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JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros
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Nº 68 JUlHO 2011
visão nocturna em alta
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Mercado
para SKF Na convenção anual dos fornecedores da Grupauto Internacional, que se realizou em Barcelona, nos finais de Maio deste ano, a SKF recebeu o prestigioso prémio "Fornecedor do Ano 2010". Este é um dos prémios mais cobiçados da indústria de peças de substituição automóvel, demonstrando o compromisso da SKF com a melhoria contínua, através do fornecimento de componentes de qualidade original. “Estamos extremamente satisfeitos por receber este prémio, que constitui um indicador seguro que estamos a progredir e a dar os passos correctos” disse Ralf Feix, Director de Marketing da SKF.
Sumário Página 06 O significado da água
Página 12 7º Encontro ANECRA
Página 14 Festa do Pintor
Página 38 Entrevista Tiago Monteiro
Página 39 Oficina Mês: Auto José Peralta
Página 62 Técnicas reparação chapa
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OFICINAS
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Suplemento Região Leiria Com o lançamento do primeiro “Especial Regiões”, dedicado a Leiria, damos início a uma série de suplementos dedicados à actividade pós-venda automóvel nos diversos distritos do país. Pretendemos assim fazer um retrato actual e fiel do aftermarket local, baseado na informação recolhida junto das empresas do sector. PUB
Estima-se que o mercado de soluções de visão nocturna para veículos poderá chegar aos 5 biliões de dólares, dentro de 5 anos. Por isso, tanto os construtores, como os seus fornecedores de primeira linha, estão a desenvolver várias abordagens para o problema da visão nocturna, começando pelos sistemas de iluminação mais eficientes, como as lâmpadas de descarga, faróis de nivelamento automático e a tecnologia LED. Os sistemas de visão nocturna de 2ª geração produzidos desde 2008, incluem já a detecção de peões por raios infravermelhos.
Continental produz pneu anti-furo Na fábrica Continental em Lousado, foram já fabricados dois milhões de pneus com tecnologia ContiSeal. Estes pneus são selados com um produto viscoso que é aplicado na superfície interior do piso. No caso de perfurações por pregos e parafusos, o furo é vedado imediatamente sem qualquer perda de pressão, e assim a viagem pode prosseguir sem problemas. Mesmo os furos que são provocados por objectos de um diâmetro até cinco milímetros, podem ser fechados. Evitam-se assim cerca de 85 por cento de pneus furados.
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Lisboa Lisboa Rua Rua dos dos Bombeiros Bombeiros Voluntários Voluntários de de Camarate Camarate 2680-490 2680-490 Camarate Camarate T: T: 219 219 484 484 600 600 F: F: 219 219 282 282 619 619
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Jornal das Oficinas Julho 2011
MERCADO
Editorial
Suplemento Especial Regiões
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om o lançamento do 1º “Especial Regiões”, nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS, damos início a uma série de suplementos sobre a actividade pós-venda automóvel nos diversos distritos do país, sendo Leiria a primeira região escolhida. Durante uma semana, visitámos diversas empresas de vários concelhos deste distrito e entrevistámos os responsáveis para saber as suas opiniões sobre o mercado local e também as suas expectativas para o futuro do negócio pós-venda na região onde operam. Esta aposta na informação local tem por objectivo falar de forma mais detalhada sobre a realidade do sector pós-venda automóvel nas várias regiões do país, utilizando informação indispensável que, por ser demasiado específica, não cabe no corpo principal do Jornal. Pretendemos assim fazer um retrato actual e fiel do sector pós-venda local, baseado na informação recolhida pelos jornalistas no trabalho de reportagem feito junto das empresas, falando pessoalmente com os seus proprietários e colaboradores. Todo o conteúdo é baseado nas informações obtidas quer nas entrevistas, quer nas reportagens às empresas e instituições locais. Devido a limitações de espaço e de tempo, não conseguimos falar com todos os protagonistas do aftermarket em cada região que visitamos, mas contactamos empresas de vários sectores, desde oficinas, passando pelos distribuidores, retalhistas e entidades ligadas à formação e serviços. Pretendemos que no futuro, os suplementos “Especial Regiões” do JORNAL DAS OFICINAS sejam uma fonte de informação útil e rigorosa para todos os operadores do sector, ajudando-os a conhecer melhor as características do negócio pós-venda de cada região e também alguns dos seus protagonistas. Brevemente anunciaremos as próximas Regiões que iremos visitar, e estamos abertos para receber sugestões e ideias dos leitores, para podermos melhorar os futuros suplementos “Especial Regiões”, que marcam uma nova etapa na vida do JORNAL DAS OFICINAS. João Vieira
Ficha Técnica
Lidar com empregados complicados
Segredos da interacção Para ser um chefe de oficina eficiente, é necessário ter uma grande capacidade de interagir, orientar e comunicar com todos os seus subordinados. É imperativo dominar estes talentos específicos para retirar o máximo potencial do seu pessoal. Acontece que uns empregados são relativamente fáceis de levar onde queremos, mas outros são um desafio interminável à nossa paciência.
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ealmente, a maior parte dos chefes de oficina têm que fazer face a um caderno de encargos vastíssimo, especialmente nas oficinas de maior movimento. As capacidades e habilitações que uma grande parte dos chefes de oficina demonstra são fora de série, sem qualquer desprimor por outros profissionais fora do ramo automóvel. Isso leva-me a crer que um experiente e válido chefe de oficina poderia gerir com sucesso qualquer outro negócio. Todos iguais, todos diferentes É preciso compreender que cada pessoa é um caso único. A forma como agimos e reagimos depende em grande parte da nossa formação, educação e experiências pessoais. Algumas pessoas executam rapidamente o que lhes mandamos fazer e outras inventam sempre uma boa razão para não o fazer. É indispensável na função de gestor de oficina com-
preender esta realidade fundamental e saber usá-la para os seus fins. Em princípio, ninguém obedece automaticamente a uma ordem, a não ser na tropa, porque tem que ser feito de qualquer modo. O velho ditado de que é fácil atrair abelhas com mel é verdadeiro. As pessoas correspondem melhor a instruções comunicadas de uma forma calma, racional e inteligente, do que a ordens secas e abruptas. É necessário compreender a forma como cada pessoa reage a uma determinada abordagem, para conseguir delegar responsabilidades dentro duma equipa com algum sucesso. Geralmente, os chefes e supervisores conseguem desenvolver esta capacidade, utilizando sistemas de gestão e organização. Se não for bom nesta área, tente aperfeiçoar-se, porque se trata de uma ferramenta da máxima utilidade nesta profissão. O problema é que nós só conseguimos me-
lhorar com a prática. De qualquer modo, sempre que tiver que falar com algum empregado, observe com cuidado a forma como reage à sua maneira de falar. Quanto mais vezes fizermos isso, mais facilmente começamos a identificar os seus reais padrões de comportamento. Isso permite-nos começar a utilizar os métodos adequados para cada pessoa e para cada situação. Saber criar expectativas A melhor maneira de ultrapassar um clima de confrontação com um empregado difícil é evitar que haja uma primeira oportunidade para isso acontecer. E a melhor maneira de conseguir isso é ter a certeza de que todos os empregados sabem perfeitamente quais são as regras do jogo da oficina. Quanto mais concisas e claras forem as instruções e as ordens, mais facilmente serão seguidas. 1 - Elabore descrições de tarefas e funções
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:
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MERCADO para todos os postos de trabalho da oficina. É fundamental que essas descrições sejam detalhadas e que incluam todas as actividades que os empregados têm que realizar no seu trabalho. Quanto mais detalhes forem previstos, menos dúvidas restarão para esclarecer. Os empregados não sabem quais são as expectativas acerca deles sem isto, o que evitará no futuro faltas de entendimento. Quando este importante passo ficar concluído, passe em revista todos os pontos estabelecidos com todos os empregados e peça a cada um que assine a ordem de serviço que estabelece as regras de trabalho, o que significa que todos compreenderam o que se espera deles. Faz parte da natureza humana desejar que as expectativas estejam claramente definidas. A partir do momento em que os seus empregados souberem o que se espera deles, tentarão fazer o melhor que puderem para cumprir as expectativas. 2 - Estabeleça e siga um programa de disciplina gradual. É provável que por vezes os empregados ponham o pé no risco. Quando tal suceder, é necessário chamar a sua atenção imediatamente, embora de forma cortês, respeitosa e eventualmente bem humorada. Confirme que todos sabem exactamente como funciona o programa disciplinar. Será excelente estabelecer um critério de penalidades: a primeira falha, é punida com um repreensão verbal; na segunda falha, a repreensão passa a ser por escrito; à terceira falha, um dia de "folga" sem remuneração; e assim sucessivamente. O que quer que seja que esteja estabelecido deve ser passado para o papel e uma cópia entregue a cada colaborador. Neste caso, eles também devem assinar uma cópia, na qual confirmam que tomaram conhecimento das penalidades em que incorrem. Através deste sistema, todo o conjunto de expectativas em relação ao pessoal pode ficar perfeitamente definido, o que é positivo para os empregados e para a própria empresa. 3 - Estabeleça procedimentos estandardizados para todas as funções da oficina. Desde como atender o telefone, até onde colocar as folhas de serviço concluídas, ou seja, tudo. Isto dá a todos uma ideia concreta de como podem cumprir bem os seus deveres e o que se espera deles. O mesmo deve ser feito em relação aos trabalhos oficinais. Tendo todos os procedimentos correctos bem estabelecidos, evita-se que haja oportunidade de desentendimento com algum empregado mais "complicado". Criando um ambiente de organização e orientado para objectivos, as possibilidades de divergências serão menores ou nu-
las, porque ou se aceita, ou não se aceita. 4 - Trate todos os empregados com respeito e dignamente, qualquer que seja ou seu nível e estatuto social e profissional. O empregado que entrou agora na empresa merece o mesmo respeito com que os patrões ou responsáveis técnicos o tratam a si. Isto é fundamental para todos os colegas de profissão saberem que espera o mesmo tratamento da parte deles. Você é que tem que dar o tom e criar um ambiente de confiança, espírito de equipa e de compreensão. Isto é possível se as regras forem iguais para todos e não houver privilegiados. 5 - Depois de estabelecidas as regras, é preciso zelar pelo seu cumprimento. Todos os processos têm uma fase de instalação e outra de acompanhamento e gestão. Só assim é que as coisas funcionam. Em muitos casos os projectos falham porque faltou o resto.
Quando surgir um caso com um empregado, o melhor é levá-lo para um lugar calmo e privado, onde ambos possam discutir o problema de forma construtiva. Tentar corrigir o empregado à frente dos colegas é a pior das soluções, pois aumenta ainda mais a revolta e a falta de discernimento da pessoa visada. Por outro lado, o ambiente da oficina fica pesado e perdese uma oportunidade de diálogo e de discutir abertamente a situação e as possíveis soluções. Qualquer que seja a dificuldade da situação, é fundamental uma pessoa de responsabilidade manter-se calma. Isso ajuda o interlocutor a aproximar-se da nossa forma de abordar o assunto e a evitar a discussão de confrontação pura e simples. Se estivermos agitados e emocionalmente perturbados, os outros serão contagiados por essa forma de estar. Pelo contrário, se nos mantivermos calmos, os outros tam-
A melhor maneira de ultrapassar um clima de confrontação com um empregado difícil é evitar que haja uma primeira oportunidade para isso acontecer.
Todas estas sugestões são excelentes formas de evitar que apareçam na oficina comportamentos problemáticos, mas pode também acontecer que tenhamos o azar de ter na equipa alguém mesmo “torto". Ultrapassar os problemas Sempre que estiver envolvido numa situação com um empregado enfurecido e pouco cooperante, tente lembrar-se o mais possível dos problemas da vida privada das pessoas, que causam o seu comportamento inadequado. Talvez uma pessoa de quem ele goste esteja doente, talvez tenha problemas de dinheiro ou ainda mais algumas preocupações. Geralmente, alguma coisa está a correr mal, para uma pessoa se comportar mais negativamente do que o normal. Se compreendermos a verdadeira raiz do stress, podemos resolver a situação de uma forma mais efectiva.
bém terão tendência para se acalmarem. Vá directo ao assunto e mostre firmeza de convicções, mas não procure simplesmente argumentar. Diga à pessoa o que está efectivamente errado no seu comportamento e porque isso é inaceitável. Você está numa posição de poder e tem que assumi-lo de forma clara e construtiva. Torne claro para o seu colaborador que está plenamente confiante na sua própria capacidade para julgar o caso e tomar a melhor decisão. As pessoas não devem ter medo de nós, mas têm que respeitar-nos, porque nós também as respeitamos. Após clarificar devidamente o papel de cada um na empresa, é oportuno passar em revista as instruções em vigor nos postos de trabalho e o programa disciplinar que está a ser levado a cabo na oficina. Ao referir as normas que o chefe estabeleceu, o empregado sabe imediatamente quando e porquê errou. Eles já sabem que tem que haver al-
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gum tipo de disciplina no trabalho de uma empresa e isso não é surpresa para eles. Casos perdidos… Alguns empregados são mesmo como a água e o óleo: não se misturam, nem são capazes de misturar-se. Tente manter alguma distância física entre empregados que estão aborrecidos uns com os outros e não entram de modo nenhum no ambiente da oficina. Deve tentar arranjar serviços e espaços de trabalho diferenciados ou até em pontos opostos da oficina. De um ponto de vista realista, ninguém está disposto a dar-se bem com outrem, porque isso faz parte da programação biológica competitiva que todos temos à partida. Portanto, muitos dos "problemas" dos empregados e com os empregados não devem ser levados muito a sério. Mais uma vez, a vida privada de cada um e as más experiências anteriores talvez expliquem o porquê dos comportamentos inadequados. O ponto fundamental é você manter-se fiel às suas convicções e fazer com que todos na oficina saibam quais são os seus princípios e métodos de acção. Nunca caia no erro fatal de ter comportamentos incorrectos. Depois de ter tentado tudo o que é sensato e possível para chegar a entendimento com um empregado complicado e após ter aplicado todas as medidas disciplinares previstas, mas nada disso resultou, o melhor é deixar a pessoa ir à sua vida, mesmo que seja o seu trabalhador mais produtivo ou o seu técnico mais habilitado. Conservar um elemento deste tipo, quezilento e mal disposto com todos, numa empresa que precisa de um bom ambiente para progredir, sai muito mais caro do que despedi-lo. Esses elementos acabam por tornar-se um cancro que gradualmente irá destruindo os alicerces do seu negócio. Um só empregado pode estragar o ambiente de uma oficina, ao ponto desta ter de fechar. Neste ramo de negócio já é difícil manter a cabeça fora da água, quanto mais lutar contra obstáculos criados pelos próprios colaboradores. Mantenha-se firme nos seus objectivos e previna-se contra o pior, porque também pode acontecer. Um empregado com mau feitio pode afastar muitos clientes, outros bons colaboradores e fazer tremer o seu negócio. Portanto, imponha o respeito na sua oficina, demonstre a força das suas convicções, seja justo e comunique de forma efectiva com o seu pessoal. Você com isso crescerá, o seu negócio também e os seus empregados verão o resultado de uma gestão e de uma disciplina exemplares, tornando-se eles igualmente profissionais de primeira. PUB
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CAMPANHA OFICINA VERDE
VII CAPÍTULO - Tecnologias de lavagem: Salvar a Água
O significado da água Para compreendermos totalmente a importância da água para todas as formas de vida, temos que ter consciência que a água é uma parte mais ou menos importante de todos os seres vivos e que portanto sem ela não há a mínima hipótese de vida.
S
abendo isso, a natureza não podia deixar faltar tão essencial elemento e de facto a água é um recurso abundante no planeta Terra. Mais felizes estão os seres marinhos, porque grande parte da água existente é água salgada, na qual eles têm garantida a sua sustentabilidade, desde que a qualidade da mesma se mantenha dentro de parâmetros aceitáveis. Para os seres terrestres ou anfíbios, dentre os quais o homem se encontra, a natureza dispõe de um recurso adequado, que é a água doce. Esta resulta da condensação da água existente na atmosfera, o que gera a sua precipitação e a formação de rios, lagos e mantos subterrâneos. Todo o coberto vegetal, excepto as plantas marinhas, assim como todos os animais terrestres, dependem totalmente do abastecimento de água, pois é um elemento fundamental da sua nutrição e da sua higiene. O ser humano não é excepção, pelo contrário, porque passou a utilizar a água como forma de rentabilizar a agricultura e como elemento básico da limpeza de todas as suas infra estruturas. Nada disso porém põe em causa o ciclo natural da sustentação da vida, porque a chuva repõe pontualmente os stocks dos recursos hídricos necessários. Isto
era assim até à Revolução Industrial, mas esta veio introduzir dois elementos extremamente perigosos para a sustentabilidade da água potável: a poluição industrial e a explosão demográfica. No primeiro caso, os grandes responsáveis foram as indústrias químicas, nomeadamente a petroquímica, que introduziram na água substâncias perigosas para a saúde humana e para o meio ambiente. No caso do crescimento populacional exponencial, os riscos passaram a ser dois: a subida também exponencial do consumo de água e a poluição através das águas residuais domésticas. Estas passaram a ter misturados inúmeros produtos químicos perigosos, para além de grandes quantidades de resíduos nutrientes para os micro organismos aquáticos, cuja multiplicação excessiva pode ocasionar crises eutróficas (falta de oxigénio na água), afectando todas as formas de vida mais complexas (plantas e peixes, entre outras). A multiplicação incontrolada de algas e outras plantas aquáticas é outra face do mesmo problema. As estações de tratamento de esgotos vieram repor algum equilíbrio, nesta situação, mas a cobertura ainda não é total, nem todas as águas residuais domésticas vão lá parar, devido a falhas de saneamento.
Riscos de ruptura do ciclo O ciclo de renovação de stocks de água doce está assim a enfrentar três inimigos principais: - Consumo excessivo e por vezes indiscriminado; - Poluição ou inutilização da água disponível; - Redução dos pontos de captação. Na penumbra, está a emergir ainda outro inimigo, que é o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas. De facto, o aquecimento global potencia o consumo de água, por um lado, mas as chuvas torrenciais, por outro, também quebram o ciclo de regresso da chuva à terra, destroem os solos e aumentam a poluição aquática, arrastando na torrente muitos produtos altamente poluentes. A Humanidade está assim a despertar para uma era em que o risco de ruptura do abastecimento de água potável se torna mais real do que nunca, exigindo uma estratégia de contenção de consumos e de luta pela qualidade da água, impedindo a sua poluição e promovendo a sua depuração e reciclagem. Obviamente, todos são chamados a combater nesta causa, mas os maiores poluidores e consumidores têm
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- Nas limpezas, as superfícies devem ser previamente aspiradas e a lavagem deve ser mecânica, porque as máquinas são mais rápidas, mais eficientes e gastam muito menos água. Há no mercado mesmo robots de limpeza de superfícies, que economizam ainda mãode-obra. Tudo isto se torna mais evidente em grandes superfícies. - Na lavagem de viaturas, o sistema mais económico em termos de consumo de água é a máquina de lavar à pressão (50-70 litros/carro), comparativamente à lavagem manual (mais de 300 litros/carro) ou à lavagem com máquinas automáticas de rolos (200250 litros/carro).
naturalmente responsabilidades proporcionalmente maiores, devendo apostar em procedimentos tendentes a contrariar as tendências menos aconselháveis. Como instalações industriais que são, as oficinas de reparação automóvel estão no grupo da frente das empresas que têm que introduzir comportamentos e procedimentos compatíveis com a defesa da saúde pública e do meio ambiente, estando sujeitas a regulamentos e licenciamentos específicos sobre águas residuais. Estratégia para a sustentabilidade Na oficina de reparação automóvel, as três formas de salvaguardar os recursos hídricos disponíveis são a economia, o tratamento das águas residuais e a captação de águas pluviais e outras existentes no local. A forma de relacionar estas três vertentes da gestão da água na oficina é simples: a economia de custos realizada no consumo e na captação permite equilibrar as despesas de tratamento e reciclagem. Entre outras, podemos citar as seguintes formas de economizar água: - As fugas de água são das mais penalizantes na factura e no desperdício do precioso líquido. Elas devem ser detectadas e reparadas rapidamente, sendo igualmente oportuno fazer a conferência das facturas e acompanhar o consumo. Se houver um aumento injustificado de consumo, para além de poder haver algum erro de facturação, isso pode ser indício de uma fuga invisível, para o exterior do edifício, ou mesmo para o interior da terra. Os contadores de água também se avariam e têm que ser verificados periodicamente. Se o fornecedor não o fizer, a oficina pode fazê-lo, vertendo água para uma vasilha de capacidade conhecida e conferindo a leitura a seguir.
- Nos sanitários, os autoclismos devem ter descarga gradual e regulável. Não compensa descarregar 6 litros de água para limpar a urina, por exemplo. Nos urinóis, as torneiras devem ser de fecho automático, porque as outras podeM ficar mal fechadas e isso funciona na prática como uma fuga de água. - De um modo geral, todas as torneiras devem ser de fecho automático, incluindo nos lavatórios e duches, porque isso garante economia de água. Além disso, os bicos das torneiras devem ser de economia. Esses bicos atomizam a água e fazem subir a pressão na torneira, proporcionando uma lavagem eficiente com menos água. Além disso, as torneiras de fecho automático (de mola) previnem hábitos de desperdício, como lavar os dentes ou fazer a barba com a torneira aberta, entre outros.
NOTA: As águas pluviais, de minas, nascentes, poços ou furos podem ser utilizada em limpezas de superfícies e na lavagem de veículos, permitindo à oficina economizar na factura da água. Se a oficina tiver acesso a essas águas e o seu consumo estiver legalizado, deve no entanto informar a empresa de águas e saneamento, porque os valores de consumo de água passam a não corresponder ao volume de águas residuais, o que pode ter impacto imprevisto nas infra estruturas de saneamento. Tratamento de águas residuais Após compreendermos o papel vital que a água tem, não só para a sobrevivência dos seres vivos, mas igualmente para a economia humana (agricultura, pecuária, indústria, etc.), o problema da qualidade da água passa a ser o tema fundamental e a preocupação dominante de quem utiliza os recursos hídricos. O tratamento de águas residuais é a ferramenta que permite responder aos requisitos da manutenção da qualidade da água. No caso das oficinas de reparação automóvel, existem três efluentes principais, como podemos verificar pelo desenho da Fig. 1. No entanto, o tratamento que compete à empresa é o das águas industriais, porque as águas residuais domésticas são processadas pelos ser-
FIG. 1 Classificação das águas residuais de uma oficina Zona de armazenamento de resíduos
Oficina
Águas residuais não poluídas
Águas dos sanitários e refeitórios
Águas pluviais e águas limpas
Águas residuais domésticas
Lixo vário da oficina
Águas residuais poluídas
Águas industriais
Lavagem de viaturas
Águas residuais das lavagens de viaturas
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viços de saneamento público e as pluviais e outras águas limpas não carecem de tratamento, como é lógico. Antes, porém, de passarmos a analisar o processo de tratamento das águas residuais (industriais) da oficina, devemos compreender plenamente que um automóvel depende em grande parte de produtos derivados do petróleo (principalmente, os combustíveis e os lubrificantes) e que esses produtos são constituídos por hidrocarbonetos (HC), que são um dos grandes inimigos da água. Basta um litro de óleo usado para inutilizar 1.000 litros de água para consumo humano. Por outro lado, os componentes do veículo onde estão os produtos perigosos para a água (motor, transmissão, rodas, direcção, travões, ar condicionado) não são absolutamente estanques, pelo menos, passado o "estado de graça" do automóvel, que dura somente durante os primeiros quilómetros percorridos. Além disso, durante as intervenções de reparação e de manutenção, os componentes têm que ser desmontados e os lubrificantes/filtros substituídos, o que contamina os operadores e as próprias instalações da oficina. É recomendável que as mãos dos operadores, carroçaria dos veículos, equipamentos e outras superfícies sejam basicamente limpas com papel absorvente ou trapos e desperdícios, porque isso reduz a quantidade de águas residuais poluídas (de limpeza e higiene pes-
soal). Esses resíduos impregnados se substâncias perigosas são encaminhados para reciclagem e aproveitados para a valorização energética, entre outros fins. Paralelamente, as peças sujas de óleo devem ser limpas em máquinas de lavar específicas, que separam o lubrificante e permitem a sua posterior reciclagem. Voltando ao processo de tratamento das águas residuais da oficina, que são basicamente as provenientes da limpeza das instalações e dos operadores, bem como da lavagem de viaturas, estas são encaminhadas para uma rede de saneamento separada, que termina por um sistema de decantação de sedimentos e separação de HC (Fig. 2). Após esse processo de tratamento, as águas industriais tornam-se águas residuais comuns e são lançadas na rede de saneamento pública. Na Fig. 3, vemos os valores máximos de poluentes vigentes que a água deve apresentar após o processo de tratamento, para poder ser lançada na rede pública. Entretanto, as lamas e os hidrocarbonetos recolhidos no sistema de tratamento das águas residuais, devem ser armazenados em contentores, a fim de serem encaminhados para unidades de tratamento de resíduos perigosos. Isso implica operações de manutenção do sis-
CAMPANHA OFICINA VERDE FIG. 2 Equipamento de tratamento de águas residuais Armazenamento de hidrocarbonetos
Dispositivo de alarme
Placa de identificação da empresa fornecedora
ENTRADA
SAÍDA Obturador automático
Lamas e sedimentos Célula de coalescência Tanque de decantação
Tanque de separação
Os sedimentos e lamas depositam-se por acção da gravidade, devido à baixa velocidade de circulação da água residual. A célula de coalescência facilita a aglutinação das partículas de HC, que se depositam à superfície da água, por serem mais leves do que esta. O alarme avisa da acumulação excessiva de poluentes e o fecho automático (flutuador) evita que estes sejam expelidos do equipamento
FIG. 3 Valores máximos de poluentes vigentes que a água deve apresentar após o processo de tratamento, para poder ser lançada na rede pública.
Tipo de resíduo
Concentração máx. instantânea (mg/l)
Concentração média máx. em 24 h (mg/l)
Partículas em suspensão
800
600
Necessidade de O2
2600
2000
Detergentes
15
10
Hidrocarbonetos
10
5
Chumbo
0,7
0,5
Cádmio
0,26
0,20
Cobre
0,7
0,5
pH
5,5 - 8,5
Temperatura dos efluentes
< = 30º
tema de tratamento de águas residuais da oficina, pelo menos, uma vez por ano. As características técnicas e as especificações do equipamento de tratamento de águas residuais são determinadas por lei e têm por base o caudal médio de efluentes. A aprovação pela empresa de águas e saneamento da zona é igualmente obrigatória para esse tipo de equipamento. Conclusão Devido à conduta negligente de sucessivas gerações, ao longo dos séculos XIX e XX, bem como à motorização em massa e à urbanização sistemática, iniciadas na segunda metade do século XX e que ainda decorrem, a margem de manobra em relação à qualidade da água é mínima e a batalha pela preservação dos recursos hídricos estratégicos está a fazer-se no fio da navalha. Isso faz com que prevaleça neste momento a tolerância zero em relação a comportamentos de risco, o que implica elevadas coimas e sanções pesadas contra os infractores da legislação vigente. Claro que as medidas repressivas são a pior via de alcançar os objectivos desta natureza, sendo preferível que as novas gerações de empresários do sector de reparação automóvel assumam as suas responsabilidades éticas e cumpram as suas obrigações para com a sociedade e o meio ambiente, tornando as suas empresas em factores de cidadania, qualidade de vida e progresso social efectivo.
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SALÃO 103 mil visitantes
Autopromotec renova sucesso A feira italiana tem vindo a crescer no número de visitantes estrangeiros. É conhecida pelos equipamentos e pneus, mas os expositores de peças têm sido cada vez mais
A
Autopromotec superou todas as expectativas para este ano, com 103.666 visitantes nos cinco dias de feira. O evento, que se realiza em Bolonha de dois em dois anos, teve nesta 24ª edição o maior número de visitantes estrangeiros. Foram 18.524 as pessoas de diversos países que visitaram os expositores entre os dias 25 e 29 de Maio. A organização tem vindo a fazer um esforço para tornar esta uma feira internacional. Este ano, uma comitiva visitou vários países para congregar participações na Autopromotec. Essa diligência deu resultados. Além dos visitantes, também o número de expositores estrangeiros foi alto. Cerca de 37% das empresas que tiveram espaço na feira vieram de outros países que não a Itália. A Alemanha (101 expositores), a China (69 expositores), os Estados Unidos da América (51 expositores) e a Inglaterra (41 expositores) foram os países mais representados. Conhecida sobretudo pela sua ligação ao sector de equipamentos, onde as marcas italianas dominam o mercado europeu, a Autopromotec tem sempre garantida a presença de muitos fabricantes de pneus. E, neste aspecto, apenas se notou a falta da Michelin, sendo que outras marcas fizeram um esforço memorável para apresentar as suas novidades de produto. Nos equipamentos, onde o país tem uma tradição de décadas e que vale 3.607 milhões de euros, praticamente todas as empresas conhecidas estiveram presentes. Nalguns casos, até com os maiores espaços da feira, como foi o caso da Corghi. “Os pavilhões de equipamentos e pneus estão bastante bem consolidados, tal como o estavam no passado, daí que
sejam os maiores”, disse ao JORNAL DAS OFICINAS Emanuele Vicentini, responsável pela promoção e desenvolvimento da feira.
A Autopromotec é a Feira dedicada ao aftermarket onde se vêem mais pessoas a visitarem os expositores. As áreas dos equipamentos e acessórios eram as mais visitadas
Eléctricos e os desafios da reparação É na Autopromotec que se realiza o Simposium Europeu do Aftermarket. Esta foi já a terceira edição, que se propunha a debater as tendências e oportunidades para o sector. Jacques de Selliers é director da Going Electric, a associação dos veículos eléctrico na Europa. Ele disse que os desafios que estes carros trazem para o aftermarket são uma manutenção menor e com menos peças. Por outro lado, trará novas competências que passam da mecânica para a electrónica e também se esperam novos operadores. Quanto a oportunidades, essa são o diagnóstico remoto em 3G, os serviços rápidos, a manutenção em casa do cliente e as trocas de baterias. “O timing é que é essencial”, disse. “Se o investimento for demasiado cedo, perde-se dinheiro; se for tarde, perde-se negócio”.
Peças, cada vez mais No entanto, há cada vez mais expositores de marcas de peças. Já quase nenhuma marca falha esta feira, embora muitas vezes o façam com uma actuação puramente regional. Mas todas as outras procuram oportunidades de enegócio através dos visitantes estrangeiros. “Um dos grandes motivos para visitar o salão é que as marcas aproveitam esta oportunidade para mostrar os seus produtos antes de saírem para o mercado”, disse Vicentini. Houve algumas estreias guardadas para a Autopromotec. Mas, junto das grandes multinacionais, pouco havia para mostrar além do que já tinha aparecido na Automechanika e Motortec. Por outro lado, a feira italiana é, indiscutivelmente, aquela onde se vêem mais pessoas a visitar os expositores. Logo desde o primeiro dia, milhares de pessoas deslocavam-se ao centro de congressos para contactar directamente com os delegados das empresas que ali mostravam os produtos. As áreas de equipamentos e de acessórios para automóveis eram as mais visitadas. O promotor da Autopromotec diz que esta será uma das feiras com mais agitação comercial. “A nível europeu somos a feira onde se tem mais condições para criar negócio”, disse Vicentini. “Para os expositores, é uma excelente oportunidade de ter retorno directo sobre o seu investimento”.
ad portugal_Jornal das Oficinas 11/06/24 11:18 Page 1
INSTTALE 4 AMORTECEDORES AMO E PPAGUE AGU APENAS 3 AGUE
Os amortecedores s chave no triângulo o estão em mau es estado, travagem, a es Verifique os seus u Evite problemas Periódicas.
Grupo AD Portugal AD Logistics, SA.
Abranpeças
Alvercapeças
Auto Acessórios Jalema
Auto Peças Espogama Auto Peças Gafanha Auto Pop
Auto Bate
Bemauto
Camarinha Auto P.
Cameirinha
Centralbat
Cial
Diapauto
Guepeças
Lubrinordeste
Marsilpeças
Mazead
Orcopeças
Peciloures
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Ricardo cardo Vale Vale & Teixeira
Silva Auto Peças
Sopeças/AD
Tisoauto, Peças & Aces. Turbo Peças
Varipeças a
Violantecar
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Jornal das Oficinas Julho 2011
EVENTO 7º Encontro Nacional da Reparação Automóvel
Olhar o futuro com optimismo Apelando aos empresários para que façam da Reparação Automóvel o seu negócio de sucesso, a ANECRA promoveu no passado mês de Junho dois encontros com associados, um no Porto e outro em Lisboa, que registaram um grande sucesso participativo.
F
aça da Reparação Automóvel o Seu Negócio de Sucesso, foi o tema de fundo dos dois Encontros que debateram a realidade actual do sector e as perspectivas para o seu futuro. Neves da Silva, Secretário Geral da ANECRA começou por enquadrar a realização deste encontros no cenário actual que vive o sector da reparação automóvel em Portugal, onde fecham diariamente 4 a 5 oficinas, particularmente micro ou pequenas empresas, essencialmente por razões de natureza financeira, decorrentes de uma quase completa inactividade, a que a actual conjuntura sócio económica não é alheia. No entanto, a ANECRA acredita que ainda é possível, obter rentabilidade na reparação e na manutenção automóvel, desde que se saiba, não só, enfrentar e ultrapassar os constrangimentos que diariamente se apresentam a essa actividade, como também e essencialmente, descobrir as oportunidades que o sector ainda propicia. “O aproveitamento das oportunidades, deve constituir a chave do sucesso deste negócio”, disse Neves da Silva no seu discurso, acrescentando que a ANECRA está sempre disponível para ajudar e sensibilizar todos os empresários e profissionais deste Sector de Actividade, que estão a viver uma autêntica travessia no deserto, estimulando-os e incentivando-os, pois só lutando, com muita força, determinação e qualidade, poderão fazer da Reparação Automóvel o Seu negócio de sucesso. Na primeira intervenção feita por João Patrício, do gabinete técnico da ANECRA, foram divulgados os resultados do Inquérito de Conjuntura para a Reparação automóvel, onde se destaca a quebra de serviço durante o ano 2010. Mais de metade das oficinas multimarca independentes funcionou a menos de 50% da sua capacidade. O Inquérito revela que con-
tinuam a ser as oficinas independentes, sem estarem ligadas a uma rede, as que têm registado maiores dificuldades na actual conjuntura. O que mais afecta o bom desempenho das oficinas associadas da ANECRA são a reparação clandestina, atrasos nos recebimentos, excesso de oficinas e os custos de gestão ambiental. Cerca de 32% das oficinas independentes repararam apenas até 10 automóveis por semana, cerca de 42% entre 10 e 25 veículos por semana, 20% entre 25 a 75 automóveis e apenas 6% repara mais de 75 veículos por semana. Ainda segundo os dados divulgados por João Patrício, em 2010 encerraram 626 empresas no sector, a que se juntam 802 em 2009 e 1112 em 2008. Filipe Teixeira apresentou o novo projecto Oficina +, que vem reforçar o anterior, com mais abrangência de áreas e normas mais credíveis do ponto de vista dos clientes e das próprias oficinas. O nível de exigência, dependendo da dimensão da oficina, é agora também maior, sendo que todo o processo de certificação é da responsabilidade da SGS, que é
João Patrício apresentou os resultados do Inquérito de Conjuntura para a Reparação Automóvel
Jorge Neves da Silva apresentou uma proposta de Campanha de divulgação dos direitos dos automobilistas
Os associados da ANECRA compareceram em grande número aos dois Encontros que a ANECRA promoveu,ambos dedicados ao sector da reparação automóvel nacional
Paulo Silveira foi o moderador do Painel dedicado ao novo Regulamento Comunitário do Pós-venda
a maior organização mundial no domínio da certificação, encontrando-se presente em cerca de 140 países e contando com 59.000 colaboradores. O objectivo da ANECRA e da SGS com esta nova Oficina +, é conseguir tornar a Certificação uma ferramenta interna de gestão, diferenciando assim estas oficinas pela qualidade do serviço prestado. Paulo Silveira foi o moderador do painel dedicado ao novo regulamento comunitário do pós-venda. Na mesa estavam presentes: Marcos Barreiros (Renault Portuguesa), Manuel Fidalgo (Centro Europeu do Consumidor), Manuel Morales (Valeo), Manuel Mota (Rino Master) e Pedro Barros (AZ Auto). Neste painel foram abordados os objectivos do novo regulamento, a assistência a viaturas, por oficinas independentes, com garantia de marca, a temática sobre peças de marca, peças de origem e peças de qualidade equivalente e ainda o acesso à informação técnica pelas oficinas independentes. Neste âmbito, foi divulgada a linha de suporte técnico à reparação, que resulta de um acordo da ANECRA com a empresa AZ Auto. Através deste serviço, os associados passam a ter acesso a todas as dúvidas relacionadas com avarias e diagnóstico das viaturas, quer se tratem de modelos antigos ou recentes. Trata-se sem dúvida de uma grande mais valia para as oficinas, uma vez que através de um simples telefonema, fax ou e-mail, podem ter resposta pronta às suas necessidades de informação técnica, evitando assim ter de consultar a documentação das marcas, que para alem de cara é muito complexa. Seguiu-se outra intervenção de Neves da Silva, com a apresentação de uma proposta de Campanha de divulgação dos Direitos do Consumidor no âmbito do novo regulamento, cujo objectivo é esclarecer os automobilistas sobre os seus direitos. Para o efeito será criado um Guia, onde através de um esquema de Perguntas-Respostas, os interessados possam obter os necessários esclarecimentos, sendo publicado on-line e também em suporte de papel. A finalizar estes Encontros, Filipe Teixeira fez uma brilhante intervenção sobre como podem os empresários fazer da reparação automóvel o seu negócio de sucesso “Para além da necessária qualidade das instalações, equipamentos e recursos humanos, o mais importante para o sucesso das oficinas deve-se em grande parte à capacidade de liderança dos seus proprietários e à sua vontade de vencer, inovar e motivar a equipa, porque os tempos que se vivem exigem muita rapidez nas decisões e maior eficácia nos serviços”, disse Filipe Teixeira
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MAS ESTA SUPERA TODAS O TRW easycheck é uma ferramenta de serviço com um gama impressionante de funções. Lê e elimina códigos de avaria, efectua tarefas de manutenção, calibração e inicialização de componentes para as diversas funções.
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TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO ELÉCTRICO
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Jornal das Oficinas Julho 2011
MERCADO AS RAZÕES DA OFICINA OPTIMISTA
Manter o optimismo O optimismo é o resultado de saber analisar os factos, assim como de ter a capacidade e a auto confiança para enfrentar os desafios e encontrar as respostas adequadas para as oportunidades. Esse tem sido ao longo dos tempos um dos traços característicos dos empresários da reparação automóvel, mais outra razão para manter o optimismo.
O
crescimento considerável do parque automóvel e a revitalização do mercado de usados são factores objectivos que jogam a favor das oficinas de manutenção/reparação. Embora se mantenham os condicionalismos financeiros e de crédito, que dificultam a sua actividade, o mercado das oficinas está aí e oferece todas as oportunidades aos que estiverem melhor preparados. Não basta no entanto ficar à espera que os clientes entrem pela porta dentro. É necessário efectuar uma segunda leitura do contexto em que se situa a actividade do sector de reparação, no sentido de identificar as áreas de crescimento e organizar uma oferta de serviços que corresponda plenamente às necessidades dos consumidores. Entretanto, confira aqui as principais razões pelas quais se deve manter optimista:
temas montados. Isso significa o despontar de um novo e apetecível nicho de mercado com grandes potencialidades, nas três vertentes do negócio: diagnóstico, manutenção e substituição de peças/reparação.
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Mais carros, com mais anos - Um automóvel não é como uma garrafa de vinho, que melhora à medida que os anos passam, mas exactamente o contrário. Com o passar dos anos e o acumular de muitos quilómetros, aumentam as necessidades de manutenção de um veículo, sendo necessário substituir peças inutilizadas pelo desgaste e reparar sistemas que perderam a sua capacidade de resposta original. É para isso que as oficinas existem… O aumento do parque automóvel, especialmente nos escalões de idade acima dos 4-5 anos faz aumentar consideravelmente o mercado.
6
2
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Usados são alternativa - As restrições ao crédito hipotecário e a subida das mensalidades obrigou muitas famílias a cancelar a compra de um carro novo. Esse facto reactivou o mercado de usados, o que para as oficinas tem um duplo significado positivo: carros mais propensos a necessitar de manutenção e mais carros usados que precisam ser preparados para vender, o que se traduz pelo crescimento do mercado.
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Mais motores diesel - Os motores diesel já ultrapassaram 50% do parque circulante, o que favorece o mercado de reparação. Embora os motores diesel à partida sejam mais resistentes e necessitem de menos manutenção, também fazem mais quilómetros, o que encurta os ciclos de manutenção. Além disso, a facturação dos serviços diesel é superior em média à dos carros de gasolina.
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Climatização generalizada - Cerca de 99% dos carros vendidos actualmente estão equipados de origem com sistemas de ar condicionado, sendo que perto de 80% do parque circulante já tem esses sis-
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Mais novas marcas no mercado - As marcas de veículos tradicionais tendem a ter menor representação no mercado, devido à chegada de novos actores, especialmente de origem asiática. As redes de assistência das novas marcas geralmente não estão tão consolidadas, o que abre perspectivas de mercado para as oficinas independentes. O facto de algumas das marcas oferecerem garantias de 5 e 6 anos não é obstáculo para o sector independente, porque o novo Regulamento 461/2010 estabelece igualdade no acesso à manutenção dos carros em garantia. Rotação rápida dos pneus - Ao contrário de outros consumíveis, como os filtros e os lubrificantes, os ciclos de substituição dos pneus permanecem basicamente os mesmos, apesar da melhor qualidade de fabrico do produto. Isto sucede porque a melhor qualidade dos pneus e das vias de comunicação é compensada pela velocidade média mais elevada, que acelera o consumo dos pneus. Desta forma, o consumo de pneus aumenta numa relação directamente proporcional ao crescimento do parque automóvel, criando um nicho de mercado acessível e rentável, que já representa 20% de todo o pós-venda. Novos serviços - Embora certos ciclos de substituição se tenham tornado mais longos, de um modo geral os novos componentes ou lubrificantes são mais caros, ajudando a manter estável a facturação da oficina. Por outro lado, se os escapes e os amortecedores são menos substituídos e reparados, apareceram os catalisadores e sondas Lambda, que abrem novas vias de negócio. O mesmo se pode dizer em relação aos travões com ABS e ao sistema de controlo de estabilidade (ESP). Além disso, os carros diesel trouxeram o mercado dos turbo compressores e os sistemas de climatização vulgarizaram o nicho dos filtros de habitáculo, dos quais são parte integrante.
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Preço em segundo plano - A qualidade, a proximidade, a transparência e a conveniência suplantaram o preço nos critérios de escolha do consumidor, o que apresenta dois significados importantes e positivos para as oficinas: não necessitam baixar a sua margem para serem competitivas e podem aperfeiçoar outras ferramentas de fidelização de clientes, para as quais estejam mais vocacionadas.
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NOTÍCIAS Jornada Técnico / Comercial
BBS na Leirilis
assina acordo com Ducati
No passado dia 18 de Junho foi realizada nas instalações da Leirilis, S.A. em Marinheiros – Leiria a Jornada Técnico / Comercial sobre o conceito Bosch Braking Systems (BBS), para os clientes desta instituição. A jornada foi realizada no novo centro de formação da Leirilis. Este centro é constituído por três salas de formação, com capacidade para cerca de 60 pessoas, e por um espaço composto por diversos equipamentos que permite a exposição prática dos conteúdos dados em sala. A jornada teve como objectivo a compreensão do conceito BBS, assim como consciencializar nos clientes de que a crescente complexidade que se assiste, hoje, no sector automóvel obriga as oficinas a dotarem-se de ferramentas que garantam a sua sobrevivência no mercado. Além disso, devido às características únicas do centro de formação, os clientes puderam ainda testar diversos equipamentos e assim verificar a sua eficácia.
Primeiras jornadas técnicas
Lubrigrupo Na sequência do processo de implementação do seu plano estratégico e acreditando que a formação e a passagem de informação são a chave fundamental para o desenvolvimento sustentável do negócio, a Lubrigrupo levou a cabo no início de Junho no Hotel Tivoli em Coimbra, uma acção de formação que contou com a presença da ExxonMobil Corporation. Esta acção foi essencialmente dirigida à força de vendas dos seus distribuidores e revendedores de Lubrificantes Mobil para o mercado nacional, destacando-se o programa de formação que foi de um nível de exigência elevado e bastante aprofundado. Foi feita uma abordagem inicial aos conceitos fundamentais de lubrificação; Lubrificantes; processos na refinação; propriedades físicas e químicas dos lubrificantes; aditivos; novidades em termos das normas ACEA e especificações; Lubrificação de motores térmicos; lubrificação de engrenagens; lubrificação de turbinas; Lubrificação de sistemas hidráulicos; sistemas de lubrificação e manutenção e controlo de condição. Foi ainda apresentada a actual gama de lubrificantes para Ligeiros (PVL), Pesados (CVL) e Industria (IND), tendo sido desvendadas as muitas novidades em termos de produtos nestas gamas que permitirão não só responder com distinção às necessidades do mercado Português mas também destacar-se diferenciadamente na oferta e soluções apresentadas. A Lubrigrupo está já a pensar na sua próxima acção que será mais orientada para a componente comercial e que contará com consultores especialistas na área das vendas. Ter os profissionais mais bem preparados do mercado, juntando o seu nosso Know-How à excelência da marca que representam é uma das suas prioridades.
Anel de ABS para
aplicações SAF A SKF informa ter conseguido a licença para a patente do anel de ABS permitindo-nos assim oferecer o Rolamento de Roda com anel de ABS para as aplicações SAF SK 100 ET 120 e Intra Dics Plus. A designação do Kit mantém-se, VKBA 5549, e já se encontra disponível em stock. Este kit com ABS cobre tanto as aplicações com ABS como as sem ABS, por isso a SKF deixará de distribuir o antigo kit sem ABS. O VKBA 5549 tem equivalência com a referência SAF 3.434.3650.00 e inclui 12 parafusos e um “o-ring”. Esta referência é também válida para as aplicações Schmitz Cargobull com referência 100167600, e está visível no Tecdoc associada aos modelos correspondentes.
Texa A Texa, líder no sector de diagnóstico multimarca, para todo o tipo de veículos, assinou um acordo com a Ducati. Dessa forma todos os concessionários e pontos de assistência da Ducati em todo o Mundo passaram a ter um avançado instrumento de diagnóstico designado por "Ducati Diagnosis System 2.0". O "Ducati Diagnosis System 2.0" é fruto de um largo trabalho de colaboração entre as duas empresas italianas, que não contém só informações técnicas e electrónicas das motos da casa de Bolonha actualmente em catálogo, como também de modelos de gerações mais antigas, num total de 110 (modelos e versões).
Parcerias
Inforap
A Inforap e a Ingram Micro constituíram uma parceria comercial, que irá permitir à Inforap fornecer ao mercado toda a gama de equipamentos e periféricos de mobilidade, nomeadamente PDA’s, leitores ópticos, impressoras, entre outros. Com a Motorola a Inforap realizou também uma parceria. Com base no estatuto concedido de “Authorized Reseller”, a Inforap vai comercializar a tecnologia Motorola, nomeadamente leitores ópticos e PDA´s, como complemento estratégico das soluções de mobilidade SGIXMobile. Outras das parcerias da Inforap foi realizada com a Sysdev, tendo em vista a criação de soluções de mobilidade. A Inforap ao abrigo desta parceria, adquiriu à Sysdev a plataforma de desenvolvimento Kalipso, que irá permitir o desenvolvimento de aplicações de mobilidade, para PDA’s, telemóveis e tablets PC’s, equipados cm Windows Mobile ou Windows CE. A Inforap passa a representar a solução de autovenda e prevenda da Sysdev – MSS, solução de maior divulgação no mercado nacional.
AkzoNobel como Patrocinador Oficial da IBIS A&AC tornou-se num Patrocinador oficial do International Bodyshop Industry Symposium - IBIS, um dos eventos mais importantes do sector. Este ano o evento teve lugar em Barcelona e decorreu de 16 a 18 de Maio de 2011. No seguimento do lançamento do “Creating Together”, a nova campanha da Sikkens, com focalização na aliança de sucesso com a equipa de Fórmula 1 Vodafone McLaren Mercedes, cujo carro MP4-26 recebeu um sistema de pintura especialmente desenvolvido no âmbito desta parceria. A colaboração com a IBIS foi celebrada em Maio de 2011. De realçar, que os visitantes deste evento puderam competir num simulador de um carro Vodafone McLaren Mercedes. Este evento também foi palco da apresentação do Stickerfix, uma inteligente solução do-it-yourself da A&AC para solucionar pequenos riscos nos veículos.
Saint Gobain “equipa” Ford Focus A Ford lançou no mercado nacional a terceira geração do Ford Focus estando este novo modelo perfeitamente integrado na campanha “Estratégia Um Ford”, cujo objectivo final é que a Ford venda o mesmo modelo automóvel a nível global. A Saint-Gobain é o fornecedor dos pára-brisas para este automóvel que com uma câmara acoplada permite a funcionalidade de segurança rodoviária de Aviso de saída de estrada e Assistência na saída da faixa de rodagem. Uma outra característica deste pára-brisas é o facto de ser aquecido através de filamentos de tungsténio colocados no PVB, e daí a sua designação de SGS Icecontrol®. Esta possibilidade de aquecimento permite que o gelo ou geada sejam removidos rapidamente do pára-brisas e previne igualmente o surgimento de condensação na face interior do vidro. O desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias e funcionalidades nos automóveis tem sido uma das apostas dos fabricantes automóveis e como o pára-brisas é preponderante para esses factores, a selecção da Saint-Gobain como fornecedor desses vidros é quase uma inevitabilidade.
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NOTÍCIAS
Glassdrive
VIII Congresso
Lisboa Benfica Estação A rede Glassdrive continua a sua expansão na zona urbana de Lisboa prosseguindo assim o seu apanágio de proximidade com o cliente em instalações de qualidade. Este novo centro Glassdrive na urbe lisboeta fica localizado na zona de Benfica Estação e tem a mesma gerência do já existente centro Glassdrive Lisboa Benfica que devido à abertura deste centro vai ter a sua designação alterada para Lisboa Benfica Estação. O novo centro tem uma área de 200 metros quadrados e apresenta uma tipologia tipicamente urbana, característica arquitectónica desta zona da cidade. Refira-se que este centro está perfeitamente equipado para responder a todas as solicitações para operações de substituição de reparação de vidro.
A barragem da Aguieira foi o local seleccionado para a realização do VIII Congresso Glassdrive, altura de convívio e encontro desta grande família. Em unidade hoteleira que convida ao descanso e simultaneamente com todas as condições para reuniões de trabalho, neste VIII Congresso foi feito o balanço de 2010 e perspectivou-se o ano de 2011 tendo em conta a actual conjuntura económica e modo como tem condicionado o mercado da substituição e reparação de vidro automóvel. Este VIII Congresso foi marcado por momentos de trabalho, lazer, cultura e homenagens, e esta diversidade de acontecimentos, sem dúvida que contribui para que este evento fosse mais uma vez um sucesso de confraternização de todos os elementos da Glassdrive, permitindo assim que a troca de ideias e sugestões entre os vários membros da rede desse lugar a novos conceitos, projectos e objectivos que serão desenvolvidos ao longo de 2011 já com o horizonte colocado em 2012.
Monroe comercializa “direcção e Suspensão” A Monroe, marca global de amortecedores, suspensões e molas para o equipamento original e para o pós-venda, apresentou uma nova gama de produtos com marca Monroe: peças de direcção e suspensão. São mais de 3.000 referências, que vão desde complexas barras estabilizadoras, kits de montagem, rótulas, ponteiras e braços que vêm completar a gama da Monroe. A linha de direcção e suspensão, ampliou o portefólio de produtos de suspensão Monroe e aumentou a sua cobertura europeia, tornando a Monroe como uma das marcas mais competitivas no mercado, além de ter reforçado o posicionamento da Monroe como especialista em suspensão. Um catálogo dedicado, completo, em português, com imagens do produto para fácil identificação está disponível, e contém uma vasta gama de produtos que abrange a maioria dos veículos europeus, japoneses e coreanos. Além do catálogo em papel, este gama de produtos de direcção e suspensão também está integrada no catálogo digital da TecDoc. Em consonância com a tradição Monroe, os produtos de direcção e suspensão são apoiados por várias campanhas de marketing e acções de formação. PUB
Glassdrive
no
Mais actualizações da TRW
Esaycheck
Já está disponível a versão 5.0.0 do software do TRW easycheck. Este software permite que as oficinas tenham acesso aos mais recentes dados de aplicações e que os mecânicos executem tarefas de revisão e manutenção simples, sem terem de recorrer à assistência das marcas. Uma marca estreante nesta nova versão é a Honda, contribuindo para o aumento da cobertura deste equipamento nos fabricantes de veículos asiáticos. Encontra-se também disponível um novo cabo adaptador para os veículos Honda pré-EOBD (referência n.º YTD978). Desta que ainda para as 90 novas aplicações de veículos, num total de seis fabricantes. Inclui ABS, airbag e climatização para Audi Q5 e R8, modelos seleccionados Honda, Jaguar e Land Rover; o novo Land Rover Defender, Discovery IV e o novo VW Scirocco. EPB para Audi Q5 e modelos seleccionados Jaguar e Land Rover. EMS para modelos seleccionados Honda e Jaguar. Introdução dos códigos dos injectores diesel para modelos seleccionados VW, Skoda e Audi.
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NOTÍCIAS Vialider
Inforap com soluções de mobilidade A Inforap reforça a sua linha de produtos com a disponibilidade de soluções de mobilidade, integradas no ERP/DMS VisualSGIX, e toda a gama de leitores ópticos e PDA´s Motorola. Assim, as soluções SGIXMobile, dispões dos seguintes parâmetros: - Sales Suite Solution (Autovenda, Prevenda, Assistência Técnica e CRM); - Logistics Suite Solution (Inventário, Picking e Recepção de Mercadorias); - Auto Suite Solution (Recepção de viaturas na oficina e Registo de tempos das obras da oficina); - Factory Suite Solution (Entrega de Materiais e Registo de produção); - Aplicações específicas.
obteve Certificado Qualidade A Vialíder é uma rede de centros especialistas no pneu que estão unidos pelo seu compromisso de melhoria contínua no atendimento ao cliente. Desde há muito que trabalham segundo um manual de procedimentos e tem uma auditoria anual que certifica a qualidade do serviço prestado, reconhecido através do “label” Centro de Qualidade, por superar com sucesso as normas rigorosas de qualidade especificadas pela Michelin. O dinamismo deste grupo está patente uma vez mais, ao ver reconhecida a sua qualidade pela NP EN ISO 9001:2008, que exige que as entidades tenham implementado um sistema de gestão da qualidade com clara vocação de atendimento ao cliente.
AZ Auto
Civiparts com lubrificantes Wolf A rede de lojas Civiparts acaba de firmar uma parceria exclusiva com a Wolf Oil para a comercialização dos lubrificantes Wolf para veículos pesados no mercado português. Esta parceria enquadra-se na estratégia de crescimento da Civiparts - empresa líder no aftermarket de peças e equipamentos oficinais para veículos pesados - para esta área de negócio, na qual pretende disponibilizar uma oferta completa de soluções aos seus clientes.
Os lubrificantes Wolf contemplam uma vasta gama disponível a várias aplicações: motor, transmissão, hidráulicos, massas, multifuncionais, entre outros. Desenvolvidos segundo elevada tecnologia, foram aprovados pelos fabricantes e apresentam preços competitivos. O processo de produção dos lubrificantes Wolf é certificado pelo ISSO 9001:2008, sendo que o laboratório de controlo de análises é igualmente certificado pela mesma norma.
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A consequência desta dedicação e profissionalismo foi a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade implementado pela Vialider concedida pela APCER. Esta certificação, no âmbito de serviços a pneus, premeia o esforço do grupo Vialider por estar na vanguarda dos especialistas em pneus, comprometendo-se a que o seu trabalho está orientado para a satisfação e garantia dos clientes. Actualmente, a certificação do grupo Vialider pela norma ISO abrange 22 centros de pneus da rede.
distribui Polias de Distribuição No seguimento da política de expansão da sua oferta ao mercado, a AZ Auto anuncia a incorporação de Polias para a Correia de Distribuição no seu programa de vendas. Desta forma, a AZ Auto disponibiliza ao mercado de reposição mais um produto com o selo de qualidade Ruville, uma marca do Grupo Schaeffler com representação em mais de 100 países. A mais-valia da Polia de Distribuição Ruville está relacionada com a aplicação de uma borracha especialmente concebida para absorver as vibrações do motor, melhorando o desempenho e a durabilidade da correia de distribuição. Trata-se de uma Polia de Distribuição de alta perfomance e de qualidade original, fabricada de acordo com os rigorosos padrões de qualidade alemã. Esta novidade AZ Auto estará disponível para comercialização a partir de Julho de 2011. PUB
Distribuidores:
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
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Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt www.atm.com.pt
Loja 2: Praça Prof. Egas Moniz, 13-A/B | Cova da Piedade (Junto ao Ringue de Futebol do Pombal) Tel.: 212 739 330 | Fax. 212 739 338 | Tlm.: 925 984 015 www.autopecas-cab.pt | E-Mail: geral@autopecas-cab.pt
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Jornal das Oficinas Julho 2011
NOTÍCIAS Catálogo
Eni para a área agrícola
Uma das missões da Sintética é ser partner atento às necessidades dos seus clientes. Uma dessas necessidades é informar e formar os seus parceiros para que estes preconizem e utilizam os lubrificantes Agip / Eni de forma correcta. Neste sentido a Sintética produziu um catálogo de produtos específicos para a área agrícola, onde existe a descrição de cada produto e as suas principais aplicações e aprovações abrangidas. Algo inovador é a informação técnica que este catálogo contém, funcionando como um mini manuel técnico, com a descrição das principais especificações dos óleos multifuncionais (STOU e UTTO), dos óleos hidráulicos, assim como uma rigorosa explicação sobre as causas dos ruídos nos travões em banho de óleo. Mais informações em www.agip-sintetica.com.
Japopeças faz 25 anos
Liqui Moly em crescendo No mês de Maio, o fabricante alemão de óleo para motores e aditivos Liqui Moly registou um forte aumento do volume de negócios na ordem de uns excepcionais 65% em relação ao período homólogo do ano anterior. Isto corresponde a um aumento de quase 15 milhões de euros para 37 milhões de euros. O novo objectivo do director e proprietário Ernst Prost para este ano é atingir um volume de negócios de 400 milhões de euros. Em Maio, a LIQUI MOLY produziu 9.000 toneladas de lubrificantes e um milhão de doses de aditivos na Alemanha. O forte aumento do volume de negócios é ainda mais notável se se considerar que, no mês de Maio do ano passado, já se havia verificado um recorde em termos de volume de negócios. Este crescimento deve-se não só à evolução positiva da conjuntura, como também ao forte aumento das exportações, sector este que quase duplicou o seu volume de negócios mensal.
No passado mês de Maio a empresa Japopeças comemorou os seus 25 anos de existência. O seu gerente, o empresário Luis Costa, promoveu um almoço seguido de convívio para festejar a data, na companhia de todos os seus colaboradores. Resultado do bom ambiente gerado, o empresário dirigiu um pequeno discurso onde salientou os 25 anos de empenho e dedicação de toda a equipa, em especial daqueles que permanecem com ele desde o início deste seu projecto.
Mais internacionalização da
Rubber Vulk
Com a participação na feira “Autopromotec 2011” Bolonha, em Itália, a Rubber Vulk cumpriu mais uma etapa do planeamento estratégico de internacionalização da marca Rubber Vulk. Foram apresentadas no certame novidades acerca da nova linha de válvulas e sensores TPMS, bem como a apresentação internacional da nova imagem.
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O catálogo online da Blue Print está ainda melhor! A Blue Print tem o prazer de anunciar o lançamento em Portugal da nova funcionalidade de pesquisa de peças através da matrícula da viatura. Encontrar a peça correcta nunca foi tão fácil… ou rápido!*
* Este serviço é completamente gratuito para os distribuidores Blue Print que estejam registados no catálogo Blue Print LIVE! A disponibilização deste serviço está dependente de aprovação. Por favor contacte o seu Gestor de Conta ou o seu distribuidor autorizado Blue Print.
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NOTÍCIAS
Audatex reforça Helpdesk Ciente da importância e distinção exclusivas que este serviço ostenta no contexto actual, a Audatex decidiu reforçar o investimento na sua infra-estrutura de suporte (Helpdesk), de modo a estendê-lo para além de um mero serviço de telefonia, onde já consta, por exemplo, o apoio online e integrado por email, incluindo notificações automáticas à equipa de serviço, reduzindo assim o prazo médio de resposta. Destaque para a introdução de uma nova ferramenta para o acolhimento e registo das incidências, permitindo uma superior monitorização e gestão dos principais indicadores de desempenho (globais e individuais), fruto de um poderoso sistema de alarmística. Para um futuro mais imediato, a Audatex reserva em “linha de vista” a adesão aos novos paradigmas de interação e suporte baseados na Internet, vulgo Web-2, com a integração de canais Twitter e Facebook. As sucessivas melhorias introduzidas no Apoio ao Utilizador (Helpdesk Audatex) nos últimos anos, não só responderam ao crescimento da base de utilização, como têm o reconhecimento de qualidade e excelência por parte da nossa comunidade de Utilizadores. A sua expressão em números é bem reveladora: desde Julho de 2010 até ao momento presente, foram já recebidas 10.000 chamadas, com uma resolução imediata (logo no primeiro registo da incidência) em 98% dos casos, contando com uma duração média por caso abaixo dos 6 minutos, sendo que a percentagem de “desistências” por falta de atendimento (à primeira tentativa) apresenta o impressionante valor de 0,5%.
UFI Filters com Nissan A UFI Filters, líder mundial no sector da filtração, assinou um significativo acordo de colaboração com o grupo Nissan-Renault para o fornecimento do filtro de combustível completo no Qashqai, NV 200, Pathfinder e Navara. A Nissan elegeu a tecnologia e confiança UFI para o crossover de gama média que é top de vendas no mercado europeu: o Qashqai. A UFI Filters fornece como equipamento de origem o 1.5 dCi DPF 110 cv, Euro 5, que emite apenas 137 g / km de CO2, e um consumo de 5,2 l/100 km em ciclo combinado.
A Nissan utiliza o filtro diesel UFI Filters como equipamento de origem no veículo comercial ligeiro NV200 veículo comercial ligeiro, em motores Euro 4 e Euro 5 de 1,5 litros, 8 válvulas, com alimentação common rail de 86 HP. O fabricante de automóveis japonês também decidiu confiar nos sistemas de filtração UFI para o novo modelo Pathfinder. Na verdade, a UFI Filters fornece o filtro diesel completo para o 3.0 dCi V6 de 231 cv, bem como do 2.5 dCi de 190 cv.
Leirilis distribui HC-Parts A Leirilis, S.A. é agora distribuidora da marca HC-Parts. Os produtos da HC-Parts estão fortemente implementados e são reconhecidos em todo o mercado europeu. Com três unidades de produção na Europa, e empresa aposta na elevada qualidade e no uso sustentável e responsável dos recursos. Dos produtos oferecidos pela HC-Parts destacam-se os compressores de ar condicionado (A/C) e os motores de arranque e alternadores. O número de veículos equipados com ar condicionado tem vindo a crescer nos últimos anos, mantendo-se esta tendência. Este facto faz com que os compressores e componentes de ar condicionado ganhem importância para as oficinas. A gama de Compressores A/C da HC-PARTS fornece a cobertura para os principais veículos e modelos a um preço competitivo. Fornecido em embalagens atractivas, o Compressor A/C está pronto para a instalação imediata e é garantido um ajuste perfeito como o original. A HC-PARTS disponibiliza um vasto programa de motores de arranque e alternadores reconstruídos. Este programa cobre todo o mercado de veículos de passageiros, comerciais, agrícolas e ainda o segmento naval. Com 900 motores de arranque e 1420 alternadores a maioria do parque automóvel europeu está coberto. Com a gama oferecida pela HC PARTS, as oficinas através de produtos reconstruídos podem oferecer a melhor relação qualidade-preço aos seus clientes.
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TengTolls nas redes sociais
Um mundo de excelência ao serviço do a/c automóvel.
A grande novidade da Montenegro, Fernandes para este mês é a sua ligação às redes sociais através da representada Exclusiva Teng Tools. Assim, os fãs destas ferramentas poderão a aceder através do facebook.com/tengtolls e acompanhar de perto todas as novidades, lançamentos, promoções e campanhas. Outras novidades são o lançamento de novos artigos tais como as tesouras de electricista, as tesouras de precisão e as chaves dinamométricas industriais. Estas chaves têm qualidade ISO6789 e DIN3211, são bi-direccionais e têm 45 dentes interiores.
Roady aposta forte no preço dos Pneus
Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt
Os centros-auto Roady, insígnia do Grupo Os Mosqueteiros, está a levar a efeito uma campanha de pneus, nos 32 pontos de venda, a preços imbatíveis. Sendo amplamente reconhecido que o estado dos pneus condiciona a circulação em segurança e o desempenho económico dos veículos, o Roady disponibiliza as principais e mais prestigiadas marcas de pneus (Continental, Bridgestone, Goodyear, Michelin, Durant, Pirelli, Mabor, Firestone) aos preços mais competitivos do mercado. Para divulgar este posicionamento, o Roady lança uma campanha de comunicação que inclui divulgação no seu site www.roady.pt, e uma acção de sensibilização nos pontos de venda, com uma decoração interior temática.
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MANN-FILTER, A MARCA DE CONFIANÃ&#x2021;A. Agora mais do que nunca a oficina de reparação quer preparar-se para o futuro. Na MANN-FILTER somos conscientes e por isso oferecemos à s oficinas o máximo apoio e um produto de total confiança: Â&#x2039; 8\HSPKHKL KL equipamento original [HTItT LT WLsHZ ZVIYLZZHSLU[LZ WHYH [VKH H NHTH Â&#x2039; Serviço W}Z ]LUKH YLJVUOLJPKV Â&#x2039; ( gama THPZ JVTWSL[H [HTItT WHYH veÃculos asiáticos Â&#x2039; Agilidade UV KLZLU]VS]PTLU[V L PUJVYWVYHsqV KL novos produtos Â&#x2039; .HYHU[PH KL fiabilidade! NHYHU[PH KL rentabilidade Agora, mais do que nunca, MANN-FILTER: NHYHU[PH KL M\[\YV" M\[\YV JVT NHYHU[PH
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NOTÍCIAS
Newsletter com novidades na
RPL Clima
A RPL Clima já lançou a mais recente edição da Newsletter com novidades, destaques e promoções, podendo a mesma ser consulta www.rplclima.com. Neste mês destacam-se as embraiagens de compressor Denso, Delphi e Seltec. Nos compressores Denso destacam-se os modelos para os Renault Megane III e Scenic III nas motorizações 1.5dci, 1.9dci e 2.0Dci. São compressores novos e originais com a marca Denso.. Para o Megane III 1.5dci, o mais procurado no mercado português e já disponível em stock, a RPL Clima tem o APCORE0078, cuja referência original equivalente é 8200939386. Para as motorizações 1.9dci e compatível com a referencia original 8200719928 está disponível o APCORE0080. Por último para a motorização 2.0dci existe o APCORE0081 para aplicação na referência original 8200958328.
Auto Delta abre em Castelo Branco Com uma forte presença na região de Leiria a Auto Delta acaba de abrir as suas novas instalações em Castelo Branco. Apesar de edificadas há mais de um ano, só agora a Auto Delta conseguiu inaugurar e abrir estas novas instalações, que dispõe de uma área total de 2.200 m², dos quais cerca de 1.600 m² de área são exclusivamente para armazenamento de peças. O funcionamento interno deste armazém será em tudo semelhante ao actual em Leiria, apostando a Auto Delta numa forte cobertura dos centros urbanos em redor de castelo Branco tais como Guarda, Covilhã e Portalegre, entre outros. PUB
Citroen
Automóveis comercializa Ecolabel da Abel Auto No âmbito das suas políticas de qualidade e ambientais, Automóveis Citroën iniciou a comercialização da linha de produtos ecológicos da Abel Auto Ecolabel. Agora disponível para toda a rede de distribuidores de peças Citroën e de reparadores autorizados Citroën, esta linha de produtos para lavagem, limpeza, manutenção e reacondicionamento de veículos demarca-se por ser uma linha de produtos de valor acrescentado, uma vez que todos são certificados com o símbolo Ecolabel Europeu. Para que assim fosse, estes produtos tiveram de responder positivamente aos exigentes requisitos impostos pelo quadro comunitário para a certificação Ecolabel, bem assim como dar provas de eficácia relacionadas com a qualidade de actuação dos mesmos. Para além dos pilares económico-financeiro e social, o pilar ambiente é sem dúvida condição necessária para a sustentabilidade e consequente sobrevivência empresarial.
Caneta mágica de “pintura”
Restauro com história
Já está disponível no mercado a caneta reparadora de riscos automóvel a um valor significativamente inferior ao imposto pelo mercado. Este produto tira riscos de forma muito fácil e rápida sem danificar a pintura, para além de eliminar todos os riscos superficiais e disfarça os riscos mais fundos. Trata-se de uma única caneta, que dá para todo o tipo de cores, dos variados carros, motas, etc. Segundo informação da empresa Conceitos Ecológicos a caneta é melhor e mais barata do que uma massa de polir, pois não tira a tinta da pintura e o resultado final é excelente! Refira-se que uma só caneta dá para cerca de 80/100 utilizações.
Uma parceria estabelecida entre a LGA, do Grupo SIVA e a Álvaro de Sousa Borrego S.A. permitiu o restauro do famoso Rolls Royce Phantom V adquirido por Américo Tomás e que transportou a Rainha Isabel II numa visita oficial em 1985 a Portugal. O restauro foi efectuado nas instalações da LGA, Grupo SIVA com gestão oficinal e produtos fornecidos pela Álvaro de Sousa Borrego S.A.. Actualmente o Rolls Royce Phantom V pode ser visitado no museu da presidência da república em Lisboa.
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Clientes especiais com a
Auto Rabal
A Auto Rabal resolveu premiar dois dos seus clientes de peças com um dia diferente no circuito de velocidade em Braga. Esta fantástica experiência foi realizada com a ajuda dos seus pilotos Filipe Martins e Diogo Lopes na Ford Transit que disputam o já reconhecido Transit Trophy, em que a Auto Rabal foi a equipa vencedora em 2010. A experiência de estar ao lado destes profissionais numa viatura de competição totalmente diferente como é a Transit, fez deste dia para os gerentes Ademar Cunha da Auto Eficiente e o José Ribeiro da Auto Ribeiro, um momento que será inesquecível nas suas vidas. Foram momentos de adrenalina que a Auto Rabal proporcionou aos seus clientes, sempre com o espírito e a dinâmica do programa Parts Plus- programa dedicado às vendas para o exterior, onde a Auto Rabal consegue garantir uma melhor capacidade de prestação de serviços, satisfazendo as necessidades dos seus clientes e premiando aqueles que lhe são mais fiéis. Saiba mais em www.fordparts.com.pt .
FlashLube Injector Cleaner na Atwoo A Atwoo tem disponível um produto de limpeza de Injectores Sintético, isento de enxofre, mas com uma composição enriquecida que substitui o mesmo. Formulado para uma limpeza eficiente de todo o sistema do combustível este produto é o único que reduz as emissões nocivas e promove a economia de combustível, como concede uma maior protecção devido à sua composição com lubrificantes de qualidade superior, o que possibilita que o carro atinja a sua melhor performance. Cada vez mais se torna indispensável uma protecção extra devido às alterações na composição dos combustíveis e à ausência de lubrificantes naturais. Relatórios europeus demonstram que houve um grande aumento de incidências de injectores bloqueados desde 2004 que coincidem com a introdução de combustíveis com baixo teor de enxofre. Dessa forma o Flashlube Injector Cleaner é recomendado para todo o tipo de motores, sendo de veículos automóveis ou camiões, seja através de aplicações na indústria, agricultura e marinha.
JOHN BEAN com homologação NISSAN Os equipamentos John Bean forma recentemente homologados por mais um construtor de automóveis, neste caso a NISSAN, sendo um sinónimo do reconhecimento da elevadíssima qualidade dos seus equipamentos. Pela primeira vez a Nissan Europeu homologou uma linha de equipamentos, através do seu Catálogo Europeu, definindo assim uma linha de máquinas e equipamentos recomendados para instalação na sua rede de Distribuidores e Concessionários Autorizados. Os países Europeus abrangidos por este acordo incluem Portugal. Representadas em Portugal pela Domingos & Morgado 2 Equipamentos, as máquinas John Bean homologadas pela Nissan Europe são as seguintes: - Equilibradoras: b9455-2 e b9465 - Desmontadoras: T3000-20 - Alinhadoras: Visualiner 3D1 – Lift e Visualiner 3D ARAGO
Atlantic Parts reúne colaboradores No passado dia 14 de Maio, a Atlantic Parts reuniu num almoço de confraternização os comerciais das suas lojas associadas. O encontro, com a mensagem “venha conhecer os cantos à casa” permitiu que sessenta colaboradores que todos os dias nas lojas procuram responder aos clientes mais exigentes, ficassem a conhecer melhor o “seu” armazém, os produtos, marcas e gamas comercializadas. No final do almoço, servido nas instalações, e após o lançamento e apresentação das mais recentes linhas comercializadas pela Atlantic Parts, seguiu-se um saudável convívio de troca de ideias sobre o mercado automóvel, peças, expectativas e desafios, entre todos os participantes. Para finalizar, um lanche de despedida. Certos do êxito desta iniciativa, a Atlantic Parts prepara desde já novas ideias para um próximo e renovado encontro.
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NOTÍCIAS Novo catálogo
Motor do Ano 2011 da
equipado com embraiagem da AP O motor TwinAir do Fiat 500 foi eleito o Motor do Ano 2011,na categoria abaixo dos 1000cc, tendo sido o grande destaque do prestigiado prémio “International Engine of the year Awards 2011”. Este motor é equipado de origem com Embraiagem AP, a mais recente novidade no programa de vendas da AZ Auto. Actualmente disponível na versão de dois cilindros do Fiat 500 (900cc) a tecnologia TwinAir está também está presente no Fiat Panda e brevemente no Lancia Ypsilon, veículos que também equipam de origem com embraiagem AP. Tudo isto comprova a importância estratégica das embraiagens AP no primeiro equipamento, e reforça o seu posicionamento como uma marca que apresenta uma excelente relação preço / qualidade no mercado de reposição. Para saber mais sobre as embraiagens AP, consulte a AZ Auto, o distribuidor desta marca em Portugal.
Bombóleo com acção de formação à Marinha Realizou-se no passado dia 17 de Junho, nas instalações da Bombóleo em Massamá, uma acção de formação à Marinha. Esta acção consistiu num apresentação geral do Diesel em termos de evolução histórica nos últimos anos, abordagem em termos funcionais e técnicos dos novos sistemas diesel. Os formandos tiveram ainda a oportunidade de verificar o funcionamento de um equipamento de teste, numa operação de ensaio de funcionamento de determinado sistema diesel. O curso terminou com uma visita à oficina Central Diesel (Bosch Car Service) em Massamá, onde os formandos puderam assistir com mais detalhe às intervenções no campo da reparação. PUB
NGK Europa
O novo catálogo 2011/2012 para automóveis das velas de ignição e velas incandescentes NGK, muitas das quais (67%) fazem parte de equipamento de origem, já está disponível para o pós-venda, sendo de grande utilidade para oficinas e retalhistas de peças. Nas 360 páginas do novo catálogo, existe toda a informação necessária sobre as cerca de 8.300 aplicações, das quais cerca de 6.150 são velas de ignição e 2.150 são velas de incandescência. Gráficos, referências cruzadas e imagens das velas em tamanho real ajudam o profissional a encontrar rapidamente a vela necessária. Nas 24 páginas iniciais, está uma introdução dedicada à informação técnica, indispensável para se conseguir uma qualidade de serviço óptima. Nessa introdução, são referidos, entre outros aspectos, as consequências de falta de aperto ou excessivo aperto das velas, assim como o binário especificado para cada aplicação.
Óleo genuíno
Toyota
Para que correspondam às características únicas do motor de um Toyota, os Lubrificantes Genuínos Toyota estão certificados pelas mais exigentes normas de qualidade. Graças a um conjunto alargado de investigações e testes, a Toyota desenvolveu o Óleo de Motor Genuíno Toyota capaz de prevenir a corrosão, de impedir o sobreaquecimento e de melhorar a economia de combustível. A gama inclui óleos de motor, transmissão e diferencial, para todos os modelos Toyota (actuais ou antigos). Os seguintes produtos estão disponíveis em embalagens de 1 e 5 Litros: · Óleo de Motor Premium fuel economy SAE 5w-30 (C2) · Óleo de Motor Fuel economy SAE 5w-30 · Óleo de Motor SAE 15w-40 (Mineral Premium) · Óleo de Motor SAE 10w-40 (Semi-Sintético) · Óleo de Motor SAE 5w-40 (100% Sintético) · Óleo de Motor SAE 0w-30 (100% Sintético) · Óleo de Motor SAE 0w-20 Formula XS (Low Friction)
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PERSONALIDADE DO MÊS
Álvaro de Sousa, Administrador da ASB - Álvaro de Sousa Borrego
“É a concorrência
que me obriga a inovar” Com 34 anos de actividade sempre ligada ao comércio de tintas para a repintura automóvel, a ASB deve ser vista como uma referência e um exemplo de gestão empresarial, pois não são assim tantas as empresas que completam mais de três décadas com esta vitalidade.
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ara Álvaro de Sousa, Administrador da ASB, a longevidade da empresa e o seu sucesso, deve-se em grande parte à qualidade dos produtos que comercializa e ao apoio que tem recebido dos seus parceiros de negócio, nomeadamente da Spies Hecker e 3M. Desde o início que a empresa direccionou a sua actividade principal para o comércio das tintas automóveis e de todos os consumíveis para a repintura, tendo apostado em 2002 na Certificação de Qualidade (ISO 9001 e ISO 9002) de modo a melhorar os padrões de serviço. Desde então, a empresa tem estado permanentemente em adaptação às mudanças da realidade do mercado e a tentar manter plenamente a actualização, a todos os níveis. A gestão do negócio é neste momento assegurada por Álvaro de Sousa, que é a Personalidade do Mês desta edição. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Acabei o curso comercial de contabilidade e administração com 17 anos. Estive um ano há espera para entrar na faculdade, e durante esse período surgiu a oportunidade de abrir um negócio na área das tintas para automóveis. Criei a empresa quando fiz 18 anos, no dia 1 de Outubro de 1977. Iniciei o negócio sozinho, com muita dedicação, trabalho e carinho pelos clientes, tendo recebido sempre o apoio dos fornecedores que me ajudaram a ultrapassar os maus momentos. Em 2002 a Álvaro Sousa e Borrego, foi a primeira empresa a conseguir a Certificação ISO 9002, nas áreas de comercialização de tintas, assistência técnica, montagem de equipamentos e afinação de cor. No ano seguinte, em 2003, obtivemos a Certificação ISO 9001. Durante os 34 anos de actividade da ASB, recebemos diversos prémios, com destaque para o reconhecimento da 3M à “Valiosa contribuição no desenvolvimento das vendas”, que ganhámos 3 anos consecutivos (1989, 1990 e 1991). Em 2009 lançámos o site, que teve mais de dois anos de preparação, e em 2010 o catálogo, que são duas ferramentas de trabalho para os clientes. Este ano vamos lançar mais um site com novos serviços para o cliente.
Qual o cargo que desempenha actualmente? Sou administrador da ASB. O que mais gosta na actividade que desempenha? De uma maneira geral gosto de tudo, mas dou preferência ao contacto com os clientes e parceiros de negócio. E o que menos gosta? Do trabalho burocrático, embora consiga executá-lo pois sou muito organizado. Mas é a minha irmã que trata dessa área. O que mudaria na sua actividade? Gostava de ver implementado os procedimentos que foram criados pelas entidades que regulam o sector, nomeadamente a reciclagem dos materiais e a formação contínua, porque o negócio está sempre a evoluir e temos de estar atentos a essa evolução, adaptando-nos às novas regras do mercado. É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou um optimista moderado, porque com a situação actual que se vive no país, não há razões para ser muito optimista. Procuro transformar as coisas menos boas em coisas boas. Encaro o negócio com bom senso e inovação, porque quero conseguir exceder as expectativas dos clientes. O que mudaria no seu sector de actividade? Para o negócio ser rentável é necessário que as margens de comercialização dos produtos e dos serviços não continuem a descer. Porque para manter um alto nível de assistência técnica e de distribuição é necessário investir, e isso só é possível com margens mais elevadas. Queremos evoluir e oferecer o melhor serviço aos nossos clientes, mas sem lhes exigir pagamento por esse serviço, que inclui afinação e correcção de cores, formação técnica, entrega em 24 horas, assistência comercial permanente e apoio às oficinas. Revele o nome de um amigo na sua actividade. Porquê?
É muito injusto falar de uma só pessoa, pois ao longo de 34 anos de actividade neste sector já conheci muita gente, por isso vou mencionar quatro nomes, sem prejudicar tantos outros que merecem tanto ou mais respeito, mas tratam-se de pessoas que me marcaram bastante: Manuel Gomes de Oliveira, da Coteq e Manuel Silva da Autoflex, dois colegas cujos percursos tenho acompanhado e que conseguiram criar grandes grupos de referência no nosso país. Samuel Freitas, dos Irmãos Freitas, por ser um cliente exemplar que conseguiu criar um grupo de empresas de referência na cidade de Lisboa. E Alfons Dom, director da 3M Europa, um belga com uma grande visão de futuro, que consegue antever as mudanças que vão surgir no mercado com muito tempo de antecedência. Qual a notícia deste sector que mais o surpreendeu? O crescimento positivo de várias empresas, que apostaram no meio ambiente com processos de reciclagem evoluídos, conseguindo assim transmitir ao cliente final uma imagem de profissionalismo e respeito pelo ambiente. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Tudo o que consegui realizar é fruto do trabalho da nossa equipa e do que aprendi com os meus fornecedores e clientes. O conhecimento que me transmitiram foi fundamental para conseguir crescer nesta actividade. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? É a concorrência que me obriga a inovar
e a prestar um serviço cada vez melhor, por isso é salutar existir concorrência. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Devido à complexidade técnica dos automóveis mais modernos, penso que a assistência aos componentes eléctricos e electrónicos dos veículos vai ter um grande incremento e por certo será a actividade mais procurada pelos automobilistas. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? As empresas devem apostar mais na formação dos seus funcionários, a nível técnico e de gestão. Outra área que não deve ser descurada é a segurança e higiene no trabalho, não esquecendo a parte ligada ao ambiente, nomeadamente a reciclagem e o aproveitamento das energias renováveis.
ASB Álvaro de Sousa Borrego Sede: Avenida General Roçadas 70-A/B 1199-012 Lisboa Administrador: Álvaro de Sousa Telefone: 218 153 516 Fax: 218 153 534 E-mail: alvarosousa@asborrego.pt Internet: www.asborrego.pt
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Jornal das Oficinas Julho 2011
ENTREVISTA Mario Fiems, Director do Salão Equip Auto 2011
“O salão apresenta-se
sob os melhores auspícios” Sob a direcção de Mario Fiems, o salão Equip Auto ganhou justo reconhecimento como referência internacional do sector, contribuindo de forma muito evidente para as trocas comerciais, para dinamizar o mercado e para dar a conhecer as últimas tendências da tecnologia.
R
ealizado de dois em dois anos, o salão Equip Auto tem sido uma montra fiel de equipamentos e componentes de substituição para automóveis existentes no mercado desde 1975, bem como de sistemas de informação e serviços de pós-venda. Na edição de 2011, que vai decorrer de 11 a 15 de Outubro próximo, no local habitual, o parque de exposições de Paris Nord Villepinte, todos os participantes da cadeia de valor - construtores, fabricantes de peças, fornecedores, entidades de desenvolvimento tecnológico, etc. - poderão ter uma panorâmica da evolução social e económica da indústria automóvel, para conseguirem perspectivar, antecipar e estruturar o serviço de pós-venda do futuro. O salão Equip Auto 2011 será um evento mais denso, pois tentará incluir todos os tipos de veículos existentes no mercado, fazendo com que a área de exposição cresça para 100.000 m2, mais 25% do que na última edição em 2009. Esse espaço será ocupado por 1.800 expositores, dos quais 75% serão do exterior. Em termos de visitantes, os organizadores estão a prever uma multidão de 96.000 pessoas, das quais cerca de 1/3 virá de fora da França. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Mario Fiems, Director do Salão, explica como vai ser a edição 2011 do Equip Auto. Como é que caracterizaria a participação das empresas portuguesas nas últimas edições do Equip'Auto? A relação entre o Equip Auto e Portugal pauta-se por uma longa história de paixão e de trocas frutuosas iniciadas com a criação do salão. O Equip Auto 2009 tem podido contar com um número bastante significativo de visitas de profissionais portugueses. (A participação é, na realidade, uma das mais importantes em termos de visitantes dado que é a 12.ª representação internacional a nível de visitantes.) Em 2009, o Equip Auto recebeu 2 expositores portugueses e vamos garantir a promoção eficaz da participação dos fornecedores portugueses presentes no Equip Auto 2011. Tudo isto é fruto das relações fiéis que estabelecemos com as associações profissionais, a imprensa e os industriais portugueses que encontramos regularmente. Que tipo de promoção é que será levada a cabo em Portugal para encorajar os profissionais portugueses a visitar o Equip Auto?
O que é que poderá ganhar uma empresa que pretenda investir num pequeno stand? Os objectivos das empresas que expõem no Equip Auto, independentemente do tamanho do stand, são muito variados. As principais motivações são a promoção da imagem da empresa, o reforço da sua notoriedade, o lançamento de um novo produto ou de um serviço, a procura de um distribuidor ou a tomada de comando. Mais de 70% dos expositores em 2009 expressaram a sua satisfação relativamente à sua participação e ao retorno do investimento, o que é ainda mais notável se nos lembrarmos que a última edição teve lugar num contexto económico difícil. Assim, se tivermos o contexto em conta, o nível de satisfação obtido é, portanto, extremamente bom.
Além da promoção do salão na imprensa profissional portuguesa, implementámos um dispositivo de identificação dos principais distribuidores – importadores portugueses. Este dispositivo prevê oferecer uma recepção VIP aos distribuidores, incluindo a possibilidade de participarem nos almoços da distribuição, que serão momentos privilegiados para confraternizar com colegas e ficar a par do mercado do pós-venda na Europa. Que tipo de empresas é que mais beneficia com a presença neste Salão? Todos os expositores que participam no Equip Auto colhem um benefício real da sua presença no salão. O posicionamento do Equip Auto permite valorizar todos os
segmentos do mercado: do pós-venda automóvel, fornecedores de peças sobresselentes e materiais para garagem à promoção de veículos de ocasião, passando pela informática, a lavagem, os produtos de manutenção e os lubrificantes ou ainda a rubrica do equipamento e o tuning. A tipologia dos visitantes do Equip Auto permite que os expositores conheçam distribuidores – importadores, profissionais independentes da reparação ou saídos das redes de construtores, mas também compradores dos centros auto ou gestores de frotas automóveis. Os nossos visitantes não se interessam apenas pelos veículos particulares mas também pelas duas rodas, passando pelos veículos pesados, citados por mais de 30% dos visitantes, ou os equipamentos especializados.
Quais são os pontos fortes da próxima edição do Equip'Auto? Foi nosso desejo oferecer à totalidade dos intervenientes em questão um evento mais elaborado e mais rentável. Por isso é que o salão terá lugar durante 5 dias e numa superfície 25% maior relativamente a 2009, ou seja, mais de 100.000 m² espalhados por dois halls de exposição. Esta concentração no tempo e no espaço favorecerá o fluxo de visitantes nos stands dos expositores. Mas, além desses objectivos, vamos apoiar-nos em inúmeros momentos fortes para ajudar os nossos expositores a desenvolverem o negócio. Deste modo, vamos retomar a operação “Ofertas Promocionais”, que conheceu um êxito gigantesco aquando da sua implementação em 2009, quando mais de 200 ofertas de expositores foram propostas durante todo o salão. O Equip Auto apoia também a inovação. Este ano, vamos dedicar um espaço tendências às últimas inovações significativas proporcionadas pela contribuição dos Grandes Prémios Internacionais da Inovação Automóvel, nos quais participam mais de 80 jornalistas franceses e internacionais na qualidade de júri. Além dos produtos premiados nos Grandes Prémios, são mais de 200 produtos novos que serão apresentados no salão. Por último, o Equip Auto deve reflectir as mutações do mercado e oferecer aos profissionais do sector pós-venda automóvel a possibilidade de apreenderem as mudanças e dar a palavra aos profissionais que propõem uma visão do mercado a médio prazo.
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ENTREVISTA Esta edição do Equip Auto vai prestar alguma atenção especial aos designados veículos limpos, que utilizam energias alternativas para a sua propulsão? A emergência dos veículos limpos envolve o sector inteiro, “da concepção à manutenção”. Foi por isso que criámos o sector Green Tech, um novo espaço de exposição baseado numa nomenclatura específica dos veículos limpos (eficientes, híbridos, eléctricos…), dos seus equipamentos (motorização, equipamentos de arranque, pneus, sistemas de recuperação de energia…) e dos novos serviços que estruturam o segmento emergente. É um espaço em que se antecipam as tendência do futuro pós-venda, situandose no Hall 6. Haverá lugar para as tecnologias emergentes e/ou futuras, bem como para o seu impacto na cadeia de fornecimento, destacando os novos potenciais comerciais e industriais necessários para ganhar quota de mercado no pós-venda. A oferta do mercado em carros económicos, híbridos, eléctricos e outros, será o prato forte, assim como os seus componentes (motor, sistema de arranque, pneus, sistemas de recuperação de energia, etc.), para além dos serviços e infra estruturas relacionadas com esta oferta. Está prevista a realização de conferências, seminários e encontros durante os dias da Feira? Cada visitante é também convidado a participar no ciclo de conferências temáticas que decorrerão todos os dias. Pelo menos três momentos fortes irão pautar o salão: O “Forum Electromobilité” dedicado aos veículos eléctricos e híbridos, que terá lugar de terça-feira, 11, a quarta-feira, 12 de Outubro. Estamos a trabalhar no primeiro “Forum Après-vente”, que deverá decorrer de quinta-feira, 13, a sexta-feira, 14 de Outubro. Por último, o nosso parceiro, a “Fédération Française de la Carrosserie” (Federação Francesa da Carroçaria) realizará o seu colóquio no salão na quinta-feira, 13 de Outubro. Além disso, ao longo da semana, os programadores de softwares DMS e CRM apresentarão num espaço dedicado, situado no hall 5, diferentes aplicações para permitir que os profissionais do pós-venda aumentem o número de entradas em oficinas, melhorem o conhecimento da sua clientela e, deste modo, aumentem o volume de negócios e a rentabilidade das suas oficinas. Por outro lado, desenvolvemos em parceria com os expositores e as organizações profissionais diversas operações que
se destinam a colocar a tónica nos serviços informáticos, o controlo técnico, o diagnóstico, as intervenções nos sistemas de climatização ou ainda os FDP (Filtros de Partículas). O Equip Auto é uma exposição internacional? Em 2009, o salão registou 30% de visitantes internacionais, principalmente compradores, distribuidores e importadores de peças e equipamentos europeus. O Equip Auto posiciona-se como o sa-
lhões que representam 22 países: Argentina, Brasil, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Grã Bretanha, Hungria, Índia, Irão, Itália, Marrocos, Países Baixos, Polónia, República Checa, Roménia, Sérvia, Taiwan, Tailândia, Tunísia, Turquia e EUA. Recebemos também mais de 350 jornalistas, dos quais mais de 45% de jornalistas estrangeiros a cobrirem o evento no mundo inteiro. Dados que provam que o EQUIP AUTO conta na escala dos salões internacionais.
O Salão Equip Auto 2011 vai ocupar mais de 100.000 m2 de superfície de exposição, com 1.800 expositores, sendo esperados cerca de 100.000 visitantes lão internacional dos fornecedores do pós-venda automóvel, dos serviços e das redes. A exaustividade da sua oferta, representada por mais de 80% de expositores internacionais de 50 países, permite atrair todo o tipo de veículos automóveis: veículos particulares, veículos industriais, 2 rodas, equipamentos especiais... justificando, assim, o posicionamento do salão: Equip Auto, o salão de todos os equipamentos para todos os veículos. Actualmente, já contamos com 31 pavi-
Os principais fabricantes de peças já confirmaram a sua presença no salão? O salão apresenta-se sob os melhores auspícios. Progredimos 25% relativamente a 2009. Vamos ocupar mais de 100.000 m² de superfície de exposição, com 1,800 expositores. Paralelamente, esperamos cerca de 100 000 visitantes durante os 5 dias do evento. O salão está praticamente cheio, com uma real representatividade da oferta proposta aos profissionais da reparação e da manutenção
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dos veículos automóveis. O Equip Auto é, indubitavelmente, o evento congregador para todos os intervenientes do sector e de todos os seus componentes, conforme mostra a presença recorrente de grandes intervenientes do sector e o regresso dos ausentes em 2009. Alguns exemplos de fornecedores de equipamentos presentes em 2011: Brembo, Continental Teves-VDO, ContiTech, Hella, Knorr Bremse, Mahle, Meritor, TI Automotive (equipamentos para veículos), Beru-Borgwarner, Bosch, CortecoFreudenberg, Delphi, Honeywell, Hutchinson, Mann+Hummel, NTN-SNR roulements, Schaeffler, Valeo, ZF Trading… Paralelamente, estarão presentes inúmeros fornecedores de ferramentas, como a Facom, que regressa em grande ao salão. No sector do diagnóstico, vê-se também a presença confirmada da Actia, Texa, SPX… O equipamento para garagem também não vai ficar de braços cruzados com, tal como em 2009, a presença da EGI Europe, Fog, Provac, Ravaglioli e SNA Europe e muitas outras a seu lado. Irão estar presentes agrupamentos de distribuição, como a Starexcel (Autolia Group) ou a Autodistribution. Estes agrupamentos de distribuição, já presentes há dois anos, renovaram a sua confiança no salão, que consideraram ser um excelente produto. No sector lavagem, recebemos a Washtec, a Otto Christ, a Lavance, a Istobal… A carroçaria será homenageada com a criação da “Village Carrosserie Peinture” (Aldeia da Carroçaria e Pintura), organizada sob a égide da FFC (“Fédération Française de la Carrosserie”), onde estão presentes os principais intervenientes do sector, Forch, Blackhawk, Omia, Europa, Monopol, Henkel, Normandie Filtres… em 4000 m² de superfície de exposição. Os programadores de softwares estão também presentes, como a Fiducial, Logiwin, CDMI, Micrauto… Além disso, preparamos para este sector e com os expositores um ciclo de conferências e workshops destinados a todos os utilizadores. No sector dos pneus, os distribuidores e as redes estarão presentes com intervenientes, como a Imagine Car ou ainda a Point S… Publicamos no sítio da Internet do Salão www.equipauto.com a lista regularmente actualizada dos intervenientes inscritos. Para mais informações, consulte www.equipauto.com ou siga-nos no Facebook, Twitter e Linked In. PUB
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ENTREVISTA Tiago Monteiro, Piloto de Automóveis
“Sinto-me orgulhoso por representar a Monroe” Tiago Monteiro, Piloto de Automóveis actualmente a correr no Campeonato WTCC, a mais importante competição a seguir à Fórmula 1, é piloto oficial Monroe e também seu embaixador para a segurança, uma experiência nova e gratificante, segundo nos confidenciou na entrevista exclusiva que deu para o Jornal das Oficinas.
A
marca Monroe tem uma ligação muito forte ao Campeonato Mundial de Turismos (WTCC) há vários anos, tendo sempre estado ligada a um piloto. Por várias razões, nos dois últimos anos, passaram a ser apenas parceiros do campeonato, convidando clientes e outras pessoas para assistirem às corridas nos fins-de-semana, mas faltava-lhes aquela ligação directa a um piloto, que permitia a essas pessoas viverem mais intensamente o ambiente das corridas e sentirem toda a adrenalina de contactarem directamente o piloto, darem uma volta no carro, etc. Por isso, os responsáveis da marca decidiram que deveriam ter um embaixador nas boxes, tendo a escolha recaído em Tiago Monteiro, piloto com provas dadas em vários campeonato e o único português a estar no pódio de uma corrida de Fórmula 1. “Fiquei muito feliz, entusiasmado e até honrado pela Monroe me ter escolhido para seu piloto oficial e embaixador para a segurança, porque trata-se de uma marca com enorme experiência da competição automóvel e uma presença internacional muito forte, com um marketing poderoso, com muitos eventos e muitas inovações. Enfim, é o tipo de marca de que eu gosto e à qual tenho muito prazer em estar associado. Até ao momento, tem corrido tudo de forma excelente, apesar de ser o primeiro ano de colaboração, e eu gostaria que fossem muitos mais…”, disse Tiago Monteiro. Os desportos motorizados são um bom veículo para divulgar componentes de segurança, como o amortecedor? À partida, pode parecer um pouco contraditório que um componente de segurança esteja aliado à competição, que é feita de riscos. No entanto, há dois elementos que contrariam essa ideia inicial. Em primeiro lugar, as marcas utilizam a competição automóvel e a Fórmula 1 para desenvolverem os seus produtos e soluções, não só ao nível da performance, mas também no plano da segurança. Essas soluções e produtos entram depois no mercado da produção em série, uma vez comprovado o seu desempenho e após obterem uma enorme notoriedade. A competição torna-se assim num banco de ensaio e numa rampa de lançamento comercial. Em segundo lugar, as marcas aproveitam o facto de sermos condutores profissionais e conduzirmos num circuito fe-
Este ano, já fizemos demonstrações para jornalistas, na Bélgica e em Itália, onde conduzimos num recinto fechado carros com amortecedores novos e outros já muito usados (50%). Os vídeos desses testes são apresentados em todos os circuitos, como aconteceu no Circuito da Boavista, no Porto. Essas demonstrações são muito conclusivas em termos de distâncias de travagem, trajectórias, estabilidade da carroçaria, etc.. Os próprios jornalistas podem tirar as dúvidas ao conduzirem os carros e eu próprio fiquei surpreendido, porque pensei que 50% de uso de um amortecedor ainda dava para muita coisa e não dá. O comportamento do carro fica muito mau. O problema disto em termos de segurança rodoviária é que cerca de 70% do parque tem amortecedores nesse estado e os respectivos condutores não se apercebem do risco que correm, porque não têm qualquer meio de comparação e vão-se habituando ao desgaste. Substituir os amortecedores desgastados, por enquanto não é obrigatório, mas as pessoas têm que compreender que é necessário investirem nos componentes de segurança activa - amortecedores, pneus, travões e direcção - tal como se investe num seguro. Quando conduzem com componentes já deteriorados, estão de facto a arriscar a sua vida, a de outros condutores e a dos filhos e outros familiares. Este é a mensagem da realidade e deve ser divulgada tanto quanto possível.
chado, onde existem todas as condições de segurança, para passarem a ideia de que tudo o que nós utilizamos tem que ser muito fiável e seguro, o que favorece a imagem do produto. Na realidade, nós somos os primeiros a perceber as pequenas fragilidades de um amortecedor, pneu ou travões, devido a termos que conduzir nos limites e para lá deles, a fim de sermos competitivos. Na estrada, as pessoas não dão conta
que andam com amortecedores desgastados, porque conduzem (ou deveriam conduzir…) com um margem de segurança maior. Isto faz com que só se apercebam do problema numa travagem de emergência ou numa manobra mais brusca, mas geralmente pode já ser muito tarde para evitar o acidente. Em que acções da Monroe o Tiago Monteiro tem participado?
Há países em que já é obrigatória a verificação dos amortecedores nas inspecções ITV. Isso poderia favorecer entre nós a manutenção do amortecedor? É difícil obrigar uma pessoa a trocar amortecedores com 50% de vida útil, porque eles ainda cumprem razoavelmente o seu papel, se a margem de segurança da condução for elevada. O problema está nas situações extremas, nas quais os amortecedores já não garantem a aderência das rodas. Se o condutor não tiver a experiência real e não sentir o risco por si próprio, não é fácil convencê-lo a trocar de amortecedores. É por essa razão que os testes de suspensão e as demonstrações são importantes. A pessoa vê com os seus próprios olhos e sente que não conseguiria travar se lhe aparecesse à frente um peão, uma criança ou até um cão. A partir daí, a verificação dos amortecedores, na oficina ou na inspecção técnica, passa a servir de referência para a substituição de amortecedores pouco fiáveis.
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Fotos: Região de Turismo Leiria/Fátima
SUPLEMENTO ESPECIAL REGIÕES
JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
LEIRIA
O milagre de Leiria N
um país tão pequeno como Portugal não é fácil encontrar uma característica distintiva da região de Leiria face a outros distritos no que ao sector automóvel (peças, oficinas, etc) diz respeito. Porém, mesmo assim existem ainda algumas características desta região que se prendem com a sua centralidade geográfica, mas não só... Por tradição a região de Leiria é uma zona muito forte no que diz respeito aos pesados. Existem muitos operadores de pesados e, em tempos, as oficinas de pesados tinham um grande volume de serviço em Agosto, que coincidia com o menor volume de serviço das frotas nessa época do ano. Assim se explica que exis-
PARQUE AUTOMÓVEL DISTRITO LEIRIA EM 2010 Ligeiros de Passageiros e Todo-o-Terreno Comerciais Ligeiros Total Ligeiros Pesados de Mercadorias Pesados de Passageiros Total Veículos Automóveis Ciclomotores e Motociclos até 50 cc Motociclos de duas e quatro rodas Quadriciclos Habitantes por Ligeiro de Passageiros Habitantes por veículo automóvel
224.375 71.244 295.619 11.463 383 307.465 20.278 11.349 1.980 2,1 1,6
tam muito operados de peças e oficinas para pesados. Outra característica é a elevada densidade de empresas naquela região do país. Quer isto dizer que existem muitos automóveis a circular e naturalmente a oferta oficinal é muito grande, e devido à grave situação económica que o país atravessa, as vendas são cada vez mais difíceis de realizar e as margens de comercialização mais pequenas. Apesar de tudo, o negócio continua a desenvolver-se, exigindo mais esforço e imaginação dos operadores, conforme nos disse um responsável de uma casa de peças que visitámos: “Já não vale a pena ir a Fátima, milagres já nós fazemos aqui!”.
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LEIRIA JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
RETALHISTAS
Localização é factor chave As casas de peças da região de Leiria sofrem muito com a entrada de grandes operadores, mas a pouca actividade do sector oficinal também lhes está a dificultar a actividade.
D
esde os retalhistas que acham que o negócio está a esmorecer como outros que aproveitam as oportunidades que lhe são abertas, encontram-se empresas de todo o género no distrito de Leiria. A localização é factor-chave para o desenvolvimento destes retalhistas. Principalmente nas localidades mais pequenas, que sofrem com o despovoamento das oficinas e com a entrada na sua área de empresas de conselhos vizinhos. Por outro lado, todas as empresas que o JORNAL DAS OFICINAS visitou dizem que há oferta a mais para as oficinas que existem na região. E, relacionado com entrada de empresas nos seus campos de actuação, há um sentimento de concorrência desleal comum à maior parte dos retalhistas. “Há importadores que não distinguem entre o que é uma oficina e a casa de peças”, disse Carlos Estanqueiro, da Cister Peças. Tal como este retalhista de Alcobaça, também outras empresas disseram que
existem operadores que vendem directamente às oficinas sem recorrer ao retalho para escoar os seus produtos. “Os distribuidores devem manter-se como são e deixar o negócio das oficinas para os retalhistas”, disse Álvaro Cardoso, da Rogilauto, também ele afectado por esta situação. E Fernando Pascoal, da Amifer, vai mais longe. “Já não há respeito por ninguém”, comenta. “Começa a ser normal e teremos que nos habituar. Sei que há uma empresa do Norte que faz o mesmo mas, a pouco e pouco, este tipo de atitude vai acabando connosco”, diz. “O balcão de retalho é que devia abastecer o cliente final”. Distribuir… mas perto Os retalhistas de média dimensão têm cerca de 200 clientes activos e raramente trabalham longe da sua casa. Há quem tenha distribuição diária, mas é no balcão de peças que recebem muitos dos seus clientes. As empresas que entram na zona onde os retalhistas locais habitualmente trabalham têm que o fazer através de uma distri-
“Há importadores que não distinguem entre o que é uma oficina e a casa de peças” Carlos Estanqueiro, Cister Peças
“Os distribuidores devem manter-se como são e deixar o negócio das oficinas para os retalhistas” Álvaro Cardoso, Rogilauto
buição activa. E esta é uma das grandes diferenças nas casas de peças do distrito de Leiria, patente na sua forma de distribuir. Retalhistas de maior dimensão, já fazem distribuição diária e visitas comerciais dentro das oficinas. As mais pequenas só o fazem em casos de extrema necessidade e pontualmente. O caso da Sonipeças, no Bombarral, é paradigmático. As oficinas maiores que tradicionalmente visitavam o seu balcão passaram a abastecer-se a partir de Torres Vedras. Entre as vantagens que aí encontraram, a pouco mais de 25 km de distância, estão a entrega nas suas próprias instalações, mas também preços mais competitivos. A Sonipeças teve uma altura em que tentou também fazer distribuição para os seus clientes, mas acabou por desistir. “Exigia uma despesa muito grande. Além do carro, tinha também que ter uma pessoa dedicada a isso grande parte do dia”, explica. Outros conseguem avançar com distribuição. A Digimpeças, em Leiria, tem
neste momento dois carros para fazer entregas. Foi uma experiência lançada há algum tempo, como lhe chama Alberto Flora. Fátima, Batalha e Porto de Mós são as localidades mais remotas onde fazem entregas. “Sentimos necessidade de sair da região”, diz o responsável da empresa. Na MF Peças, de Mário Freire, em Alcobaça, as entregas diárias que operadores de Torres Vedras começaram a fazer têm retirado algum do seu negócio. Mas nesta empresa, existem entregas bi-diárias que dão alguma dinâmica ao negócio. A Centris, em Leiria, de Carlos Gregório, diz que um dos desafios deste negócio, na sua zona, tem mesmo a ver com a visita ao cliente. “Temos que vender na rua”, diz. “A entrega de material é uma óptima oportunidade para isso”. De entre todos estes retalhistas, talvez nenhum tenha planos para ir tão longe como a H. Agostinho. Apesar de considerar que Leiria é uma região “fortíssima” para o mercado de peças, a empresa pensa vir a fazer entregas nas zonas de Castelo Branco e Coimbra, mercados já bastante distintos de Leiria. Por enquanto, cinge-se
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Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 - 2416-905 LEIRIA - Tel: 244 830 070 - Fax: 244 813 047 Filial: Zona Industrial - Rua T, Lote 49 6001 - 997 CASTELO BRANCO - Tel: 272 349 580 - Fax: 272 349 589 Email: geral@autodelta.pt - www.autodelta.pt
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a uma zona de 70 km de raio e admite que vende pouco para fora do concelho. A localização interessa? As empresas que não fazem distribuição tentam preservar os seus clientes habituais. Boa parte destes retalhistas optam por telefonar a alguns dos clientes para saber se precisam de alguma peça. É uma forma de ligação entre a casa de peças e as oficinas. A localização interessa. As oficinas estão a fugir dos centros urbanos, seja em Leiria, Alcobaça ou na Marinha Grande. Há casas de peças que continuam a estar localizadas dentro das cidades, reflexo do tempo em que também as oficinas aí estavam. São estes os retalhistas que vão perdendo os clientes à medida que se torna cada vez mais difícil aceder ao balcão. O trânsito, a distância e a facilidade de estacionar falam mais alto quando se trata de uma oficina escolher o seu ponto de venda da peça.
“Como já não há oficinas dentro de Alcobaça, todos os clientes que me queriam comprar tinham que entrar para dentro da cidade”, explica Mário Freire, que foi obrigado a mudar de instalações por causa das obras no mosteiro. “Foi o melhor que me aconteceu. Foram as obras que me empurraram para onde estou agora”. Embora considere que Leiria é uma cidade com alguma dimensão, Antero Calisto está insatisfeito com a localização do seu negócio e pensa mudar para os arredores da capital de distrito. “Hoje em dia, ter as instalações dentro de uma cidade é uma desvantagem”, diz. Mas na zona onde fica a H. Agostinho, em Leiria, há mais algumas casas de peças. O gerente da empresa acha que isso é uma vantagem. “Estamos numa localização muito boa, aqui em Leiria”, diz Fernando Agostinho. “Cai aqui todo o tipo de empresas, incluindo as de peças. Mas isso só chama mais oficinas e, dessa forma, os clientes de longe começam a aparecer”. Oficinas e outros clientes Os retalhistas da zona de Leiria debatem-se com uma grave falta de negócio na reparação. Embora haja quem admita que o negócio se vai mantendo, o clima geral é negativo. Os clientes aparecem cada vez
“Não temos visto oficinas novas a chegar e as que aparecem não têm sido seguidas” Fernando Agostinho, Dingipeças
“Antigamente, vendia-se com uma certa garantia e com mais margem. Hoje, tenho clientes que me compram apenas o mínimo possível para não ficarem mal vistos com os atrasos de pagamentos” Fernando Rodrigues, Sonipeças
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menos. As oficinas vão fechando. E abrem poucas novas. “Não há continuidade do negócio” diz Alberto Flora, o gerente da Dingipeças. Fernando Agostinho divide entre dois tipos de oficinas. “Há as que não criam e, por isso, não progridem; e as oficinas que começaram a crescer e que, normalmente, aparecem de mecânicos que saem de outras oficinas mais antigas”, explica. “Não temos visto oficinas novas a chegar e as que aparecem não têm sido seguidas”, diz o gerente da Dingipeças. Fernando Pascoal, da Amifer, diz que há oficinas que não têm possibilidade para fazer os investimentos necessários para continuar em actividade e, por isso, fecham as portas. Tecnologia e estruturas para responder aos desafios ambientais são os custos referidos por este retalhista. E, assim, as empresas de retalho de peças de Leiria vão continuando o seu negócio. “Temos que arriscar a vender sem saber quando se recebe”, diz Fernando Rodrigues, da Sonipeças. “Antigamente,
vendia-se com uma certa garantia e com mais margem. Hoje, tenho clientes que me compram apenas o mínimo possível para não ficarem mal vistos com os atrasos de pagamentos”. Carlos Gregório, da Centris, diz que também tem problemas com os recebimentos mas que, mesmo assim, não se queixa. Colocar mais um vendedor nos seus quadros e evoluir a gama de peças para outros modelos que não só Mercedes-Benz e Smart (por onde começou) são os seus projectos actuais. Para ele, Leiria é um mercado maior que Coimbra. “Cada buraco é um oficina”, diz em tom de brincadeira. Alguns dos retalhistas têm já o seu negócio bastante assente em reparadores não colectados: os biscateiros. E outros recebem também muito particulares. “Temos muitos particulares que tentam fazer as coisas em casa”, diz Paulo Relvas, da Cpeças, na Marinha Grande. Grande parte dos seus clientes aparecem quando precisam de uma peça à última hora. “Somos uma mercearia de peças”, comenta. A poucos quilómetros, na AutoPataias, em Pataias, Joaquim Vieira diz que hoje em dia não se vende quase nada. “Já não vale a pena ir a Fátima, milagres já nós fazemos aqui”.
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PEÇAS
Existem oportunidades Como é que alguns importantes operadores das peças de Leiria olham para o sector oficinal na região e para o negócio de peças? Só esta questão levou a muitas considerações sobre as oficinas da região, na perspectiva de quem lhes vende peças directa ou indirectamente com eles no seu dia-a-dia.
A
s oficinas da região de Leiria não são uma excepção no contexto do mercado oficinal a nível nacional. “No que respeita ao distrito de Leiria, creio que o mercado da reparação já viu melhores dias. Mesmo os profissionais com oficinas de maior dimensão e já estabelecidos há mais tempo comentam que actualmente a procura é menor”, começa por referir Marcelo Silva da Auto Delta. Apesar da procura ser menor, Pedro Capela da Rodacap refere que “as oficinas da região distinguem-se pela qualidade e tem sido notória a sua evolução nos últimos 10 anos. O mercado evolui de tal maneira que as oficinas tiveram que dar um passo em frente. As que não quiseram dar esse passo estão para fechar ou para lá caminham. A grande maioria das oficinas especializadas em electricidade está apta para dar resposta às necessidades dos clientes e estão bem equipadas. Noto que as oficinas especializadas em electricidade auto estão muito mais bem preparadas para dar resposta aos clientes que as oficinas de mecânica”.
mente que é bom para o futuro das oficinas neste distrito. Acho que as oficinas de marca estão também a passar por um bocado menos positivo nesta região”. Sobre a concorrência entre operadores de peças, a generalidade das opiniões é
para tirar algumas conclusões interessantes. “Atendendo ao tipo de componente que vendemos (alternadores e motores de arranque) existe de facto muita concorrência, nomeadamente dentro das referências mais vendáveis.
“Em empresas já estabelecidas é notória a falta de investimento em novas soluções, novos equipamentos, novas possibilidades. Curiosamente assiste-se cada vez mais ao investimento (acertado) na formação” Marcelo Silva, Auto Delta que a oferta excede claramente a procura e isso cria, na opinião de Marcelo Silva “um factor que motiva a diminuição das margens de quem vende e fomenta a precariedade de relações comerciais entre parceiros, em alguns casos de há vários anos a esta parte”. Existem muitas oficinas e muitas empresas a venderem peças, “o que gera
mesma região, ganham em tempo e custos diversos. Quanto aos retalhistas é notório que o investimento é menor: assiste-se a uma diminuição significativa no número de empresas face a anos anteriores, facto que se deve ao decréscimo no surgimento de novas casas e ao crescente número de empresas que tem fechado. Creio que o maior desafio que existe actualmente em todas as regiões do país é a crise, não apenas a económica mas principalmente de confiança” Conhecidos que são em muitos casos os problemas de gestão das oficinas, Pedro Capela acha que o grande desafio que as empresas do sector nesta região têm pela frente é só um: “trabalharem
“Não existem, por parte das associações comerciais e industriais da região, qualquer tipo de cursos dirigidos a este sector. Normalmente, em matéria formativa ela fica a cargo das empresas ou então do CEPRA” Mónica Gonçalves, Leiridiesel
“Nota-se que existem muitas empresas espanholas a vender aqui na região, e alguns empresários acabam por comprar aos espanhóis mesmo quando o preço que as empresas portuguesas têm é o mesmo. É esta mentalidade que tem de ser mudada” Pedro Capela, Rodacap Quanto ao fecho de muita oficina, Mónica Gonçalves da Leiridiesel é da mesma opinião. “As que apostaram em tecnologia estão claramente apetrechadas para enfrentarem o futuro. Existem oficinas a quererem crescer e a quererem associar-se a conceitos e isso obvia-
obviamente muita concorrência”, diz Salou Saco da Leirilis, adiantando que “as oficinas só têm a ganhar com essa situação, pois existe mais informação, formação e mais disponibilidade de oferta”. Nesta questão da concorrência, Pedro Capela apela ao seu modelo de negócio
Depois, naquelas outras referências, ainda só mesmo os especialistas conseguem fazer a diferença e, neste caso, não existe muito concorrência. Ser-se especialista é uma boa aposta e quem apostou nisso, como nós, acaba por dar uma melhor serviço ao cliente e as oficinas locais reconhecem isso”. Quer isto dizer que existem ainda oportunidade para as empresas poderem evoluir nos seus negócios. Marcelo Silva diz que “falta acreditar e investir nas empresas da própria região: os 3 vértices da distribuição dita “tradicional” (oficina/retalhista/grossista) procuram muitas vezes alternativas fora da região sem motivo aparente. Ao apostar em desenvolver relações comerciais na
bem. Só assim podem gerar uma margem sustentável para reinvestir no negócio”. Uma das características no distrito de Leiria era a concentração de empresas de camionagem, o que levava a que durante o mês de Agosto houvesse muito trabalho nas oficinas e por consequência nas empresas que vendem peças. “Com a crise essa característica tem-se vindo a perder”, observa Mónica Gonçalves, que reconhece que “nos ligeiros não se nota tanta quebra, o que se nota é que o volume de serviço por carro é menor”. Contudo, Pedro Capela garante que “no distrito de Leiria consegue vender um pouco mais de material para pesados do que é a média em Portugal”.
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REPINTURA
Aguentar é a palavra de ordem Face às oficinas de mecânica, as oficinas de repintura apresentam os mesmos problemas e dificuldades. Tecnicamente são boas e estão apetrechadas, mas existem muitos problemas de gestão.
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xistem alguns bons operadores no ramo das tintas e consumíveis para a repintura na região de Leiria. De uma forma geral têm opiniões unânimes sobre o desenvolvimento das oficinas de repintura nesta região, bem como sobre o próprio mercado oficinal. “As oficinas de repintura na região de Leiria estão a passar pelas mesmas dificuldades que o país e o comércio em geral atravessam. As cobranças são um dos maiores problemas que as aflige. Mas tenho esperança que o sector da reparação automóvel não sofra grandes problemas, já que a população irá continuar a fazer reparações para manter o seu carro em vez de comprar um novo”, afirma António Prata da Sotinar Leiria. Face à aguerrida concorrência de fornecedores neste sector da repintura, Joaquim Lavos da Sodicor tem a opinião “que as pessoas pensam que o negócio das tintas é fabuloso. A repintura é uma especialidade que tem dado passos muito importantes. Existe muita concorrência a fazer autênticos disparates neste mercado. Notamos que os nossos clientes lutam com muitas dificuldades, não aproveitando bem o facto de a oferta ser superior à procura, mesmo verificando-se que os preços estão a baixar cada vez mais”. Sendo um ponto assente que o mercado da reparação automóvel no distrito de Leiria está em crise, José Luís Monteiro da Hipertintas diz mesmo que “as pessoas têm menos dinheiro, levam menos vezes o carro à oficina e só colocam o indispensável para poder passar nas inspecções periódicas. No ramo das tintas noto bastante essa situação, assim como na área das fer-
“A concorrência cada vez é mais desleal no nosso sector. Muitos precisam de vender e não olham a meios para atingir os fins. Isso pode levar alguns a afundarem-se, sem saberem o que lhes está a acontecer” José Luís Monteiro, Hipertintas
ramentas. Existe uma dificuldade maior em consumir. Desde Janeiro até agora tem sido uma quebra total do mercado”. Quais serão então as expectativas que os empresários deste sector vêm para o futuro? Se o momento é de crise, José Luís Monteiro afirma “que não irão haver muitas oportunidades para quem está neste negócio oficinal. Algumas oficinas não vão aguentar, e só as oficinas que já construíram os seus alicerces no passado é que poderão vir a resistir ao momento actual. Hoje em dia estamos numa fase em que vamos esperar para ver o que se vai passar, pois as oficinas não estão de facto a investir muito. O momento é de aguentar, pensar no futuro… mas com calma”. Para o responsável da Sodicor, existem alguns problemas a resolver, mesmo se o momento não é o ideal para isso. “Em grande parte nota-se que as oficinas não olham para os aspectos principais. Por exemplo, a falta de produtividade resulta na maior parte das vezes da falta de formação dos empresárias das oficinas”, refere Joaquim Lavos. Ainda na opinião deste responsável é um facto que o Estado esmaga as empresas e não lhes dá hipóteses de evoluírem. “Os empresários não têm cabeça para pensar no seu negócio e investir. Outro problema é que muitas unidades não têm dimensão mínima para ser rentáveis”, refere. Relativamente ao volume de serviço das oficinas de repintura, António Prata garante que “as oficinas que sempre tiveram serviço continuarão a ter. Quem não tinha muita entrada de carros, é que sofre com mais gravidade esta crise. Mas, mesmo es-
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tes, estão a aguentar-se”. Para o responsável da Sotinar são as oficinas que se equiparam devidamente e a tempo que estão a ter o melhor desempenho. “A minha expectativa é de esperar para ver”, afirma José Luís Monteiro, acrescentando que “as pessoas estão a cair mais na realidade do país, e por isso prevejo que as dificuldades irão continuar. Ao nível das oficinas, quem tiver condições e estiver bem equipado, terá que se aguentar nesta fase para conseguir sobreviver no futuro. Contudo, penso que o consumo das oficinas nunca mais será no futuro aquilo que foi no passado”. Quando se fala na relação entre a ofici-
de. Esse é um problema que as oficinas de repintura terão que resolver e não olhar só para o preço”. Para José Luís Monteiro existe uma grande parte de oficinas que “estão de facto a percorrer o caminho do investimento em equipamentos e meios tecnológicos, apetrechando-se para o futuro. As que não têm condições têm vindo a desaparecer. A maioria das oficinas sabem que só investindo podem ser competitivas. Hoje em dia temos que seleccionar muito melhor os clientes, ter os pés bem assentes no chão, fidelizar mesmo os bons clientes. Por vezes até é difícil saber quem são os bons clientes”.
“Uma das minhas grandes preocupações é a gestão do negócio oficinal. É fundamental que as oficinas de repintura tenham que pensar na produtividade e na rentabilidade da oficina para poderem ser competitivas” Joaquim Lavos, Sodicor
“As oficinas de repintura na região de Leiria estão a passar pelas mesmas dificuldades que o país e o comércio em geral atravessam. As cobranças são um dos maiores problemas que as aflige” António Prata, Sotinar na e o fornecedor muito trabalho tem ainda que ser desenvolvido por estes operadores na dinamização do negócio, mesmo que o esforço seja contínuo. “Os nossos melhores interlocutores são as oficinas dos concessionários de marca. Normalmente não discutimos preço com eles, mas sim rentabilidade. É esse o caminho que os independentes têm que fazer. Tem havido alguma evolução, mas noto que tem sido muito lenta. Existe muito trabalho a fazer, não só por nós, para que as oficinas possam evoluir”, garante Joaquim Lavos, que acrescenta “As oficinas de repintura perdem 80% do tempo a discutir uma coisa que deveria consumir apenas 20%, que é o preço. Nem sempre é fácil explicar as vantagens de um produto que se distingue pela qualidade e rentabilida-
Outro aspecto importante para dinamizar as oficinas é “estabelecer parcerias com elas. A prestação do serviço é o mais importante para estar junto das oficinas de repintura. Essa oficina tem que sentir que tem um fornecedor por detrás dele que chega até ele e, em conjunto, estuda os processos de pintura que ele deve utilizar”, diz António Prata, revelando um pouco o modo de actuar da Sotinar. Considerado um mercado muito interessante por todo o tipo de fornecedores, o responsável da Hipertintas garante que “é um distrito muito concorrido por empresas deste sector, nomeadamente fornecedores de fora, o que nos leva a trocar dinheiro por dinheiro. Contudo, continua a ser um distrito apetecível para os fornecedores, e quem sai a ganhar são as oficinas”.
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Falta gestão às oficinas As oficinas independentes da região de Leiria têm vindo a superar o desafio tecnológico, mas ainda têm um grande caminho a percorrer em termos de gestão. É essa, de uma forma geral, a opinião de quem vende equipamentos oficinais.
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São diversas as empresas que vendem máquinas, equipamentos e ferramentas às oficinas, com sede e instalações na zona de Leiria. A maioria das empresas que comercializam os seus equipamentos fazem, salvo algumas excepções, o grosso das suas vendas fora do distrito de Leiria, o que leva Pedro Sarraipa, administrador da Sarraipa a comentar que “santos da casa não fazem milagres. Apenas 15% da facturação da nossa empresa é feita dentro do distrito Leiria”. Já na Hélder Máquinas a maior percentagem dos clientes da empresa são fora do distrito de Leiria mas “50% da facturação é feita no nosso distrito”, revela Hélder Santos, gerente da empresa. Um terceiro exemplo é o da Leirilis. Esta empresa vende não só equipamentos, como peças, jogando assim nos dois pratos da balança. Contudo, grande parte do
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seu negócio é feito na região de Leiria, onde se concentram a maior parte dos clientes das peças. De uma forma geral, estas empresas, representativas do sector dos equipamentos oficinais na região de Leiria, consideram que esta região é muito forte no sector oficinal. Quer isto dizer que a concorrência é grande e existe uma forte agressividade, tendo Hélder Santos referido que “nas oficinas multimarca existem melhores oficinas nesta região (estão mais bem equipadas) do que por exemplo numa região como Lisboa”. Para Saulo Saco nota-se que existem de facto “muitas oficinas a evoluir e a quererem evoluir nesta região, embora isso não seja diferente do que acontece noutras regiões, mas no Distrito de Leiria o factor económico tem uma relevância bastante grande, face a outros distritos”. De uma forma geral os operadores do sector dos equipamentos são unânimes quanto à vontade de evolução e crescimento do sector oficinal. “Penso que existe por parte das oficinas uma vontade clara de evoluir no sentido de acompanharem as tecnologias que estão presentes nos automóveis. Infelizmente existe uma diferença muito grande entre o querer e o poder. Esta mudança exige grandes investimentos em equipamentos, mas também em formação de quem trabalha nas oficinas. Na minha opinião não se tem verificado que essas pessoas tenham acompanhado essa evolução em termos de formação.
“Não se compreende como é que uma oficina tem dificuldade em receber, quando na realidade esse não devia ser um problema. Só cobrando bem ao cliente, podem pagar bem ao fornecedor e tudo poderia funcionar melhor. Ainda hoje existem oficinas que não sabem fazer uma margem” Salou Saco, Leirilis São inúmeras as solicitações que temos a esse nível, mas não temos capacidade para conceder crédito, que é isso que as oficinas necessitam para investir. Não podem ser as empresas de equipamentos a financiar as oficinas. Esta é uma situação que condiciona fortemente o crescimento das oficinas como também o nosso próprio crescimento”, diz Pedro Sarraipa.
Grande parte da dinamização do sector oficinal tem sido feita pelas empresas que vendem equipamentos através dos cursos de formação que proporcionam aos seus clientes. “Continua a haver muita procura de cursos de formação nesta área de negócio (equipamentos de diagnóstico). Acho muito positiva a atitude das oficinas desta
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região em quererem apostar em formação como forma de se actualizarem”, garante Hélder Santos, aludindo para o facto de a maior parte das oficinas da região “já estão sensibilizadas para o desafio da tecnologia e já evoluíram. As que não o fizeram nesta altura têm pouca expressão no mercado”. A Leirilis também investiu na formação para o seus clientes, mas Salou Saco alerta para o facto de que “Infelizmente não existem muitas empresas a desenvolver a formação como forma de dinamizar as oficinas. Algumas fazem-no, mas existe claramente um défice de formação. Sentimos que muitos clientes têm dificuldade em funcionar com um equipamento oficinal, nomeadamente se for de diagnóstico”. Pedro Sarraipa reconhece que a formação é importante para dinamizar as oficinas da região, mas considera que o problema é outro. “O que falta ao sector para o dinamizar é mentalidade. Os tempos são outros e o responsável pela oficina tem que ter uma outra mentalidade… para além de dinheiro para investir. Considera que o problema de evolução das oficinas é 50% económico e 50% mental”, afirma o responsável da Sarraipa. Fica-se com a noção de que ainda existe um caminho muito grande a percorrer pelas oficinas independentes do distrito de Leiria, não sendo contudo algo que tenha a ver com a componente técnica. “As oficinas, na sua maioria, nunca se preparam para este momento menos bom da PUB
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acrescentando que “algumas delas não têm sucessão. Nas oficinas mais recentes, com pessoas mais novas, o desafio tecnológico está ultrapassado, pois todas elas entenderam qual o caminho a seguir”. Hélder Santos considera que existe ainda trabalho a fazer no caminho da evolução das oficinas e na sua dinamização. “Temos feito muito trabalho nesta área da formação e sinto que isso será uma constante no futuro. Desconheço o que tem sido feito por outros fornecedores, contudo continuo a dizer que somos ainda poucos a preocuparem-se com a dinamização do sector oficinal. O pós-venda é muito importante para as oficinas com quem trabalhamos nesta e noutras regiões”.
“Tem havido preocupação das oficinas do distrito em evoluir no domínio da organização do seu negócio. Acho também muito positiva a atitude das oficinas desta região em quererem apostar em formação como forma de se actualizarem” Hélder Santos, Hélder Máquinas economia. Nunca cuidaram da sua gestão, da imagem da oficina e do seu conceito. As oficinas progridem em paralelo com a evolução do parque automóvel. Muitas delas têm um conceito de reparação e assistência ultrapassado. O empresário não percebeu como as coisas evoluiram e não se adaptou às novas exigências e por isso está a passar por dificuldades”, aponta Pedro Sarraipa, embora reconhecendo que se está a trabalhar no bom sentido ao dizer que “a realidade é que existe muita dificuldade nas cobrança e as oficinas estão a tomar medidas fortes para que os carros não saiam sem que o pagamento seja feito primeiro. Isto leva a que as oficinas também tenham menos serviços”. Na opinião de Salou Saco “Penso que o momento crítico para as oficinas é agora. Corre-se o risco de muitas fecharem”, diz,
“Nós somos uma empresa transversal à actividade económica, pois vendemos equipamentos para diferentes sectores de actividade. Posso adiantar que o sector em que estamos a apostar fortemente é no automóvel. Todos os outros estão muito piores que o sector automóvel” Pedro Sarraipa, Sarraipa
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LEIRIA Informatização oficinal
O facto de uma oficina tirar facturas por computador não quer dizer que a mesma esteja informatizada. Se assim fosse bem se poderia dizer que 99% das oficinas da região de Leiria estariam informatizadas. Como fornecedor de soluções informáticas também para o sector das oficinas e casas de peças, a Alidata vive bem de perto com a realidade da informatização das empresas. “A componente de gestão é tão ou mais importante que a componente técnica. Antes interessava ter um bom mecânico e um bom técnico. Hoje é preciso mais que isso, é preciso gestão, pois o cliente quer tudo rápido e na hora. É um cliente mais exigente. Por isso, os empresários que não investirem a sério na informática e na gestão vão ter muita dificuldade”, refere Jaime Gomes da Alidata. Para este responsável o sector automóvel é muito importante e representativo no distrito de Leiria. “Não se nota que exista um excesso de oficinas nesta zona do país. O próprio mercado se encarrega de nivelar o mercado. Sabemos que existem oficinas um pouco por todo o lado no distrito, mas o mercado faz a sua selecção natural”. Jaime Gomes considera que com a chegada em força da electrónica ao automóvel houve também um maior despertar das oficinas para a informática. Porém, um dos factores mais importantes para a informatização oficinal foram as questões legais. “As pessoas não estavam preparadas para determinadas regras. Não estavam habituadas a sistemas informáticos, passou a ser exigido um determinado tipo de controlo, mas muitas consideraram que isso era uma burocracia. A informática ficou para último plano e muitos deles não têm pessoal administrativo para alimentar e trabalhar com esse software. Outros adquiriram software que não serve as suas necessidades e muitos estão agora em dificuldades”. Reconhecendo que ainda existe muito caminho a percorrer na informatização do sector oficinal na região de Leiria, Jaime Gomes diz que “vamos passar ainda por momentos de maior crise. Essa é a maior dificuldade, vai haver muitos problemas financeiros em muitas empresas. As pessoas têm que se mentalizar, que têm de modernizar as oficinas também por via da informatização, pois a oportunidade vai vir e têm que estar preparados”.
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A evolução da Logística Um dos dados que pode indiciar uma maior evolução do negócio das empresas do distrito de Leiria fora dessa região é o da logística. Saulo Saco, da Leirilis, refere que a logística já evolui muito na região, “mas ainda existem algumas dificuldades, por exemplo com as entregas bi-diárias para o norte de Leiria. As empresas de transportes trabalham mais forte em direcção a Sul, o que continua a ser uma dificuldade”. Mónica Gonçalves da Leiridiesel reconhece também que “a distribuição logística na região de Leiria não é tão boa como noutros distritos. Não é fácil ter as bi-diárias para quem trabalha em Leiria”. Para outras empresas, nomeadamente os grossistas de peças e de equipamentos, a questão logística não é problema, até porque trabalham com transportadores nacionais.
Quinta da Gordalina - Rua António Espirito Santo, Lt 5 - 96 A e B 2415 - 440 LEIRIA Tel.: 244 815 079 | Fax: 244 802 938 E-mail: agostinhoha@sapo.pt
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EXPOSALÃO
Duas décadas a promover negócios
Constituída em 1992, a ExpoSalão é hoje o maior centro de exposições ibérico privado, dinamizando muitos certames de diferentes áreas. Este ano vai organizar pela primeira vez a Automecânica, uma feira totalmente dedicada ao pós-venda de veículos ligeiros e pesados.
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espaço que a ExpoSalão possui actualmente na Batalha é único no país. Implantada numa área total de 120.000 m2, inclui uma área de exposição coberta de 22.000 m2, distribuída por três pavilhões, uma zona de multiusos e um auditório que pode ser dividida de acordo com as necessidades dos expositores e dos eventos, e um parque de estacionamento para cerca de 1.000 viaturas. Destacam-se ainda diversas áreas de apoio: restaurante, bares, um hall multiusos e um moderno auditório preparado para receber diversos tipos de eventos e apresentações. A primeira grande exposição ocorreu em 1992, com a realização do Salão do Automóvel – A Expoauto. Em 1994 de 1998 aumentou o espaço de exposição, correspondendo assim à materialização da sua posição como um centro de exposições de referencia no panorama nacional. Outro momento foi a realização de eventos fora de portas, quando em 1999 realizou a Eurojoia na FIL, no Parque das Nações, mostrando assim ao mercado o know how adquirido na organização de feiras. Outro passo muito importante foi o início do processo de internacionalização, com a realização em 2010, de uma feira multissectorial em Casablanca – Marrocos, tendo a Exposalão tido um papel impulsionador junto dos expositores no sentido de abrir horizontes a novos mercados. A nova imagem, associada à recente renovação da fachada e das infra-estruturas de serviço da ExpoSalão, são reflexo do novo posicionamento deste centro, agora mais comunicativo e competitivo para as empresas, mais atractivo e simpático para visitantes e convidados que aqui marcam presença. Questionado sobre as consequências que a grave situação económica que o país atravessa tem provocado na actividade da ExpoSalão, José Frazão, seu Fundador e Administrador, diz que “As Feiras e Exposições são sempre um reflexo da “saúde” dos sectores sobre ps quais recaem, e por conseguinte a desaceleração da economia faz-se sentir na atitude e confiança com que os empresários se mostram ao mercado, resultando em participações mais cuidadosas, isto é com espaços mais reduzidos. Esta crise é incontornável e transversal e quase todos os sectores da economia. A primeira atitude para podermos avançar é ter consciência desta realidade e actuar de acordo com as
circunstâncias, baixando um pouco as expectativas comerciais.” Devido à nuvem de insegurança que paira sobre o futuro, as empresas têm participado de forma mais cautelosa. “Se há três anos vinham com 108 m2 agora vêm com 54 m2. De qualquer forma, o mundo continua a girar e as empresas têm necessidade de comunicar com o mercado e ainda vêem na participação na Feira uma excelente forma de o fazer”, refere José Frazão. No final deste ano a ExpoSalão terá realizado 14 temas, que se traduzem em 8 Feiras, com cerca de 1.400 expositores e 305.000 visitantes.
José Frazão, fundador e administrador da ExposaSalão, está optimista em relação à realização de Feiras neste centro, que passou a contar com novos acessos rodoviários
Sobre a Feira Automecânica A três meses da realização da Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados -, que vai decorrer de 20 a 23 de Outubro, a organização adiantou que o feed back obtido junto de potenciais expositores tem sido muito positivo, contando ocupar o Pavilhão 3, com uma área total de 7.000 m2. A Automecânica é o único Salão nacional que se dedica em exclusivo ao pósvenda automóvel, pretendendo reunir os fabricantes, importadores e representantes do equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios para o sector automóvel, de forma a constituir um ponto de encontro para todos os profissionais que trabalham no mercado pós-venda do sector automóvel. Neste mercado, os níveis de exigência do consumidor são cada vez mais elevados, o que implica uma constante actualização por parte das empresas que se movem neste sector. A Automecânica apresenta-se como uma excelente oportunidade para apresentar as novidades, estabelecer novos contactos e parcerias e concretizar negócios. A Automecânica será um ponto de encontro entre a oferta e a procura, um local por excelência para conhecer novidades, estabelecer novos contactos, reforçar relações comerciais e concretizar negócios. A Automecânia está aberta a todas as iniciativas que possam dinamizar e animar o Salão, tendo sido lançado aos expositores, associações e entidades ligadas ao sector pós-venda, o desafio de realizarem no decorrer do salão encontros, conferências, colóquios e workshops. Nesta altura
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está já agendada a Conferência de Repintura Automóvel, com o tema “Desafios e oportunidades no Sector da Colisão”, dedicada às Oficinas de Reparação Automóvel que operam nas áreas da Chapa & Pintura. A organização é da responsabilidade da AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas que é também Media Partner do salão. Os oradores convidados irão passar em revista as principais ameaças que o sector da colisão automóvel irá enfrentar no futuro. As suas intervenções serão dinâmicas e focalizadas nos aspectos mais relevantes dos negócios relacionados com o negócio da Repintura Automóvel. A Conferência de Repintura Automóvel será o cenário mais indicado para conhecer os grandes desafios que o sector vai enfrentar e as oportunidades que se abrem ao mercado da colisão automóvel em Portugal.
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disperso por todo o país. Além disso, sendo uma feira com carácter tão específico e profissional, atrairá visitantes de todas as regiões do país e até de Espanha, visto que a organização também pretende divulgar a Feira no país vizinho, assim como em mercados africanos, nomeadamente em Angola, Cabo Verde, Moçambique, Marrocos e Argélia. O Salão será promovido através de campanhas nos media, como as rádios nacionais e locais e a publicidade exterior. A organização irá também levar a cabo uma comunicação mais dirigida aos profissionais do sector, através da distribuição de convites, via associações sectoriais e do envio do convite electrónico aos profissionais do sector.
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Participar na Automecânica As empresas interessadas em participar na Automecânica ainda estão a tempo de fazer a sua inscrição. De referir que, para um espaço de 9 m2, o valor de participação ronda os 600 Euros e para um espaço de 18 m2 o valor é de 1.100 Euros. Estes valores incluem o stand, paredes, alcatifa, iluminação, mesa e cadeiras. A localização central da Exposalão permite que a Automecânica seja uma Feira de âmbito nacional. O universo das empresas que se movem neste sector está
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DEKRA PORTUGAL
Importar conhecimento Uma empresa que importa know how estratégico, novos métodos de produzir bens e serviços mais competitivos e investe em tecnologias avançadas pode estar segura de conseguir satisfazer um amplo leque de clientes, mesmo à custa de algum esforço, organização e disciplina. É o caso da DEKRA Portugal, que visitámos em Leiria.
F
elizmente, no tecido empresarial português tem havido aquilo que tem faltado na área política, onde o oportunismo, a incompetência e a corrupção têm ditado leis em quase todos os quadrantes. Devido à iniciativa clarividente de José Medina e do seu filho João Medina, o sector automóvel no nosso país conta desde Fevereiro de 2003 com a DEKRA Portugal, uma empresa criada com o objectivo de trazer para o mercado nacional os métodos de acção, as competências e as soluções comprovadas do líder mundial na prestação de serviços técnicos relacionados com o Automóvel, dentro dos moldes das mais estritas idoneidade, neutralidade e independência, com uma visão de negócio orientada para a inovação ao serviço da mobilidade. Decorridos seis anos (Fevereiro de 2009), surgia o 1º Centro Técnico Automóvel da DEKRA Portugal, destinado a potenciar e dinamizar a expansão da marca no mercado português, tirando partido do labor entretanto exercido em diversas áreas críticas do pós-venda automóvel. Dois anos depois, fomos conferir o ponto de evolução da empresa, tendo sido agradavelmente surpreendidos pelos avanços entretanto registados. Projecto com bases sólidas Tendo como ponto de partida uma tranquila troca de impressões, João Medina, Director-Geral da DEKRA Portugal foinos desvendando alguns dos segredos da empresa, adiantando-nos a certo passo: "Este Centro Técnico Automóvel da DEKRA resulta de um sonho do meu Pai, que foi possível concretizar com o apoio da DEKRA e da sua grande capacidade de investimento. Em síntese, esse sonho consistia em ter uma casa DEKRA, em que se pudesse reunir todo um conjunto de competências técnicas e técnico/administrativas, num mesmo espaço. Por outro lado, esse espaço deveria reproduzir, não apenas um ambiente de escritório, mas também um ambiente de oficina automóvel, que é aquele em que preferencialmente desenvolvemos as nossas actividades técnicas, de forma independente e neutral. Simultaneamente, precisávamos de um espaço onde pudéssemos dinamizar todas as nossas actividades de formação, quer as actividades de formação interna, para os nossos técnicos e colaboradores, quer também formação externa, dirigida para os nossos clientes e parceiros de negócio". Continuando, João Medina acabaria por nos revelar que "O Centro Técnico Automóvel foi inaugurado em 2009 e tem reali-
zado o seu percurso com bastante sucesso, não apenas em relação a clientes e parceiros, que aqui dispõem de um espaço que podem utilizar para as suas actividades de formação, mas também para as empresas do Grupo DEKRA que têm aqui um caso de estudo e de sucesso, onde se verifica a convergência de grande parte das competências que existem no seio do Grupo na área do Automóvel. Este é de facto um conceito inovador, que não existia antes no seio do nosso Grupo e que já conseguimos exportar, com as necessárias adaptações".
Estruturação e funcionamento Este Centro Técnico Automóvel é constituído por um primeiro espaço de acolhimento, que se justifica pelo facto da empresa ter contactos directos com clientes particulares, como é o caso das pessoas que ali vão efectuar a certificação técnica do seu veículo usado. Também por ali passam entidades gestoras de frotas e de leasing, a fim de ser realizada a avaliação dos seus carros em final de contrato. "Basicamente, a avaliação que fazemos do estado do veículo traduz-se por uma listagem completa de danos e faltas e
João Medina (filho) e José Medina (pai), são os responsáveis pelo desenvolvimento da DEKRA Portugal, tendo lançado vários serviços inovadores para o sector automóvel
a respectiva avaliação e que serve de base para a sua recuperação ou para enquadrar o seu valor correcto nos leilões ou canais de comercialização", esclarece João Medina. Por outro lado, o Centro Técnico DEKRA está organizado em três áreas principais: Peritagem e Avaliação Automóvel, Recolha e Tratamento de Informação, em sede de sinistros automóvel, assim como Auditoria, Certificação e Formação. A primeira dessas áreas representa o grosso do volume de negócios deste Centro, tendo como parceiros de negócio empresas e entidades institucionais. O crescimento do sector dos clientes particulares está igualmente equacionado e já tem fundamento em várias iniciativas, mas ainda esbarra na falta de conhecimento que esse tipo de clientes tem da marca DEKRA e das suas valências. De facto, a notoriedade da marca DEKRA em Portugal ainda está na fase de lançamento, porque se trata de uma marca jovem, que só entrou no mercado em 2003. Claro que na Alemanha, onde a marca opera desde 1925, existe já um amplo reconhecimento público. "Na unidade de negócio de Certificação e Verificação de Veículos, documentamos qual é o estado técnico em que se encontra um determinado automóvel. Proporcionamos confiança, rigor e transparência, sobretudo em sede de comércio automóvel. Isto quer dizer que o comprador do usado sabe exactamente qual é o estado técnico do veículo, do mesmo modo que o vendedor, assim se contribuindo para minimizar a assimetria de informação entre vendedor e comprador, factor decisivo no comércio de usados", sublinha o responsável da empresa. Na avaliação de danos automóvel, a DEKRA colabora principalmente com Companhias de Seguros, enquanto entidade neutral e independente, no processo de negociação dos orçamentos de reparação, que são apresentados e propostos pelas oficinas. "Deste modo, garantimos que a seguradora dispõe de um parceiro válido e que é um interlocutor privilegiado nas relações com as próprias oficinas ", esclarece João Medina, que acrescenta: "Neste momento, também temos serviços orientados para as próprias oficinas, porque estas desejam concentrar-se naquilo que é o seu "core business", a reparação. A orçamentação requer investimentos em pessoal e em tecnologias de avaliação de danos e orçamentação, que a oficina pode não querer suportar. Por isso, a subcontratação permite a transformação
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de um custo fixo, num custo variável, proporcional ao fluxo real de veículos sinistrados. A DEKRA está em condições de prestar esse serviço dentro de parâmetros correctos e transparentes, porque é uma entidade neutral e independente, cujo trabalho rigoroso e isento não depende de quem suporta o custo da reparação, seja um particular, seja uma seguradora. Essa tem sido a postura da DEKRA desde o início da sua actividade e representa um activo valioso, mesmo decisivo, na actividade da DEKRA” conclui o representante da empresa. No âmbito das peritagens de avarias mecânicas, a DEKRA trabalha praticamente com todas as gestoras de frotas, assim como com empresas de seguros de garantias. Através das suas já referidas neutralidade e independência, a empresa presta este serviço, que é bastante elaborado do ponto de vista técnico, permitindo determinar qual é o nexo causal de uma determinada avaria, bem como a sua origem. Isso é extremamente importante para saber se a responsabilidade da avaria é do próprio construtor ou fornecedor de componentes, da oficina que realiza a reparação ou a manutenção do veículo ou do utilizador da viatura. "Através do banco de dados internacional da DEKRA, temos acesso a informações muito detalhadas sobre tipologias de avarias, as suas principais causas e a origem última do problema", disse-nos João Medina. Sobre a actividade de RTI (Recolha e Tratamento de Informação), João Medina esclarece: "através do processo de recolha e tratamento da informação (RTI), nós averiguamos junto das testemunhas e intervenientes num acidente, junto de autoridades, estabelecimentos hospitalares, bombeiros, quais as circunstâncias que rodearam um acidente de modo a termos uma perspectiva das responsabilidades a imputar aos intervenientes. Quando necessário, recorremos igualmente a técnicas e modelos de simulação específicos, alguns exclusivos, e a bases de dados DEKRA, no sentido de credibilizar ou não os testemunhos ou versões dadas para o acidente, se divergentes ou contraditórias. Naturalmente que, de igual modo, igualmente se procura o despiste de eventuais casos de fraude. As competências utilizadas permitem mesmo alcançar o que designamos por Reconstituição Científica de Acidentes e que têm sido aceites como prova em sede de julgamentos judiciais”. Serviços especializados A outra unidade de negócio da DEKRA que funciona em Portugal é a de Auditoria, Certificação e Formação. A Auditoria está relacionada com a verificação do cumprimento por parte dos construtores da legislação europeia BER (Block Exemption Regulation), ao nível da sua rede de comercialização de veículos e de assistência pós-venda. Geralmente, são auditorias mais funcionais e relacionadas com validação de documentação e processos administrativos. Isto ocorre principalmente quando há admissão de novas concessões ou de reparadores autoriza-
dos. Outra vertente da Auditoria relaciona-se com aquilo que se chama o "Cliente Mistério", tanto nas pré-vendas, para saber como o cliente é tratado, como no pós-venda. Neste caso, são introduzidas algumas avarias no próprio veículo, geralmente difíceis de detectar, que se destinam a aferir a eficiência da rede assistência e optimizar a sua capacidade de resposta. "Estamos bastante activos nesta área do Cliente Mistério, porque a imagem da marca é um aspecto muito importante para a generalidade os construtores e importadores de veículos que operam no mercado nacional", adiantou-nos João Medina. Na actividade de certificação e formação, a DEKRA dedica principalmente a sua atenção aos seus clientes e parceiros de negócio, a fim de potenciar a sua capacidade na reconstituição científica de acidentes, que é essencial na resolução de sinistros. Isto interessa a empresas seguradoras e gestoras de frotas, entre outras, implicando um perfeito domínio da técnica automóvel e das técnicas de peritagem. No plano internacional, a DEKRA acompanha com as suas actividades todo o ciclo de vida do automóvel, desde a sua fase de concepção e protótipo, até à gestão de VFV. Um grande número de construtores e fabricantes de peças europeus e asiáticos utilizam o centro de I+D da DEKRA na Alemanha, para certificarem os seus modelos e componentes, tanto do ponto de vista da qualidade, como da compatibilidade ambiental e da gestão dos recursos naturais planetários. Outro sector em que a DEKRA intervém no plano internacional, através de uma fundação própria, é o da prevenção rodoviária, desenvolvendo inúmeras actividades de divulgação de dados, sensibilização de públicos e acções específicas, que passam pelo financiamento de campanhas de prevenção internacionais e da formação de condutores, incluindo programas e sistemas de simulação de condução. Tudo isso ajuda a marca DEKRA a posicionar-se no mercado e a criar uma imagem de uma empresa preocupada em intervir nas questões sociais e ambientais. Novos segmentos de mercado Uma área em que a DEKRA também se tem vindo a afirmar nos últimos anos é a de Inspecção, Auditoria e Certificação de processos industriais. Um dos exemplos é o sector da produção de energia, quer sejam unidades de produção térmicas, centrais nucleares, ou parques eólicos e fotovoltaicos. Além da certificação da conformidade dos processos e do estado de manutenção dos equipamentos, a DEKRA também disponibiliza serviços de consultoria para a produção de energia, tanto em sistemas convencionais, como em energias alternativas. Para adquirir competências nesta área, a DEKRA comprou duas empresas desse sector, que já representa 30% da facturação global anual do Grupo. "Em Portugal, estamos a dar os primeiros passos nesse domínio, depois de termos introduzido e consolidado a marca DEKRA no mercado" dissenos João Medina.
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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DO IPL
Mercado
"empurra" o ensino
Dos diversos cursos na área da engenharia automóvel disponíveis actualmente em Portugal, a licenciatura em Engenharia Automóvel da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) tem-se feito notar pelos bons motivos, registando elevadas taxas de procura, quer pelos candidatos pretendentes, quer pelos empregadores do pós-venda automóvel
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om uma área de influência nacional e internacional, recebendo alunos de norte a sul do país e ilhas, assim como de outros países, o Curso de Engenharia Automóvel da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), encontrase deslocado dos grandes pólos urbanos de Lisboa e Porto, mas está implantado numa região onde a indústria automóvel tem uma presença dinâmica e já tradicional. Para recolhermos mais elementos e informações sobre esta promissora realidade, fomos orientados pelo Prof. João Pereira, docente pertencente ao grupo de professores responsáveis pela estratégia e plano curricular do Curso. Do passado, sabemos que este Curso está activo desde 1997 e que na sua génese estiveram as necessidades do mercado. Pessoas que tinham estado em contacto com o sector automóvel, haviam constatado que a evolução da tecnologia dos veículos, especialmente na área electrónica, excedia a preparação de base dos elementos profissionais, que na sua maioria estavam na área da mecânica. Com base nessa análise, realizou-se uma avaliação das competências necessárias para um profissional actualizado do pós-venda automóvel e criou-se o Curso. Contrariamente a outros cursos deste tipo que existem no país, que são derivações da engenharia mecânica adaptada ao automóvel, onde se fala muito pouco de electrónica, este curso foi criado de raiz a pensar na electrónica e na electricidade actual do automóvel. Esse foi provavelmente o factor mais importante para o sucesso do curso, porque aqui os alunos dominam as duas áreas principais da tecnologia do veículo. Todos os aspectos técnicos do automóvel são estudados, excepto a reparação de chapa e carroçaria. Apesar disso, a pintura é abordada pelo Curso da ESTG do IPL. Aposta na qualidade Em termos de procura, o curso tem registado desde sempre cerca de 4-5 vezes mais candidatos do que vagas. Há anualmente 40 vagas, mas o curso comporta ainda algumas transferências, até a um máximo de 50 por ano. Este número permite manter a qualidade da formação. As condições de acesso são a passagem no 12º ano do ensino secundário e o aproveitamento nas provas de ingresso, que incluem Matemática e Física e Química ou Geometria Descritiva. São seleccionados os candidatos que tiverem melhor média. Inversamente à tendência noutros cursos,
“No Curso de Engenharia Automóvel da ESTG, o objectivo é manter a actualização permanente de conceitos na área automóvel”, diz o Prof. João Pereira a empregabilidade é praticamente total, pois, apesar da crise, são procurados alunos do Curso pelos empregadores do sector, tanto no pós-venda, como noutras actividades do sector. A conveniência geográfica é que pode em certos casos limitar a aceitação do emprego por parte do aluno, que não quer ir trabalhar para certas zonas do país. O IPL não consegue formar mais alunos, devido às limitações logísticas. A principal destas limitações é a capacidade dos laboratórios específicos da área da engenharia automóvel, que são utilizados pelos vários cursos do IPL (curso de especialização tecnológica, licenciatura e mestrado), assim como para actividades de investigação e de prestação de serviços. Como a preparação dos alunos inclui uma
grande fatia de actividades práticas, o Curso não consegue abrir mais vagas, sem ir prejudicar a qualidade final da formação. A fase da licenciatura é mais técnica em detrimento de conteúdos na área de gestão. Já a fase de Mestrado, conta com quatro disciplinas de gestão aplicada ao sector automóvel, assim como de iniciação à investigação e à inovação. A estrutura docente deste Curso de Engenharia Automóvel é constituída por vários docentes com mestrados e doutoramentos na área do automóvel. A meta é todos os docentes terem doutoramento, razão pela qual os que ainda não o têm estarem presentemente a frequentá-lo. Quatro das nove pessoas que leccionam as disciplinas mais específicas deste Curso possuem experiência no sector automóvel. Além disso, três antigos alunos que já se encontram a trabalhar no mercado de trabalho, são assistentes do curso. Saídas profissionais O Curso de Engenharia Automóvel da ESTG do IPL oferece uma boa preparação para um espectro abrangente de ocupações profissionais, sendo possível destacar as seguintes: - Empresas de desenvolvimento, projecto, fabrico e montagem de equipamentos e sistemas para automóveis, motos e ainda máquinas industriais e agrícolas; - Empresas de consultadoria do sector automóvel; - Empresas de serviços técnicos de importadores e representantes de equipamentos para o sector automóvel; - Empresas e entidades que operam no sector de inspecção técnica, homologa-
ção e legislação automóvel, bem como centros de formação de condutores de veículos; - Apoio técnico especializado a equipas de desportos motorizados de competição; - Empresas de transportes públicas e privadas; - Centros de formação técnica dos construtores e marcas de veículos; - Empresas de gestão de frotas, de renting e de aluguer de veículos. Quanto a casos concretos que evidenciam o sucesso e reconhecimento do curso, destaca-se por exemplo a contratação no passado recente de cinco alunos pela fábrica da Mini (grupo BMW), para o controlo de qualidade, dos quais dois ainda continuam em actividade. No plano da mobilidade internacional o Curso de licenciatura em Engenharia Automóvel da ESTG do IPL mantém intercâmbio de formação com escolas semelhantes na Bélgica e Itália, recebendo e enviando vários alunos, para troca de experiências e enriquecimento curricular. Também são vários os alunos deste Curso em formações de pós-graduação em Inglaterra. Apesar de haver alunos a trabalhar em equipas envolvidas na competição automóvel, a experiência demonstra que as expectativas e os sonhos excedem largamente a realidade encontrada pelos profissionais. O trabalho é bastante motivador, mas duro. Muitos técnicos procuram outras ocupações, quando chegam à conclusão de que é necessário comprometer a sua vida pessoal, para poderem garantir um desempenho compatível.
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Melhorar é o objectivo No Curso de Engenharia Automóvel da ESTG do IPL, o objectivo é manter a actualização permanente de conceitos e estar na vanguarda do conhecimento na área do automóvel. Aspectos de gestão ambiental são abordados nas várias disciplinas ao longo do curso, mas no mestrado existe uma cadeira específica sobre o tema, que é Energia e Ambiente nos Transportes, onde essa problemática é mais aprofundada. Temas ambientais fazem igualmente parte da actividade de investigação do Curso. Está mesmo a decorrer presentemente um projecto de aproveitamento da energia dos gases de escape, para gerar energia eléctrica. Apesar disso, o esforço de doutoramento de uma parte dos docentes do IPL, que tem um objectivo a curto prazo de fazer o pleno de professores doutorados, fez com que alguns desses docentes perdessem o foco da actualização tecnológica. Esse facto é compensado pela circunstância de três docentes estarem inseridos no mercado de trabalho, onde é possível acompanhar a evolução real da tecnologia e dos novos sistemas do automóvel. Para se manter também a par das evoluções no sector automóvel, e por outro lado transferir conhecimento para as empresas, a ESTG do IPL estabeleceu parcerias com diversas empresas do sector, como por exemplo a Dekra (reconstituição cientifica de acidentes e análise de avarias mecânicas), a Sodicor (análise de custos na área da pintura), assim como concessionários,
CURSO DE ENGENHARIA AUTOMÓVEL Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPL PLANO DE ESTUDOS 1º Ano (1º Semestre)
2º Ano (3º Semestre)
3º Ano (5º Semestre)
• Análise Matemática • Álgebra Linear • Física • Programação • Inglês • Química e Materiais
• Estatística • Sistemas de Propulsão • Resistência dos Materiais • Mecânica dos Fluidos • Instrumentação Electrónica • Tecnologia Automóvel I
• Projecto Automóvel I • Controlo e Sistemas Electromecânicos • Estruturas de Veículos • Sistemas de Transmissão • Sistemas Eléctricos e Electrónicos do Veículo • Inovação e Empreendorismo • Estratégia e Marketing
1º Ano (2º Semestre)
2º Ano (4º Semestre)
3ª Ano (6º Semestre)
• Tecnologias e Processos de Fabrico • Matemática Aplicada • Desenho Técnico • Sistemas Digitais • Electrotécnia Geral • Termodinâmica e Máquinas Térmicas
• Microprocessadores • Modelação e Simulação Computacional • Elementos de Máquinas • Transmissão de Calor • Sistemas do Chassis • Tecnologia Automóvel II
• Manutenção no Sector Automóvel • Diagnóstico Automóvel • Projecto Automóvel II • Segurança e Dinâmica de Veículos • Qualidade e Gestão de Recursos • Aerodinâmica e Turbomáquinas • Seminário
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oficinas independentes e estruturas ligadas à competição (intercâmbio de informação). Salienta-se ainda a colaboração pontual da AutoEuropa que disponibiliza veículos para actividades lectivas. Por outro lado, o financiamento do curso foi excelente de início, mas está a atingir um ponto crítico de equilíbrio. O que torna o curso dispendioso é a natureza essencialmente prática de muitas matérias leccionadas. O IPL irá tentar amortizar esses custos com algumas parcerias interessadas em patrocinar as actividades do Curso. Um dos objectivos para o futuro será captar o maior número possível de alunos para o Mestrado, que tem apenas dois anos e ainda está em fase de consolidação. Com a saída de mais alunos com mestrado será possível oferecer profissionais com maior qualidade ao mercado de trabalho. Uma das formas da ESTG do IPL garantir algumas entradas de recursos financeiros é a aposta nos serviços à comunidade, o que passa pelas seguintes actividades: - Actividades externas de formação técnica (IMTT, Associação dos centros de ITV, etc.); - Relatórios de reconstituição científica de acidentes e de avarias mecânicas, pedida pelos tribunais; - Desenvolvimento, teste e/ou avaliação de produtos e soluções técnicas (ex: aditivos, economizadores de combustível, homologações, desenvolvimento de chassis para veículo). PUB
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Empresas do Pós-Venda Automóvel da Região de Leiria Tel
Gerente
Morada
Peças & Acessórios 3ª Rota
Tipo
Nome
244 802 828
geral.3rota@3rota.pt
Manuel Filipe
R. D. José Alves Correia da Silva, nº 112 B
Peças & Acessórios Alcopeças
262 598 104
alcopecas@iol.pt
Mário Miranda
Praça João de Deus Ramos, Lote G - R/chão - Apartado 122
Software Oficinal
Alidata
244 850 030
carla.manuel@alidata.pt
Carla Manuel
Casal do Cego - Marrazes - Apartado 973
2410-973 Leiria
Peças & Acessórios Amifer
244 881 001
amifer-lda@hotmail.com
Fernando Pascoal
Estrada da Figueira da Foz, nº 161/163/267 - Edifício Almoínhas
2400-487 Leiria
Peças & Acessórios Amifer
244 882 043
amifer-lda@hotmail.com
Fernando Pascoal
Estrada da Figueira da Foz, nº 161-163-167
Peças & Acessórios Armindo Oliveira & Oliveira
244 765 096
geral@atwoo.pt
Armindo Oliveira
Casal da Quinta - Apartado 14
Peças & Acessórios Auto Acessórios Imperial Vieirense 244 695 456
impevier@sapo.pt
Joaquim Germano
R. Pires Campos, 4 - Partado 29
Peças & Acessórios Auto Delta
244 830 070
marcelo.silva@autodelta.pt
Marcelo Silva
R. das Fontainhas - Andrinos
Peças & Acessórios Auto Peças Marinhense
244 560 070
autopecasmarinhense@sapo.pt Albino Lopes
Av. .1º de Maio, nº 89
Equipamentos
966 515 200
autodiag@sapo.pt
João Paulo Figueira
R. do Fagundo, 9
Peças & Acessórios Autopataias
244 508 810
autopataias@sapo.pt
Joaquim Viana
Av. Rainha Sta. Isabel, nº 386 - R/chão
Peças & Acessórios BPN
244 830 560
gerardo.belo@bpn.com.pt
Gerardo Belo
R. Outeiro do Pomar - Casal do Cego - Marrazes,
2401-975 Leiria
Peças & Acessórios Caldas Peças
262 832 555
caldaspecas@mail.telepac.pt
Carlos Cruz
R.Capitão José Ferreira Mendes Nazareth, nº3-3A
2500-281 Caldas da Rainha
Peças & Acessórios Carfactor
262 790 240
carfactor@vodafone.pt
Célio Santos
R. Dr. Renato Fontes, Lt. 9 - Nº 30, R/chão Esq.
Peças & Acessórios Carlos Manuel Machado Silva
262 842 569
silvasap@sapo.pt
Carlos Silva
R. Etelvino dos Santos, 35
Peças & Acessórios Centris
244 855 452
carlos.gregorio@centris.pt
Carlos Gregório
Estrada da Estação, nº 90 A - Urbanização Quinta da Gorda Lina
Peças & Acessórios Cister Peças
262 598 185
cisterpecas@sapo.pt
Carlos Estanqueiro
R.Vasco Gama, nº 6/8
Peças & Acessórios Civiparts
244 819 444
joemonteiro@civiparts.com
Joel Monteiro
E.N. 3 - Cruzamento Sul da Boavista - Apartado 2874
Peças & Acessórios CPeças
244 560 239
c-pecas@sapo.pt
Paulo Relvas
R. Vila Real Santo António, nº 62 - Embra
Peritagens
244 820 890
jose.medina@dekra.pt
José Manuel Medina
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 261 - Lt. 53 - 1º e 2º Andar
2415-376 Leiria
Autodiag
Dekra Portugal
C. Postal 2410-118 Leiria 2460-951 Alcobaça
2400-487 Leiria 2440-901 Batalha 2431-909 Vieira de Leiria 2401-978 Leiria 2430-091 Marinha Grande 2430-078 Albergaria 2445-207 Pataias
2520-433 Peniche 2500-297 Caldas da Rainha 2415-440 Leiria 2460-077 Alcobaça 2401-991 Leiria 2430-115 Marinha Grande
Peças & Acessórios Diamantino Perpétua & Filhos
244 856 117
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Ercilio Cascão
R.José S. Nico - Marrazes
2400-000 Leiria
Peças & Acessórios Dingipeças
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Alberto Flora
R. das Pimenteiras, Lt 8 - Lj Esq - Madeiras
2415-767 Leiria
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244 870 050
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Duarte Susano
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2400-827 Leiria
Peças & Acessórios Ecopartes
244 829 010
ecopartes@ecopartes.com
Belmiro Santos
R. Pinhal Cotelo -Lugar das Calmarias - Pousos
Peças & Acessórios Electricaldas
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electricaldas@hotmail.com
Manuel Ribeiro
R. José Filipe Neto Rebelo Lt. 3 - R/chão
Software Oficinal
Enterprise Nap
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Arlindo Gonçalves
R. dos Colaboradores, Lote D
Formação
ESTG
244 820 300
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Ana Raquel
R. Morro Lena Campus 2, Parceiros
2400-822 Leiria
Ferramentas
Ferrol 2
2410-480 Leiria 2500-222 Caldas da Rainha 3105-105 Pombal
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Rui Silva
Quinta de Stº António - Lote 4 - Apartado 185
2401-972 Leiria
Peças & Acessórios H. Agostinho
244 815 079
agostinhoha@sapo.pt
Fernando Agostinho
R. António Espirito Santo, Lt 5 - 96 A e B - Urb. Quinta da Gorda Lina
2415-440 Leiria
Peças & Acessórios H.S. Peças
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geral@hspecas.com
Horácio Susano
EN 1 - Vale Gracioso, Azoia
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Peças & Acessórios HBC II
244 769 410
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João Cordeiro
Pinheiros, Apartado 129
Equipamentos
Hélder Máquinas & Ferramentas
244 834 636
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Hélder Santos
Apartado 491 - ZonaIndustrial Casal Cego, Fracção A/B - Marrazes
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2440-901 Batalha
Repintura Automóvel Hipertintas
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EN 356, nº 29 -Jardoeira - Apartado 191
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Peças & Acessórios Industripeças
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rogerio.silva.createbusiness@hotmail.com Rogério Silva
R. Pedro Nunes, Lote 18 - Zona Industrial
Peças & Acessórios J. Albino
262 824 181
jalbino.lda@gmail.com
José Albino
R. da Fonte Pinheiro, nºs 39 e 41
Peças & Acessórios Leirimotor
244 824 320
leirimotor@hotmail.com
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R. Cidade Tokushima, Lote 1 - Loja 2 e 3 - Apartado 505
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Edificio Grupo Lena - Estrada da Estação, Nº 9-11, 2º A
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lusiturbo@mail.telepac.pt
Estrada dos Pinheiros, 480 - Marrazes
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marsilpecas@mail.pt
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Peças & Acessórios Moçauto
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Orlando Trindade
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prontauto.leiria@mail.telepac.pt Artur Serrano
R. de Setubal, nº 1 - Apartado 1008
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Pedro Capela
R. do Cantanhal, 320, Arm. 1 - Ponte da Pedra
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R. da Capela, Lt 97, nº 81 - Gare
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Élia Ribeiro
R. 25 de Abril, 537, Rêgo D Água -Gândara dos Olivais
Rolindeq
Laurindo Esteves
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comercial@rotunda-pecas.com Tomás Rebelo
Peças & Acessórios Samiparts
236 200 370
samiparts@mail.telepac.pt
Equipamentos
Sarraipa
R. José Elias 12-A
2500-303 Leiria 2500-203 Caldas da Rainha
2420-409 Leiria 2460-077 Alcobaça 2400-158 Leiria 2500-303 Caldas da Rainha
2415-605 Leiria 2500-285 Caldas da Rainha
Samuel Ferreira Nunes R. da Priamvera Bloco B1 - Flandres
3100-339 Pombal
244 819 060
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Pedro Sarraipa
R. das Flores - Carreira D’Água - Zona Ind. da Barosa
Peças & Acessórios Silvas Auto Peças
262 842 569
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Carlos da Silva
R. Etelvina dos Santos, nº 35
Repintura Automóvel Sodicor
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Cristina Lavos
R. da Escola - Urb Vale da Fonte, lote 11 - Marinheiros
2415-449 Leiria
Equipamentos
244 821 067
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Isabel Bernardes
Av. Morais, Lote 17 - Lj. Dta , Apartado 4203
2410-397 Leiria
Peças & Acessórios Sonipeças
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Fernando Rodrigues
R.D. Nuno A Pereira, Lote 1 - R/Chão Esquerdo - Urb. dos Barcelos 2540-084 Bombarral
Repintura Automóvel Sotinar Leiria
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sotinar.coimbra@sotinar.pt
António Prata
Estrada da Estação, Lote 8B -Urbanização Quinta da Gorda Lina
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Peças & Acessórios X Auto Acessórios
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x-auto.acessorios@mail.telepac.pt Álvaro Cardoso
Urbanização dasPimenteiras, nº 354-r/c - Rego de Água
2415-767 Leiria
Solid Work
2400-016 Leiria 2500-297 Caldas da Rainha
ODM_Auto Jose Peralta_Jornal das Oficinas 11/06/24 09:53 Page 39
EMPRESA Auto José Peralta
Investir no futuro A Auto José Peralta é uma moderna oficina de veículos ligeiros e pesados, que incorpora todos os novos conceitos em matéria ambiental. Um excelente exemplo do que é uma Eco-Oficina.
D
esde a primeira vez que apertou um parafuso num automóvel até aos dias de hoje, já passaram mais de 42 anos de vida profissional ligado ao sector das oficinas. Estamos a falar de José Peralta. Dono de oficina, recepcionista, mecânico e tudo o mais que se possa fazer dentro de um espaço deste género, José Peralta tem nas mãos o “saber” da experiência. “Alguns dizem que sou maluco, outros falam de coragem e outros ainda argumentam que fiz bem”, revela José Peralta quando questionado sobre o novo investimento que fez, numa moderna oficina de veículos automóveis e de pesados. Esperava-se da parte dele um pouco mais de optimismo sobre o sector das oficinas, nomeadamente de quem tanto investiu como ele o fez na sua própria oficina. “Está difícil”, diz sobre o negócio, mas “é óbvio que tenho esperança que tudo melhore, no entanto estão muitos camiões parados, e receber também é complicado”. Depois de 10 anos num outro espaço, já identificado como Auto José Peralta, a empresa possui agora instalações novas em folha, fruto de uma permuta com a Câmara Municipal da sua região. Não se limitando apenas a aproveitar a oportunidade de mudar de umas instalações já antigas para umas muito mais modernas, José Peralta decidiu alavancar o negócio oficinal, dispondo agora de todas as condições para efectuar o serviço oficinal. Apesar de já anteriormente ser uma Eco-oficina, a Auto José Peralta faz agora juz a esse conceito, dispondo de todos os meios (recolha selectiva, mini-etar, sinalética, etc) para cumprir ambientalmente com aquilo que é “pedido” a uma oficina. Preparada para dar assistência a camiões, o que é natural atendendo à quantidade de empresas de transportes que existem naquela zona, a Auto José Peralta possui também o serviço de assistência para veículos ligeiros. Estando para breve a aposta no diagnóstico (serviço que é feito em parceria com uma oficina especializada em electricidade), José Peralta refere contudo que não tem faltado formação técnica, estando agora apto para os novos desafios. “Temos dado resposta a todo o tipo de serviço, mas sei que tenho que investir no diagnóstico electrónico, pois é cada vez mais importante para a actividade da oficina”, reconhece José Peralta que tem vindo a investir muito na informática (em termos de formação) para se adaptar aos novos tempos, dizendo até que “alguns dos equipamentos que te-
nho na oficina já foram adquiridos pela internet”. Numa área de 4.000 m2, dos quais 640 m2 são de espaço oficinal, as instalações da Auto José Peralta estão agora adaptadas para o tipo de serviços que desenvolve. “Antes um camião ocupava o espaço da oficina, agora tenho espaço para ter vários serviços de pesados e de ligeiros ao mesmo tempo”, refere José Peralta, afirmando que “assim exista serviço para fazer, pois o negócio caiu muito”. De qualquer maneira fica registada a coragem de um empresário, que já não é jovem, e que nem vislumbra que exista continuidade familiar no seu negócio, em investir no desenvolvimento da sua oficina, preparando-a para os desafios do futuro.
Auto José Peralta
Moderna, funcional e muito ecológica a oficina Auto José Peralta tanto faz serviços para veículos ligeiros como para pesados
Sede: Rua das Fontainhas, nº70 2565-311 Freiria Responsável José Peralta Telefone: 261 961 585 Fax: 261 961 585 Email: autojoseperalta@eco-oficina.pt Internet: n.d.
EMP_U-Pol_Jornal das Oficinas 11/06/24 09:54 Page 40
40
Jornal das Oficinas Julho 2011
EMPRESA U-Pol
Lógica de crescimento Os produtos da U-Pol já existem em Portugal há quase 30 anos, mas por diversas razões sempre tiveram uma posição de pouco destaque no mercado. Agora o momento é outro.
D
urante quase três décadas a UPol teve a sua presença no mercado português através de um importador nacional. Contudo, devido a uma política comercial mais agressiva, a U-Pol entende que deveria estar representada directamente no mercado português, sendo essa uma das formas para fazer crescer a marca no nosso país. Depois de um percurso de 20 anos no sector da repintura, Nuno Antunes, pegou neste novo projecto da U-Pol para Portugal, pois “não só era algo de estimulante poder trabalhar todo o mercado português como houve da parte da marca a vontade de investir e fazer crescer a U-Pol no nosso país”. Nos dois anos que leva este projecto, a U-Pol teve um crescimentos na ordem dos 20 a 30% ao ano, sendo todo o “report” da actividade feito directamente à sede em Inglaterra. “A nossa diferença é que a U-Pol trabalha directamente o mercado sempre através de um distribuidor, o que quer dizer que a marca tem a sua representação directa em Portugal e não através de importador”, afirma Nuno Antunes, revelando que “no futuro essa é um tendência de mercado também para outros operadores”. Apesar do bom ritmo de crescimento, a U-Pol ainda não considerou necessário desenvolver no mercado português uma estrutura logística e comercial, mas tal deve-
rá suceder a curto prazo, já que a fasquia de facturação anual pretendida, para a marca se estabelecer ainda com mais força em Portugal, está breve a ser atingida. “A U-Pol sabe disso e já vê com bons olhos um maior investimento logístico e comercial em Portugal”, refere Nuno Antunes, que sabe que quando tal acontecer “o crescimento da U-Pol em Portugal será ainda maior e mais sustentado”. Neste momento a U-Pol trabalha directamente com uma rede de 42 distribuidores, estando a empresa a pensar fazer crescer um pouco mais este número, mas o foco está direccionado para “a fidelização dos grandes distribuidores, apostando num trabalho continuo, de parceria e de demonstração”, revela Nuno Antunes, acrescentando que “uma das minhas funções não é apenas vender, mas acompanhar o nosso distribuidor ao seu cliente, a oficina, para que exista um acompanhamento real nas vendas, também por via da demonstração do produto”.
U-Pol Sede: Inglaterra U-POL LTD, TOTTERIDGE LANE, WHETSTONE, LONDON N20 OEY, UK Telefone : 00442084925960 Fax : 00442084925999 Internet: www.u-pol.com Responsável Portugal: Nuno Antunes Telefone: 261 858 964 Fax: 261 858 964 E-mail: nuno.m.antunes@sapo.pt
Nuno Antunes é o responsável pelo desenvolvimento da U-Pol no mercado português, marca que tem vindo a ganhar o seu peso no nosso país
Marca U-Pol “A U-Pol é uma marca que vai de encontro à realidade actual do mercado”. É desta forma que o responsável por Portugal define a U-Pol, uma marca budget para os especialistas da repintura que valorizam muito a relação preço / qualidade. A linha de produtos da U-Pol é muito completa e extensa, mas não contempla a tinta. Compostos e polimentos, vernizes transparentes, aparelhos, endurecedores, diluentes e auxiliares, revestimentos especiais, betumes, aerossóis, abrasivos, ferramentas para rectificação de acabamentos, vedantes e reparações para pára-choques, colagem de painéis e auxiliares e outros produtos de vendas a retalho, constituem uma imensa gama de produtos. “A imagem da U-Pol tem que estar sempre salvaguardada”, refere Nuno Antunes relativamente à aposta que a marca inglesa tem vindo a fazer na qualidade dos produtos que comercializa, mas também no marketing. Qualidade, eficácia e eficiência de custos são vectores de comunicação de marketing da U-Pol, empresa que fabrica praticamente todos os produtos que comercializa, identificando-os com a própria marca. Neste momento os catálogos da U-Pol já são em língua portuguesa, sendo que o mesmo irá suceder brevemente com o site (www.u-pol.com), onde existe muita informação actualizada dos produtos e novidades, como também poderão ser descarregadas fichas técnicas e de segurança, sem esquecer os guias de processo de reparação com sugestões para se optimizar a utilização dos produtos e obter melhores resultados finais.
glasurit_Jornal das Oficinas 11/06/23 11:54 Page 1
COR VIVA. PINTURAS DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL GLASURIT Perspectivas sensacionais: A Glasurit assegura um futuro brilhante às oficinas de carroçaria de todo o mundo. Os nossos produtos inovadores são fáceis de aplicar e fiáveis, garantindo resultados perfeitos aliados a uma boa economia de custos.O nosso sistema profissional de gestão de cores ajuda as oficinas de carroçaria a encontrar sempre a cor certa, de forma rápida e fiável. Além disso, os nossos serviços de consultoria também os ajudam a identificar qualquer potencial de redução de custos e a desenvolver o negócio. ProFit with Glasurit.
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EMP_NPS_Jornal das Oficinas 11/06/24 09:56 Page 42
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Jornal das Oficinas Julho 2011
EMPRESA NPS - Nippon Pieces Service
Clique na peça certa A NPS Portugal já tem disponível para os seus clientes uma loja “on line”, onde é possível para além da identificação da referência das peças, consultar preços, ver disponibilidade de stock bem como efectuar encomendas directamente.
A
sua existência remonta a 1993, mas só em 2010 chegou ao mercado português com uma estratégia clara de afirmação por via da especialização em peças para veículos asiáticos mas também pela aposta num stock muito vasto. O passo agora são as vendas “on line”, como nos explica o Gestor de Vendas & Marketing da NPS Portugal, Carlos Costa.
Neste site vendas “on line” está disponível toda a gama de peças da NPS? Toda a gama de produtos NPS que comercializamos em Portugal está disponível na nossa e-shop, isto significa mais de 200 famílias de produtos e cerca de 35.000 referências, ou seja, a mais completa gama de peças para veículos Asiáticos, existente no mercado nacional.
Quais as razões que levaram a NPS a apostar num projecto de vendas “on line”? A NPS Portugal procura disponibilizar aos seus clientes actuais e futuros um serviço de qualidade de topo. Assim, mais do que um projecto de vendas “on line” o objectivo da nossa e-shop é dar resposta a todas as necessidades de informação sobre a nossa marca e produtos. Com a nossa e-shop os nossos clientes passam a ter acesso a um conjunto de informação exclusiva dos clientes NPS, tais como preços, stocks, identificação de peças, bem como a possibilidade de efectuar orçamentos e encomendas dos nossos produtos.
Juntamente com as peças, os clientes poderão vir a adquirir outros produtos neste site de vendas “on line”? Quais? A gama de produtos da Nippon Pieces Service está em crescimento permanente, pelo que é natural que se juntem à gama existente novos produtos. Em breve iremos adicionar à gama de produtos existente, baterias e lubrificantes.
Quanto tempo demorou a desenvolver este projecto de vendas “on line”? Não contando com a plataforma informática que foi desenvolvida pela Nippon Pieces Service França, demorou cerca de 3 a 4 meses até a e-shop, estar a funcionar a 100%. Quais são os objectivos que a NPS pretende atingir com as vendas “on line”? Como já foi referido, pretendemos elevar a qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes, bem como agilizar o processo de comunicação/interacção entre a NPS Portugal e os seus clientes actuais e futuros.
NPS Portugal Sede: Rua Fernando Palha nº 29 E (Zona da Matinha) 1950-130 Lisboa Gestor de Vendas & Marketing Carlos Costa Telefone: 218650124 Fax: 218650129 E-mail: geral@npsportugal.com Internet http://portugal.nippon-pieces.com
Considera que as oficinas / retalhistas já estão preparadas para aderir às vendas online? Existem estudos que mostram que no canal B2B o índice de confiança dos utilizadores neste tipo de vendas está a crescer rapidamente. Contudo, a maioria das oficinas/retalhistas prefere ainda o contacto telefónico e presencial. Apesar deste projecto a NPS Portugal continua a apostar preferencialmente no contacto presencial com os seus clientes. O stock está permanentemente actualizado nas vendas “on line”? Sim o nosso stock está permanentemente actualizado, quer em França quer em Portugal.
A NPS Portugal passou recentemente a disponibilizar o seu stock via internet, estando agora mais próximo dos seus clientes actuais e potenciais
Com o site de vendas “on line” vão ser potenciadas outras áreas, como as promoções e campanhas? O site permite potenciar área de promoções e campanhas, pelo sempre que forem lançadas acções desta natureza iremos utilizar também o nosso site para as comunicar e dinamizar. As vendas “on line” poderão vir a trazer uma maior operacionalização do negócio? Quando se justificar esta plataforma tem potencialidades que podemos explorar, de forma a integrarmos directamente no nosso sistema de facturação as encomendas que forem recebidas na loja “on line”. Desta forma, é possível agilizar ainda mais todo o processo logístico da encomenda desde a sua recepção até á sua expedição. Que passos uma oficina / retalhista precisa dar para aceder ás vendas online da NPS? O processo começa pela inscrição (criação de conta cliente) no site da loja “on line” (http://portugal.nippon-pieces.com/cat_web/login.php), depois de preenchidos os campos solicitados a NPS Portugal activa de imediato a conta dos clientes. Após receber por e-mail, a confirmação das suas credenciais (palavra passe e nome de utilizador) os clientes podem de imediato aceder à nossa e-shop. É um processo muito simples e rápido, contudo se existir alguma duvida os utilizadores devem contactar a NPS Portugal a fim de serem devidamente esclarecidos.
equipauto_Jornal das Oficinas 11/06/23 11:56 Page 1
$%¬4%2£!¬ ¬!¬3"!$/¬ ¬$%¬/545"2/ 0!215%¬$!3¬%80/3)£À%3¬s¬0!2)3¬./2$¬6),,%0).4%
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EMP_Autopecas Cab Almada_Jornal das Oficinas 11/06/24 09:47 Page 44
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Jornal das Oficinas Julho 2011
EMPRESA Autopeças Cab Almada
Executar o plano de crescimento Dando continuidade ao seu projecto de crescimento, anunciado na abertura da sede, a Autopeças Cab abriu recentemente a segunda loja, desta feita em Almada.
Q
uando em Dezembro de 2010 inaugurou as enormes instalações da Autopeças Cab, onde funciona a sede da empresa, Carlos Barata, um conhecido empresário das peças de automóveis na margem sul do Tejo, tinha um plano para cumprir, que passava, entre outras coisas, por abrir mais dois espaços comerciais que funcionavam como filiais da empresa. O primeiro desses espaços foi oficialmente inaugurado no passado mês de Maio, em Almada, dando assim corpo ao projecto de expansão da empresa que passa também por uma maior proximidade ao cliente, numa região fortemente povoada por oficinas e com um grande potencial de consumo de peças. Almada é historicamente a região onde Carlos Barata se iniciou no negócio das peças, existindo por isso uma razão sentimental e de mercado, para ser esta a cidade escolhida para a abertura da segunda loja da Autopeças Cab. Em termos de conceito, a loja de Almada segue a estratégia da loja do Seixal, isto é, trata-se de um estabelecimento que tem por objectivo servir o cliente final (leia-se oficina), não se tendo a Autopeças Cab poupado a esforço para conseguir dar resposta a todas as necessidades. O facto de estar bem dentro de Almada é por si só revelador da proximidade que se pretende ter ao cliente, mas a empresa dispõe de meios para potenciar a relação directa com as oficinas. Só para servir directamente os clientes nas suas oficinas, a Autopeças Cab em Almada terá sempre, no mínimo, quatro viaturas de entrega afectas ao negócio local, tendo depois todo o suporte da sede onde existem mais 12 viaturas. Consideram os responsáveis da empresa que a oficina hoje trabalha na hora e no momento e quando pede a peça o objectivo é disponibilizá-la o mais rapidamente possível, sendo este tipo de serviço uma das apostas da empresa. Logicamente que existe ainda uma forte estrutura de balcão, com técnicos treinados e especializados, para dar uma rápida resposta aos seus clientes. Com cerca de 800 m2 de área disponível, já totalmente ocupados de peças, a Autopeças Cab de Almada segue a mesma estratégia e política de produto da sede. Praticamente todas as marcas de peças que comercializa são referências no mercado, sendo marcas há muito conhecidos pelo responsável da empresa, nas quais aposta por proporcionarem todas as garantias de qualidade. Existem obviamente marcas distintas para as mesmas linhas de produtos, com diferentes posicionamentos de preço, embora o objectivo seja evitar reclamações por via da qualidade do produto.
Autopeças cab Loja 2: Praça Prof. Egas Moniz, nº13 A/B Almada Sócio Gerente: Carlos Barata Telefone: 212 739 330 Fax: 212 739 338 E-mail: ljalmada@autopecas-cab.pt Internet: www.autopeças-cab.pt
A Autopeças Cab já abriu uma filial bem no centro de Almada disponibilizando todos os meios para servir directamente as oficinas
Mantendo a máxima de trazer uma “nova frescura às peças” são claros os objectivos da Autopeças Cab com esta nova estrutura em Almada. Produtos de qualidade, bons preços, forte aposta no stock, distribuição muito rápida, gestão, controlo de recebimentos e recursos humanos preparados e aptos para a especificidade do negócio, são algumas das linhas orientadoras do negócio da Autopeças Cab, pois consideram os responsáveis da empresa que existindo mercado para todos será o cliente a fazer a sua opção. A estratégia de crescimento da Autopeças Cab passa ainda por abrir uma nova filial (sem data definida), que será ao que tudo indica no Algarve (Faro é uma hipótese), mas estão também em desenvolvimento outros planos como possivelmente as vendas online.
avieira_Jornal das Oficinas 11/06/23 11:59 Page 1
EMP_Ibero Recambios_Jornal das Oficinas 11/06/24 09:53 Page 46
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Jornal das Oficinas Julho 2011
EMPRESA Ibero Recâmbios, Peças para Camiões e Reboques
Competência e qualidade Apostar em marcas de qualidade, num serviço de excelência e na disponibilidade / diversidade de produto, são factores que a Ibero Recâmbios não abdica no mercado das peças para camiões e reboques.
A
Ibero Recâmbios é uma empresa que se dedica ao comércio de peças de aftermarket para camiões e reboques. O arranque da empresa deu-se em Outubro de 2005, quando o empresário Ilídio Carneiro, depois de muitos anos a trabalhar no sector de peças de camião e reboque, decidiu que era altura de, com as suas ideias, entrar com uma estrutura própria neste sector. Profundo conhecer do mercado e da zona geográfica onde a empresa se encontra (Seixezelo - VN Gaia), a Ibero Recâmbios foi crescendo na actividade, tendo dado depois origem a uma série de outras empresas no ramo dos pesados, como seja uma empresa de transportes, outra de reparação de calipers e ainda oficinas. Inicialmente na zona de Pedroso, a Ibero Recâmbios rapidamente se mudou para as actuais instalações, dispondo de excelente condições físicas e uma óptima localização geográfica para dar resposta aos seus clientes. Com uma forte aposta em toda a zona norte (de Coimbra para cima), a Ibero Recâmbios está um pouco presente no Alentejo (onde teve um comercial) e iniciou a exportação para Angola muito recentemente. Em termos de meios a empresa dispõe de um armazém no Seixezelo, onde existe também um balcão de vendas, e conta com uma equipa de 10 profissionais, aos quais se juntam mais três comerciais que visitam os clientes. Maioritariamente a empresa está vocacionada para trabalhar com o cliente final (seja ele de oficina seja frotista), existindo ainda algo consumo residual quer no retalho (outras casas de peças) quer nas outras empresas associadas. A estratégia de produto da Ibero Recâmbios é muito simples. “Sabemos que uma das formas de podermos ajudar os nossos clientes é apostar na qualidade”, refere Ilídio Carneiro, administrador da empresa, acrescentando que “trabalhamos com marcas referenciais como a Sachs, Mann Filter, Knorr, Icer, Wabco entre outras. Recentemente incorporámos a marca Kongsberg para a região norte, que é uma referência ao nível de algum material de embraiagem”. Um dos segredos do negócio da Ibero Recâmbios é a aquisição destas e de muitas outras marcas e produtos, através de poderosas centrais de compras a nível internacional, o que “nos permite chegar ao mercado com preços muito competitivos e que poucos conseguem acompanhar”, afirma Ilídio Carneiro. O material de desgaste, que gera alta rotação de stock, é uma das principais apostas da Ibero Recâmbios, mas obviamente
que o material menos rotativo faz parte da lista de referências. Certo é que a empresa não se especializou em peças de determinada marca de camião, embora exista uma predominância de material para DAF, Volvo, Scania e até MAN, por questões de mercado. Outra área em que a empresa também apostou foi no material de chapa e de cabina, até “porque trabalhamos com os melhores distribuidores mundiais neste tipo de peças” afirma Ilídio Carneiro. Não menos importante é o material recondicionado, sendo mesmo a actividade de uma das empresas associadas, fornecendo a Ibero Recâmbios outras peças recondicionadas que segundo o mesmo responsável “têm exactamente a mesma garantia que as peças novas, tendo para o cliente a vantagem do preço”.
A Ibero Recâmbios é uma empresa de peças para veículos pesados que trabalha com o cliente final, seja oficina ou frotas
Relativamente à distribuição, a Ibero Recâmbios possui acordos com diversos transportadores, que garantem entregas diárias na zona norte e em 24 horas nas restantes zonas do país. Como se disse, a empresa possui um balcão de peças e ainda uma pequena frota própria para entregas juntos dos clientes locais. Com uma forte presença em clientes frotistas, Ilídio Carneiro reconhece que a exigência destes clientes “não é tanto o preço mas a qualidade. Não podem correr o risco de ter problemas nos camiões o que lhes trás grandes prejuízos. Por isso, temos feito um grande esforço de formação e informação de que a qualidade compensa, tanto mais que no futuro só material certificado é que poderá ser vendido. Por isso é que focamos muito a nossa oferta em marcas de qualidade, sendo uma forma de estar preparado para o futu-
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EMPRESA ro”. Outra vantagem de apostar em material de qualidade é o acompanhamento técnico por parte das marcas, algo que para Ilídio Carneiro é muito importante. Reconhecendo a importância de estar próximo do cliente, a Ibero Recâmbios pensa que ter disponibilidade de peça é mais importante que abrir pontos de venda. Por isso, não está prevista a abertura de nenhuma filial, mas a empresa virou-se para outras áreas que considera muito importantes. Uma dessas áreas é o portal da internet. Trata-se de um plataforma dinâmica que vai falar sobre todas as empresas do grupo, com notícias da actividade da empresa e um catálogo electrónico, que permitirá a consulta da peça por referência (cruzando até com a referência original). O cliente poderá dessa forma consultar a peça, fazer a encomenda online e assim fazer uma encomenda de forma mais rápida. “Sempre apostamos nas novas tecnologias. Temos dos melhores programas de identificação de peças e proporcionamos ao cliente sempre um serviço de informação que complementa a venda da peça”, refere Ilídio Carneiro, justificando dessa forma a aposta na plataforma online que muito brevemente estará disponível para os clientes da empresa. Considerando a concorrência como saudável, o responsável da Ibero Recâmbios considera mesmo assim que “alguns players fazem tudo para conquistar quota de mercado, a maioria das vezes à custa de peças de fraca qualidade e com preços
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baixos. Contudo, a maioria da concorrência é saudável, mesmo as que vendem material original. Nós estamos no mercado pela qualidade do produto e pelos serviços que associamos à venda e é dessa forma que nos queremos diferenciar”. Querendo reforçar a quota de mercado que tem na zona directa de acção da empresa, a Ibero Recâmbios vê com bons olhos o seu crescimento noutras zonas do país a médio prazo, com a expansão da empresa para Sul, apostando em estruturas semelhantes aquela que tem actualmente. Para finalizar, Ilídio Carneiro mesmo reconhecendo tudo aquilo que a empresa oferece de bom aos seus clientes, não se esquece de referir a “excelente equipa que tenho a trabalhar na empresa. Sem ela não era possível desenvolver o trabalho que
Ibero Recâmbios
Dispondo de um vasto portefólio, a Ibero Recâmbios disponibiliza produtos que são uma garantia de qualidade para os seus clientes
Sede: Rua Dr. Jorge da Fonseca Jorge, 1151 4415-936 Seixezelo VNG Responsável Ilídio Carneiro Telefone: 220 964 584 Fax: 220 964 226 Email: geral@grupoibero.eu Internet: www.iberorecambios.com/pt/ PUB
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EMPRESA PaintDrive inaugura novas instalações
Liberdade para todos Com apenas três anos de actividade, a PaintDrive decidiu mudar de instalações, agora mais centrais e com um layout diferente, inovador, mais eficiente, capaz de optimizar o processo de reparação e de reduzir os custos.
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Projecto Paint Drive é, como a designação sugere, um projecto avançado e dinâmico na área da colisão, que nasceu na zona industrial do Porto em meados de 2007, tirando partido do crescente, mas exigente, mercado das seguradoras e gestoras de frotas, entre outros clientes potenciais. Os negócios não têm corrido mal, atendendo ao investimento realizado e às condições actuais do mercado, mas, para Manuel Monteiro, administrador da PaintDrive, ainda faltava abrir uma porta realmente com novos horizontes. A logística inicial não permitia um layout totalmente inovador, capaz de gerar a produtividade e a redução de custos indispensáveis para atingir a máxima qualidade, pelo melhor preço. Essa oportunidade acabou por surgir no final de 2008, fruto do bom entendimento da Paint Drive com a Liberty Seguros. A localização da empresa manteve-se na zona industrial do Porto, mas as instalações mudaram-se para dois pavilhões industriais geminados, situados na rua José Pinto de Azevedo, com uma excelente área e volume, bem como um layout idealmente construído de raiz para os volumes pretendidos. A parceria entre a PaintDrive e a Liberty Seguros deu origem ao Centro Liberty Auto (CLA), um inovador conceito na regularização de sinistros automóveis. Uma verdadeira "Loja do cidadão" Efectivamente, o projecto que a Liberty Seguros idealizou passava por permitir que a gestão de todo o processo fosse feita de forma cómoda, célere e transparente e na própria oficina, que seria uma verdadeira "Loja do cidadão" na regularização de sinistros automóveis. Para que isto se torne possível, a Liberty Seguros tem um gabinete de atendimento nas instalações da PaintDrive, com pessoal próprio e especializado na gestão de acidentes de viação, que assegura um atendimento personalizado e em horário alargado de funcionamento, das 8:30 h às 18:30 h. Esse gabinete é partilhado com um perito da Dekra, entidade independente que procede à avaliação dos danos. A grande vantagem do Centro Liberty Auto é proporcionar que todas as diligências respeitantes ao acidente sejam tratadas de forma personalizada e num único espaço, desde a participação do sinistro aos pagamentos a que houver lugar, passando pela peritagem - que é realizada sem necessidade de marcação prévia e à frente do Cliente - e pelo aluguer de um veículo de substituição. A este respeito e desde que natural-
mente a Liberty Seguros tenha assumido a responsabilidade pela reparação dos danos, o veículo de substituição é entregue no próprio CLA logo que se iniciem os trabalhos de reparação e até ao momento em que o veículo é entregue devidamente reparado, sem qualquer encargo para o Cliente, que beneficia de uma garantia de 2 anos. Se o veículo estiver impedido de circular, o veículo de substituição é entregue na hora. Esta viatura de substituição é apenas devolvida na entrega do veículo do segurado já reparado. Serviço integral Obviamente, qualquer utilizador de um veículo aspira a poder realizar a sua manutenção, nos momentos em que não necessita dele. Se há caso em que isso faz sentido e não só é possível como desejável, é durante as reparações de sinistros. Essa análise levou Manuel Monteiro a desenvolver uma oferta completa de serviços de manutenção automóvel. A dupla vantagem desta opção é ter um negócio de colisão auto suficiente, com maior eficiência e rentabilidade, assim como um meio de captação de novos clientes e de fidelização dos clientes já em carteira. A experiência de três anos da PaintDrive demonstrou que o rumo está certo, porque o número de clientes da oficina tem vindo a aumentar gradualmente e verifica-se que, normalmente, o cliente de colisão é também cliente de manutenção e reciprocamente. Neste momento, a Paint Drive tem 30% do volume de negócios assegurado pela manutenção mecânica, mas o objectivo é tornar-se uma referência do sector de manutenção/reparação auto na área do Grande Porto. Os investimentos apoiam esse objectivo e nada impede que venha a ser alcançado, tornando a facturação mais estável, mesmo em caso da colisão oscilar, como é previsível a médio prazo. A estrutura de pessoal de oficina da PaintDrive é neste momento constituída por 4 chapeiros, 5 pintores e 3 mecânicos, sendo enquadrada por uma equipa administrativa de três elementos, para além da Administração.
A parceria entre a PaintDrive e a Liberty Seguros deu origem ao Centro Liberty Auto (CLA), um inovador conceito na regularização de sinistros automóveis
Limar arestas do futuro A Paint Drive e o Centro Liberty Auto que lhe está associado levam um rumo definido e bem fundamentado, sendo previsível a empresa registar neste ano um crescimento de 20%, objectivo que ao chegar o meio do ano se encontra dentro do volume de negócios previamente orçamentado. Apesar da estabilidade e solidez do seu projecto,
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EMPRESA
A Paint Drive tem o objectivo de se tornar uma referência do sector da manutenção/reparação auto na área do Grande Porto. Manuel Monteiro mantém algumas críticas a certos pontos da actividade e está atento às necessidades do sector para o futuro. No primeiro caso, o mercado paralelo é um dos alvos a abater, pelos prejuízos que traz para o sector. Essa mancha é cada vez menor, mas ainda está presente, o que exige uma estratégia de crescente especialização das empresas do sector. Em relação à crise actual, Manuel Monteiro considera que o sector automóvel foi dos mais prejudicados pela conjuntura económica, obrigando a uma enorme racionalização dos meios disponíveis e a uma gestão muito eficiente. "Não existem margens para o desperdício e para a ineficiência", afirma Manuel Monteiro. Relativamente à estratégia futura, o Administrador da Paint Drive refere as áreas que entende serem de investimen-
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to constante: sistemas electrónicos de gestão, formação de técnicos e Gestores/Assessores, assim como as áreas da gestão oficinal, diagnóstico e sistemas de reparação/manutenção de veículos. Com este conceito de reparação já implantado e comprovado, a PaintDrive encara com naturalidade a expansão do projecto a outros pontos do país, embora reservando o timing de concretização dessa expansão às condicionantes da evolução do mercado e da economia em geral.
PaintDrive
Manuel Monteiro, Director-Geral da Paintdrive e Francisco Sarmento, Administrador na área da produção, são os responsáveis pelo bom desempenho desta oficina.
Morada: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 301/317 4100-321 Porto Director-Geral: Manuel Monteiro Telefone: 226.199.480 Fax: 226.199.489 e-mail: paintdrive@paintdrive.com Internet: www.paintdrive.com PUB
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EMPRESA JOÃO MARMELO
Especialização compensa Vendo as oportunidades emergentes da sua região, João Marmelo começou em 1991 um projecto de reparação automóvel que recebeu o seu nome - Oficina João Marmelo, situada na zona industrial de Portalegre. Desde logo obedecendo aos esclarecidos princípios de qualidade e da eficiência, a empresa tem crescido desde a sua fundação.
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ois jovens filhos do fundador, Bruno e João Pedro, reforçaram recentemente o projecto, deixando entrever que se trata de uma empresa próspera, sustentável e com muito futuro. Efectivamente, de há cinco anos a esta parte, a empresa converteu-se para a actividade de colisão, tendo construído novas instalações e adquirido novos equipamentos, adequados para esse segmento de mercado. Apesar de ter iniciado a sua formação pela mecânica, João Marmelo acabou por se apaixonar pela pintura e decidiu encaminhar o negócio para esse lado. Desde o início que trabalha com as tintas da MaxMeyer, tendo estabelecido uma parceria com o distribuidor Sotinar Lisboa, que se tem revelado muito positiva para a evolução da empresa. A excelente logística do fornecedor, muito eficiente, permite à oficina João Marmelo trabalhar com maior rapidez, que é a grande ambição do empresário, assim como responder às maiores exigências dos clientes actuais. O apoio à formação técnica tem constituído outra mais valia desta parceria comercial. No plano da formação, apesar de estarem garantidas as necessidades essenciais, João Marmelo pretendia ir mais longe, mas existem dois ou três grandes obstáculos. O principal destes obstáculos são as carências de tempo dos profissionais. O volume de trabalho é constante e
A Oficina João Marmelo adaptou-se às novas realidades, conseguindo orçamentos mais económicos e tornando-se cada vez mais eficiente
muito apreciável, por um lado, mas o pessoal também não tem disponibilidade em horário pós-laboral. A segunda grande dificuldade são os custos dessa formação, num contexto em que a empresa é obrigada a manter preços competitivos, sem deixar de investir na sua modernização. Com a crise em pano de fundo e as dificuldades que tem acarretado para todos os negócios, a margem de manobra não é muito grande. Para compensar, a formação interna está a cargo do próprio João Marmelo e do seu filho Bruno, que vão passando as novidades e inovações da profissão para os colegas de trabalho. Qual crise? A crise actual trouxe algumas dificuldades financeiras, ao nível de atrasos e incumprimentos, mas não teve qualquer impacto negativo no volume de trabalho da empresa. A Oficina João Marmelo adaptou-se às novas realidades, conseguindo orçamentos mais económicos e tornando-se cada vez mais eficiente. "As pessoas utilizam a crise como pretexto para atrasarem pagamentos e faltarem aos compromissos, mas na realidade teriam possibilidades de cumprir as suas obrigações. Nós temos trabalhado cada vez mais, para satisfazer os clientes com qualidade de serviço, tudo feito nos tempos certos e não nos podemos queixar de crise nenhuma", adiantou-nos com algum orgulho João Marmelo. Com efeito, a pequena empresa familiar, que emprega 10 pessoas, não deixa os seus créditos por mãos alheias e tenta compensar as dívidas com maior volume
de trabalho e maior margem, devido à produtividade e à eficiência. Só em duas viaturas, já reparadas e com materiais pagos, cujos donos "desapareceram do mapa", a oficina “encaixou" mais de € 11.000 de prejuízo. Diferenciação com serviço ao cliente Em vez de ficar a lamentar-se pelos cantos, João Marmelo apostou forte nos factores de diferenciação principais para os concorrentes da região, que são a qualidade de reparação, os prazos de entrega e o serviço ao cliente, área que passou a dispor recentemente de veículos de substituição, sem custos para o cliente. Isto, se o cliente se contentar com os modelos disponíveis. No caso de optar por um veículo de segmento superior, o carro de substituição custa cerca de 50 Euros/dia. A área da gestão também faz a diferença, baseada em soluções informáticas avançadas para gestão oficinal e orçamentação. Uma empregada administrativa e um técnico de contas externo garantem o normal expediente da empresa. João Pedro especializou-se em orçamentação e faz "milagres" a fim de conciliar a rentabilidade da oficina e as exigências dos clientes. Na realidade, os preços da Oficina João Marmelo não são elevados, com taxas de mão-de-obra acessíveis. A relação preço/qualidade é muito interessante e contentam o sector segurador, o que é bastante significativo. Como factor de fidelização, a oficina optou pelo atendimento total de todas as reclamações, mesmo em casos em que o
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EMPRESA cliente não tem razão para reclamar. Com humildade e sabedoria, João Marmelo confessa: "As reclamações ajudam também a oficina a melhorar o seu serviço". Outro aspecto competitivo da Oficina João Marmelo é não encerrar para férias. "Já há sete anos que não tenho férias, mas é opção minha", afirma João Marmelo. A rotatividade do pessoal permite assim um forte trunfo competitivo, porque é a única oficina da região que está aberta todo o ano. Clientes não faltam Não é por acaso que os clientes não faltam à oficina João Marmelo. Clientes particulares, várias empresas e seguradoras constituem a clientela habitual da oficina. Muitos concessionários de várias marcas subcontratam a pintura, embora façam o serviço de colisão nas suas oficinas. Noutros casos, o trabalho de reparação é total. Apesar das boas condições da empresa, que paga salários acima da tabela, há sérias dificuldades em arranjar pintores na região. No Alentejo, ninguém se interessa pela profissão. No Centro de Formação e Emprego de Portalegre nem existe formação desse tipo. Só em Évora há formação profissional nessa área. Mais sorte tem João Marmelo com um chapeiro de 20 anos, que já foi premiado por duas vezes pelo desempenho profissional. "Um diamante", como diz o empresário. Apesar do forte fluxo de clientes, a oficina João Marmelo sabe que não pode
João Marmelo apostou forte nos factores de diferenciação principais para os concorrentes da região, que são a qualidade de reparação, os prazos de entrega e o serviço ao cliente
André Paiva O melhor chapeiro Nos dois últimos concursos de profissões, realizados em 2010 e 2011, André Paiva, de 20 anos de idade, funcionário da oficina João Marcelo, ficou em primeiro entre os concorrentes ao concurso na área de batechapa. Apesar de não ter frequentado cursos de formação, o seu desempenho é excelente, sendo acompanhado por João Marmelo e seus dois filhos, que lhe transmitem os ensinamentos necessários para evoluir na sua actividade de chapeiro.
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dormir em serviço e pensa no seu marketing à escala regional, especialmente na rádio local, que tem grande audiência. Divulgar o serviço de carros de conveniência, porque é a única oficina da região que dispõe dessa facilidade para o cliente, é um dos cartazes preferidos. Está igualmente a ser desenvolvido um site na Internet, para permitir maior divulgação da oficina no plano nacional e ainda este ano vai iniciar o processo de Certificação de Qualidade pela norma ISO 9001. Quanto ao futuro, João Marmelo não tem receios, porque a sua oficina tem grande capacidade de facturação e em 2011 não deve ser diferente. "Estamos num meio pequeno, que não permite falhas, porque toda a gente se conhece", adverte João Marmelo, que tem a lição muito bem estudada e os trabalhos de casa em dia. Boa Sorte!
João Marmelo Morada: Rua Joaquim da Cruz Correia, Nº 6 e 8 Zona Industrial 7300-060 Portalegre Gerente: João Luís Mão de Ferro Marmelo Telefone: 245.309.172 Fax: 245.207.778 E-mail: joaomferro.marmelo@sapo.pt PUB
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DOSSIER Lubrificantes Auto
Oferta para todas as necessidades Dizem os operadores de lubrificantes em Portugal que existem muitas marcas de óleo mas poucas companhias de lubrificantes. A oferta é enorme e muito diversificada, o que faz com que o mercado esteja saturado.
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e há 20 anos uma ou duas referências de óleo davam para quase todos os motores de um veículo ligeiro, actualmente cada novo motor possui uma nova especificação. Tal situação leva a que a oferta de lubrificantes seja cada vez mais vasta e dispersa. Porém, existem ainda outras razões para que a oferta seja tão diversificada quer em marcas quer em termos de qualidade. Conheça a oferta dos principais operadores de lubrificantes em Portugal.
AD LOGISTICS AD Telefone: 214 245 300 A AD Logistics é líder na Europa da distribuição de peças aftermarket de qualidade original. A linha de produtos AD, marca própria, é também ela de qualidade original e segue as mais rigorosas normas de qualidade no seu fabrico. A unidade de produção da AD está equipada com a mais avançada tecnologia. Totalmente computorizada, é composta por 3 linhas de fabricação, no que respeita a lubrificantes: Linha de Lubrificantes, de Anticongelantes e de Fluído de travões. O controlo das matérias-primas é realizado laboratorialmente e os processos de fabrico seguem procedimentos extremamente rigorosos. Todos os produtos AD e nomeadamente os lubrificantes têm os mais altos padrões de qualidade assegurados pela certificação Norma de Qualidade UNE-EN-ISSO 9001:2000. Além disso, para cumprir os melhores padrões em termos de qualidade de produto, são mantidos durante 5 anos amostras dos itens de fabricação de vários produtos.
ALVES BANDEIRA AB Telefone: 239 851 000 A Alves Bandeira conta com 35 anos de experiência no mercado de lubrificantes e comercializa desde 2003 a sua marca pró-
pria AB. Como complemento à sua marca comercializa também lubrificantes das marcas Galp, BP e Castrol. A Alves Bandeira tem vindo a apostar na sua marca e actualmente satisfaz as mais distintas aplicações oferecendo soluções para o Automóvel, Moto, Veículos Pesados, Agrícola e Indústria. Destaca-se a gama TECH desenvolvida para os modernos motores a gasolina e gasóleo contando com a aprovação dos mais diversos construtores. A Alves Bandeira complementa ainda esta oferta disponibilizando a todos os clientes um apoio e acompanhamento através de uma equipa técnica especializada, preparada para apresentar as melhores soluções na sua gama de produtos. O novo lubrificante auto AB Tech Ultra C3 5W30 espelha a real aposta da Alves Bandeira na inovação e desenvolvimento de lubrificantes de alta performance. Este é um lubrificante 100% sintético para os modernos motores a gasolina e gasóleo compatível com os novos sistemas DPF e catalisadores. Conta com aprovação Mercedes Benz, Grupo Volkswagen, GM e BMW o que comprova a qualidade e segurança destes lubrificantes.
ATLANTIC PARTS Comet Telefone: 219 106 981 A gama de lubrificantes COMET, distribuída em exclusivo pela rede de membros ATLANTIC PARTS, conta com cinco novos produtos, a saber: - C3 5W30, lubrificante sintético para motores a gasolina e diesel, de altas prestações, onde seja necessário reduzir ao máximo os restos de cinzas. Graças à alta tecnologia da sua formulação protege o catalisador nos motores a gasolina, assim como o filtro de partículas nos diesel. - VW 5W30, lubrificante sintético especial para motores VW, gasolina e diesel, que necessitam de um óleo de motor com baixos níveis de cinzas. Alta protecção para
os filtros de partículas (diesel) e catalisadores (gasolina). Características Fuel Economy e anti-desgaste. - GREASE EP2, massa de lítio, especialmente desenvolvida para sistemas centralizados e de lubrificação automática que equipam veículos onde seja preconizado um produto de especificação NLGI2. - DEXRON III, óleo para engrenagens de caixas automáticas, caixas powershift, conversores binário e direcção assistida de automóveis, tractores, máquinas agrícolas e Industriais. - TRANSMISSION 80W90, Lubrificante multigraduado específico para caixas de velocidades normais e grupos de caixa/diferencial equipados com torque hipóide. Lubrificante com características de extrema pressão cuja particular viscosidade garante a redução de ruídos a altas temperaturas e uma óptima remoção do calor.
BP BP Telefone: 213 892 704 Motores limpos duram mais e funcionam melhor. Para as pessoas que confiam nos seus veículos no dia-a-dia, os técnicos da BP desenvolveram os lubrificantes BP Visco com CleanGuardTM, uma tecnologia de protecção de motores, que os mantém mais limpos por mais tempo. O uso intenso dos veículos sujeita os motores a uma agressão constante pelos contaminantes gerados na combustão. Se não forem neutralizados, estes contaminantes aglomeram-se, formando depósitos nocivos que provocam perda gradual de rendimento e avarias nos motores. Os lubrificantes BP Visco com tecnologia CleanGuardTM contêm componentes específicos que combatem os depósitos nocivos, impedindo que se formem e aglomerem nas peças críticas dos motores. BP Visco com CleanguardTM evita a formação de depósitos, reduz a degradação do óleo e minimiza o desgaste do motor, oferecendo uma protecção superior ao motor no dia-a-dia, proporcionando o aumento da sua vida útil e da sua fiabilidade. A BP Portugal dispõe dos lubrificantes 7000 0W-40, 7000 5W-30, 7000 Sport 5W40, 5000 5W-30, 5000 C 5W-40, 3000 A3/B4 10W-40 e 2000 A3/B3 15W-40.
Lucas Oil Telefone: 232 763 274 A BestStock, representante oficial da conceituada marca Americana, Lucas Oil Products, teve o ano de 2010 como o ano de afirmação no mercado dos óleos lubrificantes e aditivos. A empresa conta com 3 parceiros estratégicos, NEED Lubrificantes - Zona Sul; Lima representações - Zona Norte; N.A.M - Zona Centro e mais de 300 casas de Peças para fazer chegar os produtos da Lucas Oil a todos os pontos de Portugal continental e às ilhas dos arquipélados da Madeira e Açores. Neste momento a BestStock está a canalizar energias no sector das empresas de transporte, onde o aditivo Fuel Treatment tem dado provas do seu real valor, como o comprovam várias empresas já clientes fiéis deste aditivo, com uma redução do consumo de combustível, bem como um melhor desempenho das suas viaturas. Num futuro bem próximo, a BestStock irá adicionar à sua oferta a linha Marítima, bem como a gama completa de produtos para o mundo da competição com vários produtos recentemente lançados pela Lucas Oil Products. A BestStock possui um novo site com mais informação em: www.beststock-lucasoil.com.pt.
BP Castrol Telefone: 213 892 704 Desde há mais de 100 anos, a Castrol é uma marca líder mundial em lubrificantes auto, desenvolvendo produtos Premium que oferecem o mais alto rendimento e protecção para veículos automóveis. Destaque para a gama Castrol EDGE que combina a mais avançada tecnologia de protecção do motor com a maior performance. Os resultados traduzem-se em maior capacidade de aceleração com melhor economia de combustível e intervalos mais extensos entre serviços de manutenção. A gama Castrol Edge dispõe dos lubrificantes 0W-30, Sport 0W-40, 5W-30, Turbo Diesel 5W-40 e 10W-60. A gama Castrol Magnatec aposta na performance desde o momento do arranque do motor. Até 75% do desgaste do motor ocorre durante o seu arranque e aquecimento, sendo fundamental utilizar um lubrificante que reduza drasticamente esta ameaça. As moléculas inteligentes de Castrol Magnatec aderem às peças móveis como
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DOSSIER um íman, não tendo que esperar que o aquecimento do motor active o lubrificante para o começar a proteger. A gama Magnatec tem o 5W-30 C3, 5W30 A1, 5W-40 C3, 5W-40 B4, 10W-40 A3/B4 e 10W-40 B4.
CEPSA Cepsa, Elf e Total Telefone: 217 217 600 Desenvolvendo um esforço ao nível da Investigação e Desenvolvimento de novas tecnologias, a Cepsa disponibiliza um portfólio de produtos, que acompanham as mais recentes evoluções tecnológicas do mercado auto bem como as especificações internacionais mais exigentes. A conjugação de 3 marcas (Cepsa, ELF e Total) permite reforçar não só a sua posição no mercado dos lubrificantes, mas também as soluções que coloca à disposição dos clientes, nas suas diversas áreas de actuação (ligeiros, pesados, obras públicas, agricultura, motos, entre outros). Dispondo de lubrificantes nova geração “Low SAPS”, para veículos ligeiros e pesados, acompanhada por soluções desenvolvidas especificamente para as obras públicas e agricultura, não esquecendo os motociclos, a Cepsa providencia uma resposta integrada e complementar que permite, de forma única, enfrentar os novos desafios que o mercado coloca, com confiança e garantia de sucesso. Da vasta gama de lubrificantes destaque para o Total Quartz INEO MC3 5W-30 e o ELF SOLARIS LLX 5W-30, lubrificantes topo de gama sintéticos, para motorizações a gasolina e Diesel de veículos ligeiros (comerciais e de passageiros). Estes produtos foram desenvolvidos com vista a responder aos requisitos técnicos de manutenção, mais exigentes dos principais construtores alemães (Mercedes-Benz, BMW, VW …), estando aptos a cumprir os intervalos de manutenção preconizados pelas marcas. No segmento Diesel pesado enfoque para o Cepsa Eurotech LS 10W40, produto Low SAPS e o Cepsa Eurotrans SHPD 5W30, solução que permite uma poupança de combustível e longos intervalos entre mudanças, não esquecendo toda uma gama de lubrificantes para transmissões mecânicas, como por exemplo o Cepsa Transmisiones EP FE+LD 75W-90, e automáticas do qual destacamos o Cepsa ATF 600 MV-S, lubrificante sintético de elevada qualidade, desenvolvido para responder aos requisitos técnicos dos construtores de transmissões automáticas e em particular dos fabricantes asiáticos.
DISTRILUBE Bradol Telefone: 234 300 730 Os Lubrificantes BRADOL, fabricados pela BRUGAROLAS, de Barcelona, são importados pela Distrilube -Comércio de Lubrificantes, Lda, sediada na Gafanha da Encarnação, Ilhavo. Os lubrificantes BRADOL têm acompanhado as mais recentes técnicas de fabricação e os mais exigentes requisitos impostos pelos produtores de Automóveis. A Brugarolas possui a certificação ISO TS16949,
necessária para se ser fornecedor de produtos e componentes para a indústria automóvel, e, possui laboratórios próprios de I&D. Da vasta gama de produtos destacam-se os recentes óleos de longa duração para camions: AUTOLEO 10W40 LONG LIFE e EUROTRUCK PLUS SAE 15W40. Para os ligeiros destacam.se o AUTOLEO XHP 10W40, AUTOLEO RACING 5W40, AUTOLEO COMPETICION VTD 5W40 e AUTOLEO VRX 5W30 A BRADOL apresenta também uma linha completa para Motos com os óleos para mistura 2T e especiais para motores 4T, em viscosidades 5W40, 10W40, 15W50 e 20W50, as valvulinas 80 para caixas e os óleos em spray para correntes, com teflon. A Brugarolas completa a lubrificação com uma extensa gama de massas para rolamentos, cavilhas,etc. com molibdénio e aditivos extrema pressão, em diversos tipos de embalagens, desde os cartuchos de 400 gr aos bidons de 185, passando pelas Latas de 1, 5 e 18 kg.
FUCHS LUBRIFICANTES Fuchs Telefone: 229 479 363
Os esforços exigidos aos modernos lubrificantes têm aumentado consideravelmente, consequência da redução do tamanho dos motores, das diferentes e cada vez mais extremas condições climatéricas em que operam e da introdução de novas tecnologias como os sistemas “start-stop”, que exigem características de lubrificação mais exigentes sobretudo na fase de arranque. Por estas razões, a Fuchs introduziu 4 produtos revolucionários: TITAN GT1 0W-20 XTLTM; TITAN GT1 5W-40 XTLTM;TITAN GT1 PRO C-3 5W-30 XTLTM; TITAN GT1 PROFLEX 5W-30 XTLTM, todos eles com a nova tecnologia XTLTM que significa - Xtreme Temperature Lubrication, e representa um novo conceito de lubrificantes para motores de veículos de passageiros, que oferecem benefícios únicos: - Circulação do óleo até 55% mais rápida e arranques até 35% mais rápidos; - Redução até 1,7% no consumo de combustível; - Consumo de óleo até 18% mais baixo; - Resistência ao envelhecimento com redução até 38 % na variação da viscosidade. Com estas vantagens adicionais, a Fuchs apresenta ao mercado uma tecnologia ímpar, que utiliza óleos base com performances superiores aos normalmente utilizados, garantindo o cumprimento de diversas aprovações oficiais dos fabricantes de motores. Destaque ainda para os óleos de motor para veículos pesados e frotas mistas, como o óleo Premium para motores Diesel de veí-
culos pesados - TITAN CARGO MAXX LD SAE 10W-40. Este produto foi especialmente desenvolvido para veículos pesados da marca Scania, com sistemas de tratamento de gases de escape, principalmente veículos equipados com filtro de partículas e foi aprovado oficialmente pela Scania (Aprovação Scania LA). Destaque ainda para o TITAN CARGO SAE 15W-40, um óleo de elevada performance, que foi especialmente desenvolvido para assegurar as actuais e futuras exigências quanto às emissões de gases de escape, cumprindo a nova norma Europeia ACEA E9 e a norma Americana API CJ-4, assim como a aprovação oficial VOLVO VDS -4. A utilização do TITAN CARGO 15W-40 é uma vantagem, particularmente, nos veículos equipados com sistemas de tratamento de gases de escape.
GALPENERGIA Galp Telefone: 217 240 735 A Galp Energia é hoje um operador global de energia, presente em mais de 65 países. Como fabricante de Lubrificantes, a Galp Energia acompanha a evolução dos equipamentos e disponibiliza produtos que cumprem as especificações e possuem as aprovações recomendadas pelos fabricantes. Neste sentido foi criada uma gama de lubrificantes, 100% sintéticos, destinada aos motores de veículos ligeiros a gasolina ou diesel. Todos estes produtos foram sujeitos a exigentes e rigorosos testes de motor, realizados por cada uma das marcas, de forma a terem a respectiva homologação. Destacam-se, entre outros: GALP FORMULA MH 0W20: Para os novos motores Honda (em especial os que possuem sistema IMA - Auto Stop) e ao novo Mitsubishi Colt com sistema Stop & Go. GALP FORMULA R 5W30: Desenvolvido para os motores Renault que exijam um produto que cumpra os requisitos da especificação Renault RN 720 GALP FORMULA P LS4 5W30: Para os motores do grupo PSA (Peugeot e Citroën) que solicitem um produto a cumprir os requisitos da PSA B71 2290 GALP FORMULA G DX2 5W30 – Para os motores do grupo General Motors, cumprindo os requisitos da nova norma dexos2 a qual, na Europa, se destina a motores de veículos diesel e gasolina ligeiros. GALP FORMULA VL 0W30: especialmente desenvolvido para os motores Volvo, GALP FORMULA LONGLIFE III – Para os motores do grupo VW (Audi, VW, Seat e Skoda), detêm a homologação VW 504.00/507.00, a qual cobre todas as anteriores lançadas por este grupo. Estes Lubrificantes apresentam uma excelente fluidez a baixas temperaturas, facilitando os arranques a frio e diminuindo o desgaste associado a este processo. Ao utilizá-los, o condutor está a conferir uma elevada protecção ao motor do seu carro contra a ferrugem e a corrosão, a altas e baixas temperaturas. Reduz também o consumo de combustível, aumenta os intervalos de muda de óleo e tem um impacto positivo no meio ambiente.
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GTO OIL SOLUTIONS GTO Oil Solutions Telefone: 212 969 029 Representada em Portugal pela GTO Car Solutions, A.C.E., foi lançada no mês de Abril a marca GTO Oil Solutions, possuindo actualmente no mercado nacional uma gama completa de lubrificantes auto, nomeadamente, óleos de motor, óleos para caixas de velocidades e diferenciais, fluídos para transmissões automáticas, fluídos hidraúlicos, lubrificantes multifuncionais, fluídos de travões e fluídos de radiador. Como topo de gama nos óleos de motor destaca-se a referência Syntron Long Life III 5W30, considerado um TSO - Top Synthetic Oil, para viaturas equipadas com sistema de filtro de partículas cumprindo as normas europeias ACEA C3, A3/B4 MB 229.51 - BMW LongLife 04 - VW 504.00/507.00. Com experiência no sector dos lubrificantes, a nível nacional, a sua rede actual de distribuidores (RealAuto-Vila Real, BoasVias-Porto, Petroflow-Viseu, Maxilub-Lisboa e Lubrimaster-Vilamoura), pretende alargar a quota de mercado em parceria com as oficinas, pois pretendem estar junto dos profissionais do sector para apoiar tecnicamente e evitar os intermediários para que o cliente final possa sentir a diferença no preço das mudanças dos óleos das suas viaturas obtendo benefícios a nível monetário.
KRAUTLI Valvoline Telefone: 219 535 656 A Valvoline assume-se como produtora e distribuidora líder de lubrificantes de primeira qualidade no mercado automóvel, é também a mais antiga indústria petrolífera do mundo, sendo uma das marcas mais inovadoras, pautadas pela elevada qualidade dos produtos e serviços que disponibiliza. A extensa gama de produtos que disponibiliza, inclui lubrificantes de motor, transmissão, caixa de velocidades, massas, anti-congelantes óleos de hidráulico, car care e produtos químicos dedicados a manutenção e embelezamento automóvel. A sua ampla gama de produtos e serviços colocam a Valvoline num patamar de excelência no sector, capaz de responder às necessidades dos clientes mais exigentes, como de apresentar uma vasta e extensa gama de benefícios para os mesmos. Desde o dia 01 de Setembro de 2010 a Krautli Portugal, Lda. é a representante oficial em exclusivo da marca para o nosso pais, dispondo já de uma vasta rede de distribuidores oficias, espalhados por Portugal continental e ilhas. A empresa de Santa Iria de Azóia pauta-se por disponibiliza apoio comercial e técnico, apropriado para a distribuição deste tipo de produto. A gama de soluções Valvoline é muito extensa, quer ao nível de lubrificantes, quer ao nível de produtos químicos e car care.
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No entanto as gamas que mais se destacam, são as seguintes: Synpower, VR1 Racing, Maxlife, Durablend, Turbo, Pró Fleet e All Fleet. A gama Synpower é uma gama de lubrificantes de alta tecnologia de base sintética, com um pacote de aditivos de elevada qualidade. Os lubrificantes Synpower não só possuem excelentes propriedades nos arranques a frio, como uma elevada capacidade de protecção em altas temperaturas, fruto de uma elevada estabilidade térmica e uma extraordinária resistência á oxidação, minimizando desta forma a formação de lamas e depósitos, mantendo o motor limpo e bem protegido. A gama Synpower foi desenvolvida em conjunto com os principais fabricantes automóveis para permitir intervalos de manutenção alargados, redução no consumo de combustível e baixas emissões poluentes, refira-se o recente lançamento de lubrificantes destinados a viaturas híbridas Synpower SAE 0W20.
LIQUI MOLY Liqui Moly Telefone: 219 250 732 A Liqui Moly oferece uma vasta gama de produtos de elevada qualidade, como óleos de motores, aditivos, produtos de cuidados para automóveis e produtos para trabalhos de revisão. A gama abrange mais de 4000 produtos. A Liqui Moly desenvolve e testa os seus produtos em laboratórios próprios, produz exclusivamente na Alemanha e comercializa todos os produtos de forma autónoma. A Liqui Moly é a marca de óleo para motores preferida dos alemães. Os leitores de duas revistas automóveis (Auto Motor Sport e Auto Zeitung) colocaram o especialista em óleo para motores e aditivos no topo das suas preferências em duas votações independentes. Com estes resultados, a Liqui Moly ultrapassou as marcas das grandes multinacionais. Como novidade de produto, a LiquiMoly apresenta os seus novos ATF TOPTEC, produzidos através da tecnologia HIDROCRAC que permitem obter performances mais eficazes garantindo uma cobertura de 85% do mercado com dois artigos. A Liqui Moly aconselha o TOPTEC ATF 1100 para os veículos com as seguintes especificações: MB-Freigabe 236,1; Volvo 97341; ZF TE-ML 02F/03D/09/11A/11B/14B. Por sua vez o TOPTEC ATF 1200 é aconselhado pela Liqui Moly para os veículos com as seguintes especificações: Chrysler ATF 3 / 4; Daimler NGA-1; Dexron VI; JWS 3309; MAN 339 Typ Z-2, MAN 339 Typ V-1, MAN 339 Typ V- 2; Typ MAN 339 Z-1, 236,1 MB; 236,2 MB; 236,5 MB; 236,6 MB; 236,7 MB; 236,9 MB; MB 236,10; ATF Subaru;; 236,11 MB Volvo 97340; VW G 052 162; VW G 052 162 A1; VW G 055 025 A2; ZF TE-ML 02F/03D/04D/05L/09/11A/11B/14B/16L/ 17C; 02F/03D/04D/05L/09/11A/11B/14A ZF TE-ML / 14B/16L/17C; BMW LT 71141 LA 2634.
DOSSIER LUBRIGRUPO II Mobil Telefone: 935 252 571 A Lubrigrupo II S.A é desde Janeiro 2011 o Representante oficial dos Lubrificantes e especialidades da ExxonMobil para Portugal, FDS (Full Distributor Served). Como tal, disponibiliza para todo o país uma gama completa de lubrificantes e massas da marca Mobil, para aplicações que vão desde óleos de motor para veículos de passageiros, para veículos pesados e lubrificantes industriais. A gama de produtos é constituída por Lubrificantes e massas Lubrificantes de alta performance formuladas em estreita colaboração com os principais construtores de automóveis concebidos para atingir a excelência na sua aplicação. São resultado de baterias de testes em laboratórios e também no terreno. A Lubrigrupo II S.A enquanto parceiro estratégico da ExxonMobil comercializa uma vasta gama de óleos de motor desde os óleos minerais aos sintéticos, dos quais se destaca o Mobil 1 líder mundial do mercado na gama de Lubrificantes 100% sintéticos e também a nova gama Mobil Super que se posiciona no segmento Premium. O Mobil 1 está dotado de uma fórmula que visa optimizar o rendimento energético do motor e reduzir o consumo de combustível bem como reduzir também as emissões dos gases de escape. Permite ainda, realizar economias substanciais reduzindo o consumo de combustível, alargando os intervalos de manutenção e ainda, aumentando o período de vida do motor. O Mobil 1 foi a marca de óleo do mundo mais escolhida pelos construtores de automóveis. A gama Mobil Delvac responde às necessidades dos construtores e actores do Mercado dos veículos utilitários.É aliás, a marca utilizada nas oficinas e fábricas dos maiores construtores mundiais de veículos pesados. A Lubrigrupo II S.A propõe ainda, uma gama completa de outros lubrificantes dos quais destacamos: Óleos Mobil para caixas de velocidade; Óleos Mobil para transmissões manuais e automáticas; Lubrificantes Mobil para direcções assistidas; Lubrificantes Mobil para transmissões e sistemas hidráulicos (máquinas agrícolas), etc.
MOTUL Motul Telefone: 932 081 130 Ao contrário de muita informação que flui pelo mercado, os veículos com tecnologia de filtro de partículas necessitam de produtos diferentes consoante a sua marca e tecnologia, por isso não basta ter um produto ACEA C3 para este tipo de veiculos, é necessário também cobrir as normas ACEA C1/C2 e C4! Por isso, a Motul assumindo-se como a principal marca de lubrificantes com a total cobertura de homologações de fabricantes, disponibiliza através da sua rede de distribuição, para além do já tradicional ACEA C3, os restantes produtos que possibilitam não só manter a garantia original como a
segurança de aplicar o produto indicado pelo fabricante. O Motul 8100 ECO-CLEAN+ C1 5W30 é um lubrificante «Fuel Economy» especialmente estudado para automóveis gasolina e diesel de injeção directa que respondam à normativa Euro IV, que obriga lubrificantes de motor com normativa ACEA C1, preparados para utilizar lubrificantes de baixa fricção, baixa viscosidade HTHS. Este produto totalmente sintético é habitualmente requerido pelo grupo Ford/Mazda/Jaguar. O Motul 8100 ECO-CLEAN C2 5W30, é também um Lubrificante «Fuel economy» especialmente desenvolvido para automóveis com motores a gasolina e diesel de injecção directa, e que necessitam de lubrificantes de motor com a norma ACEA C2, preparados para utilizar lubrificantes de baixa fricção, baixa viscosidade HTHS. Este produto (100% sintético) é habitualmente requerido pelo grupo PSA e alguns Veiculos Grupo FIAT. Quanto ao Motul SPECIFIC RN 0720 C4 5W30, igualmente 100% sintético, é especialmente desenvolvido para a última geração de motores Diesel com filtro de partículas diesel (DPF) do grupo Renault (Renault, Dacia, Samsung) que requeiram um lubrificante aprovado na Renault RN0720 e ACEA C4, e também os níveis de emissão EURO IV e EURO V, especialmente para períodos de manutenção muito alargados (30.000 Kms/1 ano) e motores equipados com DPF (Filtros Particulas Diesel).
PETRONAS Petronas Telefone: 214 245 740 A Petronas, uma das maiores multinacionais do sector petrolífero com sede na Malásia e agora presente nos cinco continentes, tem vindo a comercializar uma nova geração de lubrificantes sintéticos denominada Petronas SYNTIUM, destinada a satisfazer as exigências da última geração de motores de alta performance, estando mesmo concebida para ultrapassar as últimas especificações internacionais e dos construtores. A gama Petronas SYNTIUM tem vindo a evoluir disponibilizando produtos de alta tecnologia como é o caso do SYNTIUM 5000 XS, lubrificante sintético de alta performance ideal para motores equipados com filtros de partículas a gasolina ou diesel de última geração de qualquer marca ou construtor”. Por ser um lubrificante sintético, o SYNTIUM 5000 XS, a sua fórmula especial permite reduções de consumo de combustível, assegurando a máxima protecção do motor em condições de funcionamento a elevadas temperaturas. SYNTIUM 5000 XS é um lubrificante sintético que garante: - Superior protecção do motor, mesmo com período alargados de mudança de óleo - Melhor eficiência do filtro de partículas e do conversor catalítico
- Contribuição para o cumprimento dos requisitos regulamentares EURO 5. Como já foi referido, um dos vectores que potencia o desenvolvimento de novos lubrificantes são as exigências ambientais, de modo a serem conseguidos os padrões Euro 4 e Euro 5. Para se atingires tais resultados foi desenvolvida uma nova geração de aditivos chamados “Low SAP” cuja solução contribui para a redução do nível de partículas.
REPSOL Repsol Telefone: 213 119 400 Num sector como é o do Automóvel, no qual dia após dia se incorporam novos avanços tecnológicos, na Repsol, trabalha-se para desenvolver uma ampla gama de Lubrificantes, sempre na vanguarda da tecnologia, adaptando-os às necessidades especificas de cada motor, compatibilizando-os com os modernos sistemas de tratamento dos gases de escape, de forma a contribuírem para a diminuição das emissões para a atmosfera e da geração de resíduos, aumentarem a vida útil do próprio lubrificante, dos componentes do veículo (filtro de partículas diesel, catalisadores,… ) e reduzir o consumo de combustíveis. E é nesse sentido, respeitando o compromisso de qualidade para com os nossos clientes, que a Repsol aumentou a sua oferta em lubrificantes de motor de ligeiros, gama ELITE EVOLUTION (especifica com um baixo/médio teor de cinzas, compatível com sistemas de tratamento de gases de escape), com o lançamento de 4 novos produtos (Elite Cosmos F Fuel Economy, Elite Evolution Power 4, Elite Evolution Fuel Economy e Elite Evolution Long Life), bem como com a reformulação de alguns dos já existentes.
SINTÉTICA Eni / Agip Telefone: 256 588 188 A Eni, através da Agip, tem estado sempre comprometida na investigação e produção de lubrificantes de elevadíssimas prestações para todo o tipo de motores. Começando com os primeiros óleos sintéticos, faz mais de quarenta anos, um contínuo e inovador processo tecnológico de formulação permitiu o desenvolvimento da actual gama completa de produtos de muito elevada qualidade, protegendo por sua vez o meio ambiente. Cremos firmemente que o nosso compromisso em desenvolver novos lubrificantes “low SAPS”, “mid SAPS” e “fuel economy” é a forma de conseguir ambos os desafios. Da vasta gama de lubrificantes Eni/Agip, destaca-se o Formula Future 5W-30 para os mais recentes veículos do grupo VW (Audi, Volkswagen, Skoda e Seat); Formula Prestige 5W-30 formulado para motores BMW, Mercedes Benz, Grupo VW, Opel e Porsche; Formula C1 5W-30 para propulsores Mazda; Formula C2 5W-30 para motores
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Fiat, PSA, Honda e Toyota; Formula C4 5W-30 para o grupo Renault; Formula ECO FO 5W-30 com aprovações Ford; e Formula Prestige 5W-40 um lubrificante que abrange cerca de 70% do nosso parque automóvel. A gama Racing com os excepcionais Eurosport 5W-50 e Racing 10W-60, assim como todo um conjunto de produtos para caixas, diferenciais, travões, sistemas hidráulicos, refrigeração e gasolinas de competição.
SONICEL Sunoco Telefone: 214 245 300 Cada produto Sunoco é o resultado de uma longa e intensiva pesquisa e desenvolvimento. Os produtos Sunoco têm por detrás, uma das companhias petrolíferas de nível mundial com equipas técnicas de topo. Pessoal dedicado e tecnicamente preparado para o aconselhar a obter o máximo rendimento do equipamento através da aplicação do lubrificante adequado. O controlo de qualidade é omnipresente na SUN OIL COMPANY e está aprovado pelo ISO 9001. No laboratório, todos os passos no processo de produção são monitorizados meticulosamente por engenheiros químicos altamente qualificados com a última tecnologia de equipamentos de testes analíticos. Óleos base, aditivos e produto acabado, são submetidos a testes exigentes e somente após a aprovação dos técnicos do laboratório, a formulação final está pronta para entrar em produção. Todos os produtos Sunoco são testados exaustivamente em laboratórios e em testes de campo, antes de estarem disponíveis para os clientes.
SPINERG Shell Telefone: 214 200 400 Os lubrificantes Shell são líderes à escala mundial, tendo pelo quarto ano consecutivo, a Shell sido classificada em primeiro lugar como fornecedor global de lubrificantes, num estudo realizado pela Kline & Company. Todos os óleos e massas lubrificantes produzidos são o resultado de mais de 70 anos de inovação em lubrificantes, implementando a mais recente tecnologia e trabalhando juntamente com parceiros da indústria e fabricantes de equipamento original (OEM). Ao escolher um lubrificante Shell, tem a garantia de que este foi testado em situações reais sob condições extremas. Shell Helix, a gama de lubrificantes para motores de veículos ligeiros, é formulada com base neste compromisso e o seu desempenho assenta em 3 factores: proporciona maior limpeza do motor, minimiza a fricção e combate o desgaste. Shell Helix representa a mais alta tecnologia aplicada a óleos de motor. Graças à sua tecnologia de limpeza activa protege o
DOSSIER motor reduzindo a sujidade e os depósitos, o que ajuda a optimizar o rendimento e a minimizar as perdas de potência. A gama Shell Helix divide-se em 3 grandes famílias de produtos: Shell Helix Ultra – Lubrificantes de motores totalmente sintéticos que limpam e protegem para um desempenho máximo, Shell Helix HX7 – Lubrificantes de motores sintéticos que limpam e protegem para uma maior resposta do motor, e Shell Helix HX5 – lubrificantes de motores com base mineral que limpam e protegem, reduzindo o desgaste do motor. Dentro da família Shell Helix Ultra existe um portfólio de produtos dedicados e específicos para as principais marcas de automóveis de que, entre outras, destacamos: Ferrari, MB, Audi, VW, Skoda, Maserati, Ford, Fiat, Renault, BMW, entre outros. Os Lubrificantes Shell Helix Ultra são desenvolvidos em estreita parceria com a Scuderia Ferrari na Formula 1, sendo por isso submetidos às mais duras e exigentes condições de condução. É esta aprendizagem que é trazida para o seu automóvel sempre que utiliza Shell Helix Ultra protegendo até três vezes mais que os lubrificantes convencionais. Esta gama está disponível em Portugal, através da Spinerg – Macro Distribuidor Shell Lubricants – que comercializa pela sua rede de Distribuidores Oficiais, Concessionários, Oficinas Independentes, Fast Fit e hipermercados. Para a Spinerg é fundamental estar associada à marca líder mundial de lubrificantes, uma vez que o valor associado aos produtos e soluções Shell é reconhecido como diferenciador no mercado Português. A notoriedade e qualidade do nosso portfólio traduz-se em relações de parceria duradouras através de uma equipa de profissionais que entrega os melhores lubrificantes e as melhores soluções, rentabilizando assim, o negócio dos nossos parceiros. A Spinerg tem o seu enfoque na excelência permanente do negócio de lubrificantes sucedendo e assegurando a continuidade da enorme experiência proveniente de 100 anos de presença dos produtos do Grupo Royal Dutch Shell, Plc em Portugal.
STAND ASLA Mannol Telefone: 220 917 056 O Stand Asla incorporou, recentemente, na sua oferta de Lubrificantes, a marca Mannol. A mesma disponibiliza uma gama completa ao nível de lubrificantes, aditivos e anticongelantes. Nomeadamente, os produtos Mannol apresentam soluções quer para o segmento automóvel (veículos ligeiros e pesados), quer para o segmento industrial. Os lubrificantes Mannol respeitam, rigorosamente, as normas europeias, bem como disponibilizam soluções para aplicação específica em veículos equipados com filtros de partículas. Destaca-se ainda o facto, de estarem acessíveis informações mais detalhadas
sobre a gama que a Mannol disponibiliza, quer no sistema TecDoc, quer no próprio website da marca (que permite efectuar pesquisa pormenorizada por veículo/modelo). A Mannol, representada em Portugal exclusivamente pelo Stand Asla, disponibiliza uma gama completa de lubrificantes, fiável e relevante, tanto ao nível de aplicações, como de normas e regulamentações que cumpre.
STAND BARATA Wolf Telefone: 212 110 600 O Stand Barata, empresa do Grupo Auto Sueco, é agora distribuidor da marca de lubrificantes WOLF. De forma a ir de encontro às necessidades do consumidor, a marca WOLF garante no fabrico do seu vasto leque de lubrificantes: elevada performance, resistência e durabilidade, respeito pelo ambiente e a utilização da mais recente tecnologia. A vasta gama de referências de lubrificante responde às exigências dos fabricantes cumprindo as várias especificações e normas, inclusive das viaturas mais recentes. A qualidade aliada à experiência e exigência diferenciam esta marca no mercado que pretende disponibilizar os melhores produtos aos melhores preços. Pode encontrar os lubrificantes WOLF em qualquer uma das 10 lojas Stand Barata: Seixal, Cruz de Pau, Barreiro, Almada, Setúbal, Santiago do Cacém, Évora, Portimão, Faro e Lisboa.
TOMARPEÇAS Gulf e G-Oil Telefone: 249 310 370 A Tomarpeças, como é sua característica, dispõe de várias alternativas de lubrificantes com diferentes níveis qualidade / preço. A GULF, marca pertencente à Total España e distribuída em Portugal pela Tomarpeças, tem uma gama de aplicações que vai desde o veículo ligeiro ao pesado, passando por lubrificantes mais específicos como sejam os hidráulicos, as valvulinas, as massas lubrificantes, etc., e cumpre com as normas mais exigentes dos principais construtores automóveis do Mundo. Sempre a acompanhar a evolução do mercado, destaca-se o lançamento do novo Progress Efficiency 5W40 que cumpre a norma 505.01 da VW e vai mais além uma vez que está em conformidade com as aplicações em viaturas equipadas com filtro de partículas. Com um excelente apoio técnico e comercial inerente a uma grande companhia petrolífera que é a TOTAL, a GULF disponibiliza toda uma série de ferramentas para assegurar ao consumidor todas as garantias de um excelente lubrificante. É importante o que está dentro da embalagem mas é muito mais importante tudo o que está ao seu redor. A G-OIL, numa escala mais pequena, garante tudo o que uma grande fábrica disponibiliza, isto é, processos de fabricação em
conformidade com o que é exigível pelos construtores, “know how” de vários anos a produzir toda a gama de lubrificantes e anticongelantes e excelente relação qualidade / preço. Além das embalagens tradicionais, a GOIL também disponibiliza práticas embalagens de 50 litros que facilitam o armazenamento de diversos tipos de lubrificantes com um baixo nível de investimento. Para além destas duas linhas principais e completas de lubrificantes, tanto na gama como nas embalagens, a Tomarpeças também disponibiliza ao seu cliente todas as marcas mais sonantes do mercado como sejam a Total, Elf, Castrol, BP, Shell, Esso, GM, Ford (Motorcraft) e Selenia, desta feita apenas nas embalagens mais “comerciais” de 5 litros. De referir ainda que para todos os lubrificantes comercializados pela Tomarpeças e pela Mundimotor existem folhas técnicas e de segurança à disposição de todos os clientes.”
XENUM AUTO CENTER Xenum Telefone: 219 258 197 A gama de lubrificantes Xenum® é resultado de anos de desenvolvimento nas áreas de engenharia aeronáutica, e apresenta-se no mercado automotive com um pacote de tecnologias que o diferencia dos convencionais 100% sintéticos que existem no mercado (que são lubrificantes de base parafínica com tratamento de hidrocracking) por a sua base ser formulada com lubrificantes de classe 4 e 5 (categoria Aeronáutica). Devido ao seu preço muito elevado os lubrificantes de classe 4 e 5 (Poli-alfaolefinas e Esteres) só recentemente começaram a aparecer na indústria Automóvel (ainda há poucos Anos estes lubrificantes custavam cerca de 80€ o litro…). Com o vertiginoso crescimento da indústria Aeroespacial e consequente aumento do consumo/produção de tecnologias e aditivos de ponta, estes tornaram-se acessíveis para os mais entusiásticos utilizadores de automóveis tendo a Xenum iniciado a sua comercialização fora dos canais fechados dos fabricantes nos seus departamentos de competição e disponibilizado ao público em geral através de uma rede própria de oficinas que se dedicam ao segmento médio alto e alto ou á preparação para competição – designados de Xenum Auto Center. Com a utilização desta classe de produtos obtêm-se resultados extraordinários em matéria de : aumento de potência, redução de ruído de funcionamento, redução da inércia do turbo, diminuição do desgaste, menor consumo específico, redução de emissões de gases e de sobre consumo de óleo do motor. Os lubrificantes XenumWRX 7.5W40 e VX 5W30 são especialmente concebido para motores de alta potência específica, turbos de geometria variável, conversores catalíticos, e com sistemas avançados de injecção de alta pressão.
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CARROÇARIA
Colaboração:
Características e potencialidades dos aços
Tipos de aço e a sua reparabilidade Existem nas carroçarias dos veículos diversos aços, com características muito diversificadas, dependendo da função que desempenha a peça no conjunto da estrutura da carroçaria. Essa ampla variedade de materiais impõe ao reparador um maior conhecimento das suas características e potencialidades, por forma a conseguir realizar intervenções na carroçaria com qualidade e rentabilidade.
O
material predominante na produção de carroçarias de automóveis é o aço, em virtude das suas boas propriedades mecânicas (resistência e ductibilidade) e o seu baixo custo económico, comparativamente a outros materiais. Além do aço, encontramos nas carroçarias outros materiais, como vidro, o alumínio e os plásticos. Nos últimos anos, tanto o alumínio, como o plástico, subiram a sua percentagem na composição das carroçarias, em detrimento do aço. Mesmo assim, este continua a representar actualmente cerca de 70% a 80% do peso total da carroçaria. Quando pensamos em reparabilidade, as duas primeiras coisas que nos ocorrem são as técnicas de reparação e as ferramentas necessárias para conseguir restituir a forma original à carroçaria, depois de ter ficado danificada. Mas há no entanto um aspecto muito importante, que nem sempre é tido suficientemente em conta, referente ao tipo de aço que temos pela frente na reparação. A correcta identificação do mesmo é apesar de tudo o que nos permitirá fazer a selecção óptima da técnica e das ferramentas adequadas para realizar uma intervenção eficiente. Em consequência da grande diversidade de aços que é hoje utilizada no fabrico de carroçarias de automóveis (Fig. 1), é necessário dividi-los por grupos. Os critérios para essa divisão podem ser o seu limite elástico, limite de ruptura, valores mecânicos e até coeficiente de alongamento. Neste artigo, escolhemos o limite elástico como critério de classificação, tendo obtido os seguintes grupos: - Aços Convencionais - Aços de Alta Resistência - Aços de Muito Alta Resistência - Aços de Ultra Alta Resistência De seguida, iremos analisar cada um destes grupos de materiais utilizados no fabrico de carroçarias de veículos, dando especial atenção aos critérios da sua aplicação e da sua reparação. Aço Convencional O convencional é um aço macio sem liga, laminado a frio e com baixo teor de carbono. Este baixo teor de carbono torna este aço mais flexível, apresentando excelentes propriedades de conformação por prensagem. No extremo inverso, o seu limite elástico é demasiado baixo, necessitando de espessuras superiores, a fim de suportarem os esforços a que estão sujeitas as diferentes peças. Quando são aplicados em painéis exteriores da carroçaria, amolgam-se com relativa facilidade.
"Bake Hardening" (BH) é geralmente superior a 40 MPa. O efeito BH melhora a resistência à deformação, permitindo a redução da espessura da chapa, dadas as mesmas propriedades mecânicas. Utilização - Estes aços são geralmente utilizados em peças de painéis exteriores (portas, tectos, guarda-lamas, capot, etc.) e peças estruturais de automóveis (longarinas inferiores, travessas inferiores, reforços, etc.). Características de reparação - A reconformação deste aço exige esforços mais evidentes do que os aços convencionais, em consequência do limite elástico mais elevado das peças. Como também tem um baixo teor de liga, este aço pode ser soldado facilmente, qualquer que seja o processo de soldadura utilizado.
Utilização - O seu baixo limite elástico faz com que este aço seja aplicado no fabrico de peças com baixa responsabilidade estrutural (painéis de portas, de portões posteriores, prolongamento de pára-lamas, etc.) Características de reparação - Devido ao seu reduzido limite elástico, o processo de reconformação deste tipo de aço não apresenta grandes dificuldades. O baixo teor de elementos de liga, por outro lado, confere-lhe boas condições para a soldadura.
Aços de Alta Resistência Estes aços são classificados em três tipos, dependendo do mecanismo de endurecimento que é utilizado para aumentar a sua resistência mecânica. Aços Bake-Hardening - Estes aços são produzidos e tratados para se obter um aumento significativo do seu limite elástico. Como o nome indica, são submetidos a um processo de cozedura a baixa temperatura, como, por exemplo, cocção de pintura. O ganho em limite elástico conseguido pelo processo de cozedura
Fig. 1
Aços de Micro Ligas ou Aços ALE Estes aços são obtidos através da redução do tamanho do grão e precipitação do mesmo. Em certos casos, são acrescentados alguns elementos de liga de forma selectiva (titânio, nióbio, cromo, etc.), que são ao material um grau mais elevado de dureza. Em consequência, estes aços caracterizam-se por uma boa resistência à fadiga e ao choque, embora conservando uma boa capacidade de deformação a frio. Utilização - Estes aços são principalmente usados nas peças interiores da estrutura da carroçaria, as quais devem apresentar elevada resistência à fadiga, como os apoios das suspensões, reforços interiores e outras peças da parte inferior da carroçaria, como as longarinas e travessas. Características de reparação - Embora mantendo boas propriedades para a soldadura, qualquer que seja o processo utilizado, estes aços requerem esforços de reconformação mais elevados do que os aços convencionais, devido ao seu limite elástico superior. Aços Refosforados ou Aços de Liga de Fósforo - São aços com uma matriz ferrítica, que contêm elementos de endurecimento na solução sólida, tais como o fósforo, o qual pode atingir um teor de 0,12%. Embora apresentando altos níveis de resistência, estes aços conservam mesmo assim boas características de conformação por estampagem, por exemplo.
Através das cores da imagem, podemos perceber a quantidade de materiais (aços) que são aplicados na estrutura de uma carroçaria. Outros materiais são ainda aplicados nos painéis exteriores dos automóveis.
Utilização - As peças fabricadas com este aço podem ser aplicadas para diversos fins, sendo principalmente utilizadas
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Nº 12
•JANEIRO 2011 •ANO III •5 EUROS
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na estrutura da carroçaria, onde se torna necessária maior resistência à fadiga. Também são aplicadas peças deste material nas secções da carroçaria que têm responsabilidades nas colisões (longarinas, travessas, reforços dos pilares, etc.). Características de reparação - Tal como os aços anteriores de alta resistência (BH e ALE), estes aços exigem maiores esforços na reconformação, para recuperar a geometria original das peças. Em termos de aptidão para soldadura, também podem ser usados os procedimentos habituais nas peças de aço, devido ao fraco conteúdo de elementos de liga.
CARROÇARIA
Colaboração:
endurecimento térmico (efeito BH), proporcionando elevada resistência, permitindo tornar as peças mais leves e grande capacidade de absorção de energia. Utilização - A principal função destes aços é o fabrico de peças da estrutura e de segurança, devido à sua grande capacidade de absorção de energia e grande resistência à fadiga por flexão permanente.
Aços de Fase Complexa (CP) - Ao contrário da maior parte dos aços, os aços de Fase Complexa apresentam uma percentagem de carbono baixa (inferior a 0,2%). A sua estrutura baseia-se na ferrita, na qual se incluem austenite e a bainite. Além disso, os aços CP integram na sua composição elementos convencionais (magnésio, silício, cromo, molibdénio,
Utilização - As propriedades mecânicas excepcionais destes aços permitem reduzir o peso das peças cerca de 15%, relativamente aos aços convencionais. São geralmente usados em peças com alto grau de responsabilidade estrutural (montantes de pára-brisas, estrutura do tecto, embaladeiras, calhas de assentos, pilares, etc.) Características de reparação - A reconformação destes aços é geralmente difícil, exigindo a aplicação de forças superiores, comparativamente a outros aços de menor resistência. Para soldar, estes aços exigem geralmente equipamentos mais potentes, qualquer que seja o tipo de soldadura utilizada. As pinças, por exemplo, têm que ser mais fortes, para permitirem maior passagem de corrente eléctrica, devido ao alto limite elástico do material. Aços de Plasticidade Induzida por Transformação (TRIP) - Estes aços têm uma grande capacidade de consolidação, o que favorece a distribuição das deformações, sem prejudicar a aptidão para estampagem, permitindo obter peças com um limite elástico muito superior ao do metal plano. Por outro lado, o grande potencial de consolidação, aliado a uma elevada resistência mecânica, gera uma boa capacidade de absorção de energia, vocacionando este aço para o fabrico de peças estruturais e de reforço. Além disso, esta gama de aços sofre um forte processo de
Características de reparação - Como em todos os aços de alto limite elástico, a reconformação de chapas deste material é difícil e demorada, exigindo esforços superiores à média. A mesma dificuldade surge nas operações de soldadura, impondo equipamentos e intensidades de corrente superiores. Aços de Ultra Alta Resistência Estes tipos de aço diferenciam-se pela sua alta rigidez, capacidade de absorção de quantidades de energia muito significativas e alta resistência à deformação. Este é o material indicado para peças estruturais, cuja função é absorver grandes quantidades de energia, sem sofrerem deformação.
Aços de Muito Alta Resistência Os aços de muito alta resistência, também chamados multifásicos, apresentam maior resistência, devido à coexistência na sua micro estrutura final de "fases duras" e "fases macias". Em termos práticos, a sua produção parte de um aço inicial, o qual é submetido a um processo de tratamento térmico ou têmpera, que o transforma noutro material. São referidos seguidamente os três tipos mais comuns destes aços. Aços de Dupla Fase (DP) - Estes aços apresentam boa distribuição da deformação e excelente comportamento face à fadiga, para além de uma alta resistência mecânica, o que em geral permite uma boa capacidade de absorção de energia, necessária para peças estruturais e de reforço. Estas características derivam de uma forte consolidação e de um efeito BH muito acentuado, o que permite tornar as peças mais leves.
Um exemplo comum da utilização deste aço é o reforço do pilar B.
Aços Martensíticos (Mar) - Os aços martensíticos apresentam uma estrutura molecular composta basicamente de martensite, que se obtém pela transformação da austenite com um processo de recozido. O resultado são aços que podem oferecer limites elásticos até 1.400 MPa.
Tipos de aços para carroçarias e o seu grau de reparabilidade Tipo de Aço
Gama de limites elásticos Re (N/mm)
Aços convencionais para estampagem
< 220
Aços de Alta Resistência
Aços de Muito Alta Resistência
Aços de Ultra Alta resistência
>220 ... <450
>450 ... <800
> 800
AÇO
Processo de Produção
Gama de limites elásticos Re (N/mm)
Bake Hardening
Bake Hardening
160…300
Micro Liga
Afinamento de grão e precipitação
> 340
Refosforado
Solução sólida
> 220
Dupla Fase (DP)
Fases duras
500…600
Plasticidade Induzida por Transformação (TRIP)
Fases duras
600…800
Fase Complexa (CP)
Fases duras
800…1000
Martensíticos (MS)
Fases duras
1000-1250
Aços Boro ou Aços com Boro (BOR)
Fases duras
> 1250
Características de reparação - Tal como nos outros aços de alta resistência, a reconformação das peças fabricadas com este aço (TRIP) requer esforços mais elevados, devido ao seu alto limite elástico. Tendo o teor de carbono mais elevado do que outros aços, este material requer processos e equipamentos de soldadura reforçados, nomeadamente na soldadura por pontos, impondo maior intensidade de corrente e maior pressão na pinça da massa.
boro, etc.) e outros elementos de micro liga (nióbio e titânio), que lhes conferem uma estrutura de grão extremamente fina. Em consequência, estes aços diferenciamse pela sua elevada absorção de energia e alta resistência à deformação. Utilização - A sua alta resistência torna estes aços indicados para separar o habitáculo, o compartimento motor e bagageira, prevenindo a intrusão de objectos estranhos, em caso de sinistro.
Utilização - Chapas divisórias e de separação do habitáculo e do compartimento motor, reforços de pilares e outros reforços estratégicos são o uso habitual destes aços, devido à sua elevada resistência à deformação. Características de reparação - É muito comum que a substituição das peças deformadas resulte mais económica do que a reconformação, quando o material é este. Também a soldadura apresenta sérias dificuldades, sendo necessário recorrer a equipamentos específicos de alto rendimento. Aços com Boro ou Aços Boron (Bor) - Estes aços devem o seu alto grau de dureza ao processo de tratamento térmico que é utilizado, bem como aos elementos de liga que lhe são adicionados, tais como o manganês (1,1% a 1,4%), cromo e boro (0,005%). No entanto, boa parte da sua dureza deriva da sua estrutura martensítica, conseguida pelo tratamento térmico a que é submetido o material. Utilização - Devido ao seu alto limite elástico e ao seu reduzido alongamento (cerca de 8%), estes aços são usados em peças estruturais de segurança, que exijam alta resistência a impactos e à fadiga. Chapas de separação do habitáculo e compartimento motor, reforços da estrutura e travessas do chassis são algumas das utilizações frequentes destes aços. Características de reparação - A não ser em deformações muito ligeiras, a reconformação não pode ser encarada, pois implica forças superiores a 1.250 N/m. A substituição das peças é a solução economicamente mais indicada. Nos processos de soldadura, são igualmente necessários equipamentos com potencial superior à média.
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Colaboração:
CARROÇARIA
Técnicas de reparação de chapa
Para além do limite As peças exteriores da carroçaria são as que formam a silhueta do veículo, sendo também as que estão mais sujeitas a impactos e deformações, exigindo um trabalho de recuperação mais artesanal e delicado, por parte do chapeiro. Nada de muito complicado, mas tudo se torna mais problemático, quando o metal da peça sofre estiramento.
O
Para trabalhar com estes sistemas, aplica-se o cabo de massa numa zona de chapa despida, junto da zona de reparação. Dependendo do grau de estiramento e da espessura da chapa, será necessária uma certa quantidade de calor, que se obtém regulando a intensidade da corrente no quadro de comando do equipamento, bem como controlando a sua passagem para o eléctrodo, através da pistola.
estiramento ocorre quando o metal é solicitado para além do seu limite elástico e já não recupera o seu estado e forma iniciais. Esse limite elástico depende de cada material, sendo que é maior, quanto maior for a rigidez do material. De facto, o estiramento é a fase anterior à ruptura, isto é, se a solicitação aumentar, o metal parte-se. Os metais de maior ductilidade, como o alumínio e o aço comum, deformam-se com maior facilidade, podendo ocorrer o estiramento também mais facilmente. O estiramento é menos frequente nos aços de alta dureza, porque a deformação absorve parte da energia do impacto. No entanto, o estiramento depende muito do tipo de danos, havendo duas causas principais que podem ser apontadas: Impactos do veículo em obstáculos e danos provocados pelas operações de reparação a que é submetida a carroçaria na oficina. Por outro lado, os estiramentos podem ser mais ou menos pronunciados e abranger uma área maior ou menor da peça, chegando a ser pontuais e localizados. Em qualquer dos casos, como o metal já não recupera a sua forma inicial, a recuperação mecânica tem que ser substituída por um tratamento térmico do material da chapa.
Tipos de tratamento térmico São utilizados geralmente dois tipos principais de tratamento térmico: 1 - Contracção da chapa com eléctrodo de carbono Este processo de reparação resulta melhor e deve ser utilizado de preferência para recuperar chapas planas e em danos de certa extensão, ou um chapas de formato ligeiramente abaulado, nas quais o controlo da temperatura deve ser muito rigoroso, para não danificar ainda mais a peça. Ao contrário do eléctrodo de cobre, o eléctrodo de carbono é utilizado em casos em que os danos não são muito pronunciados, uma vez que a contracção da chapa se processa de forma mais progressiva. Também se utiliza este método em locais de acesso difícil, nos quais a repara-
Fundamentos da técnica O tratamento térmico baseia-se numa aplicação pontual de calor, seguindo-se um arrefecimento do material, que provoca a sua contracção. Efectivamente, a zona aquecida, estando rodeada de metal frio, irá dilatar-se da única forma possível, que é aumentando a sua espessura. Provocando de seguida um arrefecimento forçado (com um pano molhado, por exemplo), o metal contrai-se e arrasta consigo o material que o rodeia, absorvendo a deformação elástica inicial e recuperando a espessura original. Equipamentos necessários Para realizarmos o tratamento térmico de chapas estiradas, tanto com eléctrodos de carbono, como de cobre, existem duas soluções no mercado, sendo comercializadas, seja como equipamento complementar de máquinas de soldadura MIG/MAG, seja como um aparelho independente de soldadura de pontos por resistência (Fig. 1). Em qualquer dos dois casos, o sistema de reparação por tratamento térmico consta essencialmente dos seguintes elementos: - Unidade de alimentação eléctrica; - Mangueira de transmissão da corrente à pistola; - Cabo de massa; - Pistola para colocar os eléctrodos (carbono ou cobre).
FIG. 2 Aplicação de calor em espiral, com eléctrodo de carbono, que permite recuperar uma área considerável de chapa.
FIG. 1 Para recuperar chapas pelo método de tratamento térmico, é necessário dispor de um equipamento de alimentação com resistência, que desenvolve calor, na passagem de corrente do eléctrodo à massa. A vantagem deste método é permitir reparar a peça, evitando os custos de substituição e mantendo as uniões originais da carroçaria.
FIG. 3 Aqui a aplicação de calor com eléctrodo de carbono ficou muito concentrada, não permitindo alcançar os resultados pretendidos
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CARROÇARIA ção se faz através da perfuração da chapa. De qualquer modo, para aplicar este sistema de reparação, a chapa deve estar limpa de produtos de pintura ou outros que dificultem a passagem de corrente. No que respeita aos eléctrodos de carbono, existem várias especificações, de acordo com a sua densidade e da necessidade de marcar em maior ou menor grau a superfície da chapa que se repara. Durante o trabalho, não se deve apertar o interruptor da pistola, ao colocar e retirar o eléctrodo da chapa, pois isso provoca descargas, que podem provocar fusões de material inconvenientes na zona de contacto, deformando superfície da chapa. A forma de aplicação do eléctrodo de carbono depende da extensão dos danos a reparar. Se a zona for relativamente ampla, deve-se aplicar o eléctrodo aos círculos (Figs. 2/3/4). Para deformações que se prolongam de forma linear, aplicam-se linhas rectas paralelas sobre a zona deformada, com o eléctrodo (Fig. 6). Para danos pontuais, mantém-se o eléctrodo imóvel sobre o dano. Em danos um pouco mais que pontuais, aplica-se o eléctrodo em forma de cruz ou em pequenos círculos (Fig. 5). Após terminar o tratamento térmico, ficam umas pequenas marcas na chapa, nos locais onde passou o eléctrodo, mas estas podem ser eliminadas facilmente através de lixagem com um abrasivo adequado. Este processo é mais efectivo em trabalhos com chapas finas, perdendo eficácia para espessuras de chapa acima de 1mm. O mesmo se verifica em zonas de chapa angulosas ou com curvas muito pronunciadas. 2 - Contracção da chapa com eléctrodo de cobre O método de contracção das chapas com eléctrodo de cobre está a ser utilizado cada vez mais, devido ao facto da espessura das chapas actuais ser cada vez mais fina e devido à possibilidade das máquinas aplicarem pequenas quantidades de calor de cada vez, com muita rapidez. O eléctrodo de cobre emprega-se principalmente nas pequenas deformações ou danos localizados, mas muito pronunciados, devendo-se fazer coincidir o eléctrodo com o centro das deformações ou das zonas afundadas (Fig. 9). O eléctrodo de cobre tem uma superfície de contacto com a chapa maior do que o de carbono, podendo atingir entre 10 15mm de diâmetro. No entanto, é utilizado o mesmo equipamento de resistência
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Colaboração:
FIG. 4 Aplicação de pontos de calor em espiral, com eléctrodo de carbono.
FIG. 8 Aplicação incorrecta de pontos de calor com eléctrodo de cobre. Verifica-se má distribuição dos pontos e excesso de calor.
FIG. 5 Recuperação de uma deformação com estiramento de material, com eléctrodo de carbono.
FIG. 9 Recuperação de um painel com eléctrodo de cobre. Á direita da pistola, vê-se o cabo de massa que permite a passagem de corrente. FIG. 6 Quando os danos se prolongam de forma linear, o método mais eficiente é aplicar pontos de calor em linha.
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eléctrica do método anterior, sendo igualmente indispensável que a superfície da chapa esteja de livre de tintas ou outros produtos que possam impedir a passagem de corrente. Para obter o rápidos arrefecimento do metal, utiliza-se uma camurça empapada em água. A contracção do material assim obtida reconstitui a espessura original da chapa. No final da reparação, ficam umas pequenas marcas, rodeadas de círculos de tonalidades cinza/azulado/ocre, que podem ser facilmente eliminadas com qualquer sistema abrasivo (Fig 7/8). E nas chapas de alumínio? Até agora, estivemos a falar da aplicação do método de tratamento térmico em chapas de aço, mas as peças de chapa de alumínio também podem por este processo, com os mesmos equipamentos, mas com uma regulação diferente. A intensidade da corrente tem que ser superior, porque o alumínio não é tão bom condutor de electricidade, como o aço (tem uma resistência 5 vezes inferior). Além disso, temos que levar em conta, durante o processo de reparação, as características do alumínio, tais como o coeficiente de dilatação linear (duplo do aço) e a condutividade térmica (4 vezes maior do que no aço), que são superiores ao aço. Devido à maior intensidade de corrente que é necessário utilizar nas chapas de alumínio, o risco de deformações é maior do que nas chapas de aço, exigindo o controlo ainda mais apertado do aquecimento do metal. A partir da experiência obtida em processos de tratamento térmico de chapas de alumínio, foi possível chegar às seguintes conclusões: - Ao utilizar eléctrodo de cobre, a intensidade da corrente deve ser regulada três vezes mais do que ao trabalhar com chapas de aço; - Com eléctrodo de carbono, pelo contrário, a intensidade da corrente deve ser metade da utilizada para tratamento de chapas de aço.
FIG. 7 Aplicação de pontos de calor com eléctrodo de cobre.
FIG. 10 A correcta regulação do equipamento é indispensável para se obterem bons resultados na conformação de chapas por tratamento térmico. Só a experiência permite chegar rapidamente a uma regulação eficiente, sendo necessário usar de alguma prudência, até dominar a tecnologia.
De qualquer forma, quer se trate de chapas de aço ou de alumínio, a intensidade da corrente deve ser regulada progressivamente, a partir de correntes mais baixas, para correntes superiores, de acordo com a necessidade de calor (Fig. 10). Esta é a forma de evitar deformações da chapa, marcas profundas e até pontos de fusão de material. PUB
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TÉCNICA
Colaboração: www.autotecnic2000.com
Sistema de Autodiagnóstico EOBD
“Videovigilância” do motor O sistema EOBD (European OnBoard Diagnostic), que é obrigatório desde 2000 nos carros a gasolina e desde 2003 nos carros diesel, foi criado para controlar diversas anomalias que podem surgir no funcionamento dos motores, avisando os condutores e os técnicos da necessidade de correcção.
O
controlo das emissões de escape é o factor nº 1 de sustentabilidade do automóvel, impedindo impactos no ambiente e na saúde pública que trariam sérias restrições à circulação automóvel. Devido a essa razão, grande parte da evolução tecnológica dos veículos está por isso ligada ao controlo das emissões, pelo menos nas últimas três décadas. No entanto, o facto dos veículos disporem de origem de sistemas muito eficazes de controlo das emissões de escape, não impede que em consequência de avarias ou desgaste de componentes vitais, as emissões entrem na zona indesejada de poluição de sério risco. Para minimizarem essa eventualidade, as autoridades europeias obrigaram os construtores a desenvolverem sistemas de auto controlo de anomalias, que são integrados de origem no sistema inteligente de gestão do motor, avisando o condutor e os técnicos de manutenção automóvel da necessidade de correcção de anomalias. Foi assim que nasceu o sistema EOBD. Para tornar mais operacional este sistema, os carros estão equipados no painel de bordo com uma luz avisadora de manutenção (MIL - Multifunction Indicator Lamp), ligada à unidade central de gestão do motor (ECU), que se activa em caso de avarias relacionadas com as emissões (Fig. 1). Paralelamente, O sistema EOBD atribui um código de avaria ao problema detectado internamente (DTC), que fica registado na memória electrónica do sistema. Posteriormente, os técnicos de manutenção do veículo podem ligar um aparelho de diagnóstico à porta de saída da ECU e verificar o código(s) de avaria(s) e o componente ou função que têm problemas, a fim de os solucionarem. Dependendo do tipo de avaria, o sistema de gestão do motor pode adoptar valores alternativos de parâmetros de funcionamento, que podem passar pela redução da potência ou mesmo pela imobilização do veículo. Por essa razão, o condutor não
deve circular com a luz avisadora de avaria (MIL) activada, excepto para se dirigir a um ponto de assistência técnica (Fig. 1). Resumindo, o sistema EOBD deve proporcionar as seguintes valências: • Detectar avarias em componentes ou funções que afectam as emissões de escape; • Atribuir um código de avaria, que permita identificar a origem do problema e obter a sua posterior resolução; • Armazenar esses códigos de avaria e todos os dados relevantes relacionados na memória do sistema; • Activar a luz avisadora (MIL) do painel de instrumentos do veículo, em caso de ser detectada qualquer anomalia; • Proporcionar o acesso aos dados armazenados na memória do sistema, através de um pórtico universal de acesso (ficha de diagnóstico, Fig. 2). FIG. 2 Ficha normalizada de 16 pinos Pin 1 - Sem uso Pin 2 - Linha de dados com protocolo de ligação +J1850 (positivo) Pin 3 - Sem uso Pin 4 - Negativo/massa de chassis Pin 5 - Negativo/massa através da ECU (massa de sinal) Pin 6 - CAN High (Controller Area Network Alta) Pin 7 - Linha de dados K-Line (Protocolo de ligação ISO9141-2) Pin 8 - Sem uso Pin 9 - Sem uso Pin 10 - Linha de dados com protocolo de ligação -J1850 (negativo) Pin 11 - Sem uso Pin 12 - Sem uso Pin 13 - Sinal de programação do módulo de gestão do motor (caso seja previsto) Pin 14 - CAN Low (Controller Area Network Baixa) Pin 15 - Linha de dados L-Line, semelhante ao sinal do 7 Pin 16 - Positivo da bateria (+12V)
FIG. 3 Sistemas que a ECU de gestão do motor controla permanentemente
FIG. 1 A mensagem da luz avisadora de avarias MIL é bastante intuitiva e não deve ser ignorada, quer pelo utilizador, quer pelo reparador
GESTÃO DE MOTOR A GASOLINA - Controlo da eficácia do catalisador - Existência de falhas de ignição - Funcionamento do sensor de O2 e resistência respectiva - Controlo do sistema EGR - Controlo do sistema de recuperação de vapores de gasolina (canister) - Controlo do sistema de ar secundário
GESTÃO DE MOTOR DIESEL - Controlo da eficácia do catalisador - Controlo da eficácia/saturação do filtro de partículas - Controlo do sistema EGR - Controlo dos parâmetros de funcionamento do motor (pressão e caudal de injecção, avanço, etc.)
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FIG. 4 Valores de emissões habituais, para motores em perfeito estado de funcionamento, tanto a gasolina, como do ciclo diesel.
Composição de gases de escape de motores a gasolina
Composição de gases de escape de motores diesel
Tecnologia de diagnóstico O sistema EOBD consegue desempenhar cabalmente as suas funções, porque tem na memória do sistema de gestão do motor (ECU) todos os valores dos parâmetros de funcionamento regular do motor, que são obrigatoriamente coerentes entre si. Quando existem discrepâncias entre os valores padrão de funcionamento, o sistema assume que existe uma anomalia, a qual é confirmada se um ou mais dos parâmetros fogem dos valores coerentes, o que pode indicar uma falha num determinado sensor ou função. Com o motor em carga, por exemplo, o sinal do sensor de massa de ar de admissão tem
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que apresentar um valor elevado, porque a borboleta do acelerador está aberta. A isso deve corresponder um tempo de injecção elevado (mais combustível) e um nível de oxigénio na sonda Lambda baixo (mistura rica), porque a combustão absorve o oxigénio do ar de admissão. É a coerência entre os parâmetros de funcionamento do motor que garante um nível de emissões baixo, dentro dos valores regulamentares. No entanto, embora o sistema EOBD consiga detectar anomalias nos parâmetros que condicionam as emissões, bem como nos parâmetros dos principais componentes do veículo, ele por vezes "engana-se" no diagnóstico,
Norma
Directiva europeia
Data de aplicação
Proposta Proposta
% do nível de emissões de 1995
FIG. 5 Evolução passada e futura dos limites das emissões de gases de escape na Europa
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porque não tem capacidade de efectuar em tempo real testes aos componentes. Embora o autodiagnóstico seja sempre lógico, a lógica por vezes assenta em informações e dados insuficientes, exigindo aos técnicos de manutenção vários testes a componentes e funções, a fim de determinar as causas reais da anomalia. Se um injector perder combustível, isso enriquece a mistura e consequentemente as emissões de CO e HC, mas o sistema de autodiagnóstico só tem acesso ao tempo de injecção e não ao caudal de combustível, o que pode deixá-lo "perdido". Por essa razão, os técnicos de manutenção dos veículos devem aceitar em primeira análise os códigos de avaria do sistema EOBD como hipótese e não como diagnóstico final, embora por vezes haja coincidência de ambos. Na Fig. 3, podemos ver os sistemas que a ECU de gestão do motor controla permanentemente. Estrutura das emissões de escape As emissões de escape são o resultado das combinações químicas que se operam no interior do motor e do catalisador, sendo previsíveis e quantificáveis. Na Fig. 4, podemos observar os valores de emissões habituais, para motores em perfeito estado de funcionamento, tanto a gasolina, como do ciclo diesel. Basicamente, o Azoto (Nitrogénio) não entra na combustão, porque é um gás neutro, mas pode combinar-se com o oxigénio, formando NOx (óxidos de azoto). Os catalisadores aproveitam no entanto esse oxigénio para o combinar com o CO, produzindo CO2, bem como com os HC, o que dá CO2 e H2O (vapor de água), neutralizando as emissões nocivas. A química da combustão é essencialmente uma questão entre o combustível, que é constituído por hidrocarbonetos (compostos de carbono e hidrogénio - HC) e o oxigénio do ar (O2), libertando-se CO2 e H2O. Formam-se ainda pequenas quantidades de CO (carbono que não se combinou completamente com o oxigénio), HC (combustível não inflamado) e NOx. Nos motores a gasolina, o valor destes gases é residual (1 a 2%), sendo ainda menor nos motores diesel (0,3 %). As diferenças de emissões entre os dois tipos de motores são essencialmente as partículas (PM) e os óxidos de enxofre (SO2), que se formam na combustão do ciclo diesel em pequenas quantidades. Outra diferença, é o facto de nos motores diesel a combustão ser geralmente mais pobre, o que faz que os gases PUB
TÉCNICA
Colaboração: www.autotecnic2000.com de escape tenham cerca de 10% de O2 (oxigénio), o que faz variar para menos os outros gases de escape principais. Na Fig. 5, podemos ver a evolução passada e futura dos limites das emissões de gases de escape na Europa. Reparação e EOBD Ainda há oficinas que entram em pânico ou até mandam o cliente para a marca, quando aparece um carro ou vários com luz avisadora de avaria MIL acesa. Temos que levar essa atitude em conta pelo facto da profissão de reparador automó-
vel ter sido durante décadas essencialmente manual. De certo modo, ainda continua a ser em grande parte, nas especialidades de mecânica e de carroçaria, embora o esforço intelectual já seja exigido em grande medida, mesmo nesses casos. Nas especialidades de diagnóstico, electrónica e mecatrónica, no entanto, a actividade profissional intelectual é já superior a 80-90%, o que exige grande cultura técnica e "neurónios" habituados a processar grandes quantidades de informação depressa. Se encararmos a realidade deste ponto
de vista, o sistema EOBD é na verdade uma forma de apoio à reparação, porque permite chegar ao diagnóstico mais rapidamente e efectuar a reparação em menos tempo e com maior qualidade, defendendo ao mesmo tempo o ambiente. Isso aumenta a rentabilidade da oficina, porque há menor tempo de imobilização do veículo, permitindo maior rotação de clientes. Por outro lado, o cliente também beneficia destes aspectos, passando a encarar a manutenção do seu carro de uma forma mais positiva.
ESTRUTURA DOS CÓDIGOS DE AVARIA Para adquirir destreza no diagnóstico do sistema EOBD, é fundamental conhecer a estrutura dos códigos de avaria (DTC) e os respectivos significados. Embora os códigos possam variar de construtor para construtor, impedindo generalizações apressadas, a sua estrutura é semelhante, ajudando a perceber a sua mensagem técnica. Código: P
0 3 0 1
1º dígito
2º dígito
O 3º dígito
Dígitos 4 e 5
Indica o Sistema
Indica se o código é genérico/normalizado (0) ou se é específico do construtor (1).
Indica o componente ou função do sistema de gestão do motor relacionado com a avaria:
Indicam o código específico de avaria de cada construtor.
A letra P significa Powertrain e os sistemas relacionados com o motor e a transmissão;
1 - Medição de ar ou combustível
Obs.: Isto significa que de um construtor para outro o mesmo número pode ter um significado muito diferente ou mesmo o inverso.
A letra B refere-se aos sistemas electrónicos da carroçaria (janelas, fecho central, climatização, etc.);
3 - Sistema de ignição;
A letra C indica os sistemas relacionados com o chassis (ABS, ESC, TCS, etc.);
5 - Cruise control e controlo do ralenti;
A letra U indica os sistema que estabelecem a comunicação entre módulos (CAN Bus, LIN Bus).
7 - Transmissão automática ou manual (electrónica);
2 - Idem, mas só para falhas do circuito de injectores;
4 - Sistema auxiliar de emissões;
6 - Computador de bordo e saídas auxiliares;
8 - Transmissão automática ou manual (electrónica).
EXEMPLOS: P0100 - Funcionamento incorrecto do medidor de massa de ar (de volume, nos motores + antigos). P0130 - Funcionamento incorrecto do sensor de O2 (Lambda), banco 1, sensor 1. P0400 - Funcionamento incorrecto do sistema EGR.
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DICAS REPARAÇÃO
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Colaboração: www.autotecnic2000.com
Toyota Avensis
Ford Fiesta
2.0 d-4d
1.6 16v 74 kw
( motor 1cd-ftv, desde 10 de 99, até 2003 110 cv )
(motor fyjb, desde 11 – 2001)
INCIDÊNCIA Ruído aerodinâmico, com origem no triângulo da porta traseira.
- Retirar o triângulo de vidro da janela da porta traseira, seguindo a direcção indicada pela seta.
INCIDÊNCIA Várias incidências foram detectadas no veículo, como as seguintes: - Variações no velocímetro. - Funcionamento irregular do motor e dificuldade de arranque do mesmo. - Perda de potência do motor. - Diminuição do volume do rádio.
ZONA AFECTADA PELO RUÍDO AERODINÂMICO
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2. Medir a resistência do circuito do sensor, ligando o cabo positivo ao terminal de saída de sinal do sensor e o cabo negativo ao terminal de massa (como indicado na ilustração abaixo).
CAUSA
SOLUÇÃO Nos casos em que se verifica esta incidência, recomenda-se o seguinte processo de reparação:
MÉTODO DE REPARAÇÃO - Desmontar o painel interior da porta traseira. - Retirar os amortecedores de vibrações em borracha. - Aliviar e retirar os três parafusos. - Afastar as 10 molas de fixação do painel.
- Colocar um pedaço de 150mm de espuma adesiva de 5mm (5mm x 150mm) no local do triângulo indicado na figura abaixo.
Parafusos mm 150
Amortecedor de borracha Parafusos Molas de fixação
- Colocar um pedaço de fita adesiva de 10mm x 10mm x 5mm na barra divisória da janela traseira, como está indicado na figura a baixo.
- Desmontar a barra divisória da janela da porta traseira, desapertando os respectivos parafusos.
Se ocorrer uma ou diferentes incidências das já referidas, a causa pode ser devida ao facto do sistema de detecção de anomalias da ECU interpretar incorrectamente o sinal do sensor de velocidade. Ao ligar o aparelho de diagnóstico à memória da ECU, aparece geralmente um código de avaria (DTC) deste tipo: sensor de velocidade defeituoso. InfoTec: Os modelos afectados por este problema são o Fiesta (a partir de 081998, Fiesta 2002 (sem ABS), o Ka (a partir de 08-1999), o Focus 1999, o Streerka (a partir de 06-2003), o Mondeo (até 04-2003), o Cougar 1999 (com motor 2.0L Zetec-E e 2.5L DuratecVE), o Puma (com motor 2.0L Duratorq TDCi, assim como as Transit e Tourneo Connect (a partir de 08-2002).
SOLUÇÃO Caso se verifique alguma das incidências atrás referidas, antes de realizar qualquer verificação, é necessário verificar correctamente o sensor de velocidade, como está recomendado a seguir.
MÉTODO DE REPARAÇÃO O correcto diagnóstico da incidência deve obedecer aos seguintes procedimentos: 1. Retirar o elemento de ligação do sensor de velocidade (indicado pela seta na ilustração abaixo).
- Voltar a montar as peças desmontadas, seguindo a ordem inversa da desmontagem. - Verificar se o vidro da janela desliza correctamente. - Comprovar o desaparecimento do ruído aerodinâmico.
A - Alimentação B - Saída de sinal C - Massa
MODELOS
Valor da resistência
- Fiesta (a partir de 08-1998) - Ka (a partir de 08-1999) - Streetka (a partir de 06-2003) - Cougar 1999 (2.5L Duratec-VE)
15 kilo ohm (+/- 20%)
- Fiesta 2002 (sem ABS) - Mondeo 2001 (até 04-2003) - Puma (motor 2.0L Duratorq-TDCi) - Transit e Tourneo Connect (a partir de 08-2002) - Focus 1999 - Cougar 1999 (motor 2.0L Zetec-E)
1,5 kilo ohm (+/- 5%)
3. Se o valor da resistência não for o especificado, é necessário substituir o sensor de velocidade do veículo. Caso a resistência esteja dentro dos valores previstos, é necessário verificar a existência ou corrosão no cabo do sensor de velocidade, se valer a pena repará-lo. 4. Uma vez substituído o sensor de velocidade e/ou reparado o respectivo cabo (de acordo com o caso), será necessário apagar o código de avaria (DTC) da memória da ECU, utilizando um aparelho de diagnóstico adequado.
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MECÂNICA PRÁTICA Princípios de funcionamento
Diagnóstico de problemas de travões Desde que há várias décadas substituíram os travões de comando mecânico, os sistemas hidráulicos têm evoluído consistentemente em todos os capítulos. Iremos tentar desvendar as subtilezas dos actuais sistemas de travão, de modo a permitir a sua correcta recuperação.
O
que ditou a supremacia dos travões hidráulicos foram sobretudo a sua impecável repartição da força de travagem em todas as rodas do veículo, especialmente as do mesmo eixo, bem como a sua auto afinação permanente, coisa impossível em qualquer sistema mecânico de comando de travões. Hoje até motos e bicicletas usam travões hidráulicos, exactamente pelas mesmas razões. Portanto, fiabilidade e segurança são as principais vantagens dos sistema de travagem hidráulicos, razões pelas quais são universalmente utilizados em todos os veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. De facto, estes sistemas beneficiam do princípio estabelecido pela Lei de Pascal para sistemas hidráulicos fechados, nos quais a pressão tem que ser a mesma em todos os pontos, mas ainda demorou algum tempo a tornar esses sistemas fiáveis, desde que os primeiros travões hidráulicos foram montados num Dusenberg, em 1921, nos EUA. Basicamente, todos os sistemas hidráulicos de travões se baseiam no mesmo princípio: a força muscular do condutor, aumentada pelo efeito da alavanca do pedal e pelo servo freio, pressiona o fluido de travagem dentro do circuito hidráulico, obrigando a sua pressão a subir. Isto faz com que os êmbolos vençam a pressão das molas dos calços de travão ou a elasticidade dos vedantes das pinças e comprimam o material de fricção contra a superfície metálica da peça (disco ou tambor) que roda em conjunto com a roda do veículo. Em seguida, o atrito entre as duas superfícies transforma a energia cinética acumulada no veículo em calor, que é dissipado para a atmosfera. Apesar de teoricamente isto ser bastante simples, as situações encontradas nas condições reais de utilização podem ser mais difíceis de entender e o diagnóstico correcto menos simples de conseguir. Nas linhas seguintes, iremos ver como é possível ultrapassar essas dificuldades e resolver os problemas de travões. Dominar a bomba principal Não realizar a operação de sangrar a bomba principal em bancada é considerada frequentemente a causa nº 1 de queixas de pedal em baixo e esponjoso. Essa é a razão pela qual vários fabricantes colocam nas caixas da peça instruções de montagem e tubos de sangrar, numa ten-
tativa de reduzir o número de devoluções de bombas ao abrigo da garantia, 75% das quais estão em perfeito estado de funcionamento (Fig.1). Por outro lado, as mesma queixas podem ser atribuídas à existência de bolhas de ar noutros pontos do circuito hidráulico, situações nas quais a bomba principal é erradamente acusada de ser a responsável pelo problema. Onde está então a verdadeira causa? Na realidade, isso não interessa muito, porque um par de testes dirá imediatamente o que está errado, quer seja ar na bomba principal, quer sejam fugas nos vedantes do êmbolo da bomba ou
mesmo ar situado em qualquer ponto do sistema. De qualquer modo, sempre que a bomba principal é substituída ou desmontada para verificação ou por outra razão, tornase indispensável sangrar completamente a bomba em bancada, antes de efectuar a respectiva montagem. Essa operação pode ser efectuada com tampões roscados de plástico ou de latão, ou até mesmo colocando os dedos nas saídas da bomba, para impedir a entrada de ar no movimento de retorno do êmbolo (Fig. 2). Prende-se a bomba por uma das patilhas de montagem da mesma (evitar apertar pelo corpo principal da bomba, para não deformar o cilindro), mantendoa num posição tão nivelada horizontal-
mente quanto possível. Utilizar então uma vareta ou outro objecto adequado para empurrar o êmbolo da bomba LENTAMENTE, até que deixem de sair bolhas de ar pelos furos de compensação (o curso do êmbolo nessas condições é menos do que 2 mm (1/16 de polegada). Também é possível sangrar a bomba principal utilizando o método dos tubos, que são ligados aos orifícios de saída da bomba, ficando os tubos bem abaixo do nível do fluido no reservatório do mesmo. Depois, empurra-se êmbolo e deixa-se que a mola o obrigue a voltar à posição inicial. Dá-se um intervalo de 10 segundos entre cada impulso, até as câmaras da bomba
eliminarem todas as bolhas e ficarem completamente cheias. Continuar a bombear, até não haver sinais de ar nos furos de compensação da bomba e nos tubos. No caso de aparecer um carro com uma bomba principal substituída, mas que não foi sangrada na bancada, é possível fazer a mesma operação com a bomba montada no seu local próprio, no carro, se for possível levantar a parte de trás deste, até o fluido ficar nivelado na horizontal, dentro do respectivo reservatório. Para verificar se a bomba não tem vestígios de ar e os vedantes do êmbolo têm boa capacidade de vedação, desmontar as linhas do fluido e colocar tampões roscados nas saídas da bomba. De seguida car-
rega-se no pedal do travão, podendo suceder dois tipos e situação: - Se o pedal oferecer resistência e se mantiver em cima, a bomba não tem ar e os vedantes estão em bom estado; - Se o pedal se afundar progressivamente, os vedantes deixam passar fluido entre as câmaras da bomba (Fig. 3). Para ver se existe ar nalgum outro ponto do circuito, tapam-se as linhas de fluido ou apertam-se ou tapam-se os tubos de cada roda, soltando um de cada vez. Logicamente, a roda e a respectiva linha de alimentação têm ar, se o pedal de travão descer ao ser comprimido, com as restantes rodas tapadas. Tubos flexíveis Os tubos flexíveis dos travões são fabricados com tal margem de segurança que chegam a sobrevier ao próprio carro, quando este é desmantelado em fim de vida. No entanto, a sua substituição deve ser equacionada, tanto para evitar uma falha de graves consequências, como para prevenir outras situações menos frequentes. Essa substituição é recomendada nos manuais de manutenção de várias marcas de veículos. Os manuais de fábrica de alguns construtores recomendam a substituição dos tubos flexíveis de travão todos os 58.000 km ou todos os 3-4 anos, para os carros menos utilizados. Como esse serviço implica um custo de certo modo elevado, os técnicos de manutenção fazem uma rigorosa verificação dos tubos antes de os substituir, optando por mantêlos, se estiverem em bom estado. Apesar da sua excelente qualidade, os tubos de travões são algumas vezes causa de problemas. Podemos citar dois exemplos: O primeiro, foi com um carro que esteve parado durante bastante tempo. Quando voltou a circular na rua, sentia-se um forte puxão para a direita ao travar. Levantou-se o carro no elevador e desmontou-se a roda mais provável de causar o problema, a da frente do lado esquerdo. Abrimos o sangrador da pinça e verificouse que o êmbolo se movia correctamente. De seguida, desligámos o tubo flexível da pinça e aplicámos os travões. Nada saía pelo tubo, o que queria dizer que estava entupido, devido a depósitos endurecidos. Mesmo assim, não era bem isso, porque tentámos desentupi-lo com um arame, mas este não passava do ponto de ligação do tubo ao chassis. Na realidade, o que tinha sucedido é que a ligação metálica roscada do tubo flexível tinha oxidado de tal forma que tapou a passagem do fluido para a roda (Fig. 4). A solução foi retirar a união deteriorada e ligar o tubo ao chassis
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MECÂNICA PRÁTICA com uma alça de atar de nylon , até chegar a peça nova para o carro. No segundo caso, tratou-se de um carro cujo travão da frente do lado direito aquecia excessivamente e gastava-se muito rapidamente, mas o carro desviava-se para a esquerda ao travar. A coloração azulado do disco direito indicava excesso de aquecimento e as pastilhas desse lado estavam muito mais gastas do que as do lado esquerdo. Como primeiro passo de diagnóstico, desmontámos os tubos das pinças. Ao travar, o carro puxava fortemente para a esquerda e fazia apenas uma pequena oscilação para a direita, qualquer que fosse a pressão aplicada no travão. Depois de pensar um pouco, o problema tornou-se claro: a bomba principal tinha força suficiente para fazer chegar o fluido às pinças, mas o vedante do êmbolo do lado direito tinha perdido a sua elasticidade ideal e deixou de recuperar o êmbolo, deixando as pastilhas encostadas ao disco respectivo. Dessa forma, o lado direito aquecia demasiado e perdia a eficiência, enquanto que o travão esquerdo funcionava correctamente, desviando o carro para esse lado. Com uma boa limpeza à pinça e a substituição do vedante do êmbolo o problema desapareceu, mas foi necessário mudar os dois discos e as pastilhas para deixar a travagem 100% equilibrada (Fig. 5). Verificar a pressão nos discos Evidentemente, nem só os tubos entupidos provocam desvios de direcção ao travar. Outros problemas, como êmbolos das pinças presos ou demasiadamente sujos, ou problemas mecânicos que impeçam as pinças de um só êmbolo de se moverem livremente, também provocam o mesmo problema. Em qualquer destes casos, o diagnóstico é possível com um equipamento de baixo custo, mas que é um excelente investimento: um medidor da pressão dos discos. Este equipamento é constituído por uma célula hidráulica, ligada por um tubo a um manómetro de pressão. A célula é colocada no lugar da pastilha do lado de dentro da pinça, nos dois travões do mesmo eixo. Seguidamente, carrega-se no pedal de travão com uma força moderada, podendo ver-se no mostrador a pressão que é exercida de cada lado, bem como diferenças de pressão entre os dois lados. Isto não permite verificar as especificações do construtor, mas sim as desigualdades, que indicam problemas de um lado ou do outro de um mesmo eixo.
FIG. 1
Vários fabricantes incluem nas suas bombas de travão de substituição kits para sangrar as mesmas, de modo a que sejam montadas sem nenhum ar no seu interior.
FIG. 4
A oxidação avançada das peças metálicas onde se fixa o tubo de travões flexível ao chassis pode obstruir a passagem do fluido.
FIG. 2 FIG. 5
As actuais bombas principais de travão com duas câmaras são consideradas avariadas muitas vezes sem razão, devido à presença de bolhas de ar, quer na própria bomba, quer em qualquer local do sistema de travões.
Há alguns anos, as pinças de travão degradadas eram recuperadas com kits de vedantes, como os da imagem. Com o aparecimento no mercado de pinças reconstruídas e pinças novas a baixo custo, esse tipo de serviço deixou de ter justificação económica.
FIG. 3
FIG. 6
Se o pedal de travão afundar lentamente, ao exercer uma pressão constante no mesmo, há boas hipóteses dos vedantes do êmbolo do cilindro principal estarem a deixar passar fluido. Para comprovar este diagnóstico, tapam-se as saídas da bomba e repete-se o teste nessa condições. O mesmo resultado confirma o diagnóstico.
Ferramentas como a da imagem, com os cantos arredondados, eram utilizadas há anos para tapar os tubos flexíveis de travão, de modo a impedir o refluxo de fluido contaminado das pinças para o sistema hidráulico, ao mudar as pastilhas. Era também um bom processo de diagnóstico, que permitia isolar umas rodas das outras, a fim de verificar em qual residia o problema. Hoje em dia, porém, este procedimento deixou de ser recomendado por razões de segurança, pois pode danificar a estrutura do tubo e provocar um acidente na estrada.
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Outro ponto que merece toda a atenção são as linhas de aço de travões colocadas sob a carroçaria. Existem muitos casos de consequências graves em que a corrosão das linhas provocou fugas de fluido, diminuindo perigosamente a capacidade de travagem do veículo. Sempre que o técnico está em baixo do carro deve verificar cuidadosamente o estado dessas linhas, cujo papel para a segurança do veículo é vital. Uma lâmpada forte e um espelho ajudam a despistar pontos de corrosão em locais difíceis, sendo de dar especial atenção aos locais onde se podem acumular água e sal. As linhas metálicas de travão devem ser substituídas se apresentarem sinais de corrosão avançada e não meramente superficial. Ao montar as novas linhas, o mesmo percurso das originais deve ser seguido o mais possível. Houve casos em que os tubos de travão ficaram muito próximos do tubo escape, fazendo ferver o fluido. Noutros casos, dobras e voltas dos tubos são origem a que o ar fique preso no seu interior, depois de sangrar os travões. Em qualquer dos casos, as consequências são o pedal baixo ou mole. Poluição forçada Sempre foi um procedimento correcto abrir o sangrador da pinça, antes de empurrar o respectivo êmbolo para trás, a fim de montar pastilhas novas, mas agora isso tornou-se indispensável, porque os estreitos canais da unidade hidráulica do ABS podem ficar entupidos, com o refluxo do fluido poluído acumulado na pinça. Nesse caso a referida unidade ABS teria que ser substituída, o que tem um custo relativamente elevado. Para não deixar manchas escorregadias de fluido no chão da oficina, é bom ter à mão os tubos de sangrar e a respectiva lata ou reservatório. Por exemplo, uma garrafa com um íman forte, que permite que esta fique bem segura na carroçaria do carro. Em tempos, os peritos diziam que o procedimento correcto seria apertar o tubo flexível do travão com uma pinça, mas actualmente essa prática deixou de ser usada, porque pode danificar o próprio tubo, que em certos casos é relativamente caro (Fig. 6). Em termos de procedimentos de segurança do sistema de travagem, a lavagem do circuito e a substituição periódica (2 em 2 anos) do fluido, mantém o circuito limpo, especialmente os sistemas com ABS, evitando aos utilizadores avarias frequentes e despesas de manutenção inúteis.
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AVARIA DO MÊS
Colaboração: www.autotecnic2000.com
SEAT LEÓN TDI 110 cv
Instalação de cruise control Um utilizador de um Seat León TDI 110 cv precisa substituir o comando dos indicadores de direcção e pretende saber se há possibilidade de incluir no novo comando o sistema Tempomat, ou regulador da velocidade de cruzeiro (cruise control). Um funcionário da marca disse-lhe que talvez fosse necessário substituir também a unidade electrónica de comando do motor (ECU).
D
e facto, o sistema cruise control pode ser montado no pós-venda, em qualquer momento que o utilizador o deseje. A intervenção é relativamente simples, sendo enunciados os respectivos procedimentos mais abaixo. Ao contrário da informação que o utilizador recebeu, a ECU não precisa ser substituída (excepto, se estiver avariada), bastando simplesmente activar a respectiva função (GRA) do controlo de velocidade, utilizando um sistema de diagnóstico electrónico compatível. Os componentes necessários para efectuar esta intervenção são dos seguintes: - Comando de indicadores de direcção, com controlo da velocidade de cruzeiro, Ref.ª 1J0 953 513 01 C - Cablagem suplementar, Ref.ª 1J0 971 425 PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO - No interior do veículo: A primeira coisa a fazer é montar o novo comando (Fig. 1), sendo para isso necessário desmontar o volante e o airbag do condutor. O volante está fixado com um parafuso M12, sendo utilizada uma chave compatível para desapertá-lo. Antes de retirar o volante, contudo, é necessário marcar a sua posição e manter o volante e as rodas alinhadas para a frente do carro. Só assim é possível evitar que o volante fique torto, quando voltarmos a montá-lo (Fig. 2). Retiramos então o volante e desligamos o cabo de ligação ao anel do airbag. A seguir, desmontamos todos as peças de plástico que estão à volta da coluna da direcção, bem como a parte por cima dos pés do condutor, a fim de alcançar os cabos indicados para a intervenção. Para tal, desapertamos todos os parafusos e retiramos depois a peça. Retirar igualmente todas as carcaças da coluna da direcção, até chegar ao anel do airbag (Fig. 3). Atenção: O anel do airbag é uma peça muito delicada e é necessário ter muito cuidado com ela. Para retirar o anel, é necessário retirar uma série de patilhas que o prendem. Conservar o mais possível a posição do anel, pois ele roda com muita facilidade. Desligar também o cabo que sai para a parte inferior do anel. Após desmontar o anel, desapertamos a abraçadeira que segura os comandos
FIG. 1 Para montar o novo comando é necessário desmontar o volante e o airbag do condutor. Comutador dos indicadores de direcção com comando do regulador
Cablagem suplementar necessária
Diferenças entre o comando anterior e o novo
FIG. 2
FIG. 3
Ao desmontar o volante, marcar a posição deste, com as rodas da frente alinhadas para a frente do carro.
Localização do anel do airbag.
dos limpa-vidros e dos faróis. Uma vez desapertado o parafuso, basta puxá-lo para fora. Desligar os cabos que estão ligados aos dois comandos. De seguida, desmontamos o comando antigo dos indicadores de direcção e montamos o novo. Para retirar o antigo, aliviamos a patilha de segurança e puxamos o comando dos limpa-vidros na nossa direcção. Após isso, já podemos montar o novo comando na sua posição. Temos então que ligar o novo cabo à caixa de fusíveis. A parte da cablagem que vai para a caixa de fusíveis é um fio azul e preto, que tem um ficha de ligação, a qual possui um encaixe macho e outro fêmea. Um deles vem preso ao cabo e o outro está solto. Para continuarmos, desmontamos a caixa de fusíveis toda, despertando os parafusos e puxando-a com cuidado. Para abrir a caixa, desapertamos o respectivo fecho. A seguir, retiramos o fusível Nº 5 (é um dos Micro fusíveis, de 7,5A), ao qual teremos que ligar o nosso cabo do regulador de velocidade (Fig. 4). Temos ainda que tirar da ficha o Pin do
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fio azul que vai para o fusível nº 5. Para isso, temos que soltar o sistema de segurança que trazem este tipo de fichas. Na caixa de fusíveis, ligamos agora o Pin solto do nosso novo cabo. Na ficha de plástico vazia colocamos o Pin que tínhamos tirado da caixa de fusíveis e ligamos as duas fichas entre si. Na prática, o que nós fizemos foi levar uma corrente de alimentação ao programador do regulador de velocidade. - No exterior do veículo: Agora temos que chegar até à ficha com os pinos da cablagem nova que comprámos. Para tal, a primeira coisa que temos a fazer é desmontar os braços do limpa pára-brisas e retirar as tampas de plástico da caixa de águas (Fig. 5). Ao retirar as tampas, vamos encontrar uma
AVARIA DO MÊS
Colaboração: www.autotecnic2000.com FIG. 4 O fusível Nº 5 é a fonte de alimentação utilizada para o comando do regulador de velocidade.
FIG. 6 Ao retirar as tampas, vamos encontrar uma série de fichas de ligação, mas a que nos interessa é a cor de rosa.
FIG. 5
A ficha está junto ao escoadouro da água Instalação eléctrica acrescentada Para alcançar a ficha de ligação dos fios, é necessário desmontar as tampas da caixa de água, retirando os braços do limpa-vidros (setas). PUB
Comando do regulador de velocidade
série de fichas de ligação (Fig. 6), mas a que nos interessa é a cor de rosa. Desligamos então a ficha, soltando as patilhas de segurança da mesma. Ficamos nesse momento com uma ficha numa mão e na outra uma peça de plástico preto, na qual teremos que ligar os fios da nossa nova cablagem. As patilhas de fixação são as que se vêem na figura 6. Logo tenhamos acesso ao interior da ficha, temos que ligar os nossos fios a ela. Para isso, é necessário soltar o sistema de segurança violeta da ficha, carregando numa espécie de "T" para dentro, até ouvirmos o som "clack". Para ligar os fios, temos que fazer coincidir os seus números de identificação com os da ficha. Além disso, a cor dos cabos tem que ser igualmente coincidente com os fios que estão no vão do motor. Feito isto, o principal está pronto. Agora, temos que montar todas as peças desmontadas, seguindo a ordem inversa da desmontagem. A montagem do anel do airbag e o volante requer a máxima atenção. Para ligar os fios do airbag, ter sempre o contacto da ignição desligado. Após terminar a montagem de todas as peças, é necessário activar a função do controlo da velocidade de cruzeiro (cruise control), o que pode ser feito com um aparelho de diagnóstico compatível (KTS-650 da Bosch, por exemplo). De seguida, efectuar um teste de condução, para verificar se tudo funciona normalmente.
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PRODUTO
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Krautli comercializa baterias Yuasa
Marca que acrescenta valor ao mercado A Krautli Portugal incorporou na sua vasta gama de produtos a marca de baterias Yuasa. Reconhecida pela qualidade, a Krautli já definiu a estratégia de lançamento e comercialização desta baterias para Portugal.
A
Krautli Portugal iniciou a comercialização de baterias há já alguns anos com a sua marca privada Synkra. No ano de 2009, lançou mais duas marcas, a Unibat na gama auto e motos e a Optima para aplicações especiais. Agora surgiu a Yuasa, uma marca que irá acrescentar valor à oferta de baterias que a Krautli disponibiliza. Carlos Silva, Sales & Marketing Director da Krautli Portugal explica todos os detalhes sobre o lançamento da marca Yuasa.
Atendendo que a marca já foi comercializada em Portugal, como pretendem comunicar esta nova “vida” da Yuasa em Portugal? A marca Yuasa é uma das marcas lideres no mercado das baterias auto, moto e indústria e com elevado nível de reconhecimento por parte dos profissionais do sector. Temos vindo a utilizar os media para comunicar a presença da marca no mercado e procurarmos destacar os aspectos que diferenciam a marca neste mercado altamente competitivo. Estamos fortemente empenhados em conquistar a quota de mercado que a marca YUASA merece, e para isso a confiança que a marca transmite e o valor dos nossos parceiros são os factores nucleares para o conseguirmos.
Qual a razão que levou ao lançamento de uma nova marca de baterias? O portfolio de produtos que comercializamos, assenta em marcas de produtos Premium e que na sua grande maioria são marcas fornecedoras de primeira montagem. No caso especifico das baterias, quando lançámos esta categoria de produtos na nossa oferta, tínhamos a consciência que a nossa marca privada Synkra, não tinha a cadeia de valor que estamos habituados a comercializar. Quando nos surgiu a possibilidade de distribuirmos no mercado nacional a marca Yuasa, sentimos que era uma excelente oportunidade de organizarmos a distribuição de uma marca com elevado reconhecimento e notoriedade e que nos permitiria encarar os desafios das altas exigências dos automóveis actuais e futuros. Qual é a estratégia de lançamento? Elaborámos um plano de negócio específico para a marca Yuasa que tem definido um conjunto de iniciativas de comunicação e comerciais que visam posicionar a marca Yuasa no segmento indicado. É uma marca Premium e como tal tem de ser desenvolvida toda uma estratégia que destaca a qualidade e inovação da marca, que implica acções de informação e formação dos profissionais do sector. Como caracterizam o produto Yuasa? A Yuasa é um dos três maiores fabricantes mundiais de baterias. A marca destaca-se pelos seus elevados padrões de qualidade e tem um programa com uma cobertura aproximada de 95% do parque circulante. Na sua vasta gama de baterias, conta com a tecnologia CalcioCalcio e inclui também as novas baterias AGM para veículos Stop & Start. Qual o posicionamento deste produto (em termos de gama, mercado, preço, etc)? A YUASA tem uma vasta gama de produtos no sector automóvel para veículos ligeiros, pesados, caravanas, náutica e AGM. Para poder posicionar correctamente a gama de produtos nos diferentes níveis de preço exigidos pelo mercado,
O que esperam em termos comerciais deste novo produto? Com a marca Yuasa estamos certos de poder construir relações duradouras com os nossos distribuidores pois a marca está fortemente envolvida no primeiro equipamento e em projectos tecnologicamente inovadores, como é o caso das baterias Lithium-ion para os veículos eléctricos. Associado aos resultados comerciais, a rentabilidade é um factor decisivo para nós pois somente dessa forma as empresas podem continuar a desenvolver projectos sólidos e de futuro. A distribuição deste produto segue a mesma lógica dos restantes produtos da Krautli? A distribuição que iremos utilizar será selectiva numa óptica de distribuidores locais que irá permitir estreitar relações com os nossos parceiros, respeitar a cadeia de distribuição e garantir a rentabilidade necessária para todos os operadores.
Carlos Silva, Sales & Marketing Director da Krautli Portugal, explica todos os detalhes sobre o lançamento da marca Yuasa foi criada uma segmentação na gama de ligeiros e pesados. A linha Professional é composta por 7 referências de alta rotação e a Supreme possui 23 referências com mais de 95% de cobertura do parque circulante. Quanto aos veículos pesados, a Cargo é indicada para veículos com especificações standard enquanto a Cargo SHD é destinada a veículos de elevados especificações e equipamentos adicionais, autocarros de uso intensivo, etc. Para os veículos com tecnologia AGM (Absorved Glass Material) é utilizada em veículos Stop & Start e composta por duas referências que muito brevemente passarão a ser quatro. Este mercado será de grande importância no futuro próximo e a Yuasa está preparada para responder às necessidades do sector como empresa líder de mercado.
No site da marca encontram-se todos os modelos e respectivas referências
Krautli Portugal Lda. Sede: Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Santa Iria de Azóia Sales & Marketing Director: Carlos Silva Telefone: 219 535 626 Fax: 219 535 601 E-mail: contact@krautli.pt Internet: www.krautli.com
Como analisam o mercado de baterias e Portugal? Há espaço para mais marcas? É um mercado com elevado consumo e onde a oferta é muito superior à procura, criando dessa forma uma pressão excessiva no preço de venda. É um produto apetecível devido ao volume de facturação, o que leva muitos operadores a venderem o produto no mercado praticamente sem margem, procurando somente volume. Quando olhamos à oferta existente no mercado, verificamos que existem muitas marcas mas poucos fabricantes. Existe espaço seguramente para as marcas que acrescentam valor no mercado e que estão tecnologicamente preparadas para o futuro, como é o caso da Yuasa.
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Jornal das Oficinas Julho 2011
ACTUALIDADE Destaques
Europ Assistance e Liberty Seguros juntas
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Europ Assistance celebrou uma parceria com a Liberty Seguros, reforçando o seu posicionamento no mercado de assistência automóvel. Um serviço global de assistência auto a pessoas e veículos – para os casos de roubo, avaria ou acidente – é agora disponibilizado pela Europ Assistance rápida e facilmente aos clientes Liberty Seguros a qualquer hora do dia, todos os dias do ano. A Europ Assistance colabora igualmente com a assistência médica no produto dentário da Liberty Seguros, que inclui o acesso a uma rede de cuidados es-
tomatológicos, e a assistência médica ao domicílio. Em qualquer dos casos, a Europ Assistance prima por uma escolha criteriosa dos parceiros tendo em vista a qualidade do serviço prestado e a satisfação do cliente. Compromisso, honestidade, excelência, trabalho em equipa e rigor. Valores que pautam a actividade diária da Liberty Seguros, partilhados na íntegra pela Europ Assistance. E, porque na estrada todo o cuidado é pouco, a Europ Assistance e a Liberty Seguros estão sempre ao lado dos clientes.
MBM Mobile chega a Lisboa
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MBM Mobile vai expandir a sua actividade de consultoria na área automóvel para Lisboa, onde inaugurou um novo espaço, num investimento que ascende aos dpois milhões d Euros. O ‘MBM Zentrum Lisboa’ concentra uma oferta de 17 mil automóveis de 17 das marcas mundiais de maior prestígio, importados directamente das fábricas e redes de concessionários oficiais da Alemanha. Segundo João Corga, Director geral da MBM Mobile, esta aposta representa apenas mais uma etapa do plano de negócios traçado em 2005, ano que marcou o ar-
ranque da actividade da empresa. Com uma área de 1800 m2, o ‘MBM Zentrum Lisboa’ terá capacidade para albergar 10 viaturas em exposição e 50 em stock e será responsável pela criação de seis postos de trabalho directos e cerca de 25 indirectos. Situado no número 35 C da Avenida Defensores de Chaves, o espaço denota uma forte preocupação pela escolha de elementos que privilegiam o conforto do cliente, que terá à disposição um Lounge Caffe, serviço gratuito de internet wireless e diversos ecrãs em emissão constante de vídeos relacionados com o mundo automóvel.
Matrizauto abre em Sintra
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Grupo Jap acaba de investir 12 Milhões de euros na maior megastore de automóveis do país, um espaço da sua marca Matrizauto que foi muito recentemente inaugurado em Sintra e que terá uma área superior a 7000 m2 e capacidade para 250 viaturas em exposição permanente. Carlos Pinto, Presidente do Grupo Jap, justifica o investimento nesta expansão para o sul do país, em contra-ciclo com o momento de crise registado no sector automóvel, com as vantagens que o modelo de negócio da Matrizauto traz ao consumidor. “Compramos viaturas multimarca novas, semi-novas e usadas em grandes quantidades, directamente do construtor para o cliente, o que nos permite eliminar
intermediários no processo, garantir uma estrutura de custos baixa e assegurar a oferta dos melhores preços do mercado”, explica. O Presidente do Grupo Jap reforça que o conceito low-cost e esta nova política de distribuição vão de encontro às pretensões actuais dos consumidores, que estão hoje muito focados no factor preço e na acessibilidade à compra.
Ford Focus 1.6 TDCi
Conteúdo tecnológico
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mais recente geração do Focus não tem desta vez o apelo da competição, mas mesmo assim o modelo apresenta alguma desportividade nas suas linhas. O interior é uma evolução do design do Fiesta, sendo muito moderno no seu conceito, como apresenta também materiais de melhor aparência. O espaço interior está dentro do que é normal no segmento C, assim como o espaço disponível na mala (363 litros). Ford Focus 1.6 TDCi Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 115/3.600 Binário Nm/rpm: 270/1.750 Velocidade Km/h: 193 Acel.0-100 km/h seg.: 10,9 Cons.Médio L/100Km: 4,2 Preço (desde) 24.110 Euros
Muito boa é a posição de condução, com destaque para a envolvência dos bancos e a excelente “toque” no volante, factores que transmitem confiança e segurança para conduzir. Mais confuso, mas tudo não passa de uma questão de hábito, é o manancial de botões e comandos que o condutor tem a sua disposição quer no volante quer no tablier e consola central. Dispondo de tecnologia para se optimizar os consumos (como por exemplo o star&stop), o motor de 1.6 litros do Focus parece desenvolto nos baixos e médios regimes, mas falta um pouco de fulgor em altas, mesmo dispondo de 115 cv de potência. A caixa de 6 velocidades está bem escalonada, a direcção é muito precisa e as suspensões garantem uma boa dinâmica ao Focus, sem que o conforto saia beliscado.
Fiat 500 Twinair
Sinais dos tempos
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a guerra que os construtores estão a travar frente à redução dos consumos, a Fiat apostou num motor de dois cilindros com a tecnologia Twinair. Já multi galardoado internacionalmente, este motor destina-se especificamente a quem tem na cidade o seu dia-a-dia. Tem 900 cc, debita 85 cv e por isso tem performances a condizer com aquilo que e Fiat 500 Twinair Cilindrada cc: 2/875 Potência Cv/rpm: 85/5.500 Binário Nm/rpm: 145/1.900 Velocidade Km/h: 173 Acel.0-100 km/h seg.: 11,0 Cons.Médio L/100Km: 4,1 Preço (desde) 16.300 Euros
espera de um carro com estas características. É um veículo enérgico, chega até a ser surpreendente nos arranques, e caso não se exagere muito com o acelerador consegue mesmo ser relativamente poupado, mas nunca ao nível dos 4,1 litros anunciados pelo construtor, mesmo accionando o botão “eco” que torna o motor mais apático (limitado a 100 Nm de binário em vez dos 145 Nm do modo normal). O motor é bem audível no interior do 500, com uma sonoridade típica, sendo muito reactivo ao acelerador, exigindo alguma sensibilidade do condutor para se poder conduzir de forma suave e repousada. Em estrada e auto-estrada os consumos são elevados, mas não é difícil manter este 500 em bom ritmo de cruzeiro, independente da inclinação e sinuosidade do percurso.
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Um profissional reconhece rapidamente um campeĂŁo: