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88 março 2013 ANO IX

3 euros

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

Mercado Europeu Os grandes grupos de concessionários de marca estão a realizar aquisições no setor grossista multimarca (Pág. 42)

Tendência Pós-venda

ENTREVISTA Helmut Wolk

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“Retração de vendas de carros novos obrigou concessionários a entrar no jogo da procura do mercado global de reparação automóvel”

O que é a confiança? O FACTOR MAIS DECISIVO para que um cliente prefira uma determinada oficina em vez de outras é a confiança que tem nessa oficina, ou melhor, nas pessoas da oficina, porque em questões de confiança só as pessoas interessam.

DOSSIER

SIstemas de travagem

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m dos dispositivos de segurança mais importantes de uma viatura é o sistema de travagem. Todos os componentes do sistema dos travões são componentes de segurança. Um sistema de travagem é apenas tão firme como o seu ponto mais fraco., por essa razão, em todo o equipamento de travagem não devem existir quaisquer compromissos.

(Pág. 38)

SUPLEMENTO ESPECIAL

Revista PME Excelência As melhores empresas do setor Pós-venda

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s PME Excelência são as empresas com melhores resultados do universo das PME Líder. São, se quisermos, as melhores das melhores em termos de perfil de risco e indicadores de crescimento e rendibilidade. Com a publicação da Revista PME Excelência que incluímos como encarte nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS, divulgamos as empresas do sector aftermarket que foram distinguidas com este Estatuto, o qual premeia o notável esforço destas organizações no contexto de retração atual que o setor Pós-venda está a viver.

RugemPeças PARA A RUGEMPEÇAS, os principais factores de êxito do negócio continuam a ser o atendimento personalizado, assessoria técnica ao cliente e a rapidez de resposta, aliada à disponibilidade total e imediata de peças. (Pág. 58)

(Pag. 08)

Abordagem a veículos elétricos

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parque automóvel de veículos elétricos está na rua e podem ter que entrar numa oficina para as rotinas de manutenção mais comuns, como reparar um pneu, alinhar a direção, mudar lâmpadas ou substituir pastilhas de travão. (Pág. 66)


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DITORIAL MERCADO

Serviço ao cliente O serviço ao cliente começa realmente quando procuramos e encontramos um especialista nessa arte. Como empresários, muitas vezes gostamos de ser arrastados para o epicentro do negócio e manter as rédeas da empresa sob controlo, mas na realidade um bom conselheiro de serviço ao cliente é que devia dizer como é que as coisas se deviam passar e o que é preciso fazer para progredir. Habituamo-nos a pensar que atenção ao cliente é somente cumprimentos, sorrisos e boas maneiras, mas, de facto, tudo o que se passa numa oficina tem a haver com o serviço ao cliente. Isso inclui o marketing, o aumento de produtividade e eficiência dos técnicos, a qualidade de serviço e a conveniência para os clientes. Só uma pessoa com um perfil relacional adequado e cuja função é fazer o cliente sentir-se bem na oficina e desejar lá voltar tantas vezes quantas forem possíveis é que deve efetivamente falar com as pessoas e mexer os cordelinhos todos, para que o cliente se sinta como em sua casa. Pode não saber absolutamente nada de tecnologia automóvel, mas é capaz de mostrar a um técnico como é que o seu trabalho e a sua forma de atuar podem conquistar os clientes e garantir o sucesso do negócio. Na realidade, o grande capital de um conselheiro(a) de serviço ao cliente é a sua enorme capacidade de comunicação, que produz imediata empatia com os clientes e o leva a falar com toda a convicção, sobre tudo o que a oficina pode fazer para resolver os seus problemas de manutenção do veículo, nas melhores condições. Tudo o que não sabe de carros, pneus, peças e óleos é irrelevante, porque ele é capaz de levar o cliente até junto do técnico (ou vice-versa) e de pô-los a falar de uma forma produtiva e consequente sobre o assunto e encontrar a melhor solução na óptica do cliente, sem perder de vista o interesse da oficina. Muitos dos problemas que se passam nas oficinas e nas suas imediações não é por falta de competência técnica, mas por falta de efetiva comunicação.

Comunicação e liderança

A falar é que a gente se entende! i É completamente descabido utilizar um recurso sofisticado e único como a fala para destruir as relações humanas, em vez de as cimentar

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quipas desmotivadas, sem foco e sem perspectivas apresentam níveis baixos de responsabilidade e de fiabilidade. Se o pessoal revela falta de dedicação e interesse é porque não sentem os desafios e não sentem feedback por parte de colegas e superiores. Clarificar de modo contínuo as expectativas dos colaboradores promove a sua iniciativa e conduz ao seu crescimento profissional. Existe uma técnica de Perguntar/Afirmar de quatro etapas, que pode dar excelentes resultados e trazer a equipa para cima. Com correta comunicação, empresa e pessoal ficam a conhecer as respectivas expetativas recíprocas e deixa de haver o nefasto clima de incertezas, suspeitas e surpresas desagradáveis. Vejamos pois como funciona esse sistema de motivação e aliciamento de equipas em quebra. Quais são as vossas expectativas? É essencial conhecer as necessidades, desejos e expectativas de cada um dos membros da equipa, em termos do seu emprego e da sua carreira. Tem a certeza que sabe tudo o que interessa mais ao seu pessoal? Será ganhar mais dinheiro? Ter uma promoção? Ter um trabalho mais estimulante? Gozar mais folgas com a família? E que mais? A realidade é que relacionamentos pessoais e profissionais entram em crise, quando nós achamos que o pessoal está garantido, não precisa mais nada e nós podemos estar concentradas nas nossas tarefas de gestão e controlo do negócio. Você pensa que é assim que garante um bom volume de negócios, mas não se engane a si mesmo. A estagnação do volume de vendas acontece quando as necessidades reais do pessoal são ignoradas. Pergunte-lhes o que é que eles precisam de si e da sua empresa e faça o que puder para satisfazer essas expectativas. É realmente dinheiro em caixa.

A sua equipa sabe o que você espera dela? Provavelmente eles nunca perguntaram, com receio de serem inconvenientes, e você nunca respondeu. Portanto, está em cima da hora de tocar a reunir e fazer a improvável questão: “Vocês sabem o que é que eu queria mesmo?” Provavelmente eles não sabem, porque nunca ninguém lhes disse. Portanto, explane de forma transparente e comprometida as suas expectativas, tanto ao nível do plano de ação geral da empresa, como em relação às tarefas de cada um e como tenciona avaliar o desempenho da equipa. Depois de demonstrar que tudo o que disse é possível e tem um forte impacto na vida de cada um, peça-lhes que assinem por

baixo. Não é fundamental que assinem formalmente um compromisso ou documento, mas que apoiem o projeto e se sintam verdadeiramente motivados. Você pode ver nos seus rostos se eles “assinaram” ou não, à medida que vai expondo as suas ideias. Há muitas pessoas que pensam que abrir-se com a equipa revela fraqueza e que eles aproveitam essa fraqueza para fazer só o que lhes é pedido, mas é justamente o contrário. A prova de confiança que o líder lhes dá ao torná-los “sócios” das suas ideias liberta o seu potencial e dinamiza a sua criatividade, permitindo que eles se ultrapassem a eles próprios e ultrapassem as expectativas neles depositadas. Sentindo-se promovidos, os seus

DIRETOR: João Vieira - joao.vieira@apcomunicacao.com Marketing e gestão de vendas: Ricardo Miranda - ricardo.miranda@apcomunicacao.com I Publicidade: Mário Carmo - mario.carmo@apcomunicacao.com Arte e Multimédia: António Valente I Redação: Bela Vista Office, sala 2.29 - Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A - 2735-336 Cacém - Portugal - Tel.: +351 219 288 052/4 - Fax: +351 219 288 053 Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal ASSINATURAS: assinaturas@apcomunicacao.com © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares

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colaboradores crescem profissionalmente e ganham ânimo para ter mais iniciativa, para além de ficarem criadas as bases de uma contínua e benéfica troca mútua de feedback. Achas que eu sou um bom patrão? Agora, que a máquina está a funcionar a todo o gás e tem óleo nas engrenagens, podemos avançar um pouco mais. Faça a pergunta: “Achas que eu sou um bom patrão? Faço as coisas como deve ser? “ Pense que todos somos criaturas imperfeitas, que esquecemos rapidamente as promessas que fazemos a nós próprios e aos outros. A franqueza da sua pergunta vai obrigá-los a pôr os pés na terra e a enfrentar a realidade. Mas, permaneça realista e não espere que os seus empregados lhe digam imediatamente o que pensam do que você faz. Os mais desinibidos podem responder logo alguma coisa do tipo: “É, acho que sim!”, mas é mais para ver se marcam pontos. Outros hesitarão ou farão rodeios, até perceberem que você quer mesmo honestamente perceber a opinião deles.

Certas respostas só se tiram mesmo a saca-rolhas! Existe a técnica da Regra de Três, que consiste em fazer a mesma pergunta três vezes, aumentando de cada vez o nível de exigência, acrescentando mais um detalhe à pergunta. Outra tática muito utilizada é a conhecida por PC (pergunte e cale-se). Feita a pergunta, sorria simplesmente para o empregado e olhe-o bem nos olhos. Cada momento que passa aumentará o embaraço do inquirido e a falta de resposta libertará a energia psíquica necessária para lhe soltar os lábios e responder. Eis de seguida uma típica troca de palavras sobre este tema: Há alguma coisa que eu possa fazer de forma diferente para melhorar as coisas por aqui? Ahn, bem, na verdade, não. Está tudo OK! Sabes que eu dou valor à tua opinião, Paulo, não sabes? Estás-me a querer dizer que não há nada que precise ser mudado? (pausa) Não, está tudo bem.

Anda lá! Aposto que és capaz de dizer três coisas que faço bem e outras três que podia fazer melhor, não é? Bem, sim, se eu pensar um bocadinho… Não é grande coisa, mas acho que fica um pouco mal andar por aí a palitar os dentes… No alvo! Eles querem que você seja um patrão top! Gostam de si e acham que você pode melhorar. Esperava melhor? O QUE EU PENSO QUE VALE O TEU TRABALHO Agora, que a comunicação existe, vamos subir a fasquia. Diga “Isto é o que eu penso que vale o teu trabalho”. Utilize as duas principais regras do coaching: ensinar sem repreender; uma colher de açúcar torna as pessoas menos críticas e deixa-as reforçadas, em vez de atrofiadas. As pessoas aceitam melhor e mais sinceramente o feedback corretivo se for transmitido com cuidado e acompanhado por estímulos positivos. Não é correto nem traz resultados levantar a voz para um empregado ou apontar os erros com

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brusquidão, avisando que é melhor não voltar a acontecer. Essa “pedagogia” já foi chão que deu uvas! Pode servir para aumentar a produtividade imediata, mas ela começará gradualmente a descer, fruto de uma hostilidade crescente do pessoal. Pior do que isto, só repreender um empregado à frente dos outros. É uma humilhação injustificável. Por muito pressionado e alterado que alguém esteja, por bons ou maus motivos, não deve nunca fazer isto. Temos que respeitar, para sermos respeitados. O relacionamento positivo e construtivo no seio de uma equipa é fruto da comunicação transparente e dos sentimentos positivos que ela produz. É um capital tão importante na empresa como qualquer outro dos ativos imobilizados ou financeiros. Se perder o controlo da sua equipa, os relacionamentos pessoais e profissionais começarão a degradar-se e você e a sua empresa serão arrastados para uma espiral descendente sem retorno. Vale a pena recordar aqui as inesquecíveis palavras de William Shakespeare: “É melhor seres senhor do teu silêncio do que escravo das tuas palavras.” PUB

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Factos O Equipas desmotivadas, sem foco e sem perspectivas apre-

sentam níveis baixos de responsabilidade e de fiabilidade. O A

estagnação do volume de vendas acontece quando as necessidades reais do pessoal são ignoradas.

O Se o pessoal revela falta de dedicação e interesse é porque

não sentem os desafios e não sentem feedback por parte de colegas e superiores. É essencial conhecer as necessidades, desejos e expectativas de cada um dos membros da equipa, em termos do seu emprego e da sua carreira

O Clarificar de modo contínuo as expectativas dos colabo-

radores promove a sua iniciativa e conduz ao seu crescimento profissional. O Há muitas pessoas que pensam que abrir-se com a equipa

revela fraqueza, mas é justamente o contrário. O Sentindo-se promovidos, os colaboradores crescem pro-

fissionalmente e ganham ânimo para ter mais iniciativa. O As pessoas aceitam melhor e mais sinceramente o feedback

corretivo se for transmitido com cuidado e acompanhado por estímulos positivos.


EDUÇÃO R04 março 2013

DE CUSTNAOSS OFICINAS CAMPANHA

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III Capítulonto Financiame

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uando falamos em financiamento, normalmente associamo-lo a investimento. Nos dias que correm, salvo raras excepções, os empresários do ramo oficinal, não estão receptivos a investimentos. Porém, numa altura em que muitas das empresas do ramo sofrem situações de tesouraria muito sérias, o financiamento do negócio “operacional” constitui uma necessidade absoluta para a continuidade da laboração. Perante o referido, muitas das Oficinas Auto vêem-se confrontadas com a situação de terem como factor crítico do seu negócio a “gestão do dinheiro”, quando as suas competências técnicas do negócio, não são essas. Este artigo não tem a pretensão de conduzir as opções do gestor oficinal numa direcção ou noutra, mas sim informar relativamente a soluções que podem melhorar as condições de operacionalidade das empresas. Quando pretendemos um financiamento (empréstimo), devemos procurar resposta para 2 questões: O Qual a finalidade do empréstimo?

O Como pretendemos efectuar o reembolso? Relativamente à 1ª questão, finalidade do empréstimo, o seu custo pode variar muito, tendo em conta o “produto financeiro” contratado. Por exemplo, se pretendermos comprar uma viatura ou um equipamento, a Banca possui produtos menos onerosos que os tradicionais financiamentos “puros”. Exemplos de alguns desses produtos menos onerosos: Leasing; ALD; Renting; Mútuo;… Se a finalidade do empréstimo é apoiar a tesouraria da empresa, por motivos de Cash Flow negativo pontual, em resultado do balanço entre os Recebimentos e os Pagamentos, então poderemos usar produtos financeiros como:

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CAMPANHA REDUÇÃO DE CUSTOS

Factor crítico do O Letras O Desconto de Cheques Pré-datados O Factoring O Confirming

Estes produtos permitem ter um comprovativo de pagamento por parte do cliente para além das facturas emitidas e, desta forma, conseguimos reduzir o custo do crédito concedido e, ainda, dispersar o risco junto da Banca. Sendo que o Factoring e o Confirming são produtos menos comuns que os outros mencionados, apresentamos uma breve explicação sobre cada um deles: O Factoring é um produto bancário que permite a antecipação de pagamento de faturas emitidas a clientes. (Exemplo: Uma Factura c/ prazo de pagamento a 90 dias, pode ser “paga” p/ Banco a 30 dias).

O Confirming é um produto bancário que garante ao fornecedor o pagamento das suas facturas, permitindo, tal situação, a optimização da relação comercial com este. Até agora, só tratámos a 1ª questão que foi a “Finalidade do Empréstimo”. Temos então de tratar a 2ª questão que é “ Como pretendemos reembolsar o empréstimo?” Se o objectivo for reembolsar o empréstimo em prestações mensais/ trimestrais, ao longo de vários anos, com amortização de capital e juros, não deveremos contratar uma Conta Corrente Caucionada, uma vez que, seguramente, corremos sérios ricos de a“congelar”. Ou seja, a não existência de um Plano de Reembolso, levará a uma mais lenta amortização que, com toda a certeza, tornará este financiamento muito oneroso. Lembramos que numa Conta Corrente Caucio-

nada, para além dos juros, existe ainda uma comissão de imobilização que é paga sobre o capital disponível mas não utilizado. Perante a situação económico-financeira que o nosso país atravessa, existem alguns programas específicos, com a intervenção do Estado no apoio às PME´s. Para além de terem características próprias no que diz respeito ao“Produto Financeiro”, os critérios de avaliação às empresas proponentes, funcionam como “filtro”. A forma como a Contabilidade espelha a realidade da empresa, através das suas Peças Contabilísticas, é preponderante para conseguir um financiamento com as melhores condições possíveis. Esta tipologia de crédito, permite alongar no tempo (óptica de investimento = MLPrazo) e reduzir custos de crédito, em virtude da “contra garantia” dada pelo


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negócio

i O Financiamento das empresas é uma das dificuldades que as PME’s têm sentido de forma muito vincada nos últimos tempos. Perante esta realidade, é importante conhecer algumas soluções disponíveis para a “compra do dinheiro” Por: Dário Afonso

Patrocinadores Estado (Lisgarante; Norgarante;…) reflectindo um spread mais baixo acordado entre o Estado e a Banca. O IAPMEI e a Banca aderente serão os locais apropriados para obter toda a informação relativa a este tipo de Programas de Apoio às PME´s (PME Invest, PME Crescimento, etc.) com a descrição das condicionantes e das finalidades dos apoios em causa. Convém ter presente que os Programas anteriormente mencionados se destinam a“Desenvolvimento de Negócio”e não para “Suporte à Tesouraria”. Estando o mercado interno em retração contínua há vários anos, há 2 formas de desenvolvimento de negócio, que são muito bem acolhidas por quem selecciona as empresas para os Programas anteriormente mencionados:

O Exportação O Internacionalização

No caso concreto das Oficinas Auto, muitos dirão que as formas de desenvolvimento do negócio apontadas não são viáveis. Não será possível a exportação de serviços auto a todas as oficinas auto em Portugal, mas existirão muitas que estão mais perto de grandes cidades espanholas que portuguesas… e, não há fronteiras e a moeda é a mesma. Quanto à internacionalização, será certamente um passo mais difícil de dar, mas se for dado em conjunto com outras empresas, em modo de parceria, a partilha do risco e do esforço do arranque será minimizado e, em alguns casos. poderá ser uma possibilidade. Bons Negócios e Boas Finanças!


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ATUALIDADE

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Identificação de peças e gestão de dados técnicos

Conhecimento é poder i As ferramentas de identificação de peças e de gestão de dados técnicos, possibilitam um grau superior de competência e desempenho aos técnicos das oficinas de reparação, garantindo maior rentabilidade e sustentabilidade dos negócios e das empresas do sector Por: Pedro Barros - Diretor Geral da Tips 4y, Lda

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oje em dia, chegam-nos notícias quase diárias de empresas que fecham, mas também é verdade que temos notícias de empresas que se modernizaram e que, mesmo neste contexto atual, conseguem ter sucesso. Foram atribuídos prémios a várias PMEs de sucesso e entre essas empresas há várias reparadores de veículos. O que salta à vista neste caso é que onde falharam as primeiras, triunfaram as segundas, na procura da diferenciação na aposta da qualidade e na busca de melhores práticas. Na verdade, só há lugar para os mais bem preparados, para os e que sabem utilizar a informação que têm ao seu dispor e são capazes de acompanhar os novos tempos. O que vamos tratar neste artigo são duas ferramentas de grande utilidade, sendo uma de identificação de peças e a segunda de dados técnicos para a reparação e manutenção automóvel. Para termos uma ideia da sua importância na reparação automóvel, antes de entrarmos na análise destas duas ferramentas, vamos fazer aqui um enquadramento de alguns dos marcos legislativos ou acordos que influenciam a actividade do Pós-Venda Independente. Um dos casos é o recente Protocolo que foi assinado entre a Agência Portuguesa de Seguros e a ANECRA, onde ficou claro que a viatura possa ser reparada na oficina selecionada pelo seu proprietário. Outro caso é a nova Lei-Quadro da Concorrência para o Aftermarket, cláusula do Direito à Reparação, na qual o veículo não perde a garantia do construtor, quando a reparação

é efectuada por um reparador independente. Temos ainda o caso das normas Euro 5 e Euro 6, que consagram aos operadores independentes o direito ao acesso à informação técnica indispensável para efetuar as reparações. Outro tema que está na ordem do dia é a Telemática, a tecnologia da comunicação wireless (sem fios) que permite ao veículo ser permanentemente acedido e monitorizado (online) quando está na estrada. Temos aqui um risco, primeiro conseguir que todos os participantes no Pós-Venda Automóvel tenham iguais oportunidades de acesso, segundo que as oficinas independentes estejam preparadas para acompanhar essa tendência. Está previsto que a Telemática tenha um aumento significativo quando a chamada automática de emergência (eCall) for mandatória pela EU a partir de 2015. O problema vem a seguir com o breakdown assistance (bCall): a que operador se vai ligar a viatura? reparador autorizado ou independente? Q TELEMÁTICA Vamos só aprofundar um pouco mais o tema da telemática, que deverá estar na ordem do dia ao longo dos próximos anos. É importante verificar o que poderá ter impacto, na atividade do sector de reparação. Para já, telemática não é mais do que convergência de telecomunicações e informática, no sentido de fornecer serviços de informação em tempo real.

Dentro das situações emergentes da entrada em vigor da telemática, há duas situações que merecem especial atenção, na medida em que podem condicionar o mercado da reparação independente! Temos a assistência na estrada (bCall), que é ativada no caso de uma avaria, comunicando ao construtor a necessidade de assistência. As coordenadas do local da avaria são transmitidas ao reparador autorizado mais próximo, a fim de providenciar uma ação de assistência. Outra situação é o facto do construtor automóvel e a sua rede poderem efetuar o diagnóstico remoto, marcar revisões à distância e intervir também no próprio

veículo de forma remota. Para que estes riscos possam ser convertidos em oportunidades para os reparadores independentes, existem vários desafios que exigem novas competências. Entre estas, iremos ter: - Acesso à informação técnica - Ferramentas de identificação das peças utilizadas - Possibilidade de identificar o veículo pelo VIN ou pela matrícula - Informações sobre avarias frequentes e boletins de serviço - Equipamentos de diagnóstico atualizados - Formação profissional.


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Q CATÁLOGOS ELECTRÓNICOS Há 25 anos uma marca automóvel tinha em média 10 modelos de viaturas, hoje tem o dobro, há mais de 10.000 modelos de viaturas diferentes a circular em Portugal. Se antigamente já era penoso fazer um orçamento de reparação através dos catálogos de papel imagine-se hoje quantos mais catálogos teríamos de utilizar e quanto mais tempo seria necessário! A eficiência e produtividade do pós-venda automóvel dependem bastante destas ferramentas. Além de classificar peças em segundos, o catálogo electrónico pode-nos ajudar a orçamentar, a informar quais as viaturas onde são aplicadas determinadas peças, e a identificar as características de uma determinada peça e as respectivas referências OE. De referir ainda que os web service (base de dados) dos catálogos electrónicos são um factor crítico de sucesso

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das plataforma de comércio electrónico de peças. Destacamos como principais vantagens na área das ferramentas de classificação de informação (TecDoc, por exemplo), as seguintes: - Apenas alguns cliques no computador para localizar a peça. - Identificação exata da peça correta e quantidade utilizada. - Menor tempo de imobilização da viatura do cliente - Possibilidade de elaborar um orçamento. - Possibilidade de integrar dados técnicos com o catálogo. - Possibilidade de aceder aos preços OE. - Possibilidade de comunicar com o programa de facturação através de interface. O benefício proporcionado por este conjunto de vantagens permite a distribuidores e oficinas gerir com mais eficiência e logo com mais rentabilidade.

Informação técnica Vamos agora falar um pouco sobre as bases de dados com informação técnica. Como já aqui foi referido, a complexidade dos sistemas electrónicos dos veículos tem vindo a crescer exponencialmente. Só para falar nas unidades de controlo do motor, em 1990 eram necessárias cerca de 30 páginas de informação técnica sobre este componente, mas em 1996, já a informação tinha triplicado e alcançado as 300 páginas de informação. Há dois anos, havia já 3.100 páginas de informação técnica sobre a ECU, reportando 400 funções simples, 7.500 variáveis, 4.000 parâmetros e 500 sistemas constantes. Hoje, a escalada continua. Para dominar todo este volume de informação complexa, são necessárias ferramentas electrónicas (por exemplo o Vivid) que disponibilizam a informação técnica online. Elas permitem navegar de uma forma rápida e intuitiva, disponibilizam planos de manutenção segundo as normas da origem e proporcionam informação completa, inalterada e integral dos dados técnicos OE, permitindo realizar reparações com precisão e segurança, evitando os prejuízos da repetição de trabalhos e de reclamações dos clientes finais. O rigor e a exatidão da informação asseguram que as intervenções de manutenção e reparação não acarretam a perda da garantia de fábrica do veículo. Por outro lado, a informação dos tempos de trabalho preconizados pela marca, permitem a elaboração de orçamentos mais rigorosos e fiáveis, que preservam a rentabilidade da oficina e o custo final da intervenção. Nos programas de informação técnica, obviamente há também um módulo dedicado ao diagnóstico, indicando os procedimentos passo a passo para alcançar um diagnóstico exato e seguro. Outra vantagem das ferramentas de informação técnica é o acesso aos boletins técnicos do construtor, que contêm toda a informação sobre os principais casos de avaria detectados na viatura e respectivos procedimentos de reparação. Resumindo, o contributo das ferramentas de identificação de peças e de gestão de dados técnicos, consiste na possibilidade de assegurar um grau superior de competência e desempenho aos técnicos das oficinas de reparação, garantindo maior rentabilidade e sustentabilidade dos negócios e das empresas do sector. Conhecimento é poder e o futuro já não dispensa estas ferramentas. PUB


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DOSSIER

Sistemas de travagem

Opinião Marca a marca Listagem das empresas i Um dos dispositivos de segurança mais importantes de uma viatura é o sistema de travagem. Todos os componentes do sistema dos travões são componentes de segurança

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m sistema de travagem é apenas tão firme como o seu ponto mais fraco. Por essa razão, em todo o equipamento de travagem não devem existir quaisquer compromissos. Os condutores de automóveis confiam 100% no funcionamento do seu sistema de travagem. Todavia, o que se passa atrás do pedal do travão apenas se torna perceptível ao condutor do automóvel como efeito. Em muitas situações de perigo como o congestionamento repentino na auto-estrada ou a criança que aparece subitamente na estrada, o importante é ter uma boa reação e travões que funcionem sempre bem. Por esta razão a grande maioria dos mecânicos não arriscam montar marcas desconhecidas e de qualidade duvidosa. A escolha é por isso feita num leque de marcas de créditos reconhecidos e sobre as quais iremos falar neste Dossier sobre Sistemas de Travagem. Fica também registada a opinião dos representantes das marcas de componentes de travagem presentes no mercado, sobre a situação atual deste sector e perspetivas para o futuro. O JORNAL DAS OFICINAS agradece a participação ativa das marcas e empresas no Dossier Sistemas de Travagem, que assim consegue apresentar uma completa fonte de informação sobre este sector.


10 OPINIÃO

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Análise do mercado

“Portugal é um mercado maduro, com uma rede de distribuição muito eficiente. Uma das característica é a preferência das oficinas por marcas de equipamento de origem, embora esteja a haver algumas mudanças neste comportamento devido ao ambiente económico que se vive. Isto significa também que as oficinas utilizam várias marcas e escolhem uma marca específica para cada tipo de componente do sistema de travões. O que significa que a oficina pode escolher diferentes marcas para discos e tambores, hidráulica ou pastilhas.”

market, em que o preço é o factor mais importante na escolha do produto. As pastilhas e os discos de travão são, por isso, das famílias de peças com maior índice de competitividade no nosso mercado. Nesta família de peças, o aftermarket representa cerca de 70% do total das vendas, percentagem manifestamente mais elevada do que a média que ronda os 50%.” Alexandra Gouveia, Diretora Marketing José G. Neto, Lda

Dagmar Klein, Diretora comunicação Brembo

“O mercado neste sector tem uma importância cada vez maior junto de operadores e reparadores visto que tudo o que diz respeito à segurança está na ordem do dia; a fiscalização e as inspeções periódicas obrigatórias obrigam o sector a ter uma atenção muito especial aos sistemas de travagem dado que muitas das vezes não estão preparados para os novos sistemas que se apresentam nos veículos, uma vez que os grandes fabricantes apostam cada vez mais na inovação da componente electrónica.” Heitor Manuel Santos, Administrador da Europart Portugal

“Não temos dúvidas que as famílias de peças que constituem a travagem, nomeadamente as pastilhas e os discos, fazem parte do portfólio de todos os operadores no after-

travagem alguns requisitos mais exigentes, em termos de qualidade de matérias e processos produtivos. Por este motivo, conta com parceiros ao nível da travagem que ofereçam esta qualidade de produto.” Jorge Sá, Administrador Stand Asla

“O mercado dos sistemas de travagem é caracterizado por ter muitas marcas, embora poucas tenham uma gama abrangente que cubra todos os componentes de travagem, como por exemplo peças de hidráulica. Existem muitas marcas que, através do preço, se focam apenas nas gamas com maior taxa de substituição, descurando os restantes componentes da travagem que são igualmente importantes para a segurança dos veículos.” Carlos Gomes, Gestor de Produto TRW

“À semelhança de outras linhas de produto, também na área da travagem se verifica uma maior presença, no mercado do aftermarket, das marcas de 1º equipamento, assim como de marcas brancas. Concretamente em relação a estas últimas, verifica-se um aumento da sua quota de mercado, devido aos preços praticados que são tendencialmente inferiores, o que se coaduna com as necessidades decorrentes das atuais dificuldades financeiras. No entanto, estão inerentes às peças de

“O volume de vendas da material de travagem Delphi em Portugal tem crescido, apesar das condicionantes do mercado. Nós sentimos que o mercado reconhece a qualidade dos nossos componentes de travagem, discos, acessórios e fluidos, a preços competitivos, e isso é uma forte vantagem na atual conjuntura económica que o país atravessa.”

dos sistemas de travagem, comparativamente a outros países. Recentemente, o mercado tem assistido a uma queda anual de cerca de 5%, exceção feita aos Discos de Travão, em consequência da quebra na quilometragem média dos condutores nacionais.” Nuno Faro, Diretor Marketing M.Coutinho

“Tal como em outros segmentos, o mercado Português em sistemas de travagem é extremamente diversificado quer na oferta quer na procura. Há, todavia, uma sensibilidade para a qualidade que, a bem da segurança de todos nós, premeia produtos de alto nível. Sendo a Ferodo um dos principais fornecedores para o Primeiro Equipamento, tem o compromisso de fornecer ao mercado o que de melhor se produz em produtos de travagem”. Luis Albuquerque, F.C.V. Costa

Agata Calvo, Diretora vendas Delphi

“Tradicionalmente, o mercado português apresenta uma elevada taxa de substituição

Ameaças e oportunidades “As ameaças estão relacionadas com as condições económicas, que obrigam a uma menor utilização do carro, que por sua vez vai menos vezes à oficina. As marcas de renome OE têm melhores chances de lidar com esta situação oferecendo os produtos adequados a um preço justo.” Dagmar Klein, Diretora comunicação Brembo

“As maiores ameaças são a falta de ferramentas adequadas e a falta de formação que muito dos reparadores ainda continuam a ter. As novas tecnologias nos sistemas de travagem não são reparáveis sem que existam a formação e os aparelhos indicados para o seu diagnóstico. As oportunidades neste mercado continuam a ser atraentes desde que seja dada aos operadores formação contínua e sejam feitos investimentos em aparelhos de diagnóstico e equipamento adequado. Desta forma, terão junto a um mercado cada vez mais rigoroso uma oportunidade de se afirmarem e de estarem preparados para as exigências do mercado no Futuro.” Heitor Manuel Santos, Administrador da Europart Portugal

“Como principais oportunidades, consideramos: Cobertura total das necessidades do mercado, através do alargamento da(s) gama(s); Investimento na logística e melhoria da Qualidade de Serviço; Investimento nas Tecnologias de Produção para melhorar o ratio preço/qualidade. As principais ameaças são: Redução das margens de comercialização perante a agressividade do mercado; Recessão do mercado (segundo a GIPA o mercado de travagem teve uma redução de 6% em 2012, face a 2011). Na atual conjuntura, não se prevê crescimento para 2013; Diminuição e envelhecimento do parque circulante; Proliferação das marcas “low-cost” sem qualidade nem qualquer garantia de segurança.”

e cuja manutenção cada vez mais se associa a novas tecnologias, será uma oportunidade promover os produtos de travagem através de formação e informação específicas.” Jorge Sá, Administrador Stand Asla

Alexandra Gouveia, Diretora Marketing José G. Neto

“Como ameaças destacamos o maior rigor na legislação em termos de controlo de velocidade, assim como o menor número de veículos a circular e/ou de distâncias percorridas. Tal conduz, obviamente, a um menor desgaste dos componentes de travagem e à menor necessidade de compra e substituição dos mesmos. No entanto, tratando-se o sistema de travagem essencial para a segurança automóvel

“Dado ser um produto tão importante para a segurança do veículo, a principal ameaça deste mercado é não existir ainda regulamentação suficiente que defina os parâmetros de qualidade exigidos para o mercado europeu (conforme acontece com as pastilhas de travão através da norma ECE R90).

Temos muitas marcas a competir com produtos aparentemente similares, não existindo, no entanto, qualquer garantia que são comparáveis entre si. Iremos ter em breve uma regulamentação específica para os discos, o que será benéfica para o sector. Ao nível das oportunidades, para além das decorrentes das novas tecnologias associadas à travagem, destaca-se o ressurgimento dos travões de tambor, que ao contrário da percepção geral, irá continuar a crescer devido à maior procura por automóveis mais pequenos, que utilizam normalmente este tipo de travões no seu eixo traseiro. Em 2011, foram montados travões de tambor em 45% dos carros novos fabricados a nível global, e estima-se que esta percentagem se mantenha acima dos 40% até 2016. De salientar também que o consumidor final começa a estar mais informado e preocupado com a sua segurança, e com as questões ambientais associadas à sua viatura. E logicamente que as marcas que oferecem produtos de mais qualidade, e menos contaminantes, são aquelas que pouco a pouco são escolhidas em detrimento de outras, que mesmo com preço mais barato, não apresentam índices de confiança tão elevados.” Carlos Gomes, Gestor de Produto TRW


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OPINIÃO

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“Um dos desafios para o mercado de reposição é a extensão de garantia que os fabricantes de veículos estão a dar aos carros novos. Isso incentiva o consumidor a permanecer mais tempo na rede oficial da marca e atrasa a sua transição para as oficinas independentes multimarca.” Agata Calvo, Diretora vendas Delphi

“A principal ameaça é a quebra do mercado, sendo que existem oportunidades de crescimento para quem quiser prestar um serviço verdadeiramente profissional.” Nuno Faro, Diretor Marketing M.Coutinho “A principal ameaça neste mercado é a opção de preço em detrimento da qualidade. Falamos de um produto de segurança ativa no veículo. Não há nenhum outro componente mecânico num veículo auto-

móvel que tenha de suportar semelhantes esforços físicos. Qualquer falha neste componente compromete a integridade do veículo e a segurança das pessoas. A qualidade é sem dúvida a melhor escolha e a que oferece a melhor oportunidade a todos os intervenientes deste mercado.”

meses ou seis anos de idade. A confiança do mecânico no material que compra é fundamental. Os engenheiros de desenvolvimento de produto realizam testes de qualidade em pastilhas de travão para o mercado aftermarket, de modo a garantir o desempenho deste componente, mesmo em condições de condução extremas encontradas em todo o mundo. Na verdade, a utilização de engenharia aplicada, é crítica. A Delphi identifica e introduz novos componentes na sua gama, com o objetivo de ser “First-to-market” em material de travagem, um processo que normalmente é realizado entre três a seis meses. É realizada uma análise completa a cada nova pastilha de travão, com um foco particular no tipo, qualidade e especificação dos calços anti-ruído, Tipo de material de fricção e de acessório, sua qualidade e especificação. A atual gama Delphi de materiais de fricção é avaliada numa base contínua. Cerca de 200 elementos materiais são testados e avaliados a cada ano, como parte de seu programa de melhoria contínua. As principais áreas incluem nível de atrito, estabilidade da fricção, durabilidade e conforto (em determinadas temperaturas ou em certas condições). Uma vez que os produtos são aprovado internamente pelo Departamento de desenvolvimento de engenharia, a produção dá início ao processo de fabrico, conforme as normas R90, um padrão de qualidade exigido pela legislação europeia. Todas as peças lançadas para o mercado de

reposição são submetidas aos mesmos processos rigorosos de desenvolvimento, incluindo Processo de Aprovação de Peça (PPAP) para garantir que todas as peças cumprem os requisitos definidos pelo Departamento de Engenharia.”

Luis Albuquerque, F.C.V. Costa

Critérios de escolha “Embora haja uma pressão sobre os preços, os critérios considerados essenciais pelas oficinas é que elas escolhem os produtos de fabricantes que são fornecedores de equipamento original. Portanto marcas de renome OE são a primeira opção, devido à segurança e qualidade assegurada por esses produtos.” Dagmar Klein, Diretora comunicação Brembo

“Os critérios variam de oficina para oficina nos tempos que correm; as dificuldades económicas levam a que muitas das vezes o critério de escolha seja exclusivamente o preço do produto. No entanto, já existe um conjunto de reparadores que olham em 1º lugar para a qualidade do material pois sabem por experiência própria que o produto com preço mais baixo pode vir mais tarde a trazer-lhes problemas, uma vez que os problemas a este nível são sempre imputados aos reparadores e com custos muitas vezes superiores aos do próprio produto. Com a concorrência e oferta que existem nesta gama de produtos no Aftermarket, menos se compreende que os preços praticados sejam razão para troca por produtos de menor qualidade.” Heitor Manuel Santos, Administrador da Europart Portugal

“A marca e a qualidade dos componentes de travagem seriam, até há algum tempo, os elementos essenciais para a tomada de decisão. No entanto, pelos constrangimentos financeiros a que assistimos, o factor preço assume, muitas vezes, uma importância maior.” Jorge Sá, Administrador Stand Asla

“Sendo a travagem um dos componentes vitais para a segurança rodoviária, há uma grande sensibilização por parte das oficinas para a qualidade destas peças. Não obstante a pressão existente no preço, devido à atual situação económica, as oficinas procuram encontrar a melhor relação qualidade/ preço de forma a responder às expectativas dos proprietários dos veículos, e assim evitar possíveis problemas que só trariam custos de mão-de-obra acrescidos e o descontentamento do seu cliente. Outro critério cada vez mais importante é o serviço e a disponibilidade de stock, pois hoje em dia tanto as oficinas como os consumidores finais não estão dispostos a aguardar muito tempo para que a reparação de viatura seja concluída.” Carlos Gomes, Gestor de Produto TRW

“A Delphi reconhece a importância de fabricar componentes de qualidade de travagem para ajudar a garantir uma condução mais segura, mantendo a integridade do veículo, quer se trate de um veículo com seis

Agata Calvo, Diretora vendas Delphi

“O nível de serviço é sem dúvida o fator mais importante para as oficinas, que valorizam a rapidez de entrega e a disponibilidade de stock.” Nuno Faro, Diretor Marketing M.Coutinho “Todas as oficinas que estão sensibilizadas para a importância da segurança, da consistência e da qualidade da travagem optarão, sem dúvida, por produtos que assegurem esse desempenho aos seus clientes. A marca Ferodo é sinónimo de pioneirismo, desenvolvimento e de muitas histórias de sucesso, quer a nível de Primeiros Equipamentos quer a nível da alta competição.” Luis Albuquerque, F.C.V. Costa

Qual o futuro? “Uma vez que as vendas de carros novos têm vindo a diminuir nos últimos anos e, consequentemente, um número maior de carros mais velhos estão nas estradas, o esperado futuro próximo é uma procura crescente de peças de reparação. A melhoria do ambiente económico também contribui para aumentar a procura.” Dagmar Klein, Diretora comunicação Brembo

“Os sistemas de travagem têm pela sua característica na viatura uma importância enorme que leva a que os produtos estejam em constante evolução. Não existem dúvidas que, com os novos sistemas, se vão reduzir bastante os custos com os componentes de

travagem, não sendo necessário tanto manuseamento para reparação ou substituição dos mesmos; isto levará a uma diminuição nas reparações com efeitos diretos ao nível dos reparadores, que terão de estar preparados e com alternativas para colmatar estes efeitos.” Heitor Manuel Santos, Administrador da Europart Portugal

“Não obstante estar neste momento em queda, acompanhando a recessão económica e a quebra do mercado de peças em geral, acreditamos que a travagem seja das primeiras famílias de peças a recuperar da crise. Tratando-se de produtos ligados à seguran-


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ça devem ser criados sistemas de controlo que garantam standards mínimos de qualidade, com obrigatoriedade de certificação R90 para pastilhas e maxilas e KBA para discos. O excessivo peso do factor preço não dá garantias ao utilizador final de que está a ser montado na sua viatura um produto que garanta a sua segurança. Estamos, no entanto, confiantes de que o profissionalismo dos nossos mecânicos ao ter em conta a qualidade dos produtos, seja o garante da segurança do utilizador final, não fazendo montagens de produtos de travagem de qualidade duvidosa que poderão por em perigo a vida dos seus clientes.” Alexandra Gouveia, Diretora Marketing José G. Neto, Lda

“Devido a normas e regulamentações cada vez mais exigentes em termos de segurança automóvel, consideramos que as marcas de 1º equipamento, primando pela qualidade do produto, serão as que permanecerão no mercado de uma forma mais ativa.” Jorge Sá, Administrador Stand Asla

“O futuro deste mercado passará para integração de sistemas de travagem com outros sistemas, ao mesmo tempo que aumenta a complexidade tecnológica dos produtos de travagem com a integração de componentes eléctricos. Temos inclusivamente já disponível para o mercado de reposição as pinças de travão com EPB (travão de mão elétrico automático). Nos próximos anos, iremos assistir à substituição dos servo-freios por unidades de controlo Electro-Hidráulica, a travagem rePUB

generativa (recuperação da energia utilizada na travagem) será uma realidade nos veículos híbridos, assim como a generalização dos sistemas automáticos de ajuda à travagem com a ajuda dos radares e sensores instalados nos veículos. As oficinas necessitarão de se associar a fornecedores que conheçam bem estas tecnologias, e que consigam dar-lhes o suporte necessário para se adaptarem a esta nova realidade.” Carlos Gomes, Gestor de Produto TRW

“Como os veículos se tornaram mais sofisticados, também tem a tecnologia necessária para diagnosticar e repará-los se tornou mais complexa. As oficinas devem estar preparadas para reparar uma gama crescente de sistemas como os travões anti-bloqueio (ABS), controle de estabilidade, ar condicionado e transmissão. Dentro destes sistemas individuais, novas funções estão sendo adicionadas e o controle electrónico do veículo está-se a tornar mais integrados e mais poderoso. Assim como a eletrónica está a revolucionar a forma como os carros funcionam, ela também irá revolucionar a forma como os automóveis vão ser reparados. A Delphi está comprometida em apoiar o mercado de reposição, ajudando as oficinas a estarem preparadas para reparar as mais recentes tecnologias de travagem. Delphi também está comprometida com o lançamento de pastilhas de travão dentro de seis meses, a partir de lançamentos de veículos novos no mercado, oferecendo assim ao mercado de reposição uma oportunidade de crescimento.” Agata Calvo, Diretora vendas Delphi

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“A curto prazo, o mercado vai permanecer em contração, e será necessário procurar soluções que consigam trazer outra dinâmica ao mercado.” Nuno Faro, Diretor Marketing M.Coutinho “Tratando-se inevitavelmente de um produto de desgaste, estará sempre diretamente relacionado com o parque automóvel circulante. A evolução desse parque afetará, portanto, a evolução do mercado de sistemas de travagem. Contudo, é importante realçar, tratando-se de um componente de segurança ativa, que a informação seja sempre a mais adequada de modo a fazer prevalecer a devida qualidade que este tipo de produtos exige.” Luis Albuquerque, F.C.V. Costa


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MARCAS ATE Na AZ Auto, a grande novidade no segmento dos sistemas de travões, é a dinâmica que está a imprimir ao conceito de Centro de Travões da ATE. Se pensarmos que cerca de um terço dos trabalhos de reparação e manutenção realizados numa oficina envolvem o sistema de travagem, sendo este um componente que se encontra sujeito a desgaste permanente, facilmente se pode concluir que a manutenção dos travões será sempre uma importante fonte de rendimento para uma oficina. Desta forma, a AZ Auto acredita que os centros de Travões ATE, são uma oportunidade para todas as oficinas se tornarem “especialistas em travagem”, e que este será um conceito de negócio com futuro em Portugal.

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Bendix Jurid Através das marcas Bendix e Jurid, a Honeywell é um dos principais intervenientes no mercado de produtos de fricção, tendo aproveitado a Automechanika 2012 para lançar as suas inovadoras pastilhas de travão Jurid White, que conseguem evitar os habituais resíduos poluentes e a sonoridade indesejável. Jantes mais limpas e brilhantes mais tempo, maior conforto de condução e longa duração são as vantagens da nova pastilha Jurid White, exclusiva para o mercado de pós venda, que mantém o habitual coeficiente de fricção indispensável para obter travagens seguras e rápidas.

Blue Print A gama de travagem da Blue Print é uma das mais completas e diversificadas linhas de produto de que a marca dispõe. O destaque vai sem dúvida para as mais de 1.200 referências de Discos, 820 referências de Jogos de Pastilhas e cerca de 400 referências de Jogos de Calços de Travão, com mais de 5.500, 5.200 e 2.200 aplicações no parque automóvel europeu, respetivamente. No total a Blue Print

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dispõe de mais de 8.000 referências catalogadas no seu sistema de travagem, com mais de 34.000 aplicações em veículos de produção Asiática, Americana ou equivalente europeia, que garantem um equilíbrio cuidadosamente desenvolvido entre desempenho, ruído e desgaste.

Bosch A Bosch oferece para o aftermarket uma ampla seleção de discos de travão com revestimento. Os novos discos de travão da Bosch destacam-se pela sua capacidade de travagem, pela sua prolongada proteção anti-corrosão e pela qualidade de fabricação com baixas tolerâncias que evitam irregularidades e desequilíbrios na superfície, evitando assim vibrações no volante durante a travagem. Os revestimentos são compostos com base em material ecológico.

Brembo Tendo começado por fazer discos de travão de topo de gama e de competição, a marca italiana Brembo foi alargando a sua oferta em sistemas de travagem, ao ponto de hoje oferecer uma gama completa de produtos, incluindo componentes hidráulicos para travões e embraiagens. A busca de qualidade e desempenho levou a Brembo a desenvolver o seu próprio sistema de fundição, produzindo os seus discos a partir da raiz do processo. Todas as unidades de produção da Brembo possuem a sua própria fundição de discos, seja na Itália, na Polónia ou na China.

Delphi Com mais de 95 por cento de cobertura do mercado europeu, a Delphi é um dos fabricantes líderes de material de travagem. Toda a gama é avaliada anualmente a nível de atrito ideal, estabilidade de fricção, durabilidade e conforto (em determinadas temperaturas ou em certas condições). As pastilhas de travão Delphi também passam por uma série de testes no mundo real. Nos discos de travão, o


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paralelismo das faces do disco é mantida através de processo de fabrico simultâneo. Sulco de dissipação de calor evita a distorção do disco nas travagens. Acabamento das superfície do disco ajuda ao ajustamento das pastilhas de travão ao discos, garantindo a máxima eficiência.

em termos de sistemas de travagem, de um alargamento cada vez maior do número de referências existente. Em termos de pastilhas, calços ou discos de travão, a EUROPART dispõe atualmente de alternativa em marca própria para a quase totalidade dos principais produtos de marca.

FBK

Europart Pese embora o facto da EUROPART Portugal comercializar a maior parte dos produtos de travagem dos fabricantes originais, é na marca própria EUROPART que reside a principal aposta do grupo há mais de 15 anos, sendo na altura pioneiros nesta aposta a nível Europeu.

O tempo decorrido desde então tem permitido um desenvolvimento contínuo da gama EUROPART sobretudo ao nível da Qualidade e Fiabilidade do produto e,

A FBK é um dos maiores fabricantes mundiais de maxilas e pastilhas de travão para viaturas Japonesas e Coreanas. Com sede no Japão, fornece os seus produtos para alguns dos mais conceituados fabricantes de automóveis Japoneses e Coreanos, exportando ainda para os cinco continentes.

A FBK tem a certificação ISO-9001 2000, e os seus produtos passam por rigorosos testes de qualidade em laboratórios de ensaio de instituições internacionais. Devido ao rigor e qualidade de produção oferecido pela FBK, e necessários para uma maior eficácia e segurança do sistema de travagem, a Japopeças tornou-se im-

portador exclusivo para Portugal dos produtos originais FBK, dispondo de uma vasta gama em stock.

Ferodo A inovação da Federal-Mogul é ecológica: pastilhas de travão Eco-Friction. Para além do compromisso com uma travagem perfeita na estrada e fora dela, a Federal-Mogul está também empenhada em proteger o ambiente.

As novas pastilhas de travão Eco-Friction reduzem a emissão de cobre e outras partículas para o ambiente, ao mesmo tempo que proporcionam um poder de travagem superior e um desempenho suave e silencioso. A Ferodo já está a trabalhar com os principais fabricantes de automóveis para implementar esta nova tecnologia em futuras aplicações OE e introduzirá a tecnologia OE Eco-Friction no programa de Mercado de Reposição no momento adequado.

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Febi Desde há muito que a febi conquistou a confiança do Aftermarket com a sua vasta gama de produtos de travagem para automóveis. Sustentada por uma rede global de centros de investigação e desenvolvimento que trabalha em conjunto com fabricantes de Equipamento Original, a febi desenvolve e fabrica peças e materiais orientadas às necessidades dos veículos da atualidade. A febi possui uma completa linha de produtos de travagem. Do seu catálogo de pastilhas e discos de travão, destaque para os novos sensores de ABS, para as novas referências, num total de mais de 1.000 referências catalogadas em travagem.

FTE A FTE Automotive oferece uma gama completa de componentes hidráulicos de embraiagem e travagem, para veículos ligeiros, comerciais ligeiros e veículos pesados. A FTE é o fabricante líder mundial em primeiro equipamento de componentes hidráulicos, sendo que em aplicações europeias a FTE tem uma cota

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EXISTE UMA FORMA MAIS FÁCIL DE SE PROTEGER! … COM PASTILHAS DE TRAVÃO FERODO COM A QUALIDADE DO EQUIPAMENTO ORIGINAL!

Alguns de nós excedemo-nos na forma de proteger o carro e os que nele viajam. Mas, poucas são as coisas que nos podem dar a protecção e o controlo que as soluções de travagem Ferodo nos dão. A Ferodo oferece-nos distâncias reduzidas com o seu forte e consistente poder de travagem. Com Ferodo, o controlo é seu.

Ferodo é uma marca registada da


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de OE de cerca de 75% do mercado. Para o Aftermarket, a FTE disponibiliza a sua gama completa de primeiro equipamento, da mesma produção de OE. Tendo em conta que as vendas de hidráulica de embraiagem são ainda muito dominadas pelos distribuidores de peças OES, a FTE representa uma oportunidade clara para que os distribuidores de IAM aumentem o seu negócio.

Girling A Girling está presente no mercado da travagem desde 1925 e orgulha-se das suas conquistas e da reputação dos seus produtos no mercado. A companhia está decidida a manter e a melhorar a sua reputação, através da melhoria constante do serviço oferecido aos seus clientes do mercado independente. A gama inclui um grande leque de peças com qualidade original, que cumprem as normas mais exigentes da legislação europeia, sendo constituída por produtos de fricção e hidráulica que cobrem mais de 95% do parque automóvel, incluindo uma extensa lista de veículos asiáticos. A gama de travagem Girling inclui: Pastilhas, Discos, Maxilas, Cabos Avisadores, Kits de Travão, Cilindros de Roda, Cilindros Principais, Tubos, Servo-Freios e Válvulas Reguladoras de Pressão.

Japanparts Ashika A Japanparts está presente no mercado com diversas linhas de produto com as marcas Japanparts e Ashika. O programa de travagem de qualquer uma destas marcas é muito completo, sendo composto por discos, pastilhas, cilindros, tambores, bombas e tubos de travão. A Japanparts, com sede em Itália, tem elaborado um catálogo profissional na Internet com o sistema TecDoc. Este sistema, juntamente com uma grande quantidade de fotos e de medidas, facilita muito o acesso à informação por parte dos clientes. Os clientes podem também controlar através do TecCom e em tempo real, a disponibilidade dos produtos Japanparts e Ashika em armazém, e fazer assim tanto as encomendas urgentes como as de stock.

Metelli e Cifam A Metelli é uma empresa italiana que comercializa as marcas Metelli e Cifam. A sua gama de produtos é constituída por pastilhas de travão, discos, cilindros de roda, reguladores de pressão, kits pré-montados de travagem auto ajustáveis, entre outros componentes, num total de mais de 5.000 referências (incluindo peças para travões hiudráulicos). Em termos de novidades destaque para o “DSP Coated Brake Discs”. Todos os produtos Metteli e Cifam são tratados com um procedimento especial chamado DSP (disc surface protection), o que significa que que os discos são cobertos por uma tinta especial que impede a oxidação da parte não “usada” pelas pastilhas de travão.

Icer Brakes Fundada em 1961, a Icer Brakes consolidou-se nos últimos anos como o maior fabricante europeu independente de material de fricção. Desde o início da sua atividade que a Icer Brakes está preocupada em oferecer a mais alta qualidade e serviço com um esforço contínuo na melhoria e inovaçãoo dos seus produtos. Beneficiando dos mais modernos meios e métodos de produção, introduziu no mercado uma nova geração de materiais de fricção, que inclui a gama mais completa de referências de travões de disco. Atualmente, os compostos utilizados nas pastilhas de travão Icer utilizam cerca de 200 materiais distintos, com o objetivo de satisfazer as necessidades do mercado e as expectativas do cliente, para todo o tipo de aplicações.

Meyle O fabricante alemão Wulf Gaertner Autoparts vem oferecendo desde há algum tempo uma gama de peças de reposição de alta qualidade da sua nova linha de produtos Meyle Asia Line. Agora, as oficinas em Portugal podem efetuar ainda mais reparações utilizando as peças de alta qualidade Meyle para os veículos de marcas Japonesas e Coreanas. No grupo de produtos de travagem, por exemplo, a Meyle ampliou a sua gama de produtos da linha asiática em mais de 125 novas referências de discos travão e em mais de 100 novas referências de pastilhas de travão para aplicações em Toyota, Suzuki, Lexus, Honda, etc.


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Open Parts A marca Open Parts dispõe de uma completa gama de discos e pastilhas de travão, que incluem chapas de amortecimento montadas nas costas das pastilhas. Estas chapas são projetadas para amortecer as vibrações e reduzir os ruídos. A gama é constantemente actualizada e todas as pastilhas de Travão Open Parts estão certificadas. Os discos de travão destacam-se pela sua capacidade de travagem, pela sua prolongada proteção anticorrosão e pela qualidade de fabricação com baixas tolerâncias que evitam irregularidades e desequilíbrios na superfície, evitando assim vibrações no volante durante a travagem.

cas Road House, REMSA e WOKING para veículos de passageiros e a Marca REMSA para veículos pesados. O departamento de I&D da Eurofren faz mais de 2 milhões de Km por ano verificando e investigando, não só a produção, mas também o desenvolvimento de novos materiais. Trata-se, portanto, de um grande investimento para garantir a segurança dos utilizadores dos seus produtos.

A Eurofren é um líder europeu do Aftermarket, fabricante ao nível mundial, com 12 fábricas na Europa, América e Ásia, com uma produção de 20 milhões de pastilhas e 2 milhões de maxilas, com sistemas de produção muito flexíveis para poder satisfazer as necessidades específicas de cada cliente. Comercializa em Portugal as mar-

Após a fusão da TMD Friction com a Nisshinbo Brake, ambas agora propriedade da Nisshinbo Holdings, está criado o verdadeiro gigante mundial da indústria de materiais de fricção, tanto para primeiro equipamento, como para o mercado de reposição oficial (OES), como ainda para o mercado independente de pós venda (IAM). As inovações já chegaram ao mercado, com a pastilha de discos Textar epad, um material revolucionário capaz de responder simultaneamente ás exigências de maior poder de travagem na Europa e de baixo teor de resíduos e silêncio de funcionamento exigidos nos EUA e no Japão. Estas pastilhas já estão no primeiro

de travão, servofreios, sensores de ABS, cabos de travão e embraiagens e os óleos de travões. Sob a marca TRW Proequip, a TRW comercializa pastilhas de travão e pinças para veículos pesados.

Valeo TRW

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equipamento (VW, BMW e Mercedes), mas deverão chegar brevemente ao mercado de substituição.

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Pioneira na concepção, desenvolvimento e produção de sistemas de travagem completos, módulos de travagem e sistemas avançados de controlo do veículo, a TRW fornece os maiores fabricantes de veículos do mundo. Os sistemas de travões de disco incluem as pastilhas de travão, os cabos avisadores, os discos de travão e as pinças (ou calipers).

Os produtos de travagem Valeo cobrem todas as aplicações de veículos, tanto novos como antigos, Europeus e Asiáticos para se adaptar às evoluções contínuas do parque, garantindo assim a cobertura ideal. Pastilhas de Travão com desempenho óptimo e constante, máximo silêncio, e longa duração garantida. Durabilidade, desempenho consistente, a diminuição do efeito “fading”, superando exigências dos regulamentos europeus (ECE R90). Em mais de 70% das aplicações de pastilhas de travão dianteiras, a Valeo incorpora tecnologia NRS (New Retention Systems), que garante: Menor risco de separação do material de travagem; Menor vibração e Menor ruído.

A oferta TRW em sistemas de travões de tambor e componentes hidráulicos é muito abrangente e inclui tambores de travão, maxilas, superkits, cilindros principais, de roda e de embraiagem; tubos

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Listagem das marcas de sistemas de travagem Marca Abex AD Aisin Ashika Ate Bendix Beral Blue Print Bosch Brembo Cifan Comline Delphi Don Europart Fbk Febi Ferodo Flennor Fras-Le Fte Automotive Girling Icer Japanpart Jurid Kavo Klaxcar Knorr Bremse Lpr Magneti Marelli Meritor Metelli Meyle Mintex Motorcraft Nipparts Nps Open Parts Pagid Remsa Road House Sct Swag Textar Trw Valeo Wabco Wagner Woking

Tipo de comercialização Representante para Portugal Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Representante para Portugal Marca/Fabricante Marca/Fabricante Representante para Portugal Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Representante para Portugal Representante para Portugal Representante para Portugal Distribuidor para Portugal Representante para Portugal Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Representante para Portugal Representante para Portugal Distribuidor exclusivo para Portugal Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Marca/Fabricante Distribuidor para Portugal Representante para Portugal Representante para Portugal

Empresa Fcv Costa, Lda. AD Logistics, SA Japopeças - Com. de peças e automóvel, Lda Japanpart, Slr AZ Auto, Acessórios Para Automóveis, SA. Honeywell Friction Materials Fcv Costa, Lda. Automotive Distributors, Lda. Robert Bosch, SA. António Cortez Metelli, SpA Auto Delta - Com. de Peças e Acess. para Automóveis,Lda. Delphi Product & Service Solutions TMD Friction Europart Portugal, SA. Japopeças - Com. de peças e automóvel, Lda Jochen Staedtler – Representações, Lda. Fcv Costa, Lda. Marein, Lda. Civiparts, SA. BDM Partners AD Logistics, SA Icer brakes, SA. Japanpart, Slr Honeywell Friction Materials Kavo BV Petrodiesel – Peças para Automóveis, Lda. Civiparts, SA. Lpr, Srl Magneti Marelli Aftermarket, S.L. Civiparts, SA. Metelli, SpA Wulf Gaertner Autoparts AG TMD Friction Ford Lusitana, S.A. Auto Delta - Com. de Peças e Acess. para Automóveis,Lda. Nps Portugal - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda ASC Autoparts TMD Friction José G. Neto, Lda. José G. Neto, Lda. Stand Asla, SA. Automotive Distributors, Lda. TMD Friction Trw Automotive Portugal, Lda. Valeo Service España, SA. Civiparts, SA. Fcv Costa, Lda. José G. Neto, Lda.

Web-Site www.fmecat.eu www.girlingauto.com www.aisin-europe.com www.ashika.it www.ate.de www.bendix-jurid-news.com www.fmecat.eu www.blue-print.com www.bosch.pt www.brembo.com www.cifam.it www.comline.uk.com www.delphi.com/am www.don-brakes.co.uk www.europart.net www.fbkbrakes.com www.febi.com www.myferodo.com / www.ferodo.com www.flennor.de www.fras-le.com www.fte-automotive.com/aftermarket www.adparts.com www.icerbrakes.com www.japanparts.it www.bendix-jurid-news.com www.kavoparts.com www.klaxcar.com www.knorr-bremse.com www.lpr.it www.magnetimarelli-checkstar.es www.meritor.com www.metelli.com www.meyle.com www.mintex.com www.fordparts.com www.nipparts.com www.nippon-pieces.com www.exoautomotive.com www.pagid.com www.remsa.com www.roadhouse.com www.sct-catalogue.de www.swag.de www.textar.com www.trwaftermarket.com www.valeoservice.com www.wabco-auto.com www.fmecat.eu www.eurofren.com


TRW-Safety JORNAL DAS OFICINAS www.jornaldasoficinas.com

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Pastilhas de travão Cotec da TRW. Todas as travagens contam.

Agora, as pastilhas de travão TRW são fornecidas com Cotec, um revestimento inovador que oferece o melhor desempenho durante as primeiras travagens, após a substituição das pastilhas, superando os principais concorrentes e o equipamento original: · Testes independentes comprovam que as pastilhas Cotec da TRW param o seu veículo, no mínimo, 3 metros antes das outras pastilhas, durante as primeiras cinco travagens. Visite www.trwaftermarket.com/cotec e veja os resultados. · Mais de 50% dos automóveis produzidos em 2010 têm um componente de segurança TRW de série. · Procure o autocolante Cotec nas embalagens ou contacte o seu distribuidor local para mais informações.

travagem. direcção. suspensão.

www.trwaftermarket.com/cotec


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NOTÍCIAS

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Retificação

Stand Asla distribui Remsa

O Na notícia publicada na pág. 18

da edição de fevereiro do JORNAL DAS OFICINAS, sobre a Campanha Textar promovida pela Autozitânia, foi referido no final, que “…a joint venture com Hella, irá ter consequências em termos de volume de negócios para a marca Textar”. Vimos retificar que a marca Textar não faz parte da joint venture que a empresa proprietária da marca Textar – TMD Friction, tem com a Hella. Pedimos desculpa à marca e distribuidores pelo erro.

A Autoscience lança conceito inovador de formação O A Autoscience - Mobilidade e Conhecimento, lançou um inovador conceito de formação técnica especializada em e-Learning para os sectores Segurador e Automóvel. Os cursos são assentes num modelo pedagógico que já foi distinguido com vários prémios internacionais. No sítio da internet www.autoscience.pt estão disponíveis todos os detalhes dos cursos e dos seus conteúdos. A Autoscience criou também a Loja da Formação que permite consultar o catálogo atualizado de cursos de e-Learning, efetuar a respetiva compra e começar a frequentar os cursos com o apoio de um tutor exclusivo a partir do conforto do seu lar ou escritório. Com uma oferta em constante evolução, os atuais cursos de e-Learning abrangem as principais atividades técnicas relacionadas com o ciclo de vida útil do Automóvel com conteúdos preparados por diversos especialistas, escolas técnicas, profissionais experientes, associações sectoriais e outras entidades, naquela que é uma abordagem pioneira ao tema também em termos internacionais, confirmada pelos Clientes já angariados no Brasil e em Angola. Para assinalar o lançamento dos cursos de Formação Autoscience, os leitores do JORNAL DAS OFICINAS e utilizadores do site, têm um desconto de 5% sobre o preço de tabela de todos os cursos. Para saber mais informações sobre esta Campanha pode contactar diretamente a Autoscience através do e-mail: info@autoscience.pt ou do site: www.lojadaformacao.com.

O

Stand Asla reuniu no passado dia 16 fevereiro, os principais clientes retalhistas, para lhes apresentar a nova marca representada Remsa. O evento decorreu no bonito cenário do Curia Palace Hotel, tendo a apresentação sido feita pelo Administrador do Stand Asla, Jorge Sá, o responsável da marca Remsa em Portugal, David Gouveia, da J. G. Neto e Felipe Rodríguez, Diretor de Marketing da Remsa para o mercado ibérico. A Remsa fabrica há mais de 40 anos material de travagem exclusivamente para o aftermarket e dispõe da maior gama de produtos para este sector, com mais de 3.000 referências que cobrem 95% do mercado. Atualmente possui 8 fábricas em Espanha, 1 no México e outra na China. Tem mais de 2.400 empregados, uma produção total de 20,45 milhões de jogos pastilhas-maxilas / ano (todos os dias as fábricas produzem 400.000 peças) e uma faturação superior a 320 milhões dólares.

Felipe Rodríguez, Diretor de Marketing, referiu que a filosofia da marca tem sido sempre focada na melhoria do produto. O departamento de I&D faz mais de 2 milhões de Km por ano verificando e investigando, não só o

material que está em produção, mas também o desenvolvimento de novos materiais. A elevada performance obtida pelo departamento I&D é garantida através da homologação ECE R 90 para pastilhas e KBA para discos de travão.

MCoutinho Peças reforça gama Classic Line Após a recente aposta na gama Classic Line do Grupo FIAT, a MCoutinho Peças anuncia o lançamento de uma nova família de produto nesta gama, os Kits de Distribuição, juntando-se assim aos Discos, Pastilhas e Filtros, já presentes no portfólio de vendas. Destinada a um segmento do parque automóvel mais específico, nomeadamente, os veículos com idade superior a cinco anos, a Classic Line é uma excelente oportunidade para comercializar peças certificadas pelo Grupo FIAT, a preços competitivos, principalmente para as oficinas independentes. Sem perder qualidade, a gama Classic Line, permite um alto nível de poupança, com a diferença de preços face à gama Original, podendo ser até 48% mais económica no caso dos Kits de Distribuição, até 62% em Discos e Pastilhas, e até 73% nos Filtros. Trata-se portanto, de uma gama com uma ótima relação qualidade/preço, especialmente para automóveis que já se encontram fora de produção, e que já se encontra disponível para encomenda na MCoutinho Peças.

Reta lança novo serviço para pesados A Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo S.A. disponibiliza, desde o mês de fevereiro, um novo serviço de Colisão para pesados (reparação bate-chapa),

no Centro de Assistência Técnica do Carregado. Esta nova secção arranca com uma capacidade instalada de 120 horas semanais e com uma equipa de

profissionais especializados, e tem como objetivo alargar a oferta ao setor dos transportes de mercadorias, enquanto prestador de serviços integrador e transversal. Neste momento o catálogo da Reta conta com secções de Mecânica, Pneus, Serralharia, Pintura, Fibra, Motores de Frio, Lavagens e Assistência 24 horas e Colisão. Um catálogo em construção, que pretende antecipar soluções aos clientes. O core business da Reta compreende a manutenção e reparação, venda e aluguer de semirreboques e aluguer de curta duração de tratores. A empresa conta com uma rede de Centros de Assistência Técnica, estrategicamente localizados e com boas acessibilidades, nas localidades do Carregado, Vila Nova de Gaia e Perafi.


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NOTÍCIAS

3M apresenta tecnologia multifuros espiral

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ookit Púrpura+ é a nova tecnologia revolucionária em Espiral da 3M. Maximiza a área da superfície do disco sem comprometer o poder de corte, criando uma corrente que captura as partículas de poeira, canalizando-as para a conduta do ar. Grãos mais finos produzem partículas de poeira mais fina. A concepção original de 177 furos providencia o melhor em termos de extração de partículas finas, fornecendo um ambiente de trabalho mais limpo e seguro, reduzindo a necessidade de refazer trabalhos.

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Os grãos mais grossos produzem partículas de poeira mais densas. A concepção original de 51 furos capta maior quantidade de partículas através de furos mais largos, otimizando assim a extração ao mesmo tempo que aumenta o poder do corte. Os discos com maior durabilidade aumentam a produtividade e a concepção original do padrão multifuros em espiral, proporciona mudanças de disco mais rápidas, porque não é necessário alinhamento de furos.

Facom lança nova gama de boosters Baterias com defeitos de fábrica ou sem carga são uma das principais causas de avaria nos veículos, especialmente durante os meses mais frios do ano. A nova gama de boosters arrancadores de bateria da Facom fornece uma solução eficaz e adequada para os problemas relacionados com baterias, e destina-se a profissionais que se dedicam a funções de assistência em viagem, ou a oficinas mecânicas com diversos veículos parados a aguardar reparação. O booster B12.1APB de 12 volt é, dentro da gama fornecida pela Facom, o que possui dimensões mais reduzidas, permite o arranque de veículos com motores a gasolina acima dos 4 litros e motores a diesel acima dos 3 litros. O dispositivo pesa menos de 10.5kg, tornando-o fácil de transportar e ideal para um uso diário. Para situações onde é requerido um impulso de maior potência, como por exemplo em camiões, máquinas agrícolas ou de construção, a Facom desenvolveu 2 arrancadores de 24 volt: o B24.1PB e o B24.2PB.

Reunião anual distribuidores Valvoline A Krautli Portugal, representante dos lubrificantes Valvoline em Portugal, realizou no dia 23 de fevereiro, a Reunião Anual dos Distribuidores Valvoline. Com a presença dos 29 distribuidores oficiais que atualmente compõem a rede nacional, o encontro decorreu no hotel Sweet, localizado na Figueira da Foz. José Pires, administrador da Krautli, deu as boas vindas a todos os presentes e fez um balanço do desempenho da empresa em 2012, destacando o facto de ter sido novamente distinguida com o Estatuto de PME Líder, devido aos bons indicadores de crescimento e rendibilidade. Paulo Santos, responsável da Valvoline em Portugal, fez uma apresentação pormenorizada do desempenho da marca no nosso país em 2012 e anunciou a estratégia da Valvoline para 2013. O principal objetivo é reforçar o reconhecimento da marca no canal profissional, com várias ações junto dos 45 Valvoline Service Center existentes e também de outras oficinas independentes que desejem ter lubrificantes Valvoline no seu portefólio de produtos. No final do evento foram premiados os distribuidores que mais se distinguiram nas seguintes áreas: Maior volume de vendas J. Aires & Sousa - Porto Maior implantação local Rebelo & Eufrásio - Caldas da Rainha Revelação do Ano Paulo & Daniela - Braga

Todos estes novos boosters arrancadores foram concebidos para fornecer altos níveis de corrente para dar arranque aos motores de uma forma segura e fiável, mesmo com temperaturas muito frias. São equipados com baterias AGM (Absorbed Glass Mat), completamente à prova de água e sob qualquer ângulo não ocorre o risco de fuga de ácido.

Leirilis com novo site O Com o objetivo de servir melhor os seus

clientes, a Leirilis tem disponível um novo site em www.leirilis.com, no qual o cliente tem acesso a diversas informações. Para além de informações de carácter geral sobre a empresa, o maior destaque está no portal exclusivo para clientes, onde estes têm acesso às promoções que se encontram em vigor e realizar encomendas, onde podem consultar o preço e a disponibilidade de cada produto. Destacamos ainda, o acesso ao TecDoc, onde há uma ligação ao sistema de encomendas/ gestão de stocks, no qual o cliente poderá identificar peças e fazer a conversão para a maioria das referências da Leirilis. O Plano de Formação para o primeiro semestre de 2013 também pode ser consultado. Para este semestre foram lançados sete novos cursos (entre eles, Filtros de Partículas) que visam acompanhar o crescimento das oficinas, bem como contribuir para o crescimento do conhecimento de cada colaborador dessas mesmas oficinas.



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Escape Forte representa Brain em Portugal O A Escape Forte, empresa sediada na Maia e com instalações, também em Vila do Conde, pioneira na reparação e reconstrução de filtros de partículas conseguiu, após um ano de negociações, a representação da conceituada marca italiana de catalisadores e filtros de partícula Brain para Portugal. Uma parceria que promete sucesso, atendendo à credibilização de ambas as parte no mercado a que se destinam. O fabricante italiano, experiente no fabrico de catalisadores e filtros de partículas, entra assim no mercado nacional com um catálogo bastante completo e repleto de novidades.

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Orcopeças presente na 3ª Expo Clássico O Pavilhão Municipal do Cartaxo foi palco de uma exposição de viaturas clássicas, que decorreu no passado mês de fevereiro. Não obstante as más condições meteorológicas, foi superior a três milhares, o número de pessoas que quiseram ver de perto os exemplares expostos, nesta organização do Forumini. Entre as várias dezenas de veículos e stands, seria o stand da Orcopeças, onde estava exposto o Clan Crusader de Veloso Amaral, um dos que mais concitava o interesse dos espectadores, não apenas por ser o único representante do Campeonato Nacional de Velocidade/Clássicos, mas também pelo enquadramento do stand da Orcopeças, o distribuidor oficial da Valvoline no distrito de Santarém. Desta forma a Orcopeças apresentou-se aos seus clientes e amigos com a nova representada na área da lubrificação a marca Valvoline, na qual deposita elevadas expectativas

Auto Silva promove campanha filtros A Auto Silva promove uma campanha, durante o mês de Março, dos filtros Kavo e Tecneco. A Kavoparts fornece ao mercado peças para veículos japoneses e coreanos onde se incluem os filtros AMC em campanha. Esta linha bastante completa consiste em filtros de óleo, filtros de combustível, filtros de ar e filtros de cabine. Os filtros de cabine também incluem versões especiais de carbono. A Tecneco teve origem

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SOLUÇÕES EM A/C AUTO E REFRIGERAÇÃO DE TRANSPORTE UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W

em 1967 e é uma marca conceituada, com produção nas suas fábricas em Itália. Fabrica filtros de ar, óleo e combustível para motores de combustão interna e filtros de habitáculo. O seu negócio principal é o “aftermarket” de peças de automóveis, sector que envolve 70% da produção anual. Os restantes 30% estão focados nos fornecimentos a outros fabricantes, nos sectores do equipamento de origem e na peça de substituição original.



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Novo Total Quartz Ineo First 0W30 A gama para veículos ligeiros, da marca Total, foi reforçada com a introdução de uma nova solução “Low Saps1”. O Total Quartz Ineo First 0W30 visa dar cumprimento aos requisitos técnicos mais exigentes, em particular, à necessidade de acompanhar a constante evolução automóvel, com destaque para as motorizações híbridas, e reforçar a oferta de soluções para o universo PSA (Peugeot e Citroën) - norma PSA B71 2312. Especialmente desenvolvido para as motorizações e-HDi, e outras motorizações híbridas que exijam um lubrificante de última geração, a sua elevada tecnologia permite uma real economia de combustível, poupando mais de 4,2% de combustível em relação à utilização de outros lubrificantes (teste realizado segundo ciclo NEDC), contribuindo de forma decisiva para a diminuição das emissões de gases poluentes para a atmosfera.

Ferramenta Blue Print para montagem de embraiagens Quando a condução do seu veículo for como

circular numas escadas, Não pense mais, faça a revisão dos seus amortecedores!

Sabia que os amortecedores são tão importantes como os travões ou os pneus, quando se trata de segurança e conforto? Por essa razão, na SACHS recomendamos que faça regularmente a revisão dos amortecedores do seu veículo. Desta forma: t Reduzirá a distância de travagem t Melhorará a aderência nas curvas t Disfrutará do mesmo conforto de condução que num veículo novo t Evitará o desgaste prematuro dos pneus Amortecedores SACHS, os originais. Lembre-se: Os principais fabricantes de veículos de todo o mundo, confiam na qualidade da SACHS, confie você também!

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A Blue Print disponibiliza no seu portefólio, a ferramenta necessária para remover e substituir corretamente as Embraiagem Autoajustáveis, a referência ADG05507. Para poderem montar os Kits de Embraiagem Autoajustáveis, as oficinas devem utilizar a ferramenta indicada para esse fim – a não utilização da ferramenta adequada pode originar uma falha prematura da embraiagem. Esta ferramenta da Blue Print é mais económica do que outras existentes no mercado, uma vez que dispensa o suporte de quatro pés, que só é necessário para o Mercedes Classe A, sendo a solução adequada para todas as Embraiagens Autoajustáveis. A Blue Print dispõe ainda de uma gama de 10 Kits de Embraiagem Autoajustáveis, que cobrem 55 aplicações Asiáticas e Americanas, incluindo o Honda Accord, Mazda 3 e Suzuki Vitara, entre outros. A ferramenta e os Kits de Embraiagem Autoajustáveis da Blue Print estão cobertos por uma garantia de 3 Anos. Para mais informações sobre a ferramenta e os Kits de Embraiagem apenas terá que consultar o catálogo online Blue Print LIVE!


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caarQ apresenta infravermelhos onda curta O A caarQ apresentou a sua gama

de equipamentos de secagem por infravermelhos de onda curta. Estes equipamentos emitem radiações do espetro electromagnético que são utilizadas nos processos de secagem na repintura automóvel. A conversão de ondas curtas infravermelhas em calor é comprovadamente melhor e mais eficiente do que outros sistemas de secagem. Como principais vantagens deste sistema caarQ, são de referir: a redução dos tempos de secagem nas pinturas de base solvente e base água, grande economia de energia e facilidade de manuseamento.

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Kits de distribuição de corrente SWAG

O

s kits de distribuição de corrente SWAG são a escolha certa devido à sua qualidade de topo e por incluírem todas as peças de desgaste necessárias. Desta forma, assegura uma reparação completa do sistema de dis-

tribuição. Só quando todos os componentes do kit de distribuição de corrente são trocados, se pode assegurar uma longa durabilidade do motor. As correntes e os respetivos elos de ligação também são vendidos separadamente.

A SWAG oferece mais de 100 kits de distribuição de corrente que contém todos as peças de desgaste, e com aplicações para mais de 95% dos veículos populares. E tudo isto com standards de qualidade OE. Por utilizar correntes de distribuição de uma marca de primeiro equipamento, experiente líder de correntes de distribuição, a SWAG garante a máxima qualidade nos produtos. Com os kits de distribuição de corrente SWAG, a marca dá garantia de qualidade de 5 anos ou 100.000 kms nas correntes de distribuição (sujeito ao uso do óleo de motor adequado de acordo com as especificações do fabricante).

Bombóleo certifica oficina “Especialista Bosch” A presença crescente no parque automóvel de veículos equipados com Sistemas de Injeção (nomeadamente Diesel) obriga que as oficinas hoje em dia tenham que conhecer e dominar a respetiva tecnologia. A Bombóleo distribuidor de produtos Bosch, com ajuda de formação, aquisição de equipamentos e um programa de desenvolvimento devidamente estabelecido pela Robert Bosch, permitiu que mais uma oficina pudesse ser certificada como “Especialistas na Área de Sistemas de Injeção”. A oficina certificada foi a Tubo Diesel, que está localizada na Zona Industrial – Estrada Perolivas - Apartado 17 – 7200 – 357 Reguengos de Monsaraz - Telf: 266 502 361

Tecniverca importa lavadoras Michelin A Tecniverca é o importador exclusivo para Portugal das lavadoras de alta pressão Michelin. Estas lavadoras foram criadas para facilitar os trabalhos de limpeza e dispõe de uma gama que inclui modelos para serem utilizados nas limpezas domésticas até modelos semi-profissionais e profissionais. A linha de modelos tem unidades monofásicas e trifásicas para lavar tanto a água fria como a água quente. Uma grande linha de acessórios opcionais estão também disponíveis para facilitar ainda mais a limpeza. Com um design moderno de uma performance inquestionável, estas lavadoras de alta pressão vêm demonstrar porque a Michelin se tornou uma marca conhecida e apreciada em todo o mundo.

Casquilhos Meyle-HD com 4 anos garantia Os casquilhos de borracha estão entre os elementos mais vulneráveis entre os componentes de um automóvel. Projetados para absorver as elevadas forças que ocorrem durante a aceleração e a travagem, e estabilizar o braço de suspensão, estão sujeitos a níveis críticos de tensão. Para maximizar a sua performance, os técnicos da Wulf Gaertner Autoparts AG têm procurado continuamente

novas soluções. E com resultados impressionantes: Em Fevereiro, a fábrica apresentou a terceira geração de casquilhos MEYLE-HD com novos materiais, fazendo aumentar significativamente a vida útil do casquilho comparativamente com o seu equivalente original, reforçando simultaneamente a sua estabilidade. A marca dá atualmente 4 anos de garantia para estes novos casquilhos.


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Onedrive divulga nova imagem Varta O A Johnson Controls, empresa

especializada em baterias, renovou a marca VARTA com novo logótipo, novo slogan e novo design e conceito online. A nova imagem foi apresentada numa campanha com o slogan “It all starts with VARTA”. Este slogan traduz a posição pioneira no segmento de baterias de arranque e remete para a confiança dos clientes e parceiros. Através de uma renovada identidade da marca e de uma campanha mediática a nível europeu, que tem como finalidade reforçar a atenção dos clientes, a ONEDRIVE enquanto distribuidora da VARTA, apoia a divulgação da nova imagem da marca.

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Tecnologia microcanal Delphi roporcionando aquecimento e arrefecimento mais eficientes através da tecnologia microcanal, a Bobina para Extrator de Calor Exterior MCHX da Delphi (Delphi’s MCHX Outdoor Heat Pump Coil) está a mudar a forma como os fabricantes de ar condicionado e refrigeração pensam em aquecimento e arrefecimento. O sistema de alumínio soldado integra três componentes chave - um tubo plano microcanal, as aletas, e dois coletores de refrigeração - numa única bobina. O design otimizado da bobina proporciona uma elevada taxa de transferência de calor enquanto mantém uma baixa queda de pressão de ar. Esta bobina proporciona tanto uma função de arrefecimento quando utilizada num ambiente quente, como uma função de aquecimento quando utilizada num ambiente frio.

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R-M anuncia Concurso Melhor Pintor O Concurso de Melhor Pintor da R-M estabeleceu-se como o auge da excelência no mundo da repintura automóvel. Os melhores e mais talentosos jovens pintores da Europa, Ásia e África irão demonstrar as suas competências na Final Internacional, que terá lugar no Refinish Competence Center em Clermont, França, nos dias 8 a 10 de Outubro de 2013. As competições para determinar os finalistas nacionais, ocorrem entre Dezembro de 2012 e Maio de 2013, e a procura pelos melhores, mais talentosos pintores com menos de 30 anos de idade já começou, para que representem os seus países respectivos. O Concurso de Melhor Pintor 2012-2013 reforça o empenho da R-M com os seus parceiros do sector e reflecte a sua posição de marca superior pelo desenvolvimento de jovens talentos e pela promoção de competências essenciais para manter a perfeição e rentabilidade de que as oficinas de carroçaria dos nossos dias precisam, para permanecerem competitivas e garantirem um futuro de sucesso no ramo.

Novo verniz Spies Hecker No âmbito dos contínuos esforços de melhoria da resposta da Spies Hecker para a repintura automóvel, foi introduzido na gama o novo verniz Permasolid HS Verniz Optimum plus 8650. Este é um verniz particularmente adequado para as oficinas focadas em curtos tempos de processo e em reparações rápidas. É a resposta indicada para as oficinas que procuram um verniz que seja em simultâneo altamente produtivo e produza bons resultados mesmo sob condições de secagem que não sejam as ideais (p. ex., não se atinge sempre a temperatura do objecto de 60-65 ºC). O Verniz 8650 contribui significativamente para a optimização de todo o processo de repintura, reduzindo os tempos de espera e contribuindo para maximizar a rentabilidade dos trabalhos.

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Autodata arranca 2013 em força O O último update do serviço Autodata,

acrescenta 177 novos modelos há já extensa lista de viaturas disponíveis no catálogo Online. Atualiza ainda informação em mais de 2.532 modelos, principalmente nos módulos de Esquemas elétricos, Correias de acionamento de acessórios, Embraiagens e Pós-tratamento dos gases de escape de motores diesel. A Autodata passa assim a disponibilizar informação de suporte essencial para reparação e diagnóstico de avarias de mais modelos. O serviço AUTODATA Online tem atualizações mensais que permitem trabalhar nos últimos modelos, assim que são lançados pelos fabricantes, e numerosas alterações em modelos já existentes, todos os meses.

Krautli distribui CTEK A Krautli Portugal acaba de celebrar um acordo de distribuição exclusiva, com a prestigiada marca CTEK, para a distribuição da gama de carregadores de baterias no mercado português. A CTEK detém a patente de tecnologia inovadora de carregamento inteligente de 8 fases. Disponibiliza um programa

completo de carregadores Semi-profissionais 6V-12V, Profissionais de 12V-24V, soluções DC-DC para aplicações específicas e acessórios para todo o tipo de baterias instaladas em veículos ligeiros, pesados, marítimos e de lazer, posicionando-se como marca líder mundial neste segmento.


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Nova legislação GPL e GN O A Lei n.º 13/2013, de 31 de Ja-

neiro, vem estabelecer os princípios para a utilização de gases de petróleo liquefeito (GPL) e gás natural comprimido e liquefeito (GN) como combustível em veículos. Este novo diploma, e as portarias que o virão regulamentar, propõem-se a resolver problemas até agora existentes relacionados com estacionamento de veículos a GPL, vinheta identificativa, reconhecimento de entidades montadoras e reparadoras, e formação de profissionais. Todos estes problemas têm-se constituído como inibidores ao desenvolvimento do GPL enquanto combustível. Com este novo quadro legal todos serão beneficiados: os empresários e profissionais do setor; os automobilistas; e todos os cidadãos, dadas as reconhecidas vantagens do GPL, face aos combustíveis convencionais, em prol do meio ambiente, da economia energética, e da segurança rodoviária.

Civiparts lança novos produtos O Desde fevereiro que a Civiparts

alargou a sua gama de produtos de carroçaria para Veículos Comerciais Ligeiros (VCL). A gama inclui mais de 300 produtos de várias marcas de VCL, entre as quais Citroen, Peugeot, Ford, Mercedes, Volkswagen, IVECO, Opel, Renault e Fiat. De entre os produtos de maior destaque encontram-se os pára-choques dianteiros e traseiros, cantos e laterais de pára-choques, grelhas, tapa faróis e capots. Especificamente para a marca IVECO, encontra-se ainda disponível uma gama de produtos que integra portas, farolins, cava rodas, blindagens e espelhos.

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Novos catálogos Victor Reinz

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ela primeira vez a VICTOR REINZ apresenta um catálogo para a Agricultura com uma gama de peças suplentes para máquinas agrícolas e de construção. A gama de produtos abrange modelos de 1950 até à atualidade. Ao todo os produtos da VICTOR REINZ Service Parts resumem-se em 4 catálogos “Isto é a cobertura total do mercado, que foi a nossa meta: Ligeiros, Pesados e Máquinas Agrícolas“, assim explica Markus Meier, gestor de produto responsável. “E também novo – o nosso catálogo com kits de montagem para turbocompressores para mais de 4.250 turbocompressores.“ Tanto o catálogo de ligeiros, como o catálogo de pesados incluem as informações mais atualizadas dos fabri-

cantes.Só na área de motores de ligeiros a VICTOR REINZ tem mais de 8.000 tipos diferentes, entre eles 650 no-

vos motores. Para o Aftermarket dos pesados são cerca de 5000 motores, entre eles 250 novos.

Filinto Mota reforça presença no Porto Filinto Mota, S.A., na qualidade de distribuidor preferente Bosch, reforçou a sua presença no mercado com mais um ponto de distribuição no Porto – Campanhã. Esta nova localização visa a distribuição e venda especializada de produtos das marcas Bosch (Automotive) e Motul (Lubrificantes). A distribuição será suportada pelo vasto stock habitualmente disponível e adaptado constantemente à realidade do parque automóvel, e também por transportes especializados com entrega porta-a-porta em todo o território nacional. Esta unidade irá contar desde já com uma equipa de atendimento ao cliente, baseada na longa experiência e dedicação às marcas representadas.

ATEC inaugura novo espaço de formação Com o objetivo de reforçar a aposta na dinamização e expansão da sua “Oferta Formativa”, a ATEC inaugurou no dia 1 de fevereiro um novo espaço de formação, em Soldadura, na sua Delegação do Porto, situada no Freixieiro, Matosinhos, numa cerimónia que contou com a presença de dirigentes e responsáveis dos Promotores da ATEC, Volkswagen Autoeuropa, Siemens, Bosch e C.C.I.L.A., e de representantes das várias entidades públicas e privadas com quem a ATEC se relaciona, no âmbito da Formação Profissional. A ATEC e os seus promotores acreditam que o novo espaço formativo vai proporcionar a qualificação adequada aos jovens que queiram abraçar a profissão de Soldador, bem como contribuir para o Aperfeiçoamento, Reciclagem e Certificação daqueles que já integram a profissão.


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Garantia Vitalícia Vi Vitalíci alícii DuPont O Em 2011 a DuPont Refinish relançou o seu programa de Garantia Vitalícia por toda a zona EMEA. A Garantia Vitalícia é a garantia de uma reparação de qualidade e dos padrões de profissionalismo. A garantia é válida durante o tempo de vida do veículo e proporciona aos proprietários dos veículos a confianç a numa repintura de elevada qualidade, apoiada em produtos e técnicas de aplicação de vanguarda e de comprovada qualidade da DuPont Refinish. A nova atualização do programa de Garantia Vitalícia tem agora uma identidade visual nova e um site Guia de Satisfação do Cliente concebido para captar as opiniões dos proprietários dos veículos.

Fuchs apresenta ATF Premium O Reforçando a sua forte presença

em fluidos para caixas automáticas de última geração, a FUCHS apresenta ao mercado um novo produto, o TITAN ATF 7134 FE, para as actualizadas caixas automáticas 7-G Tronic Plus fabricadas pela Daimler AG. Este novo e moderno fluido ATF Premium, de elevada performance e com a mais baixa viscosidade na indústria automóvel, foi especialmente desenvolvido para optimizar o desempenho das novas transmissões automáticas da Mercedes Benz. Apesar da sua baixa viscosidade, a sua inovadora tecnologia de aditivos “state-of-the-art” oferece melhores características de fricção em combinação com boa proteção ao desgaste.

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SIKA lança antigravilha para proteção chassis

A

Sika lançou o SikaGard-6440, um revestimento anti-corrosão aplicado a spray para a proteção de peças pintadas da carroçaria. Esta pintura é de base de borracha, durável, tixotrópica, com propriedades muito boas de resistência à ferrugem e de insonorização. É apropriada para aplicação na parte inferior da carroçaria, conseguindo uma proteção eficaz e uma reprodução perfeita da textura original de várias peças, nomeadamente, soleiras de porta, cavas das rodas, frente e traseira, bem como peças de veículos sob o chassis. O SikaGard-6440 tem um bom poder de cobertura, proporcionando um revestimento resistente que permanece após a secagem, protegendo o chassis de impactos e da corrosão.

Servidiesel nomeada agente Siemens VDO A Krautli Portugal, na qualidade de representante oficial da marca VDO para Portugal, reforça o reconhecimento no Centro de Competência Técnica Diesel Servidiesel, nomeando esta empresa como Agente VDO Diesel Repair Service em regime de primazia, na zona centro e sul de Portugal. A Servidiesel está agora apta a reparar Injetores Diesel Common Rail do fabricante VDO. Com mais esta competência técnica, todos os motores equipados com sistemas de injeção de Alta Pressão do fabricante Siemens VDO, podem ser assistidos na Servidiesel. Esta é mais uma iniciativa da Servidiesel em contra ciclo económico, na procura da manutenção da liderança, nas tecnologias diesel mais recentes.

Midas abriu 50º Centro em Portugal Com a abertura no passado dia 8 de fevereiro do novo centro Midas na Avenida de Roma, em Lisboa, a Midas chega ao impressionante número de 50 oficinas Midas em território nacional. Esta nova abertura prova a consolidação do grupo e o forte investimento feito nos últimos anos. Em 2012 a Midas empregou um total de 300 funcionários e este ano, associado às novas aberturas a Midas prevê empregar mais 30 colaboradores. Em termos de clientes a marca prevê chegar a 150.000 clientes, o que representa um crescimento de 15% face ao ano anterior. Esta expansão vai ao encontro das exigências dos consumidores, que cada vez mais procuram os serviços rápidos automóvel como o compromisso mais sólido, económico e fiável em alternativa ao habitual recurso às concessões oficiais das marcas automóveis.


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Elevadores Herrmann Aqualift RPL Clima representa Errecom O A RPL Clima Lda, é o

novo representante dos produtos Errecom para Portugal. Esta parceria será sem dúvida uma mais valia para os clientes da RPL Clima, tanto a nível de preços como para assistência técnica na aplicação dos mesmos. Esta parceria pretende ampliar e projetar para os clientes da RPL Clima, um saber técnico que lhe vai ajudar a resolver muitas das avarias relacionados com ar condicionado auto, dos seus clientes. A RPL Clima conta com alguns vídeos de aplicação no site www.rplclima.com onde demonstra bem a qualidade e a eficácia dos produtos comercializados pela empresa.

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A conhecida empresa alemã HERRMANN AG, fabricante de elevadores de automóveis de alta tecnologia, lançou no mercado mundial uma nova linha de elevadores 100% ecológicos, onde o fluido de trabalho utilizado é a água e não óleo hidráulico. Através da Domingos & Morgado 2 – Equipamentos, Lda., essa linha acaba de ser introduzida no mercado nacional. Abdicando completamente do uso de fluidos hidráulicos contaminantes, a HERRMANN AG utiliza, na sua gama AQUALIFT, água em vez de óleo hidráulico. Assim sendo, nenhum risco para a natureza se, em caso de acidente, houver fuga de fluido do circuito hidráulico. É apenas água! Estes elevadores, devido à necessidade de evitar qualquer tipo de oxidação provocado pela água, são construídos em alumínio anodizado de alta qualidade e aço INOX, tornando-os praticamente imunes ao passar dos anos. Funcionando apenas com ar e água – que são os fluidos mais comuns no nosso planeta – são os elevadores mais ecológicos em produção, sendo ainda 100% recicláveis em fim de vida.

Nova vela incandescência NGK Em tempos mais frios, os veículos a diesel são particularmente dependentes das velas de incandescência para funcionarem perfeitamente. A partir de agora, as novas velas de incandescência NGK de ignição rápido (Advanced Quick Glow System), estarão disponíveis no aftermarket para os modelos atuais da Fiat, Volvo, Peugeot e Citroen. A vela de incandescência que a NGK Spark Plug Europe desenvolveu para equipar de origem os veículos com motor diesel

SDE 1,3 l Multijet Euro 5 da Fiat, já está disponível para o aftermarket com a referência Y9001AS. A segunda vela de incandescência que agora está disponível para oficinas é a Y8008AS (ou D-Power 74). Garante um arranque imediato em mais de 40 modelos da gama Volvo, tais como o C30, S60 e o XC90. Ambas as velas de incandescência têm um tubo de aquecimento com um diâmetro muito menor do que as velas de incandescência convencionais.


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Factor decisivo para a fidelização de clientes

O que é a confiança? i O factor mais decisivo para que um cliente prefira uma determinada oficina em vez de outras é a confiança que tem nessa oficina, ou melhor, nas pessoas da oficina, porque em questões de confiança só as pessoas interessam

A

confiança está muito à frente de outras vantagens como a proximidade, a garantia de reparação e até mesmo o preço. Tendo em conta a preponderância deste aspecto, tem certamente grande interesse e total prioridade saber como podemos obter a confiança dos nossos clientes, colocando em foco o relacionamento que temos com eles, para além das meras transações comerciais. No fundo, temos que saber qual é a nossa estratégia de relações públicas e marketing direto. Estas conclusões foram retiradas de um estudo realizado a um universo de 7.600 condutores, pelo portal de venda online espanhol coches.net, sobre as razões da sua preferência em relação a frequentar oficinas de reparação automóvel. Globalmente, a confiança surge logo destacada (65%), muito à frente do preço (12%) e da manutenção da garantia de fábrica do veículo (10%). No entanto, registaram-se ligeiras diferenças nesse estudo, entre as oficinas de marca e as oficinas multimarca, o que não é de todo estranho. Assim, temos que 68% dos clientes de reparadores autorizados colocam a confiança em primeiro lugar, contra 62% nas oficinas multimarca, o que parece sugerir que nestas últimas há certos clientes que fazem “vista grossa” a questões que deveriam ser essenciais. Ainda em relação aos reparadores oficiais de marca, a manutenção da garantia (19%) é um motivo também não esquecido, mas factores como a proximidade só representam 6%. Outro elemento que nos chama a atenção para a “tipologia” de certos clientes das oficinas multimarca é o facto do preço surgir logo como a segunda razão de preferência nestas (22%), muito à frente da proximidade (9%), que é geralmente considerada um

trunfo da rede global de oficinas multimarca. De qualquer modo, a confiança sai vencedora em todos os “campeonatos”, situação que não nos deveria de todo surpreender, porque regra geral todas as pessoas, enquanto consumidores de bens e serviços, depositam na confiança a maioria das suas opções de compra. Outra ilação que facilmente se retira deste tema é que as pessoas que não exigem confiança da parte dos outros, também não a exigem para si, o que não abonará muito a seu favor. Q DEFINIR CONFIANÇA Não teremos dificuldade em definir confiança como a expectativa totalmente positiva e inabalável que temos em relação a pessoas e coisas. Isso significa que esperamos que as pessoas se com-

portem em relação a nós de forma aceitável e que as coisas funcionem como deveriam funcionar. Se não for assim, a expectativa é parcialmente duvidosa e nesse caso é abusivo falar em confiança. Nos casos em que as expectativas são do pior tipo, a confiança geralmente está no patamar zero! Portanto, a confiança depende muito da nossa experiência anterior e dos “códigos de avaria” registados na nossa memória. Em relação a uma oficina, se todas as ações tiverem sido no passado e continuarem a ser transparentes, se todas as contas baterem certo e se não houver qualquer motivo de suspeita, o cliente fica geralmente com uma impressão geral positiva do negócio e estará disponível para voltar lá com o seu carro, na próxima oportunidade. No que respeita às pessoas, essa impressão global

pode ser reforçada positivamente ou contrariada e aqui é que está o núcleo do problema. A forma de um profissional se vestir, de se exprimir e de se comportar pode desde logo gerar graus muito diferentes de credibilidade e confiança. Pessoas que falam muito e dizem pouco, baralham as coisas e se contradizem perdem desde logo qualquer credibilidade. Para haver confiança, a comunicação tem ser clara, objectiva e coerente. Do ponto de vista emocional, há pessoas que não filtram para o exterior o seus estados psíquicos e entram literalmente em curto-circuito com tudo e todos à sua volta, o que está longe de inspirar confiança. A estabilidade emocional e o auto controlo são sem qualquer sombra de dúvida um dos mais destacados factores de confiança entre as pessoas, embora não possa, nem deva, ser o único.


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Para ficarmos com ideias mais claras sobre o assunto, diremos que a confiança está a meio caminho entre a certeza e a dúvida e que pode explicar-se através de quatro grandes ideias:

1ª - Credibilidade É o grau em que uma pessoa é credível e permite que os outros acreditem nela. Para tal, tem que revelar honestidade, tem que ser verdadeira, tem que ser sincera e tem que ser transparente. Isso é percebido pelos outros de forma intelectual, mas ainda e sobretudo de forma emocional e intuitiva (“Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo”, diz o velho ditado). O cliente deve acreditar no que lhe dizemos, porque é coerente e faz sentido, mas tudo isso cai por terra, se no fim não lhe é dada opção de escolha. A quinta dimensão da transparência é a liberdade de escolha. Se o cliente ficar entre a espada e a parede pode começar a desconfiar e, se calhar, tem razão.

2ª - Confiabilidade É o grau de consistência e de previsibilidade das nossas ações e dos resultados que delas possam resultar. Os outros percebem que não somos uma mera caixa de ressonância e que dizemos o que pensamos e fazemos o que dizemos. Isso permite que sustentemos o que prometemos e que transformemos os compromissos em realidades. Se o cliente entrar numa oficina confiável, sabe que será atendido da maneira adequada, perderá o menor tempo possível, terá o seu problema resolvido de forma profissional e pagará a factura mais transparente e de custo o mais equilibrado possível.

3ª Privacidade O nosso cliente sabe que as informações de que dispomos a respeito dele e da sua vida pessoal estão blindadas e que não entram no domínio público de forma nenhuma. Nem mesmo o clube de futebol da sua preferência é revelado, porque até isso tem consequências.

Q FIDELIZAÇÃO A relação preferencial com os clientes, ou fidelização, é por vezes encarada como um custo ou como concessões que devemos fazer para obter certas vantagens, mas na realidade é muito mais simples do que isso tudo. Nós preferimos frequentar certos ambientes e locais porque nos sentimos bem neles e porque retiramos algum tipo de proveito pelo facto de os frequentar. Encontramo-nos com pessoas

com as quais temos interesses comuns e partilhamos certas ideias, sem esforço, naturalmente. A oficina de reparação de veículos não tem que ser um local desinteressante, onde as pessoas sentem pouca ou nenhuma vontade de lá estar e onde só vão por obrigação. Os profissionais de reparação também não têm que ser aqueles tipos taciturnos, que andam ali à volta dos carros e que não inspiram empatia nenhuma a ninguém. Isso não

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é um destino para sempre, não é um “fado” ! As oficinas podem ser e provavelmente deveriam ser mais locais de encontro e “clubes de amigos dos automóveis”, onde profissionais e clientes se sentissem à vontade e partilhassem ideias, informações e interesses comuns, sem que tal impedisse, pelo contrário, que a manutenção dos veículos e o negócio da empresa pudessem prosperar.

Eis alguns conceitos que podem servir para ter uma maior fidelização nas oficinas, sem que isso implique ter os clientes amarrados com correntes ou outros estratagemas: O Para se estabelecer uma relação de longo prazo com alguém não é preciso que sejamos os melhores na nossa atividade, bastando que estejamos atentos e disponíveis para as suas necessidades e problemas. Para isso, é mais importante ouvir do que falar, o que não é difícil, porque a natureza já nos deu duas orelhas e só uma boca por alguma razão… O cliente vai à oficina aparentemente para comprar um serviço apenas, mas na realidade vai “comprar” a oficina toda, com equipamentos e pessoal incluídos! Para esse “negócio”, precisa apenas que encontre alguém em que possa confiar e que lhe dê o correto apoio profissional ao seu veículo. Quem atende é nesse momento a oficina toda, não importando que seja o gerente, o técnico principal, o rececionista, o aprendiz ou a empregada da limpeza. Uma oficina é um bloco, uma equipa, um conjunto, que estão permanentemente a ser avaliados pelos clientes. Ou são todos aprovados no exame ou não passa ninguém! Transparência pode ter vários significados, sendo que um deles é exposição. O que pode ser visto é mais credível do que o que não pode ser visto. É por essa razão que certos restaurantes tornaram as suas cozinhas mais acessíveis aos olhares dos clientes, havendo mesmo alguns que têm a cozinha no centro do salão principal de refeições. Há um duplo efeito benéfico nessa transparência. Por um lado, os clientes estão perfeitamente conscientes das condições em que são preparadas as suas refeições e poderão no limite até dizer se querem mais sal ou menos sal. Por outro lado, os profissionais têm que atuar como

se estivessem num palco e essa pressão cria o mais elevado profissionalismo, porque não é possível esconder as falhas. Nas oficinas de reparação automóvel, também seria interessante haver mais exposição, pelos mesmos motivos. O cliente devia poder acompanhar o diagnóstico ao veículo e acompanhar outras fases da reparação, se for esse o seu desejo. Conquistamos os clientes com a transparência dos nossos orçamentos, onde todos os aspectos da intervenção futura estão previstos e rigorosamente quantificados. O orçamento é o oportunidade certa para “atacarmos” os nossos concorrentes, revelando ao cliente aspetos que outras oficinas habitualmente ocultam. Cumprir os prazos e datas de realização dos trabalhos não é uma opção, é uma exigência profissional. Uma só falha neste capítulo pode ser suficiente para pôr termo a vários anos de fidelidade de um bom cliente.

4ª - Espírito de serviço Todos esperam que um profissional da saúde, um bombeiro ou um agente da autoridade, entre outros, revelem espírito de serviço, o que significa uma visão mais ampla e humana dos seus deveres e responsabilidades, perante a vulnerabilidade e as dificuldades de terceiros. Mas, porque não há-de haver espírito de serviço numa oficina, em função da qual o cliente pode perder ou ganhar um negócio, pode sofrer um acidente, pode perder um familiar ou uma pessoa amiga, pode sofrer danos patrimoniais importantes? A orientação para o cliente tem que ser mais do que apenas uma estratégia para captar a confiança do cliente e fazer mais negócios à sua custa. Tem que ser um serviço de consultoria em benefício do cliente, da sua segurança e do seu bem estar. Tem que ser um investimento na saúde financeira e na económica do cliente, para que ele se torne numa fonte consistente de faturação. Por outras palavras, num amigo!

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Possuímos os conhecimentos, as pessoas e os meios indispensáveis para proporcionar um serviço de qualidade e valor acrescentado.

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Comportamo-nos e comunicamos de forma coerente e previsível, cumprindo todos os compromissos previamente assumidos e não prometendo o que não podemos fazer.

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Personalidade do mês VICTOR GUERRA VIDEIRA Sales Manager R-M Portugal

“Respeito e aprendizagem contínua são fundamentais” i Sob a marca R-M, a BASF comercializa uma gama completa de tintas para carroçarias de automóveis, sector em que a R-M se especializou nas tintas à base de água e de alta densidade

R

esponsável de vendas da R-M na BASF Coatings Services, SA, para Portugal, Angola e Cabo Verde, Victor Videira é o convidado para Personalidade do Mês da edição de março do JORNAL DAS OFICINAS Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional Iniciei a minha atividade profissional em 1997, na Oliveira & Irmão, SA, como responsável de Marketing. Depois disso, troquei, durante alguns anos, Portugal por Espanha para trabalhar na Ferrero Ibérica S.A., como Product Manager de Marketing de Novos Produtos (área de Bombons e snacks) para o mercado Espanhol e Português. A convite do Grupo Sonae acabo depois por regressar a Portugal para integrar o projeto Optimus (Telecomunicações), nos departamentos de Novos Canais e Key Account para o retalho de particulares. Em 2005 entro para o Grupo BASF, como Market Development Manager para o mercado ibérico, função que desempenhei até Junho de 2008. Atualmente desempenho as funções de Sales Manager da R-M na BASF Coatings Services, SA, para Portugal, Angola e Cabo Verde. O que mais gosta na atividade que desempenha? O estímulo de um mercado que, apesar de maduro, se encontra em permanente mutação, com uma dimensão estratégica que o transforma num desafio profissional permanente. E o que menos gosta? A falta de profissionalismo e a irracionalidade com que alguns operadores atuam.

O que mudaria na sua área de atividade? A falta de visão estratégica do negócio e a inércia com que alguns operadores continuam a olhar para este mercado. Existem novas oportunidades de negócios que não estão a ser explorados. É necessário maximizar cada vez mais a sua utilização, para potenciar a eficiência e rentabilizar os investimentos efectuados, e isso só se consegue através de verdadeiras parcerias. É optimista ou pessimista na sua atividade? Um optimista com experiência!... para não ser surpreendido. Acredito que tempos difíceis, são também tempos de grandes oportunidades… em que todos são obrigados a reunir esforços e criar as condições ideais para as empresas se mostrarem ao mercado, podendo apresentar as suas soluções, aumentar a sua notoriedade, avaliar a concorrência e medir o mercado, reforçar relações comerciais e concretizar negócios. O que mudaria no seu sector de atividade? A mentalidade… Isto implica sair da zona de conforto, ter visão de médio e longo prazo, identificar preocupações, orientar-se para a satisfação total do cliente, introduzir alterações na gestão do negócio, passar da atuação no curto prazo para uma gestão comprometida com o negócio. Revele um nome de um amigo na sua actividade? Porquê? Dr. Juan Pablo Franch, Director Geral da BASF Coatings Serviçes Ibérica, pela capa-

cidade de liderança, visão e conhecimento que tem do mercado, vincados pelo seu carácter de rigor e profissionalismo e de um humor muito especial. Qual a notícia recente deste sector da colisão automóvel que mais o surpreendeu? Não me diria surpreendido por nenhuma notícia em concreto, mas sim inquieto pelas constantes notícias de dificuldades financeiras de alguns dos grandes grupos automóveis históricos do nosso país. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? Que as pessoas, tal como as empresas, são uma fonte de inspiração e aprendizagem constante e diária, e que, com dedicação, trabalho, seriedade, persistência e humildade conseguimos dos outros o respeito e a confiança, valores fundamentais para ter êxito, tanto na vida profissional como pessoal. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Com respeito e humildade. É normal que muitas empresas olhem para a sua concorrência como “alvos a abater” contudo, entendo que, em muitos casos, os concorrentes têm atributos que podem complementar os nossos. O respeito e a análise da concorrência é sem dúvida um caminho a ter em conta numa conjuntura atribulada, onde a optimização de recursos é palavra de ordem. Importa referir, que as empresas têm realmente que dar este passo. O respeito e a aprendizagem contínua são fundamentais.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? No curto-médio prazo, o Pós-venda, devido ao envelhecimento do parque automóvel e a uma exigência crescente por parte dos consumidores. No longo prazo, as energias renováveis e a pilha de combustível. Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Em mercados abertos e cada vez mais globais, ter um verdadeiro parceiro de negócios na área da colisão é, cada vez mais, um factor crítico de sucesso transversal a todas as empresas e organizações, comprometendo direta ou indiretamente a competitividade das suas atividades. É por esta razão que, trabalhar diretamente com uma multinacional com elevado Know-How como a BASF, representa uma oportunidade ímpar para todos os empresários e profissionais deste sector conhecerem as propostas e modelos das marcas de pintura, cada vez mais sofisticadas e eficientes.

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ENTREVISTA HELMUT WOLK, Director Geral da Wolk After Sales Experts

“Of icinas independentes têm que ser mais dinâmicas e proactivas” i O mercado europeu de pós-venda representa atualmente um volume global de 115 biliões de Euros no seu todo, embora as divergências entre cada um dos mercados nacionais esteja a aumentar

I

sso significa que os mercados de pós-venda da Europa Ocidental, caracterizados por elevada competitividade no retalho de peças e nos serviços de manutenção e reparação, estão a sofrer fortes pressões. Esta tendência pode ser mais pronunciada em certos segmentos de produto do que noutros, sendo as peças de desgaste clássicas as mais afetadas. Maior qualidade de fabrico dos componentes, quilometragem anual média em declínio e custos de manutenção dos veículos em alta irão conduzir a uma quebra das vendas, mesmo que se verifique um crescimento do parque automóvel. As novas peças de alta tecnologia terão um impacto reduzido no volume total de vendas do pós-venda, devido essencialmente ao seu elevado custo e procura limitada. Haverá um crescimento de cerca de 1% a 2% nas gamas de peças novas, incluindo os componentes reconstruídos. Em oposição a este estado de coisas, na Europa de Leste (especialmente Rússia e Ucrânia), que ainda hoje não têm conceitos de oficinas organizadas em redes, existe um potencial de crescimento muito considerável, em grande parte devido ao rápido crescimento do parque automóvel local. As redes de concessionários estão a tomar posições preponderantes no mercado desses pa-

íses, devido à política de pós-venda das respectivas marcas. Os mercados do Sul da Europa, especialmente Espanha e Itália, constituem geralmente exemplos dos grandes problemas causados pela presente crise económica. Nestes mercados, além dos factores financeiros externos, estão a processar-se modificações estruturais significativas. Devido à pulverização do negócio em muitos pequenos e médios empreendimentos de oficinas e distribuidores de peças, o mercado sofrerá reduções muito acentuadas de preços e margens. Para ultrapassar esse problema, há duas tendências previsíveis: a) Fornecimento direto (just in time) dos grossistas às oficinas, sem intermediários retalhistas. Estes poderão sobreviver somente em zonas rurais ou comunidades da província. b) Formação de cooperativas de distribuidores a nível regional ou associações de retalhistas, com uma gestão centralizada. De um modo geral, os especialistas que estiveram no terreno a estudar a situação das empresas, detectaram um posicionamento passivo da maioria dos princi-

pais agentes do mercado de pós-venda, perante as vendas. Esta atitude pouco lógica é responsável por um desaproveitamento de cerca de 25% (1/4) das oportunidades do mercado de manutenção e reparação automóvel. Que tendências se observam no desenvolvimento dos principais participantes do mercado europeu de pós venda? A resposta é bastante complexa e exige uma divisão em vários pontos: 1 - Ao nível dos grossistas do IAM, o mercado livre europeu de peças é dominado por quatro grandes grupos de compra (ATRI, TIAG, ADI e GAUI). Há ainda cerca de 20 a 25 grandes distribuidores que são membros desses grupos. Esses grupos também atuam fora da Europa como simples distribuidores, como, por exemplo, no Brasil, nos EUA, no Canadá, na China, Norte de África e Médio Oriente. É previsível que este movimento de consolidação e de internacionalização continue e até se possa acentuar. “As redes de oficinas multimarca com ligações a grupos de distribuição, grupos de compras ou a fabricantes de componentes estão a ganhar crescente importância no contexto do pós-venda europeu”, afirma Helmut Wolk

2 - A concorrência entre grossistas na Europa Ocidental é intensa e às vezes extrema. Isto manifesta-se por uma grande competição ao nível do desempenho das empresas, mas também se reflete na degradação dos preços e das


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EMPRESA WOLK AFTER SALES EXPERTS

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origem e de qualidade equivalente, de uma forma perfeitamente organizada. Isto verifica-se em Portugal, por exemplo, podendo tornar-se na nossa opinião num factor de sucesso. No longo prazo, teremos certamente mais parcerias de negócio entre o sector OES e o sector IAM, criando maior equilíbrio no mercado, com vantagens para o consumidor e para os reparadores.

margens, o que tem beneficiado consumidores finais e reparadores. No entanto, com o decréscimo do volume do mercado, essa competição pode revelar-se destrutiva, com a perda gradual do significado do papel do fornecedor de peças. Ao mesmo tempo, as oficinas de reparação estão a organizar-se em empresas maiores e mais especializadas, tendência que é reforçada pela mudança geracional dos negócios. Com o retalho orientado para o consumidor e os grupos de distribuição a dominar a oferta de peças, a tendência para o surgimento de conceitos oficinais dominados por esses grupos poderá reduzir drasticamente as opções da oferta, embora com maior nível de qualidade, mais conveniência para o consumidor final e uma relação preço/qualidade mais atrativa. O desaparecimento da base da oferta é quase inevitável. 3 - Outra forte tendência do mercado é o aparecimento de empresas de capital privado, que estão a promover a consolidação do mercado de pós-venda europeu, através de associações de empresas. Exemplos disso são a AP United (Sator Holding/Unipart) via H2, A.T.U. via KKR, Rhiag via Gruppo Alpha e Europart via Triton. Estas empresas conseguiram identificar o potencial de oportunidades do mercado, estando a construir estruturas com

distribuidores tradicionais e redes de oficinas, apostando em maiores lucros, por intermédio da optimização de processos. 4 - Em termos de cadeias de serviços rápidos e centros auto os principais intervenientes continuam a ser a Norauto e a Feu Vert (França), a A.T.U. e a Pit Stop (Alemanha) e Kwik Fit (Grã Bretanha). 5 - Redes de oficinas orientadas para o mercado europeu, como os conceitos Bosch Car Service, AC Auto Check Service, Autofit, Profit Service Center ou AD Garage, que são promovidos por grupos de compra grossistas, estão a ganhar preponderância, o que encaixa na visão global da evolução do pós venda europeu. A existência actualmente de 385 conceitos de oficinas organizadas em redes com gestão centralizada parece comprovar que estas oficinas estão a conseguir responder melhor às necessidades, quer dos reparadores, quer dos consumidores finais. Nem sempre, contudo, são atingidos os objectivos de fidelização que eram previstos inicialmente. Isso pode levar a movimentos de reestruturação envolvendo redes que tenham afinidades, visando vantagens competitivas mais claras e economias de custo mais evidentes. Essas fusões podem implicar em certos casos um tecto e uma gestão

comuns, mas também poderá haver redes independentes com serviços partilhados, por exemplo. 6 - Por seu turno, os construtores de veículos não perdem de vista a maior rentabilidade do negócio do pós-venda. Grandes redes de mega concessionários (AVAG, Emil Frey, Inchape, etc.) estão a intensificar as suas atividades de pós-venda. Previsivelmente, a evolução tecnológica irá favorecer em primeiro lugar os serviços OES, tanto no médio, como no longo prazo, mesmo que os regulamentos e outros meios de intervenção no mercado tentem inverter a situação. Mesmo assim, serviços adicionais proporcionados pelos grossistas do IAM irão garantir compensações para os operadores do pós-venda independente. Portais de encomenda de peças online como o Partslink 24 e maior dinamismo comercial dos distribuidores OES e dos concessionários de marca tornarão as peças originais acessíveis às oficinas independentes. Durante a elaboração do presente estudo de mercado por toda a Europa, verificámos ser cada vez mais frequente o aparecimento de vários tipos de “arranjos” comerciais entre concessionários e grossistas independentes, sob a égide de uma mesma marca, fornecendo ao mesmo tempo reparadores autorizados e oficinas independentes, com peças de

7 - As atividades do pós-venda automóvel online estão a ganhar terreno. Ao contrário do que se passa no mercado de substituição de pneus, as lojas virtuais B2B de peças para veículos ainda estão a dar os primeiros passos (não chegam a 1% do mercado). Pelo que nos pudemos aperceber através do nosso site, a tendência atual é ainda a de enviar os clientes a uma rede de oficinas montar a peça, em vez de a vender diretamente. Julgamos que no futuro plataformas electrónicas como a “FairGarage.de” ou “workshop AutoScout.de” ganharão maior presença no mercado. O condutor pode marcar e reservar todos os serviços que necessitar nelas, assim como realizar reservas de hotel online. De facto, os portais de serviços online irão mudar radicalmente o pós-venda automóvel a longo prazo, tornando-o mais transparente, o que irá confrontar a indústria e a distribuição com novos desafios. Alguns grossistas de peças estão a criar os seus próprios portais de serviços online, para os seus clientes das oficinas, como forma de garantirem a sua quota de vendas de peças. 8 - Segundo o Relatório Europeu do Pós-Venda Automóvel 2012, nos 27 países da União Europeia os pequenos distribuidores de peças representam 93,7% do pós-venda independente. Os distribuidores de média dimensão já só representam 5,6% do total. No entanto, 0,7% dos grandes distribuidores com mais de € 20 milhões de vendas anuais conseguem por si representar 59% do volume de negócios global do mercado de peças europeu. Apenas cerca de uma dúzia de distribuidores têm um volume de negócios entre € 200 milhões e € 1 bilião. Este pequeno grupo de grandes distribuidores consegue só por si representar 30% do mercado de peças europeu. Se concentração significa alguma coisa deve ser isto! 9 - Neste contexto, os pequenos e médios distribuidores têm que jogar com a sua proximidade do mercado e a sua flexibilidade em relação aos seus clientes, para conseguirem competir. Um dos PUB

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EMPRESA WOLK AFTER SALES EXPERTS

desafios tremendamente vitais para estes operadores do mercado é o facto de eles estarem cada vez mais entalados entre o negócio B2B online e os centros auto, que asseguram a venda direta ao consumidor, por um lado, e os grandes distribuidores, que vendem cada vez mais diretamente às oficinas, por outro. Isto deverá ocasionar problemas de preço e de margem num futuro não muito distante. A única forma dos pequenos e médios distribuidores se defenderem é terem um posicionamento mais flexível e manterem relações excelentes com os clientes das oficinas, oferecendo um serviço de nível máximo. O negócio de peças consegue financiar o apoio às oficinas independentes no longo prazo? Todos os distribuidores de peças estão confrontados com uma enorme competição em toda a Europa. Mesmo assim, têm conseguido manter uma performance logística excelente até hoje. Apoio de vendas a conceitos oficinais, ações de formação e apoio de marketing serão cada vez mais importantes e isso será uma das competências críticas dos distribuidores de sucesso. Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico e o maior número de concorrentes tem obrigado os distribuidores a proporcionar aos seus clientes das oficinas serviços de natureza

Os grandes grupos de concessionários de marca estão a realizar aquisições no sector grossista multimarca, tendo em vista reforçar a sua atividade de venda (e utilização própria) de peças de substituição multimarca

técnica e comercial, além do serviço tradicional de peças. Isto tem levado a uma overdose de fornecimento nos diversos conceitos oficinais, porque as peças vão atrás do know how. Todas estas soluções têm sido mantidas fora de políticas de cobertura de custos, sendo a rentabilidade conseguida meramente através do fornecimento de peças. Entretanto, os custos de serviços de apoio às oficinas independentes têm aumentado a um ritmo assustador, a fim de garantir a competitividade destas em relação aos reparadores autorizados, pelo

menos numa certa medida. Além disso, para conseguirem sobreviver num clima de crescente competição, as oficinas independentes têm que assumir um posicionamento mais dinâmico e proactivo, em vez de ficarem à espera do que pode acontecer, como no passado. Qual será o impacto do atual declínio do mercado automóvel no sector de pós-venda? É previsível que a crise da indústria automóvel tenha várias consequências negativas no mercado de pós-venda.

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Uma das consequências já visíveis é o reforço do negócio das peças por parte dos construtores. Além das gamas de peças originais, as marcas estão a introduzir gamas complementares para veículos entre 4 e 8 anos, a custos controlados. Podemos esperar que a partir de agora surjam nos grandes grupos de concessionários negócios de distribuição de peças originais e de qualidade equivalente, tanto para oficinas autorizadas, como para oficinas independentes. O pós-venda independente não sofreu grandemente com a crise da indústria automóvel dos últimos três anos, tendo funcionado como um elemento de estabilidade do mercado. Isto preparou o sector para a crise prolongada que estamos a verificar e deverá manter-se fora da crise, embora as condições económicas sejam cada vez menos previsíveis.

O WOLK AFTER SALES Sede: gmbh TechnologiePark Friedrich-Ebert-Strasse D 51429 Bergisch Gladbach Diretor Geral: Helmut Wolk Tel.: +49 (2204) 8425-30 Fax: +49 (2204) 8425-39 E-mail: rene.herrmann@wolk-aftersales.de Internet: www.wolk-aftersales.com

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EMPRESA BPN

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ENTREVISTA GERARDO BELO, Diretor Comercial/Mkt BPN

“Métodos do passado têm de ser alterados” i A BPN, Comércio de Peças de Camiões, Lda, foi criada em 1992, tendo já completado vinte anos de atividade sempre ligada ao comércio de peças para veículos pesados

T

endo como objetivo máximo conseguir ser reconhecida como a Solução no mercado de peças para veículos pesados, através da combinação das variáveis produto, serviço, preço e qualidade, a BPN procura satisfazer as necessidades dos clientes, solucionando os seus problemas, criando novas oportunidades, e simultaneamente, gerando utilidade e valor. Para nos falar da estratégia da empresa para o futuro, entrevistámos Gerardo Belo, Diretor Comercial e de Marketing da BPN. Que balanço faz dos 20 anos de atividade da BPN? Claramente faço um balanço muito positivo, são 20 anos cheios de desafios constantes mas acima de tudo que fizeram da BPN uma referência no mercado da distribuição de peças para veículos pesados. Como é composta atualmente a BPN a nível de recursos humanos? A estrutura da BPN a nível de recursos humanos assenta sobretudo nas áreas financeira, comercial, compras e qualidade. A gestão dessas áreas está centralizada desde a Gestão de topo à Direção financeira e Direção comercial. Cada unidade de negócio é liderada por um responsável bem como todas são compostas por uma equipa de vendas interna, uma equipa de vendas externa e todo apoio ao cliente externo e logística. Quantos clientes ativos tem atualmente a BPN e quais as marcas de peças para pesados que comercializam? Atualmente temos cerca de 950 clientes ativos e comercializamos as principais marcas premium, nomeadamente: Sachs, Lemforder, Hella, Goodyear, Mahle, Reinz, TRW, MannFilter, Kongsberg e SKF, entre outras. Todas estas marcas são 1º equipamento para os principais construtores de veículos pesados, logo podemos considerar que a qualidade das mesmas é premium.

Têm alguma marca própria de peças? Sim, a marca TruckParts para a linha de pastilhas e calços de travão, desde 2005. Temos ainda a ASPRO, material de colisão e QSPRO, linha de produtos diversos, ambas mais recentes.

Qual é o vosso mercado alvo? As oficinas e os retalhistas fazem parte do segmento de mercado onde atuamos, sendo que no caso das oficinas são um dos nossos principais mercados alvo. Que apoio dão aos vossos clientes-oficinas, a nível de formação técnica e gestão? Temos vindo a realizar ao longo dos anos várias ações de formação nas várias unidades de negócio com clientes. Trata-se de um objetivo que temos permanente, para a divulgação de toda a informação técnica que dispomos, quer seja de novos produtos, quer seja por conselhos de montagem/utilização, bem como toda a informação de várias vertentes que nos chega através dos nossos clientes. Neste ponto tiramos obviamente partido de poder contar com os nossos parceiros de uma forma próxima, beneficiando de forma clara o serviço pós-venda.

A BPN também comercializa peças de origem? Que percentagem representam no volume total do negócio? Sim, peças de origem DAF e MAN. No caso das peças originais DAF desde 1992, já no caso da MAN a distribuição é mais recente. Em termos de volume de negócios as peças originais representam cerca de 3% do volume total. Quantas lojas BPN existem atualmente? Atualmente temos 4 Unidades de Negócio: Leiria, Matosinhos, Carregado e Luanda. Qual a zona territorial coberta por estas lojas? A Unidade Negócio Leiria cobre a zona centro, Matosinhos a área Norte, Carregado a área sul, por fim Luanda tem uma cobertura de mercado bastante diferente por razões óbvias.

“Para 2013 o grande objetivo da BPN a nível de investimento é corporizar o projeto de Angola”, diz Gerardo Belo, Diretor Comercial e de Marketing

Como está a BPN a reagir à crise económica que o país está a atravessar? Acima de tudo temos a perfeita consciência que nada voltará a ser o que era. Partindo desta base procuramos adaptar-nos à nova realidade, seja na formação constante dos recursos humanos, no rigor do métodos e critérios de trabalho até à inovação nos produtos e serviços. Fazem campanhas e promoções? Qual tem sido a sua aceitação junto dos clientes? Mensalmente efetuamos várias campanhas e promoções, que são divulgadas através dos vários canais da força de vendas, desde o nosso site até a um simples SMS, estas têm vindo a ter um impacto bastante positivo com os nossos clientes, não só ao nível das vendas, bem como na divulgação dos nossos produtos e serviços. Quais os maiores desafios e ameaças para o sector da reparação de veículos pesados na atualidade?


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Entre vários desafios destaco a necessidade de auto consciencialização de que os critérios de gestão oficinal e métodos do passado ainda que recente têm de ser urgentemente alterados. Continuo a assistir por vezes a situações onde a reação do mercado é “esperar por melhores dias”. Quanto às ameaças, entre várias destaco o difícil acesso ao crédito e financiamento por parte das empresas. Existem ainda oportunidades de negócio no sector da distribuição de peças para pesados? Houve alguém que um dia disse o seguinte: ”Numa época de crise em que todos choram, há sempre alguém que se lembra de fabricar lenços”. Recordei-me desta frase para dizer que oportunidades sempre existirão em qualquer sector de mercado e em qualquer conjuntura e a distribuição de peças não fugirá com toda a certeza a esta regra. Caberá aos melhores identificar essas oportunidades. Que balanço faz da atividade do BPN em 2012? O ano 2012 foi um ano cheio de desafios. Foi acima de tudo uma oportunidade de podermos redefinir estratégias, reestruturando não só as várias áreas chave da empresa bem como na preparação e formação de todos os RH de forma a

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EMPRESA BPN

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20 anos de história 1992 - Constituição e Início de atividade 1995 - Mudança de Instalações duplicando a capacidade instalada. 1998 - Início de atividade da BPN Norte, em Sta. Cruz do Bispo Porto. 2000 - Mudança para instalações próprias. 2004 - Mudança das instalações da participada BPN Norte para Matosinhos 2005 - Início da atividade da UN Carregado - Decisão estratégica por forma a poder estabelecer um contacto mais próximo com os clientes situados naquela área geográfica, aumentando a capacidade em termos de serviço nessa região, complementando o trabalho efectuado até essa data. 2006 - Fusão da BPN Norte com a BPN - Decisão que visou uniformizar todos os critérios de gestão de acordo com as restantes unidades de negócio. 2007 - Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2000 2009 - Renovação do Certificado do Sistema de Gestão da Qualidade pela norma ISO 9001:2008 2011 - Início da Atividade da UN Albergaria - Decisão estratégica para aumentar a capacidade de serviço nessa região, uma vez que as solicitações de clientes desta área exigiam uma melhoria do serviço prestado. 2012 - Celebração de 20 anos de atividade. Reestruturação de várias áreas chave da empresa bem como preparação e formação de todos os RH.

podermos encarar os desafios que se avizinham de uma forma mais positiva. E quais são os objetivos para este ano 2013, a nível de investimentos e vendas? Para 2013 o grande objetivo a nível de investimento é claramente corporizar o nosso projeto de Angola. Ao nível das vendas, esperamos ainda que numa conjuntura adversa poder crescer face a resultados anteriores.

O BPN  COMÉRCIO PEÇAS Morada: Rua Outeiro do Pomar Casal do Cego, Marrazes Apartado 530 2416-904 Leiria Diretor Comercial/Mkt: Gerardo Belo Telefone: 244830560 Fax: 244882548 Internet: www.bpn.com.pt


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EMPRESA JOHNSON CONTROLS

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ENTREVISTA CARLOS LORENTE, Country Manager da Varta

Varta apresenta nova identidade i A Johnson Controls apresentou no início do ano a nova identidade da sua marca de baterias VARTA, que inclui um novo logótipo, novo slogan, novo design e uma presença online de conceito completamente novo

O slogan “It all starts with VARTA” exprime a posição pioneira no segmento de baterias de arranque e remete para a confiança dos clientes e dos parceiros comerciais

A

nova imagem é apresentada na campanha “It all starts with Varta” lançada a nível europeu. A marca Varta apresenta-se atual e inovadora num mercado que, nos últimos anos se tem alterado constantemente. O slogan “It all starts with Varta” exprime a posição pioneira no segmento de baterias de arranque e remete para a confiança dos clientes e dos parceiros comerciais. Com a identidade renovada da marca, a Varta apoia os parceiros distribuidores e as oficinas, uma vez que com a campanha mediática a nível europeu a marca está no foco da atenção dos clientes. A transformação da marca reflete-se também na nova imagem, desde o logótipo ao novo design e à apresentação online. A campanha mediática é a maior campanha de toda a história da empresa e irá atingirá mais de cinco milhões de utilizadores em toda a Europa. O site utilizado para divulgar a campanha tem um conceito completamente novo, disponibiliza uma navegação fácil e conteúdos abrangentes sobre todos os produtos e serviços. Com o novo explorador de produtos e a pesquisa de distribuidores os clientes encontram facilmente o que procuram.

Carlos Lorente, Country Manager Varta

Ficha técnica O JOHNSON CONTROLS

Morada: Paseo de la Habana, 34, 1º E-28036 Madrid, Spain Country Manager: Carlos Lorente Tel: +34 914 263 547 E-mail: carlos.lorente@jci.com Internet: www.jci.com

fornecedores de produtos inovadores Varta de qualidade e um excelente serviço. Mas este reposicionamento da marca Varta tem mesmo algo de novo? A Varta transformou-se de fornecedora de produtos numa prestadora de serviços orientados ao cliente. A atividade principal continua a ser o segmento de baterias, no entanto, a nossa gama de serviços aumentou significativamente. Com o programa Varta Start-Stop Service e a iniciativa de reciclagem ecosteps fundamos novas áreas de atividade e respondemos às necessidades atuais dos clientes e do mercado. Por que é que o relançamento da Varta é feito agora? É tempo de comunicarmos o nosso progresso tecnológico e a vasta gama de serviços Varta através de uma nova imagem. A Varta está presente globalmente. Além disso, a marca engloba muito mais do que baterias. A nossa gama de serviços é indispensável no mercado. É por isso que, logo no início d o ano, apresentámos a nova imagem da Varta numa campanha mediática a nível europeu.

Com esta campanha, a Varta reposiciona-se no mercado e sinaliza a liderança inovadora e o desenvolvimento da marca orientado ao futuro. Carlos Lorente, Country Manager da marca, fala sobre os motivos deste reposicionamento, as novas exigências do mercado e as vantagens da campanha para os distribuidores e as oficinas. O que pretende atingir com a nova identidade da marca no mercado? Nós demonstramos ao mercado que a Varta está pronta para o futuro e que o progresso tem sido enorme. A Varta é pioneira em inovação e é sinónimo das mais modernas tecnologias, como as baterias Start-Stop de tecnologia AGM ou a grelha de tecnologia PowerFrame. Os nossos serviços como o programa Varta Start-Stop-Service (VSSP)

são inovadores e personalizados. A nossa nova imagem revela que a Varta está sempre ao ritmo da atualidade. As novas necessidades do cliente são a nossa orientação constante. Como é que os distribuidores e as oficinas podem beneficiar do relançamento? Para a Varta, a nova identidade da marca no mercado é um investimento no futuro. Com a nova identidade apoiamos ativamente os nossos parceiros comerciais porque ela sublinha a alta qualidade dos nossos produtos. Além disso, com uma campanha mediática em 20 países da Europa aumentamos a noção da marca Varta e demonstramos que a Varta é sinónimo de progresso e inovação. A campanha distingue os nossos distribuidores e as oficinas como

Qual é o significado do novo logótipo? O novo logótipo multidimensional simboliza os três elementos de sucesso da marca Varta: no setor de tecnologia de precisão a Varta coloca padrões em termos de desenvolvimento técnico e de desempenho. Com inovações de ponta como as baterias Start-Stop, por exemplo, a Varta reage às novas necessidades dos clientes e do mercado. Além disso, a marca desfruta de confiança a nível mundial. Por que é que o slogan foi modificado? O novo slogan “It all starts with Varta” tem vários significados. Exprime a posição líder da Varta no segmento de baterias de arranque. A Varta como pioneira em inovações que determina o mercado com as tecnologias mais modernas e coloca padrões globais. “It all starts with Varta” exprime também que os clientes optam pela Varta porque a nossa marca disponibiliza um serviço excepcional como o programa Varta Start-Stop Service por exemplo. Para além disto, o novo slogan simboliza ainda a confiança dos nossos clientes e parceiros comerciais na marca Varta.


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EMPRESA UFI FILTERS

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ENTREVISTA PEDRO PROENÇA, Area manager Ufi Filters Ibérica

“Temos mais capacidade de reação e intervenção” D

esde o passado dia 1 de fevereiro que a gestão comercial, serviço ao cliente e faturação para todos os clientes do mercado Aftermarket em Portugal está a ser feita pela filial em Espanha da Ufi Filters Ibérica, consolidando assim toda a atividade comercial Aftermarket do Grupo Ufi Filters na Península Ibérica numa única unidade de negócio. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Pedro Proença explica os objetivos desta mudança estratégica da Ufi Filters.

i Portugal é uma mercado estratégico para a UFI Filters, por isso a Direção EMEA da Divisão Aftermarket do Grupo tomou a decisão de nomear Pedro Proença com as funções de Area Manager para o nosso país

Como está estruturada a Ufi Filters Ibérica a nível de recursos humanos e instalações? A Ufi Filters Ibérica é uma empresa do Grupo Ufi Filters criada há apenas 5 anos e composta por uma equipa de 5 pessoas que gere as áreas comercial-marketing, logística e administrativa-financeira dos mercados português e espanhol. Temos os nossos escritórios em Sant Cugat del Vallés - Barcelona.

O que faz hoje em dia a diferença no negócio dos filtros para automóveis? Queremos crer que o que fará a diferença é conhecer as preocupações dos nossos clientes e criar soluções tangíveis para as resolver, oferecendo produtos de alto conteúdo tecnológico e marcas fortes. Mas sobretudo temos que caminhar lado a lado com os nossos clientes para incrementar as suas vendas em filtros e, sobretudo, a sua rentabilidade, baseados numa relação “win-win” entre nós e o distribuidor.

Como se processa atualmente a distribuição dos produtos Ufi para o mercado Português? A distribuição dos produtos fornecidos nos mercados da Península Ibérica é gerida a partir da plataforma logística central para a Europa situada em Vercelli- Itália. Quais as mais valias desta mudança para os clientes portugueses? A mudança permite uma maior proximidade aos clientes e ás suas necessidades, assim como uma maior flexibilidade, capacidade de reação e intervenção no mercado.

é cada vez mais uma relação de parceira, já que são eles os primeiros defensores das nossas marcas UFI e SOFIMA no mercado.

gama de filtragem de Óleo, Carburante, Ar e Habitáculo. São quase 4.400 referências entre os catálogos UFI e SOFIMA, que garantem uma cobertura superior a 96% do parque circulante automóvel, veículos ligeiros, camiões e máquinas para obras públicas e tratores europeus.

Que apoio vão dar aos vossos clientes, a nível de formação técnico-comercial? A formação técnico-comercial foi sempre um dos pilares básicos dentro da estratégia de comunicação do Grupo UFI na Europa. Para Portugal foi criada uma planificação específica de conversas com os distribuidores e os seus clientes, os profissionais da mecânica independente. Vamos dar aos nossos clientes em Portugal todo o apoio necessária para implementar as estratégias de marca e canal desenhadas para as marcas UFI e SOFIMA na Europa.

Qual o vosso posicionamento a nível de preço? O posicionamento da nossa marca “premium” - UFI Filters - está em linha com a oferta de preços fixada pelo construtor automóvel para a sua linha de peças OES em cada um dos países em que atua o Grupo. A marca UFI Filters é a escolhida pela maior parte dos grandes construtores de veículos na Europa. A marca “medium” do Grupo UFI para dar soluções ao aftermarket europeu é a SOFIMA Filters. Posicionada em preço ao nível das marcas europeias do mesmo segmento, oferece uma gama completa, qualidade original ou equivalente e fabrico de acordo com os mesmos níveis de inovação, qualidade e know-how tecnológico implementados para o OEM com a marca UFI Filters.

Como é atualmente constituída a gama de produtos Ufi para o aftermarket? Fabricamos e comercializamos toda a

Está previsto o lançamento de campanhas e promoções de produto? Estamos a trabalhar no plano para este

ano. Os clientes serão os primeiros a saber que atividades vamos desenvolver no mercado. Considera que a marca Ufi é bem conhecida pelos profissionais da reparação automóvel em Portugal? O Grupo UFI Filters acaba de cumprir 40 anos de história, sempre no sector da filtragem. As marcas UFI e SOFIMA estão há mais de 25 anos em Portugal. Sem dúvida se há marcas de filtragem conhecidas pela distribuição e reparação do nosso sector, essas são a UFI e a SOFIMA. O que queremos agora, é que os profissionais da mecânica em Portugal as conheçam ainda melhor, se possível. Quais são na atualidade os maiores desafios no negócio da distribuição de peças auto e a melhor maneira para os ultrapassar? O maior desafio é a mudança inevitável que se está a produzir no nosso sector e que nos obriga a atualizar constantemente as nossas estruturas comerciais e estratégias de comunicação, promoção e produto, para que nos focalizemos nas necessidades reais dos nossos clientes. Entendemos que a melhor forma de ultrapassar o desafio é trabalhar em conjunto com os nossos clientes, naquela que

E quais são os objetivos da Ufi Filters para este ano 2013 em Portugal, a nível de investimentos e vendas? O primeiro investimento está feito com a pessoa 100% dedicada à promoção e vendas das nossas marcas e produtos. Residir em Portugal e transmitir os valores do nosso grupo na língua e culturas portuguesas. Se queremos estar presentes no mercado, e Portugal é um exemplo, a UFI Filters tem que ser concebida com um fabricante de origem italiana com presença no mercado português. Sobre vendas, vão-nos permitir que não as revelemos por agora.

Ficha técnica O UFI FILTERS IBÉRICA Sede: Av. Corts Catalanes 9-11/5D 08173 Sant Cugat del Vallés (BCN) España Area Manager Portugal: Pedro Proença Telefone: +34 93 5530878 Fax: +34 93 5530879 E-mail: pedro.proenca@pt.ufifilters.com Internet: www.ufifilters.com


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março 2013

EMPRESA CEPRA

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ENTREVISTA ANTÓNIO CALDEIRA, Diretor CEPRA

“Maior desafio é o da atitude para com a formação” i Contando já 30 anos de experiência, em formação e certificação profissional, o CEPRA é hoje a grande referência da formação profissional para o sector automóvel. Em média, anualmente passam pelo CEPRA 5000 formandos

O

setor automóvel tem uma necessidade de formação acima da média, dadas as constantes mutações tecnológicas e organizacionais que se verificam, existindo, talvez por isso muitas ofertas de formação disponíveis no mercado. Mas muita oferta não significa sempre qualidade na oferta, por isso cabe às empresas e aos formandos identificarem os cursos que garantam respostas, tecnológica e organizacionalmente compatíveis com os desempenhos que são exigidos aos profissionais. O CEPRA entende a disponibilização de conteúdos permanentemente adaptados à evolução do mercado para o conjunto das profissões da reparação automóvel, como um desafio que tem de superar. Garante formação inicial para jovens e adultos que possibilita uma inserção com sucesso nas empresas e proporciona uma oferta descentralizada, levando a formação a todo o país, para facilitar o acesso de todos os profissionais. O objetivo principal do CEPRA é continuar a apoiar os profissionais do setor e ser reconhecido como uma organização exemplar ao nível da sua intervenção. Qual vai ser a vossa oferta de cursos de formação para este ano? O CEPRA apresenta um plano de formação muito diversificado, conforme referido na pergunta anterior, realçando o fato das respetivas ações de formação serem distribuídas por todo o país. Se existirem necessidades de formação em qualquer ponto do país, o CEPRA desloca-se para lá para

dar resposta a essas necessidades. Claro que a logística é neste caso a maior dificuldad e pois é necessário deslocar e montar um conjunto de equipamentos e ferramentas para a formação prática. Nas áreas em que o CEPRA intervém não é possível a realização de cursos “de acetato” já que as formações são prioritariamente dedicadas ao “saber fazer”. É gratificante verificar a receptividade e até o reconhecimento dos profissionais para este tipo de intervenção do CEPRA, de levar a formação onde é necessária, que acaba por compensar todo o esforço. Quando vão avançar com os cursos de formação e-learning e b-learning? Esta é uma das novidades do CEPRA para este ano. Queremos estabilizar a plataforma Moodle e disponibilizar cursos à distância. Os primeiros cursos devem funcionar em regime e-learning (distância), mas a curso prazo devem também surgir alternativas b-learning (distância e presencial). Existem para já duas formações agendadas, a começar ainda no 1º trimestre deste ano, uma sobre híbridos e outra sobre elétricos. Neste sentido, ainda não temos experiência nesta modalidade de formação mas a introdução destas ferramentas de formação é inevitável. A metodologia b-learning será a de maior aplicabilidade e que permitirá melhores resultados já que concilia a formação a distância, com sessões presenciais, o que possibilita a realização de trabalho prático em oficina na formação de áreas técnicas.

“Para o CEPRA o desafio é aprofundar a capacidade para acompanhar tecnológica e organizacionalmente os desenvolvimentos ocorridos no sector garantindo a disponibilização de conteúdos adaptados à evoluç ão do mercado”, diz António Caldeira

Mas, devido à sua baixa apetência/habituação a esta modalidade de formação, há que motivar e informar os profissionais e os empresários do setor. Ao contrário do que se pensa o b-learning não obriga a grandes conhecimentos de informática, e mesmo a inclusão de públicos com baixas habilitações é feita com alguma facilidade. Adapta-se ao estilo, ritmo e conhecimentos prévios de cada formando, conferindo-lhe um papel mais ativo no processo de aprendizagem e a utilização de elementos multimédia torna esta modalidade de formação aliciante e motivadora. Para os centros de formação constitui um verdadeiro desafio pois é necessário criar conteúdos de formação para utilização nas plataformas b-learning, simples, interativos e objetivos, sendo de particular importância a relação que se tem de estabelecer entre os autores do conteúdo, os especialistas na adaptação desses conteúdos para b-learning, e os tutores que acompanham o processo for-

mativo. Muitos dos formadores ainda estão centrados numa lógica de transmissão de conhecimentos presencial, e a adaptação para modelos b-learning, colaborativos e sistemas tutoriais fortemente ativos não é fácil, mas é absolutamente decisiva para a qualidade do sistema e consequente sucesso dos formandos. Tratando-se de um trabalho a desenvolver ao longo do tempo, no curto prazo, estamos sempre a falar de uma percentagem de formação que não ultrapassará os 5% do total da formação desenvolvida. Como estão a decorrer os cursos relacionados com a certificação de técnicos para trabalharem com Ar Condicionado e GPL? O CEPRA está designado como organismo de atestação de técnicos para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor, que contenham gases fluorados com efeito de estufa, pela Agên-


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EMPRESA CEPRA

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Oferta formativa A oferta formativa do CEPRA é dirigida a diferentes públicos, tendo em atenção a respetiva especificidade:

Na atual situação económica, o CEPRA constitui-se como uma organização que pode responder, com qualidade, às exigências de formação do setor, e que os profissionais e empresários devem eleger para apoiar na resolução das suas necessidades formativas

cia Portuguesa do Ambiente, IP. Estão disponíveis dois cursos de duração diferente (em função da experiência dos candidatos), que permitem obter o atestado de formação com validade de 7 anos exigido ao abrigo do Decreto-Lei 56/2011. Decorrem a nível nacional em horário laboral ou pós-laboral. De 2011 a janeiro deste ano, o CEPRA já atribuiu cerca de 900 atestados a técnicos do setor. Quanto ao GPL estamos na fase de transição para a nova legislação, mas esperamos ter os cursos que permitem a obtenção do título profissional de mecânico de auto/ gás e de técnico de auto/gás reconhecidos pelo IMT, I.P. logo que a regulamentação respetiva entre em vigor. Afinal o CEPRA é a entidade formadora com maior experiência de formação destes profissionais, e fez investimentos relevantes em equipamentos para a realização destes cursos. Se no caso do ar condicionado, passado esta exigência inicial, há a expetativa de vir a ser claramente inferior ao que foi em 2012, já no caso do GPL estamos a prever um acréscimo, motivado sobretudo pelo preço dos outros combustíveis e pela maior atratividade de ter um veículo que, para além de já poder estacionar em parques subterrâneos, já não têm o “ónus” de terem de ostentar um dístico na carroçaria. E os cursos para Técnicos de Centros de Inspeção, nomeadamente os relacionados com as motos cuja inspeção vai ser A breve prazo, as inspeções técnicas a motociclos, triciclos e quadriciclos irão ser

obrigatórias. Já há nova legislação que ainda aguarda a publicação de regulamentação específica, nomeadamente sobre as condições para homologação dos cursos de formação. Decidimos por isso ser pró-ativos e fazer uma proposta de programa para estes cursos. Agora caberá ao IMT a homologação. Está também já em fase de conclusão um espaço de formação prática onde está instalada uma linha de inspeções de motociclos que possibilitará a simulação das inspeções durantes a formação dos técnicos. Isto permitirá aos centros de inspeção a disponibilidade de cursos logo que a legislação seja publicada. Qual é o quadro atual de técnicos formadores do CEPRA? O CEPRA dispõe de um corpo docente com 16 formadores/técnicos de formação, muito experimentado e com provas dadas. Para manter a sua atualização, é desenvolvido um programa de formação anual para os formadores do quadro, já que o setor automóvel está em permanente evolução, e acompanhar todos os desenvolvimentos que ocorrem é um sério desafio. O corpo docente do CEPRA é complementado por uma bolsa de formadores externos, com especializações diversas ou sólida experiência nas áreas em que intervêm, e que permitem complementar o “know how” interno sempre que necessário. Quantos formandos frequentam atualmente os cursos de formação do CEPRA? Em média, anualmente passam pelo CE-

Formação inicial Este tipo de formação destina-se a quem pretende vir a exercer uma profissão no setor Automóvel, estando disponível nas modalidades de Aprendizagem, de Educação e de Formação de Jovens e Educação e Formação de Adultos. Os cursos de formação inicial são de frequência gratuita, podendo os formandos beneficiar de alguns subsídios sociais, nomeadamente subsídio de alimentação e subsídio de transporte. Formação Contínua A formação contínua é a modalidade que permite apoiar os profissionais do setor e é desenvolvida em todo o território continental, de forma a não esquecer os profissionais residentes fora dos grandes centros populacionais de Lisboa e Porto. Estes cursos decorrem habitualmente em horário pós-laboral (das 19:00 às 23:00) mas podem ser considerados outros horários caso o número de interessados o justifique. Atestação de técnicos com intervenção em Sistemas de Ar Condicionado O CEPRA está designado como organismo de atestação de técnicos para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor, que contenham gases fluorados com efeito de estufa, pela APA, IP.. Formação em GPL – Mecânicos auto/gás e Técnicos de Gás O CEPRA está reconhecido como entidade formadora nesta área pela DGEG – Direção Geral da Energia e Geologia, e prepara profissionais para a alteração de veículos para utilização de GPL. Centros de Inspeção Técnica a Veículos Os cursos de formação do CEPRA para obtenção dos vários tipos de licenças de inspetor, e os cursos de formação contínua exigidos para a sua renovação, estão reconhecidos pelo IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. Formação de Peritos do Ramo Automóvel Estão disponíveis três cursos: Perito Avaliador, Perito Averiguador e Investigação de Acidentes de Viação, destinados a quem exerce a função de perito do ramo automóvel. Formação Transversal A formação transversal pretende complementar as componentes técnicas da profissão, dotando os formandos de competências transversais nos domínios da informática, ciências sociais e ciências exatas. Consultoria / Formação à medida O CEPRA desenvolve projetos de formação ou consultadoria, à medida das necessidades de cada empresa, e concebida especificamente para os seus colaboradores.

PRA 5000 formandos. Destes, cerca de 10% fazem formação inicial e os restantes são profissionais que frequentam cursos de formação contínua ou pretendem obter uma certificação profissional e/ou escolar. Qual é a taxa média de empregabilidade? Devido à grave crise que atravessa o setor, a empregabilidade, que se situava acima dos 80%, desceu nos dois últimos anos p ara cerca de 65%, o qual consideramos é bastante positivo, sobretudo quando comparado com outros setores e organizações congéneres. O que nos dá ainda maior ânimo para prosseguir o nosso trabalho é o facto de, em muitas situações nos ser referido pelos empresários que “se não fosse a crise que atravessamos, não tínhamos dúvidas em admitir o formando”. Ou seja, é a melhor demonstração que estamos a preparar profissionais de qualidade. Qual é a sua análise do futuro da formação automóvel no país? São muitos os desafios, e o maior é o da atitude para com a formação: muitos empresários ainda pensam que a formação apenas valoriza o empregado, mas

na realidade tem de valorizar a entidade como um todo. As empresas têm de investir na formação e aferir o impacto que essa formação terá no desempenho profissional de cada colaborador, pois só assim conseguem avaliar benefícios e resultados práticos e não apenas ter a obrigação legal de dar 35 horas de formação a cada um dos seus funcionários. E os funcionários têm de encarar a formação como um enriquecimento pessoal ou da instituição em que trabalham, e não como algo que tem de cumprir e que introduz modificações à rotina diária. Na atual situação económica, penso que o CEPRA se constitui como uma organização que pode responder, com qualidade, às exigências de formação do setor.

O CEPRA Sede: Prior Velho (Loures) Rua Francisco Salgado Zenha, 3 2685-332 Prior Velho Delegação: Pedrouços (Maia) Rua Alves Redol, 370 4425-613 Pedrouços Internet: www.cepra.pt


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OFICINA DO MÊS

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Sinais de mudança

oficina

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mes do

i Em pouco mais de quatro anos, a oficina que Carlos Esteves administrava passou a ter não um negócio, mas três: Ponto de venda First Stop, loja virtual polivalente e reparação geral de veículos

Com um mix muito equilibrado de clientes particulares e empresas, Carlos Esteves pode gerir cuidadosamente o sucesso do seu empreendimento

C

arlos Esteves é um empreendedor que sentiu o aroma do futuro e pegou no leme da sua oficina com as duas mãos. Partindo de um negócio familiar, a oficina António da Silva Esteves, Lda., localizada na Igreja Nova, Mafra, Carlos Esteves começou há 4/5 anos para cá a definir o perfil que pretendia para o seu negócio, de modo que se tornasse sustentável, produtivo e rentável. A primeira opção decisiva foi ter aderido à rede de oficinas de pneus First Stop, patrocinada pela maior marca de pneus do momento: a Bridgestone. Juntamente com o conceito organizado de negócio, Carlos Esteves viu abrirem-se as portas do mercado de par em par, porque o software do próprio sistema trazia um presente inestimável: uma base de dados de clientes com mais de 5.000 contactos. Passando a fazer uma gestão muito eficiente desses clientes, a oficina tinha praticamente serviço assegurado, mas Carlos Esteves teve ainda outra ideia. Criou uma empresa paralela, cujo objectivo é vender pneus e acessórios online. A Pneu Directo.pt. Em termos práticos, essa plataforma digital funciona mais como marketing virtual, que permite à oficina contactar novos clientes e perceber melhor as suas necessidades. São portanto mais nomes para a base de dados de clientes e mais oportunidades de negócio potenciais. Q ORDEM PARA DIVERSIFICAR Na opinião de Carlos Esteves, “O mercado automóvel está a sofrer convulsões gigantescas”, o que significa mais riscos

A maior oferta de serviços melhorou a frequência de visitas dos clientes, atraindo mais oportunidades de negócio para a Pneu Directo.pt

e também mais oportunidades. Outro diagnóstico que Carlos Esteves efetuou relativamente à sua atividade foi a necessidade de qualificação da mão de obra. Felizmente para ele, segundo diz, “A crise ajuda a encontrar mão de obra especializada “. Em face das circunstâncias, Carlos Esteves optou por diversificar a oferta da sua oficina, que passou a ter todos os normais serviços “fast fit “, para além de mecânica geral e “tudo o que for possível”. Uma coisa que Carlos Esteves concluiu rapidamente é que a maior oferta de serviços melhora a frequência de visitas dos clientes, atraindo mais oportunidades de negócio. Isso permite detectar novas necessidades de serviço junto dos clientes e trabalhar com marketing direto dentro da própria oficina. Obtida a confiança do cliente, a oficina pode ao mesmo tempo que muda os pneus reparar um sistema de injeção ou um turbo compressor, porque contrata esses serviços por fora. Basta ter uma boa capacidade de diagnóstico para detectar as anomalias e ter parcerias para dar resposta às necessidades dos clientes. Com um mix muito equilibrado de clientes particulares e empresas (cerca de 50%/50%), Carlos Esteves pode gerir cuidadosamente o sucesso do seu empreendimento, compensando os inevitáveis picos e quebras de procura. A boa onda dos negócios levou Carlos Esteves a entrar noutra “aventura”. Vai contratar mais dois técnicos, que bre-

A primeira opção decisiva de Carlos Esteves foi ter aderido à rede de oficinas de pneus First Stop, patrocinada pela marca de pneus Bridgestone

vemente irão tomar conta de um posto First Stop (micro) na Ericeira. Com parcerias sólidas estabelecidas com os seus fornecedores, os “vizinhos” da Rugempeças e da MCD Garcia, a “clássica” oficina multimarca António da Silva Esteves tem assim garantido o seu “passaporte” para o século 21, Que possa servir de exemplo a outros reparadores em situação “instável” ou com problemas de encontrar o rumo certo.

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Rede de Oficinas Checkstar

Reiniciar o ciclo i A rede Checkstar entrou noutro patamar de desenvolvimento, que está neste momento a ser reforçado com uma renovação da imagem e novos equipamentos, entre outras iniciativas

A

pesar da rede de oficinas Checkstar ser recente, a evolução do mercado de pós-venda automóvel tem sido de tal modo rápida, que neste momento já está em marcha uma nova fase do conceito oficinal da Magneti Marelli, na qual a imagem corporativa é reforçada, as competências alargadas e as comunicações globais introduzidas de forma sistemática. Em Portugal, a rede Checkstar tem sido promovida pelo Stand Asla, que é distribuidor da Magneti Marelli no país. A rede de oficinas que gravitam em torno da marca começou a ser definida nos anos 90, como a designação de Serviços de Assistência Técnica da Magneti Marelli. Em 2004, realizou-se a primeira e única convenção nacional dessas oficinas (em Tomar), que passaram a adoptar a partir daí a nova designação Checkstar. A rede de oficinas patrocinada pela Magneti Marelli está neste momento difundida à escala planetária e a sua capacidade de resposta às exigências do mercado tem vindo a aumentar, do mesmo modo que as suas responsabilidades. Em Março de 2012 operou-se uma mudança de imagem, através de uma acção de lançamento Em Espanha, em que esteve presente o distribuidor em Portugal, o Stand Asla. Desde então, já foram realizadas 17 apresentações em Espanha, tendo-se realizado, no passado mês de Janeiro, apresentações do novo modelo em Portugal (Setúbal, Coimbra e Porto). Este é figurino que tem sido seguido em Itália e em Espanha, passando agora a ser aplicado em Portugal. “A rede Cehckstar será em Portugal igual à que existe em todo o Mundo, sendo a nossa preocupação prioritária assegurar a devida capilaridade e cobertura do território”, segundo nos informou Joan Miró, responsável de Marketing da Rede Checkstar, que prosseguiu: “ Somos uma empresa de alta tecnologia com uma oferta transversal a todo o pós-venda automóvel, sendo importante que essa oferta esteja bem apoiada numa rede de reparação e manutenção de veículos. Queremos ajudar a rede Checkstar a desenvolver-se, para servir de base à nossa tecnologia, sendo que para isso temos que transferir uma boa dose de conhecimentos e competências, nomeadamente na área do diagnóstico automóvel e da electrónica, hoje em dia a base de todas as outras intervenções em veículos”.

Q PLANO AMBICIOSO A principal característica da rede Checkstar é a alta tecnologia, que está na origem do seu método de trabalho. As oficinas da rede têm todo o apoio em formação e desenvolvimento de competências, para que o nível médio da rede seja homogéneo e muito alto. Isso faz parte da imagem corporativa comum a todas as empresas da rede e constitui o principal requis ito para ingressar na organização Checkstar. O cumprimento dos requisitos está a cargo do distribuidor nacional Magneti Marell, que no caso do mercado português é o Stand Asla. Este distribuidor é que presta toda a assistência à rede no plano da formação e da organização empresarial, mantendo ainda a linha de apoio técnico e de gestão a nível nacional. Um dos factores de homogeneidade da rede é o facto de todas as oficinas possuírem o mesmo sistema e a mesma tecnologia de diagnóstico multimarca da Magneti Marelli. O partido que cada uma das oficinas tira do equipamento pode variar, dependendo dos recursos humanos de cada empresa, mas a estrutura tecnológica é comum a todas as oficinas. A rede Checkstar entrou assim noutro patamar de desenvolvimento, que está neste momento a ser reforçado com uma renovação da imagem e novos equipa-

Checkstar, porquê? Obviamente, com tudo o que foi referido no texto deste artigo, qualquer projecto de futuro na área do pós-venda automóvel independente, salvo raras e honrosas excepções que confirmam a regra, passa por um conceito oficinal em rede. Cada oficina terá que equacionar o melhor projecto, em função das suas reais possibilidades e das condições de que actualmente dispõe. No caso da rede Checkstar, existe um site específico da rede criado pela Magneti Marelli, para quem pretenda obter dados e informações sobre o seu funcionamento. O distribuidor nacional na marca, o Stand Asla, está igualmente em condições de fornecer todas as informações sobre a sua rede e as condições de adesão, especialmente o Sr. Artur Pereira, que é o coordenador da rede Checkstar em Portugal. Não nos cabendo a nós, como meio de informação especializado, tomar partido, existem certos dados objectivos que poderemos referir sobre a rede Checkstar, sem qualquer risco de parcialidade. Desde logo, o potencial da imagem de marca da Magneti Marelli, um dos pioneiros da indústria automóvel e hoje um dos valores seguros na electrónica dos veículos e de sistemas de diagnóstico. Sendo a confiança o principal factor de atracção de clientes de serviços de manutenção e reparação automóvel, a marca Magneti Marelli faz bem o seu papel, sobretudo porque tem uma aposta muito forte nos principais pontos críticos desta actividade: formação profissional, competências de diagnóstico e acesso a informação técnica e peças de origem. Outro factor que neste momento joga a favor da rede Checkstar é o facto de estar em fase de expansão e portanto encerrar boas oportunidades de adesão de novos projectos. Para crescer, necessidade incontornável para os seus objectivos de afirmação no mercado, a rede Checkstar tornou o acesso mais fácil aos interessados.


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Para apresentar a nova estratégia e objetivos da rede Checkstar em Portugal, o Stand Asla realizou várias reuniões com as oficinas aderentes, em diversos locais do país, nomeadamente nas cidades de Setúbal, Coimbra e Porto, tendo reunido cerca de 300 oficinas

mentos, entre outras iniciativas. Nas reuniões da rede Checkstar que decorreram este ano de norte a sul do país, estiveram presentes mais de 200 pessoas ligadas à rede Checkstar e a várias outras oficinas independentes com potencial interesse em participar na rede Checkstar, que em Portugal já integra 78 oficinas. O alargamento da rede surge como um desafio para alcançar novos segmentos de potenciais clientes do mercado. Aos presentes nas reuniões da rede foi apresentado um questionário, que servirá de base para angariação e selecção de aderentes. Cada potencial aderente será em seguida contactado individualmente, a fim de expor o conceito e todas as vantagens que lhe são inerentes. Para saltar este novo degrau, a Magneti

Marelli irá desenvolver o esforço financeiro básico, permitindo o pagamento diferido dos equipamentos indispensáveis para ter novas competências na área técnica e das comunicações globais, entre outras facilidades. Novas acções de marketing na rádio e um novo vídeo de divulgação da rede serão lançados no decorrer deste ano. Q ECONOMIAS DE ESCALA Na oferta de serviços, um conceito multinacional de oficinas pode negociar melhores condições com um cliente multinacional, como uma empresa de rent a car ou uma gestora de frotas, porque há maior flexibilidade no ponto de assistência dos veículos, optando-se pelos menores custos. No caso de outras empresas com frotas

de veículos, a capilaridade de uma rede de oficinas faz com que o carro possa ser assistido em qualquer local, minimizando as paralisações de veículos e os custos de transporte (reboque). Com um serviço associado de viaturas de substituição, o cliente de uma rede nunca deixa de ir a um cliente ou de entregar uma encomenda, melhorando a sua competitividade no mercado. Possivelmente com custos de manutenção inferiores. Q POTENCIAL TECNOLÓGICO As redes de oficinas são geralmente promovidas pelas marcas e fornecedores de tecnologias, dispondo das melhores soluções do mercado em equipamentos de diagnóstico, informação técnica e formação de pessoal. No caso da rede

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Checkstar, todas as sinergias possíveis em conhecimentos técnicos e em soluções de equipamento estão garantidos pela Magneti Marelli e mais a montante pelo próprio grupo Fiat e todos os seus fornecedores. Isto significa que a oficina deixa de estar na periferia dos acontecimentos, para se colocar no próprio epicentro onde nascem as tendências tecnológicas e os novos conceitos de veículos. Nesse sentido, uma rede de oficinas está ao mesmo nível de uma rede de concessionários de marca, melhorando a competitividade das oficinas independentes no segmento dos carros novos ou em período de garantia de fábrica.

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Sede: Rua do Progresso 330 4455-530 Perafita Loja Lisboa: Quinta São João das Areias, Rua Jonh Stoop , Lote 30 2680-453 CAMARATE Responsável Rede ChekStar: Artur Pereira Telefone: 22 091 70 00 Fax: 30 001 30 83 E-Mail: geral@stand-asla.pt Internet: www.stand-asla.pt http://encomendas.stand-asla.pt

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Liqui Moly em Portugal

Êxito confirma estratégia i Com um crescimento de 42% no mercado português, a Liqui Moly tem os olhos postos no nosso país. Falando com o diretor da Liqui Moly Portugal, Matthias Bleicher, ele entreabriu a porta dos planos imediatos

A

Liqui Moly é um empresa familiar especializada em lubrificantes e produtos químicos para o pós-venda automóvel, que nasceu há cerca de 50 anos no Sul da Alemanha (Ulm). Em vez de perder o impulso com a recente crise económica, a empresa tirou o melhor partido da situação e deu um grande passo em frente. Em 1999, o volume de negócios da Liqui Moly era de € 50 milhões, mas em 2009, no epicentro da crise, triplicou. Neste momento, já vai na casa dos € 400 milhões e o sócio gestor da empresa (presidente), Ernst Prost, não tem papas na língua: quer chegar em breve a os € 1,5 biliões, com o aumento das exportações! O segredo deste sucesso está sem dúvida relacionado com uma estrutura muito leve e flexível, mas também numa forte aposta na tecnologia, na inovação e numa fabulosa estratégia de marketing, onde a quantidade de ideias e iniciativas não exclui a alta qualidade das mesmas. A ideia chave desse marketing é a visibilidade da marca. A Liqui Moly não hesita em refazer totalmente a fachada de uma oficina com a sua marca, se isso servir os seus objectivos de mercado. Mas também há o grande trunfo da qualidade e do célebre “Made in Germany”. Todos os produtos são realmente fabricados na Alemanha e não está sequer equacionado o alargamento da produção para o exterior. Há igualmente o grande trunfo da orientação para o cliente, com toda a mágica capacidade tecnológica e de inovação que está ao seu serviço. Q PORTUGAL NA PONTA DA LANÇA! Apesar das condições económicas pouco favoráveis, o volume de negócios em Portugal da Liqui Moly registou um aumento de 42%. «Isso demonstra que, mesmo em tempos difíceis, as oficinas conseguem obter um bom retorno com a nossa marca», afirma Matthias Bleicher, diretor da Liqui Moly Portugal. “A nossa estratégia comercial é a presença nos pontos de venda. Já possuímos muitos clientes em Portugal, mas nem

Sadhna Monteiro, Diretora Marketing Liqui Moly Portugal e Ernst Prost, Presidente, estão confiantes no sucesso da marca no nosso país e no seu potencial de crescimento

sempre estamos presentes com a nossa oferta completa nos pontos de venda. A ideia agora é reforçar a presença da marca com todos os produtos de que dispõe atualmente. Queremos estar nos locais mais visíveis dos pontos de retalho, como a entrada das oficinas e o balcão das lojas de peças, para que o cliente identifique imediatamente o nosso produto e efetue a compra. O aumento de visibilidade no ponto de venda irá automaticamente aumentar a procura, porque os clientes querem saber que produto novo é a Liqui Moly e esse é o ponto de partida para a venda. Trabalhando apenas mais intensamente a visibilidade e a presença nos pontos de venda, iremos aumentar significativamente a procura da nossa marca, principalmente por parte dos profissionais de oficinas de manutenção e reparação automóvel, que são os nossos principais clientes”. E Matthias Bleicher continua: “Além da

presença visual mais evidente, temos um plano de desenvolvimento de recursos humanos dos nossos parceiros de negócio, através de programas intensivos de formação. Esse plano será aplicado à escala nacional, em ações de formação para um máximo de 80 a 100 pessoas de cada vez. A interação nas ações de formação é muito importante, mas só atinge níveis máximos com grupos de 20 a 30 pessoas”. Mas há mais: “Em termos de estrutura de distribuição, estamos a selecionar os melhores parceiros de negócio para desenvolver a nossa atividade em Portugal. Com essa estratégia, pretendemos passar de 250 clientes ativos todos os meses para cerca de 20, mas duplicando as vendas. Temos que optimizar toda a nossa estrutura e minimizar as situações indesejáveis, como os incobráveis, devoluções, etc.. Neste momento, temos uma boa situação financeira, uma óptima imagem e parceiros financeiramente estáveis. Alcançamos este patamar e vamos avançar daqui para a frente, mantendo as variáveis do negócio em desenvolvimento”. E quanto ao futuro? Responde Matthias Bleicher: “O conceito Liqui Moly Solutions é uma estratégia comercial e de marketing que tem dado bons resultados noutros países, como a Alemanha, Áustria, Itália e Espanha, entre outros, passando agora a ser aplicada igualmente em Portugal. Estamos somente na fase de acertar os detalhes do processo com os nossos parceiros de negócio e avançaremos logo de seguida para o terreno. A ideia básica é permitir ao consumidor final resolver problemas usuais, mediante os produtos específicos da marca Liqui Moly. Quere-

mos que o consumidor final identifique a nossa marca Liqui Moly como a solução imediata para a resolução dos seus problemas quotidianos, como a falta de rendimento do motor, por exemplo. Queremos transformar a marca Liqui Moly na “aspirina” do automobilista! Claro que estamos muito optimistas para 2013 e vamos continuar a crescer. Todos os dias conquistamos novas zonas do país e vamos continuar a aumentar o volume de negócio, com a colaboração dos nossos parceiros de negócio atuais”. A título indicativo, mas significativo, podemos adiantar que a Liqui Moly está em Portugal representada diretamente no mercado, através de uma filial da própria empresa. Q FUTURO SUSTENTÁVEL Ainda não foi aqui dito, mas todos os produtos da Liqui Moly são desenvolvidos e certificados em total respeito pelo meio ambiente e contribuem de forma decisiva para a redução de emissões e para a conservação do habitat natural. A marca tem, por exemplo, um programa próprio de recolha de óleos usados. Obviamente, a Liqui Moly quer preservar o ambiente e garantir a sua sustentabilidade, porque pretende fazer parte ativa desse futuro, que está a ajudar a construir. A motivação é continuar a crescer no plano internacional, onde já tem presença assegurada em cerca de 100 países. O mercado alemão, onde a Liqui Moly é um dos principais fornecedores de óleos para motores e líder incontestado no segmento dos aditivos, representa 60% das vendas da empresa, mas no último ano apenas cres-


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Oferta total de produtos e serviços A Liqui Moly está mais imediatamente associada a lubrificantes para motores de veículos, mas há muito mais por detrás da marca. Mesmo nos lubrificantes de motores, a Liqui Moly orgulha-se de possuir uma fórmula para cada motor, seja de uma marca alemã, japonesa ou qualquer outra. Em seguida, temos uma imensa gama de aditivos, que a Liqui Moly designa como “as vitaminas” do veículo. Todos os combustíveis e lubrificantes são hoje em dia aditivados (cerca de 15%), mas é sempre possível ir mais longe na eficiência de combustão, na economia de combustível, na limpeza e conservação do motor, no silêncio e eficácia das transmissões, etc. Dos cerca de 4.000 produtos que incluem a oferta total da Liqui Moly, vamos encontrar três grandes grupos de produtos, além obviamente da vasta oferta de lubrificantes e aditivos. O Produtos car care - A “pele” dos veículos é a sua pintura e necessita de tantos cuidados como a nossa, para se manter saudável. Na Liqui Moly existem vários produtos de limpeza exterior de veículos, produtos de polimento, ceras de proteção e champôs de lavagem. Para o interior do habitáculo, a marca oferece produtos de limpeza e conservação de estofos (incluindo de cabedal), plásticos, vidros, etc.

paração automóvel, a Liqui Moly oferece solventes para ferrugem, produtos para detecção de fugas em circuitos, agentes de limpeza de travões e colas técnicas. Acessórios e produtos para limpeza de circuitos de ar condicionado são outra importante solução proposta. Há também produtos para descarbonizar válvulas e produtos de proteção da parte inferior dos veículos (muito importante no Norte da Europa) e de vedação das cavidades da carroçaria, assim como produtos para limpeza e manutenção do filtro de partículas diesel. O Outros produtos e serviços - A Liqui Moly tem igualmente uma gama de produtos especializados para clientes do sector industrial e para nichos de mercado, como motos barcos e equipamentos de jardinagem, entre outros. Para que todos os produtos possam gerar o máximo de satisfação dos clientes finais, a Liqui Moly organiza regulamente ações de formação de profissionais da distribuição e da reparação automóvel.

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ceu 10%, contra os 28% de crescimento das exportações a nível internacional, o que indica claramente uma tendência. Apesar de tudo, a Liqui Moly quer permanecer 100% a nível da produção “ Made in Germany”, para se manter fiel às suas origens e à sua filosofia empresarial. Todos os produtos que vende são testados nos seus laboratórios privativos e a sua venda é efectuada de forma autónoma em todo o Mundo. Para garantir o seu futuro, a Liqui Moly continua a investir em recursos humanos, sector que neste momento já alcançou o total de 569 colaboradores. Novos equipamentos e novas instalações estão igualmente na calha, para dar resposta ao aumento de vendas global. Um novo parque de depósitos já ultrapassou a fase de testes sem problemas e está agora a postos para armazenar 18 milhões de matérias-primas e outros produtos básicos.

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RugemPeças

Os clientes estão sempre em primeiro lugar! i Para a RugemPeças, os principais factores de êxito do negócio continuam a ser o atendimento personalizado, assessoria técnica ao cliente e a rapidez de resposta, aliada à disponibilidade total e imediata de peças

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omparando a cadeia de distribuição do pós-venda automóvel a um sistema de abastecimento de água, por exemplo, os fabricantes e importadores / grossistas são o depósito, os distribuidores são a canalização e os retalhistas são a torneira. Isso é assim, porque ninguém nem nenhum carro precisa das peças todas ao mesmo tempo. Quando uma oficina precisa de uma peça para realizar uma intervenção, não pensa no depósito, nem pensa na canalização e vai diretamente à torneira. Com efeito, o distribuidor retalhista tem a vantagem da proximidade, o que significa menor tempo de resposta, serviço à medida das necessidades e relacionamento pessoal, ou personalizado, se preferirem. As coisas têm funcionado bem assim e, se não funcionarem, não é por falta de lógica! Q A FAMÍLIA ANGELINO Quem percebeu bem essa lógica foi Manuel Angelino, que abriu a empresa MCD Garcia em 1990, na localidade de Pêro Pinheiro, depois de trabalhar metade da vida como empregado do sector de peças. Com a expansão da sua clientela, foi criada em Novembro de 2007 a RugemPeças, na localidade Terrugem, Sintra, com um raio de ação até ao concelho de Cascais. Roberto e Joana Angelino, filhos de Manuel Angelino, assumiram a gestão do novo negócio e estão a desenvolvê-lo com êxito na sua zona de Sintra e na respectiva envolvente. Uma filial foi criada em 2009 na Abóbada, dentro da lógica de estar mais perto do cliente. A presença agora irá expandir-se em direção a Mafra, onde a empresa possui vários clientes, aos quais pretende prestar um serviço melhor e aproveitar outras oportunidades de negócio existentes. Roberto Angelino e a irmã Joana, que nasceram “no meio das peças” dominam perfeitamente a vertente técnica e comercial do negócio, mas têm dificuldade em encontrar novos elementos profissionais preparados, para expandir a atividade. A hipótese que surgiu agora foi associarem a RugemPeças à Anecra e assim poderem aceder a sinergias de formação, tanto em relação aos habitu-

Joana e Roberto Angelino são os responsáveis pela boa gestão da RugemPeças, que este ano foi premiada com o Estatuto de PME Excelência

ais clientes da empresa, como aos seus recursos humanos. Para Manuel Angelino a sua equipa e a mentalidade de serviço são o ponto essencial do negócio. Durante o ano de 2013, decorrerão inúmeras ações de formação nesse sentido. A evolução da tecnologia automóvel e a complexidade profissional da reparação exigem que assim seja. Q PASSO A PASSO Mantendo a MCD Garcia, que já foi especializada na marca Mitsubishi, como base logística e como uma espécie de “back office”, a família Angelino ambiciona legitimamente conquistar novos clientes e ampliar o seu negócio. Em termos de fornecedores, a RugemPeças usa o critério qualidade/preço, tentando obter a melhor qualidade pelo preço mais conveniente. Essa é a forma de gerar valor para os seus clientes. Em termos práticos, isso exige uma gestão muito criteriosa dos ciclos de vendas das primeiras e segundas marcas, bem como da dinâmica de concorrência que se gera entre elas. O menor preço em absoluto nunca foi um critério da empresa, que pretende estabelecer uma relação de bom serviço e confiança com todos os seus clientes. O lema da empresa sempre foi, ainda é e continuará a ser: “Os clien-

Estratégias comprovadas Apesar da procura ser constante, a RugemPeças realiza campanhas sazonais (início do ano, final do ano, férias, etc.,), para promover certos produtos específicos ou para ultrapassar certos hiatos da procura. Mesmo assim, os principais clientes têm incentivos de vários tipos, desde descontos para quantidades, até participação em eventos, visitas a fornecedores e outras vantagens. A necessidade das novas tecnologias revela-se ao nível da correta identificação de peças e produtos, que se tornam cada vez mais específicos para cada viatura. Essa informação é indispensável para o reparador e faz parte do conjunto de serviços ao cliente da RugemPeças. Está a ser desenvolvido um novo site da empresa na Internet, que se destina a potenciar a comunicação com os clientes. Muitas oficinas, no entanto, possuem computador, mas ainda não estão a tirar todo o partido da oferta de serviços online. A vontade da RugemPeças é criar uma rede virtual com os seus clientes, para tornar mais eficiente a comunicação entre ambos e aumentar o volume de troca de informações. O preço é para esta empresa um elemento secundário do negócio, onde cada vez mais as pessoas procuram a garantia daquilo que compram. Na Rugem Peças querem um negócio de rosto humano. Se o ciente for honesto e usar de sinceridade, porque qualquer pessoa comete um erro, por muito bom que seja, a casa chega a um entendimento com ele e assume a peça a custo zero, se for de baixo custo, ou fornece uma nova peça a preço de custo, se for de preço mais elevado. Uma medida excepcional, para momentos excepcionais e para pessoas que o merecem.


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tes estão em primeiro lugar!” A logística flexível da RugemPeças é uma das vantagens que os seus clientes apreciam, podendo haver até 5 ou 6 entregas diárias a um cliente, caso isso se revele necessário para o seu trabalho. As entregas obedecem a critérios de urgência e prioridade, sendo normalmente processadas no próprio dia ou no dia seguinte, mesmo para peças que não existem em stock. Numa ocasião, Roberto Angelino mandou buscar uma polia e um parafuso a V.F. de Xira, operação aparentemente sem rentabilidade. No entanto, o problema do cliente ficou resolvido e esse facto é que permanece na sua memória. Compensa? Parece que sim, porque aparecem na RugemPeças pessoas do Algarve e da região do Porto, só para conhecerem a “tal” casa de peças

onde os clientes são tratados como “reis”! Ser uma referência no mercado tem um custo, mas apetece pagá-lo. Q CONCORRÊNCIA DESLEAL O menos interessante do mercado neste momento são as vendas diretas, com alguns grossistas a apostarem nas grandes superfícies, como forma de equilibrarem os seus stocks. A sua ação por vezes estraga o mercado, colocando a fasquia dos preços onde muitos não podem nem devem chegar. Os agentes da nova distribuição, por vezes também estão no mercado com truques, fazendo publicidade enganosa para o utente final. Utilizam certas promoções como chamariz, mas no fim o serviço só se aplica a certas viaturas ou a certos componentes e o cliente sai defraudado. Entretanto,

a oficina tradicional perde o serviço e os retalhistas acabam por ser afectados por tabela. De qualquer modo, a Rugem Peças fornece várias redes de oficinas, quando as oportunidades surgem. Há também as peças usadas que são atraentes para os reparadores, mas há casos em que pagam mais do que por uma peça nova. Também há os casos de peças novas de qualidade equivalente, que em certos casos custam mais do que as peças de origem. Segundo os gestores da RugemPeças, é preciso ter uma informação muito atualizada de preços, para conseguir prestar um bom serviço ao mercado e fazer um volume de vendas interessante. Importante é o cliente ficar bem servido, porque voltará sempre, enquanto for bem tratado.

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Q CONTINUAR A CRESCER Com esta política de devoção ao cliente, a Rugem Peças olha para o futuro com confiança. O ano de 2012 foi relativamente bom para a firma, que entretanto conseguiu eliminar “gorduras” da organização e suprimir custos dispensáveis. A gestão de créditos também sofreu uma evolução considerável, minimizando o nível de crédito mal parado. Mesmo assim, as vendas mantiveram o seu ritmo habitual, mas certos objectivos ficaram por atingir, como a abertura em 2012 da nova loja em Mafra, devido essencialmente às dificuldades da conjuntura e ao decréscimo do poder de compra no consumidor final. Para 2013, a empresa continua optimista e confiante no valor da sua oferta. Reforçar a gama de produtos e ampliar a oferta de serviços continua a ser a estratégia da empresa para este ano, que acredita no feedback do mercado.

O RUGEMPEÇAS

Morada: Largo St. António 2705-866 Terrugem Gerentes: Roberto Angelino e Joana Angelino Telefone: 219.609.510 Fax: 219.609.519 E-mail: mcd.garcia@mail.telepac.pt

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EMPRESA

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SWP Sherwin-Williams Portugal

Marca de dimensão global i Foi constituída em Janeiro deste ano a SWP, uma empresa que pretende relançar a marca Sherwin-Williams no mercado português, dando-lhe a visibilidade e notoriedade que merece

C

om a criação da SWP estão criadas todas as condições para que a marca Sherwin-Williams alcance entre nós a notoriedade que merece e é compatível com o seu estatuto global, proporcionando soluções inovadoras e de alta rentabilidade, para os profissionais de repintura e outros operadores do mercado. Dada a importância do novo posicionamento da marca Sherwin-Williams para o mercado pós-venda automóvel em Portugal, fomos saber detalhes do projeto junto do diretor comercial da SWP, Pedro Ganilho. Q ESTRATÉGIA PRUDENTE E CONSISTENTE O mercado todo sabe que é obrigação de todo e qualquer representante de uma marca louvar os seus atributos e colocar as suas virtualidades nos mais altos píncaros! Não será pois por esse lado que a SWP tentará fazer a diferença. A pedra de toque da estratégia da empresa e da marca para o mercado português, para além do inevitável e indispensável reposicionamento, será a criação de valor para o cliente, para a cadeia de distribuição e para o consumidor. A ideia de vender preços está assim colocada completamente fora de hipóteses. O diagnóstico do sector de repintura automóvel em Portugal leva à conclusão de que há empresas que não poderiam ser rentáveis, nem que a tinta lhes fosse oferecida. Portanto, a questão fundamental não é o produto, nem o seu preço, mas sim os processos de comunicação, os processos de produção e os processos de gestão do negócio. Neste contexto, a ideia forte da SWP é a rentabilidade dos negócios dos seus clientes. Essa mensagem é válida, tanto para o exterior, como para o interior da SWP, de cujo director comercial recolhemos estas palavras: “Temos especial atenção a tudo o que são custos da nossa estrutura, de modo que esses custos não deturpem o custo final do produto. Estamos por isso muito focalizados no serviço técnico, na redução de custos, na resposta ao cliente, numa cultura “lean” e no preço competitivo”. Quando ao futuro imediato, Pedro Ganilho adiantou-nos: “A Sherwin-Williams está entre os três maiores fabricantes de sistemas de pintura do Mundo, o que torna o projeto da SWP ambicioso. Em

consequência, o posicionamento da marca no nosso mercado é um aspecto que tem que ser trabalhado. Esse posicionamento tem que ser no topo da oferta e oferecer uma imagem de estabilidade. Clientes e distribuidores vão manter-se, com os necessários ajustamentos.” Relativamente à distribuição em Portugal, Pedro Ganilho, referiu: “Antes de lançar novos equipamentos no mercado, a SWP quer ajudar as oficinas a tirarem o máximo rendimento das máquinas que têm em seu poder. A nossa proposta será prioritariamente qualitativa e só depois poderá ser quantitativa. À medida que os objectivos qualitativos forem alcançados, a SWP avançará para os objectivos quantitativos, que são como já referi ambiciosos, no melhor sentido do termo. Sem dúvida que gostaríamos de ter no mercado o maior número de máquinas de mistura possível, mas a funcionar com plena rentabilidade. A estratégia imediata e a médio/longo prazo é conseguir que o processo de desenvolvimento da marca Sherwin-Williams em Portugal seja rentável para todas as partes envolvidas no processo. Maior agressividade da SWP no mercado só com resultados visíveis e consolidados.” Como para bom entendedor meia palavra basta, podemos concluir facilmente que a SWP não quer pôr o carro à frente dos bois e que está no mercado para ficar, com tudo o que de coerência, de responsabilidade e de transparência isso implica. Q PARCEIRO DE NEGÓCIO Do que ficou dito, podemos também concluir que a SWP quer ser antes de tudo um parceiro de negócio para os seus clientes, mais do que meramente um fornecedor entre tantos outros. A base

do serviço prestado ao cliente será a auditoria preliminar ao negócio, a assessoria técnica e comercial, terminando com apoio à formação técnica e apoio à formação de gestão. Neste momento, a estrutura de pessoal da SWP está reduzida ao essencial, tendo Equipas Técnico-Comerciais para as três principais zonas do país (Norte, Centro e Sul). Uma Loja aberta ao público estará disponível na sede da empresa em Alfena (Valongo), prestando apoio direto a todos os interessados. O armazém de apoio à importação e base logística de ação estão integrados nessa loja. O objectivo inicial é manter e ampliar a rede de distribuição, de acordo com as necessidades demonstradas pelo mercado, tendo em vista a cobertura geográfica total do país. A oferta da SWP inclui ainda todos os equipamentos, acessórios e consumíveis necessários para uma atividade de repintura profissional e rentável. Q RENTABILIDADE E SUSTENTABILIDADE O principal factor de diferenciação da SWP no mercado português de repintura pretende ser o de promover a rentabilidade e a sustentabilidade das oficinas. Para tal, começará por diagnosticar a

Pedro Ganilho, é o responsável pelo relançamento da marca em Portugal

produtividade do cliente e ajudá-lo a superar as suas eventuais limitações. A situação atual exige viabilidade económica da oficina, através de processos, métodos de trabalho e produtos que aumentem a sua rentabilidade. O método de trabalho proposto pela SWP visa conseguir maior rapidez de serviço, maior rotação de veículos na oficina, menores custos energéticos e preços ao cliente mais competitivos. Para Pedro Ganilho, os principais factores de inibição de desenvolvimento dos negócios são resumidos da seguinte forma: “Falta de comunicação, falta de indicadores de gestão e falta de formação das chefias intermédias. Estas carências resultam num défice comportamental, num défice de gestão e num défice de visão de negócio”. Para superar esse estado de coisas, a SWP tem uma Fórmula de Sucesso: Produtos com Valor Acrescentado e Diferenciadores + Assessoria na Gestão da Atividade = Sucesso da Oficina = Sucesso da SWP! Além do apoio individual e personalizado a todos e cada um dos seus clientes, a SWP pretende realizar ações de forma-


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Sistema HP o Ovo de Colombo O conceito de valor que a Sherwin-Williams tem para oferecer ao mercado é muito superior ao que pode imaginar-se, porque inclui o acesso ao futuro. Esse futuro é uma sociedade estável e uma economia sustentável, assentes numa incontornável visão de sustentabilidade ambiental. Não é possível chegar lá com ineficiência e com desperdício de recursos e de energia. O passaporte para esse futuro, no que à repintura diz respeito, é o sistema patenteado da Sherwin- Williams, HP. Para explicarmos convenientemente o conceito HP, temos que entender que todas as grandes inovações técnicas ao longo do tempo são uma reedição do Ovo de Colombo. Isto é, depois de revelado, torna-se óbvio! No caso dos produtos de pintura, os principais factores adversos da evolução e da rentabilidade são os longos tempos de secagem e a grande quantidade de energia necessária para conseguir um acabamento de qualidade. Com a tecnologia HP da Sherwin-Williams, a solução não está no exterior, mas no interior do produto. São produtos à base de água e compatíveis com a legislação COV internacional, capazes de secar à temperatura ambiente (20 - 25º C) em tempos extraordinariamente curtos! Sem atrasos e sem elevados custos energéticos! Com um acabamento perfeito! Estamos a falar de secagem em 15 minutos, em 20 minutos para lixar/polir o verniz e menos de uma hora para ter todo o processo de pintura concluído! É verdadeiramente o Ovo de Colombo! Ou a “galinha dos ovos de ouro”, se percebermos que podemos reparar mais carros por dia, elevar a rotação de serviço na oficina e faturar muito mais no fim do mês! Sem ter que pagar mais por isso, mas ainda menos!

ção colectivas (máximo de 10 - 15 oficinas de cada vez), que se realizarão a nível regional. Essas ações denominadas Jornadas Técnicas visam consolidar a visão que a SWP tem para o sector de repintura e dotar os profissionais de conhecimentos para aumentar a produtividade e a rentabilidade dos seus negócios. A ideia forte destas Jornadas Técnicas é reduzir os conceitos teóricos a parâmetros palpáveis, que permitam às pessoas do terreno melhorar o desempenho das empresas. A SWP defende menos massificação e soluções generalistas e mais soluções específicas, para pessoas específicas. A estrutura inicial da SWP é intencionalmente reduzida, para marcar presença

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no mercado e prestar apoio qualitativo ao cliente. A ideia seguinte é avançar gradualmente para patamares compatíveis com a dimensão internacional da empresa e da marca. Em Portugal e na Europa a Sherwin-Williams ainda tem que procurar o seu lugar correto, que não é de modo algum o atual.

O SWP

Sede: Rua da Argila, 282 – 286 4445-027 Alfena Diretor Comercial: Pedro Ganilho Telefone: 229.689.139 Fax: 229.684.225 E-mail: pedroganilho.swp@gmail.com

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SERVIÇO

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Diagnóstico e manutenção de baterias

Segmento em mudança i Os serviços de manutenção preventiva de baterias têm um valor acrescentado apreciável para os clientes, e para a oficina são uma forma de utilizar rentavelmente a sua capacidade instalada e de aumentar o grau de satisfação e de fidelização dos clientes

A

inda não há muito tempo, era relativamente frequente ver um condutor com uma bateria na mão, para ir carregar, ou então com uma bateria carregada, para ir dar “apoio” a uma bateria descarregada. Os próprios serviços de assistência na estrada estavam equipados com baterias do tipo “booster”, a fim de permitir o arranque de veículos com a bateria sem carga. Os condutores davam relativamente pouca importância à carga da bateria e ao seu estado geral, porque, uma vez que o carro arrancava, o alternador começava a carregar a bateria e tudo continuava como dantes. O limite para trocar de bateria era geralmente quando esta deixava de aceitar carga ou apenas a conservava por um par de horas. Claro que o mau estado da bateria não se devia somente ao excesso de uso e/ou uso abusivo, porque o estado da correia do alternador, do próprio ou alternador e do circuito de carga era frequentemente negligenciado. A tecnologia basicamente mecânica e elétrica dos veículos permitia esta enorme flexibilidade na manutenção das baterias e do seu circuito de carga. Com a estrada do novo milénio e a prevalência da electrónica nos sistemas de controlo do veículo, tudo mudou radicalmente na manutenção de baterias, porque a alimentação de corrente fiável passou a ser uma condição para o correto funcionamento desses sistemas. Já anteriormente se tinha começado a sentir o problema da fiabilidade da corrente eléctrica, porque os rádios, as telefonias e os sistemas de som mais avançados tinham problemas com a falta de corrente, perdendo o “set up” do software e as opções introduzidas no mesmo pelo condutor. Era habitual os mecânicos passarem para um chip os dados em memória do aparelho, quando tinham que desligar a bateria, para voltar a introduzir esses dados após a reparação. Com a gestão centralizada do motor e de outros sistemas do veículo, a qualidade corrente (voltagem e frequência) passou a ser fundamental, podendo as variações inesperadas de corrente provocar o mau funcionamento do veículo e até a sua paragem. Perdas de dados em memória nas ECUs e outros problemas com o software passaram a ser comuns. Q NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO Com a evolução da tecnologia, não só a qualidade de fabrico das baterias se tornou muito mais fiável, dando lugar

às baterias sem manutenção ou de manutenção reduzida, como os cuidados de controlo e manutenção das baterias e dos sistemas dependentes passaram a ser muito mais rigorosos e regulares. As diferentes tecnologias das baterias também passaram a exigir métodos de carga específicos e carregadores mais versáteis. Com o aumento dos consumos de energia eléctrica nos veículos, devido a mais sistemas consumidores (climatização, start/stop, etc.), o próprio sistema de carga da bateria evoluiu para uma solução inteligente de carga, de acordo com as necessidades pontuais do veículo e do estado atual da bateria. Devido à importância crítica da corrente eléctrica para os modernos automóveis, a manutenção e diagnóstico de baterias e dos seus sistemas dependentes passou a ter um volume de negócio mais elevado, o que deve ser levado em conta pelas oficinas, numa altura em que outros serviços têm intervalos de manutenção mais longos e logo menor volume de faturação. A oportunidade de negócio é portanto apresentar uma oferta de serviços para baterias em linha com as novas tecnologias e com as novas necessidades de manutenção dos sistemas. O diagnóstico é desde logo fundamental, porque o

Análise visual da bateria A inspeção visual dos componentes de um veículo ainda não tem substituto, porque é um método rápido, produtivo, económico e eficaz, que deve acompanhar todas as outras metodologias mais avançadas de diagnóstico e resolução de avarias. Eis os principais pontos de detecção visual: O Fissuras na caixa da bateria ou bornes partidos

são locais por onde se podem originar fugas, que são lesivas para o ambiente e provocam a perda de rendimento da bateria. Sempre que tal suceder, a bateria deve ser substituída. O Cabos de ligação e respectivas uniões danificados podem provocar falhas de corrente e curto-circuitos, exigindo imediata reparação. O No caso de haver óxidos nos terminais das baterias e na tampa destas, devem ser removidos com uma escova de arames e limpos com água desmineralizada. Antes de montar os cabos da bateria, unte os bornes com vaselina ou outro produto adequado.

O facto de aparecerem óxidos nos bornes da bateria indica um processo de fosfatação, que revela uma bateria envelhecida. Faça um conjunto de testes completo à bateria para comprovar esta teoria e substitua-a em caso de perda de rendimento. O A bateria deve estar montada no local próprio previsto pelo construtor do veículo e a sua fixação deve ser tão firme quanto possível. Verificar o aperto dos acessórios de fixação da bateria e dos cabos de ligação desta ao sistema eléctrico do veículo.


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serviço de carregar a bateria passou a ser um recurso para casos pontuais e não uma prática corrente. De facto, cada carro deve gerar a corrente de carga necessária para manter a bateria em boas condições. Com os novos sistemas de carga inteligentes do veículo, a bateria não se descarrega nunca, excepto devido a avarias internas ou devido a problemas nos circuitos do próprio veículo. A lógica passou a ser portanto a de substituição da bateria e não de carga da bateria, embora esta possa ter que ocorrer, devido a certos imponderáveis. O objectivo fundamental da manutenção é manter um fluxo de corrente adequado de forma permanente, pelo que as baterias que comecem a revelar dificuldades em receber carga ou em conservá-la devem ser logo substituídas, antes que causem problemas mais graves. Certos componentes, como uma unidade central de processamento (ECU), podem custar facilmente mais do que duas ou três baterias, não sendo profissionalmente correto arriscar uma avaria no veículo por causa de uma bateria deficiente. Q OUTRAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO Um carro atual tem em média 5 kg ou mais de cabos eléctricos, que absorvem uma quantidade apreciável de corrente. Além disso, os vários sistemas inteligentes do veículo estão em carga perma-

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Oferta avançada de serviços para baterias Os circuitos do veículo devem estar alimentados permanentemente por uma corrente adequada, não sendo correto desligar ou desmontar a bateria, excepto nos casos exigíveis. Para carregar a bateria, usam-se por esse motivo carregadores “Inteligentes” da nova geração, que efetuam automaticamente a carga com a bateria montada no veículo e informam o técnico das condições de carga e outros parâmetros de funcionamento da bateria. O Controlo da sulfatação - O carregador efetua a limpeza das placas da bateria antes de mais, prevenindo os processos de sulfatação, o pior dos inimigos das baterias de chumbo/ácido. O Carga reforçada - A corrente de carga é controlada para uma voltagem máxima de 14,4 V, o que permite tornar a carga rápida e efetiva. No final do ciclo de carga, a bateria fica com 80% da sua capacidade total.

nente e absorvem igualmente energia da bateria. Mesmo um carro em excelente estado técnico pode descarregar uma bateria completamente em poucos dias. Uma das soluções para evitar esse problema, caso o veículo não esteja equipado de origem com nenhum sistema

O Controlo de corrente - Para evitar sobrecargas da bateria, sobreaquecimento ou danos nos componentes do veículo, o carregador controla automaticamente a voltagem em cada fase do ciclo e de acordo com outros parâmetros disponíveis. O Teste da bateria - O carregador inteligente efetua automaticamente o teste à bateria enquanto a carrega, indicando os dados ao operador. No caso da bateria apresentar um nível de auto descarga muito elevado, o ciclo de carga é interrompido e ativa-se o sinal de avaria, o que significa que a bateria deve ser substituída. O Carga de recuperação - Quando a bateria sofre uma descarga severa, o ácido estratifica-se e torna a recarga mais difícil e demorada. Para ultrapassar essa situação, os carregadores inteligentes usam uma corrente temporária de carga acima do normal (15,8V), que permite reverter o processo e repor as condições normais de funcionamento da bateria.

de aviso da carga da bateria, é montar um dispositivo de medição de carga tricolor, que permite ao condutor verificar o estado de carga das sua bateria, no caso de ter o carro parado alguns dias, ou com uma utilização muito reduzida. Em termos de conclusão, podemos

afirmar que os serviços de manutenção preventiva de baterias têm um valor acrescentado apreciável para os clientes. Para a oficina, são uma forma de utilizar rentavelmente a sua capacidade instalada e de aumentar o grau de satisfação dos seus clientes.

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SERVIÇO

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Novos recursos de diagnóstico

Diagnosticar um catalisador

i Falhar em reparar adequadamente um problema de controlo de emissões pode ser extremamente dispendioso para a oficina, tanto em termos de investimento de peças e mão de obra, bem como a perda da confiança do cliente

Para ajudar a garantir que os mecânicos diagnosticam com eficácia e precisão cada queixa relacionada com o controlo de emissões, a marca Walker divulgou alguns conselhos práticos para os instaladores, que cobrem procedimentos de diagnóstico para conversores catalíticos e sistemas completos de escape e a utilização correta do equipamento de análise de quatro gases.

Teste com o analisador de 4 gases: Valores do gás corretos para veículos equipados com sistemas de conversor catalítico O Verificação dos gases de escape por meio de um analisador infra-

vermelho de gás com 4 canais: - Assegurar que o catalisador está a funcionar acima de 350 ° C. Para isso, basta manter o veículo ao ralenti até que o ventilador comece a trabalhar e, em seguida, acelerar o motor até às 2.000 rpm durante um período de três minutos. Após este procedimento, fazer a medição dos gases a 2.000 rpm com o analisador de gases e diagnosticar a condição do sistema.

CO inferior a 0,2% CO2 mais de 13,5% HC menos de 15 ppm O2 menos de 0,2% Lambda entre 0,99 e 1,01 RPM = 2.000

Monólito danificado devido ao nível de contra pressão errado no sistema de escape O O uso de peças não homologadas e/ou a presença de fissuras no sistema de escape ou conversor catalítico podem levar a variações na contrapressão no sistema de emissões, e ao vazamento contínuo de combustível não queimado (HC) que irá reduzir a vida útil do conversor. Esta situação gera pequenas fusões na superfície de monólito que na maioria dos casos, leva ao desprendimento do monólito no interior da carcaça do conversor catalítico, por sua vez este irá colidir com as paredes metálicas da caixa do conversor catalítico, até que rompe, tomando a forma típica de um “biscoito esférico” que costumamos visualizar ao abrir um conversor catalítico barulhento.

Fratura do Monólito devido a impactos externos ou a arranhões de mais de um milímetro de profundidade na carcaça exterior O Qualquer impacto que possa provocar uma fissura ou

arranhão de mais do que 1 mm de profundidade na carcaça do conversor catalítico tem energia suficiente para fracturar o monólito cerâmico, que está situado no interior, deixando-o inutilizado, e possivelmente poderá causar sérios danos ao motor, e ao resto dos elementos do sistema de controlo de emissões (filtro de partículas diesel, conversores de redução catalítica selectiva, silenciadores, etc), devido ao aumento repentino dos níveis de pressão de retorno dentro do sistema, e devido aos detritos.


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Diagnóstico do sistema de escape O Borrachas danificadas

Ganchos com borrachas gastas, vidradas ou quebradas, podem originar, devido às vibrações, um corte perfeitamente redondo no silenciador, ao redor da soldadura do tubo com a tampa do silenciador. é infelizmente uma falha bastante comum, pois o novo silenciador foi substituído usando as borrachas antigas, que estavam desgastadas ou danificadas. O Apoios do motor danificados e tubos defeituosos

Os apoios do motor desgastados ou quebrados e tubos flexíveis de má qualidade podem originar vibrações que conduzem a uma fractura típica, de forma irregular, que destrói o tubo de escape alguns centímetros antes da conexão com o silenciador.

O Defeitos na carcaça e no miolo do silenciador Deterioração da dobragem hermética do silenciador. poderá ser um problema grave, se houver uma fuga de gases de escape para o exterior do silenciador através da costura. O Revestimento exterior do silenciador perfurado. esta

falha é muito comum em silenciadores mono-folha devido acumulação de água e ácidos no interior do mesmo.

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Ferramentas básicas para instaladores de sistemas de controlo de emissões

O O miolo do silenciador explodiu devido à conden-

sação de combustível não queima do (HC) acumulado no interior mesmo.

Cortador de tubos

Razões para usar ferramentas em sistemas de controlo de 1. Economizar tempo significativo no processo de montagem, e ao mesmo tempo, garantir que o processo de encaixe é realizado corretamente. 2. Prolongar a vida de todos os elementos do sistema de controlo de emissões, tais como catalisador e filtro de partículas diesel, mantendo simultaneamente o nível adequado de desempenho do motor. 3. Manter o nível de contra-pressão do sistema, garantindo o mínimo consumo de combustível, aumentando assim a satisfação do cliente.

4. Evitar a avaria dos elementos dispendiosos presentes no sistema de controlo de emissões, tais como catalisadores, filtros de partículas e os conversores catalíticos SCR, devido aos graves efeitos da contra-pressão, que são consequência de fugas de ar no sistema. 5. Evitar a infiltração e a poluição do habitáculo por gases de exaustão decorrentes de conexões mal realizadas, entre os tubos e os silenciadores. Provou-se que os gases de escape são cancerígenos e perigosos para a saúde humana.

Expansores cónicos

6. Contribuir para que todas as reparações no sistema de controlo de emissões sejam efectuadas corretamente, conforme as indicações do fabricante, de modo a permitir que o veículo esteja conforme, nas inspeções regulares de controlo de emissões exigidas por lei. 7. Aumentar a segurança, desempenho e conforto do veículo, de modo a aumentar a satisfação do cliente. Por estas razões, a Walker preparou o Kit Básico de Ferramentas de Controlo de Emissões para os especialistas.

Expansores cilíndricos

Falha do conversor catalítico devido ao desgaste natural da unidade

Monólito danificado devido a envenenamento químico da sua superfície

Monólito fundido devido à inflamação de combustível não queimado (HC) no interior do conversor catalítico

O Ao longo da vida útil do veículo, devido ao uso, uma fina camada de resíduos de combustão é depositada sobre a superfície dos metais preciosos, reduzindo a capacidade do catalisador para transformar os gases nocivos, antes de serem libertados para a atmosfera. Quando isto acontece, o catalisador deve ser substituído por uma unidade nova. - Considera-se que a vida útil do catalisador é de cerca de 100.000 a 140.000 km. O tempo de vida do catalisador vai depender de vários factores, tais como a qualidade do combustível utilizado, o modo como o veículo é conduzido, a frequência e a qualidade da manutenção do veículo, etc. - A Walker recomenda verificar o sistema de controlo de emissões cada 20.000 km ou uma vez por ano, a fim de determinar o estado do conversor catalítico e todos os elementos ligados a este importante sistema.

O Monólito completamente obstruído devido ao depósito de fósforo. Este é o resultado de graves falhas que implicam a queima pelo motor de mais de 1 litro de óleo por cada 1.000 km. (e.g., segmentos do êmbolo com problemas de desgaste). A poluição química do monólito, devido à utilização de chumbo, em geral proveniente de gasolina com chumbo ou de aditivos não concebidos para serem utilizados em veículos catalisados. Monólito parcialmente obstruído devido à utilização de uma mistura de ar/combustível rica. Filtro de ar sujo, problemas de admissão e fugas de ar antes dos sensores lambda são muitas vezes a causa dessa falha.

O Quando grandes quantidades de hidrocarbonetos não queima-

dos (HC) saem das câmaras de combustão, juntamente com os gases de escape, e entram em contacto com a superfície do monólito, que em condições normais tem uma temperatura de trabalho superior a 450ºC, o combustível irá auto-inflamar e forçar a subida da temperatura até os 1.850°C, provocando a fusão rápida e contínua do monólito, que geralmente leva à destruição total do conversor catalítico. Estas falhas ocorrem normalmente devido a problemas de ignição ou de admissão (relação de ar/combustível errada nos cilindros).


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Colaboração: CESVIMAP www.cesvimap.com

TÉCNICA

Manutenção de veículos híbridos e eléctricos

Abordagem a um veículo eléctrico i O parque automóvel de veículos eléctricos está na rua e podem ter que entrar numa oficina para as rotinas de manutenção mais comuns, como reparar um pneu, alinhar a direção, mudar lâmpadas ou substituir pastilhas de travão

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ulgamos que nesta altura do campeonato já todos os profissionais do pós-venda automóvel sabem que os veículos híbridos e eléctricos possuem circuitos de alta voltagem (geralmente, assinalados por condutores vermelhos ou laranja), que se destinam ao sistema de tração do veículo. O risco de ter alta tensão a bordo (330V, pelo menos) é o preço a pagar pela maior capacidade de armazenamento e de transferência de energia das baterias de alta tensão, mas o organismo humano não quer saber disso. Se alguém apanhar um choque desse tipo, corre sérios riscos de saúde. Nos casos mais infelizes, até pode morrer. Nunca será demais portanto referir que, antes de começar a trabalhar com um veículo de tração eléctrica, se torna abso-

lutamente necessário tomar completo conhecimento dos procedimentos e medidas de precaução recomendados pelo construtor do veículo, seguindo-os depois com o máximo rigor e exatidão. Neste caso, iremos tomar como exemplo um Mitsubishi i-Miev, para ver como se deve proceder com total segurança. Q RECOMENDAÇÕES GERAIS Para evitar descargas eléctricas de alto risco inadvertidas, o veículo deve ser colocado em primeiro lugar numa zona de acesso restrito da oficina. Obviamente, a primeira e mais imediata preocupação deve ser colocar os circuitos fora de tensão, antes de iniciar qualquer trabalho. Além disso, o operador deve utilizar os

meios de proteção individuais adequados para o caso, que incluem luvas específicas (classe 00, até 500V), calçado isolante e óculos ou viseira para o rosto (contra o risco de fugas de electrólito). Q DESATIVAÇÃO ELÉCTRICA Se vamos desligar os circuitos eléctricos do veículo, não faz sentido que este esteja ligado à corrente (tanto a tomada normal como a de carregamento rápido). Caso tenha permanecido em estado de carga anteriormente, a primeira coisa a fazer é desligar as fichas de carga das baterias. De seguida, desliga-se o contacto com chave e coloca-se o seletor de velocidades na posição “P” (Parque). Feito isto, abrimos o capot da frente e procu-

ramos a bateria de serviço de baixa tensão (12V), desligando os respectivos terminais dos bornes da bateria (Fig. 1). Para esta operação, o fabricante recomenda que se verifique a inexistência de tensão nos terminais com um aparelho adequado e que as extremidades dos terminais e os bornes sejam isolados com sacos de plástico preparados para esse efeito. De seguida, o passo de segurança nº 2 é desligar o corta correntes da bateria de tração (330V), que está situado em baixo de assento frontal esquerdo e protegido com uma tampa apertada com duas porcas (Fig. 2). Retirada a tampa, levanta-se a alavanca de bloqueio do corta correntes e puxa-se a mesma para cima. Após isto,


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fig. 3 A total desativação dos circuitos de alta tensão do veículo só fica concluída com a abertura do circuito da bateria, no módulo electrónico de controlo do sistema eléctrico.

Carroçaria Em termos de reparabilidade, este i-Miev da Mitsubishi tem algumas características inovadoras, que devemos conhecer e respeitar. O O VIN do veículo, indispensável

para obter dados técnicos e a referência das peças de substituição específicas deste modelo, está gravado na passagem de roda traseira do lado direito, sob uma carcaça de plástico que se desmonta facilmente. O A placa do construtor, colocada na parte inferior do capot dianteiro (Fig. 4), é de alumínio e está rebitada, contendo o código de cor da pintura, entre outros dados. O Após desmontar o pára-choques

dianteiro, deparamo-nos com uma característica invulgar deste modelo, que é a barra de proteção transversal contra impactos, colocada a 145mm de altura, muito acima do habitual. Esta barra está diretamente fixada nas longarinas do chassis, protegendo o compartimento dianteiro do motor.

fig. 5 O cabos cor de laranja identificam os circuitos de alta tensão, que ligam a bateria principal ao motor e ao módulo de controlo electrónico. Tanto o motor eléctrico, como a bateria de 88 células ligadas em série, estão protegidos pela estrutura do chassis.

O A estratégia de proteção do habitáculo baseia-se em zonas deformáveis de absorção de energia à frente e atrás, sendo o habitáculo de grande rigidez e devidamente reforçado. Este conceito garante proteção dos ocupantes contra impactos vindos de todas as direções e preserva a célula de sobrevivência. O Em termos de construção, são

fig. 2

fig. 4 Qualquer reparação do veículo requer a identificação do respectivo VIN e da placa do construtor

o construtor recomenda que se guarde a peça de ligação num local protegido com chave, para evitar riscos imprevistos e manipulações fraudulentas (realização de cópias…). Concluídos estes procedimentos, verifica-se a ausência de tensão nos terminais internos do módulo de controlo do sistema eléctrico, que está sob o tapete do porta bagagens (Fig. 3). Após retirar a tampa de segurança do módulo, verifica-se a tensão entre o cabo positivo e o cabo negativo de ligação à bateria de tração (330V). É também recomendado desligar os terminais do compressor do sistema de arrefecimento e no permutador térmico, verificando igualmente a ausência de tensão eléctrica.

fig. 1 A generosa travessa frontal de proteção (a branco) visa proteger o compartimento do motor e o habitáculo, porque “falta” lá o bloco motor transversal que habitualmente “dá a cara” nos impactos frontais.

O corta correntes da bateria principal de 330V é um elemento incontornável da manutenção do veículo, devendo ser seguidos todos os procedimentos de segurança recomendados pelo construtor

utilizados painéis metálicos de espessura variável (tailored blanks), que melhoram a segurança da carroçaria, através de deformação programada, e reduzem também o seu peso total. No chassis dianteiro, foram utilizadas longarinas rectas e perfil hexagonal, com ampla secção de corte, que melhoram a segurança em caso de colisão. Prevendo essas colisões, o motor eléctrico e a bateria de tração principal estão colocados no interior da estrutura do chassis, na parte inferior da carroçaria. Esta solução garante ao mesmo tempo proteção dos circuitos de alta tensão, dos principais componentes do veículo e promove o abaixamento do centro de gravidade (Fig. 5). O Na parte superior da carroçaria,

foram utilizados aços de alta e ultra alta resistência, que reforçam a proteção e diminuem o peso da estrutura. Outras zonas da carroçaria com aços especiais são os pilares, o montante dianteiro, as travessas do piso e as longarinas frontais.


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CARROÇARIA

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Nova geração de aparelhos de soldadura

Soldadura eléctrica por resistência i O Equipamentos que tornem a produtividade mais elevada e permitam alcançar níveis de qualidade de reparação elevada são imprescindíveis nas oficinas atuais

À lupa Um equipamento de soldadura por po or resistência eléctrica recente tem vários elementos constituintes básicos, entre os quais destacamos: O Unidade de alimentação, que inclui transformador, rectificados e os comandos de regulação e controlo. O Pinça de soldadura pneumática refrigerada, que permite a soldadura por dois lados. Pode ter um módulo de arrefecimento adicional e a respectiva pistola pode ter a forma em “C” ou em “X” (tesoura). O Mangueira de soldadura com 2, 3 ou 5 metros. O Jogo de eléctrodos e porta eléctrodos. O Sistema de elevação e suporte da mangueira. O Carro de transporte. O Pistola multifunções. O Acessórios e ferramentas diversas (cabo de massa, martelo de inércia/impacto, gancho para tração de anilhas, eléctrodo de carbono para aquecimento de superfícies, etc.).

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stão neste caso os aparelhos de soldadura por resistência eléctrica da nova geração, que permitem realizar diversos trabalhos de grande utilidade nas oficinas de carroçaria, incluindo a tradicional soldadura por pontos, soldadura de ferramentas de conformação por tração, tratamento térmico de chapas metálicas, para além da soldadura de pernos e veios roscados. Além disso, os novos equipamentos de soldadura por resistência são fornecidos com diversas potências (amperagem), para poderem trabalhar com os novos materiais e inúmeros acessórios e ferramentas, que permitem executar as mais variadas intervenções. Há também equipamentos especializados em determinados tipos de reparação, para oficinas em que o volume de trabalho compense essa opção (Fig. 1).

Q PROCEDIMENTO OEM Excluindo os equipamentos de soldadura por raios laser utilizados nas linhas automatizadas de produção de veículos, que permitem um controlo extremamente rigoroso da temperatura e da união das peças, a soldadura por pontos de resistência eléctrica é a tecnologia original mais utilizada neste momento, porque minimiza o aquecimento das peças, reduzindo ou mesmo evitando os problemas de alteração das características do metal. Nas oficinas de reparação, a tecnologia de soldadura por resistência eléctrica é cada vez mais encarada como alternativa ao sistema MIG/MAG, pelas mesmas razões e pela diversidade de utilizações que permite. Efetivamente, com estes aparelhos conseguem-se

efetuar reparações rápidas de danos ligeiros, que evitam onerosas desmontagens de peças e trabalhos complexos de conformação, lixagem e repintura, tornando o serviço mais rápido e a rentabilidade mais elevada. Um dos melhores exemplos é a reparação de amolgadelas por tração a partir do exterior, que se consegue soldando uma peça na chapa danificada, para efetuar a tração do dano com um martelo de impacto (Fig. 2). Q INVESTIMENTO NO FUTURO Um das razões para muitas oficinas continuarem a preferir os equipamentos de soldadura por arco eléctrico do tipo MIG/MAG é a diferença dos custos de investimento. Como os aparelhos de soldadura por pontos de resistência são

geralmente de preço superior, o que de certa maneira exclui as oficinas com menores recursos financeiros, sua compra nem sempre é equacionada. Há também um número limitado de profissionais que sofrem de preconceitos em relação à solidez da soldadura por pontos. Na realidade, este método é o recomendado pelos construtores para efetuar reparações de qualidade (Fig. 3). As únicas restrições são os pontos da carroçaria onde não é possível colocar a pinça de aperto dos pontos. A razão para tal é bem conhecida e radica no facto da soldadura por pontos aquecer menos a chapa e numa área mais limitada, preservando a resistência original do material da peça (Fig. 4). As oficinas independentes que pretendam trabalhar com clientes de grandes vo-


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É eficaz?

fig. 3 A colocação de pernos ou parafusos para permitir a fixação de peças é outra das possibilidades da soldadura por pontos de resistência.

fig. 4

As dúvidas em relação à eficácia da soldadura por pontos de resistência eléctrica resultam muitas vezes de reparações mal efectuadas, quer porque o equipamento não dispunha de potência apropriada, quer porque estava mal regulado, relativamente à qualidade do material e à espessura da peça (Fig. 5). Os aços de alta resistência, por exemplo, exigem máquinas com maior capacidade de corrente eléctrica e de pinças com maior força de aperto dos pontos. Se a soldadura ficar pela superfície do metal e não provocar a união plena das duas peças, é evidente que não se poderá falar de soldadura no verdadeiro sentido do termo. Há no mercado equipamentos mais económicos, que são utilizados somente em reparações rápidas. Dispõem de uma potência de 3.000/4.000 amperes, que é insuficiente para unir peças, principalmente se estiverem sobrepostas e dobradas, o que acontece com certa frequência. A soldadura por pontos de peças requer amperagem superior a 7.000 amperes. No caso de chapas de aço com teor de boro, é necessária uma amperagem da ordem dos 11.000 amperes. Por outro lado, a pressão de aperto dos eléctrodos não pode ser efectuada manualmente e tem que ser exercida por pinças pneumáticas com formas especiais, que possuem um comando electrónico de pressão. Depois de regulado o aparelho para um determinado material, o aperto processa-se automaticamente e durante o tempo necessário, para ga-

rantir uma soldadura completa. Nos veículos atuais, os equipamentos de soldadura devem proporcionar uma pressão de aperto de 300 a 500 daN, havendo mesmo certos aparelhos que chegam a 700 daN de pressão. Além de elevada corrente eléctrica e pressão de aperto superior, uma soldadura correta de novos materiais exige limpeza prévia das chapas e marcação dos pontos a soldar. Se os pontos ficarem muito próximos, podem registar-se certos problemas, como a derivação da corrente e outras situações, resultando numa soldadura defeituosa.

fig. 5 Um teste rápido à qualidade da soldadura pode ser efectuado com duas pequenas amostras de chapa, efetuando-se de seguida uma avaliação por tração : a) Ponto correto, pois a “lentilha” de soldadura fica agarrada a uma das chapas. b) Ponto incorreto, porque não há transferência de material de uma chapa para a outra e a soldadura é meramente superficial.

O método de reparação preferido pelos construtores de veículos é a soldadura por pontos, sendo recomendado nas reparações de carroçarias pelas marcas.

lumes de trabalho, como as empresas seguradoras e/ou gestoras de frotas, precisam garantir métodos de reparação de qualidade e mais amigos do ambiente, o que implica investir em tecnologias adequadas, como é o caso da soldadura de resistência eléctrica. Q OFERTA ATUAL A nova geração de aparelhos de soldadura por resistência eléctrica faz apelo às mais recentes tecnologias, entre as quais a económica opção inverter, transmissão de sinais digitais, sistemas computorizados e maiores potências de serviço. A utilização de processadores electrónicos permite várias funções de apoio e automatismos, entre os quais a seleção automática de parâmetros, em função do material a soldar e da sua espessura. Os sistemas mais avançados conseguem efetuar por si a identificação do tipo de chapa e da sua espessura, selecionando automaticamente o programa de soldadura mais adequado. Obviamente, tudo isto concorre para a melhor qualidade de serviço e para aumentar a produtividade da oficina (Fig. 6). Q CONCLUSÃO A seleção do equipamento ou equipamentos deve ser precedida de uma análise muito objectiva e fundamentada

fig. 1 Os equipamentos de soldadura por resistência eléctrica são cada vez mais factores de produtividade, qualidade de serviço e de rentabilidade nas empresas, permitindo o acesso a novos mercados e nichos de reparação.

fig. 6 A nova geração de aparelhos de soldadura por pontos permite a reparação de aços de alta resistência e elevado limite elástico, dispondo de amperagem reforçada e pinças de soldadura com maior capacidade de aperto, relativamente a equipamentos convencionais.

das necessidades da oficina e do seu volume de serviço, através de estudos de rentabilidade do investimento. A possibilidade de prestar serviços de maior qualidade, com o consequente acesso a novos mercados, bem como a possibilidade de explorar certos novos nichos de atividade, devem ser levados em consideração para equacionar a aquisição. No caso de certificação, tanto por marcas de veículos, como por sistemas de qualidade independentes, a utilização da soldadura por pontos de resistência é um dos requisitos hoje considerados a nível europeu. fig. 2 A reparação rápida de danos exteriores da carroçaria torna-se possível pela rápida operação de colocação de um acessório de tração por soldadura pontual, efetuando de seguida a tração com um martelo de inércia.


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REPINTURA

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Cooperação perito/oficina

Capacidade de adaptação i No atual clima de redução do mercado de colisão e forte concorrência, os dois principais atores da gestão de sinistros - perito e reparador - devem cooperar para aproveitar as sinergias existentes em benefício de todos

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e facto, apenas através da optimização da gestão se poderá fazer frente dos factores inerentes a este mercado, como sejam o aumento permanente dos custos de reparação e a descida dos tempos de reparação e do número de intervenções, tudo isto fruto da queda da sinistralidade e do seu grau médio de intensidade. Parece óbvio que as soluções para tal passam pela capacidade de adaptação à evolução tecnológica, muito especialmente no que se refere à evolução do serviço e à gestão do mesmo, tendo em vista manter elevados padrões de qualidade. Face aos investimentos que isto exige, numa conjuntura de restrições financeiras como a atual, está aqui um grande desafio para as oficinas. De qualquer modo, o lançamento de novos modelos de veículos a bom ritmo, importante para sacudir o marasmo do mercado de venda de carros novos, exige da parte da oficina uma atualização constante, pois a falta de resposta neste capítulo pode ser um factor de exclusão do mercado. Neste contexto complicado de maiores exigências e descida das margens e dos

lucros, o perito pode surgir aqui como um factor adicional de dificuldades, em oposição aos interesses básicos da oficina. No entanto, essa visão constitui um cliché enormemente redutor da realidade dos factos e está muito longe da verdade. Sinergias, para quê? Na relação quotidiana entre peritos e oficinas, quando existe elevado profissionalismo de ambas as partes, surgem sinergias de grande importância nos procedimentos e modos de atuação. Longe vão os tempos em que esta relação profissional era vista como antagónica e em conflito permanente. Independentemente de outras considerações, tanto o perito como a oficina devem ajustar a importância da reparação ao que considerem em cada caso o que mais se aproxima dos danos em questão. Mesmo assim, há uma segunda ideia que podemos acrescentar a esta. O perito deve-se concentrar na avaliação rigorosa dos tempos e dos materiais/peças a utilizar na recuperação dos danos, mas não deve interferir nos cálculos da mão de obra. O preço da

mão de obra resulta de um acordo comercial entre a oficina e a entidade seguradora, obedecendo às regras de mercado e de livre concorrência, não devendo por isso ser objecto de pressões por parte dos peritos. Por outro lado, as tabelas “oficiais” de tempos de reparação (baremos), que têm grande importância na atividade diária da oficina, uma vez aceite a sua existência e validade, deveriam ser avaliados pelos técnicos ligados à reparação em cada situação (oficinas, centros de investigação de sinistros, peritos de seguradoras), de modo a que se possam adaptar rigorosamente a cada caso particular e não sirvam para contrariar os interesses de nenhuma das partes envolvidas. Essas tabelas de tempos estão também sujeitas a uma adaptação contínua e devem estar tecnicamente ajustados à evolução dos veículos, das técnicas de reparação e dos materiais e/ou peças utilizados. Essa atualização é uma exigência fundamental de rigor e transparência, devendo envolver todas as partes interessadas no assunto.

Conclusão O que se pretendeu esclarecer ao longo destas breves linhas é o papel dos principais atores na gestão técnica de sinistros e a melhor forma de estabelecer um relacionamento positivo e profícuo entre eles. Para todos eles, a qualidade de serviço ao cliente final e a sua plena satisfação são uma meta indeclinável, devendo ser o principal motivo para haver uma maior cooperação e conjugação de esforços na busca de soluções equilibradas e justas. Julgamos que a honestidade, sentido ético e profissionalismo, que muitas vezes (senão sempre) deveriam ser sinónimos, constituem referências suficientes para realizar a convergência entre as partes e fazer o melhor uso das sinergias existentes entre elas.


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© COPYRIGHT Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS IMPRESSÃO FIG, Indústrias Gráficas, SA Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares

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Editorial As melhores das melhores As PME Excelência são as empresas com melhores resultados do universo das PME Líder. São, se quisermos, as melhores das melhores em termos de perfil de risco, e indicadores de crescimento e rendibilidade.

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ão empresas que apresentaram no último exercício uma autonomia financeira média acima dos 50%, uma rendibilidade dos capitais próprios de 17%, uma rendibilidade do ativo de 9%, e das vendas de 7%. Valores que revelam bem a importância deste segmento, numa altura em que a maioria das empresas se debate com insuficiência de capitais próprios. São empresas que têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados, e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem. O Estatuto PME Excelência 2012 foi atribuído a 1.239 empresas, que em vários sectores de atividade, se destacaram pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão. Em conjunto, estas empresas foram responsáveis por um volume de negócios superior a 6,3 mil milhões de euros em 2011, que representou um crescimento médio de 5%, face ao exercício anterior. Com a edição desta revista, divulgamos as empresas do sector aftermarket que foram distinguidas em 2012 com o Estatuto de PME Excelência. No total, foram 40 as empresas do sector pós-venda automóvel distinguidas com este Estatuto, que premeia um esforço notável no contexto de retração atual que o sector está a viver. Acreditamos que a divulgação destas empresas e das suas boas práticas, numa só revista, é uma oportunidade de valorizar este sector e demonstrar que, apesar de todos os constrangimentos, há ainda muitas empresas com sucesso. De referir que a seleção das PME Excelência é feita anualmente a partir do universo das PME Líder, criando um instrumento de visibilidade acrescida para o grupo de empresas que em cada ano se destaca pelos melhores resultados.

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PME Excelência 2012 AFTERMARKET

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A caminho do topo O estatuto de PME Excelência estabelece os critérios a cumprir que são essencialmente rácios económico financeiros de excelência. As 40 empresas referidas nesta revista Especial do JORNAL DAS OFICINAS, são PME Excelência Aftermarket porque cumpriram e ultrapassaram esses limites/critérios impostos pelo IAPMEI

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Editorial As melhores das melhores As PME Excelência são as empresas com melhores resultados do universo das PME Líder. São, se quisermos, as melhores das melhores em termos de perfil de risco, e indicadores de crescimento e rendibilidade.

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publicação, no seu ou em parte, sem Mais conscientes desses problemas ficacrédito e todo melhores condições de tugal 349.756 PME, segundo a “definição a autorização prévia e por escrito do financiamento, associadas a uma O europeia”, Estatuto PME que representam Excelência 2012 99,7% foi do atribuído tecido a 1.239 mos aoempresas, verificar que queaem dimensão vários sectores média das JORNAL DAS OFICINAS

maior reputação e reconhecimento do deempresarial atividade, seportuguês, destacarampara pelosum melhores volumedesempenhos empresas portuguesas económico-financeiros é muito reduzida e de IMPRESSÃO mercado. gestão. Em conjunto, estas empresas foram (8,6 trabalhadores por um volume e € 999.300 de negócios de volume de negócio que representa 57,9% do totalresponsáveis FIG, Indústrias Gráficas, SA Naturalmente que para conseguirem al- superior de representou negócios). Seum formos somentemédio às PME, a 6,3 mil milhões crescimento nacional (€ 201,7 biliões, de emeuros 2008).em Isto2011, sig- que Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.:este 239.499.922 N.º tiveram de Registode noao ERC: 5%, face cançar estatuto longo da denifica queao osexercício restantesanterior. 0,3% das empresas temos apenas uma média de 6,2 trabalha124.782 Depósito Legal sua existência definir e nº: pôr201.608/03 em prática boas realizam 42,1% do restante volume de ne- dores por empresa e € 576.800 de volume TIRAGEM: 10.000 exemplares gócios. políticas comerciais e de sustentabilidade Com a edição desta revista, divulgamos as empresas de negócios do sector (dados aftermarket ainda do que INE, foram 2008). de negócios, mostrando capacidade de an- distinguidas Já em termos em 2012 de emprego, com o Estatuto as PMEde garanPME Excelência. Contudo,No se total, formos foram somente 40 as às empresas pequenas e este micro empresas, representam a estecipar e ultrapassar todas as dificuldades dotem sector 72,5% pós-venda do emprego automóvel em Portugal, distinguidas algocom Estatuto, queque premeia um esforço que o nosso país atravessa. notável comono 2.178.493 contextopostos de retração de trabalho atual que (INE, o sector magadora está a viver. maioria do tecido empresarial O Estatuto “PME Excelência” foi criado pelo 2008), o que caracteriza o sector como de (97,8%), apenas geram 53% do emprego IAPMEI comAP o objetivo de reconhecer o mé- Acreditamos trabalho intensivo. que a Por divulgação exclusãodestas de partes, empresas totaleedas 36,3% suas doboas volume práticas, de negócios numanaciosó COMUNICAÇÃO rito das PME que apresentam os melhores revista, os restantes é uma oportunidade 27,5% do emprego de valorizar são asseeste sector nal. Mais e demonstrar de metadeque, dos apesar empregos de todos fica com Propriedade desempenhos económico-financeiros as- os gurados constrangimentos, por empresas háde ainda capital muitas intensivo. empresas pouco com mais sucesso. de 1/3 do rendimento nacional, João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. sociados a altos índices globais de gestão Continuando a análise numérica, ainda o que explica os ciclos crónicos de falta de Sede e conta com a parceria do “Turismo de Porpoder de compra dos portugueses. De com referir a ajuda que a dos seleção dados das no PME INE Excelência (2008), veé feita anualmente a partir do universo das Bela Vista Office, Sala 2-29 Paço de Arcos, 66 - 66 A a operar PME Neste contexto, significam as PME rificamos que asum PME estão sobretudo no tugal,Estrada I.P.” e de dos principais Bancos Líder, criando instrumento de visibilidade acrescida paraoo que grupo de empresas 2735-336 Cacém - Portugal sector dos serviços (73,5%),pelos se considerarno mercado nacional, designadamente, que em cada ano se destaca melhores resultados. Líder e Excelência (sendo que as segundas Tel.: +351 219 288 052/4 o “Banco Espírito Santo”, o “BES Açores”, mos que o turismo é (como efectivamente são uma selecção refinada das primeiras)? Fax: +351 219 288 053 o “Banco o “Banco Barclays”, a “Caixa é) serviço e não indústria. A indústria trans- As PME Excelência de 2012 (29 no sector Email:BPI”, geral@apcomunicacao.com Geral gps: de Depósitos”, “Crédito Agrícola”, formadora ocupa somente 12,5% das PME e de pós venda automóvel) significam nume38º45’51.12”n - o 9º18’22.61”w o “Millennium BCP” e o “Santander Totta”. a construção 14%. Por aqui, já começamos ricamente cerca de 3,5% do universo das

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PME Excelência 2012 AFTERMARKET

PME. Apesar disso, asseguram 45.000 postos de trabalho e geram mais de € 6,3 biliões de volume de negócios (em 2011, mais 5% do que no ano anterior). O contributo das mesmas empresas para as exportações foi de € 1,6 biliões (2011, mais 21% do que no ano anterior). Em termos de resultados líquidos, estas empresas cresceram 24,6% (em relação ao período homólogo anterior) e aumentaram o seu activo em 8%. São portanto empresas económica e financeiramente saudáveis, só é pena que sejam poucas. Z EMPREENDORISMO PRECISASE! Grande parte do atractivo das PME pelo estatuto de PME Líder e PME Excelência deriva do acesso a linhas de crédito e/ou financiamento que lhes estão reservadas. Segundo dados do IAPMEI, a execução do plano PME Investe, em que o estado português partilha o risco com o sistema bancário português, através do Sistema Nacional de Garantia Mútua, foram já efectuadas mais de 83.000 operações, representando mais

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Estatuto PME Excelência 2012 distingue empresas que apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, que têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente

de € 7,6 biliões de créditos aprovados, que beneficiaram 54.700 empresas e asseguraram a conservação de 735.000 postos de trabalho. Estão entretanto a ser criados fundos de capital de risco no valor de € 300 milhões, que se destinam a dinamizar o investimento e as exportações das PME. Como diz o Presidente do IAPMEI, Luís Filipe Costa, as principais fragilidades das nossas PME são “Em termos gerais, insuficiência de capitais próprios, dimensão (falta de…), deficiências de gestão e incapacidade para cooperarem (umas com as outras, presume-se). Mas é uma generalização injusta, porque já existe um número muito elevado de boas excepções.” A questão que fica é saber se o empreendorismo português, no que às PME diz respeito, bem como às pequenas e micro empresas, tem a dimensão social que tem, porque o país não tem economia, nem empresas de dimensão adequada para proporcionar bons empregos aos jovens (e aos outros). A tal empresa sem dimensão aparece assim como um recurso para o

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PME Excelência 2012 AFTERMARKET

(auto) emprego e não como uma genuína empresa, com genuínos objectivos de gerar economia e riqueza para o país. Excluindo as tais boas excepções dignas de registo, como é o caso das PME Excelência, as empresas/emprego estão à espera que o estado português lhes ponha a mão por baixo, como tem posto, às empresas públicas e à segurança social. Porém, os tempos estão a mudar, e se alguém acreditava que estávamos a caminho de um ordem social em que se seria possível às entidades públicas resolverem os problemas de todas as pessoas, como um rico pai distribuiu benesses pelos seus filhos, a presente crise veio destruir todas as ilusões. O dinheiro custa muito dinheiro e esse dinheiro custa muito a pagar! Como sempre assim foi, a esperança e a alternativa estão no esforço pessoal, na orientação dos negócios, nos bons hábitos e nas boas práticas, no fundo, na capacidade de gerar e de gerir riqueza. Para o pós-venda automóvel, o trem das oportunidades e do futuro está passar por

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m conjunto, as PME Excelência 2012 geram mais de 45 mil postos de trabalho direto e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 6,3 mil milhões de euros em 2011, que representou um crescimento médio de 5%, face ao exercício anterior

aqui. Temos que comprar rapidamente o bilhete e subir para bordo, porque para trás não fica nada a que possamos verdadeiramente recorrer. Z ECONOMIA DE MERCADO Nós, assim como a grande parte das instituições públicas e económicas e financeiras, valorizamos as PME Excelência e concedemos-lhes um estatuto preferencial e até exemplar, porque funcionam perfeitamente no quadro de uma economia de mercado auto sustentável. Efectivamente, geram emprego, criam riqueza, distribuem riqueza, acumulam património, contribuem adequadamente para as instituições sociais vigentes e constituem uma referência para as empresas públicas e serviços do estado, impedindo certos desvarios despesistas, que vemos habitualmente entre nós. De certo modo, todos desejaríamos que essas PME Excelência crescessem e se tornassem empresas de dimensão adequada, para proporcionarem bons empregos em número suficiente e maior bem estar social.


Se assim é, o que não podemos é canalizar ao mesmo tempo recursos para desenvolver uma economia de mercado saudável e financiar paralelamente uma pseudo economia dependente e sem viabilidade. O estado não é nem pode ser investidor, porque esse não é o seu papel e porque não tem competências para esse efeito. Tem é que apoiar as empresas que sabem criar condições de rentabilidade para atrair investidores e acionistas, desenvolvendo assim naturalmente a economia, o emprego e todos os serviços que preenchem as necessidades sociais. Mal vai a carruagem quando é o Estado a prover as necessidades que a economia não consegue satisfazer, porque o Estado (os contribuintes…) é o resultado dessa economia ou da sua ausência! Um cego não pode ensinar um cego a ver, nem um manco consegue ensinar outro manco a andar! Z ESCOLA DE EMPRESAS As instituições e os recursos que o estado português canaliza para distribuir fundos

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om um ativo líquido global de 4,7 mil milhões de euros, as PME Excelência 2012 apresentam uma autonomia financeira média de 52% e níveis de rendibilidade dos capitais próprios, do ativo, e das vendas superiores à média nacional

entre empresas carenciadas, inviáveis e sem futuro, deveriam estar a ser apontadas para o ensino e para formação ao serviço do desenvolvimento de empresas, empresários e gestores qualificados. O próprio IAPMEI está em condições de assegurar muitas das funções de apoio às empresas e tornar-se-ia mais eficiente nesse apoio, se não estivesse comprometido com o inusitado, incorrecto e desprovido de sentido social empreendorismo. Mas não só! Todo o sistema de ensino, da escola primária à universidade, deveria veicular conhecimentos, informações e conceitos tendentes ao desenvolvimento de um tecido empresarial conforme aos anseios do país e das suas populações. Mais proveito daí viria para todos do que dos cursos (infelizmente muito difundidos) de marxismo subliminar, que geram desempregados e incompetentes. Exactamente o oposto do conceito de excelência de que estamos a falar e que tem tudo o que se relaciona com economia, mercado, desenvolvimento e bem estar social.

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PME Excelência 2012 AFTERMARKET

O que é a excelência?

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o contexto económico e empresarial da atualidade, a Excelência é um processo que nunca está verdadeiramente concluído e exige uma permanente busca de mais qualidade, mais eficiência e mais rendibilidade. É esse esforço que diferencia a empresa no mercado e gera o estímulo que faz o tecido económico progredir e gerar mais riqueza, mais emprego e melhores condições de carreira para os seus colaboradores. As leis do mercado funcionam por si em prol do desenvolvimento, desde que não sejam contrariadas ou deliberadamente obstruídas. Obviamente, isto constituiria um atentado grave ao bom senso e ao interesse social.

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contributo das PME Excelência 2012 para as exportações foi de 1,6 mil milhões de euros em 2011, valor que representou um crescimento de 21% relativamente ao ano anterior

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Como ser uma PME Excelência Não é PME Excelência quem quer, mas quem pode. Basta passar em revista os critérios de seleção das empresas concorrentes a PME Excelência 2013 (marca registada pelo IAPMEI), para percebemos a diferença: 1 - Pertencerem aos dois primeiros níveis de rating (AAA ou AA), de acordo com o Relatório de Contas de 2012; 2 - Cumprirem os seguintes critérios financeiros, suportados pelas demonstrações financeiras de 2012: Autonomia Financeira (Capitais Próprios/Activo) >= 35% Crescimento do Volume de Negócios face a 2011 >=5% Rendibilidade dos Capitais Próprios (Resultados Líquidos/Capitais Próprios) >= 10% Rendibilidade do Activo (Resultados Líquidos/Capitais Próprios) >= 3% Para tornar mais flexível o acesso ao Estatuto PME Excelência e motivar mais concorrentes, o IAPMEI permite que um dos critérios das alíneas do ponto 2 apresente um dos seguintes valores mínimos; Crescimento (Volume de Negócios) >= -5% Autonomia Financeira (Capitais Próprios/Activo) >= 30% Rendibilidade dos Capitais Próprios (R.L./C.P.) >= 8% Todos os outros critérios ou indicadores das alíneas do ponto 2 têm que observar os valores referidos inicialmente. A validade do estatuto PME Excelência mantém-se por um ano, excepto por ocorrências que o revoguem antes. No entanto, antes de ser PME Excelência, a empresa tem que pertencer ao universo das PME Líder. Vejamos pois o que isso significa.

3 - A empresa PME Líder está num processo de melhorar o seu perfil de risco, trabalhando os indicadores qualitativos de gestão, que contribuem para essa melhoria. 4 - A gestão da empresa tem que ser exemplar. A equipa de gestão da PME Líder tem formação adequada, está fortemente motivada e assume o compromisso de captar novos investidores, para ampliar o projecto. Ao atingir uma dimensão adequada, a empresa dispersa o capital em bolsa, processo que exige uma equipa altamente competente. 5 - A PME Líder tem as suas contas auditadas ou com revisão legal das mesmas, para além da apresentação de um Relatório de Gestão regular, com detalhe de informação. 6 - A PME Líder está num processo de crescimento sustentado, tem uma quota importante de mercado, aumento do volume de negócios e possui bom nome no mercado. 7 - A PME Líder equilibra o seu esforço de financiamento com os capitais próprios, apoiando-se na liquidez disponível, nas contribuições dos sócios/accionistas, podendo também recorrer a operadores especializados (private equity ou venture capital). O bom equilíbrio financeiro e a solidez da situação económica são factores que influenciam positivamente a notação de risco (rating). 8 - A PME Líder está em constante processo de adaptação ao mercado e utiliza as dificuldades para criar oportunidades de negócio, nomeadamente através da inovação. A exportação é outra forma de encontrar mercados de expansão, sendo um critério consistente para tornar a empresa numa PME Líder.

1 - Empresa com maior notoriedade e com condições optimizadas de financiamento, compatíveis com as metas de crescimento. 2 - São as instituição financeiras (bancos) que convidam as empresas para serem PME Líder. O processo inicia-se junto de um dos bancos protocolados, que verificam os critérios de acesso, atribuem uma notação de risco e remetem o processo ao IPAMEI (ou Turismo de Portugal), para homologação.

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Entrevista LUÍS FILIPE COSTA, Presidente do IAPMEI

“Estatuto reforça relações de confiança” Para Luis Filipe Costa, a gestão das PME tem de melhorar através da captação e reforço de competências e um acesso adequado à capitalização do negócio, fundamental numa altura de escassez de crédito Desde quando é atribuído o Estatuto PME Excelência e quais os objetivos do IAPMEI para a dinamização desta iniciativa? Com este programa o IAPMEI pretende reconhecer o mérito das PME com melhores desempenhos, sendo que há um conjunto de boas razões para o fazermos. Em primeiro lugar porque é uma questão de justiça premiar o mérito destas empesas, pela qualidade dos seus resultados e pelo seu contributo para o desenvolvimento e o emprego nas suas regiões. Ao sinalizar as PME com melhores resultados, estamos a tornar pública uma segmentação que pode ser um elemento diferenciador na consolidação de relacionamentos comerciais e institucionais de muitas empresas. Por outro lado, estamos também a divulgar rácios médios de desempenho que servem de base de comparação para outras empresas que ambicionam ascender a patamares superiores no desenvolvimento dos seus negócios. Faz parte da nossa missão, mas é também um prazer, para o IAPMEI e os nossos parceiros da banca podermos ter este papel na valorização de bons exemplos, que possam servir de estímulo às restantes empresas. A marca PME Excelência foi criada pelo IAPMEI há já alguns anos, mas foi relançada, na configuração que tem hoje, em 2009. Pode resumir os principais fatores que levam uma empresa a ser PME Excelência? Para serem PME Excelência as empresas têm que cumprir um conjunto de critérios que atestam a qualidade do seu desempenho, quer ao nível da autonomia financeira, quer

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do crescimento do volume de negócios e das rendibilidades dos capitais próprios e do ativo. Para além disto têm que fazer parte dos dois primeiros níveis de rating da banca. A notação de risco ocupa, como não podia deixar de ser, atendendo a que o estatuto é atribuído em parceria com a banca, um papel importante na avaliação. Temos consciência de que os critérios são seletivos e que estratégias empresariais de maior risco poderão sair penalizadas, mas é por isso mesmo que as distinções são anuais, permitindo a entrada de empresas, depois de ultrapassadas fases críticas de crescimento. Que vantagens tem uma empresa com o Estatuto PME Excelência? Uma das vantagens imediatas prende-se com

ganhos de reputação e notoriedade associados ao Estatuto, que vão proporcionar o reforço de relações de confiança no contexto do negócio, não só no relacionamento das empresas com a sua envolvente, mas também com os seus trabalhadores. Ver os resultados do seu trabalho reconhecidos publicamente é um motivo de orgulho e também uma motivação acrescida para as organizações. Para além do acréscimo de visibilidade, estas empresas beneficiam também de condições especiais no acesso a financiamento, por exemplo através da linha de crédito com garantia mútua PME Crescimento 2013, recentemente lançada, que tem a sua dotação reforçada este ano com 2 mil milhões de euros.


O facto da grande maioria das empresas serem de pequena e média dimensão reduz a sua competitividade? Do ponto de vista do desempenho, as empresas distinguidas são excelentes empresas. Mas a questão da pequena dimensão, como todos sabemos, pode ser um constrangimento à evolução ou internacionalização da atividade. O desenvolvimento de processos de cooperação ou mesmo de fusão ou aquisição são soluções que devem ser equacionadas em fases críticas de crescimento das empresas. Como é que caracteriza as PME Excelência 2012, a nível de postos de trabalho, volume de negócios, e distribuição regional e sectorial? Foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2012 1.239 empresas, que em conjunto são responsáveis por mais de 47 mil postos de trabalho direto e por um volume de negócios que ascendeu a 6,6 mil milhões de euros. Em termos de distribuição regional, os distritos mais representativos são o Porto, com 18,3% do total das PME Excelência, Lisboa com 16,5%, logo seguidos de Aveiro, com 12%, Braga, com 11%, e Leiria, com 7,5%. Ao nível sectorial, temos a indústria com maior representatividade, com 35,5% das empresas distinguidas, e o comércio, com 29%. Não posso deixar de referir ainda que o contributo destas empresas para as exportações nacionais foi de 1,6 mil milhões de euros em 2011, o que representou um crescimento de 21% relativamente ao exercício anterior. Como estão as PME a reagir à crise económica que o país está a viver? Se falamos das PME Excelência e das PME Líder, elas são de facto as mais resilientes e o seu esforço é notável no contexto de retração atual, mas temos consciência de que o momento que estamos a viver não é fácil e que muitas empresas lutam com dificuldades acrescidas, nomeadamente ao nível do acesso ao financiamento. Qual o contributo do IAPMEI para ajudar os empresários a ultrapassar esta situação difícil? Estamos conscientes de que a situação é complicada, sobretudo para dois segmentos muito importantes: as empresas mais pequenas, que têm um papel fundamental ao nível da criação de emprego e da coesão social; e outras maiores que se encontrem a meio de

processos de investimento, cuja paragem pode implicar riscos para o negócio. E é justamente nestas áreas que a atuação do Estado se tem centrado, designadamente com a criação de mecanismos que garantam o acesso ao financiamento bancário, como são as linhas de crédito bonificado PME Crescimento, suportadas em produtos de garantia mútua, e outras soluções para apoio à capitalização de empresas, como a Caixa Capitalização recentemente lançada, e ainda soluções de capital de risco para as fases de arranque da empresa, com o programa de ignição, da Portugal Ventures. Ao nível do apoio ao empreendedorismo, temos ainda novas soluções ligadas ao passaporte para o empreendedorismo, que complementa ajuda financeira com assistência técnica na fase de inicial da criação do negócio, e ainda programas de apoio a pequenos projetos de base regional, como o programa Valorizar.

vestimento crescente no projeto e que a valorização desta insígnia pelas empresas tem sido cada vez maior. Apesar de tudo, tem-se dito que as PME continuam a ter algumas fragilidades? Quais são as principais e como é que as PME as podem ultrapassar? Eu diria que as principais áreas onde as PME podem melhorar a sua intervenção são três: reforço da função de gestão, através da captação e reforço de competências; acesso adequado à capitalização do negócio, fundamental numa altura de escassez de crédito; e a procura de ganhos de dimensão, através de processos de cooperação, ou fusão e aquisição. Em todas estas áreas, o IAPMEI dispõe de instrumentos que podem ajudar as empresas a enfrentar as dificuldades do seu dia-a-dia, e que podem ser consultados facilmente no nosso site.

Pode-nos fazer o ponto de situação da execução das PME Investe? E sobre o capital de risco? Desde as soluções de financiamento para business angels, aos fundos de capital de risco, passando pelo reforço do sistema nacional de garantia mútua e dos vários protocolos com a banca, todo o esforço e recursos têm sido colocados na melhoria da capitalização e acesso ao financiamento em geral. No que respeita a capital, as últimas iniciativas do Estado disponibilizaram cerca de 200 milhões de euros em fundos de capital de risco e de business angels. Ao nível do crédito, com o suporte da garantia mútua e contragarantia do Estado, foram canalizados mais de 9 mil milhões de euros para as PME nacionais desde 2008, através das Linhas PME Investe e PME Crescimento.

Em 2013 quais vão ser as principais apostas do IAPMEI no apoio às empresas que pretendam internacionalizar? São vários os instrumentos disponíveis para apoiar empresas nos seus processos de internacionalização: desde o capital de risco, passando pelos sistemas de incentivos, soluções de seguro de créditos, benefícios fiscais, entre outros. Na rede de Lojas da Exportação, os empresários poderão encontrar as soluções disponibilizadas pelo IAPMEI e pela AICEP que mais se adequam às suas necessidades. Enquanto membro da rede europeia de serviços Enterprise Europe Network, o IAPMEI é também um parceiro privilegiado para intermediar a oferta e procura de parcerias de negócio dentro e fora da União Europeia.

Há cada vez mais empresas com o Estatuto PME Excelência. É um sinal da melhoria da sua solidez financeira ou houve alguma alteração de critérios para se conseguir esta distinção? Na verdade, neste último ano verificou-se uma quebra de cerca de 6% relativamente ao Estatuto de 2011, o que nos parece natural face ao enquadramento macroeconómico nacional e europeu e também porque se aumentou a exigência de critérios, não ao nível das PME Excelência, mas ao nível do segmento base das PME Líder, criando um patamar mínimo para volume de negócios. No entanto, temos consciência de que os nossos parceiros da banca têm feito um in-

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Empresas PME Excelência

Autoflex A Autoflex foi fundada em 17 de outubro de 1984. Antes dessa data (durante cerca de quatro anos) os Sócios já exerciam, em nome individual, a atividade de distribuição de tintas e acessórios

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esde a sua fundação, com a disponibilidade de um ponto de venda localizado em Fiães, a Autoflex manteve sempre um crescimento sustentado ao nível dos recursos humanos, instalações e volume de negócios. Em 1986 a empresa abriu a primeira loja em Lourosa na EN 1, em 1989 inaugurou novas instalações em Aveiro, em 2000 procedeu à inauguração da sua atual sede em Fiães, seguindo-se em 2002 a inauguração do Centro de Formação junto à sede e em 2008 abriu a filial de Viana do Castelo. Os momentos mais marcantes da Autoflex foram, sem dúvida, a conclusão da atual sede em Fiães no ano 2000 e, dois anos mais tarde, a inauguração do seu Centro de Formação. Com estas duas importantes infraestruturas, a Autoflex melhorou significativamente as condições de trabalho dos seus colaboradores, a sua eficiência logística e, principalmente, com a atividade do Centro de Formação deu-lhe a possibilidade de melhorar as competências técnicas da sua equipa técnica e comercial e dos seus clientes. Com estes avultados investimentos, procurou ser reconhecida não ape-

nas como um mero fornecedor de produtos, mas fundamentalmente, como um “parceiro” interessado no sucesso e na rentabilidade dos seus clientes. Z ESTRATÉGIA EFICAZ Os bons resultados globais obtidos até à data, mesmo em condições de mercado reconhecidamente difíceis, leva a concluir que a estratégia adotada anos atrás pela Autoflex se revelou eficaz. Nesse sentido, a empresa

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irá manter o seu caminho que, tal como já foi referido, assenta em Recursos Humanos qualificados e motivados e na manutenção do apoio necessário aos clientes. As dificuldades porque passa o nosso País e o mercado automóvel em particular, infelizmente não irão terminar em 2013. Nesse sentido, a Autoflex está convicta que mais algumas empresas produtivas e distribuidoras irão cessar a sua atividade no decorrer deste ano. Naturalmente que se trata de uma situação preocupante, mas também tem de funcionar na empresa como um enorme desafio à qualidade e competência. Está por isso totalmente convicta que conseguirá ultrapassar as dificuldades que irão certamente surgir e, uma vez mais, terminar o ano com resultados positivos. Z RESPONSABILIDADES ACRESCIDAS Ter sido distinguida com o Estatuto de PME Excelência 2012, constituiu para a Autoflex um enorme orgulho e um sentimento que a estratégia oportunamente adotada se revelou acertada. Sendo, obviamente uma distinção à Autoflex, não podemos deixar de realçar, que tal só foi possível devido à competência e enorme dedicação de todos os seus colaboradores e à confiança demonstrada pelos seus clientes. Acima de tudo, esta distinção cria a todos (Gestores e restantes Colaboradores) responsabilidades acrescidas para manter a confiança dos seus Clientes e poder continuar a ser uma empresa com sucesso e uma referência nos mercados e regiões onde opera. Tal como o regulamento de atribuição deste Estatuto determina, a Autoflex apresentou rácios de crescimento, solidez financeira e rendibilidade acima da média nacional mantendo elevados padrões competitivos num contexto particularmente exigente. Também foi considerado pelo IAPMEI que a Autoflex está a conseguir ultrapassar a crise com crescimento e consolidação de resultados, contribuindo ativamente para a criação de riqueza e emprego

Manuel Alves da Silva Adminsitardor da Autoflex na região onde desenvolve a sua atividade. Naturalmente que sendo uma distinção de prestígio atribuída por um importante Organismo Oficial, IAPMEI, este Estatuto vai certamente aumentar a notoriedade da Autoflex enquanto empresa qualificada e também poderá constituir mais uma excelente oportunidade para “aprofundar” a relação que tem com o mercado onde está inserida. É convicção da Autoflex que para os clientes que já a conhecem, a atribuição deste Estatuto vem confirmar, o que já era o seu sentimento relativamente à Autoflex.

CARGOS DIRETIVOS Fundadores Manuel Alves da Silva e António Alves da Silva Administrador Manuel Alves da Silva DADOS DA EMPRESA Data da fundação: 17-10-1984 Tipo de Sociedade: Sociedade por Quotas Nº de empregados: 20 Área total: ± 2.000 m2 Número de clientes ativos: ± 600 Volume de faturação em 2012: ± 4.075.000,00 € PRODUTO Marcas próprias: Kensay, Berac, caarQ; Q-UniMix, TSL Marcas representadas: Spies-Hecker, 3M, Sata, Indasa.


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Empresas PME Excelência

DIRETOR João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com

Bompiso Editorial

A Bompiso, SA foi fundada por Joaquim Santos em 1994 na cidade de Vila Nova de Gaia. Mais tarde, em Marketing e gestão de vendas a sua atividade para a Zona Industrial da Santa Rita, em Ermesinde. Esta data 2001, a empresa deslocou Ricardo Miranda corresponde de certa forma a um reinício da atividade da empresa e a deslocação está associada uma ricardo.miranda@apcomunicacao.com mudança de estratégia Publicidade Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com m 2003 iniciou o crescimento sistemático com base em parcerias formalizadas que Arte e Multimédia alavancaramAntónio os negócios Valentede tal forma que em 2008 surge o boom de crescimento da empresa, com a Redação abertura de uma filial e interBela Vista Office, salaCom 2-29um aumento nacionalização da empresa. Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A considerável de faturação, quer no mercado 2735-336 Cacém - Portugal interno quer, sobretudo, exportação, em Tel.: +351 219 288na 052/4 2010 a Bompiso adquire Fax: +351 219 288um 053armazém com 5.000 m2. Serviços administrativos Em 2012 dá início a obras de adaptação à e contabilidade sua atividade que permitiram que a 30 de financeiro@apcomunicacao.com Novembro desse mesmo ano a inauguração das atuais instalações. Para além dos serviços Periodicidade Mensal dispõe agora de anteriormente prestados lavagem auto, mecânica rápida e loja auto. Assinaturas As novas instalações da Bompiso são das assinaturas@apcomunicacao.com mais equipadas e melhores que existem no país, tendo como objetivo primordial a concentração das sinergias disponíveis com vista a produzir mais e melhor com benefícios © COPYRIGHT diretos para os seus Nos termos legais emclientes. vigor é totalmente interdita utilizaçãohistóricos ou a reprodução desta Um dosamarcos da atividade da publicação, no seu em parte, sem Bompiso surge em todo 2009oucom a concretização a autorização prévia e por escrito do da parceriaJORNAL com aDAS Michelin OFICINASe consequente ingresso na Via Líder. Outra etapa importante IMPRESSÃO na vida da empresa é a Certificação em 2010 FIG, Indústrias Gráficas, SA como centro de qualidade Michelin e Rua Adriano Lucas – 3020-265pela Coimbra Telef.: 239.499.922 de Registo Anónima. no ERC: transformação emN.º Sociedade Em Depósito Legal nº: 201.608/03 2011124.782 adquire participação na sociedade TIRAGEM: 10.000 exemplares Offipeças em Benguela – Angola, e em 2012 inaugura novas e excelentes instalações. Para além das já referidas excelentes instalações, onde privilegia os espaços não só na área de laboração como na confortável e apelativa sala espera para os clientes, desAPde COMUNICAÇÃO tacamos os valores que regem a atividade da Propriedade empresa, nomeadamente: profissionalismo, João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. responsabilidade, Sede humanismo, transparência e preços/qualidade dosSala produtos Bela Vista Office, 2-29 e serviços.

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Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66 A Cacém - Portugal Z APOSTA2735-336 NA INTERNACIONALIZAÇÃO Tel.: +351 219 288 052/4 A Bompiso prevê mais dificuldades para Fax: +351 219 288 053 2013 Email: em comparação com 2012, devido à geral@apcomunicacao.com conjuntura desfavorável não só em Portugal gps: 38º45’51.12”n - 9º18’22.61”w como na Europa, mas procurará combater e

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As melhores das melhores

As PME Excelência são as empresas com melhores resultados do universo das PME Líder. São, se quisermos, as melhores das melhores em termos de perfil de risco, e indicadores de crescimento e rendibilidade.

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ão empresas que apresentaram no último exercício uma autonomia financeira

ultrapassar médiaestas acima dificuldades dos 50%,com umaa rendibilidade determidos capitais próprios de 17%, uma nação rendibilidade e resiliência que doaativo caracteriza, de 9%, com e das vistavendas de 7%. Valores que revelam bem a a manter importância os mesmos deste padrões segmento, de crescimento numa altura em que a maioria das empresas se dos últimos anos. Para tal,de pretende debate com insuficiência capitaisconquispróprios. tar novos clientes, fidelizando os milhares já existentes, apostar na internacionalização e padrões competitivos num contexto parSão empresas que têm sabido manter altos ticularmente dar início aoexigente processoede que candidatura estão a conseguir para ultrapassar a crise com crescimento, consolidação obtenção dade certificação resultados, ISOe 9001. contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das Embora regiões oonde se inserem. objecto inicial da Bompiso tenha sido a comercialização de pneus e respetivos Oserviços Estatuto associados, PME Excelência desde logo 2012alargou foi atribuído a sua a 1.239 empresas, que em vários sectores deatividade atividade,à se comercialização destacaram pelos de acessórios melhoresedesempenhos económico-financeiros e de gestão. sobresselentes Em conjunto, do ramo estas empresas automóvel, foram comresponsáveis por CARGOS um volume DIRETIVOS de negócios Fundador eum atual Administrador: superior a 6,3 mil milhões de euros em 2011, que representou crescimento médio maior expressividade a partir de 2008 devido Joaquim Santos deàs 5%, face ao exercício anterior. exportações. DADOS DA EMPRESA Com a edição VISIBILIDADE desta revista, divulgamos as empresas do sector aftermarket que foram Z MAIOR da fundação: distinguidas O Estatuto emPME 2012 Excelência com o Estatuto 2012 veio de PME au- Excelência. Data No total, foram 40 as1994 empresas Tipoque de Sociedade: domentar sector pós-venda o prestígio automóvel e o reconhecimento distinguidas eco-com este Estatuto, premeia um esforço por Quota nómico/financeiro sua notável no contexto da deempresa, retração fruto atualda que o sector está aSociedade viver. aposta na inovação e internacionalização.

Nº de empregados: 21

total das instalações: 5.000m2 Acreditamos Mas este Estatuto que atambém divulgação vai exigir destas maior empresasÁrea e das suas boas práticas, numa só Número deque, clientes ativos: revista, responsabilidade é uma oportunidade em tudo de o que valorizar fizer, para este sector e demonstrar apesar de todos cerca de 7000 os continuar constrangimentos, a merecer tal há distinção. ainda muitas empresas com sucesso. Os rácios de solidez financeira e rendibili-

Volume de faturação em 2012:

6,5 milhões Euros dade, a criação riquezadas e emprego ultrapas- é feita anualmente De referir que ade seleção PME Excelência a partir do universo das PME sando Líder, a crise criando comum crescimento, instrumento foram, de visibilidade entre acrescida para o grupo de empresas PRODUTO que outros, em cada fatores anodeterminantes se destaca pelos que melhores levaram a resultados. Bompiso ser considerada uma PME Excelência. A empresa conta com a distinção deste estatuto alcançar mais credibilidade, reconhecimento e maior visibilidade.

Principais marcas de pneus comercializadas: Michelin, Goodyear Dunlop, Continental e Yokohama.

Jornal das Oficinas | 03


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PME Excelência 2012 AFTERMARKET

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Empresas PME Excelência

HBC II Após cerca de 10 anos de trabalho na Cimpomóvel, Hermínio Batalha Cordeiro, estabeleceu-se em 1980 por conta própria na Batalha com um pequeno parque de 2.000 m2

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sua empresa em nome individual foi crescendo e em 1995, devido ao volume de negócios, houve necessidade de criar duas novas empresas a HBC – Reparações Auto, dedicando-se à reparação de veículos pesados e a HBC II – Peças Auto, dedicando-se à venda de peças novas e usadas. Ao longo dos anos foi expandindo o negócio com abertura de lojas, em 1998 Alverca, em 2000 Ovar e em 2002 Pombal. Em 2004 foi criada uma loja no Porto com o objectivo de satisfazer os clientes mais a norte. Mais recentemente em 2011 abriu uma nova loja em Rio Maior. A sede na Batalha foi crescendo ao longo dos anos ocupando atualmente mais de 30.000m2. Dos momentos mais marcantes da atividade da empresa, destaque para a joint-venture celebrada em 2005 com uma empresa espanhola e uma empresa italiana, ambas com mais de vinte anos de experiência no sector, tendo lançado a marca própria TTP-Truck &

Trailer Parts. O conceito é simples: os fabricantes são contactados (a maioria presentes no primeiro equipamento e/ou aftermarket) e negociados preços e grandes quantidades em conjunto, de forma a conseguir um preço mais competitivo. De importante referir que a qualidade é o principal factor de escolha dos fabricantes. Z TRÊS DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA A experiência de mais de 30 anos, o serviço prestado ao cliente, rapidez de resposta, a qualidade do produto e a disponibilidade de stock, são os factores que mais caracterizam o funcionamento da HBC, assim como a procura de novos fornecedores e novos produtos de forma a ir sempre que possível de encontro com as expectativas do cliente. O futuro imediato passa por manter o que foi construído ao longo destas três décadas. É do conhecimento geral, a redução drástica do envolvimento bancária com as empresas. A

HBC tem sabido contra todas as adversidades, crescer anualmente de uma forma sustentada. O mercado interno encontra-se de um certo modo saturado, por isso o objetivo será crescer para o mercado externo, onde prevê atingir um volume de 20%, para os próximos 3 anos. Z EXPECTATIVAS POSITIVAS A HBC sabe com funciona o negócio das peças para veículos pesados e acompanha bem o mercado, por isso tem expectativas de vendas positivas para 2013. A nível financeiro tem de haver uma constante preocupação com as cobranças, pois a maioria dos seus clientes são transportadoras, com níveis de tesouraria muito deficitárias. Os seus resultados operacionais são há vários anos negativos e para agravar a situação, o acesso ao crédito bancário é muito limitado. A maioria não consegue cumprir o pagamento dos combustíveis a tempo e horas, não sobrando tesouraria para outros fornecedores. Para a HBC, o Estatuto PME Excelência 2012 dá-lhe uma posição diferenciada perante os seus parceiros. A atitude de excelência que terá de transmitir aos seus colaboradores perante o mercado deverá ser mais cuidada, visto que a sua luta diária será cada vez mais exigente.

CARGOS DIRETIVOS Fundador e atual Administrador: Hermínio Batalha Cordeiro DADOS DA EMPRESA Data da fundação: 17/02/1995 Tipo de Sociedade: Sociedade por quotas Nº de empregados: 64 Área total das instalações: 30.000 m2 Número de clientes ativos: 5.000 Volume de faturação em 2012: 8.400.000,00 euros PRODUTO Comércio e reparação de peças novas, usadas e reconstruídas para veículos pesados.

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Lusodiesel O embrião do que é hoje a Lusodiesel nasceu há mais de cinquenta anos em África. Leonel Joaquim já representava a Bosch em Uíge, Angola e ao regressar a Portugal criou em Paredes, uma sociedade com o seu cunhado, Adão Meireles uma gama alargada de peças e acessórios de qualidade de 1º equipamento conferem à Lusodiesel a capacidade de garantir um serviço multimarca 100% garantido, em automóveis dentro e fora do período de garantia. O Estatuto PME Excelência 2012 que lhe foi atribuído, mais do que prestígio traz responsabilidades acrescidas para a Lusodiesel, que tudo fará de forma a não defraudar aqueles que em si confiaram, nomeadamente fornecedores, banca e clientes.

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parceria com a Bosch manteve-se e a 1 de dezembro de 1979 nasceu a Lusodiesel, iniciando a sua atividade numas instalações bastante exíguas apenas com os seus dois sócios, a que se juntou mais tarde um colaborador. Com esforço, dedicação e competência foi-se dando a conhecer e implantando nesta região do Vale do Sousa. Apesar do constante investimento em equipamento oficinal, o salto qualitativo e quantitativo da atividade ficou a dever-se, não só mas também, à remodelação das instalações que entretanto foram adquiridas. Com essa remodelação criaram-se condições de bem estar e de operacionalidade, que até aí não existiam. Z QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE TOPO A boa qualificação técnica dos seus colaboradores, com formação constante e atualizada, e uma relação franca, aberta e de proximidade com os clientes, são os pontos fortes da Lusodiesel, que não descura a formação de forma a poder responder com competência às exigências que a evolução tecnológica suscita. Sendo um Bosch Car Service e também Diesel Serrvice, a Lusodiesel está vocacionada

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para responder eficazmente aos novos desafios do sector automóvel. Dos serviços rápidos aos mais complexos, dispõe de técnicos preparados e dos meios mais avançados para diagnosticar automóveis de todas as marcas. Na área diesel efetua todos os trabalhos de reparação em bombas convencionais, electrónicas, Common Rail e UIS (Injector Bomba), contando para tal com o apoio e a assessoria constante da Bosch para aumentar as suas capacidades técnicas e comerciais. O elevado nível técnico e de prestação de serviços é garantido com frequentes auditorias de qualidade da Bosch. A equipa de técnicos especializados garante ainda eficaz apoio técnico em todas as marcas de turbocompressores, dispondo de um vasto stock destes componentes de qualquer marca para substituição. Z EQUIPAMENTOS DE VANGUARDA Equipamentos da mais alta tecnologia Bosch, software técnico desenvolvido pela Bosch, que integra informação técnica de mais de 12.000 modelos de automóveis e que é atualizado quatro vezes em cada ano, aliado à formação permanente das equipas e ainda a

CARGOS DIRETIVOS Fundadores e atuais gerentes: Leonel Joaquim e Adão Ferreira Meireles DADOS DA EMPRESA Data da Fundação: 1/12/1979 Tipo de Sociedade: por quotas Nº empregados: 23 Área das instalações: 680 m2 Nº clientes ativos: cerca de 2.000 clientes com atividade regular e mais 14.000 abertos em ficheiro. Faturação em 2012: 1.235.750€ PRODUTO A Lusodiesel é Bosch Car Service, Diesel Service e Turbopoint. Comercializa as marcas: Bosch, Delphi, Denso, Stanadyne e Garret


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Motorbus A Motorbus foi fundada em 1995, e neste ano de 2013 atingiu a sua maioridade com a comemoração do 18º aniversário minho árduo prossegue e a exigência também. Este reconhecimento, evidencia o rigor com que a Motorbus aborda o mercado, o respeito que tem com os seus clientes, colaboradores, fornecedores, e restantes parceiros.

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empre se dedicou à comercialização de peças para veículos pesados, sendo atualmente um dos principais players neste sector. Tem registado um crescimento constante e sustentado o que lhe permite estar numa situação sólida e bem cimentada, apesar de todo o panorama que a rodeia.

dade de uma melhor gestão principalmente ao nível da concessão de crédito. No entanto está convicta de que a pior fase já passou e que o sector terá alguma tendência a estabilizar. Este ano será importante para clarificar algumas situações e movimentações que se irão registar no aftermarket de pesados.

Z MANTER A IDENTIDADE Apesar do crescimento que tem tido, a Motorbus faz todos os possíveis para manter a sua identidade. Para a empresa, o cliente está acima de tudo e deve criar-lhe o máximo valor, não só vendendo a peça que precisa mas todo o apoio posterior à venda. Paralelamente, a busca permanente de novos fornecedores/parceiros é uma exigência cada vez mais intensa, visto que atualmente quer contar com os melhores, com as marcas premium, sempre com o intuito de melhor servir o cliente. Para o ano de 2013, apesar de todos os condicionalismos inerentes, a Motorbus ambiciona manter o seu ritmo de crescimento, visto que verifica que existe margem para crescer. O ano de 2012 foi positivo apesar de uma certa quebra no último trimestre em face da instabilidade do sector, com o acentuar das insolvências e dos planos de recuperação. Estes factos criaram algum receio e houve necessi-

Z PRÉMIO À DEDICAÇÃO O facto de ter sido distinguida com o estatuto PME Excelência, premeia o esforço, dedicação, rigor na gestão, preocupação com o cumprimento das obrigações, responsabilidades e fundamentalmente um culminar de um trabalho sério e honesto. Esta distinção só foi possível em face do esforço da equipa e de todos os colaboradores, pois sem eles não seria possível atingir este nível de exigência. Esta distinção implica um acréscimo de responsabilidade e uma melhoria contínua em todos os sectores da empresa, visto que a auto-exigência é muito elevada. A sua filosofia é que todas as distinções e todos os prémios alcançados sirvam também como uma alavanca para um reinvestimento no crescimento sustentado da Motorbus. A linha estratégica não mudou em nada e a busca incessante do melhor produto para o cliente ao melhor preço mantêm-se, este ca-

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Z SUPERAR OS DESAFIOS Para a Motorbus, o facto de ser considerada PME Excelência 2012, assenta na sua estratégia de crescimento sustentável. No ano de 2011 já poderia ter atingido esta distinção mas sentiu que precisava de mais 1 ano para consolidar. Considera que é muito importante atingir este tipo de distinção, mas mais importante ainda é manter o estatuto. A Motorbus atingiu os 18 anos, logo, com a maioridade a responsabilidade e as exigências serão superiores. Há dois anos, tinha dito que estava preparada para os desafios que o futuro próximo lhe propunha, agora quer superá-los. Na Motorbus, as vantagens que o estatuto PME Excelência traz são vistas como responsabilidades, uma vez que a distinção apesar de ser um prémio, não abala a sua forma de estar e abordar o mercado, no entanto tentará fazer os possíveis para continuar a merecer estas distinções no futuro. CARGOS DIRETIVOS Fundador: Oscar Pereira Administradores: Oscar Pereira, Joel Lebre e Pedro Lebre DADOS DA EMPRESA Data da fundação: 25/08/1995 Tipo de Sociedade: por quotas Nº emregados: 16 Área total instalações: 1.500m2 Número de clientes ativos: 412 Volume de faturação em 2012: 4.300.000.00 € PRODUTO Mann Filter, Sachs, Knorr Bremse, Wabco, KS, Lemforder, Textar, Victor Reinz, Federal Mogul, Haldex, Don, Diesel Technic, Febi, PE, Demironen, entre outras.


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Portepim A Portepim, Sociedade de Representações, S.A. é uma empresa especializada no acabamento de superfícies, concretamente na repintura automóvel, importando e distribuindo, em exclusivo para o mercado português, a marca de tintas MaxMeyer, marca integrante do grupo líder mundial do sector, PPG Industries

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istoricamente, a origem da empresa remonta a 1989. Com o reconhecimento pelo mercado da qualidade dos produtos representados e do serviço prestado, foi natural o crescimento da empresa e da sua estrutura, passando rapidamente a cobrir todo o território nacional. Geograficamente, a sede da Portepim, SA localiza-se no centro do País, em Coimbra, reunindo em seu torno uma rede de 30 distribuidores que cobre na íntegra todo o território continental e ainda os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Com um total de 9 empregados, a empresa dispõe de 4 técnicos de alta e reconhecida qualidade profissional, bem como de um excelente Centro de Treino em Coimbra, que garantem uma assistência adequada e altamente profissional aos produtos comercializados. Z FORMAÇÃO EM PRIMEIRO A Portepim SA foi das primeiras empresas neste sector de actividade a perceber a importância e a investir na formação pessoal. Primeiro, na formação dos seus técnicos, dotando a empresa de um know how de excelência para, em segundo lugar, apostar na formação dos clientes finais, nos consumidores dos produtos MaxMeyer. A estratégia da empresa não é apenas vender a gama de produtos MaxMeyer, mas sim acrescentar o máximo valor aos produtos MaxMeyer,

ensinando o profissional de pintura automóvel a potenciar a utilização dos mesmos, melhorando produtividade e por essa via a rentabilidade das oficinas. Só desta forma se consegue criar uma verdadeira parceria de negócio com os clientes, o que está a conseguir-se fazer dado que a maioria dos clientes da Portepim SA são-no desde a fundação da empresa. Para além do mais, a quota de mercado da MaxMeyer em Portugal, é a maior de toda a MaxMeyer em todo o mundo, o que demonstra bem a qualidade e valor acrescentado pela Portepim SA em Portugal. Esta aposta na formação está bem cristalizada no Centro de Treino em Coimbra, onde desde o ano de 1997, data da sua fundação, já passaram e foram certificados mais de 1500 pintores automóveis. Para além deste aspecto anterior, é também de referir um factor essencial no funcionamento da empresa, que é a sua gestão, sempre feita com a máxima prudência, com nula dependência bancária, com o crescimento feito sempre graças a autofinanciamento e máximo rigor e transparência perante o mercado. Z RIGOR NA GESTÃO As linhas estratégicas para o futuro da empresa são as mesmas de sempre, ou seja, rigor máximo de gestão, seja na definição de preços de venda, seja na gestão do crédito concedido, seja na formação dos seus colaboradores e

clientes, que são a mais valia que a empresa tem. A independência financeira que a Portepim SA manteve ao longo dos anos, aliada a uma excelente e única relação qualidade/preço dos seus produtos MaxMeyer e ainda ao óptimo nível de assistência pós-venda praticada, permite à empresa olhar para esta época de dificuldades ímpares com segurança e tranquilidade e esperar que o mercado reconheça na Portepim SA, um porto seguro de abrigo. Z ESTATUTO PME EXCELÊNCIA Na prática, dado que a empresa se tem conseguido manter sem necessidade de recurso à banca, o Estatuto PME Excelência não lhe acrescenta mais além do facto de o mercado saber que a Portepim SA é uma empresa com rácios financeiros de excelência. Ou seja, como as suas contas são auditadas e públicas, quer a banca, quer os clientes e fornecedores sabem que a Portepim é de facto PME Excelência. Este estatuto do IAPMEI serve assim sobretudo para que o restante mercado conheça também esta realidade, que muito orgulha toda a equipa e que muito trabalho e dedicação custa.

CARGOS DIRETIVOS Fundador e atual Administrador: Albertino Santos DADOS DA EMPRESA Data da fundação: 1989 Tipo de Sociedade: Sociedade Anónima Nº de empregados: 9 Área total das instalações: 1.100m2 Número de clientes ativos: 30 Volume de faturação em 2012: 3.944.923,00 Euros PRODUTO Gama completa de produtos de repintura automóvel da marca MaxMeyer, desde as cores base, base aquosa e solvente, verniz, aparelhos, betume, diluentes, sistemas smart repair.

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Rubber Vulk A empresa foi fundada em 2001 e a estratégia comercial assentava em representar marcas e revendê-las em Portugal

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m 2005 o nome da empresa evoluiu para marca de produto e iniciou-se a internacionalização. Hoje a estratégia é assente na marca própria. Desde o ano da fundação, todos os anos têm sido de crescimento, tanto no mercado interno como externo. Durante o seu percurso, foram vários os momentos que têm marcado a história da atividade. Desde a reação dos clientes ao método de venda “ambulante” quando começou, o atingir algumas metas internas que tinha, como a ISO 9001 ou a simples criação do logótipo ou registo de marca; e ainda as feiras internacionais onde tem estado exposta. Mas sem dúvida que o que ainda hoje mais marca a empresa é ver, quando chega a uma casa de pneus em Portugal, na Espanha, no Brasil, em Marrocos, na Síria, na China ou noutro dos 53 países onde está representada uma caixa com o seu produto. Z EQUIPA É O MAIS IMPORTANTE O que a organização tem de mais valioso são as pessoas que a compõem. Nada do que a Rubber Vulk fez, teria sido feito sem o empenho e o espírito de equipa que conseguiu formar. Tem conseguido manter uma equipa motivada, séria e dedicada, capaz de proporcionar produtos de qualidade com preço justo, sendo inovadores e sérios. É tudo o que tem feito. O resto vem por acréscimo. Este ano vai ser a continuação do processo de filtragem que já aconteceu no ano passado e no anterior. Quem vive nas nuvens vai ter que descer à terra ou cai, e isso obriga a todos a reajustar e a repensar estratégias para não cair ou para que não lhes caia ninguém em cima… Para o futuro, vai continuar a trabalhar para manter os índices de fidelização da marca, atenta às alterações do mercado, padrões de consumo e no modo como chega ao profissional. Avizinham-se tempos de mudança tanto em Portugal como em mercados e produtos emergentes e quer estar presentes nessa mudança. Z RECONHECER O MÉRITO Para a Rubber Vulk, o Estatuto PME Excelência 2012 tem como objectivo o reconhe-

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cimento público do mérito e é assim que a empresa o vê. Representa que o Estado português reconhece o trabalho desenvolvido e que paga os seus impostos, o que para a empresa não é novidade, nem para os seus parceiros. Não representa o princípio nem o fim do caminho. Do mesmo modo, o Estado deveria revelar as empresas que não tiveram um bom desempenho e sinalizá-las publicamente. Assim, não transferiam os seus problemas a outras. Este é um estatuto atribuído com pressupostos contabilísticos. Se todas as organizações refletissem na sua contabilidade a realidade da organização, teríamos muitas mais. O principal factor que contribuiu para que este estatuto fosse atribuído este ano à Rubber Vulk, foi o facto de, como sempre, refletir contabilisticamente a realidade da organização. Se fosse mais competitiva a outros níveis, que não dependem de si, teria crescido muito mais. Nada vai mudar na empresa com esta distinção. Irá continuar a trabalhar como sem-

pre, a viver com o que tem e a apoiar os seus clientes que continuarem a acreditar na sua organização. CARGOS DIRETIVOS Fundador e atual Administrador: Bruno de Carvalho DADOS DA EMPRESA Data da fundação: 2001 Tipo de Sociedade: Sociedade por quotas Nº de empregados: 12 Área total das instalações: 1.400m2 Número de clientes ativos: 1.300 Volume de faturação em 2012: 1.898.938,94€ PRODUTO Consumíveis para casas de pneus: válvulas, TPMS, contrapesos, remendos, colas, ferramentas, pernos, centradores, alargadores, câmaras de ar, etc. Marca: Rubber Vulk


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RugemPeças A RugemPeças surgiu da necessidade de providenciar um apoio aos clientes da zona onde se encontra localizada, devido a uma falta de assistência que não estava preenchida pela empresa parceira M.C.D. Garcia e pelos concorrentes. Assim, pensando no bem-estar dos seus clientes, surgiu em 2007 a oportunidade de abrir a RugemPeças, Lda, na Terrugem Z NO BOM CAMINHO Para a RugemPeças, a atribuição do estatuto PME Excelência significa que está no bom caminho e que os clientes se sentem bem com a empresa. Este estatuto também dá uma certa notoriedade no círculo de empresas. Os principais factores que levaram a RugemPeças a ganhar esta distinção são os seus clientes, funcionários e a excelente relação preço/ qualidade dos produtos que comercializa. É com os seus clientes que aprende a melhorar e a construir uma relação de confiança. Os funcionários também contribuem para este factor, pois é entre os clientes e os seus funcionários que se constrói esta relação de confiança.

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om o evoluir destas empresas, mais tarde, para prestar um melhor apoio na zona de Cascais, decidiu-se abrir uma filial da RugemPeças na Abóbada, em 2009. Com esta expansão, tem vindo a crescer passo a passo com os seus clientes contando com a sua opinião e críticas, para que possa melhorar o serviço. Z POLIVALÊNCIA O mais importante no funcionamento da RugemPeças é a polivalência e empenho dos seus funcionários, podendo a administração contar com eles no dia a dia da empresa. O facto de conseguir prazos de entrega bastante curtos também influencia o crescimento e o bom funcionamento da empresa. O lema da empresa sempre foi, ainda é e continuará a ser: “Os clientes estão em primeiro lugar!” A logística flexível da RugemPeças é uma das vantagens que os seus clientes apreciam, podendo haver até 5 ou 6 entregas diárias a um cliente, caso isso se revele necessário para o seu trabalho. As entregas obedecem a critérios de urgência e prioridade, sendo normalmente processadas no

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próprio dia ou no dia seguinte, mesmo para peças que não existem em stock. Para o futuro, a RugemPeças pretende dar mais apoio aos seus clientes, providenciando formação e mais informação técnica para a montagem correta das peças nas viaturas. Com o desenvolver do mercado está a introduzir novas linhas e gamas de produtos com preços mais acessíveis para servir melhor os seus clientes. Está a ser desenvolvido um novo site da empresa na Internet, que se destina a potenciar a comunicação com os clientes. A vontade da RugemPeças é criar uma rede virtual com os seus clientes, para tornar mais eficiente a comunicação entre ambos e aumentar o volume de troca de informações. O preço é para esta empresa um elemento secundário do negócio, onde cada vez mais as pessoas procuram a garantia daquilo que compram. Na RugemPeças querem um negócio de rosto humano. Com esta estratégia de uma oferta alargada de formação e aumento de linhas de produto, a RugemPeças espera uma melhoria face a 2012, não apenas a nível de lucros, mas também em relação a serviços de apoio aos clientes.

CARGOS DIRETIVOS Nome do Fundador: Manuel Angelino Gerente atual: Joana Angelino DADOS DA EMPRESA Data da Fundação: 28/11/2007 Tipo de Sociedade: por quotas Nº empregados: 10 Área das instalações: 400 m2 Nº clientes ativos: cerca de 200 PRODUTO Luk, Textar, Brembo, Roadhouse, Mann, Sofima, Vic, Beru, NGK, ContiTech, Ina


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Sotinar Lisboa A Sotinar Lisboa nasceu sob os bons auspícios do novo milénio, fundada em Janeiro de 2000 com 4 funcionários

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sua área de influência inicialmente resumia-se à Grande Lisboa, tendo-se nestes 12 anos de vida expandido naturalmente para o Alentejo e mais recentemente para o Algarve, com equipas comerciais específicas destas duas regiões, de molde a garantir às oficinas de repintura automóvel e a todos os seus clientes, o serviço de excelência que é a sua matriz genética. Tendo começado com 4 funcionários, atualmente tem já uma equipa de 10 funcionários que garantem um volume de negócios de cerca de 2 milhões de euros e rácios económico financeiros de excelência, premiados consecutivamente nos últimos 2 anos com o estatuto de PME Excelência, assim bem como com ratings máximos na banca portuguesa. A história da empresa faz-se do trabalho diário, empenhado e dedicado de todos os funcionários, pelo que todos os dias são marcos na caminhada que se pretende sempre de sucesso e de consolidação das estruturas de recursos humanos, técnicas, comerciais e financeiras de molde a atingir-se o objectivo final que é a satisfação das necessidades dos nossos clientes. A certificação de Qualidade da Sotinar Lisboa, por referência à norma ISO 9001:2008 pela TUV Rheinland Portugal, no ano de 2005, materializando e reconhecendo este esforço diário é pois um marco a relevar. Da mesma forma, é com orgulho que o estatuto PME Excelência, atribuído pelo segundo ano consecutivo, vem de forma inequívoca comprovar a prática de uma boa gestão e a qualidade dos serviços prestados junto dos nossos clientes. T RIEDADE Z INVESTIR NA NOTA Consolidação do mercado actualmente existente e continuar a angariação de novos clientes, nomeadamente no Alentejo e Algarve, por serem as zonas do país onde a Sotinar Lisboa exerce a sua atividade há menos tempo. Necessita investir na notoriedade da empresa, até porque não só a excelência do serviço e dos produtos deve ser analisada pelos clientes mas também a estabilidade económico financeira ímpar da Sotinar Lisboa Lda. Refira-se que a Sotinar Lisboa Lda é a única

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vidas e apresentadas ao mercado estão a dar os seus frutos. Nada vai mudar na empresa com este Estatuto, vem somente reforçar a sua política e transmitir confiança ao cliente, pois sabe que trabalha com uma empresa sólida e idónea Como é totalmente independente da banca, o estatuto PME Excelência não lhe serve para melhorar custos de financiamento pois já tem as melhores taxas e os melhores ratings junto da banca. O estatuto de PME Excelência estabelece os critérios a cumprir que são essencialmente rácios económico financeiros de excelência. A Sotinar Lisboa Lda é PME Excelência porque cumpriu e ultrapassou esses limites/critérios impostos pelo IAPMEI. Naturalmente que para o conseguir teve de ao longo da sua existência definir e por em prática boas políticas comerciais e de sustentabilidade de negócios, mostrando pois capacidade de antecipar e ultrapassar todas as dificuldades que o nosso país atravessa. Numa frase, a Sotinar Lisboa Lda soube praticar uma gestão profissional, competente e rigorosa. À imagem do ano anterior para a Sotinar Lisboa esta distinção é nada mais nada menos que um prémio que a distingue dos seus principais concorrentes, transmitindo desta forma confiança aos seus clientes, que estão com o parceiro certo. empresa retalhista do sector da repintura automóvel que é PME Excelência. Este facto é também tranquilizador para os clientes da empresa pois é sintoma de solidez e que estará por cá durante muitos e bons anos a apoiar os clientes, isto numa época em que assistimos ao encerramento e/ou dificuldades em muitas empresas do setor. O feed back do mercado à estratégia da Sotinar Lisboa tem sido muito bom, havendo um número crescente de oficinas que tomam elas próprias a iniciativa de contactarem a empresa para esta lhes apresentar o seu modelo e método de trabalho.

DADOS DA EMPRESA Data da fundação: Janeiro de 2000 Tipo de Sociedade: quotas Nº de empregados: 10 Área total das instalações: 400 m2 Número de clientes ativos: 400 Volume de faturação em 2012: n.d.

Z PRÉMIO QUE DISTINGUE A atribuição do estatuto PME Excelência pelo segundo ano consecutivo representa que está no caminho certo e que as práticas desenvol-

PRODUTO MaxMeyer, Car Repair System, Farecla, Concept, Rupes, Devilbiss, Gelson, Mirka, Innotec, 3M, Indasa.

CARGOS DIRETIVOS Fundador e atual Administrador: José Ferreira


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Turbotest Foi Turbotest foi fundada a 18 de fevereiro de 2009 com 4 funcionários, numa instalações com 500 m2 de área coberta e 1.000 m2 de área descoberta

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assados 5 anos tem 20 funcionários, e as instalações passaram para 1.300 m2 de área coberta e 2.500 m2 de área descoberta privativa. Durante este período de atividade, os momentos mais marcantes para a Turbotest foram a aquisição em 2011 de mais um pavilhão junto ao que já tinham e o alargamento de serviços; em 2012 efetuou um enorme investimento na área da reparação diesel para que com essas tecnologias conseguisse o estatuto de juntar ao Bosch Car Service o de Bosch Diesel Service. Z ESPECIALISTA EM TECNOLOGIA DIESEL A Turbotest é especialista no diagnóstico e reparação de bombas e injectores, e disponibiliza diversos serviços no âmbito da reparação e manutenção automóvel. Sendo uma empresa com grande preocupação na satisfação dos seus clientes, possuí uma elevada qualificação técnica em serviços completos de reparação automóvel, estando os seus técnicos em constante atualização e formação. Dispõe de equipamento moderno e pessoal altamente qualificado, fazendo frente à crescente complexidade tecnológica dos veículos e à quantidade de marcas e modelos existentes. Na Turbotest privilegia-se a relação com o cliente, a honestidade e transparência com que todos os serviços são efetuados e junto a isso preços competitivos. Z ATENÇÃO AO AMBIENTE Dando grande importância à preservação do ambiente, a Turbotest preocupa-se com o impacto da sua atividade no meio ambiente. Por isso, compromete-se a melhorar continuamente aquilo que faz, contribuindo assim para um desenvolvimento sustentável. Por esta razão, o respeito pela segurança e saúde das pessoas, o uso racional dos recursos e um ambiente limpo são princípios básicos da sua política. Os resíduos produzidos na Turbotest provêm da atividade produtiva, dos serviços de apoio à produção, serviços administrativos e técnicos. Todos os resíduos gerados são

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devidamente separados na fonte, corretamente armazenados e os seus destinos finais cuidadosamente selecionados. Têm sido desenvolvidos esforços com vista à consequente redução de desperdícios que são totalmente encaminhados para reciclagem. Z CERTIFICAÇÃO É OBJETIVO Para o futuro a estratégia passa pela Certificação da empresa já em 2013 e a ampliação do stock de turbos recondicionados, para deste modo conseguir ser uma referência em Portugal na área da reconstrução de turbocompressores. Com esta estratégia, a Turbotest pretende aumentar o número de clientes e com isso aumentar a faturação.

O Estatuto PME Excelência 2012 representa para a Turbotest um enorme orgulho e satisfação pois a empresa tem sido alvo de vários processos de evolução e melhoria, tendo conseguido alcançar todos os objetivos que se tinha proposto, para com isso conseguir satisfazer da melhor forma possível as necessidades dos seus clientes. A Turbotest tenta todos os dias melhorar no que seja necessário e está certa que com o processo de certificação terá de proceder a mais mudanças, agora com a vantagem de ser considerada uma PME Excelência, o que lhe permite melhor facilidade de acesso ao crédito e melhores condições de financiamento. CARGOS DIRETIVOS Fundadores e atuais administradores: Nuno Carneiro e Ismael Costa DADOS DA EMPRESA Data da fundação: 18/02/2009 Tipo de Sociedade: por quotas Nº de empregados: 20 Área total das instalações:1.300 m2 Número de clientes ativos: cerca 1.000 Volume de faturação em 2012: 1 milhão Euros PRODUTO Bosch, reparação de todos os sistemas diesel, reparação de turbos, venda de recondicionados e novos de todas as marcas.


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Empresas PME Excelência

PME Excelência 2012 Empresas distinguidas EMPRESA

CAE

DESCRIÇÃO CAE

CONCELHO

Amaro & Aníbal, Lda. Auto Delta, Lda.

45200 45310

Manutenção e reparação de veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis

Braga Leiria

Auto Peças Barlavento, Lda. Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda.

45310 45200

Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Manutenção e reparação de veículos automóveis

Lagoa Mealhada

Auto-Duque, Lda.

45200

Manutenção e reparação de veículos automóveis

Porto

Autoflex, Lda.

47522

Comércio a retalho de tintas, vernizes e produtos similares

Santa Maria da Feira

Bompiso, S.A.

45320

Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis

Valongo

Calçada & Costa, Lda.

45200

Manutenção e reparação de veículos automóveis

Ponte de Lima

Carbus - Veículos e Equipamentos, Lda. Centrauto - Componentes Auto, Lda. Centro Glass, Lda. Covipneus, Lda. D. M. S. - Trucks, Lda. Darquepeças, Lda. Dispnal Pneus, S.A. EIB, S.A. Endal, Lda. Eticadata, Lda. H. B. C. II, Lda. Isuvol, Lda. José Aniceto & Irmão, Lda. José Lourenço, Lda. Leirilis, S.A. Lusodiesel, Lda. M. F. Pinto, S.A. Menapeça, S.A. Motorbus, Lda. Nasacar, Lda. Pneubox, Lda. Pneufurado, Lda. Pneuser, Lda. Portepim, S.A. Recifalém, S.A. Rubber Vulk, Lda. Rugempeças, Lda.

45190 45310 45200 45320 45320 45320 45310 22192 46650 58290 45310 45320 45310 45320 45320 45200 45310 45310 45310 45310 45320 45200 45200 46190 38311 45310 45310

Comércio de outros veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Manutenção e reparação de veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Fabricação de outros produtos de borracha, n.e. Comércio por grosso de mobiliário de escritório Edição de outros programas informáticos Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Manutenção e reparação de veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis Manutenção e reparação de veículos automóveis Manutenção e reparação de veículos automóveis Agentes do comércio por grosso misto sem predominância Desmantelamento de veículos automóveis, em fim de vida Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis

Sertã Oliveira do Bairro Leiria Fundão Leiria Viana do Castelo Penafiel Marinha Grande Sintra Braga Batalha Cartaxo Cantanhede Proença-a-Nova Leiria Paredes Sintra Alenquer Vila Nova de Gaia Loures Cantanhede Sintra Penalva do Castelo Coimbra Arruda dos Vinhos Oliveira de Frades Sintra

Sintética, Lda. Soluçãocar, Lda. Sotinar Lisboa, Lda. Turbotest, Lda. Vieira & Freitas, Lda.

46711 45200 47522 45200 45310

Comércio por grosso de produtos petrolíferos Manutenção e reparação de veículos automóveis Comércio a retalho de tintas, vernizes e produtos similares Manutenção e reparação de veículos automóveis Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis

Ovar Cascais Odivelas Fafe Braga

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