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89 Abril 2013 ANO IX

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

JO de novo presente A exemplo do que já tinha sucedido em 2011, o JORNAL DAS OFICINAS voltou a marcar presença no Salão Motortec, no stand do seu parceiro AUTOPOS. Localizado num local privilegiado, foi um ponto de encontro obrigatório para todos os empresários portugueses que visitaram o certame. (Pág. 09)

Prémios à inovação Para estimular o conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias no setor pós-venda a organização do Salão promoveu os prémios Galeria Inovação, que contemplaram dez categorias diferentes. Os prémios foram entregues no dia 15 de março e pode ver o nome dos vencedores nesta edição do JO. (Pág. 10)

FEIRA INTERNACIONAL DE COMPONENTES, EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA O SETOR AUTOMÓVEL

Motortec

O Salão Motortec deste ano não defraudou as expectativas dos cerca de 500 expositores presentes e dos muitos visitantes que ocorreram ao certame, que se afirmou como a grande plataforma profissional do sector do pós-venda Ibérico e um dos três grandes eventos de referência do circuito europeu (Pág. 8)

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anima Aftermarket EMPRESA

OFICINA

Reunião anual LD Auto Valvoline I

O

rganizada pela Krautli Portugal, representante no mercado português dos lubrificantes Valvoline, realizou-se no final de fevereiro a reunião anual dos distribuidores oficiais da marca para fazer o balanço do caminho já percorrido e riscar as metas para este ano. Neste momento existem 45 oficinas na rede, mas está prevista a entrada de mais 4 novos distribuidores ainda no decorrer deste ano. (Pág. 40)

naugurou no passado dia 1 de março mais uma oficina do Grupo Leiridiesel, situada num dos principais acessos à cidade de Leiria. Trata-se da LD Auto, um modelar estabelecimento de reparação automóvel com 1200m2 e todas as condições para prestar serviços avançados e de qualidade. (Pág. 48)

CARROÇARIA

Espessura da pintura

O

que primeiro nos chama a atenção num veículo é o efeito estético da sua pintura. No entanto, para que esse aspecto exterior magnífico se mantenha por um longo período de tempo, existe debaixo da película de tinta um laborioso processo de pintura. (Pág. 66)


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DITORIAL MERCADO

Empregos avançados As medidas de corte de custos e de redução de despesas correntes de gestão estão em prática um pouco por todo o lado, mas há casos mais evidentes do que outros. Em Portugal, muitas empresas tomaram medidas de austeridade agressivas, apelando para quatro ou mais ações conjugadas de redução de custos. Muitas delas eliminaram departamentos de formação e de recrutamento de pessoal, embora agora estejam a tentar refazer essas estruturas. O facto é que o sistema de gestão que funcionava bem antes da recessão, não é sustentável na situação presente. O atual ambiente de negócios alterou profundamente a oferta e a procura de quadros talentosos como nunca antes, tendo reduzido a capacidade de contratação e retenção de empregados de topo por parte de muitas empresas. Os contratos de trabalho têm que ser revistos e personalizados, criando novos moldes de ligação profissional das pessoas às empresas. Estas deverão melhorar os sistemas de recompensa e diferenciação de méritos, passando a estabelecer ordenados e prémios escalonados, entre outras regalias, de acordo com o contributo do empregado para o produto interno bruto da empresa. Provavelmente, as empresas terão que apostar nas lideranças intermédias e na gestão com base em desempenhos, além de programas de formação e desenvolvimento de capacidades dos colaboradores. Uma das ideias que tem circulado em certos círculos empresariais é a criação de um certificado de valor para cada empregado, uma espécie de cotação baseada em vários critérios, e que serviria para indexar a remuneração do colaborador. Esta é na verdade a forma mais justa de remuneração do trabalho e os bons trabalhadores preferem trabalhar assim, porque sabem que podem ganhar mais. Isto não é um luxo, é uma necessidade para poder continuar competitivo.

A “guerra” das gorduras

Não ponha o negócio de dieta! i Todos sabemos que as dietas não resultam e portanto temos que conseguir mudar as coisas de modo que se mantenham nesse estado de mudança por muito tempo, porque muitas vezes tudo volta ao que era dantes, se não tivermos cuidado

S

ucede exatamente o que acontece quando as pessoas iniciam uma dieta, com a máxima força e com todo o comprometimento possível, mas não conseguem perder peso. Você tem muita sorte se não estiver nessa situação. Na maior parte dos casos, lutamos todos os dias como fanáticos, mas nunca conseguimos perder os tais quilos a mais. Mas, porque é isso assim tão difícil? Vejamos com mais atenção como decorre o processo e como as coisas realmente acontecem. Um belo dia, vamos pela manhã enfiar as calças, que têm mais cinco números do que tinham quando casámos e mesmo assim custam a fechar o cinto! A nossa mulher já “insinuou” que “talvez” estivéssemos a engordar “um pouco”. Às vezes ouvimos pessoas a cochichar atrás de nós, provavelmente por essa mesma razão. O nosso médico de família já nos disse que o colesterol está altíssimo e que o peso está pelo menos 12 kg acima da tabela. Isto abala um homem, mas o pior mesmo é quando vamos para a frente do espelho! É então que começamos a fazer as juras dos costume: “Isto não pode continuar assim!”, “Já passou das marcas!”, “Tenho que ter juízo!”, etc. É aqui que começa o ciclo de uma nova dieta. VONTADE NÃO BASTA Enchemo-nos de coragem e declaramos que a partir dali vamos deixar de comer tudo a que estamos habituados e de que realmente gostamos. Decidimos que vamos por de parte as comidas gordurosas, o sal, o álcool, as sobremesas cremosas, etc.. Cheios de vontade, pomos os dois pés ao caminho e dizemos que isto agora é de uma vez por todas e que nunca mais voltará a acontecer a mesma coisa. Rapi-

damente entramos na “comida saudável” e pedimos saladas com pouco ou nenhum tempero, peru, frango, peixe, legumes, frutas e nada mais. Sumos, vinho e bebidas açucaradas fora da vista e ficamos agarrados à garrafa de água mineral. Agora, sim! Foi de facto um arranque fantástico! Estamos num ponto alto de energia e o começo ajuda a manter a decisão. Mais ainda, quando subimos na balança e o ponteiro começa a andar para trás! Também já não custa vestir a roupa e todos à nossa volta não se cansam de dizer “Estás com bom aspecto, pá!” , “Como foi isso?” Já não nos custa olhar para o espelho, porque o tipo que “lá está” começa a ter um aspecto aceitável!

A motivação exterior ajuda e você sente que chegou onde queria, fazendo os sacrifícios que fez. O problema é quando você pensa que está na hora de compensar tudo do que se tem privado e diz para si mesmo: “Estás mesmo fixe! É o momento ideal para pensar em comemorar com uma “granda” pizza e uma caneca de cerveja!” Sem dar conta, o seu “carro” começa nesse momento a andar outra vez para trás e no dia dos anos lá estão outra vez os 12 kg na “bagageira” e o cinto que não fecha nem por nada. Isso acontece porque este tipo de decisões está condenado ao fracasso. No fundo, nós desejamos que seja uma coisa meramente temporária, para demonstrar que temos o “controlo

DIRETOR: João Vieira - joao.vieira@apcomunicacao.com Marketing e gestão de vendas: Ricardo Miranda - ricardo.miranda@apcomunicacao.com I Publicidade: Mário Carmo - mario.carmo@apcomunicacao.com Arte e Multimédia: António Valente I Redação: Bela Vista Office, sala 2.29 - Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A - 2735-336 Cacém - Portugal - Tel.: +351 219 288 052/4 - Fax: +351 219 288 053 Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal ASSINATURAS: assinaturas@apcomunicacao.com © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares

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da situação”. Julgávamos que tínhamos mudado a dieta, mas os gostos e as ideias anteriores não se foram embora. O mesmo se passa com as oficinas. As pessoas fazem uma mudança, mas raramente é uma mudança permanente. Tomamos a decisão, entramos com força nas mudanças, mas daí a três meses tudo está outra vez como estava. Ficamos desapontados, não compreendemos porque é que aconteceu assim e, na pior hipótese, deixamos que os nossos empregados nos convençam que afinal as coisas não funcionavam e que é melhor assim. No entanto, eles não querem investir energia em mudanças, preferem a rotina e saudável lei da economia. Mudanças dão muito trabalho! UMA COISA DE CADA VEZ A questão que fica agora é a seguinte: que conseguiríamos nós se apenas mudássemos uma única coisa da nossa dieta? Por exemplo, deixar de beber gasosa. Deixaria de beber gasosa e tudo o mais ficaria como dantes. Diria: “Se eu me aplicar com esta mudança, provavelmente será definitivo, porque não sentirei von-

tade de me compensar e voltar atrás.” Qualquer pessoa pode passar a vida a beber água, porque é o que realmente hidrata e mata a sede. Um mês depois estaria totalmente convertido a beber água e poderia pensar em largar outro hábito nocivo. Por exemplo, deixar de comer batatas fritas. Parece mais simples. No caso de uma oficina, se eu fizer uma mudança de cada vez, é provável que essa mudança “pegue” e fique a fazer parte dos hábitos. Quando estiver certo de que as coisas de facto estão a melhorar, sentir-me-ei com mais vontade para mudar outra coisa. Claro que o facto de eu deixar de beber gasosa não me faz perder um grande peso. O processo irá portanto tornar-se mais longo e não sentirei vontade de me compensar como sucedia das outras vezes. Também me passo a sentir melhor, porque deixo de ingerir produtos químicos. Isso motiva-me a continuar com a minha decisão. Na oficina é a mesma coisa. Como donos de uma oficina, apenas temos que mudar uma coisa e manter isso, até se tornar uma tendência permanente. Fazemos isso

todos os dias e torna-se parte da cultura da empresa. Terá que ser qualquer coisa que se possa medir e verificar que de facto houve progresso. Se tivermos sucesso nessa mudança, outra coisa nova pode ser introduzida, porque não terá um impacto assim tão profundo nos hábitos do pessoal. O que interessa é consolidar mudanças que tornam a oficina melhor em qualquer um dos seus aspectos. CONSTRUIR ALICERCES Pode-se pensar que esse método de mudanças graduais pode levar toda a vida e mais seis meses, para realizar. É uma dúvida que se compreende, mas podemos tentar ver as coisas pelo ponto de vista dos investidores. Eles dizem que, se eu investir € 2.000 no meu futuro e não lhes tocar mais, entre 7 a dez anos essa quantia duplicou. Claro que esperar 10 anos para ter € 4.000 não é um negócio fabuloso. Só que o investimento tem um efeito multiplicador e ao cabo de trinta anos, em vez de ter € 8.000, provavelmente já tenho € 50.000. Temos que estabelecer uma base, porque depois o próprio dinheiro faz dinheiro.

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A mesma ideia pode ser aplicada à mudança na oficina e os lucros começam a acelerar, a partir de um certo ponto de vantagens acumuladas. A maior parte dos donos de oficinas têm dificuldade em ver isso assim, porque o sistema global criou o mito da gratificação instantânea e que ser rico só interessa se for agora. Isso torna as pessoas impacientes e com vontade de apostar só em vantagens que são imediatas. A cultura atual quer que tudo seja mais rápido. Isso pode, ser visto nas comunicações pela Internet, na fast food, etc. No entanto, as mudanças que introduzimos na oficina, mesmo lentas, acabam por se tornar permanentes e por gerar lucros estáveis para o futuro. Temos é que pensar que mudanças muito rápidas podem gerar riscos, menor rentabilidade e estagnação do modelo de negócio, pelo regresso permanente às tendências anteriores. Pessoas e empresários que fizeram mudanças estáveis com a chegada da crise, têm ultrapassado com mais facilidade as dificuldades, do que outros que só acreditam no lucro imediato. PUB

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oficina, se eu fizer uma mudança de cada vez, é provável que essa mudança “pegue” e fique a fazer parte dos hábitos. O Quando

estiver certo de que as mudanças estão de facto a melhorar o funcionamento da oficina, sentir-me-ei com mais vontade para mudar outra coisa. É essencial conhecer as necessidades, desejos e expectativas de cada um dos membros da equipa.

O Como donos de uma oficina, apenas temos que mudar uma coisa e manter isso, até se tornar uma tendência permanente. O O sistema global criou o mito da gratificação

instantânea e que ser rico só interessa se for agora. Isso torna as pessoas impacientes e com vontade de apostar só em vantagens que são imediatas. O As

mudanças que conseguirmos introduzir na oficina, mesmo lentas, acabam por se tornar permanentes e por gerar lucros estáveis para o futuro.


EDUÇÃO R06 abril 2013

JORNAL DAS OFICINAS

DE CUSTNAOSS OFICINAS CAMPANHA

2013

IV Capítulo Banca

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CAMPANHA REDUÇÃO DE CUSTOS NAS OFICINAS

Negócio da banca

I

nfelizmente, graças a uma série de acontecimentos externos, desde Setembro de 2008, e de acontecimentos internos nos últimos anos, a confiança foi muito afectada, o que é francamente mau para as partes envolvidas (Fornecedor /Cliente) e colateralmente, para a economia em geral. Esta situação leva-nos a um ponto que é tão importante na Banca como em qualquer outro fornecedor da nossa actividade, que é a confiança no nosso interlocutor. Exemplificando o que acima indicamos: Quantas oficinas compram peças ao fornecedor A, porque o interlocutor desse fornecedor (vendedor, caixeiro,…) é uma pessoa de confiança? Resposta: Muitas. Na Banca funciona da mesma forma. O 1º passo para uma relação de parceria com a Banca é termos um interlocutor de confiança. Esta confiança não significa que não se conheça o que outros fornecedores estão a oferecer no mercado. Este conhecimento e a sua transmissão para o nosso interlocutor de confiança, é muitas vezes importante também para este poder internamente, na instituição que representa, melhorar condições ou alterar processos. Por razões, talvez históricas, temos muitas vezes a percepção de que a Banca é um fornecedor inflexível, desmedidamente poderoso e praticamente inacessível. A Banca, como a grande maioria das empresas em Portugal, está também numa fase de adaptação aos tempos actuais. Talvez como nunca nas últimas décadas, a Banca está receptiva a ouvir e a negociar novas condições por parte dos seus clientes. A razão é simples…: É preferível ajustar o financiamento contratado há anos atrás, com condições adaptadas ao momento económico-financeiro actual (normalmente mais tempo para liquidação e respetiva diminuição da prestação) mantendo o cliente condições de cumprimento das suas

responsabilidades. O incumprimento é algo que a Banca tem de evitar a todo o custo. A quantidade de bens móveis e imóveis penhorados é enorme e não faz parte do negócio da banca a venda de tais bens. O seu negócio é Venda de Dinheiro. Quando algo corre mal com o fornecedor Banca, e foram esgotadas as formas tradicionais com o nosso interlocutor (normalmente é o gerente do balcão onde estão domiciliadas as contas da empresa) para a resolução do assunto em causa, existem hoje formas de pressionar a Banca a tomarem conhecimento das razões do nosso descontentamento e, mais importante, a darem uma resposta formal. Exemplos: - Apresentar reclamação escrita no Livro de Reclamações, num balcão qualquer (não necessita ser onde a(s) conta(s) estão

domiciliadas), da Instituição Bancária em causa. - Apresentar reclamação escrita ao Gabinete da Provedoria do Cliente da Instituição Bancária em causa. - Apresentar reclamação escrita ao Banco de Portugal. - Apresentar reclamação escrita ao Presidente do Conselho de Administração da Instituição Bancária em causa. A Banca assume a posição de“Fornecedor” de dinheiro (capital alheio na ausência de capital próprio) na nossa atividade e depois surge, muitas vezes, como“sócio/acionista”, na medida em que os custos cobrados pela sua posição têm um peso muito relevante na estrutura de custos da empresa. O peso é de tal modo relevante que, em alguns casos, funciona como se de uma distribuição

de resultados se tratasse. Anteriormente já falámos da relação entre a Banca e os Clientes. Agora vamos tratar dos custos envolvidos nessa mesma relação. Dentro do item Custo da Banca, existem custos operacionais com a Banca como por exemplo: Livro de cheques, Transferências, Comissões de Gestão de Conta, etc., e existem ainda outros que estão diretamente relacionados com os financiamentos/empréstimos concedidos. No primeiro caso (Custos Operacionais) é muito comum dar-se menos importância, porque fazem parte da relação quotidiana com a Banca, mas são tanto ou mais importantes que os outros custos referidos (Custos de Financiamento). Constatamos esta situação se analisarmos os preçários das várias entidades Bancárias e podemos


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é confiança!

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i Lamentavelmente muitos já o esqueceram, e mais lamentável ainda, com razão para tal. Como já referimos em artigos anteriores desta Campanha, a Banca é um parceiro natural da nossa actividade e, como tal, deverá ser encarado com confiança Por: Dário Afonso

Patrocinadores fazê-lo facilmente através dos sites dos mesmos. Apenas a título de exemplo, um simples Livro de Cheques pode ter diferenças no seu custo que pode chegar aos 2 dígitos, consoante a entidade Bancária que tivermos em presença. As próprias transferências internas entre contas do mesmo Banco, podem ter custos para os clientes. Existem contas de Depósitos à Ordem que, por vezes, têm custos associados (conhecida por “Comissão de Gestão”), mas que até podem ser menos onerosas que outras isentas dessa comissão. O motivo de tal facto é simples de entender, já que poderão existir benefícios que suplantem o custo da tal comissão. Exemplo: 1 ou 2 livro cheques gratuitos; Transferências isentas; etc.). Ao verificarmos o extracto mensal daquela conta, naquela entidade Bancária, devemos periodicamente analisar os custos associados à mesma. Muitas vezes as empresas preocupam-se com os extractos para efectuar a reconciliação bancária e para sanar as solicitações de “documentos” por parte da Contabilidade, mas poucas vezes os extractos servem para reflectir custos operacionais e para definir uma acção no sentido da redução desses custos. Qualquer Banco no momento actual aceita negociar este tipo de custos com contrapartidas que por vezes são relativamente fáceis de obter. Assim, negociando com este fornecedor, de forma praticamente imediata, podemos reduzir os nossos custos bancários e diminuir o peso deste sócio/acionista na empresa. Os custos associados aos financiamentos têm um entendimento diferente por parte das empresas, porque são normalmente aceites como inegociáveis após a formalização dos mesmos. Esta assunção não é verdade. Em qualquer altura as empresas podem negociar os custos com a Banca através de contrapartidas na negociação directa. Temos de ter em atenção que para além do tradicional Spread (margem do

Banco), temos outros custos que são tanto ou mais importantes que o Spread. Normalmente as empresas centram a negociação somente no Spread. No momento da negociação do financiamento, é necessário perceber de forma clara e transparente o custo total desse financiamento… Actualmente, qualquer financiamento tem uma Comissão de Abertura (%), uma Co-

missão de Gestão, uma Comissão de Imobilização, uma Comissão de Encerramento, … Assim, temos de ter muita atenção com os custos complementares e que acompanham a vida do empréstimo, porque não chega obter o Plano Financeiro e concluir o valor da prestação mensal. Em forma de resumo, podemos sugerir

que estando os empresários do ramo oficinal tão habituados a negociar com os seus fornecedores de peças, devem fazê-lo com a Banca, com a mesma atitude e de modo mais esclarecido sobre os produtos e custos dos serviços desse fornecedor. Quem o fizer…está a conseguir melhorar o seu negócio!!


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REPORTAGEM

Motortec Automechanika Ibérica

Esperança renovada

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edição deste ano realizou-se entre os dia 13 e 16 de março e a comparação com a edição de 2011 era inevitável, pois foram criadas muitas expectativas por parte da organização. No final o resultado foi positivo, com a maioria dos expositores a conseguirem alcançar os seus objetivos. A feira marcou o seu perfil ibérico, com a presença de muitos empresários portugueses e espanhóis, que animaram encontros, reuniões e debates sobre os principais temas da atualidade. A respeito dos expositores vale dizer que estiveram 487 empresas, oriundas de 19

países diferentes, um deles Portugal, as quais ocuparam 24 mil metros quadros, distribuídos por quatro pavilhões. A Feira Motortec foi de novo concebida seguindo o conceito de evento realizado à medida das necessidades dos expositores e dos visitantes, tendo sido desenvolvidas ações específicas para cada tipo de atividade dentro do sector pós-venda. Assim, durante os quatro dias da feira, podemos assistir a diversos encontros temáticos e eventos, como o encontro das redes de oficinas, o concurso de reparação de pára-brisas a Galeria da Inovação ou ainda as

i A Motortec é o principal evento ibérico dedicado exclusivamente ao aftermarket. Organizado pela segunda vez em parceria com a Messe Frankfurt, o Salão contou com cerca de 500 expositores e uma enorme afluência de público. Apesar do ambiente de crise que se vive no sector, a esperança de um futuro melhor para o aftermarket voltou a ser renovada

várias ações de formação dirigidas às oficinas, onde foram tratados temas como a gestão empresarial neste tipo de negócios. A edição deste ano da Motortec registou uma forte presença de visitantes portugueses, graças às iniciativas de diversas marcas que convidaram os seus clientes portugueses para visitar a feira. Muitas das empresas expositoras aproveitaram a grande afluência de visitantes que se registou principalmente nos últimos dias da Feira, para apresentarem as suas mais recentes novidades, como foi o caso da Hella que apresentou a sua nova linha de travões e

anunciou que será responsável pela distribuição exclusiva dos produtos sob a marca Hella Pagid Brake Systems Hella. O programa de pastilhas consiste em mais de 1.400 referências que respeitam as exigências do fabricante relativas a tipo de veículo, instalação de travões, potência, carga do veículo ou características dos travões. A Varta marcou presença no stand do seu parceiro comercial e logístico em Espanha, a empresa Daisa, onde deu a conhecer a sua oferta de serviços para as oficinas assim como a nova ferramenta de diagnóstico Varta Start-Stop VSS e VSSP 2.0 e também o seu pro-


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A exemplo do que já tinha sucedido em 2011, o JORNAL DAS OFICINAS voltou a marcar presença no Salão Motortec, no stand do seu parceiro em Espanha, a REVISTA AUTOPOS. Localizado num local privilegiado, o stand foi durante os quatro dias do evento um ponto de encontro obrigatório para todos os empresários, onde podiam confraternizar de modo descontraído ao som de música ao vivo, a saborear um bom presunto e a beber uma retemperadora cerveja. Miguel e sua mulher Maria, da Revista AutoPos, foram os anfitriões incansáveis que receberam sempre com muita alegria e amizade todos quantos visitaram o stand.

grama Ecosteps, uma iniciativa para a reciclagem de baterias. O grupo Bilstein apresentou as suas soluções globais para veículos ligeiros, industriais e comerciais, enquanto o grupo Shaefler apostou nas demonstrações ao vivo, num espaço preparado para o efeito denominado Fórum Technology Live! A Meyle divulgou os quatro anos de garantia para os novos casquilhos HD da VW, bem como para os braços HD da BMW e Honda. A Denso apresentou a sua nova estação de carga automática de ar condicionado Kristal HFO- 1234yf que será fornecida pela empresa CTR em todos os mercados. O especialista em aparelhos de diagnóstico Berton apresentou 3 novos produtos: o Berton Data, uma ferramenta de diagnóstico simples e intuitiva no manuseamento mas muito completa a nível de informação; o novo tablet, com o qual o mecânico poderá trabalhar no modo sem fios e o OBD Check, com o qual se evitam erros de ligação na altura de diagnosticar os veículos. A Launch

apresentou também algumas novidades, como o CAT 502 Plus, uma ferramenta destinada à reparação das caixas de velocidades automáticas, um negócio muito nteressante para as oficinas pois cresce atualmente acima dos 150%. A Mann Filter aproveitou a ocasião para apresentar oficialmente o seu novo diretor geral, Javier Sanz e anunciar que continuarão a investir para manterem a liderança no 1º equipamento e também no aftermarket. A Talosa anunciou o aumento de referências para os veículos asiáticos e americanos, enquanto a TAB apresentou os seus projetos relacionados com o programa de reciclagem de baterias Eco Motion. Q CONVENÇÃO OFICINAS BCS E BDS No último dia da Feira, a Bosch foi a grande protagonista com a realização da Convenção das oficinas Bosch Car Service e Bosch Diesel Service, onde se analisou o estado destas redes em Espanha e se debateu quais as

tendências que vão surgir no futuro para que estas oficinas possam ser uma opção real e de qualidade para os condutores . Marian Luño, a recente diretora geral da divisão Automotive Aftermarket da Bosch para Espanha e Portugal, referiu a mudança de mentalidades que está a acontecer nos condutores que agora são muito mais sensíveis à questão do preço. Também disse que agora, mais do que nunca, é importante fazer uma competente gestão empresarial das oficinas e que cada vez mais as oficinas multimarca serão uma alternativa aos serviços oficias dos concessionários. Luño fez também referência à importância que os clientes de frotas, rentings, leasing e seguradores têm para as oficinas BCS e BDS, uma vez que mais de 150 milhões de carros na Europa não são de particulares mas sim de empresas. Q DIÁLOGO, DISCUSSÃO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS Uma das iniciativas mais marcante da Motortec Automechanika Ibérica 2013 foi a realização do Posvenforo, um espaço para 170 pessoas, criado dentro do pavilhão 10. Este espaço estava dividido em pequenas salas de aula, dentro das quais decorreram diversas ações de formação e encontros onde se debateram vários temas da actualidade. Na manhã do dia 13 de Março, o Posvenforo recebeu o II Encontro de Redes de Oficinas, enquanto que na parte da tarde decorreu uma mesa redonda sobre repintura, tecnologia e tendências da atividade. No dia seguinte (14 de Março), teve lugar o Neumaforum (pneus). Debates livres sobre tecnologia e equipamentos para estações de serviço ocuparam o dia 15. Outros temas debatidos no Posvenforo foram a eficiência energética nas oficinas, soluções de reparação para veículos híbridos e eléctricos, assim como casos de sucesso no plano da segurança, eficiência energética ou a inovação nas oficinas.

Q EXPOSIÇÃO PROFISSIONAL PARA PROFISSIONAIS Os organizadores da Motortec Automechanika Ibérica e os seus patrocinadores, liderados pelo director do evento, Raúl Calleja, não se pouparam a meios para que a feira tivesse o máximo retorno para expositores e visitantes, tendo acionado todos os recursos promocionais e organizativos nesse sentido. Uma das formas de tornar a exposição mais visível e com maior impacto mediático foi dar destaque a setores e nichos de atividade do pós-venda automóvel, como aconteceu com o Dia do Pneu, Truck Competence (veículos industriais), E-Mobility (soluções de mobilidade alternativa), Green Directory (soluções de compatibilidade ambiental) e Spain Export After-Marks (serviços e canais de exportação). Nesse sentido, além do enfoque nas diversas temáticas específicas, cada uma destas iniciativas teve um suporte de comunicação, formação e informação devidamente estruturado, de modo a conseguirem ter um valor acrescentado muito transparente para todos os que apostaram neste evento ibérico, no sentido de promoverem os seus produtos, serviços e negócios.


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Motortec premeia a inovação Para estimular o conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias no sector pós-venda a organização do Salão promoveu os Prémios Galeria da Inovação, que contemplaram dez categorias diferentes. Os prémios foram entregues no dia 15 de março, como reconhecimento pelo esforço em Investigação e Desenvolvimento do sector do pós-venda, distinguindo o carácter de novidades dos produtos, serviços e projetos expostos na Feira e que se apresentaram a concurso. O objetivo destes prémios é servir de estímulo aos conhecimentos e tecnologias desenvolvidos neste âmbito, proporcionando às empresas uma valiosa ferramenta que as ajude a tirar o máximo de retorno possível da invenção apresentada.

Os vencedores foram: O Vidros, carroçarias e pintura

Retocar Express Shim-ma sk O Componentes elétricos e eletrónicos

Bosch Sistema de injeção directa de gasolina (GDI - 2ª geração) O Componentes mecânicos

Os Prémios Inovação foram entregues a 10 empresas, como reconhecimento pelo seu esforço em Investigação e desenvolvimento do setor pós-venda

Tenneco Válvula elétrica AFM O Equipamentos e ferramentas para oficinas

Xenum NV Xenum Iflux 100 O Acessórios

Ecomatrícula - Placa de matrícula acrílica O Plataformas de gestão, formação e informação para oficinas

GT Motive GT Estimate versão on line O Equipamentos e soluções de diagnóstico

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Exposição Tenneco On Tour Os bons resultados alcançados por esta campanha de divulgação junto de reparadores e retalhistas de peças levaram a que o fabricante norte-americano de componentes Tenneco prolongasse a sua iniciativa ao ano de 2013. Basicamente, a campanha visa esclarecer o profundo impacto que os componentes de suspensão e de controlo de emissões têm na segurança do veículo e no meio ambiente, como efetuar corretamente o diagnóstico, detetar desgaste excessivo e efetuar a substituição das peças. Durante a Motortec Automechanika Ibérica 2013, a Tenneco On Tour marcou presença com um enorme camião de demonstração onde foram apresentadas as mais recentes no-

vidades das marcas Monroe e Walker. Em termos de balanço, a campanha Tenneco On Tour já percorreu mais de 40.000 km, realizou 35 eventos e atravessou 45 fronteiras, chegando a mais de 10.000 oficinas de reparação, tendo efectuado 50.000 demonstrações a cerca de 250.000 profissionais e consumidores finais. A logística da Tenneco On Tour são dois semi-reboques completamente equipados e uma tenda desmontável. O figurino da campanha mantém-se em 2013, agora com mais eficiência, devido à experiência anterior. Formação técnica, divulgação de dados e promoção das marcas do grupo foram o prato forte da iniciativa.

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Bosch

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Sousa dos Radiadores

Diesel Turbo Systems

Dia do pneu na Motortec 2013 14 de Março foi considerado como o Dia do Pneu na Motortec, tendo sido batizado na circunstância como o Neumafórum, contanto para o efeito com a colaboração especializada da EuroPneus, a revista da especialidade mais bem colocada para o efeito. O ponto central do Dia do Pneu na Motortec foi o Pavilhão 10 da Feira de Madrid, que dispunha de uma sala aberta com capacidade de 170 pessoas, pela qual passaram muitos especialistas do sector para ajudar os participantes a contextualizar o presente e o futuro do sector dos pneus. Paralelamente, decorreram no mesmo dia e à mesma hora diversas ações

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práticas de formação (master class), com capacidade de 6 a 8 assistentes, durante as quais os peritos do sector (fabricantes, distribuidores, conceitos retalhistas, fornecedores de equipamentos, etc.) desvendaram os segredos profissionais do sector. O Dia do Pneu ou Neumafórum tinha ainda à disposição dos participantes uma Zona de Networking, uma zona de contactos formais e informais sobre o pneu, bem como uma Zona de Informação, com vários postos de esclarecimento dos visitantes presentes, sobre os mais variados temas respeitantes ao pneu, como a nova etiqueta europeia, reciclagem de pneus, etc.

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15 A tecnologia nos automóveis mais fiáveis do mundo. Quem a começou ? abril 2013

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Olimpíada de Reparação de Pára-Brisas Outra iniciativa democrática, popular e com interesse para os profissionais de reparação automóvel foi o concurso de Reparação de Pára-Brisas. A 15 de Março decorreram as provas teóricas para os concorrentes e a 16 de Março foi a a fase final. Marcaram presença os principais especialistas espanhóis nesta matéria, o melhor reparador português (5º no ranking europeu) e o tricampeão mundial, o norte-americano Randy Oslon. A atitude em face do cliente, a inspeção do veículo e a utilização de ferramentas, equipamentos e produtos adequados, a total satisfação dos procedimentos de segurança, a destreza, a eficácia e a limpeza também marcaram pontos nesta “Olimpíada”. Ao todo, cada concorrente teve 45 minutos para efetuar a reparação do pára-brisas. Em complemento deste concurso realizou-se uma conferência sobre o arranjo de pára-brisas, a cargo de José Manuel Llano (campeão 2011), da Asociación Nacional de Reparadores (Espanha) e ainda decorreram paralelamente jornadas profissionais sobre segurança de colas, agrafos e molduras que são usados na fixação de vidros, bem como as exigências de segurança no fabrico de vidros para o automóvel.

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NOTÍCIAS

Somos conduzidos pelo coração

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E o mecânico sabe! No coração do motor palpita o ¿ltro SOFIMA! Fabricamos uma gama completa de sistemas de ¿ltragem, projectada com paixão e segundo os mais elevados padrões de qualidade para a satisfação total do cliente. Os ¿ltros de combustível, óleo, ar, GLP e metano transportam energia limpa para os sistemas de injecção do motor. Os ¿ltros de ar, produzidos com tecidos inovadores, respondem às mais elevadas exigências e garantem uma vida saudável e confortável no interior do habitáculo. Um serviço e¿ciente e de con¿ança é a força que corre nos nossos canais de distribuição Aftermarket. Inovação, tecnologia e investimento. O coração da nossa empresa.

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NOTÍCIAS

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Baterias Fiamm na Motorclássico O A Polibaterias, representante das baterias Fiamm, vai estar presente de 5 a 7 de Abril no parque de exposições da FIL - Lisboa, no certame Motorclássico. Irá apresentar as baterias Fiamm Clássica, uma gama que abrange os modelos mais representativos para as viaturas clássicas em 6 volts, desde os 68Ah até aos 198Ah. Com uma apresentação a fazer lembrar as antigas baterias de Ebonite, a Fiamm Clássica é um compromisso de qualidade com a nostalgia do passado. Para as motos irá também estar exposta a gama Fiamm WIND e STORM, assim como a gama Fiamm NEPTUNE, vocacionada para a área de lazer - Caravanas, Autocaravanas e Embarcações.

Campanha 1º aniversário AZ Auto - Bosch O Um ano após o anúncio da in-

trodução da gama Bosch no seu portfólio de produtos, a AZ Auto, em parceria com a marca alemã, pretende assinalar a data, lançando uma campanha promocional exclusiva para os seus clientes. Esta ação comercial estará em vigor unicamente na AZ Auto, Distribuidor oficial Bosch, entre os dias 15 de Março e 15 de Abril de 2013, possibilitando a compra de material BOSCH com 10% de desconto em: Discos; Pastilhas; Filtros; Motores de Arranque, Alternadores, Escovas Limpa-vidros; Medidores de Massa de Ar e Velas (Ignição e Incandescência).

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OTA Tome N

Que tal um regulamento escrito?

Se ainda não escreveu o regulamento do seu negócio, ainda vai a tempo, porque deixar tudo escrito ajuda a todos os que trabalham consigo e a si mesmo a serem mais eficientes no momento de fazer as coisas

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ogicamente, não é necessário um livro de 200 páginas, mas um resumo de “Regulamento”, onde constam todas as coisas que você entende que devem acontecer na sua empresa. Uma simples página com 10 ou 20 ideias, para que todos possam saber com clareza o que você quer. Por exemplo, você quer que todos arrumem e limpem o estabelecimento, quando não estão clientes nele. Ou que o telefone da empresa não pode ser utilizado para chamadas pessoais, excepto com a sua autorização expressa. Ou que a pessoa que bebeu o último café deixe mais café feito para os outros companheiros. Ou que às sextas, ao final do dia, todos têm que estar presentes 10 minutos para analisar como correu a semana. Tudo isso pode ser dito verbalmente, mas não tem, nem por sombras, a mesma força e clareza. Além de que você tem que estar a repetir a mesma coisa a todos e a cada um dos seus colaboradores. Você sabe perfeitamente o que pretende. Podem ser assuntos laborais ou normas de relacionamento e convivência. No entanto, se o disser verbalmente, não funciona. As palavras ficam a ecoar no tecto e perdem-se no ar. O “outro” pode não ter entendido bem o que disse ou até julgar o contrário! Há quem goste de se fazer parvo, para fingir que não entende o que não lhe convém. É uma forma muito fácil de fugir à

responsabilidade dizer: “Não ouvi”, “Não entendi”, “Esqueci-me”, “Pensava que…”, etc.. Se estiver escrito, todos sabem o que se passa, ninguém pode alegar que não sabe e naturalmente isso confere a si mais autoridade. Poderá chegar ao pé do empregado e dizer-lhe: “Eu já te avisei por escrito! Quero que seja assim! “ Apesar de muito eficaz, esse regulamento escrito é muito fácil de fazer e pode ser modificado em qualquer oportunidade. Retiram-se coisas que geram problemas e acrescentam-se outras mais consensuais, incluindo as boas sugestões dos seus colaboradores. Se estiver num ficheiro do

computador, basta apagar o que não interessa e acrescentar o que se pretende. Depois, é só distribuir uma cópia a cada empregado. Para ser melhor, ao entregar a folha com as suas ideias para o negócio, peça uma assinatura do empregado numa cópia dessa folha que diz: tomei conhecimento (data e assinatura). Essa folha pode não ter qualquer importância, mas responsabiliza quem assina e confere mais autoridade à sua forma de comandar o negócio. Com as rotinas e assuntos menores resolvidos, verá que terá mais tempo e uma disposição mais positiva para pensar no seu negócio.

Portugal presente na final do Concurso R-M O Concurso R-M Melhor Pintor promove a excelência no acabamento automóvel numa base internacional, mas primeiro dirige-se aos jovens e talentosos pintores dos países da Europa, Ásia e África para que estes se ponham à prova nas Finais Nacionais. Joel Rodrigues, um jovem pintor da empresa Filinto Mota, ganhou a prova de qualificação nacional e irá representar a Portugal na Final Internacional que terá lugar no Centro de Competência de Acabamento R-M em França desde o dia 8 até ao dia 10 de Outubro de 2013. Joel Rodrigues é um excelente exemplo da nova geração de jovens pintores que adotaram a nova tecnologia e as competências essenciais para manter a eficiência no mercado competitivo de hoje. A Competição de Melhor Pintor espera que cada concorrente seja conhecedor e qualificado nos aspetos práticos de retoque, incluindo a seleção dos produtos relacionados com a pintura e as suas relações de mistura corretas. Observando a correta aplicação e tempo de secagem, o uso da mais recente HVLP e a tecnologia de pistola de spray compatível bem como os avançados sistemas abrasivos, que juntos são a chave para a máxima eficiência. O foco é dirigido às avançadas tecnologias que desempenham um papel vital no acabamento moderno, o Concurso de Melhor Pintor 2013 está a ser apoiado pelos próprios parceiros de negócios da R-M, nomeadamente a 3M, DeVilbiss, EMM, RUPES e SATA, assim como pelos

parceiros de negócio regulares: Festool, Henkel Teroson, Horn & Bauer, Mettler-Toledo, Norton/StGobain e SIA Abrasives, todos reconhecidos como líderes nas suas especialidades. O JORNAL DAS OFICINAS felicita Joel Rodrigues pelo sucesso no Concurso Nacional de Melhor Pintor Português, tendo concluído com êxito o exigente teste da Final Nacional, que foi cuidadosamente monitorizado e pontuado por uma reconhecida equipa de especialistas.


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Novas fábricas Honeywell na Roménia e China

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Catálogo RPL Clima 2013 O A RPL Clima lançou o novo ca-

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Honeywell, fabricante das marcas Bendix e Jurid, anunciou o começo da produção de pastilhas de travão nas novas fábricas localizadas na Roménia e na China. As pastilhas de travão fabricadas nestas fábricas são isentas de materiais pesados e utilizam a tecnologia de fabrico Hot Press, que é uma evolução da tecnologia já existente. Os equipamentos e processos de fabrico utilizados no fabrico destas pastilhas de travão permitem aumentar a qualidade do produto, melhoram a eficiência energética e reduzem os custos de produção. “As novas fábricas refletem o compromisso que queremos ter no nosso negócio de fricção, evoluindo a tecnologia de produção com os mais recentes processos e equipamentos para conseguir ser mais competitivos na Europa e no Mundo”, diz André Sobottka, Diretor Aftermarket EMEA da Honeywell Friction Materials.” As novas fábricas vão permitir à Honeywell estar mais próximo dos seus clientes europeus e asiáticos, produzindo os produtos que eles necessitam e investindo sempre nas melhores soluções para a produção de pastilhas de travão.

tálogo para 2013 com várias novidades e produtos para Portugal. Com estas novidades, a empresa quer diversificar e implementar outros produtos que não são específicos só em ar condicionado automóvel. Será uma mais valia para os clientes da RPL clima que podem aproveitar o canal para comprarem mais produtos a bom preço e com excelente qualidade.

Kits de bomba de água ContiTech A gama ContiTech de bombas de água foi completada com 22 novos kits. As novas embalagens “tudo em um”, destinam-se a veículos Europeus de vários fabricantes e contêm uma correia dentada, tensor ou polias guia e uma bomba de água. “Quando trocar a correia dentada, a bomba de água deve ser substituída junto com o tensor e polia tensora,” diz Jens Heitkemper dos Serviços de Marketing. “Esta é a única forma de garantir que o sistema funcione sem problemas, para a satisfação do Cliente”, conclui. Os Kits da ContiTech com uma correia dentada e uma bomba de água auxiliam os profissionais da reparação na substituição de todos os componentes de uma correia de transmissão ao mesmo tempo: as peças são perfeitamente compatíveis umas com as outras e não necessitam ser adquiridas individualmente. Os 122 kits de bomba de água da ContiTech cobrem mais de 90% de todos os veículos Europeus nos quais a bomba de água é acionada pela correia dentada.

Filtros de habitáculo Bosch Com o objetivo de manter a máxima eficácia dos filtros, especialistas da Bosch aconselham a mudar os filtros de habitáculo antes do início da chamada “época das alergias”. Por outro lado, recomendam ainda a utilização de filtros de carvão ativo em vez de filtros normais, uma vez que a sua camada ativa feita de casca de cocô e a sua estrutura esponjosa, retém não só partículas de pólen e pó, mas também gases poluentes como o ozono e óxido de azoto. Especialistas da Bosch alertam, igualmente, que substâncias acumuladas no sistema de climatização são mais favoráveis a o desenvolvimento de fungos e bactérias, nocivas à saúde. A Bosch afirma também que a melhor altura para alteração de filtros é a primavera. Por um lado, porque os filtros de habitáculo absorvem uma quantidade elevada de humidade no outono e no inverno e, por outro lado, devido aos níveis maiores de eficácia que atingem no início da temporada do pólen. A Bosch recomenda assim que a mudança de filtros de habitáculo deve ser efetuada a cada 15.000 kms.

Manuais WorkshopData (Vivid) O WorkshopData (Vivid) anunciou a incorporação de 3 novos manuais de reparação: - Filtros partículas dos diesel (DPF) Procedimentos precisos para acções como a regeneração forçada e atesto do aditivo. - Verificação do nível do óleo: veículos sem vareta de óleo (p.e. Jaguar XJ (XJ351) ) - Procedimentos precisos para verificar o nível de óleo nos veículos, cada vez mais numerosos, que não estão previstos com a tradicional vareta do óleo. - Common rail - Os procedimentos específicos de substituição estão indicados em ‘Motor, Common rail’ e já se encontram disponíveis para: Audi A3; VW Golf IV/V; Passat IV/V e muitos mais modelos VAG. Na actualização do 2º trimestre 2013 vão incluir-se mais modelos de forma a completar a cobertura.


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Apresentação oficial da Hella-Pagid

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Hella celebra este ano o seu 50º aniversário e acaba de renovar sua imagem corporativa potenciando a sua linha de Equipamento, Peças e Serviços. A apresentação oficial da linha de produtos de travões da Hella-Pagid foi uma das principais novidades no stand da Hella, na Feira Motortec Automechanika Ibérica, que decorreu em Madrid no passado mês de março. A Hella esteve presente sob o lema

“Acelere seu negócio” com o objetivo de consolidar-se como fornecedor global da indústria automóvel e aliado das Oficinas e dos Distribuidores para potenciar as suas actividades de pós-venda. Nesta edição de Motortec Automechanika Ibérica, a Hella prestou especial atenção ao mercado português, onde há um ano pôs em funcionamento uma delegação em Lisboa para impulsionar o aftermarket e acrescentar volume de atividade na área.

On Truck inicia plano de formação 2013 Com um plano de formação ambicioso para 2013, a On Truck – A Rede de Oficinas Multimarca para Pesados, arrancou no passado mês de Março com uma formação técnica e prática que abordou a construção, funcionamento e diagnóstico das conhecidas caixas de velocidades ZF, uma das principais Marcas parceiras da Rede de Oficinas On Truck. Numa iniciativa arrojada e inovadora – e também no sentido de motivar os formandos para uma ação mais interessante e participativa – a Rede On Truck disponibilizou uma caixa de velocidades completa (com o respetivo Intarder) para que durante o primeiro dia fosse possível desmontar os vários componentes e analisá-los independentemente. É indubitável a mais-valia de ter, efetivamente, o componente

Boletins Técnicos de Lubrificantes Com a publicação nesta edição do Jornal das Oficinas de abril do 1º Boletim Técnico de Lubrificantes, iniciamos com o patrocínio da Valvoline, a publicação de uma série de 8 Boletins coleccionáveis sobre lubrificantes, um dos temas incontornáveis da manutenção automóvel. A evolução técnica dos veículos e dos próprios óleos tem um papel crítico no funcionamento e rendimento do motor, satisfazendo ainda as necessidades de protecção ambiental e de economia de recursos. Informação actualizada sobre lubrificantes e as suas aplicações é um serviço de valor acrescentado para o sector de manutenção automóvel e para o próprio utilizador, contribuindo para a sustentabilidade do sector e para o progresso da economia. Em caso de dúvida ou para mais informações, não hesite em contactar directamente a Krautli Portugal, Importador dos lubrificantes Valvoline (Telefone: 21.953.56.56 / Internet: www.krautli.pt), que terá o maior prazer em partilhar consigo todos os dados disponíveis sobre esta importante faceta da manutenção automóvel. A capa que permite arquivar e identificar esta série de Boletins faz parte integrante da presente edição e permite arquivar e identificar os 8 Boletins Técnicos que compõem este Guia:

Boletim Técnico Nº 1 INTRODUÇÃO Boletim Técnico Nº 2 LUBRIFICANTES PARA VEÍCULOS LIGEIROS Boletim Técnico Nº 3 LUBRIFICANTES PARA VEÍCULOS PESADOS Boletim Técnico Nº 4 LUBRIFICANTES PARA CAIXAS DE VELOCIDADES Boletim Técnico Nº 5 LUBRIFICANTES PARA HIDRÁULICOS Boletim Técnico Nº 6 LUBRIFICANTES PARA MOTOS Boletim Técnico Nº 7 MASSAS Boletim Técnico Nº 8 LÍQUIDO ANTI CONGELANTE

em estudo à nossa frente e poder manuseá-lo, o que foi possível constatar durante a desmontagem, pois o Formador António Piñeiro chamou a atenção para pormenores específicos e importantes que, no final, são a diferença entre ter uma caixa de velocidades com máxima fiabilidade ou ter um componente que durará apenas uma fração da sua vida útil. O segundo dia da formação foi dedicado ao estudo mais pormenorizado dos sistemas de comando destas Caixas de Velocidades, com destaque para o sistema SERVO-SHIFT e HGS (Hydraulic Gear Shift), válvulas de controlo e segurança, esquemas elétricos e hidráulicos, entre outros. Houve ainda um enfoque importante sobre os métodos de diagnóstico mais eficientes para deteção de avarias no Intarder.

Catálogo de fricção TRW O A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar o lançamento da edição 2013/2014 do catálogo que suporta o seu programa de componentes de travagem (fricção) com a qualidade de equipamento original (OE). O catálogo reforça o estatuto da TRW como fornecedor líder de sistemas “Corner Module” (travagem, direcção e suspensão) e a sua posição de especialista global em segurança, ao realçar os principais desenvolvimentos ao nível do produto, do negócio e do fabrico. A publicação é composta por 1.552 páginas que contêm detalhes de 4710 referências de peças distribuídas por nove linhas de produto: kits de travão, tambores de travão, discos de travão, pastilhas de travão, cabos avisadores, maxilas de travão, superkits de travão, kits de montagem de pastilhas e kits de montagem de maxilas. Esta publicação inclui aplicações para veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros de 97 fabricantes de veículos.


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Ações Liqui Moly O De forma a divulgar e promo-

ver a marca junto do seu público alvo, a Liqui Moly desenvolveu neste primeiro trimestre de 2013 vários tipos de ações, tendo participado no Open Day Carteca em celebração do seu 7º aniversário. Neste evento foi realizada uma palestra para 200 pessoas em que foi distribuído material de marketing e apoio técnico. No dia 15 de Março esteve presente numa formação promovida pela Auto Delta, onde esteve presente toda a equipa da empresa num total de cerca de 35 elementos. Aqui foram abordadas questões comerciais e de Marketing e apresentadas soluções Liqui Moly para oficinas.

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OTA Tome N

Redes Sociais

Através da interligação dos meios tradicionais de comunicação com as novas tecnologias, é possível criar uma força poderosa para chegar aos clientes e para vender melhor a sua mensagem, o seu produto ou o seu serviço.

É

comum dizer-se que ninguém tem a verdade toda, mas cada um tem a sua parte da verdade. Também se pode dizer que uns estão mais perto dela do que outros. Sendo assim, convém referir que ninguém tem a verdade absoluta sobre a melhor utilização das redes sociais, mas a sua importância para o sucesso dos negócios é inquestionável.

pensar e agir desta forma quase nunca chegam a resultados reais e perdem o seu tempo e os seus esforços. O As redes sociais requerem perseverança,

dinamismo e estabilidade. A ausência de uma participação constante, sistemática e planificada faz com que todo o esforço nas redes sociais resulte praticamente em nada.

O Com uma grade dose de paciência, um

plano bem determinado, de uma forma profissional e com objectivos de comunicação claros, os resultados começam a aparecer e a crescer. Desse modo, as possibilidades de concretizar ideias, de fidelizar clientes e de contactar novos, ampliando os limites atuais do seu negócio, são praticamente ilimitadas.

O As redes sociais são uma nova ferra-

menta para fazer negócios. O Estar fora das redes sociais não é hoje

uma opção. O Atualmente, as empresas do sector pós-

-venda automóvel já participam ou começam a dar os primeiros passos nelas. O As mais variadas casas de peças e ofici-

nas do país já estão presentes em diferentes redes. Hoje, o Facebook é a mais usada, mas daqui a dois anos pode ser outra. O O trabalho de comunicação nas redes

Novo Kit Necto Alta Prestação

sociais deve ser o mais profissional possível. Muitos acreditam que o podem fazer por sua própria conta ou utilizar recursos humanos eventuais. No entanto, quem

O A marca Necto apresentou um

novo kit de pastilhas e discos de alta prestação, que tem como benefício acrescido permitir uma poupança de 20% face ao preço destes produtos em separado. Com fabrico homologado pela Federal-Mogul, este kit possibilita ainda uma maior coerência tecnológica na substituição do conjunto, reduzindo a hipótese de eventuais erros. Para além disso, estes componentes oferecem maior segurança e reduzem as distâncias de travagem. Outra das vantagens deste kit é a duração mais prolongada e equilibrada dos componentes, com menos ruídos e vibrações. A gama oferece 250 referências em três tamanhos de caixas, tanto para aplicações no eixo dianteiro como traseiro.

TRW easycheck tem novo software

Características TRW Easycheck O O TRW easycheck é alimentado pela ficha EOBD do veículo O Abrange os 31 principais fabricantes de veículos e ainda a

funcionalidade EOBD completa para todas as marcas O Para mais informações, registo e ativação online de ferra-

mentas e atualizações, vá a www.trwaftermarket.com/ easycheck e clique no centro de administração.

A TRW anunciou que já está disponível a versão oito do software da sua ferramenta de serviço para oficinas, TRW easycheck. A atualização é fornecida diretamente para o PC do cliente, através da aplicação disponível na internet. A versão oito está disponível para todos os clientes que possuam um pacote de subscrição de atualizações para o equipamento. Todos os equipamentos são fornecidos com o mais recente software à data de venda. A versão inclui 82 novas aplicações para veículos nas funções do TRW easycheck: Travagem - sistema de travagem antibloqueio (ABS) e travão de estacionamento eléctrico (EPB); Sistemas de Retenção Suplementar (SRS); Ar Condicionado - sistemas de controlo do ar condicionado e Posição do Ângulo da Direção (SAS). Estas abrangem cinco fabricantes de veículos (VMs): BMW; Citroen; Mercedes; Peugeot e Renault. Para a função EMS, estão também disponíveis 155 novas aplicações para veículos de quatro fabricantes: BMW; Citroen; Mercedes e Peugeot.


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Nederman Filterbox Geração III

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BPN passa a distribuir Mahle

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Nederman fez a revitalização da Filterbox, um dos seus produtos mais antigos e de maior sucesso. Durante muitos anos a Filterbox ocupou no mercado um espaço singular trazendo significativos benefícios para a Nederman e para os seus Clientes. A Filterbox é o complemento indispensável de qualquer posto de trabalho. De uso pessoal, dimensões reduzidas e facilidade de operação é feita para limpar a zona de traba-lho do operador de poluentes do ar como sejam fumos e poeiras inerentes a várias actividades. Como unidade mó-vel com rodas ou fixa, integra-se facilmente nas operaçõess de despejo de sacos, pesagens, na aspiração de fumos de e soldadura na metalomecânica ou como instalação fixa ligadaa a uma série de pontos de extracção em manufacturas. Os poluentes são capturados através do braço articulado, o, fácil de posicionar e retidos no filtro com limpeza automá-tica que os deposita no contentor para serem despejadoss ou reciclados.

O O especialista na distribuição

de peças e acessórios para veículos pesados BPN, acaba de reforççar a sua lista de representações. A empresa de Leiria incorporou n na sua linha de produtos uma nova linha de filtros, com a distribuição da reconhecida marca Mahle.

Fluido de transmissões Fuchs Titan DCTF A Fuchs introduziu no mercado mais um produto de elevado desempenho para complementar a sua já vasta gama de fluidos para transmissões de última geração. Trata-se do TITAN DCTF, um produto desenvolvido para aplicação em caixas de velocidades de dupla embraiagem. Este novo produto é o resultado de um trabalho

intenso de pesquisa e desenvolvimento levado a cabo durante os 2 últimos anos, durante os quais foram realizados vários testes internos e externos, tendo sido possível definir um perfil de desempenho global, que permite a utilização em muitas aplicações de embraiagem dupla de diferentes fabricantes.

DDS lança bombites de travão NK Germany O No seguimento do sucesso dos

Atualização Autodata inclui 49 modelos A mais recente atualização do Autodata Online adiciona 49 novos modelos à mais completa base de dados, com mais de 50 esquemas eléctricos, com destaque para os 6 circuitos de sistemas separados para o modelo Peugeot 407/407 Coupé. Foram acrescentadas à secção “Soluções de problemas e informação de reparação” questões participadas relativas a diversos modelos presentes no mercado. O serviço Autodata Online tem atualizações mensais que permitem trabalhar nos últimos modelos, assim que são lançados pelos fabricantes, e numerosas alterações em modelos já existentes, todos os meses. Para ver mais alterações introduzidas consulte www.autodata.pt

produtos NK Germany, a DDS na qualidade de distribuidor oficial da marca, alarga a sua oferta de produtos com a linha de bombites de travão. A DDS já tem disponível uma larga oferta de produtos de travagem NK, para automóveis europeus e asiáticos, garantindo um stock completo e permanente, com vista a prestar um serviço de excelência e responder de forma eficiente e eficaz às exigências dos seus clientes.

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Catálogo Gates na Web A versão online dos catálogos de aplicações Gates, www.gatesautocat.com, pode ser consultada através de um smartphone ou tablet. A versão para telemóvel do catálogo permite consultar os dados atualizados sobre as aplicações, em qualquer lugar, e em qualquer momento. O amplo catálogo online oferece informações detalhadas sobre as aplicações e os produtos para todos os modelos de carros.

Para cada modelo, podem-se encontrar os produtos do sistema de transmissão, os produtos para pesados e os produtos do sistema de refrigeração Gates para cada modelo de veículo. Esta nova aplicação para telemóveis oferece uma lista alfabética dos produtos disponíveis, uma diversificação dos vários tamanhos e imagens muito nítidas dos produtos.

Krautli nomeada distribuidor nacional VDO

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Krautli Portugal foi nomeada Distribuidor Nacional VDO para a área de Tacógrafos e Telemática. Parceiro da VDO em Portugal há mais de 20 anos para os segmentos Aftermarket Independente e Electrónica de Veículos, passa agora também a incorporar a distribuição exclusiva de todos os produtos e soluções de Tacógrafos e Telemática. A VDO, marca detida pela Continental, é líder e referência mundial em tacógrafos, com uma quota de mercado de 80% no primeiro equipamento. A Krautli Portugal

tinha já uma posição de líder nesta área, que é agora fortalecida e que a empresa pretende reforçar, numa colaboração estreita com os Centros Técnicos em todo o país. Além de Tacógrafos Analógicos e Digitais, o portefólio da VDO nesta área inclui toda a gama de periféricos, acessórios e serviços que caracterizam uma oferta global. Na área da Telemática, a VDO disponibiliza ao gestor de frota uma vasta oferta de soluções que resultam em clara redução de custos.

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abril 2013

Auto Silva promove bombas de água

Estreia chaves Facom Torx com roquete

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uer as chaves de fendas quer as chaves macho Torx (E Torx) são, hoje em dia, utilizadas habitualmente nos veículos. As chaves de pontas sextavadas proporcionam um aperto e aderência superior quando comparadas com as chaves convencionais e reduzem enormemente o risco de danos na cabeça do parafuso aquando a sua utilização. As novas chaves com roquete fornecem uma vantagem considerável

O A Auto Silva promove, durante

o mês de abril, uma campanha de bombas de água de 4 diferentes marcas. A GRAF, como sendo a marca âncora neste tipo de produto, já faz parte do seu portfólio há bastante tempo e apresenta como novidade os kits de distribuição com a bomba de água incluída. Como complemento e numa estratégia de competitividade, possui ainda as marcas KS e KAVO, sendo esta última destinada exclusivamente a veículos asiáticos. Para além destas, continua a ter nos seus armazéns a marca GMB de origem nipónica bem conhecida entre os mecânicos.

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sobre as chaves convencionais e sobre as várias combinações de roquete e binário: O perfil reduzido da cabeça e o seu eixo fino permitem o acesso a locais difíceis e o trabalho pode ser concluído rapidamente, uma vez que a chave pode ficar sobre o parafuso com índices de retoma extremamente reduzidos – cinco graus apenas nas ofertas mais recentes da marca.

Bosch já produziu 10 milhões common rail Em 2013, a Bosch comemora a produção de 10 milhões de sistemas de injeção common rail para veículos comerciais (CRSN). Os números de produção ao longo dos últimos anos são o testemunho do rápido desenvolvimento desta tecnologia que proporciona uma maior eficiência e menores emissões: após o lançamento do CRSN1 em 1999, um milhão de sistemas foram fabricados até ao final de 2003. Neste sentido, a Bosch comemora agora outro marco de produção, com os 10 milhões de CRSN que saíram da linha de produção em janeiro de 2013.

Spies Hecker comemora 130 anos com viagem a Madrid Decorreu nos dias 17 e 18 de Fevereiro, a viagem a Madrid, relativa à Campanha de Vendas realizada para comemorar os 130 Anos Spies Hecker. A viagem em Autocarro, decorreu num ambiente descontraído e de boa disposição, sendo o ponto alto a presença no Jogo que o Real Madrid iria realizar no Estádio Santiago Barnabéu com o Rayo Vallecano. Todos os momentos foram mo-

mentos de convívio e confraternização entre os participantes, quer durante as refeições, quer durante o passeio que efetuaram na manhã do dia 18, pelos locais mais importantes da bonita cidade de Madrid. Além do convívio e da diversão, também houve tempo para trocar experiências, partilhar o sucesso da marca e sentir que um dos grandes vencedores foi a Spies Hecker.

Nova gama pastilhas travão FRAS-LE A CIVIPARTS, em parceria com a sua representada FRAS-LE, alargou oferta de gama de pastilhas de travão com aplicação específica para o segmento de autocarros. A nova gama, designada por FLE1931, considerada linha premium da FRAS-LE, tem como principais características: Material de qualidade OE;

Certificado ECE – R90; Alta eficiência de travagem; Desenvolvidas para trabalhos exigentes e veículos comerciais “stop and go”; Excelente desempenho e durabilidade ao longo de um intervalo amplo de temperaturas; Baixa agressividade para os discos de travão e Característica “V-groove” para elevado desempenho.


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Nova gama jogos de molas Blue Print A Blue Print lançou recentemente no mercado uma nova gama de Jogos de Molas para Pastilhas e Calços de Travão. Esta nova gama é composta por 31 referências de Jogos de Molas para Pastilhas de Travão, com aplicação em mais de 500 veículos populares, e ainda 6 referências de Jogos de Molas para Calços de Travão, para aplicação em 27 diferentes veículos. Desta forma a Blue Print assegura que tem disponível a cobertura mais completa para aplicações em veículos Asiáticos e Americanos. É aconselhável trocar o jogo de molas em cada duas a três vezes que se substitui as pastilhas de travão. Manter os componentes antigos pode significar que as molas perdem força, resultando em ruídos ou até em desgaste prematuro das próprias pastilhas. Para mais informações sobre esta nova gama, apenas terá que consultar o catálogo eletrónico Blue Print LIVE!, estando todos os Jogos de Molas associados às referências de Pastilhas e Calços de travão das viaturas.

Glasurit presente no Techno-Classica Ao longo de cinco dias, no mês de Abril, os aficionados dos automóveis clássicos vão ficar deslumbrados. De 10 a 14 de Abril de 2013, vai ter lugar a 25.ª edição do Techno-Classica, em Essen. Neste evento, que é a maior feira de automóveis clássicos de fabricantes germânicos e internacionais e deverá atrair mais de 180.000 visitantes, a BASF vai fazer a sua aparição com a sua marca premium de produtos de pintura, a Glasurit. A equipa Glasurit aguarda com ex-

pectativa o momento de dar as boas-vindas aos numerosos visitantes do stand 111, no hall 5.0, onde vai marcar presença pelo segundo ano consecutivo e com muitas surpresas. Quais são os passos a seguir para se conseguir um restauro perfeito de um automóvel clássico? É a esta pergunta dos amantes dos automóveis clássicos que Jürgen Book, chefe do Serviço de Assistência a Clientes, vai responder de uma forma especializada, através de apresentações elucidadoras.


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Novo catálogo Meyle Em mais de 2.800 páginas, o novo catálogo Meyle mostra em detalhe cerca de 3.400 produtos da sua linha de direção e suspensão. Publicado em Fevereiro, o catálogo inclui todos os produtos da gama cobrindo mais de 230.000 aplicações tornando-o numa ferramenta obrigatória para os profissionais da reparação automóvel. Único no mercado e em dois volumes fáceis de usar, oferece uma visão rápida e total de todos os modelos atuais da Alfa Romeo à Volvo. Ambos os volumes fornecem dados por ordem alfabética, organizados pelo fabricante e modelo do automóvel. Em cada página há fotos das peças complementadas aprofundadas informações técnicas que ilustram e orientam a instalação da respectiva peça. O catálogo também inclui cerca de 600 referências de direção e suspensão Meyle-HD destacadas como tal.

Parceria Audatex e a Rede Rino A Audatex Portugal e a Rede Rino Master assinaram recentemente um acordo de parceria que visa a utilização das soluções e serviços da Audatex na rede de oficinas da Rino. Tendo como objetivo a otimização de processos com vista à melhoria da eficiência operacional da sua rede de oficinas, a Rede Rino Master faz uma clara aposta na inovação tecnológica, dotando as oficinas franchisadas das melhores Soluções, tornando-as cada vez mais competitivas. Segundo Alexandre Barbosa, Diretor-Geral da Rede Rino Master, “trata-se de uma parceria estratégica para a rede Rino e da qual esperamos grande valor acrescentado: aumento da margem do negócio de colisão e controlo de todas as suas variáveis; uniformização dos orçamentos na rede, em termos de layout e valor; vantagem comercial relativamente aos demais reparadores, no que concerne à negociação com clientes frotistas; maior transparência para o cliente final.” Reconhecendo o momento económico difícil que o mercado português atravessa, especialmente o automóvel, a Audatex valoriza esta parceria com a Rede Rino Master numa clara aposta na diferenciação e na excelência.

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Europart reforça posição na Polónia Com a compra da totalidade das acções da joint venture que mantinha na empresa Europart Polska SA (50%), o líder europeu de peças para veículos comerciais e para oficinas Europart consegue uma posição excelente no maior mercado europeu de transportes. A Polónia é uma peça central da estratégia da Europart para a região Norte da Europa,

sendo esta aquisição um claro reforço das posições, tanto no mercado polaca, como nos mercados dos países vizinhos, principalmente a região fronteiriça da Alemanha, para além dos reflexos nos Estados Bálticos e na própria República Checa. As sinergias logísticas conseguidas irão permitir um serviço ao cliente anda mais eficiente de rápido.

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Os novos catálogos de linhas de produtos da marca DT Spare Parts oferecem um panorama detalhado sobre os diferentes grupos de produtos. No novo catálogo é apresentado o amplo programa de mangueiras para camiões dos principais fabricantes europeus. Em 186 páginas estão listadas mais de 640 diferentes mangueiras adequadas para mais de 900 números de referência. A oferta da marca DT Spare Parts compreende mangueiras para motor, radiador, intercooler, tanques de expansão, caixa de mudança, compressor, direção e aquecimento. As mangueiras da marca DT Spare Parts fabricadas em materiais de alta qualidade, oferecem uma longa vida útil. Para motores de alta potência se utiliza, por exemplo, uma mistura de material fabricado de elastómero: borracha de silicone (MVQ) e borracha de flúor-silicone (FMVQ). O fornecimento de peças de reposição-DT inclui também mangueiras com uma camada externa de tecido.


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Prémio MIA para a Millers Oils O O prestigioso prémio da Motorsport Industry Association (MIA), que destaca a tecnologia e a inovação, foi parar às mãos da Millers Oils, uma empresa inglesa de lubrificantes com fábrica em Yorkshire. A diferença está no óleo Nanoaditive, cuja tecnologia permite alcançar níveis de redução do atrito das peças do motor nunca antes vistos. Maior eficiência energética, redução das emissões e maior fiabilidade do motor são algumas das principais vantagens do novo lubrificante da Millers Oils. Os investigadores da empresa estão agora a ver quais os sectores em que os benefícios da nano tecnologia aplicada a lubrificantes poderão proporcionar maiores vantagens. Fundada em 1887, a Millers Oils sempre se caracterizou pela inovação, tendo sido a primeira marca a apresentar um óleo específico para motores diesel. A ligação da marca ao desporto automóvel levou os técnicos da empresas a fazerem experiências com lubrificantes avançados, que acabaram por dar óptimos resultados.

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Federal-Mogul comercializa Beru em Espanha e Portugal

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a sequência do acordo estabelecido entre a BorgWarner e Federal-Mogul no final de 2012, a distribuição de produtos para o aftermarket Beru, tanto em Espanha e Portugal, será realizada sob a responsabilidade da Federal-Mogul, a partir do seu armazém central de Coslada, Madrid, que abriga a sede do grupo na Península Ibérica. Federal-Mogul vai continuar a relação de negócios e contacto com todos os clientes que já comercializavam anteriormente Beru em Espanha e Portugal.

O objetivo do grupo é proporcionar aos clientes antigos e novos, toda a experiência que a Federal Mogul tem a nível de produto para o mercado de equipamento original e mercado de reposição em áreas como o fabrico, gestão, distribuição e serviço. A gama de produtos Beru incluem todos aqueles que pertencem à divisão automotive, como velas de ignição, módulos de controle de aquecimento, conectores, cabos, sensores e bobinas, além de outros

produtos, como as sondas lambda. A Krautli Portugal mantém a distribuição da marca Beru no mercado nacional, continuando a assegurar todas as atividades de marketing e comerciais como tem feito desde 1992.

Onedrive realiza o 1º Encontro de Clientes A ONEDRIVE realizou no passado dia 8 de Março, nas suas instalações no Porto, o 1º Encontro de Clientes. Este evento reuniu mais de 100 clientes, representando o ponto de partida para o total de 11 encontros que irão realizar-se durante o ano, um em cada loja da rede. Estas iniciativas pretendem reforçar a presença da marca junto dos seus clientes e que assim se diferencia dos restantes players no mercado. “Os Encontros de Clientes contribuem para fortalecer a relação que temos com os nossos clientes e também demonstrar o nosso profissionalismo, sempre presente nas soluções que disponibilizamos às oficinas”, referiu Isabel Basto, Diretora Executiva da empresa. Para além de clientes, estiveram presentes alguns dos representantes das principais marcas de primeiro equipamento do mercado (SKF, Fuchs, Veneporte, Gates, KYB, Blueprint, SWAG, Mintex, Valeo) que disponibilizaram apoio técnico, esclareceram questões e revelaram algumas novidades nos seus produtos. O 1º Encontro de Clientes encerrou com o célebre momento de ‘cortar o bolo’ e convívio entre os presentes.


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Fusão entre CGA e Create Business O A empresa portuguesa Create

Business e a empresa espanhola de distribuição CGA anunciaram a fusão das duas empresas, colocando um ponto final em dúvidas que existiam sobre o papel de cada uma delas no contexto ibérico. De facto, a Create Business, liderada pelo português Carlos Nascimento, tinha em 2012 criado uma “batata quente”, ao associar-se com o grossista andaluz de peças Andel Automoción, dando origem à Create Andel Business. Como a Create Business era sócio da ATR International desde 2006, a nova empresa por si participada (CAB) iria criar um triângulo não muito amoroso com a CGA, o sócio espanhol da ATR Internacional. Essa situação desagradava à CGA e à própria ATR, que de uma penada passou a ter um único sócio ibérico, com a entrada da Create Business na CGA. Recordemos que a Create Business tem uma forte presença no mercado português e em Angola, efetuando ainda a gestão da rede de oficinas “A Oficina”.

Cola Loctite 3090 instantânea A gama de colas de aplicação profissional da Henkel foi alargada com a nova cola Loctite 3090 de secagem instantânea. Trata-se de uma cola de dois componentes de elevado poder de adesão a todos os substratos e com grande produtividade, devido a uma secagem extremamente rápida. A nova cola tem ainda a capacidade de enchimento volumétrico, que permite eliminar folgas entre as peças coladas até 5mm. A rapidez de trabalho é ainda reforçada pelo facto da nova cola ter a consistência de gel, não pingando como as colas líquidas, o que permite a sua aplicação de cima para baixo, sem qualquer problema. A mistura dos dois componentes é efectuada automaticamente por duas boquilhas paralelas e garante uma elevada resistência de colagem de materiais como plásticos e metais, após um tempo de cura entre 90 e 150 segundos.

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Novos catálogos KYB 2013

J

á se encontram disponíveis os novos catálogos 2013 de molas e amortecedores da KYB, que podem ser descarregados em formato PDF diretamente do site da empresa ou da plataforma TecDoc. A gama de amortecedores inclui 139 referências novas, dentro das cinco linhas de produto para veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. Nas molas de suspensão, surgem agora 73 novas referências, às quais se juntam 30 outras referências que foram renovadas, para se poderem adaptar a novas aplicações. As novas peças dão cobertura a mais de seis milhões de carros do parque europeu, entre os quais os modelos mais recentes das principais marcas de veículos do mercado. Nos acessórios, também surgem nos novos catálogos referências suplementares de rolamentos de suspensão e

protetores da haste e dos amortecedores (PK), que prolongam a vida útil dos amortecedores e podem ser facilmente substituídos. Tal como no caso dos amortecedores, as novas referências das molas KYB dão cobertura a um parque de viaturas superior a 4,5 milhões, principalmente os modelos mais recentes das princi-

pais marcas do mercado. A gama de molas da KYB inclui molas do tipo Miniblock, Lineares, de Carga Lateral e Reforçadas, sendo aconselhável substituir as duas molas do mesmo eixo simultaneamente, para manter a geometria original da suspensão e o comportamento dinâmico equilibrado inicial.

Escape Forte na Motortec A Escape Forte, empresa inovadora na reparação e reconstrução de Filtros de Partículas (fap/dpf ), apresentou no stand da sua representada Brain um serviço inovador que despertou o interesse a muitos portugueses e espanhóis que visitaram a Feira. A parceria desenvolvida entre a Escape forte e a italiana Brain promete novidades num futuro muito breve. O próximo passo será adaptar a produção às necessidades do mercado português. O representante da Brain, Eng. Loiola Marco, responsável pela produção e inovação tecnológica da companhia, assistiu atentamente às explicações técnicas que na prática, completam e garantem o bom funcionamento da sua produção. A Escape Forte continua a pensar no futuro e está prestes a criar um grupo gestor de parcerias, onde o apoio técnico, logístico e a garantia do serviço serão o seu lema principal. Para mais informações sobre a Escape Forte e a Brain pode visitar os sites: www.escapeforte.com e www.catalizadores-brain.com

Nasce o grupo Serca S’Energie Não é das coisas mais fáceis de pronunciar, mas é uma realidade: os grupos de distribuição Grupo Serca (Espanha) e o grupo francês S’Energie concluíram a união das duas empresas no início deste ano, depois de um “namoro” que durou cerca de um ano. A assinatura da constituição foi realizada em Esplugues de Llobregat (Barcelona), ficando Agustin Garcia, presidente do Grupo Serca, com a presidência do novo grupo de distribuição, que está fortemente representado nos mercados de França, Espanha e Portugal. Mais do que um negócio, esta fusão é uma estratégia de consolidação empresarial, uma vez que a escala da atividade é cada vez mais por si um factor de competitividade no concorrencial mercado de pós-venda europeu. As duas empresas já aparecerem associadas na Motortec, onde afirmaram o desejo de criar um grupo europeu capaz de competir com qualquer outro do mercado. O grupo S’Energie possui onze plataformas logísticas nas zonas fronteiriças da França com a Alemanha e Itália, bem como na Bretanha e na Normandia, com saída para os portos do canal da Mancha e do Mar do Norte. Por seu turno, o Grupo Serca tem associados 72 distribuidores regionais, com mais de 168 pontos de venda por retalho.


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Filtros de habitáculo Sogefi Atualmente, o mercado Aftermarket exige uma quantidade cada vez maior de filtros de habitáculo, em resposta à crescente conscientização dos condutores de automóveis para o benefício deste componente a proteção da saúde. Das marcas Aftermarket da Sogefi Group: Purflux, CoopersFiaam e Fram, dois tipos de filtros que protegem contra a poluição externa assim como contra cheiros desagradáveis, foram disponibilizados para o Aftermarket: - O filtro de ar para o pólen irá parar todas as partículas maiores que 40

mícrons, incluindo bactérias, pólen e gases de escape. - O filtro de carvão ativado para todas as partículas assim como os cheiros. Além disso, ele reduz a concentração provável de gases nocivos que poderiam causar dores de cabeça e tosse. O design de alta tecnologia desse tipo de filtro da Sogefi consiste em três camadas: uma camada de carvão ativado que se encontra entre duas camadas de fibras não tecidas.

111 anos de velas Bosch Foi precisamente no dia 7 de Janeiro de 1902 que a marca Bosch registou a patente do seu magneto de alta voltagem e a respectiva vela de ignição, o primeiro sistema efetivamente fiável de inflamação da mistura ar/gasolina, nos motores de combustão interna. As velas de ignição passaram a ser o padrão da nascente indústria automóvel e assim continuaram até aos nossos dias, embora o conceito tenha evoluído consideravelmente. Durante este período de mais de um século, a Bosch fabricou mais de 11 biliões de velas de ignição de 20.000 tipos diferentes. Além de serem fabricadas na Alemanha, as velas de ignição da Bosch são hoje produzidas no Brasil, China, Rússia e Índia, sendo equipamento original de inúmeros veículos, embarcações e os mais variados equipamentos. A gama atual de velas de ignição da Bosch tem 1.250 tipos de velas, com 26 arranjos diferentes de eléctrodos. Vale a pena pois recordar os principais momentos da história das velas de ignição Bosch, que são por direito próprio um dos elementos chave da história e da cultura automóvel: 1902 - Registo da patente da 1ª vela de ignição Bosch. 1914 - Começa a laborar a primeira fábrica de velas de ignição da Bosch, em Estugarda. 1927 - A Bosch introduz o conceito de graduação térmica das velas de ignição. 1939 - Nova fábrica de velas de ignição Bosch abre em Bamberg, na Alemanha. 1968 - A Bosch atinge o total de um bilião de velas de ignição fabricadas. 2012 - A Bosch atinge o total de produção de 11 biliões de velas de ignição. 2013 - 111º Aniversário das velas de ignição Bosch.

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Tecnologias Delphi na Ferrari

Nova Gama BP Vanellus

Quando a Ferrari começou a desenvolver o primeiro modelo híbrido em toda a história da marca, a empresa recorreu à ajuda da Delphi para desenvolver dois sistemas chave para aumentar o rendimento do veículo e ao mesmo tempo reduzir as suas emissões. A Delphi, que durante muito tempo tem colaborado com este fabricante de automóveis, desenvolveu uma das partes mais importantes do veículo: os cabos elétricos para os sistemas de alta e baixa voltagem da arquitetura elétrica/eletrónica, utilizando um sofisticado software conhecido como Delphi Velocity Tool Suite onde se utilizam ferramentas integradas de desenho, análise e simulação. Quando aplicado ao híbrido da Ferrari com motor de gasolina e elétrico, LaFerrari, os cabos elétricos de alta voltagem permitem aumentar o impulso energético e ao mesmo tempo reduzir as emissões de CO2. Os cabos de alta voltagem são utilizados para fornecer energia da bateria para o inversor e para os motores.

O A BP desenvolveu a

nova gama BP Vanellus com tecnologia CleanGuardTM, que proporciona até 30% de maior limpeza no motor, quando comparado com os limites standard da indústria. Desenvolvidos com o objetivo de responder aos atuais desafios e necessidades do mercado, os novos lubrificantes permitem uma redução de até 25% da fuligem e uma maior proteção do motor sob quaisquer condições.

Extensão de gama TRW Proequip A TRW Automotive Aftermarket anunciou uma extensão de gama para o seu programa de componentes para veículos comerciais pesados, com a qualidade do equipamento original (OE), TRW Proequip. A extensão da gama totaliza 117 novas referências e inclui: 26 amortecedores; 38 barras de direção; seis barras oscilantes; quatro kits de reparação, três barras estabilizadoras; três terminais de direção; 33 barras transversais de direcção; três rótulas da suspensão e uma articulação em V, cujas aplicações abrangem 20 fabricantes de

veículos: Albion; Bredamen; DAF; DANA; Dennis; Lohr; Irizar; Iveco Magirus-Deutz; MAN; Mercedes; Nato; Nissan; Scania; SISU; Tatra; Renault, Van Hool; VDL; Volvo e ZF Passau. Lançado na Automechanika Frankfurt, em 2008 sob o mote “O Novo Peso Pesado”, a oferta da TRW Proequip inclui, agora: componentes de direcção e suspensão; pastilhas de travão; amortecedores e caixas de direcção. O programa tem tido um crescimento exponencial, tanto em valor de vendas como no conteúdo do programa.

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Glassdrive muda de instalações em Braga A Glassdrive procedeu recentemente à mudança de instalações e gerência dos dois centros que possui na cidade de Braga. Uma das novas localizações de um dos centros Glassdrive manteve-se na zona de São Victor (Av. Bartolomeu dos Mártires / Tel: 253 192 936), tendo como referência a via estruturante de Braga na zona das piscinas e o posto de abastecimento da Repsol. Com uma tipologia tipicamente urbana, este centro apresenta uma localização notável e está totalmente adequado para serviços a veículos ligeiros. De modo a respeitar a política de proximidade ao cliente característica da Glassdrive, o segundo centro tem a sua localização na zona de Ferreiros (R. Quinta dos Apóstolos, 48 r/c / Tel: 253 091 941) e está dimensionado para serviços de substituição e reparação de vidro automóvel a veículos ligeiros e pesados.

Novos catálogos Mann+Hummel 2013 O trabalho de fazer novos catálogos é uma tarefa de “peso“ na Mann+Hummel, pois os sete volumes do referido catálogo de filtros e outros produtos acusam na balança 6,7 kg. Nas suas cores verde e amarelo, estes catálogos são já bem conhecidos de reparadores e distribuidores, através dos quais conseguem encontrar rapidamente o filtro certo, entre 35.000 aplicações para veículos e outras máquinas. Para quem não precise fazer musculação, existem catálogos idênticos em CD-Rom e na Internet (online). Para dispositivos móveis, existem igualmente um App da Mann+Hummel. Para quem não faz a mínima ideia do que é lançar no mercado a versão impressa do catálogo Mann+Hummel, podemos adiantar que não necessárias 260 toneladas de papel reciclado, 5 toneladas de tinta e 5.680 matrizes para impressão. São deste modo geradas 109 milhões de páginas. Se estas páginas fossem colocadas lado a lado numa auto estrada de 4 pistas, ocupariam esta numa distância de cerca de 100 km! A “culpa“ desta situação é o facto dos filtros Mann+Hummel cobrirem cerca de 97% do parque europeu de veículos, havendo praticamente um filtro da marca para todos os carros em circulação. De facto, os catálogos da marca alemã apresentam mais de 4.300 elementos de filtros de qualidade original, que proporcionam mais de 35.000 aplicações: 11.000 ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. 8.000 camiões e autocarros, 1.100 motocicletas e 15.500 outras aplicações diversas (veículos fora da estrada e equipamentos industriais).

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Cesvimap formou 50.000 alunos

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o longo dos seus 30 anos de atividade, desde que foi inaugurado, o Centro Experimental e Segurança Rodoviária da Mapfre (Cesvimap), tem repartido a sua atividade entre a investigação de sistemas e soluções de reparação automóvel e a formação profissional de operadores do mercado, especialmente técnicos de oficinas e peritos. Por lá já passaram 50.000 formandos de inúmeros países, começando pela França, Itália, Portugal, Turquia, Argélia, Marrocos, Egipto, países do Médio Oriente, Rússia, Polónia, Índia, Coreia, China, Angola e praticamente todos os países das Américas. Inicialmente, a formação era principalmente presencial, nas instalações da CESCIMAP em Ávila (Espa-

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nha), ou itinerante, em colaboração com diversas associações profissionais ou entidades de ensino. Com a chegada das novas tecnologias, a Cesvimap foi dos primeiros centros de formação a oferecer cursos online. Além de cursos meramente de aperfeiçoamento profissional, foi criada na Universidade Católica de Ávila a Cátedra Cesvimap, através da qual os seus alunos podem obter um título universitário, entre os quais estão do de Perito de Pós-venda Automóvel, Curso Superior Universitário de Peritagem Automóvel e Curso Técnico Universitário de Reconstituição de Acidentes.

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ACONTECIMENTO

Reunião anual distribuidores Valvoline

Af inar a estratégia i Organizada pela Krautli Portugal, representante no mercado português dos lubrificantes Valvoline, realizou-se no final de fevereiro a reunião anual dos distribuidores oficiais da marca para fazer o balanço do caminho já percorrido e riscar as metas para este ano

A

referida reunião decorreu no hotel Sweet da Figueira da Foz, no dia 23 de Fevereiro, tendo sido oradores José Pires, administrador da Krautli, que saudou os presentes e apresentou o balanço da empresa em 2012, enquanto que Carlos Silva, Diretor Comercial da Krautli Portugal definiu os contornos da atuação da marca Valvoline para 2013. De grande importância estratégica para o futuro da marca Valvoline em Portugal será a nova plataforma logística a ser inaugurada em Junho próximo na região de Coimbra, que centralizará todo o stock de lubrificantes da marca em Portugal. Com uma localização geograficamente equidistante, o novo armazém está previsto para efetuar entregas de cargas em paletes em todo o território nacional no prazo de 24 horas. Neste momento, a rede de Distribuidores Oficiais Valvoline (DOV) inclui 29 empresas distribuidoras em plena atividade e 4 em fase de negociações. O objectivo do representante da marca para a distribuição em Portugal continua a ser o de chegar aos 30 - 33 distribuidores e uma cobertura geográfica completa do país. Em termos de VSC (Valvoline Service Center), que são oficinas que operam segundo os padrões de serviço e técnicos da marca, o ano passado foi utilizado para estabelecer a rede primaria do país, sendo objectivo de ter 50 oficinas embandeiradas a nível nacional. Neste momento, existem 45 oficinas na rede, mas com a entrada de 4 novos distribuidores, eles irão agora ter a possibilidade de abrir mais VSC nas suas áreas respectivas de intervenção. Interior Centro (Guarda, Castelo Branco), Alentejo (Portalegre, Évora, Beja) e Algarve (Faro) estão a precisar de maior cobertura, com oficinas VSC.

Q PRIORIDADE À IMAGEM No primeiro ano de presença oficial no mercado português, a Valvoline considera que a promoção da Imagem de Marca teve os objectivos cumpridos. A ligação aos desportos motorizados e à imprensa especializada garantiram esses objectivos e a receita vai ser repetida em 2013, com alguns acertos de pormenor. A presença no Circuito da Boavista no Porto, para a jornada nacional do WTCC, está garantida. Na Valvoline, as promoções são ferramentas de trabalho e destinam-se a promover o negócio. A campanha de 2012 com expositores de baldes de 5 L foi bem sucedida, sendo que alguns distribuidores já têm cerca de 25% - 30% do total de vendas em baldes de 5L, com preço por litro mais conveniente para o utilizador. Os bons resultados desta campanha ditarão o re-

Lubrificantes topo de gama Sempre que possível, a Valvoline recomenda à sua rede que venda o óleo especificado pelo construtor do veículo. Este lubrificante cumpre os requisitos técnicos do motor e garante o melhor desempenho deste, independentemente do preço do produto. Como o mercado “real” por vezes está viciado em preços, a Valvoline recomenda como produto ideal de entrada no cliente o óleo Dura Blend Diesel 5W-40. Os lubrificantes da linha SYN Power são os mais recomendados pela marca. O produto com mais aplicabilidade neste momento da Valvoline é o lubrificante SYN Power MST C3 5W-40, que está homologado pelas principais marcas de veículos ligeiros do mercado. Noutros casos, pode ser recomendado o MST 5W-30. Para evitar distorções na aplicação do óleo certo para o motor certo, a Valvoline vai introduzir algumas correções e ajustamentos de preços, que podem induzir a procura em erro. O lubrificante Pro Fleet 10W-40 é o produto com mais aplicabilidade no mercado dos veículos pesados, sem prejuízo de outros lubrificantes mais específicos. Outra forma de promover a utilização do lubrificante exato é a campanha dos expositores para baldes de 20L, que permitem alcançar um preço por litro mais interessante. Outra oferta com uma excelente relação preço/qualidade é a linha de lubrificantes Green Line, com 20% de óleo reciclado. Estes óleos são preferidos nos países escandinavos, por exemplo, não por questões de preço, mas por defenderem melhor o ambiente. Outra forma de ir ao encontro do cliente final e da sua busca de economia é o Kit de atesto, uma solução promocional que inclui luvas e tudo que é necessário para acrescentar óleo ao motor. Este Kit é a melhor resposta a motores com capacidades do tipo 4,3L ou 3,7L, que dão sempre sobras. A lata de litro permite guardar o óleo que sobra, que o condutor vai acrescentando ao nível do motor, sempre que for necessário, até à substituição seguinte do óleo.


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Pémio Maior Volume de Vendas J. Aires & Sousa - Porto

forço das promoções em 2013. A viagem à fábrica com 20 clientes realizada em 2012 foi uma jornada aproveitada para ampliar a cultura técnica da rede de distribuição e reforçar o espírito de equipa. Por outro lado, as promoções ao cliente final de 4 meses vão continuar igualmente em 2013. Q CRESCIMENTO QUALITATIVO Num mercado onde a regra era vender lubrificantes à tonelada, ao abrigo de acordos com fornecimentos de combustíveis, a Valvoline posicionou-se como marca profissional de lubrificantes e com objectivos qualitativos, em termos de serviço ao cliente final. Apesar disso, os volumes de vendas apareceram, tendo sido registado um crescimento de 24% (litros) e de 46% em faturação. A atualização de preços entretanto verificada e produtos de valor acrescido, justificam esta evolução. O facto dos lubrificantes em latas venderem mais do que tambores, também ajuda a perceber o acréscimo de faturação. A disponibilidade de produto também ajudou a reforçar as vendas. Alguns distribuidores duplicaram a faturação em relação a 2011, tendo sido premiadas as empresas J. Aires & Sousa (Porto), na categoria Maior Volume de Vendas, a Rebelo & Eufrásio (Caldas da Rainha), na categoria Maior Implantação Local e a Paulo & Daniela (Braga), na categoria Revelação do Ano.

Prémio Revelação do Ano Paulo & Daniela - Braga

Q IMAGEM PROFISSIONAL Paulo Santos, responsável da marca Valvoline para Portugal, está a prever para 2013 um crescimento de 12% em litros, subindo o volume para um total de 445.000L. Os dois primeiros meses deste ano já revelaram um crescimento 60% acima do que se verificou em 2012. Para reforçar as previsões e os objectivos de vendas, a estratégia passa também por preencher zonas do país com falhas de cobertura e reforçar a formação. Profissionalismo em lubrificantes é o mote da Valvoline, sendo as vendas baseadas no produto especificado pela marca do veículo, por oposição aos lóbis que vendem no mercado à tonelagem. Cerca de 80% dos distribuidores já fizeram formação profissional e os restantes devem atribuir prioridade à formação. Outra forma de aumentar as vendas é promoção da marca e dos distribuidores regionais em eventos locais, sejam eles culturais, desportivos ou outros. Ampliar a gama oferecida a nível regional é outra das metas para 2013, porque há distribuidores que se fixaram em certos produtos, o que segundo a Valvoline não resulta para promover a oferta de qualidade e técnica que se pretende. Por seu turno, as oficinas VSC estão encarregadas de promover a imagem

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Prémio Maior Implantação Local Rebelo & Eufrásio - Caldas da Rainha

de marca e os serviços, aumentando o fluxo de lubrificantes. Semestralmente, a marca vai efetuar balanço dos consumos de DOV e VSC, não para penalizar, mas para monitorizar consumos. Os carros atuais levam menos óleo, mas de qualidade superior. Vender óleos baratos prejudica a faturação e falha o produto especificado para cada modelo. No importante nicho dos frotistas serão elaborados protocolos com clientes de frota, com desconto adicional. Q FORMAÇÃO APROFUNDADA EM LUBRIFICANTES Além da rede das oficinas VSC, que a Valvoline quer aperfeiçoar e ampliar, a marca pretende estabelecer relações de negócio com todas as oficinas que se identifiquem com os seus padrões de qualidade e com a sua visão profissional do sector dos lubrificantes. O ano de 2013 será um período de seleção nos VSC, podendo algumas oficinas sair, se não cumprirem as metas estabelecidas, dando a oportunidade a outras. Para melhorar a cultura geral sobre lubrificantes no ambiente oficinal, a Valvoline está a promover a publicação no JORNAL DAS OFICINAS de um encarte mensal colecionável sobre lubrificantes, até ao final do ano. Este será o ponto de partida para os verdadeiros profissionais

perceberem o universo dos lubrificantes e as suas implicações. Os que pretenderem uma formação mais aprofundada poderão entrar nos programas de formação da marca Valvoline, tornando-se assim verdadeiros especialistas em lubrificação, não só de veículos, mas também industrial e de outros sectores. Q MARKETING PARA TODOS OS GOSTOS Nenhuma marca consegue um grau de proximidade elevado com o mercado e com os consumidores finais sem programas de marketing consistentes. Os responsáveis da Valvoline em Portugal vão por isso estar mais ativos em promoções. Vai ser repetida a campanha do carregador de isqueiro já efectuada o ano passado e neste momento está a decorrer uma campanha de uma bolsa. Para os profissionais, batas e um blusão com a marca e as cores da Valvoline irão continuar em promoção, nos termos já vigentes no ano passado. Entradas VIP para a corrida de WTCC estão igualmente garantidas (Circuito da Boavista - Porto, 29/30 de Junho), embora em moldes diferentes e mais satisfatórios do que no ano passado. A promoção de relógios de qualidade vai estar no terreno, nas condições habituais. No plano da fidelização de oficinas independentes (nível intermédio de distribuição) está disponível um Pack de Imagem e um relógio. Outra grande ofensiva de marketing ocorrerá junto dos clubes de veículos de marca. O primeiro a beneficiar das condições preferenciais para os associados é o Clube Fiat Portugal (30% de desconto). Outros clubes se seguirão, estando em causa um universo de 40.000 automobilistas ligados por laços afectivos a marcas automóvel.

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Decidir, Mudar e Atuar

Soluções em tempos de crise! i Paulo Vilhena é empresário e especialista em gestão de empresas, com uma abordagem original, criativa e inovadora em muitos aspectos. O que temos para dar aos leitores é um resumo das ideias apresentadas por este talentoso orador numa reunião promovida por um distribuidor de peças para os seus clientes Por: Paulo Vilhena

valor das ideias apresentadas por Paulo Vilhena e a utilidade prática dos seus conceitos justifica que o leitor faça deste resumo um compêndio de bolso dos seus negócios, sem prejuízo de outras formas de enriquecimento pessoal e profissional.

O

os seus processos e apresentar propostas de valor para o mercado. Para esses, o “inverno”é uma grande oportunidade, porque se tornaram mais competitivos e irão herdar os clientes dos que entretanto saíram do mercado.

Q DEPOIS DO INVERNO, VEM A PRIMAVERA É o resultado de vivermos neste planeta e não temos sequer opção quanto a isso. Mesmo assim, os Invernos fazem falta para limpar e despoluir o ambiente, encher as nascentes e albufeiras de água, entre outros ciclos naturais imprescindíveis. Os “invernos” na economia também servem para limpar os agentes económicos que não estão a fazer um bom trabalho. Em todos os sectores, vão aparecendo mais e mais atores do mercado, até ao ponto deste começar a ser mal servido. Isso é inevitável, porque algumas pessoas começam a fazer dinheiro e descuram a qualidade. Este “inverno “ está a ser mais duro e mais longo, porque nós viemos de um longo período de expansão. Cerca de 40% dos atores do mercado costumam desaparecer nestas alturas de ciclos de contração económica. Certos sectores em que há excesso de atores, podem desaparecer 50%, 60% ou mais das empresas. Há muita gente na construção civil, na restauração e na mediação imobiliária, por exemplo, acima do que o mercado comporta. Só ficarão os que conseguirem melhorar

Q FILOSOFIA DA FORMIGA A formiga passa o Verão e o Outono a correr, para juntar o que precisa para o Inverno. Quando este chega, guarda e gere bem o que tem, até à próxima Primavera. Ninguém consegue deter uma formiga, a não se que a mate! Ela sabe perfeitamente o que quer e sabe aonde vai! Aí está uma boa lição de vida para todos os agentes económicos: Quero a minha empresa a crescer. Para ir do ponto A para o ponto B preciso de um plano. Nas PMEs é raríssimo uma empresa ter um plano (< de1%). Os empresários às vezes têm umas ideias na cabeça, mas nada escrito. Nem um mau plano! Ninguém pensa nisso. No entanto, se eu tenho objectivos e não tenho um plano para os alcançar, como é que eu vou atingir esses objectivos? É pouco provável. Q VENDER MAIS! Arranja-se um plano, mas as vendas são apenas um dos vários aspectos de uma empresa. Ninguém monta uma empresa para vender mais, mas para ter lucro! Esse é o princípio básico de formação de uma empresa. Nenhuma empresa sobrevive sem

gerar lucro. Ter lucro não significa ter liquidez. Para ter liquidez é preciso completar todo o ciclo de crescimento do negócio. A seguir, a liquidez tem que ser reinvestida em novo ciclo de crescimento. Se a pessoa gastar o dinheiro, não tem para investir e o negócio acaba! Como empresários, a nossa obrigação é cumprir o ciclo de crescimento do negócio, porque a cada ciclo, o valor da empresa aumenta. O que o empresário te m, para além da sua remuneração normal, é o património da empresa (ativo). A liquidez de tesouraria faz parte da empresa e do seu património. Por seu turno, o património é convertível, se a empresa for rentável. Aliás, o empresário deve liderar a sua equipa na execução consistente do ciclo de negócio e não se deve envolver demasiado nos aspectos concretos da atividade, porque precisa da mente livre para poder pensar e articular os dados do plano. O organigrama representa as tarefas que têm que ser desempenhadas na empresa: O Decisões O Operações financeiras O Operações comerciais O Funções operacionais.

Geralmente, as pessoas montam pequenas empresas sozinhas e só depois contratam pessoal. Como se habituaram a decidir e fazer tudo por si próprios, estão sempre a interferir com as funções do seu pessoal e não deixam

a empresa funcionar como deve ser. O grande desafio de todos os empresários é conseguirem estruturar as suas empresas em sistemas que funcionam por si e permitem que ele se encarregue de organizar o crescimento do negócio. Warren Buffet, o homem mais rico dos EUA, diz que“as empresas não têm sucesso porque os empresário e os executivos não passam tempo suficiente a pensar nos seus negócios”. Todos temos 24 horas por dia. É o mais democrático possível! A forma como utilizamos o nosso tempo é o que distingue o nosso grau de sucesso em todas as áreas da nossa vida. Uma empresa tem que cumprir todos e cada um dos ciclos de crescimento para poder crescer. Os empresários normalmente são bons operadores do negócio. Sabem do que estão a fazer. Mas nem sempre são bons gestores. Ser bom gestor é ser capaz de reunir informação sobre o que está a acontecer, que me permita tomar boas decisões. Se não gero informações sobre o meu negócio e não sei interpretar essa informação, não consigo gerir esse negócio. É como guiar um carro sem mostrador do nível de gasolina: Nunca sabemos quando ele vai parar! O que é medido é executado. Se não consigo medir as variáveis do meu negócio, não sei se há coisas que foram feitas ou deixaram de ser executadas. O que é medido é controlado. Se eu não


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tiver nenhum indicador do que está a acontecer, não posso influenciar o desenrolar dos acontecimentos. Tudo o que muda pode ser medido. Um dos grandes desafios que temos nas empresas é começar a medir o que estamos a fazer. Antes disso, não estamos sequer a gerir a empresa. Q LÓGICA DO NEGÓCIO Todas as decisões de gestão só conseguem ser válidas se transformarem os ativos em vendas, as vendas em lucros e os lucros em cash flow. Depois, temos que manter de forma consistente a lógica do negócio em todos os momentos da atividade da empresa. Quando pensamos num negócio, temos que pensar igualmente numa estratégia para ele. Nas empresas e especialmente nas PMEs, há três áreas de estratégia. O Qual é o meu nicho de mercado? O Como defendo o meu nicho da minha

concorrência? O Qual é a minha proposta de valor? Com a Internet, os custos de produção, de distribuição e de comunicação baixaram e compensa vender pouco, mas bem, com valor acrescentado. Se eu for especialista, defendo-me melhor da concorrência, porque há menos concorrentes. A concorrência ajuda-nos se for boa, porque nos ensina alguma coisa e nos obriga a estarmos ao melhor nível, porque satisfaz os clientes que não nos interessam e porque ajuda a criar uma boa imagem do sector de atividade em que estamos. O valor é criado pela eficiência e pelo baixo nível de custos. A inovação também cria valor. Muitas vezes a inovação não está no produto, mas na forma e nos sistemas de fazer o produto. A gestão do cliente também gera valor da proposta, se nós conseguirmos fidelizar o cliente e servi-lo adequadamente. Quando estamos a tirar mais lucro do cliente é quando lhe estamos a proporcionar mais serviços de melhor qualidade de que ele necessita. A gestão do cliente tem que nos dizer o que é que ele efetivamente necessita, qual é a nossa melhor oferta para essas necessidades e como acompanhamos o cliente na satisfação do que necessita. Aqui é que nós podemos fazer a diferença para a concorrência, porque ninguém realmente se preocupa com o serviço ao cliente, mesmo as grandes e bem sucedidas empresas. Mas também podemos ter um alto valor de oferta e o mercado não perceber isso. Portanto, temos que comunicar esse valor ao mercado. Isso é realizado essencialmente através do produto, que neste caso não é o que temos para vender, mas a nossa própria empresa e a sua forma de atuar. A forma como vendemos supera aquilo que vendemos. O meu produto é no fundo o meu negócio! Q TRABALHAR NO NEGÓCIO! Há uma grande diferença entre trabalhar o negócio e trabalhar no negócio. Esta última alternativa significa trabalhar 14 horas

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Quatro regras para o sucesso Existem quatro regras base para aumentar os números de um negócios: Regra 1: O lucro não é tudo, é a única coisa. Sem lucro não há empresa Tentar gerir um negócio sem uma conta de exploração até ao dia 15 de cada mês é como jogar um jogo e nunca saber o resultado. O dinheiro é todo igual, mas não nasce igual. A empresa só pode utilizar o dinheiro em certas coisas, de acordo com a sua origem: saldo de caixa (vendas menos despesas), investimento ou financiamento. Isso só é possível com o mapa dos fluxos de caixa, que ninguém utiliza porque, não é legalmente obrigatório. Esta é a origem básica do caos financeiro das empresas. Regra 2: Viver e morrer por um plano de negócios Sem um plano de negócios, não há forma de gerar lucro. Se ele aparecer é meramente por acaso. É o plano de negócios que me permite monitorizar o progresso do negócio. Sem plano, nunca sei a quantas ando! Regra 3: Pagar por performance Não se trata de prémios, mas de indexar a maior fatia possível dos ordenados do pessoal aos resultados da empresa. Tanto para funções de vendas, como outro tipo de funções. Esta é

a forma mais justa de remunerar os empregados e os bons trabalhadores preferem trabalhar assim, porque sabem que podem ganhar mais. Regra 4: Delegar tarefas, sem nunca abdicar de as controlar. Para isso, preciso de indicadores que me permitam medir tudo o que é feito na empresa. No que respeita ao cash flow, há cinco alavancas para controlar o fluxo de caixa. O Vender mais O Gastar menos O Pagar e morrer, quanto mais tarde melhor! Isto permite-se gerar liquidez. O Receber o mais cedo possível, ou pelo menos tentar! O Manter o inventário tendencialmente a zero, isto é, com o mínimo de existências em stock. Se fizermos isto de forma consistente e previsível, o ativo da nossa empresa torna-se maior, valorizando-se. É neste ponto que alguém pode ficar interessado em comprar a empresa. Até isso acontecer, eu não tenho uma empresa, tenho um trabalho ou um auto emprego.

porque as pessoas desenvolveram “cegueira” à comunicação tradicional. As pessoas lêem o jornal todo e não vêem um anúncio sequer. Porquê? Porque a comunicação tradicional é tendenciosa e pouco fiável. Se eu for à Internet, meto lá o nome do produto ou da empresa e o que me aparece em primeiro lugar são as opiniões de consumidores como eu! Uns dizem bem, outros dizem mal, uns argumentam a favor, outros argumentam contra e no final eu posso ficar com uma ideia fiável e independente do produto e/ou da empresa. Cada vez mais a comunicação é relacional. Há um génio de vendas que diz que “Todos os outros dados sendo iguais, as pessoas preferem fazer negócios com os seus amigos”. Amigo aqui não é o tipo que cresceu comigo ou vai a minha casa todas as semanas, mas o cliente que se habituou a confiar em mim, porque eu o servi sempre bem. Mas há mais do mesmo autor: “Todos os outros dados não sendo iguais, as pessoas continuam a preferir fazer negócios com os amigos “. Paulo Vilhena é empresário e especialista em gestão de empresas, com uma abordagem original, criativa e inovadora em muitos aspetos

por dia, 7 dias por semana e portanto deixo de ter tempo para trabalhar o negócio. São duas realidades antagónicas e opostas! O segundo nível a que comunicamos o nosso valor é justamente através do marketing, a nossa comunicação institucional. Acontece que todas as empresas concorrem muito nestes dois níveis, produto e comunicação, mas deixam de concorrer no 3º nível de comunicação de valor, que é na experiência do cliente. A economia do século 21 é a economia da experiência. É o que vai distinguir os players do mercado uns dos outros. Todos vão concorrer na sistematização e eficiência, no produto, no marketing e na inovação. O que é que os vai distinguir então uns dos

outros? Logicamente, a experiência do cliente. Ele tem que chegar à conclusão que teria que ser totalmente louco para ir procurar outra solução. Fazemos tudo tão bem e tratamos o cliente tão bem, que ele nem pensa sequer que existem alternativas ao meu produto! Há duas palavras que definem claramente a experiência: a singularidade (torna-se diferente de todas as outras) e a memoralidade (é facilmente recordada). Quando conhecemos uma empresa que é totalmente diferente e memorável, nós vamos promover essa empresa. Um anúncio na televisão custa hoje umas 50 vezes menos do que custava há 10 anos atrás! Já ninguém“compra”esses anúncios,

Q GRANDES MALES, GRANDES REMÉDIOS Se não fossem as condições duras que estamos a viver, não teríamos analisado o nosso negócio e não teríamos evoluído para nos tornarmos competitivos e sustentáveis. Em qualquer caso, será a nossa forma de pensar e a nossa estrutura mental que nos levará onde quisermos chegar, do mesmo modo que poderá impedir de lá chegar. As decisões que nós tomamos decorrem da nossa maneira de pensar. Para irmos mais longe temos que inovar na forma de pensar, ou seja, adquirir mais conhecimento e novas formas de gerir esse conhecimento. O meu negócio só cresce se eu crescer. Estas são as grandes lições da conjuntura atual e dos tempos difíceis que atravessamos.


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REPORTAGEM

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Reunião de parceiros

Stand Asla distribui Remsa i O Stand Asla reuniu no dia 16 de fevereiro, os principais parceiros retalhistas, para lhes apresentar a nova marca representada Remsa

C

om esta ação o Stand Asla teve como principal objetivo demonstrar o seu constante interesse em parcerias com marcas de referência no mercado, como a Remsa. Assim, com o início desta parceria, o Stand Asla amplia a sua oferta em termos de gama de produtos, no sentido de melhor servir os seus clientes. O evento decorreu no bonito cenário do Curia Palace Hotel, seguido de almoço nas Caves S. Domingos. A reunião de trabalho foi dirigida pelo Administrador do Stand Asla, Jorge Sá, o responsável da marca Remsa em Portugal, David Gouveia, da J. G. Neto e Felipe Rodríguez, Diretor de Marketing da Remsa para o mercado ibérico. David Gouveia começou por explicar a origem da marca Remsa, que foi criada em 1970 em Pamplona por três investidores independentes. Em 1981 a produção atingiu 1 milhão de pastilhas. Em 1992 abre uma delegação em Chicago, nos EUA, para servir o mercado norte americano e no ano seguinte inicia o fabrico de pastilhas

Exclusivo para o aftermarket Apostando numa política de trabalhar com os melhores distribuidores em cada um dos muitos mercados em que está presente, a Remsa tem como alvo o Aftermarket. A Remsa consegue fornecer à reposição material com qualidade original, pois a sua capacidade tecnológica e industrial é suficiente para cumprir os requisitos dos fabricantes, mas é uma decisão estratégica do grupo não entrar no primeiro equipamento, dado que é um mercado com outras abordagens de negócio e com exigências logísticas e industriais diferentes.

Dados históricos Com uma história superior a quatro décadas, são estes alguns dos destaques da Remsa: de travão para a gama aftermarket da Lucas. Em 1997 o Grupo Lucas Varity compra o Grupo Remsa e em 1999 a TRW adquire o Grupo Lucas Variety, com a Remsa a fazer parte da operação. Desde então a capacidade de produção aumentou para 20 milhões de jogos partilha/ano, houve extensão da gama para maxilas e pastilhas para veículos pesados e foram construídas novas fábricas no México e na China. A Remsa fabrica há mais de 40 anos material de travagem exclusivamente para o aftermarket e dispõe da maior gama de produtos para este sector, com mais de 3.000 referências que cobrem 95% do mercado. Atualmente possui 8 fábricas em Espanha, 1 no México e outra na China. Tem mais de 2.400 empregados, uma produção total de 20,45 milhões de jogos de pastilhas-maxilas / ano (todos os dias as fábricas produzem 400.000 peças) e uma faturação superior a 320 milhões dólares. Q TECNOLOGIA E LOGÍSTICA DE TOPO Em termos de meios técnicos a Remsa dispõe em cada uma das fábricas um completo laboratório para fazer o controlo de recepção de todas as matérias-primas e analisar o produto em cada uma das fases de produção. Além disso, dispõe ainda de máquinas de fricção para realizar o controlo de qualidade das pastilhas de travão que fabrica. Para que nada seja deixado ao acaso, todas as fábricas possuem os certificados

1970 – Origem da empresa, quando três empresários de Navarra desenvolvem uma fábrica em Pamplona. 1981 – Início da expansão da empresa com uma nova fábrica em Alfaro (La Rioja). 1986 – Inauguração de um centro de distribuição em Corella (Navarra), para reforçar a capacidade logística. 1989 – Aquisição da BP&A, fábrica de suportes metálicos e acessórios, que permite à empresa uma maior flexibilidade e independência de processos de produção. 1992 – Expansão internacional com a inauguração de uma sucursal em Chicago (Estados Unidos da América). 1999 – Inauguração de uma fábrica de produção em Monterrey (México). 2002 – Abertura de uma fábrica de produção e centro de distribuição internacional em Ólvega (Soria). 2006 – Início da produção de pastilhas para veículos industriais na fábrica de Arganda del Rey (Madrid). Toda esta trajetória torna a Remsa uma companhia líder no setor com uma forte implementação em Espanha e com uma grande projeção internacional (a empresa dedica à exportação 90% da sua produção). A nível internacional, tem importantes planos de expansão nos mercados da América do Sul e Asiático, que são mercados emergentes em termos de procura de material de travagem com selo de qualidade da empresa.


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ISO 9001 e ISO TS que garantem que todos os processos realizados na empresa cumprem com os parâmetros exigidos. A utilização de dois sistemas diferentes para prensar o material de fricção, concede uma grande flexibilidade que permite que a Remsa tenha a mais ampla gama do mercado. Para dar um bom serviço ao cliente, esta enorme gama é acompanhada de uma extraordinária capacidade logística. Para estar mais próximo dos distribuidores e das oficinas, a Remsa possui importantes centros de distribuição, com destaque para Corella e Ólvega (em Espanha), equipados com a mais moderna tecnologia e com capacidade de stock necessária para satisfazer os constantes aumentos da procura. O armazém da Remsa em Ólvega ocupa uma superfície de 3.500 m2, dividindo-se em 3 áreas: dois armazéns automatizados, um deles com 11.000 prateleiras onde se podem armazenar até 800.000 jogos de pastilhas, e outro com 1.000 paletes com capacidade para 400.000 jogos de pastilhas, mais uma terceira zona com 1.500 paletes, sobre carris, conduzidas por um operário. Em média, nestes armazéns está em stock mais de 400.000 jogos de pastilhas, fazendo-se a expedição de uns 15.000 jogos por dia, com picos de 25.000 unidades. Realiza-se ainda o controlo manual de cada uma das expedições, para assegurar que não existem falhas. Mais de 300 clientes recebem a sua mercadoria a partir deste armazém.

Q ANÁLISE DO MERCADO Foi também feita uma análise da situação da economia nacional no geral e do sector automóvel em particular. David Gouveia chamou a atenção dos participantes para o facto de se estarem a vender cada vez menos carrros novos, o que está a dar origem a um aumento da idade média do parque, que já vai nos 9,5 anos (em 2014, 50% do parque terá mais de 10 anos). Outra realidade que não favorece o negócio das peças é a diminuição da quilometragem anual feita pelos automobilistas, o que significa que os carros têm tendência a gastar menos peças, pois andam muito menos. Felipe Rodríguez, Diretor de Marketing, referiu que a filosofia da marca tem sido sempre focada na melhoria do produto. O departamento de I&D faz mais de 2 milhões de Km por ano verificando e in-

vestigando, não só o material que está em produção, mas também o desenvolvimento de novos materiais. A elevada performance obtida pelo departamento I&D é garantida através da homologação ECE R 90 para pastilhas e KBA para discos de travão. “O objetivo desta grande aposta na qualidade é para consolidar a liderança da Remsa no Aftermarket europeu como distribuidor global de travões, que oferece aos clientes uma solução completa dos componentes chave para garantir a segurança e a eficácia da travagem”, referiu Felipe Rodríguez. No final, Jorge Sá, Administrador do Stand Asla, agradeceu a presença de todos os participantes, referindo que o Stand Asla está comprometido em aumentar as vendas da Remsa no nosso país, contando para tal com o empenho e dinâmica de todos os seus parceiros.

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Pontos fortes A maior cobertura do parque e gama, oferecendo a melhor qualidade ao melhor preço. Por outro lado, a grande capacidade de produção e a logística permitem um serviço rápido e direto. Da mesma forma, a produção integral permite controlar todo o processo de princípio a fim, assegurando um nível de qualidade homogéneo e de primeiro nível, em todos os produtos. Em termos de gama de produtos, a Remsa dispõe de todas as suas referências catalogadas na base de dados Tecdoc, permitindo, por isso, a maior facilidade de pesquisa também no website de encomendas do Stand Asla.

O STAND ASLA

Sede: Rua do Progresso 330 4455-530 Perafita Administrador: Jorge Sá Telefone: 22 091 70 00 Fax: 30 001 30 83 E-Mail: geral@stand-asla.pt Internet: www.stand-asla.pt

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F2 CAR

Cultura de concessionário i Ao aderir à rede Eco-Oficina, Paulo Carneiro criou um negócio de reparação altamente profissional, com o nível de serviço de um concessionário de marca, mas com uma relação preço qualidade mais atrativa

Patrocinio secção:

oficina

mes do

A oficina ajuda Carlos Carneiro a vender carros usados no seu stand, porque permite um serviço e um atendimento de um concessionário de carros novos, mas com custos mais vantajosos.

T

odas as empresas de reparação automóvel se devem diferenciar no mercado, como forma de ganharem vantagem competitiva, consolidando uma imagem e uma identidade próprias. Um caso curioso e digno de registo é a oficina do Porto F2 CAR, fundada em 25 de Abril de 2008, por coincidência, na data de aniversário de Paulo Carneiro, o seu proprietário e também na data que marcou definitivamente a história recente do nosso país. O local tem excelentes acessos (junto à VCI, ao Estádio do Dragão e à Estrada da Circunvalação), estando implantado numa zona densamente habitada. Em Agosto de 2012, adere ao conceito Eco-Oficinas, atualmente a maior rede de oficinas independentes do mercado nacional. Paulo Carneiro (esquerda) proprietário da F2 CAR e António Freitas, Chefe de Oficina

Q OFERTA GLOBAL Com uma estrutura de pessoal reduzida (4 mecânicos, um eletricista, um recepcionista e um Chefe de Oficina, A F2 CAR consegue oferecer um amplo leque de serviços, entre os quais destacamos: Revisões, diagnósticos e reparações de acordo com as especificações, boas práticas e garantia das marcas. Além de equipamentos de diagnóstico multimarca, a F2 CAR dispõe de equipamentos específicos para as marcas Renault, Mercedes, Smart e PSA. Todos os processos da F2 CAR são certificados pelas normas ISO9001 e 14001. O responsável de Pós-venda da F2 CAR, António Freitas, tem 20 anos de experiência em concessionários de marca e coordena uma equipa já com 4 anos na casa. A formação dos técnicos é assegurada pela Eco-Oficina, Stand Asla e Anecra (da qual é associado) e outros fornecedores.

Q CRESCIMENTO ASSEGURADO Apesar de ter perdido os clientes particulares que tinha junto das anteriores instalações, a F2 CAR te m vindo a recuperar os volumes de negócio, principalmente através de empresas com frotas, que beneficiam de descontos até 20%, dependendo do nº de viaturas, tipos de serviço e faturação global da empresa. De facto, o negócio da oficina está em ascensão desde novembro de 2012. Apesar da faturação ainda ser relativamente baixa, em função do investimento efectuado há pouco tempo, Paulo Carneiro tenciona subir os incentivos e prémios do seu pessoal durante este ano. Uma das formas de garantir a evolução do negócio é uma aposta forte no Marketing. A política de divulgação da F2 CAR inclui a visita directa a empresas e

envio de propostas, distribuição de folhetos e outras ações do mesmo tipo. A presença regular em eventos desportivos é outra forma de divulgação. Paulo Carneiro é treinador de uma modalidade amadora no FCP e dá aulas em ginásios da cidade, desenvolvendo por si numerosos contactos diariamente. Por noutro lado, o marketing conjugado entre stand e oficina reduz os custos e permite maior visibilidade de ambos os negócios. O recurso às novas tecnologias é outra via muito efectiva de divulgação da oferta da F2 CAR, sendo prestadas informações e realizados inúmeros contactos através das redes sociais (Facebook) e Internet. Uma oficina pode ter êxito nos negócios, mesmo em contextos de crise como o que vivemos atualmente, desde que recorra a opções válidas e promova os factores de sucesso mais consistentes. O caso da oficina portuense F2 CAR é

um bom exemplo em que a conjugação dos processos e da cultura de concessionário de marca, com a visão de custos e eficiência das oficinas independentes, está a facilitar o desenvolvimento do projeto e a consolidação do negócio. O pós-venda automóvel está condenado a evoluir no sentido da convergência das redes de assistência oficial de marca e das redes de oficinas independentes, consolidan do a oferta global do sector em padrões de serviço ao cliente mais elevados, sem perder de vista a personalização, proximidade e controlo de custos, que caracterizam o sector independente. Esta visão do pós-venda automóvel é inevitável, porque amanhã o consumidor pode querer comprar o seu carro novo numa grande superfície, num aeroporto ou pela Internet e não quer ficar agarrado à marca. Por outro lado, embora a liberalização da distribuição automóvel seja positiva para o consumidor, este não quer perder a garantia de fábrica, nem os padrões de serviço dos concessionários, o que vai obrigar o sector a apostar globalmente na qualificação dos processos, no serviço ao cliente e na consolidação do modelo de negócio das oficinas.

O F2 CAR Morada: Rua São Rosendo, 427 4300-478 Porto Telefone/Fax: 220.964.548 Telemóvel: 911.834.728 E-mail: oficina@f2car.com Internet: www.f2car.com CONGRATULA A OFICINA DO MÊS


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LD Auto

Of icina para o século 21 i Inaugurou no passado dia 1 de março mais uma oficina do Grupo Leiridiesel, situada num dos principais acessos à cidade de Leiria. Trata-se da LD Auto, um modelar estabelecimento de reparação automóvel com 1. 200m2 e todas as condições para prestar serviços avançados e de qualidade

D

os cada vez mais bons exemplos que vão surgindo no panorama da reparação automóvel nacional, temos aqui a Leiridiesel, uma empresa que aparece na estratégica região Centro do país, no momento ideal de inflexão do mercado, com as pessoas certas e com os conceitos corretos. De facto, vamos encontrar na base do sucesso todos os factores decisivos que temos vindo a falar nas páginas desta publicação, entre os quais nunca é demais recordar: O Visibilidade, localização acessibilidades. O Formação, qualificação e certificação. O Equipamentos, tecnologias e informação

avançados, atualizados e integrados. O Oferta global de serviços, incluindo nichos especializados e competitivos. O Equipa jovem, coerente, motivada, solidária e eficiente. O Aproveitamento das sinergias e economias de escala derivadas da dimensão de grupo de oficinas. O Serviço ao cliente, proximidade, conveniência, comunicação e valor. Esta não é uma receita única para o êxito nos negócios do sector de reparação automóvel independente, mas contém muitos dos ingredientes chave para “cozinhar“ uma boa solução. Também não convém que as empresas sejam fotocópias umas das outras, mas que resultem de uma visão pessoal, original, inovadora e diferenciadora. É disto que (com prazer!) gostamos de falar. Q MAIS UMA FILIAL A nova oficina LD Auto, além de reparação geral multimarca sob o sólido conceito Bosch Car Service, presta ainda serviços especializados em sistemas diesel, turbo compressores caixas de velocidades e sistemas de ar condicionado. Representando um investimento total de aproximadamente € 300.000, é uma verdadeira profissão de fé nas capacidades e competências próprias e uma aposta muito real no desenvolvimento da economia do país, se atendemos ao momento crítico da conjuntura nacional. À conversa com Fernando Relva, fundador e atual Administrador do Grupo Leiridiesel, tentámos desvendar mais alguns detalhes sobre este novo empreendimento. Sobre a localização da nova oficina, obtivemos a seguinte resposta: “A ideia é ficarmos mais próximos das zonas urbanas da Marinha Grande e Leiria, onde estamos mais perto de certos

Laboratórios diesel

“Há coisas em que não devemos olhar a custos, porque a falta de qualidade e a incompetência custam ainda mais. Investimos sempre nos factores que condicionam a qualidade, como é o caso da formação profissional”, diz Fernando Relvas, Administrador da LD Auto

clientes. Antes, a oficina do grupo mais próxima dessa zona ficava a 10 km, o que constituía um factor desmotivador para a visita de alguns clientes. Não queremos que os nossos clientes negligenciem a manutenção dos seus veículos, por falta de um reparador da sua confiança. Além disso, ficamos na estrada de acesso à Marinha Grande, onde pas-

sam muitos clientes nossos e outros potenciais interessados. Julgamos que foi um local bem escolhido e que vai resultar!“ Sobre a nova equipa da LD Auto, Fernando Relva esclareceu-nos: “Aqui estamos a utilizar a estrutura de pessoal que já deu provas nas outras oficinas da Leiridiesel: uma pessoa na função admi-

Tal como sugere a designação do grupo, a tecnologia diesel está no ADN da empresa desde o seu início. O mais elevado desempenho na área de reparação e recuperação de componentes diesel é garantido com a existência nos Bosch Diesel Center da Leiridiesel de laboratórios especializados, onde não faltam bancos de ensaio para bombas e injectores (14), máquinas para reparar e equilibrar turbo compressores. Para dar a melhor assistência a sistemas diesel de todas as marcas, a Leiridiesel dispõe de 42 técnicos especializados.

nistrativa, uma pessoa na Recepção, um Chefe de Oficina e três técnicos. São pessoas que trabalhavam há algum tempo na empresa, têm experiência e já deram provas do seu valor. Por outro lado, como vivem todas aqui na região, podemos canalizar a sua presença alternativamente para a sede do grupo ou para a nova oficina, de acordo com o volume


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de serviço que exista nos dois locais, num determinado momento“. Quanto à oferta da nova filial LD Auto, a resposta foi a esperada: “A oferta de serviços baseia-se no figurino das outras oficinas Leiridiesel, ou seja, reparação automóvel multimarca, com multiserviços, assistência e venda de filtros de partículas FAP, serviço especializado em caixas de velocidades manuais e automáticas, para além de outros serviços especializados em sistemas diesel e turbo compressores. Nos serviços diesel, uma das especialidades da casa, trabalhamos com todas as marcas principais do mercado, começando pela Bosch, que está na casa desde o começo. Além desta, reparamos sistemas Denso, Delphi e Siemens. Temos formação especializada e certificação para todas estas marcas“. Em relação ao posicionamento da nova oficina em termos de preços, Fernando Relva foi claro: “Nos serviços especializados, devendo considerar-se que hoje todos os serviços de diagnóstico e assistência automóvel são especializados, não podemos ser barateiros, porque são serviços de grande responsabilidade e valor acrescentado. Para dinamizarmos o negócio, utilizamos políticas de descontos personalizados, dependendo do tipo de cliente e dos acordos celebrados entre as partes, porque prestamos serviços a empresas gestoras de frotas, a outras empresas que são frotistas independentes e a clientes particulares. Em função do tipo de serviço, peças utilizadas, volume anual de faturação e outros factores pertinentes, é analisado um sistema de descontos adequado a cada situação“. O preço deve refletir os custos, importando ouvir o líder da Leiridiesel sobre as atividades de formação na empresa: “Há coisas em que não devemos olhar a custos, porque a falta de qualidade e a incompetência custam ainda mais. Investimos sempre nos factores que condicionam a qualidade, como é o caso da formação profissional. Temos o plano anual de formação da Bosch, que é definido pela marca, e temos atividades de formação internas, que estão a cargo de

colaboradores especializados de outras oficinas do grupo. Os programas de formação da Leiridiesel são definidos para todo o ano e cumpridos rigorosamente, seguindo o bom exemplo da Bosch nesse capítulo“. No que respeita à captação de profissionais para o seu negócio, o nosso jornal ficou a saber: “Já tivemos mais dificuldades no recrutamento do pessoal. Temos trabalhado a política dos recursos humanos com uma estratégia preventiva e numa perspectiva do longo prazo, que resulta. Dispomos de uma estrutura base que serve de pilar a toda a organização e depois vamos colocando pessoas em cada oficina, após um período de estágio e formação na sede da empresa. Globalmente, temos uma boa equipa, porque temos trabalhado para isso!“ Q PERSPECTIVAS DE NEGÓCIO Quem investe está confiante no retorno e optimista quanto ao empreendimento. Isso é normal, mas no epicentro de uma crise económica pode constituir um risco, ou não? Escutámos o ponto de vista de Fernando Relva: “Claro que as dificuldades são para todos e estão aí para quem as quiser ver! O que nós tentámos sem-

A Oficina LD Auto é um Bosch Car Service e como tal está habilitada a prestar todo o tipo de assistência a veículos gasolina e diesel

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Capacidade instalada Graças à sólida parceria de negócio que mantém com a Bosch, o Grupo Leiridiesel opera com os mais elevados padrões de qualidade e de serviço ao cliente da marca alemã, tendo como meta a plena satisfação do cliente. Para alcançar esse objectivo, a Leiridiesel aposta no diagnóstico preventivo e na manutenção preventiva, um conceito de reparação automóvel que permite detectar as anomalias, solucionando-as, antes que elas causem problemas. Isso é possível com o recurso à tecnologia mais avançada, que inclui equipamentos electrónicos de diagnóstico, analisadores de gases de escape, linhas de pré-inspeção, bancos de testes de travões e suspensão, bancos de potência e estações de diagnóstico e carga de sistemas de climatização. Todos estes equipamentos têm base de dados para todos os modelos e marcas do mercado.

pre ao longo dos últimos anos, que foram de desenvolvimento e consolidação do projeto da empresa, foi estar um tanto em contra ciclo e tentar fazer a diferença para o mercado. De certo modo, fomos bem sucedidos, porque planeámos bem os nossos passos e tentámos oferecer sempre o máximo valor para o cliente. Por mais dificuldades que existam, há em todas as épocas oportunidades que

podem ser aproveitadas e quem trabalhar com qualidade e eficiência consegue ultrapassar os momentos menos bons do mercado. Estamos optimistas, porque fizemos o trabalho de casa e podemos antever algum crescimento para 2013”. Sobre o tipo de clientes que são esperados, Fernando Relva diz que “O cliente alvo da nossa nova oficina é o cliente final particular, embora tenhamos igualmente acordos com várias empresas e respectivos colaboradores, que têm como é óbvio acesso indiferenciado a todas as oficinas da rede Leiridiesel, de acordo com a sua conveniência”.

O LD Auto Morada: Estrada Nacional 242 Ponte das Mestras 2400-447 Leiria Administrador: Fernando Relva Telefone: 244 859 810 Fax: 244 859 819 E-mail: leiria@ldauto.pt Internet: www.ldauto.pt


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Rede Eco-Oficina

Há mas são verdes! i Quase sem darmos por isso, a rede Eco-Oficina possui neste momento cerca de 200 oficinas. A aposta para este ano é aumentar o número de aderentes a norte, tornando-se assim a maior rede de oficinas a operar no mercado nacional

O

grupo de origem franco-belga EBI Automotive é o responsável pelo desenvolvimento do conceito Eco-Oficina, cuja denominação se fundamenta na necessidade básica das oficinas se tornarem sustentáveis, através da promoção de condições ambientais e ecológicas compatíveis, que incluem a seleção diferenciada de resíduos, o tratamento de águas residuais, a gestão das emissões e a promoção de uma cultura genuinamente preocupada com o meio ambiente. A satisfação dessa necessidade não é incompatível, mas antes complementar, dessa outra necessidade que a oficina tem para sobreviver, que é a de oferecer serviços, atualizados, competitivos e rentáveis ao mercado. Embora discretamente, a EBI Automotive está no mercado português desde 1996 e tem promovido a requalificação ambiental e a modernização de micro empresas de reparação automóvel desde há cerca de 16 anos, altura em que surgiu a primeira geração das Eco-Oficinas. Como as coisas não acontecem por acaso, este sucesso merece uma análise atenta e disso daremos conta nos parágrafos seguintes. Q FATO À MEDIDA Um dos factores de sucesso mais evidentes da rede Eco-Oficina é sem dúvida a escolha de um modelo de negócio atual, mas com a possibilidade de ser talhado à medida de cada caso e de cada empresa cliente, de forma gradual e progressiva, atendendo à especificidade de cada situação. Cada oficina aderente continua assim a ser estruturalmente independente e a ter total liberdade de opção.

Vamos duplicar a dimensão da Rede Eco-Oficina em quatro anos, diz Pedro Rosado, Administrador

Outro factor de sucesso é a vantagem da diferenciação das oficinas no mercado, seja através da certificação, seja através da prestação de serviços inovadores e/ ou especializados. Uma das opções é a certificação BER, que permite dar a garantia de um ano em reparações efectuadas em veículos com garantia de fábrica. Por outro lado, a rede Eco-Oficina é baseada no conceito de parceria, mas essas parcerias são selecionadas apenas entre as mais convenientes. No caso de não haver soluções satisfatórias no mercado, as necessidades da rede são satisfeitas com a criação de empresas de serviços agregadas, cujo objectivo é conseguir o máximo serviço, pelo mínimo custo.

Mais valias para as oficinas Com as sinergias e recursos de que a EBI Automotive dispõe, tanto no plano nacional, como internacional, a rede Eco-Oficina permite a qualquer pequena oficina dispor das seguintes condições: - Adoptar uma política ambiental compatível, - Aderir a uma imagem corporativa de sucesso, - Investir na modernização gradual de instalações e equipamentos, - Projetar uma imagem ecológica, credível e moderna, - Desenvolver uma política de crescimento sustentado, - Inovar em produtos e serviços, - Distinguir-se da concorrência pela certificação, - Dinamizar o negócio, pela notoriedade da marca.

Além disso, para ter sucesso, uma oficina em Portugal necessita de uma política de preços racional e moderada. Nas Eco-Oficinas, dá-se prioridade ao máximo valor para o cliente final, através de uma política de máxima qualidade, pelo mínimo preço. Isso é possível, porque a rede em si não tem por objectivo vender peças, sendo o seu core business a prestação de serviços e soluções para os seus clientes. Isto permite negociar no mercado de peças de qualidade original e aftermarket com o máxima independência, conseguindo as melhores condições de preço, podendo passar pela liquidação de stocks de empresas insolventes, por exemplo. Outra opção são as peças usadas de qualidade ou as peças reconstruídas. Há ainda uma opção de troca de peças no interior da rede, através de um programa electrónico específico e de uma base de dados agregada. Tanto no plano nacional, como ibérico ou europeu, uma oficina pode oferecer uma peça de que não necessita (cabeça de motor, por exemplo) e requisitar outra que lhe interessa (embraiagem, por exemplo), em condições de custo e de encontro de contas excepcionais. Tudo isso se traduz por um preço ao cliente final muito atrativo, o que aliás é reflectido pelo volume anual de negócios da rede, que anda neste momento pelos € 50 milhões.

Q GRANDE POTENCIAL DE SERVIÇOS Outros factores de sucesso garantido são a grande experiência e o vasto know how da rede Eco-Oficina (70% da rede tem mais de 10 anos de mercado). Além disso, a rede tem 400 clientes, dos quais 200 são oficinas, o que proporciona uma rede com boa distribuição geográfica e excelente cobertura do mercado. Uma empresa que necessite apenas de um sistema de tratamento de águas residuais ou recolha de resíduos pode ser aderente da rede Eco-Oficina, o que amplia substancialmente as oportunidades de negócio da rede. A qualidade de gestão e organização das empresas está certificada pelas normas ISO9001 e ISO14001. Uma empresa aderente tem acesso imediato a um pacote de soluções que inclui imagem corporativa, programa ambiental completo, tecnologia avançada, equipamentos da última geração e produtos financeiros. Q OFICINAS ESPECIALIZADAS E POLIVALENTES Na rede Eco-Oficina, foram pioneiros na modernização das oficinas tradicionais, para as quais já não havia mercado. Tudo começou com as ideias inovadoras da Imagem Corporativa e da Qualificação Ambiental, incluindo a recolha seletiva de resíduos. Neste momento, as oficinas da rede Eco-Oficina conseguem reduzir


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Vantagens da Eco-Oficina O core business deste conceito consiste em criar soluções para tornar as oficinas mais rentáveis e sustentáveis. Além de beneficiarem do lema Oficinas Amigas do Ambiente, as Eco-Oficinas adquirem as seguintes vantagens: O Dinamização da Oficina Modernização de instalações e equipamentos Acesso a negociações com gestoras de frotas e seguradoras Angariação de serviços através de orçamentos via web. O Marketing Adopção de imagem corporativa atual Planos de marketing para oficinas Aumento da notoriedade da oficina junto aos seus clientes Dinamização da atividade com ações comerciais O Formação Profissional Planos de formação adaptados a cada oficina Estruturas e equipamentos de formação acima da média

o impacto ambiental da sua atividade em 98% e efetuam a valorização de 87% dos resíduos que produzem. Desta primeira geração, que ainda não se diferenciava pelos produtos e serviços oferecidos ao mercado, passou-se, oito anos depois, para a 2ª geração, que eram oficinas com uma imagem mais forte e mais completa, já diferenciadas pela sua competitiva oferta qualidade/preço. A maturidade da rede Eco-Oficina veio com a 3ª geração, que além de uma oferta diferenciadora, passaram a apresentar conceitos como o Eco-Fleet (especialização em frotas de seguradoras e gestoras de frotas), Eco-Rent (locação de viaturas e viaturas de substituição), Eco-Credit (serviços financeiros), Eco-Tronic (electricidade e electrónica) e Eco-Peças (componentes e peças de substituição). Outras ofertas inovadoras e especializadas são a Eco-Matic (reparação de caixas automáticas), Eco-Glass (substituição e reparação de vidros), Eco-Wash (lavagem manual personalizada) e Eco-Turbo (reparação de turbo compressores). Car Paint (repintura), Pneu Rapid (venda e montagem de pneus) e Xenum (tuning e competição) são outros nichos de negócio inovadores da rede. Para dar apoio a estes conceitos, a rede

O Especialização de serviços Diferenciação face à concorrência Serviços inovadores Nichos e áreas de negócio preferenciais O Licenciamento oficinal Licença de Utilização (Alvará) Serviços de Limpeza de Separadores de Hidrocarbonetos Licenciamento de Descarga de Águas Residuais O Certificação Oficinal Certificação MVBER 461/2010 (homologada pela indústria automóvel) Eco-Certificação ISO14001 (Sistema de Gestão Ambiental) Certificação Excelência de Serviços (ISO9001).

A aposta da Rede Eco Oficina para este ano é aumentar o número de aderentes a norte, reforçando assim a liderança nacional em termos de número de oficinas padronizadas a operar no mercado nacional

Eco-Oficina possui uma equipa permanente de colaboradores no terreno e de um call center de apoio ao cliente. Q ACESSO AO FUTURO Numa breve conversa com Pedro Rosado, responsável pela Rede Eco-Oficina em Portugal, fomos encontrar um ambiente de otimismo realista e de ambição para o futuro. Como todos os que cultivam um espírito vencedor, Pedro Rosado entende que a atual crise é um momento único, com montes de oportunidades. Sobre as cerca de 40 redes oficinais que existem neste momento em Portugal, algumas das quais são pseudo opções, Pedro Rosado tem a visão de que o mercado nacional não comporta mais do que meia dúzia de redes bem estruturadas. A possibilidade de fusão entre redes é uma das formas de concentração e consolidação do sector, assim como a segmentação dessas redes. Organizar uma boa rede de oficinas implica fortes investimentos e algum tempo, o que limita as opções a médio prazo. Sobre o plano de desenvolvimento da rede Eco-Oficina em Portugal, aquele responsável informou-nos de que está a verificar-se uma média de quatro adesões

de novos agentes por mês à rede, o que permitirá duplicar a sua dimensão em cerca de 4 anos. Vai ser mantido o critério de sensibilidade de zona e concorrência, para impedir que existam situações de antropofagia. Exceptuam-se os casos em que existam já acordos entre reparadores dessa zona. Com 95 Eco-Oficinas na zona de Lisboa e 50% dos seus aderentes na zona Centro do país, a Rede Eco-Oficina está neste no momento a expandir-se para Norte. O conceito continua a crescer na zona do Porto, estando previstas para este ano cerca de 50 novas adesões. Estão previstas

condições especiais de arranque para as oficinas aderentes nesta altura, tendo em vista reforçar a presença da Rede a nível nacional e a cobertura de todo o território.

O ECOOFICINA Morada: Rua Vera Cruz nº 13, Loja E, (Praceta 7 Castelos) 2780-306 Oeiras Administrador: Pedro Rosado Telefone: 21 925 81 97 Fax: 21 915 01 02 Internet: www.eco-oficina.pt

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Entreposto Logística

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i Além de serviços de primeira qualidade e valor acrescentado, caracterizados por uma excelente relação custo/benefício, os clientes do Entreposto Logística beneficiam das sinergias de um grande grupo económico e da escala de atividade a ele associada

O

Grupo Entreposto é um dos bons exemplos em Portugal de como organizar os negócios, para maximizar as sinergias e garantir a rentabilidade das operações. A empresa industrial fundada em 1972, foi sofrendo diversas alterações de designação, em função dos negócios que assumia. Em 2005, alterou a designação de Entreposto Industrial para S-LOG. Em 2012, a empresa passou a atuar no mercado com a designação Entreposto Logística, no contexto de uma atualização do logótipo de Grupo Entreposto e de um reordenamento dos seus diversos negócios. A sua atividade, no entanto, tinha-se iniciado em 2004, ano em que começa a atuar no mercado como operador logístico, como área de negócio autónoma dentro do Grupo Entreposto, prestando serviços a terceiros. Neste momento, cerca de 50% da atividade da Entreposto Logística incide na área das peças automóvel, sendo os restantes 50% dirigidos para outros sectores de atividade. Os clientes incluem empresas de todas as dimensões e áreas de negócio, estando disponível para prestar serviços especializados de logística a qualquer empresa que opere no mercado nacional. Dispondo de um ar-

Prazo de entrega As encomendas são sempre entregues no próprio dia do pedido, ou no dia seguinte. Para o sector de peças automóvel existe o serviço expresso, com recepção de pedidos até às 9,30 horas, para entrega no mesmo dia; serviço normal, com recepção de pedidos até às 15 horas, para entrega até às 12 horas do dia seguinte. Possibilidade de entregar até 4 vezes por dia (frequência bi-horária), quando e se for uma mais-valia para o cliente final e para o respectivo fornecedor. Após uma análise custo/benefício, esta opção pode ou não revelar-se a melhor, dependendo da disponibilidade de stocks e dos processos a jusante da logística

José Domingos (esquerda), Diretor de Desenvolvimento de Negócio e Miguel Felix António, Diretor Geral

mazém informatizado e automatizado com 11.000m2, o Entreposto Logística tem como principais clientes empresas do sector automóvel, do sector da saúde, sector alimentar, dermo-cosmética, produtos de venda livre, etc. Com uma dinâmica e experiente equipa de 15 pessoas, o Entreposto Logística tem uma capacidade de gestão do número de referências ilimitada. Já chegou a gerir 70.000 referências de peças automóveis, entre outros produtos.

Q TRIPLA CERTIFICAÇÃO Para se posicionar na primeira linha do mercado, a empresa tinha que apostar na qualidade de processos e de serviços. Foi assim que surgiu uma das raras empresas ou até a única empresa portuguesa do sector com tripla certificação em Qualidade, Ambiente e Segurança, da APCER, que inclui as normas NP EN ISO9001:2008, a NP EN ISO14001:2004 e a 4398:2008/OHSAS18001:2007. Estão ainda em curso as certificações de Código


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de Boas Práticas da APOL (Associação Portuguesa de Operadores Logísticos) e do INFARMED, tendo em vista atingir a excelência em todos os tipos de logística. Q NICHO ESTRATÉGICO Apesar da crise económica e do mau momento da indústria automóvel, o mercado das peças para o automóvel continua a ser um manancial de oportunidades de negócio. No plano ibérico, a grande ameaça é a concentração da grande distribuição para a Península Ibérica em Espanha, por via do reforço e concentração dos grandes grupos distribuidores. É uma decisão que afectará todos os que em Portugal estão de alguma forma relacionados com este sector. As empresas nacionais, devem cerrar fileiras e trabalhar em conjunto para manter alternativas portuguesas, que evitem deixar o mercado nacional na mão dos operadores logísticos espanhóis e dos seus custos provavelmente superiores. De qualquer modo, o futuro da logística das peças auto está no Aftermarket (IAM) e não nas peças de marca. Aí, ainda existe um grande potencial de desenvolvimento. Existem alguns distribuidores bem organizados, mas outros ainda têm grandes deficiências no serviço ao cliente e na capacidade de resposta, além da falta de flexibilidade da sua estrutura para se adaptar às mudanças do mercado, coisas que um operador logístico consegue fazer bem. Muitos distribuidores têm neste momento recursos físicos e humanos subaproveitados e com enormes custos fixos. O recurso a um operador logístico permitir-lhes-ia gerir automaticamente a resposta para as flutuações do mercado, mantendo os custos proporcionais e em relação direta com o seu volume de atividade. O mercado de balcão de peças continua a ter a sua função, no atendimento às pequenas empresas. As encomendas online estão cada vez mais a ser utilizadas pelos agentes económicos de certa

dimensão, porque os próprios programas informáticos com que trabalham prevêem essa função de modo automático. O comércio de peças ao balcão tende a tornar-se residual, embora as duas realidades ainda se mantenham presentes no mercado por um tempo indefinido. Os operadores logísticos como o Entreposto Logística estão integrados a 100% no comércio electrónico, porque é a única forma de haver aceleração na capacidade de resposta e na qualidade de serviço. Se a sua empresa não consegue rapidez de resposta e uma taxa de satisfação de pedidos acima de 99,5%, meta possível, mas que está em muitos casos ainda distante, o Entreposto Logística pode fazê-lo entrar num novo mundo de eficiência logística e de qualidade de serviço global.

Principais serviços disponíveis Os principais tipos de serviços logísticos disponibilizados pelo Entreposto Logística são os seguintes: O Logística Integrada - Inclui todo o ciclo das principais atividades logísticas complementares: Recepção, Controlo, Armazenagem, Preparação de Encomendas e Distribuição. O Logística Especializada - Modelos específicos de logística personalizados e adaptados às exigências do cliente e do produto, com altos padrões de execução. O Logística In-House - É a solução indicada para empresas que querem

externalizar as suas operações logísticas, que passam a ser operadas internamente pela Entreposto Logística, com elevados níveis de eficiência e de custos optimizados. O Logística Automóvel - Podemos dizer que é o “prato da casa” resultado de muitos anos de experiência, rigor e competência, qualidades reconhecidas pelos maiores fabricantes mundiais de veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias.

O ENTREPOSTO LOGÍSTICA Morada: Estrada do Vale da Rosa, 119 2910-845 Setúbal Diretor: José Domingos Telefone: 265.729.858 E-mail: josed@entreposto.pt Internet: www.entrepostologistica.pt


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REPORTAGEM

Formação Centros de Travões ATE

Só para especialistas i Bert Lembens, responsável de Formação dos Centros de Travagem ATE, esteve de novo em Portugal para dar mais um curso de formação, desta vez destinada a técnicos com uma experiência profissional de mais de três anos na área da travagem

U

m dos grandes atrativos do conceito dos Centros de Travões ATE é a formação especializada e avançada que as oficinas aderentes têm acesso. Os técnicos sabem a importância que estas ações de formação têm para a sua evolução e especialização na área da travagem, por isso participam ativamente nas sessões teóricas e práticas desta formação. A mais recente ação de formação decorreu no passado dia 5 de março, no Centro de Formação da AZ Auto, em Camarate, Lisboa e contou com a presença de 14 profissionais já com experiência nesta área da travagem. O nível desta formação avançada, permite que os participantes fiquem com mais conhecimentos a nível do serviço e diagnóstico dos modernos sistemas de travagem, substituição do fluido de travagem e travão de mão elétrico. Para além dos conhecimentos técnicos, os participantes ficam também a saber como rentabilizar mais os serviços de travagem que prestam aos seus clientes. Bert Lembens, explica que “a oficina não pode perder a oportunidade de fazer uma verificação completa do sistema de travagem ao carro do cliente e informá-lo do seu estado. Trata-se de um serviço que não obriga a grande dispêndio de tempo e dinheiro e traz resultados para a oficina, porque o cliente fica satisfeito e vai voltar. Se o carro está perfeitamente OK, cumprimentamos o cliente e desejamos-lhe boa viagem. Se alguma coisa é precisa, é fundamental que o cliente tenha uma palavra a dizer e esteja sempre de acordo com o que vai ser feito no carro. Assim, conseguimos clientes amigos e clientes amigos ajudam-nos a ganhar dinheiro! “.

O Curso de Travagem ATE decorreu no Centro de Formação que a AZ Auto dispõe para o efeito nas suas instalações em Camarate

Q FORMAÇÃO DE TOPO Esta formação agora realizada destina-se, como já dissemos, a especialistas de travagem que querem evoluir e passar para um nível superior. Mas para isso têm de dominar as mais recentes evoluções que os sistemas de travagem têm tido, nomeadamente os novos travões de estacionamento elétricos, já comuns em diversos modelos de automóveis, os travões eletro hidráulicos SBC, que equipam os Mercedes classe E W211, os sistemas ESP e os sensores TPMS. As sessões são teórico-práticas. A componente teórica é muito interativa, havendo espaço para esclarecimento de todas as dúvidas e questões dos participantes. A componente prática é efectuada em ambiente oficinal e os participantes têm oportunidade de realizar uma série de operações, acompanhados pelo formador e podendo partilhar experiências com os restantes formandos. Bert Lambens é um técnico muito experiente da ATE, especializado em ações de formação e consultoria à escala global. É também ele que promove a formação e certificação dos técnicos

dos Centros de Travões ATE entre nós. Aproveitando a presença de Bert Lambens nesta ação de formação, recolhemos algumas opiniões suas sobre o conceito que desenvolve já há vários anos. “É relativamente fácil encontrar bons mecânicos, mas é mais difícil conhecer pessoas que sabem realmente vender bem. Essa é uma das razões pelas quais vim dar esta formação. Nós pretendemos técnicos que tenham um excelente desempenho profissional, mas que também cheguem ao fim do dia e tenham dinheiro em caixa. A rentabilidade do negócio é o principal factor de sustentabilidade das empresas. Sem dinheiro, não se pode investir e sem investimento não há sobrevivência. Também penso que os clientes gostam de ser bem tratados e serem servidos com o máximo profissionalismo. Isso é fundamental para ter sucesso em qualquer parte do Mundo”. Sobre a formação na rede de Centros de Travões ATE em Portugal, Bert Lambens diz que as ações vão continuar a realizarem-se ao longo do ano. “Nós temos procedimentos de verificação de travões, uma lista de pontos a inspecio-

nar e no final podemos dizer ao cliente exatamente o que se passa e o que deve fazer para poder conduzir em segurança e com conforto. O mais importante é fazer a oferta do serviço no momento certo e deixar várias opções ao cliente. Ele sente-se mais à vontade e acaba por decidir aquilo que é melhor para ele e para a oficina.” Sobre as previsões de crescimento da rede de Centros de Travagem ATE, Nuno Faro, responsável de Marketing da AZ Auto, afirma que “A expansão da rede vai continuar, mas estamos apenas interessados em estabelecer relações profissionais sérias com pessoas capazes de suportarem uma parceria de sucesso, o que pode tornar o crescimento da rede menos rápido, mas com padrões de qualidade totalmente garantidos. A ATE é uma marca de equipamento original e só faz sentido validarmos um serviço de pós-venda independente com os mesmos critérios técnicos e de serviço originais. A nossa filosofia é sermos os mais profissionais do pós-venda neste segmento e não nos devemos desviar desse objectivo, porque está a resultar plenamente.”

O AZ AUTO

Sede: Rua dos Bombeiros Voluntários de Camarate 2680-490 Camarate Diretor Geral: Manuel Mota Telefone: 219 428 000 Fax: 219 402 413 e-mail: info@azauto.pt Internet: www.azauto.pt


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Passo a passo

Teste de tensão de correias i O correto funcionamento, segurança e conservação do motor dependem numa alta medida das correias de transmissão. A correia de distribuição assegura o funcionamento e a coordenação do ciclo útil dos cilindros, enquanto que a correia de transmissão de funções auxiliares assegura a circulação do fluido de arrefecimento, a carga da bateria, além de outras funcionalidades hoje indispensáveis, como a direção assistida e a climatização, entre outras, como a bomba de vácuo e o sistema de ar secundário.

Para testar a tensão das correias em 10 passos sucessivos, utilizamos o equipamento Conti BTT HZ da Contitech

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Aperto do sensor da correia de distribuição, para tornar a medição da tensão fiável. Mala com ferramentas especiais para manutenção e substituição de correias de transmissão.

Equipamento específico de verificação da tensão de correias de transmissão.

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Identificação do veículo e respectivo motor.

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Identificação dos parâmetros correspondentes ao veículo que estamos a testar.

Identificação do local do percurso da correia onde é colocado o aparelho de medição de tensão.

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9 Teste de rotina, necessário para verificar o correto funcionamento do equipamento.

10 Para medir a tensão da correia de transmissão, coloca-se o aparelho sensor no local antes identificado para esse efeito, sem que o aparelho fique em contacto com a correia.

Rodar a roda do veículo quatro voltas completas no sentido dos ponteiros do relógio.

Colaboração: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

Confirmar o valor da tensão.


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SERVIÇO

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Manutenção sistema travagem (I parte)

Substituição de pastilhas de travão

i O procedimento de manutenção mais frequente associado ao sistema de travagem é a substituição das pastilhas de travão, uma das peças de desgaste mais rápido num automóvel

A

substituição das pastilhas de travão deve envolver várias verificações, e não apenas retirar as pastilhas de travão antigas e aplicar um conjunto novo. Se estas verificações não forem efectuadas, tal pode resultar facilmente em clientes insatisfeitos com o funcionamento deficiente do sistema, ou, pior ainda, pode comprometer a segurança. Qualquer processo de manutenção ligado aos travões deve começar sempre com uma inspeção minuciosa de todas as peças do sistema. Estas inspeções devem ser realizadas nas seguintes situações: O Se o automóvel for sujeito a procedimen-

tos de manutenção durante uma revisão de rotina, depois de atingir uma determinada quilometragem (por exemplo, a cada 15.000 km) ou um certo tempo de funcionamento (por exemplo, uma vez por ano); O Se tiver sido detectada uma avaria nos travões durante um teste de diagnóstico; O Se o automóvel for sujeito a procedimentos de manutenção, devido a problemas de travagem Para a realização de uma inspeção de rotina, o veículo deve ser elevado e as rodas e as pinças (ou calipers) devem ser removidas. As pinças devem ser suspensas, utilizando um gancho concebido para o efeito. Este

procedimento destina-se a proteger os tubos dos travões de possíveis danos devido ao peso da pinça, ou à torção que pode ocorrer se a pinça ficar presa num elemento da suspensão. O aspecto do material de fricção deve ser cuidadosamente inspeccionado. Eventuais problemas ou desgaste irregular podem ser facilmente detectados. As alterações na estrutura do material de fricção podem ser provocadas por um sobreaquecimento da pastilha que ficou presa no suporte. Neste caso, as pastilhas devem ser substituídas por novas. Antes da instalação de pastilhas novas, deve ser igualmente realizada uma avaliação do estado dos discos de travão. No caso de

uma inspeção de rotina, basta avaliar o aspecto dos discos, prestando especial atenção a eventuais sinais de corrosão, fendas e ranhuras, e medir a espessura do disco. Um factor importante para evitar o desgaste excessivo nos travões é a função de isolamento do material. Grande parte da energia produzida durante a travagem deve ser dissipada através dos discos de travão. Uma pastilha de travão com uma espessura inferior ao valor mínimo provoca uma maior transferência de calor para a pinça. Desta forma, o óleo dos travões sofre um aquecimento atrás do pistão, aumentando o risco de ebulição do óleo dos travões. Na pior das hipóteses, esta situação pode levar à neutralização total da força de travagem. Se as pastilhas de travão tiverem sensores de desgaste, o indicador de aviso de espessura mínima acende-se no painel de instrumentos. São utilizados dois tipos de sensores de desgaste: eléctricos (de circuito simples ou duplo) e mecânicos. Os sensores de desgaste de circuito simples detectam o


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A substituição das pastilhas de travão deve envolver várias verificações e não apenas retirar as pastilhas de travão antigas e aplicar um conjunto novo

Instalação das pastilhas de travão Se o disco de travão montado não apresentar empeno excessivo, podemos prosseguir com a instalação das pastilhas de travão. Antes disso, temos de colocar o pistão da pinça na posição inicial. Ainda antes deste procedimento de reposicionamento, afaste cuidadosamente a tampa guarda pó e verifique se existem sinais de corrosão no pistão. Quaisquer sinais de perfuração no pistão podem provocar a fuga de óleo ou que os pistões se colem, após o reposicionamento. Nestes casos, deve substituir a pinça (a TRW recomenda a utilização de pinças reconstruídas, fornecidas com uma garantia total). Em seguida, deve utilizar as ferramentas adequadas para fazer recuar o pistão, aparafusando-o ou empurrando-o (Nota: as pinças dos travões de estacionamento eléctrico (EPB - Electric Parking Brake) são empurradas para trás sem rodarem, dependendo da construção da pinça. Para estes tipos de pinças, é necessário utilizar uma ferramenta electrónica (como o TRW easycheck) para desativar o sistema). Não se esqueça de verificar o nível do óleo de travões e se ocorreu alguma contaminação, o que pode acontecer devido à existência de tubos ou juntas antigas, mas também de medir a temperatura de ebulição utilizando um aparelho de teste do óleo dos travões. Se o óleo tiver um ponto de ebulição inferior a 180 °C, deve ser imediatamente mudado; se o valor estiver entre 180 e 190 °C, o óleo deve ser mudado dentro de 3 meses. Se o ponto de ebulição for superior a 190 °C, o óleo dos travões está bom. O óleo contaminado pode bloquear os filtros minúsculos dos sistemas ABS/VSC e provocar corrosão. Se tal acontecer, a vida útil destes sistemas será reduzida. Como resultado, pode ser necessário realizar uma substituição dispendiosa. O passo seguinte é limpar a corrosão do suporte e verificar se as pastilhas se movem livremente. Deve também limpar as guias da pinça. As pastilhas presas nos suportes ou as guias de pinças bloqueadas resultam num desgaste mais rápido das pastilhas e no sobrea-

quecimento dos discos de travão. Nestes casos, a sua superfície ficará oxidada e com uma cor azulada. A tensão térmica também pode provocar a deformação permanente dos discos de travão. O sobreaquecimento devido ao funcionamento incorreto de elementos do sistema de travagem é a segunda causa mais comum das queixas injustificadas. Agora, ligamos os sensores de desgaste (se disponíveis) e verificamos se o sistema está a funcionar corretamente. Na instalação de pastilhas novas, deve ser tido em conta que a direção das pastilhas também é importante em alguns sistemas. Uma das principais características das pastilhas direcionais é o design assimétrico do calço na placa posterior. Geralmente, estas pastilhas têm uma seta que indica a rotação para a frente do disco de travão. Insira as pastilhas na direcção certa. Se existir alguma película protetora, esta deverá ser removida imediatamente antes da instalação, devendo a pastilha ser colocada na superfície de contacto (previamente limpa) da pinça. É importante não esquecer a instalação de todos os acessórios fornecidos com as peças. Se necessário, também estão disponíveis kits de montagem, vendidos em separado. As duas principais funções dos kits são: impedir a produção de ruído e maximizar a vida útil das pastilhas. A etapa seguinte é fixar a pinça ao suporte utilizando os parafusos novos, fornecidos com as pastilhas. Se os parafusos também forem utilizados como guias para a pinça, não são fornecidos com as pastilhas e podem ser reutilizados. Por fim, montamos e apertamos as rodas, aplicando o binário adequado. Após apertar as rodas, carregamos várias vezes no pedal do travão, para pressionar as pastilhas contra os discos de travão. Em seguida, verifique se as rodas giram sem obstruções. Se tal não acontecer, reveja a reparação efectuada. Depois de baixarmos o veículo, verificamos e ajustamos o nível do óleo dos travões. Fonte: TRW

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desgaste das pastilhas através de um contacto com o disco de travão. Neste tipo de sistema, os danos no circuito impedem a ativação das luzes de aviso, mesmo que as pastilhas estejam totalmente gastas. É importante verificar se existem danos desta natureza e repará-los, se necessário. Os sensores de desgaste de circuito duplo funcionam de forma diferente. Neste caso, o sistema relevante verifica a continuidade do circuito electrónico. Além do desgaste genuíno das pastilhas de travão, as luzes de aviso podem acender-se quando ocorre uma falha no circuito ou existem danos no sensor, provocados pelo disco de travão. Se o sensor de desgaste indicar que as pastilhas de travão atingiram a espessura mínima, estas devem ser substituídas no seu conjunto. Os sensores mecânicos são pequenas patilhas metálicas que sobressaem da superfície da placa posterior das pastilhas de travão. Quando a espessura mínima é atingida, o sensor entra em contacto com o disco. A produção de um ruído agudo indica que as pastilhas de travão atingiram a sua espessura mínima. Se as pastilhas de travão não estiverem equipadas com um sensor de desgaste, pode partir-se do pressuposto de que uma pastilha com uma espessura inferior a 3 mm necessita impreterivelmente de ser substituída. Não deve ser permitido que as pastilhas de travão se desgastem até à zona metálica, uma vez que isso provocará a destruição do disco.


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GESTÃO Diário da sobrevivência

Dignificar o ofício, dignificando-se i Ora apertando parafusos, ora atendendo telefones, diagnosticar avarias, fazer orçamentos, pedir peças, orientar técnicos e falar com clientes, eis o que faz um dia normal do dono de uma oficina comum

P

elo meio, ficam muitas contrariedades e alguns aborrecimentos, mas também há momentos de alegria e até de boa disposição! É uma rotina que geralmente começa ao nascer do sol e acaba no mínimo ao pôr do sol. Apesar de tudo, cada dia passado é uma vitória e você está contente por ter sobrevivido mais um dia. A questão é saber se conseguirá sobreviver amanhã, para a semana, no mês que vem, ou para o ano. Para especialistas que têm conheci-

mentos práticos do sector e das suas realidades por vezes duras, a maior parte dos reparadores falha no planeamento. Outros estão pior, porque nem conseguem imaginar o que é planear! A fixação da maior parte dos reparadores é ter pelo menos € 1.000 na caixa ao fim do dia, mas não pensam um minuto sequer nas centenas e milhares de euros que são necessários para manter uma oficina a funcionar durante o ano. Claro que temos que fazer dinheiro ao fim do dia, mas a questão não será

bem essa, mas saber como podemos realmente ganhar dinheiro. Do dinheiro que passa pelas suas mãos, quanto fica realmente no bolso? Ou é só para pagar encargos e dívidas? Um reparador estabelecido, seja qual for a dimensão do seu negócio, é o “diretor geral” de uma empresa! Não é o “escravo” da empresa! Para conseguir inverter estes dois papéis totalmente diferentes, tem que planear a sua atividade. Não adianta dizer que não tem tempo para isso, porque todos conse-

guimos arranjar meia hora por dia, por muito ocupados que andemos! Não precisa pôr a gravata, pentear o cabelo e fumar um charuto para ser diretor de uma empresa! Basta ficar quieto num local onde ninguém possa interromper a sua concentração e planear o seu próximo dia de trabalho, em cerca de 30 minutos ou menos. Vejamos então como vai ser a sua próxima semana.

2ª feira O primeiro dia da semana deve servir para avaliar a situação da oficina. Bastam 30 minutos para passar em revista as ordens de reparação que há, os testes gratuitos agendados com clientes e os casos em que é preciso terminar as reparações que ficaram da semana passada. Nesses testes que combinou com os clientes, está dentro dos problemas do carro, ou vai fazer um teste só para “fazer de conta” ? Os testes que faz dão origem a reparações? O mecânico faz-lhe o relatório do teste e o recepcionista mostra os resultados ao cliente? Ou estamos a deixar que as falhas de comunicação e a falta de habilidade para vender estejam a provocar uma taxa baixinha de ordens de reparação? Analise bem a sua política de preços, desde a fatura das peças, até ao fecho da ordem de reparação. Estarão o sistema de gestão da oficina e a política de preços a dar o resultado pretendido? Faltam peças no fecho da ordem de reparação? Há descontos na OR e estão devidamente justificados? Não andamos a ver passar os aviões! A ficha do tempo de trabalho está de acordo com o orçamento e a ordem de reparação? O orçamento está bem calculado, os preços estão corretos? Não deixe passar nada em branco. Os trinta minutos em que está a verificar o que se passa na sua oficina têm que render juros! Isso significa que na 3ª feira já existe um plano para corrigir as situações anómalas e os erros detectados.


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Sustentar o negócio Sobreviver um dia, uma semana, um mês ou até um ano não é um objectivo digno do nosso trabalho e das nossas capacidades. Ter um negócio, não é uma questão de dar ou não dar. É uma responsabilidade pessoal, familiar e social. Com duas horas e meia por semana, já se pode começar a ver o que um negócio planificado e controlado pode alcançar. Se tiver mais tempo, melhor. Ninguém conduz um carro sem as mãos no volante. Temos que ser nós a construir o futuro que queremos ter, com aquilo que fazemos hoje. Consagre o seu tempo a reforçar a sua estrutura de pessoal e as atividades que tornam a sua oficina um local preferido pelo cliente!

3ª feira Aproveite este dia para verificar os cinco principais factores de controlo do negócio: vendas totais, nº de carros reparados, valor médio por reparação, margem de lucro bruta e taxa de produtividade. Todos estes indicadores estão relacionados, de modo que é começar numa ponta e acabar na outra. Não há desculpa válida para não fazer contas! Veja agora se o volume de negócio está dentro das previsões, se a rentabilidade precisa ser trabalhada (peças, mão de obra, serviços externos, etc.) e se a produtividade está no ponto em que serve a promoção das vendas, margem da mão de obra e o modelo financeiro pretendido. Todos estes pontos têm que estar bem claros nos documentos elaborados e têm que

estar rubricados por si, que é o administrador. Caso existam pontos a melhorar, crie já um plano de ação para a 4ª feira.

4ª feira Neste dia, consagre o seu tempo de planeamento a rever os padrões da sua organização. Há pelo menos duas áreas que estão hoje a ser radicalmente modificadas: a dinamização da equipa e a política de marketing. Se a sua oficina perder um empregado de primeira linha, quem está pronto para lhe ocupar o lugar? Ou será que você está nas mãos do acaso? Se o seu melhor administrativo (há oficinas que têm apenas um elemento) for embora? Você acha que pode voltar à secretária ou ao balcão da oficina? Onde pensa encontrar os

seus futuros empregados de gestão e técnicos? Se a empresa continuar a crescer, quantos novos colaboradores vai necessitar? Se não tem uma política definida de recrutamento e seleção de pessoal, comece imediatamente a fazer contactos e a entrevistar potenciais candidatos. Mantenha os contactos e laços com pessoas que lhe possam interessar no futuro. Comece já a construir e a dinamizar a sua equipa. Sem esquecer o marketing, porque os bons empregados gostam de ir para empresas com bom aspecto, boas perspectivas e boas condições de trabalho.

são as taxas de aquisição e de retenção de novos clientes? Qual é a relação entre a frequência de visitas clientes e o dinheiro investido? Qual o impacto das ações de marketing nas vendas e no retorno do investimento? Infelizmente, poucos são os que fazem estas contas. Os sistemas de gestão e de qualidade têm a vantagem de gerar relatórios e dados sobre todos os assuntos relacionados com os clientes. Se não está satisfeito com os resultados, tem que começar a planificar as suas ações de marketing e a controlar cada euro investido em promoções.

5ª feira

A sexta-feira é o dia de fazer o balanço da semana, tanto da atividade global da oficina, como das duas horas que investiu a analisar e planificar o negócio. Neste momento, já deve ter duas listas de assuntos para manter sob controlo: os que estão a correr bem e necessitam manter o mesmo ritmo e os que precisam de revisão ou até de mudanças. Estabeleça já as prioridades para a próxima semana (2ª feira e 3ª feira, pelo menos). Qualquer que seja o balanço no final de primeira semana de esforço, uma coisa é certa: você já deixou de ser o escravo e pau para toda a obra da oficina e tornou-se num verdadeiro Administrador. Congratule-se com isso!

6ª feira Se não tem um volume de serviço aceitável ou se gostaria de melhorar o seu negócio, precisa de uma política atualizada de marketing. Este dia é o momento de começar a planificar as suas ações para melhorar a imagem da sua oficina e a tornar mais conhecida entre o seu público alvo. Não trabalhar a plena capacidade é mau para a rentabilidade e para a sustentabilidade do negócio. Não verdade, não há “meios” negócios. Quantos carros precisa mais por dia para chegar à plena ocupação da capacidade de trabalho da sua oficina? Quantas ações de marketing necessita por dia, por mês e por ano? Quais


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MERCADO

Marketing por e-mail

Excelência na comunicação i Quando estamos a falar em marketing por e-mail estamo-nos a referir a um meio electrónico de comunicar com os potenciais clientes através da Internet, uma forma de comunicação que não tem fronteiras e dificilmente encontra obstáculos ou atrasos

O

s novos meios de comunicação já demonstraram cabalmente toda a sua eficiência e eficácia. Claro que existem incontáveis utilizações abusivas e até ilegais desses meios, mas isso apenas é mais um argumento a favor da sua eficácia, porque de outro modo não seriam utilizados para fins incorrectos. Tal como uma arma de fogo pode ser usada para o crime, porque realmente é um instrumento de intimidação e de neutralização de opositores muito eficaz. Isso no entanto não deve demover aqueles que fazem bom uso dos meios efectivos que têm ao seu dispor, porque essa utilização construtiva serve exactamente para isolar e tornar execráveis os que mau uso deles fazem contra a sociedade, a partir daquilo que a própria sociedade lhes proporcionou. Todos de um modo geral já utilizaram, pelo menos de vez em quando, os novos meios de comunicação e já tiveram oportunidade de verificar algumas das suas inegáveis vantagens. Será portanto oportuno recapitular essas mesmas vantagens e outras que nem todos ainda puderam verificar por si próprios. Particularizando as novas tecnologias em relação ao sector em que estamos envolvidos, o pós venda automóvel, a sua utilização é francamente conveniente sob vários aspectos, porque se trata de uma forma rápida, confortável e personalizada de realizar comunicações, que de outro modo até acabariam por morrer no esquecimento, em prejuízo das profissões, das actividades e dos negócios. Q VANTAGENS DO MARKETING POR EMAIL Para além de permitir aos interessados

entrar em contacto com imensas bases de dados de potenciais clientes, o e-mail marketing cria efectivamente novas oportunidades de negócio, porque chega mais rapidamente e com maior impacto a mais clientes actuais e potenciais, através de mensagens de texto ou multimédia personalizadas, bem organizadas e sintéticas. Além disso, os operadores de mercado que usam o e-mail, podem receber facilmente respostas desses cientes contactados, que são um precioso auxílio para programar a sua actividade e perceber as tendências do mercado e as preferências dos consumidores. A probabilidade de receber uma resposta é muito superior a qualquer outro meio de comunicação, porque o cliente já está em frente do computador, não perde tempo nenhum e não tem despesa nenhuma sensível. Além de mensagens de publicidade e divulgação de produtos e serviços, o e-mail permite ainda promover inquéritos de satisfação de clientes e de prospecção de mercado, entre outras iniciativas, que são indispensáveis para fazer uma gestão

de clientes fundamentada e eficiente. Q MANTER CONTACTOS E RELACIONAMENTOS A comunicação esporádica e ineficiente é um dos principais factores de distanciamento e de esquecimento entre clientes e empresas, sendo a causa

básica dessa evolução o custo dos contactos pessoais e/ou telefónicos, por exemplo. Através do e-mal, a empresa tem oportunidade de manter um contacto permanente e regular com os seus clientes, servindo para esse efeito qualquer argumento para promover o contacto, especialmente as razões que têm valor acrescentado e valor afectivo para os clientes. Estamos a falar de datas de revisões, obrigações fiscais, inspecções, renovação de seguros, etc.. Há depois inúmeras ocasiões de carácter afectivo para promover contactos, como nos aniversários, nas festas tradicionais, nas saídas para férias, quando o clube do cliente ganha um desafio importante, êxitos pessoais, dos filhos ou do conjugue, etc. Este tipo de comunicação é um forte instrumento de fidelização dos clientes e contribui ainda para conhecer novos potenciais clientes, que são amigos ou familiares desses clientes, digamos assim, “da casa”.

Retorno garantido Outra grande vantagem do marketing online deriva do facto dos custos de acesso à web serem fixos, pelo que uma utilização intensiva dos serviços disponíveis, como o e-mail, acabarem por sair a um custo muito acessível. O retorno do investimento está desse modo garantido, dependendo o facto desse retorno ser maior ou menor da capacidade do utilizador manter um volume de iniciativas marketing elevado e com conteúdos criativos, sugestivos, informativos e com interesse para os clientes potenciais ou actuais. No caso das oficinas de reparação automóvel, o marketing electrónico é particularmente útil, porque permite elevar o número de visitas de cada cliente habitual e permite captar novos clientes a um ritmo que outros meios convencionais de divulgação não conseguem proporcionar. Tudo depende das bases de dados de clientes a que a oficina consiga ter acesso, porque o número de mensagens que se podem produzir por meio de e-mail é praticamente ilimitado.

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fig. 1 Colector de admissão de geometria variável de um Mercedes Classe C, com válvulas pneumáticas de controlo (a vermelho).

TÉCNICA

Válvulas electro-pneumáticas

PWM (Modulação da Amplitude da Pulsação).

Características e funcionamento

i Nos veículos da última geração, vamos encontrar com alguma frequência várias válvulas electro-pneumáticas. São compactas e o facto de não obstruírem outros componentes e funções faz com que sejam montadas em locais de difícil acesso e visibilidade

A

função destas válvulas no circuito pneumático do veículo é semelhante à função dos interruptores e reguladores de corrente dos circuitos eléctricos. Utilizadas em conjunto com um actuador pneumático, permitem controlar válvulas, como as de recirculação de gases de escape ou de descarga dos turbo compressores, por exemplo. A sua crescente utilização na tecnologia automóvel assenta principalmente nas seguintes vantagens:

EUV  ELECTRIC SWICH OVER VALVE Estas válvulas são controladas electronicamente pela gestão do motor, através de um interruptor eléctrico, que permite ou não a passagem de (de)pressão entre dois terminais pneumáticos Em função desse controlo da depressão, um actuador pode acionar uma determinada função do motor. Um dos exemplos é o colector de admissão variável do Opel Astra (Fig. 2), mas muitos outros exemplos existem atualmente destas válvulas pneumáticas, como vemos a seguir:

O Binário de ativação elevado, a partir de

um pequeno volume e num espaço reduzido; O A energia de baixa pressão necessária para o seu funcionamento existe em todos os veículos, podendo ser captada no colector de admissão ou em bombas de vácuo; O O consumo de energia eléctrica é muito baixo e limita-se ao sinal de corrente de ativação/desativação. Neste artigo, iremos passar em revista as principais utilizações destas válvulas na atualidade e as respectivas características.

O Válvulas Wastegate de muitos motores

TDI; O Válvula de recirculação de gases de escape (EGR) em vários motores SDI; O Cortina do radiador de motores diesel BMW; O Rolamentos hidráulicos do motor do VW Phaeton; O Válvula do silenciador posterior do escape dos motores a gasolina (Otto) da BMW; As válvulas EUV mais recentes também podem ser comandadas por uma corrente

fig. 2 Duas válvulas EUV (a vermelho) são utilizadas no colector de admissão de volume variável do Opel Astra. Uma terceira válvula do mesmo tipo é utilizada para o sistema de ar secundário (não visível na imagem).

EDW  ELECTRIC TRANSDUCER Os transpositores elétricos de pressão representam um passo intermédio na passagem do sistema electric swich over valve (EUV) para os conversores electro-pneumáticos (EPW). Basicamente, são uma válvula EUV junto com um limitador de pressão. Este último, tem a função de gerar uma baixa pressão constante, ao passo que a EUV é comandada pela ECU do motor, através de uma corrente PWM, permitindo o funcionamento variável do actuador. O controlo da válvula EGR é uma das aplicações deste sistema (Fig. 3). EPW  ELECTROPNEUMATIC pressure converter A grande diferença destas válvulas pneu-


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máticas é a possibilidade de variação contínua da pressão de controlo. A sua função no circuito pneumático assemelha-se à função de um reóstato num circuito eléctrico. Este sistema combina o vácuo com a pressão atmosférica, para criar uma pressão de controlo variável, o que permite ajustar de forma contínua os actuadores. Este tipo de funcionamento interessa a válvulas de recirculação de gases de escape (EGR) e ao controlo do sistema de geometria variável dos turbo compressores VTG (Fig. 4). Um carro pode ter várias EPW no motor, sendo esta a razão porque os fabricantes destas válvulas e os construtores fornecem estes componentes com várias cores diferentes, tanto no corpo, como na cabeça, facilitando a sua identificação nas oficinas. O controlo a partir da ECU faz-se com uma corrente do tipo PWM. Para compreendermos a razão de ser utilizada uma corrente PWM e não uma corrente contínua (DC) é porque esta última só consegue variar em intensidade. Ao variar a intensidade, a capacidade de resposta do componente que recebe a corrente também varia, tornando-se lenta a baixa intensidade. No caso dos sistemas do motor, que é controlado em tempo real pelo condutor do veículo, a resposta tem que ser muito rápida a qualquer solicitação (aceleração, por exemplo), porque a segurança ativa do veículo depende disso. Se uma válvula pneumática de controlo do turbo, por exemplo, fosse controlada por uma corrente contínua, a resposta a baixa intensidade seria na escala dos segundos e a pressão de admissão demoraria também alguns segundos a subir, o que é inaceitável em termos de condução. A escala de resposta dos componentes do motor tem que ser das décimas ou centésimas de segundo, o que explica a utilização de uma corrente pulsante, que se propaga por impulsos com intervalos regulares, mantendo a sua intensidade

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Conclusão A partir do momento que passaram a ser utilizadas válvulas electro-pneumáticas em vários sistemas do veículo, os sintomas indicados pelo condutor para uma falha ou mau funcionamento de uma válvula desse tipo podem ser os mais variados: O Falta de potência do motor; O Turbo lag (resposta lenta) nos motores com turbo compressores; O Fumo de escape escuro; O Solavancos no funcionamento do motor; O Modo de funcionamento de recurso do motor (binário máximo limitado); (isto é frequente no caso de válvulas EGR avariadas). Por outro lado, as válvulas electro-pneumáticas não estão identificadas pelo sistema OBD de diagnóstico interno como parâmetros de funcionamento do motor, mas meramente em termos de alimentação contínua, curto-circuito ou passagem à massa. Esse facto torna a detecção de avarias aleatória, sendo estas atribuídas frequentemente a outros componentes e funções. CAUSAS POSSÍVEIS Entre as causas mais comuns de avaria de válvulas electro-pneumáticas, contam-se as seguintes: O Entrada de humidade ou impurezas na válvula, devido essencialmente a fugas nos tubos de vácuo ou nas suas ligações; O Temperaturas ambiente elevadas, provocam avarias intermitentes; O Em certos casos, os problemas derivam de tubos de vácuo trocados entre dois ou vários componentes. O Avarias na bomba de vácuo tornam o funcionamento das válvulas pneumáticas aleatório. Os profissionais experientes neste tipo de componentes não confiam demasiado nos códigos de avaria da ECU e evitam substituir componentes, antes de efetuar o diagnóstico fiável dos problemas. Um teste aos circuitos de vácuo deve ser realizado para esclarecer as causas dos problemas, utilizando uma bomba manual de vácuo, (Fig. 5). A parte eléctrica, pode ser facilmente verificada com um multímetro digital comum.

constante. O componente que é controlado por uma corrente PWM recebe a “mensagem” de controlo através dos intervalos dos impulsos, mantendo a sua capacidade de resposta permanente, devido à intensidade de corrente constante. A variação da posição do actuador da válvula é assim instantânea, o que interessa enormemente a funções como a injeção de combustível, avanço da ignição, pressão do turbo compressor, etc. A corrente contínua é mais viável em sistemas cuja variação é de 0% e 100%, isto é, ligado ou desligado. Um exemplo disto é a válvula Wastegate da pressão de sobrealimentação: ou está fechada ou está aberta (quando a pressão excede um determinado valor).

fig. 4 Exemplo de utilização de uma válvula electro-pneumática EPW (a vermelho) no motor de um Audi TDI.

fig. 5 fig. 3 Utilização de uma válvula EDW (a vermelho) no sistema EGR do motor de um Opel Astra.

Utilização de uma bomba de vácuo manual, para detectar rapidamente fugas nos circuitos de vácuo.


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CARROÇARIA

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Envelhecimento de peças de plástico

Até que a reciclagem os separe… i Os materiais plásticos não oxidam, mas há outros problemas que podem afectar o plástico. As causas do envelhecimento e degradação das peças de plástico são um dos principais requisitos a ser verificado, antes de poder ser efectuada a respectiva certificação técnica

O

bviamente, os testes e ensaios que serão utilizados com os plásticos, diferem substancialmente dos métodos empregados para as peças em metal. Não adiantaria, por exemplo, fazer um teste de corrosão ao plástico, porque ele nunca teria hipóteses de sofrer um processo electro-químico desse tipo. No entanto, como os plásticos são cada vez mais utilizados em carroçarias e vão substituindo peças que tradicionalmente eram de chapa de aço, especialmente no automóvel, temos que possuir parâmetros de avaliação dos mesmos atualizados. A verdade é que os materiais plásticos são por vezes muito complexos e com um passado tecnológico muito importante, que somos obrigados a descodificar. Uma das características dos materiais plásticos é que os podemos considerar materiais vivos, uma vez que a partir do

momento em que são fabricados entram num processo de alteração de algumas das suas propriedades. É um processo que se pode considerar semelhante ao envelhecimento de qualquer matéria viva e até ao envelhecimento das pessoas, que se inicia logo após o momento do respectivo nascimento. Até agora, todos os plásticos eram considerados iguais, mas a verdade é que eles se diferenciam pelo ritmo a que se deterioram e pelo tipo degradação que sofrem: perda da cor original, perda da resistência mecânica, criação de fissuras, perda das propriedades dieléctricas e outras modificações. Q FACTORES AGRESSIVOS A deterioração de um plástico resulta em grande medida dos efeitos combi-

nados da luz solar, da chuva, dos micro organismos, dos gases poluidores da temperatura e de muitos outros factores. Tudo depende também da utilização que esse material vai ter. No caso das peças exteriores da carroçaria de veículos (pára-choques, molduras, frisos e outras peças), os factores mais importantes são a luz solar, a chuva e a temperatura. O espectro da luz solar inclui os raios ultravioletas, a radiação visível e a radiação de infravermelhos. Os raios ultravioleta, no entanto, são os mais prejudiciais, porque os plásticos possuem moléculas que absorvem a radiação UV. Esta, mesmo assim, possui uma energia superior à que é necessária para destruir essas moléculas, dando início a um processo de degradação do material. A temperatura é outro factor impor-

tante na alteração dos plásticos, porque a velocidade das reações químicas aumenta com a temperatura e os plásticos não são uma exceção a esta regra. Por cada aumento de 10º C de temperatura, aproximadamente, essa velocidade de reação duplica, o que deixa perceber que o calor acelera o processo de degradação dos plásticos. Devido à sua baixa condutividade térmica, a temperatura da superfície de um plástico exposto ao sol pode elevar-se muito acima da temperatura ambiente. No interior do automóvel este efeito é ainda mais aumentado, devido à ausência de circulação de ar. Num carro parado ao sol numa tarde de dia de Agosto, certos materiais do painel de instrumentos, por exemplo, podem atingir temperaturas próximas dos 100º C. Podemos considerar a chuva o terceiro factor mais importante no caso dos plásticos exteriores, mas o efeito verdadeiramente interessante é o período em que a superfície do plástico se conserva molhada. A condensação nocturna (orvalho), os períodos de precipitação e a humidade que se segue à queda da chuva, são os fenómenos que têm mais impacto neste caso. De facto, a água pode contribuir para “lavar” ou arrastar certos componentes superficiais do plástico que têm um efeito protetor, acelerando o processo de degradação do material. Q UTILIZAÇÃO DO OBJECTO Quando estamos a falar de um pára-choques de um veículo, torna-se evidente que o material de que é fabricado deve possuir boa resistência à radiação solar e à chuva, por exemplo. Já um plástico usado para fabricar o painel de instrumentos deverá suportar elevadas temperaturas, mas é irrelevante que possa resistir à chuva, porque raramente isso sucederá (por ruptura do pára-brisas, por exemplo). Já no caso de um plástico utilizado para moldar a estrutura exterior de um televisor, a probabilidade de vir a suportar altas temperaturas, exposição solar ou a acção da chuva é praticamente inexistente. Q COMPOSIÇÃO As principais diferenças nos processos de envelhecimento de plásticos derivam principalmente dos aditivos utilizados na sua formulação. Esses aditivos têm custo elevado e apenas se justificam nos casos em que a sua utilização é indis-


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Barreira de testes

Conclusão

No Centro Zaragoza, entidade que testa e certifica os plásticos utilizados nos veículos, as peças de plástico de componentes exteriores são submetidas a um ensaio de envelhecimento acelerado, a fim de garantir a sua fiabilidade. O material é exposto a uma radiação luminosa semelhante à luz solar, mas várias vezes mais intensa, durante 1.600 horas consecutivas. Deste modo, o processo de envelhecimento é acelerado cerca de 8 a 10 vezes. No mesmo teste, são simulados 800 ciclos de chuva e há um controlo permanente da humidade superficial. Por outro lado, a temperatura ambiente no teste é mantida a cerca de 65º C. Após este verdadeiro “massacre”, a peça não deve apresentar variações de cor, nem do estado da sua superfície, para poder ser certificada com qualidade.

O programa de teste de plásticos e a investigação dos processos de degradação dos mesmos ainda vai na sua fase inicial, mas já é possível garantir certos níveis de qualidade nos produtos utilizados em processos de reparação de veículos. A divulgação dos dados e dos resultados é importante para aumentar a percepção do utilizador do veículo em relação ao problema do envelhecimento dos plásticos, permitindo que possa efetuar as melhores opções em termos de escolha das peças de substituição.

pensável, por via da aplicação que o material venha a ter. Há aditivos que absorvem a radiação ultravioleta e outros que podem bloquear as reações de decomposição. Há no entanto, outras substâncias que são utilizadas na produção de plásticos que poderiam ser evitadas, porque têm efeitos negativos no material. Estão neste caso alguns dos lubrificantes e dos plastificadores utilizados no processo de produção dos materiais plásticos, que devem ser selecionados de forma muito cuidadosa, para prevenir os problemas de envelhecimento do material posteriores.

A deterioração dos plásticos resulta em grande medida dos efeitos combinados da luz solar, da chuva, dos micro organismos, dos gases poluidores da temperatura e de muitos outros factores. PUB


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TÉCNICA

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Carroçaria

Maior espessura, menor resistência

i O que primeiro nos chama a atenção num veículo é o efeito estético da sua pintura. No entanto, para que esse aspecto exterior magnífico se mantenha por um longo período de tempo, existe debaixo da película de tinta um laborioso processo de pintura

A

espessura de cada camada de produto e a espessura total do filme de tinta, por exemplo, têm limites especificados pelo fabricante. Se excedermos ou falharmos na quantidade de produto, podemos estar a prejudicar o efeito estético e/ou a duração da pintura, para além dos aspectos da rentabilidade, fundamentais nos processos de reparação e repintura de carroçarias. Mesmo nos sistemas atuais bicapa (tinta base e verniz) ou tricapa (tinta base, tinta de efeitos especiais e verniz), a espessura total da película de tinta original

não ultrapassa nas peças horizontais (tejadilho, capot, etc.) 140 micros, ficando apenas em valores aproximados de 120 micros nas superfícies verticais (portas, painéis laterais, etc.). Nas peças interiores, essa espessura não ultrapassa os 30 a 50 micros. Nos veículos industriais, a média de espessura das superfícies pintadas oscila entre os 50 e os 100 micros. Q Sistema de pintura original O estudo e cálculo da pintura de um veículo novo implica parâmetros tão

Colaboração: CESVIMAP www.cesvimap.com

diversos quanto os custos, peso total da pintura, resistência aerodinâmica da superfície da carroçaria, proteção das peças contra a corrosão, duração da pintura, manutenção da mesma, etc. São utilizados nas linhas de produção métodos de pintura que não se podem reproduzir na reparação de carroçarias, porque implicam grandes escalas de produção e investimentos proporcionais ao volume de produção. Basicamente, os processos utilizados na origem são os seguintes: Q Fosfotação apassivante A fosfatação é o primeiro processo de proteção das peças da carroçaria contra a corrosão, proporcionando além disso uma excelente aderência aos produtos que são aplicados de seguida. Para melhorar a eficácia da fosfatação, a carroçaria é lavada de seguida com uma solução apassivante, que fecha todos os poros da camada de fosfatos, melhorando as propriedades anti corrosivas. A espessura desta primeira camada depende do tempo do banho de imersão, da acidez total do banho, temperatura e a agitação do fluido.

Q Electroforese catódica Este processo implica igualmente um banho de imersão numa solução aquosa com pigmentos anti corrosivos e resinas, cuja secagem se opera por polimerização. Para conseguir a deposição das partículas de pintura em todos os locais da carroçaria ao mesmo tempo, a carroçaria do veículo tem um potencial eléctrico negativo, enquanto que a solução do banho tem partícula s com carga positiva. A diferença de polaridades e leva a que a pintura se agarre às peças da carroçaria, ficando depositada uma película uniforme de espessura entre 20 e 25 micros. Q Aparelho O processo de aplicação de aparelho visa conseguir uma superfície totalmente uniforme, isolar as camadas anteriores e melhorar a aderência das tintas de acabamento, a fim de garantir uma qualidade final óptima. Normalmente, o aparelho fica com uma espessura até 50 micros. Q Acabamento É a aplicação da tinta que dará a cor final à carroçaria. Nos sistemas monocapa, a espessura da tinta aplicada não ultrapassa os 40 - 50 micros. Nos sistemas bicapa, a tinta aquosa base não ultrapassa a espessura de 15 micros, para permitir que a espessura final, depois de aplicar o verniz, não ultrapasse os 40 - 50 micros. No total, as peças horizontais não ultrapassam os 140 micros de espessura e as verticais ficam por valores da ordem dos 120 micros, o que comprova o esforço para minimizar a quantidade de produto aplicado, o peso adicional e a perda de elasticidade da película de pintura.

Ilustração visual das espessuras de uma pintura completa O Revestimento por cataforese O Aparelho O Acabamento monocapa

O Revestimento

O Verniz

fosfatado O Base bicapa

O Chapa de aço


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Espessuras da tinta nos processos de reparação A espessura alcançada nos processos de reparação da pintura depende de vários factores, começando pelo(s) produto(s) aplicado, métodos de trabalho e tipo e dimensão dos danos. Se não existir um planeamento prévio da reparação, a espessura final resulta de uma conjunção de factores, sendo de um modo geral totalmente aleatória. - Um dos processos que não existe na origem é a aplicação da massa de regularização, que se destina a eliminar irregularidades e desníveis da superfície reparada (Fig. 1/2). A espessura dessa massa depende em última análise do estado da superfície e do processo de lixagem depois da secagem do produto (Fig. 3). Em pequenas áreas, a massa de regularização é aplicada manualmente, mas também pode ser aplicada à pistola em áreas maiores, para reduzir o tempo de aplicação e melhorar a distribuição do produto. A recomendação para a espessura das películas de massa é para não ultrapassarem os 500 micros, no final da lixagem (4 vezes mais do que a pintura de origem...). - Nos casos em que a chapa metálica fica exposta, é necessário aplicar um primário anti corrosivo, antes de iniciar a preparação da superfície reparada. Geralmente, esses primários de proteção aplicam-se numa demão e meia, ficando a espessura pelos 10 - 15 micros. Por outro lado, na reparação de peças de plástico, é necessário aplicar um primário promotor de aderência, que evita a descolagem da película de tinta. Uma ou duas demãos destes primários aderentes são suficientes, alcançando uma espessura de 5 - 10 micros depois de aplicados.

- O aparelho é aplicado tanto em peças de substituição, como em superfícies reparadas, sendo no primeiro caso mais fácil de controlar a espessura final do produto. Há no entanto grandes diferenças entre os aparelhos que são lixados depois de secar, e os aparelhos que usam o método húmido sobre húmido e não são lixados. Os aparelhos que são lixados aplicam-se numa demão e meia, ficando com uma espessura de 50 a 70 micros antes de lixar. O processo de lixagem tira cerca de 50% do produto, ficando uma espessura final de 35 a 40 micros. No sistema húmido sobre húmido, o aparelho é aplicado em duas demãos e fica com uma espessura final de 20 Tinta de reparação Massa de regularização Primário anti corrosivo Primário de aderência Aparelho de lixar Aparelho H/H Aparelho de enchimento Acabamento monocapa Sistema bicapa: Sistema tricapa:

Tipo de tinta

Tinta à base de água Verniz Tinta de fundo Tinta de efeito Verniz

Fosfatação apassivante Electroforese Aparelho Acabamento monocapa Sistema bicapa tinta base Sistema bicapa Verniz

> 5 micros 20 - 25 micros < 50 micros 40 - 50 micros 10 - 15 micros 35 - 40 micros

fig. 2 Aplicação manual de massa Preparação de uma massa de regularização.

fig. 3 Aplicação da tinta de acabamento de um sistema bicapa.

2 1-2 2 2 2-3 2 2 2 2 3 2

Conclusão

Espessura da película

fig. 1

< 500* 10 - 15 5 - 10 50 - 70 20 - 35 80 - 100 50 - 75 10 - 15 40 - 60 10 - 15 >15** 40 - 60

*Depois de lixado **5 micro por cada demão

Sistema de pintura original Pintura de origem

Espessura (micro) Demãos

de regularização com espátula. Este processo é indicado para pequenas superfícies.

fig. 4 Ilustração visual das espessuras de uma pintura completa,

Nos processo de reparação, o controlo da espessura deve ser planeado previamente e verificado durante a reparação, para evitar excessos de espessura. De qualquer modo, a espessura total da película de tinta numa reparação nunca deve ser superior a 700 micros, sob o risco de vir a apresentar problemas com a passagem do tempo. As características de cada dano e a sua localização ditam uma espessura óptima para cada caso, para evitar desperdício de materiais e futuros problemas de fiabilidade da pintura. As espessuras elevadas asseguram um bom efeito de cobertura, mas dão origem à deterioração da propriedades físicas e mecânicas da pintura, aumentando a sua rigidez e tornando-a quebradiça. Para realizar a medição da espessura das várias camadas de tinta e da espessura total da pintura, utiliza-se um micrómetro de funcionamento não destrutivo. Basicamente há duas tecnologias que são utilizadas nos micrómetros atuais: indução magnética ou ultra sons. No primeiro caso, destinam-se a superfícies de chapa e peças de aço ou ligas de aço, ao passo que no segundo caso os micrómetros são recomendados para ligas não ferrosas, materiais de construção, plástico ou madeira. Estas de ferramentas são indispensáveis para planificar e controlar a espessura dos processos de repintura, contribuindo para uma qualidade de serviço mais elevada e maior garantia de serviço.


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fig. 1 O aparelho é aplicado em cima da zona reparada, a fim de alisar e encher a superfície, preparando esta para a aplicação do acabamento. Se este fosse aplicado directamente sobre o primário e a massa de regularização, poderiam surgir problemas de manchas e/ou absorções na pintura final.

ou lento, etc. Quanto à sua classificação, os aparelhos podem ser agrupados em função da sua composição básica ou das diferentes possibilidades de formulação: SEGUNDO A SUA UTILIZAÇÃO NO PROCESSO DE PINTURA: O Aparelho para lixar Pode ser lixado depois da aplicação e da secagem. A tinta de acabamento consegue estender-se perfeitamente e o brilho conseguido é máximo; O Aparelho húmido sobre húmido

TÉCNICA

Carroçaria

Escolha de aparelhos i Os aparelhos, juntamente com as massas de regularização e os primários, constituem os revestimentos de preparação do substrato ou fundo da pintura

Colaboração: CENTRO ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

A

SEGUNDO A SUA COLORAÇÃO: O Aparelho convencional

O produto apresente cores neutras, geralmente tons de cinzento ou bege; O Aparelho colorido

São aparelhos aos quais se pode adicionar uma certa quantidade de tinta de acabamento (básicos de monocapa), com pigmentos de cobertura idênticos ao acabamento final, permitindo obter um fundo que reforça o tom final do acabamento (Fig. 2); O Aparelho de cores fixas

O produto pode ser fornecido numa gama de cores variável (branco, preto, vermelho, verde, azul, amarelo, etc.), que se misturam com uma certa proporção da tinta de acabamento (de acordo com as instruções do fabricante), para se obter um fundo semelhante ao acabamento; O Aparelho de cinzentos em escala

principal função desse fundo é garantir uma superfície de aplicação tão lisa quanto possível para a tinta de acabamento, proporcionando uma adequada extensão do produto e brilho do esmalte ou do verniz. No caso de superfícies reparadas, os aparelhos permitem nivelar a superfície, preenchendo as pequenas irregularidades que tenham ficado depois da aplicação e lixagem das massas de regularização (Fig. 1), bem como nos casos em que é somente necessário disfarçar pequenos arranhões superficiais na pintura original. Q TIPOS E CARACTERÍSTICAS Os aparelhos são produtos muito versáteis, podendo o mesmo produto ser preparado com diversas proporções de diluente e aplicado em diferente número de demãos, levar um endurecedor rápido

O produto vem geralmente identificado com as iniciais H/H ou W/W (em inglês). É aplicado somente numa demão, recebendo o acabamento em húmido, após breve secagem, sem haver lixagem prévia, quando ainda mantém uma boa capacidade de aderência. Neste caso, a sua função principal é proporcionar uma camada isolante entre o fundo e o acabamento, não sendo necessário nivelar rigorosamente a superfície. Este tipo de produto e sistema de pintura é utilizado em peças interiores ou a pintura do lado interior de peças exteriores, nas quais não interessa obter um acabamento de excelência, mas sim economizar tempo e custos.

Este é produto mais utilizado na actualidade, sendo fornecido geralmente numa gama de duas ou três cores (cinzento claro, médio e escuro ou branco, cinzento e preto), que se misturam de forma a permitir um efeito de cobertura adequado para o acabamento. O tom de cinzento é geralmente fornecido pelo fabricante do acabamento, de acordo com a cor da tinta final (Figuras 3 e 4).

fig. 2 Para tornar o processo de reparação mais rápido, mais económico e de maior qualidade, é necessário estudar cuidadosamente a tonalidade do fundo, em função da tonalidade do acabamento final.

UMA QUESTÃO DE FUNDO Além da sua função de nivelar e alisar a superfície para a aplicação da tinta de acabamento, os aparelhos são cada vez mais utilizados como forma de criar um fundo com a tonalidade mais adequada para facilitar a cobertura da pintura de acabamento (Fig. 6).


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fig. 3

Aparelhos específicos: O Primário/aparelho - É um produto que combina as características dos primários O pintor pintou esta peça de substituição com três tonalidades de aparelho, para poder escolher facilmente o produto mais indicado.

fig. 4

capazes de proporcionar aderência sobre a base e ao mesmo tempo efectuar o isolamento entre as camadas inferiores e superiores, evitando rejeições de tinta. São geralmente utilizados sobre fundos que ofereçam dúvidas, como pinturas antigas. São de um modo geral aplicados pelo sistema húmido sobre húmido, não necessitando de secagem, nem de lixagem, antes da aplicação do produto de acabamento. Se for utilizado como promotor de aderência, é aplicado no estado transparente, sem haver necessidade de lixar a pintura inferior (se não tiver danos). São produtos utilizados com frequência em trabalhos de personalização sobre veículos comerciais ou industriais, em que é necessário mudar de cores, colocar publicidade, etc., tornando os processos mais rápidos e mais económicos.

regularização da superfície, a sua vedação e a protecção contra a corrosão. O Aparelhos para plásticos - São produtos que apresentam já uma elasticidade final

indispensável para a pintura de peças de plástico, dispensando a aplicação de elastificante na sua preparação. Podem ser de um ou dois componentes e dispensam geralmente a aplicação prévia de promotores de aderência específicos pa ra plásticos no substrato. O Aparelhos em Spray - São primários/aparelhos de secagem rápida, mas com fraco

fig. 5

poder de nivelamento da superfície. São utilizados em aplicações pontuais ou como isolantes. Quando fica, por exemplo, chapa descoberta ao lixar a massa de regularização ou o aparelho anterior. A oferta de aparelhos em spray cobre as necessidades do mercado em termos de tonalidade e em termos de características dos produtos. As vantagens desta opção são a rapidez de aplicação e de secagem, embora com limitações muito evidentes de área de aplicação. (Fig. 5). Os aparelhos em spray são ideais para retoques ou para aplicações pontuais, evitando a utilização da pistola e a posterior limpeza da mesma.

APLICAÇÃO E LIXAGEM Os aparelhos podem ser aplicados em grandes superfícies e peças completas (geralmente novas), ou em pequenas reparações. No caso de aplicar o aparelho sobre chapa de aço, é necessário aplicar previamente um primário do tipo epoxi ou fosfatante, para tornar a reparação mais durável e garantir maior aderência ao substrato e maior protecção face à corrosão. No caso de peças de alumínio, a aplicação de primário é indispensável para assegurar a aderência de certos tipos de aparelho. Se for aplicado um aparelho de lixar em superfícies pequenas, as sucessivas demãos começam por ser numa área superior, diminuindo gradualmente de seguida. No caso contrário, forma-se uma espessura excessiva de aparelho por

O Vedantes ou isolantes - São aparelhos transparentes, que podem ser coloridos,

O Aparelhos de base de água - Podem ser de um ou dois componentes, garantindo a

Em relação aos produtos aplicados a título experimental, o aparelho mais claro é obviamente a melhor opção, permitindo um acabamento mais perfeito.

No caso de tintas com fraco poder de cobertura, se for utilizado um aparelho de tom diferente da tinta de acabamento, podem surgir problemas de acerto da tonalidade final ou ser necessário aplicar mais demãos de tinta, o que acarreta custos de reparação superiores.

(promoção de aderência e protecção anti corrosiva) com as dos aparelhos (capacidade de enchimento e de nivelamento da superfície), embora com um poder de cobertura inferior aos aparelhos de alta espessura.

sobreposição de camadas, que pode não ser eliminada correctamente durante a lixagem, gerando posteriores problemas de absorção da tinta de acabamento. Para efectuar a lixagem dos aparelhos lixáveis, o grão do abrasivo depende da espessura total do aparelho que foi aplicada. Em grandes reparações, esta espessura é superior, devendo começar-se a lixagem com discos P320 ou P360, para realizar o desbaste. Para finalizar a lixagem, passa-se para um grão P400 (acabamentos monocapa) ou P500, para acabamentos bicapa. No caso de cores difíceis, pode ser necessário recorrer a discos P600 e P800. Em pequenas espessuras de aparelho (peças novas e pequenas reparações) a lixagem começa logo pelo grão P400 (sistemas monocapa) ou P500 e superiores, em sistemas bicapa. Estes grãos são também aconselhados para limpar o brilho da tinta original, na área total de aplicação de acabamento. Nos pontos de lixagem manual, são utilizadas esponjas abrasivas ou abrasivos tridimensionais (Scotch-Brite) de grão superfino e ultrafino.

O Aparelhos de secagem por UV - São transparentes e foto sensíveis, cuja reacção

química se inicia com a exposição aos raios ultra violeta. São normalmente utilizados em reparações rápidas, de pequenas dimensões, devido ao seu curto tempo de secagem, mas têm a limitação da superfície reduzida de trabalho dos equipamentos de secagem UV. O Aparelhos de poliéster - São mais conhecidos por massas de aplicação à pistola, sendo utilizados para compensar deformações em superfícies de área considerável. Implicam a aplicação posterior de um aparelho acrílico, para evitar fenómenos de absorção da tinta de acabamento.

Devido à sua versatilidade e características técnicas superiores, os aparelhos mais utilizados na actualidade são os acrílicos de dois componentes, uma vez que possuem a mesma natureza química dos esmaltes monocapa e dos vernizes de acabamento.

fig. 6 Após ter escolhido o tom de aparelho mais indicado, o pintor inicia a sua aplicação, que vai permite melhor cobertura de acabamento, com menos produto e menos tempo de aplicação.


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MERCADO

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Conselhos para o tempo de crise

Tornar as oficinas melhores i Primeiro que tudo, qualquer oficina tem que ser e funcionar como uma verdadeira empresa, pelo que o seu gestor e/ou proprietário deve atuar como um autêntico empresário.

N

ão deveria ser necessário referir isto, porque é o que se espera de qualquer negócio estabelecido segundo as normas legais e comerciais. O problema está na distância que vai da teoria à prática. Muitos, compreendem teoricamente a necessidade de ser assim, mas não conseguem depois aplicar a teoria à prática. Noutros casos, as pessoas têm mesmo uma imagem teórica do seu negócio e de si próprios, que não corresponde à realidade. Há pois necessidade de aferir constantemente até que ponto estamos dentro da realidade ou estamos a inventar aquilo que desejaríamos que acontecesse. Seja como for, os dez conselhos que são apresentados de seguida visam aproximar a oficina da excelência empresarial de reparação de veículos e devem ser tomados como referência e/ou como objectivos, segundo o entendimento e as potencialidades de cada um.

1 Não baixar os braços Há muitos que se limitam a queixar-se da sua sorte, mas nada fazem para inverter a situação. Não queira ser um desses e atue de acordo o seu plano de ação. Há empresas viáveis que se foram abaixo por falta de crédito, mas a verdade é que as épocas de recessão são fatais para todos os que menos fizeram para se adaptarem.

2 Controlo de custos e foco nas vendas Este é um tempo evidentemente de controlo de custos apertado, mas não se pode perder o foco nas vendas. Devemos optimizar a utilização do pessoal e buscar valor em tudo o que compramos: peças, equipamentos, ferramentas e produtos. Nem sempre o mais barato proporciona mais valor. A qualidade e o nível de serviço do fornecedor são mais importantes do que o preço baixo. Não perca tempo à procura de preços de saldo, porque o importante é tudo o que contribui para melhorar o serviço ao cliente.

3 Máxima atenção à rentabilidade A sua política de preços tem que estar de acordo com a sua estratégia, com os seus custos e com o nível e tipo de serviço que oferece aos seus clientes. Em muitos casos, é preferível deixar de lado os trabalhos baratos e pouco rentáveis, para colocar os recursos humanos em atividades com maiores margem e com mais futuro. Pode parecer uma loucura deixar trabalho numa altura de apertos, mas é

preciso ter em conta que a capacidade de trabalho do pessoal é limitada e não pode ser desperdiçada em ninharias. Temos que avaliar cuidadosamente cada oportunidade e tomar decisões por vezes difíceis, mas que garantam o futuro.

ter um grande orçamento de marketing e comunicação. O importante é que as iniciativas sejam bem calculadas e cheguem aos destinatários, que são os potenciais clientes.

4 Avaliar os negócios

Ter presença online não é só gastar dinheiro. O computador e o telemóvel com ligação à Internet são hoje o centro de decisões de compras. Os clientes, também buscam os seus prestadores de serviços na Rede. Portanto, deve criar a sua estratégia online. No mínimo, uma página electrónica onde possa anunciar de forma eficaz a sua oferta de serviços. É evidente que a oferta tem que ser competitiva, porque se não for, é tempo perdido. Mas vale então investir para atualizar as competências e os serviços da sua oficina (formação, equipamentos, stocks, etc.). Evitar preconceitos em relação às novas tecnologias, porque muitos diziam que nunca iriam usar um telemóvel e acabaram por ter que usá-lo para sobreviverem.

com as seguradoras Cada oficina tem que ver se pode ou não pode vergar-se às imposições de algumas seguradoras e empresas gestoras de frotas. Para uns, pode parecer um bom negócio, enquanto que para outros pode ser um péssimo negócio. Tudo depende da sua estrutura de custos, do seu pessoal e da sua estratégia. Convém certamente ter os programas que são usados pelas grandes empresas na avaliação de danos, mas tem que ter também os seus próprios cálculos das reparações. No fim, escolhemos o melhor cálculo e o que ofereça mais segurança.

5 Aposta no Marketing e Publicidade No momento em que baixam as vendas a maioria das empresas assusta-se e reduz os seus orçamentos de publicidade e marketing, quando é precisamente o contrário que é necessário… Os clientes precisam ser incentivados com boas condições, boas promoções e bons serviços, mas isso só pode ser comunicado a eles através dos meios adequados. Desistir disso é empobrecer o negócio e colocar o futuro em risco. Não é preciso

6 Presença na internet

7 Redes Sociais O mesmo se passa em relação às redes sociais, mas primeiro é necessário entender como funcionam. Muitas pessoas desistem das redes sociais em face do tempo perdido, custos e por não entenderem o retorno que proporcionam. Se fizer as coisas bem feitas e de forma organizada, com o suficiente envolvimento pessoal, consegue estar mais próximo

dos seus clientes potenciais e melhora de forma muito considerável a imagem do seu negócio.

8 Acompanhar a evolução Mantenha-se informado sobre as últimas tendências do sector, para poder adaptar dia a dia a sua estratégia de negócio. Qualquer empresário deve saber em que direção deve apontar o seu negócio e as oficinas de reparação de veículos não são exceções a esta regra. A informação é essencial para adaptar as diversas facetas do negócio às novas necessidades e exigências do mercado. Não deixes que a onda te passe por cima, aprende a surfar…

9 Oficina livre, ou em rede? Depois de estudar bem o assunto, o proprietário da oficina deve escolher o que for melhor para si. Se tinha uma oficina autorizada de marca, é possível que esteja a pensar passar para o sector multimarca, porque alguns já o estão a fazer. As oficinas independentes estão a defender-se melhor da crise do que as redes oficiais de marca, porque não estão sujeitas a certas regras e imposições destas. De qualquer modo, para pertencer a uma rede de oficinas, tem que haver alguma vantagem muito clara nisso: acesso à formação, acesso à informação técnica, acesso a linhas de investimento, acesso a novas tecnologias, central de compras, marketing e comunicação de primeiro plano, orientação para o cliente, métodos de gestão avançados, etc.

10 Equipa de confiança Forme sempre uma equipa que seja a sua equipa, na qual tenha plena confiança. A evolução tecnológica deixou os “habilidosos” apeados. Hoje, mesmo para mudar um pneu ou um sensor de pressão da roda é preciso um aparelho de diagnóstico e saber manejá-lo com rigor. O ar condicionado, por seu turno, irá tornar-se equipamento de grande série e os sistemas de climatização terão que ser assistidos por profissionais encartados para gases fluorados. Pelo menos, cada oficina deverá ter um técnico nessas condições e equipamentos que permitam responder à procura crescente do mercado. A verdade é que nunca houve tantos e tão bons conselhos para orientar um negócio de oficina de reparação automóvel. Se tiver “azar”, não diga que não sabia o que fazer…, porque é mentira.


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