72 NOVEMBRO 2011 ANO VIII
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|| Foi criada a ComissĂŁo Especializada de Fabricantes de Peças AutomĂłveis da ACAP. Esta nova ComissĂŁo ĂŠ composta pelos Fabricantes de Peças que comercializam os seus produtos no mercado nacional e pretende levar a cabo diversas acçþes, com o objectivo de promover a qualidade da reparação automĂłvel no nosso paĂs
VELOCIDADE DA MUDANÇA || Pà G. 04
REDE DE OFICINAS PARA PESADOS || PĂ G. 62
Não Ê só a mudança que Ê estonteante, mas o próprio ritmo das mudanças e a velocidade a que ocorrem que nos causam perplexidade
A Civiparts acaba de criar a primeira rede de oficinas para pesados multimarca em Portugal, a OnTruck, inserida na rede europeia Top Truck Service
RECONSTRUĂ‡ĂƒO DE CONCEITOS || PĂ G. 60
DOSSIER COMPONENTES DE TRAVAGEM || PĂ G. 64
A visita que fizemos fåbrica de reconstrução de componentes da TRW, acabou por ser o desvendar de vårias realidades pouco conhecidas do sector pós-venda
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DITORIAL
NOVA IMAGEM Com a presente edição de Novembro, o Jornal das Oficinas entra no oitavo ano de publicação regular e para comemorar a data, estreamos um novo grafismo, mais moderno, com o objectivo de tornar mais atraente a apresentação dos artigos e facilitar a sua leitura. A capa passou pelas alterações mais significativas, a começar no logótipo que deixou de ocupar toda a mancha gráfica, tornando-se mais pequeno. No interior o destaque vai para a nova arrumação dos artigos que são mais facilmente identificáveis pela cor dos números de página e pelos selos que definem as diversas secções. No texto aumentou-se um pouco o corpo e a entrelinha, tornando assim a leitura mais agradável e os artigos são mais pequenos, porque sabemos que o leitor hoje está sempre com pressa. Os títulos ganham em variedade e equilíbrio e a edição, no conjunto, recebe mais cores. A nova modificação visual do Jornal das Oficinas foi pensada para valorizar aquilo que o jornal tem de melhor, que é o seu conteúdo, marcado desde o início por um diversificado leque de artigos técnicos, de mercado e reportagens. Apesar das mudanças, o Jornal continua a cumprir o seu papel de divulgar as novidades lançadas pelas marcas presentes no mercado. Além disso, reserva espaço para a opinião dos operadores e aborda questões relacionadas com a formação e a gestão oficinal, temas da máxima importância para o sucesso das empresas. Mas o Jornal não muda a sua essência no modo de apresentar as notícias e tratar as reportagens e entrevistas. Continua o mesmo, mas agora com uma nova imagem. Preocupámo-nos também em aproximar um pouco mais a edição impressa com a edição on-line, cujas visualizações continuam a crescer. É mais uma área onde iremos evoluir, com a criação de novos conteúdos editoriais, fotos e vídeos. Somos uma publicação que quer manter o espírito de estar sempre actualizada e em sintonia com o que se faz de mais moderno no jornalismo especializado. Com a introdução destas mudanças, queremos consolidar o Jornal no presente e prepará-lo para o futuro que vai ser um enorme desafio. E é com os olhos no futuro que entramos nos próximos anos, garantindo aos leitores que o Jornal das Oficinas nunca os desiludirá na procura da informação mais actual do mercado pós-venda.
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MERCADO OS DESAFIOS DO PÓS-VENDA
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VELOCIDADE
DA MUDANÇA
|| Não é só a mudança que é estonteante, mas o próprio ritmo das mudanças e a velocidade a que ocorrem que nos causam a mais generalizada perplexidade. Apesar de tudo, temos que encontrar objectivos para nos adaptarmos à mudança
O
modelo de crescimento económico e de desenvolvimento social assentou nos últimos 200 anos (e ainda assenta) no esbanjamento de recursos energéticos, na produção alarmante de CO2 e na destruição da sustentabilidade dos sistemas ecológicos. Se pensarmos na sobrevivência do planeta e da Humanidade, esse modelo não pode simplesmente continuar. É preciso virar a página do calendário e entrar noutra era, onde o paradigma seja a sustentabilidade, a regra a eficiência e a meta a excelência. É por isso que entrámos num período de mudanças alucinantes, como se quiséssemos colectivamente recuperar o tempo perdido e evitar que o lixo que temos andado a produzir nos caia em cima da cabeça. A necessidade de agir com toda a rapidez e de apressar todas as mudanças decorre do facto de haver enormes
necessidades e poucas alternativas sustentáveis para as solucionar. A única resposta é ser tremendamente criativo, reduzir os custos e as necessidades supérfluas, apostar tudo na eficiência e conseguir fazer muito mais, com muito menos. A resposta é a excelência do conhecimento, das práticas e das formas de gerir a mudança.
A EXCELÊNCIA É UM PROCESSO A excelência, a via da esperança, não está à venda, tem que ser criada a partir do que existe, andando em frente, fazendo mudanças e alcançando metas e objectivos. Um dos grandes obstáculos do presente à excelência é que muitos pensam que todas as metas foram alcançadas e que está no tempo de fruir o esforço dispendido, mas isso nunca existiu. A
aventura humana é um esforço permanente e continuado, para alcançar novos objectivos e subir a novos patamares. Perseguir a excelência é um processo infindável, que requer mudanças contínuas, sendo por isso que vivemos numa época de mudanças a um ritmo fenomenal. Temos que alcançar resultados rápidos e inquestionáveis. Isso é apenas possível com mudanças sem cessar e sem abrandar. O mundo está a mudar, a tecnologia também muda e a própria velocidade das mudanças também se altera. O pós-venda automóvel tem que demonstrar que está nesse processo de mudança e que tem contribuições para acrescentar à dinâmica do processo. Todas as oportunidades para mudar são boas. As equipas de pessoal das empresas têm que evoluir, os serviços têm que melhorar, a capacidade de lidar com os
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director:Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.
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MERCADO OS DESAFIOS DO PÓS-VENDA
NOVEMBRO 2011
MAIS, CADA VEZ MAIS
clientes tem que “explodir”, nós todos temos que crescer e aumentar o nosso rendimento. Temos que assimilar o conceito de que mudar é um factor de crescimento que tem que fazer parte em tudo o que as empresas projectam e fazem. Temos que encontrar objectivos razoáveis e alcançáveis para nos adaptarmos à mudança. Não devemos esperar que seja a mudança o obrigar-nos a pensar no que devemos fazer.
ANDAR EM NOVAS DIRECÇÕES Ainda há muitas oficinas que não conseguem enviar ou receber um e-mail, o que é pelo menos dramático. Há pessoas que são contrárias às novas tecnologias e aos novos processos de trabalho e isso está a colocá-las à beira do precipício. Preferem falar dos tempos em que o negócio era fácil e os sistemas menos complicados, mas estão a enganar-se, porque esse tempo já não existe. Não percebem que o Mundo se está a digitalizar e que numa ou duas gerações todas as comunicações e todos os sistemas e métodos de trabalho serão digitais. Tentam ignorar deliberadamente esse facto e isso é um verdadeiro desastre para elas próprias. Fazendo “contra espionagem” a partir de outros sectores de actividade, verificamos que todas as empresas e negócios que inovam e procuram novas direcções acabam por melhorar os seus produtos e serviços em pouco tempo. Isso é o resultado de níveis mais elevados de satisfação dos clientes, o que se traduz por mais clientes, mais vendas e maior rentabilidade. Vejamos a “Invencível Apple”, como diz agora o seu marketing, que se tornou no maior fornecedor mundial de música digitalizada, lançou o mais cobiçado dos telemóveis inteligentes e foi pioneira do novo conceito do iPad. Em 1997, a Apple estava falida e a Microsoft deu-lhe 150 milhões de dólares para continuar no mercado. O facto é que a Apple abraçou essa oportunidade, mudou radicalmente, reinventou-se e tornou-se numa das empresas mundiais mais avançadas no plano tecnológico. Isso só foi possível depois de infindáveis mudanças e buscas de máxima eficiência e excelência. Também o pós-venda automóvel está a mudar a um ritmo incalculável e nós assistiremos ainda a mudanças mais
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|| A resposta aos problemas é ser tremendamente criativo, reduzir os custos e as necessidades supérfulas, apostar tudo na eficiência e conseguir fazer mais com menos
|| Perseguir a excelência é um processo infindável, que requer mudanças contínuas, sendo por isso que vivemos numa época de mudanças a um ritmo fenomenal
rápidas do que nunca. A “contra espionagem” é uma combinação de alta tecnologia e alta comunicação. Tem que ser mais do que um cumprimento pronto e cordial, do que a capacidade de atender um telefone com profissionalismo, ou ter a capacidade de escutar. Temos que interligar todas as nossas capacidades, se quisermos aguentar este ritmo de mudanças. De pouco serve atender bem um cliente e depois não ser capaz de resolver o problema do seu carro.
AUTOMÓVEL “SUPERSÓNICO” O conceito actual e futuro do automóvel está a evoluir todos os dias a um ritmo incalculável. Já não basta saber trabalhar com suspensões MacPherson,
travões de disco ou sistemas de controlo da pressão dos pneus. Mudanças radicais nas funções dos carros e na respectiva assistência estão a chegar e isso trará modificações rápidas no mercado de pós-venda. Os nossos pais diziam para trabalharmos com a cabeça e não com o corpo. Só que nesta altura temos que trabalhar com a cabeça da mesma forma e com tudo aquilo que pudermos. Ser profissional do sector de assistência automóvel vai tornar-se cada vez mais exigente e mais desafiante. O sector da electrónica está a evoluir a um ritmo inacreditável e os novos carros irão beneficiar directamente desse facto. Uma verdadeira revolução electrónica do automóvel está prestes a acontecer.
Ser profissional do pós-venda automóvel irá tornar-se numa actividade cada vez mais dura, no bom sentido, com mais tipos de veículos, novos construtores, nova legislação sobre veículos e clientes cada vez mais bem informados e exigentes. Esta tendência não irá desaparecer, mas antes intensificar-se e acelerar-se. São mudanças que exigirão esforços, mas que serão grandemente compensadoras para quem estiver preparado para agarrar as oportunidades. Os que forem capazes de interligar e potenciar as suas capacidades básicas, os que se prepararem para a mudança e os que apostarem no “seu” nicho de negócio terão boas possibilidades de aumentar a sua quota de mercado, ampliar as vendas e consolidar o seu negócio de pneus e serviços. Os que insistirem em fazer coisas de mais, para clientes demais, não conseguirão aguentar a velocidade da mudança e ficarão inevitavelmente para trás. A velocidade da mudança está a aumentar e não abrandará. O mercado do pós-venda e os empresários do sector não se podem dar ao luxo de pensar muito tempo sobre esse facto. Temos que definir rapidamente o nosso papel no mercado, estabelecer objectivos e tentar alcançar o máximo aperfeiçoamento e excelência possíveis. Essas serão as condições de sobrevivência neste contexto de mudanças vertiginosas.
FACTOS Todas as oportunidades para mudar são boas. Nós temos que crescer e aumentar o nosso rendimento Ainda há oficinas que não conseguem enviar ou receber um e-mail, o que é pelo menos dramático Há pessoas que são contrárias às novas tecnologias e aos novos processos de trabalho e isso está a colocá-las à beira do precipício De pouco serve atender bem o cliente e depois não ser capaz de resolver o problema do seu automóvel PUB
CAMPANHA OFICINA VERDE 2011 XI CAPÍTULO – HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
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|| No ambiente social e económico em que as empresas vivem neste momento, um projecto empresarial coerente e sustentável não pode passar sem uma estratégia laboral. As condições que garantem a eficiência laboral não são um luxo, mas uma necessidade básica de qualquer negócio
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OFI
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A
estratégia laboral de uma oficina assenta fundamentalmente na capacidade para criar as condições de atracção dos elementos mais válidos, para proporcionar à equipa as condições de desenvolvimento profissional e pessoal e para criar os estímulos que garantam a máxima produtividade e permanente actualização. Uma equipa de formação adequada e de desempenho superior necessita de estar motivada em alto grau. Essa motivação resulta do comprovar que o projecto da empresa tem um futuro e que esse futuro passa por todos e cada um dos elementos que a compõem. Os empresários não se podem dar ao luxo de pensarem que pelo facto de terem boas instalações, bons equipamentos e uma boa situação financeira a empresa pode funcionar ao melhor nível, quaisquer que sejam os empregados contratados. Para o bem ou para o mal, as pessoas não são máquinas e as equipas eficientes e produtivas apenas se podem formar com pessoas. Essas pessoas interagem de uma forma específica em cada caso e os resultados, dependem de uma fórmula “química” em que a liderança desempenha um papel fulcral e onde cada elemento sente que pode ter a oportunidade de expressar as suas melhores potencialidades. Não é por acaso que no mundo dos desportos se consagrou no tempo a máxima “Em equipa que ganha não se mexe”. Claro que essa regra tem nuances, porque muitas vezes se mexe numa equipa como estratégia para desorientar o adversário e trocar-lhe as voltas. De qualquer modo, é fundamental compreender que em muitos casos o total é superior ao somatório das partes e disso resulta o valor de equipas motivadas e que se estimulam a si próprias, superando as previsões. Num clima de mercado de grande competição, como é o caso do pós venda automóvel, ou todos os elementos de uma empresa se tentam superar e superam-se de facto, ou são rapidamente ultrapassados pela concorrência.
HIGIENE E SEGURANÇA LABORAL Um empresário avisado não pode ficar à espera que sejam os sindicatos a propor-lhe
uma tabela salarial para os seus empregados, ou que sejam as entidades fiscalizadores a dizerem o que está bem ou está mal. Um trabalho de qualidade assenta sempre numa organização de qualidade, onde estão reunidos os meios de segurança, os métodos comprovados de acção e as soluções expeditas. Um empregador não pode esperar que um colaborador dê o melhor rendimento, se está com receio de ferir-se, se não vê bem por falta de iluminação, se não tem meios de protecção adequados para as tarefas de risco e se tem os músculos emperrados pelo frio, falta de oxigénio e falta de hidratação, por exemplo. Por outro lado, se os colaboradores sentem e comprovam que ninguém se preocupa realmente com a sua segurança, higiene e ergonomia, não estarão muito disponíveis para cumprirem as normas de serviço ao cliente e de protecção do ambiente, factores essenciais da estratégia de uma empresa sustentável, porque entendem que não faz sentido estarem a preocuparem-se com outrem, se ninguém lhes dá aquilo a que também têm direito. Não podemos ignorar que os estímulos positivos favorecem as reacções positivas e os estímulos negativos
potenciam as reacções negativas, o que resulta em cadeias de reacções ascendentes, no primeiro caso, ou descendentes, no segundo caso. Pensamos que não é muito difícil escolher. Em termos de gestão de uma empresa, nada é mais contraproducente do que as doenças e acidentes laborais. Poderá haver soluções alternativas à falta de um elemento, mas são soluções de recurso e ninguém pode esperar que resultem a 100%. Por outro lado, um profissional motivado até poderá manter a sua actividade, mesmo que não se sinta na forma ideal, mas um empregado desmotivado encontrará facilmente um motivo para pedir baixa e faltar ao trabalho. Além disso, a motivação e a concentração no trabalho são uma forma excelente de prevenir a sinistralidade laboral, sendo o inverso igualmente verdade.
IDENTIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS RISCOS A melhor forma de prevenir e eliminar os riscos em ambientes laborais é efectuar a sua correcta identificação e sinalização. Em primeiro lugar, as principais estruturas das instalações, como electricidade, gás e ar
comprimido devem ser da autoria de empresas certificadas e a sua manutenção deve estar a cargo de uma empresa especializada. Isso garante que exista um fio de terra efectivo nas tomadas de corrente, disjuntores diferenciais e outros elementos básicos de segurança. Essa empresa deve processar verificações e inspecções periódicas (anuais, bi-anuais, etc.), sem prejuízo de outras intervenções ditadas por ocorrências episódicas que o justifiquem. Do mesmo modo, os equipamentos devem ser procedentes de empresas idóneas e possuir manuais de instruções e recomendações de uso e manutenção. A própria empresa ou outra deve assegurar a manutenção regular e a data da próxima revisão deve figurar de forma visível no equipamento. É indispensável que todos os empregados que operam com os equipamentos tenham formação prévia sobre a sua utilização e regras de segurança. Também as ferramentas, incluindo as eléctricas e pneumáticas, devem estar em bom estado e proporcionar uma utilização segura aos operadores. Na actividade de reparação automóvel, seja de mecânica, carroçaria ou electricidade/
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CAMPANHA OFICINA VERDE 2011 XI CAPÍTULO – HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
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PATROCINADORES
electrónica, os riscos começam pelo próprio peso dos veículos. Regras elementares de imobilização dos veículos e retirar a chave de ignição, quando não for necessária, são procedimentos de segurança básicos que a todos devem ser exigidos. Quando o veículo está elevado, o risco passa a ser de morte e os cuidados devem ser redobrados, quer durante as operações de elevação e descida, quer no período em que permanece elevado. Mesmo que os elevadores tenham dispositivos de segurança automáticos, é conveniente accionar os dispositivos manuais de fixação, se os houver, ou tomar providências suplementares de segurança, contra a descida inadvertida do veículo. Além do peso do veículo, quando o motor está em funcionamento, existem gases de escape que devem ser canalizados para o exterior e o risco de movimentos aleatórios das rodas, sobretudo quando está alguém ao volante. Além disso, a vibrações podem ocasionar movimentos de dispositivos de elevação, como macacos, suportes estáticos, etc., criando instabilidade. Existem ainda os riscos provenientes de elevadas forças mecânicas acumuladas, como a pressão dos pneus e das molas da suspensão, por exemplo, impondo precauções adicionais em operações de montagem e desmontagem. Outros factores de risco do próprio veículo são a temperatura elevada de certos componentes, como o escape, o circuito de arrefecimento do motor e as próprias peças e fluidos do motor. Entre a fase de diagnóstico e o início das intervenções, deve ser nesses casos determinado um período de arrefecimento do veículo. A corrente eléctrica comum do veículo não oferece riscos, mas os circuitos de ignição dos motores convencionais e certos circuitos dos modelos híbridos e eléctricos, possuem elevadas voltagens, exigindo cuidados adequados. Na actividade de reparação de carroçarias, os riscos que merecem mais atenção são os dispositivos de conformação por tracção no banco de reparação, os equipamentos de soldadura e os equipamentos de lixagem. Neste último caso, o perigo são as poeiras libertadas, algumas das quais tóxicas, mas sempre nocivas para as vias respiratórias, exigindo meios de extracção e de protecção
PROBABILIDADE/FREQUÊNCIA Improvável ou raro / 1 vez por ano Possível, improvável ou ocasional/1 vez por mês Provável ou frequente /semanal, diário Inevitável e/ou frequente
GRAVIDADE OU CONSEQUÊNCIAS
GRAU 1 2 3 4
GRAU
Corte, pancada, irritação, desconforto
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Queimadura, contusão, entorse, surdez (com necessidade de assistência médica, mas com continuidade laboral)
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Fractura simples, perfuração, tonturas, perda dos sentidos (incapacidade temporária, com interrupção do trabalho)
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Fractura simples, perfuração, tonturas, perda dos sentidos (incapacidade temporária, com interrupção do trabalho)
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de combate a incêndios. Além disso, todos os empregados da empresa devem saber como utilizar adequadamente esses meios, em caso de urgência. Junto desses meios, devem estar em lugar bem visível os números de contacto telefónico da protecção civil e dos bombeiros. Embora os profissionais tenham instruções da empresa sobre isso, é conveniente afixar nos locais de trabalho, armazéns e sanitários, sinais de proibição de fumar. As coordenadas das saídas de emergência também devem estar afixadas nos locais de trabalho.
FICHAS DE DADOS DE SEGURANÇA
específicos. Nas operações de soldadura, o operador deve estar protegido contra a radiação libertada pelo arco eléctrico e contra a projecção de partículas incandescentes. Os fumos resultantes da soldadura, por outro lado, devem ser igualmente ventilados no sentido vertical. Na pintura, a actividade é muito especializada e os técnicos possuem por regra a necessária formação em procedimentos de segurança, desde que disponham de meios de protecção adequados e desde que os equipamentos estejam em bom estado de funcionamento.
SINALÉTICA DE SEGURANÇA O local ou locais onde estão guardados os equipamentos individuais de protecção óculos de segurança, luvas, máscaras, tampões auriculares, capacetes, etc. - devem estar correctamente assinalados e o seu acesso deve ser simples e imediato. Além disso, em todos os locais em que o seu uso é indispensável, deve haver um sinal de obrigatoriedade de uso de protecções individuais e outras recomendações apropriadas. Também é legalmente obrigatório assinalar devidamente os locais onde estão os meios de primeiros socorros e
Os riscos mecânicos e eléctricos não nos devem fazer esquecer esse outro perigo menos visível e mais silencioso que é o risco químico. De facto, existem muitas substâncias utilizadas na reparação automóvel que são agressivas para a saúde humana e para o meio ambiente, exigindo o máximo cuidado no seu armazenamento, na sua manipulação e na sua correcta eliminação, na forma de resíduos. Para não se correrem riscos desnecessários, existem as Fichas de Dados de Segurança (FDS), que são emitidas pelo fabricante do produto e devem acompanhá-lo ao ser comercializado. Essas fichas devem ser arquivadas na empresa, tendo em vista eventuais inspecções, sendo igualmente importantes para o clínico de medicina do trabalho que presta assistência à empresa. No caso desta não possuir apoio clínico, a ficha de segurança do produto deve acompanhar o sinistrado para o local de assistência. Essas fichas FDS incluem 16 pontos de informação, sendo os 9 mais importantes apresentados a seguir: 1 - Identificação do produto/empresa fabricante 2 - Composição (elementos activos) 3 - Identificação dos riscos envolvidos 4 - Primeiros socorros em caso de contaminação 5 - Formas de combater incêndios do produto 6 - Medidas e precauções em caso de incêndio 7 - Regras de armazenamento e manipulação
8 - Grau de estabilidade e reactividade 9 - Informações e normas relativas à eliminação de embalagens e resíduos As substâncias e produtos químicos perigosos estão abrangidos pelo regulamento europeu REACH, que deve ser do conhecimento dos produtores, operadores da distribuição e utilizadores.
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO A formação do pessoal em matéria de segurança deve ser fornecida no momento da admissão, antes do início da actividade laboral, mantendo-se em regime contínuo, sempre que surjam novas tarefas, novos equipamentos e novos métodos de trabalho. Essa formação deve fornecer ao profissional o máximo de informação sobre os riscos, as suas causas e as suas consequências prováveis. Além da informação que é disponibilizada durante as acções de formação, dever haver informação disponível nos locais de trabalho sobre os temas mais críticos de segurança. Para melhor e mais eficaz informação do pessoal, os riscos devem estar classificados por categorias, relativamente à sua frequência e gravidade. Nos dois quadros abaixo, fornecemos uma possível classificação para esses riscos. Geralmente, os riscos menos prováveis ou frequentes são os mais graves 1.4 (falha de um elevador, queda de um veículo, incêndio, explosão, etc.). Em contrapartida, é normal que os mais frequentes sejam também menos graves (4.1). De qualquer modo, as folhas de obra e ordens de reparação deviam indicar o grau de risco das tarefas envolvidas, para informação do operador. Em termos de exposição a ruídos, os técnicos de saúde aconselham um tempo máximo de Nível de ruído em dB
Exposição máxima diária
Tipo de situação laboral
80
8 horas
Cabina de camião
86
3 horas
Soldadura por arco
95
15 minutos
Berbequim eléctrico
110
30 segundos
Rebarbadora de corte
115
10 segundos
Martelo pneumático
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ACTUALIDADE COMISSÃO ESPECIALIZADA DE FABRICANTES DE PEÇAS
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MAIS FORTE
|| Foi criada a Comissão Especializada de Fabricantes de Peças Automóveis da ACAP. Esta nova Comissão é composta pelos Fabricantes de Peças que comercializam os seus produtos no mercado nacional e pretende levar a cabo diversas acções, com o objectivo de promover a qualidade da reparação automóvel no nosso país
CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO ESPECIALIZADA DE FABRICANTES DE PEÇAS DA ACAP:
R
eunidos no passado dia 21 de Setembro de 2011, na sede da ACAP, os Fabricantes de Peças Automóveis presentes no mercado português, constituíram uma Comissão Especializada, com o objectivo de criar medidas concretas que defendam os interesses do mercado pós-venda independente, tanto a nível da distribuição como da reparação. A preocupação da Comissão será, sobretudo, a de transmitir e garantir ao cliente serviços/produtos de qualidade, devidamente certificada, nas condições que a nova legislação comunitária estabelece.
Coordenador: Joaquim Candeias – Blue Print
Membros:
Mais projectos no horizonte A Comissão pretende acompanhar a rápida evolução do negócio da reparação automóvel, que vai exigir cada vez mais profissionalismo e conhecimentos dos técnicos das oficinas. A comunicação e divulgação destas novas ferramentas, são tarefas que a Comissão se propõe executar, com o objectivo de manter o
|| Joaquim Candeias, Director-Geral da ADL Automotive, é o coordenador da Comissão Especializada de Fabricantes de Peças da ACAP
Amílcar Nascimento – Exideworld António Mateus – TMD Friction Cristina Pereira – Honeywell Frederico Abecassis – Osram Grisélia Afonso – SKF Jorge Menezes – Shaeffler Manuel Morales – Valeo Pedro Antão – KYB Pedro Diaz – TRW Pedro Proença – Klarius Pedro Santos – Tenneco Rui Silva – Bosch
sector informado sobre a legislação que regula a actividade e as boas práticas do sector. De referir que é a primeira vez que está a acontecer em Portugal uma união dos Fabricantes de Peças presentes no mercado nacional, com objectivos comuns e uma estratégia de actuação bem definida, que se baseia em unir o sector e ajudar a criar condições de trabalho para todos os players que querem evoluir e ter sucesso. A maioria dos fabricantes de peças para o aftermarket também produz peças para a origem, sendo fornecedores das linhas de montagem dos principais fabricantes de automóveis. É por isso objectivo prioritário da Comissão, sensibilizar as oficinas e os automobilistas para a qualidade das peças de aftermarket. A Comissão Especializada de Fabricantes de Peças Automóveis da ACAP, partilha a ideia, de que só com união e consenso é possível construir um aftermarket mais forte.
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SALÃO EQUIP AUTO 2011
NOVEMBRO 2011
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PROVA SUPERADA 110 MIL VISITANTES
|| O Salão Equip Auto realizado na “Cidade Luz” entre os dias 11 e 15 de Outubro cumpriu com as expectativas, apesar dos tempos difíceis que se vivem em muitos mercados europeus
N
a verdade, a edição deste ano da Equip Auto trouxe mais visitantes e expositores do que em 2009, confirmando assim a sua importância de grande evento internacional revelador das tendências do mercado pós-venda, contribuindo de forma muito evidente para dinamizar as trocas comerciais. O espaço de exposição atingiu os 100.000 m2, que representou 25% de superfície a mais do que em 2009, e o número de expositores foi de 1.800, quase 250 expositores a mais do que em relação a 2009. Por sua vez, os visitantes internacionais foram mais de 30.000, vindos de diversos países de toda a União Europeia, África do Norte, Europa Oriental e Ásia. Nesta edição realizaram-se diariamente diversas Conferências, Seminários e Forums, que se revelaram excelentes oportunidades para reunir os principais players da cadeia de fornecimento do sector e trocar impressões sobre os desafios do mercado no futuro. Destaque para a presença da Veneporte, que foi a única empresa portuguesa presente neste evento com um stand, de
forma a dar continuidade ao seu processo de afirmação como um dos principais players Europeus do sector. De referir também o interesse de muitos expositores pelos Prémios de Inovação, que apresentaram a concurso quase uma centena de novos produtos. No dia anterior à abertura do Salão, um júri composto por cerca de 80 meios de comunicação do sector de 30 países, onde se incluiu o Jornal das Oficinas, elegeu os vencedores de cada categoria:
Categoria Equipamento de Origem: - Troféu Ouro – Saleri (Bomba de água com fluxo controlado) - Troféu Prata – Bosch (Tecnologia HY4 para eixo de veículo híbrido)
|| A entrega dos Troféus aos vencedores dos Prémios de Inovação foi um dos pontos altos do Salão Equip Auto, que este ano registou um novo recorde de visitantes
Categoria Peças de Substituição e Aftermarket: - Troféu Ouro – Thule (Correia para neve Easy-fit)
- Troféu Prata – Ava-Moradia (Radiador universal para PSA)
Categoria Equipamentos Oficinais: - Troféu Ouro – Febi (Equipamento teste de folgas para eixos) - Troféu Prata – Omia (Cabine de pintura Luxia)
Categoria Serviços - Troféu Ouro – API (Robot de análise de pneus e geometria direcção) - Troféu Prata – Audacon (AuDaConVRC) São basicamente estes “ingredientes” que levaram à Equip Auto mais de 1.800 expositores de mais de 60 países e umas boas dezenas de milhares de visitantes (cerca de 120.000 no total). Todos se querem aperceber das últimas evoluções tecnológicas, tanto nos veículos, como nos equipamentos de assistência e manutenção.
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SALÃO AUTO CLÁSSICO
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EXCELENTE 50 MIL VISITANTES
|| O início do mês de Outubro ficou marcado pelo Auto Clássico, Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época. Um evento excepcional que movimenta milhares de pessoas em torno do automóvel e das oficinas
|| FIXAVE
J
á na sua 9ª edição, o Auto Clássico, Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época, tornou-se por direito próprio um evento de referência no sector. São milhares e milhares de pessoas verdadeiramente interessadas em automóveis que visitam este certame que conta com a presença de muitas empresas. Clubes de clássicos, comerciantes de peças para clássicos, vendedores de automóveis clássicos, entre outros produtos e serviços associados a este negócio que são os clássicos, preencheram os pavilhões da Exponor. Contudo, normalmente associado a um automóvel clássico está uma oficina ou um mecânico e, por consequência, estão as empresas que comercializam produtos e vendem serviços a esse mercado oficinal, seja ele de clássicos ou não. Por certo que todos estes expositores profissionais não deram o seu investimento por perdido, mais não fosse pelo ganho em notoriedade atendendo aos milhares de pessoas (muitas delas profissionais) que estiveram neste magnífico certame. O JORNAL DAS OFICINAS faz-lhe um resumo das empresas que estiveram presentes neste evento, bem como produtos, serviços e novidades que apresentaram no Auto Clássico.
A empresa da Trofa, especializada em material de fixação, disponibiliza também uma enorme linha de produtos de Car Care para lavar, proteger e polir automóveis. Destaque para os produtos Valet Pro, muito orientados para profissionais, mas também o novo Paint Restauration Kit, um produto para restaurar a pintura envelhecida e não tratada de um veículo. Flexipads, Menzerna, Gtechniq, Renovo, Einszett, Dodo Juice e Gliptone são mais algumas das representações da Fixave.
|| TRABALHO DE MESTRE Especialista em limpeza e conservação automóvel, e centro autorizado da Swissvax (especialista em produtos Car Care), a Trabalho de Mestre aproveitou para divulgar o seu novo espaço, situado no parque de estacionamento do Estádio do Dragão. É a quarto centro da empresa na cidade do Porto, que agora equaciona outras aberturas.
|| ARTUR & MESQUITA
|| Na Auto Clássico estiveram muitas empresas que lidam diariamente com o mercado oficinal propondo produtos e serviços, alguns em estreia nacional
A empresa do Porto, especialista em peças para clássicos, mostrava a sua imensa gama de produtos, especialmente orientada para os veículos da MG, Triumph, Jaguar, Land Rover, Mini e Austin.
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SALÃO AUTO CLÁSSICO
NOVEMBRO 2011
|| Artur & Mesquita
|| Auto Comércio
|| Best Stock
|| Lancar
|| Auto Recambios
|| Toniauto
|| Auto Boutique
|| Bastuck / M32
|| Collonil
|| BASTUCK A empresa alemã, com presença no mercado espanhol e português através da M32, disponibiliza não só um imenso catálogo de peças para clássicos, como também uma boa oferta para veículos actuais. Destaque para os novos sistemas de escape que a empresa disponibiliza no mercado. Refira-se que a Bastuck como a M32 disponibilizam ainda ferramentas e equipamentos para trabalho oficinal, com destaque para algum tipo de ferramentaria especial.
|| SKP AUTOMOTIVE PARTS A SKP mostrava no Auto Clássico peças, acessórios e extras para veículos actuais. Manómetros, faróis, escapes, volantes e artigos de som são apenas alguns exemplos da extensa oferta deste operador, que utiliza a também a internet para efectuar vendas.
|| FCO AUTO CLASSIC Este operador de Pombal, possui oficinas próprias, onde realiza restauros de automóveis, disponibilizando ainda um vasto leque de peças para clássicos.
|| MINIPEÇAS Se existe especialista em Portugal de peças para os “verdadeiros” Mini, essa empresa
será concerteza a Minipeças. Localizada em Mira, esta empresa dispõe de um dos maiores catálogos de peças para os Mini onde não falta rigorosamente nada. Neste salão a empresa dava grande destaque aos pneus com jantes de diferentes marcas e modelos, mas o lote de peças apresentado era bastante extenso.
|| DISPNAL PNEUS A Dispnal Pneus marcou presença destacada no Auto Clássico, promovendo acima de tudo a sua mais recente representação que são os pneus da Toyo Tires. Um dos destaques desta marca é o Proxes T1 Sport, agora disponível na variante SUV. No insuflável da Dispnal referência ainda para os pneus desportivos da Toyo e da sua representada Avon.
|| LINHA SPORT A Linha Sport mais não é do que uma loja online dedicada à venda de peças e acessórios para os modelos do grupo VAG, com especialização na marca Audi. Para ir a esta loja basta visitar o site linhasport.com.
|| LINO RODRIGUES A Lino Rodrigues é uma oficina de recuperação de automóveis antigos de Vila Nova de Famalicão. Uma das especialidades desta oficina é o facto de dispor de uma fundição, que permite fazer
a cromagem de peças e componentes com acabamento de qualidade.
|| CEPRA O Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel também aproveitou este certame para dar a conhecer toda a sua extensa oferta formativa para este sector. Destaque para a enorme oferta em termos de formação contínua ao nível da mecânica e electricidade, reparação de carroçaria e pintura auto e organização oficinal.
|| STREET CUSTOMS A empresa de Coimbra dava a conhecer uma nova representação. A RaceDeck é uma empresa americana que tem por especialidade a fabricação de pavimentos específicos, neste caso para as oficinas e garagens de automóveis. O produto RaceDeck está disponível numa diversificada gama de versões, consoante o tipo de aplicação a que se destina.
|| KARTERLUB Pertencente ao Lubrigrupo, a karterlub tinha em exposição na Auto Clássico os lubrificantes da sua representada Mobil. Numa altura em que a Mobil “renasceu” em Portugal a Karterlub apoiou-se na forte imagem que esta marca possui, para promover os seus lubrificantes. Também
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em exposição estavam os lubrificantes Comma, com especial referência para a gama destinada a veículos clássicos, embora seja abrangente a carros actuais.
|| JGS ACESSORY CLASSIC Esta empresa de Alicante, Espanha, apresentava algumas interessantes soluções, que servem quer para veículos clássicos quer para veículos recentes. Destaque para o elevador universal de Hard-Top, um pequeno equipamento que facilita bastante a remoção do hard-top de um automóvel descapotável. Na mesma linha a empresa mostrava o carro universal de Hard-Top, para colocação dessa peça de um cabrio. Também interessante é a solução para evitar que os pneus dos carros que estão muito tempo parados fiquem ovalizados. Trata-se de uma placa curva, construída em material reciclável, onde as rodas ficam assentes, reduzindo o problema da ovalização dos pneus.
|| DISTRILUBE A Distrilube raramente perde um evento com estas características para mostrar os seus produtos. Juntamente com os tratamentos anti-fricção da Faher, destaque para os lubrificantes da Bradol, para os Sparys da Faren, os produtos de lavagem sem água da Vulcanet, os lubrificantes Motul, os absorventes da PIG
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SALÃO AUTO CLÁSSICO
NOVEMBRO 2011
|| Dário Mendonça
|| Distrilube
|| FixAve
|| Q&F
|| Eurocofema
|| Minipeças
|| Dispnal Pneus
|| FCO
|| Karterlub
e os produtos lava-mãos profissionais da Nettuno.
interior e exterior do automóvel, incluindo os pneus.
|| AUTO BOUTIQUE DE PEÇAS
|| AUTOBELLA
Motores, caixas de velocidades, caixas de direcção, motores de arranque, bombas de direcção assistida, faróis, airbags, entre outros itens são o portefólio de peças que a empresa de Rio Tinto tem disponíveis. Este centro de abate certificado, tinha em exposição, algumas dessas peças.
Estes especialista em lavagem automóvel, mostrava os produtos da Cristalcar. O destaque foi para o Kit Cristalcar que conjuga produtos para limpeza de jantes, remover insectos e limpeza de plásticos juntamente com um pano microfibra. Estes produtos podem também ser comercializados ao profissional através de outras soluções.
|| AUTO COMÉRCIO A Auto Comércio é um centro de abate autorizado de veículos que se dedica também ao comércio de peças para automóveis. A gama de produtos é muito vasta e vai das peças de mecânica até à chapa, passando por motores e caixas de velocidades, podendo esta empresa de Paredes enviar à cobrança para todo o país.
|| COLLONIL PORTUGAL A Collonil é uma linha de produtos Car Care de elevada qualidade. A empresa tinha em exposição os produtos para protecção e tratamento da pele no interior dos automóvel. Esta representação alemã, feita através da R.C. Santos (Collonil Portugal), fazia na Auto Clássico o relançamento da linha de tratamento para automóveis, que inclui uma linha de produtos para tratamento do
|| LUGO MOTORSPORT Especialista em material para competição, a Lugo Motorsport tinha em exposição uma vasta gama de produtos e representações. Jantes, radiadores, óleos, travões, bombas de combustível, entre muitos outros produtos para competição de algumas marcas de referência estão disponível nesta empresa de Famalicão.
|| Q&F A Q&F é um dos maiores representantes e distribuidores de peças, acessórios e componentes para a competição, representando algumas das mais importantes marcas que existem no mercado. Outra das fortes apostas da Q&F foram os pneus para competição da Pirelli, que a empresa de Alfena representa.
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|| DB CAR
|| LANCAR
A David Barbosa Classic Auto Radio é uma empresa que se dedica à comercialização de auto rádios, representando as marcas Becker, Blaupunkt e Philips. Nesta Auto Clássico tinha em exposição uma alargada gama de Auto Rádios para clássicos, com modelos a partir da década de 50!!!
O representante dos produtos Lancar para o Norte de Portugal, aproveitou a Auto Clássico para fazer diversas demonstrações e expor a sua gama de lubrificantes especiais.
|| TONIAUTO Presente no comércio de peças para clássicos e para automóveis novos, a Toniauto é uma empresa de Server do Vouga que possui muito material (de clássicos) para veículos Simca, Renault, Peugeot e Citroen.
|| AUTO RECAMBIOS
|| EUROCOFEMA A Eurocofema era o único expositor presente da área dos equipamentos oficinais. A empresa de Ermesinde mostrava toda a sua gama de elevadores, mas também outros equipamentos direccionados para oficinas. Para além da venda, esta empresa proporciona a assistência técnica, reparações e montagens de equipamentos.
FORNILOS
|| BEST STOCK
Esta empresa de Madrid mostrava a sua enorme gama de produtos ao nível das borrachas (perfis) para automóvel, tendo uma forte aposta nos veículos clássicos. A gama inclui perfis de borracha para portas, vidros, tampa da malas, etc.
A Best Stock tem vindo a fazer um trabalho de divulgação da marca de lubfricantes Lucas Oil. A empresa de Oliveira de Frades é o importador oficial desta marca americana de lubrificantes e também representa os produtos Ride-On para protecção dos pneus.
|| DÁRIO MENDONÇA Esta empresa tem disponível um erorme catálogo de peças para o conhecido “2 CV”, como também peças para o Dyane e Meahari. Para além disso, esta empresa possui oficina para reparação e restauro destes veículos.
|| LUMEL A Lumel é um dos mais antigos fabricantes de sistemas de escape que existe em Portugal. Esta empresa de Albergaria-aVelha mostrava a sua gama de produtos no que diz respeito a escapes.
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NOTÍCIAS
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NTN-SNR ESTREIA NOVOS CATÁLOGO DE DISTRIBUIÇÃO A edição 2012 do catálogo de distribuição da NTN-SNR Automotive Aftermarket já está disponível. Dedicado a 100% à distribuição motor, este novo catálogo de 558 páginas com mais de 1.000 referências e mais de 175 novidades desde a última edição, cobre a maioria dos veículos do parque circulante europeu e asiático. Esta importante ferramenta de trabalho para os profissionais do sector, possui um novo índice e uma nova apresentação, sendo por isso mais prático. Disponível em 8 línguas, incluindo o português, este catálogo da NTN-SNR, mostra uma das mais amplas gamas de distribuição motor que existe no aftermarket com qualidade de origem.
FUCHS APRESENTA SINTÉTICO PREMIUM A FUCHS, um dos maiores fornecedores mundiais de lubrificantes, reforça a presença no mercado com o lubrificante sintético premium TITAN GT1 PRO C3 (SAE 5W-30). Fabricado com base na nova tecnologia XTL, proporciona um arranque a frio de excelência e com reservas de performance fora do comum. O TITAN GT1 PRO C3 (SAE 5W-30) foi especialmente desenvolvido para os veículos de origem alemã VW, BMW e Mercedes Benz equipados com filtro de partículas e também para a generalidade dos novos e modernos motores de veículos ligeiros equipados com o mesmo sistema de tratamento de gases de escape. Este lubrificante permite da racionalização dos produtos utilizados nas oficinas auto, que assistem as principais marcas alemãs, possuindo as aprovações oficiais BMW LONGLIFE-04, MB-APPROVAL 229.51 e VW 504.00/507.00. PUB
AZ AUTO NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL No âmbito do projecto de desenvolvimento que a AZ Auto delineou em termos de estratégia e crescimento do seu negócio, procedeu à integração de dois novos quadros na sua estrutura organizacional. Pedro Martins é o novo Director Comercial da empresa e Nuno Paquete assume a área de Business Development, aportando enorme valor acrescentado à nova estrutura organizacional da AZ Auto, pelas reconhecidas competências e experiência profissional desenvolvidas no mercado independente. Ambos assumiram este novo desafio profissional com enorme motivação e empenho no cumprimento dos objectivos definidos.
Pedro Martins fez parte dos quadros da Runkel & Andrade SA, onde desempenhou o cargo de Director Comercial até Agosto de 2011. Nuno Paquete, integrava igualmente a Runkel & Andrade SA como Director de Marketing, focando o seu percurso profissional na área da Gestão de Produto, nomeadamente com as marcas Bosch e TRW. Esta reestruturação organizacional da empresa é a resposta aos desafios e exigências de um mercado casa vez mais complexo e exigente, onde a AZ Auto se pretende afirmar como fornecedor global de peças independentes e continuar a destacar-se pela excelência dos seus produtos e serviços.
Copyright © 2011f DuPont. All rights reserved. The DuPont Oval logo, DuPont™, The miracles of science™, the DuPont Refinish logo and all other products designated with ™ or © are registered trademarks or trademarks of E.I. du Pont de Nemours and Company or its affiliates.
Antes de pensar em tintas, vamos falar de produtividade.
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COTEQ APRESENTA UMA SOLUÇÃO BRILHANTE A empresa COTEQ – Comércio de Tintas e Equipamento de Pintura, Lda. apresentou na sua loja, em Mazagão, Aveleda, o lançamento da marca PRESTA, produtos de polimento para o sector automóvel e indústria. A apresentação da marca PRESTA teve a colaboração de dois representantes norte-americanos, o director comercial, Scott Foyle, e o seu técnico, Mark Istanich. Cerca de cem pessoas ligadas ao sector da reparação automóvel tiveram a oportunidade de assistir a uma demonstração de dois esquemas de polimento. Os dois esquemas de polimento baseiam-se na possibilidade de escolher entre um processo de polimento em três ou em dois passos. Desta forma, a PRESTA oferece aos seus utilizadores uma forma flexível, mas eficaz de tirar o máximo rendimento dos seus produtos de polimento. Entre estes passos de polimento apresentados e demonstrados, destaca-se o último passo de polimento que, utilizado apenas em cores escuras, permite eliminar os hologramas provocados pelos passos de polimento anteriores. Esta foi uma solução que despertou bastante interesse nas pessoas presentes pois, segundo alguns testemunhos, existem por vezes dificuldades na remoção desses mesmos hologramas. Para além dos produtos de polimento, houve ainda oportunidade para apresentar em primeira mão um processo de renovação de faróis. Este é um processo inovador que possibilita renovar faróis antigos e “queimados” com o tempo, evitando a substituição dos faróis usados por novos. A apresentação da PRESTA culminou com um almoço convívio, em que os participantes tiveram oportunidade de conversar de uma forma descontraída sobre os produtos demonstrados.
FILTROS K&N COM AMPLA GAMA Os filtros da K&N são concebidos com o objectivo de aumentar a potência e a capacidade de aceleração do veículo. Representada em Portugal pela Q&F, a marca americana conta no seu catálogo com cerca de 1.200 propostas diferentes, abrangendo de forma virtual a totalidade dos modelos motorizados que existem, sejam de duas ou de quatro rodas. Estes filtros podem durar até 80.000 quilómetros sem necessitar de qualquer tipo de manutenção, numa situação que depende, muito naturalmente, das condições de condução e do tipo de estradas mais utilizadas. Estes elementos mecânicos são laváveis e reutilizáveis, podendo facilmente substituir as peças de origem das várias viaturas onde têm aplicação. A partir de agora, as versões diesel de 1,7 e 1,3 litros e também o bloco 1.4 a gasolina que equipam o Opel Meriva passam também utilizar estes filtros, permitindo que, no fundo, o proprietário do veículo faça a sua própria manutenção do mesmo. Basta retirar, lavar e voltar a colocar. Fundada em 1969, a K&N Engineering é reconhecida internacionalmente como líder na produção de filtros de ar de alta performance. Tem como objectivo, fabricar e reforçar o filtro de ar de alta performance para a indústria dos automóveis e motociclos, maximizando a potência e aceleração dos seus motores.
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NOVA GAMA DE POLIES DE ALTERNADOR COM EMBRAIAGEM
PEÇAMODOVAR 9º ANIVERSÁRIO A Peçamodovar, retalhista de peças da zona de Almodôvar, comemorou o seu 9º aniversário. “Já fez nove anos que nasceu este sonho, de ano para ano o sonho vai-se tornando uma grande realidade e vão consolidandose os clientes e os amigos que nos têm ajudado a que esta empresa seja uma grande e forte no ramo automóvel e no negócio dos lubrificantes e das baterias”, afirmou o gerente Henrique Revés. Todos os anos a empresa tem crescido e por isso “temos esperança que apesar da crise vamos continuar a crescer no nosso sector”, refere o mesmo responsável,
adiantando que “temos expandido as nossas relações comerciais aos concelhos limítrofes e não só, temos mantido os nossos tradicionais clientes e temos vindo a abrir clientes novos que nos têm dado esperança de novos negócios”. O atendimento e o respeito pelos clientes, sempre com um grande espírito de trabalho tem feito com que o respeito cresça e seja mútuo entre parceiros. “É com uma enorme alegria e uma grande vontade que vamos continuar a levar este sonho para a frente. Obrigado a todos os que têm acreditado em nós”, disse Henrique Revés. Para comemorar este facto a Peçamodvar reuniu na vila alentejana de Almodôvar mais de centena e meia de clientes e amigos para um jantar convívio.
A Blue Print introduziu no mercado uma gama reduzida de Polies de Alternador com Embraiagem, para aplicações populares e com tendência para falhas. As viaturas modernas são cada vez mais consumidoras de energia; nomeadamente com os sistemas de navegação, leitores de DVD, estofos aquecidos, entre outros equipamentos que requerem muita energia eléctrica, o que conduz a que os fabricantes dos veículos equipem os carros com alternadores maiores e mais potentes para se adequarem à demanda de energia. A função da Polie de Alternador com Embraiagem é absorver as vibrações e evitar que a correia escorregue, permitir o uso de alternadores maiores e mais potentes e de reduzir o desgaste da correia e de outros componentes relacionados. Contudo, como em todas as peças, as Polies também falham, além de que sempre que se tem de substituir o alternador é boa prática que também se troque a Polie de Alternador. Quando detectar que o alternador não carrega devido à Polie trancar em situações de sobrecarga eléctrica ou existir vibração ou desalinhamento excessivo da correia, estes são os sintomas de que a Polie de Alternador apresenta falhas. Assim a Blue Print lançou 5 referências que cobrem mais de 70 aplicações em veículos Asiáticos e Europeus, muito populares no nosso país. Como em todos os produtos Blue Print, as Polies de Alternador estão abrangidas pelos 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.
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AUTO SILVA ACESSÓRIOS DELEGAÇÃO DE LOURES RENOVADA Estão concluídas as obras de remodelação na área de atendimento ao cliente, no armazém de Loures, da Auto Silva Acessórios, S.A.. Agora, existe uma separação física e funcional entre o atendimento ao balcão e o atendimento telefónico, com a distribuição de recursos humanos adaptada às solicitações dos clientes. Com este investimento a empresa dá um sinal claro aos seus clientes, que está atenta para melhorar.
ECOTECHNICS
GLASSDRIVE
COM NOVA SÉRIE DE MÁQUINAS AC
X MEETING
A Ecotechnics, representada pela Lusilectra, lançou duas novas máquinas preparadas para o novo gás refrigerante HFO1234YF. Uma delas, o modelo ECK 2900-HFO, é exclusiva para o novo gás HFO1234YF, enquanto a outra – a ECK TWIN – está preparada para funcionar com os dois gases R134a e HFO1234YF. A Lusilectra diz ainda que existem no mercado outras marcas com máquinas Bi-Gas, mas que utilizam o mesmo circuito para os dois gases. Isto implica que antes de cada utilização com gás diferente terá que ser efectuada uma limpeza ao sistema, com todos os inconvenientes que isso trará tais como, potenciar a possibilidade do erro e encargos adicionais que isso provocará.
A família Glassdrive voltou reunir-se desta vez na cidade de Vila Nova de Gaia em zona comercial de elevada reputação para a realização do seu X Meeting. Os tempos são de crise e austeridade e este foi um dos temas desta reunião, e muito em concreto como é que a rede Glassdrive deve lidar com estes tempos. Foram apresentadas várias estratégias e ideias para combater estes tempos difíceis e dos participantes foram apresentadas várias sugestões e partilharam-se experiências, o que em muito contribuiu para o sucesso desta reunião. Um dos pontos altos deste Meeting foi a entrega do certificado da norma de qualidade ISO: 9001 a mais 47 centros Glassdrive, prosseguindo-se assim a estratégia para a consolidação da Glassdrive como única rede certificada para a substituição e reparação de vidro automóvel. A realização do Meeting serviu também como ponto de partida e divulgação do patrocínio da Glassdrive às 24 Horas de Karting de Gaia e à presença de uma equipa neste evento automobilístico com as cores da Glassdrive.
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NOTÍCIAS
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MOTUL
PROMOÇÃO BAHCO
LANÇA MOTUL HF
ATÉ FINAL DO ANO
A Motul lançou o Motul HF, um fluído hidráulico multifuncional sintético de cor verde, especialmente desenhado para circuitos hidráulicos de direcções assistidas, amortecedores, sistemas de suspensão hidropneumática e controlo de nível da suspensão para veículos de última geração. Particularmente desenvolvido para construtores Europeus, como Volkswagen, Seat, Audi, Skoda, Porsche, BMW, Citröen, Mercedes-Benz, Mini, Peugeot, Volvo, Saab, Ford e Opel, o Motul Multi HF é um produto de altas prestações com uma formulação exclusiva que protege as bombas hidráulicas de fortes cargas e prolonga a vida útil dos sistemas, protegendo os materiais sensíveis como os elastómeros (juntas e retentores). Além disso, proporciona conforto e redução de ruído graças às suas excelentes propriedades em frio. O lubrificante garante ainda uma manutenção alargada, mantendo as propriedades anti-desgaste, anti-espumante e anti-corrosão. Este produto já se encontra disponível em todos os distribuidores Motul.
ATWOO DISPONIBILIZA CARTEC PARA VINIL A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda, disponibiliza para o mercado um novo produto que limpa e protege qualquer superfície em vinil, borracha e madeira. Ideal para pára-choques, retrovisores, tectos, etc, este produto da marca Cartec não é gorduroso e seca rápido, deixando um brilho natural como se fosse novo. Este produto, que contém, ambientador, tem ainda outras vantagens: - Nos pneus renova a cor natural; - Aroma fresco; - Fácil aplicação; - Não deixa secar a borracha ou plástico; PUB
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- Fácil de remover da pintura e não a danifica - Também pode ser utilizado como tratamento na pele.
A Bahco lançou recentemente a continuação da sua promoção “Bahco Arranca”, destinada especificamente ao sector automóvel. Após o sucesso da promoção lançada no início do ano, e que serviu para apresentar a nova gama automóvel das ferramentas Bahco, no mês de Setembro iniciou-se a continuação desta promoção, em que uma gama alargada de produtos destinados ao sector automóvel possui uma oferta mais atractiva. Dentro desta gama, existe uma aposta na continuidade de produtos para a electricidade como comprovadores de tomadas, os excelentes arrancadores de motor (boosters), cuja óptima relação entre preço qualidade os torna num dos produtos mais vendidos desta promoção. De salientar igualmente a promoção de várias ferramentas de oficina como roquetes e chaves de caixa, bem como ferramentas hidraulicas (macacos), pneumáticas e de inspecção Destaque também para os novos carros de ferramenta topo de gama.
ANIVERSÁRIO PARA ANTÓNIO DA SILVA No Sábado, 15 de Outubro, todos os elementos da família Auto Silva Acessórios SA, sem excepção, fizeram uma surpresa ao fundador da empresa, António da Silva, que completou nesse dia o 80º aniversário. Uma pequena festa de aniversário do fundador, natural de Baião e a residir em S. Mamede de Infesta, em que o seu percurso de vida, confunde-se com o da empresa desde o tempo da antiga Lourenço Marques, actual Maputo (Moçambique), onde a empresa já tinha o mesmo nome. O célebre café Guarani, na Avenida do Aliados - Porto, foi palco para a reunião de família ao som de um grupo cubano ao gosto do aniversariante. Ao aniversariante, Muitos Parabéns!
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SODICOR É PME LÍDER
FORD PARTS PLUS DEU “ASAS” Voar num avião comercial é algo vulgar. Mas pelo contrário, a sensação de liberdade e beleza de um voo a bordo de um Pitts, um Fórmula 1 dos ares utilizado para acrobacia, é sempre inesquecível. A Auto Rabal já tinha desafiado alguns dos seus mais importantes clientes de peças a sentirem diferentes tipos de adrenalina. Que o digam quando se sentaram ao lado de dois pilotos profissionais do troféu Ford Transit e desfrutaram de uma manhã, em pista, no circuito de Braga. Mas se já pensavam que tinham experimentado tudo, eis que faltava este novo desafio agora no ar! Nada como planar livremente e ver o mundo ao contrário, literalmente! Experimentaram de tudo: loopings, immelmans, vrille, entre outras manobras,
e sentir as célebres forças G de que muito se fala. Foi uma viagem de pura emoção dirigida por experientes pilotos, Luis Garção e Filipe Silva, e ao desejo de cada convidado, mantendo sempre a máxima segurança. Esta excelente iniciativa do programa Ford Parts Plus, programa dedicado às vendas para o exterior, contou com a participação de vários clientes num dia que foi repleto de emoções e adrenalina. A Auto Rabal, concessionário Parts Plus desde o início do programa, consegue garantir uma melhor capacidade de prestação de serviços para as oficinas independentes, satisfazendo as necessidades dos seus clientes e premiando aqueles que lhe são mais fiéis. Saiba mais em www.fordparts.com.pt .
A Sodicor voltou a ser distinguida com o estatuto PME Líder, no seu vigésimo sexto ano de atividade. Com sede em Leiria, a Sodicor dedica-se ao comércio de tintas, equipamentos e acessórios de pintura para os mercados da reparação automóvel, construção civil e indústria. A Sodicor tem atualmente mais de duas dezenas de colaboradores distribuídos pelas suas instalações de Leiria, Porto, Rio Maior e região autónoma da Madeira. Com uma história assente numa cultura de seriedade e profissionalismo, a ação comercial da Sodicor está orientada para a qualidade e rentabilidade dos seus clientes. “Queremos que os nossos Clientes ganhem dinheiro connosco. Focamo-nos no êxito do seu negócio”, disse Joaquim P. Lavos – presidente do conselho de administração da Sodicor. Esta distinção é, para os parceiros de negócio da Sodicor, um sinal de confiança e de solidez desta empresa. Embora se tenha iniciado enquanto empresa familiar, a sua organização assenta no trabalho de equipa onde a responsabilidade, o empenho e profissionalismo são reconhecidos pelos seus colaboradores como a chave para o sucesso e o caminho para o futuro. Na conjuntura que, de alguns anos a esta parte, afecta o sector de mercado em que opera a Sodicor, a distinção PME Líder é reveladora da sua boa gestão e indicía boas práticas de planeamento estratégico.
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REVOLUÇÃO NA REPINTURA AUTOMÓVEL A Carsistema SA, através da sua representada DeVilbiss, anuncia nova revolução no mundo da repintura automóvel, com o lançamento das novas pistolas de pintura DeVilbiss GTi PRO LITE. São diversas as novidades que apresenta a DeVilbiss GTi PRO LITE, com destaque para as seguintes: - nova válvula coaxial, oferece ao pintor um controlo de gatilho total e suave, potenciando a qualidade do acabamento e precisão da cor; - excelente ergonomia, com um peso inferior em 25% em relação ao anterior modelo GTi Pro Digital, dando mais descanso ao pintor; - novos materiais, a mesma durabilidade; - poucas peças e muito fáceis de desmontar e voltar a montar; - melhor atomização, adequando-se às diferentes marcas de tintas; - apenas 3 tipos de espalhador disponíveis, que cobrem todas as necessidades do utilizador: HV30 (HVLP), T10 e T20 (convencional); - Três bicos 1.2, 1.3 e 1.4, adaptando-se a qualquer uma das pistolas e a uma vastíssima gama de viscosidades, eliminando a necessidade de substituição de bicos na aplicação de diferentes materiais. Mais informações em www.carsistema.pt.
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Este serviço é completamente gratuito para utilizadores registados no catálogo Blue Print LIVE! A disponibilização deste serviço está dependente de aprovação.
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UFI FILTERS 60.H2O É UMA REFERÊNCIA O sucesso mundial do filtro patenteado 60.H2O pelo grupo UFI FILTERS continua. O sistema de separação de água-combustível altamente eficiente é, na verdade, escolhido não apenas pelos grandes nomes do sector automóvel, mas também pelas melhores oficinas. A UFI FILTERS desenvolveu o sistema 60.H2O.00 para proteger os motores diesel, purificando o diesel de todos os poluentes. Somente o filtro UFI 60.H2O.00, e o correspondente SOFIMA S 6H2O NE (disponível no Aftermarket), garante a eliminação total de água e, portanto, a eficiência, limpeza e durabilidade do motor. Refira-se que o sistema do 60.H2O foi desenvolvido pelos técnicos do departamento R&D da UFI FILTERS, em colaboração com os Centros Técnicos dos fabricantes automóveis que se encaixam no filtro como equipamento de origem, sendo o resultado de milhares de horas de testes e verificação. O filtro fabricado pela UFI FILTERS para motores common rail é utilizado em aplicações do Grupo Fiat, Citroen, Peugeot, Opel, GM, Suzuki, Saab e Subaru.
RODRIBENCH APRESENTA EASYCRIC O EasyCric é um pequeno elevador para todo o tipo de serviço: pintura, lixamento, desmontagens, montagens, polimento, troca de pneus, etc. Trata-se de um equipamento fácil de operar, confortável e transportável que pesa unicamente 25 Kg, permitindo elevar a parte um veículo até 60 cm de altura. Combinando dois EasyCric, poderá de uma forma fácil trabalhar dos dois lados de um veículo com enorme facilidade. Este produto é comercializado pela Rodribench em Portugal.
OFICINAS+ COM NOVA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA A ANECRA lançou uma nova fase do seu projecto Oficinas+. Em parceria com a SGS, foi criada uma nova Especificação Técnica. As normas exigidas aos aderentes incluem os requisitos legais (licenciamento, ambiente, etc.) e outros, visando aumentar a satisfação dos clientes destas oficinas. Perante a situação difícil que o sector vive, a associação para os reparadores acredita que a aposta na diferenciação pela qualidade é uma forma de contribuir para o sucesso das suas associadas. Por outro lado, esta Especificação Técnica foi criada para preparar as oficinas aderentes de modo a que, no futuro, possam evoluir para uma certificação ISO 9000. Esta iniciativa pioneira, lançada em 1996, entra agora numa nova fase. A transparência e credibilidade da certificação Oficina+ ANECRA é total, pois a SGS assegura também o cumprimento das normas, através de auditorias e acções de “cliente-mistério”.
FACOM CHAVES DE FENDA E CHAVES MACHO Para aqueles profissionais, destes sectores, que utilizam parafusos de aço inoxidável, a Facom lança agora uma gama de chaves de fenda e chaves macho de aço inoxidável, que combinam resistência à oxidação, robustez e conforto no aperto. Ao efectuar o aperto com uma ferramenta standard, esta inevitavelmente deposita partículas metálicas que acabam enferrujando, contaminando assim os parafusos de inox. Apenas uma chave de fenda em aço inoxidável garante a não contaminação do parafuso e amplia assim a resistência à corrosão. Nestas chaves é utilizado o aço inoxidável X46Cr13, um aço de alta qualidade usado nomeadamente em talheres de mesa, ferramentas cirúrgicas ou travões de disco.
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NOTÍCIAS
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AZ AUTO
PECILOURES
COM LÂMPADAS OSRAM
LEVA CLIENTES À TURQUIA
A AZ Auto incorporou no seu programa de vendas a gama de lâmpadas automóvel para veículos ligeiros e pesados - 12 e 24 volts - da marca alemã OSRAM, um dos maiores fabricantes mundiais de sistemas de iluminação. Desta forma, a oferta de produtos de elevada qualidade que a AZ Auto proporciona ao mercado de peças independente, sai mais uma vez reforçada com a aposta na marca líder mundial em iluminação automóvel, tendo sido inclusivamente eleita pelas oficinas independentes como a melhor marca nos anos de 2006, 2008 e 2010. A OSRAM é a número 1 no mundo em aplicações de iluminação automóvel e fornecedor original de faróis dianteiros e de componentes para todos os fabricantes de veículos. A sua gama de produtos tem merecido a confiança das grandes marcas da indústria automóvel, sendo responsável pela cobertura de cerca de 60% de todos os veículos comercializados na Europa, mercado onde os requisitos e as expectativas com a Segurança, Qualidade e Performance são cada vez mais decisivos na escolha dos melhores fornecedores. Para a AZ Auto, 2011 tem sido um ano de forte dinâmica comercial e de aposta no crescimento da sua oferta de produtos ao mercado, tendo já incorporado várias novidades no seu programa de vendas. A gama de lâmpadas OSRAM é a mais recente novidade da AZ Auto, que cada vez mais se assume no mercado como um fornecedor global de produtos e serviços de excelência, estando já disponível para comercialização.
A Riviera de Antalya, na Turquia, recebeu um grupo de 26 clientes convidados, numa viagem promovida pelo Peciloures. Neste Verão, um dos destinos mais procurados da bacia do Mediterrâneo, serviu para recarregar baterias nas quilométricas praias de Belek e para inspiração cultural na intensa cidade de Antalya. A viagem teve o intuito de premiar os clientes da Peciloures e de estreitar os laços entre as empresas.
MONTENEGRO & FERNANDES REPRESENTA LIMIT A Montenegro & Fernandes tem a distribuição da marca Limit para Portugal. Os artigos em destaque são um medidor Laser capaz de medir áreas e volumes, com 20 memórias em simultâneo, e uma câmara de inspecção, com um écran de 2.4” e uma câmara de 17 mm. É a ferramenta ideal para ver em sítios apertados e escuros, garante o representante. PUB
OFICINAS VÃO SOFRER COM OE 2012 A ARAN diz que as medidas tomadas pelo Governo para o Orçamento de Estado vão atingir também o sector da reparação. Embora refira que essas medidas propostas, como o aumento nos vários escalões do ISV e do IUC, atinja essencialmente as vendas de novos, a associação está também preocupada com as oficinas. “Não se pense que esta quebra nas vendas terá, forçosamente, reflexos positivos no mercado oficinal”, diz comunicado da associação. A ARAN explica que está a faltar dinheiro aos portugueses também para a manutenção. “Os condutores optam, em muitos casos, por fazer a manutenção mínima indispensável para as viaturas poderem circular, com prejuízo para o ambiente e, mais importante ainda, para a segurança de todos”. A ARAN receia ainda o encerramento de milhares de operadores e os consequentes postos de trabalho. Admite ainda que, em muitos casos, não se vislumbrem opções de vida para os que forem afectados por estas medidas.
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CIVIPARTS DÁ CARREGADOR USB NAS ESCOVAS VALEO… Até final do ano, a Civiparts está com uma campanha promocional de escovas pára-brisas Valeo. Da iniciativa faz parte a oferta de um carregador USB na compra de 2 escovas pára-brisas, que poderá ser utilizado para carga e alimentação de qualquer dispositivo USB, desde telemóveis, smartphones, MP3, ou outros. Este carregador, de tamanho reduzido, vem com uma bolsa individual. O distribuidor alarga assim a sua oferta neste segmento de produto com um fabricante reconhecido e de elevada qualidade. … e preços competitivos em booster e chave dinanométrica A Civiparts também lançou duas campanhas promocionais, que incluem os equipamentos da marca SAM, Booster 12-24V e Chave Dinamométrica. Através desta campanha, o distribuidor oferece a todos os seus clientes a possibilidade de adquirirem dois equipamentos de elevada qualidade a preços muito competitivos. Durante o período da campanha, a Civiparts vai ainda organizar demonstrações com técnicos especializados da SAM, fabricante de ferramentas manuais com mais de 100 anos de experiência, para os clientes que pretenderem receber informação mais detalhada e personalizada. A iniciativa, que vai decorrer até dia 31 de Dezembro de 2011, tem como objectivo dinamizar o sector de equipamentos oficinais, garantindo soluções adequadas às necessidades dos clientes.
SUSPENSÃO A AR BILSTEIN B4 NO MERCADO INDEPENDENTE A famosa suspensão a ar Bilstein B4, que equipou os BMW Série 7 E65 e E66, que terminaram de ser produzidos em 2008, estão à venda desde Outubro passado. Inicialmente, o módulo da suspensão a ar vai ser produzido apenas para veículos com nivelamento no eixo traseiro e para sistemas de suspensão passiva. As suspensões a ar permitem ajustar o veículo para diferentes posições de altura variando a pressão do ar no interior. Esta vantagem é particularmente notável quando se variam as cargas no carro. Além disso, pode alterar-se o comportamento aerodinâmico do carro e em função dos diferentes tipos de piso. Além destas, a Bilstein está a pensar aumentar a sua oferta de suspensões topo-de-gama nos próximos meses.
MOTORBUS COM CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE A Motorbus, empenhada em satisfazer as necessidades dos seus clientes e parceiros, e motivada na melhoria contínua do seu serviço, decidiu implementar o sistema de gestão de qualidade segundo o referencial normativo NP EN ISO 9001:2008. A certificação da Motorbus será um impulso para o crescimento e inovação do seu negócio. Durante o mês de Novembro, a entidade certificadora APCER estará na Motorbus para a auditoria ao seu sistema de gestão da qualidade e conclusão do processo de certificação. PUB
ON EVERY ROAD
AD Logistics, SA.
Abranpeças
Alvercapeças
Auto Acessórios Jalema
Auto Peças Espogama
Auto Peças Gafanha
Auto Pop
Auto Bate
Bemauto
Camarinha Auto P.
Cameirinha
Centralbat
Cial
Diapauto
Guepeças
Lubrinordeste
Marsilpeças
Mazead
Orcopeças
Peciloures
Powerpeças
Ricardo Vale & Teixeira
Silva Auto Peças
Sopeças/AD
Tisoauto, Peças & Aces. Turbo Peças
Varipeças
Violantecar
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NOTÍCIAS
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NOVO SITE DENSO
HONEYWELL
PARA MERCADO INDEPENDENTE
COM NOVAS PASTILHAS DE TRAVÃO
A Denso lançou um novo site para o mercado independente de reposição mais orientado para o cliente. O endereço é www.denso-am.eu e foi desenhado para que os clientes possam encontrar facilmente as peças da marca e outro tipo de informação que procurem. Os novos campos incluem uma busca de peças instantânea, informação técnica, de produto e programas aumentados, conselhos de instalação e detalhes acerca da rede de distribuidores Denso, bem como uma secção com as últimas notícias da marca. Há ainda uma secção de Perguntas Mais Frequentes (FAQ) e a possibilidade de descarregar todos os catálogos da marca. O site está disponível em oito línguas, embora nenhuma delas seja português.
BOMBÓLEO COM FORMAÇÃO EM SISTEMAS COMMON RAIL
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A Honeywell apresentou, na feira francesa de peças Equip’Auto, um novo produto e desenho de embalagem para pastilhas de travão. Take-off 2012 é o programa da marca que marca o lançamento da sua gama melhorada de pastilhas de travão, que foi sujeita a altos critérios de qualidade, com melhorias nos parâmetros de ruído, vibração e dureza (NVH) e maior estabilidade. A equipa de engenheiros conseguiu-o graças ao desenvolvimento de novos materiais de fricção e à incorporação de capas e biséis anti-ruído em toda a gama. As novas pastilhas de travão também se apresentam numa embalagem melhorada e já está a ser distribuída aos retalhistas e oficinas. Estes melhoramentos vão ser introduzidos gradualmente em toda a gama de produtos até finais de 2012.
No passado mês de Outubro, teve lugar nas instalações da Bombóleo Porto, acções de formação no campo de Sistemas de Injecção Common Rail, para os profissionais da área diesel. Devido ao enorme interesse e afluência, foi imperativo a realização de dois cursos numa semana, sendo os mesmos compostos por uma componente teórica e uma grande componente prática. Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.
A MIAC, empresa espanhola de diagnósticos, está à procura de distribuidores para Portugal. Trata-se de uma empresa com mais de 39 anos de experiência, com um negócio estável e muito rentável. A MIAC oferece formação e actualização contínua da sua linha de produtos de uma marca própria reconhecida entre o sector automóvel e com exclusividade de venda. A empresa oferece a oportunidade de estabelecer negócio próprio num sector que segue em alta, da mesma forma que têm feito em Espanha. A empresa pode ser contactada através do email estefania@miac.es.
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NOTÍCIAS
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LACOCAR
CATÁLOGO TRW
É CLIENTE IMPOESTE
COM DESENHOS À ESCALA
A empresa Lacocar, concessionário especializado Volkswagen, Audi e Skoda desenvolve a sua actividade de comércio e assistência a viaturas desde 1989 em Faro, sendo que o seu lema se manteve ao longo dos tempos, alcançar totalmente as exigências dos seus clientes. É neste sentido que a Lacocar acedeu ao desafio da Impoeste e formalizou um acordo com a empresa especialista em pintura que fornece o sistema de pintura da DuPont Refinish, os consumíveis 3M e os equipamentos necessários à pintura como máquinas de lavar pistolas da Uni-Ram ou as polidoras da Rupes. Sendo este um projecto em que ambas as entidades estão comprometidas com o sucesso mútuo, a Impoeste está totalmente empenhada em responder prontamente e de forma profissional, às necessidades da sua nova parceira.
Com o lançamento do catálogo exclusivo de desenhos das pastilhas de travão – XDB991A, a TRW Automotive Aftermarket vem em auxílio dos técnicos das oficinas e do pessoal de vendas ao balcão dos seus distribuidores na Europa. Desde que caibam na página, este guia único inclui desenhos à escala 1:1 de cada pastilha de travão desta gama líder de mercado. Segurando na pastilha de travão física sobre o desenho no catálogo, é possível identificar a referência correcta de imediato, sem ser necessário recorrer a instrumentos de medição. Com uma cobertura superior a 98% do parque automóvel europeu de veículos ligeiros e comerciais ligeiros, este catálogo, que deve ser utilizado como complemento ao catálogo de fricção TRW, contém um total de 1400 referências espalhadas por 1182 páginas.
GTEAM / FACOM PROMOÇÃO A Gteam lançou uma promoção de ferramenta conjuntamente com a Facom. Com o título de “Imprescindíveis Outono 2011”, esta promoção de ferramentas, que termina a 15 de Dezembro, inclui diverso tipo de material Facom. Assim, destaque para a nova Lanterna Boli com Leds, extremamente compacta, com 30 Lúmens de potência, autonomia de 8 horas em continuo e corpo de plástico resistente, sendo fornecida em blister com 3 pilhas AAA. Outra novidade é o jogo de chaves de caixa 1/22 de 6 ou 12 faces. Fácil de levar e de guardar, este jogo foi desenhado para uma rápida identificação das chaves, sendo ainda muito resistente. Destaque ainda para o carro JET da nova geração. PUB
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CAMPANHA TENG TOOLS ATÉ FINAL DO ANO A Montenegro & Fernandes, representante da marca de ferramentas manuais Teng Tools, está com uma campanha promocional até ao final do ano. Esta visa um lote de várias ferramentas a um preço que não se encontra nos outros meses. Além de um carro de ferramentas com sete gavetas que faz logo a entrada do catálogo de 16 páginas onde se podem encontrar os 200 artigos em promoção da Montenegro & Fernandes, há ainda destaque para os jogos de chaves de caixas, roquetes, chaves de bocas, lunetas, alicates, chaves de impacto, brocas e outros produtos.
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HEITOR MANUEL SANTOS DIRECTOR GERAL DA EUROPART PORTUGAL S.A.B
“TEM SIDO POSSÍVEL TER
SUCESSO”
|| Desde 2007, quando a Europart decidiu investir em Portugal, que a empresa não mais tem parado de crescer, posicionandose como uma referência no aftermarket de pesados. Heitor Manuel Santos, Director Geral da Europart Portugal é um dos responsáveis por esse sucesso
U
ma empresa que em pouco mais de quatro anos duplica o seu volume de facturação, numa altura de crise, revela bem o bom trabalho que tem feito no mercado. Um dos responsáveis por i sso é Heitor Manuel Santos, Director Geral da Europart Portugal S.A., que é a Personalidade do Mês, no JORNAL DAS OFICINAS.
fundamental para a empresa iniciar em 1998 o fabrico para clientes de 1º equipamento (OE). A partir de 2003 e até à saída em 2007, desempenhei também funções comerciais na empresa, como responsável pelos clientes do aftermarket Alemão.
Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional?
Planear novas localizações, erguer as estruturas e seleccionar as respectivas equipas é fonte de motivação permanente – quer durante a execução de cada uma dessas etapas quer hoje em dia, cada vez que me desloco a essas filiais e encontro as equipas entusiasmadas, com clientes ao balcão e os telefones a tocar. Na actividade do dia-a-dia, gosto bastante de trabalhar com a Alemanha. Penso que
Após concluir o curso de Engenharia Mecânica e até à actividade actual, trabalhei 10 anos como director da Qualidade na empresa Fleximol S.A., fabricante de molas de suspensão para a indústria automóvel. Fui responsável pela implementação e certificação de um sistema da Qualidade, requisito
O que mais gosta na actividade que desempenha?
PERSONALIDADE DO MÊS
a junção da racionalidade e rigor Alemães com a criatividade Portuguesa é receita de sucesso.
material do nosso armazém central na Alemanha.
É optimista ou pessimista na sua actividade?
E o que menos gosta? Falta de cumprimento dos prazos de pagamento. Num país já de si negativo neste domínio, o nosso sector é dos mais negativos. Muitas vezes lamento que a mesma estrutura que aqui temos seria muito mais rentável em qualquer país do Norte da Europa, realizando exactamente o mesmo trabalho.
O que mudaria na sua actividade? Reduzia em 1500km a distância entre Portugal e a Alemanha! Perderia menos tempo em viagens e a empresa pouparia bastante em custos de transporte para trazer semanalmente
Em números redondos, devo passar 95% do tempo optimista e 5% pessimista hoje em dia. Tenho confiança no trabalho que faço e procuro sempre antecipar todo o tipo de cenários, o que me permite ser optimista a maior parte do tempo. No entanto, passei a ter alguns momentos de pessimismo após a crise financeira de 2008, pese embora o facto paradoxal da empresa ter duplicado o seu volume de vendas desde então.
O que mudaria no seu sector de actividade?
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A SEGURANÇA DE ESTAR EM BOAS MÃOS www.corteco.com
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A ética, basicamente. Quer ao nível do cumprimento dos prazos de pagamento contratualizados, quer ao nível dos cumprimentos fiscal e laboral por parte de todas as empresas. Como tal não se afigura provável, resta cultivarmos a nossa ética mesmo quando se possa perder um negócio ou nem se tenham hipóteses de lá entrar. Tem sido possível ter sucesso preservando valores éticos, felizmente.
Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Refiro o fundador da Europart, Sr. Bernd Pederzani. Foi o visionário e principal executante de todo o conceito e rede da Europart e a pessoa que apostou em mim para as funções actuais quando eu tinha 35 anos.
Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? O sector do aftermarket não é pródigo em notícias surpreendentes, não me recordo de nenhuma em particular.
No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Confirmei a importância que o contacto
|| FICHA TÉCNICA
directo com as pessoas continua a desempenhar. As actuais tecnologias de comunicação melhoram a acessibilidade, os tempos de resposta ou a facilidade de acesso a informação mas apenas devem complementar aquele que considero o elemento chave para construir relações profissionais de sucesso – o contacto directo.
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Procuro todos os dias que seja a concorrência a olhar para nós.
Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? Todas as áreas relacionadas com equipamentos e tecnologias mais limpas estarão na linha da frente. São importantes e continuam a beneficiar de grandes apoios a nível estatal. Os equipamentos de diagnóstico são já uma área interessante no presente mas julgo que a sua importância aumentará nos próximos anos, resultado lógico de um cada vez maior desenvolvimento ao nível da electrónica dos veículos.
Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Julgo que é necessário alargar a área de negócio para além das peças. Quem compra peças tem que as montar com ferramentas adequadas, tem de ter equipamentos de higiene e segurança nas suas oficinas: tudo isto proporciona novas áreas de negócio partindo das peças e foi este o princípio simples que fez do grupo Europart o que ele é hoje. Para tal, é necessário dispor não só da rede de vendas ou dos catálogos desses produtos mas sobretudo formar e capacitar as actuais equipas comerciais em domínios fora do seu habitat natural. O consumo vai diminuir no futuro mais próximo e o consumo de peças não será certamente excepção, sendo necessário compensar essa diminuição com ganhos noutras áreas.
Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? A nível nacional, julgo que a actual crise irá inevitavelmente eliminar muitos dos pequenos e médios concorrentes que encontramos presentemente neste sector. Refiro-me, por exemplo, a empresas que
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não trataram de analisar e racionar os seus custos de stock em tempos de falta de liquidez, empresas com grande dependência da banca ou empresas que negligenciaram de forma sistemática as suas margens comerciais ou o prazo com que recebem dos clientes, visando ganhar espaço de mercado a qualquer preço. Assim, penso que o futuro tenderá para uma concentração cada vez maior neste sector, a exemplo do que já se passa na maior parte da Europa. A concentração resultará sobretudo de empresas saudáveis do ponto de vista financeiro e com pessoas e processos adaptados a uma concorrência à escala global, o que poderá tornar o sector mais sólido, organizado e transparente do que aquele que temos hoje.
Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Um percurso profissional faz-se geralmente de várias etapas, uma resposta única não me parece lógica quando ainda vou a meio do percurso total. Nas etapas percorridas até à data, sinto que deixei uma marca positiva. Seguem-se agora as etapas de montanha, face aos tempos que aí vêm.
Europart Portugal | Sede: Qta Ferraguda, Carambancha, Lt 8 Apartado 40 2850-653 Carregado | Director-Geral: Heitor Manuel Santos | Telefone: 263 860 110 | Fax: 263 860 119 | E-mail: h.manuel@europart.net | Internet: www.europart.net
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RIO PAIVA, PNEUS E SERVIÇOS AUTO
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CRESCER
PASSO A PASSO || A Rio Paiva deu continuidade, em Lisboa, a um antigo e megalómano projecto oficinal. Com uma nova dinâmica e uma gestão realista, a Rio Paiva tem tudo para ser uma referência nos serviços de mecânica e também nos pneus
oficina
mes do
|| Inicialmente com outro nome, a Rio Paiva é uma oficina de mecânica que tem vindo a crescer no sector dos pneus, tendo a suas instalações em Lisboa
P
or razões históricas e familiares, o nome Rio Paiva é o mesmo de uma casa de pneus que existe no Brasil. Eduardo Paiva, actual gerente da Rio Paiva em Portugal, trabalha há mais de 10 anos nos combustíveis na zona da grande Lisboa, mas como nasceu no “meio” dos pneus no Brasil (o pai é português e gere o negócio Rio Paiva naquele país) ficou a
|| FICHA TÉCNICA Rio Paiva Sede: Av. do Brasil 56-A 1700-073 Lisboa Gerente: Eduardo Paiva Telefone: 217 988 590 Fax: 217 998 599 E-mail: geral@riopaivapneus.pt Internet: www.riopaivapneus.pt
vontade de um dia regressar a este negócio. “Como consumidor, sentia que existiam muitas falhas no serviço nas casas de pneus, e eu tinha ideias sobre como devia funcionar um estabelecimento deste tipo”, refere Eduardo Paiva. Tentou um franchising, mas acabou por aproveitar uma oportunidade de negócio, através de um trespasse, passando a ocupar umas excelentes e bem equipadas instalações na Avenida do Brasil em Lisboa. Apostou de pronto numa imagem própria e num novo nome – Rio Paiva – que manteve por um período superior a um ano, mas em 2009 acabou por aderir à rede Vialíder “que tem sido um excelente parceiro de negócio e que nos tem dado um apoio muito importante a diferentes níveis”, reconhece Eduardo Paiva. A implementação das regras de qualidade do serviço e a abertura a novas mercados, como as gestoras de frota, permitiu que a
Rio Paiva começasse a centrar a sua actividade de negócio também na área dos pneus, sector que no início da empresa era residual. Agora o posicionamento da Rio Paiva é o de um centro auto que presta todo o tipo de serviços na área automóvel, alguns deles em parceria (Chapa e pintura), que podem até passar por reparações de motor. “Para nós o importante é que o tempo de imobilização da viatura nas nossas instalações não seja longo. Por isso, temos um conceito de mecânica rápida, pois o tempo de ocupação de um elevador é algo de muito precioso para nós” refere Eduardo Paiva. Actualmente cerca de 40% do serviço é de pneus e o restante é dedicado à mecânica, mas o objectivo é que exista um equilíbrio entre estas áreas de negócio. Muito importante para a Eduardo Paiva é a polivalência laboral dos recursos humanos que tem ao seu dispor na Rio Paiva. “Sabemos que cada mecânico se deve
especializar em determinada área, mas para nós é muito importante, por exemplo, que um electricista saiba fazer mecânica e um montador de pneus possa lavar carros. Essa polivalência é um dos pontos fortes da nossa organização”, revela o responsável da empresa, que também aposta muito na formação dos seus operacionais para desenvolver a qualidade de serviço. Para o futuro existem ideias e projectos. Mesmo sentindo uma certa retracção do mercado, a Rio Paiva quer crescer através da abertura de novos postos de assistência na zona da Grande Lisboa. Com 12 pessoas e um bom nível de serviço, Eduardo Paiva diz que “nós ainda só estamos gatinhando, pois foi preciso muito sangue, suor e lágrimas para enfrentar este negócio que foi crescendo com o esforço de todos no dia-a-dia. Agora, é óbvio que pensamos em crescer e o nosso projecto é ter mais três instalações”.
TRW-Safety
PODE ESTAR HABITUADO A FERRAMENTAS MAIORES…
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CLIMATIZAÇÃO
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MAS ESTA SUPERA TODAS O TRW easycheck é uma ferramenta de serviço com um gama impressionante de funções. Lê e elimina códigos de avaria, efectua tarefas de manutenção, calibração e inicialização de componentes para as diversas funções.
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TRW easycheck torna mais fácil a manutenção dos veículos TPMS
Para mais informações visite: www.trwaftermarket.com/nuts
TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO ELÉCTRICO
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ENTREVISTA
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TIAGO RIBEIRO ADMINISTRADOR DA CEPRES
CEPRES
NÃO TERÁ CENTROS DE REPARAÇÃO || A empresa que gere as oficinas que prestam serviços para as seguradoras Axa, Allianz e Seguro Directo não tem planos para lançar uma rede de centros como já fizeram os seus concorrentes
N
as últimas semanas, um grande grupo de seguradoras - a Caixa Seguros - lançou o seu conceito de centro automóvel, em que é na oficina que se faz a ligação entre o cliente e a seguradora. Pouco tempo depois, foi a vez da Liberty – que lançara a ideia – inaugurar mais dois centros e reforçar a sua comunicação sobre o assunto. E a Cepres, a central de serviços para a Axa, Allianz e Seguro Directo, o que pensa sobre este tipo de centros? Falámos com Tiago Ribeiro para conhecer o posicionamento destas seguradoras.
A Cepres pensa vir a ter uma rede do género? A Cepres é uma empresa que faz a gestão de prestadores de sinistro automóvel das Seguradoras Axa, Allianz e Seguro Directo. Este tipo de projectos tem que ser coordenado individualmente com cada seguradora. A Cepres por si não pode ter centros de reparação. Existem experiências muito interessantes e com bons resultados no universo da Axa e da Allianz que estamos a analisar e que poderemos vir a replicar para Portugal, mas a filosofia é diferente.
Qual o seu posicionamento sobre estas “super-oficinas”? Não lhe chamava super-oficinas, a ideia é ser uma Loja do Cidadão na vertente seguradora. Aqui o cliente pode realizar todas as operações num curto espaço de
|| FICHA TÉCNICA
tempo. Não somos muito apologistas de ser uma oficina a face da seguradora quando o cliente mais precisa dela, na altura do sinistro. É nesta fase que o cliente vai percepcionar a qualidade do serviço da seguradora, penso que aqui o modelo de uma das seguradoras foi bem idealizado com a presença de um gestor. Estes centros podem trazer problemas para as oficinas no futuro, pois as demais seguradoras podem não gostar de ter parcerias com quem faça bastante publicidade à concorrência. Ou seja, uma realidade é na entrada da oficina existir um autocolante a indicar parceria com diferentes empresas, outra diferente é entrar-se numa oficina e existirem bandeiras, “hangers” e afins de uma concorrente directa.
Não tendo uma rede desta forma, com imagem externa, o que é que faz para agilizar a comunicação entre cliente, oficina e seguradora? A estratégia da grande maioria das seguradoras passa pela publicidade na oficina (autocolantes), “flyers” na altura da subscrição do seguro, publicidade na internet, acções com “call-center” e gestores de sinistro e acções com agentes e mediadores. Na minha opinião este último é o factor-chave para o cliente saber onde se dirigir em caso de sinistro.
Que tipo de projectos tem pensados
para o futuro do ramo automóvel nas seguradoras, que interessem aos reparadores conhecer? Na Cepres não gostamos de tomar decisões sozinhos. Nesse sentido, ao longo dos dois últimos anos temos um conjunto de oficinas com quem realizamos reuniões quadrimestrais e tentamos ver quais os seus problemas e como poderemos melhorar ainda mais a parceria que temos. Posso dizer-lhe que o projecto de fornecimento de peças originais à rede foi algo em fomos pioneiros no mercado e resultou de uma oficina dizer que não queria ser operador multimarca porque os concessionários locais não lhe davam margem suficiente nas peças para a reparação. Com uma só acção conseguimos duas coisas: melhores condições e, através de um click no sistema Audaflow, sair uma notificação para um fornecedor de peças fazer a entrega à nossa oficina convencionada. No futuro queremos apostar na automatização do processo e na sua celeridade. Perdemos muito tempo com pormenores que têm impacto nos custos. Exemplo: se a seguradora dá uma autorização de reparação para um dado veiculo isso deveria gerar a alocação do operário X ao processo, uma nota de encomenda de peças, uma requisição de viatura de substituição… Hoje o que vemos é emails de uma secção para outra, telefonemas para a rent-a-car, e análise do mapa de disponibilidades de oficina! Outra
das coisas que queremos fazer é consultoria às oficinas nas áreas onde não ganham dinheiro. Dado que estamos com dois dos maiores grupos seguradores mundiais temos acesso a informação e experiências que podemos replicar nas oficinas com forte impacto nos resultados.
Que critérios utiliza para acolher uma oficina na vossa rede? A escolha das oficinas está assente numa primeira fase em indicações dos agentes e mediadores, depois fazemos um levantamento de múltiplos pontos em 10 áreas distintas (orçamentação, facturação, pintura, mecânica…) e no final dá-nos um ponderador que nos indica se é uma boa oficina para aderir à nossa rede ou não.
Como olha para o futuro do ramo automóvel nas seguradoras em Portugal? Eu entrei no mercado segurador em 2002 e lembro-me de num dia estar com um administrador de um maiores grupos nacionais do retalho automóvel e me ter dito uma frase que não mais me esqueço: “ Tiago, o ramo automóvel é o primeiro a entrar na crise e o último a sair dela”. Estando o país numa fase negativa, penso que vai existir muita dificuldade no ramo automóvel. Os que optimizarem processos e tiverem estruturas leves vão sair dela fortalecidos; os que tiverem estruturas pesadas vão ter mais dificuldades.
CEPRES | Administrador: Tiago Ribeiro | Sede: R. A Gazeta de Oeiras, n.º2 - 2.ºA - Edifício Horizonte 2780-171 Oeiras Telefone: 214 544 480 | Fax: 214 544 489 | E-mail: info@cepres.pt | Internet: www.cepres.pt
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EMPRESA CONTINENTAL
NOVEMBRO 2011
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CURSOS DE FORMAÇÃO
EM MADRID
|| A Continental inaugurou um novo centro de formação para travagem em Madrid, onde vai realizar cursos sobre os produtos da ATE e diagnóstico de marca VDO, além de ABS, ESP e outros sistemas tecnológicos
|| Os cursos que a Continental lançou no novo centro de fromação, em Madrid, vão estar também disponíveis, e com tradução, para os mecânicos portugueses
O
novo centro de formação em Madrid da Continental Automotive Aftermarket vai ter cursos especializados, dados por técnicos da empresa com grande experiência na formação, com o objectivo de potenciar o desenvolvimento da sua rede de oficinas especializadas em travões. Disponíveis também para Portugal e com tradução, estes cursos terão uma duração de dois dias, ainda que opcionalmente possa haver cursos intensivos de um só dia,
|| FICHA TÉCNICA Continental Automotive Spain Sede: Calle Sepúlveda, 11 E - 28108 Alcobendas (Madrid) Espanha Resp. Centro Formação: Maria José Cruz Telefone: +34914909033 Fax: +34914909004 E-mail: mariajose.perez-cruz@ continental-corporation.com Internet: www.frenos-ate.es
com um programa que abarca desde curso de travões ATE, de diagnóstico de marca VDO, de ABS, de ESP e de novas tecnologias até toda a informação necessária a respeito dos sistemas electrónicos integrados em rede do veículo do futuro. Além destes, vão ser oferecidos no futuro cursos de pneus Continental e de produtos Contitech, assim como reparação de veículos híbridos. Situado em Alcobendas, nas instalações da Continental Automotive de Espanha, este novo centro de formação dispõe de uma sala técnica com mais de cem metros quadrados e uma ampla oficina perfeitamente equipada para realizar formação prática. Estas instalações serão o eixo formativo para a expansão da rede autorizada de Centros de Travagem ATE, que o fabricante pensa implementar em 24 oficinas durante 2011 e em mais 40 durante 2012. “Quando a Continental comprou a ATE em 1998 converteu-se num dos líderes de mercado, desenhando conjuntamente com os principais construtores de automóveis
todos os elementos que coincidem na travagem e segurança do veículo: mecânica, hidráulica e electrónica”, diz fonte da Continental. A complexidade destes conjuntos é revelada por um dado: a documentação da oficina de um sistema de travões de há 15 anos ocupava aproximadamente 50 páginas; hoje em dia, esta mesma documentação ocupa mais de mil páginas. “Desde 1982, os Centros de Travagens estão a funcionar por toda a Europa: os condutores encontram oficinas independentes que, graças à sua cooperação com a ATE, têm conhecimento em primeira mão que os beneficia”, explica o fabricante. “Os Centros de Travagem ATE oferecem um serviço técnico para travões de todas as marcas de automóveis com um nível de qualidade máximo a preços razoáveis. Isto deve-se ao facto de que utilizam peças de substituição de máxima qualidade da Continental Teves que, em muitos casos, já são incorporadas de fábrica em numerosos modelos de veículos”.
“Além disso, nos Centros de Travagem ATE trabalham profissionais com excelente formação, que conhecem todos os detalhes do modelo para realizar uma reparação profissional e segura dos travões. Graças ao equipamento adaptado à manutenção e reparação do travão, estão capacitados para controlar com rapidez e precisão o sistema de travagem. Caso seja necessário, os centros também são capazes de oferecer soluções de reparação, de acordo com o valor do veículo, mas naturalmente sem compromissos na segurança. Estes centros não se limitam à reparação de sistemas de travões, mas oferecem um serviço completo para o automóvel”, destaca. “As principais vantagens para o condutor são: manutenção de travões para todos os automóveis, peças de substituição de marca originais com qualidade máxima e a preços razoáveis; informação precisa sobre o estado do seu sistema de travagem; especialistas qualificados que garantem uma qualidade máxima no seu trabalho; reparações conforme o valor do automóvel sem compromissos de segurança”.
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EMPRESA SINTÉTICA
NOVEMBRO 2011
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AUMENTAR A NOTORIEDADE DA MARCA || A eni acaba de apresentar uma nova gama de lubrificantes para a área automóvel. Mas a eni i-Sint representa não só uma nova gama, mas algo mais que tem a ver com a marca e com a sua imagem
OPINIÃO José Nunes, Gerente da Sintética
N
o decorrer do processo de racionalização da marca eni com o objectivo de garantir uma identidade clara e uma maior eficácia do seu logótipo, surge a nova gama eni i-Sint, a linha de lubrificantes automóvel. Esta nova gama de produtos passou a estar divida em três linhas: eni i-Sint tech, uma linha desenhada para os clientes que buscam produtos de excelente qualidade, capazes de satisfazer as necessidades específicas dos fabricantes mais importantes; eni i-Sint, uma linha de produtos de alto rendimento que satisfaz as necessidades dos actuais motores de veículos ligeiros, que inclui, em particular, lubrificantes formulados para os motores de última geração e adequados para veículos equipados com filtros de partículas diesel; e por último a linha eni i-Sint Professional dedicada aos profissionais do sector. Os lubrificantes eni i-Sint são desenvolvidos para garantirem a máxima protecção e rendimento do motor. Estes são compatíveis com o funcionamento dos filtros de partículas e catalisadores mediante a utilização de aditivos especiais (respeito pelo meio ambiente). A gama também inclui lubrificantes de viscosidade mais baixa que ajudam a reduzir o consumo de combustível (fuel economy).
Para os produtos de cada linha, existe uma descrição das suas características no que respeita a sua capacidade de Limpeza, Oxidação, Fuel Economy, Mid and Low SAPS, aprovações (ACEA, API e Fabricantes), de modo a que o profissional encontre o lubrificante indicado para cada aplicação específica.
|| O novo catálogo automóvel da eni, com a gama i-Sint já está disponível
|| FICHA TÉCNICA Sintética Lda Sede: Apartado 126 3884 – 909 Ovar Gerente: José Nunes Telefone: 256 588 188 Fax: 256 582 055 E-mail: info@sintetica.pt Internet: www.sintetica.pt www.agip-sintetica.com.pt
Quais os motivos que levaram ao aparecimento da nova gama eni i-Sint? Em 2009, eni pôs em marcha um processo de racionalização da marca com o objectivo de garantir uma identificação clara e uma maior eficácia do seu logótipo. A gama de lubrificantes eni i-Sint para ligeiros é o resultado da experiência e tradição da Agip combinada com a investigação e tecnologia de ponta da eni. Que mais valias existem neste nova gama face à gama anterior de lubrificantes? Imagem renovada, um único nome base “i-Sint” e uma clara divisão da gama em três famílias. O novo rótulo permite fácil identificação da qualidade, viscosidade e as aprovações das normas internacionais e dos construtores. Que novos produtos estão disponíveis na gama eni que antes não existiam? Nenhum novo produto foi introduzido, existiu apenas um “rebranding” da marca. Esta nova gama está mais adaptada às necessidades do mercado oficinal português? Os lubrificantes eni i-Sint estão desenhados para satisfazer as necessidades específicas dos grandes fabricantes de automóveis. Aprovados pela maior dos fabricantes (OEM´s) possuem um perfil de altas prestações, destinados à lubrificação dos motores de última geração. Com esta nova gama haverá um reposicionamento comercial da marca eni? A nova imagem desenvolvida pela eni mantém os elementos de continuidade que a têm caracterizado até agora, destacando o espírito de uma constante evolução na inovação e eficiência e tem a intenção de alinhar o seu novo papel de companhia energética de 360°, cuja oferta inclui combustíveis, energia eléctrica e gás. O “restyling” da marca eni nos pontos de venda fortalecerá claramente a sua nova identidade. Qual a política de preço definida para a nova gama eni i-Sint? A de um produto de excelência a um preço competitivo. Quais são as expectativas comerciais com esta nova gama de produtos? Ser a marca de lubrificantes com maior notoriedade e paixão nos próximos anos na competição motorizada, no utilizador profissional e no consumidor exigente.
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EMPRESA TOP CAR
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AUTO SUECO LANÇA REDE
DE OFICINAS MULTIMARCA
|| Uma nova rede de oficinas multimarca chega a Portugal. Trata-se da Top Car, pelas mãos do Grupo Auto Sueco e pretende ter 120 oficinas até final de 2012. Formação e informação são pilares importantes do abandeiramento
|| “Apelamos à capacidade de investimento e visão de longo prazo, seriedade e confiança da gestão da oficina”, disse Margarida Pina, directora de aftermarket do Grupo Auto Sueco
E
stá lançada mais uma rede de oficinas no país. Desta vez, vem pelas mãos do Grupo Auto Sueco, e chama-se Top Car. A inauguração deu-se numa das oficinas do grupo, a Paint Drive, situada no Porto. Esta é uma das doze que já aderiram a este conceito, que pretende ter 20 oficinas até final do ano e 120 durante 2012. O conceito da Top Car não é de franshising. Ele assenta antes numa rede de oficinas de abandeiramento onde existem regras de imagem e de nível de serviço que foram implementadas, mas também protocolos e programas de formação e desenvolvimento das competências técnicas das oficinas. Qualquer oficina independente pode aderir à Top Car, desde que cumpra com os critérios definidos. O espaço disponível, o número de produtivos, o equipamento oficinal e as condições gerais de trabalho fazem parte dos critérios quantitativos pedidos para se pertencer à rede. “Mas apelamos também à capacidade de investimento e visão de
|| FICHA TÉCNICA AS Service Sede: Rua Conde da Covilhã, 1637 – 4100-189 Porto Gestor da Rede de Oficinas: Marco Silva Telefone: 226150300 Fax: 226150438 E-mail: info@topcar.com.pt Internet: www.topcar.com.pt
CONCEITO VEM DE FORA O grupo Auto-Union desenvolveu este projecto há onze anos atrás e implementou primeiro em Espanha e depois em mais 14 países, dos quais agora Portugal, pelas mãos da Auto Sueco. “O nosso negócio sempre previu uma constituição de rede”, diz Margarida Pina. “Só agora achámos que em termos de maturidade do negócio e de mercado achámos que era o momento ideal para avançar”. O conceito foi adaptado para o mercado português. Existem já 11 oficinas com os protocolos fechados, mas até final do ano esperam-se ter 20 oficinas na rede. No final de 2012, terá 120 oficinas espalhadas pelo território nacional.
OS QUATRO PILARES Formação, informação, Imagem e Marketing são os quatro pilares de desenvolvimento desta rede. A Top Car terá protocolos de assistência técnica feitos para as várias valências das oficinas. Na colisão, existe um compromisso com o Centro Saragoça, na electrónica, o fornecedor é a Autotecnic 2000. Existe ainda formação de serviço na área de recepção, com a Excel Formação. Quanto à imagem e marketing, prevêem-se programas de desenvolvimento e canalização de mercado para as oficinas aderentes. Além disso, as oficinas ainda podem beneficiar de outros serviços (como comunicações, vending, etc…) com condições preferenciais.
longo prazo, seriedade e confiança da gestão da oficina e condições de entendimento do que é o trabalho e partilha numa rede”, explica Margarida Pina, responsável de aftermarket do Grupo Auto Sueco. A avaliação é feita pela equipa da AS Service que gere o conceito e com os parceiros de distribuição de peças que pertençam à AS Partners. Foram estes últimos que ajudaram mesmo a identificar as oficinas que já fazem parte da rede. As peças, como diz Margarida Pina, fazem parte do puzzle. O serviço de qualidade que a Top Car pretende ter passa pela aplicação de peças de qualidade, e uma das questões mais visíveis tem a ver com a manutenção da garantia do fabricante. “Esse é um dos factores críticos desta rede”, diz a gestora. “Temos os retalhistas próximo das oficinas e
isso pode trazer mais vantagens para essas oficinas”. A adesão à Top Car não implica um contrato de obrigatoriedade para compra de peças nem contracto de exclusividade, mas há incentivos para que isso aconteça, como condições comerciais diferentes. Além deste, a rede ainda apresenta mais argumentos. “Sozinha, uma oficina multimarca não consegue ter acesso a bons programas de formação, um call-center técnico devidamente implementado e actualizado e planos de marketing mais agressivos”, explica Margarida Pina. “O objectivo com esta rede foi criar uma plataforma de serviços comuns com projectos em que o todo é mais do que a soma das partes”. O nível de investimento para se pertencer a esta rede é de cerca de 1.900 euros, suportados pelas oficinas. Trata-se de um kit
com a imagem standart, a que se deve acrescentar mais um fee mensal de direitos e de acesso às plataformas de informação técnica e aos planos de formação, bem como às campanhas de notoriedade de marca e de marketing mais agressivo. “Este fee poderá ser compensado com volume de compras de peças” explica Margarida Pina. “E só existe um nível de adesão –ou é Top Car ou não é Top Car”. A diferenciação desta rede faz-se assim, na opinião da directora, com baixo custo para os benefícios que apresenta. “O que leva uma oficina a aderir, ou não, tem a ver com a visão de longo prazo da oficina”, diz. “É muito difícil uma oficina conseguir sobreviver sozinha nestas condições de mercado, nomeadamente nas actualizações tecnológicas. A associação é uma forma de potenciar o negócio numa oficina”.
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EMPRESA REDE RINO
NOVEMBRO 2011
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RINO
ENTRA NUMA NOVA FASE || Bem se pode dizer que tudo mudou. Ou melhor, quase tudo, já que o nome Rino mantêm-se. Agora com uma nova empresa gestora, que nada tem a ver com a anterior, a rede Rino quer alcançar outros patamares. Conheça quais
I
magine o que serão as modernas oficinas do amanhã. Especialização, serviço, apoio técnico, acompanhamento, formação, clientes e tudo o mais que uma oficina possa desejar para funcionar bem e ser rentável. A nova Rino quer proporcionar exactamente isso aos seus aderentes e para que tal fosse possível reformulou por completo o conceito que agora propõe às anteriores, actuais e potenciais oficinas que integram e integrarão este rede o futuro. O projecto é de tal forma ambicioso que a Rino Master, a empresa gestora da rede de oficinas independentes Rino, resultado de uma parceria entre o Grupo Mcoutinho e a ANECRA, prevê ter 25 unidades até final de 2011, tendo já 18, mas até 2016 quer que integrem a rede 90 aderentes. “No processo de reestruturação da rede foram introduzidos novos critérios para que uma oficina independente pertença a esta rede. Sem dúvida que os critérios financeiros e de organização foram e são os mais importantes”, revela de forma clara Manuel Mota, Director Geral da Rino Master, acrescentando que “para além dos critérios financeiros a cumprir existem outros dados muito importantes, que decorrem do estudo efectuado. Para além do critério da localização, um deles é saber se o dono é a cara da oficina. Isso é muito importante para uma rede como a nossa, na qual se pretende que exista uma relação directa entre a oficina e o cliente final”. Que critérios uma oficina independente (ou outra) tem que cumprir para aderir à nova Rede Rino? O Director Geral da Rino Master considera até que “muitas das oficinas já têm o necessário em termos de equipamentos - e algumas até mais do que o necessário - para aderir. Na maioria dos casos o problema não se coloca a esse nível, pois os investimentos a nível monetário nem são muito elevados. O mais importante é o querer e a dedicação em integrar uma rede”. A Rino Master não se limita a ser unicamente uma entidade gestora de angariação d e aderentes. O conceito envolve um conjunto de ofertas e serviços muito amplo, com claros benefícios para as partes envolvidas. “Temos que oferecer as soluções que as oficinas sozinhas não conseguem obter. Isso aplica-se a tudo e
ANGARIAÇÃO DE CLIENTES O que pretende uma oficina? A resposta é muitos simples: Clientes!!! Um dos campos de actuação da Rino Master é precisamente nesse domínio, como explica Manuel Mota: “Temos que angariar serviço para os nossos aderentes e abordamos essa questão de três formas. Em primeiro, trabalhamos junto do cliente final através de acções de Marketing. A segunda forma será através de clientes profissionais. Já temos quatro acordos fechados com gestoras de frotas e seguradoras e temos negociações a decorrer junto de outras empresas similares. Existe ainda uma terceira via que é a angariação de serviço, junto de empresas com frotas, mas feita localmente. Os nossos gestores de zona têm ainda um importante trabalho a fazer, juntamente com a oficina, na identificação desse tipo de cliente”.
|| O novo site da Rino já identifica claramente a nova imagem que a rede vai ter, revelando de alguma forma a sua nova estratégia
|| FICHA TÉCNICA Rino Master Sede: Rua Filipa de Lencastre Apartado 33 4439-908 Rio Tinto Director Geral: Manuel Mota Telefone: 229 772 049 Fax: 229 772 001 E-mail: geral@rino.pt Internet: www.rino.pt
vai da gestão, aos procedimentos passando pela central de compras, pelo marketing, angariação de serviço, pelo apoio ao negócio, entre outras áreas”, refere Manuel Mota, Ao nível da Central de Compras, por exemplo, a Rino Master já tem acordos com fornecedores de lubrificantes, peças independentes de carroçaria, consumíveis, peças independentes de mecânica, gases industriais e peças originais, estando também a entrar acordos com tintas, pneus, serviços ambientais e outros fornecedores de vários artigos, incluindo software e mecânica. Não mesmo importante é o apoio técnico. Neste aspecto, Manuel Mota diz que “temos um call center (AZTec) que dá apoio a qualquer dúvida técnica de qualquer aderente, de forma gratuita. Actualmente, com as questões levantadas pelas reparações de viaturas em garantia por parte das oficinas independentes, ter uma linha de apoio que presta todas as informações técnicas é de facto muito importante e uma mais-valia”. Para a área da formação, a Rino Master
tem um acordo com a Academia de Formação da AZAuto, que tem um plano formativo semelhante ao de um reparador autorizado. “Para além da formação, propomos ainda soluções de financiamento, de crédito ao consumo e até soluções de apoio ao negócio a diferentes níveis, como recrutamento, consultoria ambiental, e soluções de gestão”, refere o mesmo responsável. Por último, refira-se o projecto de especialização das unidades. O primeiro a ser desenvolvido foi o conceito de Centro de Travagem, que será depois alargado a outros conceitos. Assim, mediante um valor fixo, quem aderir a este conceito recebe imagem, formação, linha de apoio técnico e ferramentas de apoio para trabalhar em travagem. Dessa forma passa a ser um especialista em travagem, o que não quer dizer que não continue a fazer todos os outros serviços técnicos. O segundo conceito a ser lançado será o de especialista em Diagnóstico. Para além da imagem, do apoio técnico, da formação este conceito inclui ainda a vertente do crédito. Em fase de estudo estão os conceitos de especialista em climatização, vidros e pneus.
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EMPRESA SOULIMA
NOVEMBRO 2011
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POTENCIAR O NEGÓCIO || A dinâmica que a Soulima tem imprimido ao seu negócio tem permitido à empresa crescer no mercado das peças. Um dos mais recentes exemplos disso é a nova loja recentemente aberta na Póvoa de Santo Adrião
D
epois da reestruturação accionista em 2007, em 2008 a Soulima passou a contar com uma nova sede e armazém central em Vialonga. Um ano mais tarde efectuou um forte investimento nas vendas online, e prosseguiu a sua política de produto com a introdução de novas marcas e novas referências. Após 15 anos nas instalações de Odivelas, a Soulima decidiu este ano abrir uma nova loja de retalho, neste caso na Póvoa de Santo Adrião, a cerca de 1,5 kms da anterior. “Tinhamos consciência da necessidade de reestruturar e de modernizar a nossa loja, dando melhores condições de trabalho
|| FICHA TÉCNICA Soulima (Loja) Morada: Rua José Gomes Ferreira, 4 4A 2620-072 Póvoa de Santo Adrião Gerente: Olimpio Brito Telefone: 219 383 600 Fax: 219 383 609 E-mail: soulima@soulima.pt Internet: www.soulima.pt
internamente mas também proporcionar um melhor atendimento ao cliente”, começa por referir Olimpio Brito, gerente da Soulima. Desta forma, com esta nova loja de 500 m2, a Soulima passou a proporcionar ao cliente mais espaço de atendimento e um amplo parque de estacionamento, como facilitou todo o processo logístico, não existindo agora dificuldades nas cargas e descargas de material. Todo o parque informático e telefónico foi profundamente actualizado e foram também criadas as condições para que no futuro possam ainda trabalhar nesta loja mais operacionais. Funcionando numa lógica clara de atendimento público e de cliente oficinal, com esta nova loja vai também potenciarse para este tipo de cliente o forte investimento já feito pela empresa ao nível das vendas online. “O comércio electrónico é já uma forte componente da nossa actividade grossista para os clientes do retalho ao nível do armazém central, pelo que agora, com este investimento nesta loja, estamos também informaticamente preparados para potenciar as vendas online para o cliente oficinal” revela Olimpio Brito, adiantando que “temos uma política muito bem
definida há vários anos para o retalho e para o cliente oficina. Nas vendas online é uma situação que se irá obviamente manter”. Com acessos muito facilitados, esta nova loja vai continuar a ter o mesmo objectivo de servir os clientes oficinais no eixo Odivelas / Loures, embora a empresa também marque a sua presença em Lisboa. Com nove operacionais afectos directamente a este loja, a Soulima possui para além do balcão três vendedores no terreno que estão em contacto com os clientes, disponibilizando uma frota de três carrinhas a fazer a distribuição própria. “O nosso objectivo passa por melhor sempre a distribuição, proporcionando ao cliente mais oportunidades de entrega”, afirma o gerente da Soulima, que considera contudo que “o balcão é muito importante para a nossa actividade e por isso é que apostamos em melhorar muito as condições em que recebemos os nossos clientes”. Nesta loja existe um stock com todas as marcas e linhas de produto que a Soulima trabalha, que é apoiado pelo armazém central em Vialonga (situado a 15 minutos de caminho) que chega a efectuar três reposições diárias.
Localizada numa zona de muita oferta e de muita concorrência, a nova loja da Soulima serve mais de 250 clientes. Sabendo que não vende nada que outros não vendam, embora aposte em produtos de qualidade, Olimpio Brito considera mesmo assim que a diferenciação pode ser feita “pela logística, pelo atendimento, pela disponibilidade e pela atitude perante o cliente. Esta loja tendo horários normais, mas usufrui ainda de horários alargados do nosso armazém. É este mix que nos leva a procurar sempre a melhor maneira de fazer diferente”. Tendo a noção do investimento feito, a Soulima consegue demonstrar que não está parada. “Sabemos que este mercado não é diferente de outros. Vai haver uma quebra do consumo nas peças de automóveis, mas este investimento surge exactamente na ideia de nos preparamos melhor para o futuro, até porque esperamos vender mais e ter mais clientes” refere Olimpio Brito. Numa altura em que vai comemorar 20 anos de presença no mercado, a Soulima olha para o futuro com muita esperança, pelo que a médio prazo “quem sabe não poderemos abrir mais alguns balcões” deixa em aberto o responsável da empresa.
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EMPRESA LUBRIGRUPO
NOVEMBRO 2011
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EFICIÊNCIA NAS RELAÇÕES COM CLIENTES || No ano de relançamento da marca Mobil em Portugal, surge agora o “E-Portal”. Trata-se do site de vendas online da Lubrigrupo, com o qual a empresa pretende vir a estar mais próximo dos seus clientes com a marca Mobil
OPINIÃO Fernando Martins, Director Geral da Lubrigrupo
Considera que as oficinas já estão preparadas para aderir às vendas online? Actualmente as oficinas já se encontram minimamente preparadas para aderirem ao Portal Web. A Lubrigrupo terá sempre um papel muito activo no sentido de ajudar ao desenvolvimento desta funcionalidade junto dos seus parceiros.
A
través do site institucional da Lubrigrupo, onde se dá largo destaque à marca Mobil, à sua gama de produtos e à rede distribuidores nacionais, a Lubrigrupo lançou recentemente o E-portal. “O projecto do Portal Web, o E-Portal, foi desenvolvido no sentido de inovarmos na forma como nos relacionamos operacionalmente com os nossos parceiros e com um objectivo muito concreto, que passa por tornar mais eficiente o processo de comunicação e informação que lhes é disponibilizada”, refere Fernando Martins, Director Geral da Lubrigrupo. Com o Portal Web, a Lubrigrupo pretende fornecer as ferramentas necessárias para
|| FICHA TÉCNICA Lubrigrupo II Sede: Rua Recta do caçador, Rio de Loba 3505-577 Viseu Director Geral: Fernando Martins Telefone: 935 252 571 Fax: 232 105 127 E-mail: fernando.martins@lubrigrupo.pt Internet: www.lubrigrupo.pt
que a qualquer momento, os seus parceiros possam efectuar encomendas, possam visualizar em tempo real o seu estado de processamento, ter a cotação online de todos os produtos e claro, toda a informação técnica e de segurança sobre os produtos disponibilizados bem como informação de campanhas que possam existir e/ou que estejam previstas. No entanto, assegura Fernando Martins, o grande objectivo, “é proporcionarmos evolução e eficiência às relações com os nossos clientes”. Um das vantagens do E-portal é que o stock está permanentemente actualizado. No entanto, como nos disse Fernando Martins, “o cliente só consegue verificar se os produtos estão disponíveis”. Outra das vantagens deste portal Web é que a Lubrigrupo disponibilizada toda a gama de produtos, deixando Fernando Martins a certeza que sempre que “caso a Lubrigrupo diversifique o seu leque de produtos, o mesmo será facultado aos nossos clientes”. Com o Portal Web vão ser potenciadas outras áreas, por exemplo, as campanhas e as promoções. Para uma oficina / retalhista que pretenda aceder ao E-portal, “necessita de ser cliente da Lubrigrupo. Este serviço faz parte da oferta de valor aos nossos parceiros de negócio”, afirma Fernando Martins.
As vendas online funcionam como mais uma aposta na qualidade de serviço? Sem dúvida, o Portal Web, permitirá um serviço e informação de elevada qualidade, esta é também uma forma de acrescentar valor ao produto que comercializamos.
Quando poderão vir a representar as vendas online a curto / médio prazo nas vendas totais de peças da Lubrigrupo? As vendas efectuadas pelo Portal Web, irão representar entre 90 a 95 % do total das vendas da Lubrigrupo.
Pensam que com as vendas online poderão vir a conquistar mais clientes novos? O portal apenas será disponibilizado aos clientes da Lubrigrupo, pelo que não irá conquistar novos clientes, mas sim fideliza-los e potenciar as relações comerciais existentes. A conquista de clientes será um trabalho dos comerciais, no entanto o aspecto tecnológico das organizações com quem nos relacionamos é um factor chave de sucesso e que o mercado cada vez mais considera.
As vendas online poderão vir a trazer uma maior operacionalização do negócio face aos clientes e parceiros? Sem dúvida.
Quais as vantagens, face ao tradicional, de o cliente comprar via online? O novo sistema tem inúmeras vantagens face ao tradicional, das quais destacamos as seguintes: As encomendas são efectuadas com maior rapidez e sem intervenção de terceiros, o que diminui drasticamente a possibilidade de erros, possibilidade de verificar a qualquer momento o perfil de consumo, consultar o histórico de encomendas num determinado período e a conta corrente actualizada em tempo real. Entre outras!...
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EMPRESA SPARKES & SPARKES
NOVEMBRO 2011
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A EMPRESA DAS CAIXAS
RECONSTRUÍDAS
|| O crescimento do negócio levou a Sparkes & Sparkes a fazer uma nova linha de montagem para dar resposta aos pedidos que lhe chegam. Com uma larga experiência na reconstrução de caixas de velocidades manuais, a empresa olha o futuro com optimismo
A
nova linha de montagem de caixas de velocidade manuais que a Sparkes & Sparkes lançou no ano passado está a contribuir para alargar a disponibilidade que a empresa tem para este tipo de componentes. A Sparkes & Sparkes está a receber cerca de 100 pedidos diários de orçamentos. Muitos deles vêm através do site da internet – em www.sparkes.pt – mas os clientes que voltam a comprar na casa fazem também uma boa fatia da produção. Em Portugal, vende 2.500 a 3.000 caixas por ano. As oficinas são os principais clientes. Mas Peter Sparkes, o fundador da empresa que está há mais de 20 anos em Portugal, diz que os clientes particulares são cada vez mais. Mas não se pense que é o “biscateiro”. Os clientes compram as caixas porque elas ficam mais baratas compradas directamente à empresa de Santo Tirso. Além disso, com o serviço de montagem que a Sparkes & Sparkes disponibiliza, os clientes escusam de ir às oficinas.
APENAS CAIXAS MANUAIS A Sparkes & Sparkes reconstrói apenas as caixas de velocidades manuais. Peter Sparkes, um verdadeiro especialista na matéria, que ainda mete as mãos na massa e faz as suas próprias investigações sobre os principais problemas que surgem nestes componentes, diz que as caixas automáticas são demasiado dependentes dos problemas exteriores.
Por outro lado, a especificidade destes componentes obriga a um grande cuidado na intervenção. “Sugerimos aos nossos clientes que a substituição da caixa de velocidades seja feita nas nossas instalações”, diz Peter Sparkes. Com técnicos especializados a intervir no veículo, o cliente fica com a certeza de que a caixa está bem instalada. “Noutra situação, a garantia corre o risco de ser perdida já que são vários os casos onde o problema da caixa foi devido à negligência na montagem e má utilização”, explica. Para se precaver de acidentes indesejados, a empresa tem vindo a tomar algumas atitudes. Uma delas é dar ao cliente, sem qualquer custo, o óleo para a caixa de velocidades adquiridas.
“Temos verificado que, muitas vezes, as oficinas não colocam a quantidade de óleo certa, isto quando o põem ou utilizam óleo específico para caixas de velocidade”, diz Peter Sparkes. Desta forma, a empresa certifica-se de que o cliente não tem qualquer motivo para não instalar bem o componente que adquiriu. Como se isso não bastasse, todas as caixas de velocidade têm um sinal que pede para se verificar o nível de óleo quando da montagem. Mas se o número de clientes particulares sobe cada vez mais, também a distribuição geográfica das caixas de velocidade reconstruídas pela Sparkes & Sparkes é cada vez mais vasta. O fundador da empresa diz que muitos dos seus clientes são fora de Sto. Tirso e o
mercado espanhol já tem algum peso. Com o clima económico que está instalado, a empresa espera vir ainda a ter mais vendas. A diferença de preços entre uma caixa na marca e neste fabricante de caixas reconstruídas pode ser enorme. O fundador da empresa cita o exemplo de uma caixa de uma marca japonesa que na origem custa 4.000 euros e na Sparkes & Sparkes apenas 650 euros. A empresa tem cerca de 80% de disponibilidade para os pedidos que lhe são feitos. Devido à qualidade de serviço com que se preocupam, as oficinas com que que já trabalham têm em média 15 anos de relacionamento comercial. As caixas novas são sempre entregues contra a devolução da caixa antiga.
|| FICHA TÉCNICA Sparkes & Sparkes Sede: R. 25 de Abril, 120 Lugar da Gandra 4825-010 Agrela – Santo Tirso Sócio-gerente: Peter Sparkes Telefone: 229685416 Fax: 229685417 E-mail: geral@sparkes.pt Internet: www. sparkes.pt
80 MIL CAIXAS COMERCIALIZADAS - A reconstrução de uma caixa demora entre três a seis horas - Cinco mecânicos trabalham na empresa - Um mecânico demora cinco anos a tornar-se especialista - A Sparkes & Sparkes tem mecânicos com mais de 15 anos de experiência - Existem 15 mil referências de caixas diferentes - A empresa tem uma experiência de 80 mil caixas comercializadas
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EMPRESA ASC AUTOPARTS
NOVEMBRO 2011
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
DISTRIBUIDOR
NOVO NO CENTRO DO PAÍS
|| A ASC AutoParts, criada no mês de Abril deste ano, é uma nova área de negócio do Grupo Auto-Sueco Coimbra, e a sua principal actividade é o fornecimento de peças aftermarkety para automóveis Japoneses e Coreanos
|| A equipa da ASC AutoParts é constituída por (da esquerda para a direita): Ricardo Sousa – Técnico comercial; Paulo Lopes – Técnico comercial; Luis Carreira – Administrativo; Leonel Fonseca – Gestor de Produto
E
sta nova divisão do Grupo AutoSueco Coimbra, iniciou a actividade a partir da sua área natural de actuação, que é a zona centro do país (distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu). Para já, está concentrada nessa zona do país, mas no futuro poderá expandir a zona de actuação. Nomeadamente porque, após completar as representações das marcas que ainda está a negociar, terá todo o interesse em fornecer retalhistas de todo o país. A nível de recursos humanos conta com um Gestor de Produto, um administrativo/ técnico de armazém e dois técnicos comerciais.
|| FICHA TÉCNICA ASC AutoParts Morada: EN 1– Alto do Vieiro 2201-971 Leiria Gestor de Produto: Leonel Fonseca (939 981 170) Tel.: 808 507 509 Fax: 244 849 995 e-mail: autoparts@ascoimbra.pt Internet: www.grupoasc.pt
A ASC AutoParts é distribuidor autorizado NPS, Britpart, Estanfi, Open Parts, GoodYear, BRT, TRW e Lucas. No entanto, está atenta ao mercado, e espera até ao final do ano ter um leque mais diversificado de opções. Tudo isto para poder oferecer aos seus clientes a melhor qualidade a preços competitivos. Neste momento, os principais fornecedores são a NPS Portugal e a Britpart. Todavia, os fornecedores das marcas representadas pelo Grupo Auto Sueco Coimbra também têm um peso significativo no negócio da AutoParts, sempre em complementaridade com as marcas aftermarket, e embora ainda não comercialize produtos de marca própria, é uma situação que está a ser analisada, e que poderá vir a ser uma realidade. A distribuição é feita directamente às oficinas, mas existirão algumas zonas onde terá acordos com parceiros estratégicos (retalhistas). O objectivo da empresa é facilitar a vida às oficinas, para que elas possam fazer o que sabem, por isso desenvolveu sistemas que facilitam a identificação e encomenda das peças, possuindo um número azul para comunicar com os clientes (808 507 509). Em relação às novas tecnologias, a ASC AutoParts pretende criar uma webshop,
onde os seus clientes tenham acesso a informação online sobre preços e disponibilidade de stocks, e sobre o estado das suas encomendas. A formação também faz parte das prioridades da empresa, sendo do tipo tailormade, ou seja, é criado um programa de formação à medida das necessidades específicas de cada cliente. A finalidade com os programas de formação, é que no final os seus clientes tenham maior sucesso no seu negócio. A nível de campanhas de produto, ainda não foram lançadas, mas está a desenvolvê-las em parceria com os fornecedores. As expectativas para o próximo ano são grandes, conforme refere Leonel Fonseca, Gestor de Produto “Queremos tornar-nos referência no mercado de aftermarket automóvel, e não pouparemos esforços para tal acontecer. No entanto, nunca descurando a sustentabilidade da empresa. Iremos trabalhar para ter um crescimento sólido e gradual”. Para este responsável, “uma das grandes ameaças ao sector aftermarket é sem dúvida a política de “pricing esmagado” praticada por algumas empresas que procuram vender a todo o custo, sem olhar a meios nem procurando manter a sua
sustentabilidade. É necessário não esquecer que todas as empresas têm que ser auto-sustentáveis, correndo o risco de não sobreviver se tal não acontecer. Seguramente, só operadores com presença muito profissional no mercado e com forte capacidade económica-financeira poderão acompanhar todas as exigências que o Mercado vai apresentar. As empresas que sobreviverão serão certamente as que melhor estrutura tiverem, e as que estiverem mais focalizadas em prestar um serviço de qualidade ao cliente.” Sobre as implicações que a actual situação económica poderá ter no desempenho da empresa, Leonel Fonseca refere que “vai depender da reacção dos consumidores ao agravamento da Conjuntura Económica. Se de facto as marcas brancas e os preços baixos forem a solução imediata para a maioria dos consumidores, teremos um crescimento de pequenos e oportunistas Distribuidores que irão minar o mercado e dificultar a actividade dos Distribuidores de Peças reconhecidos e com boa capacidade de Gestão. Mas será apenas enquanto “a crise” durar. Felizmente as crises não duram para sempre e muitas vezes, até servem para “limpar” quem de forma menos profissional se apresenta no Mercado”, conclui.
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EMPRESA LEIRIDIESEL GROUP
NOVEMBRO 2011
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
VIRAR DE PÁGINA…
|| Se existe empresa que mais tem crescido e mais tem profissionalizado a sua presença no mercado, ela é sem dúvida a Leiridiesel. Por diversas razões, foi altura de abrir as portas a clientes e fornecedores
N
o convite para esta acção de “portas abertas” que a Leiridiesel realizou no dia 15 de Outubro para clientes e fornecedores, podia ler-se: “Estamos a virar uma página na nossa história…”. A conhecida empresa de Leiria não tem parado de investir, um pouco de norte a sul do país, ganhando importantes posições em locais estratégicos para o desenvolvimento da sua actividade. Por exemplo em Coimbra, a Careldiesel deu lugar à Leiridiesel Coimbra, com novas instalações, sendo “apenas” um
|| FICHA TÉCNICA Leiridiesel Group Sede: RE.N. 109 2425-737 Ortigosa Administrador: Fernando Relva Telefone: 244 619 990 Fax: 244 619 999 E-mail: geral@leiridiesel.pt Internet: www.leiridiesel.com
Bosch Diesel Service onde são efectuados todo o tipo de serviços de mecânica como os outros Bosch Car Service da Leiridiesel Group. Também em Loulé houve novidades, com a mudança de localização, embora a Leiridiesel Loulé continue a estar na Zona Industrial de Loulé, agora com instalações próprias. Em Torres Vedras foram feitas obras, de modo a alargar o espaço disponível e assim adaptar a estrutura às necessidades de funcionamento da empresa. Quanto à sede, na Ortigosa em Leiria, e um dos motivos deste dia de “portas abertas”, destaque para a nova fachada, que visualmente foi bastante alterada e marca o início de um processo de reestruturação e também de homogeneização da imagem da empresa, onde se destacavam ainda outras novidades. Uma dessas novidades é a designação Leiridiesel Group, entidade que gere todo o negócio das várias Leiridiesel que a empresa tem em diversos pontos do país, incluindo a empresa SoTurbo. Igualmente importante, e também visível
na fachada da empresa em Leiria, é o nome LD Auto. Para Fernando Relva é uma alteração que vem no sentido de melhor se poder identificar o negócio oficinal. “O nome Leiridiesel está um pouco associado ao diesel embora a empresa se dedique ao automóvel e não apenas ao diesel. O nome LD Auto vai permitir uma melhor associação e identificação do nome aos serviços que fazemos na área automóvel, mesmo sendo o diesel o nosso core business” refere o Administrador da Leiridiesel Group, adiantado “que esta é uma forma de nos adaptarmos à realidade do mercado, pelo que todas as oficinas vão ter o nome LD Auto… mas sempre associando ao nome Leiridiesel”. Sobre o evento de portas abertas, Fernando Relva diz que “serviu também para apresentar alguns novos serviços que estamos a fazer, como por exemplo, o serviço de injectores piezoeléctricos, common-rail bombas CP3, unidades Delphi entre outros”. Já disponível desde o ano passado, mas já com forte expressão em 2011, a Leiridiesel Group mostrou também o trabalho
desenvolvimento ao nível da reparação de caixas de velocidades manuais e automáticas. Para além do negócio da reparação das caixas de velocidades a Leiridiesel complementarmente assegura a reparação de grupos de válvulas, a reparação de conversores de binário, a venda e distribuição de peças e as mudanças totais de óleo de caixas de velocidades (técnica pioneira no mercado). Embora menos visível mas igualmente importante para a Leiridiesel, foi a comemoração dos 20 anos da empresa. “Esta data não ficou esquecida mas não pretendemos associar diversos eventos. Obviamente que para nós é uma marco importante, até pelo desenvolvimento que a empresa tem tido” diz Fernando Relva que gere uma equipa de 86 pessoas em todas as unidades de negócio de empresa. Para terminar, e porque a Leiridiesel está em maré de novidades, refira-se que até final do ano a empresa deverá internacionalizar-se, através da instalação da LD Car Tech, em Moçambique.
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REPORTAGEM FÁBRICA DE PEÇAS RECONSTRUÍDAS TRW
NOVEMBRO 2011
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
RECONSTRUÇÃO DE
CONCEITOS
|| A visita que o JORNAL DAS OFICINAS fez à moderna fábrica de Frydland (República Checa) de reconstrução de componentes da TRW, acabou por ser o desvendar de várias realidades ainda pouco conhecidas do sector pós venda nacional. Nesta fábrica, são actualmente reconstruídas várias gamas de produtos
|| Em 2010, a TRW reconstuiu mais de meio milhão de peças de diversos tipos, mas não quer ficar por aqui. Em 2011, o objectivo é ultrapassar esse total em 30%, pelo menos
A
posição da TRW sobre essas realidades é muito transparente e até exemplar, podendo ser um ponto de partida para uma nova atitude, tanto na indústria automóvel, como no vasto sector de pós venda europeu. O que a TRW descobriu afinal foi um novo negócio, para ela e para muitas mais pessoas. O que se está a criar com o Grupo de Reconstrução TRW é efectivamente uma indústria de resolução de problemas ainda mal resolvidos, entre os quais a protecção do ambiente, a rentabilidade do pós venda, a criação de emprego e a clarificação da legislação do sector. Analisando individualmente cada um destes aspectos, verificamos que a reconstrução de peças de veículos é uma solução ambientalmente correcta, porque evita a criação de resíduos, um problema grave e exponencialmente crescente do
|| FICHA TÉCNICA TRW Automotive Portugal Sede: Centro Empresarial de Talaíde Estrada Octávio Pato 2785-723 São Domingos de Rana Director: Pedro Diaz Telefone: 214.228.300 Fax: 214.228.399 e-mail: marketing.portugal@trw.com Internet: www.trwaftermarket.com
nosso tempo. Estamos a falar do desperdício alucinante de energia e de recursos naturais, muitos deles finitos. Além disso, a produção de peças gera emissões de CO2, neste caso, três vezes mais do que uma peça reconstruída. Quanto à energia, a economia é variável, chegando aos 14% num alternador reconstruído e aos 9% num motor de arranque. Pode parecer pouco, mas convém não esquecer que estas peças fabricam-se e usam-se aos milhões. A rentabilidade é outro tema crucial, porque o custo das peças novas de qualidade original se traduz em preços elevados, que o distribuidor e o reparador não podem repercutir totalmente no consumidor final, esmagando as margens do negócio. Com as peças reconstruídas, que não são peças usadas, mas peças de qualidade equivalente, com a mesma garantia e especificações de peças novas originais, as margens são recuperadas, resolvendo o crónico problema da baixa rentabilidade do pós venda. Segundo dados da APRA (Automotive Parts Remanufacturers Association), as peças reconstruídas podem custar apenas 25 a 45% de uma peça nova. Isto significa mais clientes nas oficinas com maior nível de satisfação e mais oficinas com rentabilidade e margem de negócio decente. Sem prejuízo da segurança rodoviária, como acontece com as peças usadas e sem qualquer verificação prévia, as peças contrafeitas e outras do mesmo tipo. Por aqui, já estamos a ver que a indústria
de reconstrução de peças gera criação e manutenção de emprego indirectamente, mas também cria empregos directamente. Isto é fundamental, num altura em que as indústrias europeias se deslocalizam, em busca de maior rentabilidade. Por definição, a indústria de reconstrução é local, porque implica a recolha e entrega de peças por uma rede nacional ou regional. Na Europa, a proximidade geográfica dos países dilui a dimensão internacional, sendo mais adequado falar das relações comerciais de nível regional. Segundo François Augnet, um dos altos quadros da TRW Automotive Aftermarket, o sector de reconstrução de componentes emprega no mercado norte-americano 350.000 pessoas, contra cerca de 35.000 na Europa, o que faz prever
um forte crescimento da actividade deste lado do Atlântico. No plano da legislação, a TRW tem mantido contactos com governantes, outras autoridades e com outros operadores do mercado de reconstrução de peças, associados na CLEPA, no sentido de se chegar a uma definição legal para o termo reconstrução, como já existe para peça reconstruída: “Um produto reconstruído cumpre uma função idêntica à peça original, sendo produzido utilizando um processo industrial padronizado, em linha com determinadas especificações técnicas. Esse processo industrial está estruturado segundo normas de gestão padronizadas, resultando que uma peça de substituição reconstruída possui uma garantia igual à de
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REPORTAGEM FÁBRICA DE PEÇAS RECONSTRUÍDAS TRW
NOVEMBRO 2011
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GAMA DE PEÇAS RECONSTRUÍDAS TRW Da extensa gama de produtos reconstruídos pela TRW, a maior parte destina-se a veículo ligeiros. Dentre estas, a oferta inclui os seguintes componentes: Caixas de direcção Existem 143 referências para caixas manuais e 446 para caixas assistidas, num total de 589 referências, que asseguram uma cobertura de 81% do parque circulante. Há 25 anos que a TRW reconstrói caixas de direcção, as primeiras das quais para os próprios construtores. Bombas de direcção Ao todo, a TRW possui um total de 415 referências, para uma cobertura de 82% do parque circulante europeu. O total inclui bombas mecânicas (hidráulicas) e bombas electrohidráulicas. As segundas são accionadas pela bateria e não pela cambota, contribuindo para a eficiência energética dos motores e para a limitação de emissões. Pinças de travão Este é prato forte da TRW e o produto que mais prestígio tem dado à sua actividade de reconstrução de peças. Com um total de 1.700 referências reconstruídas, num total de 2.500 peças novas, a gama de pinças de travão garante uma cobertura superior a 87% do parque circulante. Caixas de direcção para pesados De momento, a TRW está somente a reconstruir caixas de direcção para veículos pesados. A gama inclui 33 referências de dois modelos de caixas de direcção assistidas de elevado binário e recirculação por esferas: TAS e THP. Estas caixas estão homologadas pelos construtores como equipamento original e cobrem aplicações das principais marcas: DAF, Scania, Iveco. Renault, Volvo e Dennis. Estas caixas são reconstruídas na fábrica checa de Frydland, obedecendo aos mesmos princípios e padrões de qualidade das peças de ligeiros.
|| Além da reconstrução das peças tipicamente mecânicas, a TRW está a dar uma importância crescente aos sistemas mecatrónicos, que incluem componentes mecânicos, eléctricos e electónicos
INFRA ESTRUTURAS PRODUTIVAS
uma peça de substituição nova”. Para a TRW e os seus parceiros da CLEPA (Associação Europeia de Fabricantes de Peças), esta definição é muito importante, mas ainda não estão salvaguardados os aspectos legislativos que permitam garantir a segurança das peças reconstruídas que são montadas nos veículos. Para François Augnet, “Insistimos na TRW para a realização de testes rigorosos a esses produtos, para que possam constituir uma alternativa segura. Nos nossos próprios processos internos isso já está assegurado, podendo garantir que a peça que está numa embalagem da TRW é tão segura como uma peça nova de especificação OE”. Para uns, isso poderá parecer uma limitação no acesso ao mercado, mas de facto é a única via de assegurar a segurança para os consumidores finais e para a circulação rodoviária.
JUSTO RECONHECIMENTO O sector de reconstrução de componentes automóvel não é propriamente uma novidade, possuindo já dezenas de anos no mercado, através da acção diária de
milhares de empresas por todo o Mundo. O seu crescimento tem sido gradual e de certo modo silencioso, porque se trata de um negócio entre operadores profissionais e onde a filosofia e a prática da acção se baseia na “troca directa”, em que a peça usada é devolvida em troca da peça reconstruída. Chegamos no entanto a um ponto de desenvolvimento da actividade em que a visibilidade se tornou mais óbvia, fruto simplesmente das mais valias do próprio conceito, (sustentabilidade, segurança e economia) e não por campanhas intensivas de marketing. Nos últimos anos, têm-se realizado alguns eventos internacionais de divulgação e exposição de produtos. Para enquadrar a informação deste segmento de actividade, surgiu também uma publicação de referência, “ReMaTec News” que acompanha o desenvolvimento do sector e não se remete a uma posição meramente passiva, tendo entretanto promovido um concurso que se intitula Prémio Reconstrutor do Ano, através do qual destaca as empresas e os factos que apontam direcções e lideram tendências.
O galardão Reconstrutor do Ano 2010 foi justamente atribuído à TRW, não só pelo seu persistente labor em prol da qualidade e credibilidade da peça reconstruída, como ainda pelo desenvolvimento das tecnologias de reconstrução e volumes de produção consistentes. Mais do que as palavras, falam por si os muitos milhares de peças de alta qualidade produzidas pela TRW durante 2010, incluindo mais de 250.000 pinças de travão, mais de 75.000 caixas de direcção e mais de 25.000 bombas de direcção mecânicas e 8.000 bombas de direcção eléctricas. Desde 1989 até ao presente, a TRW já lançou no mercado mais de 1,6 milhões de peças reconstruídas, mas isto ainda é só o começo. Com a sua meritória actividade, a TRW já evitou a emissão anual de 1.500 toneladas de CO2, conseguiu uma redução do consumo de energia da ordem de 80%, em relação ao fabrico de peças novas, tendo igualmente contribuído para reciclar resíduos de peças usadas, evitando o consumo de matérias-primas globalmente escassas.
Para alcançar estes resultados, a TRW tem na Europa duas unidades de produção e distribuição avançadas, sendo a mais antiga situada em Wrexham (Reino Unido), com um total de 10.000m2, dos quais 8.000m2 dedicados para a produção e armazenagem. Trabalham neste centro 127 colaboradores. A “menina bonita” da TRW é no entanto o centro de Frydland, na República Checa, uma fábrica com 50.000m2 de área total, dos quais 20.000m2 para actividades de produção e armazenagem. Com 260 empregados, esta inovadora e polivalente unidade gera um volume de negócios anual superior a € 50 milhões. Pode reconstruir pinças de travão, caixas de direcção e bombas de direcção, para além de produzir discos de travão novos de qualidade OE. Além das certificações ISOTS 16949 2002 e ISO14001, esta fábrica tem as máximas certificações da GM, Ford, Fiat, Renault e Grupo VAG (Volkswagen). São aqui utilizadas as mais recentes tecnologias de reconstrução, como a limpeza das peças usadas por um sistema ultrasónico. Na sequência de montagem, com componentes e especificações de origem, é utilizado o sistema japonês Poka-Yoke (sem falhas), um dispositivo à prova de erros, que permite alcançar o objectivo de zero defeitos. Por outro lado, todos os produtos e processos têm auditorias regulares. Todas as verificações e testes são iguais aos das peças novas. Os resultados dos testes são arquivados, para garantir a rastreabilidade do produto. Todas as peças levam o tratamento anti corrosão, podendo ou não serem pintadas, de acordo com a respectiva função.
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PESADOS ONTRUCK
NOVEMBRO 2011
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
1ª REDE DE OFICINAS PARA
PESADOS
|| A Civiparts acaba de criar a primeira rede de oficinas multimarca em Portugal para pesados, a OnTruck, inserida na rede europeia Top Truck Service, a qual já opera com mais de três centenas de oficinas espalhadas por toda a Europa
T
rata-se de mais uma iniciativa pioneira da Civiparts que pretende implementar no nosso país o conceito de oficina multimarca Top Truck, uma marca de grande sucesso no ramo da assistência a veículos industriais. Os primeiros contratos de adesão à OnTruck foram firmados no Centro de Estudos de Transporte y Logística (Centralsa) de El Espinar, localizado na serra de Guadarrama, a norte de Madrid, tendo já por oficinas aderentes a Simões & Simões e a Juncauto, ambas da área metropolitana de Lisboa, tendo sido também pré-nomeadas a Auto-Engenhocas (Carregado), HevyAuto (Grãndola) e Movimola (Braga), todas elas especializadas na assistência de pesados. O conceito desenvolvido pela Civiparts assenta em quatro pilares fundamentais: Formação, Informação, Imagem e Marketing, e conta com parceiros institucionais como a Valeo, Mann Filter, Sachs, Monroe, LUK, Philips, Varta, Textar, Continental/Contitech e a Mahle. Pedro Torres, responsável da Civiparts pela implementação da OnTruck, revelou ao JORNAL DAS OFICINAS que “o nosso objectivo é termos uma rede de 10 oficinas aderentes até ao final deste ano e de 30 oficinas até ao final de 2012, número que estimamos ser o ideal em termos duma boa cobertura geográfica do território nacional”. Para além do contrato de adesão, o vínculo contratual das empresas consiste num acordo comercial com a Civiparts renovável anualmente.
UM CONCEITO DE EXCELÊNCIA Na prática, a rede OnTruck propõe um conceito inovador que permite aos reparadores multimarca de veículos pesados converterem a sua oficina num centro de assistência moderno de elevado potencial. As oficinas aderentes têm de preencher um conjunto de requisitos ao abrigo do manual de identidade corporativa, nomeadamente a aquisição e instalação de sinalética exterior e interior, a pintura da fachada e dos interiores da oficina com as cores da rede OnTruck, a aquisição de fardas e estacionário. Terão ainda de ser aprovadas nas auditorias de nomeação e seguimento, possuir a subscrição válida de equipamento de diagnóstico, ter uma área de trabalho disponível com um mínimo de 400 m2, possuir pelo menos três técnicos de reparação entre mecânicos, electricistas ou electromecânicos e permitir a afixação do
|| Vista interior de uma das salas do centro de formação directório para as marcas apoiantes desta nova rede. Segundo Pedro Torres, “embora o investimento inicial varie de oficina para oficina, em função dos meios e da infra-estrutura existentes, podemos a título meramente indicativo estimar um investimento médio de cerca de 5.000 euros por parte das oficinas aderentes para se tornarem um parceiro de assistência da rede OnTruck”. Como principais benefícios, as oficinas da nova rede aumentam substancialmente a possibilidade de assistir mais clientes profissionais e frotas, passam a poder dar garantia de mão-de-obra e peças dos serviços realizados, podem também alargar a oferta com serviços complementares, usufruem dos cursos de formação técnica, têm acesso a apoio técnico para a resolução de avarias complicadas e ainda condições privilegiadas na aquisição de ferramentas e equipamentos.
|| Autocarro utilizado no Centro de Formação
Por outro lado, serão colocadas à sua disposição ferramentas de marketing, para estimular o enriquecimento das estratégias e benefícios comerciais, nomeadamente a integração de uma página Web personalizada, participação em campanhas especiais e acções de marketing, celebração de acordos publicitários com entidades que promovam o financiamento de reparações, seguros adicionais e garantias de pagamentos com condições vantajosas: tanto para as oficinas da rede como para os seus clientes. A rede terá igualmente acesso a serviços jurídicos com condições exclusivas para concederem suporte legal e comercial. A nível da imagem, a rede OnTruck é favorecida por uma ampla gama de artigos com identidade corporativa, visando não só aumentar os seus índices de competitividade, mas também tornar as suas oficinas mais acolhedoras e atractivas junto dos clientes profissionais.
O facto de passarem a integrar uma rede europeia com mais de três centenas de clientes, permite-lhes igualmente beneficiar de uma carteira de clientes europeia.
PRIORIDADE À FORMAÇÃO A apresentação do projecto OnTruck a um conjunto de empresários de oficinas contou com uma visita às instalações do Centro de Estudos de Transporte y Logística (Centralsa) de El Espinar. A Centralsa é uma das entidades envolvidas na formação técnica da rede Top Truck Service em Espanha. No centro de formação de El Espinar são desenvolvidas actividades de formação para o sector profissional do transporte e da logística, nomeadamente ao nível dos CAP obrigatórios tanto para motoristas de camiões como de autocarros, nas suas vertentes de formação inicial e contínua, aplicações informáticas e de telecomunicações, técnicos de oficina, tacógrafos etc.
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PESADOS ONTRUCK
NOVEMBRO 2011
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“A ONTRUCK É UMA ALTERNATIVA CREDÍVEL ÀS REDES DAS MARCAS”
|| A OnTruck integra a rede europeia de oficinas Top Truck Para além da formação que é dada ali a todos os funcionários da empresa de transporte rodoviário de passageiros Alsa, incluindo ao nível da assistência de veículos, estende este tipo de formação aos camiões, contando para o efeito com duas viaturas pesadas, um Mercedes-Benz Actros, utilizado sobretudo para teste ao nível dos sistemas de travagem e do controlo de estabilidade, ABS/EBD, ESP, etc, e um Iveco Stralis onde é testada e dada formação na área das caixas de velocidades Astronic. A rede OnTruck prevê uma oferta completa de formação técnica com cursos adaptáveis às necessidades das oficinas aderentes. Serão dados, por exemplo, três cursos de formação para um mecânico por ano, será disponibilizada também formação em gestão oficinal e comercial de forma a incrementar a rentabilidade das oficinas. No âmbito da parceria com a Top Truck está prevista a deslocação de técnicos de formação espanhóis a Portugal, o MercedesBenz Actros utilizado na formação da Centralsa, deverá ser também uma das viaturas utilizadas na formação prática em Portugal. A Civiparts conta também com o apoio da Cetyl e do Centro Zaragoza nesta área. Uma outra vertente de extrema importância vai ser o apoio ao nível da teleassistência disponível já a partir do próximo ano na rede de oficinas OnTruck, também ao nível da assistência remota o apoio que irá ser dado pela estrutura Top Truck Service em Espanha é de extrema importância, totalmente preparada a nível de compatibilidades de software para ferramentas de diagnóstico da Jaltest e outras. Vai ser disponibilizado um número de apoio técnico para a teleassistência. A rede Top Truck Service encontra-se integrada, por sua vez, na Grupauto Internacional, uma rede fundada em 1990, presentemente espalhada por toda a Europa, composta por empresas de
|| FICHA TÉCNICA Civiparts Sede: Rua Manuel Pinto Azevedo 4, 4100-320 PORTO Gestor Comercial: Pedro Torres Telefone: 226 197 150 Fax: 226 176 396 Internet: www.civiparts.pt
Pedro Torres, Gestor Comercial da Civiparts e responsável pela implementação da OnTruck em Portugal, explica em entrevista exclusiva ao JORNAL DAS OFICINAS as principais mais-valias da nova rede de oficinas multimarca para veículos pesados Como é que surgiu a ideia de implementar uma rede de oficinas “abandeirada” para veículos pesados multimarca em Portugal?
Para quando está prevista a cobertura geográfica considerada ideal em termos de rede de oficinas aderentes em Portugal?
A implementação da Rede de oficinas OnTruck surgiu a partir da associação do Grupo Civiparts ao Group AutoUnion (GAU) no ano de 2010. O GAU já tem este conceito largamente implementado por toda a Europa através da marca Top Truck. Aliado a este facto, a OnTruck surge também fruto de uma necessidade por nós detectada no mercado português tendo em vista a existência de uma oferta alternativa credível e de referência face às Redes de Concessionários de marca, que hoje monopolizam as operações de Após-venda em Portugal. A OnTruck é também um mecanismo de apoio ao desenvolvimento dos nossos parceiros/clientes de oficinas independentes, em particular no ponto de vista do know-how, da evolução tecnológica e do serviço ao cliente. Por outro lado, o actual momento económico que o mercado vive exigia uma solução inteligente, prática e de retorno financeiro rápido, a OnTruck propõe-se aos seus parceiros como essa solução. A Rede OnTruck está claramente suportada na capacidade de associação dos nossos parceiros, conseguindo assim uma união de interesses e objectivos comuns inatingíveis de forma individual, onde se aplica claramente a máxima: “a união faz a força”.
A cobertura geográfica ideal para a Rede OnTruck está prevista para o final de 2012, com a concretização de uma Rede de 30 Oficinas aderentes posicionadas estrategicamente nos principais eixos rodoviários nacionais e em áreas de movimentação de operadores de transportes de carga e passageiros. A proximidade ao cliente é parte fundamental da estratégia de serviço ao cliente que engloba a oferta OnTruck.
Quais têm sido os principais obstáculos na implementação deste projecto? Francamente, não têm existido obstáculos à implementação da Rede OnTruck, tentamos apenas adaptar temporalmente o lançamento da Rede em função dos exercícios económicos de todos os parceiros envolvidos no Projecto: oficinas aderentes, fornecedores e clientes. Parecendo-nos para tal Outubro de 2011 como o momento certo de lançar a rede, de forma a estarmos completamente operacionais em Janeiro de 2012.
Como é que vai ser feita a interacção entre a rede Ontruck e a rede internacional Top Truck e que mais-valias resultarão daí para as oficinas aderentes em Portugal e para os clientes transportadores? A interação é total, dado que a Rede OnTruck está completamente integrada na Rede Europeia TopTruck, apenas muda o nome e imagem. Com esta lógica de integração total, as oficinas aderentes à Rede OnTruck passam a fazer parte de uma Rede Europeia de mais de 300 oficinas aderentes, beneficiando assim de uma cobertura geográfica impar no mercado de oficinas Multimarca de Pesados. Todos os serviços serão prestados numa lógica de uniformização e de garantia de reparação Europeia, em linha com que actualmente de melhor se oferece nas Redes de Marca. A associação da Rede TopTruck a grandes operadores de transportes Europeus abrirá também as portas da Rede OnTruck a estas frotas, permitindo assim acrescentar notoriedade e negócio às oficinas aderentes. Outra grande mais-valia será seguramente o networking que esta interacção permitirá, quer a nível nacional através dos fóruns que serão criados, quer a nível europeu dado que existirão momentos de contacto e partilha entre todos os aderentes.
Quais são os requisitos mínimos exigidos às oficinas aderentes em termos de espaço disponível, equipamento e outros?
Existem vantagens comerciais para as oficinas aderentes à rede Ontruck em termos de preço ou outras na aquisição de produtos distribuídos pela Civiparts?
Os requisitos para adesão à rede de oficinas OnTruck passam por uma área útil coberta mínima de 400 m2, uma subscrição válida de um equipamento de diagnóstico multimarca, aprovação na auditoria de nomeação, pelo menos 3 mecânicos e/ou electricistas e cumprimento dos requisitos previstos no manual de identidade corporativa (Sinalética, aquisição de fardas, etc…). Associado aos requisitos base, existe sempre a questão motivacional, da ambição e da visão estratégica deste negócio/ mercado no médio/longo prazo, tendo em vista a integração num conceito pioneiro que seguramente revolucionará o mercado Português e posicionará o negócio independente de oficinas de pesados multimarca num novo nível.
O contrato de aderente à Rede OnTruck tem sempre associado um Acordo Comercial Civiparts com condições privilegiadas para as oficinas, fruto de uma lógica de parceria suportada em interesses comuns e relações estratégicas de longo prazo. O conceito da OnTruck está muito suportado na vertente relacional e de parceria entre a Civiparts e os seus clientes e como tal visa uma lógica objectiva de ganho e retorno partilhado. Para além do Acordo Comercial, a Rede OnTruck terá sempre acesso a ofertas específicas desenvolvidas para o efeito e poderá usufruir de condições únicas na aquisição de Equipamento Oficinal na Civiparts, cada vez mais uma das ofertas de referência neste sector.
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DOSSIER COMPONENTES DE TRAVAGEM
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dossier de mercado
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e existem componentes onde a segurança deve estar acima de tudo, os de travagem são aqueles que se encontram no topo de lista. Porém, como em muitos outros componentes a oferta é muito extensa e diversificada. O JORNAL DAS OFICINAS mostra-lhe a grande maioria da oferta que existe em Portugal em termos de componentes de travagem
OFERTA REAL
|| Cada vez mais tecnológicos e elaborados, os componentes de travagem são um produto de grande consumo e rotação no mercado das peças, existindo oferta para todas as necessidades
EMPRESA
A.VIEIRA
EMPRESA
AUTO DELTA
PAGID
MEYLE
TELEFONE: 253 470 656
TELEFONE: 244 830 070
projectadas para amortecer as vibrações e reduzir os ruídos. A gama actual de material de travagem contém mais de 2.500 referências e é constantemente actualizada. A mais recente adição à gama de travagem são os Discos de travão PD (“ Platinium Disc”), com um revestimento especial de zinco que permite uma protecção excepcionalmente longa contra a corrosão, quando comparados com discos de travão convencionais.
EMPRESA A. Vieira, S.A. é uma empresa importadora que se dedica ao comércio, grosso e retalho, de peças e acessórios para automóveis, incluindo lubrificantes e ferramentas. A empresa é um distribuidor de pastilhas de travão da marca Pagid (empresa do grupo TMD). A TMD Friction é a maior empresa fabricante de materiais de fricção para o mercado europeu, com mais de 225 milhões de pastilhas / ano, tanto para o 1º equipamento, como para o aftermarket. A Pagid possui um vasto e completo programa de pastilhas de travão, discos de travão, ma xilas de travão e avisadores de travão. Refira-se que A.Vieira, SA continua a promover a grande campanha PAGID -TOP 30 com preços especiais para quantidades.
Sob a marca MEYLE, a Wulf Gaertner Autoparts AG desenha e produz peças de qualidade equivalente à original, comercializando actualmente uma ampla gama de mais de 13.300 produtos. O compromisso da companhia para com a qualidade reflecte-se na sua gama de peças MEYLE-HD. As peças HD são redesenhadas para oferecer maior estabilidade e durabilidade do que as desenvolvidas pelos OEMs e pelos fabricantes de viaturas. A Wulf Gaertner Autoparts oferece uma ampla gama de peças MEYLE para o sistema de travagem, onde se incluem jogos de pastilhas de travão, discos, kits de maxilas, polis, tubos, sensores, bombitos e bombas principais de travão. As pastilhas de travão MEYLE incluem chapas de amortecimento montadas nas costas das pastilhas. Estas chapas são
AUTO SILVA ACESSÓRIOS
mais vasta, com maior cobertura, suportada por uma nova estratégia e por uma dedicada política de distribuição. A oferta para o Aftermarket, mantendo o nível de qualidade Brembo, é agora mais vasta, incluíndo pastilhas, discos, Kits de tambor e componentes hidráulicos para a travagem. Nas pastilhas de travão existem mais de 1.000 referências (são introduzidas 80 novas referências por ano), o que permite uma cobertura de 98% do parque circulante na Europa. Nos discos e tambores o programa é maior (1.600 referências e mais de 100 novas referências por ano) mas a cobertura do parque europeu é igualmente de 98%.
BREMBO E FERODO TELEFONE: 226 169 983
EMPRESA
AUTOMOTIVE DISTRIBUTORS
BLUE PRINT
TELEFONE: 219 669 602
A empresa Auto Silva Acessórios disponibiliza para o mercado pastilhas e discos de travão da Ferodo, bem como os discos da marca Brembo. A Brembo é conhecida pelo produtos de travagem topo de gama, mas a marca italiana investiu numa gama de produto
O sistema de travagem de uma viatura é de desmesurada importância para que seja esquecido, e por isso a gama de
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DOSSIER COMPONENTES DE TRAVAGEM
travagem da Blue Print é sem dúvida, uma das mais completas e diversificadas linhas de produto de que a marca dispõe. O destaque vai sem dúvida para as mais de 1.100 referências de Discos, 800 referências de Jogos de Pastilhas e cerca de 400 referências de Jogos de Calços de Travão, com mais de 5.000, 4.800 e 2.100 aplicações no parque automóvel europeu, respectivamente. A marca assegura que a qualidade dos seus componentes de travagem são no mínimo iguais ao equipamento original, acrescentado ainda a certificação de entidades reguladoras que garantem a especificidade dos componentes de travagem para o mercado europeu, sendo a normativa R90 (Regulamentação 90) demonstrativa do cumprimento dos requisitos impostos pela União Europeia. Os testes de fricção destes produtos são realizados a frio e a quente, sendo que os resultados daí advindos permitirão que seja atribuída a referida certificação. Uma avaliação positiva assegura que as pastilhas são de qualidade igual ou superior à da origem. Todos os produtos são marcados com um número de código R90, além de um outro que aparece inscrito dentro de um círculo e que refere o país onde os testes foram realizados. Todas as Pastilhas de Travão Blue Print estão certificadas, sendo que as caixas contêm uma etiqueta identificativa da aprovação e o próprio produto está sinalizado com a referida certificação No total a Blue Print dispõe de 7.000 referências catalogadas no seu sistema de travagem, com mais de 31.000 aplicações em 6.300 variantes de veículos de produção Asiática, Americana ou equivalente europeia, que garantem um equilíbrio cuidadosamente desenvolvido entre desempenho, ruído e desgaste. Além dos referidos produtos, a Blue Print disponibiliza ainda na sua oferta de travagem outros produtos como Cabos de Travão, Pinças de Travão, Bombas de Travão, Polies de Travão, Válvulas Compensadoras, Bombas Centrais, Servofreios, Tubos de Travão, Sensores de ABS, entre outros. Como em todos os produtos Blue Print, a variada gama de travagem é abrangida pelos 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.
Reconhecido como um “especialista em travagem”, é actualmente um dos líderes mundiais fabricantes de componentes e sistemas de travagem. Os produtos da ATE são equipamento original e destacam-se pela inovação, elevada qualidade e excelência de fabrico, sendo desenvolvidos de acordo com as especificações dos fabricantes de automóveis e dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade e segurança. Isto assegura à oficina uma instalação sem problemas e a qualidade máxima das peças de reposição. A mais recente novidade da gama ATE foi a introdução das pastilhas de cerâmica, fabricadas com base num novo composto de travagem de alta tecnologia que, comparativamente com os compostos convencionais, praticamente não produz desgaste, aumentando assim a durabilidade dos discos e pastilhas de travão e permitindo que as jantes permaneçam limpas durante mais tempo. A AZ Auto disponibiliza ao mercado de peças independentes o programa completo da ATE, constituído por: Pastilhas, Avisadores de Pastilhas, Discos, Líquido de Travões, Cilindros de Roda, Bomba Central de Travões e de Embraiagem; Bomba Auxiliar de Embraiagem, Regulador de Travão, Servofreio, Pinças, Tubos de Travão/ Embraiagem, Cabo Travão de Mão, Cabo de Embraiagem, Sensores do ABS, Jogos de Reparação, Ferramentas e Equipamentos de Diagnóstico para oficinas. A AZ Auto é um distribuidor especializado da ATE e dispõe de mais de 3000 referências em stock.
ATE
TELEFONE: 219 428 000
A AZ Auto comercializa a gama de travagem da ATE, marca alemã que pertence ao Grupo Continental, presente há mais de mais de 100 anos no mercado.
EMPRESA
BOSCH
BOSCH
TELEFONE: +34 913 279 204
Com mais de 140 referências, a Bosch oferece agora para o aftermarket uma ampla selecção de discos de travão com revestimento. Os novos discos de travão da Bosch destacam-se pela sua capacidade de travagem, pela sua prolongada protecção anticorrosão e pela qualidade de fabricação com baixas tolerâncias que evitam irregularidades e desequilíbrios na superfície, evitando assim vibrações no volante durante a travagem. Os revestimentos são compostos com base em material ecológico. A vantagem destes discos com revestimento é que não necessitam de nenhum tratamento prévio para montagem.
EMPRESA
F.C.V. COSTA
FERODO E WAGNER
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produto, efetuados em importantes centros técnicos, que permitem à Ferodo disponibilizar não só os níveis de desempenho e cobertura necessários à indústria, como posicionar-se na vanguarda da travagem, cumprindo sempre as rigorosas especificações do Primeiro Equipamento. A Ferodo é uma marca registada da Federal-Mogul. A Wagner oferece uma solução económica para quem procura um nível de travagem com fiabilidade e qualidade. Desde há muito que a Wagner conquistou a confiança do Aftermarket norteamericano com a sua vasta gama de produtos de travagem para automóveis e carrinhas. A Federal-Mogul, um dos principais fornecedores de tecnologia a nível mundial, traz esta sua marca para o mercado europeu, com produtos desenhados e fabricados de modo a aliar o desempenho às necessidades económicas e cobrindo mais de 96% do parque atual. Sustentada por uma rede global de centros de investigação e desenvolvimento que trabalha em conjunto com fabricantes de Equipamento Original, a Federal-Mogul desenvolve e fabrica peças e materiais orientadas às necessidades dos veículos da atualidade. A Federal-Mogul tem mais de 100 anos em experiência no desenvolvimento de produtos para travões de excelente qualidade. Pode-se ter a certeza de que todos os produtos de travagem Wagner são fabricados em instalações de produção com as certificações ISO e TS da Federal-Mogul, bem como submetidos a todo o seu controlo integral de qualidade.
TELEFONE: 214 868 498
EMPRESA EMPRESA
JAPANPARTS
BRAGALIS
JAPANPARTS SRL
SIMER, TEXTAR E BLUE PRINT
TELEFONE: + 39 458 517 711
TELEFONE: 253 602 570
EMPRESA
AZAUTO
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A Bragalis disponibiliza para o mercado diversas linhas de produtos ao nível do material de travagem e fricção. Como primeira marca, disponibiliza a gama geral de pastilhas, discos, maxilas e óleos de travão da Textar, uma marca do Grupo TMD Friction (Alemanha), que está presente no equipamento original. A empresa disponibiliza também uma marca mais económica, a Simer, de origem espanhola que fabrica pastilhas e maxilas. Para as viaturas asiáticas e americanas, a Bragalis disponibiliza a Blue Print em pastilhas, discos e maxilas de travão. A distribuição desta marcas é feita pela Bragalis através dos armazéns em Braga e Vila Real.
A Ferodo possui uma das maiores ofertas em produtos de travagem para o Aftermarket. Desempenho superior em travagem e segurança, redução de ruído conforme especificações OE, vasta cobertura do parque automóvel europeu (98.5%), testes exaustivos e I+D global são apenas alguns dos pontos fortes da Ferodo, marca que equipa originalmente 80% dos automóveis mais vendidos na Europa. A investigação e a perícia aplicadas nas pastilhas de travão Ferodo Premier são também utilizadas na vasta linha de produtos de travagem associados: Pastilhas especiais ThermoQuiet, calços, discos, fluidos de travão e embraiagem, maxilas de travão, maxilas pré montadas, acessórios de travagem e componentes hidráulicos. Desta forma, a Ferodo disponibiliza sempre a peça correta para cada componente do sistema de travagem. Outro aspeto importante é a contínua dedicação à investigação e a testes de
A Japanparts está presente no mercado com diversas linhas de produto com as marcas Japanparts e Ashika. O programa de travagem de qualquer uma destas marcas é muito completo, sendo composto por discos, pastilhas, cilindros, tambores, bomas e tubos de travão. A Japanparts é, há mais de vinte anos, o líder no campo da importação e de distribuição de auto peças para veículos asiáticos. Esta empresa, com sede em Itália, tem elaborado um catálogo profissional na Internet com o sistema TecDoc. Este sistema, juntamente com uma grande quantidade de fotos e de medidas, facilita muito o acesso à informação por parte dos clientes. Os clientes podem também controlar
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DOSSIER COMPONENTES DE TRAVAGEM
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através do TecCom e em tempo real, a disponibilidade dos produtos Japanparts e Ashika em armazém, e fazer assim tanto as encomendas urgentes como as de stock.
EMPRESA
JAPOPEÇAS
FBK
TELEFONE: 256 203 087
para a indústria automóvel. A sua história de crescimento e desenvolvimento tecnológico permite-lhe ter uma posição de destaque no aftermarket europeu. A contínua investigação, desenvolvimento e a utilização de novos materiais de fricção, permitem a esta empresa satisfazer as exigências do mercado no que diz respeito ao rendimento, comodidade, segurança e duração dos componentes de travagem da Road House.
As informações sobre a gama podem ser encontradas nos catálogos da Quinton Hazell: QH10-Fricação (Papel), QH14 Hidráulica (Papel), QHMedia (electrónico) e também no TecDoc. Para além disso em www.qha.com podem aceder ao “q-pid live” que permite ter acesso a um catálogo online constantemente actualizado.
EMPRESA
KRAUTLI
TEXTAR
TELEFONE: 219 535 618
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Hoje em dia, os componentes de travagem e de direcção são as áreas de maior crescimento, com cerca de 3.500 referências de peças para os eixos traseiro e dianteiro. A Neocom dispõe de uma gama alargada de produtos de travagem da marca Mapco. Destaque para as pastilhas de travão, discos de travão, bombites de travão e ainda o avisador do desgaste da pastilha de travão. Em termos tecnológicos são produtos e elavada qualidade, com uma gama abrangente em termos de aplicações. A Neocom é representante exclusiva da respectiva marca em Portugal.
EMPRESA A FBK é um dos maiores fabricantes mundiais de maxilas e pastilhas de travão para viaturas Japonesas e Coreanas. Com sede no Japão, fornece os seus produtos para alguns dos mais conceituados fabricantes de automóveis Japoneses e Coreanos, exportando ainda para os cinco continentes. A FBK tem a certificação ISO-9001 2000, e os seus produtos passam por rigorosos testes de qualidade em laboratórios de ensaio de instituições internacionais de renome como o Greening Testing Laboratories E.U.A., TUV Alemanha e no Japão. Devido ao rigor e qualidade de produção oferecido pela FBK, e necessários para uma maior eficácia e segurança do sistema de travagem a Jápopeças tornou-se importador exclusivo para Portugal dos produtos originais FBK, dispondo de uma vasta gama em stock, com mais de 320 referencias de maxilas e pastilhas de travão para ligeiros, comerciais e pesados.
Com uma produção superior a 25 milhões de jogos de pastilhas por ano, a Road House oferece uma das gamas mais completas do mercado. Esta ampla gama cobre as aplicações europeias, americanas, japonesas, coreanas e australianas com mais de 2.000 referências com diferentes níveis de acabamento. A estrataégia de fabricação faz com seja possível ter uma enorme disponibilidade em termos de produção de componentes relacionados tanto com suportes de pastilhas de travão como em acessórios. Refira-se que a pastilhas de travão da Road House são únicas do ponto de vista do meio ambiente, já que não contêm metais pesados na sua construção.
EMPRESA
KLARIUS GROUP
QUINTON HAZELL TELEFONE: 914 585 109
EMPRESA
JOCHEN STAEDTLER
FEBI
TELEFONE: 214 868 498 A Febi possui uma interessante linha de produtos de travagem. Do seu catálogo de pastilhas e discos de travão, destaque para os novos sensores de ABS, para as novas referências, num total de mais de 1.000 referências catalogadas em travagem. Para além das marcas europeias, a Febi disponibiliza também um programa de pastilhas e discos de travão para veículos asiáticos, nomeadamente Hyundai, Subaru, Suzuki, Toyota e Kia.
EMPRESA
JOSÉ G.NETO. LDA
ROAD HOUSE
TELEFONE: 217 210 240 Com 40 anos de história, a Road House é actualmente uma empresa líder na fabricação de componentes de travagem
A Quinton Hazell tem à disposição dos clientes uma gama completa de travagem. Parte do produto é comprado aos principais fabricantes do sector. Os Discos de Travão são fabricados pela QH na fábrica de Cólico (Itália). A oferta da QH pode dividir-se em Fricção, ou seja, Discos, Tambores, Pastilhas e Maxilas e em Hidráulica, onde estão os Cilindros e os Tubos. Actualmente a gama consiste em mais de 3.300 referências e está constantemente a ser actualizada por forma a cobrir as últimas aplicações disponíveis no mercado. Por forma a cumprir com a sua missão de dar um serviço completo aos seus clientes a QH tem também disponivel, na gama de Discos de Travão, o segmento de Discos ranhurados e perfurados que permite satisfazer as exigências de aplicações que necessitam de uma performance superior.
METELLI SPA
A Krautli Portugal é um dos distribuidores oficial da marca líder mundial de produtos de travagem Textar. A marca Textar pertence ao grupo TMD, um dos principais produtores mundiais de travagem de fricção. A Textar fabrica pastilhas de travão para os principais fabricantes de automóveis, o que significa para o aftermarket: - Qualidade do primeiro equipamento. - Segurança e performance. - Sofisticado conforto na travagem - Mais de 1000 referências de jogos de pastilhas de travão. A Textar é o maior fornecedor de pastilhas de travão para primeiro equipamento da Europa. Ao nível dos discos de travão estão disponíveis mais de 950 referências. Fabrico respeitando todos os requisitos O.E., o material utilizado nos discos de travão Textar é especialmente desenvolvido para possibilitar o maior desempenho juntamente com as pastilhas de travão Textar. Quanto às maxilas de travão existem mais de 320 referências. Excedendo os requisitos da norma ECE R90, a gama de maxilas de travão Textar é o complemento ideal para os tambores Textar, fornecendo uma excelente cobertura do parque automóvel europeu. Para completar a gama de travagem Texat, destaque para os avisadores de desgaste que permitem a oferta de uma solução de travagem perfeita.
EMPRESA
NEOCOM
MAPCO
TELEFONE: 234 302 150 A Mapco e uma empresa alema, com actividade desde 1977, que fez o seu nome no negócio de travagem. Apesar de ter desenvolvido consideravelmente a sua gama de produtos, a Mapco nunca abandonou o desenvolvimento na area de travagem.
METELLI E CIFAM TELEFONE: +39 030 705 711
A Metelli é uma empresa italiana que comercializa as marcas Metelli e Cifam. A sua gama de produtos é constituída por pastilhas de travão, discos, cilindros de roda, reguladores de pressão, kits prémontados de travagem auto ajustáveis, entre outros componentes, num total de 4.982 referências (incluindo peças para travões hiudráulicos). Alta tecnologia, processo de frabrico automatizado, montagem e máquinas de controlo que permitem uma precisão dimensional dos produtos são alguns pontos fortes do fabrico de equipamento de travagem da Metelli, que permitem uma grande confiabilidade no produto e uma segurança total, graças também ao inúmeros testes funcionais das peças fabricadas. Todos os produtos estão em conformidade com as normas estabelecidas para peças de segurança, segundo os critérios das maiores companhias. Uma parte significativa da produção é dedicada ao equipamento de origem, fornecendo os maiores construtores europeus de equipamento de travagem. Os produtos Metelli e Cifam cobrem o parque automóvel europeu. Em termos de novidades destaque para o “DSP Coated Brake Discs”. Todos os produtos Metteli e Cifam são tratados com um procedimento especial chamado DSP (disc surface protection), o que significa que que os discos são cobertos por uma tinta especial que impede a oxidação da parte não “usada” pelas pastilhas de travão. Discos de travão revestidos com DSP estão prontos para uso já que não exigem a remoção do lubrificante de proteção antes da utilização.
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DOSSIER COMPONENTES DE TRAVAGEM
Mais informações www.metellispa.it e www.cifam.it onde é possível também recolher (através de Download) todos os produtos da gama de travagem desta marca.
EMPRESA
TMD FRICTION
TEXTAR, PAGID E MINTEX TELEFONE: + 34 961 323 612
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EMPRESA
TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA.
TRW
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EMPRESA
VALEO
VALEO
TELEFONE: +34 914 958 500
TELEFONE: 214 228 300
EMPRESA
STAND ASLA
JURID, SCT E FRENDO TELEFONE: 220 917 056
O Stand Asla, empresa com sede no Porto e que já dispõe de armazém também em Lisboa, disponibiliza toda a gama de produtos de travagem através da distribuição, no mercado nacional, da marca Jurid, pertencente à Honeywell Friction Materials. A mesma marca, fornecendo para 1º equipamento, contempla uma ampla gama de produtos, onde se destacam as pastilhas, as maxilas e os discos de travão, bem como componentes hidráulicos de travagem, que na sua totalidade asseguram cerca de 95% de cobertura do mercado de automóveis a circular na Europa. Em termos de oferta de produtos de travagem, o Stand Asla distribui, também, de forma exclusiva pastilhas de travão das marcas Frendo e SCT com um nível de preço mais competitivo para o mercado do aftermarket A marca Frendo, pertence ao grupo TMD Friction e assegura 80% de cobertura do mercado. Quanto à SCT, concebe os produtos de travagem de acordo com especificações OE e assegura o cumprimento de requisitos de qualidade. É, acima de tudo, garantida pela marca, uma constante capacidade de travagem sob diferentes condições meteorológicas ou diferentes contextos de condução. De destacar, ainda, que informações mais detalhadas sobre a gama de pastilhas de travão SCT podem ser obtidas quer no sistema TecDoc, quer no próprio website da marca (que permite efectuar pesquisa pormenorizada por veículo/modelo).
A TMD Friction é um dos maiores fabricantes de materiais de fricção para travões, contando com 4500 empregados, em 15 instalações espalhadas por 10 países, totalmente empenhados no fabrico de cerca de 220 milhões de produtos de fricção para travões por ano. O grupo TMD Friction é líder a nível do desenvolvimento e fabrico de pastilhas e revestimentos de maxilas de travões para veículos ligeiros de passageiros, veículos comerciais e de competição. Os produtos da TMD Friction são a escolha de eleição, em todo o mundo, dos principais fabricantes de veículos mundiais, tendo também grande procura a nível do Mercado Pós-venda de Equipamento de Origem e do Mercado de Substituição. Os produtos da TMD Friction são desenvolvidos em instalações dotadas de tecnologia de ponta e recorrendo à mais recente tecnologia de automatização. O desenvolvimento de pastilhas de travão de qualidade requer um trabalho de I&D de cerca de 1 ano e meio a 2 anos, pois cada veículo precisa de produtos de fricção com características específicas. A mistura utilizada num material de fricção pode conter até 25 componentes diferentes, cada qual seleccionado cuidadosamente, de modo a satisfazer os diferentes requisitos de um veículo, do seu sistema de travões, potência específica, carga e características de travagem. A TMD Friction dispõe actualmente de três centros de I&D na Alemanha, EUA e Brasil. Em Portugal, a TMD, conta, no negócio das viaturas ligeiras, com 6 distribuidores Textar , 4 Pagid e 2 Mintex . Acresce 1 distribuidor Textar para pesados e 4 para a marca Don (especialista em pesados, também).
A TRW é assumidamente um especialista em travagem. A TRW concebe e fabrica sistemas de travagem completos em conjunto com os principais fabricantes de veículos a nível mundial. Desde os discos às pinças, das pastilhas de travão às maxilas, a TRW provou ser o líder entre os fornecedores de sistemas, independentemente de quais sejam as necessidades do fabricante do veículo. Com produção em fábricas próprias, a TRW tem o controlo total sobre todo o processo de fabrico, para assegurar que todas as peças cumprem os seus exigentes padrões de qualidade. Devido à relação da TRW com os fabricantes de veículos, os seus clientes do mercado de pós-venda têm acesso direto à tecnologia que é desenvolvida para esses fabricantes. Sendo um dos três pilares do Corner Module TRW, a gama de travagem TRW é composta por 12.200 referências, 1.380 das quais foram criadas em 2010, o que representa uma cobertura do parque de mais de 98%. A oferta da TRW em produtos de travagem, para veículos ligeiros e comerciais ligeiros, abrange pastilhas e discos de travão, pinças e suportes para pinças, kits e superkits, cilindros principais, cilindros de roda, tubos de travão, tambores, cabos de travão e embraiagem, maxilas, sensores ABS, óleos e produtos de limpeza, servofreios, cilindros principais e auxiliares da embraiagem e cabos avisadores de desgaste. A TRW também disponibiliza uma gama completa de pastilhas de travão de elevada qualidade, para veículos comerciais pesados, com a marca TRW Proequip.
Os materiais de travagem desempenham um papel fundamental na segurança activa dos automobilistas e, por isso, a Valeo garante a máxima qualidade das suas peças, utilizando as últimas tecnologias. Os produtos Valeo cobrem todas as aplicações de veículos, tanto novos como antigos, Europeus e Ásiaticos para se adaptar às evoluções contínuas do parque, garantindo assim a cobertura ideal. O processo industrial utilizado para a fabricação das Pastilhas Valeo reduz o risco de separação de materiais Disco/Pastilha, assegurando assim um contacto óptimo em toda a superfície de contacto entre o disco e a pastilha, reduzindo vibrações e ruídos. Ao nível das Pastilhas de Travão a Valeo garante durabilidade, desempenho consistente, a diminuição do efeito “fading”, superando exigências dos regulamentos europeus (ECE R90). Total ausência de metais pesados e de amianto. Metais e fibras anti-ruído fornecem um nível óptimo de conforto para os automobilistas. Máxima cobertura do parque (93%). Nos discos de travão destaque para o elevado nível de dureza que permite uma maior duração dos discos assim como reduz as distâncias de travagem de emergência. Fabricação de alta qualidade, que garante uma montagem perfeita e que limita ao máximo as vibrações. Os discos possuem qualidade superior que supera os padrões mais elevados de qualidade da nova legislação europeia “ECE R90” com aplicação em 2011. Óptima cobertura do parque (90%). Ao nível das Maxilas destaque para a gama completa, também ao nível dos Kits de Máxilas pré-montados e dos Cilindros hidráulicos. São componentes de travagem adaptados a todas as dimensões e características dos veículos.
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TÉCNICA BEM ESCOLHER MATERIAIS DE FRICÇÃO
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TECNOLOGIA DA FRICÇÃO || Numa situação concreta de emergência, a reacção natural do condutor é apertar o pedal de travão com toda a força e esperar que tudo termine bem. Na base das suas melhores expectativas, estão os travões e dentro destes os materiais de fricção, cuja função na desaceleração é fulcral
E
ssa função importante, consiste em transformar a energia cinética armazenada no veículo em energia calorífera ou calor simplesmente, anulando-a. Para anular essa energia cinética, basta dizer que esta resulta do produto da massa do veículo pelo quadrado da velocidade (metade desse valor, mais precisamente), o que dá um total mais do que respeitável, especialmente se a velocidade do veículo for elevada. Na prática, os materiais de fricção são um gerador de calor e isso pode ser facilmente verificado quando o metal dos discos fica ao rubro, no final de uma travagem suficientemente forte e prolongada. No entanto, isso não é suficiente, porque esse calor intenso tem que ser eliminado rapidamente, antes que cause problemas a outros componentes do veículo. Esse calor escoa-se essencialmente através do cubo da roda, da jante e da pinça de travões, mas antes tem que começar a ser eliminado e transferido pelo material de fricção aos outros elementos da roda. A composição do material de fricção tem pois que responder a um conjunto de requisitos que se têm que equilibrar, para
se conseguir segurança, o factor mais importante, além de conforto e prazer de condução. Essa composição depende inicialmente de tecnologias, mas o produto final terá que passar por programas intensivos de ensaios em laboratório e testes de pista e estrada, antes de ser lançado no mercado.
PARA ALÉM DO AMIANTO Até se descobrir que as finas partículas do amianto tinham um impacto consideravelmente negativo na saúde pública, como já tinham tido nos mineiros e nos operários de várias indústrias, esse material era a grande panaceia dos materiais de fricção, garantindo um compromisso entre eficiência (mecânica e térmica) e conforto muito equilibrado. Ao ser proibida a utilização do amianto para fins industriais, a produção de materiais de fricção passou por grandes sobressaltos, tanto a nível dos fabricantes, como da distribuição e utilizadores finais. Esse período de adaptação de resto ainda não terminou, porque existem no mercado os mais diversificados produtos, desde os enigmáticos “racing”, até aos “verdes”, sem esquecer os “sem marca” e os pura e simplesmente contrafeitos. Este
contexto impõe aos operadores do mercado de substituição um grande critério na selecção dos materiais de fricção, porque a satisfação do cliente e a sua rentabilidade dependem de uma escolha acertada ou pelo menos equilibrada. De qualquer modo, a hora de montar pastilhas novas não é o momento ideal de pensar em economia, mas na segurança. A economia depende sobretudo da qualidade do material de fricção e da utilização do veículo, traduzida esta última em perfil de condução e nível de carga do veículo, essencialmente. Basta dizer que umas pastilhas, que podem durar 30 ou 40 mil km, podem ser gastas em cinco ou seis mil km, o que demonstra que a economia está aqui e não na compra do material.
TECNOLOGIAS DE COMPOSIÇÃO Vamos excluir desde já os produtos denominados “de competição”, porque não fazem sentido numa utilização “civil”, tanto do ponto de vista da economia, como do ponto de vista da segurança rodoviária. Os materiais utilizados em competição visam resultados desportivos e estes justificam os respectivos custos. Numa
utilização normal, o consumo desproporcional de discos e pastilhas acaba por não encontrar justificação, nem em termos de eficácia, comparativamente aos produtos mais “sensatos”. Quanto a segurança, estamos falados, porque o sobre uso de discos e pastilhas pode criar surpresas desagradáveis, como discos partidos e outras anomalias de risco. Além disso, travagens demasiado abruptas apanham desprevenidos outros condutores e utilizadores da via, podendo ocasionar acidentes de menor ou maior gravidade. As composições de materiais de fricção semi-metálicas começaram a surgir por volta de 1980, como resposta à proibição de utilizar o amianto. A maior eficiência térmica e mecânica dos novos materiais permitiu reduzir o diâmetro dos discos e o fluxo de ar dirigido para os travões, melhorando a eficiência energética dos próprios veículos. Basicamente, estes materiais são produzidos com lã de aço, pó de ferro e outras partículas metálicas, unidos por uma resina aglutinante. Esta solução tem grande capacidade de suportar o calor e manter a estabilidade a altas temperaturas. Mesmo assim, os primeiros clientes destas novas pastilhas
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TÉCNICA BEM ESCOLHER MATERIAIS DE FRICÇÃO
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estranhavam o nível elevado de ruído, o desgaste rápido dos discos e a força suplementar necessária para obter desacelerações rápidas. As pastilhas de travão que contêm entre mais de 30% e 55% de metais ferrosos são consideradas semi-metálicas. Abaixo de 30%, são consideradas composições de baixo teor metálico. As pastilhas NAO (Non Asbestos Organics) usam menos de 10% de componentes metálicos, geralmente latão, cobre e/ou bronze. Alguns fabricantes chamam a estas pastilhas cerâmicas, mas as pastilhas de travão verdadeiramente cerâmicas são as que usam maioritariamente componentes cerâmicos e uma pequena percentagem de metal, geralmente cobre.
AMACIAR A FRICÇÃO As marcas de pastilhas de travão realizam permanentemente trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e
programas de testes em laboratórios e em pistas, tendo aprendido a enfraquecer as fórmulas básicas com aditivos como tijolo moído, borracha, cascas de amendoim, etc., de acordo com os resultados que cada um deles permite. A borracha, por exemplo, é um óptimo silenciador. Tanto se pode diminuir a percentagem de um desses aditivos, como acrescentar mais alguma, misturar em seco, humedecer, comprimir, cortar à rodelas e moldar cada pastilha individualmente. Consegue-se assim poder trocar uma pequena chiadeira ocasional por uma longa duração do material de fricção. Por outro lado, na actualidade, a maior parte das pastilhas de primeiro equipamento (OE) é de material cerâmico, mas as pastilhas semi-metálicas continuam no mercado por alguma razão. Em contrapartida, também aparecem pastilhas cerâmicas para serviço pesado ou muito pesado. Não adianta pensar
muito tempo se o melhor material é cerâmico ou semi-metálico, porque os testes é que mandam. É um mito pretender substituir pastilhas semi-metálicas apenas por outras pastilhas do mesmo tipo. Se um produto foi estudado e testado exaustivamente para fazer um determinado serviço, é realmente secundário saber de que material é fabricado.
DEFENDER O MERCADO No final de tudo, a questão que permanece é saber quais são as pastilhas que a oficina deve montar no carro do cliente. Umas pastilhas de origem podem custar o dobro de umas pastilhas aftermarket, mas para um profissional, isso não deve ter qualquer importância, pois ele deve saber exactamente o que tem que fazer. Os técnicos do mercado de substituição
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e fiável. A prioridade dos fabricantes de pastilhas de travão deve ser sempre a segurança e em segundo lugar a supressão do ruído e só depois a resistência à fadiga. O desempenho tem que estar patente logo que o carro sai da oficina e terá que manter-se por um ou dois anos sem problemas, de acordo com a utilização. As pastilhas Premium de hoje são excelentes no que respeita à conjugação de todas as características que interessam. Se há uma conclusão a que podemos chegar neste ponto, é que o objectivo em travões não deve ser fazer o serviço mais barato possível. Todos hoje sabemos que problemas como ruídos, desgaste excessivo das pastilhas e/ou dos discos, pedal de travão duro, falta de sensibilidade no pedal de travão, pó excessivo nas jantes e outros do mesmo tipo se devem a pastilhas de má qualidade. A única solução é mudar para
|| Para não correrem riscos, alguns técnicos montam pastilhas de primeiro equipamento nos modelos topo de gama, mas as melhores pastilhas do mercado de substituição garantem excelentes performances em qualquer tipo de veículo || Esta imagem é a demonstração dos riscos que correm os que pretendem segurança com produtos de baixo custo. O material de fricção soltou-se da base da pastilha, provavelmente devido a um processo de moldagem incorrecto ou à composição defeituosa do material.
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devem usar o seu próprio entendimento do serviço, baseados na sua experiência. Há de facto pastilhas de substituição no pós venda que podem substituir com garantia as pastilhas originais. A única forma de arranjar problemas é montar pastilhas sem marca.É muito pouco provável que um cliente tenha um acidente simplesmente porque lhe montaram na oficina umas pastilhas mais em conta, mas de uma marca reconhecida
melhor, porque só haverá bons negócios com clientes satisfeitos. Para terminar, deixamos o sério aviso contra as pastilhas de travão contrafeitas. As peças falsificadas são prejudicais em todos os pontos de um veículo, mas nos travões podem tornar-se um verdadeiro desastre, no sentido literal do termo. Há pois que escolher distribuidores de peças de confiança e apostar em marcas reconhecidas.
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AVARIA DO MÊS
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|| REPARAÇÃO
COLABORAÇÃO: AUTOTECNIC2000 www.autotecnic2000.com
SISTEMA EPB
DO RENAULT MÉGANE II || Tenho na minha oficina um Mégane II com um sistema de travão de mão eléctrico avariado, que não tem alavanca de travão como nos sistemas comuns. Como não conheço bem este novo sistema, não faço ideia por onde se deve começar e gostaria que me explicassem como funciona o sistema e como devo reparar a avaria
A
realidade é que a electrónica e as funções inteligentes estão a chegar a todos os cantos do veículo e os reparadores têm que se habituar às rotinas do diagnóstico electrónico e a conhecer melhor os sistemas mecatrónicos, a fim de poderem solucionar os problemas dos carros que entram nas oficinas. O sistema de travão de mão eléctrico inteligente está a chegar a numerosos modelos de várias marcas, porque garante um nível de conforto e segurança superior ao dos sistemas mecânicos convencionais, comandados por alavanca ou por pedal. Este sistema é conhecido por EPB (Electric Parking Brake), embora seja igualmente um sistema de travagem secundário de emergência, que permite imobilizar o veículo, em caso de falha dos travões de serviço. Basicamente, estes sistemas caracterizam-se pelo facto da força de travagem não depender do condutor, mas de um pequeno motor eléctrico dotado um sistema de redução, que aumenta a sua força (Fig. 2). Este motor pode estar ligado a cabos de aço, que vão actuar os travões posteriores, ou haver um motor individual em cada travão das rodas de trás (de tambor ou
disco), que actua o travão directamente (Fig. 3). O sistema pode ser comandado pelo condutor, através de um botão ou um pequeno manípulo (Fig. 4), mas esse comando passa sempre por uma unidade central de controlo (ECU), que dispõe de sensores e de um programa (software), que efectua a gestão inteligente do sistema. A vantagem desta solução é sobretudo em termos de segurança, porque em caso de avaria esta é detectada pelo sistema de auto diagnóstico, sendo imediatamente avisado o condutor e os técnicos de manutenção do veículo, através de sinais luminosos. Além disso, todas as funções passam a estar automatizadas, quer o condutor active ou não os travões auxiliares EPB. Isto significa que o carro destrava automaticamente se o condutor arrancar o veículo, do mesmo modo que trava automaticamente o carro, se o condutor parar e se esquecer de activar os travões de estacionamento. Através da função Hill Holder, o condutor pode arrancar numa subida sem ter que carregar no pedal de travão e sem que o carro descaia. Além disso, o sistema dá sempre o aperto indicado para cada situação, através dos sensores de inclinação
Fig.
01
||
DIAGRAMA ELÉCTRICO/ELECTRÓNICO DO EPB Botão de activação
Unidade lógica
comunicação
V CAN KL
Comun. condutor
Acondicionamento
Sensor de força
AD Botão
Módulo de alimentação + Bat
RST WD
Redutor Sinal de activação Corrente Motor
IGN
Para as Rodas
Electrónica de potência + Bat.
gnd
Motor GND = = massa
Fig.
02
Um pequeno motor eléctrico, accionado por uma voltagem adequada e dispondo de engrenagens redutoras, consegue gerar o binário suficiente para travar o veículo, mesmo carregado e numa via de inclinação acentuada
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AVARIA DO MÊS
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do carro e de força de travagem, não havendo o risco do carro se destravar por si próprio. Estes sistemas são muito fiáveis e requerem reduzida manutenção, como todos os sistemas electrónicos, mas também se avariam, exigindo uma reparação adequada.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO EPB Os principais elementos que constituem o sistema EPB são de seguida indicados: t Unidade electrónica de processamento (ECU) t Actuador electromecânico t Cabos de travão ou fios de ligação às rodas t Travões posteriores específicos, com sistema de accionamento duplo hidráulico e electromecânico. O diagrama eléctrico e electrónico do sistema EPB pode ser observado na Fig. 1, sendo as principais ligações à bateria de arranque, através da chave de ignição, assim como a ligação à rede de dados CAN Bus, através da qual a unidade de processamento recebe dados partilhados com outros sistemas de gestão do veículo, como os sinais do pedal da embraiagem e do pedal de travão, entre outros. O sistema que está montado no Renault Mégane II é do tipo SPINDLE, ou seja, com motor eléctrico de activação colocado entre as rodas posteriores e cabos de ligação às rodas, como pode ser observado na “radiografia” da Fig. 5. No caso deste modelo, o sistema EPB foi pensado essencialmente para ser um sistema de travagem alternativo ou de emergência, como está estipulado na regulamentação europeia Eur-LEX, referente a sistemas de travagem de veículos, que devem ter travões serviço e um segundo sistema auxiliar, que se destina a estacionar o veículo e para deter o veículo, em caso de falha do sistema principal de travões. Além disso, o sistema EPB deve poder ser desactivado em caso de avaria eléctrica ou mecânica. Esta operação deve ser facilmente executada pelo condutor, ainda que não tenha que ser realizada a partir do seu assento e com o veículo em marcha. No caso do Mégane II, existe uma alavanca prevista para desbloquear o EPB, em caso de avaria (Fig. 6).
Código
Componente
Estado de funcionamento
SEQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICO
DF003
Processador
Todas as funções anuladas
No quadro da Fig. 7 podemos identificar os sinais luminosos do painel de instrumentos relacionados com o sistema EPB e os respectivos significados. Na Fig. 8, vê-se o visor LCD onde são indicadas as anomalias de travões. Com um aparelho de diagnóstico adequado, podem ser identificados os códigos de avaria existentes na memória da ECU e através deles chegar ao problema que é necessário solucionar. No quadro abaixo podemos ver os principais códigos de avaria relacionados com o EPB
DF004
Processador
Todas as funções anuladas
DF006
Configuração/Processador
Impossível activar travão de parque
DF015
Circuito/pedal/embraiagem
Impossível destravar automático
DF016
Circuito/luz avisadora
Anulado
DF025
Detecção aperto insuficiente
Nenhum som disponível
DF028
Processador
Destravar automático impossível
DF035
Sub tensão
Activar/desactivar impossível
DF036
Sinal de injecção ausente
Activar/desactivar impossível
DF037
Sinal de ABS ausente
Funções de aperto/desaperto incorrectas
DF038
Sinal de cx. automática /
Destravar automático impossível
DF039
Sinal da ECU habitáculo /
Travar/destravar automático impossível
DF041
Sensor de inclinação
Aperto máximo constante
DF042
Sensor de força
Aperto máximo constante
DF043
Motor do travão de parque
Todas as funções anuladas
Contactor de aperto
DF045
Contactor de aperto excessivo
Supressão/travagem/emergência
DF046
Ligação cabos/motor
Supressão/travagem/emergência
DF047
Comando manual
Travagem manual impossível
Contator/destravado
Desactivação manual impossível Desactivação automát. Permanente
DF049
Aperto
Aperto máximo. Todas as funções anuladas
DF050
Bloqueio mecânico
Todas as funções anuladas
DF051
Substituição de ECU falhada
Depende da avaria associada
DF052
Rede multiplexada
Travar/destravar automático impossível
DF053
Modo/vigilância travão de parqueamento
Depende da avaria associada
DF054
Sobre tensão da bateria
Todas as funções anuladas
DF055
Sub tensão da bateria
Todas as funções anuladas
DF056
Montagem incorrecta/cabos/travão
Travão de parqueamento desactivado
DF057
Sensor/temperatura/processador
Aperto máximo permanente
DF058
Intensidade/motor//parqueamento
Todas as funções anuladas
DF048
Fig.
03
Fig.
06
Alavanca que permite ao condutor accionar o EPB
Esta pequena alavanca permite desbloquear o EPB, em caso de avaria deste. A sua localização está no manual de instruções do veículo
Para se substituir a unidade de comando ou o cabo primário, é necessário puxar a alavanca de segurança. Para se conseguir o distensão completa do cabo. t Após uma qualquer intervenção, é necessário verificar os códigos de avaria memorizados pela ECU, com um aparelho de diagnóstico. t Para substituir as pastilhas de travão, basta aliviar manualmente o comando para se afrouxarem os cabos. t Ao substituir uma ECU do EPB, nos veículos equipados com caixa de velocidades mecânica, é necessário recuperar os dados da embraiagem existentes no processador substituído, a fim de gravá-los no novo processador.
Supressão/travagem/emergência
Fig.
Exemplo de um actuador montado na pinça do disco (direita); à esquerda da imagem, está um actuador que activa os travões por intermédio de cabos
07
|| SIGNIFICADO DOS SINAIS LUMINOSOS
SINAIS
P
SERVICE
STOP
( ! )
MENSAGENS Travão de estacionamento activado
Redução
X
X
Travão de estacionamento desactivado
Veio do motor Sensor de força Porca Tubo
Verificar o travão de estacionamento
X
X
Avaria do travão de estacionamento
X
X
Avaria electrónica
X
X
X X
X
X
Porca
Fig.
08
Cabos
05 04
OBSERVAÇÕES ÚTEIS
DF044
Fig.
Fig.
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||
DISTRIBUIÇÃO DOS COMPONENTES EPB NO VEÍCULO (MÉGANE)
1 - Módulo do motor e electrónica 2 - Cabos de travão 3 - Comando de emergência 4 - Bateria do veículo 5 - Luz avisadora 6 - Alavanca de comando (travar/destravar) 7 - Cablagens de ligação multiplexadas 8 - Unidade de processamento do habitáculo 9 - Contactor (sensor) do pedal de embraiagem 10 - ECU do ABS 11 - ECU de injecção
Quando aparece uma mensagem escrita no painel de instrumentos a dizer que há uma anomalia no travão de estacionamento é necessário levar o carro a uma oficina
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SERVIÇO SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
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FUNCIONAMENTO E
DIAGNÓSTICO
|| Apesar dos sistemas de controlo electrónicos dos sistemas de ar condicionado serem cada vez mais complexos, o processo de arrefecimento do ar continua a ser basicamente o mesmo. Interessa-nos pois saber como é que o sistema de A/C arrefece o habitáculo e qual é o problema, quando isso deixa de suceder
É
da máxima importância para qualquer mecânico de automóveis saber manter e reparar sistemas de A/C, porque hoje em dia praticamente todos os carros estão equipados com sistemas de climatização e os técnicos das oficinas têm que estar preparados para dar resposta às solicitações e às oportunidades de negócio. É o que iremos ver nos próximos parágrafos.
PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS Primeiro que tudo, são necessários alguns conhecimentos de Física para compreendermos o processo de refrigeração. Para começar, temos que ter a noção de que calor é uma forma de energia e de que o frio é a ausência de calor. Devido ao movimento molecular, todas as substâncias contêm uma certa quantidade de calor. Os cientistas estabeleceram o zero absoluto a - 273,15º C (- 469,67º F), no qual não existe a mínima quantidade de calor, mas nunca foram capazes de concretizar esse estado teórico. De seguida, temos que conhecer a lei da termodinâmica que explica como qualquer dispositivo de arrefecimento ou aquecimento opera efectivamente: o calor passa sempre do objecto mais quente para o objecto mais frio. Portanto, quando pomos cubos de gelo numa bebida, o líquido não recebe o frio do gelo, pelo contrário: a bebida é que passa o calor para o gelo, sendo por isso que ele se derrete. Disto se conclui que o calor está sempre em movimento, devido às diferenças de temperatura dos objectos. A energia passa de um objecto para o outro, até que ambos fiquem à mesma temperatura. Nos sistemas de ar condicionado, portanto, o frio não irradia do evaporador, mas é o calor do ar do habitáculo que passa para o fluido que circula dentro das espiras do evaporador. Esse calor concentra-se no fluido e é arrastado pelo compressor até ao condensador, onde passa para a atmosfera, cuja temperatura é inferior.
CALOR LATENTE DE EVAPORAÇÃO Outra coisa que os cientistas descobriram foi que o maior volume calor que se desloca de ou para uma substância se concentra nos momentos em que há mudança de estado, quando o gelo passa a líquido ou o líquido se evapora, por
Fig.
01
Fig.
02
|| Diagrama esquemático de um circuito de A/C
|| Após ouvir as explicações do condutor, verifique se os comandos do sistema de climatização estão a funcionar correctamente
exemplo. No entanto, as mudanças que nos interessam são a passagem do estado líquido ao gasoso, isto é, evaporação, assim como a mudança inversa, ou seja, a passagem do estado gasoso ao líquido, isto é, condensação. Em ambos os casos, há um enorme movimento de calor, tanto para dentro do fluido, como para fora dele. Quando temos um kg de água a 100º C, num contentor ao nível do mar, verificamos que ela absorve uma quantidade impensável de calor, sem aquecer absolutamente nada. A temperaturas inferiores, pelo contrário, nas quais basta uma kcal para aumentar a temperatura de 1º C. De facto, para fazer evaporar a água são necessárias 540 kcal. Para reduzir o kg de água totalmente a vapor seria necessário queimar uma casa inteira, porque a temperatura não sobe dos 100º C, enquanto não passar ao estado gasoso. Apesar disso, nós transferimos muito calor para a água, mas não conseguimos vê-lo no termómetro. Isto é o chamado calor latente de evaporação, ou seja, a enorme quantidade de calor que um líquido pode absorver ao mudar de estado, sem aumentar a temperatura. O que é interessante é que o vapor retém essa energia toda, até mudar novamente de estado e condensar, altura em que liberta o calor absorvido anteriormente. Obviamente, nos carros não se usa água, pois o que nos interessa é um fluido que se evapore à temperatura ambiente. Nos sistemas de ar condicionado é utilizado um fluido sintético, que se evapora rapidamente a temperaturas normais, mas em contrapartida tem que ser fortemente comprimido para se condensar. Durante cerca de 50 anos foi usado nos sistemas de A/C do automóvel o gás chamado R-12 ou Freon, que na realidade era diclorodifluormetano. Entretanto, concluiu-se que esse gás era muito agressivo para a camada de ozono da atmosfera terrestre, tendo sido substituído pelo fluido R-134a, mais amigo do ambiente, que foi adoptado como base de trabalho por todos os construtores de veículos. Apesar de se evaporar a baixas temperaturas, esse fluido ainda assim recebe uma quantidade apreciável de calor ao evaporar, libertando-o seguidamente ao condensar. Criando um circuito onde essas mudanças de estado ocorrem continuamente, é possível transferir
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SERVIÇO SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
o calor do habitáculo do automóvel para o exterior, mantendo-o a uma temperatura confortável.
CIRCUITO DE A/C E SEUS COMPONENTES Qualquer circuito de ar condicionado tem que ter duas secções, sendo uma de alta pressão e outra de baixa pressão. A secção de alta pressão começa na saída do compressor, passa pelo condensador e pelo acumulador/secador e vai até à entrada da válvula de expansão. Todos estes componentes estão ligados por tubos com ligações de enroscar, para garantir a estanquecidade do circuito. A secção de baixa pressão começa na descarga da válvula de expansão, continua no evaporador e termina na entrada do compressor, que estão igualmente ligados por tubos estanques (Fig. 1). O verdadeiro coração do sistema é o compressor, que obriga o fluido a descrever ciclos contínuos. Embora existam vários tipos de compressores e formas de comprimir o fluido, todos têm que ter apenas um sentido de funcionamento e um controlo de potência. Esse controlo de potência permite ligar e desligar o compressor, assim como aumentar o diminuir o ritmo de compressão do gás, que terá como consequência maior ou menor poder de arrefecimento do sistema.
|| É da máxima importância para qualquer mecânico saber manter e reparar sistemas de A/C, porque hoje em dia praticamente todos os carros têm A/C
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Na maior parte dos casos, o compressor é comandado pela correia de periféricos do motor ou até por uma correia específica, sendo o movimento controlado por uma embraiagem electromagnética. Nos compressores accionados electricamente o comando é efectuado electronicamente e este sistema tem a vantagem de não retirar potência à cambota do motor, o que não prejudica as acelerações e recuperações do carro. A função do compressor é aumentar a pressão do fluido refrigerante vaporizado, o que tem duas consequências importantes: por um lado, concentra o calor retirado do habitáculo e por outro lado aproxima as moléculas do gás, tornando mais simples e mais rápida a sua condensação. Em ambos os casos, a eliminação do calor no condensador é mais eficiente quanto mais comprimido estiver o fluido. Isto acontece devido a outra lei da Física, a qual diz que a temperatura do gás aumenta na proporção directa da pressão. Em termos de manutenção, é preciso reter que o compressor de A/C apenas serve para comprimir o gás. Se entrar refrigerante líquido ou óleo no compressor este avaria-se, tanto ao nível das válvulas, como dos êmbolos ou outros dispositivos de compressão. O gás comprimido e aquecido é impulsionado pelo compressor para o PUB
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SERVIÇO SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
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condensador, que é um radiador colocado na parte frontal do carro. A diferença de temperatura entre o gás e a superfície externa do condensador provoca a mudança de estado do gás, que passa a líquido, libertando nesse momento grande quantidade de calor. Após sair do condensador, o fluido passa pelo filtro/acumulador, pois a filtragem das impurezas e humidade só é possível em termos práticos quando o fluido está no estado líquido. O filtro deve ser mudado, pois a humidade e partículas de sujidade são os grandes inimigos do compressor e de todo o sistema de um modo geral. O acumulador tem ainda a função de fornecer a quantidade de fluido necessária para garantir a refrigeração prevista no evaporador.
Fig.
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|| No interior, é necessário comprovar se o ventilador do habitáculo faz sair o ar fresco pelas respectivas grelhas de arejamento
03
Fig.
Fig.
04
05
VÁLVULA DE EXPANSÃO/ ORIFÍCIO CALIBRADO A válvula de expansão ou o orifício calibrado são dispositivos destinados a deixar passar uma quantidade determinada de fluido refrigerante líquido a alta pressão, de modo a que ele se possa evaporar rapidamente e totalmente antes de passar pelo evaporador. Essa súbita mudança de estado do fluido provoca uma acentuada queda de temperatura, que capta o calor da serpentina do evaporador, colocada em contacto com o habitáculo. Uma turbina faz circular o ar dentro do carro, para que o calor possa ser eliminado de forma homogénea, criando um ambiente climatizado. O fluido evaporador é controlado termostaticamente pela válvula de expansão, de modo a evita que o evaporador congele, perdendo a eficiência. No caso do sistema de orifício calibrado, a quantidade de fluido é controlada indirectamente, pela velocidade do compressor. Quando o sistema está a funcionar correctamente, o tubo de entrada do evaporador está mais frio do que o tubo de saída, o que é lógico. Aliás, uma das formas de verificar empiricamente o funcionamento do sistema de A/C é sentir a temperatura dos tubos do circuito, sabendo onde é esperado que estejam mais quentes ou mais frios. Qualquer variação desse ciclo de variação de temperaturas indica que o sistema deixou de funcionar normalmente e tem algum problema. Esta é uma descrição simplificada de um sistema de A/C, mas é suficiente para compreender como funciona basicamente e quais são os tipos de problemas que nele se podem verificar.
PRINCIPAIS ANOMALIAS Não nos vamos preocupar com os problemas complexos dos mais sofisticados sistemas de climatização da
|| A alta tecnologia de diagnóstico permite que pequenos
|| Há sistemas electrónicos de detecção de fugas, mas o sistema de
aparelhos portáteis permitam detectar rapidamente a maior parte das anomalias dos sistemas de A/C
raios UV também é muito eficiente, permitindo ver onde estão de facto as fugas
actualidade, porque isso não caberia num artigo deste tipo. É necessário conhecer a fundo o sistema, de acordo com o manual do construtor e outras informações técnicas suplementares. De qualquer modo, iremos indicar uma sequência lógica de verificações, que poderá facilmente indicar o que está a funcionar mal no sistema e o que tem que ser reparado. A primeira coisa que se deve averiguar é perguntar ao condutor que tipo de problema ocorreu com o A/C. Por exemplo, se o problema se manifestou gradualmente ou subitamente, há quanto tempo se manifesta o problema e qualquer trabalho que tenha sido efectuado antes (Fig. 2). O segundo passo é verificar visualmente os principais pontos do sistema. Nos compressores com correia, há que examinar o estado de conservação desta e a respectiva tensão. Se a correia deslizar, o compressor não dá o rendimento desejado e o sistema não arrefece o carro como seria normal. A verificação visual dos tubos e respectivas uniões revelará a existência de fugas de fluido. Geralmente, quando há fugas, juntam-se depósitos de óleo lubrificante e poeiras, o que as torna facilmente visíveis. No condensador, é fundamental verificar o estado de limpeza das serpentinas, pois podem encher-se de
detritos e impedir a normal troca de calor com o exterior. Também é altura de ver se o ventilador do radiador ou do próprio condensador estão a funcionar correctamente. No interior, é necessário comprovar se o ventilador do habitáculo faz sair o ar fresco pelas respectivas grelhas de arejamento (Fig. 3). Terminada esta sequência de verificações, é necessário ligar o A/C, para ver se a embraiagem do compressor funciona, uma vez que deve ligar ao mesmo tempo. Se assim for, pelo menos ficamos a saber que o sistema está a funcionar e que tem algum gás refrigerante. Caso não tivesse, o compressor já se teria desactivado automaticamente. Portanto, se não houver fugas nem outros problemas externos, a falta de rendimento do A/C tem que ser explicada por falta de carga de refrigerante e/ou ar ou humidade no circuito. Seja como for, o procedimento seguinte é testar o funcionamento do sistema, uma vez que o compressor está a funcionar: 1. Ligar o A/C durante pelo menos 10 minutos, no máximo de potência, estabilizando o funcionamento de seguida. 2. Se o tubo de saída para o condensador estiver quente e o tubo de entrada
vindo do evaporador estiver frio, pelo menos existe uma carga parcial. 3. Se não houver diferença de temperatura clara entre os dois tubos, o sistema está vazio ou com a carga muito baixa.
EMBRAIAGEM NÃO FUNCIONA Nestes casos, é difícil continuar a fazer diagnóstico e verificações ao sistema. No entanto, podemos verificar se a corrente chega à embraiagem, incluindo o fusível. Há muitos casos em que o circuito de alimentação ou de massa estão interrompidos ou em curto circuito. Se tudo estiver normal e esta ainda não funcionar, será necessário substituí-la. No entanto, neste ponto, o ideal é utilizar um sistema de diagnóstico electrónico, que é capaz de ver os principais parâmetros do sistema de A/C e as suas anomalias, mesmo que este não funcione (Fig. 4). Se o circuito tiver carga, mesmo que não seja completa e o compressor não funcionar, é necessário verificar o sistema de comando deste ou o próprio estado do compressor.
DETECÇÃO DE FUGAS O ar condicionado é considerado pelos condutores como uma função de mero conforto, mas trata-se de facto de uma função com grande impacto na segurança
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de condução, criando boa visibilidade e um estado de atenção do condutor adequado. Se o sistema de A/C não tiver uma manutenção regular de limpeza do circuito, estado de carga, lubrificação e detecção de fugas, deixa de apresentar o rendimento desejável e pode mesmo deixar de funcionar, por falta de fluido, colapso do compressor ou obstrução do circuito. Tal como no que diz respeito às restantes operações de manutenção, o tempo de serviço é fundamental para atrair ou afastar os clientes, segundo seja rápido ou mais demorado. A oficina deve estar equipada com equipamentos que permitam efectuar um serviço de A/C rápido. Além das estações de limpeza, carregamento dos circuitos e reciclagem de fluido, que permitem praticamente efectuar o serviço com o condutor ao volante, a oficina deve ter sistema de detecção de fugas imediatas, para os casos em que perdas de pressão do fluido. Há sistemas electrónicos de detecção de fugas, mas o sistema de raios UV também é muito eficiente, permitindo ver onde estão de facto as fugas (Fig. 5). Mistura-se um corante no fluido e faz-se o sistema trabalhar durante alguns minutos. Depois disso, aponta-se a lâmpada para o compartimento do motor
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|| Se o sistema de A/C não tiver uma manutenção regular de limpeza do circuito, estado de carga, lubrificação e detecção de fugas, deixa de apresentar o rendimento desejável
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e as fugas “ aparecem “ com uma cor amarela brilhante, facilmente identificável. Para terminar, convém ter em atenção os seguintes pontos de manutenção de sistemas de A/C: t Quando aparece gelo num local pouco comum do circuito de A/C, como no acumulador secador, é quase certo que existe uma obstrução no circuito; t Uma perda muito clara de capacidade de refrigeração quando o carro passa da velocidade de cruzeiro para baixa velocidade indica geralmente um compressor que está a ficar “cansado“ e não consegue fazer circular o fluido suficientemente a baixa rotação; t A antiga forma de verificar o rendimento dos compressores apertando os tubos não é viável actualmente, porque muitos dos novos tubos têm reforços que partem ao serem apertados. t A maior parte dos fabricantes de compressores tem linhas de peças refabricadas, o que é vantajoso, porque basta substituir as peças de desgaste para ter um novo compressor. No entanto, alguns desses fabricantes colocam os compressores na caixa sem óleo. É necessário ler com atenção o rótulo e verificar que o compressor está realmente lubrificado, porque se for montado sem óleo, ficará avariado em pouco tempo.
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SAIBA MAIS SOBRE
CORRENTE ELÉCTRICA
|| Verificar o estado do alternador através da voltagem de carga existente nos terminais da bateria ainda é o processo correcto mais utilizado. Contudo, a voltagem de carga encerra informação sobre problemas menos comuns
T
emos que ir mais ao fundo para encontrar problemas como díodos do alternador abertos ou em curto circuito, taxas de carga baixas ou altas intermitentes, problemas dos cabos do circuito de carga, problemas de falha no arranque esporádicos ou falhas da bateria inesperadas. Além disso, o teste da voltagem de carga nos terminais da bateria não nos dá uma informação precisa do estado de sistemas de carga sensitivos à carga ou de controlo electrónico.
CONHECIMENTOS BÁSICOS DO ALTERNADOR Nos princípios do séc. XIX, Michael Faraday descobriu que se verificava um fluxo eléctrico num fio de cobre, quando este atravessava um campo magnético. Uma corrente alterna é produzida quando o fio passa pelo pólo norte e pelo pólo sul desse campo magnético, mudando a polaridade da corrente de positiva a negativa e inversamente. Os alternadores actuais baseiam-se nesse princípio, sendo o campo magnético proporcionado por um rotor, que está envolvido e é atravessado por três enrolamentos de fio de cobre exteriores. Um díodo positivo está ligado num dos extremos dos enrolamentos de fio de cobre, sendo um díodo negativo colocado no extremo oposto, a fim de “rectificar” a
corrente alterna de saída do alternador, para corrente contínua, igual à da bateria. O campo magnético do rotor é gerado fazendo passar uma corrente eléctrica variável através de uma escova de carvão, que desliza sobre um anel de cobre do veio do rotor, que por sua vez está ligado ao enrolamento de fio de cobre do mesmo. Um outro conjunto de escova e
|| Os alternadores actuais produzem cerca de 100 amperes ao ralenti, mas a amperagem de saída é geralmente especificada a um regime de 2.500 rpm do motor
anel completam o circuito eléctrico do rotor ligando a corrente à massa da bateria. O regulador de voltagem, por seu turno, destina-se a controlar a amperagem do alternador, dependente do regime motor, modificando o fluxo de corrente através do enrolamento do fio do rotor. Para realizar a sua função, o regulador de voltagem deve sentir o pólo positivo da bateria (B+), através de um fio ligado ao borne positivo da bateria B+. Para fechar o circuito, o regulador de voltagem deve estar integralmente ligado à massa da bateria (B-). Além disso, o regulador deve possuir uma fonte de alimentação de corrente B+ ligada à chave e ignição, para activar o circuito do rotor.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO REGULADOR DE VOLTAGEM Nos primeiros sistemas de carga, os reguladores de voltagem eram montados na parte interior do guarda-lamas ou na chapa divisória do compartimento motor/ habitáculo. Com o decorrer do tempo, à
medida que o veículo envelhecia, formava-se uma película de metal oxidado entre a base do regulador e a chapa da carroçaria em que estava montado, o que tendia a aumentar progressivamente maior resistência eléctrica no circuito eléctrico de massa (B-), entre o regulador e a bateria. Essa excessiva resistência eléctrica levava a que o regulador sentisse que havia uma voltagem de carga baixa, criando condições para uma corrente de carga demasiado elevada, aumentando o fluxo eléctrico no circuito do rotor. Quando a carga da bateria excede a voltagem requerida, o electrólito aquece e começa a ferver, saindo pelas tampas das células da bateria, o que provoca um claro odor a enxofre. A primeira solução encontrada para resolver os problemas de carga excessiva foi a ligação directa do regulador de voltagem ao alternador, através de um cabo de massa. Posteriormente, o regulador passou a estar integrado no próprio módulo do alternador ou no
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módulo electrónico de controlo do motor (PCM -Powertrain Control Module). Com o regulador integrado no PCM, o sistema inteligente de controlo do motor pode fazer variar a voltagem de carga do alternador, de acordo com as necessidades do sistema eléctrico do veículo.
SISTEMAS DE CONTROLO ELECTRÓNICO A marca Honda introduziu no mercado há uma série de anos um sistema de carga sensível ao consumo da bateria, no qual o processo de carga permanecia inactivo, até aparecer um consumo de energia na bateria. Hoje em dia, quase todos os fabricantes de veículos utilizam sistemas de carga controlados pelo módulo de gestão do motor (PCM). Ao efectuar o diagnóstico, pode ser vantajoso em muitos casos ligar um aparelho de pesquisa (sacan tool) à ficha de diagnóstico do veículo, antes de efectuar a verificação das ligações (pin-out) do sistema de carga. Dependendo das funções e capacidades do aparelho de pesquisa e da programação do módulo (PCM), o primeiro poderá revelar a voltagem do sistema eléctrico, a possível existência de um código de avaria no sistema de carga, o estado de carga da bateria e o grau da modulação de impulsos enviados ao circuito do rotor do alternador. - É possível que o aparelho de pesquisa (sacan) possua um controlo bi-direccional, que permite ao técnico de reparação verificar a saída de corrente do alternador, para efectuar o diagnóstico. No caso de alguns modelos de carros de 1996 ou mais recentes, a utilização do aparelho de pesquisa pode ser um passo inicial muito importante para o diagnóstico de problemas do circuito de carga do alternador. - Voltando sumariamente à bateria, esta gera uma resistência ao aproximar-se da plena carga. O aumento dessa resistência é proporcional ao aumento da voltagem. Nos caso de haver curto-circuito nas placas da bateria, este pode apresentar uma fraca ou nula resistência ao fluxo de corrente proveniente do alternador. Basicamente, o alternador sobreaquece e poderá mesmo queimar-se ao tentar carregar uma bateria com placas em contacto.
|| O teste de voltagem de carga nos terminais da bateria não nos dá uma informação precisa do estado de sistema de carga ou de controlo electrónico - No topo oposto da escala, a sulfatação das placas da bateria, causada pelo facto da bateria ter passado muito tempo com carga parcial, irá provocar uma elevada resistência à carga do alternador. Muito embora as baterias sulfatadas consigam manter voltagens de carga elevadas, elas não conseguem facilmente atingir os picos de consumo de corrente necessários para o arranque do motor a frio ou para activar todos os consumidores de corrente do veículo ligados simultaneamente. - O estado da bateria pode ser verificado pelo teste da carga da pilha de carbono ajustável, pelo teste da condutividade ou pelo teste da gravidade específica do electrólito nas células da bateria. Como as baixas temperaturas reduzem significativamente a capacidade das baterias, o interior da bateria deve estar à temperatura normal dentro de casa, antes de se efectuar o teste da pilha de carbono. Resumidamente, o teste da carga da pilha de carbono ajustável é um teste de 15 segundos, no qual se descarrega uma bateria totalmente carregada até um ponto especificado de carga, ou até metade (50%) da sua amperagem de arranque a frio (CCA - Cold Cranking Amperage). Antes de se iniciar o teste, a bateria deve ter no mínimo 12,4 volts nos seus terminais. No final do teste, a bateria deve ainda apresentar um mínimo de 9,6 volts nos terminais. Caso contrário, a bateria tem problemas. - O teste da condutividade baseia-se no uso de uma corrente alternativa para
medir a resistência das células. Alguns aparelhos de teste exigem parâmetros de temperatura da bateria, resistência existente nos terminais e baixo estado de carga, dependendo do modelo e marca do equipamento de teste. - Nas baterias que têm tampas de células que se podem retirar, é possível realizar o teste da gravidade específica de cada célula, a qual deve ser pelo menos de 1,250, com uma variação não superior a 0,050 entre as células todas. Não se esqueça que a maior parte dos instrumentos de teste por gravidade são afinados para compensar as variações de temperatura do electrólito. Em casos esporádicos, a bateria pode apresentar uma célula intermitentemente aberta ou em contacto. Quando a bateria oferece dúvidas, deve ser substituída por outra em bom estado, a fim de se realizar o diagnóstico do sistema de carga do alternador.
DIAGNÓSTICO DO ALTERNADOR De um modo geral, o regulador de voltagem faz variar a voltagem de carga desde 13,8 volts (dias quentes), até cerca de 14,8 volts (dias com temperaturas abaixo de zero). A temperaturas normais no interior de casa, a voltagem de carga do alternador deve ser de 14,2 volts. - Os aparelhos de teste de pilha de carbono podem ser usados para verificar a corrente de saída do alternador e o estado da correia de transmissão. Ao usar este tipo de equipamento, carregue o
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alternador até a voltagem da bateria chegar a 12,0 volts. Não se esqueça que os actuais alternadores produzem cerca de 100 amperes ao ralenti, mas a amperagem de saída é geralmente especificada a um regime de 2.500 rpm do motor. Quando a medição é efectuada no ponto mais próximo do terminal B+ do alternador, a amperagem deve ser igual à especificada pelo construtor. - Se a correia do alternador chiar ao chegar ao máximo débito de corrente, é preciso verificar o estado de desgaste ou o excessivo vidrado da correia e da respectiva polia. Quando a amperagem de saída não chega ao valor especificado, é provável que exista um díodo aberto ou escovas em mau estado. - Vários aparelhos de teste de pilha de carbono têm uma função “AC ripple” (ondulação da corrente alterna), que indica quando um díodo em curto circuito está a “perder” corrente alterna para o interior do circuito de carga. A verificação dos díodos pode também ser efectuada com um multímetro digital (volt-ohm) regulado para corrente AC e com o cabo positivo ligado directamente ao terminal B+ do alternador. Por regra, a voltagem AC não deve ser superior a 0,250 volts. Leituras de 0,8 a 1,0 AC volts ainda podem ser consideradas normais. Excessiva passagem de corrente alterna (AC) afecta o funcionamento do módulo PCM e outros dispositivos electrónicos a ele ligados.
FALHAS INTERMITENTES Uma carga alta intermitente pode estar relacionada com um código de avaria do módulo PCM ou pode ser verificada através de falhas repetidas das lâmpadas de máximos. Os problemas de cargas abaixo do normal são indicadas por falhas do motor de arranque a intervalos, falha total do arranque a temperaturas abaixo de zero, faróis principais intermitentes ou com luz fraca, bem como pela bateria sulfatada. Na maior parte dos casos, um jogo de escovas de alternador aderentes ou gastas, um fio do controlo do campo magnético partido, cabos/terminais da bateria deteriorados ou cabos de ligação ao alternador/bateria com maus contactos são os principais factores de problemas de carga insuficiente intermitentes.
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|| CARROÇARIA
COLABORAÇÃO: CESVIMAP www.cesvimap.com
REPARAÇÃO
DE DANOS SEM PINTAR
|| Há certos danos nos painéis exteriores da carroçaria que não afectam a camada de pintura de origem e podem ser reparados por novos métodos de reparação, aplicando forças de impulsão, tracção ou ambas conjugadas, utilizando novas gerações de ferramentas especiais.
E
sses danos podem ser provocados por pequenos impactos de objectos ou mesmo de outros veículos, mas permanecem longo tempo por reparar, devido à morosidade dos métodos tradicionais de reparação, que implicam desmontagem de peças e acessórios, eliminação da tinta original, serviço de chapeiro e finalmente repintura. Há, no entanto, um fenómeno natural que pode afectar seriamente a carroçaria com um vasto conjunto de danos, exigindo a reparação mais ou menos imediata. Trata-se do granizo, um fenómeno climático relativamente raro, pois são necessárias várias condições simultâneas, para que se verifique esse tipo de precipitação. Apesar de não ser habitual, pode ocorrer a qualquer momento, especialmente em certos períodos de mudança de condições climatéricas, surpreendendo os veículos em circulação ou estacionados. Quando estão muitos veículos juntos, como é o caso dos estacionamentos, parques de fábricas ou zonas exteriores de venda de usados, há danos generalizados numa quantidade importante de veículos. Esses danos estão geralmente cobertos por seguros e os condutores e
seguradoras estão interessadas em regularizar rapidamente a situação, colocando pressão sobre a rede de oficinas de carroçaria de uma determinada região.
formam-se várias camadas de gelo em torno das bolas iniciais e estas podem atingir esporadicamente vários centímetros de diâmetro. Calcula-se que uma bola de granizo com 8cm de
diâmetro caia da atmosfera a uma velocidade de 170 km/h, representando um sério risco para pessoas, veículos e edifícios. Se a precipitação de granizo for muito intensa e prolongada,
GRANIZO, O QUE É? Para que ocorra a precipitação de granizo, é necessário que as condições da atmosfera se encontrem fortemente alteradas, devido à invasão de massas de ar em altitude e à presença de fortes correntes de ar em vários sentidos. As bolas de granizo formam-se devido a correntes de ar ascensionais no interior das nuvens e a temperaturas em altitude propícias à congelação da água (inferiores a 0º C). As gotas de água e partículas geladas cristalizam em torno de um núcleo já formado por outras gotas geladas e movimentam-se para baixo e para cima, até que o seu peso provoque a sua queda por efeito da gravidade. O tamanho das bolas de granizo depende pois do tempo que permanecem em condições de congelação e da intensidade das corrente ascendentes dentro das nuvens, variando geralmente entre um diâmetro médio de 5mm e 50mm. Se os ventos forem de intensidade ciclónica,
|| Reparação de uma peça com recurso à técnica de impulsão.
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pode interromper a circulação de veículos e causar outros transtornos, tal como a neve acumulada.
DANOS PROVOCADOS PELO GRANIZO Felizmente, a congelação do granizo é rápida e o gelo não chega a atingir o grau de dureza da congelação a longo prazo. Além disso, ao penetrar nas camadas de ar inferiores mais quentes, as bolas de gelo começam a derreter-se, diminuindo o seu impacto. De qualquer modo, se a carroçaria de um veículo for atingida por bolas de granizo, dependendo do seu peso e da sua velocidade, ficam pequenas amolgadelas nos painéis, especialmente os de exposição horizontal e de áreas maiores. No caso de haver muitos veículos danificados, é necessário coordenar o seu processo de reparação, atendendo principalmente ao tempo de recepção e ao período de reparação e entrega do veículo. A rapidez necessária para responder a situações destas depende de três factores principais: O cliente, em primeiro lugar, que precisa saber qual é a capacidade de resposta da oficina. Regra geral, o utilizador do veículo pretende o mínimo tempo de paralisação do veículo. O técnico de avaliação da seguradora, que terá que ser capaz de classificar os danos através de uma análise visual e prever os prazos de execução previstos, utilizando para o efeito sistemas objectivos de orçamentação da reparação dos danos. A tramitação do processo de indemnização ao segurado irá condicionar também a rapidez da reparação. Finalmente, o reparador terá que prever as operações do processo de reparação, de modo a que o tempo orçamentado coincida com o prazo previsto para recepção e entrega do veículo. Se houver um temporal que danifique um grande número de carros, terá que ser elaborado um plano de atendimento local com limitações de contingência. Os clientes com maior necessidade dos veículos poderão ter que optar por reparar os seus carros noutras cidades próximas. Nestes cálculos, entrarão certamente os métodos de reparação, que poderão ser tradicionais ou mais inovadores.
|| A queda de granizo pode causar danos graves na carroçaria dos veículos, como se vê nas imagens acima
DANOS RECUPERÁVEIS SEM PINTURA As técnicas de reparação suaves e rápidas foram introduzidas nos mercados dos EUA e de Itália há cerca de quatro décadas, tendo encontrado desde logo aceitação nas zonas de acabamento das linhas de montagem de veículos novos, devido à sua rentabilidade. Actualmente, essas técnicas polarizaram-se em dois métodos diferentes, a técnica de impulsão, na qual os danos são reparados a partir da face interior da peça, e a técnica de tracção, com a qual se recuperam os danos a partir do exterior. Em certos casos, as duas técnicas conjugam-se, utilizando-se a primeira na recuperação inicial e a segunda na fase final da reparação, em que é necessário ter perfeita visibilidade da zona danificada. Falaremos brevemente nestes métodos em detalhe, nos próximos números do Jornal das Oficinas. A verdade, no entanto, é que estas técnicas se difundiram por toda a Europa com certa rapidez e amplitude, havendo mesmo empresas com equipas de pessoal especializado, para realizar reparações nos próprios locais dos danos, desde que a rentabilidade das operações o permita. Estes operadores do mercado
também têm relações privilegiadas com empresas de aluguer de veículos, gestoras de frotas e seguradoras. Dentre as vantagens que poderemos referir a propósito destas técnicas de reparação inovadoras, apontamos as seguintes: t Manutenção da pintura original do veículo, com as suas características de qualidade, cor e valor comercial. t Economia de tempo, reduzindo-se ou eliminando-se a desmontagem de peças e acessórios do veículo. t Menor tempo de paralização do veículo, um factor de rentabilidade para a oficina e um serviço de valor acrescentado para o cliente. t Custo final de reparação inferior (mão-de-obra e produtos). t Métodos sem qualquer interferência negativa com o meio ambiente. Para serem reparáveis com as referidas técnicas, os danos devem, no entanto, enquadrar-se dentro das seguintes características: 1 - Diâmetro igual ou inferior a 50mm. Em danos de maior dimensão, é possível que a qualidade final da reparação não seja a requerida. Nesse caso, seria necessário recorrer a métodos de reparação convencionais, eliminando-se as vantagens iniciais do novo método.
2 - Não pode existir estiramento do material, pois isso requer o tratamento térmico da chapa e a consequente eliminação da pintura de origem. 3 - Não pode haver danos nas camadas da pintura original, situação que impõe o recurso a técnicas convencionais de reparação, anulando as vantagens pretendidas.
CONCLUSÃO Com estas novas técnicas de reparação é possível recuperar um grande número de amolgadelas, sem danificar ou retirar a pintura original do veículo, constituindo um avanço claro no serviço de reparação de carroçarias, tanto para a eficiência e rentabilidade da oficina, como para o serviço ao cliente. A única desvantagem inicial para a oficina é ter que investir em novos meios de reparação e na formação do pessoal. Além disso, a perfeita execução destas técnicas implica alguma experiência, exigindo uma prática constante das mesmas, durante um certo período de tempo. A abertura de acesso a novos nichos de mercado e a novos grupos de clientes é no entanto uma compensação que poderá cobrir facilmente o investimento inicial, desde que o processo seja conduzido adequadamente. PUB
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|| CARROÇARIA
COLABORAÇÃO: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com
REPARAÇÃO EM PEÇAS ´ DE
ALUMINIO
|| A existência de um número crescente de peças de carroçarias de veículos em alumínio e até de carroçarias completas neste material exigem que as oficinas de reparação de carroçarias estejam equipadas com meios adequados e específicos para as características deste metal
D
entre estes, há alguns meios que não são utilizados na reparação de carroçarias de aço, como os fluidos penetrantes, os martelos e batentes de baixo peso (Fig. 1), dispositivos para medição de temperaturas, rebitadoras pneumáticas (Fig. 2) ou equipamentos de soldadura por descarga de condensadores, pois aplicam-se apenas em trabalhos com alumínio. Um dos meios indispensáveis para reparar peças de alumínio são os marcadores de tinta termocromática, que varia a sua cor com a temperatura, permitindo ao técnico não exceder um determinado limiar de aquecimento da peça, a partir do qual o metal pode modificar as suas características mecânicas. No mercado existe uma grande variedade destes marcadores ou lápis térmicos, mas os que nos interessam para o alumínio são os que modificam a sua cor entre os 150º C e os 300º C (Fig. 3). A utilização destes marcadores térmicos é muito simples, pois basta marcar o metal da superfície da peça com um risco, semelhante ao do giz. Ao aquecer o metal, a tinta modifica a cor ou pode tornar-se translúcida e brilhante. Para eliminar o óxido de alumínio, que se forma à superfície da peça para proteger o material, mas impede os trabalhos de
reparação de forma correcta, utiliza-se uma escova de arames de aço inoxidável (Fig. 4). Por outro lado, nas operações de lixagem utilizam-se discos abrasivos de grão P80 a P200, em vez de abrasivos de desgaste, para evitar o referido efeito de oxidação superficial. Além disso, em todas estas operações de limpeza superficial é necessário recorrer a sistemas de extracção de pós e meios de protecção individuais, pois as poeiras de alumínio são muito voláteis e prejudiciais à saúde. As operações de lixagem e desbaste com discos abrasivos exige a aplicação de um produto lubrificante nos discos, para evitar que os pós se acumulem à superfície dos mesmos (Fig. 5). Para retirar as rebarbas da soldadura são utilizadas fresas especiais para desgaste do alumínio. As chapas de alumínio são cortadas com serras eléctricas (Fig. 6) e tesouras de chapeiro comuns. Na serra do alumínio, o espaço entre os dentes é mais largo do que nas serras de aço.
OPERAÇÕES DE CONFORMAÇÃO Devido à relativa fragilidade mecânica do alumínio, as ferramentas que se utilizam na conformação de superfícies são leves e sem estrutura interna, a fim de evitar o risco de
marcar ou até deformar as peças. Isso passa-se com os martelos e com as massas de apoio destes, pelo lado de trás da chapa. Mesmo assim, os batimentos têm que ser de intensidade controlada. Estas ferramentas são utilizadas apenas em peças de alumínio, para evitar que aparas de aço ou ferro entrem em contacto com o alumínio, provocando fenómenos de corrosão por contacto. Os ângulos das ferramentas são arredondados, para evitar marcas na superfície das chapas. Mesmo os maços de madeira utilizados em peças de alumínio têm os bordos arredondados. Quando as peças só permitem o acesso por um dos lados, a conformação tem que ser efectuada com recurso à tracção, utilizandose equipamentos de soldadura de pernos por descarga de condensadores. O perno é soldado à superfície deformada, sendo aparafusada neste uma argola, que permite efectuar a tracção para o exterior, por meio de um martelo de inércia.
FLUIDOS DE DETECÇÃO Os fluidos penetrantes são líquidos utilizados para detectar descontinuidades nas chapas, sem provocar danos maiores. Fissuras e poros dificilmente descortináveis à visão humana podem assim ser
identificados e reparados. Essa detecção é especialmente útil nos cordões de soldadura, onde podem ocorrer porosidades e fissuras. Quando se realiza os estiramento de peças é também útil verificar a existência de fissuras. Para aplicar esses fluidos, é necessário limpar perfeitamente a superfície a inspeccionar de todas as impurezas. O produto penetrante colorido aplica-se de seguida, sendo absorvido por capilaridade em qualquer defeito que exista na superfície da peça, por mais pequeno que seja. O excesso de fluido penetrante elimina-se então da superfície, sendo de seguida aplicado um produto extremamente absorvente, chamado revelador, que irá retirar os restos de fluido penetrante infiltrados nos defeitos da chapa. Estes tornam-se deste modo facilmente visíveis, podendo identificar-se a sua correcta dimensão, tendo em vista a sua posterior reparação. Este método de detecção por fluidos penetrantes é aplicável a metais ferrosos ou outros, como o alumínio, tendo a vantagem de ser fácil de executar e com uma boa relação custo/eficácia, qualquer que seja o tamanho da peça. Existem vários destes produtos no mercado, sendo facilmente limpos com água. Outros requerem a
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aplicação de um emulsionante, antes de lavar com água. Os fosforescentes requerem luzes especiais ultravioleta para efectuar a detecção, enquanto que outros podem detecta-se facilmente por contraste de cores, com luz natural ou artificial normal.
REBITAGEM Os painéis de alumínio são frequentemente unidos a outras peças por meio de rebites, muitas vezes em conjunto com colas, que reforçam e vedam perfeitamente a união. Os rebites podem ser de alumínio, de preferência, mas existem rebites de aço revestidos com um produto isolante, que evita a corrosão por contacto do alumínio. No caso de haver acesso de ambos os lados da união, de duas ou mais peças, utilizam-se rebitadoras pneumáticas em pinça em forma de “C” e rebites maciços. Escolhe-se a rebitadora com a abertura suficiente para a união em causa. O rebite é aplicado num furo efectuado nas peças, sendo pressionado pela rebitadora, que o obriga a dilatar-se, unindo fortemente as peças. No caso de peças em que só existe acesso por um dos lados da união, utilizam-se rebites cegos, que são colocados na boca de uma rebitadora convencional. De seguida, coloca-se o rebite entre as chapas e este é obrigado a dilatar-se pela pressão da haste da rebitadora.
Fig.
01
Martelo adaptado à conformação de peças de alumínio
Fig.
02
Os rebites maciços exigem elevado esforço manual e não permite a sua aplicação com máquinas convencionais de rebitar. As rebitadoras pneumáticas garantem maior ergonomia, mais produtividade e um trabalho perfeito
SISTEMAS DE SOLDADURA Para soldar peças de alumínio, são utilizados aparelhos de soldadura TIG ou MIG, com protecção de gás inerte. Os sistemas de soldadura por pontos de peças de aço não podem ser utilizados no alumínio, devido à menor condutibilidade eléctrica deste material. Nos casos de reparação de uniões com soldadura por pontos terão que ser utilizados aparelhos de soldar específicos ou a soldadura por arco eléctrico. O mais aconselhado são os aparelhos MIG com arco pulsado e sinérgico (Figuras 7 e 8). Este sistema permite soldar peças de alumínio de espessuras reduzidas, pois não aquece tanto as peças a soldar, evitando danificar o material. Nos aparelhos MIG/MAG que são utilizados também para a soldadura de aço, é necessário realizar várias adaptações no equipamento original, incluindo o tubo guia da pistola, os rodízios de alimentação (o aparelho deverá ter 4 rodas de tracção do fio de solda) e o gás inerte, que deverá ser o Árgon. O fio de soldadura deve ser de material idêntico ao da peça a soldar. Para armazenar as bobinas de fio de solda, deve ser escolhido um local bem seco e o fio deve ser envolto em sacos de plástico, pois a absorção de humidade por parte do fio de solda irá provocar defeitos nos cordões de soldadura.
Fig.
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Fig.
05
Os marcadores termocromáticos indicam a temperatura da peça ao operador
Fig.
04
A maior ductilidade do alumínio leva à acumulação de resíduos nos discos abrasivos, caso não seja utilizado algum tipo de lubrificante nestes
Fig.
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Escova de arames de aço, que deve ser exclusivamente usada em peças de alumínio
Serra de movimento alternativo para cortar alumínio. As serras para alumínio possuem dentes mais separados, para permitir o corte mais rápido
CONCLUSÃO Para conseguir efectuar a reparação de carroçarias e peças de alumínio com a qualidade exigida pelo mercado, a oficina deve possuir equipamentos e ferramentas específicos, que protegem o material de danos mais sérios e garantem maior produtividade e qualidade do trabalho. Isso não é possível com ferramentas convencionais utilizadas para peças de aço.
Fig.
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Equipamento de soldadura MIG com arco pulsado e sinérgico
Fig.
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Em certos casos, o equipamento MIG pode ser substituído por um aparelho de soldadura MIG/MAG, mas são necessárias várias adaptações que podem não compensar a tentativa de “economizar”
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ACTUALIDADE
NOVEMBRO 2011
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DESTAQUES
EUROPCAR LEVA O CARRO A CASA A partir de agora, alugar um carro na Europcar vai ser ainda mais cómodo. Isto porque a empresa líder no sector de Rent-a-Car acaba de lançar um novo serviço: o weDeliver. Com este serviço, a Europcar coloca o carro escolhido em casa do cliente e, no final, se este o desejar, recolhe-o. Sem ter de se deslocar à estação Europcar, consegue assim poupar tempo que pode aproveitar para fazer o que mais lhe apetecer enquanto aguarda que lhe entreguem o carro. Com o weDeliver, o cliente pode receber e/ou devolver o carro no local combinado mediante o pagamento de uma taxa adicional de 20 euros + IVA por serviço. Quanto ao valor do aluguer, varia de acordo com a viatura seleccionada e a duração do mesmo. Para ter acesso a este serviço, o cliente tem apenas de preencher um questionário no site da Europcar (www.europcar.pt) e no prazo de uma hora será contactado por um operador do centro de reservas para confirmar os dados e proceder à reserva. De seguida, um funcionário da Europcar vai ao encontro do cliente para proceder ao serviço que escolheu - entrega e/ou recolha - à porta de casa. Mas porque a Europcar é amiga do ambiente, o funcionário Europcar utiliza uma bicicleta elétrica, para se deslocar. Numa primeira fase, o weDeliver está apenas disponível em Lisboa e para clientes particulares, sendo válido para todas as viaturas ligeiras de passageiros e veículos comerciais ligeiros da frota Europcar.
RENAULT SCÉNIC 1.6 DCI
MUITO MAIS MOTOR Para substituir o “velhinho” 1.9 dCi a Renault lançou o novo motor 1.6 dCi com 130 cv de potência, mas a comparação óbvia acaba por ser feita com o 1.5 dCi, que tão bons serviços tem prestado à marca francesa. Diz a Renault que este 1.6 dCi recolhe ensinamentos da presença da marca na Fórmula 1 (construção do motor com arquitectura quadrada, bomba de água, arrefecimento, etc), mas é certo que a
|| FICHA TÉCNICA Renault Scénic 1.6 dCi Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)
NOVIDADES PIONNER EM LEITORES STEREO A Pioneer lançou quatro novos leitores stereo para automóvel capazes de ler CD’s, dispositivos USB e leitores MP3 portáteis. Os recém-lançados modelos DEH-140UB, DEH-140UBB, DEH-142UB e DEH-141UB produzem um som robusto de 50 x 4 canais e a sua utilização é simples e intuitiva. A grande mais-valia destes novos sintonizadores é a fácil ligação uniforme de todos os dispositivos - CD, USB ou leitor MP3 - e a total flexibilidade no que
respeita à ligação a amplificadores, colunas e subwoofers. À potência extra assegurada por estes acessórios junta-se a qualidade de som e polivalência destes sintonizadores. Reforçando a versatilidade do produto, os sintonizadores dispõem de um leitor de CD, uma entrada USB frontal e uma slot Aux-in, que assegura a compatibilidade com todos os leitores de áudio. Seja qual for o formato, o utilizador poderá desfrutar das suas selecções de forma rápida e eficaz durante a condução.
ESTRATÉGIA CONCERTADA PARA OS ELÉCTRICOS Reconhecendo a importância de uma única abordagem internacional de carregamento rápido em corrente contínua, a Audi, BMW, Daimler, Ford, General Motors (GM), Porsche e Volkswagen concordaram em apoiar uma solução combinada do sistema de carregamento como uma abordagem internacional standarizada ao carregamento de veículos eléctricos (EV) na Europa e nos Estados Unidos. O sistema é uma abordagem combinada de carga que integra todos os cenários possíveis de carregamento de uma
entrada/ligação a um veículo e que utiliza formas idênticas para o veículo comunicar com o posto de carregamento. Isso vai permitir aos veículos eléctricos da Audi, BMW, Daimler, Ford, GM, Porsche e da Volkswagen, partilhar os mesmos postos de carregamento rápido. Os sete construtores automóvel acreditam que o desenvolvimento de uma abordagem comum para os postos ae carregamento será bom para os clientes, para a indústria e para os fornecedores das infraestruturas de carregamento.
4/1.598 130/320/1.750 195 10,5 4,4 28.750 Euros
aposta nesta unidade não poderia ter sido mais correcta. Não só porque permite que a Renault consiga concorrer com outras marcas que utilizam a motor 1.6 a gasóleo, como é um motor evoluído da nova geração que rpresenta um passo em frente em matéria ambiental mas também ao nível das prestações. Este “Energy” da Renault apresenta 130 cv de potência, 320 Nm de binário e médias de consumo de 4,4 l/100Km (115 g/Km de CO2) o que o coloca claramente bem posicionado face à concorrência. Em termos de utilização trata-se de um motor mais agradável de utilizar que o 1.5 dCi, mais robusto no seu funcionamento, mais estável em baixas rotações e mais dinâmico quando “puxado”. Trata-se de um motor mais utilizável em qualquer regime de rotação, com menores vibrações e por isso proporciona um maior conforto de utilização.
SKODA OCTAVIA 1.6 TDI GREENLINE
AJUSTADO AO MOMENTO Se ainda existe algum estigma face aos veículos da Skoda é apenas porque ainda não se sentou ao volante de um. Ter sensações semelhantes à condução de um Audi ou de um Volkswagen é possível com um Skoda Octavia, com a vantagem de o preço ser muito mais competitivo. A versão Greenline (segunda geração) está verdadeiramente adaptada aos tempos que
|| FICHA TÉCNICA Skoda Octavia 1.6 TDi Greenline Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 105/4.400 Binário Nm/rpm: 250/1.500 Velocidade Km/h: 192 Acel.0-100 km/h seg.: 11,4 Cons.Médio L/100Km: 3,8 Preço (desde) 21.475 Euros
vivemos, já que é muitíssimo económica por via da introdução do motor 1.6 TDi de 105 cv, associado ao sistema start&stop, ao sistema de recuperação de energia na travagem e a uma caixa de velocidade bem escalonada. Os pneus de atrito reduzido também ajudam nos consumos, mas penalizam o comportamento, embora o ESP e o ASR estejam lá para qualquer eventualidade. Anunciados consumos abaixo dos 4 litros pela Skoda, nem sempre fáceis de obter, consegue-se fazer médias realistas de 5 litros, mesmo numa utilização comum. Com um lote de equipamento mais vasto que a primeira geração do Greenline, este Skoda possui uma excelente qualidade de construção e uma boa posição de condução, que permite desfrutar com conforto os mais de 1.000 Kms de autonomia.
Eficiente, viável e de confiança. Com estes pre ess ssup pos osto tos to s os Bosch Die esel Ce Center realizam as reparações de todos os s sistemas e co comp mpo onentes Diesell. De De qualquerr tipo, inclusive os mais modernos o . Porque dispõem m de uma formação esp spec pec ecia iali ia lizada li da, da, da um equ equip ipam amen ento to ofi fici cina na al avan ança çado d e um ma experiê iênc iê ncia ia q ia que ue os os fa f z ser únic cos. Conheça-os a ffu undo e colloq que o Diesel nas su s as mãos. Ob bte terá erá r um serviço o allta ta tamente p ofis pr ssi sion nal.
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ESPECIAL AUTOMECÂNICA 1ª AUTOMECÂNICA - SALÃO DE EQUIPAMENTO OFICINAL, PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS
N
um ano fortemente recessivo a Automecânica não marcou passo, bem antes pelo contrário, já que os pavilhões da Expo Salão estiveram repletos de empresas do sector das peças, componentes e acessórios. Captar negócio, mostrar novos produtos, dar a conhecer a empresa, conquistar novos clientes e estar próximo do mercado foram algumas das muitas razões que levaram os expositores, mais de 70, a estar presentes na 1ª Automecânica. O prémio para este investimento das empresas foi a presença de 22.000 visitantes. Depois de todo o trabalho de antevisão e divulgação da Automecânica que foi feito nas páginas do JORNAL DAS OFICINAS nos últimos meses, aqui fica um sumário sobre aquilo que as empresas estiveram a apresentar neste certame.
ALIDATA A presença da Alidata na Automecânica permitiu à empresa de Leiria estar próximo de um mercado que lhe é particularmente favorável. Especialista em software para a área automóvel, a Alidata disponibiliza soluções para oficinas, concessionários, representantes auto, empresas de peças, acessórios e equipamento, casas de pneus, retalhistas e grossistas. Com mais de 25 anos de experiência nesta área a Alidata tem mais de 30.000 utilizadores do seu software no nosso país.
ALTA RODA A empresa de Paredes mostrava praticamente toda a sua linha de produtos / equipamentos para a área do pós-venda automóvel, mas neste certame virou-se um pouco mais para os pesados. Destaque para a máquina alinhamento de direcções 4Vision, para a aposta em ferramentas da marca suíça Kraftwerk e ainda para o Rollock, um descolador de pneus agrícolas KEMA que tem a bomba hidráulica incorporada, ou seja tudo numa peça contrastando com o que existe no mercado.
ASC PARTS A jovem estrutura da ASC Autoparts aproveitou a Automecânica para se dar a conhecer. A empresa de Leiria entrou recentemente no negócio das peças e acessórios auto com especial enfoque nos produtos para veículos asiáticos e para os todo-o-terreno. NPS, Britpart, Estanfi TRW e Open Parts são algumas das marcas distribuídas pela ASC Parts.
ATEC Apostada em divulgar a sua oferta formativa e especializada para o sector automóvel, a ATEC não faltou a este evento. Formação técnica, gestão de sistemas e processos, desenvolvimento pessoal e organizacional e consultoria são as áreas de intervenção da ATEC.
AUTO DIAG Grande especialista em diagnóstico para veículos asiáticos, através da marca Carmen
É PRECISO
ACREDITAR
|| A 1ª edição da Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados conseguiu um importante feito. Trazer esperança e confiança a um sector que quer resistir à crise com trabalho
Scan, a Auto Diag divulgou na Automecânica as soluções de diagnóstico da Autodiagnos sendo agora representante desta marca. O Autodiagnos permite fazer o diagnóstico a veículos europeus, permitindo que a empresa de Leiria tenha agora uma mais ampla gama de soluções de diagnóstico.
AUTO JORGE & CHIMANIAL Especialista em electrónica automóvel, a Auto JC levou para a Automecânica uma novidade que também se destina às oficinais de automóveis, embora possa ter outras utilizações. Trata-se da Key Vigilant, um sistema de controlo inteligente de chaves que pode ser muito útil numa oficina.
AUTO RADIADORES J. NUNES ANDRÉ A empresa de Tomar dedica-se à reconstrução e reparação de radiadores para automóveis, camiões, tractores e outras máquinas. Disponibiliza também material novo com um stock permanente de radiadores,
condensadores e evaporadores, intercoolers, radiadores de óleo e radiadores de chaufagem, tendo parte dessa oferta sido exposta na Automecânica.
3ª ROTA
BENITEX A Benitex marcou presença na Automecânica divulgando os seus equipamentos de lavagem da representada alemã Christ. Com soluções para todo o tipo de necessidades ao nível da lavagem auto (mas também metro, camiões, comboios, etc), a Benitex mostrava muitas das aplicações que tem dos seus equipamentos.
BOMBÓLEO A novidade neste stand eram os equipamentos Motor Clean da representada espanhola TierraTech. Trata-se de equipamentos de limpeza de peças por ultrasons (base aquosa). A gama de equipamentos é composta por diversas versões de 50 a 3.000 litros, adaptando-se assim às necessidades das oficinas que pretendam lavar blocos, turbos, cabeças de motor, injectores, válvulas, caixa de velocidades, etc.
Distribuidor de baterias Eurocell na região de Leria, a 3ª Rota disponibiliza também uma outra marca de baterias para veículos ligeiros e pesados com a marca Eco. Em 2012 a empresa irá ter uma nova representação.
CORREIAS II A empresa de peças de Torres Vedras destacou na Automecânica os rolamentos Fersa para automóveis e camiões, os produtos da Federal Mogul, o material de travões a ar da Air Fren, as peças DAF, os amortecedores Rancho e também os
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alternadores e motores de arranque da marca Belt. Com 21 anos de mercado a Correias II apostou neste certame para divulgar ainda mais a empresa e os seus produtos.
COVIQ No espaço da Coviq e Smartlub o destaque foi para o Tyredog, um produto que evita o rebentamento e o desgaste prematuro dos pneus, através da monitorização da pressão e temperatura de cada pneu de um veículo, apresentando como novidade um sensor interno para efectuar as medições. Outra produto era o Eco Grase, que mais não são do que cartuchos reutilizações para (eco)lubrificação.
DISTRILUBE / MUNDIALUB Representante e distribuidor dos produto de anti-fricação da Faher, neste stand o destaque foi para os lubrificantes de longa
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duração para veículos pesados da Bradol. Outro grande destaque foi o material absorvente da marca americana PIG. Trata-se de um produto que permite absorver derrames ou sujidades de óleo, água e químicos, que está disponível em rolo, almofada ou pano.
ECO-PARTNER
ENDAL Especialista em sistema de armazenagem, a Endal estave na Automecânica para dar a conhecer as suas soluções para o sector automóvel, incluindo os pesados e oficinas (gerais e de pneus).
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EUROTRANSMISSÃO
ENTERPRISESNAP
Presente na Automecânica a Eco-Partner, especialista em matéria ambiental, mostrava os seus serviços nesta área bem como os produtos e equipamentos que disponibiliza. Entre estes o destaque foi para o Ecowash que permite a lavagem de peças, equipamento e pistolas.
A Infor Dio é o distribuidor oficial do software oficinal da Enterprisesnap. Trata-se de um solução para oficinas de automóveis que permite gerir de forma eficaz um estrutura deste género. O Software de oficinas poderá ainda integrar outras soluções (escritório e stand) para uma gestão eficaz do negócio.
ELECTROCASTRENSE
EP3
No stand da Electrocastrense estava em exposição as baterias da marca Alphaline, mas também os lubrificantes da IADA, marca que dispõe também de produtos na área dos anti congelantes.
Um dos grandes destaque no stand da EPS foi o ProTec3 Análise de Fluídos. Um sistema simples e económico que permite verificar se os fluidos de um veículo estão ainda em condições de serem usados ou devem ser
Novamente na Batalha a Eurotransmissão comercializa caixa de velocidades automáticas recondicionadas. Uma das novidades da empresa é a venda de peças para a reparação das caixas de velocidades automáticas. Em estudo adiantado e já anunciado na Automecânica, vai também dar início em 2012 aos cursos de formação na área das caixas de velocidades automáticas.
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RAF PORTUGAL
A Raf Portugal é uma empresa especialista em peças, componentes e acessórios para veículos pesados. Todos os produtos da empresa têm marca própria Evo Parts cumprindo todos os parâmetros de qualidade para o fim a que se destinam. Refira-se que a gama de produtos da Evo Parts é muito extensa.
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substituídos. A empresa dava também a conhecer o ProTec3 Fllet Gest, uma solução de gestão de frotas por GPS e sistemas anti-carjacking.
A empresa dispõe de sete unidades produtivas em Espanha e mais uma em Portugal com serviço oficial ZF, empregando mais de 200 pessoas.
FOZ MOLAS
HÉLDER MÁQUINAS
A FZM é uma empresa de Pombal que se dedicada ao negócio de molas para pesados, mas que actualmente apresenta outros produtos ao nível da hidráulica e travagem (com serviços de reparação), sendo ainda representante do material da ROR (eixos e suspensões).
Presença regular e activa nos certames da Exposalão, a Hélder Máquinas voltava a apostar forte na imagem da sua representada Brain Bee. Se o B.touch foi a novidade de 2010 em 2011 a novidade é o F.Touch. A diferença é que o F.Touch é apenas o software que se encontra no equipamento B.Touch que está agora disponível para PC. Este novo conceito permite que o preço desta solução seja mais interessante. Nos equipamentos de ar condicionado a novidade é o Clima Multigas, um aparelho que permite trabalhar com o gás R1234F ou com o R134A. Dessa forma fica-se disponível com um equipamento que faz a transição entre as duas tecnologias, evitando a aquisição de dois aparelhos.
GRUPO ASYSUM Na estreia da empresa em certames nacionais deste âmbito, o Grupo Asysum aproveitou a Automecânica para divulgar a sua gama de produtos, onde se destacam os motores, cabeças de motor, turbos, caixas de velocidades, diferenciais e caixas de transferência, com uma oferta de material reconstruído e também de material novo.
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HELLA GUTMANN A Gutmann fez o lançamento em Portugal do moderno Mega Macs 66. Trata-se do primeiro sistema de diagnóstico com conceito de reparações em tempo real para oficinas. Com um novo visual e uma abordagem nova ao diagnóstico o Mega Macs 66 apresenta um conceito novo de reparações. O que diferencia este equipamento é que a informação das soluções para as avarias está disponível em tempo real, devido à ligação à base de dados de diagnóstico da Hella Gutmann na Alemanha. Desta forma consegue-se identificar e resolver avarias muito mais rapidamente, com todos os ganhos que isso acarreta para a oficina.
HBC II PEÇAS AUTO Esta dinâmica empresa de peças para veículos pesados divulgou na Automecânica a sua marca de peças TTP (Truck Trailer Parts). Trata-se de uma marca própria que
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reúne o melhor da produção mundial em peças numa só marca. O objectivo é fornecer ao cliente uma alternativa de qualidade a preços competitivos. Destaque também para a recente abertura do novo balcão de peças da empresa, em Rio Maior, estando agora a HBC presente na Batalha, Pombal, Ovar, Alverca e Porto.
HISPANOR A Hispanor apostou em três produtos para esta Automecânica. Em primeiro lugar o Q-Bond, uma cola com pequena capacidade de enchimento para todo o tipo de utilizações profissionais em qualquer área de reparação, seja automóvel seja qualquer outra actividade. Depois o Plastifix um produto para reparação de plásticos que pode ser considerada como a terceira geração da solução para reparação de plásticos que tem como grande mais valia a capacidade de reparar todo o tipo de plásticos, mesmo
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aqueles que pelos anteriores processos não era possível (nomeadamente uma grande parte dos plásticos reciclados). Por úlitmo o Wetor, um produto de restauro e reparação de ópticas.
INFORTRÓNICA Tal como em 2010 também em 2011 a Infortrónica esteve presente com o serviço Autodata. Para além de ter divulgado os novos módulos disponíveis, a Infortrónica reforçou em termos de informação para as oficinas independentes e outros parceiros, as potencialidades do Autodata ao nível dos serviços de revisão oficial. A Infortrónica divulgou também algumas promoções do Autodata com empresas de equipamento.
INTERMACO Mais uma vez presente na Batalha a Intermaco, como especialista em equipamentos e ferramentas oficinais, divulgava a marca GYS que possui
equipamentos para soldadura mas também para “tratamento” de baterias. Outra importante novidade era o equipamento para carregamento do ar condicionado da Robinair já exclusivamente preparado para o novo gás refrigerante R1234y, equipamento que foi desenvolvido em colaboração com as principais marcas de equipamentos.
JESUS & BATISTA Numa empresa que se dedica à comercialização de peças, motores e outros componentes reutilizados bem se pode dizer que não existem propriamente novidades. Por isso, a empresa divulgou acima de tudo os seus serviços e o acompanhamento que faz ao cliente, disponibilizando uma enorme oferta de produto neste tipo de material. Estar próximo do profissional e divulgar a empresa eram também os objectivos da Jesus & Batista.
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JMCS Os mais recentes produtos da Allegrini estavam em exposição no stand da JMCS, com destsque para os Kits de Polimento. Outro destaque da empresa do Cartaxo é um equipamento para Ozonização do interior do automóvel, também da Allegrini.
J.ROLDÃO SEIÇA & TAVARES, S.A. A empresa da Marinha Grande apresentou na Automecânica algumas novidades. Destaque para o novo Piso SP2 do 385/55R 22,5 que apresenta um friso lateral para arrefecimento. Também nos pneus de reboque e semi-reboque outro novo piso é o 385/65R 22,5. Para autocarros urbanos, a Seiça tinha como novidade o 265/70R 19,5 com reforço lateral, que no fundo é a cópia do que já existia na dimensão 22,5. Destaque ainda para os novos compostos Newmix e para os novos pisos Goodyear LHD, LHD2, RHD2 e MSD.
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JAPOPEÇAS Com um forte stand na Automecânica, a Japopeças, uma empresa especializada em peças e componente para veículos asiáticos, focava muito a sua presença na marca Aisin. A Japopeças é o melhor distribuidor nacional da Aisin, daí o destaque a esta importante marca que dispõe de uma alargada gama de produtos, embora em exposição também estivessem outros componentes e marcas da empresa como é o caso da FBK (uma representação exclusiva em material de travagem).
JVR AUTO ACESSÓRIOS O distribuidor exclusivo para Portugal dos equipamentos multimédia Dynavim destacava estes produto por poderem ser a oferta aftermarket ao nível dos autorádios que vêm de série nos automóveis, mas com preços muito mais em conta. Esta empresa distribui ainda o material topo de gama da Coral (colunas), mostrando
também as representações das marcas Kenwood e Belson.
LEIRILIS Com um amplo stand de exposições, a Leirilis pretendeu mostrar na Automecânica a sua ampla gama de produtos e equipamentos, mas também angariar novos clientes. Em termos de novidades destaque para os elevadores de vidros da Pimax (gama recente), as baterias da Westa e as ferramentas Sonic. Foi também reforçada a informação de que a empresa dispõe de um moderno centro de formação, onde se irá proceder a uma formação inédita no aftermarket sobre veículos híbridos.
LEIRIPESADOS A empresa de Leiria dinamizou na Automecânica as suas representações de peças e componentes que importa directamente dos fabricantes. A empresa disponibiliza uma vasta gama de produtos
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para veículos pesados com destaque para marcas como a Febi, Ferodo, Glyco, FTE, PE, entre muitas outras.
LUBRIGRUPO No ano de relançamento da marca Mobil em Portugal, a Lubrigrupo decidiu apostar na sua presença na Automecânica. Mais do que divulgar produtos a ideia da Lubrigrupo foi mesmo a de divulgar a presença da Mobil no nosso país com um novo projecto e com uma nova dinâmica.
MANUEL GUEDES MARTINS De regresso à Batalha a MGM é uma empresa que se dedica especificamente à assistência técnica de equipamentos oficinais. A empresa, que é certificada, possui também um amplo lote de peças e componentes para a reparação desses equipamentos. No mesmo espaço, e em parceria com a MGM, estavam os espanhóis da Velyen que mostravam dois
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equipamentos para pneus, embora a gama de equipamentos seja bastante mais vasta (elevadores, soluções de extracção de gases e soluções de lubrificação). A MGM responde pelo serviço pós-venda desta marca em Portugal.
MAXOLIT Um dos destaque da Maxolit neste certame foi dado à marca Govoni. Nesta marca a novidade era o saca-mossas, um kit de reparação de pequenas mossas que tem a particularidade de não danificar a pintura. Outro destaque, das constantes novidades que esta empresa incorpora na sua gama de produtos, eram os diversos kit “saca injectores”, nesta caso sobressaía a ferramenta disponível para a Mercedes Sprint.
MORAIS & CÂMARA A Morais & Câmara mostrava a renovada gama de produtos da MC System. Trata-se
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de estantaria profissional para incorporação em veículos comerciais.
NPS
Na primeira vez que esteve presente na Batalha, a empresa Nelson Tripa decidiu mostrar grande parte da sua gama de componentes de ar condicionado automóvel. Como é um sector que está em constante evolução, são também constantes as novidades que a Nelson Tripa incorpora na sua gama de produtos, de modo a responder às necessidades dos seus clientes.
A Nippon Pieces Services Portugal aproveitou da melhor forma a Automecânica para se dar a conhecer ao mercado oficinal bem como o seu catálogo de produtos. Especialista em peças para veículos asiáticos, a NPS lançou recentemente mas duas importantes linhas de produtos, como é o caso dos lubrificantes e das baterias. Para reforçar o apoio da presença da NPS em Portugal, a casa mãe esteve representada por Olivier Delforge, Franchise Manager da NPS.
NETTUNO
MASTERSENSOR
A Nettuno é uma empresa especializada em produtos de higiene (lava mãos, detergentes, etc). Com mais de 40 anos de experiência, a empresa italiana, certificada, mostrava na Automecânica alguns dos seus produtos, especificamente orientados para o sector auto.
Na Automecânica a Mastersensor mostraca a nova representação de escovas limpavidros da marca Blario, disponíveis para ligeiros e pesados. Também em destaque estava a gama de lâmpadas da Vecta, bem como o catálogo de produtos e acessórios Automax para venda em grandes
NELSON TRIPA
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superfícies. Para além dos produtos da Bury, da qual é distribuidor exclusivo, a Mastersensor destacav ainda os equipamentos car áudio topo-de-gama da Rockford Fosgate.
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POLIBATERIAS
MOTOR SCIENCE A empresa de Leiria dava a conhecer na Automecânica os produtos de travagem da TAR.OX. Outro destaque foi para as centralinas adicionais da PSI Technologies, como o serviço de reparação e comercialização de turbos.
PÓVOA HIDRÁULICA A empresa poveira mostrava a sua grande gama de produtos, essencialmente vocacionado para os pesados. As tomadas de força da marca BZ, as transmissões e cardans, bombas hidráulicas, acessórios, comandos, cabos, guinchos e depósitos, estavam em exposição assim como os amortecedores de mala Stabilus.
Numa fase de expansão em termos de mercado, a presença da Polibaterias na Automecânica foi bem aproveitada para divulgar algumas novidades com destaque para o lançamento das baterias FIAMM, que a empresa de Almada passou a representar, sendo o terceiro maior fabricante de baterias a nível europeu, com larga experiência no primeiro equipamento. Destaque ainda para as baterias Eurocell, uma marca própria de baterias da Polibaterias.
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RUBBER VULK
Grande quantidade de stock e entregas rápidas são o mote desta empresa, tal como divulgou na feira.
RECAUCHUTAGEM SÃO MAMEDE
Da sua extensa lista de produtos, a Rubber Vulk mostrou na Automecânica um aparelho de nitrogénio e ainda um pequeno equipamento para transporte de pneus numa oficina. Porém, o maior destaque da empresa de Oliveira de Frades foi divulgar a recente abertura da Loja Online, que permite efectuar consultas e comprar os produtos da Rubber Vulk.
Como o próprio nome indica a RSM dedica-se à recauchutagem de pneus recorrendo a quatro tipos de borracha (Marangoni Vipal, Dunlop e Borvul). A empresa disponibiliza também pneus novos para clientes directos, e um serviço de reparações em 48 horas.
RODRIBENCH Apostando em estar presente junto dos seus clientes, a Rodribench continua a apostar forte no Miracle System, um equipamento de reparação de chapa na carrçaria. Também em destaque um dos produtos mais recentes da empresa, o Crossfire, um equipamento de medição da carroçaria por comparação. Também o Hot Stapler,
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reparador de plásticos por agrafos, esteve em destaque.
RPL CLIMA A principal novidade que a RPL Clima levou à Automecânica foi o compressor eléctrico. Mesmo não sendo um produto que esteja em catálogo, este componente já está a equipar alguns carros, tendo a Denso disponibilizado o mesmo para ser mostrado neste certame, o que mostra que a RPL Clima está atenta ao futuro. As linhas de produto da Denso e da Sanden estavam em exposição, estando para breve mais novidades ao nível das marcas de primeiro equipamento que esta empresa representa e quer passar a representar.
SEF PORTUGAL Nesta presença da SEF Portugal o destaque vai para a ferramenta especial que a empresa disponibiliza para o sector oficinal, bem como as ferramentas da marca
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Jonnesway. Uma das especialidades da “casa” são as cahminés, por exemplo, para oficinas de repintura. Destaque ainda para os equipamentos de limpeza da Kranzle.
SPARKES & SPARKES Assumidamente especialista em caixa de velocidades recondicionadas, a Sparkes & Sparkes divulgou precisamente essa especialização na Automecânica com a exposição de diverso material.
STAR EXTRAS LINE A dinâmica empresa de Ourém marcou forte presença na Automecânica, com o objectivo central de reforçar a presença da sua extensa linha de produtos nas casas de peças. Destaque para os novos acessórios 4x4 em poliuretano, acessórios, kits de carroçaria e muitos outros produtos.
SODICENTRO A Sodicentro, representante Mercedes na
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região de Leiria, abordava o tema das peças originais Mercedes para as oficinas independentes. Refira-se que a Sodicentro tem dois comerciais afectos às peças para o sector oficinal independente.
SOLECO Especialista em soluções para a protecção ambiental, a Soleco possui uma enorme gama de equipamentos que passam pelas bases de retenção, ecotank, contentores para recolha de resíduos, lubrificação, tratamento de águas residuais, limpeza de peças, etc. Uma das novidades era a tesoura de corte para empresas que efectuem o desmantelamento de VFV da marca Lukas. Outro produto que mereceu destaque foram os absorventes têxteis para diversas aplicações oficinais. Por último referência para a máquina de limpeza e decapagem de superfícies a gelo seco da marca Cryonomic.
SOUSA DOS RADIADORES Reconhecido especialista nacional em radiadores, a Sousa dos Radiadores voltou à Automecânica mostrando toda a sua gama de produtos. Representante de diversas marcas de radiadores (BEHR, NRF, etc) a Sousa dos Radiadores dispõe de uma enorme gama de produtos, apostando também no recondicionamento e na reparação.
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STAND ASLA O operador do Porto que agora também já tem armazém em Lisboa, pautou a sua presença na Automecânica numa lógica de divulgação de toda a sua ampla gama de produtos e equipamentos. A empresa iniciou a comercialização de amortecedores e embraiagens Sachs, como passou a disponibilizar a marca de baterias Autopower. Presença de destaque também para os equipamentos da Magneti Marelli e CTR.
SUSPARTES Presente no mercado de peças e equipamentos para veículos pesados, a Suspartes deu destaque aos produtos GF da representada alemã, que possui uma gama de equipamentos de ataque e tracção. Outro destaque foi para as “pernas” de apoio da SAF Holland, uma das importantes representações, de origem americana, desta empresa.
RIBRUPORT A Ribruport esteve presente na Automecânica para se dar a conhecer como empresa mas também para divulgar os seus produtos da marca Lubtec. Estes produtos mais não são do que tratamentos anti-fricção mas também lubrificantes cerâmicos, para utilização no sector automóvel.
Outro produto desta empresa é o SuperTech um ionizador de combustível (para colocar no depósito de combustível) que reduz o consumo e emissões nos veículos automóveis e nos pesados.
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VIEIRA & FREITAS
TECNOPARTES Representante a Jost, a Tecnopartes tinha em exposição uma série de produtos para veículos pesados (5ªs rodas, patolas de estacionamento, king pins, coroas giratórias, engates, twist locks e pontas de lança).
TELEPEÇAS A grande novidade que a Telepeças divulgava na Automecânica era o StandPt. Trata-se de um site gratuito para todos os clientes da Telepeças, que permite a pesquisa de peças usadas e de veículos em fim-de-vida.
TRIPLEMAQUI A Triplemaqui tem uma estratégia de três anos para entrar com maior força no segmento oficinal. Uma dessas etapas foi a presença na Automecânica. A empresa de Sines tem tudo o que são equipamentos para aspirar e lavar, como sejam aspiradores profissionais e lavadoras de alta pressão, representando as marcas Mercury e Comet, ambas do constutor italiano Mercury.
A Vieira & Freitas para além da sua já conhecida gama de peças de reparação eléctrica, ar-condicionado e mecatrónica apresentou-se neste evento com particular destaque para as novas gamas de pequenas peças, nomeadamente sensores de travagem e ABS da Huco (um produto de origem alemã), centralinas e injectores da Meat & Dória. Destaque também para as novas referências de lâmpadas da conhecida marca NARVA. No que respeita a alternadores, motores de arranque e compressores de AC, a HC-parts estava presente no stand com algumas interessantes unidades expostas. Neste stand sobressaiu ainda uma vasta gama de peças para reparação eléctrica, das mais importantes marcas mundiais, cobrindo todo o mercado de viaturas ligeiras e pesadas, europeias, americanas e asiáticas.