79 JUNHO 2012 ANO VIII 3 EUROS
JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM
1º WORKSHOP CAMPANHA FORMAÇÃO
|| O Workshop Formação “Orientação ao Cliente”, que decorreu no passado dia 16 de maio, em Lisboa, foi o primeiro de uma série de ações de formação gratuitas realizadas pelo JORNAL DAS OFICINAS, que têm como principal objetivo dar à Formação o papel que ela merece nas empresas. Estes eventos são uma oportunidade única para os gestores de oficinas automóvel e os distribuidores de peças auto aumentarem os seus conhecimentos e tornarem as suas empresas mais eficazes e rentáveis (Pag. 08)
EQUIPAMENTOS OFICINAIS || SUPLEMENTO Fique a conhecer quais as empresas que comercializam equipamentos oficinais no nosso país e a opinião dos seus responsáveis
AVARIAS NOS TURBOS PÁG. 56
||
Quando um turbocompressor se avaria é necessário encontrar as causas através de um diagnóstico preciso e formular as soluções para os problemas detectados
WORKSHOP FORMAÇÃO || PÁG. 08
TECNOLOGIAS DE FILTRAGEM || PÁG. 66
O 1º Workshop Formação organizado pelo JORNAL DAS OFICINAS é o resultado de um esforço que esta publicação está a fazer para oferecer aos leitores formação importante para a sua atividade
O objectivo nº 1 dos sistemas de filtragem é conseguirem 100% de retenção de impurezas e máxima duração, duas condições essenciais para alcançarem a proteção das funções que têm a seu cargo
TODA A INFORMAÇÃO DO AFTERMARKET EM PORTUGAL AO ALCANCE DE UM
PROCURE-NOS, DIVULGUE A SUA EMPRESA E TORNE-SE NOSSO
CLIQUE!
www.jornaldasoficinas.com
AMIGO! www.facebook.com/jornaloficinas
www.autozitania2.com
25 anos ao seu dispor
As nossas lojas B#?0$=?"-=BN==NEN0'= 6<B(
, N+ / N%I JMN% MII @N< MNKD7N&NEN N.M JMC
79>N0J 4ML C
?MLM3 MNHN KFGA::GD
1 8HN KFGGDD>D
6E LHN J 4ML C2 ;
B#?0$=?"-=BN==NENB.B'0,B B#?0$=?"-=BN==NEN.0-?= 0 B#?0$=?"-=BN==NEN =B<0-%B
B4M J N' N C N=@N>N< * NEN,M/ LM I N( L , NJ CN+ IIM C@N KEGG ?MII N+ ;I J @N< MNA
9 DNB J I :9DEKG N. * 7 >E9K7N L 5
?MLM3 MHN KAFF7 FD ?MLM3 MHN K GD:GDD ?MLM3 MHN KF> 9AGD
1 8HN KAFF7 FF 1 8HN K GD:GDK 1 8HN KF> 9AGF
6E LH J I 2 ; 6E LH * 2 ; 6E LH4 L 5 2 ;
B#?0$=?"-=BN==NENB<.B'B
<5 NB MI NJMN M L@NAEB &NEN+ 4 NJ N) MJ JM
:DDEGA>NBL J
?MLM3 MHN K 9GFAGD
1 8HN K 9GFAGF
6E LH L J 2 ; N
Os nossos parceiros ' MLNBLM8 JIMNJMN( C N& N)M C@N<J
.+( , 5M ;M C@N<J N< * NK , 5M ;M C@N<J N< * N JI 4M@N<J N N< * NKN JI 4M@N<J N N< * N N
, NJ CN& /M I CN. ; C@NKGN+@N? 4 I @N::DDEAD:N? 4 I B4 N) I 5 L@N6J 3 N)L M@NFK@N) 4 NJ N% LM5 @N 77>EG>9N. L I J B4M J N%M MI LN, J C@NAKNB@N< C/ @NKK9DEK>7N< C/ < I5 NJMN( NB @N 9D>E:77N?MII 5M 6C I J N- LN- N AF@N .NA@N& II N. CC ;MC@NB/ / J @N 9:>EDG>N+ C C , NJ N LMN) I C @N) MNJMN6 I C@NGD DEG AN+ /I , NJ CN' J C@N EB@N(M/ L@NGK>DE :9N+ JM 8 E E- 4
?MLM3 HN :KG 9K K ?MLM3 HN KF9>K:DF ?MLM3 HN K:K77DKD ?MLM3 HN KF7DF>KD ?MLM3 HN KAA>>G9G ?MLM3 HN GFAG AFA ?MLM3 HN GFFA A>G
1 8HN :KKD>:FK 1 8HN KF9>K FK 1 8HN K:KG79: 1 8HN KF7DF>KF 1 8HN KAA>D9AA 1 8HN GFAG AF7 1 8HN GFFA A>>
6E LHN JC C 25 L 6E LHN*/;M C2 L MLM; ; 6E LHN C;M C2 L ; 6E LHNI 5M ;M C25 L 6E LHNI 5M ;M C25 L 6E LHN5MI L /I 28JI 4M ; 6E LHN5MI L JM 8 28JI 4M ;
E 02
04
JUNHO 2012
MERCADO GESTÃO RENTÁVEL
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
DITORIAL
QUALIDADE DAS PEÇAS
O
novo Regulamento veio dizer que a qualidade das peças não deriva da sua origem, mas da sua qualidade intrínseca. É isto que permite ao reparador independente montar uma peça de qualidade equivalente, dizendo ao cliente final que é uma peça igual à de origem. Como é evidente, o construtor e a sua rede de assistência, preferem montar peças de origem, principalmente no período de garantia do veículo, o que não é sequer discutível. Se a peça for montada numa oficina independente, existe uma opção entre montar a peça original ou outra de qualidade equivalente, mesmo em período de garantia do veículo. O reparador pode fazer isso, porque ambas as peças são garantidas e ele pode dar garantia da reparação em função dessa garantia, assumindo a parte que lhe cabe, quanto aos procedimentos de montagem da peça. Se o veículo não tiver qualquer problema, não existe a mínima diferença entre ambas as opções. Os problemas podem começar a surgir, quando há uma avaria na sequência da reparação. Excluindo a responsabilidade do utilizador do veículo, que aliás pode ser tecnicamente e cientificamente demonstrada, se for caso disso, resta dirimir o que falhou: a peça ou os procedimentos de montagem. Se foi a peça em si que originou o problema, a questão está resolvida, porque a peça é garantida. Se foi a montagem que falhou, a oficina terá que assumir o ónus da segunda intervenção, como é normal. Quanto à garantia do veículo em si, a marca do veículo assume o ónus da prova em caso de uma oficina independente ter efectuado a intervenção em período de garantia do veículo, tendo esta que resolver o problema com o cliente final, caso este fique prejudicado e se apure que a oficina tem responsabilidades no prejuízo. Em anomalias de pequena monta, a marca pode não estar interessada em assumir o ónus da prova, preferindo resolver o problema unilateralmente e manter a garantia ao cliente, como forma de fidelização deste e como factor de análise de custos do processo. Nos casos de danos considerados graves ou muito graves, em que exista causa de acidentes, por exemplo, os trâmites legais são inevitáveis, especialmente se houver danos pessoais graves.
RENTABILIDADE
É PALAVRA CHAVE
|| O empresário deve procurar obter sempre a máxima rentabilidade, porque a concorrência, os custos e outros factores internos e externos exercem uma pressão constante no sentido oposto, isto é, para reduzir a rentabilidade
A
diferença entre empresas meramente rentáveis e com máxima rentabilidade emerge especialmente em períodos difíceis. Nessas alturas, as empresas com pouca rentabilidade tornam-se deficitárias, manifestando clara tendência para desaparecerem, enquanto que as empresas que sempre procuraram alcançar a máxima rentabilidade podem ver os seus lucros reduzidos, mas mantêm-se mesmo assim acima do limiar da rentabilidade e conseguem sobreviver. Tradicionalmente, as oficinas de reparação
automóvel assentam em grande parte em práticas artesanais, nas quais a máxima rentabilidade não é encarada como imprescindível, sendo substituída em muitos casos pelo termo económico sobrevivência. Esta concepção do negócio leva a que muitas oficinas sobrevivam apenas em períodos de expansão da procura, desaparecendo em períodos de contração do mercado, porque em vez de lucros, começam a acumular prejuízos. Pior ainda quando o seu nível de qualidade de trabalho é baixo, devido a escassez de
conhecimentos e meios técnicos adequados. Será portanto da máxima importância abordarmos os factores que conseguem maximizar a rentabilidade das oficinas de reparação automóvel. Dentre os mais importantes, destacaremos de seguida alguns que seguramente devemos considerar: Profissionalização das pessoas Esta deve começar pelos gestores, que precisam ultrapassar as suas origens artesanais e evoluir para um perfil claramente empresarial. Os responsáveis
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge EDITOR E PROPRIETÁRIO: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira PAGINAÇÃO: Pedro Vieira IMAGEM: António Valente MARKETING E GESTÃO DE VENDAS: Director: Ricardo Miranda - E-mail: ricardo.miranda@apcomunicacao.com PUBLICIDADE: Director: Mário Carmo - E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 26.300.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.
APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO
®
© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS”
Membro
.es Parceiro em Espanha
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
MERCADO GESTÃO RENTÁVEL
JUNHO 2012
|| A oficina deve seguir uma política de pessoal orientada para a qualificação da equipa, selecionando os elementos que
revelem maior capacidade de aprendizagem, interesse e curiosidade por novos processos e tecnologias
05
interesse e curiosidade por novos processos e tecnologias, favoráveis à formação e com competência para estabelecer relações positivas e construtivas com colegas de profissão, clientes e fornecedores da empresa. Após um processo adequado de recrutamento e seleção dos elementos do seu quadro de pessoal, a oficina necessita promover políticas remuneratórias que incentivem a criatividade, a produtividade e a eficiência dos seus colaboradores. Ordenados e prémios indexados a resultados concretos de faturação e índices de rentabilidade são um estímulo para que os mais aptos tomem a dianteira e criem um ambiente de trabalho onde a motivação, a cooperação e ajuda recíproca são permanentes e um factor de satisfação para os clientes, colaboradores e acionistas da empresa. Com uma equipa “de sonho” e os meios indispensáveis, a oficina pode voar alto e ultrapassar facilmente todas as crises que lhe saiam ao caminho. Já os romanos tinham a célebre máxima que ainda hoje se mantém atual: “A sorte protege os audazes!” PUB
intermédios, como o recepcionista e o chefe da oficina e os chefes de secção devem também especializar os seus conhecimentos e competências, para responderem mais cabalmente às suas respectivas funções. Os técnicos, por seu turno, têm que deixar de ser artesãos, que receberam os seus conhecimentos estáticos ao longo de anos, para se tornarem verdadeiros técnicos especialistas, com formação adequada e processos de trabalho atualizados, quer seja na área da carroçaria, pintura, mecânica, eletricidade ou outra. Adequação do ambiente produtivo São necessários locais e instalações que permitam fluxos de trabalho com o mínimo de movimentos das pessoas, veículos e peças, minimizando perdas de tempo produtivo e aumentando o número de reparações mensais. Utilização de meios técnicos É fundamental que todos os equipamentos, ferramentas, produtos e consumíveis ajudem os recursos humanos a obter a máxima produtividade e rentabilidade nos processos de reparação,
garantindo ao mesmo tempo a qualidade de serviço exigida. Sistemas avançados de organização Todas as áreas da oficina necessitam de tecnologias de gestão da informação e de comunicação que tornem os processos mais expeditos e sejam atrativos para os clientes, sejam eles particulares, seguradoras, empresas de aluguer, frotistas, etc. Na Recepção, é necessário estar em contacto permanente com os clientes, realizar orçamentos prévios rapidamente, efetuar o controlo do fluxo de trabalho na oficina, cumprir horários e datas de entrega de viaturas, realizar o controlo de qualidade, promover a mobilidade dos clientes apeados, etc. Na oficina, as novas tecnologias podem permitir a utilização de turnos de trabalho rotativos, abertura de linhas de reparações rápidas, gestão de veículos em reparação e muito mais. Na gestão das peças de substituição, a oficina pode começar a trabalhar segundo o conceito “na hora”, optimizando a rotação de stocks e ajudando os produtivos a cumprirem as suas metas e marcações. Também na
gestão de resíduos os programas informáticos resolvem os problemas e libertam pessoal para tarefas de maior valor acrescentado. Estabelecer um sistema de controlo Os tempos de execução das tarefas do orçamento e da ordem de reparação têm que ser acompanhados em tempo real. Este sistema permite identificar a rentabilidade de cada operação, detectando erros e problemas, antes que sejam facturados ao cliente e criem mais complicações. Os programas e sistemas informáticos são o principal instrumento de controlo da empresa, identificando automaticamente todos os erros e agilizando os processos de controlo. O sistema global de gestão de dados e de informação deve integrar todas as soluções disponíveis, de modo a automatizar os processos e a gerar indicadores de gestão imediatos. Para isto se tornar possível, a oficina deve seguir uma política de pessoal orientada para a qualificação da equipa, selecionando os elementos que revelem maior capacidade de aprendizagem,
FACTOS Os gestores precisam ultrapassar as suas origens artesanais e evoluir para um perfil claramente empresarial. Os programas informáticos são o principal instrumento de controlo da empresa, identificando automaticamente todos os erros e agilizando os processos de controlo. A oficina deve seguir uma política de pessoal orientada para a qualificação da equipa. A oficina necessita promover políticas remuneratórias que incentivem a criatividade, a produtividade e a eficiência dos seus colaboradores. Com uma equipa “de sonho” e os meios indispensáveis, a oficina pode voar alto e ultrapassar facilmente todas as crises que lhe saiam ao caminho.
06
JUNHO 2012
CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 VI CAPÍTULO – GESTÃO DE EMPRESAS (OFICINAS)
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
VENDER NÃO CHEGA...
...TEMOS DE VENDER BEM! || As Oficinas Auto, como todas as empresas em geral, possuem 3 pilares base para conseguirem estar no mercado de forma saudável e consolidada
FINANCEIRA
COMERCIAL
NUMA EMPRESA EXISTEM 3 PILARES FUNDAMENTAIS PARA QUE ESTA SEJA ECONÓMICO-FINANCEIRA SAUDÁVEL.
TÉCNICA
Fig.
01
RECURSOS HUMANOS
P
ela natureza da criação das empresas de Reparação Automóvel Independentes, nem sempre os 3 pilares são tratados da mesma forma e com o mesmo interesse pelo(s) Empresário(s). Erro monumental no Meio Envolvente atual! Numa empresa existem 3 pilares fundamentais para que esta seja económico-financeira saudável. Os quais são (fig.1): - Pilar Comercial - Pilar Técnico - Pilar Financeiro Os pilares acima assentam todos numa Base Crítica de qualquer empresa, (independentemente da sua dimensão!), que são os seus Recursos Humanos. Para que tenha uma percepção da realidade da sua empresa, verifique a fig. 2
e efetue a sua avaliação dos 3 pilares + 1. Não será surpresa para ninguém, se constatarmos, que temos muitos empresários do ramo oficinal que colocam por ordem de interesse os 3 pilares da seguinte forma: 1º - Pilar Técnico 2º - Pilar Comercial 3º - Pilar Financeiro Na medida em que, o anterior Capítulo da Campanha de Formação foi dirigido ao Pilar Técnico, nomeadamente no que diz respeito à Área Oficinal, vamos tratar de seguida os restantes pilares. Quando se fala em Gestão Comercial, muitas vezes, ficamos com a ideia que estamos a tratar de Vendas e nada mais. Efetivamente, as Vendas são muito importantes em qualquer negócio, mas a qualidade dessas mesmas vendas é ainda de maior importância. Vamos passar à prática...:
- Sabe quem são os seus “melhores” clientes? - Como define na sua empresa “melhores”? Qual o critério utilizado? Se não percebe o sentido das questões acima, então, responda: “Vendo muito a este cliente, mas...” - As margens são boas? - Ele paga bem? - É muito conflituoso? - Quer garantia sempre, mesmo quando não tem direito a tal? - Procura sempre por um “brinde” (uma borla)? - Diz bem da minha empresa ao “vizinho”? E agora? O seu cliente “Vendas em Volume” continua a ser um “Bom Cliente”, mesmo que lhe dê prejuízo? Vender não chega...temos de Vender Bem, e para isso, temos de conseguir monitorizar os indicadores do negócio e a rentabilidade dos clientes.
Uma das áreas mais importantes da Gestão Comercial diz respeito à Gestão da Carteira de Clientes. Dentro desta, os Clientes Perdidos são normalmente esquecidos. Verifique se consegue responder às seguintes questões: - Quantos clientes perdeu no último ano? - Sabe a razão por que os perdeu? - Tem a certeza das razões que apontou na questão anterior? Como? Nem sempre as razões que assumimos para perder um cliente, são as reais. Este é um assunto muito sério, porque o esforço de conquista de um cliente novo é muito superior, ...e um cliente insatisfeito passa-palavra a muitos outros!... O Pilar Financeiro, e consequente gestão, é aquele que normalmente está mais distante do empresário do ramo oficinal independente. No entanto, motivado pelo aperto de tesouraria que muitas empresas vivem, a
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 VI CAPÍTULO – GESTÃO DE EMPRESAS (OFICINAS)
JUNHO 2012
07
PATROCINADORES
gestão de tesouraria é hoje uma necessidade constante. Para melhorar a sua Gestão Financeira, tente responder às seguintes questões:
Fig.
02
COMO AVALIA A SITUAÇÃO ATUAL DA “SUA OFICINA”
FINANCEIRA
TESOURARIA - Como controla a Tesouraria da sua empresa? - Possui um Mapa de Tesouraria? O acima funciona bem? - Sabe quais as responsabilidades fixas mensais com rigor? - Sabe em que datas, e em que bancos, são descontadas as responsabilidades acima indicadas? - Qual o Prazo Médio de Pagamentos da sua empresa? - Qual o Prazo Médio de Recebimentos da sua empresa?
1
Se não conseguir responder com rigor a todas as questões acima colocadas, não está a gerir em pleno e de forma rigorosa, a sua tesouraria...
1
No Meio Envolvente atual, para além do Custo do Dinheiro ter aumentado muito, relativamente ao que era usual há alguns anos atrás, o Custo dos Serviços Bancários aumentou exponencialmente. Perante esta realidade, responda às seguintes questões: - Quais os custos financeiros da sua empresa? - Quais os custos dos serviços bancários? * Sabe quanto custa um Livro de Cheques? * Sabe quanto custa ter a sua Conta Caucionada sem ser usada? E em uso...? * Sabe quanto custa um Terminal de Multibanco e quais as comissões? * ... - Controla os custos acima indicados com que periodicidade? Se não conseguir responder com rigor a todas as questões acima, não está a gerir em pleno e de forma rigorosa, os seus Custos com a Banca... Conforme já referido anteriormente neste Capítulo, a Base Crítica de qualquer
3
4
5
6
5
6
5
6
COMERCIAL
1
2
3
4
TÉCNICA
2
3
4
RECURSOS HUMANOS
1
2
3
4
5
MAU
Fig.
03
POSIÇÃO CONCORRENCIAL
Custos de Serviços Bancários e Financeiros
2
6 EXCELENTE
MATRIZ ADL ANÁLISE ESTRATÉGICA SELECIONE A SUA POSIÇÃO ATUAL:
empresa são os seus Recursos Humanos. A gestão destes Recursos (Humanos, claro está!) é factor crítico de sucesso para qualquer organização. Em qualquer um dos “Pilares” que apresentámos anteriormente, a existência de um colaborador tecnicamente competente, motivado, pró-activo e com forte sentimento de pertença à empresa, faz toda a diferença. A gestão de Recursos Humanos pressupõe a existência de “alguém” que desempenhe esse papel. Se esse gestor for um líder, seguramente todo o processo de gestão é melhorado e a empresa só tem a ganhar com tal. Mais do que nunca, os colaboradores têm de ser informados dos Objectivos da Empresa (Quantitativos; Qualitativos e Estratégicos) e, sempre que possível, as decisões devem ser partilhadas entre gerentes e colaboradores. A execução de qualquer tarefa e a implementação de qualquer processo será facilitado, com esta forma de gestão. Existem vários modelos de Matrizes de Análise Estratégica, afim de percebermos o posicionamento da nossa empresa no Meio Envolvente. Analise a Matriz ADL (fig. 3) e verifique: Onde está a sua?... Após o exercício anterior, averigúe onde gostaria de estar daqui a 1 ano? … Muito trabalho pela frente...? Ainda bem!!
MATURIDADE DO NEGÓCIO ARRANQUE
CRESCIMENTO
MATURIDADE
DECLÍNIO
DOMINANTE
Conquista de quota
Defesa de quota
Desenvolvimento natural
Defesa de posição
FORTE
Conquista de quota
Conquista de quota
Desenvolvimento natural
Defesa de posição
FAVORÁVEL
Conquista selectiva de quota
Conquista selectiva de quota
Selecção e defesa de um segmento
Desinvestimento selectivo
FRACO
Conquista selectiva de quota
Selecção e defesa de um segmento
Desinvestimento selectivo
Abandono
MARGINAL
Conquista de posição ou saída
Defesa de um segmento ou saída
Desinvestimento selectivo
Abandono
08
REPORTAGEM WORKSHOP FORMAÇÃO
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
OFICINAS APRENDEM
A LIDAR COM CLIENTES
|| O que é que o cliente quer? Nunca ninguém saberá, mas quem esteve no 1º Workshop Formação do JORNAL DAS OFICINAS, realizado a 16 de maio, já sabe como lhe dar mais do que ele espera de um simples serviço de reparação
S
e o bolo é mais pequeno, como disse Dário Afonso no primeiro workshop do Jornal das Oficinas, como é que as oficinas podem continuar a comer a sua fatia? Dando ao cliente aquilo que ele quer. A reparação é o serviço da oficina e é nisso que elas devem continuar a apostar. Mas se todas as oficinas oferecem a mesma coisa, como é que elas se diferenciam? Pelos serviços de valor acrescentado. Mas a que é que os clientes dão valor? Ninguém sabe, mas o 1º Workshop de Formação “Orientação ao Cliente”, organizado pelo JORNAL DAS OFICINAS, tentou levar a resposta aos profissionais que estiveram presentes neste evento inédito (ver caixa na página seguinte). O modelo do evento pedia a participação de quem assistia. Quando Dário Afonso, o principal orador, referiu que todos os
clientes são diferentes, a assistência, composta por 50 pessoas, começou a participar. E a primeira coisa que estes profissionais disseram foi que, muitas vezes, não sabem como atender o cliente. “Estamos sempre em palco quando estamos a atender o cliente”, disse o consultor. “Tudo interessa; até a forma como reviramos os olhos”. Além disso, é preciso ouvir, continuou. É através deste processo que se consegue fazer uma leitura dos indicadores dos clientes. Há técnicas para fazer atendimento. Quem está em contacto com o cliente faz parte da “linha da frente”. Vários podem ser estes colaboradores, mas nem sempre os mais óbvios. Desse grupo faz parte, por exemplo, o pessoal técnico. Nas oficinas, estes profissionais são vistos como uma pessoa de confiança. É ele que nos repara o carro, pensa o condutor.
Além deste pode haver mais. Da plateia, acrescentou-se o rececionista, o chefe de oficina, o comercial e mesmo o call-center. Um dos participantes sublinhou que a confiança que o cliente tem na oficina é mais fator de escolha que o preço. É por isso importante que o cliente saiba o que é que a oficina está a fazer. “As pessoas têm que sentir que se está a fazer alguma coisa diferenciada”, disse Dário Afonso. O que é se pede então dos colaboradores da linha da frente? Que contribuam para a satisfação dos clientes; que percecionem as suas necessidades e desejos; que contribuam para a fidelização; que façam aumentar as vendas nas suas áreas de atividade; que contribuam para uma melhoria contínua do atendimento e serviço pós-venda; e que promovam a imagem da empresa.
Mas qual é a imagem que se tem da empresa? Nem sempre é a percepcionada. “Os gestores têm que ver onde a empresa está presa, aquilo que faz com que não ande para a frente”, sugeriu Dário Afonso.
Enfrentar os conflitos Quando tudo corre bem, tudo corre bem. Mas uma oficina é um sorvedor de reclamações. A gestão de conflitos é muito importante. Qual a melhor forma de o fazer? “É preciso deixar a pessoa vazar”, disse alguém da assistência. O formador explicou que é preciso tomar muito cuidado com o cliente-espectáculo. Este chega a uma oficina, desagradado com o serviço prestado, mas reclama para que todos ouçam. “Ele espera pela audiência e depois faz o show”, disse. Nestes casos, é importante saber de que lado está a razão, porque ela pode estar
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
REPORTAGEM WORKSHOP FORMAÇÃO
com o cliente, disse um dos participantes. De qualquer forma, nunca se deve permitir que uma discussão destas aconteça em público. Mas as reclamações são importantes. Os clientes que reclamam são recuperáveis a 94%; os que não reclamam, mas estão insatisfeitos, podem nunca mais ser recuperáveis, porque se perde o contacto com eles. A indiferença é das piores atitudes que se pode ter em relação a um conflito. Questionar a integridade do cliente é muito importante, mas este trabalho tem que ser feito com muita sensibilidade. Depois de uma reclamação, os clientes esperam que se tome uma acção imediata, mas acima de tudo esperam ser ouvidos. As oficinas presentes disseram que um cliente que reclama é uma oportunidade e não uma ameaça. Só assim conseguem perceber mesmo o que o cliente espera do serviço que lhe é proposto, admitiram.
Marketing: quem faz? O marketing de serviços faz a ponte entre a empresa e o cliente. Os desafios do negócio são diferentes do que eram no passado. Se ontem se queria vender produtos, com uma venda isolada, hoje o objetivo é vender soluções, através de uma relação de longa duração. Além disso, sempre se olhou para o produto e serviço com enfoque no lucro. O que se pretende hoje é o foco no cliente e pensar na rentabilidade. Escolhendo o tipo de cliente, tendo atenção que nem quem compra mais é o melhor pagador, é preciso pensar qual a melhor forma de comunicar com ele. E, para isso, é preciso ter uma óptima base de dados, sobretudo no CRM. Para comunicar com o cliente, a oficina tem que perceber quem é o decisor e
JUNHO 2012
O QUE SÃO OS WORKSHOPS DO JORNAL DAS OFICINAS Os Workshops Temáticos do Jornal das Oficinas são o resultado de um esforço que esta publicação está a fazer para oferecer ao mecânico uma formação informal sem qualquer custo. Em mais duas edições, vão apresentar ao vivo os temas abordados em cada grupo da “Campanha Formação 2012”, que tem vindo a ser publicada nas edições deste ano. Estes eventos pretendem dar informação útil sobre os procedimentos que os gestores de oficinas automóvel e os distribuidores de peças auto devem seguir para tornarem as suas empresas mais eficazes e rentáveis.
comunicar com ele. Muitas vezes pode não coincidir com o proprietário do veículo. No marketing, há três ações-tipo: prospeção de novos clientes, fidelização e recuperação. Mas quem faz marketing na sua oficina?, perguntou o orador. Uma das pessoas levantou o braço. “Tenho feito algumas parcerias com empresas ou mesmo clubes para trazer os condutores às oficinas com benefícios especiais”, disse-se. Outro dos que estiveram presentes utiliza a internet através do Facebook, do próprio site e nas Páginas
Amarelas e tem conseguido algum retorno. O site é das ferramentas mais importantes que uma oficina pode ter para comunicar com o seu cliente.
A relação com o cliente Foi neste contexto que se iniciou a apresentação da Alidata. “O serviço é acima de tudo uma atitude, um compromisso”, disse Carla Nunes, do departamento comercial da empresa. Ela concordou que é desejável assegurar a relação com o cliente e agregar valor.
09
Ferramentas de marketing e sistemas de informação são fundamentais para isso. No marketing relacional, o mais utilizado neste tipo de negócio, onde a empresa contacta directamente com o cliente, cada diálogo deve basear-se no anterior. É por isso importante ter os contactos registados, de forma a evitar alguns problemas que possam surgir a partir de reclamações. As oficinas têm que ter prova da informação que prestaram ao cliente, assumindo-se que há problemas que podem surgir a partir de intervenções e para as quais o cliente diz que não foi avisado. Softwares como o da Alidata podem ajudar a fazer a gestão dos contratos das viaturas de determinada empresa que é, segundo Carla Nunes, o futuro para muitas oficinas independentes. É o exemplo da Gopeçauto. Esta oficina tem uma plataforma que envia sms automáticos para o cliente. Assim que a folha de obra fica fechada pelo mecânico, o sistema faz a marcação automaticamente e envia para o telemóvel do cliente. O sistema também permite ter informação muito detalhada sobre os seus clientes frotistas, onde é possível, por exemplo, avisar o cliente de quando é que tem que levar o carro para revisão. A Shell também fez uma apresentação. Reforçando muitos dos conceitos que já tinham sido transmitidos pelas intervenções anteriores, disse que pode ajudar o cliente a transmitir uma imagem de profissionalismo e qualidade de serviço, já que é isso que o cliente final reconhece nesta marca de lubrificantes. De um ponto de vista do próprio funcionamento da oficina, pode fazer com que o cliente tenha menos stock de óleos em casa, conseguindo dessa forma rentabilizar melhor as suas operações.
10
SALÃO MOTORCLÁSSICO
JUNHO 2012
|| Artur & Mesquita
|| Auto Cromagem
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
|| Bacteria
APROVEITAR
AS OPORTUNIDADES || Os Salões de Clássicos são uma oportunidade que muitos dos fornecedores de produtos e serviços no sector automóvel (leia-se oficinas) aproveitam para promover aquilo que têm para oferecer ao mercado. O MotorClássico foi mais um exemplo disso
O
MotorClássico – Salão Internacional de Automóveis e Motociclos Clássicos, teve a sua 8ª edição, no passado mês de Abril, tendo registado durante os três dias do evento a presença de mais de 43.000 visitantes. Foi uma oportunidade única para visitar mais de 150 expositores, entre os quais se encontravam alguns dedicados também ao sector oficinal, onde estiveram expostos muitos produtos para este sector. Como é já tradição, o JORNAL DAS OFICINAS, apresenta agora um apanhado das empresas que estiveram presentes neste evento, a maioria delas promovendo produtos e serviços dentro do setor das oficinas.
|| ARTUR & MESQUITA Sempre presente neste tipo de eventos, a Artur & Mesquita empresa do Porto especializada em peças para clássicos, mostrava a sua imensa gama de produtos, acessórios e componentes (jantes, faróis, frisos, tablier´s, volantes, etc) para algumas marcas de referência nos veículos clássicos como a MG, Triumph, Jaguar, Land Rover, Mini e Austin.
|| MUSEU DO CARAMULO Das diversas propostas que o Museu do Caramulo tem para os seus clientes, que vão desde a venda de peças à reconstrução e manutenção de clássicos, o destaque foi para as “Certificações Técnicas” a veículos clássicos. O Museu do
Caramulo pode certificar que um veículo tem interesse histórico, por exemplo para efeitos de seguro.
|| LUMEL Fabricando sistemas de escape à medida das necessidades dos seus clientes, tendo como mercado alvo veículos clássicos e outros com alguma idade, a Lumel tinha um stand onde mostrava este tipo de produto.
|| BERNA A Berna é uma empresa que comercializa todo o tipo de borrachas e plásticos para diferentes sectores de atividade, mas com claro pendor para o sector automóvel. Esta empresa possui uma variedade muito
alargada de produtos (imagine as borrachas que existem num automóvel), mas também efectua pedidos específicos e pontuais em função das necessidades do cliente.
|| AUTO CROMAGEM Muito virada para os veículos clássicos, a empresa de Lisboa faz todo o tipo de trabalhos de cromagem, niquelagem, cobreagem, latonagem, zincagem, entre outros, em para-choques, grelhas, etc. Faz também reparação e reconstrução de radiadores.
|| KRAUTLI Cada vez mais apostada na promoção da sua representada Valvoline, a Krautli
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SALÃO MOTORCLÁSSICO
JUNHO 2012
|| Berna
|| Motor Science
|| Street Customs
|| GC Sport
|| Mulblast
|| Toniauto
|| Kraulti
|| Museu do Caramulo
|| Dispnal Pneus
|| Lumel
|| Q&F
|| Mundialub
expunha alguns veículos de competição, mas também mostrava parte da gama de produtos Valvoline e promovia a rede Valvoline Service Center.
|| DISPNAL PNEUS Para além da enorme gama de pneus para veículos ligeiros que disponibiliza, a Dispnal Pneus estava presente no MotorClássico com o seu habitual expositor para promover a sua presença na competição. Por isso o destaque foi para a marca de pneus Toyo e para a parceria com a Super Seven by Kia.
|| GC SPORT Esta empresa de Belas é uma oficina de preparação e restauro automóvel, que efetua uma infinidade de serviços técnicos com elevado grau de especialização em algumas marcas. Neste certame mostrava alguns trabalhos técnicos ao nível de motores de competição.
|| BACTÉRIA A empresa de Alcabideche é especialista na colocação de vinil em automóveis (ideal para frotas) mas também na decoração de veículos (e não só). É também agente VPelículas estando habilitada a montar películas em vidros de automóveis.
|| Q&F Mostrando o seu imponente camião com a cores da Pirelli, a Q&F dava destaque aos pneus da competição desta marca italiana. A empresa de Alfena, veio a este evento dar a conhecer um pouco mais da sua gama de peças, acessórios e componentes (essencialmente) para a competição e veículos de altas performances.
|| MULBLAST A Multiblast chegou ao mercado para dar resposta à necessidade de decapagens e limpezas não abrasivas em qualquer
superfície. Para tal utiliza modernas tecnologias, que apresentam muitas vantagens e economia de tempo face aos processos tradicionais. Chapa de automóvel, peças mecânicas e outras superfícies são áreas de intervenção das tecnologias da Multiblast.
|| STREET CUSTOMS Os pavimentos para garagens e oficinas da RecaDeck era um dos produtos que a Street Costums tinha em exposição. Esta empresa de Coimbra tem vindo a reforçar o seu portfólio de representações, alargando a gama à área das peças, acessórios, componentes e consumíveis para o sector automóvel.
|| MOTOR SCIENCE A empresa de Leiria mostrava neste salão grande parte da sua gama de produtos. GEMS, APR, Sybele, Tecnoshock, Vortex, Tar.Ox, PSI são algumas das
11
representações da Motor Science. Refira-se ainda que esta empresa é o distribuidor para Portugal da Volkswagen Racing.
|| TONIAUTO A Toniauto é uma empresa de Sever do Vouga, que está presente no comércio de peças para Clássicos, embora disponha também de oferta para veículos novos. A empresa possui muito material (de clássicos) para veículos Simca, Renault, Peugeot e Citroen.
|| MUNDIALUB A marca Faher fez 16 anos no mercado português, sendo já uma referência ao nível dos produtos anti-fricção. Os produtos desta marca, já muito conhecidos no sector automóvel, destinam-se ao tratamento de motor, comercializando a empresa uma série de aditivos.
12
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SÓPNEUS DISPONIBILIZA
RECTIFICAÇÃO Na notícia sobre a Exide publicada na página 20 do Jornal das Oficinas Nº 77 – Edição de Abril, foi referido que a Exide tinha comprado a Varta em Espanha, o que não verdade. Pelo erro, pedimos desculpa às empresas visadas.
COSTA & GARCIA APRESENTA O NOVO “SOCIO” Há mais de 25 anos que a Tecnomotor Spa, tem vindo a desenvolver equipamentos de diagnóstico para o ramo automóvel. Continuando esta tradição a Tecnomotor Spa, em colaboração com a Costa & Garcia, S.A., seu representante em Portugal desde o início, vem apresentar a mais recente ferramenta de diagnóstico para o ramo automóvel. Trata-se do Socio 600, um diagnóstico tablet, com osciloscópio integrado de 4 canais, ecrã táctil de 8” a cores, regulação vertical e horizontal, bateria recarregável para 4 horas de utilização (sem ligação a fonte externa), comunicação bluetooth para PC classe 1-300mt e memória removível em cartão SD de 16 GB ou superior. Este equipamento dispõe ainda de multiplex integrado e automático, pré instalação de software para ligação a sonda de endoscópio e detetor de fugas de gás GPL Seleção do veículo, identificação da localização da tomada de diagnóstico e respetivo cabo, seleção avançada, através do código de motor, marca e modelo da ECU, são outras funcionalidades do Socio 600, onde se destaca também o diagnóstico das ECU’s com parâmetros/estados, leitura/eliminação de erros, ativações, codificações, impressão de relatórios do diagnóstico e gravação do teste em estrada. O Sistema Easy-Fix, informação para resolução de avarias, partindo do erro, vai guiando por vários paços o operador, com ajuda do osciloscópio até à resolução do problema. Para mais informações pode consultar o site www.costagarcia.pt.
SERVIÇO DE COLISÃO A pensar nos interesses e necessidades dos seus clientes, a Sópneus acaba de colocar à disposição um serviço de colisão que engloba áreas como pintura, chaparia, recondicionamento auto e restauros. Este serviço assenta numa parceria com um especialista na área da colisão, possuindo assim toda experiência e elementos necessários à prestação de um serviço de rigor, eficaz e transparente. A Sópneus é uma cadeia de postos multi-marca especializados os na prestação de todo o tipo de serviço a pneumáticos, possuindo equipamentos tecnologicamente avançados, capazes de realizar intervenções com elevado rigor, rapidez e qualidade. Para além de todo o tipo de serviços a pneumáticos, dedica-se também à realização de serviços rápidos de mecânica mas também (agora) na área da colisão.
HHO BY AUTO JC PERMITE REDUZIR CONSUMOS Agora tem à sua disposição um equipamento (o HHO) que permite reduzir o consumo de combustível até 35%. Simplesmente usa o combustível normal misturado com o hidrogénio produzido pelo seu próprio carro num processo chamado de electrólise. O Hidrogénio é introduzido pela entrada de ar, entrando na câmara de combustão onde será misturado com o combustível normal. Este processo aumenta o nível das octanas e da mistura ar/combustível fazendo com que a queima seja mais eficiente,
PUB
Não COMPROMETA a sua REPUTAÇÃO. Escolha a qualidade das CABEÇAS DE MOTOR
Escolha AMC para as novas cabeças de motor porque... As cabeças de motor AMC são fabricadas de acordo com as normas OE; Certificações: ISO 9001, TS 16949; Mais de 800 referências disponíveis no Aftermarket; A AMC é um fornecedor oficialmente aprovado para a Nissan, Saab, Volvo, VW; Disponibilidade imediata com entregas no próprio dia ou no seguinte; Todas as cabeças de motor AMC têm a garantia de 2 anos para qualquer defeito de produção; NOVAS REFERÊNCIAS JÁ DISPONÍVEIS Hyundai D4CB 16v, KIA D4CB-VGT 16v, Ford DOHC 16v, Mazda WL 16v NOVAS REFERÊNCIAS PARA BREVE VW 1.6 TDI 16v, 2.0 TDI 16v Para mais informações favor contactar um dos distribuidores oficiais AMC Sales Department
reduzindo o nível de poluentes emitidos no escape. Os geradores de combustível de HHO estão calibrados para as características da viatura onde vai ser aplicado. Este sistema é muito seguro porque o hidrogénio só é produzido quando o motor começa a funcionar e é interrompido logo que o motor é desligado, portanto não há armazenamento. O produto a ser usado na electrólise é a água destilada e um composto químico. Mais informações em www.autojc.net.
Precisão absoluta. Não só as árvores de cames da SWAG demonstram a precisão em toda a linha de produto. Para puder manter o desempenho do motor durante muito tempo todos os componentes de motor devem ser montados com precisão e profissionalismo. Na SWAG vai encontrar uma gama completa de peças para motor desde kits de distribuição, apoios de motor, sistemas de refrigeração e juntas de vedação, sempre com a qualidade OEM SWAG. Mais informações para peças de motores visite www.swag.de
ÌкÀ ÀÞëæÚçò ëÞéëÞìÞçíÚÝÚ éèë³ ÃȼÁ¾Ç Ìͺ¾½ÍÅ¾Ë ć Âæéèëí¦¾ñéèëí¦ËÞéëÞìÞçíÚĮ Þì ÍÞå³ ¤¬®ª «ª ±¯± ²± Ċ ¿Úñ³ ¤¬®ª «ª ±¯± © æÚâå³ ã§ìíÚÞÝíåÞë¹æÚâå§íÞåÞéÚܧéí
½âìíëâÛîâÝèë èąÜâÚå³ ºÌ ÉÚëíì õ ÈçÞ ½ëâïÞ
14
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
PUB
EUROL LANÇA ÓLEO PARA TRANSMISSÃO
Fabricante de peças de origem ...
A Eurol já tem disponível um novo óleo de transmissão: o Eurol CVT 1304. Trata-se de um óleo específico para as modernas caixas de velocidades de variação continua (exceto unidades CVT da Toyota e da Ford). O Eurol CVT 1304 oferece uma ótima proteção das caixas em todas as situações de funcionamento, bem como protege as partes metálicas contra o desgaste e a corrosão.
... ao serviço da reparação auto COMISSÃO ESPECIALIZADA PROMOVE REUNIÃO A Comissão Especializada de Fabricantes de Peças Automóvel da ACAP realizou no passado dia 3 de maio, na sede da ACAP, em Lisboa, uma reunião aberta a todas as empresas deste sector. Para além dos membros da Comissão, compareceram na reunião vários representantes de empresas Distribuidoras de Peças Automóvel, comprovando assim o grande interesse demonstrado por todos, em debater temas importantes para o futuro do sector. Depois da apresentação do Plano de ações da Comissão, seguiu-se o balanço da Campanha “Exija peças de qualidade garantida”, lançada pela Comissão Especializada de Fabricantes de Peças, a qual decorreu durante o passado mês de Março. Tratou-se de uma campanha destinada a melhorar a imagem do pós venda independente junto do consumidor final, que só se tornou possível graças ao apoio de todas as marcas que integram a Comissão.
Foi também referido que todas as iniciativas e ações realizadas pela Comissão Especializada de Fabricantes de Peças são no sentido de tornar o Aftermarket mais forte e conseguir que o bolo a dividir por todos seja maior e permita melhorar a situação de todos os operadores do mercado. Para ultrapassar as fraquezas endémicas do sector independente, a Comissão de Peças propõe promover o reforço da comunicação, a cooperação e a organização dentro do sector. No final da Reunião foi sugerida a criação de uma Comissão de Distribuidores de Peças Automóvel, que foi muito bem aceite pelos representantes de várias empresas distribuidoras presentes. Assim, aguarda-se para breve o aparecimento de uma nova Comissão Especializada de Distribuidores de Peças, que irá contribuir para o fortalecimento e desenvolvimento do sector pós-venda em Portugal.
OTIMIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE COR COLORSCALA PRO DA SIKKENS
JOMIRPEÇAS Comércio e Indústria Auto, S.A. Zona Industrial Aveiro - Apartado 3006 -3801-101 AVEIRO Tel 234 303 010 - Fax 234 300 029 commercial@jomirpecas.pt - www.jomirpecas.pt
A AkzoNobel disponibiliza para a sua marca Sikkens no mercado português, várias ferramentas de cor, que visam auxiliar os seus parceiros de negócio na obtenção do melhor resultado final. O ColorScala Pro é precisamente uma dessas ferramentas de cor disponibilizadas. O ColorScala Pro é a ferramenta ideal, quando o que se pretende é a fórmula de cor exata, já que as Lamelas de cor pintadas facilitam a procura da variante de cor correta. Esta ferramenta visa proporcionar aos seus utilizadores a garantia de resultados fiáveis e visa a obtenção da maior exatidão de cor possível. Poderá encontrar informações detalhadas em relação a esta ferramenta de cor, através do www.sikkens.pt, onde poderá também constatar um conjunto de outras informações alusivas à gama de produtos da marca Sikkens em Portugal, assim como todo um conjunto de serviços de valor acrescentado, por exemplo, ao nível das ações de formação que a marca disponibiliza aos seus parceiros de negócio em Portugal.
O timing perfeito
Kits de corrente de distribuição FAI A nossa gama tem mais de 100 referências, abrangendo milhares de aplicações, e está a crescer constantemente. Os fabricantes de automóveis estão a aumentar continuamente a instalação de correntes de distribuição em detrimento das correias, e ao altera-las, há mais tempo investido e há um trabalho mais valorizado. Desta forma qualquer kit de corrente de distribuição FAI tem todas as peças que necessita para fazer uma reparação completa e está equiparado à qualidade original para veículos Europeus, Japoneses e Coreanos. O nosso novo catálogo 2011 apresenta a gama completa.
www.faiauto.com Tel: +44 (0) 8708 391802
Best Availability. Best Price. Best Quality. Best Service. Ou contactar o nosso representante Antonio Cortez – 217262573.
16
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SITE DA LESONAL
LIQUI MOLY LANÇA
ATUALIZADO
PRO KART
Em consequência da permanente aposta na inovação e na otimização de ferramentas existentes que potenciem a qualidade e os processos de trabalho dos seus parceiros de negócio, a AkzoNobel apostou forte no site da Lesonal. A AkzoNobel tem vindo a apostar, claramente, na disponibilização de um site extremamente completo para uma das suas marcas, a Lesonal, onde pode ser encontrada informação, quer ao nível dos produtos da gama da Lesonal em Portugal, quer ao nível das Ferramentas de Cor disponibilizadas. Poderá consultar este site através do www.lesonal.pt e verificar toda a informação e curiosidades disponibilizadas de forma mais detalhada.
REPAIR & GO NA GLASSDRIVE Um dos pilares de desenvolvimento da rede Glassdrive é a inovação contínua com a apresentação de novas soluções e serviços para os seus clientes e parceiros. Isto reflete-se perfeitamente na apresentação do novo conceito Repair & Go, que consiste num serviço móvel rápido de reparação. Neste momento, o serviço encontrase disponível para as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Braga com viaturas que apresentam a respetiva publicidade e que estão completamente apetrechadas, tanto em termos de equipamento de reparação bem como com material necessário para a gestão dos processos com os nossos parceiros. Este novo serviço enquadra-se na estratégia da sustentabilidade ecológica defendida pelo grupo Saint-Gobain pois um vidro reparado é um vidro que deixa de ser substituído, com toda a vantagem ecológica inerente a esse facto. Para recorrer a este serviço basta ligar para o número azul 808 277 377 ou enviar um email para repair.go@glassdrive.pt a solicitar a respetiva assistência.
A LIQUI MOLY, especialista em óleo para motores e aditivos, acaba de colocar no mercado um óleo especial para solicitações extremas: o óleo para karts Pro Kart. Comparado com os óleos para automóveis, este óleo de motor especial para karts de corrida representa um mercado mais restrito para a Liqui Moly e um dos menos rentáveis. Com os óleos de dois tempos convencionais, os motores de corrida atingem rapidamente os limites de potência devido às elevadas rotações. Uma lubrificação insuficiente pode destruir o motor e o aumento do atrito traduz-se na perda de segundos valiosos. Graças aos pacotes de aditivos especiais, o kart pode retirar a máxima potência do motor mesmo em caso de solicitação extrema. Este produto foi oficialmente certificado pela FIA, a organização internacional de automobilismo. A marca LIQUI MOLY é bem conhecida no mundo do desporto automóvel. Presente há vários anos na Fórmula 1, a empresa é hoje a principal patrocinadora da LIQUI MOLY Team Engstler no Campeonato do Mundo de Carros de Turismo, que teve a sua melhor época em 2011, liderando a classificação individual e de equipas privadas. Nas corridas de karts, a LIQUI MOLY apoia a Energy Corse Kart Team, já detentora de alguns títulos do campeonato europeu.
AUTODELTA COM PASTILHAS ATE A Auto Delta introduziu muito recentemente no seu portfólio as pastilhas de cerâmica da ATE, existindo na maioria dos casos jogos de pastilhas para os eixos dianteiro e traseiro. Este produto apresenta diversas vantagens sobre as pastilhas convencionais, nomeadamente um menor desgaste, maior conforto, melhor aparência e eliminação da trepidação, sendo ainda pastilhas amigas do ambiente.
PUB
PEÇA AQUI
9Yl]jaYkÛÝÛ:gfkme'n]akÛÝÛ8[]kk,jagk£<pljYkÛÝÛCmZja^a[Yfl]k
~Û Û Û~ ÛÝÛekf ÛkYflh][Ykaf^³`gleYad [ge Tel.: 21 043 05 43 <¤eYad ÛÛ[Ydd[]fl]j~ kYflg_Ydh][Yk³kYflg_Yd hl Msn: callcenter1.santogalpecas@hotmail.com
Porsche
Tel.: 21 043 09 02 <¤eYad ÛÛ[Ydd[]fl]j kYflg_Ydh][Yk³kYflg_Yd hl Msn: callcenter2.santogalpecas@hotmail.com
Land Rover Hyundai Iveco Renault Saab Suzuki Toyota
Tel.: 21 043 05 44 <¤eYad ÛÛ[Ydd[]fl]j kYflg_Ydh][Yk³kYflg_Yd hl Msn: callcenter3.santogalpecas@hotmail.com Tel.: 21 043 09 04 <¤eYad ÛÛ[Ydd[]fl]j kYflg_Ydh][Yk³kYflg_Yd hl Msn: callcenter4.santogalpecas@hotmail.com
Jaguar MG Rover
Nissan
Lancia
Qta. do Lavi, Limites da Abrunheira, S. Pedro de Penaferrim K]d Û ~Û Û Û~ ÛÝÛ=Yp Û ~Û ~~Û Û~ ÛÝÛsantogal-pecas@santogal.pt www.santogal.pt
Tel.: 21 043 09 00 <¤eYad ÛÛ[Ydd[]fl]j kYflg_Ydh][Yk³kYflg_Yd hl Msn: callcenter5.santogalpecas@hotmail.com Tel.: 21 043 09 03 <¤eYad ÛÛ[Ydd[]fl]j kYflg_Ydh][Yk³kYflg_Yd hl Dkf ÛÛ [Ydd[]fl]j kYflg_Ydh][Yk³`gleYad [ge
J<IM@UFÛ;<Û<EKI<>8 G<U8J£8:<JJ I@FJÛ8LKF
TRW-Safety
PODE ESTAR HABITUADO A FERRAMENTAS MAIORES…
ABS
AIRBAG
CLIMATIZAÇÃO
EMS
MAS ESTA SUPERA TODAS O TRW easycheck é uma ferramenta de serviço com um gama impressionante de funções. Lê e elimina códigos de avaria, efectua tarefas de manutenção, calibração e inicialização de componentes para as diversas funções.
SCAN
SAS
SERVIÇO
TRW easycheck torna mais fácil a manutenção dos veículos TPMS
Para mais informações visite: www.trwaftermarket.com/nuts
TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO ELÉCTRICO
18
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
VALEO LANÇA NOVA GAMA
HONDA REUTILIZA
MOTORES LIMPA PÁRA-BRISAS
METAIS RAROS DE PEÇAS USADAS
Um em cada três veículos na Europa está equipado com um motor de limpa-pára brisas da marca Valeo. Atendendo à importância deste facto, a Valeo lançou uma nova gama de motores de limpa-pára brisas (dianteiros e traseiros), com qualidade original, para o mercado de substituição independente. Os motores limpa-pára brisas Valeo cumprem com os requisitos mais estritos, sendo utilizados no primeiro equipamento por todos os grandes construtores automóveis do mundo. Esta nova e ampla gama de motores limpa-pára brisas dianteiros e traseiros originais da Valeo apresentam como vantagens: - Todos os motores limpa-pára brisas são 100% de produção original - Os requisitos técnicos relativos à precisão de instalação no veículo são respeitados a 100%, eliminando-se assim qualquer risco de montagem incorreto ou de falha. - 100% de material utilizado é da mesma qualidade do equipamento original - Uma peça de substituição 100% idêntica, com o mesmo ciclo de vida que a peça original. A nova gama 2012 de motores limpa-pára brisas contempla 46 motores dianteiros e 50 motores traseiros para veículos ligeiros, 31 motores dianteiros para veículos industriais e 30 motores dianteiros para aplicações industriais.
MICRO-XCAR APRESENTA COMPONENTES DE FIXAÇÃO AUTO A Micro-XCar, marca da empresa Aleixo & Filhos Lda, lançou para o mercado novos componentes de fixação para aparelhos de comunicação e entretenimento. Trata-se de artigos de última geração da empresa Sueca Brodit construídos em plástico ABS e com garantia vitalícia. Permitem um acesso simples e cómodo aos aparelhos, com várias opções de localização no painel central da viatura. Existem suportes com várias opções, com carregador de isqueiro ou ligação molex. Com suporte giratório que permite ajustar o ângulo para evitar o reflexo da luz no ecran, pode facilmente alternar entre modo retrato e paisagem, colocando o aparelho na posição mais desejada. PUB
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
PUB
A Honda Motor Co., Ltd. e a Japan Metals & Chemicals Co., Ltd. anunciaram o estabelecimento do primeiro processo mundial de extração de metais raros a partir de peças usadas nos produtos Honda. Trata-se de um processo concreto de produção em massa realizado numa fábrica de reciclagem e não de um procedimento experimental. Com efeito, a Honda vai proceder à reciclagem dos recursos preciosos utilizando este novo processo de reciclagem de metais raros. Como parte deste esforço, ambas as empresas iniciaram, a extração dos metais raros utilizados nas baterias de hidreto metálico de níquel recolhidas a partir dos veículos híbridos Honda através da sua rede de concessionários tanto no Japão, como em outros países. Esta nova operação será a primeira no mundo a extrair metais raros como parte de um processo de produção em massa numa fábrica de reciclagem. A Honda tem vindo a aplicar um tratamento térmico às baterias de hidreto metálico de níquel usadas e a reciclar o níquel contido nas sucatas a título de matéria-prima para aço inoxidável. Contudo, o sucesso do processo de extração na fábrica da Japan Metals & Chemicals Co., Ltd. possibilitou a extração dos metais raros em produção em massa, com uma pureza tão elevada como a dos materiais virgens refinados. Este novo processo permite a extração de mais de 80% dos metais raros contidos nas baterias usadas de hidreto metálico de níquel. A Honda continuará a tentar reutilizar os metais raros extraídos, não só para estas baterias, mas também para diversos outros produtos Honda. Para além disso, a Honda vai continuar a expandir a reciclagem dos metais raros, porque este novo processo permite a extração a partir de uma diversidade de peças usadas, não apenas das baterias de hidreto metálico de níquel. Considerando a reciclagem dos recursos utilizados nos seus produtos, a Honda reforça o seu compromisso para com o princípio dos “3Rs” (Reduzir, Reutilizar, Reciclar). Por exemplo, a marca foi o primeiro fabricante de automóveis japonês a vender peças recicladas e a recolher/reciclar filtros de óleo e pára-choques substituídos. A Honda continuará a reforçar a sua rede de forma a ligar a reutilização e a reciclagem dos recursos.
JORNAL DAS OFICINAS
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
www.jornaldasoficinas.com
PUB
AUTOZITÂNIA II PROMOVE AÇÃO DE FORMAÇÃO A Autozitânia II realizou no passado dia 8 de Maio, no Restaurante Almirante, em Frielas, uma ação de Formação para cerca de 60 clientes oficinas, cujo tema principal foi “As exigências da Mecânia de Hoje”. João Paulo Lima foi o formador responsável pela apresentação dos diversos temas incluídos no programa, tendo começado por referir os benefícios da manutenção preventiva, quer para a oficina, quer para o automobilista. Sobre as garantias de peças automóvel, João Paulo Lima referiu que o contrato de garantia é estabelecido entre a entidade que produz uma determinada peça, o fabricante, e a pessoa que vai utilizar a peça, o utilizador. O primeiro responsabilizase pela qualidade do produto produzido, por um determinado prazo de tempo conhecido por ambos, findo o qual termina a garantia. A partir dessa data, a responsabilidade do produto passa na íntegra para o utilizador. A garantia nunca deverá ser forma de resolver problemas na montagem de componentes. No que diz respeito à montagem de amortecedores, foi aconselhada sempre a substituição dos dois amortecedores de cada eixo. Quanto às embraiagens, os sistemas bimassa invadiram os automóveis ligeiros, pela mesma razão que foram utilizados no passado por veículos de maior dimensão e potência. O conjunto bimassa deve ser substituído em forma de kit, com disco, prensa e rolamento. Sobre a distribuição, João Paulo Lima referiu que que há cada vez mais carros a serem equipados de origem com correntes de distribuição em vez das tradicionais correias. Mas nos carros equipados com correias, em caso de montagem de nova correia é obrigatório a substituição de todos os componentes que se interligam, nomeadamente a correia, os tensores, os passadores e bomba de água. A ação de formação terminou com um jantar, onde todos os presentes tiveram oportunidade de confraternizar e debater os assuntos que foram tratados durante o encontro.
SERVIDIESEL APRESENTA EASYCHECK K A empresa Servidiesel sediada em Sintra, a, na qualidade de distribuidor de el equipamentos de diagnóstico automóvel TRW, irá dia 23 de Junho 2012, apresentar as novidades da ferramenta de diagnóstico Easycheck. Esta apresentação será composta por uma componente teórica e uma componente com elevado teor prático, onde os clientes terão a oportunidade de experimentar e verificar a capacidade desta ferramenta de diagnóstico em várias viaturas. ço O Easycheck é uma ferramenta de serviço electrónica de intervenção manual com um vasto leque de funções funções, sendo considerada a melhor na relação qualidade/preço do mercado. Totalmente portátil, pode ler e eliminar códigos de avaria e efetuar intervenções no local. Permite as intervenções nos principais sistemas como: travão de estacionamento, ABS, climatização, restauro dos intervalos das revisões, reparação das válvulas dos pneus TPMS, sistemas de airbag e pré-tensores, entre outras. Os interessados em participar devem enviar a ficha de inscrição que se encontra no site: www.servidiesel.pt ou contactar pelo telefone: 219.107.985.
19
20
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
FILTROS TECNECO SOLUÇÕES INTELIGENTES EM FILTRAGEM
ECO-PARTNER COM GAMA COMPLETA DE SERVIÇOS AMBIENTAIS A Eco-Partner dispõe de uma gama completa de serviços de consultoria ambiental, para que as empresas possam cumprir o que lhes é aplicável, de uma forma simples e económica. O Ecoaid é um serviço de verificação da conformidade legal (obrigações ambientais), destinada a empresas que pretendem cumprir toda a legislação ambiental aplicável à sua actividade, evitando coimas. Dentro do Ecoaid, a Eco-Partner, disponibiliza ainda mais três serviços: Ecoaid SIRAPA, Ecoaid Responsabilidade Ambiental e Ecoaid Eficiência Energética. Ecoaid Sirapa é um serviço de gestão e lançamento de informação de gestão de resíduos no portal da APA (obrigatório para todas as que produzem resíduos perigosos), enquanto o Ecoaid Responsabilidade Ambiental é um serviço de avaliação de risco e contratação de seguro ambiental adaptado ao risco existente (após mitigação do risco). Por último o Ecoaid Eficiência Energética é um serviço que permite iniciar a implementação de boas práticas de gestão energética. Mais informações sobre os serviços desta empresa podem ser consultados em www.eco-partner.pt.
Como fabricante de filtros de ar, óleo, combustível e habitáculo desde 1967 (Itália), a Tecneco investiga com frequência a causa de falhas do motor e cria soluções inovadoras que otimizam o desempenho de todo o motor e não de uma só parte. Os filtros Tecneco são construídos com tecnologia de filtragem de topo e focam o seu produto no desempenho máximo de filtragem, assegurando simultaneamente boa capacidade de retenção para permitir os intervalos de serviço fixados pelo construtor. Para o desempenho e vida saudável do motor, a eficiência da filtragem é o indicador mais importante em filtros. Testes recentes efectuados por um laboratório independente (IFTS Laboratories) mediram o desempenho dos fluxos superior “pré-filtragem” e inferior “pós-filtragem” do filtro de óleo de rosca Tecneco em comparação com um produto fabricado por um concorrente do “aftermarket”. O resultado dos testes ISO-standard mostrou que os filtros Tecneco bloquearam em média entre 79,4 e 84,7% de impurezas de 20 mícrones num motor, comparando com produtos da concorrência que filtraram em média somente entre 40,7 e 60,7% de impurezas de 20 mícrones. Isso deve-se à qualidade e espessura do papel filtrante usado no fabrico dos filtros de óleo Tecneco.
NOVA EQUILIBRADORA JOHN BEAN B9655 / JOHN BEAN B9655/S A John Bean apresentou a sua nova Equilibradora B9655, também disponível na versão B9655/S dotada do novo sistema Smart Sonar. É uma equilibradora com monitor, destinada ao sector dos veículos ligeiros de passageiros, motociclos e comerciais ligeiros. Com a tradicional fiabilidade e precisão de trabalho John Bean, é dotada de um corpo de pequenas dimensões, de forma a optimizar o espaço na oficina. Está disponível em duas configurações distintas: a B9655 com braço 2D SAPE e a B9655/S com um sensor Smart Sonar adicional. Disponível a partir de Maio de 2012, vem colmatar uma lacuna na gama de Equilibradoras compactas John Bean, tornando-se assim a mais pequena equilibradora com monitor disponível na gama. A somar a tudo isto, trata-se da equilibradora mais rápida da linha John Bean, com um ciclo de equilibragem de apenas seis segundos, entre o início do lançamento e a completa paragem da roda, sem perder absolutamente nada da sua precisão, mas aumentando em muito a sua produtividade, devido à sua rapidez de cálculo do desequilíbrio da roda.
PUB
Somos conduzidos pelo coração
E o mecânico sabe! No coração do motor palpita o filtro SOFIMA! Fabricamos uma gama completa de sistemas de filtragem, projectada com paixão e segundo os mais elevados padrões de qualidade para a satisfação total do cliente. Os filtros de combustível, óleo, ar, GLP e metano transportam energia limpa para os sistemas de injecção do motor. Os filtros de ar, produzidos com tecidos inovadores, respondem às mais elevadas exigências e garantem uma vida saudável e confortável no interior do habitáculo. Um serviço eficiente e de confiança é a força que corre nos nossos canais de distribuição Aftermarket. Inovação, tecnologia e investimento. O coração da nossa empresa. UFI FILTERS spa Via dell’Industria, 4 37060 Nogarole Rocca (VR) Italia T. +39 045 6339911 F. +39 045 6395060 commerc@ufi.it www.sofima.it
Tudo para uma oficina de sucesso.
A LIQUI MOLY oferece lubrificantes com aprovação de ttodos os maiores fabricantes de veículos em todos os formatos. Especialmente para a oficina a LIQUI MOLY apresenta uma gama de ajuda às reparações (sprays) e adit aditivos, que permite repor e/ou melhorar a pe performance do motor sem custos elevados. Deste Dest modo, conseguimos um trabalho rentá rentável satisfazendo o cliente. As oficinas ale alemãs confiam na LIQUI MOLY. Não está na al altura de você descobrir a LIQUI MOLY também?
Made in Germany WWW.LIQUI-MOLY.PT
22
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
RENTING NEOPARTS
RPL CLIMA APRESENTA
EQUIPAMENTOS
NOVA MÁQUINA DENSO ARTIKA
A Neoparts decidiu expandir a sua linha de “renting” para uma série de equipamentos de lavagem da marca Karcher. Para além dos equipamentos de limpeza de viaturas, a gama de equipamentos em renting estende-se a lavadoras de alta pressão, lavadoras-aspiradoras, entre outros. Com rendas a partir dos 48 Euros mensais, o cliente tem vantagens fiscais (a renda mensal pode ser deduzida integralmente), não existe entrada inicial, é financiado o total do equipamento e no final do contrato, o cliente poderá manter o equipamento por 5% do valor de compra ou fazer novo contrato com outro equipamento. Outrra novidade, igualmente da marca Karcher, é o lava mãos RM200. É um lava mãos rentável e suave para a utilização em casos de sujidade renitente, como por exemplo óleos, gordura e tinta. A Neoparts está a desenvolver uma campanha com este produto, oferecendo um balde de massa RM200, na compra de quatro.
Como representante da marca Denso em climatização auto, a RPL Clima acaba de apresentar a nova máquina, a Denso Artika. Trata-se de uma nova máquina de ar condicionado automóvel, que passa a estar disponível no mercado nacional patenteada pela Denso. A Artika é uma máquina semi-automática com base de dados e impressora incorporada. Para mais informações sobre este equipamento poderá contatar a RPL Clima pelo número 289 381
A EXCELÊNCIA NO FEMININO
DEKRA AUTOMOTIVE SOLUTIONS, A NOVA INSÍGNIA DO GRUPO DEKRA Após a sua integração no grupo DEKRA, o conjunto das estruturas AutoContact – 6 empresas na Europa, entre as quais a AutoContact Portugal – mudam o seu nome e passam a chamar-se DEKRA Automotive Solutions. Esta denominação torna-se, no seio do grupo, numa insígnia europeia em matéria de gestão Business to Business do veículo usado e dos serviços de consultoria nas redes de distribuição automóvel. A DEKRA Automotive Solutions permite
GLASSDRIVE PORTO VIA RÁPIDA
responder às necessidades dos construtores e distribuidores na gestão da devolução das frotas e do remarketing VO, através da paleta de serviços mais completa do mercado, constituída por «soluções» de gestão pertinentes e otimizadas. As atividades em Portugal são diversas, cobrem verdadeiramente toda a cadeia de gestão VO B2B e incluem igualmente os serviços de apoio às redes na pré-venda e a relação com o cliente.
A Glassdrive abriu um novo centro numa das zonas mais nevrálgicas da cidade do Porto pela concentração de empresas existentes nessa área. Localizado na Rua Engº Ferreira Dias, nas instalações de um dos postos de abastecimentos de combustíveis mais concorridos da urbe portuense, este centro está perfeitamente equipado para os serviços de substituição e reparação de vidro automóvel, e decerto que irá marcar a paisagem tripeira no que se refere a este tipo de serviços. Mas não são somente estes fatores que irão determinar a imagem de marca deste novo centro Glassdrive, a diferenciá-lo está também a sua equipa totalmente feminina, sendo assim uma novidade e inovação no panorama empresarial português. Com a formação ministrada no Centro de Formação Glassdrive tanto na vertente técnica da substituição e reparação do vidro automóvel bem como no atendimento ao cliente, certamente este centro irá aliar a qualidade do trabalho realizado à elegância do atendimento. Mais informações do centro Glassdrive Porto Via Rápida pelo 913 732 990.
PUB
Distribuidor Oficial
Carregado
Porto
Lisboa (Oeste)
Leiria
Tel. 263 860 110
Tel. 229 982 880
Tel. 219 863 464
Tel. 244 849 620
EUROPART Portugal, S.A.
www.europart.net
Pára-choques
de s go es Jo hav Produtos C de Limpeza
Peças para Camiões, Atrelados e Autocarros Equipamento de Oficina
Ferramentas
Visite-nos e conheça a gama de produtos em destaque este mês !
JORNAL DAS OFICINAS
NOTĂ?CIAS
JUNHO 2012
www.jornaldasoficinas.com
PUB
SERVIDIESEL NOMEADA
23
DIESEL REPAIR SERVICE VDO SAC HS
ricou m fab ais jĂĄ
12
de
de
de a Bimass
sd
e 19 9 9 at ĂŠ
ra
s milvohlaĂľntees
go
A Krautli Portugal Lda, na qualidade de representante oficial da marca VDO para o nosso paĂs, nomeou recentemente a empresa Servidiesel, Lda como Diesel Repair Service VDO. Com esta nomeação, a rede oficial de oficinas especializadas Common Rail da VDO, passa a ser composta de cinco empresas, garantindo dessa forma uma excelente cobertura geogrĂĄfica no nosso paĂs. â&#x20AC;&#x153;Sendo o serviço pĂłs-venda uma das principais preocupaçþes das marcas de primeira montagem, com a nomeação de mais este aderente, garantimos um melhor serviço ao jĂĄ significativo parque circulante em Portugal de bombas injetoras de alta pressĂŁo VDOâ&#x20AC;?, disse Carlos Silva da Krautli. A empresa Servidiesel conta com uma elevada experiĂŞncia em sistemas Diesel e acrescenta dessa forma valor na rede oficial da marca. A empresa estĂĄ dotada de todos os equipamentos e formação necessĂĄrios para poder assistir os sistemas Diesel da marca VDO.
a
MACOS APRESENTA KIT DE RESTAURO DE FARĂ&#x201C;IS TURTLE WAX A Macos, como representante exclusivo da Turtle Wax em Portugal, acaba de lançar o novo Kit de Restauro de FarĂłis Turtle Wax â&#x20AC;&#x153; Headlight Lens Restorrerâ&#x20AC;? Trata-se de um produto que rejuvenesce farĂłis baços e amarelecidos, dando-lhes a aparĂŞncia de novos, o que se traduz num aumento da segurança devido Ă melhorada eficiĂŞncia dos farĂłis. O Kirt de Restauro de FarĂłis Turtle Wax, ĂŠ ainda um produto que combina a facilidade e a rapidez dos restauradores lĂquidos com a eficĂĄcia das esponjas de restauro para restaurar as lentes dos farĂłis. Este Kit ĂŠ composto pelos seguintes elementos: - 1 Composto Clarificador de FarĂłis de 118 ml para remover micro-riscos e abrasĂľes da superfĂcie; - 1 Spray Lubrificante de 118 ml para lubrificar as esponjas e proteger os farĂłis; - Esponjas de Restauro para remover a oxidação mais forte e restaurar a clareza dos farĂłis; - 1 Toalhete com Selante para Lentes.
O Volante Bimassa Ê a solução perfeita
para aumentar o conforto! Cada vez mais as expectativas dos condutores aumentam no que respeita ĂĄ redução de ruĂdos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS cumprem com os requerimentos de transmissĂŁo de vibraçþes determinados pelos fabricantes de veĂculos. Vantagens dos Volantes Bimassa SACHS: t &MJNJOBĂ&#x17D;Ă?P EBT WJCSBĂ&#x17D;Ă&#x153;FT EP NPUPS t 1PVQBOĂ&#x17D;B EF DPNCVTUĂ&#x201C;WFM NFEJBOUF regimes de revoluçþes mais baixos. t 1FSNJUF EJNJOVJS P SFHJNF EF revoluçþes ao ralentĂ. t 3FEVĂ&#x17D;Ă?P EF SVĂ&#x201C;EPT t .BJPS DPOGPSUP EF DPOEVĂ&#x17D;Ă?P t 1SPUFHF B DBJYB EF WFMPDJEBEFT F PVUSPT componentes (silentblocks, suportes, etc.)
BLUE PRINT LANĂ&#x2021;A VĂ LVULA DE CONTROLE A Blue Print lançou recentemente no mercado uma importante VĂĄlvula de Controle de Sucção da Bomba Injetora para a Toyota, com a referĂŞncia ADT36846C. Certos modelos da Toyota equipados com o motor 2.0 D4-D podem ter problemas de funcionamento na VĂĄlvula de Controle de Sucção da Bomba Injectora, podendo levar a perdas repentinas de potĂŞncia, que podem ser periĂłdicas e muitas vezes levar a que se acenda a luz de avaria do motor. As vĂĄlvulas originais podem prender ou atrasar a sua operação, situação que ĂŠ causada pelo desgaste da sede da vĂĄlvula. As VĂĄlvulas de Controle de Sucção da Blue Print â&#x20AC;&#x201C; ADT36846C â&#x20AC;&#x201C; foram melhoradas em relação Ă s especificaçþes originais, o que permitirĂĄ que as mesmas possam durar mais do que as equipadas de origem. No catĂĄlogo online Blue Print Live! poderĂĄ ser encontrado um Boletim TĂŠcnico completo sobre estas peças. Como em todos os produtos Blue Print, estas vĂĄlvulas estĂŁo abrangidas pelos 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.
www.zf.com/pt
24
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
PUB
PLYMEX PROCURA DISTRIBUIDOR PARA PORTUGAL
A estratégia MEYLE-HD:
Quando um encaixe significa 50.000 km a mais na estrada.
A Plymex, empresa sueca de extratores de gases, está à procura de um distribuidor para o mercado português. A empresa tem uma experiência de 40 anos no fabrico deste tipo de equipamentos. Os extratores de gases da Plymex têm 100 mm de diâmetro e podem chegar a um comprimento de 7,5 metros de comprimento. A marca está ainda a preparar o lançamento de um aparelho de soldar portátil e um extrator também ele portátil, ambos a um preço muito acessível. Os contatos devem ser feitos para info@plymex.se (telefone: 0046 730 241 056).
VALVOLINE SERVICE CENTER CONTA JÁ COM 22 ADERENTES O projeto VSC - Valvoline Service Center em Portugal, iniciado no passado dia 24 de Janeiro de 2012, conta já com 22 aderentes distribuídos especialmente pelo litoral continental e Açores. O projeto está a ser muito bem aceite e o envolvimento dos Distribuidores Locais determinante, o que tem proporcionado a inclusão de empresas de referência nas áreas em que se inserem, algumas mesmo já parte de redes de caris internacional. A solução proposta pela Krautli às empresas através do projeto VSC é uma mais valia que deve ser seriamente considerada, segundo a empresa, não só porque passam a fazer parte de uma rede mundial de elevada experiência, mas também porque passam a utilizar produtos de qualidade que lhes permite exceder as espectativas dos seus clientes e garantir-lhes um retorno adicional. A Krautli está a trabalhar no sentido de encontrar mais 28 parceiros, espalhados pelas áreas ainda descobertas para que possa avançar para o objectivo seguinte e ficar mais próximo do projeto global iniciado em Agosto de 2010 com o arranque da distribuição Valvoline para o mercado Nacional.
Lista de VSC a 17-05-2012 - Albano Pedrosa - Reparação de Automóveis, Lda - Alcoa Sport - Algarpneus, Lda. - Auto Costa, Lda - Auto Eiras, Lda - Auto Freire - Auto Reparadora de Vale Milhaços, Lda - Auto São Nicolau - Baiauto - Baiona & Helder, Lda - Brito & Morgado, Lda. - César Romão, Lda - Clinica Automóvel, Lda
- Francisco Leitão, Lda - FTGV Car Service - Garagem HG Power - Heroelectrica, Lda. - JV Car Service, Lda - Mille Miglia - Nascimento & Mota, Lda - Palmazões - Paulo Jorge S. Oliveira Soc. Unip., Lda - PopGare, Reparação de Automóveis, Lda - Ricardo Soares, Lda - Silva & Santa - Oficina Auto, Lda - Via Volt, Lda.
MEYLE-HD. Simplesmente dura mais. As condições da estrada e os hábitos do condutor colocam uma pressão considerável sobre os tirantes da barra estabilizadora - Após um curto espaço de tempo, muita vezes as peças originais dão de si. O novo design dos tirantes MEYLE-HD possui uma haste de elevada resistência com uma rótula de diâmetro superior – inconfundível pelo seu característico encaixe em plástico azul. O resultado fala por si próprio – a vida da peça é significativamente mais longa.
www.meyle.com
CIVIPARTS REFORÇA OFERTA VALEO A Civiparts acaba de alargar a sua oferta de produtos para veículos pesados, com o lançamento da gama de elevadores de vidros e motores limpa-pára brisas da marca Valeo. A Rede de Lojas Civiparts passa assim a contar com uma vasta disponibilidade de gama de Elevadores de Vidros e Motores Pára-Brisas Valeo, disponível para as principais marcas de veículos pesados a operar na Europa. Estes lançamentos representam assim um alargamento de gama, importante para os atuais e potenciais Clientes Civiparts, que passam agora a contar com uma vasta disponibilidade destes produtos de qualidade original, a preços competitivos. A rede da Civiparts em Portugal conta com 9 lojas em Portugal: Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria, Leiria, Carregado, Seixal e Loulé.
www.bannerbatteries.com
Audi
BMW
VW Škoda
Mercedes
Aston Martin
Bomag
Dethleffs Hymer
AIXAM
Volvo
Kässbohrer
KTM
Rammax
Mitsubishi
Liebherr
RECOMENDADA
COM ENERGIA
PELOS CONSTRUTORES LÍDERES DE AUTOMÓVEIS. QUALIDADE DE TOPO PARA REEQUIPAMENTO. As baterias Banner correspondem ao mais elevado padrão dos construtores líderes de automóveis. Não surpreende, pois, que esta qualidade se encontre eem automóveis da Audi, VW, BMW, Volvo, Citroën, Mercedes Benz e muitos outros. Mas também os construtores de veículos comerciais confiam no desempenho incomparável da Banner. E o melhor de tudo: a qualidade de equipamento original Banner existe também para reequipamento! Para todos. Para a frente já, Portugal!
Stand Stan St and A an Assla a, S. S A. A Ruaa do Pro Ru rogr g es gres gr esso so,, 33 so 330, 0, 455 0, 5555 53 5530 0 Pe Pera rafit ra fita, fit a, Por a, orto to – Tel elf : 22 elf. 2209 0917 09 1700 17 00 000 00 Ruaa Jonh Ru Jonh Jo h Sto toop op,, Ltt 30 op 0,, Qta S. Jo João ão das Are reia iass 26 ia 2 80 80-4 -4 -453 453 3 Cam a arat arat ar a e, Lisboa Li Lisb sb boa – Tel elf.f.f : 21 2109 0997 09 97 705 057, 7,, ger eraal al@s @ ta tand tand d-aasl sla. a pt a. pt,, ht http tp:/ tp ://e :/ /e enc ncom omen enda en daas. das. s st stan andan d-as d-as a la la.p .p pt
26
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
TEXA
APENAS 2%
APRESENTA AXONE 4
SUBSTITUEM CABOS
A Texa lançou no mercado o Axone 4, um equipamento de diagnóstico de última geração, desenvolvido para ser utilizado no ambiente de trabalho das oficinas. Muito robusto e impermeável, os componentes internos foram desenhados para resistir a golpes fortes e está totalmente selado. O “coração” do Axone 4 é constituído pelo software IDC4, o sistema de diagnóstico universal, com a maior cobertura de marcas e modelos presente no mercado. Este software, totalmente desenvolvido pela Texa, com base no sistema operativo Windows, é intuitivo e de fácil utilização. Para além dos recursos de diagnóstico, estão disponíveis para cada veículo selecionado, uma série de dados adicionais que tornam o IDC4 único no género, nomeadamente: boletins técnicos sobre as avarias mais comuns de cada veículo, esquemas eléctricos e fichas de componentes, imagens e vídeos explicativos que garantem um diagnóstico rápido e uma reparação precisa
Uma pesquisa levada a cabo pela TRW indica que apenas 2% (4,2 milhões) dos veículos que circulam nas estradas europeias substituem anualmente os cabos do travão de mão ou da embraiagem. Estes valores poderiam ser mais elevados se as oficinas fossem encorajadas a verificar os cabos com uma maior regularidade. Os cabos do travão de mão e da embraiagem da TRW são feitos à medida para cada automóvel e necessidades específicas de cada sistema de travagem.
EXPRESSGLASS CRIA APLICAÇÃO PARA SMARTPHONES Para auxiliar os condutores de uma forma mais rápida e cómoda, a ExpressGlass desenvolveu uma aplicação para smartphones e tablets que permite o acesso a todos os serviços da marca. A nova aplicação da ExpressGlass permite o acesso a informação atualizada em 3 áreas específicas: Reparações - Área reservada para realização de pedidos de reparação, quer seja através de um serviço móvel ou através de uma loja ExpressGlass; Lojas - Listagem das lojas agrupados por região e pela sua localização atual “Perto de mim” que permite ao utilizador localizar uma loja ExpressGlass mais próxima do local onde se encontra; e Informações - Mapa interactivo das lojas mais próximas do utilizador. PUB
TOP CAR LANÇA PROGRAMA DE FORMAÇÃO EM TODA A SUA REDE DE OFICINAS A TOP CAR, rede de oficinas multimarca especialista em manutenção e reparação de automóveis, lançou, no primeiro trimestre de 2012, um programa de formação para os colaboradores da sua rede de oficinas nas áreas de eletrónica automóvel, gestão de clientes e oficina de colisão. A formação em eletrónica automóvel, com o tema “Diagnóstico e comprovação de componentes de controlo do motor”, contribuiu para a melhoria das competências dos profissionais na utilização e interpretação de instrumentos de medida, tais como osciloscópios, multímetros e equipamentos de diagnóstico. Na formação em gestão de clientes, os profissionais da rede TOP CAR trabalharam todo o processo pós-venda, com enfoque especial nas técnicas de atendimento, comunicação e negociação, através da análise de role-plays e caso práticos. A formação em oficina de colisão destacou os principais aspetos relacionados com o layout de oficinas de colisão, conceitos de produtividade e otimização da eficiência da oficina. Os profissionais da rede TOP CAR tiveram ainda a oportunidade de abordar o tema da certificação das oficinas de colisão. A TOP CAR lança, três vezes por ano, um programa de formação, num total de cerca de 150 horas, exclusivamente dedicado a toda a sua rede de oficinas. A rede TOPCAR em Portugal conta já com 21 instalações.
JORNAL DAS OFICINAS
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
www.jornaldasoficinas.com
FUCHS
NOVO SITE PBS
LANÇA LINHA TITAN GT1
PARA PROFISSIONAIS
A Fuchs, sempre atenta às constantes evoluções do mercado automóvel, apresenta produtos inovadores e especialmente concebidos para cumprir as mais novas exigências e tecnologias dos fabricantes de veículos automóvel, nomeadamente os recentes filtros de partículas no sistema de emissão de gases de escape. Combinando a tecnologia alemã com uma equipa de especialistas, a Fuchs oferece uma gama de produtos Premium, que cumprem estes novos requisitos, designadamente os produtos da linha TITAN GT1, formulados com bases sintéticas e com a nova e exclusiva Tecnologia XTLTM (“Xtreme Temperature Low”), que permite melhores performances especialmente na fase de arranque a frio.
SÓPNEUS DISTRIBUIDOR OFICIAL MOBIL A Sópneus foi nomeada distribuidor da marca de lubrificantes Mobil, dando continuidade à sua política de diversificação de produtos e aposta na qualidade. Através deste acordo de distribuição, a Sópneus comercializará uma vasta gama de lubrificantes nos mercados de automóveis ligeiros e de pesados, como frotas de camião e autocarros. Comercializada em todo o mundo e conhecida pelo seu desempenho e inovação, a gama de lubrificantes Mobil é dirigida aos consumidores e empresas que procuram uma marca tecnologicamente avançada e que ofereça o melhor em lubrificação. A gama de produtos Mobil cumpre e supera as especificações mais rigorosas da indústria e dos Fabricantes de Equipamento Original (OEM)
27
Está já on-line, o novo site internet para os profissionais www.portugalbateriaservico.pt desenvolvido pela PBS- Portugal Bateria Serviço, em conjunto com o seu parceiro exclusivo StecoPower. Este site, é dedicado exclusivamente ao mercado das baterias e acaba por ser atualmente um dos sites internet mais completo para todos os profissionais. Neste novo site, o utilizador pode obter mais informação sobre a PBS; ter acesso a todas as gamas de baterias; Possibilidade em “3 cliques” de visualizar as fichas técnicas para cada referência; Informações sobre o que é uma bateria (processo de fabrico, composição da bateria, função da bateria…); Conselhos de utilização (segurança, como substituir a bateria, carga de reforço, carga da bateria…). Em breve vai estar disponível as vendas online, inicialmente exclusivamente em Lisboa e Grande Lisboa.
VREDESTEIN APRESENTA ULTRAC VORTI A Vredstein lançou recentemente o Ultrac Vorti, em Budapeste, no circuito de Fórmula 1 da Hungria. Nada melhor que uma pista de altas performances para dar a conhecer um pneu de topo de gama que, conforme se referiu na apresentação oficinal, ultrapassa largamente o índice de velocidade Y. Já em 2006, a Vredestein tinha colocado o Ultra Asulta no mercado com um look revolucionário e tecnologia de ponta. Mas agora, fez um pneu para velocidades acima dos 300 km/h, dirigido para um target composto pelo Mercedes-Benz CLS 53 AMG, o Audi S5, Maserati Quatroportte Sport, Aston Martin Virage e o Jaguar XKR. Além disso, equipa também nos eixos traseiro e dianteiro, com boa condução em piso seco e molhado e é especialmente preparado para a Europa. PUB
www.azauto.pt
COMPRE MAIS DE 500 FILTROS WIX E GANHE UM FIM-DE-SEMANA PARA DUAS PESSOAS. FILTROS DE AR
FILTROS DE COMBUSTÍVEL
FILTROS DE HABITÁCULO
FILTROS DE ÓLEO
Informe-se sobre as condições de acesso à campanha com o seu gestor comercial, ou através dos contactos em baixo indicados. Condições válidas para o stock disponível. Salvo erro tipográfico. Imagens meramente ilustrativas.
PEDIDOS DE MATERIAL Tel. 21 942 80 00 Fax: 21 940 24 13 Email: pedidos@azauto.pt
PEÇAS
LISBOA Rua dos Bombeiros Voluntários de Camarate 2680-490 CAMARATE
SUPORTE TÉCNICO
LOGÍSTICA
MAIA Via de Carlos da Mota Pinto - Centro de Negócios da Maia Armazém Nº291 - Zona Industrial da Maia - Sector IV 4470-034 Moreira MAIA
FORMAÇÃO
SOLUÇÕES INF. AUTO
28
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
AUTODATA
MOTORBUS
COM IMAGEM RENOVADA
AUMENTA PORTFÓLIO
A Autodata tem a sua imagem renovada. A base de informação técnica de referência do pós-venda aposta num novo layout, que visa facilitar a navegação entre os vários módulos e tornar a identificação mais intuitiva. O Autodata Online é um dos produtos mais avançado que estão disponíveis para oficinas independentes. A versão Online garante aos técnicos o acesso a informação sempre atualizada e precisa, através do sistema de atualização em tempo real. O programa tem agora os seguintes módulos adicionais: - Instruções de substituição da embraiagem; - Substituição de correias auxiliares; - Códigos de avaria adicionais – (B0 & C0); - Veículos híbridos – Procedimentos de desligar e ligar as baterias; - Pós-tratamento de gases de escape dos veículos diesel.
A Motorbus – Bus & Truck, sediada em Canelas, coloca à disposição dos seus clientes, uma nova gama de produtos – Fluídos e Lubrificantes. Esta nova gama inicia-se com a comercialização de um Anticongelante da Febi, de um Aditivo CLEANAIR/AUS 32/AD-BLUE para uso exclusivo em veículos com tecnologia SCR, e de Óleos Galp. Todos estes produtos já se encontram disponíveis em stock e com preços especiais de lançamento.
JAPOPEÇAS
A DuPont Refinish acaba de lançar o seu espectrofotómetro de nova geração – o ChromaVision Pro – que estará disponível juntamente com o sempre popular ChromaVision original. Um avanço, que vai mais além na já vasta gama de ferramentas da DuPont Refinish, o ChromaVision Pro é lançado para aumentar a confiança do utilizador e a fiabilidade das suas correspondências de cor – algo em que o pós-venda da marca de tinta tem trabalhado arduamente para desenvolver. O ChromaVision Pro oferece maior precisão através do poder de luzes aperfeiçoadas com o uso de mais LEDs e um dispositivo ótico avançado. Este equipamento de nova geração proporciona medidas de cor otimizadas e mais seguras uma vez que foi adicionado em torno à abertura da passagem de luz um o-ring de borracha e quatro pinos de contacto. Estes fornecem ao aparelho uma proteção extra contra a superfície do veículo para minimizar reflexos de luz externos, garantindo deste modo uma melhor correspondência de cor à primeira partindo de três ângulos patenteados da DuPont.
COM SUPER-KIT DE DISTRIBUIÇÃO Em busca de uma maior performance e robustez, a Japopeças disponibilizou para o aftermarket um super kit de embraiagem com aplicação na Nissan Navara D40, que possibilita numa só operação a substituição do volante bi-massa original pelo tradicional mas menos problemático volante rígido do motor. Segundo o fabricante, esta alteração também recomendada pela própria Nissan, confere ao sistema de embraiagem uma maior resistência e consequente longevidade, especialmente em situações de elevado grau de exigência. Fruto de uma longa experiência neste ramo do aftermarket, a Japopeças tenta assim dar resposta a um problema, que com esta transformação manifesta uma evidente melhoria.
DUPONT COM NOVO ESPECTROFOTÓMETRO
PUB
Representante Mecarm Portugal – José G. Neto, Lda. Telf. 217 210 240
30
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
STATUSGRAU
ENI COM CLIENTES
COM PROMOÇÕES DE EQUIPAMENTOS
NOS RALIS
Depois de ter sido convidada para representar em Portugal a assistência Técnica da marca Alemã TWIN BUSCH, a StatusGrau encontra-se neste momento com preços promocionais de vários equipamentos. O distribuidor avisa ainda que quem já tiver qualquer tipo de equipamento da Twin Busch deverá comunicar esse fato para se fazer uma ficha de cliente, independentemente de ter ou não avarias. A empresa que fazer um levantamento do equipamento instalado, para garantir material em stock para possíveis intervenções.
A eni associou-se à organização do Rali Targa Serra da Freita, que decorreu no passado mês de Maio e proporcionou a cerca de 40 clientes um dia diferente, levando-os a ver de perto o desenrolar da prova, quer no Parque da Assistência, quer na emoção proporcionada pela competição ao longo do percurso da prova, com o sempre espetacular piloto eni, Eduardo Veiga e o seu Ford Escort. Seguindo de perto a evolução na prova dos vários pilotos eni, os motivos de festejo no pódio foram muitos, com Daniel Nunes a obter um 2º lugar à geral, sendo ainda o 1º do Regional Centro, 1º do Regional Norte e 1º do Júnior, neste último com a companhia de outro piloto eni, Diogo Gago. No Troféu FastBravo, onde a eni é parceira técnica, mesmo com poucos inscritos, houve luta pelo lugar mais alto do pódio, saindo vencedor o piloto Jorge Ribeiro. Para terminar o dia em grande, um jantar convívio com ingredientes regionais em cima da mesa e com a vontade de voltar novamente.
JOSÉ CARLOS PINHEIRO
SARRAIPA
AMPLIA INSTALAÇÕES
REPRESENTA TECNOMOTOR
A José Carlos Pinheiro ampliou as instalações com a construção de um espaço dedicado exclusivamente à eletricidade e eletrónica. Esta oficina de Castelo Branco foi considerada, em Novembro de 2011, durante as comemorações dos 90 Anos da Bosch, como a melhor oficina da rede Bosch Car Service em Portugal e uma das melhores na Península Ibérica. A pequena empresa que começou com dois trabalhadores conta hoje com 13, entre mecânicos, eletricistas, lavadores e rececionistas. A empresa iniciou a atividade em 2002 e, em 2006, aderiu à rede Bosch Car Service, mudando de instalações em Outubro do ano seguinte. PUB
A Sarraipa representa, desde Fevereiro, a prestigiada marca italiana de diagnóstico Tecnomotor. Por este motivo a empresa está a levar a cabo uma vasta campanha de troca com preços muito atrativos. Esta campanha visa a troca de diagnósticos de qualquer marca pelo equipamento da Tecnomotor, com oferta de dois anos de atualizações.
JORNAL DAS OFICINAS
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
www.jornaldasoficinas.com
A presença crescente no parque automóvel de veículos equipados com Sistemas de Injecção (nomeadamente Diesel) obriga que as oficinas hoje em dia os tenham que conhecer e dominar na respetiva tecnologia. Com ajuda de formação, aquisição de equipamentos e um programa de desenvolvimento devidamente estabelecido pela Robert Bosch, permitiram que para já mais oficinas pudessem ser certificadas como “Especialistas na Área de Sistemas de Injecção”. A mais recente oficina certificada foi “Auto Reparadora Paulo Grilo”, com sede ao Km38 do IC2, na localidade de Cheganças em Alenquer.
VEDANTE PARA PINTAR SOBRE HÚMIDO A 3M tem agora um vedante que permite pintar húmido sobre húmido. O vedante híbrido 3M oferece um incremento de produtividade além de poder escolher entre várias cores (preto, branco e cinzento). É fornecido num cartucho de plástico de elevada resistência com uma boquilha específica. Tal como o vedante de uso geral, esta gama pode ser pintada praticamente após a aplicação, mas poderá ser necessário lixar ligeiramente com 3M Scotch- Brite se deixar passar mais de 24 horas. Adicionalmente, estes produtos podem remover-se melhor que os poliuretanos standard.
A/C DENSO SÓ PARA CONDUTOR A Denso desenvolveu um sistema de ar condicionado para automóveis capaz de aquecer ou refrescar apenas a zona do condutor. O novo sistema pode controlar separadamente a climatização em três zonas diferentes do habitáculo: o lado do condutor, do acompanhante e o banco traseiro, o qual ajuda a melhorar a economia total do combustível quando o A/C está ligado. Este novo sistema mantém o mesmo tamanho que os A/C normais. Para controlar em separado a climatização de cada zona, a Denso dividiu a estrutura interna em cinco compartimentos, cada um deles ligado a aberturas de ventilação específicas.
FACOM COM FERRAMENTA PARA CORREIAS A Facom desenvolveu um produto para evitar danos no motor durante as operações de instalação e remoção de correias flexíveis para sistemas auxiliares que estão atualmente a ser introduzidos nos automóveis, como por exemplo em alternadores, ar condicionado e direções hidráulicas. O kit é constituído por duas ferramentas: a primeira ajuda os profissionais a instalar a correia na polia e a segunda ferramenta ajuda-o a remover a correia. Estas duas ferramentas são adequadas para a sua utilização em qualquer polia com diâmetro simples ou duplo e, devido às suas dimensões reduzidas, encaixa em qualquer lugar, mesmo nas correias de difícil acesso com o motor colocado no respectivo alojamento.
PUB
BOMBÓLEO CERTIFICA OFICINA “ESPECIALISTA BOSCH”
31
32
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
PUB
BOSCH SIMPLIFICA ESITRONIC
A estratégia MEYLE-HD:
Como apenas 5mm a mais podem duplicar a durabilidade.
A Bosch simplificou o software de oficinas Esitronic e tornou mais claro aquele que é considerado o sistema líder a nível mundial. Com um novo interface do Esitronic 2.0, o utilizador atinge de forma mais rápida o seu objetivo. Depois de ser identificado de forma rápida e inequívoca, o utilizador tem acesso direto ao diagnóstico do veículo através do menú “Diagnóstico /Vista conjunta do sistema”. A pesquisa sistemática apresenta todos os módulos de controlo no ecrã, ordenados de forma elementar e com todas as falhas armazenadas na memória. A rápida mudança entre os diferentes tipos de informação disponíveis no pacote de software para oficinas Bosch, poderá ser feito através de acessos diretos, denominados “shortcuts” ou atalhos do teclado – por exemplo, é possível passar diretamente do diagnóstico dos módulos de controlo para as instruções de pesquisa de falhas e vice-versa. Para além destas características, os pacotes de software Esitronic têm a mesma interface tanto para passageiros como para veículos industriais. Através das atualizações é possível atualizar periodicamente os dados do Esitronic 2.0, para que a oficina tenha sempre acesso às informações mais recentes.
MCOUTINHO PEÇAS COM CAMPANHA A MCoutinho Peças acaba de lançar uma campanha de 50% de desconto nas encomendas de Discos e Pastilhas de Travão, Filtros de Ar, Combustível, Habitáculo e Óleo na compra de Peças Originais para as marcas do Grupo Fiat. A campanha dura até 30 de junho. Outra das vantagens que os clientes MCoutinho Peças podem usufruir é a oferta da Bomba de Água mediante a compra do Kit de Distribuição. No âmbito da campanha, constam 25 referências responsáveis pela cobertura de 90% das aplicações, que agora ficam acessíveis por um preço bastante competitivo. Trata-se de um novo kit que o Grupo Fiat desenvolveu a pensar especificamente nas necessidades das oficinas, com o objetivo de facilitar a substituição conjunta do kit de distribuição e bomba de água. Esta ação comercial é válida para as marcas Fiat, Alfa Romeo e Lancia, aplicando-se apenas a clientes profissionais.
NOVA GARANTIA NO SEGURO AUTOMÓVEL
MEYLE-HD. Simplesmente dura mais. Tensão excessiva no terminal leva a uma elevada pressão na superfície e resulta em desgaste prematuro e danos na peça original. A esfera na rótula de um terminal MEYLE-HD é 5mm maior que no desenho original. A pressão à superfície é notoriamente reduzida e a capacidade de carga é visivelmente reforçada. O resultado fala por si próprio – a vida da peça é significativamente mais longa.
www.meyle.com
A nova garantia “Responsabilidade Civil Carga” é ideal para todos os que viajam com bagagens ou outro tipo de carga. Esta nova garantia da Fidelidade Mundial e da Império Bonança vem dar resposta a uma lacuna existente nos tradicionais seguros automóveis. Atualmente, caso os danos pagos a terceiros resultem de um sinistro provocado por transporte de bens mal acondicionados, as Seguradoras podem solicitar aos seus clientes o reembolso da indemnização paga. Assim, o cliente pode ser responsável por danos de valores avultados, não tendo, em muitos casos, capacidade financeira para suportar esta responsabilidade inesperada. A garantia “Responsabilidade Civil Carga” tem, assim, por objetivo proteger o cliente perante estas situações. A garantia “Responsabilidade Civil Carga” está disponível para veículos ligeiros e pesados.
FAE COM FOLHETO FA D APOIO AOS CATÁLOGOS DE A FA FAE lançou um folheto para apoio aos catálogos, que fac facilita a pesquisa das referências nos diversos cat catálogos. Co Com este documento, consegue-se saber em que ca catálogo se encontra determinada referência. Al Além disso, a FAE tem também agora o sensor de d detonação Ref. 60188, sensor utilizado na maioria d dos motores Renault nos últimos anos.
Filtros Travagem Embraiagem e Transmissão Direcção e Suspensão Gestão de Motor Distribuição Sistema Eléctrico Refrigeração
Gamas Especiais
Produtos Específicos
www.blue-print.com
Ferramentas
Informação Técnica
34
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
GATES
AUTO SUECO
É FORNECEDOR DO ANO DA GROUPAUTO
ENTREGA TROFÉUS A COLABORADORES O Grupo Auto Sueco acaba de entregar os Prémios Ação 2011, uma iniciativa anual que visa distinguir os colaboradores que mais se destacam nas áreas de Inovação, Impacto nos Resultados, Espírito de Equipa, Experiência Internacional e Liderança. O “Prémio Acção ” permite nomear/premiar um Colaborador, ou uma Equipa pelo seu desempenho e capacidade de enfrentar os desafios. O projeto foi apresentado a todos os Colaboradores do Grupo Auto Sueco no mês de Setembro de 2011 e contou com um total de 31 candidaturas oriundas dos mais variados locais, onde o Grupo está presente, nomeadamente de Portugal, Brasil, Quénia, Angola e Espanha. O Grupo Auto Sueco vai continuar a promover a iniciativa, já estando abertas as candidaturas para o “Prémio Ação 2012”.
A Gates foi galardoada como fornecedor do ano pelo grupo de distribuição de peças Groupauto. A entrega do prémio foi feita no congresso internacional do distribuidor, que decorreu de 24 a 26 de Abril, na Croácia. A Gates foi considerada, por 24 membros do grupo que representam 36 países, como o melhor fornecedor em termos de serviços ao cliente, nível de bónus anual e internacional, pagamentos de bónus e representação.
PETRODISEL
AUTODATA E PRECISION
É PME LÍDER
PELA QUALIDADE DE SERVIÇO
A Petrodisel foi distinguida como PME Líder, estatuto apenas concedido pelo IAPMEI e pela Banca a organizações com elevados indicadores de excelência na gestão, em termos de eficiência e competitividade, características de extrema importância para executar as suas estratégias de crescimento com sucesso. “Na atual situação económica do nosso País este estatuto é um desafio para todos, clientes, fornecedores, banca e para a Petrodisel, aumentando a sua vontade de servir e de investir em prol do seu crescimento, inovação e criação de emprego”, disse fonte da marca.
A Autodata e a Precision reafirmam a sólida cooperação, a favor da satisfação e da qualidade do serviço prestado ao cliente. O grupo Precision potencia um serviço aftermarket de excelência, uma vez que recorre à mais completa base de dados técnica, o serviço Autodata Online. O serviço Autodata Online disponibiliza novos módulos que permitem, em tempo real, aceder a informação técnica atualizada em mais de 16000 modelos de viaturas e 90 marcas, incluindo elétricas e híbridas. Álvaro Oliveira, director geral da Autodata Portugal, apela para a importância do serviço Autodata Online numa Multimarca: “O mais importante é a satisfação dos automobilistas e a confiança que depositam nas oficinas independentes, que é o caso da Precision.
PUB
GLASURIT COM NOVA TECNOLOGIA A Glasurit desenvolveu uma nova tecnologia que aumenta ainda mais a rentabilidade das reparações de alta qualidade. O Glasurit 285-270 Primário aparelho Pro e o Glasurit 929-58 Endurecedor Pro combinam agora, e pela primeira vez, as características anticorrosivas da tecnologia epóxica com as excelentes propriedades dos primários aparelhos HS de dois componentes. Para a oficina, isto significa que pode aplicar o primário aparelho diretamente no metal e, desta forma, poupar material e suprimir uma fase completa da operação. Além disso, passa a dispor de uma base lixável que permite uma reparação de alta qualidade.
PUB
ADA ALM 0 m2 Área: 80 SEIXAL
300 m2
Área: 3.
ESTAMOS INTERESSADOS NA IMPORTAÇÃO DE NOVAS MARCAS
PRECISA DE PEÇAS PARA O SEU CARRO? VENHA VISITAR-NOS GRANDE STOCK PARA CARROS NOVOS E ANTIGOS
- MULTIMARCAS -
Autopeças cab - Acessórios e Lubrificantes, Lda. Loja 1: Rua Rodrigo Sarmento de Beires, 11 e 11-A | Armazém A Parque Industrial do Seixal, 1 | 2840-068 Aldeia de Paio Pires | Portugal (Rua paralela à EN-10) Tel.: 212 110 400 | Fax: 212 110 406 | Tlm.: 925 984 014 Loja 2: Praça Prof. Egas Moniz, 13-A/B | Cova da Piedade (Junto ao Ringue de Futebol do Pombal) Tel.: 212 739 330 | Fax. 212 739 338 | Tlm.: 925 984 015 www.autopecas-cab.pt | E-Mail: geral@autopecas-cab.pt
JORNAL DAS OFICINAS
NOTÍCIAS
JUNHO 2012
www.jornaldasoficinas.com
NTN-SNR
CONCESSIONÁRIOS FORD
MAIS 22 KITS DE DISTRIBUIÇÃO
PREMIADOS COM CHAIRMAN’S AWARD
A NTN-SNR acrescentou mais 22 kits de distribuição com bombas de água. Para esta fase de lançamento, estes novos kits, constituídos por 17 modelos diferentes de bombas de água, destinam-se principalmente a veículos franceses (Grupo PSA e Renault) e alguns modelos Volkswagen. A NTN-SNR escolheu como fornecedor destes produtos a Airtex, especialista mundial de bombas de água e fornecedor de alguns construtores automóveis. Para estes conjuntos, criou-se uma embalagem específica, mais compacta que a maioria das que existem no mercado. A NTN-SNR vai fazer mais lançamentos este mês.
Daro (Santo Tirso), Expofor (Lisboa), FIAAL (Faro), Hermotor (Guimarães), Louresfor (Loures) e MCoutinho Porto, são os concessionários Ford que viram o seu trabalho reconhecido pelos clientes e que, por isso, receberam o ‘Chairman’s Award’ pela Ford Lusitana. Aleixo Roriz, Francisco Lavrador, Miguel Girão, Raúl Herculano, Boaventura Mendes de Almeida e Tiago Ribeiro, receberam na presença dos seus colaboradores os galardões das mãos de Diogo Rezende, na qualidade de Presidente da Ford Lusitana. Todos os vencedores de 2011 foram já contemplados no passado com aquele que é o mais importante galardão da empresa neste domínio.
VOLVO COM PACKS DE SERVIÇOS E PEÇAS Nos meses de Maio e Junho, a Rede Nacional de Concessionários de Camiões e Autocarros Volvo promove Packs de Serviço e Peças, com preços fixos promocionais. Numa campanha que combina o Serviço Genuíno Volvo com as Peças Genuínas Volvo, a Rede de Concessionários de Camiões e Autocarros apresenta três Packs de Manutenção com preços fixos. Esta iniciativa faz parte de um conjunto de acções que a Rede de Concessionários Volvo está a desenvolver em 2012, no sentido de apoiar os seus clientes na redução dos custos operacionais das suas actividades, que têm vindo a ser altamente penalizados, em particular pelo aumento exponencial que tem ocorrido no preço dos combustíveis.
35
INFORTRÓNICA COM CAMPANHA DE VERÃO A Infortrónica vai lançar uma campanha de verão. Esta ação premeia os condutores que façam uma Revisão Oficial ou Manutenção Programada nas suas viaturas, durante este verão. Em tempo de crise também pode ir de férias! Com a campanha de verão os condutores que façam uma Revisão Oficial ou Manutenção Programada, nas oficinas aderentes, ganham até uma semana de férias no Dom Pedro Hotels. A lista dos premiados será publicada no site oficial http://www.infortronica.pt/campanha Sem qualquer custo de adesão, as oficinas interessadas têm de ser detentoras de uma versão do Autodata Online (versão ligeiros), através da Infortrónica ou dos seus distribuidores, e terão de preencher um formulário no site oficial (http://www. infortronica.pt/formulario) para ser uma oficina aderente. PUB
Fabricamos Qualidade
Lisboa
Sulradiadores, Lda. Tel.: 218 314 095 Porto
Radinorte, Lda. Radiadores Chauffages Condensadores Intercoolers Electroventiladores Radiadores de Óleo Evaporadores
Entroncamento
Auto Radiadores J.Deus, Lda. Tel.: 249 717 277 Covilhã
Auto Radiadores das Beiras, Lda. Tel.: 275 333 902
sales@jdeus.com
Tel.: 228 328 204
www.jdeus.com
Adqu nós o ira a peç a, ferec emo Qual idade s a !
36
ANร NCIOS CLASSIFICADOS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
REVIST TA DOS DO REVISTA
PNEUS US
REVISTA REVIST TA INDEPENDENTE DE PNE PNEUMร TICOS EUMร TICOS E SERVIร OS SER RVIร OS V Rร P Rร PIDOS IDOS
NOVA NOVAS AS INST NST TAL A Aร ร ES INSTALAร ร ES Rua A Alexandre lexandre de SSรกรก P Pinto, into, nยบ280 - G Gondezede ondezede - 3885-435 Esmor Esmoriz iz 280/1/2 - Fax: Fax: 256 785 287 No Novos vos contactos: contactos: TTelf.: elf e f..: 256 393 285/287 - 256 785 2 Telemรณ e veis P eรงas: Q uim: 916 162 717 - Vitor: Vitor: 916 162 716 - Jorge: Jorge: 916 162 537 Telemรณveis Peรงas: Quim:
www.rplclima.com www.rplclima.com RPL CLIMA, CLIMA , Lda. Lote Lote 6.I/21, 6.I/21, Fracรงรฃo Fracรงรฃo J Zona Vilamouraa Zona Industrial Industrial de Vilamour 8125-498 Vilamoura Algarve PORTUGAL Vilamoura - Algarv e - POR TUGAL TTel.: el.: (+351) 289 381 720 Fax: Fax : (+ 351) 289 381 729 e-mail: e-mail: comercial@rplclima.com comercial@rplclima.com
C Coordenadas oordenadas GPS: N 40โ 40โ .57.671 โ .57.671 . W 8โ 8โ .36.198 โ ..36.198 MSN:m tgvgeral@hotmail.com - Email: mtgvgeral@gmail.com mtgvgeral@gmail.com - w ww.mtgv.pt MSN:mtgvgeral@hotmail.com www.mtgv.pt
ANUNCIAR
NO JORNAL DAS OFICINAS ร TER A CERTEZA DE CHEGAR A UM UNIVERSO DE
10.000 EMPRESAS
ESTร A LER UM JORNAL QUE ร MEMBRO DA APCT
NO SECTOR OFICINAL E DE AFTERMARKET EM PORTUGAL
Nร O PERCA TEMPO E RESERVE O SEU ESPAร O!
! " # $ # $ # % & !
FAร A PUBLICID A NUM JO DE RNAL QUE GA RANTE A SUA TIR AGEM E DISTRIB UIร ร O
RESERVE O SEU ESPAร O NOS CLASSIFICADOS DO JORNAL DAS OFICINAS ATRAVร S DO E-MAIL: comercial@apcomunicacao.com CLASSIFICADOS DE MERCADO - ESPAร OS ร SUA MEDIDA
JORNAL DAS OFICINAS
ANÚNCIOS CLASSIFICADOS
www.jornaldasoficinas.com
JUNHO 2012
37
Nós conduzimo-lo com energia ilimitada. Naturalmente. "Quer ser distribuidor FIAMM? Consulte-nos!" "Condições competitivas para Distribuidores e Retalhistas!"
Avenida Avenida 25 Abril Abril 11-R/C - Cacilhas Cacilhas - 2800-301 Almada Almada - P Portugal ortugal TTel.: eel.: +351.212 751 597 / +351.212 722 022 - FFax: ax: +351.212 733 925 Mov.: Site: www.polibaterias.com M ov.: +351912 237 129 - Email: geral@polibaterias.com geral@polibaterias.com - Sit e: w ww.polibaterias.com
38
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
RUI BATISTA DEP. DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DA ALIDATA
“AS SOLUÇÕES AINDA ESTÃO LONGE DE SATISFAZEREM AS NECESSIDADES DOS CLIENTES”
|| A experiência que tem no mercado automóvel ao nível das soluções informáticas, permite que a Alidata possa mais facilmente perceber as necessidades do futuro. Rui Batista tem essa responsabilidade
H
á 12 anos na Alidata, Rui Batista teve sempre um percurso profissional ligado ao desenvolvimento de soluções de gestão, com especialização ao longo dos anos na área automóvel. Num momento importante para a Alidata, Rui Batista, do Departamento de Desenvolvimento de produtos, é a Personalidade do Mês.
Qual o cargo que desempenha actualmente? Atualmente, sou o responsável pela área desenvolvimento de software. Colaboro também com a área comercial e de projetos, acompanhando no terreno, quer a implementação de alguns projetos, quer o levantamento de necessidades dos clientes.
O que mais gosta na atividade que desempenha? Da minha equipa de desenvolvimento, que é fantástica, e de todas as pessoas com quem interajo no dia-a-dia. Além disso, gosto de sentir que o que nós fazemos ajuda as empresas a melhorar os seus processos de trabalho, as permite crescer com uma visão real da sua evolução e as apoia no planeamento do seu crescimento. O facto de termos um lugar no mercado que nos obriga a estar atentos à contínua evolução do mercado, privilegiando a
|| FICHA TÉCNICA Alidata Sede: Casal do Cego – Marrazes, Apartado 4067, 2410-973 LEIRIA Telefone: 244850030 Fax: 244811178 E-mail: geral@alidata.pt Internet: www.alidata.pt
pesquisa e o estudo de novas soluções, é bastante desafiante.
E o que menos gosta? Não gosto de burocracias nem de trabalhar com pessoas complicadas. Não gosto de ver clientes insatisfeitos, nem de ver coisa mal feitas, especialmente quando se vai pelo caminho mais curto.
O que mudaria na sua atividade? Na área do desenvolvimento de software, não podemos estagnar tecnologicamente! Acompanhamos a evolução das tecnologias, quer ao nível do hardware, quer ao nível do software utilizado para desenvolver as nossas soluções. Gosto de ouvir e envolver as pessoas, sempre que é necessário fazer alguma mudança, pois acredito que assim é mais fácil atingir os objetivos.
É optimista ou pessimista na sua actividade? Quem me conhece, acha que sou otimista! Na verdade, acho que sou otimista, com responsabilidade e realismo suficientes para não entrar em loucuras. Gosto de ultrapassar desafios difíceis e encontrar soluções para os problemas do dia-a-dia.
O que mudaria no seu sector de actividade? No setor das tecnologias de informação existe muita concorrência e competitividade, mas acho que as soluções ainda estão longe de satisfazerem as necessidades dos clientes. Por isso, aproximava mais as universidades das empresas e apostava em mais I&D conjunto.
Revele um nome de uma empresa na sua atividade? Porquê? Se revelar um nome de uma empresa, corro o
PERSONALIDADE DO MÊS
risco de me esquecer de alguma importante. Ao longo dos últimos anos, foram muitas as empresas e clientes com quem tive o privilégio de trabalhar e todas elas, de um forma ou de outra, marcaram quer o meu percurso profissional, quer a minha maneira de ser e estar.
Qual a notícia recente deste setor que mais o surpreendeu? No sector automóvel, a queda nas vendas de automóveis. Não pela surpresa, uma vez que numa fase complicada como esta é expectável, mas pelo impacto que está a ter na vida das empresas deste setor, sejam concessionários, oficinas ou casas de peças.
No contacto com os seus clientes o que mais aprendeu? Aprendi a tornar as soluções que desenvolvemos mais funcionais e eficazes, especialmente no sector das oficinas. Aprendi e aprendo todos os dias com os nossos clientes, pois só assim é que se consegue ir melhorando e adaptando o software Alidata cada vez mais a este setor. É um setor especial para mim, porque fez-me crescer enquanto profissional de TI.
De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Olho para a concorrência com o respeito que ela merece. Considero que há espaço para todos neste mercado, e acredito que podemos conviver de forma saudável. Obriga-nos a estar atentos ao que fazemos e a inovar cada vez mais para não sermos surpreendidos. No fundo, acho que aprendemos uns com os outros.
Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do setor automóvel, que vê com mais futuro? Porquê?
Na minha opinião, todas as empresas deste sector terão futuro se souberem apostar na modernização, no conhecimento e na inovação. As tecnologias de informação e a Internet poderão dar um novo impulso a este sector e revitalizar algumas áreas de negócio que estão a passar agora por algumas dificuldades.
Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Na área das TI e do software de gestão, acho que é essencial acompanharmos a evolução das tecnologias e continuar a apresentar aos nossos clientes novas soluções, baseadas sobretudo na web e na cloud. Este tipo de soluções permitem-nos oferecer aos clientes soluções de SaaS (Software as a Service) que se tornam cada vez mais atrativas, especialmente nesta altura de constrangimento económico.
Na sua opinião, qual o futuro do setor oficinal / distribuição de peças? O futuro deste setor e de outros está nas nossas mãos. Se soubermos evoluir, inovar e surpreender o mercado, iremos ter sucesso. Acredito que nada se consegue sem esforço, mas acredito que se trabalharmos, e acho que Portugal tem um enorme potencial humano, iremos sobreviver num mercado cada vez mais exigente e competitivo.
Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Sinto-me realizado porque tenho um enorme gosto e paixão naquilo que faço. Mas acho que ainda tenho um grande percurso pela frente e estou preparado para novos desafios e objetivos. Acho que no desenvolvimento de software ainda há um longo caminho a percorrer e podem contar comigo para isso.
Marcas de Elite em Elevadores Auto
Elevadores Electro-Hidraúlicos de Co Colunas
Elevadores Electro-Hidraúlicos de Tesoura
Todos os equipamentos estão de acordo com a norma europeia de segurança EN 1493-2010
40
VIAVOLT, LDA
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
EVOLUÇÃO
Patrocinio secção:
NOS SERVIÇOS
oficina
mes do
|| Localizada num parque industrial no meio de muitas empresas de diferentes sectores de actividade, a Viavolt é uma oficina de automóveis que se pretende destacar pela qualidade do serviço que desenvolve
|| A componente tecnológica é um dos trunfos da Viavolt face à concorrência oficinal do mercado independente
D
epois de vários anos com uma pequena oficina de eletricidade automóvel, Vitor Santos foi tentado a desenvolver o seu negócio oficinal. Após várias tentativas, e atendendo à qualidade do trabalho que desenvolvia nessa oficina, aparece a Viavolt, num novo espaço, bem maior que o anterior, e desde o início associado à rede Bosch Car Service. Já lá vão mais de quatro anos desde que Vitor Santos, juntamente com outro sócio, decidiram apostar nesse conceito oficinal. “Decidimos apostar na Bosch Car Service pelo nome que a própria rede tem, pois consideramos que era uma mais-valia para o nosso negócio. Atualmente confirmamos que foi a aposta certa e que é de facto uma mais-valia para a nossa atividade”, refere Vitor Santos, gerente da Viavolt. Quase sem parar, o responsável por esta oficina enuncia de pronto as vantagens que considera importantes para continuar a apostar neste conceito: “formação técnica, qualidade do material,
equipamento, imagem, entre outros fatores”. No entender de Vitor Santos, existe cada vez mais uma migração dos clientes oficinais da origem para o mercado independente. “Normalmente um cliente que sai da origem acaba por ter como primeira opção um Bosch Car Service, pois reconhece que aqui existe qualidade. Não é por acaso que a Bosch é líder no Aftermarket”, afirma o gerente da Viavolt, muito convicto do potencial que é representar um Bosch Car Service. Independentemente de pertencer a uma rede, Vitor Santos, afirma que um dos pontos fortes da Viavolt é a relação preço / qualidade. “Apostamos muito em formação, e estar na Bosch Car Service também nos obriga a tal, o que se reflete positivamente na qualidade do serviço que prestamos, mas também em aspetos como a gestão das peças, a gestão da oficina, o atendimento ao cliente, etc. Todos estes assuntos são muito
importantes para a nossa atividade”, refere Vitor Santos. Neste momento trabalham 10 pessoas na Viavolt, dos quais 6 são técnicos / mecânicos, numa estrutura que se pode considerar acima da média para uma oficina independente, mas que se justifica atendendo à quantidade de serviço que tem. “Sabemos que os clientes não têm dinheiro, mas não nos podemos queixar da falta de serviço. Estamos a receber muitos clientes das origens, bem como outros clientes que vão à oficina baratinha, mas que depois acabam por regressar aqui”, esclarece Vitor Santos, que afirma “temos também muito serviço para outras oficinas, que continuam a ser nossas clientes”. Ao nível da chapa e dos pneus a Viavolt estabelece parcerias, mas todos os restantes serviços são prestados por esta oficina. “Atualmente todos os nossos serviços são orçamentados. O mercado está assim, o
que até é bom pois o cliente fica logo a saber quanto vai pagar após o serviço”, refere Vitor Santos. Numa época que exige contenção de custos, a Viavolt não tem previstos grandes investimentos nos próximos tempos, mas a aposta na formação é para continuar, garante o seu responsável, como forma de se diferenciar das restante oficinas.
|| FICHA TÉCNICA Viavolt Sede: Parque Empresarial da Praia Norte Avenida da Praia Norte, Lote 38 4900-350 Viana do Castelo Gerente: Vitor Santos Telefone: 258 830 285 Fax: 258 830 280 E-mail: viavolt@boschcarservice.pt Internet: n.d. CONGRATULA A OFICINA DO MÊS
SUPLEMENTO Este suplemento faz parte integrante da edição Nº 79 do Jornal das Oficinas, de Junho 2012, e não pode ser vendido separadamente.
EQUIPAMENTOS OFICINAIS
ddeossier mercado
NÃO HÁ CRÉDITO NOS EQUIPAMENTOS
|| De uma forma espetacular, a maioria das empresas que vendem equipamentos oficinais em Portugal, sejam ou não especialistas, traçaram uma radiografia muito detalhada deste setor. Um trabalho exaustivo que vale a pena ler com muita atenção
C
rise. A famosa crise. Essa coisa não palpável mas que se sente e está bem presente, condiciona, e de que maneira, o mercado dos equipamentos em Portugal. A razão é simples. Não há crédito, as entidades financiadoras cortaram-no e agora as migalhas que restam, são apenas para as empresas que têm uma sólida estrutura financeira, que assim vão continuar a crescer. Não havendo estatísticas, sabe-se que nos dois últimos anos a quebra na venda de equipamentos oficinais foi grande, ou pior, acentuadamente grande. Arriscamos mesmo um valor superior aos 60% de quebra, mas até houve empresas a venderem mais em 2011 do que o tinham feito no passado Também houve empresas que desapareceram neste setor. Não foi difícil caracterizar o mercado das empresas de equipamentos para oficinas em Portugal. Existem muitas empresas neste setor, vendem-se todas ou quase todas as grandes marcas europeias de equipamentos,
mas existe uma grande concorrência asiática, normalmente baseada no preço. É grande a diversificação de produtos e não é fácil optar pelas melhores soluções, até porque associada à venda existe uma agressividade comercial enorme, na qual se valorizam mais outras situações do que propriamente o equipamento. Sendo um mercado saturado e de difícil controlo, a quebras nas receitas das oficinas leva também a uma redução do investimento em áreas tão importantes como a formação, certificação, renovação, atualização de equipamentos e conservação de instalações. No diagnóstico assiste-se a uma tremenda “pirataria” e cópias ilegais que tem levada a um decréscimo do valor do produto original. Apesar da grande maioria dos operadores considerar que as oficinas estão na generalidade bem equipadas, a tendência mostra que muitos dos equipamentos começam a ficar obsoletos, alguns porque não são licenciados, outros porque não
acompanharam a atualização tecnológica e outros porque pouco investiram na manutenção preventiva dos mesmos, estando muitos parados por essa razão. Oportunidades também existem para este mercado e para as oficinas. As exigências a nível de segurança e fiabilidade dos equipamentos, as normas de certificação/ homologação e a garantia de uma assistência pós-venda pronta e eficaz irão cada vez mais ser fatores decisivos. As oportunidades serão criadas pelo próprio mercado automóvel, com o aparecimento de novos sistemas de propulsão, como o elétrico, e novos desenvolvimentos e normas para os gases do ar condicionado, para a mecânica e para a eletrónica. Cada vez são mais os equipamentos em bom estado a serem vendidos em leilão, o que é importante para este setor. O futuro passará, sem dúvida, por uma grande componente de pós-venda e por equipamentos diferenciadores, com foco na
ÍNDICE INTRODUÇÃO
PAG 01
OPINIÕES DE MERCADO PAG 02 O que os responsáveis das empresas que vendem equipamentos pensam do mercado em que estão envolvidas EMPRESA A EMPRESA PAG 08 Detalhe das empresas que comercializam equipamentos oficinais em Portugal LISTAGEM DAS EMPRESA PAG 14 Contatos das empresas de equipamentos rentabilidade e na redução de custos operacionais. A formação e assistência técnica são serviços que estão obrigatoriamente associados à venda de equipamentos. Sem estes serviços, qualquer empresa estará condenada ao fracasso.
02
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
Oficinas M
ercado muito concorrencial, mas ainda assim com alguns défices. Pedindo aos operadores que dissessem o que acham do sector de equipamentos oficinais, foi assim que o classificaram. Mas a venda de equipamentos para oficinas também tem as suas questões próprias. “É por vezes complicado balizarmos a nossa política comercial com a de empresas concorrentes que optaram por uma estratégia de vendas directa ao utilizador ou inclusivamente mista”, diz Elisabete Bolas, da Bolas Máquinas e Ferramentas. Pedro Sarraipa, da Sarraipa, diz que é um mercado de difícil controlo, com margens comerciais muito reduzidas e com forte exigência de apoio técnico e comercial. Já Nelson Costa, da PC&C, refere que há pouca qualidade no pós-venda e satisfação dos clientes. “Existe um grande número de revendedores que comercializam este tipo de equipamentos, mas que detêm um grande défice no âmbito da reparação / assistência e pouca formação ao nível técnico”, diz. Ainda assim, Carlos Lopez, sales manager da Launch, diz que se trata de um mercado razoável, tendo em conta as poucas oportunidades de negócio que
vão havendo. Pelo mesmo alinha José Costa, director comercial da Eurocofema: “não deixa de ser um mercado interessante mas que na minha opinião terá que passar por profundas alterações”.
Sem capacidade de investimento A maior ameaça é a pouca capacidade de investimento das empresas. “As oficinas adiam eventuais investimentos em termos de equipamento, ainda que estes lhes pudessem proporcionar processos de trabalho mais rápidos e eficientes”, explica Elisabete Bolas. O mercado de usados floresce. “O encerramento massivo de empresas deste setor e a falta de oportunidades de investimento tem levado ao reajustamento das estruturas produtivas com a consequente colocação no mercado uma grande quantidade de equipamentos de ocasião em segunda mão”, diz Pedro Chapado. Outras oportunidades surgem. “As oportunidades recaem cada vez mais sobre a forma como se atua (profissionalismo), na satisfação do cliente e na melhor relação preço/qualidade”, diz Nelson Costa, da PC&C. “Compreendida esta filosofia, as oportunidades vão surgir no âmbito da inovação”.
Futuro com desafios O futuro é, assim, muito complicado e de grandes desafios, como diz Pedro Sarraipa. Mas com dedicação, empenho, inovação e formação, estes profissionais da área conseguem combater todos os obstáculos e no final o sucesso será a vitória, diz o responsável de qualidade da PC&C. No entanto, os operadores acham que vão desaparecer operadores. Carlos Lopez diz mesmo que serão as multinacionais ou empresas de grande dimensão que ficarão com o mercado na sua totalidade. “As empresas deste setor que consigam superar o atual momento de dificuldades saíram desta crise reforçadas e com melhores condições operacionais reforçando dessa forma as vantagens competitivas que tinham e reforçando a qualidade do serviço que sempre
prestaram”, explica Pedro Chapado, da Fortuna. Cabe a estas “reeducar o mercado para que este se torne mais sério e atrativo”, diz José Costa, Director Comercial da Eurocofema. Os serviços de pós-venda e o acompanhamento ao cliente são citados como aqueles que se devem prestar às oficinas. “Qualquer empresa que se preze neste setor, deve manter uma oferta de excelência ao nível da formação de competências, na acreditação de técnicos operadores e na manutenção e assistência eficiente aos equipamentos que comercializa”, diz Pedro Chapado, da Fortuna. Para já, as oficinas estão bem equipadas. Apesar da crise, os reparadores têm feito um esforço para se manterem atualizadas no que respeita a equipamentos.
Diagnóstico A
lgumas oficinas já estão bem equipadas em diagnóstico. Mas há ainda muitas que não estão apetrechadas com estes equipamentos. “Existem já algumas oficinas que estão bem equipadas, no entanto ainda há um grande número que apresentam um défice de equipamentos de diagnóstico, ou que não possuem os equipamentos devidamente atualizados”, diz a responsável de comunicação da TRW, Edite Teixeira. Mas as oficinas percebem que estes equipamentos são necessários. “Existem inúmeras oficinas que sabem o quão importante é estarem bem equipadas, de forma a poderem oferecer um bom serviço aos seus clientes”, afirma Cristina Mourão, Trade Marketeer equipamento oficinal Portugal da Roberto Bosch. E aparecem também as soluções imaginativas que caracterizam o nosso mercado. “Vemos frequentemente oficinas a recorrerem a outras oficinas pois não têm os equipamentos adequados para efetuarem de uma forma independente certas
intervenções no automóvel que tem na sua oficina”, diz Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli. Mesmo na área de pneus, há já procura para diagnóstico. “Após intervenção na área dos pneus ou suspensão, é necessário um equipamento apropriado para efetuar ajustes e calibrações eletrónicas, garantindo o bom funcionamento dos sistemas e permitindo apagar as luzes de alerta de avaria”, explica Artur Pereira, responsável da área técnica do Stand Asla. Mas não há motivo para as oficinas não se equiparem. “Muitas vezes existe o estigma que todas as oficinas necessitam de equipamentos de diagnóstico muito completos e complexos, que exigem um investimento elevado, quando na realidade para o seu dia-a-dia podem adquirir equipamentos adequados às suas necessidades a um preço muito mais competitivo”. O mercado de equipamentos de diagnóstico caracteriza-se por inúmeros operadores e marcas que oferecem às
oficinas um enorme leque de opções. Mas esta oferta pode confundir o cliente, avisa Carlos Silva. Além disso, o mercado também se carateriza pela pirataria e cópias ilegais de diagnóstico. “Infelizmente existem empresas do sector que promovem a venda destes
produtos ilegais o que faz desvalorizar o preço real do produto original”, diz Pedro Antunes, da Iberequipe. Os operadores dizem que é um mercado muito competitivo. “Possuir equipamentos de diagnóstico, hoje em dia, é fundamental
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
para a sobrevivência de uma oficina”, explica Edite Teixeira. “A venda de um equipamento, devido ao seu valor, é sempre muito apetecível, tornando o mercado cada mais concorrencial e, por outro lado, mais atrativo”, diz Cristina Mourão. Como a concorrência é bastante forte, há redução de preços e margens. “Manter a posição neste mercado é, por isso, difícil e a forma de diferenciação de cada empresa passa, sobretudo, pelo serviço pós-venda”, diz Artur Pereira. É pelos serviços que os operadores acham que vai este mercado. “Empresas que se dediquem, exclusivamente, à comercialização de equipamento oficinal encontrarão mais dificuldades”, continua o responsável do Stand Asla. “As empresas deixarão cada vez mais de vender apenas o
equipamento, passando a vender um serviço completo”, diz Edite Teixeira. “É uma tendência que existirá cada vez mais no futuro, à medida que os novos veículos com sistemas integrados vão estando disponíveis para reparação nas oficinas multimarca, acarretando consigo a necessidade de informações técnicas muito mais complexas do que necessárias até ao momento”. Pedro Antunes, da Iberequipe, fala de serviços de consultoria técnica. E da Bosch quer-se mais proximidade ao cliente. “Ouvir os clientes é, agora mais do que nunca, uma necessidade quase diária”, diz a trade marketeer. Uma das ameaças ao desenvolvimento deste negócio é a dificuldade de financiamento pelas oficinas. “As necessidades de investimento por parte das
JUNHO 2012
03
oficinas são permanentes devido às elevadas exigências tecnológicas do automóvel. Quem não conseguir ter uma gestão 360º no seu negócio, não vai conseguir competir num mercado cada vez mais competitivo e exigente”, diz Carlos Silva, da Krautli. “A venda de um equipamento oficinal não é o mesmo que a venda de um filtro ou de uma bateria”, diz Cristina Mourão. “O preço é importante, sobretudo na conjuntura económica actual, mas é mais importante ainda um bom serviço pós-venda”. Quase todos os operadores contactados concordam com esta afirmação. “Toda a informação técnica atualizada e formação relacionada sobre os sistemas e peças utilizadas no automóvel, será certamente muito apreciado pelas oficinas”, diz Carlos
Silva. “O fornecimento dos equipamentos”, diz o responsável do Stand Asla, “deve ser complementado com formação e informação sobre o funcionamento do equipamento adquirido e sobre conteúdos atuais e relevantes na área da reparação auto”. O serviço pós-venda acaba por ter um papel vital na relação entre a oficina e a marca que os vende. “Uma vez que os equipamentos são utilizados diariamente, uma rápida assistência técnica e o apoio técnico em todas as dúvidas que surgem acabam por ser muito valorizadas pelas oficinas”, diz Edite Teixeira. “Depois, dependendo do equipamento de diagnóstico, a formação do produto é importante para que as oficinas possam tirar o máximo partido do equipamento”.
importante para o funcionamento do País e havendo viaturas com níveis tecnológicos cada vez mais avançados, é imprescindível o bom equipamento, para assegurar o seu bom desempenho. Vai continuar a haver a entrada em grande quantidade de equipamentos e produtos baratos em detrimento da qualidade, o que vai interferir ainda mais as leis da concorrência. A necessidade de vender é tão grande que nos deparamos com argumentos cada vez menos plausíveis, para conseguir um cliente mesmo que seja para “o momento””. Do ponto de vista de Mário Leal o futuro desta atividade é ”um pouco incerto visto que está totalmente condicionado pelo atual estado da economia e pela ausência, quase total, de fontes de financiamento ao investimento. No entanto, é nossa firme convicção de que a qualidade dos equipamentos comercializados será o fator de sobrevivência num futuro próximo”. Já Bruno Lopes, gerente da Equipro ”é difícil ter uma perspetiva positiva do futuro com a atual situação económica, mas só as empresas mais bem preparadas na área de formação e assistência técnica triunfaram”, uma opinião que é partilhada por César Teixeira, ao afirmar que “a formação e assistência técnica são serviços que estão obrigatoriamente associados à venda de equipamentos. Sem estes serviços, qualquer empresa estará condenada ao fracasso”. Interessante é também a opinião de Pedro Jesus, que refere que “o fornecedor de
equipamento, tem que pensar na óptica do seu cliente. O que é que ele necessita para poder vender o seu serviço e cativar o cliente a entrar no seu espaço. É por isso que achamos, que um fornecedor de equipamento, tem ser um parceiro do seu cliente”. Dada a sofisticação crescente, tanto dos veículos como dos equipamentos, diz Mário Leal que “torna-se cada vez mais importante a qualificação dos técnicos que com eles trabalham. Por isso, a nossa grande aposta na formação contínua e num serviço de assistência técnica de excelência”. De um modo geral os operadores de equipamentos para casas de pneus consideram que essas oficinas estão muito bem equipadas. “O mercado das oficinas de pneus em Portugal é dos mais bem equipados do mundo, pois sempre se distinguiu por investir nos equipamentos tecnologicamente mais avançados e nas marcas mais conceituadas”, diz César Teixeira. Mário Leal refere que “a exceção feita às empresas que apostaram em material asiático, de baixo custo, o qual, em poucas semanas, começa a dar mais prejuízo que a diferença de custo de aquisição. Mas, mesmo essas que se deixaram iludir pelos baixos custos – aparentes – desse tipo de equipamentos, voltam rapidamente à aquisição de equipamento de qualidade Europeia, como condição para poderem continuar a trabalhar”.
Pneus C
omo noutros setores, também neste dos equipamentos para casas de pneus, a concorrência é muito grande. Existem empresas novas que surgem com novas ideias, empresas existentes que renovam as suas abordagens e técnicas comerciais em detrimento daquelas empresas que se extinguem. Trata-se portanto, de uma oferta de mercado bastante dinâmica. “A diversificação de produtos é muito grande e quem a procura tem de facto uma tarefa difícil, pois existe de tudo: desde marcas de qualidade com o nome reconhecido mundialmente, até aos equipamentos que vingam no mercado pelo seu baixo preço”, refere Pedro Jesus, gerente da Cometil, acrescentando César Teixeira, gerente da Corcet que “no entanto, são poucas as empresas com estrutura técnica capaz de responder com celeridade e eficácia às solicitações dos clientes”. Com uma oferta acima da procura neste setor, António Gonçalves, gerente da Gonçalteam diz que o mercado está saturado, já que “são menos as empresas a adquirir equipamento, por via de dificuldades económicas, e em segundo maior número de empresas a operar diretamente com equipamentos dando mais diversificação ao cliente, e por isso segmentando mais o mercado”.
personalizado do cliente, são fatores que podem ser explorados. A sugestão de um serviço padronizado, em que nada é deixado ao acaso, desde que o cliente entra até que se vá embora, criando simpatia e empatia para que o mesmo volte sempre num futuro próximo. Saber ouvir o cliente, acompanhá-lo e estar atento, é tão ou mais importante que demonstrar uma potencial necessidade”. Existem porém muitas ameaças e uma delas, no entender de Mário Leal, responsável técnico da Domingos & Morgado são os equipamentos de baixo custo: “Existem, talvez devido às duríssimas condições que atravessamos neste momento, empresas que estão a enveredar pelo caminho dos equipamentos de baixa qualidade e baixo preço, na ilusão da venda fácil. Pessoalmente, não conheço caso nenhum em que não tenham saído muito maltratadas no relacionamento com o cliente por causa disso”. Outro aspeto importante relatado por António Gonçalves é o “facto de se quebrarem as regras básicas de comercialização, onde não se pode perder o respeito pelo cliente, nem o cliente pelo seu fornecedor, falo de valores de venda, acordos de pagamento e serviços técnicos. O que estiver acordado é para cumprir”.
Futuro Ameaças e Oportunidades Para Vitor Rocha, gerente da Altoroda, uma das grandes oportunidades deste mercado é “o equipamento a ser vendido em leilão em bom estado”. Para César Teixeira a principal oportunidade “passa pelo envelhecimento do parque de equipamentos, alguns deles a operar há mais de 15 e 20 anos e, por isso mesmo, a necessitar de substituição urgente”. Já Pedro Jesus vai um pouco mais longe, afirmando que “a exploração de nichos de mercado e um acompanhamento mais
Sobre o futuro da atividade de vendas de equipamentos para casas de pneus, César Teixeira refere que “para além de uma aposta cada vez mais forte na formação dos seus quadros, o futuro destas empresas passará pela diversificação de produtos e serviços e, eventualmente, pela procura de novos mercados”. No entender de Pedro Jesus, “vai continuar a ser um mercado concorrencial. Pode verificar-se algum abrandamento mas, na nossa opinião haverá sempre mercado. O sector automóvel é extremamente
04
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
Pintura E
xistem igualmente muito operadores que olham para o setor da repintura auto. Alguns são grandes especialistas e dedicam-se em absoluto a esse negócio, outros têm nos equipamentos um complemento. A par de outros setores, também o das empresas que vendem equipamento de repintura o momento é de dificuldades. “O mercado caiu nos últimos anos, acompanhando a quebra no sector auto. As empresas foram obrigadas a restruturarse e a procurar alternativas. Parece-nos que a tendência vai continuar a ser essa. Apesar disso continua-se a vender equipamentos para empresas do sector que estão em contra-ciclo”, refere Edmundo Costa, responsável da Cetrus. Rui Pereira, diretor técnico e comercial da Mota & Pimenta, observa que “não sendo o nosso setor de atividade principal, tenho alguma dificuldade em caracterizar este mercado. No entanto, parece-me que as restrições financeiras e falta de trabalho que todos os atores deste mercado atravessam não deixam grande margem de manobra à comercialização de equipamentos novos para oficinas. Ainda assim, penso que o know how dos agentes
de equipamentos oficinais portugueses pode muito bem ser explorado no estrangeiro. Já no que respeita aos pneus, quer-me parecer que o mercado pode estar em expansão uma vez que a média de anos de viaturas em circulação e a média de Km percorridos por viatura tem aumentado significativamente”.
Ameaças e Oportunidades No entender de Edmundo Costa, a “grande quebra da venda de automóveis e abaixamento do nível de serviço”, são as grandes ameaças do mercado. Como oportunidades, diz o mesmo responsável surge “a diferenciação numa altura de crise por força da capacidade de resposta ao nível de alternativas e de serviço técnico”. Já Rui Pereira, aponta uma série de outras ameaças: “Pouca alavancagem da Banca para a compra de equipamentos; Falta de trabalho nas oficinas; Drástica redução de vendas de viaturas; Menor predisposição por parte do consumidor para arranjar a viatura; Fecho diário de oficinas; Pirataria. As oportunidades são mais difíceis de identificar: Maior envelhecimento das viaturas em circulação; Maior número de quilómetros percorridos por viatura;
Recondicionamento de equipamentos”. Para Elsa Ferreira, da Gillcar, uma das ameaças é o fecho de empresas, mas as oportunidades existirão para “as empresas que conseguirem resistir que terão posteriormente uma vida mais fácil”.
Futuro Relativamente ao futuro das empresas do setor dos equipamentos para repintura, “passa por uma grande componente de pós-venda e por equipamentos diferenciadores, com foco na rentabilidade e na redução de custos operacionais”, diz Edmundo Costa, acrescentando Elsa Ferreira que “o futuro a curto prazo será muito difícil” para todas as empresas. Menos convencional é a opinião de Rui
Pereira relativamente ao futuro das empresas deste setor. “A minha opinião é que os Portugueses são muito bons no manuseamento e exploração deste tipo de artigo. Conseguem fazer parecer bom aquilo que lá fora é por vezes considerado fraco. Por isso eu acho que quem se souber “achinesar” vai tirar vantagens disso. Por outro lado, exportar conhecimento pode ser uma mais valia. Cá o futuro não é risonho.”, diz o responsável da Mota & Pimenta, concretizando que as empresas devem apostar em “assistência técnica preventiva e corretiva, devem atualizar o cliente sobre as novidades tecnológicas do mercado e deve tentar perceber as reais necessidades do cliente para conceber soluções à medida”.
Inspeções S
e existe setor na área dos equipamentos oficinais que mais depende de decisões legislativas esse é sem dúvida o das empresas que os vendem para os Centros de Inspeção Automóvel. “O mercado do comércio de equipamentos para oficinas sofreu nos últimos anos a mesma tendência evolutiva que sofreu o mercado-alvo que são os nossos clientes. Isto é, passou a existir uma oferta muito mais alargada de produtos de marcas menos conceituadas e até mesmo de linha branca, cuja mais valia é o preço baixo. No entanto, continuam a existir as marcas de gama média e alta cujos desenvolvimentos tecnológicos acompanham o do próprio setor automóvel e que continuam a ser os referenciais do mercado, selecionadas e preferidas pelas principais marcas automóveis”, refere Raúl Vergueiro, diretor geral da Lusilectra. Quanto ao sector da inspeção, José Mira, da MGES – Equipamentos e Serviços Auto, refere que “exige um apoio técnico especializado normalmente com início na fase de projecto, em que o conhecimento
da legislação aplicável e das sucessivas alterações que regularmente são implementadas assume uma importância fundamental. Também este sector atravessa uma fase incaracterística que designaríamos por incompreensível “impasse”. Os anunciados novos Centros de Inspeção tardam em ver oficializados os resultados do Concurso de Julho de 2011, as alterações técnicas que atualizarão os requisitos e procedimentos da atividade (em vigor há cerca de 12 anos) aguardam uma publicação que deveria ter acontecido há já 8 meses e de onde se destaca a introdução das Inspeções aos veículos de Categoria L (ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos). A resolução das questões anteriores acabará por ser importante também para o mercado oficinal, atendendo à inegável importância que as Inspeções tiveram, e continuam a ter, na atividade da reparação automóvel”.
Ameaças e Oportunidades No entender do responsável da Lusilectra a
questão preço não é solução para as empresas que pretendem adquirir equipamentos. Raúl Vergueiro diz que “continuamos a defender que a decisão de compra de equipamentos oficinais baseada fundamentalmente no preço, não é uma solução estrategicamente correta a tomar
por uma oficina de automóveis, centro de inspeção ou casa de pneus. Estes setores de atividade compram equipamento porque precisam de o utilizar e precisam que ele responda às solicitações cada vez mais exigentes do setor automóvel”. Com a redução de serviço nas oficinas, José
06
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
Mira diz que “inegavelmente existe uma global quebra de receitas que acaba por afetar a disponibilização de verbas para as áreas da Formação, Certificação, Renovação de equipamentos, Conservação de instalações, etc.. Por outro lado são conhecidas as exigências legais que se traduzem em consideráveis custos regulares que as oficinas têm de suportar. Referimo-nos à carga fiscal aplicada às empresas, aos custos de pessoal, ao cumprimento dos requisitos de carácter ambiental e a todos os encargos inerentes à manutenção da atividade. Em períodos difíceis como aquele que atualmente atravessamos, torna-se
significativamente “desigual” cumprir ou não cumprir as diferentes obrigações atrás mencionadas, já que as mesmas podem assumir um custo decisivo na viabilidade da empresa. Em nosso entender, a “fórmula de sucesso” baseada na Qualidade, Formação e Serviço, pode estar seriamente ameaçada se não forem encontrados meios eficazes de proteger aqueles que persistem em manter uma postura séria neste ramo de atividade”.
Futuro Por onde passará o futuro das empresas que vendem equipamentos? Neste setor,
Outros C
ompetitivo, mas estagnado. As oficinas exigem pouco, em comparação com outras indústrias. E as empresas são obrigadas a procurar sempre novas formas de chegar ao cliente. Esta é a definição do mercado de outros equipamentos para as oficinas. Paulo Pinto, da Costa & Garcia, concorda em que há muita concorrência. Mas avisa que obriga a um trabalho árduo da parte das empresas. “Não só ao nível da pesquisa, mas também no que respeita a assistência técnica; pois uma empresa que venda bons produtos mas com uma fraca assistência não é eficiente”, diz. Otília Salina, da Equiauto, diz que o “fluxo contínuo de novos materiais, produtos e ideias criativas” está sempre presente e em constante desenvolvimento. E Edgardo Rodrigues, da Soleco, diz que as empresas que se queiram manter e crescer têm de estar num processo constante de ajuste ao mercado, criando novas ferramentas e canais de aproximação ao mercado. Mas é Branco Martins que coloca o dedo na ferida. “Nas oficinas de reparação o mercado é pouco exigente em termos de qualidade e eficiência dos equipamentos quando comparado com outras indústrias”, diz o director-geral da Nederman. Rui Figueira, da SNA Europe, refere que está estagnado como reflexo da situação económica do país e dominado por três operadores principais. Ao mesmo tempo, nota, começam a aparecer novas marcas de baixo custo que começam a forçar o mercado. As ameaças são a grande concorrência, o efeito da globalização e a diminuição do consumo, sintetiza Paulo Pinto. Otília Salina acrescenta a guerra de preços, a necessidade constante de atualização dos equipamentos e o desgaste rápido do material. Outra ameaça: a falta de interesse na área do ambiente, também condicionada pela falta de fiscalização, diz Branco Martins. As empresas melhores equipadas e preparadas e estruturadas poderão sair da crise com novas perspetivas, pois os menos
capazes não conseguirão sobreviver. “Uma das principais ameaças é o material barato e de fraca qualidade, que ilude o cliente no ato da compra”, diz Edgardo Rodrigues. “Por outro lado, esta mesma ameaça acaba por se tornar numa oportunidade a curto prazo uma vez que coloca no mercado muitos clientes que ficam insatisfeitos com este tipo de equipamentos e que começam a valorizar produtos de qualidade e a reconhecer que a qualidade tem que ter um custo associado”. As oportunidades são assim a renovação de equipamentos e a especialização e parcerias entre as marcas. Além de vender equipamentos, estas empresas deverão acompanhar os clientes e assistir os produtos vendidos. “Uma empresa que se descarta após uma venda não é uma boa empresa”, diz Paulo Pinto, da Costa & Garcia. A consultoria para o desenvolvimento da atividade e do sucesso do cliente, como diz Otília Salina, é outras das formas de dizer o mesmo, que os outros operadores contactados pelo JORNAL DAS OFICINAS também referiram. As oficinas estão bem equipadas. “A evolução nesta área tem sido muito grande”, diz Paulo Pinto, embora acrescente que muitas casas ainda não utilizam meios de diagnósticos automóvel eficazes. Só na área ambiental é que ainda não houve muito investimento. “É rara a oficina que tem uma extração de gases de escape a funcionar como deve ser”, aponta Branco Martins. “Também os sistemas de extração de poeiras em lixagens raramente se encontram bem dimensionados”. O futuro será sombrio. “Com grandes desafios face à crise que o mercado atualmente atravessa, este sector de atividade é dos mais afetados”, diz Paulo Pinto. “Eu acredito que haverá menor oferta dada a necessidade de cada uma delas ser mais especializada”, diz Otília Salina, da Equipauto. “Este cenário traz custos maiores para o cliente interno e externo”. Mas ninguém é tão claro sobre o futuro deste mercado como Branco Martins: “as empresas têm que fornecer as soluções que as oficinas necessitam”.
como no próprio setor automóvel, “a qualidade dos produtos e a assistência técnica serão determinantes na seleção das marcas e empresas que continuarão no mercado”, diz Raúl Vergueiro. Segundo José Mira, o futuro passará “por um acompanhamento de proximidade, muitas vezes de parceria, quer com clientes oficinais quer com Centros de Inspecção apoiando as respetivas atividades com base na qualidade dos produtos e serviços, tentando contribuir para o sucesso dos seus clientes”. O fornecedor de equipamentos, afirma o responsável da Lusilectra, “deve ser acima de tudo o conselheiro técnico das oficinas,
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
casas de pneus e centros de inspeção. Se a esta capacidade técnica adicionar uma gama completa de produtos (com alternativas para eventuais diferentes níveis de utilização) e um eficaz conjunto de serviços pós-venda, formação e informação, os clientes depositarão total confiança e terão a certeza de que este existe para lhes facilitar a vida e simplificar o processo de aquisição e atualização tecnológica. “Em períodos difíceis como aquele que atualmente atrravessamos, torna-se “desigual” cumprir ou não cumprir as diferentes obrigações exigidas por lei”, conclui José Mira.
08
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
OS PLAYERS DO MERCADO
|| Existem em Portugal cerca de uma centena de empresas que vendem equipamentos oficinais, quaisquer que eles sejam. Pouco menos de metade dessas empresas dedicam-se à venda exclusiva desses equipamentos, mas poucas são aquelas que podem ser consideradas como especialistas ACRAMAQ www.texaiberica.com
A Acramaq tem no sector do diagnóstico de ligeiros e pesados, a sua força maior através da marca Texa que representa desde 2003. Além do diagnóstico, a Texa possui ainda estações 100% automáticas para a manutenção de Sistemas de Ar Condicionado Auto e modernos e inovadores analisadores de gases de escape para veículos a gasolina ou diesel. Acompanhando as preocupações ambientais, a Acramaq lançou uma linha de produtos ECO que disponibiliza um vasto rol de equipamentos e soluções para que as oficinas cumpram todos os requisitos ambientais que a atual legislação obriga, assim como produtos para a manutenção de sistemas de injeção diesel ou gasolina de todo o tipo de veículos em circulação. Destes últimos, o destaque vai para a marca Micrauto. Produtos, Soluções e Serviços adaptados à evolução do automóvel em todas as suas variantes são as preocupações de Acramaq, no sentido de satisfazer as exigências dos profissionais do sector. Possui um Departamento Técnico de Apoio ao Cliente que assegura tudo o que está relacionado com a Assistência Técnica aos seus produtos.
Pontos fortes da empresa: Inovações tecnológicas e respostas exatas às necessidades dos profissionais da reparação.
ALTARODA www.altaroda.pt Tendo o início da atividade em 2007, a Altaroda é uma empresa com sede e armazém em Paredes, onde se localiza também o seu centro de formação, estando muito vocacionada para as casas de pneus. Semestralmente organiza cursos de formação técnica para os seus clientes quer do continente quer das ilhas.
Dispõe no momento de uma equipa comercial e técnica de 5 pessoas (duas são técnicos). As principais marcas da Altaroda são a Mondolfo Ferro e a Atek. Em 2011 o equipamento que mais vendeu foram as desmontadoras de pneus para camião. Para além das modernas instalações, um dos recentes investimentos da empresa foi ao nível da informática. A Altaroda tem mais de 1600 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa:
manuais Gedore e equipamentos para garagem e estação de serviço Ravaglioli, sendo que todas estas marcas à exceção da Ravaglioli, são representações exclusivas. As ferramentas eléctricas foram o tipo de equipamento mais vendido em 2011, enquanto os principais investimentos da empresa estiveram centrados nos novos produtos e promoção de vendas, mas também num up-grade do sistema informático para agilização de processos. A Bolas tem mais de 400 clientes ativos.
Drester. As cabinas de pintura foi o tipo de equipamento mais vendido em 2011 pelas Cetrus, empresa que dispõe de cerca de 500 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: know-how técnico; Cobertura de mercado; Grande gama de equipamentos
COMETIL www.cometil.pt
Pontos fortes da empresa: Portfolio de produtos abrangente e de excelente relação qualidade/preço; Solidez financeira e investimento contínuo em novos produtos e soluções; Política de distribuição coerente.
I&D; Marcas reconhecidas; Pós-venda.
BOLAS
CETRUS www.cetrus.pt
www.bolas.pt
Especializada em máquina e ferramentas para diversos setores, inclusivamente o automóvel, a Bolas iniciou a sua atividade em 1965, estando localizada em Évora a sua sede. A empresa dispõe de armazém e centro de formação também em Alverca e no Freixieiro, realizando semestralmente cursos de formação. Portugal Continental, Regiões Autónomas da Madeira e Açores, Angola e Moçambique, são as áreas de influência comercial da empresa, que dispõe de uma equipa de seis comerciais e sete técnicos. O apoio técnico/comercial pode também ser prestado pelo cal center (266 749 320). Com uma carteira de mais de 40 marcas, o destaque vai para as ferramentas eléctricas Metabo, aparelhos de soldar Telwin, compressores Fini, ferramentas
Nascida em 1992 a Cetrus é por direito próprio uma referência no mercado dos equipamentos oficinais com particular destaque na área da repintura. A empresa de Vila Nova de Famalicão possui também um armazém em Setúbal e centros de formação técnica em ambas as localidades, realizando a formação sempre em função das necessidades dos clientes. Estando presente em todo o país mas também em diversos mercados internacionais (investimento na Cetrus Angola em 2011), a Cetrus tem uma forte equipa técnica com 14 pessoas e ainda mais sete comerciais, prestando todo o apoio técnico através do seu call center (252 308 607). São cerca de 25 as marcas representadas pela Cetrus com destaque para a Nova Verta, Spanesi, AGM (estas três em exclusivo), Space, Facom, Chief, IRT e
Especializada em equipamentos para casas de pneus e oficinas gerais, a Cometil é uma empresa de referência neste setor, estando em atividade desde 1985. A empresa de Loures (São Julião do Tojal) possui a sede, armazém e centro de formação no mesmo local, realizando cursos de formação técnica quinzenalmente. Presente em todo o território português, a Cometil tem também negócios em Angola, Cabo Verde e Timor, disponibilizando uma equipa de 15 técnicos e dois comerciais. O call center está disponível pelo número 219 379 550. Representa dez marcas de equipamentos, tendo a exclusividade da Hunter, Omer, Cemb, Butler, Rotary, Schrader e Ahcon. Máquinas de alinhar direções, elevadores, máquinas de (des)montar Pneus, equilíbrio de rodas, equipamento de exaustão e distribuição de fluidos foram os principais tipos de equipamentos vendidos pela Cometil em 2011. Os principais Investimentos em 2011 da Cometil foram na formação, na frota e no desenvolvimento do centro técnico, de modo a dar resposta aos 2820 clientes ativos que a empresa possui.
Pontos fortes da empresa: Formação e Consultoria Técnica; Serviço pós-venda; Produtos de qualidade Premium
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
CORCET www.corcet.pt
fez em 2011, enquanto que em Portugal já dispõe de uma carteira de 410 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: Serviço Personalizado; Qualidade dos produtos; Assistência Técnica
DOMINGOS & MORGADO www.domingos-morgado.pt A jovem empresa de Penafiel, nascida em 2008, tem a sua sede e armazém na zona industrial de Penafiel, onde se encontra também o centro de formação técnica a Norte, enquanto a Sul a empresa dispõe de outro centro técnico em Castanheira do Ribatejo. A periodicidade dos cursos de formação são bimestrais ou sempre que o cliente solicitar. Presente em todo o país (incluindo ilhas) a empresa dispõe de uma equipa comercial de 10 pessoas e oito técnicos, tendo os clientes ao dispor um call center (255 728 220). Esta empresa comercializa em exclusivo a Corghi, sendo que as vendas mais representativas em 2011 foram para a Máquina de equilibrar rodas Corghi EM7370, Máquina de alinhar direções Corghi Exact Blacktech e Máquina de desmontar pneus Corghi Artilglio 50. Um dos principais investimento da empresa tem sido ao nível da formação técnica interna. Em 2011 a Corcet registou 1013 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos Produtos; Assistência Técnica; Formação.
COSTA & GARCIA www.costagarcia.pt
Ravaglioli, Facom, Lanzoni, Kaster, Auwa e Portotécnica. O equipamento mais vendido em 2011 foram os pórticos de Lavagem Auto. Destaque para o desenvolvimento de um projeto próprio de “Sistema de Gestão e Controlo de Equipamentos de Lavagem e Periféricos”, que foi um dos principais investimentos da empresa recentemente. Com 275 clientes ativos, a Equiauto tem desenvolvido parcerias com diversas entidades, destacando-se a ANAREC e diversas escolas que propõem e enviam estagiários.
Pontos fortes da empresa: Com início de atividade em 1998, a Domingos & Morgado é uma referência na área dos equipamentos oficinais, sobretudo para as casas de pneus. A empresa de Milheirós, centraliza nas suas instalações a sede, o armazém e o centro de formação técnica, onde realiza cursos de formação ao longo do ano e sem uma periodicidade regular. Com uma equipa de dois comerciais e cinco técnicos, a Domingos & Morgado utiliza o número 229 618 913 através do qual pode ser dado todo o suporte técnico / comercial. Tendo a representação exclusiva das marcas John Bean, Cartec e Kuken, a Domingos & Morgado comercializa também a Werther, Shamal e Pasquin. Em 2011 os equipamentos mais vendidos foram as máquinas de alinhar direções, máquinas de equilibrar rodas, máquinas de desmontar pneus, elevadores de oficina e linhas de teste. Uma das principais novidades da empresa foi a renovação do Centro de Formação da Maia.
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos Equipamentos; Apoio técnico imediato – Serviço de Assistência Técnica em 24 horas; Clareza das Propostas; Qualidade da formação e informação; Serviço de Assistência Técnica. A empresa Costa & Garcia teve o seu início de atividade em 1964. A sede e o armazém principal da empresa estão no Porto, assim como o centro de formação técnica, dispondo a empresa de uma filial em Sintra, comercializando os seus equipamentos em todo o país. Face à rápida evolução dos equipamentos a empresa está em constante formação, dispondo de uma equipa de seis comerciais e dez técnicos. Através do call center (227 155 300) podem também ser prestadas informações técnicas. Atualmente a empresa comercializa 55 marcas, das quais a Ciata, Beta, Optimum Maschinen, Ani, Tecnomotor, Sama, Ibergrafe, Puska Pneumatic e Samoa em representação exclusiva. Para além destas, destaque para a Hitachi, Oertzen, Ipc-Faip, Ipc-Soteco, Fiac/Michelin, Orion, Taiver, Egamaster, Fillrite, Tru, Coral e Comal. A consolidação dos mercados africanos é o principal investimento que a empresa
JUNHO 2012
EQUIAUTO www.equiauto.pt
Experiência e Conhecimentos; Equipa técnica, serviços de apoio para assistência e manutenção; Equipamentos cumprem todas as normas e são de alta qualidade.
09
preferencialmente na zona norte de Portugal, recorrendo a uma equipa de cinco comerciais e dois técnicos para dar apoio a toda a atividade. Do seu portfolio de produtos fazem pate diversas marcas, mas o destaque vai por inteiro para a ECF, que é uma marca própria e exclusiva da Eurocofema. Os equipamentos mais vendidos em 2011 foram os elevadores e máquinas para pneus.
Pontos fortes da empresa: Empenho e dedicação aos trabalhos prestados; Experiência e seriedade prestada ao negócio desde a existência da empresa; O cliente sempre em primeiro lugar.
FORTUNA www.fortuna-lda.pt
EQUIPRO www.equipro.com.pt
A Equipro iniciou a sua atividade em 2004, tendo a sua sede e armazém em Odivelas. Com centro de formação técnica também no Porto, efetuando cursos de formação com uma periodicidade mensal, a Equipro foca muito a sua atividade no centro e sul de Portugal ao nível das casas de pneus. A empresa dispõe de uma equipa técnica / comercial (3/3 pessoas) tendo ao dispor do cliente um call center para apoio (218026606). John Bean, Werther, Teco, OMCN, SPX e Rubber Vulk são as principais marcas comercializadas pela Equipro, num total de 15 marcas, trabalhando de forma exclusiva a Rubber Vulk, tendo com essa empresa e com a Domingos & Morgado algumas parcerias. O tipo de equipamento mais vendido em 2011 foram as máquinas de alinhar direção, máquinas de equilibrar e desmontar pneus.
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos equipamentos e assistência técnica; Rápida distribuição; Gama bastante diversificada.
EUROCOFEMA
A vender equipamentos desde 1972, a Fortuna tem já uma filial no Cacém, mas o seu centro operacional (sede, armazém e centro de formação técnica) continua a ser em Grijó. É aí que, de três em três meses, ou de acordo com o que for definido pelo cliente, faz os seus cursos de formação. Noutra empresa, a Fortuna Serviços, criada para o efeito, ficam a atividade comercial (com cinco colaboradores) e a equipa técnica (sete pessoas). Estes, com diversas especialidades, proporcionam aos clientes um acompanhamento de proximidade para lhes prestar o apoio técnico de que necessitam. O Call Center é acedido através de 227 475 100. Das 67 marcas comercializadas, a Fortuna destaca a USAG, Robinair, Comec, Beisbarth ou Octoplus. Especializada em diagnóstico automóvel, ar condicionado, elevadores para oficinas, ferramentas, compressores, aparelhos de soldar, carregadores de bateria e equipamentos de pintura e colisão, a Fortuna tinha 600 clientes ativos em 2011. O principal investimento efetuado pela empresa em 2011 visou aumentar a capacidade de exportação para os PALOP através da realização de parcerias estratégicas direcionadas para projetos de investimento em indústrias e em empresas de serviços na área da reparação automóvel.
www.eurocofema.pt É na terrugem (Sintra) que a Equiauto, empresa especialista em equipamentos de lavagem, centraliza todos os seus serviços (sede, armazém e centro de formação), embora esteja comercialmente presente em todo o país e também em Angola. As formações técnicas são dadas sempre que se verifiquem atualizações ou novos modelos. Possui uma equipa técnica com 12 pessoas, enquanto comerciais são apenas quatro, podendo os clientes recorrer ao call center pelo 219 678 230, ou através do site que tem loja online. As marcas comercializadas são sete: WashTec,
Pontos fortes da empresa: Qualidade nos produtos; Qualidade nos serviços; Implantação no mercado.
GILLCAR NORTE A empresa de Ermesinde deu início à sua atividade em 1980. É na sede que funciona também o armazém e o centro de formação técnica para os seus clientes (cerca de 300 clientes ativos). A Eurocofema comercializa todo o tipo de equipamentos para oficinais de automóveis e casas de pneus, trabalhando
Site n/d Especialista no ramo da repintura auto, a Gillcar Norte desenvolve a sua atividade desde 1973, no âmbito da repintura auto. Com sede e armazém na Estrada Interior da Circunvalação no Porto, a empresa possui ainda um armazém em Sacavém e um centro de formação técnica em Canelas (Vila Nova de Gaia), no qual
10
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
IBEREQUIPE www.iberequipe.com
vendido pela Intermaco em 2011 foi o Diagnóstico Tecnotest Reflex 4130. A presença em feiras da especialidade foi um dos principais investimentos da empresa em 2011.
Pontos fortes da empresa: desenvolve trimestralmente cursos de formação técnica. Presente comercialmente em todo o país, a Gillcar Norte tem uma equipa de seis comerciais e dois técnicos, disponibilizando ainda apoio através do call center 226 162 679. Representa 10 marcas de equipamentos e produtos para a repintura, com destaque para a Vefim, Walther Pilot, Sunmight e Unic, que são exclusivas, embora a Sata, Infarr, MB Autoattrezature, Rupes, Carcos e Glisso também sejam importante na atividade da empresa. O equipamento mais vendido foram as pistolas de pintura em 2011, numa empresa que tem cerca de 550 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: Produto / equipamentos / consumíveis; Gama alargada de equipamentos; Assistência.
GONÇALTEAM
Fundada em 2003, a Iberequipe aposta forte na comercialização de soluções de diagnóstico e possui a sua sede, armazém e centro de formação nas instalações da Zona Industrial de Palhais no Barreiro. Realiza cursos de formação com periodicidade bimensal, operando geograficamente em todo o país. Com uma equipa de três comerciais e dois técnicos, a Iberequipe dispõe também de um call center com o número de telefone 212 940 793. AVL, Autologic e Autocom são representações exclusivas desta empresa de diagnóstico, que dispõe ainda dos equipamentos da Fronuis. Equipamento de Diagnóstico Multimarca, Equipamento de Diagnóstico para especialistas, e Aparelhos de Controlo de Emissões, foram os equipamentos mais vendidos em 2011 pela Iberequipe, empresa que investiu fortemente na consultoria técnica na área de diagnóstico automóvel, dando um suporte efetivo aos seus clientes.
www.goncalteam.pt
Pontos fortes da empresa: Empresa especializada no fornecimento de equipamentos de diagnóstico automóvel e controlo de emissões; Formação na área de diagnóstico automóvel; Suporte técnico na área de diagnóstico automóvel.
INTERMACO www.intermaco.pt A Gonçalteam, fundada em 2005, tem a sua sede e armazém, bem como a sua sala de formação, localizada em Paio Pires. A empresa está presente comercialmente em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas, dispondo de uma equipa de sete comerciais e quatro técnicos, podendo aceder-se ao call center através de um telefone dedicado (912 191 487). São diversos os equipamentos comercializados pela Gonçalteam (10 marcas), com destaque para a representação exclusiva e muito recentemente M&B Engineering. Para além desta marca, a empresa disponibiliza produtos da ATH, Ravaglioli, Omcn, Cascos Haweka, Ingerssolrand e Fini. O tipo de equipamento mais vendido em 2011 foi a máquina para equilibrar e desmontar pneus, mas também elevadores de tesoura e de duas colunas, bem como compressores. Para além da nova representação de equipamentos (M&B) a Gonçalteam investiu muito na formação de formadores, sendo a formação uma das grandes apostas da empresa, para os seus mais de 1000 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: Competência; Profissionalismo; Dedicação.
A experiência técnica e comercial de longos anos no sector; A escolha criteriosa de equipamentos de qualidade, que garantam a satisfação total do cliente; A confiança dos clientes.
cursos técnicos para os seus clientes. Em Portugal trabalham duas pessoas, um comercial e um técnico, sendo apoiados por um call center que está disponível pelo número 0043 902 104 739. A Launch comercializa apenas os produtos de marca própria, tendo-se destacado em termos de vendas em 2011 o equipamento de diagnóstico X431 Diagun. A empresa vai continuar a apostar forte em feiras e nas traduções como forma de estar mais próximo do cliente. Em Portugal a Launch tem 64 cliente ativos.
KRAUTLI PORTUGAL
Pontos fortes da empresa:
www.krautli.pt
Preço/qualidade; Proximidade com o cliente; Apoio técnico.
LEIRILIS, S.A. www.leirilis.com
A Krautli, empresa presente no Aftermarket com peças e equipamentos, existe em Portugal desde 1990 tendo em Santa Iria de Azóia (Lisboa) a sua sede, armazém e centro de formação. Estando presente comercialmente em todo o país, a Krautli desenvolve muita formação de acordo com as necessidades dos clientes (que são mais de 1.100), dispondo de uma equipa técnica com duas pessoas (comerciais são cinco) que disponibilizam ainda aos clientes um call center com apoio técnico (219 535 631). Ao nível dos equipamentos, a Krautli disponibiliza sete marcas (Delphi, VDO, ISC, Midtronics, Electro-Mem, Actia, Synkra), sendo que algumas delas em exclusivo (VDO, Electro-Mem, ISC e Synkra). O tipo de equipamento mais vendido em 2011 pela empresa foram os carregadores de bateria Electro-Mem. Em termos de investimentos destaque para lançamento do projeto Delphi Service Centre com a venda de um equipamento de Diagnóstico Delphi.
Pontos fortes da empresa: Com sede em Vila Nova de Gaia, a Intermaco possui o armazém e o centro de formação técnica em Albergaria a Velha. Esta experiente empresa do ramo dos equipamentos para oficinas, realiza periodicamente formação sempre em função das necessidades dos clientes. Trabalhando em todo o território português, a Intermaco dinamiza as suas vendas com uma equipa de dez comerciais, tendo ainda ao seu dispor uma equipa técnica de cinco pessoas. O apoio técnico pode ser obtido através do call center pelo número 0034 937 338 674. Da lista de 19 marcas que comercializa, destacam-se os equipamentos da SPX/ Tecnotest, Robinair, Hanatech, AutoBoss, Jaltest, Carbon-Zapp, Sirio, Moviltest, Tracerline, entre outros. Refira-se que as marcas SPX/Tecnotest, Hanatech, Carbon-Zapp, Moviltest e Tracerline são trabalhadas em exclusivo pela empresa em Portugal. O equipamento mais
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
Qualidade nas marcas representadas; Suporte técnico e formação; Credibilidade e confiança nas relações.
LAUNCH IBERICA
A empresa de Leiria tem crescido bastante na área dos equipamentos oficinais. O exemplo disso foi o investimento feito numa escola de formação, com 240m2 de área (80m2 de área de formação teórica e 160m2 de área de formação prática). Nascida em 1986, esta empresa trabalha preferencialmente os mercados do norte e centro de Portugal, tendo seis comerciais e um técnico para responder aos seus clientes, podendo o apoio ser dado pelo call center 244 850 083. No total da sua atividade a empresa comercializa 52 marcas distintas com destaque para a Bosch, tendo a representação exclusiva Sacorge, Sonic e Westa. O tipo de equipamento mais vendido em 2011 pela Leirilis foi o equipamento de diagnóstico, linhas de pré-inspeção e máquinas de ar condicionado. A empresa tem cerca de 900 clientes ativos, tendo desenvolvido parcerias com a Bosch.
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos equipamentos; Apoio técnico; Preço.
LUSILECTRA www.lusilectra.pt
www.launchiberica.com Com sede e Armazém em Barcelona, Espanha, a Launch Ibérica é uma empresa fundada em 1992, que se dedica ao fabrico, distribuição e comercialização de equipamentos para oficinas. A empresa possui sete filiais em Espanha e Portugal, tendo o seu centro de formação em Barcelona, onde realiza trimestralmente
Especialista em equipamentos para oficinas auto e centros de inspeção técnica, a Lusilectra tem todos os seus serviços (sede, armazém e centro técnico) concentrados nas instalações do Porto. Desenvolvendo formação em função do tema e das solicitações do mercado, a Lusilectra está presente comercialmente
Solução Global
Equipamentos
12
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
em todo o país, dispondo de uma equipa de quatro comerciais e doze técnicos, que têm ainda o apoio de um call center para os clientes pelo número 226 198 754. Com um extenso portfolio de 26 marcas o destaque vai para a ATH, Blackhawk, Beissbarth, Herkules, IRT, Jonnesway, MAD, MAHA, Midtronics, Nussbaum, Romess, Saima, Stertil-Koni e TEM. O tipo de equipamento mais vendido em 2011 pela Lusilectra aos seus clientes foram os elevadores. Com 1.115 clientes ativos, a Lusilectra tem vindo a desenvolver uma série de parcerias com diversos organismos e entidades, tais como, a ACAP, ANIVAP, ARAN, CEPRA e ISEP.
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos equipamentos; Apoio técnico; Diversidade da gama.
MGES www.mgequipamentos.com
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
(Famalicão) e centro de formação técnica em Antas (Famalicão), a Mota & Pimenta realiza em média 12 cursos de formação profissional por ano para todos os seus clientes em Portugal Continental e Ilhas. Dispondo de uma equipa de sete comerciais e dois técnicos, a Mota & Pimenta tem uma linha de apoio técnico disponível pelo número 917 891 502. Comercializando um total de 12 marcas, o destaque de vendas em 2011, em termos de equipamentos, foi para as pistolas de pintura Optima, as máquinas de lavar pistolas Jet Clean e as máquinas de enchimento de sprays. O principal investimento em 2011 foi feito na ampliação das infraestruturas do armazém, o que permitiu à empresa melhorar a logística para os seus 483 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: Serviço ao Cliente; Qualidade de produto; Assistência técnica.
NEDERMAN www.nederman.pt
A MGES é uma empresa de Carcavelos que iniciou a sua atividade em 1997. Tendo também um armazém em Odivelas, é em Carcavelos que dispõe de um centro de formação técnica, onde realiza diversos cursos sobre equipamentos ao longo do ano. Tendo como área geográfica de vendas Portugal Continental e Ilhas, Angola e ainda Cabo Verde, a MGES dispõe de uma equipa comercial de três pessoas e cinco são os membros da equipa técnica, funcionando ainda call center pelo número 214 528 899. As principais marcas comercializadas pela MGES são a VTEQ, Let, Sírio, Spin, Top Automotive, Tecnotest, Chief, Emanuel, Dimsport, Opto-Plus, Gis, Autodata, Coral e Meclube. Devido à sua especialização em equipamentos para centros de inspeção automóvel, o material mais vendido pela MGES em 2011 foram as Linhas de Inspeção, Elevadores e Auto-Diagnóstico.
Esta empresa de origem sueca (Helsingborg), onde têm aliás o seu centro de formação técnica e o seu armazém central, está representada em Portugal com uma estrutura sediada em Lisboa. Focalizando a sua atividade nas oficinas auto ao nível dos equipamentos de extração de gases (está presente noutros setores também), a Nederman realiza pelo menos duas vezes por ano cursos de formação técnica para todos os seus clientes em Portugal. Com uma equipa de quatro técnicos e quatro comerciais, os clientes podem também obter apoio técnico /comercial através do call center 218 923 440. A Nederman comercializa em exclusivo os produtos da sua marca própria (Nedermann). O equipamento mais vendido em 2011 foram os enroladores de mangueiras e cabos 20&30. O número de clientes ativos supera os 600 (incluindo toda a Indústria).
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos Equipamentos; Resposta técnica / Apoio aos clientes; Diversidade / Flexibilidade das soluções apresentadas.
MOTA & PIMENTA www.motapimenta.com Fundada em 1978, a Mota & Pimenta é uma empresa muito especializada em equipamentos para repintura automóvel. Com sede e armazém em Requião
São 17 as marcas comercializadas pela empresa, nomeadamente a Racpid, Saima, Fiac, Autoimpianti, Infrarr, Herkules, Uno Liner, Allvis, Aspen – Ravaglioli e Beulentechnik, embora o maior destaque vá para as marcas Racpid, Aspen – Ravaglioli, Autoimpianti, Fiac, Infrarr e Saima.
O equipamento mais vendido em 2011 foram as cabinas de pintura, elevadores de duas colunas e compressores de parafuso. A ampliação do armazém foi um dos principais investimentos em 2011 da PC&C que tem mais de 400 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa:
Pontos fortes da empresa: Qualidade; Inovação; Orientação para o cliente.
SARRAIPA www.sarraipa.pt
Competência; Apoio Técnico; Relação Preço/ Qualidade dos Produtos/Serviços.
Pontos fortes da empresa:
ROBERT BOSCH
Qualidade; Ecoeficiência; Fiabilidade.
www.bosch-automotive-pt.com
PC&C www.pcc‐lda.pt O início da atividade da PC&C – Pinto da Costa & Costa, foi no começo do ano 2000, tendo a sua sede em Jesufrei e o armazém em Requião (Perto de Famalicão). Dispondo de um centro de formação técnica na sua sede, a PC&C efetua cursos de formação com um regularidade trimestral. Com vendas em todo o país (incluindo ilhas), a PC&C vende também para os Palop´s, tendo uma equipa técnico/comercial de seis pessoas e uma linha de apoio técnico disponível pelo número 252 993 125.
Presente em todo o país, a Robert Bosch dispõe de uma equipa comercial de sete pessoas, sendo cinco os técnicos, apoiados ainda por uma Hotline técnica através do 808 203 121. Comercializando equipamento Bosch, as vendas em 2011 concentraram-se nos Equipamentos de Diagnóstico KTS, Ar Condicionado e Diesel. Um dos fortes investimentos da empresa foi no Congresso Ibérico Rede Bosch, mas também no lançamento em do equipamento KTS Truck. Destaque para o novo Centro de Desenvolvimento na Inglaterra e para o novo software ESI[tronic]. A Robert Bosch tem como parceiros a Rede Bosch Car Service e a ATEC.
Referência mundial no sector das peças e equipamentos, a Bosch tem as vendas e a escola de formação técnica em Lisboa (com cursos semanais), funcionando o marketing em Madrid e Lisboa simultaneamente.
A Sarraipa é uma histórica empresa que iniciou a sua atividade em 1982. Com sede e armazém em Leiria, é nas mesmas que tem o seu centro de formação, no qual realiza periodicamente (duas vezes ao ano) cursos de formação técnica para os clientes. Com uma equipa de cinco comerciais e oito técnicos, a Sarraipa está presente em Portugal continental e ilhas, podendo ser contatada para o call center através do 244 819 065. Trabalhando com representação exclusiva as marcas Teco, Cascos, Samafe, Termomecanica, Focus,
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
Elettro CF, Del’air e Renner, aquelas que mais se destacam são a Kranzle, Teco, Cascos, Termomeccanica e Tecnomotor. Em 2011 os equipamentos mais vendidos foram elevadores, máquinas de desmontar e equilibrar pneus e as máquinas de alinhamento de direção. A Sarraipa possui atualmente mais de 850 clientes ativos.
SOLECO www.soleco.pt
Pontos fortes da empresa: Estratégia assente na diversificação de produtos; Apoio Técnico/Comercial em todas as áreas e vertentes do negócio nas diferentes regiões do país; Inovação constante em relação aos produtos emergentes no mercado.
SNA EUROPE www.bahco.com Embora seja especializada em ferramentas para o sector automóvel (e para outros sectores), a verdade é que a SNA Europe disponibiliza para o mercado oficinal uma série de pequenos equipamentos. Esta empresa da Junqueira, em Vila do Conde, utiliza o armazém de Espanha e da Holanda para fornecer os seus clientes, disponibilizando também formação em função das necessidades dos mesmos. A empresa possui dois comerciais e o atendimento técnico pode ser feito pelo número 252 650 131. A SNA Europe comercializa as marcas Bahco e Irimo, possuindo mais de 150 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa: Produção própria, na Europa; Qualidade produtos; Rapidez e flexibilidade no serviço numa extensa gama de produtos.
Na área dos equipamentos ambientais, a Soleco desenvolve a sua atividade desde 2007, tendo por base operacional a sua sede e armazém na Maia, onde existe também um centro de formação técnica. Trabalhando geograficamente todo o mercado português, a Soleco dispõe de uma equipa de cinco comerciais e dois técnicos, podendo os clientes recorrer ao call center pelo 229 613 170. Comercializando 15 marcas de equipamentos, a Soleco tem como representações exclusivas a SRI, Magrini, SME, Teknox, Ultratecno e Cryonomics. Separadores de Hidrocarbonetos, Bases de Retenção, Ecotank’s para óleo usado, Caixas de Baterias, Máquinas Lavar Peças Biológicas e Máquinas Lavar Peças Automáticas, foram os equipamentos mais vendidos pela empresa em 2011. A Soleco tem cerca de 800 clientes ativos.
Pontos fortes da empresa:
JUNHO 2012
empresa do Porto (Perafita), possue atualmente dois armazéns (em Lisboa e Porto) e o centro de formação técnica funciona no Porto, Lisboa, Coimbra, Faro e Funchal, realizando a empresa trimestralmente cursos de formação. Presente em todo o território nacional (continente e ilhas), o Stand Asla tem uma equipa de sete comerciais e sete técnicos, prestando o apoio técnico presencialmente nas instalações de cada cliente e telefonicamente através do Call Center disponível no número 220 917 050, apenas para os clientes previamente registados. O Stand Asla comercializa cinco marcas de equipamentos (CTR, Texa, Magneti Marelli, Carbon Zapp e Waeco), destacando-se a Texa e as duas representações exclusivas: CTR e Magneti Marelli. Por isso, é natural que o tipo de equipamento mais vendido pelo Stand Asla em 2011 tenha sido os equipamentos de diagnóstico. Foram vários os investimentos da empresa em 2011, nomeadamente nas Redes Oficinais, implicando um esforço significativo (logística e financeiramente) - trata-se de um dos pilares centrais da atuação da empresa (com formação, informação, call-center técnico e imagem) - e na Reestruturação do site de encomendas on-line, essencial para o decorrer da atividade. Prestar um melhor serviço passa por facilitar e agilizar o processo de compra, o que só é possível disponibilizando uma ferramenta on-line totalmente renovada e muito mais completa e intuitiva. De referir também a abertura de plataforma logística e técnica em Lisboa e a recente parceria, ao nível da formação técnica, com o CEPRA, proporcionando formação referente à obrigatoriedade de certificação dos técnicos que intervenham em sistemas de AC, que contenham gases com efeito de estufa.
Pontos fortes da empresa: Experiência de vários anos de atividade e conhecimento profundo das necessidades do mercado e de cada um dos clientes; Formação e Serviço técnicos qualificados, com colaboradores experientes, prestando assistência quer presencial, quer telefónica; Gama de produtos alargada e procura constante de novas linhas de produto, capazes de responder a necessidades emergentes.
TEIXEIRA & CHORADO www.teixeiraechorado.pt
Qualidade dos equipamentos e Produtos; Prazos de entrega muito reduzidos; Assistência Técnica.
STAND ASLA http://encomendas.stand-asla.pt Fundada em 1954, o Stand Asla tem larga experiência e know-how no seu setor de atividade. A
Empresa histórica do sector dos equipamentos a Teixeira & Chorado iniciou a sua atividade em 1989. Com sede, armazém e centro de
13
formação em Penafiel, a empresa dispõe também de um centro técnico na zona do Carregado. Em qualquer dos centros técnicos organiza cursos bimestralmente ou em função das necessidades dos clientes. Uma equipa comercial de 10 pessoas e nove técnicos dão resposta aos clientes no continente, Madeira e Açores, sendo que o suporte telefónico está disponível através do call center 255 710 150. A Teixeira & Chorado tem um portfolio de 15 marcas, onde se destacam as representações exclusivas, Hofmann, GS Boxer, Rema Tip Top, Compac e Everlift. Os equipamentos mais vendidos pela empresa em 2011 foram o Elevador de duas colunas Everlift, Máquina de equilibrar rodas Hofmann Geodyna 6900 e Máquina de desmontar pneus Hofmann Monty 3300. Com cerca de 1340 clientes ativos em 2011, a principal aposta da empresa tem sido na formação técnica interna.
Pontos fortes da empresa: Qualidade dos Produtos; Assistência Técnica; Formação.
TRW www.trwaftermarket.com
A TRW Automotive Portugal iniciou a sua atividade em 1931. Atualmente encontrase no Centro Empresarial de Talaíde em São Domingos de Rana, onde tem a sua sede, armazém, e centro de formação, sendo daí que coordena toda a sua presença no território de Portugal Continental e Ilhas. Trabalhando com uma equipa comercial e técnica, a TRW pode também ser contatada através do seu cal center 214 228 311. Para além da sua forte presença no mercado das peças, a TRW marca presença no mercado de equipamentos de diagnóstico com Easychek, uma ferramenta de serviço electrónica de intervenção manual, com um vasto leque de funções. Totalmente portátil, pode ler e eliminar códigos de avaria e efetuar intervenções no local. Permite as intervenções nos principais sistemas como: travão de estacionamento, ABS, climatização, restauro dos intervalos das revisões, reparação das válvulas dos pneus TPMS, sistemas de airbag e pré-tensores, calibração do sensor de ângulo de direção. Também comercializa equipamentos das marcas Delphi e Hartridge.
Pontos fortes da empresa: Serviço; Qualidade; Oferta global.
14
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
EMPRESA
MORADA
CÓDIGO POSTAL
A.S. CETRUS
Lugar de Queimados - Santiago D’Antas - Apartado 427
4764-901 V.N. Famalicão
ACRAMAQ - COMERC.DE EQUIP. P/ INDÚSTRIA, LDA.
Praceta de Beja, Lt. 30, Lj. A Esq.
ALTARODA, LDA.
Rua Central do Bairro, Pav. 77
4584-909 Paredes
APR PROFISSIONAL
Rua 25 de Abril, 13 - Sub-Cave
2625 - 468 Forte da Casa
2755-274 Alcabideche
ATLAS COPCO
Avenida do Forte, 3
AUTODIAG UNIPESSOAL, LDA.
Rua do Fagundo, 9
2790-073 Carnaxide
AUTOTEC
Avenida Leite de Vasconselos, 3 e 5 - Alfragide Norte
BENITEX
Rua da Charneca de Cima, Armazém G - RAL
BERNER
Av. Amália Rodrigues, 3510
BOLAS MÁQUINAS E FERRAMENTOS DE QUALIDADE, S. A.
Zona Industrial Almeirim Norte, Rua B, Lote 8/10/12
BOMBÓLEO - TIERRATECH
R.Sebastião e Silva, 28
BRAY MARTINS
Rua General Gomes de Freire, 148
2910-517 Setúbal
CARSISTEMA, S. A.
Ribeira de Eiras - Adémia
3020-326 Coimbra
2430-078 Albergaria - Marinha Grande 2610 - 100 Amadora 2710 – 446 Sintra 2785-738 - S. Domingos de Rana 7000-171 Évora 2745-838 Massamá
CELIBER PORTUGAL, LDA.
Vila Amélia, lt 327 - Pavilhão L - Quinta do Anjo
CENTROCAR - INGERSOLL-RAND
Rua Vilar do Senhor, 461
4455 - 213 Lavra Matosinhos
COMETIL
Rua de Amesterdão, 4 - Parque Ind. do Arneiro
2660-456 S. Julião do Tojal
COPRIAL
Avenida General Humberto Delgado 9-A
CORCET, LDA.
Zona Ind., 2 - Lote 10 - Apart. 95
COSTA & GARCIA, S. A.
Rua do Cadavão, 801- Vilar do Paraiso
4406-953 Vila Nova Gaia
COTEQ, LDA.
Rua de Mazagão, 78
4705-074 Aveleda - Braga
DIAGNOSCAR, LDA. - COM. DE EQUIP. DE DIAG. AUTO
Estrada Casal Coelho, 10 - Amial
DOMETIC PORTUGAL
Rua dos Navegantes Bloco 3-1º A - Beloura Business Center
DOMINGOS & MORGADO 2, LDA.
Via Central de Milheirós, 360
ECODEPUR
Avenida 21 de Junho, n.º 103 -Zona Industrial da Chã
ECO-PARTNER, S. A.
Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro - Quinta dos Estrangeiros. Rua C, Armazém BL
EINHELL PORTUGAL
Rua das Aldeias, 225 - Apartado 2100 -Arcozelo
4410 - 459 Vila Nova de Gaia
EQUIASSISTE
Rua do Lameiro, 559 - Oliveira do Douro
4430 - 444 Vila Nova de Gaia
EQUIAUTO
R. Rosa do Lomeiro, 29 - Pavilhão 10 - Parque Ind. de Armés
EQUIPBAND
Vale de Vaz
EQUIPRO
Estrada Lugar de Além, Lote 5
EUROCOFEMA
Rua das Laranjeiras, 80/82
FAFEACESS
Loteamento de Cavadas, 64
FERBASA
Rua Estado Índia 11 - Sacavém
FERROL 2, S. A.
Quinta de Santo António, Lote 4 - Apartado 185
FORCH PORTUGAL
Rua Quinta de Cabanas, 17 - São Vicente
FORTUNA
Rua da Boavista,Apartado 344 - Zona da Feiteira
GARSER
Rua Cadavão 2087, Vilar do Paraíso
GILLCAR, S. A.
Estrada Interior da Circunvalação, 11965
GONÇALTEAM, LDA.
Rua Quinta das Rosas, 19 - Armazém: Wharehouse - Zona Ind. Casal do Marco
2950-805 Palmela
2560-272 Torres Vedras 4560-709 Penafiel
2565-641 Torres Vedras 2710-297 Sintra 4475-330 Milheirós-Maia 2435-087 Caxarias 2665-602 Venda do Pinheiro
2715-771 Sintra 3350 - 110 Vila Nova de Poiares 1685-503 Caneças 4445 - 491 Ermesinde 4820-588 Quinchães - Fafe 2685-051 Sacavém 2419 - 903 Leiria 4700-004 Braga 4416 - 884 Grijó - Vila de Nova Gaia 4405-799 Vila Nova de Gaia 4200-154 Porto 2840-131 Paio Pires
GRUPO IBERO
R. Dr. Jorge da Fonseca Jorge, 1151
4415-946 Vila Nova de Gaia
GUTMANN MESSTECHNIK
Praceta António Correia de Carvalho, 40
4400-022 Vila Nova de Gaia
HÉLDER MÁQUINAS & FERRAMENTAS, LDA.
Z.Ind Casal Cego, Fracção A/B, Apt.491
2401-975 Leiria
HVC-IMP.EXPORT.SERVIÇOS EQUIPAMENTOS AUTO, S. A.
R.J Hoão Pinto Ribeiro, 101 A e B
1800-233 Lisboa
IBEREQUIPE, LDA.
R. João Lino, Lt 1 Letra O - Zona Ind. de Palhais
2830-222 Barreiro
INTERMACO, LDA.
Arruamento E - Zona Industrial - Apartado 88
3850-909 Albergaria a Velha
J. MARRAZES, LDA.
Rua do Banagás, 121 - Fontanelas
JOAO A.M. SANTOS/JAM SANTOS
Rua Ind. Comércio Lt 11 - Grijó
4415-551 Vila Nova de Gaia
JP TOOLS
Rua Particular Honório Tavares Costa, 60 A
4430-169 Vila Nova de Gaia
KRAUTLI PORTUGAL
Horta dos Barcelos, Lt 2
2695-390 Sta. Iria da Azóia
LAFEC-EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LDA.
R Sub-Estação 96, Bustelo
LAUNCH IBERICA S. L.
c/ Templer Guidó, 45
LEIRILIS, S. A.
R. dos Camponeses, 159 - Casal do Cego, Covinhas
LUSILECTRA, S. A.
Rua Engº Ferreira Dias, nº 953/993
MAQUI PNEUS
Praceta Quinta Vinha Casa 7 -Loja A - Casal do Marco
2705 - 590 São João das Lampas
4585-603 Recarei 08184 Barcelona-Espanha 2415-315 Marinheiro 4100-247 Porto 2840-013 Aldeia de Paio Pires
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SUPLEMENTO EQUIPAMENTOS OFICINAIS
EMPRESA
MORADA
MG - EQUIPAMENTOS & SERVIÇOS AUTO, LDA.
Av.S.Miguel, Edif. Arcadas S. Miguel, 249 - Atelier 20
MGM
Rua do Agro, 150 - Serzedo
MONTENEGRO FERNANDES
Rua Alexandre Braga, 106
MOTA & PIMENTA, LDA.
Parque Industrial de Fages, Lt. 4
JUNHO 2012
CÓDIGO POSTAL 2775-750 Carcavelos 4410 - 089 Vila Nova de Gaia 4000 - 049 Porto 4470-464 Requião-V.N. Famalicão
MOTIVARTÉCNICA - KAESER COMPRESSORES
Rua dos Correios, 164 - Apartado 77
MR. PNEU
Zona Industrial da Varziela - Lote 11 - Mindelo Vila do Conde
NEDERMAN IBÉRICA, S. A.
Alameda dos Oceanos, Lt 3.15.02 - Loja A
1990-197 Lisboa
NEOPARTS
Av. Infante D. Henrique, lt 35
1800-218 Lisboa
PC&C
Rua da Indústria, 214 - Zona Industrial de Jesufrei
RECIQUIP
Rua João Abel Manta, 17 - 4º Direito
ROBERT BOSCH, S. A.
Av. Infante D, Henrique, Lt 2/3 E
1800-220 Lisboa
RODRIBENCH
Rua das Pedreiras, 4 - Babieiro
2615 - 642 Calhandriz
ROTOPORT
R. da Cerâmica - Broegas
RUBBER VULK
Zona Ind. OLIVEIRA Frades Lt. 21
RUBETE - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, S. A.
Lugar da Igreja - Ap. 53 - Vilar do Paraiso
RUPES - CARLOS DE OLIVEIRA, LDA.
Rua Rodrigo Reinel, 6-B
SARRAIPA
Rua das Flores, Carreira D’Agua - Zona Industrial da Barosa
SNA EuUROPE [INDUSTRIES] S. A.
Rua Profº. Maria Júlia Mesquita Ramos, Apartado 15
15
4796-908 Vila das Aves 4485 - 631 Mindelo - Vila do Conde
4470 - 160 Vila Nova de Gaia 2670 - 526 Loures
2870-502 Montijo 3680-133 Oliveira de Frades 4406-901 V.N. Gaia 1400-320 Lisboa 2400 - 016 Leiria 4481-254 Vila do Conde
SOLECO
Rua Francisco de Almeida, 80 - Fracção 5
4476 - 908 - Maia
STAND ASLA, S. A.
Rua do Progresso, 330
4455-530 Perafita 2050-422 Vale do Paraíso
STATUSGRAU, LDA
R. Nova do Rossio, 33
TECNIVERCA, LDA.
Estrada Municipal 1022 - RN 339 - Pinhal da Areia
TEIXEIRA & CHORADO, S. A.
Rua Tenente Valadim - Apartado 71
TRIPLEMAQUI, LDA.
Sines Tecnopolo - ZI Ligeira II, Lote 122 A
TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL, LDA.
Centro Empresarial de Talaide-Estrada Octávio Pato
2860-302 Moita 4560-532 Penafiel 7520 - 309 Sines 2785-601 São Domingos de Rana PUB
4 Vision retoma 4000€ As963 TI retoma 750€
NOVO AXONE 4
UM DIAGNÓSTICO NUNCA ANTES VISTO
Em cada período histórico e em cada sector, nascem produtos tão avançados que marcam o início de uma nova época. O AXONE 4 revoluciona o mundo do diagnóstico, impondo-se perante todos os instrumentos actuais com a mesma força que um smartphone ou um simples telemóvel. O AXONE 4 é um concentrado de quantidade e qualidade tecnológica nunca antes vista.
TEXA IBERICA DIAGNOSIS, S.A. Can Mascaró - C/ Llevant, 2 08756 - La Palma de Cervelló - Barcelona Tel.: +34 936 535 099 Fax: +34 936 535 083 www.texaiberica.com info@texaiberica.com
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
ENTREVISTA ISMAEL CARMENA LEÓN, DIRETOR GERAL HELLA
JUNHO 2012
41
“NÃO SOMOS APENAS
UMA EMPRESA DE ILUMINAÇÃO”
|| A Hella entra diretamente em Portugal, abrindo uma delegação que vai ser gerida por Frederico Abecasis, uma cara bem conhecida do mercado de iluminação automóvel em Portugal. A partir de agora, a marca vai apostar também nas gamas de eletricidade, eletrónica e térmica
C
om um conhecimento bastante razoável do mercado português, Ismael Carmena, director-geral de Portugal e Espanha da Hella, diz que vai manter o foco na linha de iluminação da marca. Mas pretende também que o mercado passe a conhecer a restante gama, onde se inclui eletricidade, eletrónica e térmica. O preço é uma questão sensível a que a marca não vai ser alheia. A formação também não. A Hella espera até criar uma rede com oficinas de topo onde estas consomem o máximo da gama de produtos e recebem formação técnica pela marca. São estes os predicados com que o fabricante alemão vai entrar no país, tentando concorrer com a ajuda de alguns distribuidores que tem estado a seleccionar até ao momento. Mas a consolidação da gama de iluminação continua a ser prioridade para a empresa centenária.
Mas dentro das linhas globais da Hella, há duas que não serão vocês a distribuir: a Hella Gutmann (equipamentos de diagnóstico) e a Sonne (repintura). Confirma? Na Hella Gutmann, temos uma equipa no Porto. Em Espanha, estamos diretamente. Em Portugal, decidimos que se vai manter manter independente. No futuro, veremos. A Sonne está a ser trabalhada através de uma distribuição seletiva. Decidimos avançar com um parceiro no início deste ano e vamos ver como se vai desenvolver. Mas não creio que cheguemos a ter mais do que dois ou três distribuidores.
Que prioridades tem para a Hella no nosso país? Primeiro, consolidar a distribuição da gama de iluminação. Desenvolver novas linhas de negócio, com a distribuição atual e a que chega da Hella Behr Services. Por fim, onde todos estes distribuidores não conseguirem chegar em todas estas linhas de produto, trabalhar com a nova distribuição.
O que significa o mercado português para a Hella? É um mercado muito importante. Não temos uma presença muito significativa noutras linhas além da iluminação. Temos uma linha de produto muito interessante que ainda não foi desenvolvida em toda a sua extensão e penetração de mercado nas oficinas.
Como pensa chegar às oficinas? Do que ouvimos dos nossos distribuidores, concluímos que desconhecem que somos um fornecedor global. Temos que chegar às oficinas através de formação técnica e atividades do distribuidor junto da oficina. Também vamos apostar numa logística de proximidade. Quem sabe se não teremos um armazém em Portugal.
Que outros produtos são esses que não foram desenvolvidos? Além da iluminação, temos a eletricidade, a eletrónica (onde somos muito fortes em OEM) e a térmica (com Behr Hella Service). Nesta última, vamos absorver a rede comercial a partir de 1 de Junho. Na eletricidade, temos um catálogo muito grande, onde se incluem relés e buzinas. É uma linha importantíssima a nível europeu e, em Portugal, temos uma presença marginal. Baterias ou escovas são exemplos de produtos que temos que desenvolver. Não somos apenas uma empresa de iluminação.
|| FICHA TÉCNICA Hella Sede: Av. D. João II, Lote 1.06.2.5B Gerente Sucursal Portugal: Frederico Abecasis Telefone: 211212175 Fax: 211212100 E-mail: f.abecasis@hella.com Internet: www.hella.pt
|| Ismael Carmena León, director-geral Espanha e Portugal da Hella
FREDERICO ABECASIS, O GERENTE PARA PORTUGAL Frederico Abecasis é o gerente da sucursal da Hella em Portugal. Com uma vasta experiência no mercado de iluminação, terá a seu cargo um mercado com um conhecimento reduzido do que a marca tem para oferecer.
Vão ser sensíveis à questão do preço? Sim, pensamos que a questão do preço é que tem que ser competitivo. Mas esse não é o único factor em Portugal. Há um conjunto de fatores que também são importantes e esse é apenas um deles. Vamos oferecer um produto de qualidade a um preço competitivo.
Quanto a formação, já têm alguma ações concretas planeadas? Sim, queremos aplicar um conceito que se chama Serviço Associado Hella. Trata-se de uma rede de formação e de ligação comercial, mas que não é abandeiramento. Queremos que as oficinas portuguesas mais bem preparadas trabalhem diretamente linhas de produto Hella, através do nosso apoio.
42
ENTREVISTA ARMINDO ROMÃO, GERENTE AUTO DELTA
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
MOMENTO
IMPORTANTE
|| A Auto Delta atravessa um importante período da sua história. Uma das razões para tal é a comemoração dos 35 anos da empresa de Leiria, que é uma das referências do Aftermarket, não só na zona centro de Portugal, mas em todo o país
|| Os 35 anos à frente da Auto Delta, permitem a Armindo Romão um conhecimento muito grande do aftermarket em Portugal
“A
comemoração destes 35 anos é o coroar de uma história de sucesso, construída ano após ano com muito esforço, mas sempre um passo de cada vez”. Quem disse esta frase foi Armindo Romão, o histórico gerente da Auto Delta, com quem falamos nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS.
Quais são os valores da Auto Delta?
Quais são os dois ou três principais marcos importantes da história da empresa?
Como é que atualmente se pode caracterizar o negócio da Auto Delta?
Em primeiro lugar, a abertura em 1977, sem qualquer apoio, apenas com (muito) esforço e ambição por parte dos fundadores, Armindo Romão e Catarina Luisa. Em seguida, a construção em 1995 das actuais instalações, com o propósito de melhor responder às crescentes exigências do mercado. Por fim, a abertura em 2011 da sucursal em Castelo Branco, sendo que esta marcou o início do programa de expansão que temos em curso.
A Auto Delta sempre se regeu por cumprir com rigor todos os objectivos a que se propôs, tendo como finalidade alcançar cada vez mais uma posição de destaque no mercado nacional, sem nunca abdicar de uma política de lealdade para com os seus parceiros (clientes e fornecedores).
O negócio de importação e revenda da Auto Delta reveste-se de características muito próprias devido à crescente agressividade verificada no mercado – é precisamente para contrapor esta concorrência que a Auto Delta tem optado por uma linha diferente, por forma a se afirmar como uma alternativa sólida e credível, com larga experiência no setor.
O que é que pretende dizer aos clientes no momento em que faz 35 anos?
O nosso muito obrigado aos atuais e antigos clientes por terem contribuído, de diferentes formas, para o nosso crescimento enquanto indivíduos e empresa - esperamos que o continuem a fazer por muitos anos!
Como é que a Auto Delta olha para o futuro da sua atividade? Perspetivando a abertura de novas instalações (com maior capacidade física), estamos cientes de que o futuro será a continuação do nosso trabalho.
Que novidades estão previstas a curto e médio prazo? A atual conjuntura económica do país não permite grandes alterações no curto prazo mas continuaremos o nosso caminho passo a passo, como é nosso apanágio.
Como imagina a Auto Delta daqui a 35 anos? Certamente os fundadores já não estarão
ao serviço da mesma, contudo, e tendo como seguidores os filhos (que abraçaram a empresa com dedicação e vontade de continuar o trabalho iniciado pelos pais), espero que os próximos 35 anos sejam de crescimento sustentado, tendo como base a excelente equipa de profissionais que a Auto Delta gradualmente tem especializado, pois os mesmo são uma garantia de segurança para os parceiros e de sucesso para a empresa.
|| FICHA TÉCNICA Auto Delta Lda. Sede: Rua das Fontainhas, nr.77 Andrinos - Apartado 776 2416-905 Leiria - Portugal Gerente: Armindo Romão Telefone: 244 830 070 Fax: 244 813 047 E-mail: geral@autodelta.pt Internet: www.autodelta.pt
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
EMPRESA MF PINTO
JUNHO 2012
43
LARGA OFERTA
EM TURBOS
|| Com uma incessante busca pelos melhores preços para as marcas representadas, a MF Pinto apresenta-se com uma oferta que vai de acordo com o que os seus clientes pedem: uma alternativa viável para a substituição de um turbo
|| Jorge Costa Pinto, o sócio-gerente da MF Pinto. Turbos com garantia de preços acessíveis é o seu ponto forte
MARCAS REPRESENTADAS PELA MF PINTO - Bosch - Delphi - Zexel - Denso - Firad - Star - Melett
A
MF Pinto é uma empresa de importação, exportação e distribuição de turbos e injecção diesel. Com muitas marcas no seu portfolio (ver caixa), garante que é já a segunda empresa a vender turbos no país. Mas a sua ambição vai mais longe. Como prova a presença na próxima edição da Automechanika, a empresa quer marcar presença noutros territórios. Mas, para já, Portugal é o seu mercado mais importante. As marcas da MF Pinto são distribuídas para todo o país. Com algum esforço comercial até ao momento, a empresa aposta nas casas de peças para fazer chegar os seus produtos às oficinas. Mas também vende diretamente à oficina, se for contactado por uma de uma zona onde a cobertura seja insuficiente. E a sua oferta é vasta. Não só a empresa aposta em marcas reconhecidas, como também representa directamente outras cujo argumento é o preço. “Passo muito do meu tempo a viajar”, explica Jorge Costa Pinto. A origem dos turbos vendidos pela MF Pinto é todo o mundo. Se ele sabe que existe um fornecedor em qualquer região e pode haver aí uma
oportunidade, vai correr atrás dela. Mesmo que sejam de marcas já representadas em Portugal da forma tradicional, o administrador procura sempre onde as pode encontrar mais baratas. Ele sabe que o preço é importante. Mas também que o turbo é uma peça frágil. A qualidade de construção pode ser tudo. A entrada da Melett, distribuída pela MF Pinto, é um desses exemplos. Por uma questão estratégica, algumas marcas deixaram de fabricar as peças de substituição para os turbos de geometria variável, como os “core”, as ventoinhas, etc… Durante muito tempo, não existiu alternativa. A Melett, que nasce em 2000, começa a preencher esse vazio entre o partir um turbo e ter que colocar um novo, fornecendo peças de substituição. Este é o maior negócio que a MF Pinto tem. Há turbos em que a diferença de preço é um terço. Quando o cliente final parte um turbo, em vez de ter que mandar colocar um novo pode entregar o que já tem para reparação. Aqui o que é feito é a substituição do core. É a peça mais importante, disponível na gama Melett. No entanto, é preciso tomar em consideração que embora estes “core” já
venham equilibrados de fábrica, a substituição tem que ser feita num reparador autorizado. Há também a parte de produção de turbos recondicionados. “Não consideramos como uma reparação a colocação de um “core” novo”, diz Costa Pinto. “É um recondicionado no sentido em que aproveita duas tampas, mas o resto é tudo novo. O que interessa, as turbinas e os compressores, isso é novo”. Só desta forma é que se garante que o novo turbo se encontra em condições, já que são conhecidos muitos casos de “core” estalado que continua a deixar passar o óleo. Uma oficina que queira um novo turbo, só tem que telefonar e a MF Pinto terá a peça em stock. Mas a KTS, que pertence ao grupo Kawasaki, e que tem aplicações para os carros japoneses também faz parte do lote de marcas de qualidade da empresa, distribuição exclusiva para Portugal e Angola. A marca tem a particularidade de ser uma marca de turbos na linha dos turbos mais caros, como o Toyota. “Já distribuímos esta há oito anos e sabemos, por isso, que é um produto de qualidade”, diz Costa Pinto. E nesta procura dos fornecedores mais
- Garrett - IHI - KTS - Mitsubishi - Schwitzer - Holset
baratos, acontecem situações inesperadas. Jorge Costa Pinto diz que já lhe aconteceu vender para um país turbos mais baratos do que os da marca do próprio representante nessa região. É por isso que este vai ser o ano da exportação. Espanha, França, Itália, Turquia e Azerbeijão são alguns dos países para onde a empresa já vende. De 2010 para 2011, a empresa dobrou o volume de exportações. Neste momento são já 30% do volume total de facturação. E vai continuar, acredita Jorge Costa Pinto. Esta primeira presença na Automechanika será mais um passo.
|| FICHA TÉCNICA MF Pinto Sede: Sintra Business Park Zona Industrial da Abrunheira Ed. 5 Armazém D 2710-089 Sintra Sócio-gerente: Jorge Costa Pinto Telefone: 214251740 Fax: 214251749 E-mail: Jorge.costa@mfpinto.com Internet: www.mfpinto.com
44
EMPRESA DETAIL SPOT
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
UMA QUESTÃO
DE DETALHE
|| Uma simples lavagem automóvel está longe de deixar o carro parecido como novo. Existe quem aposte tudo no detalhe automóvel como um conceito de negócio e até de vida. Conheça um pouco mais da Detail Spot
MARCAS COMERCIALIZADAS
P
ara se perceber um pouco como apareceu a Detail Spot, bem como aquilo que a empresa faz, é necessário percorrer um pouco a infância de Pedro Gomes. Como qualquer criança, também ele brincava com carrinhos. A única diferença é que os carrinhos de Pedro Gomes estavam sempre impecáveis. Não era obsessão, era apenas uma forma diferente de estimar os brinquedos. Hoje, já adulto, Pedro Gomes profissionalizou essa sua paixão. Tudo começou em 2006, embora de forma amadora, e apenas para amigos, fazendo alguns trabalhos de detalhe automóvel, mas depressa começaram a aparecer clientes e, em 2009, decidiu mesmo abrir uma empresa, a Detail Spot. Assim que começou a ser conhecida, os contactos não se fizeram tardar, pelo que para além do trabalho de detalhe automóvel, a empresa começou também a comercializar produtos relacionados com esta área, para quem pretendia fazer o trabalho de “detalhe” em casa. Começou por trabalhar e vender os produtos da Einszett e da Sonax, mas depois de pesquisar, começou a importar uma série de outras marcas fortemente alinhadas no conceito de detalhe automóvel. “Cerca de 60% das nossas vendas de produtos são para detailers amadores, maioritariamente clientes do norte de Portugal, que são conhecedores e que valorizam a utilização deste tipo de produtos. Os restantes são clientes finais que gostam de tratar do seu próprio
automóvel”, refere Pedro Gomes, gerente da Detail Spot. Assim, a gama de produtos e de marcas (algumas com representação exclusiva para Portugal) que a Detail Spot disponibiliza ao mercado é muito vasta, ao ponto de a empresa ter aberto mesmo uma loja ao público (há cerca de 8 meses), para os comercializar diretamente. Porém, através do site da empresa, na loja online, está disponível para encomenda toda essa gama de marcas e produtos, fazendo a Detail Spot a entrega em 24 horas. Não existe nada num automóvel, sejam as ópticas, as cavas da roda, os pneus, o compartimento motor, a chapa, a manete das velocidades, o teto (forro), as jantes, etc, etc, que a Detail Spot não tenha um produto específico para efetuar o tratamento, recuperação ou limpeza dessas superfícies.
“Detailer” profissional Mais do que a profissão em si, para Pedro Gomes, que se intitula com um “detailer” profissional, o que o move na sua atividade é o gozo e prazer pelo detalhe automóvel. Alguns minutos de conversa são suficientes para se perceber que estamos na presença de alguém fortemente conhecedor daquilo que faz, com a vantagem de não querer apenas o conhecimento para si. É por isso, que sempre que tem tempo, desenvolve workshop´s (teóricos, mas essencialmente práticos) sobre esta temática do detalhe automóvel, que por sinal são sempre muito concorridos.
Mas o que será então o detalhe automóvel? A definição parece óbvia, mas a prática demonstra que é uma atividade minuciosa, que a diferencia claramente das tradicionais lavagens profissionais ou “banhos” de pintura, assim como do smart-repair. Em primeiro lugar porque trabalhar um carro neste conceito de “Car Detail” pode demorar 2, 3 ou 4 dias (só exterior). “Posso dizer que o que fazemos são cuidados avançados na chapa do automóvel. Mas o detalhe automóvel não é só no exterior, é também no interior do automóvel”, refere Pedro Gomes, que faz intervenções em diversos carros que podem ter um custo mínimo de 200 / 300 Euros. Para além do gosto pelo detalhe e da qualidade dos produtos que utiliza, Pedro Gomes tem ainda alguns equipamentos específicos, como o PTG (que mede a altura do verniz num painel, que lhe permite avaliar a pintura) ou os focos de halogéneo (que simula a incidência do sol na chapa), que lhe permitem saber exatamente o tipo de intervenção a fazer e controlar a qualidade do mesmo. “Vamos ao mais ínfimo pormenor da pintura. É isso que nos diferencia de outro tipo de trabalhos do género”, argumenta Pedro Gomes. O gerente da Detail Spot tem ainda um sonho que passa por promover “o detalhe automóvel em Portugal. É um conceito muito desenvolvido nos Estados Unidos, que quero implementar no nosso país, onde existe pouca informação e conhecimento, mas que tem um grande potencial”.
1Z/Einszett 303 Products 3M Auto Finesse Autoglym Carlack Chemical Guys Collinite Ctek Detail Spot DuraGloss EZ Detail Gtechniq Lake Country Lexol Magic Line by Detail Spot Meguiars Menzerna Mothers Optimum Pinnacle Poorboys Sonax Stoner Valet Pro Wolfgang Wolf´s Chemicals
|| FICHA TÉCNICA Detail Spot Sede: Est.Marquês de Pombal Nº66 Traseiras loja direita 2635-302 Rio de Mouro Gerente: Pedro Gomes Telefone: 210 367 886 Fax: n.d. E-mail: geral@detailspot.com Internet: www.detailspot.com
MOTOR | CHASSIS | SERVIĂ&#x2021;O
90 YEARS OF PARTNERSHIP
CONCEITOS QUE VISAM O FUTURO: OS NOSSOS PROGRAMAS DE FORMAĂ&#x2021;Ă&#x192;O.
O FUTURO ACOMPANHA-NOS HĂ 90 ANOS. Como especialistas de sistemas para motores e chassis, vimos desenvolvendo hĂĄ 90 anos soluçþes da crescente variedade de modelos de veĂculos, estas soluçþes incluem programas de formação
! " Mais informaçþes em www.ruville.de
46
EMPRESA MTGV, COMPONENTES AUTO
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
AO LADO DO CLIENTE
|| A recente inauguração de novas instalações, permite que a MTGV possa potenciar um pouco mais o seu negócio e crescer junto de novos clientes, apostando numa cada vez maior proximidade com o cliente
|| A logística é um dos pontos fortes da MTGV, que recentemente mudou de instalações
A
pesar de ter apenas cinco anos como empresa, a MTGV é detentora, através dos seus recursos humanos, de uma experiência de quase 25 anos no sector das peças para automóvel. No início do ano, a empresa mudou para novas instalações, com outra localização (a dois quilómetros das anteriores), mas acima de tudo com outras condições que permitem fidelizar os quase 150 clientes ativos, potenciar a presença junto de novas oficinas e, como explica, Gabriel Rocha, responsável operacional pelo negócio da MTGV, “apostar cada vez mais no cliente de balcão, pois é aquele que permite estabilizar a tesouraria. A nossa aposta, com a mudança de instalações, foi dar outras condições ao público que nos visita diretamente. Outra realidade, é o profissional póslaboral, que na generalidade são bons profissionais e que são corretos nos pagamentos”.
Com mais de 700 m2 de área coberta nestas novas instalações, contra os 300 m2 das anteriores, a empresa consegue agora ter uma organização operacional substancialmente diferente e assim melhorar os processos internamente, o que se traduz num melhor serviço ao cliente, com uma equipa que continua a ser de sete pessoas, das quais três estão em permanência no serviço de balcão. “É também importante que internamente existam boas condições de trabalho, como as que temos agora, pois isso também influencia na qualidade do trabalho que podemos prestar ao nosso cliente”, refere Gabriel Rocha. Muito importante para a atividade da MTGV é o serviço logístico. Em permanência na “rua” estão duas carrinhas, num vai e vem constante entre a empresa e as oficinas, e sempre que existem urgências uma terceira carrinha entra em ação. “Temos cada vez mais de apostar neste
serviço. Se nós não entregarmos… outros o irão fazer. O mercado está assim e é desta forma que temos de servir os clientes” reconhece Gabriel Rocha. A MTGV tem estado muito atenta ao mercado no que diz respeito à evolução dos produtos e dos preços. Diz o seu responsável que “existe um setor do mercado que pede claramente preço. Temos feito um grande esforço para que a qualidade não desça, de modo a evitar problemas não só para nós, como para toda a cadeia. Com a crise”, assegura Gabriel Rocha, “alguns clientes já preferem colocar melhor material, evitando ter problemas e mais dias de trabalho”. Quase 90% do stock da MTGV é material de mecânica e de desgaste, estando a empresa na expetativa de poder evoluir na área do material elétrico, tendo em conta a experiência na área de um dos recursos humanos, fazendo ainda algum serviço de chapa em parceria com os fornecedores.
Apesar da crise a MTGV registou um crescimento das vendas em 2011, mas a realidade para 2012, no entender de Gabriel Rocha poderá ser um pouco diferente. “Queríamos manter as vendas e até achamos que a redução das vendas de carros novos pode ser benéfico para a nossa atividade”, diz o mesmo responsável, acrescentando que “teremos que fazer uma grande esforço para atingir os nossos objetivos”.
|| FICHA TÉCNICA MTGV, Componentes Auto Sede: Rua Alexandre de Sá Pinto nº 280 Gondezende 3885 - 435 Esmoriz Gerentes: Tiago Rocha e Vasco Rocha Telefone: 256 785 280/1/2 Fax: 256 785 287 E-mail: mtgvgeral@gmail.com Internet: www.mtgv.pt
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
EMPRESA GESTGLASS
JUNHO 2012
47
NECESSIDADE
DE MERCADO
|| A GestGlass é uma empresa que se dedica à importação de vidro para automóveis em Portugal. Com sede em Braga, esta empresa está a dar os seus primeiros passos, mas a ambição é ser uma referência no sector
|| Através do portal da Gestglass pode ser consultado o stock de vidros e fazer encomendas online, que serão entregues num prazo de 24 horas em todo o país. Para tal basta aceder a www.gestglass.com
N
ascida por força de uma oportunidade de negócio, a GestGlass é uma empresa que tem como objeto social a importação, comercialização e distribuição de vidro automóvel em Portugal. Tendo como sócios algumas pessoas que estão ligadas a outras empresas também do negócio do vidro e com experiência nesse ramo, a GestGlass veio acrescentar valor à cadeia de negócio associada à rede Newcar. “A GestGlass está no mercado para fazer a distribuição generalizada de vidro por todos os operadores, embora o enfoque inicial tenha sido em função das necessidades específicas dos centros Newcar”, começa por referir Rui Costa, sócio-gerente da GestGlass, explicando que “o nosso objetivo é trabalhar com operadores de vidro independentes, casas de peças e outros operadores que estejam neste negócio da montagem do vidro”. Numa primeira fase estão apenas disponíveis os pára-brisas, embora o plano de negócio a breve prazo contemple também outro tipo de vidros (laterais e óculos traseiros), que a GestGlass vai passar a ter também em stock. Porém, para além do vidro, esta empresa de distribuição coloca ao dispor dos seus clientes outro tipo
de produtos, como frisos, colas, e uma gama de outros consumíveis e acessórios que estão diretamente relacionados com o dia-a-dia de qualquer retalhista de vidro. “O nosso objetivo fundamental é adequarmo-nos o mais possível às necessidades dos clientes. Por isso, não é só importante ter stock, vender ou ter preço competitivo. Existe um conjunto de necessidades agregadas, que passam por questões logísticas que nos permitem estar o mais próximo possível das necessidades dos nossos clientes”, revela Rui Costa. Dessa forma foram feitos diversos acordos com operadores logísticos, que permite que a GestGlass já possa fornecer muito rapidamente o vidro a qualquer cliente em qualquer ponto do país. “Estamos a trabalhar muito para melhorar continuamente esse processo, mas atualmente qualquer pedido feito até às 17horas está a ser entregue ao cliente no dia seguinte”, assegurar o responsável da GestGlass. Sendo uma empresa relativamente recente (legalmente tem menos de um ano e em termos operacionais começou a trabalhar em Novembro de 2011), existem já projetos de crescimento, que passam por triplicar a
área de armazenamento (nas instalações atuais e/ou noutras instalações). “Com o stock atual, já conseguimos dar resposta a 75% das necessidades em termos de vidro, isto é, dos 200 tipos vidros mais vendidos em Portugal a GestGlass tem em stock praticamente todos”, afirma Rui Costa, explicando que “o momento agora é de trabalhar os outros 25%, que estão para além das 350 referências de pára-brisas que podemos disponibilizar a qualquer momento”. As fontes de abastecimento da GestGlass são as próprias fábricas de vidro automóvel, quer na Europa quer na Ásia. “A nossa estratégia é trabalhar com fábricas de vidro que também abasteçam o primeiro equipamento”, explica Rui Costa, assegurando que “dessa forma temos a certeza que são fábricas que nos garantem material certificado e com bons níveis de qualidade”. Desta forma a GestGlass tem como estratégia comercial, para além de um serviço de acordo com as necessidades dos clientes, apostar na relação preço / qualidade, isto é, oferecer produtos certificados a preços que sejam competitivos no mercado. “O nosso preço varia sempre em função do vidro que vendemos. Diferentes vidros de diferentes
fornecedores para uma mesma aplicação, na GestGlass têm preços distintos e isso diferencia-nos da concorrência”, refere Rui Costa. Uma das razões que leva a empresa a ter preços competitivos é também a sua reduzida estrutura. Um dos exemplos é a aposta que a GestGlass fez nas novas tecnologias desde o seu início. Assim, através do portal www.gestglass.com o cliente pode aceder ao stock e fazer encomendas online, conseguindo-se dessa forma operacionalizar todo o processo, facilitando a gestão e a logística interna, “sendo também uma forma de comunicar diretamente com o cliente”, conclui Rui Costa.
|| FICHA TÉCNICA GestGlass Sede: Rua da Quintã, Lote 5 Parque Ind. do Feital - Frossos 4700-154 Braga Sócio - Gerente: Rui Costa Telefone: 253 624 046 Fax: 253 203 729 E-mail: rui.costa@gestglass.com Internet: www.gestglass.com
48
EMPRESA BESA
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
MUDANÇA DE IMAGEM
|| Nome, logo, embalagens. Tudo isto é novo na mudança de imagem corporativa que a agora BESA, antiga Bernardo Ecenarro, levou a cabo. As novidades não ficam por aqui: a nova sede e unidade de produção já está a ser construída
A
Bernardo Ecenarro renovou a sua imagem e passou a chamar-se BESA. O fabricante espanhol de tintas para repintura automóvel inicia assim uma nova etapa na sua imagem de marca, que já conta com 49 anos de existência. Além do nome, o logótipo da empresa também foi modificado, tal como as embalagens de tintas da marca e a página de internet. Foi a evolução que a empresa teve ao longo deste tempo que ditou esta alteração. “Decorreu praticamente meio século desde a nossa fundação, um período durante o qual a empresa cresceu notavelmente”, disse ao JORNAL DAS OFICINAS Ernesto Ecenarro, Diretor Comercial e CEO da empresa. “Essa evolução faz com que adotemos a nova imagem corporativa e que nos passemos a designar BESA, as iniciais de Bernardo Ecenarro”, disse este responsável. Nas embalagens, foram alteradas as cores e os ícones gráficos. “O packaging contará com cores e matrizes elegantes e sólidas, dotando cada família de produtos de uma identidade própria. Entendemos que o design é um elemento principal do nossos trabalho diário e acreditamos que é algo que se pode sentir também nas nossas embalagens”, refere Ernesto Ecenarro.
Desta forma, a BESA desenhou ícones visuais que ajudam o utilizador na diferenciação de cada área de negócio. Além do nome de cada produto e família, o aspecto gráfico e colorido de cada embalagem torna-se mais fácil de reconhecer.
“Queremos que os clientes reconheçam logo o nossos produtos e a área de negócio a que se dirigem, para tornar tudo mais fácil e automático”, diz Ernesto Ecenarro. O site da empresa na internet também foi totalmente renovado, com um design de acordo com a nova identidade da empresa.
Trata-se de um portal muito intuitivo, no qual o utilizador consegue encontrar de forma direta e simples toda a informação que seja do seu interesse, nomeadamente fichas técnicas de produtos e informação sobre cursos de formação técnica. Os clientes contam com uma área de acesso privado, onde podem descarregar a informação relativa aos produtos adquiridos, assim como ter acesso a novas ferramentas que facilitam o seu trabalho
Nova fábrica
|| Nas embalagens, foram alterados os ícones gráficos, que ajudam o utilizador na diferenciação de cada área de negócio, tornando-se mais fácil reconhecer os produtos
Mas a BESA terá mais novidades no futuro. Em outubro de 2011, começou a trabalhar naquela que será a sua nova sede, com mais de 100 mil metros quadrados de superfície. Aí ficará a unidade de produção, os escritórios, o centro de formação e os laboratórios, bem como o armazém de produto acabado. Esta nova fábrica terá uma capacidade de produção acima do dobro da que existe atualmente. O sistema de automatização será também muito mais avançado do que o atual. “Vamos continuar com a nossa estratégia de internacionalização, bem como com o nosso negócio de inovação, para continuar a oferecer aos clientes os serviços que nos pedem. Vamos manter a
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
EMPRESA BESA
49
nossa linha de investigação, com a qual desenvolvemos produtos inovadores antes que o próprio mercado os peça”, diz Ernesto Ecenarro. A internacionalização da BESA começou em 1993, para Portugal e França. Hoje em dia, a empresa está presente em cinco continentes e mais de 40 países de todo o mundo. As exportações são atualmente 42% das vendas totais, tendência que o fabricante espera que se mantenha. “A empresa não é imune à crise, mas conseguimos aumentar o nosso volume de vendas. Na BESA, estamos convencidos da importância de estar perto dos clientes, conhecê-los e desenvolver produtos à sua medida”, conclui Ernesto Ecenarro. Os departamentos comercial e de inovação estão em contacto permanente com os clientes, para encontrar soluções de conjunto e oferecer os melhores produtos e serviços. A BESA tem ainda uma grande flexibilidade de serviço, e facilidades para formação e produção.
NOVO LOGÓTIPO Através de estudos e análises que duraram muitos meses, a BESA chegou a uma imagem mais adequada aos tempos atuais e à própria dimensão da empresa. As mudanças no logótipo mantêm o símbolo do pinheiro, o elemento gráfico principal que acompanhou a marca durante todo este tempo e que representa a terra, as raízes, a paisagem e o carácter das pessoas que trabalham na empresa. A nova imagem da BESA começou a ser visível desde o passado mês de maio, com o lançamento das novas embalagens já com o atual logótipo, assim como o novo site, que agora se apresenta também renovado, tornando a pesquisa de informação sobre produtos mais intuitiva, fácil e rápida. No novo site da BESA os clientes encontram uma área dedicada a serviços e produtos onde podem, de uma forma rápida e fácil, fazer download de informação técnica e características da vasta gama de produtos disponíveis.
JUNHO 2012
|| FICHA TÉCNICA Bernardo Ecenarro
|| ”Foi a evolução que a empresa teve ao longo de 48 anos de existência que
Sede: Pol. Ind. San Lorenzo s/n 20870 Elgoibar – Gipuzkoa Director-geral: Ernesto Ecenarro Telefone: 0034 943 742 800 Fax: 0034 943 740 603 E-mail: urki@bernardoecenarro.com Internet: www.bernardoecenarro.com
ditou esta mudança de imagem”, refere Ernesto Ecenarro, CEO da BESA PUB
50
EMPRESA VISITA FÁBRICA DE VELAS DE IGNIÇÃO
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
KRAUTLI LEVA CLIENTES BERU A FRANÇA || Uma das maiores unidades de produção de velas de ignição da Beru recebeu, em Abril, uma comitiva de 24 retalhistas nacionais. Foi uma oportunidade única de ver como se fabrica esta peça
|| Os 24 clientes que estiveram na fábrica de velas da Beru são os de maior dimensão nestas peças, dentro da Krautli, que distribui a marca para Portugal. “O balanço final é positivo, as pessoas gostaram de toda a viagem”, diz Carlos Silva
||A diversidade de produtos numa fábrica deste tipo é enorme. Acabam-se 1.164 produtos diferentes, dos quais 809 são velas prontas a montar
A
Krautli levou 24 clientes à fábrica de velas de ignição da BorgWagner, que detém a marca Beru, em Chazelles sur Lyon (França). A viagem, que decorreu de 26 a 28 de Abril, contou com a presença de retalhistas de norte a sul do país, mostrando a boa forma como a marca está implantada em Portugal. “O nosso objetivo era levar os melhores clientes de velas de ignição da Beru à fábrica onde esses produtos são feitos”, disse Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli. Os profissionais que estiveram presentes são os clientes de maior dimensão destas peças. Na fábrica, os profissionais puderam ver como são feitas as velas da Beru, desde a preparação dos materiais até ao embalamento e stockagem destes componentes. Particularmente interessante foi ver como é feito o corpo de cerâmica destas peças, bem como a nova tecnologia de soldagem em platina.
A unidade de produção de Chazelles sur Lyon tem 65 mil metros quadrados de área total e 17 mil para fabrico. Em 2011, foram feitos 46 milhões de velas e outros componentes. Os clientes da fábrica têm diferentes origens. A marca Beru recebe cerca de 37% do total da produção. O segundo destino mais importante é a exportação para outras marcas de reposição, com 27% das velas feitas. Logo a seguir, vem a indústria de componentes, com 12%, e os fornecedores dos construtores de automóveis, com 11%. O mercado independente de França consome 8% do que é produzido nesta fábrica e os construtores automóveis adquirem diretamente 5% do total das produção. A diversidade de produtos numa fábrica deste tipo é enorme. A partir de 62 tipos de matéria-prima diferentes, são acabados 1.164 produtos diferentes, dos quais 809 são velas prontas a montar. Para isso, são
utilizados 2.052 componentes. Entre eles, 496 invólucros de níquel platinado, 793 isoladores completos, 185 terminais, 386 isoladores e 192 eléctrodos. Além deste momento profissional, a viagem serviu ainda para estabelecer laços de amizade e contactos comerciais. Os retalhistas trocaram experiências sobre os seus negócios e falaram, entre eles, sobre o estado do mercado de peças de reposição neste momento. A Krautli diz que poderá haver mais visitas a esta fábrica. “O balanço final é positivo, as pessoas gostaram de toda a viagem”, diz Carlos Silva. As vendas de velas Beru na Krautli estão de boa saúde. “Este ano está melhor que o ano passado”, diz o diretor de vendas. Embora a visita tenha sido a uma fábrica de velas de ignição (para motores a gasolina), são as velas de incandescência (para motores diesel) que representam a maior quota de vendas da Beru no mercado nacional.
O fato do número de carros que consomem gasóleo ser maior que os de gasolina é apenas parte da explicação. É que a marca tem maior penetração junto dos construtores de automóveis com as velas de incandescência do que com as de ignição. E isso reflete-se nas vendas no mercado de reposição, o que indica que os consumidores apostam nas mesmas marcas que equipam de origem. É o caso da Beru, que fabrica para os construtores autómoveis.
|| FICHA TÉCNICA Krautli Portugal Sede: R. Horta de Barcelos, 17-19 2691-002 Sta. Iria da Azóia Dir. Vendas e Marketing: Carlos Silva Telefone: 219535626 Fax: 219535601 E-mail: c.silva@krautli.pt Internet: www.krautli.pt
%-(+ - *. '-%-#,*. '-. + +.'#. ,#.&%+ +( ," .+$)#+.!-.&'!,.. '-.%-(+ -.!- ,)*.!,.&%+ +( , -)&,".. *&,.*) ) )$+.#-( ,%-*.. - $),* -.*+&)* + ,.&,&+(.!,*.*-'*.$()- &-*". ,% '-. ,$
#-%-$-.)**,.+,.-*$,( -%. ". . $)(". .,%) ) +(" . -#.&'!,. '#+..$+) +.+ '("
0 .'" -%0 0 .%-$&#"./ 0 -* '-# ,/ .0 &, &,'- 0 )(0!((0! 0 0 ',/ %,-0 .#/. 0 ) 0( )0 (0 0 ./ 0 %, &,'- 0 ) 0( !0) ) +++*/ * " +++* /$*/ * .$
52
CONHECER SISTEMAS AVANÇADOS DE DISTRIBUIÇÃO
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
PERFEIÇÃO OU MORTE || Para continuar a sobreviver, o velho motor de combustão teve que desenvolver as suas tecnologias até ao limite, para assegurar a gestão de recursos, a protecção do ambiente e a sustentabilidade que o momento actual exige
Q
uando hoje vemos motores com elevado rendimento específico, baixos consumos e nível de emissões tendencialmente inferior, sem prejuízo da facilidade de condução e sem penalização de custos excessiva, compreendemos efectivamente o que se avançou na tecnologia do motor de combustão. Uma das limitações básicas do ciclo Otto ou do ciclo Diesel é o movimento alternativo dos êmbolos dentro dos respectivos cilindros, que implica duas subidas e duas descidas do êmbolo, para um único tempo útil, em que é gerada energia de facto, através da combustão. Isso cria a necessidade de uma sequência de ciclos de funcionamento do motor tão rápida quanto possível, porque a potência e o binário que o motor pode disponibilizar dependem do seu regime, ou seja, do número de combustões por unidade de tempo. Uma das formas de resolver a questão seria aumentar o número de cilindros, mas isso tem limitações de custo e também acarreta as suas ineficiências, designadamente quanto ao peso total do motor e ao nível global de atrito das peças móveis. Então, o esforço de desenvolvimento tecnológico centrou-se no motor de quatro cilindros, que consegue assegurar duas combustões em cada rotação da cambota, a mais equilibrada solução em termos de custos
Isso significa que o motor afinado de uma maneira funciona melhor a um regime do que a outro. Tal como sucede no ponto da ignição ou da injecção, a distribuição também terá pois que obedecer a avanços e atrasos em relação ao PMS, para responder às modificações de regime do motor. Isso conduz-nos ao conceito de variação de fase, essencial para a sobrevivência dos motores de combustão, especialmente no ciclo Otto (gasolina), nos quais o binário e a potência se revelam a regimes superiores.
Folga das válvulas.
e de facilidade de utilização do motor aplicado a automóveis. Ultrapassado este patamar, a segunda grande limitação do motor de combustão consiste nos fluxos de ar de admissão e de gases de escape, que obedecem às leis da resistência e da eficiência aerodinâmicas. O objectivo é transformar uma sequência de ciclos de funcionamento, em que a câmara de combustão tem que fechar e abrir muitas vezes por segundo (60 vezes, para um regime médio de 3.600 rpm), num fluxo contínuo de gases, tirando partido da inércia inerente a essas colunas gasosas. Isso implica no entanto uma
movimentação frenética dos componentes da distribuição, designadamente das válvulas e respectivos impulsores, que encontra limites na massa e no momento de inércia desses componentes. Contudo, esse ainda não é o problema principal. Efectivamente, para cada faixa de regimes (baixos, intermédios e altos) existe um ponto óptimo de cruzamento de válvulas, isto é, o momento em que uma válvula de admissão ou de escape abre e a outra fecha. É esse cruzamento das válvulas que assegura a “respiração” do motor, mas esse ponto óptimo não é o mesmo a baixa rotação ou a alta rotação.
O disco de afinação (a) é colocado sobre o copo de impulsor, sem fixação. - A espessura do disco corresponde à folga da válvula. 1 - Ranhura de elevação (p/ desmontar) 2 - Disco de afinação 3 - Copo do impulsor
Fig.
A
Fig.
01
Comando directo da válvula com impulsor mecânico é a solução mais simples, mais económica e mais eficiente.
Fig.
B
O disco de afinação é colocado na parte interior do copo do impulsor, sobre o pé
da válvula. - A espessura do disco corresponde à folga da válvula (a). - A leveza do impulsor reduz o esforço da mola da válvula e o atrito com a mesma. 1 - Ranhura de elevação (p/ desmontar) 4 - Fundo do copo do impulsor e a folga (b) criada pelo disco de afinação da válvula 5 – Copo do impulsor 6 - Disco de afinação
Outro problema grave dos sistemas de distribuição clássicos do motor de combustão era a folga das válvulas. A folga das válvulas tem que existir a frio, com as válvulas fechadas porque o metal das peças da distribuição dilata-se com o calor normal de funcionamento do motor e a cabeça das válvulas iria colidir com a coroa do êmbolo, caso não houvesse folga. Além disso, os materiais dos diversos componentes do motor têm coeficientes de dilatação diferentes, o que ainda complica um pouco mais esta situação. Como se isso não bastasse, as válvulas desgastam-se e a sua especificação dimensional modifica-se. No entanto, se a folga exceder um certo limite especificado pelo construtor, as peças da distribuição começam a bater umas nas outras e a sofrer um desgaste acelerado,
Neste impulsor, a afinação da folga da válvula corresponde à espessura do ressalto (a) existente no fundo do copo do impulsor. 7 - Copo do impulsor. Fundo do copo do impulsor
Fig.
C
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
Fig.
02
CONHECER SISTEMAS AVANÇADOS DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema de distribuição OHV de um motor em V com a árvore de cames colocada ao centro das duas bancadas de cilindros. Cada válvula tem três elementos de impulsão: impulsor hidráulico, vareta impulsora e balanceiro.
podendo inclusivamente partir-se. Além do mais, sem uma vedação correcta da câmara de combustão, não é possível pensar em optimização da combustão e ainda menos em eficiência energética e em controlo das emissões. Isso implicava que a folga tinha que se manter dentro dos limites especificados, requerendo afinações periódicas e extraordinárias, sempre que o funcionamento do motor denotasse problemas. De facto, com a folga muito reduzida, a válvula abre antes do tempo ideal e fecha depois do ponto óptimo. Isto leva a que o tempo em que a válvula está encostada à cabeça do motor se encurte, impedindo-a de transferir o calor para a sede. No caso da válvula de escape isso é dramático, devido às elevadas temperaturas a que
Fig.
03
JUNHO 2012
Sistema de distribuição OHC com a árvore de cames colocada na cabeça do motor. As válvulas são acionadas diretamente pelos balanceiros e estes pelos ressaltos excêntricos da árvore de cames.
está sujeita, causando a sua deterioração e mesmo a ruptura. Outro problema da ausência de folga é a possibilidade da válvula não fechar completamente a quente. Isso provoca o retorno dos gases de escape no momento da admissão, alterando completamente os padrões de combustão, com prejuízo do rendimento do motor e das emissões. Além disso, as solicitações mecânicas na válvula são muito elevadas. Se, pelo contrário, a folga for excessiva, o tempo de abertura da válvula é menor e a sua elevação também mais reduzida, limitando a entrada da mistura na câmara de combustão. O motor perde rendimento, aumentam as emissões e a válvula sofre solicitações mecânicas intoleráveis. Por outro lado, o desgaste das peças fazia
alterar essa folga, sendo um verdadeiro quebra-cabeças mantê-las afinadas. Felizmente, ou não, nessa altura não havia analisadores de gases de escape e os preços dos combustíveis eram francamente acessíveis, dispensando contas à economia. No último quarto do século 20, no entanto, os primeiros choques petrolíferos vieram mostrar a verdadeira realidade dos combustíveis e a necessidade de controlo dos consumos e das emissões, objectivo incompatível com folgas de válvulas e outras ineficiências “crónicas” do motor de combustão. Apesar de tudo, o problema era relativamente simples de resolver, pois bastava encontrar um mecanismo que permitisse eliminar a folga das válvulas e ao mesmo tempo compensar as dilatações
53
das peças e o seu desgaste. Bastava para isso introduzir um elemento elástico entre a árvore de cames ou balanceiro e o pé da válvula. A distribuição passava a funcionar sempre justa, sem qualquer tipo de folga, o que tornava o funcionamento do motor mais eficiente, especialmente ao nível da combustão. Além disso, as peças da distribuição eram menos solicitadas mecanicamente e a sua vida útil e fiabilidade poderiam ser claramente aumentadas. Mesmo assim, as facilidades acabam aqui, porque o tal elemento elástico não podia ser borracha ou um polímero qualquer, porque estaria transformado em fragmentos após alguns minutos de funcionamento do motor. Também não podia ser uma mola de aço, porque isso faria muito ruído e além disso atrasaria o tempo de resposta entre a árvore de cames e a haste da válvula, que tem que ser instantâneo. Teria que ser uma espécie de amortecedor muito especial, capaz de manter a folga das válvulas e compensar todos os factores de variação dessa folga.
Impulsores hidráulicos A resposta para o problema da folga das válvulas até já existia, porque os primeiros sistemas hidráulicos de compensação da folga das válvulas surgiram ainda antes da 2ª Grande Guerra e foram patenteados nos EUA. No entanto, só com a expansão industrial do pós guerra a sua utilização começou a ser generalizada. No início dos PUB
54
CONHECER SISTEMAS AVANÇADOS DE DISTRIBUIÇÃO
JUNHO 2012
anos 60 já cerca de 80% dos veículos ligeiros de passageiros tinham um desses sistemas hidráulicos de compensação da folga das válvulas. A verdadeira expansão desse sistema viria a acontecer a partir da década de 70, com fabricantes de componentes, como a RUVILLE, a assumirem o desenvolvimento técnico e a produção em grande escala desses sistemas. No início dos anos noventa, a utilização de impulsores hidráulicos era já generalizada nos principais pólos de produção automóvel (Europa, EUA e Japão). As principais vantagens dos impulsores hidráulicos podem ser resumidas assim: - Funcionamento do motor mais eficiente - Menor consumo e menos emissões de escape - Motores mais silenciosos - Grande fiabilidade - Rentabilidade (sem afinações) - Maior rendimento do motor - Melhor funcionamento do motor a regimes elevados - Adaptáveis a todos os tipos de distribuições
- Impedir que se gerem forças parasitas no sistema e que possa haver perdas de contacto entre as peças de todo o trem de válvulas.
Fig.
Sistema de distribuição DOHC, onde as válvulas de escape são acionadas diretamente por uma árvore de cames e as de admissão por outra. Ambas estão colocadas na cabeça do motor.
Fig.
Diagrama ilustrativo da evolução dos sistemas de distribuição de válvulas, estando assinalados com um “X” os componentes abandonados em cada passo dessa evolução, respectivamente, a vareta impulsora, o impulsor hidráulico e o balanceiro ou patilha em ponte.
04
Sem estes avanços dos sistemas de distribuição, os resultados da gestão electrónica dos motores e dos sistemas de controlo dos gases de escape teriam sido impossíveis ou teriam demorado muito mais tempo a revelar a sua eficácia.
Tipos de impulsores Abandonado o conceito da afinação manual da folga das válvulas e com o aparecimento dos novos sistemas de árvore de cames à cabeça de impulsão directa da válvula, surgiram também os impulsores mecânicos, uma solução muito mais económica do que os impulsores hidráulicos e adequados a muitos tipos de distribuições (Fig. 1). O accionamento directo da válvula através do impulsor, que recebe o movimento da árvore de cames, caracteriza-se por excelente rigidez e componentes de baixo momento de inércia, o que garante um óptimo comportamento da distribuição a elevados regimes. O contacto dá-se entre o excêntrico e a parte de trás do impulsor de forma cilíndrica. Para evitar o desgaste acelerado, a forma excêntrica da árvores de cames e da superfície de contacto do impulsor são muito ligeiramente enviezadas, o que obriga o impulsor a rodar um pouco a cada impacto, modificando o ponto de contacto das peças. A folga das válvulas é neste sistema de impulsores garantida por um disco metálico (Fig. A), que é substituído a partir de um desgaste especificado. Esse disco pode ser colocado a parte superior do impulsor (Fig. A) ou na parte inferior do mesmo (Fig. B). Outros impulsores têm um fundo de espessura calibrada, para compensar a folga da válvula, sendo substituídos a partir de um certo desgaste (Fig. C). Para satisfazer as necessidades dos vários motores, os discos de compensação da folga das válvulas podem ser fornecidos em várias espessuras e com aço obtido segundo diversos tratamentos térmicos diferentes.
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
05
Sistemas de válvulas O grande problema da construção de motores é como já vimos a exigência de existir um local fechado, a câmara de combustão, onde o combustível se inflama e gera a energia necessária para a propulsão do veículo. No entanto, esse local fechado tem que se abrir, quer para fazer entrar o ar necessário à combustão, quer para deixar sair os gases da combustão. Isso já seria complicado fazer em “câmara lenta”, mas ainda é muito mais a um regime de funcionamento do motor de vários milhares de rotações por minuto. A resposta para esse complexo problema são os sistemas de válvulas, de admissão e escape, que se abrem alternadamente num sincronismo perfeito. Para tal, as válvulas devem satisfazer várias condições muito importantes, como podemos ver de seguida: - Abrir e fechar a um velocidade muito rápida; - Permitir a fácil passagem dos fluxos gasosos através delas;
- Ter uma forma aerodinâmica favorável ao escoamentos dos fluxos (em forma de Y); - Garantir a máxima vedação da posição fechada: - Possuir excelente fiabilidade e estabilidade. Por outro lado, os motores necessitam acelerar e desacelerar, quantas vezes abruptamente, dependendo dos condutores e dos episódios da condução, o que levanta a questão da massa das peças móveis, que deve ser tão pequena quanto possível, para a resistência requerida a solicitações térmicas e mecânicas extremas. Vejamos então as principais exigências das peças de um sistema de distribuição: - Uma estabilidade e fiabilidade muito elevada durante toda a vida útil do motor; - Não apresentar a mínima resistência ao movimento (prisões); - Permitir uma eliminação rápida do calor, especialmente ao nível das válvulas e ainda mais no caso da válvula de escape;
Obviamente, nem sempre os motores recorreram ao mesmo sistema de válvulas. Nos primeiros 50 anos da história do automóvel os motores eram uma evolução muito pouco aperfeiçoada dos motores estacionários em termos de arquitectura interna. As árvores de cames estavam montadas no bloco do motor, onde a lubrificação e a transmissão de movimento a partir da cambota eram mais simples. As primeiras gerações e motores tinham ainda válvulas laterais, as quais eram impulsionadas por varetas ou touches, que transmitiam o impulso da árvore de cames. A “respiração” desses motores era muito deficiente e o seu rendimento e eficiência energética muito baixos. O primeiro sistema de distribuição especificamente desenvolvido para motores de veículos foi o OHV (Overhead Valves), no qual as válvulas eram colocadas na cabeça do motor, por cima dos cilindros, sendo accionadas por touches e balanceiros, uma vez que a árvore de cames ainda se mantinha na parte superior do bloco do motor (Fig. 2). Fraca resposta a regimes elevados e a variações rápidas de regime, muitas peças e peso excessivo tornaram este sistema obsoleto. Ainda sobrevive somente em certos motores de pesados. A grande mudança nas distribuições dos motores de automóveis foi a passagem da árvore de cames para a cabeça do motor, onde logicamente fazia mais falta, pois é lá que estão as válvulas. Menor peso, melhor resposta e facilidade de atingir regimes mais elevados tornaram-se possíveis com os sistemas OHC (Overhead Camshaft). As cabeças do motor podiam ter as válvulas mais largas e o rendimento do motor era melhor. As válvulas paralelas, cujos colectores ficavam do mesmo lado da cabeça do motor, no entanto, tinham os seus dias contados. As cabeças de motor com colectores de admissão e de escape em lados opostos permitiam uma gestão térmica mais adequada e possibilitavam a construção de câmaras de combustão em V ou hemisféricas, cuja forma e posição tornam a circulação dos fluxos gasosos óptima (Fig. 3). Com a chegada dos motores multiválvulas, passaram a ser montadas duas árvores de cames à cabeça (DOHC - Double Overhead Camshaft), pois essa solução permite motores mais compactos e mais leves (Fig. 4). Uma única árvore de cames num motor de 4 cilindros e 16 válvulas teria que possuir 16 excêntricos lado a lado, o que tornaria o motor demasiado longo, para a actual arquitectura de motor transversal à frente, a mais corrente neste momento. Na Fig. 5, podemos observar a sequência da evolução dos diversos sistemas de distribuição por válvulas e as peças que foram “perdendo” ao longo do tempo. Fonte: Ruville
Os nossos pintores são direcionados para relações de longa duração.
Há já 130 anos que orgulhosamente cultivamos uma estreita relação com a repintura automóvel. Os nossos parceiros confiam em nós para soluções técnicas inovadoras, apoio à formação e inteligentes serviços de consultoria. Portanto eles estão perfeitamente equipados para enfrentar qualquer desafio, mesmo os menos convencionais.
Spies Hecker – mais perto de si
DuPont Portugal, SA · Estrada Nacional 249 km 14 Apartado 304 · 2725 Mem Martins · www.spieshecker.pt
56
SERVIÇO AVARIAS NOS TURBOCOMPRESSORES
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
REPARAÇÃO
OU SUBSTITUIÇÃO? || Quando um turbocompressor se avaria é necessário encontrar as causas através de um diagnóstico preciso e formular as soluções para os problemas detectados, de forma a garantir a funcionalidade original do motor
D
evido à sua simplicidade de constituição e de funcionamento, o turbocompressor deveria durar toda a vida útil do motor e/ou do veículo. Na prática, todos os componentes do motor e os que estão na linha de escape em especial, estão sujeitos a certos riscos e podem avariar-se por diversas razões. Como em qualquer outro componente do motor, a reparação só deve ter lugar depois de um diagnóstico adequado das causas da avaria, da análise dos custos de reparação e da garantia de que essa reparação é fiável e repõe as características originais do motor. Uma reparação de custo superior à substituição do turbocompressor avariado por outro novo (ou reconstruído) é à partida inviável. Do mesmo modo, uma substituição apressada, que não resolva as causas e os problemas de fundo que originaram a falha do turbo, também não serve os interesses do cliente, nem os do reparador, para já não falar nos da marca do veículo. Analisando os casos mais típicos de avaria dos turbocompressores, tentaremos neste artigo fazer alguma luz sobre a melhores opções de solução do problema, assim como fornecer informações e conselhos que permitam evitar a repetição da avaria. Obviamente, estes conselhos e informações estão de acordo com as melhores práticas da profissão de reparador e visam garantir o bom estado e a boa condição de todo o motor e do veículo.
1 - PROBLEMAS DE LUBRIFICAÇÃO As avarias de turbocompressores provocadas por lubrificação são das mais frequentes, porque o elevado redime de funcionamento do rotor exige uma lubrificação muito eficaz. Caso se verifique alguma falha de quantidade ou qualidade de lubrificante, as avarias são inevitáveis e imediatas.
Consequências - As turbinas de impulsão e de compressão entram em contacto com as respectivas conchas, devido á deterioração do veio e dos rolamentos, porque as tolerâncias entre as peças são mínimas (Fig.1). - A falta de lubrificação e o maior atrito que provoca no rotor do turbo, aliada a uma pressão baixa dos gases de escape, devido a regimes do motor baixos, origina que a pressão de sobrealimentação seja muito fraca e o motor perde rendimento. - Aparece fumo de escape negro, porque o ar de admissão é insuficiente e a mistura fica demasiado rica.
- As juntas de vedação do turbo ou produtos de vedação inadequados podem impedir a correcta circulação do lubrificante no turbocompressor - Acelerar o motor a frio obriga o turbo a subir de regime sem a adequada lubrificação, danificando os rolamentos e o veio. - Impurezas contidas no óleo, devido à falta de mudança de óleo e filtro nos intervalos recomendados, impedem a normal circulação do lubrificante e entopem os orifícios dos da entrada de óleo para os rolamentos do turbo.
Solução / Prevenção
- Os apoios dos rolamentos e o veio do rotor alteram a sua coloração, devido a altas temperaturas provocadas pelo atrito e pela falta de arrefecimento proporcionado pelo fluxo do lubrificante (Fig. 2/3). A partir de uma certa temperatura, o material das capas dos rolamentos funde-se e fica depositado no veio do rotor (Fig. 4). - Se o turbocompressor funcionar muito tempo sem óleo, o veio dos rolamentos parte-se, devido à alteração do material por carbonização (Fig. 5). - A partir do momento em que as capas de rolamento fica presas ao veio do rotor, os apoios dos rolamentos atingem o ponto de fusão e deterioram-se (Fig. 6). - Se o veio do rotor se imobilizar bruscamente, devido à deterioração dos rolamentos e apoios, há o risco da turbina do compressor se desapertar. Dependendo da energia acumulada, a turbina pode ficar destruída e destruir a respectiva concha onde funciona (Fig. 9). - Devido às condições de funcionamento intoleráveis, o veio do rotor empena-se e parte os apoios dos rolamentos (Fig. 7). - Ao desmontar o turbo, os apoios dos rolamentos estão gripados (Fig. 8). - Os apoios e o veio do rotor apresentam sinais de gripagem e de calamina (Fig. 10). - A deformação dos apoios obriga o veio a oscilar e inutiliza o turbocompressor. - A utilização de um lubrificante de má
qualidade ou deteriorado, bem como desligar o motor quente e com o turbo a alta rotação provoca danos idênticos à falta de lubrificação.
Causas prováveis - O nível do óleo lubrificante sistematicamente baixo no motor impede que este e o turbo sejam devidamente lubrificados e arrefecidos. - A resistência do lubrificante a altas temperaturas não é a indicada ou o óleo está deteriorado e cheio de depósitos. O circuito de lubrificação fica obstruído e impede a correcta circulação do lubrificante. - A paragem do motor a quente pode provocar a carbonização do orifício de entrada do óleo no turbo, impedindo a sua lubrificação. - A viscosidade excessiva do lubrificante impede a correcta circulação deste e ao arrancar o motor demora mais tempo a chegar ao turbo, provocando sobreaquecimentos. Do mesmo modo, se a viscosidade for muito baixa, o índice de lubrificação é insuficiente e o atrito entre as peças aumenta de forma grave. - Se o motor funcionar a biodiesel ou óleo vegetal, o óleo do motor pode alterar-se, perdendo a capacidade lubrificante. A sua viscosidade aumenta e demora mais tempo a chegar ou não chega a certos pontos do turbocompressor.
- Deixar aquecer o motor antes de acelerar a fundo e arrefecer o motor de forma gradual e progressiva antes de o desligar. - Controlar o nível de lubrificante no motor. - Utilizar apenas lubrificantes especificados pelo construtor e efectuar a sua mudança (+filtro especificado ou equivalente) nos intervalos recomendados. - Evitar de preferência efectuar exclusivamente deslocações com o veículo curtas. - Ao montar um turbocompressor novo ou de substituição, utilizar sempre o kit de reparação completo. - Quando o veículo funciona a biodiesel ou óleo vegetal é necessário reduzir os intervalos de mudança do óleo pelo menos para metade.
2 - IMPUREZAS NO ÓLEO LUBRIFICANTE Para evitar danos no turbocompressor, o lubrificante do motor tem que estar sempre em bom estado e à temperatura e viscosidade recomendadas. Devido aos elevados regimes de funcionamento do turbo, a mínima impureza risca as superfícies de contacto dos rolamentos e abre caminho a anomalias mais graves. Além do lubrificante ser de boa qualidade e possuir os aditivos recomendados, o normal funcionamento do motor gera lamas e cinzas, água, resíduos de combustão, combustível e aparas metálicas, entre outros detritos, que apenas podem ser eliminados com a mudança do óleo e a montagem de um filtro novo nos intervalos de manutenção recomendados pelo construtor.
Consequências - Um dos resultados provocados pelo desgaste originado pelas impurezas do lubrificante é o desgaste excessivo dos segmentos o veio do rotor, provocando
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SERVIĂ&#x2021;O AVARIAS NOS TURBOCOMPRESSORES
perdas de Ăłleo para as turbinas. AlĂŠm de aumentar o consumo de Ăłleo, esta situação provoca fumos de escape, se a fuga ocorrer na turbina impulsora e a poluição de todos os componentes do tracto de admissĂŁo, incluindo sensores e injectores, quando a fuga se dĂĄ no lado da turbina de compressĂŁo - Por seu turno, o desgaste dos rolamentos provoca a folga e oscilação do veio do rotor, originando o contacto das turbinas com as respectivas conchas onde funcionam, danificando-se. - Os apoios dos rolamentos ficam riscados e podem gripar a qualquer momento. - Por outro lado, se o tubo de Ăłleo de retorno do turbo ficar obstruĂdo por impurezas, o Ăłleo Ă pressĂŁo nĂŁo pode sair e começa a escorrer para o lado das turbinas, com os problemas jĂĄ referidos mais ainda mais agravados, devido Ă maior perda de lubrificante. - Desgaste acelerado de todas as peças internas do turbocompressor.
JUNHO 2012
ConsequĂŞncias
Turbina danificada por impacto com a concha, devido a deformaçþes do veio da turbina, provocado por falhas de lubrificação.
Fig.
01
Fig.
06
Apoio de rolamentos deformado por excesso de pressĂŁo e temperatura.
Causas provĂĄveis - Prazos de manutenção do Ăłleo do motor e respectivo filtro demasiado longos ou irregulares. - Se houver problemas de vedação na junta da cabeça do motor ou no radiador de Ăłleo, o fluido de arrefecimento do motor mistura-se com o Ăłleo, diluindo-o e provocando degradação da lubrificação do motor e do turbocompressor. - Reparação ao motor sem a devida limpeza completa antes da montagem. Os canais de lubrificação do motor ficam obstruĂdos mesmo antes deste começar a trabalhar. - Quando o intercooler nĂŁo ĂŠ substituĂdo, todos os resĂduos acumulados no seu interior acabam por entrar no motor (via admissĂŁo e cilindros), poluindo o lubrificante. - Se o motor estĂĄ num estado avançado de desgaste, a quantidade partĂculas metĂĄlicas soltas no lubrificante aumentam rapidamente e acabam por ir parar ao turbocompressor. - Problemas de injecção e/ou combustĂŁo podem ocasionar perdas de combustĂvel para o cĂĄrter do Ăłleo, diluindo o Ăłleo e alterando o padrĂŁo de circulação deste.
SuperfĂcie interior do cĂĄrter do turbocompressor riscada pelo atrito, gerado por carĂŞncia de lubrificação.
Fig.
02
Fig.
03
Apoio de rolamento partido, devido a temperaturas excessivas, provocadas por falta de lubrificação.
Fig.
07
Metal do veio da turbina descolorido, devido ao atrito e elevadas temperaturas.
SuperfĂcie interior do apoio dos rolamentos riscadas por partĂculas e resĂduos do lubrificante.
Fig.
08
Solução / Prevenção t 4FHVJS BT SFDPNFOEBĂ&#x17D;Ă&#x153;FT EP DPOTUSVUPS sobre os intervalos de manutenção do veĂculo. t 6UJMJ[BS TFNQSF MVCSJGJDBOUFT F GJMUSPT EF Ăłleo de qualidade original ou equivalente. t "P TVCTUJUVJS VN UVSCPDPNQSFTTPS substituir igualmente o intercooler, o filtro de ar, o Ăłleo do motor e o respectivo filtro. t -JNQBS DPNQMFUBNFOUF B DBJYB EP GJMUSP EF ar e todo o tracto de admissĂŁo do motor.
Material do apoio do rolamento soldado ao veio do rotor, devido a elevado atrito e temperaturas, por falta de lubrificação.
Fig.
04
3 - FUGAS DE Ă&#x201C;LEO PELO TURBOCOMPRESSOR Aumento de consumo de Ăłleo e fumo de escape azulado, tornam o turbocompressor num dos pontos obrigatĂłrios de anĂĄlise do diagnĂłstico. As causas de fugas de Ăłleo no turbo, no entanto, sĂŁo originadas geralmente por outros problemas, o que FYJHF VN EJBHOĂ&#x2DC;TUJDP NBJT BQSPGVOEBEP
57
Danos na turbina provocados por impacto desta com a concha, devido a distorçþes nos rolamentos provocadas por resĂduos do lubrificante.
Fig.
Fig.
05
Veio da turbina partido devido a prisão provocada por falta de lubrificação.
09
- Verificam-se fugas de óleo, tanto do lado da turbina do escape, como da turbina de compressão do ar de admissão. - Os gases de escape apresentam uma tonalidade azulada. - Hå depósitos de óleo no colector de admissão e no intercooler. - O motor perde potência. - O motor acelera por si, devido à queima do óleo e vapores acumulados no tracto de admissão de ar. - Nos turbocompressores de geometria variåvel, hå sinais de carbonização na turbina do compressor.
Causas provĂĄveis - Problemas de retorno do Ăłleo de lubrificação do turbo ao sistema de lubrificação do motor sĂŁo uma das principais causas de fugas de Ăłleo nas turbinas, porque a pressĂŁo do Ăłleo aumenta dentro do turbo e obriga-o a sair QFMBT FYUSFNJEBEFT EP WFJP EP SPUPS ² JTTP mesmo que estĂĄ ilustrado na Fig. 11 e na Fig. 12 B. A obstrução da conduta de retorno do Ăłleo do turbo devido a carbonização tem origem em vĂĄrias causas, conjugadas ou isoladas, das quais salientamos a ausĂŞncia de escudos tĂŠrmicos do turbo, posicionamento incorrecto do tubo de retorno, desligar o motor a quente, Ăłleo de mĂĄ qualidade e utilização de produtos de vedação em fluido, - Quando o nĂvel de Ăłleo no cĂĄrter do motor FYDFEF P MJNJUF QSFWJTUP QFMP DPOTUSVUPS P Ăłleo de retorno tem dificuldade em regressar ao cĂĄrter, fazendo subir a pressĂŁo de Ăłleo no turbocompressor (Fig. 12 C). AlĂŠm disso, os contrapesos das manivelas da cambota agitam o lubrificante, provocando bolhas de ar (emulsĂŁo), o que aumenta os problemas de retorno do Ăłleo no turbo (Fig. 12 D). - Quando a pressĂŁo dentro do cĂĄrter do NPUPS Ă? FYDFTTJWB EFWJEP Ă&#x2039; QBTTBHFN EF gases de compressĂŁo dos cilindros (Fig. 12 E), ou Ă obstrução do sistema de ventilação do cĂĄrter (Fig. 12 F), o Ăłleo de retorno do turbo nĂŁo consegue entrar no cĂĄrter e ĂŠ FYQFMJEP QFMP UVSCPDPNQSFTTPS
Solução / Prevenção - Manter o Ăłleo do cĂĄrter no nĂvel especificado pelo construtor. - Utilizar apenas lubrificantes recomendados e especificados pelo construtor ou fabricante do motor. - Recolocar o tubo de retorno do Ăłleo na sua posição correcta e montar os escudos UĂ?SNJDPT EP UVSCP RVF FWJUBN FYDFTTP EF aquecimento deste. 7FSJGJDBS P GMVYP EF SFUPSOP EP Ă&#x2DC;MFP BP cĂĄrter e substituir o tubo de retorno, sempre que o seu estado ofereça dĂşvidas, Esse tubo de retorno deve aliĂĄs ser substituĂdo preventivamente a intervalos regulares (dois anos ou 50,000km). - Verificar e reparar se for o caso o sistema de ventilação do cĂĄrter de Ăłleo do motor. - Ao substituir o turbocompressor, ĂŠ boa prĂĄtica substituir o intercooler, o filtro de ar e efectuar a completa limpeza do tracto de admissĂŁo, bem como mudar o Ăłleo e o respectivo filtro.
58
SERVIÇO AVARIAS NOS TURBOCOMPRESSORES
JUNHO 2012
4 - ENTRADA DE CORPOS ESTRANHOS Existe a possibilidade de entrarem corpos estranhos no turbocompressor, tanto do lado do escape, como do lado da admissão. O mais provável que pode acontecer, no caso do escape, é a passagem de areias, depósitos de carbonização do motor, restos de peças como parafusos ou anilhas, aparas de segmentos, êmbolos e válvulas, etc. Do lado da admissão, os riscos são menores, desde que o filtro de ar, a respectiva caixa e as condutas estejam bem limpas e não existam fugas de ar. No entanto, também há probabilidades de poeiras, areias e partes de peças ou mesmo peças se poderem soltar e entrar pelo turbocompressor. O que é dramático é o facto da mínima partícula poder causar danos e mesmo destruir o turbocompressor, em virtude da sua elevada rotação, que pode atingir a dezenas e mesmo algumas centenas de milhares de rotações por minuto. Em certos casos, devido à velocidade do fluxo de ar e da sua pressão, o próprio intercooler pode sofrer danos apreciáveis, em consequência de uma avaria do turbo. Recordemos que o intercooler é um radiador ar/ar, que tem por missão arrefecer o ar comprimido saído do turbocompressor, introduzindo-o de seguida no colector de admissão, a uma temperatura consideravelmente mais baixa. O princípio de eficiência do intercooler baseia-se no facto do ar frio ser mais denso e ocupar menor volume, permitindo admitir mais oxigénio nas câmaras de combustão. A lém disso, o ar frio expande-se mais durante a combustão, criando mais energia de impulsão dos êmbolos.
Depósitos de calamina no veio da turbina, devido a lubrificante poluído e degradado.
Fig.
10
A acumulação de detritos carbonizados no colector de retorno do óleo, impedindo o fluxo do óleo para o cárter.
Fig.
11
Fig.
12
A - Situação ideal: nível de óleo correcto, fluxo de retorno livre e ausência de fugas no turbocompressor. B - Obstrução do tubo de retorno do óleo provoca fugas nas turbinas do rotor, devido à falta de escoamento do óleo para o cárter. C - Nível de óleo em excesso no cárter impede o retorno do óleo e provoca fugas. D - Nível de óleo em excesso e emulsão de ar provocada pelos contrapesos da cambota, impedem o retorno do óleo e provocam fugas. E - Fugas de gases de compressão aumentam a pressão no cárter e impedem o retorno do óleo, provocando fugas.
Consequências - As turbinas são as primeiras vítimas da entrada de corpos estranhos no turbocompressor, como está bem documentado nas Fig.s 13 e 14. - A própria entrada da concha do compressor pode apresentar danos provocados por partículas projectadas contra a sua superfície (Fig. 15). - Quando os veículos ficam estacionados na via pública por muito tempo, durante o tempo frio, a humidade do ar no interior da caixa do filtro de ar e da conduta de entrada no turbocompressor fica gelada e o gelo introduzido n turbo provoca danos nas pás da turbina do compressor (Fig. 16).
Nível de óleo do turbocompressor
F - Falta de ventilação do cárter aumenta a pressão, que impede o retorno do óleo e provoca fugas.
admissão. O mesmo problema ocorre se o filtro estiver danificado, cheio de impurezas e/ou fora de prazo. Ligações mal apertadas, rupturas e juntas de vedação danificadas na conduta do ar de admissão também permitem a entrada de partículas nocivas no ar de admissão. - A formação de gelo é inevitável a temperaturas inferiores a 0º C. Com tempo muito frio, é aconselhável recolher o veículo em garagens, estacionamentos cobertos ou outros locais protegidos ou com temperatura controlada.
Solução / Prevenção - Verificar regularmente o estado de limpeza e a vedação dos tubos de admissão de ar. - Após a desmontagem ou reparação das condutas do ar de admissão, verificar imperativamente a ausência de peças soltas e outros objectos estranhos dentro das mesmas. - Substituir o filtro de ar por uma peça de especificação original, nos intervalos de manutenção recomendados e manter a linha de ar de admissão o mais limpa possível. - Evitar fazer exclusivamente trajectos de condução curtos.
5 - TEMPERATURAS EXCESSIVAS DOS GASES DE ESCAPE Cada turbocompressor é estudado para um determinado motor e para um determinado modelo de veículo, estando previsto para funcionar correctamente numa determinada faixa de temperaturas e em determinados limites de temperatura. A ultrapassagem desses limites pode ocasionar a ruptura dos materiais e outros problemas do mesmo tipo.
Consequências - Fissuras ou mesmo rupturas podem ocorrer nas conchas do turbocompressor. - Temperaturas do turbocompressor excessivas podem provocar a carbonização das condutas de óleo do turbo e impedir a sua correcta lubrificação, danificando-o. Se a carbonização ocorrer na linha de retorno de óleo para o motor, verificam-se fugas de óleo nas turbinas do turbocompressor.
Causas prováveis
Pás de uma coroa de geometria variável de um turbo (TGV) danificadas por impactos de corpos estranhos.
Fig.
13
Impactos de partículas estranhas picaram a superfície interna da entrada de ar do compressor.
Fig.
15
Causas prováveis - Os casos mais graves verificam-se quando se dá uma avaria mecânica numa válvula, guia da válvula, sede da válvula, êmbolo ou segmento do êmbolo, gerando desprendimento de material, que é empurrado pelo colector de escape para dentro do turbo. - Quando o filtro de ar não é especificado pelo construtor, não fecha completamente os espaços de admissão de ar e permite que impurezas se introduzam na corrente de ar de
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
- A modificação das características originais do motor (tuning) pode causar aumento da sua temperatura de funcionamento, especialmente se não forem previstas alterações no circuito de arrefecimento do motor e na capacidade de circulação e arrefecimento do lubrificante. - Problemas de combustão ou de gestão do motor, bem como avarias nos sistemas de lubrificação e de arrefecimento podem provocar temperaturas de funcionamento excessivas. - Desligar o motor a quente, com o turbo ainda em alta rotação.
Solução / Prevenção Fig.
14
Erosão provocada na turbina do compressor por corpos estranhos.
Fig.
16
Deformação de uma pá da turbina do compressor devido a impacto de um pedaço de gelo.
- Montar apenas um turbocompressor num veículo previsto de origem para esse efeito. Adaptações de
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
Fig.
17
SERVIÇO AVARIAS NOS TURBOCOMPRESSORES
Ruptura da concha exterior do turbocompressor, devido a temperaturas excessivas.
turbocompressores implicam estudos técnicos de certa envergadura, mas nem todos os montadores de turbos estão habilitados nesse campo. - Aumentar a potência do motor (“chip de potência”) ou aumentar a pressão de sobrealimentação do turbo são práticas interditas e que não prevêem as consequências no plano técnico e da segurança. O resultado mais provável são as avarias de todos os tipos. - Após uma longa viagem ou de uma deslocação efectuada a alta velocidade, deixar o motor arrefecer e baixar o regime do turbo durante alguns minutos, antes de desligar a ignição. Quanto mais elevada a temperatura exterior, mais minutos serão necessários para arrefecer adequadamente o motor.
Fig.
18
JUNHO 2012
Deformação da roda da turbina do compressor devido a regime de rotação excessivo.
6 - REGIMES EXCESSIVOS DE FUNCIONAMENTO Cada turbocompressor está previsto para um determinado regime de funcionamento, adequado ao motor e ao modelo de veiculo em que está montado. Se o regime máximo de rotação do rotor for excedido, o turbocompressor fica seriamente danificado em poucos segundos.
Consequências - A turbina do compressor, que é de alumínio para aumentar de regime rapidamente e eliminar melhor o calor, deforma-se pelo efeito da força centrífuga excessiva, originada pelo regime demasiadamente elevado (Fig. 18). - Se o regime for de tal forma excessivo, a
Fig.
19
59
Turbina de compressor partida devido a regime excessivo e colisão com a concha respectiva.
turbina colide com o interior da respectiva concha e parte-se (Fig. 19). A própria concha do turbo e o intercooler ficam igualmente danificados.
Causas prováveis - Alteração das características originais do motor (tuning) e/ou do próprio turbocompressor. - Devido à carbonização, as pás de variação da geometria do turbo (TGV) ficam bloqueadas na posição de baixo regime e concentram o fluxo de gases de escape durante a aceleração, levando o rotor do turbo a exceder os limites de rotação previstos. - O sistema de regulação da geometria variável pneumático ou eléctrico está avariado ou com fugas.
Solução / Prevenção - Manter as especificações originais do turbocompressor. - Não montar turbocompressores em motores e modelos de veículos não previstos para esse efeito. - Depois de longas deslocações ou de trajectos efectuados a alta velocidade, deixar o motor esfriar e o turbo baixar de regime durante alguns minutos, antes de desligar a ignição. - Utilizar sempre os lubrificantes especificados pelo construtor. - Respeitar os intervalos de manutenção previstos pelo construtor (revisões e operações de substituição).
Fonte: Mahle PUB
AO SERVIÇO O DO AUTO OMÓ ÓVE VELL
RECONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO SEGUNDO NORMAS
PORTUGAL
ISO 9001:2008
Rua Francisco Canas, 23 B l o c o 4 F r a c ç ã o ” AT ” 2660-500 LOURES, LISBOA Te l . 2 1 2 3 5 1 1 7 0 Fax 212 35 32 15 geral@motorportugal .com
Estrada Exterior da Circunvalação, 2911 4435-186 PORTO Tel. 225 42 04 20 Fax 220 11 37 34 porto@motorportugal.com l.com
co om
60
SERVIÇO SISTEMAS DE AR CONDICIONADO
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
MANUTENÇÃO
SIMPLIFICADA
|| O mercado de pós-venda de sistema de A/C constitui um nicho de alta rentabilidade, principalmente se a oficina estiver equipada com aparelhos multifunções automáticos que tornam o serviço mais rápido para o consumidor final, assim como mais rentável para a oficina
N
enhuma oficina actualizada pode dispensar competências nesta área, dada a elevada penetração de sistemas de climatização no actual parque de viaturas nacional. De facto, as novas estações de assistência a sistemas de A/C tornam simples para o operador todas as fases do serviço, incluindo a recuperação do fluido, o armazenamento de fluidos e lubrificantes para reciclagem e recarga do circuito de climatização, quando for necessário, porque o seu funcionamento é totalmente automatizado e inteligente, graças à electrónica de controlo e à extensa base de dados, que tem todos os parâmetros técnicos da maior parte dos veículos do parque europeu. Isso torna também o serviço de qualidade e totalmente seguro, para a oficina e para o cliente. Muitas oficinas ainda mandam fazer estes serviços fora, mas de facto estão a perder uma oportunidade de fazer crescer o negócio, com um investimento garantido.
Soluções eficientes Desde que a máquina de manutenção de sistemas de A/C é ligada às entradas/saídas do circuito existentes no veículo, são efectuados seis operações principais completas, deixando o sistema a 100%. Vejamos em pormenor essas fases. 1 - O primeiro passo consiste em ligar a estação ao sistema de A/C, utilizando duas mangueiras equipadas com uniões de ligação rápidas. Uma é ligada ao ponto mais baixo do circuito e outra ao ponto mais alto do mesmo. Em seguida, o operador selecciona o volume correcto de fluido refrigerante especificado para o veículo e a máquina inicia
|| A última geração de estações de assistência a sistemas de A/C permite a qualquer oficina entrar com a maior facilidade num mercado em crescimento e tecnologicamente exigente.
automaticamente o processo. A primeira coisa que o aparelho faz é retirar o fluido que está no circuito de A/C, sendo filtrado e pesado, antes de ficar guardado numa botija, para poder ser reutilizado. Depois de uma pequena pausa, durante a qual o sistema electrónico de controlo do equipamento verifica que não existe pressão no interior do circuito, todo o fluido é recuperado. Todo o lubrificante retirado ao mesmo tempo que o fluido é separado e medido, antes de ser drenado para um contentor de resíduos separado. 2 - Após concluir a primeira fase sem problemas, o programa do equipamento activa a próxima fase, utilizando uma bomba de vácuo interna, através da qual cria um profundo vácuo no circuito agora vazio. Isto permite retirar toda a humidade
remanescente. O tempo utilizado nesta fase depende do volume do circuito, sendo mais rápido, logicamente, quanto menor for esse volume, 3 - Ainda com o circuito da viatura em vácuo, a máquina verifica durante 4 minutos se a pressão aumenta dentro do mesmo, o que significaria haver fugas. Se tudo estiver normal, o programa segue automaticamente para a próxima fase. 4 - Antes de carregar o circuito com fluido recuperado, o sistema de controlo da estação de tratamento calcula a quantidade necessária repõe o lubrificante necessário para lubrificar o compressor. Junto com o lubrificante, a máquina introduz no circuito uma pequena porção de tinta, que permite a detecção de futuras fugas, através de uma lâmpada UV. 5 - Logo de seguida, o aparelho introduz no
circuito a quantidade especificada de fluido refrigerante, que foi seleccionada no início do programa pelo operador. 6 - Após a máquina ter realizado todas estas operações, o técnico terá que pôr a funcionar a climatização da viatura, a fim de realizar alguns testes simples, como medir a temperatura do ar que sai para interior do habitáculo e a pressão do circuito de A/C, durante o seu normal funcionamento. Se os valores estiverem conforme as especificações, o serviço está completo. Basta desligar as mangueiras do aparelho de assistência e entregar o carro ao condutor. Logo que o operador dá por terminado satisfatoriamente o serviço, o programa da máquina orienta-o de seguida para uma série de procedimentos do tipo passo-a-passo, para desligar as mangueiras e desactivar o programa.
PUB CARREGADO:Telf. 263856771/2 - Fax. 263756773 e-mail: armazem@menapecas.com MADEIRA:Telf. 291938005/6 – Fax. 291935124 e-mail: madeira2@menapecas.com SERZEDO:Telf. 227538934/5/6 – Fax. 227532820 e-mail: norte@menapecas.com ODIVELAS:Telf. 214793059/60/61 – Fax. 214796244 e-mail: odivelas@menapecas.com
O SEU ESPECIALISTA EM PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS
CONSULTE-NOS EM: www.menapecas.com
COR VIVA. PINTURAS DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL GLASURIT Perspectivas sensacionais: A Glasurit assegura um futuro brilhante às oficinas de carroçaria de todo o mundo. Os nossos produtos inovadores são fáceis de aplicar e fiáveis, garantindo resultados perfeitos aliados a uma boa economia de custos. O nosso sistema profissional de gestão de cores ajuda as oficinas de carroçaria a encontrar sempre a cor certa, de forma rápida e fiável. Além disso, os nossos serviços de consultoria também os ajudam a identificar qualquer potencial de redução de custos e a desenvolver o negócio. ProFit with Glasurit.
Glasurit, Rua 25 de Abril, No 1, 2685-368 Prior Velho, Lisboa, Tel. 21 9 49 99 60, Fax 21 9 49 99 65, www.glasurit.com
62
JUNHO 2012
SERVIÇO MERCADO PÓS-VENDA DE DIREÇÕES ASSISTIDAS
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
CRESCIMENTO DO MERCADO || O crescimento do parque automóvel equipado com sistemas de direção assistida tem vindo aumentar gradual e sustentadamente nos últimos anos, tendo gerado um vasto mercado de manutenção
A
manutenção preventiva destes sistemas direcionais é um serviço de valor acrescentado para os clientes, porque evita avarias na estrada, diminuindo ao mesmo tempo a probabilidade de acidentes provocados pelas deficientes condições de condução do veículo. As verificações gratuitas de rotina deviam fazer parte da forma das oficinas captarem e fidelizarem novos clientes. Essa manutenção preventiva não deve ser encarada apenas como um serviço ao cliente, meramente para assegurar a sua satisfação, mas deve ser também equacionada como fonte de receitas para a oficina, pois esta só pode investir em iniciativas e campanhas a favor do cliente, se a sua situação económica estiver equilibrada e sólida. As perspectivas de faturação derivam do facto de todos os componentes da direção assistida serem consumíveis com intervalos mais ou menos largos de substituição, incluindo as próprias caixas de direção, cujas solicitações aumentam pelo facto do veículo dispor de assistência direcional. Paralelamente, outros serviços relacionados com estes, como os alinhamentos de direção e a substituição de componentes da direção e da suspensão também entram nas oportunidades de negócio, merecendo todo o interesse e atenção dos reparadores. Muitos gestores e responsáveis de oficinas ainda não dão toda a sua atenção a este segmento de negócio, porque julgam que se trata de uma atividade complexa e de baixa rentabilidade, mas trata-se justamente do contrário, pois não oferece dificuldades suplementares e apresenta margens interessantes de rentabilidade, desde que obviamente seja bem orientada. Iremos de seguida tentar desmascarar alguns mitos relacionados com a manutenção de direções assistidas, contrapondo factos comprovados e claramente animadores. Mito nº 1 “É necessário ser um técnico especializado e com formação da própria marca para poder prestar assistência a sistemas de direção assistida”. Factos: A tecnologia dos sistemas de direção
das suas impressões de condução. Basta ouvi-lo com atenção para chegar ao ponto que interessa solucionar. Por outro lado, é perfeitamente suficiente ter conhecimentos gerais sobre direções assistidas para poder efetuar corretamente o seu diagnóstico e resolver os problemas emergentes. Tanto melhor, quanto mais a oficina tiver experiências diárias com esses problemas. Mito nº 4 “Os sistemas de direção assistida envolvem riscos de manutenção, devido às suas altas pressões e elevadas temperaturas”. Factos: Ninguém com bom senso vai mexer na direção assistida com o motor a trabalhar, assim como ninguém vai verificar o sistema de ignição, de injeção ou o catalisador com o motor a trabalhar. De resto, com o motor desligado, a direção assistida oferece tantos riscos para o operador profissional como trabalhar com os travões, por exemplo. Basta respeitar os procedimentos normais de segurança necessários para realizar qualquer operação de manutenção automóvel. Mito nº 5 “A direção assistida pode provocar acidentes em caso de falha e a responsabilidade recai na oficina que a reparou”.
assistida é básica e pode ser facilmente dominada pelos profissional de qualquer oficina. As reparações completas a direções assistidas são raras e a maior quota do mercado é constituída pelos chamados serviços rápidos: mudanças de fluido, limpezas, afinações e substituição de componentes. Mito nº 2 “A oficina tem que possuir equipamentos específicos e especializados para trabalhar com direcções assistidas”.
Factos: A maior parte das operações de rotina pode ser efectuada com ferramentas comuns e equipamentos existentes em qualquer oficina. Mito nº 3 “É preciso ter formação especializada em diagnóstico de direções assistidas para resolver os problemas que aparecem”. Factos: O próprio cliente fornece o material básico de diagnóstico, através das suas queixas e
Factos: Se houver uma falha na direção assistida, o condutor é que deve assumir a responsabilidade, porque a alta velocidade o carro controla-se perfeitamente sem direção assistida e a baixa velocidade o condutor ou faz mais força no volante ou para o carro e chama a assistência em viagem. Mesmo assim, a maior parte dos problemas com direções assistidas (mais de 90%) são causados por tubos com fugas, uniões mal apertadas, vedantes da bomba hidráulica partidos, juntas do reservatório danificadas ou correias de transmissão da bomba desafinadas ou danificadas. Em qualquer desses casos, o risco para a condução é mínimo e as piores consequências são os ruídos fora do habitual e um pouco mais de esforço no volante ao efetuar manobras. Com um serviço de manutenção preventiva correta, todos estes problemas podem ser facilmente evitados.
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
SERVIÇO MERCADO PÓS-VENDA DE DIREÇÕES ASSISTIDAS
JUNHO 2012
63
COMPONENTES DA DIREÇÃO ASSISTIDA
BOMBAS HIDRÁULICAS A bomba hidráulica é o componente ativo do sistema de direção assistida e é fortemente solicitada em curvas e nas manobras. Compete-lhe enviar fluido hidráulico à pressão para válvula de controlo ou distribuidora, que alimenta o êmbolo de comando, de acordo com o sentido de rotação do volante. Apesar de ser um componente muito fiável, as fortes solicitações e sobretudo as falhas de manutenção (fluido degradado e contaminado) ditam o seu desgaste e a consequente necessidade de substituição. A bomba recebe a energia da cambota do motor E transmite-a ao fluido hidráulico, gerando um fluxo a alta pressão. Embora existam três tipos principais de bombas hidráulicas de DA, de palhetas, de rodas ou de patins, o seu princípio de funcionamento é volumétrico, ou seja, a rotação do seu rotor principal e dos acessórios complementares dentro do corpo da bomba reduzem o espaço disponível para o fluido, obrigando-o a sair pelos canais de drenagem. O corpo principal da bomba é oval, para que o fluido entre facilmente pela parte mais espaçosa e saia à pressão pelo lado mais estreito. No caso das bombas de palhetas, estas estão colocadas na periferia do rotor central, deformando-se de encontro às paredes interiores do corpo da bomba. No ponto em que a sua deformação é mais acentuada, o fluido fica preso entre o rotor, as palhetas e as paredes da bomba, aumentando a sua pressão. À medida que a pressão aumenta, o fluido tende a fluir para o pórtico de saída da bomba, onde é comprimido pelo reduzido diâmetro da linha de pressão. Na bomba de rodas, estas rodam entre o rotor principal e parede interior do corpo da bomba, graças a largos canais em forma de V cavados na superfície do rotor. À medida que o rotor central roda, os discos são impelidos pela força centrífuga para a parte mais estreita da câmara oval da bomba, comprimindo o fluido, que é obrigado a sair pelos pórticos na parede da bomba. Não muito diferente é o funcionamento das bombas de patins, cujo rotor possui vários entalhes, onde estão implantadas molas que comprimem uma espécie de
placas deslizantes contra as paredes do corpo da bomba, também de forma oval. Com a rotação do rotor central, os patins apertam o fluido de encontro às paredes interiores da bomba elevando a sua pressão, o que obriga à sua saída para o exterior. Em termos visuais, o funcionamento destas bombas parece uma máquina de esmerilar no interior de um cilindro de um motor. O “segredo” de todas estas bombas é a forma elíptica do corpo interior da bomba, que gera uma zona de baixa pressão, por onde entra o fluido, sendo este expelido por uma zona de alta pressão. Tudo isto se passa sem o recurso a válvulas, o que torna o seu funcionamento muito simples e fiável, como convém. Os sinais de degradação da bomba traduzem-se por uma curta duração do fluido hidráulico e por maior esforço aplicado no volante ao conduzir o veículo.
FLUIDO HIDRÁULICO Trata-se de um fluido com formulação específica, tendo um aspecto semelhante ao do fluido das transmissões automáticas. Embora os dois fluidos tenham alguns dos mesmos aditivos inibidores da corrosão, por exemplo, a sua especificação e o seu desempenho são muito diferentes, designadamente por causa da maior pressão dos sistemas de DA, que gera temperaturas muito superiores às de uma transmissão automática. Por outro lado, o fluido da direção assistida não pode ser agressivo para os materiais, devendo ser compatível com as borrachas das linhas, dos vedantes das bombas, das válvulas de controlo e dos cilindros/êmbolos de comando. Além disso, o fluido deve manter a sua viscosidade a altas temperaturas e permitir uma correta circulação no circuito, mesmo a temperaturas negativas de - 5º C. A melhor regra de manutenção de um sistema de direção assistida é manter o fluido especificado sempre ao nível recomendado, substituindo-o nos intervalos previstos ou quando se apresentar sujo e degradado. O pior inimigo dos sistemas de direção assistida é o fluido cheio de impurezas e sem a necessária viscosidade.
LINHAS DE DIREÇÃO ASSISTIDA As linhas dos sistemas de direção assistida pertencem a três categorias: linhas de pressão, linhas de retorno e linhas dos cilindros de comando. Estas últimas, são agora usadas em todos os modelos de caixas de direcção de pinhão e cremalheira assistidas. A melhor explicação para este facto é que as linhas internas, cavadas nas paredes da caixa da direção, são mais difíceis de limpar, em caso de obstrução, obrigando a desmontar toda a caixa de direção. A principal diferença entre as linhas de pressão e as de retorno é a sua capacidade de resistir à pressão interna, que nas primeiras pode chegar quase a 100 kg/cm2, enquanto que as segundas necessitam apenas de resistência até 3,5 kg/cm2. Além de conduzirem o fluido das bombas para os êmbolos de comando, onde a pressão se transforma em força linear, as linhas de DA têm outras funções menos óbvias, começando pela refrigeração do fluido. Também servem de reservatório de fluido e são bons amortecedores de ruídos e vibrações. Por outro lado, as linhas de pressão têm que possuir alguma elasticidade, para suportarem dos picos de pressão e as pulsações geradas nas bombas. A resistência ao calor é outra característica exigida, podendo a temperatura do fluido atingir picos próximos dos 200º C, durante as manobras de estacionamento. Para os condutores e técnicos de manutenção, é também bom recordar que as linhas de DA perdem o seu máximo potencial de desempenho muito antes de apresentarem sinais exteriores de deterioração e de provocarem fugas. Além desse facto, as linhas e tubos começam a degradarse a partir do seu interior. As partículas que se soltam dessas linhas em mau estado contaminam o fluido e causam vários problemas no sistema, especialmente na bomba, na válvula distribuidora e nos êmbolos de comando. A correta conservação das linhas é desse modo uma forma de garantir a normal performance do sistema de DA e evitar avarias noutros componentes.
PUB
64
TÉCNICA SISTEMAS INTEGRADOS
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
MAIS, COM MENOS
|| Ainda não há muito tempo, o sistema eléctrico do automóvel era constituído essencialmente pela iluminação, motores de arranque e alternador, bateria, rádios e limpa pára-brisas, mas isso já lá vai
A
indústria automóvel de hoje caracteriza-se por um crescente aumento de sistemas electrónicos e inteligentes, capazes de controlar automaticamente e com total eficiência as principais funções e parâmetros de funcionamento, em tempo real. O crescimento da electrónica no automóvel é pois para continuar, porque reduz custos, aumenta a segurança e o prazer de condução e proporciona mais eficiência e fiabilidade ao veículo. Para cada construtor se manter competitivo, tem que apresentar novas soluções a um ritmo permanente, podendo ser sistemas e funções de entretenimento, sistemas de arranque e ignição sem chave, uma câmara vídeo retrovisora, assistente de parqueamento, sistemas de navegação, etc.. Felizmente, os fornecedores de tecnologias e sistemas para a indústria automóvel não param e a competição entre eles é cada vez mais acesa. Esse clima de concorrência tem
contribuído para o lançamento constante de novidades e para um crescente controlo de custos, que se traduz por sistemas electrónicos cada vez mais acessíveis, sem contudo perderem a qualidade e fiabilidade que os caracterizam.
Interligação Mais do que um amontoado caótico de sistemas isolados e sem qualquer relação, a electrónica automóvel tem sabido integrar todos os sistemas e funções de um modo orgânico e funcional, que permite simplificar
a arquitectura do veículo e aumentar a performance conjunta de todos os sistemas. Essa tendência era inevitável, porque o aumento de sensores e de outros componentes (electro-válvulas, actuadores, etc.) estava a criar uma rede excessiva de condutores eléctricos, com os consequentes problemas de avarias, como contactos deficientes, troca de sinais, interferências e outros do mesmo tipo. Além disso tudo, o peso total e o custo dos sistemas eléctricos do veículo ameaçavam tornar-se incomportáveis e contrários à desejada evolução e revolução electrónica. Para dar resposta às novas necessidades em termos de cablagens e sistemas de comunicação dentro do veículo, surgiram felizmente sistemas de grande eficiência e eficácia, como os protocolos CAN (Controller Area Network) e LIN (Local Interconnect Network), os quais têm ainda a grande vantagem de serem normalizados e compatíveis à escala global. Por outro lado, a
PUB
LOJA ODIVELAS R. Herois de Chaimite Lte A Apt. 1058 • 2675-375 Odivelas 2ª - 6ª Feira: 9h00 ás 18h30 (Aberto à hora de almoço) Sábado: 9h30 ás 13h00 Tel.: 21 937 9970 Fax: 21 937 9976 E-mail: balcao.odivelas@sofrapa.pt
LOJA LISBOA R. Dr. António Cândido Nº14 • 1050-076 Lisboa 2ª - 6ª Feira: 9h00 ás 13h00 - 14h30 ás 18h30 Sábado: 9h30 ás 13h00 Tel.: 21 312 1430 Fax: 21 353 0058 E-mail: balcao.lisboa@sofrapa.pt
LOJA SINTRA R. Dr. João de Barros Nº93-C • 2725-490 Mem Martins 2ª - 6ª Feira: 9h00 ás 13h00 - 14h30 ás 18h30 Tel.: 21 194 6144 Fax: 21 193 3284 E-mail: balcao.sintra@sofrapa.pt
LOJA MARGEM SUL R. de Binta Nº15 • 2845-068 Cruz de Pau 2ª - 6ª Feira: 9h00 ás 13h00 - 14h30 ás 18h30 Sábado: 9h30 ás 13h00 Tel.: 21 225 6505 Fax: 21 225 6700 E-mail: balcao.margemsul@sofrapa.pt
LOJA COVILHÃ Parque Industrial Covilhã, Lote A-5 • 6200-027 Covilhã 2ª - 6ª Feira: 9h00 ás 12h30 - 14h00 ás 18h30 Sábado: 9h00 ás 12h30 Tel.: 275 333 397/8/9 Fax: 275 333 151 E-mail: balcao.covilha@sofrapa.pt
LOJA BRAGA Av. dos Extremos Nº23, Sequeira • 4705-136 Braga 2ª - 6ª Feira: 9h00 ás 12h30 - 14h00 ás 18h30 Sábado: 9h30 ás 13h00 Tel.: 253 307 050 Fax: 253 307 059 E-mail: balcao.braga@sofrapa.pt
OFICINA - OPEL / AUTOCARE R. Herois de Chaimite Lte A R/C • 2675-375 Odivelas 32ª - 6ª Feira: 8h30 ás 13h00 - 14h30 às 18h30 Sábado: 9h00 ás 13h00 Tel.: 21 938 2092 / 3 Fax: 21 938 2094 E-mail: recepcao.opel@sofrapa.pt
3
OS MELHORES PREÇOS DO MERCADO! "A qualquer hora, em qualquer lugar"
www.sofrapa.pt
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
TÉCNICA SISTEMAS INTEGRADOS
JUNHO 2012
65
o diagnóstico de avarias e o registo dessas avarias, ocasionais ou esporádicas, por exemplo, pelo próprio sistema de auto diagnóstico do veículo. Outra grande vantagem é a redução de cablagens no veículo. Com esta arquitectura é possível criar sistemas complexos e exigentes em informação com apenas três fios. Isto significa menor custo, menos peso total do veículo, maior rapidez de montagem nas linhas de produção e reduz consideravelmente o risco de erros e avarias posteriores. Por outro lado, os circuitos impressos (PCBs) podem ser tornados mais compactos, tornando a sua colocação em qualquer ponto do veículo mais simples, sem haver preocupação de saber como serão efectuadas as suas ligações à arquitectura global de comunicações do veículo. No pós-venda, isto significa stocks e inventários mais reduzidos. Está assim aberto um novo capítulo na evolução dos sistemas inteligentes do automóvel. A próxima geração de circuitos integrados de sinais partilhados (ICs) abrem novos patamares de capacidade de processamento de dados, que são indispensáveis para o desenvolvimento de novas funções de economia, segurança e conforto que equiparão os carros do futuro. Cada vez mais, essas opções irão tornar-se mais acessíveis em custo, tornando a sua difusão mais fácil, aumentando ao mesmo tempo a rentabilidade da indústria automóvel, um dos factores essenciais para a sua sustentabilidade.
crescente redução de custo permite que estes sistemas sejam aplicados em todos os tipos de veículos, incluindo comerciais e de base da gama. O sistema CAN, que inclui ele próprio processadores para tratamento e encaminhamento de dados e informações, constitui por assim dizer a espinha dorsal de comunicações do chassis do veículo, estabelecendo a ligação entre sistemas como o ABS, o controlo de estabilidade, suspensões inteligentes, transmissões electrónicas, entre outros, como o próprio motor e a sua unidade central de comando. O sistema LIN, como a designação sugere, destina-se a promover a interligação de sistemas locais, como os sensores e actuadores de um sistema EGR ou de sobrealimentação, por exemplo. Operando em conjunto, estes dois sistemas proporcionam um avançado modo de comunicação de sinais partilhados, que abrem a porta a sistemas como a travagem automática e mais adiante à condução autónoma.
Mais automóvel As vantagens decorrentes desta recente e promissora evolução são óbvias, mas vale a pena salientar a robustez do sistema, que pode “sobreviver” a impactos de certa intensidade e a acidentes graves, desde que não haja incêndios. Contactos incorrectos e interrupções de corrente ficam assim eliminados de uma vez. Por outro lado, estas redes normalizadas de duas vias de comunicação facilitam e tornam mais preciso
PUB
808 507 509
LEIRIA * COIMBRA * ALBERGARIA VISEU * CASTELO BRANCO
ĂƵƚŽƉĂƌƚƐΛĂƐĐŽŝŵďƌĂ͘Ɖƚ
66
JUNHO 2012
TÉCNICA TECNOLOGIAS DE FILTRAGEM
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
EFICIÊNCIA TOTAL || O objectivo nº 1 dos sistemas de filtragem é conseguirem 100% de retenção de impurezas e máxima duração, duas condições essenciais para alcançarem a protecção das funções que têm a seu cargo
H
á hoje em dia quatro tipos de filtros que são considerados no automóvel consumíveis, devendo ser substituídos nos intervalos correctos, recomendados pelo construtor do veículo: filtros de ar, destinados a proteger o motor e o sistema de injecção do lado da admissão, os filtros de óleo, destinados a proteger o motor do lado interno, os filtros de combustível, destinados a proteger o sistema de injecção de combustível e os filtros de habitáculo, cuja missão é proteger as vias respiratórias, pele e olhos dos ocupantes. Apesar da tecnologia dos filtros estar em permanente evolução, a sua função é geralmente pouco compreendida, os intervalos de substituição pouco respeitados (fora da garantia) e o seu nível de protecção óptimo fica naturalmente comprometido. Para garantir o máximo desempenho, cada filtro apela a tecnologias específicas e soluções técnicas avançadas. Talvez o melhor atestado de competência que se pode passar aos filtros é dizer que sem eles nenhum carro chegaria a completar um dia completo de utilização, mesmo que tivesse acabado de sair da fábrica.
Reter o máximo Para conseguirem reter o máximo de impurezas sem fazer a pressão do fluido cair, os filtros têm que ser suficientemente porosos para deixar o fluido passar livremente e fechados o bastante, para reter as mais pequenas partículas. A arte de estudar e fabricar filtros reside na difícil conjugação destas duas opostas e contraditórias exigências. Um filtro de baixo custo não consegue fazer uma coisa nem outra bem, acabando por ir para o lixo em pouco tempo. Uma ideia errada e que tende a desvalorizar o custo e a tecnologia de filtragem é a de que são feitos de papel. Na realidade, os únicos filtros de são fabricados com um material parecido com o papel plissado são os filtros de ar, que usam fibras de celulose, mas esse papel não tem semelhança nenhuma com outros papéis que estamos habituados a ver e contém geralmente fibras sintéticas e outras substâncias químicas destinadas a obter resultados específicos.
Filtros de ar Para conseguirem reter partículas com diâmetro inferior a 1 micro, os filtros necessitam de fibras muito finas, mas essas fibras não têm qualquer efeito nos produtos poluentes. Para isso, são
|| Os actuais filtros de óleo podem ser substituídos a intervalos de 40.000km
ou mais (nos motores de veículos pesados), garantindo elevado nível e volume de retenção de partículas e outros poluentes
utilizadas fibras mais grosseiras, cuja carga electroestática atrai os poluentes. Fibra de vidro ou PTFE (politetrafluoretileno) são os materiais sintéticos mais utilizados para reter essas substâncias poluentes. O marketing dos chamados filtros de ar “performance” acusa os filtros de papel (aliás, celulose) de obstruírem a passagem do ar, mas esses filtros não oferecem qualquer protecção ao motor e duram menos do que uma viagem completa de estrada. Efectivamente, os filtros de ar de “papel” garantem um grau elevado de protecção do motor com um nível muito marginal de resistência aerodinâmica, tendo sido aprovados pelo construtor do veículo para uma determinada utilização e intervalo de duração. Numa travessia do deserto do Sahara, esse filtro continua a ser eficiente e eficaz, diminuindo apenas o seu limite de duração, devido à forte poluição atmosférica. Filtros de “alta performance” não conseguiriam aguentar o motor nem duas horas nessas condições. Muitos desses filtros são fabricados com espumas sintéticas ou algodão, sem qualquer eficiência ou capacidade de resistir a humidade ou forte poluição. Os únicos filtros “diferentes” que merecem algum
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
TÉCNICA TECNOLOGIAS DE FILTRAGEM
JUNHO 2012
Próximos desafios
crédito são os filtros de ar em banho de óleo, mas o seu peso, volume e frequência de manutenção leva a que sejam utilizados apenas em material agrícola, motores estacionários e maquinaria industrial.
Filtros de óleo Os primeiros motores de automóvel usavam apenas uma rede metálica à entrada da bomba de óleo de lubrificação para protegerem as peças móveis. Logo em 1923, dois norte-americanos (E. Sweetland e G. Grennhalgh) patentearam o primeiro filtro de óleo digno desse nome, a que deram o nome de Purolator, uma marca que ainda hoje está no mercado. No entanto, a evolução da engenharia dos motores, com tolerâncias mínimas, bem como a utilização de óleos sintéticos (com detergentes, fluidificantes e outros aditivos), levou a que fossem adoptados filtros mais eficientes, fabricados com fibras celulósicas e sintéticas. Esses filtros estão dentro de uma caixa metálica que se enrosca no bloco do motor, podendo ser descartáveis ou com o elemento interno substituível. Os actuais filtros de óleo podem ser substituídos a intervalos de 40.000km ou mais (nos motores de veículos pesados), garantindo elevado nível e volume de retenção de partículas e outros poluentes. Nos filtros de combustível, a evolução foi semelhante, havendo hoje filtros que podem ser substituídos aos 30, 40 ou 50
67
|| Para efectuar a retenção dos odores e gases poluentes e tóxicos, os actuais filtros de habitáculo possuem várias camadas de carvão activo e outras substâncias químicas
mil km. Além de reterem partículas, os novos filtros de combustível devem ser capazes de efectuar a retenção da água, um dos piores inimigos dos modernos sistemas de injecção de alta pressão.
Filtros de habitáculo Os primeiros filtros de habitáculo utilizavam a mesma tecnologia dos filtros de ar do motor, mas esse sistema não retinha o pólen das plantas, nem os odores incómodos ou os gases poluentes, como o CO e NOx. A tecnologia destes filtros conseguiu passar a reter entretanto as finas partículas de pólen, bactérias,
fungos e outros micro organismos. Para efectuar a retenção dos odores e gases poluentes e tóxicos, foram criadas camadas de carvão activo e outras substâncias químicas, que tornam possível circular comodamente nas grandes cidades, parques subterrâneos, túneis e outras situações de circulação críticas. Deste modo, quando se negligencia a substituição dos filtros de habitáculo, os ocupantes e o próprio condutor do veículo ficam privados deste largo espectro de protecção, mesmo que o veículo tenha ar condicionado e outras funcionalidades convenientes.
Os filtros estão colocados em pontos obscuros e pouco visíveis do veículo e por essa razão a sua tecnologia possui pouca visibilidade e é frequentemente subestimada. Não obstante, todo o actual desempenho e fiabilidade dos motores de combustão assenta na eficiência dos filtros e na sua elevada tecnologia. Os novos meios filtrantes são neste momento estudados e desenvolvidos com avançados sistemas informáticos de simulação e isso permite obter materiais de filtragem cada vez mais eficientes, fiáveis e de longa duração. A meta dos novos sistemas de filtragem é alcançar os míticos patamares de 100% de retenção de partículas e poluentes, com 0% na queda da pressão do fluido (ar, óleo ou combustível), para abrir o caminho a motores cada vez mais energeticamente eficientes, limpos e amigos do ambiente. Várias empresas e marcas de prestígio, estão a colaborar activamente com os construtores para se obterem soluções de filtragem avançadas, para proporcionar uma mobilidade mais confortável, segura e sustentável. Hoje os filtros possuem sensores de pressão e temperatura para ajudar o sistema de gestão do motor a optimizar o seu funcionamento, sendo capazes de reter partículas mínimas (3 microns) e até 98% da água. O trabalho no entanto continua, porque a meta é a eficiência total. PUB
ALWAYS AT YOUR SERVICE!
Pistões e camisas KS Produtos e tecnologia do principal fabricante OE.
www.ms-motor-service.com MS Motor Service International GmbH · 74196 Neuenstadt · Germany KSPG Automotive Group
68
TÉCNICA OBD2 (ON BOARD DIAGNOSIS)
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
AUTODIAGNÓSTICO DA
2ª GERAÇÃO || O novo patamar de controlo OBD2 (On Board Diagnosis) foi apoiado pelas autoridades competentes e irá agora ser levado à prática pelos construtores e por toda a rede de assistência a veículos
R
econhecidamente, os veículos são uma fonte das mais importantes de poluição e de esgotamento de recursos, designadamente o petróleo. Para evitar que esse cenário aconteça muito rapidamente, as autoridades dos principais países industrializados iniciaram no final do século passado uma reconversão dos veículos a normas mais ecológicas, passando os objectivos por uma maior eficiência energética (os mesmos resultados com menos combustível) e por um apertado controlo das emissões de escape, eliminando os gases tóxicos e reduzindo as emissões de CO2. Isso foi conseguido através de avanços na optimização da combustão dos motores, enquadrados por uma tecnologia de gestão inteligente dos seus parâmetros de funcionamento. Por seu turno, através desse sistema electrónico de gestão da mecânica, tornou-se possível criar um sistema de autodiagnóstico de anomalias (On Board Diagnosis - OBD), o qual passou a permitir aos condutores e técnicos de manutenção dos veículos detectar e corrigir mais facilmente deficiências que tivessem impacto negativo na eficiência energética e nas emissões de escape. Paralelamente, foi criado um sistema de inspecções periódicas obrigatórias, através das quais o estado do veículo pode ser aferido anualmente, mantendo o seu correcto desempenho, em termos
ambientais e de segurança. Este é o patamar que temos neste momento. As normas, normalização de sistemas e especificações deste controlo foram estudadas e definidas pela Society of Automotive Engineers (SAE). No entanto, tudo isso se tem estado a || O novo sistema de autodiagnóstico de anomalias OBD2 irá ser levado à prática pelos construtores e por toda a rede de assistência a veículos.
revelar insuficiente para conter o impacto ambiental da mobilidade automóvel, pelo que a mesma entidade SAE desenvolveu novos padrões e procedimentos relacionados com o controlo das emissões, com a designação genérica OBD2. Este novo patamar de controlo foi apoiado pelas autoridades competentes e irá agora ser levado à prática pelos construtores e por toda a rede de assistência a veículos.
Carros menos consumíveis Aproveitando este novo arranque da reconversão dos veículos à escala global, as novas regras de controlo de emissões pressionaram os construtores a lançar no mercado veículos mais fiáveis em todo o seu ciclo de vida e com uma duração total mais alargada. Esta medida claramente suporta o nobre objectivo de conservação
de recursos, evitando que os parques de carros novos se encham de carros à espera de entrar no mercado e que os parques dos centros de desmantelamento se encham de carros velhos à espera de serem abatidos. Entre estes dois extremos, há um quantidade incalculável de energia perdida e de recursos desperdiçados. Egoisticamente, os consumidores actuais interrogam-se sobre o impacto que as novas regras OBD2 irão ter nos preços dos veículos e da sua manutenção, como se houvesse uma alternativa. De facto há, a mobilidade eléctrica, mas esta só poderá afirmar-se quando terminar a mobilidade térmica convencional. É um círculo vicioso. Portanto, com estes carros, a alternativa é seguir as novas normas e reduzir o consumo de combustível e as emissões de escape.
PUB
Exiba o seu desempenho LPG
Iridium
FORMAÇÃO EM COR.
O conhecimento necessita de reciclagem - basta pensar em novos materiais ou em técnicas inovadoras. Se pretender ser o melhor de amanhã, deve investir em mais formação hoje. Como líder europeu em tecnologia de reparação automóvel, a Standox é o parceiro certo para o apoiar no desenvolvimento das suas capacidades. Os nossos cursos ensinam tudo o que precisa de saber sobre a melhor aplicação do produto, a identificação da cor, bem como saúde e segurança. Quando se trata de aplicar os seus dotes, a Standox proporciona os melhores resultados. Para mais informações visite www.standox.es/robbialac
70
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
|| CARROÇARIA
COLABORAÇÃO: CESVIMAP www.cesvimap.com
A IMPORTÂNCIA
DO ORÇAMENTO
|| Para conseguir desempenhar as suas funções com êxito e alcançar os seus objectivos profissionais (que são também pessoais), o recepcionista de serviço tem no orçamento a ferramenta mais correta e eficaz
T
alvez seja um exagero dizer que a Recepção é o local mais importante da oficina, mas na realidade esta necessita de um interface para comunicar com o cliente, porque os técnicos, o gestor e os administrativos estão ocupados com as suas respectivas funções e carecem de disponibilidade para o atendimento, para além de que as interrupções do seu trabalho geram ineficiências e desorganização na empresa. Seria melhor dizer que é o local pivot da oficina, em torno do qual clientes, recepcionistas, técnicos, gestores e administrativos prestam a sua colaboração, no sentido de transformar as necessidades do cliente em negócio para a empresa. De qualquer modo, neste puzzle, o recepcionista ou assessor de serviços de assistência a veículos é o elemento chave, através do qual se compatibilizam as necessidades e expectativas do cliente com as capacidades e possibilidades da oficina, num determinado momento. Efetuando corretamente a ponte entre o exterior da oficina e o seu interior, o recepcionista harmoniza o que é possível e tenta obter de cada um aquilo que gera o melhor consenso e a melhor solução.
Provavelmente, sem o recepcionista, o cliente seria atendido igualmente e o seu problema resolvido, mas o seu grau de satisfação e portanto a sua predisposição para se tornar um cliente fiel seria menor ou nula. Há portanto competências técnicas, de atendimento e de relacionamento humano que o recepcionista deve utilizar na sua função, para que o negócio da oficina possa atingir o seu pleno potencial.
Funções estratégicas De facto, o assessor de serviços ou recepcionista concentra em três incumbências e responsabilidades de primeiro plano: - A captação de novos clientes, atendendoos devidamente e criando neles uma impressão de confiança em relação à oficina, assim como a manutenção dos clientes existentes, cumprindo as suas expectativas, que já conhece, e tornando a sua vida mais simples e agradável. Se é importante que os clientes cheguem à oficina, mais importante ainda é conseguir que voltem, porque o volume de negócio é um factor crítico de rentabilidade e sustentabilidade. A função
comercial do assessor deve pois ser assumida com empenho e a favor de clientes e da própria oficina. - Em segundo lugar, deve tornar claras e o mais adequadas possível as condições técnicas e económicas do serviço a realizar. Esta função técnico-económica é fundamental para a aceitação do orçamento e para a concretização do negócio, obtendo ao mesmo tempo a satisfação das necessidades e expectativas do cliente. - Equilibrar a capacidade produtiva da oficina com os compromissos assumidos com os clientes, de modo a obter o grau de rapidez pretendido e conseguir o pleno cumprimento das horas/datas de entrega dos veículos reparados previamente acordadas. Esta função organizativa não é menos importante do que as outras, porque falhando uma falham todas, ou seja, o cliente não fica satisfeito e poderá sentir relutância em voltar à oficina.
Orçamento: a ferramenta certa À primeira vista, podemos pensar que a atividade mais importante para a oficina de chapa e pintura é reparar veículos
sinistrados, mas a venda é como em qualquer outro negócio crucial, porque a reparação só terá lugar se o serviço for vendido previamente. Muitas pessoas tomam como um dado adquirido que o cliente particular ou a seguradora precisam do carro reparado, que é o que a oficina sabe fazer, mas para que exista negócio é necessário o acordo sobre o serviço e o respectivo custo. As necessidades e expectativas entre cliente e fornecedor de serviços são em princípio diferentes e até podem não coincidir, mas terão que chegar a um acordo aceitável, porque ambos têm um problema a resolver. Para isso, existe a negociação e a ferramenta comercial adequada para negociar é o orçamento. O cliente hoje está cada vez mais bem informado, sabe os direitos que lhe assistem e que tem o poder de decidir a favor de um negócio ou contra. Por tal razão, é fundamental estabelecer uma relação baseada na confiança. Passo essencial para isso será em primeiro lugar ouvir os pontos de vista do cliente, para ficar a conhecer as necessidades do potencial comprador. Se tomamos a iniciativa de oferecer os
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
PUB
|| Uma das dificuldades de um orçamento resulta do facto de cada
reparação de carroçaria e pintura ser única e diferente das outras já realizadas e as que virão a ser realizadas, ainda que os danos aparentemente sejam idênticos. nossos serviços, o cliente sente que se está a transformar num mero instrumento para a oficina realizar o serviço e sente-se diminuído. O cliente deve sentir que está sempre no controlo da situação e que será ele a ter a última palavra, porque a última coisa que lhe interessa é tomar uma decisão contra os seus próprios interesses. A oportunidade do recepcionista como vendedor vem a seguir, quando o cliente lhe passar a bola, com uma pergunta qualquer: Isto é fácil de reparar? Quanto custa? Vai demorar muito tempo? (etc.). Nesse momento, é a ocasião do assessor de serviço demonstrar a sua capacidade profissional e explicar ao cliente de forma detalhada e transparente o que no seu entendimento será melhor fazer, utilizando os argumentos mais fortes e mais oportunos para cada detalhe. Se conseguir manter a confiança e o interesse do cliente, está no bom caminho e poderá de seguida propor a realização de orçamento não vinculativo, para o cliente poder compreender melhor o que se vai fazer, porquê e que implicações tem cada passo. Logicamente, tal orçamento deverá ser detalhado, indicando os elementos danificados, as operações a realizar, as peças de substituição necessárias, as verificações obrigatórias, custos de cada etapa de reparação e o montante final desta. Não se trata de “levar” o cliente a aceitar a reparação, mas simplesmente de lhe fornecer o maior número de dados e informações, para que ele possa
tomar uma decisão fundamentada e na qual esteja confiante de fazer um bom acordo de negócio. Se a tudo isto conseguirmos acrescentar a oferta de todos os valores acrescentados que a empresa pode oferecer (qualidade de serviço, rapidez, mobilidade, conveniência, acesso ao crédito, etc.) o cliente fechará o negócio e voltará para casa com a convicção de ter feito o melhor negócio. E provavelmente fez.
Planificação e controlo Com a assinatura do cliente no orçamento proposto, dá-se início ao processo de reparação, durante o qual teremos que ser fiéis às condições oferecidas e garantir o melhor resultado, cumprindo as expectativas criadas junto do cliente. Do ponto de vista da oficina, o orçamento é o primeiro grande desafio que esta tem de resolver satisfatoriamente, implicando a previsão de determinadas opções, a provisão de determinados produtos e peças, bem como a planificação das tarefas. Há que estabelecer previamente tudo o que será efectuado no veículo e por que ordem. No orçamento, de resto, já estão previstos os tempos de mão de obra, pelo que existe uma ideia de como tecnologias, produtos, equipamentos, recursos humanos e locais de trabalho irão desenvolver a sua relação para alcançar os resultados pretendidos. Foi com essa previsão que o recepcionista se comprometeu perante o cliente com um
71
72
JUNHO 2012
tempo de reparação e uma data de entrega da viatura, atendendo igualmente a outros compromissos em que a oficina está simultaneamente envolvida. Antes de decidir onde e quando efetuar os serviços e tarefas, o assessor de serviço recolherá a informação necessária junto dos técnicos e do gestor da oficina, para tomar as opções finais. Em complemento, irá a cada uma das secções da oficina onde decorrerão os trabalhos, fornecendo informações e planos de ação para a reparação. Entretanto, como a oficina possui um programa que emite automaticamente ordens de encomenda ou requisições ao armazém a partir do orçamento, cada secção já terá recebido o que necessita para dar cumprimento à reparação. Nos tempos que correm, não é possível dar lugar às improvisações, hesitações, duplicações de ações, deslocações de última hora e outras ineficiências normais no século passado, quando o serviço era muito, os custos baixos e a mão de obra abundante. Iniciada a reparação, a oficina deveria ter um programa de controlo do processo de reparação por fichas, nas quais cada colaborador ia marcando o tempo de execução dos trabalhos, permitindo comparar em tempo real esses tempos com os inscritos no orçamento/ordem de reparação. Isso permite verificar avanços ou atrasos do serviço, bem como perdas e ganhos de produtividade e outros indicadores fundamentais para uma correta gestão da oficina.
Elaboração do orçamento Centrando-nos para já unicamente nos aspectos técnicos, o orçamento digno desse nome deve incluir os seguintes elementos: - Identificação geral e o mais completa possível do veículo, incluindo a marca, modelo, ano de fabrico e todo o seu equipamento standard e opcional. Isso impedirá que se cometam erros durante a avaliação dos danos. - Lista das peças de substituição necessárias para realizar a reparação, referências e se possível o seu preço. - Descrição das operações previstas para a reparação, tanto de mecânica, como de carroçaria, referindo os tempos parciais. Dispondo do preço de mão de obra da oficina, basta depois multiplicar esse custo pelos tempos, obtendo-se o custo PUB
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
|| O orçamento deverá ser detalhado, indicando os elementos danificados,
as operações a realizar, as peças de substituição necessárias, as verificações obrigatórias, custos de cada etapa de reparação e o montante final desta. da mão de obra total. Do ponto de vista do cliente este aspecto é essencial, porque geralmente é onde os orçamentos oferecem menos transparência. - Relação detalhada das intervenções de pintura, com custos discriminados por materiais e mão de obra. - Importâncias adicionais impostas pelas condições particulares da oficina, pelas circunstâncias da reparação e dos serviços subcontratados (estofador, por exemplo). - Custo total de reparação, com todas as taxas e impostos incluídos e condições de pagamento. Uma das dificuldades de um orçamento resulta do facto de cada reparação de carroçaria e pintura ser única e diferente das outras já realizadas e as que virão a ser realizadas, ainda que os danos aparentemente sejam idênticos e o carro da mesma marca e modelo. A avaliação económica dos danos é por tal razão igualmente diferente de caso para caso, sendo muito difícil padronizar as intervenções, como por exemplo é possível fazer nas operações de manutenção. Se
juntarmos a isto toda a panóplia de marcas, modelos e versões de veículos existentes no parque automóvel, chegamos facilmente à conclusão de que a elaboração manual de um orçamento de reparação completo é inviável na prática ou mesmo impossível. Para dar resposta a este desafio, existem no mercado ferramentas informáticas de avaliação de danos, as mais conhecidas das quais são a AUDATEX, GT ESTIMATE e EUROTAX, cuja grande vantagem é disporem de amplas bases de dados e todas as informações necessárias para cada situação. Dentre os elementos chave de informação estratégica, essas ferramentas incluem informação oficial dos construtores e fabricantes de peças, tipos de peças e formas de comercialização, com preços e referências, tabelas de tempos de mão de obra e materiais de pintura. Essas tabelas resultam de informações de mercado e são por ele aceites, incluindo pelos clientes de referência no mercado de carroçaria e pintura, as empresas seguradoras.
Dentre as vantagens que podemos apontar aos orçamentos informatizados, está a forma organizada e estruturada como a informação é fornecida aos clientes, o que por seu turno garante: - Enorme simplificação do processo, tornando a avaliação de danos e a elaboração do orçamento numa questão de alguns minutos. - Facilidade para o cliente analisar e quantificar os aspectos económicos e técnicos do orçamento e da respectiva reparação. - Uma vez estando identificado corretamente o veículo, de preferência através do nº VIN do construtor, a avaliação e orçamentação obedece a grande precisão e rigor. - Total transparência em face do consumidor. - Transmite da oficina uma imagem de eficiência e idoneidade acima de qualquer suspeita. - Do ponto de vista da gestão da oficina, estas ferramentas informáticas podem ser facilmente integradas com outros programas de gestão do negócio, tornando o processo de reparação mais controlado e gerando estatísticas para posterior análise e optimização dos métodos de trabalho e de gestão administrativa. Isso gera automaticamente a emissão da factura e a posterior cobrança da mesma, por via electrónica. Com uma ferramenta informática de avaliação de danos, o recepcionista pode gerar em pouco tempo um orçamento prévio não vinculativo, que é um elemento chave de satisfação para o cliente e um factor de decisão importante da parte deste. Além disso, este tipo de orçamento é uma mais valia para a organização e método da reparação, melhorando a eficiência e rentabilidade do negócio. Certamente que há oficinas que continuam a trabalhar pelos métodos manuais tradicionais, mas será esse o caminho para a sua sustentabilidade? O que pensam as seguradoras, que já têm em seu poder as ferramentas informáticas de gestão e avaliação de danos, desses orçamentos? Qual será o crédito que os clientes particulares atuais dão a orçamentos feitos em cima do joelho? Estas são algumas perguntas que podem ajudar os reparadores a refletir sobre o seu negócio e o seu futuro.
Chegaram os novos Packs de manutenção VOLVO!
Serviço genuíno + Peças genuínas
Junte o bom ao muito bom! *
*
PACK serviço
PACK serviço
a partir de
completo
a partir de
básico
* a partir de
PACK
mudança de óleo e filtros
Criamos packs com tudo o que o seu camião necessita para uma adequada manutenção. Para saber mais, consulte o seu concessionário Volvo e beneficie dos preços promocionais que criamos para si durante os meses de Maio e Junho.
* Preço válido para os modelos FL e FE, nos concessionários aderentes, durante os meses de maio e junho. Estes packs estão também disponíveis para os modelos FM e FH, com preço sob consulta.
74
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
|| PESADOS
COLABORAÇÃO: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com
SISTEMAS DE TRAVAGEM
DE PESADOS
|| Os problemas de travões em veículos pesados têm geralmente consequências enormes no próprio veículo e em tudo o que se apresenta à sua passagem, porque a energia cinética acumulada atinge valores muito elevados
D
e facto, a energia cinética é dada pelo produto da massa pelo quadrado da velocidade (m/s) sobre 2. Um camião de 40 toneladas de PB a 90 km/h desenvolve uma energia cinética da ordem dos 1,2 biliões de joule (1 joule = 1 newton/metro). Para termos uma vaga ideia do que é esta energia, um camião de média potência desenvolve um binário de 700-800 N/m, o que significa que será uma potência grosso modo equivalente à de 150.000 camiões. Se os condutores de pesados soubessem a energia que transportavam às costas, seriam mais prudentes e usariam uma condução muito mais defensiva (Fig. 1). Além disso, com mais de meia carga e até à carga completa, a condução deve ser muito mais prudente, jogando na antecipação das situações de risco e numa estratégia 100% defensiva. Devido à elevada altura dos veículos, as cargas mal distribuídas ou cargas instáveis provocam graves problemas de estabilidade e podem provocar o capotamento do veículo, o que infelizmente é mais frequente do que seria desejável. Cargas excessivas estão fora de questão e são ilegais, porque promovem a
Fig.
01
Para evitar acidentes de consequências sempre graves, é necessário manter os sistemas de travagem dos pesados em perfeito estado.
degradação das vias e geram graves problemas de segurança rodoviária. Felizmente, os sistemas de travagem dos pesados sofreram uma grande evolução nos últimos anos, quer em termos de dissipação do calor (através de discos), quer em termos de assistência à força de travagem e distribuição dessa força de travagem. Obviamente, essa evolução não consegue acompanhar os limites impostos pela sobrecarga dos veículos, excessos de velocidade e sobretudo pela incorrecta manutenção dos sistemas de travagem, pelo que os riscos infelizmente estão sempre presentes. Para compensar esse facto, os modernos camiões possuem sistemas de travagem complementares, como os travões eléctricos, os ralentizadores hidráulicos da transmissão e os chamados travões de montanha, ou sistemas que actuam na distribuição do motor, para aumentar consideravelmente o freio motor nas descidas prolongadas. Sem este conjunto de soluções, a energia cinética acumulada num pesado derreteria em poucos segundos os travões do veículo, em caso de solicitações extremas.
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
pressão reduzida pela distribuição efectuado pelo ALB pode bloquear as rodas, com o risco daí derivado. Isso pode acontecer facilmente devido aos movimentos da suspensão, durante a travagem e em função dos desníveis da estrada. Há também os casos em que o pesado tem que encostar mais à direita da via, ficando as rodas interiores sobre um tipo de piso (terra, por exemplo), enquanto as do lado exterior se mantêm no asfalto, o que acarreta coeficientes de aderência dos pneus muito diferentes. Para evitar esse risco, os travões de pesados também possuem sistemas ABS, que complementam da melhor forma os sistemas ALB. Isto é importante em pisos secos, mas ainda mais em pisos molhados e escorregadios.
A utilização dos travões de disco nos veículos pesados veio dar resposta à elevada solicitação térmica dos travões das rodas frontais (ou dos eixos do tractor, nos articulados), mas exigem limpeza e verificação muito regular, para poderem desempenhar o seu papel convenientemente (Fig. 2).
Controlo de travagem Além dos problemas derivados da enorme energia cinética acumulada, a travagem dos pesados tem outros riscos específicos, como a assistência ou servo freio, o bloqueio das rodas sem carga ou com carga reduzida e a distribuição da força de travagem. Num camião de dois eixos, que no fundo é um automóvel em ponto maior, estas questões podem ser minimizadas com uma certa facilidade, mas tudo é mais complicado nos veículos articulados, que podem ter até seis eixos e cerca de 16 rodas (Fig. 3). Como a tal energia cinética acumulada é muito elevada, a força física do condutor não seria suficiente nem para travar uma única roda e ainda menos todas as outras. Nos pesados de pequena tonelagem, até 6/7 toneladas de peso bruto, dois servo freios de vácuo ainda conseguem resolver o problema, mas acima dessa tonelagem são necessárias pressões de travagem mais elevadas. É por essa razão que os travões de pesados recorrem ao ar comprimido, que é fácil de distribuir por todas as rodas do veículo e tem a vantagem de não ferver
75
COMPONENTES DE TRAVÕES
Fig.
02
Discos e pastilhas deveriam ser inspeccionados em termos de desgaste e danos após cada viagem de longo curso, pelo menos. Jantes de alumínio ajudam os travões de disco a eliminar rapidamente o excesso de calor gerado na travagem.
com as elevadas temperaturas, como acontece com os fluidos de travões dos carros ligeiros. Além disso, o ar ao aquecer dilata-se e portanto aumenta ainda mais a pressão de travagem. Na distribuição da pressão de travagem, os sistemas de regulação automática da força
de travagem em função da carga (ALB), respondem às diferenças de carga nos vários eixos, aumentando essa pressão nos eixos com mais carga e reduzindo-a nos eixos com menos carga. Isso por si só não resolve o problema do bloqueio das rodas, porque em certas situações mesmo a
SENSOR DE ROTAÇÃO DA RODA - Tal como nos automóveis, o sistema de controlo do bloqueio das rodas dos camiões opera segundo a informação recebida de sensores de rotação colocados em cada roda, porque uma roda que perde aderência reduz a sua velocidade de rotação, uma vez que aumenta o seu diâmetro e começa a perder o contacto com o solo. Nos rodados duplos, as duas rodas giram solidariamente e um único sensor chega para controlar ambas. Nos camiões, é colocado um anel de 100 dentes no cubo PUB
76
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
semi-reboques, dá o oposto, isto é, a tomada fica no reboque e o cabo de ligação no tractor. Em certos casos, a ECU do ABS possui também um módulo de gestão e um software para controlar a patinagem das rodas (ASR) e um módulo de limitação de velocidade máxima, que está ligado à ECU do motor. O sistema inteligente da ECU selecciona automaticamente o módulo adequado para cada situação de funcionamento do veículo.
da roda, o qual gira juntamente com ela, enquanto que na manga de eixo é colocado um sensor magnético fixo, que gera uma corrente alterna, com a passagem do anel em frente de si. A velocidade da roda é dada pela frequência da corrente gerada pelo sensor, que a unidade electrónica de controlo do sistema identifica com clareza. Este tipo de anel e de sensor é montado nos veículos de mercadorias ou passageiros com mais de 10 toneladas, incluindo reboques, equipados com travões pneumáticos. UNIDADE DE CONTROLO ELECTRÓNICA (ECU) - A função da unidade electrónica de controlo do sistema ABS consiste em receber, amplificar e processar os sinais de corrente dos sensores, que são transformados em parâmetros de análise. Quando o respectivo software detecta tendência para uma roda perder aderência, activa com um sinal de corrente uma válvula de controlo de descarga dessa roda, para reduzir a pressão de travagem. Logo que a velocidade da roda recupera o ritmo das outras, a pressão de travagem volta a ser aumentada, para que a roda possa travar novamente. A velocidade de referência das rodas utilizada pela ECU é calculada pelas rodas opostas em diagonal. Este ciclo processa-se à escala do segundo, até o problema ficar regularizado. Nesse ponto, a válvula de retenção actua, para que a roda gire livremente. Além desta função, a ECU está a efectuar
Fig.
04
Os articulados, tanto os camiões com reboques, como os semi-reboques com tractor, possuem uma ECU de ABS suplementar para o reboque.
Fig.
03
Como se pode ver neste diagrama, o sistema de travagem de um veículo articulado tem grandes dimensões e alguma complexidade, exigindo uma manutenção cuidada, incluindo verificações, afinações, limpezas, lubrificação e reparações periódicas.
permanentemente o auto teste do sistema, activando um sinal de aviso no painel de instrumentos em caso de avaria. Enquanto o problema não for resolvido, o ABS permanece desligado. Na função de auto diagnóstico, é possível ler o(s) código(s) de avaria registados, a fim de efectuar a respectiva reparação. Nos veículos articulados, o reboque possui uma unidade de controlo electrónica independente, que efectua o controlo das rodas do reboque (Fig. 4).
Fig.
05
O condutor sabe que o reboque não tem ABS se a luz avisadora do painel de instrumentos estiver activada de forma permanente. Se o reboque tiver o ABS avariado, activam-se duas luzes avisadoras com ícones apropriados. A ligação das duas ECUs é efectuada por uma ficha de cinco terminais, que o condutor deve ligar antes de iniciar a marcha do veículo. Nos camiões com reboque, a tomada é colocada na parte posterior do veículo e o cabo de ligação fica no reboque. Nos
A barra metálica à direita na imagem, aciona o excêntrico das maxilas, quando o actuador pneumático roda a sua extremidade.
VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO - Em cada roda existe um módulo de controlo de pressão de travagem, que é constituído por uma válvula de retenção e outra de descarga. Estas válvulas estão ligadas a electroválvulas, que são comandadas pelo sistema conjunto ALB e ABS. A válvula de retenção interrompe ou deixa passar a pressão de ar para o câmara do actuador pneumático, que possui um diafragma no seu interior. Quando a pressão aumenta, o actuador faz os materiais de fricção entrarem em contacto, produzindo a travagem (Fig. 5). Com a válvula de retenção fechada, a câmara do actuador pneumático fica à pressão atmosférica e o travão á aliviado. A válvula de descarga destina-se a deixar sair a pressão do interior do actuador, baixando a pressão no seu interior. As duas válvulas são controladas electronicamente pela ECU, de acordo com as necessidades de cada situação de condução. O desgaste desigual dos calços gera problemas de travagem críticos, obrigando a ECU do ABS a desligar o sistema. Esse desgaste irregular pode revelar desgaste excessivo no cubo da roda e/ou no rolamento da mesma. Como em qualquer outro sistema de ar comprimido, a qualidade do ar é fundamental para o correcto funcionamento do sistema de travagem dos veículos pesados. Nestes, o ar comprimido é também utilizado nas suspensões pneumáticas. A humidade provoca a oxidação dos componentes e das linhas de ar comprimido, podendo provocar a sua ruptura a longo prazo. Por seu turno, o óleo pode obstruir as linhas e prejudicar a capacidade de travagem. Para evitar estes problemas, é essencial uma correcta manutenção do filtro do compressor de ar, assim como o controlo do estado desse compressor.
PUB
VOCÊ É UM VERDADEIRO O PROFISSIONAL! ENTÃO EX EXPERIMENTE A WR 328
Estrada Municipal 1022 - RN 399 - Pinhal da Areia - 2860-302 Moita - Tel.: 219 584 273 - Fax: 219 577 133 - Email: tecniverca@tecniverca.pt - www.tecniverca.pt
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
COMPONENTES TUBOS DE ESCAPE
A MUDAR
|| Um automóvel familiar típico há vinte anos levaria seis ou sete tubos de escape de substituição durante a sua vida (dependendo do uso). Atualmente a média é só de dois e isso é graças aos avanços em tecnologia de materiais e de fabricação especializada
E
xiste uma crença que defende na generalidade que o aço inoxidável é a melhor solução para sistemas de tubos de escape, mas estes podem ficar dispendiosos e quebradiços, o que não é o ideal para aplicações em grande quantidade como acontece na indústria automóvel. Como em muitos outros desafios técnicos a melhor solução exige profunda pesquisa, testes e acima de tudo experiência. O aço inoxidável é apresentado numa grande quantidade de tipos dependendo do conteúdo adicional de crómio, níquel e manganês. Estes aços variam desde materiais extremamente duros para a indústria aeroespacial e para aplicações clínicas que são altamente resistentes à corrosão e podem ser muito bem polidos, até ligas que são atacadas por corrosão mas que são mais adequadas para aplicações menos exigentes tais como dispositivos e acessórios onde não existam solicitações críticas a esforços. Os tubos de escape são fabricados de material em tubo e as panelas de escape em chapa. Como a forma e diâmetro dos dois componentes essenciais são completamente diferentes eles têm que ser unidos por meio de soldadura. A soldadura é tão forte quanto o for a junção entre as duas peças e para um material muito duro com pouca ou nenhuma flexibilidade inerente, isso esforça a parte fraca do conjunto. As soldaduras são também muito susceptíveis à corrosão mesmo em aço inoxidável, pois o composto de soldadura é diferente. Os diferentes tipos de aço inoxidável têm também características de dureza muito variáveis, e aqui é onde começa a aparecer o lado negativo da sua aplicação; os tipos de aço inoxidável são inerentemente
quebradiços e por isso quando sujeitos a vibração constante e a impactos ocasionais de detritos na estrada e da praga de lombas para abrandamento de velocidade que nos aparecem nas ruas actuais, as junções em tubos de escape de aço inoxidável podem muito facilmente romperem-se e partirem-se. O outro aspecto negativo é o custo, pois os diversos tipos de aço inoxidável variam em preço, e são normalmente substancialmente mais caros que outras opções e assim, a menos que o processo de fabricação seja extremamente bom, aparecem problemas.
Aço aluminizado O aço aluminizado é o novo material utilizado no fabrico de escapes, que proporciona resistência e flexibilidade graças ao seu núcleo de aço ferroso e alta protecção contra corrosão dada por uma fina camada de alumínio aplicada a ambos os lados dos tubos e chapas durante o fabrico. O material de soldadura deve ser específico, de modo a proporcionar uma ligação forte entre cada componente mas que também protege a junção de corrosão tanto por dentro como por fora. O aço aluminizado é menos dispendioso que os aços inoxidáveis, sendo competitivo em preço com o aço macio. O controlo de custos é essencial para o mercado pós-venda da indústria automóvel em especial. Quando um sistema de escape em aço inoxidável feito à mão pode custar tanto como o valor do automóvel e não se ajusta correctamente, então um tubo de escape de tipo normalizado e totalmente aprovado, pode oferecer grande poupança no preço de compra, assim como maior duração graças à tecnologia dos materiais utilizados no seu fabrico. Fonte: Klarius
77
PUB
MATERIAIS ESTÃO
JUNHO 2012
Feira Internacional para a Indústria Automóvel
Frankfurt am Main, de 11 a 16. 9. 2012
N vo No vos impu im mpu p lsos lssos o em sé érie rie: ri e: Bem em-vvin nd do o à Au A to tome me m echan ch han anik i a. ik a. A Au uto tomeech chan anik an nik i a é o mo moto t re o im mpu puls lso o do ram mo au uto t mó m ve vell. l. T do Tu o giirra em em ttor orno or no o das a novid ovvid idad a es es e te tend ndên nd ê cias ên ass nos o settor o ess dee comp pon o en e tes, s, equ uip pam amen e to en o para pa ra esttaççõe õ s dee ser e viço er oe oficin nass, te tecn eccn nolog ogia de in og nfo orm rmaçãão e ge g st stão tão, ão lavaagem de ão d veí eículos, acces e só s rioss e tun unin un ng g.. Des e cu ubr ba a mai as a s reece c nt ntess in no ovaçõ ões, essteeejaa a pa p r daas no novid novi vviida dade dade des e partta naa lliinha da freent nte: e: de 11 a 16. 9. 2012 em Frran ankkfur urt aam m Mai ain, n na Alem em emanha m a. www w.a .au a tomechanika. k com o om
in nfo o@p portugal.messef g frankfurt.c ra .co om o Te 211 79 Tel. Te 793 3 91 4 40
78
ACTUALIDADE
JUNHO 2012
JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com
DESTAQUES
CADA VEZ SE VENDEM MENOS PNEUS NOVOS No primeiro trimestre de 2012 o mercado de substituição de pneus novos de veículos ligeiros (Passageiros, Van e 4x4) teve uma quebra de 16% em Portugal, face a idêntico período de 2011. Nesse período de 2012 venderam-se qualquer com 609500 pneus novos, contra 667700 que se venderam também no primeiro trimestre. Analisando só o mês de março último, a
quebra foi de 17%, tendo-se ultrapassado ligeiramente os 198.000 pneus, isto é, bem abaixo do mês de março de 2011 e abaixo dos valores registados em Janeiro e Fevereiro de 2012. O mercado (pneus ligeiros) europeu registou no primeiro trimestre de 2012 uma quebra de 10%, face a igual período de 2011, tendo-se vendido mais de 59 milhões de pneus, contra os mais de 67 milhões do ano anterior.
HYUNDAI I40 CW 1.7 CRDI 115 BLUE COMFORT BELOS PASSEIOS
CLIENTE HONDA “PARA SEMPRE” Com o lançamento do Novo Honda Civic, a Honda Portugal anuncia também o início do seu Programa Honda Excellence. Destinado a fortalecer a ligação existente entre a Honda e os seus clientes, este programa reconhece e premeia a fidelidade, através da oferta de vantagens na área de vendas e de pós venda. Dirigido exclusivamente aos clientes particulares Honda e aos empresários em nome individual, a adesão ao Programa Honda Excellence inicia-se no momento da compra de um automóvel novo da marca. Nesse momento, cada cliente será colocado num escalão dependendo do número de automóveis na sua propriedade actual ou em histórico. Os diferentes escalões existentes são Prata, Ouro, Platina e Embaixador consoante os veículos Honda já adquiridos tenham sido respectivamente 2, 3, 4 ou mais, aos quais se associam diferentes níveis de benefícios.
No segmento das carrinhas familiares a Hyundai está muito bem posicionada. Sem historial nesse segmento, a Hyundai conseguiu fazer um produto que surpreende pela positiva. A estética é apelativa na sua globalidade, mas assim que nos sentamos ao volante as referências vão sendo cada vez mais positivas. O tablier é futurista mas os diversos comandos estão ergonomicamente
|| FICHA TÉCNICA Hyundai i40 CW 1.7 115 Cilindrada cc: 4/1.685 Potência Cv/rpm: 115/4.000 Binário Nm/rpm: 260/1.250 Velocidade Km/h: 190 Acel.0-100 km/h seg.: n.d. Cons.Médio L/100Km: 4,3 Preço (desde) 30.500 Euros
posicionados e são muito intuitivos. A melhor posição de condução é fácil de encontrar, pelo que o conforto de condução é um dado garantido de forma natural neste Hyundai. Outra das boas surpresas deriva do motor de 115 cv. Esta versão mais “económica” do bloco 1.7 CRDi (existe outra com 136 cv) pouco perde por ser menos potente, até porque a faixa de rotações em que maioritariamente se conduz este veículo (até às 3.000 rpm) permite-nos sempre dispor de binário e potência suficientes para qualquer situação de condução. A caixa de velocidade é muito suave (casando perfeitamente com este motor), os travões são eficazes mas a direção assistida poderia ser um pouco mais comunicativa. O i40 é um excelente familiar (554 litros de bagageira), sendo um carro muito económico e que possui um excelente conforto de rolamento.
APLICAÇÃO EVITA ROUBO DE COMBUSTÍVEL A Cartrack lançou uma nova funcionalidade. Uma aplicação que permite detetar em tempo real o roubo de combustível. Através de um sensor, que está em contacto permanente com a central, é possível monitorizar os movimentos que ocorrem dentro do depósito de combustível quando o carro está desligado. Caso a bóia se mexa enquanto a ignição da viatura está off, é disparado um alerta automático na Sala de Controlo Cartrack,
espaço onde todos os veículos à responsabilidade da empresa são monitorizados de forma permanente. Disponível 24 horas por dia, a Sala de Controlo Cartrack funciona nos 365 dias do ano. Recebido o alerta, um dos colaboradores Cartrack passará imediatamente a todos os procedimentos de protocolo: contacto de responsável pela viatura, empresa ou particular, seguido de aviso às autoridades, sempre que se confirme a suspeita de roubo.
VULCO E AUTODATA ASSINAM ACORDO A rede de oficinas associadas da Goodyear Dunlop - Vulco – assinou recentemente um acordo com a empresa Autodata para utilizar a sua ferramenta online em toda a rede Vulco localizada em Portugal e Espanha. A assinatura deste acordo com a Vulco, vai ao encontro dos objetivos de desenvolvimento da Autodata, ao estabelecer múltiplos acordos diretos com os principais atores do setor automóvel Europeu. Com a nova aplicação, os operadores das oficinas vão ter acesso à informação sobre o estado do veículo e quais as reparações a fazer. A ferramenta da Autodata permite ainda obter a informação em tempo real e, por isso, os dados apresentados são
sempre os mais atuais e precisos. Nas palavras de Alberto Villarreal, diretor da rede Vulco: “o crescimento de uma rede como a Vulco deve ser sempre acompanhado por um maior nível de profissionalização e eficácia dos processos. Graças a este acordo com a Autodata, continuamos a seguir a nossa ideia de que saber adaptar-se e reinventar-se é essencial para alcançar sucesso e liderar o futuro”. A Autodata conta com uma ampla base de dados técnicos de mais de 95 fabricantes de automóveis e cobre mais de 15.700 modelos. Esta aplicação online revela-se uma ferramenta de grande valor acrescentado para as oficinas que a utilizem.
RENAULT SCÉNIC 1.5 DCI MELHORAR O PRODUTO A Renault decidiu renovar a imagem do seu monovolume médio. O Scénic surge assim no mercado com novos argumentos que influenciam diretamente a condução. Porém, em primeiro lugar, fala-se da estética dianteira que surge com nova imagem registando-se a chegada das luzes diurnas de Led. Novo desenho das jantes e novos faróis traseiros são também argumentos no Scénic
|| FICHA TÉCNICA Renault Scénic 1.5 DCi Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)
4/1.461 110/4.000 260/1.750 180 12,5 4,1 27.950 Euros
2012. Outra novidade é o renovado motor 1.5 DCi de 110 cv. Com este motor, a Renault consegue garantir emissões de CO2 muito baixas (105g CO2/Km), mas também uma redução de 12% nos consumos (face ao anterior) que se situam pouco acima dos 4 litros/100Kms (devido também à introdução do Start&Stop). Mas Renault foi mais longe no Scénic, introduzindo o dispositivo Visio System (como opção) que ajuda a manter a vigilância do condutor em estrada e melhora a visibilidade noturna. Outro argumento importante é o sistema de “ajuda ao arranque em subida”, que assegura ao condutor que o automóvel não irá recuar no momento do arranque numa subida. Funcionalidade a bordo e a versatilidade do espaço na bagageira (437 litros), são também argumentos deste familiar, que por certo continuará a ser a referência no segmento.
Se é Perito Automóvel,
isto interessa-lhe Actualize-se!
Formação em: A. Fraudes
B. Relatórios periciais
1 – Fraude
1 – Relatórios Periciais
no Seguro Automóvel
C. Novidades Tecnológicas
Avarias Mecânicas 2 – Relatórios Periciais
Imobilização veículos 3–O
1 – Novidades em Electromecânica
perito em tribunal
Duração: 6 horas cada curso, on line e presencial / Preço: 275 Euros + 18% IVA NOTA: Os cursos são ministrados em língua espanhola
Se está interessado, contactar o Departamento de Formação:
cursos@cesvimap.com 00 34 920 206 300
Simplesmente genial. ESI[tronic] 2.0 0 – O novo Software de diagnóstico da Bosch
Nunca o diagnóstico foi tão fácil, tão claro e tão rápido. E ainda mais rentável. O software nº 1 para oficinas dá um passo em frente na facilidade de utilização e em tecnologia: f Acesso directo do diagnóstico à informação técnica correspondente a essa avaria e vice-versa, graças à função CAS[plus]. f Diagnostica ao mesmo tempo que se efectua a manutenção. ESI[tronic] 2.0 – Um único software para todo o tipo de veículos: Ligeiros, camiões, comerciais ligeiros, reboques e autocarros. Não perca mais tempo e experimente o ESI[tronic] 2.0. Equipamento, peças e serviços: só é possível com Bosch.
www w.bo .bosch sch-au sch a tom t oti tv vee-pt.com
Novo!