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JORNAL DAS
OFICINAS
JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS
Director: João Vieira • Ano VII • Mensal • 3 Euros
www.jornaldasoficinas.COM
Nº 71 OUTUBRO 2011
Mirka lança
ZF
Caixa Automática 9 velocidades Esta nova caixa de velocidades é de concepção modular, podendo ser aplicada a motores convencionais, propulsão híbrida, tracção total ou função de pára/arranca. A ideia dos técnicos da ZF é conseguir redução de consumo de combustível com esta nova caixa, porque é a transmissão que permite optimizar a eficiência do motor, desde que possua um escalonamento de desmultiplicações completo. A uma velocidade de cruzeiro de 120 km/h o motor funciona normalmente a um regime de 2.600 rpm, mas a nova caixa permite que o regime baixe para 1.900 rpm, desde que o nível de carga do motor o permita. Por outro lado, os arranques são mais progressivos.
discos Gold Soft A Mirka ampliou a sua gama de discos abrasivos Gold, tendo introduzido os novos discos Gold Soft, que garantem um trabalho de maior qualidade e mais rendimento no processo de preparação da zona de repintura. Estes discos são produzidos com estearato da última geração e óxido de alumínio "Blue Fire". Isso permite que o produto tenha maior duração e menor tendência para obstrução por poeiras. Os novos Gold Soft estão disponíveis em grãos de 500 e 800 de cor dourada específica que dá o nome à gama.
Qual é a sua “pegada digital”? As regras do jogo estão a mudar rapidamente, os meios estão a mudar e as empresas têm de se adaptar aos novos tempos. Para além da competência, qualidade do serviço e eficiência, as oficinas têm também de ser reconhecidas pela sua “pegada digital” (pág. 04)
Novo pneu regula pressão PUB
Sumário Página 08 Inspecções Periódicas
Página 10 Marketing e Publicidade
Página 44 Oficina Mês: Furopneu
Página 62 Mangueiras do radiador
Página 66 Montar embraiagens
Página 70 Reparação de superfícies
Verificar a pressão de ar dos pneus pode ter os dias contados, graças à nova tecnologia Air Maintenance Technology (AMT) desenvolvida pela Goodyear. Esta inovação vai permitir que os pneus permaneçam inflados na pressão ideal, sem a necessidade de qualquer bomba externa ou componentes electrónicos. Todos os componentes do sistema de AMT, incluindo a mini-bomba, serão totalmente contidos dentro do pneu. Por outro lado, o sistema é alimentado por uma corrente eléctrica que é gerada enquanto o pneu roda. Esta inovação vai permitir que os automobilistas estejam mais descansados na hora de fazerem as suas viagens.
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25 anos ao seu dispor
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
MERCADO
Editorial
Vantagens da Certificação
O
sector da reparação automóvel atravessa um momento difícil, mas as empresas têm de saber transformar as dificuldades em oportunidades. A Certificação pode ser uma aposta estratégica para as oficinas se diferenciarem e ganharem mercado e maior visibilidade perante os seus clientes. Uma coisa é dizermos que somos bons profissionais e outra coisa, naturalmente diferente, é alguém independente e com idoneidade para o fazer dizer que nós somos bons profissionais. A Certificação é isto, ou seja, alguém que valida a nossa oficina e confirma que os procedimentos que executa são procedimentos correctos e adequados para atingir a qualidade. A Certificação é acima de tudo uma aposta estratégica da empresa e tem que fazer parte da sua estratégia global para se dinamizar. Naturalmente, a Certificação envolve custos, mas também traz muitas vantagens. Essas vantagens podem ser internas, porque se definem concretamente as responsabilidades de cada pessoas, quais são as suas funções e atribuições, quem substitui uma pessoa quando ela não está, etc.. Outra das vantagens é ajudarnos a definir indicadores, que nos permitam medir os vários parâmetros de funcionamento da empresa. Os indicadores ajudam-nos a melhorar a eficiência da empresa e a reduzir os custos operativos, o que irá tornar a oficina mais rentável. No plano externo, as vantagens da Certificação são ainda mais evidentes, porque melhora, não só a sua imagem perante o cliente, mas também o seu nível de satisfação, que é um factor fundamental para o cliente voltar e para que a oficina o consiga fidelizar. Há muitos certificados de qualidade que estão dirigidos sobretudo para o processo de reparação, visando principalmente satisfazer as expectativas de gestoras de frotas e seguradoras, em relação aos serviços que são prestados nas oficinas. Mas isso geralmente não garante que o cliente final está satisfeito, porque essa satisfação depende de vários factores. É muito importante que a Certificação de Qualidade seja orientada para gerar a satisfação do cliente. João Vieira
Ficha Técnica
Qual é a sua pegada digital?
A chave é a eficiência As regras do jogo estão a mudar rapidamente, os meios estão a mudar e as empresas têm de se adaptar aos novos tempos. Para além da competência, qualidade do serviço e eficiência, as oficinas têm também de ser reconhecidas pela sua “pegada digital”.
N
ão vale a pena perguntar se o mercado de reparação automóvel se está a tornar mais complicado, porque realmente está. São mais modelos de veículos, mais construtores, novos tipos de motores, mais peças, mais informação técnica, mais de tudo... menos mais rentabilidade. Esse é o sinal de alarme para as mudanças. Se temos mais trabalho e mais dificuldade em realizá-lo, mas não temos retorno, então é porque estamos a perder capacidade competitiva, estamos a perder poder de inovação e estamos a perder eficiência. As mudanças não nos deixam respirar e nós entramos numa rotina que são apenas círculos em volta da mesma coisa e não conseguimos avançar. Não nos conseguimos libertar da cadeia infindável de compromissos e de custos crescentes. Vemos o monitor do computador iluminado e vamos desligá-lo, porque está a gastar energia e nós temos mais que fazer. E, no entanto, nunca estivemos tão perto das soluções para os nossos problemas como nesse
momento. Um verdadeiro universo digital está todos os dias ao nosso dispor e à nossa porta, dentro da caixa mágica do computador, e nós pensamos que se trata apenas de mais um acessório, porventura dispensável. Marketing electrónico? Nos bons velhos tempos, a publicidade às oficinas fazia-se nas páginas desportivas de jornais locais ou regionais, nas volumosas Páginas Amarelas, nos prospectos publicitários distribuídos em vários locais frequentados ou enviados pelo correio. Se o orçamento permitia, lá ia um spot de anúncio para a rádio. Hoje em dia, todos sabemos que tudo o que é impresso é cada vez menos eficaz, como processo de comunicação. Muitos continuam a anunciar os seus negócios nos meios impressos, mais por hábito e como contribuição social do que por qualquer outro motivo. Sabem que a Internet os espera no futuro, mas deixam-se dominar pelos atávicos receios da inovação e da novidade e
não tiram partido das oportunidades disponíveis. De facto, estudos realizados por entidades independentes revelam que actualmente 65% dos compradores e consumidores consultam e pesquisam a informação disponível na Internet, antes de decidirem a quem hãode telefonar ou visitar. Pegada digital, o que é? Em termos genéricos, pegada é um sinal que se deixa com o pé e que identifica a nossa passagem por um determinado local. No fundo, é um meio de comunicação silencioso que reúne elementos de informação mais ou menos importantes. Muitos criminologistas identificam e comprovam a culpa de criminosos pelas pegadas que deixam no local do crime, assim como muitos caçadores encontram as suas presas, seguindo-lhes as pegadas. Mais recentemente, o termo pegada tem sido utilizado em sentido figurado, como é o caso da "pegada ecológica" ou "pegada de
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares. Membro:
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
MERCADO
Vantagens da pegada digital Em primeiro lugar, tudo o que é impresso não pode ser alterado e perde a actualidade com relativa facilidade e rapi-
dez. Se houver alteração, isso envolve custos, porque é necessário recomeçar tudo outra vez. É por essa razão que as Páginas Amarelas impressas tentam renovar os anúncios todos os anos, aumentando de preferência a sua visibilidade (mais espaço), para ganhar diferenciação, mas com mais custos. Pelo contrário, os anúncios das Páginas Amarelas electrónicas (digitais) podem ser alterados todos os dias ou até mesmo várias vezes ao dia. Essa solução implica geralmente uma ligação directa (link) ao site da empresa anunciante, o que permite a passagem de conteúdos de um local para outro, sem perdas de tempo e com custos acessíveis. Ao longo do ano, a oficina pode fazer campanhas sazonais, promoções mensais e todos os tipos de actividades de marketing desejadas (e desejáveis…). A criatividade dos conteúdos, por outro lado, é uma das características inatas da mensagem digital, podendo recorrer a gráficos, tabelas, bonecos, animação, fundos coloridos e até vídeos. É mesmo difícil encontrar dois anúncios digitais com semelhanças flagrantes. Já os anúncios impressos geralmente são muito idênticos entre si, recorrendo a "argumentos" do tipo: “Nós representamos as
O termo “pegada digital” refere-se à presença ou comunicação que uma pessoa ou entidade deixa no ciberespaço e deve ser tão efectiva e permanente quanto possível. melhores marcas; “O nosso horário de funcionamento é de…"; “Os nossos serviços são… "; Etc.. E esses "argumentos" são repetidos interminavelmente, às vezes durante anos seguidos. Ainda pior, é que essa repetição é geralmente feita para ninguém, porque as Páginas Amarelas e outras edições pu-
Um verdadeiro universo digital está todos os dias ao nosso dispor e à nossa porta, dentro da caixa mágica do computador, e nós pensamos que se trata apenas de mais um acessório, porventura dispensável.
blicitárias estão geralmente fechadas e o consumidor só pensa em abri-las quando está interessado em comprar. De facto, muitas mensagens publicitárias batem à “porta" do cliente no momento errado, isto é, quando ele não quer comprar. Quantos milhões de mensagens e anúncios esbarram diariamente na "parede"? Isso são custos sem qualquer retorno que as empresas actuais não podem suportar. Em segundo lugar, o Mundo está a digitalizar-se a alta velocidade. As regras do jogo estão a mudar rapidamente, os meios estão a mudar e as empresas têm que apanhar rapidamente esse trem digital. O anúncio ou mensagem publicitária electrónica está lá no momento exacto em que o cliente liga o seu computador. Há rapidez e há eficácia por custos moderados, o que é excelente para qualquer negócio. Além disso, os consumidores e clientes actuais não estão muito interessados na "conversa do costume". Eles andam à procura de informação com valor estratégico, querem aprender sobre o que pretendem comprar e, sobretudo, querem valor. Pretendem encontrar alguém em quem possam confiar e que inspire confiança. Eles desejam entrar em contacto com pessoas que os ajudem, que lhes prestem serviços válidos e que ofereçam soluções de conveniência. Esses consumidores andam constantemente a "navegar" na web e os negócios têm que estar lá, com uma presença e uma comunicação convincentes, se quiserem encontrá-los. PUB
carbono" de uma empresa ou outra entidade. Nesse sentido, pegada refere-se ao rasto de impactos que essa empresa deixa no meio ambiente, pretendendo significar que essa pegada deveria ser invisível ou tão efémera quanto possível. No caso da pegada digital, entendemos a presença ou comunicação que uma pessoa ou entidade deixa no ciberespaço. Ao contrário da pegada ecológica, a pegada digital deve ser tão efectiva e permanente quanto possível. Isso quer dizer que essa pessoa, empresa ou entidade mantém um site ou página na Internet, frequenta as redes sociais e alimenta várias iniciativas de marketing e publicidade digital, nas Páginas Amarelas Electrónicas, Plataformas Comerciais Electrónicas, etc.. Nesse sentido, pegada digital equivale ao grau de visibilidade e de notoriedade de uma determinada entidade. Por outro lado, se 65% dos consumidores realizam buscas prévias na Internet, essa é a visibilidade e a forma de comunicação de mensagens publicitárias que interessa cada vez mais.
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CAMPANHA OFICINA VERDE
X CAPÍTULO - A imagem de Serviço Total
Porquê a Qualidade? A resposta para a necessidade das empresas e organizações económicas funcionarem segundo padrões inquestionáveis de eficiência, produtividade, rentabilidade e de qualidade, independentemente de quem estivesse à frente do negócio e de quem executasse as tarefas produtivas e administrativas, são os sistemas de qualidade
S
e houver apenas um produtor de um determinado bem ou um único prestador de um certo serviço, a questão da qualidade apenas se pode colocar em termos teóricos e de imagem, porque um produto ou serviço único não tem escala de comparação, por muito bom ou muito mau que seja. A questão da qualidade, tanto em termos de produtos/serviços, como no que respeita à organização e gestão das empresas apenas emergiu no contexto da competição do mercado global e da estruturação do consumo, que passaram a exigir padrões de comparação e condições mínimas de fiabilidade e sustentabilidade para consumidores, trabalhadores, accionistas, investidores e entidades financeiras. Além disso, num mercado global, não era possível haver parafusos, chapas, tubos, fios, lubrificantes e outros consumíveis industriais de medidas e calibres meramente regionais ou nacionais, tendo aparecido a International Standard Organization (ISO), encarregada de definir os padrões que racionalmente pudessem vingar à escala planetária. A breve trecho, os responsáveis desse movimento e dessa estruturação ao nível técnico, indispensáveis para permitir as sinergias que hoje se tornaram comuns, entre países de regiões diametralmente opostas do ponto de vista geográfico, verificaram que a estandardização dos componentes e das medidas utilizadas na produção
não seriam suficientes para garantir ao mercado as condições de fiabilidade e de sustentabilidade desejáveis, sendo necessário avançar para o plano da organização e gestão dos negócios e das empresas, segundo padrões de eficiência e de rentabilidade assegurados. As grandes empresas, com milhares de colaboradores e accionistas, patrimónios colossais e com enormes responsabilidades perante terceiros, não podiam andar a navegar em águas incertas, ao ponto de poderem naufragar, arrastando consigo um cortejo infindável de prejuízos financeiros e de sequelas sociais. Obviamente, o que era válido para as grandes empresas também servia para todas as outras empresas, porque as questões de fiabilidade e sustentabilidade eram as mesmas, embora em escala mais reduzida. Sistemas de qualidade Desde sempre, existiram empreendimentos e negócios organizados de forma clarividente e com princípios de actuação comprovados, assentes normalmente em lideranças esclarecidas e num conjunto de colaboradores seleccionados entre elementos de mérito inquestionável. No entanto, era fácil verificar que esses empreendimentos muitas vezes não resistiam à mudança ou substituição dos principais mentores e colaboradores, deteriorando-se gradualmente. Essas mudanças, são no
entanto inevitáveis, porque os negócios e empresas duram geralmente várias gerações e os recursos humanos apenas duram uma geração, na melhor das hipóteses. A resposta para a necessidade das empresas e organizações económicas funcionarem segundo padrões inquestionáveis de eficiência, produtividade, rentabilidade e de qualidade, foram os sistemas de qualidade. Basicamente, esses sistemas de qualidade são uma compilação de métodos comprovados de procedimentos e de formas de organização de processos, com os respectivos procedimentos de instalação, teste e verificação das boas práticas, que levam a empresa e os seus colaboradores a uma cultura da qualidade e a uma prática sem erros, fundamento da busca da excelência em todas as vertentes da actividade exercida. Naturalmente, que esses sistemas não conduzem forçosamente à uniformidade, nem à estagnação dos níveis de eficiência e capacidade produtiva, porque um dos critérios básicos da qualidade é a inovação, a tecnologia e a criatividade. Vantagem competitiva A partir do momento em que passaram a existir sistemas de qualidade, as empresas que se regem por princípios aleatórios e métodos empíricos estão em desvantagem competitiva no mercado, porque a ineficiência e a falta de produtividade geram produtos de qualidade
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CAMPANHA OFICINA VERDE
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comparativamente inferior e custos de produção superiores. Logicamente, a procura e os consumidores são canalizados para os produtos que ofereçam exactamente o inverso, isto é, mais qualidade, por menos dinheiro. Não é pois de estranhar que as empresas que lideram o mercado nos respectivos segmentos de negócio sejam empresas qualificadas e que já atingiram a excelência em muitos aspectos. A partir de um certo ponto, a própria imagem da empresa e da marca escolhida para personificar o projecto e/ou o produto, já constituem um certificado de qualidade para o mercado, porque se baseiam num historial de sucesso em todos os aspectos básicos do negócio: volume de vendas, margem de rentabilidade, investimentos e valorização de activos. Não será pois de estranhar que as principais empresas invistam cada vez mais na sua imagem de qualidade e nas suas marcas e excelência, como factores de garantirem a confiança e a preferência dos consumidores. O que é a sustentabilidade? Recentemente, a partir especialmente do início deste século, as principais empresas cotadas nas maiores bolsas de todo o mundo passaram a incluir um índice ou indicador de sustentabilidade, como elemento de valorização e de diferenciação da sua oferta aos investidores. Muitas grandes empresas do sector automóvel estão entre essas empresas. É evidente que, para os investidores e futuros accionistas a rentabilidade da empresa é importante, mas a possibilidade de sustentar essa rentabilidade é ainda mais importante, porque ninguém investe para perder, ou na melhor hipótese, para não ganhar nada. Sem dúvida, que a qualificação dessas empresas, assente em certificações de qualidade e na excelência de processos, representa uma parte considerável da sua sustentabilidade. Há no entanto um outro factor essencial de sustentabilidade, que é cada vez mais a compatibili-
Embora este exemplo se trate de mera "ficção" e não possa vingar, porque é legalmente interdito, podemos facilmente aplicar as suas consequências a muitas práticas contra o ambiente, que ainda hoje prevalecem, sem que se vejam formas de garantir a sua extinção, por falta de força legal e muitas vezes da própria consciência ecológica necessária. Seria muito pouco inteligente e nada excelente esperar pela insustentabilidade dos negócios, para inverter as tendências que neste momento colocam o ambiente em causa.
dade ambiental. Esse é actualmente o argumento decisivo de valorização das acções de uma empresa, porque sem defesa do ambiente e dos principais recursos naturais os negócios e a própria economia têm um futuro limitado e incerto. Uma forma de compreendermos facilmente a sustentabilidade do ambiente é pensarmos nos processos de pesca fraudulentos, como a utilização de explosivos ou de produtos químicos, estes unicamente "válidos" em rios, albufeiras ou lagoas, por questões de eficácia. Ainda recentemente pescadores e portugueses e galegos foram condenados por andarem a fazer "experiências" desse tipo com barras de dinamite. Embora localizadas, essas explosões dentro da água matam indiscriminadamente todos os seres vivos numa área considerável, incluindo naturalmente os peixes mais pequenos, que seriam pescados em anos posteriores. Se esse tipo de "pesca" se generalizasse, as pessoas comiam peixe à fartura, durante um ano ou nem tanto, mas ficavam depois muitos anos sem comer peixe de qualquer espécie. Possivelmente, muitas das espécies ficariam definitivamente extintas. Obviamente, os barcos e os pescadores ficariam "encalhados" e sem ocupação durante muito tempo.
Valor da imagem Neste momento, o pós venda automóvel independente, a nível europeu, está a tentar reconverter a sua imagem e conseguir um reposicionamento no mercado, tirando partido das recentes alterações da legislação europeia para o sector. Essa imagem e esse reposicionamento passam seguramente por assumir competências que até agora eram privilégios das redes de assistência das marcas, mas é preciso captar em profundidade a confiança e a preferência dos potenciais clientes do mercado. Esse objectivo, no entanto, não pode apenas ser alcançado com uma mera proclamação: "Eu também faço isso!". Ninguém vai a uma entrevista para um novo emprego com o fato de macaco roto e todo sujo. Tem que levar uma imagem de credibilidade, de que sabe fazer as coisas correctamente e de que sabe o que é melhor para o empregador. No caso das oficinas de reparação automóvel, o empregador é o cliente. A oficina tem que se apresentar credível no mercado, com todas aquelas condições que garantem a qualidade de serviço e a sustentabilidade do negócio, que é também a sustentabilidade da mobilidade automóvel. Em termos de imagem, isso seguramente passa por uma clara opção pela excelência, na qual se inclui obviamente o respeito e a defesa do ambiente, ou seja, o serviço total ao cliente.
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ACTUALIDADE Inspecções Periódicas Obrigatórias
Acesso à actividade e abertura às “motos” O novo regime de acesso e permanência na actividade de Inspecção Técnica de Veículos e a obrigatoriedade das motos também terem que ir a uma Inspecção Periódica Obrigatória, vão fazer com que este sector conheça novos contornos. Saiba quais
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s restrições impostas à abertura de novos Centros de Inspecção em Portugal motivaram a condenação do Estado Português e a consequente obrigatoriedade de adequar a legislação nacional ao Direito Comunitário. Em consequência, a 11 de Maio de 2010 foi publicado o Decreto-Lei 48/2010 que previa a liberalização do sector, permitindo, no limite, quase triplicar o actual número de Centros de Inspecção (171). No entendimento da Assembleia da República, este incremento foi considerado excessivo, susceptível de provocar profundas transformações no sector e contrariando o interesse público, pelo que o Diploma foi vetado. Em 26 de Abril de 2011 foi finalmente publicada a Lei 11/2011, que resultou de vários meses de análise e discussão do assunto na especialidade, redefinindo os critérios reguladores da abertura de novos Centros. Os novos critérios geográficos e demográficos que foram considerados provocaram uma significativa redução do número de novos Centros comparativamente à Lei anterior, transformando o anunciado processo de liberalização do sector num regime de acesso à actividade com profundas restrições, segundo alguns entendimentos. Prevê-se a abertura de um total de 4 dezenas de novos Centros, resultantes do rácio 1 Centro/30.000 eleitores por Concelho, e da imposição de distâncias mínimas relativamente aos Centros já existentes. Foram apresentados cerca de 500 projectos de candidatura que se encontram em fase de análise, aguardando-se a publicação dos resultados. Motociclos Decorrente do Artigo 116º do Código da Estrada os automóveis ligeiros, pesados e seus reboques podem ser sujeitos a vários tipos de inspecções para verificação das suas características e condições de segurança, de acordo com o definido no Decreto-Lei n.º 554/99, de 16 de Dezembro. Nos últimos anos tem-se acentuado a necessidade de ajustar este regulamento a novas Directivas Comunitárias que visam uniformizar o controlo da segurança rodoviária na União Europeia. O novo documento, cuja publicação se prevê para breve, deverá alargar o âmbito dos veículos a inspeccionar aos motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.
Refira-se que o conhecimento desta situação levou a que os projectos de candidatura para abertura de novos Centros de Inspecção incluíssem já um espaço dedicado a esta nova categoria de veículos (categoria L). As condições técnicas e equipamentos exigidos para esta nova vertente de inspecções serão definidas em Portaria cuja publicação esta prevista na Lei 11/2011. O conteúdo deste documento, ainda em forma de projecto, foi divulgada pelo IMTT, conhecendo-se as linhas base que definirão as verificações a esta nova categoria de veículos. Para além dos pontos de controlo técnico semelhantes aos dos automóveis (travões, luzes, emissão de poluentes) será introduzido o controlo de ruído bem como a verificação da velocidade máxima para algumas das subcategorias L, através da utilização de velocímetro. Esta mesma Portaria deverá também introduzir algumas alterações no âmbito das verificações aplicáveis a automóveis ligeiros, pesados e seus reboques. A medição da opacidade das películas aplicadas nos vidros das viaturas e o controlo de fugas em viaturas equipadas com GPL, serão objecto de testes efectuados com equipamentos específicos. Os testes de travagem a viaturas pesadas passarão a ser efectuados com recurso a simuladores de carga que visam reproduzir condições mais próximas da realidade. A leitura óptica e reconhecimento da matrícula das viaturas deverá passar a constituir parte integrante da inspecção.
No âmbito dos veículos a inspeccionar, a actividade de Inspecção Técnica de Veículos deverá ser alargada aos motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos
Prevê-se a abertura de um total de 4 dezenas de novos Centros, resultantes do rácio 1 Centro/30.000 eleitores por Concelho
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
MERCADO Comunicação, Marketing e Publicidade
As variáveis da fórmula Hoje não é possível vender nenhum produto ou serviço se o consumidor não souber que existem, onde, quem e como ter acesso a eles. Os desequilíbrios entre a oferta e a procura levam a que tudo o que não é visível seja completamente ignorado
N
PUB
o universo do pós venda automóvel existem empresas de várias dimensões, com diferentes estruturas e com capacidade instalada diversificada. Desde a pequena oficina, com três ou quatro elementos e dois postos de trabalho, à grande empresa, com 50 funcionários e várias áreas de negócio, passando pela média empresa, com 10/12 colaboradores e vários postos de trabalho, existem diversas necessidades e requisitos em termos de comunicação, imagem e marketing. Por muito que vivamos na era da comunicação e da visibilidade, não é possível estabelecer uma fórmula única para todas estas realidades muito diferentes. O que será possível é estabelecer uma fórmula adequada para cada realidade, atendendo às variáveis que estiverem em jogo, caso a caso. É mais do que evidente que hoje não é possível vender nenhum produto ou serviço se o consumidor não souber que existem. Vende-se melhor nas escada do metro, do que numa loja que fica numa rua que ninguém sabe onde é. Quanto a isso, parecem não restar dúvidas. Comunicar com o consumidor é preciso, mas é indispensável saber o que comunicar, a quem e de que maneira. Longe vão os tempos em que o mercado e a sociedade estavam de tal modo estratificados que era possível dizer: "Só se faz publicidade ao que não presta!" Um corolário desta afirmação, perfeitamente datada no tempo, era esta outra: "A melhor publicidade é a palavra que os meus clientes passam a conhecidos e familiares". Ainda hoje há pessoas que fazem afirmações deste tipo, porque vivem em zonas do interior ou insulares, em que a estratificação social e económica ainda prevalece. Nada disto seria possível nas grandes áreas urbanas e nas zonas do litoral com grande mobilidade, nas quais as relações sociais e de mercado se tornaram em grande parte impessoais. Mesmo assim, as diferenças entre as
empresas e os negócios concretos exigem reflexão, porque existem empreendimentos que estão no mercado há várias décadas, evoluíram progressivamente e conservaram clientes, que passaram de pais para filhos e de filhos para netos. Estas empresas estão numa situação completamente diferente de outras que se formaram recentemente, porque têm um património acumulado e uma situação financeira estável e sólida, assim como uma imagem sedimentada pelo tempo entre a população. Uma empresa que dependa do crédito bancário está sob uma pressão muito maior e terá que lutar pelos clientes que passam à porta de uma forma muito mais eficiente e efectiva. Leis de mercado fixas As leis do mercado estão para durar, porque foram estabelecidas e consolidadas ao longo de milénios e provaram o seu acerto nos mais diversos contextos históri-
cos e sociais. Uma delas é a da oferta e da procura. Se eu vou a uma feira todos os meses e vendo todos os potes de barro e todos os queijos que produzo, por exemplo, a procura iguala ou excede a oferta, abrindo a porta a um aumento de produção. Se eu não for capaz de produzir mais, está criado espaço para a concorrência e havendo dois a produzir o mesmo produto, cada um dos concorrentes vende menos, a não ser que a clientela aumente. Isso pode significar ter que ir a outras feiras, melhorar o produto, diminuir o preço, etc. O mercado funciona assim e ninguém terá veleidades de querer que funcione de outra forma, porque não é possível. Também não é possível amarrar os clientes com uma corda, porque eles compram onde julgam que fazem melhor negócio e até podem querer variar e experimentar outros produtos e outros serviços, mesmo sabendo que correm algum risco de não acertar.
Portanto, se as leis do mercado e a natureza humana são invariáveis, temos que buscar as variáveis que teremos que introduzir na nossa fórmula de comunicação de empresa. Como não podemos comer mais do que aquilo que cabe dentro da boca, a primeira coisa a fazer é definir a meta que desejamos em termos de captação de novos clientes, em função da actual capacidade de oferta e uma possível expansão da actividade. Uma oficina pode ter sucesso com 100 clientes, porque os atende com a máxima eficiência e qualidade. Se passar a ter 200 clientes, é possível que o nível de eficiência e qualidade baixe, passando a ter apenas 60 ou 70 clientes, porque os restantes ficaram descontentes com o serviço. A estratégia de comunicação não faz sentido sem uma meta a alcançar, porque senão, estamos a dar tiros na Serra da Estrela e os coelhos estão no Algarve…
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Metas qualitativas Também não faz sentido tentar ir buscar clientes à concorrência para os "brindar" com um serviço de qualidade inferior e preços desajustados da realidade. O mercado anda sempre para a frente, quer nós queiramos, quer não, porque a diferenciação só é possível para melhor. Isso significa que as empresas que lideram o mercado conseguem apresentar maior diversidade de serviços, com melhor qualidade e com uma relação custo/beneficio acima da média. Obviamente, os que não lideram estão numa corrida para alcançar os primeiros e não os últimos da lista. Deste modo, é fundamental definir metas qualitativas no momento de gizar a estratégia de comunicação, porque o marketing é por inerência a arte de promover o que é qualitativamente superior e mais desejável, mas nunca o contrário. Tudo o que aponte para um grau superior de especialização e de qualificação é factor de diferenciação a lançar no mercado, do mesmo modo que tudo o que seja uma promoção do serviço ao cliente é garantidamente uma aposta ganha. Transmissão dos conteúdos Após estarem definidos os conteúdos da comunicação, incluindo a imagem, a estratégia de marketing e as mensagens publicitárias, chega a hora de delinear os canais de expressão de conteúdos, que hoje felizmente são abundantes. Tudo depende dos públicos alvo e das respectivas expectativas e símbolos de identidade. Um público jovem é mais facilmente
É fundamental perceber que a economia e a sociedade em que vivemos actualmente atingiu um grau de complexidade e especialização que já não permite amadorismos atingível por meio da Internet e das redes sociais, do que a geração de trabalhadores mais maduros e virados para o desporto "virtual". Certamente, que o nível cultural terá influência nos canais de difusão da comunicação, porque há pessoas mais interessadas em absorver novas informações e outras mais motivadas pela acção e pelas realizações concretas. As empresas de reparação e manutenção automóvel não têm que ser especialistas em comunicação, principalmente as oficinas de menor dimensão, que não possuem elementos disponíveis para entrar a tempo inteiro nesse domínio. Nas empresas de média e grande dimensão é desejável que exista um departamento especiali-
zado de comunicação, através do qual são mantidos laços permanentes com os meios de comunicação envolvidos nas campanhas previstas e na estratégia a desenvolver. Em qualquer dos casos, uma parceria especializada na área da comunicação e marketing, mesmo que seja apenas para serviços de consultadoria ou de acompanhamento de processos, é uma boa solução, que deixa a oficina e os seus recursos humanos focados na sua actividade diária específica. No mercado, existem felizmente várias empresas qualificadas e de excelente nível, sendo apenas uma questão de procurar e de pedir referências no meio automóvel.
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Conceitos oficinais em rede Muito dificilmente uma oficina independente isolada conseguirá impor no mercado uma marca e um logótipo próprios que tenham efectivamente impacto, de modo a compensar o investimento e garantir o necessário retorno. Uma forma de ter acesso a uma marca de prestígio, a uma estratégia de marketing comprovada e a iniciativas de comunicação sistemáticas, por um custo moderado e acessível, consiste em aderir a um conceito oficinal organizado, cujas sinergias diluem os custos e cujas potencialidades ultrapassam as barreiras que impendem sobre os pequenos negócios. Realmente, beneficiar da visibilidade e prestígio de marcas de impacto global como Bosch, Michelin, Spies Hecker, Delphi e outras coloca ao dispor da oficina um valor face aos consumidores que ultrapassa os condicionalismos locais, regionais e até nacionais de qualquer empresa. Mais importante ainda é facto da oficina passar a beneficiar de sinergias em termos de gestão, organização e métodos de trabalho mais avançados, que permitem dar resposta e estar ao nível dos padrões de qualidade da marca promotora. Por outro lado, a comunicação, as iniciativas de marketing, a publicidade e as vendas são efectuadas em conjunto, o que permite à oficina beneficiar do acesso aos serviços de clientes de dimensão internacional, assim como de redes e grupos de empresas que confiam no seu conceito. PUB
MERCADO
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Empresas e parcerias É fundamental perceber que a economia e a sociedade em que vivemos actualmente atingiu um grau de complexidade e especialização que já não permite amadorismos ou formas menos profissionais de fazer as coisas. Até mesmo os bancos e os corretores mais experientes perdem dinheiro nas bolsas de valores, quanto mais um comum cidadão, sem qualquer tipo de preparação para investir em acções. Se alguém nessas condições conseguir ganhar algum dinheiro na bolsa, será meramente por acaso, como também pode ganhar (ou perder) na lotaria ou no casino. Isto serve de introdução à realidade das empresas actuais, cuja estruturação e funcionamento assenta em parceiras especializadas e competentes nas suas respectivas áreas de actividade. A parceria permite beneficiar de serviços em comum com outras empresas, diminuindo os custos fixos próprios e permitindo o acesso a serviços nas mesmas condições de idoneidade e eficiência. De facto, hoje em dia, só empresas de alguma dimensão e rentabilidade assegurada se podem dar ao luxo de terem departamentos de serviços jurídicos e de contabilidade, por exemplo. No caso da área da comunicação, marketing e publicidade, a questão que se coloca é a mesma, pois o recurso a uma parceria com uma empresa especializada nesse domínio garante o acesso ao que é importante, os serviços, sem haver necessidade de realizar investimentos em equipamentos, recursos humanos e outros encargos fixos pouco flexíveis e pouco rentáveis.
MERCADO
As leis do mercado estão para durar, porque foram estabelecidas e consolidadas ao longo de milénios e provaram o seu acerto nos mais diversos contextos históricos e sociais Noutros tempos, as oficinas encarregavam um mecânico para fazer as tarefas de manutenção das instalações e do equipamento, mas isso deixou de ser viável, quer pela especialização exigida pelas tecnologias empregadas, quer pela rentabilidade do trabalho do próprio mecânico, que não se pode dar ao luxo de perder tempo e deixar de se concentrar na sua actividade. Hoje, as oficinas contratam empresas especializadas em manutenção industrial e pagam apenas os serviços realizados, sem terem que pagar ordenados e outras regalias a quem faz os serviços. Não pode ser de outra forma.
Sites e redes sociais Partindo do princípio de que todas as oficinas possuem computador e acesso à Internet, uma das condições e básicas para estar actualmente na actividade reparadora de veículos, é evidente que o marketing baseado na web tem vantagens consideráveis sobre os meios tradicionais de publicidade, porque os custos de anunciar são repartidos pelos dias todos do ano e pelas horas todas de cada dia. Além disso, as mensagens podem ser alteradas a qualquer momento por custos adicionais insignificantes. No entanto, o mais importante de tudo é que não é necessário ir ter
com os clientes ou andar à procura deles. Os potenciais clientes das oficinas e de tudo o mais andam na Internet como quem passeia nas ruas a ver montras, detendo-se onde alguma coisa lhes chama a atenção ou desperta o seu interesse. Portanto, uma das condições para ter sucesso em actividades de marketing na Internet é manter um site com facilidade de acesso e de navegação descomplicada, bem como mensagens bem elaboradas e propostas atractivas. No caso da oficina ter marcas ou fornecedores de prestígio associados ao negócio, estes devem figurar em lugar de destaque. As campanhas e promoções realizadas pela Internet geralmente são muito bem sucedidas e não implicam custos adicionais significativos. Um dos truques que pode ser utilizado para atrair clientes é fornecer no site talões de desconto, exigindo o registo do cliente e do seu veículo ou veículos (nome, morada, profissão, emprego, marca, modelo, etc.). Esses dados podem depois ser integrados no ficheiro de clientes, para permitir a sua eficiente gestão posterior. Nas redes sociais, a comunicação tem que ser mais informal e torna-se importante responder às mensagens dos visitantes da página, para não dar a ideia de que é mais um anúncio. Essa comunicação deve ser mais criativa, apresentando a oficina a partir de uma história, de um tema interessante ou de elementos da empresa, pois nas redes sociais é mais importante o entretenimento e o relacionamento pessoal.
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EVENTO
1ª Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados
Boa receptividade A 1ª edição da Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados está quase a começar, num evento que quer dinamizar o aftermarket em Portugal
N
as duas anteriores edições do JORNAL DAS OFICINAS, temos vindo a editar artigos relativos à presença de diversas empresas na 1.ª Edição da Automecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. Todas as empresa foram contactadas para estarem presentes neste trabalho por forma a que o mercado pudesse saber o que as mesmas vão ter em exposição neste certame. Nesta edição voltamos a ter mais algumas empresas que falam sobre a importância de estarem presentes neste evento.
QUESTÕES:
1
Quais as razões que levam a vossa empresa a apostar na Automecânica?
2
Quais os proveitos que tem a empresa obtido na presença em eventos deste género (na antiga Expo Auto)?
3
O que devia a Automecânica fazer para potenciar a presença de público profissional neste evento?
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Que palavra deixa a outros empresários e empresas que ainda estejam na dúvida quanto ao investimento na presença num evento deste género?
O que vão ter em exposição na Automecânica? Vão apresentar novidades?
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Considera o investimento alto face ao retorno obtido?
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É considerável o investimento, pois no nosso caso envolve alojamento para vários elementos do staff, logística para transporte de máquinas e não só… O retorno não entra nesta análise, pelo menos com encomendas na feira.
e Viseu), nada melhor que a Automecânica para divulgarmos a nossa presença no mercado de aftermarket auto.
3
Devia associar-se a uma entidade profissional da área automóvel como já acontece em Espanha. Não é a mesma coisa organizar uma feira para o sector auto ou decoração e plantas.
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ALTARODA Joaquim Barbosa
Tem sido uma constante a nossa presença neste certame e apesar do esforço enorme para ser possível, continuamos a investir em todas as formas de ir ter com o mercado.
1
O reconhecimento pelo mercado da nossa dimensão e da nossa solidez, além do convívio que sempre nos aproxima mais do cliente.
2
Este será o primeiro evento do género em que participamos. No entanto, estes eventos não podem ser encarados como uma fonte de rendimentos imediatos. É um local onde pretendemos ganhar notoriedade e divulgar o nosso trabalho. Julgo que poderemos tirar dividendos a médio/longo prazo.
2 ASC AUTOPARTS Leonel Fonseca
No dia que tenhamos em Madrid a única feira deste sector, provavelmente será também por responsabilidade das empresas do sector, não comparecerem nestes eventos em Portugal.
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Produtos de reparação do líder mundial que representamos: Tech Tyre Repair e equipamento Mondolfo Ferro com a nova linha mais económica em desmontadoras, alinhadoras entre outros.
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A Automecânica tem para nós uma importância bastante acentuada. A ASC AutoParts é uma divisão recém criada do grupo Auto-Sueco (Coimbra), pelo que necessitamos de ganhar notoriedade, conhecer o nosso mercado e cativar novos clientes. Como a nossa área física de actuação é a zona centro do país (distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria
1
Sendo este o primeiro evento em que vamos estar presentes, não consigo responder a esta questão.
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Julgo que terá de continuar a apostar na divulgação deste evento. A realidade é que ainda poucos profissionais do interior têm conhecimento desta Feira.
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Não pensem neste evento como tempo perdido, mas sim como tempo e
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EVENTO
Estamos essencialmente focalizados em peças e acessórios para automóveis Japoneses, Coreanos e Todo o Terreno. Essa será a grande mensagem a passar durante o evento. Iremos também ajudar a divulgar as marcas que representamos, como a NPS, Britpart, Estanfi, Saleri e Open Parts, entre outras.
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novos e potenciais clientes e podermos estreitar as relações comerciais com os já existentes. É a primeira vez que em Portugal participamos numa feira do ramo automóvel, apesar do Grupo Asysum já ter bastante experiência neste tipo de certames a nível internacional
2
JESUS & BATISTA
No momento económico delicado em que o país se encontra é sempre difícil de avaliar se o investimento será ou não elevado, mas para atingirmos os resultados desejados teremos de investir nos meios que achamos necessários para obter esse fim.
3
Ricardo Lopes
No seguimento de um trabalho que vem sendo, gradualmente, elaborado ao longo do último ano e meio na área da publicidade e marketing, com vista a criar as melhores condições para oferecer exactamente o que o nosso cliente alvo necessita. Este trabalho só é possível de desenvolver estando onde o nosso cliente está, assim pelo elevado e reconhecido valor da Exposalão parece-nos o local indicado para nos aproximarmos e darmos a conhecer ao nosso cliente.
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O principal já está feito, que é o acesso gratuito a profissionais do ramo, situação que não é muito habitual neste tipo de eventos, agora caberá a cada empresa presente publicitar e divulgar a sua participação na feira aos seus clientes.
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GRUPO ASYSUM
Acreditamos que a divulgação das empresas neste tipo de eventos é sempre uma mais-valia para a mesma, podendo deste modo potenciar novos clientes. Da experiência que o Grupo Asysum tem neste tipo de exposições diríamos que é um investimento que valerá concerteza a pena.
Uma das principais razões para a nossa participação é o facto de podermos dar a conhecer a nossa linha de produtos a
Iremos apresentar a nossa linha de produtos novos e reconstruídos sendo possível que seja lançado neste evento uma nova marca de turbo compressores.
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O principal objectivo a que nos propusemos na anterior edição foi amplamente atingido, a divulgação do nome Jesus & Baptista. Foram conseguidos contactos interessantes e proveitosos para a empresa, assim como parcerias úteis que possibilitaram o potenciamento do negócio e a oferta de um serviço mais completo ao cliente.
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Bruno Nunes
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Sem demagogias ou romantismos, naturalmente que para se realizar uma
feira como esta de forma profissional existe um investimento financeiro considerável. Assim, se pensarmos num retorno meramente financeiro e a curto prazo naturalmente que a resposta poderá ser um não. No entanto, se conseguirmos ter a capacidade de olhar para um prisma de notoriedade, projecção de marca a médio/longo prazo eu diria que existe um retorno bastante considerável. Sendo apenas necessário controlar e medir o pós-feira para chegarmos a essa conclusão. Acreditamos que a Automecânica realiza todos os esforços para potenciar ao máximo a visita de profissionais da área nesta feira. O excelente leque de expositores é uma prova disso mesmo. A localização privilegiada no centro do país deve ser projectada como uma mais valia para os profissionais, assim como a sua realização ao fim de semana, reforçar na comunicação as vantagens das parcerias comerciais, que aqui também podem ser criadas. Pensamos mesmo que o reforçar da ideia que mais que um fornecedor podem encontrar um parceiro é importante.
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Que não se esqueçam que a crise é de todos, que a diferença para o concorrente do lado dificilmente estará no produto, vai estar no serviço e na atenção que dão ao cliente, por isso oportunidades destas de nos aproximarmos do cliente num ambiente mais neutro e informal não devem ser perdidas.
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recursos investidos para retirar dividendos no futuro. É verdade que atravessamos tempos conturbados, mas não é menos verdade que “parar é morrer”. Temos que tentar actualizar-nos constantemente, assim como actualizar o nosso mercado alvo com os nossos produtos e serviços.
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Não diria que vamos apresentar novidades, a linha de produtos será a mesma. Dentro da lógica de motores, caixas de velocidades e peças de menor dimensão. Como foi referido numa das respostas anteriores acreditamos que a evolução deve ser feita ao nível do serviço e do acompanhamento dado ao cliente, com a experiência adquirida no ano transacto penso que a nossa evolução este ano será ao nível do know-how.
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EVENTO distribuir a nível nacional, e que julgo irá ser bem recebida pelo público em geral e pelos operadores do nosso mercado, pois trata-se de um dos maiores e mais conceituados fabricantes a nível mundial de baterias nas suas diferentes áreas, desde o arranque até às baterias industriais. Iremos expor uma gama diversificada, como por exemplo as gamas premium da FIAMM, EcoforceAGM e Titanium-Plus, com aplicação para veículos com sistema Stop/Start, e a gama regular Diamond, esta última a mais competitiva, com uma relação preço/qualidade mais indicada para o nosso mercado.
mentos, passando este tipo de eventos para segundo ou terceiro plano, quero com isto dizer que, a Exposalão deverá ajudar ao máximo as empresas com orçamentos mais limitados, para que este não seja um factor impeditivo para a sua presença. Quanto maior a participação de empresas, mais dinâmica, valor, visibilidade e interesse terá a Automecânica. Numa conjuntura nada favorável, nada como mostrar que o nosso sector empresarial está bem vivo e cheio de novidades; daí o meu apelo a que todas as empresas do sector estejam presentes, para tornarmos esta feira numa montra não só nacional mas também internacional.
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Como de costume pneus. Iremos apresentar alguns pisos novos, desenvolvidos para o segmento de camião e veículos comerciais
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POLIBATERIAS Nuno Guerra
A Polibaterias, em virtude de estar a lançar os seus produtos a nível nacional (que outrora eram apenas distribuídos na zona sul) vê na Automecânica o certame ideal para essa apresentação. Por outro lado é uma forma de estreitar relações com os nossos clientes e dar maior notoriedade às marcas por nós representadas.
1
Por ser a primeira vez que estamos presentes, ainda não temos um feedback deste tipo de eventos.
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Os investimentos neste momento são sempre de difícil juízo, fundamentalmente devido à situação económica que o País atravessa, e em que o aftermarket automóvel não é excepção, mas vimos com fortes expectativas face aos produtos que iremos apresentar, bem como à receptividade do mercado face aos mesmos.
3
A receita para a divulgação deste tipo de certames passa sempre em primeiro lugar, pela divulgação nos media que estão mais directamente ligados à nossa área de intervenção, como é o caso do Jornal das Oficinas, mas também, e por se tratar de um salão renovado e com uma duração mais curta, é indispensável a sua comunicação de uma forma generalizada a nível nacional e quem sabe a nível Ibérico, por forma a impulsionar este evento e colocá-lo no calendário dos eventos Ibéricos deste tipo. Não deveremos ser apenas nós portugueses, a deslocarmo-nos aos salões que se repetem por essa Europa fora, fazia falta ter um certame de nivel Ibérico e que pelo menos cativasse a presença dos empresários espanhóis a visitá-lo.
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Sempre tive a máxima de não enfiar a "cabeça na areia" nas alturas de maior adversidade. Penso que será uma boa forma de promoverem os seus produtos, marcas e serviços dando maior notoriedade aos mesmos, e desta forma tentar remar contra a crise que está a decorrer.
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Iremos expor as nossas marcas, Eurocell nas suas diferentes gamas, e teremos uma novidade a nível nacional também na área das baterias de arranque com a apresentação da FIAMM, que iremos
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SEIÇA PNEUS João Oliveira
Este ano a Exposalão resolveu juntar duas feiras numa só, Expotransporte e Automecânica. Como a Expotransporte tem sido das feiras com mais visibilidade em Portugal e como a SEIÇA tem nos últimos anos apostado no segmento de camião, ou seja, numa presença mais directa junto das principais empresas transportadoras nacionais, é muito importante “mostrarmo-nos” nestes certames, não só como divulgação de novos produtos, mas também para podermos contactar com empresas que não são nossas clientes. Esta é a principal razão para, mais uma vez participarmos neste evento.
1
Além da notoriedade que estes eventos proporcionam à SEIÇA, existe sempre uma série de novos contactos que se costumam traduzir em clientes. Além disso, o ambiente mais descontraído que se vive numa feira, serve também para estreitar laços entre fornecedor cliente.
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Se o considerássemos já teríamos desistido da participação neste tipo de eventos. As feiras são sempre importantes.
3
Sou da opinião que uma feira, independentemente do tema ou especialidade, só tem sucesso se houver expositores de qualidade, com capacidade para divulgar novos produtos e/ou serviços. Para se conseguir esse objectivo, os responsáveis pela realização da mesma, têm de provar que é vantajoso para as empresas participarem; para isso a divulgação massiva nos meios de comunicação social, não só em Portugal mas também no estrangeiro, vai proporcionar a vinda de mais público; com público, as empresas terão mais interesse em estar presente. Outra das questões tem a ver com os próprios custos de expor numa feira deste tipo; como bem sabemos o retorno normalmente não é imediato e muitas das vezes imperceptível, pois pode não ser directo. Com a crise instalada no nosso país, as empresas têm restringido os seus orça-
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nentes de travagem, acessórios para suspensões, etc. Em relação a novidades temos condições muito especiais para oferecer a todos consumidores finais que nos visitem durante o período do evento.
SUSPARTES João Loureiro
As principais razões que nos levam a apostar neste tipo de eventos são: O contacto directo junto de todos os clientes e potenciais clientes Dar a conhecer ao mercado a nossa amplitude (dimensão da estrutura do grupo SAF-Holland e suas marcas ) e a capacidade de intervenção na área deste negócio. Mostrar directamente ao consumidor a qualidade e o tipo de produto por nós representado.
1
Os proveitos até agora obtidos, são um pouco subjectivos visto que a nossa carteira de clientes já tem uma dimensão muito grande, em que esta vai desde os representantes de peças (balcões), passando pelas oficinas e a terminar directamente no consumidor final.
2
Depende do ponto de vista. Se falarmos em moldes de amortização de custos em relação ao investimento, não será muito vantajoso pois todos os recursos publicitários são muito dispendiosos. Num entanto, nós reconhecemos a importância deste tipo de eventos, nos quais estivemos sempre presente a nível nacional.
3
Deveriam divulgar este tipo de evento, objectivamente e atempadamente junto de todas as empresas existentes no mercado em que estas estão directamente ligadas ao sector e ao ramo e convidar a sua presença junto do mesmo.
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A palavra a deixar será a ponderação, se justifica ou não participar num evento deste tipo.
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Sistemas de engate (quintas rodas , King Pins), Sistemas de apoio (pernas de apoio), eixos para reboques, compo-
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TECNOPARTES Manuel Ramos
As razões que nos levam a voltar a apostar novamente na Automecânica, são basicamente 3 razões: a) Reforçar o conhecimento por parte dos clientes dos Produtos JOST da existência desde há 3 anos da actual representação em Portugal pela Tecnopartes. b) Estar presente num certame que consideramos em Portugal o mais representativo do nosso ramo de actividade- Comércio de Peças para Camiões, Tir, Basculantes, Cisternas etc. c) Considerar que é nestes períodos de arrefecimento e contracção dos nossos negócios que devemos dar mais projecção às nossas actividades e projectos.
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Em relação a esta questão consideramos que a nossa presença tem sido mais direccionada para o esclarecimento técnico na utilização dos equipamentos, por parte dos empresários e principalmente pelos condutores e motoristas dos veículos.
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O investimento dificilmente tem retorno imediato, o que pretendemos é promover a alta qualidade e durabilidade dos nossos produtos. 5ª Rodas, Patolas de Estacionamento, King Pins, Engates etc etc.
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Promover junto das Associações Empresarias da área dos Transportadores de Mercadorias.
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Que não desistam de promover os seus produtos junto das empresas de transportes, de modo a racionalizar e modernizar as suas frotas de transporte.
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Diversos produtos como: 5ªs Rodas, Patolas de Estacionamento, King Pins, Coroas Giratórias, Engates, Twist Locks, Pontas de Lança. Como novidades teremos: • 5ªs Rodas; • Flastronic - Equipadas com Sensores de Acoplamento - Opção no novo Mercedes Actros; • SKS - Comando remoto da 5ª Roda a partir da cabine; • KKS II - Comando total de engatar e desengatar a partir da cabine ( todas as operações no reboque e camion); • LubeTronic - Lubrificação automatica nas 5ªs Rodas JSK37 C de série. • LuebeTronic-5Point - Lubrificação automática de 5 Pontos para veículos MAN.
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NOTÍCIAS
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Acordo
GT e Mafre Asistencia
A GT Motive, empresa do grupo Einsa, e a Mapfre Asistencia assinaram recentemente um acordo de colaboração através do qual a empresa Mafre irá implementar a solução informática GT Estimate para a avaliação dos sinistros automóveis, cobertos pelos seus produtos de garantia automóvel, comercializados em França, Itália e Portugal. No nosso país, ambas as empresas colaboram já desde o ano de 2009. A GT Motive e a Mapfre Asistencia estimaram um volume anual de 25.000 avaliações nos três países. O GT Estimate é um sistema de avaliação de sinistros automóvel cuja utilização irá permitir à Mapfre Asistencia dar mais um passo no sentido da melhoria da profissionalização na gestão operacional desta actividade, obtendo maiores reduções no custo médio dos seus sinistros em garantia, traduzido num aumento da sua competitividade no sector automóvel, do qual irão beneficiar os concessionários, agentes, retalho multimarca, seus clientes e os seus fornecedores que são as oficinas em geral.
DELPHI Automotive estreia Sistema de A/C com R-1234yf Como Distribuidor Oficial da Delphi para a gama de A/C a Krautli Portugal anuncia o lançamento do 1º veiculo equipado no sistema de ar condicionado com o novo gás R-12234yf utilizando peças da Delphi. Um novo sistema ecológico de ar condicionado da Delphi Automotive estreia neste Outono, sendo um dos primeiros na indústria a utilizar o novo refrigerante de ar condicionado - R 1234yf. Os sistemas de ar condicionado contribuem para o aquecimento global devido ao uso de energia e fugas de refrigerante para a atmosfera. O impacto no clima do refrigerante em si é definido como o seu Potencial de Aquecimento Global (GWP). O R1234yf é um refrigerante muito mais ecológico do que o atual R-134a e tem um GWP de quatro em comparação com 1430 para o R-134a. A Delphi começou o desenvolvimento de um sistema de climatização que utiliza fluidos refrigerantes alternativos antes do anúncio da União Europeia em 2006, da proibição prevista de refrigerantes com um GWP superior a 150 para novas plataformas de veículos a partir de 2011. "A Delphi tem estado na vanguarda no apoio aos nossos clientes globais de forma que a alteração para o novo refrigerante seja rápida, clara e eficaz, desta forma irão atender às novas normas da UE e tirar proveito das normas de emissões de CO2 em vigor nos EUA", disse James Bertrand, presidente da Delphi Sistemas Térmicos. "A Delphi é uma das primeiras empresas no mercado com esta tecnologia inovadora e ambientalmente importante. Esta oferta é o mais recente exemplo da carteira de eficiência energética e verde da Delphi nos produtos de HVAC. " Considerada uma das primeiras aplicações de R 1234yf, A Delphi está já fornecer o compressor e condensador para veículos europeus que irão cumprir com esta norma. Os compressores com deslocação variável controlada da Delphi (i.e.CVC) seja electronicamente (ou externamente) podem por isso ajustar-se e atender às diferentes necessidades do motor e do conforto no habitáculo. Controlados electronicamente compressores variáveis são os compressores de combustível mais eficiente no mercado e os da Delphi pode ser precisamente calibrado para alcançar a uma superior agradabilidade e eficiência energética. Para garantir a compatibilidade com R 1234yf, a Delphi está a utilizar um lubrificante novo no compressor que melhora o desempenho e durabilidade do sistema. O novo lubrificante pode também ser usado com R-134a. O sistema também utiliza um condensador de tubo dobrado de 16mm. Líder na indústria de tubo dobrado os condensadores da Delphi são altamente eficientes, e permitem a permutação de calor em compactos modelos de alumínio. Eles são projectados para serem flexíveis, leves e oferecem alto desempenho térmico a um custo mais baixo. Além disso, a Delphi também pode fornecer filtros desidratadores, evaporadores, válvulas de expansão térmicas e permutadores de calor interno que são compatíveis com R 1234yf. "A nossa força é realmente a nossa integração nos sistemas do nosso portfólio completo de produtos de tecnologias HVAC", disse Bertrand. "A Delphi é a única preparada para ajudar os fabricantes a efectuarem a transição sem problemas para R-1234yf com sistemas provados que são robustos e eficazes." Após o lançamento do R-1234yf este ano, a Delphi está a aumentar de novo o sistema de HVAC refrigerante e produção de módulos em vários veículos adicionais.
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Obter tempos de processamento super-rápidos e rendimentos muito elevados, com variados tipos de material, em diferentes condições climatéricas, exigem uma pistola de pintura profissional muito especial, que possibilite novos níveis de desempenho num corpo ainda mais leve. A resposta é a nova Gti Pro LITE da DeVilbiss.
E rrgo go g on o m ia Única Ún i ca Ú c Ergonomia
Novos Projectores de elevada eficiência
Os nossos engenheiros elevaram a nossa Pistola Gti Pro a um novo patamar, conseguindo reduzir o seu peso em 20%. Adicionalmente, melhoraram a sua performance e ergonomia, incorporando um gatilho coaxial de controlo suave, válvula interna auto-ajustável, assim atingindo níveis de ajuste únicos, a par de controlo milimétrico do leque e de manuseamento sem paralelo no mercado mundial. Tudo isto traduzido naturalmente num acabamento de ainda maior qualidade e acerto de cor, sinónimos aliás das pistolas de marca DeVilbiss.
Atomiza A zação Inteligente Inntelliliigg ente Atomizaç Apenas 1 projector HVLP e 2 projectores de Alta Eficiência disponibilizam níveis de atomização sem paralelo, que foram desenvolvidos para desempenhos de elevada precisão, sob diferentes temperaturas e níveis de humidade, vital para garantir a correspondência de cores nas tintas aquosas. A Gti Pro LITE reescreveu a história da performance das pistolas profissionais de repintura automóvel! Venha experimentá-la! Não fique de fora desta REVOLUÇÃO! Controlos mais rápidos e mais suaves
Carsistema Portugal, Representações SA Ribeira de Eiras, Adémia, 3020-326 Coimbra, Portugal Tel. 00 351 239 433720 Fax. 00 351 239 433721 www.carsistema.pt
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NOTÍCIAS Dinâmica na rede
Blue Print
A renova o seu site na Internet
Durante o primeiro semestre de 2011 a rede NewCar tem revelado uma enorme dinâmica com a abertura de mais alguns franchisados da sua rede. NewCar Aveiro (substituição de Franchisado), NewCar Valença, NewCar Covilhã e NewCar Região de Basto foram os novos espaços para já abertos durante este ano. Actualmente a Rede NewCar tem 31 Centros a operar sendo que 30 são Centros Franchisados e um é a unidade própria onde funciona a Escola de Formação. A estratégia de expansão da Rede prevê até ao final de 2011 a abertura de mais dois Centros, a saber, Leiria e Lisboa. Para 2012 a estratégia de expansão será mais enfocada nas zonas Centro e Sul do País.
A Blue Print recentemente apresentou uma nova imagem no seu site de internet, de forma a torná-lo mais rápido e mais adaptado às novas tendências e necessidades. O lançamento do novo site da Blue Print vem também estrear a nova imagem corporativa da marca e o novo domínio de internet da marca, que agora é www.blue-print.com. Mas as alterações efectuadas não se resumiram a um simples “facelift” do grafismo do website, mas sim uma profunda reformulação do mesmo. O maior destaque vai para a criação de sub-sites específicos para todos os diferentes tipos de utilizadores do site (distribuidores e oficinas), e pela primeira foi também criada uma secção para o Consumidor Final e uma secção com informações Corporativas da Empresa. Para além da separação dos conteúdos, os mesmos foram ainda enriquecidos com informações alargadas sobre a marca e produtos Blue Print, “feed” de notícias, conteúdos e informações que são destinadas a serem descarregadas pelos utilizadores e também uma nova secção designada por Biblioteca Técnica para Oficinas, com variadas informações técnicas de grande valia para os profissionais do sector, e com acesso directo e simplificado ao catálogo Blue Print LIVE! Mais novidades, alterações e funcionalidades irão ser lançadas proximamente. Todos os novos conteúdos e funcionalidades poderão ser consultados através do endereço www.blueprint.com.
A Berner acabou de lançar a actualização do seu carro de oficina de 3 prateleiras. O anterior modelo, que se caracterizou pela sua grande aceitação nas diversas oficinas, foi substituído por este modelo, desta vez com corpo de alumínio e mobilidade extra dada a sua leveza, bem como, maior capacidade de armazenamento. O carro aluminium é robusto, está preparado para aguentar até 120kg por prateleira e suporta todo o tipo de óleos e detergentes sem o danificar. Possui qua-
Texa
Videos técnicos
A Opel em representação da smarcas Opel, Chevrolet Europa e Vauxhall, efectou a homologação das novas estações de carga Texa Konfort 760R y 770S. Este equipamento foi homologado para todos os veículos que utilização o gás R134a e, mais concretamente, para os veículos híbridos que este construtor vai lançar no mercado. O Konfort 770S, foi alvo de um desenvolvimento específico para respeitar os mais severos requisitos deste construtor de automóveis no que diz respeito ao novo refrigerante R1234yf, obrigatório para todos os modelos homologados a partir de Janeiro de 2011. Para comprovar que os requisitos técnicos fossem garantidos, foram realizados diversos testes muito rigorosos, obtendo-se a aprovação final da TUV Rheinland.
KYB
A KYB acaba de lançar uma primeira selecção de vídeos, de modo a fortalecer o apoio técnico à disposição dos mecânicos. Os seis vídeos disponíveis dizem respeito a quatro veículos: Audi A4 (frente), Renault Laguna (dianteira e traseira), Mercedes Classe A (traseira) e Peugeot 407 (dianteira e traseira). Qualquer destes veículos têm elementos que são difíceis no momento da substituição dos amortecedores, pelo que os vídeos disponibilizados demonstra a maneira mais correcta de substitui-los. Os vídeos podem ser encontrados no site da KYB, na seção técnica: http://www.kyb-europe.com/videos.html.
Titan Cargo MC
A FUCHS acaba de anunciar que o processo de obtenção oficial da aprovação SCANIA LDF-2 para o produto Titan Cargo MC (SAE 10W-40), foi concluído com sucesso, passando esta aprovação a estar disponível neste produto desde já. O Titan Cargo MC (SAE 10W-40) é um óleo de elevada performance que permite economia de combustível. Desenvolvido com base na tecnologia MC (Molecular-Converted) para aplicação em grande variedade de motores Diesel de veículos comerciais, foi especialmente desenvolvido para ser-
Lubrigrupo com site Mobil A Lubrigrupo é a distribuidora oficial de lubrificantes Mobil em Portugal. Num ano marcado pelo relançamento da marca Mobil no nosso país, a Lubrigrupo desenvolveu um site especifico em português onde é possível encontrar um conjunto importante de informação, potenciando as áreas B2C e B2B. O site pode ser consultado em www.lubrigrupo.pt, no qual é possível saber a rede de distribuidores, a gama de produtos e consultar as fichas técnicas dos mesmos. No mesmo site está disponível uma área para profissionais, através do E-Portal, que permite aos parceiros comerciais da Lubrigrupo fazer compras online.
Novo carro de oficina aluminium
Konfort da homologada pela Opel
Novo
NewCar
viço alargado de mudança, proporcionando ainda um bom arranque a frio e um reduzido consumo de óleo. Com especificações ACEA E7/E4, API CI-4 e diversas aprovações (CUMMINS CES 20077/8, DEUTZ DQC III-10, MACK EO-M PLUS, MAN M 3277, MB-APPROVAL 228.5, MTU DDC TYPE-3, RENAULT RXD/RLD-2, SCANIA LDF-2, VOLVO VDS-3) este produto é recomandado pela Fuchs para a DAF, IVECO 181804 e SDFG OM-1901.
BERNER
tro rodas independentes com dois travões e duas pegas que facilitam o transporte e o tornam ideal para o armazenamento de peças, ferramentas, máquinas ou qualquer outro objecto. Esta alternativa aos tradicionais carros, tornase ainda mais apetecível, não só pelas suas características, mas também pelo seu preço competitivo. Para além do site, acompanhe também todas as novidades Berner agora em www.facebook.com/bernerportugal.
Glasurit
anuncia as cores do futuro Enquanto os automóveis de hoje, ontem e anteontem são reparados na oficina, a Glasurit já está a desenvolver soluções de reparação para as cores de amanhã. As cores de automóveis e efeitos que serão moda no futuro podem ser já hoje descobertos na previsão de tendências anual da equipa de design internacional da BASF Coatings. "Come closer" – aproximem-se: foi com este lema que a equipa de design internacional da BASF Coatings apresentou o seu relatório de tendências global, o qual refere que iremos presenciar uma mudança das acções ecológicas em direcção a princípios realistas. Os objectivos ecológicos vão tornar-se mais fortes, visto que as pessoas irão ter mais consciência das consequências das suas acções ecológicas. A tendência do castanho continuará a perdurar. As cores de terra refletem a nova consciência ecológica. A nova impressão do "Green Luxury" apresentar-se-á de forma combinada com uma faísca subtil ou muito reduzida. Do mesmo modo, as cores Indigo, Mint ou branco sujo irão representar esta onda de tendências. O azul LED, turquesa brilhante, preto cintilante ou vermelho vivo poderáo ser vistos futuramente nas estradas da Europa. Especialmente as tintas mate aumentam a impressão técnica. A rapidez com que uma prevista tendência é aplicada em série num automóvel varia. Algumas cores de tendência já estão prontas para serem produzidas em série, algumas tonalidades com efeitos novos ainda necessitam de algum tempo de amadurecimento. Graças à vasta experiência aliada a uma boa relação com os fabricantes de automóveis a Glasurit consegue oferecer imediatamente a solução de reparação perfeita para as mais recentes cores especiais e utilizadas em série.
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NOTÍCIAS Novo verniz
Hella
Lechler MC421 Plus UHS
posiciona-se no nicho dos VI
A aposta da marca Lechler em vernizes mais racionais e polivalentes levou ao lançamento do novo MC421 Macrofan Plus UHS Clearcoat 2:1, um produto de altos sólidos caracterizado por um acabamento de excelente efeito estético e pela sua grande facilidade de aplicação. Para apresentar o novo produto à sua equipa técnico comercial, a marca reuniu os seus colaboradores nas instalações da Cesvimap em Ávila, entidade com a qual a marca italiana Lechler mantém um acordo de cooperação em termos de formação. A referida apresentação revestiu-se assim de um cariz essencialmente prático, em que todos os presentes participaram activamente nos testes com o novo produto. No final, as conclusões não podiam ser melhores, havendo unanimidade quanto ao aspecto da superfície pintada, grande polivalência e eficiência do verniz, tudo com uma inacreditável facilidade de aplicação e alto rendimento.
Se bem que o volume de vendas de camiões e reboques ainda esteja longe dos tempos anteriores à crise, nota-se um certo ponto de viragem nesta altura no sector de transportes, que tinha estado mergulhado em dificuldades, devido aos custos de combustíveis, quebra da construção e restrições de crédito à renovação das frotas. Boa altura portanto para a Hella ter criado uma divisão especializada em VI, tendo em vista reforçar a sua presença num segmento de mercado para o qual dispõe de uma oferta completa, diversificada e de qualidade, especialmente nas áreas de iluminação, electricidade, electrónica e controlo térmico. Os veículos industriais são equipamentos de utilização intensiva, requerendo uma manutenção regular e cuidada, que garanta a segurança e a rentabilidade de exploração das frotas, o que torna o mercado de reposição do segmento atractivo.
Civiparts apresenta novas Campanhas zação na sua Campanha de Inverno. Cabos eléctricos, farolins, lâmpadas, fusíveis e material de sinalização como, placas reflectoras, triângulos de pré-sinalização, coletes de sinalização e fitas retroreflectoras, são as propostas Civiparts para este Inverno. Até 30 de Novembro vai ser possível usufruir das mesmas, que têm como objectivo proporcionar soluções de valor e preços competitivos aos seus clientes. Qualidade de produto, alta durabilidade e segurança são algumas das características aliadas à Civiparts. A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em V. N. Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria, Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Loulé. PUB
PUB
Antecipando a época sazonal que se avizinha, a Civiparts acaba de lançar duas novas iniciativas promocionais com duração até dia 30 de Novembro. Com o intuito de garantir soluções adequadas para as necessidades dos seus clientes, a Civiparts apresenta a Campanha de Baterias VARTA e também, a Campanha de Inverno. A primeira iniciativa promocional da Civiparts contempla a oferta de um saco de desporto na compra de quatro unidades de Baterias VARTA. Prático e confortável, este brinde será entregue ao cliente, no acto da compra. De forma a assegurar a segurança e prevenção rodoviárias, a Civiparts abrange diversos materiais eléctricos e de sinali-
Automóvel a brilhar com
“Formula 1”
A Atwoo Car Cosmetics disponibilizada para os seus clientes duas massas de polir Scratch Out da sua representada Formula 1. A Massa de Polir Fina é um produto que serve para restaura a pintura automóvel, através da remoção de riscos, manchas e oxidação, reparando marcas de ácidos, alcatrão, insectos, etc.. . Com este produto renova-se a cor do automóvel sendo segura para todas as pinturas inclusive as metalizadas. Como novidade este produto remove o amarelecimento e riscos dos faróis dianteiros. A Massa de Polir Líquida tem características semelhantes à “Fina”, permitindo que uma pintura baça fique com aspecto de nova!
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Filtros Travagem Embraiagem e Transmissão Direcção e Suspensão Gestão de Motor Distribuição Sistema Eléctrico Refrigeração
Gamas Especiais
Produtos Específicos
www.blue-print.com
Ferramentas
Informação Técnica
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NOTÍCIAS
Litocar
WebFlyForms
abre instalações na Guarda
Solução web para gestão de inquéritos
Com mais de uma dezena de pontos de venda, o Grupo Litocar é hoje uma referência na distribuição automóvel da Região Centro. Actualmente está presente nos distritos de Coimbra, Viseu, Guarda e Castelo Branco, onde representa a marca Nissan. Após a entrada no mercado da Guarda em Janeiro de 2010, a Litocar abre um novo concessionário criado de raiz, localizado no parque industrial da cidade. Com as novas instalações da Litocar Guarda completa-se o ciclo de expansão da empresa na Beira Interior, concretizando, assim, mais um dos objectivos do seu plano estratégico. A nova concessão, integrada no edifício Litocar, representa um investimento superior a 1,5 milhões de euros. Uma estrutura moderna e funcional, capaz de proporcionar a todos os clientes Nissan da Litocar um serviço de excepção. Suportar o crescimento e a imagem da marca Nissan na Beira Interior, é o objectivo primordial da empresa. O Grupo Litocar mantém o seu intuito, a qualidade do relacionamento com os seus clientes e a contínua melhoria dos serviços prestados. Para tal, existe um grande empenho na especialização do concessionário e da sua equipa. No âmbito da sua estratégia de crescimento, a empresa fez investimentos muito significativos na cidade da Guarda e Castelo Branco.
Novo módulo de design
A solução ‘web’ para a gestão simplificada de inquéritos WebFlyForms, acaba de ser lançada no mercado nacional, depois de uma 1ª etapa reservada exclusivamente a pioneiros, no âmbito da qual foi promovida e utilizada intensivamente por diversas entidades públicas e privadas ligadas a diferentes sectores de actividade económica e registando junto destes um ‘feedback’ extremamente positivo, com particular destaque para o sector automóvel, com a confirmação de diversos Parceiros de Negócio. Trata-se de uma inovadora solução, ‘made in Portugal’, resultado de um longo processo de I&D e que combina a mais avançada tecnologia ‘web’ na captura, processamento de dados e a respectiva análise consolidada através de tabelas e gráficos ‘online’, com um serviço de excelência executado por uma equipa de especialistas, aliada a um preço extremamente competitivo. A solução WebFlyForms permite também a partilha e integração fácil dos dados com outros sistemas, nomeadamente sistemas de gestão oficinal de manutenção / reparação, comércio e transporte automóvel. A solução WebFlyForms permite a todas as organizações gerirem ‘online’, em ambiente colaborativo, a captura e o processamento de dados que queiram recolher junto de Clientes, Fornecedores e/ou Parceiros, recorrendo à personalização de centenas de modelos de inquéritos disponíveis no âmbito de inquéritos de satisfação a clientes, inquéritos a fornecedores, inquéritos de conjuntura sectorial e de mercado, inquéritos intra-empresa, formulários de pedidos de proposta, entre muitos outros. Na fase de lançamento desta solução ‘web’ para a gestão simplificada de inquéritos WebFlyForms, todos os leitores do Jornal das Oficinas terão direito a um desconto de 30% sobre o preçário em vigor. Para usufruir do referido desconto basta aceder ao site: http://www.webflyforms.com/jornal-das-oficinas.html
Valvoline
R-M
Quer esteja a construir, expandir, transformar ou reorganizar uma oficina, o módulo Design do PFS (Programmes For Success) da R-M ajuda os clientes durante o projecto, do design simulado em 3D da oficina às recomendações sobre equipamentos, custos de investimento e controlo dos custos de produção. O objectivo do PFS (Programmes For Success da R-M) é o de fornecer soluções personalizadas às oficinas, de maneira a ajudá-las a optimizar tanto a produtividade como a rentabilidade. Foi por este motivo que o serviço de planeamento de oficinas, que a R-M tem vindo a oferecer há já alguns anos, foi completamente revisto, especialmente com a introdução de simulações 3D, em parceria com um distribuidor de software. A partir de uma análise detalhada, os consultores da R-M efectuam uma análise completa da oficina com o cliente, utilizando uma listagem com cerca de 30 perguntas. Esta etapa permite classificar o tipo de oficina: necessidades específicas; número e classificação das reparações; recursos humanos, etc. Com base nestes dados, os consultores da R-M elaboram um diagnóstico de reparação e estudam
com site em Português Desde o passado mês de Setembro que o site oficial da Valvoline passou a estar disponível em Português. Desta forma a Krautli, representa da marca em Portugal, dá mais um importante passo para que a utilização do referido site se torne mais fácil e possa apoiar a promoção da marca Valvoline. Através do link www.valvolineeurope.com/portuguese/home já pode consultar o site da valvoline em português. o projecto sob todos os ângulos. Este estudo resulta na apresentação de projectos 2D e 3D, que podem ser acompanhados por uma listagem completa de materiais – desde a sinalética à iluminação e equipamento informático, até às pistolas de spray, passando até pelas cadeiras para o pessoal administrativo. Por fim, a R-M fornece o custo global do projecto e a estimativa financeira: com base nas vendas, salários, empréstimos, participação patrimonial de accionistas e estrutura de custos. Os consultores definem o impacto do investimento no facturamento e na rentabilidade e elaboram uma contabilidade de lucros e perdas.
Europeças com armazém em Leiria
NGK é "Fornecedor do ano" na ADI A NGK Spark Plug Europe foi considerada o melhor fornecedor do ano 2010 pela Auto Distribution International (ADI), tendo alcançado a classificação máxima em todos os pontos de avaliação anual dos fornecedores da ADI, entre os quais qualidade de produto, capacidades logísticas e acções de marketing. A NGK fornece os 19 distribuidores europeus associados da ADI, que representam mais de 2.000 pontos de venda em 26 países, com os melhores produtos da gama de velas e de sondas Lambda, desde há nove anos. Esta é a primeira vez que a NGK Spark Plug Europe recebe este prémio da ADI, o que significa que já sabe o caminho para ganhar ainda mais outros.
A Europeças inaugurou este verão um novo centro de distribuição em Leiria. Dispondo da vasta gama de produtos representados pela Europeças e de uma equipa especializada, este novo armazém deverá servir os clientes da zona, apoiando-se nos rigorosos critérios de qualidade da Empresa. O novo centro de distribuição dispõe de 600m2 com uma capacidade de stock suficiente para abastecer satisfatoriamente todos os clientes da zona de Leiria. Os produtos que a Europeças comercializa, a maior gama de qualidade equivalente à origem em Portugal, são um factor que distingue a empresa e dá aos nossos clientes uma confiança acrescida pelo acesso a marcas de prestigio internacionalmente reconhecido. O novo centro tem um horário alargado ao sábado.
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* Produtos em Promoção: Silencio, Silencio X.trm, TIR X.trm e TIR. Promoção dirigida a incentivar as vendas de escovas Limpa-vidros Valeo nas oficinas, para oferecer aos automobilistas. Promoção válida até 30/11/2011 ou até rotura de stock.
Escovas Limpa-vidros Valeo
Descubra uma nova Visibilidade com a Valeo
¡Aprende mais sobre Escovas VALEO! 1. Capture com o seu telemóvel este código: Descubra fácilmente como diagnosticar bem o estado das escovas. 1. Clique na aplicação para ler os códigos QR (se não tem a aplicação, descarregue préviamente). 2. Foque no código QR. 3. Veja o vídeo!
2. Ou entre na seguiente Web: www.nuevavisibilidadvaleo.com
www.valeoservice.com
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NOTÍCIAS Novos vernizes
DuPont Refinish A gama de vernizes compatíveis com a legislação COV da DuPont Refinish foi ampliada com um novo verniz de alta produtividade 3760S, que vem complementar o também ultra produtivo 3750S. A gama de vernizes de altíssima produtividade da DuPont Refinish utiliza a tecnologia patenteada HyperCure, que reduz os tempos de secagem a um mínimo absoluto, qualquer que seja a temperatura ambiente. Por outro lado, a composição destes vernizes torna-os de grande versatilidade, podendo ser utilizado em pequenas reparações a baixa temperatura ou em pinturas gerais a altas temperaturas. Quando a temperatura se altera rapidamente, basta escolher entre os vernizes 3750S e 3760S, sem necessidade de adaptar a técnica de aplicação às condições meteorológicas. Estes vernizes garantem um acabamento perfeito, brilhante e durável. Combinando de forma adequada os diferentes activadores e diluentes, os novos vernizes proporcionam a máxima flexibilidade em termos de aplicação, tempos de endurecimento e temperaturas de utilização. Há vernizes de secagem rápida no mercado que se tornam excessivamente rápidos com muito calor e demasiado lentos em dias muito frios, problemas que a DuPont Refinish ultrapassou com a nova gama de vernizes de alta produtividade.
Salão Internacional do Automóvel 2011 O Salão Internacional do Automóvel de Portugal (SIA 2011) regressa à capital portuguesa de 4 a 13 de Novembro de 2011, na FIL – Feira Internacional de Lisboa. Sob o lema “Soluções de Mobilidade Sustentável”, os visitantes do SIA 2011 serão surpreendidos diariamente com apresentações de novos modelos, animações para toda a família e iniciativas específicas relacionadas com Novas Tecnologias, Ambiente, Mobilidade e Segurança Rodoviária. O Salão será também palco de acções destinadas a um público mais profissional, como a Conferencia de Gestão de Frotas que se irá realizar no dia 11 de Novembro, no Centro de Reuniões da FIL. A Direcção da ACAP, entidade organizadora do evento, considera que “dado o peso significativo do sector automóvel na economia nacional, é importante que, em conjunturas como a actual, seja dado um incentivo ao mercado. Neste sentido, este Salão será uma plataforma dinamizadora do mercado automóvel, ao contribuir para promover os expositores e potenciar as vendas”. Com a realização do Salão Internacional do Automóvel, a ACAP pretende “demonstrar ao país a dinâmica do sector automóvel, e em particular da indústria, revelando o que de melhor se faz, designadamente, em termos das novas soluções de mobilidade sustentável na área dos veículos eléctricos, sector em que Portugal é pioneiro. Daí, ser este o lema do Salão de 2011”, onde será feita a estreia mundial do “BEE”, primeiro veículo a oferecer globalmente a mobilidade como um serviço. O website do evento - www.salaoautomovel.sapo.pt – será o principal interface de comunicação entre o Salão Internacional do Automóvel de Portugal 2011 e os seus públicos. Nele, podem ser encontradas todas as informações respeitantes ao evento, bem como conteúdos interactivos sobre as temáticas principais do Salão, novidades e animação.
UFI Filters fornece Grupo PSA As tecnologias de filtração concebidas pela UFI FILTERS são sinónimo de qualidade e originalidade. São conhecidas pela sua presença na OEM (equipamento de origem) na aplicação de marcas importantes do sector automóvel e no sector OES (peças originais) e Aftermarket. A UFI FILTERS fornece o Grupo PSA Group com peças originais (OES) para as marcas Citroen e Peugeot, em particular o filtro de gasóleo (without heater) para diversos modelos e moto-
Liqui Moly aumenta produção O fabricante alemão de óleo para motores investiu 11,6 milhões de euros num novo parque de depósitos e no aumento da produção da sua fábrica. O dinheiro investido permitiu construir um novo parque de depósitos junto à fábrica da empresa na Alemanha e aumentar a respectiva produção. «Trata-se um passo muito importante para a nossa fábrica de óleos minerais e para os funcionários da empresa», declarou Ernst Prost, proprietário e director da Liqui Moly, durante o lançamento da primeira pedra. O parque de depósitos foi construído no porto da cidade de Dillingen, a apenas alguns quilómetros da fábrica de óleos. Os dez depósitos com capacidade individual para 1800 metros cúbicos vêm complementar a capacidade de armazenamento nos terrenos da fábrica. “Foi um investimento absolutamente necessário”, refere Ernst Prost. “Sem ele não seria possível atingir o crescimento pretendido”. A Liqui Moly regista anualmente um crescimento do volume de negócios superior a 10%. Este ano foi votada como a marca de óleo para motores preferida na Alemanha. No entanto, o crescimento não irá centrar-se apenas na Alemanha, país de origem da marca, mas sobretudo noutros países.
Protocolo
Sintética / ISVOUGA
No dia 10 de Agosto de 2011, o ISVOUGA oficializou presencialmente o protocolo com a Sintética, empresa com competências nas áreas da tecnologia mecânica, automóvel, industria e especialmente nos lubrificantes e nos combustíveis, distribuidora oficial ENI, bem como no âmbito das novas tecnologias e informática e design, com vista ao estabelecimento de formas de cooperação, face às potencialidades científicas, técnicas e humanas de ambas as partes. A um nível mais concreto, as instituições signatárias, comprometem-se a cooperar no desenvolvimento de projectos na área da Engenharia Mecânica e Engenharia Automóvel, designadamente no teste e/ou desenvolvimento de fluídos para a utilização em motores de combustão interna e outros componentes mecânicos. No âmbito desta nova parceria o ISVOUGA perspectiva novas possibilidades em termos de objecto de estudo, contribuir para a criação e difusão de conhecimento, bem como reforçar, simultaneamente, a sua notoriedade e posicionamento de proximidade ao mercado empresarial. Já sobre a alçada deste protocolo, iniciou-se o projecto de análise e preparação, com o consequente desenvolvimento e teste das melhores soluções para a lubrificação e outros componentes (motor, caixa, suspensão, travões e refrigeração), com o intuito de participar no Troféu Nacional de Motos Clássicas, com uma Yamaha RD 350 LC YPVS.
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EXISTE UMA FORMA MAIS FÁCIL DE SE PROTEGER!
… COM PASTILHAS DE TRAVÃO FERODO: A QUALIDADE DO EQUIPAMENTO ORIGINAL! Tantas são as vezes em que nos excedemos na forma de proteger o carro e os que nele viajam. No entanto, poucas são as coisas que nos podem dar a protecção e o controlo que as soluções de travagem Ferodo nos dão. A Ferodo oferece-nos distâncias reduzidas com o seu forte e consistente poder de travagem. Com Ferodo, o controlo é seu.
The Ferodo brand is a registered trademark of
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NOTÍCIAS Campanhas
Neocom em vigor
A empresa aveirense Neocom tem a decorrer diversas campanhas. Até ao final de 2011, na compra de pastilhas de travão da Mapco no valor igual ou superior a 200 euros (mais IVA) a Neocom oferece um desconto imediato de 18%, numa campanha válida para o stock existente e sujeita às condições da casa. A Neocom informa ainda que irá decorrer durante o inverno a habitual campanha de Velas Incandescentes. Esta campanha consiste na oferta de
20% de desconto imediato na compra de Velas Incandescentes no valor igual ou superior a 100 euros (mais IVA). Este produto dispõe de garantia e é reconhecido pela sua qualidade. Refira-se que desde início do verão de 2011 que a Neocom tem ao seu dispôr uma gama variada e completa de Colunas de Direcção Eléctricas para várias marcas. A Neocom visa assim expandir a gama, responder à constante procura e tornar-se cada vez mais competitiva.
Atwoo apresenta Wax Guard A Atwoo Car Cosmetics tem disponível para os seus clientes o Wax Guard, um produto de tratamento de carroçaria que deixa um acabamento perfeito. É um produto com alguma exigência técnica e que obriga a determinados procedimentos para ser usado correctamente, que serve para conservação da pintura do automóvel quer em automóveis novos quer usados. Este produto é apenas destinado ao tratamento da chapa não de plástico.
Nova
Glassdrive em Alfena
Um novo centro Glassdrive acaba de abrir na zona do Grande Porto, mais em concreto na zona industrial de Alfena, concelho de Valongo. Este centro representa o novo investimento da empresa gerente dos centros Glassdrive Valongo e Gondomar que assim preenche uma lacuna existente na cobertura geográfica desta zona do país. Com uma área de 700 metros quadrados e capacidade para montagem a veículos ligeiros e pesados, este novo centro responde às mais exigentes condições necessárias para esta actividade e certamente que continuará a política do bom serviço e atendimento dos centros Glassdrive de Gondomar e Valongo. Com uma fachada de forte impacto visual, decerto que esta imagem actuará como um farol para guiar os clientes às recentes instalações da Glassdrive Alfena
PPT
Promoção em escovas limpa vidros
Mann+Hummel aumenta fábrica de Sonneberg Reconhecido fabricante mundial de peças para automóvel, a Mann+Hummel terá no final do primeiro tirmestre de 2012 uma nova zona de produção na sua fábrica de Sonneberg na Alemanha. Um investimento de 3,5 milhões de euros está a ser feito num nova nave de produção, com mais de 1.100 m2, dividida em três pisos, que permitirá a esta empresa dar resposta às solicitações dos seus clientes Um grande pedido de um cliente do sector automóvel, ao nível dos colectores de admissão, levou a Mann+Hummel a fazer este investimento. Refira-se que ao longo de 2011, a empresa alemã vai registar mais de 11 milhões de investimento na modernização da sua fábrica, depois de sete anos em que com a mesma área fabril duplicou a produção.
KYB com nova filial na Ucrânica A KYB passou a estar representada em mais um país, com a abertura de um escritório, desta feita em Kiev, na Ucrânica. Dessa forma a KYB passa a ter estruturas próprias em nove países da Europa. A Ucrânia é um dos países mais promissores e dinâmicos da Europa Central e Oriental, muito forte no aftermarket e com um grande potencial de crescimento. KYB Europa já tem uma rede estabelecida de distribuidores lna Ucrânia e deu este passo para estar mais próximo do mercado, fornecer também um melhor serviço e reforçar a comunicação. O objectivo final é, naturalmente, para aumentar a quota de mercadona Ucrânia.
A PPT-Distribuição, Lda. comercializa escovas limpa vidros da marca Allride, entre outras. A gama disponível atualmente cobre a quase totalidade das marcas automóveis, em todas as medidas entre 360 a 710mm.
Estas escovas são comercializadas em blister de 1 unidade, sendo por isso possível, com um stock mínimo, cobrir facilmente todas as necessidades do mercado, nomeadamente as aplicações em viaturas cujos pares tem medidas diferenciadas. A excelente relação qualidade-preço é transversal a toda a gama de escovas da PPT-Distribuição, que está evidenciada pela promoção aplicada ao stock existente. Mais informações em www.ppt.pecasauto.com.
Novos catálogos
Dayco
A Dayco lançou a edição 2012 dos catálogos Auto e Scooter e a versão on-line do primeiro catálogo Agri. Os novos catálogos foram recentemente submetidos a um restyling gráfico e a um enriquecimento dos conteúdos. A edição 2012 do catálogo Auto da Dayco, é mais funcional e ainda mais facilmente utilizável. Diferentemente do passado, será possível, por exemplo, verificar a geração de cada um dos veículos e buscar o componente correspondente. O volume dos códigos indexados passou de 3000 à 3400 com um significativo incremento da percentagem dos kits. Para além disso, aumentou o número total das aplicações – de 67.754 para 83.968 – em especial aquelas referidas à gama asiática, procedentes principalmente do Japão e Coreia. Um passo importante para o complemento da gama, que de qualquer maneira já alcança os 97% do parque automóvel. No catálogo Scooter passa-se de 143 a 285 códigos, para responder a um pedido sempre crescente, principalmente para as correias em Kevlar. O catálogo Agri representa a grande novidade de produto. Uma linha dedicada exclusivamente ao tractor que compreende uma variedade que vai de 70 à 390 cavalos. Há muito tempo que a Dayco está a trabalhar na realização e aperfeiçoamento deste catálogo, para poder responder as exigências procedentes de um mundo que, embora pequeno, resulta ser muito fascinante. As novas tecnologias interessam também a Dayco, desde sempre atenta as evoluções do sector e interessada em tornar os instrumentos de trabalho de uso imediato e sempre mais próximos do utilizador. Assim, todos os catálogos da Dayco a partir de agora podem ser também consultados com os mais modernos dispositivos móveis: I-Phone e Blackberry. É suficiente uma simples conexão ao catálogo web Dayco para ter – ao alcance de mãos – todas as informações sobre a gama, os novos códigos e as aplicações. Pode consultar os catálogos em: www.daycocatalogue.com
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
NOTÍCIAS
Vieira & Freitas, Lda
Toyota
aumenta armazém.
lança campanha de revisão
A Vieira & Freitas, Lda , conhecida empresa distribuidora de peças eléctricas, electrónicas, de gestão de motor e Ar condicionado, procedeu recentemente ao aumento do armazém, passando dos actuais 900 m2 para 1500 m2. Esta operação tem como finalidade o aumento da funcionalidade da empresa, das gamas de artigos, e do que é também muito importante, que é um melhoramento considerável das condições de trabalho dos funcionários, que com este aumento de armazém a área de trabalho ficará confinada a um único piso, sendo que isso garante também uma maior eficiência no atendimento e execução das encomendas dos seus clientes. A empresa tem tido uma constante preocupação com os seus trabalhadores, sendo que é já um exemplo a nível nacional, quando no início de 2011, decidiu combater a crise e atribuiu aos seus colaboradores dois subsídios extra, um por desemprego de cônjuge e outro por nascimento de crianças. Este não será o único investimento, pois a empresa prevê investir até ao fim do ano num novo sistema de comunicação com os seus principais clientes, onde será possível efectuar encomendas online e ter imediatamente a resposta da sua execução.
A Toyota lançou uma campanha após-venda direccionada aos proprietários de viaturas da marca com mais de 7 anos oferecendo um desconto equivalente ao valor da taxa do IVA em serviços de manutenção programada, ou seja, nos itens indicados pela marca para cada revisão da viatura. Com esta campanha de fidelização, os clientes com viaturas com mais de 7 anos de matrícula podem ainda usufruir de benefícios adicionais para o seu automóvel ao aderirem ao Clube de Vantagens 7+, através do site Toyota.pt, que distribui mensalmente ofertas e promoções exclusivas. A campanha decorre até 29 de Fevereiro e estende-se a toda a rede de Oficinas Autorizadas Toyota.
Petronas nomeia AZ Auto distribuidor Syntium
TRW lidera em cobertura de parque "Uma gama completa, com uma ampla cobertura dos modelos dos fabricantes mundiais de veículos" é primordial para o sucesso contínuo no mercado independente de pós-venda, assegura a TRW Automotive Aftermarket. A empresa fez esta declaração ao anunciar que o número total de novas referências lançadas, este ano até à data, da sua gama “Corner Module” de componentes travagem, de direcção e suspensão e programas complementares associados é de 675, ilustrando a forma como mantém a sua posição de líder de mercado. Em 2011, um quarto da produção global de veículos ligeiros estará na China, tornando-a no mercado automóvel mais dinâmico de sempre, por isso é essencial ter capacidade de fornecer peças, para estes modelos, ao mercado de pós-venda. Em 2007, a TRW foi uma das primeiras fabricantes de Equipamento Original a introduzir um catálogo dedicado às marcas asiáticas. Agora fabricamos volumes significativos para os modelos japoneses e coreanos, com uma cobertura de mercado de mais de 90 por cento - 98 por cento, no caso das pastilhas de travão. A cobertura da gama é uma área na qual a TRW se concentrou já há muito tempo. Com o planeamento avançado, esta foi uma área de desenvolvimento em que a TRW investiu ao longo da crise económica, garantindo assim, que a empresa estava em excelente forma, com uma oferta que satisfaz plenamente as necessidades do mercado, na fase de retoma. Isto foi reconhecido quando a TRW atingiu o prestigiado "prémio de qualidade e melhor cobertura de mercado", atribuído pela Temot International (TI), em 2010. A TI é um grupo comercial internacional e a sua rede de 23 distribuidores europeus de peças para automóveis, líderes de mercado em 33 países, participou na votação. No início de 2011, a posição líder da TRW foi reforçada quando os números do TecDoc revelaram que dos 34 fornecedores avaliados, a TRW Automotive Aftermarket alcançou a melhor cobertura global nas aplicações de travagem e direcção e suspensão, nos seus mercados europeus chave, durante o segundo semestre de 2010.
26 novidades em votação na Equip Auto 2011 Como vem sendo tradição na Equip Auto, também em 2011 vai decorrer a votação dos “Prémios Inovação”, no âmbito deste importante salão internacional, que irá decorrer de 11 a 15 de Outubro. Estão a votação quatro categorias de um total de 26 produtos / serviços inovadores que poderão vir a ser premiados com os galadões de Ouro e Prata. O júri é constituído por mais de 80 jornalistas internacionais, entre os quais está um representante do JORNAL DAS OFICINAS. Fique com a lista das inovações a concurso: EQUIPAMENTO DE ORIGEM BORGWARNER BERU SYSTEMS TPMS - Tire mounted wheel sensor DELPHI - Vehicle Sound Generator (VSG)
INDUSTRIE SALERI Italo Throttle controlled water pump ROBERT BOSCH - HY4 Technology Axle Split Hybrid VALEO - 360Vue® VALEO - Park4U®2.0 PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO E AFTERMARKET AMILCAR - Automatic floor AVA-MORADIA - Universal radiator for PSA DENSION - Gateway, interface for audio, phone and other communication devices PEWAG SCHNEEKETTEN - Pewag Snox snow chain THULE - Easy-fit snow chain VALEO - Speed/visioNOMADTM
Como resultado da sua política de expansão e de novas parcerias estratégicas, a Petronas Lubricants Portugal acaba de nomear a AZ Auto Acessórios para Automóveis SA, como distribuidora dos produtos da gama de lubrificantes SYNTIUM produzidos pela Petronas (Petroliam Nasional Berhard), uma das maiores multinacionais do sector petrolífero a nível mundial, com sede na Malásia e presente nos cinco continentes. A comercialização dos novos lubrificantes Petronas Syntium através da AZ Auto far-se-á através de uma estrutura própria de vendas privilegiando o contacto directo com o cliente. Os produtos da gama de lubrificantes Petronas Syntium posicionam-se num segmento premium, sendo constituída por lubrificantes sintéticos de última geração fabricados com base na tecnologia desenvolvida no exigente mundo da Fórmula 1, onde a marca é fornecedora e parceira estratégica da Mercedes GP Petronas Formula One Team Para além da gama Syntium, a Petronas Lubricants possui no seu portfólio uma vasta linha de lubrificantes de elevada qualidade com produtos reconhecidos mundialmente como é o caso dos óleos Urania e Arbor, dos fluídos Paraflu e da gama car care Arexons, entre outras. Com esta nomeação, a AZ Auto passa a incluir no seu portfólio os lubrificantes de última geração Petronas Syntium alargando, desta forma, a sua oferta de produtos de qualidade superior no mercado de reparação automóvel.
EQUIPAMENTO PARA OFICINAS ACTIA AUTOMOTIVE ACTIA MultiDiag XG Master DELPHI - Fuel Analyser EXELTOOLS - Tools paintless dent removal FEBI - Joint play tester for front & rear axles MAHA - MDO4 OMIA - LUXIA spray booth ROBERT BOSCH - FSA 050 ROBERT BOSCH - FSA 500 SERVIÇOS E ESTAÇÕES DE SERVIÇO API-AUTOMOTIVE PROCESS INSTITUTE API Wheelprofiler and Wheelalignment Robot AUDACON - AuDaConVRC BREMBO - Brake System Academy DENT WIZARD - Carmeleon ETAI - Pegasus ZF TRADING - Openmatics
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TRW-Diamonds
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
NOTÍCIAS Arval ajuda a poupar
Nova máscara
3M
Na sua aposta constante em inovação, a 3M redesenhou a sua máscara respiratória 9300. Para maior comodidade e de fácil aplicação, a nova máscara 3M™AURA™9300+ proporciona uma experiência de trabalho agradável e única, que garante uma proteção eficaz. Este equipamento permite minimizar a resistência à respiração através de uma tecnologia revolucionária, com material que permite um elevado desempenho do filtro. Minimiza o embaciamento, redirecionando o ar que se respira do painel superior da máscara para a válvula de exalação e painéis frontal e inferior e possibilita a ampliação do campo de visão com óculos e a compatibilidade com o formato novo corte do nariz, que se adapta ao rosto. Para facilitar a colocação da máscara, no queixo, a 3M adicionou um guia que é útil, por exemplo, para pessoas que trabalham com luvas.
FIA e Michelin assinam acordo mobilidade A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Michelin assinaram um acordo para implementar, a partir de 2011 e para os próximos anos, novas acções em prol de uma mobilidade mais segura, duradoura e de respeito para com o Meio Ambiente. Esta colaboração baseia-se em três pontos fundamentais: - Melhorar a segurança rodoviária, especialmente com acções de sensibilização dirigidas aos jovens e futuros condutores de todo o mundo; - Desenvolver inovações em matéria de pneus para a competição automobilística em prol de uma melhor utilização na estrada; - Nas novas soluções para reduzir o rasto meio-ambiental da mobilidade quotidiana através da competição. A FIA e a Michelin têm o objectivo de conseguir que a competição contribua bastante para melhorar a mobilidade e pôr na prática acções concretas em 2011 para cada um dos três pilares desta parceria.
Num contexto de crise global que afecta, particularmente, o sector automóvel, a Arval Portugal disponibiliza, no seu site, uma nova funcionalidade que vai permitir às empresas preverem o potencial de poupança no combustivel, através de uma gestão integrada. Para o efeito, basta visitar o endereço da Arval - www.arval.pt/fuel_calculator/page_1.jsp - e preencher o ‘Calculador de Poupanças’ com informação relativa à dimensão da frota e custos com o combustível. Esta ferramenta oferece, de seguida, um potencial de poupança, em variáveis como a recuperação do IVA, redução do uso fraudulento ou tempo poupado na gestão das despesas. Como parceira dos principais agentes do mercado de combustíveis, a gestão de combustível da Arval Portugal assenta numa abordagem global que inclui a utilização de cartões de combustível, educação dos condutores, escolha de veículos mais eficientes e relatórios de consumo detalhados, proporcionando às empresas, uma visão estratégica e global dos consumos da sua frota. No actual contexto económico, o Calculador de Poupanças constitui uma ferramenta importante para os decisores, pois o custo com o combustível representa actualmente um peso de 25% no custo total de utilização de uma frota», concluiu.
Reta disponibiliza preparação ATP e aferição de temógrafos A Reta Serviços Técnicos e Rent-a-cargo S.A. possibilita aos clientes a preparação para o ATP e a aferição de termógrafos no Centro de Assistência Técnica (CAT) que possui no Carregado. No CAT é possível realizar a preparação para o ATP, sendo que a primeira efectua-se quando o equipamento perfaz seis anos, necessitando de renovação após três anos. Disponibiliza também o serviço de aferição anual de termógrafos usados na medição e registo das variações de temperatura. Para ATP, o serviço consiste na verificação e teste de sondas, rendimento da máquina, verificação de cargas de gás, níveis de fluidos e óleos, correias, verificação de borrachas, simulação do teste de ATP, e desmontagem e montagem das sondas durante o teste. Para o serviço de termógrafos é possível verificar sondas, simular o teste e desmontar e montar as sondas durante o mesmo. Os serviços de preparação para ATP e aferição de termógrafos não garantem a certificação, contudo servem de diagnóstico informativo do estado dos equipamentos e permitem aos clientes corrigir atempadamente eventuais avarias. O certificado ATP é obrigatório para os equipamentos montados em veículos que realizem transportes internacionais de produtos alimentares perecíveis em condições de temperatura controlada, tal como para os que realizem transportes nacionais, se a largura for superior a 2,55 metros.
Krautli lança Synpower ENV C1 SAE 5W-30
Campanha de Motoventiladores de Habitáculo
RPL
PUB
A RPL Clima, conhecida empresa algarvia, está a levar a efeito uma campanha de Motoventiladores de Habitáculo, um produto que é vendável nos 12 meses do ano. A empresa disponibiliza em stock um vasto leque de produto das marcas Valeo, Behr, Denso e RPL, abrangendo uma grande parte das marcas de ligeiros, pesados e tractores agrícolas. Para mais informações consulte o site www.rplclima.com.
A Krautli acaba de lançar no mercado o Valvoline Synpower ENV C1 SAE 5W-30. Produto de formulação completamente sintético projectado para fazer face às necessidades dos novos motores a diesel de viaturas ligeiros com sistemas de pós-tratamento e recirculação dos gases de escape (EGR), Catalisadores de três vias (TWC) e filtros de particulares Diesel (DPF). O SYNPOWER ENV C1 SAE 5W-30 Motor Oil é adequado para os motores Ford, Mazda e Mitsubishi. Mais uma vez a Valvoline dá mostras de ser uma marca de elevada qualidade e grande capacidade de desenvolvimento, capaz de fazer face aos requisitos dos principais fabricantes Automóveis presentes no nosso mercado.
Exiba o seu desempenho LPG
Iridium
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O timing perfeito
Kits de corrente de distribuição FAI A nossa gama tem mais de 100 referências, abrangendo milhares de aplicações, e está a crescer constantemente. Os fabricantes de automóveis estão a aumentar continuamente a instalação de correntes de distribuição em detrimento das correias, e ao altera-las, há mais tempo investido e há um trabalho mais valorizado. Desta forma qualquer kit de corrente de distribuição FAI tem todas as peças que necessita para fazer uma reparação completa e está equiparado à qualidade original para veículos Europeus, Japoneses e Coreanos. O nosso novo catálogo 2011 apresenta a gama completa.
www.faiauto.com Tel: +44 (0) 8708 391802
Best Availability. Best Price. Best Quality. Best Service. Ou contactar o nosso representante Antonio Cortez – 217262573.
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
NOTÍCIAS Rodribench
Um título entre parceiros Armindo Neves e Bernardo Gusmão são os novos Campeões de Ralis do Centro, depois de vencerem de forma categórica a penúltima prova pontuável para esta competição, o Rali Centro de Portugal 2011. Esta equipa conta como patrocinadores uma série de empresas ligadas ao aftermarket automóvel como sejam os Centros-Auto Roady, a Costa & Garcia com as ferramentas Beta, a SKF Portugal, a Krautli com as marcas Valvoline e Beru e ainda a Sonicel com a marca Sonax. Petroltorres-Combustíveis, Incopil Temperos, Glassdrive, J.Silva Lda., Garvetur, PR-Car, Franke, AR Vidal Racing, Xikane, GMC Sport e Jornal das Oficinas, foram outras entidades que apoiaram esta equipa em 2011, que agora se sagra campeã. “Quero agradecer especialmente a todos os nossos parceiros e amigos, que desde a primeira hora acreditaram no nosso projecto para 2011. O título é para eles que nos deram as condições para podermos lutar pelos nossos objectivos. Acabou por ser um ano muito positivo, concluído com um título”, referiu Armindo Neves.
apresenta EasyCric O EasyCric é um pequeno elevador para todo o tipo de serviço: pintura, lixamento, desmontagens, montagens, polimento, troca de pneus, etc. Trata-se de um equipamento fácil de operar, confortável e transportável que pesa unicamente 25 Kg, permitindo elevar a parte de um veículo até 60 cm de altura. Combinando dois EasyCric, poderá de uma forma fácil trabalhar dos dois lados de um veículo com enorme facilidade. Este produto é comercializado pela Rodribench em Portugal.
Ford utiliza planta para produzir componentes A Ford e a Universidade de Ohio estudam a planta Dente de Leão de uma nova forma, pesquisando sobre o seu potencial como recurso sustentável para obtenção de borracha. Uma substância branco-leitosa que escoa das suas raízes é utilizada para produzir borracha. A substância tem potencial para poder ser utilizada nas peças plásticas em veículos Ford, incluindo suportes para copos, tapetes e revestimentos interiores O potencial uso das raízes da planta Dente de Leão é um dos exemplos do investimento da Ford em materiais sustentáveis para os seus veículos, que inclui o uso de soja para o enchimento das almofadas dos assentos, palha de trigo no enchimento de plásticos dos revestimentos interiores e algodão reciclado proveniente da reciclagem de jeans para o isolamento acústico. “A borracha sintética não é um recurso sustentável, por isso queremos minimizar o seu uso nos nossos veículos sempre que é possível. A planta Dente de Leão tem o potencial de servir como uma óptima alternativa natural para a borracha sintética nos nossos produtos”, afirma Angela Harris, engenheira investigadora da Ford. "É estranho ver ervas daninhas serem cultivadas em linhas tão bem cuidadas numa estufa, mas estes Dentes de Leão podem ser o próximo material sustentável nos nossos veículos", conclui.
2BTracK nasce em Portugal Criada por uma equipa jovem e dinâmica, a empresa 2BTracK tem por objectivo proporcionar a todos os clientes e parceiros um conceito inovador no ramo da segurança e fleet management, que reúna numa só aplicação características para satisfazer todas as necessidades particulares de cada negócio, com base num sistema de gestão de frota (avançado controlo de GPS), tempo real na informação pretendida (quer por acesso online ou por telemóvel), prevenção contra o furto de veículos Anticarjacking, monitorizado 24 / 7 por uma prestigiada empresa de segurança. A 2BTracK serve um princípio básico de segurança em movimento, com um objectivo muito firme de consciencializar os condutores dos seus próprios comportamentos, com a vantagem única de preços competitivos e bastante acessíveis à generalidade do consumidor final. Mais do que segurança e localização, implementa uma forte ferramenta de trabalho no ramo da logística e distribuição, com várias características diferenciadoras de modo a poder reduzir custos excessivos e ensinando a rentabilizar melhor a frota das empresas.
Crise afecta hábitos de condução Portugal é o país onde a crise económica mais afectou os hábitos de condução, segundo os resultados do 4.º Observatório Anual Europcar sobre Transporte e Mobilidade. O inquérito, que procura identificar novas tendências na mobilidade europeia, teve como base as respostas de mais de 6.000 condutores, com idade a partir dos 18 anos, na Bélgica, França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha e Reino Unido. Entre os destaques da edição de 2011, está o facto de a vasta maioria dos europeus ter mudado os hábitos de condução de forma significativa no ano transacto, primeiro por motivos económicos, mas também para proteger o ambiente. A ligação afectiva com o automóvel também está a enfraquecer, uma vez que a liberdade que o automóvel proporciona é cada vez mais ultrapassada pela despesa e pela impraticabilidade que representa ser proprietário de um automóvel. De facto, cada vez mais condutores consideraram ou estão a considerar desfazer-se do seu automóvel. Principalmente nas zonas urbanas, as soluções alternativas, como os transportes públicos, a utilização partilhada do automóvel e mesmo a utilização da bicicleta, estão a afirmar-se. Entretanto, os automóveis disponíveis em self-service e as novas opções de utilização, como a tecnologia de localização geográfica de um veículo na rua e o pagamento ao minuto ou à hora, estão a tornar o aluguer numa opção cada vez mais atractiva. A chegada destas novas funcionalidades de aluguer, atende a esta tendência e estamos perante uma era emergente de mobilidade a pedido. Os portugueses estão entre os que mais alteraram os seus hábitos de condução na Europa (95%), sobretudo por motivos ambientais e económicos. As preocupações ambientais encontram-se igualmente no centro das alterações comportamentais (89%, um valor mais elevado que nos outros países da Europa). Mais de oito em 10 portu-
gueses afirmam que conduzem de forma diferente por motivos ecológicos e mais de sete em 10 utilizam o automóvel com menos frequência para viagens curtas ou efectuam menos viagens longas (resultados superiores aos da Europa). Os condutores portugueses apresentam um interesse real pela protecção ambiental: 77% prefeririam utilizar um automóvel amigo do ambiente (em comparação com 64% na Europa), 66% estariam dispostos a pagar mais pela compra ou aluguer de um veículo amigo do ambiente (contra 39% na Europa) e 32% referem que já conduziram um automóvel amigo do ambiente (em linha com os europeus em geral). Os portugueses parecem ter alterado os hábitos de modo a manterem os seus automóveis. A probabilidade dos portugueses abdicarem do seu automóvel é a mais reduzida da Europa, aproximadamente 25% em comparação com 43% para a Europa em geral. O motivo principal é a necessidade de economizar (89%), mas também o aumento dos custos relacionados com o automóvel, como portagens, estacionamento e manutenção (para 88% em comparação com 78% na Europa em geral). Os motivos ecológicos foram igualmente mencionados por 46% dos condutores portugueses, em linha com a média europeia. Os portugueses mantêm-se bastante ligados ao seu automóvel (taxas mais elevadas na Europa): 95% gosta de possuir automóvel próprio (contra 88% na Europa), 94% acredita que o automóvel lhes concede liberdade e independência (89% na Europa) e 92% preferiria levar automóvel próprio para todas as viagens (73% na Europa). Tal como na Europa em geral, mais de 6 em 10 condutores portugueses estariam interessados em pagar apenas pelo tempo que utilizam o automóvel, por procedimentos administrativos simplificados e pela possibilidade de escolher um veículo directamente num parque de estacionamento reservado.
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
NOTÍCIAS Continental produz motores eléctricos em série
Ferramentas
Facom para Common Rail
O diagnóstico e a manutenção dos sistemas common rail utilizados por todos os construtores para a maioria dos motores diesel tornou-se uma actividade importante na manutenção automóvel. Para facilitar as reparações, os especialistas propõem aos donos das oficinas serviços de substituição standard de bombas ou injectores. Mas para executar estas operações profissionais precisam de ferramentas adequadas que lhes permita realizar esses trabalhos de forma tão fácil quanto possível. Deste modo, a Facom fornece uma vasta gama de ferramentas para as operações mais correntes para motores equipados com common rail, combinando o diagnóstico, manutenção e substituição do componente danificado. Dentre o leque de ferramentas agora disponibilizadas pela Facom para diagnosticar e reparar os problemas neste tipo de motor, destacamos as seguintes: - Diagnóstico do injector, para garantir que está a substituir o injector correcto; - Extracção rápida dos injectores gripados; - Extracção rápida da junta do injector; - Elimina o risco de fugas e de gripagem dos injectores; - Elimina os riscos de ruptura e gripagem das velas de préaquecimento; - Extracção de velas de pré-aquecimento para veículos Renault DCI
Campanhas
Domingos & Morgado A Domingos & Morgado 2 – Equipamentos, Lda tem em curso, neste momento, duas campanhas de vendas JOHN BEAN. A campanha “Combo” de Equilibradora/Desmontadora destina-se a oficinas auto, que se queiram iniciar no trabalho de pneus, sem necessitarem de fazer grandes investimentos. Dessa forma as oficinas auto podem aceder a produtos de gama “Premium”, embora simples mas de qualidade comprovada. Quanto à Campanha “New for Old” , ou “Novo por Velho”, visa incentivar a troca das equilibradoras antigas – qualquer que seja a marca, estando funcionais ou não! – por equilibradoras “Premium”, capazes de tratar eficazmente qualquer jante, de forma rápida e profissional, com introdução de medidas automática ou mesmo sem necessidade de introduzir quaisquer medidas! Ambas as campanhas estão em vigor até final do ano, e são uma óptima oportunidade de renovar equipamento tornado obsoleto pela constante evolução do mercado automóvel ou de aceder ao serviço de pneus a baixo custo, mas sem necessidade de recorrer a equipamentos de baixo preço os quais, quase sempre, apresentam uma qualidade duvidosa.
A Continental é o primeiro fornecedor automóvel do mundo a construir motores eléctricos em série, sem um único material raro. Os primeiros motores produzidos vão equipar a frota de veículos eléctricos da Renault. A capacidade de produção anual inicial rondava os 60.000 motores eléctricos. Porém, este número subirá para 75.000 motores por ano a partir de 2012. Outro exemplo da capacidade inovadora da Continental é a possibilidade de integrar a chave do carro no telemóvel como um pacote de dados codificados. Esta chave telemóvel não permite apenas o acesso ao veículo. Pode igualmente ligar o carro assim que a pessoa estiver dentro do veículo. A chave digital também ajuda o condutor a personalizar o veículo. Relativamente aos carros low cost, os peritos da Continental calculam que estes veículos permitirão o crescimento da produção em aproximadamente 20 por cento, proporcionalmente ao cresci-
Sistema
mento do mercado global. Os carros low cost não são veículos de qualidade inferior equipados com os componentes mais rudimentares. São, pelo contrário, carros com preços acessíveis para os clientes. São carros minimalistas e adaptados a um mercado específico. As funções baseiam-se nas últimas tecnologias e são especificamente orientadas para determinados clientes e regiões.
Accuspray da 3M
Seguindo a sua filosofia de criação de novos sistemas de aplicação que evitem o surgimento de defeitos, facilitem e agilizem o trabalho de pintura na oficina, como o PPS (Sistema de Preparação de Pintura) e mais recentemente o DMS (Sistema de Mistura Dinâmica) para a aplicação de betume com pistola, a 3M desenvolveu o Accuspray, uma pistola HVLP que permite melhorar a produtividade na aplicação do aparelho graças ao seu sistema de boquilhas descartáveis. As pistolas para a aplicação ou impressões são as que normalmente estão em pior estado numa oficina de pintura. A aplicação de tinta com uma pistola em mau estado pode refletir-se em um maior consumo de produto, mais tempo perdido com lixagem devido a um acabamento rugoso, na necessidade de um melhor revestimento pela maior pulverização, entre outros. Para evitar estes problemas, a 3M criou a Accuspray, uma pistola aerográfica com tecnologia HVLP que tem um corpo ligeiro e ergonómico composto por partes plásticas e metálicas, ao qual se junta o sistema PPS com copos para a pintura e a boquilha descartável com diâmetro de 1,8 mm. A sua principal particularidade é que esta boquilha descartável não precisa ser retirada após a utilização, já que permite ser empregue em várias aplicações após uma limpeza rápida e simples. Esta boquilha proporciona uma boa atomização do aparelho, podendo regular a aplicação para pequenas ou grandes reparações, conseguindo um grande leque com pouca pulverização e conseguindo um acabamento muito homogéneo e alargado que permite diminuir os tempos de lixagem. Além das boas prestações da boquilha, é de destacar o facto da sua limpeza ser fácil, já que ao ser fabricada de um material plástico permite uma menor aderência da pintura na sua superfície e após retirar o sistema PPS com o excedente do aparelho, basta lavar a boquilha com uma pequena quantidade de solvente e está pronta para uma nova aplicação. Quando a boquilha se deteriorar, por exemplo por ter passado demasiado tempo desde a preparação do aparelho à limpeza da pistola usada, basta substitui-la por uma nova e o pintor volta a dispor de uma pistola HVLP com muito boas prestações e sem implicar um grande investimento monetário. A utilização de uma boquilha nova permite estrear a pistola em cada aplicação do aparelho e se a este facto somarmos que se trata de uma pistola HVLP com alta transferência, que consegue uma boa atomização e um acabamento liso e homogéneo, a satisfação do pintor está assegurada. Principais vantagens - Menor névoa na aplicação e menor consumo do aparelho, uma vez que se trata de uma pistola HVLP de alta transferência. - Obtenção de um acabamento liso e homogéneo, o que implica uma redução de tempo de lixagem. -A Limpeza da pistola é simples e rápida, além de precisar de menor quantidade de solvente do que se fosse lavada na máquina própria para lavagens.
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ANÃ&#x161;NCIOS CLASSIFICADOS
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REDE DE DISTRIBUIDORES DO JORNAL DAS OFICINAS
Com o apoio:
PEÇATRAVÕES
undada em 1996, a empresa esteve os primeiros 6 anos em Freiria, tendo-se mudado para as actuais instalações em 2002. Inicialmente dedicouse a material de carroçaria para veículos pesados e semi-reboques. Entretanto começou a vender peças para camiões e agora representam o forte do negócio. “Longe vão os anos de muito boas vendas, impulsionadas com a abertura da Basmaior, o maior fabricante nacional de semi-reboques. Quem quisesse peças para semi-reboques vinha a Rio Maior. Com o fecho da Basmaior, muitos dos empregados que saíram montaram oficinas ligadas às carroçarias e entretanto apareceram as empresas estrangeiras com os semi-reboques já prontos”, refere Luís Alberto, Gerente da PeçaTravões. As vendas são feitas maioritariamente ao balcão, mas também fazem entregas na zona. “Tenho clientes específicos de alguns produtos de carroçaria e forneço directamente diversas oficinas aqui da zona”, diz Luís Alberto. “A forte concorrência local, o aumento constante dos preços dos combustíveis e o desaparecimento de muitas transportadoras, não deixam antever boas perspectivas de negócio” conclui este responsável. Morada:
A
RIOBATERIAS Riobaterias foi fundada em 1996 por João Levezinho, com a função de vender baterias da marca Tudor e algum material mecânico e
eléctrico. Em 1997, com a entrada dos filhos Maria João e João Pedro, além da venda de material auto abriram uma oficina de reparação de tacógrafos, sendo reconhecida como especialista nesta área. Em 2005, em parceria com a oficina de João Levezinho, a Riobaterias integrou a rede de tacógrafos digitais. Actualmente, a aposta da Riobaterias é no material eléctrico, tendo investido num stock alargado de modo a poder dar resposta ao mercado em termos de alternadores, motores de arranque, peças electrónicas e outras. Desta forma consegue sempre soluções, mesmo para as gamas mais complicadas. Em relação a 2011, a empresa vai continuar nesta linha de investimentos, mantendo e renovando novas linhas de produtos em parceria com os seus fornecedores.
Av. dos Combatentes - Fonte Lagoa 2040-344 Rio Maior Telefone: 243 992 561 Fax: 243 992 283 e-mail: pecatravoes@gmail.com Gerente: Luís Alberto Nº empregados: 3 Área das instalações: 300 m2 Clientes activos: 250
Morada:
PRINCIPAIS MARCAS: Diversas para camiões e semi-reboques
PRINCIPAIS MARCAS: Tudor, Bosch, Cargo, Delco Remy, VDO Siemens, Beru, Valeo, Ferodo, Textar, Hella, Sim, Rinder, QSR
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ROTUNDA PEÇAS
undada em 1994 em Caldas da Rainha, a empresa contou com uma grande fase de expansão do seu negócio adquirindo uma quota de mercado respeitável na zona geográfica onde se insere. Desde o início dedica-se à revenda e distribuição de peças e acessórios para veículos automóveis multimarcas. A Rotunda Peças tem a sua sede em Caldas da Rainha, com balcão de atendimento ao público, mas o seu core business é direccionado na vertente Business-to-Business para as oficinas de reparação automóvel e para empresas de vários sectores de actividade que façam a sua própria gestão e manutenção de frota. Destaca-se pelo atendimento personalizado e por um serviço de entregas rápido e fiável. O seu know how, profissionalismo e conhecimento de mercado é preponderante para o sucesso dos seus parceiros em geral e da empresa em particular. Faz regularmente Campanhas de Promoção de Produto para os clientes e utiliza a sua página na internet para as divulgar (www.rotunda-pecas.com). No site da empresa os clientes podem ainda ver o portefólio dos produtos e fazer a sua encomenda on-line. A extensa gama de produtos, maioritariamente de marcas premium, e um stock alargado de peças, permite responder às necessidades dos clientes, garantindo sempre um serviço de qualidade.
Morada: Telefone: Fax: e-mail: Internet: Sócio-Gerente: Data da fundação: Nº empregados:
Rua José Elias, 12 A 2500 Caldas da Rainha 262 880 811 www.rotunda-pecas.com Tomaz Rebelo 1994 -
PRINCIPAIS MARCAS: ATE, INA, Gates, Febi, LUK, AC Delco, Mahle, Valvoline
Telefone/Fax: e-mail: Gerentes: Data da fundação: Nº empregados: Clientes activos:
A
Rua das Taipas, 5/7 2040-339 Rio Maior 243 992 592 riobaterias@sapo.pt Maria João e Paulo Costa 1996 6 200
RODAPEÇAS
Rodapeças começou em 1990 com a importação de pneus usados (vulgo na altura: Pneus CEE) e peças usadas provenientes de viaturas acidentadas de vários países europeus. Em 1994, percebendo o potencial das peças para colisão, desenvolveu uma nova área de negócio: Peças novas, provenientes de fornecedores aftermarket, a fim de serem distribuídas aos seus clientes que trabalhavam a área de Colisão. Logo no ano seguinte em 1995, foi aberta a 1ª filial Rodapeças, em Pombal. Passados alguns anos da necessária consolidação dos vários negócios, a gerência da Rodapeças, em 2004, impulsionada por fornecedores e clientes, toma a decisão de abrir a 2ª filial e desta feita, nas Caldas da Rainha. Numa perspectiva de consolidação do negócio na Zona Centro do país, em 2007 é inaugurada a 3ª filial e a escolha recai pela cidade da Figueira da Foz. Este ano foi inaugurada a 4ª filial, em Leiria Norte. Com 4 Lojas a funcionar em pleno a Rodapeças é hoje muito mais que um distribuidor regional de peças novas e usadas. A sua Logística Interna com 12 viaturas dedicadas a entregas de peças a clientes e, a subcontratação deste serviço a empresas especializadas, permite que a Rodapeças tenha clientes em todas a regiões de Portugal, incluindo as Ilhas. Morada: Telefone: Fax: e-mail: Internet: Gerente: Data da fundação: Nº empregados:
Rua da Tojeira, nº6 – Cabeço 3105-056 Carriço 236.959.360/8 236.959.369 info@rodapecas.com www.rodapecas.com Carlos Rosa 1990 60
PRINCIPAIS MARCAS: Luk, Ina, FAG, TRW, Bosch, Contitech, Gates, Delphi, Mahle, Sofima, Ferodo, Lucas, Sachs, NGK, Beru
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UM PASSADO IMPRESSIONANTE UM FUTURO AMBICIOSO
Qualidade. Paixão. História. Inovação. A travagem Girling tem muito que contar. Desde as primeiras provas do desporto automóvel aos veículos da última geração, a nossa aposta no desenvolvimento de sistemas de travagem nunca foi tão forte como agora. O nosso compromisso é com a inovação novas ideias e novos materiais.
A Girling é uma marca com um passado impressionante e um futuro ambicioso. Os nossos componentes de travagem são fabricados segundo as mesmas normas do equipamento original, o que torna evidente a excelente qualidade dos produtos Girling. Definitivamente, consideramo-nos especialistas em sistemas de travagem, porque travagem é tudo o que fazemos.
A INOVAR EM TRAVAGEM DESDE 1925
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PERSONALIDADE DO MÊS Carlos Nascimento, Presidente do Conselho de Administração da Create Business
“Sem diálogo e honestidade, pensar no depois de amanhã é uma utopia” A Create Business é um projecto que tem vindo a ser implementado com sucesso no mercado do retalho de peças em Portugal, tendo uma visão de futuro para o sector oficinal
A
pesar de desempenhar o cargo é o de Presidente do Conselho de Administração da Create Business, Carlos Nascimento diz que mais importante que o cargo é a função, “e a minha é definir e implementar uma estratégia que permita a todas as empresas accionistas da Create Business crescerem de uma forma sustentável e rentável, através de métodos de gestão eficientes e apostando na inovação e diferenciação”. Esta é uma razão para ser a Personalidade do Mês, no JORNAL DAS OFICINAS. Resuma o seu percurso profissional? Após a conclusão do curso tive a minha primeira experiência no aftermarket como vendedor de equipamentos de diagnóstico e oficinais na então Lucas Automotive. Após essa enriquecedora experiência, que durou cerca de 1 ano, fui Director de Produção de uma empresa metalomecânica e regressei ao sector em 1999, por convite, para Marketing & Training Manager da Bendix JURID Portugal, funções que exerci até Dezembro de 2002. O que mais gosta na actividade que desempenha? A procura de novos projectos e soluções, o estudo da sua aplicabilidade e o desafio da sua implementação fazem com que cada dia seja diferente do anterior. E a possibilidade de contactar com diferentes pessoas, de diferentes partes do país, e até mesmo do mundo, com visões do negócio e, sobretudo, da vida semelhantes ou diferentes da minha é um verdadeiro privilégio.
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E o que menos gosta? Da repetição das tarefas que são necessárias no quotidiano das empresas. No entanto faço-o procurando, umas vezes, metodologias que permitam diminuir o tem-
po despendido nelas, outras vezes, com crítica ao processo de forma a melhorá-lo. Mas mais do que a repetição de tarefas, detesto a desonestidade. O que mudaria na sua actividade? Gostaria de ser mais produtivo e eficiente: perco muito tempo com e-mails, reuniões e outros processos, e sobra muito pouco para estar com as pessoas, que muitas vezes são a chave do sucesso e o segredo da sabedoria. É optimista ou pessimista na sua actividade?
Pragmático: perante as dificuldades tento encontrar soluções para as ultrapassar; perante as oportunidades implementar acções para as maximizar; Cauteloso na realização de projecções, de forma a prever a situação mais desfavorável no que respeita à utilização de recursos. Mas no fundo sou um optimista: acredito que o bom trabalho realizado hoje trará os seus frutos amanhã. O que mudaria no seu sector de actividade? Existem demasiadas empresas, em to-
dos os segmentos, face à necessidade e dimensão do mercado. Isto provoca a utilização de políticas de curto-prazo que conduzem à destruição de valor para o cliente; por outro lado, as oficinas, pela sua pequena dimensão, necessitam de margens elevadas, o que leva à perca de competitividade do mercado independente e à desvalorização de acções de valor acrescentado tão necessárias à sua sobrevivência. Outro factor que causa enorme desequilíbrio é a fuga fiscal. Para concluir, penso que o sector independente já tem dimensão para ter uma
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
associação, não para defender o indefensável ou solicitar privilégios a que não tem direito, mas sim para que fosse uma plataforma onde os diversos intervenientes pudessem partilhar informações sobre o mercado e a sua evolução: o mercado independente necessita de um conjunto amplo de empresas fortes e saudáveis.
No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? As variáveis do negócio são o produto, o preço, a logística, a imagem, mais um sem número de atributos ou propriedades. Mas o negócio é feito de pessoas e com pessoas. Sem diálogo e honestidade, pensar no depois de amanhã é uma utopia.
Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Existem várias pessoas que me marcaram positivamente, no entanto destaco duas que tiveram um papel fundamental: António Mateus, actualmente na TMD, que me proporcionou a oportunidade de regressar a este mercado e que, apesar de ser o líder da equipa que formamos, sempre me deu a liberdade, a confiança e o espaço de também apresentar e defender as minhas ideias. Com ele aprendi muito do que sei hoje. Se hoje sou a “cara” da Create Business, José Assis, sócio-gerente da Arsipeças e A.S.&S. e Administrador da Create Business, é o ”corpo” da empresa. O seu pragmatismo, conhecimento, atitude, confiança, presença e amizade foram, são e serão fundamentais para fazer da Create Business uma empresa de referência no sector. A ele devo muito do que sou hoje.
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com humildade, muito respeito e estudo.
Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Um sector com esta dimensão e com esta quantidade de empresas não produz notícias surpreendentes. Apenas estranhas e muitas vezes falsas.
Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Por um lado, os fabricantes de sistemas e componentes que consigam dimensão para operar no mercado global (ao nível da produção e logística), tenham capacidade técnica e tecnológica para inovar e apresentem soluções que tornem dependentes os construtores estarão, seguramente, um passo à frente dos seus concorrentes e, por isso, mais perto da sustentabilidade. Por outro lado, a distribuição pós-venda que proporcione uma oferta integrada de produtos e serviços que sejam um real valor acrescentado para os clientes, estarão mais aptos a responder às necessidades de mobilidade, qualquer que ela seja, presente e futura das populações. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra?
Para garantir uma concorrência positiva e construtiva é fundamental que todos os operadores cumpram as suas obrigações fiscais. De outra forma, perde o mercado e o país. Uma cultura empresarial que tivesse como principio o cumprimento das obrigações com os fornecedores melhoraria significativamente a liquidez do mercado, mas isto é uma utopia face à actual proliferação de empresas. A formação é uma velha necessidade que continua longe das prioridades de muitos profissionais de mecânica. O conhecimento é um factor de sucesso em qualquer empresa de qualquer ramo. É-o mais no nosso sector, onde a evolução tecnológica é detectável a cada lançamento de novos modelos ou versões de veículos. Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? O aftermarket é um sector que lida com um nível cada vez superior de tecnologia; a diversidade de produto é cada vez maior obrigando a manter uma maior quantidade de referências em stock, dificultando a sua gestão; os clientes exigem disponibilidade de produto, logística e preços competitivos. Para terem sucesso neste mercado as empresas devem compreender a dimensão do desafio, adequar os seus procedimentos de forma a maximizarem a sua eficiência, implementarem processos com o objectivo de aumentarem a liquidez da empresa (sobretudo em alturas de
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crise como a actual) e investir na formação dos seus recursos humanos para que o trabalho de cada um reflicta a estratégia da empresa. Todos estes factores serão fundamentais para alcançar o sucesso e apenas estarão ao alcance de empresas com alguma dimensão. Por isso acredito e espero que no futuro exista concentração no aftermarket em Portugal à semelhança do que se passa em toda a Europa. Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Não. Sinto-me satisfeito e honrado por participar numa equipa que teve uma trajectória amplamente positiva, cumprindo algumas etapas fundamentais com sucesso. Mas isto é o passado. No futuro existirão desafios para realizar.
Create Business Sede: Avenida da República, Estoril Office, Escritório 3.07, 2º Piso, Alcoitão 2649-517 Alcabideche Telefone: 214 821 550 Fax: 214 821 551 E-mail: info@createbusiness.pt Internet: www.createbusiness.pt PUB
PERSONALIDADE DO MÊS
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Jornal das Oficinas Outubro 2011 Furopneu
Assumidamente especializado Numa altura em que se discute se uma casa de pneus deve também evoluir nos serviços rápidos, a Furopeu assume totalmente que a sua especialização são os serviços de pneus
Q
uem passa na Estrada da Circunvalação, no Montijo, não existe maneira de não reparar na Furopneu. O nome é sugestivo mas sobressai também a decoração que Avelino Costa (Gerente) aceitou ter nas suas instalações em parceria com a marca de pneus Vredestien. Experiência e conhecimento não falta a este empresário de quase 40 anos, que desde os 13 anos está vocacionalmente ligado ao sector dos pneus. O seu percurso levou-o a trabalhar em diversos estabelecimentos de pneus (com destaque para a Vulcanizadora Moderna) e hoje é o gerente da Furopneu mas “não sou patrão, trabalho como os outros empregados e ando vestido como eles”. Avelino Costa sente que também já passou muita da sua experiência e conhecimento a outros colegas de profissão, estando muito satisfeito como o trabalho que a sua empresa desenvolve num meio onde existe a concorrência de pelo menos meia dúzia de casas de pneus. Em 2004, altura em que se lançou por sua conta e risco, nasceu a Furopneu, num espaço pequeno e com poucas condições, mas em menos de um ano já estava nas instalações onde se encontra actualmente. “Para além da excelente localização, agora temos excelentes condições, quer em termos de espaço quer de equipamentos”, revela Avelino Costa, que logo na altura tomou a decisão de não trabalhar o pneu para pesados. “Até teria condições para o fazer, mas optei por me concentrar apenas no pneu para ligeiro para poder prestar o melhor serviço possível a este tipo de cliente” revela Avelino Costa. Na opinião deste profissional dos pneus, prestar um bom serviço ao cliente é acima de tudo “saber-se bem aquilo que se está a fazer. Um dos exemplos é que os equipamentos que temos são certificados de seis em seis meses. São pormenores destes que muitos esquecem e que são importantes para se prestar um bom serviço”. Atento e desperto para tudo aquilo que rodeia o seu negócio, Avelino Costa tem consciência de que “tudo o que fazemos na nossa casa é feito de acordo com as regras e com conhecimento de causa. Sei muito bem aquilo que estamos a fazer e sabemos muito bem aquilo que é preciso para satisfazer o cliente”. Vocacionado para um cliente que consome essencialmente pneus de gama média e gama alta, Avelino Costa aposta numa política de produto com marcas que lhe dão todas as garantias, mesmo que também tenha que comercializar pneus budget. “Com a crise que está por aí temos que vender de tudo, mas o pneu usado para mim não é boa política”, revela o gerente da Furopneu.
O que não tem faltado à empresa são propostas para aderir às diversas redes de retalho que existem em Portugal. Porém, a Avelino Costa continua a resistir a essa opção para não estar limitado a nada, “pois gosto de gerir o meu negócio como bem entendo propondo sempre ao cliente a melhor opção sem estar pressionado a objectivos”. De fora da Furopneu estão os serviços rápidos. “Não faço qualquer serviço de mecânica. Temos parcerias com oficinas de mecânica e todos ganhamos com essas parcerias. Somos especialistas de pneus e é assim que nos queremos manter” assegura Avelino Costa, concluindo que “penso que a melhor política é apostar naquilo que sabemos fazer bem, ser sincero e servir o cliente da melhor forma possível”. Logicamente que as dificuldades económicas que o país atravessa levam a refrear os investimentos, mas Avelino Costa tem o objectivo de poder expandir o seu negócio com a abertura de mais um estabelecimemento, embora não para já.
Furopneu
A Furopneu aposta no serviço integral de pneus para veículos ligeiros e comerciais deixando os serviços para os seus parceiros oficinais
Sede: Estrada da Circunvalação 2870-152 Montijo Gerente Avelino Costa Telefone: 212 314 095 Fax: 221 314 587 E-mail: furopneu@net.novis.pt Internet: www.furopneu.com
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ESPECIAL AutomECÂnICA
• Todos os expositores presentes • Actividades paralelas • Mapa do salão • Convite grátis • Entrevista José Frazão
DATA 20 a 23 de Outubro de 2011
HORÁRIO Dias 20 e 21 de Outubro ( 5.ª e 6.ª feira): 10h-20h Dia 22 de Outubro (Sábado): 14h-23h Dia 23 de Outubro (Domingo): 14h-20h
1ª Automecânica Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados
Todos à Automecânica A ExpoSalão, Centro de Exposições da Batalha, promove de 20 a 23 de Outubro a 1.ª Edição da Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. Este evento, que vai decorrer em paralelo com a 4.ª edição da Expotransporte, pretende romper com o passado, embora seja a evolução natural da Expoauto, que decorreu nos últimos anos no mesmo espaço de exposições, e que contava sempre com uma secção dedicada às empresas que vendem peças, acessórios e equipamentos para o sector automóvel. A evolução é que esta 1ª edição da Automecânica não é apenas uma secção de outro certame, mas sim um evento com identidade própria, que pretende vir a ser uma referência no panorama dos salões profissionais em Portugal, neste caso especificamente orientado para o sector oficinal. Na sequência da parceria estabelecida entre a Exposalão e a AP Comunicação, no que diz respeito à promoção e divulgação da 1ª Automecânia, o JORNAL DAS OFICINAS apostou também na edição deste Suplemento “Especial Automecânica”, para além do trabalho desenvolvido nas últimas edições, onde poderá ficar a conhecer com mais detalhe os expositores que estão presentes.
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
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Produtos / Marcas / Novidades Formação profissional no sector da mecânica automóvel
1 A06 ECO-PARTNER Núcleo Empresarial da Venda Do Pinheiro Quinta dos Estrangeiros, Rua C, Armazém Bl 57 2665-602 Venda do Pinheiro Tel.: 219 666 750 Fax.: 219 666 759 E-mail: geral@eco-partner.pt Website: www.eco-partner.pt
Produtos / Marcas / Novidades Desenvolvimento de projectos na área do ambiente e prestação de serviços, nomeadamente de consultoria e gestão de resíduos
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Quinta Seara Bl. 1 - R/C Dt 3600-239 Castro Daire - Viseu
ESPECIAL AUTOMECÂNICA Tel.: 232 315 457 Fax.: 232 388 270 Produtos / Marcas / Novidades Peças e acessórios para veículos ligeiros e pesados
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Produtos / Marcas / Novidades Máquinas e ferramentas. Balma, Rubete, Ciata, Beta, Cascos, OMCN, Robinair; M7, FMLub, Cebora, entre outras.
1 A01 GUTMANN Praceta Antonio Correia De Carvalho, 40 4400-022 Vila Nova de Gaia Tel.: 223 747 420 Fax.: 223 747 429 E-mail: portugal@hella-gutmann.com
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utilizações), do Plastifix (reparação de plásticos) e do Wetor (restauro de ópticas)
1 A02 SEIÇA PNEUS Av. Dr. José Henriques Vareda,120 - Apartado 49 2431-901 Marinha Grande Tel.: 244 545 370 Fax.: 244 545 379 E-mail: geral@seicapneus.com Website: www.seicapneus.com
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Parque Industrial da Ponte, Pav. C2 - S. João de Ponte 4805-661 Guimarães Tel.: 253 479 300 Fax.: 253 479 318 E-mail: hq@petrotec.pt Website: www.petrotec.pt
Produtos / Marcas / Novidades Bombas de combustível, Lavagem para veículos e sistemas para frotas e postos de abastecimento
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Produtos / Marcas / Novidades
Produtos / Marcas / Novidades
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Equipamentos de limpeza de peças TierraTech. Acessórios e consumíveis para o sector automóvel
Peças (essencialmente componentes hidráulicos) para carroçarias e basculantes de pesados.
1 A13 RIBRUPORT Rua Bom Jesus do Alto, Nº 4 2735-071 Agualva Tel.: 919 716 503 Fax.: 219 264 020 E-mail: geral@lubtec.com.pt
Produtos / Marcas / Novidades Lubrificantes técnicos e produto de tratamento antifricção
1 A16 COVIK - SMARTLUB Rua Fontainhas Das Pias - Lote 83
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Tel.: 219 813 164 Fax: 211 454 028 E-mail: abel.almeida@smartlub.com Website: www.smartlub.com Produtos / Marcas / Novidades Lubrificação
1 A09 SODICENTRO Tel.: 244 008 870 Fax.: 244 008 879 E-mail: pecas.norte@grupoautoindustrial.pt Website: www.grupoautoindustrial.pt/pecas Produtos / Marcas / Novidades Peças de automóveis
A A10 SUSPARTES Vila Amélia, Lote 107 2950-805 Quinta do Anjo Tel.: 212 134 710 Fax.: 212 103 206 E-mail: geral@suspartes.pt Website: www.suspartes.pt
Produtos / Marcas / Novidades Sistemas de engate (quintas rodas , King Pins), Sistemas de apoio (pernas de apoio), eixos para reboques, componentes de travagem, acessórios para suspensões, etc.
1 A15 TRIPLE MAQUI ZI Ligeira II, Lote 122 A 7520-309 Sines Tel.: 269 000 361 E-mail: geral@triplemaqui.pt
Produtos / Marcas / Novidades Equipamentos de limpeza industrial
1 A11 VIEIRA&FREITAS Rua Costa Soares, 39 - Apartado 2515 4701-906 Braga Tel.: 253 607 320 Fax.: 253 282 595 E-mail: central@vieirafreitas.pt Website: www.vieirafreitas.pt
Produtos / Marcas / Novidades Peças da electricidade auto, mecatrónica, electrónica e ar condicionado. Meat&Doria, Micronair, Ferve
1 B07 AUTO RADIADORES JNA Av.Nuno Alvares Pereira, 55 - A 2300-532 Tomar Tel.: 249 313 926 E-mail: arjnaradiadores@gmail.com
Produtos / Marcas / Novidades Radiadores Auto
1 B09 DISTRILUBE Zona Ind. Da Mota, Rua 7 Lote A 20 3830-527 Gafanha da Encarnação Tel.: 234 300 730 Fax.: 234300734 E-mail: geral@distrilube.pt Website: www.distrilube.pt
Produtos / Marcas / Novidades Lubrificantes Bradol, pastas lava-mãos Nettuno, aditivos e anti-fricção Faher. A novidade são os produtos absorventes e de contenção de derrames da PIG, e um novo produto para limpeza de catalisadores
1 B03 HBC II Pinheiros - Apartado 129 2440-901 Batalha Tel.: 244 769 410
Fax.: 244 769 419 E-mail: geral@hbc.pt Website: www.hbc.pt Produtos / Marcas / Novidades Peças novas, usadas e reconstruídas para pesados
1 B01 HÉLDER MÁQUINAS Zona Industrial Casal do Cego - Fracção A/B 2410-422 Leiria Tel.: 244 834 636 Fax.: 244 813 436 E-mail: helderlda@sapo.pt Website: www.heldermaquinas.pt
Produtos / Marcas / Novidades Equipamentos de diagnóstico Brain Bee e outros
1 B01A INST. POLITÉCNICO DE LEIRIA R. Gen. Norton de Matos - Apartado 4133, Leiria 2411-901 Leiria Tel: 244 830 010 Fax.: 244 813 013 E-mail: ipleiria@ipleiria.pt Website: www.ipleiria.pt
Produtos / Marcas / Novidades Ensino superior
1 B05 JESUS & BATISTA Rua Nossa Sra de Fátima n.º 727 4535-217 Mozelos Tel.: 227 643 364 Fax.: 227 649 034 E-mail: info@jesusbaptista.pt Website: www.jesusbaptista.pt
Produtos / Marcas / Novidades A presença da Jesus & Batista na Automecânica, vem no seguimento de um trabalho que vem sendo feito gradualmente, elaborado ao longo do último ano e meio
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na área da publicidade e marketing, com vista a criar as melhores condições para oferecer exactamente o que o cliente alvo necessita. Para esta empresa este trabalho só é possível de desenvolver estando onde o seu cliente está. Assim, “pelo elevado e reconhecido valor da exposalão parece-nos o local indicado para nos aproximarmos e darmos a conhecer ao nosso cliente” afirma Ricardo Lopes da Jesus & Batista, adiantando que “o principal objectivo a que nos propusemos na anterior edição foi amplamente atingido, a divulgação do nome Jesus & Baptista. Foram conseguidos contactos interessantes e proveitosos para a empresa, assim como parcerias úteis que possibilitaram o potenciamento do negócio e a oferta de um serviço mais completo ao cliente”. Em termos da exposição em si “não diria que vamos apresentar novidades, a linha de produtos será a mesma. Dentro da lógica de motores, caixas de velocidades e peças de menor dimensão. Acreditamos que a evolução deve ser feita ao nível do serviço e do acompanhamento dado ao cliente, com a experiência adquirida no ano transacto penso que a nossa evolução este ano será ao nível do know-how” assegura o mesmo responsável.
1 B04 LEIRILIS Rua dos Camponeses, Nº159 - Casal Do Cego Covinhas - 2415-315 Marinheiros Tel.: 244 850 080 Fax.: 244 850 089 E-mail: leirilis@leirilis.com Website: www.leirilis.com
Produtos / Marcas / Novidades Peças, equipamentos oficinais e ferramentas. Bosch, Motul, Sacorge, Saleri, HC Cargo
1 B10 MUNDIALUBE Av. Santa Barbara, Nº 18 - 1º Dt 2640-393 Mafra Tel.: 936 038 452
Produtos / Marcas / Novidades Lubrificantes PUB
ESPECIAL AUTOMECÂNICA
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ESPECIAL AUTOMECÃ&#x201A;NICA
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ESPECIAL AUTOMECÂNICA 1 B02 NELSON TRIPA Rua Fernando Vicente, Nº15 - Bairro Arenes 2560-677 Torres Vedras Tel.: 261 335 050 Fax.: 261 335 059 E-mail: geral@nelsontripa.pt Website: www.nelsontripa.pt
Tel.: 219 572 112 Fax.: 219 572 113 E-mail: info@rodribench.pt Website: www.rodribench.pt Produtos / Marcas / Novidades Equipamentos para oficinas de reparação automóvel (colisão) Miracle System e Airpower. Gys máquinas de soldadura e Crossfire sistema de medição de carroçarias.
Produtos / Marcas / Novidades Componentes de ar condicionado automóvel
1 B08 NPS PORTUGAL Rua Fernando Palha Nº 29 E - Zona Da Matinha 1950-130 Lisboa Tel.: 218 650 124 Fax.: 218 650 129 E-mail: geral@npsportugal.com Website: www.portugal.nippon-pieces.com
Produtos / Marcas / Novidades
1 B12 RUBBER VULK Zona Industrial, Lt.21 3680-133 Oliveira De Frades Tel.: 232 763 109 Fax.: 232 763 110 E-mail: info@rubbervulk.com Website: www.rubbervulk.com
Produtos / Marcas / Novidades Consumíveis para pneus e equipamentos
Peças para veículos asiáticos
1 B06 POLIBATERIAS Av. 25 de Abril, Nº11 - R/C - Cacilhas 2800-301 Almada Tel.: 212 751 597 Fax.: 212 733 925 E-mail: polibaterias@gmail.com Website: www.polibaterias.com
Produtos / Marcas / Novidades Estando numa fase de lançamento dos seus produtos a nível nacional, a Polibaterias reconhece que a Expomecânica nos pavilhões da Exposalão é o certame ideal para essa apresentação, mas “por outro lado é uma forma de estreitar relações com os nossos clientes e dar maior notoriedade às marcas por nós representadas”, assegura Nuno Guerra. Como o nome indica, esta empresa tem a sua especialidade, em termos de produto, ao nível das baterias. “Iremos expor as nossas marcas, Eurocell nas suas diferentes gamas, e teremos uma novidade a nível nacional também na área das baterias de arranque, com a apresentação da FIAMM, que iremos distribuir a nível nacional, e que julgo irá ser bem recebida pelo publico em geral e pelos operadores do nosso mercado, pois trata-se de um dos maiores e mais conceituados fabricantes a nivel mundial de baterias nas suas diferentes áreas, desde o arranque até às baterias industriais”, afirma o mesmo responsável levantando o véu sobre algumas das novidades. Para além dessas novidades, “iremos expor uma gama diversificada, como por exemplo as gamas premium da FIAMM, EcoforceAGM e Titanium-Plus, com aplicação para veículos com sistema Stop/Start, e a gama regular Diamond, esta última a mais competitiva, com uma relação preço/qualidade mais indicada para o nosso mercado”.
1 B11 RODRIBENCH Rua das Pedreiras, 4 - Pardieiro 2615-642 Calhandriz
1 B14 STAND ASLA Rua Do Progresso, 330 4455-530 Perafita Tel.: 220 917 000 E-mail: geral@stand-asla.pt Website: www.stand-asla.pt
Produtos / Marcas / Novidades Peças para automóveis, equipamentos auto e formação especializada
1 C05 AUTODIAG Rua Do Fagundo, Nº 9 2430-078 Albegaria - Marinha Grande Tel.: 244 092 563 Fax.: 244 612 252 Website: www.autodiag.pt E-mail: info@autodiag.pt
Produtos / Marcas / Novidades Diagnóstico de veículos asiáticos Carman Scan. DEC Automotive diagnóstico avançado e soluções à escolha do cliente Vag-Com especialista no grupo VAG. Novo representante Autodiagnos e Omitec.
1 C04 ASC AUTOPARTS En 1 - Alto Do Vieiro - Apartado 120 2401-971 Leiria Tel.: 244 849 900 Fax.: 244 869 995 Website: www.autosuecocoimbra.pt E-mail: leiria.veiculos@ascoimbra.pt
Produtos / Marcas / Novidades A Automecânica tem para esta empresa uma importância especial na medida em que a ASC AutoParts é uma Nova
Área de Negócio do Grupo Auto-Sueco Coimbra, que pretende ganhar notoriedade, conhecer o mercado e cativar clientes. “Como estamos a iniciar a actividade a partir da nossa área natural de actuação, que é a zona centro do país (distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu), a Automecânica constitui uma boa base de divulgação da nossa presença no mercado de aftermarket auto”, refere Leonel Fonseca da ASC AutoParts. Sendo a primeira vez que a empresa está presente num salão deste género, Leonel Fonseca diz que “estes eventos não podem ser encarados como uma fonte de rendimentos imediatos. São investimentos para ganhar notoriedade e divulgar o nosso trabalho. Julgo que poderemos tirar dividendos a médio/longo prazo”. Em termos de novidades, “estamos essencialmente focalizados em peças e acessórios para automóveis Japoneses, Coreanos e Todo o Terreno. Iremos também ajudar a divulgar as marcas que representamos, como a NPS, Britpart, Estanfi e Open Parts, entre outras. Mas fundamentalmente vamos procurar passar a mensagem de que somos um novo Player, sólido e credível, que ao entrar num mercado muito pulverizado e competitivo, vai procurar apostar numa oferta diferente, mais complementar e que se pode articular com a oferta das peças e acessórios genuínos dos fabricantes de veículos que já representamos”.
1 C02 AUTODATA Travessa N. Srª de Fatima Nº 13 4760-153 Louro Tel.: 252 310 400 Fax.: 252 310 887 E-mail: comercial@infor.com.pt Website: www.infortronica.pt
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Produtos / Marcas / Novidades Equipamentos oficinais e ferramentas. Hazet, Rodcraft, Domax, Facom, Tecnotest, Hantech, Moviltest, Jaltest, Sirio
1 C06 JAPOPEÇAS Rua Antonio Jose Pinto de Oliveira Lote 5 3700-309 São João Da Madeira Tel.: 256 203 080 Fax.: 256 822110 E-mail: ana@japopecas.pt Website: www.japopecas.pt
Produtos / Marcas / Novidades A Japopeças, como o próprio nome indica, é uma empresa que se dedica à comercialização de peças para veículos asiáticos. Mais uma vez vai apostar na presença num evento de aftermarket, novamente na Batalha, acima de tudo pela “visibilidade proporcionada durante o evento, e pela divulgação dos nossos produtos”, refere Luís Costa da Japopeças, adiantando que este tipo de eventos em que a sua empresa está presente “tem permitido chegar a clientes de várias zonas geográficas que de outra forma seria mais difícil”. Ainda segundo o mesmo responsável “são os tempos difíceis que atravessamos que melhor argumentam a necessidade de nos expormos ao mercado”. Existem sempre novidades na sua gama de produtos, por via da constante introdução de novas referências, Luís Costa diz que “somos uma empresa vocacionada de peças para veículos japoneses e Coreanos e destacamos a nossa presença com uma grande gama de produtos AISIN marca da qual lideramos o mercado de vendas no nosso país”.
Produtos / Marcas / Novidades Serviço de dados automóvel Autodata. Campanha informativa de como efectuar a revisão oficial da marca com o serviço Autodata
1 C08A CORREIAS II Rua Leonel Trindade, nº15 A 2560-615 Torres Vedras Tel.: 261 321 539 Fax.: 261 321 700 E-mail: comercial@correias.mail.pt Website: www.correias.pt
1 C09 JMCS Casal do Prioste, Lt.1 - B Apartado 244 2070-034 Cartaxo Tel.: 243 702 981 Fax.: 243 703 426 E-mail: geral@jmcs.pt Website: www.jmcs.pt
Produtos / Marcas / Novidades Produtos para limpeza e tratamento automóvel. Allegrini
Produtos / Marcas / Novidades Comércio de peças auto e veículos pesados. Champion, Ferodo, Gabril, Luk, Monroe, Daf, Mercedes, MAN, Egro
1 C01 INTERMACO Zona Industrial - Apartado 88 3854-909 Albergaria-A-Velha Tel.: 234 520 110 Fax.: 234 520 119 E-mail: intermaco@intermaco.pt Website: www.intermaco.pt
1 C08 LUBRIGRUPO Rua Recta do Caçador Rio De Loba 3505-577 Viseu Tel.: 232 470 601 Fax.: 232 105 127 E-mail: fernando.martins@lubrigrupo.pt Website: www.lubrigrupo.pt
Produtos / Marcas / Novidades Representante Mobil para Portugal
CONVITE GRÁTIS
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A todos os que pretendam visitar a 1ª Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, a Exposalão e o JORNAL DAS OFICINAS oferecem este convite. Basta recortar e preencher com o nome da empresa e entregar na entrada da Exposalão. Depois é só fazer bons negócios.
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1 C03 MANUEL P. DE SOUSA Rua das Mestras, 893 4415-390 Pedroso Tel.: 227 47 2210 Fax.: 227 472 219 E-mail: geral@sousadosradiadores.pt
ESPECIAL AUTOMECÂNICA 1 C10 RAF PORTUGAL Rua da Industria, Lote 12 - A. Ind. Casal Do Cego 2415-833 Leiria Tel.: 244 872 602 Website: www.recambiosraf.com E-mail: michael@recambiosraf.com
Produtos / Marcas / Novidades Radiadores para automóveis, Ventiladores, Bombas de Água. Bher Hella; NRF; AVA
1 C12 MOTREC Canas Nº 23 Bloco 4 Fracção "AT" 2660-500 Sto Antão do Tojal Loures Tel.: 212 351 170 Fax.: 212 353 215 E-mail: info@motorportugal.com Website: www.motorportugal.com
Produtos / Marcas / Novidades Linha de produtos novos e reconstruídos. Motores, cabeças, bombas injectoras, turbos, caixas de velocidade, manuais e automáticas e peças de reposição
1 C07 NETTUNO LUSITANA Av. Eng. Arantes e Oliveira Nº27 4ºD 1900-221 Lisboa Tel.: 210 992 605 telem.: 915 727 769 Fax.: 219 473 190 Website: www.nettuno.pt E-mail: rui.perdigao@nettuno.pt
Produtos / Marcas / Novidades
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Importação, exportação, comércio por grosso e a retalho de equipamentos e produtos de higiene
Produtos / Marcas / Novidades Peças para veículos pesados
1 C11 SOLECO Rua Francisco Almeida,Nr.80 - Fraccao 5 Vila Nova da Telha 4474-908 Maia Tel.: 227 820 728 Fax.: 227 820 729 E-mail: geral@soleco.pt Website: www.soleco.pt
Produtos / Marcas / Novidades Equipamentos ambientais para oficinas e descontaminação de VFV
1 C14 STAR EXTRAS LINE Apartado 204 Zona Ind.Ourém - Rua E,Lt.28 2435-661 Ourém Tel.: 249 540 280 Fax.: 249 540 286 E-mail: info@starextrasline.pt Website: www.starextrasline.pt
Produtos / Marcas / Novidades A Star Extras Line, vai estar presente neste certame através da sua marca Lineextras. A aposta é claramente forte na divulgação dos seus novos produtos e métodos de fabricação. “Este foi um ano de conquistas e mudanças e o Salão Expo Transporte e Auto Mecânica vêm na altura certa para darmos a conhecer as nossas novidades e a nossa filosofia de trabalho” refere Marlene
Barona da Star Extras Line. A Linextras está no lote das presenças na nova edição da feira Auto Mecânica / Expo Transporte na Expo Salão e continua a dar o seu contributo no mercado da especialidade, participando em eventos e certames deste género não só em Portugal, mas também um pouco por todo o mundo. Sendo uma empresa especializada no fabrico e comercialização de todo o tipo de acessórios automóvel aftermarket e uma empresa exportadora por excelência (para mais de 60 países), a Linextras aposta forte nesta sua participação, pretendendo consolidar a sua posição no mercado e alcançar maiores índices de notoriedade junto do público profissional do ramo. “Este certame é sem dúvida uma das maiores montras de Portugal, e não poderíamos deixar de estar presentes. É a oportunidade de estar no sítio onde se centram grandes nomes do nosso mercado de acessórios automóvel!”, afirma a mesma responsável. Devido aos elevados índices de investimento em inovação e tecnologia e elevados padrões de qualidade, a Star Extras Line sentiu necessidade de promover os seus novos projectos de acessórios 4x4 em Poliuretano, assim como Acessórios Tuning, Opcionais e Kits carroceria. Nesse sentido, esta participação enquadra-se perfeitamente na sua estratégia de divulgação e consolidação de forma a conseguir mais parceiros comerciais. “A promoção dos novos produtos e dos nossos novos métodos de fabricação em Poliuretano e ABS e a consolidação da nossa posição no mercado, estando sempre em cima do acontecimento e transmitindo, desta forma, ao nosso cliente que estamos actualizados e acompanhamos sempre as tendências do mercado, são os objectivos desta presença neste certame” disse Marlene Barona. A inovação é desde há muito assumida como o caminho certo. A juntar a esse factor, a participação na feira será mais um dos pontos de partida para que a Linextras se mantenha na linha da frente das empresas do sector.
1 D08 ALTARODA Rua Central Do Bairro - Pavilhão Nº77 - Apartado 144 4584-909 Paredes Tel.: 255 783 600 Fax.: 255 784 161 Website: www.altaroda.pt E-mail: vitor@altaroda.pt; geral@altaroda.pt
Produtos / Marcas / Novidades Produtos de reparação Tech Tyre Repair. Equipamento Mondolfo Ferro (nova linha mais económica em desmontadoras) Outros produtos para casas de pneus.
1 D02 AUTO JC Rua Do Bocage, Nº 25 2745-084 Queluz Tel.: 214 364 972 Fax.: 214 363 306 Website: www.autojc.net E-mail: autojc@sapo.pt
Produtos / Marcas / Novidades Electrónica automóvel, recondicionamento de centralinas, peças e acessórios
1 D12 BOMBÓLEO Rua Sebastiao E Silva, 28 Apartado 4098 2745-838 Massamá Tel.: 214 389 600 E-mail: bomboleo@bomboleo.com Website: www.bomboleo.com
Produtos / Marcas / Novidades Equipamentos, peças e formação para o sector oficinal. Bosch, Stanadybe, Denso, VDO, Rabotti, TierraTech
1 D11 EUROTRANSMISSÃO Loteamento Quinta do Carneiro - Lote 8, Frossos 4700-154 Frossos Tel.: 252 283 004 Fax.: 253 283 282 E-mail: info@eurotransmissao.pt Website: www.eurotransmissao.pt
Produtos / Marcas / Novidades Caixas de Velocidades automáticas. Componentes para caixas de velocidades automáticas, Jacto, Aisin, ZF, GM, Sonnax, Atsg, Atra
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ESPECIAL AUTOMECÂNICA
En 109, Km 142 Marinha Da Guia 3105-063 Carriço da Guia Tel.: 236 959 310 Fax.: 236 959 319 E-mail: fozmolas@gmail.com Website: fozmolas.com
Produtos / Marcas / Novidades Suspensões, hidráulica e travagem para veículos pesados. Marca ROR
Produtos / Marcas / Novidades Reprogramação de centralinas. Representante das centralinas GEMS e FSI. Amortecedores Tecno Shock
1 D09 RECAU. S. MAMEDE ZI Vila Nova de Sande-Rua Dos Lameiros, Nº2 4805-619 Guimarães Tel.: 253 570 770 Fax.: 253 570 772 E-mail: geral@rsmamede.pt Website: www.rsmamede.pt
Produtos / Marcas / Novidades
1 D13 LEIRIPESADOS Rua Nossa Sra. das Dores, Nº 187 - Boa Vista 2420-403 Leiria Tel.: 244 724 381 Fax.: 244 724 386 E-mail: geral@leiripesados.com Website: www.leiripesados.com
Produtos / Marcas / Novidades Comércio de peças para veículos pesados
1 D07 MORAIS & CÂMARA R. Soeiro P Gomes 2-A/B 2620-163 Póvoa de Santo Adrião Tel.: 219 373 812 E-mail: moraisecamara@iol.pt
Produtos / Marcas / Novidades Ferramentas KS Tools. Equipamentos para veículos oficina
1 D03 MOTOR SCIENCE Alto do Vieiro 2400-822 Leiria Tel.: 244 827 561 E-mail: motor.science@hotmail.com
Pneus recauchutados. Vipal, Borvul e Marangoni
1 D01 RPL CLIMA Lote 6.I / 21 - Fracção J Zona Industrial de Vilamoura 8125-498 Vilamoura Tel.: 289 381 720 Fax.: 289 381 729 E-mail: comercial@rplclima.com Website: www.rplclima.com
1 D06 MAXOLIT Rua Quinta da Pala Vereda 3, Nº39 Gulpilhares 4405-625 V. N. Gaia Tel.: 227 538 007 Fax.: 227 538 009 E-mail: geral@maxolit.com Website: www.maxolit.com
Produtos / Marcas / Novidades Ferramentas e Produtos para a Reparação Automóvel. KS Tools, Govoni, Spanjaard, Keepower, Bahco, Loctite, Norton
1 D14 TECNOPARTES Av. Combatentes, Fracção E - Rio Maior 2040-344 Santarém Tel.: 243 991 050 Fax.: 243 994 020 E-mail: m.ramos@tecnopartes.pt Website: www.tecnopartes.pt
Produtos / Marcas / Novidades Produtos / Marcas / Novidades Produtos de climatização auto. Denso (distribuidor oficial em Portugal), Sandem, Delphi e HCC.
1 D05 SPARKES & SPARKES R. 25 De Abril, 120 Lugar Da Gandra - Agrela 4825-010 Sto. Tirso Tel.: 229 685 416 Fax.: 229 685 417 E-mail: geral@sparkes.pt Website: www.sparkes.pt
Quintas Rodas, Patolas de Estacionamento, King Pins, Coroas Giratórias, Engates, Twist Locks, Pontas de Lança. Representante oficial Jost
1 D04 TELEPEÇAS Rua do Castelo, N.º 15 - 3º Andar 4700-311 Braga Tel.: 760 50 1234 Fax.: 253 600 559 E-mail: geral@telepecas.com Website: www.telepecas.com
Produtos / Marcas / Novidades Produtos / Marcas / Novidades Caixas de velocidades manuais reconstruídas
Peças usadas e software para a gestão de peças usadas
ACTIVIDADES PARALELAS 21 de Outubro 14h30 Evento de Apresentação da Autoplataforma (aplicação gratuita de Gestão Completa de Usados ) Organização: STAND VIRTUAL
22 de Outubro 9h00 - 13h00 “Conferência de Repintura Automóvel - Desafios e oportunidades no sector da colisão”
Organizador: AP COMUNICAÇÃO - Jornal das Oficinas
22 de Outubro 15h00 - 19h00 Workshop - "Gestão de venda de usados" e "Gestão ecológica de empresas do sector automóvel" Organizador: ARAN PUB
1 D10 FOZMOLAS
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ESPECIAL AUTOMECÂNICA José Frazão, Administrador da Exposalão
“Mais abrangente” Com uma enorme experiência na organização de salões temáticos, José Frazão, Administrador da Exposalão, fala da aposta num evento totalmente novo como é a Automecânica
J
osé Frazão, administrador da Exposalão aborda a 1ª Edição da Automecânica e os objectivos que se pretendem atingir com este salão. Quais as razões que levaram a apostar na Automecânica? A Automecânica surge como uma evolução do trabalho que vínhamos a desenvolver, de alguns anos a esta parte, no sector do equipamento oficinal, que integramos na Expoauto. Sendo a Expoauto uma feira dirigida ao grande público sentimos necessidade de profissionalizar a feira, para a direccionar aos profissionais do sector e criar um ponto de encontro privilegiado entre a oferta e a procura.
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O que difere a Automecânica da antiga Expo Auto? A Expoauto focava-se mais no equipamento oficinal automóvel. A Automecânica é muito mais abrangente e inclui as peças e os acessórios para veículos ligeiros e pesados e todo um conjunto de equipa-
mentos, produtos e serviços que servem este sector. O que a Exposalão tem feito para promover este Salão junto do públicoalvo que são as oficinas? Temos trabalhado em várias vertentes. A imprensa especializada que é uma óptima ferramenta para chegar aos profissionais; uma rede nacional de outdoors, em pontos estratégicos; o envio de convites electrónicos e em papel aos profissionais (oficinas); Mais próximo do evento iremos avançar com uma forte campanha em várias rádios nacionais e com o envio de comunicados para a imprensa generalista para atingir o maior número de pessoas e passar a palavra de que a feira vai acontecer. Muitas empresas estão renitentes em estarem presentes neste evento como expositores e/ou como visitantes. O que lhe pode a Exposalão oferecer para atrair visitantes profissionais?
A certeza de que reunirá um conjunto de empresas que representa fortemente o sector em Portugal. Neste momento temos já a confirmação de participação de 100 empresas, incluindo grandes referências. A participação/visita da feira constituirá uma excelente oportunidade para todos os profissionais e uma importante ferramenta de trabalho. Numa altura em que os investimentos são muito ponderados, a visita à feira apresenta-se como uma mais-valia para todos os players do mercado, pois permitirá num curto espaço de tempo conhecer uma grande diversidade de produtos, comparar preços, estabelecer contactos directos e fundamentar melhor as decisões de compra.
ção. A participação numa feira é sempre uma porta aberta ao mercado potenciando novas oportunidades, novas parcerias e novos negócios.
Que palavra deixa a outros empresários e empresas que ainda estejam na dúvida quanto à vista à Automecânica? Que num cenário negativo que a economia atravessa, há que ser proactivo e contrariar os noticiários que todos os dias nos chegam através dos meios de comunica-
Quais são os objectivos que pretendem atingir com a Automecânica? Pretendemos reunir um conjunto de empresas que reflicta a realidade deste sector, de forma a atrair o maior número de profissionais e com este encontro promover a dinâmica do sector.
Que critério foi usado para definir as datas e horários da Automecânica? Os horários que apresentamos pretendem abranger os profissionais, pois é de uma feira profissional que se trata, no entanto no fim-de-semana apresentamos um horário mais alargado para aqueles que nos visitavam na Expoauto. Estaremos receptivos às opiniões dos expositores e dos visitantes para encontrar o horário mais adequado à dinâmica do sector. Mas para já esta é a nossa solução.
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EMPRESA FERSA BEARINGS
Rolamentos Fersa em Portugal A marca de rolamentos Fersa, de origem espanhola, iniciou a comercialização dos seus produtos através da empresa Correias II, de Torres Vedras, que fica com a Região Oeste e Lisboa. Oportunamente, serão divulgados os restantes distribuidores da rede Fersa Bearings para Portugal
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e acordo com o responsável de vendas da marca para o mercado português, Diego Ventura, a estratégia de afirmação da Fersa Bearings em Portugal, passa por um posicionamento de marca de qualidade, dispondo do apoio de três ou quatro grandes distribuidores de âmbito nacional. Diego Ventura realçou o facto de terem sido realizados vários estudos de mercado, que comprovam o potencial do mercado português, em termos de procura de rolamentos. O principal argumento da marca espanhola de rolamentos Fersa Bearings é uma excelente relação preço/qualidade, que coloca os seus produtos em vantagem, perante concorrentes mais consolidados no nosso mercado, mas com nível de preços claramente acima. Além disso, a marca está a estruturar uma política de apoios à distribuição e à montagem, que inclui garantias, formação técnica, apoio comercial e outras valências. A formação será proporcionada em português, por técnicos vindos de Espanha, sendo os programas estabelecidos de acordo com os distribuidores do mercado português.
1968 a A&S FERSA, o antepassado projecto da actual FERSA BEARINGS. O timing da associação foi exacto, porque a expansão do sector automóvel estava no auge e já andavam pelo ar as nuvens dos choques petrolíferos que se haviam de seguir. No ADN do novo projecto empresarial estavam efectivamente os rolamentos, porque a designação FERSA é um anagrama imperfeito de ESF(E)RA, independentemente da respectiva génese. Outros factores de sucesso do empreendimento foram a competência e o empenhamento das equipas das duas empresas e a vontade dos accionistas partirem para um projecto sólido de modernização e internacionalização. A via escolhida para esse modelo de negócio foi contudo realista e discreta, tendo em conta a visibilidade agressiva das principais multinacionais do sector dos rolamentos. A prova disso é que a empresa cresceu de forma sustentada e consistente, sem dar excessivamente nas vistas, o que também tem custos. No mercado português, a sua presença era até há pouco tempo quase anónima, o que espelha as opções de crescimento que foram definidas pela Fersa.
Crescimento discreto, mas real Quem na segunda metade do século passado sabia fazer contas, via claramente que o sector automóvel iria crescer de forma exponencial, porque a mobilidade automóvel passou a ser causa e consequência do desenvolvimento económico e social. Além da produção crescente de veículos, as necessidades do mercado de reposição automóvel afiguravam-se desta forma colossais, estimulando vigorosamente o mercado. É neste contexto que surgem na década de 50 do século passado duas empresas familiares de fabrico de rolamentos, na região de Saragoça, Espanha, no qual não era difícil prosperar e garantir o futuro. As mudanças, contudo, ainda estavam apenas no começo e os empresários com visão aperceberam-se que era necessário preparar a evolução das empresas. Os administradores das referidas empresas familiares de Saragoça começaram a entender que a dimensão do mercado impunha um novo perfil empresarial dos seus negócios, para não ficarem numa posição subalterna, relativamente à forte concorrência internacional. Daí até à convergência entre as duas empresas não foi difícil caminhar, porque o produto era o mesmo, a cidade berço era a mesma e a vontade de progredir idêntica. Surge assim em
Indicadores de sucesso Com a modernização e automatização das linhas de produção da fábrica de Saragoça, esta aumentou a sua capacidade em 300%, passando a produzir seis milhões de rolamentos/ano, com uma equipa de colaboradores de 120 elementos. Na China, está activa uma nova unidade de produção, que gerou 80 postos de trabalho, capaz de produzir 600 rolamentos/hora. Mais duas linhas de produção da mesma capacidade serão brevemente activadas, fazendo subir o número de colaboradores para 200, até final de 2012, naquele país. A produção desta fábrica destina-se a abastecer as fábricas dos clientes T1/OEM da Fersa, na China. A facturação total prevista na Fersa Bearings para este ano rondará os € 32 milhões. Com a estratégia de crescimento actual, a empresa deverá facturar cerca de 100 milhões até 2015. Por outro lado, o grau de internacionalização da Fersa Bearings reparte-se pelos cinco continentes e mais de 60 países. Isso leva a que mais de 95% da produção seja canalizada para a exportação, chegando a mercados tão distantes como da América do Norte e América do Sul, África, Médio Oriente, Europa Central e Ásia. Uma nova fábrica está prevista para o México, destinando-se a sua produção es-
Correias II é o primeiro distribuidor nacional dos rolamentos Fersa. Na foto, os irmão Correias com os responsáveis da Fersa Bearings: Diego Ventura, José Blanco e Alexandre Serpentino
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Jornal das Oficinas Outubro 2011 sencialmente ao mercado norte-americano. A maior parte da produção da Fersa Bearings destina-se ao mercado de substituição. Apesar de não estar directamente envolvida no primeiro equipamento, a Fersa monta rolamentos em veículos novos, através de fornecedores de veios de transmissão de primeira linha (T1). De qualquer forma, os contratos de equipamento de origem estão igualmente previstos, dependendo do aumento da capacidade de produção da empresa. Aposta na qualidade Na Fersa Bearings, o compromisso com a qualidade está presente desde o início da empresa, mas tem-se vindo a intensificar cada vez mais, à medida que au-
mentam as responsabilidades globais da empresa. Além de investir 6% do seu volume de negócios anual em actividades de pesquisa e desenvolvimento (R&D), a Fersa Bearings dispõe de um Departamento de Controlo de Qualidade, que realiza os testes e ensaios necessários com os rolamentos da marca, para poderem ser garantidos no mercado. Dentre as certificações e prémios de qualidade averbados pela empresa, destacam-se as normas ISO9001, 14001 e 16949 (esta última diz respeito aos padrões e especificações da indústria automóvel), para além dos padrões ISO76 e ISO281, específicos para rolamentos. A qualidade dos produtos Fersa Bearings é também fruto de uma estreita colaboração técnica com os seus clientes, dis-
Fersa Bearings Sede: Plaza – Calle Bari, 18 50197 Zaragoza (Espanha) Responsável de vendas: Diego Ventura Telefone: +34.976.333.850 Fax: +34.976.348.935 E-mail: diego.ventura@fersa.com Internet: www.fersa.com
A gama de produtos da Fersa Bearings é bastante completa e flexível, sendo estudados rolamentos caso a caso, em conjunto com os clientes da marca
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tribuidores e industriais, que inclui concepção e desenho do produto, apoio logístico, garantia no transporte e apoio de montagem. Oferta assegurada A gama de produtos da Fersa Bearings é bastante completa e flexível, sendo estudados rolamentos caso a caso, em conjunto com os clientes da marca. A oferta inclui rolamentos cónicos, de esferas (simples e duplos), rolamentos de rolos e rolamentos de agulhas. Para o pós-venda automóvel, os principais produtos são os rolamentos de roda para ligeiros e pesados, Kits de rolamento de roda para ligeiros e rolamentos para transmissões. Rolamentos especiais para motores eléctricos, por exemplo, e equipamentos industriais, fazem parte do catálogo da marca. Depois de ter assegurado o essencial, ou seja, a produção e a distribuição dos seus rolamentos, a Fersa Bearings está agora apostada na divulgação da imagem da marca, que também constitui um serviço ao cliente e uma forma de apoio às vendas. A presença em feiras internacionais é uma das maneiras de chegar a esse objectivo, sendo normal a marca estar em 7/8 eventos por ano (Automechanika, Motortec, Equip'Auto, Dubai, Brasil, etc.). Partindo de nichos de mercado bem explorados e de parcerias consolidadas, a Fersa Bearings está agora na senda da concorrência global no sector dos rolamentos, o que só pode trazer vantagens para os clientes e para o consumidor final. PUB
EMPRESA
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EMPRESA JNP, Comércio de Peças e Acessórios, Lda
Trabalhar como uma farmácia A JNP é um dos operadores de referência na área de retalho das peças para automóveis. A caminhar para os 10 anos de actividade a empresa de Oliveira do Hospital está pronta para os novos desafios
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JNP surge na sequência do processo de distribuição que a Vauner tinha implementado no mercado português, com doze lojas de retalho. Uma dessas lojas veio dar origem à JNP (João, Nuno e Paulo). Em Novembro de 2002 nasceu a JNP, considerando Paulo Lopes, actual sócio gerente, que tinha aceite o desafio de ficar com este loja, que na altura o mercado era muito aliciante, tanto mais que a empresa trabalhava também em diversos concelhos limítrofes ao de Oliveira do Hospital. A empresa foi reduzindo a sua área de acção, ao mesmo tempo que foi diversificando substancialmente a sua linha de produtos, já que ao início (por razões históricas) a base do negócio era o material de choque e iluminação. “Depressa o mercado oficinal e indirectamente os centros de inspecções começaram a exigir-nos também as peças de mecânica”, recorda Paulo Lopes, que considera que ainda hoje o “ramo da substituição de peças está muito ligada à actividade dos centros de inspecções”. Não tendo deixado de trabalhar o material de colisão, a JNP acabou por se dedicar muito às peças de maior rotação, como consequência das solicitações do mercado. A empresa aposta tudo nos fornecedo-
JNP, Comércio de Peças e Acessórios, Lda Sede: Bairro das Comeradas, Armazém 5 Catraia de S. Paio 3400-691 Oliveira do Hospital Gerente João Figueiredo, Nuno Coimbra e Paulo Lopes Telefone: 238 601 603 Fax: 238 602 997 E-mail: jnp.pecas@sapo.pt
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A JNP é um dos mais importantes retalhistas do Concelho de Oliveira de Hospital que aposta forte na relação directa com os seus clientes
res nacionais, abdicando da importação, recorrendo a diferentes operadores (grossistas) que logisticamente permitem a esta empresa de Oliveira do Hospital uma boa capacidade de resposta. A política de produto é feita em função do tipo de produto. Contudo, a aposta é
em marcas de qualidade mas existe quase sempre uma segunda linha de produto, assim o preço o justifique para o cliente. O recurso a material de origem é residual sendo apenas feito quando é necessário servir o cliente num tipo de peça que nem sempre está disponível no aftermarket. Considerando que no Concelho de Oliveira do Hospital tem pouca concorrência, Paulo Lopes sabe bem que servir rapidamente o cliente é mesmo assim muito importante. “Fazemos um serviço como uma farmácia. Conseguimos com os nossos fornecedores ter peças da manhã para a tarde ou quando muito para o dia seguinte logo pela manhã”, diz o sócio gerente da JNP, acrescentando que “todos os dias de manhã, pelas 10 horas, sai uma carrinha para Seia e Gouveia, para entregar, vender e cobrar. Outro carro faz todos os dias, de manhã e de tarde, toda a parte Oeste do Concelho”. Logicamente que existe ainda o serviço de balcão, que é um dos suportes da empresa, ao qual está ainda afecto mais um veículo, para as entregas locais. “Infelizmente perde-se muito tempo é nas cobranças. É um vício antigo e como não existe um sistema fiscal e jurídico que nos proteja, é uma situação que se arrasta e que tem custos grandes para o operador como nós”, reconhece Paulo Lopes. Curiosa é a relação que a JNP tem com outras casas de retalho (fora do Concelho), que passa pela troca e partilha de peças, numa relação sã e de boa convivência comercial. Sendo a JNP um retalhista “regional”, Paulo Lopes considera muito importante a relação de proximidade que tem com os seus clientes. “Temos que nos colocar na posição do nosso cliente. Temos que o servir sempre que existe uma necessidade. Se assim não for ele acaba por ir a outro lado”, afirma Paulo Lopes, acrescentando que “a diferença já não se faz pelo preço. Aliás, até as origens estão cada vez mais próximas do preço do retalho. Por isso temos que estar cada vez mais próximo dos clientes”.
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Bela Bela por por fora, fora,, fo tecnológica t tecnoló ógica gi ppor or ddentro. entro. Recipientess par pa para o óleo herméticos e reccarr arregá eg veis eg (760R e 780R)
Limpeza ezza a au aut uto u tto omátic o omá t a dos contrrol o os os hidr h hiid hid id áulic á coss
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Gestão tã ão a aut utomática u do con do ntr n trrolo o de fugas
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EMPRESA Francecar
Um exemplo no retalho de peças Eficientemente apoiada no Grupo Create Business, a Francecar é um modelo na forma como um retalhista de peças deve estar neste mercado, tendo claramente passado da conversa aos actos
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Francecar teve o seu início através de uma ideia temática, respondendo a uma necessidade que existia na cidade de Viseu, que levou à existência de um especialista em peças de marcas de automóveis franceses, sem esquecer a experiência de muitos anos que João Carvalho tinha nesse tipo de peças. Passados catorze anos tudo mudou. A Francecar foi naturalmente crescendo por si, a especialização passou a ser em peças de aftermarket, e pelo meio foi fundador da rede Create Business, estrutura que integra de “corpo e alma”. “Uma das razões que me levou inicialmente a integrar a Create Business foi o de não ficar ligado a um ou dois importadores”, revela João Carvalho, gerente da Francecar, que diz que “actualmente defendo totalmente as cores da Create Business, sendo um conceito para durar e no qual estamos fortemente envolvidos e empenhados, tal como todos os que estão neste grupo”. Actualmente a partilha de informação (mesmo ao nível dos stocks) é uma constante no Grupo Create Business, mas as vantagens de integrar esta rede são também o preço e especialmente ao nível da formação. “As vantagens não são só na comercialização directa, mas o acesso que temos à formação interna, com custos mais reduzidos, que é muito importante para a nossa actividade” afirma o mesmo responsável da Francecar. A aposta na formação dos seus clientes é bem evidente na Francecar, que dispõe
uma das melhores salas de formação que existe numa unidade de retalho de peças no nosso país. “Investimos de facto na formação. Fomos dos primeiros em Viseu a fazê-lo e considero que esta é uma das formas de no futuro conseguirmos manter o nosso negócio”, garante sem receios João Carvalho. Com uma forte componente de vendas em balcão, o que não admira pela dinâmica de vendas que a empresa implementou, onde se destaca (em termos visuais) as campanhas mensais que estão a decorrer, a Francecar possui também uma forte componente logística a diferentes níveis. Com 11 pessoas dedicadas a este negócio, a Francecar tem cinco veículos de en-
Francecar
Peças de qualidade, disponibilidade de produto, entregas rápidas e formação profissional, são alguns dos factores chave da Francecar
Sede: Lugar da Manhosa, Pavilhão nº11 Estrada Nacional 231 3500-631 Ranhados - Viseu Gerente João Carvalho Telefone: 232 436 243 Fax: 232 418 189 E-mail: francecar@createbusiness.pt Internet: www.createbusiness.pt
trega o “que nos leva a estar sempre presentes junto do cliente, até por força de alguns contratos que temos. Actualmente a nossa realidade é o serviço para o cliente, no qual estamos constantemente a ser avaliados pelo mercado”, afirma João Carvalho, que não esconde que existe um grande esforço da empresa em termos de stock para responder às necessidades do cliente, mas também porque considera que Viseu continua a estar um pouco isolado em termos logísticos. Apesar de todos os conceitos de gestão aplicados nesta empresa a todos os níveis, João Carvalho reconhece a importância que as relações humanas têm neste negócio nesta zona do país. “Sabemos claramente que as relações com os nossos clientes são também relações pessoais e de amizade”, revela o gerente da Francecar, assumindo que “é um negócio de confianças”. Desde os 140 m2 das instalações iniciais aos 1.200 m2 das actuais, a Francecar tem capacidade instalada para dar resposta aos mais de 200 clientes com que trabalha regularmente, ao mesmo tempo que fomenta o desenvolvimento do conceito “A Oficina”, existindo já duas unidades a trabalhar na região e outras podem estar na calha. “O que podemos oferecer às oficinas, através do Grupo Create Business, é muito importante para elas. O conceito do programa Visão, que funciona na prática, é um bom exemplo disso”, afirma João Carvalho. Considerando que actualmente a Francecar “oferece” tudo às oficinas, é importante as mesmas compreenderem, na opinião desde responsável, que “só não podemos ser banqueiros. Existe um trabalho a fazer em termos de educação das oficinas. Felizmente temos feito esse trabalho e alguns agradecem o nosso rigor a este nível”.
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EMPRESA Carregal Peças, Acessórios para Automóveis, Lda
Proximidade e rapidez Presente no Carregal do Sal e em Tábua, a Carregal Peças aposta na proximidade ao cliente e na rapidez de entrega para continuar a singrar no cada vez mais difícil mercado oficinal
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urante mais de uma década José Carlos trabalhou na área das peças de aftermarket em nome individual, embora já tenha passado pelas peças de marca (na Fiat) e em outros retalhistas. Em finais da década de 90 avançou para uma sociedade por quotas, tendo então aparecido o nome Carregal Peças. Tendo crescido como empresa na localidade que dá nome a esta casa de peças, a Carregal Peças passou recentemente para umas novas e amplas instalações, à saída da antiga estrada do Carregal do Sal para Nelas, onde funciona a sede e o armazém principal. Porém, tendo José Carlos residência em Tábua e atendendo que o mercado justificava a presença da empresa nesta localidade, a Carregal Peças abriu também aí um balcão com um pequeno armazém. “Em Tábua temos só o material de maior rotação, mas toda a logística é feito por intermédio da sede no Carregal do Sal”, afirma José Carlos gerente da Carregal Peças, empresa que dispõe de três carrinhas que suportam toda a actividade de entrega de peças às oficinas e entre as lojas. Com uma estrutura humana de cinco pessoas, José Carlos reconhece que “gostava de ter um comercial na Carregal Peças, mas o momento não está para gran-
des investimentos” o que obriga a um esforço redobrado de todos tanto mais “que as oficinas têm pouco dinheiro e hoje quase nada funciona sem um orçamento prévio”. Em termos de política de stocks a Carregal Peças aposta muito nos consumíveis de mecânica, focando-se em marcas de reconhecida qualidade que “nos dão maiores garantias, mas o problema é que o cliente também quer preço o que nos leva a ter segundas linhas”, argumenta José Carlos, justificando que “explicamos ao cliente as diferenças e as vantagens que têm em optar por peças e marcas de
qualidade mas é ele que escolhe”. Recorrendo maioritariamente a grossistas nacionais, a Carregal Peças trabalha também peças originais, embora neste caso não faça stock de material. Estando no retalho de uma forma totalmente independente, mesmo reconhecendo que podem existir prós e contras em se associar a alguma rede de retalho, José Carlos coloca o tónico na baixa rentabilidade que o negócio atravessa actualmente para apostar numa estrutura como a que tem hoje, até porque “as cobranças são de facto um grande problema que temos actualmente. Sentimos que muitos clientes
Carregal Peças
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As novas instalações da Carregal Peças, no Carregal do Sal, permitem uma melhor capacidade de resposta perante as necessidades dos clientes
Sede: Avenida 234 – Nº58 3430-072 Carregal do Sal Gerente José Carlos Telefone: 232 960 350 Fax: 232 960 353 E-mail: geral@carregalpecas.pt Internet: www.carregalpecas.pt
passam por dificuldades e existem oficinas a fechar assim como stand´s de automóveis, que consumiam peças”. Fazer a diferença no mercado não é pois tarefa fácil, mas José Carlos diz que é no serviço que se pode encontrar a mais-valia da Carregal Peças. “A oficina quer sempre as peças para ontem. Por isso a rapidez de entrega é importante sendo um dos factores da qualidade no serviço. Outro factor é ter sempre aquilo que o cliente procura. Não é por acaso que mantemos fidelizados a grande maioria dos nossos clientes há vários anos, como temos vindo a conquistar outros” diz o mesmo responsável, acrescentando que “temos vindo a privilegiar o cliente da oficina, que nos compra todo o ano, em vez do cliente final. É preciso distinguir bem os clientes que nos interessam e alguns retalhistas não estão a fazê-lo”. As novas instalações no Carregal do Sal (com 1.400 m2 de área) vão permitir que a Carregal Peças consiga de alguma forma reforçar a sua presença no mercado, nomeadamente em termos de formação que “é algo em que queremos apostar para os nossos clientes e com estas instalações temos condições para tal” afirma José Carlos perspectivando um pouco o futuro da actividade da empresa, que aposta tudo na relação com a oficina.
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Componentes de qualidade para permanecer na direcção certa. Braços de suspensão SWAG mantêm os veículos na direcção certa! Materiais de alta qualidade, montados com precisão e profissionalismo, asseguram a máxima segurança na condução em qualquer situação. Sejam triângulos, braços, tirantes, rótulas ou apoios – sistemas de suspensão e direcção SWAG – tudo roda sem problemas em todos os momentos. Mais informações sobre peças de suspensão encontra em www.swag.de ÌкÀ ÀÞëæÚçò ëÞéëÞìÞçíÚÝÚ éèë³ ÃȼÁ¾Ç Ìͺ¾½ÍÅ¾Ë ć Âæéèëí¦¾ñéèëí¦ËÞéëÞìÞçíÚĮ Þì ÍÞå ³ ¤¬®ª «ª ±¯± ²± Ċ ¿Úñ³ ¤¬®ª «ª ±¯± © Ċ æÚâå³ ã§ìíÚÞÝíåÞë¹æÚâå§íÞåÞéÚܧéí ½âìíëâÛîâÝèë èąÜâÚå³ ºÌ ÉÚëíì õ ºëë]ÛâÝÚ ÉÞĮÚì õ ÌíÚçÝ »ÚëÚíÚ
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EMPRESA Abranpeças
Novos clientes em Abrantes A Abranpeças conta com três lojas na zona de Abrantes e já entrega até Portalegre e Ponte-de-Sor. Embora sejam as oficinas que lhe fazem a casa, cada vez recebe mais clientes particulares
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“Vá à Abranpeças que é servido de certeza”. O lema deste retalhista de Abrantes que José Silva, sócio-gerente, diz ser a sua bandeira, serve para as oficinas mas outros clientes estão a levá-lo à letra. A Abranpeças tem tido cada vez mais clientes particulares. É o reflexo de uma zona onde as oficinas têm vindo a fechar sem aparecerem novas empresas de reparação. Acrescente-se a isto as dificuldades económicas generalizadas por toda a gente e tem-se uma explicação da entrada destes novos clientes nas portas desta empresa. “As pessoas preferem cada vez mais fazer as intervenções mais simples, como a mudança de um filtro ou do óleo do motor. E, para isso, vêem comprar directamente ao retalhista”, explica José Silva. A Abranpeças tem três lojas. A primeira abriu na Arrifana, em 2000. Dois anos depois, abre a de Ponte de Sor e, no ano passado, foi a vez do armazém situado na Chainça, que dá apoio às duas lojas e ainda às oficinas e outros clientes da zona Oeste de Abrantes, ter começado a funcionar. A ligação de José Silva ao mundo das peças não é recente. Já com 40 anos de actividade profissional nesta área, entrou nos anos 70 na Autozitânia, passando depois pela C. Santos e CS Peças e Acessórios. A ligação estreita com este último grupo faz com que se associe à AD Logistics, em 2006, e aí permaneça até hoje. Apesar de pertencer a esse grupo de distribuição, a Abranpeças vende muito mais do que a gama que esse grupo tem para oferecer. SKF, Luk e INA, Metal-
Abranpeças
José Silva, o gerente da Abranpeças, um grupo com três casas de retalho de peças a servir a zona de Abrantes e que está associado à AD Logistics
Sede: Rua da Indústria, 191-C 2200 ABRANTES Gerência: José Silva Telefone: 241366152 Fax: s/d E-mail: abranpecas@sapo.pt Internet: www.abranpecas.pai.pt
Cauch, Kayaba e Talosa são as marcas mais vendidas. Na distribuição, conta com cinco veículos que fazem entregas à medida do pedido do cliente. Tamanha capacidade de distribuição requer perícia logística. A casa tem 95% de disponibilidade, já que faz muito investimento em stockagem de peças. José silva diz que o seu armazém tem alguma rotatividade mensal e que prefere investir na compra de quantidades mais elevadas para garantir preços, mas também capacidade de entrega. Tudo isso é importante nesta altura. “O mercado está a diminuir”, diz José Silva. “Há cada vez menos fluxo de compras”. Não há renovação de oficinas na sua zona. Ele diz que vê reparadores a fechar as portas, mas poucos a abrir. E depois surge a questão das cobranças. “As minhas maiores dificuldades são as mesmas dos outros mercados”, diz. “Está muito difícil fazer cobranças. Além disso, há empresas da mesma área que vendem a qualquer preço para fazer negócio e conseguir clientes”. Ainda assim, José Silva prevê alguns investimentos na empresa. O plano é fazer um armazém central próprio que possa substituir aquele onde recebeu o JORNAL DAS OFICINAS. A capacidade de armazenamento que, neste momento, é de 400 m2 em Chainça e 110 em cada uma das outras duas lojas, poderá melhorar. A sua rede de clientes, que chega ao Entroncamento, Ponte de Sor e Portalegre, poderá ficar beneficiada.
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EMPRESA Nova Webshop da Krautli Portugal
Mais serviço para o cliente Tendo o seu Portal de Vendas activo desde 2007, a Krautli Portugal realizou agora um investimento superior a 50.000€ numa nova Webshop, desenhada para facilitar o acesso à informação necessária aos utilizadores profissionais
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isponível desde o início do mês de Setembro, a nova Webshop da Krautli Portugal funciona com informação em tempo real e integração do Catálogo TecCom, e disponibiliza um novo conjunto de funcionalidades práticas que são inéditas. Além das funções habituais nestas ferramentas – catálogos, pesquisa de produtos, informação de campanhas e impressão de extractos de contas correntes –, inclui informação sobre as referências novas, históricos de compras e a evolução do negócio, fazer reclamações ou solicitações específicas e descarregar formulários, além de outras. Inovadora é uma aplicação disponível que permite os utilizadores contactarem directamente com interlocutores da Krautli Portugal num “chat”. A possibilidade nesta Webshop de cada cliente definir vários utilizadores internos, com diferentes níveis de acesso à informação é também incomum. “Estou convicto de que o resultado deste investimento importante vai de encontro às expectativas dos nossos parceiros de negócio”, disse José Pires, Director Geral da Krautli Portugal, acrescentando que “conseguimos, por exemplo, ultrapassar a lentidão normal de acesso à base de dados da TecDoc com uma solução original que permite encontrar em fracções de segundo a informação mais importante sobre aqueles produtos. Estamos empenhados em trabalhar para ajudar os nossos parceiros a manter a sua competitividade, investindo para isso mesmo em contra-ciclo, considerando a actual conjuntura económica. E temos previsto fazer mais investi-
mentos a curto e médio prazo com o objectivo de prestar melhor Serviço aos nossos Clientes.” Com a crescente adesão das oficinas e dos retalhistas às novas tecnologias, José Pires garante que “mesmo já com o antigo portal, muitos dos nossos parceiros colocavam as suas encomendas exclusivamente online. Sinto que, em geral, as pessoas já perceberam que a mudança é constante e que quem não se adapta tem um futuro muito complicado. A “cultura Web” tem aumentado significativamente
nos últimos anos, de forma transversal a todas as idades”. Com esta ferramenta o acesso ao stock nas plataformas logísticas (Lisboa, Porto e Valvoline) é feito em tempo real. Estão disponíveis as mais de 32.000 referências da gama de produtos da Krautli, de cerca de 90 fabricantes, estando ainda inclui a Divisão Náutica. Para se aceder a esta webshop basta ir a www.krautli.pt e na área “Reservado” clicar em “Pedido de Registo” e indicar os dados da empresa. Será contactado
posteriormente com indicações precisas por um elemento da Krautli ou por um parceiro local, conforme a actividade da empresa. Refira-se ainda que com esta webshop estão também disponíveis todas as informações sobre as promoções e campanhas em vigor a cada momento na Krautli Portugal.
José Pires, Director Geral da Krautli Portugal Quais são os objectivos que a Krautli pretende atingir com esta renovada Webshop? Queremos disponibilizar uma ferramenta que permite acelerar processos aumentando a produtividade, reduzir custos para todos e eliminar ao máximo o factor de erro humano. Além de facultar o máximo de informação possível, para facilitar o trabalho de todos. As vendas online funcionam como mais uma aposta na qualidade de serviço e na proximidade ao cliente? Nitidamente. E quanto à proximidade, estará pronta antes do fim do ano a versão mobile da Webshop para uso em telemóvel. Por exemplo, os Comerciais dos distribuidores locais poderão ao visitar os seus clientes informar imediatamente
preço, disponibilidade e características técnicas dos produtos. Quanto poderão vir a representar as vendas online a curto / médio prazo nas vendas totais da Krautli? Temos por objectivo que até ao fim do ano 20% das encomendas que recebemos sejam feitas online. A chave para o conseguirmos é os nossos parceiros entenderem as vantagens e as reduções de custos que têm ao fazê-lo. Pensam que com esta Webshop poderão vir a conquistar mais clientes novos? Principalmente clientes para os nossos parceiros, isto é, pode ser uma vantagem no mercado local, por exemplo em relação às OES, que cria diferenciação face a outros agentes no mercado.
Krautli Portugal Lda
Na sua opinião o futuro, nesta área de negócio, passa pelas Webshop? Certamente que as inclui. Um elemento chave de qualquer negócio é a informação, e quanto mais perto e disponível esta estiver, melhores serão os resultados.
Sede: Rua Horta dos Bacelos, 17-19 2691-002 Santa Iria de Azóia Director Geral: José Novais Pires Telefone: 219 535 600 Fax: 219 535 601 E-mail: contact@krautli.pt Internet: www.krautli.pt
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Peças de substituição em qualidade de equipamento original da VICTOR REINZ – para reparação sem compromisso
O nome de marca VICTOR REINZ® significa para a indústria internacional do automóvel sistemas inovativos de vedação em motores de automóvel, utilizados em todas as marcas e nas melhores oficinas de reparação. Uma gama completa de produtos, máxima disponibilidade, aconselhamento competente, e gama de produtos constantemente alargada a novos tipos de motores tornam a VICTOR REINZ o parceiro preferido no mercado livre internacional de peças para automóvel. VICTOR REINZ fornece para o mercado de substituição somente peças de qualidade de equipamento original. Todos os jogos de juntas da VICTOR REINZ para o mercado de substituição são compostos
www.reinz.com
consoante as necessidades das oficinas e contêm todas as componentes necessárias para uma reparação eficiente do motor, incluindo instruções e informações para montagem. Gama de produtos: Juntas · jogos de juntas · parafusos de cabeça de cilindro · retentores · massas de vedação · juntas especiais · juntas de válvulas · materiais de vedação. www.reinz.com/online-catalog VICTOR REINZ – o caminho mais fácil de obter uma boa vedação
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DOSSIER Juntas
Qualidade acima de tudo As juntas, sejam elas de motor ou de outro componente do automóvel, têm a importante missão de evitar que existam fugas de água, óleo ou de outro líquido ou gás qualquer
N
ão é um tipo de componente em que a oferta contenha produtos de menor qualidade. Sendo as juntas um importante elemento na vedação de diversos órgãos mecânicos, nomeadamente ao nível do motor, exige que a qualidade não se coloque em causa. O JORNAL DAS OFICINAS foi saber a oferta que existe para este produto.
A. NASCIMENTO Glaser Telefone: 214 689 174
A Glaser é uma marca espanhola de juntas de motor que pertence ao Grupo Dana. A grande inovação são as Juntas de cabeça GLASER de aço multi-lâminas (MLS). Estas permitem um aumento de binário e rendimento, como reduzem o consumo e as emissões do automóvel. Os objectivos de desenvolvimento na construção de motores, determinam os requerimentos nos modernos sistemas de juntas, tendo a Glaser respondido com qualidade a esse desafio. Cada vez maior pressão de injecção e níveis de temperatura geram stress na zona da junta de cabeça. Para responder a isso a solução é Junta de cabeça GLASER de aço multilâminas (MLS). Mais informações sobre a gama de produtos em www.glaser.es.
A.VIEIRA FAI Telefone: 253 470 656 As juntas da FAI é uma das diversas linhas de produtos que esta empresa disponibiliza para o aftermarket. A FAI oferece um vasto programa para todas as marcas de juntas, retentores e parafusos de cabeça de cilindro cobrindo todos os veículos de passageiros e principais fabricantes de veículos comerciais ligeiros. A filosofia da FAI é de oferecer uma solução completa, isto é, garantir que cada conjunto de juntas do catálogo contém todas as juntas e vedação necessárias para concluir uma cabeça completa.
Os altos padrões de fabrico significam que a FAI usa os melhores materiais para cada peça que produz, o que irá garantir a vida útil máxima do produto. A gama FAI está sendo constantemente revista e ampliada. Pode consultar o catálogo de juntas FAI na Web ou no TecDoc.
AD LOGISTICS Glaser, GSP e Sercore Telefone: 214 245 362 A marca Glaser está presente no mercado com uma gama completa de componentes de estanquicidade, desde juntas auxiliares até à junta mais crítica: a junta da cabeça do motor, passando por retentores e peças de borracha, jogos de juntas, jogos de parafusos de culatra e juntas industriais/agrícolas. Uma referência especial para as junta da cabeça do motor da Glaser: além das juntas de culatra fabricadas com diversos compostos de fibra, a Glaser disponibiliza as últimas juntas de culatra metálicas estratificadas (MLS), que incorporam a tecnologia já habitual nos últimos desenvolvimentos do Primeiro Equipamento. A GSP fabrica Juntas Homocinéticas há mais de 20 anos para o mercado de reposição automóvel em todo o mundo. Com mais de 2.000 funcionários, a GSP produz cerca de 5 milhões de juntas homocinéticas por ano. A gama de produtos abrange mais de 2.000 aplicações sendo distribuídas em mais de 80 países em todo o mundo. A qualidade superior baseia-se no desenvolvimento da qualidade a longo prazo apoiado pela certificação ISO que foi alcançada em 1999 e também a certifica-
ção TS 16949 obtida em 2006. Controlos de qualidade rigorosos e controlos a nível internacional são aplicados ao longo de todos os processos da cadeia de valor. A GSP orgulha-se dos seus profissionais colaboradores, cujo nível de motivação é altíssimo, que impulsionam o desenvolvimento de produtos, processos e da própria empresa. As empresas GSP localizam-se na Ásia, América e Europa. As Instalações de fabrico estão instaladas na China e nos Estados Unidos da América. Reconhecimento da qualidade em desenvolvimento da gama e de inovação, são alguns dos pontos determinantes para o sucesso que a GSP está a ter no mercado a nível mundial. A gama Sercore de produtos de transmissão, inclui transmissões completas, juntas homocinéticas, kits de transmissão, esferas, direcções mecânicas, direcções assistidas e caixas de direcção. Itens com a mesma qualidade dos produtos equipados de origem. A marca Sercore é propriedade da empresa espanhola Sercore Rebuilders, S.L., com sede e unidade produtiva em Madrid. A firma foi fundada em 1991, como reparadora de transmissões, contando hoje com uma capacidade produtiva de cerca de 380 mil unidades/ano do total dos seus produtos, que têm o enfoque em elementos de transmissão, tais como juntas homocinéticas.
AJUSA Ajusa Telefone: + 34 967 216 212 A Ajusa é o fabricante que tem a mais extensa gama de juntas, jogos de juntas para motor, parafu-
sos para a cabeça de motor, tacos hidráulicos, árvores de cames, retentores de válvulas, retentores de óleo, etc. A empresa espanhola dispõe do catálogo mais completa do mercado, cumprindo toda a gama de motores europeus, japoneses e coreanos, tanto para veículos ligeiros, comerciais, tractores agrícolas, camiões ligeiros e pesados, assim como para veículos industriais. Os clientes encontram num só fornecedor toda a gama completa, com a total cobertura de mercado, com garantia, sendo produtos desenhados com a mais alta tecnologia e qualidade, seguindo aos mais altos standard´s de qualidade original. A Ajusa garante toda a gestão de pedidos, permitindo aos seus clientes planificar os mesmos e manter uma regularidade de entregas, com qualidade de serviço e e uma excelente cobertura. Os produtos da Ajusa incluem instruções técnicas de montagem e especificações exactas de apertos, para uma perfeita instalação no motor, permitindo que o mecânico ofereça aos seus cliente uma reparação com a máxima garantia. A Ajusa mantém um alto nível de inovação e actualização do catálogo para que todos os seus clientes, em todos os mercados como o português, mantenham a vantagem de ter a gama mais completa e actualizada sempre com os últimos modelos de automóveis a surgirem no mercado.
AUTO SILVA ACESSÓRIOS Payen, Eristic e Victor Reinz Telefone: 226 169 983 A Auto Silva Acessórios é uma das maiores empresas importadoras de todo o
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Jornal das Oficinas Outubro 2011
DOSSIER
Blue Print Telefone: 219 669 602 A Blue Print conta com uma completa
Payen / Goetze Tel: 217 991 220 As marcas Payen e Goetze pertencem à Federal-Mogul e têm sido, por mais de um século, nomes líderes em soluções de vedação para a indústria global automóvel. A Payen e a Goetze fornecem juntas de motor, retentores e pernos do bloco com a qualidade do Equipamento Original, sendo a marca Goetze especializada em motores germânicos. Os produtos são reconhecidos mundialmente como exemplos da tecnologia avançada. O compromisso da empresa em investigação é inigualável. São mais de 200 cientistas, engenheiros e técnicos dedicados ao desenvolvimento e teste dos produtos. Estes são sujeitos a rigorosos desenhos e processos de desenvolvimento para se produzir a perfeita adequação entre produto e aplicação. Por ser um produtor global de produtos de vedação e motor, os clientes do Aftermarket beneficiam da perícia da FederalMogul em processos de engenharia e fabricação de componentes e subsistemas para o Equipamento Original da maioria dos fabricantes mundiais de automóveis. A gama de produtos inclui juntas de aço multi-laminas (MLS), aço/elastómero (S/E) e fibra, vedantes de válvulas, retentores e pernos do bloco, quer para
aplicações automóveis ligeiras como para veículos comerciais pesados.
MAREIN, LDA Victor Reinz Telefone: 217 163 721
O nome de marca Victor Reinz significa para a indústria internacional do automóvel sistemas inovativos de vedação em motores de automóvel, utilizados em todas as marcas e nas melhores oficinas de reparação. Uma gama completa de produtos, máxima disponibilidade, aconselhamento competente, e gama de produtos constantemente alargada a novos tipos de motores tornam a Victor Reinz o parceiro preferido no mercado livre internacional de peças para automóvel. Victor Reinz fornece para o mercado de substituição somente peças de qualidade de equipamento original. Todos os jogos de juntas da Victor Reinz para o mercado de substituição são compostos consoante as necessidades das oficinas e contêm todas as componentes necessárias para uma reparação eficiente do motor, incluindo instruções e informações para montagem. A gama de produtos inclui juntas, jogos de juntas, parafusos de cabeça de cilindro, retentores, massas de vedação, juntas especiais, juntas de válvulas e materiais de vedação. PUB
AUTOMOTIVE DISTRIBUTORS
F.C.V. COSTA, LDA.
gama de Juntas para o parque automóvel Asiático e Americano em Portugal, contando já com mais de 1.000 referências disponíveis e sendo uma linha em constante desenvolvimento. Dentro desta gama destacam-se desde logo os Jogos de Juntas de Descarbonização, que contam com cerca de 700 referências diferentes, com aplicações em mais de 1.200 modelos de viaturas. De referir ainda o completo sortido disponível de Juntas de Tampa das Válvulas, que conta já com 354 referências para cerca de 1.500 aplicações variadas em veículos Asiáticos e Americanos. A Blue Print conta ainda com algumas gamas reduzidas de Juntas de Cabeça, Juntas do Cárter e Juntas do Turbo, algumas delas impossíveis de encontrar fora do circuito dos concessionários oficiais das marcas, a não ser na Blue Print! A destacar dentro da gama de Juntas, o recente lançamento de mais uma solução do “Blue Print Solutions”, que consiste numa solicitado Kit de Reparação do Colector (ADG06290) para os populares Daewoo/Chevrolet Matiz 800c, no qual é comum um problema de corrosão na cabeça de motor e empeno do colector de admissão em plástico. Este kit é composto por uma “Junta cega” de elevada qualidade e por uma Junta do Colector modificada, que permite uma resolução definitiva do problema. Como em todos os produtos Blue Print, a variada gama de Juntas vem com 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico. PUB
tipo de material de motor para automóveis ligeiros, representando e distribuindo diversas marcas de juntas: Payen, Eristic e Victor Reinz. A experiência e qualidade de equipamento de origem é parte integral do sucesso da empresa no mercado de substituição. Clientes da Victor Reinz podem confiar no melhor serviço. Aparte do aconselhamento individual conta o fornecimento em tempo útil das peças em qualidade original. Colaboradores empenhados realizem pedidos de clientes com competência concentrada e paixão. No centro de logística, encomendas de clientes estão a ser tratadas durante 24 horas e 7 dias por semana durante o ano todo. Através da engrenagem sofisticada de todos os membros da corrente de fornecimento a Victor Reinz - grupo DANA - garante um serviço de sucesso. Apoio de vendas activo, como p.ex. a elaboração de listas de top-vendas, com as quais - através de observações constantes do mercado - podem obter-se sucessos de venda, catálogos online, a ligação através de EDI ou TecCom, formações técnicas, assim como o envio de listas de novidades no programa são outras componentes do conceito de serviço.
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Distribuidores:
ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal
REVENDA CHAPARIA ➜PÁRA-CHOQUES ➜ÓPTICAS ➜CAPÔS ➜GUARDA-LAMAS
Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt www.atm.com.pt
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GESTÃO Gestor de Oficinas Automóveis
Qualidades do empresário de sucesso Ninguém é empresário de sucesso apenas porque tem dinheiro, equipamentos ou instalações, aparentemente indicados para o fim em vista. Também não é um conjunto de amigos e/ou de familiares mais ou menos chegados que faz uma verdadeira equipa, eficiente e coesa
A
imagem dos empresários obedece muitas vezes nas pessoas comuns a uma estampa ultra estereotipada, onde a vida fácil e de luxo se combinam com muita vaidade e mérito relativo. Como há uma certa dose de inveja mesquinha e algum desconhecimento dos factos nesta abordagem, vamos tentar demonstrar em dez pontos que ser empresário é mais do que possa parecer. Capacidade de assumir riscos - É a disposição de enfrentar desafios e trocar a vida relativamente segura de empregado por um projecto próprio, para experimentar os limites das suas competências. Saber enfrentar riscos pode considerar-se a característica nº 1 do empresário. Depois de lançada a empresa, é necessário gerir o projecto, renovando os produtos e serviços, actualizando as tecnologias e as tendências do negócio. Tem que apostar no futuro e estar à frente dos outros, para não perder terreno em relação à concorrência. O escalonamento das recompensas em função dos riscos e dos resultados atingidos mantém a motivação e garante o sucesso.
da boa convivência com as instituições envolventes, o ambiente e a vizinhança. Actualização - Quem mais sabe, mais tem que aprender: essa é uma regra antiga que mantém plena actualidade. Todos os dias aprendemos coisas novas sobre o nosso negócio, os nossos clientes, colaboradores, parceiros de negócio, concorrentes e tudo o mais. Uma nova descoberta permite compreender coisas que nos intrigavam, atitudes de terceiros curiosas e dúvidas que nos afligiam. Se deixarmos de aprender, entramos em estagnação e cessamos de alcançar o aperfeiçoamento. Conviver com outros empresários e partilhar as suas experiências e opiniões é também uma forma de aprender e de situar o ponto em que estamos e em que está o nosso negócio.
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Sentido da oportunidade - É a capacidade de descobrir as oportunidades muito antes dos outros e ser capaz de ver para além dos riscos e das incertezas as hipóteses de negócio. Isso permite-lhe chegar à frente dos concorrentes com inovações e produtos ou serviços diferenciados. Isso exige uma ligação permanente a tudo o que acontece e aos meios de informação, especialmente no sector em que o negócio está activo. A ecologia, por exemplo, começou por ser uma fantasia romântica e hoje tornou-se num dos mais fortes factores de marketing para qualquer negócio.
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foram capazes de corresponder à exigências da função, devendo ser despedidas, a fim de não comprometer o futuro da empresa, a sustentabilidade dos empregos e a viabilidade do projecto. Essa capacidade de reconhecer o que é melhor para a empresa também se pode revelar numa completa remodelação da oferta, instauração de novos métodos de trabalho, assim como através do lançamento de novas políticas empresariais e novas estratégias. Por outro lado, ter razão sempre não é tudo. Mais importante é a capacidade de negociação e ser capaz de trocar uma cedência por uma posição negocial mais forte noutro ponto. Todos devem ganhar numa negociação, essa é a regra dos negócios. Persistência - Há objectivos que só podem ser alcançados por fases e há resultados que requerem tempo. Definir e manter a direcção delineada, até alcançar o sucesso, essa é a prova de fogo
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verdadeira de qualquer decisor. A estabilidade da empresa, também pode ser um objectivo mais distante do que o previsto, colocando as forças de lutar num ponto demasiado baixo e perto da desistência. Isso impõe a coragem de manter as ambições intactas, de rejeitar o apenas possível e manter o fito sempre nas metas e objectivos. Para quem está de fora, isso pode parecer em certos momentos loucura, mas a capacidade de manter o rumo é saber para onde se vai e como é possível lá chegar. Visão global do projecto - A empresa é um processo de satisfação das necessidades do cliente, que ocupam o vértice da pirâmide. As escadas que levam a essa satisfação inclui a satisfação dos colaboradores, fornecedores e outros parceiros de negócio. A perfeita convergência de todos os vectores no objectivo número um é a prova da capacidade de gestão do empresário, que também não ignora os imperativos cívicos
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Sentido da liderança - Capacidade de induzir os conceitos adequados nas pessoas e usar o poder de influência para solucionar problemas e criar sinergias humanas. Isso pode implicar a delegação de competências e responsabilidades, valorização dos colaboradores e formação de uma cultura de satisfação do cliente, o principal objectivo da empresa. Em vez de inflexibilidade, o líder tem que recorrer à flexibilidade (cana que verga não parte), diálogo e rapidez de decisão. O líder é uma pessoa que cria consensos, promove a participação e gera a confiança na equipa.
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Golpe de rins - Nas empresas e nos negócios, nem tudo pode ser linear. Há por vezes elementos em que foi depositada confiança e a traíram, ou não
Organização - O sentido da organização vem da percepção de que a aplicação dos recursos disponíveis de forma lógica, racional e ordenada permite alcançar resultados superiores e optimizar a empresa. Seguir um plano de acção, assegurar a sua execução, corrigir as falhas e introduzir rapidamente alternativas é essencial para garantir objectivos e alcançar metas. Conceitos como a qualidade global, reengenharia e novos modelos organizacionais devem ser compreendidos, transmitidos e utilizados entre todos os participantes do projecto. Essas armas também são usadas pelos nossos rivais.
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Inovação - A criatividade e a vontade de cultivar ideias novas vem da óbvia constatação de que nada está feito de uma vez por todas. Todos os assuntos passíveis de fazerem melhorar o negócio e ajudarem a criar vantagens competitivas devem ser estudados e aprofundados até surgirem novas soluções e novos métodos. O empresário de sucesso sabe que a inovação está na génese dos negócios, no base do seu aperfeiçoamento e na estrutura da sua sustentabilidade.
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Capacidade de trabalho - Tudo num projecto empresarial requer estudo, iniciativas, planeamentos e decisões de gestão permanentes. Representar a empresa perante clientes, fornecedores, colaboradores, parceiros de negócio, comunicadores e instituições envolventes é também uma responsabilidade de hora a hora. Isso só é possível com um comprometimento total, um dinamismo infatigável e uma permanente motivação. Empresários ociosos ou não existem ou estão a caminho da falência.
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Quem mais sabe, mais tem que aprender: essa é uma regra antiga que mantém plena actualidade. Todos os dias aprendemos coisas novas sobre o nosso negócio
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SERVIÇO Mangueiras do radiador
As “artérias” do motor As mangueiras do radiador são as “artérias” do motor, porque no caso de falharem o veículo tem que encostar inevitavelmente. Os pontos fracos são as respectivas ligações, onde se repercutem com mais intensidade as vibrações e os choques térmicos
M
ais de 40% da energia libertada pelo combustível durante a combustão é apenas calor, o que tornaria os motores térmicos inviáveis, porque se atingiriam temperaturas em que o próprio metal do motor seria destruído. O que tornou os motores de combustão mais civilizados foi o radiador, que permite eliminar para a atmosfera o calor excessivo. É o radiador e o respectivo circuito de arrefecimento do motor que permite manter a temperatura de funcionamento deste ligeiramente abaixo do ponto de ebulição do fluido, que é essencialmente água, à qual são adicionados aditivos anti congelantes e anti oxidantes. Além do radiador e do fluido de arrefecimento, os outros elementos chave do circuito de arrefecimento do motor são a bomba de água, que obriga o fluido a transportar o calor do motor para o radiador de forma permanente, o termostato, que assegura o controlo da circulação do fluido para estabilizar a temperatura do motor, assim como as mangueiras ou tubos flexíveis, que garantem a passagem do fluido do motor, que está sujeito a vibração e oscilações constantes, para o radiador, que está fixo à carroçaria do veículo. O circuito de arrefecimento é completado por um radiador colocado entre o motor e o habitáculo, permitindo aproveitar o calor excedente para aquecimento dos passageiros do veículo, quando a temperatura ambiente exterior o justifica.
PUB
Problemas de manutenção Devido à sua função crítica para o correcto funcionamento do motor, o sistema de arrefecimento requer uma manutenção regular e preventiva, designadamente quanto à substituição dos componentes de desgaste - mangueiras, bombas e termostatos - bem como à substituição do fluido e limpeza do circuito. Os reparadores e os condutores têm que ter a noção dos custos que representa uma avaria generalizada do motor, pro-
vocada pela falha do sistema de arrefecimento a alta velocidade, durante a noite, por exemplo, para poderem achar muito razoável o custo da normal manutenção do sistema. Já para não falar nos incómodos e nas incidências de segurança aliadas a avarias na estrada. Todos compreendem facilmente que uma bomba de água tem desgaste e deve ser substituída antes que arraste outros problemas de outros componentes, devido ao arrefecimento insuficiente do motor, porque funciona a elevados regimes e está sujeita a solicitações térmicas e mecânicas elevadas. Já não é tão simples compreender porque se deve substituir uma mangueira ou um termostato, que aparentemente têm uma função meramente estática. Na reali-
dade, as mangueiras do radiador estão sujeitas também a elevadas solicitações mecânicas, térmicas e químicas, sendo normal que tenham uma vida útil previsivelmente limitada. O segredo está em substituir as peças antes que provoquem problemas mais graves. O sistema de arrefecimento do motor pode ser comparado sem receios ao sistema circulatório do corpo humano, no qual a função de arrefecimento é também óbvia e todos os seus elementos dependem dramaticamente uns dos outros. A bomba de água pode ser comparada ao nosso coração, o termostato às válvulas cardíacas, as mangueiras às artérias e o radiador aos pulmões. Se algum detalhe falhar neste conjunto, nós sentimos imediatamente que alguma coisa não está
bem, o mesmo se passando no motor de um veículo. O radiador, por exemplo, pode perder a sua eficiência para eliminar o calor, devido à acumulação de resíduos e sujidade, tanto no seu exterior, como no seu exterior. Isso acontecerá mais facilmente se o fluido não for substituído regularmente (todos os 2 anos, pelo menos), porque este contém um produto que combate o calcário e ao ser substituído arrasta todos os resíduos e substâncias agressivas em suspensão. O que é ECD? As mangueiras do radiador são as artérias do motor, porque no caso de falharem o veículo tem que encostar inevitavelmente. Os pontos fracos são as respectivas li-
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SERVIÇO quilometragem, levantaram o problema de ser necessário alterar alguma coisa. Os engenheiros da Gates acabaram por descobrir, após longas pesquisas, que os tubos degradavam-se rapidamente devido a uma reacção electroquímica que atacava o composto. Mais concretamente, formavase (e ainda se forma) uma reacção galvânica, na qual o fluido de arrefecimento (contendo glicol etileno anti congelante) e os metais do motor e do radiador se torna-
vam pólos opostos de uma bateria. O ataque ao composto provoca pequenas fissuras e abre a porta à degradação do reforço da mangueira, o que provoca fugas mesmo com a pressão normal de funcionamento do motor. Essa degradação electroquímica começou a ser conhecida como ECD - Electrochemical degradation (Fig. 1). Factores de envelhecimento Durante quatro anos, os técnicos da Gates estiveram no terreno a testar veículos com diversas quilometragens, tendo encontrado em todos vestígios mais ou menos claros de
FIG. 1 A degradação electroquímica ECD ocorre porque o fluido de arrefecimento e as peças do motor e radiador formam uma pilha galvânica, na qual o ânodo se sacrifica ao cátodo, cedendo electrões, para gerar a corrente eléctrica. A última geração das mangueiras de radiador da GATES já prevê esta situação, sendo produzidas para serem electroquimicamente resistentes (ECR).
ECD. De um modo geral, os tubos do lado de cima do motor apresentavam sinais mais evidentes de degradação do que os tubos inferiores, principalmente na zona de ligação ao motor e ao radiador, com uma extensão de danos de aproximadamente 5cm. Por outro lado, os veículos cuja utilização era predominantemente urbana, com frequentes paragens e arranques, bem como diversos ou numerosos ciclos diários de condução, apresentavam maior número de sinais de envelhecimento precoces das mangueiras. Os tubos com maior grau de incidência da decomposição electroquímica foram os do bypass do termostato, o que os técnicos atribuem às temperaturas mais elevadas e ao menor diâmetro desses tubos. Regra geral, os tubos mais estreitos degradam-se mais rapidamente. Outro factor que se revelou com importância no agravamento dos danos é a presença de ar no interior dos tubos, especialmente quando o motor está parado, como é o caso do tubo superior do radiador. Teste de apertar os tubos A melhor forma de detectar casos avançados de ECD consiste em espremer os tubos junto às respectivas uniões, respeitando as seguintes regras: - Realize o teste apenas com o motor frio ou quase. - Utilize o polegar e os dedos mais compridos para espremer as mangueiras, em vez de as apertar com a mão toda. PUB
gações, onde se repercutem com mais intensidade as vibrações e os choques térmicos. A verificação do aperto dessas uniões e do seu estado geral é uma tarefa que deve ser efectuada a cada vez que se abre o capot do motor. Além disso, essas mangueiras são fabricadas num composto de borracha, reforçado a fibras sintéticas e naturais de qualidade adequada. A borracha natural endurece rapidamente e parte-se com as temperaturas elevadas do circuito de arrefecimento, o que obriga a empregar nos compostos borrachas sintéticas e outros aditivos destinados a assegurarem flexibilidade e longa vida útil. A partir dos anos 60 do século passado, os fabricantes de mangueiras de radiador, começaram a utilizar nos seus compostos EPDM (etileno propileno), um material com elevadas qualidades de resistência, duração e flexibilidade. As mangueiras fabricadas com esses compostos tornaram-se num padrão internacional da indústria automóvel, devido à sua grande fiabilidade. Além disso, os técnicos podiam identificar facilmente os sinais de envelhecimento das mangueiras, através de pequenas rachadelas e fissuras superficiais, que indicavam o momento de efectuar a sua substituição. Carros parados devido a mangueiras de radiador começou de certo modo a ser uma coisa do passado. Mais recentemente, no entanto, várias falhas de mangueiras de radiador e outras relacionadas com o sistema de arrefecimento do motor, em carros com baixa
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- As extremidades dos tubos são locais onde existe maior probabilidade de encontrar danos. - Se sentir os tubos moles, com fissuras ou deformados é provável que existam danos provocados por ECD. Os danos serão mais graves se o nível do radiador estiver baixo e o ar circular juntamente com o fluido. - Se notar uma sensação estranha ao palpar o tubo, o melhor é desmontá-lo e verificar pelo interior o seu estado. O fenómeno da ECD ocorre essencialmente a partir do interior do tubo. A única forma de evitar problemas é substituir os tubos com sinais de deterioração.
acrescentado ao cliente, que lhe pode evitar grandes dissabores e despesas. Além disso, a Gates reformulou os seus compostos utilizados na produção de mangueiras, tendo em vista evitar e impedir a ocorrência de situações de ECD. Os novos tubos de radiador da Gates à base EPDM tornaram-se resistentes à deterioração electroquímica (ECR - Electrochemically-resistant), tendo demonstrado em testes de estrada uma vida útil superior a 320.000km sem problemas. Mangueiras normais não conseguem evitar problemas antes dos 40.000km.
Outro ponto inovador das novas mangueiras da Gates é serem impermeáveis à evaporação do água do fluido, situação que provoca o abaixamento do nível do fluido do circuito e altera a proporção de anti congelante, alterando o ponto de ebulição do fluido. Na óptica dos técnicos da Gates, os tubos do radiador deveriam ser substituídos no máximo ao cabo de 4 anos, especialmente os superiores. Ao substituir os tubos, é aconselhável substituir igualmente as abraçadeiras de fixação dos tubos, Embora estas sejam actualmente fabricadas
em aço inoxidável, ao cabo de quatro anos já não têm a mesma capacidade de aperto e devem ser substituídas. Dicas de manutenção Num inquérito aos consumidores realizado nos EUA, verificaram-se entre duas a três vezes mais falhas de tubos do radiador em carros com 5 anos, do que em carros com 4 anos, o que significa um aumento de risco muito significativo. Isto parece demonstrar que o intervalo correcto para substituir os tubos do radiador é efectivamente de 4 anos. No caso de carros com um perfil de utilização mais exigente (táxis, viaturas de distribuição em meio urbano, carros da polícia, etc.) a substituição deve ser antes desse prazo, pois as altas temperaturas de funcionamento do motor nesses casos é um dos factores que acentua a degradação electroquímica. Convém não esquecer que um tubo do radiador nunca fura quando o carro está na oficina ou à entrada do estacionamento, mas sim na estrada e geralmente quando o condutor quer chegar mais rapidamente a um determinado destino. Por outro lado, a conta menos avultada que pode resultar de um bom "escaldão" no motor é uma junta da cabeça queimada, o "fusível" da máquina. Tudo isto pode ser facilmente evitado com a substituição em tempo útil das mangueiras do radiador, uma intervenção rápida e de baixo custo de mão-de-obra.
Substituir as mangueiras do circuito de arrefecimento ao menor sinal de dúvida é uma forma de serviço de valor acrescentado ao cliente, que lhe pode evitar dissabores e despesas
Fonte: Gates
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Manutenção preventiva sempre A descoberta dos danos provocados pela ECD apenas vem dar mais razão aos técnicos que defendem a manutenção preventiva do sistema de arrefecimento do motor, como é o caso dos técnicos da Gates. Essa é a única forma de impedir a ocorrência de imprevistos. A mudança de mentalidade requerida pela descoberta da ECD é sobretudo não julgar que os problemas de mangueiras do motor só acontecem em carros com muitos milhares de quilómetros e vários anos de idade. Os técnicos da Gates detectaram frequentemente sinais de ECD em carros com menos de 40.000km e apenas dois ou três anos de idade. Substituir as mangueiras do circuito de arrefecimento do motor ao menor sinal de dúvida é uma forma de serviço de valor
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SERVIÇO Montar embraiagens com qualidade
Sugestões e conselhos práticos Para manter um funcionamento perfeito da transmissão, a montagem da embraiagem tem que ser de qualidade, sempre que é necessário substituir o disco e/ou qualquer outro componente usado ou danificado do respectivo sistema
O
serviço não tem nenhuma complexidade especial, bastando realizar tudo aquilo que deve ser feito, sem esquecer obviamente o que não deve ser feito. Na realidade, se a embraiagem for montada incorrectamente, é provável que se verifique nova avaria a curto prazo, sem direito a garantia e com os justificados protestos do cliente. O melhor disco de embraiagem não resiste a derrames de lubrificante, seja devido a excesso de lubrificação, seja devido a fugas no comando da embraiagem ou nos vedantes da cambota e/ou da caixa de velocidades. Tudo isso pode ser evitado com uma verificação prévia cuidadosa. A garantia do fabricante não cobre logicamente estas situações. Como as oficinas necessitam de mais trabalho e não de mais problemas, vamos tentar explicar nas linhas seguintes o que pode ser feito para conseguir reparações de embraiagem com fiabilidade e garantia. A única forma de alcançar esse objectivo é seguir os procedimentos de montagem adequados e saber exactamente o que verificar, para detectar os primeiros sinais de desgaste ou anomalias na embraiagem. Conselhos práticos - A lubrificação deve limitar-se a uma fina camada de massa lubrificante de boa qualidade e com um ponto de fusão elevado. Mesmo assim, é preciso ter em conta que a lubrificação, em excesso ou por defeito, torna o funcionamento da embraiagem nova imperfeito. - A tampa da embraiagem deve ser colocada exactamente nos pinos de fixação e só depois deve ser apertada, rodando as porcas gradualmente, de forma alternada e em sequência diagonal. Respeitar e verificar o binário final de aperto especificado. - Untar levemente o veio estriado com um pouco de massa lubrificante. A seguir, alinhar o conjunto do prato de encosto com a tampa da embraiagem, com um mandril ou com uma ferramenta específica de alinhamento. Ao levantar a caixa de velocidades, alinhar o veio primário desta com o veio estriado do prato, antes de encostar a caixa ao motor e fixá-la. Nunca deixar a caixa apoiada no veio estriado, seja porque razão for. - Também nunca se deve montar o rolamento na forquilha, sem verificar cuidadosamente antes, se esta está em perfeito estado. Verificada a condição da forquilha, aplicar uma pequena camada de massa lubrificante no furo do rolamento e no fundo deste. - Não apertar a bomba CSC (Concentric Slave Cylinder) antes de a montar. A superfície de montagem da bomba
concêntrica deve estar perfeitamente limpa, não se devendo acrescentar juntas, vedantes e massa de vedação, etc., de acordo com as instruções do construtor. Não esquecer que os parafusos de fixação e os tubos não devem ser apertados excessivamente. O binário máximo de aperto recomendado não deve exceder 15 Nm. - Verificar sempre o estado do volante bimassa (DMF), seguindo os procedimentos e especificações do fabricante. Quando o volante não está conforme, deve ser substituído. - Os kits de reparação de embraiagem de 4 peças são especificamente fabricados para substituir embraiagens de carros que estão equipados de origem com o volante bimassa (DMF). Esses kits incluem uma tampa nova, um rolamento, o disco e um volante normal, que se destina a substitui o volante bimassa. As vantagens deste kit de 4 peças são várias, começando pelo seu menor custo e por custos inferiores de reparação, em futuras substituições. Por outro lado, o volante normal maciço tem uma duração superior ao volante bimassa.
Efectuar uma verificação rigorosa Mesmo as melhores peças podem danificar-se ou deteriorar-se durante a montagem e durante a condução. Isto obriga a verificar cuidadosamente todos os componentes do sistema de embraiagem, antes de qualquer reparação. A seguir damos os pontos que os técnicos consideram indispensáveis para efectuar uma substituição da embraiagem: 1 - Verificar na superfície do volante a existência de riscos ou fissuras geradas por choques térmicos, assim como o aperto das porcas de fixação do volante. 2 - Verificar o estado do retentor de óleo da cambota. 3 - Verificar o estado de desgaste do rolamento de capas. 4 - Verificar o estado de desgaste ou danos do tubo guia do rolamento de encosto. 5 - Verificar o estado o veio primário da caixa, do veio estriado e do bico de apoio no rolamento. 6 - Verificar a folga axial (para os lados) e angular (radial) do volante bimassa, no caso de estar montado no veículo a reparar, para comprovar as especificações originais. Se não estiver conforme, deve ser substituído, a fim de evitar futuros problemas evitáveis. 7 - Verificar o estado do vedante da caixa de velocidades, situado no fundo do alojamento da bomba do rolamento hidráulica concêntrica (CSC). 8 - Verificar eventuais fugas de óleo da bomba do rolamento concêntrica. Convém não esquecer que o fluido contaminado ou deteriorado anula a garantia da peça nova. Por essa razão, recomenda-se sempre a substituição conjunta da embraiagem e da bomba hidráulica concêntrica. 9 - Verificar o braço da forquilha, os casquilhos de apoio e rótulas desta, bem como os cabos ou tubos de comando da embraiagem e o cilindro hidráulico de comando. Componentes gastos provocam folga excessiva do pedal da embraiagem. 10 - Verificar o estado de limpeza da campânula da caixa de velocidades e da superfície de encosto do motor, assim como do estado dos pinos de centragem da caixa.
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SERVIÇO DICAS DE DIAGNÓSTICO
Problemas de arranque Pequenas falhas ou erros cometidos durante a montagem de motores de arranque e/ou alternadores de reposição podem provocar a paragem do motor. Neste artigo, desvendamos os segredos de diagnóstico e de reparação relacionados com problemas de arranque, através de alguns conselhos e dicas
N
a verdade, um motor de arranque defeituoso pode apresentar os mais diversos sintomas, começando por funcionar, mas sem fazer rodar o motor do veículo, ou fazendo-o rodar apenas a baixa rotação, insuficiente para provocar o seu arranque. Também pode fazer ruídos estranhos, que é necessário investigar. Há situações em que o motor de arranque nem sequer funciona, ouvindo-se ruídos vindos do contacto magnético, ou mesmo com este silencioso. Nas diversas situações apresentadas no seguimento desta introdução, tornar-seão claras as origens dos problemas de arranque, assim como as melhores soluções para os eliminar. De qualquer modo, o manual de serviço do construtor do veículo deve constituir a referência principal de qualquer intervenção, contendo informações específicas para cada modelo, tanto no plano do diagnóstico, como em termos de segurança em geral. I - O motor de arranque só faz rodar o motor lentamente? - Verificar se a carga da bateria está ao nível correcto (12,6 volt) e se os cabos e terminais da bateria estão em bom estado. - Quando o avanço da ignição é excessivo, geram-se forças na câmara de combustão contrárias à rotação do motor, impedindo o motor de arranque de alcançar a rotação ideal, que poderia proporcionar em condições normais. - Se o lubrificante tiver viscosidade excessiva, especialmente em ambientes de baixa temperatura, que aumentam a viscosidade do óleo do motor, o esforço suplementar exigido ao motor de arranque impedirá igualmente que este atinja a rotação ideal para proporcionar o arranque. - Se o motor tiver sofrido modificações em relação às especificações originais (aumento de cilindrada, relação de compressão mais elevada, etc.), o motor de arranque original não poderá corresponder ao binário suplementar exigido, devendo ser substituído por um motor de arranque com especificações adaptadas às novas características do motor. - Outra possível causa para este problema pode ser uma passagem de corrente insuficiente no interruptor magnético ou qualquer problema dentro do próprio motor de arranque, como escovas gastas ou película isolante do induzido muito fina. Outra hipótese é o próprio motor do veículo estar avariado.
apertados ou atacados por corrosão e poluição. - Se a voltagem de entrada está dentro dos valores correctos, os contactos o interruptor estão provavelmente queimados. Há que seguir então as instruções do construtor do veículo sobre os procedimentos adequados e medidas de segurança para verificar o arrancador magnético. - É igualmente uma boa oportunidade para conferir a voltagem da bateria e aplicar uma carga, em caso de necessidade.
II - O motor de arranque não engrena na coroa do volante? - Para que o pinhão do motor de arranque engrene na cora do volante, é necessário que o motor atinja a rotação especificada pelo fabricante. Se a bateria tiver carga insuficiente ou os seus contactos forem deficientes, bem como os dos respectivos cabos (por corrosão, acumulação de impurezas ou apertos incorrectos), o motor de arranque não atinge a rotação necessária para provocar o engate do respectivo pinhão. - Outras possíveis causas para este problema são a embraiagem desafinada ou o motor preso.
ou for complicado fazê-lo, os dentes da coroa do volante podem ser verificados através do pórtico de montagem do próprio motor de arranque. - Há casos em que a transmissão de movimento é interrompida dentro do próprio motor de arranque. Isto pode verificar-se se o pinhão engrenar na coroa, mas esta não se movimentar, exigindo a desmontagem e verificação do próprio motor de arranque. - Existem situações em que o motor de arranque é montado ao contrário e o movimento não se transmite ao motor. Verificar as instruções de montagem do motor de arranque e corrigir a posição deste.
III - O motor de arranque gira, mas o motor não? - O movimento rotacional do motor de arranque é transmitido à cambota através da coroa do volante ou outro dispositivo dentado idêntico. Se os dentes da coroa estiverem muito gastos, partidos ou faltarem alguns dentes, o movimento não é transmitido. Se a protecção da embraiagem não puder ser desmontada
IV - Ao activar o motor de arranque ouve-se um "click" ? - Quando se ouve um ruído metálico seco ao ligar o motor de arranque e este não entra em movimento, é porque o interruptor magnético não tem voltagem de corrente suficiente para arrancar. Nesse caso, é preciso verificar completamente o circuito de arranque, porque provavelmente há cabos de ligação danificados, mal
V - Ao accionar o motor de arranque, ouve-se uma sequência de ruídos metálicos? - É provável que esse ruído seja provocado por uma coroa do volante muito gasta ou danificada. A sequência de batimentos significa que o pinhão do motor de arranque salta sobre os dentes da coroa do volante motor. - Situações idênticas podem deparar-se caso o interruptor do motor de arranque e o próprio motor de arranque tenham problemas. Seguir as instruções e recomendações do construtor sobre verificações ao motor de arranque e respectivo arrancador. - Também neste caso é importante que a voltagem da bateria esteja a plena carga (12,6 volt) e os respectivos cabos e ligações em bom estado. - Outras razões para ruídos deste tipo são o desgaste excessivo das escovas do motor de arranque, pinhão muito usado, ou deficiente deslizamento e engate do pinhão do motor de arranque. VI - O motor de arranque não funciona (sem ruídos do interruptor magnético)? - Bateria descarregada, devido a mau estado do electrólito e baixo nível deste. Verificar a bateria. - Perdas de corrente no circuito do interruptor magnético ou problemas de funcionamento deste (mola e ou contactor). VII - Motor de arranque não funciona (com ruídos no interruptor magnético)? - Bateria descarregada, devido ao mau estado do electrólito e baixo nível deste. Verificar a bateria. - Problemas no circuito de accionamento do motor de arranque ou mau funcionamento deste (escovas muito usadas, perdas de isolamento, etc.). Fonte: Denso
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CARROÇARIA
Colaboração:
Reparação de superfícies em carroçarias
Avaliação dos danos parte da experiência As operações de reconformação exigem um grau elevado de destreza e grande experiência da função. De facto, os conhecimentos do técnico e a sua experiência podem em muitos casos ser tão importantes como as ferramentas que são utilizadas
O
desenho exterior das carroçaria de um veículo é formado por várias peças e painéis, geralmente em chapa de aço, aos quais se dão formas geométricas muito diferentes, geralmente curvas, com arestas e nervuras, que melhoram a rigidez do conjunto e proporcionam a identidade estética de cada modelo. As superfícies planas dificilmente existem, mesmo no tecto, capot, portas e painéis laterais, porque se danificariam muito facilmente. Mesmo assim, as peças exteriores estão naturalmente expostas a danos em primeiro lugar, em virtude de impactos, esforços e pressões, originando-se as inevitáveis e pouco desejáveis amolgadelas. Dependendo das características do dano, com ou sem perda de tinta, com ou sem metal dobrado, perfurado ou cortado, são utilizados determinados equipamentos e ferramentas, com os quais se aplica uma força idêntica e oposta à que originou o dano, tendo em vista recuperar a forma inicial da carroçaria. Martelos e batentes, alavancas, dispositivos de tracção, calor e agentes de abrasão são geralmente utilizados nos trabalhos de chapa (Fig. 1). Compete ao técnico chapeiro decidir o processo de reparação (ou substituição) a ser utilizado em cada caso. Substituir ou reparar? Embora haja quem diga que hoje as oficinas de carroçaria são meros postos de substituição de peças, isso constitui uma generalização simplista, porque cada opção depende de um conjunto de factores e critérios de certa complexidade. Além da extensão e profundidade dos danos sofridos pela carroçaria, terão que ser encarados em cada opção os seguintes factores:
manente à técnica manual implica a existência de jogos de ferramentas completas e equipamentos que permitam fazer face à maior parte das situações correntes. Só a habilidade e a experiência dos técnicos não servem para nada, se estes não dispuserem dos meios de trabalho adequados.
De qualquer forma, o custo da peça de reposição e o custo da mão-de-obra equilibram-se na maior parte dos casos. Isto significa que uma peça cara custa mais a reparar do que uma peça barata. Nos painéis exteriores aparafusados e de baixo custo a regra é efectivamente a substituição, porque haveria o risco da reparação exceder o custo da peça nova. Como o material não tem que ser manipulado, a operação de montagem da peça nova pode ser facilmente realizada por um técnico em fase de aprendizagem, o que torna o custo final da reparação muito acessível. Quando estamos em presença de peças de elevado custo e soldadas, é necessário recorrer a vários cálculos. Em primeiro lugar, é preciso ver se a peça pode ser re-
parada e se o resultado final é satisfatório. Se a peça tem difícil acesso, apresenta danos muito acentuados, formas difíceis de reconstituir e a oficina não dispõe de equipamentos especiais para esses casos, a melhor solução é substituir a peça danificada por uma nova. No pólo oposto, existem oficinas com excelentes equipas de chapeiros muito experimentadas, que permitem executar inúmeras reparações com resultados de qualidade, rapidez e a custos rentáveis, não recorrendo praticamente a substituições de peças. A vantagem neste caso é a oficina rentabilizar aquilo de que dispõe sem necessitar comprar, isto é, o tempo de mão-de-obra, economizando em materiais e consumíveis. De qualquer maneira, esse recurso per-
Quando a martelada resulta Nos casos em que a zona danificada é facilmente acessível de ambos os lados da peça, o martelo permite obter resultados rápidos e perfeitos. Para tal, o técnico tem que dispor de martelos de várias formas e pesos, bem como as respectivas massas metálicas que servem de batentes, de forma a poderem adaptar-se a qualquer curvatura da peça em que se está a trabalhar (Fig. 2). O risco no trabalho de martelo é provocar danos suplementares e mais difíceis de corrigir, como o estiramento da chapa, por exemplo. De facto, a energia acumulada na cabeça do martelo depende da sua velocidade e da distância percorrida desde o seu lançamento. Se essa energia exceder a resistência do metal, a chapa sofre estiramento e a sua correcta reparação torna-se mais complicada, exigindo provavelmente um tratamento térmico do local, ou até mesmo a substituição parcial da peça. A forma do martelo e da massa metálica de apoio deste, são também factores determinantes do sucesso da reparação, devendo ser cuidadosamente seleccionados, em função do dano e das formas originais da peça. Uma escolha aleatória pode provocar facilmente defeitos que serão depois mais difíceis de recuperar e
• Forma e tipo de chapa existente no local dos danos; • Acessibilidade ao dano, que origina a maior ou menor dificuldade em efectuar a reparação; • Necessidade de utilizar ferramentas ou equipamentos especiais; • Papel desempenhado pela peça na rigidez estrutural da carroçaria; • Custo da peça de substituição. Partindo dos princípios incontornáveis de manter a estética e a segurança originais da carroçaria, a análise da peça danificada é que dita se é preferível a substituição ou a reparação, atendendo aos acima citados factores, bem como a melhor técnica de reparação que será utilizada.
FIG. 1 As ferramentas disponíveis devem permitir uma resposta eficiente a todos os tipos de danos de carroçaria, potenciando a destreza manual do técnico.
FIG. 2 O processo tradicional de reconformação com o martelo e tas de apoio continua a ser a melhor opção na reparação de peças facilmente acessíveis por ambos os lados.
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CARROÇARIA
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darão um trabalho final de má qualidade, para além das inevitáveis perdas de tempo desnecessárias. De qualquer modo, a reparação de amolgadelas implica geralmente três fases de trabalho:
FIG. 3 A aplicação de uma fina película de massa de enchimento permite eliminar pequenas imperfeições da superfície da chapa.
FIG. 4 Quando a peça danificada é inacessível pelo interior da carroçaria, é possível efectuar a reparação por tracção do dano. Isso é conseguido soldando peças de vários tipos à superfície danificada, efectuando posteriormente a sua tracção para o exterior.
3. Quando a superfície se encontra totalmente recuperada, utiliza-se um abrasivo adequado para efectuar uma lixagem de regularização, que visa essencialmente eliminar imperfeições na zona de transição entre a área reparada e a superfície envolvente original. Isso é fundamental para garantir um bom acabamento. Um trabalho perfeito de reparação de amolgadelas inclui ainda uma aplicação de pequenas quantidades de massa de enchimento, para tornar a superfície totalmente lisa (Fig. 3). Recuperação por tracção Quando a peça danificada é inacessível pelo interior da carroçaria ou é necessário desmontar um grande número de componentes para poder efectuar a sua reparação, obrigando a trabalhar exclusivamente a partir do exterior da carroçaria, é possível efectuar a reparação por tracção do dano. Isso é conseguido soldando peças de vários tipos (argolas, parafusos, estrelas, pontas, etc.) à superfície danificada, efectuando posteriormente a sua tracção para o exterior (Fig. 4). Os acessórios que permitem a tracção são soldados à super-
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fície danificada, em número e disposição conveniente, através de um processo rápido e eficiente de resistência eléctrica. A tracção da chapa amolgada pode ser efectuada por intermédio de um martelo de impacto ou outro processo idêntico, que permita o controlo progressivo da reparação, a fim de não exceder o nível óptimo e original da superfície. Para retirar os acessórios, depois de conseguir regularizar a superfície, basta rodá-los com um alicate ou outra ferramenta, deixando vestígios que podem ser facilmente eliminados por lixagem.
1. Recuperação da superfície "por alto", ficando a peça com as formas aproximadamente idênticas às originais. Há que ter atenção nesta fase aos contornos do dano, pois a deformação da chapa provoca um endurecimento do metal dobrado, sendo necessário actuar nessa zona em sentido contrário ao da restante zona central do dano. Numa superfície aproximadamente plana, começa-se sempre da zona em bom estado da peça para o centro da área danificada, a fim de limitar a deformação e estiramento do metal. 2. Verificação da regularidade da superfície, através da acção de uma lima de carroçaria. Para tal, efectua-se uma lixagem em "cruz", passando a lima no sentido vertical da peça em primeiro lugar, seguindo-se depois uma sequência de passagens no sentido horizontal, com uma pressão uniforme e movimentos regulares. A lima deve começar o seu movimento na zona intacta da peça, terminando no lado oposto da zona danificada. Através dos traços deixados pela lima, o técnico consegue avaliar as zonas mais salientes (traços mais largos e profundos) e mais reentrantes (traços mais finos e mais superficiais), podendo orientar o seu trabalho de reconformação mais localizadamente. Estas limas só devem utilizar-se nesta maneira, porque são muito agressivas e poderiam danificar as chapas, que são geralmente muito finas, caso fossem utilizadas para alisar a superfície. Após corrigir as deformações inicialmente detectadas com a primeira passagem da lima, com a ajuda do martelo e do batente, efectua-se uma segunda passagem mais suave, para confirmar o estado final da superfície.
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FIG. 5 Quando a chapa da peça danificada sofreu estiramento, é necessário efectuar a contracção do metal. Este processo é obtido pelo aquecimento prévio da zona, seguido de um arrefecimento provocado artificialmente, que origina a contracção do metal.
Contracção da chapa Quando a chapa da peça danificada se dilatou ou sofreu estiramento, tanto pelo impacto, como nas tentativas de efectuar a reparação, é necessário efectuar a contracção do metal, a fim de eliminar o material em excesso num determinado ponto. Este processo é essencialmente térmico, sendo obtido pelo aquecimento prévio da zona, seguido de um arrefecimento provocado artificialmente, que origina a contracção do metal. Para evitar modificações do metal ou alterações do comportamento mecânico do aço, a aplicação do calor, mediante um aparelho de soldadura por resistência eléctrica, é efectuada localizadamente e durante períodos de tempo muito curtos. Dependendo dos danos, o arrefecimento pode ser efectuado à temperatura ambiente ou provocado artificialmente, colocando um pano molhado ou uma esponja humedecida no local antes aquecido. Outros métodos de reparação Nos casos das amolgadelas em que a pintura não for danificada, nem o metal tiver excedido o seu limite elástico, pode ser conveniente efectuar a tracção do dano sem colocar em risco o bom estado da pintura original. Isso pode ser efectuado mediante equipamentos de tracção dotados de ventosas ou através da colagem de acessórios de tracção à superfície da carroçaria. Existem ainda varetas e pequenas alavancas metálicas que permitem eliminar pequenas amolgadelas (provocadas por granizo ou pedras, por exemplo), através de pressão manual. Conclusão A reparação de danos na carroçaria de veículos continua a gerar um volume de serviços considerável, sendo necessário que as oficinas se preparem para a disputa do mercado, através da formação de técnicos especializados, utilização de ferramentas e equipamentos actualizados, bem como recorrendo a tecnologias inovadoras, que permitam aumentar o qualidade de serviço e a rentabilidade do negócio. Para manter um perfil concorrencial, a oficina tem que estar preparada para dar resposta a todas as solicitações dos clientes, seleccionando os melhores processos de reparação em função dos danos apresentados, a fim de obter uma qualidade de serviço óptima, por um custo adequado, garantindo desse modo os objectivos chave do negócio de satisfação do cliente e da sua fidelização.
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CARROÇARIA
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Racionalizar e optimizar o uso de consumíveis
Os "pequenos" detalhes… Os consumíveis constituem um dos elementos básicos do cálculo do custo hora de uma oficina de chapa e pintura, representando um montante de relativa importância, sendo necessário racionalizar o seu consumo e avaliar as diferentes alternativas do mercado, tendo em vista a melhor selecção de produtos
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ponto de partida para esta nova atitude é o facto de que é sempre possível racionalizar e optimizar o consumo de todos os consumíveis utilizados normalmente numa oficina de chapa e pintura. O segredo está na selecção dos produtos com maior valor acrescentado e na sua adequada gestão, de maneira a minimizar os custos de consumíveis de tempo de reparação, sem prejudicar minimamente a qualidade da intervenção. Iremos portanto analisar de seguida as possíveis alternativas na utilização de consumíveis para as operações correntes da oficina, tendo em conta os devidos critérios técnicos e económicos. Desmontagem e separação de peças de chapa Esta é uma das operações mais frequentes nas oficinas de repintura, tratando-se de retirar da carroçaria peças danificadas, que se encontram soldadas ou fixadas de forma permanente, seja para a sua reparação ou seja para a sua substituição, geralmente através de operações de corte ou perfuração (Fig. 1). Um dos produtos mais utilizados nestas operações são as brocas, sendo a sua rotação geralmente elevada em qualquer oficina. Como existem no mercado tipos muito diversificados de brocas, é importante que a sua selecção seja efectuada tendo em conta o tipo de aço das peças em que se vai trabalhar. Preço, durabilidade e influência no resultado final são os critérios que devem ser utilizados na selecção das brocas. É preciso ter em conta que as brocas fabricadas com ligas de cobalto podem custar o dobro de uma broca de aço rápido (HSS), mas estas últimas apenas servem
FIG. 1 A forma mais expedita de separar peças unidas por soldadura por pontos ou por rebites consiste em perfurar com broca os pontos de união das mesmas. A rapidez do processo e o estado final das peças são os critérios fundamentais a respeitar.
Soldadura MIG/MAG O cálculo de custos e a sua adequada minimização é um factor de eficiência em qualquer situação, mas faz plenamente sentido em períodos de crise económica, como o que actualmente vivemos. Nos processos de soldadura com atmosfera protegida são utilizados gases de protecção, activos ou passivos, consoante o processo específico seleccionado, que a oficina tem que adquirir no mercado. Por desconhecimento ou por simplismo, muitas oficinas utilizam o gás Árgon puro nas suas operações de soldadura normais, quando estas poderiam ser realizadas com uma mistura de Árgon + CO2, que resulta 40% mais económica (Fig. 3). Os únicos processos que exigem a utilização de Árgon puro são a soldadura de alumínio e o chamado processo MIG-Brazing. Este é um exemplo em que a adequada gestão dos consumíveis pode resultar rentável para qualquer oficina.
para trabalhar com aços convencionais. Quando chegamos às peças de aços de elevada dureza e alto limite elástico, cada vez mais usados nas modernas carroçarias, as brocas de cobalto são indispensáveis, porque apresentam maior duração, necessitando menos substituições. Além disso, permitem trabalhar com maior rapidez, reduzindo o tempo de reparação do veículo, proporcionando ainda um corte de maior precisão e limpeza, o que tem um impacto positivo no resultado final. No caso de peças fabricadas em aços de limites elásticos extremamente elevados, é necessário recorrer a brocas de ligas ainda mais sofisticadas, cujo preço é muito superior ao das brocas correntes. Em face das diferenças de preço muito consideráveis, a gestão das brocas deve obedecer sempre ao material em que vão ser utilizadas, para não se deteriorar uma broca muito cara, com materiais que podem ser trabalhados com brocas de custo muito inferior. Também não é racional destruir várias brocas de aço macio, numa peça de elevada dureza, apesar do seu custo ser inferior. O tempo perdido e o resultado do corte são critérios que não se podem perder de vista. Por outro lado, há equipamentos de afiar brocas que permitem prolongar consideravelmente a sua duração total, redu-
zindo os custos globais com consumíveis. Tudo isto pode obrigar a fazer muitas contas, mas compensa definitivamente. Gestão dos abrasivos Para efectuar a conformação da chapa pelos processos convencionais, que implicam a aplicação de calor e acção mecânica, assim como para preparar a peça para a repintura, é necessário eliminar a camada de tinta que a reveste, recorrendo a discos abrasivos. A selecção dos discos nestas operações de limpeza da chapa é fundamental para a qualidade posterior do trabalho de repintura. Se forem utilizados discos de grão P38 ou P50, de grande poder de desbaste e custo reduzido, há economia de tempo e de material, mas a chapa fica com riscos que irão prejudicar a eficiência do processo de pintura, aumentando injustificadamente os custos de reparação. A utilização de discos de menor poder abrasivo do tipo Clean' Strip, com base de nylon expandido, permite obter resultados mais perfeitos, o que garante menores custos no processo de pintura a montante, apesar dos discos em si apresentarem um custo superior aos restantes. O importante é que, no conjunto, permitem obter maior qualidade de reparação, por um custo total inferior (Fig. 2).
Reparação de plásticos As peças de plástico da carroçaria danificadas podem ser reparadas com igual eficiência e qualidade por intermédio da soldadura ou da colagem, desde que sejam utilizados os produtos e processos de trabalho tecnicamente indicados para cada caso. De qualquer modo, a técnica de colagem implica custos superiores, desde logo, pela utilização das colas especiais para plásticos, produtos de limpeza, reforços, etc. Isto significa que a oficina deve optar sistematicamente pela soldadura das peças, sempre que o tipo de dano e o material da peça permitam a utilização dessa técnica de custos mais reduzidos (Fig. 4). Operações de lixagem Existe no mercado uma quantidade e variedade de marcas e tipos de abrasivos no mínimo impressionante. Essa oferta redundante é induzida pelo enorme consumo de discos abrasivos que são utilizados nas operações de preparação e acabamento de pinturas. Importa, por conseguinte, ser selectivo ao máximo na escolha desses abrasivos, de modo a conseguir a máxima eficiência pelo mínimo custo. Embora o forte nível de concorrência contribua para o nivelamento dos preços, há outros factores de custo a considerar na melhor opção, entre os quais salientamos: - Bom poder de corte, correspondente à granulometria indicada no próprio abrasivo; - Boa relação entre o poder de corte e a vida útil do disco; - O suporte do abrasivo deve contribuir para manter a estrutura e evitar a acumulação de excesso de poeiras.
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CARROÇARIA
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Colaboração:
Devido às reduzidas diferenças de custo, a opção pelos produtos mais baratos é irrelevante, sendo preferível escolher os produtos que permitam obter maior eficiência e produtividade, menos repetições de serviços e maior qualidade final. Produtos de mascarar Embora possa parecer um trabalho acessório, a actividade de mascarar as carroçarias, para poder pintar apenas as peças e as zonas reparadas, é uma das que mais tempo e produtos exige no sector da repintura automóvel, requerendo uma adequada selecção e gestão de materiais. Dentre estes, podemos referir as fitas auto colantes e os papéis ou plásticos usados para proteger as partes da carroçaria que não são intervencionadas. No que se refere às primeiras, é necessário que apresentem as seguintes características: - Possuírem elasticidade para se adaptarem às formas da carroçaria; - Serem resistentes às tintas de base de água; - Terem resistência a temperaturas de secagem até 60º C, que se registam no interior das cabinas de pintura; - Suportarem a secagem por raios infravermelhos; - Não deixarem marcas de cola nas peças depois de serem retiradas
FIG. 4 A reparação de plásticos por soldadura é mais rápida e mais económica do que a colagem, desde que seja aplicável.
No que se refere às folhas de papel ou plástico usadas para cobrir a pintura original, a única vantagem do papel é o seu baixo custo. Pelo contrário, o plástico oferece um conjunto interessante de características para este efeito, devendo seu utilizado sempre que a zona a mascarar o permita. Essas vantagens são as seguintes: - Permite realizar o trabalho de mascarar em menos tempo; - Apresenta menos riscos de se provocarem defeitos no acabamento (salpicos de tinta, por exemplo); - Não requer quantidade suplementar de fita adesiva (para alisar o papel, por exemplo); - Garante melhor qualidade final de reparação. Quanto maior for o volume de serviço da oficina, maior será a redução de custos resultante da utilização de plásticos para mascarar (Fig. 5).
FIG. 3 O elevado custo do gás Árgon pode ser reduzido com a adição do económico CO2 (dióxido de carbono).
FIG. 5 O maior custo do plástico em relação ao papel de mascarar é compensado pela sua maior produtividade, redução de custos e maior qualidade final do serviço.
Conclusão A correcta selecção e gestão dos consumíveis para oficinas de carroçaria e repintura permite garantir economias de custos e aumentos de rentabilidade sensíveis. O principal erro que se deve evitar é escolher sistematicamente os consumíveis em função do critério único do menor preço, sendo preferível efectuar a sua selecção a partir de critérios de técnicos e económicos de eficiência, produtividade e qualidade final do serviço, pois são estes factores que garantem efectivamente economias globais de custos. PUB
A má qualidade das fitas adesivas, em relação a uma ou várias destas propriedades, provoca perdas de tempo e repetições de tarefas, fazendo aumentar os custos de produção da oficina.
FIG. 2 E eliminação da tinta das peças a reparar tem que ser enquadrada no processo global de reparação, tanto em termos de custos, como em função da qualidade final obtida.
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CARROÇARIA Colas estruturais
Tendência irreversível Ao longo das últimas décadas, as colas estruturais evoluíram ao ponto de se tornarem numa alternativa efectiva a todos os níveis das técnicas anteriormente utilizadas para a ligação de peças, como os parafusos, os rebites e a soldadura
U
m dos primeiros casos de sucesso absoluto foram as colas de pára-brisas, que se assumiram desde logo como uma alternativa económica, tanto em maior produtividade de processos, como em custos de materiais, garantindo ainda melhor comportamento da estrutura da carroçaria, para além de maior nível de conforto, segurança e longa duração. Se não houver ruptura do vidro, a cola é para toda a vida útil do veículo. Na realidade, no entanto, as colas para estruturas actuais podem ser usadas em praticamente todos os materiais que são vulgarmente utilizados na produção industrial. Tudo o que é necessário é efectuar uma rigorosa selecção do produto para cada tipo de união, em função das respectivas solicitações mecânicas e térmicas, bem como dos requisitos de isolamento e vedação de cada aplicação. Obviamente, o desenho das peças e componentes que serão colados deve obedecer aos critérios da colagem, que veremos mais adiante. O grande trunfo das colas estruturais em termos de construção de carroçarias de veículos é a possibilidade de unirem eficazmente materiais idênticos ou diferentes, conseguindo uma distribuição optimizada das cargas mecânicas, tensões e vibrações. Desenho de estruturas Os factores que uma união colada tem que enfrentar para garantir a máxima resistência e durabilidade são as forças externas que actuam numa determinada construção estrutural, envolvendo cinco tipos de tensões: forças de tracção, de compressão, de cinzelamento, de descasque e de separação. Para cada tipo de carga existe uma tecnologia de colas estruturais que garante a máxima resistência às forças que actuam numa determinada união. Uma força de tracção é a que actua perpendicularmente sobre a linha de união colada, no sentido exterior ou de separação dos substratos unidos (Fig. 1). Se essa força actua de forma uniforme, distribuindo-se regularmente pela área unida, será uma força de tracção pura, uma situação relativamente rara na prática. A força de compressão actua igualmente no sentido perpendicular em relação à linha da união colada, mas para o seu interior ou de maior pressão sobre os substratos (Fig. 2). As forças de compressão puras, com distribuição uniforme da carga por toda a união são também raras. Nas construções industriais, as cargas mais comuns são as forças de cinzelamento, descasque ou de separação. As primeiras são as que actuam paralelamente à linha da união, mas em sentidos opostos, como se fizessem deslizar os substratos
um sobre o outro (Fig. 3). As forças de descasque e separação são muito parecidas, mas a primeira é muito mais localizada. É a força que nós aplicamos, por exemplo, para abrir uma embalagem fechada com uma película colada (Fig. 4). A força de separação é uma força que se exerce no sentido perpendicular à linha da união, mas com uma distribuição irregular e mais concentrada num dos extremos dessa união (Fig. 5). As forças de cinzelamento apresentam picos de tensão nas extremidades da união colada, sendo aí que se concentram as probabilidades de ruptura da união, tal como nos casos das forças de descasque ou de separação. As características das colas utilizadas nestes casos devem promover uma distribuição uniforme da tensão, para compensar o sentido de acção das forças adversas, que tendem a localizar a aplicação da força. Estas forças são comuns nas uniões dobradas, a situação mais frequente em uniões obtidas por colagem.
FIG. 1 Uma força de tracção é a que actua perpendicularmente sobre a linha de união colada, no sentido exterior ou de separação dos substratos unidos.
FIG. 2 A força de compressão actua igualmente no sentido perpendicular em relação à linha da união colada, mas para o seu interior ou de maior pressão sobre os substratos.
Tecnologias de produtos de colagem Comparativamente aos métodos de montagem tradicionais, as uniões coladas apresentam um comportamento mais favorável em presença de forças dinâmicas, devido especialmente à sua estrutura mais ou menos flexível. Enquanto que nas uniões conseguidas por parafusos ou rebites as tensões apenas se conseguem distribuir por uma pequena área à volta do ponto de fixação, na colagem as forças exercidas sobre as peças são distribuídas por toda a área da união colada. Além disso, as peças unidas não ficam enfraquecidas por perfurações, que são posterior fulcro de corrosão e desgaste das peças. Além
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CARROÇARIA disso, com a ruptura dos pernos ou rebites, as peças ficam soltas (Fig. 6/7/8). Como as colas têm propriedades isolantes, as uniões têm fraca acumulação de calor, o que interessa no caso de peças já acabadas (pintadas ou cromadas, por exemplo). Essa capacidade de isolamento evita também o surgimento de fenómenos de corrosão nas uniões coladas. Outras vantagens da colagem é permitir a união de peças muito finas, reduzir o volume e o peso das peças, não danificarem o material das peças e proporcionarem um acabamento de maior qualidade estética. De qualquer modo, a forma e o material constituinte das peças que se pretendem unir são os critérios principais para a selecção da tecnologia de colagem que será aplicada. Epoxy As colas à base deste produto químico são a categoria de produtos de ligação estrutural por adesão mais difundida, podendo ser encontradas colas deste tipo na indústria automóvel e aeronáutica, construção civil e montagens. A sua grande vantagem é criar uniões eficazes entre metal e plástico, sendo de grande duração, pouco sensíveis ao calor e apresentando uma contracção mínima durante a fase de cura e secagem. Dependendo do tipo de cola, podem resistir à exposição contínua a temperaturas entre 100 e 200º C. Outra vantagem é a excelente resistência química, conquanto se apresentem geralmente com uma consistência rígida. As colas epoxy podem ter tempos de aplica-
FIG. 3 As forças de cinzelamento actuam paralelamente à linha da união, mas em sentidos opostos, como se fizessem deslizar os substratos um sobre o outro.
Fig. 4 As forças de descasque são muito localizadas. É a força que nós aplicamos, por exemplo, para abrir uma embalagem fechada com uma película colada.
FIG. 5 A força de separação é uma força que se exerce no sentido perpendicular à linha da união, mas com uma distribuição irregular e mais concentrada num dos extremos dessa união.
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ção desde os cinco minutos até duas horas, o que constitui uma vantagem em peças que necessitam mudar-se de posição durante a montagem. Estas colas tanto podem surgir em formato monocomponente, como de dois componentes (2K). No primeiro caso, a resina e o endurecedor são misturados na correcta proporção durante o processo de fabrico e a reacção entre eles apenas ocorre pela exposição ao calor. Nos produtos de dois componentes, a resina e o endurecedor são fornecidos separadamente e são misturados antes da aplicação. Neste caso, a reacção química entre os dois elementos começa imediatamente após se efectuar a mistura. Poliuretanos As colas à base de poliuretano também podem ser fornecidas em sistema monocomponente ou bicomponente, apresentando uma extensa gama de graus de viscosidade e tempos de polimerização e cura. A resistência química destas colas é variável, dependendo da respectiva formulação. O grau de reticulação e de resistência final da união, por consequência, dependem igualmente dos produtos que entram na composição de cada cola. A principal característica destas colas é poderem abranger praticamente todos os tipos de requisitos mecânicos, podendo haver tipos de cola muito rígidos e outros extremamente flexíveis. Apresentam geralmente uma boa resistência de vários tipos de dissolventes. Na indústria automóvel, estas colas são geralmente utilizadas
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CARROÇARIA
FIGURAS 6, 7 e 8 Nas uniões conseguidas por parafusos ou rebites as tensões apenas se conseguem distribuir por uma pequena área à volta do ponto de fixação, enquanto nas uniões conseguidas por colagem, as forças exercidas sobre as peças são distribuídas por toda a área da união colada. na colagem de pára-brisas à carroçaria, mas possuem um largo espectro de utilizações noutras indústrias. Acrílicas A principal características das colas acrílicas é a sua elevada capacidade de promover a adesão dos substratos. Podem ser aplicadas nos mais diversos materiais termoplásticos, evidenciando um grande equilíbrio entre alta resistência e alguma elasticidade, sendo por isso aplicadas frequentemente nos casos em que existem cargas dinâmicas. Outra característica favorável desta categoria de colas é a sua grande rapidez de secagem, tornando os processos de produção mais rápidos e com menores custos. Devido ao forte odor que se desprende destas colas, devem ser apli-
Silicone Ao contrário das colas referidas até aqui, que se baseiam em produtos quími-
cos orgânicos, as colas de silicone têm uma estrutura química inorgânica. Graças a essa característica, as colas à base de silicone mantêm um grau de elasticidade elevado, mesmo a temperaturas da ordem de -90º C. Além disso, podem resistir a uma exposição contínua a temperaturas superiores a 200º C e são excepcionalmente resistentes à radiação UV. São também resistentes a substâncias químicas e à humidade, sendo por isso utilizadas em casos de altos requisitos de vedação. Um dos casos de aplicação são os vedantes de vários componentes do motor e inclusive das juntas da cabeça do motor. A oferta destas colas também inclui sistemas monocomponentes ou bicomponentes, proporcionando um número elevado de aplicações diferentes. Uma das aplica-
Polímeros de silano modificado Estes polímeros são designados frequentemente como polímeros MS, gerando colas que possuem uma adesão excelente a muitos substratos diferentes. As uniões resultantes destas colas podem suportar uma exposição térmica permanente da ordem dos 80 a 100º C, mantêm alta elasticidade, mesmo a baixas temperaturas e são muito resistentes a raios ultravioleta e a humidades. As colas derivadas de polímeros MS são muito usadas na construção de material ferroviário, veículos, contentores, equipamentos diversos, assim como no fabrico de várias chapas metálicas isolantes, na engenharia solar, na montagem de janelas e equipamentos de ventilação e ar condicionado, etc. A grande vantagem destas colas é não possuírem oleosidade, podendo ser pintadas as uniões depois das peças montadas. Fonte: Henkel
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cadas em zonas bem ventiladas e com máscaras de protecção para os operadores. As colas acrílicas podem ser de um componente ou com um activador, em sistemas de dois componentes. As primeiras não necessitam ser misturadas, sendo aplicadas directamente nas peças a unir. A cola é aplicada num dos substratos e o activador no outro, começando o processo de cura após se efectuar a união das duas superfícies. Nas colas de dois componentes, efectua-se a mistura prévia do activador e da cola, bastando aplicar só numa das superfícies a unir.
ções das colas monocomponentes é a montagem de móveis e placas nas casas de habitação, especialmente para cozinhas e casas de banho. Na indústria automóvel estas colas também são largamente aplicadas, assim como na indústria aeroespacial. As colas de dois componentes à base de silicone são preferidas na indústria eléctrica, na produção de electrodomésticos e até na produção de veículos. A vantagem das colas de dois componentes é conseguirem secar rapidamente em condições de humidade muito baixa, uma vez que o processo de vulcanização do silicone é favorecido naturalmente pela humidade.
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TÉCNICA DIAGNÓSTICO DE SENSORES DE O2
Como simplificar as verificações? Embora custe a acreditar, a sonda Lambda ou sensor de oxigénio (O2) está no mercado há 20 anos, mas ainda causa engulhos a muito gente. De facto, estes sensores são reconhecidamente complicados para testar e as suas avarias são igualmente difíceis de detectar imediatamente
A
o abordar o diagnóstico do sistema de gestão de motores a gasolina (ciclo Otto), a peça mais importante de todas é o sensor de O2 (Lambda). Neste artigo, apenas nos debruçaremos sobre o sensor de Zircónio plano de 4 condutores, que são dos mais difundidos no mercado, embora existam outros tipos de sensores de O2. Como é sabido, estes sensores foram introduzidos em 1991, quando a legislação passou a obrigar a montagem de catalisadores nos carros novos. Analisador de gases a bordo A sonda Lambda é usada pelo sistema de gestão do motor para analisar e enviar um feed back à ECU de forma contínua, sobre a composição dos gases de escape, funcionando na prática como um analisador de gases de escape. Devido à velocidade de propagação dos gases de escape, a informação deste sensor considera-se à Massa do sensor Sinal do sensor (corrente de saída)
FIG. 1 A tecnologia de banda larga está em fase de afirmação e terá grande impacto a médio prazo. Exteriormente, estes sensores diferenciam-se pelo facto de terem 5 cabos de ligação, em vez dos tradicionais 4 cabos.
FIG. 2 O multímetro digital é uma ferramenta indispensável para o mecatrónico trabalhar com sensores, juntamente com o osciloscópio electrónico.
Alimentação do aquecedor Massa de controlo do aquecedor Relé
FIG. 3 Ligações do sensor de O2 - Para ligar o sensor a um aparelho de teste é possível utilizar as cores dos cabos de ligação, que permitem identificar a respectiva função. O sensor é constituído por dois elementos distintos, a célula de medição e o aquecedor (resistência), que possuem ligações independentes.
Fig. 4 O exterior da ficha de ligação dos sensor deve estar limpa e não apresentar danos (fissuras, mola de retenção partida, etc.). A ordem de entrada dos cabos não significa que seja a mesma ordem de saída no interior da ficha, dependendo essa ordem do construtor do veículo.
saída da câmara de combustão. Essa informação tem uma importância crítica para a formação da mistura, permitindo à ECU verificar se os parâmetros são coerentes com a mistura ideal, que garante menor consumo de combustível e menor teor de emissões de escape. Basicamente, existem dois tipos de sensores de O2 no mercado: o de banda curta e 4 condutores e o de banda larga, provido com 5 condutores (Fig. 1). Este último ainda não está muito difundido no mercado original, mas está a ganhar progressivamente terreno. Os mistérios do diagnóstico Em todos os sistemas de alta complexidade, os detalhes são o principal inimigo. Embora possamos considerar o sensor de O2 um analisador de gases a bordo, ele na
verdade apenas consegue medir o teor de oxigénio, pelo que os outros gases normalmente medidos pelos analisadores externos (HC, CO e CO2), não aparecem na sonda Lambda. Dizemos isto, porque seria muito mais simples chegar a um diagnóstico exacto com a leitura dos 4 gases conjuntamente. Como não é esse o caso, não podemos confiar no sinal do sensor de O2 apenas, quando se trata de identificar porque é que o carro não passou no teste de gases de escape, gasta gasolina demais ou deita um cheiro a ovos podres pelo escape. O imbróglio do diagnóstico da sonda Lambda é que ela, tanto pode ser directamente a causa das anomalias, como estar a ser afectada por outros problemas externos a si própria, embora funcionando correctamente isolada. Começar por medir os parâmetros A melhor forma de medição e verificação de um sensor de O2 é com um osciloscópio electrónico, embora também seja possível identificar todos os sinais básicos com um vulgar multímetro digital (Fig. 2). O sensor é constituído essencialmente por dois elementos: - O aquecedor, ligado a dois fios brancos; - A célula de medição, ligada a um fio preto e um cinzento (Fig. 3). É preciso ter em conta que as cores dos cabos são aqui fornecidas a partir da ficha de ligação (Fig. 4), porque cada construtor tem ligações diferentes para o interior do sensor. Além disso, não podemos esquecer que os dois elementos (célula e aquecedor) têm que estar a funcionar, para que o sensor opere correctamente.
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TÉCNICA
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9 dicas para um bom diagnóstico Todos os técnicos sabem que as sondas Lambda (O2) podem constituir um tremendo quebra-cabeças. Fornecemos a seguir algumas dicas e truques simples, que tornam o diagnóstico menos problemático para qualquer técnico:
Com um multímetro, é muito simples verificar o circuito de aquecimento do sensor. Os 3 principais parâmetros chave para o diagnóstico são os seguintes: - A resistência interna do aquecedor, que é uma simples resistência em espiral (os valores típicos variam de 7 a 10 ohms); - A voltagem de alimentação do aquecedor (= à voltagem nominal da bateria de arranque); - A massa do aquecedor. O fio de massa pode estar ligado directamente à "terra", mas nos modelos mais recentes a massa é intermitente, a intervalos de uma certa frequência, controlados pela ECU, a fim de limitar o fluxo de corrente e poder variar a temperatura do aquecedor. Manter sempre presente que a célula de medição do sensor tem que estar a cerca
de 350º C, para poder começar a funcionar correctamente, pelo que o papel do aquecedor é crítico para isso se poder verificar. Sem aquecimento, não há sinal. Os sensores de banda curta mais recentes podem atingir a temperatura operacional em apenas 20 segundos. Por outro lado, para compreendermos bem o funcionamento do sensor de O2, temos que recorrer a uma analogia: efectivamente, o sensor funciona como uma pequena bateria. A diferença está em que, na bateria do carro a corrente gera-se pela reacção entre o electrólito e as placas de chumbo, enquanto que no sensor as placas são de Platina, num suporte de Zircónio. Em contacto com os iões de oxigénio, que fazem as vezes de electrólito, gera-se uma corrente nas placas de platina. Essa corrente é o sinal de saída do sensor, que a ECU usa para controlar a gestão do motor.
7 - Verificar a resistência do aquecedor, com o sensor desligado, colocando o multímetro entre os dois cabos brancos. A resistência depende do construtor e é especificada por este. 8 - Medir a voltagem de alimentação do aquecedor na parte interna da ficha (pode ser usado o velho teste da lâmpada). 9 - Verificar a massa do sensor, que deve ser permanente. Se tudo estiver a funcionar correctamente, o sinal do sensor deve oscilar num ciclo de um segundo, entre a corrente alta e a corrente baixa, com volta à corrente alta novamente (com o motor a funcionar a 2.500 rpm). Nos sensores deteriorados, o ciclo de mudança de corrente alta e baixa é geralmente mais lento, embora isso também possa acontecer por outras razões. Devido a erros de diagnóstico, muitas sondas Lambda são substituídas desnecessariamente. Isto sucede porque os técnicos não fazem convenientemente os testes ao sensor. Resultados concludentes só podem ser obtidos com a utilização conjunta do multímetro, do osciloscópio e do aparelho de diagnóstico. Para terminar, um conselho: devemos raciocinar sempre em termos de oxigénio e não em termos de mistura, porque estes parâmetros variam na razão inversa e isso lança uma enorme confusão ao realizar o diagnóstico.
Rica ou pobre? Depois de obter os parâmetros, é fundamental para o diagnóstico perceber o que eles realmente significam. De outra forma, não terão grande utilidade. É por isso bom ter presente esta regra: Quanto maior for a diferença entre o oxigénio de referência do interior da célula de medição do sensor e o teor de O2 dos gases de escape (baixo teor de oxigénio), maior será o sinal de saída do sensor (cerca de 800 a 1000 mV). Não estamos para já a dizer que a mistura é rica ou que é pobre, porque o teor de oxigénio dos gases de escape é uma consequência da combustão da mistura e não o valor dessa mistura dentro da câmara de combustão. É muito importante ter isto na cabeça, antes de começar a fazer hipóteses de diagnóstico à pressa, porque hipóteses mal formuladas podem levar o técnico a um arreliador beco sem saída (Fig. 5).
Fig. 5 A interpretação dos dados fornecidos pelos instrumentos de análise é fundamental para o correcto diagnóstico, porque os parâmetros obedecem a uma lógica entre eles e devem ser coerentes. PUB
1 - Começar por verificar se existem danos físicos no exterior do sensor ou nos respectivos cabos de ligação. Retirar a ficha de ligação e verificar igualmente os pinos e os respectivos encaixes. Convém ter em mente que um sensor partido ou com fissura origina uma voltagem negativa característica (CSD-Characteristic Shift Down), que provoca problemas de emissões de escape. 2 - Sensores de O2 multimarca, com os cabos soldados, são de qualidade inferior e dão geralmente problemas. Preferir sempre sensores de qualidade OE, que poupam muito tempo e muitos aborrecimentos. 3 - Utilizar um aparelho de diagnóstico com função scan (pesquisa), para ver se o sistema está a funcionar em circuito fechado ("closed loop"). Seleccionar: "Fuel System 1 parameter". Se não houver circuito fechado, significa que não há controlo da mistura. Esse controlo só existe quando o sinal do sensor altera automaticamente a formação da mistura. Para ficarmos com a certeza absoluta deste ponto, não devemos utilizar apenas o aparelho de diagnóstico, porque a ECU pode enviar um valor modificado de 450 mV, quando o sensor tem problemas (além disso, o aparelho de diagnóstico não detecta a anomalia de corrente negativa CSD). É sempre bom confirmar esta situação com o multímetro e/ou com o osciloscópio. 4 - Um teste esclarecedor consiste em ligar o aquecedor do sensor, colocando um voltímetro entre o fio preto e o fio cinzento (sinal e massa). Com a ignição ligada e o motor sem trabalhar, o sensor deve fornecer 0 mV, subindo até aos 450 mV, à medida que o sensor aquece. 5 - Com o motor quente e a trabalhar em ralenti rápido (2.500 rpm), utilizar o multímetro para verificar a corrente do sinal do sensor. Esta deve oscilar entre 0-200 mV (baixa) e 800-1000 mV (alta), com frequência de um segundo. Utiliza-se a massa do sensor como massa do multímetro. 6 - Verificar se existe uma frequência na massa (com o motor a trabalhar e ignição ligada) ou 0 volts, no caso dos sensores com massa permanente. Não se deixe enganar, porque pode aparecer uma voltagem no fio de massa, devido à frequência do corte de corrente, podendo o voltímetro dar qualquer coisa entre 7 e 2 volts. Colocar o multímetro na função Hz e voltar a medir a voltagem. Também se pode utilizar a lei de Ohm para calcular a corrente: 14 volts / 7 ohms = 2 amperes.
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DICAS REPARAÇÃO
Colaboração: www.autotecnic2000.com
Alfa Romeo
Seat Toledo
156 e 147 1.9 JTDM 16V
2.0 TDI 16v 140 CV
( Motor 937 A5.000, 150 cv, desde 07/2005 )
( Motor BKD, desde 10/2004 )
INCIDÊNCIA
INCIDÊNCIA
Ruído de tipo metálico, procedente da suspensão posterior, quando o carro circula em pisos degradados.
Verificação e teste da bomba tandem.
CAUSA Veículos afectados: Seat 2.0 TDI, com injector-bomba (SP1).
CAUSA Separação da borracha interior do casquilho da corpo exterior de aço, com a consequente eliminação da função de amortecimento do ruído. A partir dos nºs de chassis 13255438 - 0234534 (Alfa 156) e 3168639 5095298 (Alfa 147), passou a ser montado um novo casquilho de corpo exterior de alumínio, em vez de aço.
• Apertar o parafuso (1) da Fig. 2, a fim de sacar o casquilho usado (5) da respectiva passagem (6). • Desapertar o parafuso da manga roscada, para poder retirar a ferramenta e o casquilho usado.
MÉTODO DE REPARAÇÃO Equipamento necessário: Manómetro de pressão. Manómetro de Pressão
Veículos afectados: Todas as versões dos modelos Alfa Romeo 156 e 147.
MÉTODO DE REPARAÇÃO Em caso de anomalia dos casquilhos das mangas de apoio dos braços longitudinais, substituir esses casquilhos por peças novas com corpo exterior de alumínio, seguindo os procedimentos abaixo indicados: Nota: Para manter a simetria da geometria da suspensão e por questões de duração das peças, estas devem ser substituídas sempre aos pares. • Desmontar as rodas posteriores. • Soltar as pinças completas dos travões, afastando-as o mais que permitam os tubos flexíveis e o comando dos travões de mão e fixando-as sem criar tensão nos tubos flexíveis. • Desmontar os discos dos travões, marcando a respectiva posição em relação ao cubo da roda. • Soltar os sensores ABS, afastando-os até ao permitido pelos respectivos cabos. • Desmontar os parafusos das protecções dos discos de travão e rodá-las, de modo a facilitar o acesso aos pernos de fixação dos braços de suspensão longitudinais às respectivas mangas.
• Montar a ferramenta especial nº 1871002800 no casquilho/passagem da manga, como indicado na Fig. 1. nesta ordem: parafuso (1), anilha (2), manga (3), com a parte mas grossa para o exterior, e manga roscada (4).
• Voltar a montar a ferramenta especial nº 1871002800 com o casquilho novo 4 (Fig. 3), na passagem, com a ordem indicada na Fig. 3: parafuso (1), anilha (2) manga (3(, com a parte grossa virada para o casquilho novo (4), casquilho (4) e manga roscada (5).
• Desapertar o parafuso (4) e retirar a carcaça do filtro de ar. Atenção: O sistema de combustível está sob pressão. Antes de abrir o circuito, colocar um trapo absorvente em volta da união do tubo. De seguida, reduzir a pressão, abrindo a união cuidadosamente. Nos veículos equipados com motor de injectores-bomba, a temperatura dos tubos de combustível e do próprio gasóleo pode chegar aos 100º C, em situações extremas. Antes de abrir as uniões das condutas, deixar o combustível arrefecer, pois de contrário há o risco de sofrer queimaduras graves. Além disso, utilizar sempre luvas e óculos de protecção adequados.
Condições de teste: • Temperatura mínima do fluido de arrefecimento do motor > = 85º C. • Injectores-bomba em bom estado. • Filtro de combustível e tubos de alimentação desimpedidos. Procedimentos de teste: Cuidar do estado de limpeza • Desapertar o parafuso de fecho indicado pela seta. Na figura é mostrada a bomba tandem com o motor desmontado.
• Apertar o parafuso (1) da Fig. 4, a fim de montar o casquilho novo na passagem da manga (3). • A montagem está completa quando a parte mais grossa da manga da ferramenta (2) fica em contacto com a superfície da manga de passagem do casquilho (3). • Desapertar o parafuso até soltar a manga roscada, para poder retirar a ferramenta. Repetir esta operação na outra roda do lado oposto. • Voltar a montar as peças desmontadas, seguindo a ordem inversa da desmontagem.
• Retirar a vareta de nível do óleo (1) do respectivo tubo de guia. • Levantar lateralmente a tampa do motor (setas 2) e retirá-la para a frente (seta 3). • Voltar a colocar a vareta do nível de óleo no tubo guia.
• Ler a pressão no manómetro. • O valor teórico deve ser no mínimo 3,5 bar.
PEÇAS UTILIZADAS DESCRIÇÃO
REF.ª DO CONSTRUTOR
Casquilho c/ corpo de alumínio x 2
60682636
• Ligar o manómetro de pressão como está indicado na figura. • Montar outra vez a carcaça do filtro de ar, com o sensor de massa de ar. • Colocar o motor em funcionamento. • Aumentar o regime do motor até 1.500 rpm.
• Retirar a ficha (2) do sensor de massa de ar. • Retirar o tubo flexível de admissão de ar (1) e os tubos flexíveis de ar (3) e (5).
Se a leitura não alcança esse valor teórico, substituir a bomba tandem. Após desmontar o manómetro de testes, apertar o parafuso de fecho com o binário de 25 Nm. Substituir a junta de vedação.
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TÉCNICA A correia de distribuição
Características, vantagens e pontos fracos A correia de distribuição serve para transmitir o movimento do eixo motor aos vários órgãos auxiliares como o alternador, a bomba de água, a bomba de assistência de direcção e o compressor do ar condicionado Por: Carlos Panzieri
N
o passado foram utilizados vários sistemas para accionar estes órgãos – cardans, correntes, motores eléctricos, mas no final a transmissão por correia prevaleceu. As vantagens da transmissão do movimento através da correia são múltiplas: 1. Racionalidade: com uma correia movem-se simultaneamente diversos órgãos; 2. Rentabilidade: na construção e na manutenção do motor; 3. Lubrificação: não necessita; 4. Silenciosidade: nenhum outro sistema é superior.
FIG. 5 A posição da flange que suporta o alternador pode ser rodada para colocar a correia em tensão.
À excepção de alguns detalhes de transmissão de eixos excêntricos (Fig. 1), as correias costumam trabalhar em um ou mais planos (Fig. 2): esta solução permite uma maior racionalidade na disposição dos órgãos, uma menor complicação no sistema de comando e uma menor tensão da correia. As correias de serviço podem ser de dois tipos: Trapezoidal ou Poly-V. Em ambos os casos, trata-se de correias que transmitem o binário graças ao atrito entre correia e roldanas, ao contrário das correias dentadas que transmitem o binário graças à união geométrica entre os dentes. A Correia Trapezoidal ou V-belt A correia trapezoidal (em inglês, Vbelt) denomina-se assim devido à forma da sua secção. A solução mais simples prevê uma roldana condutora encaixada no eixo motor que, ao rodar, arrasta a correia, que por sua vez, arrasta uma roldana conduzida encaixada no órgão auxiliar, por exemplo, a do alternador. O arrastamento é possível graças ao atrito entre as paredes laterais da correia e as roldanas (Fig. 3). Ainda que possa parecer desnecessário, é importante relembrar que, ao contrário do caso de uma correia plana, uma correia trapezoidal deve fazer atrito sempre sobre as roldanas e apenas através das paredes laterais, nunca através da superfície plana interna (Fig. 4). A tensão da correia pode ser obtida em dois modos diversos: 1. Regulando a posição da roldana conduzida (Fig. 5); 2. Introduzindo um tensor de correias(Fig. 6).
FIG. 6 Um outro sistema para regular a tensão da correia é introduzir um terceiro elemento: o tensor de correia.
FIG. 1 Motor da Peugeot 204: as roldanas do motor e do alternador são perpendiculares entre si; o tensor de correia facilita a torção da correia.
FIG. 3 A tensão da correia cria uma força radial F0 que pressiona a correia contra a roldana; por reacção geram-se duas forças F perpendiculares às paredes laterais da correia. O atrito entre correia e roldana limita o deslizamento relativo entre as duas.
FIG. 7 Notar a diferença entre uma correia em V tradicional reforçada e uma recortada.
FIG. 2 Esquema mais tradicional: uma correia dentada para a distribuição e uma PolyV mais trapezoidal para os órgãos auxiliares.
FIG. 4 Numa roldana desgastada ou se usa uma correia muito estreita, há o risco de se criar um contacto entre o perímetro exterior da roldana e o da correia: esta condição deve ser evitada, caso contrário, o rendimento da transmissão, a duração da correia diminuirá drasticamente e o ruído aumentará.
A clássica correia trapezoidal nasce nos Estados Unidos em 1917 e por volta de 1925 é exportada para todo o mundo. Desde então sofreu dois importantes melhoramentos. O primeiro diz respeito à própria estrutura da correia: inicialmente as correias trapezoidais eram reforçadas – denominadas também Wrapped ou Enveloped em inglês – mas de seguida tornaram-se Cortadas - Cut Edge ou Raw Edge (Fig. 7).
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TÉCNICA As correias do tipo reforçadas – que entretanto desapareceram do sector auto – eram constituídas por uma faixa de cordas paralelas entre si, inseridas na borracha e cobertas por uma camada de lona revestida de borracha. Ofereciam alguns pontos fracos: - Elevada rigidez radial: por isso não se enrolavam correctamente à volta de roldanas de diâmetro reduzido e tinham uma limitada capacidade na transmissão de potência; - Sobreaqueciam-se; - O revestimento externo podia acumular óleo e dar lugar a deslizamentos. As correias Cortadas são constituídas por uma tira de cordas paralelas entre si, inseridas num corpo de borracha descoberto e com entalhes. Oferecem as vantagens opostas: - Elevada elasticidade radial: a correia pode dobrar-se facilmente, fazendo-a tomar uma forma semi-circular, pois como numa corrente, os espaços entre um dente e outro permitem a rotação relativa de cada sector da correia. No caso de uma correia reforçada, a parte interna – ou seja, a parte mais estreita – tende a inchar axialmente piorando a união com a roldana e o torque de transmissão (Fig. 8); - Arrefecem melhor graças ao fluxo de ar gerado pelo recorte dentado; - Na ausência de um forro exterior, impede que acumule óleo garantindo o máximo atrito em todas as condições. O segundo melhoramento diz respeito à relação largura/altura da secção da correia. Na verdade, visto serem as paredes laterais a transmitir o binário motor e não a superfície plana interna, é natural que, em termos de largura, seja melhor construir correias altas do que baixas, por isso passou-se das correias Tradicionais - ou Classical - às Estreitas - ou Narrow (Fig. 9). Hoje, o parque automóvel é constituído por viaturas europeias, americanas, japonesas e asiáticas, por isso é fácil deparar com correias com secções diferentes (Fig. 10). Como, por vezes, certos construtores seguem padrões ligeiramente diferentes, é aconselhável adquirir correias para viaturas europeias a construtores de correias europeias e correias para viaturas asiáticas a especialistas deste produto (Figs. 11 e 12).
FIG. 8 Quando uma correia em V tradicional se dobra em torno de uma roldana, fica deformada: o perímetro exterior estica enquanto o interior fica comprimido, alcançando uma expansão das superfícies laterais e uma redução do grip entre a correia e a roldana.
FIG. 9 Se dividirmos a secção de uma correia trapezoidal em um trapézio e dois triângulos, o trapézio central representa a parte que, idealmente, não é tencionada. É possível, assim, fazer uma nova correia constituída pelos dois elementos mais externos.
FIG. 13 Uma correia em V moderno é constituída por (1) uma cobertura superior, (2) uma camada de cordas em poliéster, (3) uma camada intermédia de reforço e (4) uma base em borracha rica em fibras de reforço com estrutura recortada.
FIG. 14 A adopção de uma corrente Poly-V permite reduzir o número global de correias utilizadas e, portanto, a dimensão axial do motor.
FIG. 10 A correia em V para automóveis tem principalmente três secções diferentes: 10X8, 11X8 e 13X10.
FIG. 11 Correia de tipo trapezoidal Japanparts específica para viaturas asiáticas.
FIG. 15 Correia Poly-V Japanparts e Ashika. Note-se o facto que a correia fica embalada de forma a evitar curvas estreitas que podem danificar a correia mesma.
Actualmente, uma correia em V é constituída por quatro elementos principais (Fig. 13): 1. Uma cobertura superior constituída por um tecido resistente ao óleo e ao calor que protege a correia do desgaste e do aparecimento de fissuras; 2. Cordas em poliéster que conferem à correia uma elevada resistência à tracção impedindo-as de durar muito; 3. Uma camada intermédia de reforço que serve para aumentar a resistência à torção e ao auto-aparafusamento; 4. Uma base em borracha rica em fibras de reforço com estrutura recortada.
FIG. 12 Correia Mitsuboshi de tipo MPMF distribuída por Ashika: como se vê na figura, a parte baixa do trapézio é constituída por diversas camadas de fibra em poliéster que serve para reduzir o ruído de funcionamento. A instalação de uma correia de iguais dimensões, mas não específica, aumentaria o ruído.
FIG. 16 A estrutura de uma correia Poly-V é totalmente semelhante à estrutura de uma correia em V moderna.
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A Correia Poly-V No final dos anos setenta e início dos anos oitenta, o compartimento do motor contém: - Turbocompressor e air-cooler que contribuem para aumentar visivelmente a temperatura; - Alternadores de maiores dimensões; - Bomba de assistência de direcção e do compressor do ar condicionado; - Roldanas de menor diâmetro para reduzir a inércia. A clássica correia em V evolui tornando-se mais elástica e arrefece de uma forma mais fácil, mas aumentando o número de órgãos auxiliares aumenta também o número de correias de serviço e, consequentemente, também as dimensões. Os projectistas solicitam então uma nova correia de serviço muito mais elástica do que a tradicional, que possa ser dobrada para além dos 180º em roldanas cada vez mais pequenas, de modo a dispor as roldanas num único plano e movê-las com uma única correia (Fig. 14): nasce assim a PolyV (Fig. 15). A correia Poly-V pode ser imaginada como tantas pequenas correias em V dispostas em paralelo e associáveis entre si. Apresenta numerosas vantagens: - Diminuindo a altura da correia, aumenta-se a sua flexibilidade radial permitindo-lhe rodar em torno às roldanas de menores dimensões; - Deste modo, podem adoptar-se roldanas de menor diâmetro, peso e inércia; - Aumentando o número de canais, aumenta-se a superfície lateral e, assim, pode transmitir um binário maior; - Mesmo se uma Poly-V for mais larga do que uma correia Trapezoidal, dispondo todas as roldanas num mesmo plano, diminui-se a dimensão axial global; - Em termos de tensões, tem uma duração muito superior. A estrutura de uma correia Poly-V (fig.16) é semelhante à estrutura de uma Trapezoidal moderna, por isso prevalece o que foi referido na figura 13. As regras para desmontar e instalar uma Poly-V são muito semelhantes às de uma Trapezoidal, embora se deva prestar uma maior atenção aos possíveis desalinhamentos entre as roldanas, caso contrário a maior parte da carga se concentraria num único perfil reduzindo drasticamente a duração da correia.As correias Poly-V, para funcionarem correctamente, devem ser colocadas em tensão com todo o cuidado, caso contrário, corre-se o risco de os órgãos auxiliares não funcionarem correctamente e o conjunto se tornar ruidoso devido aos deslizamentos - se a tensão for muito baixa - ou devido aos excessivos atritos entre eixos e rolamentos - se a tensão for muito elevada. Para tal, recomenda-se vivamente a utilização exclusiva de testers electrónicos. Para as viaturas asiáticas, recomendase a adopção de correias produzidas na Ásia pois os fabricantes nipónicos e coreanos adoptam roldanas com sulcos ligeiramente mais profundos do que os fabricantes europeus e, por isso, acabam por penetrar nos sulcos da correia cortando-a aos pedaços. Fonte: Japanparts/Ashika
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PRODUTO Juntas de vedação Victor Reinz
Qualidade é mais que cumprir da norma Qualidade do produto, capacidade de entrega e custos de estrutura reduzidos são factores decisivos na competição com a concorrência. Para a Victor Reinz – Grupo Dana, a ideia de gerir uma mais-valia para o cliente através de um serviço exemplar durante todo o processo de criação de valores está enraizada na filosofia da empresa
F
oram estas linhas de orientação que possibilitaram o arranque bem sucedido da produção de juntas os novos motores Diesel DV6/4. A PSA (Peugeot Societé Anonyme) aproveitou este Know-how na evolução do processo de produção, da logística até ao início das linhas de produção. Mais de 1,8 milhões de motores Diesel DV6/4, todos concebidos em conformidade com as elevadas exigências da norma de emissão de gases Euro 5, deverão ser produzidos por ano e serão aplicados em diversos tipos de viaturas, como Peugeot 407, Citroen C3 e C4, assim como Ford Focus. Para o conjunto destes motores são necessários 17 diferentes tipos de juntas, num total de onze milhões de unidades. Através de planificação e coordenação de todos os participantes, ficou garantido um arranque sem sobressaltos a qualquer altura. Estas linhas de orientação estratégica também são a base para os mais variados projectos internacionais, onde a Victor Reinz se posiciona como fornecedor OE de juntas para as marcas Caterpillar, Cummins, Daimler AG, DAF, Deutz, Ford, MAN utilitários, MTU Friedrichshafen, Navistar Internacional, TATA e outros construtores de renome. Com soluções evoluídas individualmente para sistemas de vedação em motores de viaturas pesadas, com condições de produção de custos económicos, a equipa da Victor Reinz demonstra o seu Knowhow a nível mundial. O resultado são juntas de cabeça excelentes para motores de elevada capacidade montados em veículos pesados, para utilização on e offroad.
Em linhas de produção sofisticadas produzem-se juntas de cabeça em MLS (várias camadas de aço) e elastomer-metálicos com um comprimento até 1,5 m. Para garantir um máximo de flexibilidade, as prensas e máquinas de soldagem a
A Victor Reinz é fornecedor OE de juntas para marcas de veículos pesados de renome, como a Cummins, Daimler AG, DAF, Deutz, Ford, MAN e TATA entre outros construtores
laser estão concebidas tanto para soluções de fabrico para 1 cilindro, como também para 4 a 6 cilindros. Através de programas de produção flexíveis é possível fabricar algumas centenas até centenas de milhares de unidades. E tudo isto com um nível de qualidade elevado para motores de pesados, e em condições de produção económicas. Qualidade de serviço no mercado de substituição Esta experiência e qualidade no campo do equipamento original é parte integral do sucesso da empresa no mercado de substituição. Clientes da Victor Reinz podem confiar no melhor serviço, com aconselhamento individual e fornecimento em tempo útil das peças de qualidade original. No centro de logística, as encomendas dos clientes são tratadas durante 24 horas e 7 dias por semana durante todo o ano. O apoio de vendas activo, inclui a elaboração de listas de top-vendas, com as quais – através de observações constantes do mercado – podem obter-se sucessos de venda, catálogos online, a ligação atra-
vés de EDI ou TecCom, formações técnicas, assim como o envio de listas de novidades no programa são outras componentes do conceito de serviço. Sob a marca Victor Reinz, são fornecidas juntas que correspondem às elevadas exigências do equipamento original e estão perfeitamente adequadas a uma reparação efectiva do motor, devido a conhecimentos adquiridos durante dezenas de anos. Com uma gama muito vasta de produtos, as juntas de vedação Victor Reinz adaptam-se a todas as soluções de reparação, seja em motores de viaturas ligeiras, seja em viaturas pesadas. Todos os Kits de reparação e produtos estão controlados em relação à sua adaptabilidade e contêm as informações técnicas e instruções de montagem necessárias. A Victor Reinz tem disponíveis as informações de serviço e as publicações orientadas pela prática das oficinas, assim como dicas para diagnóstico de avarias, que estão disponíveis online nas línguas alemã, inglesa e parcialmente em português em www.reinz.de
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PRODUTO
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Equipamentos VTEQ para Centros de Inspecção
Solução global para Centros de Inspecção Técnica de Veículos (CITV) Para além dos veículos automóveis ligeiros, pesados e seus reboques, também os veículos de categoria L (motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos) passarão a ser sujeitos às Inspecções Técnicas Obrigatórias. A MGES – Equipamentos e Serviços Auto já está preparada para os novos desafios
Analisador de Gases (gasolina) e Opacímetro (diesel)
A
“Conta-rotações” com captores próprios e termómetro por infra-vermelhos
Unidade informática, normalmente há duas por linha de inspecção
Regloscópio, com câmara digital e transmissão de dados por Bluetooth
MGES - Equipamentos e Serviços Auto é uma empresa de equipamentos oficinais que desde o início da sua actividade apresentou soluções específicas para os Centros de Inspecção Automóvel, que têm permitido responder aos requisitos legais aplicáveis a este sector. Com o alargamento em breve das Inspecções aos veículos de categoria L, esta empresa de Carcavelos desenvolveu, em parceria com a sua representada VTEQ, uma solução universal que permite testar qualquer veículo independentemente do número de rodas que apresente (2, 3 ou 4). O JORNAL DAS OFICINAS foi assistir a uma demonstração dessa recente solução que a empresa disponibiliza para os Centros de Inspecção Automóvel. Um dos destaques desta solução integrada, em que todos os equipamentos comunicam com o software central, é a maior rapidez de operação bem como uma rápida organização e visualização da informação. Adicionalmente, reduz-se a probabilidade de erro humano na globalidade da inspecção e elimina-se a necessidade das impressões em papel. Os resultados provenientes dos vários ensaios efectuados são passíveis de qualquer tratamento informático que se pretenda considerar, numa perspectiva de gestão do CITV ou mesmo de transmissão para a entidade que regula as ITV em Portugal (o IMTT). A configuração mais usual consiste na utilização de duas Unidades Informáticas que centralizam o controlo dos distintos equipamentos. Um dos postos assegura os testes dos Equipamentos Fixos (Velocímetro e Frenómetro no caso da categoria L) enquanto o outro está ligado aos restantes Equipamentos (Analisador de Gases, Opacímetro e Regloscópio). A eventual utilização de PDA's complementa o registo das deficiências resultantes da inspecção.
A ordem dos postos é arbitrária, sendo igualmente flexível o número e tipo de equipamentos a ligar a cada posto. Qualquer das unidades pode utilizar monitores “touch screen” ou comandos á distância, evitando-se os teclados dos Pc´s. Na solução que a MGES – Equipamentos e Serviços tem disponível em Showroom, inicia-se o processo no primeiro posto informático que controla o Velocímetro e o Frenómetro (no caso de uma moto como mostra a fotografia), ou controla o Ripómetro, Banco de Suspensão e Frenómetro (no caso de um automóvel / pesado). Com os dados do veículo (e do proprietário do mesmo) inseridos no computador (um procedimento feito na recepção do Centro e disponível nos postos informáticos da linha de inspecção), inicia-se a inspecção, no nosso caso da moto, com o velocímetro (teste que será aplicado a veículos que não possam exceder determinada velocidade máxima) seguindo-se o teste de Frenómetro (com sistema de pesagem incorporado). Após a finalização da inspecção no primeiro posto, os resultados são transmitidos para o posto seguinte tornando possível o início do processo com uma nova viatura. Este segundo posto assegura a aquisição de resultados do Opacímetro (emissões diesel), do Analisador de Gases (emissões gasolina) e do Regloscópio. A previsível obrigatoriedade de medição e registo da temperatura do óleo e do regime de rotação do motor durante a análise de emissões de poluentes será assegurada através de um termómetro por infra-vermelhos e de um “conta-rotações” com captores próprios, que muito facilitam o cumprimento desta exigência. Neste Showroom está também disponível um Regloscópio da marca LET equipa-
do com câmara digital e com transmissão de dados por Bluetooth. As características deste equipamento conferem-lhe total aptidão para os mais exigentes requisitos relativos à verificação de luzes, assegurando a medição de intensidades e inclinações (desvios) com todo o rigor. O correcto posicionamento do bloco óptico em frente ao farol é assegurado pela acção de quatro sensores que obrigam à centragem do mesmo. O previsível aumento de rigor associado às verificações que os Centros de Inspecção efectuam às luzes das viaturas e que muito dependem dos equipamentos utilizados, será garantido com grande simplicidade e rapidez de utilização. Outra novidade que se admite venha a ser introduzida no novo regulamento das ITV é a leitura e reconhecimento da matrícula do veículo. O equipamento da MGES permitirá responder a este requisito, apresentando já a possibilidade de adquirir a imagem da chapa de matrícula, integrando-a com os restantes dados da viatura provenientes da recepção do centro. Todos os equipamentos associados a este posto informático são válidos para qualquer tipo de viatura (veículos ligeiros, pesados e categoria L). Neste showroom da MGES está ainda disponível um equipamento para leitura tridimensional de cotas, que ilustra a solução que a empresa apresenta para os vulgarmente designados centros Tipo B, dando continuidade ao fornecimento dos 16 conjuntos actualmente em utilização nesta categoria de CITV’s. Para terminar refira-se que a solução global aqui apresentada pela MGES se pode tornar algo flexível no que respeita à integração com alguns equipamentos de outras marcas, já que o software é compatível com diferentes marcas e modelos de equipamentos.
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ACTUALIDADE Destaques
Davasa apresenta novidades Blaupunkt
J
á está disponível o novo modelo New York 800 que marca o regresso da Blaupunkt aos rádios Multimédia topo de gama. Trata-se de um equipamento 2DIN, com software de navegaçao com mapas da Europa (iGO) e ecrã tactil de 6,2". A nivel de conectividade, apresenta um leque completo de ligaçoes, que permite aumentar as possibilidades de entretenimento a bordo, das quais se destacam: - CD / DVD - Bluetooth integrado - Entradas USB (Frontal e traseira) - Cartoes SD - Entrada Video para câmara de marchatrás - Saídas Video e Audio para monitores de bancos traseiros - Comando directo de iPod / iPhone através das entradas USB. Paralelamente, a Blaupunkt acaba de disponibilizar 2 outras versões do mesmo equipamento, por forma a adaptar plenamente às necessidades de cada utilizador. Assim, está também disponível a versão New York 800 World. Este equipamento
Peugeot 308 e-HDI
é exactamente o mesmo New York 800 sem o software de navegação integrado. Desta forma, mantém-se todo o leque de funcionalidades multimédia, por um preço consideravelmente mais acessível. Trata-se assim, de um equipamento excepcional especialmente ao nível de conectividade multimédia, abdicando apenas da funcionalidade de navegação por GPS. Igualmente disponível está já a versão adaptada para veículos pesados. De nome New York 800 Truck, esta versão conta com software de navegação GPS especialmente adaptada para veículos pesados ou de dimensões especiais. Desta forma, a marca cobre todas as necessidades para os clientes mais exigentes, nunca abdicando da qualidade associada ao nome Blaupunkt.
TRW aconselha TPMS
Passo tecnológico
A
corrida aos baixos consumos e à eficiência ambiental, obriga necessariamente a um cada vez maior apuro tecnológico dos automóveis. A mais recente geração do Peugeot 308 é disso um excelente exemplo com a introdução da tecnologia micro híbrida e-HDI, no motor 1.6 de 112 cv. Assim, o 308 nesta versão com caixa de 6 velocidades apresenta uma referencial eficiência de 98 g/Km de CO2, recorrendo ao sistema Stop&Start de última geração. Mas para Peugeot 308 e-HDI Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 112/3.600 Binário Nm/rpm: 285/1.750 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: 11,4 Cons.Médio L/100Km: 4,0 Preço (desde) 23.923 Euros
que a opção fosse claramente baixar os consumos e as emissões, o novo 308 é mais leve, o coeficiente aerodinâmico (Cx) é de 0,28 (referencial), o alternador tem um funcionamento optimizado, o comando da direcção assistida foi melhorado e os pneus são de resistência ao rolamento ultra reduzida. Feitas as contas e tomando uma atitude ao volante condizente com este perfil tecnológico, o Peugeot 308 pode rodar consistentemente abaixo dos 4 litros, embora numa utilização mais convencional o consumo médio ande sempre nos 5 litros. Mesmo tendo 112 cv o motor desde 308 não é tão dinâmico quanto eram os anteriores 1.6 HDi. Mesmo assim, a sua utilização permite sempre desempenhos muito interessantes quer em cidade quer em estrada, situação onde consegue recuperações e acelerações dignas de um turbo diesel.
P
ara melhorar a segurança nas estradas europeias, a TRW Automotive Aftermarket, fabricante líder dos componentes que formam o “Corner Module" (travagem, direcção e suspensão), convidou toda a indústria a apelar aos motoristas para que utilizem sistemas de monitorização da pressão dos pneus (TPMS) em todas as categorias de veículos. Este apelo surge depois de terem sido conhecidas as estatísticas da Sécurité Routière (Instituição Francesa para a Segurança Rodoviária) que mostram que nove por cento dos acidentes rodoviários mortais são atribuídos à baixa pressão dos pneus e que, de acordo com a consultora de segurança alemã DEKRA, uns expressivos 41 por cento dos acidentes com ferimentos físicos estão relacionados com problemas dos pneus. Por razões de segurança e de impacto ambiental e cumprindo a legislação de 2008 aprovada nos Estados Unidos da América (a lei TREAD), a UE declara no Regulamento 661/2009, relativamente à segurança de veículos a motor, que todos os automóveis novos introduzidos no mercado a partir de 2012 e os automóveis novos vendidos a partir de 2014, terão de ter o TPMS como equipamento de série. Não existe qualquer legislação na UE para o TPMS ser obrigatório para veículos comerciais e comerciais pesados, mas a lei poderá ser alargada a camiões e autocarros a partir de 2016, quando este Re-
gulamento for revisto. Esta alteração está actualmente a ser alvo de pressões. A função do TPMS é informar o condutor sobre da temperatura e da pressão individual dos pneus. O visor do sistema fornece avisos em tempo real, por exemplo, esvaziamento rápido devido a furo no pneu ou câmara de ar, o que permite tomar todas as acções necessárias antes de um acidente ocorrer ou de existir algo dano grave no veículo. Para além dos óbvios benefícios de segurança do TPMS, o sistema apresenta benefícios substanciais em termos de custos e do meio ambiente. Refira-se que a divisão de Equipamento Original da TRW acaba de anunciar o seu sistema mais económico de sempre, o TPMS sem iniciadores está actualmente a ser produzido em massa e a ser avaliado por diversos fabricantes globais de veículos, para ser instalado nos automóveis novos. Tal como nos actuais sistemas TPMS directos da TRW, esta tecnologia inclui quatro sensores montados nas rodas para monitorizar directamente os níveis de pressão dos pneus, eliminando no entanto, a necessidade dos iniciadores electrónicos anteriormente utilizados para localizar as posições dos sensores.
Ford Focus 1.6 TDCi SW
Melhor opção
D
e todas as carroçarias da nova geração do Ford Focus a que mais nos convenceu foi a Station Wagon. Muito equilibrada em termos de formas e revelando alguma elegância, esta SW partilha a plataforma da variante de 5 portas, mas apesar de manter a mesma distância entre eixos é quase 20 cm mais comprida. Desta forma a Ford arranjou 490 litros de capacidade para a bagageira, um valor muito interessante dentro do segmento C, como conseguiu encontrar mais espaço para os passageiros dos bancos traseiros. No habitáculo (nomeadamente nesta versão super-equipada Titanium) respira-se tecnologia, com uma enorme proliferação de botões e comandos no tablier e no volante, a exigirem prática e atenção redobrada ao condutor, embora se usufrua bastante de toda a tec-
nologia que temos ao nosso seu dispor. Em termos de utilização o motor de 1.6 litros TDCi é dócil na entrega da potência e o escalonamento da caixa de 6 velocidades, permite uma utilização descontraída e suave mesmo nas rotações mais baixas. A introdução do sistema Star&Stop é uma ajuda importante na economia de combustível, conseguindo-se valores médios de consumo de 5,3 litros. Ford Focus 1.6 TDCi SW Cilindrada cc: 4/1.560 Potência Cv/rpm: 115/3.600 Binário Nm/rpm: 285/1.750 Velocidade Km/h: 193 Acel.0-100 km/h seg.: 11,1 Cons.Médio L/100Km: 4,2 Preço (desde) 25.860 Euros
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Ligará ou não ligará?
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