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80 JULHO 2012 ANO VIII 3 EUROS

JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM

ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO || A comunicação é um factor chave de sucesso no pós-venda automóvel, pois permite que os automobilistas saibam o que as oficinas têm para lhes oferecer e as vantagens dessa oferta. Por outro lado, é um instrumento de captar a atenção do mercado e criar mais visibilidade, porque não é só de clientes que uma oficina necessita. A oficina necessita de outras pessoas e de outras organizações que podem ajudá-la a ir mais longe e a fazer mais negócio (Pag. 12)

LUBRIFICANTES L ||| SUPLEMENTO Fiq a conhecer as marcas de lubrificantes Fique pa para automóveis que estão presentes no mercado m e a opinião dos responsáveis so sobre o futuro deste importante consumível co auto BOMBAS DE ÁGUA PÁG. 56

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PISTOLAS DE PINTURA PÁG. 60

Trabalhando corretamente, a substituição do elo mais fraco do sistema de arrefecimento do motor apresenta boas oportunidades de negócio para a oficina

Um dos canais por onde a tinta pode ser contaminada é a própria pistola de pintura, se a sua limpeza não estiver constantemente sob vigilância. Saiba como lavar as pistolas de pintura

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MERCADO ATENÇÃO AO CLIENTE

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DITORIAL

MÁXIMO DE MARGEM NO MÍNIMO DE CUSTO

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m termos práticos, uma crise económica e financeira significa que anda menos dinheiro no bolso, o que no caso do automóvel se traduz por levar o carro menos vezes à oficina. Para as oficinas, isso traduz-se em menos trabalho. No entanto, em momentos complicados como o atual, é necessário manter uma atitude positiva, delinear e cumprir um plano estratégico inteligente e tirar da gaveta coisas que sabemos, mas geralmente omitimos, porque não nos fazem falta. Não será novidade que o sector de pós-venda automóvel tem vindo a ser gravemente prejudicado pela situação económica complicada que se vive um pouco por todos os lados. A perda do poder de compra dos consumidores, alguns dos quais estão desempregados, está a colocar em grande pressão as empresas do sector, incluindo os fabricantes, distribuidores e naturalmente também as oficinas. Claro que há sectores de atividade em piores situações, mas a reparação automóvel já leva três anos a perder mercado, uma situação que não dá para deitar foguetes… Temos, por exemplo, uma quebra do volume de negócios do sector, porque, embora as visitas às oficinas se mantenham relativamente estáveis, a faturação média baixou, provocando uma quebra de rentabilidade neste mercado em que faltam clientes e sobram os operadores. Nesta situação, o empresário da oficina deve refletir profundamente sobre a sua atividade e rever a pente fino tudo o que possa ajudar a enfrentar os desafios do amanhã. Definitivamente, é necessário retirar do sector de manutenção e reparação automóvel tudo o que for desagradável, aborrecido e pouco transparente, o que exige uma nova abordagem do relacionamento com o cliente. As oficinas independentes têm que ganhar um pouco mais de escala, para se tornarem uma alternativa efetiva aos reparadores autorizados, buscando parcerias de manutenção e reparação do tipo B2B com operadores/gestores de frotas, com extensões de garantia ou seguros de garantia para mecânica e carroçaria. A fórmula de sucesso consiste em inserir o máximo de margem no mínimo de custo…

ROTAÇÃO DO FOCO DE NEGÓCIO || As empresas estão agora numa situação em que não podem descurar o produto, mas têm que se focar muito claramente no cliente, porque a concorrência é enorme e as oportunidades de negócio cada vez menos

P

erante a complexidade progressiva dos mercados, situação à qual as oficinas de reparação automóvel não se podem excluir, o consumidor vive saturado com a oferta existente e habituou-se a ser “apaparicado” em todos os géneros de estabelecimentos que frequenta. O consumidor “profissional” aprende a diferenciar as vantagens da oferta por detrás das mensagens ilusórias e das meras aparências, desenvolvendo critérios mais claros e objectivos para

tomar as suas decisões de compra. Os meios de comunicação de massas e a Internet muito ajudaram a criar essa nova consciência do consumidor, que necessita de argumentos mais poderosos por parte dos que pretendem vender algum produto. Essa evolução levou a que as empresas de um modo geral e os operadores do pós venda automóvel em particular tivessem que apostar obrigatoriamente na diferenciação dos negócios, num

conhecimento mais profundo dos produtos e dos serviços e na criação de valor para o cliente. Esse valor pode ser definido como uma fórmula em que estão combinados os benefícios do produto e um bom serviço, a um preço razoável e competitivo, com custos comportáveis e sustentáveis para a empresa fornecedora. A atividade de manutenção e reparação de veículos assenta em ciclos de operações e venda de produtos que se repetem ao longo da vida útil do veículo,

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge EDITOR E PROPRIETÁRIO: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira PAGINAÇÃO: Pedro Vieira IMAGEM: António Valente MARKETING E GESTÃO DE VENDAS: Director: Ricardo Miranda - E-mail: ricardo.miranda@apcomunicacao.com PUBLICIDADE: Director: Mário Carmo - E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 26.300.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.

APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO

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MERCADO ATENÇÃO AO CLIENTE

sendo um factor crítico para o sucesso do negócio contar com a fidelidade do cliente, a fim de conservar e ampliar o volume de negócios da empresa. Ainda mais quando essa manutenção se vai reduzindo progressivamente e os custos do produto estabilizam ou baixam. Para reter os clientes nestas condições, é necessário que eles percebam claramente o valor da nossa oferta, o que implica o redobrar da atenção que lhes prestamos e do nível de serviço que lhes oferecemos. Já não basta comunicar-lhes os atributos e vantagens do nosso serviço, porque isso todos fazem a seu modo: temos que resolver-lhes os problemas de mobilidade. Certamente que o produto cria algum valor por si, mas são os vendedores, que no caso das oficinas são os recepcionistas, que têm êxito em comunicar ao cliente o valor acrescentado. Para o recepcionista, vender já hão é uma questão de persuadir, mas sim de detectar as necessidades do cliente, compreender os seus problemas e encontrar soluções eficientes e vantajosas. O foco da venda também rodou do produto para as necessidades e expectativas do cliente. Sem o

A grande dúvida de todos e de cada um dos clientes é se está a tomar uma boa decisão ao mandar fazer este ou aquele serviço, ao comprar este ou aquele produto. Ninguém vende nada a alguém que está retraído pela dúvida e sente que lhe faltam elementos para tomar uma decisão fundamentada. A função do recepcionista será pois eliminar as dúvidas e fornecer o máximo de elementos e informações que possam apoiar uma decisão. Um cliente bem informado sabe porque o carro precisa de um determinado produto/serviço e que vantagens tem para si essa opção. Obviamente, tudo tem que ser explicado tranquilamente, com linguagem acessível e de forma totalmente transparente. A oficina não quer enganar o cliente, quer conquistá-lo, e isso só pode ser conseguido com razões claras, fundamentadas e vantajosas. Se uma oficina de chapa e pintura, por exemplo, sugere ao cliente uma operação de esbatimento numa porta reparada, ele tem que entender que no final não se notará nenhuma diferença entre a pintura nova e a original e que esta foi preservada

na maior extensão possível. É uma técnica difícil, demora um pouco mais, mas compensa largamente. Nenhum cliente certamente dirá: “Não, eu gosto mais da porta manchada!” É fundamental que o cliente perceba rapidamente o valor e o seu fundamento, antes que pense em ir procurá-lo noutro local e noutra oficina.

Informação é valor Quanto mais informação receber o cliente, maior será o seu sentimento de valor recebido, porque entende onde e como está a ganhar. Se explicamos ao cliente a forma como é realizada a reparação, a proveniência das peças de substituição e a sua qualidade, que tipo de materiais são utilizados, as precauções e verificações efectuados durante o processo e as garantias que oferece o trabalho final, maior será o valor percebido pelo cliente. Há danos ocultos que resultam de acidentes ou do próprio uso do carros, que podem ter que ser corrigidos posteriormente a uma reparação. Se não informarmos o cliente desses riscos, por comodidade ou evitar

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compromissos futuros, o cliente sentir-se de certo modo enganado e conservará uma percepção negativa da oficina. Mais uma vez, a transparência compensa.

Vantagens competitivas Somos melhores naquilo que fazemos quando acrescentamos valor e quando os nossos competidores têm dificuldade em copiar os nossos métodos de trabalho ou não conseguem sequer fazê-lo. Por essa razão, é muito importante analisarmos o segmento ou segmentos de negócio em que somos os melhores, determinando a vantagem competitiva resultante. Também é necessário perceber que num mercado em rápida mudança as vantagens de hoje não se mantêm indefinidamente, que a concorrência também está atenta e que temos que inovar de forma permanente no sentido da qualidade e da eficiência. Mesmo assim, existem iniciativas que não despertam muito entusiasmo na concorrência, porque significa trabalhar mais e trabalhar melhor e há pessoas que não abdicam da sua comodidade, da sua ideia de superioridade irreal e da sua falta PUB

recepcionista, o cliente não percebe a utilidade dos equipamentos de diagnóstico, as necessidade de substituição de uma determinada peça, porque deve ser efectuado o alinhamento das rodas, que vantagem há em mudar os filtros já, etc. O recepcionista é que torna claro para o cliente o valor de tudo o que a oficina pode fazer. O segredo está em que o valor é objectivo, mas é sempre percebido subjetivamente por cada um.

Lidar com factos O cliente recebe na realidade mais valor dos serviços personalizados, sendo muito importante adaptar o serviço a cada cliente e a cada caso específico, tendo em conta as necessidades envolvidas. O valor não é exatamente a mesma coisa para o cliente que está preocupado com o funcionamento do seu carro, e para outro cujo principal interesse é o aspecto estético do seu automóvel. Há o cliente que precisa de um serviço rápido e aquele outro que necessita de uma solução de baixo custo. Todos eles são bem vindos e devem ser recebidos como verdadeiros reis, porque tornam cada um a seu modo o negócio sustentável.

|| O cliente percebe mais valor nos momentos iniciais da relação com o

vendedor, do que no final. Isso é assim porque as primeiras imagens de um relacionamento perduram com mais intensidade na memória de qualquer pessoa.

de humildade. Se apresentarmos uma oferta de serviços rápidos com entrega do carro até 24 horas, poucos seguirão o exemplo, porque implica horas extras e menos tempo a ver televisão. Ser muito bom ou ser o melhor tem um preço e nove em cada dez pessoas não querem pagar esse preço, porque estão habituadas a oferecer a si próprias apenas gratificações, sem pedir nenhuns sacrifícios. A estratégia de fidelização através da atenção ao cliente é a mais compensadora a longo prazo. Quem atrai clientes apenas por preços baixos, sem cuidar da qualidade e de precaver resultados negativos futuros, tem o cliente apenas por uma vez, talvez por engano. Quem gerar valor acrescentado para o cliente, terá mais oportunidades de realizar bons negócios no futuro e de manter o seu negócio na frente do mercado. O cliente não regateará preços, se tiver confiança na oficina e na sua forma de trabalhar, permitindo manter margens e garantir a sua rentabilidade, essencial em todas as situações.


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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 VII CAPÍTULO – GESTÃO FINANCEIRA

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UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA!

|| Apesar de ser um dos 3 Pilares fundamentais das empresas, nem sempre o Pilar Financeiro tem a devida atenção por parte dos empresários do sector. Mais do que nunca, a Gestão Financeira é urgente nas Oficinas Auto. É uma questão de sobrevivência!

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ais do que nunca, a Gestão Financeira é urgente nas Oficinas Auto. É uma questão de sobrevivência! Conforme referimos no Capítulo anterior, numa empresa existem 3 pilares fundamentais para que esta seja saudável em termos económico-financeiros. São eles: - Pilar Comercial - Pilar Técnico - Pilar Financeiro Tal como também referido no artigo da Edição anterior do Jornal das Oficinas, não será surpresa para ninguém se constatarmos que temos muitos empresários do ramo oficinal que colocam por ordem de interesse os 3 pilares da seguinte forma: 1º - Pilar Técnico 2º - Pilar Comercial 3º - Pilar Financeiro O Pilar Financeiro, e consequente gestão, é aquele que normalmente está mais distante do empresário do ramo oficinal independente. No entanto, motivado pelo aperto crescente de tesouraria que muitas empresas enfrentam, a gestão Financeira é hoje uma necessidade constante e um factor de sobrevivência. Durante as últimas décadas, as empresas (e os empresários) viveram num ambiente de abundância de dinheiro (A Banca queria vender dinheiro!) e o seu custo era bastante baixo (As taxas de referência como a Euribor eram baixas e a comissão de comercialização dos Bancos conhecida como spread, era muito baixa). Como todos sabemos, este ambiente económico-financeiro terminou, e hoje, o Dinheiro é um Bem escasso e caro. Perante esta situação, existe a necessidade urgente de uma mudança estrutural no nosso negócio. Temos de conseguir ser financeiramente auto-suficientes. Dito de outra forma: “O nosso negócio tem de ser capaz de fazer face às suas responsabilidades, sem o recurso à Banca, ou com o recurso mínimo a esta”. Dirão muitos nesta altura, que falar é

fácil…o difícil é conseguir tal feito. Para minimizar esta natural reação à mudança, vamos dividir os vários temas que compõem a Gestão Financeira, tornando assim a sua execução mais fácil. Na Gestão Financeira, podemos já separar duas realidades (Fig.1):

O que necessitamos para efetuar uma Gestão Financeira apurada? Necessitamos de informação detalhada, atualizada, e rigorosa. Esta informação poderá ser solicitada ao TOC que presta serviços à sua empresa. Em seguida terá de adaptar esta informação às suas necessidades.

Curto Prazo (Decisões Operacionais) t (FTUÍP EBT %JTQPOJCJMJEBEFT PV Tesouraria

Mas efetivamente o que pretendemos do TOC? - Plano Financeiro - Orçamento de Tesouraria

Longo Médio Prazo (Decisões Estratégicas) t 1PMÓUJDB EF *OWFTUJNFOUPT t 1PMÓUJDB EF 'JOBODJBNFOUPT t 1PMÓUJDB EF %JTUSJCVJÎÍP EF 3FTVMUBEPT

Este último destina-se a evidenciar necessidades de liquidez a curto-prazo. Os recebimentos e pagamentos são estimados a partir de previsões e com

estas, temos uma perspectiva clara das necessidades de tesouraria a cada momento. Juntamos um exemplo do que acima expressamos, na Fig. 2. Vamos dar uma imagem do dia-a-dia do que acima mencionamos: Pagamentos Fixos - Recursos Humanos da empresa (Vencimentos ) - Estado ( Impostos ) - Banca As responsabilidades acima designadas, normalmente têm dia fixo de pagamento e, no caso da Banca, normalmente com débito direto na Conta da Empresa.


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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 VII CAPÍTULO – GESTÃO FINANCEIRA

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PATROCINADORES

Fig.

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DUAS REALIDADES NA GESTÃO FINANCEIRA

Fig.

MAPA DE TESOURARIA (1º SEMESTRE DO ANO)

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Como devemos proceder: - Partilhar com o “Cliente-amigo” que as condições de mercado mudaram: Fornecedores mais exigentes no cumprimento dos pagamentos. Banca altamente restritiva e cara, na concessão de instrumentos de crédito. - Promover o Desconto de Prontopagamento. - Informar valor da reparação por telefone, antes do cliente levantar o carro da oficina e solicitar informação relativa ao meio de pagamento. - Solicitar antecipação de pagamento ( total ou parcial ) em reparações grandes e/ou em peças cativas.

Pagamentos “Flexíveis” e/ou Variáveis - Fornecedores As responsabilidades acima designadas são variáveis, quando o fornecedor varia o volume de serviços prestados à empresa e são “flexíveis” quando acordamos um novo prazo de liquidação de facturas já vencidas. É prática corrente serem os fornecedores os primeiros a serem penalizados nos pagamentos, quando a Tesouraria de uma empresa começa a sentir dificuldades. Esta prática pode efetivamente ser uma boa opção para a empresa, mas se a gestão financeira e da tesouraria se mantiver sem alterações, então, em muitos casos, este será só um “balão de oxigénio” para uma morte anunciada. Mas em tudo o que expusemos anteriormente, ainda não mencionámos como melhorar a performance dos Recebimentos, que, em muitos casos, deveria ser neste ponto que a mudança deveria começar. Um cliente que nos faz volume, mas paga mal ou muito mal, não é um bom cliente mas sim um problema. O que deveremos fazer: - Analisar as Vendas a Crédito não liquidadas da seguinte forma (Fig.3): Valores p/ Cliente a 30 dias; 60 dias; 90 dias; 120 dias; mais de 120 dias.

normalmente muito difícil, porque estamos perante uma situação de colocar em causa relacionamentos dentro de uma pequena comunidade. Mas, mesmo nestes meios, devemos alterar a nossa postura.

Fig.

ANÁLISE DAS VENDAS A CRÉDITO NÃO LIQUIDADAS

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Para terminar, falta comentar o tema dos Custos dos Serviços Bancários, que aumentaram exponencialmente nos últimos 2 anos. Tente responder às seguintes questões: - Quantos cheques passa por mês? Qual o custo de cada cheque? - Quantas transferências ( TEI ) faz mensalmente? - Quantas vezes utiliza o HomeBanking mensalmente? - Qual o custo mensal do(s) TPA(s)? - Quais as despesas de manutenção da(s) sua(s) conta(s) bancária(s)? - Existem Contas Correntes Caucionadas com comissão de imobilização? - Verifica os extractos bancários e questiona o Banco sobre as comissões e despesas que aparecem nos mesmos?

Comentário 1: Os créditos que têm mais de 120 dias, trate-os com a máxima urgência e com todos os meios ao seu alcance (Advogado; Empresa de cobrança; Encontro de contas;…) Comentário 2: Os créditos entre 90 dias e 120 dias, trate-os com grande pressão de cobrança. Não se preocupe se vai perder o cliente. A sua prioridade é cobrar!

Comentário 3: Tente colocar os pagamentos no intervalo entre os 30 e os 60 dias (Max). Claro está que o óptimo seria receber a pronto, mas todos sabemos que é muito difícil. Em meios pequenos, em que o cliente é muitas vezes também o “vizinho”, a venda a crédito é quase obrigatória e a cobrança

Reparou que nas questões acima, não está em causa o “custo do dinheiro” mas sim os Serviços Prestados por quem o vende? Sabe exatamente quanto este fornecedor de serviços bancários custa mensalmente? Se não sabe, não tenha vergonha porque não está só. Mas…, para bem do seu negócio, saiba quanto antes!


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REPORTAGEM CAMPEONATO MUNDIAL DE CARROS DE TURISMO

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PORTIMÃO

COM BOA PROVA DE WTCC || O WTCC leva cada vez mais público aos seus eventos, embora seja uma competição virada para as transmissões televisivas. Ou pelo menos, as marcas que apoiam a prova aproveitam para ações com os seus clientes

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om uma vitória de Yvan Muller e outra de Alain Menu, a prova de WTCC deste ano em Portugal decorreu em Portimão, no Autódromo Internacional do Algarve. Sendo um campeonato de velocidade com carros de turismo, é uma prova que atrai muitas pessoas e marcas de peças bem conhecidas dos mecânicos (ver caixas). Além de ver a prova, os espetadores aproveitam ainda para visitar os pavilhões e as boxes das equipas. Não só a Valvoline, como também a Yokohama e a Chevrolet tiveram espaços próprios para receber clientes dos seus produtos. Nas marcas, já há cinco construtores envolvidos no WTCC: a

Chevrolet, Ford, Seat, BMW e Lada. A Honda vai entrar nas últimas três provas do circuito. Este ano, a prova teve a particularidade de ver um carro correr com as cores da equipa Vaillant, criada para banda desenhada por Jean Graton. O carro até se sagrou vencedor na segunda partida – o WTCC disputa-se em duas corridas diferentes de 50 km cada. “Este foi um grande fim-de-semana. Entrar na pele de Michel Vaillant foi excitante, mas eu próprio também estou muito satisfeito”, disse Alain Menu, que conduzia o bólide. Esta foi uma das ações que fazem parte do lançamento de uma nova série destes livros, com um álbum sobre uma história passada no WTCC.

Quanto aos carros elegíveis, têm que ser Automóveis de produção em série de larga escala (pelo menos 2500 unidades totalmente idênticas por ano) modificados com o kit Super 2000. A suspensão tem que responder ao design original do automóvel de produção, mas pode ter componentes reforçados. Estes têm, no entanto, de ser homologados. O WTCC foi visto, em 2011, por 460 milhões de espetadores de 175 países diferentes, o que faz desta uma competição virada para a televisão, onde tem a cobertura exclusiva da Eurosport. Ainda assim, recebeu 640 mil espetadores ao vivo nas corridas. Além do WTCC, estiveram em pista outros campeonatos

bastante prestigiados. A Taça de Portugal de Circuitos Iberian Supercars Series, o AutoGP, O Campeonato de Portugal de Clássicos e Clássicos 1300 e ainda o Troféu Maserati. As provas no Autódromo Internacional do Algarve vieram comprovar a espetacularidade destas corridas, assim como a competência técnica da organização, que criou todas as condições para a realização de provas de nível mundial num circuito muito apreciado por todos os pilotos. O Autódromo do Algarve está assim em condições de poder receber mais competições internacionais de nível ainda mais elevado dos que as que vimos em pista este ano.


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REPORTAGEM CAMPEONATO MUNDIAL DE CARROS DE TURISMO

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TRW PATROCINA SAFETY CAR Sendo este o terceiro ano do patrocínio do Safety Car do WTCC, a TRW possibilitou aos seus distribuidores convidados beneficiarem de hospitalidade VIP, com a equipa Chevrolet do WTCC. O programa VIP incluiu visitas guiadas às boxes da Chevrolet, uma apresentação com o piloto do Safety Car, entre outras atividades que passaram, por exemplo, por concursos de mudanças dos pneus.

KRAUTLI LEVA CLIENTES A Krautli, parceiro da Valvoline em Portugal, também aproveita o WTCC para ações de charme com os seus clientes. No pavilhão da marca de óleos, os clientes podiam receber tratamento VIP e visitar também as boxes das equipas da prova. Além disso, alguns dos clientes puderam dar uma volta ao circuito a bordo de um carro de competição. O próprio dono da empresa, Mr. Krautli, esteve presente no evento.

YOKOHAMA Na tenda da Yokohama, o parceiro exclusivo do WTCC para fornecimento de pneus, os convidados das marcas também podiam desfrutar de uma zona de descanso num fim-de-semana pontuado pelo calor. Além das refeições que eram aí servidas, os clientes podiam ainda tomar contacto com colegas seus e estruturas diretivas da empresa, já que os quadros da Yokohama Iberia se deslocaram propositadamente a Portimão.


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REPORTAGEM WTCC – CONCURSO “SEJA MECÂNICO POR UM DIA”

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RUI PINHO

VESTE A CAMISA E TORNA-SE MECÂNICO DA CHEVROLET || Durante dois dias, um jovem chefe de uma oficina de Gaia esteve na boxe da Chevrolet, durante a prova do WTCC disputada em Portugal. O vencedor deste ano do concurso promovido pela TRW já tinha experiência de competição

E

ram 07h00 da manhã e Rui Pinho entrava no Autódromo Internacional do Algarve. Embora estivesse ainda algum frio, o seu passo era longo e apressado. A meio da rua, onde estavam todas as equipas que se preparavam para esta competição, ficava o espaço da Chevrolet. De um lado, os camiões de apoio. Do outro, as tendas onde os clientes eram recebidos. A TRW, que organizou o concurso que Rui Pinho ganhara algumas semanas antes, preparara tudo. Às 07h15, ele iria ser apresentado à equipa e participar na

primeira reunião. E tomar o pequenoalmoço com os mecânicos. Mas o tempo passou e ninguém apareceu. Até que decidiu virar-se para o outro lado e entrar na tenda onde os mecânicos comiam. O espaço era amplo e quase toda a gente vestia calções. Ouvia-se inglês num sotaque bem forte, enquanto as pessoas se iam servindo. Perto da mesa onde ele estava a comer, uma mulher falava com um homem mais velho. Ambos tinham camisolas de manga curta da Chevrolet. De vez em quando, olhavam para Rui como se estivessem a falar dele. Eram

Sara Lambden e Stuart Cowie, ambos da RML, o preparador dos Chevrolet Cruze. Passado um pouco, Sara disse-lhe que ele teria que vestir também uma camisa da equipa. E, logo depois, iria para o local de ação. Logo em frente à tenda da Chevrolet, é a entrada para as boxes da equipa. Dois reboques transformados em cabinas de apoio formam um corredor por onde se avança até chegar ao local onde se preparam os carros. Neste primeiro espaço, que é a parte de trás da boxe, estão vários pneus empilhados e o espaço de apoio aos membros da equipa, com máquinas de café

e água. Uma pequena entrada faz a passagem desta zona para a oficina do carro e a sala de monitorização de dados. É aqui que Rui recebe o briefing de Stuart Cowie. - Isto não é parecido com uma oficina normal, diz. Ele já fez parte de uma equipa de Fórmula 1, entre muitas outras passagens antes de chegar ao WTCC. - Já alguma vez fizeste competição? - Sim, faço parte de uma equipa e tenho-me interessado nisto toda a vida. - Que tipo de provas? - Montanha, mas também já fiz circuitos. - Isto não é bem a mesma coisa, mas vais ver


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REPORTAGEM WTCC – CONCURSO “SEJA MECÂNICO POR UM DIA”

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|| Rui Pinho deu assistência, durante todo um Fim de Semana, ao Chevrolet Cruze de Yvan Muller, que ganhou uma das corridas no Autódromo Internacional do Algarve

a diferença. Acompanhas o WTCC? - Sim, desde que começou. - Ótimo, então deves estar familiarizado. Vais estar no carro de Yvan Muller.

Habituado às boxes O carro já se encontra lá dentro. Os mecânicos vão intervindo a cada canto, isto é, nas rodas, nos travões e, principalmente, nas suspensões. São estes os componentes mais importantes, dado que as afinações de motor e mesmo de relações de caixa são quase todas comandadas por computador. Mas nestes cantos, dos quais depende a estabilidade dos carros em prova, as intervenções ainda são feitas à mão. Rui olha com atenção para o que eles estão a fazer, mas pouco se mexe, como se esperasse instruções. Rui está habituado às boxes. O pai dele tinha uma oficina e ele foi criado lá dentro. Através de alguns contactos, foi entrando no circuito de competição automóvel e colaborando com várias equipas. Hoje em dia, é na equipa de Paulo Ramalho que vai fazendo o gosto ao dedo. Ramalho é um piloto de rampa da PR Miniracing que corre com um Juno SSE CN, um protótipo com 235 cavalos às 8.500 rpm e 600 kg de peso, o que lhe dá uma relação peso potência de 2,55 kg/cv. E ainda outro pormenor, muito importante para Rui: corre com motor Honda. Lá fora, já do outro lado da reta da meta, há poucas pessoas a assistir. “Um campeonato

destes e dois gajos na bancada”, desabafa. Mas esses dois são privilegiados porque podem ver o movimento que se passa neste lado, nas boxes. Mas o que se vê é um sossego, como se nada estivesse a passar. Até que começam os primeiros treinos livres. A dois minutos de entrar para a pista, os carros são ligados. E, pouco depois, arrancam. Já com os auscultadores nos ouvidos, Rui vai ouvindo as instruções de Stuart Cowie que são dadas a toda a equipa. Há um problema qualquer com os pneus. Ele sabe que este circuito estraga muito o pneu esquerdo da frente por causa das curvas de apoio rápido. Não é a primeira vez que está nestas boxes. Já cá esteve como mecânico, mas também como piloto. E, muito antes das obras terminarem, durante umas férias, chegou a visitar a área onde o Autódromo Internacional do Algarve iria funcionar. O próprio desenho do circuito ainda não estava definido. Mas ele estava de férias e tinha curiosidade. E foi lá, numa altura em que nem sequer havia acessos. Por isso, sabe bem que a última parabólica é a fundo e que o carro apoia todo num pneu. Uma curva do coração, como se diz na gíria. E, passada uma volta, o carro está de novo nas boxes. Para trocar pneus. O carro volta à pista. Rui segura na placa que indica os tempos para os pilotos. Enquanto isso, pergunta a Simon Shaw o que é que

levou à troca dos pneus feita minutos antes. Simon é o mecânico que ficou encarregue de orientar Rui nestes dois dias. Inicialmente reservado, limita-se a despachar algumas instruções e será assim até ao final do último dia. “Foi só para verificar temperaturas e desgastes”, responde. Mas Rui viu como se aproveitou ainda para ajustar dumpings nos amortecedores traseiros. Pouco tempo depois, Simon chama-o para lhe entregar a sua primeira tarefa como mecânico da equipa. Dirigem-se ao espaço que fica por detrás das boxes e regressam passado pouco tempo com um pano e um pequeno pulverizador. Pede-lhe para limpar o carro. Rui acede de imediato e começa a limpar perto da roda traseira. Não é a primeira vez que o faz. Qualquer um que tivesse vindo do Porto para o Algarve à procura de emoções junto de uma equipa de competição e, em vez disso, tivesse sido encarregue de dar uso a um pano e detergente para lavar o carro teria, no mínimo, ficado desmoralizado. Mas Rui não. Entrega-se prontamente à tarefa, sem quaisquer complexos. É um trabalho que está habituado a fazer. “Na nossa equipa, estou a habituado a fazer de tudo. Como somos menos, nenhum pode ter uma tarefa específica. E todos temos que estar prontos para tudo”, diz. Enquanto vai limpando, os mecânicos começam a preparar a máquina de alinhamento. Trata-se de uma máquina

simples, de pontos diferenciados nas rodas. Rui conhece: é igual à que ele usa. O carro está pouco sujo. Ele sabe que a importância de ficar limpo tem a ver com os patrocinadores e com uma imagem de profissionalismo. Se não fosse ele, iria ser outro. Enquanto se ocupa desta tarefa, os mecânicos vão fazendo ajustes de massas e de alinhamento. Rui olha para os dados da máquina e vai seguindo o que está a ser feito. O trabalho acaba com uma distribuição de massas quase perfeita, com uma diferença de mais cinco quilos no eixo traseiro.

Tempos mortos Às 11h20 parece que já passou um dia inteiro. Cinquenta minutos depois, vai começar a segunda sessão de treinos livres e já está tudo pronto. Para Rui Pinho, este tempo não é morto. Ele está habituado a preparações antecipadas. A equipa que acompanha quase todos os fins-de-semana costuma ser uma das primeiras a fazer as verificações técnicas. Por esta altura, começam a aparecer o grupo de clientes da TRW, numa visita guiada às boxes da equipa. Rui é apresentado a Pedro Diaz e Anabela Barreiros e têm os três uma curta conversa de circunstância. Mas ele não está lá para isso. Quer aprender o máximo que puder. A competição é feita de vários truques. Há vários de que se vai apercebendo enquanto o tempo vai passando. Um deles é uma


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REPORTAGEM WTCC – CONCURSO “SEJA MECÂNICO POR UM DIA”

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|| Rui Pinho viveu uma experiência reservada a poucos, que irá recordar com orgulho e satisfação

manga de ventilação diretamente ligada para o capacete do piloto. Outro é a forma como é feita a leitura dos pneus. Se, no protótipo Juno, os pneus são lidos a frio, no Chevrolet que tem estado a acompanhar estes dois dias, essa leitura de temperatura é feita assim que o carro chega às boxes. Vai ainda olhando para os gráficos de telemetria que estão no monitor do portátil do engenheiro-chefe. De início, tira algumas fotos com o Blackberry. Mas assim que Simon proíbe um fotógrafo de disparar para tudo o que tenha eletrónica e dados visíveis, desistiu da ideia. Mas, no bloco de notas desse mesmo telemóvel, vai colocando alguns dos dados que tem observado. Nunca se sabe quando não os comparará com os valores que usam na sua equipe. Enquanto o dia passava nas boxes, a pista era palco de várias provas. Se, em muitas delas, o barulho obrigava a colocar tampões nos ouvidos, isso não fez nenhuma diferença a Rui. Tal como os restantes membros da equipa, não quis ver nem o troféu Maseratti nem os Fórmula Ford. A única prova que lhe interessou foi a dos clássicos, porque conhece muita gente desse meio. Um dos participantes, com um Toyota Starlet preto, está ligado à empresa onde trabalha, a Caetano Retail. É nessa empresa, em Gaia, que trabalha agora como gestor de oficina, um cargo a que chegou depois de ter passado como

mecânico por outras empresas. Embora uma boa parte das suas tarefas incluam visitas aos clientes, não é isso que ele gosta de fazer. Sempre que pode tenta estar próximo dos carros e dentro das baias de reparação. O primeiro embate com o mundo profissional dá-se quando, no 11º ano de escolaridade, abandona o Colégio dos Salesianos no Porto para ir para uma oficina da Honda. A ligação a esta marca ainda se mantém. Se pudesse escolher, trabalharia nestes motores, que diz ser do melhor que já apareceu. Mesmo em casa, mantém um dos seus primeiros carros, um Honda Civic, preparado por si próprio para correr. Mas aqui não são Hondas, são Chevrolet. De competição.

O “circo” O primeiro dia passou sem ter feito nada mais do que limpeza do carro e indicar os tempos das volta com a placa preparada para o efeito. Tarefas simples, que executou sem complicar. Ele percebe que lhe entreguem poucas tarefas, já que se trata de um carro onde nada pode falhar e eles não sabem se podem ou não confiar nele. Quando chega à boxe no segundo dia, desta vez um pouco mais tarde, cumprimenta toda a gente e esse gesto é retribuído. Alguns mecânicos de outros carros da equipa com quem nem teve muito contacto direto durante o dia anterior, dizem-lhe bom dia à

medida que vão passando por ele. Embora o dia comece com as tarefas simples, Simon deixa-o montar o primeiro pneu e levantar o carro. Uma tomada de ar comprimido aciona os elevadores hidráulicos montados na estrutura do Chevrolet e este deixa de ter as rodas a tocar no chão. São apenas 1.186 kg suspensos, peso medido no domingo de manhã, mas que ainda assim pode causar alguns acidentes. É uma tarefa de responsabilidade. Os mecânicos têm que estar todos afastados do carro. Um a um, dizem OK para o levantamento. As provas do WTCC disputam-se em duas mangas. A primeira que decorreu em Portimão começava às 15h05. Vinte e cinco minutos antes, os carros vão para a grelha de partida. Todos os mecânicos ajudam a empurrar o carro e acompanham até ao local de onde vai partir. O de Yvan Muller ficava na linha da frente, já que o melhor tempo tinha sido feito por ele. Nessa quase meia-hora que antecede o início da prova, acontece aquilo a que se chama o “circo”. O WTCC permite mais abertura no acompanhamento do início das provas, do que outros campeonatos, como a FÓrmula 1. Os carros são levados até à linha de partida e, além das equipas técnicas, estão presentes: familiares e namoradas dos pilotos, as raparigas dos patrocinadores (as célebres pit-babes), membros das empresas patrocinadoras das equipas, jornalistas e fotógrafos, gente de outras provas com

acesso às boxes e outros convidados. Mas sobre o sol que queimava o suficiente (o alcatrão indicava 47ºC) tudo estava calmo. Na linha de partida, o piloto encontrava-se no carro concentrado para a prova até que Rui coloca uma mão no auscultador para ouvir com atenção. O engenheiro de prova, com um computador portátil nas mãos começa a gritar, mas ninguém entende o que ele quer. O piloto está visivelmente aflito, mas no seu inglês parco, também não se sabe explicar. De repente, vem um dos mecânicos responsáveis pelos pneus a correr e diz o que toda a gente esperava: é preciso trocar os pneus. Yvan Muller tinha notado que o pneu estava ovalizado, o que indicava que algo estava mal. Só na confirmação é que foi detetado o erro. Um dos pneus tinha sido trocado e estava colocado no eixo errado. Rui ajuda quanto pode, libertando alguns espaços e arrumando algumas ferramentas para que nada impeça esta operação. A troca é feita na grelha de partida e Muller acaba a prova em primeiro lugar. Este foi o único momento inesperado de que Rui se tenha apercebido. Ironicamente, acontece-lhe o mesmo quinze dias antes. Ele próprio tinha montados os pneus no Juno ao contrário antes de este ir para prova. Mesmo numa equipa profissional como a Chevrolet, onde tudo é controlado e revisto, deu para ver que os erros acontecem. Nem que seja por isso, terá valido a pena.


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A HELLA é um dos grandes líderes a nível europeu na fabricação e distribuição de componentes e acessórios automóvel. A empresa tem crescido em paralelo com a história do motor, desenvolvendo e incorporando os mais recentes avanços de tecnologia, tornando-se o primeiro fornecedor global dos principais fabricantes do setor automóvel. A HELLA tem atualmente uma gama completa de produtos mais de 26.000 referências no campo dos dispositivos de Iluminação, Electrónica, Electricidade e Termocontrol, todos apoiados por uma ampla assistência profissional em serviço técnico e apoio comercial. A HELLA dispõe dos últimos produtos e inovações na vanguarda do setor, como a marca Behr Hella Service especialista em refrigeração e ar condicionado.

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GESTÃO ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

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SABER COMUNICAR

|| A comunicação é um factor chave de sucesso no pós-venda automóvel, através de ferramentas como a publicidade, divulgação, prospecção, relações públicas, press-releases e promoção de vendas

A

comunicação permite que os nossos clientes saibam o que temos para lhes oferecer e as vantagens dessa oferta. Por outro lado, é um instrumento de captar a atenção do mercado e criar mais visibilidade, porque não é só de clientes que uma empresa necessita. A empresa necessita de outras pessoas e de outras organizações que podem ajudá-la a ir mais longe e a fazer mais negócio. Antes disso, no entanto, tem que lhes demonstrar que pode ser um parceiro de sucesso e que tem argumentos para vencer. Claro que existem outras estratégias de negócio, como a do “segredo é o melhor negócio”, a “qualidade é a melhor publicidade” e outras, que sendo igualmente válidas, acabam por perder potenciais e actuais clientes. E perdem por ignorar que a natureza humana é de certo modo insaciável e anda permanentemente em busca de mais e melhor. Quando detecta uma oportunidade de melhorar, está lá. É aqui que a comunicação faz a diferença, ao estimular pessoas e segmentos do mercado que estavam adormecidos e na expectativa de propostas mais aliciantes. A forma como estabelecemos essa comunicação em última análise tem menos importância, porque o fundamental é despertar a atenção dos que precisam de um abanão para se começarem a mexer. Anúncios na imprensa, panfletos e flyers, cartazes, etc., são boas ferramentas, mas estar presente numa rádio local, num espaço desportivo ou lançar uma campanha de vendas agressiva também podem ajudar a chegar a mais clientes. A comunicação não tem sucesso por acaso, mas porque assenta no conhecimento prático da psicologia das pessoas.

Promoção de vendas As campanhas de promoção de vendas têm a vantagem em relação à publicidade e à prospecção de oferecer um motivo imediato aos interessados de aparecerem e de gerarem vendas logo a seguir. Com a publicidade, o potencial cliente pode ficar interessado mas diz: “Quando precisar vou lá”. Na campanha de vendas, o cliente vai mesmo, porque a oportunidade atrai muito mais e mexe com aquele bichinho do jogo que há em todas as pessoas em maior ou menor grau. As pessoas gostam de chegar primeiro e de aproveitar as vantagens antes dos outros. Ofertas especiais e promoções resultam por isso mesmo.

Verificações gratuitas Nas oficinas de reparação automóvel, a promoção de verificações e diagnóstico gratuito têm geralmente o máximo sucesso, porque as pessoas simplesmente não resistem à magia da expressão “grátis”. É a oferta do melhor negócio possível, onde o interessado só tem a receber, sem dar nada em troca. Na prática, o cliente acaba por chegar à conclusão de que precisa de alguma coisa e a promoção acaba por funcionar como um isco, mas a sensação de que recebeu alguma coisa e de que desfrutou de uma vantagem ficará com ele e isso é o que conta, no sentido de criar um elo emocional com a oficina. Comprovadamente, as campanhas de Primavera, Verão, Férias e Inverno nas oficinas funcionam em todas as regiões do planeta, não só porque se inscrevem em momentos em que há um acréscimo de rendimentos e uma predisposição maior para gastar, mas também porque há motivos concretos relacionados com a

segurança pessoal e a proteção dos familiares, que oferecem um motivo racional forte para dar um passo em frente. Paralelamente, há ofertas que são irrecusáveis, como mão-de-obra oferecida na mudança de óleo e filtro, verificação ou testes dos travões sem custo, vales incluídos no preço para próximas intervenções, etc.

Vamos à Internet? As jovens gerações aderem com grande entusiasmo à Internet, porque tem uma dimensão lúdica muito clara e porque é algo que eles controlam e isso dá-lhes

um sentido de liberdade e de realização, que outras formas de comunicação não conseguem transmitir-lhes. O mundo virtual, por outro lado, tem um capacidade de sugestão acima da média, entrando diretamente na dimensão de sonhos, liberdade e expectativas de cada um, o que torna a Internet num veículo de marketing muito especial. Ter um site na Internet, bem organizado e atrativo, pode ser um investimento muito


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mais eficaz do que as “páginas amarelas”, embora ambos os conceitos tenham a sua razão de ser, porque têm custos reduzidos para ambas as partes que comunicam. Por outro lado, num site a oficina pode dar informações mais vastas e oferecer uma visão mais criativa sobre o seu pessoal, serviços e produtos, com imagens, o que gera maior proximidade com os potenciais clientes. Os bons contratos são geralmente obtidos através da Internet e os que não dispõem desse meio ficam para trás. Há duas razões principais para isso acontecer, começando pela imagem mais moderna e eficiente da oficina que tem um site. Além disso, quem oferece serviços pode colocar a sua mensagem a qualquer hora e quem procura esses serviços também geralmente vai pesquisar ofertas, em qualquer oportunidade mais conveniente. Esse é um dos grandes fortes da Internet, porque hoje em dia a hipótese de se conseguir uma comunicação direta é mais remota e muitas vezes não se processa a comunicação, porque um dos intervenientes não está disponível no momento em que o outro pretende contactá-lo. Com a Internet, tudo isso é ultrapassado, rapidamente e a baixo custo. No entanto, é necessário selecionar corretamente as soluções web que se pretendem utilizar, porque algumas implicam custos elevados e não oferecem qualquer retorno digno desse nome. Isso

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|| A comunicação não tem sucesso por acaso, mas porque assenta no conhecimento prático da psicologia das pessoas

acontece com conteúdos da Internet que são pagos, tendo em conta o tempo de acesso ao programa. Há soluções em o tempo começa a contar a partir do momento em que se digita o nº de acesso, sendo necessário navegar algum tempo até chegar onde pretendemos. Isso é pago e não tem nenhuma utilidade. Só os programas e soluções que têm a palavra YES ou OK começam a contar o tempo a partir do momento em que se activa um desses botões, ou seja, quando já estamos em presença da informação que nos interessa. Outro ponto importante para trabalhar com a Internet é possuir proteção adequada contra vírus e outros problemas relacionados com as comunicações virtuais, que são transmitidos através de software e diversos tipos de hardware. Convém consultar uma empresa

especializada em serviços informáticos e contratar uma solução eficaz contra vírus informáticos e acesso indevido a sistemas privados. O custo é geralmente muito inferior a um “desastre” informático, que pode inutilizar todos os programas da empresa e toda a formação neles contida.

Relações Públicas Esta ferramenta não pretende transmitir informação sobre produtos ou serviços, embora isso não esteja excluído, sendo essencialmente uma forma de gerar confiança, bem estar e uma imagem positiva da empresa junto dos seus clientes. Muitos pensam que Relações Públicas implica ter uma pessoa especializada para essa função, mas todos os colaboradores da empresa devem estar empenhados e participar no esforço de relações públicas, não apenas em relação

a clientes, mas relativamente a todas as pessoas e parceiros de negócio que entram em contacto com a empresa por algum motivo. “São uns tipos impecáveis!” é um cartão de visita que chega a todos os lados e consegue abrir muitas portas. Outra forma de promover uma política de relações públicas é enviar mensagens com notícias e informações interessantes para a imprensa, media e outras instituições locais (autarquias, associações recreativas e desportivas, etc.), seja através de news letters ou e-mails. Participar em eventos locais ou promover eventos (aniversários, comemorações, exposições, feiras, colóquios, etc.) é igualmente uma forma de promover a imagem da empresa e de realizar contactos com mais pessoas e potenciais interessados nos nossos produtos e serviços. PUB

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NOVO COMPRESSOR

SOLUÇÕES REFINISH CAAR

NA RPL CLIMA

PARA A REPARAÇÃO AUTOMÓVEL

A RPL CLIMA acaba de apresentar o novo compressor para as pick-up Ford Ranger 2.5 tdci e Mazda BT50 2.5 tdci para versões a partir de 2006 em diante. São compressores novos e originais da HCC compatíveis com as referencias originais F500RZWLA07 e P2WLA04. Para além dos compressores, a RPL Clima disponibiliza ainda um novo condensador e evaporador para estes mesmos veículos desde o ano 2000 a 2006. O condensador APCDFD0042, com cruzamento original UH7161480F e 4066739 para as versões de 98 a 2005 e APCDFD0047, aplicável às referencias originais UM6561480A, 1356049, para as versões de 2006. O evaporador APEVMZ0012 aplica-se nas viaturas de 2006 em diante. Para mais informações contacte a RPL Clima pelo telefone número 289 381 720.

A Refinish Caar nasce como iniciativa de um grupo de empresas com mais de 25 anos de experiência, líderes no mercado da distribuição em Portugal e Espanha, oferecendo soluções para a reparação automóvel e indústria. O seu amplo catálogo dividido em várias famílias de produtos, cobre amplamente as necessidades das oficinas. Refinish Caar é um projeto empresarial que envolve tanto produtores como distribuidores a nível nacional e internacional e é fruto do esforço e soma de décadas de experiencia e liderança do mercado português e espanhol, aproveitando sinergias e potenciando desta forma as vantagens individuais, o “know-how” e o profundo conhecimento não só do mercado, como dos clientes e suas necessidades, num dos sectores de atividade que mais tem evoluído nos últimos anos. A marca caarQ da Refinish Caar oferece hoje uma ampla gama de produtos de primeira qualidade para profissionais, como sistemas de pintura, mascaramento, abrasivos, adesivos, reparação de plásticos, polimentos, acessórios e maquinaria, dirigidos à reparação automóvel e indústria. O catálogo atual contém mais de 3.500 referências, desenhadas e desenvolvidas para otimizar a rentabilidade e assegurar a máxima qualidade dos trabalhos na reparação automóvel. Atualmente com delegações em Portugal, Ilhas Canárias, Catalunha e Aragão, o projeto da empresa é continuar a expandir a sua rede comercial, quer a nível nacional quer internacional. Crescer com os clientes, oferecendo para além de produtos soluções cada vez mais eficazes nos negócios da reparação automóvel, é o objetivo da Refinish Caar.

MOTUL ASSINA UM ACORDO DE COOPERAÇÃO COM A BRABUS A Barbus é um fabricante alemão especialista em Mercedes e que personaliza ou adapta os automóveis de competição mais potentes do mercado. O último exemplo destas transformações trata-se de um Mercedes CLS, o recente Brabus Rocket 800 que debita 800 cv de potência e alcança uma velocidade máxima de 370 km/h. A Motul e a Brabus partilham diversas caraterísticas e valores corporativos como a imagem premium, inovação e a procura do máximo rendimento, sendo por isso uma parceria muito interessantes para ambas as marcas. Além disso, as duas marcas contam com uma presença internacional, que desejam fortalecer ainda mais, especialmente em países em rápido desenvolvimento como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China. O acordo entre as duas empresas estabelece-se com a presença da Motul em toda a rede Brabus, assim como nas provas levadas a cabo em toda a Europa. “O lubrificante joga um papel muito importante para os nossos motores de alto rendimento” refere Bodo Buschmann, manager da Brabus, acrescentando que “para os nossos clientes, a qualidade e a fiabilidade são uma prioridade. Desejamos continuar o nosso desenvolvimento ao mais alto nível, e isto é o que nos aporta um parceiro como a Motul”. PUB

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Feira Internacional para a Indústria Automóvel

Frankfurt am Main, de 11 a 16. 9. 2012

ALVES BANDEIRA INTERNATIONAL NA FEIRA DO DUBAI

Novos impulsos em série: Bem-vindo à Automechanika. A Automechanika é o motor e o impulso do ramo automóvel. Tudo gira em torno das novidades e tendências nos setores de componentes, equipamento para estações de serviço e oficinas, tecnologia de informação e gestão, lavagem de veículos, acessórios e tuning. Descubra as mais recentes inovações, esteja a par das novidades e parta na linha da frente: de 11 a 16. 9. 2012 em Frankfurt am Main, na Alemanha. www.automechanika.com

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A Alves Bandeira International FZE, empresa mais recente do Grupo Alves Bandeira, marcou presença recentemente na feira Automechanika que se realizou no Dubai, sendo o único expositor português presente. Apos a recente abertura das suas instalações naquele país, a AB international aproveitou esta importante feira para promover os seus produtos, num evento que contou com visitantes de vários países do mundo, face a importância deste certame. A Alves Bandeira International promoveu no local os seus serviços de trading principalmente de pneus, onde através desta sua nova base instalada no Dubai, consegue desta forma estar mais perto de novos mercados, principalmente daquela zona do mundo, onde pretende marcar presença. Para além da divulgação das várias áreas de negócio do Grupo Alves Bandeira, outro dos produtos que teve em exposição no seu espaço, foi a sua renovada linha de lubrificantes que estiveram em destaque despertando muito interesse por parte dos visitantes, demonstrando especial atenção na sua imagem e na qualidade e nível de especiações que esta gama apresenta. Para André Bandeira, responsável pela AB International “esta nossa primeira presença numa feira International foi de facto um sucesso, tendo ficado acima das expectativas, comprovado pelos muitos contactos realizados e interesse demonstrado por quem nos visitou. Estamos apenas há um mês aqui instalados, sendo que agora é nosso objetivo dar continuidade a todos estes contactos para em breve podermos ser um operador de trading de referência principalmente no mercado de pneus, apostando em novos mercados, e em países que nos dão garantias de crescimento. A Alves Bandeira International voltou a estar presente numa feira internacional, desta vez em Essen na Alemanha, um certame dedicado em exclusivo ao negócio dos pneus, evento que contou com cerca de 600 expositores de 42 países.

REDE ONTRUCK FICA ONLINE A ON TRUCK acaba de lançar uma nova e potente ferramenta de comunicação – o site oficial ON TRUCK em www.ontruck.pt. Com uma solução construída de raiz e focada na comunicação interna e externa, este novo meio vem reforçar a presença da Rede ON TRUCK naquele que é – atualmente – um dos principais canais de divulgação: a Internet. O novíssimo site permitirá localizar rapidamente a oficina ON TRUCK mais próxima de um determinado local, fornecendo os contactos detalhados assim como as coordenadas GPS do local exato. Adicionalmente, o utilizador poderá ainda agendar on-line um determinado serviço (revisão, mudança de óleo, check-up pré-IPO, etc.) sendo posteriormente contactado pela oficina selecionada para confirmação da data solicitada. Numa perspetiva interna, as oficinas ON TRUCK terão acesso a uma área que lhes será reservada, utilizada para comunicações internas específicas. Com uma imagem moderna e atual, este site será – em conjunto com a página do Facebook já online em www.facebook.com/ontruck - uma ferramenta fundamental no que concerne à divulgação, promoção e desenvolvimento da 1ª Rede de Oficinas Multimarca para Pesados – a ON TRUCK.


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ÚNICO DE APOIOS DE MOTOR ÚNI AW Wulf Gaertner Autoparts AG organizou a sua vasta oferta de apoios de motor Meyle num único catálogo. Este novo catálogo fornece aos mecânicos mais detalhes técnicos c dos d produtos como, por exemplo, informações adicionais sobre a instalação. A empresa d desenvolveu e hharmonizou a estrutura da sua gama de mais de 15.600 l referências. O novo catálogo deste grupo de componentes de apoios de motor dá informações mais detalhadas e ainda é mais fácil de usar. Para isto, a informação de cada referência está registada numa base de dados central e independente. Quando utilizar o sistema TecDoc, o catálogo on-line no site MEYLE (www.meyle.com) ou um catálogo impresso, todos os dados vêm a partir da mesma base de dados. E porque a informação sobre cada artigo MEYLE está organizado de acordo com o mesmo sistema, independentemente do meio pelo qual o obtemos, os utilizadores não perdem tempo ao comparar os dados obtidos através de sistemas diferentes.

Q&F E AEZ PROMOVERAM ROADSHOW A Q&F, lda e a sua representada AEZ promoveram ao longo de 15 dias, no passado mês de Junho, um roadshow dando a conhecer as mais recentes novidades deste construtor de jantes. Um veículo especial equipado com um reboque, que tinha em exposição diversas jantes dos modelos mais recentes desta marca, circulou por diversos pontos do país (Maia, Porto, Guimarães, Viseu, Viana do Castelo, São João da Madeira, Aveiro, Lisboa, Sintra, Cascais, entre outros locais) estando presente junto a diversos clientes da Q&F. Desta forma os clientes da Q&F puderam ver as jantes e ficar a conhecer as mais recentes e tentadoras propostas da AEZ, o que é uma mais valia face aos tradições catálogos.

MTGV INAUGURA SALA DE FORMAÇÃO Depois da passagem para as novas instalações no início de 2012, a MTGV inaugurou no passado dia 25 de Maio a sua Sala de Formação, numa aposta clara da empresa no reforço da parceria com os seus clientes oficinais, como forma de lhes proporcionar as melhores condições possíveis no domínio da formação técnica. Os clientes oficinais da MTGV tiveram oportunidade nesse mesmo dia de assistir à apresentação do projeto Diagnostic Car, que visa proporcionar às oficinas condições de acesso à informação técnica relevante, e que lhes é muito útil para o desenvolvimento das suas atividades. A MTGV está a preparar e a desenvolver, juntamente com os seus fornecedores, uma série de formações técnicas para as oficinas. “As oficinas são o alvo prioritário destas formações, pois entendemos que a formação é o caminho indicado para todos podermos continuar a crescer no futuro, sendo também uma forma de estreitar relações e fortalecer parcerias entre parceiros de negócios”, afirmou Gabriel Rocha, responsável da MTGV.

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FEDIMA LANÇA

AZ AUTO É

NOVO SITE

DISTRIBUIDOR BOSCH

A Recauchutagem 31 acaba de lançar um novo site da sua marca de pneus Fedima. Disponível em www. fedimatyres.com, este site apresenta uma série de novas funcionalidades e até algumas inovações, que considera a empresa serem muito interessantes para o público em geral, tendo em conta a área de negócio em que se insere. Para além de uma área profissional, reservada aos clientes Fedima, este site permite ficar a conhecer toda a gama de pneus desta marca, como também as mais recentes notícias e lançamentos de novos produtos.

SOLUÇÕES AUTODATA PARA GRUPOS A Autodata conta entre os seus clientes com numerosos Grupos e Associações de Oficinas. A estes grupos a Autodata proporciona informação técnica em diferentes formas. VERSÃO PERSONALIZADA/ESPECIALISTA - Um Grupo ou Associação, têm a possibilidade de subscrever para todos os seus clientes uma versão personalizada do serviço Autodata Online. Poderá assim selecionar apenas os módulos que interessam à sua actividade. VERSÃO REUNIDA - Nesta solução as Associações têm a possibilidade de integrar na sua própria aplicação Web, um enlace direto ao Autodata Online. VERSÃO WEB SERVICES - Outra maneira de integrar os dados Autodata nas suas aplicações Web, é utilizando os Serviços WEB Autodata. Esta solução permite à sua aplicação conectar-se diretamente ao serviço Autodata, consultar a sua Base de dados e recuperar a informação em formato XML. VERSÃO BASE DE DADOS - Se deseja integrar diretamente nas suas aplicações locais ou internet um ou vários módulos, Autodata pode fornecer estes dados em formato XML.

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Após ter iniciado a comercialização da gama de produtos BOSCH, no final de 2011, a AZ Auto reforça a sua parceria comercial com a marca, passando a ser um Distribuidor Bosch. A procura permanente de oportunidades para inovar ao nível do portfólio de produtos e serviços que disponibiliza ao mercado, faz parte do ADN estratégico da AZ Auto. Neste sentido, a aposta na Bosch, uma marca com o carimbo da Qualidade Original, vem reposicionar a empresa como um player em destaque no aftermarket nacional, sendo um dos poucos distribuidores em que a marca alemã confia a comercialização da sua gama de produtos. Atualmente a Bosch é o maior fabricante mundial de componentes para automóveis no Primeiro Equipamento, tal como para o aftermarket, possuindo cerca de 122 fábricas distribuídas por 28 países. O Grupo Bosch possui um enorme prestígio na indústria e comercializa alguns dos produtos, serviços e sistemas automóveis de maior qualidade no mundo. O programa da Bosch, disponível na AZ Auto, é constituído por: Baterias; Velas (ignição e incandescência); Escovas Limpa-Vidros; Filtros; Travagem; Iluminação; Motores de arranque; Alternadores; Parkpilot; Sistemas Diesel; Sistemas Gasolina; Correias; Distribuição; Bobines Ignição; Sondas Lambda; Medidores de Massa de Ar; Produtos Exchange; Esi Tronic e Equipamento oficinal.

BOLAS APRESENTA NOVO ELEVADOR 4 COLUNAS DA RAVAGLIOLI O reconhecido fabricante italiano Ravaglioli, representado em Portugal pela Bolas, empresa com sede em Évora, lançou o novo elevador Ravaglioli Openfront de 4 colunas. Este novo elevador, que tem capacidade para 5.000 kg e plataformas longas de 5.200 mm, destina-se a garagens e oficinas, permite o acesso total do operador à zona de trabalho e encontra-se disponível em versão para alinhamento de direções com plataformas oscilantes traseiras.

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JAPOPEÇAS DISTINGUIDA NA TURQUIA A administração da Japopeças, a convite da Aisin deslocou-se no passado mês de Maio a Istambul, a uma das várias unidades fabris espalhadas por todo o mundo, para receber mais uma vez o galardão de melhor “Distribuidor Aisin em Portugal” referente ao ano 2011, em reconhecimento do excelente desempenho e objetivos alcançados na representação e distribuição da marca nipónica no nosso país. “Este reconhecimento é também compartilhado por todos os nossos clientes, que ao preferirem os nossos produtos, nos colocam numa posição de justo destaque, perante um fabricante à escala global como é a Aisin”, confessou-nos Luis Costa, gerente da Japopeças.

NOVO TITAN UTTO PLUS SAE 5W-30 A FUCHS lançou um novo produto topo de gama especialmente indicado para utilização em maquinaria agrícola: o TITAN UTTO PLUS 5W-30. Este produto foi formulado com uma tecnologia inovadora, para responder às exigências dos equipamentos agrícolas mais recentes, proporcionando melhor proteção ao desgaste e melhor resistência à oxidação, sendo uma garantia de maior durabilidade em situações de utilização intensiva, proporcionando uma melhor proteção e longevidade do equipamento. Óleo multifuncional de elevada performance, especialmente concebido para sistemas combinados de engrenagens, sistemas hidráulicos, travões (ou acoplamentos) em banho de óleo de máquinas agrícolas e de obras públicas. Para além das especificações SAE J300: 5W-30 e SAE J306: 80, este produto tem as seguintes recomendações Fuchs: CASE MS 1207/1209/1210, FORD M2C86-C / M2C134-D, JOHN DEERE JDM J 20 C/D; JDM J 14, KOMATSU KES 07.866, KUBOTA UDT FLUID, MASSEY FERGUSON CMS 1135/1143, STEYR 397.88.0001 e VOLVO WB 101.

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CIVIPARTS COM NOVO ALARGAMENTO DE GAMA ALEA A Civiparts, como distribuidor exclusivo ALEA para Veículos Comerciais Pesados, promove desta feita um novo lançamento de produto – Amortecedores de Tampa / Mala. Estes novos produtos, já reconhecidos em termos de qualidade, são assim mais um complemento para a oferta da Marca, como mais uma solução de valor.

BLUE PRINT - VEÍCULOS COMERCIAIS ...UM COMPROMISSO DE PESO! Ao longo dos últimos anos, a Blue Print tem tomado as medidas necessárias para adequar a sua pesquisa e o seu catálogo às necessidades dos seus clientes e parque automóvel circulante nos países onde está representada. Assim, e tendo em conta as solicitações dos clientes em Portugal, a Blue Print tem feito um esforço para disponibilizar no catálogo as peças para as viaturas comerciais mais importantes para o mercado. Nos últimos tempos tem existido um incremento nos novos produtos lançados para este segmento específico, e existe o compromisso da Blue Print de que nos próximos anos existirá um foco na pesquisa de todos os veículos comerciais asiáticos, com especial incidência nas viaturas com peso bruto acima das 3,5 toneladas, com o objetivo da Blue Print ser também a Solução Completa de Peças para Veículos Comerciais Asiáticos. Neste momento a Blue Print conta já com uma gama bastante alargada de peças disponíveis para este segmento, que estão disponíveis no catálogo online Blue Print LIVE! e disponíveis para entrega no dia seguinte, seja Mitsubishi Fuso Canter, Nissan Cabstar e Atleon, Isuzu N-Series ou Toyota Dina.


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NOVO SISTEMA DE ORÇAMENTAĂ‡ĂƒO

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DISPON�VEL NO MERCADO Apesar de ainda estar numa fase de prÊ-lançamento, jå se encontra presente no mercado um novo programa de orçamentação automóvel, denominado GTA Solution. Com a simples introdução da matrícula do veículo, o sistema identifica rapidamente o mesmo e o utilizador inicia o seu orçamento com a certeza inequívoca de que estå a orçamentar o veículo correto. Seguradoras e profissionais do ramo automóvel jå aderiram a este novo sistema e jå o estão a testar para averiguar das suas qualidades. Com uma gama de produtos diversificada e com preços muito competitivos, o mercado alvo deste sistema Ê muito abrangente e com muitos potenciais clientes. O sistema estå dotado de preços e de referências de 11 milhþes de peças, de tempos de substituição, de desmontagem e de pintura, de modo aos clientes elaborarem os orçamentos do início ao fim de uma forma muito cÊlere e intuitiva. TambÊm permite o tratamento de imagem, a anålise estatística de resultados e um a interligação com sistemas de comunicação.

www.dri.dk

Motores de Arranque, Alternadores e Compressores AC:

DRI, a escolha acertada

ENTREPOSTO AUTO COM RENOVADO POSICIONAMENTO OFICINAL “O Entreposto Auto ĂŠ para toda a vidaâ€?: este ĂŠ o conceito base de uma campanha que o Entreposto Auto lançou no inĂ­cio de Junho, a nĂ­vel nacional, que marcou o arranque da nova imagem do retalho automĂłvel do Grupo Entreposto para o grande pĂşblico. A campanha pretendeu explorar a confiança na marca Entreposto, por oposição Ă s oficinas multimarca e independentes. Os 3 temas “Sim, Aceitoâ€?, “Pode beijar a noivaâ€? e “Noite de nĂşpciasâ€? recorram ao humor para mostrar que, ao contrĂĄrio de outras oficinas que sĂł servem para dar uma volta, o compromisso do Entreposto com os seus Clientes ĂŠ como um casamento que dura uma vida. Na internet, os clientes poderam ainda fazer declaraçþes de amor ao Entreposto Auto recebendo vouchers de oferta em serviços na rede Entreposto Auto. Segundo Nuno Matos, Administrador do Grupo Entreposto, “o posicionamento adoptado pelo Grupo Entreposto ĂŠ o da melhor relação qualidade-preço. Tendo presente o custo, prestamos, sustentados na elevada capacidade dos nossos tĂŠcnicos e na eficiĂŞncia dos processos, um serviço com o melhor compromisso qualidade, serviço e preço. Tudo o que fazemos ĂŠ para sermos os melhores. É por isso que queremos ser conhecidos, nĂŁo por ser os mais baratos. Esta campanha que lançou a nova imagem tem de ser direcionada Ă quilo que nos faz ser diferentes de quem vende acima de tudo preço: a relação de confiança que estabelecemos com os Clientes, assente na qualidade do nosso serviço.

SERVIDIESEL COM NOVO EQUIPAMENTO

Escolha DRI e usufrua de:

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PARA REPARAĂ‡ĂƒO DE UNIDADES INJECTORAS DELPHI A Servidiesel, empresa premiada pela Robert Bosch como o melhor Bosch Diesel Center em Portugal, ampliou a sua gama de Serviços de Reparação Ă s Unidades Injectoras Delphi EUI (Electronic Unit Injector) geraçþes tipo A, E1 e E3 (de bobine simples e dupla), assim como Smart Injector e Electronic Unit Pump (EUP). Mais uma vez, a Servidiesel ĂŠ pioneira, sendo a Ăşnica entidade certificada na Europa, para desempenhar este tipo de serviço (reparação). Este novo serviço irĂĄ abranger as principais Unidades Injectoras montadas em Motores, MĂĄquinas e Viaturas das marcas Volvo, DAF, Renault, Mack, Hyundai, Nissan e John Deere. Desta forma, a Servidiesel, continua na vanguarda da reparação em sistema diesel.

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AUTOMECHANIKA FRANKFURT

AMC COM CATÁLOGO

JÁ EM SETEMBRO

DE KIT DE ÁRVORE DE CAMES

A mais importante Feira Internacional de Peças, Componentes e Acessórios para Automóveis realiza-se em Frankfurt de 11 a 16 de setembro de 2012. A última edição do certame registou um número record de visitantes internacionais com cerca de 155.000 profissionais vindos de 180 países diferentes. A Automechanika é a mais importante plataforma de negócios para o setor do pós-venda e também para lavagem automática de carros. Para além dos artigos em exposição, a Feira oferece um extenso programa complementar que inclui mostras especiais, entregas de prémios e fóruns e congressos sobre temas importantes para o setor.

Especialista em material de motor, a AMC acaba de disponibilizar o seu novo catálogo. Trata-se do catálogo de Kits Árvores de Cames para motores, no qual é possível consular toda a gama para este tipo de produto. Mais informações em www.amc.es.

JOGO DE JUNTAS COMPLETO PARA MODELOS HÍBRIDOS DA TOYOTA

ABRE EM SÃO JOÃO DA MADEIRA

A DANA equipa atualmente dois veículos híbridos com a tecnologia de vedação de alta qualidade da Victor Reinz. Já estão disponíveis no mercado das peças dois jogos de juntas completos para o Toyota Auris e Prius híbridos. Com este desenvolvimento a DANA prova novamente a sua competência no desenvolvimento de conceitos sustentáveis de tecnologias de motores. O Toyota Auris e Prius estão equipados com um motor de 1.8 l VVT-i a gasolina com uma potência de 73kW (99cv). A gama de material de substituição inclui as seguintes componentes da Victor Reinz (nº REINZ 02-54025-02): - Junta de cabeça MLS (3 camadas) - Parafusos de cabeça - Junta da tampa da válvula - Junta da haste da válvula - Junta de admissão - Junta de escape - Retentores

A Midas abriu o 46º Centro Midas no Centro Comercial 8ª AVENIDA em S. João da Madeira. Este novo centro prova a consolidação do grupo e o forte investimento feito nos últimos anos para reforçar a presença desta insígnia nos centros comerciais. Com esta inauguração a Midas passa a ter 46 centros e uma maior presença a nível nacional nos principais centros urbanos.

A tecnologia híbrida e o conhecimento de vedação do Victor Reinz completam-se na perfeição. “A meta era conseguir a tecnologia ótima para a reparação do motor, a fim de assegurar os excelentes valores de emissões do Toyota Hybrid”, diz Erwin Widmann, gestor de produto do Aftermarket da DANA.

46º MIDAS EM PORTUGAL

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808 507 509

LEIRIA * COIMBRA * ALBERGARIA VISEU * CASTELO BRANCO

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TRW-Safety

Tudo o que fazemos é pela segurança. É por esse motivo que nos estamos a concentrar na importância dos sistemas de travões de tambor e componentes hidráulicos: · mais de 40% dos automóveis estão equipados com travões de tambor e os travões traseiros são os que têm maior impacto na estabilidade do veículo; · os componentes hidráulicos, que não são visíveis, podem ser negligenciados em termos de reparação e manutenção. Milhões de veículos são equipados de série com travões de tambor da TRW e estes sistemas representam a nossa área de maior crescimento na travagem. Cada vez mais fabricantes de veículos confiam na TRW para fornecer estas peças como equipamento original. Por isso, também o mercado independente de pós-venda pode contar com a nossa competência no equipamento original.

travagem. direcção. suspensão.

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ALTARODA COMERCIALIZA SUPERDAINU A Altaroda iniciou a comercialização em Portugal do Superdainu, que mais não é do que a evolução do famoso manómetro Eurodainu fabricado desde a década de 80 com mais de 2 milhões de unidades vendidas. O Superdainu apresenta um design mais moderno, tornando-se por isso mais prático e maneável do que o modelo anterior. A redução significativa de peso, graças a uma construção com materiais mais leves, torna o uso desde equipamento ainda mais funcional. Em matéria de construção, o Superdainu possui uma válvula de descarga de ar e conectores niquelados para melhor combater a corrosão, apresentando uma mangueira de 1,5 metros testada a 30 bar. Mesmo em caso de queda ou choque, graças ao novo design do anel de borracha aumentado em 20% comparado com os Eurodainu anteriores, a precisão deste equipamento está garantida. O Superdainu possui ainda um novo disco de precisão, com uma escala de 0,7 a 10 bar (precisão de 0.1 bar nos intervalos de faixas), estando em conformidade com a diretiva europeia 86/217 EEC. A fixação do vidro e disco de medição com um o-ring especial (sem uso de cola) garante uma impermeabilização eficaz do sistema de medição, tornando este manómetro 100% resistente à agua. O manómetro de enchimento de pneus Superdainu foi lançado em Fevereiro de 2012 pela WONDER, que os fabrica nas suas instalações em Cremona (Itália), chegando agora a Portugal pelas mãos da Altaroda. Refira-se ainda que este equipamento é aprovado pela Michelin.

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HELLA LEVA LED´S AO SEGMENTO MÉDIO A Hella está apostada em democratizar a tecnologia LED a veículos de outros segmentos para além do segmento premium, a exemplo do que fez com a tecnologia Xenun. Para levar por diante as suas intenções, a Hella contou com a parceria da Audi, construtor com o qual trabalhou conjuntamente para apresentar uma nova linha de faróis 100% LED para o novo A3. Com o objetivo de incorporar sistemas inteligentes de ajuda à condução nestes veículos mais populares, a iluminação do A3 incluiu também câmaras para adaptar o feixe de luz à estrada, em tudo semelhante aos sistemas já usados no Audi A6 e A8. No que diz respeito ao desenho, a Hella destaca a barra condutora de luz, de apenas 8 milímetros, que integra num único dispositivo as funções de posição, condução diurna e intermitente, conferindo ao A3 um aspeto moderno e até futurista. Refira-se que a Hella está a trabalhar também em novos desenvolvimentos, por exemplo com a Mercedes, em sistemas de assistência de luz que de adaptação à estrada de modo a ajustar a iluminação da estrada à velocidade do veículo e às condições de tráfego.

INFORAP REFORÇA PRESENÇA NA AUTO SILVA A Inforap é o fornecedor de ERP da empresa Auto Silva há 14 anos. A primeira aquisição foi da solução SGIX, baseada na plataforma UNIX e base de dados INFORMIX. Em 2007 procedeu à migração para a solução VisualSGIX, que se mantêm em uso. Recentemente implementou a Inforap, em parceria com a Generix Group, a solução de gestão de armazéns, com ganhos expressivos de produtividade e controlo. Foi um projeto de sucesso pelos resultados obtidos e pela forma empenhada com que as três equipas envolvidas (Auto Silva, Generix e Inforap), abraçaram este projecto.

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O futuro está presente

Pesquisa e Desenvolvimento: o futuro está nos laboratórios da UFI FILTERS. Aqui, uma equipa especializada projecta os avançados sistemas de filtragem, graças ao recurso às novas tecnologias. Redução nos consumos e nas emissões, aumento do desempenho e da segurança têm sido as principais preocupações do sector automóvel que os filtros UFI – combustível, óleo, ar, habitáculo GPL e metano foram capazes de prever e realizar. O compromisso da UFI na utilização de materiais ecológicos, design de novos sistemas integrados e aplicação de meios inovadores de filtragem, permitiram a criação de produtos de última geração com elevado desempenho. A equipa de técnicos da UFI FILTERS coloca a experiência da Origem ao serviço das oficinas e do consumidor que escolham a qualidade de um filtro original. Ultrapasse o futuro com a UFI FILTERS. UFI FILTERS spa Via dell’Industria, 4 37060 Nogarole Rocca (VR) Italy T. +39 045 6339911 F. +39 045 6395060 commerc@ufi.it www.ufifilters.com


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PAULO LOPES VENCE

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O formando Paulo Lopes, do CEPRA, venceu a prova de Mecatrónica Automóvel no Campeonato Nacional das Profissþes, em Faro. Diogo Moço ficou em segundo lugar e Manuel Diogo em terceiro. Ambos os alunos são da ATEC. O Campeonato das Profissþes (SkillsPortugal), organizado pelo IEFP Instituto de Emprego e Formação Profissional tem com o objetivo de valorizar o Ensino Profissional no nosso país, Ê um encontro onde jovens altamente qualificados têm a oportunidade de competir entre si, numa diversidade de profissþes, atravÊs de provas que recriam situaçþes reais do mercado de trabalho, avaliada por um conjunto de peritos altamente qualificados. A prova de Mecatrónica Automóvel, decorreu durante quatro dias nas instalaçþes da MS CAR, em Faro. Os sete formandos a concursos foram avaliados em cinco provas. Motores, Transmissão, Diagnóstico, Suspensão e Direção e Sistema de Travagem eram as disciplinas a concurso. Cada prova teve duas horas e 15 minutos de duração.

SAC HS

MECATRĂ“NICA NO SKILLS PORTUGAL

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TROCA DE PEÇAS LAND ROVER No passado dia 23 Junho realizou-se na LourinhĂŁ a “Feira de Trocas Land Roverâ€?. Este evento inovador, mais nĂŁo ĂŠ do que um gĂŠnero de feira, onde os apaixonados dos Land Rover se puderam juntarem em torno de material usado ou novo desta marca. Houve stands de exposição e venda de peças e acessĂłrios por empresas do ramo, mas a grande novidade ĂŠ que o espaço esteve aberto a todos os particulares que assim puderam deram vender/trocar o seu material usado. O grande objetivo do evento foi fomentar a troca / venda de material usado, que se foi juntando na garagem ou nas prateleiras das casas de peças e assim passou a ter novos donos.

O Volante Bimassa Ê a solução perfeita

para aumentar o conforto!

FACOM APRESENTA Cada vez mais as expectativas dos condutores aumentam no que respeita ĂĄ redução de ruĂ­dos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS cumprem com os requerimentos de transmissĂŁo de vibraçþes determinados pelos fabricantes de veĂ­culos. Vantagens dos Volantes Bimassa SACHS: t &MJNJOBĂŽĂ?P EBT WJCSBĂŽĂœFT EP NPUPS t 1PVQBOĂŽB EF DPNCVTUĂ“WFM NFEJBOUF regimes de revoluçþes mais baixos. t 1FSNJUF EJNJOVJS P SFHJNF EF revoluçþes ao ralentĂ­. t 3FEVĂŽĂ?P EF SVĂ“EPT t .BJPS DPOGPSUP EF DPOEVĂŽĂ?P t 1SPUFHF B DBJYB EF WFMPDJEBEFT F PVUSPT componentes (silentblocks, suportes, etc.)

NOVA GAMA DE BANCADAS A Facom acaba de lançar uma nova gama de bancadas móveis para completar a sua linha de bancadas JET+ lançada o ano passado. As novas bancadas móveis JET+ encontramse disponíveis no formato de seis ou sete gavetas, com capacidade para três módulos e possuem funcionalidades com características inteligentes de forma a aumentar a eficiência do trabalho dos mecânicos e proprietårios das oficinas. Tal como acontece com o resto da gama JET+, as bancadas uma alta capacidade de armazenamento com a vantagem acrescida de conterem um armårio para guardar utensílios volumosos. As bancadas Jet+ são construídas tendo em mente a durabilidade e são equipadas com um plano de trabalho em alumínio embutido de 2mm, reforçado com placa de madeira de 15mm. Pode ser adicionada separadamente uma placa de madeira laminada. Para proporcionar maior segurança à bancada foi adicionado um sistema de fecho centralizado e uma fechadura com chave articulada removível, assim como um mecanismo de abertura de gavetas em alumínio reforçado e pegas ergonómicas em alumínio anodizado ultra resistentes. As bancadas são montadas tendo em atenção o elevado desempenho das mesmas, rodas com um grande diâmetro de 160mm, duas fixas e duas giratórias, com travão para uma excelente maneabilidade e estabilidade reduzindo o risco de capotamento no local de trabalho. Possui igualmente påra-choques em propileno com efeito amortecedor de choques proporcionando assim uma proteção extra para as bancadas e para os objetos circundantes.

www.zf.com/pt


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ATWOO APRESENTA

RETA REFORÇA SERVIÇO

NOVIDADES CARTEC

DE APOIO AO CLIENTE

A Atwoo Car Cosmetic apresentou recentemente duas novidades da sua representada Cartex Auto-Cosmetic: Compound 4800 e Finish 12000. O Compound 4800 é um polimento de corte rápido, especialmente formulado pela tecnologia micro-abrasiva. Remove, de forma rápida e permanente, as imperfeições da pintura, nebulização, efeito casca de laranja, riscos finos de lixa, resultantes do processo de lixar com a utilização de abrasivos mais finos. Renova com excelentes resultados as pinturas exce danificadas e oxidadas facultando um dan acabamento brilhante duradouro. aca Também indicado para pinturas novas Tam ou recentes. Devido à sua formulação especial, De alcança, de forma, fácil e rápida, os alc resultados desejados. Não é necessário re adicionar água, minimizando o tempo ad do processo e a limpeza. Pode ser uutilizado manualmente ou com máquina. Não contém nenhum m óleo-silicone. óleo-silico O Finish 12000 é um polimento ultra fino baseado numa tecnologia única de micro-abrasivos e óleos de alta qualidade. É indicada como acabamento, após a utilização do Compound 4800 e deixa a superfície com um brilho extremamente profundo, não deixa qualquer tipo de marcas ou hologramas. Como caraterísticas deste produto, destaque para o facto de ser excelente para pinturas escuras, de não deixar resíduos de gordura e ser completamente livre de silicones. É um produto no qual não é necessário adicionar água e de fácil utilização manual ou com máquina, derivado à qualidade dos óleos que a compõem. Refira-se que não contém nenhum óleo-silicone.

A Reta Serviços Técnicos e Rent-a-cargo S.A. reforçou o serviço de apoio ao cliente com a disponibilização de atendimento personalizado também aos sábados, entre as 08h00 e as 19h00, no Centro de Assistência Técnica do Carregado. A partir de agora, também aos sábados os clientes são acompanhados por um profissional especializado, durante todo o processo e num único local. Uma solução que oferece um conjunto de serviços técnicos centralizados permitindo ao cliente poupar tempo e recursos. “Queremos posicionar a Reta como um parceiro sólido e forte no mercado. Oferecer um vasto leque de serviços com atendimento personalizado e num único centro é um fator diferenciador que aporta valor acrescentado aos nossos clientes”, afirma Paulo Caires, Director Comercial e Marketing da Reta. Os serviços técnicos disponibilizados pela oficina Reta no Carregado abrangem as áreas da mecânica, serralharia, pneus, pintura, lavagens, reparação de motores de frio e serviço de fibra. O core business da Reta compreende a manutenção & reparação, venda e aluguer de semi-reboques e aluguer de curta duração de tratores. A empresa conta com uma rede de oficinas em Portugal (Carregado, Vila Nova de Gaia e Perafita).

BOMBÓLEO CERTIFICA MAIS UMA OFICINA “ESPECIALISTA BOSCH” A presença crescente no parque automóvel de veículos equipados com Sistemas de Injecção (nomeadamente Diesel) obriga que as oficinas hoje em dia os tenham que conhecer e dominar na respetiva tecnologia. Com ajuda de formação, aquisição de equipamentos e um programa de desenvolvimento devidamente estabelecido pela Robert Bosch, permitiram que para já mais oficinas pudessem ser certificadas como “Especialistas na Área de Sistemas de Injecção”. As oficinas certificadas desta vez foram a Luis Miguel da Conceição Esteves, em Olhalvo (Meca – Alenquer) e a Diagbox Unipessoal, Lda em Corroios (Santa Marta do Pinhal).

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Não COMPROMETA a sua REPUTAÇÃO. Escolha a qualidade das CABEÇAS DE MOTOR

Escolha AMC para as novas cabeças de motor porque... As cabeças de motor AMC são fabricadas de acordo com as normas OE; Certificações: ISO 9001, TS 16949; Mais de 800 referências disponíveis no Aftermarket; A AMC é um fornecedor oficialmente aprovado para a Nissan, Saab, Volvo, VW; Disponibilidade imediata com entregas no próprio dia ou no seguinte; Todas as cabeças de motor AMC têm a garantia de 2 anos para qualquer defeito de produção; NOVAS REFERÊNCIAS JÁ DISPONÍVEIS Hyundai D4CB 16v, KIA D4CB-VGT 16v, Ford DOHC 16v, Mazda WL 16v NOVAS REFERÊNCIAS PARA BREVE VW 1.6 TDI 16v, 2.0 TDI 16v Para mais informações favor contactar um dos distribuidores oficiais AMC Sales Department


Filtros Travagem Embraiagem e Transmissão Direcção e Suspensão Gestão de Motor Distribuição Sistema Eléctrico Refrigeração

Gamas Especiais

Produtos Específicos

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Ferramentas

Informação Técnica


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INFORTRÓNICA LANÇA

TENG TOOLS

POLIBATERIAS CONTINUA

NOVIDADES AUTODATA

PARCEIRA OFICIAL DA FORD WORLD RALLY TEAM

A DESENVOLVER MARCA FIAMM

A Autodata, a base de dados de informação técnica líder na Europa, para profissionais do ramo automóvel, está na vanguarda! O serviço Autodata Online tem atualizações mensais que permitem trabalhar nos últimos modelos, assim que são lançados pelos fabricantes, e numerosas alterações em modelos já existentes, todos os meses. A acompanhar os avanços tecnológicos, alguns conteúdos foram desenvolvidos apenas para a versão Online, que inclui: - Procedimentos de desligar e ligar baterias em veículos híbridos; - Pós-tratamento de gases de escape dos veículos diesel (filtro de partículas); - Instruções para substituição de embraiagens; A última atualização inclui mais 49 modelos, existindo informação nova e atualizada para as gamas de modelo seguintes: Audi A5 Sportback, Fiat Doblò (10), Opel Insignia, BMW série 5 (F10/11), Fiat Ducato (06), Opel Zafira-C Tourer, BMW X1 (E84), Ford Mondeo (‘07), Volkswagen Golf VI Cabrio (11), BMW X3 (F25), Mini Coupé (R58), Citroën DS3 e Nissan NV400 (X62). PUB

A Teng Tools, marca de ferramentas representada em Portugal pela Montenegro, Fernandes & Cª tornou-se parceira oficial da Ford World Rally Team. Trata-se de uma parceria técnica que qualifica as ferramentas (Teng Tools) usadas por esta reconhecida equipa que disputa o Mundial de ralis. Em Portugal a Montenegro, Fernandes & Cª (www. montenegrofernandes.pt), acaba de lançar o Jornal Teng Tools nº2, que apresenta as mais recentes novidades de produtos. O destaque nesta edição vai para os sistemas de armazenamento Teng Tools, nomeadamente, armários, carros e baús, onde sobressai a funcionalidades das soluções apresentadas.

NEOCOM PROMOVE CAMPANHA DE MAPCO A Neocom deu início a uma campanha de braços de suspensão da Mapco para as marcas Audi e Volkswagen que será valida até final de Setembro de 2012. Assim, na compra de braços de suspensão da Mapco para as marcas Audi e Volkswagen no valor igual ou superior a 150€ + IVA, a Neocom oferece um desconto imediato de 15%. Esta campanha é válida para o stock existente e sujeita às condições da casa.

A Polibaterias, no seguimento do desenvolvimento da marca FIAMM em Portugal, passou a disponibilizar, três novas áreas de produtos (EcoForce, Neptune e Clássica ) do terceiro fabricante Europeu e quatro a nível mundial de baterias de arranque. A gama FIAMM Ecoforce, é uma bateria AGM, destinada aos veículos híbridos e a veículos com sistema stop-start, com excelentes prestações de arranque a frio e elevada resistência aos ciclos de cargadescarga. A FIAMM Clássica é uma gama destinada aos veículos antigos e clássicos com baterias de 6 b i d volts, e aspeto semelhante à das antigas baterias de ebonite utilizadas nestes veículos. Destaque também para a FIAMM Neptune, uma gama AGM vocacionada para os veículos de lazer e náutica (Caravanas e embarcações), também com aplicação a sistemas de energias renováveis, como sejam o fotovoltaico e eólico. Excelente resistência aos ciclos e às vibrações, permitem instalação em qualquer posição devido à tecnologia AGM, seladas e totalmente isentas de manutenção, pelo que também permitem a instalação dentro do habitáculo ou cabine de condução dos veículos. Para além destas novas gamas, a Polibaterias ampliou a gama de arranque, com a introdução dos modelos para viaturas japonesas. A gama de baterias de moto FIAMM foi também implementada com a introdução de novas referências para uma melhor cobertura do mercado. Mais informações em www.polibaterias.com.


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MATT SHADE CONCEPT A R-M fornece às oficinas de carroçaria uma solução simples para se obter uma gama de acabamentos que vão do fosco profundo a um acetinado semi-brilhante, sem a necessidade de pastas de fosqueamento e aditivos especiais. A solução para tal é o “Matt Shade Concept” da R-M, que incorpora vernizes SILICATOP e SATINTOP. Estes vernizes acetinados e foscos acrescentam uma dimensão subtil às cores, dando aos pretos e aos cinzentos uma ma sensação misteriosa e suavizando ao mesmo tempo os vermelhos e os azuis, para trazer novos níveis de subtileza tênue. A R-M fornece a ferramenta de tons de fosco (Matt Shade Tool) para ajudar os especialistas a obter correspondências precisas. A aplicação não poderia de facto ser mais simples, visto que não é necessário nenhum aditivo especial. Tanto o SILICATOP como o SATINTOP utilizam os populares endurecedores H9000 e H420 e o bem estabelecido diluente SC850. Não são necessárias técnicas especiais para se obter o acabamento acetinado ou fosco perfeito. Os profissionais de acabamento/rectificação que utilizam uma pistola HVLP standard de gravidade ou uma pistola compatível de gravidade precisam aplicar apenas duas camadas, deixando o material em cobertura depois de cada camada até estar fosco e estufagem durante 30 minutos a 60 °C. Além disso, os vernizes SILICATOP e SATINTOP da R-M proporcionam facilidade de reparação em caso de danos e durabilidade para sobreviverem ao desgaste do uso diário.

CALÇADA & COSTA É TAMBÉM UMA TOPCAR No âmbito da sua estratégia de expansão, a TOPCAR amplia a rede de oficinas com a inauguração de um novo espaço em Ponte de Lima. Com uma área de 1.500m2, a nova oficina aderente à rede TOPCAR - Calçada & Costa, oferece serviços de manutenção e reparação multimarca nas áreas de colisão (chapa e pintura), serviços rápidos e pneus. Gerida por uma equipa com uma vasta experiência no mercado, a nova oficina TOPCAR de Ponte de Lima está equipada com a tecnologia mais avançada nas áreas de mecânica, diagnóstico e pintura. Conta ainda com 14 estações de trabalho, duas estufas de pintura, zonas de preparação e bancada de carroçaria. Projetada para responder às necessidades dos seus clientes de forma personalizada e com rapidez e eficiência adequadas aos tempos atuais, a nova oficina TOPCAR de Ponte de Lima garante ainda total qualidade nos serviços, comprovada pela Certificação emitida pelo Centro Zaragoza.

LANÇAMENTO DE FILTROS CLASSIC LINE O Fiat Group Automobiles Portugal tem o prazer de comunicar ao mercado o lançamento da nova gama de filtros da Classic Line - a gama de peças auto do grupo Fiat que combina qualidade e poupança com preços altamente vantajosos para veículos fora de produção. Com este lançamento o grupo FIAT aumenta a sua oferta na linha de produto Classic Line, reforçando as gamas já existentes de discos e pastilhas de travão. A Classic Line é uma linha de produtos Magneti Marelli, exclusivamente direcionada para os modelos do grupo Fiat com produção cessada, principalmente parque circulante com mais de 5 anos e responde a uma solicitação do mercado tornando-se uma excelente oportunidade para as oficinas, oferecendo uma gama de peças certificadas pelo grupo Fiat, que garante a melhor relação qualidade/preço. Nesta fase de lançamento, são disponibilizadas 65 referências de filtros, sendo: 11 – Filtros de Habitáculo, 15 – Filtros de Combustível, 13 – Filtros de Óleo e 26 – Filtros de Ar. Para o 2º semestre de 2012, serão efectuadas extensões de gamas de filtros, discos e pastilhas de travão, e está prevista a introdução de novas linhas de produto Classic Line, permitindo disponibilizar uma oferta integrada e indo de encontro às necessidades dos clientes deste segmento.

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R-M COM SOLUÇÃO

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MANN+ HUMMEL COM NOVA FÁBRICA DE FILTROS

AGENTES JONNESWAY EM CRUZEIRO NO RIO DOURO A Lusilectra, SA organizou no fim-desemana de 26 a 27 de maio um cruzeiro no Rio Douro com os Agentes de Ferramenta Jonnesway, cujo principal objetivo foi o convívio informal entre todos, sendo que os Agentes Jonnesway fizeram-se acompanhar das respetivas famílias. Com início no cais de Vila Nova de Gaia, a viagem ao longo do Douro terminou na cidade da Régua, onde os participantes ficaram alojados. Ao final do dia efetuou-se uma pequena reunião de trabalho, onde foram apresentadas as novas ferramentas Jonnesway disponíveis no mercado, assim como as versões eletrónicas do catálogo Jonnesway. No dia seguinte, a viagem de regresso foi feita de comboio até à cidade do Porto. Este evento iminentemente social, contou com a presença de Brad Liao, em PUB

representação do fabricante Jonnesway, o que demonstra o empenho da Lusilectra e da Jonnesway no crescimento desta atividade no mercado português. Durante este evento, foi ainda celebrado o contrato de distribuição exclusiva para Cabo Verde entre a Lusilectra e a Jonnesway, ficando assim a Lusilectra nomeada como o Distribuidor Exclusivo de Ferramentas Jonnesway para Portugal, Espanha, Angola e agora Cabo Verde, refletindo o reconhecimento por parte da Jonnesway do empenho e trabalho realizado não só pela Lusilectra, como por todos os Agentes. As reações obtidas foram bastante positivas, tendo todos os participantes disfrutado de um fim-de-semana de convívio informal, com partilha de experiências e de conhecimentos.

A MANN+HUMMEL abriu uma nova fábrica de filtros de ar de habitáculo em Himmelkron, na Alemanha. Este tipo de filtros são estratégicos para a atividade do Grupo MANN+HUMMEL. Independentemente do tipo de propulsão de um automóvel os filtros de ar de habitáculo são sempre necessários num automóvel. A produção mundial de veículos ultrapassou os 75 milhões de veículos, número que crescerá para os 100 milhões em 2017, o que demonstra o enorme potencial que existe para os filtros de habitáculo. Desde finais de 2007 que a produção de filtros tem sido feita em Gefrees, mas agora com esta nova fábrica a empresa reforça o seu posicionamento, produzindo estas duas fábricas os filtros para 1º equipamento, bem como para o mercado independente nest caso com a marca MANN-FILTER.

NOVA GLASSDRIVE LISBOA / ALVALADE Prosseguindo a sua estratégia de expansão e consequente proximidade para com o cliente, a rede Glassdrive abriu um novo centro na cidade de Lisboa, mais em concreto na zona de Alvalade, colmatando assim uma brecha existente em termos de cobertura geográfica da nossa capital. Localizado numa zona nevrálgica desta freguesia, tendo como referência de localização a respetiva igreja, este novo centro apresenta uma tipologia tipicamente urbana em que a arquitetura interior é marcada pela luminosidade existente bem como pelo excelente aproveitamento de espaço que apresenta. Perfeitamente equipado para responder às solicitações dos clientes para todas as atividades relacionadas com a substituição e reparação de vidro automóvel, este novo centro vai prosseguir a política de excelência no atendimento ao público aliada à qualidade do vidro automóvel utilizado, combinação esta que é o apanágio da Glassdrive. Para mais informações contatar pelo telefone 218 474 082.


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AUTOZITÂNIA II REALIZA

SUPER KIT DE BOMBA DE ÁGUA

AÇÃO DE FORMAÇÃO

COM KIT DE DISTRIBUIÇÃO DA SALERI

A Autozitânia II realizou no passado dia 31 de maio, mais uma ação de formação para cerca de 50 clientes, que decorreu no Restaurante Churrascão 2. Os oradores foram os engenheiros Luís Neves e Vasco Gabriel, do Grupo Schaeffler – fabricante das marcas LUK, INA e FAG -, que apresentaram informações importantes sobre os novos sistemas de embraiagem, com destaque para a Embraiagem Autoajustável (SAC), Volantes Bimassa, Avanços da tecnologia de transmissão e avarias mais comuns nas embraiagens.

A Industrie Saleri Italo S.p.A., especialista em bombas de água, lançou um Super Kit, composto por uma bomba de água e um kit de distribuição completo Schaeffler Automotive Aftermarket. A procura de kits completos está a crescer nos mercados europeus, por isso, a SALERI decidiu alargar a sua gama de produtos, oferecendo um Super Kit de Distribuição com bomba de água, equivalente à origem para satisfazer a procura de um produto de excelente qualidade. Disponível desde Maio, a gama de 41 items cobre cerca de 80% do Aftermarket europeu. Há já muito tempo que a SALERI oferece uma gama alargada de bombas de água para as necessidades dos equipamentos de origem de muitos fabricantes automóveis e para um elevado número de distribuidores e instaladores do aftermarket. Na nova embalagem SALERI, encontrará tanto a bomba de água, como todos os outros elementos necessários à manutenção completa do kit de distribuição (correias dentadas, tensores e acessórios). A bomba de água é um componente fundamental, no interior do sistema de refrigeração do motor, especialmente quando é ativada pela correia dentada; uma avaria da bomba de água pode implicar danos muito sérios no motor. Por esta razão a qualidade e a confiança da bomba de água é de grande importância. Ao adquirir um kit com todos os componentes necessários à reparação, elimina-se o risco de erros na identificação das peças, acelera-se o processo dos pedidos e garante-se a excelente manutenção do veículo do seu cliente. Esta gama desenvolver-se-á, naturalmente, de acordo com as necessidades do mercado.

CAMPANHA ROAD HOUSE A Road House iniciou uma campanha de pastilhas de travão. Esta campanha, que estará em vigor até dia 31 de Julho, funcionará de acordo com os seguintes parâmetros: - por cada 50 jogos pastilhas – oferta de um blusão reversível; - por cada 1000 jogos pastilhas (acumulados durante o período da campanha) – oferta de um Tablet S Sony A Road House é uma empresa espanhola que é especializada em pastilhas de travão, sendo representada em Portugal pela JG Neto e distribuída pela Vauner e Autozitânia. PUB

SATA COM PISTOLA PARA PEÇAS PEQUENAS A Sata apresentou a SATAminijet 1000 K, uma pistola de pintura especialmente desenhada para a pintura de peças pequenas e complexas. A pistola é oferecida em tamanhos de 0,3, 0,5, 0,8 e 1,2 e está disponível em tecnologia de alta pressão optimizada, que permite um trabalho rápido com índices de transferências altos. Para pinturas de superfícies mais pequenas, está disponível a SATAminijet 1000 como variante de depósito e tamanho de boquilha 1,4.


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MAIS 33% DE DURAÇÃO

INFORAP EM MOÇAMBIQUE

NOVAS BATERIAS METABO

COM A LEIRIDIESEL

A Bolas acabou de lançar no mercado a nova tecnologia Metabo Ultra M com 4.0Ah, que estabelece uma nova fasquia no mercado de baterias para ferramentas elétricas. Uma bateria com o mesmo tamanho e o mesmo peso mas com uma capacidade 33% superior é a revolução que a Metabo coloca no mercado. Desde Janeiro, a Metabo é o primeiro fabricante de ferramentas elétricas profissionais do mundo com baterias de 4,0Ah na sua linha de ferramentas sem fio. Com 14.4 ou 18 Volts, são totalmente compatíveis com as mais recentes máquinas equipadas com baterias de encaixe rápido. Quer se trate de furar, aparafusar, serrar ou lixar, graças à capacidade aumentada, o profissional dispõe agora de 33% mais tempo de trabalho com apenas uma carga de bateria.

A Inforap implementou o DMS VisualSGIX na empresa LD Car Tech Mozambique uma oficina do Grupo Leiridiesel em Moçambique. A solução engloba a área contabilística e financeira, gestão de peças, gestão de oficinas e gestão de pessoal. O Grupo LEIRIDIESEL tem oficinas em Aveiro, Coimbra, Leiria, Torres vedras, Lisboa e Loulé, para além da nova oficina de Maputo. Dispõem de competências BOSCH e são especialistas na reparação de turbos, bombas injectoras e caixas de velocidade.

NOVO CATÁLOGO DE ELEVADORES GRUPO CAUTEX O Grupo Cautex está atualmente a distribuir o seu novo catálogo de elevadores. A gama atual ascende a mais de 1.600 referências tanto de elevadores manuais, elétricos, elétricos com sistema confort e com e sem motor. Esta importante incorporação de referências (mais de 800), situam-no como uma das marcas com maior gama de todo o mercado europeu, com uma importante cobertura do parque de automóveis europeu. No novo catálogo incorporam-se também como novidade várias referências de elevadores para veículos Industriais. O novo catálogo está também disponível em formato PDF, podendo ser descarregado da website da Cautex (www.cautex.com) mediante a prévia solicitação de password de acesso.

GATES REFORÇA POLIAS DE ALTERNADOR A Gates acrescentou 33 novas referências de polias de alternador, para uma gama que agora perfaz um total de 125 produtos e que cobre 280 modelos de automóveis em várias marcas. Estas polias não só absorvem as vibrações e as flutuações de velocidade no sistema, como também permitem o uso de alternadores com mais potência. Além disso, reduzem a influência da

massa do alternador no comando da cinta, reduzem o desgaste e aumentam a duração de todos os componentes ligados à correia de transmissão. As novas referências são para os modelos Citroën Xsara Picasso 2L HDi, Honda Civic 2.2L i-CTDi, Mini Cooper 1.6L, Hyundai Getz 1.5L CRDi, Volvo V70 2.4L TDi, Toyota Yaris 1.4L D4d, Fiat Bravo 1.4L T-Jet, Opel Astra 1.3L CDTi, Alfa Romeo 1.8L e Volvo S60 2L Turbo, entre outros. PUB

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MELHOR MECÂNICO KIA

ALTARODA DISTINGUIDA

DA EUROPA É PORTUGUÊS

PELA TECH

Desde 2006 a Kia Motors Corporation promove um concurso, a cada dois anos, em cada país, em cada região e no mundo, que seleciona o melhor técnico / mecânico entre os melhores no que toca ao nível dos conhecimentos e aptidões técnicas. Este ano, o vencedor da medalha de ouro do European Skills Cup é português, chama-se Rogério Cardoso e vai representar a Europa no concurso mundial Skills Cup que decorreu em Seul na Coreia do Sul. Este resultado é o fruto de uma estratégia vencedora da marca que combina plano de formação, parceiros profissionais e um acompanhamento contínuo da atividade pós venda, cujos objetivos estão claramente centrados em providenciar um excelente serviço aos clientes Kia.

A TECH promoveu o seu jantar de gala, em que todos anos é distinguido um distribuidor. Este ano foi a Altaroda que viu reconhecido o seu trabalho face aos resultados em 2011. “Soube bem o distribuidor de Portugal da TECH ganhar perante mais de 30 distribuidores de todo mundo que passaram o tempo a perguntar se Portugal se aguentava no euro”, afirmou Vitor Rocha, director geral da Altaroda.

AUTOZITÂNIA COM NOVA LINHA DE PRODUTOS HELLA A Autozitania acaba de lançar uma nova linha de Motores de Arranque e Alternadores sem recolha de carcaças da Hella. Esta nova gama tem a designação HellaTiMEFiT e tem a grande vantagem de eliminar a complexa e dispendiosa gestão das cores dos Motores de Arranque e Alternadores Reconstruídos. A gama TiMEFiT alia a qualidade original Hella a máquinas novas, com um preço muito competitivo, aumentando substancialmente a rentabilidade deste negócio. Desta forma, a Hella pretende completar a sua oferta já existente de Motores de Arranque e Alternadores reconstruídos - aliás uma das mais completas do mercado - com uma nova oferta em máquinas novas com as referências de elevada rotação, e sem core. Esta nova gama TiMEFiT reforça a aposta da Hella nesta linha de produtos. Durante a campanha de lançamento, será oferecido um brinde Hella por cada unidade. PUB

NORAUTO ABRE OFICINA E NOVA LOJA EM MATOSINHOS A Norauto abriu em Junho uma nova loja, desta feita em Matosinhos, junto ao Mar Shopping, mesmo ao lado da Leroy Merlin. Este novo centro tem uma área total de 1.100 m2 e vai funcionar como superfície de venda de peças e de produtos para o automóvel e como oficina de reparações auto. Implementada em Portugal desde 1996, a Norauto tem consolidado a sua posição, de norte a sul, como a superfície comercial ideal para a manutenção automóvel, contabilizando em Portugal um total de 16 centros auto. Atualmente, a Norauto Portugal emprega aproximadamente 400 colaboradores, distribuídos pelos vários centros de Norte a Sul do país. Entre 2009 e 2012, foram criados perto de 100 novos postos de trabalho, com a abertura dos centros da Guia, do Barreiro e Odivelas. Este novo centro de Matosinhos está dividido em áreas bem definidas como Lazer Viagens, Som e Multimédia (equipamento electrónico), Prazer e Paixão (personalização), Conforto e Segurança e Peças Técnicas. Com esta divisão, a Norauto pretende oferecer mais de 5 000 referências em produtos para automóvel, com destaque para os pneus, baterias, travagem, som, mobilidade, entre outros produtos.


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AUTO SUECO RECEBE

CAMPANHA DE VERÃO

PRÉMIO DA GROUPAUTO

INFORTRÓNICA

A Unidade de Negócio Peças e Componentes (UNPC) da Auto Sueco foi distinguida com o prémio “Melhor Inovação” no Congresso Anual do Groupauto International, que decorreu em Split, na Croácia. Esta distinção foi recebida em ex-aequo com França, tendo o “Prémio Best Practices” ganho por Espanha. O Congresso Anual do Groupauto International é um dos mais destacados a nível mundial e reúne os maiores players da atividade de peças aftermarket e de serviços para automóveis, camiões e veículos comerciais. “A obtenção deste prémio é o reconhecimento internacional do percurso que o Grupo Auto Sueco tem desenvolvido no negócio de peças Aftermarket para viaturas ligeiras e pesadas”, disse Francisco Ramos, Gerente do Grupo Auto Sueco e Diretor da Unidade de Negócio Peças e Componentes. “Esta distinção reforça confiança de que o percurso que estamos a fazer nesta área é o correto e que estamos não só a conseguir vencer os desafios presentes, como a preparar convenientemente o futuro”.

A Infortrónica promove uma campanha durante este verão. Esta ação premeia os condutores que façam uma Revisão Oficial ou Manutenção Programada nas oficinas aderentes, detentoras do serviço Autodata Online. Com esta promoção, os condutores que levem as suas viaturas para efetuar uma Revisão Oficial ou Manutenção Programada ganham um certificado, até uma semana, de férias no Grupo Dom Pedro Hotels. Existem quatro passos a percorrer para o automobilista ganhar, sem sorteio, um certificado de férias no Grupo Dom Pedro Hotels na Madeira, Vilamoura ou Lagos: - aceder e informar-se no site da campanha: www.infortronica.pt/campanha - dirigir-se a uma oficina aderente - efetuar uma revisão oficial - submeter o plano de manutenção oficial no site da campanha A Campanha é válida de 20 de Junho a 22 de Setembro de 2012 e limitada aos 100 primeiros registos no site da campanha.

DEMOVE CAR PARTS

BILSTEIN

VELYEN LANÇA

LANÇA-SE NA REPARAÇÃO E VENDA DE CAIXAS AUTOMÁTICAS

COM AMORTECEDORES PARA A NOVA MAZDA 3

NOVIDADES EM EQUIPAMENTOS

Sendo cada vez mais comum o uso de caixas automáticas nos automóveis, A Demove Car Parts, uma empresa do Grupo Demove, especializou na reparação e comércio das mesmas. Para melhor o servir e conseguir preços bastante competitivos, a Demove Car parts criou uma parceria com a maior empresa europeia do ramo, a Automatic Choice. O grupo Automatic Choice é composto por quatro empresas especializadas em caixas automáticas. Além da vasta gama de caixas automáticas, a Automatic Choice comercializa todo o tipo de peças internas novas, assim como recondicionadas.

A Bilstein tem amortecedores para a nova Mazda 3 nas gamas B6 e B4. Esta última é a referência da marca para aftermarket, com tecnologia a gás. A marca garante que a montagem destes amortecedores torna o conforto e o rolamento dos carros mais afinado. Já a Bilstein B6 é uma peça para comportamentos mais desportivos, com uma estabilidade na direção e também um rolamento mais seguro.

A marca Velyen, licenciada pela Istobal, deu a conhecer algumas novidades. Entre elas, um novo catálogo de soluções de parking, um elevador de perfil baixo, elevadores de 3,5 T, elevadores de pistão e desmontadores de rodas. Há ainda um novo catálogo de mobiliário e novos sistemas de gestão de fluídos por cabo. PUB

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ENTREVISTA

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HEITOR MANUEL SANTOS ADMINISTRADOR DA EUROPART PORTUGAL

“HÁ QUE SER PACIENTES E SOBRETUDO

PERSISTENTES” || A presença da EUROPART em Portugal traz vários desafios, porque se trata de uma empresa com uma dinâmica internacional muito vincada e que assenta em princípios de trabalho bem definidos

O

trabalho que a Europart tem desenvolvido em Portugal com os seus parceiros de negócio, assim como a própria organização da empresa, atuam numa lógica ibérica, que tem como fundamento o facto do mercado ibérico de pós-venda (Portugal + Espanha) ser um dos cinco mais importantes da Europa, a par da Alemanha, França, Itália e Reino Unido. Sem dúvida que a empresa tem experiência e soluções para conciliar o atendimento personalizado local, com as sinergias e a dinâmica internacional e comunicações avançadas. O rumo dos negócios em Portugal está bem encaminhado e os princípios da organização internacional da Europart estão já a funcionar plenamente entre nós, através das parcerias de negócio e até de clientes de dimensão internacional. Indicador claro disso mesmo é a introdução no projeto de uma Divisão de Autocarros, que já está no terreno a criar as bases desse segmento de negócio. Quem passa a assumir essa divisão é o até aqui líder da filial do Porto, Rogério Adão, que cede o seu lugar a Mário Lopes, outro elemento experiente da empresa recentemente contratado. O negócio da Divisão de Autocarros tem decorrido de forma paralela à atividade de veículos comerciais pesados desde há três meses, tendo sido alcançados resultados encorajadores. Com a nova estrutura montada, o segmento dos Autocarros passa a receber um novo e decisivo impulso, continuando a beneficiar das sinergias da organização no país, que inclui várias lojas distribuídas pelas principais áreas geográficas nacionais. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Heitor Manuel Santos, Administrador da

|| FICHA TÉCNICA

Europart Portugal, explica as razões da aposta da empresa no segmento dos autocarros e faz uma análise realista da situação atual e do futuro do mercado de peças em Portugal.

Porque razão surge neste momento a Divisão de Autocarros da Europart Portugal? Estávamos a verificar um decréscimo do nosso mercado tradicional de peças para veículos industriais pesados, sem que da nossa parte houvesse falta de argumentos competitivos ou abrandamento da atividade promocional e do esforço de vendas, pelo que havia necessidade de encontrar outra fonte de negócios, independentemente da fidelidade dos nossos clientes habituais, que não conheceu qualquer alteração significativa. Foi então que concluímos que com o segmento dos autocarros estávamos a ter algum sucesso, mesmo sem um responsável específico pelo negócio, havendo já um grupo de clientes formado e um volume de negócios inicial de € 250.000, em 2011. Isto simplesmente a trabalhar com o catálogo geral da nossa marca e sem qualquer estratégia pré-definida, sem visitas a clientes e sem outros meios a que habitualmente lançamos mão. Claro que, tendo ido buscar profissionais competentes e o apoio da casa mãe, com preços especiais, catálogos específicos e know how, julgamos que em 2012 é possível melhorar esta área de negócio, mesmo em tempo de crise. Tanto mais que estamos a falar de um segmento em que os clientes têm revelado uma propensão para saldar os seus compromissos nos prazos estipulados, o que é muito motivador.

Qual será a oferta dirigida a esse novo segmento de negócio? A Europart tem acordos de fornecimento e parcerias de negócio internacionais com os principais fornecedores de primeiro equipamento, como a Wabco, ZF, Mahle, Mann+Hummel, entre outras, o que nos permite dispor de uma oferta extremamente abrangente de peças essenciais para as frotas de transporte.

Quais são os atuais e os potenciais clientes da Divisão de peças para Autocarros? Neste momento, estamos a estabelecer bons negócios com transportadoras nacionais privadas de grande dimensão. Tencionamos igualmente entrar nas empresas de transportes públicos, mas iremos fazê-lo com alguma precaução, na medida em que o sector ainda se está a definir em termos institucionais e de tutela. As empresas públicas têm uma situação financeira que todos conhecem e é pública, com dívidas colossais e baixa rentabilidade de exploração. Isso acarreta grandes dificuldades em solver compromissos. No caso dos privados, temos por exemplo o grupo Arriva, que é cliente da Europart em Inglaterra, Alemanha e na Holanda, havendo já um certo conhecimento mútuo e vontade de expandir os negócios a partir do mercado português.

Que trunfos joga a Europart Portugal para se impor no segmento dos Autocarros? A pessoa que foi escolhida para dirigir esta área específica tem todas as condições para garantir um desempenho excelente, até do ponto de vista físico, em função do trabalho

de alguma dureza que lhe vai ser exigido. Está ligado a todas as nossas filiais e se o cliente está no Porto, será a partir do Porto que será acompanhado. Se estiver no Algarve, será trabalhado a partir do Algarve. Uma das nossas características básicas é termos um negócio global, que se desenvolve sempre ao nível local e com grande proximidade relativamente aos clientes. Temos uma pessoa que pelas suas características humanas e profissionais irá permitir um atendimento muitíssimo personalizado e de grande competência. No que respeita ao parque nacional de autocarros, temos em Portugal uma predominância de veículos Mercedes-Benz e MAN, duas empresas alemãs com uma estreita relação com Europart, o que irá facilitar a nossa tarefa, até onde isso seja possível. Tudo isso irá certamente diferenciar positivamente a nossa oferta, facto que aliás já estamos a confirmar antecipadamente.

Qual tem sido a aposta da Europart nas novas tecnologias, nomeadamente no comércio electrónico? Pelo menos, desde 2005 que trabalhamos com encomendas online e faturação pelo mesmo processo. Desenvolvemos uma ferramenta chamada EWOS, que nos permite oferecer um sistema cómodo, económico e eficaz aos nossos clientes, especialmente às oficinas e para venda de peças. Em Portugal, infelizmente os clientes raramente revelam muita abertura para esse tipo de relacionamento, tanto por falta de meios técnicos, como por razões de liberdade comercial. O nosso sistema baseia-se numa estante da Europart que é colocada na

EUROPART PORTUGAL | Sede: Quinta da Ferraguda – Carambancha, Lote 8 - 2580-653 Carregado | Adm.: Heitor Manuel Santos Telefone: 263.860.112 | Fax: 263.860.118 | E-mail: h.manuel@europart.net | Internet: www.europart.net


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ENTREVISTA

oficina. O cliente recebe uma pequena pistola para leitura dos códigos de barras das peças e produtos por nós fornecidos e nós recebemos cá a encomenda em tempo real. Na Alemanha, este sistema já entrou em velocidade de cruzeiro, porque resulta muito prático e muito rápido, evitando também muitos erros humanos nas encomendas, que atrasam o processo, obrigam a devoluções, etc. É também claramente vantajoso do ponto de vista da gestão informática do negócio, tanto dos nossos clientes, como do nosso próprio movimento.

Quantos clientes ativos inclui acualmente a base de dados de clientes da Europart Portugal? Atualmente, temos cerca de 900 clientes ativos em Portugal. Nos anos que decorrem desde a abertura da filial portuguesa da Europart (1998), já tivemos seguramente 1.300/1.400 clientes, mas muitos mudaram de nome, fecharam as portas, etc.

Que planos tem a Europart a nível da formação técnica para os seus clientes? Não tínhamos tradição nessa área, mas estamos a recuperar o tempo perdido e desde 2009 temos vindo a proporcionar ao mercado a formação indispensável. Vem cá a Portugal um técnico da Wabco duas vezes por ano, por exemplo, iniciativa da qual nós suportamos todos os custos, para que a formação seja gratuita para o cliente. A ZF é outra empresa com a qual organizamos ações de formação habitualmente, com boa aceitação por parte dos clientes.

Estão previstas iniciativas para aumentar a notoriedade da Europart junto o seu público alvo? Em relação à situação que tínhamos há quatro ou cinco anos, estou satisfeito, porque

da comunicação, que demonstrem um posicionamento mais aberto da empresa. Isso é possível porque a posição da Europart no mercado é neste momento já estável e permite-nos partir para outras etapas do desenvolvimento do negócio.

A Europart tem prevista para Portugal a comercialização de peças para ligeiros? Na Alemanha, o Grupo Europart tem uma empresa que se dedica à distribuição de peças para ligeiros e nós podemos obviamente beneficiar dessas sinergias. Neste momento, não iremos avançar diretamente para uma concorrência plena, mas estamos disponíveis para atender as necessidades pontuais dos nossos clientes habituais nesse capítulo. Nas principais marcas de automóveis alemãs, como a Opel,

Quais são as principais linhas de produtos distribuídas pela Europart? A nossa oferta global inclui cerca de 100.000 referências, estando a maior parte das mesmas disponíveis no nosso armazém central de Werl, na Alemanha. Em Portugal, trabalhamos com cerca de 9.000 artigos, com um enfoque especial na nossa marca própria Europart, que possui um pouco de tudo, desde discos de travão, pastilhas e um grande número de consumíveis, como cremes de limpeza das mãos, massa lubrificante, anti congelante para o motor, etc.. No total, já existem mais de 3.000 artigos com marca EUROPART. Em termos operacionais, utilizamos geralmente as plataformas ibéricas dos nossos parceiros principais de negócio.

É habitual a Europart Portugal realizar campanhas de incentivos junto dos clientes? Isso depende muito da dinâmica local do negócio. A nossa filial de Leiria, por exemplo, tem estado relativamente ativa no plano as promoções. No entanto, sou bastante prudente na gestão dessas iniciativas, porque muita agressividade comercial pode resultar em dificuldades de pagamento, o que é contraproducente. Se a nível local houver segurança nas iniciativas, certamente que estamos cá para apoiar.

Que factores destaca para as oficinas independentes de pesados conseguirem maior rentabilidade e sucesso no mercado? A disponibilidade continua a ser uma valor inquestionável, porque o tempo nunca é demasiado para ninguém. Nós estivemos sempre abertos aos sábados e continuamos a manter essa norma, porque sentimos que é o dia em que as empresas e os profissionais aproveitam para acertar as pontas da sua atividade e dos seus negócios. Comercialmente e do ponto de vista financeiro, adiar as coisas nunca é bom. Em termos da informação técnica e da formação, considero que continua a ser o elemento chave para o sucesso profissional. Nós, por exemplo, mesmo sabendo que a formação é um valor acrescentado para os nossos clientes, ainda não vamos este ano cobrar as ações que realizamos. Neste momento, tem que se lutar mais por tudo e nós devemos apoiar quem sabe e quer lutar.

Que balanço pode realizar da atividade da Europart em 2011 e que perspectivas tem para 2012?

Está previsto o lançamento de novos produtos pela Europart para breve? Novos produtos propriamente não estão previstos, porque a nossa gama já é muito ampla e está em permanente atualização. O que vamos tentar é promover alguns produtos de higiene e segurança que são consumíveis habituais do pós-venda de pesados e que a Europart possui desde há muito. Essa é aliás uma das heranças preciosas do fundador da empresa, que começou por vender molas para as oficinas de pesados e foi ampliando o negócio, acrescentando produtos à sua oferta, começando obviamente pelos que estavam relacionados com as necessidades correntes das oficinas de pesados.

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|| “Estamos satisfeitos com o que temos no plano da notoriedade e creio que a visibilidade da marca virá naturalmente com os resultados concretos que forem alcançados no mercado”, diz Heitor Santos

a marca já é visível na rua, o que demonstra que temos trabalhado para isso. Claro que é sempre possível melhorar a imagem da empresa e nós estamos interessados em comunicar ao mercado que vamos compensar os clientes em relação à formação que tínhamos até certo ponto descurado. Iremos igualmente apoiar iniciativas no plano

VW e Audi, entre outras, que têm grande difusão em Portugal, nós temos uma oferta muito completa de peças, o que poderá vir a revelar-se um trunfo para jogar no momento ideal. De qualquer modo, essa não é a nossa especialidade, nem faz parte da nossa estratégia de negócio apostar a curto ou médio prazo nas peças de ligeiros.

O ano de 2011 foi muito positivo para a Europart, tanto em volume de negócios, como na ampliação de instalações existentes e contratação de pessoal. Somos neste momento uma entidade empregadora, um tanto em contra ciclo, numa altura em que o desemprego continua a aumentar no país. Para 2012, estou preparado para um ano de crescimento zero, em que o desenvolvimento de alguns segmentos de negócio irá compensar as perdas globais. Estamos a trabalhar o melhor que sabemos e podemos, mas os resultados podem não corresponder imediatamente a esse esforço. Há que ser pacientes e sobretudo persistentes. PUB

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JULHO 2012

ENTREVISTA

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DUARTE ALMEIDA DIRETOR PÓS-VENDA DA OMNIPLUS

“ALARGAMENTO DA REDE É

PRIORIDADE” || A Omniplus é uma rede de serviço especializado da EvoBus, prestando assistência aos autocarros das marcas MercedesBenz e Setra da Daimler Buses. Em Portugal tem vindo a crescer progressivamente, contando já com 14 oficinas autorizadas

A

s oficinas autorizadas da rede Omniplus estão classificadas de acordo com a sua oferta de serviços. As oficinas OmniPlus BusWorld oferecem o maior leque de serviços, funcionando com horário alargado (serviço e peças) e oferecendo frequentemente campanhas com condições muito atrativas. As BusPort, dispõem de colaboradores formados de acordo com um programa de qualificação base que têm à sua disposição todas as ferramentas necessárias. As BusPoint complementam a rede Omniplus em mercados com um menor índice de autocarros e funcionam como pontos de assistência que resolvem avarias na estrada, tendo os colaboradores destas oficinas formação específica para prestarem assistência a autocarros. Para manter a qualidade do serviço Omniplus, todas as oficinas da rede são submetidas regularmente a auditorias.

Como é que nasceu a Omniplus em Portugal? A Omniplus foi introduzida entre nós em 2002, com a criação da EvoBus Portugal. A ideia de criar a Omniplus teve por base, desde o início, prestar um serviço com um tipo de qualidade diferente do habitual. Geralmente as marcas trabalham o produto autocarro como uma extensão do produto camião, especialmente no pós-venda, as oficinas e as equipas muitas vezes são as mesmas, e na área representativa do autocarro, ao nível do importador, também são as mesmas pessoas. A EvoBus quis diferenciar o tipo de serviço criando uma equipa especializada no produto autocarro, porque este é um produto muito diferente do camião, apesar de ter componentes comuns.

Essa diferenciação estende-se também à logística de peças? A marca Omniplus permite-nos também uma diferenciação a nível central. Cerca de 20% das peças que o autocarro tem são comuns ao camião, e nós assim conseguimos saber exatamente o que é que vendemos para autocarros e o que é que vendemos para camiões. Temos uma logística própria, diferenciada, especializada, e para além disso, localmente, em cada país, temos uma equipa também dedicada apenas ao produto autocarro. Isto implicou também uma qualidade de serviço diferente no abastecimento de peças de autocarros, porque criámos toda uma estrutura de armazéns a nível europeu, passando pelo facto de se ter investido em 2004 no maior Centro de Logística de Peças para autocarros a nível europeu, totalmente automatizado, em Neu Ulm, na Alemanha, com mais de 100.000 peças e acessórios originais.

E a nível da rede de oficinas autorizadas? Neste momento, a Omniplus tem uma rede de 14 oficinas autorizadas em Portugal e cerca 640 a nível europeu. Temos vindo, aos poucos, a aumentar a rede, e continuaremos a tentar aumentála. Alargámos recentemente a rede com a C. Santos VP Palmela, e neste momento temos algumas hipóteses de alargamento em carteira. Basicamente, porque achamos que se estivermos próximos do cliente poderemos fazer a diferença, e também porque, em termos de serviço 24 horas, quanto mais espalhada estiver a rede pelo país melhor será a oferta.

O que é que nos pode adiantar em relação a esse alargamento da rede? Neste momento estamos a negociar o alargamento da rede, em breve teremos

novidades. De momento, o que lhe posso adiantar é que temos por objectivo estabelecer em Portugal mais cinco oficinas Omniplus, localizadas no norte, centro e sul do país.

As oficinas da rede Omniplus em Portugal são dedicadas ao produto autocarro? A maior parte das oficinas da rede Omniplus em Portugal são oficinas também comuns à Mercedes-Benz. Onde está a diferença é a nível do importador, onde temos uma equipa especializada quer nas peças, quer no serviço, quer na formação, que nos permite dar um apoio totalmente especializado às oficinas autorizadas. As oficinas para trabalharem connosco têm de ter equipas especializadas em autocarros. Especializaram-se com o nosso apoio e a nossa formação no produto autocarro. Sempre que um autocarro entra numa oficina autorizada Omniplus, toda a logística, todo o know-how, toda a formação, passa por nós duma forma especializada.

De que forma se processa o apoio à rede? Das mais variadas formas, por exemplo, o mecânico que está nas 24 horas quando vai assistir o autocarro sabe que se tiver algum problema tem uma linha directa para o nosso técnico, que lhe presta apoio imediato seja a que horas for. Isto acaba por trazer um tipo de serviço diferente do que se faz habitualmente no mercado de autocarros, mais rápido, dedicado e especializado.

Todas as vossas oficinas prestam serviço de assistência na estrada? Todas as oficinas autorizadas prestam serviço 24 horas de assistência na estrada. No caso da assistência 24 horas temos,

inclusivamente, um centro de controlo fora de Portugal, para toda a Europa. Quando o cliente precisa telefona para um número verde e é direcionado para a oficina autorizada que estiver mais próxima do local da avaria. Quando isso acontece nós também somos informados e estamos totalmente disponíveis através do serviço hotline interno para prestar algum esclarecimento ao técnico que se deslocou ao local.

A venda de autocarros com contractos de manutenção tem tido sucesso? A venda de autocarros com pacotes de manutenção e reparação é um tipo de serviço que estamos a tentar introduzir em Portugal já há três anos, e infelizmente não temos conseguido o sucesso que esperávamos. A nossa oferta nesse domínio é bastante diversificada, temos vários pacotes de contractos de manutenção. Em Portugal os clientes não estão tão diversificados, estão mais concentrados e é tradição do cliente português ter as suas próprias oficinas.

Mas esse é um caso específico português ou também é comum ao cliente do produto autocarro noutros países? É um caso específico português não aderir aos contractos de Manutenção e Reparação. O cliente doutros países adere porque também olha para o produto vendo o preço/Km. Quando tem um contrato de Manutenção e Reparação o risco é nosso. Essa mentalidade mesmo nos grandes frotistas de autocarros em Portugal ainda está em fase de estudo, porque ainda não terão uma sensibilidade total e preferem ter a sua oficina própria, os seus técnicos, etc.


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ENTREVISTA

Os vossos técnicos também costumam prestar apoio nas oficinas dos clientes? Nós temos um serviço em que é possível deslocar os nossos técnicos às oficinas dos transportadores de autocarros. Fazemo-lo com alguma regularidade para grandes frotistas. Estamos a falar duma Barraqueiro, duma Veolia Transdev, etc. A equipa que faz o apoio às oficinas autorizadas é a mesma que presta apoio aos grandes clientes, embora nós tentemos sempre que haja um contacto através da oficina autorizada. Daí que os nossos técnicos só vão ao cliente quando a oficina autorizada tem dificuldade em fazê-lo. Sempre que possível vamos ao cliente com a oficina autorizada. O cliente de autocarros tem dificuldade em parar a viatura e às vezes são pequenas intervenções que os carros chegando ao final do dia, se a oficina autorizada se deslocar lá, pode faze-lo numa ação de serviço e o carro na manhã seguinte está operacional e, por vezes, o técnico ao ir ao cliente intervém logo em 3 ou 4 carros que tinham de fazer aquela ação de serviço.

E a nível da formação? Temos um plano de formação anual que abrange toda a rede. Fazemos também formação dirigida aos técnicos do próprio cliente. Esta formação é paga, nós deslocamo-nos ao cliente, estudamos um pacote para as suas necessidades. Também

já houve situações em que os técnicos do cliente vieram à nossa instalação. O que muitas vezes acontece é que ao fazermos uma acção de formação, por exemplo, sobre o chassis, quando chegamos lá verificamos que temos alargar essa acção a outras áreas, em diagnóstico, implementar ferramentas no próprio cliente, ensinar como trabalhar com outros sistemas, etc. Isto porque quanto melhor for a qualidade da manutenção preventiva que o cliente faz às suas próprias viaturas menor será a curativa. Como em muitos casos os carros não passam na nossa rede, é o cliente que faz a manutenção, se estiver a fazer um plano de manutenção que não é adequado acaba por vir a ter problemas. Temos consciência de quanto menos problemas o produto tiver melhor será a imagem do mesmo, a fiabilidade, os custos de manutenção, o ciclo de vida útil, etc. O cliente fica satisfeito e teoricamente virá falar connosco um dia que precise duma viatura nova.

Quais são as exigências da Omniplus para os vossos novos parceiros de rede pós-venda? As nossas exigências para as oficinas autorizadas, como elas são a maior parte já da rede Mercedes-Benz, digamos que são 20% mais em termos de diferença, material, ferramenta especial, etc. Os sistemas de diagnóstico são quase todos os mesmos dos camiões.

JUAN MALDONADO, CEO DA EVOBUS IBÉRICA “SOMOS OS PRIMEIROS A INTRODUZIR O EURO 6 NOS AUTOCARROS” A EvoBus Portugal comemorou o seu 10º aniversário num evento realizado em Tomar, que contou com a presença de Juan Maldonado, CEO da EvoBus Ibérica (Espanha e Portugal). Depois de uma sólida liderança no mercado nacional de autocarros nos anos de 2010 e 2011, com quotas acima dos 30%, com as marcas Mercedes-Benz e Setra este responsável disse ao JORNAL DAS OFICINAS o seguinte: “estamos seguros que este ano a nossa quota no segmento pesado de autocarros acima das 8 toneladas vai ser superior à do ano passado, neste momento mantemo-nos destacados na liderança, estamos com uma quota acima da média europeia, mais de 30% neste momento”. Questionado sobre as principais razões deste sucesso da EvoBus Portugal, para além da enorme qualidade dos produtos da Daimler Buses, dos serviços pós-venda OmniIplus e do seu constante pioneirismo tecnológico, destaca sobretudo o trabalho “de uma equipa altamente profissional, da qual estamos muito orgulhosos tanto na casa mãe na Alemanha como na EvoBus Ibérica”. A Mercedes-Benz afirmou o seu pioneirismo ao ter sido a primeira marca a introduzir o Euro 6 nos autocarros, primeiro no Travego 1st edition, e agora no Citaro II, mas segundo Juan Maldonado não foi um processo fácil: “os enormes desafios impostos pelo Euro 6 na tecnologia que vai utilizar, tanto no que diz respeito à tecnologia construtiva do próprio motor como pelos requisitos termodinâmicos, com a introdução de novos equipamentos como os filtros de partículas, etc., pressupunha, logo à partida, um aumento de peso de cerca de 200 kg e um incremento de consumo em cerca de 5%”. A Daimler Buses teve de desenvolver uma série de soluções para ultrapassar as contrariedades em matéria de consumos e de peso, tendo como resultado final o facto “dos autocarros com Euro 6 terem agora um consumo ligeiramente inferior aos dos Euro 5”. Daí que a EvoBus anuncie que vai introduzir “progressivamente o Euro 6 em todas as gamas de autocarros”.

|| FICHA TÉCNICA

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|| A EvoBus apresentou em Portugal o Citaro II, o primeiro autocarro urbano com Euro 6

OMNIPLUS PORTUGAL PREMIOU MELHOR TÉCNICO DE OFICINA 2011-2012 Decorreu, pelo segunda vez, do Omniplus BusTech Chalange, um concurso para eleger o melhor técnico de autocarros de cada país na Europa. Esta segunda edição, à qual concorreram colaboradores das oficinas autorizadas e centros de serviço da rede Omniplus Portugal, elegeu Nuno Pereira, da Mercedes-Benz Comercial (Alverca), como o BusTech Master oficial do nosso país, tendo ficado em segundo lugar José Almeida, e em terceiro Fernando Neto, ambos da oficina autorizada da Sociedade Comercial C. Santos (Maia). Nuno Pereira foi premiado com uma viagem à Alemanha para participar na final europeia desta competição, tendo ficado em 4º lugar entre os 18 finalistas de outros tantos países europeus. Os três primeiros classificados foram medalhados durante as cerimónias de comemoração do 10ª aniversário da Evobus Portugal, em Tomar. A nível europeu, concorreram ao todo 716 mecânicos. Num total de 11 níveis, os 18 vencedores de cada país demonstraram os seus conhecimentos e competências técnicas teóricas e práticas, em matérias tão diversas como a detecção de avarias e facilidade de pesquisa de informação pós-venda, entre outras.

O facto de terem uma rede de serviço especializada nos autocarros tem alguma coisa a ver com a Mercedes-Benz ser líder em Portugal no segmento de autocarros com mais de 8 toneladas? O facto da Omiplus ter uma equipa especializada em autocarros tem-se traduzido na quota de mercado de autocarros que nós hoje em dia temos. Essa quota tem subido nas viaturas novas e também na venda de peças. Nós temos neste momento uma quota de mercado de peças originais na casa dos 42%. Os números estabilizaram em 2011, mas nós crescemos a dois dígitos ao ano desde 2006 até 2010.

Como é que funciona a vossa logística de peças? Como lhe disse, nós temos um armazém central muito grande na Alemanha, depois temos vários armazéns espalhados pela Europa, dos quais um deles é em Madrid. Abastecemo-nos a partir de Madrid, e se Madrid não tiver vem da Alemanha. Se for necessário, mandamos vir diretamente da Alemanha. Se houver disponibilidade em Madrid,

para os pedidos efectuados até às 16 horas, às 08 horas da manhã do dia seguinte a peça está na oficina. Nos casos em que a peça tem de vir da Alemanha, ou vem de avião se for um serviço urgente, ou de camião se for um serviço normal. Madrid neste momento tem uma taxa de disponibilidade de 92,4%. Nós também sabemos o que vendemos em Portugal e estamos constantemente a actualizar, através dos nossos sistemas informáticos, o stock que há em Madrid, para evitar o tempo adicional e o custo no caso da peça ter de vir da Alemanha.

Quando as peças vêm da Alemanha o sobrecusto do transporte é reflectido no cliente? Sempre que uma peça vem da Alemanha nós não cobramos ao cliente. A EvoBus Portugal assume esse custo, porque queremos que o serviço que é prestado seja um serviço de qualidade. Todos os meses fazemos uma análise de stock de Madrid para sabermos o que é que havemos de repor. Não repomos só quando é necessário, repomos por antecipação sempre que vemos que o stock não é suficiente.

EVOBUS PORTUGAL | Sede: Edifício Mercedes-Benz | Director Pós-Venda: Duarte Almeida | Telefone: 219 257 256 Fax: 219 154 056 | E-mail: duarte.almeida@daimler.com | Internet: www.evobus.pt


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ENTREVISTA

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JOSÉ FRAZÃO ADMINISTRADOR DA EXPOSALÃO

PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃ PU ÃO OFICIAL DO SA SALÃO LÃO ÃO

“OBJECTIVO

É TER EMPRESAS DE TODOS OS RAMOS”

|| A ExpoSalão promove de 31 de Outubro a 04 de Novembro de 2012 a 2.ª edição da Automecânica, o único salão nacional dedicado ao pós-venda automóvel. O JORNAL DAS OFICINAS, publicação oficial do evento, entrevistou José Frazão para saber quais as novidades para este ano

M

ediante os bons resultados da 1.ª edição, em que expositores e visitantes saíram satisfeitos do salão, a ExpoSalão avançou para a 2.ª edição da Automecânica com elevadas expectativas de que voltará a ter um grande evento para todos os profissionais do sector. Para tal, pretende reunir os fabricantes, importadores e representantes do equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios para o sector automóvel, de forma a constituir um ponto de encontro para todos os profissionais que trabalham no mercado pós-venda do sector automóvel. Neste mercado, os níveis de exigência do consumidor são cada vez mais elevados, o que implica uma constante atualização por parte das empresas que se movem neste sector. A Automecânica apresenta-se assim como uma excelente oportunidade para apresentar as novidades, estabelecer novos contactos e parcerias e concretizar negócios. Para dar maior mediatismo ao evento, a ExpoSalão vai promover uma forte campanha de divulgação junto dos meios de comunicação nacional e proceder ao envio de convites a profissionais do sector. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, José Frazão, Administrador da ExpoSalão, fala-nos dos objectivos que pretende atingir e das expectativas para a edição 2012 deste importante Salão dedicado ao pós-venda automóvel.

Quais as razões que levam a Exposalão a apostar na realização da 2ª edição do Salão Automecânica, numa altura de forte retração do mercado?

|| FICHA TÉCNICA

Para dar continuidade a um projecto iniciado em 2011 e que se pautou pelo sucesso, quer junto dos expositores quer junto dos visitantes. Apesar da conjuntura económica actual, o mercado pós venda está activo e a Automecânica funcionará como um motor que se traduzirá em negócios.

O que vai a Exposalão fazer para motivar as empresas a estarem presentes no Salão Automecânica? Numa altura em que as acções de marketing e de relações públicas têm particular importância para as empresas, vamos fazer o nosso trabalho ao nível da comunicação e divulgação, garantindo que a feira terá visitantes profissionais e que será geradora de situações de negócio interessantes.

E a nível da presença de público profissional, que tipo de promoção será levada a cabo para encorajar os profissionais a visitar o Salão? Vamos proceder ao envio de convites personalizados para os profissionais do sector, nomeadamente às oficinas e aos centros auto. Vamos também utilizar as redes sociais, que se têm revelado um óptimo instrumento de divulgação mais direccionada. Para além disso recorreremos aos meios de comunicação social para mediatizar o Salão, nomeadamente a rádio e uma rede nacional de outdoors.

Que objectivos estão em cima da mesa em termos de participação de expositores? Gostaríamos poder contar com a participação de 100 expositores. Vamos dedicar à Automecânica uma área de 7.000 m2.

Quais são as empresas mais interessadas em participar na Automecânica e que retorno lhes pode garantir da sua participação? A receptividade à Automecânica é boa, destacando-se as empresas de peças e acessórios, pneus, ferramentas e equipamento oficinal.

Quais são os pontos fortes desta feira? E o que há de novo? Em primeiro lugar o facto de ser, nesta altura, um salão nacional que se dedica em exclusivo a este tema. Pretendemos reunir um amplo leque de empresas de forma a criar um núcleo atractivo para todos os profissionais que se movem neste sector. O salão será um ponto de encontro entre a oferta e a procura, um local por excelência para conhecer novidades, estabelecer novos contactos, reforçar e agitar relações comerciais e promover a concretização negócios. Em segundo lugar o facto de termos obtido excelentes resultados na 1.ª edição, o que eleva as expectativas.

Está prevista a realização de conferências, seminários e encontros durante os dias da Feira? Sim. Temos já confirmada uma conferência por parte da AP comunicação. Mas teremos outras acções levadas a cabo pelos expositores. Estamos abertos a todas as iniciativas que possam dinamizar e animar o Salão, pelo que disponibilizamos salas e auditório.

Quanto poderá ascender o valor para uma empresa que queira investir num pequeno stand?

Para o espaço mais pequeno – 9m2, o valor de participação rondará os 600,00 € e para um espaço de 18m2 rondará os 1.100,00 €. Estes valores incluem o stand – paredes, alcatifa, iluminação, mesa e cadeiras.

A Feira vai prestar uma atenção especial a algum ramo específico do pós-venda, por exemplo, ambiente, diagnósticos, peças ou equipamentos? O objectivo é fazer a cobertura de todos os ramos de forma a proporcionar uma boa oferta aos profissionais. No entanto este ano queremos dar algum destaque ao ramo dos pneus e de todo o universo circundante, nomeadamente o equipamento. Este é um sub sector com enorme potencial, o qual queremos ter uma maior representatividade nesta edição.

Considera a Automecânica uma Feira de âmbito nacional ou regional? Nacional, sem qualquer ponta de dúvida. O universo de empresas que se movem neste sector está disperso por todo o país, assim como os profissionais. O carácter específico da feira atraiu em 2011, 22.000 visitantes de todos os pontos do país. A nossa centralidade e acessibilidades também estão a nosso favor.

Quais as suas previsões para a Automecânica, em termos de número de expositores e visitantes? Prevemos ter cerca de 100 expositores e atrair cerca de 25.000 visitantes profissionais. Este aumento de visitantes será, na nossa opinião, incrementado pela Expoauto – Salão do Automóvel, que decorrerá em simultâneo.

EXPOSALÃO | Sede: Centro de Exposições - 2441-951 Batalha | Administrador: José Frazão Telefone: 244.769.480 | Fax: 244.767.489 | E-mail: info@exposalao.pt | Internet: www.exposalao.pt


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SALÃO / ATUALIDADE / EVENTO 2ª AUTOMECÂNICA

APROVEITAR AS

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PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃ PU ÃO OFICIAL DO SA SALÃO LÃO ÃO

OPORTUNIDADES

|| A exemplo do trabalho de promoção e divulgação da Automecânica e das empresas expositoras, que foi desenvolvido em 2011, o JORNAL DAS OFICINAS volta este ano a reforçar a sua aposta neste certame, antecipando tudo o que se vai lá passar

A

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Exposalão vai organizar de 31 de Outubro a 4 de Novembro de 2012, a 2ª Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. O JORNAL DAS OFICINAS será a Publicação Oficial da Automecânica 2012 e começa já a promoção deste evento.. ||

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QUESTÕES:

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Quais as razões que levam a vossa empresa a apostar na 2ª Automecânica?

2

Quais os proveitos que tem a empresa obtido na presença em eventos deste género (na antiga Expo Auto / Automecânica)?

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Considera o investimento alto face ao retorno obtido (ou que espera obter)?

4

O que devia a organização da 2ª Automecânica fazer para potenciar a presença de público profissional neste evento?

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Que palavra deixa a outros empresários e empresas que ainda estejam na dúvida quanto ao investimento na presença num evento deste género?

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O que vão ter em exposição na Automecânica? Vão apresentar novidades? Que ações vão desenvolver?

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4

Devia ter uma dinâmica muito maior na internet. Basta ver os sites das feiras lá fora com listas de expositores, mailing massivo a potenciais visitantes e muita publicidade. Cada um tem a sua opinião. A feira serve a nossa estratégia, para já. Amanhã podemos ter outra forma de nos mostrarmos. Equipamentos MONDOLFO FERRO e a TECH . Teremos surpresas para quem for ao nosso stand

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6

TRIPLEMAQUI

ALTARODA

AUTODIAG

Vitor Rocha Sem prejuízo do esforço que fazemos todos anos , consideramos que é nosso dever manter um certame destes em Portugal. Somos reconhecidos pelo mercado como empreendedores, e persistentes, o que transporta capital de imagem. Sim, e a este investimento somam-se custos inerentes a deslocação de staff e transporte de equipamentos entre outros …

João Paulo Pela continuidade, uma vez que tivemos presentes na Exposalão nos últimos anos, para apresentar novos produtos, para chegar a alguns possíveis clientes que ainda não nos conhecem ou conhecem mal e por afirmação como parceiro sólido. Visibilidade, reconhecimento e algumas vendas. É um investimento equilibrado a médio prazo e um bom investimento a longo prazo.

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1

2

3

É vasta a experiencia da equipa gestora deste evento, tendo em linha de conta o ano anterior e a minha própria experiencia em eventos no estrangeiros da mesma natureza, diria que pouco mais podem fazer. De modo geral considero bastante boa a organização. Hoje em dia não é possível estarmos à espera que os clientes entrem para dentro da nossa casa, temos que os ir buscar. Este tipo de eventos servem para isso. A visibilidade a que estamos expostos é essencial para nos mantermos vivos. Iremos ter transversalmente em pequenas quantidades todas as famílias dos nossos produtos. A Triplemaqui pretende destacar-se no mercado pelos serviços inovadores que apresenta e não só pelos produtos que comercializa, desse modo iremos apresentar algumas novidade ao nível dos serviços a empresas como os contratos de manutenção preditiva, o Programa ECO-Triple ou a Consultadoria em técnicas de limpeza. Todos estes programas destinam-se a reforçar a relação que os nossos clientes têm com os seus clientes promovendo a sua fidelização e retenção dos mesmos. Teremos também algumas novidades ao nível dos equipamentos de limpeza de pavimentos, aspiradores e lavadoras de alta pressão.

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2 3

A organização deveria dar mais importância os horários extralaborais, é neste horário que 90% dos profissionais nos visitam. É nos tempos de crise que se preparam os melhores tempos. Vamos apresentar novos modelos de maquinas de diagnóstico e o novo e reforçado serviço de Callcenter.

João Vaz A promoção e divulgação dos nossos produtos e serviços no sector auto está inserido no nosso plano estratégico como essenciais ao desenvolvimento do nosso negócio. Assim, consideramos que a Automecânica é o veículo reconhecidamente no mercado Nacional mais adequado à nossa pretensão. O nosso projeto é bastante recente não nos permitindo opinar com bastante segurança a esta questão, no entanto a visibilidade da Triplemaqui aumentou substancialmente. Considero.

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FORMAÇÃO DESAFIOS FUTUROS NA REPINTURA AUTOMÓVEL

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CLIENTES, COBRANÇAS E CRÉDITO

EM DEBATE

|| A LTintas (Loja de Tintas), um dos mais dinâmicos e ativos retalhistas de tintas e consumíveis na região de Setúbal, desenvolveu para os seus clientes (oficinais de repintura) uma interessante ação de formação, onde pouco se falou de tintas e se abordou o tema das cobranças

S

ubordinada ao tema “Desafios Futuros” na repintura automóvel, a LTintas desafiou quatro especialistas, em quatro áreas distintas, para falar sobre a relação oficina / cliente (Dário Afonso), rentabilidade numa oficina/secção de pintura (Manuel Monteiro), recebimentos / cobranças (Elsa Pereira) e financiamento (Manuel Póvoas). Colaborador do JORNAL DAS OFICINAS no domínio da Campanha de Formação, Dário Afonso, da ACM Coach Management, alertou os presentes (representando mais de 20 oficinas de repintura) para a importância da formação como fator de desenvolvimento humano e das organizações. Outro assunto abordado foi o atendimento, dizendo Dário Afonso que “as oficinas devem ter muita atenção a este aspeto. Servir o cliente não é só reparar bem o automóvel, é necessário trabalhar o atendimento ao cliente, atendendo que o cliente procura acima de tudo estabelecer uma relação de confiança com a oficina”. Na apresentação de Manuel Monteiro, da Spies Hecker, foram abordados diversos temas. Foi focado de novo que o cliente procura confiança na sua relação com a oficina de repintura, mas procura também preço, qualidade e mobilidade. “Nenhum responsável de oficina pode esquecer estes quatro fatores na sua relação com o cliente”, afirmou Manuel Monteiro, acrescentando ainda a importância da

“formação, do produto e da assistência técnica dado pelo fornecedor. Orçamentar corretamente é também um fator importantíssimo na repintura automóvel”. Um dos conselhos dados por Manuel Monteiro teve a ver com “a relação das oficinas de repintura com as seguradoras. É muito relevante terem bons acordos com as seguradoras e nunca devem descurar os clientes particulares”. Em termos de gestão de oficina, foi realçada a importância do controlo de toda a operação, desde o pedido das peças até à entrega da viatura. “O planeamento de qualquer operação, mesmo em oficinas pequenas, é fundamental para o lucro da operação”, adverte este especialista da Spies Hecker. Como enfrentar os desafios e superar as dificuldades? Para Manuel Monteiro é “necessário aumentar a rentabilidade da operação, melhorar a relação com o fornecedor do produto, capacidade de inovação e ser criativo, fazer parcerias chave com fornecedores de serviço e aposta na imagem, formação e na metodologia no trabalho”.

Cobranças Elsa Pereira, das Loja de Tintas, abordou um tema particularmente interessante: recebimentos e cobranças. Alertou esta responsável para a importância do crédito nas oficinas de repintura e que o mesmo deve ser estruturado, isto é, deve ter um

fim muito bem definido. “Só estando estruturado a empresa consegue pagar o crédito ao longo dos anos em que foi contratado. É uma situação que as oficinas devem ter muita atenção, pois muitas vezes utilizam o crédito para uma finalidade que não está definida” disse Elsa Pereira, acrescentando que “com a diminuição da liquidez do cliente, é necessário às oficinas mudar de atitude, passar a fazer contas com regularidade, melhorar os rácios da empresa, e saber onde estão a ganhar e a perder. Para exigir rigor aos clientes as oficinas terão que ser também rigorosas”. A gestão da carteira de crédito aos clientes foi um tema forte nesta apresentação. Afirmou Elsa Pereira, em primeiro lugar, que todos os clientes devem ter um plano para o crédito a clientes que permita ser constantemente controlado. Assim, sempre que um cliente pede crédito “a oficina terá que obter desde logo todos os dados desse cliente, que nos permite por um lado recolher informações sobre o próprio cliente e o risco de lhe dar crédito, mas também para evitar as cobranças difíceis e incobráveis no futuro. Essa informação é nos dada pelo cliente através do preenchimento de uma ficha de cliente (muito completa) logo no primeiro dia em que ele se dirige à oficina. A segunda forma de obter os dados do cliente é através de bases de dados da Segurança Social e das finanças,

|| Elsa Pereira da Ltintas abordou um tema muito interessante e bem atual para todas as oficinas, falando das cobranças e das ferramentas que os empresários têm ao dispor nesta área

que nos permite saber se a pessoa é cumpridora”. Existem outras bases de dados, que foram divulgadas nesta formação (ver caixa), que permitem saber informações sobre os clientes (e a sua relação com as finanças, por exemplo). Como organizar um plano de cobrança? Ter um plano de cobrança atualizado e


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FORMAÇÃO DESAFIOS FUTUROS NA REPINTURA AUTOMÓVEL

constantemente visível, que leva mais facilmente à tomada de decisões, permite reduzir bastante os prazos de cobrança e reduzir o risco de incobráveis. Quem o diz é Elsa Pereira, reafirmando que “não existe um modelo de plano de cobrança. Cada empresa deve ter o seu plano em função da sua realidade e acima de tudo deve estar visível. É a experiência que temos de muitos anos, que nos leva a dar estes conselhos às oficinas”. A preparação para uma cobrança (seja telefónica ou presencial) deve ser precedida de um “estudo” com toda a informação (historial) do cliente. “Esta prática cria responsabilização ao cliente e aumenta a probabilidade de ser eficaz e de gerar o efeito que pretendemos”, revela Elsa Pereira. Na hora de tomar decisões (cortar com o cliente, reduzir crédito, obter garantias, desenvolver um acordo de pagamento, etc) é necessário ter um título que sirva de prova. Estes títulos permitem agir de uma forma rápida e eficaz sobre o cliente para valores até 30.000 euros. Um simples cheque é um título executivo, que serve de garantia (reconhecimento da dívida), assim como as letras ou as livranças, ou ainda uma fatura conferida (assinada pelo cliente). “É muito importante que no momento da entrega da viatura ao cliente, exista um auto (um documento) da entrega da viatura, em que o cliente reconhece, por assinatura, que levantou determinado veículo reparado em

determinada data”, alerta Elsa Pereira sobre a importância desta medida, explicando que “sem fatura e sem garantias não se pode cobrar nada. É muito importante que a oficina tenha sempre uma defesa”. O documento de reconhecimento de dívida (assinado entre a oficina e o cliente) e os acordos de pagamento a prestações também servem de garantia, para que as oficinas possam mais facilmente efetuar as cobranças.

Financiamento A derradeira apresentação desta formação, teve como orador Manuel Póvoas do Santander Totta. Para além do enquadramento macro económico feito

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por este especialista, foi também abordado o tema do crédito e a forma de o controlar (incluindo as ferramentas que o banco tem ao dispor das oficinas para saber se devem dar crédito a um cliente e até que montante o podem fazer). Foram também apresentadas as linhas de crédito que são muito utilizadas neste momento no mercado, a PME Crescimento, destinada especificamente para as pequenas e médias empresas. O Santander Totta tem ainda a “Super Conta Negócios Plus” uma conta que permite às empresas (sociedades unipessoais, empresários em nome individual e profissionais liberais de qualquer atividade) fazer a gestão automática da sua tesouraria.

BASE DE DADOS COM LISTA DE DEVEDORES

|| Manuel Monteiro, da Spies Hecker

Segurança Social: www.seg-social.pt/lista/devedores/Default.aspx

chamou a atenção para diversos aspetos que se prendem com a rentabilidade da oficina de repintura

Finanças: www.e-financas.gov.pt/de/pubdiv/listaFS1.pdf Lista pública de execuções extintas: (Extinção da Execução por inexistência de bens penhoráveis do devedor) www.citius.mj.pt/portal/execucoes/listapublicaexecucoes.aspx Publicidade Insolvência: (sentenças das empresas que sejam declaradas insolventes) www.citius.mj.pt/portal/consultas/ConsultasCire.aspx

|| FICHA TÉCNICA LTintas (Loja de Tintas) Sede: Rua Joaquim Pires Jorge, nº3, Parque Industrial do Feijó 2810-083 Almada Telefone: 212 588 200 Fax: 212 588 209 E-mail: geral@ltintas.pt Internet: www.ltintas.pt

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FORMAÇÃO AUTO DELTA / MEYLE

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DA ALEMANHA

PARA O MUNDO

|| A Auto Delta juntou os seus clientes do sul numa reunião na zona de Lisboa, depois de o ter feito no norte, para efetuar uma formação sobre os produtos da sua representa Meyle, no qual foram abordados diversos detalhes desta marca alemã pertencente à Wulf Gaertner AutoParts AG

|| A formação que a Auto Delta promoveu decorreu em Lisboa com a presença da Sven Nielsen e Lars Peters da Meyle

É

política desta empresa alemã desenvolver produtos de qualidade superior ao equipamento original. Aliás, a Wulf Gaertner AutoParts AG não tem qualquer receio em anunciar, mostrar e comprovar que as peças Meyle HD cumprem com esse requisito. Para se perceber melhor até que ponto os produtos Meyle são anunciados como de qualidade superior pela empresa, é preciso perceber um pouco a realidade deste construtor, que em 2011 atingiu vendas mundiais de 242,5 milhões de Euros e dispõe de 1.200 funcionários dentro da rede de empresas associadas. Presente diretamente na Ásia (Singapura, Málasia e Tailândia), América do Norte e Europa (Inglaterra, França e Espanha), os produtos desta empresa alemã são comercializados em muitos mercados nessas regiões, incluindo naturalmente Portugal, através da Auto Delta. A logística é outro ponto muito forte deste operador. O armazém central na Alemanha possui 17.000 m2 de superfície, com capacidade para quase 30.000 paletes, 9.000 das quais controladas automaticamente. O controlo do armazém, via wireless, permite acesso rápido aos “fast movers” e acelera os pedidos urgentes.

A Wulf Gaertner AutoParts AG fabrica nas suas próprias unidades de produção ou em fabricantes selecionados, que dispõem de certificação ISO 9001:2000, existindo em todas as fases do processo de produção um rigoroso controlo de qualidade. O laboratório de testes, que a empresa possui na Alemanha, permite controlar com todo o rigor as peças que são fabricadas ao longo de todas essas fases, seguindo um rigoroso caderno de encargos. Outro aspeto em que a Meyle se destaca é a sua estreita colaboração com institutos e universidades independentes, que colaboram no processo de testes e desenvolvimento das peças, visando o máximo de qualidade do produto final. Estas entidades independentes permitem garantir a qualidade das peças Meyle HD relativamente à concorrência, depois de submetidas a intensos testes de qualidade. A gestão de reclamações permite também verificar em que fase de produção houve alguma eventual falha, para que a mesma seja de pronto resolvida.

Gama de produto A grande especialização da Meyle encontra-se nos produtos de suspensão, direção e borracha-metal, mas ao longo

dos anos, a empresa alemã expandiu a sua oferta a muitos outros produtos. Neste momento a Meyle dispõe de 13.300 referências para veículos ligeiros, comerciais, mercadorias e pesados. Para além do material suspensão, direção e borracha-metal, a gama Meyle incide também em material de travagem, amortecimento, refrigeração, filtragem, componentes de transmissão e material elétrico. Relativamente ao programa de amortecimento a Meyle já tem disponíveis 1850 peças (molas, amortecedores, apoios de suspensão e amortecedores de tampa da mala e capot) estando prevista a introdução de mais 200 referências nesta área nos próximos meses. Com 2600 referências, a Meyle disponibiliza uma gama asiática, que terá nos próximos meses um enorme desenvolvimento com a introdução de mais 500 novas referências. Sobressai ainda o novo programa de molas Meyle (molas de baixo curso, helicoidais e de carga lateral), construídas em aço de alta qualidade, os Kits de distribuição, os Kits de foles (com 267 referências em stock e 32 em desenvolvimento) e de as transmissões (com 54 referências de elevada rotação em stock).

Destaque para o fato de a Meyle disponibilizar casquilhos soltos (a origem muitas vezes fornece braços de suspensão completos), o que trás enormes vantagens económicas. Para dar uma maior confiança aos retalhistas e mecânicos na instalação de peças Meyle HD, a marca alemã dá uma garantia de 4 anos em toda esta gama HD. A Meyle disponibiliza também uma série de folhetos técnicos informativos sobre uma grande parte dos seus produtos, com gráficos altamente ilustrativos, que ajudam na correta montagem das peças, mas também o site www.meyle.com onde todas as informações técnicas estão permanente atualizadas.

|| FICHA TÉCNICA Auto Delta Lda. Sede: Rua das Fontainhas, nr.77 Andrinos - Apartado 776 2416-905 Leiria – Portugal Gerente: Marcelo Silva Telefone: 244 830 070 Fax: 244 813 047 E-mail: geral@autodelta.pt Internet: www.autodelta.pt www.meyle.com



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STOPCACÉM, LDA

A UNIÃO

FAZ A FORÇA

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oficina

mes do

|| A Stopcacém é uma oficina independente que resulta da junção de duas outras oficinas. A ideia era potenciar o Know-how de dois empresários do setor, que sentiram que “a união faz a força”. Recentemente a empresa inaugurou novas instalações

|| A oficina Stopcacém aderiu recentemente à rede Rino

F

oi em 2006 que a Stopcacém abriu as portas, mas os seus sócios já têm uma imensa experiência, de mais de 30 anos, como empresários e mecânicos. Esta oficina começou noutras instalações, mas recentemente mudou para um novo pavilhão, que permitiu à Stopcacém ter agora as condições ideais para desenvolver a sua atividade. A mudança para estas novas instalações coincidiu também com a entrada da Stopcacém para uma rede, neste caso a Rino, como forma de “aproveitar as mais valias de integrar um conceito como este, num momento de crise, em que precisamos de mais apoio”, refere Eduardo Mouta, gerente da Stopcacém. No entender do mesmo responsável, as questões da imagem e da obtenção de melhores preços nas compras a fornecedores da rede são importantes, mas o mais importante é mesmo a questão técnica. “Ao estar numa rede é muito mais fácil obter toda a informação técnica que a mesma proporciona, como também frequentar os cursos de formação

na área técnica e não só”, diz Eduardo Mouta, reafirmando que “estando fora de uma rede o acesso à informação técnica é muito mais difícil”. Por não ter querido ficar parado no tempo, a Stopcacém tem vindo a investir no seu parque de equipamentos, com recurso às mais modernas ferramentas tecnológicas e informáticas como forma de se atualizar face ao mercado. Contudo, uma das mais-valias desta oficina é a polivalência de todos os seus recursos humanos. “Um dos aspetos mais importantes numa oficina independente é as pessoas serem polivalentes”, explica o gerente da Stopcacém, revelando que assim consegue potenciar a “operacionalidade” de cada funcionário em função do serviço e das necessidades que a oficina vai tendo em relação ao serviço que surge. Existe também muito cuidado na gestão da oficina. Apesar da experiência dos seus proprietários neste setor, “não perdemos nenhuma oportunidade de nos atualizarmos também em termos de

formação em áreas como a gestão e o marketing. Tudo acontece muito rapidamente hoje em dia e estamos sempre em reciclagem”, assegura Eduardo Mouta. Como em qualquer oficina, uma das maiores dificuldades do momento na Stopcacém são os recebimentos, nomeadamente nos clientes empresa, alguns deles a atravessar processos de insolvência. No cliente particular também existem dificuldades, mesmo naqueles fidelizados, pelo que “estamos a agir de forma diferente. Agora, com muita frequência, fazemos orçamentos para as reparações, o que dá mais segurança nos recebimentos. Noutros casos informamos antecipadamente os clientes sempre que o valor da reparação seja superior ao esperado”, revela Eduardo Mouta, dizendo que “mesmo assim é importante manter a proximidade aos clientes. Felizmente temos muitos clientes fidelizados”. Apesar das dificuldades, o responsável da Stopcacém, diz não estar pessimista face ao futuro, pois “os clientes compram

menos carros novos e decidem manter os que têm, sendo isso bom para a nossa área. Por isso, se uma oficina independente estiver bem organizada, até pode ver a sua atividade crescer no futuro”. Com uma área de 800 m2, a Stopcacém desenvolve quase todos os serviços oficinais, incluindo chapa, embora a pintura e os pneus seja feita em parceria com outras oficinas.

|| FICHA TÉCNICA Stopcacém, Lda Sede: Zona Industrial, Pavilhão 32 Alto da Bela Vista 2735-340 Agualva - Cacém Gerente: Eduardo Mouta Telefone: 214 263 222 Fax: 211 927 373 E-mail: stopcacem@gmail.com Internet: www.rino.pt CONGRATULA A OFICINA DO MÊS


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EMPRESA SINTÉTICA

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COMPETITIVIDADE TECNOLÓGICA E COMERCIAL || A eni e a Sintética não param. Depois do recente lançamento da linha de lubrificantes i-Sint, para veículos ligeiros, a empresa juntou agora parceiros de negócio para dar a conhecer a gama i-Sigma, esta destinada a veículos pesados e comerciais.

A

continuidade do processo de racionalização que eni colocou em marcha em 2009, com o objetivo de garantir uma identificação clara e uma maior eficácia do seu logótipo, foi um dos motivos que levou ao lançamento de novas gamas de produto. Após ter apresentado a gama eni i-Sint (veículos ligeiros) e também a gama eni i-Ride (motociclos), surge agora a gama eni i-Sigma, uma linha completa de lubrificantes direcionada para os veículos pesados e comerciais, seguindo a mesma linha filosofia dos produtos eni: alta eficiência, fiabilidade e ótima proteção para este tipo de motores. Segundo a eni, esta nova gama i-Sigma é a mais completa e tecnologicamente evoluída, atualmente disponível no

mercado em Portugal. Os produtos desta nova gama cumprem já as novas normas Euro IV para veículos pesados a serem introduzidas em 2013. Para os motores que exigem lubrificantes Low Saps com tecnologia DPF, SCR e EGR, a eni disponibiliza quatro produtos: eni i-Sigma top MS 5W-30, eni i-Sigma top MS 10W-40, eni i-Sigma top MS 10W-30 e eni i-Sigma top MS 15W-40. Direcionado para os motores que exigem lubrificantes Full Saps com tecnologia SCR e EGR, eni lançou o eni i-Sigma top 5w-30 e eni i-Sigma top 10w-40. “A nova linha eni i-Sigma inclui produtos que empregam fórmulas fiáveis, provadas e ensaiadas, que tem elevadas preocupações ambientais, e proporcionam uma considerável

economia de combustível em particular nas viscosidades 5w30 e 10w30”, referiu José Nunes, gerente da Sintética, no momento da apresentação desta nova gama, acrescentando que “a nova linha eni i-Sigma abrange todas as necessidades do mercado no que diz respeito aos veículos pesados, autocarros e comerciais”. Em termos de posicionamento, a nova gama i-Sigma é direcionada essencialmente para os profissionais dos transportes de mercadorias, passageiros, frotas mistas e obras públicas. No entanto, toda a gama de produtos está disponível através dos diferentes parceiros comerciais, incluindo os distribuidores. “A gama eni i-Sigma é a continuidade da imagem desenvolvida pela eni até ao

|| FICHA TÉCNICA Sintética Lda Sede: Apartado 126 3884 – 909 Ovar Gerente: José Nunes Telefone: 256 588 188 Fax: 256 582 055 E-mail: info@sintetica.pt Internet: www.sintetica.pt www.agip-sintetica.com.pt

|| Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda Legenda

momento, caracterizada pelo espírito de uma constante evolução na inovação e eficiência e tem a intenção de alinhar o seu novo papel de companhia energética de 360°, cuja oferta inclui lubrificantes, combustíveis, energia eléctrica e gás”, afirma o mesmo responsável, reforçando que “o reparador de pesados encontra nesta gama as melhores soluções tecnológicas ao preço mais competitivo. Esta nova gama de produtos é a melhor solução para a redução nos custos de manutenção e economia de combustível de todas as empresas de transportes de veículos pesados, obras públicas e comerciais”. Em termos de posicionamento de preço, o responsável da Sintética, sem fazer comparações argumenta que “a nossa política de preço não se altera, pois o nosso compromisso de sempre é fornecer um produto de excelência a um preço competitivo”. Seguindo o slogan “eni i-Sigma o melhor aliado para o motor do seu camião”, José Nunes reforça a intenção de que “a eni pretende ser líder no sector dos transportes e obras públicas. Com a nova gama eni i-Sigma é possível cumprir este objetivo, pois é a gama mais completa, a mais tecnologicamente evoluída ao preço mais competitivo do mercado”.


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EMPRESA AMARAL & DELGADO

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EXPERIÊNCIA E SABER

|| São mais de quatro décadas de experiência que a empresa Amaral & Delgado tem no setor da repintura automóvel na região de Coimbra. Um Know-How difícil de igualar que faz toda a diferença num mercado tão concorrencial

|| A Amaral & Delgado é um dos retalhista da região de Coimbra, na área da repintura automóvel, com mais anos de mercado e uma experiência acumulada muito grande

E

m Maio de 1970 nascia a Amaral & Delgado. O rastilho foi a marca 3M, que a empresa representa desde a sua fundação na região de Coimbra, que na altura quase ninguém conhecia. Depois vieram as tintas e outros produtos para o setor da reparação auto e também da construção civil. Há mais de 20 anos que representa a Glasurit na área automóvel. Há medida que crescia o portfolio de produtos ia também crescendo lentamente a empresa, sempre de uma forma estruturada e consolidada “que nos permite ter 42 anos de vida e termos uma estrutura perfeitamente sustentável atualmente, mas sempre consciente das dificuldades que os futuro nos reserva”, começa por referir Lurdes Amaral, Diretora Geral da Amaral & Delgado. Tudo mudou no negócio da reparação automóvel nas últimas décadas. Trabalhase mais, com menos pessoal para se tentar ganhar o mesmo, explica a mesma responsável, confirmando que hoje “temos que gerir muito bem a empresa, controlar os créditos e estar atento a todos os sinais que o mercado nos dá. Temos ainda que negociar muito mais e recorrer a parcerias para se comprar melhor, de modo a não perdermos a nossa competitividade no mercado”.

Mantendo-se por tantos anos no mercado esta empresa de Coimbra sabe o quão importante é apostar em produtos de qualidade. Para além da Glasurit e da 3M, U-Pol e Einszett são também marcas de produtos em que a empresa aposta, sem esquecer a Rupes e a DeVilbiss, que “nos permitem ter uma política de produto em que nunca descuramos a qualidade. Não temos o produto baratinho, embora apostemos igualmente noutras marcas ligeiramente mais económicas, mas nunca abdicando da qualidade”, revela Lurdes Amaral. De uma forma geral a Amaral & Delgado pode dar resposta a qualquer necessidade de uma oficina de pintura seja em matéria de tintas, consumíveis e / ou equipamentos, mas a atividade da empresa vai mais além, entrando no domínio da assistência e aconselhamento. “Ajudamos muito as empresas na área técnica e no aconselhamento das melhores soluções, que lhes permitam tirar o máximo de rentabilidade na sua atividade, pois não podemos estar no mercado apenas com uma atitude comercial”, afirma a mesma responsável. A empresa está fisicamente presente com instalações em Coimbra, onde se encontram todos os serviços (escritórios,

balcão, secção de afinações e armazém), dispondo ainda de uma equipa de dois vendedores no terreno que operam em todo o distrito de Coimbra e zona limítrofes. “Os nossos vendedores têm mais de 10 anos de casa e possuem todas as formações técnicas, estando por isso habilitados a dar resposta a todos os clientes. Por outro lado, temos as empresas das marcas representadas que nos ajudam a desenvolver a relação com o nosso cliente”, explica Lurdes Amaral. Algo que nunca é descurado pela Amaral & Delgado é a formação para as oficinas. “Sempre demos muita importância à formação e fazemos notar isso aos nossos clientes, apesar das dificuldades e da resistência que sentimos. Mesmo assim, muitas oficinas sentem cada vez mais a importância que a formação tem nos seus negócios”, explica Lurdes Amaral. Para além da venda em balcão, a empresa possui distribuição própria na região de Coimbra, recorrendo contudo a uma empresa logística para efetuar entregas noutras regiões, no dia seguinte, para pedidos efetuados até às 18 horas. Sobre o mercado oficinal ligado à pintura automóvel, na região de Coimbra, Lurdes Amaral é de opinião que tem havido alguma estabilização depois de uma temporada em

que havia oficinas a fazerem orçamentos muito baixos, que lhes trazia muito serviço, mas pouca ou nenhuma rentabilidade. “Atualmente é necessário trabalhar-se bem com as seguradoras, fazer-se boas parcerias com elas para assim poderem ser rentáveis e terem serviço”, opina a mesma responsável, colocando ainda o dedo na ferida dizendo que “o problema é que muitas oficinas não sabem fazer contas e não sabem gerir o tempo, que nesta atividade é muito importante”. Acreditando que o mercado poderá crescer um pouco mais no futuro, Lurdes Amaral é uma pessoa otimista mas também realista o que se compreende para quem gere uma empresa que está no mercado há mais de 40 anos e que sabe o caminho que quer percorrer.

|| FICHA TÉCNICA Amaral & Delgado Sede: Estrada de Eiras, 333/335 3001-902 Coimbra Diretora Geral: Lurdes Amaral Telefone: 239 495 037 Fax: 239 494 936 E-mail: amaral-delgado@netcabo.pt Internet: www.amaraldelgado.pt


STUDIO G&G

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EMPRESA GULOSIPEÇAS

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ESTAR SEMPRE COM O CLIENTE

|| A dinâmica equipa da Gulosipeças sabe que só estando próximo do cliente, dando-lhe um serviço profissional, formação e peças de qualidade é que pode crescer. São estas as apostas deste operador de retalho de Viana do Castelo

|| Na Gulosipeças trabalha-se em função das necessidades dos clientes

R

epresentando as cores do Grupo Create Business no Alto Minho, a Gulosipeças é uma empresa de retalho que iniciou a sua atividade há mais de três anos e meio. Toda a equipa da Gulosipeças tem contudo uma experiência muito grande quer nas peças quer na região onde opera, nomeadamente os seus sócios, depois de terem trabalho com empresas de referência no setor. Com uma boa ajuda da Create Business e da banca, os responsáveis desta empresa de retalho rebatizaram o negócio, deram-lhe um nome (Gulosipeças) e já tendo uma boa carteira de clientes avançaram decididos de que as ideias que tinham para este negócio iriam vingar. Conta Jorge Carvalhosa, gerente da empresa, “que começamos na altura com seis empregados, mas hoje já temos 11 e tem sido sempre a crescer o negócio”. Como se disse, a Create Business, deu uma ajuda importante no arranque e no crescimento da Gulosipeças, confirmando o mesmo responsável que “o acesso que tivemos às diversas mais-valias que a Create Business dispunha, acabou por ser

decisivo para o desenvolvimento da nossa atividade”. No entender de Jorge Carvalhosa, a partilha de informação dentro do grupo, o acesso a peças de qualidade e a uma logística rápida acaba por fazer muita diferença “apesar da forte concorrência que existe por aqui”. Aliás, a concorrência é para o responsável da Gulosipeças uma boa oportunidade para crescer e para se destacar da mesma. “A concorrência até é boa pois obriga-nos a ser mais precisos e mais objetivos naquilo que fazemos, nomeadamente para quem quer crescer neste negócio como nós” afirma o gerente da Gulosipeças. As oficinas clientes da Gulosipeças, de uma forma geral, apostam em marcas e peças de qualidade, garante Jorge Carvalhosa, explicando a esse respeito que “muitos deles já sentiram os problemas de montar nos carros dos seus clientes peças baratas e de menor qualidade. Já compreenderam que pagando um pouco mais, têm acesso a peças de qualidade, que não lhes dá problemas e conseguem dessa forma

concorrer até com a origem e ser mais competitivos”. As instalações de 200 m2 da Gulosipeças em Viana do Castelo estão a “rebentar pelas costuras”. Obviamente que os responsáveis da empresa sabem disso, mas tal não os preocupa muito, atendendo ao serviço logístico que a empresa disponibiliza aos seus clientes. “O segredo está numa correta manutenção do stock, em função das necessidades dos nossos clientes. Obviamente que a logística do fornecedor também nos ajuda bastante”, revela Jorge Carvalhosa, acrescentando que “uma oficina quase não precisa de ter stock de peças já que a resposta é muito rápida da nossa parte. Apostamos muito na diversidade de referências e não na quantidade”. Para além das duas pessoas de escritório, a restante equipa da Gulosipeças ou está ao balcão ou no cliente, dispondo a empresa de sete carrinha de entrega que estão continuamente no terreno na região de Viana do Castelo, Cerveira, Castelo do Neiva e mesmo Ponte de Lima. Na relação que mantém com os seus

clientes, a Gulosipeças sempre apostou forte na formação, com o apoio da Create Business. “Quer a formação dos clientes quer a nossa tem sido uma área muito importante no desenvolvimento da nossa atividade. Consideramos que a formação é decisiva para o futuro das oficinas e para o nosso também”, assegura Jorge Carvalhosa. A Gulosipeças serve uma população oficinal de cerca de 50 clientes diários (fora os não diários), que geram centenas de telefonemas por dia e milhares de quilómetros semanais, sempre com o objetivo de trabalhar com o máximo profissionalismo.

|| FICHA TÉCNICA Gulosipeças Sede: Rua Padre Himalaia, 225 4900-765 Viana do Castelo Gerente: Jorge Carvalhosa Telefone: 258 808 140 Fax: 258 822 089 E-mail: gulosipecas@gmail.com Internet: n.d.


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EMPRESA INTER-MATIC

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KNOW-HOW EM CAIXAS DE VELOCIDADES || A Inter-matic é uma empresa, de origem espanhola, com instalações em Portugal, especialista na reparação, manutenção e venda de todo o tipo de caixa de velocidades manuais e automáticas para veículos ligeiros

|| Com oficina e instalações em Portugal, a InterMatic assume-se como especialista em todo o tipo de caixas de velocidades

C

om mais de 25 anos de presença no mercado Espanhol, a Inter-Matic, empresa com sede e fábrica em Lérida, dedica-se sobretudo à reconstrução de caixas de velocidades. Após adequada e constante formação dos técnicos a empresa está agora também presente em Portugal, com instalações próprias em Loures, onde efetua também o serviço de reconstrução de caixas de velocidades. “Neste momento temos a possibilidade de o cliente, seja ele um mecânico ou um particular, vir às nossas instalações com o carro para ser efetuado o serviço na nossa oficina, com condições comerciais distintas. Fazemos a desmontagem da caixa, reparamos, recondicionados e montamos novamente, num período de tempo o mais curto possível atendendo à especificidade deste serviço”, começa por referir Rui Fonseca, do departamento comercial da empresa. Uma das mais-valias da empresa é o fato de fazer tanto a reconstrução de caixa de velocidades manuais como de automáticas, tendo a empresa o reconhecimento oficial da ZF ao nível do serviço de ligeiros. “Há muitos anos em Espanha, e agora também

em Portugal, que fazemos serviço oficial ZF, que é um dos principais fabricantes de caixa de velocidades do mundo”, realça o mesmo responsável, como sendo objetivamente um ponto forte da empresa. Desde fevereiro de 2011 que a empresa opera em Portugal, embora Rui Fonseca esclareça que “temos todo o apoio da casa mãe, quer em termos de formação constante quer ao nível das peças quer de apoio técnico da própria reconstrução”. Atendendo à imensa experiência da Inter-Matic nesta área, “facilmente conseguimos dar resposta a qualquer problema com qualquer tipo de caixa de velocidade” afirma. A Inter-Matic pode receber apenas a caixa de velocidades para reconstruir, embora de preferência pretende que a mesma venha montada no carro, pois tal situação permitirá à Inter-Matic um melhor diagnóstico e identificação da avaria e uma melhor resolução do problema. Para além do serviço de recondicionamento, a Inter-Matic disponibiliza ainda a revenda de caixa de velocidades recondicionadas. “Se tivermos em stock, aqui ou em Espanha, uma caixa

reconstruída ou por reconstruir, podemos fornecer ao cliente essa solução”, refere Rui Fonseca, esclarecendo que a eletrónica trouxe também novos desafios a esta área da reconstrução. Diga-se ainda que a Inter-Matic dispõe do serviço de caixa de velocidades manuais usadas, que mesmo assim são revistas em termos de funcionamento antes de serem vendidas ao cliente. A Inter-Matic dispõe de quatro técnicos dedicados à reconstrução das caixas de velocidades, mas a empresa tem também instalações da Inter-Matic no Porto, onde tem um colaborador que efetua a desmontagem e montagem das caixas de velocidades, estando também previsto num futuro próximo a reconstrução, embora seja para já uma filial eminentemente comercial. No entender de Rui Fonseca a reconstrução de caixas de velocidades é uma excelente solução, por diversas razões. “Em 90% dos casos a reconstrução é sempre a melhor solução, atendendo a que o valor da reconstrução é cerca de um terço de uma caixa adquirida num concessionário”, diz o responsável da empresa, acrescentando

que “as caixas que se vendem na origem a maioria são também recondicionadas”. Refira-se que todas as caixas de velocidades reconstruídas na Inter-Matic têm um ano de garantia sem limite de quilometragem. “É um serviço que exige muito conhecimento, e que não se pode correr o risco de falhar. O nosso Know-how é enorme e o stock de material que a empresa dispõe é uma vantagem muito grande, que nos permite efetuar reparações com qualidade e dar uma resposta rápida ao cliente”, conclui Rui Fonseca.

|| FICHA TÉCNICA Inter-Matic Sede: Rua Francisco Canas, 23, Fração AT S. Antão do Tojal 2660-500 Loures Departamento comercial: Bruno Nunes / Rui Fonseca Telefone: 212 351 170 Fax: 212 353 215 E-mail: geral@caixasdevelocidades.com Internet: www.caixasdevelocidades.com


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EMPRESA ONEDRIVE – NOVA LOJA EM ALMADA

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O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DO CLIENTE || Depois do “rebranding” das operações de retalho de peças automóvel do Grupo Auto Sueco, que passaram a ter o nome OneDrive, a rede de lojas tem-se vindo a reposicionar geograficamente, como é o caso da unidade do Feijó em Almada

A

Onedrive é um dos maiores operadores de peças, ao nível do retalho, que existe em Portugal. As diversas empresas que foi adquirindo desde 2006, como é o caso do Stand Barata, Norvicar e Arrábida Peças, deram lugar a apenas uma marca só, a OneDrive. Mas não foi só a identidade visual e o nome que mudou, já que a empresa foi desenvolvendo uma série de estudos que lhe permitiram tirar conclusões sobre as melhores localizações para que geograficamente pudesse estar mais perto do seu cliente alvo, que são as oficinas. Foi esse o caso da unidade do Feijó, recentemente inaugurada, que representa exatamente um reposicionamento geográfico da atividade de retalho de peças da OneDrive naquela zona (Almada) tão emblemática e tão concorrencial para este setor de atividade. “Estamos a olhar para o negócio de retalho das peças como um todo, fazendo uma análise muito profunda das lojas e da sua localização em função da localização das oficinas. Foi por isso que achamos que estaríamos muito melhor nesta nova

localização do que na Cova da Piedade”, começa por afirmar Isabel Basto, Diretora Executiva da OneDrive, acrescentando que “queremos servir melhor o nosso cliente, tendo tempo e disponibilidade para o fazer, e nesta loja em Almada reunimos melhores condições para tal”. Apesar de a novidade ser agora a Loja do Feijó, a OneDrive irá brevemente dar a conhecer novas localizações de algumas das suas lojas, dando seguimento à sua estratégia de relocalização das suas unidades o mais próximo possível das oficinas. “Este negócio OneDrive assenta na relação B2B com o nosso cliente, no serviço logístico onde queremos ser mais competitivos e na formação, com o objetivo claro de sermos mais profissionais no atendimento e mais assertivos na relação com o cliente”, afirma Isabel Basto, revelando que esta nova localização também ajuda nestes objetivos globais da rede OneDrive. Também não sendo um exclusivo desta loja, mas algo que está inerente na estratégia global de toda a rede OneDrive,

existe ainda um reposicionamento ao nível do produto. “Temos vindo a melhorar qualitativamente o nosso portfólio de produtos, com a introdução de marcas que estão no primeiro equipamento”, revela Isabel Basto, que mesmo reconhecendo que existe um mercado a pedir preço “existe também um mercado a pedir qualidade, que quer segurança na peça que monta do carro do seu cliente evitando, por exemplo, problemas com as garantias. O que uma oficina quer é um produto que não lhe dê problemas e é nesse sentido que estamos a reforçar ainda mais a qualidade do produto que lhes temos para vender”. Tal como qualquer loja da OneDrive, também esta na Feijó terá ao dispor dos seus clientes, em parceria com os fornecedores, todo o tipo de formação técnica e comercial. “Com fornecedores de qualidade, como os que temos, podemos desenvolver mais e melhor formação para os nossos clientes. Essa é outra vantagem da aposta que fizemos em subir a qualidade do produto que vendemos”, refere Isabel Basto.

Para terminar, Isabel Basto reforçou que “esta loja, como todas as outras da OneDrive, pretende ter um serviço muito rápido e de grande proximidade ao cliente. O cliente oficinal tornou-se muito exigente, por diversas razões, e nós temos que nos adaptar a essas exigências. É isso que estamos a fazer”. Refira-se que na OneDrive Feijó trabalham sete profissionais, operando esta unidade logisticamente com duas carrinhas que poderão fazer facilmente duas, quatro ou mais entregas por dia.

|| FICHA TÉCNICA Onedive Sede: Parque Industrial do Seixal, Lt48 2840-069 Aldeia de Paio Pires OneDrive Almada: Rua Quinta do Gato Bravo, Lt 12C 2810-069 Feijó - Almada Directora Executiva: Isabel Basto Telefone: 212 110 600 Telefone Almada: 212 273 540 E-mail: geral@onedrive.pt Internet: www.onedrive.pt


PODER DE TRAVAGEM DESDE 1925

A Girling tem sido a força por detrás da travagem desde 1925 e, apesar do mercado independente de pós-venda ter mudado bastante desde essa altura, o que não mudou foi a nossa dedicação no fornecimento de peças de qualidade, que os nossos clientes podem instalar com confiança. As peças Girling, fabricadas em instalações de classe mundial e rigorosamente testadas na estrada, incluem, sempre que necessário, os acessórios para efectuar uma reparação perfeita.

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SERVIÇO BOMBAS DE ÁGUA

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OPORTUNIDADE

ESQUECIDA

|| Trabalhando como deve ser, a substituição do elo mais fraco do sistema de arrefecimento do motor apresenta boas oportunidades de negócio

D

e facto, os motores actuais são capazes de rolar anos a fio sem problemas dignos de registo, mas isso não se aplica às bombas de água, que são de facto um consumível entre outros. Por muito que os novos modelos sejam à prova de avarias, a bomba do sistema de arrefecimento não dura hoje muito mais do que durava há algumas décadas atrás, antes dos carros terem passado a contar com todos os avanços tecnológicos que hoje conhecemos. Aparentemente, o calor é a principal origem desta “exceção”, embora existam também outros factores. Isso irá ajudar-nos a compreender o que destrói as bombas de água, como resolver os problemas e como fazer algum dinheiro com os serviços associados a este componente.

Peças de borracha A primeira coisa que devemos compreender é que se trata de um desafio muito grande para a engenharia automóvel ter um fluido pressurizado num circuito onde existe um veio rotativo que se prolonga e sai da sua base de apoio. Nos primeiros automóveis, eram usados retentores vedantes de corda e de tecido, que davam mais ou menos conta do recado. A grande vantagem era que a sua substituição não implicava a desmontagem da bomba de água. A partir dos anos 50 do século passado,

no entanto, foi lançado o conceito que ainda hoje prevalece e que passou a ser usado pela maior parte dos construtores. Trata-se de um vedante com uma mola, constituído por dois discos em forma de anilhas, um dos quais é fixo, enquanto que o outro roda juntamente com o veio da bomba. Vários materiais são usados nesses discos (carvão, cerâmica, bronze poroso, ferro fundido, etc.) nas mais diversas combinações, sendo que as superfícies de contacto de ambos os discos são tão planas e lisas quanto é

humanamente possível fabricar. Uma mola helicoidal mantém os discos unidos, deixando apenas a folga necessária para a sua lubrificação pela água do circuito. Na maior parte das bombas, há ainda duas peças de borracha, sendo uma para servir de apoio ao disco rotativo no veio e a outra um fole para isolar a referida mola que une os discos. Certamente, todos os mecânicos de automóveis já verificaram ou ouviram dizer que depois de um aquecimento mais violento do motor, as bombas de água

|| Exemplo de uma bomba de água accionada pela correia de distribuição, fabricada em três materiais diferentes: alumínio (cárter), aço (veio) e ferro fundido (turbina impulsora).

|| Deve-se sempre utilizar no circuito de arrefecimento uma mistura de água com anti congelante (50%/50%), a fim de lubrificar convenientemente o vedante da bomba de água.

começam a pingar. Isso acontece porque as borrachas suportam temperaturas muito acima daquilo que está previsto e endurecem, rachando-se em seguida. Se o problema não for rapidamente resolvido, o nível da água baixa e o aquecimento do motor atinge níveis catastróficos. Os discos do vedante degradam-se por sua vez e nem a junta de cabeça escapa, se o carro parar entretanto. Caso contrário, o motor já só serve para a sucata… No entanto, além dos sobreaquecimentos, o vedante da bomba de água tem outros inimigos. Um deles são as partículas veiculadas pelo fluido de arrefecimento do motor, que se metem entre os discos do vedante e riscam-nos, passando a deixar verter água. Engenheiros especialistas dizem que nenhuma partícula pode entrar entre os discos, devido à sua estreita união e ao aperto da mola, mas não podem garantir que em algum momento isso possa ocorrer, devido a uma conjugação extremamente infeliz de circunstâncias. Outro caso em que os discos do vedante são ameaçados é quando é colocada água pura no radiador, em vez da mistura recomendada de 50%/50% de água e anti congelante. A água simples não garante a lubrificação dos discos e estes deterioramse, com o mesmo resultado de sempre: a bomba de água começa a verter.

Outros problemas A fuga de água, embora grave, não é o único problema que têm as bombas de água. Quando as bombas começam a fazer ruídos, é possível que uma fuga de água tenha arrastado o lubrificante do rolamento da bomba e este começa a tornar-se ruidoso. Se o problema não for resolvido de imediato, o veio acaba por ficar preso e partir-se, inutilizando a bomba. As turbinas impulsoras corroídas já não são tão vulgares como eram noutros tempos, mas os casos das turbinas que se soltam do veio continuam a ocorrer. Por outro lado, a erosão nas paredes interiores da bomba pode acontecer, provocada pela cavitação, um fenómeno provocado pelas bolhas formadas no líquido, ao passar pelas pás da turbina impulsora. Isso deve-se geralmente a tampas do radiador em mau


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DICAS DE MANUTENÇÃO

|| As correias de periféricos em serpentina permitem optimizar o aproveitamento do espaço, que é especialmente reduzido nos motores dianteiros transversais. Neste motor, a bomba de água é accionada pelas costas da correia.

estado, que deixam entrar ar para o circuito, ou por um nível de fluido de arrefecimento permanentemente abaixo do nível especificado. A erosão provocada pela cavitação reduz a eficiência da bomba de água e em última análise acaba por provocar a perfuração do cárter da bomba. A corrosão também pode dar origem a perfurações da bomba. Durante décadas, as bombas de água foram movidas por uma simples correia em V, que podia ser repartida com o alternador em certos casos. Com a proliferação dos periféricos do motor (bomba de direcção assistida, compressor de ar condicionado, etc.) começaram a ser utilizadas as correias perfiladas em serpentina. Se essa correia não for montada devidamente, pode acontecer que a bomba de água fique a funcionar no sentido de rotação oposto ao correcto, provocando aquecimento do motor. É pois necessário respeitar o diagrama de montagem da correia, utilizando as polias livres de apoio. Além disso, é conveniente comparar a bomba nova com a anterior e conferir todas as características da mesma, incluindo a forma e dimensões da turbina impulsora. Pode essa turbina ser mais pequena ou ter as pás de forma diferente, provocando aquecimento excessivo do motor. Muitos construtores tentam encontrar alternativas às correias em serpentina, que se podem desafinar ou degradar, deixando de accionar a bomba de água correctamente, o que provoca o aquecimento do motor. É frequente haver

|| Umas das formas de diagnóstico do circuito de arrefecimento do motor é colocá-lo sob pressão. Essa pressão tornará evidentes as fugas de água. No caso da bomba de água, basta olhar para o respectivo orifício de drenagem para identificar eventuais fugas de fluido.

hoje motores em que a bomba de água é accionada pela correia de distribuição. Outras possibilidades são a bomba de água ser accionada directamente pela árvore de cames ou pela cambota, através de um carreto dentado. Nem sempre essas novas soluções contemplam a necessidade de verificação regular da bomba de água e o fácil acesso à mesma, para efectuar a desmontagem e a substituição da peça. A forma de ultrapassar possíveis avarias da bomba é efectuar a sua substituição a tempo é utilizar os intervalos de manutenção da correia de distribuição para substituir a bomba ao mesmo tempo. Aliás, muitos dos kits de substituição da correia de distribuição já trazem a bomba de água incluída. Em contrapartida, as novas formas de propulsão da bomba de água têm a grande vantagem do motor não funcionar se o sistema impulsor da bomba estiver avariado, o que evita liminarmente que o motor aqueça por falta de accionamento da bomba de água.

Diagnósticos possíveis O diagnóstico da bomba de água não é muito difícil, porque ruídos, fugas de água e aquecimento do motor são os principais focos de atenção. Se o motor aquecer e a bomba estiver em bom estado, o termostato, o radiador, as respectivas mangueiras e ventilador passam a ser os suspeitos pelo problema. Se o ruído vindo do motor oferecer alguma dúvida, um estetoscópio ajudará a identificar a origem exacta desse ruído. Se o motor aquecer com o carro parado é

normal, mas em estrada à velocidade de cruzeiro já indica algum problema. De qualquer modo, não é preciso pensar muito tempo para substituir uma bomba de água, se o carro tiver mais de 3/4 anos e mais de 50.000 km. O custo da substituição da bomba compensa largamente qualquer outra possível avaria devida a uma falha inesperada da bomba de água numa auto estrada. Obviamente, que ao substituir a bomba de água se deve limpar o circuito e inspeccionar todos os componentes do sistema de arrefecimento do motor, demonstrando profissionalismo e sentido de serviço ao cliente.

Osso duro de roer Nos modelos clássicos, de motor à frente e tracção atrás, dos quais ainda restam a Mercedes-Benz, BMW, Bentley, Jaguar, Land Rover e mais uns poucos , o espaço no compartimento do motor era amplo e a substituição da bomba de água tornava-se relativamente simples de efectuar. O mesmo não se passa com os actuais modelos de motor transversal à frente e tracção dianteira, onde o espaço praticamente não existe debaixo do capot e pode ser um bico de obra chegar até à bomba de água. Mais desmontagens e mão-de-obra terão que ser debitados ao cliente, o que faz ressaltar ainda mais a necessidade de promover a substituição periódica preventiva deste componente, aproveitando o facto de ser necessário realizar outra qualquer intervenção no motor, que obrigue a criar espaço à volta do motor.

- Nos modernos motores o circuito de arrefecimento do motor pode ser deveras complicado e ter voltas e mais voltas. A substituição periódica do fluido de arrefecimento é pois um excelente pretexto para limpar todo o circuito e retirar possíveis bolsas de ar, que ajudam a erosão e corrosão dos componentes, para além de tornarem o arrefecimento menos eficiente. Convém no entanto possuir toda a informação sobre os circuitos e pontos de drenagem, para realizar um serviço eficiente e de qualidade. - Os níveis de fluidos do motor (e não só: direcção assistida, transmissão, travões, lava vidros, etc.) devem ser regularmente verificados e acertados, porque o fluido de arrefecimento tende a baixar o nível, motivado esse facto pelas inúmeras pequenas fugas possíveis e pela própria evaporação da água quando o motor está quente. O nível de água baixo é mau para todos os componentes, provocando erosão e corrosão, além do indesejado sobreaquecimento do motor. - Ao substituir a bomba de água, verificar sempre a correia e os tubos do radiador (e do aquecedor do habitáculo). Normalmente essas peças de borracha já têm um par de anos e podem ter perdido a elasticidade e apresentar gretas e outros defeitos. É imprescindível substituir igualmente essas peças, consultando previamente o cliente. Este, no entanto, tem tudo a lucrar com um serviço completo de sistema de arrefecimento do motor, que é um serviço de máximo valor acrescentado.

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|| PASSO A PASSO

COLABORAÇÃO: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

REPARAÇÃO DE PAINÉIS DE BORDO || Um processo de reparação de um painel de bordo envolve fundamentalmente as seguintes etapas: elaboração de um molde da superfície do revestimento do painel, reparação primária do dano, correção da deformação (através de cola ou soldadura), reprodução do padrão superficial, preparação e pintura. É exatamente este processo que iremos descrever numa sequência de 10 passos sucessivos.

08 Preparação da tinta com a cor do painel de bordo.

02

03

Elaboração de um molde da superfície do painel: limpeza prévia da zona, aplicação da massa e extensão desta para formar o molde.

Reparação primária do dano: eliminar o material levantado e recortar o bordo em chanfre.

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06

Reprodução do padrão superficial do painel, pressionando levemente e com todo o cuidado o molde sobre a cola anteriormente aplicada, em toda a extensão do dano.

Retirar o molde e lixar suavemente em volta da zona reparada, caso seja necessário (para eliminar o brilho).

09

10 Identificação e análise do dano.

01

04

Aplicação da cola de regularização da superfície.

07

Identificação da cor do painel de bordo.

Aplicação da tinta com um aerógrafo.

Verificação do resultado final da reparação. Caso seja necessário, aplicar em toda a superfície do painel de bordo um produto de manutenção, limpeza e renovação de plásticos.



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REPINTURA PISTOLAS DE PINTURA

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LIMPEZA NUNCA É DEMAIS || Um dos canais por onde a tinta pode ser contaminada é a própria pistola de pintura, desde que a sua limpeza não esteja constantemente sob vigilância.

A

qualidade dos trabalhos de repintura automóvel, especialmente a partir do momento em que se passaram a utilizar em larga escala os sistemas bicapa, com acabamento final em verniz, depende em alto grau da ausência de impurezas e imperfeições na camada final de produto. Desta forma, o combate a todas as espécies de poeiras, fibras e

detritos de todo o género é uma luta permanente, através da qual se eliminam todas as possibilidades da tinta ser contaminada por impurezas de qualquer espécie. Acontece que um dos canais por onde a tinta pode ser contaminada é a própria pistola de pintura, desde que a sua limpeza não esteja sob vigilância. Fonte: SATA

MÉTODOS DE LIMPEZA DE PISTOLA PINTURA TINTAS À BASE DE ÁGUA

TINTAS DE BASE SOLVENTE

- É muito importante usar sempre fluidos de limpeza com PH neutro (6-8). Além disso, seguir rigorosamente as especificações e a percentagem de produto recomendada pelo fabricante; - Quando se utiliza o sistema de copos de tinta descartáveis, o consumo de fluido de limpeza e o tempo de trabalho nas limpezas é significativamente reduzido. - No final da jornada de trabalho, é normal que as pistolas estejam completamente sujas, devendo ser limpas em máquinas de lavar específicas. No fim das lavagem, uma secagem completa com jacto de ar comprimido assegura os melhores resultados de limpeza das pistolas; - Depois de lavar a pistola na máquina, o interior da tampa do bico e a parte do corpo da pistola onde se liga o ar comprimido devem ser lavados com água limpa, seguindo-se uma secagem geral com jacto de ar comprimido. Isto evita o aparecimento de pontos de oxidação.

- Usar fluidos com teor de solvente adequado ou diluente de limpeza. Atenção: nos sistemas com recuperação de diluente, é indispensável acrescentar diluente novo regulamente, pois o fluido pode tornar-se muito agressivo e danificar a superfície das pistolas. - Durante as limpezas intermédias, a pistola pode ficar ligada à linha de ar comprimido, a fim de reduzir as interrupções de trabalho ao mínimo. Uma limpeza deste tipo ou uma mudança completa de cor podem demorar entre 20 a 30 segundos. - A secagem e limpeza com um jacto de ar comprimido evita depósitos de resíduos de limpeza, que poderiam sujar a tinta ao voltar a usar a pistola.

LAVAGEM MANUAL DE PISTOLAS DE PINTURA DESMONTAR O BICO

Fig.

Retirar a agulha em primeiro lugar.

01

Fig.

Em seguida, retirar a tampa.

02

Fig.

03

Finalmente, desapertar o bico da tinta com a ferramenta adequada da chave universal.

LAVAR E SECAR

Fig.

01

Lavar a passagem do material.

Fig.

02

Lavar o corpo da pistola.

Fig.

03

Secar com uma pistola de ar comprimido.

Ao lavar a pistola de pintura manualmente, evitar usar escovas de fios metálicos, que poderiam danificar a pistola. É muito importante evitar que fluido de limpeza entre na passagem de ar comprimido da pistola. Pode ser melhor deixar a pistola ligada à linha de ar comprimido, com a pressão regulada no mínimo.


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REPINTURA PISTOLAS DE PINTURA

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LIMPEZA DO BICO Fig.

01

Fig.

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Fig.

Fig.

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Fig.

Fig.

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06

Ao limpar as peças do bico da pistola, deve evitar-se que a parte metálica das escovas entre em contacto com as peças, pois poderiam ocorrer danos. O ideal é utilizar jogos de escovas de limpeza para peças do bico e para agulhas de pistolas de pintura. Estas escovas asseguram uma limpeza óptima das peças, prevenindo danos.

LIMPEZA INTERMÉDIA MECÂNICA A máquina de limpeza de pistolas funciona a ar comprimido e destina-se a limpezas intermédias, ou seja, aquelas que se realizam durante o trabalho. Optimizando o processo de trabalho e os tempos de limpeza das pistolas, esta máquina é um meio eficaz de aumentar a produtividade da oficina e a sua rentabilidade global. Se esta máquina ficar dentro da própria cabina de pintura, permite várias mudanças de cor ao longo do dia, sem perdas de tempo desnecessárias.

Fig.

01 Limpeza da passagem do material e da tampa do bico.

LIMPEZA EM MÁQUINA DE LAVAR Q Esta operação realiza a limpeza total da pistola de pintura. Neste género de limpeza, é fundamental que a pistola fique na posição correta e com a passagem de ar tapada. Atenção: É indispensável evitar que o fluido de limpeza entre na passagem de ar da pistola, pois isso pode acarretar os seguintes inconvenientes: - Passagens de ar entupidas; - Leitura de pressão de ar incorreta; - Leque irregular e variações do tom da cor; - O visor digital de pressão de ar fica escuro ou deixa de funcionar; - Tinta contaminada. Fig.

01 Colocar o corpo da pistola dentro da máquina.

A pistola fica ligada à linha de ar comprimido, pois o comando multifunções da máquina reduz automaticamente a pressão de ar e ativa a função de descarga. Enquanto a passagem de material é lavada com fluido de limpeza, resíduos de tinta são removidos da tampa do bico e de parte do corpo da pistola, através de uma escova. Nota: se a pistola estiver muito entupida com tinta, a escova pode ser utilizada também para ajudar a limpar a passagem desta.

Fig.

02

Fig.

02

Ligar o tubo de ar à entrada de ar comprimido.

Secagem da pistola de pintura. A película de fluido de limpeza é retirada no compartimento de secagem da máquina. É essencial que o interior da tampa do bico e a zona em volta da distribuição de ar sejam totalmente secos, antes de cada intervalo do trabalho.

Fig.

03

Mudança de cor. Esta operação completa dura apenas 25-30 segundos. A máquina de limpeza possui na parte superior um depósito para tintas já preparadas em copos descartáveis. Isto evita que o pintor não tenha que sair da cabina de pintura para efetuar mudanças de cor.


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Ç MONTAGEM E MANUTENÇÃO

Fig.

Montar o bico da tinta.

Fig.

02

01

Apertar o bico manualmente, com a chave universal do kit.

Fig.

Montar a tampa difusora.

03

O bico da pistola de pintura deve ser montado sempre manualmente e apertado no fim com a chave respectiva. Com o leque orientado verticalmente, a marca gravada a laser da tampa difusora do bico tem que ser vista de frente. A marca gravada no exterior da parte de cima da tampa indica a correta orientação, quando o leque de difusão é horizontal.

Fig.

04

Lubrificar a agulha na zona de apoio desta

Fig.

Inserir a agulha no corpo da pistola

05

Fig.

Lubrificar e montar a mola da agulha.

06

Ao longo dos anos, a massa lubrificante sem silicone é compatível com as tintas e demonstrou ser o produto ideal para a manutenção das pistolas de pintura, devendo ser aplicada numa fina camada em todas as peças móveis e todas as roscas. A lubrificação assegura movimentos das peças livres e perfeito funcionamento destas, mesmo ao cabo de muito anos.

Fig.

07

PUB

Lubrificar a rosca do parafuso de controlo do fluxo de material

Fig.

08

Montar o parafuso de controlo do fluxo de material

Fig.

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Lubrificar a parte visível do veio do gatilho do ar.


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|| CARROÇARIA

COLABORAÇÃO: CESVIMAP www.cesvimap.com

CORTES DE PRECISÃO

|| As operações de corte e separação das peças danificadas são efectuados pelo chapeiro, que deve conhecer bem as técnicas previstas, as ferramentas utilizadas e como utilizá-las corretamente

A

substituição dos elementos da carroçaria danificados efetua-se sempre que a sua recuperação se revele inviável do ponto de vista técnico e económico. Nas peças ligadas por uniões separáveis, a substituição não apresenta geralmente dificuldades nem problemas, consistindo apenas em desmontar o elemento danificado e montar um novo. Quando as peças estão unidas por processos que tornam a união fixa, é necessário recorrer a diversas técnicas de corte e separação que iremos analisar. Geralmente, estas operações de corte e

Fig.

01

separação das peças danificadas são efectuados pelo chapeiro, que deve conhecer bem as técnicas previstas, as ferramentas utilizadas e como utilizá-las corretamente, tendo em vista a obtenção de reparações de qualidade (Fig. 1). O corte e separação na reparação de carroçarias pode ser classificado em função dos materiais a trabalhar e da forma da peça. O aço e o alumínio são os materiais mais comuns e as operações habituais são as seguintes: - Corte de chapas planas ou ligeiramente encurvadas;

As operações de corte e separação de peças nos processos de reparação exigem meios de proteção e segurança pessoal adequados (capacete com viseira, luvas de cabedal, óculos de segurança e vestuário profissional).

- Corte de chapas perfiladas; - Separação de pontos de soldadura por resistência; - Eliminação de rebites. Estas operações podem ser realizadas com ferramentas manuais, pneumáticas ou eléctricas, dispondo dos acessórios de corte respectivos.

Ferramentas manuais As ferramentas manuais tradicionalmente mais utilizadas nas oficinas de reparação automóvel são o martelo, o cinzel e a serra

Fig.

02

de arco. Os primeiros são usados para cortes rápidos, em peças destinadas à sucata. O seu incorreto uso, no entanto, pode provocar deformações irreversíveis na chapa, algo que é necessário evitar de todas as formas. É um trabalho pouco produtivo e cansativo para o operador e só deve ser utilizado quando outros processos de corte não podem ser empregados (dificuldades de acesso, por exemplo). Por seu turno, a serra de arco tem vindo a ser substituída por serras pneumáticas ou eléctricas, que são mais rápidas e ergonómicas para o operador, efetuando cortes mais precisos (Fig. 2).

As serras de fita de movimento alternativo são a ferramenta de corte mais utilizada na atividade de carroçaria, proporcionando boa qualidade de trabalho e elevada produtividade.


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Fig.

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O corte por plasma é um sistema que permite trabalhar materiais difíceis, como os aços de alto limite elástico e alta resistência.

Ferramentas pneumáticas As serras pneumáticas são a ferramenta de corte mais utilizada nas oficinas de carroçaria. O corte é operado pelo movimento alternativo de uma folha de corte dentada, cujo número de dentes varia em função do material a cortar e da respectiva espessura. Permite trabalhar em quase todos os tipos de superfícies (planas, curvas em ângulos e com arestas vivas). É igualmente muito versátil, podendo cortar diversos materiais (madeira, plástico, aço, alumínio, etc.). Mais importante é o facto dos cortes não provocarem rebarbas nem deformações na zona de corte das chapas. Pode ser utilizada

para efetuar furos em painéis, efetuar cortes de precisão em substituição parcial de peças e todos os outros serviços necessários durante uma reparação. No entanto, estas serras de movimento alternativo não devem ser utilizadas em locais em que existe por trás da superfície de corte uma peça muito próxima, que não deve ser cortada.

Máquinas de cortar pontos A soldadura por pontos une duas chapas por pontos colocados a uma distância tecnicamente calculada, sendo a fusão do material provocada pela resistência de uma forte corrente eléctrica, sem adição de solda (soldadura autogénea). Este processo

Fig.

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As máquinas de corte de soldadura por pontos de resistência permitem controlar a profundidade de corte, protegendo a chapa sobreposta, que será aproveitada na reparação.

de união de chapas é o mais utilizado na construção automóvel, sendo quase sempre encontrado em processos de reparação. Para separar as peças, é necessário eliminar os pontos em que as chapas estão soldadas, perfurando a chapa do lado que se pretende substituir, sem danificar a chapa do lado oposto, que permanece na carroçaria. Isto acontece porque a soldadura por pontos é por definição aplicada em chapas sobrepostas. As máquinas de cortar pontos são berbequins pneumáticos especiais, que possuem um sistema especial de regulação da profundidade de corte, que impede a perfuração da chapa posterior (Fig. 5).

Isto torna a operação de separação das chapas mais rápida e evita deformações ou cortes indesejados nas chapas da carroçaria. A limitação destas máquinas é a ponte de fixação, que pode impedir o acesso a certas zonas da carroçaria. Para evitar este inconveniente, há ferramentas deste tipo com pontes desmontáveis, que se transformam em berbequins normais.

Perfuração e fresagem O berbequim é a ferramenta mecânica mais versátil da oficina de carroçaria, permitindo geralmente perfurar chapas, utilizando brocas de diversas espessuras. Também pode ser utilizado para eliminar PUB

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utilizam-se brocas de ângulo de corte adequado, com menor capacidade de perfuração, que evitam danificar a chapa posterior, que será utilizada para fixar a peça nova e deve estar em perfeito estado. Estas bocas especiais apareceram com a introdução dos aços de alta resistência, sendo revestidas a cobalto ou titânio.

Fig.

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Eliminação de um ponto de soldadura com perfuração por broca. É indispensável utilizar brocas que evitem perfurar a chapa posterior, para não ser necessário repará-la, o que acarreta custos não orçamentados e menor qualidade de reparação (menor proteção contra a corrosão).

rebites, operações de lixagem, eliminação de tinta, etc. É também usado para cortar pontos de soldadura, nos locais em que a máquina específica não consegue alcançar o ponto a eliminar. Neste caso, a profundidade de corte é proporcionada pela pressão aplicada pelo operador na máquina, sendo difícil calcular com exatidão essa profundidade. Isso pode ocasionar a perfuração da chapa posterior, se não houver muito cuidado. Para facilitar estas operações e reduzir o risco de provocar danos, utilizam-se brocas menos perfurantes, com ângulo de corte mais aberto (Fig. 4). A fresadora é uma ferramenta semelhante ao berbequim, diferenciando-se pelo formato e pelo número de rotações por minuto, cujo regime pode ir de 10.000 a 25.000 rpm. Existem fresadoras com movimento de rotação direto e em ângulo recto, para facilitar certas operações. Estas ferramentas são utilizadas para vários fins, podendo servir para eliminar soldadura por pontos, rebites, corte de chapas e eliminação de pintura.

Fig.

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O corte efectuado com rebarbadora e disco adequado é rápido e permite boa qualidade de trabalho. É conveniente proteger os carros contra as chispas incandescentes.

Ferramentas eléctricas com baterias recarregáveis são também utilizadas, especialmente para trabalhos no exterior da oficina, onde não há corrente eléctrica, nem ar comprimido. No interior da oficina, os equipamentos eléctricos mais utilizados são as rebarbadoras e os aparelhos de corte por plasma.

Rebarbadoras Estas máquinas podem operar com discos radiais ou axiais, efetuando cortes muito rápidos, independentemente da espessura da chapa a cortar. São empregadas geralmente para eliminar soldadura por pontos, costuras de soldadura e rebarbas. Para operações de corte ou separação de chapas unidas por pontos, as rebarbadoras só devem ser utilizados em aços de alta resistência, para evitar danos irreversíveis nas chapas. O principal inconveniente destas ferramentas é a emissão de partículas incandescentes (chispas), que podem provocar pequenas imperfeições na pintura do próprio carro ou outros que estejam nas proximidades (Fig. 6).

Ferramentas eléctricas As ferramentas eléctricas têm vindo a ser substituídas pelas pneumáticas nas oficinas de carroçaria, devido essencialmente a razões de segurança. Além disso, estas oficinas possuem já ar comprimido para aplicação de pintura, tornando mais simples a sua utilização. PUB

Aparelhos de corte por plasma A introdução de novos materiais na construção automóvel, como os aços de alta resistência ou limite elástico, entre os quais o aço com boro, exige novos processos de corte e separação de peças. Os aparelhos de corte por plasma vieram

dar resposta a esta necessidade. Trabalham com correntes de baixa intensidade e podem resolver casos mais complicados de corte e separação de chapas, desde que sejam convenientemente regulados. Este processo não provoca danos nem deformações nas chapas da carroçaria, que estão por baixo das chapas cortadas ou separadas. Quando as peças cortadas se destinam à reciclagem, estes equipamentos efetuam cortes muito rápidos, sejam em peças de aço ou alumínio. Como produzem chispas, é necessário proteger os vidros e acessórios dos veículos, a fim de evitar danos (fig. 3).

Consumíveis de corte Nas operações de corte e separação de peças da carroçaria são utilizados diversos consumíveis (brocas, folhas de serra, fresas, discos de corte, etc.), que devem estar corretamente adaptados aos materiais de trabalho e aos processos utilizados. Brocas - São acessórios perfurantes, utilizados nas mais diversas tarefas de reparação de carroçarias. As brocas mais utilizadas são tradicionais brocas helicoidais, que servem para efetuar perfurações. Não deverão ser utilizadas na remoção de pontos de soldadura por resistência, pois podem facilmente danificar a chapa posterior. Nestes casos,

Serras - As folhas de serra mais utilizadas destinam-se a serras pneumáticas alternativas e são fabricadas com dois tipos de aço, sendo de aço rápido na frente de corte dentada e aço flexível na parte de trás. Folhas de serra especiais com diamante na zona dentada de corte são utilizadas para os aços especiais (liga de carbono, temperados, revestidos, etc.). O número de dentes varia de 14 a 32 por polegada, dependendo do material a corta e da sua espessura. Com menos dentes o corte é mais rápido, se o material for macio. Caso contrário a serra danifica-se e tem que ser substituída. Com dentes mais cerrados, o corte é mais lento, mas é possível cortar materiais mais resistentes e mais espessos. Fresas metálicas - Estas fresas possuem uma haste de fixação à máquina e um corpo de corte com estrias, de geometria variável (esférica, cónica, cilíndrica, ovalizada, etc.). As fresas estão especificadas para um determinado regime de funcionamento da máquina. Se esta não possuir um regime mínimo adequado, a fresa deteriora-se e não efetua o corte, podendo mesmo danificar a superfície do elemento que se está a trabalhar. Discos de corte - Estes discos usados nas rebarbadoras ou berbequins de certa potência são constituídos por uma resina aglutinante, reforçada com fibra para evitar a ruptura do disco, sendo o corte assegurado por grãos cerâmicos misturados na resina. Nos trabalhos de carroçaria, são utilizados discos de corte com diâmetros de 75, 115 e 180 mm e espessuras de 0,8 mm e 1,09 mm. Estes discos são utilizados em diversas operações de corte em geral, especialmente em aços de alta resistência e para eliminação de cordões de soldadura por laser. Os cortes por disco garantem geralmente um boa qualidade final de serviço, qualquer que seja o material da peça.


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|| CARROÇARIA

COLABORAÇÃO: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

PINTURA DE PEÇAS

DE PLÁSTICO

|| A pintura de peças de plástico não está isenta de dificuldades e problemas, sendo a única solução uma preparação adequada do substrato, um procedimento que não pode ser avaliado simplesmente à vista

Q

uando nos referimos à qualidade de uma pintura, há sempre dois aspectos envolvidos na avaliação, sendo um deles o material utilizado no processo de pintura e o próprio processo de pintura. Quanto ao primeiro aspecto, hoje em dia todos os principais fornecedores de produtos de pintura cumprem os padrões mais elevados de qualidade e torna-se difícil, senão impossível, diferenciar o nível de qualidade. Relativamente ao segundo aspecto, o processo de pintura, é o que geralmente faz a diferença na reparação de um veículo, pois as peças de substituição em plástico são fornecidas com primário e têm que ser pintadas na tonalidade da carroçaria do automóvel.

Processo de pintura Dentre todas as características que definem a qualidade de um processo de pintura, há três que se destacam pelo seu maior grau de exigência: resistência à humidade, resistência à lavagem a alta pressão e compatibilidade química. Esta última dá-nos o grau com que o primário utilizado na peça de substituição reage à tinta aplicada ou a alguns

Fig.

01

O primário de uma peça nova de substituição não deve ser afectado pela limpeza da superfície.


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Fig.

02

Exemplo de uma perda de aderência da película de tinta, devido à infiltração de humidade.

dissolventes. Sem dúvida que todos sabem perfeitamente que antes de pintar uma superfície é necessário limpar e desengordurar perfeitamente a mesma. Ora, durante o processo de desengorduramento, para o qual se devem utilizar solventes específicos para limpeza de superfícies e não dissolventes para limpeza de ferramentas e equipamentos, o primário deve permanecer inalterável sobre o substrato, sem manchar o pano utilizado para a limpeza. Se o primário ficar afectado pela limpeza prévia da peça, estaremos a eliminar um dos componentes básicos do processo de pintura, que tem a importante missão de garantir a aderência da película de pintura (Fig. 1). De qualquer modo, da mesma maneira que um primário pode reagir com o dissolvente utilizado na limpeza prévia da superfície, também pode reagir com a tinta aplicada, com a desvantagem de neste último caso termos já perdido um tempo precioso de preparação (limpeza, trabalho de mascarar, montagem pintura, etc.). Na realidade, a incompatibilidade do primário com a tinta de acabamento traduz-se por vários sintomas típicos, como a formação de poros, enrugamento e um excessivo efeito de pele de laranja, sendo a resolução destes problemas muito laboriosa. Quando a peça pintada é montada no veículo, é quando verdadeiramente começa o calvário do sistema de pintura. A aderência que se obteve entre o substrato (plástico) e a pintura (acabamento final) tem um papel crítico e decisivo na duração da pintura. No caso dos para-choques, a tendência atual é para serem fabricados quase exclusivamente em polipropileno, essencialmente por questões económicas e ecológicas (facilidade de reciclagem). No entanto, este plástico é dos materiais mais problemáticas para a pintura e para a colagem, devido à sua reduzida tensão superficial crítica, o que implica a ativação

da superfície, para se obter a posterior aderência de outros materiais aplicados. Este trabalho de ativação superficial deve realizar-se antes da aplicação do primário, para evitar que no decorrer do tempo a superfície perca as propriedades as adquiridas e prejudique o resultado final do processo de pintura. A aderência óptima da tinta evita que o utilizador seja surpreendido, ao lavar o pára-choques numa estação de serviço ou área de lavagem com uma pistola de alta pressão (para remover insectos e sujidade aderente), com o descasque da própria pintura. Outro factor que afecta gravemente a aderência da tinta é a humidade, embora de forma mais lenta do que a

incompatibilidade química. A água penetra pelos poros da tinta ou pelas extremidades da peça e vai avançando lentamente por baixo da película, até descolar o primário do substrato. O orvalho, a chuva e a humidade atmosférica elevada contribuem durante a vida de um carro para que os seus efeitos se tornem visíveis com o tempo (Fig. 2).

Testes para a certificação No Centro Zaragoza, as peças de plástico para o exterior da carroçaria são submetidas a testes de elevada exigência, para poderem receber a certificação de qualidade. Para comprovar a compatibilidade química, as peças ficam em contacto prolongado com vários tipos

de dissolventes, a fim de verificar se o primário se altera. Entre estes dissolventes encontram-se os componentes que se utilizam geralmente na maior parte dos produtos comerciais de limpeza e desengorduramento. Ultrapassada essa fase, aplica-se tinta, para ver como reage o primário e se não há problemas de aderência. O teste mais duro a que são submetidas as peças de substituição pintadas é a lavagem a alta pressão (Fig. 3). De facto, após a pintura das peças e tendo ocorrido a superação do teste da compatibilidade química, as peças ficam a secar durante sete dias, sendo de seguida submetidas ao jacto de uma máquina de lavar de alta pressão. O bico da lança da máquina é colocado a uma distância de 10 cm, estando a água a uma temperatura de 90º C e a uma pressão de 80 bar. O jacto tem que incidir na superfície durante 1 minuto pelo menos. Para tornar o teste ainda mais duro, fazem-se incisões na pintura até ao substrato com forma de cruz e faz-se incidir o jacto de água no centro dessa cruz. No final, para verificar a resistência dos pára-choques pintados à humidade, estes são introduzidos numa atmosfera saturada de humidade procedente de um banho a 40º C, durante 168 horas (sete dias completos). Não devem aparecer bolhas, nem levantamentos de tinta ou outros defeitos na pintura. Posto isto, é evidente que as peças de substituição certificadas pelo Centro Zaragoza trazem implícita uma garantia de qualidade dos materiais e dos processos de pintura utilizados na sua produção, evitando surpresas desagradáveis, quer durante a sua utilização nas oficinas para reparar veículos danificados, quer nas mãos dos utilizadores finais. Peças certificadas CZ são por isso uma garantia de rentabilidade e de qualidade de serviço para qualquer oficina de carroçaria e repintura.

Fig.

03

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A lavagem com água quente a alta pressão é um teste severo para qualquer revestimento.


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ACTUALIDADE

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DESTAQUES

ALUGUE PELO TELEMÓVEL A Hertz apresenta um novo serviço mobile que possibilita a realização de reservas de veículos através do telemóvel. O novo serviço Mobile da Hertz permite aos utilizadores efectuarem reservas mais rápidas, com ofertas especiais frequentes, bem como 15% de desconto nos alugueres efectuados através desta App que se encontra disponível para iPhone, Android, Symbian (Nokia) e Blackberry. Com um interface de utilização fácil e um

design intuitivo, estas Apps oferecem também um motor de busca integrado, que facilita a procura da estação pretendida ou a procura da estação mais próxima do utilizador.

PEUGEOT 208 1.4 HDI NOVA REFERÊNCIA

CLUBE LAND ROVER ”SOCORRE” BOMBEIROS Em resposta a um pedido de ajuda enviado pelos Bombeiros Voluntários de Alcochete para reparar o Defender 90 usado como veículo do Comando, o Clube Land Rover de Portugal procedeu recentemente à devolução “oficial” da viatura à Corporação da bela localidade ribeirinha, que contou com a presença de vários elementos da direcção do Clube. Este foi o culminar de um projecto que envolveu o clube no seu todo, desde a Direcção aos seus sócios e também algumas empresas ligadas ao meio, que desde a primeira hora, acolheram entusiasticamente o pedido de “socorro” lançado pelos Bombeiros de Alcochete, para debelar os problemas que os muitos anos de serviço lhe foram infligindo. Em sinal de agradecimento a quem faz da sua missão diária prestar auxílio a todos quantos dele necessitam, o Clube Land Rover fez uso de um dos principais valores do famoso “Espírito Land Rover”, a Solidariedade, e com a sua contribuição material e financeira bem como a de muitos sócios, contribuiu para que estes homens e mulheres destemidos e generosos, “possam sempre ajudar”, como se pode ler no pequeno autocolante colocado no guarda-lamas frontal do incansável Defender.

205, 206, 207 e 208. Bem se pode dizer que foi e é uma linhagem talhada para o sucesso. O mais recente leão tem argumento para tal. É muito interessante do ponto de vista do design exterior, onde se destaca uma secção dianteira muito trabalhada (ao nível das óticas, grelha e pára-choques). No interior o arrojo já não foi tão grande. O desenho do tablier e do painel de instrumentos é banal,

|| FICHA TÉCNICA Peugeot 208 1.4 HDi Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.398 68/4.000 160/1.750 163 13,5 3,8 17.600 Euros

mesmo recorrendo-se a uma central de informação digital onde se encontra rádio, localização, etc, onde é relativamente fácil navegar. O posicionamento do painel de instrumentos e o fato de o volante (de pequenas dimensões) não ter uma maior amplitude de regulação em altura, penaliza bastante a visibilidade das informações. A posição de condução também não é fácil de encontrar, embora os assentos dianteiros sejam envolventes e confortáveis. Com o motor 1.4 HDi consegue-se bons desempenhos na cidade (até pelas reduzidas dimensões), mas o argumento principal são mesmos os baixos consumos. Fácil de conduzir, o 208 tem um chassis que garante bom comportamento dinâmico, apesar da suspensão com reações algo secas no mau piso.

CRÉDITO AO CONSUMO CAI 33% FACE A 2011 O valor do crédito concedido no primeiro trimestre de 2012 desceu 33,2% face ao período homólogo e 14,4% relativamente ao trimestre anterior, situando-se nos 842.540 milhões de euros, segundo a ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, todos os tipos de crédito sofreram reduções, destacando-se o crédito clássico e o crédito a fornecedores (os dois tipos de crédito com mais expressão no total dos montantes

financiados pelas associadas da ASFAC) que diminuíram 35,5% e 39,7%, respetivamente. Apenas o crédito revolving, que representa 20,8% do total do crédito concedido, não apresentou uma redução tão significativa, tendo-se concedido menos 4,3% de crédito do que no trimestre homólogo. Em relação ao destino dos montantes concedidos no crédito clássico, a aquisição de meios de transporte continua a representar a maioria do crédito concedido para este fim (68%).

CARTRACK FIRMA PARCERIA COM GRUPO MRW A Cartrack assinou um protocolo de parceria com o Grupo MRW. O acordo visa criar condições de mercado únicas para equipar as empresas do grupo, os franchisados, a rede de franquias e prestadoras autónomas de serviço. Entre outras vantagens, a instalação do sistema de Gestão de Frotas da Cartrack, vai permitir ao Grupo MRW, localizar veículos e frota em tempo real, através de GPS e Rádio Frequência, receber relatórios sobre parâmetros tão diferentes como as viagens efetuadas ou o perfil de condução, ativar e receber alarmes de pânico ou condutor não autorizado, manipulação do veículo ou do tanque de combustível, falha de bateria, ou transposição de áreas de circulação previamente definidas. Para receber esses alertas e tomar as devidas providências, a Cartrack tem uma Sala de Controlo onde todos os movimentos das viaturas são registados. Disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, presta assistência em qualquer tipo de emergência.

NISSAN QASHQAI+2 1.6 DCI AINDA MAIS FAMILIAR O sucesso comercial do Qashqai conheceu um novo argumento para se manter em alta. Chama-se DCi, e é o novo motor de 1.6 litros que passa também a equipar este veículo da Nissan. Mantendo todos os excelentes predicados que fizeram do Qashqai um SUV exemplar, a adição do motor 130 cv a este modelo melhora ainda os seus argumentos,

|| FICHA TÉCNICA Nissan Qashqai+2 1.6 DCi Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 130/4.000 Binário Nm/rpm: 320/1.750 Velocidade Km/h: 189 Acel.0-100 km/h seg.: 10,9 Cons.Médio L/100Km: 4,7 Preço (desde) 33.850 Euros

nomeadamente quando falamos de comportamento e sobretudo de dinâmica em estrada. Na cidade o que se pode ganhar com este motor encontra-se sobretudo nos consumos, pois o maior binário do motor, leva a que sejamos mais meigos com o acelerador quer nos baixos quer nos médios regimes. Em estrada o que se ganha é nas performances. Não só o Qashqai torna-se mais vigoroso e dinâmico, com acelerações mais convincentes, como consegue com mais facilidade manter velocidades cruzeiro, tornando as viagens mais confortáveis e aumentando ligeiramente o prazer de conduzir. A caixa de velocidades casa perfeitamente com este motor, os travões são eficazes e a direção é muito precisa e informativa.



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SUPLEMENTO Este suplemento faz parte integrante do Jornal das Oficinas Nº 80, Edição de Julho 2012, e não pode ser vendido separadamente

LUBRIFICANTES

ddeossier mercado

NÃO HÁ CRISE DE OPERADORES E DE MARCAS || O JORNAL DAS OFICINAS foi novamente ao mercado, desta feita para recolher muita informação sobre o setor dos lubrificantes, nomeadamente na área automóvel. Neste suplemento fique a saber tudo sobre este negócio

N

as próximas páginas encontrará um manancial de informação sobre o mercado de lubrificantes que não é fácil de reunir. Sabemos que faltam dados de mercado objetivos, mas alguns operadores apontam para quebras do negócio de lubrificantes automóvel superiores a 20% desde a década de 90 até aos nossos dias. Quer isto que o “bolo” ficou mais pequeno mais existem mais “players” para o partilhar. Por curiosidade continuam a entrar no mercado mais marcas (nomeadamente marcas brancas), outras importantes marcas renovaram-se e as líderes de mercado continuam no topo. Trata-se contudo de um mercado que está a atravessar uma grande mudança. Pode-se

chegar ao absurdo de existir um tipo de lubrificante para apenas um tipo de motor, o que já está a revolucionar o mercado, onde a venda de tambores irá necessariamente reduzir-se. Outra questão que concorre para isso é a elevada pressão a nível mundial para a redução das emissões, visível na legislação em vigor (actualmente a norma Euro 5), que coloca o impacto ambiental como o grande “condutor” do sector automóvel. Os avanços tecnológicos mais recentes, permitiram desenvolver motores com menor consumo de combustível, menores emissões de gases de escape e o alargamento dos intervalos entre manutenções. A redução do nível de emissões, deveu-se

maioritariamente à introdução de sistemas de pós-tratamento (aftertreatment), tais como: catalisadores, filtros de partículas e sistemas de recirculação de gases de escape, cuja finalidade é reter parte das partículas e gases nocivos que seriam, sem estes sistemas, emitidos pelo escape do veículo. Estes equipamentos obrigam à utilização de lubrificantes topo de gama formulados com aditivos e bases específicos e características particulares, pelo que o uso de um lubrificante não adequado poderá pôr em risco o bom funcionamento e a manutenção destes sistemas. A tradicional receita do “10W40” é ainda hoje maioritária no mercado, mas a sua representatividade tem vindo a cair e

seguramente, como a evolução tecnológica dos motores, irá perder bastante importância. Muito mais poderíamos analisar aqui sobre o mercado dos lubrificantes, mas não queremos repetir o que poderá ler nas próximas páginas e que é, seguramente, muito importante.

ÍNDICE INTRODUÇÃO ANÁLISE DE MERCADO EMPRESA A EMPRESA SOGILUB TÉCNICA LISTAGEM DAS EMPRESAS

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COMO CARACTERIZA O MERCADO DOS LUBRIFICANTES EM PORTUGAL? Ricardo Silva

Carlos Balseiro

Responsável Negócio Lubrificantes ALVES BANDEIRA – AB O mercado dos lubrificantes, bem como quase todos os negócios do ramo auto, atravessa uma fase menos boa com quebras elevadíssimas nos consumos. Por outro lado a conjuntura atual despoleta e potencia a atividade paralela e o aparecimento de produtos de baixa qualidade/preço.

Gerente DISTRILUBE – BRADOL Atualmente o mercado dos lubrificantes em Portugal está um pouco desorganizado porque apareceram demasiadas marcas próprias, muitas delas sem darem a conhecer a verdadeira origem do produto e as reais características, o que não é bom para o utilizador.

António Chumbo

Stephen Ainslie

Gestor de Produto AUTOZITÂNIA – MEGUIN O mercado dos lubrificantes em Portugal tem dois tipos de clientes, os que escolhem lubrificantes de marcas Premium e que por essa razão não ligam ao preço mas sim à qualidade que o produto tem, outros escolhem um produto que cumpra as especificações do fabricante de automóvel e desta maneira conseguem poupar sem pôr em risco a sua viatura. Em Portugal os distribuidores de lubrificantes competem constantemente por uma posição de mercado vantajosa, mas esta luta é muito renhida, porque alguns distribuidores para não perder volume de vendas para a concorrência esmagam as margens de lucro e isto faz com que o mercado de lubrificantes esteja sempre em desequilíbrio. Um mercado que não está em equilíbrio não beneficia nenhum agente de mercado.

Responsável Lubrificantes FONSECA, MATOS & FERREIRA – MILLERS OIL É um mercado maduro, que tem marcas fortes nacionais como a Galp e ainda as marcas das grandes petrolíferas internacionais, como por exemplo Repsol, Castrol, BP, Mobil, Total, Cepsa, Elf, Sunoco, Petronas, etc.

situação económica e do esforço de reequilíbrio que se está a atravessar. É bastante competitivo, no sentido que, apesar de sermos um mercado relativamente pequeno, o número de players continua a aumentar.

Coelho Abrantes Manager GTO CAR SOLUTIONS O mercado dos lubrificantes em Portugal é bastante competitivo, pois basta ver a quantidade de marcas a operar no nosso país.

Paulo Santos Divisão de vendas VALVOLINE O mercado dos lubrificantes é extremamente competitivo com um grande leque de marcas e operadores. Como em todos os mercados de volume

João Gaspar Marketing Lubrificantes Portugal BP PORTUGAL O mercado de lubrificantes em Portugal está sujeito aos constrangimentos impostos pela redução da atividade económica. A crise económica e financeira que afeta o país, tem provocado uma diminuição significativa da mobilidade de pessoas e bens, reduzindo o número de veículos em circulação e a quilometragem média por veículo. Estes fatores têm provocado uma desaceleração do volume de lubrificantes auto comercializados.

Hugo Brito Área Manager MOTUL O mercado não tem mudado muito nos últimos anos, tem vindo a baixar bastante em termos de toneladas, melhorou o mix (mais produtos sintéticos) e o preço por litro, reapareceram algumas marcas e outras desapareceram. A Motul, apesar da queda do mercado, tem conseguido contrariar esta tendência, obtendo com os seus distribuidores um crescimento sustentado em toneladas e uma séria penetração nas gamas de produtos 100% sintéticos.

Jorge Oehen Gerente OEHEN ACESSÓRIOS - YACCO Caracteriza-se por um mercado competitivo, em constante expansão, com uma excelente oferta de marcas, de produtos e qualidade para o consumidor.

Ruben Oliveira Departamento Comercial e Marketing BEST STOCK – LUCAS OIL O mercado dos lubrificantes em Portugal é muito competitivo, por vezes desleal, donde muitas vezes se dá informações erradas só para finalizar a venda. Todos os dias nos deparamos com novas marcas, algumas das quais de qualidade duvidosa. A guerra dos preços, as várias especificações dos fabricantes de automóveis, viscosidades, APIS, ACEAS, JASO, Low Saps, etc. Tudo isto é o que o torna fascinante e um desafio trabalhar neste sector.

Desde a década dos anos 90 até aos dias de hoje, estima-se que o mercado tenha sofrido uma queda de aproximadamente 20%. A fraca rentabilidade e atratividade do negócio face aos investimentos necessários, as dificuldades de recebimento nalguns canais de distribuição bem como os elevados custos de operação associados, fazem com que seja um negócio muito particular e em que a excelência da gestão representa um desafio permanente nas organizações. Apesar de tudo, é um negócio muito estimulante do ponto de vista técnico e da relação com o cliente.

José Nunes Paul Cezanne Director-Geral FUCHS É um mercado muito concorrencial onde, além das marcas conceituadas, existe um número grande de marcas brancas, e onde o fator preço é mais importante que a qualidade do produto comercializado.

Agustín Salinas Costa Gerente GALUSAL /GRUPO SALCO GULF E LUBEROL O mercado português de lubrificantes pode ser considerado maduro e estável. Existe um protagonismo excessivo das marcações brancas.

Paula Gomes Responsável da Gestão de Oferta Lubrificantes GALP ENERGIA O mercado de lubrificantes em Portugal está em decréscimo acompanhando a tendência geral do país em resultado da

existem marcas e operadores de elevada qualidade e de qualidade duvidosa, que permite a quem trabalhar de uma forma organizada e diferenciadora boas cotas de mercado.

Paulo Augusto Responsável Técnico LIQUI MOLY Devido à difícil conjuntura económica atual, o mercado está muito sensível a preços. Algumas pessoas têm tendência a não realizar as mudanças de óleo necessárias, correndo o risco de danificar seriamente o motor. O desafio das oficinas é explicarem aos clientes que as mudanças de óleo regulares ajudam a aumentar a vida útil do carro.

Fernando Martins Director-geral LUBRIGRUPO – MOBIL Mercado extremamente maduro, muito competitivo e muito concorrencial.

Gerente SINTÉTICA – ENI O mercado dos lubrificantes em Portugal é um mercado com uma forte concorrência, muitas vezes desleal, devido à contrafação, a produtos que não estão conforme o especificado nas embalagens e ao não pagamento dos diferentes impostos tais como IVA, ISP, Ponto Verde e Sogilub.

Jorge Sá Administrador STAND ASLA – MANNOL Trata-se de um mercado altamente concorrencial, uma vez que existem diversos players no mercado. Por outro lado, é um mercado que se refere a um produto bastante técnico e exigente em termos de gama (no que diz respeito a aplicações, especificações, etc). Ambos os motivos conduzem à necessidade de uma abordagem “agressiva” ao mercado, bem como o tornam bastante competitivo.


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QUAIS SÃO AS AMEAÇAS E OPORTUNIDADES DO SETOR? Ricardo Silva

Agustín Salinas Costa

Responsável Negócio Lubrificantes ALVES BANDEIRA – AB A principal ameaça, na minha opinião, é a venda de lubrificantes no mercado paralelo sem o cumprimento das obrigações fiscais e legais. Aparecem desde produtos que não pagam qualquer tipo de imposto, produtos sem rotulagem em Português e inclusivamente produtos contrafeitos. A oportunidade de crescimento e desenvolvimento passa pelo reconhecimento da qualidade dos produtos e apoio técnico que são oferecidos aos clientes.

Gerente GALUSAL /GRUPO SALCO GULF E LUBEROL A principal ameaça é manter o produto lubrificante incluído num regime especial, em face das importações, até mesmo de países comunitários, que obriga a complicados trâmites aduaneiros, como se tratasse de álcool ou combustíveis, e com taxas um pouco incompreensíveis. Por outro lado, é uma oportunidade para a nossa marca GULF, pois o mercado português reconhece produtos de qualidade bem como a possibilidade dos mesmos cobrirem todas exigências atuais dos construtores de motores.

António Chumbo Gestor de Produto AUTOZITÂNIA – MEGUIN O setor dos lubrificantes em Portugal é ameaçado pela constante entrada de novos distribuidores com marcas totalmente desconhecidas e que da mesma forma que aparecem, também desaparecem. Estes agentes trabalham com margens muito reduzidas. Estes produtos desconhecidos podem ser mais baratos, mas será que têm a mesma qualidade? A verdade é que não se sabe, o que se sabe é que passados um ou dois anos, esta marca desaparece e se houver algum problema causado por estes lubrificantes os clientes não têm onde fazer queixa. As oportunidades do setor dos lubrificantes residem sempre na qualidade que o produto tem e na qualidade do serviço que é prestado pelo distribuidor aos clientes e é neste campo que a Autozitania atua, proporcionando aos seus colaboradores e clientes constantes formações sobre lubrificantes, para desta forma poderem aconselhar com rigor o consumidor final sobre qual o lubrificante a usar na sua viatura. É desta forma que se ganha a confiança dos clientes.

Ruben Oliveira Departamento Comercial e Marketing BEST STOCK – LUCAS OIL A principal ameaça para o sector é a situação actual pela qual o país atravessa. Cada vez mais o factor preço pesa na escolha da marca de óleo. Acho que, não tanto uma ameaça mas sim um problema, é a pouca formação sobre lubrificantes por parte dos profissionais no sector, donde a utilização de um lubrificante não adequado pode causar danos severos e de custo elevado de reparação. Em relação a oportunidades acho que se apostarmos na formação dos profissionais do sector, na fidelização dos clientes e claro mantendo os níveis de qualidade

Paula Gomes

dos produtos que oferecemos podemos ter resultados surpreendentes.

João Gaspar Marketing Lubrificantes Portugal BP PORTUGAL Para além da redução de volumes que coloca em risco a rentabilidade das empresas, num sector de mercado em que as margens se encontram bastante esmagadas, as principais ameaças têm que ver com o alargar dos períodos entre manutenções dos veículos para além do recomendado, e com a opção por lubrificantes desadequados aos diferentes motores, só porque aparentemente mais baratos. Para os consumidores, estas últimas representam um aparente alivio no curto prazo, mas provocam um risco assinalável em custos de manutenção acrescidos e em segurança, no médio e longo prazo. As principais oportunidades surgem ao nível da importância incremental que os lubrificantes representam no negócio das oficinas e na contínua inovação exigida às marcas de lubrificantes para acompanhar os últimos desenvolvimentos na tecnologia dos motores.

Carlos Balseiro Gerente DISTRILUBE – BRADOL A introdução de óleos no mercado, esquecendo o fator qualidade, os seus componentes e aditivos. Criou-se a ideia que a qualidade dos óleos se mede pela viscosidade (tipo todos os 5W40 são iguais) e faz-se passar essa ideia para os utilizadores. Chegando a preconizar-se um óleo para uma viatura pelo preço e número de km que o cliente pretende fazer com a mesma, esquecendo as especificações

próprias contidas nos manuais dos fabricantes. A oportunidade está em inovar e estar atento à evolução das motorizações.

Stephen Ainslie Responsável Lubrificantes FONSECA, MATOS & FERREIRA – MILLERS OIL Ameaças: Menor índice de viaturas nas estradas; Quebra de vendas de viaturas; Face às dificuldades financeiras o risco de utilização de lubrificantes mais baratos e não apropriados. Oportunidades: Viaturas com necessidades de lubrificantes mais sofisticados, o que implica o aparecimento de novos lubrificantes; Maiores exigências ambientais que implicam o aparecimento de novos produtos com valor acrescentado; Parque automóvel envelhecido implica maior cuidado na lubrificação do automóvel.

Paul Cezanne Director-Geral FUCHS As reduções no consumo, devido ao aumento dos intervalos de mudança dos óleos, não compensados pelo aumento do parque de viaturas levam a uma guerra de preços entre os diversos operadores que ameaçam as taxas de rentabilidade necessárias para permitir o desenvolvimento e acompanhamento técnico apropriado das evoluções tecnológicas dos fabricantes de equipamento original. Vemos oportunidades na diferenciação da oferta de produtos cada vez mais dirigida a nichos de mercado e com elevada exigência técnica. A formação neste mercado ganha cada vez mais importância.

Responsável da Gestão de Oferta Lubrificantes GALP ENERGIA Ameaças: A constante evolução tecnológica dos equipamentos resultante, por um lado das exigências/drivers ambientais (redução das emissões de gases nocivos para o meio ambiente) e por outro das exigências de excelência do rácio performance/custo e a dinâmica de alteração das especificações, o que obriga a investimentos avultados para conseguir cumprir os requisitos e à existência de linhas de produtos com dimensão considerável. Por seu lado estas ameaças transformamse em desafios e são igualmente oportunidades, visto que obrigam a uma inovação sempre presente e soluções mais sofisticadas, possibilitando distinguir quem realmente tem capacidade para acompanhar as necessidades do mercado e dessa forma disponibilizar produtos com performance adequada e elevada e prestar um serviço de excelência e acompanhamento ao cliente.

Coelho Abrantes Manager GTO CAR SOLUTIONS Temos bastantes problemas a nível de formação e conhecimento técnico no que toca a uma grande parte dos operadores do nosso mercado, pois isso leva a que se aposte nos lubrificantes mais baratos devido à falta de argumentos e conhecimentos. Um bom profissional tem de estar preparado para recomendar o lubrificante exacto para as viaturas atuais equipadas com filtros de partículas (FAP/ DPF) senão estamos a acabar com os motores prematuramente. Existe a oportunidade de entrar mais facilmente nas oficinas independentes com o argumento de lhes podermos prestar um apoio permanente, precisamente na vertente técnica, pois sabemos que não é fácil para o mecânico estar a par de todas as recomendações actuais.


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Paulo Santos Divisão de vendas KRAUTLI - VALVOLINE Do lado das ameaças a falta de formação e a venda de produtos de qualidade duvidosa exclusivamente assentes no preço. Do lado das oportunidades a grande transformação que o sector dos lubrificantes tem vindo a sofrer associada as exigências ambientais e tecnológicas a que os fabricantes têm estado sujeitos.

Paulo Augusto Responsável Técnico LIQUI MOLY A oportunidade consiste em dizer aos condutores que um óleo de motor de elevada qualidade é mais caro, mas acaba por permitir poupar muito dinheiro: intervalos de mudança de óleo mais alargados (não precisa de comprar óleo de motor novo tão frequentemente), fricção reduzida (consumo de combustível inferior), menor desgaste (vida útil do motor mais comprida).

Fernando Martins Director-geral LUBRIGRUPO – MOBIL Uma das ameaças que considero mais preocupante é o Cross-border.

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Todas as vendas de lubrificantes que fogem ao circuito normal de comercialização, afetam os operadores que prezam pela legalidade e sobretudo, afetam a receita do estado pela não cobrança dos impostos devidos. Em termos de oportunidade, a capacidade de oferecer ao mercado os melhores produtos para cada aplicação de forma sustentável e um serviço verdadeiramente de excelência, tornando cada ato da venda uma experiência única e exclusiva para o cliente.

Hugo Brito Área Manager Portugal MOTUL Neste momento a quebra do poder de compra dos consumidores e empresas e consequente redução do número de quilómetros percorridos são um fator preocupante assim como o maior número de quilometros entre revisões. A médio prazo temos também consequência do envelhecimento do parque, viaturas com menor valor comercial e procura de produtos mais baratos apesar das recomendações do fabricante. A longo prazo, as viaturas elétricas, apesar de residuais em número, têm surgido com

mais soluções e mais eficazes do que se esperava há uns anos. Temos detetadas várias oportunidades mas não queria destacar nenhuma pois é por ai que estamos a trilhar o nosso caminho.

Jorge Oehen Gerente OEHEN ACESSÓRIOS - YACCO As principais ameaças são, a meu ver, a introdução no mercado, de lubrificantes de origem e qualidade bastante duvidosa e também a constante utilização de lubrificantes, nomeadamente os minerais, que prejudicam o meio ambiente. As oportunidades são a oferta de novos lubrificantes amigos do ambiente, que respeitem as normas dos fabricantes, e que proporcionam excelentes performances do motor.

José Nunes Gerente SINTÉTICA – ENI A situação económica em Portugal, leva muitos dos proprietários de veículos a adiar e espaçar os períodos de manutenção, o que leva a existência de uma diminuição dos consumos de lubrificante em geral. No entanto, devido

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às novas exigências ambientais, com a introdução das normas Euro 5 em 2009, assim como a introdução cada vez maior da percentagem de Biodiesel no gasóleo (mínimo de 7%), estas estão a implicar uma alteração significativa nos planos de manutenção, em particular nos intervalos de mudança de óleo. Consideramos assim uma oportunidade para marcas credíveis, que além de vender o seu produto, prestam uma assessoria técnica, como é o caso da ENI.

Jorge Sá Administrador STAND ASLA – MANNOL Como ameaças surgem as dificuldades inerentes às características do mercado: produto técnico e exigente, forte concorrência e procura de preços “low cost”. Por outro lado, o fato de ser um produto muito técnico, pode ser encarado como uma oportunidade: estabelecendo parcerias com o fabricante certo, capaz de acompanhar estas exigências, tornamonos capazes de nos destacarmos no mercado, em oposição a eventuais players que possam não usufruir das parcerias certas e do know-how e capacidade necessários.

QUE CRITÉRIOS SÃO CONSIDERADOS ESSENCIAIS PARA A ESCOLHA? Ricardo Silva

Carlos Balseiro

Responsável Negócio Lubrificantes ALVES BANDEIRA – AB Para mim existem dois tipos de clientes, os que olham para os lubrificantes apenas pelo preço e que compram o que for mais barato e aqueles que valorizam a qualidade e características dos produtos. Olhando ao nível de desenvolvimento das viaturas atuais e ao que se prevê para o futuro é cada vez mais essencial a escolha de um lubrificante pela sua qualidade e características.

Gerente DISTRILUBE – BRADOL Escolher apenas um lubrificante pelo preço é um erro. Atualmente dada a grande diversidade de motorizações existentes no mercado, não existe nenhum lubrificante que cumpra com todas as especificações de todos os fabricantes de automóveis. Há aditivos específicos para alguns motores que misturados com outros no mesmo óleo podem anular-se na sua eficácia. O mais importante para a escolha dum lubrificante é dar atenção ao que o fabricante da viatura preconiza.

António Chumbo Gestor de Produto AUTOZITÂNIA – MEGUIN O preço é determinante para a escolha de um lubrificante, mas num determinado segmento de mercado, que por sinal até é o que tem maior expressão, contudo existe um segmento de mercado mais pequeno que exige produto Premium. Se tivesse que ordenar as prioridades seria, 1º Preço, 2º Qualidade.

Ruben Oliveira Departamento Comercial e Marketing BEST STOCK – LUCAS OIL Quem compra os produtos da Lucas Oil, compra pela qualidade e nunca pelo preço. São clientes habituados à marca pelas prestações e resultados obtidos desde a primeira utilização.

Stephen Ainslie Na Lucas Oil canalizamos todos os nossos esforços na qualidade dos nossos produtos, preço é o último factor em que pensamos quando lançamos um novo produto. Claro que no nosso mercado o factor preço é muito importante, mas se o produto é de qualidade às vezes podemos ultrapassar essa barreira.

João Gaspar Marketing Lubrificantes Portugal BP PORTUGAL Num tipo de produto cuja importância para o adequado funcionamento do veículo é fundamental, mas cuja relevância para o consumidor final é baixa,

o preço é efectivamente um factor importante na escolha, mas é bastante dependente do canal onde é comercializado. Se em mercados de retalho, dada a proximidade com o consumidor, o preço assume um peso acrescido, nos designados canais profissionais, a recomendação do técnico torna-se um factor preponderante para o consumidor. A reputação da marca, a sua comprovada protecção do motor e a sua ligação ao construtor do veículo – muitas vezes com desenvolvimento conjunto do lubrificante – são factores que assumem grande importância no momento da selecção.

Responsável Lubrificantes FONSECA, MATOS & FERREIRA – MILLERS OIL O preço não é o fator principal mas é importante. Outros critérios considerados de muita importância são a qualidade e a fiabilidade do produto, competência e suporte técnico por parte do fornecedor. Gama alargada de produtos para fazer face ao mercado automóvel atual.

Paul Cezanne Director-Geral FUCHS Creio que os consumidores têm consciência do excelente binómio preço/



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qualidade ao escolherem a nossa marca. Outros factores importantes são: a disponibilidade, a qualidade, e as aprovações oficiais e as especificações dos produtos comercializados no mercado.

Agustín Salinas Costa Gerente de Grupo Salco GALUSAL /GRUPO SALCO GULF E LUBEROL Os estudos de mercado que se realizam com certa frequência, não colocam o preço como um elemento chave no processo de decisão do cliente. Por esta ordem, diríamos que os principais critérios são: cumprimento das normas ACEA, conformidade com normas específicas de alguns construtores de motores, a qualidade do serviço e talvez, depois, o preço, que é importante e não se pode negar.

Paula Gomes Responsável da Gestão de Oferta Lubrificantes GALP ENERGIA O preço é sempre um factor determinante, mas deve ser entendido de forma mais lata do que apenas o valor na factura. O lubrificante é um produto de elevada tecnicidade. Cada equipamento tem as suas exigências. A utilização de um lubrificante desadequado poderá causar danos consideráveis no equipamento e consequentemente levar ao dispêndio de quantias avultadas para o reparar. É assim importante ter sempre o aconselhamento de um profissional e respeitar a informação constante do livro de recomendação do equipamento. A Galp Energia, para além de vender produtos com performance reconhecida pelos principais construtores a nível

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mundial, dispõe de uma área Técnica especializada que proporciona o acompanhamento necessário aos seus clientes, desde a pré-venda até ao após-venda, esta equipa, possibilita formação, seguimento do lubrificante em serviço com apoio laboratorial, optimização e racionalização na utilização dos lubrificantes, e pode complementar os seus serviços com soluções de gestão de lubrificação. Ou seja, é a oferta deste pacote completo, e a adequação às suas reais necessidades que o cliente deve ter em conta na altura de valorizar as várias ofertas do mercado.

Coelho Abrantes Manager GTO GTO CAR SOLUTIONS Considerando a situação financeira do nosso país e da Europa em geral, pensamos que o cliente deve procurar o lubrificante com a melhor relação preço/ qualidade, o que já começa a acontecer, pois existem atualmente bons lubrificantes com excelentes preços. A velha história do “barato sair caro” começa a deixar de ter razão de ser se forem observados os padrões de qualidade.

Paulo Santos Divisão de vendas Valvoline VALVOLINE O preço é sempre um factor importante a considerar, mas de uma forma séria e equilibrada. De acordo com o ponto de vista do consumidor este pode atingir vários níveis de importância e pagar mais 20 Euros por um produto que lhe vai diminuir o risco de uma reparação futura 100 vezes superior. O preço passa assim, a ter uma força diferente.

Paulo Augusto Responsável Técnico LIQUI MOLY A qualidade dos produtos deve manter-se constantemente ao mais alto nível. Este é o motivo pelo qual a LIQUI MOLY produz exclusivamente na Alemanha. Os condutores portugueses compram exatamente o mesmo óleo de motor do que os condutores alemães. E estes últimos elegeram a LIQUI MOLY como a marca de lubrificantes mais popular.

Fernando Martins Director-geral LUBRIGRUPO – MOBIL Fazendo a analogia com um Iceberg, 10% emerge à superfície e o restante correspondente a 90% está submerso. Ou seja, o preço é aquilo que se vê, tudo o resto que não se vê representa os benefícios para o cliente, ou se quisermos, o valor associado à sua escolha. Os lubrificantes são um produto de alto valor acrescentado e como tal, não se podem nem se devem vender pelo preço. Como outros factores, destacaria efectivamente a marca e capital da marca (Imagem e Notoriedade).

Hugo Brito Área Manager MOTUL O preço continua a ser muito importante, sempre foi e sempre será assim. O problema é que existe uma tremenda falta de conhecimentos por parte da oficina que muitas vezes compra o produto pela viscosidade e não pelas características. Outras vezes compram produtos sem homologações que apenas têm o “Level” ou “Nivel de qualidade” que as marcas exigem e depois têm problemas de garantias e reclamações por parte do cliente final.

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A Motul tem todos os produtos homologados e todas as cartas dos fabricantes de automóveis, por isso quem usa Motul pode reparar viaturas em garantia e dormir descansado.

Jorge Oehen Gerente OEHEN ACESSÓRIOS - YACCO O preço é sempre essencial, associado também à marca do lubrificante. Os critérios essenciais são: se o lubrificante é recomendado pelo construtor; se obedece ás normas do fabricante; se o profissional recomenda a utilização de determinada marca; e deveras importantíssima é a performance do lubrificante no motor.

José Nunes Gerente SINTÉTICA – ENI Estamos conscientes de que o mercado deseja adquirir lubrificantes de qualidade a preço competitivo. Francamente pensamos que a ENI corresponde a estas expectativas. Uma imagem de notoriedade que represente paixão por uma marca, aliada a uma acessoria técnica, estes são elementos que fazem a diferença na escolha de um fornecedor de lubrificantes.

Jorge Sá Administrador STAND ASLA – MANNOL A gama de produto é muito importante no mercado dos lubrificantes, devido a todas as especificações e requisitos que se devem fazer cumprir. No entanto, obviamente que a par desta exigência, o fator preço assume um lugar de destaque, devido à frequente procura de produtos “low-cost” e ao fato de se tratar se um mercado altamente concorrencial.

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A VENDA FORA DOS CANAIS PROFISSIONAIS? Ricardo Silva Responsável Negócio Lubrificantes ALVES BANDEIRA – AB Na minha opinião a venda de determinados lubrificantes em alguns canais é quase criminoso, pois são vendidos alguns produtos, inclusive das marcas de “Topo”, quase sem nenhuma aprovação/especificação e as que tem são completamente obsoletas e não deviam ser usados em viaturas com menos de 25 anos.

muito mais desenvolvidos do que antigamente. Hoje em dia não se escolhe um óleo para o carro, mas sim identifica-se um óleo para o carro, porque cada marca e cada modelo tem um lubrificante quase específico. Por esta razão é que a venda de lubrificantes fora dos canais profissionais pode prejudicar e muito o consumidor final, pois não tem ninguém qualificado para o ajudar nesta escolha.

António Chumbo

Ruben Oliveira

Gestor de Produto AUTOZITÂNIA – MEGUIN Atualmente os fabricantes automóveis exigem que o óleo que se coloca nas viaturas, cumpra a sua especificação. As especificações existem porque os automóveis a nível tecnológico estão

Departamento Comercial e Marketing BEST STOCK – LUCAS OIL A grande questão em relação à venda de lubrificantes em hipermercados e outros locais que não os profissionais do sector, é o destino dos óleos usados depois da manutenção feita. É claro que nada


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podemos fazer sobre esse assunto a não ser tentar sensibilizar as pessoas a dar o caminho correcto aos óleos usados.

João Gaspar Marketing Lubrificantes Portugal BP PORTUGAL Num mercado aberto, a venda de lubrificantes por diferentes canais de distribuição é perfeitamente natural, numa perspectiva de saudável e leal concorrência, com os benefícios daí inerentes para o consumidor final. A presença dos lubrificantes em diferentes canais de venda tem no entanto que respeitar todas as regras vigentes, nomeadamente relativamente à transparência de preços, informação para o consumidor e respeito pelas normas de manuseamento de produtos usados, independentemente do canal de venda. Em última instância, a opção de compra dum lubrificante pelo consumidor num determinado canal de venda, terá a ver com factores como o preço, a qualidade do serviço prestado, a conveniência do local de venda e as garantias das marcas automóveis.

Agustín Salinas Costa Gerente GALUSAL /GRUPO SALCO - GULF E LUBEROL É um mercado muito respeitável, no qual optámos por não estar presente. Total respeito ao meio ambiente na utilização dos lubrificantes não são garantidos pelos setores não-profissionais e que estão fora de controlo das autoridades. Estamos empenhados para os setores profissionais e principalmente nas oficinas, como também na área dos transportes e obras públicas.

Paula Gomes Responsável da Gestão de Oferta Lubrificantes GALP ENERGIA Desde que os vários canais de venda operem dentro da legalidade imposta pelo nosso país, são todos importantes porque permitem uma variedade no pacote de oferta ao cliente e preços

coimas altíssimas e os hipermercados vendem os lubrificantes aos particulares sem sequer se equacionar onde os mesmos vão deixar os óleos usados...

Paulo Santos Divisão de vendas Valvoline VALVOLINE A venda fora dos canais profissionais estão no meu entender cada vez mais desajustadas do que se tem vindo a legislar e não beneficia em nada os consumidores finais. Estas vendas não garantem uma aplicação adequada ás necessidades do cliente e em termos do impacto ambiental creio que está pouco clara.

Paulo Augusto Responsável Técnico LIQUI MOLY Os hipermercados são um canal de distribuição adicional. No entanto, dado

Carlos Balseiro Gerente DISTRILUBE – BRADOL É uma situação perigosa para o utilizador. Porque falta uma informação profissional, o utilizador tem a tendência de comprar o que tem o preço mais baixo, raramente escolhe o mais adequado para a sua viatura. Há ainda o aspeto ambiental. Onde vão ser depositados os óleos usados das mudas efetuadas pelos utilizadores? Ou estarão os profissionais dispostos a ficar com o custo da recolha quando o cliente chega à sua oficina com a embalagem do óleo para fazerem a mudança.

Paul Cezanne Director-Geral FUCHS Não vendemos lubrificantes fora dos canais profissionais por considerarmos que os lubrificantes são produtos de elevada complexidade técnica, cuja recomendação requere um aconselhamento profissional e também por razões ambientais, pois existe pouco controlo na recolha do óleo usado.

lubrificante é um produto especial e como tal, deverá ter um aconselhamento profissional na altura da compra para não falar ainda, das questões que têm que ver com a protecção do meio ambiente e todas as obrigações legais associadas. Em minha opinião, os hipermercados não cumprem esse papel fundamental. No entanto, respeito o desejo daqueles consumidores que querem ter acesso a estes produtos nas grandes superfícies.

Hugo Brito Área Manager MOTUL Essa é uma velha questão que toda a gente fala mas até hoje nada foi feito. Digo isto não pela questão dos preços baixos a que são vendidos os lubrificantes, facto que não nos afecta pois não estamos presentes nesse canal, preferimos defender o nosso distribuidor e a oficina, mas devido ao problema ecológico proveniente de muitas pessoas mudarem o “óleo em casa” e não lhe darem o final adequado. Também penso que a médio prazo o profissional acaba por penalizar as marcas que vendem nos super/hiper acabando por preferir as que não vendem nessas cadeias.

Jorge Oehen Gerente OEHEN ACESSÓRIOS - YACCO Considero que a venda de lubrificantes fora dos canais profissionais é muitíssimo prejudicial, e em relação aos hipermercados é um crime! Como se controla a gestão dos resíduos? Como é possível deixar ao cuidado do consumidor a responsabilidade de dar um fim adequado ao óleo já utilizado? Em meu entender, os lubrificantes deveriam ser banidos dos hipermercados. As entidades responsáveis fazem como uma ilustração conhecida que diz “coam o mosquito e deixam passar o camelo” em relação a esta matéria!

Stephen Ainslie Responsável Lubrificantes FONSECA, MATOS & FERREIRA – MILLERS OIL Nos hipermercados seria positiva se o serviço de apoio técnico ao cliente fosse equivalente ao do canal profissional, no entanto, hoje em dia, verifica-se que esse serviço não é o adequado e assim sendo a venda de lubrificantes deveria reger-se ao canal profissional. Nos canais via internet (ebay, amazon, etc…) simplesmente não existe qualquer tipo de apoio e por isso não deveria ser permitido comercializar este tipo de produtos através deles.

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José Nunes

adequados às reais necessidades de cada cliente alvo, prevenindo o desperdício de ofertas com custos importantes que não são necessários nem valorizados pelos clientes. Deve-se no entanto recorrer aos serviços de profissionais aquando da colocação dos lubrificantes nos equipamentos, evitando assim danos nos mesmos provocados por uma incorreta aplicação.

Coelho Abrantes Manager GTO CAR SOLUTIONS Os hipermercados deviam ser impedidos de vender lubrificantes, pois não possuem centros de recolha do óleo usado. As oficinas são obrigadas a possuir um local próprio para os óleos usados, sujeitas a

que o número de especificações de óleo de motor e de aprovações dos fabricantes está em crescimento constante, as oficinas continuam a ser muito importantes para a venda de óleo de motor porque conseguem dizer exatamente ao condutor qual o óleo certo para o seu veículo.

Fernando Martins Director-geral LUBRIGRUPO – MOBIL De todas as variáveis de Marketing que se utilizam para implementar políticas comerciais, a distribuição é aquela que deverá ser analisada com maior cuidado e detalhe. As decisões sobre distribuição e de selecção dos respectivos canais, uma vez tomadas são de difícil modificação. Um

Gerente SINTÉTICA – ENI Visto que o lubrificante motor é um produto tecnologicamente sofisticado, que coloca dificuldades na opção de escolha na sua aquisição, e que depois de usado provoca danos ao ambiente, não nos parece que o consumidor final deva adquiri-lo sem apoio técnico, seja onde for. Para além disso, é uma concorrência desleal não ética para com os profissionais do sector, pois as obrigações ambientais a que estão sujeitas as oficinas fazem com que estas impliquem custos adicionais significativos.

Jorge Sá Administrador STAND ASLA – MANNOL A venda por via desse canal (hipermercados)não corresponde à nossa atuação, consideramos que se trata apenas de um canal distinto do canal do aftermarket, não nos parecendo que seja problemático.


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QUAL O FUTURO DO SETOR DOS LUBRIFICANTES EM PORTUGAL? Ricardo Silva

aqueles que tomarem as melhores decisões estratégicas, tiverem como parceiros as melhores marcas, tiverem os melhores e os mais bem preparados talentos com uma forte orientação para a resolução dos problemas dos clientes, aqueles que tiverem uma maior eficiência na gestão de toda a cadeia de valor e que operarem com os menores custos operacionais possíveis, serão os que poderão ainda que com muitas dificuldades, sobreviver neste mercado imensamente competitivo.

Responsável Negócio Lubrificantes ALVES BANDEIRA – AB Pessoalmente gostava que todo o setor dos lubrificantes fizesse uma aposta mais forte ao nível da formação e informação desde as equipas comerciais às oficinas e até ao cliente final. Isto para que quem aposta na qualidade e características dos seus produtos, caso da Alves Bandeira, possa vir a ter o seu devido reconhecimento.

António Chumbo Gestor de Produto AUTOZITÂNIA – MEGUIN O futuro como tudo na vida é difícil de prever, mas no meu entender o mercado vai ter tendência para evoluir para outro patamar, um patamar onde o consumidor final exige qualidade de serviço e de produto, a um preço acessível. O consumidor final hoje em dia está cada vez mais informado e já questiona, pois tem dúvidas que têm que ser esclarecidas, se os distribuidores não tiverem colaboradores que tirem estas dúvidas e que aconselhem o consumidor, estes distribuidores têm tendência para fecharem portas num futuro próximo.

Ruben Oliveira Departamento Comercial e Marketing BEST STOCK – LUCAS OIL Falar sobre o futuro é sempre difícil, acho que nos devemos concentrar no presente, continuar a aumentar os nossos conhecimentos no sector e passar esse conhecimento aos nossos clientes para que possam usar os lubrificantes adequados. Manter ou sempre que possível melhorar a qualidade dos nossos produtos e ajustá-los às necessidades do mercado português.

Hugo Brito aos clientes, são aspetos muito importantes que deveriam ser regulados. Esta atividade deveria ser exercida apenas por pessoas com formação adequada nesta área.

Stephen Ainslie Responsável Lubrificantes FONSECA, MATOS & FERREIRA – MILLERS OIL Vai depender do crescimento do mercado automóvel, das novas normas ambientais e do peso da substituição das viaturas existentes por viaturas eléctricas. Em termos técnicos as exigências serão maiores o que implicará lubrificantes com outras características.

Paul Cezanne Director-Geral FUCHS Além do crescimento no mercado das marcas de equipamento original, haverá certamente necessidade de uma maior formação e profissionalização dos operadores neste mercado.

João Gaspar

Agustín Salinas Costa

Marketing Lubrificantes Portugal BP PORTUGAL É expectável que o sector dos lubrificantes auto em Portugal vá melhorando à medida que o clima económico se torne mais favorável, continuando certamente com uma elevada materialidade em termos de volume, pelo menos durante os próximos 15 a 20 anos, apesar dos factores tendentes à redução dos volumes, como a redução da capacidade dos carters dos motores, o aumento dos períodos entre manutenções de serviço e do expectável crescimento de vendas dos veículos com propulsão elétrica.

Gerente GALUSAL /GRUPO SALCO GULF E LUBEROL Num momento de incerteza económica como o que vivemos, é complexo para ver a médio e longo prazo. A situação deverá melhorar e a renovação do parque de automóveis deve situar-se em patamares já vistos no passado. Por outro lado, as maiores exigências ambientais colocam este sector num caminho promissor e benéfico para todos.

Carlos Balseiro Gerente DISTRILUBE – BRADOL Tal como acontece com outras atividades, este setor deveria ser profissionalizado. A necessidade de adequar os produtos às especificações dos fabricantes auto, o impacto ambiental dos óleos usados, a prestação de garantia nos serviços prestados

Paula Gomes Responsável da Gestão de Oferta Lubrificantes GALP ENERGIA O mundo dos lubrificantes continuará certamente a evoluir em sintonia com os requisitos das novas tecnologias e as grandes marcas aplicarão todo o seu know-how nesta área. Após a fase de reequilíbrio que Portugal vai certamente ultrapassar com sucesso, é previsível igualmente uma recuperação do mercado de lubrificantes em paralelo com

outros sectores, embora previsionalmente com modelos distintos de abordagem ao mercado.

Coelho Abrantes Manager GTO CAR SOLUTIONS O futuro do ramo automóvel é um pouco incerto, pois estamos numa viragem no que respeita a normas anti-poluição e à necessidade dos fabricantes de automóveis adaptarem os motores a essas normas necessitando de lubrificantes compatíveis com essas exigências... Por outro lado temos as viaturas elétricas que estão em desenvolvimento e se no futuro estiverem em maioria vamos vender cada vez menos lubrificantes...

Paulo Santos Divisão de vendas Valvoline VALVOLINE No meu ponto de vista o mercado dos lubrificantes está em forte transformação, as gamas de produtos atingem variantes cada vez mais específicas e complexas, o que inviabilizará a compra dos habituais tambores e dos stocks com poucas referências. A proximidade será a chave num futuro muito próximo.

Paulo Augusto Responsável Técnico LIQUI MOLY Em Portugal, as tendências são as mesmas do que em toda a Europa: - importância crescente das especificações e aprovações; - tendência para viscosidades mais reduzidas para aumentar a eficiência do combustível; - continuação do declínio das qualidades de óleo “one fits all”; - continuação do declínio de óleos minerais; - importância crescente do óleo hidrocraqueado (tecnologia sintética).

Fernando Martins Director-geral Lubrigrupo LUBRIGRUPO – MOBIL Esta questão é de difícil resposta! Aquilo que antevejo é que no sector dos lubrificantes,

Área Manager MOTUL Apesar do parque mais envelhecido, continuará a haver mais procura de produtos de melhor qualidade. Será um produto cada vez mais técnico e aumentará a tendência dos fabricantes de automóveis de exigirem lubrificantes específicos para cada modelo onde apenas as marcas de topo e mais bem preparadas poderão dar uma resposta rápida. O preço continuará a ser uma variável importante e as oficinas e distribuidores procurarão os parceiros que lhes proporcionarem a melhor relação entre preço, qualidade, serviço e informação técnica.

Jorge Oehen Gerente OEHEN ACESSÓRIOS - YACCO Será sem dúvida um sector que continuará a ser bastante trabalhado, com uma oferta muito competitiva.

José Nunes Gerente SINTÉTICA – ENI Estamos convencidos que haverá menos mas maiores players na distribuição dos lubrificantes em Portugal. Por outro lado, a componente técnica na sua comercialização exigirá cada vez mais competências a quem vende e a quem compra. Com a redução dos intervalos de mudança de óleo de motor nos ligeiros, pesados, obras públicas e agrícola haverá uma recuperação dos volumes entretanto perdidos nos últimos anos.

Jorge Sá Administrador STAND ASLA – MANNOL De uma forma global, há a tendência para a evolução tecnológica constante, no que diz respeito à composição dos lubrificantes, de forma a responderem, adequadamente, às exigências da própria evolução da tecnologia automóvel, assim como das normativas ambientais. Neste sentido, cada interveniente neste mercado deverá continuar a aplicar todos os esforços no sentido de oferecer sempre produtos que respondam às exigências e requisitos mais atuais dos fabricantes.


Use lubrificantes recomendados pelo Armindo Araújo e tenha o piloto na sua oficina. Para além de fazer parte da lista de pontos de assistência recomendados pelo Bi-campeão do mundo de ralis e ter acesso a material de comunicação e brindes exclusivos, poderá efectuar ações com a presença do piloto do WRC. Para fazer parte da rede de oficinas do campeão ligue 707 507 070 (dias úteis das 9h às 20h). Adesão sujeita a critérios definidos pela Galp Energia


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EMPRESA

A EMPRESA

|| São centenas as marcas de lubrificantes que existem no mercado português e são milhares as referências disponíveis deste produto. A escolha tornou-se difícil também por outros fatores que não a qualidade dos lubrificantes

AD LOGISTICS AD A AD Portugal faz parte integrante da ADI (AD Internacional), grupo de distribuição de peças automóvel líder na Europa. O conceito de distribuição, assenta no princípio de oferecer a máxima qualidade dos produtos e serviços aos profissionais para que estes consigam a plena satisfação do cliente final. Pelas suas características de produtos vocacionados para os profissionais do sector, a AD está em constante atualização com a sua gama de lubrificantes, recolhendo as mais recentes aprovações e homologações junto dos principais fabricantes de

automóveis. Toda a I&D é realizada em laboratório próprio. A AD possui todos os lubrificantes exigidos para os veículos equipados com DPF (Filtro de Partículas) bem como a mais recente especifica ção ACEA E9 para veículos pesados. Em termos de produto, destaque para os lubrificantes para veículos equipados com DPF (SC1 5W30 ACEA – C1, SC2 5W30 ACEA - C2 e SRC4 5W30 ACEA – C4), para os lubrificantes sintéticos (MDXS Mega Plus+ 5W40 ACEA – C3 API – SN, MDXS 10W40 ACEA A3/B3/B4 API – SL) e para os lubrificantes para veículos pesados e frotas mistas (ZTD 15W40 ACEA – E7 / E9 API CJ-4 / SM). Dados técnicos AD: www.adparts.com www.ad-europe.com

ALVES BANDEIRA AB A marca própria AB é a aposta da Alves Bandeira no setor dos lubrificantes desde 2003, embora como complemento à sua marca a empresa comercialize também lubrificantes da Galp, BP e Castrol. A Alves Bandeira tem vindo a apostar na sua marca e atualmente satisfaz as mais distintas aplicações oferecendo soluções para o Automóvel, Moto, Veículos Pesados, Agrícola e Indústria. Destaca-se a gama TECH desenvolvida para os modernos motores a gasolina e

gasóleo contando com a aprovação dos mais diversos construtores. A Alves Bandeira disponibiliza a todos os clientes um apoio e acompanhamento através de uma equipa técnica especializada. O recente lubrificante auto AB Tech Ultra C3 5W30 espelha a real aposta da Aves Bandeira na inovação e desenvolvimento de lubrificantes de alta performance. Este é um lubrificante 100% sintético para os modernos motores a gasolina e gasóleo compatível com os novos sistemas DPF e catalisadores. Conta com aprovação Mercedes Benz, Grupo Volkswagen, GM e BMW o que comprova a qualidade e segurança destes lubrificantes. Dados técnicos AB: www.alvesbandeira.pt


Rentabilidade e clientes satisfeitos...

...com aditivos e lubrificantes LIQUI MOLY!

Ausgabe 7/2012

Ausgabe 10/2012

A LIQUI MOLY oferece lubrificantes com aprovações de todos os maiores fabricantes de veículos em todos os formatos. Especialmente para a oficina, a LIQUI MOLY desenvolveu uma gama de ajuda às reparações (sprays) e aditivos que permite solucionar com eficácia diversos problemas que se manifestam nos veículos actuais, repondo e/ou melhorando a performance do motor sem custos elevados. Assim aumenta-se a rentabilidade e a satisfação dos clientes. As oficinas alemãs confiam na LIQUI MOLY. Não está na altura de você descobrir a LIQUI MOLY também?

Made in Germany WWW.LIQUI-MOLY.PT


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AS PARTS ONEDRIVE / CIVIPARTS WOLF A AS Parts, ONEDRIVE e a Civiparts, empresas do Grupo Auto Sueco, são distribuidores exclusivos da marca de lubrificantes WOLF. De forma a ir de encontro às necessidades dos seus clientes, a marca WOLF garante no fabrico do seu vasto leque de lubrificantes uma elevada qualidade e performance, resistência e durabilidade, respeito pelo ambiente e a utilização da mais recente tecnologia. A vasta gama de referências de lubrificantes respondem às exigências dos fabricantes, cumprindo as várias especificações e normas, inclusive das viaturas mais recentes. A qualidade aliada à experiência e exigência diferenciam esta marca no mercado que pretende disponibilizar os melhores produtos aos melhores preços. Pode encontrar os lubrificantes WOLF em qualquer armazém AS Parts, em qualquer Loja ONEDRIVE e na Rede de Lojas Civiparts, espalhadas de Norte a Sul do país. Dados técnicos Wolf: www.asparts.pt www.onedrive.pt www.civiparts.pt

SUPLEMENTO LUBRIFICANTES OFERTA DE MERCADO

AUTOZITÂNIA MEGUIN A Autozitânia representa em exclusivo no mercado os lubrificantes Meguin. Em termos de produto o destaque vai para o Megol Motorenoel Compatible SAE 5W-30. Este produto foi recentemente desenvolvido, para satisfazer as mais exigentes necessidades que os novos motores têm. É um óleo de alta performance e de longa duração, desenvolvido com base numa avançada tecnologia Low Saps, aditivos tecnologicamente avançados e HCSíntese. Pode ser usado em viaturas da VW com intervalos de manutenção prolongados, em motores FSI, motores Diesel com filtro de partículas (DPF) e motores Turbo-Alimentados. Também pode ser usado em Viaturas BMW (LongLife 04), Mercedes (229.51), Fiat (9.5535-S1), Porsche (C30, PSA (B71 2290), VW (504 00, 507 00) e Renault, com motores Diesel ou Gasolina. O Megol cumpre as especificações ACEA: A3-04, B4-04, C3-04, A5, B5, C2; API: SM, CF. Dados técnicos Meguin: www.meguin.de

BEST STOCK LUCAS OIL

ATLANTIC PARTS, SA COMET

Comet é a marca de lubrificante distribuída em exclusivo pela rede de membros da Atlantic Parts. As mais recentes novidades da gama são o Comet 10W40, 15W40, 5W40 e 505.01. Todos eles são lubrificantes para veículos ligeiros (os dois primeiros são também para pesados). Para além destas novidades, a gama Comet possui ainda o C3 5W30 (lubrificante sintético para motores a gasolina e diesel, de altas prestações), o VW 5W30 (lubrificante sintético especial para motores VW, gasolina e diesel). Destaque também para o GREASE EP2, massa de lítio, especialmente desenvolvida para sistemas centralizados e de lubrificação automática que equipam veículos onde seja preconizado um produto de especificação NLGI2. Está ainda disponível na Comet o DEXRON III, óleo para engrenagens de caixas automáticas, caixas powershift, conversores binário e direcção assistida de automóveis, tratores, máquinas agrícolas e Industriais e o TRANSMISSION 80W90, Lubrificante multigraduado específico para caixas de velocidades normais e grupos de caixa/diferencial equipados com torque hipóide. Dados técnicos Comet: Não disponível

A Lucas Oil é uma marca Americana de óleos lubrificantes e aditivos, os quais se destacam pela sua qualidade e resultados. De uma vasta gama de produtos destaca-se o Heavy Duty Oil Stalibizer que ajuda a baixar o consumo de óleo no motor e reduz os ruídos e fumos, o Fuel Treatment para uma limpeza e lubrificação de todo o sistema e a redução de consumo de combustível o Engine Oil Stop Leak para eliminar as fugas de óleo no motor e o Transmition Fix para as caixas de velocidade manuais e automáticas. A empresa tem também uma linha de produtos de alta performance para a competição com destaque para os óleos Racing Only com alto teor de zinco entre outras características que os tornam únicos e com excelentes resultados na competição nacional e internacional. Também para a competição e uso diário o Racing Cooling Aditive, um aditivo para adicionar ao anticongelante que baixa a temperatura do motor entre 10ºC a 15ºC. Dados técnicos Lucas Oil: www.beststock-lucasoil.com.pt

BP PORTUGAL CASTROL A gama de lubrificantes Castrol EDGE, agora com Fluid Strength TechnologyTM, é a gama Castrol mais resistente e avançada de sempre.

Fluid Strength TechnologyTM é o novo e exclusivo conceito tecnológico que permite a adaptação e a reação contínua do lubrificante à pressão a que está sujeito, proporcionando a máxima performance do motor mesmo sob as condições mais severas de condução. Todos os lubrificantes Castrol EDGE foram desenvolvidos e testados para ultrapassar os desafios mais exigentes no desempenho do motor. A Castrol foi muito além dos testes atualmente existentes na indústria. Por um lado, o novo Castrol EDGE foi levado ao limite num teste de resistência de película do lubrificante provando que é mais forte na redução do contacto metal-metal, diminuindo o atrito e garantindo que se atinge a máxima performance. Neste teste, efetuado em peças do motor em que o lubrificante necessita de suportar uma pressão superior a 10.000 kg/cm2, e efetuado num largo espectro de regimes do motor, Castrol EDGE apresenta consistentemente um nível elevado de resistência. Em paralelo, em testes realizados por uma entidade independente, ficou comprovado que Castrol EDGE se mantém mais forte por mais tempo. Neste teste de resistência máxima do lubrificante, o motor é testado no seu limite durante um período de tempo contínuo demonstrando a excelente performance de Castrol EDGE mesmo nas condições mais extremas. A Gama Castrol EDGE, disponível em oficinas independentes e cadeias de retalho é constituída pelo 0W-30, 5W-30, 5W-40, Turbo Diesel 5W-40, 0W-40 A3/B4 e 10W-60. Dados técnicos Castrol: www.castrol.com/pt www.castroledge.com.pt

BP PORTUGAL BP Os técnicos da BP desenvolveram os lubrificantes BP Visco com CleanGuardTM, uma tecnologia de proteção de motores, que os mantém mais limpos por mais tempo. O uso intenso dos veículos sujeita os motores a uma agressão constante pelos contaminantes gerados na combustão. Se não forem neutralizados, estes contaminantes aglomeram-se, formando depósitos nocivos que provocam perda gradual de rendimento e avarias nos motores. Os lubrificantes BP Visco com tecnologia CleanGuardTM contêm componentes específicos que combatem os depósitos nocivos, impedindo que se formem e aglomerem nas peças críticas dos motores. O BP Visco com CleanguardTM evita a formação de depósitos, reduz a

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degradação do óleo e minimiza o desgaste do motor. O BP Visco com tecnologia CleanGuardTM garante uma proteção superior, mantendo o motor mais limpo por mais tempo e aumentando a sua fiabilidade. A gama de lubrificantes BP Visco é a seguinte: 7000 0W-40, 7000 5W-30, 7000 C 5W-40, 5000 5W-30, 5000 C 5W-40, 3000 A3/B4 10W-40 e 2000 A3/B3 15W-40. Dados técnicos BP: www.bplubrificantes.pt

CEPSA PORTUGUESA CEPSA, ELF E TOTAL A CEPSA tem desenvolvido soluções para automotive, bem como produtos para motores EURO 5 e veículos híbridos. ELF SOLARIS FE 5W-30 Recente lançamento da gama Elf, foi desenvolvido para garantir compatibilidade com sistemas póstratamento de gases de escape (TWC/DPF/ FAP), para motores Renault-Nissan. Lubrificante 100% sintético, é recomendado para motores a gasolina e diesel Euro 4 e Euro 5 e permite redução no consumo de combustível acima dos 2%. CEPSA XTAR MEGA TECH 5W-30 DPF Lubrificante sintético compatível com sistemas pós-tratamento de gases de escape, adaptado para motores a gasolina e diesel, em particular para os de elevadas performances. Responde às exigências Mercedes Benz, General Motors, BMW e VW. TOTAL QUARTZ 9000 FUTURE 0W-20 Lubrificante 100% sintético, é recomendado para utilização em veículos híbridos e em motores de gasolina de nova geração com catalisador de três vias (TWC). Com excelentes propriedades Fuel Economy de 2,2%, responde aos requisitos exigidos pelos construtores Japoneses TOYOTA, MITSUBISHI e HONDA. Dados técnicos Cepsa, Elf e Total: www.cepsa.com/cepsaPt/O_Que_ Oferecemos/Lubrificantes/

DISTRILUBE BRADOL A Brugarolas, SA fabricante dos óleos auto da marca Bradol, é uma empresa com mais de 125 anos de atividade (certificada pela norma ISO TS 16949), que está atenta à evolução técnica das motorizações. Neste contexto lançou recentemente o novo lubrificante 100% sintético Bradol AUTOLEO VRX 5W30, que está expressamente formulado para os modernos motores, concebidos para cumprir com as restritas normas EURO IV de redução de emissões. O seu ligeiro grau de viscosidade 5W30, conjuntamente com a sua aditivação especial, permitem poupanças reais no consumo de combustível. Excelente arranque em frio pela sua extraordinária fluidez a baixas temperaturas ambiente. Muito bom comportamento em quente


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devido à sua tecnologia 100% sintética, mantendo os consumos de óleo muito baixos. O Bradol AUTOLEO VRX 5W30 minimiza a formação de resíduos no motor, mantendo-o limpo, limitando também os desgastes e reduzindo a sua fricção interna. É adequado para intervalos de mudança prolongados. Este lubrificante cumpre as especificações ACEA A3/B4-04;C3-04; VW504.00/507.00; MB 229.31; MB 229.51 BMW LONGLIFE 04. Dados técnicos Bradol: www.distrilube.pt

EBI AUTOMOTIVE XENUM A gama de lubrificantes Xenum é resultado de anos de desenvolvimento nas áreas de engenharia automóvel e aeronáutica, e apresenta-se dividida em duas categorias principais. A primeira categoria (Automotive) pertence ao grupo III de Óleos base – bases parafínicas – e dá origem ao produto Xenum GP 10W40 que é um lubrificante SemiSintético com aditivação de grafite em suspensão coloidal. Este aditivo confere-lhe características únicas no que toca às capacidades de dispersão de calor e de cargas extremas, relativamente aos lubrificantes convencionais, pois socorre-se da “ajuda” de um lubrificante sólido cuja estrutura molecular é muito mais forte do

que a de um líquido e que funciona como um aditivo de alta performance sem o inconveniente de se “gastar” como os convencionais aditivos de EP – (Extreme Pressure) existentes em todos os bons lubrificantes convencionais. A segunda categoria pertence ao grupo IV e V de óleos base e nada tem em comum com os convencionais 100% sintéticos existentes no mercado, estando até agora reservado para a industria Aeronáutica. Devido ao seu preço muito alto, apenas recentemente começaram a aparecer na indústria Automóvel, mas com o vertiginoso crescimento da indústria Aeroespacial e consequente aumento do consumo/ produção de tecnologias e aditivos de ponta, estes tornaram-se acessíveis para os mais entusiásticos utilizadores de automóveis. Neste campo destaque para os produtos Xenum 7.5W40 Racing Approved e Xenum 5W30, com aprovações Porsche, BMW, Audi e Mercedes. Dados técnicos Xenum: www.xenum.info

FONSECA, MATOS & FERREIRA MILLERS OIL A Millers Oils é pioneira na utilização de Nanoparticulas nos óleos de motor e caixa que irá, brevemente, ser proposto em novos produtos.

A Millers Oils continua fortemente envolvida na defesa do ambiente, tendo surgido com os aditivos para gasolina e gasóleo da gama Ecomax que foram premiados na feira Automechanika do ano 2010 na “Green Directory”. A gama de lubrificantes da Millers Oil é muita vasta, com aplicações para veículos ligeiros, clássicos, competição, mtos e veículos pesados. A gama de produtos contempla ainda óleo para transmissões, óleo para travões, anti-congelante e aditivos. Dados técnicos Millers Oil: www.millersoil.co.uk www.millersoils.pt

FUCHS FUCHS

Os esforços exigidos aos lubrificantes têm aumentado consideravelmente, consequência da redução do tamanho dos motores, das diferentes e cada vez mais extremas condições operacionais e da introdução de novas tecnologias como por exemplo os sistemas “start-stop”, que exigem características de lubrificação mais exigentes sobretudo na fase de arranque. Perante esta realidade, a Fuchs desenvolveu uma nova tecnologia de

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óleos base que apresenta várias e diferenciadas vantagens quando comparada com a tecnologia tradicional. Com a introdução da inovadora e exclusiva tecnologia XTL - Xtreme Temperature Low, a Fuchs dá mais um passo na direção dos lubrificantes do futuro, garantindo significativas vantagens e benefícios únicos, tais como: - Circulação do óleo até 55% mais rápida e arranques até 35% mais rápidos; - Redução até 1,7% no consumo de combustível; - Consumo de óleo até 18% mais baixa; - Resistência ao envelhecimento com redução até 38 % na variação da viscosidade. Os produtos que atualmente incorporam esta tecnologia, são os: TITAN GT1 0W-20 XTL, TITAN GT1 5W-40 XTL, TITAN GT1 PRO C-3 5W-30 XTL e TITAN GT1 PROFLEX 5W-30 XTL, mas a Fuchs promete que brevemente irá alargar a oferta. Dados técnicos Fuchs: www.fuchs.pt

GALP ENERGIA GALP Sempre atenta às necessidades do mercado a Galp Energia lançou o produto Galp Galáxia LD Supra. Trata-se de um lubrificante formulado com bases PUB


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minerais altamente refinadas, com grade 15W40 e destinado aos motores diesel de veículos pesados, Euro 5, de última geração. Possui baixo teor em cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre, garantindo desta forma a protecção dos equipamentos after-treatment. As especificações do Galp Galáxia LD Supra são ACEA E9, API CJ-4, MBAPPROVAL 228.31, MAN M3275, M3575, VOLVO VDS-4, RENAULT RVI RLD-3, MTU TYPE 2.1, CUMMINS CES 20081, DETROIT DIESEL DDC 93K218, MACK EO-O PREMIUM PLUS e CAT ECF-3. Dados técnicos Galp: www.galpenergia.com

GALUSAL GRUPO SALCO GULF A Galusal, empresa com sede em Valença, representa o Grupo Salco e distribui em Portugal os lubrificantes Gulf. Neste momento as exigências ambientais ob obrigam obrig rigam am a usar usar lubrificantes LowSaps 5W30 e 5W40, compatíveis com elementos do tratamento de gases (FAP) dos veículos. É essencial ter estes lubrificantes para seguir as orientações dos construtores e da ACEA, evitando ao máximo as emissões de CO2 para a atmosfera. Como novidades, a Gulf vai colocar no mercado três novos tipos de óleo para atender aos novas exigências dos construtores: 0W20 (para veículos híbridos; 10W60 (para utilização desportiva, como a Série M da BMW), 5W30 (A5/B5-A1/B1, FORD WSSM2C913-C). Dados técnicos Gulf: www.gulf.es

GALUSAL GRUPO SALCO LUBEROL A Galusal, empresa com sede em Valença, representa o Grupo Salco e distribui em Portugal os lubrificantes Luberol. Através dos lubrificantes Luberol, a Galusal oferece aos profissionais do setor mais do que um produto. Disponibiliza valor acrescentado, profissionalismo, qualidade e um preço muito competitivo. Um dos pontos fortes da gama Luberol é a sua gama de produtos e a enorme abrangência que tem, sem esquecer a permanente evolução tecnológica como forma de dar resposta à evolução do setor automóvel. Os distribuidores de lubrificantes Luberol têm em seu poder toda a informação técnica e respetivo acesso a sites técnicos, podendo dessa forma prestar todo o tipo de conhecimentos e informações necessários aos profissionais (mecânicos). Dados técnicos Luberol: Não disponível

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GTO CAR SOLUTIONS GTO OIL SOLUTIONS Representada em Portugal pela GTO Car Solutions, A.C.E., foi lançada no mês de Abril de 2011,a marca GTO Oil Solutions. Esta marca possui uma gama de produtos que se estende desde os óleos de motor sintéticos e minerais, óleos para caixas de velocidades e diferenciais, fluídos para transmissões automáticas, fluídos hidráulicos, lubrificantes multifuncionais, fluídos de travões e fluídos de radiador. Como topo de gama nos óleos de motor destaca-se a referência Syntron Long Life III 5W30, considerado um TSO - Top Synthetic Oil, para viaturas equipadas com sistema de filtro de partículas cumprindo as normas europeias ACEA C3, A3/B4 - MB 229.51 - BMW LongLife 04 - VW 504.00/507.00. Dados técnicos GTO: www.maxilub.pt

KRAUTLI PORTUGAL VALVOLINE A largura da gama de produtos disponível é um dos aspetos chave no futuro mercado dos lubrificantes. Só desta forma se estará preparado para fazer face as necessidade tecnológicas e ambientais cada vez mais influentes no sector automóvel e em particular no sector dos lubrificantes. A vantagem de representar um fabricante com elevada capacidade de desenvolvimento e produção própria, permite estar na vanguarda das tecnologias e disponibilizar atempadamente os produtos adequados a cada aplicação. Só no corrente ano a Krautli lançou mais 7 novas referências de óleo de caixa de velocidades para as mais diversas aplicações. A Valvoline é uma companhia que se encontra desde há alguns anos a desenvolver uma gama de produtos de base reciclada, garantindo todas as exigências dos principais fabricantes automóveis e que a tornou pioneira nessa vertente. Esta gama de produtos é uma realidade e teve por base inicial o mercado dos veículos pesados através da gama de produtos denominada NextGren. Dados técnicos Valvoline: www.valvolineeurope.com www.valvolineservicecenter.com

LIQUI MOLY LIQUI MOLY O Top Tec 4600 da Liqui Moly tem agora a aprovação oficial do Dexos2 da General Motors. É um dos poucos óleos que obteve o selo de

aprovação da General Motors. Dependendo das especificações dos fabricantes de automóveis, são possíveis intervalos de mudança de óleo de até 40.000 quilómetros com o Top Tec 4600. A sua formulação oferece uma extraordinária proteção contra o desgaste, mesmo em caso de temperaturas muito elevadas ou baixas. Durante o seu desenvolvimento, garantiu-se uma boa compatibilidade com filtros de partículas diesel. E este óleo é também adequado para veículos a gás (GNC/GPL). O Dexos1 e o Dexos2 são os padrões atuais da General Motors em termos de óleo de motor. Vieram substituir os antigos padrões GM-LL-A 025 e GM-LL-B 025, sendo obrigatórios para todos os veículos novos. O óleo Dexos2 é adequado para veículos a gasolina e a gasóleo, podendo assim ser usado em modelos mais antigos graças à sua retro-compatibilidade. Por isso, o Top Tec 4600 é adequado para todos os modelos Opel. Dados técnicos Liqui moly: www.liqui-moly.pt

LUBRIGRUPO MOBIL

A oferta de lubrificantes Mobil para veículos ligeiros está dividida em duas gamas distintas, Mobil 1 e Mobil Super 3000. A gama Mobil 1 é a gama de lubrificantes totalmente sintética reconhecida mundialmente e líder também do mercado global em lubrificantes de síntese, usada nos automóveis em que se lhes exigem as mais altas prestações e performances. Nesta gama destacam-se os lubrificantes para os modernos motores com filtros de partículas como é o caso do Mobil 1 ESP 5W30 e o Mobil 1 ESP 0W40. A destacar também, o recentemente introduzido Mobil 1 0W20 para aplicação nos novos automóveis híbridos permitindo uma diminuição acentuada do consumo de combustível tornando o ato de conduzir cada vez mais uma atividade ambientalmente responsável e sustentável. Também adicionamos à nossa gama recentemente, o Mobil 1 Extended Life 10W60 recomendado para alguns automóveis da gama M da BMW sendo também recomendado para algumas situações de competição onde os motores sejam utilizados em condições extremas de funcionamento. A gama Mobil Super 3000 é a gama de lubrificantes totalmente sintéticos vocacionados quer para aplicações mais genéricas (com ou sem DPF) nas frotas atualmente existentes, quer para as aplicações mais recentes e específicas que existem atualmente no mercado. Destas aplicações destacamos os óleos

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específicos para a Mercedes-Benz, VW, GM Dexos 2 (licença nº GB1A0914015), Grupo PSA, BMW, Porche, Ford, destacando ainda uma das novidades, o Mobil Super 3000 R 5W30 para os automóveis Renault com DPF. Dados técnicos Mobil: www.lubrigrupo.pt

MOTUL MOTUL A Motul colocou a ecologia na lista de prioridades da sua agenda. Como consequência disso, acaba de lançar no mercado dois novos lubrificantes para automóvel que contribuem para uma maior eficiência do motor, o 8100 Eco-nergy SAE 0W30 e o 8100 Eco-clean SAE 0W30. São ambos produtos 100% sintéticos e reduzem o consumo de combustível e as emissões de carbono, contribuindo, assim, para a proteção do meio ambiente. Estes produtos oferecem uma viscosidade HTHS baixa para reduzir o consumo de combustível, o que faz com que as emissões de carbono sejam também inferiores. O lubrificante 100% sintético 8100 Eco-nergy SAE 0W30 foi especialmente desenvolvido para os motores Volvo a partir de 2011. A Volvo prescreve um lubrificante com viscosidade SAE 0W30 e ACEA A5/B5 para a sua nova geração de motores. Este é igualmente o produto recomendado para os motores Land Rover Td5 e para qualquer motor a gasolina ou diesel que requeira estas especificações. Graças à sua viscosidade reduzida HTHS, o lubrificante 100% Sintético mid-SAPS 8100 Eco-clean SAE 0W30 oferece muitos outros benefícios para o meio ambiente. Está indicado em particular para os novos motores diesel da Toyota, Honda e Subaru, equipados com Filtro de Partículas. Oferece uma proteção excecional contra o desgaste juntamente com uma excelente capacidade detergente. Além disso, estes lubrificantes apresentam uma alta compatibilidade com os biocombustíveis, como o diesel B7, que contém sete por cento de éster metílico de colza, e assegura que o Filtro de Partículas tenha uma longa vida útil. Dados técnicos Motul: www.motul.pt

OEHEN ACESSÓRIOS YACCO A Oehen Acessórios representa em Portugal os Lubrificantes Yacco, que se destacam por apresentar uma grande gama de produtos sendo por isso muito abrangente. Para a Oehen Acessórios é muito



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importante representar em Portugal uma marca de lubrificantes com 90 anos de experiência, vários recordes do mundo na especialidade, e que oferece uma gama total e variada de produtos, com qualidade superior ao exigido pelos construtores. Yacco é conhecido como o óleo dos recordes do mundo, é uma marca que está sempre atualizada em relação às exigências do mercado automóvel e sempre com lubrificantes disponíveis para motores de tecnologia avançada. A Yacco disponibiliza lubrificantes LowSpas, 100% sintéticos, semi-sintético e Mineral, bem como óleo para transmissões, tendo uma vasta gama de aplicações para automóvel, motos, pesados, veículos agrícolas, entre outros. Dados técnicos Yacco: www.yacco-portugal.com

PETRONAS LUBRICANTS PORTUGAL PETRONAS

A Petronas, uma das maiores multinacionais do sector petrolífero com sede na Malásia e presente nos cinco continentes, fabrica e comercializa uma nova geração de lubrificantes sintéticos denominada Petronas SYNTIUM, destinada a satisfazer as exigências da última geração de motores de alta performance, estando mesmo concebida para ultrapassar as últimas especificações internacionais, nomeadamente API SN, e dos construtores. A gama Petronas SYNTIUM disponibiliza produtos de alta tecnologia, sempre numa dinâmica de evolução constante. Utilizemos como exemplo o SYNTIUM 5000 XS, lubrificante sintético de alta performance ideal para motores equipados com filtros de partículas a gasolina ou diesel de última geração de qualquer marca ou construtor. Por ser um lubrificante sintético, o SYNTIUM 5000 XS, com a sua fórmula especial permite reduções de consumo de combustível, assegurando a máxima proteção do motor em condições de funcionamento a elevadas temperaturas. SYNTIUM 5000 XS é um lubrificante sintético que garante superior proteção do motor, mesmo com período alargados de mudança de óleo, melhor eficiência do filtro de partículas e do conversor catalítico e contribui para o cumprimento dos requisitos regulamentares EURO 5. Dentro da tal dinâmica de evolução, há que referir, para além do produto já referenciado, outros SYNTIUM, que cobrem as várias marcas e motorizações existentes no mercado atual, a saber: 5000 XS (Grupo MB, BMW e GM); 5000 AV (Grupo Volkswagen); 5000 FR (Ford e Renault); 5000 CP (Grupo PSA – lançamento previsto para a 2ª quinzena de Agosto). Como já foi referido, um dos vetores que potencia o desenvolvimento de novos

SUPLEMENTO LUBRIFICANTES OFERTA DE MERCADO

lubrificantes são as exigências ambientais, de modo a serem conseguidos os padrões Euro 4 e Euro 5. Para se atingires tais resultados foi desenvolvida uma nova geração de aditivos chamados “Low Saps” cuja solução contribui para a redução do nível de partículas. Dados técnicos Petronas: Não disponível

REPSOL REPSOL Recentemente a Repsol lançou na sua gama Auto o lubrificante High Mileage 25W60 destinado a um mercado específico de automóveis clássicos a gasolina. Cumpre com o nível de qualidade API SL e permite ser utilizado em motores que utilizem também como combustível o GNC, o GPL ou GNV. O Repsol High Mileage 25W60 permite aos clientes que queiram manter o seu automóvel clássico em pleno ter um produto desenvolvido especificamente para este segmento de mercado. Este lubrificante Repsol tem na sua formulação, bases e aditivos anti-desgaste que permitem reduzir o consumo do lubrificante através do efeito vedante que produz sobre as peças, garantindo assim a máxima proteção do motor. A sua elevada viscosidade permite também minimizar eventuais fugas. O Repsol High Mileage 25W60 tem um excelente controlo na oxidação e produção de lamas que se podem formar durante a combustão, característica fundamental para este tipo de automóveis. Dados técnicos Respol: www.repsol.com/pt_pt/

SINTÉTICA ENI Fruto do processo de racionalização da marca eni, surge a nova gama eni i-Sint, a linha de lubrificantes para automóvel. Dividida em três famílias: eni i-Sint Tech, desenvolvida para os clientes que procuram produtos de excelente qualidade, capazes de satisfazer as necessidades específicas dos fabricantes mais importantes; eni i-Sint, produtos de alto rendimento que satisfaz as necessidades dos atuais motores de veículos ligeiros, que inclui, em particular, lubrificantes formulados para os motores de última geração e adequados para veículos equipados com filtros de partículas diesel; por último eni i-Sint Professional dedicada aos profissionais do sector. Compatíveis com os mais recentes sistemas de tratamento dos gases de escape, garantem a máxima proteção e rendimento do motor, assim como a sua baixa viscosidade ajuda a reduzir o consumo de combustível (fuel economy).

Para os produtos de cada linha, existe uma descrição das suas características no que respeita a sua capacidade de Limpeza, Oxidação, Fuel Economy, Mid and Low SAPS, aprovações (ACEA, API e Fabricantes), de modo a que o profissional encontre o lubrificante indicado para cada aplicação específica. Para a correta escolha do lubrificante a Sintética disponibiliza o Guia de Lubrificação eni, dividido por sector, marca e modelo. Dados técnicos Eni: www.agip-sintetica.com

SONICEL SUNOCO A Sunoco é a marca distribuída em Portugal pela Sonicel. A PLB (PETRONAS LUBRICANTS BELGIUM) possui as suas instalações de blending e enchimento, bem como o seu laboratório em Hemiksem e Aartselaar (Bélgica) e Roterdão (Holanda) e tem seus escritórios principais em Aartselaar (Bélgica). A empresa foi fundada em 1935 e é o maior produtor e distribuidor de produtos Sunoco para a EMEA (Europa, Médio Oriente e Ásia). A Petronas Lubricants International é uma empresa petrolífera, fornecedor preferencial para vários construtores de automóveis, estando por isso fortemente empenhada no 1º equipamento. Na EMEA, a SUNOCO é uma marca com crescimento rápido e sustentável com produtos de topo devidamente aprovados. Cada lote é severamente controlado na fábrica antes de ser aprovado para a distribuição. A marca Sunoco não tem competição, quando tanto a qualidade e o preço são levados em conta. Em termos de novidades, podem-se destacar os seguintes lubrificantes: SYNTURO CROWN (5W20 API – SN ILSAC – GF-5 lubrificante para vários tipos de veículos norte americanos e asiáticos); SUNAMATIC ATF 170 (MB 236.14 Compatível com as especificações 236.10 e 236.12 - aplicado nas transmissões automáticas de 7 velocidades e caixas automáticas de 5 velocidades para veículos equipados com conversor de torque lock-up regulável em veículos de tração traseira); GEAR GL-4 Hyperflow LDZ 75W80 (lubrificante 100% sintético para transmissões API GL-4 e ZF TE-ML 02L). Em termos de gama, a Sunoco dispõe de lubrificantes para todos os veículos equipados com DPF: SYNTURO CRYSTAL C1 5W30; SYNTURO CRYSTAL C2 5W30; SYNTURO MISTRAL 5W30 (C3); SYNTURO XENON 5W30 (C3) (DEXOS 2): SYNTURO XENON 5W40 (C3) (DEXOS 2); SYNTURO DYNAMIC 5W30 (FORD). Dados Técnicos Sunoco: www.sunoco.be www.pecas-sonicel.com

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SPINERG SHELL A Shell é líder no mercado global de lubrificantes, sendo o Shell Helix a gama dedicada aos motores dos veículos automóveis. Reconhecidos pela sua capacidade de limpeza, os lubrificantes Shell Helix previnem a formação de depósitos de sujidade nocivos ao motor do automóvel. Em testes efetuados por um laboratório independente, o óleo Shell Helix Ultra consegue remover 5 vezes mais a sujidade do que um óleo mineral standard (API SG/CD). O Shell Helix Ultra utiliza a mais recente tecnologia de limpeza da Shell oferecendo a máxima proteção e rendimento, além de uma maior eficiência e poupança de combustível. Para além do Shell Helix Ultra, destaque para o Shell Helix HX7 e HX5, este último destinado aos veículos automóveis com mais anos. A gama é vasta, existindo um óleo Shell Helix para cada tipo de motor, aplicação, quilometragem e fabricante. Dados técnicos Shell: www.epc.shell.com http://lubematch.shell.com

STAND ASLA MANNOL

Na oferta de lubrificantes do Stand Asla, o destaque vai para a marca Mannol, que se destaca por disponibilizar uma gama completa ao nível de lubrificantes, aditivos e anticongelantes. Os produtos Mannol apresentam soluções quer para o segmento automóvel (veículos ligeiros e pesados), quer para o segmento industrial. Os lubrificantes Mannol respeitam, rigorosamente, as normas europeias, bem como disponibilizam soluções para aplicação específica em veículos equipados com filtros de partículas. Destaca-se, ainda o facto, de estarem acessíveis informações mais detalhadas sobre a gama que a Mannol disponibiliza, quer no sistema TecDoc, quer no próprio website da marca (que permite efectuar pesquisa pormenorizada por veículo/ modelo). Com a Mannol o Stand Asla disponibiliza uma gama completa de lubrificantes, fiável e relevante, tanto ao nível de aplicações, como de normas e regulamentações que cumpre. Dados técnicos Mannol: http://www.sct-catalogue.de



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SUPLEMENTO LUBRIFICANTES SOGILUB – ENTIDADE GESTORA DE ÓLEOS USADOS

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COMPROMISSO

COM A EFICIÊNCIA || A SOGILUB – Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda., é a entidade gestora do Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados, constituída no quadro do Decreto-Lei n.º 153/2003, de 11 de Julho, que estabelece o regime jurídico para a gestão de óleos novos e de óleos usados

A

gestão de óleos usados foi uma das normas impostas no país pela legislação oriunda da União Europeia, que não é meramente um projeto de convergência económica e monetária, mas também um projeto de construção civilizacional, inspirado pelo valores da cultura europeia de todos os tempos, onde se destacam a defesa da pessoa humana, da liberdade, das artes e do ambiente. Melhor qualidade de vida não é apenas ter um rendimento mais elevado e maior acesso a bens de consumo, mas, sobretudo e principalmente, um percurso em direção a uma maior proteção da saúde, promoção da cultura e das atividades culturais, proteção e sustentabilidade ambiental. Até há pouco tempo, o óleo lubrificante dos motores era considerado inofensivo para a saúde humana e para o meio ambiente. Era frequente as pessoas comerem com as mãos sujas de óleo, como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem saberem, claro, que os contaminantes eventualmente presentes nos lubrificantes, podem ser altamente nocivos para a saúde. De certo modo, foram ainda os resíduos

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desta herança de alto risco que o Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados veio encontrar no país, quando iniciou a sua atividade a 1 de Janeiro de 2006. O conceito de sistema integrado de gestão é simples,

FIG. 1 – GESTÃO DE ÓLEOS USADOS NO SIGOU

porque se baseia no controlo dos fluxos de lançamento de óleos no mercado e na captação igualmente controlada dos resíduos resultantes do seu uso. A ideia é que nenhuma gota de óleo se perca para o meio ambiente e para dois dos recursos naturais principais, a água e o solo, dos quais depende a nutrição humana. Para ultrapassar a situação anterior, em que os óleos usados apenas serviam para alguma coisa se alguém desse algum dinheiro por eles, foi necessário criar um sistema de declaração do óleo lançado no mercado pelos produtores/distribuidores, sobre o qual incide uma contrapartida financeira ambiental (ecovalor), que se destina a financiar a gestão posterior do óleo usado. Por outro lado, foi necessário assegurar a recolha gratuita dos óleos usados, para que não ficassem à mercê dos “interessados”. Mesmo assim, decorridos seis anos de denodado esforço, ainda no ano passado calcula-se que cerca de 9.000 toneladas de óleos usados foram parar não se sabe bem onde. Não menos importante foi o trabalho de informação e aculturação dos produtores de óleos usados, para que seguissem as normas de seleção e armazenamento dos resíduos de óleo, base para a posterior recolha, reciclagem e valorização dos mesmos. Para dar cumprimento à legislação, foi criado

|| FICHA TÉCNICA SOGILUB Sede: Av. Eng. Duarte Pacheco, Torre 2, Piso 6, Sala 4 - 1070-102 Lisboa Gerente: Aníbal Vicente Telefone: 21.380.20.40 Fax: 21.380.20.49 e-mail: anibal.vicente@ecolub.pt Internet: www.ecolub.pt

o SIGOU, Sistema Integrado de Gestão de Óleos Usados, que é meramente uma pessoa de direito passiva. Para dar cumprimento às tarefas no terreno, foi criada a SOGILUB, uma sociedade sem fins lucrativos, cujos acionistas são a APETRO (60%) e a UNIOIL (40%), entidades cujos associados são produtores de óleos novos e portanto parte diretamente interessada no processo de gestão de óleos usados. Os operadores que asseguram na via pública a recolha e transporte dos óleos usados usam a marca ECOLUB. O diagrama esquemático do modelo de gestão de óleos usados pode ser visualizado na Fig. 1.

O que se faz atualmente Para se ter uma ideia da magnitude da tarefa da SOGILUB (QUADRO I), foram lançadas no mercado em 2011, 84.010 toneladas de óleos


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SUPLEMENTO LUBRIFICANTES SOGILUB – ENTIDADE GESTORA DE ÓLEOS USADOS

QUADRO I – RESULTADOS OPERACIONAIS 2011

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QUADRO II – DADOS DO SIGOU 2011

lubrificantes novos, que geram potencialmente 36.964 toneladas de óleos usados. Deste total, no entanto, só foram efetivamente recolhidas pela SOGILUB 28.024 toneladas de óleos usados, o que dá uma ideia do que falta fazer para desmantelar um pseudo negócio ilegal, com grave impacto no meio ambiente e na sociedade. Começando pelos produtores de óleos usados com pelo menos uma recolha em 2011, temos um universo de 17.630 empresas (QUADRO II), que obrigaram a efetuar 32.963 recolhas. A quantidade média por recolha de óleos usados foi de 973 litros e o tempo médio por recolha de 4,6 dias. Paralelamente a esta intensa atividade, há outra não menos intensiva, função de informação e

sensibilização dos produtores de óleos usados, principalmente no que respeita à separação dos óleos e à gestão da documentação envolvida na gestão dos óleos usados. Um indicador desta atividade de comunicação foram as 29.271 visitas efetuadas ao site da SOGILUB (www.ecolub. pt). O financiamento de tudo isto resultou do Ecovalor recebido (4.666.237,00 Euros), montante ao qual se juntou a verba resultante da comercialização do óleo usado. Em termos de conclusão, poderíamos dizer que a atividade de recolha, reciclagem e valorização de óleos usados arrancou e está em marcha em Portugal, mas ainda falta alcançar a velocidade de cruzeiro. PUB


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“HÁ QUE MELHORAR

A CULTURA AMBIENTAL” || Com a criação da SOGILUB, a recolha e tratamento dos óleos usados passou a ser uma prática normal e regular em todas as oficinas automóvel, refere Aníbal Vicente, Gerente da SOGILUB, na entrevista que deu ao JORNAL DAS OFICINAS, para o Suplemento Lubrificantes

A

ideia de que o óleo pode ter mais vidas e de que isso é um avanço para a defesa do ambiente e para a segurança das pessoas, deve estar articulada com as boas práticas nas oficinas de reparação automóvel que, através da relação de confiança que estabelecem com o consumidor, são as principais responsáveis para a sua sensibilização. Ao adoptarem procedimentos e melhores práticas que minimizam os riscos para a saúde pública e para o ambiente, de forma evidente e transparente, as oficinas estão a contribuir enormemente para a consciencialização dos seus clientes, quanto aos resíduos perigosos, sua manipulação e reciclagem.

Que balanço faz do trabalho desenvolvido pela SOGILUB, desde o início da sua atividade, em 2006? Extremamente positivo. Antes de 2006, era o “caos”. Um conjunto de operadores de valências e habilitações diferenciadas recolhiam os óleos usados junto dos produtores mais “interessantes”, tendo em consideração o volume envolvido e a sua localização, vendendo-o aos destinos que melhor rentabilizavam a sua atividade. O foco era estritamente económico.

Com a criação e implementação do SIGOU, sistema integrado de gestão de óleos usados, o foco passou a ser a protecção do ambiente. A criação da Sogilub permitiu aos produtores de óleos novos (PrOn´s), transferir a sua responsabilidade para uma entidade criada exclusivamente para gerir este fluxo específico e cujas competências e valências tinham por fim dar cumprimento ao diploma da gestão dos óleos usados (Dec-lei 153/2003), permitindo a todos os produtores de óleos usados (PrOu´s), independentemente da sua localização e das quantidades geradas, uma solução de encaminhamento absolutamente legal, com todo o processo documental devidamente cadastrado e gratuito. O sucesso da implementação deve-se à realização de um estudo rigoroso, que permitiu identificar, os principais operadores, os volumes envolvidos e os principais destinos existentes, possibilitando a estruturação de uma rede de recursos que, de forma integrada e articulada, começou a dar resposta às


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necessidades dos produtores de óleos usados. Destaco, portanto, o know-how dos operadores contratados e dos recursos humanos que desempenhavam e desempenham esta actividade, a campanha de sensibilização feita a todos os produtores, porta-à-porta, para a divulgação massiva do sistema e das responsabilidades legais que havia que cumprir. Por ultimo, mas não menos importante, destaco a notoriedade da marca “Ecolub” que hoje circula pelo País inteiro e que, tal como demonstram os inquéritos de satisfação realizados, são reconhecidos pelos serviços prestados, tanto por PrOn´s como por PrOu’s e considerados como parte integrante do seu negócio. Foi difícil o arranque, pois as mudanças introduzidas pela legislação ambiental, punham em causa a continuidade de muitas práticas correntes, mas ao fim de seis anos e com os resultados de desempenho ambiental obtidos revelou-se extremamente positivo.

Como define a actividade da SOGILUB? Essencial na articulação entre as diferentes partes envolvidas na cadeia de gestão do fluxo, da gestão ao reporte passando pela divulgação da informação, em estreita colaboração com os principais responsáveis pela adequada gestão deste resíduo perigoso, produtores e detentores. A criação da entidade gestora veio trazer transparência ao processo, reunindo e divulgando informação sobre toda a cadeia operacional, reportando a quem de direito, trazendo proximidade junto dos produtores e demais partes interessadas. A acção da SOGILUB pode definir-se como uma solução integrada para todos, da qual todos beneficiam e que a todos protege.

Qual é o destino dos óleos usados recolhidos pela SOGILUB? Depois de recolhidos por equipas devidamente treinadas para o exercício da actividade, que integram os operadores de gestão, os óleos são encaminhados para unidades de pré-tratamento onde são analiticamente caracterizados e tratados, sendo posteriormente encaminhados para destinos finais de regeneração e reciclagem.

De que modo financia a SOGILUB a sua actividade? O financiamento do sistema é feito através de duas componentes: pelo proveito resultante da venda do óleo usado tratado e pela contribuição financeira (Ecovalor) paga pelos PrOn´s, pela quantidade de óleos novos colocada no mercado e que geram potencialmente óleos usados. O principal objectivo da SOGILUB, empresa sem fins lucrativos, é, sem deixar de garantir os objectivos da sua missão e licença, a optimização dos seus proveitos e custos, de modo a que o Ecovalor seja o mais baixo possível. Trata-se de optimizar ao máximo os custos

e os proveitos resultantes da comercialização dos óleos usados, a fim de compensar os custos da gestão dos resíduos. De referir que parte das receitas são, obrigatoriedade imposta pela licença, aplicadas em Comunicação e Sensibilização 5%, e 3% em Investigação e Desenvolvimento.

Como decorre o processo de reciclagem e valorização dos óleos usados? Depois da recolha junto dos PrOn´s por veículos identificados com a marca “Ecolub”, os óleos lubrificantes usados são encaminhados para unidades de tratamento onde são caracterizados analiticamente e pre-tratados, Depois desse processo são de novo analisados e de acordo com as suas qualidades, são enviados para reciclagem ou para unidades de regeneração, incorporando a produção de outros produtos ou são re-refinados, por processos semelhantes à produção a partir do crude, torres de destilação, produzindo novas bases de lubrificantes. A SOGILUB tem uma responsabilidade transversal pelo produto, desde que ele é colocado no mercado, até que deixa de ser resíduo, o que obriga ao conhecimento das várias fases do processo e à exigência de certidões emitidas pelas entidades valorizadoras. Dada a ausência de unidades de regeneração em Portugal recorre-se ao envio para destinos no exterior, fundamentalmente para Espanha e Alemanha De notar que se os óleos recolhidos estiverem adulterados com outros resíduos ou contaminados a nível de não serem legalmente aceitáveis, cabe ao produtor a responsabilidade da sua gestão assumindo os consequentes custos.

Quais são as maiores dificuldades encontradas pela SOGILUB no decurso da sua atividade?

As dificuldades que encontramos estão sobretudo relacionadas com o mercado paralelo, que toda a gente sabe que existe, mas ninguém consegue identificar. Por isso, não é muito fácil às entidades fiscalizadoras apanhar esses infractores. Mantêm as instalações encerradas durante o dia e vão recolher os óleos usados, à margem do sistema integrado. Como, obviamente, não há registos, esse óleo desviado do sistema, pode ser utilizado para misturar em combustíveis e para outros fins ambientalmente incorrectos. Isso preocupa-nos, porque a responsabilidade dos produtores de óleos usados só termina quando recebem a documentação comprovativa da sua entrega ao sistema integrado

O que pode então fazer a SOGILUB para eliminar a venda ilegal de óleos usados, que ainda subsiste? O que fazemos é colaborar com todas as autoridades e entidades fiscalizadoras, veiculando-lhes informação que consideramos credível. De qualquer modo, é nosso entendimento, que as pessoas, de um modo geral, vão tendo cada vez mais consciência dos riscos ambientais. O nosso “alerta” de que “um litro de óleo polui um milhão de litros de água” já se vai ouvindo com uma certa frequência em muitos locais. Por outro lado, as coimas são muito elevadas, podendo até comprometer a viabilidade do negócio. Mas o facto é que não é possível pactuar de modo algum com atuações ilícitas premeditadas.

Existe algum tipo de controlo e fiscalização em relação à atividade da SOGILUB? Todas as entidades gestoras são fiscalizadas pela Autoridade Nacional de Resíduos. Temos que apresentar relatórios da nossa actividade e estamos sujeitos a auditorias, o que aliás já aconteceu, como qualquer outra entidade. Por outro lado, A SOGILUB é uma empresa certificada em qualidade e ambiente e como tal tem de

gerir acima de qualquer suspeita. Relembro que a responsabilidade pela gestão e destino dos óleos usados está centrada em duas entidades: os produtores e distribuidores de óleos novos, e os produtores de óleos usados. Tudo o resto são operadores do mercado que geram mais-valias económicas com a sua atividade. Esses produtores e colocadores de óleos novos no mercado transferem a sua responsabilidade para a ECOLUB e precisam de sentir confiança no sistema. Quando vêem um camião nosso na rua, ficam com a certeza de que o ciclo do produto se está a fechar da forma correta. Nenhum sistema integrado de gestão de resíduos poderia sobreviver sem uma total transparência.

Que evolução está prevista em relação ao Ecovalor? Haverá aumentos? Quando da elaboração do Caderno de Encargos, para a futura licença, foi feita uma previsão de redução do Ecovalor em cerca de 10%. Tal resultou da potencial optimização dos recursos e da evolução positiva dos valores de venda deste resíduo. A tendência é que a gestão dos resíduos seja cada vez eficiente, como tal, os custos tendem a ser mais reduzidos, permitindo corrigir o Ecovalor proporcionalmente. De referir que, normalmente existe uma correlação directa dos preços de valorização dos óleos usados, das bases e do crude. Julgamos que o sistema está no bom caminho.

Que devem as oficinas fazer para cumprirem a legislação a respeito de óleos usados? Só precisam de fazer duas coisas muito simples: segregar e identificar o óleo usado, e depois garantir que a entrega se faz a quem está habilitado para o efeito. Isso implica o registo dos resíduos em documentação específica, guia de


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acompanhamento de resíduos, e que a mesma é devidamente devolvida no prazo legal com o destino legal devidamente explícito. Uma coisa importante que todos as oficinas deverão fazer, quer sejam grandes ou pequenas, é contactar-nos, em caso de dúvidas. Todo o processo é muito simples e se souberem quais são as suas obrigações ficam descansados e livres de problemas. A SOGILUB existe para prestar todas as informações necessárias sobre óleos usados, podendo ser contactada por qualquer dos habituais meios de comunicação. No entanto, um alerta para a mistura de resíduos que é proibida, pois inviabiliza a sua valorização. Por exemplo misturar óleo usado com outros fluidos ou liquido do sistema de refrigeração, inviabiliza a reciclagem e valorização, É importante que as pessoas saibam em concreto o que pode ou não ser feito, precisam de se rever naquilo que fazem bem feito. Saber que o contributo de cada um de nós contribui, pela correcta gestão, para que os óleos usados se transformem em óleos novos e que com isso se evita, por um lado, a utilização de recursos escassos mas sobretudo se contribui muito positivamente para um ambiente mais sustentável é algo que nos devemos orgulhar e motivar. Tudo é positivo na reciclagem de óleos usados: protege-se o ambiente, economiza-se crude para produzir óleos novos e com isso estamos a construir um futuro melhor para todos.

Considera que a atividade e funções da SOGILUB são bem conhecidas da população em geral e das oficinas de reparação automóvel em particular? Consideramos que de uma forma geral sim. No arranque do sistema foi efectuada uma campanha porta a porta pelas oficinas, por engenheiros do ambiente devidamente habilitados, que procuravam dar a conhecer o sistema integrado de gestão de óleos usados tendo em conta os locais visitados. No ano passado, fizemos a avaliação, via telefónica, de cerca de 10.000 produtores de todos os sectores e os resultados foram extremamente positivos. Primeiro, verificámos que as pessoas se identificam perfeitamente com a ECOLUB e que confiam no sistema que se encontra no terreno. Tornámo-nos numa marca de confiança. O que ainda permanece é alguma confusão em termos de pequenos detalhes, mas de uma forma global o nível de satisfação é muito bom. Mas não se pode parar, e já estão programadas acções de proximidade semelhantes às realizadas no passado, logo que seja conhecida a nova licença. É evidente que se vamos a um concessionário, encontramos geralmente um engenheiro do ambiente ou mecânico, que é responsável pelas áreas da Qualidade e do Ambiente, que já sabe perfeitamente o que deve fazer. Numa oficina mais “artesanal”, falta muitas vezes a base para uma comunicação e um entendimento mais profícuo, mas temos

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que levar a nossa mensagem a todos. Na nossa opinião, deveria haver provavelmente uma acção mais integrada das entidades gestoras que se complementam, de forma a que não apareçam em casa do produtor dez pessoas diferentes, mas alguém que lhe apresente as soluções concretas globais para a sua atividade, em termos de legislação ambiental. Talvez tenha que haver uma posição mais clara e definidora por parte da tutela em relação a este assunto. Enquanto aguardamos, vamos fazendo o melhor que podemos e sabemos.

Que posição tem a SOGILUB sobre a venda de lubrificantes nas grandes superfícies comerciais? A posição da SOGILUB é muito clara e segue o que está disposto na legislação. Essa legislação diz que em cada ponto de venda de lubrificantes tem que estar presente informação precisa sobre o destino dos óleos usados, de preferência com um diagrama gráfico didático e pedagógico. Quem vende os óleos novos tem que saber necessariamente o destino do óleo usado e disso informar os seus clientes. A solução ideal seria a venda incluir o serviço da mudança, a exemplo do que já acontece em alguns países. É nosso entendimento que a informação e comunicação deve ser melhorada de modo a que se garanta o devido encaminhamento do resíduo perigoso.

Que objectivos quantitativos tem a SOGILUB relativamente à recolha de óleos usados? Pela legislação, somos obrigados a

recolher literalmente todos os óleos usados que cumprem os critérios definidos na licença. Como se regista uma contracção do mercado dos óleos novos, cerca de 10% em 2011, isso vai ter influência nos volumes dos óleos usados. A citada contracção resulta de uma quebra da actividade mas também do prolongamento da longevidade dos óleos novos devido à evolução técnica dos lubrificantes. No entanto a queda nas recolhas ficou pelos 8%. As expectativas para 2012 são de que o mercado continue a contrair-se. Registamos uma grande queda no número de produtores de óleos usados mas também que a gestão de lubrificantes nas empresas se tornou muito mais racional para manter a competitividade dos negócios. O avanço dos óleos sintéticos é outra realidade, porque só no ano passado a Europa já tinha em média 12,5% destes óleos no mercado. Uma questão emergente desta situação é uma eventual subida da contaminação dos óleos usados, devido a um uso mais prolongado, podendo exigir um maior controlo e ações prévias de depuração.

O que falta ainda fazer em Portugal na área dos óleos usados? Falta sempre fazer qualquer coisa. Falta principalmente intensificar este processo de aculturação, para que todas as pessoas de um modo geral tenham total informação sobre resíduos perigosos e a sua manipulação e reciclagem. É necessário continuar a formação para que esse conhecimento evite qualquer tipo de desastre ecológico, de pequena ou grande dimensão, que resultam sempre de

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comportamentos incorrectos ou mesmo desviantes. É também necessário racionalizar de uma forma mais completa todo o processo de recolha de óleos usados, prestando toda a atenção aos detalhes, para alcançarmos um padrão global de actividade ainda mais elevado. Obviamente, é necessário continuar a percorrer este caminho de transparência e de comparação com realidades de outros países, o que exige que as entidades de tutela puxem, no bom sentido, por toda esta máquina de uma forma racional, através de legislação equilibrada e adaptada à nossa realidade. Há igualmente necessidade de especialização de todos os intervenientes no processo de reciclagem e valorização do produto, tornando-se mais competitivos e rentáveis. É portanto indispensável assumir o primado da sociedade do conhecimento. Conhecimento sobre óleos novos, sobre óleos usados, sobre procedimentos, sobre impactos, etc.. Só desta forma se poderá evoluir, com o contributo sempre indispensável da fiscalização, que terá igualmente que ser cada vez mais instruída e capaz. Em última análise, tem que prevalecer a lei da sobrevivência das espécies. Os operadores ilegais ou são erradicados, ou entram no sistema legal integrado, onde podem ter um papel positivo como qualquer outro operador. A ideia de que o óleo pode ter mais vidas e de que isso é um avanço para a defesa do ambiente e para a segurança das pessoas, deve estar articulada com as boas práticas, para que possamos saber exatamente para onde vamos e como vamos. Isso é a promoção da responsabilidade individual e do progresso colectivo.



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LUBRIFICANTES QUE AJUDAM

A REDUZIR A POLUIÇÃO || Os lubrificantes modernos devem ajudar a diminuir o consumo de combustível, reduzindo a concentração das emissões poluentes nos gases do escape e, ao mesmo tempo, serem compatíveis com os elementos que intervêm sobre essas emissões perigosas para a saúde

A

o queimar o combustível são produzidos na câmara de combustão dos motores automóveis compostos que podem prejudicar a saúde. Por isso devemos reduzir esses compostos quando se queima o combustível. A maneira mais direta é reduzindo o consumo de combustível por quilómetro, e eliminando os que se formam mediante o tratamento dos gases do escape (catalisadores, filtros de partículas…).

Diminuição do consumo de combustível Os lubrificantes normalmente utilizados para reduzir o consumo de combustível são todos os que têm as especificação SAE 0WXX ou 5WXX, onde XX é um SAE 30. O controlo da poupança mínima é feito pela ACEA (Associação dos Construtores Europeus de Automóvel) mediante o ensaio CEC L-054-96 que se realiza sobre um motor M111 em condições controladas. A ACEA exige que se use somente este ensaio para validar a poupança do combustível. A poupança do combustível deve ser superior a 2,5 % para os lubrificantes que cumprem as normas ACEA A1/B1, os ACEA A5/B5 e os C2, ao passo que para os lubrificantes ACEA C1 exige-se uma poupança superior a 3%. Evidentemente, para menor consumo menores emissões poluentes. Um exemplo: A norma ACEA A5/B5 exige um mínimo de poupança de 2,5%. Aplicada esta norma a um veículo que consuma 5 litros aos 100 km e que faça 18.000 km por ano, teríamos, no mínimo, uma poupança de combustível de 22,5 litros de combustível. A média atual de capacidade de um depósito de combustível é aproximadamente de 30 litros, o que representa uma poupança de quase um depósito de combustível por ano.

Tratamento dos gases do escape ||

COMO EXEMPLO APRESENTAMOS A EVOLUÇÃO DAS NORMAS EURO PARA DIESEL NORMA PARA MOTORES DIESEL

Euro 1

Euro 2

Euro 3

Euro 4

Euro 5

Óxidos de nitrogénio (Nox)

-

-

500

250

180

Monóxido de carbono (CO)

2720

1000

640

500

500

Hidrocarbonetos (HC)

-

-

-

-

-

HC + Nox

970

900

560

300

230

Partículas (PM)

140

100

50

25

5

Nos gases do escape surgem compostos que são perigosos para a saúde: - Hidrocarbonetos. Parte do combustível não queimado; - Óxidos de nitrogénio e monóxido de carbono, que podem afectar em altas concentrações; - Partículas de carvão. Ao respirarmos, e em função do seu tamanho, podem ser retidas nos brônquios. Para a eliminação destes compostos, utilizam-se os catalisadores que eliminam os hidrocarbonetos, o monóxido de carbono e

os óxidos de nitrogénio. E, nos motores a diesel, o filtro de partículas que elimina as partículas. A União Europeia (UE) estabeleceu limites nas emissões dos veículos, tanto para o dióxido de carbono como para estes compostos perigosos para a saúde. As normas que limitam os compostos perigosos denominamse EURO e nelas são estabelecidos os limites máximos de emissões aceites a partir do ano em que entram em vigor. Estas normas são de cumprimento obrigatório para todos os fabricantes a partir do mesmo momento em que entram em vigor.

Efeito das normas EURO sobre os lubrificantes O problema que surge na aplicação destas normas é que os filtros de partículas e os catalisadores trabalham em condições muito severas, podendo ser afectados pelos resíduos da combustão, tanto do combustível como do lubrificante. Os lubrificantes quando queimados na câmara de combustão, em média 1 litro a cada 10.000 km, podem, pela sua composição, afectar os filtros de partículas e os catalisadores; por isso foi criada uma geração de lubrificantes, denominados Low SAPS, com baixos níveis de cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre. Estes lubrificantes correspondem às normas ACEA C1, C2, C3 e C4 exigidos como qualidade mínima pelos diferentes fabricantes.



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NORMAS INTERNACIONAIS

SAE E ACEA

|| Nos rótulos das embalagens estão indicadas normas internacionais tais como SAE 15W40, 5W30 e as ACEA A3/B4, A5/B5 ou C3. Estas normas indicam a capacidade de um lubrificante para proteger o motor, sempre em função das exigências dos fabricantes

O

lubrificante deve interpor-se entre as superfícies das peças evitando o seu contacto, com o fim de diminuir o atrito e o desgaste, que provocariam uma rápida deterioração das peças do motor. O fabricante, em função do desenho do motor, decide a SAE a utilizar e disponibiliza esta informação no livro de manutenção. Nos rótulos vemos: SAE 5W40, 10W40, 5W30. O número à esquerda do W indica como intervém o lubrificante no arranque, ao passo que o número situado à sua direita indica como atua quando o motor está em funcionamento. No arranque, o lubrificante deve ser o mais fluido possível para cobrir as peças rapidamente e para que o desgaste seja o menor possível. Quanto menor for o número da esquerda, mais fluido será o lubrificante, pelo o óleo poderá mover-se com mais facilidade para a parte alta do motor, evitando os

A VISCOSIDADE: SAE J 300 LUBRIFICANTES PARA MOTORES

desgastes do arranque. De referir que mais de 50% do desgaste de um motor ocorre ao arrancar. Atualmente, os 10W e os 5W - junto dos 0W - são os mais recomendados. O número à direita do W indica a viscosidade do lubrificante a quente e, em função do desenho do motor, será um ou outro. Em motores antigos podem aplicar-se lubrificantes SAE 60 e 50, mas nos atuais

não são admitidos, por serem motores mais ajustados e necessitarem de lubrificantes mais fluidos. As recomendações atuais são SAE 40 e 30, sempre em função das indicações do fabricante. Em função do anterior, podemos dizer que para os veículos atuais, as recomendações consideradas mais normais são os SAE: 5W40 e 5W30, juntamente com os 10W40 e 0W30.

Qual é a informação proporcionada pela ACEA? A ACEA é a Associação dos Construtores Europeus de Automóvel, nela são desenvolvidas normas em função dos motores existentes no mercado. Estas normas baseiam-se nos ensaios realizados sobre os motores, estabelecendo a proteção que um lubrificante deve dar face aos desgastes, formação de depósitos na parte alta do motor, formação de barros… e as poupanças de combustível que poderá proporcionar um lubrificante. As normas que começam por A são para motores a gasolina e as que começam por B são aplicadas a motores a diesel. Norma ACEA

Tipo de lubrificante

A1/B1

Óleos sintéticos, poupadores de combustível

A5/B5

Motores de injecção directa, óleos sintéticos, longa duração, poupadores de combustível

A3/B4

Motores de injeção direta common rail ou injector bomba, óleos sintéticos e semi-sintéticos, longa duração

A3/B3

Motores de injeção direta gasolina e motores diesel atmosféricos, óleos sintéticos e semi-sintéticos longa duração

A indicação de longa duração relaciona-se com as recomendações atuais dos fabricantes, onde se indica a troca de óleo

acima dos 20.000 km. As normas mais utilizadas são as A5/B5 quando fazemos referência à poupança de combustível e à diminuição das emissões poluentes. E as normas A3/B4, quando fazemos referência aos óleos que não proporcionam poupança de combustível.

E os veículos diesel com filtro de partículas no escape? Nos últimos anos foram desenvolvidos os filtros de partículas para motores diesel com o objectivo de diminuir a poluição. A ACEA tem especificações para estes veículos diesel equipados com filtros de partículas no tubo de escape. Estas normas começam por C e são estabelecidas para que os resíduos dos lubrificantes não afectem os filtros de partículas nem os catalisadores, tanto no seu funcionamento como nas suas prestações e duração. Cada fabricante estabeleceu um nível que depende da composição química do lubrificante, pelo que são equivalentes aos B3 e B4. Motor diesel com filtro de partículas (FAP ou DFP)

||

Norma ACEA

Fabricantes

C1

Ford

C2

Citroën, Peugeot

C3

BMW, MB, VW

C4

Renault, Nissan



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COMO NASCE

UM LUBRIFICANTE

|| Criar um novo lubrificante ĂŠ um processo longo e dispendioso. Uma ampla escolha de produtos de base permite produzir lubrificantes muito eficientes. Uma necessidade para responder a exigĂŞncias cada vez mais severas dos modernos motores automĂłvel

O

ExigĂŞncias sempre mais severas

desenvolvimento dum novo lubrificante implica longos e dispendiosos esforços tÊcnicos. Implica igualmente a complementaridade de numerosas competências, tanto no interior da empresa em questão, como junto dos fornecedores de matÊriasprimas e dos utilizadores. Tendo em conta as exigências crescentes em matÊria de performances tÊcnicas, de manutenção da qualidade, de respeito do ambiente e dos utilizadores, a criação de lubrificantes serå cada vez mais complexa e cara, mas garantirå tambÊm uma crescente qualidade dos produtos.

As tendĂŞncias atuais que visam reduzir o peso dos materiais utilizados e aumentar as potĂŞncias especĂ­ficas transmitidas, traduzem-se num aumento generalizado das temperaturas de utilização dos lubrificantes. A estas exigĂŞncias tĂŠcnicas juntam-se as relativas Ă proteção do ambiente e dos utilizadores, assim como o aumento HFOFSBMJ[BEP EP UFNQP EF TFSWJĂŽP EPT Ă˜MFPT QBSB BVUPNĂ˜WFJT F WFĂ“DVMPT JOEVTUSJBJT 5PEBT FTUBT FYJHĂ?ODJBT MFWBSBN B DSJBS OPWPT Ă˜MFPT de base que permitem fabricar lubrificantes sensivelmente mais fluidos a baixas temperaturas, menos volĂĄteis e mais eficientes que os formulados a partir dos Ă˜MFPT NJOFSBJT DMĂˆTTJDPT

PorquĂŞ um novo lubrificante? Quando uma empresa produtora de lubrificantes decide desenvolver um novo produto, baseia-se geralmente num estudo de mercado que demonstra a existĂŞncia duma nova necessidade por parte dos consumidores. A decisĂŁo terĂĄ tambĂŠm em conta outros elementos, tais como: t " FTUSBUĂ?HJB DPNFSDJBM EB FNQSFTB t "T BĂŽĂœFT JOPWBEPSBT EB DPODPSSĂ?ODJB t " JEFOUJGJDBĂŽĂ?P EF VN DPNQPOFOUF PV EF VNB QSPQSJFEBEF PSJHJOBM t $POTJEFSBĂŽĂœFT FDPOĂ˜NJDBT F FDPMĂ˜HJDBT t " OFDFTTJEBEF EF VUJMJ[BS preferencialmente componentes disponĂ­veis na empresa.

O caderno de encargos Uma vez tomada a decisĂŁo de criar um novo lubrificante, ĂŠ necessĂĄrio estabelecer um caderno de encargos destinado ao centro de investigação, onde sĂŁo descritas as caracterĂ­sticas do novo produto. O estabelecimento deste caderno de encargos obriga a conhecer as DMBTTJGJDBĂŽĂœFT F FTQFDJGJDBĂŽĂœFT FEJUBEBT por vĂĄrios organismos. Em primeiro lugar, ter-se-ĂŁo em conta as Ăşltimas exigĂŞncias EPT DPOTUSVUPSFT EF BVUPNĂ˜WFJT PV EF equipamentos industriais, geralmente FYQSFTTPT OBT FTQFDJGJDBĂŽĂœFT QVCMJDBEBT PV OB TVB GBMUB PCUJEBT BQĂ˜T EJTDVTTĂ?P com os especialistas. Seguidamente, far-se-ĂĄ o ponto da situação sobre a evolução previsĂ­vel das QSJODJQBJT FTQFDJGJDBĂŽĂœFT JOUFSOBDJPOBJT B que o produto deverĂĄ imperativamente responder Ă data da sua comercialização.

O exemplo da composição de um lubrificante para veículos automóveis

||

O EXEMPLO DA COMPOSIĂ‡ĂƒO DE UM LUBRIFICANTE PARA VEĂ?CULOS AUTOMĂ“VEIS

6N MVCSJGJDBOUF QBSB BVUPNĂ˜WFM DPNQĂœF TF QSJODJQBMNFOUF QPS VN Ă˜MFP EF CBTF PV VNB NJTUVSB EF Ă˜MFPT EF CBTF RVF DPOTUJUVFN B QSĂ˜QSJB FTUSVUVSB EP QSPEVUP GJOBM &TUF Ă˜MFP de base deve ter caracterĂ­sticas fĂ­sicoRVĂ“NJDBT UĂ?P QSĂ˜YJNBT RVBOUP QPTTĂ“WFM EP lubrificante desejado. A esta base acrescentam-se aditivos para reforçar ou acrescentar certas propriedades. Quando da selecção dos aditivos a utilizar, ĂŠ necessĂĄrio assegurar que estes nĂŁo exercem entre si FGFJUPT BOUBHĂ˜OJDPT QSFKVEJDJBJT Ă‹ RVBMJEBEF do produto acabado. Um lubrificante para motor de “topo de gamaâ€? pode ser DPOTUJUVĂ“EP QPS RVBUSP Ă˜MFPT EF CBTF diferentes, aos quais se acrescentam por vezes atĂŠ cerca de quinze aditivos diferentes e que representam, em certos casos, cerca de um quarto do volume do lubrificante. Apresentamos seguidamente uma sĂ­ntese da FYUFOTB HBNB EF Ă˜MFPT EF CBTF F EF BEJUJWPT para a produção de lubrificantes.

OS Ă“LEOS DE BASE Atualmente, a grande maioria dos lubrificantes produzem-se a partir de 4 DBUFHPSJBT EJGFSFOUFT EF Ă˜MFPT EF CBTF

1. AS BASES MINERAIS CONVENCIONAIS Estes produtos obtidos pela refinação clĂĄssica caracterizam-se por um teor relativamente elevado de hidrocarbonetos com uma estrutura quĂ­mica “isoparafĂ­nicaâ€?, o que lhes DPOGFSF VNB QSPQSJFEBEF SFPMĂ˜HJDB NVJUP


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apreciada na lubrificação, a saber uma fraca variação de viscosidade com a temperatura (índice de viscosidade elevado: 95-105). As bases minerais contêm uma proporção de compostos aromåticos relativamente importante mas toleråvel, assim como fracas quantidades de produtos sulfatados e azotados. A sua vasta gama de viscosidades e o seu baixo custo de produção são vantagens determinantes na sua utilização para a preparação dos lubrificantes mais correntes.

2. AS BASES MINERAIS NĂƒO CONVENCIONAIS 2.1. As bases hidro-refinadas Estas bases minerais obtĂŞm-se a partir dum processo original de refinação, que consiste em craquear (dividir em molĂŠculas mais simples) sob uma forte pressĂŁo de hidrogĂŠnio certas molĂŠculas indesejĂĄveis resultantes do resĂ­duo e dos cortes de destilação em vĂĄcuo do petrĂłleo bruto. TĂŞm um Ă­ndice de viscosidade idĂŞntico ao das bases minerais clĂĄssicas, diferenciando-se por uma proporção mais fraca em compostos aromĂĄticos e por um teor de enxofre e de azoto sensivelmente reduzido. A maior pureza destas bases constitui um passo importante no que diz respeito Ă proteção dos utilizadores e do ambiente.

os parafínicos de cadeia longa usados para o fabrico de óleo base. Estas últimas são sujeitas a uma transformação química de isomerização e adicionadas cadeias de hidrocarbonetos, sendo convertidos em óleo base do tipo II e III. Estes óleos base são utilizados no fabrico de lubrificantes.

3. BASES MINERAIS PROVENIENTES DA REGENERAĂ‡ĂƒO Os Ăłleos usados podem ser regenerados eliminando 15 a 20% das impurezas e aditivos que contĂŞm. Por razĂľes de proteção do ambiente, os antigos processos de regeneração muito poluentes vĂŁo cada vez mais cedendo o lugar a processos limpos, baseados na destilação em vĂĄcuo e num tratamento final com hidrogĂŠnio. Estas bases minerais regeneradas tĂŞm caracterĂ­sticas comparĂĄveis Ă s das bases minerais convencionais, se e sĂł se o tratamento for devidamente realizado, sendo a sua utilização cada vez maior.

4. AS BASES DE SĂ?NTESE 4.1. As PoliAlfaOlefinas hidrogenadas ou PAO

Estes Ăłleos obtĂŞm-se por um “craqueamentoâ€? muito severo com hidrogĂŠnio dos produtos destilados em vĂĄcuo obtidos a partir do petrĂłleo bruto. ContĂŞm ainda menos impurezas que os Ăłleos precedentes, um teor em compostos isoparafĂ­nicos ainda maior, uma menor volatilidade ainda que com uma fraca viscosidade e uma boa estabilidade tĂŠrmica. Estas vantagens sĂŁo aproveitadas para preparar lubrificantes relativamente pouco volĂĄteis e mais fluidos a baixa temperatura.

As PAO provêm da transformação química do etileno em n-deceno-1, sendo este em seguida ligeiramente polimerizado ou oligomerizado. A mistura obtida Ê depois hidrogenada e destilada em diferentes fracçþes. Estes produtos inteiramente isoparafínicos caracterizam-se por uma ausência total de compostos aromåticos e de impurezas, índices de viscosidade muito elevados (120-170), uma gama de viscosidade muito larga associada a uma volatilidade muito fraca, uma excelente estabilidade tÊrmica e uma notåvel fluidez a baixa temperatura. Características tão excepcionais fazem destas bases uma escolha de primeiríssima ordem para preparar lubrificantes topo de gama.

2.3. As bases hidro-isomerisadas

4.2. Os Êsteres orgânicos

Trata-se tambĂŠm aqui dum processo de tratamento com hidrogĂŠnio, mas desta vez a carga tratada ĂŠ uma parafina que provĂŠm do processo de refinação clĂĄssico. O tratamento leva a um “craqueamentoâ€? e a um rearranjo das molĂŠculas das parafinas em molĂŠculas essencialmente isoparafĂ­nicas. Consequentemente, os Ă­ndices de viscosidade podem ser muito elevados (140-150), a volatilidade ĂŠ ainda menor, e os teores de impurezas aromĂĄticas e sulfatadas sĂŁo extremamente reduzidos. Estes Ăłleos sĂŁo utilizados para lubrificantes “topo de gamaâ€? muito fluidos a baixa temperatura.

Estes produtos obtĂŞm-se por reação quĂ­mica entre monoĂĄlcoois (e/ou poliĂĄlcoois) e monoĂĄcidos orgânicos (e/ou poliĂĄcidos orgânicos) e tĂŞm as mesmas caracterĂ­sticas excepcionais que as PAO. TĂŞm a vantagem em relação Ă s PAO e Ă s bases minerais de possuir uma propriedade anti-desgaste natural e sĂŁo biodegradĂĄveis atĂŠ 95%. Apresentam no entanto o inconveniente de, quando utilizados puros, incharem as juntas de estanquidade dos mecanismos com os quais entram em contacto. É pois necessĂĄrio controlar bem o seu doseamento.

2.2. As bases hidrocraqueadas

OS ADITIVOS 2.4. GTL – Gas-To-Liquid GTL ĂŠ um processo quĂ­mico na qual se produz combustĂ­vel lĂ­quido e outros componentes a partir de gĂĄs natural ou outros gases hidrocarbonetos. Este processo inicia-se com a transformação do gĂĄs natural em gĂĄs sintĂŠtico, composto essencialmente por monĂłxido de carbono e hidrogĂŠnio. Este gĂĄs ĂŠ de seguido submetido a um processo catalĂ­tico Fischer-Tropsch, sob pressĂŁo e calor, sendo transformado em hidrocarbonetos de vĂĄrios tamanhos de cadeia interna, sendo os de cadeia mais pequena separados e compatĂ­veis com a queima (combustĂ­veis) e

Escolhido o Ăłleo de base, ou a mistura de Ăłleos de base, o formulador de lubrificantes deverĂĄ entĂŁo escolher a mistura de aditivos (chamado pacote ou “packageâ€?) que permita ao lubrificante atingir o nĂ­vel de desempenho visado. Este “pacote de performancesâ€? ĂŠ constituĂ­do por aditivos elementares exercendo cada um, uma ou mais acçþes especĂ­ficas.

1. ADITIVOS ANTI-OXIDANTES O tempo de vida dum lubrificante depende antes de mais da sua resistĂŞncia Ă oxidação. É possĂ­vel limitar este fenĂłmeno utilizando

composto quĂ­micos dotados duma atividade particular numa ou vĂĄrias das diferentes etapas quĂ­micas da reação de oxidação dos hidrocarbonetos: t 0T JOJCJEPSFT SBEJDBMBSFT RVF BUVBN OP inĂ­cio da oxidação; t 0T EFTUSVJEPSFT EF IJESPQFSĂ˜YJEPT RVF travam a propagação da reação em cadeia.

2. ADITIVOS DETERGENTES Estes aditivos fornecem a detergência necessåria para prevenir depósitos a quente nas superfícies e para manter limpos os circuitos de distribuição do lubrificante. São sais organo-solúveis da família dos alquilarilosulfonatos, alquilofenatos e alquilsalicilatos de cålcio e/ou magnÊsio, utilizados quer puros, quer em misturas.

3. ADITIVOS DISPERSANTES A ação destes produtos inteiramente orgânicos consiste em fixarem-se pela sua polaridade a partículas sólidas e a poluentes líquidos incluídos nos lubrificantes. A utilização destes aditivos permite reduzir sensivelmente os riscos de desgaste devidos a defeitos de lubrificação e às consequências frequentemente desastrosas que daí resultam. A maior parte destes produtos, que contêm azoto, possuem uma basicidade natural que lhes confere propriedades neutralizantes e anticorrosivas que se acrescentam às dos aditivos detergentes.

4. ADITIVOS ANTI-DESGASTE Os mais conhecidos são os ditiofosfatos de zinco, aditivos antioxidantes que são tambÊm aditivos anti-desgaste extremamente ativos. Estes produtos são muitas vezes utilizados em misturas ou preparados a partir duma mistura de ålcoois, para melhor cobrir a amplitude tÊrmica da aplicação visada. A sua estabilidade tÊrmica, o seu poder antioxidante e a sua atividade anti-desgaste são variåveis em função das matÊrias-primas utilizadas quando da sua síntese. Actuam formando com as superfícies metålicas um filme protetor auto-lubrificante por reação química.

5. ADITIVOS ANTI-FERRUGEM A proteção dos metais ferrosos contra a corrosão húmida Ê assegurada por aditivos detergentes e dispersantes, em particular os sulfonatos de cålcio e sobretudo de magnÊsio, e tambÊm por åcidos carboxílicos de longa cadeia orgânica.

6. ADITIVOS ANTI-CORROSIVOS Os metais reativos à base de cobre são protegidos contra a corrosão por aditivos específicos, entre os quais os derivados orgânicos de benzotriazol ou os derivados sulfatados de tiazol, diazol, imidazol, etc.. Aderem às superfícies metålicas sensíveis para formar um filme protetor de passivação. Os aditivos detergentes e dispersantes desempenham tambÊm este papel de forma mais ou menos direta.

7. OUTROS ADITIVOS Para lĂĄ dos aditivos incluĂ­dos no pacote de performances, o formulador deve acrescentar outros compostos ao lubrificante, seja para corrigir certos defeitos dos Ăłleos de base e/ ou do conjunto de aditivos, seja para

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melhorar outras propriedades da formulação. t "EJUJWPT RVF NFMIPSBN P Ă“OEJDF EF viscosidade: estes produtos espessam o lubrificante quando a temperatura sobe. Contrariam assim a queda da viscosidade registada a quente, sem perturbar muito o espessamento do Ăłleo a baixa temperatura. t "EJUJWPT RVF CBJYBN P QPOUP EF DPOHFMBĂŽĂ?P estes produtos dificultam o processo de cristalização das parafinas contidas nos Ăłleos de base de tendĂŞncia parafĂ­nica. Limitando o crescimento dos cristais, asseguram uma melhor fluidez dos lubrificantes a baixa temperatura. t "EJUJWPT BOUJ FTQVNB para corrigir a tendĂŞncia do lubrificante para criar espuma (devida aos aditivos lubrificantes e dispersantes), utilizam-se pequenas quantidades destes aditivos geralmente siliconados. t "EJUJWPT SFEVUPSFT EF BUSJUP estes aditivos sĂŁo compostos polares que aderem Ă s superfĂ­cies metĂĄlicas para formar um filme anti-atrito. t "EJUJWPT NPEJGJDBEPSFT EF BUSJUP a utilização destes produtos permite que se previna o atrito pulsatĂłrio que afecta os ĂłrgĂŁos imersos no Ăłleo: por exemplo travĂľes imersos.

OS Ă“LEOS INDUSTRIAIS Os Ăłleos industriais devem tambĂŠm satisfazer as exigĂŞncias cada vez mais severas. A tĂŠcnica foi evoluindo e a proteção do ambiente tornou-se uma preocupação maior. As principais exigĂŞncias sĂŁo: t 0T NFOPSFT UFPSFT QPTTĂ“WFJT EF FOYPGSF F EF compostos aromĂĄticos; t 7PMBUJMJEBEF SFEV[JEB QBSB EJNJOVJS BT perdas na atmosfera e proteger o utilizador; t #JPEFHSBCJMJEBEF DBEB WF[ NBJT FYJHJEB FN certa aplicaçþes; t -VCSJGJDBOUFT DPNQBUĂ“WFJT DPN PT OPWPT fluidos frigorĂ­genos que protegem a camada de ozono; t .FMIPS FTUBCJMJEBEF UĂ?SNJDB F NFMIPS resistĂŞncia Ă oxidação para responder aos aumentos de temperaturas de utilização e ao aumento do tempo entre mudanças de Ăłleo; t .FMIPSJB EBT DBSBDUFSĂ“TUJDBT SFPMĂ˜HJDBT B GSJP para facilitar o arranque das mĂĄquinas e para reduzir atritos; t 3FEVĂŽĂ?P EBT QFSEBT QPS BUSJUP B UPEBT BT temperaturas por aumento do Ă­ndice de viscosidade dos Ăłleos e pela utilização de aditivos redutores de atrito; t /Ă?P BHSFTTJWJEBEF QBSB BT KVOUBT F BT pinturas. Utilizam-se tambĂŠm agentes que melhoram a aderĂŞncia do lubrificante Ă s superfĂ­cies e permitem limitar a projeção de Ăłleo nas aplicaçþes em que o lubrificante estĂĄ em contacto direto com o utilizador. Ăšltima nota: A fĂłrmula de certos lubrificantes ĂŠ secreta. Incluem-se por vezes aditivos simulados que se destinam a tornar a anĂĄlise difĂ­cil. Existem tambĂŠm produtos chamados “mĂĄscaras de odorâ€? para evitar inconvenientes Ă utilização que provĂŞm do Ăłleo de base ou dos aditivos. Fonte: SintĂŠtica


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ÓLEOS REGENERADOS

E CONTRAFAÇÃO || Neste artigo informativo, da responsabilidade da Sintética, vamos abordar dois temas atuais sobre a comercialização dos lubrificantes em Portugal. O primeiro refere-se à utilização de bases regeneradas nos lubrificantes minerais e sintéticos e o segundo diz respeito à contrafação.

U

m tema atual acerca dos lubrificantes é a utilização de bases regeneradas para produzir óleos minerais e sintéticos, tanto para o sector automóvel como para a indústria. Mas o que são óleos regenerados? São produtos provenientes dos lubrificantes usados anteriormente em motores, transmissões, sistemas hidráulicos ou outros, dos quais se possa, através de processos de filtragem, de destilação em vácuo e após tratamento químico final com hidrogénio e posteriormente aditivados, voltam novamente a serem utilizados para o fim a que se destinam. Esta utilização em Portugal tem vindo a generalizar-se nos últimos anos. Este uso recente de óleos regenerados no nosso país, contrasta com a utilização desde há muitos anos em outros países da União Europeia e dos Estados Unidos da América. Embora não existam estatísticas relativas à quantidade do uso destes produtos em Portugal, é aceitável que representem entre 5 a 10% do total dos

lubrificantes consumidos. No seu nível de performance, são produtos sem a aprovação dos construtores, seja no sector automóvel seja na indústria. Sendo produtos economicamente mais baratos, pois carecem das ditas aprovações e do nível de qualidade dos produtos que utilizam óleo virgem. Associada à falta de informação do mercado sobre o nível de qualidade e de garantias, esta coloca problemas de distorção da concorrência, pois até agora não tem sido implementado por parte dos organismos que certificam os lubrificantes, a obrigatoriedade de informar o profissional, e por sua vez o consumidor final de que estes produtos carecem de garantias no seu uso. Esta informação devia estar colocada nas fichas técnicas e nos rótulos dos produtos. Esta realidade é verdadeira, tanto para os lubrificantes minerais como para os lubrificantes sintéticos, que utilizam bases refinadas.

Contrafação de lubrificantes Infelizmente, é um facto presente em todo o tipo de bens e que tem como consequência prejuízos que vão muito para além do prejuízo comercial, pois para além da quebra das receitas e do aumento da despesa com a investigação destes crimes e defesa das marcas, o consumidor é colocado em duas situações distintas: em perigo de segurança devido ao mau funcionamento dos componentes e prejuízos financeiros devido às avarias consequentes da utilização de produtos não indicados, pois um fabricante só assume a garantia se os produtos utilizados obedecerem ao nível de performance exigido. Normalmente a venda é feita em embalagens de tambor, com a imagem de Companhias Petrolíferas, mas cujo conteúdo é tudo menos a qualidade, a garantia, e o prestígio do produto fabricado pela marca que leva o seu nome. Outra situação a lamentar é o facto que por norma, as companhias petrolíferas

não assumem esta realidade, principalmente no nosso país. Um exemplo contrário desta postura sucede-se na vizinha Espanha, onde a própria petrolífera assume e alerta para a situação que estão a investigar. Este alerta é comunicado à sua rede oficial de distribuição, explicando o modo como o produto contrafacionado está a ser comercializado e indicando como se pode identificar essa burla. Pode então acontecer que, num tambor igual ao original - são adquiridos no mercado embalagens já utilizadas - é dado o mesmo nome de um produto da gama, com o nível de performance e as respectivas aprovações que o mesmo supostamente possui, mas que na realidade é uma incógnita o que está lá dentro. Este é um procedimento que tem de ser também implementado, e acima de tudo comunicado, no nosso país, para que a proteção dos profissionais do sector e dos consumidores finais seja garantida.


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AB AD BP BRADOL CASTROL CEPSA/TOTAL/ELF/TEXACO CHAMPION COMET DYNAMIC ENI EUROL FUCHS GALP GTO GULF IADA LIQUI MOLY LUBEROL LUCAS OIL MANNOL MEGUIN MILLERS OILS MOBIL MOTUL PETRONAS REPSOL SHELL SUNOCO UNI OPAL VALVOLINE WOLF WOLF XENUM YACCO

Alves Bandeira & C.ª, Lda AD Logistics, SA BP Portugal, SA Distrilube, Lda. BP Portugal, SA Cepsa Portuguesa, SA Fimag, Lda Atlantic Parts, SA Brugarolas Sintética, LDA Solucas, Lda Fuchs Lubrificantes, Lda Galp Energia, SA GTO Car Solutions, A.C.E. Grupo Salco / Galusal IADA Liqui-Moly, Lda Grupo Salco / Galusal Best Stock, Lda Stand Asla, SA Autozitânia, SA Fonseca, Matos & Ferreira, Lda Lubrigrupo II, S.A Motul Ibérica, SA Petronas Lubricants Portugal, Lda Repsol Portuguesa, SA. Spinerg, SA Sonicel, SA Sofrapa, SA Krautli Portugal, Lda OneDrive /AS Parts Civiparts Xenum Auto Center Oehen Acessórios

231 244 200 214 245 300 213 891 000 234 300 730 213 891 000 217 217 600 253 607 470 219 106 980 0034 936976312 256 588 188 218 429 140 229 479 360 217 242 500 212 969 029 0034 986291103 0034 938978437 219 250 732 0034 986291103 232 763 274 220 917 000 214 789 100 218 610 610 935 252 571 933 408 892 214 245 740 214 149 000 214 200 400 214 245 300 219 379 975 219 535 600 212 110 600 218 612 090 219 258 197 253 600 600

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MORADA

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CÓDIGO POSTAL

PÓLO CAB - Zona Industrial da Pedrulha, Lt 12 3050-183 Casal Comba Praceta das Fábricas, nº 5 2799-517 Carnaxide Lagoas Park - Edificio 3 2740-689 Porto Salvo Zona Industrial da Mota, Rua 7 Lote A20 3830-527 Gafanha Da Encarnação Lagoas Park - Edificio 3 2740-689 Porto Salvo Rua General Firmino Miguel, 3 - Torre 2 - 2º 1600-100 Lisboa Rua Carlos Magalhães ,nº7 - Quinta de Cabanas - Apartado 2412 - Dume 4701-905 Braga Recta da Granja - Parque Raso - Armazém 3 - Campo Raso 2710-142 Sintra Camino de la Riera,36-44 - Poligono Cova Solera 08191 Rubi-Barcelona - Espanha Parque Industrial de Ovar - Edificio A - EN 109 - Lugar da pardala 3884-909 Ovar Av. da Igreja, nº4 - atlier 1700-236 Lisboa Trav. Eng. Nobre da Costa - Moreira - Z.I. Maia I - Sector 7 4470-435 Maia Rua Tomás da Fonseca - Torre c - 9º Piso 1600-209 Lisboa Rua Amadeu Conceição Cruz, nº 21 - Aroeira 2820-019 Charneca da Caparica Marques de Valterra, 15 36202 Vigo - Espanha Ctra. de Vilafranca e Guardiola, Km 6.5 - Barcelona 08735 Vilobi del Penedés - Espanha Sintra Business Park - ED. 01 - Nº1-Q 2710-089 Sintra Marques de Valterra, 15 36202 Vigo - Espanha Zona Industrial de Oliveira de Frades - Vilarinho 3680-112 Oliveira de Frades Rua do Progresso, 330 4455-530 Perafita Quinta das Urmeiras, Lt 3 - Paiã 2675-953 Odivelas Arruamento da Matinha, Rua 2 - Armazém D1 1950-073 Lisboa Praça Mouzinho de Albuquerque, 103 - 5º 4100-359 Porto Provenza, 386 - 3ª Planta 08025 Barcelona - Espanha Rua Quinta do Paizinho, nº2, 2A - 1º Piso 2790-237 Carnaxide Av. José Malhoa, nº 16-B - 6ºPiso 1099-091 Lisboa R. Dr. António Loureiro Borges, 9 - 5º - Arquiparque 1495-131 Algés Praceta das Fábricas, nº 5 2799-517 Carnaxide R. Heróis de Chaimite, Lt. A- Apart. 1058 2675 - 375 Odivelas Horta dos Barcelos, Lt 2 2695-390 Sta. Iria da Azóia Av. Aureliano Mira Fernandes, nº 48 - Aldeia de Paio Pires 2840-069 Aldeia de Paio Pires Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 4, Lt13,14 e 15 - Parque Oriente - Bobadela LRS 2695-167 Lisboa Apartado 1046 2771-901 Paço de Arcos Rua Conselheiro Lobato, R/C 410 4705-089 Braga PUB

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