Line procura empresas que possam ter um bom nível de stock, trabalhando com eles em parceria para aumentar o negócio. “Deixamos alguma coisa em aberto”, adianta o director. “Mas queremos também alguma lealdade a nível territorial, respeitando o espaço de cada distribuidor. É assim que fazemos na Inglaterra”. Assim, as previsões para o mercado português dependem do que a marca conseguir na distribuição. O objectivo de estar presente na feira espanhola foi de captar contactos. PUB

First Line Sede: Bessemer Close Bicester OX26-6QE, UK Director-geral: Peter Joyner Telefone: +44(0)1869248484 Fax: n/d E-mail: p.joyner@firstline.co.uk Internet: www.firstline.co.uk

Linhas de produto First Line - Refrigeração - Travagem - Foles e guarda-pó - Direcção e suspensão - Kits de roda - Cable - Sistemas hidráulicos - Bombas de combustível - Sinoblocos Borg&Beck - Direcção e suspensão - Embraiagens

Com um distribuidor ou mais, ainda está tudo em aberto. “O que pensamos é que estes produtos têm tudo para funcionar em Portugal”, diz. “Sabemos que a First Line será uma marca nova para muita gente, mas muitos distribuidores estão familiarizados com a Borg&Beck”. O facto do mercado português valorizar muito a qualidade e, ao mesmo tempo preferir sempre os preços mais baixos, não é novidade para a direcção da First Line: é a mesma coisa na Inglaterra, dizem. Mais ainda: “As comparações de preço que fizemos até agora indicam que os valores são mais ou menos os mesmos”. Em alguns destes produtos, existe muita concorrência. Como é que uma marca praticamente desconhecida pretende chegar às oficinas e superar os produtos já existentes. “Provavelmente, teremos uma gama maior do que maior parte das outras empresas”, explica. E dispõe-se a preparar todo o material que for preciso para colocar a First Line e a Borg&Beck no lugar a que pensam que pertence. “Se tivermos que fazer um catálogo especificamente português, havemos de arranjar qualquer coisa. De certeza que o iremos traduzir, claro, pelo menos na versão electrónica”. Mas uma das novidades que fez questão de apresentar na feira foi o sistema de embalamento das embraiagens. Quem faz armazenamento deste componente, conhece os problemas que lhe estão associados. A partir de determinado número de caixas empilhadas, o peso das embraiagens obriga as embalagens a amassar, deixando assim o invólucro em más condições. “Temos uma caixa muito mais forte, que temos vindo a desenvolver ao longo do tempo”, explica Peter Joyner. Lá dentro, as embraiagens estão gravadas com o símbolo da Borg&Beck e trazem já uma pequena embalagem de massa consistente para a montagem.



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EMPRESA Coimbrapeças

Lição bem

estudada

Pertencente ao Grupo Create Business, a Coimbrapeças é um dos mais antigos operadores independentes do retalho de peças na cidade dos estudantes.

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epois de alguns anos num importante operador do sector automóvel, quatro funcionários decidiram que era tempo de partir para um novo projecto. Foi assim que em 1980 apareceu a Coimbrapeças pelas mãos de Fernando Jorge, Ismael Torres, Valdemar Veríssimo e Vitor Lima. “O nosso percurso sempre teve a mesma linha de orientação, isto é, trabalhar com cabeça e os pés bem assentes no chão”, começa por dizer Valdemar Veríssimo um dos três sócios-gerentes que ainda hoje se encontram ao serviço da Coimbrapeças, acrescentando que “fomos também investindo sempre no negócio para que ele podesse crescer”. A empresa começou na zona do Monte Formoso, um ano depois passou para a Rua Mário País e só em 2001 alterou a sede para as instalações onde ainda hoje se encontra na zona da Adémia, sempre em Coimbra. Pelo meio, em 1994, a Coimbrepeças abriu também instalações em Cantanhede, numa perspectiva de apoiar muitos dos seus clientes. Outro dado relevante na actividade deste retalhista de peças é a entrada, em 2004, para o Grupo Create Business. “Fomos convidados a integrar este grupo e consideramos que existiam vantagens importantes associadas a esse projecto, nomeadamente uma maior segurança a nível das compras, um stock mais amplo e acesso a outras marcas”, revela o mesmo responsável da Coimbrapeças. Actualmente o grosso das compras são efectuadas, como é natural, dentro do Grupo Create Business, mas o desenvolvimento do próprio Grupo trouxe também outras vantagens, como o apoio técnico e ambiental, as campanhas e a formação. “Nem sempre, essas vantagens, são tão bem aproveitadas como deveriam ser. Contudo, as vantagens de estarmos integrados na Create Business são enormes e estamos de pedra e cal neste projecto”, revela Fernando Jorge um dos sócios gerentes da Coimbrapeças. Para além de todas as marcas de peças que comercializa por via da sua integração no Grupo Create Bussines, a Coimbrapeças disponibiliza ainda peças de origem da marca Opel. “O cliente não pode exigir baixo preço e muita qualidade. Nós temos o preço justo para a qualidade do material que vendemos”, assegura Valdemar Veríssimo, seguindo um pouco o lema do próprio Grupo. Com uma área de armazenagem total que supera os 350 m2, a Coimbrapeças aposta muito na distribuição própria, num serviço que é garantido por três carrinhas em Coimbra e mais duas na zona de Cantanhede, que estão constantemente ao serviço dos clientes. A empresa aposta

também num vendedor e nas vendas de balcão, sempre importantes na dinâmica de qualquer retalhista, embora as vendas no exterior sejam as mais representativas. “Actualmente qualquer vila ou pequena cidade nos arredores de Coimbra já tem um pequeno retalhista de peças. Essa foi uma das razões porque as vendas em balcão diminuíram muito”, afirma Fernando Jorge. Mesmo assim, a Coimbrepeças vende peças em Mortágua, Arganil, Pampilhosa da Serra, Mealhada, Anadia, Ansião, Penela e Figueiró dos Vinhos, numa lógica de serviço ao cliente. “Claro que entregar o mais rapidamente possível a peça à oficina faz toda a diferença neste negócio, mas a qualidade dos nossos produtos e o conhecimento que temos do negócio também são factores que nos diferenciam neste mercado”, diz Fernando Jorge. Sobre o mercado oficinal nas regiões onde opera Valdemar Veríssimo diz-se preocupado com a pouca evolução tecnológica das oficinas. Tirando meia dúzia de casos “é necessário que se evolua do parafuso para a máquina de diagnóstico. Algumas oficinas, num prazo de 10 anos, vão mesmo desaparecer pois não haverá continuidade familiar no negócio”. A cada vez maior concorrência, mesmo de grossistas que entretanto chegaram a Coimbra e que também abriram balcões de peças, a guerra de preços de outros retalhistas e as dificuldades económicas inerentes ao negócio, não deixam margem para que a Coimbrapeças, na qual trabalham 11 profissionais, pense em grandes investimentos para o futuro.

Coimbrapeças

A Coimbrapeças é um dos mais antigos retalhistas de peças da região, que tem sede em Coimbra e uma Filial em Cantanhede

Sede: Ponte de Eiras – Adémia 3020-324 Coimbra Gerente: Valdemar Veríssimo Telefone: 239 840 820 Fax: 239 840 821 E-mail: coimbrapecas@sapo.pt Internet: n.d.



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EMPRESA Denso Afftermarket Iberia

Portugal com poucas novidades A partir de agora, a Denso já tem presença própria em Portugal e Espanha. As maiores transformações serão em Espanha. Os clientes portugueses verão poucas alterações

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divisão da Denso que acabou de ser criada para Portugal e Espanha não irá trazer muitas alterações para os clientes portugueses da marca. Além de alguns programas de formação e acções comerciais e de marketing específicas para as oficinas nacionais, a Denso Aftermarket Iberia não pretende alterar a sua forma de distribuição. Os distribuidores da Denso nas gamas de climatização e de arrefecimento do motor – onde se incluem, por exemplo, os radiadores – continuarão a ser os mesmos. O trabalho que têm vindo a desenvolver no país é a justificação utilizada por Claude Verhegge para que não se entre, para já, directamente com a estrutura da Denso no país, disse em declarações exclusivas ao JORNAL DAS OFICINAS. Mas o vice-presidente para a unidade de aftermarket da empresa de origem nipónica disse também que podem ocorrer algumas alterações na forma como a gama de climatização está a decorrer. Sem nunca referir o nome da RPL Clima, Verhegge teceu elogios à forma como o seu representante a sul do país está a trabalhar e colocou a hipótese de acrescentar mais alguns distribuidores noutras zonas, de forma a conseguir cobrir da melhor forma todo o território. “Estamos satisfeitos com um dos nossos clientes, mas podemos estar ainda mais. Com o outro, não estamos tão satisfeitos. Temos que ver se podemos ficar mais satisfeitos com ele ou se temos que encontrar mais alguém ou outras pessoas. Mais feliz,

Denso Aftermarket Iberia

Equipa da Denso Aftermarket Iberia. Esta nova unidade de negócio vem juntar-se às já existentes no Reino Unido, Alemanha, Itália e Rússia

Sede: Parque Industrial Puerta de Madrid Av. de la Astronomia, 16 28830 San Fernando de Henares (Madrid) Espanha Country Manager: Miguel Portolés Telefone: +34918276408 Fax: +34918278059 E-mail: miguel.portoles@denso-ts.it Internet: www.denso-ts.com

significa estar presente em todas as zonas de Portugal onde queremos estar”. Na área relacionada com os radiadores e outros componentes de arrefecimento do motor, a Denso está representada pela João de Deus & Filhos. É assim que a multinacional pretende continuar, já que entende que esse é o distribuidor com a melhor posição comercial no mercado português. Outra das novidades indicada por Claude Verhegge é a possibilidade de vir a existir uma linha de apoio para clientes em português, à semelhança da que está a ser lançada em Espanha. Ainda sem data prevista, o responsável da marca confirmou que as oficinas também terão esse serviço disponível. A distribuição para Portugal (e Espanha) começa a ser feita a partir de um novo armazém em San Fernando de Henares, perto de Madrid. As encomendas feitas ao fim da tarde podem, a partir de agora, ser recebidas logo no dia seguinte de manhã. A linha de climatização (de motor e ar condicionado) é a primeira que a Denso vai trabalhar em Espanha e Portugal. É esta a área de maior importância dentro dos resultados da marca, que afirma que nove em cada dez veículos matriculados têm um componente Denso. Os representantes da Denso Aftermarket Iberia serão Miguel Portolés e Pablo Rodríguez. O primeiro continua como director comercial, mas acumula também a função de country manager. Já Pablo Rodríguez será o responsável de marketing.


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Rolamentos para automóveis

Sempre a rolar Normalmente associa-se os rolamentos às rodas, mas num automóvel existem muitos outros componentes onde os rolamentos estão presentes.

S

ão peças normalmente sujeitas a grande desgaste. Existem rolamentos de motor, de direcção e nas bombas de diversos sistemas de um automóvel. A oferta é por isso muito vasta, como se percebe por este dossier de mercado que o JORNAL DAS OFICINAS edita nesta edição.

ANAPI Koyo Telefone: 218 452 594 Os tensores automáticos são utilizados no interior das correias de distribuição para optimizar a tensão na correia durante o seu tempo de vida, aumentando a durabilidade da correia e reduzindo o tempo de manutenção. Ajudam a assegurar que uma transmissão de força consistente é fornecida da cambota à arvore de cames e a outros componentes auxiliares. A Koyo Bearing Espanha analisou o design dos actuais tensores automáticos e desenvolveu um novo produto, melhor adaptado ao ambiente em que opera. Os tensores automáticos Koyo Bearing têm um anel interno, especialmente concebido para integrar a função de condução. Para aumentar a sua robustez é utilizado aço de elevada qualidade em vez de alumínio. Os tensores são notoriamente complicados de instalar, mas o design patenteado da Koyo Bearings auxilia a reduzir o risco de danos em equipamentos que possam ocorrer quando os tensores tradicionais são instalados incorrectamente. Resumindo, os tensores automáticos Koyo Bearing Espanha são mais fortes, com um design inovador e engenharia para o instalador.

No processo de desenvolvimento dos tensores automáticos Koyo Bearings Espanha, o produto passou por testes extensivos para garantir o cumprimento dos padrões de desempenho globais da marca. Baseada em mais de 50 anos de design, fabrico e experiência em engenharia de rolamentos, a Koyo Bearings Espanha oferece uma gama ampla de rolamentos tensores, kits de correias dentadas, rolamentos de roda e kits de rolamentos de roda, assim como produtos relacionados com o aftermarket automóvel. A Koyo Bearings Espanha é conhecida no aftermarket pela elevada qualidade dos produtos fabricados e pelo seu design inovador.

ANIBÉRIA AL-KO Telefone: 214 689 174 AL-KO Record é uma empresa pioneira em Espanha na fabricação de amortecedores e oferece uma ampla gama de amortecedores e elementos de suspensão. A ALKO conta com 300 empregados na sua fábrica em Espanha e faz parte do grupo alemão AL-KO Kober AG com fábricas de chassis para caravanas e trailers, produtos de jardinagem, ganchos de reboque e componentes de ar condicionado. Comercializa agora KIT´s de rolamentos de elevada qualidade com a mesma marca ALKO. No seu novo catálogo de 2011 foram incluídas 200 novas referências fazendo um total de 1.300 com uma cobertura de 95% do parque automóvel Europeu. O novo catálogo inclui também uma lista com conteúdo de cada Kit e as medidas correspondentes dos rolamentos.

AUTO DELTA Nipparts Telefone: 244 830 070

A Nipparts é uma marca bastante respeitada no aftermarket europeu, sendo reconhecida como um produto de topo com uma vasta gama de alta qualidade de peças de reposição para carros asiáticos. A sua gama compreende uma linha completa de kits de rolamentos e de cubos de roda (inclusive com sensores de ABS em alguns casos). Na caixa Nipparts é possível encontrar marcas de equipamento original como Koyo, MRK, NSK e NTN. No total, a linha é composta por 470 referências diferentes, divididas em rolamentos dianteiros e traseiros, cobrindo cerca de 95% do parque asiático na Europa. A Auto Delta dispõe da larga maioria destes em stock de forma a garantir a máxima disponibilidade para os seus clientes.

A Febi não actua somente como distribuidor; é a própria marca, fundada em 1844, que fabrica os seus componentes. A preocupação com a qualidade é uma das linhas de acção da marca alemã. Além da certificação TUV 9001:2000, controla a qualidade com o sistema TCS (Triple Checking System) e audições de fornecedores. O catálogo em papel está desenhado com ilustrações esquemáticas. Existe ainda uma versão em cdrom, integrada com o TecDoc e a mesma informação no catálogo de identificação 3D no site da empresa www.febi.de. Os rolamentos de apoio para molas de suspensão da SWAG ganham pontuação máxima devido à sua precisão máxima. Os rolamentos apoiam o amortecimento da carroçaria de forma óptima, assegurando assim também estabilidade de condução em situações extremas. A gama de produtos SWAG para o chassis compreende tudo para além dos rolamentos.

KLARIUS QH / Silverline Telefone: 914 585 109

JOSCHEN STAEDLER REPRESENTAÇÕES Febi Bilstein Tel: 214868498 A linha de rolamentos e cubos de roda da Febi Bilstein é constituida por cerca de 550 referências para uma gama de veículos predominantemente europeus, mas com algumas aplicações para marcas asiáticas.

O Grupo Klarius trabalha uma vasta gama de Kits de Rolamento de rodas com a marca Quinton Hazell. Dentro da gama de Kits os clientes da Klarius têm à disposição os Kits de Rolamento simples, Kits de Rolamento com sensor ASB, Kits de Rolamento de Cubo.


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DOSSIER A Klarius oferece mais de 900 referências em 2 segmentos de produto. O segmento original, comercializado em caixa QH e com a tradicional referência QWB, no qual estão todos os rolamentos que a empresa compra aos fabricantes de equipamento original. Este produto tem a garantia de Qualidade Original da QH. O segmento “budget”, com cerca de 70 referências, comercializado sob marca Silverline (referência SLB) e que pretende satisfazer as necessidades dos clientes que procuram uma alternativa a um preço mais competitivo. As informações sobre a gama podem ser encontradas nos catálogos QH12 (Papel), QHMedia (electrónico) e também no TecDoc. Para além disso em www.qha.com podem aceder ao “q-pid live” que permite ter acesso a um catálogo online constantemente actualizado.

de agulhas, existe um sortido completo. Também os rolamentos de roda com anéis de impulso ABS integrados estão disponíveis na IPD. Para além da elevada qualidade dos produtos, estes são fornecidos em embalagem atractiva e os kits contém todas as peças necessárias para uma reparação eficiente e fácil consoante as instruções do fabricante da viatura. As elevadas exigências de qualidade, conhecimento e experiência com o produto desde há longos anos e o serviço pronto e profissional da IPD garantem qualidade OE, elevado rendimento, desgaste reduzido, substituição rápida e económica e gama completa para viaturas ligeiras e pesadas.

NEOCOM Mapco Telefone: 234 302 150

MAREIN, LDA IPD Telefone: 217 162 783 Pela sua estreita colaboração com fabricantes de rolamentos de renome internacional, como FAG, SKF e TIMKEN, a IPD oferece uma gama completa de rolamentos e kits de reparação para viaturas ligeiras e pesadas. Desde rolamentos de roda, cubos de roda, rolamentos de esferas, rolamentos de rolos e

A Neocom comercializa a gama completa de rolamentos auto da marca Mapco e é representante exclusiva da marca em Portugal. O catálogo relativo ao ano 2011 encontrase disponível no TecDoc assim como na pagina web da empresa em www.neocom.pt.

NPS PORTUGAL NTN, Koyo / NSK Telefone: 218 650 124

A NPS (Nippon Pieces Services) é uma empresa francesa que chegou recentemente ao mercado português. Desde a sua fundação, em 1993, que a NPS é a nível europeu um dos principais “players” na distribuição de peças para veículos japoneses e coreanos. As principais razões do sucesso da NPS são a especialização e enfoque nas marcas asiáticas bem como a enorme disponibilidade de peças em stock. A gama de produtos da NPS é constituída por mais de 34.000 referências e 190 famílias de produto, representando a empresa as mais conceituadas marcas de peças para automóveis Japoneses e Coreanos. Quanto a rolamentos, a NPS disponibiliza no mercado português a NTN, KOYO e NSK. A gama é constituída por rolamentos de roda e rolamentos de embraiagem para todos os veículos Japoneses e coreanos.

NTN-SNR IBÉRICA NTN-SNR Telefone: 00 34 916 601 522 A NTN-SNR é a inventora do ASB, tecnologia que consiste na integração no rola-

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mento de uma junta de estanquicidade com codificador magnético que permite calcular a rotação da roda. Esta informação é necessária para fazer a gestão do funcionamento de diversos sistemas, tais como: o ABS e o ESP. Actualmente a NTN-SNR possui um quota de mercado no primeiro equipamento de cerca de 40% na Europa com esta tecnologia. A cedência de patentes da empresa aos principais fabricantes de rolamentos permitiu que esta tecnologia se tivesse convertido em “standard” mundial. Actualmente, 90% dos carros que se fabricam na Europa estão equipados com tecnologia ASB. Para o aftermarket, a gama de rolamentos de roda é composta por mais de 1.100 referências de kits, 300 rolamentos unitários e 21 referências de Kit de travões com rolamento integrado. A NTN fabrica, para além de rolamentos de roda, uma gama importante de rolamentos de distribuição, que permitiu ampliar a gama até alcançar as 1.400 referências entre rolamentos, kits de distribuição e acessários. Esta gama ficou completa com 107 novas referências de dampers / polias de cambota.

SCHAEFFLER IBERIA FAG / INA Telefone: +34 91 658 69 37 Os rolamentos FAG são comercializados em Portugal pela Schaeffler Iberia. A FAG é especialista em rolamentos desde 1965, fabricando mais de 30 milhões de rolamentos por ano, dedicando-se especialmente ao aftermarket. PUB


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Actualmente na 3ª geração de rolamentos, a FAG já tem disponível o catálogo de 2010 / 2011 onde se podem encontrar mais de 1073 referências de rolamentos para 43.724 aplicações distintas, que permitem uma cobertura de 95% do parque circulante europeu. A gama de produto inclui rolamento para veículos de passageiros, veículos comerciais, trailers e autocarros. Os rolamentos FAG são comercializados dentro de um kit de serviço para a manutenção correcta do rolamento das rodas. A gama vai desde o rolamento standard até ao mais completo da geração 3.2, no qual se incorporam os sensores para o correcto funcionamento do ABS do veículo. Os produtos são fabricados sempre com qualidade original. Numa segunda categoria existe ainda os rolamentos tensores de distribuição.

SKF PORTUGAL SKF Telefone: 214 247 000 A SKF é um dos principais fornecedores de equipamentos originais dos maiores fabricantes mundiais de automóveis e de veículos pesados. A empresa construiu uma reputação invejável enquanto produtor de soluções de PUB

DOSSIER

engenharia de alta qualidade para quase todos os componentes rotativos que podem ser encontrados num veículo, incluindo o chassis, a linha de transmissão, o motor e os conjuntos de transmissão. A gama de produtos e de serviços SKF é o resultado de uma inovação comstante e de uma melhoria constante do design de todos os componentes críticos, desde motores e sistemas electrónicos até linhas de transmissão e sistemas para rodas. Se existe assunto onde a SKF está muito à vontade é precisamente nos rolamentos. No seu catálogo para 2011, com 464 páginas e disponível em 11 línguas, a SKF apresenta desenhos de todos os Kits e componentes no total de 1062 páginas (também disponíveis no TecDoc). Desde o anterior catálogo, foram incluídas mais 75 novas referências de rolamen-

tos, num total de 1.068 referências e 4.869 novas ligações. Dessas 1.068 referências, 563 são para veículos europeus, e 468 para veículos asiáticos.

SONICEL Optimal Telefone: 214 245 300 A Sonicel comercializa rolamentos Optimal que são fabricados com a qualidade de equipamento original. A Optimal tem uma ampla gama de kits de reparação para veículos da Europa, da Ásia e América. Os kits possuem as peças necessárias e exigidas para a troca correcta dos rolamentos. A gama de produtos inclui, entre outros, rolamentos tensores, cubos de roda com sensores electrónicos e os rola-

mentos utilizados para ABS, TCS, CPWM e sistemas de navegação. No catálogo encontra as imagens individuais de cada rolamento. Produto disponível no TecDoc. A Sonicel disponibiliza também a marca INA que tem uma gama completa de tensores e polis para correias, assim como kits destes elementos. Actualmente a gama é uma das mais completas do mercado, com extensa cobertura do parque circulante. Estes produtos são de qualidade original. A INA disponibiliza polias de alternador, que têm a função de proceder à disjunção do alternador das irregularidades cíclicas da cambota. É um elemento que amortiza a vibração da correia, aumenta o seu tempo de vida e de todos os componentes acessórios. Melhora o ruído transmitido pela correia, minimiza o deslizamento desta e aumenta a suavidade de funcionamento.



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CONSULTÓRIO TÉCNICO PERGUNTE À TRW

Pinças de travão

com EPB

A tecnologia EPB (Electric Parking Brake) deixou de ser um privilégio dos modelos topo de gama e está no mercado de reparação, como qualquer outro sistema automóvel que precisa de assistência técnica. O director técnico da TRW Automotive Aftermarket vai desta vez responder a uma questão sobre pinças EPB reconstruídas. Sendo fabricantes de pinças EPB originais, gostaria de saber a vossa opinião sobre a montagem de pinças reconstruídas. Elas são da mesma qualidade das novas, ou será melhor encomendar uma pinça de origem?

E

ssa pergunta requer uma resposta em duas partes. Em primeiro lugar, a qualidade depende de quem é o fornecedor dessa pinça reconstruída. Tal como as coisas estão neste momento, o único fornecedor fiável de soluções completas de pinças EPB é a TRW. Quando recuperamos e reconstruímos uma pinça EPB ou qualquer outra pinça, a única peça que volta a ser reutilizada é a parte de fun-

dição, desde que cumpra os rigorosos critérios de segurança e fiabilidade da TRW. Todas as outras peças são substituídas por outras novas. E aqui é que os problemas começam, porque nós não vendemos separadamente o motor eléctrico do travão. Portanto, alguém que pretenda reconstruir uma pinça tem que usar o motor velho ou um motor reparado.

No entanto, reparar um motor de EPB tem as suas dificuldades, porque ele está dentro de uma caixa fechada a calor. Abrindo a caixa, todo o tipo de detritos e humidade passam a entrar no motor, o que obviamente compromete de forma clara a sua fiabilidade. Por outro lado, tentemos responder a esta questão: o que provoca em primeiro lugar a avaria da pinça? Alguma avaria mecânica, como um êmbolo preso, por exemplo? Isso exigiria um esforço excepcional ao motor e ele portanto não ficaria em condições de voltar a ser utilizado. De seguida, temos a tarefa complicada de afinar e montar em conjunto o motor e o actuador. Como fabricantes e responsáveis pelo desenvolvimento, desde o princípio, das pinças EPB, nós possuímos toda a informação envolvida na sua produção e pós-venda, assim como todos os equipamentos necessários a todas as operações de fabrico e reparação das mesmas. É isso que garante que as pinças reconstruídas por nós têm exactamente as

mesmas especificações da versão original (OE). Para a segunda parte da resposta, posso assim afirmar que, ao comprar uma pinça reconstruída, por troca da usada, o cliente está a comprar uma peça com as mesmas especificações e qualidade da peça original, mas com um custo mais acessível. Como já referi antes, a única parte da pinça que é recuperada é a sua carcaça exterior. Mesmo assim, essa parte passa por um processo de limpeza, que inclui uma fase de jacto de micro esferas e finalmente é novamente revestida, antes de passar para a montagem de peças interiores novas, incluindo logicamente o êmbolo. Todas as peças usadas nesse processo de montagem são rigorosamente idênticas às peças originais, com as mesmas especificações do construtor. Pode portanto comprar à confiança uma pinça EPB reconstruída da marca TRW, com a vantagem de não ter que pagar o preço que o distribuidor lhe pede por uma peça nova.

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CARROÇARIA

Colaboração:

EQUIPAMENTO DE CONFORMAÇÃO DE SUPERFÍCIES

Melhorar a produtividade A actividade de reparação de carroçarias impõe a conformação das superfícies danificadas e deformadas pelos impactos, um trabalho essencialmente manual, cuja produtividade pode e deve melhorar através de ferramentas e equipamentos adequados.

F

elizmente, o mercado dispõe de uma oferta bastante diversificada nesta área, que ajudam os técnicos de reparação a solucionarem os danos que se apresentam mais vulgarmente nas chapas: com maior ou menor dimensão, com ou sem tinta, com acesso ou sem acesso directo, etc.. Em qualquer destes casos, o objectivo é sempre reduzir o tempo de reparação, pelo que não é possível utilizar sempre o mesmo método e o mesmo equipamento. É portanto de grande importância que cada um dos técnicos chapeiros disponha de um conjunto básico de ferramentas de actuação imediata, ficando os equipamentos de uso mais esporádico para a utilização rotativa entre eles, de acordo com a programação dos serviços. No entanto, para se organizar um conjunto básico de ferramentas, é necessário ter em conta o volume de serviço e o tipo de reparações que esse técnico efectua. Na realidade, as ferramentas que são utilizadas para regularizar as superfícies das carroçarias podem classificar-se de várias formas, sendo uma delas o processo de reparação utilizado, como veremos de seguida. Batimento de painéis - Quando existe acesso por ambos os lados da peça, o processo mais expedito de reparação consiste em bater com a ferramenta contra a chapa deformada, até conseguir que ela fique novamente com a forma original. Este processo baseia-se na propriedade dúctil da chapa, a qual se deforma com a aplicação de uma força exterior. A técnica baseia-se em efectuar uma sequência contínua de batimentos de intensidade contro-

lada, a fim de avaliar a recuperação gradual do material, sem o danificar. As ferramentas geralmente utilizadas neste tipo de reparações são martelos, maças ou outros objectos de impacto, para efectuar o batimento, enquanto outras ferramentas passivas são utilizadas para limitar o curso do impacto, actuando no sentido oposto (dormentes, alfeças, tás, paletas, etc,). Existem numerosos formatos de martelos e ferramentas passivas (Fig. 1), sendo utilizados diversos materiais no seu fabrico,

Fig. 1 Para tirar partido das actuais condições do mercado, a oficina tem que estar bem preparada, tanto a nível de recursos humanos, como de equipamentos.

Fig. 2 O trabalho manual não tem que ser de baixa rentabilidade, desde que as ferramentas permitam actuar com eficiência e obter boa qualidade de serviço.


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CARROÇARIA

Colaboração:

para possibilitar a selecção da melhor ferramenta para cada tarefa específica. O peso e o volume da ferramenta influenciam a força do impacto, sendo importante evitar a excessiva manipulação da chapa, a fim de preservar a sua espessura original e as propriedades do metal. Martelos - Os martelos são constituídas por uma parte activa ou de trabalho e uma parte passiva, que serve para dar impulso à primeira. A componente activa é fabricada em aço forjado, com as zonas de ataque temperadas, enquanto o cabo é geralmente fabricado com madeira de freixo. É muito importante utilizar cada martelo para a tarefa indicada e para a qual tem característica apropriadas. Um martelo universal polivalente, é utilizado para aplicar a máxima força, para desempenar uma jante, por exemplo, ou para desmontar uma peça oxidada, não sendo necessário controlar com precisão a força de batimento. Pelo contrário, um martelo de conformação aplica uma força mais reduzida e o seu batimento pode ser controlado com relativa facilidade, para alisar superfícies, por exemplo. Apesar de ser necessário bater repetidas vezes, até se obter a forma desejada, o martelo de conformação não cansa o braço do operador, pois foi estudado para permitir uma utilização ergonómica. Maços - Os martelos cuja cabeça é feita de um material diferente do aço (madeira, borracha, plástico, etc.) chamam-se maços. Os maços de madeira são conhecidos por martelos de tanoeiro e permitem apli-

Fig. 3 A conformação por tracção tira partido da maior rapidez de execução e dos menores custos finais. Na parte superior da imagem podemos observar os diversos acessórios que podem ser soldados à carroçaria, dependendo da dimensão e tipo de danos.

car um impacto de força controlada e distribuída por uma área maior, sendo menos contundentes do que o aço. São por isso utilizados para montar pneus manualmente, por exemplo. Em trabalhos de carroçaria, podem ser utilizados para desamolgar peças pintadas, por exemplo. Como são menos duros do que a peça contra a qual são batidos, os maços não implicam o risco de danificar a mesma. Tás - Estas ferramentas manuais passivas, embora possam ser usadas de forma activa esporadicamente, quando necessário e oportuno, são peças de aço forjado de formas planas e curvas, tendo diversos nomes, dependendo dos países e regiões. A sua função é servir de apoio às pancadas do martelo, evitando que a chapa se deforme no sentido contrário ao do impacto. Podem ter uma pega para facilitar a sua manipulação em espaços reduzidos, por exemplo, e o seu peso varia normalmente entre 0,75 kg e 1,5 kg. As diversas formas destas peças permitem a sua utilização em vários pontos das peças a reparar, incluindo nas zonas curvas destas. Paletas - São igualmente ferramentas passivas, em forma de pás alongadas, utilizadas em pontos de difícil acesso pelo interior da peça (Fig. 2). Podem ser usadas com ferramenta activa, apenas para desamolgar aproximadamente a peça pelo lado de dentro, que depois é acabada pelo exterior. Em certos casos estas ferramentas podem ser usadas como alavancas em pontos não acessíveis a martelos e outras ferramentas comuns, para conformar cer-

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tas peças, como os cantos dos guarda-lamas, por exemplo. Lima de chapeiro - Esta ferramenta abrasiva não deve ser utilizada para limar, isto é, para reduzir a espessura do material, pois as chapas actualmente utilizadas são muito finas. A sua função é para riscar a chapa, dando ao operador a noção aproximada da profundidade ou saliência da peça numa determinada área, permitindo orientar o seu trabalho, através das linhas deixadas pela passagem da lima. Torna-se deste modo uma ferramenta essencial do chapeiro, para realizar um trabalho de qualidade. Gestão das ferramentas Neste momento, existe no mercado uma grande diversidade de ferramentas para trabalhos de carroçaria, o que é positivo, porque permite aos profissionais disporem dos meios necessários para aperfeiçoarem a sua técnica. No entanto, é necessário ter a noção do que se compra, tendo em vista a sua utilização concreta. Não adianta investir em ferramentas que acabam por não ser utilizadas ou não contribuem para melhorias da produtividade e da qualidade do trabalho. Os gestores das oficinas devem avaliar periodicamente o acervo de ferramentas da oficina, a fim de determinar as que não são necessárias e as que fazem falta. É também conveniente acompanhar as tendências do mercado e estar informado sobre as últimas novidades do sector. Isso permite investir criteriosamente em equipamentos que contribuem efectivamente para melhorar o serviço e tornar mais rentáveis as reparações. Conformação por tracção Este tipo de conformação é já utilizado há muito tempo para recuperar as peças estruturais da carroçaria, nos bancos de carroçaria, permitindo alinhar os pontos de referência da estrutura, deformada por acidente. Mais recentemente, o conceito da conformação por tracção passou a ser aplicado igualmente à conformação de painéis e outras peças exteriores da carroçaria. Esta tecnologia tem a grande vantagem de operar a partir do exterior da carroçaria, evitando os elevados custos e tempos de imobilização motivados por desmontagem e montagem de peças e componentes do veículo. Existem neste momento várias soluções deste tipo no mercado, havendo no entanto uma diferença fundamental entre elas, que é o facto de poderem ou não implicar a danificação da pintura ao desamolgar a chapa. Sistemas por soldadura - Este sistema parte da aplicação de pequenas peças de tracção na zona danificada, que se soldam por resistência eléctrica. Depois de realizada a conformação, as peças são retiradas e é necessário repintar a superfície da chapa reparada. Estes sistemas são geralmente propostos por fabricantes de equipamentos de soldadura, que oferecem em complemento ferramentas de tracção para conformar as amolgadelas. Se a oficina não necessita de equipamento de soldadura por resistência, porque já tem, são fornecidos em alternativa pequenos dispositivos que efectuam o mesmo tipo de soldadura, com menor investimento.

CARROÇARIA

Colaboração:

Fig. 4 Maior rapidez é possível ainda com equipamentos de dupla função, que soldam e efectuam a tracção numa extremidade metálica à chapa. Na imagem ao lado, pode observar-se a preparação da chapa, para poder aplicar a solda por resistência.

Fig. 5 Nos sistemas de colagem, o princípio de conformação por tracção é o mesmo do sistema por soldadura, com a vantagem de não danificar a pintura.

Fig. 6 Ferramentas simples mas sofisticadas permitem eliminar pequenas amolgadelas causadas, por exemplo, pelo granizo, sem haver necessidade de pintar a chapa no final.

A forma e a quantidade de acessórios de tracção que têm que ser previamente soldados dependem da peça a reparar e dos danos apresentados (Fig. 3). O efeito ou força de tracção para o exterior pode ser aplicado por intermédio de martelos de inércia ou através de ferramentas de compressão manual, que são aplicadas no exterior da carroçaria. O fundamento de actuação destes sistemas é a tracção simultânea de todos os acessórios que estão soldados à chapa. A força aplicada deve ser progressiva, para permitir controlar a evolução da reparação e evitar ultrapassar o ponto de equilíbrio da superfície da chapa. Para pequenas reparações, existem equipamentos que soldam uma extremidade à chapa e efectuam a tracção de seguida (Fig. 4). Embora estes sejam mais económicos, implicam de qualquer modo igualmente a repintura da zona reparada. Sistemas por colagem ou vácuo - Em alternativa aos sistemas de tracção por soldadura, existem também no mercado dispositivos que permitem a tracção de superfícies amolgadas, por intermédio de colagem ou vácuo (ventosas). A vantagem suplementar destes sistemas é evitar a necessidade de reparação da pintura, desde que o dano não a tenha também danificado. Tal como na soldadura, estes sistemas actuam a partir de um acessório colado na superfície da chapa. Após efectuar a conformação por tracção (Fig. 5), a cola é removida e a superfície polida, ficando a reparação perfeita. O processo de tracção é idêntico ao sistema anterior, isto é, por martelo de inércia, ou mecanismo de compressão manual. Para pequenas amolgadelas, como as provocadas pela queda de granizo, existem também um sistema de conformação manual, cujo fundamento é a utilização de varetas de liga de aço especial, com extremidades de várias formas (Fig. 6), para se adaptarem aos vários tipos e dimensões dos danos. Ainda dentro das tecnologias de conformação suaves, que não danificam a pintura, há os dispositivos dotados de ventosas, que permitem a tracção da zona amolgada por intermédio de vácuo. Conclusão O objectivo de qualquer empresa de reparação de veículos é conseguir maximizar a rentabilidade do seu negócio. Com o conceito económico da perda total de veículos sinistrados e a própria redução da sinistralidade rodoviária, os serviços rápidos e todos os pequenos serviços de reparação de carroçaria e repintura representam uma oportunidade a não perder. Além da facturação imediata, as pequenas reparações funcionam como um factor de satisfação e fidelização do cliente, em face dos custos e tempos de reparação controlados. Para estar à altura dessas oportunidades, a oficina tem que dispor de pessoal qualificado e com formação nas mais recentes tecnologias de reparação, para além de possuir ferramentas e equipamentos apropriados para o fim em vista. Esperamos ter dado com este pequeno artigo um contributo para as oficinas de chapa e pintura alcançarem os seus justos objectivos de maior qualidade de serviço e de maior rentabilidade.



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REPINTURA

Colaboração:

Reparação de danos estruturais no banco de carroçaria

Ao milímetro Existem actualmente equipamentos avançados e métodos de trabalho modernos, que tornam possível a realização de intervenções na carroçaria, capazes de aliar a rentabilidade e a qualidade de reparação.

S

ão hoje utilizados na construção automóvel, fundamentalmente dois tipos de carroçarias: as de chassis independente e as de estrutura autoportante. A primeira solução é utilizada principalmente nos veículos todo-oterreno e nos veículos industriais, tendo sido historicamente a solução mais utilizada em veículos que necessitavam de grande capacidade de carga. No entanto, a solução mais utilizada neste momento é a carroçaria autoportante, tanto para ligeiros de passageiros, como para SUV e muitos comerciais ligeiros, cuja eficiência no plano do conforto e da segurança superou todas as soluções anteriores. Na realidade, estas carroçarias são formadas por inúmeras peças ligadas umas às outras, que em face de um impacto, demonstram uma grande capacidade de absorção da energia gerada, deformando-se de uma forma programada e previsível. Mesmo assim, junto com as peças que foram estudadas pelo construtor para se deformarem, existem muitas outras peças estruturais que não têm essa função, mas também podem danificar-se em acidentes e outras situações (carga excessiva, obstáculos, etc.). Para a reparação de danos e conformação de peças estruturais, bem como para a sua substituição, são utilizados equipamentos específicos, chamados bancos de carroçaria. Este nome deriva do facto da carroçaria se assentar nesses bancos, cujos pontos de referência permitem detectar e corrigir deformações às cotas originais do veículo. Em Espanha, por exemplo, esses equipamentos são obrigatórios nas oficinas de reparação de carroçarias, desde 1986. A legislação do país vizinho vai um pouco mais longe, exigindo que os reparadores possuam todos os sistemas auxiliares do banco de carroçaria, que são os sistemas de estiramento e conformação, assim como um sistema de medição e controlo. Iremos analisar de seguida cada um desses sistemas. Banco de carroçaria Existem no mercado vários tipos de bancos, diferenciando-se pelas dimensões, capacidade de carga e pelo sistema de accionamento, que pode ser mecânico, ou electro/hidráulico. De qualquer modo, todos os bancos são construídos em torno de um chassis ou plataforma, no qual é colocada a carroçaria ou o próprio veículo. Por outro lado, o banco deve possuir um sistema de fixação da carroçaria (garras ou placas aparafusadas), que impeça que esta se mova durante a reparação de peças estruturais. A plataforma do banco pode ser além disso elevatória, basculante, fixa ou implantada por obra civil (banco de carris). Este último tem a vantagem de não

ocupar espaço adicional na oficina. Mais recentemente, o mercado passou igualmente a oferecer os chamados mini bancos, plataformas elevatórias de pequenas dimensões, destinadas a reparações de danos leves ou médios (Fig. 1).

ção do ângulo proporcionado por uma roldana ou outro elemento móvel, por onde passam. Para fixar os elementos de tracção às peças danificadas existem vários acessórios, de acordo com a força aplicada e o tipo de peça em questão (Fig. 3).

Sistema de estiramento Estes sistemas estão associados a um determinado tipo e marca de banco, desenvolvendo forças de conformação e estiramento proporcionais à estrutura do mesmo (Fig. 2). Para aplicar a força pretendida, existem macacos hidráulicos, pneumáticos ou mecânicos, bem como torres de estiramento (geralmente pneumáticas, cuja potência pode atingir pressões de 3 a 8 toneladas. Os elementos são seleccionados de acordo com os danos e tipo de carroçaria, obedecendo a critérios técnicos e profissionais. Para aplicar as forças de estiramento em várias direcções, são utilizadas correntes, cabos de aço ou cintas de material têxtil, dependendo dos casos. Estes acessórios permitem modificar a direcção da força aplicada, em fun-

Sistema de medição Para se conseguir no entanto, voltar a pôr a carroçaria com as cotas dimensionais de origem, é necessário um sistema de medição adaptado ao banco de carroçarias, que permite, não somente verificar a magnitude das deformações estruturais, como ainda apoiar as operações de estiramento e conformação, tornando a recuperação da carroçaria mais rápida e mais perfeita. De qualquer modo, independentemente do que exigem a legislação e os sistemas de certificação de qualidade, é o próprio mercado de colisão, dominado maioritariamente pelas seguradoras, que impõe reparações com bancos dotados de sistemas de medição. Aliás, os bancos de reparação e os respectivos sistemas de medição são classificados em dois grandes grupos, de

Para a reparação de danos e conformação de peças estruturais, bem como para a sua substituição, são utilizados equipamentos específicos, chamados bancos de carroçaria.

acordo com o tipo de controlo proporcionado: os bancos de controlo positivo e os bancos de medição universal. De qualquer modo, o principal critério de classificação de um banco de carroçaria ainda é o sistema de medição que lhe está associado. Nos bancos de controlo positivo, a base é um chassis, cuja face superior está perfeitamente rectificada, dotado de umas travessas, sobre as quais são montados os acessórios de medição (calibres), de acordo com uma ficha ou esquema de desmontagem. Cada modelo de veículo tem um grupo de acessórios específico, que permite verificar os pontos de referência da carroçaria, quer sejam orifícios, ou cabeças de parafusos (Fig. 4). Nos sistemas de medição universal, é possível com um único jogo de acessórios verificar as medidas de todos os veículos. Há no entanto vários tipos de sistemas de medição universal, como veremos de seguida (Fig. 5). • SISTEMAS MECÂNICOS - Dentro destes, encontramos os sistemas de medição por calibres, que são normalmente constituídos por um chassis leve, geralmente de alumínio, no qual estão montados uns carros que se deslocam transversal e longitudinalmente, a fim de poderem verificar as cotas da carroçaria, por intermédio de acessórios universais. Estes são uma mistura de calibres e os acessórios dos sistemas de controlo positivo. No que se refere a solidez, robustez e forma de efectuar as medidas, o sistema de calibres assemelha-se a um sistema de controlo positivo, possuindo no entanto uns cabeçais, que permitem a medição de todos os veículos, mediante a combinação entre eles. • SISTEMAS ÓPTICOS - Neste caso, o sistema de medição baseia-se na emissão de raios laser, cuja propriedade de propagação em linha rigorosamente recta, permite identificar os pontos da carroçaria. Um sistema de réguas graduadas, situadas no plano transversal e longitudinal, permitem verificar a largura e o comprimento da carroçaria. Para verificar a altura, são utilizadas réguas graduadas, que ficam suspensas em vários pontos da carroçaria. • BARRAS ARTICULADAS - Este sistema é muito popular no mercado dos veículos industriais pesados, tendo passado a ser utilizado em carros ligeiros, devido à sua simplicidade e utilização intuitiva. Serve geralmente para verificar a simetria dos pontos da carroçaria principais, dando indicações ao reparador para a conveniência ou não de reparar a carroçaria no banco. Fundamentalmente, este sistema é composto por jogos de barras auto centráveis, que se podem mover através de uma caixa central, com um ponto de rotação superior.


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• SISTEMAS ELECTRÓNICOS Estes sistemas recorrem a dispositivos electrónicos para identificar os pontos da carroçaria, sendo os dados posteriormente analisados por um processador informático, que possui uma base de dados com as medidas originais dos veículos. Comparando os dados com a informação disponível em memória, o computador emite um relatório (numérico, gráfico, etc.) que pode ser facilmente interpretado pelo operador. A grande vantagem destes sistemas é poderem ser utilizados em qualquer local fora do banco de carroçaria, permitindo verificar as deformações com o carro na estrada, em cima de um reboque, no chão da oficina, etc.. Esta verificação prévia pode dar indicações sobre a forma de recuperação da carroçaria ou sobre a sua perda total. Das tecnologias utilizadas pelos sistemas de medição electrónicos, destacam-se as que usam ultra sons, as de reflexão de raio laser e as do braço palpador. - Nos sistemas ultrasónicos são colocados emissores de ultrasons numa barra montada sob o veículo, nos vários pontos do veículo são colocadas sondas, cujos dados são enviados para um programa informático, que analisa a respectiva coerência, detectando as deformações da estrutura. - Nos sistemas de braço palpador, é colocado sob o veículo um carro, que pode ser fixo ou móvel, equipado com um braço palpador, em cuja extremidade existe um sensor. O braço pode ser movido em todas as direcções e recolhe os dados dos vários pontos do veículo, que são enviados a um programa informático, para análise, sendo emitido um relatório sobre a conformidade dos pontos de referência da estrutura (Fig. 6) - Quanto aos sistemas de reflexão de raios laser, estão dotados de uma estação emissora de raios laser, que se pode mover a 360º. São colocadas sob o veículo umas placas reflectoras, que reflectem a luz com a forma de código de barras. O programa informático analisa o ângulo de incidência da luz e o ângulo de reflexão da mesma, estabelecendo a conformidade ou não dos pontos da carroçaria. Processo de reparação de peças estruturais Num processo de intervenção na estrutura da carroçaria, são realizadas diversas operações, que serão analisadas de seguida. Preparação - A primeira coisa que deve ser feita é preparar o banco de carroçaria para realizar a intervenção. Isso implica verificar o seu perfeito estado de funcionamento e de limpeza, colocando nele apenas os acessórios de fixação da carroçaria estritamente necessários. Desmontagem - O passo seguinte consiste em desmontar todas as peças e componentes do veículo que possam dificultar a fixação da carroçaria ao banco e a colocação posterior de acessórios de tracção nas peças a reparar. Em muitos casos, é necessário desmontar pára-choques, embaladeiras, guarnições e certos conjuntos mecânicos, como as transmissões. Elevação e fixação - Com o banco e o veículo já preparados, não deve ser difícil

REPINTURA

Colaboração:

FIG. 1 Os mini bancos ocupam menos espaço e dão excelentes resultados em intervenções com danos ligeiros ou médios. FIG. 5 Os sistemas de medição universais são os únicos que interessam às oficinas multimarca, que operam com todos os modelos de veículos do mercado.

FIG. 2 A única forma de garantir reparações de qualidade é dispor de bons equipamentos e operadores qualificados. A regra de ouro do estiramento é a progressividade e controlo da força aplicada.

FIG. 3 Os acessórios utilizados nas operações de estiramento têm que satisfazer a forma da peça a reparar e a força de conformação aplicada.

FIG. 6 Embora o sistema de braço palpador instrumentado exija a presença de um operador, o processamento informático garante elevada produtividade e rigor.

FIG. 7 A medição das torres da suspensão dianteira permite a identificação imediata de danos estruturais.

elevar este e fixá-lo no banco, mas os danos da carroçaria e o ambiente envolvente do banco podem tornar esta operação demorada e laboriosa. Para não se verificarem perdas da rentabilidade do trabalho, a zona de reparações estruturais deve estar permanentemente desimpedida de tudo o que possa dificultar o acesso de veículos sinistrados. Medição - Com o veículo ou carroçaria já solidamente fixado no banco, impõe-se a realização de medições, para se ficar com uma ideia do alcance dos danos (Fig. 8). É também o momento indicado para fazer medições complementares, que permitam programar convenientemente o processo de reparação. Tracção, reparação e/ou substituição - Depois de efectuado o correcto diagnóstico dos danos e após programar a intervenção, são levadas a cabo as operações de estiramento de peças deformadas, sendo outras peças reparadas ou substituídas, dependendo o seu estado e da sua função na estrutura. Medição intermédia e final - Durante o processo de tracção das peças danificadas, é conveniente realizar controlos intermédios das medidas da carroçaria, para obter a conformação perfeita, ou seja, a reposição das medidas originais da carroçaria. A medição final precede a retirada do veículo do banco, a fim de dar continuidade às restantes operações de recuperação da carroçaria. Esta medição final deve confirmar a estrita conformidade dos pontos essenciais da estrutura. Tempos de reparação Os tempos de estiramento da carroçaria são calculados separadamente pelo perito. Todas as restantes operações estão agrupadas, seguindo-se o tempo de reparação aconselhado pelo construtor o veículo. Este tempo pode ser global, ou estar dividido em tempos parciais, mas terá que incluir sempre as operações de medição. Obviamente, o reparador terá que estar equipado com equipamentos de produtividade garantida e pessoal bem treinado, para poder cumprir os tempos previstos e assegurar a rentabilidade que é desejável para a oficina. Esperamos ter contribuído para esclarecer junto dos profissionais esta questão “ao milímetro".

QUADRO SÍNTESE Sistemas de medição e controlo de bancos Sistemas de controlo positivo

Sistemas mecânicos

Sistema de calibres Sistema de acessórios universais

Sistemas de Medição Universais FIG. 4 Os bancos de controlo positivo são indicados para concessionários monomarca e reparadores autorizados também de uma só marca.

Sistemas ópticos Sistema manual de barras de nível Reflexão de raios laser Sistemas electrónicos

Emissão de ultra sons Braço palpador instrumentado


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SERVIÇO

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MANUTENÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

Serviço de valor acrescentado O "Programa de manutenção" da correia de distribuição indica a duração prevista para a mesma, com margem de segurança suficiente para não se correrem riscos de avarias graves no motor.

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e facto, as falhas no sistema de distribuição durante a funcionamento do motor a velocidade de cruzeiro, traduzem-se geralmente por danos na própria distribuição (árvore de cames, válvulas e impulsores), na cabeça do motor, êmbolos, apoios do motor, cambota, etc., implicando reparações de alto custo, que devem ser evitadas por todos os meios. Os intervalos de substituição recomendados das correias de distribuição podem oscilar dos 90.000 aos 240.000 Km, dependendo do motor e principalmente do tipo de sistema de gestão electrónica deste. Como os intervalos de substituição podem implicar vários anos de utilização do veículo, constitui um bom princípio realizar verificações intercalares do sistema de distribuição, com o objectivo de detectar eventuais anomalias na própria correia (fendas, estiramento, deformações, tensão incorrecta, fugas de óleo, etc.), nas polias e nos tensores, bem como na bomba de água, que em muitos carros é accionada pela correia de distribuição. Se há caso em que a manutenção preventiva se justifica e compensa largamente, é no sistema de distribuição. É um serviço de valor acrescentado para o cliente e uma forma de valorizar a marca do veículo, que é beneficiada pela ausência de avarias.

Uma vez aberto o capot, também é obrigatório verificar a correia de sistemas auxiliares ou periféricos (alternador, direcção assistida, ar condicionado, etc.), porque ambas as correias são accionadas pela mesma extremidade da cambota, pelo que, em caso de choques ou variações súbitas de regime de motor, a correia de distribuição sofre danos. A bomba de água (ver parte central da correia da Fig. 1) também deve ser verificada nas vistorias preventivas (folgas no veio, fugas de água, ruídos, etc.), porque em caso de avaria desta dá-se a ruptura da correia de distribuição. Logicamente, em caso de haver danos ou anomalias em qualquer dos componentes do sistema de distribuição, deve ser feita a reparação geral do sistema, porque o motor já está aberto e os custos de substituição das peças ficam mais acessíveis. Trata-se de uma regra de bom senso e economia. De qualquer modo, ao atingir-se o limite de quilometragem de segurança, a reparação geral também é recomendada, mesmo que polias, tensores e bomba de água ainda estejam em condições de aguentar mais uns quilómetros, cuja duração o técnico não pode prever, porque isso depende da utilização do veículo, entre outros factores aleatórios. FIG. 2 Corte de um retentor Perfil de um retentor

FIG. 1 Sistema de distribuição de um motor diesel Simplicidade, fiabilidade, reduzida manutenção, economia, menor peso e melhor resposta do motor fizeram do comando da distribuição por correia o sistema preferido para a maior parte dos motores.

Lado anterior

Lado posterior

1 - Diâmetro exterior 2 - Chanfradura interior 3 - Revestimento de elastómero 4 - Superfície da membrana 5 - Mola 6 - Superfície de contacto 7 - Lábio de retenção 8 - Linha de contacto de retenção 9 - Chanfradura superior 10 - Reforço interior metálico 11 - Membrana 12 - Duplo lábio 13 - Superfície de contacto 14 - Bordo de retenção 15 - Linha central da mola

O retentor de óleo é um componente sofisticado, eficaz e de grande duração, mas óleo em mau estado e poluído, assim como altas temperaturas, deterioram rapidamente o retentor, provocando fugas de lubrificante, cujos efeitos numa correia se podem ver na parte de baixo da figura.


SERVIÇO Programar a substituição É da maior conveniência preparar a substituição da correia da distribuição, porque se trata de uma intervenção de certa complexidade, exigindo a utilização de algumas ferramentas específicas e envolvendo procedimentos de registo de dados no sistema de gestão do motor. Essa programação da ECU é indispensável nos motores mais recentes, porque o sistema de gestão do motor utiliza valores adaptativos para o desgaste dos componentes da distribuição. Outro ponto fulcral da intervenção é o sincronismo da correia com as polias da cambota e da árvore de cames, condição indispensável para o motor ficar comandado, isto é, a funcionar nos tempos certos dos ciclos que se processam nos cilindros. A sincronização da correria implica geralmente ferramentas e procedimentos recomendados pelo construtor do veículo. O trabalho completo inclui ainda valores correctos da tensão da correia e do aperto (geralmente angular) dos parafusos das polias.

FIG. 4 Cada motor tem um ponto da correia onde a respectiva tensão deve ser medida, para evitar erros de avaliação

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Colaboração: www.autotecnic2000.com FIG. 3 Exemplos de danos provocados por tensão incorrecta da correia de distribuição.

FIG. 5 Tensor de correia manual (BTU) Este tensor não possui mola, sendo a tensão aplicada ao apertar o sensor na respectiva fixação. Para verificar a tensão da correia especificada, há uma ferramenta especial fornecida pelo fabricante.

FIG. 6 Tensor de correia automática (ABTU) Este tensor tem uma mola, que proporciona a tensão prévia. É costume terem um indicador visual da pressão exercida. Para facilitar a montagem, a mola é geralmente presa na posição comprimida. Não necessita verificar a tensão com um tensiómetro na montagem, porque a tensão é constante e especificada pelo construtor. O tensor tem que ser apertado com o binário recomendado, a fim de não se despertar, o que faria baixar a tensão da correia. Tipo compacto

Tipo corrente

Linear hidráulico

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Fugas de Lubrificante As perdas de óleo para dentro do sistema de distribuição por correia, tanto pela árvore de cames, como pela cambota, podem ocasionar o contacto do lubrificante com a correia, o que provoca o endurecimento desta por reacção química e/ou deslizamentos da correia nas polias, o que provoca a ruptura prematura da correia e possíveis problemas de sincronização. Este tipo de fugas de óleo é geralmente provocado por problemas dos retentores de óleo, que perdem a capacidade de vedar. As causas mais prováveis para a falha dos retentores são os sobreaquecimentos do motor, que provocam o desgaste do retentor. Noutros casos, há um problema de tensão interna do retentor, devido a irregularidades no perfil circular do veio da árvore de cames ou da cambota (Fig. 2). Tensionamento da correia de distribuição A correcta tensão da correia de distribuição é um factor essencial para o seu correcto funcionamento, podendo verificar-se os seguintes danos, em casos de tensão incorrecta da correia (Fig. 3): - Ruptura total ou parcial da correia (nos dentes ou nas costas), devido a falta de tensão (baixa); - Excesso de tensão provoca ruídos de funcionamento da correia e a sua deformação (estiramento) a prazo; - A tensão incorrecta, principalmente excesso de tensão, provoca a destruição dos rolamentos das polias e dos tensores. PUB


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Para evitar problemas provocados pela incorrecta tensão da correia, é necessário medir a tensão como é recomendado pelo fabricante. No caso dos tensores com précarga, impõe-se a sua correcta montagem, segundo os procedimentos recomendados pelo construtor. Por outro lado, não se pode regular a tensão com a correia já montada, porque isso pode deformar de forma irreversível a correia e provocar a sua destruição prematura. Como medir a tensão O ponto da correia em que se mede a tensão e a forma de a medir dependem de cada modelo de veículo e das respectivas instruções do fabricante. È um princípio de trabalho errado generalizar os procedimentos recomendados para um modelo de veículo, porque o ponto de medição da tensão pode variar em função do tensor utilizado, comprimento da corria, etc. O critério correcto é sempre a informação do fabricante (Fig. 4). Tipos de tensores utilizados Tensor de correia manual (BTU) Este sistema de tensor requer uma ferramenta específica para aplicar a tensão correcta à correia de distribuição, depois de montada. Isto quer dizer que no momento da montagem é aplicada manualmente uma tensão aleatória, que é corrigida no final da montagem do sistema para o valor especificado. Se este valor especificado pelo fabricante não for respeitado, a correia deteriora-se rapidamente (Fig. 5). Tensor de correia automático (ABTU) Este tipo de sensor aplica uma tensão especificada constante, que não depende da forma como é efectuada a sua montagem. A posição de montagem destes tensores depende do tipo de motor e da forma como os seus componentes estão montados em relação uns aos outros. Há sensores destes em que é possível aumentar a tensão final (embora não se deva fazer isso), modificando a sua posição. Como são automáticos, a tensão da correia deve ser verificada de forma regular, para haver a certeza de que o valor especificado se mantém ao longo da utilização da correia (Fig. 6). Fazemos votos para que estas informações sejam da maior utilidade para os profissionais leitores do nosso Jornal das Oficinas. PUB

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SUBSTITUIÇÃO DA CORREIA DE DISTRIBUIÇÃO NUM MOTOR CONCRETO (Renault Megane K9K COMMON RAIL) Em muitos motores Common Rail da actualidade, a bomba de gasóleo de alta pressão tem que ser sincronizada com a distribuição, porque tem um captador (sensor) de fase, que também pode aparecer montado na árvore de cames ou na cambota, em motores mais antigos. Nos motores desta marca, não se devem ter em conta as seguintes "manias": - O motor pode não pegar depois de substituir a correia; - O motor pode ficar fora do ponto, com batidas de válvulas e fumo cinzento no escape; - Pode aparecer um código de avaria do captador de fase, embora ele esteja bem; - O motor pode pegar bem com o captador de fase desligado, não pegando com ele ligado. Estes "problemas" resolvem-se por si ou com a ajuda de um aparelho de diagnóstico. Sequência de procedimentos: - Inserir os imobilizadores de sincronização (7 e 8) - Desmontar o pinhão da cambota (13) - Verificar que o entalhe da cambota fique virado para cima (13) - Montar o novo pinhão da cambota - Verificar que a marca de sincronização da bomba de combustível (alta pressão) fica alinhada com a cabeça do parafuso (14) - Montar a nova polia tensora (12) e apertar o respectivo parafuso à mão (11). Verificar que a lingueta de imobilização do tensor está bem colocada na cabeça do motor - Colocar a nova correia de distribuição, tendo o cuidado de verificar que as marcas da correia ficam alinhadas com as marcas das polias dentadas ((15 e 16). Verificar que a correia fique esticada no lado que não está sob tensão. NOTA: devem ficar 19 intervalos de dentes, entre as marcas de sincronização das polias da árvore de cames e da bomba de combustível (15 e 16) - Rodar o tensor para a esquerda, até que o ponteiro fique para baixo (17) - Apertar agora o parafuso do tensor com o binário de 25 Nm (11) - Imobilizar o volante do motor e apertar o parafuso com o binário especificado (9) - Retirar as cavilhas de imobilização (7 e 8)

- Rodar a cambota duas voltas para a direita, até que o orifício da polia da árvore de cames fique alinhado (6) - Voltar a montar a cavilha 7 e mover um pouco a cambota, a fim de verificar que ela fica correctamente colocada - Voltar a colocar a cavilha de afinação da polia da árvore de cames (8) NOTA: devem ficar os mesmos 19 intervalos dos dentes da correia, entre as marcas de sincronização da polia da árvore de cames e da polia da bomba de combustível (15 e 16) - Retirar as cavilhas de imobilização (7 e 8) - Aliviar o parafuso do tensor no máximo uma volta (11), enquanto se segura o corpo do tensor com uma chave Allen (10) - Rodar a chave Allen para a direita, até que o ponteiro (17) fique alinhado com a marca (19) - Voltar a apertar o parafuso do tensor (11) com o binário de 25 Nm. - Voltar a montar todos os componentes anteriormente desmontados para efectuar a substituição da correia, seguindo a ordem inversa da desmontagem.


DICAS REPARAÇÃO

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Hyundai Elantra 2.0 crdi 113 CV

Opel Astra 1.7 cdti 74 kw

(motor d4ea, desde 04 de 2001)

(motor z17dth, desde 2004)

INCIDÊNCIA

NÃO SUBSTITUIR

Ruído nas pinças de travão dianteiras, durante a travagem.

Para além da luz avisadora SVS se ter activado, o motor perdeu potência e não passa das 3.000 rpm. O código de avaria detectado na memória da ECU é o P0105.

CAUSA Uma das causas para ruídos nas pinças de travão é a folga nas guias de compressão das mesmas, devido à alteração das tolerâncias dimensionais, por desgaste.

SOLUÇÃO Confirmada a causa anterior, a solução consiste na substituição das referidas guias das pinças dianteiras (ver + adiante componentes utilizados).

- Nos motores Z17DTH: soltar o tubo de recuperação de óleo. Desapertar a porca. - Desligar o depósito de vácuo da tampa de comutação e deixá-lo de lado (1) - Desligar o tubo flexível de vácuo (3) - Desapertar os parafusos (2)

CAUSA - Se a borracha das guias estiver escura ou preta, substituir as guias (ver componentes utilizados).

SUBSTITUIR

Perdas de contacto na ficha da cablagem do sensor de pressão de sobrealimentação, devido a vibrações. InfoTec: A partir do motor nº 1126120, a marca passou a montar de origem uma ficha melhorada no cabo do sensor de pressão de sobrealimentação. - Desligar a ficha da cablagem do sensor de pressão de sobrealimentação (1)

SOLUÇÃO

MÉTODO DE REPARAÇÃO A correcta reparação desta anomalia implica os seguintes procedimentos: - Levantar o veículo num elevador - Desmontar a roda dianteira do lado esquerdo.

INCIDÊNCIA

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- Aplicar de 2 a 3 gr. de massa lubrificante nas guias e montá-las seguidamente nas pinças.

No caso de se confirmar a referida causa, a solução é substituir a ficha de ligação do cabo do sensor de pressão de sobrealimentação (ver + adiante componentes utilizados). No caso do problema se manter após a substituição da ficha, o sensor de pressão de sobrealimentação deve ser testado e substituído igualmente.

Aplicar lubrificante

MÉTODO DE REPARAÇÃO Borracha

- Desligar os bornes da bateria - Desmontar o tubo do ar de admissão, juntamente com o caudalímetro (1)

- Voltar a montar as peças desmontadas, pela ordem inversa da desmontagem.

- Verificar o estado das guias das pinças.

InfoTec: Apertar as porcas e parafusos com o binário recomendado pelo construtor. - Realizar a mesma operação para a roda dianteira do lado direito.

- Nos motores Z17DTL: retirar o amortecedor de pulsação com suporte, deixando-o de lado (1) - Desapertar as porcas (2)

Localização das guias

- Se a respectiva borracha conservar a cor amarela, não substituir as guias (uma vez que não são a origem do ruído).

COMPONENTES UTILIZADOS

- Tomar nota da posição dos terminais da ficha (Pins) no seu interior. - Cortar o cabo da ficha do sensor de sobrealimentação. - Encurtar o novo cabo, a fim de efectuar a montagem. - Ligar a nova ficha ao cabo do sensor de pressão de sobrealimentação. - Retirar o isolamento das extremidades dos cabos a unir. - Inserir uma união de tubo flexível termoretráctil. - Entrelaçar as extremidades dos cabos entre si. - Colocar o tubo termo-retráctil sobre os fios entrelaçados, aquecendo-o de seguida. - Isolar o cabo do sensor de pressão de sobrealimentação com fita adesiva têxtil. - Voltar a ligar a nova ficha ao sensor de pressão de sobrealimentação. - Voltar a ligar o depósito de vácuo da tampa de comutação. - Voltar a ligar o amortecedor de pulsação com suporte (só Z17DTL). - Fixar o tubo de recuperação de óleo (só Z17DTH). - Montar o tubo de admissão com o caudalímetro. - Voltar a ligar os bornes da bateria de arranque. - Programar a memória volátil da ECU.

COMPONENTES UTILIZADOS

Descrição

Referência do Construtor

Descrição

Referência do Construtor

Kit de reparação (duas guias e uma embalagem de massa lubrificante)

58161-2DA00

Ficha do cabo do sensor de pressão de sobrealimentação

93 184 531


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AVARIA DO MÊS

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PEUGEOT 206 DIESEL

Luzes avisadoras painel de bordo Um cliente de um Peugeot 206 Diesel queixa-se que, de vez em quando, se activam algumas luzes avisadoras do painel de bordo, entre as quais a das velas incandescentes, com o motor funcionar. Excepto esta anomalia, o carro funciona normalmente, não se registando nenhuma falha.

E

m casos destes, a primeira coisa a fazer é verificar na memória da ECU, se existe algum código de avaria (DTC), ligando um aparelho de diagnóstico ao terminal do sistema EOBD. O problema neste caso está na unidade electrónica BSI, o nome que é utilizado no grupo PSA (Peugeot/Citroen) para a Unidade Central da Carroçaria. Esta unidade centraliza num só processador a maior parte das funções da carroçaria do veículo, que na tecnologia anterior estavam a cargo de processadores individuais.

A tecnologia BSI tem as seguintes vantagens: - Reduz o número de unidades de processamento e relés distribuídos pelo habitáculo; - Simplifica os cabos e uniões de cabos; - Melhora a qualidade e fiabilidade do sistema de uniões eléctricas e electrónicas; - Reduz significativamente os pontos de massa. As funções da unidade BSI são variáveis e dependem do modelo de veículo, do seu ano de fabrico e do respectivo nível de equipamento. No Quadro I, podemos ver as variantes da unidade BSI e as respectivas funções. No Quadro II, vemos por outro lado, o esquema funcional da distribuição de fusíveis, tanto para a unidade BSI, como para a unidade PSF1, que se encontra no compartimento do motor. Estas duas unidades estão em contacto permanente via CAN, assumindo conjuntamente as funções da rede da carroçaria, bem como as da rede do motor.

QUADRO I Este modelo da Peugeot pode estar equipado com cinco versões diferentes da unidade BSI: A B C D E • Indicadores de direcção e luzes de emergência • Limpa-vidros dianteiro e traseiro • Desembaciamento do óculo traseiro • Luzes exteriores • Luzes interiores • Anti arranque electrónico, com transponder (ADC2) • Elevadores de vidros eléctricos • Bloquear/desbloquear • Avisos visuais e sonoros • Distribuição e gestão das alimentações (+ VAN, motor em funcionamento, +AA +CC • Computador de bordo • Controlo da velocidade • Limpa-vidros dianteiro automático PACK • Projectores de nevoeiro VISIBILIDADE • Activação automática dos faróis • Ar condicionado/controlo do compressor e gestão de resistências de aquecimento adicional • Assentos dianteiros com aquecimento PACK FRIO • Lava-faróis • Módulo da porta do condutor (elevador de vidro e retrovisor eléctrico) • Módulo da porta do passageiro (elevador de vidro, retrovisor eléctrico e temperatura exterior) • Alarme US • Módulo de instrução • Tecto solar • Tecto solar com telecomando (infravermelhos) - Japão • Aditivo do gasóleo

- Versões A e B, sem rede VAN, carroçaria 2 (portas com fios) - Versões C, D e E, com rede VAN, carroçaria 2 (portas multiplexadas - Japão, caixa de instrução...)

SOLUÇÃO Neste caso concreto, o primeiro passo é tentar reinicar a unidade BSI, tal como fazemos o reinício de qualquer computador. Se o problema não ficar resolvido com isto, pode ser necessário efectuar na reprogramação do software da unidade, o que pode ser feito com um terminal de diagnóstico universal. Contudo, se o problema persistir, será necessário substituir a unidade de controlo BSI.

REDE VAN CAR2

REINICIAR A UNIDADE BSI - Esta operação realiza-se com o fim de interromper a alimentação do processador

QUADRO II Correspondência de funções entre as unidades de controlo BSI1 e PSF1 e respectivos fusíveis BSI1

PSF1


AVARIA DO MÊS electrónico da BSI. Isto pode ser necessário em certos casos, como os arranques com a bateria com falta de corrente ou problemas eléctricos em geral, incluindo quando se verificam anomalias inerentes à própria BSI. A sequência de procedimentos a seguir é esta: - Desligar o contacto da ignição; - Retirar o fusível PARQUE HS (Fig. 1); - Aguardar uns momentos, para nos assegurarmos que a alimentação interna

Jornal das Oficinas Junho 2011

Colaboração: www.autotecnic2000.com cessou completamente; - Voltamos a colocar o fusível PARQUE HS; - Abrir e fechar o fecho centralizado (com a porta fechada), através do comando à distância (se existir); - Ligar o contacto da ignição. Com estas operações, o programa interno da BSI é reiniciado, porque é como cortar a alimentação, mas sem interromper a corrente directa (Fig. 2).

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FIG. 1 Detalhe dos fusíveis da unidade BSI Fusível PARQUE

Fusível de 30A à espera de troca com SH, na passagem do modo PARQUE a CLIENTE Fusível LUCH

FIG. 2 Estrutura da unidade BSI

FASE ELECTRÓNICA Sinais de baixa potência, sensores, sinal digital, comunicação CAN e VAN. Contém o software de funcionamento.

FASE ELÉCTRICA Elementos de potência, relés ou transistores, que accionam elementos finais de elevada potência.

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PRODUTO Pro-tec3 Análise de Fluidos

Mais serviço A Pro-tec3 iniciou a comercialização de um produto e/ou serviço, muito simples mas ao mesmo tempo eficaz, que analisa os fluidos de um automóvel. Desta vez fomos fazer o teste.

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uitas das notícias que recebemos sobre novos produtos, dificilmente existe oportunidade de os poder submeter a teste, comprovando que aquilo que se diz sobre esses produtos é ou não verdade. Este caso foi diferente. Aliás, nem sabemos bem se o poderemos classificar de produto ou serviço, embora nos inclinemos mais para este segunda hipótese, como ficou demonstrado pelo teste que tivemos oportunidade de efectuar. O “Pro-tec3 Analise de fluidos“, é um teste aos fluidos de um automóvel ou de um outro tipo de veículo a motor, que responde a uma pergunta muitos simples: “Em que estado de deterioração se encontram os fluidos do veiculo, e quais necessitam ser mudados?”. Se seguirmos as recomendações dos fabricantes de automóveis, sabemos que existem fluidos que devem ser mudados por limite de tempo ou de quilometragem. Mesmo atingidos estes limites será que certos fluidos estarão suficientemente degradados para terem que ser obrigatoriamente mudados? A resposta é: fomos testar. Este novo produto da Pro-tec3, fornece uma verificação simples e precisa, que fluido deve ser mudado. Para que se possa efectuar essa verificação basta colocar uma gota do fluido em análise sobre uma base própria (ferramenta cromatográfica), e comparar os resultados com os gráficos. Na versão comercializada para oficinais, o “Pro-tec3 analise de fluidos“ testa quatro fluidos: Óleo de travões, Óleo de direção assistida, Óleo da caixa de velocidades (manual ou automática) e o Anti congelante. Foram exactamente este quatro testes que fomos fazer a uma carrinha BMW 320d, com quase 10 anos e 180.000 Kms que, pelo menos, nos últimos anos não fez a substituição de nenhum dos fluidos testados. Os resultados nem sempre foram positivos!!!

Aplicação do “Pro-tec3 Analise de fluidos“ Uma das vantagens da utilização do “Pro-tec3 Analise de fluidos“ é poder verificar em que estado de deterioração se encontram os fluidos no veículo e saber, simultanemamente, quais necessitam ser mudados. Uma oficina que faça estes testes ao carro do seu cliente, poderá aconselhá-lo, de forma visual e evidente, se os fluidos devem ou não ser mudados. Com este produto, apenas serão substituídos os fluidos que realmente estão esgotados, permitindo assim ao mecânico (e ao cliente) identificar problemas na viatura com a devida antecedência, evitando grandes reparações e imobilizações prolongadas, optimizar os intervalos de substituição de fluidos, com as vantagens que isso trará em redução de custos e, por inerência, prolongar a vida útil de um automóvel. Refira-se que os testes têm um preço muito acessível, e podem ser feitos todas as vezes que se efectua uma revisão.

eP3 - Economy & Performance Sede: R. da Lionesa 446 Arm G09 4465-671 Leça do Balio Director comercial: João Paulo Sousa Telefone: 229 578 050 Fax: 229 578 059 E-mail: info@ep3.com Internet: www.ep3.com

O “Pro-tec3 Analise de fluidos“ permite em pouco tempo ficar com uma ideia muito concreta do estado dos fluidos principais de um automóvel

Mais versões do “Pro-tec3 Analise de fluidos“ A Pro-tec3 comercializa ainda outra versões deste seu produto. O produto base é aquele a que se refere esta reportagem, mas depois existem outros que podem também analisar o óleo de motor, óleos hidráulicos, etc. Normalmente estes produtos, que permitem análises a outros fluídos (mesmo de veículos pesados, máquinas agrícolas, empilhadores, etc), são normalmente comercializados directamente a frotas. Um responsável ténico de uma frota, pode regulamente fazer este tipo de testes e verificar se os fluidos podem ou não ser mudados. Tal situação pode levar a uma significativa redução de custos, quando se prolonga a utilização dos fluidos (que estão ainda em condições de serem usados).


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PRODUTO

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Teste de fluidos Efectuar este teste de fluidos é muito simples. Basta uma pequena gota de líquido em cada uma das bases cromatográficas (que estão identificadas com o teste a fazer), esperar entre 3 e 5 minutos de modo a que se conclua a reacção esperada, comparar o resultado obtido nessas bases com um gráfico e, por fim, analisar o resultado (que nos é dado em cada um dos gráficos). Essa análise é muito óbvia e não deixa margem para dúvidas quanto ao estado de degradação do respectivo fluido em análise. Óleo da caixa de velocidades manual Segundo o gráfico o Óleo da caixa de velocidades estava bom. Não possuia sujidade e por isso não estava na altura de ser mudado. Óleo dos travões Neste caso vamos mesmo ter que mudar o óleo dos travões. Já existe uma mancha embora o anel de detritos ainda não se tenha formado, por isso ainda não está totalmente degradado. Óleo da direcção assistida Segundo a nossa análise este fluido está entre o “bom“ e o “mudar“, mas está longe de estar degradado. Faz por isso mais uns quilómetros.

Anti-congelante Aqui é mergulhada uma fita no refrigerante, seguindo-se depois duas ou três fases de análise. A primeira é o ponto de congelamento / ponto de ebulição. Aqui não existiram problemas. A segunda é a reserva de alcalinidade, onde o nosso anti-congelante ficou aprovado. Caso não tivesse ficado aprovado na fase anterior, a terceira fase era o teste PH (onde existia a hipótese de ficar aprovado).

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ACTUALIDADE

Destaques

Novas instalações Ondacentro na Guarda

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Honda em parceria renovada com a sua concessão Ondacentro, inaugurou no passado dia 09 de Maio, novas instalações integradas, na Cidade da Guarda. A Ondacentro é já representante da marca Honda para o Distrito de Coimbra, sendo que, a expansão da sua actividade para a Guarda, representará uma mais-valia para a marca Honda neste mercado, tendo em conta toda a experiência na marca acumulada ao longo dos anos. Este investimento em novas instalações integradas na Cidade da Guarda, representa uma melhoria significativa e decisiva na presença da marca neste importante mercado, tendo em conta, o claro e ambicioso reforço da imagem Honda com o objectivo de elevar continuamente os seus padrões de desempenho, qualidade e satisfação dos Clientes.

Volkswagen Polo Bluemotion Technology

Gota a gota

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a sua versão mais ecológica, o Volkswagen Polo Bluemotion Technology surge no mercado para aqueles que pensam exclusivamente nos baixos consumos. Ao longo de mais de 400 kms de teste conseguimos chegar aos 4,6 litros de média (0,4 litros acima dos dados do construtor), mas não se pense que fomos sempre obrigados a ser cautelosos com o pedal do acelerador. O andamento foi descontraído, numa utilização quotidiana, onde houve

CAM com Hyundai em Lisboa

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o prosseguimento do plano de investimento em instalações da Rede de Concessionários, centros oficinais de assistência técnica e serviços pós-venda da marca Hyundai, o Entreposto VH vê agora concretizada mais uma importante etapa na área da Grande Lisboa com a nova Concessão CAM Lisboa S.A.

A CAM – Camiões, Automóveis e Motores S.A. é uma empresa do Grupo AutoIndustrial Concessionária dos automóveis Hyundai em Lisboa. Com um salão de exposição/vendas totalmente remodelado de 160m2 de área e uma oficina/assistência pós-venda de 300m2, equipada com os últimos avanços tecnológicos, a CAM Lisboa S.A. conta ainda com 600m2 para exposição de veículos usados em Alcabideche e uma equipa de colaboradores motivados para oferecer aos clientes a melhor assistência na compra e na manutenção do seu Hyundai. O espaço de vendas está localizado na Av. 24 de Julho, nº 28 e o centro de assistência técnica e pós-venda na Rua do Instituto Industrial, nº 18.

Boutigest alarga área de actuação

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Boutigest Mobilidade Automóvel,S.A., existe desde Junho de 2010 e resulta da congregação dos concessionários Nissan Bouticauto (Elvas) e Gestauto (Évora), mas a partir de agora gere também a comercialização da marca Nissan na área geográfica de Beja. A Boutigest investiu nesta nova representação cerca de 700 mil euros, numa estratégia clara de tirar partido da actual conjuntura para se posicionar desde já para a retoma que seguramente se seguirá. Sedeada em Beja – onde estão centralizadas as funções comerciais, administrativas, e após venda, integra um total de dez postos de trabalho, a juntar aos 16 já existentes em Elvas e 18 em Évora. Para suportar a sua actividade, a Bouti-

gest conta em Beja com uma área total de 1.200m2, dos quais para exposição e vendas de veículos estão reservados 340 m2, oficinais integradas cerca de 730, para a área administrativa 80, e para as peças e acessórios 50 m2. A actividade da empresa abrange as vendas, quer de novos, quer de usados, a reparação (mecânica, chapa, serviços rápidos e estação de serviço) e a comercialização de peças Nissan, óleos, lubrificantes e pneus. Com este aumento de sinergias entre a Bouticauto e a Gestauto melhora-se a solidez económica e financeira de ambas ao mesmo tempo que se oferece uma crucial capacidade de resposta e de inovação num sector assaz competitivo”, comentou José Pires.

VW Polo Bluemotion Technology Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 90/4.200 Binário Nm/rpm: 230/1.500 Velocidade Km/h: 180 Acel.0-100 km/h seg.: 11,5 Cons.Médio L/100Km: 4,2 Preço (desde) 20.600 Euros

muitos momentos de condução em cidade, em serra (estradas sinuosas) e estrada / auto-estrada. Por isso, o objectivo principal foi alcançado, mas tivemos de facto algumas ajudas da tecnologia. O Polo vem equipado com o sistema “start/stop” que no congestionado trânsito citadino ajuda a fazer consumos muito baixos para cidade. Nas vias mais rápidas temos ao nosso dispor uma quarta e uma quinta velocidade muito longas (em algumas situações até quase nos esquecemos da última relação de caixa), que contribuem sempre para o mesmo objectivo de baixar os consumos. De resto este Polo é igual ao seu congénere 1.6 litros TDi “normal”, onde se destaca a boa qualidade de construção (a solidez do conjunto é muito boa), a suspensão pensada para o conforto (até por vezes algo branda demais) e a correcta posição de condução.

Kia Picanto

Corte com o passado

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Picanto passou do conceito “value for money” para um produto inovador e distintivo, que não se prende só com a razão mas também com a emoção. O destaque principal deste novo conceito reflecte-se na estética do Picanto, que deixa definitivamente o ar conservador para passar a ser um carro moderno, com aparência desportiva e, sem esqueKia Picanto Cilindrada cc: 4/998 Potência Cv/rpm: 69/6.200 Binário Nm/rpm: 95/3.500 Velocidade Km/h: 153 Acel.0-100 km/h seg.: 14,4 Cons.Médio L/100Km: 4,2 Preço (desde) 9.946 Euros

cer, a nova linhagem da família Kia visível no “nariz de tigre” que se encontra na grelha frontal e em alguns elementos do interior. O interior mostra também os progressos feitos na marca em termos de qualidade de construção, mas também de design e de arrumação. O novo Picanto é maior por fora e também por dentro e a bagageira ganhou 20% mais de capacidade (tem 200 litros). Novos são também os motores (série Kappa), com 1.0 e 1.25 litros de 69 e 95 cv (existe ainda uma versão bifuel), qualquer deles com emissões de CO2 abaixo dos 100g. Bem equipados, consoante as versões, o Kia Picanto, oferece também os 7 anos de garantia, um argumento que tem vindo a dar fama a este construtor.



Os seus clientes desejam a N.º 1: Velas Bosch

A inovação tecnológica das Velas Bosch, a experiência e a estreita colaboração com os fabricantes de automóveis posicionam a Bosch como líder no mercado europeu em equipamento original. Se os seus clientes desejam a N.º 1, ofereçalhes Velas Bosch. Diagnóstico, Peças e Serviços: só é possível com Bosch.

www.bosch-automotive-pt.com


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