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JORNAL DAS

OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS

Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros

www.jornaldasoficinas.COM

Nº 70 SETEMBRO 2011

Injecção directa

Nano

-tecnologia na indústria automóvel A nano-tecnologia está a proporcionar soluções inovadoras e até inesperadas, que os construtores aproveitam rapidamente para melhorar tudo o que é possível melhorar. Entre as novidades neste sector, estão os revestimentos de nano partículas de carbono para os tubos e componentes de combustível, os nano-compósitos com diversas cargas para reforço estrutural e segurança, catalisadores com nano partículas para melhorar a sua eficiência, nano aditivos para os lubrificantes, assim como películas de revestimento que tornam as superfícies mais fáceis de limpar, com efeito de auto limpeza, anti-gelo, anti-abrasivo, anti-corrosão, para não falar nas pinturas que se auto regeneram.

de gasolina em alta

Mudanças no mercado da climatização As perspectivas de evolução do mercado do segmento de climatização são um dos motivos de confiança do pós-venda automóvel, mas a introdução de um novo fluido - 1234yf - vem complicar as contas de duas formas: a necessidade de realizar a gestão do fluido anterior, assim como a necessidade de estar preparado para prestar assistência aos sistemas que utilizam o novo fluido. (pág. 06) PUB

Sumário Página 10 Conferência Repintura

Página 48 Óleos regenerados

Página 56 Oficina Mês: Bosgesport

Página 74 Motores Euro 6

Página 80 Eliminar riscos na pintura

Página 82 Equipamentos de secagem

TODA TO ODA A INFORM INFORMAÇÃO AÇÃO DO AFTERM AFTERMARKET ARKET EM PORTUGAL AO A O AL ALCANCE CANCE DE UM

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OFICINAS

JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS PEÇAS,, ACESSÓR ACESSÓRIOS IOS E EQ EQUIPAMENTOS UIPAMENTOS

A sobrealimentação e o conceito downsizing, que basicamente significa motores mais pequenos e mais leves, com maior potência específica, permitem reduzir as emissões de CO2 em 15%, o que significa também menor consumo de combustível. Este desempenho está a seduzir os construtores, que têm deste modo uma perspectiva de nova vida para o motor de combustão interna. Segundo as previsões da Bosch, os motores com injecção directa de gasolina representarão 18% da produção global, por volta de 2015.

Novos catálogos e

Sachs Boge A ZF Services España acaba de publicar os catálogos 2011/12 das marcas de amortecedores para automóveis Sachs e Boge, tendo respectivamente 605 e 590 páginas. Cada um deles traz cerca de 450 novas referências, entre amortecedores e componentes de suspensão (apoios de montantes e kits de substituição), correspondentes a veículos da última geração. No conjunto das duas marcas a empresa oferece uma das gamas de amortecedores mais completas do mercado, proporcionando uma cobertura do parque circulante europeu superior a 98%, incluindo a gama asiática, que recebe mais de 100 novas referências.


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Jornal das Oficinas Setembro 2011

MERCADO

Editorial

Garantia da peça

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garantia era até 2002 uma ferramenta de fidelização do construtor ou marca. A partir daí, como a garantia não depende do facto das revisões e da manutenção serem efectuadas na rede de assistência da marca, os construtores tiveram que accionar outras ferramentas de fidelização, como o acompanhamento directo do cliente. Esse acompanhamento assenta na oferta irrecusável de uma extensa gama de serviços ao cliente, que são de valor acrescentado. O Regulamento aponta aos construtores outro caminho de fidelização alternativo à garantia, que é mais adequado e mais correcto. Os contratos de manutenção, que podem ir até 10 anos, são uma das ferramentas de fidelização mais utilizadas. Esses contratos são por vezes chamados extensão de garantia, o que não é correcto, nem tecnicamente, nem juridicamente. A garantia, como qualquer outro contrato, prescreve na data ou condições inicialmente previstas. Nas operações de manutenção realizadas fora da rede de assistência da marca, é indispensável a apresentação de facturas que comprovem a utilização de peças e produtos especificados pelo construtor, a fim de ser accionada a respectiva garantia. Para que isso possa acontecer, é indispensável que os reparadores multimarca independentes estejam munidos de formação profissional, acesso à informação técnica e outras ferramentas que permitam cumprir as especificações e os critérios de qualidade dos construtores. Seria ingénuo pensar que a legislação europeia poderia dar mais oportunidades a um determinado sector ou exigir menos critérios de qualidade a outro. Isso era o passado. O contexto de competição global que interessa na actualidade ao mercado, à sociedade e aos consumidores exige oportunidades para todos e máximos critérios de qualidade também para todos. Não está previsto no novo Regulamento implementar um pós-venda automóvel europeu a duas ou três velocidades, mas sim a uma única velocidade. João Vieira

Ficha Técnica

ENTENDER AS EXPECTATIVAS DOS CLIENTES

Primeiro, escutar! Quer o cliente entre na oficina para mudar o óleo, fazer uma revisão de rotina ou pedir uma reparação mais completa, todos eles trazem consigo algumas expectativas, que devem ser percebidas e se possível ultrapassadas com a oferta de um serviço de excelência.

A

forma como as expectativas dos clientes são geridas e atendidas determinam largamente o tipo de relacionamento que se estabelece com o cliente. Embora existam mil e uma maneiras de lidar com a grande diversidade de clientes que aparecem numa oficina, o melhor ponto de partida é a educação. Em primeiro lugar, temos que saber o que o cliente realmente pretende e só depois podemos apresentar a nossa solução e o nosso ponto de vista. O que as pessoas procuram De qualquer forma, mesmo antes de falarmos com o cliente, há um certo número de coisas que temos a obrigação de saber sobre os consumidores em geral, o que não é muito difícil, porque todos somos consumidores,

de uma maneira ou de outra. Efectivamente, é possível "cozinhar" as expectativas dos clientes a partir de várias coisas comuns e básicas: honestidade, boas maneiras, pontualidade e confiança. Alguns clientes mais exigentes ainda acrescentam alguns requisitos a esta lista, mas basicamente é isto que todos os condutores e todos nós de uma forma geral pretendemos encontrar em qualquer lado onde vamos comprar alguma coisa. A honestidade é um dos pilares da expectativa do cliente, porque ele sabe que a pode exigir, uma vez que está prevista na lei. De qualquer modo, como existem muitas formas de camuflar a desonestidade, o cliente entra sempre na oficina com a mão no coração, como se costuma dizer. Um pouco por todo o mundo, as oficinas ainda se estão a

recuperar da imagem negativa de uma geração de reparadores que por regra espoliava miseravelmente os seus clientes, especialmente as senhoras e pessoas menos avisadas. E faziam-no com toda a segurança, porque eram "profissionais" disso. Hoje em dia, os clientes estão mais avisados, têm alguns conhecimentos técnicos e apreciam as soluções que prevêem várias opções e não somente uma. Um bom exemplo disto é o caso do automobilista que leva o seu carro à oficina para substituir os travões, mas o técnico verifica que a correia de distribuição já tem algumas fendas. Então informa o cliente que é preferível substituir primeiro a correia de distribuição e deixar os travões para mais tarde, pois ainda têm alguma coisa para gastar.

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:

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Estabelecer as prioridades de assistência para o carro dos clientes é uma grande ajuda e as pessoas realmente apreciam esta solução, porque é economicamente equilibrada. De qualquer modo, é preciso ter algum cuidado na forma como damos explicações técnicas ao cliente. Nós sabemos bastante mais acerca do seu carro do que ele próprio e isso cria no consumidor receios de que lhes possamos enfiar alguns "barretes". Portanto, é fundamental respeitar o património do cliente, alertá-lo para as vantagens económicas de determinadas soluções e opções e propor-lhe serviços de valor acrescentado. Só dessa forma conseguimos captar a sua total confiança e eliminar todas as possíveis dúvidas. Quando os automobilistas levam o seu veículo à oficina, esperam encontrar pessoas de bons modos, que possam esclarecer os problemas do carro, sem muitos termos técnicos. A maior parte dos clientes não aprecia termos que não compreende ou não está habituado a ouvir. Por isso, deve-se explicar tudo o mais detalhadamente possível, mas de uma forma que eles compreendam perfeitamente. Por outro lado, as boas maneiras nas relações com os clientes marcam sempre pontos. Todos os clientes, quer eles gastem € 20 ou € 2.000, querem ser tratados com bons modos. Eles esperam encontrar qualidade de serviço. Não gostam de ser deixados num canto qualquer e querem ter a certeza que o seu dinheiro é aplicado naquilo que eles realmente precisam. Nenhum carro deve sair da oficina sem o técnico ter a certeza que está totalmente OK. Os clientes de hoje dão muito valor à rapidez, mas o técnico deve explicar que é conveniente deixar o carro o tempo necessário para se conseguir fazer uma revisão completa e encontrar as possíveis anomalias. Formar os clientes Certas gerações de reparadores preferiam não partilhar com os seus clientes os seus conhecimentos técnicos, para poderem manter o segredo do "negócio" e poderem "trabalhar" mais à sua vontade. Podem até ter feito escola e conseguido amealhar algum dinheiro no seu tempo, mas esse sistema está actualmente condenado ao fracasso, devido à elevada e rápida circulação de informação de todos os tipos. Os reparadores do nosso tempo não têm alternativa a não ser partilharem os seus conhecimentos com os clientes,

como forma de captarem a sua confiança e fidelizarem o maior número possível deles. Podem até ter a surpresa de algum cliente saber mais da arte do que eles… Portanto, depois de termos percebido o que é que os nossos clientes pretendem, quando procuram a nossa oficina, temos que saber lidar com esse conhecimento e fazê-lo trabalhar a favor do nosso negócio. Muitos especialistas da actualidade

lar com os clientes é também muito importante. Explicar-lhes para que serve determinada peça, como devem fazer a manutenção dos seus carros, de modo a gastarem menos dinheiro ou como devem conduzir para tirarem melhor partido do seu carro, terem menos avariam e irem menos à oficina… Contra senso? Não, apenas transparência. Os carros gastamse e avariam-se de qualquer forma.

As boas referências e o que se diz de uma oficina são a melhor base de fidelização de clientes e de atracção de novas oportunidades de negócio.

Os orçamentos devem ser muito precisos e enviados por e-mail ao cliente. Além disso deve ser feita uma chamada telefónica de confirmação do e-mail, para esclarecer todas as dúvidas do cliente se ele ainda as tiver. defendem que os consumidores estão permeáveis à informação e isso melhora o seu desempenho como clientes, encorajando os profissionais a partilharem alguns dos "segredos" do seu mister. O bom profissional não deve ficar só pelos serviços de valor acrescentado. Fa-

Quanto mais sofisticados são os carros, mais de metade das pessoas nem sabem mesmo como utilizar todas as funcionalidades do seu veículo. Portanto, se o mecânico utilizar algum tempo para ensinar aos clientes mais sobre o seus carros, mais serviço terá para realizar na sua ofi-

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cina e os clientes irão cada vez mais lá, não só para resolverem problemas, mas para saberem como evitá-los. A nova forma de trabalhar dos profissionais de reparação não se limita ao diálogo aberto com os seus clientes, mas começa logo que o veículo chega à oficina. O cliente pensa que é uma coisa e é outra. A peça chave não chega no mesmo dia e o cliente precisa do carro às 19 horas. Ao entregar o orçamento, o cliente recebe a chave do veículo de cortesia. Não é o seu carro, mas anda! Ter os pés na Terra Todas as coisas funcionam sensatamente com pessoas sensatas e realistas. Apesar de toda a boa vontade e paciência dos bons profissionais das oficinas, aparecem clientes com ideias completamente fora de hipótese e a pedir a lua. A maior parte dos clientes que têm expectativas irrealistas passam a vida a saltar de uma oficina para outra e nunca têm o carro em condições, nem aprendem a resolver os problemas de uma forma efectiva. Esses clientes são os que aparecem na oficina com uma peça na mão e pedem para a montarem no carro. O técnico da oficina deve explicar que as coisas não funcionam assim porque não podem funcionar assim. Dá algum trabalho, mas o cliente finalmente cai na terra e aparece para resolver o problema do carro. A formação continuada dos clientes e consumidores é um investimento efectivo para a oficina. Isso não só fortalece a imagem positiva e forte da empresa, mas vai atraindo novos clientes, que apreciam a forma transparente e honesta de trabalhar nesses moldes. Talvez as grandes oficinas não tenham condições para levar um programa desse tipo à prática, mas os empresários individuais têm tudo a ganhar com essa estratégia. Na maior parte dos casos, os clientes que apareceram com expectativas irrealistas, após uma quantas visitas, conseguem tornar-se mais sensatos, pois começam a compreender que levam valor, começam a apreciar a qualidade, ficam mais calmos e passam a levar os carros quando precisam resolver alguma coisa. No entanto, além de educar os clientes, a oficina precisa também educar os seus colaboradores. Numa mudança para melhor, todos têm que remar para o mesmo lado e seguir fielmente a estratégia que a empresa definiu. Em certos casos, criar incentivos para o desempenho resultam com o pessoal. PUB

MERCADO


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CAMPANHA OFICINA VERDE

IX CAPÍTULO - Autodiagnóstico Ambiental

Ser contemporâneo do futuro A consciência ecológica e a necessidade de caminhar para um sistema social e económico sustentável decorre do avanço da ciência e da compreensão dos mecanismos de sustentação perene da natureza. O planeta Terra é um ecossistema auto regulável e perpetuável, se não forem introduzidas rupturas irreversíveis nos seus mecanismos essenciais de recomposição.

P

or muito paradoxal que possa parecer, nem todas as pessoas são verdadeiramente contemporâneas da sua época. Enquanto que os países mais desenvolvidos estão já a entrar na época pós industrial, os países emergentes estão agora a entrar em pleno na era industrial, ao passo que outros países e outras regiões ainda vivem na era pré-industrial, havendo mesmo certos nichos da população mundial que ainda não passaram da era da auto subsistência, sem economia e sem mercado. A globalização pretende ser um movimento de implantação do modelo de sociedade urbano industrial, aquele em que vivemos, nos países e nas regiões em que prevalece algum desfasamento relativamente à organização liberal da sociedade e da economia de mercado. A vanguarda da nossa época, a sociedade pós industrial, constitui um período de transição entre a sociedade industrial, que não era e continua a não ser sustentável, por um modelo económico e social sustentável, que seja capaz de promover o equilíbrio da espécie humana com o planeta em que vive, garantindo ao mesmo tempo a convivência pacífica entre todos os povos e regiões do Mundo, apontando para uma cooperação internacional, que consiga responder aos problemas globais da fome, da doença e da violência sem sentido. Até à Revolução Industrial, cada geração que chegava ao planeta tinha uma mesa posta numa tolha limpa e podia respirar um ar saudável, beber água limpa e cultivar campos produtivos e sem poluição. Esse património não é negociável, porque pertence à própria Humanidade e ao Universo. Se a toalha da mesa que nos deixaram estava rota e cheia de nódoas, se o ar estava degradado, se água que bebemos tem que ser engarrafada e o solo em que produzimos alimentos está minado de substâncias potencialmente doentias, temos que reverter a tendência de degradação continuada das condições de vida e procurar deixar às novas gerações uma mesa em que haja lugar para a esperança. Isso é possível através de práticas ecologicamente correctas, de sistemas de produção sustentáveis e de formas de reciclagem de resíduos perigosos sistemáticas. A única dificuldade é que ainda há muitas pessoas habituadas à ideia de que nada é realmente perigoso e de que é possível continuar a "conduzir" com o acelerador lá em baixo… Isso apenas perpetua e agrava os problemas de que nos queríamos e devíamos livrar. Apesar de tudo, para nos livrarmos do passado aterrador, a única forma é sermos contemporâneos do futuro. Porquê o autodiagnóstico? Depois de conhecer os problemas, depois de termos em mente a legislação que enquadra a resolução dos impactos ambientais das actividades de reparação automóvel e após sabermos quais as formas de viver no dia a dia da oficina sem causar danos aos nossos vitais recursos naturais, é sempre conveniente testar os conhecimentos essenciais, as medidas indispensáveis e as metas e objectivos realizáveis e desejáveis.

Se estivermos preparados para lidar com as soluções ambientais na oficina, não nos preocuparemos com a intervenção das entidades fiscalizadoras, nem com o juízo desfavorável dos clientes, que representa uma multa muito mais onerosa do que as coimas previstas na lei. Além disso, ao efectuar a vistoria de todos os pontos que devem estar prontos na nossa organização para avançarmos com uma actuação positiva e construtiva no plano ambiental, recordamos e reforçamos em nós as ideias chave da meta da sustentabilidade, o que ajuda consideravelmente a que elas se convertam no "ADN" da empresa. Eventualmente, servirá também o autodiagnóstico para colmatar lacunas do pessoal ao nível da formação, nomeadamente no capítulo da defesa do ambiente, para detectar falhas no equipamento e nas infra estruturas, assim como para sedimentar práticas e comportamentos ambientalmente correctos. Lista geral de autodiagnóstico A melhor forma de efectuar o autodiagnóstico ambiental é reunir uma lista na forma de perguntas de todos os pontos que necessitam revisão, de modo a colocar a oficina na rota do cumprimento dos seus deveres ambientais. Essas perguntas devem incidir obrigatoriamente no campo dos conceitos, no campo das práticas, no campo das parcerias e em termos de equipamentos e infra estruturas. As perguntas que devemos fazer a nós próprios podem ser deste tipo: Questões sobre conceitos 1 - Que riscos e que impactos podem ter as actividades industriais para a saúde humana e para o ambiente? 2 - Que devo fazer como empresário e/ou gestor para reduzir ou eliminar esses riscos e impactos?

3 - Estou motivado e consigo motivar os meus colaboradores para levar à prática um programa integrado de defesa do ambiente na minha oficina? 4 - Os recursos naturais como a água, o ar e os solos podem recuperar a sua condição original depois de poluídos ou podem ficar afectados de forma permanente? 5 - Os ciclos de renovação da natureza repetem-se invariavelmente ou podem ser interrompidos pela acção do Homem? 6 - O que é e qual o valor da sustentabilidade? A minha actividade e o meu negócio são sustentáveis? 7 - Que posso e que devo fazer para tornar o meu negócio rentável e sustentável? 8 - O que é que a minha comunidade nacional e a nível europeu esperam das minhas práticas ambientais? 9 - A energia é inesgotável? Que posso fazer no plano da gestão e da eficiência energética para economizar no consumo de energia e para a conservação dos recursos energéticos? 10 - O colapso do Ambiente é possível, provável, inevitável ou evitável? 11 - Qual é a relação entre o aquecimento global, as alterações climáticas e as emissões de CO2? 12 - Quais as práticas que favorecem, nas oficinas e de um modo geral, a redução das emissões de CO2? Questões sobre boas práticas 1 - Existe algum sistema de qualidade na minha oficina ou está previsto? Contempla as boas práticas ambientais? 2 - Que formação tenho eu e os meus colaboradores sobre as boas práticas ambientais? Estão previstas acções de formação na área das boas práticas ambientais?


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CAMPANHA OFICINA VERDE

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Com o patrocínio:

NT ÇA EE N A S EG U R

3 - Possuo documentação com instruções de boas práticas de fornecedores e outras entidades de defesa do ambiente? Existe na minha oficina um arquivo com toda a legislação nacional e europeia sobre as boas práticas ambientais? 4 - Tenho parceiros de negócio ou outras entidades com as quais possa comunicar para esclarecer dúvidas sobre boas práticas ambientais? 5 - Que tipos de resíduos gera uma oficina automóvel e qual é a gestão que é necessário efectuar com esses resíduos? 6 - Um pneu pode ser um resíduo? Um veículo pode ser um resíduo? Uma bateria pode ser um resíduo? Que destino devo dar a esses resíduos? 7 - Que entendo por triagem, reciclagem e valorização de resíduos? Qual é a relação entre estas três práticas? 8 - Faço a separação e o armazenamento dos resíduos de acordo com as normas legais? Possuo locais e contentores adequados para esse efeito? 9 - Que tipo de efluentes são gerados por uma oficina automóvel? Possuo sistemas de tratamento de águas residuais? Faço reciclagem das águas residuais? 10 - Promovo o aproveitamento de águas naturais e pluviais? Essa prática tem vantagens económicas? E ecológicas? 11 - Promovo o aproveitamento da iluminação e da ventilação naturais? Essa prática tem vantagens económicas? E ecológicas? 12 - Possuo sistemas de captação de energia alternativos? Colectores solares para águas sanitárias? Painéis solares para microgeração? Geradores eólicos? Há vantagens económicas na utilização desses sistemas? E ecológicas? 13 - Promovo a utilização de ferramentas, equipamentos e métodos de trabalho energeticamente eficientes? Existe alguma política na empresa de poupança de energia? 14 - Que práticas e produtos são utilizadas em caso de derrames de fluidos perigosos no chão da oficina? Que destino devo dar aos resíduos da limpeza? 15 - Possuo sistemas de extracção de gases de escape e de poeiras de lixagem? 16 - Promovo a análise regular das emissões da cabina de pintura por entidade competente e credenciada? 17 - Sigo as normas de preparação e aplicação de produtos perigosos ou tóxicos? 18 - A limpeza das minhas instalações é realizada com aspiração seguida de lavagem? A lavagem é manual ou mecânica? 19 - A lavagem dos veículos é manual ou automática? Possuo sistema de lavagem de alta pressão?

20 - Os produtos de lavagem, limpeza e higiene são à base de água e biodegradáveis? Questões sobre parcerias para o ambiente 1 - A pergunta número um é sobre a existência de contratos válidos com empresas especializadas de consultadoria e apoio ambiental, assim como com operadores certificados e homologados para efectuarem o transporte e encaminhamento dos resíduos perigosos acumulados na minha oficina. 2 - Está a minha oficina inscrita nos portais electrónicos das entidades encarregadas de receber as declarações periódicas e anuais do movimento de resíduos e do seu destino? 3 - A gestão dos resíduos na minha oficina é efectuada sem que o gestor e o pessoal activo tenham que investir tempo de trabalho disponível em tarefas especializadas nesse domínio? 4 - Os meus parceiros da área ambiental e da gestão

integrada de resíduos proporcionam contentores e outros meios necessários para efectuar a recolha, triagem e valorização de resíduos perigosos? 5 - Esses parceiros operam a custo zero nos resíduos que apresentam valor residual? 6 - Em caso de intervenção de autoridades fiscalizadoras os meus parceiros da área ambiental proporcionam assistência jurídica e acompanhamento dos processos? Questões sobre equipamentos e infra estruturas 1 - A minha oficina está implantada num terreno adequado ao uso industrial e sem aptidão agrícola evidente? 2 - Os materiais de construção e outros complementares são compatíveis com a saúde pública e com a protecção do ambiente? 3 - A minha oficina está implantada num local cuja

exposição solar favoreça a economia de energia para aquecimento e potencie a iluminação natural? 4 - A minha oficina possui sistemas de drenagem de efluentes regulamentares e diferenciados? 5 - Possuo na minha oficina um sistema de tratamento de águas residuais? Faço a correcta manutenção desse equipamento? 6 - Os equipamentos de produção que possuo são da última geração, com eficiência energética, ergonómicos e com sistemas de segurança para os operadores? 7 - Efectuo a manutenção recomendada pelo fabricante dos equipamentos, evitando perdas de lubrificante, emissão de fumos poluentes e desperdício de energia? 8 - Os materiais de revestimento interior das instalações facilitam a limpeza, proporcionam segurança e favorecem a visibilidade? 9 - Tenho na minha oficina sistemas de iluminação natural de alta eficiência como os tubos solares? 10 - Utilizo na minha oficina combustíveis com baixo nível de emissões, de alta eficiência energética e mais económicos como o gás natural? 11 - O sistema de iluminação da minha oficina garante a máxima eficiência energética? Existem sistemas de corte de iluminação automática na ausência de pessoas? 12 - A minha oficina tem um sistema de alerta, prevenção e combate a incêndios? O pessoal técnico tem formação para combater fogos numa emergência? 13 - Tenho na minha oficina sistemas de climatização energeticamente eficientes como a bomba de calor ou geotérmicos? 14 - O isolamento das instalações da minha oficina permitem a economia de energia de climatização? Conclusões e avaliação O objectivo do autodiagnóstico ambiental é verificar a proximidade ou a distância em relação aos objectivos de uma gestão ambiental correcta. As questões aqui apresentadas servem meramente como exemplo e representam um conjunto de condições básicas importante. Se respondeu afirmativamente à maior parte das questões está no bom caminho e só lhe falta acertar algumas agulhas. Caso tenha respondido negativamente ou tenha dúvidas sobre um grande número de questões, está na hora de começar a procurar ajuda no domínio da gestão ambiental. Um negócio de pós-venda automóvel ambientalmente incorrecto está em rota de colisão com as tendências do nosso tempo e do futuro, falhando completamente o objectivo da sustentabilidade e da sobrevivência.


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ACTUALIDADE MUDANÇAS NA CLIMATIZAÇÃO

Segmento em evolução As perspectivas de evolução do mercado do segmento de climatização são um dos motivos de confiança do pós-venda automóvel, em face da estrutura do parque circulante actual, no qual cerca de 70% dos veículos europeus tem um sistema de A/C.

A

ctualmente, cerca de 9 em cada 10 veículos novos matriculados trazem de origem um sistema de climatização, o que faz prever a médio prazo (por volta de 2020) um parque no qual 90% dos carros tem A/C, como já acontece no Japão e na América do Norte. Por outro lado, este nicho de mercado deixou de ser rigorosamente sazonal, de Maio a Setembro, porque os condutores, especialmente os profissionais do volante e os que fazem umas dezenas de milhares de quilómetros por ano, já perceberam que a estabilização da temperatura no Verão não é o único benefício do ar condicionado. O controlo da humidade no habitáculo, que provoca a redução da visibilidade através dos vidros, é ainda uma mais valia importante no Inverno, sendo um factor claro de segurança e conforto de condução. Além disso, a colisão aumenta geralmente nos meses de Inverno, o que também dinamiza o segmento de assistência a sistemas de climatização nesse período do ano. Adicionalmente, a rede de assistência dos construtores inclui o sistema de A/C na sua lista de revisões pré-programadas, o que também tem contribuído para esbater o natureza tradicionalmente sazonal deste negócio. Filtros de habitáculo Os filtros de habitáculo, que não são exclusivos dos carros equipados com A/C, estão hoje em virtualmente todos os veículos na origem, alcançando uma percentagem de 70% do parque circulante, com tendência para aumentar. Isto faz com que o mercado deste componente cresça a um ritmo anual à volta de 15%. Isso deve-se principalmente ao facto dos condutores e dos profissionais do pósvenda terem assimilado correctamente as vantagens concretas da substituição do filtro de habitáculo, que deve ocorrer 1 ou 2 vezes por ano, de acordo com a intensidade de utilização do veículo. Para esta tendência tem contribuído positivamente a recomendação de substituição do construtor em todas as revisões principais do veículo. Por outro lado, 80% das anomalias de funcionamento do sistema de climatização são devidas ao mau estado do filtro de habitáculo, requerendo a sua substituição. Outro factor que tem contribuído para a maior taxa de substituição destes filtros é o facto da sua montagem actualmente não durar mais de 5 minutos, sendo muito conveniente para o utilizador do veículo. Para as oficinas, os filtros de habitáculo são uma forma muito concreta de aumentarem a sua margem de exploração e a sua rentabilidade.

Filtro de desidratação Ao contrário dos filtros de habitáculo, os filtros de desidratação não fazem parte das substituições obrigatórias no plano de manutenção das marcas, porque tecnicamente se depreende e é aconselhável substituir esse filtro todas as vezes que o circuito de A/C é aberto. Na realidade, não é isto que acontece, porque geralmente os reparadores não possuem dados concretos sobre a sua vida útil. Esta, por seu turno, depende de ter entrado ou não ar atmosférico no circuito, em consequência de alguma ruptura ou desaperto das uniões do circuito.

Um factor que tem vindo a contribuir para se dar maior atenção a este filtro é a imposição da sua substituição pelos fabricantes de compressores, que retiram a garantia ao compressor novo, caso o reparador não tenha substituído conjuntamente o filtro de desidratação, cuja principal função é exactamente proteger o compressor. Como um compressor de substituição vale cerca de € 600, o apelo é levado muito a sério. Além destas causas, este tipo de filtro, que inicialmente tinha um preço relativamente elevado, tem vindo a tornar-se progressivamente mais acessível, devido à

Apesar das excelentes perspectivas de mercado do segmento da climatização, a introdução de um novo fluido - 1234yf - vem complicar as contas

maior concorrência entre marcas, evolução tecnológica e novos processos de produção do mesmo. Compressores: novos ou reconstruídos? De um modo geral, todas as principais marcas possuem uma linha de compressores novos de substituição e uma linha de compressores reconstruídos, porque a reciclagem é uma quase obrigatoriedade para sustentar a imagem de fabricante empenhado na defesa do ambiente e na poupança de energia e recursos finitos. Em termos de mercado de reparação, embora ambos os componentes possuam especificação de origem e garantia de novos, a diferença de preço na factura, incluindo montagem, pode não ultrapassar os 25% do valor, porque a diferença entre as duas peças anda à volta de € 200. (€ 560 em novo e cerca de € 350 reconstruído). O potencial de negócio com os compressores é importante, não tanto pela sua substituição, porque os utilizadores dão prioridade à manutenção de anomalias que podem imobilizar o veículo, mas em termos de assistência preventiva ao sistema de A/C. De facto, uma boa assistência aos sistemas de climatização prolonga consideravelmente a vida útil do compressor, desde que seja efectuada uma limpeza completa ao circuito, sendo substituídos o lubrificante e o filtro desidratante. A carga especificada de gás refrigerante é igualmente importante, porque facilita o trabalho do compressor e melhora o rendimento


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ACTUALIDADE do sistema. Esta manutenção preventiva gera a satisfação do cliente, porque mantém o correcto rendimento do sistema, preparando-o para a substituição do compressor, quando este começar a não desempenhar totalmente o seu papel, sem colidir com o calendário normal da restante manutenção. O grande desafio chama-se R 1234yf Apesar das excelentes perspectivas de mercado do segmento da climatização, a introdução de um novo fluido - 1234yf vem complicar as contas de duas formas: a necessidade de realizar a gestão do fluido anterior (R134a) durante o período de transição, que se prolonga até 2017, assim como a necessidade de estar preparado para prestar assistência aos sistemas que utilizam o novo fluido, que devem chegar ao mercado já no final deste ano, porque a sua introdução tornou-se obrigatória em veículos homologados a partir de 1 de Janeiro deste ano. O sucesso no negócio dependerá da forma mais ou menos bem sucedida com for conseguida a sua adaptação a este período de transição. Em primeiro lugar, convém saber que os construtores de veículos já andavam há alguns anos à procura de um fluido alternativo ao R134a, porque este possui um elevado potencial de aquecimento da atmosfera (Global Warming Potential GWP), que compromete a sustentabilidade dos sistemas que o utilizam. Na realidade, o fluido R134a, sendo mais ecológico do que o fluido anterior, que veio substituir, ainda apresenta um GWP de 1.300,

FIG. 1 A utilização do novo refrigerante R 1234yf requer ligações rápidas do equipamento para o veículo, diferentes das utilizadas para os sistemas com R-134a.

FIG. 2 O ar extraído do circuito de A/C pela bomba de vácuo não fica no interior do depósito de óleo para reciclagem, sendo expelido para o exterior, evitando a acumulação de gases detonantes.

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o que significa que cada quilo desse fluido tem o efeito equivalente a 1,3 toneladas de CO2. Está pois fora de questão. Entretanto, aparece a directiva europeia 2006/40/EC, que vincula os construtores do sector automóvel a utilizarem um fluido refrigerante nos sistemas de climatização, com um GWP inferior a 150. Assim, a partir de Janeiro de 2017 incluído, todos os veículos matriculados terão que possuir já sistemas a funcionar com o novo fluido. Nessa contingência, os construtores acabaram por optar consensualmente pelo fluido R 1234yf, que tem um GWP de 4, muito abaixo do exigido pela referida directiva, o que lhes garante um certo crédito para futuras negociações com a Comissão Europeia. Resumindo as principais vantagens do novo fluido, temos o seguinte: - Reduzido GWP (4) - Eficiência energética idêntica à do R 134a - Baixa toxidade, semelhante à do R 134a - Custos de transição inferiores, relativamente a outros fluidos estudados, uma vez que o circuito de A/C, o compressor e as pressões de funcionamento são muito parecidas com as do R 134a, Como não há bela sem senão, o fluido R 1234yf tem a desvantagem de ser moderadamente inflamável (classificação A2L) e apresentar neste momento um custo elevado, que ronda os € 350-400 por kg.

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Mesmo assim, os sistemas de A/C que utilizam o novo fluido e as respectivas estações de serviço, terão que possuir características específicas, sendo as principais as seguintes: - Ligações de serviço ao circuito terão que ficar longe de potenciais fontes de ignição. Além disso, essas ligações têm sistemas de segurança, tanto para evitar erros nas recargas, como para prevenir episódios de poluição atmosférica. - O lubrificante utilizado nos circuitos de refrigeração será diferente do actual óleo PAG dos sistemas com R 134a. O novo lubrificante não poderá ser condutor de corrente eléctrica, para eliminar o risco de deflagrações, especialmente nos veículos híbridos e eléctricos, onde existem condutores de elevada tensão de corrente. Equipamentos de serviço para A/C A maior complicação neste sector reside na selecção dos equipamentos que poderão ser utilizados neste período de transição, havendo várias teorias, que terão que ser equacionadas por cada empresa, de acordo com as condicionantes de cada negócio. Para quem tem já os equipamentos para o fluido R 134a, existem três opções: - Comprar uma máquina específica para o novo fluido (R 1234yf), conservando o equipamento anterior, durante o período de transição (até 2017) e até que existam carros a circular com o fluido actual. - Comprar uma máquina para os dois fluidos. Esta opção é especialmente recomendada para quem pretenda trabalhar na substituição do fluido antigo pelo novo e para quem vai iniciar a actividade neste segmento. Neste caso, a máquina para trabalhar com os dois gases, tem de ter os circuitos internos totalmente independentes, devido ao risco de contaminação dos gases (Facto que não acontece em alguns equipamentos actualmente disponíveis). A mistura de, por exemplo, 5% de R134a num depósito de 1234yf, provoca uma subida exponencial da pressão do depósito, provocando a sua evacuação total pela válvula de segurança. - Comprar um kit de adaptação das máquinas do fluido R 134a, a fim de poderem operar com o novo fluido R 1234yf. Esta opção, no entanto, apesar de ser acessível (custa cerca de € 500), depende de aprovação da legislação nacional e de homologações europeias, que poderão não aprovar a reconversão do equipamento, e da circunstância da oficina ter mais do que uma máquina. Se não tiver e reconverter a que tem, ficará sem possibilidade de dar assistência aos sistemas que operam com o fluido R 134a. É muito provável que os operadores do pós-venda, logo que o novo fluido entrar no mercado, tentem subir artificialmente o preço do anterior, como forma de “obrigarem" os clientes finais a optarem pelo novo fluido, até porque, não é possível adaptar um sistema de R134a para R1234yf, mas o inverso é possível, o que

ACTUALIDADE pode levar algumas oficinas, devido ao elevado preço do R-1234yf a colocarem R134a em veículos já construídos para o novo gás. Neste contexto, a táctica de esperar para ver poderá vencer a táctica da antecipação, porque poderá haver oficinas que deixem pura e simplesmente de trabalhar com o fluido anterior, apostando tudo no novo, que tem o futuro pela frente.

Dentre as peças com novas especificações de segurança, estão as uniões rápidas (Fig. 1) que permitem ligar a estação ao sistema de climatização do veículo. A marca Brain Bee é a primeira a ter obtido a certificação PED e a aprovação da associação de construtores alemães de veículos (VDA), mas outras marcas se seguirão, obviamente. Outra modificação importante é o facto

FIG. 3 Outras alterações relacionadas com a segurança são o interruptor de ligação do equipamento do tipo ATEX e a ventilação do equipamento.

FIG. 4 A estação vigia constantemente o estado do filtro desidratante cuja substituição é realizada através de um processo guiado, para evitar a libertação de gases inflamáveis para o exterior.

FIG. 5 Os gases não condensáveis são detectados pelo equipamento, através do controlo da sua pressão e temperatura, sendo purgados directamente para o exterior.

Tecnologia dos sistemas de R 1234yf O facto do novo fluido ser inflamável, exige várias alterações no veículo, como já vimos, mas implica igualmente alterações nas estações que prestam serviço aos novos sistemas de climatização. A primeira dessas alterações é a passagem da categoria II para a categoria III dos equipamentos que operam com pressão, de acordo com a directiva europeia PED (Pressure Equipment Directive). Isso faz com que os novos equipamentos utilizem peças e depósitos adequados e aprovados. Não basta ao processo produtivo estar aprovado por uma instituição certificada.

do ar extraído do circuito de A/C pela bomba de vácuo não ficar no interior do depósito de óleo para reciclagem, sendo expelido para o exterior, evitando a acumulação de gases detonantes (Fig. 2). Outras alterações relacionadas com a segurança são o interruptor de ligação do equipamento do tipo ATEX e a ventilação do equipamento (fig. 3). Ainda no plano da segurança, a estação vigia constantemente o estado do filtro desidratante (fig. 4) cuja substituição é realizada através de um processo guiado, para evitar a libertação de gases inflamáveis para o exterior. Os gases não conden-

sáveis são detectados pelo equipamento, através do controlo da sua pressão e temperatura, sendo purgados directamente para o exterior (Fig. 5). No entanto, essa purga só ocorre decorridas no mínimo 4 horas de repouso do equipamento, para permitir a separação entre o ar e o fluido refrigerante. Para evitar possíveis episódios de detonação, todos os componentes eléctricos e electrónicos do equipamento têm uma temperatura à sua superfície inferior a 405º C. O risco de ignição fica deste modo limitado, tanto mais que o equipamento é ventilado inicialmente, antes de ser efectuada qualquer operação de manutenção. Além do software da máquina impedir qualquer operação durante os primeiros minutos depois de ser ligada, o ventilador possui um sensor de rotação. Caso ocorra qualquer anomalia no ventilador, o software da máquina impede todas as realização de operações de manutenção. Regulamento da União Europeia nº 842/2006 Este Regulamento estabelece as regras para a gestão dos gases com efeito de estufa, entre os quais se inclui o R134a, aplicando-se a todas as oficinas automóvel que trabalhem com sistemas de A/C de veículos. A entrada em vigor prevista do regulamento em todos os países da U.E. era 4/7/2010, desde que o mesmo tivesse sido transposto para a legislação nacional de cada país. Na maior parte dos países isso já sucedeu, mas a Espanha irá utilizar o ano de 2011 para preparar a entrada em vigor do referido Regulamento em Janeiro de 2012. Não sabemos o que se passa a nível nacional, mas os recentes sobressaltos políticos e a entrada em funções de um novo governo não irão ajudar muito. O mais provável é que tudo seja resolvido à última hora, com as "surpresas" do costume… No entanto, logo que o Regulamento 842 seja vertido para a legislação portuguesa, passaremos a estar abrangidos pelas seguintes regras obrigatórias: - Todas as estações de recarga têm que ser revistas uma vez por ano, de forma a prevenir possíveis fugas do gás; - É obrigatório que o operador tenha formação sobre o manuseamento de gases com efeito de estufa; - Todas as oficinas que trabalhem com sistemas de ar condicionado ficam obrigadas a apresentar relatórios anuais de todas as operações realizadas com fluidos refrigerantes (R134a), incluindo as quantidades compradas, as quantidades utilizadas em cada veículo, reparações e as operações de abate; - O fluido R134a só poderá ser fornecido a operadores que possuam curso de formação certificado, ou a oficinas que cumpram o disposto no regulamento, estando previstas coimas severas para os infractores. Este será mais um dado a ter em conta para as futuras opções das oficinas que estejam ou queiram ter acesso a este segmento de actividade. Fonte: Brain Bee


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EVENTO 1ª CONFERÊNCIA DE REPINTURA AUTOMÓVEL

Evento obrigatório para os profissionais do sector É já no próximo dia 22 de Outubro que se realiza a 1ª Conferência de Repintura Automóvel, totalmente dedicada ao sector da colisão. Será o cenário mais indicado para os profissionais conhecerem os grandes desafios que vão enfrentar e as oportunidades que se abrem ao negócio da repintura automóvel em Portugal.

O

sector automóvel de um modo geral e o seu pós-venda em particular floresceram numa altura da evolução histórica em que prevaleciam as leis básicas do mercado, procura e oferta, pelo que a norma pragmática aceite era a de que tudo o que fosse bom para a economia era também bom para as pessoas e para a sociedade. Se as pessoas queriam carros, faziam-se carros, se queriam reparar os carros, montavam-se oficinas de reparação, assumindo-se que as leis económicas e de mercado eram suficientes para equilibrar os diversos interesses em jogo. Se os consumidores eram defraudados ou até abusados e o Meio Ambiente completamente ignorado, isso pouco ou nada importava. Hoje sabemos que as coisas não são bem assim e que a economia deve estar ao serviço dos interesses e expectativas da sociedade e não meramente dos agentes económicos. Inevitavelmente, as linhas gerais, a organização e os modelos de acção desse pós-venda de outros tempos não poderiam encaixar no novo paradigma de organização social actualmente prevalecente nos países mais industrializados, onde os direitos do consumidor passaram a ser uma regra incontornável e onde a protecção do ambiente e da saúde pública se tornaram imperativos de sustentabilidade inadiáveis. Desta forma, todas as profundas modificações a que temos vindo a assistir no pós-venda automóvel, nos finais do século 20 e inícios do 21, são o corolário lógico da sua adaptação aos novos tempos e às novas necessidades da sociedade. O pósvenda que emergirá dessas transformações estará completamente subordinado aos requisitos dos consumidores e aos imperativos da ordem social vigente, o que implicará um posicionamento claro de serviço ao cliente, de intransigente defesa do ambiente, através da reciclagem e controlo de resíduos perigosos, bem como de total defesa da saúde dos seus colaboradores e da saúde pública. Do bate-chapas à colisão Não é preciso ter uma idade muito avançada, para nos lembrarmos dos tempos em que a chapa era pintada sem protecção contra a corrosão e apodrecia à vista de toda a gente. Também não era raro ver um carro a circular de lado nas estradas, porque havia peças estruturais deformadas, que nunca foram reparadas, pondo em risco condutores e todos os utilizadores da via pública. Isso era possível porque as reparações de carroçaria eram pa-

gas pelo utilizador ou através do seguro, mas apenas com a assinatura deste. Não havia inspecções ao estado técnico do veículo e este só era substituído, quando não tinha reparação ou esta custava mais do que outro carro. Tudo isto é hoje incompatível com o paradigma de segurança socialmente aceite e com os direitos legítimos do consumidor, que paga a factura. Além disso, a colisão passou a estar dependente das seguradoras e das gestoras de frotas, que têm pessoal especializado e meios técnicos para diagnosticar danos, avaliá-los e decidir se vale a pena reparálos. Estamos na era da gestão e da resolução técnica e administrativa de sinistros e já não há como voltar atrás, porque tudo se tornou mais transparente, mais de acordo com a legalidade e mais equitativo para todos. Para uma reparação estar correctamente efectuada, tem que cumprir as especificações originais do veículo e não pode afectar o valor venal e comercial deste. Isso já só é possível com investimento, profissionalismo e visão actualizada do negócio. Estas condições são até mesmo factores de sustentabilidade e de sobrevivência, porque a competição está num ponto crítico, devido à redução gradual e irreversível do mercado global de colisão, das margens de exploração dos negócios e da pressão sobre os preços de reparação. Que desafios? Os desafios que acabámos de referir já seriam bastantes para obrigar a pensar muito e a trabalhar ainda mais, mas há outros factores que pressionam a actividade de colisão nos dias de hoje, já para não falar da saturante crise económica persistentemente anunciada. Mercado em mudança - Em primeiro lugar, temos as mudanças constantes e às vezes radicais de produtos, características dos veículos, técnicas de aplicação e métodos de trabalho. Só é possível superar esta situação com formação constante e com investimento permanente em novos meios de intervenção. Para tal, no entanto, o negócio tem que optimizar a sua produtividade e a sua rentabilidade, a fim de compensar o aumento de custo dos factores de produção. Para o conseguir, mesmo assim, tem que continuar e investir em sistemas de gestão do negócio e de organização do trabalho, o que exige grande capacidade de planeamento, esforços consistentes e avanços sem falhas, porque não há a mínima margem para erro dentro deste contexto.


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EVENTO Dependência dos fornecedores - Se bem que em todo o pós-venda automóvel a triangulação entre o fornecedor, o distribuidor e a oficina seja de importância essencial, a partir daqui, no caso da colisão, é ainda mais evidente a dependência da oficina em relação à cadeia de fornecimento. Esta dependência traduz-se em informação técnica, formação de gestão e profissional, gestão de stocks, logística e apoio operacional. Com cerca de 200.000 tonalidades de cores e efeitos de pintura disponíveis no mercado, ninguém consegue trabalhar neste momento sem um correcto entendimento e cooperação entre fabricante de produtos, distribuidores e oficina. Esse entendimento pode passar por adesão a um conceito de marca ou não, dependendo de algumas variáveis, como dimensão do negócio, estrutura de pessoal, instalações, etc., o que não invalida a necessidade de haver regras definidas de cooperação. Também há a possibilidade de trabalhar com vários fornecedores de pintura, desde que a dimensão da empresa justifique essa opção e tenha instalações com capacidade para acolher vários sistemas de cor ao mesmo tempo. Dependência de clientes institucionais - Os clientes chamados particulares tendem a tornar-se residuais (comerciantes de automóveis, vendedores particulares, etc.), devido ao facto do seguro automóvel ser obrigatório e ter vantagens económicas para o segurado. A chamada penalização por sinistro (aumento de prémio) foi substituída pela redução temporária de garantias, o que dá ao segurado hipóteses de se defender, evitando acidentes. Por outro lado, as companhias seguradoras evoluíram consideravelmente na resolução de sinistros, tornando o processo muito mais simples e rápido para o segurado. Isto faz com que o mercado de colisão seja praticamente um “monopólio" de seguradoras, empresas de renting e gestoras de frotas. Sendo assim, o modelo de negócio tem que se adaptar a este novo tipo de clientes predominantes, evoluindo para aquilo a que já se chama centro de colisão, um local onde o segurado pode resolver todos os problemas relacionados com um sinistro: participação, resolução do sinistro, reparação do carro, viatura de substituição, etc.. Para chegar ao topo da colisão, o negócio pode ter que adquirir maior dimensão, através do normal ciclo investimento /crescimento /investimento, através de associação com outros empresários e/ou através de parcerias de negócio com fornecedores, seguradoras e outros possíveis interessados. Aumentos nos custos Os sistemas de pintura à base de água já demonstraram a sua compatibilidade com as necessidades do mercado de repintura, tornando cada vez menos provável o regresso aos produtos do passado, à base de solvente exclusivamente. Efectivamente, a evolução tecnológica dos produtos à base de água tem permitido ultrapassar alguns dos problemas iniciais, como o tempo de secagem mais demorado, consistência a baixas temperaturas e outros menores, como a oxidação das fer-

ramentas de pintura. Isso não impede que, nas pequenas reparações, o emprego de sistemas de secagem especializados (Infravermelhos de ondas curtas e Ultravioletas) para aumentar a produtividade, o que tem impacto nos custos. Por outro lado, os produtos de base de água têm melhorado o seu poder de secagem à custa de um teor de sólidos mais elevado. No caso de produtos UHS (teor de sólidos muito elevado), como é o caso da nova geração de vernizes de base aquosa, isso pode requerer formação especializa-

Inspiração (5%) + transpiração (95%) A "fórmula" do sucesso na área da colisão não difere muito das outras actividades, como se pode ver pelo subtítulo que serve de entrada a este tema. Na verdade, as oportunidades que existem neste sector dependem em grande medida do esforço de qualificação e de aperfeiçoamento dos negócios, tanto no sentido da máxima atenção e alto nível de serviço ao cliente, com no que se refere aos máximos indicadores de produtividade e de rentabilidade de exploração. Para alcançar essas metas estratégicas, é necessário apostar na con-

Novo Regulamento REACH A regulamentação REACH está em vigor desde 1 de Junho de 2007 e visa essencialmente racionalizar e aperfeiçoar o quadro regulamentar da União Europeia, relativamente aos produtos químicos e substâncias de risco ou mesmo perigosas. Efectivamente, a palavra REACH, que em inglês significa alcançar, resulta das iniciais de Registration, Evaluation, Authorization and Restriction of Chimical (substances), significando que este novo Regulamento permitiu às autoridades europeias alcançar um novo patamar de controlo das substâncias químicas no espaço económica da U.E. Contudo, esta nova legislação não interfere directamente com o sector de colisão, uma vez que diz respeito essencialmente aos fabricantes de produtos químicos e aos fabricantes de derivados desses produtos. Como veremos, muitos produtos utilizados em colisão (tintas, colas, solventes, aditivos, etc.) têm algumas das substâncias perigosas visadas pela regulamentação REACH, mas isso só afectará a actividade de colisão, na medida em que poderá encarecer alguns produtos, como de resto já a escassez de matérias-primas o está a fazer. Ao contrário da legislação COV, que vincula as oficinas a um determinado teor de solventes orgânicos e respectivas emissões, a legislação REACH diz respeito a produtos que chegam às oficinas já prontos e nos quais esta não pode intervir para modificar a composição. Esta nova legislação visa principalmente garantir um nível elevado de protecção da saúde pública e do ambiente, contra riscos provenientes de produtos químicos. De facto, a indústria química orienta-se pelas solicitações e expectativas do mercado, deixando a quem usa os seus produtos o cuidado de precaver-se e evitar provocar a poluição. Com esta legislação, o mal é cortado pela raiz, sendo eliminadas seis principais substâncias perigosas. Isso é conseguido pela obrigatoriedade de registo das substâncias produzidas e utilizadas a jusante da produção. Por ouro lado, depois de realizados testes concludentes, sobre os quais a legislação apresenta alternativas mais convenientes, certas substâncias podem ser utilizadas mediante autorização, com a condição de serem lançadas no mercado com um Ficha de Dados de Segurança (FDS), que permite aos utilizadores tomar providências quanto à protecção dos operadores e evitar a contaminação do ambiente. Secundariamente, a legislação reforça a competitividade e a inovação, uma vez que estimula o aparecimento de novos produtos e novas soluções menos perigosas. Nas oficinas, entretanto, ou a nível dos distribuidores, terá que haver o domínio do idioma inglês, porque essas fichas de dados de segurança FDS são emitidas em inglês. Provavelmente, um módulo de formação terá que ser organizado para dar resposta a mais esta actualização. da, para aplicar o produto e pistolas específicas, o que, mais uma vez, vai agravar os custos. Para agravar o custos, está aí igualmente a alta de preços de certas matérias-primas utilizadas em produtos de pintura, que subiram entre 35% e 400%, nos últimos 24 meses ou mesmo nos últimos 12 meses.

tratação de pessoal qualificado e na sua formação constante, qualquer que seja a sua função, mesmo a mais básica. Também não é possível ir longe sem ferramentas de informação e comunicação avançadas, seja no que se refere a gestão administrativa, seja na área da orçamentação e no acesso à informação técnica. Por seu turno, os equipamentos ofici-

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nais têm que acompanhar a evolução tecnológica e têm que servir de apoio à produtividade e rentabilidade do trabalho. Não se fazem omeletas sem ovos e isso é mais do que evidente na área da colisão. Dentre os equipamentos estratégicos, estão os sistemas de medida das cotas de carroçaria sem contacto, as cabinas de pintura programáveis e as ferramentas de aplicação de produtos de pintura. Todas as opções devem considerar a eficiência energética, porque, se há coisa que não tende a ser mais barata, essa é a energia. Também não é possível explorar as oportunidades de mercado, sem fornecedores e outros parceiros de negócio de primeira linha. Os sistema de cor e os produtos de pintura são factores estratégicos de sucesso e não podem ser deixados ao acaso. Os fornecedores devem ter soluções completas para oferecer à oficina de colisão, incluindo soluções de cor, produtos de alta rentabilidade e formação compatível com esses produtos, Hoje, existem aparelhos que não é necessário lixar, ou são facilmente lixados e em pouco tempo. Há aparelhos e massas que podem ser coloridos, tornando a base mais eficaz, mesmo com uma só demão. Há vernizes da última geração que podem secar em 10 minutos. Tudo isto são excelentes oportunidades para explorar, mas é necessário estar dentro do assunto e querer trabalhar a sério. Debater o sector da colisão É neste cenário de algumas incertezas mas de muitas oportunidades, que vai decorrer a 1ª Conferência de Repintura Automóvel “Desafios e Oportunidades no sector da Colisão”, dedicada às Oficinas de Reparação Automóvel que operam nas áreas da Chapa & Pintura. A Conferência vai decorrer em simultâneo com a Automecânica, o único Salão Nacional dedicado ao Pós-venda Automóvel. Esta será também uma oportunidade para todos os participantes ficarem a conhecer a últimas novidades em peças, equipamentos e serviços dos expositores presentes. Os oradores convidados para a Conferência irão passar em revista as principais ameaças que o sector da colisão automóvel irá enfrentar no futuro. Propomo-nos reflectir sobre as medidas que devem ser tomadas para ultrapassarmos a grave situação que afecta todo este sector, numa época de forte instabilidade como é aquela que hoje vivemos. Vamos analisar através de debates vivos, pragmáticos e actuais, o que é que de facto acontece no quotidiano das empresas e quais as medidas que podemos e devemos tomar para ultrapassarmos as situações que agravam o negócio de todos aqueles que têm a ver, directa ou indirectamente, com o sector da colisão automóvel em Portugal. A Conferência de Repintura Automóvel será o local mais indicado para conhecer os grandes desafios que o sector vai enfrentar e as oportunidades que se abrem ao mercado da colisão automóvel em Portugal. Para mais informações e inscrições pode consultar o site da Conferência em: www.apcomunicacao.com/conferenciarepintura


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EVENTO

1ª Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados

No bom caminho Em 2011 a ExpoSalão vai dar início a uma nova fase em termos de salões temáticos dedicados ao sector automóvel, com a 1ª edição da Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados.

T

al como temos vindo a anunciar no JORNAL DAS OFICINAS, a ExpoSalão, Centro de Exposições da Batalha, promove de 20 a 23 de Outubro a 1.ª Edição da Automecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. Trata-se de um novo evento, que aproveita o sector das peças e componentes do antigo ExpoAuto, dando-lhe agora vida própria e uma autonomia que antes não tinha, embora a Automecânica decorra em paralelo com 4.ª edição da Expotransporte. Na sequência da parceria entre a Exposalão e a AP Comunicação, no que diz respeito à promoção e divulgação da 1ª Automecânica, o JORNAL DAS OFICINAS editou na anterior edição, um trabalho onde destacou a presença de sete empresas que irão estar presentes neste evento. Nesta edição voltamos a ter mais sete empresas que falam sobre a importância de estarem presentes neste evento, bem como a lista de empresas que já confirmaram a sua presença até ao momento.

QUESTÕES: 1 Quais as razões que levam a vossa empresa a apostar na Automecânica?

2 Quais os proveitos que tem a empresa obtido na presença em eventos deste género (na antiga Expo Auto)?

3 Considera o investimento alto face ao retorno obtido?

4 O que devia a Automecânica fazer para potenciar a presença de público profissional neste evento?

5 Que palavra deixa a outros empresários e empresas que ainda estejam na dúvida quanto ao investimento na presença num evento deste género?

6 O que vão ter em exposição na Automecânica? Vão apresentar novidades?

tes pois quando os procuramos no mercado nem sempre estão com disponibilidade para nos atender, pois são constantemente assediados por profissionais dos mais diversos sectores. Pode dizer-se que numa feira o contacto é mais pessoal .

As nossas principais representações, lubrificantes BRADOL, pastas lavamãos NETTUNO, aditivos e anti-fricção FAHER com a demonstração das aplicações. Como novidades vamos apresentar os produtos absorventes e de contenção de derrames da PIG, e um novo produto para limpeza de catalisadores.

nóstico de veículos asiáticos, com a DEC Automotive como diagnóstico avançado e soluções à escolha do cliente, com o VagCom especialista no grupo VAG e como principal novidade iremos apresentar-nos como novo representante Autodiagnos e Omitec.

Dada a actual conjuntura económica, em que temos de andar a contar todos os cêntimos, o investimento é alto, porque como referi acima é difícil quantificar os proveitos directos de uma feira. Será sempre um investimento a médio/longo prazo.

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AUTODIAG João Paulo

Apostamos na Automecânica por uma questão de continuidade, sendo a sucessora da antiga Expo Auto, a única feira em Portugal que dá primazia ao sector da reparação auto.

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A Exposalão é um espaço privilegiado para dar a conhecer os nossos produtos e serviços, pois é visitado por muitos dos nossos clientes e potenciais clientes e espelha a nossa eficácia com progresso da Autodiag.

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DISTRILUBE

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A principal razão é dar a conhecer a nossa empresa e as nossas representações aos profissionais do sector Automóvel. Em 2009 fizemos um grande investimento em novas instalações e aumentámos a nossa gama de produtos. A participação em eventos tem sido um excelente meio do nos darmos a conhecer.

O retorno do investimento a médio e longo prazo tem sido favorável.

A Automecânica deveria ter um horário mais favorável, para que o profissional não tenha que prescindir do tempo dedicado à sua oficina. Este é o momento de apostar na continuidade da única feira que realmente representa o nosso sector.

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Vamos estar com a marca coreana Carman Scan, especialista em diag-

Penso que o mais importante é permitir aos profissionais o acesso gratuito, os horários dos dois primeiros dias deveriam ser alterados para as 17 às 21 ou 22h, dificilmente os profissionais deixam as suas oficinas em horário laboral para visitar a exposição, o que vai reduzir muito o número de visitantes nas primeiras horas da exposição. O trabalho que está a ser feito pelo Jornal das Oficinas é um excelente meio de divulgação, antecipando algumas novidades que irão estar presentes.

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Carlos Balseiro

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É difícil quantificar os proveitos imediatos. No entanto os resultados têm sido positivos pois têm sempre havido contactos com novos clientes, que de outra forma seriam mais difíceis de conhecer. Os contactos nas feiras nem sempre dão como resultado uma venda, mas são uma forma diferente de abordar os clien-

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Quanto mais expositores estivermos mais clientes profissionais iremos atrair, tenho visto alguns eventos que vêem a decair precisamente pela redução do número de expositores. Cabe aos optimistas remar contra a crise. Não tenham receio da exposição, mostrem as vossas capacidades, divulguem os vossos produtos e serviços.

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JMCS

João Saraiva Divulgação do nome da empresa, apresentação de novos produtos e o facto de ser a única do sector.

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O principal proveito decorre do contacto pessoal com alguns clientes , da divulgação ao vivo das novidades e angariação de novos clientes.

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Não.

O sistema de convites devia ser feito de forma que as empresas só pagassem os que efectivamente fossem usados. Isso permitiria convidar mais clientes.


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Jornal das Oficinas Setembro 2011

EVENTO É em momentos difíceis que se deve investir nestes eventos.

Como é o primeiro evento, estamos na expectativa.

Vamos ter surpresas e novidades.

Vão apresentar a nossa gama de produtos. Alarmes Auto, kits mãos livres Bury, sensores de estacionamento, iluminação, geolocalizadores, etc. Como novidade destaque para o Car Audio Rockford Fosgate e alguns modelos novos de kits mãos livres.

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MASTERSENSOR

Iremos expor amostras de componentes de ar condicionado automóvel. O nosso sector está em evolução contínua, felizmente ou infelizmente tal obriga-nos a ter sempre novidades e um aumento de stocks por vezes incomportável.

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Os proveitos que temos obtido têm sido a captação de novos clientes.

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É uma aposta que consideramos importante, apesar do preço elevado.

Sim. Considero de facto o investimento alto face ao retorno obtido.

Promover a feira em eventos da especialidade, isto é, promotores de formações técnicas, concentrações tuning, mailing a oficinas, etc.

Em quase toda a Europa existem estes eventos e com muito sucesso, isto graças à dinâmica dos seus empresários. Em Portugal não será diferente. Apenas e só com o apoio dos empresários do sector este evento terá o sucesso que merece.

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Diana Marques

Decidimos participar na Automecânica no intuito de fazer captação de novos clientes, aproveitando também para solidificar as relações com os nossos actuais clientes. Queremos, por outro lado, divulgar e promover novos produtos e marcas.

Penso que têm feito um excelente trabalho a nível nacional, no entanto a Exposalão deveria fazer uma publicidade mais directa junto dos profissionais do sector. Nem toda a gente tem tempo para ver televisão.

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NELSON TRIPA Maria José Ferreira

STAR EXTRAS LINE Marlene Barona

Este será o primeiro ano em que estaremos presentes neste certame. Apesar da nossa firma já ser bastante conhecida no mercado (também graças ao Jornal das Oficinas) pensamos que a Automecânica é o local ideal para expandir o nosso mercador a nível nacional.

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Até à data temos exposto a nível local. Já é tempo e hora de evoluir.

Somente a médio prazo podemos tirar conclusões, fazer contas e verificar se nos trouxe ou não mais-valias.

Uma das nossas grandes missões institucionais é sem dúvida contribuir para o enriquecer do mercado automóvel aftermarket, não só em Portugal, como um pouco por todo o mundo. Neste sentido fez todo o sentido a nossa aposta na participação deste evento. Outra das razões é que a Star Extras Line, pretende continuar a promover e cimentar a sua marca Linextras no mercado, dar a conhecer as nossas mais recentes novidades, fruto do elevado investimento em novos métodos de fabricação em poliuretano e “p.u. rime”.

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Também realçamos aqui a importância de pretendermos também um aumento da notoriedade da LINEXTRAS, com vista a consolidarmos a nossa posição de destaque neste sector específico. Até agora temos mostrado alguma assiduidade na participação na Expo Salão e estes certames têm sido benéficos na medida em que conseguimos alguns contactos de profissionais, potenciais clientes, encontramos alguns dos nossos clientes, onde poderemos reforçar o nosso processo de fidelização e tiramos bastantes conclusões ao nível das tendências do mercado. Os proveitos muitos vezes não são imediatos, mas ao trabalharmos os contactos pós-feira, conseguimos resultados. Só o simples facto de estarmos presentes e mostrarmos que estamos activos no mercado é um factor de extrema importância na conquista de novos contactos e no melhoramento de imagem da Star Extras Line e Linextras.

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Desde já consideramos que é um investimento necessário, dado os objectivos e estratégias da empresa actualmen-

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SALAO_Automecanica2_Jornal das Oficinas 11/09/01 14:15 Page 14

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Jornal das Oficinas Setembro 2011

te. Mediante os retornos geralmente obtidos, consideramos que existe uma boa relação entre investimento feito / retorno obtido. Salientamos que não conseguimos obter esta conclusão e os retornos imediatamente, mas estamos conscientes que é necessário investir em eventos e feiras profissionais do género para conseguirmos melhorar a nossa performance no mercado. Deveriam continuar a apostar fortemente na divulgação da feira, focando dois aspectos muitos importantes: que a feira é destinada a profissionais do sector, destacando as várias vertentes e a questão do horário mais reduzido este ano (os clientes estão habituados a um horário mais alargado). Deveriam também alargar o horário nos dias de 5ª e 6ª feiras até à hora de fecho de Sábado. Outra questão muito importante que sugerimos, seria oferecerem um leque de convites às empresas participantes para estas presentearem aos seus clientes especiais ou então arranjarem alguma forma de facilitar e incentivar a visita dos nossos clientes como nossos convidados.

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Desde já é importante frisar que devemos agradecer a organização e implementação deste género de certames no nosso país e mediante as capacidades económicas de cada um, devemos participar e mostrar que estamos “vivos” no mercados. Estas apostas são muito importantes, no entanto é importante estar consciente de

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EVENTO que os resultados não são de facto imediatos. Ao longo dos anos fomo-nos apercebendo que a participação nas feiras não serve para obtermos vendas instantâneas, mas sim para conseguirmos contactos, para estarmos atentos ao mercado, para seguirmos as tendências e sobretudo para apresentarmos as nossas novidades e estratégias. Devemos pôr de lado um pouco o pessimismo e fazer desta feira um evento bastante atractivo e benéfico para todos. Nós, profissionais, devemo-nos unir e agarrar esta excelente oportunidade para fortalecer e reactivar o mercado. Este ano vamos ter um stand muito atractivo, dinâmico e completamente diferente de todos os outros. Vamos apresentar inúmeras novidades da nossa marca LINEXTRAS, provenientes dos nossos novos métodos de fabricação, destinados especialmente para as principais marcas de pick-ups a circular em Portugal. Para além de termos os nossos artigos expostos, teremos também uma Volkswagen Amarok 2010 no nosso stand com as nossas novidades montadas. Os produtos novos vocacionados para o 4x4 são: Fullboxs, Hard-tops de luxo e de trabalho, Sport-lids, protecções em inox, etc. Teremos também muitas novidades no que respeita a acessórios automóvel (para o interior e exterior do veículo, iluminação, segurança e conforto, peças e ferramentas, etc). O nosso leque de soluções é vastíssimo, mas será feita uma exaustiva selecção do

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que melhor fabricamos e comercializamos, para exposição. Prometemos levar diversas novidades. Visite o nosso stand e saiba mais em www.starextrasline.pt

Promover a distribuição de convites o mais alargada possível. Numa feira, procuramos sobretudo novos contactos, e isso não conseguimos com os convites que nós mesmos fazemos, é necessário massificar o convite a profissionais do ramo em Portugal, Espanha e PALOPs.

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Normalmente estes são investimentos no futuro, para quem quer encarar o futuro com confiança.

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Vamos fundamentalmente mostrar tudo o que comercializamos, desde peças da electricidade auto à mecatrónica passando pela electrónica e pelo AC. Quanto a novidades são uma constante na nossa empresa. Todos os dias há novos artigos, e novas gamas.

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VIEIRA & FREITAS Paulo Pimentel Torres

Estaremos presentes nesta nova 1ª Automecânica, pois parece-nos que o perfil é agora mais adequado e esperamos conseguir uma maior proximidade com o mercado.

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Já há uns anos que não participávamos em feiras como expositores, e experiências no passado, em Portugal, não foram satisfatórias.

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Só depois iremos avaliar isso, esse retorno irá ser marcado pela forma como a organização promover o evento, e pela variedade e quantidade de visitas profissionais que se registarem. Para já, a Vieira & Freitas, Lda., apresenta-se com confiança nestes novos moldes de Feira.

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PRESENÇAS (Confirmadas a 31 de Julho de 2011) 3ª Rota; AJC Ferramentas; Autodiag; Eurotransmissão; Ferrol; Helder Máquinas; Hella gutmann; Hispanor; Infortrónica; Intermaco; J. Roldão Seiça Tavares; Japopeças; Jesus & baptista; JMCS; Leirilis; Leiripesados; Lubrigrupo; Lubtec; Manuel Pereira de Sousa; Mastersensor; Maxolit; Nelson Tripa; Nettuno; Peimer; Pneus 32; Rodribrench; RPL Clima; Sparkes & Sparkes; Stand Virtual; Star Extras Line; Tec4Car; Vieira & Freitas


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ON EVERY ROAD

AD Logistics, SA.

Abranpeças

Alvercapeças

Auto Acessórios Jalema

Auto Peças Espogama

Auto Peças Gafanha

Auto Pop

Auto Bate

Bemauto

Camarinha Auto P.

Cameirinha

Centralbat

Cial

Diapauto

Guepeças

Lubrinordeste

Marsilpeças

Mazead

Orcopeças

Peciloures

Powerpeças

Ricardo Vale & Teixeira

Silva Auto Peças

Sopeças/AD

Tisoauto, Peças & Aces. Turbo Peças

Varipeças

Violantecar


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NOTÍCIAS NGK

Campanha Happy Hour da

vende 250 milhões de velas V-Line Desde o ano do seu lançamento em 1991 até hoje, já foram vendidas 250 milhões de velas NGK V-Line. O êxito desta gama de velas tem aumentado constantemente nos últimos anos e a tendência continua: os primeiros 100 milhões de unidades venderam-se entre 1991 e 2004. Em 2009 atingiu-se os 200 milhões e nestes últimos anos conseguiu-se mais 50 milhões. As razões deste sucesso ficam a dever-se à excelente cobertura do mercado que esta gama oferece, com um reduzido número de referências. Actualmente, a gama é composta por 39 tipos de velas que conseguem cobrir cerca de 90% do mercado. Para Josep Freixes, Responsável de vendas para Portugal e Espanha “Devido às múltiplas vantagens que as velas NGK V-Line oferecem para os retalhistas e oficinas, e graças à sua excepcional qualidade, acredito que vai continuar a ser a gama de velas mais popular de todos os tempos e iremos assegurar que esta situação se mantenha sem alterações no futuro”

Novo site da

TecDoc Portugal

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A AZ Auto, em parceria com a Tecdoc, acaba lançar o novo website da TecDoc Portugal. Trata-se de um website totalmente orientado para o mercado português e com informação detalhada sobre os diferentes produtos da TecDoc. Este foi um projecto liderado pela AZ Auto, agente da Tecdoc, e que surgiu da necessidade de comunicar ao mercado de uma forma eficaz e directa, as potencialidades dos vários catálogos de identificação de peças comercializados pela TecDoc. As funcionalidades do novo website incluem a possibilidade de encomenda directa do TecDoc Catalog (DVD); login ao Web Catalog; vídeos de demonstração; dados técnicos; suporte à instalação e activação, e a segmentação dos catálogos que melhor servem as necessidades tanto do Retalho como das Oficinas. O Tecdoc é um sistema de informação que disponibiliza dados actualizados e completos para a correcta identificação e encomenda de peças auto. Consulte o novo site no endereço www.tecdocportugal.com

RPL Clima

Até ao final do mês de Setembro a RPL Clima tem a decorrer uma campanha de compressores e condensadores. Em detalhe, a RPL Clima está com uma promoção em alguns compressores e condensadores de rotação, com preços especiais e bastante competitivos. Um exemplo é o condensador APCDBW0005 e o compressor APCOBW0015. Mais infotrmações no site www.rplclima.com.

Motorbus é PME Líder A Motorbus - Reparações e Peças Auto, Lda., foi distinguida com o estatuto de PME Líder, atribuído no âmbito do programa FINCRESCE do IAPMEI. Este prémio distingue empresas nacionais com perfis de desempenho superiores, e visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, funcionando como selo de reputação e estímulo no prosseguimento de dinâmicas empresariais. A Motorbus é uma empresa criada há 16 anos, sediada em Canelas, V. N. Gaia, especialista em peças para pesados, e considera que esta distinção será um factor importante no seu desenvolvimento e na sua consolidação como empresa de referência no sector.


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PODER DE TRAVAGEM DESDE 1925

A Girling tem sido a força por detrás da travagem desde 1925 e, apesar do mercado independente de pós-venda ter mudado bastante desde essa altura, o que não mudou foi a nossa dedicação no fornecimento de peças de qualidade, que os nossos clientes podem instalar com confiança. As peças Girling, fabricadas em instalações de classe mundial e rigorosamente testadas na estrada, incluem, sempre que necessário, os acessórios para efectuar uma reparação perfeita.

www.girlingauto.com


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Jornal das Oficinas Setembro 2011

NOTÍCIAS

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SKF apresenta catálogo da Gama Asiática 2011

FFabricante abricante d e ç a s de dee p peças d e origem o r i g e m ... ...

da . . . aao ... o sserviço e r v i ç o da reparação r e p a r a ç ã o auto auto

Por forma a acompanhar o crescimento de veículos asiáticos no parque automóvel europeu, a SKF lançou o catálogo completo da gama asiática 2011 que, ao englobar cinco diferentes grupos de produtos, ajuda os seus clientes a obter, de forma rápida e eficaz, informações essenciais sobre produto. A decisão da SKF de publicar o seu primeiro catálogo de produtos asiáticos, para o mercado de reposição automóvel, foi impulsionada pelo crescente aumento das oportunidades de negócio recorrentes da reparação de veículos asiáticos. Enquanto fornecedor de Equipamento Original para quase todos os fabricantes mundiais de veículos, a SKF oferece uma vasta cobertura para o mercado de reposição asiático, sendo que, por exemplo, os seus kits de rolamentos de roda e de correias de distribuição abrangem 94% dos modelos asiáticos na Europa, enquanto a sua gama de bombas de água oferece mais de 90% de cobertura. O Catálogo da Gama Asiática SKF 2011 contém informações sobre 2.161 kits distribuídos por diversos grupos de produtos, como: kits de rolamentos de roda; kits de correias de distribuição e tensores (com bomba de água incluída); kits para o sistema auxiliar e tensores (com todas a correias multi-V, com medida exacta igual à Origem), rolamentos de embraiagem, kits de suspensão, juntas homocinéticas, foles e eixos de transmissão completos. Como fornecedor de peças, com uma equipa dedicada ao desenvolvimento do produto, situada na Ásia, a SKF aumenta regularmente a sua oferta de gama asiática, lançando cerca de 130 kits novos a cada ano. Recentemente, focou-se nos equipamentos de modelos japoneses e coreanos, com o lançamento de kits para o QI Toyota, Nissan Qashqai e Hyundai i20/30.

Thomas Schmutz na Volvo Car Portugal Thomas Schmutz é o novo Director Geral da Volvo em Portugal. É Suíço, natural de uma cidade bilingue (Fribourg), tem 39 anos, e é casado. Estudou Economia na Suiça e Reino Unido e tem uma vasta experiência no sector automóvel, em várias marcas e em áreas tão distintas como Serviço ao Cliente, Gestão de Rede e Direcção Comercial. Antes de vir para Portugal, ocupava desde 2006 o cargo de Director Comercial na Volvo Car Suiça. Em Portugal promete aplicar o seu lema de trabalho – Practise what you preach – e contribuir para o continuado desenvolvimento da marca Volvo, dando sequência à estratégia definida pela marca desde que assumiu a importação directa neste mercado, em Janeiro de 2008. "Considero que para além da completa e competitiva gama actual de modelos Volvo, temos em Portugal o pré-requisito mais importante para atingir o sucesso tanto comercial como económico que é a existência de uma forte rede de concessionários, bem definida e organizada. Estou seguro que, em conjunto, atingiremos os resultados que nos propomos.", são palavras de Thomas Schmutz, sobre a realidade da Volvo em Portugal.

SOULIMA Comércio de Peças, SA Parque Empresarial de Granja - Casal do Bagulho Armazém 49 e 50 - 2625-593 Vialonga Tel 219 379 820 - Fax 219 379 859 soulima@soulima.pt - www.soulima.pt

FAI apresenta catálogo Os kits de corrente de distribuição FAI são feitos de acordo com os padrões originais e são completos, com todas as peças necessárias para fazer uma reparação total, chegando até mesmo às juntas e retentores se necessário. Desde que introduziu a gama inicial, há apenas 2 anos atrás, que a FAI está constantemente a crescer, oferecendo actualmente mais de 100 referências, cobrindo milhares de aplicações. De facto, a gama está actualmente tão abrangente que a FAI decidiu, pela primeira vez, lançar um catálogo próprio, que já está disponível. A extensa gama da FAI está presente no novo catálogo “Timing Chain Kits 2011” e está disponível nos seus agentes em Portugal e também na Autozitânia.


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Não apanhe uma seca. Mantenha-se fresco com a gama asiática SKF!

Grande Grande Campanha Campanha Gama Gama Asiática Asiática SKF SK Na compra de um Kit da Gama Asiática er a SKF offer e ece um divertido o ffrrapé para manterr a sua bebida ffrresca. C Campanha ampanha vál válida ida dur durante ante o mês de Set Setembro embro 2011

,QVWDOO &RQ¼GHQFH ,QVWDOO &RQ¼GHQFH www .vsm.skf.com www.vsm.skf.com Informe-se junto nto ao seu ffornec fornecedor Inf forme-se ju ornecedorr habitual habitual SKF Portugal Rolamentos, SKF P ortugal - R olamentos, Lda. Francisco Grisélia Afonso: Oliveira: risélia Af Francisco Teixeira: onso: 917 201 662 - José Ol iveira: 917 205 181 Teixeira: 912 522 583 - G www.skf.pt www .skf.ptt - www.vsm.skf.com www.vsm.skf.com gaama asia gama asia 2 2011 011 fi final nal JJO n O iindd nd n dd 1

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NOTÍCIAS

Filinto Mota organiza ”Jornadas técnicas 2011”

Peçamodovar

Desde o passado mês de Julho que a Peçamodovar mudou de instalações. Com estas novas instalações a Peçamodovar pode concentrar todo o seu negócio num único espaço, potenciado sinergias mas também com outros benefícios, como exemplo, um amplo espaço de estacionamento que é melhor quer para clientes quer para as transportadores. “Apostámos num novo conceito de receber os cliente e de os mimar, instalando equipamentos de apoio (máquina de água e de café), para que se sintam como se tivessem na sua própria casa. Queremos que a nossa loja não seja só aquela loja tradicional, mas que seja um local agradável onde os clientes possam ir comprar os nossos produtos e que se possam distrair, bebendo um café e trocando algumas palavras de conversa”, refere o gerente Henrique Revés.

Acrilac lança novo betume A Acrilac - Mário dos Santos & Filhos, Lda, ampliou a sua gama Acrilmix com o lançamento do novo Betume Poliéster Universal. Trata-se de um betume poliéster versátil, de fácil aplicação e lixagem, manual ou à máquina, não deixando poros, concebido para a utilização em metal, nomeadamente chapa galvanizada e alumínio, madeira e em plástico reforçado com fibra de vidro. São de realçar, a excelente estabilidade, ausência de abatimentos e as boas características de moldagem, independentemente da espessura de aplicação, possibilitando por isso uma excelente rigidez de acabamento, o que permite a utilização deste produto como betume de enchimento e de reparação. Disponível em caixas de 10 embalagens de 1,8 kg, é produzido com recurso à mais recente tecnologia de fabrico, utilizando poliésteres e pigmentos da última geração.

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Acreditando que a formação e a informação são a chave fundamental para o desenvolvimento sustentável do negócio, a Filinto Mota, contando com a presença da Robert Bosch (Portugal e Espanha), realizou no passado mês de Julho, nas instalações da Karting Investimentos de Braga, o evento ”Jornadas técnicas 2011”. Tratou-se de uma acção focalizada na formação de clientes e na validação de conhecimentos da renovada equipa da força de vendas. Esta acção teve como finalidade a apresentação e promoção do “Programa de Módulos Bosch” e a apresentação de equipamentos oficinais Bosch. Foi ainda anexada a este evento uma acção de formação e sensibilização para a temática: “A segurança em primeiro lugar: Conselhos práticos e indicações de verificação do sistema de travagem em geral”. Tal como referido por André Rocha, Coordenador de Vendas do grupo Filinto Mota, o evento contou com a presença de algumas dezenas de clientes que, conscientes das exigências do futuro, procuram afincadamente profissionalizar a actividade. No final da acção foi realizada uma corrida de Karting, seguido de um lanche volante. Momento onde os clientes e o staff do Filinto Mota puderam conviver e estreitar os relacionamentos de amizade existentes.

Novas instalações

Sede: UN. Leiria 244 83 05 60

UN. Matosinhos

UN. Carregado

UN. Albergaria

22 998 30 30

26 386 01 60

23 45 473 00

www.bpn.com.pt

Nova publicação

ContiTech

"Engenharia de Valor Verde" é o nome de uma nova publicação lançada pela Contitech, que representa o compromisso da companhia no desenvolvimento tecnológico, produção e aplicação de produtos, sempre com respeito pelo ambiente. Esta brochura destaca os esforços da empresa para proteger o meio ambiente e o clima global, resumindo a sua posição actual em termos de sustentabilidade social, ecológica e econômica. A empresa pretende assim diferenciar-se e ajudar a garantir o bem-estar das gerações futuras. A brochura inclui informação sobre as inovações na produção realizadas pelas oito unidades de negócio, mostrando o seu crescimento a longo prazo e o modo como resolvem assuntos urgentes relacionados com a conservação de recursos, redução de sucata e segurança dos recursos humanos e ambiental. A brochura está disponível em Alemão e Inglês e pode ser encomendada gratuitamente a partir mailservice@contitech.de.

Neocom em progressivo crescimento Devido ao franco crescimento da Neocom, a Filial de Braga desta empresa mudou de instalações muito recentemente, passando a localizar-se na Avenida dos Extremos – Nº13 - Ferreiros - 4705-138, Braga. Agora com maiores e melhores instalações a Neocom tem como objectivo assegurar serviços de melhor qualidade, suprir as necessidades dos seus clientes e garantir a satisfação dos mesmos.

Nova gama de radiadores na

Valeo Classic AS Parts A AS Parts, empresa do Grupo Auto Sueco, acaba de aumentar a sua gama de radiadores com o lançamento dos novos radiadores Valeo Classic. Esta gama cobre 37% dos veículos em circulação com mais de 10 anos de idade e apresenta características irresistíveis para qualquer condutor. Económicos e de qualidade, transmitem aos clientes uma perfeita confiança. Para a reparação de veículos com mais de 10 anos de idade, a expectativa das oficinas foca-se no custo da reparação de acordo com o valor do veículo; numa reparação fiável com um produto de qualidade e num produto adaptado à idade do veículo (> 10 anos). Por sua vez, o cliente procura um orçamento de reparação adaptado à idade do veículo; um preço altamente competitivo de forma a competir num mercado muito agressivo e que seja a escolha acertada. Todas estas expectativas são agora satisfeitas com esta nova gama. Com características muito importantes para o consumidor, também a embalagem caracteriza muito bem estes radiadores: é reforçada, garantindo a integridade do produto durante o transporte e armazenamento; tem um rótulo informativo, com todas as indicações e acessórios necessários para a correcta montagem do radiador; apresenta uma Marcação QC Verde, isto é, um selo de controlo de qualidade e vem com a Etiqueta Valeo Classic, que permite uma rápida identificação da referência. Todos os radiadores Valeo Classic foram testados a 100% e adaptam-se tanto às prestações dos veículos com mais de 10 anos de antiguidade, como às necessidades de cada etapa do ciclo de vida do produto.


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NOTÍCIAS Auto Silva Acessórios mais próximo dos clientes A Auto Silva Acessórios, SA, realizou no passado mês de Julho o seu habitual torneio de futsal. O torneio realizou-se no complexo industrial da Lionesa em Leça do Balio, e foi ganho pela equipa formada pelas empresas Tiagauto,Lda e Rocha e Castro, Lda de Fafe. De seguida houve um convívio com os clientes no parque das merendas em Gondomar onde não faltou um porco assado. A empresa pretende continuar estes eventos de Verão, para fomentar o diálogo e ouvir os seus clientes, de forma a estar mais perto e agilizar processos de apoio operacional numa altura de contexto económico difícil.

“4 rodas” No dia 8 de Julho a Auto Silva Acessórios, SA realizou o sorteio do concurso denominado por “4 Rodas” com um representante do Governo Civil do Porto. Foram sorteados 15 premiados que receberam desde uma MOTO 4 marca SYM 200, até a um PC portátil Sony Vaio, passando por bicicletas e fantásticos packs de “a vida é bela” com iniciativas para o fim-de-semana ou para a pura aventura. A lista dos premiados está no site da empresa, ficando sempre na área reservada. O concurso foi um êxito, que surpreendeu os clientes que receberam os prémios, pois bastava comprar um valor mínimo mensal para ficar habilitado. A empresa pretende continuar a surpreender.

Novo Catálogo de aplicações

Gates

A Gates publicou o seu catálogo anual de produto, com mais de 1.950 páginas, dedicado a veículos automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros comerciais. Destinado aos mecânicos e retalhistas, o catálogo permite encontrar de forma fácil e rápida o produto de substituição certo para cada modelo de veículo. Com uma extensão de mais de 77 DriveAlign, o catálogo inclui referências de correias, tensores, amortecedores de vibração de torção e polias do alternador. Embora a Gates já cubra mais de 99% do parque automóvel europeu com a sua correia dentada PowerGrip, a equipa especializada de pesquisa continua a acompanhar o mercado muito de perto para manter a gama de produtos sempre actualizada. Isso garante que o instalador consegue ter sempre uma correia ou um Kit disponível para montagem, seja qual for a marca ou modelo de carro que tiver na sua frente. O catálogo também fornece informações úteis adicionais, como referências à sua gama de ferramentas profissionais e boletins técnicos para produtos específicos. Os boletins - que podem ser consultados online - fornecem dicas de instalação técnica para trabalhos de reposição particular. Como sempre, o catálogo tem imagens de produtos, diagramas, listagens de tamanho prático e outras informações do produto relevantes. A gama completa também pode ser encontrada no catálogo online: www.gatesautocat.com.

Ford inova com o Grupo Formoprojectos O Grupo Formoprojectos e a Ford Lusitana, há cerca de 20 anos parceiros na área da Formação Após Venda, continuam a inovar na tentativa de obterem soluções mais adequadas à implementação de novos programas e soluções ajustadas às necessidades dos Concessionários Ford. Desde 2008, com o lançamento do novo Fiesta que a Ford adoptou esta ferramenta como veículo previligiado para a área de formação técnica com resultados muito positivos para a sua rede de concessionários. Por essa razão, chegou altura de avançar para outras áreas. Neste âmbito, realizaram-se no passado mês de Junho, diversas sessões de Formação virtual para as equipas de Pós Venda dos Concessionários Ford na Plataforma do Grupo Formoprojectos (Moonconf - www.moonconf.com), a quem coube a responsabilidade de gerir em termos tecnológicos e logísticos todas as acções. Trataram-se de sessões de trabalho monitorizadas de cerca de 90 minutos cada, com resultados muito satisfatórios ao nível da apreensão e interacção, num universo de cerca de 200 participantes salientando-se as vantagens que daqui resultaram ao nível da eficácia em termos de tempo e de custos para os diversos intervenientes.


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NOTÍCIAS Inovação

Civiparts lança tensores de correia Dayco

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Com o intuito de prestar um serviço ainda mais completo aos seus potenciais e actuais clientes, a Civiparts acaba de lançar os tensores de correia Dayco para veículos pesados. O aumento das performances do motor e o contínuo aumento de órgãos auxiliares tem originado um notável desenvolvimento no projecto e na escolha dos materiais para todos os componentes rígidos. Os componentes do comando de distribuição e comando dos auxiliares, seja com esticamento fixo ou automático devem responder às exigências dos fabricantes, das quais se destacam: os espaços de trabalho mais reduzidos; as altas pressões de injecção; as altas temperaturas; as altas solicitações e o aumento do intervalo de substituição dos componentes. Com este novo produto, a Civiparts possibilita aos seus clientes um conjunto de aplicações – desde já disponíveis em lojas da rede Civiparts - que vai de encontro às suas exigências no que diz respeito a produtos de qualidade com preços bastante competitivos. Por ocasião do lançamento deste produto, a Civiparts tem para oferecer relógios Dayco by Chevignon: um relógio por cada compra de valor líquido superior a 300 €. Esta oferta está limitada ao stock existente.

Goodyear

Verificar a pressão de ar dos pneus pode ter os dias contados, graças a uma nova tecnologia desenvolvida pelos laboratórios Goodyear Tire & Rubber Company. Esta inovação vai permitir que os automobilistas estejam mais descansados na hora de fazer as suas viagens, sem a preocupação de procurar o posto de abastecimento mais próximo para verificar a pressão de ar dos pneus. Pode ainda significar uma grande poupança de combustível, maior vida útil do pneu, segurança e desempenho do veículo. A condução de um veículo de passageiros ou camião, cuja pressão dos pneus esteja abaixo da recomendada, significa num aumento de combustível entre 2,5 e 3,3 por cento. A Air Maintenance Technology (AMT) da Goodyear vai permitir que os pneus permaneçam inflados na pressão ideal, sem a necessidade de qualquer bomba externa ou componentes eletrónicos. Todos os componentes do sistema de AMT, incluindo a mini-bomba, serão totalmente contidos dentro do pneu. Por outro lado, o sistema é alimentado por uma corrente elétrica que é gerada enquanto o pneu roda. Ainda não há previsão de data para a comercialização desta tecnologia, mas o interesse dos governos norte-americano e luxemburguês no projecto deverá acelerar o seu desenvolvimento.

Novo Centro

Liberty Auto Drive-IN A Liberty Seguros inaugurou, no dia 27 de Julho, as instalações do Centro Liberty Auto (CLA) Drive-IN em Alhos Vedros, no concelho da Moita. Este é o décimo espaço CLA implementado pela Liberty Seguros, um conceito inovador desenvolvido com o objectivo de permitir a regularização integral de um sinistro num único espaço, de forma rápida e cómoda para o Cliente. O CLA Drive-IN da Moita passará a assegurar um conjunto de diferentes serviços – recepção e tratamento da participação, realização da peritagem, reparação do veículo e cedência de veículo de substituição. Este serviço é efectuado de forma remota pelos serviços da Liberty Seguros e permite reduzir os processos burocráticos e, assim, acelerar a resolução do sinistro. O novo CLA Drive-IN está localizado na Rua Sebastião Alves Dias, 42, Alhos Vedros.


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NOTÍCIAS SATAjet 4000 B Heart & Soul

Novo site

No próximo Outono a Satã vai lançar uma edição limitada da pistola SATAjet 4000 B, que vem com uma tatuagem única de fantasia. Esta pistola foi projectada com grande atenção aos detalhes pelo famosos artista americano Gall Leah. Devido a um tratamento de superfície especial, esta pistola especial pode ser utilizada sem problema no trabalho diário de uma oficina de pintura. A SATAjet 4000 B Heart & Soul é o presente perfeito para oferecer como prémio aos pintores mais produtivos e competentes, os quais podem escolher entre o modelo "Super Saver" versão HVLP e os "Fast Super" versão RP com tecnologia optimizada de alta pressão. Ambos os tipos de pistola estão disponíveis em versão não-digital ou digital, e com todos os bicos set-ups.

Tecnologia

Brembo

Coincidindo com as celebrações do 50º aniversário, a Brembo lançou o seu novo site, que se apresenta completamente renovado face ao que se conhecia. Design, inovação e conforto sempre foram os valores da Brembo que agora aparecem bem reflectidos no novo portal online da marca, que oferece imagens de grande impacto visual combinados com alta qualidade. O brembo.com está mais “rico” em notícias do que nunca, mas dispõe de muitas curiosidades bem como informação e dados técnicos, de modo a interessante ao público a quem se destina este site. Orientado para o “mundo” da travagem, este novo site está dividido em quatro grandes áreas que passam pelo auto, moto e veículos comerciais, acabando logicamente na área do desporto, onde a Brembo criou grande parte da sua imagem de prestígio e qualidade.

Limpeza do A/C com produtos

Jurid no Mercedes Actros

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A Honeywell, líder no desenvolvimento de materiais de fricção, lançou para o mercado aftermarket o disco de travão Jurid desenvolvido para equipar de origem o Mercedes Benz Actros, que se caracteriza pela utilização do sistema de ligação Metlock patenteado. A partir de agora, o disco original Jurid passa a estar também disponível no mercado pós-venda. O novo disco de travão estabelece novos padrões de segurança, estando previsto que os discos anteriores sejam retirados do mercado até o final de 2011. O Dr. Heribert Schumacher, vice-presidente de Engenharia Global em Materiais de Fricção da Honeywell, disse: "O sucesso deste disco de travão é o resultado de uma colaboração estreita entre os fabricantes de veículos e a nossa companhia. Este sucesso reforça a cada dia a nossa reputação como fornecedor de equipamento de origem para veículos pesados. A Honeywell é o único fabricante no mundo a usar o processo de Metlock, para responder às necessidades específicas de desempenho de aplicações de travagem de veículos comerciais.

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Atwoo

Atwoo Car Cosmetics tem disponível para os seus clientes um novo produto para tratamento e limpeza do ar condicionado. O Airco Refresher da Car care, comercializado pela Atwoo em Portugal é um spray de elevada qualidade para refrescar e limpar o ar condicionado e o sistema de circulação de ar nos veículos. Este produto está disponível em cinco fragâncias: Lavanda, Pot Pourri, Limão, Laranja e Maçã. Mais informações em www.atwoo.pt.


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NOTÍCIAS Facom

Civiparts

com novo conceito de caixa de ferramentas

lança fitas retroreflectoras No âmbito da entrada em vigor da nova regulamentação europeia, a Civiparts lançou recentemente no mercado fitas retroreflectoras para veículos pesados. Este novo produto está disponível para venda em todas as lojas da rede Civiparts. Com o objectivo de aumentar a segurança rodoviária dos veículos pesados e seus reboques, as fitas retroreflectoras encontram-se para venda em rolos de 50 mts x 55mm. Além disso, este produto oferece uma garantia de dez anos se aplicado em superfícies rígidas e uma garantia de três anos se aplicado em cortinas ou lonas novas. Segundo a Norma ECE 104 (Directiva 76/756) de 10 de Julho de 2011, os veículos pesados de grandes dimensões e seus reboques estão agora obrigados a aplicar uma marcação retroreflectora nas partes laterais ou traseiras do veículo, entre 50mm a 60mm de espessura, de forma a garantir uma maior segurança rodoviária. A cor das fitas deve cumprir regulamentos locais, que em alguns casos exigem amarelo ou branco para os lados e vermelho para a retaguarda.

A “bordo” do 90º aniversário da rede Com o lema Bosch a bordo, a Bosch celebrará o 90º aniversário da criação da sua rede de oficinas Bosch Service. Para isso, fretou em exclusivo um barco que zarpará de Barcelona no dia 19 de Novembro e chegará a Málaga no dia 21. Neste importante evento participará a totalidade das redes de oficinas Bosch Service (Bosch Car Service, Bosch Diesel Center e Bosch Diesel Service) de Espanha e Portugal. Serão três dias intensos de trabalho e convívio

Bosch Car Service

nos quais os quase 2.000 participantes, entre oficinas, distribuidores e empresas colaboradoras, embarcarão numa travessia que terá como temática os 90 anos de história da rede Bosch Service. No dia 1 de Janeiro de 1921, a Bosch inaugurou em Hamburgo a primeira oficina de montagem e reparação de automóveis da marca. Desde então até aos dias de hoje, a rede foi crescendo e, actualmente, conta com um total de 15.000 oficinas distribuídas por todo o mundo.

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Durante muitos anos, a Facom foi líder Europeu em carros de ferramentas, nomeadamente através do modelo Jet XL, o produto líder no topo deste segmento de mercado. Baseado na sua experiência e no seu esforço de fornecer sempre produtos que vão de encontro às expectativas dos usuários, a Facom decidiu renovar a sua gama de carros de ferramentas. Até o requisito profissional mais ínfimo foi tido em consideração após um questionário Europeu. O conceito de carro de ferramentas Jet+ foi deste modo desenvolvido para proporcionar uma vasta gama de produtos que correspondam às necessidades de cada profissional, através do armazenamento e arrumação, mobilidade e serviços. Assim, a Facom lançou o novo conceito JET+ composto por carros de ferramentas com 3 larguras diferentes: Jet+3, Jet+4 e Jet+5, juntamente com 6 combinações de gavetas permitindo 12 a 45 módulos / carros de ferramentas, em vermelho ou preto, proporcionando 28 opções. Com o novo Jet+, os utilizadores podem agora usufruir de carros de ferramentas que se adequam por completo às suas necessidades de arrumação: podem combinar o número de ferramentas por gaveta ou o número de gavetas por módulo. A Facom reforçou a solidez dos seus carros de ferramentas JET+ de modo a fornecer aos seus usuários maior resistência e durabilidade. Refira-se que o Jet+ é o único no mercado que oferece, para além dos rebordos fixos, 2 bordas anti-queda que se recolhem perante uma carga muito pesada, e que desaparecem na superfície de trabalho, o que é particularmente prático quando são colocados objectos muito pesados ou volumosos.

Na compra de uma Sonda Lambda


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NOTÍCIAS Acção comercial Top20

Novo catálogo de peças

Lëmforder 2012/2013 A ZF Services apresentou o novo catálogo que amplia a sua gama de produto, que agora inclui componentes de borracha-metal para veículos ligeiros e Vans da Lëmforder Com mais de 1.500 páginas, onde estão incluídas quase 2.000 referências, das quais 400 são novas referências, este novo catálogo Lëmforder dá destaque aos suportes de motor que não têm rival para os modelos Audi (A4, A5 e Q5), já que é a ZF o único forncedor. Fácil de usar este catálogo está disponível em diversas linguas, podendo qualquer oficina solicitar o mesmo através deste e.mail: info.zf-serrvices@zf.com. Refira-se ainda que o catálogo está também disponível em formato electrónico no DVD “Incat” e também online como catálogo “Webcat” em www.zf.com/services/katalog.

AZ Auto

Não perca a oportunidade de adquirir as 20 referências TOP das principais gamas de produto da AZ Auto, usufruindo de uma vertiginosa queda de preços. Esta acção comercial está disponível nas seguintes gamas de produto: Pastilhas, Discos, Maxilas, Líquido e Tubos de Travão, Escovas Limpa-vidros, Amortecedores, Filtros, Embraiagens, Direcção, Suspensão, e Distribuição de Motor. Consulte AZ Auto, ou o seu habitual gestor de cliente para saber mais sobre a acção comercial TOP 20. Refira-se que esta acção é válida até 31 de Dezembro de 2011.

NPS reforça gama de Kits de embraiagem

A TRW acaba de apresentar um conceito de volante dobrável, que recolhe para dentro do painel de instrumentos, para melhorar o conforto do condutor ao entrar e sair do veículo. Manuel Poyant, director de desenvolvimento da divisão de Sistemas de Volantes e Airbags para Condutor da TRW, afirmou: “A indústria automóvel está a ser influenciada por alguns factoreschave, tais como a população mais velha está mais activa e o crescimento de mega cidades. Como resultado, os fabricantes de veículos e respectivos fornecedores têm de encontrar soluções inovadoras para melhorar a acessibilidade do condutor e o estilo do interior nos veículos de menor dimensão (plataformas A e B, assim como carros eléctricos). “O conceito de volante dobrável (ou retráctil) é um exemplo excelente da tecnologia que permite um acesso mais fácil para pessoas idosas e pessoas com mobilidade reduzida.” O design futurista do volante retrátil foi desenvolvido no seguimento de um estudo interno para avaliar necessidades futuras de volantes. Apresenta dois manípulos retráteis que fecham completamente para criar uma forma menor, que depois dobra e entra no painel de instrumentos, melhorando significativamente o conforto e a acessibilidade para o condutor. Quando se liga o veículo, o volante volta para a posição de condução, que pode ser pré-definida e gravada pelo condutor.

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A Nippon Pieces Services Portugal vem reforçar a sua gama, já de si bastante completa, de kits de embraiagem com o lançamento de novas referências para esta gama de produtos. Este lançamento ampliou o portfólio da gama de embraiagens e aumentou a oferta de produto para viaturas Japonesas e Coreanas, reforçando a posição da Nippon Pieces Sevice Portugal como especialista em peças para viaturas Japonesas e Coreanas. Em consonância com a tradição, da Nippon Piece Service Portugal, também os produtos agora em lançamento, são fabricados pelas mais importantes marcas mundiais de peças para automóveis. Desta forma a Nippon Pieces Services Portugal, continua a garantir aos seus clientes produtos de elevada e reconhecida qualidade.

TRW

apresenta painel de instrumentos do futuro

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TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO ELÉCTRICO


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NOTÍCIAS

Petronas

Peçamodovar

lança nova gama Urania

distribui IADA

Bendix Jurid

A Peçamodovar passou a distribuir na região Sul do país os Lubrificantes da marca IADA. Assim, este retalhista de Almodôvar passou a disponibilizar aos seus clientes a gama de anticongelantes, a linha agrícola, valvulinas e hidráulicos da IADA. Contudo, o maior destaque desta nova distribuição da Peçamodovar são os novos lubrificantes da última geração para os automóveis novos, em especial os long-life 5w30 com as especificações ( 507.00 , 504.00 MB , BMW , C2 ) e EURO-4 Esta e outras informações estão disponiveis no site www.pecamodovar.pt.

A Honeywell Portugal fez o lançamento de 48 novas referências da marca BENDIX e 88 novas referências da marca JURID. Com o objectivo do alargamento da gama e com vista a uma maior cobertura de parque automóvel, na linha de aftermarket, de ambas as marcas, a Honeywell conta já desde o inicio deste ano com 689 novas referências em todas as suas linhas de produtos.

Precision lançou campanha

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A Precision, uma das maiores empresas mundiais no mercado da reparação automóvel, fez uma “revolução”. Com o claim "Verão quente, preço congelado" a marca aposta em ofertas vantajosas para combater a crise. A campanha desenvolvida pela agência Uzina, vai estar disponível até final do Verão e conta com presença em rádio, internet, pontos de venda e ecrãs digitais nas cidades de Lisboa e Porto. Este passo permitirá à Precision cumprir a sua estratégia de comunicação, através de uma imagem forte, arrojada e orientada para as necessidades do consumidor que procura a melhor relação preço/qualidade. O conceito da Precision é o de uma moderna "oficina de bairro", com uma aposta clara no atendimento personalizado, na proximidade e, ao mesmo tempo, na tecnologia e no know-how.

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Dando seguimento à sua política de constante evolução da sua já vasta família de lubrificantes e fluídos funcionais, a Petronas renovou a sua gama de lubrificantes URANIA, destinada ao mercado dos veículos pesados de transportes de mercadorias e de passageiros, passando a oferecer ao mercado independente produtos tecnologicamente ainda mais evoluídos, com uma excelente relação qualidade/preço. O Petronas URANIA é uma gama de lubrificantes tecnologicamente avançada, aprovada, recomendada e utilizada pelas principais marcas mundiais de construtores de camiões, pois oferece uma qualidade de produtos premium, ao ser desenvolvida para motores a diesel de excepcional performance, ou concebidos para trabalhar nas mais duras condições de utilização. A nova gama Petonas URANIA incorpora óleos lubrificantes 100 % sintéticos para motores diesel de todos camiões e veículos comerciais ligeiros. Formulados com a mais evoluída tecnologia de aditivos, para além de excederem as principais especificações internacionais, garantem uma alta protecção do motor contra o desgaste, bem 12:16 Página1 como excepcionais benefícios de poupança de combustível (FuelEconomy). Entre as novidades dos produtos da nova gama Petronas URANA, destaque para o Ecotech, lubrificante 100 % sintético de baixo teor de cinzas,"Low SAPS", desenvolvido para motores a diesel de camiões e veículos comerciais ligeiros, com características "Fuel Economy", sendo especialmente formulado para protecção de motores Euro 4 e Euro 5 equipados com filtro de partículas e EGR, disponibilizando assim uma elevada protecção aos modernos motores de última geração. Formulados para satisfazer todos os requisitos dos motores diesel Euro 4 e Euro 5 equipados com filtros de partículas e sistemas SCR e EGR, os lubrificantes da gama Petronas URANIA são comercializados através das denominações Ecotech, Máximo, Óptimo, Supremo CJ-4, Supremo CI-4 e CF-4, estando à venda nas embalagens de 5 litros, 20 litros e bidons de 200 litros.

Novas referências e

Acessórios e componentes para ar condicionado e refrigeração de transporte

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NOTĂ?CIAS

Leirilis

distribui elevadores de vidros elĂŠtricos Pimax

Novo elevador

A Leirilis, S.A. ĂŠ agora distribuidora de elevadores de vidros elĂŠtricos Pimax. Os elevadores de vidros elĂŠtricos Pimax sĂŁo construĂ­dos com motores homologados pelo primeiro equipamento utilizando componentes de qualidade, sujeitos a um severo controlo, de forma a garantir a mĂĄxima fiabilidade. Cada produto ĂŠ fabricado em conformidade com as normas da U.E.. A Pimax dispĂľe de uma vasta gama de modelos perfeitamente adaptados Ă maioria das viaturas. Consulte o catĂĄlogo disponĂ­vel em www.leirilis.com.

UFI desenvolve gama de filtros GNC/GPL

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A UFI Filters Co, grupo multinacional em sistemas de filtragem para o equipamento de origem, dispĂľe agora de uma nova gama de filtros para GPL (GĂĄs Liquefeito de PetrĂłleo) e GNC (GĂĄs Natural Comprimido). O primeiro filtro da gama de filtros GPL/GNC, desenvolvido pela UFI e Sofima, estĂĄ identificado no mercado aftermarket com as referĂŞncias UFI 31.836.00 e Sofima S 1836 B. É aplicado na OE em sistemas GPL/GNC e adequado para vĂĄrias aplicaçþes, incluindo Fiat Punto Evo GPL, Opel Corsa D Tech GPL, SEAT Ibiza V Dual, versĂľes gpline do Ĺ koda Fabia II, Octavia e Octavia Wagon II, Roomster, Volkswagen Golf e Golf Plus bifuelbifuel, Touran. Existem tambĂŠm outros projectos em estudo, adequados a outros sistemas que irĂŁo ampliar a gama da UFI e SOFIMA durante o ano. Tecnicamente, o novo filtro lançado pelo grupo UFI Filters consiste num dispositivo de filtração em linha separado, posicionado entre o regulador e os injectores (baixa pressĂŁo), com a função de filtrar o GPL na fase gasosa, a fim de proteger a integridade dos injectores. A UFI Filters e a SOFIMA Filter obtiveram a homologação de acordo com a regulamentação Europeia UN/ECE R67/01 classe 2A.

Nussbaum

A Lusilectra - VeĂ­culos e Equipamentos, SA, representante da prestigiada marca alemĂŁ Nussbaum, apresenta o novo elevador de colunas independentes RGSL 1500. Este elevador consiste numa solução flexĂ­vel para todas as oficinas automĂłveis, jĂĄ que pode ser instalado em qualquer piso, desde que minimamente nivelado. As vantagens deste este elevador incluem: - A possibilidade de elevar o veĂ­culo nas rodas e nos pontos de apoio do mesmo. Esta acção ĂŠ possĂ­vel atravĂŠs da instalação de uns adaptadores opcionais que se ajustam nos garfos de elevação. - Ajuste dos garfos entre 390mm e 560mm (15â€? – 22â€?). - Permite uma comodidade mĂĄxima para trabalhar por baixo do veĂ­culo. - Inclui a tecnologia SL com fĂŞmea de segurança. Esta tecnologia garante uma segurança mĂĄxima na elevação de veĂ­culos ligeiros, veĂ­culos comerciais e auto-caravanas. - A fĂŞmea de segurança possui uma vida Ăştil longa, nĂŁo provoca ruĂ­dos nem sobrecargas. - Sincronização electrĂłnica que garante a segurança e nivelamento das colunas. - Paragem CE com aviso de segurança. - Comunicação entre as colunas atravĂŠs de cabos elĂŠctricos. - É possĂ­vel manusear as colunas individualmente para permitir a elevação do veĂ­culo desde o ponto mais correcto. - É possĂ­vel mover as colunas com o acessĂłrio especial de movimentação. - Comandos simples.

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NOTÍCIAS

Nova edição do Catálogo de Rolamentos de Rodas

Com o lançamento do Catálogo de Kits de Rolamentos de Rodas da SKF 2011 os técnicos de reparação automóvel têm agora toda a informação técnica que necessitam para responder às exigências do mercado no que respeita à reparação destes componentes. Ao investir no seu Programa de Desenvolvimento de Produto e aumentando a sua gama de produtos em 75 kits e quase 5,000 novas referências desde a última versão deste catálogo, a gama completa dos kits de rolamentos de roda SKF tem agora um total de 1.068 kits. Todos estes kits contêm os componentes de equipamento de Origem que permitem ao mecânico fazer uma completa reparação de forma rápida e eficaz. Esta gama está dividida entre kits de Rolamentos de Rodas e kits de Rolamentos de Rodas com Discos de travão pré-montados. Estes kits abrangem não só aplicações em veículos europeus (563), bem como aplicações em veículos asiáticos (468). A novidade nesta edição do catálogo, indo de encontro aos constantes pedidos dos nossos clientes, são as 1.062 fotos do produto que ilustram claramente todos os componentes incluídos nos kits (tais como parafusos, freios, espaçadores, instruções de montagem, avisos a vermelho para instruções de kits especiais, entre outros) para auxiliar os mecânicos na identificação e selecção das peças adequadas.

Expansão do site da

BorgWarner Beru

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Para melhor servir os 77.000 visitantes que acedem ao site da BorgWarner Beru Systems todos os meses, esta companhia relançou a sua presença online no endereço beru.borgwarner.com. Como novidades, este site passou a estar disponível em 11 línguas distintas, incluindo o português, o pesquisador de produtos do aftermarket, na Beru, permite escolher as peças tanto para veículos ligeiros como para camiões, autocarros, tractores, duas rodas, barcos, etc. Esta também disponível muita informação técnica, vídeos e obviamente a secção de notícias disponibiliza todas as novidades da empresa.

Cepsa

SKF

“Inovando para si” A CEPSA acaba de adoptar um novo claim publicitário alinhado com o conceito de Inovação. Na origem deste novo posicionamento está uma nova filosofia de actuação, um esforço constante em inovar na oferta de produtos e serviços e em manter a liderança nos processos de trabalho. “A CEPSA sempre foi inovadora, mas 2011 traduz o momento ideal para declaradamente fazermos transparecer as melhorias e inovações que realizámos até ao momento e que temos previstas até ao fim do ano”, afirma Cláudia Soares-Mendes, Directora de Comunicação de Marketing da CEPSA Portuguesa. Na base desta mudança está ainda o novo claim instituído pelo Grupo CEPSA - “Inovando para si”, que traduz o objectivo de inovação constante por parte da Marca, bem como uma nova identidade corporativa. Desenvolver produtos e serviços que melhorem e facilitem a vida dos consumidores constitui a razão fundamental desta mudança de posicionamento da CEPSA.

Campanha ambiental no

Elefante Azul

Líder na Península Ibérica no sector da lavagem automóvel, a Hypromat, empresa detentora da marca Elefante Azul, foca-se uma vez mais na sensibilização ambiental com o lançamento da Campanha Ambiente 2011. Sob o lema "Preservemos juntos a limpeza do nosso veículo, e a beleza do nosso país!", o Elefante Azul está a distribuir, em todos os centros do país, eco-sacos para o lixo do carro. Desta maneira, a empresa apresenta mais um dos seus Eco-gestos, procurando sensibilizar os automobilistas para um dos factores de poluição do nosso país: o lixo que simplesmente se atira para fora do carro ao longo das estradas. Bastando apenas pedir o Eco-saco do lixo em qualquer centro em todo o país, os clientes estarão assim a aliar-se ao compromisso do Elefante Azul para a protecção do meio ambiente e a limpeza e manutenção dos veículos.


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NOTÍCIAS Eticadata

Auto Sueco apoia workshop no ISEP Com o apoio da Auto Sueco e da Volvo Car Portugal, decorreu no passado mês de Julho no ISEP – Instituto de Engenharia do Porto, um workshop técnico sobre Sistemas de Segurança Activa e Passiva dos automóveis. Desenvolvido em 2 sessões, a iniciativa teve uma assistência de 170 participantes, entre alunos de vários cursos de engenharia, professores e técnicos do ISEP, bem como de alguns participantes externos. Na sessão teórica foram efectuadas apresentações técnicas sobre sistemas de segurança automóvel de última geração, bem como uma apresentação sobre a história da marca com especial destaque para os seus desenvolvimentos em termos de segurança automóvel. Depois da sessão em auditório foram realizadas sessões de demonstração dos sistemas Safety and Pedestrian Detection. O evento contribuiu significativamente para a formação e sensibilização de todos que nele participaram, no que respeita às questões da segurança rodoviária, tendo permitido também uma aproximação efectiva entre a escola e o mercado de trabalho.

Campanha

Auto Silva Acessórios

presente na Feira de Maputo A eticadata apresentou na maior exposição empresarial e comercial de Moçambique, que se realizou pela primeira vez no distrito de Marracuene - de 29 de Agosto a 4 de Setembro - arredores de Maputo, o ERP eticadata e uma gama completa de soluções de software empresarial de gestão. A estratégia de internacionalização da eticadata continua a garantir um crescimento sustentado do número de utilizadores nos PALOP, com destaque para Moçambique, Cabo Verde e Angola, onde mais de 1.000 empresas utilizam software eticadata. Num mercado emergente como é o de qualquer um destes países, foi fundamental adequar de forma efectiva e real o software aos requisitos legais destes mercados. Esta foi desde o princípio uma condição sine qua non para a abordagem eticadata, que tem dado excelentes resultados. Com a oferta renovada o ERP v9 consolidou a aposta da eticadata não só no mercado nacional como internacional com destaque para os números atingidos em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné e São Tomé e Príncipe.

AZ Auto

em escovas

lança Campanha de Pontos De 5 de Setembro a 30 de Novembro a AZ Auto oferece ainda mais vantagens aos seus clientes, que acedem a um programa de peças competitivo e de elevada qualidade, habilitando-os a ganhar fantásticos prémios! A Campanha de Pontos 2011 permite que os clientes aderentes acumulem pontos nas suas compras durante o período desta acção em diversos produtos e gamas como Escovas Limpa-Vidros, Travagem, Amortecedores, Direcção, Suspensão, Distribuição de Motor, Filtros e Kits de Embraiagem. No decorrer da campanha os clientes aderentes podem consultar os pontos acumulados, em qualquer momento, na sua área de cliente do portal AZ Auto. No final, os clientes terão a oportunidade de conquistar magníficos prémios pelos pontos que acumularam. Uma oportunidade a não perder! Informe-se sobre as condições gerais da campanha com o seu gestor comercial, ou em www.azauto.pt.

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A Auto Silva Acessórios SA lançou uma campanha de escovas limpa vidros Champion, que decorre até final de Outubro, a preços muito competitivos. Disponibiliza também numa gama limitada a algumas referências para escovas limpa vidros da marca Rainy Day com a qualidade da Federal Mogul, sendo escovas universais de 41 a 71 cm com adaptador incluído e pré-montado. Estas escovas apresentam-se em embalagem de cartão com uma escova ou em pack de 10 escovas.

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NOTÍCIAS TomTom

Brilho extraordinário e super económico com

Glisso UHS

lidera mercado europeu

Na sua linha GLISSO ‘low cost’ de produtos para a reparação automóvel (betume, aparelho UHS, verniz UHS, endurecedores, diluente e desengordurante) que a Gillcar, S.A. lançou recentemente, destaca-se, entre outros o Verniz Glisso UHS pela sua elevada qualidade e preço muito baixo, o que permite a qualquer gestor a realização de trabalhos com uma economia de 50%. Trata-se de um Verniz acrílico de 2 K em 2:1 (Ultra Altos Sólidos), com baixa emissão de solventes, de alto teor em sólidos que pode utilizar-se tanto sobre tintas convencionais como sobre tintas de base de água. O seu brilho extraordinário dispensa o polimento final suplementar habitual nas reparações e destaca-se também pela característica de permitir a remoção de lixos de pintura depois da secagem de forma muito fácil. A tecnologia do Verniz Glisso UHS reduz substancialmente a quantidade aplicada (1 a 2 demãos finas), tornando o produto muitíssimo económico e permitindo níveis de rentabilidade até 12 m2 por litro. A secagem, em estufa a 60º C faz-se no tempo de 30 minutos. O VERNIZ GLISSO UHS é transparente, não altera a cor final da base, cumpre a legislação V.O.C. (menos de 420 g/lit) e apresenta-se em embalagens de 1 e 5 litros. Durante o período de lançamento estão em vigor através dos contactos de vendas da Gillcar S.A. (Porto, Lisboa, Algarve) algumas interessantes campanhas de promoção, que baixam o custo destes produtos a preços de venda extraordinários.

BCS

Oferecem 90 € em produtos Bosch

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A Bosch lançou desde o mesmo passado uma edição especial de Livros de Cheques “Edição Especial 90.º Aniversário” no valor de 90 € em produtos Bosch. Os cheques oferta aplicam-se em diversos produtos e serviços disponíveis nas mais de 150 oficinas Bosch Car Service do país. Esta oferta não é acumulável com outras promoções em vigor e é limitada ao stock existente. Para distribuição nacional foram produzidos 40.000 unidades.

Nova

A TomTom acaba de anunciar que ultrapassou o marco dos 150.000 veículos geridos activamente pelo Webfleet, a sua aplicação de gestão de frotas. Mais de 13.000 empresas gerem já as suas operações de frota com a TomTom. De acordo com Johan Fagerberg, Senior Analyst da Berg Insight, “A TomTom foi, pelo segundo ano consecutivo, a empresa com o crescimento orgânico mais rápido. O facto de ter entrado neste mercado há apenas cinco anos é a prova de que as empresas apreciam produtos fáceis de usar para gerir os seus colaboradores em estrada.” “Continuamos a esforçar-nos para reforçar o nosso posicionamento líder através de um crescimento orgânico, tirando partido da nossa plataforma Webfleet legacy free”, refere Thomas Schmidt, Managing Director da TomTom Business Solutions. “É com enorme prazer que percepcionamos o número crescente de frotas profissionais a descobrirem os benefícios de uma solução standard e chave na mão.”

Glassdrive em Alverca

É na cidade-berço da aviação em Portugal, Alverca, que a Glassdrive acaba de abrir mais um centro para substituição e reparação de vidro automóvel. Dando continuidade à estratégia de proximidade ao cliente, este novo centro está localizado na rotunda que dá acesso à zona industrial de Alverca conferindo-lhe uma localização perfeitamente identificável. Com uma área de 600 metros quadrados, este centro tem capacidade para montagem a veículos ligeiros e pesados, preenchendo assim uma lacuna existente nesta região. Apostou-se numa equipa jovem e experiente focada no atendimento ao cliente para garantir a rapidez do serviço e satisfação dos mesmos, correspondendo assim às solicitações da sociedade actual.


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NOTÍCIAS Krautli com campanha Yuasa

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A Krautli Portugal está a levar a efeito uma campanha de Baterias Yuasa que vai ter em vigor até final do próximo mês de Setembro. A campanha consiste no acumular de amperes (pontos) comprados durante o mês de Setembro, amperes esses que depois o cliente da Krautli Portugal pode trocar por magníficos prémios. Máquina fotográfica, iPAD, LCD, consolas e computador portátil são alguns dos prémios que pode ganhar.

Associação de retalhistas de pneus já existe

Audison volta a ganhar prémio

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Após longos anos de entrega de prémios no sector do car audio internacional, o painel de júris da EISA (European Imaging and Sound Association) reconheceu mais uma vez um produto da marca italiana Audison, pertencente ao Grupo Elettromedia. Este ano a Audison, representada no nosso país pela Laps, S.A., ganha mais uma vez um prémio de reconhecimento internacional que se apoia sobretudo na evolução tecnológica e de design no segmento dos amplificadores para veículos automóveis. O grande vencedor de 2011, nessa categoria, é o Audison VOCE AV 5.1k. Citando o júri da associação europeia (EISA), este é “… muito mais que um simples amplificador. O Audison VOCE AV 5.1k representa uma nova filosofia em design de amplificadores graças a dois módulos permutáveis, que permitem tanto a utilização de outros acessórios analógicos como digitais de alta-resolução. (…) Em ambos os casos, obtemos um amplificador de 5 canais extremamente versáti!.” Este amplificador Audison já está disponível na Laps, S.A..

Distribuidores:

ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal

Foi recentemente criada a CERP - Comissão Especializada de Retalhistas de Pneus. Constituída no seio da ACAP, tendo já reunido, a CERP procura agora o apoio de todos os retalhistas de pneus, tendo a missão de dar maior credibilidade e profissionalismo ao sector, contribuindo para a melhoria dos serviços prestados e dos artigos comercializados num sector de primordial importância para a segurança rodoviária. A comissão engloba empresas do Norte a Sul do País, já que o factor geográfico é de grande importância, não só em termos representativos, como também em termos de análise de mercado. Sendo no seu todo, empresas que se dedicam ao sector de actividade de Retalho de Pneus. Os objectivos da CERP, inseridos nos próprios objectivos da ACAP, são os de acompanhamento constante e atempado da actividade sectorial das empresas por si representadas e designadamente: - Acção interventiva junto do Governo e Administração Pública, pelos quais a ACAP é considerada um interlocutor privilegiado, com a credibilidade e qualificação para analisar todos os assuntos que afectam o Sector que representa. - Acção informativa e formativa aos Associados, garantindo o acesso destes a um leque alargado de serviços e produtos, destinados a apoiar e desenvolver a sua actividade empresarial. Em termos de objectivos de curta prazo, a CERP pretende regular a actividade do comércio de pneus, contribuindo sempre para o bom funcionamento e desempenho da actividade, melhorar a imagem de credibilidade do sector, desmistificar o prazo de caducidade dos pneus, certificar a profissão e disponibilizar informação própria do sector aos associados. Fazem parte da comissão 7 empresas, podendo ser alargada a um total de 9. A coordenação da comissão tem um período de dois anos e o critério de substituição de associado é estipulado por ordem alfabética e com aprovação dos membros integrantes. A CERP já é, portanto, uma realidade. A comissão está motivada e com grande sentido de associativismo. Tem noção que o sector precisa de união, credibilidade e profissionalismo. É importante por isso o apoio de todos os retalhistas, pois o futuro de qualquer sector passa pelo associativismo. Para mais informações contactar a ACAP.

Três novos catálogos

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Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt www.atm.com.pt

TRW

A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar no mercado três novos catálogos. Os catálogos em papel de 2011, dedicados a automóveis ligeiros de passageiros e veículos comerciais ligeiros, abrangem: sensores ABS, amortecedores e caixas e bombas da direcção. Com uma cobertura total do programa e informações adicionais sobre os produtos e a montagem de três das mais abrangentes gamas na Europa, os novos catálogos reforçam a posição da TRW como fornecedor líder dos componentes que formam o “Corner Module” (travagem, direcção e suspensão), trazendo para o mercado uma oferta de qualidade para todas as marcas, suportada pela competência e experiência da companhia nas áreas técnica e de marketing. Assim, o Catálogo de sensores ABS TRW dispõe de 277 referências que cobrem 2.204 aplicações e inclui: secção de aplicações muito completa; identificação das aplicações por referência com informação completa sobre o produto e secção equivalências com o Equipamento Original. O Catálogo de amortecedores TRW apresenta 2.436 referências que cobrem 13.379 aplicações. Inclui, além dos amortecedores, a gama de acessórios: kits de montagem e de protecção e molas helicoidais. Por sua vez o Catálogo de Caixas e bombas de direcção TRW tem 1.071 referências que cobrem 8.281 aplicações de 1.168 modelos, e inclui colunas, caixas e bombas da direcção.


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MERCADO Representam 5 a 10% do total dos lubrificantes consumidos

Óleos regenerados e contrafacção Neste artigo informativo, da responsabilidade da Sintética, vamos abordar dois temas actuais sobre a comercialização dos lubrificantes em Portugal, conscientes de que brevemente teremos de voltar à abordagem destes temas, devido à sua importância para o sector.

O

primeiro tema deste artigo refere-se à utilização de bases regeneradas nos lubrificantes minerais e sintéticos, utilizados tanto no sector Automóvel como na Indústria. O segundo diz respeito à contrafacção ou burla na venda de lubrificantes por operadores sem escrúpulos e ávidos de rendimentos fáceis.

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Óleos regenerados Um tema actual acerca dos lubrificantes é a utilização de bases regeneradas para produzir óleos minerais e sintéticos, tanto para o sector automóvel como para a indústria. Mas o que são óleos regenerados? São produtos provenientes dos lubrificantes usados anteriormente em motores, transmissões, sistemas hidráulicos ou outros, dos quais se possa, através de processos de filtragem, de destilação em vácuo e após tratamento químico final com hidrogénio e posteriormente aditivados, voltam novamente a serem utilizados para o fim a que se destinam. Esta utilização em Portugal tem vindo a generalizar-se nos últimos anos. Este uso recente de óleos regenerados no nosso pais, contrasta com a utilização desde há muitos anos em outros países da União Europeia e dos Estados Unidos da América. Embora não existam estatísticas relativas à quantidade do uso destes produtos em Portugal, é aceitável que representem entre 5 a 10% do total dos lubrificantes consumidos. No seu nível de performance, são produtos sem a aprovação dos construtores, seja no sector automóvel seja na indústria, sendo produtos economicamente mais baratos, pois carecem das ditas aprovações e do nível de qualidade dos produtos que utilizam óleo virgem. Associada à falta de informação do mercado sobre o nível de qualidade e de garantias, esta coloca problemas de distorção da concorrência, pois até agora não tem sido implementado por parte dos organismos que certificam os lubrificantes,

a obrigatoriedade de informar o profissional, e por sua vez o consumidor final de que estes produtos carecem de garantias no seu uso. Esta informação devia estar colocada nas fichas técnicas e nos rótulos dos produtos. Esta realidade é verdadeira, tanto para os lubrificantes minerais como para os lubrificantes sintéticos, que utilizam bases re-refinadas. Contrafacção Infelizmente, é um facto presente em todo o tipo de bens e que tem como consequência prejuízos que vão muito para além do prejuízo comercial, pois para além da quebra das receitas e do aumento da despesa com a investigação destes crimes e defesa das marcas, o consumidor é colocado em duas situações distintas: em perigo de segurança devido ao mau funcionamento dos componentes e prejuízos

financeiros devido às avarias consequentes da utilização de produtos não indicados, pois um fabricante só assume a garantia se os produtos utilizados obedecerem ao nível de performance exigido. Normalmente a venda é feita em embala-

gens de tambor, com a imagem de Companhias Petrolíferas, mas cujo conteúdo é tudo menos a qualidade, a garantia e o prestígio do produto fabricado pela marca que leva o seu nome. Outra situação a lamentar é o facto que por norma, as companhias petrolíferas não assumem esta realidade, principalmente no nosso país. Um exemplo contrário desta postura sucede-se na vizinha Espanha, onde a própria petrolífera assume e alerta para a situação que estão a investigar. Este alerta é comunicado à sua rede oficial de distribuição, explicando o modo como o produto contrafaccionado está a ser comercializado e indicando como se pode identificar essa burla. Um caso específico pode ser observado na imagem que publicamos em que no comunicado oficial mostra a etiqueta original e a etiqueta contrafaccionada. Num tambor igual ao original “são adquiridos no mercado embalagens já utilizadas” é dado o mesmo nome de um produto da gama, com o nível de performance e as respectivas aprovações que o mesmo supostamente possui, mas que na realidade é uma incógnita o que está lá dentro. Este é um procedimento que tem de ser também implementado, e acima de tudo comunicado, no nosso país, para que a protecção dos profissionais do sector e dos consumidores finais seja garantida.

Em Espanha os operadores já estão a ser avisados, nesta caso pela Total, para a contrafacção nos lubrificantes, alertando os mesmos para este problema


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EXISTE UMA FORMA MAIS FÁCIL DE SE PROTEGER!

… COM PASTILHAS DE TRAVÃO FERODO: A QUALIDADE DO EQUIPAMENTO ORIGINAL! Tantas são as vezes em que nos excedemos na forma de proteger o carro e os que nele viajam. No entanto, poucas são as coisas que nos podem dar a protecção e o controlo que as soluções de travagem Ferodo nos dão. A Ferodo oferece-nos distâncias reduzidas com o seu forte e consistente poder de travagem. Com Ferodo, o controlo é seu.

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LOJAS JO 70_Jornal das Oficinas 11/09/01 14:20 Page 50

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Jornal das Oficinas Setembro 2011

REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS

Com o apoio:

SILVAS AUTO PEÇAS

F

undada há 20 pelo pai de Carlos Silva, que é o actual gerente da empresa, a Silva Auto Peças está a funcionar apenas há sete meses nas actuais instalações. A mudança para o novo espaço era inevitável, pois os acessos e a dimensão das anteriores instalações não respondiam às necessidades dos clientes. “Com a vinda para este novo espaço, as vendas aumentaram consideravelmente, pois começamos a ter clientes que antes não nos visitavam devido às dificuldades de acesso e estacionamento. Agora estamos localizados na periferia das Caldas da Rainha, numa zona de fácil acesso e com espaço suficiente para estacionamento”, refere Carlos Silva. Com maior área de armazenagem disponível, o stock foi aumentado e a gama de peças alargada. A dedicação e capacidade de resposta imediata às necessidades do cliente, são a chave do sucesso deste retalhista que em em 2009 passou a integrar o grupo AD. Desde então, o serviço de apoio e atendimento ao cliente tem tido uma melhoria contínua, graças às ferramentas disponibilizadas pela AD, tanto a nível de produtos, como da formação técnica para os mecânicos.

N

MAIORPEÇAS

uno Guerreiro e Ilídio Coelho fundaram a Maiorpeças em 2001 e durante os dez anos de actividade da empresa têm conseguido crescer, apesar das limitações do mercado de Rio Maior. A grande aposta destes dois empresários será nas novas instalações, situadas à beira da estrada nacional, com uma área de 1.500 m2, onde irá funcionar, para além do armazém e balcão de peças, um moderno centro de formação, com sala para aulas teóricas e uma oficina totalmente equipada para as aulas práticas. “A formação técnica para os nossos clientes vai ser uma aposta forte da Maiorpeças, porque sabemos que no futuro só vai sobreviver quem tiver conhecimentos técnicos e um acompanhamento permanente dos nossos formadores”, dizem os responsáveis da Maiorpeças. Este retalhistas trabalha com vários fornecedores e nalguns casos importa directamente os produtos, como é o caso dos lubrificantes Motul que distribui em toda a zona centro. Estipular regras no mercado para acabar com os descontos e instituir o preço líquido é um dos objectivos dos responsáveis, que pretendem ainda este ano inaugurar as novas instalações e dar início a uma nova era na vida da empresa.

Morada:

Rua Etelvino dos Santos, nº 35 2500-297 Caldas da Rainha Telefone: 262 842 569 Fax: 262 843 447 Gerente: Carlos Manuel M. Silva Data da fundação: 1991 Nº de empregados: 5 (1 vendedor) Área total das instalações: 600 m2 Clientes activos: 150

Morada:

PRINCIPAIS MARCAS: AD, Blue Print, SKF, Gates, Monroe, Luk, INA, Beru, Girling, Wix, Glaser, Airtex, Texa, Delphi, Valeo, Osram

PRINCIPAIS MARCAS: LUK, INA, FAG, Bilstein, Boge, Japanparts, Mahle, Textar, Ferodo

A

INDUSTRIPEÇAS

Industripeças nasceu em 1999. Dez anos depois construiu novas instalações com 2.500 m2 de área com o grande objectivo de aumentar as vendas e criar volume de facturação para poder crescer no mercado das Caldas e arredores. Recentemente houve mudanças na gerência da empresa, pelo que este ano representa um ano de viragem na vida da Industripeças. Actualmente a prioridade é reorganizar toda a empresa a nível dos recursos humanos e das próprias instalações, que vão sofrer abras de alteração a nível do balcão de peças e armazém. O passo seguinte será a aposta no mercado de Leiria, onde já tem uma filial com 4 empregados, mas onde irão começar a trabalhar mais colaboradores. “O mercado de Leiria é muito interessante e tem um forte potencial, pois os clientes preferem peças de qualidade que deixam mais margem e garantem um bom serviço”, diz Rogério Silva, Sócio Gerente. A empresa faz parte da rede Create Business desde 2005, o que lhe tem permitido diferenciar-se no mercado através do valor acrescentado que oferece aos seus clientes. “Vamos implementar com o apoio da Create Business um plano de formação que vai ser realizado nas nossas instalações, em sala própria, e também no CEPRA quando necessário”, refere este responsável.

Rua D. Afonso Henriques, 156 A 2040-273 Rio Maior Telefone: 243 992 240 Fax: 243 992 244 Gerentes: Nuno Guerreiro e Ilídio Coelho Data da fundação: 2001 Nº de empregados: 10 (1 vendedor) Área total das instalações: 1.500 m2 Clientes activos: 350

A

J.L. NEVES

J.L. Neves foi fundada em Maio de 2003 e a sua evolução a nível de vendas tem sido na ordem dos 7% ao ano. As instalações com 550 m2 estão totalmente aproveitadas com balcão de venda ao público e armazém com grande stock de peças e equipamento oficinal, onde se inclui ferramentas e aparelhos de diagnóstico. O funcionamento da empresa caracteriza-se pela disponibilidade em servir o cliente a qualquer hora e a qualquer dia. Apesar de ser um retalhista bem conhecido em Peniche, faz regularmente publicidade na rádio local e apoia Festas e Eventos, para além de fazer campanhas de produto para os seus clientes. Ainda este ano vai renovar o parque automóvel para ser mais eficiente na entrega das peças. “A oficina precisa da peça na hora, porque o cliente está cada vez mais exigente e quer o carro pronto com o máximo de rapidez”, diz José Luís Neves, Sócio-Gerente, que encara 2011 com optimismo. O crédito mal parado e os prazos de recebimento vão ser dois factores a ter em consideração no futuro. Com uma carteira de cerca de 200 clientes, a J.L. Neves vai continuar a apostar na rapidez de entrega do material e em marcas de reconhecida qualidade. “Sou apologista de ter marcas de peças que estejam também no primeiro equipamento”, refere José Luís Neves.

Morada:

Rua João dos Reis, Lote 18 2500-146 Caldas da Rainha Telefone: 262 840 430 Fax: 262 840 431 Gerente: Rogério Silva Data da fundação: 1999 Nº de empregados: 12 (5 vendedores) Área total das instalações: 2.500 m2 Clientes activos: 350

Morada:

PRINCIPAIS MARCAS: TRW, Texaco, Mahle, Valeo, KYB, Dayco, SNR, Bosch, Energizer, NGK, Blue Print

PRINCIPAIS MARCAS: TRW, SKF, Gates, Continental, Ate, Castrol, Shell, WD40

Rua do Juncal, 22 - Prageira 2520-402 Peniche Telefone: 262 789 378 Fax: 262 789 333 Sócio-Gerente: José Luís Neves Data da fundação: 2003 Nº de empregados: 5 Área total das instalações: 550 m2 Clientes activos: 200


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Com ecosteps é tão fácil reciclar baterias. ecosteps é a iniciativa de reciclagem da Johnson Controls. Com este sistema, as baterias usadas são recolhidas directamente nas oficinas por distribuidores autorizados e, posteriormente, eliminadas profissionalmente. ecosteps permite preservar o ambiente e oferece ainda um conjunto variado de vantagens: Preços mais estáveis Cumpre as disposições legais em vigor Sem incómodos com baterias usadas Sem necessidade de armazenamento de baterias usadas Eliminação fácil, sem impacto ambiental Condições de aquisição atraentes mediante compensação directa do valor da beteria usada no preço da bateria nova Adira já! Contacte o seu distribuidor para mais informações sobre como aderir ao ecosteps! Para sua vantagem e para bem do ambiente!

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ecosteps


ENT_Jose Ferreira | Sotinar_Jornal das Oficinas 11/09/01 14:07 Page 52

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Jornal das Oficinas Setembro 2011

ENTREVISTA José Ferreira, Sócio-Gerente da Sotinar Lisboa

“O Alentejo é um mercado com enorme potencial” A Sotinar Lisboa começou a operar no Alentejo em Setembro de 2010. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, José Ferreira faz o balanço de um ano actividade da empresa nesta região do país, que considera muito interessante e com grande potencial de crescimento.

A

pós um levantamento exaustivo de todo o Alentejo, José Ferreira concluiu que esta zona necessitava de uma empresa a operar com as características da Sotinar Lisboa, uma empresa que tivesse como seu principal objectivo a rentabilização e formação das oficinas, em parceria de negócio e com uma oferta de produtos e serviços completa. Foi pois como que juntar o útil ao agradável. Porquê esta aposta comercial no Alentejo? Geograficamente sendo zonas contíguas e havendo até uma forte interpenetração económica entre estas zonas, a evolução da Sotinar Lisboa para o Alentejo surgiu com naturalidade. Por outro lado, dada a dimensão que nossa empresa atingiu na área da grande Lisboa sentimos a necessidade de uma expansão do negócio a outra zona geográfica. Como caracteriza o mercado da repintura automóvel no Alentejo? O Alentejo é um mercado muito interessante e com um enorme potencial, o seu nível de exigência de qualidade é muito elevado, e esse é um factor que é determinante para o seu crescimento na área da repintura automóvel. E dado que a Sotinar Lisboa é também ela muito exigente na qualidade da sua oferta, é um casamento que só pode dar bons resultados. Na sua opinião, as oficinas de repintura no Alentejo estão bem equipadas a nível de meios técnicos e humanos ou carecem de infraestruturas para o seu desenvolvimento? De um modo geral e ao nível de meios técnicos as oficinas estão bem, por vezes o que notamos é que as empresas que lhes vendem os equipamentos e que em alguns casos são as mesmas que lhe vendem os consumíveis não lhes dão a formação mais correcta para poderem tirar o máximo partido dos equipamentos, o que de certa forma condiciona a rentabilidade da oficina e pode comprometer produtividade dos meios humanos. O que falta às oficinas de repintura no Alentejo para serem mais rentáveis e competitivas? As oficinas do Alentejo são iguais a tantas outras de uma região qualquer, o que nós sentimos é que as oficinas até têm bom equipamento, mas que o trabalho ficou a meio caminho, isto é, falta al-

duzem os seus stocks ao mínimo, aqui também o fornecedor tem que ser muito eficiente. O que se pede a quem forneça é que tenha um bom serviço de entregas, pois um serviço tardio e deficiente pode condicionar uma boa prestação de serviço da oficina ao seu cliente. A Sotinar Lisboa tem uma parceria com uma transportadora que nos presta um excelente serviço o que por sua vez faz com que as oficinas tenham menos dinheiro parado em stocks rentabilizando melhor a sua tesouraria.

guém que os possa aconselhar e formar para que o seu negócio possa ser mais rentável. Não adianta uma oficina ter equipamento do mais moderno se o seu fornecedor não estiver vocacionado para a formação e rentabilização do mesmo. Falta um parceiro de negócios, alguém que não tenha como seu principal objectivo só vender tintas e restantes consumíveis, faltava no Alentejo a Sotinar Lisboa, uma empresa que procura rentabilizar as oficinas. Que tipo de apoio é prestado pela Sotinar Lisboa aos seus clientes no Alentejo? A Sotinar tem tido uma postura junto dos seus clientes que tem marcado toda a diferença. O apoio prestado por nós vai do aconselhamento na compra de equipamento, na forma de fazer a gestão da sua aquisição até ao aconselhamento de métodos, processos e produtos para resolução das questões que surgem diariamente. As oficinas são todas diferentes e a Sotinar Lisboa tem tido um papel fundamental ao recomendar os processos e métodos de trabalhos que melhor se adequam à realidade de cada uma delas, e isto só é possível dado a vastíssima gama de produtos que a Sotinar Lisboa representa. E a nível da formação técnica, o que tem sido feito pela Sotinar Lisboa no Alentejo? Têm promovido acções de formação para os pintores e gerentes das oficinas? A Sotinar Lisboa tem sido desde sempre reconhecida no mercado pela sua for-

te vertente na formação de pintores. Esta forma de estar no mercado tem sido a chave para o sucesso da nossa empresa, e no Alentejo isso não é excepção. A Sotinar Lisboa tem desde Setembro, técnicos seus e das suas parceiras Carsistema Portugal SA e da Portepim SA, importador da MaxMeyer, a dar formação no local. Este tipo de formação na oficina é muito importante, pois é dada com as ferramentas e com as condições que os pintores dispõem. Uma vez mais os técnicos têm um papel importantíssimo, formá-los a serem rentáveis com os meios que a oficina tem. Quanto aos gerentes são sempre parte integrante de qualquer formação, a eles é-lhes relatado tudo o que possa ser melhorado no seu negócio para que possam tirar uma maior rentabilidade da sua equipa e empresa. Qual a gama de produtos que a Sotinar Lisboa comercializa para os seus clientes do Alentejo? No Alentejo e à imagem do que faz na grande Lisboa, a Sotinar Lisboa está a comercializar toda a gama da Carsistema Portugal tais como: massas de polir da Farecla, máquinas da Rupes, pistolas de pintura Devilbis, cosmética auto da Concept Chemicals, abrasivos Mirka, sprays técnicos da Innotec, consumíveis diversos Car Repair System, Abrasivos Indasa, entre outros, e da nossa parceira Portepim as tintas da prestigiada marca MaxMeyer. Como se processa a logística da entrega de produto aos clientes? Com a conjuntura actual as oficinas re-

Quantos clientes tem actualmente a Sotinar no Alentejo e quais os objectivos para o futuro? Actualmente a nossa carteira de clientes é de 130 em todo o Alentejo. Temos instalados 31 sistemas de colorimetria e perspectivamos que este número aumente brevemente, dado o crescente interesse das oficinas em conhecer a Sotinar Lisboa e a qualidade dos produtos que representa. O nosso objectivo para este ano passa pela consolidação do mercado existente, com a implementação de métodos e sistemas de trabalho de modo a garantir a sua plena satisfação. Para o próximo ano iremos proceder à angariação de novos clientes e dar continuidade ao trabalho até aqui desenvolvido. Está prevista a abertura de uma nova unidade de negócios da Sotinar no Alentejo? Desde a nossa chegada ao Alentejo que está prevista a abertura de uma unidade de negócios nesta zona geográfica. Estamos a ultimar alguns pormenores para que o mais breve possível a possamos inaugurar, visando a melhoria do serviço prestado às oficinas e nomeadamente aproximando-nos delas.

Sotinar Lisboa Morada: Estrada da Paiã Quinta do Troca, Armazém 8 2675-421 Odivelas Sócio-Gerente: José Ferreira Telefone: 214.793.165 Fax: 214.793.166 e-mail: sotinar.lisboa@sotinar.pt Internet: www.sotinar.pt


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MANN+HUMMEL IBร RICA, S.A.: A FABRICAR QUALIDADE EM ESPANHA +LZKL -03;96: 4(55 [vT LZ[HKV WLY[V KVZ ZL\Z JSPLU[LZ MHIYPJHUKV WYVK\[VZ KH THPZ LSL]HKH X\HSPKHKL WVY WLZZVHZ JVTWYVTL[PKHZ L WHYH VZ JSPLU[LZ THPZ L_PNLU[LZ KH PUKย Z[YPH LT NLYHS L H\[VT}]LS LT WHY[PJ\SHY /VQL JVU[PU\HTVZ H WHNHY PTWVZ[VZ L H KHY LTWYLNV H WLZZVHZ JVU[YPI\PUKV WHYH V KLZLU]VS]PTLU[V LJVU}TPJV KL ,ZWHUOH ย 4(55 /<44,3 0)i90*(! 4HPZ KL 500 milhรตes de filtros! \T ZLSV LZWHUOVS KL qualidade por todo o mundo. ย 4(55 /<44,3 0)i90*(! 4PSOHYLZ KL WLZZVHZ โ milhares de famรญliasโ ! V LZMVYsV [YHUZMVYTHKV LT THYJH! MANN-FILTER. ย 4(55 /<44,3 0)i90*(! <T WHYJLPYV KL JVUร HUsH WHYH VZ UVZZVZ JSPLU[LZ ย 4(55 /<44,3 0)i90*(! *VTWYVTPZZV KL YLZWLP[V WHYH JVT HZ WLZZVHZ L WHP_qV WVY \T T\UKV SPTWV ย 4(55 /<44,3 0)i90*(! LTWYLNV X\HSPKHKL L YPX\LaH ยธ4HKL PU :WHPUยน ( UVZZH ]PZqV t ILT JSHYH! Llideranรงa em Filtragem NYHsHZ H WLZZVHZ TV[P]HKHZ X\L KLZLU]VS]LT ZVS\sย LZ L_[YHVYKPUmYPHZ L YLZ\S[HKVZ Z\WLYPVYLZ MANN+HUMMEL IBร RICA: De Espanha. Para o mundo.


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Jornal das Oficinas Setembro 2011

ENTREVISTA Carlos Rosa, Gerente da Rodapeças

“Sabemos muito bem das necessidades dos nossos clientes” Com o objectivo estratégico de consolidar a sua liderança na zona centro do país, a Rodapeças inaugurou no passado mês de Julho uma nova loja em Leiria Norte. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Carlos Rosa explica a razão deste novo investimento e revela projectos para o futuro.

A

Rodapeças iniciou a sua actividade em Junho de 1990 com o objectivo de se dedicar à comercialização de acessórios e sobresselentes para veículos ligeiros. Com a recente inauguração da loja em Leiria, passa a contar com quatro lojas, todas localizadas na zona centro do país Pombal, Caldas da Rainha e Figueira da Foz -, conseguindo assim estar cada vez mais perto dos seus clientes.

Mesmo aqueles que no passado tinham algumas dúvidas relativamente às peças usadas, como os concessionários das marcas, hoje, também procuram esta solução. O que têm feito na área da formação com os v/ clientes? A formação sempre foi muito importante para a Rodapeças. Ao longo dos últimos anos, com o apoio dos nossos principais fornecedores, efectuámos várias acções de formação técnica automóvel, com grande sucesso.

Qual a razão da abertura de uma nova loja em Leiria Norte, nesta altura? Conhecemos muito bem as necessidades dos nossos clientes e este passo em contra-ciclo económico é absolutamente necessário, para conseguirmos servi-los melhor.

Como se processa a distribuição das peças comercializadas pela Rodapeças? Temos uma frota de 12 Viaturas, que fazem entregas em zonas pré-definidas. Chegamos a entregar 4 vezes por dia no mesmo cliente. Este é um serviço indispensável para a satisfação dos nossos clientes.

Pretendem alargar mais a vossa área geográfica de cobertura? Não é um objectivo imediato até porque acabámos de inaugurar a Loja Leiria Norte, no entanto, a Rodapeças tem desenvolvido uma estratégia ao longo dos anos, em estar perto dos seus clientes. Como tal...

Promovem campanhas de incentivos junto das oficinas? Qual tem sido a sua aceitação? Temos um responsável de Marketing na Rodapeças, que em conjunto com os Coordenadores de Loja, desenham Campanhas que vão ao encontro das oportunidades/ necessidades do mercado. A aceitação das mesmas é variável como é normal. Temos algumas que são um sucesso e outras que nem por isso. No entanto é sempre importante para a dinâmica comercial, ter Campanhas.

Têm algum projecto em carteira? Sim. Para conseguirmos ser reais parceiros de negócio dos nossos clientes, iniciámos este ano um Programa de Fidelização de Clientes. Este programa inclui vários serviços de apoio ao negócio oficinal, como: Formação Técnica Automóvel; Formação na área da Gestão; Apoio Técnico Telefónico; Vestuário de Trabalho e Imagem Corporativa. Para uma empresa como a nossa, que tradicionalmente vende produtos, a implementação destes serviços tem sido um desafio. Mas estamos certos deste ser o melhor caminho, para apoiar o negócio dos nossos clientes e assim, desenvolvermos uma relação forte e de longa duração. Na época de dificuldades económicas em que vivemos o vosso cliente procura o barato ou antes procura peças de qualidade a um preço um pouco mais elevado? Continua a haver clientes para tudo. Essa é uma das razões porque a Rodapeças coloca à disposição do cliente: Peças Novas ( Marca e Origem ) e Peças Usadas. No entanto, perante as dificuldades económicas que todos conhecemos, as Peças Usadas são obviamente muito procuradas.

Rodapeças

O negócio das Peças Usadas é considerado pela Rodapeças, como um factor diferenciador de outros distribuidores de peças no sector e, é tratado com o maior profissionalismo.

Sede: Rua da Tojeira, nº6 – Cabeço 3105-056 Carriço Gerente: Carlos Rosa Telefone: 236.959.360/8 Fax: 236.959.369 e-mail: info@rodapecas.com Internet: www.rodapecas.com

Qual vai ser a vossa aposta nas novas tecnologias, nomeadamente na Internet e na venda de peças on-line? Acreditamos na venda de peças online. No nosso caso, a venda de Peças Usadas On-line, poderá ser uma oportunidade. Temos um trabalho interno para terminar antes de desenvolvermos as vendas On-Line mas, está na nossa “Lista” de “Coisas a Fazer”. Que balanço faz de 2010 no que diz respeito ao desempenho da empresa? E para este ano, quais são as expectativas? O ano de 2010 foi um ano de viragem para a Rodapeças. Fizemos 20 Anos e desenvolvemos um processo de melhorias internas que correu muito bem. O ano do nosso 20º aniversário é para recordar com saudade.


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Jornal das Oficinas Setembro 2011

ENTREVISTA

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buidores: Os grandes grupos com presença a nível nacional, desempenhando o papel de Grossistas e Retalhistas e as Centrais de Compras que “albergarão” as casas de peças tradicionais.

A Rodapeças deu os primeiros passos, com a importação de pneus usados (vulgo na altura: Pneus CEE) e peças usadas provenientes de viaturas acidentadas de vários países europeus. Em 1994, percebendo o potencial das peças para colisão, desenvolveu uma nova área de negócio: Peças novas, provenientes de fornecedores aftermarket, a fim de serem distribuídas aos seus clientes que trabalhavam a área de Colisão. Logo no ano seguinte em 1995, foi aberta a 1ª filial Rodapeças. Foi escolhida a cidade de Pombal pela proximidade da sede e, pela carteira de clientes que já existia naquela zona. Esta Loja foi aberta, distribuindo apenas material de colisão. Em 1996, a Rodapeças sentiu a necessidade de alargar a sua gama de oferta, também em peças mecânicas. Esta nova oferta foi implementada na sede e na única filial da altura, com peças novas provenientes de fornecedores aftermarket. Neste mesmo ano, foi também desenvolvido o negócio da venda de pneus novos e seus serviços associados, o que tornou a Rodapeças como um fornecedor ainda mais completo para os seus clientes. Passados alguns anos da necessária consolidação dos vários negócios, a gerência da Rodapeças, em 2004, impulsionada por fornecedores e clientes, toma a decisão de abrir a 2ª filial e desta feita, nas Caldas da Rainha com os segmentos de peças novas e usadas. Numa perspectiva de consolidação do negócio na Zona Centro do país, em 2007 é inaugurada a 3ª filial e a escolha recai pela cidade da Figueira da Foz, estando assim mais perto dos já vários clientes naquela cidade e, inclusivamente a norte desta. Este ano foi inaugurada a 4ª filial, em Leiria Norte (ver fotos). Com 4 Lojas a funcionar em pleno a Rodapeças é hoje muito mais que um distribuidor regional de peças novas e usadas. A sua Logística Interna com 12 viaturas dedicadas a entregas de peças a clientes, e a subcontratação deste serviço a empresas especializadas, permite que a Rodapeças tenha clientes em todas a regiões de Portugal, incluindo as Ilhas.

O 2011 tem de ser encarado com muita seriedade. Esta empresa emprega quase 60 pessoas. Os custos fixos são muito elevados e a retracção do mercado faz com que tenhamos de gerir ao milímetro o negócio. Mas vamos continuar a acreditar, que conseguimos ultrapassar mais uma fase difícil e complexa.

Quais são as principais ameaças para o sector onde se insere a vossa actividade e quais as melhores soluções para as ultrapassar? A principal ameaça é a falta de liquidez dos operadores, pelo que a politica de crédito tem de ser muito rigorosa por parte de quem o dá.

Como caracteriza o mercado português de distribuição de peças e o que pensa será a sua evolução a médio prazo? Actualmente o mercado está saturado, com demasiada oferta sem respeito pela cadeia de distribuição. No futuro existirão dois tipos de Distri-

Considera que as peças de marca estão a conquistar quotas de mercado? Porquê? Sim. Porque as próprias marcas olharam há alguns anos a esta parte para as peças, como um negócio sério em termos de volume e, muito importante em termos de margem. Como tal, até o posicionamento de preço das peças de desgaste, está em alguns casos nivelado, com o aftermarket. Logo, ficaram competitivas. Por outro lado, temos em Portugal casos de sucesso, no que diz respeito a Grupos de Retalho automóvel, que colocaram uma dinâmica comercial na distribuição deste tipo de peças, muito interessante. PUB

20 Anos a vender peças

Como é que esta crise pode afectar os distribuidores, reparadores, e outros agentes do Sector Automóvel, nomeadamente nos apoios aos investimentos, aos stocks e à tesouraria? No nosso entender, o principal impacto virá da tesouraria. Existe muita falta de liquidez. O dinheiro não vem do Estado nem da Banca, normal financiador das economias, como tal, temos um problema muito sério.


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Jornal das Oficinas Setembro 2011 BorgeSport

Para todo

o serviço

A interioridade não é um entrave para que uma oficina se possa desenvolver. O melhor exemplo disso é a BorgeSport, em Nelas, uma oficina que se apetrechou tecnologicamente e na qual não falta trabalho.

O

bom relacionamento humano continua a ser um dos factores de sucesso de qualquer organização. Luís Borges, gerente da BorgeSport, recebe todos os clientes sempre a sorrir. Humilde, simpático, conhecedor e interessado, Luís Borges não se queixa da falta de trabalho e mesmo os tradicionais problemas das oficinas nos dias de hoje não são grande problema para si. Porquê? É fácil perceber nas linhas que se seguem. Pegando num negócio familiar (remonta a 1979), no qual se habitou a conviver desde tenra idade, Luís Borges assumiu os comandos da oficina e em 2000 deu-lhe o nome comercial BorgeSport, sendo actualmente o nome legal da firma. Foram sendo feitas algumas alterações em termos de imagem, tornando o estabelecimento mais apelativo, mas para Luís Borges havia muitas outras prioridades que lhe iriam permitiu alguma diferenciação face à concorrência. “Muito importante é ter o máximo de serviços possível. Falta-nos a chapa e pintura, mas o cliente nunca fica pendurado, pois temos um acordo de parceria com uma oficina que nos faz esse servi-

ço”, revela Luís Borges, que tem também um pequeno serviço de pneus “que não tendo muita rentabilidade, permite-nos dar resposta global aquilo que o cliente nos pede”. Para além dos serviços de mecânica, electricidade, pré-IPO, ar condicionado, entre outros, na BorgeSport apostou desde cedo no diagnóstico já depois de ter vencido uma “guerra familiar” interna sobre a necessidade de investir neste tipo

BorgeSport

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Sede: Rua Dr. Aurélio Gonçalves dos Santos 3520-054 Nelas Gerente Luís Borges Telefone: 232 944 889 Fax: n.d. E-mail: borgesport@sapo.pt Internet: www.borgesport.com

de equipamentos. “Fomos pioneiros em Nelas no serviço de diagnóstico. Sempre considerei que não havia outro caminho a seguir que não fosse investir em tecnologia. Ainda hoje algumas outras oficinas deslocam-se aqui para fazer o diagnóstico”, refere o gerente da oficina. Na BorgeSport não existe um serviço que sobressaia dos restantes. Seja mecânica “pesada” ou mecânica rápida, seja um qualquer outro serviço técnico, tudo pode ser feito nas suas instalações, com ou sem marcação. “A única diferença é que o serviço rápido não nos traz problemas, enquanto a mecânica pura por vezes dá-nos algumas dores de cabeça, mas tudo se resolve”, afirma o mesmo responsável. Aliás, competência técnica é algo que a BorgeSport tem. Para além de ser módulo Bosch (Injecton Systems), Luís Borges não perde uma única oportunidade para recolher formação, nomeadamente aquela que lhe é proporcionada pelos seus fornecedores. Por isso, se o preço também faz diferença, na opinião de Luís Borges um dos aspectos mais importantes é mesmo a qualidade do serviço. Não pertencendo a qualquer rede ou conceito oficial, Luís Borges aceita que um dia a BorgeSport “se terá que vergar a isso”, mas “enquanto conseguir ter preços competitivos e outras condições nos meus fornecedores vamos continuar a ser totalmente independentes”. Ao todo são seis mecânicos na BorgeSport, incluindo o próprio Luís Borges, mais uma pessoa nos serviços internos, num estabelecimento que tem 360 m2 de área cobertura. Para o futuro existem planos. Junto à BorgeSport existe um terreno onde Luís Borges gostava de edificar um novo pavilhão que “nos iria permitir alargar ainda mais o leque de serviços, ter mais capacidade de resposta em serviços que já temos actualmente e melhorar ainda mais o serviço que prestamos ao cliente”, conclui Luís Borges.

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EMPRESA Fabriscape / Venescape

Produção nacional A Fabriscape é uma empresa nacional líder na produção de escapes para o mercado de aftermarket nacional e internacional. Comercialmente, para Portugal, é a Venescape que escoa este produto.

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ctualmente são duas as grandes empresas que se dedicam ao fabrico de escapes em Portugal. Uma dessas empresas, a Fabriscape, é muito discreta mas rigorosa na sua actuação face aos clientes. Contudo, o mercado conhece bem esta empresa e sabe que ali se produzem escapes de qualidade para o aftermarket. Presente no mercado desde 1984, a Fabriescape sempre produziu sistemas de escape, primeiro com 5 pessoas e actualmente com cerca de uma centena, exportando actualmente para mais de 15 países (com Inglaterra e Alemanha a serem os principais destinos) cerca de 71% da sua produção, ficando os restantes para consumo no mercado português. Ao longo da sua história a empresa teve um processo evolutivo gradual, sempre em crescimento, com alguma alterações que lhe permitiram adaptar-se ao mercado e às suas constantes mutações. Ainda no decorrer da década de 90, foi desenvolvida a Venescape, pensada inicialmente como uma joint-venture de exportação (com outra empresa de escapes), mas que depois se transformou na empresa comercial da Fabriscape. Em 2008 foi tomada uma importante decisão, na qual a Venescape passou a ser o único cliente da Fabriscape no mercado português, assumindo a responsabilidade de assegurar a distribuição do produto Fabriscape em todos os segmentos de mercado no nosso país. Comercializando apenas produtos homologados, a Fabriscape produz silenciosos, tubos e colectores de escapes. São produtos que utilizam como matéria-prima o aço aluminizado (que todos os outros fabricantes também usam), sendo sujeitos a um controlo produtivo que garante que o “escape” cumpre o que as normas estipulam. “O produto Fabriscape tem qualidade equivalente ou melhor que algumas marcas de escapes de referência, mas a um preço justo”, afirma Marco Costa, director comercial da Fabriescape. Sendo a Venescape responsável pela comercialização do produto Fabriscape em Portugal, tendo um posicionamento vertical em termos de estratégia comercial, disponibiliza por isso o produto junto de distribuidores, casas de peças e mesmo até de oficinas especializadas. “O mais importante para nós é funcionar por parcerias, seja em Portugal seja no estrangeiro, isto é, queremos estabelecer parcerias com um número limitado de clientes por forma a assegurar volumes de vendas estáveis que permitam aproveitar o potencial produtivo que a organização tem”.

Fabriscape Sede: Terras Pretas - Apartado 208 2354-909 Torres Novas Director Comercial Marco Costa Telefone: 249 830 650 Fax: 249 830 659 E-mail: geral@fabriscape.pt Internet: www.fabriscape.pt

A Frabriscape tem a sua fábrica em Torres Novas, sendo em instalações conjuntas que se encontra o armazém principal da Venescape

A empresa possui armazéns em Torres Novas, Braga e Águeda. O principal armazém é o de Torres Novas, onde se situa a fábrica, que tem a responsabilidade de abastecer os outros dois, embora todos eles trabalhem directamente com os clientes. “Não está colocada de parte a hipótese de vir a ter um armazém na zona de Lisboa” refere Marco Costa, adiantando que “temos que analisar qual é a estrutura que nos interessa para melhor servir o cliente, não esquecendo um princípio básico, o peso da organização nunca poderá comprometer a capacidade de sermos competitivos no mercado”. Com uma produção (da Fabriscape) orientada para veículos ligeiros (tendo também alguma oferta para os lighttrucks), a Venescape comercializa todo essa gama de produtos mas também comercializa flexíveis (usados igualmente na produção da Fabriscape), acessórios, borrachas, etc. “Sendo especialistas neste sector, a Venescape tem que olhar para todo o negócio que está relacionado com os escapes. Por isso, catalisadores, filtros de partículas entre outros produtos são importantes para a actividade desta empresa”, refere Marco Costa. Toda a frota logística é da Venescape, que tem a responsabilidade de repor o stock nos armazéns de Braga e Águeda, mas também em muitos casos de o entregar directamente no cliente, embora também recorra a alguma distribuição por outros operadores. Neste momento os distribuidores especialistas de escapes são os principais clientes da Venescape. Diga-se que a Venescape possui também uma equipa comercial no terreno, com um vendedor em cada armazém embora no armazém sede trabalhem três, existindo outros recursos humanos de apoio a toda a actividade logística e comercial. Para o mercado nacional a Venescape possui uma tabela de preços perfeitamente segmentada relativamente a toda a cadeia de distribuição. Num mercado que é maduro e estável, a Fabriescape (e por consequência a Venescape) quer continuar a ser um grande especialista pois “acredito que existe futuro neste sector. São muitos os desafios actuais pelo que a especialização é muito importante para se ter futuro neste sector”, conclui Marco Costa. Refira-se, para terminar, que a Fabriescape tem capacidade para fabricar 2.900 referências, introduzindo regularmente no mercado novas referências, tendo o produto uma garantia de 24 meses.


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EMPRESA Torres & Cunha

Empresa da Trofa foi

fora do concelho

Eis uma empresa que aposta quase tudo na capacidade de entrega. A história de uma casa de peças que avançou para outros territórios além daquele que lhe caberia e que não quer ficar por aqui

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Torres & Cunha é uma das casas de peças mais conhecidas da zona da Trofa. Situada em plena cidade, na Rua Abade Inácio Pimentel, tem sempre clientes a entrar nas suas portas para levantar peças e saber de preços, referências dos componentes a instalar nas viaturas que esperam na oficina. Mas, apesar deste movimento à porta do retalhista, uma grande parte do volume de negócio é realizado através da entrega de peças à porta dos clientes. Cerca de 80% das vendas desta empresa concentram-se fora do balcão. Quatro viaturas e três motas percorrem diariamente as estradas desta zona do norte do país à medida que são feitos os pedidos por telefone. A história da Torres & Cunha, desde que foi fundada há 16 anos, tem sido de crescimento, mas também de muita ponderação das decisões. Embora tenham começado por fazer a sua actividade no conselho da Trofa, houve um momento em que decidiram alargar o âmbito da sua actuação comercial. Não que lhe faltasse clientes; a questão é que a empresa tinha necessidade de crescer e não tinha por onde. Por isso, decidiram avançar para outras zonas. Uma hipótese colocada foi a abertura de outras lojas. Mas preferiram apostar na distribuição. Famalicão e a Maia são já hoje responsáveis por grande parte das vendas do retalhista. Na altura em que começaram a entregar peças às oficinas dessas zonas, muitos se perguntavam como é que uma casa tão pequena tinha tanta capacidade de entrega. A verdade é que a Torres & Cunha prefere mais rotatividade no stock, abdicando de grandes margens de comercialização pela boa capacidade de serviço. Assim, quando uma peça urgente lhes é pedida na zona da Maia e a distância à loja cria alguma dificuldade, os colaboradores vão comprá-la directamente ao distribuidor e entregam sem nunca a peça ter passado pelo armazém da Torres & Cunha. Isto permite que a peça seja entregue quase na hora, garantindo assim que o cliente fica satisfeito. “O que vendo é capacidade de

entrega e a preço competitivo”, diz Hernâni Cunha, um dos três irmãos sócios da casa. Talvez por ter uma preocupação tão forte com os seus clientes, é que a empresa tem vindo a crescer nos últimos anos (em 2010, teve mais 1,5% de volume de facturação que o ano passado e este foi o menor crescimento dos últimos anos). E, neste momento, a Torres & Cunha atravessa mais um momento de grandes decisões. Embora a sua vontade seja de crescer, o momento económico actual sugere investimentos seguros. Além disso, o mercado do retalho de peças está a mudar. “Eu tenho visto que se têm criado muitos grupos, mas nós ainda estamos no nosso barco, sempre a tempo de integrarmos uma armada”, diz Hernâni Cunha. A estratégia da empresa é esperar para ver o que está a acontecer no mercado e depois então tomar algumas atitudes. O que é claro é que querem fazer crescer a empresa. “No fundo é tentar manter clientes e não perder mercado”, diz o sócio-gerente. O que pretende é escolher a melhor opção sem colocar em causa a estabilidade da empresa. Com mais de 500 clientes em conta aberta e onze pessoas no quadro, a Torres & Cunha espera pelo momento certo para crescer. E quando chegar, sente-se preparada para dar esse passo.

Torres & Cunha Peças Auto

A Torres & Cunha foi desde o início uma empresa familiar. Neste momento, é Hernâni Cunha (à direita na foto) e dois irmãos que estão à frente dos destinos deste retalhista da Trofa

Sede: R. Abade Inácio Pimentel, 208 Ap. 219 4785-273 Trofa Sócio-gerente: Hernâni Cunha Telefone: 252409530 Fax: 252409538 E-mail: geral@torrescunha.pt Internet: s/d


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EMPRESA Sarilauto

Ter serviço de qualidade Há 34 anos que José Manuel Santos desenvolve o seu negócio na área das peças em Casal de Cambra. A Sarilauto passou por diferentes fases actualizando-se sempre em função das necessidades dos clientes.

N

ão é normal que uma reportagem comece pelo fim. No caso da Sarilauto foi assim que aconteceu, já que está inserida numa zona onde num raio de 500 metros existem qualquer coisa como 9 casas de peças!!! “Como se faz a diferença? Apenas pela qualidade do serviço. É a única hipótese”, diz José Manuel Santos falando que o conceito de o cliente se deslocar ao balcão está a acabar. “Há 30 anos, quando éramos os únicos aqui, não entregávamos uma peça em lado nenhum. O cliente se queria uma peça tinha que vir ao balcão”, recorda este responsável, acrescentando que “hoje temos que ser nós a entregar, e se o prazo de entrega em alguns casos for superior a uma hora e meia, a oficina procura outro fornecedor. Hoje o mercado está assim”. José Manuel Santos diz mesmo que “hoje o cliente até já nem vai pelo preço. O que interessa mesmo é a qualidade do serviço, embora o conceito de fidelização já não funcione como antigamente. Temos que nos adaptar às novas necessidades”. Se antes a Sarilauto não tinha um único carro de entrega, actualmente dispõe de três que estão constantemente a circular, satisfazendo dessa forma os seus clientes com entregas que até podem superar a bidária, pois também não faltam oficinas ou quem faça algumas intervenções técnicas em automóveis na zona de Casal de Cambra. “O Sábado já foi dos melhores dias, mas com a situação económica voltou a ter importância na nossa actividade, depois de um período em que só trabalhávamos ao Sábado para satisfazer determinados clientes”, revela José Manuel Santos sobre a adaptação que a Sarilauto vai fazendo constantemente à realidade de mercado. Com sete pessoas a trabalhar na Sarilauto e umas instalações de 140 m2, onde se encontra a sede, o balcão e o armazém,

Sarilauto Sede: Av. de Lisboa, 51-B 2605-485 Casal de Cambra Gerente José Manuel Santos Telefone: 219 818 130 Fax: n.d. E-mail: jms@sarilauto.pt Internet: www.sarilauto.pt

A Sarilauto é uma das mais antigas casas de peças a operar na região da grande Lisboa, nomeadamente no Concelho de Sintra, tendo um grande conhecimento do sector oficinal

o responsável da empresa diz que “temos a estrutura ideal para o nosso tipo de negócio. O que mais nos interessa é a rotatividade do stock, por isso apostamos muito nas peças de maior rotação”. Distinta é também a política de produto. Se antes a aposta era exclusivamente nas marcas de referência, actualmente a situação é diferente. “Mantemos sempre a nossa aposta em grandes marcas nas nossas linhas de produto, porém temos também marcas paralelas para o cliente que quer mais barato. Por outro lado, esta estratégia é uma forma de combater a concorrência que entra no mercado sempre com material mais barato” diz o mesmo responsável. Muito importante para a Sarilauto é a formação dos seus clientes. Apostando sempre nas reuniões técnicas proporcionadas pelos fornecedores para os clientes, José Manuel Santos, sempre considerou que as oficinas precisavam de mais formação. Dessa forma “transformou” alguns dos incentivos que dava aos seus clientes em formação, o que acabou por ser bem aceite ao ponto dessas acções estarem a ser repetidas para outros clientes. Como o futuro é hoje, José Manuel Santos diz que cada vez mais é necessário saber com que clientes se deve trabalhar. “Controlar as vendas e as cobranças é muito importante. Normalmente só aparece um novo cliente quando ele se aborrece com outra casa de peças ou então é porque lhe deixou de pagar. Na Sarilauto temos muito cuidado com todos estes aspectos e era importante que todos os retalhistas também tivessem”, conclui José Manuel Santos em jeito de conselho e alerta à concorrência.


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Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras - Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt


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EMPRESA Qualipeças

Peças usadas pela internet Uma empresa da Trofa foi criada para a venda de peças usadas e tem apostado bastante na internet para desenvolver o seu negócio. É a partir daí que se pode saber se existe ou não a peça pretendida em stock

A

particulares e concessionários, são as oficinas que fazem mais volume. No entanto, nas consultas ao site são os particulares. Como acontece noutras empresas de comércio de peças usadas, o preço da s peças é feito com referência ao preço em novo. Em média, o valor pago por uma peça na Qualipeças é 50% a 70% mais baixo que o preço de referência. Mas isso depende das peças em questão. Por exemplo, as centralinas para alguns modelos são vendidas a partir de 50 euros mas há outras que podem chegar a valores muito mais altos. A Qualipeças é, ao mesmo tempo, um centro de abate de veículos autorizado. A Legislação obriga a que uma empresa que queira vender peças tenha que ter licença de centro de abate. Uma boa parte das peças poderá vir dos veículos abatidos no local. Mas como a Qualipeças foi pensada desde o início como uma empresa de comércio de peças usadas, utiliza outras fontes de abastecimento. A importação é uma das formas de conseguir algumas peças mais raras. A empresa tenta sempre ter em stock as peças mais consumidas. Através do programa, que indica quais as peças disponíveis em stock, consegue também saber quais são as mais consumidas.

Qualipeças

Luís Barros e o seu sócio criaram esta empresa desde o início para se dedicarem à venda de peças usadas. Neste momento, a Qualipeças tem já disponíveis encomendas online

Sede: Rua da Ribeira, 744 Santiago do Bougado 4785-694 Trofa Sócio-gerente: Luís Barros Telefone: 252417252 Fax: 252102736 Email: qualipecas@gmail.com Internet: www.qualipecas.pt

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Qualipeças tem novidades para os próximos tempos, entre as quais se incluem uma aposta na divulgação da imagem da empresa, o melhoramento do motor de busca do site e um sistema de códigos de barras para armazenamento das peças. Este é o culminar de alguns anos de trabalho numa empresa que acredita que a venda de peças usadas tem espaço no mercado de retalho de peças. “Este é um negócio dinâmico”, diz Luís Barros, um dos sócios da empresa. “Quem está nele já não é o sucateiro”. A Qualipeças existe desde 2003, tendo mudado para as actuais instalações, Santiago do Bougado (Trofa), em 2007. Foi uma decisão tomada para conseguir melhor serviço e melhores condições. O motor de busca de peças no site (em www.qualipecas.pt) é a montra digital da empresa. Apesar de admitirem que ainda não está no estado que pretendia, os sócios dizem que a plataforma está sempre a melhorar. Muitos dos seus clientes provêem já de contactos com a empresa via internet. A Qualipeças está no espaço digital desde 2007, e têm recebido sempre muito retorno. Durante muito tempo, foram mesmo uma das primeiras empresas que apareciam quando se pesquisava pelo termo “peças usadas”. Hoje em dia, com a forte concorrência que existe, isso nem sempre acontece. Mas os sócios da empresa prevêem para breve mais um investimento que os possa colocar nos lugares cimeiros das pesquisas. Os produtos mais pedidos são motores, peças de chapa e componentes electrónicos. Nestes últimos, a Qualipeças recebe muitas solicitações para centralinas. A distribuição, para todo o país, é feita pelos CTT ou com outras empresas transportadoras. Mas também têm uma viatura própria para entregas diárias. Apesar de ter um leque de clientes bastante diversificado, que inclui oficinas,

Estrada Municipal 1022 - RN 339 - Pinhal da Areia - 2860-302 Moita - Tel: 219584273 - Fax: 219577133 - Email: tecniverca@tecniverca.pt - www.tecniverca.pt


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excelência inovação liderança

empresas com rosto humano Coimbra - Aveiro - Lisboa - Leiria - Porto - Feira www.sotinar.pt TINTAS, PRODUTOS E EQUIPAMENTOS PARA REPINTURA AUTOMÓVEL


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EMPRESA OneXY

Um caso exemplar na Margem Sul A OneXY tem vindo a crescer nos últimos anos e encontra-se num período de maturidade onde a preocupação é a qualidade de serviço. Horas extraordinárias fazem parte da estratégia para não subir custos

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acaso ajuda. Mas se a esse factor estiver aliado um elevado grau de profissionalismo e uma visão de negócio ambiciosa, mais depressa o negócio evolui e se torna dimensionado. A história da OneXY, uma oficina situada no Feijó (Almada), que não tem parado de crescer nos últimos tempos, parece corresponder a estes predicados. O último grande momento desta empresa foi o convite para fazer parte da rede Help-a-Car, do grupo Caixa Seguros. É a prova dada que esta empresa tem sabido percorrer o caminho com os passos certos. Ao mesmo tempo que responde aos critérios de qualidade exigido pela Caixa Seguros, onde se inclui a difícil certificação pelo Centro Zaragoza, a One XY tem um dos custos de reparação mais baixos desse exclusivo lote que integra esta rede. O que fez com que esta oficina tenha vindo a ter cada vez mais clientes e seja uma das duas oficinas independentes dessa rede foi a qualidade de serviço. Normalmente, o aumento da qualidade de serviço leva a um aumento de custos, que pode colocar em causa a rentabilidade da empresa. Nuno Gonçalves, o dono da empresa, explica que, no seu caso, e depois de feitas as contas, a única hipótese de manter a melhor qualidade sem colocar em causa os resultados financeiros da oficina foi com horas extraordinárias. Na One XY, todos os colaboradores fazem, voluntariamente, horas extraordinárias e trabalham aos fins-de-semana. Nada disto seria conseguido sem uma grande dose de motivação. Há uma ligação muito grande entre este gestor e toda a sua equipa. “São todos jovens, mas com muitos anos de casa”, diz. Em média, os colaboradores da One XY já lá trabalham há dez anos. “Eu não construi nada disto sozinho”, adianta Nuno Gonçalves. “A OneXY foi feita com a ajuda de toda a equipa”. O truque desta liderança edificante é estar em permanente contacto com as pessoas. Apesar de Nuno Gonçalves se dedicar sobretudo à gestão da oficina, ouve sempre o que os colaboradores têm para lhe dizer. Mais ainda, tem reuniões mensais com todos eles onde se fala de vários aspectos, desde as condições de trabalhos até aos métodos de produção. “Se, por exemplo, um dos meus colaboradores achar que determinado processo ganha em ser feito de outra forma, eu estou a aberto a discutir isso com ele. E se o confirmar, é esse processo que passa a ser seguido na oficina”, explica. “Eu quero ajudá-los a participar na gestão”. A história desta oficina começa há 15 anos, como LocalMotor, num espaço de 300 metros quadrados que tinha sido de

uma representação da Peugeot – a Novomar – e que Nuno Gonçalves adquiriu na totalidade. Mas este negócio implicava que tivesse que fazer serviço de chapa e pintura em outsourcing para o concessionário. O volume de trabalho que o concessionário da Peugeot pedia era muito. Entretanto, a oficina consegue a recomendação AutoGere, da Império Bonança. Depois

disto, a oficina cresce imenso: chegou a ter 20 funcionários. Outro dos clientes da LocalMotor propôs que se comprasse a sua oficina e é assim que a OneXY inicia a sua actividade. Outro período importante é quando Nuno Gonçalves se torna franschisado da Expressglass – em Abril de 2007. A compra do espaço onde se situa agora a OneXY foi imprevista. O dono da

OneXY comprou-o porque precisava dele para dar serviço aos empregados que tinha, mas o banco pedia-lhe garantias bancárias. Essas garantias eram dadas por contratos com seguradoras e ele consegue a Mapfre, a Zurique e a Liberty. Embora a ideia não fosse aumentar o volume de trabalho, foi isso que veio a acontecer. A estas podem acrescentar-se a Açoreana, o Grupo Caixa, a Accenture, a Lusitânia e a Tranquilidade. E ainda a Logo, a Ocidental e a Cepres (a central de serviços da Allianz Portugal, Axa Seguros e Seguro Directo. E foi assim que se chegou às 24 entradas diárias de veículos (seis em chapa e pintura, outros tantos em mecânica e 12 para vidros, no Centro Express Glass). A surpresa que Nuno Gonçalves levou um dia para uma conferência, quando disse que tratava de todo o processo de sinistro para manter a satisfação dos clientes, já vai longe. Mas é o contraditório de como nada vem só por acaso.

One XY

Nuno Gonçalves é o responsável pela OneXY, uma oficina do Feijó que tem feito um percurso exemplar ao longo dos anos. O relacionamento com os colaboradores é pedra basilar

Sede: Rua Alda Nogueira, 9 2810 Feijó Responsável: Nuno Gonçalves Telefone: 212509167 Fax: 212509169 E-mail: nuno@onexy.pt Internet: www.onexy.pt


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EMPRESA Help-a-Car

Oficinas passam a fazer

regularização de sinistros Com o conceito do Grupo Caixaseguros, as oficinas passam a receber a participação do sinistro, a fazer a peritagem e a entregar o veículo de cortesia. Investimento para uma oficina passar a centro Help-a-Car é de 30 a 50 mil euros

A

s seguradoras do Grupo Caixaseguros lançaram um conceito onde os clientes conseguem resolver, na oficina, todos os problemas relacionados com o sinistro. Os clientes das seguradoras que pertencem a este grupo - Fidelidade Mundial, Império Bonança e OK! Teleseguros – podem assim participar o sinistro, fazer a peritagem do veículo e receber um veículo de cortesia, cedido durante o período de reparação. Trata-se de um modelo que tinha já sido testado pelo grupo na oficina do grupo. Na Cetra, em Lisboa, já era possível tratar do sinistro no local. Outras seguradoras, como a Liberty, também têm um modelo semelhante. “Temos algumas partes que são totalmente inovadoras e outras que não são tanto inovadoras”, explicou António Noronha, Administrador da Fidelidade Mundial e da Império Bonança. “De qualquer forma o que quisemos fazer foi acrescentar valor ao produto. Este é um negócio onde se fazem pré-pagamentos. Compra-se um seguro e só vem a recolher os benefícios que o produto lhe pode dar numa situação que não é muito agradável. Estamos a tentar introduzir algo de novo que venha dizer ao cliente que tem uma solução melhor que as outras no caso de precisar”. As principais vantagens para os clientes são um atendimento prioritário, que a Caixa Seguros garante ser de 30 minutos, e a peritagem obrigatória – na prática, significa que não exige marcação nem depende de terceiros. O cliente também fica a ganhar pelo facto de o veículo de cortesia estar já na oficina pronto para ser levado. Para 2011, o Grupo Caixaseguros prevê abrir onze oficinas (ver caixa). As oficinas também ficam a ganhar com este novo produto. As seguradoras acreditam que se consegue um aumento da notoriedade e exposição da oficina. Mas também se prevê um aumento do número de clientes. “Pelo volume de negócio que as oficinas vão angariar, estarão interessadas em ter uma concentração de reparação”, explicou António Noronha. Além disso, com um serviço efectuado em condições que deixem o cliente satisfeito, criam-se oportunidades para fidelização de clientes. No projecto-piloto que a seguradora teve com a Cetra conseguiu cerca de 7% de nível de adesão. Considerando que a sua carteira cobre cerca de 95 mil sinistros, existem entre 7.500 a 9.500 abrangidos por este serviço.

Aberturas em 2011 Para este ano, o grupo de seguradoras prevê abrir onze oficinas: - Gamobar - M. Coutinho - H. Gomes - Auto Jamor - OneXY - Botelho & Filhos

Os critérios para que uma oficina faça parte da rede de prestadores deste serviço são vários, mas todas elas têm que ser certificadas pelo Centro Zaragoza com, no mínimo, quatro estrelas. Na apresentação do serviço, deu-se atenção às oficinas e àquilo que elas devem ser. António Noronha disse que as oficinas têm que mudar e acompanhar as tendências de mercado. Um dos caminhos apontados pelo administrador é o das sinergias de aumento de capacidade. “Não podem existir oficinas que fazem apenas uma reparação por semana”, disse António Noronha. E isso tem a ver com o tipo de reparação que as oficinas fazem, explicou. “As oficinas não podem ser apenas os serviços de colisão, têm que ter outros associados como mecânica ou a revisão”, disse. “Tem que haver dimensão mínima para que os cus-

tos possam ser diluídos pelo volume de negócio”. O investimento previsto para transformar uma oficina num centro Help-a-Car é de 30 a 50 mil euros. Todo o processo é tratado pelos recursos da oficina. Não está ninguém da seguradora em campo. A oficina terá que digitalizar o processo, enviar via portal e é a seguradora que dá ordem de reparação. O compromisso de resposta é o que existe actualmente.

- Multiauto - Auto Salvados - Auto Industrial - Bragamal - Multiauto

Conceito mais forte Recentemente, a Liberty Seguros abriu o seu décimo Centro Liberty Auto, na Moita. É a concorrência também a alargar a passada. Mas António Noronha, administrador da Fidelidade Mundial e da Império Bonança diz que o conceito do seu grupo é um pouco mais forte. “Fazemos a reparação na própria oficina e não endossamos para terceiros”, diz. “Queremos que os nossos parceiros façam as reparações nas nossas oficinas. Não queremos sair daquele local: isto é uma grande vantagem para o lesado”

Help-a-Car (Grupo Caixaseguros) Sede: R. Prof. Mira Fernandes, 17 1900-380 Lisboa Director Coordenador: Luís Soares Albergaria Telefone: 218458601 Fax: 218458439 E-mail: luis.soares.albergaria@caixaseguros.pt Internet: www.fidelidademundial.pt O CETRA, oficina que pertence à rede Help-a-Car, sofreu algumas alterações de imagem para integrar este grupo especial de oficinas do Grupo Caixaseguros


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Copyright © 2011f DuPont. All rights reserved. The DuPont Oval logo, DuPont™, The miracles of science™, the DuPont Refinish logo and all other products designated with ™ or © are registered trademarks or trademarks of E.I. du Pont de Nemours and Company or its affiliates.

Antes de pensar em tintas, vamos falar de produtividade.

A DuPont Refinish está na vanguarda com sistemas que vão melhorar o desempenho geral da sua oficina. Fornecendo produtos de repintura que reduzem o número demãos necessárias e que aceleram os tempos de secagem, assim como ferramentas que optimizam a correspondência de cor e que racionalizam os processos do seu negócio. Permitindo-lhe ser mais produtivo e maximizar todo o potencial do seu negócio. Para saber como podemos ajudá-lo no seu negócio hoje, visite o site www.dupontrefinish.com e a Oficina Virtual. Impoeste S.A. Importador exclusivo para Portugal www.impoeste.pt


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EMPRESA Atwoo Car Cosmetics

Conhecimento e especialização Dentro do sector automóvel existem empresas com os mais diferentes tipos de especialização. A Atwoo Car Cosmetic é especializada em manutenção e embelezamento automóvel.

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xistem muitas empresas que comercializam produtos de manutenção de embelezamento automóvel, mas poucas são aquelas que o fazem como a Atwoo Car Cosmetics. Esta empresa da Batalha detém um know-How superior a 20 anos nesta área de negócio, representando e distribuindo no nosso país algumas das mais importantes marcas de produtos de manutenção e embelezamento auto, embora a empresa também comercialize produtos com aplicação noutras áreas do sector automóvel, como é o caso da repintura automóvel. “Temos uma vasta gama de produtos e de marcas, sendo que em alguns casos são produtos complementares entre si. Ao apostar em ter várias representações, podemos sempre ter o produto indicado que satisfaça as necessidades do cliente”, refere Armindo Oliveira da Atwoo Car Cosmetics, explicando que a empresa comercializa produtos como sprays, Car care, protecção de componentes do motor, tintas, lixas, fitas adesivas, lava mãos, entre muitos outros. Porém, existe um objectivo principal para empresa em termos de política de produto, que é “apostar na qualidade”, diz o mesmo responsável adiantando que “nós só trabalhamos produtos de média e alta qualidade. Sempre que procuramos por novos produtos e novas representações, queremos que sejam diferentes do que já existe e que tenham melhor qualidade do que aqueles que existem em Portugal”. Sempre que se justifique, a Atwoo Car Cosmetic proporciona também formação sobre a sua gama de produtos, que pode ser feita na casa do cliente, como também nas novas instalações que a empresa possui na Batalha, onde existe um espaço específico para a formação. Se a aposta da empresa em termos de produto (ver caixa) tem objectivos bem definidos, o mesmo se pode dizer em termos de presença no mercado nacional. A Atwoo Car Cosmetics está presente

Produtos Atwoo É muito vasta e até complexa a gama de produtos que a Atwoo Car Cosmetic disponibiliza para o mercado (cerca de 3.000 referências). Aqui fica um apanhado das marcas comercializadas por esta empresa da Batalha: Flashlub - É uma das mais recentes representações da empresa. A Flashlub desenvolve produtos de protecção de válvulas dos motores de automóvel. É uma gama de aditivos topo de gama, de origem australiana; Motip - É uma representação exclusiva. Trata-se de uma marca holandesa (a empresa mãe é alma) que possui uma gama de tintas auto em spray, mas também de produtos para remover mossas, riscos e ferrugem; HPX - Possiu uma gama de produtos como lixas e fita colas (dupla face) para utilização em frisos , etc; Dreumex - Produtos para lavar as mãos na oficina; Formula1 - Produtos americanos topo de gama de protecção e embelezamento automóvel, topo de gama, que possuem características que previnem problemas com a pintura (sol, poeiras, etc); Marston-Domsel - Colas para o ramo automóvel (chapa, plástico, vidro, etc.); Cartec - Produtos tipo Car care, nomeadamente químicos para preparação e limpeza auto; Navatio - Produto topo de gama, com destaque para os aditivos de motor; Bardhall - Aditivos.

no mercado junto das oficinas auto ou de repintura, mas comercializa também os seus produtos através dos auto-centros para o consumidor final e através de retalhistas, sendo que existem tabelas específicas para cada tipo de cliente. “Cerca 60% da nossa actividade está centrada no sector automóvel, sendo que 80% dessa actividade é feita fora do distrito de Leiria” refere Armindo Oliveira, gerente da Atwoo Car Cosmetics, revelando assim a dimensão nacional (incluindo ilhas) da empresa. “Vendemos para todo o país e ilhas, com seis comerciais no terreno, que visitam os clientes e aproveitam ainda para olhar o mercado”, refere Armindo Oliveira, gerente da Atwoo Car Cosmetics. Para além disso, a empresa disponibiliza ainda o site (www.atwoo.pt) onde qualquer cliente, mediante passoword, poderá aceder ao stock da empresa e efectuar as suas compras online. Quanto à distribuição é feita para os clientes entre 24 a 48 horas no máximo (as encomendas feitas até às 12 horas são despachados no próprio dia), recorrendo a transportadores logísticos nacionais, levando Armando Oliveira a comentar que “estamos muito bem situados e logisticamente colocamos com facilidade os nossos produtos em qualquer ponto de país”.

Carmo Oliveira e Armindo Oliveira são os sócios gerentes da Atwoo Car Cosmetics, uma empresa que se especializou em tudo o que são produtos para manutenção automóvel

Atwoo Car Cosmetics Sede: Estrada de Fátima, 39 B 2440-025 Batalha Gerentes Carmo Oliveira e Armindo Oliveira Telefone: 244 765 096 Fax: n.d. E-mail: geral@atwoo.pt Internet: www.atwoo.pt

A Atwoo Car Cosmetic possui novas instalações, igualmente na Estrada de Fátima, perto da Batalha, que reflectem o crescimento que a empresa tem tido e que espera vir a ter no futuro


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EMPRESA ViolanteCar

Sinergias entre o novo e o usado Estando inserida no concorrencial mercado de Viseu, e pertencendo actualmente à rede AD, a ViolanteCar vende peças novas mas a sua história vem das peças usadas.

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ecorrente de um negócio familiar com mais de quatro década dedicado às peças usadas, a ViolanteCar nasceu há 10 anos pelas mãos de Raul Violante. Um ano depois a empresa entrou para a rede AD, numa altura em que adicionou a experiência que tinha no ramo das peças reutilizadas às peças novas de aftermarket. “A necessidade levou-nos a entrar nas peças novas, até porque grande parte dos veículos de onde tirávamos as peças vinham batidos de frente. Sempre que não havia usado tínhamos que recorrer ao novo o que levou a que o negócio das peças novas se fosse desenvolvendo”, recorda Raúl Violante gerente da ViolanteCar, adiatando que “actualmente o negócio de peças novas representa tanto como o das peças usadas”. Se a sede da empresa é em Viseu, onde a ViolanteCar disponibiliza todo o tipo de peças (novas e usadas) e onde existe um centro de abate de veículos, a empresa dispõe de outras estruturas geograficamente distribuídas pela região centro do país. Em Lamego encontra-se uma filial, que apenas dispõe de stock de material novo, existindo ainda um armazém em Reigoso (Oliveira de Frades), com mais de 13.000 m2 de área cobertura onde funciona um segundo centro de abate de veículos e onde existe apenas stock de material usado (qualquer dos centros pertence à rede Valorcar). Operando no distrito de Viseu, Raúl Violante é de opinião de que “quem tem é quem vende” e, por isso, “com a internet consegue-se vender tudo para todo o lado”. A empresa está em fase de actualização do seu website, com a ideia de num futuro a médio prazo poder evoluir para um conceito de stock online. “Considero que é muito importante estar também presente no mercado via Web, e por isso vamos também apostar nisso”, afirma Raúl Violante. Não menos importante, na opinião do responsável desta empresa, foi a aposta feita na integração na rede AD. “Poder trabalhar com fornecedores de primeiro equipamento e ter a disponibilidade de lidar directamente com eles em termos de formações e apoio técnico acaba por ser uma vantagem muito grande para nós e para os nossos clientes”, assegura Raúl Violante que garante que sente um grande apoio por parte dos fabricantes de peças que trabalham com a rede AD. “A informação que levamos aos nossos clientes, por via dos fornecedores, é cada vez mais importante. Temos vindo a apostar em formação às oficinas utilizando o suporte que a AD nos garante, tendo havido muita adesão a estas nossas iniciativas”, diz o responsável da ViolanteCar

acrescentando que “70% dessa formação é prática, o que funciona muito bem para os clientes”. Para além das vendas em balcão, em Viseu e Lamego a empresa dispõe de equipas comerciais que fazem a distribuição das peças junto dos clientes em frota própria (sete carrinhas). “A nossa entrega urgente ao cliente é cada vez mais fundamental, mas o stock é igualmente um factor que ainda pode fazer a diferenciação neste negócio”, afirma Raúl Violante, dizendo contudo que “o preço já não é decisivo, nomeadamente das marcas que também estão no primeiro equipamento”. Tendo esta particularidade de operar peças usadas e novas, a ViolanteCar consegue obter sinergias de parte a parte, potenciando as vendas de ambas em simultâneo com vantagens quer para a empresa quer para o cliente. Para além das peças fornecidas via AD, a ViolanteCar é também muito forte em chaparia, disponibilizando não só o produto usado como o novo de aftermarket, o que permite ter sempre resposta ao cliente. “É por isso que os negócios das peças novas e usadas são complementares, acabando um por potenciar o outro”, reconhece Raúl Violante.

ViolanteCar

Tudo começou nas peças usadas, mas actualmente 50% do negócio da ViolanteCar são peças novas, pertencendo a empresa à rede AD

Sede: Travassós de Baixo 3305-567 Rio de Loba Gerente Raúl Violante Telefone: 232 440 392 Fax: 232 448 291 E-mail: info@violantecar.com Internet: www.violantecar.com


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PESADOS Motores Euro 6 prontos para lançamento

Inovação tecnológica As gamas de camiões Mercedes-Benz Actros e Scania R e G já estrearam as primeiras famílias de motores conformes à norma de emissões Euro 6. Neste artigo, analisamos a tecnologia inovadora que equipa os motores destes modelos e que permite baixar as emissões poluentes para níveis nunca vistos. De facto, as emissões de óxidos de azoto e de partículas do motor Euro 6 são cerca de um quinto das dos motores Euro 5

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icou a saber-se que a solução tecnológica desenvolvida pelas duas marcas combina os sistemas de recirculação de gases de escape (EGR) com o de redução catalítica selectiva (SCR), e as restantes marcas deverão adoptar o mesmo processo, generalizando assim, de futuro, o recurso ao AdBlue em todos os novos camiões e autocarros. Os novos motores Euro 6 aliam uma série de soluções técnicas inovadoras, para reduzir radicalmente as emissões. Segundo explica Jonas Hofstedt, VicePresidente Senior da Scania, e responsável máximo pelo Desenvolvimento do Conjunto Propulsor: “Juntámos todas as novas tecnologias desenvolvidas pela Scania nos últimos anos: recirculação dos gases de escape, sistema turbo de geometria variável, injecção directa de combustível sob alta pressão (sistema common-rail), redução catalítica selectiva e filtro de partículas. A somar a isso, temos ainda a nossa própria tecnologia de motor e de gestão dos gases de escape, agora integrada num único sistema. Também não poupámos esforços para impedir o aumento de consumo nestes motores”. Nova plataforma de motor Nesta primeira fase, a Scania vai disponibilizar, a partir do bloco de 13 litros, motorizações Euro 6 de 440 e 480 CV, baseadas na mais recente plataforma de motor modular da Scania, com um orifício para cilindro de 130 mm, introduzido no mercado em 2007, como motor Euro 5 com EGR. Os novos motores de 440 e 480 CV irão estar disponíveis nas gamas das séries G e R para todos os tipos de aplicações, incluindo o transporte rodoviário de mercadorias perigosas (ADR). Os multirodas (8x2 e 8x4) seguir-se-ão ao longo de 2012. Estes motores caracterizam-se por um sistema de injecção directa de combustível de alta pressão common-rail (Scania XPI), EGR e sistema turbo de geometria variável (VGT). O primeiro motor V8 desta plataforma (730 CV, 3500 Nm), lançado em 2010, também estava equipado com o Scania XPI e VGT, mas tinha o sistema de tratamento posterior de escape SCR, tal como os outros motores V8 Euro 5. A partir de 2011, a nova plataforma de motor será introduzida faseadamente para todos os motores Euro 3/4/5 e EEV em linha. O design totalmente modular significa que muitas peças e componentes são partilhados por toda a gama, o que facilita a manutenção e a disponibilidade das peças. O bloco dos cilindros, em ferro fundido, é igual, e foi desenhado desde o início

para pressões de combustão elevadas (neste caso até 200 bar). Tal como nos outros motores Scania de 13 litros, entre o bloco e o cárter inferior é utilizada uma estrutura em escada, para estabilizar a parte inferior do motor e atenuar o ruído e a vibração. Nos cilindros, são utilizados revestimentos de plasma, de baixa fricção, a fim de reduzir o consumo de combustível. São ainda utilizados êmbolos em aço, com uma nova forma ligeiramente encurvada, que permite uma taxa de compressão de 17,3:1. A ventilação do cárter aberto de baixa emissão é a normal, mas o novo cárter inferior, em plástico, aumenta a capacidade do óleo em cerca de 3 litros, ao mesmo tempo que reduz o ruído e poupa peso. O peso do motor propriamente dito é semelhante ao do Euro 5 EGR, graças ao siste-

ma AdBlue (depósito de 75 litros) e a uma maior complexidade do sistema de escape. Foi igualmente melhorada a capacidade de refrigeração, de modo a satisfazer as necessidades do motor Euro 6, em conjunto com o lançamento da nova série R, em 2009. É utilizada uma ventoinha inteligente, que interage com o sistema de gestão do motor, a fim de poupar combustível e optimizar o desempenho do Retarder. Em condições excepcionais, poderá ser especificada uma ventoinha de refrigeração de alta velocidade. Os testes exaustivos da Scania e os ensaios realizados pelos clientes demonstraram que os objectivos de performance foram totalmente atingidos e que não existe qualquer diferença notória na quantidade de combustível utilizado. O consumo de AdBlue corresponde entre 3 e 4% do con-

Os novos motores Euro 6 caracterizam-se por um sistema de injecção directa de combustível de alta pressão common-rail, EGR e sistema turbo de geometria variável

sumo de combustível, comparativamente aos 5 a 6% dos motores Euro 5 SCR. Os motores Scania Euro 6 detêm actualmente aprovação para funcionar com misturas de até 8% de biodiesel aprovado em gasóleo normal. Continuam a ser realizados ensaios para garantir o funcionamento de longo prazo do sistema de tratamento posterior, utilizando até 100% de biodiesel. Gestão do motor O novo sistema de gestão do motor (o mesmo que nos motores V8 de 16,4 litros) controla todos os parâmetros do motor, assim como o sistema de tratamento posterior dos gases de escape, sem comprometer nenhum deles e com integração total com os outros sistemas do veículo. Uma inovadora solução com sensores no silenciador assegura um controlo preciso da temperatura dos gases de escape e dos níveis de NOx. Sistema de injecção O sistema XPI common-rail (injecção directa de combustível sob alta pressão) foi concebido para pressões de injecção até 2.400 bar, tipicamente com cerca de 1.800 bar, em funcionamento normal. Os injectores de oito furos proporcionam até três impulsos de injecção por ciclo, para atingirem uma performance óptima do motor e das emissões. Sempre que necessário, a pós-injecção é utilizada para manter uma temperatura de escape óptima, para um bom funcionamento do SCR, e ainda para uma melhor regeneração do filtro de partículas.


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PESADOS

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fusos, para uma mais fácil manutenção e substituição do cartucho do filtro.

Tratamento posterior dos gases de escape O silenciador integrado é uma unidade isolada, excepcionalmente compacta, que contém um catalisador de oxidação e um filtro de partículas de fluxo total, seguido de dois catalisadores SCR paralelos e catalisadores com revestimento de amónio. Para uma mais elevada precisão, uma maior robustez e um funcionamento sem ar, a Scania desenvolveu um novo sistema de doseamento do AdBlue. Desde modo, o AdBlue é injectado num misturador, evaporando-se na ureia, antes de entrar nos dois catalisadores SCR paralelos.

Segue-se um catalisador compacto e eficiente, com revestimento de amónio, para remover qualquer resíduo de amónio que tenha ficado no fluxo de escape. A via de evaporação é extremamente curta, o que facilita a manutenção da temperatura exigida. O sistema é controlado pelos novos sensores de temperatura e pressão de NOx, para uma performance e um controlo óptimos. O sensor de Nox, a montante do sistema, o catalisador de oxidação diesel (DOC), o filtro de partículas diesel de fluxo total (DPF), o misturador AdBlue, os catalisadores gémeos paralelos SCR, o catalisador com revestimento de amónio (ASC) e o sensor de NOx, a jusante do sistema, todos eles fazem parte da unidade compacta do silenciador. A temperatura é medida no sentido dos catalisadores e a descida da pressão é medida ao longo do DPF monitorizado, a fim de avaliar o estado do filtro. Os processos EGR e SCR são continuamente equilibrados, por forma a optimizar

o desempenho das emissões. De um modo geral, cerca de 50% das emissões de Nox são eliminadas na origem pelo sistema EGR e 95% pelos catalisadores SCR. Por seu turno, o filtro de partículas reduz as emissões de partículas em 99%. Filtro de partículas integrado Graças a dois sensores, a diferença de pressão é controlada através do filtro de partículas, já integrado, a fim de avaliar o grau de contaminação e, por conseguinte, a necessidade de regeneração. Esta decorre em contínuo, durante a condução. Se o filtro ainda começar a entupir devido à formação de carvão, o motorista deverá procurar recomendações no painel de instrumentos. É fornecido um interruptor para o caso de vir a ser exigido um ciclo de regeneração estacionário. O filtro de partículas necessita de ser limpo regularmente (ver Requisitos de Manutenção). Pode ser retirado da unidade do silenciador, que está montada num engate escamoteável, fixado por dois para-

Instalação do chassis igual à do Euro 5 O design compacto do silenciador significa que o mesmo não ocupa mais espaço no chassis que o design do Euro 5 (EGR ou SCR). O design modular faz com que possa ser prontamente adaptado às diferentes instalações da carroçaria. A posição do tubo de saída foi escolhida de modo a permitir aos clientes, numa fase posterior, especificar um sistema de escape vertical (chaminé de aspiração), por exemplo, nos camiões de oito rodas. Estão disponíveis as mesmas alternativas de depósito de combustível que para os motores Euro 5 SCR da Scania, com a opção de depósitos de 50 ou 75 litros AdBlue. Com as baterias montadas na retaguarda, podem ser especificados até 1.500 litros de capacidade de combustível, numa unidade de tracção de 4x2, com baterias standard até 1.370 litros.

Sobre o Euro 6 As normas sobre as emissões do Euro 6 vão entrar em vigor na União Europeia e em certos países vizinhos, a 31 de Dezembro de 2012, para novas homologações de novos modelos e, um ano mais tarde, para todos os novos veículos vendidos. São aplicados os seguintes níveis de emissões: • Óxidos de azoto: 0,4 g/kWh (2 g/kWh para o Euro 5). • Teor de partículas: 0,01 g/kWh (0,02/0,03 conforme o ciclo de testes para o Euro 5). • Contagem de partículas: 6,00 x 1011 partículas/kWh (ciclo de testes transitórios). 8,00 x 1011 partículas/kWh (ciclo de testes fixos). O total é de 600 ou 800 mil milhões de partículas por kWh. Um kWh corresponde à energia consumida durante cerca de 30 segundos de condução de um conjunto articulado de 40 toneladas, à velocidade de 90km/h. A redução do número de partículas deverá rondar os 99%. Em comparação com o Euro 5, o motor Euro 6 representa uma

descida significativa na escala dos níveis de emissões. De facto, as emissões de óxidos de azoto e de partículas do motor Euro 6 são cerca de um quinto das dos motores Euro 5. Um novo elemento nos testes de emissões é o facto de ser necessária a contagem das partículas, o que, na prática, significa que as emissões reais de partículas serão de aproximadamente um sexto das do Euro 5. O Euro 6 é o primeiro passo para a implementação das normas sobre emissões, harmonizadas à escala mundial, englobando a Europa, a América do Norte e o Japão, o que irá facilitar a coordenação e o desenvolvimento de futuras normas. Os níveis do Euro 6 estão próximos dos que são aplicados na América do Norte (EPA10) e no Japão (Post NLT), com início em 2010. O Euro 6 marca a primeira vez que o novo ciclo de trabalho, harmonizado mundialmente (WHDC), é estabelecido para certificação. PUB

Controlo da entrada de ar O sistema Scania VGT (turbo de geometria variável) está combinado com o sistema Scania EGR (recirculação dos gases de escape), com arrefecimento numa só fase. O VGT melhora significativamente o conforto na condução e a resposta do motor, para além de ser também vantajoso para a velocidade da mudança de engrenagem, graças ao sistema Scania Opticruise. As taxas de EGR são ligeiramente inferiores às do motor Euro 5 (até 25% vs. 30%), uma vez que os sistemas EGR e SCR podem ser equilibrados para uma performance óptima. É utilizado um regulador de entrada de ar, com sensor de posição, para controlar com exactidão o fluxo de ar de entrada. Se esse fluxo for limitado na sua entrada no motor, quando este não está a ser puxado, será mais fácil manter a temperatura no sistema de escape, a fim de atingir a máxima eficiência do sistema SCR. O fluxo de ar de entrada, desde o sistema turbo de geometria variável (VGT), pode ser restringido, graças ao regulador de entrada de ar, a fim de impedir que o ar frio circule através do motor e entre no escape, ao abrandar.

Requisitos de Manutenção Os intervalos de manutenção são os mesmos que para os motores Scania Euro 5 EGR de 13 litros, ou seja, até 90.000 km (120.000 km no máximo, 36 toneladas de peso total autorizado em carga (GVW), conforme a aplicação). Isto exige a utilização do óleo lubrificante Scania LDF-3 long-drain, que permite intervalos alargados de lubrificação, e que foi especificamente desenvolvido para os motores Euro 6 e os motores com filtros de partículas. Os intervalos de substituição do filtro de partículas dependem do regime de utilização do veículo, mas, de um modo geral, é de cerca de 240.000 km em longo curso.


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DOSSIER FILTROS PARA VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

Mercado filtrado Seja de ar, óleo, combustível ou habitáculo, a oferta de filtros no mercado português é enorme. Prima-se na maioria dos casos pelo preço, mas existem também filtros de qualidade. Opções não faltam.

E

statisticamente de todos os filtros que se vendem no mercado, os de óleo são os mais representativos em termos de vendas. Curiosamente os mais vendidos são os que interferem na saúde do veículo (óleo, ar e combustível) e os menos representativos são os dizem respeito à saúde dos ocupantes do veículo (habitáculo). Mais uma vez o JORNAL DAS OFICINAS fez um levantamento da oferta de Filtros no mercado português.

A.VIEIRA Full Tel: 253 470 656 A A. Vieira disponibiliza uma diversificada gama de filtros, com destaque para as três marcas que comercializa. UFI e Purflux são as marcas mais conhecidas do seu portfolio, mas a A.Vieira comercializa ainda a marca FULL, de origem tailandesa, com aplicações para ar, óleo, combustível e ainda outras aplicações. A empresa tem em stock filtros de óleo, ar, combustível para viaturas asiáticas e também filtros de óleo para alguns veículos europeus.

AD LOGISTICS WIX, Mann+Hummel, Valeo e Blueprint Telefone: 214 245 300 A ADLogistics comercializa os filtros WIX. Com mais de 60 anos de experiência em sistemas de filtragem, a marca de origem norte-americana WIX, é um dos líderes mundiais em filtros para veículos ligeiros, veículos pesados, agrícolas e todo-o-terreno, com uma produção de mais de 400 milhões de unidades por ano e com duas das suas fábricas situadas na Europa (Reino Unido e Polónia) num total de 13 unidades fabris em todo o mundo. A sua gama de produtos inclui filtros de óleo, ar, habitáculo e combustível. Com forte presença no automobilismo de competição, os produtos WIX são desenvolvidos em condições extremas de utilização, em parceria com a maioria das equipas de Nascar e Dragster. Os filtros de óleo WIX estão disponíveis para aplicação em veículos ligeiros, pesados, agrícolas ou todo-o-terreno. No âmbito dos seus predicados estão sistemas de segurança como válvulas de alívio e anti-retorno. São produtos que garantem uma elevada durabilidade do motor, fruto do know-how acumulado que remonta a 1954, ano em que o primeiro filtro de óleo da marca foi patenteado. Os filtros de ar WIX conseguem acumular grande quantidade de partículas sem perder a eficiência. São compostos por um

cartucho de papel que retém de forma eficaz as impurezas presentes no ar e que são aspiradas pelo motor. Disponíveis para veículos carburados ou com injecção electrónica, os filtros de combustível WIX preservam o motor e o sistema de alimentação, retendo todas as impurezas presentes no combustível. No que respeita aos filtros de habitáculo, o meio de filtragem consiste em duas camadas exteriores feitas de tela sintética, capazes de deter com elevada eficiência partículas sólidas e aerossóis. Uma terceira camada entre as duas de tela é um granulado activo que filtra gases nocivos. Refira-se que a ADLogistics comercializa ainda filtros Mann+Hummel, Valeo e Blueprint, as quais oferecem também gamas de filtros de ar, óleo, habitáculo e combustível.

AS PARTS Filtron Telefone: 229 438 330 A AS PARTS, grossista de peças automóvel importa e distribui, em exclusivo para o mercado português, filtros Filtron. Os produtos Filtron são produzidos pela Wix-Filtron, um fornecedor da indústria automóvel, na área das máquinas e equipamentos do motor. A oferta da Filtron consiste em mais de 2.000 tipos de filtros, de qualidade original. Graças à sua qualidade e garantia de fiabilidade, estes filtros de 1º equipamento são fornecidos para o fabrico de automóveis de inúmeras marcas, nomeadamente: Aston Martin, Lotus, Ford, Volkswagen, Seat, GM, Fiat, Land Rover.

A Filtron é assim um fornecedor de filtros para 1º equipamento, bem como para o mercado de reposição, onde a Arrábida Peças, Norvicar e Stand Barata, retalhistas de peças automóveis, se inserem. Hoje, a Wix-Filtron é a maior e mais moderna joint-venture polaco-americana, especializada na produção e distribuição de ar, óleo, combustível, poeira, filtros hidráulicos e industriais. Com uma vasta gama que abrange toda a tipologia de Filtros, desde filtros de ar, óleo, combustível, filtros de cabine, hidráulicos, e outros, a Filtron é uma marca reconhecida no sector automóvel, com um excelente rácio preço/qualidade, e consequentemente muito procurada por todos os Clientes, profissionais e particulares, da Arrábida Peças, Norvicar e Stand Barata.

ATLANTIC PARTS Oem Telefone: 219 106 980 A Atlantic Parts disponibiliza uma marca própria de filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo denominada OEM. Ar - Os filtros de ar OEM têm uma eficácia de 99%, são produzidos com matériasprimas de alta qualidade e tecnologia de ponta, respeitando as normas dos construtores. Óleo - os filtros de óleo "Spin-on" impõem-se, quer pela sua concepção e fácil aplicação no motor, como pela eficácia filtrante tanto em pleno débito (full flow) ou em dupla filtragem (dual filtration). Da sua construção destacamos as válvulas de "by-

pass" e anti-drenagem bem como o diafragma de anti-retorno, componentes aplicados de acordo com as normas dos construtores. Os novos filtros de óleo de elemento recarregáveis, são produtos inovadores destinados a fazer face às crescentes exigências ecológicas, sem impacto negativo sobre a eficácia, a perda de carga ou a duração de vida do filtro. Combustível - Produzidos com a utilização de papéis filtrantes de alta qualidade, adaptados à especificidade de cada aplicação, os filtros de combustível OEM são garantidos tanto pela capacidade como pela sua eficácia de filtragem. Habitáculo - Os filtros de habitáculo OEM, fabricados à base de “non-woven” com ou sem carvão activado, permitem a retenção de partículas de ínfima dimensão, demonstrando uma eficácia que varia entre 60 e 100% conforme o tamanho das impurezas evolui de 1 a 15 microns (μm). Os filtros com carvão activado para lá da eficiência filtrante garantem a exclusão de cheiros desagradáveis. A Atlantic Parts disponibiliza ainda uma gama muito completa de filtros da MAHLE, bem como a marca AMC (Kavoparts) com aplicações específicas para veículos Japoneses e Coreanos.

AUTOMOTIVE DISTRIBUTORS Blue Print Telefone: 219 669 602 De entre as várias gamas disponíveis na Blue Print, a de filtros é sem dúvida a mais


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DOSSIER alargada e popular família de produto, obedecendo sempre aos critérios de rigor e qualidade exigidos pelo mercado. A marca assegura que a qualidade dos seus filtros de Óleo, Ar, Combustível e Habitáculo são no mínimo iguais ao equipamento original e para tal, cada uma das referências é desenvolvida em conjunto com o fabricante, que o produz de acordo com as especificações que lhe são cuidadosamente fornecidas pela Blue Print, e que são provenientes da análise e estudo do equipamento de origem. Assim, a marca desenvolve os filtros de óleo de forma a prevenir o desgaste prematuro do motor e os de combustível com o objectivo de manter por mais tempo intacto o sistema de injecção. Ao mesmo tempo as especificações dos filtros de ar optimizam o consumo de combustível e as emissões de gases, assim como os filtros de habitáculo que são cuidadosamente desenvolvidos para proteger os ocupantes do veículo ao fazer com que o ar dentro da viatura seja devidamente filtrado. A qualidade de todas as referências é assegurada pela Blue Print, já que todos os produtos são rigorosamente analisados interna e externamente antes de serem comercializados No total a Blue Print conta com mais de 1.500 referências de filtros, com aplicação em aproximadamente 20.000 variantes de veículos Asiáticos e Americanos. Para além dos filtros referidos a Blue Print ainda oferece filtros de passagem, transmissão, da bomba de combustível e muito brevemente filtros de Partículas Diesel.

AUTO DELTA, LDA Nipparts, Kolbenschmidt e Meyle Telefone: 244 830 070 A linha de filtros Nipparts é uma das mais conhecidas e mais amplas gamas de filtros com aplicações em automóveis japoneses e coreanos na Europa. A gama é constituída por filtros de óleo, ar, combustível e habitáculo. Evidentemente, todos os produtores estão aprovados pela ISO e possuem os respectivos certificados. Os filtros são produzidos com a mais rigorosa qualidade exigida pela Nipparts e pelos fabricantes de automóveis asiáticos. Estes filtros são vendidos sob a marca Nipparts para todo o Mercado Livre da Europa, e estão sujeitas ao Regulamento de Isenção de Categoria (Block Exemption Regulation). A gama é mantida de forma dinâmica e novas referências são continuamente adicionados (mesmo os mais modernos filtros de óleo tipo “ECO” estão disponíveis). A gama completa de filtros é visível no catálogo de peças electrónico N-EPC da Nipparts, bem como no catálogo on-line em www.nipparts.com; aqui o filtro correcto pode ser encontrado para o carro, bem como todas as aplicações para o filtro em questão. Mais recentemente, a oferta da Nipparts foi ampliada com a introdução de uma gama completa de filtros de GLP, que estão ligadas à marca do sistema GPL do veículo. A Kolbenschmidt é uma marca bem conhecida do aftermarket, sendo uma das mais afamadas empresas alemãs que equipam a origem. A linha de filtros Kolbenschmidt é

constituída por filtros de óleo, ar, combustível, habitáculo, hidráulicos e outros especificamente fabricados para maquinaria ou aplicações diversas. Todos os processos de fabricação estão aprovados pela ISO e contribuem para apresentar um produto final da mais alta qualidade, com um preço atractivo. A alta disponibilidade, em conjunto com uma oferta de cerca de 1.500 filtros distintos, permite uma ampla cobertura das marcas e modelos disponíveis no mercado português. Para mais, o conhecimento técnico da Kolbenschmidt permite também a introdução de cerca de 100 novas referências por ano, para além de desenvolvimentos especiais a pedido dos clientes. Para isto muito contribui o facto dos departamentos de Produção e Qualidade se encontrarem no mesmo espaço. Sob a marca Meyle a Auto Delta oferece uma gama completa de filtros de ar, óleo, combustível, hidráulicos e de habitáculo.

AUTOZITÂNIA Vic Telefone: 214 789 135 Construir uma empresa harmoniosa e de confiança através da constante junção de criatividade e inovação, aprendendo e reflectindo sempre com as experiencias do passado, e realizando cada tarefa com coragem e determinação é a politica corporativa da Eiken Industries Co., Ltd., fabricante dos filtros Japoneses VIC. Fundada no dia 1 de Agosto de 1967, conta actualmente com 180 funcionários e com um volume de facturação superior a 601.800.000 de Yenes. A Eiken Industries fabrica filtros de ar, óleo, gasolina, gasóleo e habitáculo, para a toda a gama de veículos japoneses, e detém actualmente uma quota superior a 27% do pós-venda da Indústria automóvel no Japão. Está presente em mais de 70 países, na Europa, na Ásia, em África, nos EUA e América do Sul, bem como na Austrália. Em Portugal a VIC é distribuída pela Autozitânia, que tem uma gama superior a 300 referências permanentemente em stock.

AZ AUTO WIX Telefone: 219 428 000 A AZ Auto comercializa a gama de filtros da marca WIX, uma das marcas líderes mundiais em filtros para todos os segmentos, com mais de 70 anos de experiência no mercado. De origem norte-americana, a marca WIX integrou o Grupo AFFINIA em 2006, e conta actualmente com duas fábricas situadas na Europa (Reino Unido e Polónia) e um total de 13 unidades de produção espalhadas pelo mundo, responsáveis pela produção de 400 milhões de filtros por ano. A gama da WIX tem um completo programa, com mais de 6.000 produtos de elevada qualidade, tanto para para o mercado de reposição como para o primeiro equipamento, onde é considerada um padrão de qualidade para marcas como a Seat, Ford, Fiat, Volkswagen, Aston Martin, Lotus, Jaguar, entre muitas outras. De facto, a WIX é um dos líderes mundiais em filtros para veículos ligeiros, veículos pesados, agrícolas e todo-o-terreno.

Com forte presença no automobilismo de competição, os produtos WIX são desenvolvidos mediante provas de teste efectuadas em condições extremas de utilização, colaborando com as grandes equipas da famosa prova internacional Nascar. A AZ Auto dispõe de mais de 280 referências em stock para uma cobertura de aproximadamente 90% do parque circulante de ligeiros. O programa WIX inclui filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo.

BOSCH Bosch Tel: +34 91 327 9204 Desde 1930 que a Bosch fabrica e comercializa Filtros para automóveis, sendo pioneiro em sistema de injecção diesel e gasolina, é por consequência um especialista nos filtros que protegem estes sistemas. A Bosch considera o negócio dos Filtros muito importante, pelo que está em contínuo desenvolvimento quer a nível técnico e humano, quer de infra-estruturas, para estar na área deste o primeiro momento, isto é, no primeiro equipamento até ao aftermarket. Por isso, a chave de tudo é o desenvolvimento constante de um programa / cobertura, acompanhando sempre o desenvolvimento do parque circulante. Não é por acaso que a Bosch disponibiliza uma cobertura do parque superior aos 95%, sendo um dos principais players a fornecer primeiro o filtro de substituição. Os filtros de óleo e de ar Bosch asseguram uma protecção perfeita do motor, para conseguir, desta forma, a plena potência. Já os filtros de habitáculo Bosch purificam o ar antes da sua entrada no interior da viatura, proporcionando deste modo, um ar fresco e saudável aos seus ocupantes. Refira-se que o programa de filtros Bosch ascende a mais de 2.200 referências.

F.C.V. COSTA Champion Telefone: 217 991 220 A Champion oferece uma extensa gama de filtros de óleo, ar, combustível e de habitáculo. Os filtros Champion são equipados originalmente por fabricantes de veículos e são a primeira escolha sempre que a aplicação exige protecção do motor sem sacrifícios de desempenho. Os filtros de óleo Champion ajudam a proteger componentes sensíveis do motor providenciando máxima filtração através de fibras filtrante em relevo e são altamente resistentes à corrosão. Os filtros de ar Champion, não só filtram as partículas do ar, como também pré aquecem o ar de admissão regulando a sua temperatura, melhorando o desempenho do motor, reduzindo o consumo de combustível e baixando os níveis de poluição. Os filtros de combustível Champion são fabricados utilizando materiais produzidos a partir de fibras orgânicas. Removem eficientemente a sujidade e o sedimento, protegem de um atraso no fluxo de combustível e reduzem o tempo de manutenção e custos de assistência mecânica.

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Os filtros de habitáculo Champion ajudam a purificar o ambiente dentro do veículo assegurando aos passageiros uma excelente qualidade de ar. Os componentes de alto desempenho utilizados pela Champion conseguem filtrar partículas tão minúsculas como 2 mícrons .

JOCHEN STAEDTLER Hengst Telefone: 214 868 498 A Hengst, empresa líder em sistemas de filtragem, é desde há muitos anos um parceiro de desenvolvimento na área dos filtros para os fabricantes de automóveis, beneficiando dessa relação para oferecer ao mercado de reposição uma gama muito completa de filtros, com a qualidade de equipamento original. Destaque para o Catálogo Online de Filtros de Substituição da Hengst, lançado em 2010, que está acessível através de um único clic, assente num sistema de busca avançado que guia imediatamente o utilizador do site à peça desejada, sem perdas de tempo. Mais de 2.000 referências Hengst estão disponíveis online, permitindo mais de 220.000 ligações para os vários modelos dos principais construtores. Filtros para máquinas industriais, tractores agrícolas, veículos comerciais e aplicações marítimas estão igualmente disponíveis. O catálogo online de filtros Hengst possui versões para seis continentes e 12 línguas diferentes.

JOSÉ G.NETO Purflux, Fram, Coopers Fiaam Telefone: 217 210 240 O volume de negócios do grupo Sogefi atingiu em 2010 os € 924,7 milhões, com uma equipa de 6.000 colaboradores, repartidos por 505 instalações, das quais 39 são fábricas, situadas em 13 países de 3 continentes. Esta dimensão global do grupo permitelhe através das suas marcas premium – Purflux, Fram e Fiaam ser líder do mercado de filtros na Europa e na América do Sul A aposta na qualidade de todos os produtos que fabrica, a dimensão e permanente actualização das suas gamas, a grande capacidade logística e o elevado nível de serviço, são os principais factores que lhe continuam a garantir o sucesso e a liderança em mercados extremamente competitivos. A Sogefi tem investido fortemente na certificação de qualidade e na qualificação ambiental factores que , inequivocamente , são fundamentais para a permanente evolução sustentada das marcas Purflux, Fram e Coopers Fiaam não só no 1º equipamento, mas também no mercado independente do apósvenda (IAM). O grupo Sogefi teve, até há pouco tempo, uma cultura vocacionada essencialmente para o 1º equipamento e, portanto, sem uma estrutura específica de após-venda . O volume de negócios neste segmento (IAM) já representa 23% da sua facturação global sendo, portanto, uma parte cada vez mais importante nas vendas e na rentabilidade do grupo. Reconhecendo, portanto, a crescente importância desta unidade de negócio, foi criada em 2010 a Divisão Pós-venda, com


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sede em Guyancourt (França) tendo-se concentrado aí todas as actividades estratégicas: Marketing , Qualidade e Comunicação. Por outro lado, foram reduzidas as instalações logísticas e as marcas do grupo de 7 para 3 tendo, ao mesmo tempo, sido reforçadas as equipas de vendas em todos os mercados. A criação desta nova unidade de negócio foi acompanhada de fortes investimentos , quer em recursos humanos, quer em dotações financeiras tendo em vista, através de uma correcta política de comunicação, melhorar a imagem das marcas do grupo – Purflux, Fram e Coopers Fiaam – no sentido de fortalecer o seu posicionamento premium e de equipamento original. Em Portugal está a ser desenvolvida uma estratégia comercial, baseada nestas 3 marcas, as quais já gozam, no entanto, de excelente imagem e grande aceitação no país. Deste modo a Sogefi garante no mercado português um apoio total a todos os níveis, nomeadamente: Qualidade de 1º equipamento; gamas completas com cobertura total do mercado; desenvolvimento e actualização permanente do produto; logística adaptada às necessidades do mercado; documentação em permanente actualização; publicidade e promoção de vendas. Numa conjuntura económica particularmente difícil, em que o mercado português está a sofrer profundas alterações, o grupo Sogefi tem todas as condições para aproveitar as novas oportunidades e responder às novas exigências do mercado através da sua eficácia e proximidade com o cliente garantindo o aumento da sua quota de mercado em colaboração com os seus distribuidores.

KRAUTLI PORTUGAL Delphi Telefone: 219 535 618 A Krautli Portugal é um dos principais operadores no sector da climatização e refrigeração automóvel com uma oferta global de componentes e maquinaria. A Krautli Portugal é desde 2010 o distribuidor oficial da marca Delphi para esta área de negócio. A Delphi é uma empresa líder e fornecedor preferencial dos fabricantes automóveis, distingue-se pela elevada qualidade dos seus produtos. No seu vasto portefólio de produtos, a Delphi apresenta uma das gamas mais alargadas de filtros de habitáculo tanto para veículos ligeiros como pesados. A cobertura do parque circulante é de cerca de 95%. De salientar que a gama conta com os filtros de carvão activado de instalação obrigatória em alguns modelos, representando este tipo de filtros cerca de 40% do consumo actual. Com fornecedor de equipamento original, a Delphi disponibiliza esta gama de filtros de habitáculo para os veículos mais recentes com uma excelente disponibilidade para o mercado de reposição aftermarket. Desta forma, possibilita aos seus parceiros a utilização dos mesmos na manutenção dos veículos mantendo os padrões de qualidade exigidos pelos fabricantes automóveis, como previsto pelo regulamento CE 461/2010. Sendo um produto de alta rotação, o mesmo deveria de ser trocado no mínimo anualmente de forma a evitar a criação de fungos e outros microrganismos prejudiciais para a saúde de todos os utilizadores do

DOSSIER veículo minimizando também os maus odores provenientes dos mesmos.

LUSILECTRA Denso Telefone: 226 198 750 Todos esperamos respirar ar puro e limpo no interior dos nossos veículos. Sendo um líder mundial na produção de sistemas OE de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), a DENSO salienta as tecnologias chave dos filtros de ar para habitáculo e o papel educativo que os distribuidores e as oficinas podem desempenhar. Existem dois tipos principais de tecnologia para os filtros de ar dos habitáculos: Filtros de partículas (pólen) - Os filtros de ar para partículas do habitáculo filtram e retêm os pequenos poluentes, tais como, pó, bactérias, pólen, fuligem e fumos de escape, evitando que entrem no habitáculo do veículo, garantindo um ambiente mais seguro e mais agradável no veículo. Filtros combinados (carvão) - Os filtros de ar combinados de habitáculo têm um desempenho até 25% superior ao dos Filtros de Partículas e possuem também uma função adicional: evitam a entrada de odores no habitáculo. Esta condição é obtida adicionando uma camada de carvão activo ao filtrante, criando um processo eficaz de "adsorção" que condensa o gás na superfície. Para garantir uma boa filtragem, higiene e eficiência HVAC, todos os filtros de habitáculo deverão ser substituídos pelo menos uma vez por ano, a cada 10.000-15.000 km ou como recomendado pelo fabricante automóvel, já que os filtros de habitáculo se tornam menos eficazes com a acumulação de pó e sujidade, reduzindo a qualidade do ar no interior do veículo. Os filtros sujos poderão causar a queda de pressão, afectando o sistema HVAC. Podem acumular bolor e bactérias, provocando alergias e desconforto, e mesmo causar condensação nas janelas em condições ambientais mais frias. Deverá certificar-se que comunicou ao cliente estas informações essenciais sobre a substituição do filtro de habitáculo. Não serão apenas os negócios a beneficiar das vendas, mas também a saúde dos condutores! Por isso a Denso disponibiliza filtros com qualidade OE de Partículas ou Combinados para habitáculo, sendo um dos principais fabricantes OE de sistemas HVAC. Disponibiliza 312 referências que cobrem 80% do parque automóvel Europeu. Capaz de eliminar partículas tão pequenas como 0.01 micrómetro, tornando-os excepcionalmente eficazes na filtragem e retenção de gases de escape, pólen, partículas de pó e outros poluentes. Os filtros Denso não provocam quedas de pressão, que poderão causar avarias nos sistemas HVAC dos veículos, utilizando material filtrante que contém até 5 camadas individuais que filtram quase 100% dos poluentes e partículas nocivos.

MANN+HUMMEL Mann-Filter Telefone: +34 976 287 300 Na Europa existem 4.600 tipos de filtros para 35.000 veículos e máquinas, disponibilizados por esta empresa. Deles, 11.000 são para turismos e “furgonetas”, 7,500 para

veículos de transporte pesado e autocarros e 1.100 para motociclos. Sem esquecer as 15.500 aplicações para veículos fora de autoestrada e industriais, bem como 130.000 números de referência e 150.000 aplicações. Estão incluídos os últimos modelos de carro e de camiões de 2010 e a cobertura do parque é de 96%. Recentemente 266 novos tipos de filtro, com qualidade OE, acrescentaram-se à já larga gama de produtos.No passado ano, Mann+Hummel fabricou muitos mais de 400 milhões de elementos filtrantes. Isto significa que a cada segundo saem da linha de produção mais de 25 novos elementos de filtro e, falando estatisticamente, nos últimos anos este especialista em filtros equipou aproximadamente 1.000 milhões de veículos a motor do planeta várias vezes com produtos Mann+Hummel.

MENAPEÇAS Vasco Filters e Filter Master Telefone: 263 856 770 A Vasco Filters, distribuída em Portugal em regime de exclusividade pela Menapeças, SA. é uma jovem marca de filtragem automóvel, direccionada para todas as viaturas de origem Europeia, e que abrange a quase totalidade das marcas presentes no nosso mercado. Situada na Polónia, em Bielsko-Biala, a Vasco Filters produz filtros de óleo, ar, combustível e habitáculo baseados nas especificações do fabricante da origem, mas com a preocupação sempre presente de lhes acrescentar detalhes de aperfeiçoamento que lhes conferem altos padrões de eficiência. É exemplo desta situação a oferta simultânea de filtros de habitáculo “non-woven”, com e sem carvão activado, que permitem a retenção de partículas poluentes de dimensão microscópica, e que no caso das referências com carvão activado, além da eficácia filtrante, evitam os odores desagradáveis. A gama de filtros da Vasco Filters é actualmente de cerca de 1000 referências, mas existe a preocupação manter actualizado, permanentemente, o catálogo de oferta de modo a criar no cliente profissional a certeza de que encontrará na marca, o item necessário ao seu trabalho, mesmo nas viaturas de mais recente lançamento. Existe também uma preocupação extrema em garantir uma alta disponibilidade de todas as referências, e não apenas as de mais elevada taxa de rotação, como vemos habitualmente, nas marcas mais divulgadas. Os filtros Vasco Filters, pretendem assim afirmar-se no mercado nacional, nos anos mais próximos, como uma alternativa de qualidade, a um preço imbatível. A Vasco Filters exporta já, para um número apreciável de países Europeus, como Portugal, Bélgica, Bulgária, Hungria, Grécia, Roménia, etc., tendo como objectivo próximo, uma distribuição massiva na Europa, para o que estuda agora um projecto de adesão às melhores ferramentas de identificação de referências, como são o TecDoc e o TecCat. A proposta da Menapeças para os filtros auto, aplicados nas viaturas de origem Asiática, é a Filter Master (em regime de exclusividade). Esta marca de origem Coreana,

sedeada perto de Seoul, produz filtros de ar, óleo, combustível, habitáculo e também eco-filtros. A Menapeças garante que a marca Filter Master é uma opção a ter em conta por todos os que pretendem um filtro de qualidade a um preço muito equilibrado.

MIKFIL Mikfil Telefone: 227 536 770 Através da especialização em filtros tanto para o sector automóvel como para os de camiões, tractores, compressores, máquinas industriais e de construção civil, comercializados através da sua marca europeia MIKFIL ou das suas representadas FIL FILTER, JHF e FILTON, a empresa disponibiliza uma oferta de 1.820 referências de filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo, armazenados em mais de 1600 m2 e garantindo uma cobertura de mercado superior a 90%. Todos os filtros das marcas mencionadas são produzidos segundo as normas dos construtores, por fabricantes certificados ISO 9001:2008, ISO 14001 e ISO/TS 16949 e abrangidos pela garantia MIKFIL. Através do catálogo disponibilizado no site www.mikfil.com, a empresa possibilita a identificação por aplicações, equivalências ou medidas, revelando-se uma ferramenta de utilidade para os nossos parceiros de negócio. Até final de Setembro 2011 ficará disponível o “cabaz de compras” com consulta de preços e stock. Durante o corrente ano a Mikfil alargou a gama dos filtros de habitáculo para mais de 200 modelos, introduziu os filtros para o AdBlue e expondo pela primeira vez na Motortec 2011 está já a concretizar parcerias no difícil mercado Espanhol.

NEOCOM Mapco Telefone: 234 302 150 A Neocom representa em exclusivo para Portugal os filtros da MAPCO. A gama de Filtros MAPCO tem uma boa cobertura do parque automóvel português, disponibilizando uma boa oferta de filtos de ar, óleo, combustível e habitáculo.

NPS PORTUGAL NPS, Vic e Denso Telefone: 218650124 Os filtros que se encontram nos automóveis são de extrema importância para o seu bom funcionamento. Sabemos que a sua função enquanto filtro, é a de eliminar o maior número de resíduos possíveis. Para garantir que os filtros desempenham bem a sua função é fundamental que o filtro aplicado no automóvel seja de qualidade inquestionável. É no sentido de respeitar o compromisso de qualidade para com os nossos clientes que, a gama de filtragem da Nippon Pieces Service, produzida por fabricantes que fornecem as principais marcas de automóveis Japonesas e Coreanas, cumpre com todos os


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DOSSIER requisitos técnicos da indústria automóvel, dando todas as garantias de qualidade ao nível das peças de origem. Para garantir este nível de qualidade os filtros da Nippon Pieces Service são testados exaustivamente sobre as mais diversas condições de utilização. A Nippon Pieces Services, tem uma gama de filtros bastante completa. Do portfólio fazem parte os filtros de ar, óleo, habitaculo e combustivel. Disponibiliza filtros de marca própria (NPS), Vic e Denso, para todas as marcas de automóveis Japonesas e Corenas e ainda alguns modelos das marcas Renault, Ford e GM.

PEÇAOESTE Mahle Telefone: 261 312 668 A MAHLE é dos mais conceituados fabricantes de filtros para o aftermarket. Conta com uma ampla gama de produtos, destacando-se as mais de 2.500 referências de filtros, num catálogo de 120.000 referências.

RPL Clima Denso Telefone: 289 381 720 A RPL Clima, distribuidora da Denso em Portugal ao nível da climatização, comercializa, para além dos compressores, os filtros de habitáculo deste prestigiado fabricante de primeiro equipamento. Só em 2007 é que a Denso colocou no aftermarket os filtros de habitáculo. Estes filtros de partículas ou de carvão activo Denso são fruto da experiência e competência da produção para equipamento Original. São produzidos com alto nível de eficiência na eliminação de poeiras, pólen, micropartículas, bactérias e neutralizadores de gases poluentes. Um dos lemas da Denso, “Quality of Life” (qualidade de vida) é aplicado no fabrico dos filtros. A RPL Clima dispõe de uma vasta lista de filtros para todas as marcas e modelos de viaturas.

STAND ASLA Misfat e SCT Telefone: 22 091 70 56 Actualmente, o Stand Asla comercializa filtros (de ar, óleo, combustível e habitáculo) das marcas Misfat e SCT, tratando-se, esta última, de uma incorporação recente, que complementa a Misfat. Os filtros Misfat, são produzidos há mais de 30 anos e fornecidos quer para o aftermarket, quer para o 1º Equipamento. Recentemente a Misfat apostou na aquisição da conceituada marca francesa Mecafilter, continuando, também com a grande aposta em Desenvolvimento e Investigação, e respeitando os requisitos dos produtores da indústria automóvel. Quanto à marca SCT disponibiliza uma extensa gama de filtros, para diversas aplicações, caracterizando-se por um nível de

preço competitivo. Os filtros SCT são fabricados respeitando parâmetros de qualidade internacionalmente exigidos, bem como de acordo com as exigências requeridas ao nível do 1º equipamento. É possível a obtenção de informação detalhada sobre aplicações e características dos filtros SCT, quer no software TecDoc, que no website da marca. O Stand Asla aposta, por isso, na distribuição de marcas de filtros, que assegurem fiabilidade, competitividade ao nível do preço, bem como abrangência de aplicações.

SONICEL AMC, Knetch Telefone: 214 245 300 Introduzidos na Europa em 1986, os filtros da AMC (óleo, ar, combustível e habitáculo) encontram-se vocacionados para a gama de veículos japoneses e coreanos (ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e motos). As tecnologias de ponta utilizadas no fabrico dos filtros AMC, proporcionam um processo de produção totalmente automatizado e controlado por sensores ópticos. Estas tecnologias, aliadas aos testes de estanquicidade dos filtros acabados, garantem uma alta qualidade consistente dos filtros AMC. Além disso, o vedante dos filtros de ar da AMC é constituído por uma liga especial, encaixada com precisão e flexibilidade durante toda a vida útil do filtro, evitando qualquer fuga devido à porosidade. A Sonicel comercializa ainda os filtros Knecht. Com a qualidade do equipamento de origem, a gama da Knecht é composta por filtros de ar, combustível, habitáculo e óleo para todos os veículos ligeiros, pesados e motas, e é equipamento de origem dos principais fabricantes de automóveis. Os filtros da Knecht são produzidos segundo os critérios de qualidade definidos pelas normas internacionais e exigidos pelos principais construtores automóveis. A inovação tecnológica, investigação do produto que antecipa a procura de mercado, pessoal altamente qualificado e um controlo de qualidade constante, têm caracterizado a estrutura organizacional da Knecht desde o início Também comercializados pela Sonicel são os filtros Mann+Hummel. Ao longo da sua história foi consolidada a sua posição de líder na fabricação de produtos de alta qualidade nas áreas de filtros e em componentes técnicos de plástico para a indústria automóvel e toda a classe de motores. A qualidade e a extensa variedade dos produtos, conjuntamente com o alto grau de confiança dos clientes e a evolução contínua da empresa, fizeram com que a Mann+Hummel seja uma das primeiras empresas na produção de filtros. A marca Fram encontra-se presente nas linhas de montagem dos principais fabricantes de automóveis e é, além disso, líder mundial no mercado de substituição tradicional. A Sonicel comercializa a gama de produtos Fram que inclui filtros de ar, óleo, gasolina, gasóleo e habitáculo, para aplicações em veículos de turismo, comerciais ligeiros, veículos pesados e equipamento agrícola. São mais de quatro mil referências para todas as necessidades de filtragem da indústria automóvel.

TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL Mecafilter e Delphi Diesel Telefone: 214 228 344 A TRW Automotive Portugal, Lda. distribui a gama de filtros Mecafilter desde Dezembro de 2009, apostando numa marca com elevada qualidade e ampla cobertura do parque português, quer para veículos ligeiros quer para pesados. São cerca de 2100 referências, com uma ampla cobertura de aplicações europeias e asiáticas, que se distribuem por quatro tipos de filtros: de combustível (diesel e gasolina), de habitáculo, de óleo e de ar. A rede de distribuição da TRW Automotive disponibiliza um catálogo online em www.mecafilter.com, que também existe nas versões em CD e papel, posters e brochuras. A marca também é um fornecedor classe A do Tecdoc, pela qualidade da informação fornecida. Parte do grupo internacional Solaufil, a Mecafilter está presente como equipamento original nas principais marcas de veículos, tais como, Audi, BMW, Citroën, Mercedes, Peugeot e Renault. A Mecafilter possui fábricas próprias em França e na Tunísia e todos os filtros destinados ao mercado de pósvenda estão classificados como peças de substituição originais ou equivalentes à origem. Os produtos da gama diesel da Delphi são também distribuídos, no mercado nacional, pela TRW Automotive Portugal. A Delphi Diesel oferece uma gama completa de filtros completos e elementos de filtros, com a qualidade do equipamento original, para veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, pesados, agrícolas e industriais. A gama diesel da Delphi inclui mais de 100 referências de filtros que cobrem cerca de 14.000 aplicações. A gama tradicional inclui o famoso HDF296, que há muito é reconhecido, em todo o mundo, como um filtro diesel de referência e pode ser encontrado em inúmeros veículos industriais e agrícolas. A gama de filtros diesel Delphi também inclui filtros de alto desempenho, concebidos como equipamento original, para sistemas Common Rail. Devido à alta pressão da injecção do sistema Common Rail, a limpeza do combustível é fundamental. A gama de filtros Common Rail da Delphi foi desenvolvida para remover partículas que podem atingir os 2 microns.

UFI FILTERS Ufi e Sofima Tefefone. +39 0376 386 811 A Ufi Filters desde 1972 que disponibiliza para o aftermarket soluções de filtragem, disponibilizando a Ufi Filters e Sofima Filters. Com uma extensa gama de filtros de ar (1.129 Ufi / 936 Sofima) , óleo (529 Ufi / 420 Sofima), combustível (530 Ufi / 493 Sofima), GPl/GNC (7 Ufi / 7 Sofima) e habitáculo (241 Ufi / 240 Sofima), a cobertura do parque situa-se nos 98% em filtros de ar, óleo e combustível e em 70% nos filtros GPL/GNC.

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Em termos de novidades de produto refira-se que o filtro LPG/CNG - Ufi 31.836.00, Sofima S 1836 B - com aplicações Fiat, Opel, SEAT, Škoda e Volkswagen, obteve a homologação de acordo com a Regulamentação UN/ECE R67/01 classe 2A. Refira-se ainda que a Ufi Filters ampliou também a sua gama asiática.

VALEO Valeo Telefone: 962 552 468 A Valeo é um dos principais fabricantes de sistemas de climatização. Como tal, parte desta actividade está associado ao fabrico e distribuição de filtros de habitáculo tanto no primeiro equipamento como para o mercado independente. A Valeo Service comercializa unicamente Filtros de Habitáculo, distinguindo dentro da sua oferta entre Filtros de Partículas e Filtros de Carbono Activo. A Valeo comercializa uma das mais amplas gamas de Filtros de Habitáculo do mercado da pós-venda, com importantes extensões ano após ano, destacando-se a oferta em veículos de origem asiática, aplicações coreanas e japonesas, parque cuja importância está a aumentar significativamente no nosso país. A Valeo edita um catálogo específico de filtros de fabitáculo, que recolhe toda a oferta de filtros de habitáculo. O último catálogo editado de Maio de 2011, dispõe de 381 referências para veículos de turismo e 51 referências para filtros de habitáculo de veículos industriais.

VIEIRA & FREITAS Meat&Doria Telefone: 253 607 320 Meat&Doria, uma marca especializada em Sistemas de Combustível, filtragem e Gestão de Motor, apresenta-se como uma das melhores escolhas do Mercado, com uma alargada gama para veículos e motores Europeus, Asiáticos e Americanos, que está constantemente actualizada com novas referências, e a preços bastante competitivos, conseguindo assim uma excelente relação qualidade/ preço. O objectivo Meat&Doria na gama de filtragem, é continuar como um dos mais competitivos fornecedores do Mercado sendo actualmente exportador nesta área para mais de 50 Países Meat&Doria marca italiana com mais de 70 anos é comercializado em Portugal por Vieira & Freitas, Lda, em Braga. Destaque ainda para os seguintes aspectos: - A gama completa Meat&Doria está presente no TECDOC. - Todos os produtos têm certificação UNI EN ISO 9001:2008; - O Catalogo Meat&Doria é actualizado constantemente, estando já disponível o “2011 catalogue”; - Filtros GPL estão desde já disponíveis na gama cobrindo a maioria dos fabricantes de sistemas GPL; - A Gama de Filtros Meat&Doria inclui também os restantes filtros de Ar, Habitáculo e Óleo ecológicos. Refira-se também que a Vieira & Freitas, Lda disponibiliza ainda os filtros de habitáculo Micronair / Corteco.


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GESTÃO

Colaboração:

COMO ELIMINAR RISCOS NA PINTURA

Actuar profissionalmente Numa altura em que aparecem no mercado milagrosas canetas que eliminam riscos da pintura com uma simples passagem, é bom recordar os bons velhos princípios da profissão, que não se compadecem com diagnósticos instantâneos e soluções apressadas.

À

primeira vista, um risco na pintura é apenas um dano de pequena importância, mas esse tipo de lesão da película da pintura tem um prognósticos e soluções muito diferenciados, em função das camadas de tinta atingidas pelo dano. Neste artigo iremos abordar os diferentes tipos de riscos na pintura, como identificar a sua natureza específica e quais os métodos necessários para repor uma película de pintura digna de um acabamento perfeito. Por outro lado, é bom lembrar que todo e qualquer trabalho sobre um veículo deve obedecer ao princípio da menor intervenção possível, por vários motivos: ao reduzir a superfície de trabalho, é evidente que implicará menos tempo de serviço, menor quantidade de materiais, diminuindo também o risco de aparecerem defeitos e problemas ao efectuar a pintura. Outra razão não menos importante é o facto de conservar tanto quanto possível a pintura original do veículo, especialmente em veículos novos ou recentes, nos quais a pintura se encontra geralmente em excelente estado.

que ele pode resultar de verniz que ficou de um toque com outro carro ou do verniz do próprio carro. Se, por acaso, o fundo desse risco for colorido, estão já temos um dano que não é meramente superficial. Uma forma rápida e eficaz de verificar a natureza do dano é passar sobre ele um pano embebido num pouco de dissolvente. Se a marca desaparecer, trata-se claramente de um dano superficial, que apenas está no verniz. Possivelmente, esse dano desaparece com um polimento seguido de tratamento de brilho (Fig. 1). A principal preocupação neste tipo de riscos deve ser escolher um processo de trabalho que não agrave o dano já existente. O método mais recomendável consiste em eliminar uma parte da espessura do verniz numa zona envolvente do risco, utilizando abrasivos muito finos (P2000 e P3000), até chegar à base do dano. De seguida, utiliza-se um abrasivo líquido de corte ou um polimento, para eliminar os círculos provocados pelo abrasivo anterior. Para finalizar, aplica-se um produto abrilhantador, que restitui à pintura o brilho e o aspecto de origem. Este trabalho tem que ser efectuado com extremo cuidado, para não retirar mais espessura de verniz do que o necessário. Em média, o verniz da pintura original tem cerca de 40 micros. Se o desbaste for muito meticuloso, chegaremos a eliminar uns 15 micros, restando ainda 25 para assegurar a indispensável protecção da cor base. Na pior das hipóteses, se o risco não desaparece com o abrasivo inicial, será preciso aplicar um abrasivo de preparação de superfície e dar novamente tinta base e verniz. Por outro lado, se um risco superficial não desaparecer ao passar sobre ele um pano humedecido com dissolvente, a solução é aplicar um abrasivo de corte (P600 - P800), preparando de seguida o resto da peça para ser pintada. Isso implica a aplicação de cor base e verniz, após mascarar a carroçaria envolvente da peça danificada.

Riscos e riscos Ao ver um risco na superfície da pintura e ao querer restituir a esta o aspecto de nova, as pessoas menos preparadas raciocinam de uma forma linear, pretendendo que um dano pequeno pode ser facilmente removido, sem causar mais problemas. Em certos casos, pode ser esta a receita ideal, mas a primeira questão que devemos colocar é a profundidade do dano, pois é a partir deste dado que podemos identificar a gravidade do dano e decidir quais os métodos de intervenção a utilizar. Existem muitos casos em que é necessário pintar a peça completa. Portanto, a primeira coisa que devemos fazer é classificar o risco, que de um modo geral se pode dividir em três categorias, salvaguardando as diferenças de cada caso específico: - Riscos superficiais; - Riscos profundos; - Riscos com deformação da peça. De qualquer modo, a intensidade do arranhão é que define o modo de actuação do profissional de repintura, mais do que a sua extensão. Riscos superficiais Estes riscos são aqueles em que só é danificada a camada exterior da pintura. Nos sistemas bicapa e tricapa os danos apenas atingem o verniz, enquanto que nos sistemas monocapa só o acabamento de cor é afectado. No verniz, os riscos produzem um efeito esbranquiçado, mas é difícil perceber qual é a origem desse efeito, por-

FIG. 1 Riscos superficiais são muitas vezes eliminados com um simples processo de polimento.

FIG. 2 Os danos profundos podem ser detectados visualmente, mas é preferível utilizar os dedos ou a unha, para sentir a penetração do dano.

FIG. 3 O aspecto original é restituído com a aplicação do acabamento.


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GESTÃO

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Colaboração:

Riscos profundos Nesta categoria de riscos, são atingidas as camadas mais profundas da pintura (aparelho, massa, primário), podendo chegar mesmo à chapa (ou plástico), sem no entanto produzir deformações. Com uma unha, pode avaliar-se empiricamente a profundidade do arranhão. Mesmo assim, é preciso ter em conta as variantes destes danos, pois podem atingir a camada de cor, chegar ao aparelho e ir até junto do material de suporte (Fig. 2). De qualquer modo, estes danos são reparados através de um processo idêntico, que passa pela aplicação de aparelho, as demãos devidas de tinta e o verniz (Fig. 3). Nos casos em que houve reparações anteriores, pode ser necessário aplicar massa de regularização, dependendo do estado da carroçaria. A massa também pode ser útil para eliminar pequenas deformações quase imperceptíveis e para recuperar os

vincos e certas formas exteriores da carroçaria. De qualquer modo, todas as reparações de riscos profundos exigem a aplicação de aparelho, porque, ao eliminar o risco, foi necessário retirar todas as camadas de pintura na zona da peça danificada. A regra comum a todos os métodos de reparação de riscos é desbastar a área à volta destes, até chegar à base do dano (Fig. 4). A ideia é criar um desnível muito gradual da periferia para o centro do dano. Nos casos mais graves, pode ser necessário mesmo chegar ao substrato. O aparelho tem que ser sempre aplicado neste tipo de riscos, porque a camada de cor pode não ter mais do que 15 - 18 micros. Ao desbastar a pintura é muito fácil chegar assim ao aparelho. Além disso, a área em que é aplicado o aparelho ultrapassa largamente a zona do dano (Fig. 5).

FIG. 6 As massas de regularização podem ser necessárias em riscos profundos, quer para produzir volume, quer para disfarçar pequenas deformações.

FIG. 7 Na eliminação de riscos são utilizados aparelhos lixáveis, ligeiros e de reduzida espessura, que se aplicam geralmente em duas demãos pouco carregadas.

Quando é necessário aplicar massas de enchimento, são geralmente utilizadas massas de baixo peso específico, porque não é necessário grande volume de enchimento e a lixagem torna-se mais rápida (Fig. 6). Mesmo assim, em todos os casos em que se alcança a chapa, será necessário aplicar um primário anti corrosivo, antes do aparelho. Nas peças de plástico, quando existe falta de material associada ao risco, é necessário aplicar um primário promotor de aderência e uma massa de regularização específica para plásticos. Como estes danos não apresentam deformações ou apenas deformações muito ligeiras, são utilizados aparelhos lixáveis, ligeiros e de reduzida espessura, que se aplicam geralmente em duas demãos pouco carregadas (Fig. 7). Riscos com deformação da superfície Quando surgem riscos com deformação visível da peça, estamos perante um dano de colisão para todos os efeitos, sendo pouco relevante a existência de riscos. Como é necessária a intervenção do chapeiro, a fim de restituir a forma original à peça, a pintura de origem fica posta de parte e terá que ser aplicado um processo completo de repintura, o qual começa com a lixagem das margens da zona danificada. Nestes casos é habitual utilizar massas de regularização de superfícies, especialmente quando se trata de locais de difícil acesso parra o chapeiro. PUB

FIG. 4 Para eliminar um risco profundo, é necessário ir à base do dano.

FIG. 5 Em riscos profundos, a aplicação de aparelho é indispensável para recuperar o dano com garantia de qualidade.

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CARROÇARIA

Colaboração:

EQUIPAMENTOS DE SECAGEM PARA PINTURA

Rapidez e economia Para se conseguirem os menores tempos de paragem dos veículos em ciclo de reparação, é necessário possuir as tecnologias, ferramentas e equipamentos de secagem de pintura mais avançados. A vantagem estratégica destes factores de produção é a possibilidade de ser mais rápido no serviço, com maior qualidade e simultaneamente com mais economia.

N

o estilo de vida actual, o automóvel tem um papel central na mobilidade de pessoas e bens, tendo-se transformado num "animal doméstico" que anda sempre perto do seu dono, quer seja de e para o local de trabalho, nos momentos de lazer, compras, convívio familiar e actividades profissionais. Não admira por isso que os utilizadores "hesitem" em levar o carro à oficina ou que pretendam dispensá-lo pelo mínimo de tempo, quando é indispensável de todo fazê-lo. É por essa razão que vemos frequentemente carros com pequenos danos de carroçaria, cuja reparação vai sendo adiada sine die, porque não impedem o veículo de circular normalmente. Neste contexto, a actividade de reparação de carroçaria e repintura tem todo o interesse em oferecer serviços que sejam efectuados com rapidez, implicando tempos mínimos de imobilização do veículo. Isso interessa ao cliente, que pode reparar o seu carro sem grandes transtornos da sua agenda pessoal, mas também beneficia os reparadores, que podem assim aumentar o seu volume de serviço, a sua facturação e os seus benefícios. Aumentar a produtividade Desta vez, não nos iremos referir às reparações rápidas, que têm sido frequentemente divulgadas, mas iremos concentrar a nossa atenção nos tempos mortos que há por vezes nas oficinas de repintura, tempos não produtivos, que prejudicam a rentabilidade do negócio. Nesse sentido, iremos passar uma vista de olhos pelas novidades que têm aparecido em equipamentos de secagem de pintura.

A principal "arma" destes equipamentos é a redução dos tempos de secagem dos produtos de pintura aplicados no processo de reparação, embora esse não seja o único objectivo, já que à oficina interessam também a facilidade e economia de manutenção, a eficácia, a eficiência energética, o controlo programável das condições de trabalho, o rendimento, a facilidade de manejo, etc. À frente de todos os equipamentos deste tipo, estão naturalmente as cabinas de pintura/ estufas, que combinam duas condi-

Fig. 1 A maior rapidez de secagem dos produtos de pintura atrai os empresários de repintura para esta tecnologia de IV, que permite ganhos competitivos em termos de tempos de reparação e de eficiência energética.

ções essenciais para a qualidade de trabalho de repintura: condições ideais de aplicação (ar filtrado e ventilado, temperatura controlada, boa iluminação, etc.) dos produtos e secagem posterior destes, tudo no mesmo espaço, com mínimas perdas de tempo. Em termos de higiene e segurança laboral, as cabinas oferecem as condições mais compatíveis com a protecção dos operadores profissionais de pintura, removendo pela ventilação os produtos susceptíveis de criar problemas de saúde profissionais. As cabinas de pintura/estufas são o equipamento mais utilizado nas pequenas e médias oficinas, mas em empresas de maior volume de serviço pode ser preferível ter as cabinas de pintura e as estufas de secagem separadas (em linha ou em paralelo), que permitem aumentar o ritmo de produção em série. Iremos portanto conferir as novidades que o mercado tem à disposição dos operadores de reparação de carroçarias. Novos avanços tecnológicos CIRCULAÇÃO DE AR - A evolução neste capítulo tem incidido na orientação do fluxo de ar e no caudal deste, avaliado em renovações de ar por hora. No que respeita à direcção do fluxo de ar, os fabricantes de cabinas têm optimizado a aerodinâmica dos seus equipamentos, aumentando a sua eficácia e criando o efeito de envolvimento completo do veículo. O objectivo é alcançar um fluxo perfeitamente linear e sem turbulências, que permite uma secagem mais homogénea e rápida.

Várias soluções apareceram neste sentido, podendo ser uma corrente de ar vertical (a partir do tecto filtrante, para o fosso de grades metálicas), semi-vertical (de uma zona limitada do tecto filtrante, para a parede oposta do lado de baixo) ou somente horizontal (a partir de montantes de filtragem colocados ao lado das portas da cabina, em direcção à parede oposta). A vantagem do conceito de fluxo diagonal ou semi-vertical é poder eliminar o fosso inferior e limitar as necessidades de manutenção dos filtros. Além disso, os custos em filtros são também inferiores, do mesmo modo que o consumo de energia, porque permite a utilização de motores mais pequenos, devido à saída mais fácil do ar. A eficácia de secagem é obtida neste sistema por um menor caudal de ar, mas mais envolvente. De um modo geral, por exigências dos sistemas de base de água e para defender melhor a saúde dos pintores, a velocidade de circulação do ar passou de 0,3 m/s para 0,4 m/s. Este aumento pressupõe igualmente um aumento do volume ou caudal de ar, que nas cabinas actuais ronda os 30.000 m3/hora. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Como não podia deixar de ser, este ponto concentrou grande parte das evoluções dos novos equipamentos, com destaque para os seguintes sistemas: • Queimadores de chama directa ou em veia de ar, que atingem mais rapidamente a temperatura ideal de secagem; • Sistemas inverter, que permitem variar a velocidade de rotação dos motores, adaptando-a às necessidades específicas de cada programa de trabalho e de secagem; por outro lado, o arranque dos motores dos ventiladores é neste sistema mais progressivo, evitando os picos de consumo de energia habituais no arranque; • Sistemas automáticos de controlo da pressão da cabina, que avisam o momento de trocar os filtros da cabina, evitando a sobrecarga dos motores, mantendo ao mesmo tempo a sobrepressão indispensável adequada no interior da cabina; • Embora não sejam uma novidade absoluta, os sistemas de recirculação de ar quente foram optimizados e de certo modo generalizados, permitindo importantes economias de energia, aumentando ao mesmo tempo maior eficácia de secagem. As novas cabinas de pintura/estufas de secagem estão a dar uma resposta adequada às necessidades actuais do sector de re-


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CARROÇARIA

Colaboração:

paração de carroçarias, tanto em eficácia, como em economia, para além de corresponderem plenamente aos produtos de pintura que agora são utilizados a nível europeu e internacional. Embora estes equipamentos exijam uma certa capacidade de investimento por parte da oficina, as vantagens que proporcionam oferecem um retorno equivalente, sendo cada vez mais uma opção de qualidade de serviço e de rentabilidade incontornável. Sistemas de radiação de infravermelhos Nas cabinas equipadas com estufa de secagem, as superfícies pintadas secam por condução/convecção, através do ar quente que circula dentro da cabina. Isto quer dizer que a pintura seca a partir da superfície para as camadas mais interiores, o que significa que é necessário um certo tempo para curar convenientemente a película de tinta. No caso dos equipamentos de secagem que operam com a tecnologia de radiação de raios infravermelhos, a secagem processa-se de dentro para fora, das camadas interiores para a superfície. De facto, quando a radiação IV atinge um obstáculo a uma certa distância, a energia é absorvida em toda a sua espessura, depois de atravessar o ar sem provocar qualquer aquecimento deste. Portanto, há aqui duas vantagens sobre o aquecimento da superfície pintada através do ar. Em primeiro lugar, não se perde energia para o ambiente, ficando concentrada no objecto, o que acarreta uma considerável economia dessa energia. Em segundo lugar, o aquecimento não é efectuado a duas dimensões, mas a três dimensões, o que significa que a própria chapa em que está aplicada a pintura também participa na secagem desta. Este facto provoca uma secagem mais rápida e mais homogénea, o que traz vantagens para o tempo de reparação e para a qualidade do serviço. Com essas três vantagens (economia de energia, economia de tempo e qualidade de serviço) o sistema de secagem por infravermelhos devia liderar as tecnologias de secagem, mas há outros factores a considerar. Em termos práticos, os equipamentos de infravermelhos têm o seu campo de aplicação em trabalhos e reparação rápida ou na pintura de peças independentes novas ou reparadas. Ao permitir secar primários, aparelhos, massas de enchimento e acabamentos em pouco tempo, os serviços rápidos tornam-se efectivamente rápidos, o que talvez não fosse bem o caso se fossem aplicadas tecnologias de secagem convencionais. Além disso, a secagem por infravermelhos pode ser efectuada em qualquer local da oficina, libertando a cabina para a aplicação e secagem de acabamentos apenas. A oferta de equipamentos de raios infravermelhos é muito extensa e variada, partindo de equipamentos manuais de um ou dois painéis de lâmpadas IV, até equipamentos equipados com rodas e vários painéis, de diversas dimensões. Também há equipamentos IV montados em carris ou suspensos do tecto da oficina em estruturas deslizantes, para poderem ser deslocados mais rapidamente e com mais ergonomia para os operadores (Fig. 1). Também existem arcos completos para secagem total da carroçaria (Fig. 2). Nos equipamentos de secagem por infra-

Fig. 2 O maior custo desta tecnologia IV, exige estudos de viabilidade e rentabilidade do investimento, tendo em vista o adequado retorno, em função do volume de serviço, principalmente nos equipamentos de maiores dimensões e de grande envergadura.

Fig. 3 A tecnologia Venturi pode ser uma boa solução alternativa à compra de mais cabinas, permitindo ao parque de cabinas e estufas da empresa acomodar maior volume de serviços, com menor investimento, o que é proveitoso especialmente em oficinas que não disponham de instalações com uma grande área operacional.

Fig. 4 A tecnologia UV é neste momento uma opção para o nicho das reparações rápidas, exigindo um certo grau de especialização.

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vermelhos da última geração, é utilizada a tecnologia do espectro de ondas curtas, cuja radiação mais penetrante permite tempos de secagem mais curtos. Nos últimos anos, a electrónica veio revelar novas possibilidades destes equipamentos, através de programas automáticos pré-seleccionados para os diversos produtos de pintura aplicados, bem como através de sensores de temperatura e distância, que permitem regular a intensidade da radiação, de acordo com a distância da peça, optimizando a eficiência energética. Esta tecnologia evoluiu também no sentido de reduzir a intensidade da radiação luminosa e de uma melhor distribuição do calor. Os painéis de suporte das lâmpadas passaram igualmente a dispor de sistemas de refrigeração. A concepção ergonómica passou do mesmo modo a fazer parte do desenho destes equipamentos IV, tendo em vista a facilidade de utilização por parte dos operadores. Tecnologia Venturi Esta solução utiliza também o sistema de ar quente, operando a secagem por condução/convecção, tal como nas estufas de pintura. No entanto, com este sistema pretende-se aplicar o caudal de ar quente mais localizadamente (Fig. 3), sendo constituído por pistolas de ar comprimido, que se ligam ao sistema de ar sob pressão da cabina de pintura. De acordo com a área que se pretende secar, essas pistolas podem ser usadas manualmente ou colocadas em barras horizontais ou colunas verticais, dependendo o seu número da área pintada. A colocação das pistolas deve ter em conta as formas da carroçaria e a distância necessária para não provocar turbulências que possam danificar a película de tinta fresca. A vantagem desta tecnologia é tornar a secagem mais rápida, devido à maior renovação de ar por unidade de tempo, libertando a cabina mais rapidamente, a fim de se poderem realizar outros trabalhos. Em termos de eficiência energética, o sistema Venturi não difere do nível que é obtido nas cabinas/estufa, uma vez que recorre ao ar quente fornecido por estas. Tecnologia de radiação UV A radiação ultravioleta utiliza um comprimento de onda extremamente eficaz para a secagem, que provoca uma reacção de polimerização dos componentes do produto em tempos mais curtos do que o sistema de infravermelhos. A sua utilização vantajosa tem sido limitada a reparações rápidas (Fig. 4), mas uma maior expansão desta tecnologia esbarra na maior exigência de protecção dos operadores, uma vez que a radiação ultravioleta provoca queimaduras profundas na pele e pode causar danos irreversíveis nos olhos desprotegidos. Por outro lado, os produtos utilizados com esta tecnologia têm que ser específicos, havendo apenas até ao momento alguns aparelhos, massas de enchimento e alguns vernizes de certas marcas, dirigidos para o nicho de reparações rápidas. Na maior parte dos casos, a oferta de equipamentos com tecnologia UV está limitada a painéis de lâmpadas UV de utilização manual, podendo em certos casos chegar a equipamentos mais complexos, tendo em vista a secagem de peças e danos de maior dimensão (Fig. 4).


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CONSULTÓRIO

Colaboração: www.autotecnic2000.com

BMW "Efficient Dynamics"

O que significa e quais as vantagens Na BMW, designam por "Efficient Dynamics" um conjunto de soluções tecnológicas, que se inserem numa estratégia de redução do consumo de combustível e a consequente diminuição das emissões de CO2 para a atmosfera. Uma dessas soluções é a injecção com carga estratificada, que opera com uma mistura muito pobre.

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m dos motores que utiliza esta tecnologia é o N43 de 4 cilindros e injecção directa de gasolina, que equipa o actual BMW 318i. Este motor foi desenvolvido a pensar no mercado europeu e dispõe de um catalisador de três vias, que elimina os óxidos de azoto (NOx). O sistema de carga estratificada assenta em diversas soluções técnicas avançadas, entre as quais salientamos: • Injecção directa por jacto dirigido HPI (High Precision Injection); • Injecção múltipla (até 3 vezes por cada ciclo de injecção), sendo a quantidade de combustível e a duração de cada injecção calculadas em função do regime e da carga do motor; • Distribuição da mistura específica na câmara de combustão.

FIG. 1 Com a mistura estratificada, obtém-se uma combustão praticamente completa do combustível injectado.

Nuvem de combustível

FIG. 2 Na carga estratificada, uma pequena nuvem de combustível pulverizado está rodeada de ar de admissão misturado com gases de escape vindos do sistema de recirculação de gases de escape (EGR).

FIG. 3 Na carga estratificada, a maior disponibilidade de oxigénio na câmara de combustão e as elevadas temperaturas geram maior quantidade de NOx. O problema da eficiência dos catalisadores de 3 vias é que também há nestas condições muito menos CO e HC no escape, para ajudarem a reduzir os NOx. É por essa razão que foram lançados os catalisadores de redução catalítica selectiva (SCR).

1 - Funcionamento com carga estratificada. 2 - Zona de transição. 3 - Funcionamento com carga homogénea, 4 - Funcionamento na 1ª geração de motores de carga estratificada. FIG. 4 Neste gráfico podemos ver claramente os limites de aplicação da carga estratificada, que deixa de ser viável para binário superior a 200 Nm e regimes acima de 4.300 rpm. A "pressão" no acelerador é responsável pelo predomínio do funcionamento a carga homogénea. Num veículo híbrido da última geração, teríamos a situação inversa. O sistema de injecção directa de gasolina opera com pressões entre 50 e 200 bar e coloca o combustível directamente na câmara de combustão, podendo operar em dois modos diferentes: carga homogénea e carga estratificada. Antes de podermos compreender o que estes termos significam efectivamente, convém saber que a única estratégica para conseguir que os motores de combustão

sejam energeticamente eficientes consiste em manter o mais possível a mistura estequiométrica ao longo de todo o ciclo de funcionamento do motor. A mistura estequiométrica é de 14,7 partes de combustível para 1 de ar em peso (factor Lambda = 1), o que permite obter uma combustão quase perfeita, em que o combustível se decompõe em gases inócuos (CO2 e vapor de água). Acontece


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que isso é praticamente impossível, porque o motor opera em regimes de rotação e de carga muito variáveis, além de que a mistura tem que ser rica no arranque e nas acelerações/recuperações, sem o que haveria falta de binário, o que provoca emissões de CO (monóxido de carbono) e de HC (hidrocarbonetos). Esse problema é resolvido pelo catalisador, que provoca a oxidação dos gases poluentes perigosos, mas à custa de os converter numa quantidade adicional de CO2. Portanto, a única fórmula realista para tornar os motores mais eficientes é reduzir o seu consumo nos ciclos de carga média ou ligeira, empobrecendo a mistura tanto quanto possível, podendo mesmo ocorrer cortes de injecção em desaceleração, durante os quais o motor não recebe combustível. Dessa forma, temos que carga homogénea é quando o combustível está distribuído homogeneamente na mistura, enquanto que carga estratificada é quando o combustível pulverizado se concentra numa zona ao redor da vela de ignição, ficando rodeado por ar de admissão e gases provenientes do sistema de recirculação de gases de escape (Figs. 1 e 2).

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Colaboração: www.autotecnic2000.com Com essa mistura extremamente pobre resolvemos o problema do consumo de combustível a cargas moderadas, mas surge um outro problema, porque a mistura pobre conjugada com elevadas temperaturas gera óxidos de azoto (NOx), que terão que ser reduzidos no catalizador de 3 vias, cedendo o seu O2 ao CO e aos HC (Fig. 3). No gráfico da Fig. 4, podemos ver claramente os limites de aplicação da carga estratificada, que deixa de ser viável para binário superior a 200 Nm e regimes acima de 4.300 rpm. Isso é assim porque a mistura pobre gera menor binário e também deixa de ser possível obter carga es-

FIG. 5 A carga homogénea é usada ao ralenti no arranque a frio, a fim de gerar o binário necessário para vencer as resistências do motor a frio.

O motor 4 cilindros e injecção directa de gasolina, que equipa o actual BMW 318i utiliza a tecnologia “Efficient Dynamics”

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FIG. 6 Ao ralenti, a mistura pobre de carga estratificada consegue quase duplicar a economia (factor Lambda = 1,8 com carga estratificada, contra Lambda =1, com carga homogénea). O factor Lambda varia na razão inversa do teor de riqueza da mistura, porque há mais oxigénio (O2) nos gases de escape, quando a mistura é pobre. Quanto mais combustível existir na mistura, mais oxigénio é necessário para dar origem à combustão.

tratificada a altos regimes, devido ao menor tempo disponível para a formação da mistura ideal. Uma das situações em que é possível tirar partido desta tecnologia é ao ralenti (Figs. 5 e 6), uma situação muito frequente na circulação urbana. De qualquer modo, como se torna fácil depreender, a parte que cabe ao condutor na eficiência energética do seu veículo ultrapassa largamente a parte da tecnologia de que dispõe. Com uma condução agressiva e descuidada, não há "Efficient Dynamics" que resista… PUB

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SERVIÇO CORREIAS DE TRANSMISSÃO

Causas dos ruídos em correias Grilar, chilrear e chiar são termos usados frequentemente no jargão das oficinas, para designar ruídos provocados por atritos e vibrações registados nos sistemas de correias de transmissão dos motores. Mas para um diagnóstico sério do problema, temos que ser tecnicamente mais rigorosos.

D

e facto, tudo o que nós ouvimos resulta de fenómenos vibratórios. O que chamamos "grilar" não é mais do que um ruído intermitente causado pela vibração das correias, devido a polias desalinhadas, por exemplo, uma das causas principais de ruído nas correias. Quanto maior for o desalinhamento das polias, mais amplos serão os movimentos laterais da correia, o que provoca maior pressão num dos lados desta, originando deslizamentos. Esses deslizamentos causam fricção e vibrações, que nós escutamos como um "grilar" (Fig. 1). No entanto, tensão baixa da correia, poluição e vibrações da própria correia podem igualmente causar ruídos. O chiar, por exemplo, quando o carro arranca, indica geralmente falta de tensão da correia. É o momento de verificar a tensão e o funcionamento dos tensores automáticos da correia. Uma batida ou um ruído do tipo esmerilar podem resultar de uma pedra encastrada na correia, algo que acontece com uma certa frequência. O som de esmeril também pode resultar de rolamentos em mau estado, que devem ser substituídos de imediato, lubrificados e alinhados, para evitar danos maiores. Mesmo assim, todos os ruídos e vibrações devem ser investigados logo que possível, porque provocam desgaste prematuro de polias, tensores, rolamentos, braçadeiras e das próprias correias. Diagnóstico de problemas Testes realizados em laboratório de ensaios, chegaram a algumas conclusões sobre as causas dos ruídos provocados por alinhamento incorrecto das correias: 1. O ruído de grilar ou chilrear provocado por falta de alinhamento acontece quando os perfis da correia entram na polia, porque estes assentam nos sulcos da polia numa posição diferente da saída da correia. 2. No entanto, quando as correias são novas, não provocam geralmente ruídos por falta de alinhamento. À medida que se desgastam, as correias desenvolvem uma superfície de contacto macia e aderente, que favorece o aparecimento de ruídos. Claro que o processo de desgaste da correia é acelerado pelo desalinhamento, fazendo com que o ruído apareça em pouco tempo. 3. O ângulo entre a polia e a estrutura da correia é o factor essencial causador do grilar associado a problemas de alinhamento. Por outro lado, a falta de alinhamento pode resultar de várias combinações de posições das polias, sendo o desalinhamento paralelo e o desalinhamento angular dois exemplos típicos (Fig. 2 e 3). 4. Ruídos resultantes de alinhamentos incorrectos acontecem com maior frequência

FIG. 1 O incorrecto assentamento dos perfis da correia nos respectivos sulcos gera vibrações e consequentes ruídos.

Fig. 2 No desalinhamento paralelo, os planos centrais das polias estão paralelos, mas com avanços diferentes.

nos segmentos de correia mais pequenos, especialmente entre uma polia onde a correia assenta a face exterior e uma polia de um componente periférico. É nesses pontos que se deve prestar toda a atenção ao alinhamento da correia. 5. As polias sem sulcos para balizar a correia são a causa mais comum de problemas de alinhamento. 6. Inversamente, as polias de diâmetro mais reduzido provocam menos ruído por faltas de alinhamento, porque a área de contacto e de potencial fricção com a correia é mais reduzida do que nas outras. 7. Os ruídos provocados por problemas de alinhamento são mais audíveis ao ralenti ou a baixa velocidade, diminuindo gradualmente, à medida que o regime do motor aumenta. Frequentemente, a partir das 2.500 rpm os ruídos praticamente desaparecem. 8. Uma elevada humidade atmosférica ou a correia molhada favorecem e aumentam os ruídos causados por falhas de alinhamento. Na Recepção da Oficina Sempre que um cliente se queixa de ruídos da correia auxiliar, recomendamos que é importante identificar o tipo de ruído e as circunstâncias em que ocorre. Questões de alinhamento não resolvem casos de ruídos provocados por deslizamento, provavelmente devido a falta de tensão ou qualquer outro factor. É importante perguntar ao cliente se os ruídos são mais evidentes de manhã, com o motor frio (altura em que a correia está húmida e fria). Também há toda

a conveniência em saber a que regime do motor o ruído é mais perceptível: ao acelerar, ao passar as mudanças de caixa, nas mudanças bruscas e regime, etc. A segunda coisa que se deve fazer é tentar repetir o problema com o carro no local de serviço. Com uma garrafa de água com spray, humedece-se a correia ligeiramente. Se o ruído diminuir inicialmente e depois voltar a aumentar (com a correia já seca), o problema está mais do que provavelmente ligado a questões de alinhamento. Se o ruído aumentar logo que a correia é borrifada, então estamos quase certamente perante um problema de deslizamento da correia. Se, contudo, o teste do spray de água não esclarecer a situação, podemos tentar desmontar a correia e voltar a montá-la, de modo a que fique a rodar no sentido inverso. Uma vez que o ruído de desalinhamento é influenciado pela direcção de rotação da correia, isso poderá pelo menos temporariamente eliminar o ruído. Se isso não acontecer, torna-se necessário verificar todo o alinhamento do sistema de transmissão de periféricos. Nos últimos modelos de veículos que apareceram no mercado, os ruídos provocados por problemas de alinhamento acontecem quando pequenos segmentos de correia entram em polias de maior diâmetro. Qualquer que seja o caso, a origem do problema deve ser obrigatoriamente identificada. Finalmente, é lógico verificar se algum componente periférico foi recentemente substituído (alternador, bomba de água, bomba de direcção assistida, compressor de

Fig. 3 No desalinhamento angular, o plano central das polias forma um ângulo maior ou menor. Em casos extremos, a correia pode mesmo saltar da polia. A/C, etc.). Há alguma probabilidade da nova peça ter ficado incorrectamente montada, provocando problemas de alinhamento da correia. As meias soluções e os improvisos na reparação de correias geralmente não duram mais do que 5.000 km, na melhor das hipóteses. Portanto, só uma revisão completa ao sistema de transmissão da correia pode proporcionar uma solução a longo termo. Há no entanto problemas mais graves de alinhamentos incorrectos, devido à montagem de componentes não especificados e outras alterações à geometria original do sistema, que podem exigir a colocação de anilhas, espaçadores e outras polias, que consigam devolver ao sistema uma alinhamento condigno. Em virtude dessas alterações, pode ser necessário modificar as tensões ou até substituir os tensores, por outros mais adequados. Do que os técnicos não podem duvidar, é que as correias só podem funcionar correctamente, quando estão bem alinhadas e com a tensão adequada (especificada para a aplicação em causa). Fonte: Gates


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EMPRESA Tesa

Adesivos protectores contra riscos A Tesa acaba de lançar uma gama de adesivos protectores destinada aos condutores, mas também peças de fixação e adesivos de reparação. Não existem planos para distribuição profissional, mas a marca abre a porta a quem queira vender nos seus espaços

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Tesa está a lançar uma gama de adesivos protectores contra os danos na pintura automóvel. O produto é dirigido ao consumidor final e vem acompanhado, dentro da mesma gama, também por películas de reparação. A distribuição começou a ser feita nas grandes superfícies e nas lojas Roady e Norauto. Por enquanto, a Tesa não tem esta gama prevista para a distribuição profissional, mas assume que outras empresas possam vender o produto. Distribuidores, retalhistas e mesmo oficinas são potenciais vendedores dos adesivos protectores da Tesa, especialmente aqueles que sejam já representantes da gama de repintura automóvel da marca. Protect, Fix e Repair são os produtos disponíveis da Tesa. Os primeiros aplicam-se para precaver os danos na carroçaria. Dentro destes, existem os Antiscratch, que se aplicam no carro, e o Anti-shock, aplicado nas paredes e outros volumes sujeitos à passagem de automóveis. Com pouco menos de 0,4 milímetros, as películas auto-adesivas Tesa Anti Scratch são ultra-finas e praticamente invisíveis, além de existirem em quatro tamanhos diferentes: para proteger portas e retrovisores (15 x 2 cm), pára-choques dianteiros e traseiros (24 x 5 cm) e como bases adesivas grandes ou pequenas de uso universal, para, por exemplo, colocar

Tesa Portugal

Para colocar nas paredes, os produtos Anti Shock são os seguintes: Anti Shock Door: Superfícies lisas Anti Shock Universal: Cantos e superfícies lisas Anti Shock Flexible: Colunas e superfícies lisas

Contra os riscos Os produtos Anti Scratch, que protegem o carro contra riscos, podem ser aplicados em vários locais: - Anti Scratch Universal XL: embaladeiras, guardalamas e porta-bagagens - Anti Scratch Universal S: puxadores de portas e guarda-lamas - Anti Scratch Door & Mirror: estremidades das portas e espelhos retrovisores - Anti Scratch Front & Back: pára-choques e guarda-lamas

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Sede: R. Soeiro Pereira Gomes, 59 Queluz de Baixo AP. 87 - 2746-901 Queluz Trade Marketing Manager: Inês Cardoso Telefone: 214349600 Fax: 214351499 E-mail: ines.cardoso@tesa.com Internet: www.tesa.pt

As paredes mexem…

debaixo de fechaduras ou nos porta-bagagens (15 x 10 cm e 120 x 9.5 cm). Estas películas de protecção de alta qualidade podem ser aplicadas rapidamente e sem bolhas, até por leigos; são resistentes aos raios UV e às temperaturas extremas, bem como aos químicos – como os utilizados nas lavagens de carros – e lavadoras de alta pressão, e não amarelecem com o tempo. Se a película se riscar, basta retirá-la e substituí-la por uma nova. Uma protecção eficiente das zonas de alto risco da pintura do seu carro não custa mais do que uma lavagem. Os produtos Tesa Anti Shock são protectores de espuma que aderem optimamente tanto a superfícies lisas como rugosas – e até aos pilares redondos das garagens. As suas riscas vermelhas e brancas tornam-nos bem visíveis até em luz difusa. Estes protectores ajudam a evitar os danos na pintura do veículo, por exemplo ao abrir a porta do carro. A Tesa lança também uma fita de velcro de alto rendimento para fixar diferentes objectos no interior do veículo – a Tesa Fix. Ao seu dispor estão também peças bi-adesivas especiais para fixar ao tablier objectos como bases de telemóvel. A nova gama de produtos automóvel da marca inclui também diversos produtos de reparação – a Tesa Repair – como a fita adesiva transparente e fita especial de alumínio que suporta temperaturas até 140 graus Célsius.

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INSC CONF REP AUTO - JO_Jornal das Oficinas 11/09/01 16:45 Page 01

“Desafios e Oportunidades “ no sector da colisão

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Exposalão Batalha | 22 de Outubro 2011

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PRODUTO FENICE CAR SYSTEM

Couro sempre novo Os produtos Fenice dedicados ao automóvel, permitem um restauro completo dos bancos de couro manchados, riscados, danificados ou simplesmente envelhecidos pelo tempo, restituindo-lhes o aspecto original.

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Fenice é uma empresa italiana com 38 anos de existência, especialista no acabamento de cortumes para a indústria automóvel. Há cerca de cinco anos, lançou uma linha de produtos denominada Fenice Care System, especificamente concebidos para o restauro, protecção e conservação dos bancos, portas e volantes em couro dos automóveis. Presente em mais de 50 países, o Fenice Car System está agora também disponível no mercado português, através da empresa Henias, que faz a distribuição para todo o território nacional. Os produtos estão disponíveis em dois Kits, um pequeno e outro grande com três vezes mais produtos. O custo de cada conjunto varia entre os 600 e os 2.500 Euros, sendo que o gasto de produto por reparação é cerca de 20,00 Euros. Os kits são acompanhados por um manual e um DVD que explica todo o processo de restauro, o que não invalida a formação dada pelos técnicos da Fenice aos clientes que adquirem os kits. “A formação técnica que prestamos ao cliente é essencial para que consiga tirar o


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PRODUTO

Simples e eficaz Desde que iniciou a comercialização dos kits de reparação de couro da Fenice Care System, a Henias tem realizados diversas acções de formação para profissionais do pós-venda. Nestas reuniões, para além da apresentação do produto, são feitas demonstrações ao vivo do restauro de bancos em couro danificados. O JORNAL DAS OFICINAS acompanhou uma das últimas acções de formação, realizadas nas instalações da ASB – Álvaro de Sousa Borrego, em Lisboa, que contou com a presença de vários profissionais de oficinas de marca e independentes. Paulo Sousa, técnico da Henias, começou por explicar a função de cada produto que vem no Kit e avançou para o restauro de um banco de couro, com diversos ris-

Henias Morada: Av. Infante Santo, 66 E 1350-180 Lisboa Responsável Comercial: Célia Gomes Telefone: 910.927.217 e-mail: geral@henias.pt

Antes

Escolher uma cor que se aproxime da cor que tem de ser reproduzida (sempre uma tonalidade mais clara). Consultar o código nas costas da pele escolhida

Depois

cos, cortes profundos e queimaduras de cigarro. O processo de reparação é bastante simples, resumindo-se a 4 passos apenas: 1º Passo - Limpar e desengordurar a zona que se vai reparar; 2º Passo - Aplicar um promotor de adesão; 3º Passo - Pintar o banco; 4º passo - Proteger o couro com um revestimento brilhante ou fosco.

O resultado final da reparação de um buraco pelo causado por uma queimadura de cigarro é muito bom, conseguindo-se inclusive reproduzir a textura do couro

Fragrâncias agradáveis podem ser aplicadas sobre o couro misturado com acabamentos especiais à base de água, para recriar o cheiro original dentro do carro. PUB

máximo proveito dos nossos produtos”, diz Célia Gomes, responsável da Henias. Todos os produtos Fenice Car System são de base aquosa, à excepção do spray desengordurante utilizado nos volantes, manetes e encostos de braços, que é onde existe mais gordura. A limpeza da pele é essencial, antes da aplicação dos produtos e os passos indicados no manual de trabalho, têm de ser seguidos com rigor. Depois da formação inicial dada pelos técnicos da Henias, o mais importante é praticar a aplicação dos produtos. “Quantos mais restauros o profissional fizer, mais confiança vai tendo no produto e mais perfeito será o resultado do trabalho”, refere Célia Gomes.

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PRODUTO BOMBAS DE ÁGUA METELLI

30 anos de experiência A Metelli tem sempre dado prioridade à fiabilidade e durabilidade dos componentes no desenvolvimento das bombas de água que comercializa para o aftermarket, conferindo-lhes, em alguns casos, mais qualidade nessa matéria do que o próprio componente original.

A

função da bomba de água nos motores dos automóveis é fundamentalmente a de garantir um fluxo contínuo e adequado do líquido refrigerante para arrefecimento do motor. Para dissipar o calor gerado pelo motor de combustão, o líquido de arrefecimento tem que circular de forma regular e com a pressão correcta de modo a poder chegar adequadamente a todo o sistema. A bomba de água, accionada por uma polia, é movida através de uma correia que a faz girar a uma velocidade proporcional à da rotação do eixo do motor, estando a bomba sempre em funcionamento. A bomba de água absorve a energia mecânica produzida pela rotação do motor e transforma-a em energia hidráulica para o fluido refrigerante. Estas bombas devem estar optimizadas para diferentes níveis de rotação, dentro de um intervalo definido: em consequência, foi criado um compromisso de desempenho padrão entre as suas performances, tanto em termos de débito como de pressão, para as diferentes velocidades de rotação a que esta funciona. Estando garantidos os níveis de desempenho mínimo e máximo necessários para arrefecer o motor a diferentes velocidades é necessário que sejam asseguradas também outras condições: A bomba deve arrancar em velocidades de rotação mínimas, para garantir que a junta não fique ensopada e danificada. Depois, deve ser evitada a cavitação (formação de bolhas de vapor) já que isso causaria o desgaste muito prematuro do rotor. Para evitar esses problemas potencialmente destrutivos, é fundamental que a concepção do desenho do rotor seja o mais adequado, devendo o protótipo resultante ser testado muito antes de ir para produção.

Na Metelli, com procedimentos devidamente estabelecidos desde há já alguns anos, é utilizada a modelagem tridimensional para a produção directa de protótipos, processo que conta com a ajuda das mais recentes técnicas de prototipagem rápida. É usado um teste especial denominado “benck” para produzir curvas características e curvas comparativas e para realizar testes de cavitação, a fim de avaliar a geometria da bomba antes que a produção comece na escala industrial. Quando necessário, são realizadas simulações CFD antes de serem produzidos os primeiros protótipos, por forma a optimizar o projecto e o desempenho dos rotores.

Além da redução do tempo até à colocação do produto no mercado, a Metelli garante que as suas bombas de água podem oferecer níveis de desempenho semelhante, e em alguns casos superior, às bombas de água de origem, e que estas não irão sofrer de cavitação, se o sistema estiver devidamente sangrado quando a bomba for instalada. Componentes das bombas de água O corpo da bomba de água, geralmente fabricado em alumínio, serve para conter os diferentes componentes da bomba e para suportar os impulsos da correia, juntas viscoestáticas ou do ventilador. Sempre que necessário, o departamento técnico da Metelli realiza testes estrutu-

A pesquisa de materiais para utilização nas juntas está em constante evolução, por forma a conseguir escolher o melhor vedante para as bombas consoante o seu tipo de utilização

rais com programas adequados (FEM), centrando sempre toda a atenção na qualidade do projecto de concepção das bombas, no seu funcionamento (evitando fugas após a montagem) e nas cavidades necessárias para a ventilação e drenagem (para evitar a acumulação de líquido refrigerante proveniente de fugas na junta do rolamento). A maioria das bombas de água dos carros actuais são de rolamentos. Em termos simples, os rolamentos são basicamente de dois tipos: esfera/esfera ou rolo/esfera, dependendo do tipo de elemento deslizante utilizado no rolamento do anel mais próximo da polia sobre a qual é feita a força de tracção exercida pela correia. Um rolamento com rolos no primeiro anel tem uma maior capacidade de carga do que a de um rolamento de esferas/esferas: portanto, é fundamental escolher o tipo de rolamento apropriado de acordo com a força de tracção feita pela correia ao activar a bomba. Outro pormenor importante é a precisão do encaixe do rolamento da bomba, o qual garante a necessária folga radial, permitindo que as esferas e os rolos circulem correctamente e se mantenham às devidas distâncias. Todos os rolamentos montados nas bombas Metelli passam por rigorosos testes de resistência, durante os quais são artificialmente submetidos a condições operacionais bastante exigentes. Os testes são programados para projectar teoricamente toda a vida útil do rolamento, no final se as bombas se apresentam sem danos, são consideradas aptas para serem utilizadas.


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O componente que assegura a boa estanquicidade da bomba é um revestimento mecânico: com uma parte fixa à caixa da bomba e outra fixada ao eixo do rolamento. É este conjunto de anéis rotativos que evitam a fuga do líquido refrigerante. Assim, a fiabilidade e durabilidade da bomba depende principalmente dos materiais utilizados nestes dois anéis. A fraca qualidade do líquido refrigerante pode colocar este componente em grande risco: materiais mais rígidos, utilizados recentemente, reduzem bastante esse problema, embora actualmente não exista nenhuma solução definitiva devido à grande variedade de refrigerantes no mercado e à péssima qualidade de alguns produtos não originais; mas também porque actualmente muitos mecânicos não mudam regularmente o líquido refrigerante como é recomendado. A pesquisa de materiais para utilização nas juntas está em constante evolução. Os técnicos da Metelli estão continuamente a trabalhar nas últimas tendências nos seus equipamentos de teste, por forma a conseguir escolher o melhor vedante para as bombas consoante o seu tipo de utilização. Os outros materiais utilizados nas juntas das bombas de água Metelli, incluem componentes de borracha capazes de suportar altas temperaturas (HNBR) constantemente acima de 110° C, enquanto que as partes metálicas são em aço inoxidável (o que não seria necessário se o líquido refrigerante recomendado fosse sempre usado!).

O líquido é colocado em movimento pelo rotor Os rotores existem de forma geral numa vasta variedade de formas e tamanhos, mas para as rotações de motor mais comuns as soluções Metelli são habitualmente do tipo "fechado" e também “open". O número ideal de lâminas (geralmente entre um mínimo de 4-5 e um máximo de 10-12) e a forma do rotor dependem das rotações do motor, um parâmetro que permite de forma geral a melhor selecção. Diâmetro do rotor e ângulo das lâminas são os parâmetros mais directamente responsáveis pelas características hidráulicas do rotor. Bronze, ferro e folha de aço são materiais ainda utilizados nos rotores; longe de

estarem obsoletos, são componentes ideais, com uma vida útil praticamente infinita, em condições normais de funcionamento. Contudo, quando a forma do rotor original leva a que o plástico tenha que ser usado, só podem ser utilizados tecnopolímeros da mais alta qualidade, com características mecânicas, químicas e físicas adequadas a esta delicada aplicação. Após 30 anos de experiência, as técnicas de fabrico de rotores da Metelli garantem a máxima precisão de montagem na base (o nivelamento preciso melhora o desempenho e eficiência da bomba até 5%) e uma rotação perfeitamente equilibrada. Quando o rotor original é feito de plástico, nalguns casos, o polímero pode separar-se completamente do suporte no qual

Na Metelli é utilizada a modelagem tridimensional para a produção directa de protótipos, processo que conta com a ajuda das mais recentes técnicas de prototipagem rápida

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é montado sobre o eixo. Um desenho adequado do rotor de plástico e um controlo rigoroso dos parâmetros de moldagem podem reduzir este problema. O rotor é posto em movimento pela polia através da rotação do eixo. Embora a polia seja um componente submetido a um intenso esforço mecânico, um bom design, uma produção cuidadosa (por exemplo, o cuidado sobre os procedimentos de equilibragem no fabrico) e a escolha correcta do material asseguram, normalmente, que não ocorram problemas. Mercado Falar da concorrência em geral não faz muito sentido. Esta actividade pode ser dividida em três áreas: - Topo de gama: Metelli e alguns fabricantes europeus e japoneses; - Gama Média: outros fabricantes europeus e outros fabricantes de fora da Europa; - Gama Baixa: Vários fabricantes de fora da Europa. Comparando as marcas topo de gama, não existem diferenças técnicas, mas apenas de nível de serviço. Em comparação, na gama média existem diferenças nas superfícies dos componentes fabricados, materiais (colocação dos anéis de estanquicidade mecânica, rotor de plástico), por vezes nos rolamentos. As diferenças mais significativas em relação à gama baixa situam-se em particular nos rolamentos e nas juntas mecânicas que são de qualidade inferior. PUB

PRODUTO


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Jornal das Oficinas Setembro 2011

ACTUALIDADE Destaques

Simulador para seguros multi veículos

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OK! teleseguros, seguradora para os canais directos do Grupo Caixa Geral de Depósitos, lançou o primeiro simulador em Portugal que permite conhecer as condições e contratar online um seguro que agrega vários veículos numa só apólice. A nova ferramenta tem por base o OK! Família, seguro que proporciona descontos até 20% às famílias que optem por concentrar apenas num seguro todos os seus veículos. O OK! Família foi lançado em Dezembro de 2008 e tem registado uma elevada procura pelos portugueses. Dado o seu crescente sucesso, a OK! teleseguros procurou disponibilizar uma forma mais simples e rápida de realizar estas simulações e assim melhorar o seu serviço ao Cliente. Através do novo simulador, pas-

sa a ser possível simular e contratar no site da OK! teleseguros um seguro que concentra todos os veículos da família numa só apólice, bem como obter descontos que variam conforme o número de veículos associados ao agregado familiar, e que podem ajudar a poupar até 20%. O OK! Família permite englobar numa mesma apólice automóveis ligeiros de uso particular; motociclos (ciclomotores e moto 4), veículos antigos (entre 20 e 25 anos) e veículos clássicos (mais de 25 anos). O desenvolvimento da nova ferramenta de simulação beneficiou do know how da equipa da OK! teleseguros e da colaboração da Keep It Simple ao nível tecnológico e da comOn no desenvolvimento gráfico, usabilidade e experiência de utilização do simulador.

AppRadio da Pionner

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AppRadio é a mais recente inovação lançada pela Pioneer e o primeiro produto desenvolvido para automóvel a utilizar potência de processamento, capacidade de armazenamento, ligação a sistemas e aplicações de iPhone e iPod touch (4ª geração) como principal fonte de entretenimento e informação. Baseada na experiência da Pioneer em integração de tecnologia, a AppRadio integra o primeiro ecrã táctil capacitivo que permite controlar a maior parte das funções com gestos de toque e movimento, num ecrã de 6.1 polegadas, especificamente concebido para um accionamento em segurança no interior do veículo. Ligado a um iPhone ou iPod touch, a aplicação Pioneer AppRadio permite aceder aos dados e à ligação do iPhone 4,

Dacia Duster 4x4 1.5 DCi

Para todo o lado

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ificilmente se consegue ter um carro que dê para todo o tipo de utilização, abaixo dos 25.000 Euros, como acontece com o Dacia Duster 4x4 1.5 DCi. Bonito por fora e espartano por dentro, este Duster reúne num só automóvel o melhor que se pode ter num veículo ligeiro e num todo-o-terreno. Mesmo tendo uma posição de condução complicada de encontrar (devido às limitações que existem na regulação do Dacia Duster 4x4 1.5 DCi Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 110/Binário Nm/rpm: 240/Velocidade Km/h: 168 Acel.0-100 km/h seg.: 12,5 Cons.Médio L/100Km: 5,6 Preço (desde) 24.600 Euros

volante e do assento), o Duster é fácil de conduzir devido a leveza dos comandos e da direcção. Safa-se bem na cidade (as dimensões exteriores não são problema) e possui um desempenho muito competente (e até convincente) em estrada. Com os 110cv do motor 1.5 DCi consegue-se manter uma boa velocidade cruzeiro, recupera bem em qualquer situação e se for necessário recorre-se à bem escalonada caixa de velocidades. Fora de estrada é excelente. Não serve para puristas do trial, mas assim que se acciona o sistema 4x4, podemos ir a quase todo o lado com uma facilidade surpreendente. Nota-se que não existe a robustez de um jipe, mas o desempenho fora de estrada (mesmo com pneus mais vocacionados para estrada) com a ajuda do sistema 4x4 é uma enorme mais valia face à versão Duster de apenas duas rodas motrizes.

possibilitando a ligação ao Google Maps, onde os utilizadores podem consultar a mesma informação de mapas e funcionalidades com que estão familiarizados, mantendo a actualização com as aplicações de terceiros recomendadas e compatíveis. Por uma questão de segurança e comodidade, a AppRadio inclui tecnologia Bluetooth para chamadas em sistema mãos livres e entrada para instalar uma câmara traseira opcional.

Audi A5 2.0 TDi Cabrio

ARAN alerta para a compra de usados

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RAN aconselha consumidores a verificarem se os automóveis usados estão em nome do vendedor. A compra de um automóvel usado é uma excelente alternativa à compra de veículo novo, sobretudo nos tempos difíceis que se vivem. Importa, contudo, ter em atenção a quem se faz a aquisição. A ARAN alerta para o perigo que alguns operadores representam – casos de particulares que se fazem passar por empresas, com todo os riscos que isso significa, nomeadamente em termos de garantia, viaturas com penhoras, etc. – pelo que aconselha os consumidores a certificarem-se de que a viatura em questão está averbada em nome de vendedor. Recorde-se que o averbamento é obri-

gatório, seja para particular como para empresas, as quais poderão usar certificados digitais para o efeito. O prazo para efectuar o registo é de 60 dias a contar da data da realização do acto sujeito a registo. Acautelada esta questão, um automóvel usado pode, de facto, ser uma boa opção para alguns perfis de utilizador. Senão, veja-se: a quilometragem média dos condutores portugueses é de 15 mil km por ano, pelo que um automóvel comprado com 50 ou 60 mil km, terá 125 mil km ao fim de cinco anos. Portanto, se for mantido convenientemente, está praticamente no mesmo estado, do ponto de vista de utilização, em que estaria se tivesse sido comprado novo e registasse 75 mil km.

Familiar “descoberto”

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ão se pode dizer que seja barato, mas este A5 é um dos mais acessíveis e bonitos cabrios que existe. Por mais de 52.000 Euros consegue-se fazer um “vistão” onde quer que se passe. O A5 Cabrio é muito bem conseguido esteticamente e quando cheio de extras (jantes, pneus de baixo perfil, etc) torna-se arrebatador. Um dos grandes argumentos deste carro são os quatro lugares reais, e para comprovar que pode ser mesmo um familiar existe uma bagageira de 310 litros (com a capota recolhida) ou de 380 litros (com capota colocada). Rápido a abrir ou a fechar a capota, esta operação pode ser feita em andamento (até 50 Km/h), o mais interessante é comprovar a excelente rigidez da estrutura do Audi A5 Cabrio, mesmo penalizado (em termos de conforto de rolamento) pelos

enormes pneus montados em jante de 19 polegadas (opcionais). A insonorização, com capota fechada, é excelente assim como o estudo feito para proteger os ocupantes do vento com a capota recolhida. O prazer de conduzir este Audi é enorme, ajudado por um potente motor de 2.0 litros com 170 cv, mais que suficiente para as necessidades deste carro, que para além de tudo é muito económico. Audi A5 2.0 TDi Cabrio Cilindrada cc: 4/1.968 Potência Cv/rpm: 170/4.200 Binário Nm/rpm: 350/1.750 Velocidade Km/h: 222 Acel.0-100 km/h seg.: 9,3 Cons.Médio L/100Km: 5,7 Preço (desde) 52.400 Euros


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NOVO! NOVO!

Inovação “4 em 1”: rápido, seguro e multi-compatível.


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