Jo069lr

Page 1

CAPA_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:38 Page 01

JORNAL DAS

OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros

TO ODA A INFORM AÇÃO TODA INFORMAÇÃO DO AFTERM ARKET AFTERMARKET EM PORTUGAL A O AL CANCE DE UM AO ALCANCE

CLIQUE!

www.jornaldasoficinas.COM

Nº 69 AGOSTO 2011

Análise GIPA do mercado Pós-venda

j ld fi i www.jornaldasoficinas.com JORNAL DA DAS S

OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, PEÇAS, ACESSÓRIOS ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS

Novo airbag

Mann+Hummel

para o tecto

à frente

A marca TRW acaba de lançar um inovador airbag para o passageiro, que é montado no tecto do veículo, em vez do painel de instrumentos, como vinha sendo habitual. As principais vantagens da nova solução são o maior nível de protecção do passageiro, que nem sempre era bem defendido pelo anterior sistema, melhorando ainda a aparência e funcionalidade do painel de bordo. A unidade é composta por uma almofada insuflável e o dispositivo de produção de gás de enchimento, que se activa em caso de impacto. Este sistema também pode reduzir os custos de fabrico do painel de bordo.

A actual boa situação financeira da empresa, sustentada pelo crescimento das vendas da ordem de 30,4%, coloca a Mann+Humel à frente da indústria automóvel. Isso demonstra a importância que o mercado de substituição tem para a marca, que obteve em 2010 o maior crescimento na sua história de 70 anos. Em 2010, fabricou mais de 400 milhões de elementos de filtros, o que dá mais de 25 unidades por segundo. Isto não surpreende, se tivermos em conta que os filtros Mann equipam quase todos os automóveis e camiões do planeta.

Sumário Página 04 Rentabilizar colaboradores

Página 10 Regulamento Euro 5-6

Página 20 Mecânico de competição

Página 24 Expositores Automecânica

Página 54 Oficina Mês: Espírito Racing

Página 70 Pequenos danos, grandes soluções

A rentabilidade sustentável tem que assentar em progressos na eficiência e na produtividade, o que significa facturar mais, com menor utilização dos meios de produção, entre os quais a mão-deobra. Esta é uma das conclusões do último estudo da GIPA sobre o mercado Pós-venda em Portugal. (pág. 08) PUB

Bilstein

vence prémio Habituada a triunfar nas pistas e nos desportos motorizados de um modo geral, a marca de amortecedores Bilstein também vence prémios de qualidade, de inovação e até de popularidade. Desta vez, o prémio teve um sabor especial, porque foi atribuído pela sexta vez pelos leitores da revista Auto Motor und Sport, que a consideraram a "Melhor Marca 2011", na categoria de suspensões desportivas. A forma da marca retribuir a votação e a distinção de tantos condutores anónimos foi criar um micro site "Best Brand" (www.bilstein.de/bestbrand).

PROCURE-NOS, DIVULGUE A SUA EMPRESA E TORNE-SE NOSSO

AMIGO! www.facebook.com/jornaloficinas


00_pub_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:11 Page 01

C C C C C

= = = = =

9 #! 9 & " ) && ; #( /84 = ) "( * " 9 #'E ; 3 # = # & ) ) #' #&& #'; 0/=11 && #!$& ; #( 2 9 "( &# ) "( ; 2= < = #*

ANOS

" '

0453 * 0508 ! 0658=/10 0403=5/4 0688=123

' #& #"( # #" !

#" #" #" #" #"

: 0/7126618 : 0/2774078 : 0/0186188 : 0/7305218 : 0/0517218

,: 0/7118838 ,: 0/2774077 ,: 0/018618/ ,: 0/7305217 ,: 0/0517217

=! =! =! =! =!

: # * '@ )(#- ( " 09$( : ! #& @ )(#- ( " 09$( :!#"( #@ )(#- ( " 09$( :* #" @ )(#- ( " 09$( : ! @ )(#- ( " 09$(*


00_pub_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:12 Page 02

+++9 )(#- ( " 09 #!

#! =$ . ' & #(#&& ' > # / ? & #(#&& ' > # 0 ? . &; > # / ? . &; > # 0 ? ) ) # ! ;

&&# 9 #! " #'; "( #! D# ) ") && ; A10; '%< (#; &&# & " ' & " - .D# D# #'E # & #; #( /8= '(& #" /03; A/75; # 9 & "# & ( '; 3= ; & 9 ,$ "'D# ) ; #) E 9 " "( 9 ! &# #&& ; 3 ; # '%9; ) &

1228 "( #! D# 0348=464 #&& ' & ' 0488=464 '( " & # ( # 6588 D# 6/88=435 #) E 0473=536 9 #D#

#" : 010660207 #" : 04/116243 #" : 041055022 #" : 06758484/ #" : 0672/8028 #" : 0/7737338

,: 010660207 ,: 04/116275 ,: 041055024 ,: 0672/8027 ,: 06758/877 ,: 0/7737337

25 anos ao seu dispor

=! : #! $ '@' $#9$( =! : (& #(#&& '$ '@' $#9$( =! : (& #(#&& '$ '@' $#9$( =! : $ &B# #@ #(! 9 #! =! : $ &B# #@ #(! 9 #! =! : &$ )(#@ ! 9 #!


Editorial + Mercado_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:36 Page 04

04

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MERCADO

Editorial

Árbitro do mercado

N

um recente Encontro de Reparação Automóvel promovido pela ANECRA, foi de novo referido o facto da maioria dos automobilistas continuar a desconhecer os seus direitos, no que diz respeito à escolha das peças e da oficina para fazerem a reparação dos seus veículos. Constata-se que os automobilistas portugueses não procuram informar-se sobre as vantagens do novo Regulamento e só uns 10% estão realmente dispostos a lutar pelos seus direitos. Isto acaba por dificultar a aplicação da actual legislação, porque ela foi principalmente pensada para defender os consumidores das várias formas de arbitrariedade eventualmente praticadas pelos agentes do mercado. O risco para o consumidor, efectivamente, é o da oferta de serviços impor condições, por exemplo, preços, que lhe sejam desfavoráveis. Para evitar que isso suceda, tem que haver concorrência entre os agentes do mercado e, mais do que isso, o consumidor tem que validar essa concorrência, optando pelas alternativas que lhe sejam mais favoráveis. Esse comportamento activo é que transforma o consumidor em árbitro do mercado, sancionando os que tentam abusar e premiando os que efectivamente exercem a sua actividade numa óptica de serviço público, que tem no entanto que apresentar rentabilidade para os investidores. Se não existir essa cumplicidade dos consumidores com os operadores de mercado que efectivamente querem que prevaleça a equidade entre a oferta e a procura, falha o objectivo da nova legislação, que é exactamente o de permitir o maior acesso dos consumidores em melhores condições ao mercado de manutenção automóvel, impedindo a sedimentação de uma oferta sem flexibilidade e sem sentido do serviço ao cliente. É preciso que o mercado se una em torno de um objectivo comum, que é conseguir informar os consumidores dos seus direitos, quer no que diz respeito à escolha da oficina para fazer a manutenção e reparação do seu veículo, quer no que se refere à aquisição de peças. João Vieira

Ficha Técnica

Novos empregados

Rentabilizar os colaboradores A existência de um plano básico de organização da empresa ajuda os novos profissionais a encontrarem o seu lugar na equipa. Na realidade, quando os novos técnicos chegam à oficina, já sabem alguma coisa dos princípios da manutenção automóvel, mas sabem muito pouco ou mesmo nada qual é o sistema de trabalho que prevalece na casa.

D

ar aos novos empregados a oportunidade de entrarem rapidamente nos procedimentos, regulamentos e na cultura geral da oficina fará com que se sintam imediatamente confortáveis nos seus postos de trabalho e facilitará a empresa a manter o seu ritmo de negócios. De facto, organizar um plano detalhado de integração e organização para novos empregados, sejam jovens ou veteranos na profissão, acabará por ter um impacto económico favorável a médio prazo. Para começar, seria conveniente comparar a prática anterior dos novos elementos, com os profissionais mais experientes da oficina, tornando claro o rumo que eles terão que seguir. Há uma certa quantidade de rotinas instaladas no dia-a-dia duma oficina, as quais, sem uma orientação bem organizada, faz com que os novos empregados se sintam desintegrados da organização. Nesta situação, eles gostariam de poder contar com alguém que lhes mostrasse como é que as coisas funcionam – “Não faças isso!”, “Nós não fazemos isso assim!” - para lá de outras orientações do mesmo tipo.

Instalação de um plano Desde a quem participar acidentes de trabalho ou a quem pedir as peças, assim como todos os procedimentos básicos da oficina, deviam ser ensinados de forma detalhada aos novos profissionais contratados, independentemente do ponto em que se encontram das suas carreiras individuais. Há oficinas em que os técnicos encomendam directamente as peças de que necessitam para efectuar as reparações, enquanto que outras oficinas têm uma política de peças própria, nas quais é a secção de peças que fornece o material. Se isso não for esclarecido, podem aparecer peças a mais ou faltarem peças e a confusão instala-se rapidamente. Além destes aspectos. Os profissionais devem ser informados adequadamente sobre os seguintes pontos: • Quem está autorizado a atender o telefone da oficina e o formato desse atendimento; • Onde se realizam as reuniões da equipa e qual o papel dos trabalhadores nessas reuniões; • Quais são as formas e métodos de se dirigir e abordar os clientes;

• Onde estão localizados os equipamentos da oficina e os sistemas de controlo de tempo dos trabalhos; • Política de folgas, intervalos e outras informações sobre o sistema de trabalho da oficina; • Serviços oferecidos pela empresa e a forma de realizar a manutenção e reparação dos veículos. Um plano que inclua todos estes pontos é um excelente elemento de integração dos novos profissionais e elimina virtualmente todos os tipos de atritos que surgem quando há novos elementos num local de trabalho. O que parece trágico é que uma oficina tenha empregados a trabalhar já há um certo tempo, que compreendem bem os objectivos da empresa e como podem e devem ser alcançados, assim como as expectativas que existem e os processos, quando, de repente, chega alguém de novo, que fica completamente alheio a isto tudo e começa a improvisar por si próprio. Claro que isso cria certas áreas de fricção com os empregados já enraizados, que começam a perguntar uns para os outros: Espera

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:

JORNAL DAS

OFICINAS

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem

APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO

®

Parceiro em Espanha do JORNAL DAS OFICINAS


Editorial + Mercado_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:36 Page 05

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MERCADO

05

aí! Porque é que ele não faz o que nós também fazemos? Quem julga ele que é? Claro que estas situações devem ser evitadas a todo o custo. O programa de integração de novos empregados deve começar com entrevistas de três etapas, na última das quais se incluem encontros com outros profissionais da oficina, como meio de integrar a equipa o mais cedo possível e manter a coesão dentro do grupo. É fundamental envolver o gestor, o chefe da oficina e outros profissionais no processo de contratação de novos elementos. É muito importante para as pessoas que trabalham na empresa conheçam e sejam eles a receber os que vêm trabalhar nas suas oficinas, antes que elas comecem a sua actividade. Isto lima todas as arestas do novo empregado, porque ele já conhece os colegas de profissão, as suas funções, o chefe da oficina e a forma como eles esperam que as coisas corram. Esta forma de integração e outras reuniões do mesmo tipo deveriam ser efectuadas depois das horas de serviço e depois de estabelecido o acordo contratual. gado, porque foi assim que lhe ensinaram e ele aprendeu. Basta dizer simplesmente – “É assim que as coisas são feitas cá em casa". De facto, com o tempo, os melhores sistemas e metodologias acabam por se impor naturalmente.

Organizar um plano detalhado de integração e organização para novos empregados, acabará por ter um impacto económico favorável na empresa, a médio prazo.

Auto organização Caso tenha dúvidas como começar com um programa de integração de novos elementos, comece a apontar os pontos que entende serem importantes para se aprender com sucesso a trabalhar na sua empresa. Um bom primeiro passo é passar todas as ideias para um papel e começar a organizá-las. Também é possível recorrer a serviços externos, para criar, por exemplo, um manual do empregado ou manuais de procedimentos, nos quais prevalece o conceito de negócio que se pretende. Além disso, contactar pessoas de fora da empresa pode ser útil para que o processo de integração não ultrapasse as fronteiras da legalidade e viole as leis laborais em vigor. No fim de tudo, o que é importante é ter no terreno uma forma organizada de ensinar aos novos empregados como devem proceder, de modo a manter o seu negócio a rolar no mesmo ritmo, dentro do sistema a que os clientes já estão habituados, sem mudanças drásticas de actuação por parte dos novos técnicos. PUB

O valor do tempo exacto Depois de ter o plano de integração a funcionar, com os empregados novos e antigos envolvidos, é necessário prever quanto tempo deve ser concedido a esse processo. Entendemos que maior parte dessas fases de inclusão não devem durar mais do que 2-3 dias. É necessário atribuir a alguém o encargo de passar um par de horas com o novo empregado, mostrando-lhe a estrutura da empresa e o modelo de negócio. O processo de integração deve continuar automaticamente durante vários dias, depois das pessoas se conhecerem e depois da fase de arranque, mas é preciso evitar sobrecarregar outros empregados com as tarefas relacionadas com esse plano. No caso dos técnicos já com uma carreira longa na profissão contratados de novo, é necessário comparar os seus métodos de trabalho com os da empresa, tornando mais rápida a sua adaptação, para evitar conflitos desnecessários. Quando houver diferenças de formas de trabalhar, é necessário empregar algum tempo para esclarecer todos os pormenores e dúvidas e para verificar até que ponto o novo empregado se sente à vontade com os novos sistemas e processos de trabalho existentes na oficina. Não é necessário desacreditar ou criticar a forma de trabalhar do novo empre-


COV_Oficina Verde 8_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:31 Page 06

06

Jornal das Oficinas Agosto 2011

CAMPANHA OFICINA VERDE

VIII CAPÍTULO - Manual das boas práticas ambientais

Consciência ecológica Muitos dos procedimentos correctos do ponto de vista da defesa do ambiente estão inscritos na legislação ambiental e já aqui foram referidos. Contudo, aquilo que a legislação preconiza ou mesmo impõe nem sempre consegue inflectir os erráticos comportamentos humanos.

A

expressão crime ambiental existe na lei e as sanções estão previstas para esses casos, mas chega a ser absurdo que alguém tenha que ser ameaçado, coagido e de certo modo humilhado para defender o seu património mais vital e mais sagrado, do qual depende a sua saúde, o seu bem estar, a qualidade de vida e até a própria vida, tanto individualmente, como colectivamente. Boas práticas, porquê, para quê? Querer demonstrar o interesse e a vantagem das boas práticas ambientais a quem não tem consciência ecológica pode ser um insucesso garantido, porque as pessoas necessitam da motivação para actuarem e a motivação deriva do seu sentido das prioridades. E aqui é que começa a tragédia da nossa Civilização. A prioridade tornou-se o enriquecimento e o poder económico, relegando tudo o mais para um segundo plano meramente decorativo, o que dita


COV_Oficina Verde 8_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:32 Page 07

OFI

CAMPANHA OFICINA VERDE

E RD

NA VE I C

10

E BI AM

0%

Com o patrocínio:

NT ÇA EE N A S EG U R

o avolumar dos problemas e o retardar das soluções. É essa concepção da vida que leva as pessoas a dizerem para si mesmas que darão mais importância à sua saúde, à família e ao ambiente quando tiverem um pé-de-meia no banco, uma casa própria e puderem viver apenas para si próprios. Mas, obviamente, isto é apenas uma racionalização ilusória com que as pessoas adiam o ajuste de contas com a verdade, porque, no fundo, todos querem ter mais do que os outros e todos querem viver melhor do que os outros, mesmo quando já têm muito mais do que o suficiente. É assim que se gera a diabólica espiral da aquisição de novas necessidades, da diluição dos critérios e do esvaziamento do sentido das proporções. E aqui é que começam os problemas da definição de uma honesta e amadurecida política de defesa do Meio Ambiente. Geração de boas práticas Quando as pessoas tomam as rédeas da sua mente, deixam de prestar atenção às "interferências" exteriores adulteradas. Passam a estar muito mais interessadas na informação exterior sob as formas de assegurar uma vida mais saudável. Essa é a verdadeira fonte de boas práticas ambientais e de bons princípios de vida de um modo geral, que se consubstanciam nessa herança de valor incalculável que é a cidadania. Se uma pessoa adopta procedimentos de acordo com a defesa do ambiente, apenas para não perder o emprego ou para não pagar uma multa, a sua conduta não terá qualquer consistência e fará uma coisa hoje e amanhã outra. Pior do que isso: falhará, quando seria mais importante não falhar. Como sempre, os bons estímulos e as boas influências são factores determinantes na formação das personalidades: " Junta-te aos bons e serás como eles! Junta-te aos maus e serás pior do que eles… ". Nesse sentido, todas as empresas deveriam programar sessões regulares de "psicoterapia ambiental", através das quais fosse possível elevar o nível individual de auto estima, melhorar o desempenho conjunto e reforçar o comprometimento da equipa, debatendo o como e porquê das boas práticas ambientais, bem como o valor e consequências últimas de uma política de defesa do Ambiente. Tomar consciência e agir A capacidade de agir em defesa do ambiente está a tornar-se a prioridade das prioridades, para todos os que sabem que as mudanças são inevitáveis e bem vindas. No caso do automóvel e da actividade de reparação de veículos, impõem-se práticas ambientais correctas, para tornar sustentável e rentável a actividade no futuro a curto e médio prazo. Além da inscrição nas entidades públicas que promovem a gestão de resíduos perigosos, as oficinas têm a obrigação cívica, moral e legal de proceder à

ções, etc.), não disponham de tampas ou tenham sistemas de protecção em mau estado, permitindo a ocorrência de fugas ou podendo mesmo deteriorarem-se totalmente. • Nos contentores para resíduos líquidos, os mesmos devem apresentar uma entrada estreita, para evitar derrames excessivos, quando se verifiquem eventuais derrubes. • No caso de resíduos corrosivos, evitar a utilização de contentores metálicos, que possam ser atacados pelos resíduos. separação de resíduos, pois essa prática elementar potencia a posterior valorização dos mesmos. A fim de conseguir uma separação correcta e consequente de resíduos, a oficina de reparação automóvel deve seguir as seguintes práticas: - Evitar por todos os meios misturar resíduos perigosos com resíduos não perigosos. - Proceder à separação selectiva dos resíduos perigosos, sem os misturar entre si, o que aumentaria o impacto negativo dos resíduos e criaria dificuldades à sua correcta gestão. - Possuir os contentores necessários e específicos para cada tipo de resíduo. - Sinalizar com símbolos de identificação e de precaução os diferentes tipos de resíduos. - Caracterizar correctamente os resíduos, de forma a que estes tenham um tratamento ambiental adequado. Além destas práticas elementares, são convenientes outras que a seguir assinalaremos: • Não utilizar reservatórios ou sistemas de fecho destes que apresentem danos (rupturas, deforma-

Durante muito tempo, julgava-se que o ecossistema em que vive o seu humano era praticamente inesgotável e possuía uma capacidade de renovação ilimitada. O crescimento demográfico, a generalização da tecnologia e a exploração intensiva dos recursos naturais acabou por demonstrar que desequilíbrios graves e mudanças inesperadas podem ocorrer no ambiente e colocar em risco as condições de sobrevivência das espécies, incluindo o homem. Desta forma, estão a universalizar-se políticas e boas práticas de protecção do ambiente e dos recursos naturais. Devido à perigosidade de alguns produtos e materiais utilizados nos automóveis e na sua manutenção/reparação, o sector de assistência a veículos tem redobradas responsabilidades na prevenção de riscos de poluição do ar, da água e na correcta gestão de resíduos. Esta “Campanha Oficina Verde” é um pequeno contributo para uma nova mentalidade entre os profissionais do sector, os quais não devem perder qualquer oportunidade de obter formação e informação sobre este tema, que é da máxima importância para a sua carreira.


MERC_GIPA_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:40 Page 08

08

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MERCADO ESTUDO GIPA

Análise do mercado Pós-Venda Num contexto de recessão económica e de baixo poder de compra dos consumidores, é fundamental apostar nas soluções que geram eficiência e produtividade do trabalho, porque isso permite manter os preços ao utilizador final acessíveis, conclui o Estudo realizado pela GIPA sobre o mercado Pós-Venda em Portugal.

O

parque automóvel português tem vindo a crescer gradualmente deste 2000, mas em 2010 verificou-se uma ligeira descida do número total, que anda neste momento à volta dos cinco milhões de veículos ligeiros e comerciais ligeiros, incluídas viaturas 4 x 4 . Graças a essa ligeira descida e ao aumento do desemprego (há neste momento mais de 600 mil desempregados em Portugal), pela primeira vez a população empregada (4.948.800) é inferior ao parque automóvel (4.971.240), dado que aparentemente não parece ser favorável ao crescimento do mercado de reparação. Seria mais interessante que houvesse mais trabalhadores empregados do que automóveis. Fruto da conjuntura económica e social pouco dinâmica, o parque nacional acelera o seu envelhecimento. Para além da idade média dos veículos ter passado de 6,7 anos em 2001, para 9,2 anos em 2011 (Fig. 1), neste momento menos de 1/3 do parque tem menos de 6 anos de idade, porque 67,4% dos carros têm mais de seis anos, sendo que 43,7% ultrapassa os 10 anos de idade. Há mesmo 15,3% de carros com mais de 15 anos (Fig. 2). Isto seria muito positivo para o mercado potencial de reparação automóvel do sector independente, se o poder de compra da população fosse elevado. Como manifestamente não é, nem se vê como possa vir a ser, será quando muito um indicador de sucata rolante. O mesmo raciocínio se pode aplicar ao aumento da quilometragem anual média, que passou de 11.329 km (1997), para 13.865Km (2008). Depois disso, a quilometragem anual média estabilizou ou mesmo desceu, tendo-se fixado em

NÚMERO DE OFICINAS EM JANEIRO 2011 Oficinas de Marca Autorizadas 1.100 Oficinas Multimarca 5.800 (2.500 Chapa e Pintura) Oficinas de Pneus 1.600 (600 em rede) Autocentros e Serviços Rápidos 150 Retalhistas de peças 2.000

FIG. 1 Evolução da idade média dos veículos em Portugal

REDES DE OFICINAS EM PORTUGAL Redes de Multimarca - Bosch Car Service - Rino - A Oficina

131 27 24

Serviços Rápidos - Midas - Precision - Fix’ n’ go

44 40 9 Autocentros

- Roady - Norauto - Feuvert - L’Eleclerc FIG. 2 Parque em 1 Janeiro de 2011, por grupo de idade

27 13 7 4

13.506km, em 2010. Em princípio, isso poderia ser um indicador de crescimento do mercado potencial, mas, com a limitação do poder de compra vigente, apenas se irá reflectir positivamente nas operações de manutenção mais prioritárias, quando muito. Reflexo da estagnação da quilometragem anual é igualmente a estabilização do consumo de combustível, que não tem revelado variações significativas desde meados do ano passado. Em termos gerais, o consumo de combustível cresceu ligeiramente de 2000 a 2004, tendo diminuído a partir daí. Mercado oficinal Obviamente, se o mercado não cresce, os operadores profissionais do sector também não podem aumentar. A questão que fica, no entanto, é se não seria preferível haver uma diminuição dos agentes económicos, tornando mais viáveis os negócios remanescentes.


MERC_GIPA_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:40 Page 09

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MERCADO Oficinas de marca autorizadas há neste momento em Portugal 1.100, que estão no entanto a perder quota de mercado (1% ao ano, nos últimos 5 anos), embora o seu número tenha estabilizado. Pode-se deduzir que tenham entrado também no mercado multimarca, o que se justifica pelo negócio de usados que tem crescido nos concessionários. Resta saber como irão suportar o "assalto" dos independentes ao mercado dos carros em garantia, que já está em marcha e irá tornar-se ainda mais consistente. No sector de reparação independente, há 5.800 oficinas multimarca, das quais 2.500 de carroçaria/repintura, 1.600 oficinas de pneus (600 em redes) e 150 Autocentros ou Serviços Rápidos (Ver Caixa). As redes de oficinas mais representativas do sector multimarca independente são a Bosch Car Service (131), a RINO (27) e A Oficina (24). Há no entanto novos conceitos em fase de lançamento. Em serviços rápidos, temos a MIDAS, com 44 estabelecimentos, a Precision, com 40 e a Fix' n Go com 9. No sector dos Autocentros a Roady tem 27 estabelecimentos, a Norauto 13, a FeuVert 7 e a L' Eleclerc 4. Nos retalhistas de peças continua a haver muita pulverização do negócio, que está repartido por 2.000 estabelecimentos. Se atendermos ao facto de que a Espanha, com território e população muito superiores, tem 3.400 retalhistas de peças, somos obrigados a concluir que muitos dos negócios do nosso mercado não devem ultrapassar o limiar da difícil sobrevivência. Em termos de nível de sucesso, a Nova Distribuição (Autocentros e Serviços Rápidos) e os Especialistas de Pneus em redes são os segmentos de mercado com claro crescimento. Outra forma de analisar o mercado é através da evolução das visitas realizadas às oficinas. O facto é que o total das visitas em 2000 foi de 9.025, tendo o mesmo total caído para 7.775 em 2010, apesar do parque circulante ter crescido no mesmo período 18,6% (Fig. 3). A maior quebra foi nas mudanças de óleo simples (para cerca de metade) e nas avarias específicas, o que não é surpreendente, atendendo à evolução tecnológica os veículos. Em contrapartida, a mudança de pneus subiu cerca de 50%, o que também é lógico, porque os carros andam mais quilómetros, sem avarias. Por outro lado, é interessante analisar o volume de visitas comparativamente à facturação, porque isso revela a qualidade do negócio ou rentabilidade (Fig. 4). Assim, temos as mudanças de óleo com a 16,9% das entradas, mas apenas 6,4% do volume total de negócio, o que representa fraco valor acrescentado. Áreas em que o volume de entradas fica ao nível da percentagem da facturação são as Revisões do Fabricante, Outras Revisões, Preparação ou Reparação para IPO, Mudança de Pneus, Avarias e Outras Incidências. Deste conjunto, as revisões da marca, com 24% de entradas, a mudança de pneus, com 19,8%, e a resolução de problemas (11,2%) representam 65% de entradas, para idêntico volume de facturação. Acima da média, estão os vários tipos de da-

FIG. 3 Evolução do número total de entradas por motivo

FIG. 4 Comparação “volume / custo” por motivo principal de entrada aos profissionais

FIG. 5 Evolução do preço da entrada e do custo de manutenção

FIG. 6 Preço da mão-de-obra mecânica por hora (o mais baixo que aplica)

09

nos da carroçaria, os quais, embora representando apenas 4,7% das visitas, proporcionam 17,9% do volume de negócio, evidenciando um valor acrescentado muito mais elevado. De qualquer modo, apesar da diminuição de entradas nas oficinas, o custo total de manutenção subiu 3,6% por veículo (Fig. 5). Isto quer dizer que o custo médio de reparações também aumentou, o que denota progresso na rentabilidade dos negócios. Este fenómeno também pode ser apreciado no aumento das intervenções com margem mais dilatada, como é o caso das substituições dos filtros de habitáculo e dos filtros de combustível diesel, as quais praticamente duplicaram no período 2003-2010. Em contrapartida, no mesmo período, as reparações de escapes caíram cerca de 60%, as operações de atestar óleo, para menos de metade, outro tanto acontecendo com as substituições das velas de ignição. Embora em menor proporção, as reparações dos faróis dianteiros, amortecedores, motores de arranque e mudança de fluido de travões também diminuíram claramente. Conclusões No período de 2004 a 2010, as despesas de manutenção com veículos cresceram 10%, ligeiramente abaixo do aumento do custo de vida, que foi de 11%. O factor que mais contribuiu para o aumento da manutenção foi o custo da mão-de-obra, que apresentou um aumento de 30%, chegando aos 38% da facturação global. Isto pode significar que a facturação e a rentabilidade das empresas depende excessivamente do preço da mão-de-obra, o que não é economicamente correcto. A rentabilidade sustentável tem que assentar em progressos na eficiência e na produtividade, o que significa facturar mais, com menor utilização dos meios de produção, entre os quais a mão-de-obra (Fig. 6). Efectivamente, as oficinas autorizadas, com preço médio de mão-de-obra/hora € 34,6, aplicam a taxa máxima de € 35 e mais em 52% dos seus serviços. Só 3% dos serviços têm uma taxa interior a € 24. A seguir, vem a Nova Distribuição, com um preço hora médio de € 27,5, mas aplica a taxa intermédia (€ 25-29) em 49% dos casos. A taxa máxima só é aplicada em 5% dos serviços. As oficinas multimarca independentes, com um preço hora médio de € 22,8 são as que aplicam as taxas de mão-de-obra mais reduzidas em mecânica, com o escalão até € 24 a representar 65% dos serviços efectuados. A taxa máxima só é aplicada em 3% dos casos. As oficinas de pneus também têm preços médios acessíveis (€ 21,9/hora), com 33% dos serviços a serem executados pela taxa de menos de € 20. Num contexto de recessão económica e de baixo poder de compra dos consumidores, é fundamental apostar nas soluções que geram eficiência e produtividade do trabalho, porque isso permite manter os preços ao utilizador final acessíveis, garantindo aumentos de facturação baseados no aumento da procura e não em aumento de custos.


MERC_Legislacao EURO6_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:41 Page 10

10

Jornal das Oficinas Agosto 2011

LEGISLAÇÃO EMENDAS AO REGULAMENTO EURO 5/6

Tentações de uma indústria Com as recentes alterações ao Regulamento Comunitário Euro 5/6, o VIN (Vehicle Identification Number) vai estar igualmente disponível para o mercado pós-venda independente. Com esta nova ferramenta, as oficinas vão poder facilmente identificar o componente defeituoso ou usado e seleccionar entre os fornecedores que tiverem a peça disponível, o mais conveniente.

O

s tempos heróicos da indústria automóvel ficaram escritos no início do século passado, mas no código genético dos construtores ainda resta alguma coisa desses tempos em que podiam fazer e faziam o que mais lhes interessava. Com o passar das décadas, a mobilidade automóvel tornou-se num factor estruturante incontornável das sociedades actuais, o que traz excelentes oportunidades de negócio, para quem domina a sua tecnologia e os seus processos de produção, mas acarreta igualmente graves responsabilidades, face a essas mesmas sociedades. Uma dessas responsabilidades é indiscutivelmente a assistência pós-venda dos veículos, porque não se pode descartar um carro, simplesmente porque uma vela de ignição deixou de funcionar ou porque a embraiagem já não permite arrancar. Além disso, existem peças, equipamentos e produtos no automóvel que são consumíveis e têm intervalos de substituição e/ou manutenção. Disso não pode restar a menor dúvida. Mesmo que caminhemos para uma era de automóveis descartáveis, tal como os electrodomésticos, com uma vida útil tecnicamente e economicamente pré determinada, a necessidade de assistência desses veículos poderá ser reduzida a um certo mínimo, mas nunca eliminada, nem que não fosse por causa da colisão. Além disso, hoje existe um conceito irreversível, que se chama gestão de VFV, porque um automóvel é um resíduo perigoso. As redes de assistência das marcas tiveram os seus tempos gloriosos, quando a margem de venda dos veículos permitia subsidiar essa assistência, quando o parque era limitado, a tecnologia acessível e os clientes aceitavam tranquilamente a necessidade de terem que ir à marca fazer a manutenção dos seus carros. Com a massificação da mobilidade automóvel e o exacerbar da concorrência entre marcas, nenhuma dessas condições prevaleceu e já não se verificam actualmente. Pelo contrário, a margem de comercialização dos veículos caiu abruptamente, as redes de assistência tiveram que passar a subsidiar a sua venda e a concorrência do sector independente de pós-venda evoluiu tecnicamente e como conceito global de serviço. Hoje, uma empresa gestora de frotas, de renting ou até de rent-a-car pode movimentar volumes de viaturas que os concessionários nunca viram, orientando-se por critérios de rentabilidade muito estritos. Isso está a criar pressões sociais e institucionais para a liberalização da venda dos veículos, incluindo pela Internet, o que deixa as redes de assistência das mar-

cas num meio beco sem saída. Irão simplesmente dedicar-se à actividade de manutenção e reparação de veículos novos e venda de usados? Pós-venda "a meias"? O sector da assistência oficial das marcas (OES) dispõe neste momento de uma quota de mercado a nível europeu de cerca de 50%, mas essa performance razoável é obtida à custa de vários artifícios e decisões unilaterais, cuja eficácia tem vindo a ruir gradualmente. A principal razão é porque o projecto da construção europeia aposta claramente na mobilidade automóvel como factor de qualidade de vida e de crescimento económico, potenciando a mobilidade social, profissional e os serviços, que têm no turismo um dos pilares de afirmação global da oferta da União Europeia. O reforço da mobilidade automóvel no espaço europeu implica avanços claros no acesso ao pós-venda por parte de camadas cada vez mais amplas da população, bem como no controlo da sinistralidade e da segurança rodoviária. Neste contexto, a manutenção automóvel qualificada a custos controlados é imperativa e não se compadece com "territórios" definidos à piori. Os argumentos da peça original têm vindo a perder gradualmente impacto, o que não invalida a necessidade de atender

às especificações originais do construtor. Esse era um dos bastiões da assistência oficial de marca, assim como o acesso à informação técnica. Com a nova legislação orientadora do pós-venda europeu, esse acesso tem que ser proporcionado nos termos legais e não pode omitir elementos que ponham em risco a manutenção dos veículos e a segurança da circulação automóvel. Essa informação técnica não é um trunfo que os construtores estão a entregar ao sector independente, mas sim um serviço público que estão a prestar à sociedade. A alternativa seria cada marca ter uma oficina em cada esquina, mas isso não é possível! Por seu turno, o sector independente de pós-venda tem um caminho a percorrer e está a percorrê-lo, mas não se pode distrair com o ritmo da sua evolução, para ser digno das responsabilidades que lhe estão a ser exigidas e lhe serão pedidas ainda mais no futuro. Emenda ao Regulamento Euro 5/6 Uma das formas que os construtores tinham "inventado" recentemente para iludirem a legislação europeia sobre o acesso do sector independente de pós-venda à informação técnica dos veículos, indispensável para efectuar a correcta manutenção e reparação dos actuais sistemas, era a omissão do VIN (Vehicle Identificaton Number). Esse código numérico é

que estabelece a relação da peça de um modelo específico com o catálogo geral de peças do construtor, constituindo uma espécie de ADN de cada veículo. Sem esse VIN, a selecção e a montagem da peça necessária estava a revelar-se um verdadeiro quebra-cabeças e uma autêntica lotaria, mesmo utilizando as bases de dados disponíveis, ameaçando a qualidade de serviço e a segurança dos utilizadores finais. Felizmente, os legisladores europeus e as autoridades responsáveis pela concorrência estavam atentas e vieram agora publicar uma Emenda ao Regulamento Euro 5/6, através da qual toda a informação técnica necessária para prestar assistência aos veículos tem que estar disponível nos canais próprios, sem omissão de nenhum elemento, incluindo o referido código de identificação do veículo VIN. A partir de agora, esse VIN estará disponível nos sites e plataformas electrónicas das marcas, passando igualmente a figurar nas bases de dados dos terminais de diagnóstico e nos catálogos dos fabricantes e fornecedores de peças de qualidade original e de qualidade equivalente. Está assim reposta a elementar justiça de livre concorrência no mercado de pósvenda e a possibilidade das oficinas independentes poderem contribuir para um melhor acesso à mobilidade automóvel, como obviamente se pretende.


00_trw_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:54 Page 01

TRW-Diamonds

Ganhe mais com o programa TRW-Diamonds Adira já e receba um bónus de 50 Diamonds! Registe-se para fazer parte do nosso programa de incentivos em www.TRWdiamonds.com e ganhe Diamonds valiosos que pode trocar por prémios fantásticos. Para comemorar o lançamento do nosso programa, durante um curto período, estamos a oferecer um bónus inicial de 50 Diamonds.

Os diamantes são eternos Como funciona o programa TRW-Diamonds…

Inscreva-se online

Coleccione as etiquetas das embalagens dos produtos

Envie as etiquetas das embalagens

Encomende o seu prémio

Inscreva-se em: www.TRWdiamonds.com

www.TRWdiamonds.com


MERC_Rep. Oficinal_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:43 Page 12

12

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MERCADO Revisões oficiais de marca

Com tranquilidade, mas muito atentas Depois de ouvir os argumentos que as redes utilizam para entrar na manutenção e reparação em período de garantia (ver edição nº 67 – Junho 2011), fomos escutar o que as marcas têm para dizer sobre este facto

A

entrada das redes de oficinas com serviços de manutenção em período de garantia veio criar algum mal-estar junto das marcas. Embora muitas delas refiram que encaram esse facto com naturalidade, o seu discurso é bem mais amargo e impaciente do que costuma ser. Puxando do argumento de que a lei permite que essas redes entrem num negócio que até há pouco tempo era do seu domínio exclusivo, as marcas seguem o assunto com alguma atenção e dizem que nada impede as redes de entrar neste negócio. Por outro lado, o que afirmam é que a qualidade das intervenções não é a mesma. Desde a informação tecnológica para reparação – à qual fora da marca não se tem – passando pela competência técnica dos profissionais, sujeitos a todo um pacote de formação, até ao próprio nível de serviços, as diferenças, na opinião das marcas, são muitas. Mas talvez a questão mais surpreendente tenha vindo do preço. As marcas dizem que não só os preços publicitados pelas

redes oficinais não correspondem depois à factura que o cliente recebe, como os seus preços para o mesmo serviço são, por vezes, mais baixos. O caso mais flagrante foi o da BMW onde, para alguns modelos, os preços destas intervenções já fazem parte do PVP do carro. Daí que a marca tenha perguntado como é que se

podem comparar ambas as coisas, quando num dos casos o preço é zero... No final, fica a sensação de que as marcas não têm medo que os clientes lhes fujam da rede de concessionários. Por um lado apostam na qualidade de serviço. Algumas fazem pacotes de preços em tudo semelhantes às redes de oficinas. Mas to-

das elas advogam algo que dizem que as redes não terão: o conhecimento profundo de todos os modelos da sua marca. Uma das marcas, a Hyundai, diz mesmo que os auto-centros limitam-se a efectuar as operações simples de manutenção, evitando as avarias que exigem diagnóstico adequado.

HYUNDAI

O

s auto-centros supostamente podem fazer os serviços de “revisão oficial”, usando peças de qualidade equivalente e recomendações do fabricante, mas resta perceber se estão de facto a aplicar as recomendações do fabricante na íntegra. Pensamos claramente que os auto-centros não estão preparados para fazer esse serviço como a marca está. Como os planos de manutenção são definidos pelos fabricantes, os auto-centros terão que possuir técnicos com know-how certificados pelas marcas para os aplicar, o que não acontece. Para inverter esta tendência, o Entreposto VH vai lançar uma segunda versão do programa de preços fixos para várias intervenções nos seus modelos já em Setembro de 2011, demonstrando que os preços das operações tabeladas (Peças originas+mão de obra) com garantia da marca são inferiores aos dos auto-centros. Temos que tornar a reparação em garantia mais atractiva para manter a satisfação do cliente a longo prazo e aumentar a retenção no serviço. Sentimos que existe alguma quebra na procura oficinal mas por razões económicas conjunturais do país, mas estamos convictos que a garantia integral de cinco anos, check-ups gratuitos anuais e cinco anos de assistência em viagem permitirá uma maior retenção de clientes. As mais-valias de se fazer a manutenção na marca são o serviço especializado, know-how técnico e alta competência para reparações complexas. Os auto-centros procuram confundir os clientes com uma mensagem enganadora de que possuem competên-

cias para resolver os problemas das reparações dos veículos! Na verdade, na maioria das vezes os materiais e preços anunciados (de peças e óleos) ou não são adequados ou não correspondem aos aplicados. Além disso, não apresentam uma política clara de garantia e, na eventualidade de ocorrer reparações de maior complexidade, remetem os clientes para as marcas, porque não têm competência nem know-how para o fazer. Os auto-centros limitam-se a efectuar as operações simples de manutenção, evitando as avarias que exigem diagnóstico adequado, não incorrendo em custos de investigação de avarias.


MERC_Rep. Oficinal_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:43 Page 13

MERCADO

Jornal das Oficinas Agosto 2011

13

RENAULT

O

s auto-centros aproveitam para passar a mensagem de que ir a um auto-centro ou à oficina da marca tem o mesmo nível de reconhecimento. O facto é que, para a marca, as únicas entidades oficiais para realizar uma revisão são os concessionários e reparadores autorizados. No entanto, sabemos que a legislação europeia veio determinar uma série de regras que permitem uma maior abertura aos vários operadores e nesse aspecto, a Renault terá sempre a preocupação em cumprir a lei. Não sabemos se esses operadores estão preparados para fazer essas intervenções. Só conhecemos o nosso plano de formação e o nível de exigência em relação à competência técnica que cada operador da Renault tem de ter.

E posso assegurar que são ambos bastante exigentes. A marca responde a esta situação mantendo os seus pergaminhos já reconhecidos, tal como a qualidade do serviço e a competência, aliados a um factor, que é cada vez mais importante, que é a transparência. O preço anunciado é importante mas, mais importante ainda, é o valor da factura. Nesse campo, vamos lutar por uma transparência cada vez maior para com os nossos clientes, assumida através dos compromissos que estão expostos em todos os pontos de assistência da rede Renault. Os serviços rápidos Renault existem há mais tempo do que os auto-centros. Desde o lançamento da Renault Minuto, há mais de 10 anos, que a Renault aposta claramente em disponibilizar um serviço rápido sem marcação, com horários alargados e preços competitivos. Esta procura em proporcionar o serviço que mais se adequa à realidade do cliente é uma constante para nós e, neste caso, foram os auto-centros que aproveitaram o modelo para fazer concorrência. Existem três argumentos principais para se fazer a manutenção na marca: a qualidade do serviço, a competência técnica e o preço. Nós também fazemos os nossos estudos de mercado e a diferença de preço não é 25% tal como tem sido anunciado. A imagem que o cliente tem do preço da oficina de marca não corresponde à realidade: nós somos mais baratos do que a imagem que temos. Os nossos preços são muito competitivos em relação à oferta dos nossos concorrentes. Por isso mesmo, não vamos entrar na lógica de estar sempre a anunciar um preço mais baixo do que a concorrência. O argumento preço pode ser enganador.

BMW/Mini

P

ropor serviços de “revisão oficial” é um direito que assiste aos auto-centros, desde que efectivamente cumpram com a totalidade das recomendações dos construtores e com a qualidade das peças utilizadas e as especificações técnicas dos lubrificantes indicados. Temos dúvidas que os auto-centros estejam preparados para prestar um serviço de “revisão oficial” como o prestado pela nossa marca, dado que na base dessa preparação se encontra a qualificação dos recursos humanos, bem como formação contínua, o conhecimento dos técnicos da marca sobre os seus produtos e os equipa-

mentos de diagnóstico específicos à marca. Por outro lado, tendo em conta alguns exemplos de anúncios de publicidade desses nossos concorrentes, parece-nos que não estão preparados de todo… Primeiro, porque anunciam revisões dos 30.000Km e dos 60.000Km, que não existe nas marcas BMW e Mini… As nossas marcas utilizam um sistema de Manutenção Condicionada em que os intervalos de manutenção são variáveis de acordo com o tipo de utilização/condução do automóvel. Muito mais grave, são outros anúncios de publicidade em que o óleo anunciado não é o indicado pela marca em termos de especificações técnicas. Há ainda um terceiro exemplo: anúncios de publicidade onde são discriminados o número de “pontos revistos” aquando dessa “revisão oficial”. Curioso é verificar que, não existe coerência entre esses próprios concorrentes, dada a mais de uma dezena de pontos de diferença que anunciam verificar, por debaixo do mesmo título de “revisão oficial”… A grande maioria da nossa gama inclui de série um contrato de manutenção de 5 anos/100.000Km. Estes contratos de manutenção que fazem parte do PVP dos modelos de base, incluem a inspecção geral da viatura segundo as instruções BMW, a mudança de óleo do motor, filtro de óleo (excepto atestos), a verificação e substituição, caso necessário, do filtro de ar, filtro de combustível, microfiltro, velas de ignição (quando for o caso) e líquido de travões. A pergunta que se coloca no nosso caso é: as “revisões oficiais” anunciadas por esses concorrentes são mais baratas em relação a quê, se o custo apresentado pela marca para a maioria da sua atual gama é zero euros?...


MERC_Rep. Oficinal_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:43 Page 14

14

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MERCADO

PEUGEOT

O

s serviços de revisão oficial propostos pelos auto-centros refletem a lei do mercado a funcionar, é uma perspectiva de conquista de clientes de acordo com o enquadramento legal, por parte dos novos operadores. A rede de reparadores oficiais Peugeot tem, nos últimos anos, investido em equipamentos, tecnologia e recursos humanos, de uma forma intensa e volumosa, que permite fazer face às exigências dos clientes, bem como acompanhar as permanentes inovações tecnológicas. Para garantir a qualidade desse serviço, pensamos que os nossos concorrentes deverão fazer o mesmo. A fidelização faz-se desde o momento da venda, e os clientes, na sua maioria, preferem manter os interlocutores e a competência técnica que já conhecem. Sabendo que os planos de manutenção são cada vez mais simplificados, o que pretendemos é apresentar soluções económicas e rápidas. É assim que pretendemos vir a responder à entrada destes operadores na reparação oficial. Os reparadores autorizados Peugeot, na sua maioria, já dispoêm de serviços rápidos, e são especialistas nos produtos Peugeot, não estando de momento a fazer multimarcas. Quanto à migração de clientes da marca para os auto centros por via deste programa de revisões oficiais, a fidelização dos clientes à marca Peugeot é boa e o que se nota é uma incapacidade financeira global, que faz com que o utilizador da viatura percorra menos quilómetros e tenha uma utilização e condução melhores, e por conseguinte não visite tantas vezes a oficina. Já quanto às três mais-valias de se fazer a manutenção

na marca (em período de garantia) em vez de ser feita nos auto-centros, o conhecimento e a competência técnica, o rigor e a transparência no preço das operações são os argumentos que a Peugeot dá aos seus clientes. Ao mesmo tempo, dispões de forfaits/ packs/conjuntos de operações a preço 'fechado', como a campanha do Pack Verão, que temos a decorrer neste momento. Por um valor de 49€, os clientes realizam três operações (verificação técnica anual, carregamento do ar condicionado e mudança do filtro do habitáculo) e terão imediatamente direito a 1.000 pontos no seu cartão de cliente, que correspondem a um valor de 100€ em futuras intervenções.

FORD

O

uso do termo “revisão oficial” parece-nos claramente abusivo e em nossa opinião, poderá confundir o consumidor quanto à natureza do serviço prestado. Como é do conhecimento geral, mesmo para um consumidor comum, não profissional, o termo (revisão, manutenção ou reparação) oficial, está associado ao serviço prestado pelos Reparadores Autorizados, dissociando-se, assim, do prestado pelos operadores do canal independente do das marcas automóveis. Esses operadores terão certamente mais dificuldade em garantir serviços com o mesmo nível de qualidade de uma marca. Só as marcas podem assegurar aos seus clientes que os seus veículos são assistidos segundo os mais altos padrões de qualidade, não só ao nível da formação técnica especializada, como dos equipamentos mais adequados a cada operação. A Ford não tem como política actuar por reacção. Temos uma estratégia de Pós-Venda de vanguarda no mercado, delineada há muitos anos e que tem tido alguma consistência e bons resultados. Temos desenvolvido algumas acções que são apontadas como referência no mercado, nomeadamente ao nível do Marketing de PósVenda. O foco da nossa atenção, e ainda mais nas circunstâncias actuais de mercado, está centrado em proporcionar aos nossos clientes o melhor serviço ao melhor preço. A nossa estratégia de Pós-Venda está muito centrada no Marketing, área onde os assessores de serviço (vulgo recepcionistas) desempenham um papel fundamental na excelência de atendimento. Os serviços multimarca, não

sendo o nosso "core business", não deixam de ser encarados como oportunidades adicionais e tentamos proporcionar aos nossos clientes uma oferta global, nomeadamente a alguns clientes frotistas, gestoras de frotas ou companhias de seguros. Normalmente, esses operadores apontam o factor preço como um dos seus grandes trunfos. No entanto, não temos sentido que os nossos clientes optem por outros em detrimento da Ford. Na Ford, a mais-valia de fazer a manutenção na marca será certamente a qualidade dos serviços, transparência de preços e competitividade dos mesmos.


MERC_Rep. Oficinal_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:43 Page 15

MERCADO

Jornal das Oficinas Agosto 2011

15

FIAT

E

ntendemos a necessidade deste canal de reparação alargar a sua oferta de serviço ao período de garantia. No entanto, o trabalho desenvolvido pela nossa rede de concessionários, na qualidade, profissionalismo, investimento em formação e equipamentos técnicos, privilegia um serviço diferenciado que não implica um custo acrescido. Consideramos que o conceito de “revisão oficial” é mais abrangente que a simples operação de substituição de componentes de desgaste rápido e exige, para uma adequada manutenção da viatura, requisitos técnicos mais qualificados. Os meios técnicos disponíveis nos concessionários do universo das nossas marcas, Fiat, Alfa Romeo, Lancia, Abarth e Fiat Professional, permitem-nos assegurar um nível de competência superior na manuten ção dos nossos veículos.

Os auto-centros têm limitações de actuação inerentes ao seu posicionamento generalista, que comprometem todos os aspectos intrínsecos ao nosso conceito de Serviço, que claramente passa por uma análise mais detalhada e personalizada do veículo. A evolução tecnológica obriga a que um concessionário esteja sempre preparado para proactivamente intervir com actualizações de produto, quer ao nível do software de gestão dos motores, quer ao nível da renovação de componentes que entretanto o fabricante tenha decidido alterar. Estes serviços, os auto-centros não estão preparados para realizar. Para responder a esta situação, proporcionamos um serviço mais alargado e personalizado que tem início na venda do veículo e que se baseia numa relação de confiança, em que a transparência é um factor chave. Para qualquer intervenção o cliente tem sempre acesso a uma estimativa detalhada. No entanto, temos também desenvolvido e comunicado o conceito de Preços Transparentes, para garantir serviços de manutenção com preços claros, com mão-de-obra, peças e IVA incluídos. Os serviços rápidos, sempre foram para nós uma das componentes do serviço que prestamos ao nível das marcas que representamos. Alargar este conceito a outras marcas implica um posicionamento diferente que pode fazer sentido em determinados locais, no entanto, a nossa estratégia é a de manter e desenvolver os serviços dirigidos aos clientes das nossas marcas. Como o conceito de serviço é claramente mais amplo do que o argumento preço, destacamos como mais-valias a transparência, competência e garantia de qualidade do serviço e peças utilizadas.

TOYOTA

O

novo regulamento automóvel 461/2010 permite que o proprietário de um veículo com a garantia do construtor activa, decida fazer as manutenções numa oficina da marca ou numa oficina independente, sem que perca o direito a ela. Como tal, pressupondo que essas empresas (que comunicam as revisões oficiais da marca), se baseiam na nossa informação técnica e assumindo que prevalece o princípio da idoneidade, analisamos esta situação com a maior naturalidade. Não será certamente da nossa competência estar a emitir qualquer parecer sobre as capacidades e competências dos auto centros para realizar “revisões oficiais”, mas po-

demos confirmar que a rede oficial Toyota está totalmente preparada e será certamente uma opção segura e de confiança para os nossos clientes. É importante referir, que ao contrário da mensagem que muitas vezes se passa, prestamos estes serviços a preços competitivos e em linha com o que o mercado pratica. Os relatos que temos recebido de alguns clientes que visitaram estes centros apontam em sentido contrário, ou seja, nem sempre os serviços são tão completos como nas marcas, nem tão pouco são tão baratos como se anunciam. Se esses relatos correspondem à regra, naturalmente não sabemos. A Toyota em Portugal tem reagido da melhor forma: investir cada vez mais num serviço de excelência, transparente e de confiança. Aliado à preparação técnica dos profissionais que intervencionam as viaturas, a Toyota tem procurado oferecer serviços de conveniência adequados às necessidades actuais dos nossos Clientes. Na Toyota julgamos que apostar nos serviços rápidos multimarca não é o caminho. Os Clientes Toyota são a nossa principal prioridade. A idade das viaturas tende a ser cada vez maior e não é por esse motivo que o Cliente deve descurar a manutenção da sua viatura. Na nossa rede ainda não sentimos essa migração para os autocentros. Um Cliente Toyota quando leva a sua viatura à rede oficial da marca, provavelmente não se apercebe, mas tem a garantia de que a sua viatura é assistida por técnicos altamente qualificados, a manutenção tem uma componente preventiva e uma oferta alargada de serviços e produtos após-venda desenhada à medida das necessidades do Cliente (Tailor Made).


EVENTO_WTCC_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:42 Page 16

16

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO Campeonato Mundial de Carros de Turismo WTCC

Um Fim-de-Semana nas corridas Com uma assistência de mais de 150.000 pessoas, as corridas do Campeonato Mundial de Carros de Turismo WTCC, realizadas de 1 a 3 de Julho, no Porto, foram um verdadeiro sucesso. Muitas marcas aproveitaram para levar os clientes a viver por dentro as emoções desta espectacular competição automóvel.

R

elativamente às anteriores edições, o Circuito da Boavista sofreu algumas modificações para melhorar a segurança, mas as emoções vividas pelo público e pilotos foram as mesmas, com as pessoas a vibrar à passagem dos carros mesmo à sua frente, o que transmite uma sensação de velocidade muito maior. O WTCC representa actualmente uma das competições automóveis mais espectacular e com crescimento mais rápido, aumentando a sua popularidade por todo o Mundo. Em 2010, este campeonato atingiu um novo recorde em televisão, com um total de 470 milhões de espectadores por todo o globo, graças ao aumento de distribuição em mais de 160 países, através de 86 canais de televisão. Com quatro construtores representados – BMW, Chevrolet, Seat e Volvo – juntamente com a participação dos melhores pilotos de circuito de todo o mundo, onde se inclui o português Tiago Monteiro, esta época do WTCC está a revelar-se muito

emocionante com muitos novos desafios e uma nova etapa para os carros com a adopção do motor 1.6 turbo a gasolina de injecção directa. As provas do Porto vieram comprovar a espectacularidade destas corridas, assim

como a competência técnica da organização liderada pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, que criou todas as condições para a realização de provas de nível mundial num circuito urbano. Com um traçado renovado e com muito

melhores condições para os pilotos, o Circuito da Boavista estará já muito próximo de poder vir a receber em futuras edições, competições internacionais de nível ainda mais elevado do que as que vimos em pista este ano.


EVENTO_WTCC_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:42 Page 17

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO

17

ENI confiante no futuro

A

equipas de competição automóvel, que estiveram presentes nas corridas do passado dia 3 de Julho no Circuito da Boavista. Esta jornada foi o pretexto para a Sintética levar até ao Porto um grupo de clientes, que assim puderam conhecer por dentro as emoções das corridas de velocidade. Para José Nunes, Director-Geral da Sintética “Foi uma forma de proporcionar um dia diferente aos nossos clientes e de confraternizarem num ambiente descontraído e com muita animação. Logicamente que esta acção comercial e de marketing é também importante para se po-

der potenciar o contacto entre os diversos parceiros de negócio dentro da família ENI, pela grande importância de estar sempre perto do cliente”. Sobre a presença da marca ENI no nosso mercado, José Nunes refere que “temos vindo a potenciar importantes parcerias em diferentes sectores da actividade dos lubrificantes e dos combustíveis, onde damos toda a importância à formação técnica, pois sabemos que ter competências técnicas e formação profissional sólida é cada vez mais importante para as pessoas e as empresas. Conseguimos desenvolver e aperfeiçoar uma base de da-

dos técnica, fruto da nossa experiência de anos, que supera a própria informação que normalmente as companhias petrolíferas disponibilizam. Estou a falar de competências técnicas reais que são uma ferramenta fundamental de informação para as oficinas e para os retalhistas. Mas para um produto ter sucesso não basta ter qualidade, é preciso também ter notoriedade, por isso a aposta da ENI na competição, que permite divulgar a marca junto de um público conhecedor e influente, e também afirmar-se como especialista nesta área dos lubrificantes e dos combustíveis de competição. PUB

ENI, através da sua marca AGIP, desde há muito que está envolvida no desporto motorizado quer como patrocinador quer como fornecedor de gasolinas e lubrificantes de competição. Essa aposta tem a ver com a comunicação institucional da marca AGIP em larga escala ao cliente final, surgindo por isso a sua natural presença em eventos de elevada projecção mundial, como a Fórmula 1, Moto GP e Mundial de Superbikes. A ENI pôs em marcha em 2009 um processo de racionalização de todas as suas marcas com o fim de garantir uma clara identificação e uma maior eficácia na sua marca principal. A imagem que a companhia tem alcançado tem como objectivo expressar o seu novo papel como uma empresa energética integrada, comercializando combustíveis, lubrificantes, gás, electricidade e outros. Hoje em dia, ENI é uma empresa aberta e dinâmica. Os seus valores principais são a sustentabilidade, a cultura, a colaboração, a inovação e a eficiência. De acordo com estes valores, o novo logótipo desenvolvido pela ENI mantém os elementos de continuidade que a tem caracterizado até agora, destacando o espírito de uma constante evolução duma empresa que presta atenção às relações com os seus clientes. Em Portugal, através da Sintética o distribuidor oficial, a marca apoia várias

Distribuidor Distribuidor Oficial Oficial

Carregado Carregado

Porto Porto

L Lisboa isboa ((Oeste) Oeste)

Leiria Leiria

Te el. 2 Tel. 263 63 8 860 60 1 110 10

Te el. 2 T Tel. 229 29 9 982 82 8 880 80

Te el. 2 Tel. 219 19 8 863 63 4 464 64

Tel. 2 Tel. 244 44 8 849 49 6 620 20

EUROPART Portugal, S.A.

www.europart.net

Pára-choques

e d os es g Jo hav Produtos C de Limpeza

Peças Camiões, Atrelados Autocarros Peças para para C amiões, A trelados e A utocarros Equipamento Equipamento de de Oficina Oficina

Ferramentas Ferramentas

Visite-nos e conheça a gama de produtos em destaque este mês !


EVENTO_WTCC_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:42 Page 18

18

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO

Valvoline estreia-se no WTCC

A

Valvoline estreou-se como patrocinador do WTCC nas provas do Circuito da Boavista, realizadas no passado dia 3 de Julho, no Porto. Esta presença da Valvoline nas corridas do WTCC, faz parte de um programa de sponsorização da marca neste Campeonato, que considera ser um dos mais mediáticos de momento. O objectivo é conseguir potenciar a imagem Valvoline em termos de divulgação e exposição da marca. Para as provas do Circuito da Boavista, a Krautli, importador exclusivo da marca desde o início do ano, promoveu várias acções com 20 distribuidores e mais de 100 clientes destes, que puderam ter acesso ao paddock e viver o ambiente das corridas por dentro. Relativamente à presença da Valvoline no mercado português desde que passou a ser distribuída pela Krautli, há nove meses, os resultados estão muito acima das expectativas, mas os responsáveis não adiantam valores antes do final do ano, pois querem fazer uma avaliação mais concreta do trabalho que foi feito e o que podem melhorar. Paulo Santos, Director Comercial da Valvoline em Portugal, refere que “a experiência da Krautli no mercado português tem sido muito importante para o desenvolvimento da Valvoline. A nossa prioridade foi criar uma rede nacional de distribuidores, que neste momento conta já com 20 empresas. Agora estamos a desenvolver acções de formação e campanhas de marketing para maior divulgação da marca.”

Todos os 20 distribuidores Valvoline são empresas já com uma larga experiência na área dos lubrificantes e com conhecimentos técnicos muito avançados, o que se tem revelado uma grande mais valia para o arranque positivo da marca no nosso mercado. “O lubrificante é cada vez mais específico para cada modelo de viatura, pelo que o cliente vai ter de escolher sempre o lubrificante recomendado pela marca do seu veículo. O preço já deixou de ser argumento, nem é essa a tendência do mercado para o futuro”, refere Paulo Santos. A Valvoline tem ferramentas de aplicação que podem identificar rapidamente o óleo específico para cada carro. Todos os

distribuidores têm acesso a essas ferramentas, o que lhes permite fornecer sempre o óleo indicado para cada carro. “O uso errado de um lubrificante pode causar avarias muito graves no motor. Temos inclusive verificado avarias em motores novos causadas por uso errado do lubrificante na primeira muda de óleo. Por isso, tem de ser feito um grande trabalho de informação às oficinas e aos clientes finais”, diz Paulo Santos. Para este responsável, o uso dos grandes tambores de óleo nas oficinas vai acabar e vão ser cada vez mais utilizadas as embalagens de 5 litros, devido à grande variedade de especificações que existem no mercado.

“O uso da lata de óleo vai crescer, até porque credibiliza muito mais o produto. O cliente fica mais descansado ao ver a lata do óleo que vai ser utilizado no motor do seu veículo. A informação ao cliente final é muito importante, porque se não for bem informado, vai colocar um óleo errado que vai danificar o motor, o turbocompressor, o filtro de partículas e outras peças vitais e muito caras. “As pessoas estão a alargar mais os períodos de revisão. Se o facto de não fazer a mudança de óleo usado na altura indicada já é perigoso, deixar ultrapassar o prazo e circular com um óleo usado não adequado, é muito pior”, conclui Paulo Santos.

Liqui Moly cresce acima das expectativas

A

Liqui Moly está presente no WTCC pelo 5º ano consecutivo e tenciona continuar a sua ligação a este importante campeonato, devido à grande visibilidade que traz à marca. Para além de patrocinar o Team Engstler, e deste modo estar directamente envolvida no desenvolvimento dos BMW 320 is que participam no WTCC, a Liqui Moly promove várias acções de marketing durante os fins de semana em que se realizam as provas, conforme explica Matthias Bleicher, Director Regional da Liqui Moly para a América Latina, Portugal e Espanha: “Cada país tem a sua forma particular de operar e para nós é muito importante partilhar essas experiências e conhecimentos dos vários mercados. Por isso convidamos sempre clientes de diversos países a assistir às corridas do campeonato WTCC, não só para verem os carros de competição e as provas, mas para partilharem experiências e aprenderem com os colegas de outros países as formas diferentes de fazer o negócio. Somos uma multinacional mas continuamos a ser uma empresa com espírito familiar e é este sentido de família que queremos ver reflectido nestes encontros”. Sobre a presença da Liqui Moly no mercado português, Matthias Bleicher diz

que o balanço não podia ser melhor: “Este ano estamos com um crescimento de 60% nos primeiros 6 meses, o que quer dizer que estamos no bom caminho. Temos parceiros muito fortes, onde se incluem os cinco principais grupos de aftermarket presentes no mercado português, que são financeiramente muito estáveis, o que nos dá garantia de continuidade e sucesso comercial. Conseguimos nos últimos meses dinamizar muito a marca e pensamos mesmo que foi a que mais cresceu a nível

de visibilidade. Temos feito um investimento muito grande a nível da imagem e estamos a recolher os frutos desse investimento, mas não queremos adormecer “à sombra da bananeira”, pois o nosso objectivo é seguir em frente, semnpre com uma visão de muito longo prazo” Apesar o ritmo de crescimento acelerado e dos bons parceiros de negócio, Matthias Bleicher diz que “a rede de distribuição Liqui Moly está aberta para todos. Estamos com uma estratégia de mercado

muito transparente e queremos ver a Liqui Moly em todas as casas profissionais. Temos mais de 4.000 referências de produtos e neste momento estamos a comercializar apenas 35% da nossa gama, por isso o potencial de crescimento é ainda muito grande. Temos capacidade para lançar todos os meses vários produtos novos.” Com uma gama tão grande e diversificada de produtos, a Liqui Moly consegue oferecer tudo o que as oficinas precisam a nível de produtos de lubrificação e car care. “Somos a única empresa a nível mundial que pode satisfazer por completo todas as necessidades de uma oficina de automóveis, o que é uma grande mais valia para estas empresas que podem concentrar num único fornecedor todos os seus pedidos de lubrificantes, sprays diversos e aditivos”. Muito importante para Matthias Bleicher é também acompanhar as novas evoluções tecnológicas ao nível dos motores, pois são eles que marcam o ritmo e desenvolvimento de novos lubrificantes. “Não nos limitamos a dizer que os nossos lubrificantes cumprem as normas dos fabricantes. De facto os nossos óleos são testados e comprovados pelas marcas e isso é muito importante para os nossos clientes.”


00_sonicel_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:20 Page 01

driven by perfection Carnaxide Praceta das Fรกbricas, 5 2794-012 Carnaxide loja.carnaxide@sonicel.pt

Maia Rua das Cardosas, 1758/1790 4425-318 Folgosa loja.maia@sonicel.pt

www.pecas-sonicel.com sunoco@sonicel.pt


REPORT_Mecanico TRW_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:35 Page 20

20

Jornal das Oficinas Agosto 2011

REPORTAGEM Mecânico de corridas por um Fim-de-Semana

Emoções a dobrar José Baptista não estava a pensar ganhar mais uma vez o concurso promovido pela TRW “Mecânico de corridas por um Fim-de-Semana”, mas a sorte esteve do seu lado, e ganhou de novo o concurso que lhe permitiu viver por dentro, toda a emoção do WTCC, que este ano se disputou no Circuito da Boavista, no Porto.

Q

uando o telefone tocou em meados de Junho, na sua oficina em Matas, perto de Ourém, José Baptista não estava à espera que a chamada fosse da TRW a anunciar-lhe ter sido o vencedor do concurso “Mecânico de corridas por um Fim-de-Semana”, pois já o ano passado tinha sido ele a ganhar o ambicionado prémio. Mas o seu nome foi mais uma vez o sorteado entre as muitas centenas de inscrições recebidas pela TRW. “Tomei conhecimento através da Newsletter electrónica da TRW, que o concurso “Mecânico de corridas por um Fim-de-Semana” se ia realizar de novo, e resolvi tentar a sorte, pois gostei muito da experiência do ano passado, mas não esperava voltar a ganhar. Foi por isso uma surpresa muito agradável saber que ia estar de novo a dar assistência à melhor equipa do Campeonato WTCC”, disse José Baptista ao JORNAL DAS OFICINAS, que voltou a acompanhar a sua aventura durante todo o Fim-de-Semana. Se em 2010, a experiência vivida nas boxes da equipa Chevrolet, no Autódromo de Portimão, já tinha sido muito agradável e emocionante, este ano foi ainda melhor, pois o traçado citadino do circuito da Boavista exigiu trabalho redobrado aos mecânicos, que tiveram de fazer muitas alterações e afinações aos Chevrolet Cruze, para conseguir adaptá-los o melhor possível às características da pista, que foi considerada por todos os pilotos como a mais espectacular de todo o campeonato WTCC. O gosto pelas corridas de automóveis é uma paixão antiga de José Baptista, que acompanha regularmente o WTCC, o Campeonato do Mundo de Ralis WRC e a Fórmula 1. “Quando era mais novo ainda sonhei poder ser mecânico de carros de competição, mas agora com as responsabilidades profissionais e familiares, já tirei daí a ideia”, disse. Apesar disso, continua a interessar-se pelos aspectos técnicos da competição automóvel e mantémse actualizado relativamente às características dos carros e aos regulamentos das provas. Foi por isso com uma enorme satisfação que recebeu a notícia de ter sido de novo o vencedor do concurso promovido pela TRW. Uma aposta ganha Reconhecendo a grande visibilidade que as corridas do WTCC têm obtido em todos os países por onde passam e também às grandes audiências das suas transmissões televisivas, a TRW decidiu este ano voltar a fazer uma parceria com a organização, patrocinando o Safety Car do WTCC, que é conduzido pelo português

Bruno Correia, ex-piloto de Fórmula Ford e Fórmula Renault. “Esta iniciativa é uma excelente forma da TRW passar a mensagem de segurança do veículo na estrada a todos os níveis. A segurança é mesmo aplicada onde é mais necessária”, disse Bruno Correia. O envolvimento da TRW no WTCC é também uma oportunidade para a marca favorecer as relações entre os clientes, uma vez que em todas as corridas são convidados vários retalhistas clientes, para acompanharem o desenrolar das provas e sentirem a adrenalina de darem uma volta à pista ao lado dos pilotos. Para além do patrocínio do Safety Car, a TRW envolve-se em diversas actividades durante a realização das provas do WTCC, como é o caso do concurso “Mecânico de corridas por um Fim-de-Semana”, que permitiu a José Baptista viver de novo momentos inesquecíveis e sentir as emoções de um verdadeiro mecânico de competição.

José Batista deu assistência, durante todo um Fim de Semana, ao Chevrolet Cruze de Robert Huff, o líder incontestado do Campeonato FIA WTCC

Uma equipa de sonho A Chevrolet é a única equipa oficial a participar este ano no WTCC, enquanto as restantes são equipas privadas. Esta facto confere-lhe uma grande supremacia, pois os meios utilizados são superiores aos das outras equipas, nomeadamente a nível de recursos humanos e tecnologia. O modelo Cruze da Chevrolet tem sido o alvo a abater tendo, nas sete jornadas duplas já disputadas vencido 13 das 14 corridas. Por isso a superioridade dos pilotos da Chevrolet – Robert Huff, Yvan Muller e Alain Menu – tem sido praticamente inquestionável, com os carros preparados por uma equipa de mecânicos altamente especializados, a não sofrerem de problemas de limitação de orçamento no seu desenvolvimento. Ainda assim, isto não quer dizer que os pilotos da Chevrolet tenham a vida facilitada, porque qualquer dos adversários tem trunfos que lhes podem ser favoráveis, como aconteceu na segunda corrida de Domingo, com Tiago Monteiro a conseguir bater-se com os Chevrolet e a classificar-se em terceiro lugar com o seu Seat Leon 1.6 T. Por tudo isto, a experiência vivida este ano por José Baptista foi ainda mais emocionante. “Consegui ver muita coisa interessante que me passou ao lado no ano passado. Desta vez dei mais atenção a outros pormenores, como a afinação da direcção e suspensão. O camber foi aberto ao máximo, evitando desse modo, o permaturo desgaste dos pneus”, disse José Baptista, que este ano ficou integrado na equipa que deu assistência ao carro de


REPORT_Mecanico TRW_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:35 Page 21

Robert Huff, um dos três pilotos da equipa Chevrolet. A exemplo do que aconteceu em 2010, a manhã de Sábado foi ocupada na preparação e afinação do carro para a sessão de qualificação, que teve lugar na parte da tarde. Foi neste dia que José Baptista mais aproveitou da sua experiência, beneficiando do facto dos mecânicos já o conhecerem do ano passado. Foram de novo extraordinários e mostraram-se sempre disponíveis para ajudar o José nas suas tarefas de apoio à equipa. Mas o trabalho desenvolvido por estes técnicos nas boxes da Chevrolet, não tem nada a ver com o trabalho efectuado no dia-a-dia da sua oficina, por isso, quando lhe perguntámos que analogias conseguiu encontrar com a sua actividade diária de mecânico, disse “Trata-se de uma realidade totalmente diferente, porque aqui o objectivo dos mecânicos é conseguir ganhar 1 milésimo de segundo com uma afinação no motor ou na suspensão, e isso no dia a dia do meu trabalho como mecânico não acontece”. Para fechar o dia de Sábado em grande, José Baptista teve a possibilidade de dar uma volta à pista ao lado de Robert Huff, o piloto a quem tinha estado a prestar assistência durante todo o dia. Vestido com um fato de corridas à prova de fogo, luvas e capacete, José Baptista viveu a incrível sensação de rodar a mais de 200 Km/h numa pista sem escapatórias, ladeada por rails e com curvas e chicanes de cortar a respiração.

Jornal das Oficinas Agosto 2011

21

O dia das corridas Domingo foi o dia da verdade, tendo os pilotos começado logo pelas 9H00 com o Warm Up, uma sessão que permitiu o aquecimento dos carros e nova preparação para a corrida. Detentor da pole position para a corrida inicial, Alain Menu, um dos pilotos da Chevrolet, não teve dificuldades em impor-se e confirmar em pista a supremacia intocável para repetir o triunfo de 2007, na estreia do circuito da Boavista como palco do WTCC. Os outros dois pilotos da Chevrolet, Yvan Muller e Robert Huff, ocuparam os restantes lugares do pódio. A segunda corrida foi mais animada, com Muller e Huff a impor a lei da Chevrolet. A três voltas do fim, na descida da circunvalação, Huff colocou-se do lado de fora, a par de Muller, e ambos tocaram-se na abordagem para a chicane da recta da meta, acabando o britânico Robert Huff por seguir em frente e tomar a liderança, conseguindo assim a sua 6ª vitória da época e ampliando a vantagem no topo do campeonato. No final do dia, o piloto vencedor Robert Huff, entregou a José Baptista um certificado assinado por toda a equipa, que comprova a sua participação neste Fim-de-Semana memorável de provas. Para memória futura, José Baptista já arranjou moldura para colocar os dois certificados das suas participações nas corridas do WTCC como mecânico de competição, o que para além de ser um motivo de orgulho para si é também pretexto para conversas animadas com os clientes amiPUB

REPORTAGEM


REPORT_Mecanico TRW_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:35 Page 22

22

Jornal das Oficinas Agosto 2011

REPORTAGEM

gos, que querem saber mais sobre as corridas e os trabalhos realizados por José Baptista nas boxes da Chevrolet. Mecânico polivalente José Baptista trabalha na oficina Jocarf, que foi criada pelo seu pai há mais de 30 anos, em Matas, no concelho de Ourém. Embora já tivesse tido mais empregados, actualmente é apenas ele e o pai que trabalham na oficina, pelo que o seu trabalho é muito diversificado, fazendo um pouco de tudo, desde os vulgares serviços de manutenção a grandes reparações de motores, passando pela montagem de pneus e trabalho de bate chapa. “Nasci praticamente dentro da oficina, porque o meu pai tinha as instalações no rés do chão da casa onde viviamos e eu costumava ir para lá em todos os meus tempos livres. Foi com o meu pai que aprendi a profissão de mecânico. É o meu mestre, mas nos motores mais recentes, com mais electrónica, sou eu que mexo, pois requerem mais conhecimentos técnicos que tenho adquirido nos cursos que frequento regularmente. Ainda no início de Julho, participei numa acção de formação sobre embraiagens realizada por um fornecedor de peças, e onde aprendi as técnicas de montagem das novas embraiagens”, disse José Baptista. A internet é também uma fonte de informação que José consulta regularmente, principalmente para conhecer novos produtos e equipamentos, assim como obter informação técnica útil para o seu trabalho do dia-a-dia. “Qualquer bom profissional, de qualquer ramo, deve-se manter constantemente actualizado e no meu caso a evolução dos veículos tem sido enorme”. Relativamente ao negócio da sua oficina, refere que “Tem-se mantido, mas noto que os clientes querem economizar ao máximo. Querem saber ao certo quanto vão gastar e não estão abertos a situações que possam aparecer fora do previsto. Além disso, hoje em dia, tenho que olhar de uma forma diferente para os clientes e perceber quais são os que realmente interessam”. “A adaptação dos clientes a esta nova realidade económica e financeira que o país atravessa não tem sido fácil. Nota-se um “nervosismo permanente”, sempre que têm de levar o carro à oficina, pois muitas vezes são reparações com custos que as carteiras dos clientes não suportam. O tipo de parque automóvel também influencia este aspecto, pois apesar de muitas viaturas terem um custo de compra adaptado às possibilidades do cliente, o custo da manutenção está completamente fora das suas possibilidades, no entanto trata-se de um problema de mentalidades.” Para o futuro, o objectivo é reestruturar as instalações com a aquisição de mais equipamento e a criação de uma nova imagem, de forma que os clientes percebam que a Jocarf presta um serviço adequado para as suas viaturas. Por enquanto, José Baptista vai continuar a trabalhar de uma forma familiar, onde são estabelecidos laços de confiança, tentando fazer sempre o trabalho com um bom compromisso preço/qualidade.

José Baptista mostra orgulhoso o Cerificado de Participação, na companhia da equipa de mecânicos que dão assistência ao Chevrolet do actual líder do Campeonato WTCC

“Proponho sempre ao cliente a montagem de peças de marcas de primeiro equipamento, como a TRW que utilizo há vários anos, mas também instalamos peças de qualidade equivalente, embora nestes casos chame a atenção ao cliente, para estar consciente do que fez. Frontalidade e transparência é a nossa norma, e tem resultado, tanto mais que ultimamente temos angariado novos clientes que se mostram muito satisfeitos com o nosso serviço”. A nível de clientela, a maioria são particulares, mas também tem algumas pequenas empresas locais que lhe entregam as viaturas para serviços de revisão. “São clientes exigentes, que procuram uma reparação bem feita com um custo calculado”, disse José Baptista. A principal estratégia será manter a confiança que os clientes depositam no seu serviço e continuar o trabalho dos anos anteriores apostando sempre na formação e consolidando as relações com os fornecedores. “Não digo que a gestão não seja importante numa oficina de automóveis, mas os conhecimentos técnicos e a informação são fundamentais. Os equipamentos também são uma necessidade real, mas temos que ser cautelosos relativamente a estes investimentos, pois têm de ser rentáveis.” “O maior desafio para o meu negócio é sem dúvida conseguir prestar serviço aos automóveis de última geração, para continuar com as portas abertas, e estou a referir-me à manutenção total e resolução de avarias, e não apenas aos serviços programados.” “Este é um mercado com grande potencialidade para nós independentes, pois a legislação em vigor permite-nos efectuar a manutenção sem prejuízo dos termos de garantia das viaturas.” Em paralelo com o trabalho na oficina, José Baptista vai continuar a seguir com paixão as corridas do WTCC, tanto mais que agora ficou a conhecer muito melhor como tudo acontece nos bastidores desta grande competição. Uma experiência reservada a poucos e que José teve a felicidade de repetir pelo segundo ano consecutivo.


ACONT_Monroe_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:31 Page 23

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ACONTECIMENTO

23

Monroe realiza testes comparativos de amortecedores

Ver (e sentir) para crer! A Monroe tem vindo a realizar nos circuitos onde se disputam as corridas do WTCC, uma série de testes comparativos entre carros equipados com amortecedores novos e usados, de forma a demonstrar a importância deste componente na segurança dos veículos.

E

m Portugal, foi no passado dia 3 de Julho - por ocasião das corridas de WTCC, no circuito da Boavista, no Porto - que a Monroe realizou os testes comparativos, onde o JORNAL DAS OFICINAS participou.. Tivemos oportunidade de testar o efeito de novos amortecedores versus amortecedores gastos e ficamos surpreendido com os resultados. A diferença pôde ser vista e sentida particularmente nas curvas e manobras de travagem. O teste efectivamente demonstrou a importância de amortecedores de boa qualidade, não somente no campo do conforto, mas também para a segurança do veículo. Amortecedores gastos, podem de facto ter um efeito muito negativo na segurança do veículo e na capacidade de controlo por parte do condutor, quando comparado com novos. Ter amortecedores gastos montados no veículo pode afectar directamente algumas situações de condução do dia-a-dia: a distância de travagem aumenta (ainda mais em carros com ABS já que este sistema tende a perder eficácia quando os amortecedores estão deterioradas) e o controle nas curvas diminui. Por outro lado, amortecedores em boas condições podem reduzir muito a sensação de tontura e desconforto geral nas viagens de carro. Alessandra Casetta, Directora de Marketing para o Aftermarket Centro e Sul Europa, disse: “Há uma perigosa tendência geral que subestima a importância dos amortecedores. Um estudo realizado pela Monroe, permitiu-nos revelar através de números e dados o que já sabíamos na empresa: Muitas pessoas continuam a conduzir com amortecedores gastos. É imperativo que os condutores se tornem conscientes dos riscos que acarreta não ter esta peça de reposição nas melhores condições”. Férias de Verão seguras A Monroe encoraja os condutores a verificarem o estado dos amortecedores dos seus veículos antes de partirem para as suas férias de Verão. Tal como os pneus, travões, airbags e cintos de segurança, os amortecedores desempenham um papel importante na segurança dos veículos e podem representar um risco significativo de segurança quando gastos. Quando os amortecedores estão em mau estado, eles podem afectar grandemente as condições de controlo de um veículo e potencialmente levar a maiores distâncias de travagem. Adicionalmente, amortecedores gastos podem ser a causa de enjoo em viagem. A Monroe recomenda a verificação dos amortecedores todos os 20.000 km e, se necessário, substituir ambos os amortece-

dores no mesmo eixo. Recomenda também que os condutores levem o seu carro a uma oficina para inspecção dos seus amortecedores e/ou substitui-los por especialistas antes da partida anual para férias. Alessandra Casetta disse: “O Verão está aí e um grande número de pessoas utilizarão os seus carros para levar a família aos vários destinos de férias. A segurança assume uma grande importância para a Monroe, por isso pedimos às pessoas para que procedam a uma revisão

dos seus amortecedores antes de embarcaram para as suas férias. Os carros transportarão cargas mais pesadas e isto é mais uma razão para assegurar que os amortecedores devem estar em boas condições.” Resultados da pesquisa A Monroe anunciou os resultados de uma pesquisa realizada na Alemanha sobre amortecedores usados. Esta pesquisa, que reuniu informações até 2010, foi feita pela empresa com a ajuda de oficinas

Quando os amortecedores estão em mau estado, eles podem afectar grandemente as condições de controlo de um veículo, conforme podemos comprovar

germânicas que tiveram acesso a 38.949 veículos. Hoje, o papel dos amortecedores ainda não é bem compreendido pelos condutores. Muitos automobilistas, que têm à sua responsabilidade a manutenção do veículo, não estão conscientes da função destes componentes, bem como a frequência com que devem ser substituídos. Várias conclusões interessantes emergem do estudo. A primeira grande conclusão é que de acordo com os dados reportados pelas oficinas germânicas, uma média de 50% dos carros verificados anda com amortecedores em mau estado. Embora no início da vida do carro a percentagem seja menor, ela aumenta significativamente à medida que o veículo envelhece. Por isso, 22,2% dos carros com 25.000 km têm amortecedores gastos e em veículos com mais de 200.000 km a percentagem sobre para 59,1%. Quanto à idade do veículo, o estudo mostra que 40% dos carros com 4 anos têm instalado amortecedores gastos; se o carro tem entre 4 e 6 anos, a percentagem varia entre 40 e 50% e no caso de viaturas com 11 anos o número ascende a 60,3%. Outra conclusão surpreendente que a empresa descobriu a partir dos resultados da pesquisa é que a probabilidade de amortecedores gastos aumenta de acordo com a quilometragem do veículo. Demonstrou que 18,5% dos automóveis novos (um ano de idade máxima) com uma quilometragem média elevada (30,971 km) têm amortecedores gastos. A Tenneco, através da sua marca Monroe®, quer aproveitar esta oportunidade para reiterar a necessidade de verificação dos amortecedores a cada 20.000 km e chama a atenção para nunca esperar mais de 80.000 km para os substituir.


SALAO_Automecanica_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:39 Page 24

24

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO

1ª Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados

Um novo ciclo A Automecânica é um novo salão de peças e equipamentos que a ExpoSalão vai organizar a partir deste ano nos seus pavilhões da Batalha. Apesar de se realizar só em Outubro, nós antecipamos quem lá vai estar presente.

A

ExpoSalão, Centro de Exposições da Batalha, promove de 20 a 23 de Outubro a 1.ª Edição da Automecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. Este evento, que vai decorrer em paralelo com 4.ª edição da Expotransporte, pretende romper com o passado, embora seja a evolução natural da Expoauto, evento que contava sempre com uma secção dedicada às empresas que vendem peças, acessórios e equipamentos para o sector automóvel. A diferença é que em 2011 essa “secção” autonomiza-se e ganha forma própria tendo-se criado a Automecânica, que pretende vir a ter um espaço próprio no panorama dos salões profissionais em Portugal, neste caso especificamente orientado para o sector oficinal. “Este ano, com a Automecânica, pretendemos reunir os fabricantes, importadores e representantes do equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios para o sector automóvel.”, refere José Frazão, administrador da Expo-

Salão, adiantando que “as nossas perspectivas são elevadas. Estamos a 3 meses da realização da feira e podemos adiantar que o feed back obtido junto dos potenciais expositores tem sido muito positivo. Com a Automecânica e a Expotransporte, contamos ocupar os 3 pavilhões com uma área total de 16 000 m2. Apesar do momento difícil, que é transversal a quase todos os sectores da economia, as empresas continuam a trabalhar e a participação numa feira é sempre uma oportunidade única para comunicar com o mercado e consequentemente criar dinâmica para o sector.” Parceria Na sequência da parceria entre a Exposalão e a AP Comunicação, no que diz respeito à promoção e divulgação da 1ª Automecânia, o JORNAL DAS OFICINAS vai publicar durante os próximos números, diversos artigos relativamente à presença das empresas que já confirmaram a sua participação nesta primeira Feira dedicada ao Aftermarket em Portugal.

QUESTÕES: 1 Quais as razões que levam a vossa empresa a apostar na Automecânica?

2 Quais os proveitos que tem a empresa obtido na presença em eventos deste género (na antiga Expo Auto)?

3 Considera o investimento alto face ao retorno obtido?

4 O que devia a Automecânica fazer para potenciar a presença de público profissional neste evento?

5 Que palavra deixa a outros empresários e empresas que ainda estejam na dúvida quanto ao investimento na presença num evento deste género?

6 O que vão ter em exposição na Automecânica? Vão apresentar novidades?

nhecer as novidades disponíveis no serviço Autodata. Não estamos presentes nestes eventos para retirar proveitos imediatos. Mas no ano transacto notamos um aumento significativo no licenciamento após a participação na feira, que se manteve nos meses seguintes. Como Centro de Apoio Técnico ao serviço Autodata estar nestes eventos é materializar a nossa presença, é mostrar aos profissionais do sector que podem contar com um serviço competente e com rosto, que não é apenas o “email” e a voz do outro lado do telefone quando surgem questões ou dificuldades.

2

AUTODATA Álvaro Oliveira Será o segundo ano que vamos estar presentes nesta feira, o nosso principal objectivo é poder comunicar com os nossos clientes num local único, apresentar novas estratégias e cimentar a nossa marca no mercado. Em simultâneo dar a co-

1

3

O nosso investimento neste evento é muito modesto, não aplicamos em

Portugal os mesmos meios que noutros mercados mais desenvolvidos, o nosso stand oficial está projectado para 128 m2, em Portugal apenas usamos 18 m2. Quanto a essa questão não tenho grandes ideias, mas as mais básicas são o acesso gratuito para os profissionais do sector, no ano passado tive de pagar os convites para os meus clientes…. Optei por uma estratégia online, os que quiseram imprimiram um convite e apresentaram na recepção, onde estavam vários ingressos de reserva para os meus clientes. O resultado foi satisfatório, porque não gastei uma fortuna em convites para o lixo e ao mesmo tempo os clientes que realmente estavam interessados entraram gratuitamente.

4

Uma muito simples…. Esqueçam as vendas nas feiras, isso acabou, aproveitem estes eventos para apresentar novos produtos e serviços. Se apenas se concentrarem na venda vão ter maus resultados, mas se aproveitarem a feira para mostrar inovação e soluções, os clientes vão acabar por procurar quem lhes apresenta mais-valias e valor acrescentado.

5

Como sempre vamos estar presentes com o nosso serviço estrela que é o Autodata, que este ano terá alguns módulos novos relacionados com as viaturas eléctricas. Vamos estar com a campanha informativa de como efectuar a revisão oficial da marca com o serviço Autodata. E teremos algumas promoções com parceiros de equipamento, aliás como fizemos no ano passado e com excelentes resultados.

6


SALAO_Automecanica_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:39 Page 25

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO

A prioridade será sempre a nossa representada Brain Bee, que vai ter novidades. Logicamente apresentaremos outros produtos ligados a este sector.

6 HÉLDER MÁQUINAS Hélder Santos

1 2

A curto prazo sim. De facto só passado muito tempo se pode analisar e avaliar esta questão, no entanto muito dificilmente se chegará a uma conclusão concreta.

3

Poderia, por exemplo, alterar o horário de 5ª e 6ª feira, abrindo só de tarde e fechando à mesma hora de Sábado. Poucos profissionais deste sector visitarão esta feira durante o horário laboral.

4

Os custos são sempre altos. Actualmente, face ao retorno que se obtém acho os custos altos.

3

Penso que, devido a uma tradição de muitos anos da ExpoAuto com uma exposição de 10 dias (onde apanhava sempre 2 fins de semana e um feriado) devia ser feita uma forte divulgação à alteração da duração do evento pois nota-se que os visitantes não sabem desta alteração. Independente deste assunto, nada melhor que o JORNAL DAS OFICINAS para divulgar o evento.

4

Apostamos na Automecânica porque é a única feira profissional do sector auto em Portugal, no qual estamos totalmente inseridos. Contactos com profissionais da reparação automóvel, dos quais uma grande parte se convertem em negócios a curto ou médio prazo. Paralelamente é um ponto de encontro com muitos clientes tanto da nossa região como de todo o país.

na Exponor (Porto). Os tempos também eram outros, no entanto, devido a vários factores nomeadamente a vontade e o profissionalismo dos responsáveis da Exposalão, e ainda as necessidades do mercado, acreditamos que o retorno do investimento não tardará em ser conseguido.

HISPANOR

5

A Exposalão tem vindo a fazer um esforço grande para vir de encontro às necessidades das empresas do género da HISPANOR. Assim, entendemos que, mesmo nesta fase que sabemos ainda não ser uma Exposição com muito êxito, se não houver empresas a colaborar, o sucesso da Automecânica demorará muito mais tempo a chegar.

6

2

Os resultados não são ainda os conseguidos nas antigas Exposições feitas

PLASTIFIX, reparação de plásticos que pode ser considerada como a terceira geração de solução para reparação de plásticos que tem como grande mais valia a capacidade de reparar todo o tipo de plásticos, mesmo aqueles que pelos anteriores processos não era possível (nomeadamente uma grande parte dos plásticos reciclados). WETOR RESTAURO DE ÓPTICAS – reparação e restauro de ópticas (ex: queimadas pelo sol ou outros agentes erosivos) repondo uma resistência semelhante à original.

Remeto esta resposta para a resposta ao item número 1. Se não fizermos todos algum esforço agora, a ExpoSalão terá naturalmente muito mais dificuldade em vingar com o projecto.

Luís Oliveira

1

outra actividade), sendo inclusive de muita utilidade mesmo para uso doméstico;

A nossa presença na Automecânica vai incidir fortemente na apresentação e demonstrações contínuas de três produtos recentes na linha Hispanor, a saber:

JAPOPEÇAS Luís Costa

Q-BOND, cola com pequena capacidade de enchimento para todo o tipo de utilizações (profissional em qualquer área de reparação, seja automóvel seja qualquer

Vamos à Automecânica pela visibilidade proporcionada durante o evento e pela divulgação dos nossos produtos.

1

PUB

Acreditem neste evento, seguindo o exemplo de outros países que têm tido sucesso apesar de tanto pessimismo instalado na Europa.

5

25


SALAO_Automecanica_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:39 Page 26

26

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO

Tem permitido chegar a clientes de várias zonas geográficas que de outra forma seria mais difícil.

2

Consideramos um custo necessário com o objectivo de conquistarmos novos clientes e divulgarmos os nossos produtos.

3

Promover mais o evento junto do mercado a que se destina, nomeadamente empresa do sector automóvel como as oficinas, retalhistas, stands, entre outros.

4

São os tempos difíceis que atravessamos que melhor argumentam a necessidade de nos expormos ao mercado. Mais expositores tornam o evento mais atractivo para o seu público alvo.

5

Somos uma empresa vocacionada em peças para veículos Japoneses e Coreanos e destacamos a nossa presença com uma grande gama de produtos Aisin, marca da qual lideramos o mercado de vendas no nosso país.

6

informação sobre o mercado, tendências do consumo, capacidade da concorrência, canais de distribuição mais eficazes, incluindo a comparação de funções, qualidade, concepção e preço dos produtos e o potencial do mercado. Para já vamos ter os produtos comercializados actualmente pela Leirilis.

6

forma de ver a feira é anual os resultados têm sido até hoje bastantes positivos. Considero que nos últimos anos a Exposalão tem feito um grande esforço na divulgação da Feira nos diversos órgãos de informação. Claro que poderá sempre fazer mais, mas também nós o devemos fazer, divulgando o evento junto dos clientes. Neste ponto é sempre complicado, porque queremos sempre mais.

4

Cada um tem a sua maneira de ver e sentir as coisas. Pessoalmente é a feira mais interessante deste país devido à sua localização, neste sentido é uma aposta ganha, há que apostar pensando sempre num futuro melhor.

5 LEIRILIS Ana Rita São três as razões principais: Aumento da notoriedade, Angariação de novos clientes e conhecimento do mercado.

1 2 3

Aumento da notoriedade e aumento da carteira de clientes.

RODRIBENCH Mário Rodrigues

Uma empresa não deve participar numa feira e esperar que obtenha de imediato o retorno do investimento, uma vez que este não é evidente no curto prazo. No entanto, ao analisar algumas relações / parcerias estabelecidas em feiras anteriores verifica-se que estão consolidadas e com futuro, justificando assim o investimento.

1

Além da exposição de produtos e das novidades do mercado, a Automecânica poderia apostar em actividades que envolvessem a participação do público-alvo (neste caso, profissionais do sector automóvel), como por exemplo, demonstração / utilização de produtos / equipamento novos no mercado; realização de workshops sobre as últimas tendências do sector automóvel (diagnóstico de automóveis híbridos, por exemplo).

2

4

Actualmente, qualquer investimento pode parecer elevado. Contudo, a participação numa feira tem um custo por contacto reduzido, uma vez que a maioria dos participantes são potenciais clientes. Por outro lado, permite a realização de actividade de benchmarking, actualizando a

5

Neste momento não está delineado nenhuma novidade, mas Miracle System Airopower continua a ser o equipamento em que qualquer oficina de reparação automóvel (colisão) é obrigatório investir, devido à muito alta produtividade, qualidade, facilidade enorme de trabalho, com custos de reparação muito baixos, sendo um investimento pago num curto prazo de tempo de apenas alguns meses. Vamos ter exposição a Gys, máquinas de soldadura de alta qualidade (soldaduras por resitência, mig mag, tig, mma, entre outras” e a Crossfire, sistema de medição com caraterísticas únicas em toda a Europa.

6 A Rodribench tem como seu parceiro de vários anos na divulgação dos nossos produtos a Exposalão, não esquecendo o JORNAL DAS OFICINAS. Temos sentido destas entidades um empenho em colaborar connosco o melhor possível. Outros dos factores que nos levam a estar presentes tem muito a ver com a localização. Quanto a proveitos? Em termos de vendas no local, não é que seja positivo em alguns anos, mas pessoalmente considero muito importante a divulgação dos produtos da Rodribench, e acima de tudo o número de contactos para trabalhar após a feira, em que nalguns casos costumam durar de feira a feira. Outra vertente também muito importante é o contacto com muitos clientes já fidelizados, que por falta de tempo, de ambas as partes, é neste certame que debatemos os diversos temas relativo às nossas actividades. Este é para mim o ponto mais forte e muito proveitoso.

3

Mantermos o contacto com os clientes já existentes e procurarmos demonstrar aos possíveis que vale a pena terem parceiros de negócios com o saber e experiência no mercado nesta área específica.

2

Como líderes no mercado participamos há mais de 10 anos em feiras profissionais consecutivamente, por isso, a resposta a esta pergunta aí está com mais uma participação.

3

Temos que acabar com as demagogias e choradinhos e projectar esta feira de uma maneira profissional e directamente a todos os envolvidos. Quando digo todos, refiro-me a transmitirem informação que vai existir uma feira de carácter profissional aos profissionais das oficinas (mecânicos, electricistas, bate chapas), casas de peças, concessionários, representantes dos grandes grupos das oficinas rápidas e suas chefias. Temos contactos desde 2001 feitos na Expoauto que continuam a fazer-nos compras regulares.

4

Eu faço parte do grupo dos optimistas, por isso faço votos que todos os empresários façam um esforço e estejam presentes na única montra a nível nacional que nos dá alguma voz e projecção em comunicar com os nossos clientes. Só com a presença de “todos”será possível voltarmos a realizar novamente uma feira digna deste nome Automecânica. Desejo que esta feira tenha continuidade e sucesso.

5

Vamos expor toda a nossa gama de produtos de climatização auto. Obviamente que estarão representados os produtos Denso, dos quais somos distribuidor oficial em Portugal exclusivamente na área da climatização automóvel, como também produtos das marcas Sandem, Delphi e HCC, sem esquecer a divulgação dos nossos extensos catálogos de produtos.

6 RPL CLIMA Rui Pedro

Em termos económicos, dos quatro dias de feira é lógico que nalguns anos não é o melhor, mas como a nossa

feiras profissionais que nos permitem dar a conhecer todas as nossas novidades e reafirmar a nossa posição no negócio do ar condicionado automóvel.

Como empresa líder nesta área de negócio temos que estar presentes em

1


00_automotive_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:22 Page 01

A Solução Completa

Ferramenta Reparadora de Roscas de Sondas Lambda

Suportes do Amortecedor

Molas de Suspensão

Motores de Esguicho

www.blue-print.com

Ferramenta de Remoção de Casquilhos


EVENTO_Festa do Pintor_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:45 Page 28

28

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO Festa do Pintor Automóvel

A importância das relações humanas As empresas do Grupo Sotinar reuniram no passado mês de Junho mais de mil e quinhentas pessoas em quatro eventos realizados de norte a sul do país. Designados por “Festa do Pintor”, estes eventos foram acima de tudo agradáveis momentos de confraternização e convívio entre pessoas do mesmo sector.

N

ascida há mais de 27 anos, em Coimbra, o Grupo empresarial Sotinar especializou-se em repintura automóvel. Desde o começo que o seu objectivo passou por crescer no território nacional, pelo que além da unidade de negócio fundadora, em Coimbra, foram criadas outras unidades de negócio em Aveiro, Lisboa, Leiria, Porto e Santa Maria da Feira. Mais recentemente a Sotinar começou a operar também no Alentejo, a partir da

unidade de Lisboa, mas para breve já com instalações próprias. Pelo meio ficou todo o processo de certificação através da TUV Rheinland Portugal e da APCER, relativamente à norma NP EN ISO 9001:2000, mas também um percurso pautado pela aposta em produtos exclusivos, de qualidade ímpar, e sempre com uma boa relação qualidade/preço. Para este percurso de sucesso, revelouse essencial a permanente aposta do grupo Sotinar na formação contínua dos profis-

sionais da pintura quer sejam clientes quer sejam os técnicos comerciais da própria empresa, numa clara optimização da assistência pós-venda. “Tradicionalmente a Sotinar consegue ser muito activa na dinamização do sector, através das mais variadas acções”, refere António Prata, sócio gerente da Sotinar Coimbra, acrescentando que “o que nos orgulha muito é que somos responsáveis por milhares e milhares de horas de formação, que nos permite estar sempre junto do nosso cliente”.

Há cerca de 20 anos que a Sotinar foi pioneira no sector ao inaugurar um centro de formação profissional, que tem a função de reciclar continuamente os conhecimentos dos pintores clientes da empresa. “Dizemos com satisfação que já passaram pelo nosso centro de formação cerca de 5.000 profissionais da pintura”, revela o mesmo responsável. Ao longo de todos estes anos junto dos profissionais da repintura automóvel, em que o profissional tem sido o beneficiário

Évora

Leiria

Coimbra

Lisboa


EVENTO_Festa do Pintor_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:45 Page 29

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EVENTO

Para José Ferreira, Sócio Gerente da loja Sotinar Lisboa, o objectivo dos eventos foi plenamente atingido, pois conseguiram reunir todos os clientes pintores

António Prata, Sócio Gerente das Lojas Sotinar Coimbra e Leiria, destacou o ambiente familiar que se viveu nos dias dos eventos

Para terminar, e regressando à “Festa do Pintor Automóvel”, o responsável da Sotinar Coimbra, não quis deixar de transmitir uma mensagem importante ao afirmar que “na Sotinar privilegiamos muito o relacionamento humano e a família. Por isso é que numa festa como esta temos tantas esposas de pintores presentes, pois são elas o seu pilar e suporte no final de um dia de trabalho”. Por sua vez, José Ferreira, Responsável pela Sotinar Lisboa, mostrou-se também muito satisfeito com o sucesso da iniciativa, tendo referido que este evento se “Trata de uma ideia que venho a amadurecer há mais de três anos, porque apesar da Sotinar Lisboa já ter organizado várias festas de Natal e Aniversário com os clientes, nunca se tinha feito uma festa com esta abrangência. Este ano decidi realizar a primeira Festa do Pintor, porque são estes profissionais que estão no terreno e que alimentam esta indústria. A realização desta festa é uma forma de os homenagear e mostrar a nossa confiança no seu trabalho. É acima de tudo uma festa de família, para conviver e confraternizar num ambiente descontraído. O sucesso desta iniciativa irá repetir-se no ano de 2012, envolvendo a participação das restantes unidades do grupo Sotinar. Será uma festa de âmbito nacional”. Qualidade do produto, excelência de serviço e relacionamento humano são factores em que a Sotinar vai continuar a apostar, para se manter na linha da frente do mercado da repintura automóvel em Portugal. PUB

de todo o trabalho desenvolvido pela Sotinar, a empresa quis retribuir o empenho e dedicação dos seus clientes, agradecendolhes a sua fidelidade através de um série de eventos que designou por “Festa do Pintor Automóvel”. “Queremos com esta iniciativa, não só agradecer aos nossos clientes, mas também desanuviar o ambiente menos positivo que atravessa o nosso país, dando-lhes a possibilidade de passarem um dia descontraído, juntamente com a família”, referem António Prata e José Ferreira (sócios-gerentes respectivamente da Sotinar Coimbra e da Sotinar Lisboa), adiantando que “os pintores mais do que clientes são para nós parceiros de negócio e gostamos que eles também façam parte da nossa família”. Numa altura em que existem muitas dificuldades económicas, com bastantes oficinas a passarem por momentos menos bons, os gerentes da Sotinar afirmam que “o que nos deixa muito satisfeitos é que grande parte das oficinas portuguesas de repintura automóvel estão tecnicamente muito evoluídas. No ramo automóvel, o sector da repintura foi talvez aquele que mais tem evoluído em termos técnicos. É óbvio que existem dificuldades, mas acreditamos que possa ser um cenário passageiro”. Para estes responsáveis, o sector automóvel irá “passar muito pelo sector do pós-venda, havendo por isso muitas oportunidades para as oficinas de chapa e pintura. Estou moderamente optimista, mas acredito muito no futuro deste sector e na capacidade dos nossos pintores” refere António Prata.

29

Lisboa (em novas instalações)

Sulradiadores, Lda. Tel.: 218 314 095 Porto

Radinorte, Lda.

Tel.: 228 328 204 Covilhã

Auto Radiadores das Beiras, Lda. Tel.: 275 333 902 Entroncamento

Auto Radiadores J.Deus, Lda. Tel.: 249 717 277

Fabricamos Qualidade

ça, e p a ira Adqu recemos a fe ! nós o E D A ID QUAL

Radiadores Chauffages Condensadores Intercoolers Electroventiladores Evaporadores Radiadores de Óleo www.jdeus.com

sales@jdeus.com


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:48 Page 30

30

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS

Novas marcas no retalho da

RECTIFICAÇÕES

Auto Sueco

As empresas de Retalho Aftermarket do grupo Auto Sueco, Stand Barata, Arrábida Peças e Norvicar, efectuaram o lançamento de três marcas de referência no mercado: Varta, SKF e Philips. A comercialização de marcas de primeiro equipamento, às melhores condições de mercado sustenta a actual estratégia comercial de Retalho Aftermarket. A Varta, uma das marcas exclusivas da Johnson Controls, líder mundial no fabrico de baterias disponibiliza os seus produtos em 3 gamas. Estas ajustamse aos diferentes tipos de necessidades do cliente: Alta Performance - Varta Silver Dynamic, Melhor Rendimento - Varta Blue Dynamic e Qualidade Preço - Varta Black Dynamic. A gama de produtos SKF cobre 96% das necessidades do mercado de reposição automóvel, incluindo Kits de Rolamentos de Roda, Tensores e Kits de Correia de Distribuição, Kits de Suspensão, Rolamentos de Embraiagem, Bombas de Água e Rolamentos auto standard. Por sua vez, a Philips apresenta um elevado nº de soluções para a iluminação interior e exterior do automóvel com uma completa gama de lâmpadas halogéneas: BlueVision, X-tremeVision, Premium, Vision Plus e de lâmpadas Xénon: UltraBlue, ColorMatch e Standart caracterizadas pela máxima emissão de luz, vida útil superior, poupança energética e maiores índices de segurança. Inovações como o Kit de Luz Diurna e Led’s para o habitáculo estão também disponíveis em stock. No âmbito deste lançamento foram realizadas iniciativas promocionais para divulgação das marcas no mercado.

Uma alternativa de qualidade

SUPLEMENTO REGIÃO DE LEIRIA No suplemento “Especial Regiões – Leiria”, publicado na edição nº 68 de Julho, do Jornal das Oficinas, a listagem de empresas do Pós-Venda está incompleta. As empresas em falta na referida listagem são as seguintes: Leirilis Rua dos Camponeses, nº 159 Casal do Cego – Covinhas 2415-315 Marinheiros Telefone: 244.850.082 Gerente: Paulo Saco e-mail: marketing@leirilis.com

Europart Rua da Agricultura Z. Ind. Casal do Rego, Lote 5 Marrazes 2415-315 Leiria Telefone: 91.223.29.98 Gerente: José Querido e-mail: j.querido@europart.net

No mesmo trabalho sobre a Região de Leiria, o nome do responsável pela citação publicada na página 4 está incorrecto. A citação é da autoria de Alberto Flora, Gerente da Dingipeças Na edição nº 67 de Junho, do Jornal das Oficinas, no artigo da Campanha “Oficina Verde” publicado na página 7, o nome da APAMB figura na lista de contactos de Empresas de Gestão de Resíduos Automóvel. Esta referência está incorrecta, pois o âmbito de trabalho desta associação é na área da monitorização e consultadoria ambiental.

na reparação automóvel Pedimos desculpa às empresas visadas pelos enganos.

A Gillcar, S.A. lançou recentemente a sua linha Glisso ‘low cost’ de produtos para a reparação automóvel (betume, aparelho UHS, verniz UHS, endurecedores, diluente e desengordurante) que se distinguem pela sua qualidade e preço muito baixo, o que permite a qualquer gestor a realização de trabalhos com uma economia de 50%. Aparelho acrílico de 2 K em 4:1 é da geração UHS (Ultra Altos Sólidos), com baixa emissão de solventes, alto poder de enchimento, elevado teor em sólidos, e forte extracto seco garantindo um elevado rendimento na aplicação até 8 m2 por litro. É bom para utilizar-se como primário de enchimento compacto, em várias demãos espessas até 300 microns, com ou sem diluente. O enchimento das superfícies a reparar pode realizar-se sem qualquer tipo de inconveniente. Apresenta-se em cores cinza claro e cinza escuro e, em condições normais (2 ou 3 demãos com intervalos de flash-off), seca em estufa a 60º C em 30 minutos. Pode ser pintado com tintas convencionais ou tintas à base de água. Durante o período de lançamento estão em vigor através dos contactos de vendas da Gillcar S.A. (Porto, Lisboa e Algarve) algumas interessantes campanhas de promoção, que baixam o custo destes produtos a preços de venda extraordinários.

Campanha de injecção

Bosch ”A melhor injecção para o seu negócio”. É este o lema da nova campanha que a Bosch lançou para alguns produtos de injecção, nomeadamente, Sondas Lambda, Bobines de Ignição, Bombas de alimentação de Gasolina e medidores de massa de ar. Esta campanha que irá decorrer de Julho até Setembro, permite que na compra destes produtos ganhe pontos que valem uma prática ferramenta, também ela de marca Bosch, destinada à actividade diária do profissional da oficina. Esta ferramenta é uma câmara de inspecção visual Bosch, que apresenta como características: - Reprodução real da imagem num mostrador LCD de 2,7" com alta resolução - Power LED claro para uma iluminação ideal em locais mal iluminados - Cabo da câmara extra-longo e impermeável (122 cm) com uma cabeça de câmara pequena para possibilidades de utilização flexíveis - Interface de saída de vídeo para transmissão de imagens em monitores externos - Tecnologia de lítio Premium Bosch, longa duração Esta campanha decorre nos distribuidores Bosch.

Macos distribui Restore A Macos é desde o passado mês de Junho a empresa responsável pela distribuição da conceituada marca de aditivos Restore. A gama Restore é muito vasta disponibilizando a Macos produtos para tratamento de gasolina, limpeza de injectores, substituto de chumbo, tratamento diesel, limpeza de válvulas, anti-ruído diesel, tapa fugas líquido para radiador, tratamento de óleo, entre outros.

Nova

Glassdrive em Gondomar

O centro Glassdrive Gondomar mudou de instalações para melhorar as condições operacionais e de atendimento aos seus clientes. Localizado em local de fácil referência, este novo centro tem capacidade de montagem para veículos ligeiros e pesados sendo esta sem dúvida uma mais valia para esta região tendo em conta as características do seu parque automóvel. Sendo já uma referência para a substituição e reparação de vidro automóvel no mercado onde está inserida, decerto que com esta mudança para novas instalações, a Glassdrive Gondomar irá manter a sua preponderância bem como a minúcia e qualidade do seu trabalho. As novas instalações da Glassdrive Gondomar estão situadas na Rua Montalto, 235 em Fânzeres.

Atwoo disponibiliza lubrificante multi-usos A Atwoo Car Cosmetics tem disponível um lubrificante multi-usos de qualidade superior. Trata-se do Spray MPL20, um lubrificante universal ultra fino e sem silicone, para lubrificação e protecção de todo o tipo de equipamentos e mecanismos em metal, plásticos e sintéticos. As características principais deste Spray são as seguintes: - Repele a humidade. - Remove a cera, alcatrão e gordura. - Forma uma camada protectora contra a corrosão. - Resistência: -50ºC a +200ºC. Mais informações em www.atwoo.pt.


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:48 Page 31

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS

31

Leirilis

certifica mais duas oficinas B.I.S.

Spray Berner

Novo para (Des)Montar Pneus

A Berner acaba de lançar um novo produto de carácter inovador. O novo spray é ideal para montar e desmontar todos os tipos de pneus de uma maneira fácil, eficaz e em metade do tempo, quando comparado com a tradicional massa. Graças à sua alta qualidade de penetração e de deslizamento, este produto reduz a pressão de rebentamento do pneu, protegendo o mesmo de danos no seu rebordo. Este spray é também indicado para os pneus RunFlat, o que o torna de facto único e versátil.

Tecniverca com novidades da Laser e Powertec A Tecniverca está a lançar algumas novidades dos seus catálogos da Laser e da Powertec. Na Laser, tem os aparelhos para Reset em Volvo e Land Rover, um portacorreias de distribuição para a Ford, e duas ferramentas para acertar os tempos do motor. Já na Powertec, tem como novidade um alicate de corte, dois aparelhos de soldar plásticos e um kit de remoção de painéis interiores compostos por várias pequenas alavancas de diversos formatos.

eni fornece em exclusivo Moto3 A multinacional de combustíveis e gás eni foi anunciada como o único fornecedor oficial de combustível e lubrificante de competição para a nova categoria de Moto3, que irá substituir a actual categoria de 125cc a partir do ano de 2012, no mundial de motociclismo. A eni, actualmente a única fornecedora oficial de combustível e lubrificante de competição para a categoria de Moto2, já acordou com a Dorna a renovação da parceria pelo menos até 2014. O anúncio para a categoria Moto3 aconteceu durante o fim-de-semana do eni Motorrad Grande Prémio da Alemanha, do qual a empresa é o patrocinador. Claudio Calabresi, o Vice-Presidente Executivo da eni, disse: “Estamos orgulhosos que os organizadores e as equipas Moto GP apreciem a parceria técnica que desenvolvemos desde o aparecimento da categoria de Moto2, que levou a que tenhamos sido seleccionados para ser o fornecedor oficial para a nova categoria de Moto3. A participação da eni nas corridas de motociclismo ajuda-nos a desenvolver os combustíveis e os lubrificantes de competição em linha com a mais recente tecnologia, além de nos permitir apresentar esses desenvolvimentos de forma mais rápida aos nossos clientes. Acredito que a experiência com as Moto2 foi um factor crucial na comercialização em 2010 e 2011 do nosso novo combustível premium de 100 octanas e os novos lubrificantes: eni i-Ride MotoGP and eni i-Ride Moto2.” PUB

A Leirilis, S.A., como distribuidor Bosch, entregou recentemente a placa identificadora à oficina Sérgio Marques da Silva e André Filipe Raposo, que concluiram o processo de certificação no âmbito do conceito B.I.S. (Bosch Injection Systems). Estas oficinas têm consciência das exigências do futuro, apostando assim na formação dos colaboradores e no equipamento de diagnóstico, o que lhes permite acompanhar as novidades do sector automóvel.


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:48 Page 32

32

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS

Novos 3750S e 3760S da

Gaifor

DuPont Refinish

é parceiro Liqui Moly

A DuPont Refinish alargou a sua oferta de vernizes em conformidade com COV através da introdução do novo verniz 3760S Ultra Produtivo COV para Altas Temperaturas, que irá complementar o já existente Verniz 3750S Ultra Produtivo COV. O sistema resulta da tecnologia HyperCureTM patenteada da DuPont que reduz os tempos de secagem a um mínimo absoluto em qualquer temperatura ambiente. O Sistema de vernizes Ultra produtivos COV da DuPontTM – que compreendem o 3750S e o 3760S – possui um conjunto equilibrado de componentes, que lhe confere uma versatilidade incrível, permitindo realizar pequenos retoques a baixas temperaturas e painéis gerais a temperaturas muito altas. Quando as condições meteorológicas mudam, tudo o que é necessário é optar entre o 3750S e o 3760S, sem qualquer necessidade de adaptar a técnica de aplicação. Ambos os vernizes fornecem um acabamento brilhante e com uma óptima aparência, duradouro e que seca rapidamente, melhorando a produtividade do repintor. Igualmente adequado para retoques, painéis ou repinturas gerais, o Sistema Ultra Produtivo de Vernizes COV da DuPontTM pode ser combinado com diferentes activadores e diluentes para uma maior flexibilidade na aplicação, nos tempos de cura e nas diversas condições meteorológicas.

Gama Classic de radiadores

Valeo

Desde Junho de 2011 que a Valeo aumentou a sua oferta de linhas de produto dentro da sua gama de produtos Classic, com o lançamento da gama de Radiadores. A gama Valeo Classic de radiadores, que constará de 214 referências, com um lançamento numa 1ª fase de 109 referências e terá como mercado, veículos com mais de 10 anos. Os radiadores Valeo Classic foram desenhados como resultado da experiência e inovação tecnológica para responder às necessidades de funcionamento para este segmento de veículos. Assim, todos os radiadores Valeo Classic foram 100% testados, através de testes de prestações Térmicas (adaptados às prestações de veículos com mais de 10 anos de idade) e testes de durabilidade (adaptados às necessidades de cada etapa do ciclo de vida do produto). Este novo produto caracteriza-se por uma nova embalagem reforçada que garante a integridade do produto durante o armazenamento e transporte, por uma etiqueta plug+ que indica que estão incluidos todos os tampões e acessórios necessários, por um selo de controlo de qualidade (Selo verde QC) colocado nos favos do radiador, que certifica que o produto foi testado e que superou com êxito as especificações estabelecidas pela Valeo e por uma etiqueta Valeo Classic que permite uma rápida identificação da referência, assim como o acompanhamento do produto. Esta nova gama coloca à disposição do cliente final um radiador económico com toda a garantia Valeo.

Titan Cargo SAE 15W-40

Numa das vias mais movimentadas da Europa era estratégico a presença de um centro Glassdrive e, como tal, nada mais natural do que a abertura nas proximidades do IC 19 de um posto Glassdrive num dos seus locais mais referenciados para congestionamento automóvel, o Cacém. Com uma área de 400 metros quadrados e capacidade para montagem de vidros a veículos pesados e ligeiros, este novo centro tem uma localização estratégica e é facilmente identificável devido ao reclamo de impacto que foi colocado numa das suas fachadas. Sendo esta uma zona com uma elevada densidade de parque automóvel, decerto que este novo centro irá seguir o sucesso dos outros centros Glassdrive existentes na malha urbana de Lisboa, consequência dos alicerces da qualidade do serviço da rede Glassdrive.

cionada para venda à oficina e ao cliente final. A Gaiafor liga-se deste modo à Liqui Moly, garantindo uma oferta de uma gama alargada e de elevada qualidade aos seus clientes.

Gulf aposta na formação No passado mês de Junho realizaram-se em Castelo Branco e em Évora, respectivamente, mais duas acções de formação em lubrificantes Gulf destinadas a oficinas do mercado independente de reparação automóvel. Nestas acções destacaram-se as exigências dos construtores em relação aos novos desenhos de motores, onde os lubrificantes têm um papel cada vez mais importante com vista à emissão do menor número de gases nocivos para a atmosfera. A Gulf, marca pertencente à Total España e distribuída em Portugal pela Tomarpeças, tem uma gama de aplicações que vai desde o veículo ligeiro ao pesado, passando por lubrificantes mais específicos como sejam os hidráulicos, as valvulinas, as massas lubrificantes, etc. e cumpre com as normas dos principais construtores automóveis do Mundo. A Total España e a Tomarpeças contam sempre com a colaboração do seu Distribuidor Local Gulf para a realização destas acções. Em Castelo Branco, a ACPL AUTO - Com. Peças Auto e Acessórios, Lda. contou com a preciosa ajuda da Centralbat, Lda. que disponibilizou as suas excelentes instalações do Parque Industrial de Castelo Branco para a realização deste evento, tanto com uma sala com condições perfeitas para acções como esta, como com o espaço onde foi servido um "buffet" onde não faltaram produtos regionais. Já em Évora a Tomarpeças tem desde há longa data um parceiro e um amigo para estes eventos, a Diana Peças, Lda.. Mais uma vez os sócios Joaquim Alberto, A. José Marreiros e Fialho foram inexcedíveis na organização e contaram, como habitualmente, com a preciosa ajuda do Centro de Formação Profissional de Évora que disponibilizou uma sala com excelentes condições que ajudou a que se passasse uma mensagem clara graças aos meios que foram colocados à disposição de José Luis Ramos e Carlos Belvis, responsável comercial e responsável técnico da Total España. A Gulf está a ter uma penetração cada vez mais acentuada em Portugal Continental e ilhas tendo Distribuidores na Marinha Grande, Estoril, Mangualde, Figueira da Foz, Coimbra, Funchal, Guarda, Castelo Branco e Évora. Para o futuro estão garantidas mais acções de formação e visitas à fábrica da Total em Valdemoro (Madrid), como forma de se verificar "in loco" todos os processos de fabricação de um lubrificante bem como todas as exigências ao nível da qualidade.

PUB

Com a introdução do lubrificante Titan Cargo SAE 15W-40, a FUCHS enriquece a sua já vasta gama de lubrificantes de elevada performance, para motores de veículos pesados. Este lubrificante foi especialmente desenvolvido para assegurar as actuais e futuras exigências quanto às emissões de gases de escape, cumprindo a nova norma Europeia ACEA E9 e a norma Americana API CJ-4, assim como a aprovação oficial Volvo VDS-4. A utilização do Titan Cargo SAE 15W40 é uma vantagem, particularmente, nos veículos equipados com sistemas de tratamento de gases de escape.

Glassdrive também no Cacém

Em Abril a Liqui Moly iniciou uma parceria com a Gaifor. A Gaiafor é uma empresa situada em Gaia com foco de actuação na zona do Porto. Conta com uma excelente força de vendas e está direc-

Exiba o seu desempenho LPG

Iridium


00_sika_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:25 Page 01


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:48 Page 34

34

Jornal das Oficinas Agosto 2011

Sistema de lixagem de 4 passos

NOTÍCIAS Festool

A Festool continua a trabalhar para melhorar o trabalho dos profissionais da pintura de chapa e por isso desenvolveu um processo de lixagem de 4 passos: rápido, económico e com excelentes resultados. Com o sistema de lixagem de 4 passos, a Festool oferece um método para a pintura de reparações que convence pela elevada qualidade das superfícies acabadas. Este método tem apenas quatro passos de trabalho e isto significa um consumo de lixas notavelmente inferior. 1º Passo Para a abertura do parche e desbaste do betume, Festool recomenda uma lixagem a seco com a lixa Granat P100. A mistura de grão da P100 inclui óxido de alumínio e uma parte de cerâmica. Devido ao reduzido desgaste na lixagem de betumes garante uma elevada duração, para além de um elevado índice de arranque de material. A sua firmeza torna-se notável quando ao lixar betumes o abrasivo se encontra com o metal e não perde abrasividade.

Clarion apresenta Multimédia 2011 Distribuída em Portugal pela Laps, a Clarion apresenta para este Verão duas soluções Multimédia para os diferentes tipos de veículos; uma solução 1 DIN com sistema Flip-Out e uma 2 DIN, com características semelhantes a nível de funcionamento. Os consumidores portugueses optam cada vez mais pela qualidade no que diz respeito aos acessórios que instalam nos seus veículos. Isto prende-se não só com o facto de se sentirem confortáveis nos seus automóveis, visto passarem cada vez mais tempo em condução, como também com o facto de começarem a interiorizar que por vezes, o barato sai caro. Para dar resposta a estas e outras necessidades e expectativas, a Clarion lança 2 modelos de estações Multimédia: o VX401E e o VZ401E, ambos com leitor de DVD/CD, Bluetooth incorporado, drive USB entre outras funções. Para os veículos com sistema 2 DIN, a opção será o modelo VX401E, com ecrã táctil de 6.2 polegadas, enquanto que para 1 DIN a opção será o VZ401E, como ecrã táctil de 7 polegadas e de ajuste de posição motorizado. A Clarion é, uma marca que tem vindo a habituar os consumidores a equipamentos e produtos de elevada qualidade no que diz respeito ao desempenho, performance e Design. Duas excelentes companhias, para as pequenas ou grandes viagens de Verão, que permitem ao utilizador assistir a filmes, ouvir música e mesmo ver as fotos tiradas nas férias.

Seguradoras 2º Passo Para o segundo passo, Festool aconselha Granat P180. Esta granulação permite realizar uma lixagem forte, óptimo para a aplicação do aparelho sobre esta granometria. 3º Passo No terceiro passo de lixagem de betume, com Granat P320, consegue-se uma superfície praticamente sem estrias. 4º Passo Antes de aplicar a tinta, a superfície é aperfeiçoada com a lixa Platin S500 e a órbita de 5 mm.

Grupo Caixa lançam Help-a-Car

A Fidelidade Mundial, a Império Bonança e a OK! teleseguros, seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos, acabam de lançar o Help-a-Car, um serviço rápido, cómodo e eficiente que concentra num único local – a oficina – todas as etapas para a resolução de um sinistro automóvel. Neste espaço de atendimento exclusivo o cliente poderá participar o sinistro, fazer a peritagem do veículo e receber um veículo de cortesia, cedido durante o período de reparação. O processo para a reparação do veículo é logo iniciado, permitindo reduzir o tempo necessário para que o Cliente volte a ter a sua viatura em perfeito estado de circulação. O serviço Help-a-Car já está disponível na oficina recomendada Cetra, em Lisboa (Olivais) e até ao final do ano será alargado a mais 11 oficinas por todo o país.

10 anos de sucesso com

Dekra adquire o grupo francês AutoContact A Dekra adquiriu no passado mês de Julho o Grupo AutoContact, dando assim um passo decisivo para o cumprimento dos seus objectivos de expansão do negócio na gestão de veículos usados, garantindo a liderança do mercado europeu. A AutoContact, especialista na gestão de veículos usados, é um dos principais operadores europeus. A sua carteira de clientes é composta por construtores e distribuidores de automóveis, empresas gestoras de frotas, e de aluguer de curta duração. Emprega 430 colaboradores e estima-se um volume de negócios de 63 milhões de Euros em 2011. Graças à aquisição da AutoContact, a Dekra passará a posicionar a sua actividade de gestão de veículos usados numa plataforma internacional ainda mais abrangente. A Dekra e AutoContact estão conjuntamente activas na prestação de serviços de gestão de veículos usados em 17 países. Enquanto a Dekra opera na Europa, Estados Unidos, Brasil e China, a empresa francesa tem um foco claro a nível europeu, servindo clientes situados em 20 países a partir de nove localizações.

Glasurit RATIO Spot Repair

Já passaram 10 anos desde que a Glasurit lançou no mercado o seu sistema profissional para a reparação económica de danos mínimos. Desde então, o Glasurit RATIO Spot Repair estabeleceu-se mundialmente como o estado técnico actual. Este sistema é utilizado em muitas oficinas ligadas ao fabricante e recomendado por seguradoras e fabricantes de renome. O sistema é composto por três componentes: um processo de pintura especial, o Glasurit 352500 Spot-Blender e uma formação profissional que garante uma aplicação segura do processo Spot Repair. O processo Spot Repair da Glasurit torna a reparação de danos mínimos muito económica, tanto para as oficinas como para os proprietários dos veículos. Com a ajuda do Glasurit RATIO Spot Repair, as oficinas conseguem reparar pequenos riscos e amolgadelas provocados por pedras, bem como outros defeitos estéticos em 60 a 90 minutos, de modo tecnicamente adequado, com o mais alto nível possível e simultaneamente económico. Por isso, a reparação de danos mínimos torna-se acessível para os proprietários dos veículos de modo a compensar as reparações quando se pretende manter o valor do veículo ou aumentar o mesmo antes da venda.

Bombóleo prossegue certificação oficinal A presença crescente no parque automóvel de veículos equipados com Sistemas de Injecção (nomeadamente Diesel) obrigam que as oficinas hoje em dia os tenham que conhecer e dominar a respectiva tecnologia. Com ajuda de formação, aquisição de equipamentos e um programa de desenvolvimento devidamente estabelecido pela Robert Bosch, permitiram que para já mais oficinas pudessem ser certificadas como “Especialistas na Área de Sistemas de Injecção”. Desta vez a oficina certificada foi a Auto Electro Machado, Lda, em Canelas.


00_swag_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:27 Page 01

Segurança, levada ao máximo! Com os discos da SWAG focamos-nos no essencial: a segurança. Materiais de alta qualidade, montados com precisão e profissionalismo, asseguram a máxima segurança de condução em qualquer situação. Sejam sensores de ABS, pastilhas e discos de travão ou cilindros e bombas de travão - sistemas de travagem SWAG, tudo roda sem problemas em todos os momentos. Mais informações sobre peças de travagem encontra em www.swag.de ÌкÀ ÀÞëæÚçò ëÞéëÞìÞçíÚÝÚ éèë³ ÃȼÁ¾Ç Ìͺ¾½ÍÅ¾Ë ć Âæéèëí¦¾ñéèëí¦ËÞéëÞìÞçíÚĮ Þì ÍÞ姳 ¤¬®ª «ª­ ±¯± ­²± Ċ ¿Úñ³ ¤¬®ª «ª­ ±¯± ­©­ Ċ æÚâå³ ã§ìíÚÞÝíåÞë¹æÚâå§íÞåÞéÚܧéí ½âìíëâÛîâÝèë èąÜâÚå³ ºÌ ÉÚëíì õ ºëë]ÛâÝÚ ÉÞĮÚì õ ÌíÚçÝ »ÚëÚíÚ


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:48 Page 36

36

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS Crossfire para reparações de carroçaria

Remy nomeada reconstrutora do ano A Remy foi nomeada empresa Reconstrutora do ano 2011, prémio atribuído pela revista RaMaTecNews numa recente exposição internacional celebrada nos países baixos. Este prémio foi criado em 2005, e é atribuído a uma pessoa ou empresa que se tenha destacado pelo seu serviço à indústria do reconstruído no sector automóvel. A Remy Automotive Europe BVBA é uma subsidiária da Remy Inc. e um dos líderes mundiais na reconstrução de motores de arranque, alternadores, travões, direcção e bombas de direcção, assim como distribuidores e motores eléctricos. Com as suas oficinas centrais na Bélgica, a Remy Automotive Europe dá emprego a 800 pessoas, com fábricas na Hungria e Tunísia e com centros de distrbiuição no Reino Unido e na Bélgica e com a sede da empresa em Pendleton, nos Estados Unidos da América.

RPL Clima com campanha de higienização A RPL Clima vai proceder a uma campanha de higienização automóvel, em que vende a máquina “Purezone” a 350 euros + IVA com a oferta de 24 frascos de líquido. Trata-se de uma máquina extremamente importante para retirar cheiros dos carros e purificar o ar do interior do veículo. É especialmente indicada para viaturas que tenham sido sujeitas a fumo de tabaco e outros odores que se instalem no ambiente do carro. Como novidade, a empresa do Algarve tem também o condensador para o Fiat Línea 1.3 JTD, que cruza com a referência original 51785227. Outra novidade no universo dos condensadores é o APCDFD0045 com aplicação Land Rover Freelander 2.2 td4 de 2007 e também para o Ford Mondeo 2.0 tdci versão 2007. É compatível com as referências originais 6G19119710CC, 7G9119710AC e 1460537.

Como cada vez é mais importante a simplicidade das medições de carroçarias, a Rodribench tem o sistema Crossfire, para facilitar o alinhamento de painéis de carros batidos. Independentemente de utilizar o dispositivo de fixação, verifica-se o alinhamento dos topos das escoras, do guarda-lamas interior e do painel terminal dianteiro, os pontos de montagem da suspensão e o alinhamento das rodas. Antes da reparação, utiliza-se o Crossfire como uma ferramenta de avaliação para identificar danos estruturais com rapidez e precisão. O Crossfire complementa qualquer sistema de medição e de reparação ou pode ser utilizado de forma autónoma para garantir o alinhamento rápido e preciso da carroçaria do veículo. Fácil de operar por apenas uma pessoa, a rápida instalação em várias posições no chassis do veículo ou montado sobre o compartimento do motor, aporta traseira, a abertura da porta ou dos porta-bagagens. Pode ser utilizado com qualquer

dispositivo de fixação ou sistema de reparação ou ainda de forma autónoma, permanecendo fixo no veículo durante o processo de reparação a fim de actuar como marcador visual contínuo para a monitorização do alinhamento. Utilizando o laser e o braço telescópico extensível, o alinhamento da carroçaria superior e inferior é simples e rápido. Comparando o lado não danificado com o lado danificado e tendo um marcador contínuo (o feixe de laser) para orientar o endireitamento, os danos podem ser reparados com exactidão. Depois de definir o alvo, endireite a estrutura danificada até o feixe de laser atingir a marca zero.

Continental com campanha de seguro para pneus A Continental Pneus Portugal tem a decorrer durante os meses de Julho e Agosto uma campanha, na qual todos os pneus dos segmentos de turismo, van e 4X4 comprados durante este período, têm uma garantia extra para danos acidentais pelo período de um ano. A Garantia ContiPlus prevê a cobertura de danos acidentais relacionados com a utilização diária dos pneus, como embates nos passeios ou buracos, cortes nos pneus, ou outro tipo de danos que não permitam a utilização do pneu em segurança. A Garantia ContiPlus da Continental, assegura igualmente assistência em viagem, garantindo um serviço de reboque e continuação de viagem para os ocupantes da viatura, podendo mesmo ser enviada viatura de substituição nos casos que a seguradora entenda como mais indicado.

ACAP apresenta site oficial do Salão A ACAP – Associação Automóvel de Portugal e o Auto SAPO, voltaram a unir-se no lançamento do Site oficial do Salão Internacional do Automóvel de Portugal 2011. O site é, a partir de agora, o principal meio de comunicação do maior acontecimento do sector automóvel realizado em Portugal. Estarão desde já disponíveis diversas informações úteis, às quais acrescerão conteúdos interactivos sobre as temáticas principais do Salão, novidades e animação. O site tem uma área dedicada à imprensa, com a informação útil aos meios de comunicação social, como press releases, acreditação de jornalistas, fotografias e agenda. O novo site pode ser visto em: www.salaoautomovel.sapo.pt

TRW produz unicamente EPB novos Depois de 10 anos de produção do EPB, a TRW pergunta-se: reconstruir ou não reconstruir? O que começou, para a TRW, como uma pequena série para veículos de luxo em 2001, tornou-se numa linha de produtos consolidada com uma produção de cerca de quatro milhões de sistemas por ano. No âmbito de uma rigorosa política ambiental, a TRW analisou a possibilidade de reconstruir os EPB (Travão de Estacionamento Eléctrico). Os estudos mostram que, na verdade, seria mais barato produzir um caliper (ou pinça) EPB novo do que reconstruí-lo segundo as normas de segurança para as peças novas. Para se reconstruir um EPB, o actuador teria de ser

substituído. Isto implicaria abrir a estrutura do actuador e voltar a vedar o sistema em segurança, com equipamento de soldadura por fricção. Em seguida, seria também essencial realizar um teste de fugas para se verificar a resistência do sistema a fugas. Tendo em conta as rigorosas normas de segurança e os processos de reconstrução deste tipo de peça, neste momento, a escolha óbvia é produzir unicamente EPB novos. Para aumentar a vida útil do EPB, a TRW recomenda que se faça uma verificação regular. No Inverno, as pinças do travão acumulam sujidade e sal (em regiões de neve). Isto faz com que as pastilhas toquem nos discos, resultando em temperaturas elevadas que colocam ten-

são desnecessária na pinça. Este calor é também transferido para o mecanismo de transmissão do EPB, o que pode reduzir drasticamente a sua vida útil. O óleo dos travões deve ser mudado, pelo menos, de dois em dois anos.


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:49 Page 37

Amb3E e Valocar com parceria inovadora A Amb3E e a Valorcar assinaram um acordo que cria a modalidade de Adesão Conjunta, a qual permite que os produtores de pilhas e baterias transfiram as suas responsabilidades simultaneamente para a Amb3E (do segmento de pilhas e baterias portáteis e/ou industriais) e para a Valorcar (do segmento de baterias automóveis), sem qualquer tipo de encargo adicional ou burocracia implicada. Esta parceria foi aprovada pela Agência Portuguesa do Ambiente. No âmbito da Adesão Conjunta, o produtor passa a interagir apenas com uma entidade gestora, a EGT, transmitindo-lhe as informações periódicas sobre a quantidade de todas as pilhas e baterias que coloca no mercado e pagando-lhe o correspondente ecovalor com uma única declaração e uma única factura para o total das pilhas e baterias. Posteriormente, a EGT transmite à outra entidade gestora a informação que lhe disser respeito e transfere a parte do ecovalor que lhe compete. A Adesão Conjunta aplicar-se-á tanto aos produtores que já tenham contrato com a Amb3E ou com a VALORCAR, bem como a novos produtores.

61% dos condutores verifica a pressão A Goodyear tem vindo a desenvolver nos últimos anos uma série de iniciativas tendo em vista o estudo da utilização dos pneus por parte dos automobilistas. Num dos estudos mais recentes, quando o condutor foi questionado sobre quais as condutas mais importantes quando se está ao volante, 93% considera ser conduzir sem beber, seguido de 56% que descansam antes de conduzir. 47% efetua as inspeções periódicas aos veículos, face aos 43% que dão maior importância ao cumprimento dos limites de velocidade. Em relação aos equipamentos do automóvel mais importantes, 70% considera ser o sistema ABS ou sistema de travagem anti-bloqueio, enquanto 64% dos indivíduos referem serem os pneus com banda de rodagem. Aquando de uma viagem, 57% indicam que fazem paragens à medida que se sentem cansados, independentemente do percurso ser longo ou curto. No entanto param a cada 2 horas, 37% dos indivíduos. Sobre a frequência com que verificam a pressão dos pneus, 61% fazem-no com regularidade, sendo que são os indivíduos entre os 55 e 65 anos que revelam ter essa preocupação. 17% só o fazem quando vão de viagem e 11% só duas vezes por ano. Quando questionados sobre a mudança dos pneus, 67% muda quando vêem que estão gastos, 50% quando recomendado pelo mecânico e 31% quando sentem que tem repercussões na condução. O estudo foi realizado junto de 520 indivíduos no mês de Junho de 2011. O questionário foi realizado on-line, através de 10 perguntas fechadas, junto de 260 homens e 260 mulheres, dos 18 aos 65 anos, com e sem filhos.

Contitech contra correias de distribuição falsas A Contitech finalizou uma acção contra produtos falsos nos Emiratos Árabes Unidos. Mais de 10 mil correias de distribuição copiadas e embalagens com o logótipo da Contitech foram encontradas nas instalações do Asia Tiger Auto Parts e destruídas. As correias destinavam-se ao mercado de substituição. As correias em V pirateadas foram confiscadas depois de uma rusga pela polícia local e destruídas com um cilindro. “O design das correias e a embalagem era totalmente copiada, mas com variações”, disse Lars Klostermann, do departamento técnico da marca. Além das não-conformidades do material, havia desvios óbvios em relação ao produto genuíno – incluindo a identificação das correias e o design das mangas onde são embalados. Alguns dos itens embalados continham ainda o logótipo antigo da Contitech.

37 PUB

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:49 Page 38

38

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS Roady

Novo Director-Geral

Goodyear Dunlop Ibéria Pietro Saletta acaba de ser nomeado como Director Geral da Goodyear Dunlop Ibéria, substituindo Darío Vicario. O seu objectivo vai ser fortalecer a posição da empresa em Espanha e Portugal, enfrentando um mercado que representa enormes desafios e onde o foco se vai centrar no desenvolvimento das marcas e na colaboração com os clientes. Pietro Saletta, de 44 anos e licenciado em Engenharia pela Universidade de La Sapiência de Roma, entrou na Goodyear Dunlop em 1996 na qualidade de Chefe de Produto, no departamento de Marketing. Desde então, obteve grandes êxitos em várias posições de vendas e marketing nas diferentes unidades de negócio da empresa, em Itália, e nos Escritórios Centrais de Bruxelas. Na sua função mais recente como Director de Marketing e Vendas para a região da Europa de Leste, Médio Oriente e África, Pietro Saletta obteve excelentes resultados, sendo uma peça chave no crescimento da Goodyear Dunlop nos mercados emergentes.

Trico anuncia promoção para o Outono A Trico, fornecedor de limpa pára-brisas para o mercado de reposição automóvel, anunciou o lançamento de uma grande promoção comercial na Europa, que foi desenhada para promover as vendas de todos os produtos da sua marca. A promoção ‘Fit Trico’, que será lançada no dia 1 de Setembro, oferecerá aos compradores e fornecedores de escovas de reposição para limpa pára-brisas de Trico a oportunidade de ganhar centenas de prémios, desde lotes de consolas e tábuas de equilíbrio WiiFit até iPod Shuffles e cartões de oferta para descarregar iTunes. Entre 1 de Setembro e 31 de Dezembro de 2011, cada escova vendida pelos distribuidores de Trico incluirá uma raspadinha. O comprador final da escova deverá raspar o cartão para revelar um número. Na página Web da promoção www.fittrico.eu.com será publicada a informação sobre os contemplados. Mas a novidade é que não só o comprador terá direito a um prémio. Na página web pedir-se-á aos contemplados que indiquem onde compraram as suas escovas, e o fornecedor ganhará um prémio idêntico ao do seu cliente. A promoção inclui todas as escovas da marca Trico, sejam as inovadoras (planas) ou as convencionais, e também inclui os limpa pára-brisas traseiros da gama TricoFit. Ao vincular a procura ao prémio, a promoção pretende incentivar as oficinas de reparação de automóveis a destacar a marca Trico entre a sua oferta regular, e a incrementar as vendas globais em toda a cadeia de fornecedores.

Wurth abre nova loja em Gaia Foi inaugurada no dia 15 de Julho uma nova loja Wurth, em Canelas, Vila Nova de Gaia. Esta Nova Loja dispõe de uma vasta oferta de produtos, permitindo que os diversos profissionais possam efectuar as suas compras. A gama de artigos disponíveis abrange produtos para os sectores Automóvel, Madeira, Metalomecânica, Construção Civil, Electricidade, Sanitários e Manutenção. No âmbito do seu plano de expansão foi também inaugurada no passado mês de Maio uma Loja em Loures. Com esta Nova Loja em Gaia a Wurth Portugal passará a contar com 13 Lojas em

todo o Território Nacional: Sintra, Maia, Braga, Paredes, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, Montijo, Quarteira, Funchal, Loures e agora mais uma em Vila Nova de Gaia.

lança novo site Os centros-auto Roady, insígnia do Grupo Os Mosqueteiros, lançaram recentemente um novo site, com um novo grafismo e com novos conteúdos. O novo site Roady (www.roady.pt) tem uma imagem mais próxima do universo automóvel, e novas áreas onde os visitantes poderão encontrar toda a informação actualizada sobre o universo Roady. Os novos conteúdos abarcam áreas como, por exemplo, serviços de Oficina, novas parcerias, Eco Roady e últimas notícias, sendo que no novo site é igualmente incorporada uma área com inquéritos de satisfação para os clientes. A campanha de lançamento do novo site Roady está a ser divulgada através de anúncios no Google (Addwords), e através de um passatempo no Facebook, que habilita os participantes a poderem conduzir um Ferrari. Está disponível na página do Roady no Facebook um passatempo que permite que os utilizadores criem um calendário temático e personalizado, inspirados pelos típicos calendários que se podem encontrar nas oficinas de bairro. Basta para tal colocarem uma imagem da sua cara, e escolher o corpo e cenário pretendidos.

Revisão oficial da marca com qualidade

Autodata

A Infortrónica tem a decorrer uma campanha de Revisão Oficial da Marca, com o selo da Autodata. Esta campanha tem por objectivo dar a conhecer aos condutores que podem fazer a revisão oficial na oficina que utiliza o serviço Autodata On-line 3. Com Autodata On-line 3 a oficina multimarca pode fazer as Manutenções Oficiais mantendo a garantia do fabricante. Basta para tal validar e carimbar o livro de revisões da viatura, mas é necessário que a oficina siga as recomendações dos fabricantes, tanto a nível de peças OEM como de procedimentos técnicos. Por outro lado pode fazer as estimativas ou dar as cotações dos serviços a efectuar sem erros e com os mesmos tempos que seriam fornecidos pelos concessionários, desta forma as multimarcas

1ª Convenção de Vendas

não perdem negócios por orçamentação discrepante da realidade, bem como podem planear correctamente as obras na oficina, gerindo mais eficazmente os recursos disponíveis. Sendo assim com serviço Autodata, a oficina obtém as informações técnicas necessárias para executar as tarefas de revisão oficial mantendo a garantia do fabricante. Os condutores podem consultar no site www.autodata.pt onde se encontram essas oficinas. Para todos os condutores que façam a revisão oficial nestas oficinas e, dentro da vigência da garantia do fabricante, será oferecido um brinde, sem sorteio.

Stand Barata

No passado mês de Junho, o Stand Barata, empresa do Grupo Auto Sueco, organizou a sua 1ª Convenção de Vendas de 2011. Esta convenção teve como intuito a divulgação das metas já alcançadas pelas equipas comerciais e a apresentação de novas medidas para a melhoria da performance da empresa. As medidas implementadas abrangem, entre outras, melhorias no processo logístico, bem como a criação de um Call Center de apoio totalmente dedicado a profissionais. Este evento teve também a presença de convidados da Civiparts, mais concretamente da unidade de equipamentos oficinais Euroaro, que apresentou às equipas comerciais do Stand Barata uma parceria na comercialização de Equipamentos de Lubrificação, Máquinas e Ferramentas para Oficinas, as quais já se encontram disponíveis na rede de balcões Stand Barata. Foram ainda apresentadas novas iniciativas promocionais para o mês de Julho em toda a Gama de artigos de Travagem e Vidros. A Convenção de Vendas realizou-se na sede do Stand Barata no Seixal e reuniu Coordenadores de Loja e todos os comerciais das equipas de venda. “Esta iniciativa pretendeu reforçar o acompanhamento das nossas equipas comerciais para que o Stand Barata possa continuar a ajustar a sua estrutura e performance às permanentes mudanças do mercado. Com o desenvolvimento de parcerias que permitem explorar novas oportunidades de negócio e com a criação de processos internos mais orientados para os Cliente tentaremos estar diariamente na linha da frente como o parceiro de eleição dos nossos Clientes.”, afirmou o Director Executivo Nuno Reis.


00_avieira_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:30 Page 01


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 09:57 Page 40

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS

PUB

40

Pesquisa através da matrícula com

Blue Print Live

A Blue Print, marca especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, no seguimento da sua política de inovação e de constante oferta de novos serviços, e para que estes se tornem mais-valias para os seus distribuidores e para o mercado em geral, tem o prazer de anunciar o lançamento no catálogo online da nova ferramenta de pesquisa através da matrícula da viatura. Com esta funcionalidade encontrar a peça correcta nunca foi tão fácil ou rápido! Certo à Primeira! Simplesmente terá que entrar no catálogo e introduzir a matrícula da viatura que pretende pesquisar, o resultado será a visualização automática do modelo correcto e correspondente listagem de todas as peças Blue Print disponíveis para essa viatura. Segundo estatísticas Europeias, 24% das peças que chegam às oficinas voltam para trás, por isso esta novidade irá certamente contribuir positivamente para um melhor funcionamento do mercado pósvenda, através da facilidade e rapidez nas pesquisas e também pela redução do número de peças enviadas por engano originadas por informações incompletas. Este novo serviço está disponível desde 01 de Julho de 2011 para todos os distribuidores directos Blue Print que estejam registados no catálogo Blue Print LIVE!, e será completamente gratuito (sujeito a aprovação da Blue Print).

AkzoNobel participa num programa de florestação Os colaboradores da AkzoNobel na Grécia, participaram num programa de florestação, coordenado e patrocinado pelo WWF (World Wildlife Fund) e os meios de comunicação social gregos. Representantes de vários departamentos – desde da equipa de Gestão, aos Técnicos, pessoas do Departamento de Logística e muitos mais – juntaram-se a esta acção. Mais de metade dos colaboradores gregos da AkzoNobel participaram nesta actividade. Em Junho de 2007, uma parte significativa do Parnitha National Park foi destruída. Numa área de 48,000 km2, cerca de 36,000 km2 do parque nacional foi destruída pelas chamas. A área é considerada um dos mais famosos parques nacionais gregos (Natura 2000), localizado 36 km a Norte do centro de Atenas. De acordo com os dados estatísticos da WWF, num dia de actividade, cerca de 600 plantas foram restauradas, sendo que 300 foram plantadas pelos colaboradores da AkzoNobel! Depois da realização desta actividade, todos os voluntários estavam bastante satisfeitos por terem participando nesta actividade e demonstraram vontade em poder estar associados a actividades similares no futuro.

Ford

Clientes distinguem concessionários A Ford Lusitana acaba de distinguir a Bretescar, CAM Lisboa, CAM Porto, Carfor, Daro e Hermotor, Concessionários que viram o seu trabalho enaltecido pelos respectivos clientes. Em cerimónias realizadas recentemente, a Ford reconheceu os elevados padrões de serviço prestados aos seus clientes no ano passado, através da entrega do conceituado 'Chairman's Award', o seu mais importante galardão. Para o efeito, Vítor Brettes, Saraiva Amaral, Alberto Meireles, Carlos Malhado, Aleixo Roriz e Raul Herculano, respectivamente gerentes daquelas entidades, receberam na presença dos seus colaboradores, os respectivos galardões das mãos de Diogo Rezende, na qualidade de Presidente da Ford Lusitana. No seu discurso, felicitou os vencedores pelos excelentes resultados alcançados e encorajou-os a manter os elevados padrões de serviço ao Cliente. Recorde-se que a Ford realiza inquéritos regularmente para auscultar a opinião dos clientes relativamente aos serviços que lhes são prestados nas respectivas concessões quando aí se dirigem para comprar um automóvel novo ou fazer a assistência ao seu veículo. A informação obtida é depois divulgada aos Concessionários, através do programa 'A Opinião do Cliente', permitindo-lhes avaliar, a qualquer altura, os respectivos níveis de satisfação.


00_meyle_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:32 Page 01

Play it safe with MEYLE!

P j Projectadas d na Alemanha, l h utilizadas no Mundo inteiro u eças d ualidade com A MEYLE MEYLE oferece oferece p peças dee q qualidade com a garantia garantia d dee ffabrico abrico alemã; alemã; jjá áan nossa ossa marca marca HD HD oferece oferece m aterial d material dee qualidade qualidade superior superior à àss eespecificações specificações OE. OE. C Cada ada peça peça HD HD é desenhada desenhada e cconcebida oncebida iindividualmente ndividualmente na nossa nossa p rópria rede rede d rodução. na própria dee p produção.

EExperimente xperimente por por ssii m mesmo esmo a vvasta asta gama gama de de peças peças de de alta alta qualidade qualidade M MEYLE EYLE eem mm material aterial d dee ssuspensão uspensão e direcção: direcção: > > > >

Suportes Suportes do do braço braço d dee ssuspensão uspensão Apoios de de suspensão Apoios suspensão Braços Braços de de suspensão suspensão Suportes Suportes de de motor motor

> > > >

Casquilhos Casquilhos d do o braço braço de de suspensão suspensão Rótulas d uspensão Rótulas dee ssuspensão Tirantes Tirantes da da barra barra estabilizadora estabilizadora Sinoblocos Sinoblocos

A Wulf Wulf Gaertner Gaertner Autoparts Autoparts o oferece ferece u uma ma g garantia arantia d dee q quatro uatro anos anos em em todos todos os os artigos artigos H HD! D!

www.meyle.com www.meyle.com

V iida Vida ida útil mais longa. g .


NOTICIAS_Jornal das Oficinas 11/07/22 08:49 Page 42

42

Jornal das Oficinas Agosto 2011

NOTÍCIAS

Eticadata

Monroe

presente na Feira de Luanda

leva “Stars Wars” ao WTCC 2011

A eticadata voltou a apostar forte na edição 2011 da FILDA – Feira Internacional de Luanda, que constituiu o maior evento comercial com dimensão internacional em Angola. A estratégia de internacionalização da eticadata continua a garantir um crescimento sustentado do número de utilizadores nos PALOP, com destaque para Angola (onde mais de 1.000 empresas utilizam software eticadata), Moçambique e Cabo Verde. Num mercado emergente como é o de qualquer um destes países, foi fundamental adequar de forma efectiva e real o software aos requisitos legais destes mercados. Esta foi desde o princípio uma condição sine qua non para a abordagem eticadata, que tem dado excelentes resultados. A eticadata oferece hoje uma ampla gama de soluções standard desenhadas para cobrir as necessidades das mais diversas empresas independentemente da sua dimensão e área de actuação. No segmento automóvel, dispõe do autogest, sendo o segmento onde a eticadata conta com mais anos de experiência. O autogest oficinas facilita a gestão de todas as áreas da oficina, recursos, clientes e suas viaturas e contribui para o aumento da produtividade dos funcionários, melhor controlo dos stocks e custos e melhor acompanhamento dos clientes.

A Legião 501 é um clube de voluntariado, que defende várias causas humanitárias nomeadamente a relacionada com a doação de medula óssea. Fundado por Albin Johnson, este clube foi formado com o propósito de juntar entusiastas de “costuming” e que tem como objectivo a criação de uma identidade colectiva, perpetuando e celebrando assim, o imaginário universo do Star Wars, a moderna mitologia imaginada pela paixão do seu criador George Lucas. Mais importante do que promover a qualidade e o melhoramento das respectivas réplicas e adereços, será contribuir para a comunidade local, através de acções de trabalho voluntário, e não só. Desta maneira e permitindo uma experiência única onde as personagens saem da tela para o mundo real, pretendem potencializar a capacidade de efectivamente concretizar apoios através de angariação de fundos, de trabalho de caridade e voluntariado, bem como trabalhos de figuração. A Monroe juntou-se assim a esta nobre causa, contribuindo através da contratação destas personagens para a angariação de fundos, nomeadamente para a causa de doação de medula óssea.

Facom lança chaves de caixa para filtros de óleo A Facom introduziu uma gama de chaves de caixa de alta qualidade para o filtro de óleo que permitem o aperto e desaperto sem danificar as tampas plásticas dos filtros. A estrutura em aço das novas chaves da Facom garantem uma máxima rigidez, evitando assim a deformação das tampas. Além disso, permitem a utilização do binário para desapertos de elevada performance e o seu tamanho é reduzido ao mínimo, permitindo trabalhar em ambientes mecânicos com dimensões reduzidas. Todas as chaves para tampas das caixas do filtro de óleo estão disponíveis individualmente ou como parte de um dos 3 kits disponíveis: - Kit de 3 chaves para tampas das caixas de filtro do óleo de Renault – Preço sem IVA recomendado: 62,20 € - Ref: DEP.RENJ3PB - Kit de 2 chaves para tampas das caixas dos filtros de óleo de veículos alemães, para VAG, BMW e Mercedes - Preço sem IVA recomendado: 37,50 € - Ref: DEP.GERJ2PB - Kit de 6 chaves para tampas das caixas do filtro de óleo para Renault, Fiat, Vag, BMW e Mercedes - Preço sem IVA recomendado: 117,90 € - Ref: DEP.J6PB

Michelin verificou pressões e estado dos pneus A Michelin, em parceria com a ACAP e ANSR, realizou em Julho uma Campanha de Verificaçaõ de Pneus em Portugal e Espanha. Como em ediçoẽ s anteriores, a Michelin pretendeu sensibilizar os condutores sobre a importância de circular sempre com a pressão de enchimento adequada nos pneus e contribuir para que os condutores circulem com total segurança. Durante as três semanas de duraçaõ desta campanha denominada “Verifique os seus pneus e viaje mais seguro” foram inspeccionados gratuitamente todos os veículos (ligeiro, 4x4 e veículo industrial ligeiro) que tivessem passado por qualquer uma das mais de 1.300 oficinas autorizadas na Península Ibérica, independentemente da marca dos seus pneus. O êxito obtido nas edições anteriores avalizou a realizaçaõ desta nova campanha graças à qual se poderá conhecer de forma fidedigna o estado dos pneus e os hábitos de manutençaõ dos condutores da Península Ibérica e, portanto, o grau de segurança com que se circula. A campanha “Verifique os seus pneus e viaje mais seguro”, para além de realizar um importante trabalho de mentalizaçaõ e de prevençaõ , serve para proporcionar de primeira mão os dados necessários para realizar um estudo sobre a segurança rodoviária em Espanha e Portugal. Os resultados serão conhecidos em Setembro.

Delphi também está nos filtros

XDrive inaugura novo espaço Com sede em Coimbra e cerca de dois anos de existência, a XDrive inaugurou recentemente a sua primeira filial, desta feita localizada na Rua das Dadas, 2A no Sebal em Condeixa-a-Nova. Com uma fortíssima imagem exterior e interior, estas instalações possuem 200 m2 de área (mais 400 m2 na sede em Coimbra) apostando a XDrivenuma relação próxima com o cliente, através de entregas diárias. Condeixa, Soure e Miranda do Corvo é o triângulo geográfico abarcado por estas novas instalações da XDrive, empresa que continua a apostar na vertente técnico-comercial do negócio das peças e acessórios de automóveis, estando a empresa sempre disponível para qualquer esclarecimento técnico, agora que está ainda mais próximo dos seus clientes.

Novos 36 filtros de gasóleo para automóveis e comerciais ligeiros foram lançados pela Delphi, que não está neste segmento para fazer número, mas para competir, dispondo já de uma cobertura de 96% do parque circulante europeu. Novas referências serão ainda lançadas ao longo deste ano, enquanto que a gama industrial será apoiada por um programa de marketing específico. Puxando dos seus galões de especialista em sistemas diesel, a Delphi explica que os modernos sistemas de injecção de gasóleo podem operar com pressões até 2.000 bar e que as tolerâncias dos injectores são agora da ordem dos micros. A menor partícula de sujidade, água ou cera pode causar avarias importantes no sistema de injecção de combustível, exigindo sistemas de filtragem de alto rendimento. Montar filtros fiáveis e seguros é a melhor forma de garantir a duração do motor e a sua fiabilidade em qualquer situação. Não admira, pois, que os filtros da Delphi sejam desenvolvidos através de um rigoroso sistema de validação e dos mais estritos procedimentos de produção e ensaio, exigidos pelo primeiro equipamento. Todos os filtros da Delphi fazem apelo à última tecnologia de filtragem, incluindo uma válvula de derivação e sistemas de gestão de ar patenteados, destinados a permitir o maior rendimento do motor. Meios filtrantes multicamada de grande eficiência, por seu turno, permitem a máxima separação de partículas e água, garantindo longa duração do filtro e maior protecção do motor. A elevada qualidade técnica dos filtros Delphi é apoiada no mercado de substituição por campanhas de marketing e materiais publicitários destinados aos distribuidores.


00_carsistema_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:35 Page 01


CLASSIFICADOS_69_Jornal das Oficinas 11/07/22 09:10 Page 44

44

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

Mudámos a imagem...

...mas a qualidade de serviço mantém-se!

Morada: Rua A Projectada à Rua José Afonso, Lote 5 Quinta Santa Rosa 2680-543 Camarate Telefone: 21 980 96 40 Fax: 21 980 96 49

As melhores soluções de logística para a sua empresa Oferecemos: - Organização - Rapidez - Flexibilidade - Eficiência


CLASSIFICADOS_69_Jornal das Oficinas 11/07/22 09:11 Page 45

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

anuncie neste espaço por apenas 250€ + iva VISITE O SITE

WWW.JORNALDASOFICINAS.COM anuncie neste espaço por apenas 50€ + iva

45


PDM_Nuno Antunes_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:28 Page 46

46

Jornal das Oficinas Agosto 2011

PERSONALIDADE DO MÊS Nuno Antunes, Responsável para Portugal da U-Pol

“Controlo de crédito é importante para revitalizar o negócio” Os ingleses da U-Pol, empresa que comercializa produtos para o sector da repintura automóvel, estão a crescer em Portugal tendo importantes objectivos para o nosso mercado.

D

epois de dois anos a fazer o trabalho de contacto directo com os clientes no sector da repintura automóvel, Nuno Antunes em conjunto com a U-Pol, empresa que representa em Portugal, têm objectivos de crescimento para o mercado nacional. Após um percurso de 20 anos no sector da repintura, Nuno Antunes, pegou neste novo projecto da U-Pol para Portugal, encarando-o como um grande desafio profissional, pois tem a responsabilidade de trabalhar todo o mercado, tendo recebido da parte da empresa inglesa as condições para poder desenvolver o negócio U-Pol (marca que já é comercializada há mais de 30 anos em Portugal) de uma forma sustenta. Por estas razões e pela experiência que tem do mercado da repintura em Portugal, Nuno Antunes, é a Personalidade do Mês no JORNAL DAS OFICINAS.

É optimista ou pessimista na sua actividade? Posso dizer que ou optimista.

Em poucas palavra, resuma o seu percurso profissional? A minha actividade profissional começou em 1992 quando entro numa empresa do ramo com o nome Álvaro de Sousa Borrego S.A.. Em 2001 decidi abrir uma empresa, designada Auto Nuno Antunes, Lda., a qual desenvolve a sua actividade durante seis anos. Entretanto surge um convite por parte duma multinacional, com o nome Akzo Nobel, onde me mantive durante três anos. Surge então o maior desafio da minha vida profissional. Gerir uma marca a nível nacional que dá pelo nome de U-Pol, da qual sou o responsável para Portugal.

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com grande respeito.

PUB

Qual o cargo que desempenha actualmente? Director para Portugal da multinacional U-Pol.

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Álvaro de Sousa. Trata-se de uma pessoa e de um profissional que considero como um grande gestor. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Não sendo propriamente muito recente, o que mais me surpreendeu nos últimos anos foi o aparecimento precisamente do Jornal das Oficinas. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? A mudança de mentalidade de crédito na rua.

O que mais gosta na actividade que desempenha? Toda a minha vida profissional foi orientada para o sector da repintura. Por isso o que mais gosto na actividade, como é natural, é a arte da repintura automóvel. E o que menos gosta? Da pouca competência. O que mudaria na sua actividade? Poderia aqui enunciar diversas situações que mudaria no meu ramo de actividade. Por isso, o que mudaria no meu sector de actividade era a competitividade desonesta, mas também gostava que houvesse uma mudança a nível de “crédito” no ramo.

U-Pol Sede: U-Pol Ltd - Totteridge Lane, Whetstone London N20 Oey, Uk Telefone : 0044 208 492 5960 Fax : 0044 208 492 5999 Responsável Portugal: Nuno Antunes Telefone: 261 858 964 Fax: 261 858 964 E-mail: nuno.m.antunes@sapo.pt Internet: www.u-pol.com

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A repintura automóvel. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? O controlo de crédito é muito importante para revitalizar o negócio. Na sua opinião, qual é o futuro do sector de repintura auto? Será um monopólio curto. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Considero-me realizado, porque estou a fazer o que gosto.


MEMORIA_Salvador Caetano_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:29 Page 47

Jornal das Oficinas Agosto 2011

MEMÓRIA

47

Morreu Salvador Caetano

O empresário com sentimentos Começou a trabalhar aos onze anos, quando ainda sonhava ser actor… ou advogado! Salvador Fernandes Caetano foi auto-didacta de sucesso, empresário de valor reconhecido e representante exclusivo da Toyota em Portugal.

S

. Lourenço, na freguesia de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia ganhou mais um habitante a 2 de Abril de 1926, de seu nome Salvador Fernandes Caetano. Terceiro de nove filhos, quase nem teve tempo de crescer… Para ajudar no sustento da família de origem humilde começou a trabalhar com onze anos como ajudante de pintor de construção civil. Para trás ficava o sonho de ser actor… Ainda chegou a fazer teatro na sociedade recreativa da sua terra, onde começou a namorar a futura mulher mas, mais tarde, chegou a confessar que, se tivesse continuado a estudar, “se calhar teria sido advogado”. O espírito empreendedor do arrojado Salvador leva-o, aos 18 anos, a abrir um negócio por conta própria – uma oficina: com as poupanças comprou uma bicicleta! Dois anos volvidos, em1946, cria a Martins & Caetano & Irmão, Lda, fábrica de carroçarias que esteve na origem da Salvador Caetano, IMVT, SA, e do próprio Grupo Salvador Caetano. E nunca mais parou! A necessidade aguça o engenho e Salvador Caetano, auto-didacta no mundo dos negócios, sente, na década de 60, necessidade de falar a mesma língua que os seus pares. Vai aprender inglês para poder ser ele a negociar, primeiro com os ingleses por causa dos autocarros, depois com os japoneses da casa-mãe da Toyota. É também por essa ocasião que enceta negociações para representar a Toyota em Portugal. Em 1967 celebra o primeiro contrato de exportação de autocarros para Inglaterra e, no ano seguinte, torna-se representante exclusivo da Toyota em Portugal, sedeada em Gaia. Em 1971 inaugura a fábrica de Ovar. Torna-se importador e distribuidor da BMW, faz sociedades noutros negócios com empresários de renome como Laurindo Costa, Belmiro de Azevedo e Rodrigo Leite, está entre os fundadores de dois bancos, o BPI e o BCP… Celebra o 50° aniversário em 1976, curiosamente como proprietário de tantas empresas das mais variadas áreas de negócios como o número de anos completados, ou seja, 50 empresas que acabam por ser agregadas pela Salvador Caetano SGPS. Complexa sucessão Casado com Ana Maria, que o acompanhou numa vida de trabalho, prepara o futuro dos negócios, com a sucessão das empresas a ser partilhada entre os três filhos e o genro. E continua a estar diariamente na empresa porque quer estar informado de tudo, tal como confidenciou numa entrevista a um jornal diário, “nada

O Grupo O Grupo Salvador Caetano SGPS, com um turnover superior a 2.4 mil milhões de Euros, emprega mais de 6.500 funcionários em Portugal, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Cabo Verde e Angola. A empresa-mãe tem três grandes unidades de negócios: Toyota Caetano Portugal S.A. Para o negócio industrial e representação automóvel Toyota. Gere a importação Toyota, o fabrico e exportação da Toyota Dyna para a Europa e a produção do Caetano Óptimo. Esta unidade de negócio inclui ainda a Caetano Bus, SA, para a produção de autocarros COBUS e CAETANO para todo o mundo e Mercedes-Benz em exclusivo para a EvoBus, e a Caetano Components, SA; Salvador Caetano Auto (SGPS), S.A. Retrata o investimento do Grupo no retalho automóvel multimarca para o mercado ibérico. Comercializa e/ou tem pontos de assistência das seguintes marcas automóveis: Alfa Romeo, Audi, BMW, Chevrolet, Chrysler, Citroen, Dacia, Daihatsu, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jeep, Kia, Lancia, Lexus, Maybach, Mazda, Mercedes-Benz, MINI, Nissan, Opel, Peugeot, Renault, Seat, Skoda, Smart, Tata, Toyota e Volkswagen. Salvador Caetano.Com (SGPS), S.A. Concentra a actividade do Grupo na área das tecnologias de informação, fornecendo soluções verticais a diferentes sectores de actividade, tais como; o sector automóvel, comunicações, internet, publicidade e energias renováveis.

se faz sem que eu saiba, mas não interfiro na gestão corrente”. Entrega a presidência do Grupo Salvador Caetano à filha, Angelina Caetano Ramos, e ao genro, José Ramos, nomeadamente a Toyota Caetano Portugal. Ela coordena o Grupo, ele lidera a Toyota e a Caetano Bus. Salvador Acácio gere o retalho e as representadas, como é o caso da BMW e Lexus. A benjamim da família é Ana Maria, licenciada em Direito pela Universidade Católica na capital, onde vive. Vendeu a sua parte da herança aos irmãos e optou pela compra da Caetano Coatings, no Carregado, unidade industrial de pintura automóvel e protecção de superfícies. Só que a família vai já na terceira geração… Miguel e João Ramos, filhos de Angelina e José são os netos que já terminaram as suas formações e estão inseridos nas empresas; João é arquitecto e está à frente da área imobiliária do Grupo. Os dois filhos de Acácio ainda estudam e o filho de Ana Maria está, tal como a mãe, afastado das SGPS. Inevitável, a internacionalização começa com o nascimento de uma empresa em Inglaterra, que comercializa assistência após-venda. Salvador Caetano manteve sempre a humildade e não gostava de ser notado. Muito discreto, extremamente empreendedor e igualmente generoso, mesmo com aqueles que não conhecia. Há quem conte a história da jornalista que ouvira louvar a generosidade do patrão da então Salvador Caetano e se propôs fazer um trabalho sobre ele. Bateu ao portao da propriedade da família e foi ele quem lhe abriu a porta. Ela explicou-lhe que ficara sem emprego, ele quis ouvir um pouco mais da sua história de vida. No final, disse-lhe para se apresentar na manhã seguinte nos recursos humanos da empresa. Quando a jornalista lá chegou, os funcionários esperavam-na porque Salvador Caetano os tinha avisado da chegada de uma futura colega. Histórias destas multiplicaram-se ao longo de uma vida. O empresário viu o seu nome ser atribuído a duas pracetas de Vila Nova de Gaia, recebeu do Governo Português a Grã Cruz da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial (Classe Industrial), foi distinguido com as medalhas de ouro das cidades de Vila Nova de Gaia e Porto. E granjeou um imenso sentimento de gratidão de todos quantos ajudou! Algo que só demonstra como o ser patrão pode conciliarse na perfeição com humanidade. Salvador Caetano morreu aos 85 anos, no dia 27 de Junho de 2011. A História do Automóvel em Portugal preservará a sua obra! A aposta na indústria automóvel e na Toyota fez dele o oitavo homem mais rico no ranking português, com 637,4 milhões de euros em 2010!


ENT_Contitech_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:41 Page 48

48

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ENTREVISTA Manel Real e Catherine Chatellard, da ContiTech

é muito

“O mercado português importante para a ContiTech”

Em termos de vendas, o ano começou muito bem para a marca ContiTech, o que de certo modo é o reflexo de uma mudança de estratégia, abrindo mais a distribuição, porque historicamente estava concentrada em poucos clientes.

A

estratégia de crescimento da ContiTech no mercado português passa por ter novos distribuidores? MR - O nosso objectivo neste momento é consolidar o nosso trabalho com os clientes actuais do mercado português. Sem dúvida que tentaremos crescer, porque o mercado português é muito importante para a Continental e para a ContiTech. Temos contactos com grupos de distribuição internacionais que operam no mercado português, mas todas as acções que possam ser desenvolvidas serão desencadeadas de forma coordenada com a actual distribuição e com total respeito pelos seus legítimos interesses. De todas as formas, o nosso posicionamento no mercado é actualmente muito satisfatório. Julgam que a conjuntura económica negativa favorece os produtos de baixo custo? MR - Isso é um facto, mas a distribuição tem muito respeito pelo nosso produto, tal como sucede com os travões, porque em caso de haver problemas os resultados são graves e existe perda de confiança por parte do mercado e do cliente final. Os produtos de qualidade original, como os que nós oferecemos, inspiram muita confiança aos profissionais de reparação, porque sabem que podem obter resultados garantidos. A nossa tabela de preços está em linha com as peças originais, mas nesta categoria de produtos o preço tem um papel muito relativo, porque o cliente quer acima de tudo confiança. CC - O distribuidor apoia-se muito na confiança que tem no fabricante. Tem receio de apostar em marcas de preço baixo, porque depois de estar o produto montado, a factura pode atingir os € 3.000. Se o motor não funciona, é preciso começar tudo de novo e isso representa um prejuízo elevado. Além da qualidade do nosso produto, damos apoio à distribuição com acções de formação e temos sempre uma resposta técnica correcta para cada problema de montagem. Não têm por isso receio da entrada dos produtos asiáticos a baixo preço no mercado europeu? MR - Os profissionais das oficinas necessitam de um fornecedor que lhes ofereça um produto de qualidade, serviço, preço correcto, informação técnica e as ferramentas específicas. Este leque de soluções só está efectivamente ao alcance de fornecedores de primeiro equipamento, como é o nosso caso. Não é possível efectuar um serviço de qualidade quando o único argu-

mento é o preço. Três ou quatro marcas têm mais de 85% do mercado, por isso mesmo. Os outros concorrentes não possuem os conhecimentos, nem a capacidade técnica necessária para apresentar produtos de qualidade original. O mercado de preço tende a ser cada vez mais residual, porque não é solução.

A crescente complexidade tecnológica dos veículos exige qualificação do sector reparador. Como pensam contribuir para esse objectivo? CC - Desde 2009 que temos proporcionado pelo menos duas semanas de formação, tanto para os distribuidores, como para as oficinas de reparação que trabalham

A ContiTech dispõe de várias ferramentas que facilitam os trabalhos de desmontagem e montagem das correias de distribuição, como a Conti Tool Box

com eles. Para Portugal, estão prevista ainda este ano duas semanas de formação, uma em Outubro e outra em Novembro. A formação é prestada por uma entidade com muita experiência e que já tem trabalhado desde há 25 anos com marcas de primeiro equipamento de topo. Isto permite que as oficinas se mantenham a par das evoluções tecnológicas que têm surgido nos veículos e entrem em contacto com as melhores práticas para obter um serviço de qualidade. Os profissionais do interior do país têm por vezes uma certa dificuldade e participar nas acções de formação. Como é possível ultrapassar essa situação? Temos uma página Web também em português, com todas as informações relacionadas com o produto e com toda a informação técnica necessária para qualquer profissional de mecânica multimarca. A página é muito aberta e está sempre actualizada, a nível mundial. Qualquer novidade ou alteração de produto é imediatamente comunicada ao mercado. Temos cerca de 40 anos de colaboração com clientes de primeiro equipamento e isso obriga-nos a transmitir para o mercado toda a informação necessária para a correcta assistência aos veículos.


ENT_Contitech_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:41 Page 49

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ENTREVISTA A notoriedade da marca ContiTech no mercado português é suficiente, ou estão previstas acções para aumentar a sua visibilidade? MR - Pessoalmente, já trabalho no pós-venda há cerca de 20 anos e tenho nos últimos dois anos viajado bastante em Portugal. Fiquei muito agradavelmente surpreendido com o grau de profissionalismo das pessoas do sector em Portugal e do profundo conhecimento que têm de marcas como a ContiTech. Os profissionais têm um grande respeito pela nossa marca e a nível europeu Portugal é dos países onde a qualidade ContiTech é mais valorizada. CC - Isso também se deve ao facto de estarmos a trabalhar com os distribuidores do mercado português há mais de três décadas. Apesar disso, no próximo ano iremos reforçar a nossa actividade de marketing com uma campanha de publicidade, em conjunto com os nossos distribuidores, dirigida para um melhor conhecimento tecnológico da marca e do produto.

Continental Contitech Morada: Cityparc Ronda de Dalt Carretera de L’Hospitalet, 147 08940 Cornellà – Barcelona Responsável de Vendas: Manel Real Responsável de Marketing: Catherine Chatelland Telefone: 0034 934 800 414 Fax: 0034 934 800 401 e-mail: manel.real@contitech.es catherine.chatellard@contitech.es Internet: www.contitech.es

49

redes sociais, onde temos uma presença global do “Facebook". As nossas ferramentas electrónicas não se destinam apenas aos clientes da Continental ou da ContiTech, mas a todos os interessados dentro do sector. CC - Também estamos interessados em aprofundar o contacto com o cliente final, através das redes sociais, sobretudo no "Facebook" e no "Twiter". São ferramentas de marketing extraordinárias. Que expectativas tem a ContiTech para 2012? MR - Ainda não temos o orçamento para 2012, mas pensamos que vai ser um ano muito positivo, pelo menos em termos de trabalho da nossa parte. Vamos ter muita formação, vamos desenvolver as nossas ferramentas da Internet e todas as formas de comunicação com o mercado. Todos estes passos têm uma função estratégica importante e pensamos que por isso vamos alcançar bons resultados. Que novidades estão para ser lançadas pela ContiTech? CC – Vamos apresentar na próxima Feira Equip Auto duas novas soluções na gama de correias, sendo uma linha de correias de distribuição simples, para além dos kits de reparação que já existem, bem como as novas correias de alternador. No ano passado, lançámos o kit com bomba de água, que está a vender muito bem. Todos os novos produtos estarão em breve no mercado português.

Que partido tem tirado a vossa empresa das Novas Tecnologias? MR - Evidentemente que é um excelente meio de projectar a marca, não só através dos sites, mas também através das PUB

PUB

Acessórios e componentes para ar condicionado e refrigeração de transporte

AGORA ! EM ALMADA

PRECISA DE PEÇAS PARA O SEU CARRO?

VENHA VISITAR-NOS GRANDE STOCK PARA CARROS NOVOS E ANTIGOS - MULTIMARCAS -

Autopeças cab - Acessórios e Lubrificantes, Lda. Loja 1: Rua Rodrigo Sarmento de Beires, 11 e 11-A | Armazém A Parque Industrial do Seixal, 1 | 2840-068 Aldeia de Paio Pires | Portugal (Rua paralela à EN-10) Tel.: 212 110 400 | Fax: 212 110 406 | Tlm.: 925 984 014

Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt

Loja 2: Praça Prof. Egas Moniz, 13-A/B | Cova da Piedade (Junto ao Ringue de Futebol do Pombal) Tel.: 212 739 330 | Fax. 212 739 338 | Tlm.: 925 984 015 www.autopecas-cab.pt | E-Mail: geral@autopecas-cab.pt


ENT_Lucia Moretti | Delphi_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:29 Page 50

50

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ENTREVISTA Lúcia Moretti, vice-presidente da divisão global de aftermarket da Delphi

Delphi quer estar

directamente em Portugal A Delphi quer fazer em Portugal o mesmo que fez no país vizinho: colocar um representante que possa dar a cara pela marca em todos os níveis de serviço a cliente

A

Delphi apresentou há uns meses a estratégia para crescer em Espanha. Mas será que vai fazer o mesmo em Portugal? A expansão da carteira de produtos, mais desenvolvimento das infraestruturas de apoio aos clientes, lançamento de um novo centro de formação e de campanhas de promoção, tudo isto irá ser aplicado ao nosso mercado? A apresentação tinha sido feita especificamente para os profissionais espanhóis, sem nunca referir o nome do país vizinho. Mas o JORNAL DAS OFICINAS quis saber mais e falou com Lúcia Moretti, vice-presidente da divisão global de aftermarket da Delphi. De origem brasileira, a executiva tem responsabilidade directa na forma como a marca pretende crescer nos mercados europeus. Sem nunca adiantar datas específicas para a entrada da Delphi em nome próprio no nosso país, Moretti disse que era certo que isso viesse a acontecer. E que o prazo seria ditado pelo crescimento das vendas, tal como acontece em todos os países. Ainda assim, fica-se a saber que, até ao fim do ano, está prevista a abertura de alguns Delphi Service Centre, uma das novidades que tinha sido apresentada para o país vizinho.

clientes dos distribuidores. Em função disso, vem a necessidade de ter formação para a transmitir aos clientes. E vem também a necessidade de uma Hot Line. E de ter pessoas promotores de vendas, que vão estar no mercado e trabalhar com as oficinas e criar procura e conhecimento do produto por parte dos mecânicos. Isso é uma evolução. A minha intenção é que o negócio em Portugal seja bom o suficiente para que eu possa colocar já essa estrutura. E quanto é que falta para Portugal estar nesse ponto? Assim que estabelecermos Espanha como queremos, esse será um caminho natural. Talvez daqui a um ou dois anos tenhamos uma estrutura pronta. E quando isso acontecer, como é que vão gerir essa questão com os distribuidores actuais? Na verdade, vamos sempre trabalhar com os distribuidores. A Delphi respeita a cadeia de distribuição. São eles quem leva os produtos até aos instaladores. Isso é muito claro para nós. Mas entendemos que é uma responsabilidade da Delphi influenciar esses instaladores, através de formação, informação, máquinas de diagnóstico. Não posso assumir que o distribuidor tenha toda a competência e conhecimento para informar a oficina. Até por isso é importante ter uma presença local. E também não posso partir do princípio que um formador espanhol vem dar formação aos profissionais portugueses.

No que é que consiste a estratégia apresentada? Nada mais é que uma estratégia global. Temos uma necessidade muito clara de deixar toda a linha de produtos da Delphi sob a responsabilidade de um gerente comercial que pertença à empresa. No fundo, trata-se de criar um rosto para o cliente. A nossa intenção é fazer o mesmo em Portugal. Quando não estamos presentes directamente, vamos através dos distribuidores; a intenção é que a Delphi tenha representação no país. Na verdade, o François Balland já é o responsável pela área comercial para Portugal. A evolução natural é ter uma pessoa portuguesa em Portugal. Esse é um processo de expansão e de crescimento de vendas. Como se irá, então, desenrolar esse processo? Na Delphi, temos uma iniciativa que é a expansão geográfica. Existem países onde a Delphi está presente através dos seus distribuidores. A estratégia é introduzir uma pessoa que seja responsável pelo desenvolvimento do negócio, assim que essa região chegue a determinado volume de vendas. E essa pessoa não começa apenas a trabalhar os distribuidores, mas também na cadeia mais abaixo. A intenção é que essa pessoa trabalhe com os

Os produtos que anunciaram na feira Motortec, em Madrid, entram logo no mercado português? Sim, absolutamente. Mesmo a máquina de diagnóstico entra já de imediato no mercado português. Mas a formação terá que esperar por essa nova fase da permanência da Delphi em Portugal? A questão da formação está a ser resolvida neste momento. Nós queremos ter formação em português, sem dúvida.

Outros produtos da marca A Delphi é mais conhecida pela sua linha de injecção diesel e ar condicionado. Mas a direcção da empresa quer que todas as outras gamas venham a ter o mesmo sucesso que estas duas. Travagem, direcção e suspensão, componentes para electrónica, diagnósticos especializados e equipamento de diagnóstico diesel também fazem parte do portfolio da marca.

E, em relação aos Service Centers, também existirão em Portugal? Sim, prevemos abrir até ao final do ano. Com a influência do diesel nos carros de passageiros, é muito importante que não só os especialistas em diesel possam fazer diagnóstico em diesel. O importante é que oficinas, em geral, também o possam fazer. E, para isso, é preciso um investimento enorme. Dessa


ENT_Lucia Moretti | Delphi_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:29 Page 51

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ENTREVISTA

51

forma, a estratégia da Delphi foi colocar um serviço de diagnóstico inicial de Diesel para apoiar as oficinas: esses são os Delphi Service Center. Se a oficina precisa de alguma coisa mais detalhada, então colocamo-los em contacto com os Centros Especializados Delphi. E podemos ainda oferecer outros serviços, como ar condicionado, serviços de travagem e todos os outros que prestamos.

Delphi Service Center O ponto central da estratégia de crescimento da Delphi está na expansão da sua rede Delphi Service Center. As oficinas que se unam a esta rede podem contar com acesso a peças de equipamento original, formação sobre estes componentes, suporte técnico e equipamentos. Além disso, pode escolher entre os módulos de diesel, ar condicionado, gestão de motor de gasolina e travagem, direcção e suspensão. À medida que o negócio for desenvolvendo, pode ir acrescentando mais módulos.

Últimos lançamentos dos produtos - 36 novos filtros diesel - analizador de combustível diesel - unidade electrónica E3 de injectores para pesados - 75 novas referências de ar condicionado - 300 peças de direcção e suspensão - 13 sensores de massa de ar - 2 válvulas EGR - 40 sensores de hidrogénio - 5 bombas de gasolina

Vão ter também uma componente de branding, esses Delphi Service Center? Sem sombra de dúvida. Mas a estratégia para esses pontos é muito flexível. Na verdade, qualquer uma das redes pode receber o nosso serviço num espaço próprio, dentro da oficina. É o que chamamos de “corner”.

Delphi Aftermarket

Até ao fim do ano, está prevista a abertura de alguns Delphi Service Centre, uma das novidades que tinha sido apresentada para o país vizinho

Sede: P. Empr. S. Fernando Av.Castilla 2 - Ed. Atenas 2 pl E-28830 San Fernando de Henares Spain Responsável comercial: François Balland Telefone: +34 91 379 47 20 Fax: +34 91 379 47 40 E-mail: francois.balland@delphi.com Internet: www.delphi.com

PUB

PUB

Distribuidores:

ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal

REVENDA CHAPARIA ➜PÁRA-CHOQUES ➜ÓPTICAS ➜CAPÔS ➜GUARDA-LAMAS

Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt www.atm.com.pt

Rua de S. Sebastião, 110 - 4700-043 Braga Telefone: 253 209 580 ( 10 linhas) - Fax: 253 275 179

e-mail: audiauto@mail.telepac.pt - audiauto-contb@netcabo.pt


ENT_Lars Peters | Meyle_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:33 Page 52

52

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ENTREVISTA Lars Peters, Director de vendas para a Europa da Meyle

“As pessoas estão a gostar dos nossos produtos” A Meyle está a crescer em Portugal, onde os clientes procuram e valorizam a qualidade dos produtos. É este o retrato do nosso mercado pelo responsável das vendas da marca na Europa

A

Meyle está satisfeita com o desempenho dos seus parceiros portugueses e é por isso que nem sequer pensa alterar nada na sua cadeia de distribuição. Os produtos da empresa vendem-se cada vez mais, embora o seu posicionamento não seja de preço. A qualidade é o argumento da marca de origem alemã, que lançou recentemente mais um dos seus produtos Premium: o disco de travão com cobertura de platina. Para Lars Peters, responsável de vendas europeu, o mercado nacional é independente e muito adicto à qualidade do produto. E, até final do ano, poderá esperar algumas acções de formação da marca. O que é que conhece do mercado português? Portugal é um mercado com muito crescimento para nós. As pessoas procuram produtos de qualidade. Claro que é fácil entrar num mercado que era de preço baixos, mas a nossa aposta é em produtos de qualidade. Temos diferentes categorias de preços e estamos a trabalhar com poucos parceiros - AutoDelta e outros. As pessoas estão a gostar dos nossos produtos, inclusive da nossa gama HD, na qual replicamos exactamente os critérios de qualidade das peças originais. Quando entrou em Portugal, teve alguma dificuldade em contornar esse estigma de qualidade baixa? Não. As pessoas sabem separar se querem apenas preço ou se querem mesmo a qualidade. E tem essa impressão do mercado português? Claro. Há vários mercados: os do preço e o de qualidade. Portugal está entre estes últimos.

a desenvolver novos produtos HD. Depois, temos o disco PD, de superfície platinada. Este é um dos nossos produtos principais, onde já muitas pessoas optam por ele em vez do tradicional disco. Qual é a principal diferença entre ambos? É a superfície especial. Normalmente, tem que se limpar a superfície do disco antes de a instalar, mas com este isso já não é preciso. Fica mais brilhante que os outros, mesmo que venha a ter alguma ferrugem. O vosso portfolio tem apenas algumas famílias de produtos. Existe a intenção de acrescentar mais algumas gamas? Actualmente temos gamas de suspensão, travagem, sensores, cinoblocos, bombas de água, arrefecimento, filtros. Estamos sempre a desenvolver estas gamas, nas quais estamos, neste momento, concentrados.

qual é a nossa ambição, o que é o nosso produto, a sua vantagem. Isso é muito importante para os consumidores finais. Tem alguma previsão do retorno que terá deste investimento? Sim, o nosso objectivo é ter os clientes satisfeitos porque, no final de contas, nós é que estamos dependentes deles. O nosso objectivo é sempre conseguir mais. Acerca de produto, que novidades apresentou recentemente na Motortec? Um deles é o facto de estarmos sempre

Meyle Sede: Merkurring 111 – 22143 Hamburg Regional Sales Manager: Lars Peters Telefone: +494067506524 Fax: +494067506624 E-mail: lars.peters@meyle.com Internet: www.meyle.com

Quais são os vossos projectos para o mercado português? Como estamos a crescer com os nossos parceiros, pensamos que eles têm o poder de nos levar mais adiante. O conhecimento das pessoas que trabalham nesta área está a aumentar. Por isso, estamos a oferecer também alguma informação técnica e planeamos ter alguns seminários técnicos. Os nossos engenheiros deverão ir ao país e dar alguma formação. E quando pensam ter esses seminários montados? Pensamos fazê-los ainda este ano. Talvez num futuro próximo, com os nossos parceiros portugueses. Será uma boa oportunidade para explicar às pessoas

E acerca da vossa política de distribuição, esperam-se algumas alterações? Estamos sempre a trabalhar em conjunto com os nossos parceiros. A nossa política não é vender a toda a gente, mas dar aos nossos parceiros a hipótese de vender sem a pressão do preço. Pensamos que ambas as partes têm que tirar benefícios deste acordo. Se vendêssemos a toda a gente, não haveria benefícios mútuos porque iria criar pressão nos preços. Queremos ter poucos parceiros, mas com capacidade de crescimento. Significa então que a distribuição da Meyle se irá manter nos próximos anos? Sim, crescendo com os nossos parceiros. As principais novidades serão então esses seminários técnicos, ou existe mais alguma coisa? Existem ainda uns novos cinoblocos para o Volkswagen, que tem tido uma boa recepção do mercado português. Além disso, o disco PD e as peças HD, em geral.

A Meyle dispõe de gamas completas de suspensão, travagem, sensores, cinoblocos e bombas de água, entre outras, estando sempre a desenvolver estas gamas

Se tivesse que descrever o mercado português apenas nalgumas palavras, como o descreveria? É um mercado independente. Muitas marcas fazem a sua distribuição através de Espanha. Pensamos que é um mercado onde temos que entregar directamente a partir de Espanha, porque se tratam de dois mercados distintos.


ENT_Paulo Sousa | Endal_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:32 Page 53

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ENTREVISTA

53

Paulo Sousa, Director-Geral da Endal

Total dedicação ao cliente A Endal, fabricante português de estantes metálicas, desenvolveu um sistema de armazenagem específico para o sector automóvel, que se caracteriza pela robustez e facilidade de montagem. Uma gama alargada de acessórios permite também soluções para a armazenagem de pneus e jantes de diversas medidas.

A

actividade da Endal iniciou-se em 1976 no ramo da serralharia de alumínio com a instalação de divisórias, tectos falsos e estruturas. Na década de 80 foi decidido abandonar a actividade regular da empresa, reconvertendo-a então para os sistemas de armazenagem, tendo iniciado uma relação comercial com um dos maiores fabricantes europeus destes equipamentos. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Paulo Sousa, Director Geral, explica como se encontra actualmente estruturada a empresa e os seus objectivos para o futuro.

As dificuldades de tesouraria nas empresas são hoje mais evidentes. É necessário por isso colaborar com os nossos clientes, agilizando e flexibilizando os nossos processos e procurando soluções mais imaginativas. Que estratégia está a ser adoptada por si para a fidelização dos actuais clientes e a conquista de novos? A nossa estratégia é a mesma de sempre: Dizer o que fazemos e fazer o que dizemos, falar verdade com os nossos clientes, disponibilizar a gama de produtos mais adequada às suas necessidades e proporcionar serviços de excelência.

Como está estruturada a Endal a nível de recursos humanos? A Endal conta com 15 colaboradores nos seus quadros que se dividem pelos serviços administrativos, departamento técnico, comercial e produção.

Promovem campanhas de marketing e publicidade para a divulgação dos vossos sistemas de armazenagem? Temos contratos anuais com as Páginas Amarelas para publicações em papel e internet e enviamos mailings periódicos a nível nacional. Fazemos também campanhas publicitárias no Google e publicidade esporádica em publicações.

Quantas filiais tem actualmente a Endal? A sede da empresa encontra-se na Abrunheira, no concelho de Sintra, e conta com um departamento de vendas no Porto. Têm algum projecto em carteira? A curto-médio prazo, pretendemos aumentar a estrutura que a empresa detém no Porto de forma a abranger com maior eficiência toda a região norte do país. Vamos também criar uma estrutura no sul do país com o mesmo objectivo e incrementar as vendas para o mercado Angolano.

cantes, garante uma acrescida durabilidade e resistência à corrosão. Quanto aos preços, são muito competitivos considerando a qualidade do produto.

Quais são os principais sistemas de armazenagem comercializados pela Endal? A Endal comercializa todos os tipos de sistemas de armazenagem. No entanto, considerando as necessidades do nosso mercado, são utilizados em grande parte os sistemas estáticos ou fixos. Estes sistemas subdividem-se em função das peças ou produtos a armazenar, as suas dimensões, pesos e características. Destes destacamos a série Super 1/2/3 para a armazenagem de cargas até 300 Kgs. por prateleira ou a série Superbuild para valores superiores.

Têm sistemas específicos para armazenistas de peças automóvel? E para armazenistas de pneus? A série Super 1/2/3 atrás referida foi desenvolvida especificamente para o sector automóvel e para as especificidades de armazenagem dos diferentes componentes de uma viatura, tais como: sistemas de escape, vidros e pára-brisas, assim como de elementos de carroçaria, portas, capots, pára-choques entre outros. Soluções para a armazenagem de pneus e jantes estão também previstas através de uma alargada gama de acessórios, totalmente integráveis nas estantes.

O que caracteriza os v/ sistemas de armazenagem, comparativamente a outros sistemas existentes no mercado? Sem dúvida a qualidade intrínseca dos materiais e a elevada tecnologia utilizada na sua produção, levando as técnicas de laminagem a frio dos perfis em aço para lá do que é habitual nos fabricantes destes produtos. A galvanização dos materiais, solução pouco utilizada por outros fabri-

E para as pequenas oficinas de automóveis, também têm soluções de armazenagem? A mesma série Super 1/2/3 devido às suas características e flexibilidade é a solução mais adequada para a armazenagem das peças existentes numa oficina de automóveis. Um vasto programa de acessórios como por exemplo as divisórias fixas ou deslizantes para separação de pe-

ças, os painéis de revestimento perfurados que permitem a aplicação de ganchos para correias e escovas limpa-vidros ou os porta etiquetas para identificação dos produtos na prateleira, são apenas alguns exemplos das possibilidades da série Super 1/2/3. Que implicações tem tido a actual situação económica do país no desempenho da Endal? A situação económica do país já não é nova. A crise económica tem vindo a manifestar-se desde há alguns anos, com maior incidência no último ano. Devido à sua gama de produtos muito específica, e com a colaboração e preferência dos nossos clientes, a Endal tem ao longo da sua existência conseguido ultrapassar de forma confortável os apertos que o mercado nos tem apresentado. E como é que esta crise tem afectado os v/ clientes, nomeadamente nos apoios aos investimentos e à tesouraria? Alguns investimentos por parte de alguns dos nossos clientes, têm vindo a ser adiados, aguardando por uma melhor definição do mercado. A actual conjuntura incentiva a investir menos mas com maior rigor.

Qual vai ser a vossa aposta nas novas tecnologias, nomeadamente na internet e facebook? Na internet investimos fortemente, tendo recentemente actualizado o nosso site. No Facebook ou noutras redes sociais estamos ainda a analisar um eventual investimento. Que balanço faz do primeiro semestre de 2011 no que diz respeito ao desempenho da empresa? Pensa conseguir atingir os objectivos comerciais propostos até ao final deste ano? O primeiro semestre registou um ligeiro decréscimo nas vendas o que foi contrabalançado com o aumento das exportações. Pensamos que o objectivo delineado para 2011 é realista podendo ser concretizado sem sobressaltos.

ENDAL Sede: Rua das Sesmarias, 24 – Abrunheira 2710-083 Sintra Director-Geral: Paulo Sousa Telefone: 219.150.189 Fax: 219.150.101 e-mail: geral@endal.pt Internet: www.endal.pt


ODM_Espirito Racing_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:34 Page 54

54

Jornal das Oficinas Agosto 2011 Espírito Racing

Sempre com

espírito de vencer O desafio tecnológico é algo que há muito está superada pelo Espírito Racing, pelo que os objectivos agora passam por vencer na qualidade do serviço e nas pistas.

A

Espírito Racing é a imagem de um projecto que Francisco Espírito Santo iniciou há 52 anos no ramo da mecânica automóvel. Na década de 80 o seu filho Bruno Pereira, incentivado pela adrenalina da competição, primeiro em bicicleta, depois nas motas e finalmente nos carros, e com o crescimento do movimento tuning na década de 90, a oficina, antes em nome individual, passou a designar em 1999 Espírito Racing. Nessa altura, como agora, a associação à competição era grande, bem como ao desenvolvimento técnico de viaturas para estrada, assim como à reparação e manutenção automóvel de uma forma geral. “O mais importante para nós é o resultado final do trabalho que desenvolvemos na nossa oficina, seja para a competição seja para o cliente do dia-a-dia”, refere Bruno Pereira. Na Espírito Racing não existe segmentação de clientes, estando a oficina aberta a qualquer tipo de trabalho e de cliente, fazendo serviços de mecânica geral, revisões, reprogramação de centralinas, chapa (a pintura é feita em parceria com outro oficina), preparação automóvel, competição e até restauro de automóveis clássicos.

Presença em Track Day s

Uma das novidades mais recentes da Espírito Racing foi a adesão ao conceito de oficinas tecnológicas Xenum Auto Center.

“Nós levamos muito a sério a nossa presença nos Track Day s”, diz Bruno Pereira, adiantando “que temos objectivos muito definidos com a nossa presença nesses eventos. Temos ganho tudo o que se pode ganhar nesses eventos”. Mas muito importante é não só competir mas também mostrar a imagem da Espírito Racing junto de um público que é potencial cliente. “A nossa presença nestes eventos já nos trouxe obviamente muitos clientes. É uma montra daquilo que fazemos e as nossas boxes são das mais concorridas”, revela com orgulho Fernando Espírito Santo.

Espírito Racing

Facilmente se percebe que na Espírito Racing se aposta muito na qualidade, seja nos equipamentos, dispondo a oficina de todas as ferramentas imprescindíveis, seja no serviço.

Sede: Rua do Alecrim, S/N – Zambujeiro 2755-302 Cascais Gerente Bruno Pereira Telefone: 214 872 260 Fax: 214 870 858 E-mail: geral@espiritoracing.com Internet: www.espiritoracing.com

Facilmente se percebe que na Espírito Racing se aposta muito na qualidade, seja nos equipamentos, dispondo a oficina de todas as ferramentas imprescindíveis para efectuar todo o tipo de trabalhos, seja no serviço, existindo uma grande exigência no desenvolvimento dos serviços técnicos, o que até é normal quando se está também na competição. “Na competição temos que estar muito atentos aos pormenores, pois temos que trabalhar com componentes que são utilizados especificamente para esse fim. O que aproveitamos da competição para o trabalho do dia-a-dia é o rigor que colocamos nos serviços que prestamos”, refere Francisco Espírito Santo, adiantando que “em muitos serviços até é mais difícil trabalhar num carro do dia-a-dia que num carro de competição. Porém, a diferença está no pormenor, sendo um carro de corrida muito mais exigente”. Contudo, na Espírito Racing os meios utilizados (equipamentos) para assistir carros do dia-a-dia e carros de competição são os mesmos. O que difere são as peças que instalamos em ambos os tipos de carros. Para os carros do dia-a-dia são montadas peças de origem ou de aftermarket, embora sem descurar a qualidade das mesmas, enquanto para os veículos de competição se recorra um pouco ao mercado externo embora em Portugal, na opinião de Bruno Pereira, “também existam bons fornecedores de peças para competição, ou para melhorar as performances dos veículos de estrada, com muito conhecimento daquilo que estão a vender”. Uma das novidades mais recentes da Espírito Racing foi a adesão ao conceito de oficinas tecnológicas Xenum Auto Center, que prestam serviços de elite e que utilizam componentes de elite muito vocacionados para veículos de competição e automóveis de altas performances. “Estamos a falar de produtos de altíssima gama, nomeadamente óleos e aditivos, que reduzem substancialmente o atrito e o desgaste dos componentes do motor”, refere Bruno Pereira, acrescentando “existem grandes benefícios em termos de prestações dos carros em que são aplicados estes produtos”. A Espírito Racing recebeu assim uma renovada imagem, embora esta sempre tivesse sido uma questão importante nesta oficina, que para além de estar apta a cumprir os níveis de serviço exigidos está preparada para os desafios do futuro. “Uma oficina ou se actualiza e adere a novos e modernos conceitos ou então tem os dias contados”, adverte Bruno Pereira em jeito de conclusão.


EMP_Xenum Auto Center_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:33 Page 55

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA

55

Xenum Auto Center

Oficinas de alta

performance

O Xenum Auto Center é um conceito de rede de oficinas que prestam serviços topo-de-gama. Associado a este conceito estão também alguns produtos topo-de-gama. Actualmente existem dois Xenum Auto Center em Portugal.

A

multinacional Xenum SWF que produz a gama de lubrificantes e aditivos da mesma marca, convidou o grupo EBI através da sua participada EBI Automotive, a explorar e lançar os centros tecnológicos de assistência automóvel, denominados – Xenum Auto Center, em Portugal. Este convite surge devido à experiência adquirida pela EBI Automotive durante 15 Anos na gestão e expansão da maior rede nacional de oficinas independentes que existe em Portugal – as EcoOficinas – que assentam num conceito de pequena oficina, limpa e moderna com a imagem corporativa do grupo. Sendo originalmente a marca Xenum fabricante de química fina para o sector aeronáutico e aeroespacial, a gama de lubrificantes, tratamentos e aditivos disponibilizada, estão principalmente direccionados para mecânicas de topo com alta potência específica. Os Xenum Auto Center estão preparados para as intervenções nas áreas de sistemas electrónicos, modificação de características originais e preparação para competição. Assentam num conceito “High Tech” de oficina ultra equipada, vocacionados para o segmento médio-alto e alto, estes centros dispõem de avançada tecnologia e profissionais com histórico em competição, prontos para fazerem face aos pedidos mais exigentes em termos de serviços técnicos. Adoptam o programa Ambiental SIGRES para a solução integral de gestão de resíduos e cumprem os requisitos legais impostos para o sector, sendo esta também uma exigência para a entrada na rede. Oferecem uma série de produtos diferentes e soluções comuns a algumas das redes exploradas pelo Grupo EBI como é o caso do sistema profissional de extracção de óleo “CLIC Drain System”, a solução de facilidades de pagamento

Xenum Auto Center Sede: Apartado 1046 2771-901 Paço D Arcos Telefone: 219 258 197 Fax: 219 150 102 E-mail: geral@ebiautomotive.pt Internet: http://xenum-autocenter.com www.xenum.info

Óleos e aditivos Xenum Associado ao conceito Xenum Auto Center está uma gama de produtos de alta performance. Nesta fase estamos a falar de lubrificantes e de aditivos, mas não se trata de produtos “meramente” sintéticos. A gama de lubrificantes Xenum é resultado de anos de desenvolvimento nas áreas de engenharia aeronáutica, e apresenta-se no mercado automotive com um pacote de tecnologias que o diferencia dos convencionais 100% sintéticos. Estes lubrificantes têm características muito particulares. São lubrificantes cerâmicos, que devido à sua estrutura lubrificam todas as peças metálicas (até em locais onde um lubrificante convencional não chega ou não é eficaz) mesmo em condições extremas de utilização e em períodos cruciais como nos arranques a frio e após algum tempo de imobilização. Podem ainda resistir a temperaturas de funcionamento na ordem dos

3.000º C, quer isto dizer que têm um excelente desempenho mesmo em ambientes de altíssima temperatura, não apresentando evaporação mensurável, e principalmente não carbonizam tal como os parafínicos, nos veios e rolamentos dos turbos, mesmo quando provocados em situações extremas por sistemas de “OverBoost” ou remapeamento de centralinas. Com a utilização desta classe de produtos obtêm-se resultados extraordinários em matéria de: Aumento de potência, redução de ruído de funcionamento, redução da inércia do turbo, diminuição do desgaste, menor consumo específico, redução de emissões de gases e de sobre consumo de óleo do motor. Os lubrificantes Xenum WRX 7.5W40 e VX 5W30 são especialmente concebido para motores de alta potência específica, turbos de geometria variável, conversores catalíticos, e com sistemas avançados de injecção de alta pressão.

via Eco-Crédito, o carro de cortesia via Eco-Rent, assim como outros serviços exclusivos destas redes geridas pela EBI Automotive. Nos trabalhos de modificações, operam apenas com as melhores marcas de componentes e peças de forma a poderem ultrapassar as expectativas geradas no cliente e garantirem o elevado nível de confiança proposto e exigido pela marca, para poderem exibir e usar o selo da marca Xenum Auto Center. O processo de candidatura é iniciado pela EBI Automotive e após o processo de análise e auditoria (semelhante ao efectuado para as outras redes, mas com os critérios próprios desta marca), é dado o relatório final com a aprovação e com as alterações necessárias a efectuar para cumprimento dos requisitos impostos. Qualquer intervenção goza de uma garantia Nacional de Rede de um ano contra defeitos de peças e mão-de-obra, e só usam peças originais das marcas nas revisões preconizadas. Os Xenum Auto Center oferecem garantia oficial das marcas em viaturas novas, via implementação e adopção das imposições do regulamento Europeu EC Regulation 1400/2002, permitindo que estes centros façam revisões em carros ainda dentro da garantia do fabricante. Usam sempre material original do fabricante ou com recomendação / homologação do mesmo. A gama de produtos disponibilizados são o que de mais avançado existe actualmente e está homologado pelos principais fabricantes de automóveis : BMW, Mercedes, Audi, Porsche, Ferrari, Jaguar, Aston-Martin, Bugatti, Rolls-Royce, Volvo, PSA, Volkswagen, Honda, Toyota entre muitos outros. A AJ Sport foi a 1.ª oficina a aderir ao conceito Xenum Auto Center, tendo a Espírito Racing também se associado a este conceito.


EMP_Liqui Moly_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:37 Page 56

56

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA Novo espaço em Agualva-Cacém

Liqui Moly com alterações logísticas A Liqui-Moly mudou de armazém e está a distribuir com um novo operador. As entregas da sua gama de lubrificantes vão ser muito mais rápidas, garante a marca

A

PUB

Liqui Moly está a operar, desde dia 15 de Julho, num novo armazém situado no Casal Vale Mourão, em Agualva-Cacém. O novo espaço vem responder ao crescimento que a marca de lubrificantes tem tido no último ano. De acordo com o que Tiago Almeida disse ao JORNAL DAS OFICINAS, o volume de negócios está a crescer cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Temos provas de a marca já está na mente das pessoas”, disse o director de vendas e marketing da Liqui Moly. O espaço anterior situava-se no Cartaxo. Tiago Almeida diz que nem a localização nem a área disponível serviam as ambições da marca. O armazém actual tem a mesma área, mas permite fazer armazenagem em altura, aumentando substancialmente o volume arrumado. Ao mesmo tempo que mudou de instalações, a Liqui Moly também sub-contratou um operador logístico. A Alpi Lisboa é agora o parceiro do fabricante de lubrificantes para toda a cadeia logística, desde a importação (e transporte da Alemanha até Portugal) até à distribuição no território nacional, à semelhança do que a marca faz na Alemanha. A Liqui Moly entra assim também numa nova fase da sua distribuição. Tiago de Almeida diz que o prazo máximo de entrega de um produto vai passar de três semanas para metade. “Se o produto estiver disponível na Alemanha, podemos fazê-lo chegar em três dias”, adianta. “O cliente vai notar menos ruptura de stocks, garantida por uma melhor articulação entre a casa-mãe e a representação portuguesa”. Além do armazenamento e distribuição, a Liqui Moly vai aproveitar esta parceria com a Alpi Lisboa para colocar também no armazém um escritório com show-room e utilizar uma sala disponível para formações e outro tipo de acções com os clientes. A Alpi Lisboa foi o parceiro escolhido porque já tinha experiência com a arma-

Alpi Lisboa: Um novo operador de logística? A Alpi Lisboa quer entrar na distribuição de peças e acessórios para automóveis. A parceria com a Liqui Moly pode ajudar a que o consiga fazer. Além de aproveitar as rotas de distribuição da marca de lubrificantes, entregues em todo o território nacional, também adquirem conhecimento acerca das especificidades deste mercado. A ideia é ocupar um espaço onde os transportadores especializados do sector estão a deixar descurados, disse Sérgio Cunha, o director-geral da empresa.

zenagem e distribuição de lubrificantes. Além de já cumprir com as especificidades no armazenamento deste tipo de produtos, vai também garantir à Liqui Moly que o espaço para as suas embalagens fica separado de artigos de outras empresas que também trabalham com a Alpi Lisboa. “A parceria com a Liqui Moly foi uma grande aposta”, disse Sérgio Cunha, director-geral da empresa de logística. “A Liqui Moly não é um cliente, é um parceiro. Criaram-se sinergias para que ambas as empresas ganhassem” (ver caixa). Por outro lado, Filipe Ramos, o responsável pela logística da Liqui Moly diz que um dos maiores ganhos vai ser na arrumação. “Temos mais condições para os produtos e boas hipóteses de melhorar a distribuição”, disse. “Assumimos 48 horas de limite máximo de entrega a nível nacional, mas em Lisboa o tempo de entrega será drasticamente reduzdo”.

Liqui Moly Portugal

Tiago Fernandes (esq.), da Liqui Moly e Sérgio Cunha (dir.), da Alpi Lisboa, com Filipe Ramos (centro), responsável de logística do distribuidor de lubrificantes

Sede: Sintra Business Park Edifício 01, nº. 1Q 2719-089 Sintra (S. Pedro de Penafiel) Dir. Marketing e Vendas: Tiago Almeida Telefone: 219250732 Fax: 219250734 E-mail: tiago.almeida@liqui-moly.pt Internet: www.liqui-moly.pt


EMP_RM_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:34 Page 57

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA

57

R-M agora directamente em Portugal

Investir em talento e tecnologia Após décadas a operar em Portugal através de um importador (CIN), a R-M decidiu finalmente reforçar a sua presença no mercado nacional criando uma empresa de venda directa - BASF Coatings Services, S.A. e abrindo um escritório em Lisboa, aumentando, assim, ainda mais, a proximidade aos seus clientes.

C

om a aquisição do negócio ao antigo importador CIN, em Junho de 2010, Victor Videira foi nomeado Responsável Comercial da marca R-M em Portugal. Victor Videira, Português, de 36 anos, iniciou as suas actividades na BASF Coatings em 2005, tendo ocupado o cargo de Market Develop Manager em Guadalajara (Espanha), com a responsabilidade de celebrar novos acordos entre as marcas da BASF e os Workproviders e principais fabricantes de automóveis no mercado ibérico. A R-M passou assim a ter a responsabilidade da distribuição directa em Portugal de três das suas principais linhas de actuação: produtos, serviços e formação. Segundo Victor Videira, o Responsável Comercial R-M Portugal, “esta decisão vem na sequência de uma presença cada vez mais forte da R-M e dos seus produtos, no mercado Europeu e Português, e permite à marca um melhor acompanhamento dos seus canais distribuição, bem como dos clientes finais oficinas”. Para Victor Videira, “a R-M, como marca “premium” e de última tecnologia e performance que é, tem que estar muito perto do mercado, para assim melhor reagir às suas tendências e necessidades e, desta forma, melhorar ainda mais a imagem e a percepção da marca em Portugal”. A sua estratégia passa pela consolidação e profissionalização da rede de distribuição, com cobertura nacional e ilhas, tendo como objectivo principal aumentar o conhecimento da gama de produtos,

Victor Videira, de 36 anos, é desde Junho de 2010 o Responsável Comercial da marca R-M em Portugal.

BASF Coatings Services Morada: Rua 25 de Abril, 1 2685-368 Prior Velho Responsável Comercial: Victor Videira Telefone: 219 499 960 Fax: 219 499 965 E-mail: logisadm@basf.com Internet: www.rmpaint.com

bem como das vantagens técnicas de uma marca em contínuo desenvolvimento de novas soluções de gestão oficinal e serviços. Acompanhando este investimento, a RM tem previsto para 2011 um aumento significativo da sua facturação em Portugal. A Formação é um das apostas da marca, com conteúdos programáticos adaptados às necessidades dos intervenientes no negócio da pintura, que vão desde produtos dirigidos aos profissionais da pintura, até aos cursos de rentabilidade da área de pintura e KPI´s, direccionados para os responsáveis de Pós-venda e Responsáveis de colisão.

A R-M em Portugal dispõe de uma equipa de colaboradoires lidearada por Victor Videira, que dão todo o apoio técnico e logístico aos seus clientes.

Outra das apostas da marca passa pelo desenvolvimento do negócio, com os serviços rápidos de pintura -“R-M Express” e garantia vitalícia da pintura – “Warranty”, cujo objectivo assenta na potencialização das performances dos clientes numa óptica de rentabilização e optimização dos processos de trabalho de cada oficina. A R-M quer ser parceiro de negócio dos seus clientes, tendo reforçado essa parceria através de uma equipa de técnicos, comerciais e de consultores profissionais e experientes conhecedores do mercado e das suas necessidades, ajudando os clientes a melhorar a rentabilidade e eficiência dos seus negócios. Como resumo, a R-M pretende crescer de uma forma sustentada nos próximos anos, e continuar a investir em talento e tecnologia que potenciem a sua capacidade de prestar um serviço da mais elevada qualidade, excedendo as expectativas dos seus clientes e acrescentando valor aos seus projectos empresariais, mediante a disponibilização de soluções inovadoras e que correspondam às suas necessidades de gestão e serviços oferecidos. “Acredito sinceramente que o ano de 2011 será positivo para a marca a nível de expansão e crescimento, até porque empiricamente qualquer empresário do sector irá considerar a adesão à R-M, porque no momento menos bom que o mercado atravessa o lugar mais seguro é ao lado de uma marca líder de qualidade e com um elevado Know-How de mercado”, diz Victor Videira.


EMP_Honeywell_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:34 Page 58

58

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA Honeywell Turbo Technologies

Aftermarket absorve 25% das vendas Visitámos o maior centro de testes europeu de turbocompressores, da multinacional norte-americana Honeywell, onde são testados os conceituados turbos da marca Garrett, líder global de mercado.

O

JORNAL DAS OFICINAS visitou o Centro de Testes Turbo da Honeywell, em Brno, na República Checa, o principal centro de pesquisa, engenharia e desenvolvimento de turbocompressores na Europa, integrado na Honeywell Technology Solutions (HTS). No centro da HTS, em Brno, trabalham cerca de 800 engenheiros de 15 nacionalidades, incluindo equipas alocadas permanentes dos construtores Audi, BMW, Scania/MAN, Volvo Trucks, Iveco, Perkins, Hino Trucks e JMC, que testam as novas tecnologias turbo da Honeywell/Garrett em diversos motores das respectivas marcas. No total são 24 as células de ensaio disponíveis, encontrando-se 10 afectas a motores de ligeiros, 5 a motores de pesados, 7 para motores a gás e 2 células de testes de vibração. O centro de engenharia ocupa 20.500 m2 em três edifícios distintos. Nos últimos 2 anos foram ali investidos pela Honeywell cerca de 30 milhões de dólares. No decurso da nossa visita estavam a ser testados turbos para ligeiros, furgões, camiões, autocarros a CNG, e também para automóveis ligeiros a gasolina. Segundo Libor Hurbanec, Director do centro de testes “Brno deve chegar no final de 2011 a um total de 106 mil horas de ensaios” – e explica porquê – “a tecnologia visionária turbo exige um esforço contínuo para permanecer à frente da concorrência. Só assim poderemos oferecer um produto inovador e superior ao cliente”. Indústria dos turbocompressores está a crescer 10% anualmente Com um volume de negócios superior a 35 biliões de dólares em 2010, mais de 50% dos quais resultantes da actividade fora dos Estados Unidos da América, o Grupo Honeywell emprega actualmente mais de 130.000 pessoas em mais de 100 países. A Honeywell Turbo Technologies, fabricante da conceituada marca de turbocompressores Garrett, que equipa de origem transversalmente desde o mais pequeno automóvel, o Tata Nano, até ao mais gigantesco dumper da Caterpillar, é uma divisão da Honeywell Transportation System, que também fabrica as marcas de travões Bendix e Jurid, filtros Fram, anticongelante Prestone, velas de ignição Autolite e produtos de limpeza auto da Holts. Em 2010 registou um volume de receitas na ordem dos 4,2 biliões de dólares, 54% dos quais em equipamento OE e 46% no aftermarket. Cerca de 49% das receitas da Honeywell Transportation

Laboratório de testes da Honeywell Turbo em Brno, na República Checa

Ed Goodwin, Director Geral Aftermarket Honeywell Turbo

System foram obtidas o ano passado na Europa, 36% nas Américas do Norte e do Sul e 15% na Ásia. Ed Goodwin, Director de Pós-Venda da Honeywell Turbo Technologies, responsável pela direcção das actividades globais de reposição através de uma rede de 400 distribuidores localizados na EMEA (Europa, Médio Oriente e África) Américas e Ásia/Pacífico, em declarações ao JORNAL DAS OFICINAS, revelou que em 2010, cerca de “71% da produção da Honeywell Turbo Technologies destinou-se aos veículos de passageiros e 21% aos veículos comerciais, tendo 25% o pós-venda como mercados finais e 75% equipamento de origem. O negócio das tecnologias turbo foi responsável por 60% das receitas totais e está em forte crescimento”. Relativamente à distribuição do negócio por segmentos, Goodwin adiantou o seguinte: “a Garrett desenvolve turbocompressores para motores desde os 0,6 até aos 120 litros para veículos com 4.000 cv de potência. Operamos com motores a gasóleo, gasolina e híbridos. Para veículos ligeiros temos as tecnologias Micro Turbo, VNT™, e TwoStage, para os comerciais pesados temos os turbos VNT DualBoost™, VNT DutyDrive e o Wastegate, e para os pesos pesados do todo-o-terreno o XLT ”. O crescimento da incorporação de turbocompressores no mercado automóvel apresenta números impressionantes, atingindo uma média anual de 10%. A estes números não será alheio o facto dos turbos serem responsáveis por 40% da redução de consumo combustível nos motores diesel e de 20% nos motores a gasolina. Até 2020 prevê-se que a penetração dos turbos aumente mais de três vezes, dos actuais 21% para 67% do parque global. A indústria global turbo deverá crescer a uma taxa anual de 10% até 2015, passando da incorporação anual em 22 milhões de veículos novos, actualmente, para 35 milhões. Até 2020 cerca de 85% dos veículos europeus estarão equipados com turbocompressores. Mercado português é muito importante No aftermarket, a Garrett garante a mesma qualidade, desempenho e fiabilidade do que os turbocompressores fornecidos como equipamento original. “A expansão contínua na adopção de tecnologias turbo pelos fabricantes líderes mundiais, está a pressionar a procura no sector do aftermarket e esperamos que isso continue nos próximos anos. Temos uma rede de distribuição, suporte técnico, e mix de produtos que oferecem níveis de


EMP_Honeywell_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:34 Page 59

Jornal das Oficinas Agosto 2011

serviço sem paralelo para o negócio global independente de reposição” – frisou Ed Goowin. Gerardo Gimeno, Director de Marketing e Vendas para o aftermarket da Honeywell Turbo Technologies, disse ao JORNAL DAS OFICINAS o seguinte: “O mercado português é muito importante para a Honeywell Turbo devido aos elevados índices de penetração do parque diesel que é dos maiores do mundo. A prova disso é que lançámos recentemente uma nova aplicação no nosso site com um catálogo de produtos onde se encontram listados mais de 2.400 modelos turbo Garrett, correspondendo a mais de 3.400 aplicações em veículos. Está disponível em inglês e espanhol, mas brevemente terá a possibilidade de ser consultado em mais 5 línguas europeias, incluindo o português, disponível já durante o terceiro trimestre de 2011”. Este catálogo faz parte de um novo site dedicado ao mercado de reposição. Além de hospedar a busca do produto, também disponibiliza, passo a passo, um guia para a instalação do turbo e a solução de problemas, vídeos instrutivos e outras informações importantes. Mais de 50 milhões de veículos equipados com Garrett A Garrett é líder global no mercado de turbocompressores para automóveis ligeiros, veículos utilitários e veículos especiais fora-de-estrada ultra-pesados. Equipa 50 milhões de veículos em todo o mundo. Fornecedor global da indústria automóvel, segundo Goodwin, passou a equipar recentemente nos EUA, com turbos a gasolina, o Chevrolet Cruse 1.4l, o Mercedes 3.0l a gasóleo nos EUA e na Europa, os Chery G5 e G6 de 2l a gasolina no mercado chinês, o bloco híbrido 4.4l V8 da BMW, os motores de 6,4 e 7.7l da gama média de camiões japoneses Hino para os mercados da Ásia/Pacífico e EUA e os Dumper CAT Tier 4i, com motores dos 3,3 aos 100l, utilizados nas actividades de estaleiro de todo o mundo. Na região EMEA a incorporação de turbos Garrett aumentou 150% nos últimos 5 anos. Só entre 2008 e 2010, no conjunto dos 5 maiores países da Europa (Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Espanha), o parque diesel cresceu 30,4%. Entre Janeiro e Maio deste ano foram introduzidas 92 novas referências de turbos Garrett. A Honeywell prevê estrear mais de 100 novas aplicações em motores turbo este ano. A empresa é igualmente líder em inovação, tendo introduzido no mercado,

Gerardo Gimeno, Director de Marketing e Vendas, Honeywell Turbo Aftermarket

Honeywell empenhada na luta contra a falsificação de turbos A Honeywell Turbo Technologies combate firmemente, desde 2007, a contrafacção e as cópias de turbos originais Garrett. Em Brno, apresentou um Case Study onde foi facilmente demonstrado as diferenças entre os turbocompressores originais e os falsificados. Os riscos potenciais são inúmeros, e traduzem-se na redução da performance dos veículos, no aumento do consumo combustível e das emissões poluentes, ao nível da segurança e nos problemas gerados por conflitos com os sistemas electrónicos de gestão do motor, podendo mesmo colocar o motor em risco e obrigar a dispendiosas reparações. Nos últimos anos promoveu cerca de 150 acções relâmpago de fiscalização contra contrafactores, dos quais resultaram mais de 15.000 unidades apreendidas. Ganhou vários processos em tribunal, nomeadamente na China, país de origem duma boa parte da indústria de falsificação. Muitos dos produtos copiados surgem no mercado com uma apresentação gráfica nas caixas idêntica aos da Garrett, e com nomes que podem induzir os consumidores ao engano (Gappett, Gaiiett, Galitt, etc). Na Europa, lançou uma campanha denominada “Insista no Genuíno”. No âmbito desta campanha, em parceria com os seus distribuidores autorizados, vem desenvolvendo acções de formação específica que visam ensinar a identificar os produtos originais. Esta Formação chega a mais de 5.000 profissionais por ano.

IBEROTURBO (Distribuidor Garrett) Morada: Rua Sebastião e Silva, 28 2745-838 Massamá Administrador: Paulo Marques Telefone: 214 389 602 Fax: 214 375 468 E-mail: iberoturbo@iberoturbo.com Internet: www.iberoturbo.com

59

por exemplo, os turbocompressores de geometria variável. A nível das novas soluções tecnológicas desenvolvidas pela Honewell para motores diesel Euro 5 de ligeiros de passageiros, destacam-se os turbos de válvula de balanço e os VNT™ de terceira geração. Para motores diesel não conformes à referida norma, o sistema paralelo de dois estágios, e os micro-turbo, e para motores a gasolina os MGT. Por seu turno, para veículos comerciais desenvolveu os VNT DualBost com tecnologia de rolamentos de esferas e os VNT DutyDrive. As novas tecnologias turbo têm de responder a um conjunto de novas exigências de mercado, nomeadamente ao nível das emissões de gases, consumo combustível, performance e redução de dimensões físicas. No terreno, os turbos Garrett de válvula de balanço equipam motores típicos de 1,3l Euro 5, utilizados numa enorme variedade de modelos, tais como o Fiat 500, Panda, Grande Punto, Lancia Ypsilon, Musa, Opel Corsa, Meriva, Suzuki Swift e Splash. Quanto ao VNT™ diesel de terceira geração, tem como principal aplicação o Volkswagen Polo BlueMotion 1,2l Euro 5, considerado “o carro de cinco lugares mais económico do mundo”, sendo o actual bloco de 3 litros 15% mais pequeno do que o anterior de 1,4l e obtém ganhos de 15% em eficiência combustível e na redução de emissões de CO2. Esta nova tecnologia também está disponível para motores de 1,6 e 1,7 e 2.0l, e nos veículos comerciais ligeiros, para motores Euro 5 de 2.3 e 3.0 litros, equipando de origem as gamas Fiat Ducato, Iveco Daily e Mitsubishi Fuso Canter. Uma palavra também para o micro turbo, destinado ao Tata Nano, um dos automóveis mais pequenos do mundo, estando os indianos a desenvolver um novo motor diesel de 2 cilindros de 0.8l. O micro turbo é o primeiro turbocompressor optimizado para operar com um 2 cilindros. Na outra face da moeda, os pesados, a Honeywell equipa de origem, com produtos resultantes de novas soluções tecnológicas para motores diesel, construtores como a MAN Truck e Bus, Volvo Trucks, Scania, Iveco, Hino Trucks, Perkins e JMC. Os motores de camião de últimas gerações utilizam sistemas de injecção de combustível de alta pressão que, combinados com turbocompressores, garantem um processo de combustão mais completo, eficiente e limpo. As tecnologias turbo aumentam a eficiência do combustível, conferem mais potência e binário disponível, e reduzem os níveis de CO2 e NOx. PUB

EMPRESA


EMP_Auto Vipecas_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:30 Page 60

60

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA Auto Vipeças

Transparência nos negócios É uma casa de peças e uma oficina, mas estes negócios não se misturam. A Auto Vipeças tem agora novas e modernas instalações, tendo ainda estabelecido algumas parcerias tendo em vista o futuro.

H

á mais de 25 anos que a Auto Vipeças opera no sector das peças. Nos últimos 17 anos decorre em paralelo um negócio oficinal. Qualquer destes negócios seguiu o seu rumo e independência, mas como em tudo na vida, houve crescimento e evolução. Foi assim que em 2009/2010 a Auto Vipeças montou uma estrutura totalmente nova, tendo um forte apoio da Autozitânia no sector das peças, mas apresentou também uma nova oficina, tudo integrado dentro de novas instalações. Na área oficinal, a Auto Vipeças fechou as anteriores instalações, apresentando agora um novo espaço, muito mais moderno e tecnologicamente apetrechado de modo a poder proporcionar não só melhores condições de trabalho aos seus recursos humanos, mas também ter uma oferta ainda com mais qualidade em termos de serviços oficinais. No caso das peças, a empresa mantem as instalações iniciais nas Fontainhas (Cascais), mas com o novo espaço em Alcabideche (apenas a quatro quilómetros de distância), permite-lhe potenciar todo o negócio de peças, até porque dispõe de condições logísticas ímpares. “Decidimos manter as anteriores instalações porque a Auto Vipeças tem 25 anos e dispõe de clientes muito fidelizados e muito habituados a esse espaço”, esclarece Vitor Alves, Gerente da empresa, adiantando que “com esta nova infra-estrutura podemos potenciar muito mais a nossa actividade. Aliás, em poucos meses de actividade houve um grande crescimento das nossas vendas, até porque era uma zona pouco explorada por nós”. Agora presente num mercado onde existem muitas oficinas mas também muita concorrência nas peças, Vitor Alves, assume que existe mesmo assim muito potencial para crescer pois “sempre foi nossa política focalizar o nosso negócio numa relação de grande proximidade com o cliente”. Outro dos trunfos das novas instalações é a enorme capacidade de stock disponível. Logicamente que com a dimensão do armazém isso permitiu à Auto Vipeças ter mais disponibilidade e mais variedade de peças. “É um negócio terrível que nos obriga a ter quase todos os dias novas linhas de produtos, contudo existe uma gestão muito cuidada do stock, até porque em poucas horas podemos ter qualquer produto que nos falte para entregar ao cliente”, refere Victor Alves. Em termos de política de produto, a Auto Vipeças quer ter sempre aquilo que o cliente procura. “Tentamos ter sempre mais do que uma marca para cada linha de produto, mas não temos o produto barato que só nos dá problemas”, refere Vic-

tor Alves, acrescentando “já não é fácil ter alguma diferenciação neste negócio. Todos temos stock e todos entregamos rápido. Sabemos que o mercado vai diminuir para as casas de peças, e por isso apostamos em parcerias sólidas tendo em vista uma maior estabilidade futura”. Sendo muito forte em produtos de mecânica e também na chapa (sectores que se reforçam com as novas instalações), a Auto Vipeças não tem qualquer equipa de vendas no terreno, possuindo agora dois estabelecimentos, cada um servido por um balcão de peças e ainda duas carrinhas de distribuição em cada que fazem a entrega no cliente numa lógica bi-diária. Por outro lado, “os nossos clientes tentam não ter os carros muito tempo na oficina e por isso deslocam-se também aos nossos balcões para adquirir peças sempre que não podem esperar”, afirma Victor Alves. Como se disse no início, sendo a Auto Vipeças uma empresa que opera no ramo oficinal e nas peças, Victor Alves deixa claro que “não misturamos os nossos clientes da parte oficinal com os nossos clientes das peças, como sabemos separar os dois negócios. Somos o mais transparentes possível naquilo que fazemos”, revela Victor Alves. A forte presença do Estado no negócio (através dos impostos) e as dificuldades nas cobranças são problemas do sector. “A culpa é um pouco de todos nós que estamos nas peças, pois deixamos que cada vez seja mais difícil cobrar” conclui o responsável da Auto Vipeças, que sabe que o futuro vai ser muito difícil.

Auto Vipeças

Um dos trunfos das novas instalações é a enorme capacidade de stock disponível. A maior dimensão do armazém permitiu à Auto Vipeças ter mais disponibilidade e variedade de peças.

Sede: Rua das Fisgas, Armazém S 2645-117 Alcabideche Responsável Victor Alves Telefone: 214 602 200 Fax: 214 601 957 E-mail: autovipecas2@sapo.pt Internet: n.d


EMP_Tecniverta_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:40 Page 61

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA

61

Tecniverca – Might Seven

Qualidade e marketing de mãos dadas A Tecniverca começou a trabalhar os produtos da Might Seven (M7) há cerca de um ano, mas o ano de 2011 é o de implementação desta dinâmica marca de ferramentas pneumáticas.

A

proveitando a vinda a Portugal de dois responsáveis da Might Seven, a Tecniverca desenvolveu dois dias de formação comercial e técnica para alguns dos seus clientes, que no fundo serão também responsáveis pelas vendas desta marca de ferramentas em Portugal, sendo que alguns deles também irão dar assistência técnica a estes equipamentos juntamente com a Tecniverca. Em termos de enquadramento a Might Seven é uma empresa de Taiwan que fabrica ferramentas pneumáticas há 25 anos, e que pertence a um dos maiores grupos mundiais deste área, que é a King Tony Group. Todos os produtos M7 são certificados segundo as normas ISO e CE, sendo que ao longo de todo o processo produtivo são sujeitas, por quatro vezes (e não apenas no final) a um rigoroso controlo de qualidade. Todos os produtos são ainda sujeitos a mais de uma dezena de testes, de modo a que a Might Seven possa garantir a máxima produtividade, o menor impacto ambiental e o maior conforto do operador. Um importante aliado da M7 é o seu site. Nesse espaço (www.might-seven.com) está disponível toda a gama de produtos, bem como os certificados de todas as ferramentas. Basta, por exemplo, enviar o número de série da ferramenta (por e.mail) para se ter acesso à mesma. Outro argumento importante é o suporte técnico, quer através da presença de responsáveis da M7 (via Tecniverca) quer utilizando os suportes online. Diga-se que todas as ferramentas trazem um manual de assistência que está em 9 linguas incluindo o português. Não mesmo interessante é a extensa lista de peças de reposição para as ferramentas M7, divididas em três classificações, que permitem uma reparação rápida dos equipamentos sempre que seja necessário. Todas as peças têm 12 meses de garantia. Em Portugal existem seis centros de reparação autorizados pela Tecniverca para reparar ou fazer a manutenção das ferramentas M7, que utilizam ferramentas desenvolvidas pela M7 para efectuar esses serviços. A Tecniverca poderá ainda disponibilizar ferramentas de substituição

para que o cliente final continue a operar enquanto o seu equipamento se encontra em manutenção / reparação. Para se ter uma ideia da dimensão da dimensão e da especialização da Might Seven no negócio das ferramentas pneumáticas, refira-se que a cada três meses a empresa de Taiwan lança em média 2 a 3 novos produtos. “As ferramentas M7 sempre tiveram muita qualidade e uma gama muito extensa. Faltava a imagem e o marketing. Foi esse salto que a marca deu nos últimos dois anos. Por outro lado deu-nos excelentes condições para desenvolver a marca quer ao nível da sua promoção quer ao nível técnico”, refere Alexandre Corricas, Gerente da Tecniverca. Num ano em que a Tecniverca está a desenvolver a Might Seven em Portugal, o responsável da empresa diz que “a M7 tem sido muito bem aceite no mercado. Actualmente, a gama de produtos está de acordo com as necessidades do mercado, sendo produtos que em termos de qualidade estão equiparados ao que de melhor existe no sector”. Dispondo de produtos para diversos sectores de actividade, as ferramentas M7 estão de qualquer forma muito vocacionadas para o sector automóvel, sendo que grande parte dos clientes que estiveram nos dois dias de formação trabalham também para o sector automóvel, o que está de acordo com o posicionamento da própria Tecniverca. Refira-se como nota adicional, que esta acção de formação, marca também o início de um novo ciclo de formação na Tecniverca. Apesar de sempre ter apostado na formação, a empresa que agora possui modernas instalações na Moita, possui um moderno centro de formação com sala e meios específicos, no qual poderá orientar formações no plano teórico e técnico com excelentes condições para os seus clientes.

Tecniverca Aproveitando a vinda a Portugal de dois responsáveis da Might Seven, a Tecniverca desenvolveu dois dias de formação comercial e técnica para alguns dos seus clientes.

A mais pequena do mundo… Ao longo da formação da Might Seven, foi apresentada a extensa linha de produtos com a marca M7. Chaves de impacto, Martelo de Agulhas, Pistola de Cartuchos, Lixadoras, Polidoras, Serras, Rebitadoras, faca Pára-brisas, Roquetes entre outras ferramentas fazem parte da extensa lista da M7. Porém, um equipamento destaca-se na gama, não só por ser muito recente mas por ser a mais pequena Chave de Impacto do mundo. Trata-se da NC-4610 uma Chave de Impacto ultra compacta de ½” (martelo jumbo), que tem apenas 116 mm de comprimento, 1,6 Kg de peso, para uma força de 678 Nm e uma velocidade de 9.000 rpm.

Sede: Estrada Municipal 1022, nº339 Pinhal da Areia 2860-302 Moita Gerente Alexandre Corricas Telefone: 219 584 273 Fax: 219 577 133 E-mail: alex@tecniverca.pt Internet: www.tecniverca.pt www.mighty-seven.com


EMP_Quarteirauto_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:38 Page 62

62

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA Quarteirauto

História e conhecimento É um dos mais antigos operadores de peças e acessórios da região algarvia. A Quarteirauto tem uma equipa de 10 pessoas dedicada a este negócio, que tem mais clientes para além das oficinas de automóveis.

C

omo o nome indica, a Quarteirauto está localizada na zona da Quarteira, tendo três estabelecimentos nas conhecidas EN 396 e EN 125. Já lá vão 23 anos de história desta empresa algarvia, embora houvesse já antecedentes ao sector automóvel e ao das peças no… Barreiro. Estabelecidos no Algarve em 1989, a Quarteirauto começou desde logo a vender peças e acessórios, existindo uma ligação comercial ao Grupo Tudor, mas rapidamente expandiu a sua gama de produtos, passando a comercializar quase todo o tipo de peças para o aftermarket. “Actualmente temos fornecedores a quem mais nos dedicamos, mas não temos exclusividade com ninguém”, explica José Brás, Sócio-Gerente da Quarteirauto, assumindo que a empresa não tem importação de peças e que apenas recorre aos grossistas nacionais. Com uma forte presença num raio de 60 a 70 quilómetros, a Quarteirauto disponibiliza dois espaços de vendas para as peças (tens outros dedicados ao comércio de automóveis), apostando ainda numa equipa comercial de duas pessoas que não só vendem junto às oficinas como ainda têm a responsabilidade de fazer as entregas. Não sendo fácil fazer a diferenciação neste sector, até porque a concorrência é muito grande, José Brás diz que “temos apostado em marcas de prestígio e com qualidade, mas não podemos esquecer que é importante ter preço”. O negócio de baterias e lubrificantes são dos mais importantes para a Quarteirauto que, até por via da sua localização, consegue diversificar o tipo de cliente, tendo muitas vendas

Quarteirauto Sede: EN 396 - Semino 8125 - 303 Quarteira Responsável José Brás Telefone: 289 388 925 Fax: 289 388 924 E-mail: quarteirauto@mail.telepac.pt Internet: www.quarteirauto.pt

A Quarteirauto disponibiliza dois espaços de vendas para as peças, apostando ainda numa equipa comercial de duas pessoas que vendem às oficinas e fazem as entregas.

para o sector náutico. “São clientes que exigem qualidade e por isso temos que apostar em produtos que não tragam problemas aos clientes e a nós”, refere o mesmo responsável. Tem sido notória a quebra de vendas ao balcão por contraponto com as entregas nas instalações do cliente. A fidelização é importante mas mais importante ainda é “apostar realmente nas oficinas que trabalham bem, pois não só é importante fornecer como é importante receber dos clientes, sendo esse um trabalho que nos obriga a estar muito atentos”, afirma José Brás, que diz que “essa é uma das grandes dificuldades que enfrentamos neste momento”. Tendo em conta esta situação, a Quarteirauto tem vindo a apertar cada vez mais a “malha” através de um maior controlo de crédito e de prazos de pagamento. Tal como em qualquer parte do país, também na zona da Quarteira, as oficinas apostam muito no stock dos seus fornecedores. “Se não temos o material na hora o cliente encontra de pronto outro fornecedor. Por isso investimos num bom stock, diversificado e disponível para o nosso cliente. Não existe outra forma de funcionar”, refere José Brás. Consciente de que as oficinas algarvias, de um modo geral, não têm vindo a actualizar-se, nem em termos de equipamentos nem de formação, José Brás diz-se preocupado com a situação. “Apenas 10% das oficinas conseguiram actualizar-se” revela o responsável da Quarteirauto, adiantando que “as restantes terão que o fazer ou fecham. Existem ainda oficinas que nem um elevador têm!!!”. Outro dos negócios da Quarteirauto é a venda de automóveis usados, com especialização em carros de gamas mais altas de marcas alemãs, tendo ainda uma oficina que não está aberta ao público servindo apenas de suporte ao negócio dos usados.


EMP_Demove Car Parts_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:37 Page 63

Jornal das Oficinas Agosto 2011

EMPRESA

63

Demove Car Parts

O terceiro passo de uma estratégia Com mais de 20 anos de experiência no sector oficinal, o Grupo Demove implementou a terceira parte de uma estratégia comum, iniciando um novo negócio designado por Demover Car Parts.

N

as páginas do JORNAL DAS OFICINAS temos dado a conhecer nos últimos anos um pouco da história do Grupo Demove. Depois da oficina especializada em BMW e Mini, que se mantém com a Deutsch-Motor, o empresário António Soares Ortega, iniciou um novo conceito oficinal, sob a marca Demove Car Service, que para além da oficina multimarca que já existe em Agualva Cacém, pretende ser uma rede oficinal independente, alicerçada em tecnologia e numa moderna gestão oficinal preocupada acima de tudo em dar soluções ao cliente. Com o decorrer do negócio, e enquanto o projecto Demove Car Service segue o seu natural desenvolvimento, o Grupo Demove decidiu recentemente dar um novo passo na sua estratégia de implementação e afirmação no mercado em Portugal. Nasceu assim a Demove Car Parts, que como o nome dá a entender destina-se a comercializar um lote específico de componentes para automóvel. “Demos conta que existia um grande número de carros parados que precisavam de motor ou caixa de velocidades, isto é, os componentes caros de um automóvel”, afirma António Soares Ortega, Director Geral do Grupo Demove, explicando de seguida que “iniciamos uma série de contactos com diversas fábricas na Europa e na Ásia, apostando naquilo que muitas marcas de automóveis já fazem, o material reconstruído”. Foram também estudados os componentes novos e usados, para além dos reconstruídos, num negócio que rapidamente cresceu dentro da estrutura do Grupo Demove. “Para se ter uma ideia, 50% de ocupação da Demove Car Service é feita já pela Demove Car Parts, o que representa um enorme sucesso para nós”, refere o mesmo responsável. Existindo uma lógica de fidelização de clientes à Demove Car Service em tudo isto, a Demove Car Parts não é apenas uma empresa que funcione para dentro do Grupo. “A Demove Car Parts vende também a oficinas e a outras estruturas do género que necessitem dos componentes que temos para vender. Actualmente, já recebemos muitas solicitações de preços para os componentes que nos propomos vender pela Demove Car Parts”, assegura António Soares Ortega. Motores, blocos armados, cabeças, turbos, caixas de velocidades, filtros de partículas, catalisadores, bombas injectoras e caixa / bombas de direcção assistida são os componentes nucleares do negócio da Demove Car Parts.

Normalmente todo o material comercializado pela Demove Car Parts dispõe de uma garantia (salvo algumas excepções) de dois anos, sendo componentes para todo o tipo de marcas de automóveis, estando a empresa também a comercializar motores para veículos pesados. “Mediante diversos factores, como a idade do carro, utilização, tipo de motor, garantia, etc, o cliente pode escolher entre material usado ou reconstruído”, revela António Soares Ortega. De fora do negócio Demove Car Parts vão estar as peças de consumo corrente, até porque o responsável da empresa diz que é um mercado que está feito e não é esse o objectivo da empresa. “Com esta aposta nós queremos dar soluções aos nossos clientes”, afirma o director-geral do Grupo Demove. Já tendo disponível um site na internet, nem por isso este tipo de componentes que a Demove Car Parts comercializa podem ser transaccionados online. “Temos algum stock, mas algumas vezes o necessário é entender aquilo que o cliente quer e ajudá-lo a identificar as suas necessidades”, revela o mesmo responsável, acrescentando que “temos tido muitos pedidos através do nosso site e todos eles são respondidos em menos de 24 horas”. Longe do conceito de peças provenientes de veículos em fim de vida, António Soares Ortega diz que é muito importante apostar na diferenciação e estar de acordo com os tempos em que vivemos. “O que propomos são soluções de custos mais reduzidos para produtos com qualidade. O facto de termos porta aberta, oficinas e soluções, como o crédito sem juros, ajuda muito naquilo que nos propomos fazer para ajudar os nossos clientes”, revela António Soares Ortega. Certo é que o projecto do Grupo Demove não vai ficar por aqui, estando já pronto um novo passo, mas o momento é de implementar a Demove Car Service e fazer crescer a Demover Car Parts.

Demove Car Parts

Os motores reconstruídos comercializados pela Demove Car Parts dispõem de uma garantia de dois anos.

Sede: Rua Agualva dos Açores, nº3A 2735-557 Agualva-Cacém Director-geral: António Soares Ortega Telefone: 917 961 589 Fax: 214 312 079 E-mail: geral@demovecarservice.com Internet: http://demovecarservice.com


REP_Shaefler_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:28 Page 64

64

Jornal das Oficinas Agosto 2011

REPORTAGEM Shaefller Group

Mais de 40.000

referências aftermarket

O JORNAL DAS OFICINAS visitou a sede da Shaeffler Automotive Aftermarket, onde se encontra também o armazém central do Grupo, e teve oportunidade de assistir à 26ª edição do Truck Grand Prix de Nürburgring, uma prova inserida no Calendário Europeu de Corridas de Camiões, que atraiu ao célebre autódromo alemão cerca de 212.000 espectadores.

A

Schaeffler Automotive Aftermarket é responsável pelo negócio global de peças de equipamento original das marcas LUK, INA e FAG. Sediada em Langen, nas imediações do aeroporto de Frankfurt, a empresa produz mais de 40.000 referências de produto e tem cerca de 11.500 parceiros de distribuição e uma rede de vendas com 27 instalações próprias, espalhadas por todo o mundo. O portfolio da LUK integra peças de substituição de embraiagens e kits de reparação para veículos de passageiros, veículos comerciais ligeiros, pesados e tractores. Para as oficinas disponibiliza kits como o Luk RepSet, o RepSet Pro e o RepSet DMF, oferecendo assim a solução ideal para todos os tipos de reparação, incluindo discos e pratos de embraiagem e também rolamentos de desengate. Por sua vez, a INA produz uma vasta gama de componentes de direcção para ligeiros e pesados, fornecendo também para as oficinas diversos kits de reparação, contendo nomeadamente, tensores, polias, arruelas, parafusos, etc. O portfolio de kits de reparação integra mais de 500 kits de material de tensão, e ainda kits de rolo de tensão com bomba de água. Ao nível da cadeia cinemática desenvolve e produz igualmente numerosos componentes e kits para motores diesel e gasolina. Fornece ainda componentes de transmissão para caixas de velocidades de ligeiros e pesados. Também comercializa amortecedores torcionais. No total são mais de 2.600 produtos destinados às principais marcas do sector automóvel. A FAG fornece componentes de chassis para automóveis ligeiros e comerciais ligeiros, camiões, semi-reboques e autocarros. Disponibiliza mais de 1.000 kits de rolamentos com todas as peças de substituição necessárias, com uma cobertura de 95% dos modelos de veículos comercializados na Europa e países vizinhos, incluindo mesmo veículos especiais. Comercializa três gerações distintas de produtos, cada uma delas em conformidade com as especificações dos construtores. Menos conhecida, mas igualmente no universo da Shaeffler, a marca Ruville produz inúmeros componentes de motor e de chassis, propondo também um conjunto de soluções de serviço. Volume de negócios ascendeu aos € 9,5 biliões O Grupo Schaeffler atingiu um volume de negócios em 2010 na casa dos 9,5 biliões de euros. Tem cerca de 180 instalações espalhadas por 50 países e emprega 70.000 pessoas em todo o mundo. A uni-

dade de negócios Schaeffler Automotive é especializada no fornecimento de peças e componentes tanto para os fabricantes de veículos como para as oficinas. A produção global ascendeu aos 18,7 milhões de peças de transmissão e 5,1 milhões de rolamentos. No sector automóvel, equipa marcas como a Audi, BMW, Citroen, Daimler, Ford, GM, Hyundai, Honda, Mazda, Nissan, Peugeot, Renaut, Tata, Toyota e Volkswagen, entre outras. Cerca de 65% das vendas destinam-se à Europa, 11% à América do Norte, 10% à América do Sul, 7% à região África/Médio Oriente e 7% para a Ásia/Pacífico.

As meninas da ADAC assinalam o posicionamento dos pilotos na pole position

Bernd Stricker explica as potencialidades da embraiagem de competiçaõ da LUK

I&D do grupo é desenvolvido em vários continentes A actividade de pesquisa e desenvolvimento é uma das vertentes mais importantes do Grupo, empregando cerca de 5.500 pessoas em 40 centros na Europa, Ásia e América do Norte e do Sul. Traduz-se no impressionante número de 1.641 patentes registadas em 2010, mais 10% do que no ano anterior, das quais 1.249 foram efectuadas no âmbito da Schaeffler Technologies e 392 em novidades de produto da marca LUK. Patrocina também iniciativas no campo da ciência e da pesquisa como o prémio de inovação FAG, o Simpósio Schaeffler, Jornadas de Inovação Industrial, entre outros. A inovação tem sido frequentemente reconhecida. Por exemplo, o Grupo foi


REP_Shaefler_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:29 Page 65

Jornal das Oficinas Agosto 2011

REPORTAGEM

O Truck Grand Prix atraiu 212.000 pessoas a Nurburgring

O motor de competiçaõ da Renault TrucksVolvo debita 1140 cv

O esforço da prova é visível nos discos de travão

agraciado no Brasil em Maio de 2010, no decurso da 8ª Conferência Toyota Mercosul, com um certificado de qualidade, e já este ano, em Estugarda, como o melhor fornecedor da Daimler na categoria “Motores”, e na Motortec Automechanika, em Madrid, com mais um prémio de inovação. Muito forte no negócio de pesados Segundo Paul Holzhäuser, Gerente Senior do Negócio de Desenvolvimento de Veículos Pesados da Divisão Automotiva de Pós-venda, “a actividade relacionada com os pesados é extremamente importante no seio do Grupo, cobrindo 89% do total de veículos pesados em circulação na Europa”. Comercializa produtos para 100% dos modelos da Scania, 98% da Mercedes-Benz, 93% da MAN Truck & Bus, 90% da Volvo, 81% da Renault Trucks, 80% da Iveco e 78% da DAF, nomeadamente para 179 tipos de motores, 2764 de eixos, etc.. Também no que respeita às principais marcas de veículos comerciais acima das 6 toneladas dos mercados Ásia/Pacífico, a incorporação tem vindo progressivamente a crescer, chegando aos 10% na Dongfeng, aos 9% na FAW, aos 7% na CNHTC/SDIEC, três grupos chineses, e também em 7% nos indianos da Tata. Por exemplo, a FAG a nível de primeiro equipamento, fornece rolamentos para 100% dos modelos produzidos pela Volvo/Renault Trucks e para 100% dos DAF. “Somos líderes em tecnologia de rolamentos para veículos pesados” – garante Holzhäuser. No aftermarket, a nova solução kit de reparação de rolamentos compactos RIU pode ser aplicada em 120 modelos e 1.100 versões dos mais variados tipos de aplicações. Só na Volvo, por exemplo, abrange 700 versões de pesados. Fornece material para os eixos de pesados das marcas Volvo, DAF, SAF-Holland, Schmitz Cargobull, entre outras. A INA fornece bombas de direcção assistida e servo-assistida, tensores, componentes de direcção e de transmissão para a MAN, Renault Trucks, Scania, Allison, ZF, Iveco e Daimler. Relativamente a novidades de produto para os fabricantes, vai lançar em Setembro de 2011 uma nova geração de embraiagens com mecanismo de ajustamento TAC (Travel Adjusted Clutch). Os sistemas de embraiagens para veículos comerciais são concebidos para alta quilometragem e uma vida longa. Holzhäuser sublinha que “não é invulgar uma embraiagem fazer mais de 600.000 Km no transporte de distribuição e cerca de 1.000.000 de Km nos veículos de longo curso.”

Muitas das tecnologias testadas no europeu acabam nos camiões de série

Armazém central para o aftermarket O armazém central da Shaeffler Automotive Aftermarket de Langen destinase, fundamentalmente, à armazenagem de peças e componentes para veículos ligeiros. Dali são expedidas encomendas para todo o mundo, com o recurso a avançados processos logísticos. No essencial, o armazém é composto por duas partes distintas, encontrando-se uma Actividade de picking no armazém totalmente automatizada, com tapetes de recepção e expedição automáticos e estanteria com vários andares até ao nível do tecto. A maior área é apenas parcialmente automatizada, sendo as actividades de manipulação de cargas realizadas por empilhadores com garras telescópicas de precisão, onde toda a informação necessária aos seus operadores é processada por um computador instalado a bordo. O armazém da Langen serve o São efectuados também processos aftermarket uniformizados de embalagem e etiquetagem, bem como as respectivas actividades de picking. “Penso que o Shaeffler Group Automotive tem capacidade instalada para se tornar o fornecedor líder em todos os segmentos de veículos” – conclui Holzhäuser. Shaeffler patrocina MKR Technology no europeu de camiões A Shaeffler patrocina, pelo segundo ano consecutivo, a equipa checa MKR Technology/Renault Trucks, criada o ano passado para competir no Campeonato Europeu de Corridas de Camiões (ETRC), uma prova da FIA equivalente à F1 dos camiões, que arrasta verdadeiras multidões de aficionados e é seguida com particular interesse por largos milhões de pessoas. A MKR Technology, que logo no ano de estreia foi campeã da Europa por equipas, compete na presente temporada ETRC 2011 com mais um reforço, tendose vindo juntar ao austríaco Markus Bösiger e ao alemão Markus Oestreich, o jo-

vem piloto checo Adam Lacko. Em prova, os três camiões Renault Trucks Premium Course, estão equipados com motores Renault/Volvo DXi 13, substancialmente modificado em relação aos motores de série da mesma família. Debitam 1140 cv de potência máxima e um binário de 5.500 Nm com regime máximo de 2.600 rpm, reconhecido como o melhor motor desta competição. A embraiagem e a bomba da direcção assistida foram desenvolvidas pela LUK, em estreita colaboração com o patrão da equipa, Mario Kress, e os próprios pilotos, a quem cabe sempre a última palavra. Segundo Bernd Stricker, responsável pelo desenvolvimento de produto e director de produto de embraiagens para veículos comerciais da Schaeffler Automotive Aftermarket, “numa embraiagem normal os pratos de pressão são concebidos para um binário máximo entre os 2.500 e os 3.000 Nm. Para um camião de competição, tem de estar preparado para transmi-

65

Markus Bösiger e Adam Lacko da equipa patrocinada pela Shaeffler tir um binário de 5.200 a 5.500 Nm. A embraiagem que estamos a utilizar nos camiões da MKR está apta para binários ainda mais elevados, tendo sido concebida para poder trabalhar até 6.000 Nm”. Complementarmente, os discos de embraiagem têm revestimentos capazes de resistir a fricções elevadas e altas temperaturas. Mario Kress, revelou que “a nova embraiagem de corrida demorou um ano a desenvolver com a LUK. No início tivemos problemas ao nível da fricção e da vibração, mas conseguiu-se redesenhar o produto até obter a performance desejável”. Quisemos ouvir também a opinião de um piloto. Para o jovem Adam Lacko “numa embraiagem para um camião de série pretende-se que a passagem seja feita de forma suave, proporcionando conforto ao motorista e evitando penalizar os consumos, mas num camião de corrida o conforto e consumo são as nossas últimas preocupações, a resposta tem de ser muito rápida, eficaz e resistente. Esta embraiagem da LUK é perfeita”. Por sua vez, a bomba da direcção assistida proporciona uma direcção precisa e fácil durante as corridas, mesmo quando são feitas mudanças bruscas de direcção. Desenvolvida especificamente para a MKR, proporciona uma performance 15 a 20% mais elevada do que as que são utilizadas nos veículos pesados de série. “Utilizamos travões Meritor com um design especial, inclusive ao nível das pastilhas” – prossegue Mario Kress – “os regulamentos limitam os camiões de competição a um peso mínimo de 5.500 Kg e a força de travagem na traseira chega às 6 ton/newton e as temperaturas dos travões, em competição, também são anormalmente elevadas”. Relativamente aos pneus, a MKR é equipada com Goodyear, alertando Kress, no entanto, para o seguinte: “este ano foram alterados os regulamentos sobre pneus, antes da primeira sessão de treino cronometrado é escolhido aleatoriamente um conjunto de seis pneus para os 10 pilotos mais bem classificados. Esses pneus têm de ser usados pelos pilotos nos treinos e nas duas corridas do primeiro dia. Este processo é repetido no segundo dia de prova. Os pilotos que não consigam terminar a prova com estes pneus são penalizados. É uma regra estranha, mas é igual para todos”. Nos camiões de competição o pico de performance dos pneus é atingido nas primeiras voltas. O europeu de camiões serve de laboratório para os construtores e respectivos fornecedores testarem e desenvolverem numerosas tecnologias que à posteriori são introduzidas nos camiões de série.


DOSS_Escovas_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:44 Page 66

66

Jornal das Oficinas Agosto 2011

DOSSIER Escovas Limpa-vidros

Limpeza total Antes que chegue a temporada das chuvas é necessário estar apto para dar resposta às necessidades dos clientes em matéria de escovas limpa-vidros. Conheça o que o mercado tem para oferecer.

D

urante o último ano não foram apresentadas grandes novidades no que a escovas limpa-vidros diz respeito. A oferta continua a ser muita, cada vez existem mais produtos de linha branca, e as marcas de automóveis apostam também no fornecimento do aftermarket quer com a sua marca, quer com marcas próprias.

ticamente mais silenciosas, para além de um desenho moderno. O resultado é uma eficiência superior a 30% relativamente a uma escova tradicional. Esta gama está disponível com apenas 9 referências.

BOSCH

AD LOGISTICS AD Telefone: 214 245 300 A AD comercializa uma gama de escovas com nome próprio. Trata-se de uma gama completa de escovas de qualidade com mais de 50 referências, que permitem uma cobertura do parque automóvel nacional de 85%. A AD Logistics disponibiliza um catálogo de escovas actualizado, onde o destaque vai para a nova gama Flat Blade, que apresenta mais de 20 referências, com preços muito competitivos. As escovas limpa párabrisas AD, são compostas por palhetas fabricadas com borracha de primeira qualidade, garantindo elevada durabilidade e limpeza uniforme do vidro. A concepção das escovas propicia rapidez nas operações de montagem e desmontagem, assim como movimentos livres de vibrações. Os materiais da estrutura evitam desgaste e corrosão das peças que a compõem.

AZ AUTO SWF Telefone: 219 428 000 A SWF é uma marca que faz parte do Grupo Valeo, e um dos fabricantes de referência no segmento dos sistemas limpa-vidros. A alta qualidade dos seus produtos corresponde às exigências tanto da indústria automóvel como do consumidor final, e ajuda a perceber o porquê de ser uma marca de confiança do primeiro equipamento, equipando de origem os mais recentes modelos de diversas marcas. Hoje em dia, SWF é um sinónimo de inovação, e pioneira na introdução de algumas novidades importantes no mercado das escovas limpa-vidros. A este nível destaca-se a tecnologia Duotec+ que consiste na aplicação de materiais naturais e sintéticos na composição da borracha, aumentando assim a qualidade de limpeza e a vida útil das escovas. Trata-se de uma tecnologia que torna as escovas mais silenciosas ao mesmo tempo que garante a eficácia da limpeza sob as diferentes condições climatéricas. Outro factor de inovação está relacionado com a incorporação do indicador de desgas-

te, que informa ao condutor sobre o estado de conservação das escovas, e sobre momento ideal para a sua substituição. A SWF oferece uma alargada oferta de programas específicos para veículos ligeiros e pesados. Relativamente aos ligeiros a SWF dispõe de um programa completo com mais de 100 referências, responsável pela cobertura de 98% do parque automóvel europeu. Neste programa estão incluídos diferentes tipos de escovas: Standard – Escovas normais; Grande Rotação – 2 Escovas iguais do tipo Standard; Kit – 2 Escovas de qualidade original específicas para uma certa viatura; Traseiras – Escova concebida para se adaptar ao design das viaturas; Spoiler – Escova Aerodinâmica. A SWF é uma marca de referência para os veículos pesados e autocarros, com um programa específico de 15 referências, que variam desde os 400mm até aos 1000mm de comprimento, cobrindo até 95% do parque de pesados O programa Visioflex onde se aplica o conceito “FlatBlade” é a mais recente geração de escovas limpa-vidros sem estrutura metálica no topo da escova, com vantagens para os condutores em termos de visibilidade, conforto, e com uma instalação mais rápida e simples. Este programa está disponível para ligeiros e pesados, permitindo a substituição em veículos equipados de origem com as escovas tradicionais.

A. NASCIMENTO Doga Telefone: 214 689 174 O destaque da gama de escovas da Doga vai para os produtos Optima Flex. Sem a estrutura metálica tradicional, a escova Optima Flex incorpora as novas tecnologias em

matéria de ganchos e molas e conta com a mesma qualidade de perfil que as restantes gamas da DOGA. A escova Optima Flex é flexível, aerodinâmica e produz uma pressão uniforme, obtendo mais suavidade no deslize e uma maior visibilidade em todo o vidro. Todas estas características fazem com que esta escova ofereça a máxima eficácia até mesmo nas condições mais adversas. A gama é composta por 9 referências desde 400 mm a 700 mm de comprimento para mais de 1.000 aplicações de veículos e 4 adaptadores para substituir tanto escovas deste tipo, como escovas tradicionais e foi elaborada com borracha 100% natural de formulação exclusiva para um maior rendimento.

A.VIEIRA PJ – Paul Journeé Tel: 253 470 656 Foi em 2009 que a PJ apresentou diversas novidades nas suas escovas. Para além de uma renovação da imagem, apostou também numa melhoria generalizada do programa de escovas, com forte impacto no “packaging”. A gama “laranja” merece destaque, estando 100% disponível em blister, denominada “Luna” para a gama X1 e “Reversible” para as escovas X2. Destaque ainda para a gama FX. Trata-se de uma oferta Flatblade (adaptável a 80% dos pára-brisas, proporcionando uma cobertura de 86% do parque circulante) com uma braço e um escova convencional, que pela suas características tecnológicos melhora a limpeza do vidro. As inovações passam por um melhor rendimento aerodinâmico, acus-

Bosch Tel: +34 913 279 204 A mais importante novidade da Bosch em escovas limpa-vidros é a Aerotwin MultiClip que vem em embalagem unitária. A diferença é que a Aerotwin Retrofit é um escova plana para veículos equipados de série com escovas convencionais e a Aerotwin Multi-Clip é para veículos que trazem escovas planas de fábrica. A vantagem é que este programa MultiClip tem um conector que serve para quatro braços distintos o que reduz bastante a gama (o programa em set contém 80 referências) e com este programa apenas 11 referências cobrem cerca de 77% do parque circulante. A Bosch tema ainda como novidade a escova convencional a um preço mais económico: a gama Cosmos. Com o novo programa Cosmos, podem-se equipar mais de 750 veículos de 50 fabricantes diferentes com apenas 10 referências.

F.C.V. COSTA Champion Telefone: 217 991 220 A Federal-Mogul posiciona-se internacionalmente como um dos fornecedores líderes de escovas limpavidros quer no Equipamento Original quer no mercado de reposição do sector automóvel, aeronáutico, marítimo e de caminhos-de-ferro. Reconhecidas mundialmente pela sua qualidade e inovação, as escovas Champion apresentam-se actualmente no nosso mercado sob as linhas Aerovantage e Contact. A Champion tem sido durante mais de 30 anos sinónimo de tecnologia em escovas para veículos de passageiros, comerciais ligeiros e pesados com uma cobertura de 98% do parque automóvel actual. A Champion Contact representa o mais recente desenvolvimento em escovas planas, cujo desenho foi especialmente concebido para conseguir o máximo rendimento, bem como uma conectividade perfeita com os modernos pára-brisas. Com os seus adaptadores exclusivos patenteados, as escovas planas Champion podem ser aplicadas quer nos braços originalmente montados no veículo para este tipo de escovas, quer nos braços convencionais de “ponte”. Assim sendo, praticamente qualquer veículo existente no


DOSS_Escovas_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:44 Page 67

Jornal das Oficinas Agosto 2011

DOSSIER mercado pode incorporar escovas planas com a mais recente tecnologia utilizada no equipamento original.

ELECTRO LUSO ALEGRIA Dyna Telefone: 218 454 760 Já se encontra disponível o novo catálogo Dyna do fabricante brasileiro de escovas limpa pára-brisas. O destaque vai para a denominada Slim Blade. A gama Slim Blade possui uma série de características funcionais, que tornam as escovas Dyna mais modernas e actuais. Em primeiro lugar permitem uma maior visibilidade ao condutor, pois as palhetas não ficam no seu campo de visão devido ao seu baixo perfil. Por outro lado têm um desempenho superior devido ao perfeito ajuste da palheta ao pára-brisas. Outra característica é a melhor distribuição de carga que optimiza o desempenho e a qualidade da limpeza. Esta escova possui um formato aerodinâmico (com spoiler incorporado), o que proporciona um melhor funcionamento da palheta em altas velocidades, diminuindo por sua vez o ruído causado pelo vento.

HELMUT WITTENBURG Hella Telefone: 214 824 010 Um dos pontos fortes das escovas Hella é o facto de as mesmas possuirem a qualidade do equipamento original. A construção destas escovas segue um exigente e rigoroso controlo de qualidade, estabelecendo padrões de desempenho muito altos em quaisquer condições. A Hella disponibiliza uma gama muito completa e versátil, que cobre a grande maioria das necessidades de mercado, com aplicações para a generalidade dos veículos de passageiros e comerciais. Contudo, a Hella tem também disponíveis escovas limpa-vidros para autocarros, máquinas agrícolas, máquinas de construção e camiões pesados. Em termos de produto a Hella possui escovas com articulação (as tradicionais) e escovas sem articulação. É nestas escovas sem articulação, que são adaptáveis a um maior número de veículos com menos referências, que a Hella também aposta. Estas escovas dispõem de uma calha flexível e uma mola de pressão uniforme, como também um spoiler integrado que melhora a pressão de encosto. Assim, a adaptação destas escovas a cada veículo é maior e os resultados de limpeza são muito melhores.

KRAUTLI PORTUGAL Synkra Telefone: 219 535 618 Em termos de escovas limpa-vidros a Krautli Portugal tem a sua gama as escovas SWF, que são equipamento original nos mais variados construto-

res de veículos e as escovas Synkra, de aplicação universal (marca própria). As Escovas limpa-vidros Synkra / ClearView de aplicação universal sem armação metálica “Flat Blade”, apresentam uma gama composta por 14 referências com tamanhos desde os 300mm até aos 700mm. Todas as escovas têm incluídos os aplicadores necessários (aplicador “tipo Valeo e tipo Bosch” já incluído na embalagem), que permitem uma fácil aplicação em todos os braços de escovas no parque circulante. Este conceito universal além da substituição de escovas “Flat Blade”, permite também a substituição de escovas convencionais por estas novas escovas, possibilitando fazer um upgrade estético e tecnológico nos veículos, ficando estes equipados com escovas da última geração sem qualquer investimento adicional para além da escova. A escova Synkra/ClearView tem a qualidade de equipamento original com um superior desempenho de limpeza, resistente aos climas mais adversos. A escova adaptase á curvatura única de cada pára-brisas, fornecendo uma pressão idêntica ao longo de toda a escova. As escovas Synkra apresentam um preço altamente competitivo, para um produto com qualidade O.E. Com a SWF a Krautli Portugal oferece aos seus clientes a tecnologia alemã de equipamento original e uma cobertura total do nosso mercado, através das gamas convencional e Visioflex. As escovas SWF, satisfazem todos os requisitos do equipamento original. A gama Visioflex (“Flat Blade”) é composta por kits de escovas, tendo cada escova a medida e curvatura específica para cada veículo, esta gama permite também que beneficie das prestações e estética de uma escova de vanguarda. Como características refira-se que são escovas silenciosas com um varrimento superior em todas as temperaturas, as escovas SWF têm incorporado o inteligente indicador de desgaste, que mostra quando tem que mudar a sua escova.

LUSILECTRA Denso Telefone: 226 198 750 A Lusilectra disponibiliza as escovas da Denso. O programa Denso inclui as seguintes escovas limpavidros de qualidade OEM: Planas, Standard e Híbridas. O programa, altamente consolidado, inclui 118 referências com uma cobertura de 93% de veículos Asiáticos e 90% Europeus. Escovas curvadas, pré-formadas e tipo spoiler com sistemas de instalação por articulação, gancho e parafuso duplo fazem parte do programa Denso, onde se destaca ainda o sistema de instalação único por multi-grampos, garantido a compatibilidade com a maioria dos modelos de veículos Europeus.

MAREIN Flennor Telefone: 217 163 721 A equipa da Flennor Automotive oferece aos seus clientes uma série de escovas lim-

pa-vidros de classe extra. Pelos adaptadores universais da classe Delta, as escovas limpa-vidros fixam-se de maneira fácil e rápida em praticamente todas as viaturas. Muitas vezes a compra duma escova limpa-vidros torna-se uma ciência específica. A origem deste problema é o ponto de ligação entre a escova e o braço, porque existe uma série de variantes de ligação, às vezes até nos mesmos modelos de carros existem diversas variantes de ligação. Por conseguinte, para quem queria mudar a escova por iniciativa própria, nem sempre foi fácil escolher a escova certa para o seu automóvel. Para ajudar, a Flennor Automotive facilita esta escolha, pois as novas escovas Delta possuem um adaptador universal, inovativo, para quase todos os modelos de viaturas, independentemente do ano de construção ou modelo, em que o cliente escolhe a escova somente pelo comprimento, sendo o adaptador sempre o mesmo. O adaptador universal Flennor cobre no total quatro tipos de ligação Toplock e Sidelock. Naturalmente as novas escovas Delta da Flennor oferecem todas as vantagens de produto. O design aerodinâmico dos flat blades (por exemplo) garante a adesão aerodinâmica em velocidades elevadas. Assim, as escovas adaptam-se em qualquer velocidade e condições climatéricas (em temperaturas de -40˚C até +70˚C) à forma do vidropárabrisas e garante assim a maior eficiência. A série Delta da Flennor possibilita assim a escolha simples e confortável da escova certa para cada viatura.

SONICEL Trico e NWB Telefone: 214 245 300 O nome Trico é sinónimo de inovação em sistemas de escovas de limpa pára-brisas desde 1917, ano em que a Trico se converteu na primeira empresa a comercializar este produto. Líder mundial no fabrico de escovas para limpa pára-brisas, a Trico fornece hoje ao mercado de pós-venda da indústria automóvel mais de 80 milhões de unidades por ano. A nova gama de produtos “Trico Tech” de escovas combina excelentes prestações de varrimento com um fabrico de alta qualidade, para oferecer ao consumidor uma relação qualidade/preço incomparável. A gama Trico Tech oferece uma excelente cobertura do mercado, baseada numa gama optimizada de apenas 35 artigos. A gama compreende 10 elementos com adaptador universal, e 25 elementos com diferentes adaptadores múltiplos incluídos na embalagem. A segunda novidade é a gama “Exact Fit” que oferece uma reposição directa de elevada qualidade para as escovas originais em muitos dos veículos mais antigos. As escovas são fornecidas com o adaptador correcto. Esta gama compreende 15 componentes, todos com um acoplamento de gancho universal. A terceira novidade é a gama de escovas “Fister”. Esta gama apresenta elevada qualidade de fabrico a preços imbatíveis. NWB é um dos Fabricantes mais conceituados do mercado, no seu sector, a produzir

67

escovas Limpa-Vidros para Veículos Japoneses. A NWB consegue ser uma marca que alia a qualidade dos seus produtos a um preço competitivo. A qualidade das escovas NWB, está espelhada no facto de todos os carros japoneses e algumas marcas europeias, adoptarem estas escovas como Equipamento Original. As escovas NWB, incorporam importantes predicados, de que são exemplo a sua concepção, que permite manterem-se em contacto com o vidro mesmo a altas velocidades, a remoção da água de forma extremamente eficaz e o funcionamento silencioso, devido à incorporação de compostos especiais. A fácil montagem e desmontagem das escovas NWB, é outra das suas características.

STAND ASLA Magneti Marelli, Yada e Denso Telefone: 220 917 000 O Stand Asla disponibiliza escovas limpa-vidros das marcas Magneti Marelli, Yada e Denso. A marca Magneti Marelli, salienta-se pelo facto de permitir uma cobertura de 96% do parque automóvel apenas com dezoito referências de escovas, que abrangem quer referências standard, quer escovas específicas do tipo flat. Desta forma, a marca possibilita uma resposta eficiente às exigências do mercado, através de um reduzido número de referências, conduzindo, portanto, a stocks reduzidos e mais optimizados em termos de custos. Por sua vez, a marca Yada é um dos fabricantes líder deste tipo de artigos, destacando-se pela relação qualidade/preço que propõe. Em termos de cobertura de mercado, são fabricadas pela Yada referências universais, bem como a marca aposta, também, em escovas específicas, tipo flat, para veículos mais recentes. O Stand Asla disponibiliza, ainda, escovas da conceituada marca Denso, da gama flat, específica para cada modelo de veículo.

STAND BARATA Rainy Day Telefone: 212 110 600 O Stand Barata, empresa do grupo Auto Sueco, representa as marcas de escovas limpa-vidros Rainy Day e Champion, ambas produzidas pelo fornecedor Federal Mogul. Na substituição das escovas limpa vidros do seu automóvel, o consumidor demonstra sempre como atributos decisivos da compra a durabilidade e qualidade do produto. As marcas Champion e Rainy day caracterizam-se por satisfazer esses mesmos atributos, podendo equiparar-se a marca Champion ao equipamento original e a marca Rainy day como qualidade de reposição a preços mais competitivos. Em adição à garantia de longevidade útil do produto, ambas as marcas apostam na inovação e primeira tecnologia. Como prova têm a inovação no mercado das escovas limpa vidros chamada de Champion AeroVantage Flat Blade que equipam muitos dos novos veículos no mercado automóvel. Estas caracterizam-se por não possuírem articulações, antes uma lâmina curva onde é exercida a pressão de uma forma homogé-


DOSS_Escovas_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:44 Page 68

68

Jornal das Oficinas Agosto 2011

nea, o que traz as vantagens de não afectar a visão e de reduzir consideravelmente o ruído produzido pelo vento. De forma a assegurar compatibilidade com todas as aplicações existentes no mercado, as escovas limpa vidros Champion AeroVantage Flat Blade são comercializadas com um conector Universal, permitindo um fácil encaixe.

STATUSGRAU Areo Telefone: 910 238 684 A Rivolta desenvolveu uma nova gama de limpa pára-brisas capazes de satisfazer as expectativas dos automobilistas mais exigentes. Desenho moderno, facilidade de montagem e simplicidade, tornam as Areo Flat num instrumento imprescindível para melhorar a visibilidade e a segurança durante a condução. As novas Areo Flat foram estudadas para serem utilizadas em todos os veículos que venham de origem com os limpa pára-brisas tradicionais. A montagem é simples e imediata, graças aos adaptadores incluídos no kit. Os limpa pára brisas Areo Flat, asseguram uma serie de vantagens: • Maior uniformidade da pressão exercida sobre o pára-brisas • Sem vibrações e sem hipótese de levantar acidentalmente • Mais silenciosos a altas velocidades, graças ao perfil altamente aerodinâmico que optimiza o fluxo de ar.

TOYOTA PEÇAS GENUÍNAS Toyota Telefone: 220 919 738 Escovas de qualidade são vitais para garantir a máxima visibilidade durante a condução e consequentemente contribuir para a segurança da viatura e seus ocupantes. É por isso que as escovas limpa pára-brisas genuínas Toyota são desenhadas e fabricadas de acordo com os mais elevados padrões de qualidade. Têm o encaixe perfeito, são duradouras e confiáveis e funcionam a níveis óptimos durante toda a sua vida útil. As escovas limpa pára-brisas Toyota não ajudam apenas a manter os condutores em segurança, como também contribuem para uma experiência mais agradável de condução sob todas as condições meteorológicas. As escovas limpa pára-brisas de Equipamento Original proporcionam excelente poder de limpeza para remover água e sujidade com eficiência, sem ruído ou trepidação. Possuem também um revestimento duplo para maior resistência à ferrugem, o que aumenta a sua durabilidade. A rede Oficial Toyota disponibiliza também uma segunda linha de produto, com um preço inferior. Possuem apenas um revestimento mas, ainda assim, proporcionam uma excelente performance de limpeza, sendo ideais para clientes com viaturas mais antigas.

DOSSIER Características chave: - Rápida e fácil substituição (em apenas 30 segundos). - Funcionamento silencioso, sem qualquer trepidação. - Borracha de elevada qualidade e durabilidade. - Resistente a óleo, produtos químicos, lama, areia, gelo, baixas temperaturas, calor e detergentes. - Possuem indicador de desgaste

TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL Lucas Telefone: 214 228 344 A gama de escovas limpa-vidros Lucas é distribuída, em exclusivo, no mercado nacional, pela TRW Automotive Portugal. A oferta de escovas limpa-vidros Lucas é formada por um leque de referências que cobrem as principais dimensões – 12 às 28 polegadas, distribuídas por escovas tradicionais, escovas com spoiler e escovas planas, que oferecem uma ampla cobertura do parque automóvel europeu. Em Junho deste ano, a TRW Automotive Portugal acrescentou, à sua oferta de escovas limpa-vidros Lucas, o novo modelo Sigma que aplica em diversos veículos japoneses. Como principais características o modelo Sigma apresenta um design de perfil reduzido e multi-curvatura, permitindo que a pressão seja distribuída uniformemente, reduzindo o ruído e as vibrações. Das principais aplicações desta nova escova destacam-se, entre outras: Honda - os novos Accord, Jazz, Insight e CR-Z; Toyota – Auris e novos Corolla e Prius; Mazda – novos Mazda 3 e 6. As escovas Lucas, concebidas a partir da mais recente tecnologia e componentes de alta qualidade, oferecem um desempenho excelente em quaisquer condições de utilização. A borracha utilizada nas escovas Lucas foi projectada para resistir a mais de 1.500.000 ciclos de limpeza. Trata-se de uma borracha de última geração revestida com grafite, que garante elevada durabilidade, mínimo ruído e máxima limpeza. Todas as escovas limpa-vidros Lucas são sujeitas

aos mais rigorosos testes de qualidade impostos pelos fabricantes de automóveis.

VIEIRA & FREITAS Cargo Telefone. 253 607320 A Vieira & Freitas, Lda. Comercializa em Portugal as Escovas de Limpa Vidros com a marca Cargo, construídas pela Holger Christiansen A/S. A gama disponível, cobre a quase totalidade das aplicações do mercado, com 3 tipos universais. Escovas universais normais, com ou sem spoyler, estando disponíveis em todas as medidas entre 280 e 710mm, e as escovas tipo lamina plana, disponíveis entre 280 e 660mm. Estas escovas são comercializadas em blister de 1 unidade, sendo por isso possível com um stock pequeno, cobrir facilmente todas as necessidades do mercado, nomeadamente as aplicações em viaturas cujos pares tem medidas diferenciadas, salienta-se também a imbatível relação preço qualidade, já habitual em todos os produtos desta marca dinamarquesa pertencente ao grupo Bosch, e representada em Portugal pela Vieira & Freitas, Lda. Para além das escovas de limpa vidros, a Cargo têm também ao dispor dos clientes, artigos relacionados, como hastes Limpa-vidros, motores de limpa- vidros, e motores de lavagem dos vidros e faróis, no seio da sua vastíssima gama de componentes eléctricos automóveis. Fundado em 1963 em Esbjerg, a Holger Christiansen A/S é hoje um dos maiores produtores e fornecedores de componentes eléctricos para automóveis na Europa. Hoje o grupo emprega mais de 900 pessoas na sua sede em Esbjerg e nas subsidiárias em 10 países. Através da qualidade, o objectivo da companhia é ser a escolha natural e cada vez mais atractiva para os clientes, fornecedores e funcionários. Holger Christiansen A/S é hoje uma companhia do grupo Bosch. O Grupo Bosch é líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços, onde os cerca de 275 mil colaboradores contribuíram para gerar vendas de aproximadamente 38,2 bilhões de euros nas áreas de tecnologia automóvel, tecnologia industrial, bens de consumo e tecnologia de construção em 2009.

VALEO Valeo Telefone: 962 552 468 A Valeo disponibiliza para o Aftermarket as escovas Silencio e Flat Blade Silencio X.TRM. Comercializada desde 1999 na origem, a gama Silencio impôs-se em 10 anos como uma gama de referência para os profissionais e para os automobilistas. Nela destacam-se: - Lâmina de borracha: nova fórmula de borracha natural que reduz o endurecimento e além disso um revestimento exclusivo da lâmina chamado “coating” para que seja mais silencioso, melhore o deslizamento. - Adaptador “Auto-clic”: este adaptador permite uma montagem muito fácil e rápida com apenas 2 movimentos e um único sentido de montagem para evitar as dúvidas. - Avisador de desgaste: permite um diagnóstico fácil e definitivo do estado de desgaste das escovas. Com o selo VALEORIGIN, esta gama incorpora todas as tecnologias específicas utilizadas no primeiro equipamento: BTM (tudo metal), BMP (metalo-plástico), BBI (braço-escova integrado de plástico), escovas com spoilers, rampa distribuidora, entre outras. Com 78 referências,a gama cobre 98% dos veículos equipados com escovas convencionais. Nas escovas Flat Blade Silencio X.TRM, também lançadas em 2004, a deu um passo em termos de avanço tecnológico combinando inovação, estilo e tecnología de ponta. O desenho ultra-plano das escovas melhora a visibilidade independentemente da velocidade, as condições meteorológicas e optimiza as suas propriedades aerodinâmicas e acústicas. A visibilidade, a redução sonora, a aerodinâmica e portanto, a segurança e o conforto dos automobilistas foram notavelmente melhorados pela Valeo com esta escova ultra-plana. Além disso integra melhor no desenho actual dos veículos. As principais vantagens a destacar são: - Comodidade visual: uma qualidade de limpeza exemplar devido a uma distribuição óptima e uniforme da pressão ao longo de toda a lâmina. - Comodidade acústica: reduz 3 decibeis, em relação às escovas convencionais - Eficácia aerodinâmica: uma redução do fenómeno de levantamento ou de pressão excessiva devido à optimização da estrutura com spoiler integrado. - Eficácia em qualquer clima: uma maior resistência a baixas temperaturas com uma super estrutura não metálica que aguenta melhor o gelo. A Gama Silencio X.TRM Aftermarket permite com apenas 17 referências cobrir mais de 45% do parque equipado com escovas convencionais (com medidas de escovas variando de 400 até 700 mm).


CIA D N E Ê R

O DE FROTAS TÃ ES G

CONFE

00_confgestaofrotas_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:38 Page 01

“Que Desafios para as frotas “ empresariais?

Feira Internacional de Lisboa Centro de Reuniões da FIL - Parque das Nações Auditório 1 | 11 de Novembro 2011

PARTICIPE E DIVULGUE

<

A CONFERÊNCIA DE GESTÃO DE FROTAS E FIQUE A CONHECER O FUTURO DESTE SECTOR www.fleetmagazine.pt/conferencia2011 PORTUGAL

BEST

PROFESSIONAL AUTOMOTIVE EVENTS www.fleetmagazine.pt


CZ_Carrocaria_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:30 Page 70

70

Jornal das Oficinas Agosto 2011

CARROÇARIA

Colaboração:

Pequenos danos, grandes soluções

Oportunidades em circulação Com o mercado de colisão em gradual diminuição, as oficinas do sector têm que explorar todos os nichos e oportunidades que se apresentem, de forma a assegurarem a desejável ocupação da capacidade instalada, um dos factores essenciais de rentabilidade.

O

s pequenos danos de carroçaria, uma situação frequente na circulação urbana, são um potencial considerável que está por explorar, na medida em que os utilizadores dos veículos esbarram nos custos elevados e no tempo excessivo de paralisação da sua viatura, como sucede normalmente. Como na maior parte dos casos esses danos não estão cobertos pelo seguro (toques e arranhadelas ao estacionar na rua e ao entrar e sair de parques de estacionamento, entre outros danos), os condutores deixam o caro circular com essas anomalias, na maior parte dos casos pouco visíveis. De qualquer modo, são reparações que exigem repintura e isso "assusta" um pouco os utilizadores. Soluções à medida Há no entanto soluções desenvolvidas a pensar nesse mercado potencial, que não implicam os principais inconvenientes susceptíveis de afastar os clientes. Dentre os vários processos que podem ser utilizados para remediar pequenos danos, podemos apontar os seguintes: pintura parcial, esbatimentos, "remendos", spot repair, smart repair, etc.. É portanto do máximo interesse conhecer todos estes tipos de soluções, que serão desenvolvidos nas linhas seguintes. Já referimos em artigos anteriores o esbatimento, aplicado a sistemas de pintura bicapa, o qual consiste em aplicar sucessivas demãos de tinta base em áreas cada vez mais extensas, até aplicar o verniz. Esta técnica é utilizada habitualmente pelos pintores e que resolve problemas de diferenças de tonalidade, tanto em pequenas áreas, como em áreas mais amplas. Quer seja dentro de uma única peça, quer se trate de peças adjacentes. Quando a tinta bicapa se aplica a toda a peça, como no caso de peças novas de substituição, dizse que é pintura "ao corte" ou "de ponta a ponta". Convém referir que o esbatimento não é a mesma coisa que pintura parcial, na qual se pinta apenas a zona em que se verifica o dano. Neste caso, o processo realiza-se com a utilização de molduras ou papéis colados, para delimitar a zona de reparação. Também é possível conseguir o esbatimento com o verniz ou com tinta monocapa, técnica que por vezes é denominada de "remendo" ou pacho descartável. Nestes casos, a zona de reparação não está delimitada, como nas pinturas parciais, o que exige mais experiência e perícia por parte do pintor. Além disso, é possível que ao longo do tempo a linha entre a tinta aplicada e a tinta original se comece a notar. Iremos portanto concentrar-nos nesta técnica ao longo de presente artigo.

Fig. 1 As reparações rápidas de pequenos danos devem ser feitas na extremidade dos painéis de carroçaria, para se conseguir obter um acabamento de maior qualidade.

FIG. 3 Também se pode utilizar este processo de reparação rápida em painéis laterais ou guarda-lamas posteriores, em que o dano se situa perto da ligação ao pilar da porta ou ao tecto, por exemplo.

FIG. 2 Nos pára-choques pode ser utilizada a técnica de reparação rápida, pois as formas mais complexas permitem limitar as zonas de reparação.

FIG. 4 No processo de reparação rápida, devese fazer uma passagem com abrasivo leve à volta da zona que levou aparelho, numa extensão mínima de 25-30cm.

PROCESSO Em primeiro lugar, convém referir que esta técnica não deve ser aplicada para danos registados ao centro de peças de grande superfície, como o capot, tectos, painéis laterais, etc. Neste casos, obtêm-se melhores resultados e em menos tempo com os processos de pintura convencionais. Por outro lado, para se obter um acabamento de maior qualidade, é preferível que o dano se verifique na extremidade de uma peça, limitada por outros elementos da carroçaria (faróis, janelas, molduras, etc.), de modo a que a reparação fique de certo forma encoberta, permitindo economizar tempo e materiais, em relação a processos mais convencionais de reparação. Utiliza-se geralmente esta técnica nos pára-choques, onde as formas mais complexas permitem limitar as zonas de reparação (Figuras 1 e 2). Também se pode utilizar este processo em painéis laterais ou guarda-lamas posteriores, em que o dano se situa perto da ligação ao pilar da porta ou ao tecto, por exemplo. Fazse então um corte em forma de remendo, numa área tão reduzida quanto possível (Fig. 3). O processo de esbatimento do verniz ou da tinta monocapa, pode registar algumas variantes, de acordo com as instruções do fabricante dos produtos de pintura aplicados. O processo geral, no caso de uma tinta bicapa, obedece às seguintes fases: • Começar com a aplicação dos produtos de preparação ou fundo, terminando com a aplicação do aparelho e respectiva lixagem. • Passagem com abrasivo leve (Scotch


CZ_Carrocaria_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:30 Page 71

CARROÇARIA Brite ou almofada fina e depois lixa P3000 ou P4000) à volta da zona que levou aparelho, numa extensão mínima de 25-30cm (Fig. 4). Nessa zona preparada, vai ser aplicado o solvente integrador, que liga o verniz de origem, como o verniz aplicado. • Aplicação da base bicapa, de forma a cobrir o dano. O esbatimento processa-se com a técnica de passagens, começando da zona reparada para o exterior, ou no sentido oposto, desde que se aplique mais produto na zona reparada e menos à medida que nos afastamos dela (Fig. 5). • Aplicação do verniz na zona preparada, utilizando a mesma técnica, ou seja, com mais produto sobre a reparação e menos até ao limite da zona preparada. • Fusão do verniz aplicado com o original, mediante a aplicação de uma mistura de verniz preparado e um solvente integrador, na proporção indicada pelo fabricante do produto. Em vez desta mistura, também se pode aplicar o solvente directamente na união do verniz fresco como o original (Fig. 6). De qualquer modo, seguir sempre as instruções do fabricante. • Após a secagem, efectuar o polimento de forma suave e sem aplicar muita pressão. Há casos em que o fabricante da tinta recomenda o polimento antes de aplicar o produto de acabamento.

Colaboração:

71

• Máquinas de polir Idênticas às utilizadas noutros processos de reparação. • Secagem IV Recomenda-se a utilização de aparelhos de secagem por raios infravermelhos, pois reduzem consideravelmente os tempos de secagem.

FIG. 5 O esbatimento processa-se com a técnica de passagens, começando da zona reparada para o exterior, ou no sentido oposto, desde que se aplique mais produto na zona reparada e menos à medida que nos afastamos dela.

FIG. 6 Em vez da aplicação de uma mistura de verniz preparado e um solvente integrador, também se pode aplicar o solvente directamente na união do verniz fresco como o original.

PRODUTOS Os fabricantes de produtos de pintura dispõem de linhas de produto específicas para este tipo de reparações, designados solventes de esbatimento ou solventes de integração, os quais podem ser misturados com a tinta fresca ou ser aplicados directamente, de acordo com as recomendações. Também podem ser fornecidos em embalagem de formato aerosol (spray).

As principais são as seguintes: • Pistolas aerográficas Podem utilizar-se pistolas normais ou de retoques, as quais estão cada vez mais presentes nas oficinas de repintura, pois são mais pequenas, mas possuem todos os avanços tecnológicos do momento. As pistolas HVLP ou híbridas também servem, sendo que estas últimas possuem uma boquilha mais pequena, facilitando a aplicação em áreas reduzidas.

FERRAMENTAS Para realizar este tipo de reparações, a oficina não necessita investir em equipamentos específicos, podendo utilizar as ferramentas habituais de uma oficina de repintura automóvel.

• Máquinas de lixar Também se deve aplicar a mesma filosofia de menor tamanho nas lixadoras (discos até 75-80mm). Ferramentas de lixar manuais de pequenas dimensões são igualmente úteis.

RENTABILIDADE Estes processos de reparação proporcionam uma economia considerável de mão-de-obra e de materiais. Isto resulta principalmente do menor tempo gasto em operações de mascarar, lixagem e de desmontagem e montagem de acessórios e peças. O menor consumo de materiais (tintas, vernizes, abrasivos e fitas de mascarar), resulta da menor área de intervenção, que se deseja tão reduzida quanto possível. QUALIDADE A qualidade de serviço de pintura depende de dois factores: os produtos e o processo de pintura. No primeiro caso, todas as marcas de primeira linha fornecem produtos com elevados padrões de qualidade, que são utilizados nas oficinas que se prezam e querem conquistar o seu lugar no mercado. No que respeita ao segundo aspecto, a reparação exige formação, procedimentos criteriosos e experiência na utilização dos diversos produtos e técnicas de aplicação. O grau de satisfação do cliente traduz o resultado final alcançado. PUB

No caso de tintas monocapa, o processo decorre da mesma forma, sendo que a integração se efectua com a tinta preparada e a tinta original, utilizando os produtos indicados pelo fabricante.

Jornal das Oficinas Agosto 2011

BRONZES DA NDC E KOLBENSCHMIDT UM PROGRAMA, DUAS MARCAS FORTES PARA VEÍCULOS EUROPEUS E ASIÁTICOS Distribuido por:

www.ms-motor-service.com

Auto Delta, Auto Fornecedora, Auto Silva, Civiparts, Cosimpor, Nasacar


CESVIMAP_Gestao_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:38 Page 72

72

Jornal das Oficinas Agosto 2011

GESTÃO

Colaboração:

SERVIÇO DE QUALIDADE

Foco distorcido Quando pensamos no serviço de qualidade ao cliente, geralmente imaginamos os afáveis empregados de uma loja de venda a retalho, ou de uma agência bancária, ou no atendimento telefónico especializado de algumas empresas de topo, que passa o dia pacientemente a responder a perguntas e a atender queixas.

E

sta imagem polarizada e de certo modo estereotipada não nos ajudará, no entanto, a perceber que TODAS AS ACTIVIDADES QUE LIGAM A EMPRESA AOS SEUS CLIENTES são efectivamente instrumentos do verdadeiro Serviço ao Cliente. Mesmo assim, o que define o sucesso de um negócio de reparação automóvel é a sua capacidade de saber quais são efectivamente as expectativas dos seus clientes e ser capaz de antecipar as suas necessidades. De facto, muitas das empresas que hoje em dia têm mais sucesso, são as que se focam no serviço e não exclusivamente no preço, tendo como factor chave da sua estratégia as expectativas dos seus clientes. De uma forma de certo modo simplista, podemos dizer que, sempre que não atingimos o que os clientes esperam, fazemos um mau trabalho, enquanto que, se nos fixarmos no que eles realmente pretendem, conseguiremos efectuar uma boa tarefa. Melhor ainda, se conseguirmos superar as suas expectativas. Isso significa que estaremos perto da excelência. É extremamente útil pensar que todos os clientes são de algum modo juízes daquilo que fazemos, se não em termos do funcionamento interno na oficina, pelo menos em termos da nossa capacidade para darmos a correcta resposta aos seus problemas. Devemos sempre ter em mente que o julgamento do cliente não depende de nós, embora nós estejamos em grande parte dependentes da sua opinião. Isto significa que os prestadores de serviços não têm margem de manobra, fora da via da satisfação do cliente. Expectativas atendidas Para concentrarmos o foco do nosso negócio no cliente, será interessante reflectirmos, como ponto de partida, sobre a percepção que temos desse negócio. Porque, muitas vezes, temos tendência para ver o mundo à nossa imagem e não como ele realmente é. As nossas ideias preconcebidas não nos deixam ver o que precisamos ver na realidade. Desse modo, devemos realizar com lucidez que, em muitas ocasiões, os outros entendem uma organização de uma forma muito diferente daquela como essa organização se avalia a si própria e como pensa que os outros a avaliam. Portanto, é fundamental saber o que o cliente espera de nós, para podermos evitar qualquer falha nos serviços que lhe prestamos. A melhor forma de sabermos quais são as expectativas do cliente é escutar a sua voz e os seus anseios, convertendo-os nas linhas mestras orientadoras do nosso negócio.

Diferentes clientes esperam coisas diferentes de nós, mas temos que ser capazes de identificar tudo o que eles esperam e oferecer-lhes os serviços que pretendem, pelo preço que estão dispostos a pagarnos pelo que fazemos. O que é o serviço? Entendemos por serviço o conjunto de actividades necessárias para preencher as expectativas do cliente, proporcionandolhe uma experiência satisfatória. A qualidade desse serviço é dada pela diferença existente entre as expectativas que o cliente tenha da nossa oficina e a percepção final com que fica dela. Há clientes que vão a uma oficina porque pretendem resolver um problema de mobilidade e não meramente consertar alguma coisa no seu veículo. Apesar disso, o serviço não deve ser um luxo pelo qual se tenha que pagar mais. Por outro lado, há intervenção na prestação de um serviço de pessoas que estão num ambiente em que têm que entrar em interacção umas com as outras, com os seus sentimentos, ideias e pensamentos, pelo que a qualidade desse serviço ficará condicionada por tudo isso e pelo ambiente geral da oficina. Há portanto que ter em atenção os seguintes aspectos da prestação de um serviço: - O serviço só existe onde está o cliente. - Tem que ser produzido no próprio momento, não podendo estar em armazém, nem podendo ser guardado para mais tarde. - Se não resultar, não pode ser repetido. - É intangível, só podendo ser percebido ou sentido. - Intervenções de várias pessoas afectam esse serviço. - Sendo um produto humano, está sujeito a falhas. Para termos um serviço ao cliente de qualidade, não é preciso tem um programa complexo de melhoria do serviço, com um orçamento a ele destinado e uma campanha de comunicação interna sistemática. Estar atento, com os olhos e ouvidos bem abertos, é um projecto que todos podem por em prática a qualquer momento. Dinâmica da oficina e qualidade de serviço Os serviços prestados por qualquer oficina devem estar previstos antes de surgir a necessidade do cliente e não serem meramente reactivos, para solucionar problemas que se verificaram entretanto. Para tal, entram em jogo todas as capacidades da oficina, tanto as primárias, ou técnicas, como as secundárias e de comunicação.


CESVIMAP_Gestao_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:38 Page 73

GESTÃO

Na falta de uma receita que nos permita apresentar os mais elevados níveis de serviço, em qualquer oficina e para qualquer cliente, temos que nos ficar por algumas recomendações gerais, que poderão entrar numa fórmula com alguma eficácia: - O atendimento do cliente tem prioridade sobre qualquer outra actividade. - Preparar da melhor forma os colaboradores da primeira linha, os Recepcionistas, conferindo-lhes a autoridade, a responsabilidade e a motivação de que necessitam para conseguirem identificar imediatamente as necessidades dos clientes, interessar-se por elas e dar-lhes sequência de forma fluida e cortês. É fundamental que estes colaboradores tenham a noção que estão no seu posto para apoiar os clientes no que for necessário e não apenas para desempenharem funções administrativas ou comerciais. - A qualidade do serviço depende de quem a produz, quando, onde e como. Para atingirmos essa qualidade, temos que ir para lá da resolução de um problema técnico, que é um facto adquirido à partida. Os procedimentos de recepção devem ir muito para lá da enumeração dos danos ou avarias, conseguindo comunicar também segurança, mobilidade, comodidade e transparência. A confiança do cliente nasce de tudo isto e do facto de sentir que está a dialogar com um profissional competente, especializado e idóneo, acerca do seu carro. - Dispor de um horário tão alargado quanto possível de atendimento e atenção ao cliente, satisfazendo as necessidades da maior parte dos clientes, é um factor inequívoco de qualidade de serviço - A planificação do trabalho deve ser rigorosa, atendendo às horas disponíveis e às capacidades do pessoal, de forma a que o veículo permaneça na oficina apenas o tempo estritamente necessário. Essa planificação inclui os procedimentos da recepção e todo o ciclo de reparação, até à entrega do carro, estabelecendo um equilíbrio transparente entre as necessidades do cliente e as possibilidades da oficina. É totalmente incorrecta a noção de que os carros devem estar na oficina o tempo necessário para permitir a ocupação do pessoal e dar a ideia de que existe um movimento de carros permanente. Se a oficina trabalhar com os

Jornal das Oficinas Agosto 2011

Colaboração:

métodos próprios e correctos, a plena ocupação da capacidade é naturalmente obtida, sem atrasos artificiais, que nenhum cliente aceita ou compreende. - O recrutamento, selecção e formação do pessoal deve ser o mais criterioso possível, tendo em vista o seu máximo desempenho, a promoção do espírito de equipa e de cooperação, tendo como foco o cliente e a satisfação das suas necessidades e expectativas. Nesse sentido, é importante que o chapeiro, o pintor e o responsável pelas peças não tenham contacto directo com o cliente, embora da sua competência e desempenho também tenham influência na satisfação deste. O fundamental é a equipa estar sempre nas melhores condições de dar a melhor resposta a todas as solicitações, de forma rápida e eficaz. - Devem ser utilizados métodos e procedimentos de reparação comprovados e o mais avançados possível, sem margem para erros e com objectivos qualitativos. O ciclo de reparação e os movimentos do veículo devem obedecer a uma sequência lógica e com aproveitamento óptimo dos tempos de cada tarefa, de modo a cum-

prir os critérios de qualidade e de tempo de paralisação acordados previamente com o cliente. Além disso, o serviço de qualidade está sempre apoiado nos melhores produtos, equipamentos e tecnologias disponíveis. - As opções de mobilidade para o cliente, durante o tempo em que ficar privado do seu veículo, devem atender às necessidades manifestadas pelo cliente, sendo indispensável dispor de veículos alternativos de substituição ou de cortesia. As condições de utilização desses veículos e os respectivos custos devem ficar definidos previamente e de forma transparente. - O serviço ao cliente hoje também inclui uma área de parqueamento (exterior e/ou interior) na oficina, de modo a que o cliente não seja obrigado a perder tempo a estacionar o carro e a enfrentar outros incómodos. - A oficina deve estar bem organizada internamente, para saber exactamente a sua situação económica e financeira a cada momento, contas com fornecedores e os serviços que pode executar aos seus clientes.

73

Satisfação do cliente A melhor fonte de informação sobre a satisfação do cliente é o próprio cliente. Além de todos os momentos de contacto pessoal em que é possível avaliar o grau de satisfação do cliente, existem processos mais formais de medir esse grau de satisfação, através de inquéritos e de serviço de reclamações. Um pequeno inquérito aos nossos clientes, com apenas algumas perguntas essenciais, efectuada após uma reparação ou outra intervenção qualquer, poderá fornecer-nos dados muito importantes sobre as suas necessidades e expectativas. Para não obrigar o cliente a perder muito tempo, esse inquérito poderia ser feito por via telefónica. Mais vale ter alguns dados fiáveis, do que não ter nenhuns. Outros inquéritos mais completos podem ser efectuados via e-mail, uma vez por ano, com um formulário pronto a preencher, do tipo sim/não, +/-, etc. No que respeita a reclamações ou simples queixas, elas revelam que houve alguma falha no serviço ou no acompanhamento da situação. Excepto em casos raros de reclamações improcedentes, provavelmente por ignorância do cliente em relação a certos dados técnicos, todas as restantes reclamações devem ser imediatamente atendidas e corrigidas. Além de modificar o grau de satisfação do cliente e restabelecer a sua confiança, o atendimento de reclamações fornece à oficina uma excelente oportunidade de corrigir eventuais falhas, permitindo evitar futuras repetições do mesmo erro. Em termos de conclusão, podemos afirmar sem margem de dúvida que a qualidade de serviço ao cliente é um investimento com retorno, porque gera clientes fiáveis e que voltam à oficina, para além de difundirem a sua opinião positiva sobre os serviços prestados no seu círculo de clientes e amigos. Em face disto, também podemos afirmar que o serviço ao cliente não é uma opção, mas um factor seguro de sucesso e de progresso para a oficina. Além disso, o serviço ao cliente é uma forma tranquila de enfrentar a concorrência, sem termos que nos preocupar com o que eles fazem ou dizem, com os seus preços e com outros detalhes sem importância efectiva.


CONS_Autotecnic 2000_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:32 Page 74

74

Jornal das Oficinas Agosto 2011

CONSULTÓRIO

Colaboração: www.autotecnic2000.com

SKODA FABIA 1.4 - ANO 2001

FIG. 1 Borboletas de acelerador accionada electronicamente

P

ergunta: Tenho um Skoda Fabia 1.4 de 2001 na minha oficina, com o motor AUA, cuja luz avisadora EPC (Electronic Power Control) fica acesa depois de arrancar o motor. Liguei um aparelho de diagnóstico ao veículo e estava registado o código de avaria 17550 na memória da ECU. Como posso resolver esta situação? Resposta: Esse problema passou a ser relativamente comum, com o aparecimento das borboletas de acelerador accionadas electronicamente (Fig. 1). De facto, o código de avaria 17550 indica problemas na regulação da carga do motor, que se relaciona com o corpo da borboleta eléctrica.

Portanto, antes de passar às verificações electrónicas, é recomendável efectuar as seguintes operações: - Limpeza completa e minuciosa do corpo da borboleta; - Afinação básica do sistema regulador do corpo da borboleta, com um aparelho de diagnóstico. Uma vez realizadas estas operações, é conveniente apagar o código de avaria registado na ECU, utilizando um aparelho de diagnóstico apropriado. Verifica-se que o problema está solucionado, quando ligamos o motor e o sinal avisador EPC se desactiva normalmente. Com um osciloscópio electrónico, podemos também visualizar o sinal de controlo normal da borboleta de accionamento electrónico (Fig. 2).

FIG. 2 Com um osciloscópio electrónico, podemos também visualizar o sinal de controlo normal da borboleta

HYUNDAI SANTA FE 2.0 CRDi - ANO 2002

P

ergunta: O motor do meu Hyundai Santa Fe 2.0 CRDi demora muito tempo para arrancar, mas finalmente arranca. Com o motor em funcionamento, tudo se passa mais ou menos normalmente. No aparelho de diagnóstico aparece um código de avaria do sensor e fase, que já foi substituído, embora o problema persista. No gráfico do osciloscópio para os sinais de fase e PMS, aparentemente, está tudo correcto (Fig. 1). Resposta: A unidade de comando do motor necessita saber qual é o cilindro que está na fase de compressão, para poder efectuar o arranque. Se falta o sinal do sensor de fase ou esse sinal não é coerente, o motor não arranca. Apesar disso, nos motores mais recentes, a unidade de comando de motor tem geralmente uma estratégia de superação desses problemas, injectando gasóleo aleatoriamente em cada cilindro, até acertar no que está em compressão. Por outro lado, ao analisar o gráfico do osciloscópio, verificamos que, embora exista sinal do sensor de fase, este não está sincronizado com o PMS, pelo que não é possível saber qual é o cilindro que está em compressão, podendo ser tanto o cilindro 1, como o 4, uma vez que estão ambos no PMS, se bem que um esteja na fase de compressão e o outro na fase de escape. Portanto, se o sensor está a funcionar correctamente, o proble-

FIG. 1 A linha azul indica o sinal do sensor e o respectivo intervalo o PMS. Para haver sincronismo com a fase (linha vermelha), o sinal de PMS tem que coincidir com o sinal de fase (com diferença de milésimos de segundo).

ma deve estar numa falta de sincronismo mecânico, podendo ser a distribuição fora de comando, a roda fónica do sensor fora do ponto, ou um sensor fora do local correcto (mal apertado, solto, etc.). O problema pode ser facilmente solucionado passando em revista as referidas causas de falta de sincronismo e corrigindo o que for necessário. Na Fig. 2, podemos observar o gráfico fornecido pelo osciloscópio electrónico do correcto sincronismo, comparativamente ao gráfico do sincronismo incorrecto, para se poder comprovar que o problema ficou resolvido.

FIG. 2 Como é fácil verificar, não havendo sincronismo, a fase aparece em qualquer ponto do movimento do êmbolo. Na imagem, o desfasamento (à direita) coincide com o ponto morto inferior (PMI).


CONS_Autotecnic 2000_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:33 Page 75

CONSULTÓRIO

Jornal das Oficinas Agosto 2011

Colaboração: www.autotecnic2000.com

75

RENAULT MEGANE II 1.9 DCI - ANO 2002 FIG. 1 Quadro de instrumentos do Renault Megane II 1.9 DCI

Tecla do quadro de instrumentos Tecla ADAC

Ranhura do cartão

P

Resposta: Para se conseguir colocar a zero o avisador de serviço deste modelo, é necessário seguir a seguinte sequência de procedimentos: 1. Colocar o cartão de serviço na respectiva ranhura da consola central (Fig. 1). 2. Carregar na tecla START (situada no quadro de instrumentos - Fig. 1), durante 5 segundos (sem calcar nenhum dos pedais).

3. Carregar várias vezes no botão ADAC (situado na ponta da alavanca de comando dos limpa pára-brisas - Fig. 1), até aparecer uma chave inglesa, no interface LCD do computador de bordo. 4. Manter apertada a tecla de repor a zero o conta quilómetros parcial do quadro de instrumentos. 5. Após efectuar esta sequência de

procedimentos, aparecerá a seguinte mensagem no interface: Mudança aos 30.000 km. Ao mesmo tempo, a luz avisadora de serviço desactiva-se. Se a luz avisadora de serviço não se apagar, será necessário repetir os procedimentos, porque alguma coisa falhou. Só quando a luz avisadora se apagar é que o problema está resolvido. PUB

ergunta - Após uma operação de manutenção ao Renault Megane II 1.9 DCI 2002 (motor F9Q), não consigo colocar a zero o avisador de serviço, o que é indispensável para entregar o carro ao cliente. Como posso resolver esta situação?

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA.

lisnova@petrodisel.pt Proporcionando ao mercado, luzes de trabalho OPUS STANDARD, CLIPMASTER, e GAMBIARRAS contribuimos para a obtenção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável O Tripé de alta qualidade para o OPUS STANDARD, é regulável de 1,55 m até 2,50 m, com pés de plástico podendo ser afixado ou assente em rodas.

OPUS STANDARD

A série CLIP MASTER, criada para montagem no capô ou no interior das viaturas.

A GAMBIARRA que apresenta maior eficácia luminosa (+20%) comparada às portáteis já existentes.

CALÇADA DAS LAJES, 61-A Loja-B Lote 2 – TELEFONE 218 166 450 – FAX 218 128 566 – 1900-291 LISBOA – PORTUGAL


DICAS REPARACAO_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:31 Page 76

76

Jornal das Oficinas Agosto 2011

DICAS REPARAÇÃO

Colaboração: www.autotecnic2000.com

Peugeot 307 CC 2.0 HDI 136 CV Motor RHR (DW10BTED4), desde 06/2005 INCIDÊNCIA Dificuldades no arranque e luz avisadora de avaria (MIL) activada no painel de bordo.

CAUSA Após identificar o código de avaria registado na memória da ECU, além da experiência de casos anteriores, permitem-nos deduzir que a activação da luz avisadora de avaria e as dificuldades de arranque simultâneas se devem ao facto da válvula EGR ficar presa na posição aberta. Todos os modelos da Peugeot (307,

MÉTODO DE REPARAÇÃO Procedimentos para o 307: - Desligar a bateria de arranque. - Desmontar a tampa de protecção do motor (1) e atravessa da caixa de águas (2). - Desligar as fichas (3). - Separar o suporte (4) e o tubo de água (5). - Aliviar a porca (6).

- Desmontar a protecção térmica (7), de baixo para cima. - Desmontar a abraçadeira, ao parafusos os e as porcas da válvula EGR. - Separar o conjunto da válvula EGR (14) do permutador de calor do sistema EGR (15). - Desmontar os parafusos e a junta de vedação

407 e 607) equipados com o motor diesel DW10BTED4 podem sofrer do mesmo problema.

SOLUÇÃO Após comprovar a incidência acima referida, através de testes com sistema de diagnóstico e verificação do componente em questão, é necessário substituir a válvula de recirculação de gases de escape (EGR), reprogramando a unidade de gestão do motor, utilizando uma versão actualizada de software, disponível na rede de assistência do construtor. - Voltar a montar os componentes desmontados pela ordem inversa de desmontagem e ligar a bateria. Procedimentos para o 407: - Desligar a bateria de arranque. - Desmontar a tampa de protecção do motor (1). - Desligar as fichas (2). - Separar o suporte (3) e o tubo de água (4). - Aliviar a porca (5). - Desmontar a protecção térmica (6), de baixo para cima.

- Nos modelos equipados com filtros de partículas FAP, desmontar também o parafuso (16) e o suporte (17). - Desmontar a abraçadeira (7), os parafusos (8-9) e as porcas (10-11). - Aliviar o parafuso (12) e o suporte inferior da válvula EGR.

- Substituir a válvula EGR e as respectivas junta de vedação e abraçadeira (ver componentes utilizados). - Voltar a montar os componentes desmontados pela ordem inversa da desmontagem e ligar a bateria. Procedimentos para o 607: - Desligar a bateria de arranque. - Desmontar a protecção do motor (1). - Desligar as fichas (2). - Separar o suporte (3) e o tubo de água (4). - Aliviar a porca (5). - Desmontar a protecção térmica (6), de baixo para cima.

- Separar o conjunto da válvula EGR (13) do permutador de calor do sistema EGR (14). - Desmontar os parafusos (15) e a junta de vedação.

- Substituir a válvula EGR e as respectivas junta de vedação e abraçadeira (ver componentes utilizados). - Voltar a montar os componentes desmontados pela ordem inversa da desmontagem e ligar a bateria. Procedimento para todos os modelos: Após a reparação mecânica estar concluída, é necessário efectuar a manutenção electrónica da unidade de gestão do motor, que consiste em instalar uma versão actualizada do respectivo software (disponível na rede de assistência da marca), utilizando um aparelho de diagnóstico apropriado.

- Substituir a válvula EGR e as respectivas junta de vedação e abraçadeira (ver componentes utilizados).

- Separar o conjunto da válvula EGR (13) do permutador de calor do sistema EGR (14). - Desmontar os parafusos (15) e a junta de vedação.

COMPONENTES UTILIZADOS - Desmontar a abraçadeira (7), os parafusos (8-9) e as porcas (10-11). - Aliviar o parafuso de fixação inferior (12) da válvula EGR.

DESCRIÇÃO REF. DO CONSTRUTOR Válvula EGR PR 1618 S8 Junta de vedação PR 1618 32 Abraçadeira PR 1618 3J


PRODUTOS_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:28 Page 77

Jornal das Oficinas Agosto 2011

PRODUTO

77

TopLog Obd, da TopAuto

Diagnóstico no momento

O

TopLog Obd da TopAuto é uma versão do típico equipamento de diagnóstico, mas com uma abordagem mais simples. Com uma instalação que não podia ser mais imediata e uma dimensão que não interfere com a utilização do veículos, este leitor de erros é o aparelho mais simples de detectar anomalias nos veículos. Trata-se de um aparelho que se liga directamente na entrada OBD do veículo e fica aí acoplado. Sempre que há uma anomalia no veículo, o aparelho emite um aviso (que até pode ser sonoro) de leitura simples. E isto, mesmo em andamento, já que o aparelho está sempre dentro do carro. Além disso, as informações ficam gravadas e podem ser depois passadas para um computador para se ler a informação.

Dados telemétricos como travagens, acelerações ou o consumo podem ser também consultadas, alargando o âmbito de utilização do TopLog Obd a outros campos, como a gestão de frotas. Além disso, esses parâmetros podem também ser personalizados pelo seu número e frequência de leitura ou avisos sonoros. O programa que vem com o TopLog Obd também apresenta uma leitura gráfica dos dados, analisando tendências e pode ser reprogramado para limitar valores máximos e mínimos de qualquer tipo de dados. A informação final pode ser exportada para um ficheiro Excel e ser lida e interpretada da forma que o utilizador quiser. Distribuição: MG Equipamentos

Smart Inductor 5000, da Telwin

Descolar components da carroçaria

M

uitas vezes, quem trabalha na reparação automóvel vê-se a braços com um problema típico: como retirar os plásticos da carroçaria sem danificar a pintura? Para resolver essa questão, a Telwin lança o Smart Inductor 5000, um sistema de aquecimento induzido inteligente, especialmente destinado aos profissionais de chapa e pintura e que torna a remoções dos materiais mais rápida e segura. Desde vidro, plásticos e adesivos até aos frisos e outros componentes colados na carroçaria do automóvel podem ser retirados com este aparelho. O Smart Inductor permite sempre o máximo controlo de operação. Com o seu ajustamento automático e de regulação inteligente da intensidade, em pou-

cos segundos é possível descolar as peças da carroçaria sem danos na pintura ou mesmo na chapa. O aparelho funciona segundo o princípio da indução electromagnética, que transfere uma grande quantidade de calor localmente sem danificar os materiais em questão, sejam eles plástico, borracha ou a própria tinta. Como acessórios, traz os removedores de vidro, metal e uma espátula de aquecimento. O painel digital de utilização fácil com utilização manual e automática ou o controlo de pé para ficar com as mãos livres são outras das opções que fazem deste equipamento uma opção para os profissionais de reparação. Distribuição: Bolas Máquinas e Equipamentos

Chaves dinanométricas, da Facom

Aperto ao milímetro

P

ara garantir que se consegue a qualidade e a precisão de aperto nos diferentes componentes de automóveis, a a Facom fornece aos utilizadores uma nova ferramenta electrónica simples de usar, que proporciona precisão, segurança e verificação de aperto. A marca diz que estas ferramentas são ideais para as operações de aperto velas de ignição, injectores e condutas, cabeças de motor, colectores, ligação de bielas ou dos cilindros às cambotas. As novas chaves da Facom permitem o aperto com binário e angular numa única ferramenta com uma precisão de +/- 2%, mesmo com um uso intensivo. O seu uso continuado permite aos utilizadores economizar tempo. O aperto com as novas chaves dinamométricas electrónicas de aperto com binário/aperto angular da Facom é feito atra-

vés de duas etapas consecutivas: após definir qual a chave a utilizar para efectuar um pré-aperto para delinear a junção das duas peças, o utilizador poderá então programar o aperto num ângulo que ele próprio definirá. As novas chaves electrónicas da Facom possuem uma memória que pode receber mais de 250 valores. Todos os dados podem ser fácil e rapidamente recuperados através de um software instalado no seu computador e um cabo com ligação USB. Graças à sua rastreabilidade, os utilizadores podem facilmente verificar e controlar a regulação do aperto e fornecer o controlo de qualidade que preencha as expectativas dos seus clientes. Distribuição: Vários distribuidores


ACT_Auto_Jornal das Oficinas 11/07/20 16:44 Page 78

78

Jornal das Oficinas Agosto 2011

ACTUALIDADE Destaques

Mazda com mais espaços

A

Rede Mazda não pára de crescer. O mais recente exemplo deste crescimento vem da Evicar Automóveis, que passou a estar representada em Vila Franca de Xira, com um novo espaço de 180m2, reforçando as posições da Evicar (Sul) da Amadora, Loures e Portela de Sintra. A gestão deste novo espaço, que integra um salão de exposição e uma oficina, está a cargo de Hélder João. Já as empresas Cardan e SGS-Car, presentes no universo Mazda desde o ano passado, viram agora o seu trabalho ao nível das vendas e serviço mais facilitado, fruto da inauguração de novas e mais modernas instalações. Sediada em Guimarães e sob a orientação de Jorge Macedo, a Cardan conta com instalações nesta cidade (numa área de 157m2), em Famalicão (100m2) e em Esposende (120m 2), oferecendo aos clientes serviços de venda de automóveis novos, financeiros e outros de reparação

e serviço, nas oficinas especialmente equipadas para o efeito. Actuando na região de Setúbal e gerido por Pedro Palma Carvalho, a SGS-Car conta com um novo salão de exposição de 150m2 e respectiva oficina, onde se integram os vários serviços de pósvenda: assistência técnica e mecânica, bate-chapa, pintura e comercialização de peças e acessórios. A Rede Mazda passa, assim, a contar com um total de 30 Concessionários e 36 Reparadores Autorizados nacionais, cobrindo actualmente a quase totalidade do território continental, bem como os arquipélagos dos Açores e Madeira.

MSCar com Peugeot no Algarve

A

MSCar é o novo representante da Marca Peugeot na região do Algarve. A sociedade do Grupo Marques da Silva acaba de assumir as actividades de Comércio de Veículos Novos e Veículos Usados, Serviço Após-venda e Distribuição de Peças, da marca vice-líder do mercado automóvel nacional (Veículos de Passageiros e Comerciais Ligeiros). O novo representante Peugeot no Algarve tem a sua actividade no Concelho de Faro, na EN 125, no Sítio do Arneiro, onde dispõe de instalações com o concei-

to Blue Box e renovadas com a nova imagem de marca Peugeot. Dispondo de instalações integradas, com uma área total de 4 600 m 2, uma equipa de 28 profissionais desenvolve todas as actividades da Marca. A venda de Veículos Novos (Passageiros e Comerciais) e o comércio de Veículos Usados estão distribuídos numa área de 900 m2. O Serviço Após-venda (mecânica e carroçaria) tem uma área dedicada de 820 m2, e a actividade de Distribuição de Peças ocupa uma área de 300 m2.

Opel Sports Tourer 1.3 CDTia

Grande familiar

S

e existe carrinha média que melhor pode oferecer conforto de utilização, baixos consumos e prestações razoáveis, ela é sem dúvida a nova Astra Sports Tourer 1.3 CDTi. O imenso sucesso da anterior geração vai estender-se a esta. Esteticamente a nova Astra é muito feliz, apresentando a secção traseira linhas sólidas e de aparência robusta. O interior segue os padrões da versão 5 portas, onde a solidez de construção é obOpel Sports Tourer 1.3 CDTi Cilindrada cc: 4/1.248 Potência Cv/rpm: 95/4.000 Binário Nm/rpm: 190/1.750 Velocidade Km/h: 172 Acel.0-100 km/h seg.: 14,9 Cons.Médio L/100Km: 4,1 Preço (desde) 23.850 Euros

tida também pela utilização de materiais de qualidade. A enorme quantidade de botões da consola central (e não só) dálhe a necessária modernidade (imagem tecnológica), mas em termos de ergonomia esta geração da Astra está uns passos à frente da anterior. O compromisso motor / caixa de velocidades permite muita suavidade de utilização a esta Astra em ambiente urbano. Este diesel de 1.3 litros gosta da cidade, aguentando com facilidade baixas rotações e relações de caixa mais altas sem começar a “soluçar”. Para além disso, utiliza o sistema Start/Stop que permite poupar combustível e ser mais amigo do ambiente. Com bom desempenhos em estrada e auto-estrada, esta Astra com motor 1.3 litros diesel de 95 cv só se recente quando é preciso ultrapassar ou efectuar recuperações. De resto é um grande familiar!!!

Renault distingue os melhores

A

Renault voltou a juntar a sua rede de concessionários para a 15ª edição da « Noite das Estrelas », onde um total de 87 distinções foram atribuídas nessa cerimónia que decorreu no Casino da Figueira da Foz. Os prémios dividiram-se por 15 categorias abrangentes de todas as actividades da Rede de Concessionários: venda de automóveis novos e usados, vendas de peças e acessórios, serviço pós-venda e, claro, a revelação dos Concessionários com melhor desempenho, face ao conjunto de critérios de toda a Rede Renault. Mas a edição 2011 da “Noite das Estrelas” foi, igualmente, palco da entrega do prémio relativo ao Renault Global Quality Award, organizado pela Renault SA, que premeia os concessionários de todo o Mundo que mais se distinguiram pela qualidade do serviço de Venda e pós-venda. Mas, e por ordem de importância, segue-se uma lista dos prémios atribuídos aos Concessionários em função do desempenho em 2010: - Os Renault Global Quality Awards que

Suzuki SX4 2.0 DDiS

Proposta económica

A

premeiam as melhores Concessões, em cada país, no desempenho da Qualidade de Serviço Venda e pós-venda, foram entregues à Renault Boavista no Porto e à Concessão Beira Rio do Barreiro. - Clube de Excelência das melhores Placas (concessões com mais do que um estabelecimento) foi liderado pela Renault Retail Group no Porto, secundado pela Placa Beira Rio (margem Sul do Tejo) e Placa Confiauto (Minho). - Clube de Excelência dos melhores Concessionários teve como vencedores as Concessões Rotor de Vila da Feira, Mont’alverne de Ponta Delgada e Roques VT de Santarém.

Suzuki introduziu na gama SX4 novos motores. Na proposta diesel o SX4 continua a utilizar o mesmo bloco de 2.0 litros DDiS, mas a Suzuki deu mais vigor a este motor. Este renovado motor oferece 135 cv de potência e uns muito interessantes 320 Nm às 1.500 rpm. Não só se tornou um motor mais disponível em estrada como o seu desempenho em cidade ficou mais suave. Para que tal acontecesse a Suzuki introduziu ainda algumas alterações ao nível da caixa de velocidades, que integra um sincronizador de triplo cone na 1ª e 2ª relações, solução que permite engrenagens mais suaves e maior eficiência no aproveitamento do binário disponível. Porém, o mais importante foi mesmo actualizar este unidade em termos am-

bientais e fruto da introdução de um filtro de partículas e outras soluções na sua concepção, ele liberta apenas 0,0016 g/km de partículas (129 g/km de CO2 combinado), cumprindo com a mais recente regulamentação Euro 5. Outra alteração importante foi ao nível dos travões, passando o SX4 a ter discos nas quatro rodas, com evidentes ganhos ao nível da capacidade de travagem. Suzuki SX4 2.0 DDiS Cilindrada cc: 4/1.956 Potência Cv/rpm: 135/3.500 Binário Nm/rpm: 320/1.500 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: 10,5 Cons.Médio L/100Km: 5,7 Preço (desde) 25.500 Euros


00_cesvimap_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:40 Page 01

este verano nuestras piezas recuperadas

cuestan menos

%

motores, cajas de cambio, alternadores...

aletas, paragolpes, puertas...

reproductores DVD, navegadores, radio CD...

Si compra nuestras piezas recuperadas durante los meses de junio, julio y agosto, tendrĂĄ un descuento asegurado del 10%.

pilotos, faros, antinieblas...

ulable Acum tros a o tos en descu

Es un centro:

TelĂŠfono 920 259 960 www.cesvirecambios.com


11/06/20

10:43

00_confrepintura_Jornal das Oficinas 11/07/20 15:42 Page 01

NFER O C

DE RE

A AUTOMÓ UR V EL NT PI

IA C N Ê

“Desafios e Oportunidades “ no sector da colisão

Salão Automecânica Exposalão Batalha | 22 de Outubro 2011

<

PARTICIPE E DIVULGUE

A CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL E FIQUE A CONHECER O FUTURO DO SECTOR DA COLISÃO PORTUGAL

BEST

PROFESSIONAL AUTOMOTIVE EVENTS

www.apcomunicacao.com/conferenciarepintura

JORNAL DAS

OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

www.jornaldasoficinas.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.