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100 março 2014 ANO X 3 euros

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

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Trabalhar sem rede é sempre perigoso. Se for num trapézio de um circo, o risco é cair desamparado. Se for no setor oficinal, também… Em Portugal, as redes oficinais continuam a aumentar e a deixar as casas independentes a tremer na corda bamba. Neste destacável do JORNAL DAS OFICINAS, apresentamos um guia completo com todas as redes existentes no mercado.

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Reclamação de clientes Arrelia ou oportunidade?

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Uma reclamação é sempre uma excelente oportunidade para explicarmos melhor e com mais transparência ao cliente as nossas opções e para melhorarmos a nossa eficiência, defendendo assim a nossa posição no mercado.

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Editorial N.º 100 Tem nas suas mãos o Nº 100 do JORNAL DAS OFICINAS, uma publicação que nasceu para dar voz aos operadores do aftermarket, anunciar novos produtos e serviços e divulgar as boas práticas do setor. Ao longo destas 100 edições foram publicadas mais de 10.000 páginas de artigos, incluindo reportagens a oficinas, fabricantes, distribuidores e retalhistas, entrevistas a responsáveis de empresas, dossiers e muitos artigos técnicos e de gestão. Estou certo que conseguimos cumprir e manter o principal objetivo da publicação, que é ser o elo de ligação entre os que vendem (fabricantes) e os que compram (oficinas). A avaliar pelos comentários que nos chegam, acreditamos estar no bom caminho e por isso olhamos o futuro com confiança e otimismo. Hoje, para além da edição em papel, o JORNAL DAS OFICINAS está também disponível em edição digital, que pode ser vista em computador, tablet ou smartphone. Para além disso conta com atualizações diárias no seu site da internet e criou recentemente o JO TV, um noticiário on-line onde damos voz e imagem aos protagonistas do setor e divulgamos as principais novidades lançadas no mercado. Também estamos presentes no facebook, onde contamos com cerca de 3.500 pessoas que nos seguem com assiduidade. Chegar ao Nº 100 não seria possível sem o empenho dos jornalistas e colaboradores que mensalmente contribuem com os seus artigos, dos nossos parceiros de distribuição que fazem chegar o Jornal a todas as oficinas do país e das empresas que nos elegeram para anunciar os seus produtos e serviços. Sem eles não teria sido possível chegarmos aqui. A todos o meu sincero agradecimento. João Vieira

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Reclamação d e › Uma reclamação é sempre uma excelente oportunidade para explicarmos melhor e com mais transparência ao cliente as nossas opções e para melhorarmos a nossa eficiência, defendendo assim a nossa posição no mercado

Arrelia ou oportunidade?

Q

uem tem a responsabilidade de estar à frente de um negócio ou do atendimento de clientes, necessita de padrões de conduta estáveis e racionais, sem perder a saudável emocionalidade inerente às relações interpessoais. Provavelmente, o objectivo último de uma oficina de reparação automóvel não é a infalibilidade absoluta, mas a plena satisfação do cliente. À luz desta atitude inteligente e positiva, temos que admitir sempre que algo possa falhar nos serviços que proporcionamos e que o nosso cliente possa ficar com isso insatisfeito ou até mesmo contrariado. Portanto, a frase a banir completamente dos diálogos sobre reclamações com os clientes é: “Isso é impossível!“ Tudo deve ser possível e portanto a frase “multifunções “ que de-

vemos ter sempre pronta é: “Vamos já resolver isso!“ É óbvio que ao cabo de um certo tempo até podemos verificar que o problema foi causado pelo próprio cliente, mas isso não impede que tentemos demonstrar esse facto ao cliente sem o humilhar inutilmente e sem deixar a situação sem uma resposta positiva. Afinal, aquilo que tem valor para nós é ter o cliente do nosso lado e não ter razão a qualquer custo. Nunca devemos perder de vista a auto estima, nossa e alheia. ■ Transmutar a situação A verdade é que todas as situações que temos de contactar um cliente são oportunidades de marcar pontos a favor do nosso negócio e de estabelecer uma

relação mais sólida e gratificante com ele. Claro que, se nós investimos muito na qualidade e zelamos para que tudo corra na perfeição dentro da nossa oficina, é uma enorme frustração verificar que alguém está a por isso em causa, mais ainda se isso nos parecer injustificado. Contudo, nada podemos concluir sem avaliar criteriosamente a situação e sem ter estudado cuidadosamente todos os pormenores do assunto. Essa atitude é a melhor defesa da nossa posição e a única salvaguarda dos interesses do nosso negócio. É evidente que às vezes o cliente vem com “pedras na mão“ e isso não é muito simpático, mas temos até que encarar isso como uma oportunidade para demonstrar a nossa capacidade para transmutar a situação. O nosso “contra ataque“ não pode ser no sentido da espiral da irracionalidade e da violência, mas exatamente no sentido

DIRETOR: João Vieira - joao.vieira@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira - bruno.castanheira@apcomunicacao.com / Jorge Flores - jorge.flores@apcomunicacao.com / João Cerqueira - joao.cerqueira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo - mario.carmo@apcomunicacao.com Arte e Multimédia: António Valente Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS” IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares AP COMUNICAÇÃO - PROPRIEDADE: João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. SEDE: Bela Vista Office, Sala 2.29 - Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A - 2735-336 Cacém - Portugal Tel.: +351 219 288 052/4 - Fax: +351 219 288 053 E-mail: geral@apcomunicacao.com GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W

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.es Parceiro em Espanha

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d e clientes oposto. Pedimos ao cliente para nos explicar bem o assunto, sabendo que ao fazê-lo a animosidade inicial do cliente se irá esvaziar e transformar-se naturalmente em formas mais racionais de comunicação. Se o conseguirmos, o que não é muito difícil, teremos o adversário a jogar dentro do nosso campo, em vez de sermos nós a ter que jogar no campo do adversário, ainda por cima sem árbitro! Origens dos problemas Se nós tivermos uma oficina qualificada, com métodos comprovados de trabalho e verificação final completa do veículo, sendo os serviços prestados por uma equipa de bons profissionais, com formação, bons equipamentos e motivados, estamos antecipadamente tranquilos e confiantes. Outra coisa que não podemos ignorar é o elevado grau de subjetividade que permeia todas as avaliações que as pessoas normalmente fazem. Isso leva-nos, por exemplo, a esperar sempre excessivamente o que vem dos outros e a minimizar o que nós temos que dar. Se quisermos compensar esta debilidade inata da natureza humana, teremos que nos esforçar diligentemente para proporcionar o máximo aos outros e para exigir menos deles. Entre estes dois limites extremos, existe um patamar de equilíbrio, em que as expectativas recíprocas são satisfeitas de uma forma razoável. No caso dos clientes das oficinas independentes, eles estão sempre à espera de um serviço topo de gama, por um custo low cost. Acaba por ser o mercado a estabelecer padrões de qualidade/preço exequíveis, obrigando os clientes a quererem “experimentar“ várias oficinas. Nos sectores de atividade mais consolidados e amadurecidos, o consumidor já sabe a bitola de preços que pode encontrar, mas esse ainda não é certamente o paradigma das oficinas de reparação automóvel.

Esta situação só por si pode levar muitos clientes utilizadores de veículos a ficarem insatisfeitos com os resultados das intervenções, especialmente no caso de coisas que eles considerem muito importantes. Claro que podem manifestar esse descontentamento ou não, mas ficam sempre convencidos que podem encontrar melhor noutro lado. Cabe a quem recebe as reclamações do cliente demonstrar-lhe que o seu dinheiro tem um valor fixo e não variável e que a qualidade dos serviços oficinais é proporcional ao custo.

Factos

● O que tem valor para a oficina é ter o cliente do seu lado e não ter razão

a qualquer custo. Nunca devemos perder de vista a auto estima, nossa e alheia.

● Todas as situações que temos de contactar um cliente são oportunidades

de marcar pontos a favor do nosso negócio e de estabelecer uma relação mais sólida e gratificante com ele. ● Correta comunicação e soluções adequadas podem consolidar a confiança

dos clientes e potenciar o crescimento do negócio.

● Nos sectores de atividade mais consolidados e amadurecidos, o consu-

midor já sabe a bitola de preços que pode encontrar, mas esse ainda não é o paradigma das oficinas de reparação automóvel.

● Cabe a quem recebe as reclamações do cliente demonstrar-lhe que o seu

dinheiro tem um valor fixo e não variável e que a qualidade dos serviços oficinais é proporcional ao custo. Uma queixa é algo muito subjetivo, que exige grande capacidade de diálogo e de persuasão da parte da oficina. ●

■ Tipos de reclamações Se o cliente disser “O carro está na mesma!“, estamos perante um queixa, na qual o próprio cliente não sabe exatamente o que pretende. Uma queixa é algo muito subjetivo, que exige grande capacidade de diálogo e de persuasão da parte da oficina. Pelo contrário, se o cliente disser “Estas pastilhas de travão não valem nada!“, está a fazer uma reclamação concreta e a especificar o que pretende. Em qualquer dos casos, a gestão da reclamação ou da queixa deve basear-se numa comunicação rigorosa e em critérios transparentes. A primeira coisa a fazer, depois de nos prestarmos para resolver o problema, é desmontar a própria reclamação. O que é que está efetivamente “na mesma“? O que significa “não valem nada“? Temos muitas vezes que lembrar aos clientes que pediram ao chegar à oficina alguma coisa do tipo “Dê um jeito a isso!“ ou “Não posso gastar muito dinheiro!“. A questão de fundo para a resolução do problema é pois que tipo de intervenção o cliente quer e quanto pode pagar. Se o cliente continuar a insistir que pretende um alinhamento da direção impecável, sem substituir peças gastas, o melhor será mesmo convencê-lo a ir procurar outra oficina, porque nunca ficará satisfeito com o serviço. No caso, das pastilhas de travão, tudo o que há a

● Se uma oficina quiser evitar reclamações e queixas dos clientes, terá que

apostar mais na negociação e na contratação de serviços, propondo soluções credíveis e satisfatórias de facto.

● O cliente que reclama ou que se queixa é porque pretende continuar a

ser cliente da oficina e merece por isso a máxima atenção e consideração.

negociar é quanto o cliente quer gastar. As pastilhas podem travar mal porque de facto não têm uma qualidade excepcional, mas é provável também que os discos e o sistema hidráulico precisem de uma revisão completa, porque uma pastilha medíocre num carro impecável sempre trava alguma coisa. Na realidade, se uma oficina quiser evitar reclamações e queixas dos clientes, terá que apostar mais na negociação e na contratação de serviços, propondo soluções credíveis e satisfatórias de facto. Contemporizar com remedeios pode ser a porta aberta para futuros problemas, que a oficina deve evitar. ■ Aceitar a responsabilidade Partindo da lógica de que um cliente satisfeito pode ajudar a promover o negócio e que um cliente insatisfeito pode causar estragos na imagem da oficina, esta deve aceitar de imediato a responsabilidade e apresentar desculpas ao cliente por eventuais incómodos. Se posteriormente se verificar que o problema resultou do mau uso do carro (excesso de velocidade, carga a mais,

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acidente, etc.) ou fraude (troca de peças, outras intervenções, etc.) o ónus da situação fica para o cliente e deixa a oficina em posição de propor uma solução alternativa que lhe convenha. De qualquer modo, evitam-se escândalos à frente de outros clientes e outras situações que não são dignificantes para o negócio. Se tiver existido erro da oficina, com as desculpas já apresentadas e a aceitação da responsabilidade, só falta resolver o problema, inventariando as causas do erro, para que se não possa voltar a repetir. No caso de garantia da peça ou do carro, o cliente não paga (dependendo da garantia) nada e a oficina fica com a imagem beneficiada, se efetuar uma correta gestão do problema. Globalmente, a atitude positiva é que garante maior fidelidade e satisfação dos clientes, além de maior retorno para o negócio. O cliente que reclama ou que se queixa é porque pretende continuar a ser cliente da oficina e merece por isso a máxima atenção e consideração. Correta comunicação e soluções adequadas podem assim consolidar a confiança dos clientes e potenciar o crescimento do negócio. Março I 2014

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Leirilis brindou os clientes presentes na sua Convenção com um balanço extremamente positivo da sua atividade e apresentou as novas potencialidades do seu portal na internet, que pretende seja cada vez mais, o elo de ligação da Lerilis com os seus clientes, 24 horas/dia. Saulo Saco, administrador da Leirilis, começou por fazer um breve historial da empresa que foi criada em 1986, e desde sempre esteve associada à comercialização de acessórios e peças, destinadas ao mercado automóvel.

As marcas com que trabalha são de grande prestígio e na maioria dos casos, líderes do sector automóvel. Esta empresa, que conta com uma equipa com vasta experiência profissional e constante formação, acredita que a inserção / atualização de produtos novos no mercado, a inovação e a qualidade destes são factores determinantes para a sua rentabilidade e êxito. Neste sentido, aposta na inovação dos produtos comercializados e desenvolve soluções que acompanham a evolução do mercado, de forma a trazer vantagens competitivas aos seus clientes. Com o objetivo de prestar o melhor serviço, a Leirilis dispõe de um serviço de apoio técnico, para esclarecer dúvidas e auxiliar os seus clientes na resolução de problemas relacionados com peças e equipamento oficinal. “De 1986 a 2005 a empresa desenvolveu-se de forma natural, sem grandes acontecimentos relevantes, mas sempre apostando nas campanhas de produto, promoções e viagens de incentivo aos principais clientes. Em 2006 abrimos instalações em Leiria, onde se situa atualmente a sede da empresa e em 2011 inaugurámos o nosso centro de formação com um área de 80 m2 para a formação teórica e 160 m2 de área para a formação prática. Ainda no ano 2011, abrimos

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SKF lança catálogo de suspensões 1ª Convenção Leirilis

Projetar o futuro! › A Leirilis levou a efeito no passado mês de fevereiro a sua 1ª Convenção, tendo escolhido a Quinta da Salmanha, na Figueira da Foz, para apresentar aos cerca de 400 clientes presentes a sua estratégia para o futuro

a loja das ferramentas onde temos todas as ferramentas elétricas da Bosch e as ferramentas manuais da Sonic, entre muitas outras marcas e produtos”, disse Saulo Salco. Nos anos posteriores à abertura das novas instalações em Leiria, seguiu-se a inauguração da loja em Coimbra (2012) e da loja de Lisboa (2013).

Saulo Saco, administrador da Leirilis, anunciou como grande novidade o novo portal web, que vai permitir aos clientes terem acesso a diversas plataformas, nomeadamente o Tec Doc e Vivid, para informação técnica e orçamentos

Novidades WEB O novo portal Web foi a grande novidade apresentada na Convenção. Trata-se de uma poderosa ferramenta de trabalho, que vai permitir aos clientes terem acesso a diversas plataformas, nomeadamente o Tec Doc e Vivid. “Atualmente, mais de 50% das nossas vendas são realizadas pelo portal, o que é um valor muito interessante, tendo em conta que ainda temos clientes que não usam o portal.” Através do novo portal web, os utilizadores podem consultar saldos da conta, consultar stocks, ver campanhas, etc., mas há outras funcionalidades do portal, nomeadamente a possibilidade de pesquisar motores de arranque e alternadores de todas as marcas, por referência, assim como peças para a reparação destes componentes. “Em relação à pesquisa de alternadores e motores de arranque, o que irá acontecer é que nesta área das peças para reparação, como carretos e induzidos, por exemplo, será possível fazer equivalência para outras marcas ou mesmo dentro da própria marca. O sistema faz a identificação da peça, irá buscar a informação do produto e verifica se temos em stock e

o respetivo preço. A partir daí o cliente tem toda a informação sobre a tensão (12 ou 24 Volts), número de dentes, lista de peças para reparar o componente avariado e também todos os preços e descontos que estão parametrizados para cada cliente”, referiu Saulo Saco. Brevemente estará disponível a integração total com o Tec Doc e Vivid, permitindo assim que os utilizadores efetuem orçamentos com preços OE. A 1ª Convenção da Leirilis contou ainda com a presença dos principais fornecedores da empresa, que mostraram num showroom todas as novidades e as gamas de produtos disponibilizados para as oficinas. As marcas presentes foram a Bosch, TRW, Motul, Autodata, LUK e INA. Para este ano, Saulo Saco pretende consolidar a gama de produtos, melhorar a eficácia e eficiência da distribuição de peças e implementar uma cultura interna de trabalho de equipa. Tudo com um único sentido: satisfazer as necessidades dos seus clientes/parceiros, aumentar a penetração dos seus produtos em novos clientes e potenciar o marketing como uma ferramenta de apoio ao crescimento comercial.

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NewCar abre novas lojas

TRW quer nova classificação para amortecedores

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o âmbito da sua mais recente campanha Corner Module, a TRW apela ao aumento da atenção dada aos amortecedores. A empresa calcula que um quarto de todas as viaturas na Europa colocam vidas em risco ao circularem com, pelo menos, um amortecedor defeituoso. Assim, a TRW está a utilizar a sua posição na indústria para apoiar a introdução de testes específicos para estes componentes nas inspeções periódicas obrigatórias. Neste sentido, a TRW lançou quatro vídeos breves concentrados no seu programa de amortecedores, que analisam: a gama, investimentos no programa, a tecnologia +3 da TRW e os respetivos processos de testes. Para consultar os vídeos, aceda a: https://www.trwaftermarket.com/ CornerModuleTV

Sistemas de refrigeração NRF atualizados A NRF passa a fornecer uma ampla gama de produtos de refrigeração para camiões e veículos industriais, tanto como fabricante de primeiro equipamento, como distribuidor de pós-venda independente. Graças às suas cinco fábricas espalhadas pela Europa, a NRF é líder em desenvolvimento e produção de componentes de refrigeração e climatização. Como especialista em sistemas de refrigeração para veículos industriais, a NRF fornece radiadores de água, intercoolers e refrigeradores de óleo, entre outros. Com a atual gama de núcleos (com controlo eletrónico, controlo pneumático e viscoso), a NRF é capaz de fornecer um programa completo, conforme os últimos desenvolvimentos técnicos e ambientais como o Euro 5 e Euro 6. Os núcleos têm como função criar uma ligação por frição com a roda do ventilador.

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Certificação de topo para NHT da R-M

Glassdrive em Oliveira do Hospital

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maior riqueza que as empresas detêm são as pessoas que constituem a sua organização e um claro exemplo dessa máxima foi respeitado e aplicado em Oliveira do Hospital com a mudança de instalações do centro local e a aposta na continuação dos elementos que sempre constituíram a equipa da Glassdrive nesta urbe. Com a mudança da estratégia organizacional da Glassdrive que imperou na mudança de instalações, a aposta na equipa dos colaboradores que sempre defenderam as cores da Glassdrive em Oliveira do Hospital era essencial para garantir a qualidade e excelência do serviço aos nossos clientes e foi essa a estratégia implementada. O novo centro Glassdrive, localizado na via de entrada em Oliveira do Hospital, encontra-se equipado para responder a todas as solicitações de substituição e reparação de vidro automóvel que forem solicitadas pelos nossos clientes. Com abertura ao Sábado, decerto que essa será uma mais-valia para os serviços desta jovem mas experiente equipa.

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odos os anos, na Academia R-M, a equipa de formação da R-M recebe quase 600 formandos, no novo e inteiramente renovado RCC. A R-M atribui a mais alta importância à qualidade da formação dada aos seus formandos, e que assenta, em grande medida, na perícia dos formadores. Quatro Global Head Trainers sedeados em Clermont dão formação aos National Head Trainers (NHT), os gestores de formação nacionais que, por sua vez, irão formar os técnicos responsáveis, em cada país, por transmitir os conhecimentos adquiridos aos seus clientes. “Atribuímos uma especial importância à formação dos NHT de todo o mundo em matéria de conhecimentos técnicos da R-M”, explica Ronny Raeymaekers, responsável pela formação. “Duas vezes por ano, reunimo-los durante uma semana em Clermont, para lhes apresentar novos produtos, processos e tendências. Além disso, estabelecemos um processo de certificação muito rigoroso que visa assegurar a manutenção dos seus conhecimentos ao mais elevado nível, como se espera de uma marca Premium”, concluiu Ronny.

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Distribuidores Standox reunidos em Convenção KYB lança novos catálogos para 2014 ● A KYB lançou os novos catálogos para amorte-

cedores e molas, onde se encontrará um conjunto de novas referências para uma ainda maior cobertura do parque automóvel português. Estão presentes 66 novas referências de amortecedores e 92 novas referências de molas. Muitas destas novas referências já estão disponíveis em stock. Para além destas novas referências, conseguimos cobrir mais 160 novas aplicações utilizando as referências anteriormente disponíveis. Estas novas referências de amortecedores e de molas permitem dar cobertura a mais de 13 milhões de veículos a circular na Europa. Estão também incluídas 22 novas referências de Kits de Montagem.

AkzoNobel alargou garantia com Mazda A AkzoNobel anunciou a extensão da sua garantia pan-europeia com a Mazda Europe. Este acordo inclui o fornecimento pela AkzoNobel dos seus sistemas premium de repintura de veículos - Sikkens

e Lesonal - à Mazda, trazendo, ao mesmo tempo, suporte adicional ao negócio para rede europeia da marca. Focadas em normas de acabamento de reparação, qualidade de pintura e combinação de

cores, as duas companhias têm trabalhado lado a lado, desde 2010, para oferecer benefícios técnicos e comerciais à rede de oficinas europeias da Mazda em vários países.

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Polibaterias inaugurou novas instalações

Entrevista Clement de Valon Diretor Global da Garrett para o Pós-venda

“Queremos expandir a nossa gama de turbos reconstruídos”

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lement de Valon, Diretor Global da Garrett para o Pós-venda, falou com o JORNAL DAS OFICINAS acerca da performance da gama Garrett Original Reman, uma nova linha de Turbos reconstruídos De Valon explicou-nos o sucesso desta nova aventura da marca, os resultados do presente, as expetativas de futuro e a importância da internet e das redes sociais na transmissão das novidades da marca, nunca esquecendo a análise do mercado português do aftermarket Quais foram as grandes conquistas da vossa empresa durante 2013? No segmento do Pós-venda, um dos grandes êxitos do ano passado foi o lançamento da gama “Garrett Original Reman”, uma linha de turbos reconstruídos que se encaixa perfeitamente no mercado europeu. O parque automóvel do Velho Continente tem vindo a envelhecer rapidamente (a idade média ronda os 7 anos) e a Garrett tem trabalhado em conjunto com a sua rede de distribuição, oficinas e consumidores para ir ao encontro da crescente necessidade de turbos reconstruídos e fiáveis, sempre com um preço muito atrativo. Como a Honeywell é um fornecedor líder no mercado global do equipamento original no que respeita ao segmento dos turbos, acreditamos que a marca Garrett para o Pós-venda tem valor mais do que suficiente para preencher uma lacuna neste segmento de mercado, pois encontra-se totalmente adaptada para recalibrar e renovar os turbos que vão assegurar as necessidades dos clientes. Qual a grande prioridade da marca para este ano? A grande prioridade passa por expandir a nossa gama de Turbos da Garrett reconstruídos, acrescentando as remodelações necessárias, e vamos tentar aumentar a atual cobertura do parque automóvel na Europa. Vamos continuar a focar-nos na redução de emissões de poluentes, e essa necessidade de reduzir consumos vai obrigar ao desenvolvimento cada vez mais rápido da tecnologia dos motores, com particular incidência no turbocompressor. A Honeywell vai continuar a trabalhar muito perto da rede de distribuição e das oficinas para tentar identificar as áreas do Pós-venda que podem ser melhoradas e expandidas, quer em grandes mercados europeus que em regiões que ainda estão em crescimento. Acredita que a internet e as redes sociais vão dinamizar a vossa comunicação com os clientes? Claro que reconhecemos os benefícios das redes sociais na transmissão de mensagens chave ao consumidor e ao cliente. A Honeywell dedica-se a incrementar a comunicação online e nos meios de comunicação de forma a encontrar as palavras certas para passar a mensagem num nível digital aos consumidores e às oficinas. Estamos a tentar expandir de forma significativa o nosso site para que a informação corporativa chegue a todo o lado, desde a rede da distribuição, ao intermediário ou ao consumidor. Na Honeywell vamos adoptar muitas destas

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novas ferramentas para melhorar a experiência do utilizador desde a pesquisa do produto, passando pela pré-venda e terminando na consumação da venda ou na necessidade de um determinado serviço. Quais as expectativas para 2014 no que diz respeito a vendas e investimentos? A Honeywell está confiante e muito otimista no que diz respeito ao futuro desta indústria. A necessidade da utilização de turbocompressores está a crescer em todas as regiões do mundo, porque permitem aos construtores a utilização de motores mais pequenos e mais eficientes, mantendo as performances do veículo. Os pequenos motores turbocomprimidos são compatíveis com muitas outras tecnologias que também têm como principal objetivo a economia de combustível e a redução de emissões. Desta forma, a Honeywell vai continuar a investir na pesquisa e no desenvolvimento de energias e tecnologias mais limpas e eficientes, para assegurar que está bem posicionada na tentativa de ir ao encontro das necessidades do clientes. O que pensa do mercado Pós-venda português? O mercado português do Pós-venda é uma área que tem revelado muita maturidade. Todas as principais marcas de componentes automóveis consolidaram a sua distribuição há muitos anos. Mas como o parque automóvel é muito diversificado em termos de marcas e modelos, é um verdadeiro desafio para este negócio. Para os turbos, o mercado independente do Pós-venda tem uma tendência positiva, tal como acontece na maioria dos países da Europa ocidental. Isto é explicado pelo aumento do parque nos últimos anos, com uma grande tendência para os veículos a gasóleo – e está a envelhecer (de acordo com o estudo do GIPA de 2013, 55% da operações de manutenção são feitas em veículos com mais de dez anos).

Como trabalha a vossa rede de distribuição portuguesa? Trabalhamos há muitos anos com a Iberoturbo (Grupo Bombóleo) que comercializa a nossa ampla gama de produtos, onde se incluem os turbos Garrett by Honeywell e agora a nova gama de turbos reconstruídos, Garrett Original Reman. A Iberoturbo fornece ainda assistência técnica, formação e serviços ao consumidor, com entregas duas vezes por dia a partir das duas plataformas logísticas, em Lisboa e Porto. Mantemos ainda um serviço de qualidade no que respeita aos pedidos online, que ajuda as oficinas a encontrar facilmente o turbo adequado a determinado veículo e a verificar a sua disponibilidade. Que futuro projeta para o mercado português do Pós-venda? Acreditamos que Portugal vai conhecer a partir deste ano uma recuperação económica que se vai prolongar pelos próximos tempos. Mantemos objetivos ambiciosos para o mercado português, especialmente para o segmento dos turbos, uma vez que existem muitos carros na estrada cujo turbo já não está abrangido pela garantia do construtor. E mais, numa perspetiva a longo prazo, a tendência global continua a sugerir a penetração dos turbos nos motores Diesel, a gás e até em configurações híbridas, ao mesmo tempo que os construtores perseguem a redução de consumos e o cumprimentos das normas Euro para emissões de poluentes. E os turbos continuam a ter um papel chave neste caminho.

Qual a relevância do Pós-venda português para o vosso negócio? Portugal é, de facto, um país chave. Foi um dos líderes do crescimento da dieselização do parque automóvel europeu, começando este processo há alguns anos atrás, primeiro que muitos grandes mercados europeus como o do Reino Unido ou da Alemanha. Portugal faz parte da nossa estratégia europeia, onde já distribuímos turbos da Garrett desde 1980. O negócio do equipamento original da Honeywell também continua a ser líder em tecnologia Diesel. Qual é a avaliação sobre o desempenho da vossa marca no aftermarket português em 2013? Em 2013, a situação económica que se viveu em Portugal foi um desafio, mas conseguimos alcançar as metas que definimos para este mercado. A marca Garrett goza de um forte reconhecimento no seio das oficinas portuguesas, e isso foi confirmado com o lançamento bem sucedido e com o esperado crescimento contínuo da nova linha Garrett Original Reman.

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KYB lança novos catálogos para 2014

Entrevista Gabriel Recasens Director de Vendas da Sogefi para Portugal

“Somos rápidos, flexíveis, globais e inovadores”

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força e a vantagem competitiva da Sogefi está na rapidez de chegar ao mercado, cobertura do parque automóvel, ampla gama de produtos, pesquisa e desenvolvimento, nível de serviço e comunicação via marketing. Para aumentar a visibilidade da marca, a Sogefi seguiu diversas estratégias orientadas para o cliente. Para isso, está a detectar continuamente opções para melhorar a qualidade de serviço e a desenvolver extensões de gama de produto. A base da estratégia de marcas, leva a que a Sogefi se concentre nos seguintes aspectos: Gama completa para todas as marcas; Máxima cobertura de mercado; Tecnologia OE e Forte apoio de marketing.

que ofereçam transparência de qualidade, manutenção, serviço e inovação em todos os níveis. Até que ponto confia na Internet e redes sociais no sentido de maximizar a comunicação com os seus clientes? As redes sociais tornaram-se uma ferramenta de marketing importante, que necessita ser utilizada da forma correta para ser efetiva. É bom não esquecer que os nossos públicos alvo são distribuidores e retalhistas, mas não os consumidores finais. De momento, a Sogefi está focada noutros canais para comunicar com a sua audiência, mas não está excluído desenvolver uma estratégia correspondente em vídeo.

Que resultados obteve a Sogefi no ano passado? As vendas da Sogefi para o mercado de pós-venda foram geralmente positivas. Embora a crise tenha diminuído o mercado de pós-venda entre 10% e 15% em Portugal, a Sogefi manteve a sua posição de liderança e cresceu mais 8% em relação aos resultados de 2012. A marca obteve idênticos resultados, apesar da situação de mercado estar em baixa. Quais foram as principais realizações da Sogefi em 2013? Posso começar por referir o lançamento do conceito Sogefi Pro. Este conceito foi distribuído amplamente por toda a Europa e América do Sul em 2013, tendo obtido sucesso global, devido principalmente à sua alta qualidade. De facto, este novo filtro para veículos pesados constituiu um novo e importante passo para a Sogefi e para a sua estratégia de crescimento. Também fizemos a apresentação das novas embalagens que fazem parte da estratégia de contínuo desenvolvimento e inovação, tanto no fabrico, como na distribuição. A ideia da nova embalagem é um exemplo típico de uma abordagem multidisciplinar. Todas as partes envolvidas no processo, os nossos clientes, a linha de abastecimento, o meio ambiente, sem esquecer a própria Sogefi e os benefícios que tira da ideia colaboraram para o sucesso. Durante o primeiro semestre de 2014 o lançamento irá continuar. A liderança da Sogefi revelou-se ainda ao lançar diversos filtros para modelos de viaturas recentes, reforçando a sua posição com 120 novas referências de catálogo em 2013. Fica assim com uma cobertura do parque praticamente completa. Quais são as principais novidades da Sogefi para 2014? Um dos projetos que estamos a desenvolver ao longo de 2014 é o reforço no mercado com filtros de modelos recentes e o lançamento de uma inovadora embalagem para filtros de habitáculo. O próximo passo será certamente nos filtros de ar, bem como novas embalagens para outros grupos de produtos. Além disso, vamos comunicar os nossos produtos de forma consistente e orientados para o cliente em todos os canais

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Que expectativas tem para 2014, em termos de vendas e investimentos? Esperamos manter a posição de liderança no mercado europeu, graças as nossos valores em termos de inovação, evolução das gamas, qualidade original e serviço. Esperamos pois aumentar a nossa quota de mercado. Temos grandes esperanças na gama Sogefi Pro, que tem a correta gama de produtos para um mercado em expansão, completando a oferta de filtros da marca. Sobre investimentos, a Sogefi exerce um controlo permanente sobre alguma oportunidade que se torne visível. Com o recente anúncio da recuperação das vendas de carros novos, iremos ter uma influência positiva nas vendas do pós-venda, incluindo a médio prazo. O que pensa do mercado Pós-venda português na atualidade? Portugal tem um mercado independente muito favorável, contando com 60% de quota de mercado, contra 40% das redes de assistência oficiais. A Sogefi tem uma posição de liderança, através das suas três marcas Purflux, CoopersFiaam e Fram. Com produtos de qualidade OE, a Sogefi tem boa aceitação no retalho, destacando-se dos produtos low cost. Por outro lado, o número de viaturas equipadas de origem com filtros Sogefi é cada vez maior, potenciando as vendas no mercado de substituição. Essa é uma das razões pelas quais a Sogefi investe de forma permanente no mercado português. Que peso tem o pós-venda português para o negócio global da Sogefi?

Portugal é um importante pilar do negócio europeu da Sogefi. A Sogefi manteve a sua liderança e cresceu cerca de 8% comparativamente a 2012, num mercado muito difícil. Em relação ao total ibérico de vendas, Portugal representa cerca de 25%. Que a análise faz da performance das suas marcas no pós-venda português em 2013? Portugal sofre muito com a crise financeira, o que leva as pessoas a utilizar menos o seu carro, diminuindo o volume de peças vendidas. Os produtos low cost afirmam-se neste contexto com relativa facilidade. A vantagem da Sogefi é a excelente reputação das suas marcas no país e a subida do parque diesel (25%), segmento onde a marca Sogefi oferece a melhor tecnologia e maiores oportunidades de negócio. Além disso, a Sogefi tem clientes, tanto no negócio de carros ligeiros, como no negócio de viaturas comerciais. Como funciona a sua rede de distribuição no mercado português? Uma distribuição eficiente é importante, porque aumenta a disponibilidade do produto e serviços mais rápidos para os nossos clientes. Nós reduzimos a nossa rede até 9 distribuidores apenas e limitamos a oferta a 3 marcas. Trabalhando a visibilidade da marca e com mais formação em vendas, foi possível manter boas relações com o cliente. O critério mais importante na altura da compra é a disponibilidade de novos filtros para novos veículos. A vantagem da Sogefi é conseguir demorar no máximo 6 meses depois de aparecer o filtro original, para apresentar o filtros de substituição, com as mesmas especificações do produto original. Como analisa os diferentes canais de distribuição em? A Sogefi trabalha com todos os canais de distribuição. Em Portugal, a distribuição está focada no mercado independente, porque tem o melhor serviço. Os nossos distribuidores independentes estão a investir em stocks e serviço com sucesso. Os concessionários e os seus distribuidores pelo contrário não possuem a mesma proximidade em relação ao cliente. O resultado é a perca de quota de mercado permanente. Do outro lado está a chamada nova distribuição, com os fast fit a ganhar quota progressivamente ano após ano. Que futuro prevê para o negócio de pós-venda independente em Portugal? A Sogefi é uma marca bem preparada para o futuro. Há um aumento da procura nos filtros de habitáculo, o que corresponde perfeitamente à oferta de produto da marca. Igualmente, o mercado de cartuchos para filtros de óleo está a subir, desde 40% em 2011 até 50% no ano passado e o crescimento vai continuar. O lançamento da Sogefi Pro como marca exclusiva para veículos comerciais pesados é outro desafio e uma oportunidade de aumentar a quota de mercado da Sogefi em Portugal.

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Kits de distribuição Nipparts

Nova loja online da Berner

Hengst fornece módulo à Daimler O fabricante de veículos comerciais Daimler Trucks, encomendou à Hengst o sucessor de um módulo que arrefece o óleo e que deverá ser utilizado nos motores dos futuros veículos da marca. A combinação da experiência com a produção própria num elevado nível tecnológico, foi o fator decisivo em favor da Hengst. Isto é reforçado pelo facto de que os componentes essenciais, como o alumínio, as partes em plástico e os elementos do filtro de óleo são totalmente produzidos pela Hengst.

Auto Justino Carneiro é novo BCS ● Criada na década de 80 por Justino Oli-

veira Carneiro, a Auto Justino Carneiro conta já com uma longa experiência na área da reparação automóvel. No ano de 1988 surge a necessidade de se constituir uma sociedade e à medida que a empresa vai desenvolvendo vão sendo admitidos mais colaboradores. Em 2005 é disponibilizado o serviço de colisão e em 2006 abre uma filial no mesmo concelho, mas em Fânzeres. Desde o início deste ano, pai e filhos, juntamente com 10 colaboradores, vestem a camisola e aderem ao conceito oficinal Bosch Car Service.

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Mann-Filter atualiza catálogo de filtros

Convenção distribuidores Standox 2014

Novo fôlego para a Standox › Após dez anos de interregno, a Robbialac voltou a reunir a sua rede de distribuidores Standox numa Convenção que decorreu nos passados dias 6 e 7 de fevereiro, no Atlântico Golfe Hotel, em Peniche

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Convenção Standox aconteceu num momento importante de mudança nas estratégias de marketing e comerciais da Axalta Coating Systems, a nova empresa proprietária e fabricante das tintas Standox. “Estamos muito entusiasmados com a nova dinâmica que vamos implementar na comercialização das tintas Standox em Portugal. Uma das grandes apostas vai ser na formação técnica dos nossos colaboradores e clientes. Para tal já temos programado um calendário de ações de formação para todo o ano, que se irá ajustar às necessidades dos profissionais do setor da colisão”, disse Luis Alves, gestor de Repintura Automóvel da Robbialac, na apresentação da nova gama de tintas Standox para a repintura automóvel. A Robbialac tem uma vasta tradição e experiência na área de Repintura Automóvel, tendo sido pioneira na introdução em Portugal dos sistemas de Tintagem a Peso com a sua gama de produtos nitrosintéticos Viton. Atualmente, a empresa representa em exclusivo no mercado português as tintas Standox, cuja gama inclui a terceira geração de sistemas de pintura à base de água Standoblue, desenvolvida para responder às exigências crescentes dos clientes para uma maior produtividade e processos de pintura amigos do ambiente. Standohyd, Voc Topcoat, Standofleet e Multimix/Percotop são as restantes linhas de produto disponíveis na Standox. Manuel Valadas, Diretor Geral da Axalta Portugal, encerrou a Convenção com uma intervenção sobre a estratégia e objetivos da marca Standox para Portugal. A sua fórmula de serviço ao cliente é proporcionar ao mercado produtos de primeira linha e alta produtividade, juntamente com as competências indispensáveis para ter sucesso na atividade. Entre estas, estão a utilização de ferramentas avançadas

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A Convenção reuniu durante dois dias num hotel em Peniche, os distribuidores Standox, tendo sido feito um balanço da atividade da marca nos últimos anos e apresentadas as estratégias de marketing e comerciais para 2014

de colorimetria, o domínio dos processos de valor acrescentado e a utilização de ferramentas de marketing e divulgação. A re lação de parceria que a Standox oferece ao mercado assenta numa oferta exemplar de programas de formação técnica e de gestão do negócio, disponíveis no Centro de Formação da empresa e em colaboração com os distribuidores autorizados. Com a realização desta Convenção, os responsáveis da Axalta e da Robbialac quiseram reforçar a relação de confiança que existe entre as duas empresas e mostrar o seu empenhamento em desenvolver a marca Standox no mercado nacional.

Manuel Valadas, diretor geral da Axalta Portugal

Luis Alves, gestor de repintura automóvel da Robbialac

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Mahle equipa Peugeot 2008

Valvoline patrocina equipa AN-Rally Sport

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Valvoline volta a patrocinar a equipa AN-Rally Sport para o Campeonato Nacional de Ralis 2014. A estrutura da equipa mantém-se inalterada em relação a 2013, com Armindo Neves e Bernardo Gusmão nas bacquets do Peugeot 207 RC-R3T a utilizar nos ralis de asfalto, sendo a novidade para este ano a utilização de um Fiat Punto HGT ex.troféu, nos ralis de terra (Fafe e Rali de Portugal), estando como sempre,

a responsabilidade técnica a cargo de António Carrasco. Para os pilotos “É com muita satisfação que mantemos há já alguns anos a Valvoline como nosso sponsor. Os nossos objectivos continuam a ser os mesmos de sempre e iremos lutar por eles uma vez mais. Em primeiro lugar o nosso maior compromisso é a promoção dos nossos parceiros e será sempre com esse pensamento que iremos definir toda a época”.

António Teixeira Lopes reeleito presidente da ARAN Nas eleições realizadas no passado dia 28 de Janeiro, António Teixeira Lopes foi reeleito presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) para o Triénio 2014/2016. António Teixeira Lopes liderava a única lista que se apresentou a sufrágio e foi reeleito presidente da direção para o seu quarto mandato. A Assembleia Geral é presidida por Gualter Mota Santos e o Conselho Fiscal é liderado por Nuno Pinto Gonçalves. www.jornaldasoficinas.com

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Eurotax e Car Paint chegam a acordo

Entrevista Eduardo Martí Diretor Geral da UFI Filters Ibérica

“Valor da marca é o mais importante”

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grupo UFI Filters tem uma liderança consolidada e reconhecida no primeiro equipamento, mas quer também potenciar e consolidar a sua posição no mercado Aftermarket Europeu. Para atingir esse fim, o grupo realizou uma grande reestruturação interna, tendo reforçado toda a estrutura a nível global e nomeado Nicolas de Gaudemont para o cargo de Global Aftermarket Business Director. Nicolas tem a responsabilidade de liderar o desenvolvimento da unidade de negócio Aftermarket a nível mundial, reportando diretamente ao CEO e Presidente, garantindo o desenvolvimento económico da marca e a sua presença nos mercados emergentes, coordenando a atividade económica entre os vários centros de produção na Europa, Ásia e Norte de África. Eduardo Martí, que desempenhou durante o último ano as funções de Diretor Aftermarket EMEA e de Diretor Geral da UFI Filters Ibérica, tem como missão incrementar o volume de negócio e a presença no estratégico mercado Ibérico. Como caracteriza atualmente o Grupo UFI Filters? O grupo UFI Filters está há 42 anos no mercado dos filtros e encontra-se presente em mais de 50 países. Tem 17 fábricas espalhadas pelo mundo e 4.200 trabalhadores. Os filtros produzidos destinam-se maioritariamente ao mercado de origem (60%) e substituição original (20%) sendo os restantes para o aftermarket (20%). Quais foram as grandes novidades apresentadas nos últimos tempos pelo grupo UFI Filters? As grandes novidades foram os filtros desenvolvidos para equipar de origem os sistemas de filtragem dos novos modelos lançados recentemente por dois grandes construtores de veículos pesados na Europa, para além do desenvolvimento de sistemas completos de ar, óleo e gasóleo para os últimos modelos desenvolvidos por prestigiados construtores europeus e japoneses. Os nossos técnicos acompanharam de perto todo o desenvolvimento desses filtros, em conjunto com os engenheiros das referidas marcas.

visibilidade das nossas marcas junto dos distribuidores e do cliente final. Nesse sentido, já fizemos uma grande mudança no nosso sistema informático que permite os nossos clientes ligarem-se diretamente ao nosso servidor e terem acesso a toda a informação da companhia, nomeadamente novos produtos, novas referência e encomendas on-line. Quais as expectativas da UFI para 2014 no que se refere a vendas e investimentos? Depois do crash em 2009 para o canal OEM tem havido uma recuperação lenta mais continua. No canal Aftermarket, contrariamente ao OEM, o nosso crescimento tem sido muito maior. Vendo os indicadores de mercado e a presença nos nossos distribuidores atuais, prevemos para 2014 um resultado de vendas superior a 2013. Estamos a preparar muitas ações com os distribuidores que podem dinamizar ainda mais o mercado. A nível de primeiro equipamento vamos manter um crescimento contínuo até 2016. Qual vai ser a vossa estratégia comercial e de marketing para este ano 2014, em Portugal? Em 2014 vamos dar continuidade à nossa estratégia comercial e de marketing. Continuamos com o Pedro Proença, como responsável das marcas em Portugal. De referir que fomos a primeira marca de filtros a ter uma pessoa apenas dedicada a desenvolver a marca em Portugal. Com esta estratégia queremos que o mercado considere a UFI como uma marca de referência nos filtros, com uma gama que cobre 96% do parque automóvel, incluindo os veículos asiáticos, mas também como uma marca que apresenta soluções de serviço, com campanhas de produto, e ações de formação técnica ministradas pelo Pedro Proença, que tem todos os conhecimentos técnicos e de marketing para transmitir aos clientes os valores da marca. Como se vão processar essas ações de formação? Não temos previsto nenhum calendário de ações de formação. Elas vão acontecer à medida das necessidades de

cada cliente. Vamos analisar quais são as suas necessidades e a mensagem que querem transmitir. Qual tem sido o feeback dos vossos parceiros distribuidores à entrada de Pedro Proença como responsável da UFI em Portugal? Os clientes estão muito satisfeitos pois encontraram na pessoa de Pedro Proença o interlocutor experiente que lhes faltava. Sentiram o interesse que o grupo UFI tem no mercado português, como fazendo parte da comunidade ibérica, porque a estratégia que estamos a seguir em Espanha é a mesma que estamos adoptar em Portugal. A UFI quer estar presente no mercado português não só para defender a sua quota de mercado que já é muito elevada, mas para se afirmar como um verdadeiro parceiro de negócio. Porque quando falamos de uma marca que está há mais de 42 anos no mercado, não referimos apenas a gama e o preço, mas sim o valor acrescentado que a marca traz para o mercado. Vão manter os mesmos distribuidores ou tencionam alargar a rede? Vamos reforçar a rede de distribuição sempre que houver oportunidade de negócio, mas sempre de uma forma seletiva, analisando bem cada situação. Quais são os maiores desafios neste negócio da comercialização de filtros automóvel? Eu trabalho desde há mais de 20 anos nos filtros e considero que é dos sectores mais dinâmicos que existem a nível de componentes automóveis. Os sistemas de filtragem estão sempre a evoluir e hoje já estamos a desenvolver os filtros para os carros do futuro. É um mercado muito competitivo, com muitos protagonistas e de grande rotação, mas quem apresenta novas soluções está sempre um passo à frente da concorrência. Haverá sempre momentos difíceis, mas o importante é o valor da marca, a qualidade do produto e sobretudo os recursos que temos.

Quais as diferenças entre as marcas de filtros UFI E SOFIMA A UFI é uma marca premium, que se encontra presente em todos os construtores automóveis de 1º nível. A SOFIMA na Europa é uma marca médium. Tem a mesma qualidade que a UFI mas não está presente em equipamento original en Europa. A Sofima é a marca de referência enquanto fornecedor de equipamento original para o mercado chinês, sendo considerada uma marca premium por excelência. Que papel desempenha a Internet e as redes sociais na comunicação da UFI Filters com os seus clientes? Estamos atentos às novas formas de comunicação via internet, redes sociais e apps, pois sabemos que os jovens hoje comunicam através dessas plataformas e temos de pensar nas gerações futuras. Vamos por isso estar presentes de forma ativa nessas plataformas de modo a aumentar a

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Autodata com nova aplicação web

Componentes ZF equipam novidades

ZF orgulha-se da presença dos seus componentes nos mais mediáticos e variados meios de locomoção e trabalho do mercado, desde automóveis, a barcos, camiões, passando por maquinaria pesada. Assim, a marca alemã faz questão de voltar a salientar e a mencionar os novos produtos onde têm surgido os seus componentes nos últimos meses. O Audi SQ5 por exemplo vem equipado de origem com uma caixa automática de 8 velocidades da ZF. Este veículo também incorpora outros componentes de suspensão e também componentes electrónicos da ZF. Já o Range Rover de quarta geração conta com uma transmissão automática de 8 velocidades da ZF. A ZF fornece também componentes de chassis e electrónicos. Além disso este veículo vem equipado com o sistema de direção elétrica assistida (Servolectric) da ZF Lenksystem.

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ANECRA volta à Assembleia da República O Grupo de Trabalho do Setor Automóvel convidou a ANECRA para uma audição que teve lugar na Assembleia da República no passado dia 4 de Fevereiro. Constituiu objetivo desta audição assegurar ao Grupo de Trabalho, a recolha e apreciação dos contributos da Associação tendentes à avaliação do estado do Setor e à procura de soluções mais adequadas para inverter a grave situação recessiva em que o mesmo se encontra.

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Depois de terem feito um exaustivo diagnóstico sobre o estado do Setor, os representantes da ANECRA apresentaram propostas e sugestões, quer no contexto do seu Manifesto em Defesa do Setor Automóvel, quer inerentes à publicação recente de legislação e regulamentação no quadro fiscal relativo ao automóvel, que afetarão não só, as empresas e profissionais do Setor, como também os próprios consumidores.

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Metelli expande gama de travagem

Reguladores de janela DT Spare Parts A DT Spare Parts oferece diversos tipos de reguladores de janelas. No caso dos reguladores de janela por cabo, ao acionar o regulador de janelas, move-se um tambor com cabo. Neste tambor, fixam-se os extremos do cabo de aço e durante o movimento de rotação um extremo do cabo enrola-se e o outro extremo desenrola-se. O cabo de tração move a janela para cima e para baixo mediante um cabo bowden e um rolo guia. Ao mesmo tempo, a extremidade do cabo sem tração enrola-se no tambor. Outra possibilidade de se movimentar os vidros das janelas é utilizar o princípio da tesoura. Os braços reguladores são movimentados através de rodas dentadas, que são acionadas por manivelas ou através de motores elétricos.

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Portfólio Shell Helix renovado

ara dar resposta às necessidades cada vez mais exigentes dos seus clientes face à evolução constante do mercado, a Shell apresentou a nova gama de óleos Helix para motores de veículos ligeiros com grandes benefícios e vantagens, nomeadamente: Gama de produtos mais simplificada e mais competitiva; Portfólio organizado de forma a facilitar a seleção dos produtos adequados às necessidades dos clientes em cada situação; Novos rótulos permitindo uma leitura da informação mais clara e eficaz; Mais especificações e aprovações dos principais OEMs; Diversificação dos graus de viscosidade e Introdução de produtos com características multi-combustíveis. A grande novidade é a introdução da mais recente tecnologia Pure Plus na gama Shell Helix Ultra e Shell Helix Ultra Professional. Estes produtos incorporam uma tecnologia de ponta, exclusiva Shell, que consiste na obtenção de óleo base através do processo GTL.

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Novos óculos de segurança Colad da EMM

Nova aplicação Web Autodata

Navegação otimizada › O Autodata apresentou uma nova aplicação web focada no cliente, que permite uma navegação muito mais simples e um acesso mais rápido à informação pretendida para os trabalhos de reparação e manutenção

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inovador interface Autodata apresenta uma navegabilidade e design adaptados ao cliente, sendo este o elemento chave da nova concepção. Baseado nos métodos de trabalho das oficinas, o novo portal garante uma melhor eficiência e gestão do tempo de negócio. Além do novo visual, o Autodata renovou totalmente a forma de apresentação, disponibilizando toda a informação sobre uma determinada operação ou componente. Por exemplo, numa operação de troca de correia de distribuição, o Autodata vai fornecer toda a informação necessária para fazer a substituição daquele componente. O novo Autodata vai estar disponível no mercado em finais do primeiro semestre de 2014, apresentando como vantagem o facto de poder integrar outras plataformas. Para tal, foi criada uma API que permite que o Autodata tenha interação com um website, um catálogo de peças online, um software de diagnóstico ou um smartphone. Sem sofrer qualquer alteração de preço em relação ao sistema anterior, o upgrade é gratuito para os atuais utilizadores com licença válida. Por enquanto, está disponível apenas em inglês, mas quando for lançado no mercado nacional já será na versão portuguesa.

Gestão de clientes – Existe agora uma gestão de clientes em que podemos criar um cliente com todos os dados referentes a essa pessoa e o veículo ou veículos que possui. Através da escolha do clinte podemos facilmente escolher o veículo e ir de imediato para a parte da informação técnica ou criar um orçamento e tudo fica em histórico. Passamos a ter um histórico do cliente o que não existia antes e é uma mais valia que o Autodata agora tem.

Frank Roger, responsável Autodata, veio a Portugal apresentar a nova aplicação web, que permite um acesso mais rápido à informação técnica das marcas

Atualizações em tempo real - Há 5 anos atrás, na versão em CD as atualizações eram feitas de 6 em 6 meses. Isto criava uma discrepância entre os veículos que saiam

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Integração de processos e atividade recente de gestão de clientes - Basicamente trata-se da barra lateral direita da aplicação que mostra sempre a atividade recente. Podemos sair de um veículo e voltar a entrar sem ter de o escolher novamente e ir à localização da peça que estávamos a visualizar. Automaticamente o Autodata guarda a página onde estávamos anteriormente e volta para lá caso se entre na parte da atividade recente. Agora temos o histórico de todas as situações que foram pesquisadas. Nova autenticação medidas anti-pirataria - Esta nova autenticação vai evitar que hajam passwords a serem distribuídas . Por vezes, há oficinas que tinham um empregado que saiu e que tinha chave de acesso, mas só se lembram disso passado alguns meses. Isso quer dizer que alguém esteve a utilizar inadvertidamente uma licença que não lhe pertencia. A partir de agora esta situação vai deixar de acontecer.

Novas funcionalidades O novo Autodata está dividido em três grandes áreas: A primeira é uma área de gestão. A segunda é uma área de operações de revisão e manutenção. A terceira área é de diagnóstico e reparação. Códigos de avaria – Podemos procurar o código de avaria pelo código em si que é fornecido através do aparelho de diagnóstico, ou através de alguma palavra que esteja relacionado com o código de avaria. A partir daí, mais uma vez o Autodata vai dar ao utilizador tudo o que é necessário para que ele possa facilmente retificar a avaria e consiga entregar o carro no menor tempo possível.

Calendário e agendamento – O novo Autodata utiliza os tempos de reparação para criar um agendamento. Assim a oficina sabe com o que pode contar. Se tem tempo ou não para realizar determinadas tarefas nos veículos. O agendamento é feito tal como se usa o calendário do Google para agendar as reuniões. Pode-se fazer a mesma coisa com os tempos de reparação do Autodata e assim otimizar ao máximo o tempo necessário para as reparações.

para o mercado e os que estavam incluídos no Autodata. Na versão online passou a haver atualizações mensais. Com esta nova versão as atualizações são diárias e com chamadas de atenção a avisar todos os dias o que é que surgiu de novo no Autodata. Ficamos assim a saber que por detrás desta nova aplicação está uma equipa enorme de pessoas que estão diariamente a trabalhar para dar o melhor conteúdo para o Autodata.

Orçamentos - A Autodata já fazia orçamentos, mas com esta nova versão torna-se muito mais simples orçamentar seja o que for, porque já não é necessário que seja o técnico a criar orçamentos. Qualquer pessoa que esteja na parte administrativa da empresa pode ter acesso ao Autodata e criar um orçamento para o cliente. Basta escolher qual é a reparação ou revisão a fazer e o Autodata fornece tudo o que é necessário para orçamentar.

Nova gestão de sessão - Outra situação que acontecia até agora é o seguinte: Um mecânico estava a trabalhar no veículo, foi ao Autodata, voltou para o veículo e quando chegou ao Autodata ele estava desativado porque tinha feito logout. Tinha de fazer de novo todo o processo: nome do utilizador, a senha e escolher o veículo. Com a nova aplicação isso acabou. Agora, a partir do momento que se abre o Autodata ele fica aberto até se desligar o computador. Não há o logout que alguns clientes se queixavam.

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Novos terminais Meyle-HD para modelos Opel

Opinião

Aditivo Roberlo acelera secagem

Fernando Cantin Diretor de vendas Brembo

● Por causa da necessidade cres-

“O que diferencia a Brembo é a sua especialização e a flexibilidade” › Atualmente, a Brembo cobre todas as necessidades do sistema de travagem. O aumento considerável de clientes que trabalham com a gama toda confirma a evolução da marca

cente do mercado em obter secagens de pintura mais rápidas, especialmente quando as temperaturas começam a diminuir, a Roberlo aposta em ampliar a sua gama de produtos complementares com o Flash. Trata-se de um aditivo acelerador que permite reduzir os tempos de secagem de pintura. Os tempos de secagem podem ser reduzidos entre 20 e 50%.

Catálogo de amortecedores da SWAG ● A SWAG adicionou recentemente ao

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lobalmente a Brembo é um símbolo de especialista em travões e não simplesmente um fabricante de discos. A consciência disso através da Europa foi um dos mais importantes resultados de 2013, que foi um ano muito satisfatório, embora com uma primeira parte difícil, devido a um longo e duro inverno em certos países estratégicos para nós. Globalmente, no entanto, conseguimos contrariar a tendência e melhorar a performance nos restantes meses, terminando 2013 dentro das expectativas. Ao longo do ano, a Brembo conseguiu reforçar a sua posição, alargando a sua presença em certos mercados estratégicos. Para 2014,entre outras coisas, haverá importantes inovações nos serviços de apoio ao cliente. O que diferencia a Brembo é a sua especialização e a flexibilidade, que permite oferecer uma gama personalizada e inovadora aos seus clientes. Formação, boletins técnicos e um catálogo atualizado, agora acessível a smartphones, cobrem as necessidades dos verdadeiros profissio-

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nais. Mais informação está disponível continuamente no nosso novo website (www.bremboparts.com). Estamos a investir constantemente nos novos meios de comunicação. A Brembo tem mais de meio milhão de fãs no Facebook. A nossa popularidade nas redes sociais está acima de qualquer dúvida e confirma a imagem positiva que a marca tem no público em geral. A Brembo considera o mercado português muito importante para o seu negócio, porque Portugal é um significativo e estratégico mercado no contexto europeu. É por isso que o serviço ao cliente e a faturação para todos os clientes portugueses são processados através da Espanha, para haver mais proximidade. Considerando a concorrência diversificada e a atual crise económica, a performance da Brembo no pós-venda português foi mais do que satisfatória. A marca adaptou-se ao mercado para ser competitiva, mesmo com a presente crise. De qualquer modo, a situação impulsionou a marca e tornou-a mais

competitiva. A rede de distribuição da Brembo em Portugal está nas mãos de uma seleção dos principais distribuidores/grossistas, que promovem ativamente o produto em todo o país. Eles são a melhor forma de chegar às oficinas. As redes de retalho estão a crescer rapidamente, ajudando a desenvolver o sector para a Brembo. Pensamos que os canais tradicionais de distribuição estão sempre a atualizarem-se para fazer face a qualquer mudança de procedimentos. De facto, para alcançar as nossas metas, temos que estar presentes em todos os canais com a nossa equipa, de maneira a chegar mais perto do cliente e perceber as suas necessidades corretamente. A Brembo prevê um bom futuro para o pós-venda independente português com a política seguida, desde que se preste atenção a qualquer mudança de procedimentos necessária. Garantimos que os nossos clientes estarão bem colocados para aproveitar um benefício adicional derivado da recuperação e retoma do mercado.

seu portefólio um novo catálogo de Amortecedores a Gás, que está agora disponível através da referência SWAG 8 00 1054. Contando com 241 páginas, este catálogo apresenta a completa gama de amortecedores a gás para os mais populares veículos europeus, onde estão listadas um total de 665 referências, todas com qualidade equivalente à origem. Para tornar a consulta mais simplificada e intuitiva, o catálogo está dividido em três categorias: Amortecedores de Mala e Capot, Amortecedores de Direção e Amortecedores da Correia Auxiliar. O referido catálogo está disponível na sua versão impressa e ainda em formato PDF.

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DDS, Lda. ampliou armazém

Festool tem vantagens para parceiros

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programa de colaboração Quality System Partner começa 2014 com novidades para os seus aderentes: as oficinas de reparação automóvel. Às vantagens exclusivas oferecidas até agora, como o assessoramento personalizado ou a garantia total para toda a maquinaria da marca, a Festool acrescenta o acesso a promoções exclusivas e a oferta de condições de compra preferenciais. O objetivo da marca é continuar a ajudar os seus parceiros a estarem sempre atualizados no que diz respeito à redução de custos, economia de materiais e melhora da rentabilidade. Referência no mercado desde 2010, o programa valoriza a qualidade em detrimento da quantidade, de modo a oferecer aos seus sócios um serviço Premium garantido. “O nosso principal objetivo é apoiar os nossos sócios no seu trabalho diário, para que alcancem um maior sucesso. E isso consegue-se com um sistema de trabalho”, explica Daniel Ruiz, diretor comercial Festool. Para ser parceiro Quality System Partner e beneficiar e das vantagens exclusivas do programa, existe apenas uma condição: a oficina de reparação automóvel tem de realizar o processo de lixagem em 4 passos, que consiste na combinação das lixadoras, acessórios e abrasivos da Festool.

Glasurit comercializa novo primário expresso A Glasurit desenvolveu um novo primário aparelho expresso como solução rápida para pequenas lixagens até ao substrato ou reparação de pequenos danos. O Glasurit 183-90 1K Primário Aparelho Expresso cinzento escuro, assim se chama o novo produto, está disponível num formato pronto a ser utilizado, em lata com pulverizador. Seca rapidamente e oferece uma boa qualidade de acabamento e uma boa proteção anti-corrosão. O novo primário aparelho expresso é um complemento ao testado e comprovado Glasurit 183-70 1K Primário Aparelho Expresso cinzento claro. Isto significa que a marca disponibiliza agora primários expresso em vários tons de cinzento, dando aos pintores a possibilidade de escolherem a cor do primário aparelho expresso em função da cor do esmalte subsequente.

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Notícias Novos terminais Meyle-HD para modelos Opel

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marca Meyle-HD, oferece uma gama abrangente de terminais equipados com esferas de maior dimensão para uma variada gama de modelos de veículos. Estas esferas aumentam significativamente a durabilidade da peça, uma vez que a carga é distribuída por uma superfície aproximadamente 25% maior, pelo que minimiza a pressão à superfície que atua sobre o casquilho de plástico. Para melhorar ainda mais a proteção anti-

-desgaste destas peças, a Meyle-HD emprega uma massa pioneira de alta performance desenvolvida em colaboração com a Fuchs. O objectivo foi reduzir a fricção estática que pode levar à ocorrência de ruídos desagradáveis. A compatibilidade dos componentes da massa com os componentes em aço, plástico e borracha que compõem a rótula foi melhorada, assegurando deste modo uma distribuição uniforme da fricção de toda a carga suportada.

Federal Mogul compra divisão de chassis da Affinia A Federal Mogul anunciou a assinatura de um acordo para a aquisição do negócio de chassis da Affinia, produtos que são fornecidos a clientes do mercado de peças de substituição dos Estados Unidos da América, que dispõem de gamas de chassis para marcas privadas. O objetivo da Federal Mogul é simples: “queremos que os nossos produtos sejam eleitos

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pelos nossos clientes em cada um dos segmentos onde vendemos peças”, referiu Kevin Freeland, CEO da Federal Mogul, que acrescentou: “A combinação destes negócios vai gerar sinergias em todas as áreas da divisão de chassis, incluindo uma maior eficiência nas nossas operações de produção e logística de elementos de chassis.”

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Auto Justino Carneiro é novo BCS

Entrevista Matthias Bleicher Director Geral da Liqui Moly Portugal

“Vamos ter uma mudança de estratégia para 2014”

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epois de ter consolidado a sua rede de distribuição, a Liqui Moly prepara-se para ajudar os seus parceiros a vender mais e melhor, através de muitas ações de marketing e formação técnica especializada para as oficinas A Liqui Moly pretende que os clientes dos seus parceiros distribuidores tenham cada vez mais competências técnicas e por isso vai desenvolver várias ferramentas que lhes permitam estar up to date relativamente aos novos lubrificantes e aditivos lançados no mercado. Que resultados obteve a Liqui Moly em 2013? O ano de 2013 foi o ano mais bem sucedido da história da Liqui Moly. É espantoso verificar que estamos a crescer ano após ano. Especialmente, se tivermos em conta que se trata de uma média empresa familiar, a competir contra todos os poderosos grupos petrolíferos. Quais foram as maiores realizações da sua empresa no ano passado? Conseguimos um forte crescimento em países da linha da frente como a China e a América do Norte, onde ainda existe um enorme potencial para nós, naqueles mercados. Contudo, o maior feito é provavelmente termos criado 53 novos empregos no ano passado dentro da empresa, porque um negócio de sucesso não pode ser definido simplesmente por uma folha de balanço, mas pelo facto de conseguir dar trabalho a pessoas que agora estão em condições de ganhar a vida para eles e respectivas famílias. Quais são as principais novidades da Liqui Moly para 2014? Começámos em 2013 um enorme investimento, que continuará em 2014. São € 20 milhões para as nossas fábricas e para o laboratório. Isso irá permitir satisfazer encomendas mais rapidamente e assegura a qualidade de topo dos nossos produtos. Além disso, temos vários novos produtos prontos para lançar ao longo deste ano. Temos ainda vários produtos existentes que serão melhorados. Tenciona investir em novas estratégias comerciais e de marketing este ano? O ano de 2014 não será um ponto de viragem das nossas estratégias de vendas e de marketing. Claro que a comunicação digital se está a tornar cada vez mais importante, mas no pós-venda automóvel as revistas impressas são ainda essenciais e continuarão a ser nos anos mais próximos. Portanto, não há necessidade de mexer na nossa estratégia. Até que ponto confia na Internet e redes sociais para promover a comunicação com os seus clientes? Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas já comunicamos com os nossos clientes, seguidores e fãs em várias plataformas diferentes: Atualizamos continuamente

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e desenvolvemos os nossos sites à escala mundial e partilhamos todas as novidades e informações no Facebook, enviando milhares de newsletters aos nossos clientes. De um modo geral, as redes sociais são mais importantes para comunicar com os consumidores, do que com os nossos parceiros de negócio. Que expectativas tem para 2014 no plano dos investimentos e das vendas? Uma grande parte do nosso programa de investimentos será realizada em 2014, o que significa que será um ano de investimentos para nós. Também devemos aumentar o nosso volume de negócios, como tem acontecido nos últimos anos.

O elo de ligação

Jonathan Gysel, responsável técnico da Liqui Moly, esteve recentemente em Portugal a dar cursos de formação interna a toda a equipa da empresa. A sua função é fazer o elo de ligação entre a fábrica da Liqui Moly na Alemanha e os países onde ministra as ações de formação, nomeadamente a Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Brasil e Portugal. Relativamente ao nosso país, Jonathan Gysel ajuda Matthias Bleicher, nos contactos com a fábrica, deixando de haver problemas com o idioma. Agora, os pedidos de informação sobre produtos e campanhas são enviados diretamente para Jonathan Gysel, que dá resposta pronta no caso de saber responder ou se não faz a ligação com a direção da fábrica.

O que pensa do pós-venda automóvel em Portugal? Durante a crise, muitas empresas viraram as costas a Portugal. Mas nós não nos assustamos com crises e vimos as possibilidades e as oportunidades. Investimos fortemente no mercado e isso compensa. A única forma de uma empresa estrangeira ter sucesso no pós-venda português é escolher pessoas do país e os parceiros de negócio certos. Apenas com o seu forte apoio, profundo conhecimento do mercado e a sua flexibilidade tornam possível que uma empresa do exterior, como a Liqui Moly, ande na direção certa. Felizmente a Liqui Moly encontrou o caminho do mercado, estabelecendo parcerias com os mais confiáveis e sérios operadores do pós-venda português. Graças aos nossos parceiros portugueses de distribuição fomos capazes de fazer o negócio como estávamos habituados a fazer na Alemanha: previsível, confiável e sério. Que importância tem o mercado português para o negócio global da Liqui Moly? É extremamente importante. Portugal está a servir a nossa empresa de várias formas. Juntamente com as filiais da África do Sul e dos EUA, Portugal é a única filial 100% Liqui Moly fora da Alemanha. Estamos a recriar aqui o Grande Plano de como fazer negócios, mas numa escala mais pequena. Isto serve para nós criarmos e desenvolvermos novos conceitos internacionais, que depois podemos aplicar noutros países onde ainda não estamos estabelecidos: Brasil, Angola e Moçambique, por exemplo. Finalmente, a Liqui Moly Portugal está com melhor performance do que a média da empresa. Que balanço faz da performance da Liqui Moly no pós-venda português, em 2013? O ano de 2013 foi o melhor resultado na história da Liqui Moly Portugal. Tivemos um crescimento total de 50%, relativamente a 2012. A verdade é que melhorámos a visibilidade da empresa tremendamente e em todos os pontos do país. Investimos muito dinheiro em pessoas, formação e marketing, mas conseguimos recuperar o investimento mais rapidamente do que tínhamos previsto.

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Novo catálogo de amortecedores a gás SWAG

Tenneco On Tour

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Tenneco iniciou em Portugal um roadshow com um inovador camião, preparado para se transformar numa moderna e avançada sala de formação com capacidade para 30 pessoas. Este veículo está equipado com um completo sistema de audiovisuais e os mais recentes produtos das marcas Monroe e Walker lançados no mercado. O novo camião de demonstração é uma evolução do bem sucedido Tenneco On Tour Roadshow, que este ano vai voltar a visitar vários países europeus, oferecendo a muitos profissionais da reparação automóvel a sua primeira oportunidade de ver e experimentar os produtos e serviços da Tenneco, tudo num só lugar. O roadshow tem como alvo os distribuidores e instaladores com um misto de teoria e prática em torno da oferta de mercado da Tenneco. Centra-se nos produtos de suspensão e controlo de emissões, incluindo ferramentas de diagnóstico, programas de formação e serviços de marketing, destacando a segurança do veículo e proteção ambiental.

SuperSyn é óleo Fuchs para a Ford

Besa lançou novo aparelho de pintura

A Ford introduziu recentemente novas aprovações de óleo do motor, nomeadamente a aprovação WSS-M2C913-D, fazendo com que a Fuchs tenha sentido a necessidade de complementar o seu já vasto portfólio de produtos. O processo de desenvolvimento para a aprovação Ford WSS- M2C913-D foi concluída pela Fuchs com êxito, colocando assim no mercado um produto que cumpre oficialmente essa aprovação e que pode ser recomendado para utilização em concessionários e oficinas independentes. Trata-se do novo TITAN SuperSyn F Eco-DT SAE 5W-30, desenvolvido especificamente para as exigências da aprovação Ford WSS-M2C913-D, requerida pelos novos motores Diesel “DuraTorq”.

● A Besa lançou o BesaWet, um

produto desenvolvido para otimizar o processo de pintura numa oficina de carroçaria, ao permitir aplicar a capa de cor em apenas 15 minutos, sem necessidade de lixar. Este processo vai melhorar a produtividade na oficina ao encurtar os tempos de utilização da estufa de pintura. Apresenta uma boa aderência à cataforese, o que acaba por melhorar a produtividade, sobretudo em reparações parciais com peças novas. De aplicação simples e aspeto acetinado e suave, permite detetar pequenas impurezas antes da aplicação do acabamento. Está disponível em cinzento e é apresentado numa embalagem 4 litros.

SKF lança catálogo de suspensões A última versão do catálogo de suspensões da SKF para o mercado de substituição já está disponível, contendo informação útil para ajudar os clientes a encontrar o que necessitam de forma rápida e eficiente. A última edição do catálogo inclui: - 85 novos kits de um total de 325 que representam um aumento de 35% no que respeita à edição anterior. - 234 novos modelos de veículos, incluindo o novo Peugeot 3008, Volvo V40 I e VW Golf VII. - 78% do parque automóvel da Europa (incluindo as marcas europeias e asiáticas. - Uma nova ampliação da gama de produtos de suspensão da SKF e o kit de reparação da suspensão que inclui todos os elementos necessários à substituição dos componentes deste componente.

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Rótulos Cromax apresentam nova imagem

Cursos de Formação Impoeste

Nova era na Formação técnica › A Impoeste iniciou em 2014 um novo conceito de Formação para os profissionais da colisão, com a criação de uma Academia de Formação e um completo programa de cursos pagos

“Nesta fase estamos a ministrar cursos de “Higiene & Segurança” da parte da manhã e “Ferramentas e Equipamentos”, da parte da tarde. O objetivo é elevar os conhecimentos das pessoas a nível técnico e não a nível comercial. Pretendemos aumentar as suas competências e por isso é que as formações agora são pagas, porque a documentação que fornecemos é muito completa e útil para o dia a dia das oficinas de colisão. Por exemplo, no tema dedicado às “Ferramentas e Equipamentos”, conseguimos chegar à conclusão que uma oficina pode ter desperdícios na ordem dos 5.000 euros/ano por má utilização de determinados equipamentos e ferramentas. E é essa consciencialização que queremos transmitir às pessoas”, diz João Calha. O facto dos cursos serem pagos não desmotivou os interessados, tendo o primeiro curso superado as expectativas. “As pessoas aceitam pagar pela formação que recebem, porque vêm elevar as suas competências e voltam para as suas empresas com informação que vale mais do que o valor da inscrição no curso”, afirma João Calha. O objetivo da Impoeste para este ano é ter um curso por mês dentro dos seis temas que estão ligados à repintura automóvel, nomeadamente:

O

programa de formação para 2014 da Impoeste oferece cursos de formação para que os proprietários das oficinas e os pintores possam desenvolver as suas aptidões de maneira a desenvolverem um trabalho mais produtivo. Toda a formação é agora mais focada no processo de pintura do que nas tintas, de forma a rentabilizar mais os serviços das oficinas de colisão. Para ajudar os pintores a alcançarem uma reparação perfeita logo à primeira, e consequentemente, tornarem-se mais produtivos, os cursos serão continuamente atualizados de acordo com os lançamentos dos novos produtos, novas técnicas de aplicação, novas legislações e novas tendências de mercado. O centro de formação da Impoeste em Torres Vedras foi totalmente remodelado para responder às novas exigências que a empresa vai implementar nesta área. “A grande diferença em relação ao que fazíamos no passado tem a ver com o modo como os cursos são apresentados. Se havia uma tradição na Impoeste e na maior dos representante das tintas em Portugal de trazer as pessoas à formação para falar exclusivamente do produto, hoje centramo-nos essencialmente no processos. É óbvio que o produto está incluído, mas vamos dar destaque ao processo”, disse João Calha, responsável pelos cursos de formação.

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Higiene e Segurança Equipamentos e ferramentas Preparação de superfícies Isolamento Acabamento Preparação de tintas As perspetivas de evolução da Academia são grandes e nesse sentido está já em curso o processo de Cerificação do Centro de Formação pela DGERT e ainda a formalização de acordos de parcerias com entidades nacionais e internacionais, com o objetivo de credibilizar ainda mais a Formação ministrada aos clientes.

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Convenção Leirilis junta 400 clientes

Facom lança catálogo ferramentas

Soluções Cetrus para armazenamento ● A Cetrus acaba de apostar num novo produto.

A partir de agora, a empresa de Famalicão, servirá também as oficinas com sistemas de armazenamento de material automóvel. Este sistema, produzido pela italiana Metalcoop, tem vários modelos disponíveis, dependendo do tipo de armazenamento pretendido, e do tipo de material a ser guardado. Há estruturas especializadas para depósito de pneus, assim como para qualquer outro tipo de peças automóveis. As divisões destas estruturas são organizadas de acordo com a vontade do cliente, atendendo ao peso permitido nas normas de segurança.

A Facom lançou o seu último catálogo acompanhado de um aplicativo digital. A empresa concebeu o catálogo F13 para ser abrangente enquanto permanece simples e informativo. Mais do que apenas uma lista de ferramentas e preços, a disposição do catálogo permite aos clientes pesquisar ferramentas através do seu sector específico, assim como através do método tradicional de pesquisa por tipo de ferramenta. O principal objetivo do novo catálogo é apoiar os profissionais no seu esforço por aumentar a eficiência e produtividade. O resultado deu origem a um catálogo que oferece produtos e informações 100% relevantes para as mais recentes tecnologias e métodos utilizados no setor.

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António Lopes reeleito Presidente da ARAN

Opinião Martin Ratón Diretor Geral Diesel Technic Iberia

“A DT Spare Parts angariou uma excelente reputação” › O ano de 2013 representa um marco na história da Diesel Technic Iberia, pois teve de lidar com a mudança de instalações e a estruturação de um novo armazém com sistema de gestão também novo

A

Diesel Technic Iberia integrou o mercado português há pouco mais de um ano, mas graças à qualidade dos produtos DT Spare Parts que comercializa, os resultados têm sido muito bons. Em 2013 ficámos com o encargo do mercado português, que se desenvolveu acima das expectativas, confirmando que a nossa decisão estava certa. Também em Espanha o mercado cresceu ao ritmo de dois dígitos. A nossa marca DT Spare Parts continua a expansão da oferta, incluindo novos produtos e um novo catálogo para autocarros. Também haverá várias atualizações de catálogo com novas peças, a fim de satisfazer todos os pedidos de clientes. A Internet e as redes sociais são uma prioridade para nós. Melhorar e aumentar a comunicação com os nossos clientes é ponto assente, além de tornar a nossa empresa mais visível para o utilizador final, por isso já estamos presentes ativamente

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em todas as plataformas conhecidas e nas redes sociais. Em Portugal, a DT Spare Parts é bem conhecida e está bem implementada. A nossa rede de distribuição tem um perfil altamente profissional, com potencial para desenvolver a marca no mercado. Após o primeiro ano a fornecer peças a partir do armazém central em Madrid, temos que dizer que este mercado é mais importante do que esperado. Para o Diesel Technic Group, Portugal tem um lugar distinto na Europa. A marca DT Spare Parts angariou uma excelente reputação e teve um desempenho notável durante 2013. Na escolha dos nossos parceiros, avaliamos o seu potencial, assim como a sua identificação com os produtos DT Spare Parts e os valores por detrás da nossa marca. A reorganização do mercado português ainda se está a processar e não terminou normalmente. O mercado independente continuará a crescer, porque há marcas como a DT Spare Parts que fornecem produtos de qualidade por um preço razoável. Independentemente das condições económicas, os utilizadores finais estão focados em manter os custos de manutenção sob controlo. A chave para esta situação é ter um parceiro de negócios como Diesel Technic Iberia. A DT Spare Parts tem potencial para crescer e aumentar a quota de mercado em 2014. Acreditamos que a marca DT Spare Parts proporciona várias vantagens de qualidade, gama completa e disponibilidade, assim como a melhor relação preço/ qualidade para o mercado pós-venda.

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Oferta do mercado

Todas as redes de oficinas em Portugal Serviços Rápidos - Auto Centros Multimarca - Pesados - Pintura Ar Condicionado - Vidros - Travões - Pneus

Rede de segurança › Trabalhar sem rede é sempre perigoso. Se for num trapézio de um circo, o risco é cair desamparado. Se for no setor oficinal, também… Em Portugal, as redes oficinais continuam a aumentar e a deixar as casas independentes a tremer na corda bamba. Nesta edição especial do JORNAL DAS OFICINAS, apresentamos um guia completo com todas as redes existentes no mercado. Para que os clientes decidam em consciência e os responsáveis das oficinas possam tomar uma decisão equilibrada Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

“Orgulhosamente sós” é uma expressão que faz (e fará) cada vez menos sentido no setor oficinal em Portugal – e não só. Ainda longe da realidade de outros países europeus, como a França ou a Alemanha, onde 50% das oficinas pertencem já a uma rede, no nosso país, por enquanto, apenas 16% optaram já por aderir a um emblema e a um conceito comum. Mas esta tendência promete acentuar-se nos tempos mais próximos. Talvez ao ritmo da própria crise. Basta observar que, nos dois últimos anos,

abriram oito novas redes oficinais. Independentemente da especialização da oficina, torna-se evidente que os perigos de enfrentar o mercado sem o apoio de uma rede são maiores do que os benefícios de conservar uma, porventura, aparente “autonomia”. ■ Zona de conforto Segundo Carlos Nascimento, diretor-geral das redes A Oficina e Auto Check Center, as oficinas de reparação multimarca ainda têm “uma grande preocu-

pação” de que, ao integrar uma rede, possam “perder toda a sua autonomia e identidade”, considerando mesmo que este é o principal “fator de resistência à mudança”. Por outro lado, a mesma fonte acredita que esta “resistência” não iludirá a realidade atual. “Até há pouco tempo, o mercado da reparação automóvel multimarca não era exigente ao nível da prestação de serviço. O cliente final na sua maioria sempre procurou um reparador para manter ou reparar ocasionalmente a viatura e quase sempre em

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detrimento de uma garantia de serviço de qualidade do mesmo, motivos suficientes para que uma oficina multimarca se mantivesse na sua zona de conforto e, consequentemente, sem necessidade de procurar e explorar o seu negócio através de conceito organizado e uniformizado”. Sucede, na sua opinião, que “a evolução tecnológica dos veículos e a maior exigência do cliente final obriga a que as oficinas tenham necessidades cada vez maiores, não só ao nível das competências técnicas, mas também ao Março I 2014

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nível dos métodos comerciais e de gestão aplicados, para que as oficinas obtenham ferramentas que façam frente a estas novas realidades”, pelo que a integração em rede “é, sem dúvida, a forma mais eficaz de o conseguirem”, assegura Carlos Nascimento ao JORNAL DAS OFICINAS. Raquel Marinho, responsável da rede Bosch Car Service em Portugal, por outro lado, considera que, “ao contrário do que acontecia com frequência há 10 anos, hoje, praticamente não há resistência por parte dos reparadores independentes em aderir a conceitos e a redes. Cada vez mais, o mercado está recetivo a conceitos. A perceção das vantagens de pertencer a uma rede já é bastante clara e a procura tem aumentado”. Por esse motivo, acredita que a tendência será

para as oficinas independentes aderirem a redes, de modo a serem “competitivas”. Até porque, acrescenta Raquel Marinho, atualmente, a oferta é muita e se as oficinas automóvel não se posicionarem de forma diferente junto dos seus concorrentes, acabam por sentir os efeitos desta concorrência mais facilmente. Uma vez que as redes agrupadas e organizadas vão proliferar cada vez com mais força, acredito que, independentemente de existir uma grande percentagem de oficinas independentes, a adesão a redes será quase uma certeza, até pelas vantagens que isso poderá trazer ao negócio independente. Aqui, é crucial que os independentes continuem a ter a sua autonomia de gestão, no entanto, bastante mais focada para o sucesso e competitividade do negócio”, sublinha.

■ Passar a mensagem Não muito distante deste raciocínio anda Mónica Alves, responsável para o nosso país da rede AutoCrew, que tem verificado uma “excelente aceitação” do conceito da sua marca por parte dos seus parceiros. No seu entender, as oficinas independentes compreendem “as mais-valias de pertencerem a uma rede e os benefícios que isso pode trazer em termos empresariais”. Mónica Alves alerta, porém, para a importância de passar bem a mensagem. “A perceção do que implica fazer parte de uma rede é um dos maiores desafios, mas que, aos poucos, vai sendo superado”, afirma. No caso da AutoCrew, o facto de estar integrada no universo de uma marca como a Bosch Car Service, também tem contribuído para abrir determinadas portas, como reconhece Mónica Alves.

Por seu turno, o diretor-geral da Precision, adianta que tem existido uma “forte adesão por parte das oficinas de reparação multimarca, talvez pelas dificuldades financeiras que possam estar a atravessar, e pelo aumento da concorrência e exigências dos clientes”. Manuel Lima não coloca de parte a possibilidade de algumas casas conseguirem manter-se a “solo”, mas está consciente de que não será fácil. “Os tempos mudaram e as mentalidades dos clientes também. Atualmente, exige-se mais competência, melhores preços e mais profissionalismo. E uma oficina sozinha, dificilmente consegue responder a todas essas necessidades, até pode simplesmente não responder por não ter stock suficiente e ter de esperar mais tempo para obter a peça específica para essa reparação. E isso faz com que os clientes procurem soluções mais rápidas, mais baratas e com o mesmo ou maior rigor”, defende. Ainda na sua opinião, outra das dificuldades prende-se com a necessidade de uma formação técnica específica e constante, uma vez que “os automóveis dos dias de hoje estão muito evoluídos tecnicamente e o diagnóstico eletrónico é uma ferramenta imprescindível”. Por outras palavras, para Manuel Lima, nos próximos tempos, o conceito de redes continuará “garantidamente” a aumentar. “É uma consequência das tendências do mercado e dos padrões de exigência dos clientes. Isto é, um trabalho em rede permite otimizar todos os recursos de uma empresa, tanto a nível humano, como financeiro. Consegue-se seguir um plano uniforme e delinear estratégias para colmatar algumas lacunas no setor e arranjar soluções ideais para os clientes”, explica o responsável da Precision, concluindo que, hoje, “os clientes já não procuram apenas o bom mecânico. Procuram não só um bom mecânico como os melhores preços e com garantia. E isto só será possível com uma rede de oficinas com uma estrutura sólida.” De acordo com Alexandre Barbosa, diretor-geral da rede Rino, “a adesão ainda é muito reduzida, principalmente quando comparamos com a realidade deste setor nos países vizinhos. Em Espanha e França, o peso das redes de assistência e manutenção é consideravelmente maior”, afirma. Mas, atendendo aos “constrangimentos económicos e financeiros” a que assistimos atualmente, “não temos dúvidas de que a sobrevivência de muitas oficinas passará pela adesão a este conceito de negócio”, sublinha Alexandre Barbosa. ■ O fim das ilhas “A conjuntura macroeconómica está a contribuir para uma maior disposição das oficinas na adesão a conceitos de rede”, começa por dizer Marco Silva, gestor da TOPCAR no nosso país, para, de seguida, acrescentar que, “culturalmente”, Portugal e os seus empresários “são céticos a lógicas de associativismo e parcerias”. Mas, para si, recorrendo a uma analogia, no futuro, “estar só será como estar numa ilha. A adesão a uma rede

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3 Redes de Of icinas organizada e disciplinada permitirá o acesso a ferramentas e soluções que, sozinha, a oficina terá mais dificuldade. A crescente integração de tecnologia e a gadgetização dos veículos ditará essa tendência.” Paulo Santos, responsável da Valvoline Service Center explica que o conceito de rede da sua casa “permite alguma flexibilidade”, razão pela qual é possível “conviver com outro tipo de redes que não disponibilizem lubrificantes ou que não tenham na área da lubrificação uma marca imposta. Desta forma, a implementação da nossa rede não tem sido dificultada por este preconceito de perda de autonomia por parte dos aderentes”. Do seu ponto de vista, “o ser-se independente será cada vez mais difícil e de uma forma ou de outra a cooperação/associativismo/rede será o futuro do setor”. No entanto, acrescenta, este processo “será seguramente demorado e não se estenderá a 100% às oficinas”. Paulo Santos dá ainda como exemplo a importância do setor AOV e Renting para influenciar a adesão de uma oficina a uma rede ao facto de estas “preferirem trabalhar com redes em detrimento das oficinas independentes”, não apenas pelos “processos negociais, marketing, mas também por aspetos relacionados com a operacionalidade: menos interlocutores, maior cobertura, melhor eficiência e facilitada responsabilização”, adianta a mesma fonte. Menos certezas tem a diretora de marketing da rede Oficina Certa. Para Nelly Valkanova, é “difícil” saber se as oficinas de reparação multimarca estão a deixar-se conquistar pelas redes, colocando-se sempre a dúvida sobre a “rentabilidade” destas oficinas aderentes. Daí que a responsável acredite que o futuro não passará necessariamente pela organização das oficinas em rede. “O principal objetivo

das redes de oficinas é a melhoria da imagem perante o cliente. Uma oficina não tem forçosamente de pertencer a uma rede para sobreviver”. ■ A montante e a jusante No setor das redes dedicadas aos pneus, a situação mão muda muito de figura. Rui Silva, responsável da Arc En Ciel (Eurotyre) em Portugal refere que, uma grande parte das oficinas de reparação automóvel “não iniciou, de uma forma profissional, o serviço de pneus e a nossa rede, em concreto, é mais reconhecida no mercado de retalho ao nível dos pneus”. E elenca duas situações distintas: “as oficinas que já trabalham os serviços rápidos, mas querem ganhar notoriedade na área dos pneus, procuram com maior facilidade na nossa rede; as oficinas que têm “deficiência” ao nível da reparação automóvel e já trabalham pneus, procuram as redes com mais know-how em serviços rápidos”. Conclusão? Rui Silva está convicto de que, “qualquer que seja a principal vocação da atividade de uma organização, fará sempre mais sentido estar integrado num grupo do que só”… Pensará a Euromaster da mesma forma? Filipe Marques, responsável de marketing desta rede também acredita que o caminho será o das redes, até porque “são mais as vantagens do que as desvantagens”. E explica porquê. “Fazendo parte de uma rede, a oficina tem acesso a um conjunto de serviços, como, por exemplo, financiamento, renting ou revisão oficial, algo que, sendo independentes, seria muito mais difícil de conseguirem obter. Têm acesso a uma oferta mais global com custos manifestamente mais baixos e a ferramentas que só são viáveis quando inseridos numa rede. Seja como for, e no caso muito concreto da Euromaster, temos recebido muitos pedidos de contato de empresas/oficinas que se mostraram

interessadas em integrar a nossa rede. Para além de proporcionar diversas vantagens, impulsiona o negócio de uma forma muito significativa, mais do que se estivessem a trabalhar sozinhos”. Filipe Marques sustenta que muitas oficinas têm um modelo de negócio que lhes permitirá sobreviver como independentes, mas avisa que estas estarão “em desvantagem face às redes”. Na sua ótica,

uma oficina integrada numa rede tem benefícios quer a montante quer a jusante que uma independente não consegue ter”. Exemplos a montante? “A força de uma rede, quando bem gerida, está precisamente no facto de facilitar o acesso a formação, a informação técnica, a atualização tecnológica, a fornecedores”. E a jusante? “No facto de facilitar o acesso ao mercado: clientes, comunicação, meios sociais, novas tecnologias”, sublinha Filipe Marques. Elisabete Martins, da Norauto, afirma que a filosofia da sua rede é “de investimento próprio, sem um sistema de expansão via franchising ou similar”, pelo que não tem uma recolha de dados direta da resistência que possa existir à adesão a redes”. Admite, porém, que existe uma “maior dinâmica na associação às redes e que esse será o caminho natural para congregar sinergias e potenciar o negócio”. Existem muitas “formas de associativismo” e a grande maioria do mercado independente enquadrar-se-á numa “solução do género”, afirma a responsável. Já Paulo Costa, diretor de Marketing da Sópneus, apesar de estar convicto de que o futuro às redes pertencerá, acredita, contudo, que, “se a estrutura da oficina estiver perfeitamente delineada e com rentabilidade financeira é possível sobreviver e crescer como independente”. ■ Especialização como trunfo E num contexto de redes oficinais, qual o papel da especialização das casas. Um trunfo? Ou preferirão os clientes um serviço completo? Marco Silva, da TOP-

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Número de oficinas/centros por distrito

Total

*Dnc

Açores

Madeira

Faro

Beja

Portalegre

Évora

Setúbal

Lisboa

Santarém

Leiria

C. Branco

Coimbra

Guarda

Viseu

Aveiro

Porto

Bragança

Vila Real

Braga

Redes de oficinas

V. do Castelo

Nota: Dados de Fevereiro de 2014 referentes a Portugal Continental e Ilhas

Centros auto FEU VERT - 2 - - 2 1 - - - - 1 1 3 - - - - 1 - - - 11 NORAUTO - 2 - - 4 1 - - 1 - - 1 4 4 - - - 1 - - - 18 SERVIÇOS RÁPIDOS MIDAS - - - - 13 1 1 - 2 - - 1 27 6 1 - - 2 - - - 54 PRECISION - - - - 3 1 - - 1 - - 2 14 3 - - - - - - - 24 OFICINAS MULTIMARCA A OFICINA - 5 - - 6 8 2 - - - 1 2 6 3 - - 1 3 4 2 - 43 AUTO CHECK CENTER - - - - 1 1 - - - - - 2 1 2 - - - 1 2 1 - 11 AUTOCREW - - - - 1 2 2 1 - 2 3 - 2 1 - - 1 2 - - - 17 BOSCH CAR SERVICE 6 11 2 3 29 11 4 6 3 5 9 4 29 10 2 2 1 5 1 - - 143 CHECKSTAR 1 2 2 - 11 7 5 3 6 - 3 11 2 1 1 1 2 1 1 - - 60 DIAGNOSTIC CAR - - 6 - 10 10 8 - 22 - 17 2 6 - - - - 5 5 - - 91 ECO OFICINA 2 9 1 2 17 6 2 2 1 2 9 1 132 6 2 2 2 1 - - - 199 ELECTRIC AUTO - - - - - - - - - - - - 4 - - - - - - - - 4 EUROREPAR - 1 - 1 2 1 2 - - - 3 - 3 3 - - - 3 - - - 19 GOCARMAT - - - - 3 - - - - - - - 11 - - - - - - - - 14 J. ALVES - OFICINAS AUTO., LDA. - 2 - 2 8 - - - - - - - - - - - - - - - - 12 OFICINA CERTA 1 2 - - - - - - - - - 2 - - - - - - - - - 5 PIT STOP SANTOGAL - - - - - - - - - - - - 3 - - - - - - - - 3 RINO 1 2 1 1 10 7 1 - 2 2 7 3 10 5 - - 1 4 - - - 57 ROADY 1 2 1 - 4 3 1 2 1 1 2 2 7 1 1 1 1 1 - - - 32 TOPCAR 3 2 - - 11 1 1 2 1 1 3 - 7 9 1 - 1 2 - - - 45 VALVOLINE SERVICE CENTER 3 2 3 4 5 2 1 - 2 - 8 1 9 - - - - 2 4 1 - 47 XENUM AUTO CENTER - - - - 1 - - - - - - - 2 - - - - - - - - 3 DIESEL BOSCH DIESEL SERVICE - 6 - - 4 3 - - 2 1 - 2 4 - - - - - - 1 - 23 BOSCH DIESEL CENTER - 1 1 - 1 1 - - - - 2 - 2 1 - - - 1 - - - 10 PESADOS TOP TRUCK 1 2 - - 2 1 1 - - - - - 3 - 1 - - - - - - 11 VIDROS CARGLASS 1 3 1 - 5 1 1 1 2 1 1 1 7 2 1 1 - 2 - - - 31 EXPRESSGLASS 1 7 3 2 16 4 2 1 5 2 3 4 16 10 1 1 1 4 2 9 - 94 GLASSDRIVE 4 7 2 6 20 11 2 2 6 2 4 7 20 10 3 3 2 7 3 8 - 129 NEWCAR 2 5 2 2 5 3 1 - 1 1 2 2 6 3 1 - - 2 - - - 38 TRAVÕES CENTRO ATE - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 18 18 PINTURA CAR PAINT - - - - 4 - - - - - - - 11 - - - - - - - - 15 COLORS UNLIMITED INTERNATIONAL 1 2 - - 6 - - - 2 1 5 2 4 4 3 - 2 - 1 - - 33 IDENTICA - 2 - 3 - - - - - - 2 3 3 1 - - 3 1 - - 18 PNEUS CENTER’S AUTO - 4 2 1 2 1 - - - - 1 3 4 2 2 - 1 1 1 - - 25 CONFORTAUTO - 6 - - 11 4 1 - - - 12 2 13 1 1 1 1 2 5 - - 60 EUROMASTER 3 2 - - 12 6 2 - 2 1 3 6 21 4 1 1 - 1 - - - 65 EUROTYRE / ARC EN CIEL 3 5 1 3 11 - 3 1 7 2 2 3 8 4 2 2 1 6 - - - 64 FIRST STOP 1 5 1 2 12 5 2 - 2 - 8 4 15 4 1 1 1 3 - 3 8 78 FIX’N’GO - - - - 1 1 1 - - - 1 - 2 - - - - - - - - 6 AGENTE RECOMENDADO CONTINENTAL 2 7 . 1 24 8 - - 4 4 7 8 43 11 1 - - 11 2 1 - 134 PNEUPORT - 2 - 1 5 2 - - - 1 4 2 26 9 - - - 7 - 1 - 60 PNEU RAPID - - - - 1 - - - - - - - 7 - - - - - - - - 8 PNEUVITA - - - - 1 - - - 2 - - - 7 - - - - - - - - 10 POINT S BY MEGAMUNDI - 3 2 - 11 4 - - 6 3 5 3 9 3 - 2 1 3 2 1 17 75 RECAUCHUTAGEM NORTENHA - 1 3 - 9 - - - - - - - - - - - - - - - - 13 SOBRALPNEUS - - - - - - - - - - 2 - 5 - - - - - - - - 7 SÓPNEUS - - - - 3 1 - - - - - - 1 - - - - - - - - 5 VULCO - 3 - - 5 4 - - 1 - 6 1 6 1 1 1 1 2 - 1 - 33 TOTAL 37 117 34 31 315 123 46 21 84 32 134 87 525 126 28 19 21 89 34 29 43 1975 *dnc - Distritos não confirmados pelos responsáveis das redes

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Número de oficinas das marcas

Nota: Dados de Fevereiro de 2014 referentes a Portugal Continental e Ilhas

Oficinas pesados

Abarth Alfa Romeo Aston Martin Audi Bentley BMW/Mini Chevrolet Chrysler/Jeep/Dodge Citroën Dacia DAF Ferrari Fiat Ford Honda Hyundai Isuzu Iveco Jaguar Kia Lamborghini Lancia Land Rover Lexus Lotus MAN Maserati Maybach Mazda Mercedes-Benz Mitsubishi Nissan Opel Peugeot Porsche Renault Renault Trucks Scania Seat Skoda smart SsangYong Subaru Toyota Volkswagen Volvo Volvo Trucks

6 - - 6 39 - - 39 2 - - 2 49 3 - 42 1 - - 1 31 14 - 45 30 2 - 32 14 - - 14 47 45 - 92 57 26 - 83 - - 4 4 2 - - 2 60 - *60 60 40 23 *63 63 26 5 - 31 33 - - 33 21 - *21 21 - - 14 14 5 3 - 8 35 - - 35 1 - - 1 20 - - 20 14 7 - 21 5 - - 5 2 - - 2 - - 12 12 2 - - 2 1 - - 1 23 2 - 25 35 9 **19 44 45 5 *50 50 44 2 *46 46 57 21 *78 78 63 3 - 66 5 - - 5 57 68 - 125 - - 9 9 - - 9 9 43 18 - 61 33 6 - 39 34 - - 34 - 2 - 2 10 - - 10 50 12 *62 62 50 9 *59 59 24 - - 24 - - 17 17

Total

Marcas

Concessionários

Rep. autorizados

Fonte: Importadores/filiais das marcas de ligeiros e pesados

*As mesmas que assistem ligeiros **Incluídas nas que assistem ligeiros)

CAR, considera que, na sua rede, os clientes procuram sobretudo “soluções globais e integradas. Não têm tempo e esperam que um fornecedor de confiança lhes resolva os problemas do seu automóvel. Haverá sempre players que se especializarão em nichos do setor pós-venda, mas a tendência será integrar, para ganhar escala e rentabilidade, num mercado cada vez mais concorrencial”, afiança o responsável da TOPCAR. Também Raquel Marinho considera que a tendência tem sido a inversa da especialização, caminhando antes no “sentido de promover o alargamento dos serviços num mesmo local, onde o cliente possa ver as suas necessidades, sejam elas quais forem, satisfeitas. Naturalmente que é requerido aos prestadores que reúnam as devidas competências técnicas para assegurar estes níveis de serviço, garantindo comodidade e conveniência para o cliente”. Alexandre Barbosa, diretor-geral da rede Rino encontra na especialização “um conjunto de mais-valias que não podem ser descuidadas e que, muitas vezes, podem fazer a diferença no momento do condutor escolher a oficina para reparar o seu automóvel”. Segundo defende, esta poderá ser uma forma de diferenciar o negócio face à concorrência e uma oportunidade para atrair novos clientes, assegurando, assim, um maior volume de negócio”. A especialização de uma oficina é um assunto grato a Paulo Santos da Valvoline Service Center, mas o responsável chama a atenção para o facto de esta ter de ser “mais abrangente”. Porquê? Porque “a grande vantagem do setor independente passa pela flexibilidade dos serviços, ou seja, o cliente final deixa a viatura num ponto e esse ponto garante todos os serviços incluindo a inspeção, que são, sem dúvida, uma força impulsionadora do aftermarket”. Ou seja, segundo as suas palavras, a especialização de uma casa tem de ser “muito bem fundamentada” e deve passar, por exemplo, “pela marca das viaturas, tipo de combustível, pintura, pneus… e não por sistemas em concreto, que depois tornem a manutenção muito dispersa e complexa, levando em consideração os serviços disponibilizados pelas redes oficiais.” Neste sentido, o que pensarão as casas especialistas em pneus? A Sópneus, por exemplo, não duvida que o domínio de uma área será “sempre uma solução para as oficinas”, refere Paulo Costa. Contudo, o mesmo responsável acredita que, atualmente, “o www.jornaldasoficinas.com

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cliente procura um espaço único para todos os serviços mecânicos automóveis”, pelo que a “diversidade de serviços oficinais, know-how humano e equipamentos de vanguarda” será a chave do sucesso de uma oficina. Filipe Marques, da Euromaster também vê o automóvel como “um todo”. Por isso, “mais do que nos focarmos na especialização, caminhamos, indiscutivelmente, para uma maior abrangência das diversas vertentes do veículo”. Nesse sentido, acrescenta, “há uma necessidade contínua de formação por parte das equipas de recursos humanos. A tecnologia presente por parte das equipas de recursos humanos, por assim dizer. A tecnologia instalada nos automóveis, hoje em dia, assim o exige. Caso contrário, será difícil para as oficinas sobreviverem neste mercado”. Filipe Marques considera que o advento das novas tecnologias híbridas e elétricas vai aumentar a exigência dos serviços prestados pelas oficinas. “Estes veículos vão exigir equipamento específico para diagnóstico e reparação que vão necessariamente dificultar o trabalho das oficinas independentes. Os planos de revisão serão cada vez mais criteriosos e exigentes.” ■ A eficácia dos serviços integrados Para Elisabete Martins, da Norauto, “o sucesso pode ser obtido através de diferentes formatos e conceitos”. Não há uma regra definida. “Desde que consiga diferenciar-se da concorrência na zona de influência, ser reconhecido pelos clientes alvo, ter uma estrutura dimensionada à procura e obter o retorno do investimento”, diz. Um dos handicaps da especialização, na sua opinião, “tem a ver com o facto de haver menos contactos diretos com os clientes. Nesse sentido, é necessário que o cliente valorize de tal forma o serviço prestado pela oficina especializada, que se sobreponha à possibilidade de realizar a mesma intervenção num local onde possa fazer a manutenção global do seu veículo”, explica a mesma fonte. Do lado da Precision, Manuel Lima defende, de forma categórica, que a especialização é o futuro de“qualquer negócio”. E ainda mais num setor específico como o do pós-venda” e considera-a mesmo um “fator determinante para o sucesso e para garantir bons resultados”. Uma opinião diametralmente oposta à de Nelly Valkanova, responsável da Oficina Certa, para quem o provérbio “cada macaco no seu galho”, responde à questão da importância da especialização. Março I 2014

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6 Redes de Of icinas

CATEGORIA: Serviços Rápidos Automóvel

CATEGORIA: Centros Auto

Vai uma (intervenção) rapidinha?

Tudo à descrição

MIDAS

FEU VERT

N

C

A Midas assume-se como líder mundial da reparação rápida automóvel ascida, em 1956, nos Estados Unidos da América, mais concretamente em Macon, na Geórgia, a Midas é carinhosamente apelidada de McDonald’s da reparação automóvel. Pelos serviços rápidos de que dispõe, mas, também, pelo facto de ter aparecido apenas um ano depois da cadeia norte-americana de fast food. Instalada em Portugal há 13 anos, assume-se como líder mundial da reparação rápida automóvel. Dispõe, atualmente, de 54 oficinas próprias instaladas em território nacional (franchisadas não existem). Regida por uma estratégia fundamentada em quatro pilares (Rapidez & Conveniência; Qualidade; Preço; Transparência / Confiança), a Midas dispõe de mais de 3000 centros em 24 países. Mal entrou em Portugal, corria o ano de 2001, desde logo se afirmou como um

novo conceito de oficina, quebrando barreiras e criando uma nova forma de servir na área da reparação automóvel. Para todas as marcas e todos os modelos. A abertura de uma oficina Midas pressupõe sempre um investimento muito elevado. Facilmente se ultrapassam os €150 000. A partir de 2014, a Midas prevê abrir cerca de 5 ou 6 oficinas por ano. Esta rede de oficinas aposta forte na formação e, segundo faz questão de salientar, os seus compromissos assentam em princípios transparentes e claros e numa qualidade de serviço ímpar, sempre com o objetivo de oferecer aos clientes a perfeição satisfação das suas necessidades. A Midas oferece ainda garantia, válida em toda a Europa, para peças e mão-de-obra em todos seus serviços.

N.° Oficinas: 54 Site: www.midas.pt I Email: sugestoes@midas.pt I Tel.: 210 115 017

Ao juntar-se à Serfingest, a Precision fortaleceu a sua atividade

T

várias marcas automóvel, com o intuito de fortalecer a sua atividade, fazendo, assim, face aos desafios da conjuntura atual que se vive no mercado. O seu conceito é o de uma oficina de bairro moderna, que aposta no atendimento personalizado, na proximidade e, ao mesmo tempo, na tecnologia e no know-how. Os valores? Conveniência, competência, transparência e simpatia. Atualmente, a rede é composta por 24 oficinas: 19 próprias e 5 franchisadas, conseguindo, assim, consolidar a contínua aposta no crescimento da marca. Para este ano de 2014, preveem-se mais aberturas. E em áreas que, até agora, não estão a ser exploradas. O investimento inicial pressupõe três elevadores e cinco postos de trabalho. Já os direitos de entrada vão de €3500 a €7000 em função da dimensão do centro.

N.° Oficinas: 24 Tel.: 213 000 700 I Email: precision@precision.pt I Site: www.precision.pt Março I 2014

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onstituída em 1972, a Feu Vert tem como missão facilitar a revisão do veículo assim como a manutenção e melhoria do automóvel nas condições mais vantajosas em termos de qualidade, serviço e preço. A partir da sua sede, em França, apoia e mantém esta filosofia internacionalmente. Em Portugal, a Feu Vert está presente desde 2005. Para além de inúmeros serviços, dispõe de uma vasta gama de produtos. De acordo com Nuno Figueiredo, diretor de comunicação da Feu Vert, “o conceito de loja e oficina que temos permite-nos prestar um serviço “chave na mão” ao cliente, pois o que este compra na loja pode ser instalado na oficina.” Com uma rede composta por 11 aderentes próprios, uma vez que não trabalha em regime de franchising, a Feu Vert disponibiliza uma panóplia de serviços. Disso mesmo deu-nos conta Nuno Figueiredo: “Dispomos de uma gama de serviços muito vasta que vai para além da simples venda de acessórios. Desde a manutenção e revisão automóvel à prestação de serviços de chapa e pintura, com principal destaque para a elevada componente técnica das nossas intervenções, como, por exemplo, a troca de motores e de caixas de

velocidades ou a reparação de turbos e injetores.” Para além de Portugal, a Feu Vert está presente em mais três países: França (o maior mercado), Espanha (o segundo mais expressivo) e Polónia (o que tem o menor número de aderentes).

N.° Oficinas: 11 Tel.: 219 199 988 I Site: www.feuvert.pt

NORAUTO

PRECISION

ambém a Precision foi criada do outro lado do Atlântico. Mais concretamente no estado norte-americano do Texas. Corria o ano de 1976 quando Bill Childs, fundador da Precision Auto Care, Inc., inaugurava o seu primeiro centro em 1976, criando uma das maiores empresas a nível mundial a atuar no mercado das oficinas multimarca. Atualmente, a sede da Precision localiza-se em Leesburg, Virginia, a cerca de 50 km de Washington D.C.. A Portugal, a Precision chegou em Outubro de 2001, anunciando-se como uma marca de oficinas que apostava numa nova forma de relacionamento com os clientes. Depois de ter atravessado um período conturbado, juntou-se, em Janeiro de 2012, ao grupo automóvel Serfingest, constituído por várias concessões e reparadores autorizados de

O conceito de loja e oficina Feu Vert permite um serviço “chave na mão”

O líder europeu de centros auto dispõe, em Portugal, de 18 sucursais

P

resente, atualmente, em oito países, adaptando-se às especificidades de cada um, a Norauto assume-se como líder europeu em centros auto, área na qual foi, aliás, pioneira. Como especialista na manutenção e equipamento automóvel, a Norauto, que está presente em Portugal desde 1996, dispõe de 18 sucursais (lojas auto com oficina) e disponibiliza serviços para montagem e reparação de modo a corresponder às expectativas dos automobilistas em equipamentos de manutenção, conforto e segurança. Normalmente localizados em áreas comerciais de grande afluência, os centros Norauto oferecem uma vasta gama de produtos e mais de 120 serviços para conforto e segurança dos automobilistas, efetuando manutenção e reparação em todos os veículos, independentemente do modelo ou marca. Para enfrentar o desenvolvimento de veículos equipados com produtos de alta tecnologia, a Norauto tem investido na formação contínua dos seus colaboradores e em equipamentos técnicos. Para além da sua localização estratégica e do seu horário de funcionamento alargado, o facto de o cliente poder ser atendido sem marcação prévia é outra das mais-valias da Norauto. Isto para além, claro, dos

preços competitivos que pratica. Em Junho do ano passado, lançou um site exclusivamente dedicado à venda de pneus online. Esta nova plataforma assenta num projeto que faz parte da inovação da empresa e pretende adaptar a sua estratégia aos hábitos de consumo dos seus clientes. O site disponibiliza mais de... 100 mil pneus!gnaços rebatidos no duplo piso d ser atendido sem marcaço e 2 no distrito de Bragança.as da designaços rebatidos no duplo piso d Até final de 2014, a Norauto prevê abrir mais duas sucursais.

N.° Oficinas: 18 Tel.: 214 250 800 I Email: marketingportugal@norauto.pt I Site: www.norauto.pt

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7 Redes de Of icinas

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Marรงo I 2014

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CATEGORIA: Oficinas Multimarca

AUTO CHECK CENTER

Chegou em 2013 e quer ter 40 aderentes na rede já em 2015

Artistas de variedades

A OFICINA Esta rede multimarca chegou ao mercado nacional em 2006

P

resente em seis países europeus, a rede Auto Check Center é uma marca do grupo ATR Internacional AG e está ainda a dar os primeiros passos no mercado nacional, onde está presente deste Junho de 2013, assumindo-se como uma das duas redes de oficinas desenvolvidas pelas Create Business. O objetivo da estrutura? Potenciar a credibilidade, visibilidade e as vantagens competitivas das oficinas aderentes perante o cliente final, através de uma imagem uniformizada, que transmite qualidade e transparência”, adianta

A

Oficina é uma das duas redes criadas pela Create Business, empresa de capital 100% português, assumindo-se como líder na distribuição de peças no mercado nacional. Trata-se de uma rede de serviços auto, “com elevados padrões de qualidade, que, devido à competência técnica e alta qualidade dos serviços que proporciona, responde às exigências e necessidades do cliente final”, segundo Carlos Nascimento, diretor-geral da rede A Oficina. De acordo com o mesmo responsável, “os profissionais da rede são alvo de um programa de formação com apoio técnico constante”, além de que a todas as oficinas aderentes é disponibilizado “um programa em Gestão Oficinal, que permite manter atualizados os métodos e os processos de gestão, garantido a

máxima eficiência”. Além disso, acrescenta, “as peças aplicadas são de qualidade original e as usadas são enviadas para destinos autorizados de acordo com a legislação e no âmbito de programa Create Eco-Solutions.” Todas as 43 oficinas aderentes (estão previstas mais 20 para 2014) garantem todos os serviços de manutenção e reparação automóvel na área da mecânica, chapa, pintura e vidros, encontrando-se a rede equipada com aparelhos de diagnóstico de última geração. Carlos Nascimento salienta, ainda, as vantagens das oficinas aderentes em termos de aumento de “volume de negócios, acesso a marcas e produtos de qualidade original, formação técnica (cursos de 16 horas)”, bem como uma maior eficiência em matéria de processos de trabalho e de conquista de clientes.

N.° Oficinas: 43 Tel.: 214 821 550 I Email: info@createbusiness.pt I Site: www.aoficina.net Março I 2014

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Carlos Nascimento, diretor-geral desta rede em Portugal. À semelhança da rede A Oficina, sua “irmã”, todas as 11 oficinas parceiras da Auto Check Center (estão previstas 40 oficinas aderentes até 2015) asseguram os serviços de mecânica, manutenção e reparação automóvel, com recurso a equipamentos de diagnóstico de última gera ção, permitindo reparar avarias eletrónicas em todos os sistemas de veículos. Ao aderirem à rede Auto Check Center, as oficinas independentes garantem acesso a peças de qualidade original e a uma maior eficácia na aplicação de metodologias de trabalho e de aumento de produtividade, além do acesso a programas de gestão ambiental e de formação técnica com uma forte componente prática, “focada na resolução dos problemas do dia-a-dia”, sublinha Carlos Nascimento, destacando ainda a hot-line técnica disponível oito horas por dia, cinco dias por semana, e a “atrativa” imagem corporativa, que, segundo afirma, “permitirá aumentar a confiança dos atuais e futuros clientes.”

N.° Oficinas: 11 Tel.: 214 821 550 I Email: info@createbusiness.pt I Site: www.autocheckcenter.pt

AUTOCREW

Propriedade da Bosch, a rede AutoCrew nasceu para o segmento médio

P

resente em 14 países europeus com mais de 700 oficinas, a rede AutoCrew, cujo conceito oficinal foi introduzido no mercado alemão, pelo Grupo ZF, em 1994, tendo sido, em 2009, adquirido pela Bosch, chegou a Portugal em Outubro de 2012. Neste momento, são 17 as oficinas aderentes, esperando-se que subam para 150 a médio prazo. No final de 2014, prevê-se que sejam cerca de 60. A intenção da Bosch ao lançar este conceito foi dar resposta às necessidades das
oficinas do segmento médio do mercado português que procuram um apoio
global técnico e comercial, de forma a disponibilizar uma oferta atrativa e competitiva. Até porque a adesão à rede AutoCrew não implica custos tão elevados como os que são necessários para fazer parte da rede Bosch Car Service. E como entre o programa de certificação técnica Bosch para as oficinas e a rede Bosch Car Service não existia nenhum patamar intermédio... Enquanto parceiras deste conceito de serviço integral, as oficinas apresentam-se no mercado com serviços automóveis multimarca. São

apoiadas pela Bosch, que lhes permite aceder às mais recentes informações técnicas, bem como a uma imagem externa uniforme e campanhas de marketing abrangentes. A rede AutoCrew estabelece a ligação entre a oficina e os clientes oferecendo-lhes um pacote de apoio completo: elementos de marca, atividades de marketing, conhecimento técnico e esquema de gestão de qualidade. A AutoCrew reforça a ligação direta da oficina com a Bosch e com o seu distribuidor, garantindo uma parceria duradoura, com acesso à mais recente tecnologia.

N.° Oficinas: 17 Tel.: 218 500 000 I Email: monica.alves@pt.bosch.com I Site: www.autocrew.pt

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BOSCH CAR SERVICE

CHECKSTAR

Presente há 12 anos em Portugal, esta rede conta já 143 oficinas

A

expansão da rede Bosch Car Service, em Portugal, começou em 2002, dois anos depois da sua criação na Alemanha. Com 143 oficinas aderentes (com mais cinco a 10 oficinas previstas para este ano), trata-se, atualmente, das mais sólidas das redes nacionais – e internacional. Para aferir do seu “poderio”, refira-se que possui ainda, desde 2009, a rede AutoCrew nas suas fileiras e dois braços especializados em reparação de componentes Diesel: Bosch Diesel Service (23 oficinas) e Bosch Diesel Center (10 oficinas). Segundo Raquel Marinho, responsável da rede, no nosso país, na Bosch Car Service, o conceito da rede assenta no apoio das oficinas multimarca de “A a Z”. As vantagens inerentes à adesão a uma rede Premium com a dimensão da Bosch Car Service são múltiplas, na opinião desta responsável. Desde logo, “a representação de uma marca de uma marca reconhecida em todo o mundo, com inigualável experiência multimarca”, adotando a imagem corporativa “distintiva e atrativa” da marca. Depois, e, porventura, mais importante será o acesso a uma “vasta gama de equipamento oficinal multimarca”; a uma “hot-line técnica” e a um “amplo programa de diagnóstico e informação técnica – Esi-(tronic)”. As oficinas parceiras da rede poderão beneficiar também de programas de “Formação Técnica e de Gestão de Qualidade Bosch Service Excellence” e da “Monotorização de Qualidade (Auditorias, Clientes Mistério), do acesso à Academia de Formação Empresarial Bosch Car Service”. Todas as ações de promoção, marketing, gestão de parcerias, internet, extranet, social media, linha verde e acesso a “estimulante sistemas de bonificação de compras passam

a ter o cunho da rede. E ainda mais relevante: garantem o fornecimento de toda a gama de peças Bosch e de gamas complementares aos seus serviços. Selo de qualidade Raquel Marinho descreve as oficinas da rede como espaços que dispõem de “técnicos qualificados nas mais diversas competências técnicas afetas ao automóvel, de peças qualidade original e, também, de equipamentos de topo para prestar todos os serviços à volta do automóvel com o máximo de profissionalismo e rigor técnico”. Hoje, continua, “este é o conceito líder e que se tornou uma referência inquestionável no âmbito da reparação e manutenção automóvel multimarca, quer a nível internacional quer nacional”. A filosofia da Bosch Car Service é bumper to bumper. Ou seja, as oficinas realizam todos os serviços, desde os de manutenção mais básicos até reparações mais complexas: revisões periódicas, diagnósticos, carregamentos, limpeza e manutenção do circuito de AC, testes de travagem, suspensão e direção, análises de gases de escape, focagem de faróis, substituição de pneus e alinhamento de direção, entre muitos outros. Registe-se, porém, que o processo de seleção das oficinas é “bastante rigoroso”, segundo palavras de Raquel Marinho, sendo que “a entrada na rede é feita mediante a total resposta aos requisitos feitos ao nível de recursos”. Mas como explica a responsável, quando aderem, e ao responderem a estes parâmetros e requisitos, “o retorno advém de uma melhoria significativa da performance de trabalho da oficina”, algo que será reconhecido e valorizado pelos clientes.

N.° Oficinas: 143 Tel.: 218 500 005 Email: info.boschcarservice_lis@pt.bosch.com Site: www.boschcarservice.pt

Esta rede nacional tem 10 anos e muita ambição tecnológica

A

rede Checkstar é um conceito promovido pela Magneti Marelli, tendo sido implementado em Portugal pelo Stand Asla. Há precisamente 10 anos. A rede conta com 60 oficinas aderentes e aposta forte na sinergia com os seus dois agentes criadores, através dos quais garante todo o apoio técnico necessário às oficinas, procurando, simultaneamente, a dinamização da rede, no sentido de obter um maior reconhecimento junto do consumidor final. Os serviços prestados pelas oficinas da chancela Checkstar passam pelas áreas de diagnóstico auto; ar condicionado e mecânica geral. Embora exista homogeneidade em termos de formação e de competências técnicas, os serviços prestados por cada um dos parceiros podem variar em função dos recursos físicos e humanos de cada um. Segundo responsáveis da rede em Portugal, a principal caraterística da Checkstar é a alta tecnologia que está na génese do seu método de trabalho. O potencial da imagem corporativa é outro dos trunfos da rede, beneficiando da marca Magneti Marelli, um dos pioneiros da indústria automóvel e atualmente um dos valores seguros na área da eletrónica. Segundo fonte da Checkstar, a “confiança é o principal fator de atração de clientes de serviços de manutenção e reparação auto-

N.° Oficinas: 60 Tel.: 220 917 000 I Email: geral@stand-asla.pt Site: www.magnetimarelli-checkstar.pt

DIAGNOSTIC CAR

Distribuidores regionais são prioridade da rede, que existe desde 2011

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om três anos de atividade no mercado nacional, a rede de oficinas Diagnostic Car pretende, acima de tudo, vincar as muitas parcerias já existentes com os seus distribuidores regionais. Reforçar os laços, portanto. Segundo fonte da Diagnostic Car, atualmente, “todos os esforços da rede são no sentido de dinamizar e consolidar o negócio de cada um dos seus integrantes: Stand Asla, enquanto promotor da rede, distribuidores regionais, oficinas independentes e os clientes destes”. Por outras palavras, “promovendo a rede Diagnostic Car e apoiando diretamente os distribuidores, pretende-se garantir a competitividade de todos os elementos desta rede de oficinas”. A Diagnostic Car, bem como a Checkstar (do mesmo grupo), dispõem de

serviços nas áreas de diagnóstico auto, ar condicionado e mecânica geral. O acesso à formação (e informação) dos aderentes é algo de que a Diagnostic Car se orgulha. Todos os anos, são três os cursos que estão ao dispor dos profissionais da rede. Também o apoio permanente do call center de Assistência Técnica se mostra de grande utilidade para a qualidade dos serviços oficinais, nomeadamente, “num contexto de permanente evolução tecnológica da indústria automóvel”. Segundo a mesma fonte contactada pelo JORNAL DAS OFICINAS, estes são as principais caraterísticas diferenciadoras da rede face à concorrência. No nosso país, a rede da Diagnostic Car contabiliza 13 distribuidores regionais e 91 oficinas associadas.

N.° Oficinas: 91 Tel.: 220 917 000 I Email: geral@stand-asla.pt I Site: www.diagnostic-car.com.pt www.jornaldasoficinas.com

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móvel”, razão pela qual a associação a uma marca simbólica, como a Magneti Marelli, reconhecida pela qualidade de pontos tradicionalmente críticos, como a “formação profissional, competências de diagnóstico e acesso a informação técnica e peças de origem”, se revela crucial para a conquista de mais clientes.

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ECO-OFICINA

Assume-se como a maior rede nacional de oficinas independentes

EUROREPAR Para além de Portugal, está presente em mais três países europeus

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empresa EBI Automotive é a responsável pela exploração do conceito Eco-Oficina na Península Ibérica, operando em Espanha através da sua congénere EBI Automotive Spain e da rede Eco-Taller. Está presente no mercado português desde 1996 e conta com uma vasta experiência na reestruturação de micro empresas, através de projetos de modernização e requalificação ambiental. A Eco-Oficina apresenta como principal característica precisamente a sua vasta experiência e know-how. Tem 400 clientes, dos quais 199 são oficinas independentes, estando estas presentes em todo o país. A zona Centro detém mais de 50% das oficinas, com principal incidência sobre o distrito de Lisboa, que dispõe de 132. Com quase duas centenas de pontos de venda geograficamente dispersos, 70% desta rede tem mais de 10 anos de existência. As Eco-Oficinas são oficinas independentes de reparação automóvel que passaram por um processo de seleção, tendo sido su-

jeitas a um programa de modernização e requalificação ambiental. São, também, certificadas segundo os padrões europeus Eco-Oficina. As certificações ISO 9001 e 14001 atestam a qualidade da empresa. Com uma faturação anual de mais de 50 milhões de euros em produtos e serviços, esta rede não se contenta em ter, atualmente, uma das melhores tabelas de preços do mercado. Procura sempre melhorar parcerias com todos os fornecedores, de forma a assegurar preços competitivos para os clientes.

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São 4 as oficinas especializadas em eletricidade da EBI Automotive preferência do cliente por melhor preço e facilidades de pagamento; criação de promoções para os seus clientes; angariação de clientes via e-marketing. Com uma equipa de colaboradores que dispõe de formação especializada a rede Electric Auto conta com mais de 20 anos de experiência nesta área. Disponibiliza inúmeros serviços e dá orçamentos grátis.

N.° Oficinas: 4 Tel.: 214 415 610 I Email: geral@ebi.pt I Site: www.electricauto.pt Março I 2014

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N.° Oficinas: 19 Tel.: 219 497 700 I Email: geral@eurorepar.pt I Site: www.eurorepar.pt

As 14 oficinas têm incidência nos serviços rápidos e manutenção

ELECTRIC AUTO

Electric Auto consiste numa rede corporativa formada por micro empresas especialistas em eletricidade automóvel, que por terem características de empresa familiar, têm custos de exploração reduzidos. Se a esta particularidade adicionarmos o facto de os especialistas trabalharem para o seu próprio negócio, “obriga” a rede a lidar com os clientes com o máximo de profissionalismo e dedicação. Esta rede low cost, composta apenas por quatro oficinas, todas localizadas no distrito de Lisboa, tem como objetivo obter a melhor relação preço-qualidade, aumentando, assim, o nível de satisfação do cliente. As vantagens enunciadas pela rede Electric Auto às oficinas que dela quiserem fazer parte são as seguintes: adesão a uma imagem corporativa completa; estrutura de serviços para apoio das oficinas aderentes; solução de crédito simplificado para os clientes; notoriedade de pertencer a uma rede corporativa moderna;

Sexto: acompanhamento gratuito (graças ao livro de manutenção gratuito, dispõe de registo das intervenções efetuadas ao veículo. Este livro também inclui conselhos de manutenção, de modo a garantir a longevidade e fiabilidade do veículo. A Eurorepar dispõe, atualmente, de 19 oficinas no nosso país.

GOCARMAT

N.° Oficinas: 199 Tel.: 219 258 197 I Email: geral@ebi.pt I Site: www.eco-oficina.pt

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Eurorepar é uma rede de manutenção e reparação multimarca para automóveis. Para além de Portugal, está presente em mais três países europeus: Alemanha, Itália e Espanha. O seu compromisso para com os clientes baseia-se na prestação do melhor serviço de manutenção e reparação. Sempre ao melhor preço. A Eurorepar compromete-se a obedecer a seis pré-requisitos por si delineados. Primeiro: serviço de proximidade. Segundo: seriedade (as intervenções são realizadas por profissionais equipados e formados, que estão na posse de todos os planos de manutenção preconizados pelo construtor do veículo). Terceiro: orçamento gratuito (é elaborado com base nos conselhos dos reparadores da rede, para intervenções de qualidade, realizadas em prazos rápidos e respeitados). Quarto: qualidade (as peças de substituição multimarca Eurorepar cumprem as normas dos construtores e são fornecidas por fabricantes de equipamentos de renome. A todas aplica-se a garantia do construtor segundo as normas europeias). Quinto: receção personalizada e agradável.

GOCARMAT é uma rede de oficinas automóveis, parques de estacionamento e centros de lavagens profissionais de viaturas, a operar nas regiões de Lisboa (11 oficinas) e Porto (3 oficinas). A médio prazo, chegará a todo o território nacional. Tem capitais exclusivamente portugueses. Como empresa de manutenção e reparação de veículos automóveis multimarca, a GOCARMAT tem particular incidência nos serviços rápidos e na manutenção. E ainda na substituição de diversos componentes. Enunciemos os seus valores: ética nos negócios (os clientes sabem antecipadamente o valor a pagar pelos serviços prestados, podem assistir a todas as reparações e serão aconselhados pelos técnicos); inovação/confiança (presta toda a informação ao cliente de forma simples, para que este a compreenda da melhor maneira possível e introduz serviços inovadores na manutenção automóvel no sentido de aumentar a vida útil das viaturas a pensar nos clientes); qualidade ao melhor

preço (tem como fornecedores os maiores e melhores fabricantes de peças, garantindo qualidade ao melhor preço); rapidez/ eficiência (o cliente pode ser atendido de segunda a sábado, sem marcação prévia, das 9h às19h, sendo anexada a cada viatura uma ficha de diagnóstico que vai sendo preenchida, o que possibilita a melhoria dos tempos de reparação da viatura); bem-estar do cliente (podem ir buscar e entregar a viatura a casa ou no local de trabalho do cliente).

N.° Oficinas: 14 Tel.: 210 988 820 I Email: geral@gocarmat.pt I Site: www.gocarmat.pt www.jornaldasoficinas.com

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J. ALVES

PIT STOP SANTOGAL

Atualmente com 12 oficinas, a J. Alves opera na zona Norte há 25 anos

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J. Alves - Oficinas Auto, Lda. consiste num grupo de oficinas situada no Norte do país com experiência na reparação automóvel há quase 25 anos. Executa todos os serviços para automóveis. Ou melhor, quase todos, já que a exceção é mesmo a chapa e a pintura. No mercado nacional, a principal preocupação de João Alves, o seu gerente, incide sobre a formação da equipa que tem à sua disposição, de modo a que esta esteja em perfeitas condições de prestar todos os serviços com a melhor qualidade e maior confiança possíveis. Sendo uma pequena rede de oficinas multimarca que opera na zona Norte de Portugal, a J. Alves dispõe, atualmente, de 12 espaços: 2 no distrito de Braga, 8 no distrito do Porto e 2 no distrito de Bragança. Todos pertencem à rede. Nenhum é franchisado. Qual a missão da J. Alves? Garantir maior qualidade de serviços e manter a segurança e satisfação dos clientes. Esta rede efetua serviços de manu-

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N.° Oficinas: 12 Tel.: 253 584 941 I Email: escapes.j.alves@mail.telepac.pt I Site: www.jalves.pt

OFICINA CERTA

Oficina Certa é uma rede exclusivamente destinada a oficinas independentes multimarca associadas da ARAN (Associação Nacional do Ramo Automóvel). Os objetivos prioritários desta rede que, em pouco menos de um ano de presença em Portugal, regista, para já, cinco oficinas aderentes, é o aumento da rentabilidade do negócio e a aposta consolidada na imagem de marca, através de um investimento reduzido da parte das oficinas associadas. Aliás, este é um dos mais fortes conceitos anunciados pela Oficina Certa: proporcionar aos seus parceiros resultados consistentes na reparação automóvel, sem obrigar a grandes esforços financeiros. O motivo é simples. “Numa conjuntura económica difícil, a estratégia da ARAN passa por uma aposta na

visibilidade das empresas associadas, no diretório no site. Decidimos apoiar as empresas associadas através de uma presença gratuita no site para dar a conhecer as instalações, os serviços, os preços de mão-de-obra”, explica fonte da Oficina Certa ao JORNAL DAS OFICINAS. Os serviços assegurados pelas oficinas aderentes à rede são todos os relacionados com a reparação automóvel: mecânica, chapa, pintura e eletricidade. Para os eventuais interessados, a Oficina Certa garante trabalhar para uma melhoria da imagem da oficina perante o público, melhores métodos de comunicação interna e externa, uma redução de custos, margens de lucro melhoradas e ainda uma maior fidelização da parte dos clientes.

N.° Oficinas: 5 Tel.: 225 091 053 I Email: geral@aran.pt I Site: www.aran.pt Março I 2014

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xistem, seguramente, poucas empresas com uma história tão rica quanto a da Santogal. A primeira empresa do grupo foi fundada a 25 de Maio de 1946 por Fernando Espírito Santo Moniz Galvão com o nome de Mocar passando a ser o importador exclusivo da Alfa Romeo em Portugal. Em 1947, abriu o seu primeiro stand Alfa Romeo em Lisboa. No ano seguinte, a Mocar passou também a ser o importador exclusivo da Peugeot e Packard. Em 1967, a empresa Santomar em Lisboa iniciou a importação dos automóveis Honda. Em 1986, foi feita a primeira “joint-venture” com a Honda para a importação das Motos Honda. A 17 de Dezembro de 1991, foi constituída a Santogal SGPS, como holding de topo do grupo de retalho automóvel multimarca. Entre 1992 e 2007, foram sucessivamente entrando

no grupo mais marcas de automóveis e motos, perfazendo, hoje, um total de 26 marcas. O Grupo Santogal é um dos maiores grupos automóvel multimarca, cuja atividade está essencialmente concentrada na zona da grande Lisboa, tendo alargado o seu território, em 2007, para Madrid. Há mais de 65 anos que o Grupo Santogal, através de uma vasta rede de concessionários, com vários pontos de venda e assistência, opera com várias marcas. A rede de serviços rápidos multimarca Pit Stop dispõe apenas de três oficinas, todas no distrito de Lisboa: Cacém, Estoril e Av.ª 5 de Outubro. Anuncia preços baixos, serviços rápidos sem marcação, peças originais ou equivalentes, facilidades de pagamento e serviço de apoio ao cliente com reboque gratuito.

N.° Oficinas: 3 Tel.: 808 202 204 I Site: www.santogal.pt/pitstop

Rede exclusiva para empresas associadas da ARAN

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Com oficinas no Cacém, Estoril e Lisboa, é uma rede de serviços rápidos

tenção e reparação de automóveis e dispõe de avançados equipamentos de diagnóstico. Fornece orçamentos gratuitos e leva a cabo campanhas que permitem adquirir escapes, amortecedores, travões, kits de embraiagem, baterias e kits de distribuição a preços deveras competitivos. E, graças ao Regulamento n.° 461/2010, de 27 de Maio, aprovado pela Comissão Europeia, a J. Alves pode efetuar livremente intervenções nos veículos, mesmo que estes estejam dentro do período de garantia concedido pelo fabricante.

ROADY

Tem 32 centros de reparação auto com zona comercial…

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ano de 2014 começou de uma forma verdadeiramente frenética para a Roady. António Jacinto, responsável máximo pela rede em Portugal, foi nomeado para presidente do Conselho de Administração do Grupo Roady a nível internacional. Pertencente ao Grupo Os Mosqueteiros, a rede Roady pretende, agora, mercê da recente nomeação, firmar os laços entre Portugal e os seus parceiros europeus. Recorde-se que a Roady entrou no mercado nacional há 11 anos, através da inauguração do pioneiro Centro Auto de Leiria. Atualmente, são já 32 os espaços aderentes da marca oficinal de Os Mosqueteiros. O grande elemento diferenciador dos Centros Auto para a Roady prende-se, sem dúvida alguma, com o facto de todos eles serem unidades integradas num espaço com outras insígnias do grupo Os Mosqueteiros: Intermarché (alimentar) e Bricomarché (bricolage), beneficiando os clientes das sinergias existentes, enquanto deixam o seu automóvel na oficina. Além desta mais-valia prática, os centros Roady caraterizam-se, ainda, pela variedade de serviços e pelo atendimento personalizado, bem como pelo horário alargado – não en-

cerram tão-pouco à hora de almoço. As áreas de atuação das oficinas da Roady são três: tecnologia automóvel, mecânica e eletricidade, articulando-se estas em torno da receção e da loja. Em todas as oficinas Roady, a formação (que se estende a todos os profissionais do Grupo Os Mosqueteiros) é devidamente adaptada consoante as necessidades dos seus colaboradores.

N.° Oficinas: 32 Tel.: 249 880 300 I Email: geral@mosqueteiros.com I Site: www.roady.pt www.jornaldasoficinas.com

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RINO

TOPCAR

Rede 100% nacional, a Rino dispõe de 57 oficinas aderentes

Nascida em Outubro 2011, adapta um modelo de negócio internacional

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Rino foi a primeira rede de oficinas multimarca 100% lusitana. Um epíteto que ostenta com orgulho. As suas raízes estão ligadas ao projeto “Oficinas Padronizadas ANECRA, em 1993. Era o início da caminhada para a construção de uma verdadeira rede de reparação multimarca, algo que se materializaria, em 2005, com o lançamento oficial da marca Rino. Atualmente, a rede Rino conta já 57 oficinas, espalhadas por todo o país – apontando, em 2014, para um objetivo não superior às 60 unidades. Segundo o diretor-geral, Alexandre Barbosa, os serviços assegurados pela rede “variam em função das caraterísticas de cada oficina, mas, em geral, atuamos tanto na área da Manutenção e Reparação Mecânica (serviços rápidos, pneus, avarias e reparações elétricas), como na área da Colisão (chapa e pintura)”. Não em todos os casos, mas alguns aderentes da rede “conseguem ainda aliar à sua oferta outros serviços úteis, tais como a pré-inspeção, a substituição de vidros, ou o comércio de veículos usados”, acrescenta.

Dinamizar negócio Para Alexandre Barbosa, uma das principais vantagens que uma oficina tem ao aderir à rede Rino “é a forte aposta que fazemos na dinamização do negócio, através de uma política de negociação central com entidades nacionais e locais, tendo em vista a angariação de serviço”. Para que tal seja possível, a Rino aposta na diferenciação do negócio, possibilitando a especialização em áreas específicas: travagem, vidros, pneus, diagnóstico, entre outras. Além disso, disponibilizam aos aderentes um plano de formação anual, com o objetivo de preparar os técnicos da rede para fazer face à evolução tecnológica atual. E em termos de Marketing, prestam não apenas apoio à prestação de serviços como também trabalham nos índices de notoriedade da marca e das próprias oficinas. O director-geral da Rino destaca ainda a Central de Compras, entre os trunfos da rede. “É parte fundamental na obtenção de melhores margens na comercialização das peças, uma vantagem que a oficina, funcionando de forma isolada, dificilmente conseguiria. Facultamos igualmente informação técnica que, em complemento com a linha de Apoio Técnico, constitui igualmente uma grande mais-valia, prestando assistência profissional na resolução dos mais variados problemas que diariamente surgem nas nossas oficinas”, sublinha Alexandre Barbosa. Argumentos que são complementados ainda com uma ampla oferta de soluções ao nível de gestão. Ferramentas que, na opinião do mesmo responsável, “ajudam as oficinas a dar um salto qualitativo, nomeadamente o benchmarking, o Crédito à Reparação ao cliente final, o apoio financeiro para a aquisição de equipamento oficinal, entre outros”. O maior obstáculo atual para o setor, para Alexandre Barbosa, é a crise económica, que a todos prejudica. “Facilmente percebemos o impacto negativo que este contexto tem no mercado, quer seja pelo adiamento constante das manutenções, pela redução da quilometragem média, e a médio prazo, pelas quebras registadas na venda de viaturas novas”, alerta.

N.° Oficinas: 57 Tel.: 229 772 049 I Email: master@rino.pt I Site: www.rino.pt Março I 2014

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rede TOPCAR arrancou em Outubro de 2011. Nasceu fruto da estratégia do negócio de aftermarket do Grupo Auto Sueco (agora Grupo Nors), tendo o desenvolvimento da atividade oficinal multimarca sido potenciado pela experiência e competências transversais em todo o setor automóvel. A estratégia passou, assim, pela adaptação de um modelo de negócio internacional com provas dadas, que garante qualidade elevada na rede. A TOPCAR é uma organização especialista em pós-venda automóvel, com vários anos de experiência. Representa as principais marcas de peças de primeiro equipamento, dispondo de uma rede de retalho com abrangência nacional e especialistas no apoio a oficinas. A revisão oficial, a garantia ibérica e o financiamento sem juros, são algumas das mais-valias anunciadas por esta rede. Atualmente com 45 oficinas aderentes, a TOPCAR apenas “exige” um pequeno investimento para adoção da sua imagem corporativa a quem pretender aderir: entre €1975 e €2500. E tem como objetivo chegar às 60 oficinas no final deste ano de 2014. No negócio de aftermarket, o Grupo Nors gere e desenvolve, para os veículos ligeiros, a rede de oficinas multimarca TOPCAR, que trabalha em estreita colaboração com as divisões AS Parts (importação de peças) e Onedrive (retalho de peças). Com uma aposta muito forte nas suas competências, consequência do serviço de excelência que promove, a TOPCAR proporciona formação técnico-comercial das equipas, informação técnica de todas as marcas, ferramentas de marketing inovadoras e imagem moderna de referência. Mas anuncia, também, outros benefícios: garantia Ibérica de serviço em qualquer oficina da rede; condições de pagamento faseadas; revisões sem perda da garantia do fabricante; orçamentos gratuitos. Know-how internacional Para sabermos exatamente quais as vantagens que têm os aderentes em escolher a TOPCAR, ninguém melhor do que Marco Silva, gestor da rede, para explicá-las: “As oficinas passam a ter acesso a uma rede nacional, integrada num conceito internacional, pre-

sente em 18 países, a um plano de formação certificada de excelência nas áreas de mecatrónica, colisão e comercial, num total de 150 horas/ano. Acedem ainda a um centro de assistência técnica exclusivo, que tem capacidade de fazer telediagnóstico remoto, a um plano de campanhas promocionais e a acordos centralizados a nível nacional. Passam a estar associados a um Grupo (Nors) com 80 anos de história, especialista em automóveis, com empresas próprias e associadas, vocacionadas para o negócio de peças de aftermarket.” Questionado sobre se as oficinas de reparação multimarca estão a aderir ao conceito de rede ou se resistem independentes, este responsável disse-nos que “a conjuntura macroeconómica está a contribuir para uma maior predisposição das oficinas na adesão a conceitos de rede. Mas, culturalmente, Portugal e os seus empresários são céticos a lógicas de associativismo e parcerias.” E acrescentou: “Cada vez mais, no futuro, estar só será como estar numa ilha. A adesão a uma rede organizada e disciplinada permitirá o acesso a ferramentas e soluções que, sozinha, a oficina terá mais dificuldade. A crescente integração de tecnologia e a “gadgetização” dos veículos ditará esta tendência. O futuro passará pela concentração do setor automóvel. As poucas exceções que haverá, confirmarão a regra. Cada vez mais os clientes procuram soluções globais e integradas. Não têm tempo e esperam que um fornecedor de confiança lhes resolva os problemas do seu automóvel. Haverá sempre players que se especializarão em nichos do setor pós-venda, mas a tendência será integrar, para ganhar escala e rentabilidade, num mercado cada vez mais concorrencial.”

N.° Oficinas: 45 Tel.: 918 100 177 Email: info@topcar.com.pt Site: www.topcar.com.pt www.jornaldasoficinas.com

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VALVOLINE SERVICE CENTER

Criada em Portugal há dois anos, a VSC opera na área da lubrificação

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resente em Portugal desde 28 de Fevereiro de 2012, a Valvoline Service Center (VSC) dispõe de 47 oficinas aderentes. Segundo Paulo Santos, diretor comercial e de comunicação da Krautli, “a rede VSC tem como objetivo ser uma rede profissional no setor da lubrificação automóvel, disponibilizando lubrificantes adequados a cada aplicação em tempo recorde. De uma forma fundamentada e salvaguardando os interesses dos proprietários das viaturas.” O mesmo responsável disse também ao nosso jornal que “as vantagens de pertencer à rede VSC são inúmeras. Desde logo, por sermos uma rede de cobertura à escala global. À semelhança da marca Valvoline, que é a marca de lubrificantes mais antiga do mundo. Todos os aderentes à nossa rede têm, desta forma, acesso a toda uma sinergia e conhecimento. Depois, há a possibilidade de terem acesso a uma gama de produtos com mais de 300 referências só na área da lubrificação automóvel em menos de 4 horas úteis. Fazer parte de um projeto em que a nossa missão enquanto master passa por aumentar os clientes dos nossos aderentes e, dessa forma, aumentar a rentabilidade dos projetos.” O investimento inicial para fazer parte da

VSC ronda os €2500. Segundo Paulo Santos, “o conceito desta rede permite alguma flexibilidade e, em alguns casos, pode coabitar com outro tipo de redes que não disponibilizem lubrificantes ou que não tenham na área da lubrificação uma marca imposta. Desta forma, a implementação da VSC não tem sido muito dificultada por este “preconceito de perda de autonomia” por parte dos aderentes.”

XENUM AUTO CENTER

São 3 estes centros direcionados para intervir em sistemas eletrónicos s Centros Xenum, propriedade da EBI Automotive, são vocacionados para as intervenções nas áreas de sistemas eletrónicos, modificações de características originais e preparação para competição. Direcionados para o segmento médio-alto e alto, estes centros dispõem de avançada tecnologia e profissionais com histórico em competição, prontos para proporem as melhores soluções. Com apenas três centros, dois no distrito de Lisboa e um no distrito do Porto, os Xenum Auto Center estão segmentados para as áreas de alta tecnologia, especializando-se na preparação e assistência de topo, para clientes e veículos de exceção. Sendo originalmente a marca Xenum fabri-

Pesos-pesados

TOP TRUCK

É a única rede de oficinas multimarca para veículos pesados

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N.° Oficinas: 47 Tel.: 219 535 600 I Email: contact@krautli.pt I Site: www.valvolineservicecenter.com

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CATEGORIA: Oficinas de pesados

cante de química fina para os setores aeronáutico e aeroespacial, a gama de lubrificantes, os tratamentos e os aditivos estão, todos eles, direcionados para mecânicas de topo com alta potência específica. A gama de produtos disponibilizada é da que de mais avançada existe atualmente e está homologada pelos principais fabricantes de automóveis. Todos os centros tecnológicos aderiram ao programa ambiental S.I.G.RES. (Sistema Integrado de Gestão de Resíduos) garantindo, assim, reduzido impacto ambiental pela atividade laboral e pela adoção de regras rigorosas na reciclagem e tratamento de resíduos gerados. Qualquer intervenção dispõe de garantia de 1 ano contra defeitos de peças e ou mão-de-obra.

operar em Portugal Continental desde Janeiro de 2012, a TOP TRUCK, que já se chamou ON TRUCK, é uma rede internacional de oficinas multimarca para viaturas pesadas. No nosso país, a marca e o conceito desta rede são detidas em exclusivo pela Civiparts. Este conceito baseia-se numa lógica de “abandeiramento” de oficinas independentes de viaturas pesadas garantindo, assim, a sua associação numa rede de cobertura nacional e internacional de oficinas multimarca. De acordo com Miguel Ribeiro, gestor da rede, “o conceito TOP TRUCK assenta em 4 pilares fundamentais: Formação, Informação, Imagem e Marketing. O aderente consegue, assim, converter a sua oficina num centro de assistência moderno e sofisticado, de elevado potencial, com apoio total e especializado nas quatro áreas previamente referidas.” A TOP TRUCK consiste num conceito revolucionário no mercado português, que pretende dotar as oficinas aderentes com um nível de qualidade, serviço ao cliente e competências técnicas e comerciais que permitam que as mesmas passem a ser uma referência na atividade de pós-venda de viaturas pesadas em Portugal, fidelizando ainda mais os clientes atuais e permitindo a captação de novos. A adesão à TOP TRUCK acontece por via de convite direto ou solicitação despoletada pela oficina interessada. Esse contacto originará o desenvolvimento de uma auditoria técnica que permitirá avaliar se a oficina em causa preenche os requisitos mínimos impostos pelo conceito TOP TRUCK. O investimento inicial é variável, mas começa nos €1950. Posição estratégica Se há coisa que a TOP TRUCK também sabe muito bem é que uma boa localização geográfica é meio caminho andado para o sucesso. Disso mesmo deu-nos conta Miguel Ribeiro: “A distribuição das oficinas TOP TRUCK prevê, primeiro, uma ocupação nos distritos que observam um maior parque circulante. Nesse sentido, é natural que a concentração das

N.° Oficinas: 3 Tel.: 219 258 197 I Email: geral@ebi.pt I Site: www.xenum-autocenter.com

N.° Oficinas: 11 Tel.: 913 015 905 I Email: geral@toptruck.pt I Site: www.toptruck.pt

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oficinas seja maior nos distritos que contêm mais empresas e maior parque circulante. Neste momento, a rede TOP TRUCK está presente em 7 distritos de Portugal Continental, com capacidade de resposta reforçada nos distritos que a exigem.” Atualmente, a rede conta com 11 oficinas aderentes e prevê terminar o ano de 2014 com 20 oficinas, devidamente preparadas e identificadas com a imagem corporativa. “Os aderentes TOP TRUCK estão habilitados a realizar qualquer tipo de operação de manutenção ou reparação em camiões, autocarros e semi-reboques. Desde intervenções básicas até configurações de parâmetros eletrónicos dos vários sistemas que equipam o veículo, passando pela reparação total de motores, caixas, diferenciais, superestruturas, etc.” As palavras são de Miguel Ribeiro, gestor da rede, e dizem tudo sobre o grau de qualificação da TOP TRUCK. Questionado sobre as vantagens que têm os aderentes em pertencer a esta rede e sobre o facto de as oficinas de reparação multimarca estarem a aderir ao conceito de rede, este responsável foi perentório: “Com a TOP TRUCK, as oficinas aderentes deixam de estar sozinhas! Com um plano de formação de topo (cerca de 64 horas anuais), apoio técnico dedicado com telediagnóstico, imagem moderna e apelativa e ainda suporte em todas as ações de marketing, esta é uma rede que se apresenta como uma verdadeira alternativa aos fabricantes. Adicionalmente, o funcionamento em lógica de rede traz novos argumentos às oficinas independentes no que refere à prestação de um serviço de excelência ao cliente final, bem como ao acesso a acordos celebrados com frotas a nível nacional. Temos assistido a uma consciencialização gradual das oficinas independentes no que toca a esta matéria, especialmente depois de serem alvo de uma pequena apresentação do conceito TOP TRUCK, pois é nessa altura que é possível perceber verdadeiramente as vantagens e os benefícios que uma rede organizada e com dimensão europeia pode trazer para Portugal.”

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COLORS UNLIMITED INTERNATIONAL

CATEGORIA: Pintura

Este programa da Spies Hecker conta atualmente com 33 aderentes

Ao vivo e a cores

ACOAT SELECTED

Promovida pela Akzo Nobel (Sikkens), é uma rede de especialistas

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Sikkens Acoat Selected consiste num programa de parceria global para as oficinas de pintura e revendedores independentes de alta qualidade. A rede opera de forma independente e, também, como uma rede nacional e internacional para fornecedores de serviços. Simplificando: trata-se de uma rede de oficinas especialistas em chapa e pintura promovida pelo fabricante Akzo Nobel (Sikkens), junto das oficinas independentes. Como uma oficina de pintura da Sikkens Acoat Selected, as oficinas terão uma ampla variedade de benefício. Desde logo, o reconhecimento por parte de seguradoras, proprietários de frotas, empresas de leasing e outros fornecedores de serviços. Depois, a consultoria personalizada a nível financeiro e técnico, entre outras áreas chave. Mas há mais: seminários e atividades de funcionamento em rede; programas de formação de gestão; formação contínua sobre tópicos como

estimativas, administração, performance, vendas, utilização de materiais e gestão de peças; formação para melhorar a força do marketing local. Durante 25 anos, a Acoat Selected, que tem sido uma garantia de que a oficina de pintura cumpre os mais elevados padrões de qualidade, tornou-se num símbolo mundial de qualidade para oficinas de chapa e pintura, universalmente reconhecida por companhias de seguros, de leasing, de frotas e concessionários de marcas automóveis.

N.° Oficinas: n/a Tel.: 263 856 065 Email: paulo.caetano@akzonobel.com Site: www.sikkens.pt

CAR PAINT

Composta por 15 aderentes, é uma rede de centros de chapa e pintura

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Car Paint, integrada na esfera do Grupo EBI Automotive, consiste numa rede nacional de centros de colisão e pintura que se destina às oficinas especializadas em serviços de carroçaria. Estas oficinas são especialistas na reparação de chapa, pintura, pintura em estufa, polimentos, reparação de amolgadelas sem pintura e recuperação de faróis. Nas oficinas Car Paint o cliente tem à sua disposição técnicos experientes que garantem qualidade ao melhor preço. Um dos serviços que disponibiliza diz respeito aos orçamentos gratuitos. Que se destina a uma intervenção: chapa, pintura, pintura em estufa, polimentos, reparação de amolgadelas sem pintura e recuperação de faróis. As várias oficinas Car Paints fazem as suas ofertas. Como

funciona? Primeiro, o cliente pede o orçamento, depois as oficinas Car Paint concorrem com o seu melhor orçamento e, finalmente, é adjudicado o valor mais baixo. O cliente pode, assim, beneficiar do preço mais acessível sem com isso temer falta de eficácia na execução. Composta por 15 oficinas aderentes, 11 no distrito de Lisboa e 4 no distrito do Porto, a própria Car Paint afirma que a adesão à sua rede é a opção certa para as oficinas que se dedicam, à manutenção, reparação de chapa e pintura automóvel. A rede Car Paint representa uma alternativa ao modelo convencional de negócio. Adota uma imagem corporativa forte e dinâmica e um conjunto de produtos e serviços exclusivos.

N.° Oficinas: 15 Tel.: 219 258 197 I Email: geral@ebiautomotive.pt I Site: www.carpaint.com.pt Março I 2014

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equipa de especialistas da Spies Hecker, um dos maiores fabricantes europeus de tintas para repintura automóvel, criou o conceito Colors Unlimited International (CUI), um programa de know-how para oficinas de chapa e pintura, que surge adaptado às exigências do mercado e que visa ajudar a aumentar a competitividade das empresas aderentes. Este serviço de parceria é disponibilizado às empresas clientes da Spies Hecker e abrange as áreas técnica, de gestão e de marketing, sendo, no entanto, mais flexível do que o modelo Identica, também da Spies Hecker, no que diz respeito à certificação e conformidade, ao mesmo tempo que não obriga a uma imagem corporativa própria, o

que permite uma melhor adaptação às necessidades da pequena e média oficina. Os membros do programa Colors Unlimited International, não ficam obrigados à uniformização da imagem, embora exista um logótipo e um slogan que comprovam a existência de um serviço e de uma marca de qualidade. As oficinas Colors Unlimited International, oferecem garantia vitalícia aos seus clientes. Esta garantia envolve a Spies Hecker num compromisso de qualidade com as oficinas e estas, por seu turno, com os clientes finais. Refira-se que o conceito Colors Unlimited International faz parte da DuPont Performance Coatings, empresa que adquiriu o Grupo Herberts (Spies Hecker), de origem alemã, em 1999.

N.° Oficinas: 33 Tel.: 219 266 000 I Email: spieshecker@prt.spieshecker.com I Site: www.spieshecker.pt

IDENTICA

É o mais completo programa da Spies Hecker: chama-se Identica

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Identica consiste numa cadeia europeia de oficinas de reparação automóvel especialistas em carroçaria e pintura. Desde 1999, as oficinas da rede disponibilizam todos os serviços da reparação. Desde as reparações de colisão, reparações rápidas após sinistro, serviços de manutenção e “cosmética”. O sistema de oficinas de reparação, promovido pelo fabricante de tintas para profissionais Spies Hecker, estabeleceu-se, inequivocamente, como marca, tendo consolidado a sua posição e uma relação de confiança com os clientes, através do seu serviço de elevado nível. O Identica é um programa completo de chapa e pintura destinado a oficinas independentes, assente em padrões de serviço uniformizados, de alta qualidade, imagem corporativa própria, assim como no sistema de pintura da Spies Hecker. O Identica deu os seus primeiros passos em Colónia, na Alemanha, corria o ano 2000. Depois, expandiu-se para os restantes países da Europa. Em Portugal, está presente desde 2002 e tem, hoje, 18 aderentes. O programa Identica inclui um serviço mais alargado e “executivo”: limpeza

geral ao veículo após reparação ou serviço de recolha e entrega, que assegura a recolha do veículo a reparar no local do acidente ou na própria casa do cliente, sendo-lhe entregue logo após a conclusão da reparação. No entanto, se o cliente trouxer o veículo para a oficina, será conduzido para sua casa ou local de trabalho numa viatura Identica. E ainda existe possibilidade de requerer viatura de cortesia...

N.° Oficinas: 18 Tel.: 219 266 000 I Email: spieshecker@prt.spieshecker.com I Site: www.spieshecker.pt

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RATIO REPAIR SHOP

Utiliza o sistema de pintura da Glasurit para reparar pequenos danos

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esde riscos no pára-choques até pequenas amolgadelas no guarda-lamas: é frequente estes pequenos (mas muito incómodos) danos em pinturas não serem assumidos pela seguradora e, por isso, não são reparados pelo cliente. Com o Ratio Repair Shop, a oficina consegue preencher esta lacuna existente no mercado e ocupar um segmento de negócios rentável: o processo económico e rápido é adequado para os mais diversos danos mínimos e acaba, também, por convencer o cliente mais cético em solicitar uma reparação deste tipo. Graças ao seu espaço reduzido (50 a 60 m2), o Ratio Repair Shop pode ser operado como centro de lucro independente ou integrado na empresa já existente. O local e os métodos

CARGLASS

Assume-se como líder na reparação e substituição de vidros em Portugal

de trabalho estão claramente estruturados. Com o Ratio Repair Calculator – Glasurit, é disponibilizado um software para o cálculo rápido e organização das tarefas. O Ratio Repair Shop coloca à disposição vários métodos de reparação de pequenos danos. Um desses métodos é o processo Spot Repair: reparação eficiente dos danos mais pequenos. Com o auxílio de uma tabela de preços fixos, torna-se muito mais fácil calcular os preços. E, graças a esta tabela, a oficina pode oferecer aos seus clientes transparência nos custos. O Ratio Repair Shop dispõe de diversos materiais publicitários com os quais a oficina pode promover este serviço de forma profissional e competente, sem ter de despender somas avultadas nesta área.

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N.° Oficinas: n/a Tel.: 219 499 966 I Email: pedro.domingos@basf.com I Site: www.glasurit.com.pt

CATEGORIA: Vidros

Carglass afirma ser líder na reparação e substituição de vidros em viaturas no nosso país. Enquanto empresa líder neste ramo de atividade, a Carglass mantém relações sólidas com a maioria das principais seguradoras a operar no nosso país, o que lhe permite tratar de toda a documentação, caso, claro, o cliente pretenda que o trabalho seja coberto pelo seguro da sua viatura. Detentora de certificação ISO 9001, que atesta a qualidade dos seus serviços, a Carglass afirma servir mais de 75 mil condutores portugueses todos os anos. Utiliza apenas vidro fabricado de acordo com o padrão OEM (equipamento original) adquirido diretamente dos fabricantes que também fornecem

a indústria automóvel, de modo a garantir que a qualidade dos vidros que utiliza nas substituições é igual à dos vidros originais. A Carglass oferece a possibilidade de efetuar uma marcação online para reparação do vidro danificado numa dos centros ou através da comparência de um dos seus técnicos num local à escolha do cliente. Para este ano de 2014, a Carglass tem um plano de expansão, o qual visa um crescimento aproximado de 50% de espaços comerciais. Este plano arrancou no passado mês de Janeiro, com a abertura de quatro novos centros. Até 2015, a Carglass pretende duplicar o número de espaços comerciais no nosso país.

Atenção: frágil

EXPRESSGLASS Especialista em vidro para todo o tipo de marcas, dispõe de 94 centros

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ExpressGlass – Vidros para Viaturas, S.A., é uma empresa especializada na prestação de serviços ao nível da reparação e substituição de vidro automóvel. Atua no mercado português desde 2002 e repara ou substitui qualquer vidro automóvel, independentemente da marca, modelo ou ano de origem da viatura. Em veículos ligeiros, pesados e autocarros. A ExpressGlass garante um serviço de excelência que privilegia a segurança e a responsabilidade. No mercado luso, afirma ser, atualmente, a única empresa do setor, em Portugal, com capital exclusivamente nacional. O crescimento da estrutura, que conta com 94 centros, tem criado as condições necessárias para o aumento da quota de mercado e para uma aproximação dos clientes.

Em 2010, a ExpressGlass entrou numa nova fase, quando 67% do seu capital foi adquirido pelo Grupo Auto Sueco. A empresa substitui qualquer vidro, desde o pára-brisas até ao óculo traseiro, passando pelos laterais. Sempre que não é possível recorrer à reparação do vidro, a ExpressGlass procede à substituição por um novo, garantindo a qualidade do material. Tal segurança advém do facto de trabalhar com os melhores fornecedores existentes no mercado mundial de vidros para viaturas, os quais disponibilizam apenas peças originais, de qualidade equivalente às peças que são fornecidas aos fabricantes automóveis. Para facilitar o processo de reparação e substituição do vidro, a ExpressGlass coopera com todas as seguradoras que operam no mercado nacional.

N.° Oficinas: 94 Tel.: 229 478 272 I Email: geral@expressglass.pt I Site: www.expressglass.pt Março I 2014

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N.° Oficinas: 31 Tel.: 226 194 000 I Email: carglass@carglass.pt I Site: www.carglass.pt

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GLASSDRIVE

CATEGORIA: Ar condicionado

Marca do Grupo Saint-Gobain, é uma rede em crescimento

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ara a Glassdrive, o segredo do sucesso está nas pessoas. Nas que seguem viagem com confiança. E nas que reparam e substituem os vidros, de forma competente, com produtos da mais elevada qualidade. O segredo está nas pessoas que estão à frente e atrás do vidro. A Glassdrive é uma marca do Grupo Saint-Gobain, que aposta constantemente na formação dos seus colaboradores ao nível da substituição e reparação. Estas características aliadas ao know-how de 340 anos de experiência, faz da Glassdrive uma referência no setor, com os melhores especialistas. A Glassdrive é representante exclusivo da Saint-Gobain Sekurit, líder no fabrico e inovação do vidro automóvel, a qual equipa mais de 50% dos veículos que circulam na Europa. A principal preocupação da Glassdrive reside na segurança, fiabilidade, assistência e qualidade superior. Ao anunciar-se como empresa altamente tecnológica, essa preocupação não assenta apenas em produtos e serviços inovadores, mas essencialmente nas pessoas. As que trabalham na Glassdrive e as que usam os seus serviços. Fornecedora de serviços para todo o tipo de danos nos vidros da viatura, oferece um serviço de alta qualidade graças a décadas de experiência dos seus profissio-

nais, partilhada em mais de 50 países. Tem acordos com as principais companhias de seguro e trata de toda a burocracia.

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NEWCAR

Desde 2011 empresa autónoma, a NewCar surgiu no mercado em 1998 NewCarPro nasceu no dia 1 de Outubro de 2011. Mas já com um vasto historial no meio empresarial português. A marca NewCar existe desde 1998 inserido como subnegócio e marca dentro da empresa Hispanor. Detentora de certificação ISO 9001, é especializada na substituição e reparação de vidros automóveis, apostando numa estratégia de expansão e consolidação da sua cobertura geográfica com a abertura de novos centros. Para saber que tipo de serviços presta, ninguém melhor do que António Nunes, que é, simultaneamente, diretor geral e diretor de comunicação, para explicar: “Além do serviço na área da reparação e substituição de vidro efetuado nos nossos centros ou através do serviço móvel, oferecemos um leque bastante interessante e adequado às necessidades específicas de cada cliente.” Atualmente com 38 centros, a NewCar, que dispõe de serviço móvel ao domicílio ou ao local de trabalho, tem planos para atingir entre 55 a 60 centros a nível nacional. Até final deste ano de 2014, conta ter a funcionar entre 45 a 50 centros. Sobre as vantagens da NewCar, António Nunes foi perentório: “Dispomos nas nossas instalações, em Braga, um centro tecnológico onde é ministrada formação a dezenas de pessoas por ano. O contacto e o diálogo permanente com o mercado,

HELLA SERVICE PARTNER

O ar condicionado é um dos módulos do conceito Hella Service Partner

N.° Oficinas: 129 Tel.: 227 536 150 I Email: geral@glassdrive.pt I Site: www.glassdrive.pt

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Respirar melhor

permite-nos estudar e antecipar as necessidades globais dos nossos clientes, razão pela qual somos pioneiros em Portugal no lançamento de vários produtos e processos.”

N.° Oficinas: 38 Tel.: 253 300 340 I Email: geral@newcar.pt I Site: www.newcar.pt

repara as oficinas de automóveis para as exigências do futuro e presta-lhes a assistência necessária. O conceito Hella Service Partner tem conquistado várias centenas de parceiros na Europa. Aderindo a ele, as oficinas independentes recebem apoio e aconselhamento competente em áreas técnicas, de marketing, peças sobressalentes, acessórios e equipamento, em colaboração com o correspondente parceiro grossista Hella e através de colaboradores competentes para o serviço exterior. O conceito Hella Service Partner é constituído por quatro módulos: iluminação; programa elétrico; programa eletrónico; ar condicionado. A oficina poderá integrá-los individualmente ou em conjunto, em função das suas necessidades e possibilidades. Além da vasta gama de peças de substituição disponíveis, a Hella oferece, para cada módulo, apoio qualificado (sem custos) em várias áreas e dá formação profissional e formação contínua (com custos). O objetivo da Hella, é alcançar uma parce-

N.° Oficinas: n/a Tel.: 211 212 175 Email: portugal@hella.es Sites: www.hella.com www.jornaldasoficinas.com

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ria de oficinas eficientes e especializadas com um dos parceiros líder no desenvolvimento e produção da indústria automóvel no seu ramo de atividade. Para cumprir esta parceria, a oficina deverá dar resposta a várias exigências. Know-how, formação, dados do mercado e qualidade é o que não falta à marca alemã Hella. Uma oficina independente que a ela recorra para efetuar uma parceria em ar condicionado ficará, certamente, em boas mãos.

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VALEO CLIM SERVICE

Atualmente em fase de reestruturação, em breve anunciará novidades

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sta rede de profissionais na manutenção e reparação de sistemas de ar condicionado para veículos, criada pela Valeo, em França, em 1998, está presente em nove países europeus através de 1700 sócios. O Valeo Clim Service (VCS), assim se chama esta rede, oferece uma completa gama de produtos e serviços relacionados com climatização automóvel. Atualmente, encontra-se em fase de reestruturação para o nosso país. Pelo que, dentro em breve, serão anunciadas novidades. O Valeo Clim Service disponibiliza formação e testa o grau de competência e de precisão dos seus parceiros através de testes práticos adaptados às necessidades dos membros da rede. Outra das suas particularidades diz respeito à disponibilização de inovadoras ferramentas de diagnóstico, ao suporte de comunicação e às ofertas comerciais que potenciam o negócio dos reparadores. Esta marca francesa dispõe, também, de uma vasta gama de produtos desenvolvidos para o aftermarket e destinados à manutenção e reparação de sistemas de ar condicionado, como, por exemplo, compressores, condensadores, válvulas de expansão, ventiladores, aquecedores e filtros de habitáculo. A terminar, refira-se que a Valeo desenha, projeta, produz e vende componentes, sistemas integrados e módulos para veículos ligeiros e pesados, fornecendo tanto equipamento de origem como aftermarket.

CENTRO DE TRAVÕES ATE Com 18 aderentes, o conceito Centro de Travões ATE está em expansão

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Centro de Travões ATE consiste numa oportunidade que todas as oficinas independentes têm para se tornarem “especialistas em travagem”. Trata-se de um projeto em expansão no aftermarket nacional, que atualmente conta já com 18 aderentes. A ATE é uma marca alemã do Grupo Continental, líder mundial no fabrico de componentes e sistemas de travagem, cujo portfólio de produtos é disponibilizado no mercado português de peças independentes através da AZ Auto, empresa do Grupo MCoutinho. Qualquer oficina interessada em tornar-se num Centro de Travões ATE, ou caso queira adquirir material de travagem ATE, deverá contactar a AZ Auto, representante deste conceito no nosso país. Caso a oficina cumpra todos os critérios de seleção,
o proprietário será visitado pelo especialista em Centros de Travões ATE, de modo a que seja realizado um inventário das condições atuais. Com base neste levantamento, serão feitas sugestões em relação ao equipamento oficinal necessário e à imagem do futuro Centro de Travões ATE. Paralelamente, é discutida a possibilidade de a oficina

N.° Oficinas: n/a Tel.: 0034 91 495 85 00 Email: vs-madrid-pedidos@valeo.com Site: www.valeoservice.com

CATEGORIA: Travões Refrear os ímpetos

OFICINA BENDIX SYSTEM

realizar um stock de peças de reposição ATE, bem como a participação em ações de formação. Depois de concluídas todas estas etapas
e cumprida a formação inicial, o contrato poderá ser assinado. Para a inauguração do novo Centro de Travões ATE, a oficina receberá um kit de boas-vindas, incluindo
o material de publicidade, para facilitar o início da sua parceria com a ATE.

Este conceito da Honeywell proporciona formação e imagem às oficinas

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Oficina Bendix System trata-se de um conceito que visa proporcionar às oficinas de reparação independentes formação na área da travagem, apoio de marketing e imagem corporativa Bendix. É constituída por técnicos altamente especializados em todos os tipos de travagem, que dispõem de formação ministrada pela Honeywell Portugal. As oficinas independentes que aderirem a este conceito beneficiarão quer do prestígio associado ao nome da marca quer do material de reconhecida qualidade que passarão a utilizar nas suas intervenções na área da travagem. Podem candidatar-se a este “programa” as Oficinas Autorizadas Bendix que disponham de excelentes condições de funcionamento e boa localização. E que, num futuro próximo, possam evoluir para o conceito de Oficina Especializada Bendix. São candidatas a integrar este conceito todas as oficinas que, para além da boa localização geográfica, tenham boas condições de higiene e segurança, área específica para trabalhar em sistemas de

travagem e técnicos motivados e com margem de progressão. Recorde-se que a Bendix é uma marca que pertence à Honeywell Friction Materials, uma divisão do Grupo Honeywell. Contudo, no passado dia 7 de Janeiro de 2014, a Honeywell anunciou a venda da sua divisão de produtos de fricção (líde r no fabrico de pastilhas de travão e componentes para o sistema de travagem destinados quer a equipamento de origem quer ao aftermarket) à Federal Mogul Corporation.

N.° Oficinas: n/a Tel.: 214 245 000 I Site: www.honeywell.com Março I 2014

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N.° Oficinas: 18 Tel.: 219 428 000 I Email: info@azauto.pt I Site: www.azauto.pt www.jornaldasoficinas.com

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ARC EN CIEL

CATEGORIA: Pneus

Com 64 aderentes, a Arc En Ciel é uma rede independente de pneus

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Zona de contacto

AGENTE RECOMENDADO CONTINENTAL

Através de 90 parceiros, têm no mercado 134 pontos de venda

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ocada no consumidor final e na sua fidelização, sem nunca esquecer o respeito pela individualidade de cada um dos seus parceiros, visto ser com eles que o crescimento se tornará possível no mercado nacional, a rede Agentes Recomendados Continental teve início em 2012. Para explicar este conceito, passamos a palavra a Ricardo Martins, diretor de marketing da Continental: “Durante muitos anos, grande parte dos parceiros Continental estava focada apenas no negócio dos pneus e serviços relacionados diretamente com este produto, como a equilibragem ou o alinhamento da direção. As atuais exigências do mercado obrigam a uma diversificação dos serviços e produtos, sendo já possível encontrar nos nossos parceiros uma oferta mais completa, desde, mecânica rápida, travões, amortecedores, jantes, mudanças de óleo, focagem de faróis, serviço de lavagens, entre outros. A estratégia de uma oficina cada vez mais passa por uma rentabilização do principal ativo: os seus clientes. É necessário um serviço mais diversificado e completo de forma a fidelizá-los.” Segundo Ricardo Martins, “o Grupo Continental tem mais de 140 anos de experiência. Somos um dos maiores fornecedores da

indústria automóvel. No que se refere à comercialização de pneus para veículos ligeiros, somos líderes em equipamento de origem e no mercado de substituição, em Portugal. Uma oferta diversificada em termos de produto, sem esquecer a área de desenvolvimento tecnológico que é uma das prioridades do Grupo.”

stávamos em Agosto do ano 2000 quando a Arc En Ciel Pneumáticos, S.A., pertença da Eurotyre, se estabelecia em Portugal. “É uma rede europeia de pontos de venda independentes com liberdade de compra e venda dos mais diversos produtos disponíveis, com total independência ao nível da gestão e que obtém, por parte do master, todo o apoio ao nível do marketing, publicidade e formação. Com vista à dinamização de cada ponto de venda em função das necessidades de cada um.” As palavras são de Rui Silva, que é, simultaneamente, diretor geral e diretor comercial da Eurotyre. Segundo este responsável, “numa fase inicial e até há relativamente poucos anos atrás, o nosso core business era, essencialmente, pneus. Com o evoluir do mercado, temos vindo a alterar o comportamento, sendo que, neste momento, grande parte da rede também já se dedica aos serviços rápidos.” Composta, atualmente, por 64 aderentes, a Arc En Ciel tem como principal objetivo para este ano de 2014 a consolidação da rede. Ainda que não descure a angariação de novos aderentes. Para Rui Silva, as vantagens de quem quiser fazer parte da Arc En Ciel são evidentes: “Acrescentamos a imagem forte em termos de comunicação, com a

notoriedade adquirida ao longo dos cerca de 14 anos de trabalho, uma marca de representação exclusiva e a possibilidade de trabalharem com fornecedores de renome nos mais diversos produtos.”

N.° Oficinas: 64 Tel.: 219 624 256 I Email: arcenciel@arcenciel.com.pt I Site: www.eurotyrept.com

CENTER’S AUTO Criada há menos de um ano, a rede Center’s Auto conta com 25 aderentes

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rede Center’s Auto foi criada no nosso país em Maio de 2013. Está focada na comercialização de pneus da marca GT Radial e pretende abranger todos os serviços que possam produzir mais-valias aos seus associados. Para Aldo Machado, diretor geral, “o serviço profissionalizado no aconselhamento e montagem de pneus, deriva, em certos associados, para a prestação de serviços de mecânica rápida ou, em casos específicos, para as oficinas multimarca. Quem quiser fazer parte da nossa rede beneficiará de condições e de apoio comercial e de promoção exclusivos na marca GT Radial. Para além de descontos exclusivos nas restantes marcas e disponibilização de produtos e serviços

N.° Oficinas: 134 Tel.: 252 499 200 Fax: 252 499 523 Site: www.continental.pt

N.° Oficinas: 25 Tel.: 219 938 120 I Email: marketing@tiresur.com I Sites: www.tiresur.com www.jornaldasoficinas.com

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ao dispor da rede Center’s Auto.” Questionado sobre que ameaça enfrentam as oficinas independentes nos próximos anos, Aldo Machado não hesitou: “O reconhecimento da mais-valia das redes oficinais junto do cliente final poderá ser considerada como a maior ameaça. Já o maior desafio será contrariar essa tendência através da promoção da qualidade de serviço que, obrigatoriamente, deverão dispor, para que o cliente final as reconheça como uma opção a ter em conta.” E quanto à integração numa rede? É possível uma oficina sobreviver independente? “Na nossa ótica, é sempre possível, mas provavelmente será mais difícil…”, rematou este responsável.

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CENTROS TIP TOP

CONFORTAUTO

O conceito de Centro Tip Top destina-se a apetrechar oficinas de pneus

Liderada pelo Grupo Soledad, ConfortAuto é também Hankook Masters

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ançado em 2004, o conceito de Centro Tip Top não é propriamente um conceito de rede de oficinas. Antes destina-se a apetechar as casas de pneus com ferramentas que permitam a otimização do serviço de reparação de pneus. Para aderirem a este conceito, as oficinas realizam um pequeno investimento, tendo, como contrapartida, a possibilidade de usarem a imagem Tip Top de modo a estarem identificados como membro da rede de Centros Tip Top de Reparação de Pneus. Para além disso, as oficinas beneficiam de formação especializada sobre reparação de pneus e recebem um kit Tip Top, que contempla uma bancada, ferramentas e diversos produtos utilizados para o serviço de reparação.

O lugar que a Teixeira & Chorado S.A. ocupa no mercado é fundamental. A formação é uma das suas apostas, sendo o intuito proporcionar o efetivo desenvolvimento e aperfeiçoamento de todos os operadores do setor dos pneus. Foi com este objetivo em mente que a Teixeira & Chorado criou o seu próprio centro de formação, munido de todo o tipo de equipamentos necessários para eficazes ações de esclarecimento aos profissionais ligados ao setor da assistência a rodas, particularmente os clientes da empresa. Disponibiliza vários produtos destinados ao serviço de reparação de pneus. Entre as diversas marcas que representa, está a Rema Tip Top, que dá o nome ao conceito do centro.

N.° Oficinas: n/a Tel.: 255 710 150 I Email: geral@teixeiraechorado.pt I Site: www.teixeiraechorado.pt Março I 2014

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Associação ConfortAuto nasceu em 1996 e é, atualmente, a primeira rede ibérica em pontos de venda. Caracteriza-se por ser uma associação sem fins lucrativos, tendo como único objetivo a promoção dos seus associados. Em Portugal a rede ConfortAuto começou a sua atividade em 2007. No ano de 2010, iniciou o serviço de vendas online e os clientes puderam começar a fazer marcações e a selecionar o centro ConfortAuto mais próximo. Com 60 centros em Portugal, a rede ConfortAuto oferece um alto nível de profissionalismo em montagem de pneus, mecânica rápida e em todos os serviços complementares. A ConfortAuto distribui todos os tipos de pneus e acessórios para o veículo, colocando ainda à disposição do cliente produtos de marca própria: baterias, líquido anti-congelante, óleos, jantes, limpa pára-brisas, entre outros produtos que garantem a melhor relação preço/qualidade. O fabricante sul-coreano de pneus Hankook Tire e o Grupo Soledad (Tirso Pneus), sociedade que lidera a rede de oficinas Confor-

tAuto, a rede independente de oficinas de mecânica rápida automóvel em Espanha e com grande representação em Portugal inauguraram o projeto ConfortAuto Hankook Masters. Este projeto teve início em Maio de 2011, consolidando, assim, a colaboração empresarial de ambas as empresas. O projeto foi desenhado para oferecer um serviço moderno e personalizado, combinando a experiência das oficinas ConfortAuto com o conhecimento em pneus da Hankook.

N.° Oficinas: 60 Tel.: 229 699 480 I Email: info@confortauto.pt I Site: www.confortauto.pt

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EUROMASTER

FIRST STOP

O conceito de parceria First Stop entrou no nosso país em 1997

Rede do Grupo Michelin, dispõe de 65 centros em Portugal

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specialista, por natureza, em pneus e manutenção integral de veículos, a rede Euromaster marca presença em Portugal desde Setembro de 2012. Para Filipe Marques, responsável de marketing, a grande missão da Euromaster é “garantir a segurança e a mobilidade de cada um dos seus clientes, graças ao compromisso diário e profissionalismo das suas equipas.” Os serviços prestados pelos aderentes são variados: pneus; serviços de manutenção de veículos (revisão oficial, óleo, travões, amortecedores, baterias, ar condicionado, nitrogénio, escovas e planos de manutenção). Existem, ainda, outros serviços específicos da rede, como sejam o Master Assistência, o Euromaster Financia, o Master Check e o OK24h. O facto de a Euromaster ser uma empresa do Grupo Michelin é, por si só, “uma garantia de profissionalismo e qualidade”, avança Filipe Marques. Como franqueador, a Euromaster “proporciona ao novo centro que se junta à rede todo o suporte necessário em todas as vertentes que fazem parte do nosso

negócio: identificação, comunicação, promoções, formação técnica e comercial, acesso à vasta gama de serviços exclusivos da rede Euromaster”, adianta. O objetivo é criar “relações de futuro e de confiança” com os parceiros, aproveitando, sobretudo, “os pontos fortes já existentes em cada centro aderente, trabalhando em conjunto para podermos implementar metodologias, serviços e ferramentas que já são utilizadas em toda a rede, contribuindo para a sua homogeneidade”. Atualmente, a rede Euromaster dispõe de 65 centros de serviço, pretendendo, ao longo deste ano, abrir outras 10 casas.

N.° Oficinas: 65 Tel.: 210 492 290 I Email: gen.pt.franquicia@euromaster.com I Site: www.euromaster.pt Março I 2014

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rede First Stop consiste num conceito de parceria de agentes especializados em pneus que oferecem padrões muito elevados de assistência técnica aos seus clientes. Os clientes privados e empresas podem obter um melhor aconselhamento sobre pneus, assistência técnica e peças junto dos experientes parceiros. O conceito de parceria First Stop tem continuado a crescer desde que foi criado, em 1994 (1997 em Portugal) e é, hoje, constituído por mais de 1200 parceiros presentes em 23 países europeus. “Como o próprio slogan da rede demonstra - “Perto do seu carro, mais perto de si” -, procuramos que os nossos aderentes disponham de unidades de negócio adaptadas às novas realidades de mercado para que, desta forma, possam proporcionar aos seus clientes um serviço de qualidade e eficiência.” Quem o diz é Mário Mendes, diretor da First Stop Portugal. Com 78 aderentes a nível nacional, a rede pretende reforçar-se em 2014 através da conquista de mais duas oficinas. Para Mário Mendes, “as oficinas ao pertencerem à rede First Stop estão integradas num grupo de trabalho que procura, acima de tudo, a adaptação do negócio às exigências do mercado atual e a rentabilização do mesmo através de uma série de ferramentas de gestão e

comunicação que lhes permite uma posição competitiva.” Face à necessidade do mercado, a First não atua apenas no negócio dos pneus, uma vez que já efetua todos os serviços que digam respeito ao automóvel e ao seu proprietário

N.° Oficinas: 78 Tel.: 212 307 350 I Fax: 212 307 391 I Site: www.firststop.pt

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FIX’N’GO

PNEU RAPID

Rede 100% portuguesa, propriedade da Bandague, dispõe de 6 centros

A Pneu Rapid é uma rede low cost integrada no Grupo EBI Automotive

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s postos de assistência e manutenção fixos Fix’n’Go dedicam-se à realização de serviços rápidos em viaturas ligeiras, comerciais e pesadas. A Fix’n’Go não pretende ir apenas ao encontro dos desejos dos seus clientes, quer prevê-los e concretizá-los. Para isso, conta com uma equipa de profissionais especializados para ajudar e aconselhar, apoiada num completo serviço multimarca de manutenção e reparação automóvel. Tem como objetivo oferecer um serviço eficiente, profissional, personalizado e rápido. Ao melhor preço. Em Julho de 2003, os serviços prestados nos postos Fix’n’Go foram certificados de acordo com a norma ISO 9001. E para que esta norma fosse adotada como ferramenta de gestão da empresa, procedeu-se à iden-

tificação de todos os processos operativos adjacentes à atividade da rede e respectiva adequação às normas de garantia de qualidade compiladas. A certificação é, basicamente, mais uma forma de a Fix’n’Go poder garantir, de forma clara e transparente aos seus clientes, fornecedores e colaboradores, que a empresa estrutura os seus processos operativos segundo um Sistema de Gestão de Qualidade adequado e que fomenta a melhoria contínua dos seus serviços. No dia 1 de Outubro de 2004, foi lançado o inovador serviço Fix 24 destinado a viaturas pesadas, que assegura, em todo o território de Portugal Continental e Europa Ocidental, assistência em estrada para todo o tipo de problemas causados pelos pneus e jantes. 24 horas por dia.

N.° Oficinas: 6 Tel.: 214 607 800 I Fax: 214 607 801 I Site: www.fixngo.pt Março I 2014

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ambém a Pneu Rapid faz parte da esfera do Grupo EBI Automotive. Trata-se de uma rede corporativa formada por microempresas especialistas em pneus que, por ter características de empresa familiar, tem custos de exploração mais baixos. Por este motivo, pode praticar os preços mais baixos do mercado. Esta rede low cost tem como objetivo a melhor relação preço-qualidade, aumentando, assim, o nível de satisfação do cliente. E permite que este pague em 3, 6 ou 9 vezes. A Pneu Rapid é uma rede nacional que está a iniciar a sua atividade nas regiões de Lisboa (7 oficinas) e Porto (1 oficina), sendo especializada no fornecimento de pneus ao melhor preço. Tem todo o tipo de pneus: novos, semi-novos e low cost. Dispõe de stock para entrega imediata na zona de Lisboa, estando para breve a expansão para outras zonas do país. As vantagens enunciadas pela Pneu Rapid às oficinas que dela quiserem fazer parte são as seguintes: imagem corporativa completa; colocação de estrutura completa no negócio; central de compras - mercado dos pneus; oferta dos preços mais baixos do mercado; solução de crédito simplificado para os clien-

tes; notoriedade de pertencer a uma rede corporativa moderna; preferência do cliente pelo melhor preço e facilidades de pagamento; criação de promoções; angariação de clientes via e-marketing. Todas as oficinas que quiserem aderir terão ainda acesso aos programas de certificação ISO 14001 e ISO 9001.

N.° Oficinas: 8 Fax: 210 435 537 I Email: geral@pneurapid.pt I Site: www.pneurapid.pt www.jornaldasoficinas.com

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PNEUPORT Criada em 1989, dispõe de grande variedade de produtos

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á cerca de 25 anos atrás, 36 negociantes revendedores de pneus decidiram juntar-se e avançar no sentido de criar uma associação à qual deram o nome de Pneuport. Adquiriu-se, assim, a força necessária para enfrentar a concorrência, além de vantagens mais competitivas, como resposta aos desafios do mercado. Nascia aquele que seria o maior grupo revendedor de pneus nacional. A prova ficaria dada logo no seu primeiro ano, quando se passa da intenção à faturação: 1.850.000 euros. Atualmente, a Pneuport conta com uma vasta carteira de aderentes. Disso mesmo deu-nos conta Fernando Alves, o seu gerente: “Somos uma cooperativa, temos compras centralizadas. Para obter os melhores descontos, criámos um projeto já lançado no mercado com uma imagem própria. Dispo-

mos de 60 aderentes. Com o lançamento do nosso novo projeto em parceria com a Continental, queremos passar para um novo patamar no mercado nacional, sendo uma referência renovada para aqueles que não se identificam com os projetos existentes ou com os que são independentes.” A Pneuport negoceia diretamente com todas as principais marcas de pneus, assim como com os maiores grupos de revenda a nível nacional, o que lhe garante uma grande variedade de produtos a preços de referência. Para Fernando Alves, “é o único projeto a nível nacional que não tem um custo mensal nem obriga à compra de quantidades.” E concluiu: “A especialidade da nossa rede é o pneu. Contudo, a maioria dos nossos aderentes realiza também serviços rápidos e de mecânica.”

N.° Oficinas: 60 Tel.: 217 937 681/2 I Email: geral@pneuport.pt I Site: www.pneuport.pt Março I 2014

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PNEUVITA

RECAUCHUTAGEM NORTENHA

Lisboa, Coimbra e Porto, são os distritos onde a Pneuvita tem oficinas

Com mais de 50 anos, opera também na distribuição e recauchutagem

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undada em 1970, a Pneuvita é especializada na venda de pneus e serviços de mecânica rápida: óleo, filtros, discos e pastilhas, amortecedores, baterias e distribuição. Afirma oferecer os mais elevados padrões de qualidade nas instalações e serviços, certificados pela Michelin. Com 10 instalações espalhas pelos distritos de Lisboa (9), Coimbra (2) e Porto (1), dispõe de amplos e modernos espaços oficinais equipados com os mais recentes equipamentos. Para todo o tipo de viaturas: turismo, comerciais, pesados e motociclos. A Pneuvita é agente oficial Bridgestone, Continental, Dunlop, Goodyear, Firestone, Michelin, BF Goodrich, Mabor, Yokohama, Castrol, Koni, Bilstein, Tudor e Autosil. Detentora da certificação ISO 9001, que atesta a qualidade do seu serviço, a Pneuvita celebra este ano o seu 44.° aniversário. Pelo que vale a pena aqui recordar as palavras de Miguel Freitas, diretor geral, a propósito da comemoração, em 2010, dos 40 anos da empresa: “A Pneuvita está de boa saúde e num mercado cada vez mais globalizado, dominado pelas multinacionais. É com muita satisfação que verifico que temos conseguido

manter a nossa independência. Mantendo firmes os nossos valores. Baseados, acima de tudo, na qualidade, temos também conseguido evoluir e crescer num mercado altamente competitivo. Vamos continuar neste caminho.”

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N.° Oficinas: 10 Tel.: 214 276 350 I Email: info@pneuvita.pt I Site: www.pneuvita.pt

SOBRALPNEUS Começou como oficina de reparações elétricas e hoje até vinhos produz

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génese do Grupo Sobralpneus remonta a 1972, com a fundação de uma pequena oficina de reparações elétricas para automóveis. Mais de 40 anos volvidos, a atividade do grupo é substancialmente diferente: diversificou-se, internacionalizou-se e profissionalizou-se. Mesmo assim, mantêm-se os princípios intemporais e fundamentais ao desenvolvimento sustentável de qualquer atividade: a força empreendedora, a inovação permanente, a visão estratégica de longo prazo, a solidez, o rigor da gestão corrente e a eficiente utilização dos recursos, com ênfase para a valorização dos recursos humanos. O Grupo Sobralpneus detém, neste momento, um posicionamento entre as maiores

empresas do setor dos pneus e serviços elétricos, atividades que constituem, ainda hoje, o seu core business, apesar da diversificação dos negócios para as áreas como a mecânica, chapa, pintura, lavagem, assistência 24 horas, gestão de postos e distribuição de combustíveis, lubrificantes, transportes de mercadorias perigosas e, mais recentemente, as atividades ligadas ao fabrico de produtos naturais de elevada qualidade, como os vinhos de mesa. O Grupo Sobralpneus dispõe de 7 oficinas: 5 no distrito de Lisboa e 2 no distrito de Leiria. E tem, também, um serviço de assistência móvel para veículos comerciais, 4x4, agrícolas, industriais, empilhadores com rodas maciças, engenharia civil e obras públicas.

N.° Oficinas: 7 Tel.: 261 941 380/148 I Email: geral@sobralpneus.pt I Site: www.sobralpneus.pt Março I 2014

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undada no início dos anos de 1960, Recauchutagem Nortenha iniciou a sua atividade nas áreas da recauchutagem e comércio de pneus. Ao longo dos anos, a empresa levou a cabo investimentos importantes, onde se destacam a criação de uma rede de lojas, a dinamização de uma rede de distribuição com cobertura nacional e a implantação de uma nova unidade fabril em Penafiel. A Recauchutagem Nortenha tem como missão providenciar soluções integradas aos utilizadores de pneus. Num ambiente de mercado cada vez mais competitivo e exigente, a Recauchutagem Nortenha sustenta a sua atuação num comportamento idóneo perante a comunidade em que se insere, na garantia da qualidade dos produtos e serviços prestados, promovendo a associação dos produtos finais com o respeito pelo meio ambiente e com uma utilização responsável dos recursos. Dispondo, atualmente, de 13 instalações, para além de vender pneus e de efetuar todos os serviços com eles relacionados, a Recauchutagem Nortenha opera nas áreas

da recauchutagem e distribuição. E na perspetiva de oferecer soluções integradas e completas para a gestão do pneu, contribui, nas suas várias vertentes de produção, para a redução da quantidade de pneus usados que integram o fluxo de resíduos e para a preservação dos recursos naturais através de processos de valorização material e energética

N.° Oficinas: 13 Tel.: 255 710 200 I Fax: 255 711 835 I Site: www.recnor.pt

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POINT S BY MEGAMUNDI

VULCO

Os dois grupos uniram esforços e fortaleceram-se: têm agora 75 pontos

Presente em Portugal desde 2007, a Vulco dispõe de 33 oficinas

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acordo de cooperação foi celebrado no passado dia 18 de Dezembro. O objetivo consistiu em unir os dois grupos numa única rede de oficinas, que se designa Point S by MEGAMundi. Um acordo só possível devido ao facto de Point S e MEGAMundi partilharem os mesmos valores, conceitos e filosofias. Trabalhando de uma forma corporativa, os modelos fundem-se e todos os aderentes são também acionistas da própria rede. Um dos termos deste acord, sendo o mais importante, é que a Point S Internacional concedeu poderes à MEGAMundi para utilizar em exclusivo a marca Point S durante a vigência do acordo (que não tem termo previsto(. A Point S, por sua vez, detém uma pequena participação no capital da MEGAMundi. A rede Point S by MEGAMundi dispõe de

um total de 75 pontos de venda espalhador por Portugal Continental e Região Autónoma da Madeira (50 da MEGAMundi e 25 da Point S). Todas as oficinas terão dentro em breve a mesma imagem. No que ao produto diz respeito, toda a rede vai poder comercializar a marca própria de pneus Point S, que lançará a 3.ª geração na próxima feira Reifen, na Alemanha. A gama de consumíveis automóveis com a marca própria Point S, como baterias, pastilhas de travão e filtros, entre outros componentes, será, também, comercializada por todas as oficinas da rede. Outra das vantagens de pertencer a um grupo internacional, como a Point S, é poder utilizar os acordos que o grupo tem a nível europeu com grandes gestoras de frotas e empresas de rent-a-car.

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N.° Oficinas: 75 Tel.: 219 898 110 I Email: global@megamundi.pt I ites: www.points.pt

SÓPNEUS

Nasceu em 1972, tem 5 oficinas próprias e faz assistência móvel a frotas

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ispondo, atualmente, de cinco oficinas, contando abrir mais duas (uma no Norte; outra no Centro) no decorrer deste ano de 2014, a Sópneus existe de 1972. Segundo Paulo Costa, diretor de comunicação “presta assistência a veículos ligeiros e pesados: comércio de pneus e jantes, equilíbrio de rodas, alinhamento de direção, escapes, suspensões, gestão de frotas, manutenção rápida e revisão oficial automóvel.” A filosofia da Sópneus assenta numa oficina focada nas novas necessidades dos clientes. Serviço inovador e de alta qualidade aliado a um atendimento personalizado. O conforto dos seus clientes constitui um dos maiores desafios da empresa. Como tal, todas as oficinas Sópneus dispõem de uma sala de espera agradável com

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“1 - Plano promocional - inclui promoções focadas nas necessidades do mercado atual, que nos têm dado resultados muito positivos; 2 - Gestão de compras - o poder de compra do grupo é muito superior ao das oficinas independentes. Isto faz com que tenhamos um poder de negociação muito importante com os nossos fornecedores homologados e que consigamos melhorar os custos dos nossos associados. Num momento em que a pressão sobre os preços é tão forte, um bom controlo dos custos da oficina é fundamental para assegurar a rentabilidade da mesma; 3 - Incrementar a profissionalização das nossas oficinas - contamos com a ajuda dos consultores da ATISAE e do nosso Plano de Formação Anual, que permitem que os nossos associados dirijam cada vez melhor os seus negócios.”

televisão, Internet Wi-Fi gratuita, café, jornais e revistas, espaço infantil e ainda um escritório privado para que o cliente possa trabalhar enquanto espera pela conclusão da intervenção na sua viatura. Além disso, o cliente tem à sua disposição um veículo de cortesia para que não perca nenhum compromisso enquanto o seu automóvel recebe o melhor tratamento. Outra aposta forte da empresa diz respeito à tecnologia e inovação. Com os equipamentos operacionais mais inovadores do mercado e com profissionais que adquirem periodicamente formação dada pelas marcas líderes do mercado, o serviço Sópneus atinge um nível de eficiência que permite a total satisfação do cliente.

N.° Oficinas: 5 Tel.: 227 169 100 I Email: marketing@sopneus.com I Site: www.sopneus.com Março I 2014

Vulco é a rede de oficinas associada à Goodyear Dunlop Tyres, líder mundial no fabrico de pneus e uma das principais cadeias especializadas em pneus e mecânica rápida. Opera em Portugal e Espanha, tendo aberto, no nosso país vizinho, o seu primeiro centro em 1993. Em Portugal, a Vulco chegou apenas em 2007. Atualmente, esta rede tem mais de 250 pontos de venda na Península Ibéria (33 dos quais estão instalados em Portugal). Um rápido desenvolvimento cimentado na sua moderna gestão, qualidade do serviço e dedicação ao cliente permitem-lhe obter elevados índices de satisfação. Para 2014, o objetivo passa pela expansão da rede, pelo que a Vulco prevê incorporar mais cinco novas oficinas. A gestão da rede Vulco assenta em três pilares, como nos conta Filipe Amaro, responsável em Portugal:

N.° Oficinas: 33 Tel.: 210 349 000 Email: info@vulco.info Site: www.vulco.pt

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Simpósio Ibérico Aftermarket IAM a 14 de março 2014

Rótulos Cromax Desde o início de março de 2014, as oficinas vão começar a ver a nova imagem dos rótulos da Cromax, anteriormente conhecida como DuPont Refinish, em todas as linhas de produtos da marca. O novo design dos rótulos é consentâneo à nova e forte identidade visual da Cromax, lançada em Setembro de 2013. Cada uma das famílias dos produtos – Base Bicamada Cromax Pro, Base Bicamada Cromax, Centari e Imron Fleet Line – possui um novo e distintivo padrão. Cada lata inclui, ao longo da parte frontal, uma banda larga e colorida, e o código do produto aparece impresso em letra grande e em negrito dentro desta faixa de cor.

Bosch lança desmontadoras de rodas

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Bosch lançou as novas desmontadoras de rodas TCE 4430 e TCE 4435, que apresentam inúmeras e inovadoras características. Os dois modelos, que se diferenciam entre si por incorporar uma coluna de ajuda e um braço auxiliar (modelo TCE 4430), foram concebidos para trabalhar com a máxima velocidade e elevado rendimento. Além de serem muito resistentes, também permitem trabalhar com pneus especiais em veículos ligeiros (UHP; Run Flat), de baixo perfil e em veículos comerciais ligeiros. Adicionando um kit especial de acessórios, estas desmontadoras também podem trabalhar com pneus de motos. No centro desta nova desmontadora, encontra-se o conceito único da Bosch: “G-Frame”. Este design avançado incrementa a rigidez da máquina para diminuir o fluxo do esforço interno. Além disso, permite incrementar a velocidade de trabalho da desmontadora, tornando-se na máquina ideal para oficinas com grande volume de solicitações.

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Notícias

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Suzuki tem novo importador

Opinião Sara Marelli Diretora de Exportação da Fiamm

“A nossa meta é antecipar a procura do mercado” › A Fiamm não quer deixar de crescer, e para isso aprovou um orçamento muito desafiador para este ano, com o propósito de aumentar novamente as vendas na Europa, onde consolidou a sua quota de mercado, tendo alcançado um volume de mais 4 milhões de unidades vendidas em 2013, correspondendo a um balanço de mais de € 220 milhões

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s nossos produtos e serviços têm que satisfazer o nosso cliente, garantindo a alta qualidade que ele espera de nós. A nossa meta é alcançar e antecipar a procura do mercado para energia limpa, segurança e comunicações de uma forma desejável. A primeira grande novidade em 2014 é a nova gama de baterias para a última geração de veículos comerciais. A experiência da Fiamm conduziu ao conceito powerCUBE e energyCUBE, as duas novas gamas de alta tecnologia, criadas para atingir as várias necessidades de energia da indústria automóvel atual. Funcionamento, longa vida e fiabilidade, tais foram os conceitos que nos guiaram durante o estudo, desenho e fabrico desta nova gama de baterias.

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A segunda novidade refere-se à nova gama MOTOR ENERGY, um verdadeiro potencial de energia para todos os motores: desde a scooter até motos de alta cilindrada, jet skis e snowmobiles. Estas baterias usam a tecnologia AGM, no caso de motos potentes, e tecnologia FB para motores mais pequenos. Todos os anos, o compromisso da Fiamm é crescer e aumentar a rentabilidade na Itália, na Europa e no resto do Mundo. Apostamos fortemente no marketing e na comunicação, tendo um orçamento que será voltado para as promoções, Automechanika 2014 e patrocínios. Devo aqui recordar que a Fiamm é patrocinador oficial da equipa Ducati Superbike Team. Acreditamos fortemente nas redes sociais e na Internet como ferramenta para proporcionar melhores serviços aos nossos clientes. Por essa razão, A Fiamm renovou a sua website (www.fiamm.com) para assegurar maior rapidez na informação das suas atividades. Além disso, a Fiamm tem no Facebook a página (fiamm.starterbatteries) a fim de trocar ideias com os clientes, promover a interação, aceitando sugestões, e informar das suas contínuas atividades. A Fiamm também criou um produto para dispositivos móveis, aumentado a proximidade com os seus clientes. No que diz respeito ao mercado português, o negócio de baterias pode oferecer várias oportunidades. Ainda sentimos sinais de crise económica, mas o ano de 2013 foi um ano de crescimento muito claro. A instabilidade financeira foi a principal questão, não somente em Portugal, mas em vários países onde trabalhamos. A escolha de um bom parceiro de negócio é imperativa para ter sucesso. Portugal ainda tem um mercado muito fragmentado, apesar dos grupos internacionais estarem a crescer. Portugal é um mercado importante para a Fiamm, não somente pelas vendas locais, mas também pelas ligações que tem em relação ao Brasil e alguns países africanos. Em todas essas situações, o mercado continua a crescer ao ritmo de dois dígitos, obrigando-nos a marcar presença. Graças a um bom clima de cooperação com o nosso parceiro estratégico local, a Polibaterias, tivemos crescimento no que diz respeito a volumes e em visibilidade. Queremos oferecer junto com a nossa marca o conceito “made in Italy“, qualidade e inovação. No pós-venda sob a nossa marca, estamos a lançar no mercado novos produtos para moto e para camiões, desde o princípio do ano. Estamos seguros que todas estas novidades terão sucesso em Portugal. Estamos igualmente a lançar outras marcas como a Baaeren, em cooperação com o nosso parceiro local Bateribraga.

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Glasurit comercializa novo primário Expresso

Dispensador de fusíveis Herth und Buss

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Kits distribuição e bomba de água Nipparts ● A Nipparts disponibiliza kits de

Herth Und Buss encontra-se numa constante tentativa de melhorar a funcionalidade dos seus produtos, seja na hora de os aplicar e utilizar, seja na embalagem onde estes vêm envolvidos para serem entregues ao cliente. Tendo gdfdfgdfgdfg sdfsdfgsem conta a necessidade dos dafgda clientes, a marca lançou uma “box” que contém uma infindável variedade de fusíveis que se pode adaptar a praticamente toda a indústria automóvel. Esta variedade é útil se tivermos em linha de conta as embalagens dos mais variados tipos de fusíveis, desde os mais pequenos aos maiores.”

sistemas de distribuição completos com bomba de água, tudo porque, nos automóveis modernos, muitas vezes a bomba de água é acionada pela correia de distribuição. Para apoiar as oficinas e dar-lhes a possibilidade de adquirirem todos os elementos de uma só vez, de forma simples e que lhes permita poupar tempo, a Nipparts desenvolveu recentemente um “Kit de sistema de distribuição e bomba de água”combinado para os automóveis japoneses e coreanos. Estes kits contêm todos os componentes relevantes para a substituição da correia de distribuição e da bomba de água. Como já é habitual em todos os produtos da Nipparts, todos os componentes do kit têm a mesma qualidade do equipamento original.

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Breves EUROPART e Hengst celebram parceria

ContiTech redesenha autocolante

● O especialista europeu de peças para

● A ContiTech redesenhou o autocolante

veículos comerciais EUROPART e o fabricante de filtros Hengst celebraram um acordo de cooperação na Europa. Este prevê a presença da gama de filtros para veículos comerciais da Hengst no programa de peças de substituição da EUROPART, a partir do segundo trimestre de 2014. O CEO da EUROPART, Pierre Fleck, afirma: “A Hengst é uma empresa que representa há décadas a qualidade e o progresso no setor dos filtros e destaca-se pela elevada competência no segmento dos camiões. Por essa razão, a Hengst representa o parceiro ideal para expansão da nossa gama de filtros.“ Abril 2014.

no qual as oficinas registam a data em que a correia da distribuição foi trocada. O novo adesivo tem propriedades para não acumular manchas e tem uma excelente aderência. O autocolante adere bem, mesmo no compartimento do motor. É produzido num material de folha de alta qualidade, que protege a impressão contra a humidade, sujidade e desbotamento prematuro. Além dos quilómetros e da data da substituição da correia da distribuição, agora também é possível indicar que outros componentes foram substituídos.

PicoScope chega ao mercado português ● A evolução da complexidade da ele-

trónica do veículo é cada vez maior, e os técnicos tem mais dificuldade em encontrar e resolver as falhas eletrónicas. A PicoScope disponibiliza um novo osciloscópio para o diagnóstico do veículo que funciona a partir de um PC. Este osciloscópio mostra exatamente o funcionamento dos circuitos eletrónicos do veículo, permitindo ao técnico visualizar as curvas de onda de todos os sensores, atuadores, CAN Bus, FlexRay, etc.. A Iberequipe estabeleceu um acordo comercial para comercializar este equipamento em Portugal e países de língua oficial portuguesa, fornecendo todo o apoio técnico necessário.

● A rede de centros de colisão e pintura

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● A marca de lubrificantes eni, repre-

sentada em Portugal pela Sintética, celebrou um protocolo com o CEPRA, que vai permitir a todos os formandos deste centro de formação terem acesso à mais recente informação técnica sobre lubrificantes. José Nunes, administrador da Sintética afirmou querer levar esta parceria até aos limites a nível da informação disponibilizada aos formandos do CEPRA, a exemplo do que a marca eni faz noutros países. Com o objetivo de motivar os jovens formandos a interessarem-se sobre os conteúdos relacionados com a lubrificação automóvel, a eni vai premiar os melhor jovens em formação com alguns prémios, nomeadamente viagens aos centros de investigação e desenvolvimento da marca.

Mahle equipa de origem Peugeot 2008

Eurotax e Car Paint chegam a acordo Car Paint celebrou um acordo para a implementação do novo sistema de orçamentação da Eurotax G2G nos seus aderentes. Este acordo visa sustentar a rede com uma estrutura de orçamentação comum e transparente, sendo esta a base fundamental para o desenvolvimento de vários projetos que vão permitir acrescentar valor ao conceito Car Paint. Pedro Rosado, CEO do Grupo EBI Automotive ao qual pertence o conceito Car Paint e Eco-Oficina, entre outros, abraçou pessoalmente este novo projeto, vendo desde o início as vantagens da utilização da aplicação de orçamentação «EurotaxRepairEstimate G2G» na sua rede.

eni celebra protocolo com CEPRA

● A chegada da Peugeot ao segmento

PACEC distribui LemFörder ● A prestigiada marca LemFörder, do

dos pequenos SUV fez-se com o 2008, um modelo que atrai por fora graças às suas curvas marcadas e por dentro pelas linhas modernas e joviais. A Mahle equipa os motores 1.2 a gasolina e 1.6 e-HDi deste modelo com pistões, segmentos, camisas de cilindro, casquilhos, árvore de cames, assentos de válvulas e filtros de óleo. Os termóstatos dos motores são da Behr, uma marca que pertence à Mahle.

grupo ZF, é a mais recente adição ao catálogo de marcas que a PACEC distribui em Portugal. A qualidade exemplar dos produtos de suspensão e direção, advinda do trabalho de desenvolvimento destes componentes em conjunto com as principais marcas de automóveis, torna a LemFörder a escolha ideal nos serviços de manutenção e reparação de qualquer veículo. A vasta oferta, na ordem de 13.000 referências, associada a meios logísticos de exceção, vem ao encontro da rota de evolução da PACEC, por desta forma providenciar, aos seus clientes, o acesso a mais esta oferta de qualidade.

Krautli lança kits montagem turbos PSA ● A Krautli Portugal acaba de incorporar

no seu programa de turbocompressores, dois kits de acessórios para a montagem dos Turbos PSA 1.6HDi DV6 90 cv/110 cv. Todos os motores PSA 1.6 HDi DV6 requerem uma atenção especial na montagem ou substituição do turbocompressor, a fim de evitar qualquer possível mau funcionamento. Por isso, sempre que a oficina adquirir um turbocompressor para aplicar nestes motores deve adquirir o KIT de acessórios e seguir todos os passos e modificações necessários para a correcta montagem (Informação de Serviço PSA Nº 77).

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Classificados

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2 Mรณdulos 50 euros + IVa

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Comércio & Indústria

Clio R.S. chassis Cup AVALIAÇÃO obrigatória

Camisola amarela › Equipado com motor 1.6 Turbo de 200 cv, caixa automática de dupla embraiagem, diferencial autoblocante eletrónico, amortecedor secundário integrado no da suspensão principal e chassis Cup (inclui travões Brembo com pinças vermelhas e jantes de 18” em preto brilhante), o Clio R.S. é o camisola amarela Por: Bruno Castanheira

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ão tem (ainda) o simbolismo de alguns desportivos compactos da marca francesa de outras épocas, casos dos 5 GT Turbo e Clio Williams, mas mediatismo e glamour não lhe faltam. Depois do Mégane R.S., o novo Clio R.S. é o segundo produto saído da Renault Sport. Está disponível em cinco cores (branco; cinzento; amarelo; preto; vermelho) e com dois tipos de chassis (Sport e Cup), mas apenas é produzido com caixa automática de dupla embraiagem (EDC). Quer saber porque é este pequeno desportivo um bálsamo para o corpo e uma espécie de massagem para o ego? Aperte o cinto de segurança e prepare-se para uma viagem pelo mundo da Renault Sport Technologies... ■ Presença vistosa Seria menos exuberante se não fosse o opcional amarelo torrado “Sirius” (custa €1600) que reveste a carroçaria de cinco portas. O “nosso” Clio R.S. nunca passou despercebido. Tanto mais, que foi alvo de inúmeros olhares indiscretos e recebeu vários piropos. Houve até quem tivesse esticado o polegar e feito um sorriso. Bem vistas as coisas, a indumentária está lá para isso: pára-choques proeminentes (no dianteiro sobressai o contorno cinzento e as luzes diurnas LED na tomada de ar; no traseiro saltam à vista as duas saídas de escape retangulares integradas no difusor cinzento); minisaias laterais; caixas dos retrovisores e puxadores das portas dianteiras em preto lacado; sigla R.S. junto ao símbolo Renault

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e no portão traseiro; deflector no topo do óculo posterior; friso cinzento na base das portas. Por dispor de chassis Cup, as pinças de travagem são vermelhas e as jantes de 18” são em preto brilhante. O habitáculo transpira emotividade por todos os poros. Aos pedais e apoio para o pé esquerdo em alumínio, junta-se o volante de três braços em pele com costura vermelha no ponto “0” e sigla R.S., as patilhas da caixa integradas na coluna de direção, os bancos desportivos em pele e as costuras vermelhas no volante e bancos. Mas há mais: cintos de segurança vermelhos; inserções cor-de-laranja no punho e base da alavanca da caixa, nas saídas de climatização, no volante e nas portas dianteiras; velocímetro digital ao centro; conta-rotações com gra-

fismo branco e fundo cinzento à esquerda; consola central em preto lacado; sigla R.S. nos encostos de cabeça dianteiros. Dotado de um posto de condução ótimo, devido, também, à boa pega proporcionada pelo volante e ao eficaz suporte lateral do banco, o Clio R.S. apresenta-se com um nível de equipamento recheado e com inúmeros dispositivos de segurança. O espaço é razoável para quatro ocupantes (acomodar uma quinta pessoa requer uma grande dose de boa vontade) e o volume da bagageira serve os interesses dos utilizadores deste pequeno desportivo. Menos convincente é, sem dúvida, a qualidade dos materiais. Até são agradáveis ao toque, mas estremecem por todo o lado quando se fecham as portas ou sempre que a estrada

não está em perfeito estado de conservação. Sim, porque no Clio R.S. sente-se tudo. Mesmo as pequenas pedras. Isto apesar de a Renault dizer que este modelo é confortável. Só se for quando está parado nas filas de trânsito... ■ Temperamento rebelde Ágil, reativo, eficaz, explosivo. Faça chuva ou faça sol. O Clio R.S. conduz-se com a maior das facilidades. E perdoa deslizes na condução. Independentemente do ângulo das curvas. O eixo dianteiro assenta numa arquitetura pseudo-McPherson mais rígida, enquanto que, no eixo traseiro, o destaque vai para a barra estabilizadora de grandes dimensões, tendo mais 10% de diâmetro em relação à do Clio R.S. da anterior geração. Os apoios de compressão hidráulicos e o diferencial autoblocante eletrónico fazem parte do elenco tecnológico deste pequeno desportivo. Duas tecnologias com a assinatura exclusiva da Renault Sport Technologies. A incorporação de um amortecedor secundário no amortecedor da suspensão principal, solução desenvolvida pela marca há mais de uma década para os ralis, traduz-se em excelentes resultados ao nível da dinâmica. Já o diferencial autoblocante eletrónico no eixo dianteiro, melhora consideravelmente a motricidade, ainda para mais estando este Clio R.S. equipado com uns excelentes pneus Michelin Pilot Super Sport. Já os travões Brembo são muito bons.

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Clio R.S. Chassis Cup

No interior, reina o ambiente desportivo. O posto de condução é ótimo e o equipamento é recheado

O diferencial autoblocante eletrónico no eixo dianteiro melhora a motricidade. O motor 16 Turbo e a caixa EDC garantem emoções fortes

O principal responsável pelas prestações fulgurantes deste pequeno desportivo é o motor 1.6 Turbo de 200 cv, que traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem (EDC – Efficient Dual Clutch) com seis velocidades, podendo ser operada através de duas patilhas situadas atrás do volante (sendo a da direita “+” e a da esquerda “-“) ou por intermédio da própria alavanca de comando (“+” para trás e “-“ para a frente). Segundo a Renault, é a caixa mais rápida do mercado: as passagens sequenciais podem ser feitas em escassos 150 milésimos de segundo. Contempla duas embraiagens que atuam sobre veios seletores e estes, por sua vez, atuam sobre um determinado conjunto de carretos. A primeira embraiagem aciona as mudanças pares (2ª; 4ª; 6ª) e a segunda embraiagem encarrega-se das mudanças ímpares (1ª; 3ª; 5ª; marcha-atrás). Quando é selecionada uma mudança, é automaticamente pré-engrenada uma mudança seguinte antes mesmo de a ordem para trocar de relação ser dada pela unidade de gestão eletrónica do sistema ou pelo condutor. Quando chega o momento de trocar de mudança, a embraiagem da mudança selecionada começa a ser desativada e a da mudança a inserir é ativada. A eletrónica encarrega-se de atuar sobre as duas embraiagens e respetivos veios seletores, assegurando, ainda, a saúde do sistema, uma vez que não permite sobreregimes (engrena, automaticamente, uma mudança superior quando se atinge a red line; não permite efetuar reduções que impliquem superar um regime máximo pré-estabelecido para o funcionamento do motor). Interessante no Clio R.S. é, também, o botão R.S. Drive localizado entre os bancos, que

4 cilindros em linha transversal, dianteiro 1618 79,7x81,1 9,5:1 200/6000 240/1750 2 v.e.c., 16 válvulas injeção direta gasolina turbocompressor + intercooler

TRANSMISSÃO Tração dianteira+ESP+diferencial Caixa de velocidades

autoblocante eletrónico automática dupla embraiagem 6+ma (EDC)

DIREÇÃO Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m)

pinhão e cremalheira sim (elétrica) 10,9

TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (320) discos maciços (260) sim, com EBV+AFU +assistência ao arranque em subida

SUSPENSÕES Dianteira Traseira Barra estabilizadora frente/trás

McPherson eixo semi-rígido sim/sim

PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 230 0-100 km/h (s) 6,7 Consumos (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 5,1/6,3/8,1 Emissões de CO2 (g/km) 144 Nível de emissões Euro 5

permite selecionar três modos: “Normal” (privilegia a suavidade e o conforto – o regime de ralenti é às 750 rpm, a sensibilidade do acelerador é comum a qualquer automóvel e a direção assistida é suave);“Sport” (torna a dinâmica mais apurada e a sonoridade do motor mais audível – os tempos de resposta são mais reduzidos, o regime do motor ao ralenti sobe para as 1005 rpm, o controlo de estabilidade torna-se mais permissivo e passa estar disponível a função “Launch Control”para os arranques a fundo); “Race” (ideal para verdadeiros momentos de pilotagem – as passagens de caixa fazem em 150 milésimos de segundo, o acelerador ganha ainda maior sensibilidade, a direção ganha firmeza, o controlo de estabilidade é desativado e continua disponível a função “Launch Control”para os arranques a fundo). Em plena aceleração, no modo “Race”, é emitido um sinal sonoro e acende-se uma luz cor-de-laranja no painel de instrumentos à passagem das 5500 rpm. Ainda restam dúvidas de que este é o melhor Clio R.S. de sempre e um dos desportivos mais eficazes que existe?

A incorporação de um amortecedor secundário no amortecedor da suspensão principal traduz-se em excelentes resultados ao nível da dinâmica

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MOTOR Tipo Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) Taxa de compressão Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) Distribuição Alimentação Sobrealimentação

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4090/1732/1432 Distância entre eixos (mm) 2589 Largura de vias frente/trás (mm) 1504/1500 Capacidade do depósito (l) 45 Capacidade da mala (l) 300-1146 Peso (kg) 1204 Relação peso/potência (kg/cv) 6,02 Jantes de série 7 1/2Jx18” Pneus de série 205/40R18 Michelin Pilot Super Pneus da unidade testada Sport 205/40ZR18 86Y GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

5 anos ou 100 mil km 3 anos 12 anos

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos

2 anos ou 20 mil km €264,15 Cada 2 anos / 20 mil km

PREÇO (s/ despesas) Unidade testada: Imposto Único Circulação (IUC)

€ 30 550 € 32 150 € 162,87 Março I 2014

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Comércio & Indústria

Volvo V60 Plug-in Hybrid ● Volvo V60 Plug-in Hybrid chega

no Verão, com uma autonomia de 50 km em modo 100% elétrico, três programas de condução e 280 cv de potência máxima combinada. Poderá ser encomendado a partir de Março e começará a ser entregue no Verão. Ddispõe de dois motores: um 2.4 a gasóleo de cinco cilindros (D5), com 215 cv, instalado na frente; outro elétrico alojado na traseira, com 50 kW (70 cv). Equipada com bateria de iões de Lítio, custa €62 700 na versão D6 Summum) e €64 170 na variante D6 Summum R Design.

F

Rallycross-Beetle tem mais de 560 cv

oi no Chicago Auto Show que a Volkswagen of America apresentou, no passado dia 6 de Fevereiro, o Rallycross-Beetle com tração às quatro rodas e motor TSI com potência superior a 560 cv. Os pilotos Tanner Foust e Scott Speed alinharão, cada um, com o seu exemplar. A equipa Volkswagen Andretti Rallycross começará a

temporada com a versão modificada do Polo de rally, construída sob o chassis que venceu o Mundial de Ralis em 2013 de pilotos e construtores. Só no decurso da temporada começará a ser usado este GRC Beetle revelado em Chicago. Esta nova variante rallycross, com tração integral, consiste na mais recente

evolução da terceira geração do Beetle e terá mais de 560 cv, extraídos do motor TSI (injeção direta e turbocompressor). O Rallycross é a modalidade do desporto auto móvel norte-americano que tem registado o crescimento mais rápido, atraindo multidões por todo o país e grande cobertura televisiva.

Novos motores Drive-E da Volvo já cá estão Motor Nissan 1.5 com 400 cv ● Tem apenas três cilindros, pesa

somente 40 kg, dispõe de um turbo, tem 1,5 litros de cilindrada, três cilindros e produz 400 cv. É este o revolucionário motor a gasolina que a Nissan estreará no ZEOD RC, durante as próximas 24 Horas de Le Mans. Muito pequeno, este novo motor tem apenas 500 mm de altura, 400 mm de comprimento e 200 mm de largura. Com uma faixa de regime até 7500 rpm, produz 380 Nm de binário e tem uma relação potência/peso de 10 cv/kg: melhor do que a existente nos novos motores que vão ser usados no Mundial de Fórmula 1 deste ano. O novo motor da Nissan utiliza uma caixa de cinco velocidades.

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A nova gama de propulsores da marca sueca, que durante a fase de desenvolvimento era conhecida como Volvo Engine Architecture (VEA), já está disponível em Portugal através das unidades D4 de 181 cv e T6 de 306 cv para os modelos S60, V60, V70, S80, XC60 e XC70. Produzida em Skövde, na Suécia, a nova gama de motores Drive-E é composta, essencialmente, por dois motores de quatro cilindros, um Diesel common-rail e uma versão de injeção direta de gasolina. Substituem as anteriores oito arquiteturas de motor que estavam assentes em três plataformas. Novidade é, também, a caixa automática de oito velocidades, que está disponível em opção e que vem substituir a anterior caixa automática de seis relações, contribuindo para alcançar baixos níveis de consumos e emissões. Os preços dos modelos Volvo equipados com os novos motores inciam-se nos €39 500 do S60 D4 e terminam nos €54 700 do XC60 T6.

Em Portugal, a nova família de motores Drive-E é representada pelas unidades D4 de 181 cv (Diesel) e T6 de 306 cv (gasolina)

Audi criou S1 e S1 Sportback

O super-A1 aqui está. Em duas versões: S1 (três portas) e S1 Sportback (cinco portas). A Audi recupera, assim, a mítica sigla S1 usada nos anos de 1980, que permitiu ao construtor de Ingolstadt dominar o Mundial de Ralis dessa década com o... S1! Equipados com o motor de quatro cilindros 2.0 TFSI de 231 cv e 370 Nm (dispõe de injeção direta de gasolina e turbocompressor), estes novos desportivos anunciam uma velocidade máxima de 250 km/h e afirmam ser capazes de cumprir os 0-100 km/h em menos de 6 segundos: 5,8 e 5,9 para os S1 e S1 Sportback, respetivamente. Já o consumo médio de combustível situa-se nos 7,0 e 7,1 l/100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 162 e 166 g/km para os S1 e S1, respetivamente. Para além do visual agressivo, os mais recentes membros do clã “S” viram a sua suspensão ser amplamente reformulada face aos A1 “normais” e a direção, eletromecânica, foi otimizada. E dispõem de tração quattro, travões potentes e jantes de 17” (18” em opção). Serão lançados no segundo trimestre deste ano.

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Comércio & Indústria EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Citroën C4 Picasso 1.6 HDi

Dacia Lodgy 1.5 dCi

Mazda6 Sedan 2.2 Skyactiv-D

Volvo XC60 D4

Sofisticação francesa

Funcionário do ano

● Sofisticação. A primeira sensação que

● Se existisse um prémio de funcionário

● A filosofia de design da Mazda, Kodo,

● A assinatura R Design denuncia o lado

temos ao entrar no Citroën C4 Picasso é de sofisticação. Com uma visibilidade ímpar, muito por responsabilidade do pára-brisas Zenit, no habitáculo sobressai o ecrã de 7’’ e os restantes mostradores digitais, que conferem um ar futurista ao interior deste monovolume.

do ano, dentro do universo automóvel, o Dacia Lodgy 1.5 dCi de 110 cv seria um sério candidato ao primeiro lugar. Este monovolume compacto de 4,5 metros de comprimento e sete lugares cumpre em todos os requisitos de economia, espaço e funcionalidade. Poderá haver quem continue a ver o Dacia Lodgy como uma proposta “low cost” da Renault. Mas, na verdade, este monovolume da marca romena é bem mais do que isso.

resulta bem na versão Sedan. Com classe. O objetivo dos designers nipónicos é transmitir dinamismo através das linhas. E, neste Mazda6 berlina, os “músculos” saltam à vista. Desenhado com base na nova tecnologia Skyactiv, que, entre outros benefícios, reduz o peso da carroçaria, da transmissão, do chassis e até do motor, o Mazda6 Sedan está equipado com o turbodiesel de injeção direta de 2,2 litros com 150 cv, associado, nesta versão, a uma interessante caixa automática de seis velocidades.

mais irreverente e desportivo do Volvo XC60. Todo o visual convida à aventura, até pela elevada distância da carroçaria ao solo. Mas convém ter os pés bem assentes no chão, caso se esteja a experimentar uma versão de tração dianteira, e se pretenda sair fora de estrada. Na versão Momentum com pacote R Design, caixa manual de seis velocidades e tração dianteira, aqui em apreço, é mais prudente, por exemplo, aproveitar antes o sistema de arranque em subidas (Hill Start Assist), que sempre ajuda em determinadas “manobras”. O motor D4 de 2,0 litros com 163 cv de potência, de resto, tem raça e atitude, valendo-se de um binário generoso de 400 Nm entre as 1400 e as 2850 rpm. Em condução mais dinâmica, porém, verifica-se uma certa instabilidade da carroçaria, derivada de uma suspensão que, nesta versão mais desportiva (R Design), talvez exigisse maior firmeza.

Alma em movimento Aventureiro contido

Nesta versão de cinco lugares, este modelo francês apresenta um formato mais compacto do que o do seu antecessor – menos 4 cm de comprimento e menos 7 cm de altura. Contudo, este redimensionamento não se traduziu numa perda de espaço interior. Pelo contrário. Com a introdução da plataforma Efficient Modular Platform, o C4 Picasso ganha maior versatilidade na disposição do eixo traseiro e das rodas, o que acaba por libertar mais espaço para os ocupantes: mais 40 mm de comprimento e mais 55 mm de distância entre eixos. Mais: também a bagageira aumentou, dispondo, agora, de uma capacidade de 630 litros, que podem transformar-se em 1709 litros com o rebatimento dos bancos traseiros. Ao volante? Registe-se, desde logo, a correta posição de condução e a ergonomia dos instrumentos. Os 115 cv de potência às 3600 rpm do motor 1.6 HDi nunca desiludem. Em nenhum regime de circulação. Mas já a caixa pilotada de seis relações, sobretudo no modo automático, denota alguma hesitação na leitura das passagens, o que proporciona alguns solavancos evitáveis.

Trata-se de um modelo com personalidade muito própria. E que apesar de não impressionar em termos estéticos ou de performance, não compromete. Visualmente, à frente, apenas sobressai a grande grelha horizontal cromada de lâminas escuras e o pára-choques da cor da carroçaria. Mas o conjunto, ainda que discreto, acaba por convencer. O mesmo sucede na estrada. Pode demorar um pouco a desenvolver, mas em regimes mais elevados, mostra-se mais enérgico. Virtude que ninguém lhe pode retirar é a da contenção de custos. Em regime combinado, a marca anuncia 3,8 l/100 km. Os materiais escolhidos para o interior não são de primeira linha, é certo, mas também não envergonham. A bagageira apresenta uma capacidade de 207 litros, que aumenta para 634 ou 1861 litros consoante se rebatam (de um modo simples), respetivamente, a última ou as duas últimas filas de bancos.

A competência deste motor comprova-o: excelente binário de 380 Nm entre as 1800 e as 2600 rpm. Voluntarioso nas acelerações e recuperações, permite que este familiar cumpra os 0-100 km/h em 9,8 segundos e consiga alcançar uma velocidade máxima de 204 km/h. Sempre com uma suavidade de rolamento verdadeiramente assinalável. E a atuação da caixa também convence. Tudo sem beliscar os consumos de combustível. A marca anuncia 4,8 l/100 km em ciclo combinado, um valor que na prática, é algo otimista. O valor só não é mais elevado porque o sistema start/stop (i-Stop) não deixa. No habitáculo, espaçoso, o ambiente é sóbrio. Com o nível de equipamento de topo (Excellence), os bancos são aquecidos e estão revestidos a tecido e couro, o mesmo acontecendo com o volante multifunções de três raios.

Entre o nível de equipamento Momentum, destaque para a plataforma de informação e entretenimento via net e para o dispositivo de segurança City Safety, capaz de travar, automaticamente, em caso de acidente iminente, a uma velocidade de 50 km/h, e ainda para os faróis com sistema Active High Beam, que permitem que o condutor se concentre na estrada e mantenha uma boa visibilidade sem ofuscar quem vem em sentido contrário. O nível de equipamento é recheado.

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Citroën C4 Picasso 1.6 HDi Exclusive

Dacia Lodgy 1.5 dCi Prestige 7L

Mazda6 Sedan 2.2 Skyactiv-D Aut.

Volvo XC60 D4 R Design Momentum

Motor 4 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 115/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1750 Velocidade máxima (km/h) 189 0-100 km/h (s) 12,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 105

Motor 4 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro 1461 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 240/1750 Velocidade máxima (km/h) 175 0-100 km/h (s) 11,6 3,8 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 116

Motor 4 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 2191 Potência máxima (cv/rpm) 150/4500 Binário máximo (Nm/rpm) 380/2000 Velocidade máxima (km/h) 204 0-100 km/h (s) 9,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 127

Motor 5 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1984 Potência máxima (cv/rpm) 163/3000 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1400-2850 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 10,3 Consumo combinado (l/100 km) 5,3 Emissões de CO2 (g/km) 139

Preço €38 118 IUC €130,10

Preço €19 950 IUC €130,10

Preço €42 751 IUC €227,08

Preço €52 033 IUC €227,08

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Uso profissional Presente pela primeira vez em cinco continentes

Ford Transit

Proposta global › A nova Ford Transit chega a Portugal em Maio. Evoluída tecnologicamente, traz seis carroçarias e três níveis de potência para o motor 2.2 TDCi (100, 125 e 155 cv). Nunca a “rainha” dos comerciais da marca foi tão global Por: Jorge Flores

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unca a Transit, a mais imponente e volumosa de todas as propostas do universo da Ford, assumiu uma estratégia global como a atual geração que o JORNAL DAS OFICINAS foi conhecer a Barcelona. A comemorar 50 anos sobre o seu lançamento, a “rainha” dos comerciais da Ford estará, em 2014, à venda em nada mais nada menos do que cinco continentes. E, pela primeira vez, na América do Norte. A Portugal, numa primeira fase, em Maio, chegarão as variantes Furgão, Chassis Simples e Minibus. A que se seguirão, em Setembro, as versões de Cabina Dupla e Kombi. Numa fase intermédia, algures entre Julho e Julho, será lançada a variante Courier. Ou seja, ao todo, são seis as configurações propostas pela nova Ford Transit, cujo peso bruto ascende a um máximo de 3,5 toneladas. Para animar a nova Transit, a Ford recorreu ao bloco Diesel Duratorq TDCi de 2,2 litros, disponível em três patamares de potência: 100, 125 e 155 cv. Todas as versões trazem acoplados os sistemas de controlo de acelerador e Auto Start-Stop. Segundo dados do construtor, a Transit ECOnetic consegue

alcançar emissões de CO2 de 169 g/ km e um consumo de combustível médio de 6,4 l/100 km. ■ Tecnologia de serviço Em relação ao modelo antecessor, a nova Transit dispõe de um volume de carga superior em 10%, o que a torna

a mais espaçosa do mercado. A cabina é, também, ampla - e confortável -, quase permitindo pensar-se que estamos perante um modelo de outro cariz que não o comercial. Até porque também a tecnologia disponível na nova Ford Transit ajuda a passar esta sensação: assistência de emergência, controlo automático de velocidade com alerta frontal, aviso de manutenção na faixa de rodagem, câmara de visão traseira com assistência à ligação ao reboque, luzes de curva estáticas e monitorização da pressão dos pneus. Além disso, a posição de condução é elevada e a direção é ajustável em altura e profundidade. Disponível em versões de tração dianteira, traseira ou integral, a nova Transit anuncia intervalos de manutenção de 2 anos ou 50 mil km. A construção da carroçaria recorre a aços de boro de elevada e ultraelevada

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resistência, oferecendo uma garantia antiperfuração de 12 anos. Com o nível de equipamento Ambiente, os preços da Ford Transit de Cabine Simples (com 125 cv e tração dianteira) têm início nos €29 700, enquanto que na Cabina Dupla arrancam nos €38 000.

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Entrevista Carlos Esteves,

Director-Geral da Berner Portugal

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onde a produtividade seja mais baixa. Aqui, o crescimento implica um risco de produtividade que não podemos correr se queremos manter-nos com ratios importantes e, no fundo, dar lucro, porque somos uma empresa.” Atualmente, os vendedores Berner dispõem de iPads “importantes porque reduziram em muito a carga física que cada um tinha de transportar, entre catálogos, tabelas e listas em papel, sem esquecer as amostras. Agora está tudo num aparelho muito simples.” Por outro lado, “sabemos que da relação entre vendedor e cliente, a empatia com o aparelho, a forma como se relacionam com a procura da imagem, de catálogos, etc., tem sido boa e está toda a gente muito satisfeita. Era impensável continuarmos com aquela quantidade de papel, acima de tudo se olharmos para a dinâmica do nosso negócio. Todos os dias temos de olhar para o nosso catálogo, de inserir e retirar informação. Em termos de marketing há muita coisa que já era incomportável no papel!” No final de 2013, a grande inovação foi o arranque da loja online. “Estamos a dar os primeiros passos. Avançámos em Dezembro, mas só conseguimos colocar alguns detalhes em Janeiro. É evidente que estamos na fase da divulgação direta: os nossos vendedores falam com os clientes, nomeadamente com os key account, para que eles se interessem pela loja online, que é o nosso braço 24 horas, porque permite que continuemos o nosso trabalho quando vamos para casa.” Já a logística das entregas está “na linha do que é comum fazer-se em Portugal, entre 24 e 48 horas. Mas também acontece fazermos entregas mais rápidas, depende do local onde está o negócio, se na grande cidade, se a encomenda chega de manhã e é logo tratada…” Já em relação à loja virtual, os pedidos“até podem ser entregues no próprio dia. Se o cliente fizer a encomenda e o material entrar de manhã até pode ser mais rápido. Estamos a dar os primeiros passos e as expectativas são grandes”. Atualmente, a empresa conta com “20 mil clientes ativos, ou seja, aqueles que com-

om uma oferta alargada, a Berner dispõe de duas divisões, a automóvel e a da construção, sendo “grande parte dos produtos comuns porque a nossa génese é a fixação. E a fixação é composta pela parte tradicional – porcas, parafusos, anilhas – e a fixação com índole química que no automóvel é muito importante. A isso juntamos depois os produtos de manutenção, limpeza, enfim, aquilo que consideramos o tratamento pós-venda de uma viatura, tanto no mercado de ligeiros como pesados e agrícolas, e também a componente de equipamentos e ferramentas. Somos também já um parceiro importante, tanto nas ferramentas manuais como elétricas, pneumáticas e, hoje ainda mais importantes as a bateria, onde já temos uma boa quota.” A holding alemã dispõe de uma divisão de R&D (Pesquisa & Desenvolvimento) e estabeleceu parcerias de produção com outras empresas. “Nós temos alguma produção própria mas a grande maioria é oriunda de grandes fabricantes de máquinas e ferramentas espalhados a nível global”, explica. Em território luso, a empresa tem sede em Tires há 14 anos. “Instalámo-nos em 1999 e inaugurámos o espaço em 2000. Não ocupávamos nem um quarto do edifício, hoje somos 230 colaboradores especializados e qualificados, dos quais 160 são a nossa força de vendas, com a hierarquia normal de chefes de divisão, de região e equipa e os respetivos vendedores. Temos também colaboradores na Maia, na zona industrial das Guardeiras, com uma outra loja Profi Point, de assistência aos nossos clientes e de apoio aos vendedores, com escritórios e formação. Aos primeiros permite uma aproximação física aos produtos do catálogo, funcionando mais como um showroom do que como um ponto de negócio. Sempre que um vendedor está com um cliente e nas imediações existe uma Profi Point, deve convidá-lo a ir constatar fisicamente uma ferramenta ou uma máquina e, eventualmente, fazer uma encomenda. A terceira loja é em Almancil e tem outro ponto de assistência.” O anfitrião do JORNAL DAS OFICINAS explica que a atual força de vendas “é suficiente para cobrir o território nacional, mas é complicado o desenvolvimento em zonas

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›Em Março, Carlos Esteves vai à inauguração de um representante da marca em Luanda, num ano em que a Berner em Portugal reinveste claramente na sua força de vendas

veja o video em

“Estou otimista, o negócio não pára!”

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Carlos Esteves, Director-Geral da Berner Portugal

Angola já é Berner Com o negócio a expandir-se para territórios lusófonos, a Berner Portugal assume-se como uma preciosa plataforma para o Brasil e Angola. “Exportamos material essencialmente através dos nossos clientes que têm empreitadas e se fixam nesses países de expressão portuguesa.” Em Março, Carlos Esteves vai a Luanda, à inauguração da Bernoflex, seu distribuidor local. “Angola é, para nós, um mercado muito importante e para onde já vendemos muito produto. Por isso estamos a dar um passo decisivo nesta altura, com um distribuidor que vai posicionar a marca na grande Luanda, precisamente em Viana e que representa um passo decisivo para a marca Berner em Angola. A Bernoflex disponibilizará o produto em venda direta e com a loja como apoio. Conta para tal com todo o nosso apoio, embora não seja uma filial do Grupo Berner. Esta é uma aposta forte. Um passo importante que me faz reviver o trajeto que comecei há 30 anos e durou até 1995”

pram pelo menos duas vezes por ano”. Carlos Esteves diz estar “satisfeito com o desenvolvimento da empresa no mercado português ao longo de quase 19 anos. Enquanto marca Berner, fizemos um trabalho de grande notoriedade e temos clientes fidelizados há muitos anos. Em algumas áreas entro e vejo tudo azul, o que é importante.” ■ Futuro depende do serviço pós-venda “O nosso serviço pós-venda tem sido, ao longo dos tempos e atualmente, o que mais me preocupa e em que mais me empenho para que tenhamos um bom desempenho. É evidente que, no nosso negócio - no que toca a máquinas, ferramentas elétricas, baterias, alguns gadgets eletrónicos, etc. - temos bastante trabalho de reparação e manutenção de equipamentos. Fazemo-lo, na grande maioria, em casa, com gestão própria, com os nossos técnicos. Algumas reparações, como as garantias, são feitas pelos fabricantes. E tentamos por todos os meios arranjar equipamento de substituição durante o período que o equipamento avariado está em reparação. ■ Previsões para 2014 “Temos para o ano em curso esta atitude multicanal, que é um must no grupo todo e nós estávamos mais atrasados devido à recessão que atravessamos. Vamos ver como conseguimos inserir-nos neste mercado online que é diferente mas, mais uma vez, contamos com o apoio das outras filiais e da holding que estão num estado mais avançado e isso vai ajudar-nos no posicionamento para chegarmos a mais clientes. A nossa organização em termos de vendeMarço I 2014

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dores foi definida no ano passado e vai manter-se dessa forma. Vamos dar um novo fôlego ao nosso negócio na ilha da Madeira e vamos investir nos Açores, onde o negócio está a correr lindamente, com todas as ilhas cobertas.” Carlos Esteves reforça que, no ano em curso, “o investimento continua a ser essencialmente no equipamento da rede de vendas. Temos alguns passos para dar, para além do nosso catálogo eletrónico e dos nossos pedidos terem de ser introduzidos através de um sistema smartphone. Há toda uma prioridade de investimento na nossa equipa.” Para o mercado e para os clientes“continuaremos a investir no produto, na inovação e nas ações de venda que já são conhecidas. Estamos confiantes de que o negócio vai melhorar porque, feliz ou infelizmente, as condições do cliente final não passam pelo carro novo, mas sim pela revitalização do que já tem, através da manutenção e da necessidade de ir à oficina. Isso é o que nos mantém entusiasmados e estou convencido de que vai haver mais trabalho, diferente, com outros valores... quiçá se com outros parceiros. Apostamos muito no cliente B e C, como sempre. A Berner sabe estar nesse mercado que nunca largou”. Em 2014 há “um objectivo que é alcançar muito mais clientes. Se não for pela venda direta será através dos canais alternativos. De qualquer das formas, vamos chegar mais longe”, assegura. Visando o crescimento e o desenvolvimento do negócio, Carlos Esteves não se escusa a planear o futuro: “A realidade é que atravessamos tempos de mudança e quem estiver atento terá sempre oportunidades de negócio. Vai haver saltos porque o mer-

cado vai ter mais um período que será muito parecido com o que atravessámos, mas depois haverá um salto qualitativo. Só não sei qual será, se carros elétricos, se um avanço tecnológico que sabemos está aí à porta. Mas nós já estamos equipados para isso e estaremos ainda melhores daqui a algum tempo.”

● BERNER, S.A. Av. Amália Rodrigues, 3510 2785-738 - S. Domingos de Rana Diretor Geral: Carlos Esteves Tel.: 214 489 060 Fax: 214 489 069 Internet: www.berner.pt

História da casa-mãe cruza-se com a Berner Portugal Albert Berner fundou a Berner em 1957, vindo a tornar-se um dos maiores fornecedores europeus diretos para profissionais da construção civil e sector automóvel. Carlos Esteves conheceu-o nos anos 80, porque “trabalhei na Alemanha para a agora nossa concorrente Wurth” e as empresas são vizinhas em Kunzelsau. Saiu da Wurth em 1985 e, três anos depois, “tive a anuência do senhor Albert Berner para trazer para Portugal a distribuição de venda direta de toda a gama Berner. Em 1995, os produtos Berner representavam entre 70 a 80 por cento do negócio da Abraçoflex. Era quanto bastava para a marca lançar o repto a Carlos Esteves: “Foi-me proposta a continuidade, ou seja, a aquisição dessa mesma empresa para o desenvolvimento de um negócio próprio e eu fui convidado para ficar a trabalhar com ele. Albert Berner tem a personalidade de um self-made man, com quem me identifico 100 por cento.” Atualmente, explica Carlos Esteves, “o Grupo Berner é constituído por três holdings com marcas distintas: A marca Berner onde estamos incorporados com 25 filiais que cobrem toda a Europa até à Turquia. Somos portanto, uma empresa cem por cento europeia. Temos outra holding, a Caramba, que só negoceia e fabrica produtos químicos na área da manutenção automóvel e da construção civil. A terceira holding é a BTI, uma marca importante que disponibiliza produtos para a construção civil.” O Grupo Berner emprega actualmente 6.500 pessoas em todas as suas empresas.

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Of icina do Mês

J.S. Alves & Alves › Rogério Alves é o homem dos “sete instrumentos” na oficina que dirige, a solo, desde 1999. Recusa afinar pelo diapasão de todos os outros e garante que só utiliza materiais de primeira qualidade Por: Jorge Flores

O solista da Trafaria aqui para atingir objetivos de pagamentos bancários. Depois pago tudo a todos e volto à estaca zero. É muito frustrante”, admite. Rogério Alves gostava de voltar a acreditar na possibilidade de aderir a uma rede. Mas, até agora, as experiências não têm sido bem-sucedidas. “Queriam mais do que eu estava a ga nhar. Tinham que trazer algo mais, além da imagem”, adianta.

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unto ao velho coreto da Trafaria existe uma oficina também com uma longa história: a J.S. Alves & Alves. Hoje, a casa é liderada por Rogério Alves (o outro “Alves” da placa de entrada é do seu pai, fundador da oficina, em 1968, e atual sócio), um autêntico mestre dos “sete instrumentos”, que

Rogério Alves, junto ao seu pai J. Alves, que fundou a oficina em 1968 Março I 2014

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tanto trata da faturação, como da pintura, como ainda dos trabalhos de bate-chapa. Apenas nos trabalhos de mecânica recorre a algum apoio, embora pontual. Para Rogério Alves, esta oficina foi a escola. Desde os sete anos. Uma época em que as peças ainda eram feitas manualmente. “A minha faculdade foi aqui. A minha escola foi toda aqui. Escola e trabalho. Nessa altura havia empregados para desenvolver serviços, tínhamos muito trabalho”. Outros tempos. Outras realidades. A partir de 1999, Rogério Alves assumiu a responsabilidade de liderar a oficina por si. E tratou de a fazer evoluir. “A minha casa é a casa dos meus clientes. Até a garagem deles é melhor do que a minha. Tenho que melhorar o espaço, sempre. Não basta a qualidade do serviço, os olhos também comem”, sublinha. ■ Voz dissonante O esforço de Rogério Alves é contínuo. Mas, apesar disso, o trabalho tem vindo a cair. “Tenho clientes fixos, só que estes não andam todos os dias a bater. Se não,

até batia palmas”, brinca. Segundo conta ao JORNAL DAS OFICINAS, também não tem tido melhor sorte em alguns investimentos. “Aqui há uns tempos fiz uma aposta: chamei um mecânico e trouxe uma máquina de diagnóstico, mas tive de desistir”, lamenta. O problema é que não a conseguiu rentabilizar. O contrato de seis meses, à experiência, representou um retorno de seis serviços por 230 euros cada. Um por cada mês de teste. Manifestamente insuficiente para poder manter quer a máquina quer o mecânico. “O que ganhei? Nada! Ganhou a entidade bancária e quem fez o subaluguer da máquina”, revela Rogério Alves. Daí que abrace com determinação a sua condição de solista. Cada dia, cada batalha. Nos últimos tempos tratou de implementar um sistema de faturação direta para as Finanças. “Tudo limpinho”. Brevemente, Rogério Alves apresentará aos clientes um cartão de descontos. O objetivo é não parar nunca. E ideias não lhe faltam. “São muitas horas passadas

■ Materiais de primeira Com visível orgulho, Rogério Alves assegura que apenas trabalha com materiais de primeira. Tintas de qualidade certificada. “Há materiais mais baratos? Pois há! Mas comigo, não, apenas trabalho com o que é topo de gama. Por uma questão de garantias”, enfatiza. A prová-lo está o fato de a J.S. Alves & Alves ser uma oficina certificada pela Spies Hecker. “Um parceiro qualificado, mas que ainda não me fizeram chegar clientes. Só promessas”, acusa. “Não quero tirar nada de ninguém, mas gostava de conseguir alguns carros de uma rent-a-car, até para conseguir abrir mais um posto de trabalho de forma sustentada”, adianta. O proprietário da Oficina do Mês, desta edição, prepara-se para ser associado da Anecra. E costuma frequentar vários congressos do setor, embora tenha pena que estes encontros, na sua maioria, apenas sirvam para convívio “e não tanto para ajudar a resolver problemas concretos das oficinas”.

● J.S. Alves & Alves Lda.

Rua 27 Julho, nº. 27 2825-895 Trafaria Sócio gerente: Rogério Alves Telefone: 212 956 303 Telemóvel: 926.908.952 e-mail: geral@auto-jsa.com Web: www.auto-jsa.com

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Empresa autoonline Gestão de Salvados

Modelo de sucesso

› A Audatex desenvolveu uma solução de gestão integrada de Salvados com a AUTOonline, que tem como parceiros as maiores seguradoras. Um modelo de sucesso já exportado para outros países

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ste serviço, desenhado para responder aos mais diversos requisitos das seguradoras e gestores de frotas, garante a otimização e gestão plena dos processos de Perda Total. A AUTOonline operacionaliza todo o processo através de uma Plataforma Online, acessível a uma restrita comunidade de profissionais especializados na área dos Salvados, e com o suporte de uma equipa de gestão que assegura as fases de tramitação documental e financeira, desde a recolha do veículo ao cumprimento de todas as exigências legais. A nova solução da AUTOonline foi lançada em Portugal em 2009, ano em que o Grupo Solera - líder mundial em sistemas de gestão de sinistros - adquiriu a empresa. Presente em mais 26 países da Europa, África e América Latina, passando também pela Índia e Austrália, a plataforma já atingiu aos 10 milhões de veículos. Em termos de volume de negócio, o maior mercado da empresa é o alemão onde são geridas cerca de 60.000 operações por mês. O modo de funcionamento é fácil de explicar: Sempre que uma viatura sinistrada configure uma situação em que a reparação é técnica e/ou financeiramente inviável, o veículo respec-

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tivo é sinalizado como potencial Perda Total na plataforma de regularização de sinistros (DRIVE), os dados desta são enviados para uma Plataforma Online, onde durante 24h uma comunidade de Compradores de Salvados licita estas viaturas, com base na informação administrativa e fotografias das mesmas. Todo o processo de licitação e entrega de resultados é totalmente automático. A integração da AUTOonline no Grupo Solera projectou um negócio reformulado, assente numa comunidade de compradores rigorosamente seleccionada, tornando o processo mais célere e robusto. Isto representou para a AUTOonline um posicionamento muito mais competitivo. “Todo o processo de regularização de sinistros tem de responder a prazos legais estipulados, por isso, esta solução visa o cumprimento escrupuloso dos mesmos, com toda a transparência, segurança de informação, e sob controlo de todos os intervenientes. Em Portugal, o trabalho desta equipa, especializada no tratamento de documentação, tem por objetivo, para além do atendimento telefónico, ajudar a tratar de todos os detalhes burocráticos entre compradores e vendedores. Coordenamos todas as necessidades inerentes ao processo triangulando entre os lesados, as seguradoras e os compradores. O nosso papel não é mais que prestar apoio a estes clientes e garantir que o processo se desenrola com sucesso,” esclareceu João Costa, responsável da AUTOonline em Portugal. ■ Direitos e deveres Esta equipa aconselha todas as partes envolvidas, para as melhores práticas e procedimentos e muitas vezes, aconselha os proprietários das viaturas sobre o que devem fazer com vista a evitar problemas futuros. “Uma das questões que está na ordem

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Zelar pelo ambiente Um carro em fim de vida é um resíduo perigoso e, na gestão de salvados, o critério ambiental deve estar sempre considerado. O que a AUTOonline assegura, com a sua gestão personalizada e os seus critérios técnicos, é garantir que todos os procedimentos ambientais e de segurança são cumpridos “Dentro da nossa comunidade existem empresas certificadas para efetuar o desmantelamento de VFV (veículo em fim de vida), sendo que o processo é monitorizado pela AUTOonline, desde a recolha do resíduo até à reciclagem e consequente emissão do certificado de abate da viatura”, comenta João Costa. “Este serviço completa a oferta de soluções entre a Audatex e as seguradoras. É um serviço que prestamos, reconhecido por todos os intervenientes, como uma mais-valia”, afirma João Costa. “Desde que lançámos o serviço, este tem vindo a crescer de forma contínua. A viabilidade e a sustentabilidade do sistema têm sido compro-

vadas pelos resultados positivos alcançados ao longo dos anos. Garantimos, acima de tudo, que a legalização das viaturas e que a reciclagem são efectuadas de forma correta. As situações de venda de salvados a pessoas amigas, familiares ou outros operadores do mercado, tendem a desaparecer. As implicações legais são de tal ordem que as pessoas desistem de entrar em situações de risco“, esclarece João Costa, que revela a sua estratégia: “O objectivo da AUTOonline e dos seus parceiros é o de continuar a contribuir para a melhoria da imagem do negócio, antes ‘sucata’ e, agora de Gestão de Resíduos. Para tal, vamos continuar a fazer evoluir os nossos serviços ao

longo de 2014. O sistema está consolidado, o número de veículos processados está a crescer e, neste circuito, quem mais beneficia é o consumidor. A solução é adaptada a cada país especificamente e o controlo da tramitação que envolvia um salvado passou a ser mais efetivo mediante ferramentas informáticas adequadas. Na realidade, já estamos a “exportar” para outros países onde as nossas congéneres adoptam o modelo português de gestão de salvados, reconhecendo-nos como um “best practices” na plataforma electrónica e de controlo processual“, concluiu João Costa.

João Duro Costa é o responsável em Portugal pela solução AUTOonline, onde são cotadas diariamente quase 200 viaturas

do dia é a mudança de titularidade dos veículos salvados. Se uma destas viaturas for reparada para voltar a circular, a mesma tem de ser aprovada numa inspeção de Tipo B, e só depois pode ser transferida a respectiva propriedade. Caso o processo de reparação se prolongue, o anterior proprietário é ainda considerado responsável pelo pagamento dos impostos, gerando um conflito de interesses. Esta é mais uma das situações que a AUTOonline resolve diariamente“, comentou João Costa. ■ Consensos “São as seguradoras quem obtêm o valor venal das viaturas. Na AUTOonline, não temos qualquer interferência nesta questão”, alerta o nosso interlocutor. A legislação define a correlação entre o valor venal, o valor de reparação e o valor do salvado, para determinar o estatuto de perda total. Na AUTOonline são cotadas diariamente quase 200 viaturas. É um serviço cuja eficiência do sistema beneficia todos os parceiros envolvidos na negociação. Neste momento, a AUTOonline é líder incontestado do mercado, visto que tem como parceiros as maiores seguradoras do país.

● AUTOonline

Torre Zen, Av. D. João II, Lt. 1.17.01, Piso 11 1990-083 Lisboa Responsável: João Duro Costa Telefone: 217.232.800 Fax: 218.966.842 E-mail: j.costa@autoonline.com Internet: www.autoonline.com

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Empresa Europeças

Crescimento sólido e sustentado

› Europeças, SA é um dos principais distribuidores de peças e acessórios para automóveis em Portugal. Com proveitos superiores a 12,5 milhões de euros, em 2013, cobre neste momento todo o território nacional através de armazéns e lojas

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objecto comercial da Europeças é a distribuição de peças sobressalentes para veículos ligeiros e comerciais e posiciona-se como um dos fornecedores principais das cadeias de nova distribuição a atuar em Portugal. A fundação da Empresa remonta a Junho de 1971, então sob a denominação Europeças, Sociedade Luso-Francesa para importação de peças e motores, SARL, por iniciativa de um grupo de empresas portuguesas do sector de peças e acessórios: Auto Vimar Acessórios, Bloco Universal, Jorge Duarte Nunes, Lda., Pinto & Vasconcelos, Utic e pela Floquet Mo-

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nopole de França. Em Junho de 1993 foi estabelecido um acordo para a compra da Europeças pela Dana Corporation e que foi concretizado em 1994. Quatro anos depois, em Março de 1997, era a vez da própria Dana Distribution Europe ser incorporada na Partco Group plc, passando assim a europeças a fazer parte integrante daquela multinacional. Em Agosto de 1998 a Europeças é adquirida a 100% por Rui Gouveia, então Diretor Geral da Empresa. O ano 2000 traria consigo um acordo de fusão com a CICA, uma divisão da C.Santos - Veículos e Peças, SA, ficando o capital social dividido em 80% para a

C.Santos e 20% para Rui Gouveia. Desde 2001, que a Europeças é membro do Groupauto Internacional. Atualmente tem 64 colaboradores e integra 450 distribuidores locais e 300 clientes regulares. ■ Representação nacional A Europeças tem representação a nível nacional através de 5 armazéns principais (Camarate, Porto, Coimbra, Leiria e Braga) e 4 lojas de apoio na área da grande Lisboa. A sede está localizada em Camarate/ Lisboa junto ao Aeroporto. Nos balcões o cliente poderá contar com um atendimento profissional e especializado, mas também pode solicitar qualquer tipo de informação e/ou escla-

recimento, através dos diversos números de telefone que a empresa tem disponíveis para um atendimento imediato. ■ Atenção ao cliente Numa economia onde a fidelização do cliente tem sido cada vez mais difícil, a Europeças tem conseguido manter relações comerciais fortes e duradouras muito devido à qualidade de serviço prestada. O serviço Europeças compreende um atendimento personalizado através da equipa de vendas e de call center’s em todos os armazéns principais, apoiado por vários fornecimentos ao dia, através de distribuição própria e subcontratada, para todo o território nacional.

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Portfólio alargado de produtos Europeças representa quase todas as maiores marcas mundiais de fabricantes de peças para automóveis com produtos de qualidade equivalente à original, de acordo com o BER. As principais representações e linhas de produtos, por ordem de importância são: Travagem: Ferodo, Delphi, Textar, Brembo e Tecnodelta Correias, kits e rolamentos: Gates, Dayco, SKF e Optimal Filtros: Clean, Fiaam, Purflux, Fram, Comline, Delphi e UFI Amortecedores: Sachs e kayaba Embraiagens: Sachs, Valeo e Mecarm Direcção e suspensão: Delphi e Moog Velas e cabos de vela: Champion, NGK e Bosch Lubrificantes: Eurol e Delphi Escovas: Champione e SWF Bombas de água: KWP, SKF e Idromec Baterias: Fulmen e Axcar Metal e borracha: Metalcaucho Lâmpadas: General Electric

Além das vias tradicionais de atendimento, (visitação do vendedor, telefone ou fax), a Europeças confia na internet para o desenvolvimento do negócio, tendo sido inclusivamente uma das empresas pioneiras no ramo no desenvolvimento de um serviço de compra / consulta online que representa hoje mais de 50% das vendas da companhia. A página oficial www.europecas.pt é atualizada regularmente com notícias de produtos, e desde 2012 a atividade da empresa na internet foi complementada com uma newsletter digital mensal, enviada a todos os seus clientes. O serviço de excelência, aliado a uma política de produto rigorosa, faz com que neste momento, o order fill Europeças seja superior a 95% nas principais gamas de produto.

A Europeças, SA tem pautado a sua atuação no mercado por um crescimento sólido e sustentado. Prova disso é o crescimento constante anual na ordem dos 10% nos últimos 3 anos. Para o ano de 2014 a previsão é de 14 milhões de euros de proveitos.

●Europeças, SA Sede: Rua José Afonso, Edifício A. Santos Quinta de Santa Rosa 2685-583 Camarate Administrador: Rui Gouveia Tel: 219 488 930/8 Fax: 219 477 742 Email: lisboa@europecas.pt Internet: www.europecas.pt

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Empresa Net Peças

“Quem compra volta sempre”

› As casas de peças e as oficinas têm agora um intermediário on-line para o fornecimento de peças usadas. A plataforma Net Peças nasceu em Dezembro de 2013, pelas mãos de dois jovens empresários de 24 anos, e está a crescer… Por: Jorge Flores

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entido de oportunidade e conhecimento de causa. Estas são duas das caraterísticas que definem os empreendedores de sucesso. E Luís Vieira e Pedro Torres, ambos de 24 anos, têm-nas no ADN. Em Dezembro de 2013, estes estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto criaram uma plataforma on-line que concilia as necessidades das casas de peças com a das oficinas, disponibilizando uma

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ferramenta para os seus negócios. “Quando acabei a faculdade, tinha que tomar uma decisão sobre o que havia de fazer da minha vida. Acabei nos cinco anos e a taxa média de saída do curso eram sete anos, portanto, pensei: porque não tento, dois anos da minha vida, dedicar-me a um projeto? E assim foi”, conta Luís Vieira ao JORNAL DAS OFICINAS. A ideia nasce por volta de 2009, muito por culpa da sua paixão pelos automóveis e pelo

fato de estar constantemente a modificar o seu veículo. “Tinha de comprar material usado, não havia ebay, mas era tudo ao preço de novo e não tinham base de dados”, recorda. Criado o projeto era preciso juntar uma equipa. Foi quando apareceu Pedro Barros, amigo e colega do secundário, engenheiro informático de formação. “Eu sou eletrotécnico e tinha conhecimento

de mercado, mas apesar de saber programar, as valências do Pedro eram um pouco diferentes das minhas nesta área”, admite. ■ Porta a porta Oficialmente, o projeto arrancou em Junho, ainda com o desenvolvimento da versão beta da plataforma, processo que durou até final de Setembro. Depois

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havia que fazer o trabalho de campo, “porta a porta, batalhar com tudo o que eram sucatas de Aveiro para cima. Mostrar o protótipo que tínhamos, como íamos funcionar, dar a cara, fazer registos, contratos”, revela Luís Vieira. A empresa crescia. E a equipa também: mais um informático, primeiro, e um colaborador para a gestão dos clientes e programação, depois, de modo a libertar Luís Vieira para a parte comercial. Mais tarde, a 2 de Dezembro, era inaugurada a plataforma. “Tínhamos já 20 fornecedores a trabalhar connosco”, sublinha o responsável. “O nosso objetivo é ser global. Para já, estamos a trabalhar só em Portugal: Algarve, temos Setúbal, de norte a sul. Temos 50 fornecedores. Está a crescer a cada dia que passa”, garante. ■ Plataforma de vantagens As vantagens da Net Peças para as casas de peças são várias, assegura Luís Vieira. “Temos três modelos, três tipos de mensalidade. Uma a custo zero, outra com um preço mensal de 20 euros e outra a 55 euros. É uma plataforma de risco zero para eles. Só pagam se venderem. Portanto, estão sempre a ganhar dinheiro. Não estão a perder. O risco deles é nulo à entrada”, explica. Outros benefícios: “é também uma forma de se divulgarem. Eles não vão deixar de vender ao balcão, não deixarão de usar o OLX ou outras plataformas que existem no mercado. Não têm barreira nenhuma. Os pedidos caem-lhes por email, só têm que ir à plataforma e dar o preço, caso tiverem a peça. O custo-benefício é enorme”. As oficinas, por sua vez, “não têm de estar ao telefone, não têm de se deslocar. Podem discutir tudo de uma forma virtual, têm mensagens integradas se tiverem dúvidas, podem anexar fotografias. As oficinas não têm encargos, a comissão é cobrada aos centros de abate”. O pagamento também é efetuado através da plataforma. O processo é simples. “Uma oficina faz um pedido. Recebe duas, três propostas de casas de peças. Escolhe aquela que mais lhe convém. Não tem necessariamente que ser a mais barata: uma porta danificada, que precisa de ser pintada, pode ser vinte euros mais cara, mas se for da cor certa...”, explica Luís Vieira.

muito interessante”, afirma Luís Vieira. A adesão das oficinas tem sido fácil. “Temos quase 200 oficinas como clientes. Num mês e meio”. As casas de peças são mais complicadas, uma vez que têm algum receio pelos pagamentos. “Querem ver como os outros estão a funcionar. Quando ouvem os colegas do lado a dizer que estão a receber os pagamentos, direitinhos, tudo fica mais simples”. A questão da imagem é fundamental e por isso a Net Peças diferencia-se por trabalhar exclusivamente com centros de abate devidamente licenciados e com CAE para comércio por grosso de peças usadas. Prova de que o negócio tem potencial para crescer é que aqueles que “compram, voltam e compram outra vez! Só este dado diz muita coisa”, reforça Luís Vieira, acrescentando: “Há muitos que não arriscam, porque pediram um motor e são logo 1000 euros e têm medo. Não querem arriscar. Mas quem compra uma peça de 50 euros, a seguir compra uma de 350 euros e depois passa para os 1000 euros. Há uma evolução de confiança. A melhor métrica é eles comprarem e voltarem. Todos os que compraram voltaram. Depois, a taxa de adesão. De todas as pessoas que vão à plataforma, quase 40% registam-se. Um universo de, até hoje, cerca de 12 mil pessoas diferentes”.

Luís Vieira e Pedro Torres, ambos de 24 anos , são os responsáveis pela criação da plataforma on-line Net Peças, para o fornecimento de peças usadas às oficinas

Se aceitar uma proposta, o cliente receberá uma referência multibanco para proceder ao pagamento, podendo também recorrer ao homebanking. E mal o pagamento seja feito, ambas as partes são notificadas por email. “O centro de abate ao ver a sua proposta aceite e paga, tem que colocar a peça para a nossa transportadora - estamos a trabalhar com os CTT Expresso. Se a peça for paga até ao meio-dia, nesse dia à tarde é recolhida e entregue logo no outro dia de manhã.

Caso seja depois do meio-dia, a entrega acontecerá em 48 horas. Será no segundo dia de manhã”. Luís Vieira acredita que as diferenças entre a Net Peças e outras plataformas de vendas on-line vão muito além do seu grau de especialização. “O OLX junta compradores e vendedores num só sítio, genericamente: frigoríficos, mesas, cadeiras. Não processa pagamentos, não assegura as transações, não valida os registos. Nós asseguramos que todos os fornecedores têm de faturar as peças, dar garantia das mesmas. Damos a dar a cara por eles e fazemos essas verificações. E estamos direcionados para o mercado: Temos bases de dados dos carros, das peças e asseguramos o transporte. O valor acrescentado pode ser quantificado de muitas formas”, reforça o fundador da empresa. ■ Confiança crescente Do lado dos compradores, por enquanto, a Net Peças apenas trabalha com oficinas. Mas os seus responsáveis estão a estudar a abertura do negócio aos particulares. “Temos previsto, para breve, abrir ao público em geral. Há muita gente que troca um espelho, troca uns bancos, um para-choques, já há quem troque motores em casa. Há aí um nicho de mercado

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■ Mercado global Os responsáveis da Net Peças querem dar um passo de cada vez. Mas estão convictos de que o futuro obrigará à internacionalização do negócio. “Hoje vivemos no mercado global. Não há fronteiras na europa. Não faz sentido planear um negócio para funcionar localmente”, afirma. Primeiro, “queremos estar consistentes em Portugal, perceber bem quais são as dores do lado dos fornecedores e dos compradores. Resolver o problema bem e só depois seguir uma progressão natural. Há mercados muitos interessantes como o da Índia e do Brasil”, revela. Os números ajudam a explicar o porquê de não ficar circunscrito ao mercado luso. “Somos um nicho: 10 milhões de pessoas! Metade vive ativamente. E desses cinco milhões, apenas um milhão anda de carro. E muitos desses não têm dinheiro para o arranjar quanto mais para comprar peças. Somos um mercado pequeno. Para uma plataforma que vive com uma comissão baixa, é um mercado escasso. Apesar de ter sido avaliado, há dois anos, num estudo do JORNAL DAS OFICINAS, em 350 milhões de euros, se tivéssemos uma quota de 1%, tal corresponderia a 3,5 milhões. Viver com uma comissão de 5%... É um volume muito curto”, confessa Luís Vieira.

● Net Peças Rua Alfredo Allen, 455 4200-135 Porto Gerentes: Luis Vieira e Pedro Torres e-mail: geral@netpecas.pt Site: www.netpecas.pt

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Técnica

Relatório técnico de avarias mecânicas Colaboração

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Inovar e diversificar › As empresas seguradoras estão no mercado global como qualquer outra empresa e necessitam promover a sua atualização e renovação através da inovação e do lançamento de novos conceitos no mercado

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quilo em que as seguradoras são realmente especialistas, como outras entidades da área financeira, é na gestão financeira. A gestão da carteira de seguros é fundamentalmente um mecanismo mutualista, em que as poupanças dos prémios pagos pelos segurados pagam os danos recíprocos e ainda geram receitas de tesouraria para garantir a sustentabilidade da empresa. Tendo já demonstrado sucesso em todos os outros ramos de seguro, o seguro automóvel incluído, a passagem para outras áreas de seguro era e continua a ser inevitável. Dentro do próprio seguro automóvel, surgiu há algum tempo o seguro de avarias mecânicas, algo que tem procura crescente, porque uma avaria mecânica imprevisível é um “acidente” financeiro semelhante a uma

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colisão de pequena ou média intensidade. Por outro lado, a origem dos danos mecânicos é idêntica à origem dos danos na carroçaria, ou seja, a imprevidência e a negligência humanas. Portanto, o grau de probabilidade para ocorrerem avarias mecânicas é idêntico ao de poder acontecer um acidente rodoviário. Circunstância esta que facilita enormemente o cálculo dos riscos a prever nas apólices e o respectivo prémio de seguro a pagar pelo segurado. A realidade é que os seguros de avarias mecânicas já representam neste momento um volume considerável do negócio corrente de muitas seguradoras, exigindo evolução rápida das competências e das capacidades de inspeção de veículos dos peritos de seguro automóvel (Fig. 1).

■ Seguro de avarias mecânicas Este tipo de seguro destina-se a cobrir os custos de peças e mão de obra necessários para reparar corretamente um veículo, na sequência de uma avaria mecânica, eléctrica ou electrónica. Como nos outros seguros automóvel, as coberturas podem ser as mais diversas e têm naturalmente correspondência com a importância a pagar pelos prémios de seguro, havendo maior procura naturalmente nas coberturas de avarias que ocorrem durante a utilização normal e diligente do veículo, durante um determinado período de tempo ou uma determinada quilometragem percorrida. Estão geralmente excluídos dos riscos os componentes de desgaste intensivo, como os materiais de fricção, as avarias

derivadas da utilização incorreta ou abusiva do veículo, falhas de manutenção, etc. Se o motor avariar por falta de fluido de arrefecimento ou de lubrificante, por exemplo, o seguro não funciona. As avarias por utilização do carro em provas desportivas, se não houver uma apólice específica para esse efeito, com riscos agravados, também não estão cobertas. Logicamente, as avarias mecânicas resultantes de acidentes não estão cobertas, porque a sua cobertura já está assegurada por via do seguro automóvel comum contra danos próprios. Na atualidade, são fundamentalmente os veículos vendidos com uso ou as grandes frotas de renting que recorrem mais frequentemente aos seguros de avarias mecânicas, embora existam cada vez mais produtos orientados para clientes

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fig. 2

fig. 1

Na avaliação de avarias mecânicas é fundamental perceber o enquadramento em que se originou o problema e que implicações isso tem para o funcionamento do veículo

A observação global do veículo e dos seus principais sistemas é fundamental para perceber a origem da avaria e a forma como se deu

particulares comuns. No caso dos veículos usados, o vendedor pretende basicamente acautelar a garantia mínima obrigatória de um ano, podendo ou não o novo proprietário veículo prolongar a vigência do seguro. Por seu turno, as empresas gestoras de frota, que operam com margens muito reduzidas, visam com o seguro de avarias mecânicas prevenir riscos que poderiam colocar em má situação financeira a gestão da empresa. Por conseguinte, o que está previsto nas condições da apólice vigora sempre como critério principal de avaliação económica dos danos mecânicos por avaria. Essa é

cionam com a demonstração dos factos. Apesar disso, a estrutura básica dos relatórios é comum a todos eles. Estrutura do relatório de avarias mecânicas - A estrutura deste tipo de relatório não difere essencialmente da encontrada em outros relatórios periciais. Para termos uma ideia do formato de um relatório desse tipo, vamos recorrer a um caso em que se reclama a substituição de uma peça avariada. Para dar sequência ao processos de avaliação de danos, o perito apresenta-se na oficina onde veículo está retido e verifica que a peça pode ter sofrido uma utilização inadequada (Fig. 2). Essa suspeita é confirmada após a desmontagem

também a mesma base para a seguradora recusar a indemnização, desde que o relatório do perito aponte nesse sentido. ■ Relatório técnico de avarias mecânicas Dentre as competências e serviços dos peritos de seguro automóvel está a realização de diversos relatórios, que podem ser de avaliação de danos por colisão, de recusa de danos, de reconstituição de acidentes rodoviários, assim como de avarias mecânicas. É fundamental que cada um dos relatórios se limite exclusivamente ao objecto da sua elaboração, podendo apresentar anexos que se rela-

da peça (embraiagem), que apresenta sinais evidentes de desgaste anormal (Fig. 3), compatíveis com sobreaquecimento e esforço mecânico acima do previsto. O aspecto geral da peça, possíveis alterações de cor, marcas ou defeitos, etc., fornecem indicações sobre a origem da avaria, quando comparados com o desgaste normal de uma peça do mesmo tipo. A quilometragem total do veículo na altura também ajudará a confirmar (ou não) a suspeita inicial de uso inadequado do veículo. Para completar o relatório pericial de avaria mecânica, o técnico de peritagem deve solicitar informações sobre a manu-

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Técnica fig. 3

Conclusão

Após desmontar os componentes, é possível concluir se a avaria resultou de um fenómeno de desgaste natural ou se houve esforço anormal e solicitação acima do previsto

tenção do veículo (datas de verificações e revisões), o histórico de avarias do mesmo, bem como o tipo de utilização corrente a que está destinado. A parte seguinte do relatório diz respeito à análise da avaria (diagnóstico), que na maior parte dos casos inclui os seguintes pontos: 1 - Nível de desgaste, marcas e rupturas; 2 - Sobreaquecimento em locais ou peças sujeitas a atrito, nas quais é necessária lubrificação. No caso de avarias eléctricas ou electrónicas, é necessário verificar se o componente foi sujeito, pressões, soldadura, entrada de água, etc. 3 - O estado geral do veículo, das zonas próximas das peças afectadas, ou dos elementos que se relacionam funcionalmente com o componente visado no relatório. 4 - Operações de manutenção efectuadas no veiculo, local das intervenções, datas e intervalos de manutenção, certificação ou não da oficina envolvida, se foram cumpridas as instruções ou especificações do construtor, etc.

● O estudo técnico é a parte do relatório provavelmente determinante, porque abrange o funcionamento do sistema afectado, a descrição dos danos, a sua análise e as possíveis causas. É fundamental descrever o funcionamento e a lógica subjacente ao funcionamento do sistema afectado. No caso de um turbo compressor, por exemplo, é importante registar que a avaria ou a manipulação indevida da respectiva válvula de descarga (waste gate) faz subir a pressão de sobrealimentação e o regime do motor, criando situações limite de funcionamento do motor. Além disso, o turbo depende totalmente da lubrificação, que reduz o atrito dos rolamentos e proporciona o arrefecimento do turbo. Falta de pressão de óleo, nível de óleo baixo ou óleo degradado e poluído são fatais para qualquer turbo compressor (Fig. 4). Sempre que possível, convém descarregar documentação técnica e diagramas de funcionamento dos componentes diretamente da Internet ou dos programas

de avaliação de danos, entre outras possibilidades de documentação. O diagrama com a composição e os elementos constituintes da peça são outra fonte de informação importante. A clareza e a transparência do relatório é fundamental, porque devemos contar que a pessoa que recebe o relatório pode não ter uma cultura técnica excepcional. Fotografias e imagens dos componentes avariados e do estado do veículo são igualmente importantes para a parte administrativa de gestão do processo. ● Nas conclusões do relatório, é formulado uma dedução, baseada na análise técnica precedente, evitando repetir o que já ficou exposto nos pontos anteriores. Uma das formas de conclusão possível será: " Em face dos factos anteriormente expostos, considero que a avaria que o veículo apresenta resultou de um uso inadequado do veículo (falta de manutenção, excesso de carga, condução muito agressiva, etc.), contra-

riando as instruções e especificações do construtor. " Também se pode concluir que a avaria é o resultado do desgaste normal, atendendo à quilometragem do veículo. De qualquer modo, não é conveniente repetir factos já relatados anteriormente, para não tornar confusas as conclusões. As conclusões finais devem dar lugar a dados objectivos como a utilização do veículo, se a avaria ou as condições em que ocorreu estão previstas nas condições da apólice de seguro, condições particulares do contrato de seguro e garantias mecânicas.

fig. 4

■ Objecto do relatório O relatório do perito deve ser totalmente objectivo, evitando sugerir conclusões antecipadas. O importante é que permita determinar tecnicamente como e porquê ocorreu a avaria em questão e se esta resulta (ou não) de uma utilização do veículo adequada e conforme às instruções do construtor e/ou do fabricante do componente. ● Ao relatar os antecedentes, descreve-

mos as condições em que ocorreu a avaria, incluindo declarações de testemunhas, visitas a oficinas, operações de manutenção realizadas e histórico de avarias do carro. As datas das operações, da reclamação da avaria e da requisição da peritagem são naturalmente importantes e significativas. Março I 2014

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Em muitos casos, considera-se o trabalho do perito de seguro automóvel apenas a avaliação dos danos. Isso está longe de ser exato, porque a atividade do perito envolve várias áreas, que necessitam de grande domínio e capacidade de interpretação de grande quantidade de informações, que devem ser apresentadas no final de forma perfeitamente compreensível para qualquer pessoa, esteja ou não dentro do funcionamento das oficinas de reparação e da tecnologia automóvel. A avaliação de danos e avarias mecânicas decorre da necessidade de enquadrar de forma técnica e jurídica novos segmentos de negócio da atividade seguradora, entre os quais a garantia de carros usados, a gestão de avarias em grandes frotas de veículos de aluguer, as extensões de garantia, mercado de renting de veículos, etc. Em todos estes casos são emitidas apólices de garantia contra avarias mecânicas, que fazem parte da oferta de grande número de empresas seguradoras da atualidade. Nos veículos atuais, cuja fiabilidade mecânica é excelente, as avarias resultam geralmente de falhas ou erros de manutenção, sobrecarga do veículo ou solicitação acima do previsto, assim como de condução incorreta. Todos estes motivos não estão previstos na garantia de seguros de avaria mecânica. Cabe ao perito de seguro automóvel determinar se a reclamação da garantia é fundamentada ou não. Se não houver fundamento técnico e/ou jurídico, o ónus da avaria pertence ao utilizador do veículo, o que faz toda a diferença.

No caso de um turbo compressor, as avarias podem permanecer um enigma, se não forem relacionadas com outros problemas do veículo ou com a sua utilização.

● Nos anexos ao relatório, podem ser incluídas as facturas, o custo da peritagem, as avaliações de danos, orçamentos de reparação e toda a documentação que possa servir de apoio ao teor do relatório. Ao contrário do que acontece na recusa de danos verificados por acidente, no caso de danos materiais por garantia mecânica, as fotografias devem constar da análise do relatório técnico.

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Técnica

Impacto do projeto na...

Danificabilidade e reparabilidade da carroçaria

Colaboração

Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

› Há certas peças da carroçaria, cujo desenho colide com a necessidade de minimizar os danos provocados por sinistros e/ou com a necessidade de reparar rapidamente esses danos

A

pós identificar as várias faces do problema, tentaremos apresentar alternativas positivas para cada situação, não sem antes relembrar os principais conceitos em causa:

fig. 1

● Danificabilidade - É a capacidade de Menos reforços e chapa de espessura variável melhoram a reparabilidade desta peça, geralmente a primeira a ressentir as colisões frontais Março I 2014

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um veículo reagir às forças envolvidas numa colisão, impedindo ou limitando a deformação da estrutura da carroçaria e das peças de maior valor económico. ● Reparabilidade - Define-se como o grau de facilidade ou dificuldade em reparar um veículo sinistrado, desde logo em termos físicos e de seguida no que respeita a valores económicos.

Uma “boa“ reparação é a que reconstitui as condições originais da estrutura do veículo, mediante conformação e/ou substituição das peças necessárias, minimizando o tempo de imobilização da viatura. Por oposição, uma “má“ reparação é aquela em que surgem dificuldades ou mesmo a impossibilidade de conformar ou substituir certas peças, fazendo subir o custo total da intervenção, o custo das peças e o período de imobilização do veículo. O projeto adequado de um veículo é desenhado tendo em vista a baixa danificabilidade da estrutura e a sua posterior rápida e simples reparabilidade, o que se traduz por vantagens para todas as partes envolvidas. No caso do construtor, por apresentar no mercado um modelo competitivo do ponto de vista da colisão. Para a seguradora, porque poderá praticar prémios mais acessíveis, atraindo mais clientes. Para a oficina, porque poderá praticar preços menos penalizantes, realizando uma reparação de qualidade, sem grandes obstáculos técnicos e económicos. Não podemos esquecer igualmente que o veículo reparado deve oferecer as mesmas condições de segurança de origem, tanto para os seus ocupantes, como para todos os utilizadores da via pública. ■ Maior sensibilidade Não deixa de ser gratificante a positiva evolução que as carroçarias dos veículos têm vindo a registar nos últimos vinte anos, principalmente no que se refere a menor danificabilidade e na maior reparabilidade. Ambos os parâmetros estão intimamente ligados e têm fortes implicações na atividade seguradora e na reparação automóvel, sem esquecer os utilizadores das viaturas. É pois fundamental que os projetistas de novos modelos tenham em mira essas transformações, criando na origem estruturas menos falíveis e sistema de reparação mais eficazes e rápidos. Entidades como Centro Zaragoza, com os seus mais de 20 anos dedicados ao estudo teórico e experimental da reparação automóvel, constituem um capital precioso para os engenheiros projetistas que desenham novos modelos. A troca de experiências dos técnicos do Centro Zaragoza com técnicos de outros centros de excelência integrados no projecto RCAR (Research Council for Automobile Repairs) faz com que os conhecimentos técnicos especializados estejam em permanente evolução, tornando possíveis constantes melhoramentos em termos de danificabilidade e reparabilidade das estruturas das carroçarias. TRAVESSA DIANTEIRA – Esta peça tem um papel de primeiro plano na estrutura frontal da carroçaria, absorvendo pela sua deformação a energia dos choques, de forma a minimizar as forças que atingem o habitáculo. Um dos problemas desta peça é a colocação de reforços internos, cuja função é limitar a zona de corte, nos casos de substituição parcial da peça. Uma das propostas alternativas que está em cima da mesa é o uso da tecnologia “ Tai-

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fig. 2

Desenho optimizado para o Pilar A.

fig. 3

Reforço do Pilar B que pode reparar-se parcialmente, beneficiando a reparabilidade da estrutura

lored Bank “, que consiste em fabricar a travessa com várias espessuras de metal a toda a largura, evitando a colocação dos referidos reforços internos. Essa opção permite efectuar cortes em mais pontos e diminuir assim o custo da reparação (Fig. 1). A montagem de travessas mais pequenas e colocadas mais para diante, em detrimento das caixas de deformação, também resulta melhor, em casos de substituição parcial da peça.

fig. 4 Reforço do pilar B que só pode substituir-se completo, prejudicando a reparabilidade e o custo final da reparação

fig. 5 Conjunto demasiado complexo de peças diferentes prejudica a rentabilidade e a reparabilidade do carro

fig. 6 Solução optimizada para um pontão traseiro

PILAR A – Esta é uma das peças mais importantes da estrutura da carroçaria, servindo junto com o pára-brisas de apoio ao tejadilho. À frente, este pilar desce e apoia-se no estribo lateral da carroçaria, antes da caixa da roda da frente. Esta peça é reforçada com aços de ultra alta resistência, para proteger o habitáculo em caso de capotamento (Fig. 2). Há casos em que a substituição do Pilar A se torna difícil, demorada e dispendiosa, porque a peça fica tapada pelo reforço respectivo. Uma das formas de evitar isso seria colocar uma peça intermédia (ver seta da Fig. 2), na qual se apoiem as duas peças referidas. Isso permitiria substituir o Pilar A e o seu reforço, sem haver necessidade de desmontar outras peças adjacentes. ESTRIBO E PILAR B – São duas das peças que mais contribuem para a rigidez da carroçaria, ao nível do habitáculo, protegendo os ocupantes em impactos laterais. São constituídos por várias chapas e um ou mais reforços. O estribo é a peça visível da carroçaria mais próxima do solo, ligando a caixa de roda de trás à caixa de rodas frontal. O Pilar B liga o estribo ao tejadilho, estando ambos os componentes afectados por danos provocados no outro (Fig. 3). Ao nível do estribo, o principal problema é a desmontagem da chapa exterior, para poder reparar a peça estrutural. Para fugir a essa operação demorada e custosa, a opção é substituir o reforço do estribo sem desmontar outras peças. Isto implica que o reforço seja constituído por várias peças, para evitar desmontar todo o conjunto. O estribo também deve ser constituído por várias partes, pelo mesmo motivo. Essa é a opção económica do futuro (Fig. 4). Por outro lado, os reforços do Pilar B são muitas vezes fabricados com aços de ultra

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alta resistência e não admitem reparação. A opção correcta seria empregar reforços de aços especiais, mas ligados a peças de resistência inferior, que permitam o corte de partes danificadas, mantendo o resto da estrutura. CAIXA DA RODA DE TRÁS – O problema neste caso é a quantidade de peças diferentes que se empregam nesta zona, exigindo diferentes tecnologias de união e peças de geometrias diferentes (pára-choques, farolins traseiros, sistema de aberta da porta posterior, etc.). A solução recomendada para o futuro é reduzir o número e formato das peças, de forma a reduzir consideravelmente o custo e o tempo de reparação (Fig. 5). TRAVESSA POSTERIOR - Esta peça apoia-se geralmente nas longarinas e fecha a estrutura do carro na parte de trás, juntamente com as caixas de rodas. É geralmente constituída por duas peças (interior e exterior), soldadas entre si por solda eléctrica por pontos de resistência. O maior problema nesta zona é o excesso de peças soldadas à travessa, aumentando o tempo e custo de reparação e de substituição das peças (Fig. 6). Menos peças e com menor sobreposição são o maior avanço nesta zona.

Conclusão Estamos a falar apenas de uma pequena parte das peças estruturais da carroçaria que podem contribuir para menores índices de danificabilidade e maior rentabilidade quanto à reparabilidade. Hoje já muitos veículos apelam a conceitos mais racionais no desenho das estruturas da carroçaria. Falta apenas conseguir que mais modelos e mais construtores sigam os bons exemplos, para que tenhamos baixa danificabilidade e alta reparabilidade. Isso é exigido pelo mercado, quer se trate dos consumidores finais, dos seguradores e das oficinas de colisão, como forma de baixar os custos da mobilidade automóvel.

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Passo a passo

Desmontagem airbag de assento › O airbag lateral do assento pode ter que ser desmontado porque se ativou, porque está avariado, ou qualquer outro motivo. Geralmente, essa operação requer a desmontagem da alcatifa, para facilitar o acesso a pernos e parafusos

1

2

P

or outro lado, sempre que estamos a trabalhar com sistemas de segurança passiva, é conveniente desligar a bateria do veículo e descarregar a eletricidade estática, para evitar ativações acidentais. Em princípio, o sistema de controlo electrónico do equipamento deve ser verificado e códigos de avaria apagados, para desligar a luz avisadora do airbag. Vejamos este processo em dez passos sucessivos:

Desligar as fichas e ligação

Preparação das ferramentas e desativação da bateria

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Se o airbag não se tiver ativado, volta a ligar-se a ficha, para evitar possível ativação acidental

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Desmontagem do assento

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Desmontagem do encosto do banco

Colocação do assento num suporte adequado

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Colocação do encosto no suporte referido

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Retira-se o forro do encosto do assento

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Colaboração

Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

Desmontagem da cablagem Março I 2014

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Desmontagem do airbag lateral

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Passo a passo

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