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83 OUTUBRO 2012 ANO IX 3 EUROS

JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM

148 MIL VISITANTES A FAZER CONTACTOS NA

AUTOMECHANIKA || Mais de 148 mil visitantes, entre os quais 1.120 portugueses, confirmaram, mais uma vez, a Automechanika como a maior feira de peças e acessórios do mundo. Os lançamentos de produto dão lugar à exploração de serviços, as tecnologias de informação mostram-se essencais para este negócio e o mercado tende a segmentarse cada vez mais. Mas o contacto humano, seja nas visitas aos stands ou nos corredores dos pavilhões, continua a ser o que leva os profissionas desta indústria à exposição

COLISÃO C ||| SUPLEMENTO

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Fi Fique a conhecer as marcas de tintas e consumíveis que estão presentes no co m mercado e a opinião dos responsáveis s sobre o futuro das oficinas de Chapa & P Pintura em Portugal AVARIAS DO MOTOR

INSTALAR INJETORES

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Importa que todos os diagnósticos sejam exatos e transparentes, para que o cliente possa verificar a extensão dos danos e as necessidades de reparação do motor do veículo

Embora os atuais injetores sejam exteriormente muito parecidos ou até mesmo iguais, a sua parte electrónica pode apresentar grandes diferenças, mesmo nos injetores do mesmo motor

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25 anos ao seu dispor

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MERCADO VENDAS

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DITORIAL

PROMOVER A IMAGEM

N

este mundo mediatizado em que vivemos, a imagem pessoal e corporativa continua a ser um valor seguro, devendo ser cuidada e promovida. Se isto por si não merece qualquer contestação válida, a forma mais eficaz de efetuar essa promoção e os resultados obtidos prestam-se às mais variadas conjeturas. A chave está em localizar as iniciativas e tornar os traços da imagem que queremos promover mais específicos e óbvios. Dizer que a minha oficina é a melhor da zona e arredores já foi chão que deu uvas! O sucesso muito “contundente” gera sentimentos contraditórios e ambivalentes, onde se misturam o desejo, a inveja, o afeto e até o ódio. Digamos que o perfil mais facilmente digerido é o que assenta num sucesso e num poder de afirmação moderados e contidos. Por outro lado, estamos a viver na era da informação e as pessoas estão cada vez mais bem informadas e sabem com mais precisão o que lhes interessa e o que mais lhes convém. No plano da promoção da imagem, isso requer alguma objectividade e algum sentido das conveniências e das necessidades do mercado. De facto, o que atrai mais as pessoas de um modo geral e os clientes de um certo negócio em particular é o valor que a oferta desse negócio tem para eles. Esse valor pode ser a conveniência da proximidade, dos horários e da rapidez de serviço, mas também pode ser a cordialidade do atendimento, a transparência de processos e a qualidade do serviço. Finalmente, a percepção de valor está ainda associada à política de preços, às promoções e a todos os serviços gratuitos ou de valor acrescentado muito evidente. Sendo assim, promover a imagem de um negócio é de certo modo apelar a uma percepção de vantagem económica para o cliente. Outra coisa que atrai as pessoas é a inovação e as soluções mais inventivas, que trazem alguma vantagem em relação às soluções tradicionais. Novos serviços e novos produtos são assim um excelente meio de promover a imagem pessoal e do negócio, assim como um bom pretexto para estimular a curiosidade dos atuais e potenciais clientes.

O PODER DA INFLUÊNCIA

|| Tal como em qualquer outro negócio, o reparador de veículos tem que vender aos seus clientes os produtos e serviços de que dispõe, nas oportunidades que se lhe apresentam

O

responsável da oficina tem que ter o sentido comercial da sua atividade e a capacidade de vender, isto é, de chegar a acordo com o cliente sobre a intervenção a realizar. Logo à partida, tem que ter capacidade de comunicação, o que significa perceber exatamente o que é que o cliente necessita, ouvindo com atenção o que ele diz, para depois ser capaz de concordar com o cliente e criar a necessária sintonia, ou discordar, justificando e explicando perfeitamente o porquê da sua discordância. Se comunicar com transparência e honestidade a sua discordância, acabará por obter no final também o acordo do cliente, na medida em que ele compreende e aceita os seus argumentos, confiando na sua capacidade profissional. Estamos aqui

perante um processo de influência positiva. Isto quer dizer que ao fazer o que o cliente pede, o reparador está a ser um mero prestador de serviços, como qualquer empregado de balcão de um supermercado, enquanto que ao sugerir algo diferente ao cliente está a ser vendedo r, está a criar um facto positivo, que pode surpreender positivamente o cliente e exceder as suas expectativas e necessidades anteriormente previstas. É isto precisamente que qualquer promotor de negócios pretende: preencher ou exceder as expectativas do cliente, alcançando a plena satisfação das suas necessidades concretas, racionais e emocionais. Não há venda sem emoção e sem a satisfação das necessidades emocionais do cliente.

Manipular ou influenciar? Chegados a este ponto é que as coisas se complicam. Muitas pessoas têm a ideia de que os vendedores são aldrabões e fala baratos, porque já passaram pela experiência extremamente desagradável e traumatizante de fazer um negócio contra o seu interesse, do qual se arrependeram, ou chegaram à conclusão de que não correspondia ao que inicialmente estava previsto. Também há os casos em que os clientes encomendam uma coisa ao vendedor, em qualidade e quantidade, mas recebem uma coisa totalmente diferente. Quando o vendedor ou outra pessoa que convence a outra de uma coisa contrária ao seu interesse, estamos perante um processo de manipulação, que pode ser relativamente “inofensivo”, mas pode terminar numa burla,

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge EDITOR E PROPRIETÁRIO: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira PAGINAÇÃO: Pedro Vieira IMAGEM: António Valente SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE: Paula Catela MARKETING E GESTÃO DE VENDAS: Director: Ricardo Miranda - E-mail: ricardo.miranda@apcomunicacao.com PUBLICIDADE: Director: Mário Carmo - E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.

APCOMUNICAÇÃo O SEU PARCEIRO DE NEGÓCIO

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© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS”

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MERCADO VENDAS

como se vê frequentemente relatado nos jornais. Esses indivíduos que assim procedem são de facto predadores, que se aproveitam das incertezas, inseguranças, necessidades afectivas e carências várias dos interlocutores para imporem a sua vontade, prejudicando-os mais ou menos gravemente. Entre comerciantes e vendedores encontramos deste tipo de predadores na venda de rua ou nas feiras, porque a perspectiva de voltar a encontrar a “vítima” é relativamente remota. Nos estabelecimentos de porta aberta já não aparecem, porque o cliente pode voltar ao local do “crime” e estar acompanhado de alguém da defesa do consumidor ou da inspeção das atividades económicas. Portanto, podemos concluir que venda só pode acontecer com a concordância plenamente consciente do cliente e quando ele tem tempo para refletir tranquilamente sobre o que está a fazer e termina totalmente satisfeito com a sua opção. Também podemos concluir que a venda é o desfecho de um processo de influência ou persuasão positiva, através do qual o vendedor conseguiu entabular com o

Relacionado com este aspecto, a comunicação tem ser totalmente clara, transparente, coerente, racional e emocional. A clareza, a transparência, a coerência e a racionalidade são os tijolos do edifício da comunicação. A correta emotividade é o cimento desse edifício. Não conseguiremos convencer ninguém se não estivermos a sentir o que dizemos, se não estivermos entusiasmados com os nossos argumentos e se não nos empolgarmos com a perspectiva

sobre os temas em discussão. Ninguém entrega um carro com o qual tem uma relação afectiva e patrimonial séria e consequente, sem ter a certeza que está a falar com alguém que sabe perfeitamente o que está a fazer. Talvez seja por isso mesmo que a comunicação e o diálogo com o cliente deva ser apoiado com o recurso a elementos de informação complementares concretos e inequívocos, como relatórios de diagnóstico,

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Consciência tranquila O reparador e prestador de serviços de pós-venda automóvel tem um papel chave na economia e na segurança dos seus clientes. É na realidade um consultor de mobilidade e deve assumir tranquilamente e com orgulho essa responsabilidade. A sua influência será tanto maior sobre os seus clientes, quanto mais estes verificarem que as opções da sua oficina resultam na máxima economia de manutenção, alta eficiência energética do veículo e total segurança/ fiabilidade na condução. Os factos falam por si e valem mais do que milhares de palavras. Os clientes por vezes têm falta de informação e de dados concretos sobre a utilização e manutenção do seu veículo. Ao mostrar ao cliente a ficha “clínica” do seu carro e ao analisar com ele as melhores opções para uma mobilidade de qualidade, o reparador está a vender o seu negócio da melhor forma: um seguro gratuito contra avarias e contra riscos de acidentes na estrada. Com um posicionamento ético e profissional correto, o reparador de automóveis já nem precisa a rigor de mais clientes, porque os seus amigos já lhe darão trabalho para o resto da vida. PUB

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FACTOS

cliente um diálogo construtivo e uma comunicação esclarecedora e convincente, tendo obtido uma perfeita sintonia racional e emocional entre as duas partes.

Não há venda sem emoção e sem a satisfação das necessidades emocionais do cliente.

Factores de influência Sendo a capacidade de influenciar ou persuadir um elemento chave para o êxito comercial de qualquer negócio e para um relacionamento construtivo e duradouro com clientes, fornecedores e público em geral, importa identificar e definir com clareza os principais factores do processo de influência. Em primeiro lugar, o vendedor tem que saber vender-se a si próprio, o que passa por uma apresentação e por uma comunicação cuidadas, auto confiança, auto estima e convicções sedimentadas e sólidas. Ninguém consegue vender aquilo em que não acredita e por conseguinte não conseguiremos vender-nos a nós próprios, se não acreditarmos em nós. Acreditarmos em nós próprios é também fundamental para que os outros acreditem em nós, porque alguém seguro de si e que se sente bem na sua pele inspira desde logo confiança e credibilidade aos outros. Este é um dos principais factores de influência e persuasão.

A venda só pode acontecer com a concordância consciente do cliente e quando ele tem tempo para refletir sobre o que está a fazer e termina satisfeito com a sua opção. A clareza, a transparência, a coerência e a racionalidade são os tijolos do edifício da comunicação.

de entendimento e de acordo com o cliente. É a emotividade que torna a comunicação autêntica, afectiva e penetrante. Tão importante como a forma é o conteúdo. Excelentes dotes de comunicação seriam inúteis, caso o conhecimento dos assuntos e a necessária competência profissional não correspondessem e não apoiassem essa comunicação. Persuadimos plenamente os nossos interlocutores quando demonstramos que sabemos tanto ou mais do que eles

medições de parâmetros, assim como testes e demonstrações dinâmicas dos factos aludidos. Contudo, a credibilidade não fica por aí. Todas as propostas do vendedor devem estar integralmente documentadas, nomeadamente quanto aos produtos, mão de obra e respectivos custos. Tempos de intervenção e data/hora de entrega do carro são igualmente factores de confiança e credibilidade, logo, de influência.

Ninguém consegue vender aquilo em que não acredita e por conseguinte não conseguiremos vender-nos a nós próprios, se não acreditarmos em nós. É a emotividade que torna a comunicação autêntica, afectiva e penetrante, mas tão importante como a forma é o conteúdo. Persuadimos os nossos interlocutores quando demonstramos que sabemos tanto ou mais do que eles sobre os temas em discussão.


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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 X CAPÍTULO  MOTIVAÇÃO DE EQUIPA DE VENDAS

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PREMIAR

OBJECTIVOS || Falar em Motivação num momento de grandes dificuldades como o que as empresas atravessam, pode parecer despropositado ou tarefa impossível. Quanto ao propósito, pelo contrário, já que, mais do que nunca, equipas motivadas são absolutamente necessárias para fazerem a diferença.

Q

uando falamos em motivação de vendedores, a opinião de alguns empresários é: “não vale a pena!” Porquê? Porque a motivação não dura… Como diz um reputado consultor espanhol na área de vendas, “é como dizermos a alguém que não se lave, porque se vai sujar novamente”. Um profissional de vendas, necessita de ter ferramentas de automotivação, mas é função do responsável de uma equipa de vendas, criar as condições adequadas para que os vendedores desenvolvam a sua actividade profissional motivados. Para muitos responsáveis de vendedores o único agente motivador para um vendedor é a comissão. Parece-nos uma forma

redutora de analisar este assunto. A remuneração é um dos factores, claro que sim, mas existem outros, como: - Viatura de Empresa (Tipo de Viatura; Caracterizada ou Descaracterizada com a Imagem Corporativa da Empresa; Uso total ou parcial;…); - Usufruto de um valor em combustível, para uso pessoal; - Gestão de plafond para despesas com clientes; - Status da função vendedor dentro da organização; - Relacionamento com outros colaboradores e chefias (Trabalho de Equipa); - Identificação com os Valores da Empresa que representa;

- Comunicação periódica e eficaz entre a empresa e os vendedores; - Ferramentas tecnológicas colocadas à disposição (Laptop; PEN; Consultas online;…); - Ferramentas de Comunicação (Telemóvel; Fax;…); - Formação periódica e actualizada; - Participação em Eventos/Seminários; - Participação em Viagens de Incentivo. Independentemente de todos os itens acima indicados, uma das formas mais recorrentes de motivar equipas de vendas, mas que tem caído em desuso, é a animação. Um Director de Vendas de uma

multinacional americana dizia que gastava 100 Dólares/ano em Taças e que este investimento tinha um retorno fantástico. Estas Taças serviam para Premiar determinados objectivos alcançados, como por exemplo, conseguir uma reunião com o Director Geral da empresa X, para apresentar o produto Y. O Vendedor ainda não vendeu nada, mas é-lhe efectuado um reconhecimento público através da oferta de uma Taça, por ter ultrapassado um obstáculo no caminho do sucesso. As Taças, ou outra forma qualquer de reconhecimento, são muito importantes para mostrar ao vendedor que ele está a ser monitorizado e que a performance


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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012 X CAPÍTULO  MOTIVAÇÃO DE EQUIPA DE VENDAS

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PATROCINADORES

A criatividade de um responsável de uma equipa de vendas é a grande responsável pela motivação dos seus elementos. Nunca nos podemos esquecer que a rotina é aquilo que mais frustra um profissional de vendas. Se numa fase em que chegar aos objectivos de vendas é difícil, coloque outros objectivos aos vendedores, como por exemplo: - Nº de Visitas a Potenciais Clientes (Prospecção); - Nº de Propostas a Entregar a Potenciais Clientes; - Nº de Clientes Novos; - Vendas de Artigos X (Artigos com maior margem contribuinte); - Efectuar uma 1ª Venda na Empresa X ou Empresas X, Y e Z; - Vendas de X Campanhas do Produto Z; - Valor de Cobranças (Cobranças vencidas ou Cobranças difíceis).

não se mede unicamente pelas vendas efectuadas. Hoje um Vendedor vende bem, mas se não pensar nas suas Vendas numa perspectiva de médio prazo, pode daqui a um ano (ou antes…), ser um Vendedor sem resultados…e, sem soluções. Um dos erros mais comuns nos responsáveis de equipas de vendas, é tratar todos os vendedores por igual. Os vendedores não são todos iguais, não devem sequer ser, porque debilita a organização que representam e, ao serem tratados todos por igual, não estamos a potenciar aquilo que cada vendedor pode dar à organização. Perante isto o primeiro passo para conseguirmos motivar uma equipa de vendas é conhecermos os elementos que a compõem. Para isso, devemos ser capazes de ter respostas às questões apresentadas na Figura 1. Agora que já conhece melhor cada vendedor da sua equipa, trabalhe de forma transversal a todos, mas nunca esquecendo aquilo que mais “motiva” cada um deles.

Fig.

01

CONHECER OS ELEMENTOS DA EQUIPA DE VENDAS

1

O que é sucesso para si?

2

Para tornar a sua carreira de vendedor mais interessante, o que gostaria mais e menos de fazer?

3

O que gosta mais na sua função actual de vendedor?

4

Quais os 2 objectivos que gostaria de alcançar nos próximos 6 meses?

5

Quais os objectivos que teria de alcançar nos próximos 5 anos para se sentir realizado?

6

O que necessita para se sentir como um Profissional de Sucesso?

7

Até hoje quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?

8

Sente-se como parte da equipa da empresa?

9

Acredita no “Projecto” que a empresa representa?

Tudo o que mencionamos anteriormente são factores de grande importância para o sucesso de uma empresa. Como tal, o vendedor deve saber disso mesmo e, se forem atingidos os objectivos propostos, deve ser efectuado um reconhecimento pela boa performance. Outro dos cuidados a ter na gestão de uma equipa de vendas, é a forma como a comunicação se faz. A realização de Reuniões de Vendas com a equipa de vendedores, pode ser um dos meios para essa comunicação. Para que estas reuniões não se tornem em “Tempo de conversa” mas sim “Tempo de trabalho árduo” devem ser muito bem preparadas, cuidadas na realização e serem encaradas de forma muito profissional. As Reuniões de Vendas devem ter periodicidade regular, devem ser formais ( com agenda dos assuntos a tratar ), devem ser curtas e muito objectivas. Se fizer tudo o que aqui foi expresso, estamos certos que a sua equipa de vendas será melhor do que era e, que os resultados tarde ou cedo vão aparecer. Nota: Dário Afonso, autor deste artigo, escreve de acordo com a antiga ortografia.


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SALÃO AUTOMECHANIKA FRANKFURT 2012

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PROFISSIONAIS DE TODO O MUNDO,

CONTACTAIVOS!! || A maior feira do mundo teve nesta edição um recorde de expositores, mas uma pequena descida no número de visitantes. Mais do que novidades, as pessoas procuraram contactos

C

oisas que se ouvem na Automechanika, em Frankfurt: o primeiro-ministro português canta bem o fado; a empresa X e a empresa Y já estão falidas e com as contas caucionadas; a comissão de distribuidores independentes que está a nascer na ACAP está no bom caminho. De novidades de produto, pouco. Muitas das peças que se encontram nos espaços das marcas presentes na feira alemã já tinham sido, pelo menos, anunciadas. Noutros casos estavam em comercialização, mesmo que fosse há pouco tempo. A Automechanika, a maior feira mundial de peças e equipamentos para o setor automóvel, já não é uma feira onde se vão conhecer os últimos lançamentos das marcas.

Quase todas as empresas que falaram para o JORNAL DAS OFICINAS consideraram que o principal motivo da sua presença neste evento é fazer contactos e receber os seus clientes. As marcas estão presentes porque não podem deixar de o fazer. Um antigo responsável pelo marketing de uma grande marca de peças, que geria toda logística do pavilhão na feira alemã, disse que o principal

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desafio quando se vai para uma exposição desta dimensão é ter conteúdos para apresentar. O visitante não deve ficar com a impressão de que não há nada novo. “Aqui, o mais importante é fazer sentir aos visitantes que temos algo para mostrar, que pode passar por toda a gama de produto ou um novo serviço”, disse. “Não esperamos pelas feiras para fazer o lançamento de um produto”.

VISITANTES

Mesmo quem se desloca à fe ira não vai para ver as últimas novidades. Quem visita vai procurar novas marcas ou famílias de produto para incorporar na gama que já vende. Outros, deslocam-se aos expositores a fim de rever alguma cara conhecida da empresa. E há quem aproveite para tentar resolver pessoalmente algumas questões, normalmente relacionadas com transações comerciais. “É uma oportunidade de luxo onde temos todos os nossos fornecedores concentrados no mesmo espaço”, disse um distribuidor nacional ao JORNAL DAS OFICINAS. Contudo, esta estratégia pode correr mal. Um responsável pelo mercado português de uma grande marca disse que há muitos retalhistas


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e outros visitantes que só entram para dentro dos expositores se reconhecerem alguma cara conhecida. E o caso não é para menos.

Dimensão enorme Com uma área de 578 mil metros quadrados no total, é fácil uma pessoa sentir-se engolida pela dimensão da feira. O espaço é atravessado por uma das vias rápidas que servem Frankfurt, a capital financeira da Alemanha. Uma das estações ferroviárias da cidade tem o nome de Messe Frankfurt, o complexo onde decorre a feira. Um dos mais altos edifícios da cidade, o Marriot Hotel, fica mesmo em frente à feira. Numa cidade que é a capital financeira da Alemanha, os hotéis esgotam durante os dias

de duração do evento. Nos restaurantes de Frankfurt, sobretudo os de comida típica, à noite, é normal encontrar-se pessoas de várias nacionalidades a falar num inglês que não é a sua língua-mãe, facilmente identificáveis pelos logos das marcas que representam.

|| 1.120

“Visitar a Automechanka é como ir ao Louvre”, disse-nos uma profissional ligada ao

|| 174

PAÍSES

PROFISSIONAIS PORTUGUESES

setor do aftermarket em Portugal. “É impossível visitar num só dia!”. As semelhanças são mais do que parecem. Tal como no museu, percorrem-se quilómetros a pé para se visitar aquilo que se pretende. Uma ideia consensual entre os habituais da feira diz que um visitante que vá à feira pela primeira vez deve planear o seu circuito por ordem de prioridades. Quase nunca se visita tudo o que devia. Com 11 pavilhões, alguns deles com três pisos, é possível haver distâncias entre dois expositores de mais de um quilómetro. Embora organizados por temas, é sempre fácil uma pessoa perder-se por outros expositores de uma outra área de interesse com que não se estava a contar. Só na área de peças e


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PATROCÍNIO

ENTREVISTA A OLAF MUSSHOFF, DIRETOR DA AUTOMECHANIKA Este ano, a feira pareceu estar mais orientada para o profissional alemão. O Fórum do Aftermarket, por exemplo, falou quase exclusivamente da realidade desse país. É possível colocar as coisas desta forma? Houve de facto um tópico, mas apenas um, que foi dirigido para o mercado alemão. Pela primeira vez, a Automechanika teve uma plataforma especial para formação básica e avançada e certificados de participação para uma variedade de cursos, que incluiam repintura e bate-chapas. Mas, além de todos os programas, o Fórum do Aftermarket ou as conferências do Hall 9.1 (sobre tecnologia e gestão) foram traduzidas para os visitantes internacionais. Se olharmos para as estatísticas, não vemos nenhuma mudança na proporção entre os expositores alemães e os internacionais. Este ano houve 852 expositores alemães (826 em 2010) e 3.741 internacionais (3.645 em 2010). Os expositores alemães representam 40 por cento da área, número semelhante ao dos eventos passados. Que balanço é que faz do evento? Cerca de 148 mil visitantes de 174 países (em 2012, 153.837) vieram a Frankfurt. O aftermarket está a crescer e, apesar das condições económicas, a Automechanika provou mais uma vez que é estável. Com um aumento do número de visitantes da Europa

sistemas, são mais de 2.600 empresas que se podem visitar. No total, são 4.593 stands a ver. Embora as estreias de produto não sejam muitas, a informação que se pode trazer da Automechanika é imensa. Catálogos, cartões de apresentação, dossiers comerciais, brindes, e tabelas de preços são tudo objectos que, ao fim de umas horas na feira, se podem tornar um problema para transportar. Por isso, é importante ter onde colocar essa informação. O JORNAL DAS OFICINAS trouxe duas malas apinhadas de informação das marcas que, no total, ultrapassava os 15 quilogramas de papel. Esta questão tem-se tornado tão importante que alguns fabricantes, como a Mann+Hummel, aproveitaram para fazer

destas maletas com rodas o seu brinde para os visitantes. Para facilitar as caminhadas, a Automechanika providencia uma linha de transportes interna para viajar entre os pavilhões. Fazendo inveja a qualquer outra rede pública de autocarros, estes mini-bus percorrem as ruas entre os pavilhões durante todo o dia, com várias paragens entre os dois pontos mais distantes da feira. A frequência de passagem é bastante aceitável.

|| 4.593

do Leste e da Rússia e a diminuição em número do Sul da Europa, a Automechanika reflete a situação corrente da economia mundial. Não tivemos quase nenhuns visitantes da Síria, do Egipto ou do Irão. Tivemos menos 16% de Espanha, 5% de Itália, 25% da Grécia e menos 13% de Portugal, para apontar apenas alguns exemplos. Que tipo de exposição é, afinal, a Automechanika? Os expositores e os visitantes vêm para a Automechanika com objetivos diferentes. Algumas empresas alinham o seu ciclo de produto com a data da Automechanika. Eles querem apresentar as suas inovações em Frankfurt todos os dois anos, quando os decisores do aftermarket internacional chegam juntos. Desde 1996 que temos os Automechanika Innovation Awards para os produtos mais inovadores em cada família e o Green Directory para as soluções e produtos mais amigas do ambiente. Para outros, há a mistura de pessoas que se podem encontrar aqui, desde oficinas, indústria a importadores. Todos estes grupos de destinatários encontram-se aqui, no mesmo local e na mesma altura, em vez de se ir a vários eventos durante o ano. Outras empresas estão viradas para a exportação. Elas utilizam a feira para fazer contatos com países terceiros, em vez de viajar pelo mundo.

148 mil visitantes Depois, os eventos. A Automechanika tem vindo a promover o Fórum do Aftermarket nas últimas edições. Trata-se de um programa de intervenções sobre questões ligadas ao pós-venda. Os temas podem ser dirigidos às oficinas, mas também a outros operadores da cadeia de distribuição. E podem tanto ser internacionais, como virados para mercados específicos.

EXPOSITORES

Desta vez, o painel de oradores foi quase todo ele dedicado exclusivamente ao mercado alemão. Com incidência no mercado de colisão, teve representantes de associações e empresas alemãs a falar de uma realidade alemã. O interesse por este evento foi pequeno. Nas diferentes intervenções a que o JORNAL DAS OFICINAS assistiu, não se contaram mais de 50 pessoas. No final da manhã, eram pouco mais de 20 os que assistiam. A falta de interesse pelos assuntos técnicos contrasta com a circulação que se via nos pavilhões. Se, no primeiro dia, parecia haver pouca gente, na segunda abertura de portas a feira recebia multidões. Quem costuma estar presente durante todos


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SALÃO AUTOMECHANIKA FRANKFURT 2012

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PRÉMIOS DE INOVAÇÃO Peças: Motor-roda elétrico inteligente NTN Sistemas: Delphi Telematics Tuning: Prins Direct LiquiMax System Reparação/diagnóstico: Módulo de testes de alta-voltagem Volkswagen Acessórios: Sistema de monitorização de pressão dos pneus Steelmate Equipamento original: Componentes híbridos Bosch para eixos separados Estações de serviço e Car Wash: Programa de limpeza de rodas Karcher IT&Gestão: My Car Dealer and I, da ApplicoData Reparação/manutenção: Sistema de controlo de vibração Hunter RFT GSP9700

os dias da feira diz que é sempre assim. Os primeiros dias começam a ter cada vez mais pessoas, para terminar num fim-de-semana ocupado pelos profissionais alemães e da europa central que enchem totalmente a feira. Para quem vai à procura de clientes internacionais, os melhores dias são, assim, os primeiros. Não só é nesses que se encontram pessoas com origens mais diversas, como estão também mais dirigidos para a distribuição, quando no fim-de-semana aparecem mais mecânicos. Além disso, como referiu um expositor nacional, são esses os dias mais calmos da feira e, por isso, com melhores condições para fazer negócio à mesa.

A Automechanika 2012 acabou com um número de visitas ligeiramente inferior ao da edição anterior. A organização referiu, no relatório final, que a feira reflete a situação económica mundial. Por exemplo, não existiram praticamente nenhuns visitantes da Síria e do Egipto, dois países onde os

tumultos sociais provocados pela chamada Primavera Árabe estão longe de terminar. Itália, Espanha, Grécia e Portugal levaram menos visitantes este ano do que na edição anterior. Mas, por outro lado, os profissionais alemães e da Europa de Leste aderiram com força.

|| 305.000 m2

DE ÀREA DE EXPOSIÇÃO

No total, foram 148 mil as pessoas que estiveram em Frankfurt. Os expositores destacam a qualidade das visitas. De acordo com o relatório final da feira, 70% deles ficaram “extremamente satisfeitos” com a qualidade dos visitantes, comparando com 64 por cento na edição anterior. De acordo com a direção, estiveram 1.120 visitantes portugueses, menos 166 que na edição anterior. Entre representantes de marcas que estavam nos expositores, marcas nacionais com espaço próprio na feira (ver páginas seguintes) e profissionais do setor que, há anos, não perdem uma edição, o sentimento genérico foi de que valeu a pena.


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SALÃO AUTOMECHANIKA FRANKFURT 2012  PORTUGUESES

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EMPRESAS NACIONAIS

SATISFEITAS

|| Algumas com muita experiência, outras pela primeira vez. A maioria das empresas portuguesas que estiveram na Automechanika consideram a feira obrigatória para entrar noutros mercados VENEPORTE

face ao exterior, já que produz quase 100% dos componentes que integram os seus produtos. “Prevemos que o mercado do escape evolua no sentido da diversificação das referências e redução das quantidades. As nossas características encaixam perfeitamente neste padrão, logo encaramos o futuro com confiança”, disse Marco Costa, diretor comercial.

A Veneporte apresentou-se pela primeira vez como um player que integra todos os componentes do sistema de escape, incluindo catalisadores e DPF. “Já há alguns anos que produzimos catalisadores para alguns projetos de OES, e desde o ano passado estamos a desenvolver também os filtros de partículas – DPF. Esta área de negócio que não tinhamos explorado até ao momento vai ser um fator importante para o lançamento da Veneporte nalguns novos mercados e até de afirmação naqueles onde já estamos com quotas significativas”, disse Abílio Cardoso, diretor-geral da empresa. No início do próximo ano, a Veneporte vai iniciar a fase de industrialização dos Filtros de Partícula e, em finais de Março, prevê uma gama significativa de DPF. Os produtos com norma Euro 4 e 5 começam a ter mais quota na reposição. É por isso que a Veneporte aposta na produção de catalisadores com uma tecnologia utilizada no OES para o aftermarket.

HS-PEÇAS

JOÃO DE DEUS & FILHOS Tratando-se de um fabricante que exporta a quase totalidade da sua produção para o estrangeiro, a J. Deus tem marcado presença na Automechanika desde o início. Um novo catálogo com mais de 2.700 referências, das quais 300 são novas, foi apresentado na feira como um dos catálogos mais completos deste segmento de mercado. No primeiro equipamento, que representa 63% do negócio da empresa, a J. Deus produz mais de um milhão de peças por ano. Na hierarquia do grupo Denso, a J. Deus pertence à Thermal European Center (TEC), dependendo da DNTS (Denso Thermal Systems) da Itália, que tem várias fábricas em diversos pontos do Mundo, uma das quais a João de Deus & Filhos, SA.

|| Veneporte

MF PINTO || Fabriscape

FABRIESCAPE Em parceria com a EuroFlo, um importante distribuidor europeu de escapes, a Fabriscape apresentou na Automechanika uma gama reforçada de produto, adaptada às diferentes necessidades dos mercados para onde exporta. A Fabriescape produz silenciadores, tubos e coletores de escape desde 1984, acumulando assim uma grande experiência neste sector. Possui uma grande flexibilidade e independência da produção

|| HS - Peças

A HS-Peças apresentou na Automechanika 15 novos componentes, mas podia ter apresentado mais de 30, conforme disse ao JORNAL DAS OFICINAS Horácio Susano, administrador da empresa. Ele queixa-se de falta de incentivos. “Podiamos quadruplicar a produção, caso fossemos mais apoiados a nível de financiamento”. A HS-Peças exporta cerca de 90% dos componentes que produz, o que torna a presença na Automechanika importante. Além dos componentes de chaparia para pesados, está também a iniciar a produção de carters num tipo especial de plástico muito resistente. Possui fábrica própria de moldes o que lhe permite ter uma grande flexibilidade de produção e variedade. Este ano, a HS-Peças decidiu diversificar a sua gama de produtos, uma vez que agora já possui uma loja de venda ao público, aberta a 1 de Setembro, em Vale Gracioso. Tem já disponíveis uma linha de Faróis de origem Hella Bosch e peças Meritor.

|| João de Deus & Filhos

|| MF Pinto

A MF Pinto esteve pela primeira vez presente na Automechanika. Os resultados foram muito positivos. “Estamos a virar-nos cada vez mais para a exportação, porque no mercado nacional não há grande continuidade e evolução. Se queremos combater a crise e expandirmos o nosso negócio, temos de procurar em novos mercados que não estejam tão aflitos como nós. Por isso a aposta na exportação”, diz Paulo Rodrigues, diretor geral. Recentemente abriu uma empresa em Sevilha e outra em Luanda para reforçar a sua presença nestes mercados, mas também exporta para outros países, como Singapura, Malásia, Azerbeijão e toda a Europa. “Estamos em contraciclo há alguns anos, pois apostamos em produtos que têm cada vez mais procura. A componente de exportação é uma grande vantagem, pois o pagamento é imediato e assim não corremos riscos”, conclui Paulo Rodrigues.



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CTEQ A CTEQ é mais conhecida como fabricante dos produtos de limpeza e manutenção automóvel Arbo, uma marca com mais de 30 anos de presença no mercado, mas o seu principal negócio são as marcas próprias que desenvolve de acordo com as necessidades dos clientes. A presença na Automechanika teve por isso como principal objetivo a divulgação deste negócio e a conquista de novos clientes. “Desenvolvemos produtos de acordo com aquilo que o cliente quer, desde a concepção do próprio produto ao design das embalagens e respetivo enchimento, oferecendo uma solução chave na mão. Tivemos também o grande prazer de contar com a Galp Energia no nosso stand, tendo em conta a estreita parceria que se consolida entre as duas empresas, no âmbito dos lubrificantes e do Car Care”, disse Paulo Abreu, Administradro da CTEQ.

encontrar clientes de todo o mundo”, explicou ao JORNAL DAS OFICINAS Machado Lobo. “A Automechanika é um ponto de encontro”. O produto principal neste expositor era a Rhyno, uma gama de lixa de diversas granulagens que estão a ser dirigidas para todos os países onde a marca se encontra – 90% da produção da marca é para fora. Embora a exportação esteja consolidada, a Indasa ainda abria portas a distribuições em alguns países da Ásia ou na América Latina.

INCOMCAR || C.T.E.Q.

PETROTEC A Petrotec marca presença na Automechanika há 10 anos consecutivos, pois considera esta feira a mais importante no seu sector de atividade. Aproveita para estar próximo dos seus clientes e saber quais as suas necessidades e as tendências do mercado. Apesar de Portugal e Espanha serem os seus mercados naturais, a Petrotec já exporta mais de 60% da sua produção, estando atualmente a procurar entrar nos mercados emergentes de África, América do Sul e centro da Europa. Como grande novidade a Petrotec levou à Automechanika a bomba Pfast, destinada ao carregamento de veículos elétricos. “Acreditamos que o futuro do negócio de carregamento de veículos elétricos seguirá o conceito Fast-Charge (carregamento rápido), pelo que desenvolvemos esta bomba Pfast”, disse João Mendes, diretor de comunicação.

|| Hispanor

|| Indasa

Há mais de 20 anos como expositores na Automechanika, a SIM está no mesmo local há muitos anos. Com 92% da sua produção virada para a exportação, a empresa de produtos de iluminação acha que uma feira como esta de dois em dois anos é suficiente. A localização ajuda, mas não entra no evento com a expetativa de fazer negócios. O seu objetivo foi de fazer contatos, já que se encontra num meio que considera de prestígio, “uma montra para todo o mundo”, como João Barroso, diretor-geral da empresa, disse ao JORNAL DAS OFICINAS. Nos produtos, o destaque foi para a gama de nova tecnologia de LED, mas no seu espaço também se podiam ver alguns dos seus outros componentes mais emblemáticos.

|| Petrotec

CORTIGON || Incomcar

INDASA Desde 1996 como expositor na Automechanika, a Indasa está presente nos cinco continentes em mais de 100 países. Mesmo assim, continua a marcar presença na feira alemã. O próprio diretor comercial da empresa faz questão de ir ao evento. “É uma forma de

Pela terceira vez na Automechanika, a Incomcar fazia, no terceiro dia, um balanço positivo da sua participação na feira alemã. No entanto, já apontava menor participação dos visitantes. Com quase toda a sua produção de peças de carroçaria dirigida para o mercado exterior, para 10 ou 12 países, esta empresa não apresentava nenhuma gama de produtos em especial. O stand estava desenhado para uma presença institucional, embora existissem alguns produtos expostos para que os clientes averiguassem da sua qualidade. O objetivo da Incomcar era angariar novos clientes, preferencialmente de países onde ainda não estivesse presente.

SIM

HISPANOR Embora esteja habituada a expor em feiras, esta foi a primeira vez que a Hispanor esteve na Automechanika com espaço próprio. Situada num pavilhão onde contavam também outras empresas do setor de colisão, a empresa portuguesa fez questão de estar também presente ao lado de outras empresas. Sabia que teria mais hipótese de estar com os seus clientes preferenciais dessa forma. O produto charneira que levou ao evento alemão foi a gama da marca Wetor, mas a estrela foi o Q-Bond, um kit de componentes adesivos para diversas utilizações. Estas colas podem ser aplicadas em diversos tipos de materiais, incluindo plásticos, compósitos ou fibra de vidro. Para os automóveis, a Hispanor indica o Q-Bond para tabliers, radiadores, faróis ou espelhos retrovisores.

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|| Cortigon

|| SIM

Com um pequeno espaço de nove metros quadrados, a Cortigon, empresa de cablagens, situada em Braga, estava pouco animada com a feira alemã. João Araújo disse ao JORNAL DAS OFICINAS, ao fim de três dias, que não sabia se voltava. Esta era a sua primeira presença e o responsável da empresa queixava-se da pouca visibilidade e do grande esforço financeiro que tinha que fazer para estar presente. Ainda assim, visitantes de Israel, Polónia, Rússia, França e Itália já tinham mostrado interesse na gama de produto que a Cortigon expunha no seu espaço. A empresa exporta 70% da sua produção para os mercados franceses, espanhol e inglês e pretende ficar pela Europa. Já com dúvidas sobre se irá à Motortec, em Madrid, disse que a maior lacuna era a falta de um pavilhão nacional onde agregasse todos os portugueses.



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SALÃO 2ª AUTOMECÂNICA

MOSTRAR

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PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃ PU ÃO OFICIAL DO SA SALÃO LÃO ÃO

DINAMISMO NO SETOR || A 2ª Automecânica não se vai limitar a ser um mero salão com a presença de empresas as exporem os seus produtos, já que estão previstas uma série de importantes atividades, com destaque para Conferência “Software e Dados Técnicos nas Oficinas Independentes”, organizada pela AP Comunicação, editora do JORNAL DAS OFICINAS

S

ão cada vez mais o número de empresas do setor Aftermarket que marcaram presença na segunda edição da Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. Perspetiva-se por isso uma edição melhor do que a que se realizou em 2011, o que prova que apesar das dificuldades existem empresas com vontade de investir e de se mostrar aos clientes e potenciais clientes. O JORNAL DAS OFICINAS, como é seu apanágio, vai dar toda a cobertura possível a este certame acompanhando de perto a organização e as empresas que apostaram em estar presentes neste evento. Por isso é que continuamos a promover, neste espaço, todas as empresas que já confirmaram a sua presença neste evento. Refira-se que a 2ª Automecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, terá lugar no Centro de Exposições da Batalha, nos dias 31 de Outubro a 4 de Novembro de 2012. || QUESTÕES:

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Quais as razões que levam a vossa empresa a apostar na 2ª Automecânica? Quais os proveitos que tem a empresa obtido na presença em eventos deste género (na antiga Expo Auto / Automecânica)? Considera o investimento alto face ao retorno obtido (ou que espera obter)? O que devia a organização da 2ª Automecânica fazer para potenciar a presença de público profissional neste evento?

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Que palavra deixa a outros empresários e empresas que ainda estejam na dúvida quanto ao investimento na presença num evento deste género?

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O que vão ter em exposição na Automecânica? Vão apresentar novidades? Que ações vão desenvolver?

SODICOR Cristina Lavos Quando temos algo a comunicar aos nossos clientes, é importante estarmos presentes nos canais que nos parecem mais adequados. É esta a razão da nossa presença. No que diz respeito ao nosso ramo, já lá vai o tempo em que a feira gerava vendas imediatas. Fomos presença assídua desde a primeira Expoauto até à edição de

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presença, como fizemos no ano anterior. Este ano temos uma grande novidade e soluções para reduzir os custos de combustível.

ALIDATA Carla Manuel A Alidata não poderia deixar de estar presente, uma vez que somos um dos principais players na área do software de gestão oficinal e consideramos que é essencial estar junto dos clientes. Sabemos que nos últimos anos tem havido um decréscimo do número de contactos efetivos, principalmente porque as empresas estão reticentes no que diz respeito a investimentos. No entanto, nesta altura em que as condições económicas são menos favoráveis, é para nós uma oportunidade demonstrar que temos ferramentas que podem ajudar as empresas a gerir melhor os negócios. Além disso, reforça a notoriedade e o trabalho da Alidata no mercado e temos a oportunidade de divulgar os serviços diretamente junto dos visitantes da feira. Quando fazemos este tipo de investimentos, temos sempre a expetativa de ter retorno, embora saibamos que nem sempre o conseguimos medir e muitas vezes não é imediato. O facto de ser na Exposalão, que se situa numa região central do país e muito próxima de nós, acaba por ser bastante estratégico, permite-nos mostrar a força da Alidata no panorama nacional e regional. Os orçamentos para a comunicação, marketing ou relações públicas são cada vez mais reduzidos nas empresas, e a Exposalão deve também esforçar-se por garantir condições excecionais aos expositores que não têm orçamentos muito alargados. Deve ser feita uma divulgação direcionada ao setor, com meios adequados, e parcerias com outras entidades, associações sectoriais ou outras associações ou empresas que pela sua natureza tenham algum peso e influência nas empresas do sector. O sucesso deste tipo de eventos recai muito no número e reconhecimento dos expositores, e a Exposalão tem que apostar forte na divulgação, pois deste modo permite trazer os profissionais à feira e fidelizar os expositores. Em sintonia com a divulgação da Exposalão, também todas as empresas

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2009. Nos anos 90, a feira era a montra de apresentação de novidades e, por conseguinte, local de realização de negócios. Com a passagem dos anos, a disponibilidade da informação na internet e a força de vendas que trabalha o mercado diretamente, contribuíram para reduzir a importância da feira, enquanto local de realização de negócios. A nossa presença nas Expoautos, na última década (até 2009), foi sobretudo institucional, não tendo gerado retorno direto sobre o investimento efetuado. Sabemos que a presença tem um preço, independentemente do retorno que possamos ter como objetivo. Esperamos estar a pagar um bom preço. Sabemos também que a ausência não tem qualquer retorno. Divulgar o certame, pelos diversos meios de comunicação. Possibilitar a entrada gratuita de visitantes profissionais e divulgá-la. Hoje os recursos são escassos e têm de ser geridos criteriosamente. Mas como referi acima, não estar presente, não gera qualquer retorno. Estaremos presentes conjuntamente com uma das nossas principais representadas. No nosso stand serão apresentadas e demonstradas as principais novidades da marca. As apresentações serão práticas, de carácter informativo e formativo. Para além da presença enquanto expositores, levaremos a efeito um colóquio, cujo tema (que está em

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preparação) contamos poder divulgar proximamente.

AUTO JC Teresa Chimanlal Estes eventos são lugares de eleição, para apresentarmos a nossa empresa e divulgarmos os produtos e marcas com os quais trabalhamos. O contato direto com os clientes, angariação de novos e a oportunidade de melhorar o negócio. Tentando combater também a atual crise financeira que o país atravessa. Sim, mas consideramos um custo necessário, no entanto temos de arriscar para nos darmos a conhecer. De facto só passado muito tempo se pode analisar e avaliar esta questão. Os horários dos dois primeiros dias deveriam ser alterados para as 14:00 até às 20:00. Poderiam fazer a exposição duas vezes por ano, com preços mais acessíveis. Deveriam ajudar ao máximo as empresas com orçamentos mais limitados, para que este não seja um fator impedidor, para a sua presença. Acreditem e nunca desistam… o futuro será de quem conseguir manter o ritmo de permanente atualização e de quem conseguir ler os sinais de desenvolvimento e mudança de cada sector. Este ano vamos ter um stand maior, mais atrativo, dinâmico e completamente diferente de todos os outros, queremos destacar a nossa

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presentes o devem fazer diretamente junto dos clientes, potenciais e parceiros. É nestas alturas que temos que mostrar que somos empresas sólidas! Estes eventos ajudam a descobrir clientes e parceiros que nos podem ajudar a crescer, e colocam-nos ainda mais próximos do mercado. A participação num evento deste género deve ser pensada e alinhada com o plano das ações a efetuar, para alcançar os objetivos propostos na estratégia definida pela empresa. Não nos podemos também esquecer que os clientes apostam em nós e dão-nos bastante reconhecimento quando verificam que participamos nestes eventos, que somos dinâmicos e ativos. Vamos divulgar os produtos, marcas e serviços Alidata. O foco é no software de gestão - ERP, mas destacaremos outras áreas como a consultoria, os equipamentos e a videovigilância. Este ano estamos a preparar um stand especial, com uma apresentação que nos permite diferenciar no sector e posicionar pela criatividade e pela excelência!

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EXTRASECURITY Luís Sardinha A principal razão pela qual estamos a apostar na Automecânica numa altura em que todas as empresas falam de crise (e nós também) é porque pensamos que é muito importante ter maior visibilidade no segmento profissional. Por vezes, as empresas de eletrónica automóvel são confundidas como empresas de “tuning”. É

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SALÃO 2ª AUTOMECÂNICA

CONFERÊNCIA “SOFTWARE E DADOS TÉCNICOS NAS OFICINAS INDEPENDENTES” Sob o tema “Software e Dados Técnicos nas Oficinas Independentes” vai decorrer no dia 03 de Novembro de 2012, na ExpoSalão, Batalha, uma conferência para profissionais da reparação e manutenção automóvel organizada pelo JORNAL DAS OFICINAS. Trata-se de um evento onde vão ser abordados temas relacionados com soluções de tecnologia utilizadas no dia-a-dia das oficinas. A conferência tem um carácter prático, com o objetivo de dar aos participantes exemplos de como podem utilizar melhor as suas soluções. Os oradores desta conferência vão mostrar como se pode rentabilizar o negócio através do acesso à informação técnica disponível, deixando de parte a apresentação comercial das soluções que vendem. Nenhuma oficina pode viver hoje em dia sem dados técnicos. Existem cada vez mais opções, pelo que esta é uma oportunidade para perceber como todas estas novas tecnologias podem ajudar a desenvolver o seu negócio oficinal. Veja mais informações sobre programa e inscrições no site www.eventosap.com.

verdade que o mercado “tuning” é o maior consumidor dos nossos produtos, contudo, os nossos produtos principais destinam-se a todo o tipo de mercado, desde a oficina do eletricista, mecânica em geral e mesmo concessionários, pois trabalhamos produtos de substituição e de up-grade aos sistemas originais das viaturas. É a primeira vez que vamos participar num evento dedicado 100% à vertente profissional, esperamos uma boa visualização, promoção dos nossos produtos e logicamente a abertura de mercado.

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O investimento é sempre um risco, gostaríamos de pensar em ter um retorno positivo graças à exposição dos nossos produtos. Creio que o valor de stand é um valor justo, pois tenho alguma noção dos valores praticados em outros certames e também que a data em que a Automecânica se vai realizar terá um bom afluxo de visitantes, aumentando um pouco as possibilidades do investimento ter bons resultados. Creio que a publicidade atempada poderia ter bons resultados, existem vários meios em que se pode fazer a

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PRESENÇAS CONFIRMADAS* ALIDATA; ALTA RODA; ANTÓNIO OLIVEIRA & OLIVEIRA; ASC AUTOPARTS; AUTO DIAG; AUTO JC; BRAGALIS; BRUNO MIGUEL BARATA RIBEIRO – LUBTEC; DINGIPEÇAS; EUROTRANSMISSÃO; EXTRASECURITY; GUISOFT; GUTMANN; HELDER MÁQUINAS E FERRAMENTAS; HISPANOR; INFOMECATRÓNICA; INFORTRÓNICA; INTERMACO; J.M.C.S.; JAPOPEÇAS; LIQUI-MOLY; MAXOLIT; NEWCAR LEIRIA (Paulo Louro); NPS PORTUGAL (UNIVEX); RECIQUIP; RODRIBENCH; RPL CLIMA; SODICOR; SOUSA RADIADORES; SPARKES & SPARKES; TENNECO; TRIPLEMAQUI * Até 25-09-2012 publicidades, desde facebook, tweeter e até mesmo envio de mails. A melhor coisa que posso dizer aos meus colegas é que um certame dedicado ao setor profissional é muito importante, a visibilidade é focada no nosso target, nada melhor que isto, para além disso, a Automecânica é muito visitada pelo público geral. Vamos apresentar vários produtos, desde: Car-audio; Sintonizadores de TV; Alarmes; Lâmpadas: led, xenon, hod; Sensores de estacionamento: dentro dos sensores de estacionamento vamos apresentar os OEM sensores com look “original” que foram lançados há cerca de um ano e que cada vez mais têm uma maior aceitação por parte dos nossos clientes; e Acessórios de instalação.

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O que é bom para o motor Peças de motor de primeira qualidade

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SERVIÇO ESTRATÉGIAS DE MANUTENĂ‡ĂƒO

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CENTRAR NO CLIENTE

|| Os dois factos que forçam a alteração da estratĂŠgia das oďŹ cinas de reparação e manutenção automĂłvel sĂŁo a inegĂĄvel longa duração dos veĂ­culos actuais, fruto de uma muito rĂĄpida evolução tĂŠcnica, bem como a facilidade de acesso Ă informação e a rĂĄpida circulação desta, permitidos pelas novas tecnologias

A

anterior estratĂŠgia de negĂłcio, que se baseava no “deixar andar, atĂŠ partirâ€? e a clara e intencional “conivĂŞnciaâ€? com o cliente numa nula manutenção preventiva e nos erros de utilização e prevenção mecânica, factores que conduziam Ă s avarias frequentes e a uma manutenção dispendiosa, deixou de fazer sentido e de gerar retorno, por duas razĂľes principais, para alĂŠm da Ăłbvia falta de fundamento ĂŠtico: t " PGFSUB EP NFSDBEP EF SFQBSBĂŽĂ?P manutenção passou a contar com operadores que apostam na satisfação do cliente, procurando fidelizĂĄ-lo atravĂŠs de uma polĂ­tica de valor acrescentado e de acompanhamento pessoal e tĂŠcnico; t 0T QSĂ˜QSJPT WFĂ“DVMPT FTUĂ?P EPUBEPT EF origem de mecanismos de prevenção de erros de utilização e de manutenção, o que obriga a esperar muito tempo pela tal reparação que nunca mais chega. Neste contexto, a Ăşnica estratĂŠgia possĂ­vel passa a ser a de entrar na linha de oferta de satisfação do cliente, tentando diferenciarse pelo maior valor acrescentado gerado pelos serviços prestados e pelo nĂ­vel de acompanhamento dos clientes e dos respectivos veĂ­culos. É evidente que os operadores que tornarem a vida mais simples ao cliente e reduzirem o custos de manutenção do seu veĂ­culo passarĂŁo a dispor de mais trunfos competitivos e a contar com a preferĂŞncia dos consumidores.

PARCEIROS DE MANUTENĂ‡ĂƒO Hoje encontram-se muitos veĂ­culos com centenas de milhares de quilĂłmetros percorridos e vĂĄrios anos de utilização permanente sem problemas e sem avarias, porque tiveram um utilização criteriosa e uma manutenção cuidada. Certamente que os respectivos donos estĂŁo satisfeitos, porque evitaram muitos incĂłmodos e perdas de tempo, para alĂŠm de terem economizado uma importância considerĂĄvel em peças e mĂŁo-de-obra desnecessĂĄrias. Portanto, os utilizadores estĂŁo hoje em dia principalmente interessados em terem parceiros de manutenção que os ajudem a alcançar aqueles objectivos referidos, que constituem, em resumo, a rentabilização do investimento realizado no seu veĂ­culo.

Isto faz sentido em qualquer altura, mas ainda mais em tempo de crise económica. A mudança dos fluidos e dos filtros do motor e dos outros sistemas do veículo a intervalos regulares Ê uma das regras fundamentais da correcta manutenção e uma das estratÊgias de economia na mobilidade mais eficientes. Começando pelo óleo lubrificante, os óleos minerais, que são ainda utilizados em muitos veículos, não devem ser mudados depois de intervalos de 8.000km, o mesmo sucedendo com o filtro respectivo. Os chamados óleos semi sintÊticos suportam mais uns quilómetros, permitindo intervalos de 15.000km. Depois, hå os lubrificantes sintÊticos de alta tecnologia, que permitem chegar aos intervalos de mudança de 30, 40, 50 mil km e atÊ mais, dependendo da marca do carro e do lubrificante. De qualquer modo, a recomendação do construtor Ê dada em função de uma utilização mÊdia, que não prevê utilização intensiva, nem plena carga no tempo todo. O mesmo se passa com os filtros de óleo, que acompanharam a evolução dos lubrificantes, permitindo acumular mais resíduos. Mesmo assim, os critÊrios tradicionais de anålise de lubrificantes usados ainda continuam vålidos e são em síntese a cor do óleo, a sua viscosidade e o seu grau de poluição. Portanto, mesmo os bons lubrificantes (e

filtros) deviam ser mudados a intervalos mais curtos (20 - 25 mil Km), se o veículo tiver uma utilização mais exigente.

MAIS VOLUME DE SERVIÇO Outra forma de chegar Ă conclusĂŁo de que a estratĂŠgia de deixar o carro andar atĂŠ se avariar nĂŁo ĂŠ nada rentĂĄvel e nada sustentĂĄvel, nem para o consumidor, nem para o reparador, ĂŠ atravĂŠs dos custos. O cliente leva um rombo na carteira, e deixa de ir Ă oficina, na tentativa de equilibrar as suas contas. Claro que isso nĂŁo resulta, porque o veĂ­culo continua a degradar-se por falta de manutenção e a oficina fica a ver os carros passarem. A Ăşnica alternativa sustentĂĄvel e rentĂĄvel para os intervenientes no pĂłs-venda automĂłvel ĂŠ aquela em que o veĂ­culo beneficia de uma manutenção regular e organizada segundo critĂŠrios tĂŠcnicos. Este tipo de manutenção, mais preventiva do que paliativa, ĂŠ que consegue garantir um fluxo permanente de carros Ă oficina e um volume de facturação regular e sustentĂĄvel, por um lado, permitindo, por outro lado, que os clientes tenham um desembolso faseado e acessĂ­vel, sendo portanto igualmente sustentĂĄvel. Concentrando-se nos consumĂ­veis, a oficina tem igualmente maior rotação e maior rentabilidade na gestĂŁo de stocks. AlĂŠm dos Ăłleos e filtros para o motor, as

transmissĂľes, automĂĄticas ou manuais, sĂŁo igualmente uma fonte de receita estĂĄvel, em termos de manutenção. Lubrificantes, filtros, vedantes e foles requerem cuidados permanentes, porque a reparação geral ou substituição da transmissĂŁo ĂŠ a segunda maior despesa de reparação, logo a seguir ao motor. As caixas automĂĄticas nĂŁo foram durante muito tempo populares na Europa, mas a JOUFOTJGJDBĂŽĂ?P EP USĂˆGFHP VSCBOP suburbano e o crescimento de faixas de condutores menos aceleras, senhoras e idosos, veio alterar este paradigma. AlĂŠm disso, as caixas automĂĄticas deixaram de ser o que eram, principalmente devido ao concurso da electrĂłnica, permitindo todos os tipos de opçþes de condução, com mais eficiĂŞncia energĂŠtica. No entanto, a causa nÂş 1 (90%) de degradação das transmissĂľes automĂĄticas ĂŠ a falĂŞncia do lubrificante ATF (Automatic Transmission Fluid), que oxida devido Ă s elevadas temperaturas de funcionamento dos actuais conjuntos NPUPS USBOTNJTTĂ?P &TTB PYJEBĂŽĂ?P RVF EJUB a vida Ăştil do lubrificante, duplica por cada 12Âş C suplementares e aumenta de forma desproporcional a partir dos 80Âş C. Durante dĂŠcadas, os construtores recomendavam a mudança do fluido da transmissĂŁo a cada 160.000km (100.000 milhas), para uma utilização “normalâ€?. Acontece que a maior parte dos condutores e veĂ­culos estĂĄ hoje sujeita a utilizaçþes mais duras, o que exige mudanças do fluido ATF por volta dos 50 mil km. É pelo menos isto o que a maior parte dos tĂŠcnicos de manutenção automĂłvel recomenda. Mesmo assim, o fluido tem um aspecto pouco recomendĂĄvel depois de percorrer essa distância (Fig. 1). Embora o cliente possa ficar tranquilo com a mudança do lubrificante e do filtro da transmissĂŁo, o tĂŠcnico responsĂĄvel nĂŁo fica totalmente convencido, porque fica cerca de metade do fluido queimado e poluĂ­do dentro da transmissĂŁo, uma vez que estas deixaram de ter orifĂ­cios de drenagem dos conversores de binĂĄrio desde a dĂŠcada de 60 do sĂŠculo passado. Isso estĂĄ a fazer com que muitas oficinas se equipem com aparelhos de drenagem e lavagem de transmissĂľes, que garantem um grau de limpeza das transmissĂľes que vai dos 85% aos 97%, o que ĂŠ bastante melhor. AlĂŠm


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SERVIÇO ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO

Fig.

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Fig.

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Fig.

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|| Este fluido da lata tem somente

|| Os lubrificantes sintéticos estão a chegar em força

|| Embora seja possível efectuar a substituição do fluido de

48.000km, mas já está bastante escuro e cheio de resíduos. Com uma máquina de mudar óleo é possível mostrar ao cliente o estado do fluido e captar a sua anuência para a mudança imediata do mesmo.

às transmissões, pois possuem maior resistência à oxidação pelo calor e têm maior estabilidade do grau de viscosidade. O fluido ATF sintético é claramente mais caro do que o fluido normal, mas protege a transmissão e garante intervalos mais longos de substituição.

arrefecimento do motor e a limpeza do circuito de arrefecimento por intermédio de procedimentos manuais, o trabalho é muito demorado e um tanto sujo. Com máquinas específicas para esse efeito, ganha-se em produtividade, limpeza de serviço e qualidade global de serviço, pois o equipamento provoca vácuo, que enche automaticamente o circuito, sem deixar a mínima bolha de ar.

isso, estes equipamentos permitem efectuar o serviço em menos de 15 minutos, o que interessa muito ao utilizador do veículo. Reparadores que usam este processo de trabalho afirmam que os clientes deixaram de se queixar em relação ao manuseamento da transmissão, desde que processam a substituição completa do fluido ATF. Para maior protecção, existem no mercado agora lubrificantes sintéticos, cuja resistência a altas temperaturas é muito superior. O maior custo destes lubrificantes

de qualidade mais elevada compensa, porque previne avarias e mau funcionamento da transmissão. Algumas marcas de veículos já passaram a trazer de origem esse fluido sintético, sendo praticamente obrigatório usá-lo nas mudanças desses carros (Fig. 2). Nas transmissões manuais, os construtores são geralmente muito optimistas, havendo alguns que dizem que as caixas são lubrificadas “para a vida”. Os mais realistas recomendam mudanças de lubrificante todos os 40.000km, o que parece mais

sensato em todas as situações. O mesmo se passa em relação aos eixos posteriores e caixas transversais com diferencial incluído. Se os comandos da caixa se mostrarem duros e pouco precisos, principalmente a frio, devem-se recomendar lubrificantes sintéticos, que são menos viscosos a frio.

FLUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR Os problemas causados por fluido de arrefecimento deteriorado vão do sobreaquecimento do motor, até à

inutilização dos sensores de temperatura, termostatos e juntas de cabeça. Chegados a este ponto, os cilindros ou camisas já estão riscados, êmbolos e segmentos arruinados, bem como possíveis fissuras no bloco motor. Logo, o fluido do motor é a forma de poupança mais dispendiosa que se possa imaginar. Além disso, o fluido do motor, que além da função anti congelante evita a corrosão interna do motor, protege a bomba de água e eleva o ponto de ebulição da água, deve estar sempre presente, mesmo nos países PUB


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tropicais. A mistura correcta é de 50% / 50%, devendo ser substituído anualmente. Esta é a forma de proteger eficazmente os actuais motores, com elevada potência específica, alta relação de compressão e temperaturas de funcionamento igualmente elevadas, devido à utilização de misturas pobres. No entanto, começaram a aparecer no mercado anti congelantes de longa duração, o que permitirá efectuar a substituição no intervalo recomendado pelo construtor, desde que a qualidade do fluido seja mantida. Outro ponto importante neste tipo de serviço é a eliminação completa do ar no circuito de arrefecimento, após a mudança do fluido. Há motores que têm tendência para ficar com ar dentro das condutas, sendo necessário procedimentos específicos de sangrar, pois o ar é fatal nos circuitos de arrefecimento (Fig. 3).

SERVIÇO ESTRATÉGIAS DE MANUTENÇÃO

|| A mudança dos fluidos e dos filtros do motor a intervalos regulares é uma das regras fundamentais da correcta manutenção dos veículos. || Apesar do mercado dispor de equipamentos electrónicos sofisticados de medição do teor de água no fluido de travões, também estão disponíveis fitas de baixo custo, como as da imagem, que determinam a contaminação da água através da mudança de cor. A grande utilidade destes meios de diagnóstico é ajudarem a comunicar ao cliente a necessidade de substituir o fluido de travões.

Fig.

04

FLUIDO DE TRAVÕES Os sistemas de travagem actuais são muito evoluídos e extremamente eficientes, sendo comum encontrar ABS em pequenos compactos, comerciais ligeiros e até motos. Apesar disso, esses sistemas são muito vulneráveis a água, corrosão e resíduos, tanto no circuito em geral, como na unidade electro/hidráulica do ABS. Isso torna a manutenção dos sistemas imperativa, surgindo a substituição dos fluidos e limpeza do circuito de travões em primeiro plano. Inicialmente, os construtores dos veículos falavam em mudar o fluido de travões. quer periodicamente, quer durante as substituições dos materiais de fricção consumíveis. Agora, no entanto, tornaramse mais exigentes, recomendando a substituição do fluido a intervalos determinados. Essa é efectivamente a única forma de eliminar os detritos gerados no interior do circuito e de impedir o risco de ebulição do fluido. Isso sempre foi assim, mas os sistemas ABS e o elevado custo dos seus componentes inclinaram definitivamente a balança para o lado da manutenção preventiva (Fig. 4). Os intervalos recomendados oscilam entre 12 e 36 meses, mas a substituição anual é a que oferece maiores garantias de segurança, independentemente do modelo de veículo e do tipo de utilização. Os equipamentos que permitem substituir o fluido e lavar o circuito de travões compensam pela qualidade de serviço e pela elevada produtividade. Não estamos a ver a rentabilidade de ter um técnico a carregar no pedal do travão e outro a verificar o sangramento dos travões, ou um único técnico a fazer tudo sozinho, durante um período de tempo demasiado longo.

FLUIDO DA DIRECÇÃO ASSISTIDA Enquanto há sistemas de direcção assistida com bomba hidráulica, que estão a perder rapidamente terreno em relação aos sistemas de assistência eléctrica, que apresentam várias vantagens técnicas, de manutenção e de custos, as oportunidades de manutenção estão no mercado. Este fluido geralmente nem é mencionado nos manuais de manutenção do veículo, nem tem intervalos de substituição recomendados, mas o custo das caixas de

Fig.

Fig.

05

06

|| A substituição do fluido e a limpeza do circuito hidráulico da direcção assistida podem ser efectuadas manualmente, mas há equipamentos simples que tornam a operação mais rápida e mais cómoda para o operador.

direcção e principalmente das bombas, que são mais sensíveis à poluição do fluido, justificam plenamente cuidados de manutenção periódica e preventiva. Se for mostrada uma gota de fluido usado numa placa branca ao condutor, para ele poder observar todas as partículas que lá estão, ele não hesitará em substituí-lo. Além disso, o fluido em bom estado, para lá de preservar os elementos mecânicos da direcção, torna a condução mais confortável e evita certos ruídos incómodos da bomba. Uma máquina de substituir fluidos e efectuar a lavagem de circuitos permite tornar a operação de substituição cómoda para o utilizador da viatura e será um trunfo para efectuar reparações e substituições de peças da direcção, permitindo recuperar o circuito completamente. De facto, não faz qualquer sentido montar uma caixa de direcção nova, com o fluido usado e deteriorado no interior do sistema de assistência. Sem o equipamento de substituir o fluido, este também pode ser substituído com segurança, seguindo os procedimentos abaixo indicados: 1 - Desmontar a linha de retorno da bomba e drenar o fluido para um recipiente; 2 - Retirar a correia da bomba e rodar a polia desta manualmente; 3 - Ao mesmo tempo, ir deitando fluido novo no respectivo reservatório (sem deixar esvaziar o depósito, para evitar a entrada de

|| A correcta afinação da folga das válvulas continua a ser ou ainda é uma oportunidade de negócio e de aumentar a satisfação do cliente.

ar no sistema), até sair fluido limpo no tubo de retorno (Fig. 5).

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motor for excessiva, a relação de compressão pode aumentar, aumentando as emissões de NOx, para além de perturbar o efeito de turbilhão do ar de admissão, que permite optimizar a combustão. A BMW foi uma das marcas que “descobriu” este fenómeno nocivo, ao pretender resolver problemas de combustão do motor, que não desapareciam com as afinações normais. Foi então que os engenheiros do pós-venda da marca descobriram depósitos de resíduos, com a forma de uma espécie de “couve flor”. Em princípio, a origem deste problema seriam aditivos que eram usados para limpar os injectores. Noutros casos, os técnicos detectaram a entrada de ar de admissão restringida em 15% por depósitos de resíduos, o que pode provocar uma perda de potência da ordem dos 50%, devido a perturbações da turbulência e do avanço da ignição, para além da carência de oxigénio. Um bom serviço para o cliente será então a eliminação desses resíduos e das suas causas, os filtros de ar e de combustível fora de prazo. Para esse efeito, existe um sistema de limpeza, que utiliza um fluido detergente muito sofisticado, para ser usado nas condutas e no colector de admissão. Há reparadores que julgam que isso pode ser feito com jactos de alta pressão, mas o processo mais simples e eficaz é aproveitar a depressão da admissão para introduzir o detergente. Outra forma consiste em colocar o produto de limpeza no sistema de injecção. A acção do detergente não é imediata, embebendo os depósitos primeiro e amolecendo-os, de forma a poderem ser eliminados facilmente. As fórmulas mais comuns destes produtos de limpeza incluem detergente, dispersante e solvente, cujo objectivo é reduzir a volatilidade, de modo a que o produto possa actuar durante algum tempo, em vez de eliminar imediatamente os depósitos.

SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

FOLGA DAS VÁLVULAS?

Os sistemas de alimentação de combustível requerem igualmente manutenção regular e preventiva. O depósito pode acumular resíduos a tal ponto que impeçam a bomba de trabalhar correctamente e o motor pára. O próprio combustível deteriora-se se o carro for parqueado durante meses, especialmente em climas quentes. Para evitar que isso aconteça, há estabilizadores de combustível, que mantêm este em boas condições, pelo menos durante um período de férias normal de 30 ou 40 dias. Com a generalização dos sistemas de injecção, a qualidade do combustível é essencial, sendo necessário substituir frequentemente os filtros de combustível, por outros de qualidade idêntica. Se isto não suceder, começam a surgir problemas de arranques a frio difíceis, condução pouco agradável e emissões de escape desreguladas. Por outro lado, os problemas de combustão derivados de combustível com resíduos criam depósitos na parte de trás das válvulas., na câmara de combustão e no próprio colector de admissão. Esses depósitos agem como esponjas da mistura durante um certo período no arranque, tornando o funcionamento do motor aleatório. Se a acumulação de resíduos no

A afinação da folga das válvulas continua na ordem do dia e há milhões de carros de origem asiática que têm afinações de válvulas periódicas previstas nas revisões. Como essa informação corre apenas dentro das redes de assistência das marcas, a afinação das válvulas fica muitas vezes por fazer, tornando difícil efectuar a afinação completa do motor, de acordo com os parâmetros originais. No pós-venda independente, a inspecção e verificação da folga das válvulas deve ser rapidamente introduzida nos procedimentos habituais de diagnóstico, porque representa uma oportunidade de serviço descurada e permite proporcionar um trabalho de qualidade mais elevado. De facto, os clientes notarão o silêncio de funcionamento do motor depois da afinação das válvulas, melhor rendimento do motor e menor nível de consumo de combustível e de emissões de escape (Fig. 6). Embora pareça estranho, há motores em que as válvulas “entram” nas sedes mais rapidamente (por desgaste) do que o mecanismo de comando se desgasta, o que finalmente produz uma redução da folga ideal, que provoca detonações e válvulas queimadas.



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TECCOM

RETIFICAĂ‡ĂƒO Recebemos da Blue Print, o seguinte esclarecimento em relação ao artigo sobre o sistema de travagem do Toyota Prius (2004 - 2009) publicado nas pĂĄginas 56 e 57 do JORNAL DAS OFICINAS nÂş 81, edição de Agosto 2012: - A Blue Print de momento nĂŁo comercializa em Portugal a MĂĄquina de DiĂĄgnostico G-SCAN - A Blue Print em Portugal de momento nĂŁo ministra o curso de Tecnologia HĂ­brida - O artigo tĂŠcnico foi escrito por Jim Gilmour - Consultor TĂŠcnico da Blue Print - Os desenho tĂŠcnicos do sistema de travagem hĂ­brido foram fornecidos pela empresa Xited

ADQUIRE AUDACON AG A TecCom, operador lĂ­der da plataforma B2B para o mercado de peças independente e uma das filiais da TecDoc, o fornecedor lĂ­der de informação electrĂłnica em peças auto no mercado europeu do aftermarket, estĂĄ em processo de aquisição da AuDaCon AG. A AuDaCon ĂŠ especialista em dados tĂŠcnicos e informação para a indĂşstria automĂłvel. Como resultado deste processo de aquisição, soluçþes jĂĄ existentes serĂŁo complementadas com informação de reparação e manutenção, disponĂ­vel para todo o mercado europeu de peças de reposição. Tal como explica JĂźrgen Buchert, Director Executivo da TecCom, “a aquisição da AuDaCon tem uma importância estratĂŠgica decisiva para nĂłs. No futuro, permitirĂĄ fornecer aos nossos clientes dados tĂŠcnicos para reparação e manutenção, complementando a identificação de peças.â€? AuDaCon ĂŠ um dos maiores fornecedores neutrais de orçamentação e informação tĂŠcnica para a indĂşstria automĂłvel, com vendas em 19 paĂ­ses europeus. Desde a sua fundação em 2004 que se tornou a referĂŞncia da indĂşstria europeia no sector dos dados tĂŠcnicos. A aquisição representa tambĂŠm uma garantia de sucesso no futuro dos funcionĂĄrios, clientes, fornecedores e parceiros de AuDaCon.

CAMPANHA OSRAM NA KRAUTLI

CRIAĂ‡ĂƒO DA COMISSĂƒO ESPECIALIZADA DE GROSSISTAS DE PEÇAS INDEPENDENTES DA ACAP Com o objectivo de criar medidas concretas que defendam os interesses do mercado pĂłs-venda independente, tanto a nĂ­vel da distribuição como da reparação, garantindo aos clientes produtos / serviços de qualidade que a legislação prevĂŞ, a DivisĂŁo de Peças e AcessĂłrios Independentes da ACAP, tem vindo a promover a criação de grupos de trabalho (ComissĂľes Especializadas). A ComissĂŁo Especializada de Fabricantes de Peças jĂĄ foi criada em 2011 e o trabalho desenvolvido por esta teve resultados bastante positivos e contribuiu para uma maior visibilidade do nosso sector. Foi agora a vez, no passado dia 5 de Setembro, da constituição de uma ComissĂŁo Especializada de Grossistas de Peças Independentes, composta pelas empresas que exercem a atividade de importação, armazenagem e distribuição. Esta ComissĂŁo pretende acompanhar a rĂĄpida evolução do negĂłcio da distribuição independente e respectiva reparação automĂłvel, que exige, cada vez mais, profissionalismo e conhecimentos tĂŠcnicos. A boa comunicação e divulgação das novas tecnologias, sĂŁo tarefas que a ComissĂŁo se propĂľe executar, com o objectivo de manter o sector informado sobre a legislação que regula a atividade e as boas prĂĄticas do Sector. PropĂľe-se, ainda, esta ComissĂŁo, desenvolver projetos e dossiers conjuntos com a ComissĂŁo Especializada de Fabricantes, revelando desta forma a força e a organização que o mercado pĂłs-venda automĂłvel pretende assumir. Composição da ComissĂŁo Especializada de Grossistas de Peças Independentes da ACAP: Coordenador: t ,SBVUMJ 1PSUVHBM -EB representada pelo senhor JosĂŠ Pires Membros: t "% -PHJTUJDT 4 " representada pelo senhor Carlos Costa; t "T 1BSUT $FOUSP EF 1FĂŽBT F "DFTTĂ˜SJPT 4 " representada pelo senhor Fernando Moreira; t "UMBOUJD 1BSUT %JTUSJCVJĂŽĂ?P EF 1FĂŽBT "VUP S.A., representada pelo senhor JosĂŠ Pires; t "VUP[JUÉOJB "DFTTĂ˜SJPT F 4PCSFTTBMFOUFT 4 "

representada pelo senhor Francisco Neves; t #SBHBMJT 1FĂŽBT F "DFTTĂ˜SJPT QBSB AutomĂłveis, Lda., representada pelo senhor JosĂŠ Alberto Martins; t &VSPQFĂŽBT 4 " SFQSFTFOUBEB QFMP TFOIPS Salvador Batista Silva; t 'JNBH *NQPSUBĂŽĂ?P F $PNĂ?SDJP EF AcessĂłrios, Lda., representada pelo senhor Vitor Souto; t 4PVMJNB $PNĂ?SDJP EF 1FĂŽBT 4 " representada pelo senhor Olimpio Brito;

A Krautli Portugal, na qualidade de distribuidor OSRAM, lançou uma campanha exclusiva para dinamizar as novidades OSRAM - produtos LED. Nesta nova gama de produtos encontramos acessĂłrios – ‘CUBY’ e ‘RAYSTAR’, Retrofit – ‘LEDriving Warm (6000k) / Cold (4000k) Line’, bem como os jĂĄ famosos Leds de condução diurna – ‘LIGHT@DAY’. Na compra de um pack Led composto por estes produtos, os clientes usufruem de preços especiais, recebem um Display (‘LED DRL’ ou ‘LED Retrofits’) e ainda uma mĂĄquina de cafĂŠ, oferta Nespresso! A campanha ĂŠ valida durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro.

O FUTURO VAI SER VERDE No futuro previsĂ­vel, as cores naturais vĂŁo tornar-se mais presentes na indĂşstria automĂłvel. É esta a conclusĂŁo do estudo de tendĂŞncias apresentado pela equipa de design da BASF Coatings e o conhecimento das cores que os compradores de automĂłveis vĂŁo desejar dentro de trĂŞs a cinco anos. Esta informação nĂŁo interessa exclusivamente aos fabricantes de automĂłveis, mas tambĂŠm Ă indĂşstria da reparação, a qual necessita de se preparar com a devida antecedĂŞncia para as novas tendĂŞncias cromĂĄticas. “Existem sinais de que a necessidade de um maior leque de cores nas estradas vai continuar e de que, no futuro, iremos explorar novos espaços cromĂĄticos, tais como as tonalidades bronze e esmeralda, com o verde, mais especificamente, a adquirir uma maior importânciaâ€?, explica a equipa responsĂĄvel pelo estudo. O grande valor que se atribui Ă noção de ecologia poderĂĄ agora ser declarado atravĂŠs da cor verde, devendo esta cor voltar aos mercados do automĂłvel dentro de quatro a cinco anos, o tempo que uma tendĂŞncia de cor demora habitualmente a aparecer nas estradas. Por isso, ainda teremos de esperar um pouco pelo verde.

MOTORBUS RENOVA ESTATUTO DE PME L�DER A Motorbus - Bus & Truck, sediada em Canelas, V. N. Gaia, especialista em peças para pesados, renovou o seu Estatuto de PME Líder, atribuído no âmbito do programa FINCRESCE do IAPMEI, e que distingue empresas nacionais com perfis de desempenho superiores. Este estatuto Ê objeto de renovação anual, com base nos resultados de reavaliação da notação de risco.

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Segurança, levada ao máximo! Com os discos da SWAG focamos-nos no essencial: a segurança. Materiais de alta qualidade, montados com precisão e profissionalismo, asseguram a máxima segurança de condução em qualquer situação. Sejam sensores de ABS, pastilhas e discos de travão ou cilindros e bombas de travão - sistemas de travagem SWAG, tudo roda sem problemas em todos os momentos. Mais informações sobre peças de travagem encontra em www.swag.de

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MBM MOBILE

MANN+HUMMEL ABSORVE

AVANÇA COM FRANCHISING

FABRICANTE DE FILTROS NA CHINA

A MBM Mobile, consultora especializada no segmento automóvel, vai avançar com o franchising da marca, com o objetivo de alargar a sua presença a todas as capitais de distrito portuguesas. João Corga, diretor geral da MBM Mobile, assume que quer tornar o conceito da marca na primeira opção de compra automóvel para os portugueses, alegando que o fato de esta estar bem posicionada e estruturada no sector automóvel nacional e possuir um conceito de negócio bem definido, confere garantias de êxito comercial aos futuros franchisados. Com sede em Coimbra e delegações em Lisboa, Porto, Braga e Aveiro, a MBM Mobile, que paralelamente à atividade de consultoria automóvel se dedica também à importação e comercialização no mercado nacional e internacional, pretende assim multiplicar os seus pontos de venda de produtos e prestação de serviços, aumentando o leque de opções à disposição de clientes e potenciais clientes. A MBM Mobile é, desde 2005, uma marca do sector automóvel de capital português, detida a 100% pela Lufthafen Brands Group, sendo pioneira na introdução do conceito de consultoria automóvel em Portugal.

A MANN+HUMMEL ampliou a sua presença no mercado pós-venda da China com a recente aquisição da Bengbu Haoye. Este fabricante de filtros asiático dá empregado a mais de 500 pessoas no desenho, produção e venda de filtros e elementos filtrantes para o mercado pós-venda e para fabricantes de origem locais. A MANN+HUMMEL adquiriu 100% desta empresa chinesa, que se situa em Bengbu, região de Anhui, estando este negócio ainda sujeito à aprovação das autoridades governamentais.

PARA A FACOM P PA O TEMPO É TUDO A Facom desenvolveu 15 novos kits de ferramentas de si sincronização adequados para o uso em motores a gasolina ou diesel, de todos os grandes fabricantes de automóveis. Foi d desenvolvido, adicionalmente, um conjunto especial composto d por três módulos por gaveta revestidos em espuma macia que encaixam nos carros de ferramentas das oficinas. A nova gama de ferramentas de sincronização foi concebida para n ir de encontro às necessidades das oficinas modernas com grande ocupação, com o objetivo de economizarem tempo e dinheiro. Os novos kits permitem que os mecânicos trabalhem com rapidez e precisão em praticamente todas as marcas e modelos atuais.

AZ AUTO INICIA COMERCIALIZAÇÃO DE PNEUS A AZ Auto continua a apostar no alargamento da sua oferta ao aftermarket nacional e acaba de incorporar no seu portfólio de produtos, uma gama de Pneus multimarca com mais de 3.500 referências, disponíveis de imediato no mercado. Para celebrar esta novidade, a AZ Auto desenvolveu uma campanha com base em preços especiais de compra em cerca 100 referências de grande rotação. Esta ação comercial está em vigor entre 1 de Setembro e 31 de Outubro de 2012. Brigdgestone, Continental, Dunlop, Goodyear, Michellin ou Pirelli são algumas das marcas mais conceituadas no setor, e que agora fazem parte do programa de pneus na AZ Auto. Para mais informações consulte o site www.azauto.pt

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Não COMPROMETA a sua REPUTAÇÃO. Escolha a qualidade das CABEÇAS DE MOTOR

Escolha AMC para as novas cabeças de motor porque... As cabeças de motor AMC são fabricadas de acordo com as normas OE; Certificações: ISO 9001, TS 16949; Mais de 800 referências disponíveis no Aftermarket; A AMC é um fornecedor oficialmente aprovado para a Nissan, Saab, Volvo, VW; Disponibilidade imediata com entregas no próprio dia ou no seguinte; Todas as cabeças de motor AMC têm a garantia de 2 anos para qualquer defeito de produção; NOVAS REFERÊNCIAS JÁ DISPONÍVEIS Hyundai D4CB 16v, KIA D4CB-VGT 16v, Ford DOHC 16v, Mazda WL 16v NOVAS REFERÊNCIAS PARA BREVE VW 1.6 TDI 16v, 2.0 TDI 16v Para mais informações favor contactar um dos distribuidores oficiais AMC Sales Department



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MONROE APOIA DIVULGAĂ‡ĂƒO DA REDE ON TRUCK A Monroe promoveu a ação “Monroe is Coolâ€?, com o objetivo de divulgar a marca junto das vĂĄrias oficinas da Rede ON TRUCK. Durante cerca de trĂŞs semanas, entre Julho e Agosto, as promotoras da Monroe percorreram as oficinas da Rede ON TRUCK de Norte a Sul do paĂ­s distribuindo brindes e material informativo sobre a marca, a todos os colaboradores e clientes ON TRUCK. Com o objetivo de criar empatia com as oficinas ON TRUCK e com os potenciais clientes, sendo a Monroe patrocinadora da rede, este roadshow de “brand awarenessâ€? surpreendeu os colaboradores e clientes da Rede. Esta ação culminou numa sessĂŁo fotogrĂĄfica com o piloto portuguĂŞs Tiago Monteiro, patrocinado pela Monroe e que se associou ao evento.

O Volante Bimassa Ê a solução perfeita

para aumentar o conforto! Cada vez mais as expectativas dos condutores aumentam no que respeita ĂĄ redução de ruĂ­dos e a suavidade de condução. Os Volantes Bimassa SACHS cumprem com os requerimentos de transmissĂŁo de vibraçþes determinados pelos fabricantes de veĂ­culos. Vantagens dos Volantes Bimassa SACHS: t &MJNJOBĂŽĂ?P EBT WJCSBĂŽĂœFT EP NPUPS t 1PVQBOĂŽB EF DPNCVTUĂ“WFM NFEJBOUF regimes de revoluçþes mais baixos. t 1FSNJUF EJNJOVJS P SFHJNF EF revoluçþes ao ralentĂ­. t 3FEVĂŽĂ?P EF SVĂ“EPT t .BJPS DPOGPSUP EF DPOEVĂŽĂ?P t 1SPUFHF B DBJYB EF WFMPDJEBEFT F PVUSPT componentes (silentblocks, suportes, etc.)

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TECDOC APRESENTA NOVA VERSĂƒO DO WEB CATALOG A TecDoc apresentou na feira Automechanika de Frankfurt, que decorreu em Setembro, a nova geração do catĂĄlogo TecDoc online, o TecDoc WEB CATALOG 2.0! O jĂĄ clĂĄssico e conhecido WEB CATALOG Classic 1.0, foi totalmente renovado. A TecDoc desenvolveu diversas melhorias no novo WEB CATALOG 2.0, recorrendo Ă s novas tecnologias usadas na web 2.0. Destacamos desde logo uma nova aparĂŞncia e uma navegação muito mais intuitiva, para alĂŠm de corresponder Ă s novas diretivas de navegação na internet. Principais vantagens do WEB CATALOG 2.0: - As mais importantes funçþes de pesquisa em primeiro plano - Pesquisa em artigos universais - Melhor integração dos dados tĂŠcnicos - As opçþes nos menus estĂŁo mais claras para o utilizador - Comparação de artigos mais completa - Melhor visualização das peças, mais artigos numa sĂł janela - Possibilidade de criar uma cotação personalizada - Cesto de Compras permite adicionar referĂŞncias de artigos prĂłprios O WEB CATALOG 2.0 estĂĄ jĂĄ disponĂ­vel para os atuais utilizadores quando efetuam login na pĂĄgina da TecDoc, com os seus cĂłdigos habituais de utilizador e palavra passe.


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AZ AUTO COMERCIALIZA MARCA NPS

BILSTEIN GROUP JUNTA FEBI, SWAG E BLUE PRINT Passado pouco mais de um ano e meio após a Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG, ter concluído a compra da totalidade das ações da ADL, tornando-se assim o único proprietário da marca Blue Print, a empresa lançou oficialmente a marca “bilstein group” na Automechanika 2012, em Frankfurt. O bilstein group é uma marca umbrela que engloba as três marcas individuais do grupo; febi, SWAG e Blue Print, que juntas incorporam os valores de excelência de fabrico, atenção ao cliente, desenvolvimento e inovação, que tem guiado a Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG, desde que foi criada, à mais de 170 anos. De acordo com as palavras do Managing Director do bilstein group, Karsten Schüßler-Bilstein; “O lançamento e formalização da marca bilstein group, representa um importante marco na história da nossa companhia. As marcas são colocadas lado a lado, ligadas pela sua dedicação à qualidade, precisão, desenvolvimento e inovação, mantendo no entanto toda a especialização, em perfeita sintonia, para fornecer uma solução completa ao pós-venda automóvel independente”. Globalmente, o bilstein group consiste em 18 subsidiárias, que fornecem produtos e serviços em mais de 140 países, a partir de um total de 14 centros logísticos. Quando combinadas as várias famílias de produtos, obtém-se mais de 47.000 referências, em mais de 160 gamas de produtos, para todas as marcas de automóveis. A complementar todo o foco do grupo na inovação e desenvolvimento, as gamas de produto são secundadas com avançados sistemas de catalogação, informação técnica e formações, soluções e peças específicas e suporte de vendas e marketing. Mais informações poderão ser encontradas em www.bilsteingroup.com

A AZ Auto acaba de incorporar a gama da Nippon Pieces Services (NPS) no seu programa de vendas, passando a proporcionar ao mercado independente, uma gama completa de Peças para automóveis asiáticos. Representada em Portugal pela NPS Portugal desde 2010, a Nippon Pieces Services especializou-se na importação e distribuição de peças para as principais marcas Japonesas e Coreanas: Toyota, Mitsubishi, Nissan, Honda, Mazda, Hyundai, Kia, Suzuki, etc. A partir do início de Agosto, a AZ Auto passou a disponibilizar o programa completo da NPS, composto por mais de 33.000 referências, divididas por 180 famílias: Travagem; Filtros; Chassi; Motor; Transmissão; etc. Para celebrar esta novidade, a AZ Auto lançou uma campanha em que oferece uma Playstation 3, a todos os clientes que atinjam 5.000€ em compras da gama NPS, sendo válida de 1 de Outubro a 31 de Dezembro de 2012.

KÄRCHER HDS 5/15 U LAVADORA DE ALTA PRESSÃO A Neoparts deu a conhecer a nova Kärcher HDS 5/15 U, uma lavadora de alta pressão a quente e frio. O principal benefício do novo modelo “Upright” da classe de água quente de alta pressão é o conceito de máquina horizontal. Isto assegura baixo peso, dimensões compactas e à facilidade com a qual elas podem ser carregadas e transportadas. Estas lavadoras encaixam-se facilmente na posição vertical numa viatura, para o transporte a partir de um local para outro. Graças ao seu tamanho compacto, estas unidades de lavar a alta pressão a frio e quente, ocupam um mínimo espaço de arrumação quando não estão em uso. Outro dos benefícios são grandes rodas de diâmetro assim como um impulso ergonómico / de inclinação para garantir uma excelente manobrabilidade e mobilidade, mesmo em superfícies difíceis. PUB


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VIVID ALTERA DESIGNAÇÃO

VALEO LANÇA

PARA HAYNESPRO

CAMPANHA DE ESCOVAS

No decorrer da feira Automechanika, em Frankfurt, a Vivid Automotive Data & Media anunciou a alteração do seu nome para HaynesPro. Na realidade, desde 2008 que a Vivid já era parte do Grupo Haynes Publishing, um dos nomes mais reconhecidos no sector automóvel. A incorporação desta forte marca como nova designação da Vivid aponta para a estratégia de internacionalização da empresa e para a sua plena integração no Grupo Haynes. A conjugação da palavra “Pro” permite que a HaynesPro se identifique separadamente das diversas atividades editoriais do grupo e especialmente vocacionado para o segmento profissional . HaynesPro é o fornecedor líder europeu de dados técnicos para a indústria automóvel. Desde 1995 que a empresa produz e desenvolve um banco de dados único multilingue, contendo informação detalhada sobre a manutenção, reparação, gestão de motor e diagnósticos para automóveis de passageiros, veículos comerciais ligeiros e veículos pesados. Os dados publicados são standard, com base na documentação dos fabricantes de automóveis (dados OE - Original Equipment Manufacturers). “Com esta mudança de nome destacamos a nossa ambição de crescimento e de conquista de novos o os mercados e cados internacionais te ac o a s fora o a da UE”, U , diz d Peter ete van a der Galien, Diretor de Vendas e “Podemos beneficiar bastante Marketing da HaynesPro. “P força da marca Haynes - uma com a fo referência na indústria editorial referên automóvel -, e assim como fez a Vivid, autom continuaremos a concentrar-nos em continu fornecer aos clientes o melhor em fornec soluções e produtos de dados soluçõ técnic técnicos, tal como evidenciado pelo novos produtos sob o nome llançamento lan aannçameen ent nto nt de no HaynesPro em resposta às actuais Hayne necessidades técnicas das oficinas neces independentes em toda a Europa e indep noutros mercados internacionais. “ nout HaynesPro é distribuída em A Hay Portugal pela TIPS 44Y– Sistemas de Informação Lda.

Durante os meses de Outubro e Novembro 2012, a Valeo promove no mercado Português uma campanha de escovas limpa pára-brisas Silencio, Silencio X.trm e TIR. Esta campanha subordinada ao tema “Descubra uma nova Visibilidade com a Valeo” oferece uma caneta táctil exclusiva para tablets e dispositivos móveis, além de caneta esferográfica, na compra na compra de um jogo de escovas Valeo. Os produtos em promoção nesta campanha são as escovas Silencio, Silencio X.trm e TIR (excepto escovas traseiras), sendo uma iniciativa dirigida a incentivar as vendas de escovas limpa pára-vidros Valeo nas oficinas, para oferecer aos automobilistas. Refira-se que a gama Valeo silencio e silencio X.TRM supera os cadernos de encargo dos construtores que exigem nestes produtos como dispositivos de segurança no automóvel (produtos sujeitos a regulamentação específica).

PEDRO DOMINGOS NOVO DIRETOR COMERCIAL DA GLASURIT Pedro Domingos é o novo Director comercial Glasurit desde o passado dia 1 de Julho, em substituição de Fernando Teixeira que assume as funções de Keu Account Manager na estrutura BASF Coatings. Formado em Economia pela Universidade de Évora, Pedro Domingos desenvolveu a sua carreira profissional na área Comercial, começando pela Jerónimo Martins (direcção de operações) e por período mais amplo na Renault Portuguesa (divisão Sodicam - FDV), onde era responsável pelo após vendas de peças sobressalentes da região sul do país. PUB

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BOSCH E SAFETYKLEEN ASSINAM PARCERIA A Bosch Car Service e a SafetyKleen assinaram um protocolo de parceria. Este protocolo surge do forte sentido de Responsabilidade Civil Ambiental da Bosch o que a levou à procura dum parceiro que oferecesse as melhores condições de suporte na área do ambiente. Para a Bosch, garantir qualidade significa, integrar no seu serviço além dos técnicos mais preparados e os meios mais avançados, assegurar o cumprimento das suas obrigações na área do ambiente. A Safetykleen surge como o parceiro capaz de levar a cabo este propósito, uma empresa inovadora e com uma vasta experiência nesta área, especialmente vocacionada na oferta de soluções para a área de negócio da reparação automóvel. Reflexo disso é o facto de contar já antes do protocolo, com cerca de 44% das oficinas da rede Bosch como suas clientes. Esta parceria resulta do esforço e interesse comum entre a Bosch e a Safetykleen em proporcionar às oficinas da rede que aderirem a este protocolo, acesso a um serviço global na área do ambiente com melhores condições. O objectivo será a implementação do sistema integrado da Safetykleen que inclui: sistemas de lavagem de peças, assessoria ambiental e gestão global de resíduos.

ONEDRIVE APOSTA NA FORMAÇÃO EM MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO A Onedrive em parceria com a SKF e a Autotecnic 2000, especialista em formação técnica, organizou em julho, no Centro de Formação Topcar no Seixal, uma ação de formação dedicada exclusivamente a oficinas cuja temática foi a “Manutenção e Reparação da Distribuição”. A iniciativa tem como objetivo dotar as oficinas de ferramentas técnicas para diagnósticos mais eficazes e consequentemente reparações mais rápidas. O curso de formação da Onedrive tem a duração de 5 horas, durante as quais os participantes recebem formação teórica e prática, com a possibilidade de terem demonstrações num motor especialmente preparado para o efeito. No final da formação todos os formandos receberam um certificado de participação da formação emitido e entregue pela SKF. A Onedrive vai dar continuidade a esta iniciativa, alargando a formação a toda a rede, com uma formação da Porto em Setembro e outro que se realizará em dezembro na Covilhã.

HELLA DESENVOLVE ACORDO COM TMD FRICTION A Hella chegou a um importante acordo estratégico a nível internacional com a TMD Friction, principal fabricante de OE no que diz respeito a sistemas de travagem na Europa. Este acordo é mais um passo da HELLA no sentido da diversificação do protfolio de produtos e na estratégia que tem delineada de ser cada vez mais, um fornecedor global para o Aftermarket. Assim, a TMD Friction e a HELLA criaram uma nova sociedade conjunta para distribuir uma nova gama de produtos, produtos principalmente orientados para o mercado de ligeiros que dá pelo nome de HELLA PAGID BRAKING SYSTEMS. Ambas as empresas passam assim a distribuir para todo o mundo componentes de travagem sob a marca HELLA PAGID. A sociedade conjunta, da qual cada sócio terá 50% das quotas, terá sede em Essen, na Alemanha. Esta sociedade tem previsto o início da atividade para o dia 1 de Janeiro de 2013.


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BERNER SEAL

LUBRILEGRE

NOVA COLA DE VIDROS

COM FORMAÇÃO LIQUI MOLY

A nova cola de vidros Berner Seal é um MS-polímero de alta qualidade que possui uma excelente capacidade de adesão e é resistente a Raios UV, a produtos químicos, à intempéries e ao envelhecimento. Foi especialmente concebida para a colagem dos vidros pára-brisas, vidros traseiros, frisos laterais, suporte de pára-choques, spoilers, ailerons, entre outros. É muito fácil de utilizar e aplicar e tem uma excelente adesão a mástiques PU usados, a metal, a vidro e à maioria dos materiais. Outra das suas grandes vantagens é o facto de não necessitar de activador, nem primário, excepto no caso de deterioração do mástique existente na carroçaria, ou no caso de ser uma carroçaria nova.

FILTROS DE PARTÍCULAS DELPHI REFORÇA GAMA DA KRAUTLI A Krautli Portugal, na qualidade de distribuidor oficial da Delphi, acaba de lançar no mercado uma nova gama Filtros de Partículas (DPF ou FAP) com a tecnologia OE Delphi. Este programa de aftermarket é composto numa primeira fase por 10 referências e que substituem mais de 40 referências originais, conseguindo uma boa cobertura do mercado. Os filtros de partículas de motores a diesel (DPF) estão previstos serem um dos produtos com uma procura e crescimento das mais elevadas no mercado do pós-venda durante os próximos anos. Com a maior parte dos países a terem mais veículos a diesel na estrada do que a gasolina, a tecnologia DPF, que foi introduzida desde 2000, amadureceu, tornou-se comum e passou a ser uma exigência legal de acordo com a norma Euro 5 em todos os veículos novos a partir de 2009. As substituições estão, portanto, a tornar-se mais comuns. A Krautli Portugal aumenta assim a sua oferta de produtos e as soluções disponíveis para os seus clientes, criando dessa forma mais uma excelente oportunidade de negócio numa área de negócio em forte crescimento.

Decorreu no passado dia 15 de Setembro, nas instalações da Lubrilegre, Lda, uma ação de formação da Liqui Moly. O tema principal desta ação de formação foram ao aditivos da Liqui Moly, uma área de negócio muito importante para a marca germânica, estando presentes 20 pessoas, nomeadamente profissionais do setor (mecânicos e vendedores), mas também clientes finais (pilotos e equipas de todo-o-terreno, mas também consumidores finais. A Lubrilegre é um novo parceiro da Liqui Moly, que aposta totalmente na comercialização de lubrificantes e aditivos (sendo apenas especialista nesta área), estando numa zona perto da fronteira com Espanha, o que tem potenciado as vendas deste retalhista. Refira-se ainda que a Lubrilegre apoia diversos pilotos regionais no todo-o-terreno com aditivos Liqui Moly, estando os mesmos a ter excelente resultados nesta competição.

MCOUTINHO PEÇAS COM CAMPANHA DE PNEUS Numa altura do ano em que se aproxima o Outono, a segurança deve ser, ainda mais, uma prioridade para todos os condutores, sendo fundamental estar atento ao desgaste do piso dos pneus para perceber quando será o momento certo para os trocar. A pensar na segurança rodoviária, a MCoutinho Peças lançou uma campanha com preços bastante competitivos para a compra de pneus, até ao final do mês Outubro de 2012. Esta campanha inclui 100 referências a preços especiais. Mais informações em www.mcoutinhopecas.pt. PUB


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CAMPANHA SWF

PPT DISTRIBUIÇÃO

ATRAVÉS DA KRAUTLI

COM FRANCHISING HYSEE

Como distribuidor SWF, a Krautli Portugal lançou uma campanha válida para os meses de Setembro, Outubro e Novembro. Nesta campanha os clientes usufruem da oferta de canetas ‘2 em 1’ – adaptadas para escrever sobre papel e sobre touchpad - tablet PC ou Ipad. Não perca tempo, consulte o seu distribuidor local SWF para obter b mais informações! f

A PPT distribuição, empresa fundada há mais de 25 anos, dedicada à distribuição de acessórios elétricos, sendo líder de mercado em termos de iluminação automóvel, está a ampliar a sua rede de franchisados Hysee. A Hysee é uma rede inovadora de comercialização de produtos e serviços ecológicos, cujo objetivo é oferecer aos seus clientes poupanças efetivas de energia e água. Entre os seus produtos contam-se iluminação artificial baseada em tecnologia de ponta (LED), películas refletoras para ensombramento de edifícios, redutores de consumo elétrico e de água, monitorização, detergentes ecológicos e outros. A rede conta já com 3 aderentes e divide-se em dois tipos de franquia (ADVANCED E BASIC). A missão do Franchising Hysee é assegurar um serviço de excelência, altamente profissional, baseado numa cultura de desenvolvimento sustentável, e com o objetivo de contribuir para melhores práticas ambientais dos seus clientes e parceiros de negócios. Mais informações através do site www.hysee.eu.

Q&F APRESENTA JANTES LEXANI Sediada em Corona (Califórnia/EUA), a Lexani cedo se impôs na indústria de jantes de luxo com um conceito inovador no mercado: permitir ao cliente a sua total personalização. Para além de uma longa lista de modelos extremamente exclusivos, é possível dar um toque especial através do seu website revolucionário. Os seus padrões de qualidade são únicos. Recorrendo ao melhor alumínio e métodos de fabrico vanguardistas, a Lexani tornou-se uma referência nos EUA, contando já com um vasto leque de adeptos de Hollywood a requerer os seus produtos para tornar os seus veículos ainda mais exclusivos. Com medidas entre as 18” e 30”, certamente que o cliente encontrará aquele modelo especial para a sua viatura, seja carro, SUV ou Jipe. Relativamente à sua estrutura, a Lexani oferece jantes monobloco e tripartidas em alumínio, enquanto a Asanti, uma marca mais exclusiva do mesmo grupo, pauta-se por jantes em alumínio forjado, bipartidas ou tripartidas. PUB

NOVO PRODUTO LOW COST COM A QUALIDADE EINSZETT A Einszett, através do seu distribuidor em Portugal, acaba de apresentar um novo produto “low cost” mas com o cunho de qualidade dos produtos desta marca alemã. Trata-se de um eliminador de ferrugem, que liberta porcas, parafusos e charneiras de uma forma fácil. O Cepex Multi Oil, da Einszett é um anticorrosivo de alta qualidade com agentes anticorrosivos ativos. É ainda um produto condutor, passa por baixo de água e paralisa a corrente de fuga, sendo apropriado para conservação de metais e é isento de silicones. Mais informações através do e.mail: amonteiro@einszett.pt.


Na compra de 1 jogo de escovas Valeo, oferecemos-lhe esta caneta táctil exclusiva para tablets e dispositivos móveis,

Produtos de Manutenção

além de caneta esferográfica * Produtos em Promoção: Silencio, Silencio X.trm e TIR Promoção dirigida a incentivar as vendas de escovas Limpa-vidros Valeo nas oficinas, para oferecer aos automobilistas. Promoção válida até 15/11/2012 ou até rotura de stock.

Escovas Limpa-vidros Valeo

Descubra uma nova Visibilidade com a Valeo

Aprende mais sobre Escovas VALEO! 1. Capture com o seu telemóvel este código: Descubra fácilmente como diagnosticar bem o estado das escovas. 1. Clique na aplicação para ler os códigos QR (se não tem a aplicação, descarregue préviamente).

2. Ou entre na seguiente Web: www.valeoservice.com

2. Foque no código QR. 3. Veja o vídeo!

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ÁLVARO DE SOUSA BORREGO É PME LÍDER Desde 2009 que a Álvaro de Sousa Borrego faz parte da listagem das empresas com Estatuto PME Líder, atribuído no âmbito do Programa FINCRESCE do IAPMEI e que distingue empresas nacionais com perfis de desempenho superiores. De acordo com informação divulgada pelo IAPMEI, numa parceria com a Banca o Estatuto PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, funcionando como selo de reputação e estímulo do prosseguimento de dinâmicas empresariais, que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social. Dessa forma a Álvaro de Sousa Borrego agradece a todos os seus colaboradores, clientes e parceiros que acreditam nesta empresa.

WOLF E CHAMPION RELANÇADAS A Wolf Oil Corporation está a relançar as suas duas marcas de lubrificantes, a Champion e a Wolf. Os primeiros são lubrificantes de alta tecnologia, desenvolvidos para consumidores exigentes que queiram ver as prestações dos seus carros aumentadas. Já a marca Wolf é de lubrificantes de tecnologia enriquecida que melhora o desempenho e a duração do motor, reduzindo as emissões e o consumo médio. Com este posicionamento claro e uma nova imagem de marca, a empresa quer fazer crescer a sua quota de mercado nos países europeus.

CORTECO DISTRIBUI QUALIDADE ORIGINAL A Corteco é uma empresa que comercializa peças para o mercado independente, pertencente ao Grupo Freudenberg. Retentores, suportes de motor - polies, juntas de motor, filtros de habitáculo e tubos de travão são as suas linhas de produto, com uma aposta clara da empresa em produtos de qualidade original. São alguns os pontos fortes da Corteco, entre os quais se destacam: - Constante Inovação graças à excelente relação com os fabricantes de veículos. - A gama mais ampla do mercado em retentores e filtros de habitáculo. - Comercialização exclusiva para o mercado independente de peças de produtos fabricados para equipamento original. - Excelência na qualidade de serviço, potenciada com o novo o novo armazém central de Hirschberg (Alemanha) e com plataformas regionais. - Novas soluções para reduzir as emissões de CO2. - Ampliação constante da gama de produtos. A Corteco tem também presença no TecDoc, dispondo para o efeito de um catálogo online em webshop-cs.tecdoc.net/corteco.

10 ANOS DE PEÇAMODOVAR Já passaram 10 anos que Henrique Revés e Luís Fernandes abriram uma loja de peças em Almodôvar, designada Peçamodovar. “Ao longo destes anos temos crescido rodeado dos nossos amigos e clientes e poderíamos trocar o inverso das palavras, pois os nossos clientes são na verdade os nossos amigos, temos criado os verdadeiros laços de amizade e respeito e na verdade são estes laços que nos tem unido e fazer com que a Peçamodovar tenha hoje a verdadeira dimensão que atingiu”, afirma Henrique Revés. Esta empresa familiar tem-se sempre destacado pelo seu trabalho, respeito pelos seus clientes e “temos sabido acompanhar a evolução do mercado. Temos também nos adaptado às suas circunstâncias sempre com um grande espírito de querer fazer sempre melhor” disse o mesmo responsável. A comemoração efetiva dos 10 anos, aconteceu no passado dia 8 de Setembro, num jantar convívio em Almodôvar, que junto amigos, clientes, fornecedores e demais parceiros.


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LIQUI MOLY TAMBÉM

TOYOTA PROTECT:

NOS SMARTPHONES

NANOTECNOLOGIA NA PROTEÇÃO AUTO

O site da Liqui Moly já tem disponível a sua versão “mobile”, que permite melhorar o acesso à informação através da utilização os smartphones. A Liqui Moly constatou que grande parte dos acessos ao site (www.liqui-moly.com) eram feitos através de telemóveis, isto é, das mais de 200.000 visitas mesas cerca de 15% eram feitos via telemóvel. Atualmente a versão mobile do site da Liqui Moly está disponível em alemão e inglês, mas muito em breve contará também com versões em espanhol e francês, ficam para mais tarde outros idiomas.

A mais avançada tecnologia de proteção de automóveis está agora disponível na rede Toyota em Portugal, com a gama de produtos Toyota ProTect que oferece aos clientes uma defesa inigualável através de uma camada de protecção para a pintura exterior, tecidos interiores e jantes de liga leve. Desenvolvido para ser aplicado profissionalmente, esta nova oferta na gama de produtos Toyota Car Care oferece cinco anos de elevada proteção com apenas uma aplicação para carros novos e usados Toyota. A oferta Toyota ProTect é constituída por três produtos separados que protegem diferentes partes do veículo: Proteção duradoura da carroçaria; Protetor de jantes de liga leve; Protetor de tecidos. O Toyota ProTect é disponibilizado na rede oficial Toyota como parte de um Pacote de Proteção para veículos novos e usados Toyota. Os preços variam para todos os três tratamentos de proteção, dependendo do tamanho do veículo.

10 MILHÕES

ANTICONGELANTE FUCHS

DE AUTOMÓVEIS COM “STOP&START”

MAINTAIN FRICOFIN DP

Os carros com sistema micro-híbrido “Stop&Start” deverão atingir vendas de 10 milhões de unidades em todo o mundo em 2015. A perspetiva é avançada pelo livro “Veículos Elétricos e Híbridos: tecnologias, utilizações e perspetivas” publicado pelo Corporate Vehicle Observatory (CVO), um observatório criado pela Arval, empresa de Grupo BNP Paribas especializada em Aluguer Operacional (renting) e Gestão de Frotas. Uma iniciativa que tem como objetivo a partilha de conhecimento sobre as tendências de mercado com os diversos parceiros. O livro analisa o contexto económico e ambiental em que este mercado se insere, observando as mudanças na indústria automóvel e a evolução na tecnologia associada aos veículos elétricos e híbridos. Pode ainda ler-se nesta publicação as tendências e as perspetivas para o futuro deste mercado. De acordo com o livro, o custo das baterias continua a ser o ponto crítico da evolução mais rápida deste mercado, no entanto, neste momento existem já mil modelos automóveis elétricos e híbridos de várias marcas para quem optar por este tipo de veículos.

A FUCHS apresentou um novo anticongelante para os modernos motores e radiadores, especialmente os que utilizam alumínio ou outras ligas na sua construção. Proporciona tanto em motores de veículos ligeiros como em motores de veículos pesados, uma proteção fiável contra danos causados por cavitação, gelo, corrosão e sobreaquecimento. O MAINTAIN FRICOFIN DP é um anticongelante concentrado, de cor violeta, à base de monoetilenoglicol, isento de nitritos, aminas e fosfatos. Cumpre os requisitos da especificação de fluidos anticongelantes VW TL 774-G (G12 ++) e é totalmente miscível com o líquido refrigerante VW TL 774-J (G13). Com este novo produto, a Fuchs volta a dispor de um produto diferenciador e reforça a sua oferta de produtos anticongelantes e protetivos de sistemas de refrigeração.

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PROGRAMA

SÓPNEUS CELEBRA

TOTAL APRESENTA

SKF POLE POSITION

PROTOCOLO COM ARAN

RUBIA CITY & ROAD 10W40

A SKF disponibiliza o programa SKF Pole Position. Este programa SKF Pole Position fornece aos técnicos automóvel a mais recente informação técnica, através da disponibilização de folhetos técnicos específicos, literatura de formação e vídeos didáticos. Desta forma pretende a SKF ajudar os técnicos oficinais no aumento da rentabilidade do negócio de reparação automóvel, bem como na fidelização de clientes.

A Sópneus celebrou um protocolo de cooperação com a ARAN – Associação Nacional do Ramo Automóvel – que prevê o apoio aos associados ARAN para o desenvolvimento da área de negócio respeitante ao comércio e manutenção de pneus. Ao abrigo deste acordo, a Sópneus partilhará o seu know-how no negócio dos pneus, possibilitando as associados ARAN usufruírem de um programa de apoio ao desenvolvimento deste negócio em várias vertentes, nomeadamente no apoio permanente ao arranque do negócio, formação técnica e de vendas, utilização de ferramentas informáticas e apoio em marketing e promoção do negócio e da própria empresa.

A necessidade de disponibilizar uma solução, para as motorizações EURO V/EEV e EURO VI dos veículos SCANIA, que exigem a utilização de produtos com a aprovação SCANIA LA (Low Ash), levou à introdução do TOTAL RUBIA CITY & ROAD 10W40 na gama de soluções a disponibilizar aos seus clientes. Este lubrificante, para além da sua aplicação SCANIA LA, é particularmente recomendado para a lubrificação de motores Diesel de veículos pesados incluindo os motores a gás, tipo IVECO, sendo ainda indicado para as motorizações equipadas com Filtro de Partículas (DPF/FAP) e sempre que seja exigido um produto com aprovação ACEA E6.

OFICINAS FIVE STAR RECEBEM NOVO E MELHORADO PACK Five Star, a rede internacional de oficinas de topo da DuPont Refinish, acaba de lançar um novo pack marketing e publicidade específico para cada um dos seus sócios. O novo pack publicitário é composto por quarto partes, às quais pode aceder através da senha que a marca Five Star fornece aos seus membros: - Brochura - A brochura destina-se a frotistas, empresas de leasing, e gestores na área de reparação das companhias de seguros, e foi concebida para que se possa incluir fotos personalizadas, contactos da oficina e variada informação específica de cada oficina. - Carregamento de conteúdo na página web - Esta página permite aos sócios membros da rede Five Star PUB

inserir conteúdo já formatado sobre o programa Five Star nos seus próprios sites. - Video - Baseada num modelo guia, pré-formatado, o video é a janela ideal para a oficina apresentar a potenciais clientes a sua equipa e instalações. Destaca todos os serviços que a oficina fornece tendo como pano de fundo imagens da região local. - Revista interna - A revista de quarto páginas vai conter as últimas novidades sobre o programa Five Star, e também pode ser incluída informação personalizada sobre notícias ou comunicados da oficina. Mais informações em www.dupontfivestar.com.



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VIDEO DE FORMAÇÃO

CORREIAS COM

DE SERVIÇO TRW EASYCHECK

CAMPANHA NPS

A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar online um vídeo de demonstração e formação, muito completo e gratuito, para apoiar a sua ferramenta de serviço portátil para oficinas, o TRW easycheck. Este guia, que pode ser descarregado em www.trwaftermarket.com, tem três funções distintas: pode ser utilizado como um suporte de formação para auxiliar os utilizadores existentes; também permite que potenciais clientes compreendam as características e vantagens da ferramenta antes de efetuarem a compra e, finalmente, apoia a principal filosofia da TRW de oferecer aos seus clientes um valor acrescentado. O vídeo multilingue explica tudo o que há para conhecer sobre a ferramenta incluindo: instruções passo a passo completas e animadas para as funcionalidades chave, utilizando símbolos automóveis reconhecidos internacionalmente; um menu das diferentes funções e uma ligação ao site, que inclui a lista da mais recente cobertura das aplicações nos diversos veículos e os detalhes de todo o apoio técnico, de marketing e comercial disponível. O vídeo está disponível em oito idiomas: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, holandês, português e turco: Está disponível no seguinte endereço: www.trwaftermarket.com/easycheck. O vídeo também está disponível em CD Rom, se for solicitado.

A Correias II, retalhista de peças da zona de Torres Vedras, está a desenvolver uma campanha, até 31 de Dezembro de 2012, para as peças NPS. Esta campanha destina-se a todos os clientes que adquiram iram 30 mil euros até 31-12-2012 de peças marca NPS, que terão como oferta uma máquina fotográfica digital.

BOMBÓLEO CERTIFICA

ATUALIZAÇÃO AUTODATA ONLINE

OFICINA ÁLVARO JOSÉ SILVA CARVALHO GOMES

INCLUI MAIS 70 MODELOS

A presença crescente no parque automóvel de veículos equipados com Sistemas de Injeção (nomeadamente Diesel) obriga que as oficinas hoje em dia os tenham que conhecer e dominar na respetiva tecnologia. Com ajuda de formação, aquisição de equipamentos e um programa de desenvolvimento devidamente estabelecido pela Robert Bosch, permitiram que para já mais oficinas pudessem ser certificadas como “Especialistas na Área de Sistemas de Injecção”. A oficina certificada foi a Álvaro José Silva Carvalho Gomes, na Rua do Pinheiro do Bicho, 3º, em Figueiredo (Braga).

A última atualização Autodata inclui mais 70 modelos com destaque para os módulos “Procedimentos de ligar e desligar bateria”, “Gestão de motor” e Airbags”. De salientar também a inclusão de informação relativa a 130 esquemas elétricos relativos a 22 circuitos de sistemas separados para modelo Volvo S80. O serviço Autodata Online tem atualizações mensais que permitem trabalhar nos últimos modelos, assim que são lançados pelos fabricantes e numerosas alterações em modelos já existentes, todos os meses. Para ver mais alterações introduzidas consulte www.autodata.pt

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MĂ XIMA RESISTĂŠNCIA A RISCOS

AUTODATA ONLINE COM NOVO MĂ“DULO O Autodata Online tem um novo mĂłdulo, Correias de Acionamento dos AcessĂłrios, apenas disponĂ­vel para assinantes do serviço Online 3. O novo mĂłdulo Correias de Acionamento dos AcessĂłrios, da Autodata Online, indica quais os procedimentos de montagem e desmontagem da correia de acionamento dos acessĂłrios e do tensor da correia de acionamento dos acessĂłrios, bem como as operaçþes de preparação e ferramentas especiais para manobrar corretamente sobre as correias auxiliares. Este mĂłdulo tem informação para mais de 200 modelos, de 21 fabricantes automĂłveis diferentes e estĂĄ disponĂ­vel apenas para subscritores do Autodata Online 3.

Portas Seccionais Industriais ALR

AUTOďšşMAFERGIL APOSTA NA FORMAĂ‡ĂƒO COM A SKF A Auto-Mafergil, empresa de peças auto, com sede em TravassĂ´, Ă gueda, realizou no passado dia 4 de Setembro um curso de formação para oficinas sobre “A Manutenção da Distribuiçãoâ€? elaborado em parceria com a SKF e a empresa Romafe -Distribuidora SKF em Portugal e com a empresa Autotecnic 2000 especialista em formação tĂŠcnica. Esta formação foi preparada e dirigida exclusivamente a oficinas profissionais do sector e contou com a presença de cerca de 20 oficinas. No inĂ­cio da formação distribuĂ­ram-se manuais de Formação e de seguida passou-se Ă formação teĂłrico-prĂĄtica com demonstração “in-locoâ€? num motor especificamente preparado para poder levar a cabo a formação adequada e efetiva para todos os participantes. A formação teve inĂ­cio Ă s 15 horas e terminou por volta das 20h30m, sendo assim uma formação com certificado (de 5 horas).

Portas Seccionais Industriais HĂśrmann: maior luminosidade! A HĂśrmann oferece-lhe a maior variedade de Portas Seccionais Industriais com visores amplos e respectivos automatismos. SĂł na HĂśrmann: o visor em material sintĂŠtico DURATEC para Portas Seccionais Industriais com a maior resistĂŞncia contra riscos. PrĂĄticas e seguras: portas incorporadas sem soleira

CAMPANHA ESCOVAS SWF OFERECE CANETA Durante o mĂŞs de Outubro 2012, a SWF promove pela primeira vez uma Campanha de Escovas Limpa pĂĄra-vidros para o mercado PortuguĂŞs. A Campanha intitulada “90 YEARS of passion for innovationâ€? garante que na compra de um jogo de escovas SWF, ĂŠ feita a oferta de uma caneta tĂĄctil exclusiva para tablets e dispositivos mĂłveis (alĂŠm de caneta esferogrĂĄfica). Os produtos SWF em promoção sĂŁo a “Das Originalâ€?, “VisioNext AMâ€?, “VisioFlex AMâ€? e “VisioFlex OEâ€? (excepto escovas traseiras).

Mais informaçþes em:

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NOVA ORGANIZAÇÃO RENAULT TRUCKS COMMERCIAL PORTUGAL A Renault Trucks Commercial Portugal, a partir do dia 03 Setembro 2012 apresenta uma nova estrutura. O Sr. Miguel Mendes que até à data desempenhava a função de responsável comercial da Sucursal do Porto irá liderar as equipas comerciais a nível nacional como Director de Vendas. Esta nova estrutura comercial assume a mesma filosofia da Direcção Após Venda liderada pelo Eng.º. António Santinha. Foi também criado um novo departamento de Administração de Vendas liderado pela Dra. Susana Nunes que coordena os secretariados comerciais e a gestão do CRM. O Dr. Jorge Cruz, Director Financeiro, assume a responsabilidade do estabelecimento de Lisboa. O Sr. Manuel Fernandes que desempenhava a função de Director da Sucursal de Lisboa irá assumir novas funções dentro do grupo Renault Trucks fora de Portugal. Com está nova organização pretende-se desenvolver sinergias, uma evolução contínua dos processos, com vista a consolidar a liderança de mercado nos veículos comerciais pesados de mais de 5 toneladas em Portugal.

FÉRIAS TÉCNICAS FORD FORAM UM SUCESSO O Centro de Treino Técnico da Ford, modernas instalações inauguradas em 2010 e localizadas em Alverca, receberam este ano a 13ª edição das Férias Técnicas com a Ford, iniciativa levada a efeito em parceria com a empresa responsável pelo treino técnico da rede oficial de concessionários da marca, a Polivalor (grupo Formoprojectos). Destinado a alunos universitários, com enfoque na área das engenharias, esta formação visa o enriquecimento dos conhecimentos técnicoprofissionais dos jovens, através de uma importante componente prática, mas também teórica, com dois níveis de formação. Este ano, devido ao elevado número de inscrições para o Nível 1, não se realizou a formação de Nível 2. Com a duração de duas semanas, os formandos realizaram a aprendizagem teórica à distância, através de ‘e-learning’, representando 30% do tempo da formação e presencial ao longo da segunda semana, correspondendo a 70%, num total de 46 horas de formação. O programa de formação do Nível 1 está focado na compreensão dos diversos componentes mecânicos de um automóvel e ainda na abordagem ao mercado e negócio automóvel quer nacional, quer internacional. Faz ainda parte do programa a visita às instalações de um concessionário Ford e uma aula teórica sobre competição, ministrada por um piloto profissional, nesta edição com Pedro Couceiro.


SUPLEMENTO Este suplemento faz parte integrante do Jornal das Oficinas Nº 83, Edição de outubro 2012, e não pode ser vendido separadamente

COLISÃO / REPINTURA

MANUAL

ddeossier mercado

DE SOBREVIVÊNCIA || Nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS fomos tomar o pulso ao mercado da colisão e repintura automóvel em Portugal, ouvindo fabricantes, marcas e retalhistas. Mais do que um dossier de mercado, este vasto artigo é um manual de sobrevivência para as oficinas de chapa e pintura

N

os anos dourados do sector automóvel em Portugal, em que se chegaram a vender mais de 200 mil automóveis por ano, permitiu que as oficinas de chapa e pintura proliferassem um pouco por o lado. Havia mercado para todos e, como nunca tinha acontecido, entraram em Portugal todo o tipo de produtos e afins (leia-se tintas, consumíveis, equipamento, etc). Potenciaram-se negócios, empresas e oficinas cresceram, as seguradoras ainda não tinham a relevância que hoje têm no sector e, portanto, o mercado era próspero para todos. As marcas de referência deste sector sempre apostaram na qualidade e nos processos e métodos de trabalho junto das oficinas. Algumas destas decidiram em boa hora acompanhar esses métodos, trabalhando com parceiros que estão continuamente a estudar o negócio e a desenvolvê-lo, introduzindo produtos mais rentáveis, que

permitem tempos de operação mais curtos e processos de trabalho mais rápidos. Atualmente estas mesmas continuam a estudar e a evoluir o negócio da repintura automóvel, propondo sempre novos e mais rentáveis produtos e a estudar os processos numa oficina de chapa e pintura tornandoos mais eficazes. A diferença é que hoje se passou a falar muito mais em marketing, em atendimento ao cliente, em orçamentação, em comunicação e em rentabilidade e isto porque o cliente escasseia. Melhores estradas, menos acidentes, períodos de seca prolongada, forte pressão do mercado segurador, aparecimento de redes oficinais (algumas ligadas às seguradoras), maior fiscalização legal e ambiental nas oficinas, crise económica e financeira do país, menos carros em circulação que fazem menos quilómetros, melhoria da tecnologia nos automóveis,

redução nas vendas de automóveis usados (redução do número de recondicionamentos), campanhas de incentivo à poupança de combustível e à redução das emissões poluentes reduziram a velocidade média nas estradas, são muitos dos motivos que levaram a que de forma não intencional o cliente fosse cada vez menos à oficina de chapa e pintura. Mas existem oportunidades? Claro que sim. Nomeadamente para aqueles que não foram atrás do lucro fácil nem das pressões comerciais de diversos operadores. Todos os que apostaram em processos e métodos de reparação rentáveis, que se associaram a parceiros credíveis desenvolvendo o negócio em conjunto, aqueles que olham para a orçamentação como uma mais-valia, que investiram sempre em formação e em bons equipamentos, que valorizaram a relação com o cliente e a potenciaram, que olharam para as novas oportunidades

(smart repair, relação estável com as seguradoras, etc.), que tiveram uma estratégia de pagamentos e recebimentos, estão com o futuro à sua frente. O mercado está a passar por uma fase de seleção natural, quer ao nível das oficinas quer dos operadores. A crise tem destas coisas. O preço condiciona negócios e pode gerar oportunidades, mas é um caminho arriscado num sector oficinal onde a prioridade deve ser dada à rentabilidade.

ÍNDICE INTRODUÇÃO OPINIÃO DO MERCADO EMPRESA A EMPRESA SEGURANÇA E HIGIENE LISTAGEM DAS EMPRESAS

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COMO CARACTERIZA O MERCADO DA COLISÃO / REPINTURA AUTOMÓVEL EM PORTUGAL? Manuel Simões Director Técnico e Comercial PORTEPIM No que se refere em concreto ao mercado da tintas e seus complementares, onde se insere a actividade da Portepim SA, é notório que existe um mercado em quebra contínua desde há uns 5/6 anos. Menos carros vendidos, combustíveis mais caros, mais carestia de vida e menor rendimento disponível para as famílias determinam menor circulação automóvel o que redunda obviamente em menos acidentes e por aí menos reparações.

Carmo dos Santos Presidente GILLCAR NORTE Caracterizo-o como um mercado em forte recessão há cerca de dois anos e que se irá prolongar por mais um par de anos.

Rui Pereira Diretor Técnico e Comercial MOTA&PIMENTA É um mercado em francas dificuldades. Como o próprio nome indic a colisão implica sinistralidade e os dados estatísticos mais recentes da ANSR revelados pelo Observatório de Segurança Rodoviário mostram que a sinistralidade desceu tremendamente de 2003 para 2012. Felizmente o índice de gravidade também desceu muito. Os chamados “toques” urbanos praticamente deixaram de existir muito por via da normalização dos sensores de estacionamento e dos mecanismos anti acidentes instalados nas viaturas mais modernas (travagem automática, etc…). A diminuição de vendas de viaturas novas também não ajuda a que existam retomas, logo o caráter de requalificação estética em segunda mão deixa de existir. Mais ainda, menos carros na estrada menos trabalho nas oficinas.

Alberto Luís Técnico demonstrador EQUIASSISTE Tem vindo a decrescer significativamente há cerca de 10 anos, devido a uma progressiva baixa da sustentabilidade financeira do seu negócio. Consequentemente, o seu investimento em novos equipamentos, formação e novas metodologias de reparação, é praticamente nulo. A constatação referida, tem raiz, especialmente, na política das companhias de seguros que, preferem não autorizar a reparação de um veículo, uma vez que, têm a possibilidade, apoiadas em Leis vigentes e polémicas tabelas de desvalorização, de

comodamente poderem “rotular” o veículo como “salvado” - com prejuízo para a oficina e para o cliente do veículo. Posteriormente, negoceiam a venda desse mesmo “salvado” para leiloeiras e outros player fazendo desaparecer o negócio da reparação de colisões das oficinas que, no passado, investiram fortemente e se prepararam ao longo de muitos anos, para servir de forma eficaz e com competência esse mesmo mercado. Sendo certo que esses veículos “salvados”, regressarão ao mercado apenas se satisfizerem uma inspeção técnica de tipo “B” - o que assegurará a sua garantia de circulação - é também certo que a maioria das oficinas de reparação automóvel não controla este mercado de reparação de “salvados”, nem sequer tem acesso a ele. Paralelamente, “melhores estradas” provocam também sinistros mais violentos, com menor possibilidade de reparação. As duas causas, em conjunto, contribuem para o definhar do mercado de reparação automóvel e para as graves consequências socioeconómicas que caracteriza este mercado.

Manuel Monteiro Country Business Supervisor SPIES HECKER PORTUGAL O mercado de colisão em Portugal já conheceu outras realidades em décadas passadas, as margens conseguiam colmatar os fatores mais negativos não existindo problema nos negócios por mais pequenos e desorganizados que fossem, muitos trabalhando à porta fechada. Hoje fruto da pressão em que se vive em várias vertentes entramos num outro ciclo, o excedente de oficinas face ao volume de negócio existente faz-se sentir cada vez mais, é notório o aumento de processos de insolvência que temos vindo a presenciar. O mercado de colisão atual segue em termos gerais, princípios muito semelhantes ao mercado Francês, existem muitos fatores comuns a ambos os mercados. No segmento de mercado das oficinas independentes a associação em redes torna-se necessária para fazer face às pressões existentes no mercado. No segmento das oficinas autorizadas é relevante o processo de parceria que se pode estabelecer entre fornecedor e marca onde a homologação de produto se torna

importante na obtenção de um acordo de parceria. Outra parte do mercado de Colisão Automóvel em Portugal apresenta ainda alguns aspetos muito particulares como são os casos de muitas oficinas independentes com fracos recursos de equipamentos, meios humanos e financeiros, onde uma simples garagem com pouco espaço de trabalho, serve de receção a clientes, para pintar, preparar e parquear automóveis. Penso que ainda vamos continuar a assistir por mais alguns tempos a uma seleção de mercado. Iremos passar por várias fases seletivas e pela inevitável segmentação do mercado de oficinas de Chapa e Pintura.

Nelson Simões Director Técnico e Comercial CARSISTEMA É um mercado pequeno, em queda de volume desde há uns 4/5 anos a esta parte. Há uma convergência de multifactores a determinar esta evolução: melhores estradas, melhores veículos, mais fiscalização e mais consciência cívica dos condutores levam a


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menores acidentes. E com a crise a afetar negativamente o rendimento disponível das famílias menos carros circulam, quer porque se compram menos carros quer porque a carestia dos combustíveis torna impraticável a circulação automóvel, o que também diminui o número de acidentes, encurtando este já pequeno sector de atividade. A penalizar ainda mais esta realidade é evidente um excesso de operadores no mercado que torna ainda menos rentável este sector de atividade, excesso de operadores quer de oficinas quer de entidades comerciais fornecedoras das oficinas, tornando a concorrência feroz e irracional, fazendo-se negócios com prejuízo como regra e não como exceção.

Fernando Machado Gerente ROBERLO O mercado de Colisão Automóvel em Portugal está a sofrer uma profunda reestruturação. Existe a pressão para que as oficinas se adaptem a uma série de novas regras ambientais, de higiene e segurança no trabalho, de maior controle fiscal, de aumentos brutais nos custos da energia (elétrica e gasóleo). Por outro lado a sinistralidade rodoviária tem vindo consistentemente a reduzir-se e os produtos de acabamento protegem por muito mais tempo sem que exista necessidade de manutenções. As restrições de crédito por parte dos bancos tem também feito diminuir muito o número de intervenções de recondicionamentos para veículos destinados ao mercado de segunda mão.

Cristina Lavos Gestão Comercial e Marketing SODICOR Serão residuais as empresas ou atividades imunes aos constrangimentos que a atual conjuntura impõe. O mercado da Colisão Automóvel não faz parte desses nichos de exceção que contra corrente apresentam crescimento. Assiste-se a uma tendência de redução da dimensão deste mercado, originada pelo encerramento de alguns operadores e pelo redimensionamento de outros. Há um efetivo abaixamento da procura de serviços, não só motivado pela redução da sinistralidade, mas também porque o aspeto estético do automóvel, tende a perder prioridade sobre outras necessidades consideradas mais básicas pelo cliente final. As retomas de carros usados, que originam pontualmente picos de serviço, dificilmente preenchem a quebra da taxa de ocupação oficinal. Consequência da redução da procura, existe neste (como noutros setores de atividade) uma pressão excessiva sobre o preço. Hoje, os pedidos de orçamento a vários operadores para o mesmo serviço são muito frequentes. Muitas vezes o preço passa a ser o primeiro fator a pesar na decisão, mas nem sempre a escolha pelo preço mais baixo revela ser a melhor opção.

Felismino Pinto Diretor Técnico GRUPO AUTOFLEX O mercado da Colisão Automóvel em Portugal tem à sua disposição tudo o que é

necessário a uma completa, eficiente e muito profissional reparação de qualquer tipo de dano no automóvel. As diferentes ferramentas de diagnóstico existentes, permitem rapidamente avaliar e estimar os custos de uma reparação. O nível de formação a que muitos dos intervenientes nesta área profissional têm tido acesso, são determinantes para assegurar uma alta qualidade em todo o tipo de reparações a realizar.

Nuno Andrade Tomé Area Sales Manager AKZO NOBEL Antes de mais, é importante sublinhar que o mercado da Colisão Automóvel em Portugal é um mercado que tem vindo a reflectir o impacto do enquadramento económico que se tem vindo a registar no país, mas acima de tudo, é indispensável indicar que estamos a referirmo-nos a um mercado que está inserido num dos setores económicos mais importantes e decisivos do país, pelo que por toda a qualidade dos vários intervenientes neste mercado, pelo potencial de desenvolvimento do mesmo, acredito que todo este enquadramento económico adverso, apenas servirá para fortalecer ainda mais as empresas presentes neste sector, as empresas que souberem encarar todo este ambiente macroeconómico, apesar das dificuldades, como uma verdadeira oportunidade para desenvolver mais competências, fortalecendo os seus pontos fortes no sentido de proporcionar ao mercado, cada vez mais soluções, quer ao nível dos produtos, quer ao nível dos serviços, ou seja, na prática que forneçam, cada vez mais, um verdadeiro valor acrescentado para os seus clientes.

Gil Oliveira Diretor Comercial COTEQ O mercado de colisão em Portugal caracteriza-se principalmente pela dependência que tem com as companhias de seguro. Tanto as oficinas concessionadas às marcas como as chamadas multimarcas, não conseguiriam sobreviver sem a existência das companhias de seguro. As grandes reparações que se faziam há uns anos atrás, agora já não se fazem, os particulares não têm dinheiro disponível para fazer reparações pagando do próprio bolso e uma grande parte das empresas com frotas não dão garantias financeiras suficientes às oficinas. As oficinas de colisão têm que estar cada vez mais preparadas para trabalhar com o máximo de rapidez e eficácia de forma a corresponder às exigências do seu maior fornecedor de serviços – a companhia de seguros.

Fernando Seabra Sócio Fundador FERNANDO SEABRA Constituído na sua maioria por microempresas e muitas delas em ambiente familiar, é um setor onde existe, numa perspetiva geral, bastante profissionalização e um esforço substancial dos operadores para acompanhar as constantes evoluções tecnológicas na área. Estes aspetos tornam a nossa oferta em colisão automóvel

competitiva e de qualidade para o consumidor, quando por exemplo comparada com os seus congéneres europeus. Um aspeto negativo no mercado tem sido o aumento da clivagem existente entre seguradoras e oficinas reparadoras quando o esperado seria o oposto.

Luís Alves Gestor de Repintura Automóvel TINTAS ROBBIALAC Tal como todos os mercados internos sofre fortemente com a crise económica que afeta o país tendo como consequência graves perturbações nos fluxos financeiros entre todas as entidades envolvidas, nomeadamente fabricantes/importadores, distribuidores, seguradoras, oficinas, cliente final e com alargamento dos prazos de pagamentos, muitas vezes incobráveis o que associado a uma grande pressão para abaixamento dos preços tem levado a insolvências e dificuldades financeiras de muitas empresas.

Paulo Marques Departamento de Marketing PPG Ibérica, Sales & Services, SA O mercado de colisão automóvel encontra-se à data de hoje perante novos desafios transversais a todos os intervenientes. Pese embora a quebra na atividade não seja muito acentuada exige neste momento atenção redobrada à gestão porque as margens do negócio estão muito reduzidas.

Nuno Antunes Responsável em Portugal U-POL Na minha opinião irá haver uma mudança de mentalidade por parte dos reparadores automóveis em relação ao produto e preço.

Lurdes Amaral

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tecnológico do produto final envolvido. Os veículos atuais são incomparavelmente mais seguros e confortáveis do que há 10 anos atrás, desta forma, a colisão automóvel, teve de se atualizar para acompanhar esta evolução.

Manuel Silva Gerente LOVISTIN A Lovistin insere-se num meio urbano afastado dos grandes centros, ainda assim, notamos que nos últimos anos as tecnologias fizeram evoluir os mercados, inclusivamente o da colisão. Notamos o mercado mais competitivo e tecnologicamente mais avançado, de forma a acompanhar as evoluções tecnológicas.

Vasco Silva Diretor Comercial / Marketing ACRILAC Trata-se de um mercado extremamente competitivo, técnico, profissional e legislado. À semelhança da conjuntura macroeconómica do país, este mercado que está a viver uma recessão económica muito grande, consequência de uma crise prolongada, sustentada e agravada de ano para ano. O mercado está em retração devido a uma quebra significativa da atividade (estima-se na ordem dos dois dígitos por ano) e por uma grande falta de liquidez em geral. O número de acidentes reduziu consideravelmente, em virtude da redução dos veículos em circulação, do aumento contínuo dos combustíveis e da redução da velocidade face ao aumento da fiscalização. Por outro lado, aumentaram as perdas totais nos acidentes. Pelas razões acima referidas, o mercado da Colisão diminuiu. Muitas oficinas estão a encerrar a atividade e estimamos que se não se modernizarem, no futuro esta realidade se irá manter.

Gerente AMARAL & DELGADO O mercado da colisão em Portugal está muito retalhado e numa grande parte, sem norte. Há boas oficinas, mas também há centenas de pequenas oficinas que sobrevivem com muitas dificuldades. Neste momento, parece-me que está a surgir outra gama de oficinas com dificuldades, e, neste caso, oficinas bem preparadas, bem estruturadas, bem geridas : são cada vez mais concessionários de marca, onde são exigidas uma parafernália de condições, mas que lutam com uma concorrência onde lhes é exigido muito pouco. Estes concessionários de marcas automóveis que contavam pelo menos com as reparações/revisões durante a garantia do veículo e que, até esse mercado está a ser desviado para outras empresas menos especializadas e com muito menos exigência das próprias marcas, mas que mantêm a garantia do fabricante.

Administrador IMPOESTE A crise económica que vivemos está a afetar gravemente o sector automóvel. Este fenómeno conduz as oficinas de pintura a procurarem alternativas mais rentáveis à gestão corrente dos seus negócios sem pôr em causa a qualidade do trabalho e a satisfação dos clientes. Atualmente, numa oficina de pintura, todos os factores de gestão têm particular importância: Produtos, Consumo de materiais, Stocks, Recursos Humanos, Competência técnica, Orçamentação, entre outros fatores. Para as empresas de média ou grande dimensão, o tradicional negócio instalado, traduzido na simples transacção comercial, em que tudo se resume à discussão do preço e desconto, pode não ser o caminho do sucesso.

Pedro Domingos

Paulo Castro

Director Comercial BASF- Glasurit O mercado da colisão automóvel passou nos últimos anos por uma profissionalização acentuada , decorrente das exigentes regras da UE, e sobretudo do claro avanço

Chefe de Vendas INDASA Embora a Indasa não tenha uma relação direta com as Oficinas de Chapa e Pintura – comercializa os seus produtos através de Distribuidores e Revendedores

Fernando Almeida


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especializados nesse sector – consideramos que este mercado tem evoluído de forma muito significativa nos últimos anos, em termos qualitativos. Subsistem ainda, porém, algumas Oficinas de “vão de escada”, cujos “profissionais” se não adaptaram às novas exigências dos consumidores e que, naturalmente, irão desaparecer.

Victor Videira Director Comercial R-M O mercado da colisão português é um mercado maduro, muito competitivo e profissional, que sofreu um grande

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desenvolvimento nos últimos anos, o que provocou alguns desequilíbrios estruturais que são bem visíveis, no momento económico que estamos a viver. A perda do poder aquisitivo dos consumidores coloca numa situação difícil todos os seus integrantes.

Francisco Villacañas Sales Supervisor 3M PORTUGAL O mercado da colisão Automóvel português é um mercado que se tem que reinventar para ser mais concorrente e mais produtivo. Os processos de trabalho estandardizados e a boa organização da equipa de trabalho,

desde a recepção perante os clientes até a entrega final dos automóveis reparados, são fundamentais para atingir tempos de reparação reduzidos e lucrativos, que faz o negócio rentável.

Álvaro Sousa Borrego Administrador ÁLVARO SOUSA BORREGO O mercado da Colisão Automóvel está a sofrer bastante com a falta de serviço gerada pela crise que o país atravessa e, infelizmente, as últimas notícias não são animadoras. As dificuldades que vivemos hoje em dia refletem-se no dia-a-dia das oficinas. Os veículos vão envelhecendo no

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entanto, ao contrário do desejado, os automobilistas apenas recorrem à manutenção das viaturas em casos extremamente necessários.

Pedro Lopes Diretor Unidade de Negócios SIKA É um mercado muito fragmentado com muitas realidades diferentes. Desde as oficinas bem apetrechadas em equipamentos e com profissionais qualificados até a oficinas com claros défices nestes e outros aspetos. Contudo, infelizmente há algo que une este mercado neste período: a falta de trabalho!

QUAIS SÃO OS NOVOS DESAFIOS (AMEAÇAS E OPORTUNIDADES) PARA AS OFICINAS DE CHAPA E PINTURA? Manuel Simões Director Técnico e Comercial PORTEPIM Decorrem das condicionantes referidas na questão anterior, ou seja, o encurtar do mercado determina maior agressividade na busca de clientes. A satisfação contínua destes tem de ser a trave mestre da atividade diária das oficinas. Por seu lado, o abaixamento dos preços de venda das reparações, determinado pela concorrência, penaliza a rentabilidade das oficinas e vai obrigar a um exercício de ajustamento de custos, cortando o supérfluo, aperfeiçoando os orçamentos permitindo minimizar reparações com prejuízo e ganhando credibilidade junto dos donos dos carros. As oficinas que o conseguirem fazer irão beneficiar da “limpeza” que a crise vai forçosamente provocar, com o encerramento de muitas oficinas, ficando este mercado disponível para as outras oficinas sobreviventes. Isto aplica-se quer aos concessionários quer às oficinas independentes, sendo que estas, dada a sua estrutura mais leve saem beneficiadas nesta altura de maior aperto.

Mário Novais Responsável Mercado para Portugal FESTOOL Os novos desafios centram-se na qualidade da reparação e na poupança de tempo de mão-de-obra, com as seguradoras a apertar cada vez mais as margens de negociação, as oficinas têm necessidade de se equipar e preparar para uma rapidez de trabalho com a melhor qualidade. Óbvio que com as dificuldades económicas, muitas oficinas tenderão a fazer preços apenas para manterem a oficina aberta, algo que com o passar do tempo terá de acabar.

Carmo dos Santos Presidente GILLCAR NORTE Infelizmente ainda é extemporâneo estar a falar em novos desafios e oportunidades. Muitas oficinas não se irão aguentar e terão de fechar porque a quantidade de trabalho continua a baixar continuamente e não vai dar para compensar as despesas.

Rui Pereira Diretor Técnico e Comercial MOTA&PIMENTA As ameaças são a falta de trabalho resultante dos aspetos referidos na

primeira questão, as oportunidades passam pelas necessárias ações de requalificação técnica e de gestão que os tempos obrigam. Os humildes e perseverantes que souberem sobreviver a esta fase e saibam eliminar gorduras acumuladas ao longo do tempo vão colher bons frutos na retoma.

Alberto Luís Técnico demonstrador EQUIASSISTE Os novos desafios passam por melhorar a qualidade técnica dos profissionais e adequar a oficina à “pequena reparação”, (uma vez que a “grande reparação” se lhes

escapa) mas sobretudo, pressionar as companhias de seguros à mudança da sua política - conforme referido anteriormente. Apenas esta alteração poderá reforçar a capacidade de investimento das oficinas de reparação automóvel em meios humanos e técnicos.

Manuel Monteiro Country Business Supervisor SPIES HECKER PORTUGAL Já em anteriores entrevistas tive oportunidade de mencionar que continuam a existir oportunidades para as oficinas de chapa e Pintura em Portugal. Cada vez mais é necessário olharmos à


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volta e verificarmos se de facto não estamos a perder oportunidades fundamentais ao bom equilíbrio financeiro do nosso negócio. Para que o negócio de colisão consiga fazer face a todas as adversidades económicas com que vivemos atualmente, é essencial que consigamos vender o máximo de horas disponíveis no sector de colisão. Por outro lado, temos que ser capazes de fidelizar toda a actual carteira de clientes que dispomos. Algumas das oportunidades que nos surgem nestes tempos de crise são as de utilizarmos as sinergias existentes em todo o sector de negócio. Se o cliente entra na oficina para fazer o programa de manutenção estipulado pela marca, como por exemplo as revisões de mecânica, é uma oportunidade única para captar o seu interesse também na manutenção da pintura, dado esse aspeto ser relevante na possível venda/troca do seu veículo. Por outro lado, se estamos num mercado seletivo temos que criar condições para que o cliente nos prefira a nós na reparação da sua viatura. Relativamente às possíveis ameaças que podem vir a ocorrer, também se deve estar atento a esses aspetos que podem comprometer por si só todo o negócio. Com a situação da procura ser menor que a oferta, é possível facilmente sermos ultrapassados por outros que atempadamente deram o passo em frente. Novas linhas tecnológicas, novos processos, novos equipamentos, que permitem às oficinas serem mais eficientes em vários aspetos, como são os gastos de matéria-prima e o tempo de imobilização de viatura, que podem condicionar fortemente todo o fluxo oficinal. O tempo despendido durante as atividades de pintura e secagem, envolvem custos substanciais para as oficinas. Se conseguirmos minimizar esses valores teremos uma maior rentabilidade/ produtividade da atividade de pintura . Por outro lado a capacidade do profissional em “fazer bem à primeira “é extremamente importante para que não se perca margem. Para isso a formação é fundamental tem que se olhar a formação como o alimento para o conhecimento de todos os processos que vão aparecendo ao longo do tempo, essa tem que ser uma prática normal para estabelecer forças para enfrentar todas as questões com que nos temos que deparar ao longo do dia de trabalho. Qualquer oficina que trabalhe com Spies Hecker é chamada diversas vezes por ano ao nosso centro de treino para se atualizar.

Nelson Simões Director Técnico e Comercial CARSISTEMA No imediato, os concessionários de média dimensão, com estruturas de custos pesadas terão dificuldade em sobreviver dada a falta de “vendas” para suportar essa estrutura. Creio que as oficinas independentes de pequena e média dimensão serão favorecidas pelo seu custo hora inferior, desde que consigam manter um nível de desempenho e satisfação do cliente.

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Naturalmente que as oficinas organizadas e independentes ou pouco dependentes da banca, terão todas as possibilidades de não só sobreviver como crescer, pois as outras desaparecerão naturalmente. É este o efeito da crise, “filtrar” o mercado, eliminando os excessos. A prática de orçamentação adequada será essencial na sobrevivência das oficinas, não só na sua adequada rentabilidade mas sobretudo na sua credibilidade perante clientes.

Fernando Machado Gerente ROBERLO Os maiores desafios e que são simultaneamente oportunidades de evolução são os seguintes: - Necessidade de ter estruturas de pessoal adequadas à realidade; - Necessidade de ter os recursos humanos o mais bem formados possível; - Necessidade de profissionalizar a gestão (financeira, de pessoal, de recursos, ambiental) das oficinas; - Necessidade de tornar as reparações o mais eficientes (custo/tempo) possível; - Necessidade de constante monotorização de processos de trabalho; - Necessidade de ter uma estrutura comercial que procure clientes (até aqui os clientes eram muitos e vinham sempre, neste momento a coisa já não é bem assim).

Cristina Lavos Gestão Comercial e Marketing SODICOR A principal ameaça será a continuidade da atual recessão que vivemos. Fatores como o desemprego, o preço dos combustíveis ou o custo com portagens, entre outros, concorrem diretamente para a redução de veículos em circulação. Os clientes, sejam eles particulares, sejam empresas, têm os seus recursos financeiros mais escassos, relegando para segundo plano custos que não consideram prioritários ou essenciais. Outra ameaça que surge é a atividade paralela, em concorrência com operadores legalmente estabelecidos. A nível das oportunidades, existe a fatia de serviço financiada pelas seguradoras e o recondicionamento de veículos usados. As oficinas que têm uma oferta mais ampla, ou seja, mais especialidades de reparação, estão melhor posicionadas para angariar serviço de chapa e pintura. Todas as entradas de veículos para fazer as revisões periódicas, para resolver avarias mecânicas, elétricas ou outras, devem ser tratadas como oportunidades para a chapa e pintura. O papel de quem receciona o veículo é fundamental para a angariação do serviço e a promoção do mesmo é essencial. As oficinas especializadas em chapa e pintura, que não têm um leque de oferta tão abrangente, devem procurar oportunidades de angariação de serviço, estabelecendo parcerias com operadores especializados noutras áreas da reparação automóvel.

Felismino Pinto Diretor Técnico GRUPO AUTOFLEX Com o aumento da idade média do nosso parque automóvel, as novas definições que se avizinham sobre os critérios de “perdas totais” e “o necessário reaproveitamento e reconstrução de peças danificadas” (em alternativa à substituição por peças novas), a reparação automóvel tem certamente uma janela de oportunidades que deverá ser muito bem aproveitada pelos operadores deste mercado.

Nuno Andrade Tomé Area Sales Manager AKZO NOBEL Essa é uma excelente pergunta. Pareceme, claramente, essencial que a rede de oficinas de chapa e Pintura em Portugal encare todo este ambiente macroeconómico como um verdadeiro desafio para as suas capacidades, sendo que é fulcral que todos os desafios com que as oficinas se deparam, sejam encarados como oportunidades de curto, médio e longo prazo e nunca como ameaças. Por outras palavras, o desafio para qualquer empresa, neste momento, é sempre potencializar ao máximo as suas características no sentido de dar a melhor resposta possível às oportunidades, que o contexto macroeconómico, apesar de tudo, também constitui e proporciona.

Nuno Antunes Responsável em Portugal U-POL Em relação às ameaças, só vejo a falta de trabalho nas oficinas, e em relação às oportunidades por mim falo, vejo que a U-POL tem crescido nestes últimos três anos em Portugal devido às necessidades de mercado e exigência do mesmo em ter um produto mais económico e de qualidade.

Fernando Seabra Sócio Fundador FERNANDO SEABRA A principal ameaça que existe ao setor é a elevada quebra de serviço que se tem verificado nestes últimos anos. Julgo que poderá ser uma oportunidade para as oficinas repensarem a estrutura do seu negócio, ajustarem-no, e tentar conquistar o consumidor final com diferentes serviços, como por exemplo as reparações rápidas ou os recondicionamentos, que irão começar a ser introduzidos no país por grandes multinacionais e com um marketing bastante agressivo, à semelhança do que já aconteceu na área da mecânica.

Gil Oliveira Diretor Comercial COTEQ As oficinas de chapa e pintura tal como muitos setores da economia em Portugal irão continuar a passar por dificuldades. O constante aumento do preço do gasóleo e as medidas de austeridade impostas pelo governo são alguns dos fatores que levam

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as pessoas a deixar os seus carros na garagem. As pessoas optam por partilhar o carro com colegas de trabalho ou por usar os transportes públicos. Como é óbvio, isto faz diminuir o serviço das oficinas. As oficinas também vêem os seus custos a aumentar, por exemplo com a subida do imposto do gasóleo industrial. Face a tantas adversidades é necessário otimizar os processos e a organização na oficina de forma a rentabilizar ao máximo as reparações efetuadas. Continua a existir muita falta de organização, muito desperdício e muito tempo perdido em muitas oficinas em Portugal. Como referi em cima, é óbvio que as reparações estão a diminuir, mas também é óbvio que as reparações de chapa e pintura não vão acabar, principalmente para aqueles que apostam na continuidade de um bom serviço.

Paulo Marques Departamento de Marketing PPG Ibérica, Sales & Services, SA É de vital importância que os gestores estejam atentos ao seu negócio e que controlem o desenrolar da sua atividade com precisão cirúrgica. O mercado irá ajustar-se à procura e surgirão novas oportunidades. A inovação nos serviços que são disponibilizados ao cliente irá fazer a diferenciação. Na perspectiva da PPG há que criar sinergias que permitam melhorar as relações homem/empresa, impulsionar e estimular a produtividade.

Luís Alves Gestor de Repintura Automóvel TINTAS ROBBIALAC

As ameaças são: - Apesar da crise ainda continuamos a ter um maior nº oficinas/1000 viaturas quando comparado com a média europeia o que dificulta as respectivas rentabilidades. - Todas as legislações do sector que implicam investimentos importantes para as oficinas se adaptarem às mesmas. - A crise económica cujo fim ainda não é previsível no tempo. - Gestão ainda pouco “ profissional” em muitas empresas nomeadamente na área da pintura que é quase sempre considerada uma fonte de prejuízos. Básicamente nesta área quase tudo se resume ao preço dos produtos, olhando-se pouco para a organização e processos de trabalho. - Relação ainda “turbulenta” entre as oficinas e as seguradoras. - Diminuição dos acidentes devido ao constante controlo pelas autoridades.

Quanto às oportunidades destaco: - Alguma garantia de atividade das oficinas pelo facto do automóvel ser um bem de primeira necessidade e precisar de manutenção/reparação. Por outro lado os acidentes acontecem e as companhias de seguro asseguram a respetiva reparação. - Possibilidade de melhorar a gestão oficinal ao nível de recursos humanos,


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marketing comercial e financeiro com baixo custo, aproveitando o disponibilizado pelas associações do sector, fornecedores de produtos e serviços e empresas de publicações especializadas.

Pedro Domingos Director Comercial BASF- GLASURIT Os desafios surgem essencialmente pela contracção do mercado existente. A vertente das oportunidades é simples, passa por um rigoroso controlo de custos e um boa gestão de custo/benefício. Com estes pilares definidos, qualquer oficina está pronta a desafiar o mercado e sair fortalecida.

Vasco Silva Diretor Comercial / Marketing ACRILAC Num ambiente de recessão económica e de grande competitividade, apenas as oficinas mais capazes conseguirão sobreviver.

Ameaças - quebra significativa da atividade - conjuntura macroeconómica desfavorável - híperconcorrência - alargamento dos prazos de pagamento/ problemas de liquidez - grande pressão das seguradoras para reduzir os preços das reparações - legislação do sector - agravamento da carga fiscal

Oportunidades - adotar processos produtivos eficazes - efetuar parcerias com seguradoras/ frotistas

- diminuição da venda de veículos novos implica o aumento da manutenção nos veículos atuais - expansão/alargamento para outros países - alargamento da atividade a segmentos próximos (pintura de máquinas, estruturas ligeiras, material circulante, etc), como forma de rentabilizar a estrutura e de compensar a quebra de atividade no negócio principal

Lurdes Amaral Gerente AMARAL & DELGADO Parece-me óbvio que são os fatores externos, como a crise generalizada, a maior ameaça para as oficinas, uma vez que a falta de mercado origina o aparecimento de orçamentos completamente descabidos e despropositados para conseguir trabalho e consequentemente ou não, falências. A consequência no mercado da reparação automóvel dos proprietários de viaturas com dificuldades é: ou a viatura parada, ou reparação absolutamente essencial, onde a pintura não está incluída. As seguradoras seriam uma boa aposta, no entanto o mercado já é muito pequeno para tantas oficinas e as mais bem preparadas e com melhor poder negocial ou com privilégio geográfico, por exemplo, absorvem esse mercado.

Manuel Silva Gerente LOVISTIN O principal desafio é dar resposta à diminuição de fluxo automóvel, que consequentemente implicará uma diminuição do fluxo oficinal. Identificamos como oportunidades o definir pilares de

gestão de custos, de forma a que as oficinas se consigam reestruturar de forma eficiente.

Paulo Castro Chefe de Vendas INDASA Com a crise instalada (até quando ?...), com a diminuição de trabalho, com as crescentes exigências em termos legais, com a sofisticação tecnológica dos veículos, só as mais modernas, bem geridas e mais bem apetrechadas conseguirão sobreviver.

Victor Videira Director Comercial R-M O negócio da repintura de veículos é cada vez mais difícil. A sinistralidade tende a descer e o aumento dos custos energéticos e laborais, supõe também mais pressão para as oficinas. Para muitas delas, o problema já não é aumentar a rentabilidade, mas sim mantê-la. Como fornecedor de soluções e partner das oficinas, a R-M leva anos focalizada em melhorar a eficiência. E é neste contexto, que o conceito de zona de trabalho multifuncional (multiposto de trabalho) pode ser útil e uma solução para muitas oficinas.

Francisco Villacañas Sales Supervisor 3M PORTUGAL As ameaças obviamente vêm da queda do número de reparações de colisão por causa da crise geral que estamos a sofrer. Praticamente não há já reparações particulares e as reparações que são pagas pelas companhias de seguros estão a diminuir também, porque o cliente mudou

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a tendência na contratação do tipo de seguro. Tudo isto faz com que o volume de trabalho tenha descido nos últimos dois anos nas oficinas de colisão. A oportunidade principal nestes tempos tão difíceis é que as oficinas têm que melhorar os seus processos de trabalho, e otimizar os seus negócios mais do que nunca. Aquelas que o fizerem sobreviverão e além disso, quando as condições do mercado melhorem, sairão reforçadas.

Álvaro Sousa Borrego Administrador ÁLVARO SOUSA BORREGO Como ameaça considero a crise em que Portugal está mergulhado, dificultando o acesso ao crédito e à criação de emprego. Já a evolução tecnológica e de produto vejo como oportunidades de mercado. Através da internet os gestores oficinais têm acesso em tempo real a diversas ferramentas que ajudam a rentabilizar a produção da oficina diariamente. Já a evolução tecnológica dos produtos, como é o caso do HI-Tec da Spies Hecker, permite a rentabilização de tempo e produto, para além de permitir resultados mais satisfatórios.

Pedro Lopes Diretor Unidade de Negócios SIKA Acho que o claro desafio neste momento é a sobrevivência do sector. Contudo, quem se preparar melhor, ajustando a sua oferta à dimensão do seu mercado, e aproveitar este momento de menor actividade para investir na qualificação das pessoas estará melhor preparado para enfrentar os desafios que se avizinham.

CONSIDERA QUE EXISTE UM EXCESSO DE OPERADORES NO MERCADO DA COLISÃO AUTOMÓVEL? Manuel Simões Director Técnico e Comercial PORTEPIM É um mercado que está a encurtar com um número excessivo de operadores, quer na distribuição quer na reparação propriamente dita, o que resulta em perda de rentabilidade. É óbvio que a crise e o encurtamento do mercado só tornou isso ainda mais evidente. E isto é assim para as oficinas como para a distribuição de mercadorias de repintura automóvel.

Mário Novais Responsável Mercado para Portugal FESTOOL Não creio que haja excesso, até porque o mercado acaba por corrigir esse excesso de oferta. Neste momento apenas os

operadores que trabalham com qualidade e virados para a inovação tecnológica, são os que terão futuro no mercado.

Rui Pereira Diretor Técnico e Comercial MOTA&PIMENTA Considero que sim, há de facto demasiados operadores. A grande maioria não tem qualificação técnica nem qualificação socioeconómica para garantir bons serviços às oficinas de Chapa e Pintura. Isso acaba por poluir a cadeia de fornecimentos e prejudicar quem quer e pode fazer um trabalho sério capaz de acrescentar valor ao longo da cadeia logística. Muitas oficinas acabam por ter consumos absolutamente astronómicos por redundância de compras de produtos que sendo baratos e/ou em promoção


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acabam por sair mais caros. Isso provoca dificuldades financeiras que afetam todos os envolvidos, os culpados e os inocentes. Mas enfim, é o síndroma do “chico espertismo” que nos assiste.

Manuel Monteiro Country Business Supervisor SPIES HECKER PORTUGAL Sim, sem dúvida temos um excedente de operadores no mercado onde o volume de negócio num país pequeno não dá para todos de forma a responder duma forma qualitativa, principalmente no pós-venda onde é necessário responder com elevada qualidade para se alcançarem os objetivos propostos de maior rentabilidade/ produtividade da atividade de pintura. Alguns operadores aparecem no mercado para uma venda pontual, confundindo na maior parte das vezes a oficina. Por outro lado como os créditos mal parados têm aumentado duma forma significativa aparece sempre alguém a fornecer um produto por pior que seja e sem qualquer apoio após venda. Esta influência negativa na oficina pode gerar por si só a degradação do nível de qualidade já atingido, prejudicando o seu negócio no global.

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pode comprar muito barato e sem obrigação de respeitar os prazos de pagamentos.

Cristina Lavos Gestão Comercial e Marketing SODICOR Pode dizer-se que sim. Atualmente existe um excesso de oferta, simplesmente porque o mercado consumidor contraiu substancialmente. Nas batalhas por manter volumes de venda ou atingir determinados objetivos, a consequência é a redução do preço de venda, seja por via de campanhas ou promoções, seja por concessão de outros benefícios. A oficina hoje tem maior poder negocial, sobre os seus fornecedores.

Felismino Pinto Diretor Técnico GRUPO AUTOFLEX Tendo o mercado da Colisão Automóvel assistido nos últimos anos a espetaculares evoluções tecnológicas, muitos dos operadores no mercado em Portugal não acompanharam este processo. Na área da pintura só é possível rentabilizar esta

respetivos mercados. Por tudo isto, logicamente, que a influência dos operadores junto das oficinas de Chapa e Pintura acaba sempre por ser positiva, se não for a curto, será certamente a médio/longo prazo. Pois, sublinho, novamente os vários operadores no mercado apenas devem servir de estímulo para que a aposta na inovação, na formação, nos produtos de qualidade e nos serviços de valor acrescentado sejam sempre uma aposta permanente das empresas, logicamente, depois existe uma seleção natural dos operadores por parte do mercado.

Gil Oliveira Diretor Comercial COTEQ Eu não sou da opinião que existem excesso de operadores no mercado de Colisão Automóvel. O mercado é livre e as oportunidades de negócio devem ser iguais para todos. Claro que há um limite para tudo, senão daqui a pouco teríamos mais fornecedores que oficinas. Neste mercado é muito importante haver uma proximidade na relação cliente/fornecedor. Este não é um

Carmo dos Santos

Técnico demonstrador EQUIASSISTE Existe qualidade na grande maioria das oficinas de reparação automóvel, mas há demasiados operadores, especialmente os que não estão dotados de meios técnicos, para um mercado tão escasso.

Sócio Fundador FERNANDO SEABRA Não penso existir um excesso de operadores até porque é importante haver concorrência em todos os setores de atividade, no entanto, existem alguns operadores que têm como ideologia o negócio a curto prazo, apresentado produtos e soluções dos quais se desconhece a sua qualidade/origem e que na sua argumentação comercial apenas é utilizada uma expressão, a de ‘baixo preço’. Este fator, que em minha opinião é contrário à lógica de um negócio duradouro de retalhista, influencia negativamente os prestadores de serviços uma vez que não os mune com as ferramentas tecnologicamente avançadas e ideais para o bom desempenho da sua atividade. As oficinas terão que ter a capacidade de escolher os seus melhores parceiros, analisando tanto o seu histórico como o produto que adquirem, sob forma de não comprometerem a qualidade de serviço que devem apresentar ao consumidor final, que já é escasso.

Paulo Marques Departamento de Marketing PPG Ibérica, Sales & Services, SA Também nesta área o mercado irá regular-se às necessidades dos clientes. O importante é que as oficinas saibam eleger o seu fornecedor/ parceiro de negócio.

Nelson Simões

Gerente ROBERLO Considero que sim e considero que o maior problema são as pequenas empresas de uma ou duas pessoas que iniciam importações e/ ou distribuições e o fazem sem a formação adequada, com margens muito reduzidas e sem controlo de crédito. Normalmente este tipo de estruturas dura pouco tempo e termina com dívidas a fornecedores, deixando no mercado a impressão que se

Fernando Seabra

Gerente AMARAL & DELGADO Existem bastantes e, sobretudo aparecem e desaparecem com a mesma facilidade ultimamente, uma vez que vão fornecer um estrato que não são interessantes para as melhores empresas, que vão ocupar o espaço do mais barato e sem sensatez no que refere a recebimentos.

Alberto Luís

Fernando Machado

Adicionalmente o contacto diário com muitos potenciais fornecedores deixa pouco tempo para o gestor se dedicar ao que deveria ser o mais importante.

Lurdes Amaral

Presidente GILLCAR NORTE Presentemente existem operadores a mais no mercado de colisão automóvel e o mesmo acontece com as oficinas de chapa e pintura relativamente à quantidade de serviço existente no mercado.

Director Técnico e Comercial CARSISTEMA Se antes do advento da crise era já evidente o excesso de operadores, quer distribuidores quer mesmo oficinas, agora com o encurtar do mercado esse excesso torna-se ainda mais óbvio. Isso torna o encerramento de muitas oficinas pouco preparadas inevitável, gerando riscos elevados de incobrabilidade, determinando um aperto acrescido no crivo da análise de risco de crédito, que tem de ser feita diariamente. Sem crédito, ainda mais rápido será o encerramento das oficinas.

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Pedro Domingos operação, garantindo a aplicação de sistemas de produtos bem estudados e “suportados” por Assistentes Técnicos especializados. Qualquer pintura só é rentável se executada com sucesso à primeira vez.

Nuno Andrade Tomé Area Sales Manager AKZO NOBEL Respondendo à primeira pergunta, acredito que é o próprio mercado, quem melhor responde à mesma. Quer isto dizer que acredito que o mercado vai sempre, aliás como tem vindo a fazer, ajustar continuamente a quantidade de operadores presentes no mercado de acordo com as suas necessidades. Acredito que os mercados, e o mercado da colisão Automóvel, não é exceção, vão cada vez mais, primar pela qualidade, por ofertas sustentáveis, pela formação e pela inovação constante como forma de adequar a oferta às necessidades e desejos dos clientes. Acredito que as empresas/operadores que adotarem esta conduta, dificilmente estarão em excesso nos

mercado que funciona à distância. O serviço prestado pelo fornecedor ao seu cliente é constante e tem que ter qualidade pois isso influencia a forma de trabalhar da própria oficina. Nem todos os fornecedores têm este serviço para oferecer.

Luís Alves Gestor de Repintura Automóvel TINTAS ROBBIALAC Todos os principais fabricantes de produtos para a área da colisão estão representados em Portugal. Muitos outros considerados secundários também o estão o que tem como consequência um elevado número de representantes e por arrastamento retalhistas para um mercado que está em recessão desde há pelo menos 2 anos. Como consequência a concorrência aumenta freneticamente levando a “loucuras comerciais” que comprometem a saúde financeira das empresas e por outro lado confundem o gestor oficinal na relação com os operadores que atuam com credibilidade no mercado.

Director Comercial BASF- GLASURIT Desde o ano de 2007 que se assiste a uma diminuição do número de operadores neste mercado. Esta diminuição tem passado essencialmente pela consolidação de grupos, e pela manutenção de operadores que se adequaram às exigências do mercado. Como em todos os sectores da economia, será o mercado a encontrar o ponto de equilíbrio, mesmo que tenhamos de assistir a uma inevitável diminuição de oficinas.

Francisco Villacañas Sales Supervisor 3M PORTUGAL Num mercado livre e global nunca existe um excesso de operadores, o que se passa é que o cliente final que é a oficina de Chapa e Pintura, tem que ter muito claro quais é que são as suas prioridades. Se eu fosse o responsável duma oficina de colisão em relação aos meus fornecedores trabalharia só com as melhores marcas, que são aquelas que podem garantir uma qualidade,



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produtividade e serviço adequados, com as melhores condições de negociação possíveis. Uma vez negociadas estas condições (uma vez ao ano) centraria o meu trabalho só em melhorar os processos e otimizar o negócio ao máximo. Não perderia tempo em renegociações intermináveis que não aportam quase mais-valia nenhuma a rentabilidade do negócio.

Álvaro Sousa Borrego Administrador ÁLVARO SOUSA BORREGO Penso que sim. O mercado é pequeno com uma dispersão geográfica muito grande e com base no nosso parque automóvel e na retração do consumo penso que existe excesso de oferta. No momento atual, tendo em conta as dificuldades que as pessoas têm em fazer a manutenção do automóvel leva-nos a crer que de facto existe excesso de players. Vão ficar os que se conseguirem adaptar.

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Nuno Antunes Responsável em Portugal U-POL Sim. Irá exigir por parte dos fabricantes um melhor acompanhamento no terreno devido à concorrência.

Manuel Silva Gerente LOVISTIN Sim, embora se note uma clara diminuição de operadores. Em face da situação sobreviverão os melhores, ou seja, os mais estruturados e com melhores fundamentos para o negócio.

Vasco Silva Diretor Comercial / Marketing ACRILAC O mercado é hipercompetitivo. A oferta alargada gera uma multiplicidade de soluções para diferentes segmentos e dentro do mesmo segmento. Em suma, no binómio qualidade-preço as oficinas têm uma oferta

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alargada com maior qualidade ao mais reduzido preço. No final, ganham as oficinas de Chapa e Pintura e os seus clientes.

decréscimo do número de oficinas, continuando a vivermos fenómenos como a consolidação de grupos.

Paulo Castro

Pedro Lopes

Chefe de Vendas INDASA Relativamente aos operadores nesta área (Representantes, Retalhistas, etc.) o mercado está igualmente algo saturado, o que se traduz num excesso de oferta às Oficinas, com a consequente degradação a nível de preços e margens de comercialização e, muitas vezes, na oferta de produtos de menor qualidade.

Diretor Unidade de Negócios SIKA A nossa oferta de serviços nesta área em Portugal está claramente acima da procura. Como em quase todos os sectores da nossa economia e, em especial na área automóvel durante a década de 90, assistimos a uma procura acima das possibilidades das pessoas, e as empresas do sector investiram em pessoas e meios para poderem responder a este “pico” de procura que durou poucos anos. No nosso caso, é sempre difícil como produtores poder estar próximo e intervir directamente com todos os nossos clientes finais pelo seu grande número. Contudo, com a nossa rede de distribuidores nacionais conseguimos esbater esse efeito.

Victor Videira Director Comercial R-M Os números demonstram uma diminuição no número destes operadores, durante os últimos anos. Face à actual conjuntura económica, entende-se como natural o

QUAL O FUTURO DAS OFICINAS DE CHAPA E PINTURA? Manuel Simões Director Técnico e Comercial PORTEPIM Como qualquer empresa de qualquer sector de actividade, o essencial é estar atento ao que o mercado pede. Se se satisfizer o mercado, com racionalidade e com a estrutura adequada, qualquer empresa está “condenada” a ser rentável, a ter sucesso e a viver longos e bons anos, criando riqueza e distribuindo-a. As oficinas de repintura são empresas como as outras, e se forem geridas como empresas, racionalmente, comprando bem em preço, quantidade e qualidade e dando formação aos seus funcionários de molde a satisfazer os seus clientes em tempo útil, só podem ter sucesso.

Carmo dos Santos Presidente GILLCAR NORTE Para terem um melhor futuro, algumas terão de fechar para conseguirem uma concorrência mais salutar.

Mário Novais Responsável Mercado para Portugal FESTOOL O futuro trará o aparecimento de um tipo de oficina que é o das reparações rápidas. Cada vez mais as pessoas querem rapidez de serviço e não querem perder o seu tempo com estas questões. A inovação e a busca de novos serviços é um desafio aos operadores do mercado, se as oficinas tiverem a capacidade de buscar novos clientes, propondo novos tipos de serviços, como os das reparações rápidas em pintura e outros, terão uma oportunidade de ouro de vingar no mercado.

Nelson Simões Director Técnico e Comercial CARSISTEMA Só os mais preparados estão em condições de sobreviver. Haverá muitas oficinas a fechar o que “deixará” mercado livre para as restantes, permitindo-lhes níveis de rentabilidade adequados. O tempo dos curiosos que abriam oficinas só porque percebiam um mínimo de carros já acabou há muito. Chegou o tempo dos profissionais quer de pintura quer de gestão empresarial.

Rui Pereira Diretor Técnico e Comercial MOTA&PIMENTA Das que souberem e forem capazes de ser perseverantes e souberem gerir humildemente e com seriedade os seus negócios o futuro será risonho. Até porque se hoje há já muitas oficinas

para poucos carros, futuramente por este andar haverá com certeza muitos carros para poucas oficinas, logo as que existirem e/ou resistirem vão ver o ser esforço recompensado. O mesmo se aplica aos operadores (representantes, retalhistas etc.). É hoje mais do que nunca exigido um compromisso de Valor às empresas. Há que perceber isso de uma vez por todas.

Alberto Luís Técnico demonstrador EQUIASSISTE O futuro das oficinas de chapa e pintura está ligado aos fatores conjunturais da economia portuguesa, de uma forma global, acentuada pelas razões que já foram referidas: - Política de “salvados” das companhias de seguros;

- Melhores estradas que, contribuem para acidentes mais violentes e que, por sua vez, gerarão mais “salvados” - um ciclo vicioso e degenerativo; A questão viciosa não está, naturalmente, nas melhores estradas, mas sim, no comércio sem regras dos salvados que daí resultam.

Fernando Machado Gerente ROBERLO Penso que para qualquer oficina há dois caminhos, ou se profissionaliza ou acaba por encerrar. Acredito que o tempo fará uma seleção natural e que haverá espaço para todos aqueles que consigam com profissionalismo a nível da gestão global do negócio ultrapassar os tempos difíceis que vivemos.


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Manuel Monteiro Country Business Supervisor SPIES HECKER PORTUGAL Pensamos que no futuro as oficinas de chapa e pintura vão entrar num processo seletivo, a cadeia de fornecedores de serviço vai diminuir, irão formar-se mais redes de oficinas ligadas pelos mesmos princípios e fins comuns, influenciadas pelas entidades fornecedoras de serviço de colisão. Fruto desta forte influência no sector poderemos estimar que as oficinas independentes ligadas a estas redes vão aumentar o seu número de reparações pelo facto de apresentarem preços de mão-de-obra mais atrativos e conseguirem assim estreitar relações comerciais com as entidades fornecedoras de serviço, por outro lado algumas oficinas autorizadas vão tornar-se multimarca no que diz respeito aos seus serviços centrais de colisão, maximizando a sua capacidade produtiva.

Cristina Lavos Gestão Comercial e Marketing SODICOR Vai continuar a pintar-se! A manutenção do bom estado da chapa e pintura são importantes para a conservação geral do automóvel, prevenindo, entre outros, o risco de corrosão. A chave da continuidade neste mercado está em gerir bem todos os recursos da oficina, sejam eles as instalações e equipamentos afetos à atividade, sejam os recursos humanos. É fundamental assumir uma postura proativa na busca de serviço (ou seja, de vendas). Se, para o cliente que procura o serviço, o preço é importante, a confiança é o outro fator de peso substancial na escolha da oficina. A relação de confiança é a mais estável, por isso, é nela que se deve investir em todas as oportunidades de contacto com o cliente. Suportando a relação de confiança, é essencial prestar um serviço de excelência. Manter os profissionais formados e utilizar produtos de qualidade, que permitam trabalhar com a máxima eficiência e eficácia. Fazer, fazer rápido e fazer bem à primeira!

Felismino Pinto Diretor Técnico GRUPO AUTOFLEX Não temos qualquer dúvida de que em Portugal existe uma “oferta” claramente superior à “procura” no que concerne ao serviço de chapa e pintura automóvel. Este rácio irá ser reajustado naturalmente no curto/médio prazo. Estamos no entanto convictos, que as oficinas de chapa e pintura que aproveitem positivamente a formação/ informação disponibilizada pelas Marcas e/ ou Distribuidores, utilizando os equipamentos mais adequados às diferentes operações a realizar e naturalmente elegendo uma gama de produtos com todas as garantias de qualidade (produto e serviço pós-venda), terão seguramente todas as possibilidades de ultrapassar a crise que a todos tem afetado.

Nuno Andrade Tomé Area Sales Manager AKZO NOBEL O futuro das Oficinas de chapa e Pintura em Portugal depende, essencialmente, das

mesmas, mas será verdadeiramente desafiante. Pois acreditamos que todas as oficinas que apostarem na formação, que apostarem em condutas de sustentabilidade diária, que apostarem em processos de melhoria contínua ao nível dos processos de trabalho adotados, como forma de estar no mercado, irão colher bons frutos seguramente. Mais uma vez, existirá uma selecção natural dos operadores no mercado, sendo verdadeiramente, decisiva a própria postura das oficinas no mesmo. Nós enquanto AkzoNobel, o que visamos é continuarmos a auxiliar os nossos parceiros de negócio na implementação das melhores práticas, continuando a assumirmo-nos, claramente, como o parceiro certo para o futuro.

Gil Oliveira Diretor Comercial COTEQ Especula-se muito e há muito tempo sobre o futuro das oficinas de chapa e pintura em Portugal. Em 2007, previa-se o fecho de muitas pequenas oficinas com a introdução da normativa 2004/42/CE, dizendo que estas pequenas oficinas não teriam condições para continuar a trabalhar. Na verdade não foi isso que se constatou. Tal como já referi, a tipologia das reparações não é a mesma de há uns anos atrás. As oficinas hoje têm que estar muito mais vocacionadas para a reparação localizada que tem que ser feita de forma rápida e eficaz de forma a tirar o máximo de rentabilidade. O futuro das oficinas depende do rigor com que trabalham e do rigor como geram a sua empresa. Qualquer empresa, seja do sector que for, tem que ter, nos dias que correm, muito rigor financeiro para poder continuar a sobreviver.

Fernando Seabra Sócio Fundador FERNANDO SEABRA O futuro das oficinas só dependerá delas próprias, ou seja, das restruturações que serão capazes de fazer nas empresas de forma a torná-las mais eficientes e rentáveis. Os seus parceiros de negócio (fornecedores) poderão ter aqui um papel importante uma vez que possuem formação e conhecimentos em áreas cruciais como o controlo de custos ou orçamentação. Em minha opinião, e como resultado de uma maior especialização em cada setor de atividade, iremos assistir, num futuro próximo, a um aumento dos prestadores exclusivos nos serviços de colisão e uma diminuição nos prestadores de serviços gerais em automóveis, separando assim a gestão entre os setores da mecânica e colisão.

Luís Alves Gestor de Repintura Automóvel TINTAS ROBBIALAC Pondo de parte a imprevisibilidade da crise económica as oficinas que se adaptarem às legislações e conseguirem uma gestão profissional em termos de recursos humanos – formação e motivação, produtos e processos eficientes e não exclusivamente com base no preço, marketing oficinal e organização em redes terão a sua oportunidade. Como foi referido o automóvel

é um bem de primeira necessidade e necessita de manutenção e mais quando a idade do parque automóvel está claramente a aumentar.

Paulo Marques Departamento de Marketing PPG Ibérica, Sales & Services, SA O futuro apresenta-se risonho para todos os que estejam atentos, sejam inovadores, e que escolham bem os seus parceiros de negócio. A PPG acredita na sobrevivência da indústria de repintura e entende que a solução também reside na utilização de produtos com um elevado grau de inovação. A apresentação no mercado de novos produtos não significa mais recursos financeiros, técnicos e humanos: - o objetivo é que as empresas consigam mais eficiência e redução de custos. Faz parte das nossas principais preocupações orientarmo-nos para investimentos que resultem em ganhos de produtividade. Entendemos ser necessário explicar e descrever as condições de implementação do sistema de repintura aos nossos clientes e mostrar resultados rápidos. A PPG disponibiliza um conjunto de soluções técnicas às empresas e aos profissionais que nelas trabalham. Os programas de valor acrescentado como o MVP ajudam à evolução das oficinas, identificando oportunidades de melhorar a sua eficiência.

Lurdes Amaral Gerente AMARAL & DELGADO O fator localização é muito importante. O meio, a concorrência, também podem ser fatores de sucesso ou insucesso, mas o que tenho reparado é que, as oficinas honestas, que mantêm uma relação preço/qualidade competitiva, formação contínua, investimentos anuais, quer sejam muito pequenos ou de maior envergadura, são as que vão singrar, e ultrapassar as dificuldades mais depressa e irão estar preparadas para o futuro.

Nuno Antunes Responsável em Portugal U-POL Penso que o futuro das oficinas irá ter que passar por devolver a confiança às pessoas e às empresas para que possam voltar a investir e reinvestir no produto e na qualidade.

Pedro Domingos Director Comercial BASF- Glasurit Todas as oficinas que implementarem as novas regras de competitividade, qualificação de mão de obra, adequação a medidas ambientais cada vez mais exigentes, ou seja a sustentabilidade total do seu negócio, serão bem sucedidas e sairão fortalecidas. A Glasurit posiciona-se no mercado dentro destas premissas: sustentabilidade, fortalecimento e otimização das estruturas, assim seremos o parceiro de futuro para os players do futuro.

Vasco Silva Diretor Comercial / Marketing ACRILAC Os tempos que vivemos atualmente são e serão cada vez mais complexos. Apenas as oficinas mais eficientes, mais

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produtivas, mais rentáveis, com uma maior formação/especialização, com pessoal competente, com uma melhor rede de contactos/parcerias com seguradoras/ frotistas, com um melhor serviço prestado aos clientes, com uma maior proximidade junto dos clientes e com capacidade financeira estarão à altura dos desafios do futuro.

Manuel Silva Gerente LOVISTIN Profissionalização será a palavra chave! Custo/benefício, de forma a sustentar a globalidade do negócio. A Lovistin, em parceria com a Glasurit, tem as respostas correctas a estas necessidades, os nossos serviços de valor acrescentado, permitem que o cliente defina onde pode maximizar o seu lucro de forma a valorizar o negócio.

Paulo Castro Chefe de Vendas INDASA Também aqui, o tempo e a crise farão uma seleção natural.

Victor Videira Director Comercial R-M As oficinas de chapa e pintura terão que ser cada vez mais competitivas, eficientes e orientadas para o cliente, oferecendo um serviço de excelência e qualidade, e desta forma garantir a sua sustentabilidade. A filosofia da R-M assenta numa oferta global vocacionada para a rentabilidade a longo prazo das oficinas de carroçaria, desenvolvendo sistemas de pintura inovadores e de fácil utilização que proporcionam a essas oficinas a flexibilidade de que necessitam para aumentar a sua produtividade e rentabilidade, através da redução do consumo de material e dos tempos de processamento, ao mesmo tempo que respeitam o ambiente.

Francisco Villacañas Sales Supervisor 3M PORTUGAL O futuro passa pela profissionalização das oficinas. A melhoria em termos de produtividade. Quem não começar a tomar medidas neste sentido é muito provável que tenha que fechar o seu negócio.

Álvaro Sousa Borrego Administrador ÁLVARO SOUSA BORREGO Na minha opinião os próximos anos não irão ser fáceis, apenas os que conseguem gerir muito bem os stocks e ter liquidez é que irão conseguir sobreviver. Ter flexibilidade para adaptar a sua estrutura ao seu volume de negócios será também fundamental.

Pedro Lopes Diretor Unidade de Negócios SIKA Existem dois: para muitas oficinas infelizmente será o encerramento! Para as restantes que conseguirem fazer os ajustamentos necessários na sua estrutura de custos e tiverem a qualidade que o nosso mercado exige, o seu futuro será risonho.


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MARCAS DE TINTAS sistema HP é um padrão de mercado referencial dada a sua qualidade elevadíssima de acabamento e performance em termos de tempos. Dados e informação geral: www.portepim.pt www.maxmeyer.com

PORTEPIM MAXMEYER A Portepim SA é a importada exclusiva para o mercado português e PALOP’s da marca de tintas MaxMeyer, marca integrante do grupo PPG, líder mundial deste sector de atividade. A importação da MaxMeyer foi iniciada em 1984, há portanto 28 anos e naturalmente que só se mantém uma parceria com esta longevidade se houver sucesso, o que é claro que tem havido. A MaxMeyer em Portugal, beneficiando de uma relação de qualidade/preço de excelência e suportada por uma assistência pré e pós-venda ímpar, alcandorou-se ao top 3 das marcas mais vendidas em Portugal. A oferta é completa, com tintas de base aquosa e solvente, monocamada e bicamada, todos de uma qualidade e produtividade irrepreensível. Também a oferta de vernizes cobre todo o espectro que as oficinas de repintura poderão requisitar, alta produtividade, anti-risco, etc. A gama de betume, primários e aparelhos é também completa e de uma competitividade e produtividade topo de gama. Por fim, destaque para o Sistema HP, sistema de alta produtividade, para as reparações rápidas – SMART REPAIR, que cada vez mais são relevantes no dia a dia oficinal. Este

MOTA & PIMENTA DE BEER A Mota & Pimenta disponibiliza para o mercado o De Beer Série 900+, um produto de alta qualidade na repintura automóvel à base de água, com uma cobertura e nível de eficiência que iguala e ultrapassa as marcas “líder”. Vários testes com referências de mercado mostraram que o poder de cobertura da De Beer WaterBase Série 900+ alcança e ultrapassa os sistemas de repintura das marcas ” líder” : Este aumento do poder de cobertura acarreta mais eficiência e produtividade significando maior poupança por trabalho. Na verdade, com o sistema De Beer WaterBase Série 900+ pode alcançar poupanças superiores a 10% em relação às marcas líder em produtos pronto a usar. Com a De Beer WaterBase Série 900+ o número de “undercoats” coloridos foi reduzido pelo menos em 20%. Em adição a marca introduziu os undercoat em tons de cinzento. Com as grey shades a redução dos undercoats coloridos vai de 40% a 50%. Com De Beer WaterBase Série 900+, são

garantidas soluções completas para cobertura de cores. A De Beer WaterBase Série 900+ fornece um colour box contendo todas as cores normais e as suas variantes, para além da excelente acessibilidade ao sistema de pesquisa de cores ICRIS. Dados e informação geral: www.motapimenta.com www.de-beer.com/pt/ www.valsparindustrialmix.com/pt/

DUPONT PORTUGAL SPIES HECKER Simples e seguro de aplicar, Permahyd Hi-TEC estabelece novos referenciais na simplicidade de trabalho, aplicação ajustável e resultados fiáveis. O novo sistema Permahyd Hi-TEC é baseado numa tecnologia híbrida e patenteada completamente nova. As suas bases de mistura pioneiras criam um acabamento excecionalmente uniforme. Devido à elevada pigmentação, obtém-se uma opacidade extremamente elevada. Mais ainda, Hi-TEC é perfeito para a pintura de interiores e multi-camada. O sistema base bicamada distingue-se pela mistura e aplicação simples. Para o ajuste

da viscosidade do produto, utiliza-se um aditivo especialmente desenvolvido para oferecer as melhores características de aplicação. Para ajustar a viscosidade de Hi-TEC Base Bicamada apenas se adiciona o Aditivo WT 6050/WT 6052. Devido ao extraordinário alastramento, Hi-TEC Base Bicamada é fácil de aplicar e promove um excelente molhamento da superfície. Simultaneamente proporciona também excelente estabilidade vertical e opacidade. Hi-TEC Base Bicamada aplica-se numa só operação, sem intervalo entre demãos. Desta forma, os tempos de mão-de-obra são reduzidos. A preparação é rápida e a aplicação é fácil proporcionando um acabamento de superfície excelente que é seguro e fiável. Dados e informação geral: www.spieshecker.com www.spieshecker.pt www.cui-online.com www.identica-online.com

AKZO NOBEL SIKKENS, LESONAL A Sikkens apresenta como novidade os toalhetes de Pré-tratamento Autoprep. Estes toalhetes de pré-tratamento são fornecidos prontos a usar para substratos de metal nu. Concebidos para oferecer excelente aderência e resistência à corrosão, os


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toalhetes eliminam a necessidade de misturar, agitar ou limpar com pistola pulverizadora. Os toalhetes têm baixo teor de composto orgânico volátil (COV), podem ser usados na área de preparação e não são perigosos em métodos de eliminação normais. Informações sobre este e outros produtos, nomeadamente das tintas Sikkens e Lesonal, podem ser obtidos através dos sites a seguir indicados. Dados e informação geral: www.sikkens.pt www.lesonal.pt

HELLA SONNE A HELLA em Portugal comercializa a sua marca própia de pintura SONNE e também a marca de lixas Kovax. O distribuidor da Sonne em Portugal é FANLAC Lda, empresa com sede em Sintra. Em termos de produto, destaque para o Hidrosonne Evo, um sistema de mistura à base de água que permite definir com precisão a qualidade cromática que quer utilizar o profissional da oficina e seu modo de aplicação. Entre as suas características principais destaque para o seu alto poder de cobertura, inclusive em tonalidades transparentes, graças ao seu maior grau de conteúdo em sólidos - cerca 30% mais, que permite reduzir o número de capas de base de cor, inclusive até metade, no caso das tonalidades cinzentas. Também a sua aplicação em menos tempo e seca mais rápida, traduz-se numa maior eficiência e melhor imagem para a oficina, que pode fazer entrega da viatura ao seu proprietário num prazo de tempo menor. Alem disso, Hidrosonne Evo acrescenta treze novas cores, as de maior rotação na oficina, que cumprem com todas as normativas ambientais e de qualidade ISO 9001 e 14001- já que não utilizam pigmentos de chumbo. Dados e informação geral: www.hella.es

TINTAS ROBBIALAC STANDOX A Standox é uma marca alemã, de produtos para repintura automóvel, com importação e distribuição exclusiva para Portugal por intermédio da empresa

Tintas Robbialc, SA, desde 1986. É a marca de repintura com maior número de homologações das marcas automóveis a nível mundial. Disponibiliza uma gama completa de produtos de alta qualidade: betumes, primários-aparelhos, esmaltes e sistemas de base bicamada com vernizes que cumprem com as mais exigentes legislações sobre a emissão COV (compostos orgânicos voláteis) para a atmosfera. Desde há cerca de 20 anos com o sistema de base aquosa Standohyd de alta qualidade, alto poder de cobertura e de fácil aplicação e recentemente com um novo sistema bicamada STANDOBLUE que reúne todas as características exigidas pelas melhores oficinas do mundo (facilidade e rapidez de aplicação, secagem, adaptação a todas as condições de aplicação, colorística e acabamento final cumprindo com as mais severas leis que abrangem os produtos para repintura automóvel). Dados e informação geral: www.robbialac,pt www.standox.com

PPG PPG A PPG possui uma gama completa para a repintura automóvel, amiga do meio ambiente, destacando os seguintes produtos: Aparelho DP3000 Enviroprimer Respeitador do ambiente mas sem comprometer o rendimento, o DP3000 oferece uma série de caracteristicas e vantagens melhoradas, concebidas para aumentar a rentabilidade da oficina. Envirobase High Performance - é uma base aquosa bicamada, rápida e fácil de utilizar, que proporciona uma cor perfeita em todas as situações. Verniz base água D8186 - O verniz base água D8186 completa um sistema global de reparação base aquosa. Este verniz proporciona a solução para os clientes que desejam realizar reparações com um sistema “verde” que protege o meio ambiente e que procurem reduzir ainda mais as emissões de COV’s para a atmosfera. RapidMatch X-5 - Especificamente desenvolvido para a indústria de acabamento automóvel, é o único aparelho que mede a cor a partir de cinco ângulos de reflexão. Qualquer que seja a cor, o RapidMatch X-5 encontra a melhor correspondência disponível numa questão de segundos, aumentando a produtividade da oficina e otimizando a qualidade da reparação final. Dados e informação geral: http://pt.ppgrefinish.com/pt/

BASF COATINGS SERVICES GLASURIT Um dos produtos de maior destaque na Glasurit é a Serie 90. O excelente poder de cobertura, a aplicação fácil e os ótimos tempos de processamento fazem da Série 90 uma opção genuinamente completa em matéria de pintura automóvel, tanto para cores sólidas como metalizadas e de efeitos especiais. Não é coincidência o facto de a Série 90 ser o mais bem sucedido sistema de fundos à base de água do mercado europeu. O segredo do seu sucesso reside na harmonia perfeita do fundo com o sistema de cor. Para além do seu fluxo de trabalho totalmente simples, a Série 90 assegura uma óptima precisão da cor, graças ao Sistema Color Profit integrado. Podem ser reproduzidas, de forma rápida, fácil e prática, mais de 164.000 cores, que vão desde as cores dos primórdios do automóvel até aos efeitos especiais dos automóveis do futuro. Com a identificação fácil e simples da cor que proporciona, a Série 90 garante uma excelente solução de pintura para todas as cores. Fácil: Fluxo de trabalho simples como parte do intuitivo processo do Sistema RATIO Aqua; Fórmulas de mistura fáceis que evitam erros na mistura; Aplicação fácil utilizando técnicas de aplicação convencionais. Eficiente: Menos tempo necessário, graças a uma aplicação rápida e a uma evaporação breve; Menos material necessário, graças ao excelente poder de cobertura e à reduzida quantidade de base de mistura no preparado. Fiável: Resultados muito fiáveis, graças a uma viscosidade de aplicação consistente Excecional precisão das cores com o Sistema Color Profi da Glasurit Dados e informação geral: http://www.glasurit.com/pt

IMPOESTE DUPONT, SATA, FESTOOL, SIKA, A Impoeste, empresa especialista em pintura, tem vindo a desenvolver com sucesso um novo modelo de negócio a custo zero, assente no conceito em que a

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responsabilidade dos stocks e da gestão dos mesmos e a formação técnica, de orçamentação e de gestão oficinal fica a seu cargo. Por outro lado, o modelo é suportado pela utilização de materiais de pintura e consumíveis de reconhecida qualidade e rendimento que permite, deste modo, o aumento significativo da rentabilidade do negócio, através do efeito conjugado pela redução de despesas em Recursos Humanos, dos custos financeiros, da redução do consumo de materiais, do aumento da faturação e da eficiência dos técnicos. Com uma estratégia bem delineada, de acordo com as necessidades de cada oficina, a Impoeste garante um acompanhamento técnico semanal, formação contínua e a realização de auditorias aos processos de trabalho, instalações, equipamentos e ferramentas. O objetivo é assegurar a melhoria da organização do trabalho, a utilização de processos e equipamentos de pintura adequados, a majoração dos orçamentos, a redução dos tempos de operação – EFICIÊNCIA - e a eliminação de “monos”. Em suma, com este novo modelo de negócio, os empresários ou responsáveis de oficinas de pintura podem recuperar a esperança de tornar as suas empresas francamente lucrativas. Dados e informação geral: www.impoeste.com

R-M R-M Portugal A base água R-M “ONYX HD” necessita Stock reduzido de bases de tinta, devido à elevada concentração de pigmentos, contrariamente ao que acontece com a maioria dos produtos da concorrência. Graças à sua elevada concentração, as bases de tinta ONYX HD são muito estáveis e, por conseguinte, têm um tempo de armazenamento muito longo, para além de serem anticongelantes, uma vez que o diluente à base de água só é adicionado no momento da preparação da fórmula. As suas principais características são: - Resultado de alta qualidade - Fácil de utilizar - Excelente poder de cobertura - Intervalos de secagem curtos - Assegura uma elevada produtividade na oficina - Sem investimento específico - Redução do custo do tratamento de resíduos Dados e informação geral: www.impoeste.com www.rmpaint.com/pt/


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CONSUMÍVEIS E EQUIPAMENTOS

FESTOOL FESTOOL Existem diferentes possibilidades para que a reparação de imperfeições seja um processo mais eficiente. Uma delas é a melhoria contínua dos processos de trabalho a outra é a solução 1500-Finish da Festool. Isto é importante no acabamento, já que as exigências do cliente em quanto a um resultado perfeito são cada vez maiores. O acabamento como cartão-de-visita da oficina requer que o resultado seja perfeito, o que implica normalmente um grande investimento de tempo. Este serviço não é faturado por tempo e requer, portanto, que a aplicação seja simples e segura. Por este motivo, as empresas atribuem uma grande importância à fase do acabamento: máxima rapidez e resultado perfeito. O facto de que nesta fase não sejam contabilizadas as horas de mão-de-obra dos empregados supõe uma redução da produtividade. É aqui quando a Solução de Polido 1500 automotive systems entra em ação. Não pode ser mais fácil e rápido: com apenas dois passos, o pintor obtém um resultado perfeito. Isto é possível graças à combinação única dos produtos de Polido 1500: para a lixagem de zonas defeituosas precisa unicamente de uma granulação de lixado. Imediatamente depois, já é possível polir. Com um só passo de polido, consegue-se um brilho perfeito. Uma comparação empírica com outros processos de acabamento em 4 passos demonstra uma redução de até 30% por trabalho de acabamento: a eliminação de um passo de lixado com a Solução de Polido 1500 reduz o tempo até 10% e a eliminação de um passo de polido supõe uma redução de até 20% de tempo. A lixa em película Premium Granat P1500 elimina as incrustações de pó em todas as tintas incolores e oferece uma superfície de lixagem fina com uma profundidade de rugosidade mínima. Com a Solução de Polido 1500, a superfície já está pronta para a fase de polido. Dados e informação geral: www.festool.pt

EQUIASSISTE GLOBALJIG A Equiassiste disponibiliza através da sua representada Globaljig, informação técnica atualizada, em DVD, de forma esquemática, a todos os seus clientes, permitindo-lhes reparações técnicas capazes em todos os modelos de viaturas. A gama de equipamento e produtos

Globaljig é vasta e poderão ser consultados através do site da empresa. Para além disso, a Equiassiste disponibiliza muitos outros equipamentos para oficinas de colisão e repintura automóvel, das suas diversas marcas representadas, com destaque para a Festool, IS Infinity, Lagos entre outras. Dados e informação geral: www.equiassiste.pt

fitas adesivas), sprays técnicos, entre muitos outros. São cerca de 3.500 referências que tornam a Carsistema o maior operador nacional e único a disponibilizar tudo o que diariamente as oficinas precisam para a sua laboração. Está também presente em Espanha, França e Marrocos com empresas próprias, com ofertas similares e sucesso idêntico, desde 2002. Todas as empresas do grupo são certificadas por referência à norma ISO 9001, dispondo de um Centro de Treino em Coimbra por onde passaram já a maioria dos profissionais de pintura em Portugal e cuja qualidade é atestada pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, com o qual a Carsistema estabeleceu uma parceria para formar os alunos do curso de engenharia mecânica, na disciplina de Conformação de Materiais, Chapa e Pintura. Dados e informação geral: www.carsistema.pt www.carrepairsystem.eu

CARSISTEMA DEVILBISS, SATA, ROSAUTO DRESTER, RUPES A Carsistema SA, é importadora exclusiva para Portugal das melhores marcas disponíveis a nível mundial: Pistolas DeVilbiss e Sata; Máquinas Lavar Pistolas Rosauto e Drester; Equipamentos lixagem, polimento e oficinais diversos Rupes; Abrasivos Mirka; Massas Polir Farecla; Cosmética automóvel Concept Chemicals; Higiene e Segurança Sperian/Honeywell/ Timberland PRO. Destaque para a gama completa de produtos sob marca própria - Car Repair System - desde químicos (vernizes, catalisadores, aparelhos, betumes, diluentes), mascaragem (papel, plástico e

U-POL U-POL A U-Pol possui uma gama de alta qualidade ao nível dos sprays para serviços rápidos. Como exemplos destaque para o aparelho HIGH 5, Verniz UV, Diluente Esbatidos, Promotor de aderência, Desengordurante, Primario ACID 8, entre outros. Dados e informação geral: www.u-pol.com

INDASA INDASA O destaque vai para a gama completa de produtos que a Indasa

foi desenvolvendo (e continua a desenvolver). Recentemente na Automechanika, em Frankfurt, foi lançada a nova linha de Discos Rhynogrip HT Line para satisfazer todas as exigências dos melhores profissionais deste sector. Por este facto e pela Qualidade associada aos seus produtos, a INDASA exporta hoje cerca de 90% da sua produção, para mais de 100 países em todo o Mundo e a sua marca – RHYNO – é reconhecida como uma das melhores, nomeadamente no sector da Repintura Automóvel. Dados e informação geral: www.indasa.pt

3M 3M A 3m possui uma abrangente gama de produtos para o setor da repintura automóvel. Abrasivos: Discos de lixa, esponjas abrasivas, discos especiais para bate-chapas, tiras abrasiva, lixa à agua, etc; Produtos de acabamento: Processo Código de Cores, Processo de eliminação de lixos, Kit de restauração de faróis; Produtos de mascaramento: Fitas de mascarar especiais para a colisão do automóvel, cordões específicos, coberturas plásticos de diferentes características; Produtos de protecção pessoal: Máscaras para pó e para voláteis, fatos de trabalho homologados, luvas de diferentes tipos, produtos de proteção para as mãos, óculos especiais e proteção auditiva. Produtos de preparação de pintura: Sistema PPS da 3M e o produto Colour Check Ligth. Adesivos, Vedantes e revestimentos: Todos os produtos necessários para ser utilizados na colisão do automóvel. Dados e informação geral: www.3m.com/pt/produtosautomoveis www.3mreparacionautomovil.com


Os nossos profissionais de repintura combinam paixão com tecnologia

Knud Tiroch gosta de projetos pouco convencionais como este „Volksrodder“. A sua receita para o sucesso: motores potentes e materiais de alta qualidade. Quando se trata de repintura automóvel, ele opta sem hesitar pela moderna base bicamada aquosa Hi-Tec 480.

Spies Hecker – mais perto de si

DuPont Portugal, SA · Estrada Nacional 249 km 14 Apartado 304 · 2725 Mem Martins · www.spieshecker.pt


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ROBERLO

SIKA

ROBERLO A Roberlo é uma multinacional espanhola, com presença em Portugal há quase 20 anos, que possui uma extensa gama de produtos para a repintura automóvel. Com a estratégia de estar presente diretamente na oficina, a Roberlo tem em Portugal treze pessoas, das quais dez estão dedicadas à venda, sendo um deles um técnico que tem a responsabilidade de demonstrar, aplicar e aconselhar tecnicamente, tudo o que tenha a ver com os produtos da empresa. Logisticamente a Roberlo Portugal tem o seu armazém em Albergaria a Velha, que tem a responsabilidade de abastecer o mercado português dando resposta a todos os pedidos dos clientes (revenda e oficinas) em menos de 24 horas. Praticamente todos os produtos que vende são da própria Roberlo. A empresa é especialista em todo o tipo de produtos para a repintura, sendo a tinta um complemento apenas. Só no final de 1999 é que a Robelo introduziu a Valhyd, uma marca de tinta.

SIKA O Sikaflex AT, uma gama de selantes e adesivos específicos para a repintura automóvel, é o destaque da Sika. A nova gama Sikaflex-AT inclui o selante híbrido de alto desempenho Sikaflex-527 AT, o selante híbrido pistolável Sikaflex-529 AT e a cola de alto desempenho Sikaflex-552 AT, para a colagem de peças à carroçaria. O sistema foi submetido a mais de 2000 testes usando os sistemas de pintura dos principais fabricantes. O resultado prova que Sikaflex-AT não tem rivais no mercado como solução fiável para os melhores resultados de pintura. Dados e informação geral: www.sika.pt

A Roberlo comercializa ainda, apenas para a revenda, a marca GTi, uma linha de produtos muito reduzida, constituída por dois betumes, um primário e dois vernizes. A Roberlo investe fortemente em investigação e desenvolvimento de novos produtos, numa lógica de constante inovação e melhoria continua de produtos. Desde 1997 que a qualidade do processo de fabrico está certificado pela ISO 9001, e desde 2002 que existe um forte compromisso com a gestão ambiental através da ISO 14001. Dados e informação geral: www.roberlo.com

SATA SATA Especialista mundial em pistolas de pintura, a Sata apresentou recentemente a SATAjet 4000 B Camouflage.

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Trata-se de um modelo novo com o qual a Sata pretende homenagear os pintores que utilizam as pistolas Sata nos seus trabalhos de pintura. Com a denominação “Camouflage” esta é uma pistola de alto rendimento, que graças ao seu refinamento de superfície especial permite que a mesma possa ser usada diariamente na oficina. Está disponível em vários tamanhos, com variante HVLP “super económica” e com variante RP “super rápida” utilizando tecnologia de alta pressão otimizada. Qualquer das variantes está disponível em modelo standard ou em modelo digital. Dados e informação geral: www.sata.com

RETALHISTAS E DISTRIBUIDORES

GILLCAR NORTE VEFIM, WALTHER PILOT, SUNMIGHT, UNIC Especialista no ramo da repintura auto, a Gillcar Norte – Comércio e Indústria de Máquinas e Tintas, S.A. desenvolve a sua atividade desde 1973, no âmbito da repintura auto. Com sede e armazém na Estrada Interior da Circunvalação no Porto, a empresa possui ainda um armazém em Sacavém e um centro de formação técnica em Canelas (Vila Nova de Gaia), no qual desenvolve trimestralmente cursos de formação técnica. Presente comercialmente em todo o país, a Gillcar tem uma equipa de seis comerciais e dois técnicos, disponibilizando ainda o call center pelo 226 162 679. Representa 10 marcas de equipamentos e produtos para a repintura, com destaque para a Vefim, Walther Pilot, Sunmight e Unic, que são exclusivas, embora a Sata, Infarr, MB Autoattrezature, Rupes, Carcos e Glisso também sejam importantes na atividade da empresa. O equipamento mais vendido foram as pistolas de pintura em 2011, numa empresa que tem cerca de 550 clientes ativos. Dados e informação geral: n/disponibilizado

SODICOR SPIES HECKER, 3M, SATA A Sodicor é um dos mais importantes retalhistas no setor da repintura, com mais de 25 anos de experiência e conhecimento do mercado. Representa a Spies Hecker na região de Leiria, comercializando também uma série de produtos, acessórios e equipamentos de marcas de referências (3M, Sata, Flexible, Trisk, Drester, ,CMC, Einszett, Rupes, etc)

para esta área de negócio. A Sodicor tem atualmente mais de duas dezenas de colaboradores distribuídos pelas suas instalações de Leiria, Porto, Rio Maior e região autónoma da Madeira. Refira-se que a Sodicor voltou a ser distinguida com o estatuto PME Líder, no seu vigésimo sexto ano de atividade sempre ligada à área da repintura. Dados e informação geral: www.sodicor.pt

AUTOFLEX CAARQ, SPIES HECKER, TSL A reparação de plásticos assume cada vez mais uma enorme importância, nas oficinas de reparação automóvel.

A caarQ disponibiliza um económico e eficaz sistema de reparação de plásticos PLASTIMIX. Trata-se de um sistema de grande qualidade, prático, de acabamento totalmente profissional, flexível e de muito fácil aplicação. Por se tratar de um produto com base em resinas poliuretano, permite ser usado mesmo que em finas camadas. Aconselhado para todo o tipo de plásticos. O sistema caarQ de reparação de plásticos – PLASTIMIX – mantém-se reutilizável até dois anos após a primeira aplicação. O Kit completo PLASTIMIX é constituído por: uma pistola de aplicação; dois tipos de filmes plásticos; adesivos com 3 tempos de secagem; um limpador de plásticos e um promotor de aderência. Todos os produtos estão também disponíveis individualmente. Os adesivos caarQ 3030; 3090 e 3210 do sistema PLASTIMIX tem tempos de secagem de 30, 90 e 210 segundos, permitindo assim cobrir a reparação de todo o tipo de defeitos nos plásticos, pontuais, médios e grandes reparações. Dados e informação geral: www.autoflex.pt; www.tsl.pt; www.refinishcaar.com

COTEQ LECHLER, INDASA, ANEST IWATA, SIKA O Macrofan HS Autolevel Primer da Lechler (marca importada e distribuída pela Dicotin) é o novo Primário / Aparelho de dois componentes poliacrílico autonivelante de altos sólidos destinado a todas as reparações que necessitam de produtos versáteis e de alto rendimento. Também pode ser utilizado como


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Por todos estes fatores torna-se uma solução muito competitiva para as oficinas de pintura e a prova disso é a rápida e consolidada expansão que a marca tem tido no mercado mundial nestes últimos anos. Dados e informação geral: www.fsl.pt www.4cr.com

primário de adesão direta em sistemas de molhado sobre molhado assim como isolantes de sistemas em seco e ainda como primário para plásticos. É um produto polivalente que se pode utilizar em todos os processos de reparação, garantindo sempre a máxima eficiência e qualidade. Disponível nas cores branco, cinza e preto, permitindo reproduzir toda a gama de cores cinza, favorecendo e otimizando os níveis de cobertura de acabamento. O Macrofan HS Autolevel Primer é especialmente adequado em todas as reparações onde se substitua a peça, sendo aplicado diretamente sobre cataforesis, galvanizados, pára-choques e partes plásticas através de sistemas de pintura molhado sobre molhado para evitar a lixagem antes e depois da aplicação. O uso deste novo Primário/Aparelho, permite implementar um sistema de pintura de qualidade que no processo de contenção de custos assegura o resultado final sem imperfeições, excelente extensibilidade e brilho. Refira-se que a Coteq comercializa produtos Indasa, Anest Iwata, Norton, 3M, Sata, Sika, 8K, Festool e Dynabrade, para a repintura automóvel. Dados e informação geral: www.coteq.pt

FERNANDO SEABRA 4CR Lançada em Portugal há cerca de 4 anos, em exclusivo por esta empresa, a 4CR (for car refinish), é uma gama que abrange quase a totalidade dos produtos necessários para a atividade da colisão automóvel. Sendo toda ela desenvolvida com uma colaboração muito estreita entre fabricantes e representantes de cada país, permite obter produtos orientados para os diversos mercados existentes no mundo, sob a alçada de uma imagem comum e de um elevado critério e rigor de qualidade em toda a sua oferta. Fabricados maioritariamente em países como Alemanha, Inglaterra ou Itália, os seus produtos tornam-se competitivos uma vez que são negociados à escala mundial e sem custos de representação associados, tais como marketing ou logísticos, quebrando assim as políticas internas de distribuição de custos que as grandes multinacionais repercutem nos seus produtos pelas filiais em cada país e zonas de atuação.

é rápido e adequado para os mais diversos danos mínimos e acaba também por convencer o cliente mais crítico em solicitar uma reparação deste tipo. Graças ao seu espaço reduzido de 50 a 60 metros quadrados, o “RATIO Repair Shop – Glasurit” pode ser operado como centro de lucro independente ou integrado na empresa já existente. O local e os métodos de trabalho estão claramente estruturados, com o “RATIO Repair Calculator – Glasurit” é disponibilizado um software para o cálculo rápido e a organização das tarefas, podendo assim a oficina aumentar a oferta de serviços para uma solução de topo que contribui muito para a fidelização dos clientes. Dados e informação geral: www.lovistin.com

AMARAL & DELGADO GLASURIT, 3M, FESTOOL, BERNARDO ECENARRO São mais de quatro décadas de experiência que a empresa Amaral & Delgado tem no setor da repintura automóvel na região de Coimbra. Um Know-How difícil de igualar que faz toda a diferença num mercado tão concorrencial. Tendo começado historicamente com a marca 3M, a Amaral & Delgado representa as tintas Glasurit, mas também as marcas U-Pol, Einszett e Bernardo Ecenarro, para além da Rupes e a DeVilbiss, entre outras. De uma forma geral a Amaral & Delgado pode dar resposta a qualquer necessidade de uma oficina de pintura seja em matéria de tintas, consumíveis e / ou equipamentos, mas a atividade da empresa vai mais além, entrando no domínio da assistência e aconselhamento. A empresa está fisicamente presente com instalações em Coimbra, onde se encontram todos os serviços (escritórios, balcão, secção de afinações e armazém), dispondo ainda de uma equipa de dois vendedores no terreno que operam em todo o distrito de Coimbra e zona limítrofes. Algo que nunca é descurado pela Amaral & Delgado é a formação para as oficinas. “ Dados e informação geral: www.amaraldelgado.pt

LOVISTIN GLASURIT, DEVILBISS, BERNANDO ECENARRO, 3M Um dos maiores destaques da Lovistin é o Repair Shop da Glasurit, que cobre desde riscos no pára-choques até à pequena moça no guarda-lamas. É frequente estes pequenos, mas aborrecidos, danos em pinturas não serem assumidos pela seguradora e, por isso, não são reparados pelo cliente. Com o “RATIO Repair Shop”, consegue-se preencher este lacuna no mercado e ocupar um segmento de negócios rentável: o processo económico

ACRILAC STANDOX, BETACOLOR, ACRIMILX, FESTOOL A Acrilac – Mário dos Santos & Filhos, Lda é uma empresa armazenista e distribuidora de produtos e serviços para o mercado da pintura, que actua em 3 mercados distintos: repintura automóvel, pintura decorativa e pintura industrial. Em termos de distribuição, tem uma rede de revenda com cobertura nacional e faz venda direta ao consumidor. Há 34 anos a apresentar soluções de pintura aos seus clientes, a Acrilac tem uma oferta global para os mercados que trabalha. Vende produtos, equipamentos e acessórios de excelente qualidade, que garantem uma elevada rentabilidade e uma elevada produtividade. Em complemento, presta um excelente serviço de assistência técnica aos seus clientes. Em termos de representadas para o mercado da repintura e decorativo, as estrelas são as marcas: Betacolor, Dinol, Acrilmix, Sai, Sata, Standox, P-Protect, Nettuno, Titan, Siclave, Robbialac, Moldex, Pirmo, Festool, Briel, entre outros. Refira-se que algumas destas marcas acompanham a Acrilac desde o início da sua atividade. Dados e informação geral: www.acrilac.com

ÁLVARO SOUSA BORREGO SPIES HECKER, 3M, NORTON, RUPES Ao longo destes últimos anos, a Álvaro Sousa Borrego tem vindo a apostar nas novas tecnologias com o objetivo de criar novas ferramentas que facilitam o dia-a-dia na oficina. Por isso desenvolveu um website onde agregou as mais diversas ferramentas úteis ao dia-a-dia na oficina. Este website permite não só a pesquisa

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de fórmulas de cor, mas também aceder a fichas técnicas e de segurança, visualizar vídeos de demonstração e técnicos e ficar a par das últimas novidades no mercado. Disponibiliza ainda um Catálogo Online para consultar, a qualquer hora e em qualquer lugar, os mais diversos produtos que comercializa com as respetivas tabelas de preços sempre atualizadas. Apostando na segurança e no conhecimento técnico neste site estão disponíveis as respetivas Ficha Técnica e de Segurança dos produtos. Para demonstrar os seus produtos, existe ainda uma secção de vídeos que inclui também os aspetos técnicos. Este site é um suporte que a Álvaro Sousa Borrego vai desenvolver constantemente, estando previstas novas ferramentas de trabalho e a segunda edição do Catálogo de produtos ASB (que também terá suporte físico). Dados e informação geral: www.asborrego.pt

HISPANOR WETOR A Wetor é uma marca de produtos para a reparação auto, que possui diversas gamas para o sector da chapa e pintura. O seu catálogo inclui sprays técnicos para chapa e pintura, com diferentes finalidades, destacando-se ainda os vernizes, aparelhos, tintas, lubrificantes, compostos e espumas de limpeza, removedores de ferrugem, ceras, selantes e colas para pára-brisas. O sistema de recondicionamento automóvel da Wetor é ideal para as pequenas reparações (smart repair). A gama inclui ainda uma série de produtos para reparação de óticas e plásticos , onde sobressai não só o Plastifix, um sistema para reparação de plásticos que pode ser considerada da terceira geração dado ter como grande mais valia a capacidade de reparar aqueles que pelos anteriores processos não era possível (nomeadamente uma grande parte dos plásticos reciclados, PE e PP), mas também o Q-Bond, o novíssimo sistema económico de reparação e colagem ultra-forte de plásticos, metais e borrachas. Dados e informação geral: www.wetor.eu www.hispanor.pt


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SUPLEMENTO COLISÃO / REPINTURA SEGURANÇA E HIGIENE LABORAL

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MAIS VALE PREVENIR! || Os riscos para a saúde e para a segurança dos trabalhadores das oficinas de Chapa e Pintura decorrem essencialmente dos meios e produtos utilizados nos processos de reparação de carroçarias, que envolvem uma certa complexidade e diversidade

O

rendimento do pessoal e a produtividade das oficinas de Chapa e Pintura dependem das medidas tomadas em relação à prevenção de acidentes e doenças profissionais, sendo da máxima importância que exista uma política da empresa nesse sentido, com regras bem definidas, procedimentos recomendados e boas práticas. Para tal, é importante que todos os trabalhadores da empresa utilizem os meios de proteção individual adequados para cada tarefa e que a oficina tenha todas as condições de ventilação, iluminação e detecção e combate a incêndios. Além de seguro, o ambiente da oficina deve respeitar também as normas ambientais e todos os procedimentos recomendados em relação a controlo dos resíduos perigosos e tratamento de águas residuais. A colaboração de todo o pessoal na defesa das boas condições de trabalho é igualmente um factor importante de reforço e consolidação do espírito de

equipa e de hábitos de cooperação e inter ajuda. Neste artigo não iremos referir os aspectos legais relacionados com segurança laboral e proteção do ambiente, porque são milhares de documentos e leis, limitando-nos apenas a destacar os aspectos mais relevantes e as principais consequências para o bom funcionamento da oficina.

protegem o meio ambiente. A secagem dos produtos à base de água tornou-se mais rápida com a introdução tecnologia de altos sólidos (HS) ou muito alto teor de sólidos (UHS). Além de secarem mais rapidamente, estes produtos são fáceis de aplicar e dão um excelente rendimento, devido ao se u alto poder de transferência e de cobertura.

Emergências: incêndio ou explosão Substâncias perigosas

Seleção de produtos Os produtos são essenciais para a qualidade e rentabilidade das reparações de carroçarias, mas a sua seleção deve ir um pouco mais além e exigir produtos compatíveis com a saúde dos trabalhadores e com o meio ambiente. Todas as marcas de produtos de repintura têm vindo a reduzir o teor de solventes, de acordo com a legislação sobre emissões COV. Existem sistemas completos de produtos à base de água, que defendem a saúde dos aplicadores e

podem mesmo causar desmaios. Em termos de consequências para a saúde após exposição indevida, temos desde alergias, hipersensibilidade e perturbações nervosas, até transtornos mentais (psicosídrome orgânica), défice cognitivo permanente, esterilidade e câncer, entre outras.

São consideradas substâncias perigosas as que tenham odores desagradáveis ou insuportáveis, irritem os olhos, causem prejuízo à saúde ou representem grave risco de incêndio e/ou explosão. As embalagens que contêm estas substâncias estão referenciadas por símbolos e mensagens de aviso, o que implica redobrados cuidados na sua manipulação e utilização profissional. Há produtos que atacam imediatamente a pele e as mucosas respiratórias/olhos e outros que inalados em determinadas proporções

Todas as empresas devem legalmente dispor de um plano e sistemas de emergência, para o caso de ocorrerem graves acidentes nas suas instalações. Estas, deverão possuir luzes de emergência que assinalam as saídas mais rápidas e deverá haver sinais e pictogramas a indicar o itinerário mais curto para chegar a essas portas. Obviamente, todos os funcionários da empresa devem ter acesso a esse plano e conhecer bem todos os procedimentos recomendados em casos que tais. Para manter vivos esses procedimentos na


O HD da R-M “é Porque perfeito para mim ? NYX

Por que obtenho os melhores resultados com menos esforço. É tão simples quanto isso.“

Graças à nossa experiência líder mundial em tintas à base de água, a R-M desenvolveu uma tecnologia que funciona com cabinas de spray standard, máquinas de mistura, sistemas de polimento a seco e pistolas de spray HVLP. E também por que economiza até 80 % de solventes, X HD. 90 % de resíduos e simplesmente muito tempo, devido à capacidade de secagem rápida. ONYX Atingir a perfeição pode ser tão simples. www.rmpaint.com

A brand of

Perfection made simple


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memória de todos, é recomendável realizar simulacros periódicos (uma vez por ano, por exemplo). No capítulo das medidas preventivas para evitar ocorrências de emergência, podemos enunciar algumas das principais: - Não comer, beber ou fumar ao trabalhar com substâncias perigosas, porque há sérios riscos dessas substâncias entrarem em contacto com as mucosas digestivas. - Utilizar sempre vestuário profissional, bem como os elementos individuais de proteção, quando as tarefas o exigirem (luvas, óculos de proteção, máscara ou equipamento integral de capacete e proteção respiratória). - Verificar que o sistema de ventilação e extração de gases está a funcionar no momento em que são aplicados à pistola produtos de risco ou haja libertação de gases ou fumos tóxicos. A ventilação dos locais de trabalho deve ser de qualquer modo permanente, excepto nos casos em que não for possível. - Ler sempre cuidadosamente a etiqueta dos produtos perigosos e consultar a respectiva ficha de segurança, em caso de dúvida. - Quando não estão a ser utilizados, os produtos perigosos devem estar armazenados em locais seguros, à prova de incêndios e explosões. - De qualquer modo, as substâncias perigosas não devem ser libertadas para a atmosfera sem necessidade ou por negligência. Todas as embalagens devem permanecer fechadas, quando não estiverem a ser utilizadas, devendo ser imediatamente fechadas a seguir ao seu uso. - Havendo derrames inadvertidos de substâncias perigosas, deve proceder-se imediatamente à sua limpeza, utilizando os métodos recomendados. - Utilizar o chuveiro de emergência ou o equipamento para limpeza ocular, caso substâncias perigosos entrem em contacto com a pele ou os olhos.

Responsável de segurança Nas empresas com mais de 20 empregados e em todos os casos previstos na lei, deverá haver no local de trabalho um responsável de segurança, que tenha recebido formação específica sobre segurança laboral, proteção da saúde e prevenção/combate a incêndios, em cursos organizados por entidades competentes e certificadas. Também deverá ter conhecimentos técnicos de primeiros socorros e reanimação. Existindo um responsável de segurança, este deve coordenar todas as ações de socorro e intervenções de emergência, devendo as suas instruções ser acatadas por todos os funcionários da empresa. Nas empresas de menor dimensão, o chefe da oficina e/ou o empresário dono do estabelecimento devem possuir pelo menos as noções elementares de procedimentos de emergência e assumir a sua coordenação. Em caso de incêndio - Podem minimizarse as consequências de incêndios, através das seguintes medidas: - Todos conhecerem o plano de emergência da empresa e a localização das saídas de emergência.

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- Todos conhecerem os locais das mangueiras de água e extintores e saberem como utilizá-los. - Garantir que as saídas de emergência estejam perfeitamente desimpedidas e que os meios de extinção funcionem corretamente. - Ativar imediatamente o alarme e chamar os bombeiros. Todas estas recomendações não dispensam o bom senso e a presença de espírito durante as emergências, devendo cada um atuar de forma a proteger-se o melhor possível e a minimizar problemas e consequências para terceiros.

Sistemas de proteção individual Os indivíduos que trabalham numa oficina de chapa e pintura conseguem responder melhor aos riscos profissionais da sua atividade, se estiverem equipados com meios pessoais de defesa, dependendo da tarefa que têm pela frente em cada situação e em cada momento. As justificações de que “demora muito tempo”, “atrapalha”, “faz muito calor” e outras do mesmo tipo, revelam ignorância dos riscos reais, da rapidez e imprevisibilidade dos acidentes e dos prejuízos individuais e para a empresa que resultam de lesões ou doenças profissionais. O maior ativo que tem um trabalhador é a sua saúde, que é também o ativo mais rentável da empresa. Vejamos pois como é possível estar preparado para todos os imponderáveis e defender da melhor forma a saúde de cada um, começando por avaliar os principais riscos do organismo humano: Cabeça - É o centro coordenador de toda a atividade do organismo e deve estar protegida, porque traumatismos violentos causam lesões cerebrais incapacitantes. Além disso, substâncias tóxicas que se depositem na pele e no cabelo são absorvidas pelo organismo e geram intoxicações, que podem ser graves, na medida em que a causa não é detectada imediatamente e o problema fica por resolver. Trabalhos de conformação


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estrutural de carroçarias, montagem e desmontagem de peças de chapa ou mecânica, operações de soldadura e pintura em cabinas, entre outros trabalhos, exigem a utilização de capacete de proteção. No caso dos pintores que trabalham longos períodos em cabinas, o capacete deve ter viseira integral, proteção adicional para o cabelo e de preferência alimentação de ar para respiração e arrefecimento. Olhos - Dependemos tanto dos olhos que os consideramos um dado adquirido e só compreendemos realmente a sua importância quando temos algum problema visual. Na maior parte das tarefas que se realizam numa oficina de chapa e pintura os riscos para os olhos resultam geralmente de poeiras, partículas projetadas, chispas, vapores, fluidos cáusticos e choques luminosos, etc., exigindo a proteção permanente dos olhos com óculos de segurança, com proteção lateral. No caso das operações de soldadura, os óculos ou viseira devem ser especiais, para proteger os olhos da luz intensa (raios UV) do arco formado para soldar. Viseiras integrais também devem ser usadas em locais em que existe a possibilidade de projeção de partículas de tinta e outras substâncias perigosas. Ouvidos - O maior inimigo dos ouvidos é o ruído excessivo, coisa por vezes habitual nas oficinas de chapa e pintura. Se os

ouvidos não estiveram protegidos, surgem lesões na parte interna do ouvido e a pessoa começa a sentir dificuldades auditivas. O problema é que essas dificuldades não surgem de imediato e os trabalhadores preferem ignorar o risco. Os protetores auditivos devem estar sempre à mão, para poderem ser usados nas situações mais críticas. Por outro lado, a oficina deve controlar o nível de ruído permanente dos equipamentos, para que não excedam os limites legais impostos. Vias respiratórias - Depois dos olhos, as vias respiratórias são a parte mais sensível a tóxicos e substâncias perigosas do nosso organismo, devendo estar protegidas de pós, vapores, fumos e todos os tipos de elementos potencialmente perigosos. Os venenos são facilmente absorvidos pela boca, pelo nariz e pelos pulmões, sendo imperativo usar máscaras de proteção em todas as operações em que há libertação de produtos tóxicos. Máscaras para pós de lixagem, que são também tóxicos em muitos casos, devem ser igualmente usados pelos operadores e outros trabalhadores presentes nas proximidades. Costas - Movimentos e posições de trabalho incorretas podem provocar lesões musculares ou outras, devendo ser evitadas a todo o custo. Pancadas também devem ser evitadas, porque a única proteção das costas é o sentido do risco do próprio indivíduo.

Mãos - Tal como os olhos, as nossas mãos são precisas para tudo o que fazemos, incluindo naturalmente todas as atividades profissionais. As luvas são a proteção mais adequada para as mãos, devendo corresponder ao tipo de risco em causa. Luvas impermeáveis devem ser usadas para lidar com produtos químicos perigosos, ao passo que nos casos em que a ameaça é o calor, as pancadas ou pressões elevadas devem ser usadas luvas de pele com ou sem reforços, dependendo da tarefa. Pele - Como é do conhecimento geral, a nossa pele respira e portanto absorve não só líquidos, como também gases e vapores potencialmente tóxicos. Isso impõe naturalmente a utilização de vestuário profissional adequado. Para riscos mais evidentes, devem ser usados aventais e mangas impermeáveis ao manipular fluidos perigosos. Fungos e outros agentes biológicos são também de evitar entrarem em contacto com a pele. Pés - Tal como as mãos, os pés são utilizados em tudo o que fazemos, até para acionar pedais e outros dispositivos próprios para eles. Contudo, enquanto que as nãos nós safamos com maior rapidez (às vezes…), porque estão dentro do nosso campo visual, os pés nem sempre os conseguimos safar de potenciais agressões, como queda de objetos pesados, líquidos tóxicos ou cáusticos, etc.. Outro risco são os

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choques eléctricos ou descargas electrostáticas. O calçado utilizado nas oficinas deve ser pois robusto, resistente à maior parte dos agentes de risco e isoladores de corrente eléctrica.

Proteção respiratória específica As patologias pulmonares incapacitantes e mesmo mortais, como o cancro ou a doença respiratória obstrutiva, só se manifestam passados muitos anos (nunca menos de 10 anos) após se terem iniciado as agressões às mucosas respiratórias. Esta é uma armadilha em que muitos jovens acabam por cair, porque durante muito tempo se sentem perfeitamente bem e sem problemas. As cargas, pigmentos e dissolventes dos produtos de pintura são reconhecidamente substâncias muito nocivas para as vias respiratórias, devendo ser evitada a todo o custo a sua inalação. A falta de informação, como sempre, é a principal causa de negligência das regras de segurança e higiene. Os técnicos de oficinas de chapa e pintura devem obter formação básica nesta área, para evitar o desconhecimento de factos tão importantes como estes: - A proteção mínima para operações de lixagem ou desbaste e corte, deve ser uma máscara (boca e nariz) para pós finos. - Ao contrário do que se julga, as tintas à base de água contêm solventes e exigem proteção efetiva contra a inalação destes, entre outras substâncias nocivas. PUB


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- Muitos profissionais não usam máscaras porque dificultam ligeiramente a respiração, mas existem sistemas de proteção respiratória com alimentação de ar fresco, que não têm esse problema e ainda protegem melhor as vias respiratórias, se o ar for filtrado previamente, como é exigido. Além das máscaras descartáveis que são fixadas meramente com um elástico preso à parte posterior da cabeça, que não são tão efetivas na proteção como é exigido, porque deixam passar ar poluído pelos lados e geralmente são utilizadas para além do período de validade, existem outros tipos de proteção respiratória mais profissionais, como os que referimos de seguida: Máscara com filtros - Além de apertarem efetivamente a máscara contra o queixo e o rosto, impedindo a entra de ar poluído, estas máscaras possuem filtros descartáveis, com duração programada, que são realmente eficientes contra pós e vapores tóxicos (Figura 1).

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FIG. 1  MÁSCARAS COM FILTROS SUBSTITUÍVEIS SÃO PREFERÍVEIS A MÁSCARAS DESCARTÁVEIS, DEVENDO SER USADAS EM TODAS AS SITUAÇÕES DE RISCO PARA A SAÚDE.

Máscaras de ar renovável - Existem máscaras de filtros descartáveis de carvão ativado que possuem um sistema suplementar de alimentação de ar, que são indicadas para trabalhar em cabinas de pintura. São ligadas ao sistema de ar comprimido, mas é necessário que este esteja equipado com filtros de óleo e outros poluentes. Como não protegem os olhos, é conveniente utilizar óculos fechados juntamente com estas máscaras. Máscaras completas - Estas máscaras protegem completamente o rosto, dispensando a utilização de óculos, a não ser que o profissional use óculos de aumento visual. Além de ar para a respiração, estas máscaras têm ventilação de ar forçado, para impedir que a viseira de embacie com a condensação do vapor de água da respiração do operador. Capacetes com proteção respiratória - Oferecem proteção total, incluindo contra impactos, protegendo integralmente a cabeça, os olhos, o rosto e o pescoço. As viseiras panorâmicas permitem grande visibilidade e são ventiladas (ar comprimido), para permitir a respiração do operador e evitar a condensação. São o sistema ideal para profissionais que usem óculos de aumento visual (Fig. 2).

Protecção auditiva Níveis de sonoridade muito elevados são extremamente nocivos à saúde, podendo provocar a surdez parcial ou total, temporariamente ou definitivamente. Stress, irritabilidade e falta de concentração são outras consequências de níveis de ruído excessivos. Por outro lado, tal como acontece com as vias respiratórias, as agressões continuadas ao sistema auditivo acabam por revelar as suas nefastas consequência muitos anos mais tarde. Torna-se portanto indispensável controlar tanto quanto possível o ruído no ambiente de trabalho, protegendo os ouvidos em todos os casos em que a produção de ruídos excessivamente altos é indispensável à realização de certos trabalhos

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Recomendações - A prioridade é utilizar os meios de proteção auditiva que a empresa é obrigada a fornecer para trabalhos com nível de ruído acima dos 80 dB (A). Em caso de necessidade, utilizar tampões improvisados de papel higiénico, algodão ou outro material macio. Além disso, é aconselhável observar os seguintes princípios: - Evitar produzir barulhos desnecessários e só utilizar máquinas para as tarefas indispensáveis. - Os trabalhos que impliquem maior nível sonoro devem ser realizados em locais acusticamente isolados. - Recomendar a visitantes da oficina que protejam os seus ouvidos enquanto permanecerem nas instalações da mesma. - Quem trabalha habitualmente em ambientes ruidosos deve realizar exames de audiometria regularmente (anualmente, por exemplo). Estes exames são gratuitos quando há rastreios auditivos, podendo também ser solicitados pela empresa (serviços médicos contratados) ou pelo empregado (posto de saúde público).

Proteção da pele

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FIG. 2  NA PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS É INDISPENSÁVEL A PROTECÇÃO CONTRA VAPORES TÓXICOS. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE AR LIMPO FAVORECEM A SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR.

(Fig. 3). Qualquer pessoa que esteja sujeita a um nível sonoro superior a 80 dB (A) durante 8 horas diárias ou 40 horas semanais pode chegar ao ponto de perder totalmente a capacidade auditiva. A proteção auricular é por isso indispensável

a partir de uma sonoridade de 80 dB (A), como a que é provocada por uma máquina de lixar orbital, por exemplo. No Quadro I temos os níveis de ruído provocados por algumas atividades próprias das oficinas de chapa e pintura.

|| QUADRO I  NÍVEIS DE RUÍDO FONTE DE RUÍDO

NÍVEL SONORO dB (A)

Lixagem com máquina em ângulo recto

90 - 100

Corte de metais com rebarbadora pneumática

100 - 115

Apertar/desapertar porcas com chave de impacto

85 - 90

Pancadas com martelo de chapeiro

85 - 90

Lixagem com máquina de grande porte

95 - 100

Lixagem com máquina roto orbital

90 - 95

Lixagem com discos de lixa

80 - 85

Limpeza com pistola de ar comprimido

80 - 95

Repintura à pistola

75 - 80

Em condições normais, a pele saudável desenvolve as suas próprias defesas, que são essencialmente a hidratação, que a mantém viva, bem como uma fina película de oleosidade, que a defende do sol e de outras agressões. No trabalho, no entanto, é diferente, porque as mãos e o rosto estão cercadas por um ambiente adverso e as mãos estão obviamente em contacto com um pouco de tudo. Resulta perfeitamente untar as mãos com um creme sem gordura, nem silicone (tipo Nívea), antes de começar a trabalhar, porque todas as impurezas têm assim dificuldade em aderir e se depositar nelas, tornando-se posteriormente mais fácil lavá-las com água e detergente. No entanto, a pele perde as suas defesas durante uma jornada de trabalho intenso, devendo cuidar-se da pele, principalmente das mãos, no final do dia de laboração. Após lavar bem as mãos e a cara, estas devem secar-se completamente, incluindo nos espaços interdigitais. A lavagem deve ser efectuada com um sabão suave e biodegradável, evitando tudo o que seja agressivo, como dissolventes e outros produtos do mesmo tipo. O ar comprimido é também contra indicado, porque seca excessivamente a pele, podendo causar lesões. Aplica-se a seguir um creme nutritivo e hidratante apropriado, massajando bem a pele, até sentir a plena absorção do creme por esta. Além destes cuidados de recuperação, as mãos devem ser lavadas com frequência durante todo o dia, especialmente antes de comer ou beber, pois são uma fonte de transmissão de germes e de substâncias perigosas para o organismo. Esta é uma regra de higiene universal que nunca deve ser esquecida.

Substâncias tóxicas

Nota: Um aumento de 3 dB (A) corresponde à duplicação da energia sonora, multiplicando consideravelmente o risco de lesões auditivas, cada vez que esse intervalo é ultrapassado.

Existe em muitas pessoas que trabalham a convição incorreta de que o tabaco, o álcool e as drogas “dão mais força” e “ajudam” a superar melhor as dificuldades da profissão. No entanto, estas substâncias estão proibidas


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de usar durante as horas laborais, exatamente pelo contrário, ou seja, perturbarem a percepção visual e táctil, bem como a coordenação psicomotora, gerando riscos de acidentes no ambiente laboral. Fumar, de resto, é uma dependência que tem um forte impacto negativo na economia e na saúde das pessoas que têm esse hábito, que deve ser abandonado. Além de um leque alargado de doenças, incluindo o enfarte do miocárdio e vários tipos de cancro, que são mortais, o tabaco tira o apetite saudável para comer, diminui a percepção olfativa e gustativa, além de reduzir a pulsão sexual. Em vez destes hábitos nocivos, devemos adquirir hábitos higiénicos, como manter a limpeza pessoal e evitar o contágio por substâncias perigosas. Entre outros, recomendam-se os seguintes hábitos. - Lavar as mãos com frequência. - Não comer ou beber no local de trabalho. - Não fumar ou enrolar tabaco com as mãos sujas. - Usar sempre vestuário profissional no trabalho. - Esta roupa deve ser lavada sempre que esteja suja. - Roupa suja dá um aspecto pouco cuidado e também polui os locais da oficina que não são de trabalho, como a área de lazer e o refeitório, além dos próprios veículos dos clientes. - Proteger a pele das mãos com creme adequado e usar sempre as luvas quando for necessário.

Arrumação e organização Uma boa parte da segurança e da eficiência nos locais de trabalho depende da correta organização e arrumação de todos os equipamentos, ferramentas e máquinas utilizadas na oficina. Os ambientes caóticos desmotivam os trabalhadores, fazem perder tempo inutilmente e constituem a origem de acidentes e de degradação do património da empresa. Eis algumas coisas que podemos fazer para conservar o local de trabalho tão agradável e produtivo quanto possível: - Manter o local de trabalho limpo. Todos os resíduos e fluidos devem ser

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- Acima de 20 kg, utilizar um meio de elevação adequado ou pedir ajuda a outro colega de trabalho. - Em trabalhos prolongados, mudar de posição com alguma frequência, para evitar o cansaço de certos músculos e nervos. - Posições que devem ser evitadas são as costas e o pescoço torcidos ou dobrados, bem como sentar-se de cócoras.

Defesa do ambiente

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FIG. 3  A UTILIZAÇÃO DE PROTETORES AURICULARES É INDISPENSÁVEL A PARTIR DE UMA SONORIDADE DE 80 DB A, COMO A QUE É PROVOCADA POR UMA MÁQUINA DE LIXAR ORBITAL, POR EXEMPLO.

eliminados do chão rapidamente, porque podem originar quedas. - Não deixar ferramentas, fios, tubos de ar e máquinas no chão, onde podem provocar acidentes. - Arrumar ferramentas e equipamentos não é uma tarefa adicional, mas uma obrigação constante em qualquer oficina. Logo após terminada uma tarefa, todos os instrumentos e produtos usados devem ser colocados nos armários, caixas de ferramentas e outros locais pertinentes. - As substâncias perigosas devem ser guardadas sempre no local próprio protegido. - Prestar atenção ao estado de manutenção das máquinas e ferramentas, entregandoas para arranjo ou substituição quando apresentem deficiências. Por outro lado, todos os sistemas elétricos, hidráulicos ou pneumáticos encerram alguns riscos e devemos estar atentos ao seu funcionamento. Para uma atuação consequente, observar os seguintes cuidados: - Ler instruções e pedir todas as informações necessárias para operar com máquinas e equipamentos disponíveis. Só devemos começar a trabalhar quando

já conhecemos a fundo o funcionamento dos sistemas e estamos seguros de não haver problemas. - Além disso, devemos utilizar sempre os meios de proteção individual recomendados. - Não devemos trabalhar em baixo do veículo sem verificar se está firme e não em cima de um macaco com rodas. O motor deve estar frio há pelo menos uma hora e a parte inferior do veículo deve estar bem iluminada.

Postura corporal e cargas Solicitações excessivas podem provocar lesões musculares, tendinites e lesões na coluna, especialmente nas zonas cervical e lombar, devendo ser evitadas. Algumas dessas lesões podem provocar incapacidades permanentes, sendo de evitar a todo o custo. Eis aqui algumas das práticas que podem ajudar a evitar o pior: - A técnica que melhor defende o nosso corpo ao levantar cargas consiste em dobrar os joelhos, fazer força basicamente com as pernas, manter as costas direitas e colocar a carga o mais próximo possível do nosso centro de gravidade (umbigo, sensivelmente). - Evitar que a carga possa escorregar ou tombar ao levantá-la.

A higiene e segurança no trabalho passa também pela defesa do meio ambiente, porque as práticas incorretas nesta área prejudicam os que trabalham na empresa e todas as outras pessoas, incluindo as de gerações vindouras. Isto significa que devemos trabalhar com produtos e métodos ambientalmente homologados. As emissões poluentes devem ser limitadas ao máximo, mantendo as embalagens de produtos perigosos fechadas e utilizando estritamente as quantidades indicadas de cada produto. As boas práticas ambientais implicam além disso os seguintes cuidados: - Usar todos os produtos o mais eficientemente possível, de modo a gerar a mínima quantidade de resíduos. - Separar e guardar os resíduos nos contentores próprios para cada um deles. O local de armazenamento dos resíduos e os contentores devem oferecer total segurança. - Não verter líquidos e resíduos nos esgotos de águas residuais. - Trabalhar sempre num piso impermeável e utilizar meios de recolha de fluidos usados, limpando todos os resíduos vertidos. - O sistema de tratamento de águas residuais destina-se a reciclar águas de lavagem e não deve incluir outros resíduos perigosos. - O lixo doméstico não deve incluir resíduos perigosos, nem outros materiais como plásticos e metais. As empresas de recolha e tratamento de resíduos fornecem todas as informações e meios para a recolha diferenciada de resíduos, a fim de serem reciclados e valorizados.


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MARCA 3M 4CR Acrilac Aerometal Amaral&Delgado Anest Iwata ASB Baico Beegman / Gave CaarQ Car Repair System/Mirka/Delvibiss Celette Centrocor De Beer Dupont Festool Glasurit Globaljig Indasa Lechler Loja das Tintas Lovistin Max Meyer Nexa Autocolor Norton Nova Verta PPG RM Roberlo Rupes/IRT/Drester Sagola Sata Sherwin-Williams Sika Sikkens / Lesonal Sodicor Sonne Spies Hecker Standox Tesa U-Pol Wetor Max Meyer/Mirka/Devilbiss/Rupes/CRS Max Meyer/Mirka/Devilbiss/Rupes/CRS Max Meyer/Mirka/Devilbiss/Rupes/CRS Max Meyer/Mirka/Devilbiss/Rupes/CRS Max Meyer/Mirka/Devilbiss/Rupes/CRS Max Meyer/Mirka/Devilbiss/Rupes/CRS

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EMPRESA 3M de Portugal, Lda Fernando Seabra, Lda. Acrilac, Lda Aerometal, Sa. Amaral e Delgado Anest Iwata - Portugal ASB - Álvaro Sousa Borrego, Lda Fortuna Sarraipa Máquinas e Equip. Ind., Sa Grupo Autoflex Carsistema Portugal - Representações , Sa Celiber Portugal, Lda. Centrocor, Lda Mota & Pimenta, Lda. Impoeste, SA Tooltechnic Systems, S.L.U BASF Coatings, SA Equiassiste Indasa - Ind. De Abrasivos, Sa Coteq - Comércio Tintas e Equipamento Pintura Lda. Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. Lovistin Portepim Sotinco Refinish, SA Saint Gobain Abrasivos, Lda AS Cetrus PPG Ibérica BASF Coatings, SA Roberlo Portugal-Produtos Químicos Unipessoal Lda Carlos Oliveira, Lda Sagola, SAL Gillcar Norte C.I.M.T.SA Inkolor/Artur J. T. Ferreira, Lda. Sika Portugal - Produtos Construção e Indústria, SA Akzo Nobel, Lda. Sodicor, Lda Hella Dupont Portugal, SA Robbialac Tesa Portugal – Produtos Adesivos, Lda. U-Pol Products Hispanor Sotinar Coimbra, Lda Sotinar Leiria, Lda Sotinar Dois Aveiro, Lda Sotinar Lisboa, Lda Sotinar Porto, Lda Sotinar Feira, Lda

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213 134 693 229 725 372 219 668 201 (34) 935 624 064 239 494 936 256 382 647 218 149 633 227 649 461 244 819 069 256 910 339 239 433 721 212 039 539 255 730 009 252 376 941 261 337 274 (34) 932 643 031 219 499 965 227 877 160 234 303 601 253 674 212 212 588 209 232 448 777 239 433 721 226 061 869 229 437 949 252 308 608 212 137 913 219 499 965 234 524 107 213 031 569 (34) 945 214 147 226 164 981 229 828 735 223 702 012 263 856 068 244 850 139 211 212 100 219 202 421 219 739 697 214 351 499 261 858 964 253 625 560 239 433 251 244 837 985 234 310 380 214 793 166 229 431 179 256 378 496

MORADA Rua do Conde Redondo, nº 98 Rua Nova das Cancelas, nº40-Arm. A Alto da Lagoa Sant Antoni, 134 - Barcelona - España Estrada de Eiras, 333-335 Rua Nova, Nº 793 Av. General Roçadas, 70 A Rua da Boavista, Apartado 144 - Zona Ind. da Feiteira Rua das Flores - Carreira D’Água - Zona Ind. da Barosa Avenida da Zona Industrial, Soutelo, Ap 28 Ribeira de Eiras - Adémia Vila Amélia, lt 327 - Pavilhão L - Quinta do Anjo Av. de São Mamede, nº 237 Parque Industrial de Fages, Lt 4 Estrada Nacional 8, Km 44 - Apartado 38 Paseo Zona Franca, 69-73 Rua 25 de Abril, nº 1 Rua do Lameiro 559, Oliveira do Douro Apartado 3005 Rua de Mazagão, 78 Rua Joaquim Pires Jorge nº 3 - Parque Industrial do Feijó Bairro S. João da Carreira, Lt 4 - 1ª fase Ribeira de Eiras - Adémia Rua Nossa Senhora de Fátima, 38 Zona Industrial da Maia I, Sector VIII, nº 122, Ap 6050 Lugar de Queimados - Santiago D’Antas - Apartado 427 Parque Fornecedores Autoeuropa - Lote 11 Quinta da Marqueza Rua 25 de Abril, nº 1 Rua Variante Sobreiro Pavilhão I -, Albergaria-a-Velha Rua Rodrigo Reinel, 6-B Calle de Urartea, 6 Estrada Interior da Circunvalação , nº 11965 Centro Empresarial da Carriça, Lt 5 Rua de Santarém, 113 Carregado Park - Núcleo Empr. - Qta do Peixoto Rua da Escola - Urb Vale da Fonte, lote 11 A. D. João II, Edi. Mar Vermelho, Lt 1.06.2, 5º Andar, B Esc. 508 Estrada Nacional 249-(Lisboa/Sintra), Km 14-Apartado 30 S. João da Talha-Apartado 1404 / EC Bobadela (Loures) Rua Soeiro Pereira Gomes, 59 R. do Painel, nº 16 Rua das Indústrias , Lote 12, Parque Industrial de Frossos Ribeira De Eiras - Ademia Estrada Da Estação - Urb. Quinta Da Gordalina, Lote 8B Est.De Taboeira-Zona Industrial Esgueira Estrada Da Paiã - Quinta Do Troca - Armazém 8 Rua do outeiro 970, armazém 9, Gemunde - Z. I. da Maia I, sector 1 Rua dos Pavilhões - Pavilhão 1, Cabomonte

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CÓDIGO POSTAL 1169-009 LISBOA 4445-369 Ermesinde 2665-248 Malveira 08150 Parets del Valles 3025-069 Eiras-Coimbra 4520-113 Espargo 1199-012 Lisboa 4416-901 PEDROSO 2400-016 LEIRIA 4509-908 Fiães 3020-326 Coimbra 2950-805 Palmela 4560-800-S.Mamede De Recesinhos 4470-464 Requião-V.N. Famalicão 2564-909 Torres Vedras ES - 08038 Barcelona 2685-368 Prior Velho 4430-444 Vila Nova de Gaia 3801-903 Aveiro 4705-074 Aveleda - Braga 2810-083 Almada 3500-187 Viseu 3020-326 Coimbra 4050-425 Porto 4476-908 Gemunde-Maia 4764-901 V.N. Famalicão 2950 Palmela 2685-368 Prior Velho 3850-147 ALBERGARIA-A-VELHA 1400-320 Lisboa 01010 Vitoria-Gasteiz - España 4200-154 Porto 4745-312 Muro-Trofa 4400-292 Vila Nova de Gaia 2580-512 Carregado-Alenquer 2415-449 Leiria 1990-095 Lisboa 2726-902 Mem Martins Codex 2696-901 Bobadela LRS 2746-901 Queluz 2560-210 São Pedro da Cadeira 4711-912 Braga 3020 Coimbra 2400 Leiria 3800 Aveiro 2675-421 Odivelas 4475-150 Maia 4520 - 704 Souto VFR


TRW-Safety

Tudo o que fazemos é pela segurança. É por esse motivo que nos estamos a concentrar na importância dos sistemas de travões de tambor e componentes hidráulicos: · mais de 40% dos automóveis estão equipados com travões de tambor e os travões traseiros são os que têm maior impacto na estabilidade do veículo; · os componentes hidráulicos, que não são visíveis, podem ser negligenciados em termos de reparação e manutenção. Milhões de veículos são equipados de série com travões de tambor da TRW e estes sistemas representam a nossa área de maior crescimento na travagem. Cada vez mais fabricantes de veículos confiam na TRW para fornecer estas peças como equipamento original. Por isso, também o mercado independente de pós-venda pode contar com a nossa competência no equipamento original.

travagem. direcção. suspensão.

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KRAUTLI PORTUGAL LANÇA VELOCÍMETRO POR SINAL GPS A Krautli Portugal, na procura constante de soluções inovadoras para os seus clientes acaba de lançar no mercado um velocímetro digital por sinal de GPS para aplicação em veículos off-road. O decreto-Lei n.º 107/2006 prevê a obrigatoriedade das máquinas industriais admitidas a circular na via pública de possuir avisador sonoro com as características estabelecidas para os veículos da categoria europeia N (índice 3) e nas máquinas industriais cuja velocidade por construção exceda os 25 km/h devem possuir velocímetro com escala em quilómetros/hora. Este Velocímetro tem a possibilidade de ligação em sistemas de 12 ou 24 volts, display digital com velocidade instantânea em km/h, informação dos quilómetros percorridos e sinal de compasso. A infracção constitui contra-ordenação rodoviária punida com coima de 300€ a 1500€. A Krautli Portugal aumenta assim a sua oferta de produtos e as soluções disponíveis para os seus clientes, criando dessa forma mais uma excelente oportunidade de negócio.

NOVOS RÓTULOS

CIVIPARTS REFORÇA

LIQUI MOLY

OFERTA VALEO

A Liqui Moly aproveitou a feira Automechanika, que decorreu na Alemanha, para dar a conhecer o design do novo rótulo das embalagens de óleo. Para a Liqui Moly o “rótulo é a imagem do óleo de motor” e, por isso, esta reconhecida marca de lubrificantes resolveu dar ao rótulo um visual ligeiramente mais moderno. O objetivo é que o consumidor identifique mais rapidamente a informação necessária, nomeadamente a viscosidade e as aprovações dos fabricantes. Com este novo design a Liqui Moly pretende ainda destacar alguns dos pontos fortes da própria marca, como seja o “Made in Germany” e o “‘Most Popular Lubricant Brand’, que são assinaturas fortes desta marca de lubrificantes. PUB

A Civiparts acaba de alarga ar a sua oferta de produtos Valeo para a veículos pesados. A rede de lojas passa agora a contar com a nova gama de motores de arranque Valeo, disponível para as principais marcas de veículos pesados. Este lançamento representa o reforço da gama Valeo, importante para os atuais e potenciais clientes da Civiparts, que podem agora contar com produtos de origem e de elevada qualidade, a preços competitivos. A rede de lojas Civiparts em Portugal conta com 9 instalações, localizadas em Vila Nova de Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria, Leiria, Carregado, Seixal e Loulé.


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AUDATEX ESCOLHE SERVIÇOS DATA CENTER DA MAINROAD A Audatex Portugal acaba de selecionar a Mainroad para a prestação de serviços de outsourcing de Tecnologias de Informação com base no fornecimento de “Infrastructure as a Service” (IaaS) para os Sistemas Produtivos, Business Continuity e Disaster Recovery. A Audatex Portugal dispunha de uma infraestrutura sedeada num Data Center localizado no Reino Unido, sendo que a opção pela Mainroad prendeu-se, sobretudo, com a necessidade de recorrer a um modelo de gestão mais próximo e flexível, que assegurasse maior autonomia tecnológica. Suportado por uma solução cloudcomputing, este novo ambiente permite uma regrada otimização dos recursos de TI, assegurando uma disponibilidade e escalabilidade adaptáveis a qualquer nível de exigência, num modelo permanentemente evolutivo entre as necessidades crescentes e respostas adequadas.

TRANSMISSION XS FE 75W80 PARA TRANSMISSÕES DA TOTAL Com vista a atualizar o portfólio de produtos para transmissão, bem como acompanhar a evolução das especificações dos principais construtores, foi lançado o TOTAL TRANSMISSION XS FE 75W80. Trata-se de um lubrificante semi-sintético para transmissões mecânicas, com ou sem intarder, e robotizadas. A aprovação VOLVO 97307, permite a sua utilização em todas as caixas VOLVO bem com para todas aquelas que exijam um óleo tipo API GL-4. A sua formulação possibilita responder aos mais exigentes intervalos de manutenção, podendo alcançar os 540.000 km, de viaturas comerciais das marcas RENAULT TRUCKS, DAF, MAN, IVECO. Destaque para a certificação TÜV Rheinland (2009), que após a realização de testes, levados a cabo pela MILLBROOK (UK) num camião EURO IV, certifica que o seu uso conjuntamente com produtos “Fuel Economy”, para motor e diferencial, ajuda a economizar 3%, em média, de combustível, podendo atingir os 6,4%.

SÓPNEUS LANÇASE EM NOVA ÁREA DE NEGÓCIO A Rhodas & Performance é o mais recente projeto do Grupo Sópneus. Criada com o objectivo de apresentar as melhores soluções aos seus clientes na compra ou troca de viatura, a Rhodas & Performance propõe-se a oferecer um conjunto de soluções integradas no que concerne a todo o processo de compra de uma viatura. Localizada na Maia, junto à loja Sópneus, esta nova área de negócio está pensada, segundo os seus responsáveis, para as necessidades dos seus clientes. “Para o cliente, este serviço integral faz todo o sentido, pois é em alturas de contexto económico menos favorável que o apoio à tomada de decisão, quer ao nível da escolha da viatura quer na melhor solução de financiamento, pode fazer a diferença”, salienta José Alves, responsável comercial por esta nova área de negócios. Além de apresentar um vasco leque de viaturas, a Rhodas & Performance oferecerá várias soluções de financiamento.

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MAIS MOBILIDADE

2º ENCONTRO

EM LISBOA E PORTO

CARKEYNETWORK

Foi recentemente assinada uma parceria de colaboração entre a Citizenn Car-sharing e o Mob Carsharing. A parceria estabelecida entre a Transdev Mobilidade e a Carristur, tem como o objetivo a melhoria da mobilidade dos utilizadores dos serviços de Car Sharing destas empresas, permitindo que os clientes de cada um dos serviços possam utilizar os dois, sem para isso ser necessária nova adesão ou novo cartão de acesso. O cliente adere ao serviço na cidade que mais lhe convém e a partir de agora poderá utilizar os dois serviços, pagando apenas o que consumir! A Citizenn Car-sharing, serviço da Transdev Mobilidade, e o Mob Carsharing, da Carristur, estão disponíveis 365 dias por ano, 7 dias por semana e 24h por dia, através do telefone e da internet, permitindo aos seus clientes reservas dos veículos no momento em que estes necessitam. Basta para isso que seja indicando o período da reserva, o veículo e parque pretendido. Ambos os serviços dispõem de oito parques cada um, a Citizenn Car-sharing no Porto e o Mob Carsharing em Lisboa, localizados em pontos estratégicos das cidades, de fácil acesso por transportes públicos. Desta forma, particulares e empresas poupam tempo e dinheiro, ao mesmo tempo que têm uma mobilidade ambientalmente mais sustentável. Depois de reservar, o cliente dirige-se ao parque e veículo marcados previamente, coloca o seu cartão de acesso no leitor e a viatura abre automaticamente. A partir deste momento, o cliente pode usufruir da sua viagem durante o período indicado e no fim devolve o veículo ao parque de origem.

O 2º Encontro e 2º Workshop do CarKeyNetwork vai realizar-se nos próximos dias 13 e 14 de Outubro (sábado e domingo) no Inatel da Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha. Organizado pelo CarKeyNetwork, com a participação e colaboração da Gondochaves, Lda e da UrbanKey, Lda, vão ser abordados diversos assuntos de interesse também para as oficinas. No dia 13 de Outubro, vão ser apresentadas as novidades do CarKeyNetwork, das quais se destacam os comandos de infra-vermelhos Mercedes-Benz, as smartkeys também da Mercedes-Benz, os comandos de infra-vermelhos dos Renault Megane e Scenic, entre muitas outras novidades. Será também dada formação sobre várias ferramentas disponíveis no CarKeyNetwork, assim como vão ser apresentados novos comandos para alarmes de automóveis e como programá-los. O dia 14 de Outubro será exclusivo para utilizadores do CarKeyNetwork.com. Em várias mesas redondas, vão-se trabalhar com vários equipamentos e veículos nas seguintes áreas: - Ver e saber como utilizar ao máximo as potencialidades do CarKeyNetwork.com; - Fazer um novo comando infra-vermelho para um Mercedes-Benz; - Programar uma chave com transponder id:46 numa moto Honda; - Fazer um novo comando infra-vermelho para um Renault Megane; - Programar novos comandos de alarme Cobra; - Preparar transponders e comandos para programação, nos veículos disponibilizados para o efeito; - Fazer diagnóstico auto em veículos BMW equipados com EWS; - Duplicar e gerar comandos de garagem das mais variadas marcas de automatismos; - Partilhar experiências entre todos os participantes; Os participantes podem ainda neste evento levar o seu equipamento de programação de chaves e testá-los nos veículos que a organização colocará ao dispor dos mesmos. Mais informações sobre este evento em www.carkeynetwork.com.

TRW PROSSEGUE APOSTA NO PPS A TRW Automotive deu a conhecer a próxima geração de Sistema de Protecção de Peões (PPS) - um sistema robusto e fiável, que utiliza uma combinação de tecnologias de sensores pressão e de aceleração para detetar um impacto num peão. O PPS mais recente da TRW utiliza dados do sensor de pressão medidos através de tubos flexíveis que se estendem ao longo do pára-choques dianteiro do veículo, em conjunto com três sensores de aceleração remota para detetar um impacto e identificar qual o lado do veículo que colidiu com o peão. O sistema também irá ajudar os fabricantes dos veículos a manter as classificações de segurança de cinco estrelas, na Europa, onde a proteção dos peões representa 20 por cento da pontuação total do veículo. A TRW tem produzido a primeira geração do seu sistema de proteção peões, desde 2009, para a Porsche e desde então lançou o PPS com a Chrysler. Estes sistemas incluem sensores de aceleração remota e uma unidade de controlo eletrónico (ECU) dedicada ou um airbag ECU,

que integra o algoritmo do sistema de proteção de peões para detetar o impacto de um peão e elementos elevadores no capô, que podem ser acionados para aumentar a distância para o motor do veículo e ajudar a amortecer impacto do peão. Os sensores detetam um impacto e os atuadores pirotécnicos, por sua vez, elevam a área traseira do capô do veículo para aumentar a proteção de cabeça do peão. Isso ajuda a diminuir o impacto da causa mais drástica e mais comum dos ferimentos e morte dos peões. Os sistemas de segunda geração da TRW funcionam de forma semelhante, mas possuem capacidades de deteção adicionais para

melhorar o desempenho e a robustez. A TRW prevê que o

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70% DAS MULHERES DECIDEM AS COMPRAS DE AUTOMÓVEIS As mulheres portuguesas estão a assumir cada vez mais influência na decisão dos casais no que respeita à compra de automóvel e em 70% dos casos é a elas que cabe a palavra final quanto à escolha da viatura a adquirir. Esta conclusão está patente num estudo realizado pela MBM Mobile, consultora especializada no segmento automóvel, que, com base numa amostra composta por 5000 indivíduos que iniciaram processos de consultoria para a compra de automóvel junto da empresa, apurou ainda as seguintes conclusões sobre o papel do segmento feminino: - As mulheres gastam mais tempo no processo de compra do que os homens (17 semanas Vs 15 semanas); - 97% das compradoras planeiam ser o principal condutor do novo veículo; - Compram carros mais baratos e são mais propensas a financiar as suas aquisições (65%); - Os fatores ‘segurança’, ‘fiabilidade’, ‘funcionalidade’ e ‘economia’ dos veículos são prioritários no momento de compra; - Por sua vez, os fatores ‘estilo’ e ‘desempenho aparecem como últimos classificados nos fatores preferenciais e apenas quando o orçamento o permite; - Procuram mais conselhos em websites de automóveis (62%) antes de comprar o carro; - Até ao momento do test-drive, as mulheres dão preferência à pesquisa online de carro novo, pelo anonimato que permite; A MBM Mobile é, desde 2005, uma marca do sector automóvel de capital português, detida a 100% pela Lufthafen Brands Group, sendo pioneira na introdução do conceito de consultoria automóvel em Portugal.

ENI PROMOVE AÇÃO COM CLIENTES E PATROCINADOS No passado dia 16 de Setembro, a eni, um patrocinador ativo do desporto motorizado em Portugal, reuniu na Pista da Costilha em Lousada os seus clientes e patrocinados. As centenas de pessoas presentes tiveram a oportunidade de ver e sentir as emoções ao rodar em viaturas de competição de vários tipos e em diferentes pisos. Nos Co-Drives estiveram presentes os pilotos Daniel Nunes com o seu Mitsubishi Evo VI, Pedro Lança com o Citroen Saxo, Daniel Ribeiro com o Opel Corsa OPC, Pedro Grancha e Fernando Santos com o Depieres X3 Proto, Miguel Abrantes com o Ford Escort MKII (de Eduardo Veiga), Diogo Gago e Jorge Pinto, entre outros com os Marbella’s Fast Bravo e Bernado Maia com o Citroen AX. Houve também exibição de motos de estrada, enduro, motocross com as equipas AJP Motos, Diogo Campos, Ducati Porto, Henrique Nogueira, Moto Aspra com JRodrigues, Luístuning, Luís Oliveira, MX Surf, Sherco Portugal, Team Clássico Racing e TM Motos. Na parte final do evento houve uma exibição com muita adrenalina dos kartcross representados pela Auto Sport & Kart. Em exposição estiveram viaturas do Campeonato Nacional de Trial 4x4 e também o barco de Fortuna Racing Team. Tudo foi possível com o apoio do CAL – Clube Automóvel de Lousada. Mais fotos e vídeos podem ser visualizados na página do Facebook da eni/sintética em www.facebook.com/eni.sintetica.


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PARA A COMUNICAÇÃO ENTRE VEÍCULOS A Ford contribui com 20 veículos S-MAX especialmente equipados para uma frota de 120 veículos que será utilizada para testar 20 tecnologias experimentais de assistência ao condutor, como parte do projecto de pesquisa “Safe Intelligent Mobility – Testfield Germany”, ou simTD, com a duração de quatro anos. O objectivo do projecto é entender melhor o potencial da comunicação entre veículos e entre veículos e infraestruturas para melhorar a segurança no trânsito e a mobilidade pessoal. Os especialistas acreditam que utilizando a tecnologia de comunicações móveis para integrar os veículos entre si e com as infra-estruturas de transporte poderá tornar as estradas mais seguras e reduzir o congestionamento. Engenheiros do Centro Europeu de Investigação da Ford em Aachen, Alemanha e parceiros do projecto de pesquisa simTD testaram até agora as tecnologias desenvolvidas num ambiente controlado. As tecnologias serão agora testadas em vias públicas em Frankfurt e arredores, em condições reais de condução. As tecnologias que estão a ser testadas como parte do projecto de pesquisa simTD incluem: - Luz de Travagem Electrónica, que transmite uma mensagem do veículo da frente para o veículo que circula atrás, se um procedimento de travagem de emergência for realizado, mesmo que o incidente ocorra fora do alcance da visão, por exemplo, numa curva na estrada; a Ford está a liderar o desenvolvimento e integração desta aplicação; - Sistema de Aviso de Obstáculos, que permite que um veículo informe os outros utentes da via da presença, posição e tipo de obstáculos potencialmente perigosos na estrada; - Assistente de Sinais de Trânsito, que mantém contacto permanente com os centros de gestão de tráfego para aceder a informação actualizada sobre alterações do limite de velocidade, restrições e desvios temporários, assim como para fornecer informações detalhadas sobre regras permanentes da rota actual e da que se aproxima, como limites de velocidade fixos e regras de prioridade: - Gestão de Tráfego Público, que fornece prognósticos exactos de tráfego com base em informações completas; inclui a identificação de cenários prováveis de tráfego e o seu impacto no momento da viagem em que os vão encontrar, em vez dos existentes no início da viagem; - Acesso à Internet ‘in-car’, que pode, por exemplo, permitir ao condutor reservar e pagar o estacionamento na sua rota. Mais informações sobre o simTD podem ser encontradas em www.simTD.de.

VULCO TAMBÉM NO SMARTPHONE A Vulco, a rede de oficinas associadas da Goodyear Dunlop acaba de lançar uma nova aplicação que facilita o controlo do veículo pelo utilizador, garantindo por sua vez, uma maior tranquilidade ao volante. A APP VULCO pode ser descarregada gratuitamente e encontra-se disponível para Smartphones Android, Iphone e Blackberry. Desta forma a Vulco aproveita as novas tecnologias para oferecer uma nova vantagem a todos os clientes. Entre as comodidades que a nova aplicação APP VULCO oferece, destaca-se a possibilidade de realizar o seguimento do consumo de combustível, facilitando deste modo, uma vigilância mais rigorosa sobre o consumo do veículo. Adicionalmente, o utilizador receberá alertas no dispositivo móvel, que o recordam as datas em que deve realizar a mudança de óleo e filtros, assim como o pagamento do seguro automóvel. Tudo isto ajudará os condutores a manter o seu veículo sempre em ótimas condições, o que se traduz numa maior segurança na hora de enfrentar a estrada.

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FORD CONTRIBUI

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QUALIDADE DE TOPO PARA REEQUIPAMENTO. As baterias Banner correspondem ao mais elevado padrão dos construtores líderes de automóveis. Não surpreende, pois, que esta qualidade se encontre em automóveis da Audi, VW, BMW, Volvo, Citroën, Mercedes Benz e muitos outros. Mas também os construtores de veículos comerciais confiam no desempenho incomparável da Banner. E o melhor de tudo: a qualidade de equipamento original Banner existe também para reequipamento! q p Para todos. Para a frente já, j Portugal! g Stand Stand Sta d Asl Asla, A la a,, S S.A .A A. Rua ua do Pr Progr ogress ogr esso, ess o 330 o, 330,, 4555 555-53 -53 -530 530 Pera Peraafita fi , Port Port ortoo – Te Telf. lf : 2209 lf. 2099170 1770000 Rua ua JJoonh nh h Sto Stoop, op op, p, Ltt 30 p, 30,, Qtaa S. S Joã João das das as Are Areias reiass 26 2 8026808 453 Caamarate 80 mar arate a , Lis issboa – Tel Te f.f.: f 21 2 099 099705 70557, 7 ger geral@ a staand al@ ndd as asl s aa.p ptt,, htt pt, ttp:/ p /en p:/ encom com meend ndas. as.sta as taandd asl as a.p a pt


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EXPANSÃO EUROPEIA DA HONDA SUPORTADA POR PRODUÇÃO NACIONAL Com o inicio da produção do novo modelo CR-V, a Honda enceta mais uma etapa do seu programa de investimento em novos modelos e motores na sua fábrica inglesa de Swindon. Este programa, superior a 330 milhões de euros, representa o maior investimento nesta fábrica da Honda ao longo da última década. Este investimento irá suportar a produção do novo CR-V (Set 2012) e do novo motor motor 1.6 diesel para o Honda Civic (Dez 2012). Com vista à produção destes novos produtos, foram recrutados, no início do ano, 500 novos trabalhadores que receberam formação específica aumentando assim a força de trabalho da fábrica para um total de 3.500 pessoas. Até ao final de 2012, prevê-se que a capacidade de produção na fábrica britânica duplique os números do ano anterior, atingindo mais de 183.000 unidades. A Honda espera alcançar uma produção de 250.000 unidades dentro dos próximos 3 anos.

CAMPANHA MCOUTINHO OFERECE 50% DESCONTO Dando continuidade à sua forte dinâmica comercial, a MCoutinho Peças desenvolveu uma nova campanha com oferta de 50% de desconto nas encomendas de produtos das famílias de Travagem (Discos e Pastilhas) e Filtros (Ar, Combustível, Habitáculo e Óleo). Estas condições são válidas para clientes profissionais, na compra de Peças Originais para as marcas do Grupo Fiat: Alfa Romeo; Fiat e Lancia. Esta ação comercial está em vigor até 31 de Outubro, sendo válida para todos os veículos, à exceção dos modelos Fiat Freemont; Lancia Grand Voyager e Lancia Thema. Para mais informações sobre esta campanha consulte: www.mcoutinhopecas.pt

RECEITA DO ISV CAI PELA 17ª VEZ CONSECUTIVA A ANECRA comparou as receitas do Imposto sobre Veículos ISV de janeiro até agosto deste ano, com as receitas durante o mesmo período registadas no ano passado e concluiu existir uma perda para os cofres do Estado de 212,5 milhões de euros. No mês de agosto de 2012, a receita do Imposto sobre Veículos (ISV) caiu 39,1%, face a igual mês do ano passado, segundo indicam os dados da execução orçamental de Setembro. No que respeita aos primeiros oito meses do presente ano a receita de ISV registou uma quebra de 44,4%, face ao período homologo do ano anterior. Assim, a receita de ISV obtida no mês de agosto e no acumulado de janeiro a agosto de 2012, em comparação com os períodos homólogos do ano de 2011, apresenta o pior registo dos últimos doze anos. O Executivo tem como objetivo para o ano 2012 (Orçamento Retificativo) arrecadar 586 milhões de euros, mas de janeiro a agosto o grau de execução situa-se apenas nos 45,3%. Da totalidade dos impostos, o ISV é, de longe, aquele que apresenta a quebra mais elevada, o que reflete o dramático momento que o Setor Automóvel atravessa no que à venda de automóveis novos diz respeito. Conclui-se assim, que o aumento da carga fiscal não conduz, necessariamente, ao crescimento da receita. Assim, o aumento da pressão fiscal sobre o Setor Automóvel levada a cabo pelo Governo em 2012 foi um verdadeiro tiro no pé, uma vez que agravou ainda mais a atual tendência de queda do mercado com o consequente efeito perverso de diminuição de receita fiscal.

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A R-M lançou uma nova adição à sua gama de produtos de pintura para veículos comerciais: O GRAPHITE HD SURFACER WHITE combinado com um endurecedor especial denominado H390 SURFACER HARDENER, o qual proporciona um aparelho de 2 componentes de secagem rápida e espessura elevada com excelentes propriedades de aderência e escoamento, é fácil de colorir e se adapta perfeitamente a uma aplicação húmido sobre húmido, ao mesmo tempo que promove uma excelente qualidade de acabamento. Alguns veículos comerciais, em especial carros de bombeiros, autocarros e taxis, que se caracterizam por uma forte identidade colectiva, necessitam de um acabamento de alta qualidade. O novo GRAPHITE HD SURFACER WHITE da R-M foi desenvolvido com uma combinação especial de aglutinantes e pigmentos que asseguram um acabamento perfeito, graças ao seu elevado conteúdo de sólidos e às suas excelentes propriedades de espessura e escoamento. O GRAPHITE HD SURFACER WHITE pode ser aplicado em apenas uma demão e meia, melhorando substancialmente a eficiência e produtividade da oficina, visto que reduz os tempos de aplicação e o consumo de materiais. O esmalte pode ser aplicado após um período de evaporação mínimo de 60 minutos a 20 °C e máximo de 72 horas.

GRUPO HELLA FATURA MAIS 9% Para as empresas como a Hella, que possuem uma situação económica e financeira consolidada, com capacidade de auto financiamento e com stocks sustentáveis, capazes de desenvolver e fabricar produtos e serviços competitivos e de elevado valor acrescentado e excelente procura, na realidade, a atual crise não existe. No caso do Grupo Hella, o ano fiscal 2011/2012 correu de PUB

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Nada mais é do que as iniciais de Product Information Center, um novo serviço da ContiTech Power Transmission Group, que permite recolher de forma imediata toda a informação essencial agrupada sobre um artigo da marca, quer no catálogo on-line da empresa, quer através do TecDoc. O acesso ao novo serviço está na rede em (www.contitech.de/pic), podendo o utilizador ir direto ao artigo que pretende ou ver o catálogo geral. As informações disponíveis incluem dados técnicos, instruções de montagem e perguntas mais frequentes a respeito da peça. Uma ligação directa à linha de apoio técnico da marca permite esclarecer dúvidas adicionais. Para já, este é o único fabricante de correias para veículos que oferece um serviço deste tipo, como também já tinha sido um dos raros fornecedores que possui uma ligação direta da sua linha de apoio técnica ao catálogo on-line da TecDoc.

feição, tendo a facturação atingido € 4,8 biliões, mais 9% do que no período homólogo anterior. Os lucros antes dos impostos acompanharam essa subida, tendo crescido 8,5%, atingindo um total de € 613 milhões. A principal “responsabilidade” por estes resultados foi o crescimento do segmento dos veículos de gama alta e alto nível de equipamento, nos países emergentes. Por outro lado, os últimos desenvolvimentos da marca em eficiência energética, segurança e iluminação LED aumentaram a procura dos seus sistemas. A boa resposta do mercado de primeiro equipamento e de pós-venda, tanto na

Europa de Leste, como na Ásia e na América do Norte, também ajudaram no crescimento da empresa. A política de diversificação do Grupo Hella, tem desde 2008 vindo a dar bons sinais, tendo havido crescimento em sectores como a iluminação profissional, de aeroportos e na iluminação pública. A Europa continua a pesar mais na faturação da empresa, mas 40% das receitas já têm origem noutros países, nomeadamente do grupo BRIC, o que tem compensado as irregularidades cíclicas do mercado europeu. Para não perder o ritmo. A Hella investiu no ano passado 9% da sua faturação total em pesquisa e desenvolvimento, totalizando esse investimento € 428 milhões.


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A HONESTIDADE

E A LEALDADE SÃO DUAS PEÇAS

FUNDAMENTAIS || Uma das notícias do ano, ao nível do Aftermarket, foi a entrada da Hella oficialmente em Portugal, com um projeto de futuro, com vista ao desenvolvimento desta marca no nosso país, tendo Frederico Abecasis como responsável

D

epois de um percurso profissional ligado a importantes marcas do Aftermarket, Frederico Abecasis abraçou um novo e por certo estimulante desafio profissional na sua carreira. Por essa razão é a Personalidade do Mês nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS.

Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional?

Sou um apaixonado pelo automóvel, e como tal gosto do meio profissional que está ligado ao sector, neste caso em concreto no pós-venda, o chamado aftermarket.

E o que menos gosta? Ter de intervir em situações de cobranças difíceis.

PERSONALIDADE DO MÊS

Hugo Brito, responsável pela Motul em Portugal. Porque somos amigos de longa data, trabalhámos juntos na Bosch e trocamos frequentemente muitas ideias e discutimos muitos problemas relativamente ao mercado em que ambos estamos e que acabam por ser comuns aos dois.

Qual a notícia recente deste sector do Aftermarket que mais o surpreendeu?

O percurso começou logo desde o primeiro momento ligado ao aftermarket. Quando terminei a licenciatura em Gestão de Empresas, entrei na Robert Bosch como estagiário, e aí fiquei como assistente de produto até entrar na OSRAM como responsável pelo negócio das lâmpadas automóvel onde permaneci seis anos, os últimos dois com responsabilidades a nível ibérico. Entretanto foi-me dirigido o convite para enveredar o projeto Hella Portugal que aceitei imediatamente.

O que mudaria na sua atividade?

O que mudaria no seu sector de atividade?

Com respeito.

Qual o cargo que desempenha atualmente?

Mais formação e informação num setor que evolui tecnologicamente a uma velocidade cada vez maior.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê?

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê?

O mercado da reparação, sobretudo na área da eletrónica, uma vez que tendencialmente a parte mecânica no

Sou Country Manager da Hella em Portugal.

O que mais gosta na atividade que desempenha?

|| FICHA TÉCNICA

A rigidez de todos os players no mercado no que toca a prazos de pagamentos.

É otimista ou pessimista na sua atividade? Sou otimista, embora ache que a médio prazo o número de operadores no mercado terá necessariamente de diminuir.

A saída do Pedro Barros da AZ AUTO.

No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que a honestidade e a lealdade são duas peças fundamentais para se construir uma parceria de futuro.

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência?

automóvel do futuro será cada vez menor, e sofrerá cada vez menos desgaste.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra (oficinas)? Creio que deverá haver uma livre concorrência e acesso à informação e formação por parte das marcas.

Na sua opinião, qual o futuro do sector oficinal? Creio que o futuro das oficinas independentes passa pela melhoria da qualidade e quantidade de serviços prestados. Só assim poderá competir com a oficina de marca.

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Creio que sim. Trabalho num sector que gosto, representando uma marca de prestígio como é a Hella em Portugal, penso que tenho alguns motivos para me considerar realizado. No entanto, a replicação de um projeto deste tipo, num outro país fora da europa, acho que seria uma experiência que ainda está em falta para poder responder a esta pergunta com mais segurança.

Hella, Sucursal em Portugal, S.A. | Sede: Av. D. João II, Edifício Mar Vermelho, Lt 1.06.2, 5º Andar, B Escritório 508,1990-095 Lisboa Telefone: 211 212 175 | Fax: 211 212 100 | E.mail: f.abecasis@hella.com | Internet: www.hella.com / www.territoriohella.es


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A

“Temos um forte apoio técnico e de formação, que é muito importante para nós, por parte da Create Business. É uma parceria que funciona e que nos é muito útil”, assegura Luís Caeiro, também ele mecânico na Cardoso & Caeiro, explicando que “ao nível da formação, por exemplo, frequentamos cursos técnicos, mas também de gestão, de atendimento ao cliente, entre outros, que são decisivos para a evolução da nossa atividade”. Chegando a considerar que “estamos de corpo e alma nesta parceria”, Luís Caeiro diz também que os 30 anos que esta oficina tem, 11 dos quais com o nome atual, são também importantes para a Create Business, que usufrui assim de uma oficina com história e uma forte implementação na sua área geográfica, o que é sempre importante para a difusão e imagem da rede “A Oficina”. “Estar em rede é bem melhor que ser uma oficina totalmente independente. Sempre apostamos em formação e em estar atualizados tecnicamente, mas se não tivéssemos em nenhuma rede seria muito mais difícil aceder à informação”, explica

oficina

mes do

|| Pertencendo à rede “A Oficina” a Cardoso & Caeiro encontrou no seu parceiro de negócio, a Create Business, o caminho ideal para o desenvolvimento presente e futuro da sua atividade

tualmente ser uma oficina de reparações de automóveis é muito mais do que a mera atividade técnica. Hoje é preciso não só conhecimento técnicos, mas também saber gerir o negócio utilizando diversos recursos, que embora dispersos, podem-se obter de forma mais fácil, quando existem bons parceiros. Três anos após a integração na rede “A Oficina” os responsáveis da Cardoso & Caeiro (Mário Cardoso e Luís Caeiro) estão mais convencidos do que nunca da aposta certeira que fizeram. “Foi uma oportunidade de negócio para estarmos associado a uma grande empresa do aftermarket como é a Create Business. Acreditamos na proposta que nos fizeram e hoje temos a certeza de que foi mesmo a melhor aposta”, revela o gerente Luís Caeiro. Para além das questões de imagem e comerciais inerentes a qualquer parceria de negócio, o responsável desta oficina garante que houve outro tipo vantagens que se traduziram em grandes mais-valias para a atividade diária da sua empresa.

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Luís Caeiro que diz ainda “ser uma enorme vantagem poder aceder a toda a informação e a todas as ferramentas online que a Create Business coloca à nossa disposição, as quais estamos constantemente a aceder no nosso dia-a-dia”. “Orçamentação, dados técnicos, faturação e outras ferramentas online são importantíssimas para o serviço que temos que prestar ao nosso cliente. O investimento necessário é muito reduzido quando analisamos as vantagens que estas soluções nos trazem”, assegura Luís Caeiro. Recorrendo regra geral às peças que a Create Business disponibiliza, com soluções logísticas com duas entregas por dia (mais uma para urgências), o responsável da Cardoso & Caeiro garante que se consegue sempre servir o cliente final com rapidez ao mesmo tempo que se reduz bastante o impacto do stock na gestão da oficina. Estando numa zona onde existe muita concorrência, Luís Caeiro diz que “a nossa oficina posiciona-se, em termos da qualidade do serviço, junto às oficinas de marca”.

Com um total de 200 metros quadrados, cinco empregados (incluindo os dois sócios), a Cardoso & Caeiro faz todo o tipo de serviços de mecânica e diagnóstico, tendo uma parceria com outra oficina para os serviços de colisão, chapa e pintura. Investindo sempre no próprio negócio, Luís Caeiro admite que um dos objetivos era crescer para um espaço maior, mas “na situação atual que o país vive, não é altura para investir. Existem dificuldades nos recebimentos e os clientes fazem apenas o essencial”.

|| FICHA TÉCNICA Cardoso & Caeiro Sede: Rua António Macedo, nº31 2780-292 Oeiras Responsável: Mário Cardoso e Luís Caeiro Telefone: 214 436 074 Fax: 214 436 074 E-mail: cardosoecaeiro@sapo.pt Internet: www.aoficina.net CONGRATULA A OFICINA DO MÊS


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EMPRESA NPS PORTUGAL

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VOCAÇÃO CERTA || Com um ano e meio de mercado, a NPS Portugal deu recentemente mais um passo na consolidação do seu negócio grossista de peças para veículos asiáticos passando o seu armazém de Lisboa para o Carregado. Perceba porquê || A NPS Portugal passou a ocupar um novo armazém estrategicamente localizado na zona do Carregado

N

um contexto de redução de custos e de aproveitamento de sinergias, transversal a qualquer negócio, a NPS sempre desenvolveu a sua atividade num cenário de crise económica tendo em conta que nem dois anos tem de mercado em Portugal. Por isso a NPS sempre adaptou a sua estrutura a este cenário, começando mesmo assim por apostar num armazém (alugado) em Lisboa, com bastante impacto visual ao nível da loja. “Na altura foi a aposta certa e servia as nossas necessidades. Permitiu-nos mostrar a marca e o produto NPS e aquilo que tínhamos para oferecer ao mercado. Nunca foi na realidade uma loja de peças mas sim um showroom”, começou por referir Carlos Costa, gestor de negócio da NPS Portugal. O negócio NPS desenvolveu-se sempre de uma forma consistente, permitindo à empresa amadurecer o seu projeto. “Percebemos perfeitamente que somos importadores / distribuidores pelo que a nossa vocação não é ser retalhista de peças mas sim grossista de peças” adianta a mesma fonte da empresa, explicando que “a função dos nossos parceiros de negócio é fazer a venda a retalho, tendo a NPS Portugal de gerir e dinamizar o negócio de forma global, apoiando localmente os seus parceiros”

As condições de mercado que existem, a evolução da própria logística e o respeito pela cadeia de distribuição, levam Carlos Costa a argumentar que o mais importante para um grossista é ter “um bom Helpdesk, um armazém bem operacionalizado, perto de importantes vias de comunicação e com as melhores condições possíveis para a receção e expedição de mercadoria, sem esquecer a qualidade do stock e o preço concorrencial alinhado pelo mercado”. É precisamente isto que acontece com o novo armazém da NPS Portugal no Carregado, que de facto está extremamente bem localizado, com condições logísticas impares e que apresenta ainda a possibilidade de crescer em função das necessidades do próprio negócio (atendendo a que não falta espaço) e à própria modularidade do armazém. A equipa de Helpdesk (atendimento ao cliente) da NPS Portugal foi reforçada, contando a estrutura comercial da empresa com seis pessoas. A empresa continua também a investir nas vendas online melhorando muito a funcionalidade e a rapidez do site da NPS Portugal. “As vendas pelo online estão a crescer cada vez mais, embora o telefone ainda seja muito usado. Mas estamos satisfeitos com os resultados que estamos a obter no online, pelo que a

aposta é para continuar, tanto mais que o site está agora mais funcional e rápido”, assegura o mesmo responsável.

Parceiros “Temos que concentrar cada vez mais os nossos esforços nos parceiros atuais, mas também na angariação de novos parceiros”. Quem o diz é Carlos Costa, ressalvando que “identificamos também parceiros com quem nos interessaria trabalhar e fomos bem sucedidos em muitos dos contatos que fizemos, fechando alguns acordos e outros que estarão fechados em breve”. Com prioridades bem definidas sobre a implementação dos produtos da NPS em Portugal, Carlos Costa revela que “é um trabalho que está longe de ficar terminado, até porque muitos retalhistas também têm vindo ter connosco o que revela que a marca se está a impor em Portugal”. Começando com um bom nível de stock na fase de arranque da empresa, o mesmo triplicou desde o início da atividade até agora, fruto da integração de novas gamas, novos produtos e novas referências. “Existe uma forte aposta na NPS Portugal em termos de stock. Sabemos que os projetos demoram mais tempo a implementar-se, mas a abordagem diferenciadora que temos ao mercado, a qualidade do produto e o preço competitivo são argumentos

suficientes para continuar a apostar forte”, afirma convicto Carlos Costa. A aposta neste novo armazém, que poderá ser muito importante no futuro desenvolvimento da marca NPS em Portugal, vem numa fase de crescimento da atividade da empresa. “Estamos a crescer 35%. É interessante, mas sabemos que o ano de arranque foi em 2011. Contudo, não é fácil nenhum negócio crescer nesta altura. Temos bons indicadores que vamos continuar a crescer”, conclui Carlos Costa. Para já não existem novos projetos na calha, mas Carlos Costa não fecha a porta a que um dia a NPS Portugal possa vir a ter um outro armazém no norte de Portugal.

|| FICHA TÉCNICA NPS Portugal Sede: Rua Dr. José Espírito Santo nº 38 1950-030 Lisboa Armazém: Quinta do Chacão - Santo Estevão Est Nacional N°1, km33 2580-347 Alenquer Business Manager: Carlos Costa Telef.: 218650120/122/124/125/126/127/128 Fax: 218650129 e-mail vendas: comercial@npsportugal.com e-mail geral: geral@npsportugal.com Internet: portugal.nippon-pieces.com


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EMPRESA MOTORSCIENCE, AUTOMOTIVE ENGINEERING

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TECNOLOGIA COMO DIFERENCIAÇÃO || É uma empresa jovem que aposta em soluções tecnológicas, representando uma gama de produtos que em muito melhoram as prestações de um automóvel. A presença em feiras, como a Automecânica, tornou a MotorScience mais visível para os clientes particulares e empresa da zona de Leiria || A MotorScience é uma empresa de Leiria especializada em mecânica e electrónica automóvel

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endo um forte entusiasta da competição automóvel e tendo formação académica superior em engenharia (obtida em Inglaterra), Nuno Vara sabia que o mercado em Portugal, por ser demasiado curto, não comportava uma empresa como a MotorScience. Contudo havia uma solução para desenvolver o seu projeto. Potenciando a relação que já tinha com a empresa Pires e Irmão, Lda, uma Bosch Car

Service de Leiria que pertence a esta rede desde 2007 (apesar de a empresa existir há mais de 34 anos), Nuno Vara encontrou o espaço ideal para a MotorScience, que iniciou a sua atividade em março de 2008. Mas o que é a MotorScience? “Basicamente é uma empresa que de dedica à investigação e consultoria automóvel nas áreas da mecânica, eletrónica e desporto motorizado”, refere Nuno Vara, sócio gerente e mentor da empresa.

Uma das áreas da empresa é a representação e distribuição de algumas marcas, que não sendo de grande consumo, destacam-se acima de tudo pela sua extrema qualidade e nível tecnológico. Para além da venda direta esta empresa faz também alguma revenda, embora em certos produtos apenas a MotorScience é que instala, pois o fabricante exige competência técnica para manusear os

seus produtos e assim poder dar garantia dos mesmos. Refira-se mesmo que alguns dos produtos nem sequer têm homologação para circular em estrada, mas apenas em ambientes de competição ou de performance. Existindo uma componente de competição e altas perfomances associada às suas representações, a MotorScience apostou também na “reprogramação dos carros do dia-a-dia, o que tem toda a

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EMPRESA MOTORSCIENCE, AUTOMOTIVE ENGINEERING

lógica, atendendo à especialização que temos e ao tipo de clientes que nos procura”, refere Nuno Vara. Uma ferramenta considerada fundamental no desenvolvimento do negócio da MotorScience é o banco de potência (mesmo para carros 4x4), que sendo um equipamento dispendioso é “fundamental para desenvolver a nossa atividade e para o tipo de produto que comercializamos. Não poderíamos vender maçãs sem uma balança para as pesar. Por isso a credibilidade da nossa atividade deriva de podermos confirmar aquilo que nos propomos fazer”, refere o mesmo responsável acrescentando “que normalmente o desenvolvimento de qualquer carro é feito em banco de potência”. Para além do trabalho feito em “casa” a MotorScience vai também muitas vezes ao terreno, acompanhando os seus clientes e dando todo o acompanhamento em áreas técnicas nas quais está credenciada.

|| FICHA TÉCNICA MotorScience Sede: Alto do Vieiro 2400-822 Leiria Gerente: Nuno Vara Telefone: 244 827 561 Fax: 224 827 566 E-mail: geral@motorscience.pt Internet: www.motorscience.pt

REPRESENTAÇÕES MOTORSCIENCE São diversas as representações (algumas exclusivas outra não) que a MotorScience disponibiliza para o mercado português. GEMS (Performace Electronic Systems) – É um dos principais fornecedores das equipas de topo do desporto motorizado. A GEMS desenvolve produtos de gestão de motor, controlo de transmissão, aquisição de dados e display para automóveis; Subele (Engine Managment Ecus) – Produtos de gestão de motor (muitos importantes para veículos diesel e diesel de competição); Tarox – Com forte ligação à F1, a Tarox é uma marca que produz discos de travão, bombas de travão multi pistões e pastilhas de travão de altas performances; PSI Technologies – Centralinas adicionais para motores de competição e para carros do dia-a-dia; Vortex – Sistema de linha de escape, que permite diminuir o consumo e as emissões de CO2 de um veículo; APR Tuned – Este fabricante é um dos preparadores Audi e Volkswagen com maior reputação no mundo, com soluções também para as marcas Porsche, Seat e Skoda; Volkwagen Racing – Material de performance (molas, jantes, amortecedores, etc) para veículos Volkswagen, reconhecida oficialmente pela marca. TecnoShock Suspensions – Fabrica e modifica amortecedores, podendo ser usados em veículos de série, 4x4, clássicos e em competição.

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“Existe muito desenvolvimento feito aqui na empresa, mas no terreno temos sempre alguém que pode dar uma resposta rápida a qualquer problema que surja”, refere Nuno Vara. O nível tecnológico atingido pela MotorScience, um patamar onde apenas poucas empresas conseguem estar em Portugal, acaba também por trazer benefícios à própria Pires e Irmão, Lda, já que alguns dos técnicos desta Bosch Car Service são também técnicos da MotorScience. Apostando nas reprogramações, apesar das dificuldades económicas que existem no mercado, o responsável desta empresa diz que “é um mercado muito diverso. Aqui temos soluções para todas as bolsas. Neste momento 90% dos clientes querem uma reprogramação no seu carro por questões de redução de consumo, outros querem também para ter poder de ultrapassagem nos seus automóveis”. Na opinião de Nuno Vara, o negócio das reprogramações “é uma área muito complexa, que exige equipamentos e conhecimentos. Admira-me muito como é que se fazem muitas reprogramações em Portugal, sem ter condições técnicas para o fazer. Por vezes, mesmo com as condições e Know-How que temos, é uma área difícil”. Refira-se, que a MotorScience vai continuar a apostar na sua presença em feiras e exposições, como forma de dar a conhecer os seus serviços e produtos. PUB


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ATUALIDADE CENTRO DE TREINO MÓVEL 3M

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LEVAR A FORMAÇÃO ÀS OFICINAS || Com as crescentes dificuldades que existem em levar os técnicos oficinais à formação, a 3M contornou essa situação passando a ser ela a ir ter com as oficinas, através do Centro de Treino Móvel MIGUEL SANZ Sales & Marketing Manager Auto da 3M O responsável pelo setor auto no mercado ibérico da 3M, Miguel Sanz esteve presente na apresentação do Centro de Treino Móvel, tendo falado com o JORNAL DAS OFICINAS sobre este novo projeto em Portugal. Qual é a ideia do “3M on the Road”? A ideia deste programa, que já existe há um ano em Espanha e há mais anos noutros países, é poder chegar a todas as oficinas de uma forma fácil efetuando assim demonstrações de produtos, processos e sistemas da 3M no local de trabalho do mecânico.

O

ficialmente apresentado aos seus clientes retalhistas e oficinais no passado dia 20 de Setembro, na Maia, a 3M deu a conhecer o Centro de Treino Móvel. Com o slogan “3M on the Road” o Centro de Treino Móvel da 3M, é um projeto que tem vindo a ser desenvolvido noutros mercado e que agora chega a Portugal. Trata-se de um furgão dotado de todos os processos, soluções e produtos 3M para o setor da reparação automóvel, com o objetivo de os demonstrar, de forma interativa, junto dos profissionais do setor. Com este veículo a 3M irá potenciar as suas ações de formação juntos dos profissionais do setor, juntamente com a sua rede de retalhistas, que a podem solicitar para outros tipo de ações, como a presença em corridas de automóveis, ações de marketing, presença em feiras e certames, etc. O Centro de Treino Móvel, para além dos produtos 3M, está equipado com um compressor e um equipamento de

moto-soldadura que são fundamentais para a realização de demonstrações a profissionais. Para além disso, esta carrinha está equipada também com meios audio visuais que permitem fazer apresentações de processos e produtos para os seus clientes. Nesta fase de “arranque” do “3M on the Road” em Portugal, a 3M irá divulgar ainda algumas das mais recentes novidades, como destaque para o sistema dinâmico de mistura 3M (DMS) para aplicação de betume nas carroçarias automóveis, a nova pistola para aplicação de primário Accuspray HG09, e o novo sistema de mascarar cabines de pintura Dirt Trap.

|| FICHA TÉCNICA 3M de Portugal, Lda Sede: Rua do Conde Redondo, nº 98 1169-009 LISBOA Telefone: 213 134 500 Fax: 213 134 693

Como é que as oficinas poderão usufruiu deste Centro de Treino Móvel? Nós vendemos os nossos produtos através dos distribuidores. Para o Centro de Treino Móvel temos duas vias principais para chegar junto do profissional que usa os nossos produtos, uma é através dos distribuidores que podem juntar diversos clientes e lá fazer deslocar a carrinha, outro é através da presença desta carrinha em eventos, certames, concentrações, ações de marketing, etc. Precisamos mesmo de uma ferramenta destas para apresentar diretamente ao usuário as nossas novidades e a forma de trabalhar com elas. Que tipo de produtos e serviços podem ser vistos neste Centro de Treino Móvel? Esta carrinha tem todos os produtos 3M para carroçaria e pintura. É uma ferramenta excelente para apresentar novidades, pois a 3M caracteriza-se precisamente pela constante inovação.

A formação tradicional não será substituída? O Centro de Treino Móvel não vai substituir qualquer tipo de formação, apenas irá complementar toda a formação que atualmente já disponibilizamos aos nossos clientes. Quem está habilitado a dar formação no Centro de Treino Móvel? Existe um responsável, mas todas as pessoas encarregues de dar formação neste Centro de Treino Móvel têm sólida formação e experiência nos produtos. Não são vendedores da 3M. Está satisfeito com a distribuição 3M em Portugal? Existem muito distribuidores e subdistribuidores, mas temos uma presença no mercado que corresponde às nossas expetativas. E como analisa o mercado das oficinas? Repara-se menos em Portugal atualmente. Estamos a falar de cerca de um milhão de reparações nesta área onde são utilizados os nossos produtos, tendo-se registado um queda de 10% face ao ano anterior. Penso que este é um bom momento para empresas como a nossa, que querem inverter a situação, investindo em ferramentas como este Centro de Treino Móvel, que visam, tal como os nossos produtos, melhorar a rentabilidade das oficinas.

PRESENÇA NA AUTOMECÂNICA Depois dos primeiros quilómetros na estrada o Centro de Treino Móvel vai estacionar na Automecância na Batalha em parceria com a Sodicor. Será assim uma primeira grande oportunidade para todos os profissionais do setor da reparação automóvel e em especial os clientes da Sodicor, tomarem contato com este Centro de Treino Móvel da 3M e poder usufruir da formação que será dada durante a realização da Automecânica.


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EMPRESA FTGV CAR SERVICE

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VOCAÇÃO TECNOLÓGICA || Tem quase três anos a FTGV Car Service, mas desde que iniciou a atividade que a aposta foi claramente na tecnologia e na associação a marcas de relevo, como forma de se diferenciar da muita concorrência que existe em Torres Vedras

|| A FTGV apostou forte na tecnologia e no diagnóstico para se diferenciar da concorrência local assim como em novos parceiros, tornando-se num Valvoline Service Center

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esde sempre ligado ao pós-venda das marcas de automóveis, onde foi Técnico Especialista, Fernando Franco está agora do lado das oficinas independentes. Juntamente com a sua equipa tem a responsabilidade de gerir a FTGV Car Service que nasceu por ter observado a tempo o declínio do pós-venda de marca (nomeadamente na empresa em que se encontrava) e que existiam oportunidades crescentes no multimarca. “A vantagem do multimarca é que podemos ter um leque muito mais abrangente de clientes, evitando a exigência financeira e as obrigatoriedades de estar associado a uma marca. Sendo independentes estamos mais próximos das exigências que achamos necessárias para prestar um serviço oficinal”, começa por revelar Fernando Franco. Uma das mais-valias da empresa, no entender do seu responsável, é a forte especialização no área do diagnóstico associado ao conhecimento técnico elevado dos seus colaboradores. “A aposta em equipamentos tecnológicos de última geração na área do diagnóstico, mas

também o Know-How que dispomos no domínio do diagnóstico dá-nos alguma vantagem face à concorrência”, afirma convicto Fernando Franco, que tem uma sólida formação na área da mecatrónica. “A base de conhecimentos que dispomos é muito importante para resolver os problemas que nos aparecem nos carros dos clientes no dia-a-dia”, revela o mesmo responsável, acrescentando que “a nossa estratégia passa por servir bem, de forma rápida, evitando segundas reparações, garantindo-nos assim uma boa qualidade de serviço e isso é fundamental para termos clientes mais satisfeitos”. Mecânica, eletricidade e eletrónica são as áreas estratégicas de serviço da FTGV Car Service, que desenvolve desde os serviços rápidos até à mecânica pesada, com uma equipa de três profissionais que começa a ser curta para o volume serviço… apesar da crise. “O cliente demonstra logo ao início a sua preocupação com o preço. Por isso fazemos sempre uma estimativa dos custos da manutenção ou reparação e é sempre informado no caso de ser necessário efetuar alguma intervenção adicional.

Queremos sempre evitar o incómodo de o cliente ser confrontado com algo que não estava à espera”, refere Fernando Franco, que aposta sempre em peças de qualidade, sejam originais ou de Aftermarket, normalmente em função do seu preço e também da idade do veículo. A localização estratégica desta oficina, numa zona onde existem muitos retalhistas de peças, permite-lhe nem sequer fazer stock de peças, o que “é uma grande vantagem”, assegura o mesmo responsável. Uma das mais recentes apostas da FTGV Car Service foi a adesão ao conceito Valvoline Service Center. “Fomos convidados a entrar neste conceito e como o projeto nos pareceu muito interessante decidimos aderir, até porque a marca tem muita qualidade, o que se enquadra na nossa política de produto e serviço”, diz Fernando Franco. Outro fator importante, no entender do responsável da FTGV Car Service, é que os lubrificantes estão a atingir um nível tecnológico muito grande, com especificações para cada tipo de motor, sendo por isso necessário “estar associado a um conceito que nos possa também dar

todo o apoio técnico nesta área. O facto de estamos muito associados ao diagnóstico garante-nos uma grande sensibilidade para as questões técnicas que tenham a ver com outras áreas, como é neste caso os lubrificantes”. Com um tipo de cliente muito diversificado, onde se incluem mesmo outras oficinas, a FTGV Car Service tem neste momento uma carteira superior a 600 clientes, não estando previsto de momento novos investimentos, a não ser a aposta continua na formação técnica dos seus recursos humanos como elemento fundamental para evoluir constantemente e se diferenciar da concorrência.

|| FICHA TÉCNICA FTGV Car Service Sede: Praceta Joaquim Pires, Nº4 Zona Industrial de Arenes 2560-677 Torres Vedras Responsável: Fernando Franco Telefone: 261 312 183 Fax: n.d. E-mail: ftgvcarservice@gmail.com Internet: n. d.


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EMPRESA ECOPARTES

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ORIENTAÇÃO PARA O CLIENTE || A Ecopartes é uma empresa que comercializa peças para veículos pesados, orientada para o serviço ao cliente. Aumentou stocks, tornou os preços muito competitivos e lançou uma nova marca de peças, a 2Shift

|| A Ecopartes dedica-se à comercialização de peças para o mercado de pesados, tendo lançado recentemente a sua marca propória, a 2Shift

O

bviamente que a experiência e conhecimento do sector de peças para pesados por parte de Belmiro Santos, foi importante para o aparecimento da Ecopartes. Mas outras razões houve para que o responsável desta empresa, desse esse passo decisivo há já 12 anos. “Tinha a perceção clara das grandes alterações que estariam para acontecer no mercado. Como o nome indica, a Ecopartes pretendia fazer um trabalho no domínio da reutilização de peças para pesados, nomeadamente para uma marca específica, neste caso a DAF, pois grande parte dos frotistas tinham camiões desta marca e a oferta de peças reutilizáveis praticamente não existia”, começa por explicar Belmiro Santos o contexto do aparecimento da Ecopartes. Traçada a linha de negócio da empresa na sua fase de arranque, a orientação

comercial estava focada “totalmente” no serviço ao cliente. “Sabíamos exatamente o caminho a percorrer e que queríamos para a Ecopartes”, assegura Belmiro Santos, explicando que “em primeiro lugar era fundamental o respeito profundo pelos fornecedores, pois só assim se consegue ter clientes. Depois sabíamos que tínhamos de clarificar o cliente no sentido em que não houvesse confusão alguma entre peça nova, reutilizada e também a reconstruída, que nessa altura começava a aparecer no mercado”. Em 2002 a Ecopartes, seguindo o seu modelo de negócio, iniciou também a reconstrução de componentes (motores, caixa de velocidades e diferenciais) associados à marca DAF. “Fomos a primeira empresa, e ainda hoje o fazemos, que damos um ano de garantia no material reconstruído”, alerta o mesmo responsável para algo que no mercado

não é usual, mas que a Ecopartes “anuncia com muito orgulho, pois é uma questão de transmitir confiança para o cliente da qualidade do nosso produto e serviço”. Atualmente, são diversas as áreas de negócio da empresa. Para além das peças reutilizadas e das reconstruídas, a Ecopartes continua a disponibilizar também peças novas multimarca (com forte especialização na marca DAF) que disponibiliza aos seus clientes, que na sua maioria são empresas com frotas de pesados. A marca QTC (peças de carroçaria para camiões Renault, DAF, Mercedes, MAN, Scania e Iveco) que foi lançada em 2010, permitiu à Ecopartes potenciar ainda mais o negócio de revenda. Contudo, a Ecopartes disponibiliza peças originais DAF, estando nesta altura a dar os primeiros passos em peças originais Mercedes e Iveco.

“A Ecopartes é uma empresa de serviços. Por isso, as peças novas têm tido um crescimento muito importante, mesmo acima daquilo que tínhamos previsto” revela Belmiro Santos.

2Shift Uma das mais recentes novidades da Ecopartes é a 2Shift. Trata-se de uma marca de peças própria da Ecopartes, através da qual esta empresa de Leiria comercializa algumas linhas de produto. “O objetivo é comercializar diversos produtos aftermarket, dentro de uma marca própria, que defendemos como um produto em que garantimos a sua qualidade”, afirma Belmiro Santos, explicando que são produtos comprovados e testados que “não colocam em causa a fiabilidade do camião, até porque não nos interessa correr riscos com material que não tenha qualidade”.


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EMPRESA ECOPARTES

Serviço

|| FICHA TÉCNICA Ecopartes Sede: Rua Pinhal Cotelo Lugar das Calmarias – Cova das Faias 2410-480 Pousos - Leiria Telefone: 244 829 010 Fax: 244 829 019 E-mail: ecopartes@ecopartes.com Internet: www.ecopartes.com

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Para dar ainda mais serviço ao cliente a Ecopartes, em 2011, aumentou bastante o número de referências e a quantidade de peças, mesmo em peças mais caras que “poucos operadores arriscam ter em stock” refere o gerente da Ecopartes. Outro aspeto que concorre de forma direta para o serviço é o preço dos produtos. “Assumimo-nos como competitivos no preço, e queremos que estrategicamente assim seja como forma de apoiar os clientes, sem recorrer a campanhas, mas dando-lhes sempre o melhor preço”, esclarece Belmiro Santos.

Neste momento, a 2Shift dispõe como linhas de produtos alguma oferta em sistemas de travagem, refrigeração e embraiagem multimarca, mas o objetivo passa por alargar a outras linhas de produto, não de qualquer forma mas de acordo “com a identificação que formos fazendo de fabricantes de produtos que nos garantam a qualidade dos mesmos. Nesse caso vamos pedindo que esses produtos venham com a nossa marca 2Shift”.

A palavra “serviço” é algo que ocorre muitas vezes no discurso de Belmiro Santos. “A Ecopartes tem uma orientação clara para a satisfação do cliente e para a receção ao cliente”, diz o responsável desta empresa, explicando que internamente existe essa política, pois “só uma equipa motivada e que é muito dedicada naquilo que faz, se consegue essa orientação para servir bem o cliente”.

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História

EM CONTRACICLO A grande disponibilidade de stock, o facto de ser competitiva nos preços, o aparecimento de novos produtos e o lançamento da marca 2Shift são indicadores claros que a Ecopartes está a reagir à crise do mercado. Mas no entender de Belmiro Santos, a empresa já há algum tempo se preparou para os dias de hoje. “A Ecopartes está sempre em contra-ciclo, o que faz parte da estratégia definida. Em 2008, por exemplo, eliminamos cerca de um terço da nossa carteira de clientes a nível nacional. Depois de uma avaliação profunda decidimos quais eram os clientes que nos interessavam trabalhar para o futuro… os restantes foram eliminados”, explica Belmiro Santos, dizendo ainda que “depois de uma quebra nas vendas em 2009, começamos a crescer ano após ano e agora em 2012 já conseguimos estar ao nível de 2008, o que significa que muito dos nossos concorrentes perderam alguma liquidez, por força de continuarem a fornecer a alguns clientes que não tinham viabilidade. Esta é uma das razões porque estamos a vender mais e que justifica a nossa aposta de aumentar stocks em 2011”.

Inicialmente com instalações em Monte Redondo, a Ecopartes abre em 2003 uma pequena loja em Leiria, que fruto do crescimento do negócio levou a empresa a apostar num armazém de 600 m2 na zona da Azóia em 2005. Em 2009 foi dado um passo importante para a empresa, no sentido da consolidação da atividade, integrando todas as suas atividades num único espaço, com mais de 1.900 m2, estrategicamente colocado no IC2. “Foram ponderadas todas as situações, e avaliamos de que não haveria risco nenhum para a nossa atividade em concentrar todas as unidades numa só”, revela Belmiro Santos. Refira-se que em 2001 a Ecopartes iniciou a exportação, apostando no mercado de Angola, embora estrategicamente a abordagem a esse mercado seja muito cautelosa nos dias de hoje. PUB

Somos conduzidos pelo coração

E o mecânico sabe! No coração do motor palpita o filtro SOFIMA! Fabricamos uma gama completa de sistemas de filtragem, projectada com paixão e segundo os mais elevados padrões de qualidade para a satisfação total do cliente. Os filtros de combustível, óleo, ar, GLP e metano transportam energia limpa para os sistemas de injecção do motor. Os filtros de ar, produzidos com tecidos inovadores, respondem às mais elevadas exigências e garantem uma vida saudável e confortável no interior do habitáculo. Um serviço eficiente e de confiança é a força que corre nos nossos canais de distribuição Aftermarket. Inovação, tecnologia e investimento. O coração da nossa empresa. UFI FILTERS spa Via dell’Industria, 4 37060 Nogarole Rocca (VR) Italia T. +39 045 6339911 F. +39 045 6395060 commerc@ufi.it www.sofima.it


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SERVIÇO AVARIAS DO MOTOR

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MÉTODOS DE VERIFICAÇÃO DA

COMPRESSÃO

|| Importa que todos os diagnósticos sejam exatos e transparentes, para que o cliente possa verificar a extensão dos danos e as efetivas necessidades de reparação

N

o caso de uma avaria do motor, é importante que o cliente possa assistir ao teste de compressão, para verificar com os seus próprios olhos que os cilindros não asseguram as condições ideais para a combustão, autorizando a desmontagem do motor, a fim de fazer o respectivo orçamento.

MOTOR DE EXPLOSÃO A 4 TEMPOS Antes de passarmos propriamente aos vários métodos de verificação da compressão, é indispensável compreender correctamente o funcionamento dos motores com ciclo de 4 tempos. Como é sabido, estes motores aproveitam a força elástica dos gases da combustão da mistura ar/combustível, para transformar o movimento linear do êmbolo em movimento rotativo da cambota, por intermédio das bielas e do respectivo veio de manivelas. Desta forma, aproveita-se a energia química do combustível, para a transformar em energia cinética, que irá propulsionar as rodas do veículo, através das várias peças da transmissão. Uma parte importante da combustão resulta em calor, sendo este eliminado pelo sistema de arrefecimento do motor e do radiador. Quando é necessário, esse calor é aproveitado para aquecer o habitáculo, onde viajam os ocupantes. No entanto, para que a combustão possa ser eficientemente transformada em energia cinética, são necessários alguns requisitos básicos, entre os quais citamos: t Mistura ar/combustível em proporções correctas; t Ponto ou momento de inflamação exacto, para permitir a completa combustão da mistura; t Compressão da mistura no interior da câmara de combustão, para maximizar o impulso aplicado no êmbolo; t Câmara de combustão (válvulas e junta da cabeça do motor) perfeitamente vedada, bem como cilindro ajustado ao êmbolo, a fim de aproveitar totalmente a força expansiva dos gases de combustão.

sendo finalmente eliminados os gases resultantes da combustão. Os quatro tempos ou ciclo completo de funcionamento correspondem a duas voltas completas da cambota, sendo a admissão, a compressão, a inflamação/expansão e o escape. Num motor com vários cilindros, este ciclo repete-se alternadamente em cada cilindro, obedecendo a uma ordem específica, destinada a assegurar um funcionamento equilibrado do motor. Num motor de 4 cilindros, o tempo útil (explosão/expansão) de cada cilindro ocorre a cada meia volta de rotação da cambota (90º), de modo a que esta receba 2 impulsos em cada volta. É por isso que, apesar das explosões serem distanciadas umas das outras, o funcionamento do motor parece contínuo.

Se alguma ou todas estas condições não se verificarem, o motor tem falta de potência, podendo mesmo deixar de funcionar. Por outro lado, para que a combustão ou tempo útil se possa verificar, é necessário um ciclo completo de quatro tempos, por intermédio dos quais a mistura é introduzida na câmara de combustão, comprimida e inflamada,

ADMISSÃO - Neste primeiro tempo, a mistura entra no cilindro, aspirada pela depressão criada pelo êmbolo ao descer dentro do cilindro. Para permitir o acesso da mistura ao cilindro, abre-se a válvula de admissão, que é accionada pela árvore de cames, a qual por sua vez recebe o movimento da cambota.

COMPRESSÃO - Quando o êmbolo chega a limite inferior do seu curso, o ponto morto inferior (PMI), o cilindro está cheio de mistura (ou ar, nos motores de ciclo diesel) e a válvula de admissão fecha-se, ao mesmo tempo que o êmbolo inicia o seu curso para o ponto morto superior (PMS). Como as duas (3, 4 ou 5) válvulas estão fechadas, a mistura (ar) é comprimida para o interior da câmara de combustão, até o seu volume ficar reduzido a uma pequena parte do volume inicial. A diferença relativa entre estes dois volumes é a relação ou taxa de compressão, que é específica de cada tipo de motor. COMBUSTÃO/EXPANSÃO - Uma fracção de segundo antes do êmbolo atingir o PMS (avanço), dá-se a ignição da mistura (ou a injecção do gasóleo, nos motores diesel), produzindo-se a combustão, que gera a energia de propulsão do veículo. A temperatura e a pressão aumentam rapidamente e obrigam o êmbolo a descer até ao PMI. Para que isso ocorra, é necessário que o cilindro esteja completamente fechado e vedado, não havendo fugas de pressão.

ESCAPE - Quando o êmbolo está perto do PMI, abre-se a válvula de escape e os gases de combustão são expelidos pela própria pressão para o colector de escape e daí para o tubo de escape, a partir do qual são largados para a atmosfera, depois de passar pelo catalisador e pelos silenciadores. Quando o êmbolo volta subir para o PMS, o resto dos gases de escape são eliminados, porque a válvula de escape se mantém aberta, até o êmbolo chegar ao PMS. Na prática, as válvulas também abrem e fecham com um pequeno grau de avanço ou atraso em relação aos pontos mortos (superior e inferior), a fim de optimizar o fluxo de fluidos no interior do cilindro e da câmara de combustão. Isso é necessário para se alcançarem regimes de maior potência e para optimizar a combustão. Assim, por exemplo, a válvula de admissão abre-se um pouco antes do êmbolo chegar ao PMS, enquanto a válvula de escape ainda está aberta (cruzamento de válvulas). Isto permite que o fluxo de admissão empurre o resto dos gases de combustão para fora do cilindro e que se processe uma certa mistura de gases residuais com o fluxo de admissão,


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optimizando a mistura. A válvula de admissão também fecha antes do êmbolo chegar ao PMI, para evitar o refluxo da mistura. De notar que a árvore de cames roda a metade do regime de rotação da cambota (1:2), para permitir que se cumpram os quatro tempos, sincronizando o movimento das válvulas com os movimentos do êmbolo.

VOLUMES E COMPRESSÃO O volume interno do motor ou cilindrada, que está relacionado com a potência e o binário máximos permitidos por esse motor, é calculado multiplicando o curso do cilindro pela área da cabeça do êmbolo e tantas vezes quantos forem os cilindros. Um motor de 4 cilindros e com cilindros de 80mm de diâmetro, por 80mm de curso (motor chamado quadrado, porque o curso = diâmetro) terá uma cilindrada aproximada de 1.287cc (1.3). Deste modo, temos que a relação de compressão Rc é o número de vezes que o volume do cilindro Vcil cabe dentro do volume da câmara de combustão Vcam. Uma relação de compressão de 10:1 significa que a mistura é reduzida a uma décima parte do seu volume inicial, ao entrar na câmara de combustão. Esta logicamente é a parte da cabeça do motor onde ocorre a explosão da mistura. Nos motores a gasolina de série, as relações de compressão podem variar entre 9:1 e 12:1. Nos motores diesel, onde o ar é comprimido na câmara de combustão até atingir a temperatura de inflamação do gasóleo, as relações de compressão podem ir de 16:1 a 20:1. Neste motores, a câmara de combustão fica em muitos casos na cabeça do êmbolo, a fim de simplificar a arquitectura do motor e reduzir os custos de produção deste. Não devemos no entanto confundir relação de compressão e pressão de compressão. A primeira (Rc) é uma expressão matemática, que indica uma proporção geométrica entre dois volumes, enquanto que a segunda é uma grandeza física variável, que pode ser medida num determinado momento. Logo, a relação de compressão é um valor fixo, enquanto que a pressão de compressão é infinitamente variável, dependendo de vários factores, como a pressão atmosférica, a temperatura do ar, posição da borboleta do acelerador, composição da mistura, etc.. Num motor sobrealimentado, por exemplo, a pressão de compressão pode ser elevada e a relação de compressão ser relativamente baixa.

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DIAGNÓSTICO DE PERDAS DE PRESSÃO COM MANÓMETRO A verificação da compressão do motor com um manómetro é o método mais utilizado. É simples e realiza-se utilizando os seguintes procedimentos: 1 - Ligar o motor do veículo e deixá-lo aquecer, até o ventilador do radiador começar a funcionar (temperatura cerca de 80-90º C) 2 - Parar o motor e retirar os cabos das velas, as velas e as bobinas, se for o caso. 3 - Ligar o tubo do manómetro ao orifício da vela. 4 - Accionar o motor de arranque durante uns segundos, com o acelerador comprimido a fundo. 5 - A leitura de pressão obtida nos vários cilindros deve ser idêntica e de acordo com as especificações do construtor. Podem admitir-se diferenças pressão até uma tolerância máxima de 2 bar. Há no entanto que distinguir entre os manómetros que possuem um adaptador cónico manual, que é segurado por um operador, enquanto outro operador acciona o motor de arranque, e os que possuem um adaptador de enroscar no orifício da vela, perfeitamente vedado. No primeiro caso, para além de haver necessidade de dois operadores, a pressão de encosto da união cónica pode variar, falseando os resultados. Deve preferir-se naturalmente o segundo sistema de adaptação do manómetro ao cilindro, pois oferece mais segurança e fiabilidade de medição, podendo o teste ser realizado apenas por um operador ou técnico. MEDIDOR DE PERDAS DE PRESSÃO Uma vez detectadas diferenças de pressão entre os diversos cilindros, este sistema de verificação permite identificar com precisão que elementos mecânicos estão a permitir fugas de compressão. Além desta grande vantagem, este sistema pode ser

utilizado indiferentemente em motores diesel e a gasolina, não é necessário ligar o motor e permite efectuar o diagnóstico rapidamente à frente do próprio cliente. Se a fuga se processar através das válvulas, a reparação pode ser mais económica do que no caso de haver perda de pressão pelos cilindros (segmentos). Este sistema funciona com ar comprimido, ligando-se igualmente ao orifício das velas. Vejamos a preparação do motor que é necessária para efectuar o teste com este método: 1 - Desmontar todas as velas, retirar vareta do nível de óleo, a tampa do radiador ou do depósito de expansão e desmontar o filtro do ar. 2 - Colocar o êmbolo no PMS, a fim de

ter a câmara de combustão perfeitamente fechada (teoricamente), com as duas válvulas (admissão e escape) fechadas. 3 - Ligar a mangueira do equipamento ao orifício da vela (ou do injector, nos motores diesel). 4 - Com a válvula de débito de ar do aparelho fechada, ligá-lo a uma linha de ar comprimido, até obter uma pressão de alimentação de pelo menos 6 bar (visível no manómetro da esquerda do aparelho). 5 - Abrir agora a válvula de passagem do ar, vendo-se no manómetro da direita (com zona verde e zona vermelha) a perda de pressão que existe no interior do cilindro/câmara de combustão. Diagnóstico - Uma vez obtida a leitura de cada cilindro, ou do cilindro

defeituoso, podemos começar a pensar no diagnóstico, pois a câmara de combustão deve ser um compartimento estanque, admitindo-se as folgas para que as peças funcionem correctamente. Se a perda de pressão oscilar entre 20% e 40% (zona verde do manómetro), estamos dentro das perdas admissíveis e consideradas normais num motor em bom estado ou razoável. Se as fugas atingirem entre 40% e 60%, existe realmente necessidade de reparação. Acima destes valores, o estado do motor é mesmo ruim. Por outro lado, a diferença de perdas de pressão entre os vários cilindros não pode ser superior a 30%, podendo admitir-se diferenças acima de 15%, até àquele valor. Para o diagnóstico, é da máxima importância verificar por onde escapa o ar comprimido introduzido pelo aparelho na câmara de combustão, podendo apresentar-se quatro hipóteses: 1 - Se o ar comprimido sai pelo orifício da vareta do nível do óleo, temos problemas de segmentos e/ou desgaste excessivo dos cilindros (ovalização). 2 - Se válvula de escape estiver deteriorada, o ar sairá pelo tubo de escape. 3 - Se o problema for na válvula de admissão, temos uma fuga que sai pela conduta de admissão, junto ao filtro do ar. 4 - No caso da fuga ter origem na junta da cabeça do motor, existem duas possibilidades: ou ela passa directamente para o exterior do motor (surgem borbulhas na junta entre a cabeça do motor e bloco do motor), ou a fuga é para o interior do motor (canais de arrefecimento do motor), aparecendo borbulhas de ar no radiador, ou no depósito de expansão do fluido de arrefecimento. Se a fuga ocorrer através de um canal de lubrificação, o ar sairá igualmente pelo orifício da vareta do nível do óleo.

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SERVIÇO REPARAÇÃO DE SISTEMAS DE INJEÇÃO

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INSTALAR E PROGRAMAR INJETORES || Embora os actuais injetores sejam exteriormente muito parecidos, ou até mesmo iguais, a sua parte electrónica pode apresentar grandes diferenças, mesmo nos injectores do mesmo motor

A

primeira coisa que temos que perceber correctamente é a razão pela qual os construtores de veículos introduziram a programação ou codificação dos injetores e que vantagens retiram dessa opção tecnológica. A principal razão indirecta, todos sabemos, é a necessidade imperiosa de tornar os motores de combustão mais eficientes energeticamente, de modo a garantir a sua utilização sustentável. Isso só é possível através da optimização da combustão, proporcionada pela gestão inteligente do motor.

O PROBLEMA INICIAL Mesmo nos dias de hoje, com os sistemas e técnicas de produção avançados, não é muito fácil conseguir fabricar injetores dentro dos mesmos padrões técnicos. Não dizemos impossível, porque seria possível investir em ferramentas de produção idênticas, mas isso poderia ter reper cussões indesejáveis no preço da peça. Para ultrapassar este dilema, os fabricantes de injetores tiveram que utilizar a cabeça a fim de encontrar uma solução eficaz e ao mesmo tempo economicamente viável.

O INJETOR MODELO A solução passa por se conseguiu um injetor “bom”, isto é, 100% de acordo com as especificações do construtor, que se toma como modelo dos restantes. Em seguida, todos os injetores da mesma linha de montagem são testados durante o processo de fabrico e recebem um código individual único, que permite ajustar as suas especificações aos valores do injetor modelo. Em termos práticos, o referido

código ou informação técnica serve para que a ECU do motor identifique o injetor substituído e ajuste a gestão do motor, de acordo com as características originais e diferentes desse injetor. Com esta solução, conseguem-se manter os valores ideais programados para o motor, que se traduzem por maior eficiência energética e menor nível de emissões, sem no entanto encarecer a peça desnecessariamente.

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO/MANUTENÇÃO Em termos de reparação de sistemas de injeção, estas particularidades dos injetores, mesmo sendo mínimas, implicam vários tipos de precauções e de procedimentos

ajustados a esta nova realidade. Os tempos em que se desmontava uma cabeça do motor ou somente os injetores, que depois se montavam em qualquer lugar e por qualquer ordem, acabaram. Todos os injetores que não necessitem de substituição têm que voltar exclusivamente para o “seu” lugar, devendo ser marcados ao desmontar. No caso de ser necessário substituir um ou vários injetores, é preciso instalar a nova peça no software da ECU, da mesma forma que nós instalamos um periférico qualquer (impressora, leitor de vídeo, câmara, teclado, etc.) no nosso computador pessoal. Além disso, temos que limpar o código de erro da memória OBD e informar “formalmente” a ECU da operação

|| O diagnóstico e reparação de sistemas Common Rail, onde se conjugam

|| Ao substituir um injetor, a peça tem que ser

componentes electrónicos, mecânicos e hidráulicos, é praticamente impossível sem equipamentos adequados e eficientes.

passada a pente fino, a fim de detectar a existência de código electrónico.

efectuada. Tudo isto requer ferramentas de diagnóstico electrónico avançadas e de preferência específicas para tecnologia diesel. Alguns aparelhos de diagnóstico incluem funções que permitem realizar toda a sequência de operações electrónicas e informáticas sem qualquer problema. Isto é muito importante, porque se algum detalhe for ignorado e os passos mal efetuados, o motor fica a funcionar incorretamente e o cliente reclamará o serviço efetuado.

IDENTIFICAÇÃO DOS INJETORES COM CÓDIGO Para facilitar a assistência pós venda e a substituição de peças, os fabricantes de injetores identificam as suas peças, de forma a que os reparadores saibam que injetores necessitam de instalação no software da ECU. Em certos casos, a identificação consiste num número inscrito dentro de um círculo, na parte superior do injetor. Contudo, nem todos fabricantes de injetores utilizam o mesmo tipo de identificação, o que obriga o reparador a redobrar os cuidados. Utilizando o senso comum, o técnico terá que descobrir qualquer tipo de indicação ou número que permita saber se o injetor necessita de instalação. Geralmente, quando os injetores têm dígitos alfa numéricos diferentes uns dos outros, isso é sinal de que devem ser instalados na ECU, após a sua montagem. Outra forma de confirmar a identificação do injetor consiste em utilizar o aparelho de diagnóstico, desde que este possua uma função de leitura de código do injetor.


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SERVIÇO REPARAĂ‡ĂƒO DE SISTEMAS DE INJEĂ‡ĂƒO

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INTERPRETAR OS CĂ“DIGOS DE AVARIA EOBD É preciso ter a noção exacta de que os sistemas de auto diagnĂłstico electrĂłnico a bordo do veĂ­culo (EOBD), foram criados para garantir o controlo das emissĂľes de gases de escape ao longo da vida Ăştil do carro. Quando a luz avisadora ĂŠ activada, ĂŠ tambĂŠm registado na memĂłria do sistema o cĂłdigo de avaria correspondente. Mas o diagnĂłstico electrĂłnico Ă base dos cĂłdigos de avaria nĂŁo ĂŠ totalmente fiĂĄvel, pelo que os procedimentos convencionais de diagnĂłstico ainda se mantĂŞm como uma alternativa vĂĄlida e fiĂĄvel em todos os casos de avarias.

QUE SIGNIFICAM OS CĂ“DIGOS EOBD? No caso dos sistemas de injeção Common Rail diesel, os cĂłdigos de avaria, que sĂŁo especĂ­ficos para cada marca ou construtor, podem servir de alguma coisa no diagnĂłstico, mais como confirmação de alguma pista jĂĄ prevista, do que propriamente como uma indicação inequĂ­voca de causas de avaria. De facto, o cĂłdigo pode referir “pressĂŁo de gasĂłleoâ€?, “injetoresâ€?, “motor nĂŁo arrancaâ€? e outras coisas do mesmo gĂŠnero, que podem ter as mais diversas causas e origens. Assim sendo, a primeira coisa que o tĂŠcnico de reparação necessita ĂŠ saber interpretar o significado do cĂłdigo de avaria e da mensagem correspondente. Isso, no entanto, exige muito mais experiĂŞncia e argĂşcia, do que simplesmente meter o terminal do aparelho de diagnĂłstico na ficha EOBD do carro. Tal como em qualquer outro tipo de diagnĂłstico, os sintomas do carro, as queixas do condutor, a quilometragem e o estado geral do veĂ­culo, assim como o resultado de vĂĄrios testes preliminares constituem a matĂŠria-prima do verdadeiro diagnĂłstico, ao qual se poderĂĄ juntar o cĂłdigo de avaria, caso exista.

UM CASO CONCRETO Temos nas mĂŁos um veĂ­culo bastante popular, um Mercedes Sprinter, com um

sistema Common Rail Bosch e uma “razoĂĄvelâ€? quilometragem. Mas, isso nĂŁo quer dizer que o mesmo problema nĂŁo possa acontecer noutros carros de outras marcas. O primeiro quebra-cabeças deste caso ĂŠ que o motor nĂŁo arranca, a luz avisadora do painel de bordo nĂŁo estĂĄ activada e na memĂłria da ECU aparece a mensagem “no-start faultâ€?. Ora, ficamos na mesma, porque jĂĄ sabemos que o carro nĂŁo pega. SerĂĄ o sistema de alimentação? SerĂĄ um problema electrĂłnico? Qual? No fundo, ĂŠ como se nĂŁo tivĂŠssemos cĂłdigo de avaria nenhum e tivĂŠssemos que começar pelo princĂ­pio. Num sistema de injeção de alta pressĂŁo, ĂŠ lĂłgico que a pressĂŁo de injeção ĂŠ um parâmetro incontornĂĄvel a verificar. Como hĂĄ dois processos de medir a pressĂŁo, atravĂŠs do sinal do sensor de pressĂŁo do rail e directamente com um manĂłmetro montado na linha de alta pressĂŁo, devemos utilizar os dois, como medida de precaução, pois um deles pode resultar errado. No caso do motor do Sprinter, a pressĂŁo mĂ­nima para o arranque funcionar ĂŠ de 120 bar. Se a pressĂŁo verificada com o motor de arranque a funcionar nĂŁo chegar atĂŠ esse mĂ­nimo, jĂĄ temos pelo menos uma causa. Claro que as origens dessa causa podem ser vĂĄrias

(bomba primåria, bomba de alta pressão, filtros, vålvula reguladora, ECU, etc.), mas nós podemos adiantar que o caso mais frequente Ê perda de pressão pelos injetores. De facto, se o injetor estiver avariado, a pressão de gasóleo perde-se pela linha de retorno. Com o motor a funcionar esse problema pode não ser imediatamente notado, mas no arranque a fuga impede que a pressão mínima seja alcançada, impedindo que o motor funcione. Portanto, um dos primeiros testes ao vivo que se devem realizar Ê a verificação do volume de retorno dos injetores.

OUTROS “BICOS DE OBRAâ€? Ao ler o sinal do sensor de alta pressĂŁo do rail de injeção, podemos ter trĂŞs situaçþes diferentes, para alĂŠm do valor correcto especificado pelo construtor. Vejamos as dificuldades de cada hipĂłtese: - Voltagem do sinal muito elevada - Isso nĂŁo implica necessariamente que a pressĂŁo do gasĂłleo esteja muito alta, mas apenas que a voltagem no fio do sinal, entre o sensor e ECU, ĂŠ elevada, acima do valor normal de funcionamento do circuito. O caso mais comum para esta situação pode ser um curto circuito entre o fio de sinal e um cabo de alimentação de corrente.

- Voltagem do sinal muito baixa - Isto tambÊm não quer dizer absolutamente que a pressão do gasóleo esteja baixa, mas simplesmente que a voltagem entre o sensor de pressão e a ECU estå abaixo do valor normal de funcionamento do circuito do sensor. A origem dessa voltagem inferior ao normal pode ser um circuito aberto, dentro do próprio sensor ou na ligação à ECU, assim como uma passagem de corrente do fio de sinal à massa. - Voltagem do sinal incoerente - Esta situação Ê a mais complexa, porque os valores da voltagem estão dentro dos limites normais do sinal, mas a pressão indicada não corresponde às condiçþes de funcionamento do motor nesse momento. Quando isto sucede, pode tratar-se de uma avaria do próprio sensor, mas tambÊm pode ser originado por outro problema elÊctrico ou hidråulico qualquer, dentro do sistema de injeção, estando o sensor a operar corretamente. - Pressão måxima excessiva - TambÊm aqui o sensor estå a funcionar dentro da voltagem normal de sinal, pelo que serå necessårio verificar a origem do problema (Vålvula reguladora avariada? Linha de retorno obstruída?, etc.). - Pressão måxima demasiado baixa - Tal como no caso anterior, o sinal do sensor estå normal, mas a pressão måxima de injeção fica aquÊm do especificado, provavelmente a todos os regimes do motor. TambÊm aqui se torna necessårio procurar a origem do problema (Filtro entupido? Bomba primåria avariada? Obstrução no circuito de alimentação primårio?, etc.).

RECOMENDAĂ‡ĂƒO FINAL Para evitar perder tempo desnecessĂĄrio e/ ou chegar a resultados de diagnĂłstico errados ou improvĂĄveis, o tĂŠcnico de reparação deve jogar com todos os dados disponĂ­veis, articulando os cĂłdigos de avaria com outros parâmetros obtidos por via electrĂłnica (osciloscĂłpio, aparelho de diagnĂłstico na função de leitura de parâmetros) ou por via de testes reais. PUB

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EQUIPAMENTOS ELEVADORES DE DUAS COLUNAS

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FERRAMENTA

PARA TODO O SERVIÇO || Devido à sua versatilidade e excelente relação custo / prestações / retorno, o elevador de 2 colunas continua a ser o equipamento de elevação com maior penetração e preferência entre os profissionais de reparação automóvel

N

os dias de hoje, já ninguém imagina uma oficina sem qualquer tipo de sistema de elevação, que permita trabalhar em perfeita segurança e com qualidade de serviço, quando se trata de reparar componentes e sistemas da plataforma inferior do veículo. O elevador de 2 colunas continua a ser incontestavelmente o equipamento de elevação preferido dos profissionais de reparação automóvel. A oferta é vasta, com tecnologia atual e boa qualidade, permitindo aos reparadores encontrarem a solução que melhor se adapte à sua oficina e ao tipo de serviço que realizam mais frequentemente. Local de implantação do equipamento, utilização atual e perspectivas para o futuro, bem como o custo e a duração/fiabilidade são factores condicionantes que mais pesam na opção de compra. Mesmo assim, devido à facilidade de utilização e de acesso, o elevador de 2 colunas está destinado a uma utilização intensiva, permitindo rápida amortização e elevada rentabilidade, desde que as garantias de produto e de assistência técnica pós-venda sejam compatíveis com o custo e o desempenho que se espera do equipamento. De facto, ao permitir amplo acesso a toda a parte inferior do veículo, o elevador de 2 colunas é a solução que assegura maior produtividade, ergonomia e segurança, tanto para testes, inspeções e diagnóstico, como para serviços rápidos e intervenções mais profundas na transmissão, motor, direção e suspensão.

Implantação exige estudo Um elevador de duas colunas pode servir para veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e até pesados de dimensões e tonelagem medianas, mas exige algum cuidado na distribuição dos pesos (ao efetuar a elevação) e sobretudo uma implantação em terreno sólido e com obra civil responsável. Por outro lado, existe a norma EN 1493, segundo a qual os braços de sustentação curtos e compridos (ou com e sem extensão) devem permitir suportar a mesma carga, qualquer que seja a posição do veículo. Se o fabricante não garantir esta condição, talvez seja preferível

procurar outra marca, porque as tolerâncias em matéria de segurança pagam-se caras. Além disso, se a maior parte dos veículos não coloca problemas para apoiar os braços de elevação, os pneus de baixo perfil e as suspensões desportivas podem exigir equipamentos realmente avançadas. A maioria dos fabricantes propõe os apoios dos braços com sistema de afinação por parafuso, o que permite reduzir a altura dos braços sob o carro, antes da elevação (Fig. 1).

Duas tecnologias em competição Uma das características obrigatórias dos elevadores de 2 colunas é o movimento

sincronizado da ambas as colunas, o que exige uma ligação física entre elas (Fig. 2). Em termos de segurança isso é da máxima importância, porque, se uma das colunas descai em relação à outra, o carro “entorna” para um dos lados, criando situações de risco muito críticas. Nos elevadores com dois motores, a ligação / sincronização entre as duas colunas deixa de ser física, passando a ser controlada electronicamente. Esta solução permite deixar o chão livre, sem ter que enterrar o sistema de ligação das colunas. Deste modo, as opções no mercado, incluindo dentro da mesma marca, passam por um motor para as duas colunas ou um motor para cada coluna e sistema de elevação por porca / parafuso / correntes ou sistema de elevação hidráulico. Como é evidente, a vantagem no preço vai para o sistema mecânico com um motor apenas, sendo o sistema mais oneroso a solução hidráulica com dois motores. Em contrapartida, o sistema mecânico exige mais manutenção (lubrificação, afinação), enquanto que o sistema electro / hidráulico é livre de manutenção e mais fiável com o passar do tempo. Os modelos mais sofisticados estão equipados com um painel de comando electrónico inteligente, que possui várias opções automáticas programáveis, avisos de excesso de carga ou má distribuição desta e outras funções de comodidade e segurança, incluindo avisos ópticos e sonoros (Fig. 3).

|| FIG. 2 - Nos elevadores com um só motor, a ligação

|| FIG. 1 – Apoios de braços com sistema de afinação em altura por parafuso é o mais utilizado.

entre as duas colunas é obrigatória por inerência. Neste exemplo, a corrente dupla passa por baixo, dentro de uma calha em chapa de aço. A ligação enterrada envolve custos de obra civil, mas deixa o chão e a parte superior do elevador livres.

|| FIG. 3 - No que toca a produtividade e segurança, fazer contas ao custo é mau negócio, porque as soluções inovadoras mais avançadas pagam-se a si próprias em pouco tempo.


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ALINHAMENTO DE UM QUAD || O alinhamento das rodas de um Quad (abreviatura de quadriciclo) pode ser necessário na sequência de um acidente ou pancada mais violenta, mas também pode ser efectuado como verificação de rotina. Esse alinhamento é efetuado entre as rodas dianteiras e posteriores, sendo corrigidos os desvios detectados.

05

Colocação das placas de medição e dos suportes nas rodas da frente.

08

Comprovação do paralelismo, que está já corrigido.

01

Preparação do equipamento.

03

Verificação do estado das jantes.

06

Verificação do paralelismo, que neste caso está incorreto.

09

Verificação do ângulo de queda, que está conforme.

02

Centragem do guiador.

04

Colocação do medidor laser nas rodas posteriores.

07

Correção do alinhamento, afinando os terminais da direção.

10

Ensaio de condução para comprovar o correto alinhamento das rodas.



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REPINTURA PREPARAÇÃO DO FUNDO I PARTE

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A BASE PARA UM RESULTADO EXCELENTE || Ainda há reparadores que consideram a preparação do fundo da peça uma pura perda de tempo e uma forma de reduzirem a rentabilidade dos seus negócios

E

stá demonstrado que o processo global de reparação de repintura implica 50% de tempo na preparação do fundo e 50% do restante tempo na pintura. Melhor pois seria pensar em reduzir os tempos de secagem dos produtos aplicados, do que eliminar ou atamancar uma fase do trabalho que tem um impacto direto e decisivo na qualidade de trabalho, bem como utilizar processos de preparação eficientes e produtivos. Aliás, o processo de preparação do fundo, que implica a aplicação da massa de regularização, do aparelho e do primário, está intrinsecamente ligado ao processo de repintura e o que começa mal, geralmente mal acaba. Entre outros defeitos e problemas, que origina uma preparação do fundo da peça incorreta, originando reclamações, repetição da pintura e possivelmente a perda definitiva do cliente, estão as fissuras no acabamento, marcas de lixagem e de zonas de reparação à superfície, borbulhas, formação de rugas na película de tinta, descolagem, perda de brilho do acabamento, etc. Devido a essa pressa em chegar à rentabilidade sem passar pela qualidade de serviço e pela garantia do trabalho, estão muitas oficinas em sérias dificuldades de sustentabilidade e outras até já deixaram de existir. Quanto à idade do veículo, é bom recordar que a reparação de carroçaria é um factor decisivo de conservação da aparência, do valor e da segurança do veículo, qualquer que seja a sua idade. A qualidade de serviço é pois um imperativo profissional de primeira ordem e uma exigência de cidadania e até de legalidade, não existindo alternativas válidas em cima da mesa.

específicas e das suas formas de reação em diversas situações. A proximidade de peças de alumínio e de aço provoca a corrosão galvânica do primeiro, se não forem tomadas providência para a evitar. Um dos riscos,

por exemplo, são os parafusos ou rebites de fixação das peças, que têm que ser revestidos de origem ou eficazmente isolados durante a reparação. Um facto que poucas pessoas sabem ou têm em conta é que as limalhas e pós de

- Tecto Chapa de aço galvanizado

- Tampa da mala Alumínio

Análise do fundo Reduzindo as opções necessariamente a uma preparação de fundo de qualidade e efectuada com o máximo profissionalismo, importa analisar o material constituinte da peça a reparar ou de substituição, pois hoje as carroçarias são fabricadas com vários materiais nas mais diversas combinações (Fig. 1). De facto, são utilizados nas peças da carroçaria vários tipos de aços, protegidos e não protegidos, alumínio, plásticos diversos e materiais compósitos. Esta diversidade de materiais exige mais responsabilidade na análise do material, da sua espessura, das suas características

- Painel de instrumentos e grelha do radiador ABS - Guarda-lamas traseiro Chapa de aço com primário - Portas Chapa de aço com primário - Pára-choques dianteiro PP/EDPM

- Capot do motor Carbono

- Guarda-lamas dianteiro SMC

- Embaladeira RTM

|| FIG. 1 – Tipos de materiais utilizados na carroçaria

- Retrovisor exterior ABS

alumínio e aço misturados provocam uma oxidação tão rápida e violenta, que pode causar um incêndio na oficina. Essa é uma das principais razões pelas quais é aconselhável cada oficina possuir zonas de trabalho diferenciadas para os dois metais, com ferramentas e materiais abrasivos específicos para cada um deles. Seja aço ou alumínio, contudo, a preparação da chapa é indispensável para se poder efetuar a repintura. Essa preparação inclui a limpeza completa e a eliminação total da oxidação ou da corrosão. Lixagem e/ou utilização de jacto abrasivo são necessários para deixar a peça isenta de óxidos, que garante a fiabilidade no tempo e a qualidade do trabalho realizado. Os plásticos, por seu turno, são cada vez mais utilizados, devido às suas características de leveza, elasticidade e resistência à corrosão. Em função da peça da carroçaria, é utilizado um tipo de plástico adequado, que pode ser reforçado ou não. Os plásticos vêm geralmente identificados por um código de iniciais, mas pode ser necessário identificá-los através de testes, caso existam dúvidas


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sobre o material de uma peça específica. No caso dos materiais compósitos, com reforços de fibras de carbono ou de vidro, há danos que não são visíveis do exterior, exigindo a consulta de um especialista na matéria. Isso é ainda mais importante se a peça tiver um papel para a segurança do veículo. No caso dos plásticos, é necessário utilizar produtos de limpeza especiais e primários promotores de aderência, antes de iniciar o processo de repintura. || MATERIAIS MAIS COMUNS

USADOS NA CONSTRUÇÃO AUTOMÓVEL TIPO

Metais

Plásticos

MATERIAL

CARACTERÍSTICAS

Aço

Magnético

Alumínio

Não magnético

Aço zincado

Protegido

Aço inoxidável

Não magnético

PP, PVC, ABS, PE, PP, EPDM, RTM

Referência Interior

Carbono simples Fibra de vidro

Estrutura perfurada Cor negra

Carbono e SCM Compósitos Compostos de massa previamente impregnada

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Não magnéticos

Não magnéticos Estrutura não visível

Ferramentas de lixagem Na preparação de superfícies e fundos, a lixagem é uma operação incontornável, desde as operações de desbaste e limpeza, até ao polimento final. Hoje em dia existem máquinas de lixar que se

adaptam da melhor maneira a todos os tipos de operações, tendo-se tornado num equipamento indispensável em qualquer oficina de carroçaria e repintura. Para se obterem os melhores resultados no trabalho e para se alcançarem bons níveis de eficiência, é necessário escolher o equipamento em função de cada tarefa que se tem pela frente. Para operações de desbaste e limpeza, podem ser utilizadas com vantagem as máquinas de lixar de abrasivo rectangular e movimento linear orbital e alternativo ou as máquinas roto orbitais excêntricas (Fig. 2). O Movimento orbital tem a vantagem de apagar os riscos, ao descrever curvas complexas, que não cortam a superfície no mesmo ponto repetidamente (Fig. 5). Havendo tantas ferramentas, poderia pensar-se que a lixagem manual morreu, mas não é assim. Nas pequenas reparações e para polir esquinas e perfis de chapa, continua a ser o método mais eficiente, perfeito e económico (Fig. 3). Para uma lixagem manual correta, no entanto, são necessários tacos (de madeira ou plástico), que facilitam a lixagem, distribuindo a pressão na superfície, e também evitam erros e economizam o abrasivo (Fig. 4). Qualquer que seja o método de lixagem, manual ou mecânico, é indispensável prestar a máxima atenção à evolução do trabalho, conferindo a intervalos regulares o estado da superfície e da ferramenta utilizada.

Abrasivos O abrasivo é o consumível essencial da lixagem, que estabelece o contacto entre a ferramenta e a superfície de trabalho. O seu uso obedece no entanto a regras, porque hoje em dia existem muitos tipos e qualidades diferentes de abrasivos no mercado. Cada abrasivo está identificado por um número precedido pela letra P, que especifica o tamanho, a quantidade e a densidade dos grãos abrasivos, pela ordem inversa do tamanho. Os números pequenos indicam grãos maiores e os números altos os grãos mais finos. || TIPOS DE ABRASIVOS PAINÉIS DANIFICADOS Retirar tinta da superfície/ou trabalhar em metais

P40 - P80

Tratamento da superfície, antes de aplicar a massa

P120 - P180

Lixagem da massa de enchimento

P120 - P240

Tratamento da zona envolvente da reparação

P240 - P320

PAINÉIS NOVOS

Alisar a superfície P1500-P2000 Polimento prévio da zona de junção P280 - P320

Lixagem do aparelho

P320 + P400 - P600

Tornar áspera a zona envolvente, incluindo o aparelho

P800 - P1000 c/ almofada ultra fina

Lixagem da zona de esbatimento

ELIMINAÇÃO DE DEFEITOS

P2000-P4000

P2000 - P4000

Dica 1 - A extração de poeiras é recomendada pelos especialistas de

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repintura, não só pela proteção dos operadores e das instalações da oficina, como pela garantia de qualidade do trabalho e da maior produtividade deste. Mesmo as ferramentas manuais de lixagem (tacos) hoje possuem sistemas de extração de poeiras. Para que esse sistema possa funcionar corretamente e com eficiência, os furos do abrasivo têm que corresponder aos furos da ferramenta, devendo ficar completamente acertados uns pelos outros. Dica 2 - Os produtos abrasivos de baixo custo acabam por sair caros, devido ao seu desgaste rápido, menor qualidade do trabalho e frequentes substituições. Os produtos de qualidade superior duram mais, são mais produtivos e geram um nível de qualidade de trabalho mais elevado. Dica 3 - Mesmo os abrasivos de qualidade acabam por se gastar, devendo ser substituídos no momento exacto. Discos muito gastos aumentam o atrito com a superfície, geram calor e podem danificar os produtos aplicados e a superfície. Dica 4 - Ao efetuar a lixagem, os grãos deixam riscos na superfície, que prejudicam a qualidade do trabalho de pintura. Este fenómeno pode ser minimizado se a lixagem obedecer a várias etapas, sendo utilizados grãos mais finos de cada vez, começando pelo mais grosso (Fig. 7). Com PUB

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a experiência, o profissional acaba por descobrir a sequência adequada de granulometria, tanto em termos de qualidade da superfície, como em termos da rapidez de trabalho .

Lixadora orbital

Lixadora orbital excêntrica

Dica 5 - A superfície fica menos degradada ao lixar, se o abrasivo estiver sempre numa posição perfeitamente parale la à superfície de trabalho, especialmente com grãos mais grossos (Fig. 6).

Como eliminar óxidos O ferro e os materiais dele derivados, como os aços, estabilizam naturalmente na forma de óxidos, ou seja, em combinação com o oxigénio. Através de processos industriais e siderúrgicos, o óxido é eliminado, mas a tendência para a oxidação dos metais ferrosos é sempre muito forte, especialmente em presença da água e do sal, que favorecem os processos de combinação do ferro com o oxigénio. A pintura é um dos processos de proteção das peças de aço, mantendo a água, o sal e oxigénio afastados do contacto com o metal, sendo um dos sistemas que a indústria automóvel utiliza, em combinação com outros, para assegurar uma longa vida útil das carroçarias sem problemas de oxidação e corrosão, sendo esta última uma forma recorrente de oxidação. No entanto, o envelhecimento da pintura, que torna a película exterior da tinta mais permeável, através de poros e fissuras, bem como os impactos, contrariam a estratégia de conservação do aço, introduzindo pontos de oxidação por baixo da película de pintura, ou mesmo à superfície, quando a tinta é arrancada por

|| FIG. 2 - Os desenhos junto das máquinas dão a ideia dos movimentos por elas realizados, muito semelhantes aos que um operador manual faria com a sua mão, mas com muito mais esforço físico.

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qualquer dano. Nestes casos, para que a repintura resulte fiável e com qualidade, é indispensável eliminar totalmente todos os vestígios de oxidação da chapa, para permitir um aderência adequada da nova película de pintura, que irá proteger novamente a chapa. Se a oxidação penetrou no interior do metal, é praticamente impossível eliminar o óxido através de lixagem com abrasivos comuns. A única forma de conseguir eliminar totalmente todos os focos de oxidação profundos da chapa é através de jacto de materiais abrasivos aplicados à pressão, geralmente areia, corindo ou vidro (Fig. 8). Dentre as vantagens deste método de limpeza de chapas por jacto abrasivo, salientamos as seguintes: - Fácil eliminação de toda a oxidação, mesmo profunda; - Menor aquecimento do metal; - A chapa pode ser imediatamente preparada para pintar, porque fica totalmente limpa e desengordurada.

|| FIG. 4 - Tacos manuais para suporte de abrasivos (lixas),

|| FIG. 5 - Os movimentos complexos realizados pelas

cuja utilidade se nota nas pequenas reparações ou para operar em locais de difícil acesso a máquinas.

máquinas de lixar excêntricas reduzem as formação de riscos na superfície de trabalho.

|| FIG. 3 - Nas pequenas reparações e para polir esquinas e perfis de chapa, a lixagem manual continua a ser o método mais eficiente, perfeito e económico.

|| FIG. 6 - A superfície fica menos degradada ao lixar, se o abrasivo estiver sempre numa posição perfeitamente paralela à superfície de trabalho.

INCORRETO Porque o abrasivo não assenta totalmente na superfície de trabalho.

CORRETO Porque os furos do abrasivo casam perfeitamente com os furos de extracção de pós do taco.

CORRETO Porque a pressão é distribuída na folha do abrasivo, evitando a sua degradação.

INCORRETO Porque os furos do abrasivo não coincidem com os do taco, dificultando a eliminação das poeiras liberadas pela lixagem.

INCORRETO Porque o disco está apoiado numa aresta apenas, podendo aquecer em excesso a superfície e até perfurá-la.

CORRETO Porque o disco assenta totalmente na superfície, aumentando o rendimento do trabalho e a qualidade do serviço, com economia do abrasivo.

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Grão grosso (P40-P80)

Grão Fino (P200-P320

Grão Médio (P120-P180)

Lixagem correta: do grão mais grosso ao grão mais fino

Grão Extra Fino (P400-P600)

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Grão Ultra Fino (P800-P4000)

|| FIG. 7 - A lixagem correta deve seguir uma sequência lógica dos abrasivos de grão mais grosso e agressivo, para os grãos mais finos. A qualidade do trabalho é maior quando o operador não salta nenhum dos abrasivos assinalados a preto.

Antes de aplicar a técnica do jacto de areia, é no entanto necessário lixar a tinta existente sobre a chapa, para que a areia ou outro material usado no aparelho não fique sujo com partículas de tinta e ferrugem. Além disso, após eliminar a tinta superficial, é possível ver os pontos de corrosão melhor, a fim de orientar o jacto de areia para eles (Fig. 9). Outra vantagem da lixagem prévia é a economia de energia, abrasivo e tempo. Uma alternativa ao sistema de jacto de inertes é a utilização de escovas de arame de aço manuais, ou circulares, que se podem aplicar nas máquinas de lixar ou berbequins (Fig. 10). Em termos de proteção dos operadores, as operações de limpeza da chapa, especialmente o sistema de jacto de areia, implica obrigatoriamente o uso de óculos de segurança e de máscaras para

proteger as vias respiratórias, para além de luvas e vestuário apropriado (sem expor zonas do corpo ao exterior).

Ferramentas recomendadas Profissionais devem utilizar ferramentas profissionais, porque se espera que a rentabilidade do trabalho, para a empresa e para o cliente final, tenha margem suficiente. Essas ferramentas ou máquinas poderão custar um pouco mais inicialmente, mas o seu custo a longo prazo torna-se menor, porque se consegue um ritmo de serviço mais rápido, um serviço final de melhor qualidade, bem como peças e acessórios para toda a vida útil do equipamento e maior duração deste. Por outro lado, deve ter-se em conta que a marca CE tem apenas em consideração os requisitos mínimos de qualidade

|| FIG. 8 - A oxidação profunda e entranhada é retirada com jacto de areia ou outro inerte.

europeus, mas não garante que o equipamento cumpra as normas de segurança mais recentes (GS, TUV, SUVA, VDE, eliminação de interferências, etc.) Outros pontos importantes relacionados com as ferramentas e equipamentos, são os seguintes: - As máquinas eléctricas devem possuir um cabo de alimentação tão longo quanto possível, sem emendas e o seu estado deve ser verificado regularmente (1 vez por semana, pelo menos). - É recomendável e provavelmente exigível que as máquinas de lixar possuam extração de pós externa. - A alimentação por eletricidade é mais económica do que o ar comprimido, mas as ferramentas pneumáticas são mais leves e maneáveis, favorecendo a produtividade. - Ao comprar abrasivos, é necessário

|| FIG. 9 - Após a lixagem de corte, os restos de corrosão (ao centro, a escuro) devem ser eliminados por jacto de inertes.

verificar se a sua montagem na máquina é simples, rápida e segura. - As máquinas de lixar rectangulares e as de prato redondo devem estar equipadas com um sistema de travão. - Os sprays de cola para fixar os discos abrasivos são nocivos para a saúde dos operadores e prejudicam igualmente o meio ambiente. A solução de fixação mais adequado é o sistema de velcro. - As máquinas devem ser simples de limpar e a sua manutenção deve ser igualmente fácil de realizar. - Quando não estão a ser utilizadas, as máquinas devem ser guardadas em armários específicos, em vez de ficarem no chão ou nas bancadas de trabalho, onde são um risco e um empecilho, para além de se degradarem rapidamente. Fonte: Standox

|| FIG. 10 - Escovas de arame circulares, destinadas a eliminar óxido das peças da carroçaria.

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|| REPARAÇÃO

COLABORAÇÃO: CESVIMAP www.cesvimap.com

PINTURA

DE JANTES DE ALUMÍNIO || Juntamente com a pintura, as jantes de alumínio são hoje o verdadeiro cartão de visita de uma viatura, contribuindo fortemente para o impacto estético que a mesma causa nos que a observam

E

mbora possam ser de alumínio polido, as jantes de liga leve são geralmente pintadas, porque a pintura oferece maior protecção do metal, que de outra forma poderia ficar contaminado por substâncias estranhas e perder o brilho e a sua aparência original atraente. No entanto, como as jantes são uma das partes do veículo mais expostas a contactos com vários tipos de objectos e obstáculos, aparecem muitas vezes riscos e sinais de impactos, que os utilizadores do veículo gostariam de ver eliminados. Há também a degradação da própria pintura da jante, devido à sua exposição aos agentes atmosféricos e químicos a que está sujeita. Temos aqui portanto uma oportunidade de negócio para as oficinas de chapa e repintura, que podem dessa forma entrar no restrito mercado dos reparadores especializados de jantes. Esse mercado está em crescimento, porque existe um número cada vez maior de carros que já vêm equipados de origem com jantes de alumínio, devido às vantagens estéticas e técnicas destas. Entre estas, está o menor peso e o menor momento de inércia, que favorece a eficiência energética e as prestações dinâmicas do veículo, para além

da mais rápida eliminação do calor gerado nos travões, que é também um factor de segurança suplementar. A opção de reparar a jante é cada vez mais frequente, porque o custo das jantes novas é elevado e o custo da reparação compensa, desde que o serviço seja tecnicamente e esteticamente bem executado. Só nos raros casos em que a recuperação da jante é inviável é que se opta pela substituição. Outra questão é o facto de montar uma jante nova juntamente com outras três usadas, cujo aspecto já não é o mesmo que tinham originalmente. Isso gera a necessidade de pintar as jantes usadas, para não destoarem do conjunto. A repintura da jante é de resto um factor de manutenção e conservação das jantes de alumínio, que começa a fazer sentido a partir de um certo grau de utilização das mesmas. Dependendo da dimensão da oficina, pessoal disponível e equipamentos, a reparação total da jante pode não ser viável, sendo preferível recorrer a um reparador especializado. O que todas as oficinas podem fazer mesmo assim é a repintura parcial ou total da jante, subcontratando os restantes serviços, caso seja necessário.

Danos nas jantes de alumínio Excluindo as deformações e os desalinhamentos da jante, que podem exigir ou não a sua substituição, dependendo da sua geometria original, vamos encontrar nas jantes pequenos defeitos estéticos, entre os quais destacamos os mais frequentes: - Pequenas perdas de material (geralmente localizadas na periferia do aro exterior da jante); - Riscos e arranhões (na tinta ou mesmo no metal, que são eliminados com a lixagem); - Alteração da pintura original (manchas e/ ou perdas de coloração/brilho). O primeiro diagnóstico indicará se uma reparação parcial é suficiente, ou se é necessária uma recuperação total do exterior visível da jante. A repintura parcial é indicada quando a jante está em bom estado e pode recuperar facilmente o seu aspecto inicial com um retoque de pintura localizado. A vantagem da reparação parcial é não haver necessidade de desmontar e montar o pneu, bastando mascarar este e as partes da jante que não necessitam ser pintadas (Fig. 1). Para repintar a superfície exterior da jante,

basta esvaziar o ar, desmontar o talão do pneu e mascará-lo, para proteger a borracha (Fig. 2). A repintura completa da jante exige a desmontagem do pneu, mas só se justifica quando a pintura de origem da jante está em muito mau estado.

Processo de reparação Existem no mercado várias soluções para reparação de jantes de alumínio, desde as tintas em spray, até as tintas aplicadas à pistola aerográfica. De qualquer modo, existem passos comuns até chegar à aplicação da tinta, tanto nas reparações parciais, como totais. A primeira de todas as operações é a limpeza da peça, que apresenta certas diferenças para a limpeza de outras peças. Efetivamente, a exposição da jante a todo tipo de impurezas que encontra na estrada (alcatrão, óleos, etc.), bem como aos resíduos das pastilhas de travão, cria uma película de sujidade que não consegue retirar-se, a não ser com produtos de limpeza específicos, altamente agressivos. Estes não devem ser inalados, nem entrar em contacto com a pele ou ainda menos com os olhos. Quando chegamos à lixagem, a questão


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Fig.

Fig.

Antes de aplicar a tinta, aqui com o recurso a um spray pronto a usar, todos os pontos da jante que não forem pintados e o pneu têm que estar protegidos por máscaras. O centro da roda aqui foi protegido pelo próprio tampão da roda, revestido a plástico.

01

Fig.

Para repintar a superfície exterior da jante, basta esvaziar o ar, desmontar o talão do pneu e mascará-lo, para proteger a borracha.

02

A existência de kits de reparação de jantes permite ao reparador jogar com mais hipóteses e ter acesso a produtos específicos, como o agente de limpeza de superfícies e a massa de reparação de falhas de material da jante, mesmo que opte por aplicar a tinta à pistola.

03

Fig.

Na aplicação com pistola aerográfica, o pintor experiente ainda pode tornar o acabamento mais perfeito, dando uma segunda vida à jante.

04

que se põe é que as jantes não têm muitas superfícies planas, pelo contrário. A sua geometria complexa leva a que as operações de lixagem tenham que ser em grande parte manuais, para chegar a todas reentrâncias e ângulos formados pela configuração da jante. A qualidade da lixagem no entanto é essencial para o êxito das posteriores operações de aplicação de tintas.

Fig.

A identificação da tonalidade da tinta de uma jante pode ser um osso duro de roer, mesmo para profissionais experientes. A pior opção é pintar a jante sem ter o tom exato corretamente determinado.

05

Fig.

Nos pontos que o disco da máquina não alcança, têm que ser lixados manualmente, mantendo os padrões de acabamento da superfície homogéneos.

06

Fig.

07 Jante reparada, com aparelho e lixada, pronta para pintar.

Aplicação em spray Existem no mercado kits de reparação para jantes, que são apresentados em malas contendo produtos de limpeza especiais e tintas específicas. Os produtos são geralmente de boa qualidade e permitem obter bons resultados, desde que se cumpram certos requisitos (Fig. 3). Os produtos de limpeza não danificam a borracha do pneu, nem a pintura do carro, mas exigem cuidado ao efetuar a limpeza, para não causar problemas ao operador. Os kits também incluem geralmente resina ou gel de reparação, que permitem recuperar pequenas perdas de metal da jante. Esses produtos são misturados com partículas de alumínio e ativadores específicos, sendo a mistura e aplicação do produto efectuadas com instrumentos fornecidos no próprio kit de reparação. Fazem ainda parte do kit, primários de aderência para garantir a aplicação da tinta e do verniz. A grande limitação destes kits é o número reduzido de acabamentos disponíveis (meia dúzia, no máximo), o que torna difícil em muitos casos chegar à cor original, exigindo o recurso a tintas aplicadas à pistola (Fig. 4). Mesmo assim, as vantagens da tinta e verniz em spray são óbvias, porque a tinta

está pronta a aplicar e não gera sobras, nem desperdícios. Aqui, o reparador tem de jogar com várias hipóteses e soluções alternativas, porque pode não ser compensador fazer tinta para uma reparação parcial de uma jante, perdendose a principal vantagem da reparação rápida, que é a economia e rapidez. Se não for possível encontrar uma tinta igual à original, pode ser vantajoso oferecer um custo promocional na pintura das quatro jantes, com a garantia de ficarem exactamente todas com a mesma cor.

ultrapassada com sistemas baseados em espectrofotómetros, que conseguem dar a fórmula exata de todas as cores imediatamente. Cada oficina tem que jogar com o que tem e escolher a melhor solução para cada caso, de acordo com a opinião do cliente. De qualquer modo, a aplicação à pistola dá mais garantias de qualidade, porque todo o processo é controlado em termos de preparação do produto e critérios de aplicação e secagem do mesmo.

Processo geral de preparação Aplicação à pistola O processo de aplicação à pistola é idêntico a qualquer outra operação de repintura, com a diferença da identificação da cor, que pode ser mais difícil no caso das jantes (Fig. 5). Os fabricantes de tintas geralmente têm fórmulas de tintas para jantes, mas não têm amostras já pintadas, o que exige a realização de testes em plaquetas. Esses testes exigem tempo de secagem e isso torna o processo menos viável. Essa dificuldade pode ser em grande parte

Qualquer que seja a opção encontrada, a jante ou jantes tem que passar por todas as fases de preparação, que começam pela limpeza e desengorduramento da zona que se pretende pintar. De seguida, protege-se o pneu e as zonas da jante que não vão ser pintadas, incluindo a válvula do pneu e os furos de fixação da jante. A lixagem, que se destina a eliminar a pintura velha e a criar condições de aderência da tinta nova, pode ser realizada com uma máquina de lixar excêntrica, com

um disco abrasivo P150 (Fig. 6). Nos locais não acessíveis à máquina, tem que ser efectuada a lixagem manual, utilizando um abrasivo idêntico. Havendo falhas de metal para reparar ou pequenas deformações, é necessário ter uma massa específica para alumínio, como a que vem nos kits de reparação de jantes. No caso de não haver essa massa, pode-se aplicar qualquer massa recomendável, desde que seja aplicado previamente no metal um primário de tipo epoxi. Depois de pintada, qualquer massa passa a ter a cor da jante. Já com a massa aplicada e após a secagem desta, lixa-se novamente a jante, utilizando um abrasivo que vá de P150 a P320, para deixar a superfície bem lisa. Terminada a lixagem da massa, limpa-se novamente a superfície da jante com jacto de ar comprimido e com produto de limpeza adequado, ficando a jante pronta para aplicar o aparelho. Verificando novamente a proteção das partes da jante que não vão ser pintadas, incluindo o aro interior da jante, aplica-se um aparelho, de preferência cinzento, para favorecer a cobertura do acabamento. Depois de seco, o aparelho é lixado com abrasivo P400/P500.

Aplicação da tinta Depois da última limpeza da superfície, a jante está pronta para ser pintada (Fig. 7). O processo de pintura e secagem decorre de acordo com as instruções do fabricante do produto, tanto no caso da tinta ser aplicada à pistola, como em spray. Posteriormente, é aplicado um verniz de características adequadas (com aditivos, se for o caso), para proporcionar uma película de resistência e brilho óptimos.


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PIONEER COM NOVOS RECETORES

FORD FOCUS 1.0 ECOBOOST O TRUNFO DA FORD São por demais conhecidas as qualidades dinâmicas do Ford Focus. Um excelente chassis, boa qualidade de construção, boa estabilidade em estrada, posição de condução irrepreensível e motores económicos, como é o caso do novo 1.0 litros EcoBoost. É verdade!!! O Focus tem na sua gama um motor de 998 cc de cilindrada, com apenas 3

|| FICHA TÉCNICA Ford Focus 1.0 EcoBoost Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

3/998 125/170/1.400 193 11,3 5,0 18.500 Euros

cilindros e 100 ou 125 cv de potência, conforme a versão, que chegam e sobram para 95% das situações com que nos deparamos diariamente na estrada. Trata-se de um motor que é um concentrado de tecnologia, onde impera a eletrónica avançada, um “mini” turbo, a injeção direta, o coletor de escape integrado na cabeça, entre muitos outros desenvolvimentos, com o objetivo claro de reduzir emissões e consumos. Surpreendentemente silencioso, este motor sobressai também pelas performances. Melhor do que os números é a utilização real que comprava as performances que se podem alcançar. As recuperações são muito boas (será difícil acreditar que estamos em presença de um motor de três cilindros com 998 cc) não sendo necessário recorrer muito à caixa de velocidades.

A Pioneer introduziu dois novos recetores de multimédia desenvolvidos para a reprodução de ficheiros a partir de iPod/iPhone, determinados telemóveis Android e dispositivos de armazenamento utilizando entradas USB como fontes primárias. Concebidos para conectividade e conveniência, os modelos MVH-350BT e MVH-150UI são dispositivos que prometem o máximo de entretenimento automóvel para utilizadores de smartphones, cuja coleção de música digital foi transferida a partir de CDs. Os modelos MVH-350BT e MVH-150UI estarão disponíveis a partir de outubro de 2012 através de concessionários de produtos de áudio para automóvel.

ZURICH LANÇA CONCESSIONÁRIO SEGURO COM NOVAS COBERTURAS A Zurich em Portugal lança agora no mercado a solução Concessionário Seguro, dirigida às empresas de comércio de veículos automóveis. Este seguro oferece mais-valias ao nível das coberturas e da assistência disponibilizada. Na garantia base da vertente multirriscos a Zurich inclui trinta e duas coberturas, entre as quais estão a remoção de lodos, fumo e reconstituição de jardins. Nas coberturas complementares, que ascendem a quinze, são disponibilizadas garantias relacionadas com painéis solares e fotovoltaicos. No âmbito da responsabilidade civil, a Zurich também se destaca por disponibilizar um vasto leque de coberturas mesmo na versão base. Destacam-se as garantias relativas a danos causados a terceiros; danos provocados por anúncios luminosos, painéis publicitários, antenas e toldos; e danos em consequência da operação de máquinas e veículos que não sujeitos ao seguro automóvel obrigatório. A nível de coberturas complementares da responsabilidade civil, poderão ser subscritas a condução abusiva por empregados ou estranhos; participação em feiras, exposições ou outros eventos; bens confiados por clientes; lavagem manual ou automática de viaturas de clientes; e danos a viaturas de clientes na prestação de serviços de reboque.

SKODA FABIA 1.2 TSI MONTE CARLO MUITO SUAVE A Skoda tenta capitalizar a sua presença nos ralis junto de um público decididamente jovem, através da imagem do Fabia Monte Carlo. O carro tem um aspeto bonito, diferenciador e agradável que advém das duas cores da carroçaria (o tejadilho é preto), das óticas e dos vidros escurecidos, das jantes pretas de liga leve, dos pneus de baixo perfil e um logotipo

|| FICHA TÉCNICA Skoda Fabia 1.2 TSI Monte Carlo Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.197 105/5.000 175/1.550 191 10,1 5,3 17.202 Euros

(em cada lado do carro) a dizer Monte Carlo. À desportividade do exterior junta-se um interior bem acabado, com muitos tons escuros, uma boa posição de condução e um lote de equipamento com o essencial. Extraordinária é a suavidade da direção e dos pedais. É fácil e simples conduzir o Fabia que apresenta uma direção suficiente direta e uma caixa de velocidades precisa. O motor é também muito suave quase não existindo vibrações. São 105 cv de potência num 1.2 litros com turbo, que não tem prestações marcantes, mas que acaba por rodar facilmente em velocidades cruzeiro muito aceitáveis. Os pneus de baixo perfil e a suspensão um pouco mais seca funcionam na perfeição em pisos lisos.


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