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EFEMÉRIDE

SALÃO

Automechanika 2014

A grande montra do aftermarket

10º Aniversário

Jornal das Oficinas

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107 outubro 2014 ANO X

3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

Pirataria na reparação

À margem da lei

Agem pela calada.

Escovas limpa-vidros

Remover o indesejável Elemento essencial em matéria de visibilidade e segurança, as escovas limpa-vidros têm a missão de remover tudo o que é indesejável (água e sujidade). Nesta edição, auscultámos o mercado destes componentes através de marcas e representantes. Pág. 58

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Sem lenços na cabeça, brincos nas orelhas, palas nos olhos ou pernas de pau. Ao introduzirem no mercado equipamentos, softwares e artigos contrafeitos, os piratas constituem uma séria ameaça ao setor da reparação. Tal como biscateiros e oficinas clandestinas, ao exercerem a sua atividade de forma ilícita, praticam a evasão fiscal e não cumprem as regras estabelecidas. Pág. 18

MERCADO

TÉCNICA & SERVIÇO

Prevenir antes de tratar Os defeitos na pintura

Mesmo que todo o processo de pintura tenha sido realizado de forma correta, podem surgir pequenos defeitos ou imperfeições no acabamento que mancham o produto final. Pág. 84

COMÉRCIO & INDÚSTRIA

Volkswagen Golf Sportsvan 1.6 TDI Highline Prioridade à família Pág. 62

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Editorial Motivar a motivação A motivação é um ingrediente indispensável para assumirmos os projetos, para nos superarmos e para alcançarmos os objectivos que pretendemos e termos sucesso. Quando estamos motivados, tornamo-nos mais dinâmicos interiormente e exteriormente e começamos a motivar todos à nossa volta. Os nossos empregados ficam motivados, os nossos clientes ficam motivados e até as pessoas que passam na rua sentem essa motivação. É óbvio que estamos motivados quando somos felizes. Talvez a melhor maneira para definir e tentar compreender melhor o que é a motivação seja pensar no que sentimos, quando imaginamos que vamos passar alguns dias num hotel de 5 estrelas. É uma sensação magnífica e só podemos começar a contar todos os segundos que faltam para lá chegar. Se nos sentimos extraordinariamente motivados para ir a um hotel de 5 estrelas, onde encontramos a total satisfação das nossas mais elevadas expectativas, não podemos esperar que os nossos clientes se sintam motivados a ir a empresas sem atrativos e onde não existem as mínimas expectativas. Se estivermos realmente motivados e acreditarmos na motivação como motor da economia, temos a obrigação moral e cívica de transformar as nossas empresas em autênticos templos da motivação, onde os clientes se sintam efetivamente príncipes e vejam integralmente contemplados todos os seus direitos, necessidades e expectativas. É evidente que isto é um sonho e todos os sonhos têm o seu preço, cujos limites são a capacidade de investir e o retorno do investimento. Mas, isso não é o essencial. O essencial é a motivação. Sem motivação não há projetos.

Jornal das Of icinas

Mercado

Serviço ao cliente › A economia atual coloca desafios e dilemas frequentes. Um deles é o controlo dos custos, um dos temas mais acutilantes do momento, mas que levanta uma séria questão

Expectativas e necessidades

A chave para um óptimo serviço ao cliente é

F.O.C.U.S. F = Formalize as necessidades dos seus clientes. O = Organize a empresa e os seus meios para cumprir os seus objetivos de serviço ao cliente. C = Colha e analise toda a informação e dados relativos aos seus clientes. Qual é o histórico de produto de cada um? U = Um bom gestor sabe ouvir os seus clientes, inteirando-se plenamente das suas preocupações e das oportunidades que representam para a empresa.

C

ontrolar custos a qualquer preço? Em muitos casos, os “cortes” na “gordura” acertam em coisas sagradas, como o serviço ao cliente, que ficam negativamente afetadas. Há empresas que reduzem o pessoal ou as horas de laboração, para fazer face ao aumento dos custos, o que vai acertar em pessoas e atividades “não prioritárias”. Mesmo com boa vontade, o serviço ao cliente ressente-se e o cliente acaba por sentir isso mesmo. No entanto, o serviço ao cliente é a artéria principal de qualquer empresa, quer acreditemos ou não. Uma versão atualizada do Harvard Management explica porquê: “Oitenta por cento das empresas pensam que estão a prestar um serviço ao cliente excelente, mas apenas 8% desses clientes sentem efetivamente que assim é”. A propósito, sabe qual é o índice de satisfação dos seus clientes? Preocupa-se em obter o feedback dos seus clientes? Provavelmente estas perguntas ficam

em muitos casos sem resposta. A culpa é do facto da experiência do cliente ser uma coisa quase imaterial, mágica. No entanto, ela resulta de ação e da atenção do elemento humano. Não esquecer nunca que o cliente tem sempre razão e que a nossa função é fazer com que esse cliente tenha cada vez mais razão. Compromisso, resposta às necessidades dos clientes, preocupação e empatia emocional são ferramentas que não devem faltar no relacionamento que temos com os clientes. Há o risco dos negócios atualmente se tornarem muito voltados para dentro de si próprios, esquecendo a óbvia obrigação de dar voz aos clientes e saber quais são na verdade as suas expectativas e necessidades. É fundamental ter presente que, para ser bem sucedido a longo termo, a experiência do cliente tem que ser vista como o somatório dos fatores que comprometem o cliente com a empresa e a(s) sua(s) marca(s), ao longo de todo o ciclo da sua

S = Selecione todos os meios necessários para desenvolver um plano que atenda claramente as necessidades do cliente. Está no bom caminho, mas não caia na armadilha de ser o “maior”. Quanto maior for a quota de mercado da empresa, maior é o risco dela cometer o erro de tomar os seus clientes como um dado adquirido e garantido. Os clientes são tudo, menos estatísticas. A nossa função é nunca deixar de demonstrar que nos preocupamos com eles, com o nosso pensamento mais positivo e com a nossa ação mais eficaz.

DIRETOR: João Vieira - joao.vieira@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira - bruno.castanheira@apcomunicacao.com / Jorge Flores - jorge.flores@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo - mario.carmo@apcomunicacao.com Arte e Multimédia: António Valente Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS” IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares AP COMUNICAÇÃO - PROPRIEDADE E EDITOR: João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. SEDE: Bela Vista Office, Sala 2.29 - Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A - 2735-336 Cacém - Portugal Tel.: +351 219 288 052/4 - Fax: +351 219 288 053 E-mail: geral@apcomunicacao.com GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W

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.es Parceiro em Espanha

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Tome Nota

● Nunca se queixe dos seus clientes, porque são eles afinal que pagam a

fatura!

● Nas reuniões da empresa, na falta dos próprios clientes, alguém devia

estar designado para dar voz aos clientes. ● Todas as decisões deviam ser tomadas na óptica de servir o cliente. ● Mesmo que o cliente esteja errado, tem sempre razão. ● Peça a um cliente com o qual tenha plena confiança para ir a uma reunião da empresa falar das suas expectativas em relação a ela. ● Quando um cliente perde a paciência, eis uma grande oportunidade para a empresa e a sua equipa demonstrarem o seu propósito. ● Antecipe as previsíveis questões, necessidades e problemas do cliente. Faça com que isso pareça natural, espontâneo e sem esforço. Todos sabemos que fazer parecer uma coisa mais simples do que é de facto, custa mais do que parece. ● Demonstre o valor da sua oferta e mantenha-se fiel a ele. ● Desenvolva um processo de proporcionar excelência aos clientes, indefinidamente. ● Faça uma avaliação regular dos clientes, a partir dos dados que eles fornecem. Isso irá dizer se os padrões do serviço estão em linha com o previsto ou não. Os grandes líderes utilizam todas as ferramentas formais e informais para saber se os clientes concretizam as suas expectativas. ● A empresa com o melhor serviço ao cliente é antecipadamente vencedora. ● O cliente busca pontos de contacto humanos, uma voz que lhe dê apoio no outro lado da linha (as linhas de atendimento telefónico automático são uma invenção diabólica!), uma resposta no tempo certo a um sms ou uma mensagem de voz, um e-mail, assim como uma forma criativa de enfrentar uma crise do cliente. Eles pretendem um serviço ao cliente profissional, que seja capaz de escutar! existência como cliente. O melhor serviço ao cliente começa desde logo pelo moral elevado dos empregados. Eles sentem-se efetivamente bem com o que fazem e como fazem? O pessoal do seu serviço ao cliente convive frequentemente com os clientes da empresa, ou limita-se a trocar mensagens electrónicas com eles? Há uma certa diferença, sabia? Além disso, essa equipa entende com clareza e valoriza as necessidades da base de clientes da empresa? Eles consideram

o seu contributo decisivo para a empresa alcançar os seus objectivos? São apreciados pelo trabalho que realizam? A sua empresa realmente valoriza adequadamente o serviço ao cliente ou considera que se trata de um mal necessário? Obviamente, as empresas que tratam bem o seu pessoal estão em melhores condições de pedir a essas pessoas que se preocupem e acarinhem os seus clientes. Essa é a grande força da pedagogia do exemplo.

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Efeméride

Jornal das of icinas 10º. aniversário

Parceiro entre Parceiros

› Numa edição em que comemora 10 anos de vida no mercado, o JORNAL DAS OFICINAS faz um balanço do caminho percorrido. Para isso, nada melhor do que ouvir a opinião dos seus parceiros de “viagem”

Por: Jorge Flores e Bruno Castanheira

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ma década! Num mundo vivido ao segundo e num setor aftermarket em contínua evolução, celebrar 10 anos de existência será sempre motivo redobrado de regozijo. Convida a refletir sobre o caminho já percorrido, mas também a olhar para a frente, para o futuro. Sempre em conjunto com os nossos parceiros de viagem. Nesta edição comemorativa, o JORNAL

DAS OFICINAS (JO) auscultou a opinião daqueles que o tornam possível, passo a passo, mês a mês, ano a ano. Pedro Proença, rosto da UFI Filters Ibéria, “enquanto leitor”, classifica de “positivo” o balanço dos primeiros 10 anos. Destaca a capacidade de adaptação à evolução do mercado. “Aqueles que se adaptam sobrevivem e há 10 anos existiam outras publicações que hoje não existem”.

Já Ricardo Kendall, administrador da Midas Portugal defende que o JO “é uma leitura essencial” no setor, apresentando “um conteúdo profissional e isento”, sempre com “informação atualizada” e com “vários e diferentes tipos de artigos muito interessantes e inovadores”, adianta. “Muito interessante”, uma vez que permite uma “visão global do que é o mer-

“O JO deixou de ser uma promessa há muito tempo para se tornar no primeiro jornal de referência do aftermarket”

“Veio resolver um dos principais problemas do setor, a comunicação. O balanço é bastante positivo ou não tinha nascido concorrência”

“O JO é um marco histórico na perceção do mercado do pósvenda em Portugal. Ajuda-nos a ver as principais tendências do setor”

Pedro Barros, Tips4Y

Luís Santos, Impoeste

Rui Lopes, RPL Clima

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cado português”, assim descreve o JO Salvador Grima, diretor comercial da Gates, que elogia ainda a “diversidade dos temas de atualidade” do jornal. Balanço semelhante faz Jorge Sala, responsável da MANN+HUMMEL Ibérica: “O balanço não pode ser mais positivo. Trata-se de uma publicação de referência no mercado português, que, por um lado, dá voz aos seus parceiros, como MANN+HUMMEL, e, por outro, mantém informado diariamente o setor do pós-venda”, sustenta. ■ UMA HISTÓRIA BONITA “O JO deixou de ser uma promessa há muito tempo para se tornar no primeiro jornal de referência sobre o aftermarket no que diz respeito ao mundo do automóvel”, afirma, categórico Rui Lopes, responsável da RPL Clima. Pedro Barros, managing partner da Tips4y, por sua vez, “há muito” que deixou de ver o JO como apenas um jornal, mas antes como “uma ferramenta de trabalho”, ou como “uma fonte de informação transversal aos vários canais de distribuição, que nos permite comunicar! O JO veio resolver um dos principais problemas do sector, a comunicação, o trabalho é bastante positivo, caso contrário não tinha nascido a concorrência!”, enfatiza. Joaquim Candeias, responsável máximo da Automotive Distributors defende que “dez anos de sucesso são sempre uma história bonita de se contar”, mas, por “falta de espaço”, diz, limita-se a dizer que, desde que nasceu, o JO demonstrou “como é possível estar no topo, com elevado nível de profissionalismo, sempre com distinta dignidade, com uma capacidade enorme de adaptação, com uma evolução própria sempre virada para

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“Tem sido o grande impulsionador no desenvolvimento do setor, dando a conhecer muitos produtos e divulgando boas práticas para o mercado”

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“Julgo que tem tido uma boa evolução, já que conseguiram surpreender num mercado que se encontrava um pouco saturado”

“Para o anunciante é um suporte privilegiado na divulgação das marcas, já que atinge um grande leque daqueles que são o alvo da comunicação”

Sadhna Monteiro, Liqui Moly Amílcar Nascimento, Exide

Pedro Proença, UFI Filters

“É um jornal onde a visão atual do mercado está muito presente. Também valem as várias soluções para os problemas diários do setor”

“As informações técnicas têm relevo. O JO tornou-se num manual de consulta para o setor. Importante também por dar voz aos parceiros”

“Gosto de ler página por página e atualizar-me sobre tudo, porque infelizmente não consigo dispensar o tempo que gostaria para visitar o mercado”

Salvador Grima, Gates

Jorge Sala, MANN+HUMMEL

Joaquim Candeias, Automotive Distributors

o mercado em que está inserido e finalmente com uma invejável postura de dedicação ao mercado pós-venda automóvel independente em Portugal. É um exemplo a seguir, que eu muito considero e respeito, e que olho como uma referência para o nosso mercado!”. Teixeira Lopes, da ARAN, chama a atenção para o enfoque que o JO colocou, desde sempre, na “vida das empresas dedicadas ao pós-venda e acessórios”, tornando-se “parte indispensável da leitura dos empresários e de todas as pessoas interessadas nesta área de negócio”, afirma, exemplificando: “Novidades, conselhos práticos, partilha de experiência, eventos, informação pertinente sobre gestão, reconhecimento de sucesso de empresas”, refere, “tem sido, durante estes anos, uma mais valia ao setor automóvel”. “Uma referência no panorama jornalístico do mercado de reposição automóvel em Portugal, tem-se evoluído e adaptado”. É desta forma que Catherine Chatellard, responsável da ContiTech,

classifica a primeira década devida do JO., considerando-o um “meio muito útil na nossa vida da todos os dias para estarmos sempre informados das mudanças e desenvolvimentos no mercado português”.

ber não só a complexidade do nosso negócio pós-venda, como, também, o ponto comum de partilha de informação que é o JO”, afirma. Mais opiniões? Luís Serápio, da Auto Serápio acredita que informação especializada na área do aftermaket tem sido “bem tratada” nas páginas do JO., razão pela qual o “número de leitores tem aumentado gradualmente e os resultados estão à vista”. Para Catarina Correia, da ACAP, o JO assumiu-se como uma publicação de referência, “onde podemos encontrar informação de qualidade relativa ao pós-venda automóvel”. E acordo com Amílcar Nascimento, diretor comercial da Exide Portugal, o jornal tem desempenhado um papel relevante “no desenvolvimento e notoriedade do setor”. Mais. Nas suas palavras, “tem contribuído para o conhecimento dos vários intervenientes no setor e algumas das suas opiniões. O JO tem sido o grande impulsionador no desenvolvimento do setor dando a conhecer muitos produtos e a divulgar

■ PERCEÇÃO DO MERCADO O gestor da Berner, Carlos Esteves descreve como “importante” o papel do JO na “divulgação de empresas e produtos junto das oficinas, bem como na partilha de conhecimento entre parceiros fornecedores”. Enquanto, por seu turno, Luís Santos, administrador da Impoeste, vai mais longe” e define-o como “extremamente positivo” e como “um marco na perceção do mercado”, o balanço dos 10 anos do jornal. “Foi e é um projeto no qual reconhecemos uma parte muito importante da divulgação dos desafios, obstáculos e necessária perceção das soluções para o negócio de milhares de empresas e trabalhadores em Portugal”, explica o responsável, que considera “gratificante ler o seu conteúdo e perce-

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boas práticas para o mercado. Tem ajudado a unir o mercado através da organização dos vários congressos onde são debatidas e apresentadas várias situações para um melhor entendimento do mercado”. “Penso que a publicação tem evoluído de acordo com as necessidades do mercado. Tanto na parte editorial, como nos meios em que é publicado, via newsletters, site e Apps para equipamentos móveis”, afirma Pedro Díaz, da TRW. Um pensamento, de resto, muito parecido com o de Alexandre Ferreira, vice-presidente executivo da ANECRA, que elogia o jornal pela informação “diversificada e pormenorizada, no respeitante ao pós-venda automóvel, sendo particularmente orientada para as oficinas independentes, o que é tanto mais importante, quanto estas empresas têm um peso muito significativo, no universo do setor em apreço”, explica o responsável ao JO. Responsável pelo departamento de Marketing da Liqui Moly Sadhna Monteiro reconhece que não acompanha o JO há tanto tempo, uma vez que entrou para a empresa há cerca de dois anos, mas assegura que, da sua experiência direta, “o que observo nos últimos anos é o esforço em serem dinâmicos e acompanharem novas tendências. Julgo que tem sido uma boa evolução já que conseguiram surpreender um mercado que se encontrava um pouco saturado”. Por sua vez, Jorge Baptista, gestor comercial da Exposalão opta por salientar “o crescimento notável” da publicação” nos seus primeiros 10 anos. “É uma publicação muito interessante e que aborda temas atuais”, conclui. ■ MAIS-VALIAS PARA EMPRESAS Mas um jornal só pode considerar-se bem sucedido quando contribui para o sucesso dos seus parceiros de viagem. Pedro Proença, da UFI Filters Ibérica divide as mais-valias do JO em duas partes. “Para o Pedro leitor, permite ter uma panorâmica do setor, das principais notícias tanto relacionadas com oficinas como com a distribuição e fabricantes. Para o anunciante, é um suporte privilegiado na divulgação das marcas já que atinge um grande leque daqueles que são o nosso alvo de comunicação”, garante. Aquilo que Ricardo Kendall, da Midas mais aprecia no JO são as “novidades” que encontra, “seja ao nível de equipamento e ferramenta seja ao nível do mercado/ concorrência”. Mais ou menos o que sente Salvador Grima, da Gates. “O que mais vale é a informação da atualidade real do mercado e as novidades dos fabricantes. Também valem as soluções a tratar nos problemas diários do mercado atual. É um jornal onde a visão atual do mercado está muito presente, procurando soluções”, afirma o responsável. As “informações técnicas de relevo” são aquilo que Jorge Sala, da MANN+HUMMEL Ibérica mais aproveita do JO. Segundo acrescenta o mesmo interlocutor, o jorOutubro I 2014

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Informação profissional para as oficinas

Sempre com o aftermarket

› Pioneiro na imprensa especializada dedicada ao aftermarket, o JORNAL DAS OFICINAS está atento às novas tendências da comunicação e às inovações do setor Produzimos a primeira edição do JO com a ambição de reunirmos numa única publicação todo o aftermarket nacional. Passados dez anos temos consciência de que há ainda muito para fazer, mas ficamos orgulhosos por ver que os diversos agentes económicos consideram o JO uma publicação de referência para divulgarem os seus produtos e serviços junto do público alvo do jornal: as oficinas automóveis. Contar em poucas palavras a história do JO é difícil, pois o jornal tem passado por várias etapas, mas sempre com a preocupação de ser uma publicação dirigida às oficinas, com informação útil para os profissionais do sector da reparação e manutenção automóvel. O JO veio preencher uma lacuna existente no sector da comunicação social nacional, permitindo a todos os interessados na área do aftermarket terem um elo de ligação, comunicação, informação e de troca e partilha de experiências. Fomentámos uma “união” em prol de objectivos comuns, seja através das mesas redondas, workshops, conferências e simpósios que todos os anos organizamos, ou dos alertas e artigos sobre áreas relevantes para todo o negócio deste sector.
 Somos uma ferramenta que ajuda a conseguir obter uma visão mais global do negócio, contribuindo para o aumento de conhecimentos nesta área que, como sabemos, se encontra em constante evolução. Reconhecemos que o mercado tem ainda muitos profissionais carentes de informação que os auxilie a gerir melhor as suas empresas. Por outro lado, os automóveis estão a evoluir muito rapidamente e o acesso à informação técnica é imprescindível, o que obriga as oficinas a estarem melhor equipadas

nal “tornou-se num manual de consulta para o setor”. Rui Lopes, da RPL Clima, destaca desde as “leituras técnicas” aos “possíveis fornecedores/clientes” que pode ficar a conhecer como os principais benefícios que extrai da leitura do JO. Pedro Barros, da Tips4y sublinha a importância de “ter acesso a informação que me permita antecipar ou reajustar estratégias de negócio, identificar oportunidades, conhecer melhor alguns produtos e o seu mercado”. Tal como Joaquim Candeias, da Automotive Distributors, que admite que pode demorar alguns dias até ter “disponibilidade” para ler o jornal, quando chega, todos os meses, mas mal consegue, fá-lo “adequadamente!”. Como explica, “não sou do tipo de folhear e já está… dois minutos foi suficiente! Eu gosto ver/ler página por página e atualizar-me sobre tudo, porque infelizmente não consigo dispensar o tempo que eu gostaria para visitar o mercado”, afirma. Por tudo isso, acrescenta que “a grande mais valia que o JO me oferece é uma Outubro I 2014

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e com profissionais cada vez mais competentes. Com a publicação de conteúdos formativos, não só nas áreas técnicas, mas também de marketing, vendas e gestão em geral, temos dado o nosso contributo para ajudar os profissionais do sector a ficarem mais atualizados sobre as novas tecnologias e os novos modelos de negócios que vão surgindo no mercado. Muitas das reportagens e entrevistas que publicámos ao longo das mais de 100 edições do JO, aconteceram porque as empresas nos contactaram, manifestando o seu interesse em aparecerem nas páginas do JO. Para nós é muito gratificante saber que as empresas valorizam o nosso trabalho e querem estar presentes no Jornal para divulgarem as suas organizações e o trabalho que estão a desenvolver nos sectores onde desenvolvem a sua atividade. Temos o privilégio de conhecer bem a realidade do sector pós-venda automóvel em Portugal. Visitamos mensalmente muitas empresas de norte a sul do país e entrevistamos desde gestores e empresários, a mecânicos, eletricistas e pintores. Todos têm contribuído para enriquecer a informação que publicamos, porque cada empresa que visitamos tem sempre algo de novo para apresentar, sejam novos produtos ou serviços, estratégias de marketing inovadoras, novas técnicas de reparação ou novos modelos de negócios. Sem haver esta aproximação com as empresas e as pessoas que lá trabalham, seria impossível termos chegado até aqui, porque no jornalismo especializado, tal como acontece nas outras profissões, o mais importante são as relações humanas e os

“O JO dá uma visão de que o futuro pode trazer-nos, com a evolução do mercado. É também uma forma de entrar em contacto com os vários players”

laços de amizade que se criam ao longo de muitos anos de convívio e de contactos profissionais. Hoje, para além da edição em papel, o JO está também disponível em edição digital, que pode ser vista em computador, tablet ou smartphone. Para além disso conta com atualizações diárias no seu site da internet, uma aplicação móvel app disponível para download gratuito na App Store, e o Jornal das Oficinas TV, um noticiário on-line onde damos voz e imagem aos protagonistas do setor e divulgamos as principais novidades lançadas no mercado. Também estamos presentes no facebook, onde contamos com cerca de 6.000 “amigos” profissionais que nos seguem com assiduidade. Para finalizar, quero deixar um agradecimento muito especial a todos os jornalistas que já passaram pelo Jornal, pois o sucesso do JO não seria possível sem o contributo dos seus artigos e opiniões. E também às empresas que escolhem o JO para anunciar os novos produtos e serviços que lançam no mercado. Por fim, obrigado aos milhares de leitores que nos leem desde o primeiro número. São eles que nos motivam e incentivam para fazermos um JO cada vez melhor, mais informativo e inovador. Vamos continuar a nossa missão de informar de forma livre, isenta e desligada de quaisquer interesses, fazendo a ponte de ligação entre os fabricantes/distribuidores/retalhistas e as oficinas, com o objectivo de levar a todos os que trabalham neste mercado informação atualizada sobre o que de mais importante se passa no aftermarket nacional e internacional. João Vieira

“A mais valia do JO é o conhecimento de potenciais clientes, assim como de toda a transformação que se tem verificado no mercado das oficinas”

Catherine Chatellard, ContiTech

“Gostamos de estar a par das novidades do nosso setor. Daí recorrermos à informação do JO sobre os novos produtos a apresentar no mercado” Luís Serápio, Auto Serápio

Carlos Esteves, Berner www.jornaldasoficinas.com

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“Numa perspetiva associativa, é importante conhecer os problemas e desafios que se colocam aos empresários do setor do pós-venda”

“É um meio para divulgar novidades e notícias sobre os nossos produtos, bem como um canal para fazer publicidade”

“A informação é diversificada e pormenorizada, sendo orientada para as oficinas independentes, o que é importante”

Pedro Díaz, TRW

Alexandre Ferreira, ANECRA

“Aprecio as novidades tanto ao nível de equipamento e ferramentas como ao nível do próprio mercado e da concorrência”

“O feedback dos eventos organizados pelo JO (Simpósio Ibérico Aftermarket, por exemplo) ajudam empresários a tomar decisões acertadas”

“É uma publicação muito interessante e que aborda temas muito atuais. Nestes 10 anos teve um crescimento notável”

Ricardo Kendall, Midas

Teixeira Lopes, ARAN

compilação de informação que me ajuda a manter atualizado e informado sobre o nosso setor”.

presas. “Os artigos de informação sobre produtos novos no mercado, boas práticas de empresas, partilhadas com os leitores, o feedback dos eventos de alta qualidade organizados pelo JO (por exemplo o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM no Estoril), sem sombra de dúvida, ajudam os empresários a tomarem de-

Catarina Correia, ACAP

Jorge Baptista, Exposalão

REVELAR POTENCIAIS CLIENTES Os conteúdos “bem pensados e preparados” são para Teixeira Lopes, da ARAN, uma boa ferramenta na gestão das em-

cisões acertadas e fornecem informação pertinente de uma forma constante – tendo em conta que a edição é mensal”. Catherine Chatellard, da ContiTech, por outro lado, realça o conhecimento que obtém em termos “dos agentes do mercado”, além da “visão do que o futuro pode trazer-nos, com a evolução do

Equipa JORNAL DAS OFICINAS

Fazer mais e melhor!

Estamos no início de uma nova década na vida do JO com a garantia de que o rumo que traçamos será prosseguido. Com o nosso conhecimento e experiência, queremos continuar a produzir os melhores conteúdos para os profissionais do sector, divulgando as novidades e as melhores práticas, para os ajudar a manterem-se atualizados e assim criarem vantagens competitivas. Outubro I 2014

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Hoje, mais do que nunca, o nosso contributo para o desenvolvimento do sector Pós-venda automóvel em Portugal assume uma importância vital. Temos uma estratégia, um projeto e uma equipa determinada em dar a melhor informação para o seu negócio. A equipa que mensalmente produz o JO agradece a preferência e orgulha-se de ter os melhores leitores do mundo.

A equipa do Jornal das Oficinas está empenhada em prosseguir o rumo traçado desde o início do projeto fazendo do JO a ponte de ligação entre os fabricantes/distribuidores e as oficinas

mercado e para onde vai”, e, finalmente, representa uma forma de “entrar em contacto com os vários players deste mercado”. “O conhecimento de potenciais clientes, assim como de toda a transformação que se tem verificado no mercado das oficinas. Nomeadamente, a sua organização e politicas de desenvolvimento. A entrada de novos operadores inclusive na esfera da nossa concorrência direta”. São estas as principais valias que Carlos Esteves, da Berner encontra, todos os meses, no JO. Luís Santos, da Impoeste prefere antes destacar “a constante atualização da informação e a importância dos temas abordados nas diversas edições. Também a perceção da evolução do negócio e os pontos de tendência que vamos apercebendo existirem”, afirma. A necessidade de estar “a par” com as novidades do setor é o que faz Luís Serápio, da Auto Serápio recorrer à informação do jornal. O interesse pelas “questões práticas” é algo que também não dispensa na sua leitura do JO. “Numa perspetiva associativa, em que me encontro, de apoio à promoção e desenvolvimento do setor de atividade que a ACAP também representa”, adianta Catarina Correia, “é importante conhecer os problemas e desafios que se colocam aos empresários do pós-venda, para encontrar soluções adequadas a um maior e melhor negócio”. Ajudar a tirar o véu sobre alguns “sectores de mercado que não conhecia tão bem”, a manter-se“a par do lançamento de novos produtos e a conhecer a opinião de alguns dos seus intervenientes” são as grandes vantagens que o JO leva mensalmente até Amílcar Nascimento, da Exide. Pedro Díaz, da TRW admite que é essencial estar informado não apenas sobre as novidades, mas também sobre a concorrência”. Por outro lado, acrescenta,“é um meio para divulgarmos novidades e notícias sobre os nossos produtos, bem como é um canal para fazermos publicidade”. Para Alexandre Ferreira, da ANECRA, “o carácter informativo que se apresenta em cada edição, sistematicamente atualizado e a preocupação formativa que lhe é subjacente, porque está justamente adequada às necessidades genericamente sentidas pelos empresários e profissionais das Micro e PME´s deste segmento do setor automóvel, constitui, sem dúvida, um excelente valor acrescentado proporcionado por este jornal”. Além da “distribuição” que Sadhna Monteiro, elege como um “ponto forte, pois chega a todo lado”, a responsável da Liqui Moly aprecia o facto de o JO aproximar “muito o cliente oficina às marcas e não necessita necessariamente de ser através de notícias excepcionais. Eventos, lançamentos de produtos, formações”, entre outros, “tudo vem referenciado num único meio de comunicação”, refere. A pensar no “bom desempenho” da nossa atividade”, Jorge Baptista, responsável da Exposalão, destaca como mais valias as informações importantes” veiculadas pelo JO, bem como o seu sólido “conhecimento e atualização”.

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DPAI / ACAP

Peças unidas › O DPAI é o braço forte da ACAP para o setor das peças e acessórios independentes. Nesta edição, ouvimos Joaquim Candeias, presidente do organismo, realçar a importância do sentido de associativismo no meio. E medimos o pulso aos representantes das várias comissões especializadas que integram esta divisão Por: Jorge Flores Outubro I 2014

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ma peça unida será sempre uma peça mais forte. É com este espírito de “comunidade” que a Divisão de Peças e Acessórios Independentes (DPAI) da ACAP trabalha todos os dias. Joaquim Candeias, presidente do organismo, eleito em 2013 para um mandato de três anos, garante ao JORNAL DAS OFICINAS que aquilo que o “motiva” nas suas funções é a oportunidade de dar “continuidade” ao bom trabalho “desenvolvido dentro da ACAP nos últimos anos”. Um sentimento de trabalho realizado, traduzível quer por uma “representatividade do setor muito mais abrangente na Divisão”, quer pelos “objetivos bem definidos para o triénio, com

projetos partilhados por diferentes membros da Comissão e com grande envolvimento”, ou ainda pela “promoção e criação de Comissões Especializadas (ver caixas nestas páginas) que já estão em plenas funções, e que certamente trarão grandes mais valias para o nosso setor no futuro”, revela. Até 2015, altura em que terminará o seu mandato, Joaquim Candeias tem várias metas: “Representar os interesses do sector pós-venda independente, devidamente organizado nos seus diferentes canais, para garantir a continuidade e o futuro dos seus agentes”. Mas não só. “Salvaguardar uma concorrência livre, eficaz e saudável entre os seus pares, dinamizar, pro-

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mover e credibilizar o sector junto do mercado pós-venda independente e da opinião pública”. Tudo isto, ao mesmo tempo que continuará a “defender os interesses do sector junto do Governo, Administração Pública e Comissão Europeia”, acrescenta o presidente da DPAI, que tratará ainda, se possível, “antecipar aos seus associados a informação sobre a legislação do sector que influenciará o seu negócio no presente e no futuro”. ■ LUGAR AO ASSOCIATIVISMO Entre as principais dificuldades da DPAI, Joaquim Candeias sublinha os preconceitos existentes contra o “associativismo”. “Infelizmente é uma questão de mentalidades, que demora imenso a mudar. Somos um povo que se fecha muito, não querendo partilhar com receio de ter dissabores ou perdas. Eu penso exatamente ao contrário, que com a partilha e a força de todos, somos muito mais fortes e possivelmente invencíveis. Aprendemos todos uns com os outros, e isso só é possível com o relacionamento e com a comunicação!”, sustenta. O aftermarket nacional tem algumas necessidades específicas. E Joaquim Candeias elenca-as facilmente: “direito à reparação; livre acesso às peças, equipamentos, informação de manutenção e reparação; melhorar os recebimentos e consequentemente o cash-flow das empresas; estar preparado para um mercado cada vez mais complexo tecnologicamente e competitivo (formação técnica, certificação, gestão e comportamental)”. Mais: “aumentar e melhorar a notoriedade do pós-venda independente junto do consumidor final; ter acesso a informação que permita monitorizar os dados globais do negócio; ter acesso a dados de gestão que permitam às empresas fazer benchmarking em relação às melhores práticas do sector e conhecer os dossiers atuais que vão influenciar, hoje e amanhã, o negócio do pós-venda automóvel”, chamando a atenção de “como isso pode afetar as suas empresas”, aponta. ■ DINAMIZAR SETOR Os objetivos da DPAI até 2015 são muitos, mas há um primordial. “Unir o setor para o fortalecer”, algo que “só poderá ser possível com a dinamização associativa!”, vaticina Joaquim Candeias. Só depois se poderão desenvolver outros projetos “imprescindíveis para a continuidade do nosso negócio, salvaguardando as boas práticas e essencialmente as boas rentabilidades para todos os agentes envolvidos”. Ou pensar em tornar o pós-venda automóvel independente “num setor credível e muito considerado na sociedade portuguesa”, confessa. Se pudesse implementar duas ou três medidas imediatas para dinamizar o aftermarket, Joaquim Candeias não hesitaria. “Criava incentivos diversos para a dignificação do setor (de um modo construtivo e nunca repressivo), promovendo as boas práticas, acabando com evasões fiscais ou outras práticas inaceitáveis e dando oportunidades a todos de igual modo”, assegura o presidente da DPAI.

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Pedro Barros, Comissão Executiva da DPAI

“O tempo de navegar à vista acabou” › A criação de um observatório do setor, com publicação dos dados estatísticos das peças e pneus é uma missão assumida pela DPAI Pedro Barros, representante da Comissão Executiva do organismo explica como tudo começou. “Quando lançámos o estudo sobre os rácios do sector, pretendíamos disponibilizar uma ferramenta de gestão. Mais tarde, pensámos que seria importante desenvolver um observatório, onde para além deste estudo, se pudesse incluir dados socio-económicos que pudessem auxiliar os gestores a suportar os seus reports no enquadramento atual”. O projeto foi evoluindo, tendo os seus mentores decidido incluir posteriormente a “caracterização e evolução do parque automóvel, os dados da atividade do pós-venda de peças e pneus”, adianta. No entanto, acrescenta Pedro Barros, “a maior parte destes dados são anuais e só fazem sentido analisar uma vez por ano!”... Porquê? Com a “redução da atividade económica e de novas oportunidades ou modelos de negócio, somos obrigados a ter informação mais regular que nos possibilitem corrigir o rumo estratégico das empresas. O tempo da navegação à

vista já acabou. Neste momento estamos a desenvolver uma pool de dados auto-alimentada pelas empresas a ser integrada no observatório. A ideia é perceber a evolução e tendência do negócio”, afirma. Separar para conhecer Só é possível saber para onde se vai depois de se saber onde se está. E este

João Nunes, Representante das Oficinas Multimarca Independentes

“É no presente que preparamos o futuro” › Como pode uma oficina manter-se competitiva a nível de conhecimentos técnicos e marketing, com os custos destes serviços a aumentar e as margens de lucro a diminuir? João Nunes, responsável da Comissão Especializada das Oficinas Multimarca Independentes da DPAI responde à questão do “milhão de dólares”. “Bem, nesta área da informação existem vários operadores que têm efetuado um trabalho de excelência, apesar das várias dificuldades com que se tem deparado. (A constante evolução tecnológica do automóvel a libertação de informação por parte dos fabricantes, entre outros)”, adianta. E acrescenta. “Apesar dos altos custos que todos estes processos acarretam, não devemos deixar de continuar de investir nos equipamentos e na formação essencial para continuar a proporcionar a continuidade de um bom serviço. Relembrando que é hoje no presente que preparamos o futuro”, sublinha. João Nunes acredita que “a existência de um bom DMS, e de um colaborador com alguma dedicação à função poderá fazer a diferença” e será “sempre um bom investimento”. E exemplifica: “informar o cliente de uma reparação que ficou programada em espaço de tempo

ou quilómetros, da possível revisão ou inspeção, até mesmo o relembrar da nossa existência. A boa implementação e gestão destas aplicações informáticas são neste momento uma mais valia a ter muito em conta”. Atendimento personalizado Os conceitos de serviço ao cliente conseguirão manter-se no futuro com

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é justamente o “ponto de partida” do acordo de parceria com Paulo Luz, da Tcagest, sobre a “Avaliação e Diagnóstico Financeiro das Empresas do sector aftermarket”. Segundo Pedro Barros, a ideia “é conhecer exatamente o ponto de partida para a minha estratégia; em que situação me encontro! Separar os problemas de tesouraria dos de exploração, verificar se existem pontos de debilidade a serem corrigidos, de forma a preparar a empresa a seguir a sua estratégia. Ajudar as empresas a medir, porque gerir é medir!”, afiança. Outra das questões fundamentais da DPAI é a formação dos players do setor. Nesse sentido, diz o representante da Comissão Executiva, “a maior parte das empresas do nosso sector são familiares”, e a “sucessão” é algo que preocupa. “É necessário assegurar a continuidade das boas empresas. Estamos a estudar a possibilidade de uma formação sobre Gestão e Continuidade das empresas familiares”, alerta.

custos enormes e reduzida taxa de fidelização? João Nunes pensa que sim, “mas o mais provável é que nem todos operadores que existem no mercado, nas áreas da reparação automóvel, se consigam adaptar às exigências do futuro cliente, que está cada vez melhor informado e que exige um trabalho de qualidade e sem surpresas”. Segundo defende, é crucial “apostar num bom serviço na área da reparação, mas essencialmente devemos apostar cada vez mais num serviço de atendimento personalizado e diferenciado a cada cliente”. João Nunes defende que “Todos os reparadores devem apostar na sua integridade e a formação e a atualização das ferramentas informáticas são um grande passo para o sucesso. Com uma regulamentação eficaz por parte das entidades competentes, obrigando a que todos os operadores de reparação automóvel fossem oficinas credíveis, ou seja, teriam que estar qualificadas para poderem operar no mercado de reparação automóvel”.

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Joaquim Regueira, Representante de Retalhistas de Peças

“Importa aumentar capacidade de oferta” › Joaquim Regueira, da Comissão Especializada de Retalhistas de Peças considera que o retalho de peças automóvel tem sido prejudicado pela crise económica “O nosso negócio não é exceção e tem sido afectado como todos os outros”, mas, “mesmo assim, e no meu ponto de vista, não terá sido tanto, porque andamos em contramão relativamente à venda de carros novos”. Por outras palavras, quando se “vendem muitos carros novos a tendência do nosso negócio é baixar, mas, em contrapartida, se os carros novos não se vendem (como é o caso dos últimos anos), então a tendência do nosso negócio é de manter ou aumentar um pouco”, explica. Perante um cenário económico debilitado, como se podem defender os pequenos e médios retalhistas dos grandes grupos de distribuição? “Da mesma forma como o fazem à generalidade da concorrência”. Como? “Focando-se cada vez mais nas suas deficiências internas, trabalhando ativamente na

procura de soluções que aumentem o valor acrescentado ao seu cliente, reduzindo custos, aumentando a capacidade de oferta e beneficiando da proximidade com os clientes”, adianta. Importância da formação As oficinas precisam de ações de formação técnica e de marketing para evoluírem. Joaquim Regueira defende que os retalhistas de peças poderiam dar apoio às oficinas nestas áreas, apostando, “cada vez mais”, em ações de “formação, recorrendo a organismos especializados para o efeito, tendo em atenção as áreas de maior interesse para as ditas formações nas competências técnicas e de marketing e fazendo sentir aos responsáveis das oficinas que eles terão cada vez

Ribeiro da Silva, Representante de Produtores de Pneus

“A manutenção dos pneus cabe ao condutor” As campanhas realizadas pela Comissão Especializada de Produtores (CEPP) com incidência sobre os pneus usados, etiquetagem e verificação de pneus tem-se revestido de grande importância para o setor. Ribeiro da Silva, representante deste braço da DPAI está optimista com os resultados. “As principais marcas de pneus procuram incessantemente fabricar pneus mais eficientes, seguros e duradouros. No entanto, como qualquer ‘órgão’ de um veículo, os pneus, para poderem conservar as suas caraterísticas e propriedades, bem como proporcionarem prestações eficientes e seguras, necessitam de manutenção. E isso cabe ao condutor”. Por esse motivo, cada campanha tem uma “preocupação específica”: “Pneu Usado, de origem desconhecida, pode ser arriscado; A Nova Etiqueta dos Pneus; Pneus? Muito mais que um

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acessório, a sua Segurança”, sendo que esta última campanha teve um “formato inovador”, face às restantes, “pois implicou diretamente os condutores através de ações de rua”, afirma. “As ações de rua consistiram em diversas iniciativas, tais como, verificação da pressão, profundidade do estado do pneu, entrega de folhetos informativos e oferta de manómetros de pressão”, adianta este responsável. Regular atividade Ribeiro da Silva aguarda a conclusão do documento de Regulação da Atividade, mas antes disso, realça, “é necessário concluir o projeto de certificação, pelas entidades competentes, do perfil criado e proposto de Técnico para o Sector (Responsável Técnico e Operador das casas de Pneus)”. Segundo adianta ainda, “atualmente a CEPP encontra-se a aguardar e a acompanhar a conclusão desse processo e só após essa fase estar concluída é que irão ser diligenciados os passos seguintes para a regulação e certificação da atividade, no seu todo, com apresentação de iniciativas legislativas de regulação adaptadas à realidade e necessidades do sector”. No plano de atividades da CEPP para os próximos anos, Ribeiro da Silva refere que está a ser programada uma campanha dirigida a condutores de veículos pesados”.

mais de apostar nestas áreas, dando-lhes nós todo o apoio que pudermos”, sublinha. De acordo com Joaquim Regueira, “muitos retalhistas já fazem este tipo de ações com enorme êxito e penso que isto será no futuro o que mais poderá dinamizar o nosso sector e contribuir de forma positiva para o enriquecimento técnico das oficinas independentes”, conta o responsável. Solução para reduzir os tremendos custos logísticos da entrega rápida ao cliente, “um custo que poucos valorizam”, passaria, na opinião do responsável da Comissão Especializada dos Retalhistas de Peças da DPAI, pela “redução de outros custos”. Apenas assim, enfatiza, “poderemos continuar a dar o melhor serviço, e dessa forma podermos contribuir com algum valor acrescentado aos nossos clientes”.

José Pires, Representante de Distribuidores de Peças

“Portugal tem caraterísticas específicas” Atualmente 30% do mercado é dominado por um pequeno grupo de distribuidores. José Pires, representante da Comissão Especializada de Distribuidores de Peças considera esta tendência dos últimos anos se verifica, sobretudo, “no norte da europa e no leste”. Na sua opinião, “a evolução dos mercados” indica que “continuará a existir uma procura de alguns fundos de investimento e de expansão por parte de algumas empresas, mas não ao nível do que tem acontecido nos últimos dois, três anos”. Transportando isso para o mercado nacional, Pedro Nascimento acredita que Portugal tem umas caraterísticas muito específicas. “Estamos num mercado muito fragmentado, temos empresas com uma dimensão muito diferente”. A título de exemplo, uma empresa de pequena dimensão, a norte da europa, ou a leste, tem faturações de “100 a 200 milhões de euros anuais”, enquanto, no nosso país, “no mercado independente, “não temos nenhuma acima dos 50 milhões de euros”. Circuito de distribuição Para José Pires, “haverá sempre modelos diferentes de negócio”. Depende da política e da estratégia de cada uma das empresas. “Hoje em dia as funções quase que se interceptam e sobrepõem em alguns casos. Há empresas que fazem importação e exportação

diretamente às oficinas, outras que seguem a distribuição tradicional. Há grupos de oficinas. Grupos de retalhistas que fazem também a importação. Os que fazem a distribuição nacional funcionam como armazenistas nacionais, aqueles que são retalhistas e que fornecem os mercados locais e as oficinas que efetuam as reparações e que têm o contacto com o consumidor final, vão sempre existir. A interação entre estas diversas áreas é que pode variar”, afirma. José Pires recorda o facto da Comissão fazer parte de uma Divisão que é 100% mercado independente. Por esse motivo, “temos a mesma atividade, as mesmas necessidades e problemas. Identificar essas situações é extremamente fácil, porque também é o nosso dia a dia”.

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Pedro Antão, Representante de Fabricantes de Peças

“Necessitamos do envolvimento de todos” › A defesa do direito à reparação é uma das grandes “causas” da Comissão Especializada de Fabricantes de Peças, da qual, Pedro Antão é o representante A batalha tem corrido a preceito. “Conseguimos, na última campanha, distribuir mais de um milhão de exemplares, entre cartazes e folhetos. “Sabemos que chegámos a muita gente através das oficinas independentes”, mas “temos a noção de que muito há para fazer. Porque nem toda a gente tem conhecimento do direito que lhe assiste no direito à reparação”, reconhece. No entender de Pedro Antão, as marcas estão suficientemente envolvidas nestas ações de divulgação. “Se não fossem elas não teria sido possível esta campanha. Para o futuro, o que entendemos é que terá que haver uma maior participação de todos, não só das marcas, mas de todos os atores do setor independente de peças, nomeadamente distribuidores, retalhistas e as próprias oficinas, porque o direito à reparação é do interesse de todos, porque zela pelo próprio setor”, sublinha o mesmo responsável.

“A qualidade das peças”, para Pedro Antão, continua a ser o aspeto mais valorizado pelas oficinas no momento da escolhas de peças aftermarket. “Todas as oficinas sabem reconhecer quais são as marcas que fabricam equipamento original, as que produzem peças equivalentes ao equipamento original. Mas, por outro lado, há outro fator que tem sido relevante nos últimos tempos: o preço. Não podemos esquecer que vivemos um período de crise e que ainda não saímos dele”, admite Pedro Antão. “O problema é que surgiram novas ofertas de preço que, sendo um critério importante para as oficinas na hora de escolher as peças, pode colocar em causa a qualidade da reparação. É contra isso que lutamos, porque sabemos que há peças de origem e de qualidade duvidosa. Tentamos que as oficinas possam eleger as peças com a melhor qualidade e que lhes dê maior confiança na hora de reparar o veículo”, remata.

Escolher o lado... Pedro Antão vê o futuro do setor com otimismo. Temos muitas empresas a operar em todos os canais: nas oficinas, retalhistas, apesar de, nos últimos tempos, existir algum fenómeno de concentração, pessoalmente nos grandes centros. Por outro lado, e como tendência, gostaria de destacar a segmentação da oferta dos produtos. Ou seja, temos cada vez mais dois tipos de ofertas: a de qualidade, de marcas premium, de fornecedores de equipamento original, marcas de topo, e que estão enraizadas na distribuição e às quais as oficinas estão habituadas a recorrer. E por outro lado, a oferta low cost, que se baseia em pequenos lotes de referências, de grande rotação, produzidas com um custo inferior e com uma qualidade obviamente inferior, mas que têm sofrido algum incremento de oferta”. Para Pedro Antão, esse é e será o grande desafio dos fabricantes: “per-

ceber onde querem estar”. O objetivo da Comissão Especializada dos Fabricantes de Peças do DPAI é ajudá-los a encontrar o caminho... da qualidade.

Pedro Nascimento, Representante de Retalhistas de Pneus

“Queremos valorizar o retalho nacional” › A criação de um observatório do setor, com publicação dos dados estatísticos das peças e pneus é uma missão assumida pela DPAI Pedro Nascimento não tem dúvidas sobre qual é o papel principal da Comissão Especializada de Retalhistas de Pneus (CERP): “Valorizar o retalho em Portugal. Segundo representante deste ramo da DPAI dentro da ACAP, só assim se conseguirá transmitir a necessária confiança ao cliente final. “É o caminho que temos feito até agora”. Uma das vias para valorizar o retalho é justamente o da formação. Específica para os retalhistas. “A nossa preocupação é uma formação específica de futuro”, vocacionada para as “novas gerações de empresários do retalho”. No fundo, acrescenta, “prepará-los para o que aí vem”. E de uma forma muito concreta, desde princípios de gestão a técnicas de atendimento de clientes. Formações estas que se juntam a outras de cariz mais técnico. Foco das atenções da CERP é também

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a regulamentação dos pneus usados, através da rotulagem, à semelhança dos novos. “O projeto de rotulagem do pneu usado foi elaborado por nós há um ano, quase dois, e apresentado no IMT (então IMTT) e foi aceite com agrado, mas até hoje ainda não saiu nada para o mercado. Infelizmente as coisas não rolam como gostaríamos. Temos que ter paciência. Sabemos que está a ser tratado”, adianta Pedro Nascimento. Problemas comuns A união dos retalhistas para uma luta comum é um dos grandes trunfos da CERP. E permite ultrapassar problemas identificados, como o do ripómetro. “Tem havido algum problema entre as casas de pneus e os centros de inspeções na altura de verificar se o veículo está ou não alinhado. Existem ali algumas diferenças (5 a 10 por quilómetro

de desvio). Pedimos que que as tolerâncias fossem aumentadas (7 a 12 por quilómetro de desvio) para acabar de vez com esta situação”. Segundo conta, havia situações de condutores que “desalinhavam o carro para irem à inspeção e voltavam a alinhar depois para irem para a estrada”. O representante da CERP afiança que a tabela de preços nas oficinas de pneus “já está elaborada”. Mas reconhece que as empresas que participaram não foram em “número suficiente”, razão pela qual é impossível dizer-se que se trata “de uma tabela de preços recomendada”. De momento, portanto, a CERP “aguarda parecer jurídico”, tendo-a designado por “tabela de preços médios recomendados”. Uma ferramenta para que “todos se possam guiar por ela”. Contudo, Pedro Nascimento gostaria de ver “mais empresas a aderir a estes trabalhos”..

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paração e r a n a i r a t a Pir

À margem da lei › Agem pela calada. Sem lenços na cabeça, brincos nas orelhas, palas nos olhos ou pernas de pau. Ao introduzirem no mercado equipamentos, softwares e artigos contrafeitos, os piratas constituem uma séria ameaça ao setor da reparação. Tal como biscateiros e oficinas clandestinas, que fomentam a economia paralela

Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

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onsiderada como o crime do século 21, a pirataria está presente em todas as áreas de negócio e em todos os quadrantes da sociedade. Seja para gerar lucro de forma ilícita, seja para causar dolo. Depois, existem os casos em que a pirataria é utilizada para reivindicar posições ou, pior ainda, para cometer atos terroristas sustentados por doutrinas fundamentalistas. No setor da reparação, é tão pirata aquele que introduz no mercado equipamentos, softwares e artigos ilegais, como o que permite que tal aconteça ou o que os utiliza no exercício da sua atividade. Na área automóvel, os piratas modernizaram-se e apuraram as suas técnicas. Agem pela calada. Sem lenços na cabeça, brincos nas orelhas, palas nos olhos ou pernas de pau. Não necessariamente no silêncio da noite. E nem precisam de hastear bandeiras com caveiras e ossos cruzados. Em tempos de crise, a introdução de artigos contrafeitos no mercado atinge maiores proporções. A pirataria é um grave problema. Esta prática ilegal custa à economia portuguesa muitos milhões de euros por ano em impostos, valor que beneficiaria toda a sociedade. E faz com que deixem de ser criados empregos. Mais: os biscateiros e as oficinas clandestinas, ao exercerem a sua atividade de forma ilícita, praticam a evasão fiscal e não cumprem as regras estabelecidas. ■ VANTAGENS DOS ORIGINAIS A aquisição de equipamentos, softwares e artigos legais permite apoiar o desenvolvimento e a inovação dos mesmos. E potencia a sua constante melhoria. Regra geral, o preço a que são comercializados os produtos originais está ajustado às exigências do mercado, em função da lei da oferta e da procura, da sua produção, da sua utilidade, da tecnologia que empregam e até do transporte. A compra de equipamentos, ferramentas e componentes contrafeitos, bem como de softwares pirateados, coloca um sério entrave ao desenvolvimento. Em troca de um preço substancialmente mais baixo, os artigos ilegais entram no circuito comercial sem os padrões de qualidade, de eficácia ou de segurança dos originais. Para além, depois, das questões relacionadas com a falta de garantia e assistência.

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reparação Pirataria na

ANECRA

Em nome da transparência › Para acabar com a concorrência desleal e inverter a crise em que o setor automóvel se encontra, a ANECRA tem apresentado várias medidas. Alexandre Ferreira, vicepresidente, e Jorge Neves da Silva, secretário-geral, falam sobre elas Desenganem-se aqueles que pensam que oficinas clandestinas e biscateiros têm os dias contados. Antes pelo contrário. Estão a crescer. É que, em cenário de crise, são cada vez mais os que procuram serviços fora do canal oficial. E serão quase tantos os ilegais a operar em Portugal como os que estão licenciados para exercer a sua atividade. Apesar de ter vindo a perder associados devido ao encerramento de empresas, a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) está a recuperar muitos. Ao ritmo de 10 por mês. Alguns deles, estiveram, temporariamente, na clandestinidade. Reforçar a fiscalização A concorrência desleal fomenta a economia paralela e representa um entrave ao desenvolvimento do setor automóvel. Jorge Neves da Silva considera que “a economia paralela, fomentada por oficinas clandestinas e biscateiros, que exercem a sua atividade à margem da lei, é um cancro. E no momento em que se fala do aumento da carga fiscal, diretamente sobre o automóvel e indiretamente sobre o IVA, defendemos que tal aumentará a concorrência desleal.” O secretário-geral da ANECRA adianta mesmo que “quem necessitar de serviços de reparação procurará mais as oficinas clandestinas e os biscateiros, o que acabará por potenciar a atividade destes. Porquê? Porque os consumidores querem evitar pagar mais pelos serviços de reparação devido à incidência da carga fiscal. As oficinas clandestinas e os biscateiros praticam a evasão fiscal. Fogem ao fisco, não emitem fatura, não cobram IVA e não têm de responder em termos de IRC. E esta é uma postura oposta à das empresas nossas associadas, que cumprem escrupulosamente as suas obrigações. As fiscais, ambientais e de segurança, mas, também, as relacionadas com boas práticas e concessão de garantia pelos serviços prestados e componentes instalados.” A ANECRA tem apresentado várias medidas para por fim a esta situação. “Uma delas”, diz Jorge Neves da Silva, “passa pelo reforço da atividade fiscalizadora de entidades como a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), IGAMAOT (Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território), SEPNA da GNR, BriPA da PSP, AT (Autoridade Tributária e Aduaneira), ACT (Autoridade

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A ANECRA não tem poupado esforços no combate à concorrência desleal. O objetivo não é acabar com os clandestinos, mas “trazê-los” para a legalidade

para as Condições do Trabalho) e Câmaras Municipais.” Já Alexandre Ferreira, entende que“não é a correr atrás do prejuízo que resolvemos o problema. Para resolvê-lo, ele tem de ser colocado num outro nível e de outro modo. Temos de pensar de forma mais transversal, não obstante a ação fiscalizadora, que é sempre importante. Ou seja, numa forma que seja aplicada a montante e que permita que não se criem condições para a existência daqueles de quem estamos a falar. Os que utilizam ferramentas e formas pouco éticas no desenvolvimento da sua atividade ou aqueles que estão no setor de forma totalmente marginal.” Certificação é essencial O vice-presidente da ANECRA dá conta que “uma das medidas que propomos no nosso Manifesto é que, efetivamente, no ato de Inspeção Periódica Obrigatória das viaturas, sejam exigível o cumprimento de pressupostos que têm a ver com a manutenção preconizada pelas marcas. As viaturas deverão passar pela assistência num operador oficial. Que emita faturas e que se responsabilize pela sua intervenção. O que colocamos é mais uma exigência, que permite uma triagem no ato da Inspeção Periódica Obrigatória, de modo a que muito daquilo que ocorre aquando da ida do veículo à inspeção, deixe de acontecer. E existem

situações adotadas pelos proprietários das viaturas que configuram, também, concorrência desleal. Que pode passar até pelo empréstimo temporário de órgãos mecânicos para que os veículos não chumbem na inspeção. O que prejudica seriamente empresas. Nomeadamente as de rent-a-car, que, em determinados momentos, ainda que de forma temporária, são vítimas destas práticas.” Se existe área onde a ANECRA é especialista e onde tem atuado de forma intensiva, é no licenciamento e na integração de oficinas. O projeto Oficina+, criado há uns anos, é disso o melhor exemplo. Sobre isto, Alexandre Ferreira não tem dúvidas: “A certificação das oficinas que prestam serviços de reparação é absolutamente fundamental. Esta medida, colocada nos termos em que nós a colocamos (obrigatoriedade da apresentação do comprovativo da manutenção de acordo com as exigências da marca), leva a que o nível de segurança entre inspeções (dois em dois anos para determinados veículos) esteja assegurado. Sem esquecer o cumprimento das normas ambientais associadas aos operadores licenciados.” Jorge Neves acrescenta: “Nem sequer o consumidor fica com meios capazes, caso recorra a uma oficina clandestina, que lhe permitam fazer uma reclamação em garantia na eventualidade de algo não correr bem.”

Um dos equipamentos de diagnóstico que mais tem sido pirateado é o Autocom. O JORNAL DAS OFICINAS falou com Pedro Antunes, diretor técnico da Iberequipe, empresa que tem a representação exclusiva deste produto em Portugal, que dá conta que “o Autocom começou a ser copiado, sensivelmente, a partir de 2010. Quer o hardware quer o software. Depois, houve várias tentativas por parte do fabricante sueco de proteger o equipamento, através de updates ao software que bloqueavam as atualizações. Só que, infelizmente, os hackers deram a volta ao assunto e conseguiram desbloqueá-las. Neste momento, com a versão 2014, lançada em Janeiro deste ano, o software está, aparentemente, protegido. Agora, qualquer equipamento Autocom necessita de ligação ao servidor, que verifica não só o número de série do hardware como, também, algumas propriedades do software. Se o equipamento não estiver registado no servidor do Autocom, fica bloqueado. Esta foi uma medida do fabricante para ajudar a travar a pirataria.” Até há poucos anos, o software do Autocom era disponibilizado em DVD e era enviado ao cliente uma senha, que, depois, a introduzia no ecrã. Ora, quem fosse especialista em criar um gerador de códigos, uma vez feita a cópia do DVD, podia utilizar o Autocom clonado em qualquer parte. Hoje, já não é assim. Segundo afirma o responsável da Iberequipe, “a senha, atualmente, já não é enviada. O equipamento é, automaticamente, verificado online e começa a funcionar apenas se o cliente estiver registado e dispuser de um número de hardware válido. A única forma de os fabricantes de equipamentos sobreviverem é deixarem de disponibilizar os softwares em DVD”. ■ PARECE, MAS NÃO É Das inúmeras oficinas que trabalham com o Autocom, serão cerca de 50 as que o adquiriram à Iberequipe. “A nível nacional”, conta Pedro Antunes, “foram vendidos muitos milhares de clones. Todas as oficinas conhecem o Autocom. Mas não pelas melhores razões. Foi-lhes apresentado um produto de €200 ou €300, que, agora, anda a ser vendido por €100. Muitos clientes ligaram-nos a dizer que compraram o Autocom por €1000 e €1500. Ou seja, os piratas obtiveram um lucro brutal, uma vez que os chineses vendem o Autocom clonado por €50. As próprias pessoas que compraram os equipamentos clonados foram enganadas.” O responsável da Iberequipe afirma mesmo que “o mercado nacional está todo contaminado por isto. O que joga contra nós. O cliente tem, por exemplo, uma versão de 2013, pela qual pagou €100 ou €200 em vez dos cerca de €2500 que custava a licenciada. Fazê-lo ver que só existem vantagens em adquirir o Autocom original de 2014, é extremamente difícil. O grande problema aqui, a nível nacional, não só para nós mas para toda a concorrência, é que o valor de mercado desapareceu. Em 2007, um equipamento de diagnóstico multimarca rondava os €6000.

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Hoje, o valor de referência para uma oficina é €200. Se aparecermos com o preço atual de €2500, as oficinas dizem-nos que é caríssimo.” O que muitos operadores desconhecem, até por não saberem aquilo que estão a comprar, é que os equipamentos de diagnóstico clonados não são iguais aos originais. Nem em termos visuais (cor, logótipo, peso, material, número de série) nem no que à funcionalidade diz respeito. E isto passa-se quer para o hardware (desde a ficha até ao recetor que faz a comunicação e que transmite a informação para o computador), quer para o software. “O que o utilizador do equipamento clonado deve perceber”, diz Pedro Antunes, “é que está a servir-se de um hardware que não é original num veículo que não lhe pertence. O que pode causar muitos danos. E causa. Para além da questão relacionada com a qualidade do material, se for feita uma comunicação a nível eletrónico a partir de uma informação errada a uma unidade de controlo, essa ordem incorreta que o interface recebe pode até danificar vários componentes eletrónicos.” Depois, há outro facto relevante. Neste momento, os fabricantes de equipamentos de diagnóstico conseguem dar um suporte que vai muito para além da venda. Como, por exemplo, na interpretação de uma avaria desconhecida. O fabricante pode ajudar o cliente final, independen-

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Os piratas modernizaram-se e apuraram as suas técnicas. Conseguem “crackear” software e criar geradores de códigos. E introduzem no mercado equipamentos e artigos contrafeitos. Servindo-se de números de telefone anónimos e de endereços IP variáveis

temente de a empresa que vendeu o equipamento em Portugal prestar toda a assistência técnica. ■ NEGÓCIOS DA CHINA Mais tarde ou mais cedo, chegaremos a um ponto em que o Autocom pirateado deixará de ser funcional. No âmbito dos novos automóveis que chegarão ao mer-

cado e das novas funções mesmo para os veículos antigos.“As atualizações de software são para desenvolvimento de novas viaturas mas, também, para acrescentar aos modelos antigos novas funções, adaptações e correções de problemas que foram reportados por vários clientes a nível internacional. E as oficinas tendem a esquecer-se disto”, afiança o diretor técnico da Iberequipe.

Se os equipamentos de diagnóstico são dos principais alvos da pirataria, em muito devem-no à China, que é, sem dúvida, dos principais responsáveis pela exportação de produtos contrafeitos. Ao deslocarem a produção para este país, com o intuito de obter mão-de-obra mais barata, os fabricantes abriram a porta a este tipo de práticas ilegais. E o que é

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António Teixeira Lopes, presidente da ARAN

“Muitas oficinas fecharam a porta e continuaram a trabalhar”

› “Há coisas muito graves a acontecerem”. Quem o garante é António Teixeira Lopes, presidente da ARAN Na sua opinião, é insustentável que as entidades responsáveis continuem a ignorar a existência de “peças sem a devida homologação” a entrarem no mercado. E reclama “transparência a todos os operadores”, uma vez que, se a lei refere que as peças têm de ter “qualidade equivalente, estas terão de ter, também, o respetivo certificado”, sublinha. Segundo o mesmo responsável, o pior é que nem o facto de a peça ter certificado de homologação de qualidade equivalente significa muito. “Temos aqui peças certificadas e de qualidade muito duvidosa”, acusa o presidente da ARAN. António Teixeira Lopes acredita que, hoje, existem perto de “6.000 oficinas legais e 4.000 ilegais. Mais de metade”. A explicação, para si, é simples. “Há um ano, existiam umas 11.000 oficinas. Mais de metade fecharam “apenas” a porta e continuaram a trabalhar na clandestinidade. Em óbvia concorrência desonesta”.

facto é que têm vindo a ser afetados com a situação, como demonstra a diminuição da venda de equipamentos originais. Quem adquire equipamentos contrafeitos, sejam particulares sejam empresas, para, depois, introduzi-los no mercado nacional, requisita-os em sites específicos. “A encomenda vem para a morada selecionada. Não com o nome do artigo original, mas com a inscrição “peça de hardware”. Quando chega ao nosso país, a alfândega deixa-a passar. Mesmo que a abra para verificação, a falta de conhecimento que existe por parte dos serviços alfandegários sobre este equipamento não lhes permite distinguir o original da cópia, impedindo, assim, que a encomenda fique retida. Depois, o artigo é vendido em Portugal como hardware. Se o comprador for fiscalizado, na fatura consta a designação hardware - cabos. Quem joga este jogo conhece bem as suas regras”, conta Pedro Antunes. E acrescenta: “A ASAE também não conhece bem o Outubro I 2014

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equipamento de diagnóstico original para poder travar este esquema ardiloso”. Ainda de acordo com o responsável da Iberequipe, “há várias empresas do setor automóvel no nosso país que vendem, juntamente com outros produtos, equipamentos de diagnóstico clonados. Sejam multimarca, como o Autocom, sejam de uma marca. E como a moda é vender equipamentos clonados, que, no fundo, é o que o mercado pede, continuam a fazê-lo. E não são fiscalizados. Esta prática afeta todo o setor da reparação. Quer as oficinas multimarca, quer as de concessionários. Vendendo-se menos veículos e fazendo-se menos intervenções, as oficinas veem-se na contingência de despedir pessoas ou fechar as portas. A única forma de combater isto é através da ASAE e da Polícia Judiciária.” ■ RÉPLICAS NÃO AUTORIZADAS Da experiência da Tecniverca, o problema maior são as “cópias não autoriza-

das”, não tanto a pirataria como acontece com o aftermarket. Alexandre Corricas, diretor-geral da empresa adianta que a maior dor de cabeça é a “falta de respeito pelas patentes”. Nomeadamente os oriundos dos países asiáticos, que não hesitam em “replicar” produtos distribuídos pela Tecniverca. Um exemplo significativo: em tempos, uma marca representada pela Tecniverca criou e patenteou a chave pneumática mais pequena do mundo. Mas não tardou a que a China inundasse o mercado com várias réplicas, “com alterações mínimas”. Mas nem por isso irrelevantes para a necessária importância do produto. A fiscalização? “Não conheço quem a faça. Tirando as multinacionais que fazem essas buscas e delatam os casos que encontram, não vejo ninguém a controlar. As autoridades não o fazem”, lamenta Alexandre Corricas. Mas o caso mais grave de total inexistência de fiscalização é o que se passa com os elevadores, o core business da Tecniverca. O

responsável conta que chegou a ser chamado pelas autoridades para saber a origem de umas canetas provenientes do mercado asiático, se seriam de metal ou plástico, mas sem que ninguém se interessasse oficialmente com a restante maquinaria. Essa sim, mais preocupante até em termos de segurança: imagine-se que um elevador deixa cair o veículo.... “Se formos ver, das pequenas oficinas, mais de metade tem elevadores com certificados falsos. Ou mais...”, afirma. ■ COPIAR SOFTWARE O software oficinal e os manuais técnicos têm sido, nos últimos anos, outro dos alvos da cópia pirata por parte das oficinas em Portugal. Situação que se deve à crescente necessidade de obter informação técnica atualizada e de qualidade, uma vez que o parque automóvel é cada vez mais complexo e variado. Os fabricantes, ao renovarem os modelos com muita frequência, obrigam a uma atualização sistemática da informação técnica. De acordo com um estudo efetuado, no final de 2013, pela Infortrónica, distribuidor oficial do Autodata em Portugal, apenas cerca de 30% das oficinas independentes no nosso país utilizam informação técnica oficial licenciada. Significa isto, portanto, que a maioria estará a utilizar outras fontes de informação sem a garantia de qualidade do canal oficial, correndo o risco de estar a exercer a sua atividade com base em informações desatualizadas ou mesmo incorretas. E, em qualquer negócio, não se pode correr o risco diário de efetuar um serviço técnico baseado em informação sem garantia da origem e sem fonte reconhecida. Para garantir a qualidade de informação e a disponibilização da mesma em tempo útil, o Autodata decidiu, em 2010, disponibilizar aos seus clientes a base de dados através da Internet, garantindo, assim, o acesso aos dados oficiais em tempo real e sempre atualizados. Com este novo formato online, o Autodata veio proteger os clientes das possíveis faltas e atrasos na obtenção de informação técnica fiável e em tempo útil, situação impossível em DVD ou em suporte de papel. Outra vantagem dos utilizadores licenciados é poderem aceder ao serviço técnico adicional de forma gratuita. Para além das atualizações em tempo real e mensais, e de introduzir novas informações de forma amiúde (como, por exemplo, defeitos de peças detetados pelos fabricantes de veículos ou diferenças nos binários de aperto), o serviço Autodata Online oferece aos seus utilizadores os módulos adicionais necessários para a manutenção de veículos elétricos, híbridos, com filtros de partículas e sistemas start/stop, que não estão disponíveis em DVD ou suporte de papel. ■ PARTILHAR E “CRACKEAR” O serviço online permite aceder, através de computadores ou dispositivos móveis, como smartphones e PDA´s, a equipamentos de diagnóstico com ligação à Internet. Ao fornecer uma senha a quem o adquire, passou a proteger os seus

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clientes dos piratas informáticos. Como explica José Cardoso, da Infortrónica, “a licença é concedida unicamente a profissionais, uma por oficina e utilizador. No entanto, podem ser atribuídas mais licenças de utilização para oficinas com necessidades de mais consultas.” De acordo com este responsável, “a licença é registada sempre para uma morada e está parametrizada com os dados da empresa, bem como com o seu logótipo.” Caso o proprietário de uma licença decida partilhar a sua senha, acabará por herdar um problema. No momento em que alguém aceder ao Autodata Online a partir de outro local com o mesmo username e a mesma password, ficará registado no sistema um novo acesso a partir de outra localização e o proprietário que adquiriu legalmente o software verá que este deixa de funcionar. Depois, conta José Cardoso, “a oficina que pensa ter beneficiado com a partilha da senha ficará limitada, uma vez que nas páginas do software constará sempre o nome da oficina que o adquiriu legalmente e não o nome da que está ilicitamente a utilizá-lo. Diria que a divulgação da senha é, hoje, a única forma de tentar utilizar ilegalmente o Autodata Online. Contudo, quem o fizer, corre o risco de ver a sua conta bloqueada e de ser responsabilizado.” Situação bem diferente verificava-se antes de 2010. O Autodata em DVD, sendo reconhecido como uma ferramenta de informação técnica de elevada qualidade e abrangência, foi, porventura, a base de dados mais copiada deste 2004. Mais tarde, o software original era “crackeado” (na maioria das vezes nos países de Leste) para, depois de colocado na Internet, ser descarregado através de “torrents” pelos utilizadores ilícitos. O software pirateado tanto era introduzido no mercado por adolescentes que vendiam cópias dos DVD aos fins-de-semana para ganhar uns trocos como por piratas mais difíceis de apanhar, que utilizavam números de telefone anónimos e endereços IP variáveis. E, há uns anos, fazia-se tudo. Como, por exemplo, a venda de versões pirateadas anunciadas como novas, mas que eram precisamente iguais às anteriores. Os piratas alteravam apenas a numeração da página inicial do software, sendo o resto igual. E foram muitos os que caíram neste esquema fraudulento. Até porque julgavam estar a comprar versões em português que nem sequer saíram, como foi o caso da 3.40, que apenas existiu em inglês. Contudo, as oficinas em Portugal estão a ser cada vez mais geridas por profissionais com responsabilidade e qualidade. E que procuram obter, em primeira mão, as melhores fontes de informação e conhecimento para os seus negócios, Outubro I 2014

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8 passos para conhecer o produto original Procure informações acerca do produto: motores de busca online, revistas técnicas, outras plataformas Realize uma pesquisa do produto pelos distribuidores autorizados ● Solicite informação sobre as características do produto às diferentes fontes que o tenham ● Consulte os serviços associados ou vinculados ao produto ● Realize pesquisas em fóruns ou redes sociais sobre o produto e seus distribuidores ● Desconfie do preço baixo comparativamente à restante oferta existente para o mesmo produto ● Solicite demonstração ou teste do equipamento/software que pretende adquirir ● Caso efetue uma compra em segunda mão, verifique o número de série com o revendedor oficial, de modo a comprovar o registo da venda ●

(Fonte: Comisión Antipiratería Para el Automóvil)

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recusando o risco acrescido de utilizarem dados técnicos de origem não reconhecida e sem garantia. ■ PAPEL DA ASAE A ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), órgão de polícia criminal, é a autoridade administrativa nacional especializada no âmbito da segurança alimentar e da fiscalização económica. É responsável pela avaliação e comunicação dos riscos na cadeia alimentar, bem como pela disciplina do exercício das atividades económicas nos setores alimentar e não alimentar, mediante a fiscalização e prevenção do cumprimento da legislação reguladora das mesmas. No exercício da sua missão, a ASAE rege-se pelos princípios da independência científica, da precaução, da credibilidade e transparência e ainda da confidencialidade. Contactada pelo JORNAL DAS OFICINAS, a ASAE começa por explicar que a sua atividade se desenvolve em três áreas. São elas “a proteção da saúde pública, na defesa dos direitos dos consumidores e na salvaguarda das regras do mercado e da leal concorrência dos operadores económicos, onde se enquadra o exercício da atividade de oficinas de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos”, refere a responsável da Unidade Nacional de Operações da ASAE, Ana Cristina Caldeira.

Quem trabalha na clandestinidade, corre o risco de ser fiscalizado. Mesmo que legalmente “não exista”. Basta haver uma denúncia. Nos dois últimos anos, a ASAE fiscalizou 830 oficinas de veículos, tendo sido apreendidas 527 peças e acessórios de automóveis

Segundo a mesma fonte, “nos dois últimos anos, a ASAE fiscalizou 830 operadores económicos com a atividade supra referida, tendo sido apreendidas 527 peças e acessórios de automóveis, sendo as infrações de natureza contraordenacional mais detetadas no âmbito dos regimes jurídicos de licenciamento zero, afixação de preços, livro de reclamações e gestão

de resíduos”, revela. Quanto ao Código da Propriedade Industrial, a ASAE destaca as seguintes infrações: “contrafação, imitação e uso ilegal de marca, venda, circulação ou ocultação de produtos ou artigos e violação dos direitos exclusivos relativos a desenhos ou modelos.” De acordo ainda com a responsável da ASAE, “no enquadramento do combate

à contrafação importa referir a criação, em 2010, do Grupo Anti-Contrafação (GAC), pela portaria n.° 882/2010, de 10 de Setembro, do qual a ASAE faz parte, juntamente com a Autoridade Tributária e Aduaneira, Guarda Nacional Republicana, Instituto Nacional da Propriedade Industrial, I.P., Polícia Judiciária e Polícia de Segurança Pública”. Posto isto, ao

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Os equipamentos de diagnóstico e os softwares oficinais têm sido dos principais alvos da pirataria. Das oficinas nacionais que trabalham com o Autocom, serão cerca de 50 as que o adquiriram à Iberequipe. No caso do Autodata, segundo a Infortrónica, apenas cerca de 30% das oficinas independentes nacionais utilizam informação técnica oficial licenciada

GAC, cumpre levar a cabo “ações conjuntas com vista à prevenção e repressão da contrafação, com respeito pelas competências das várias entidades que o constituem, bem como cooperar com o Observatório da Contrafação e Pirataria”, sublinha ainda Ana Cristina Caldeira, chamando a atenção para “a existência do Portal Anti-Contrafação, disponível em www.anti-contrafacao.org, onde está alojado um sistema de queixa eletrónica que permite, de forma segura, a apresentação de queixas relativamente aos crimes previstos no código da propriedade industrial.” ■ EXEMPLO DO PAÍS VIZINHO Se existe área onde a nossa vizinha Espanha está bastante desenvolvida, é no combate à pirataria. Tanto mais que criou, em 2011, a C.A.P.A. (Comisión Antipiratería Para el Automóvil), cuja função é combater a colocação no mercado de artigos contrafeitos. A C.A.P.A. é liderada pelas ANCERA (Asociación Nacional de Comerciantes de Equipos, Recambios, Neumáticos y Accesorios para Automoción) e AFIBA (Asociación de Fabricantes e Importadores de Bienes de equipo para la Automoción). E é composta por 15 membros, estando aberta a outros grupos, tais como associações de oficinas e marcas de automóveis. Em Espanha, o setor independente multimarca decidiu unir-se e intervir para tentar pôr termo a este grave problema, criando uma comissão especializada. A C.A.P.A. desempenha um papel deciOutubro I 2014

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sivo no combate à pirataria. A esta associação chegam inúmeras denúncias. E têm sido muitas as notícias que dão conta de inspeções e detenções por parte da Policía Nacional del Ministerio del Interior e da SEPRONA (Servicio de Protección de la Naturaleza) da Guardia Civil. Para além de apreensões de equipamentos, softwares e componentes contrafeitos, as autoridades espanholas têm levado a cabo várias detenções de pessoas acusadas de práticas ilícitas. E têm fiscalizado inúmeras oficinas. Desde operadores não licenciados a empresas que desenvolvem a sua atividade com licenças caducadas, apanham de tudo um pouco. Até quem faz manipulação de conta-quilómetros nos veículos usados para que estes possam ser vendidos por preços superiores, que, nalguns casos, chegam, imagine-se, ao dobro. ■ OPERAR NA ILEGALIDADE Visitadas pelo nosso jornal, quase todas as oficinas clandestinas que abordámos não se mostraram, como era expectável, disponíveis para falar. Apenas três, depois de alguma insistência, acederam ao nosso pedido. Mas desde que mantivéssemos o anonimato. E que desligássemos telemóveis, gravadores e máquinas fotográficas. Assim fizemos. De acordo com F., proprietário de uma pequena oficina em Lisboa, “a atividade que desenvolvo na garagem da minha residência são apenas biscates que faço à noite e aos fins-de-semana. Tenho acesso a peças e produtos da marca para a qual trabalho. Além

disso, consigo arranjar no mercado material para qualquer automóvel.” A operar sem qualquer tipo de licença, F. afirma que “para aquilo que faço, não se justifica abrir atividade. Os custos são demasiado elevados. Além disso, teria de passar fatura e não podia praticar os preços que pratico. Se tenho receio de alguma fiscalização? Caso haja uma denúncia, tendo eu a porta fechada, só com um mandado judicial alguém poderia entrar. Não se arrombam portas só porque sim. Além do mais, se não estou licenciado, legalmente não existo. Logo, é mais difícil ser fiscalizado.” Já para A., dono de uma oficina situada na Margem Sul do Tejo a operar sem licença, “não deixa de ser um risco operar nesta modalidade, mas a necessidade fala mais alto. Claro que pode sempre haver uma denúncia, mas quem comigo trabalha e me procura conhece bem as regras do jogo. Até à data, nunca fui alvo de qualquer fiscalização. Aliás, é difícil não estando registado.” De A. quisemos, também, saber se utiliza equipamentos contrafeitos no exercício da sua atividade. A resposta foi elucidativa: “Tenho alguns, sim senhor. Principal-

mente, equipamentos de diagnóstico. Reconheço que possam não ser iguais aos originais, mas é-me impossível pagar o que custam os verdadeiros, havendo, depois, que somar ainda a subscrição anual. Já os tenho há anos e nunca deram problemas.” Mais a Sul, concretamente no Algarve, M. desenvolve a sua atividade numa pequena oficina. Também sem licença. E já o faz há anos. Fiscalizações? Como o próprio afirma, “não é fácil dar com este sítio. Só cá vem quem conhece muito bem a zona. Eu e os meus clientes funcionamos como uma espécie de sociedade secreta”, conta entre risos. Depois, acrescenta: “Como não estou licenciado, legalmente não existo. Faturas? Nem pensar. Registo eletrónico de resíduos? Muito menos. Equipamentos pirateados? Tenho vários. Regras ambientais? Não coloco o óleo usado na sarjeta nem despejo peças velhas no pinhal. Coloco tudo separado em caixas. Quando ficam cheias, levo-as para junto dos contentores de reciclagem. Ao contrário de alguns, não faço manipulação de conta-quilómetros. Diria que desempenho a minha atividade de forma séria dentro da ilegalidade.”

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E depois da crise… › Após mais de cinco anos de crise europeia, com graves prejuízos para o sector da reparação automóvel, o mercado está finalmente em recuperação. Quem o diz são os maiores fabricantes mundiais de peças, equipamentos e serviços presentes na Automechanika

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edição deste ano superou todas as expectativas. Com 4.631 expositores (mais 38 do que em 2012), a feira alemã bateu de novo o seu recorde, numa área com 305.000 metros quadrados. Durante 5 dias (menos 1 do que em 2012, sendo sábado o último dia, em vez de domingo – outras feiras, como Autopromotec e EquipAuto, mantiveram este último dia nas suas edições 2013), o sector pós-venda esteve focado no maior salão aftermarket do mundo e nas muitas novidades apresentadas pelas marcas presentes. Motivos de interesse não faltaram aos muitos milhares de profissionais que visitaram o salão à procura de novas oportunidades de negócio. Para os expositores é uma oportunidade única de receber, num curto espaço de tempo, clientes de todo o mundo. O ambiente é favorável ao negócio e por isso, a maioria dos stands tinha salas privadas para reunir com os clientes. Por estes dias, a agenda dos responsáveis das marcas está totalmente preenchida, o que torna quase impossível reunir sem marcação. Apesar das dificuldades, conseguimos falar com muitos diretores de empresas, que foram unânimes a afirmar que o aftermarket está a recuperar, embora ainda de forma ténue. ■ ÁREAS INOVADORAS A mobilidade sustentável, que foi um dos pilares da edição 2012, este ano contou com um pavilhão exclusivo, onde construtores automóveis e fornecedores de peças apresentaram soluções, produtos e conceitos de mobilidade automóvel para o futuro. A área dos lubrificantes mereceu também um destaque especial, com a presença de mais de 100 empresas que ocuparam o pavilhão 9, onde se destacava a presença da Petronas. O sector das tintas, que durante muitos anos esteve ausente dos salões aftermarket, voltou a estar presente com algumas marcas do grupo Axalta. Na área da formação, houve workshops durante toda a feira, sendo que nos últimos dias (sexta e sábado) fabricantes como a ZF, Hella ou Philips, incrementaram o número de ações de formação específica para os mecânicos que nestes dias visitaram a feira. Houve também o “Truck Competence”, um espaço reservado aos veículos pesados, que contou com mais de 1.000 expositores. A Automechanika 2014 refletiu a enorme dinâmica que o aftermarket vive atualmente, que segundo as previsões dos principais players, se irá manter. Devido à crescente variedade de modelos automóveis e às complexas tecnologias que os equipam, verifica-se um aumento de empresas no mercado e de referências de peças. O sector que em 2013 valia 101 mil milhões de euros em todo o mundo (venda de peças) vai crescer 3 a 4 por cento até ao final deste ano.

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Novidades para todos

› A presença na feira mais importante do sector aftermarket é uma oportunidade que as marcas aproveitam para lançar novos produtos e serviços. Destacamos a seguir algumas novidades, das muitas que foram apresentadas. A Philips lançou a WhiteVision, uma gama de lâmpadas com 40% mais de luz branca. A novidade no stand da Bosch foi a realidade aumentada para ajudar a oficina a fazer um diagnóstico mais rápido e preciso: objetos em 3D, textos explicativos e imagens vídeo, sobrepõem-se à imagem real que o técnico vê nos tablets ou smartphones. A ContiTech lançou uma nova app que mostra em 3D os componentes de transmissão. Federal Mogul Motorparts revelou os êmbolos mais leves Elastothermic da Nural, pastilhas de travão Eco Friction

sem cobre da Ferodo e chumaceiras sem chumbo Glyco. A Varta apresentou a nova bateria Promotive EFB, com um dispositivo de circulação de ácido especialmente desenhada para veículos comerciais. Novos sensores de temperatura de gases de escape, foram a novidade no stand da NGK. A ZF Services estava presente com 3 stands onde destacava os amortecedores modulares e as soluções de conectividade para as oficinas. Na TRW a novidade era a pastilha de travão DTEC mais limpa, que permite manter as jantes sem sujidade, sem afetar o rendimento

da pastilha. A Sogefi apresentou os catálogos de filtros para 2015, com um total de 450 páginas e 150 novas referencias. Saleri lançou a nova bomba de água variável, que ganhou o prémio 'Innovation Award' na categoria de produtos e serviços OE. A Brembo divulgou uma nova gama de pinças de travão reconstruídas, que inclui 4.000 referências compatíveis com mais de 2.000 modelos de veículos. SATA jet 5000 B é a nova pistola de alto rendimento da Sata, que se destaca pela

alta versatilidade e ergonomia melhorada. O fabricante de tintas Spies Hecker lançou um novo software de cor online, que permite a ligação das ferramentas de gestão de cor digital, como o espectrofotómetro ColorDialog Delta-Scan. A Hella apresentou os faróis auxiliares Luminator X LED, com tecnologia de duplo refletor, destinados a veículos TT. Na Hella Gutmman a novidade era um sistema de calibração dos pára-brisas que incorporam câmaras de filmagem. A Tenneco mostou a plataforma TADIS com informação técnica on-line, módulos de aprendizagem interativos, vídeos e guias de reparação. No stand da Meyle, destaque para os Kits de braços de suspensão para BMW e Mini e para as bombas de água.

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Workshops práticos A Automechanika organizou um total de 11 workshops práticos de colisão. As ações de formação incluiram todas as fases de uma reparação de carroçaria, nomeadamente bate chapa, lixagem, pintura e secagem. Diretório Verde 25 expositores foram selecionados para constarem no guia "Directório Verde". O concurso foi aberto a todos os expositores da Automechanika 2014. Ao todo, foram recebidos 44 pedidos de inclusão. A pontuação mais alta na avaliação foi atingida pela Robert Bosch pelo seu sistema de reconstrução de componentes automóveis eletrónicos. Prémios Automechanika Innovation A exemplo do que tem acontecido nas anteriores edições, a organização voltou a premiar os produtos mais inovadores presentes no salão. Os vencedores foram selecionados entre 120 inscrições. Categoria: Peças e componentes ● Continental - VDO REDI-Sensor Categoria: Electrónica e sistemas ● Texa TMD MK3 Categoria: Acessórios e Tuning ● Pannex - Selante para pneus Categoria: Reparação & Diagnóstico ● Texa - Óculos de realidade aumentada Categoria: Reparação e Manutenção ● Maha – Dinamómetro MFP 3000 Categoria: IT & Gestão ● Car-O-Liner - Vision 2 Categoria: Produtos OE e Serviços ● Saleri – Bomba de água variável 15 expositores português Este ano, Portugal esteve representado com 15 expositores, que levaram até Frankfurt diversos tipos de produtos e serviços: Cortigon; CTEQ; DGA; Diamantino Perpétua & Filhos; Fabriscape; Hispanor; Incomcar; Indasa; J. Deus; KIYU; Linextras; MF Pinto; Soc. Irmãos Miranda; Valente Lopes e Veneporte.

Automechanika em números

2.267 4.631

Total de expositores

Peças e componentes

Electrónica e sistemas

71

532

Países presentes

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707

Expositores alemães Acessórios e Tuning

521

15

Reparação e manutenção

94

Expositores portugueses

Expositores internacionais

3.909

291 Estações serviço e Car Wash

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Salão Mecânica O CAÇÃO PUBLI

DATA 30 de Outubro a 2 de Novembro 2014

FICIAL

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HORÁRIO Dias 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro (5.ª, 6.ª e sábado): 14h-23h Dia 2 de Novembro (Domingo): 14h-20h LOCAL EXPOSALÃO Centro de Exposições Batalha Telefone: 244 769 480 E-mail: info@exposalao.pt Internet: www.exposalao.pt

c da Me

4ª Edição da Mecânica

Batalha para ganhar › A cerca de um mês de abrir as suas portas, o que acontecerá no próximo dia 30 de Outubro, a feira da Batalha ganha cada vez mais motivos de interesse. A área de exposição será de 8000 m2. E até ao fecho desta edição, eram 54 os expositores confirmados

A

organização da 4.ª edição da Mecânica, pretende superar os números de 2013. A feira da Batalha, que se realiza de 30 de Outubro a 2 de Novembro, reunirá fabricantes, importadores e representantes de equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes, lubrificantes e acessórios para o setor automóvel. O objetivo será o mesmo das anteriores edições: estabelecer a ponte entre a oferta e a procura. Tendo contado com 110 expositores ligados ao pós-venda automóvel, a edição do ano transato recebeu cerca de 25.000 visitantes, 75% dos quais profissionais. E afirmou-se como o ponto de encontro de excelência do aftermarket

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EXTRASECURITY www.extrasecurity.pt

A Extrasecurity irá promover na 4.ª edição da Mecânica a marca Quixx, uma vez que é o importador oficial para Portugal. A Quixx destina-se a tratamento/ recuperação de pintura, polimento/ reparação de faróis, acrílicos e metais. Já no que toca a sensores de estacionamento, alarmes e módulos, iluminação e produtos de manutenção, a empresa revelará as inovações gerais e dará a conhecer as novidades para modelos específicos. Que constarão no catálogo Car Gift. Relativamente ao car áudio, a Extrasecurity dispõe de novidades da Phonocar, com novas frentes e cabos para novos modelos.

INTERESCAPE

www.interescape.com

em Portugal. Pelo que a Batalha foi a montra do que de melhor existe em termos de equipamento oficinal e peças para as oficinas de reparação automóvel. E assim continuará na edição de 2014. Apresentando-se como uma excelente oportunidade para dar a conhecer as novidades, estabelecer novos contactos e parcerias e ainda concretizar negócios, constituindo uma plataforma para todos os profissionais, a 4.ª edição da Mecânica Outubro I 2014

será alvo de uma intensa campanha de divulgação junto dos meios de comunicação nacional (spots nas rádios nacionais; rede de outdoors; comunicados e publicidade em imprensa especializada; Internet; redes sociais; envio de convites aos profissionais do setor). O JORNAL DAS OFICINAS volta a ser a publicação oficial do certame e continua a destacar as novidades dos expositores.

A empresa especialista em sistemas de escape e catalisadores, exibirá, à semelhança do que aconteceu na edição do ano passado, um pouco de toda a sua linha de produtos das marcas que comercializa: Walker, Imasaf, Eberspacher, iecat, iepower e As. Ainda que duas delas sejam marcas próprias: iecat (catalisadores) e iepower (escapes desportivos com duas ponteiras). Mas não só. A Interescape apostará num dos temas que está “na moda”: limpeza e reparação de filtros de partículas Diesel (FAP ou DPF). E para demonstrar as vantagens dos sistemas que utiliza face aos da concorrência, a empresa de Vila do Conde

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IV Workshop JORNAL DAS OFICINAS Auditório ExpoSalão - Batalha – 1 novembro

Formação para Oficinas Dando seguimento à série de quatro Workshops que o JORNAL DAS OFICINAS propôs realizar em 2014, Batalha foi a cidade escolhida para acolher a 4ª edição deste evento. Mercado, Cliente, Recursos Humanos e Organização, são os temas centrais que serão desenvolvidos pelos formadores e debatidos num modelo de grande interatividade com os participantes, em que estes terão de realizar alguns trabalhos de reflexão estratégica. Com esta ação de formação, os participantes e as suas organizações obterão mais conhecimentos de como interpretar o mercado, melhorar o relacionamento com os clientes, aumentar a motivação e organização interna. montará mesmo uma bancada, onde os visitantes poderão constatar as diferenças no que toca à limpeza de filtros de partículas Diesel.

MASTERSENSOR

www.mastersensor.com A empresa de importação e distribuição de acessórios automóvel, localizada em Aveiro, levará ao certame da Região Centro a nova gama de escovas Heyner para veículos ligeiros (a metálica chama-se alca universal; a traseira dá pelo nome de alca rear), camião (alca truck) e autocarro (alca bus). Para além de diversas novidades no domínio dos acessórios, como, por exemplo, sensores de estacionamento, lâmpadas de halogénio e material de ajuda à instalação de car áudio da marca TCP (fácias, cabos, fichas, interfaces). E quando se apresentar na feira da Batalha, a Mastersensor já poderá mesmo ter lançado o seu novo site, que contempla uma série de novas ferramentas, áreas de consulta, download de manuais e histórico de faturação dos clientes.

NÉLSON TRIPA www.nelsontripa.pt

No espaço reservado à empresa de Torres Vedras, os visitantes poderão apreciar um pouco daquela que é a sua gama no mercado nacional. Desde va-

riadores de velocidade até evaporadores, passando por condensadores. Mas o grande destaque será dado às embraiagens para autocarros, bem como aos novos compressores. Na feira da Batalha, esta empresa, que tem já dimensão internacional, uma vez que exporta para diversos países, sendo Espanha e Emirados Árabes Unidos apenas dois, dará a conhecer o seu novo site, que apresenta uma imagem reformulada e novas funcionalidades.

PBS – PORTUGAL BATERIA SERVIÇO

www.portugalbateriaservico.pt Sediada em Camarate, Lisboa, a PBS apresentar-se-á na 4.ª edição da Mecânica com uma posição reforçada no mercado dos veículos pesados, área que a empresa considera estratégica e onde a afinidade com marcas de pesados e a ligação com fábricas de primeiro equipamento desempenha um papel decisivo. Com um forte investimento em termos de comunicação na marca Energia, especificamente criada para o nosso país, a PBS revelará, também, a forma como os seus distribuidores podem ter acesso à gama de baterias para motos. No stand da Portugal Serviço Bateria, estarão em exibição várias produtos em comercialização, das marcas Energia,

Todos os participantes sairão do workshop “Gestão Estratégica e Operacional do seu Negócio” com um Plano de Ações a desenvolver internamente. A participação nestes Workshops é aberta a todos os profissionais do aftermarket, nomeadamente, Retalhistas de Peças, Oficinas de Reparação e de Pneus, Serviços Rápidos e a todos os que sintam necessidade de saber como gerir as áreas críticas do seu negócio. Os Workshops serão apresentados por Dário Afonso e Jorge Cancella de Abreu, dois formadores certificados e especialistas na área do Pós-Venda Automóvel. Para mais informações e inscrições visite o site www.eventosap.com

Steco, Tudor, Varta, Global, Fulbat, Poweroad, Powersonic e Trojan. Com especial destaque para as baterias dotadas de tecnologia AGM para veículos equipados com sistemas start/stop e para as baterias reforçadas nos valores elétricos de arranque, de forma a responder às exiwww.jornaldasoficinas.com

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gências de primeiro equipamento de vários automóveis Diesel. Sem esquecer a bateria com tecnologia de descarga lenta para autocaravanas e barcos, a máquina de diagnóstico para testar baterias/alternadores e o carregador de baterias. Outubro I 2014

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Osram lança nova Tabela de Preços TECNIVERCA APRESENTA CORMACH MEC LINE

Super rápida e precisa › A Tecniverca apresentou à rede de distribuidores nacionais, a nova linha de máquinas de equilibrar rodas Cormach MEC, que se destacam pela rapidez e precisão de funcionamento

A Sogilub obtém registo EMAS ● Acaba de ser atribuído à So-

gilub, empresa gestora dos óleos lubrificantes usados em Portugal, pela APA - Agência Portuguesa do Ambiente, I.P, o registo no sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS). Desta forma, a Sogilub passou a integrar a restrita lista de organizações, às quais foi concedida esta condição. O âmbito da atribuição: “Prestação de serviços de gestão integrada de óleos lubrificantes usados, incluindo a organização da recolha, transporte, armazenagem, tratamento e valorização, a realização de estudos, campanhas, promoções e ações de comunicação, bem como o desenvolvimento e manutenção informática de base de dados” engloba toda a atividade do Sistema Integrado de Gestão de óleos Lubrificantes Usados. Com a obtenção do registo no EMAS, que coincide com a publicação da sua Declaração Ambiental devidamente validada pela SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação, a Sogilub reafirma o seu compromisso com o ambiente e espelha o seu desempenho com rigor e transparência.

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apresentação das máquinas decorreu nas instalações da Tecniverca, na Moita, e contou com a presença de Grazia Iori, Diretora de Marketing da Cormach, que referiu “A nova linha, composta por 4 modelos (MEC 5, MEC 10, MEC 15 E MEC 20), foi totalmente desenvolvida pelos técnicos da Cormach. Toda a tecnologia incorporada na MEC LINE é fabricada pela Cormach.” Por sua vez, Alexandre Corricas, administrador da Tecniverca, diz “A MEC LINE tem uma gama muito abrangente, com versões destinadas a oficinas pequenas, com pouco serviço de pneus, até às versões de topo (MEC 20), concebidas para trabalhar muitas vezes ao dia. Como principais características destaca-se o programa específico para veículos todo o terreno e motociclos, com mais precisão e rapidez no cálculo do desequilíbrio; Código QR, com ligação direta aos manuais de utilização e manutenção; Atualizações de software através de pen USB; Função especial para selecionar o tipo de peso mais indicado, entre ferro e zinco, para uma maior precisão; e função stand-by, para economizar energia. Este nova linha de máquinas MEC LINE, permite o equilíbrio de rodas até 44 polegadas de diâmetro e graças à utilização de um acelerómetro, as leituras dos dados são muito mais rápidas. Como pontos fortes da linha de equilibradoras MEC, destacamos o sensor externo para medir a largura da jante, o pedal de travão mecânico, que simplifica as operações de bloqueio da roda e aplicação de pesos, a iluminação LED para uma melhor visibilidade na colocação de pesos e ainda o generoso espaço para trabalho. A grande distância entre a roda e o corpo da máquina, facilita a operação de colocação dos pesos. Os dados são visualizados num monitor com teclado incorporado, que foi concebido para permitir uma seleção rápida e intuitiva do modo de equilíbrio e das funções de trabalho. Campanha de promoção Para assinalar o início de comercialização da nova linha de máquinas de equilibrar rodas MEC, a Tecniverca, representante exclusivo da Cormach para Portugal, está a promover uma Campanha com descontos muito vantajosos. Assim, na aquisição de uma nova máquina

A apresentação das novas máquinas de equilibrar rodas MEC LINE foi realizada nas instalações da Tecniverca por técnicos da Cormach

de equilibrar rodas MEC + máquina de montagem / desmontagem de pneus Cormach, o cliente consegue uma poupança muito significativa. Como exemplo, podemos referir que, o modelo MEC15 + máquina montagem pneus F32A, fica com o preço de promoção em: 4.380,00 €. Para mais informações contactar diretamente a Tecniverca para o telefone: 219 584 273

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BESA muda de instalações

Componentes SKF integram códigos QR De forma a alargar horizontes, a SKF introduziu códigos QR na embalagem dos kits de correias de distribuição. Os códigos podem ser “scaneados” usando um smartphone ou tablet, de forma a aceder a um guia específico de montagem. Cada código tem um link para um download automático que contém toda a informação necessária e atualizada para esse kit específico. A introdução do código QR garante acesso imediato aos técnicos das oficinas, onde quer que estejam, e informação técnica de fácil compreensão. De forma a evitar danos dispendiosos e insatisfação do consumidor como resultado de montagem incorreta, os guias incluem:
 ● Instruções detalhadas em todos os passos críticos bem como remontagem do
 sistema de distribuição; ● Valores de binário; ● Desenhos ilustrados de forma clara; Imagens ampliadas a mostrar o posicionamento dos componentes; ● Ferramentas necessárias para a reparação.

Osram produz lâmpada 100 milhões em Berlim A fábrica da Osram em Berlim está a celebrar um marco histórico muito especial. Desde o lançamento da tecnologia xénon, em 1970, foram produzidas 100 milhões de lâmpadas nesta unidade fabril. A tecnologia xénon tem sido muito importante para a indústria da iluminação há mais de quatro décadas e, atualmente, continua a ser considerada uma das tecnologias de topo no sector automóvel. Lançadas em 1970, as lâmpadas de xénon conheceram o seu ponto alto em 1991 quando foram lançadas no BMW Série 7. Nessa época, o coração da lâmpada, o filamento de xénon, já era produzido em Berlim. Atualmente, a Osram é líder mundial neste tipo de produto. 

Quando comparadas com as lâmpadas de halogéneo consomem menos 50% de energia. www.jornaldasoficinas.com

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Extrasecurity representa Quixx em Portugal

Centro Feu Vert inaugurado em Coimbra ● A Feu Vert, rede de Centros-Auto, está presente

desde o passado dia 30 de Julho na cidade de Coimbra. Localizado no Centro Comercial Dolce Vita de Coimbra, junto ao Estádio Cidade de Coimbra, este novo Centro-Auto encontra-se dotado de excelentes instalações e de qualificados profissionais para que os automobilistas possam efetuar a manutenção dos seus automóveis, a substituição de pneus e a compra e instalação dos acessórios que desejem com rapidez, comodidade e garantia durante um horário de abertura alargado (9h00 – 22h00), sete dias por semana. 
 Este Centro-Auto oferece, nos seus mais de 800 m2, uma atrativa loja de produtos para o automóvel com mais de 4.000 artigos e uma moderna oficina com equipamento de última tecnologia e capacidade para 10 viaturas.

Os clientes podem aceder às promoções em vigor através da página web www.feuvert.pt .

Spies Hecker renova site

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om uma nova imagem online, a Spies Hecker proporciona aos seus clientes uma visão geral simples da sua gama de produtos, aplicações e serviços. O site é destinado a pintores profissionais que procuram informação que os possa ajudar no seu trabalho diário. A Spies Hecker introduziu uma ferramenta de pesquisa online totalmente nova – o localizador de produto. Através de uma simples seleção de menu o pintor pode localizar

rapidamente os produtos certos. O site reserva também mais espaço para testemunhos de especialistas, técnicos e clientes, que fornecem exemplos práticos concretos. O sistema Speed Repair, por exemplo, tem uma ligação direta para a formação fornecida pela Spies Hecker. Através de vídeos são fornecidas dicas práticas que ajudam os pintores com questões relacionadas com pesquisas de cor e aplicações de pintura.

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Garmin lança nova série avançada nüvi

Sage Retail melhora gestão das oficinas

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ara dinamizar o sector das Oficinas automóveis, a Sage Portugal lançou uma campanha de substituição de software, com o mote “Já fez a revisão ao seu software!” Sem custos iniciais e por apenas 24€/ mês, as oficinas podem adquirir uma solução para modernizar e gerir de forma mais eficiente o seu negócio, proporcionando-lhe rapidez, flexibilidade e facilidade de utilização. O Sage Retail permite a optimização e especificidade das oficinas, uma gestão avançada, um controlo eficaz, robustez e simplicidade, aumento da rentabilidade, o que por sua vez permite a fidelização dos clientes. Algumas das funcionalidades do Sage Retail para melhorar a gestão das Oficinas:

● Tratamento de Franquias das Seguradoras; ● Gestão e Registo de Intervenções por viatura/ matrícula; ● Histórico de todas as intervenções por viatura; ● Possibilidade de personalizar campos para questões

relacionadas com a viatura; ● Gestão de contratos por cliente; ● Bancos /Faturação/ Contas Correntes; ● Ferramentas de fidelização dos clientes. De acordo com Ana Teresa Ribeiro, SMB Business Unit Manager da Sage Portugal “Ao subscrever o Sage Retail, as oficinas adquirem uma solução que lhe garante todas as atualizações funcionais, legais e fiscais, para além de um controlo eficaz, robustez e simplicidade no serviço a prestar ao cliente.”

Rede TOP TRUCK assina parceria com a DEKRA ● A Rede TOP TRUCK associou-se à Dekra - líder mundial na prestação de serviços técnicos, certificação e consultoria para o sector Automóvel - com o intuito de promover junto da sua Rede de Oficinas uma melhor e mais consciente utilização dos recursos e materiais disponíveis.

 O projeto denominado “LIFE!”, prevê uma completa e detalhada análise da situação atual de cada oficina, seguida da apresentação de um plano de correções e melhorias, elaborado por técnicos experientes e devidamente certificados. 

Além da análise do cumprimento das normas ambientais (bacias de retenção, separação de resíduos, preenchimento e arquivo de documentação, etc.) que pretende proteger a oficina de pesadas multas, o projeto “LIFE!” vai mais longe e analisa também a utilização dos consumíveis habituais (sprays, fitas, plásticos de isolamento para pintura, etc.), propondo uma utilização mais eficiente destes recursos aumentando assim a rentabilidade do negócio.

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Fuchs lança TITAN GT1 EVO SAE 0W-20

Comma revela mau estado dos sistemas de travagem A Comma, especialista em fluídos de travões realizou um estudo que revela que as oficinas independentes podem estar a desperdiçar milhares de euros de margem de lucro, de acordo com um novo relatório que revela que os travões em 61% de todos os carros em Portugal podem falhar a qualquer momento. A marca testou a qualidade do fluido de travões em oficinas de todo o país e apurou que três em cada cinco condutores portugueses conduzem com sistemas de travagem em mau estado, sendo que 17% arriscam involuntariamente a sua vida sempre que conduzem. A Comma recomenda a substituição do fluido de travões quando o ponto de ebulição atinge os 200 graus Celsius, mas alguns dos veículos testados pela Comma tinham fluido de travões com o ponto de ebulição aos 160 graus.

Aquisições de rent-a-car aumentam As aquisições de veículos por empresas de rent-a-car aumentaram nos primeiros oito meses de 2014 e representam mais de 20% de todas as viaturas ligeiras vendidas em Portugal. As viaturas ligeiras de passageiros adquiridas pelas empresas de rent-a-car no primeiro semestre de 2014 ascenderam a 25.282 viaturas, o que se traduz num crescimento de 38% face ao período homólogo do ano anterior. O total de viaturas de rent-a-car em frota em Agosto situou-se

em mais de 60.000 unidades, o que traduz uma renovação das frotas levada a cabo pelas empresas do sector. Também o mercado de veículos de ocasião atravessa um bom período, o qual tem comercializado um grande número de viaturas com idade superior a 1 ano provenientes de empresas de rent-a-car, as quais se estão vendendo muito bem, o que proporciona também uma “importante”renovação do parque automóvel das empresas de rent-a-car.

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Delphi lança tablet de diagnóstico

Autodata Online adiciona 55 novos modelos A nova atualização Autodata Online adicionou 55 novos modelos, com destaque para: BMW série 3 Gran Turismo, Mercedes-Benz classe E Coupé/Cabrio (207), Peugeot 308 (13-), BMW série 4 Cabrio, Opel Insignia, BMW série 4 Gran Coupé, Opel Movano-B. Foram acrescentados 232 novos códigos de avaria - gestão do motor, para as seguintes marcas: Audi, Fiat, Ford, Kia, Mercedes, Opel, Peugeot, Seat, Skoda, Volkswagen e Volvo.

E adicionados mais de 100 novos esquemas elétricos. Mais informações adicio-

nadas: Tempos de Reparação, Planos de Revisão, Carretos, Correntes e Carretos de Distribuição, Intervalos de Revisão, Gestão do motor, testar componentes, Gestão do motor, dados sobre os pinos, Localização dos componentes, Sistema de monitorização da pressão dos pneus. 

O serviço Autodata Online tem atualizações em tempo real que permitem trabalhar nos últimos modelos, assim que são lançados pelos fabricantes, e numerosas alterações em modelos já existentes.

Novas juntas DT Spare Parts ● A DT Spare Parts oferece uma ampla

gama de produtos para camiões, semi-reboques e autocarros. A sua vasta oferta passa a incluir as juntas do cabeçote de cilindro mais utilizadas. As juntas do cabeçote de cilindro têm como função isolar entre si e até do exterior, substâncias como o arrefecimento, óleo ou gases de combustão do motor. Foram projetadas para trabalhar a uma temperatura de até 300°C.

Nas câmaras de combustão resistem aos gases de combustão com temperaturas que oscilam entre 1800° C e os 2500° C. As juntas são resistentes a gases e lubrificante e assumem baixa deformação a altas temperaturas.

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Notícias Colas Loctite mais resistentes a gorduras e calor A Henkel desenvolveu duas colas anaeróbicas da Loctite que resistem a temperaturas de até 180º e mostram uma secagem confiável em superfícies oleadas e em metais passivos. 

A Loctite 638 e 648 oferecem maior fiabilidade assim como uma maior resistência térmica. As colas Henkel da última geração garantem uma adesão segura em superfícies que não estejam suficientemente limpas, proporcionando a solução de um problema típico em processos de produção. Estes produtos apresentam excelentes carac-

terísticas de secagem em todos os metais, incluindo superfícies metálicas passivas como o aço inoxidável. 

As colas melhoradas mantêm as propriedades das suas antecessoras como a velocidade de secagem a resistência, a resistência química e a vida útil. Utilizadas para fixar e colar rolamentos, engrenagens e cilindros, as colas Loctite 638 e 648 permitam uma maior transmissão de carga e uma distribuição mais uniforme das tensões e ao mesmo tempo eliminam a corrosão a esfregar.

EquipAuto 2015 de 13 a 17 outubro A 22ª edição do salão EquipAuto realizar-se-á de terça-feira 13, a sábado 17 de outubro de 2015 no Parque das Exposições de Paris-Nord Villepinte. Uma nova identidade visual será o reflexo das evoluções do mercado do pós-venda e dos serviços assim como da capacidade do EquipAuto em antecipar as necessidades dos profissionais. A nova dinâmica gráfica, reflete os valores e ambições do EquipAuto, ilustra a vontade de juntar todos os atores internacionais da fileira do aftermarket e apresenta uma oferta completa e inovadora. Esta

oferta será proposta por 1.500 expositores, numa área de 100.000 m2 dedicada aos mais de 100 mil visitantes profissionais internacionais esperados nos 5 dias de feira. O salão confirma assim a sua principal missão de reunir os profissionais do pós-venda criando condições favoráveis ao crescimento dos seus negócios, a fim de desenvolver a sua fidelidade à marca e a sua ambição de ser o evento de referência para o pós-venda e para os serviços ligados a todos os veículos, reunindo os diferentes atores, especialistas na zona EMEA.

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HELLA reforça posição em Portugal Após o lançamento no passado mês de Julho da sua página web para Portugal, a Hella continua a reforçar a sua presença no mercado português, tornando a sua gama de produtos mais acessível aos profissionais do nosso país. A Hella encontra-se num processo de melhoria e optimização da sua estrutura em Portugal, adaptando a sua oferta e os seus produtos às características do sector aftermarket em

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Portugal. Fiel à sua política de consolidação e constante inovação, a HELLA realizou diversas parcerias com empresas especializadas para colocar à disposição do mercado. A ampla gama do catálogo Hella, conta com mais de 38.000 referências nas suas diversas gamas de produtos, que incluem Lâmpadas, Escovas, Sistema de Travagem, Iluminação, Eletrónica, Eletricidade, Ar Condicionado e Pintura.

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DPAI lança site

Catálogo TecDoc com apenas 2 DVD A TecDoc decidiu introduzir uma nova variante no seu Catálogo de Peças em DVD no segundo trimestre de 2015, por uma necessidade premente dos utilizadores do catálogo que procuram maior flexibilidade na instalação. Atualment são necessários 6 DVDs para cobrir a base de dados internacional do Catálogo TecDoc, o que já requer bastante espaço em disco e tempo de instalação para um funcionamento

adequado. Estas condicionantes podem agora ser facilmente ultrapassadas com a nova opção do Catálogo TecDoc, onde se retiraram todos os ficheiros de imagem e se moveram os mesmos para o servidor na web. Isto significa que acede exactamente ao mesmo nível de informação, instalando apenas 2 DVDs, podendo rap idamente visualizar todas as imagens dos produtos através da internet.

O lançamento do site www.pecasauto.acap.pt vai permitir aos associados da Divisão de Peças e Acessórios Independentes (DPAI), aceder a informação atualizada sobre a atividade desta Divisão, assim como, a notícias, legislação, serviços de apoio ao negócio e estudos de mercado, especificamente dirigidos às empresas do Pós-venda Independente (IAM). As empresas associadas da DPAI poderão, ainda, aceder aos conteúdos reservados, através de login e password.

Brevemente, será também lançada a Newsletter da DPAI, na qual serão periodicamente selecionados e divulgados os temas com maior impacto na atividade deste Sector. O domínio www.pecasauto.acap. pt pretende afirmar-se como uma referência para todos os players do aftermarket independente, assim como, para os públicos-alvo aos quais a DPAI apresentará as suas posições públicas, em defesa e promoção do futuro do Pós-venda Independente.

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KYB celebra 25 anos no aftermarket

Imporfase aconselha mais f iscalização A Imporfase, fabricante e distribuidor de diversas marcas de escapes, alerta para a fraca fiscalização que existe em Portugal no controlo do uso do filtro de partículas nas viaturas a Diesel a partir de 2009. Segundo esta empresa, atualmente não existe qualquer controlo nos centros de inspeção em Portugal na medição dos gases dos veículos diesel. No entanto, tem surgido no mercado automóvel um aparecimento de empresas dedicadas à remoção destes elementos. Um veículo equipado de origem com o catalisador e/ou filtro

de partículas respeitando as normas europeias na sua classe de emissões pode passar na inspeção mesmo se o proprietário da viatura retirar esses mesmos componentes ilegalmente. A implementação da legislação em vigor - que controla as emissões de monóxido de carbono (CO), partículas, óxidos de azoto (NOx) e emissões combinadas de hidrocarbonetos e de óxidos de azoto produzidas pelas viaturas automóveis a diesel -, junto dos Centros de Inspeção Automóvel, iria com certeza não só ajudar a economia mas também o ambiente.

Nova lixadeira orbital Festool

Combinando um design compacto juntamente com a sua ergonomia e funções inteligentes a nova lixadeira orbital Festool ETS EC 150, revela-se uma das melhores escolhas da atualidade para trabalhos de lixagem. Graças ao motor de alta performance com tecnologia EC-TEC, a nova lixadeira é mais pequena, mais leve e compacta, tornando-se mais fácil de lixar apenas com uma mão, pequenas áreas, bordas ou faixas estreitas. Graças às funções de “Assistência Inteligente”, os operadores podem trabalhar sem prejudicar a sua saúde, em segurança e sem outras

preocupações. A nova ETS EC 150 alcança um desempenho ideal. Se os valores de vibração são muito altos, o sistema “Vibration Control” entra automaticamente em desaceleração. Isso protege o utilizador porque reduz o risco de dano para o sistema músculo-esquelético e ajuda a evitar futuros distúrbios circulatórios. Para a nova ETS, a Festool oferece o “SERVICE all-inclusive”, que inclui 36 meses de proteção em relação aos custos de reparação, à proteção contra roubo e ainda 15 dias de teste.

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Notícias Indasa lança novo disco Rhynocell As operações de retificação e de polimento são exigentes em mão-de-obra, podendo comprometer a produtividade e rentabilidade do processo de reparação que as oficinas procuram maximizar. Com o novo sistema Rhynocell, a Indasa cria uma nova dimensão na preparação de superfícies para as operações de polimento. Desenvolvido em conjunto com as principais marcas de tintas e produtos de polimento, este processo de pré-polimento incorpora uma inovadora tecnologia desenvolvida pela Indasa. A uniformidade e consistência do risco facilitam significativamente o processo de polimento, tornando-o mais fácil, eficiente e económico.

TIPS4Y participa na Expomecânica A TIPS 4Y estará presente na Expomecânica, de 3 a 5 de Outubro, na Exponor, com o objetivo de promover a sua oferta de produtos e soluções na área dos sistemas de informação para o pós-venda automóvel. A empresa vai apresentar uma solução inovadora que permite aos reparadores fazer um orçamento em 4 cliques e 4 segundos. A solução incorpora um cálculo inteligente para avançar diretamente para a próxima revisão atra-

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vés da introdução da matrícula. Outra novidade é uma solução para os gestores de produto que calcula a cobertura de gama de uma determinada marca para o parque circulante português definido pelo utilizador. O utilizador pode comparar duas marcas para o mesmo parque, conhecer as principais referências nesse parque ou qual o parque não coberto e quais as marcas e referências que resolvem esse “gap”.

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Notícias Tendências de cores BASF ● Os designers da divisão de Produtos

de Pintura da BASF publicaram as tendências que preveem para as cores de automóveis em 2014/2015. O desenvolvimento dos efeitos especiais está a trazer novas gamas de cores. Os designers da BASF acreditam que tal irá tornar as cores dos automóveis mais complexas e individuais. A nova gama deste fabricantes contém a recém-desenvolvida tinta com efeito especial XSpark. O XSpark contém partículas de vidro muito finas que refletem a luz, criando assim um brilho distinto particularmente eficaz, apenas debaixo de luz. 

Graças a um efeito especial direcionado, as cores clássicas como o azul e o prateado apresentam um comportamento cromático totalmente individual, contribuindo para um reforço visual da geometria da carroçaria do automóvel e dando vida às suas amplas superfícies com um brilho reluzente.

Dayco lança catálogo BIO 2015 Campanha Solidária Glassdrive Juntos, renovamos a Esperança de Muitos! é o mote da campanha de solidariedade que a Glassdrive promove de 1 a 31 de outubro. Este ano, a empresa pretende superar o êxito alcançado na campanha de 2013, na qual conseguiu angariar um total de 15 toneladas de vestuário e brinquedos, posteriormente entregues a 180 instituições de solidariedade social de todo o país previamente selecionadas pelas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia das localidades onde se encontram localizados os 130 Centros Glassdrive.

Retificação

● Na edição Nº 106 do Jor-

nal das Oficinas, referente ao mês de setembro 2014, foi referido no artigo Check Up 24, publicado na página 38, que António Mateus, Area Sales Manager da TMD Friction Portugal, é responsável pela comercialização da marca Pagid. Ora desde o início de 2013 que isso já não é uma realidade, uma vez que a Pagid agora faz parte de uma joint venture com a Hella, sendo que o responsável pela Pagid em Portugal é a própria Hella SA.. Pedimos desculpa às empresas por este engano.

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Breves Novo centro Precision na Guarda

WD-40 Company GT85 Limited

● A Precision abriu mais uma loja, desta

● O acordo através do qual a WD-40

feita na cidade da Guarda em uma das principais avenidas da cidade, Avenida da estação. Com esta abertura a Precision passa a contar com 18 centros da rede própria e com 7 franchisados. 

Segundo Manuel Lima, diretor geral da Precision, “Prevemos novas aberturas até ao final do ano, mantemos uma vontade enorme de fazer crescer a nossa rede de oficinas, sendo a nossa aposta neste momento o franchising já que possuímos uma imagem consolidada”. A Precision é uma rede de oficinas multimarca que lhe garante todos os serviços de diagnóstico, manutenção e reparação automóvel, desde as operações mais simples, como as mudanças de óleo, até serviços mais complexos, como as revisões recomendadas pelos próprios fabricantes de automóveis e serviços de chapa e pintura.

Company adquiriu 100% do negócio da GT85, foi fechado no passado dia 4 de Setembro de 2014 e inclui a compra das marcas GT85 e SG85 que a empresa britânica comercializa em diversos mercados. Com esta adquisição a WD-40 Company reforça a sua posição e oferta no sector da bicicleta já que incorpora uma marca de reconhecido prestígio entre os ciclistas no seu atual portfolio que inclui as já prestigiadas marcas WD40 e 3-EN-UNO. A WD-40 Company reforça assim a sua aposta no mercado da bicicleta já por si evidente com a gama WD-40 Bike lançada recentemente nos EUA e vários países de Europa.

Krautli lança Campanha de Escovas SWF ● Como vem sendo hábito nesta altura do ano, a KRAUTLI acaba de lançar uma campanha de Escovas Limpa-Vidros SWF, garantindo descontos especiais aos seus clientes, em função de diferentes patamares de compra. Com uma forte posição no segmento dos sistemas limpa-vidros, a SWF é uma das marcas históricas da KRAUTLI e oferece uma gama alargada de escovas limpa-vidros para veículos ligeiros e pesados. Esta campanha está em vigor até 31 de Outubro.

Site de peças Land Rover foi remodelado ● O site www.pecaslandrover.com fez

um refresh à sua imagem passa a estar ainda mais intuitivo para todos os apaixonados pelos veículos da marca adquirirem peças e outros componentes para os seus modelos LR. O acesso passa a ser mais e rápido com preços sob consulta, há novos meios de pagamento como o multibanco e o paypal, a pesquisa de peças foi facilitada, a área do cliente passa a ter mais e novas funcionalidades, a linguagem e imagem do site estão mais “clean” e há mais produtos online para comprar. O renovado site passa a incluir um novo separador Outlet onde poderá encontrar boas oportunidades de compra de produtos mais baratos.

Fafediesel e Dieselsys PME Líder

RPL Clima alarga gama de compressores

ser distinguidas com o Estatuto de PME Líder!
 Estas empresas destacaram-se pelos bons desempenhos económico-financeiros e de gestão, tendo apresentado rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional. Têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados, e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego na região onde se inserem.

se dedica à comercialização de sistemas de ar condicionado para veículos, acrescentou dois novos compressores à sua vasta lista de opções.

As novas referências são: APCOMNI003 Compressor para todos os motores 1.6 e 1.6 D do Mini de 2007 e APCODW0001 Compressor para o motor 1.5 do Daihastu Terios de 2006.

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● No mês de Agosto de 2014 foram vendidos em Portugal 9.363 veículos automóveis ligeiros e pesados, ou seja, mais 31,1 por cento do que em igual mês do ano anterior. Em termos acumulados, nos primeiros oito meses do ano, foram vendidos em Portugal 115.025 veículos automóveis, o que representou uma variação homóloga positiva de 38,7 por cento. Conforme a ACAP tinha previsto, confirma-se a desaceleração do crescimento do mercado que se vinha a verificar nos primeiros meses do ano, a qual se deve ao facto do mercado automóvel ter iniciado a sua recuperação na segunda metade do ano anterior.

● A Fafediesel e a Dieselsys voltaram a

● A RPL Clima, empresa portuguesa que

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Vendas Automóveis cresce em agosto

Alpine X800D-ML vence prémio ● No passado dia 15 de Agosto foram

concedidos os prémios EISA AWARD, prémios de prestígio mundial, em que participam 50 publicações de 20 países europeus especializadas na tecnologia da imagem e do som. Graças ao esforço e ao trabalho desenvolvido pelos departamentos de I&D para os veículos Mercedes Benz ML/GL, a Alpine obteve o prémio para o melhor produto do ano de 2014-2015 na categoria IN-CAR PREMIUM UPGRADE, com o modelo X800D-ML.

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Mercado

Escovas limpa-vidros

Remover o indesejável › De pouco serviriam os faróis ou a mecânica sem as escovas limpavidros. Elemento essencial em matéria de visibilidade e segurança, são elas que têm a missão de remover tudo o que é indesejável (água e sujidade). Nesta edição, auscultámos o mercado destes componentes através de marcas e representantes Por: Bruno Castanheira

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e existem acessórios que se revestem de extrema importância e sobre os quais ninguém tem dúvidas quanto à função que desempenham, são as escovas limpa-vidros. A sua missão é remover água e sujidade que se acumulam nos pára-brisas e óculos traseiros. Daí o papel decisivo que desempenham em matéria de visibilidade e segurança. De pouco serviriam os faróis e a mecânica sem as escovas limpa-vidros. Tanto assim é, que, hoje, é impensável conceber-se um automóvel sem estes “adereços”, a menos que se tratem de concept-cars, veículos de competição ou desportivos sem tejadilho e pára-brisas. Como os Renault Sport Spider de 1996 e Mercedes-Benz SLR Stirling Moss de 2009, só para citarmos dois exemplos, nos quais condutor e acompanhante usavam capacete com viseira. ■ INVENÇÃO COM 111 ANOS A origem das escovas limpa-vidros remonta a 1903. A invenção pertenceu à norte-americana Mary Anderson, que decidiu conceber um mecanismo de limpeza de vidros (haste com um rodo batizado de limpa pára-brisas) depois de constatar que os maquinistas dos comboios abriam diversas vezes a janela para remover a neve dos vidros e que os condutores de veículos tinham de parar constantemente para limpar manualmente os

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pára-brisas. Esta invenção foi patenteada em 1905 e fez com que Mary Anderson entrasse para a história como a primeira mulher a desenvolver um acessório para automóvel. A solução idealizada pela norte-americana (lâmina de borracha presa a um braço metálico, que era movimentado por uma haste) foi adotada por Henry Ford, fundador da marca com o seu apelido, para equipar o modelo T. Oito ano mais tarde, todos os veículos norte-americanos passaram a sair de fábrica com limpa pára-brisas. O sistema de limpeza, a vácuo, estava ligado ao coletor de admissão. Apesar da vantagem deste mecanismo, existia uma deficiência grave: quando se aumentava a velocidade do motor, a rapidez do mecanismo era reduzida. Já o temporizador do sistema de limpeza do pára-brisas, foi criado e desenvolvido, em 1964, pelo engenheiro e professor universitário norte-americano Robert Kearns. Contudo, só seria comercializado em 1969, pelo simples facto de o seu inventor ter passado por uma conturbada batalha judicial contra a Ford Motor Company, o que motivou até o aparecimento, em 2008, do filme “Flash of Genius”, realizado por Marc Abraham, que retrata esta história verdadeira. Sem ter sido representado por qualquer advogado, uma vez que foi essa a sua intenção, Robert Kearns

A manutenção do automóvel passa, também, pelo reabastecimento do líquido do limpa pára-brisas

ganhou o processo em tribunal contra a Ford, que foi condenada por se ter apoderado desta invenção. ■ SUBSTITUIR CADA 12 MESES Não obstante a evolução sofrida ao nível das escovas (materiais utilizados; eficácia de limpeza; design aerodinâmico), o sistema pouco mudou na sua essência. Ganhou, sobretudo, um mecanismo de acionamento com diferentes velocidades (chuva forte, leve ou fraca), que, hoje, é ativado, na grande maioria dos automóveis, através de um sensor, bastando apenas que caia uma gota de água no pára-brisas para que funcione de forma automática.

O sistema de limpeza do pára-brisas e do óculo traseiro consiste num dispositivo mecânico cuja missão é manter a transparência dos vidros em caso de chuva ou neve, eliminando o excesso de água através de escovas de borracha fixadas a suportes metálicos, que fazem o movimento “esquerda-direita”. O sistema de limpeza é acionado através de um motor elétrico. Caso a chuva não seja muito intensa ou em situações de sujidade (poeira e lama), a eficácia do sistema pode ser melhorada com a aplicação simultânea de jatos de água (não corrente) ou de produto próprio sobre a superfície a limpar. A função das escovas limpa-vidros não

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se limita à sua utilização em condução com chuva. No tempo seco, o pára-brisas e o óculo traseiro sujam-se e as escovas em mau estado, em vez de limpar, estendem a camada de sujidade pelos vidros, prejudicando seriamente a visibilidade. Logo, aumentam o risco de acidente. Para além disso, as escovas desgastam-se mais rapidamente no Verão do que no Inverno, em virtude de o calor endurecer a borracha. Ainda que a geada seja outro dos fatores de deterioração. A duração média das escovas é de cerca de um ano. Daí ser aconselhável mudá-las cada 12 meses. Para já não falar no caso de existirem riscos no pára-brisas, altura em que se deve proceder à substituição imediata das escovas, de modo a não provocar danos graves no vidro. ■ SINTOMAS DE DESGASTE As escovas limpa-vidros desgastadas ou danificadas podem dar origem a chumbos nas Inspeções Periódicas Obrigatórias e aumentam, como acima referimos, o risco de acidente. Que sintomas de desgaste indicam a necessidade de substituí-las? Simples: caso deixem faixas de água, estrias ou zonas húmidas na superfície a limpar; produzam vibrações ou pequenos ressaltos; não lavem nos cantos ou façam barulho; apresentem rugosidades e/ou cortes ao deslizar o dedo pelo fio da escova; emitam ruídos durante o seu funcionamento. E o que se deve ter em atenção? Remoção

59 de sujidade (insetos, resina, poeiras); resistência ao calor e ao frio; remoção de gelo e neve; resistência a substâncias orgânicas e inorgânicas; resistência a substâncias corrosivas e agressivas; resistência mecânica a pressão de vento e neve. Como conselhos para cuidar das escovas limpa-vidros, podem ser apontados três: não acioná-las quando existir neve acumulada no pára-brisas, uma vez que o peso da mesma pode

provocar deformações no braço; não utilizar água corrente como líquido limpa pára-brisas, uma vez que tal pode congelar e danificar a bomba, para além do calcário da água poder entupir os orifícios do pulverizador; não utilizar produtos com álcool como líquido limpa pára-brisas, uma vez que ataca a borracha do fio da escova. As escovas podem ser de vários tipos, em função do veículo a que se destinam e da

Como detetar o desgaste das escovas Um limpa pára-brisas não funcionará eficazmente se a sua escova ou braço estiver em mau estado. Uma inspeção regular assegurará um correcto funcionamento. 1. Comprove se as escovas se encontram desgastadas, se existe corrosão nas uniões articuladas e se os braços estão inclinados ou retorcidos. 2. Verifique que a borracha da escova se move livremente, e está em contato com o pára-brisas durante todo o varrimento. 3. Não utilize os limpa pára-brisas numa superfície com gelo ou geada, para não danificar o rebordo da borracha das escovas.

A substituição das escovas limpa-vidros, apesar de ser uma operação relativamente simples, requer atenção e delicadeza. De modo a evitar danos

4. Os limpa pára-brisas funcionam melhor com um pára-brisas limpo. Limpe regularmente o pára-brisas com um limpador não abrasivo e água quente.

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Mercado

Escovas limpa-vidros

Marca Empresa AD AD Logistics Bosch Robert Bosch, SA Champion FCV Costa Denso Denso Doga A. Nascimento Doga Parts Doga Flennor Marein Hella, Sucursal Em Portugal, SA Hella Lucas TRW Magneti Marelli Stand Asla JG Neto Paul Journeé SWF AZ Auto Synkra Krautli Tecauto Davasa Trico Sonicel / Krautli Valeo Valeo NWB Atlantic Parts Berner Berner Wurth Portugal Wurth Nipparts Auto Delta Blue Print Automotive Distributors Dyna Dyna Motorcraft Ford Lusitania, Sa Macos Macos, Lda Kavo Vários Distribuidores Charme car Charme Car, Lda

As escovas limpa-vidros são essenciais em matéria de visibilidade e segurança

tecnologia que empregam. Podem ser convencionais, planas ou podem ser fornecidas com adaptador para o braço do limpa pára-brisas pré-montado na escova, caso a intenção seja substituir as escovas originais dos veículos. O aconselhamento técnico reveste-se, por isso, de extrema importância. ■ MERCADO COMPETITIVO Para auscultar o mercado das escovas limpa-vidros em Portugal e perante a ausência de dados estatísticos que permitam sustentar uma análise objetiva, socorremo-nos de marcas a representantes. Começando por Peter Bloemberg. O Diretor de Vendas e Marketing da Kavo Parts, que comercializa as escovas NWB, salienta que “as escovas NWB são utilizadas por 90% dos construtores japoneses de automóveis. A Toyota e a Mitsubishi utilizam-nas a 100%, percentagem que desce para 73% no caso

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da Honda, 57% na Mazda e 45% na Nissan.” Já Carles Santacreu, Iberia Sales Manager da Doga Parts, afirma que é “um mercado muito competitivo, que reúne as principais marcas, mas que oferece, também, espaço para novas gamas, que podem acrescentar-lhe valor.”Segundo este responsável,“cerca de 90% da faturação em escovas é assegurada pelos veículos ligeiros. Mas existem demasiadas marcas. Nos últimos quatro, cinco anos, entraram no mercado muitas importadas, principalmente da Ásia, cujo único argumento de venda é o preço.” Nicolás Pageot, Responsável do Departamento de Produtos de Manutenção e Gestor de Produto de Escovas da Hella, assegura que o“mercado português é muito competitivo, existindo uma grande quantidade de marcas. Mas a atual situação económica pode levar o consumidor a escolher produtos de baixas prestações, onde o preço é a principal preocupação.” Este responsável considera que “ao nível das marcas de escovas, o mercado está bastante equilibrado relativamente à procura. Porém, penso que a evolução inclina-se mais para as marcas premium. Como a Hella.” Por seu turno, Christine Reinke, da Marein, que comercializa as marcas Flennor e Merit, destaca que “a Marein oferece ao consumidor uma gama de escovas de classe superior, que podem ser colocadas, de forma rápida e simples, em quase todas as viaturas.” Já André Martinho, Gestor de Produto da TRW, que comercializa a marca Lucas, é assertivo:“Trata-se de um mercado ainda muito sazonal e muito atomizado, com inúmeras marcas a lutar por quota nos vários segmentos. Em nossa opinião, nunca existem marcas a mais ou a menos. O mercado autorregula-se no sentido de suprimir determinadas marcas mal posicionadas. Seja por preço ou qualidade, abrangência de gama, aplicabilidade, embalagem e

design. Desconhecemos quanto vale o mercado português.” ■ OPORTUNIDADES E DESAFIOS De marcas e empresas quisemos, também, saber que oportunidades consideram elas existirem neste negócio e quais as ameaças que se lhe colocam. Carles Santacreu, da Doga Parts, foi o primeiro a pronunciar-se:“A gama de potenciais compradores, de retalhistas de peças de reposição em Portugal, também diminuiu. O que nos afeta a todos. De qualquer forma, a incorporação de uma nova gama e a melhoria das existentes, permite-nos aumentar as vendas. Acreditamos que ainda há espaço para melhorar e estamos em conversações com vários distribuidores.” Quanto aos desafios, Carles Santacreu afirma que é “a luta contra a má qualidade de algumas marcas importadas, cuja venda se baseia apenas no factor preço. Como fabricante de escovas de qualidade, estamos preocupados com esta questão, pois entendemos que a escova é um elemento essencial em matéria de segurança, tal como pneus e travões.” Já Nicolás Pageot, da Hella, refere que “o objetivo que temos é chegar ao Top 5 das marcas de escovas mais vendidas em Por-

tugal. Mas, para isso, é preciso ter-se um produto de muita qualidade a um preço muito competitivo.” E acrescenta: “O nosso desafio é dar a conhecer ao mercado que, dentro do nosso vasto leque de produtos, a Hella dispõe de uma gama de escovas completa e atrativa que, aliás, responde às exigências atuais do mercado.” Nicolás Pageot completa a sua opinião afirmando que “a taxa de substituição de escovas continua a ser baixa em Portugal (cada três anos). Há muito potencial de crescimento. Assim sejamos capazes de consciencializar todas as partes interessadas (oficinas e consumidores) sobre a importância deste produto para uma boa visibilidade.” Mais parco em palavras, André Martinho, da TRW, defende que“para que uma marca se mantenha ou cresça no mercado, torna-se essencial que acompanhe a evolução do parque automóvel. Se bem que sabemos que o nosso não tende a alterar-se de forma abrupta. Mantém-se, por exemplo, a transição para as escovas flat-blade, inclusivamente em regime de retro-fit.” E termina: “Tratando-se um produto de desgaste, as escovas terão sempre procura, mesmo em anos de menor pluviosidade que poderão afetar o consumo.”

O aconselhamento de um especialista é fundamental para desfazer dúvidas e optar pelo modelo correto

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Comércio & Indústria

Volkswagen Golf Sportsvan 1.6 TDI Highline AVALIAÇÃO obrigatória

Prioridade à família › A carroçaria mais versátil da sétima geração do Golf aqui está. Dá total prioridade à família. Ao dispor de um habitáculo espaçoso, que aposta em inúmeros locais de arrumação e em bancos traseiros deslizáveis, inclináveis e rebatíveis, o Sportsvan vem ocupar o lugar do antecessor Golf Plus Por: Bruno Castanheira

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uando, em 2005, a Volkswagen lançou o primeiro Golf Plus, baseado no Golf V, foram muitos os que, desde logo, elegeram este monovolume compacto como a alternativa ideal às carroçarias de cinco portas (Hatchback) e carrinha (Variant). Depois, em 2009, o Golf Plus conheceu a sua segunda geração, concebida a partir do Golf VI. Já este ano, chegou ao mercado o Golf Sportsvan. Se o conceito deste monovolume, baseado no Golf VII, se mantém fiel ao de 2005, o conteúdo tecnológico e a imagem evoluíram substancialmente. Não admira, pois, que a Volkswagen pretenda demarcá-lo do Golf Plus. Principais rivais? BMW Série 2 Active Tourer e Mercedes-Benz Classe B. ■ AR DE FAMÍLIA Se existe área onde a variante Sportsvan nada fica a dever aos restantes Golf é no design. Baseado na plataforma modular transversal (MQB), este monovolume compacto apresenta uma distância entre eixos cerca de 50 mm superior face aos modelos de cinco portas e carrinha. E, para baralhar ainda mais as contas, o Golf Sportsvan é 134 mm mais largo do que o anterior Golf Plus, sendo 83 mm mais comprido do que o Golf e 224 mm mais

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curto do que o Golf Variant. Equipado, de série, com jantes “Dijon” de 17” com dez raios, por via da especificação Highline, o agrado visual da terceira geração do Golf monovolume deve-se às proporções robustas da carroçaria, sublinhadas quer pelos vincos do capot e portas quer pelo desenho dos grupos óticos e pára-choques. A opcional cor prata “Tungsten” (€410) resulta bem. Na traseira, a chapa BlueMotion Technology indica que este familiar integra várias soluções destinadas a aumentar a eficiência, reduzindo, com isso, consumos e emissões: sistema start/stop; indicador de mudança a engrenar; relações de caixa otimizadas; recuperação de energia em travagem; dicas de condução. Face aos restantes Golf, o Sportsvan acrescenta maior funcionalidade e uma versatilidade superior. Para além de um posto de condução, ergonómico, ligeiramente mais elevado. A bagageira não é tão ampla quanto a da carrinha, é certo, mas nas cotas de habitabilidade este monovolume leva a melhor: maior comprimento para as pernas e altura superior para a cabeça. Depois, os bancos traseiros deslizáveis num curso de 180 mm, cujas costas reclinam e rebatem, as mesas na parte de trás dos bancos da frente,

o cinzeiro amovível, o porta-óculos, a gaveta no topo do tablier, as luzes de leitura, os porta-copos, o porta-luvas bastante razoável e as bolsas em todas as portas, fazem do Sportsvan o Golf mais funcional de que há memória. A qualidade de construção elevada e o apetrechado equipamento proposto de série são outros trunfos. ■ SOLIDEZ GERMÂNICA Na especificação Highline, para além de

jantes de 17” com pneus de medida 225/45, a suspensão tem uma afinação mais desportiva face à versão Confortline. O que contribui sobremaneira para o agrado da condução. Sem ser propriamente desconfortável, o Golf Sportsvan exibe uma postura mais firme que vai ao encontro das preferências dos condutores adeptos de um desempenho seguro, previsível e à prova de erro. A boa solidez do conjunto enaltece a elevada competência dinâmica deste monovolume compacto. Para mais, a caixa

O motor 1.6 TDI de 110 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades e dispõe de sistema start/stop, carece de maior fulgor mas apresenta invejáveis níveis de consumo

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63 Volkswagen Golf Sportsvan 1.6 TDI Highline MOTOR Tipo 4 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1598 Diâmetro x curso (mm) 79,5x80,5 Taxa de compressão 16,2:1 Potência máxima (cv/rpm) 110/3200-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-3000 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção common-rail Sobrealimentação turbo VTG + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira com ESP manual de 5+ma

DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,1 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS Em qualidade, design e equipamento, o Sportsvan mantém os pergaminhos dos restantes Golf. Mas acrescenta maior funcionalidade

discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBV+BAS+Auto Hold

SUSPENSÕES Dianteira McPherson com triângulos sobrepostos Traseira Fourlink com molas separadas dos amortecedores Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 192 0-100 km/h (s) 11,3 CONSUMOS Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) Nível de emissões

3,7/4,1/4,6 106 Euro 6

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4338/1807/1578 Distância entre eixos (mm) 2685 Largura de vias frente/trás (mm) 1543/1514 Capacidade do depósito (l) 50 500 a 1520 Capacidade da mala (l) Peso (kg) 1420 Relação peso/potência (kg/cv) 12,9 Jantes de série 7Jx17” Pneus de série 225/45R17 Bridgestone Turanza Pneus da unidade testada ER300, 225/45R17 91W manual de cinco velocidades tem um comando preciso e nada ruidoso, a direção dispõe de assistência correta e os travões cumprem a sua missão com eficácia. Tal como os pneus Bridgestone Turanza ER300. Dos inúmeros dispositivos de segurança presentes no Golf Sportsvan, destacam-se os sete airbags, os encostos de cabeça dianteiros ativos e o sistema de detecção de fadiga. Este último, identifica um menor grau na concentração do condutor e alerta-o através de um sinal acústico que tem a duração de cinco segundos. E emite, também, uma mensagem visual no painel de instrumentos. Se o condutor não parar nos 15 minutos seguintes, o aviso é repetido para relembrar que deve ser feita uma pausa na condução. Quanto aos travões multi-colisões, outra solução disponível de série, detêm o veículo acidentado, automaticamente, com a finalidade de reduzir ao máximo

a energia cinética ainda disponível. A sua ativação baseia-se no reconhecimento de uma colisão primária, através do sistema de sensores do airbag. A desaceleração do veículo por intermédio dos travões multi-colisões está limitada a um valor máximo de 0,6 g através da unidade de controlo do ESP. Este valor corresponde ao grau de desaceleração do “Front Assist”, que assegura que o condutor continue a ter controlo sobre o veículo, inclusivamente no caso de ser desencadeada uma travagem automática. Para o final, deixámos o aspeto menos positivo do Golf Sportsvan: o motor 1.6 TDI de 110 cv. Os consumos são apelativos, mas as prestações deixam a desejar. Falta-lhe, por isso, vivacidade para conferir aos 1420 kg de peso (em vazio) maior desenvoltura. Mas, para isso, existe a versão 2.0 TDI de 150 cv, que custa mais €6886. www.jornaldasoficinas.com

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GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão estrutural

2 anos 3 anos 12 anos

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 30 000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €213 Intervalos 2 anos ou 30 000 km Imposto Único Circulação (IUC) €141,58 Preço (s/ despesas) €31 332 Unidade testada €31 742

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Comércio & Indústria

Apresentação Citroën C1

A consola central dispõe de ecrã tátil de 7”

se rebatam os bancos traseiros. Um aumento de 40% da capacidade que se explica pelos 3 cm que o C1 ganhou em comprimento. Outra melhoria verificada no C1 foi a insonorização. Quase não se ouvem ruídos parasitas, nem a conduzir de capota aberta. A adoção de uma consola central com ecrã tátil de 7’’, dotada de Mirror Screen (que duplica no visor as Apps que sejam acedidas via smartphone) é uma das novidades em termos de tecnologia disponível. Outras duas são a câmara de apoio ao estacionamento traseiro e o sistema Hill Assist, que facilita o arranque em subida em inclinações superiores a 3%.

Alegria de viver › O novo Citroën C1, já disponível no mercado, é muito mais do que a mais pequena proposta da marca francesa. É, também, aquela que mais vende dos “trigémeos” da parceria PSA/Toyota. Nesta evolução, a “alegria de viver” é um assunto levado a sério Por: Jorge Flores

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e pequeno, o novo Citroën C1, já à venda em Portugal, tem apenas a sua aparência exterior, de resto, muito mais apelativa. O modelo que dá continuidade à parceria entre o Grupo PSA e a Toyota e que é o melhor sucedido dos “trigémeos” (e que esteve sempre entre os três citadinos mais vendidos na Europa…) faz, nesta evolução, a apologia da alegria de viver. “Em grande”. E tudo nele parece querer recordar essa bela máxima de vida. O design do C1 está “em dia” com a nova linguagem estilística da marca francesa,

exibindo umas óticas divididas em dois segmentos e com uma forte ligação visual entre os pára-brisas e os vidros laterais. Mas apresenta outros elementos que o diferenciam dos demais, nomeadamente através de oito cores muito “trendy”, entre as quais se encontram duas exclusivas: “Sunrise Red” e “Oliver Brown”. Novidade absoluta é ainda a variante Airscape, com teto de abrir (disponível nas carroçarias de três e cinco portas), cuja capota pode ter três cores possíveis. A personalização é uma aposta da Citroën.

■ REFORÇO TECNOLÓGICO Dentro do habitáculo, a sensação é a de que o C1 “cresceu” ligeiramente, e que disponibiliza, agora, mais espaço para os passageiros, graças a uma inteligente habitabilidade para os quatro (reais) lugares. O ambiente interior é jovial, com pormenores coloridos nos bancos, e plásticos no tablier, mas vale-se de uma maior maturidade na escolha dos materiais, sobretudo, se fecharmos os olhos a alguns botões no painel de instrumentos de qualidade mais duvidosa. O volante dispõe, agora, de regulação em altura, o que se agradece. A bagageira tem uma capacidade de 196 litros e pode chegar aos 780 litros caso

■ NOVOS MOTORES As ligações ao solo também foram revistas. E com o intuito de obter melhor desempenho na estrada, existem nova suspensão, novos amortecedores, nova barra anti-rolamento e ainda uma nova direção assistida elétrica. De modo a torná-lo mais manobrável e ágil em cidade, a marca francesa esculpiu o novo C1 com as seguintes medidas: 3,46 m de comprimento, 1,62 m de largura e 1,45 m de altura. A animar o C1, debaixo do capot estão duas motorizações: 1.0 de três cilindros VTi de 68 cv (permite como opcional a transmissão pilotada ETG, bem como o sistema start & stop) e regista um consumo combinado de 3,6 l/100 km. Disponível está ainda o motor 1.2 PureTech de 82 cv, que, no mesmo ciclo, gasta 3,7 l/100 km. Os níveis de equipamento são três: Live, Feel e Pure. A versão mais acessível do C1 é a 1.0 VTi de 68 cv Live, disponível por €10 500, sendo a mais elitista a variante 1.2 PureTech de 82 cv: €14 270.

Ficha Técnica Citroën C1

1.0 VTi 68

1.2 PureTech 82

Motor 3 cilindros em linha, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 998 1199 Potência máxima (cv/rpm) 68/6000 82/5750 Binário máximo (Nm/rpm) 96/4800 116/2750 Velocidade máxima (km/h) 155 170 0-100 km/h (s) 14,5 12,1 Consumo combinado (l/100 km) 3,6* 3,7 Emissões de CO2 (g/km) 95* 99 Preço €11 500** €12 270***

A variante Airscape, dotada de capota de lona, é um dos ex-líbris do novo Citroën C1 Outubro I 2014

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* Valores com sistema start & stop: 3,5 l/km em regime combinado; 88 g/km de emissões de CO2 ** Versão Feel e carroçaria de três portas *** Versão Feel e carroçaria de cinco portas

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Comércio & Indústria

Novo Skoda Fabia chega em 2015 ● A terceira geração do Fabia chega

ao mercado no início de 2015. Para além de um estilo mais apurado, um dos grandes destaque, este no interior, vai para a tecnologia Mirror Link, que permite que o condutor aceda a aplicações do seu smartphone através do ecrã tátil do sistema de infoentretenimento, depois de estabelecida a ligação via USB. Para além de espaços de arrumação presentes em número superior, este novo utilitário checo anuncia uma bagageira superior em 15 litros (315 para 330), valor que chega aos 1195 litros caso se rebatam assimetricamente os bancos traseiros. No que aos motores diz respeito, a gama contará com opções de três e quatro cilindros a gasolina, com potências de 60 a 110 cv e cilindradas de 1,0 e 1,2 litros. Para além de opções Diesel 1.4 e 1.6 TDI, com potências de 75 a 105 cv. A variante 1.4 TDI de 75 cv poderá receber o pacote GreenLine. Numa fase posterior, chegará a versão RS, bem como a variante carrinha (Fabia Break).

Suzuki levará novo Vitara a Paris ● A nova geração do Suzuki Vitara, que herda um nome com 25 anos de história, será apresentado no próximo dia 2 de Outubro, no Salão de Paris, e deverá ser produzido na fábrica de Esztergom, na Hungria. Destinado ao segmento B, este pequeno SUV, que será lançado na Primavera de 2015, deriva do iv-4 Concept, apresentado na edição de 2013 do Salão de Frankfurt. O novo Vitara poderá mesmo partilhar a plataforma com o modelo SX4 S-Cross, dispor de tração integral (Allgrip) e contar com uma gama eficiente de motores. Assim como várias opções de personalização.

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Land Rover apresentou Discovery Sport É anunciado como o primeiro membro da nova família de veículos Discovery. O novo Discovery Sport estreia um conjunto de inovações, como eixo traseiro multibraço da

nova geração, tecnologia avançada de airbag para peões, sistema de infoentretenimento com novo com ecrã tátil e carroçaria produzida em alumínio e aço de elevada resistên-

cia. Este SUV premium pode ser requisitado em versões Diesel de 2,2 litros (TD4 de 150 cv; SD4 de 190 cv) ou nas variantes a gasolina de 2,0 litros (Si4 de 240 cv). Em meados de 2015, estará disponível o mais acessível Diesel eD4. Disponível com 12 cores exteriores, jantes de 19” ou 20”, tejadilho de cor contrastante, várias opções de personalização, níveis de equipamento S, SE, HSE e HSE Luxury e lotação de cinco ou sete lugares, o novo Discovery Sport poderá ser encomendado a partir do próximo mês de Outubro, com preços que se iniciam nos €47.738. As primeiras entregas aos clientes realizar-se-ão no início de 2015.

Ford realizou estudo sobre distrações A conclusão do novo estudo realizado pela Ford não deixa de ser preocupante e de causar reflexão: um em cada quatro jovens na Europa já tiraram uma “selfie” durante o exercício da condução. E quase metade dos jovens condutores admitiram ter utilizado o seu smartphone para tirar uma fotografia enquanto estavam ao volante. Este estudo, levado a cabo em toda a Europa, incidiu sobre 7000 jovens utilizadores de smartphones, com idades compreendidas entre os 18 e os 24

anos. E revelou, também, que uma em cada quatro pessoas já consultou as redes sociais ao volante. Mais: os jovens condutores do sexo masculino são os que mais ignoram esses riscos. Ainda que quase todos os inquiridos tivessem classificado este comportamento de perigoso. Os condutores britânicos são os que mais propensão têm para tirar uma “selfie” quando estão a conduzir (33%), à frente dos alemães (28%), dos franceses (28%), dos romenos (27%), dos italianos (26%), dos espanhóis (18%) e dos belgas (17%).

Nissan Pulsar: em Outubro desde €17 800 O alvo é assumido: VW Golf! Quando o novo Pulsar chegar ao mercado nacional, já em Outubro, terá no modelo alemão o grande rival que enfrentará no semento C – do qual a Nissan andava há muito distante, desde o lançamento do Almera.

Na fase de lançamento, o novo Pulsar será animado por dois motores: 1.2 DIG-T de 115 cv (caixa manual ou

XTronic); 1.5 dCi de 110 cv. Para o final deste ano, ficará a variante turbo, de 190 cv, que faz uso do motor 1.6 a gasolina. Os níveis de equipamento, por seu turno, serão quatro: Visia, Acenta, n-tec e Tekna. Para medir o “pulso” à concorrência, o Nissan Pulsar terá uma campanha especial de lançamento, que permitirá

aos interessados adquirir a versão 1.2 DIG-T Acenta por €17 800, poupando, assim, cerca de €3000 num modelo equipado, entre muitos outros itens, com jantes em liga leve de 16’’, ar condicionado automático dual-zone, faróis de nevoeiro, sensor de chuva, computador de bordo e limitador de velocidade.

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Comércio & Indústria EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Citroën C4 Cactus 1.2 VTi

Mazda2 MZR 1.3 Advanced Navi

Nissan Qashqai 1.6 dCi Visia

Manter a forma

Personalidade forte

● Conviver durante uns dias com o Ci-

● Em equipa vencedora mexe-se muito

● O sucesso do Qashqai dispensa consi-

● O Renault Captur tem uma personali-

troën C4 Cactus convida à reflexão. Não há quem não se abeire para melhor o espreitar, para o tentar fotografar ou apenas para perguntar o preço. Há modelos que se tornam virais. O C4 Cactus é um deles. Talvez seja devido às barras no tejadilho ou aos faróis que recordam o Evoque. É provável que sejam os Airbumps a servirem de proteção lateral das portas contra os pequenos toques quotidianos. Ou tudo junto. Dispõe de 4157 mm de comprimento e menos 200 kg do que um C4 “tradicional”. O habitáculo dispensa superficialidades. Apenas o monitor com as informações básicas, duas saídas de ar e um ecrã de 7’’.

pouco. Trabalha-se apenas para melhorar alguns pontos-chave, atualizando conceitos. Foi o que fez a Mazda com o seu “2”, introduzindo na gama uma edição especial, designada Advanced Navi. O objetivo desta variante é otimizar a conectividade do modelo com o exterior. Para isso, o Mazda2 recorre a um sistema de navegação com GPS integrado, sistema Bluetooth com controlo vocal e leitor de DVD. A juntar a estes elementos, esta edição especial traz ainda jantes em liga leve de 16’’, faróis de nevoeiro, sensores de iluminação, de chuva e de apoio ao estacionamento traseiro e ar condicionado automático.

derações: é um facto. Já muito foi escrito sobre o poder do seu design revolucionário. Mas até um modelo que figura entre os 10 mais vendidos da Europa tem de se atualizar. E foi o que a Nissan fez com o este crossover, apurando, de forma muito discreta, as suas linhas e dotando-o de um maior conteúdo tecnológico. O sistema Nissan Connect . Um sistemae seis velocidades e que conta agora com e se atualizar. ularidade do pavimento, mantendo a pataforma o mais plana pé disso exemplo: trata-se de um ecrã tátil anti-reflexo, de alta resolução, com 7’’, que combina as funções de navegação e rádio, sendo compatível com os smartphones.

dade forte. Partilha muitos componentes com o Clio (caixas de velocidades, motores e suspensão), mas é muito mais do que uma simples variante encorpada e mais aventureira desse utilitário. Trata-se de um crossover bem resolvido. E com um design que impõe a sua individualidade. A posição de condução é alta. Face ao Clio, a distância ao solo é 200 mm superior, o que permite ao Renault Captur algumas investidas mais ousadas em terrenos mais “rugosos”.

Paixão viral

Com o motor a gasolina 1.2 VTi de 82 cv e caixa manual de cinco velocidades, o C4 Cactus é um fiel companheiro de estrada. A suspensão é algo dura, mas já os consumos médios de 4,6 l/km são “suaves” para a carteira.

Mais conectividade

Disponível apenas na carroçaria de cinco portas, o Mazda2 Advanced Navi surge no mercado com uma única opção em termos de motores: o MZR 1.3 de 75 cv. Um propulsor a gasolina que regista um consumo combinado de 5,0 l/100 km e emissões de CO2 de 115 g/km. Por: Jorge Flores

Renault Captur TCe Exclusive

Testámos a unidade equipada com o conhecido motor 1.6 dCi de 130 cv, associado a uma caixa manual de seis velocidades. Para mais, conta com controlo de estabilidade. Sistema que atua sobre os travões (em velocidades acima dos 40 km/h), equilibrando as oscilações do chassis devido às irregularidades do piso, mantendo a plataforma plana… De resto, conforto, eficácia e agradabilidade são as notas mais dominantes da segunda geração do Qashqai.

O habitáculo é personalizável e tem algumas soluções curiosas, como o facto de as capas dos bancos poderem ser facilmente retiradas de modo a serem lavadas à parte. Os instrumentos estão colocados de forma inteligente e ao alcance do condutor – o modelo testado incluía o opcional R-Link que integra a navegação, rádio e Bluetooth. O motor de três cilindros a gasolina, com 900 cc e 90 cv, associado a uma competente caixa manual de cinco velocidades permitem uma condução agradável e suave. Sem consumos elevados.

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Citroën C4 Cactus 1.2 VTi

Mazda2 MZR 1.3 Advanced Navi

Nissan Qashqai 1.6 dCi Visia

Renault Captur TCe Exclusive

MOTOR 3 cil. em linha transv., diant. Cilindrada (cc) 1199 Potência máxima (cv/rpm) 82/5750 118/2750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 167 0-100 km/h (s) 12,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 107

MOTOR 4 cil. em linha ransv., diant. Cilindrada (cc) 1349 Potência máxima (cv/rpm) 75/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 119/3500 Velocidade máxima (km/h) 168 10,7 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) 5,0 Emissões de CO2 (g/km) 115

MOTOR 4 cil. em linha Diesel transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 130/4000 320/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 10,3 Consumo combinado (l/100 km) 3,9 Emissões de CO2 (g/km) 115

MOTOR 3 cil. em linha transv., diant. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 90/5250 135/2500 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 171 0-100 km/h (s) 12,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 119

Preço €19 637 IUC €103,82

Preço €12 900 IUC €141,47

Preço €28 100 IUC €141,47

Preço IUC

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USO PROFISSIONAL Sexta geração implicou um investimento de 700 milhões

Fiat Ducato

Um novo Ducato para cada negócio

› A sexta geração do Ducato chega ao mercado em Setembro de 2014 e pretende colocar a Fiat na liderança de um segmento que conhece como “a palma da sua mão”. Na oferta de 10 mil configurações diferentes existirá, seguramente, uma adaptada ao seu negócio Por: José Silva

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ano de 2014 foi escolhido pela maioria dos construtores de veículos comerciais para lançarem a renovação dos seus furgões e a Fiat não ficou de fora. A sexta geração do Ducato, modelo que apareceu no mercado em 1981 e que contou com renovações em 1990, 1994, 2002 e 2006, tem conseguido manter uma performance de vendas muito interessante na Europa, posição que pretende conservar a partir de uma produção de 133 mil unidades/ano. O novo furgão italiano, que chega ao mercado nacional em Setembro de 2014, implicou um investimento de 700 milhões de euros e demorou cinco anos a ser desenvolvido. A Fiat procurou um design moderno por fora e funcional por dentro, sem fazer concessões no domínio do conforto para o condutor. O coeficiente de penetração aerodinâmica, de 0,31, está praticamente ao nível de um veículo familiar, sinal do empenho em reduzir a força do ar contra a carroçaria, o que, aliado a um conjunto de pneus de baixa resistência ao rolamento, pressupõe resultados importantes no em termos de consumo de combustível. O Ducato da nova geração assenta em quatro pilares fundamentais: durabilidade, eficiência, novas tecnologias e desenho orientado para o

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cliente. A gama de motorizações é um verdadeiro exemplo destes quatro pontos fundamentais que serviram de inspiração para o desenvolvimento deste novo furgão transalpino. ■ POTÊNCIAS DE 110 A 180 CV Os propulsores de serviço começam no 2,0 litros de 115 cv (6,3 l/100 km) e avançam para o bloco de 2,3 litros com três níveis de potência: 110 (6,3 l/100km), 130 e 150 cv. Para tarefas mais pesadas que exijam outro nível de performance, a Fiat disponibiliza um bloco de 3,0 litros com... 180 cv! Às caixas manuais de cinco e seis velocidades, junta-se, em opção, uma solução robotizada que dá pelo nome de Confort-Matic. O JORNAL DAS OFICINAS conduziu uma variante do novo Ducato equipada com motor de 150 cv e caixa robotizada. Não será uma das escolhas preferenciais dos portugueses, mas foi o suficiente para perceber que a qualidade de construção melhorou substancialmente, em especial na cabina, onde a posição de condução continua a ser demasiado elevada, apesar dos muitos acertos e regulações do banco e do volante. O motor de 150 cv tem um equilíbrio ótimo em toda a faixa de regime e a caixa Confort-Matic revela enorme eficácia, sempre com rapidez e suavidade na engrenagem, transformando-se num excelente aliado para quem se preocupa com consumos e eficiência. O sistema start/stop integrado consegue reduzir o consumo em 10%. Outro aspeto muito importante nas contas deste novo Ducato são os intervalos de assistência, que passam a acontecer a cada 48 mil km, posicionando o Ducato como um dos mais rentáveis do seu segmento. A versão 2.0 MJet de 115 cv, a mais pequena de todas, com 8 m3, tem um preço de entrada de €27.843.

Muitas, mas mesmo muitas, soluções

Volumes úteis de carga de 8 a 17 m3 O novo furgão de grandes dimensões da Fiat está disponível em quatro comprimentos de carroçaria, três distâncias entre-eixos e três alturas, oferecendo volumes úteis de carga de 8 a 17 m3. A gama será constituída por furgões fechados e vidrados, chassis-cabina simples e dupla, com três e sete lugares, respetivamente, além de versões para transformação pelos carroçadores (chassis despidos; cabina dupla). Para facilitar as operações de carga e descarga, as portas laterais deslizantes dispõem de uma largura máxima de 1,25 m e as portas traseiras apresentam uma altura máxima de 2,03 m. Estas últimas abrem a 96°, sendo extensível a 180° através de um tirante escamoteável, podendo, em opção, alcançar os 270°. A altura ao solo situa-se entre os 49,3 e os 60,2 cm.

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Pós-venda Seat

Motivo de orgulho › A Seat orgulha-se dos automóveis que produz. E da assistência que presta a todos os que os adquirem. Profissionalismo, eficácia e transparência, são três dos pilares em que assenta o seu serviço pós-venda. Até porque o cliente está primeiro e é ele a razão da sua existência Por: Bruno Castanheira

A

ssim como as pessoas não são todas iguais, também cada marca tem a sua própria identidade. A da Seat rege-se pelo profissionalismo, eficácia, pontualidade, envolvimento, informação, transparência, garantia, mobilidade, verificação e assistência. Uma espécie de dez mandamentos do pós-venda, portanto. Aos quais se podem juntar a seriedade e a formação. Sem esquecer, claro está, as ferramentas de marketing e as novas tecnologias. Ao estar integrada num grande Grupo, como o Volkswagen, a Seat beneficia de um nível de sinergias muito interessaante. “Mas na última década”, afirma Luís Rosa, responsável do pós-venda, “sofremos, porventura, as duas maiores alterações que a marca teve no nosso país. A primeira, no ano de 2003/2004, quando nasce a Seat Portugal. A segunda, nos últimos dois anos, mercê de algumas mudanças de índole essencialmente económica, que levaram a que tivéssemos tido os dois piores anos da nossa existência.”

■ ESTRUTURA SUI GENERIS Não é fácil para uma marca que estava habituada a ter uma quota de mercado na ordem dos 5 ou 6% (entre 10 a 14 mil veículos/ano), ver-se a vender entre 2000 e 3000 automóveis no mesmo período. E tal tem repercussões, também, no pós-venda. Contudo, atendendo ao facto de a marca espanhola ter, atualmente, entre 150 a 160 mil veículos a circular em Portugal com menos de 15 anos de idade, existe, por isso, um enorme potencial de negócio que permite manter as oficinas Outubro I 2014

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a funcionar. E esta tem sido a estratégia da marca para compensar a quebra registada nas vendas de modelos novos. O que a obrigou a praticar preços mais acessíveis, “lutando”, assim, contra os reparadores independentes multimarca. A Seat dispõe de uma estrutura sui generis. Conta com 22 distribuidores de automóveis e com uma rede Seat Service. Em Portugal, são cerca de 50 as unidades Seat Service. Conforme explica Luís Rosa, “com dois ou três níveis de execução: Service Partner (integram chapa e pintura); Service Center (não integram chapa e pintura); Express Service (unidades criadas em determinados locais que estão vocacionadas para todo o tipo de manutenção e de alteração, desde que

tal não implique reparação). Cada Seat Service é autónomo. Faz o seu planeamento e coloca as encomendas diretamente à fábrica de Martorell.” O abastecimento de peças provém de três armazéns secundários, todos localizados em Espanha: Leon, Madrid e Caen. O de Martorell fica em back office. E caso se tratem de peças comuns a outras marcas do Grupo, poderá mesmo ser o armazém de Kassel, na Alemanha, a fornecê-las. Todos os pedidos de stock são entregues num prazo de 72 horas. A este nível, a Seat tem um grau de resposta (picking) na ordem dos 96%. Os pedidos urgentes são colocados até às 17h e entregues no dia seguinte. Tendo, claro está, um custo adicional face

● SEAT PORTUGAL Pós-venda: Luís Rosa Sede: Edifício Expo 98 Av.ª D. João II, Lote 1.07.2.1., R/C, Ala A 1998 - 014 Lisboa Telefone: 218 918 000 Fax: 218 918 940 Email: seat@seatportugal.pt Site: www.seat.pt

às encomendas de stock. Se for identificado que uma determinada peça não existe nos quatro armazéns em Espanha (Martorell – 650.000 referências; Madrid – 150.000; Leon – 50.000; Caen – 25.000), é desencadeado um alerta que inicia a busca em todos os Seat Service e em todos os armazéns do Grupo, caso a peça não seja exclusiva da Seat. ■ IMPORTÂNCIA DAS CAMPANHAS O departamento pós-venda da Seat integra cinco pessoas diretas (Luís Rosa incluído), duas indiretas e dois call centers geridos pela IP Assistance da AXA, que se chamam Seat Responde. Depois, existe uma estrutura em Espanha que está ao dispor para todas as áreas. “Em termos práticos”, explica Luís Rosa, “o pós-venda da Seat é praticamente um field office da fábrica. Tem gestores de área que andam no terreno e que acompanham os clientes. Depois, estão asseguradas todas as funções ditas normais do pós-venda. A única diferença é que o são remotamente. Não temos uma função de garantias, uma vez que as mesmas são todas automáticas. Dispomos de vários centros de atendimento técnico, divididos por vários níveis, onde os gestores de área fazem a ponte entre o cliente e a fábrica, deslocando-se ao terreno.” Essenciais são, também, as campanhas. Há três anos, a marca lançou o “Fator 3” (desconto = 3x a idade do modelo), que serviu para trazer à rede quem nunca tinha ido. Adicionalmente ao “Fator 3”, caso o proprietário de um Seat com mais de cinco marque um test drive, receberá um voucher de €25 para utilizar em serviços pós-venda, acessórios ou peças durante um

O elevado grau de conhecimento e a total transparência são apenas dois dos pilares em que assenta a estratégia do pós-venda da Seat www.jornaldasoficinas.com

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3 perguntas a... LUÍS ROSA,

Responsável Pós-venda

Que análise faz do departamento que lidera? Em 2013, acabámos por fazer um volume praticamente igual ao de 2012. O que, para nós, foi ótimo. Estávamos a prever uma queda na ordem dos 10 ou 12% e, através das campanhas de vendas de peças, conseguimos estancá-la. Este ano, no primeiro semestre, estivemos praticamente ao nível do ano passado. Apesar de as linhas vendidas serem diferentes. Enquanto há dois ou três

anos tínhamos um peso de vendas no segmento 1 (veículos até quatro anos de idade) muito mais elevado, isso, hoje, está a transferir-se um pouco para os segmentos 2 e 3. Este ano, mercê até das condições climatéricas, tem havido uma dificuldade acrescida que não era expectável. Fundamentalmente no negócio de chapa e pintura. O que, para nós, é uma área que tem algum peso. Apesar disso, estamos ao nível de 2013, sendo de décimas as variações. No

ano transato, atingimos um volume de faturação de 17,5 milhões de euros. Estamos a prever fechar 2014 com a mesma ordem de grandeza. Como chegam as vossas peças ao setor independente? As peças Seat chegam ao setor independente multimarca através de vendas externas efetuadas pelas unidades Seat Service que optam por ter este serviço. As peças tanto podem ser vendidas a clientes particulares como profissionais. As vendas externas reúnem 30% do nosso volume de peças em Portugal. A Seat está inserida no portal www. partslink24? Estamos, diria, ainda numa fase embrionária de adesão ao partslink24. A grande dificuldade prende-se exatamente com a tipologia dos operadores independentes que existem em Portugal. É que

determinado período de tempo. De acordo com Luís Rosa, “através das campanhas de recuperação daqueles que classificamos de segmentos 2 e 3, conseguimos estancar a previsão de queda que tínhamos para 2013 face a 2012. No pós-venda, existe um hiato de tempo até as campanhas começarem a ter alguma aceitação. É preciso insistir constantemente. Não é como nas vendas de automóveis. Por isso, é que mantivemos o “Fator 3”.” E como cada vez mais o pós-venda deixa de ser uma questão técnica para passar a ser, fundamentalmente, uma relação com o cliente, a Seat alargou para 10 anos o seu serviço de mobilidade. Além disso, lançou a Seat App, vocacionada especificamente para o pós-venda. Sem esquecer ainda a mais-valia da linha Economy Parts, gama de peças que foi criada para modelos com mais de cinco anos, sendo cerca de 15% mais acessível.

grande parte deles não está ainda disponível para entrar num sistema, identificar uma peça e encomendá-la como se de um Seat Service se tratasse. O telefone ainda continua a ser a via preferida. Muitos operadores independentes não estão disponíveis, muitas vezes, para entrar neste nível de informatização ou tecnologia. Até por falta de tempo.

Na assistência ao cliente, nada, mas mesmo nada, passa despercebido aos profissionais da Seat

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Of icina do Mês

South Cars

● FICHA TÉCNICA

South Cars Quinta das Rebelas, Lote 15 2830-222 Barreiro Chefe de Oficina: Luís Moita Telefone: 212 148 520 E-mail: southcarsautomoveis @gmail.com

Filosofia própria › Com 2.000 m2 de área coberta, a oficina South Cars, no Barreiro, mantém a sua filosofia independente num setor dominado pelas redes. O stand de vendas, no mesmo espaço, é forte argumento comercial Por: Jorge Flores

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olivalência é a palavra que melhor descreve as funções de Luís Moita na South Cars, no Barreiro. “Sou chefe de oficina, mas faço de tudo, e se alguém faltar na lavagem, lavo eu”, começa por adiantar ao JORNAL DAS OFICINAS. Apaixonado desde sempre pelos automóveis e com experiência comercial dentro das marcas do setor, o responsável está nesta oficina há 14 anos, apenas menos três do que a data de abertura de portas da empresa neste espaço e com o atual modelo de atividade: oficina e stand de vendas. A possibilidade de juntar duas áreas “complementares” do negócio foi justamente o que mais agradou nestas instalações de 2.000 m2 de área coberta. “Começámos como um stand. A oficina era apenas para consumo interno, para as reparações dos carros que vendíamos. Mas este espaço permitiu-nos funcionar de maneira mais ampla. Reunir tudo no mesmo espaço, vendas e assistência, era fundamental”, conta. Hoje, o trabalho da oficina divide-se em 70% para os clientes exteriores e apenas 30% para os serviços afetos ao stand. ■ NÍVEL SUPERIOR Na opinião de Luís Moita, o início da crise económica revelou-se positivo para as contas da South Cars, aumentando o volume de reparações na oficina. Os portugueses deixavam de comprar veículos novos e viam-se obrigados a conservar os que tinham. “Mas rapidamente as marcas abarcaram esse mercado, apresentando custos muito reduzidos”, esclarece Luís Moita. Segundo o responsável, é impossível

aumento das vendas de veículos novos prejudica as reparações. E este ano isso está a acontecer. Tem sempre reflexo”. A oficina assegura todos os serviços desde a mecânica, colisão, pintura, ar condicionado, subcontratando apenas na área dos pneus. “Costumamos dizer que são nossos colegas, porque estão a três passos da oficina”, afirma. Para Luís Moita, o facto de ter a venda e a assistência no mesmo espaço tem vantagens evidentes para o cliente. “É um bom argumento comercial, também”, até porque, enfatiza, “quem compra um carro connosco pode fazer a garantia (que não é obrigatória) e sabe que temos um livro com o histórico todo do veículo. Quando fazem aqui os serviços, no mesmo sítio, recebem sempre um miminho da nossa parte”.

Luís Moita, chefe de oficina da South Cars

competir com determinados valores praticados pelas marcas. “Não temos aqui ninguém a receber menos de 1.000 euros. E não baixamos os preços dos serviços, ou, por exemplo, dos óleos, que são sempre de qualidade. Apostamos sempre na qualidade”. Ainda assim, acrescenta, “conseguimos ficar nivelados um pouco acima, mais próximos dos concessionários”. Pela mesma linha de raciocínio, Luís Moita explica que a oficina não tem qualquer acordo com companhias de seguros ou gestoras de frotas. “Temos até clientes que contrariam as seguradoras” para fazerem as reparações dos seus carros connosco.

“É mais difícil manter um cliente do que conquistar um novo”, garante. Aderir a uma rede também não está nos planos da empresa. “Temos que combater pela qualidade. E muitas vezes, na colisão, sobretudo, esse aspeto é relegado para segundo plano”. ■ MIMAR CLIENTES Nestes 17 anos de existência no mercado, a South Cars possui já uma base de dados com 4.000 clientes, dos quais, acredita Luís Moita, “metade” serão ativos. “Estivemos muitos anos sempre a crescer. Este ano deveremos manter a faturação. O

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Jornal das Oficinas esteve à conversa com Pedro Miguel, responsável de assistência técnica do polo do Cacém da Santogal, que nos explicou de uma forma sucinta o funcionamento desta nova solução que dá pelo nome de Sonickleen, máquina que é fornecida, instalada e assistida pela Safetykleen, bem como as vantagens para uma oficina, em possuir uma solução como esta. O Grupo Santogal, empresa dedicada ao comércio e ao retalho automóvel, tem nas suas fileiras uma máquina que faz “milagres” com os filtros de partículas dos automóveis, esse componente que tantas dores de cabeça dá às oficinas e aos proprietários dos veículos. A dificuldade dos primeiros em dizer aos segundos que é preciso trocar o filtro e pagar uma fatura próxima do milhar de euros é grande. Pedro Miguel diz-nos que se trata de “uma ideia completamente inovadora. É uma máquina que através de ultrassons faz aos filtros de partículas o que o automóvel já não consegue fazer, ou seja regenerá-los. Temos uma máquina como esta numa das oficinas da Santogal e podemos utilizá-la para veículos oriundos de todas as oficinas do grupo.” Pedro Miguel assegura que a máquina trabalha com uma temperatura mais baixa quando comparada com as temperaturas a que os filtros de partículas são regenerados nos automóveis. A ideia é simples. O filtro de partículas é retirado do veículo e é mergulhado numa solução aquosa colocada na máquina que tem a particularidade de produzir uma reação através do produto aquoso que faz um efeito de cavitação dento das cavidades minúsculas do filtro, onde o acesso seria impossível de outro modo. O constante vibrar ultrassónico nas paredes da máquina, que é totalmente estanque, provoca a limpeza do interior dos orifícios que contêm restos de carvão, gases queimados, massas, óleos e acaba por microfaturar esses sedimentos, limpando externa e internamente o filtro. De acordo com Pedro Miguel, para além desta funcionalidade, que é a principal da Sonickleen, a máquina tem uma aplicação mais ampla do que isso. Serve também para renovar, por

“O Sonickleen tem a vantagem de conseguir fazer a regeneração do filtro de partículas quando ele próprio já não deixa o carro regenerá-lo. Temos uma máquina destas que utilizamos para peças oriundas de todas as oficinas do grupo”, diz Pedro Miguel, responsável de assistência técnica do polo do Cacém da Santogal

exemplo, a válvula EGR, que fica sempre suja com sedimentos de carvão, ou limpar a cabeça do motor, que acumula todos os resíduos que derivam da combustão e que se transformam em carvão e aderem com facilidade ao alumínio ou ao ferro. ■ VANTAGENS REAIS 
O responsável de assistência técnica do Grupo Santogal falou-nos também das muitas vantagens da Sonickleen e menciona, inclusivé, alguns exemplos concretos. Diz-nos que se trata de uma solução perfeita, porque não é preciso substituir o filtro de partículas, uma vez que a máquina faz a regeneração,

Sistema adequado às necessidades das oficinas A Safetykleen oferece uma gama de vários modelos, que permite cobrir as diferentes necessidades duma oficina, bem como o tamanho das peças a limpar. A Sonickleen permite a redução dos custo de mão-de-obra, uma vez que a peça é introduzida na máquina e não é preciso a presença de qualquer mecânico enquanto a limpeza está a ser realizada, deixando mais tempo livre para realizar outras tarefas. A qualidade da limpeza é microscópica, uma vez que os ultrassons permitem ao liquido aceder a locais praticamente inacessíveis manualmente.Por fim, a Safetykleen encarrega-se do fornecimento da máquina, do produto, da limpeza, da manutenção, do assessoramento e da recolha e da gestão dos resíduos.

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Marcas automóveis diferentes, o mesmo preço

sta nova solução pretende mudar a forma de pensar das oficinas. Ao invés de se fazer a substituição imediata de uma determinada peça ou componente, porque não pensar na sua reparação. E isto pode acontecer não só com os filtros, mas também com outros componentes. Para Pedro Miguel, esta máquina pode funcionar como catalisador desta ideia. Os custos inerentes à substituição são enormes. É preciso ajustar o custo à realidade. A garantia nunca será posta em causa, mesmo reparando e não substituindo. Tendo em conta

que os carros mecanicamente são muito idênticos, a diferença pode residir apenas no preço da mão de obra, isto é, na dificuldade em retirar o filtro do local onde está posicionado. A ideia é que um BMW, um Peugeot ou um Citroën paguem exatamente o mesmo pelo mesmo serviço. O objetivo passa por uniformizar as coisas. Se se colocar um filtro de partículas a rentabilidade é maior, mas o melhor é ir ao encontro da realidade do país onde vivemos e se é possível reparar, porque não fazê-lo?

Telo Romão, Gestor de conta de clientes da Safetykleen, explica o modo de funcionamento da Sonickleen

não da forma tradicional, com a própria eletrónica do carro, onde normalmente existe uma fatura para o filtro, que se desgasta, para o combustível, uma vez que teria que gastar gasolina ou gasoleo até ter as condições necessárias para conseguir uma regeneração, e até para o ambiente, já que como não anda, o carro não emite CO2. A Sonickleen tem ainda a vantagem de conseguir fazer a regeneração do filtro quando ele próprio já não deixa o carro regenerá-lo, e aí o mecânico

teria de dar a má notícia ao cliente e dizer-lhe que... a substituição do filtro seria obrigatória. Assim sendo, os custos inerentes a esta regeneração são francamente diferentes quando comparados com os da substituição total do filtro de partículas. Em média, o preço de uma regeneração feita pela máquina custa 200 euros com IVA, enquanto qualquer filtro de partículas custa, no mínimo, três vezes mais. Por outro lado, a nível do diagnóstico, por vezes o filtro é só

a consequência de um dano que pode não ter diretamente a ver com o filtro, e o que traz o cliente à oficina é apenas a luz do filtro ou do motor acesa no painel. Assim, primeiro é preciso saber o que aconteceu para que o filtro tenha entupido, nesse caso, a máquina também dá uma ajuda, porque em situação normal seria necessário colocar um filtro novo e depois dizer ao cliente: o filtro é apenas consequência da avaria, mas a causa é este ou aquele sensor.

Ou seja seriam duas despesas adicionais, a causa e o efeito. ■ FUNCIONAMENTO SIMPLES O funcionamento da Sonickleen é muito simples. Basta extrair o filtro a Particulas (FAP) e mergulhá-lo na máquina que o regenera. Em seguida, coloca-se de novo o filtro no carro e continua-se o diagnóstico. É uma mais valia porque em caso de avaria, tal como já foi mencionado, nem sequer se consegue fazer as regenerações forçadas. Depende da marca do carro, mas quando os entupimentos são acima dos 80% começa a ser difícil o próprio veículo regenerar o filtro. Depois de passar na máquina, um filtro entupido a 80% passa para 10 a 15% de “entupimento”, ou seja, é praticamente novo por menos de metade do preço. Se se substituir o filtro por um novo claro que o percentual baixa, mas o efeito para o motor é o mesmo... ou seja, está limpo e já não tem sujidade. ■ NÃO COMPRE, ALUGUE Para ter uma Sonikleen como esta em qualquer oficina basta pagar um serviço mensal que engloba a manutenção e a troca do líquido com a periodicidade necessária. Segundo Pedro Miguel, o custo médio mensal da máquina ronda os 800 euros. Como cada utilização normal da máquina por veículo custa 200 euros, são necessários quatro carros por mês para justificar o investimento. No caso de se tratar de uma oficina pequena, é preciso fazer algumas contas. Já a Santogal, com um máquina centralizada, as contas são muito fáceis de fazer e o investimento estará pago. “Como as pessoas mantêm os veículos cada vez mais tempo, é muito fácil propor-lhes gastar 200 euros em vez de 800 ou 1.000 euros”, remata Pedro Miguel. 
Quanto à reciclagem do produto aquoso, tudo é feito pela Safetykleen que coloca a máquina na oficina, faz a substituição do líquido quando for necessário e faz, obviamente, a sua reciclagem.

Como funciona a limpeza? A limpeza baseia-se no princípio de ondas de alta frequência produzidas no líquido em que as várias peças são submersas. A molécula da água implode,aproximadamente 40 mil vezes por segundo, provocando uma micro-escovagem que atua sobre qualquer elemento que é introduzido nesse banho. Esse efeito recebe o nome de cavitação ultra-sónica e elimina a sujidade da superfície das peças submersas, inclusivé nos pontos de acesso mais difícil.

O princípio de funcionamento do sistema Sonickleen é simples. O filtro de partículas é retirado do veículo e é mergulhado numa solução aquosa colocada na máquina que tem a particularidade de produzir uma reação através do produto aquoso que faz um efeito de cavitação dento das cavidades minúsculas do filtro, onde o acesso seria impossível de outro modo www.jornaldasoficinas.com

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Empresa NOVO CENTRO MIDAS

Namoro antigo

› Com a inauguração da nova loja no centro comercial Alegro, em Setúbal, a Midas passa a contar com um total de 60 postos: 58 em Portugal e dois em Angola. 2014 não terminará sem mais duas novas apostas Por: Jorge Flores

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namoro foi longo e tumultuoso, mas teve um final feliz. Na inauguração do novo centro da Midas, no Centro Comercial Alegro (que abrirá apenas em Novembro), em Setúbal, Ricardo Kendall, administrador da marca em Portugal contou ao JORNAL DAS OFICINAS a dificuldade da empresa na conquista do novo espaço. “A história é interessante. No antigo Jumbo de Setúbal havia uma loja de pneus e nós andámos, sem exagero, 10 ou 12 anos a cobiçá-la! O problema era que essa oficina de pneus pertencia ao Jumbo e vendia cerca de 200 mil euros por ano”, razão pela qual, “o diretor do hipermercado nunca a quis vender, alugar ou dar para exploração”, revelou Ricardo Kendall. ■ DISTRITO A DISTRITO Mas a história mudou quando o Grupo Auchan decidiu avançar para o novo centro comercial. “Fizeram um concurso e ficámos finalmente com esta oficina”, referiu o responsável da Midas. Além da parte “emocional” que o novo centro de Setúbal representa para a Midas, existe uma outra mais “racional”, relacionada com “números”, como explicou Ricardo Kendall. “A Midas está em praticamente todas as capitais de distrito (falta-nos ainda Leiria e Aveiro) e faltava-nos Setúbal. É uma cidade fortíssima, onde fazia todo o sentido estarmos presentes. E cá estamos, hoje, a inaugurar a nossa 60º oficina. São já 58 em Portugal e mais duas em Angola”.

porque estão na calha, dependentes apenas de autorizações camarárias”, avançou Ricardo Kendall, acrescentando ainda os locais previstos: “uma na zona de Sintra e outra dentro de Lisboa”. O objectivo da Midas para 2014 será alcançar as 60 lojas em Portugal (62 no total), sendo que, para 2015, estão planeados outros cinco centros. “Seria uma boa meta. Isto em Portugal. Em Angola queríamos abrir mais uma loja até ao final de 2014, e no próximo ano, mais três ou quatro”, sublinhou ainda Ricardo Kendall. O novo centro da Midas em Setúbal terá uma equipa inicial de cinco funcionários (que passará a seis em breve) e correspondeu a um forte investimento da marca no nosso país. Numa primeira fase, a loja dispõe de três elevadores, mas o espaço está pensado para quatro. Ricardo Kendall, adiantou que a loja está muito bem apetrechada em termos de equipamento e que possui um “bom stock”, o que lhe permite alimentar a expectativas de que este se venha a tornar num centro “fantástico”. Segundo o responsável da Midas em Portugal, a empresa tem já uma grande experiência de oficinas junto dos centros comerciais e hipermercados, “e isso tem-se traduzido em muito bons resultados”.

●MIDAS ALEGRO SETÚBAL CC AlegroSetubal Piso -1 | Zona Azul Avenida Coração de Maria 2910-031 Setúbal Telefone: 912 583 592 Internet. www.midas.pt

■ MAIS DUAS LOJAS EM 2014 Os números correm a favor da Midas no presente ano. “Com esta oficina cumprimos o objectivo de 2014, que era abrir cinco oficinas. Achamos que vamos conseguir abrir mais duas até ao final do ano, PUB

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Ambiente

Poupança energética nas oficinas

É possível reduzir a fatura da energia! › Os consumos energéticos fazem parte inevitável dos encargos mensais de uma oficina. Mas será que já fez tudo para reduzir esta fatura? Damos-lhe algumas dicas que podem fazer com que torne o seu negócio mais rentável

Todos os consumos somados afetam o negócio e, quando excessivos, até podem contaminar a rentabilidade da oficina

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encargo com a energia é incontornável numa oficina – desde as luzes, às águas quentes dos sanitários, aos sistemas de aquecimento e refrigeração, passando pelos equipamentos usados em todo o tipo de diagnóstico dos veículos, ao combustível necessário para colocar em funcionamento a secção de pintura. Numa oficina de reparação automóvel temos diferentes formas de energia, como eletricidade, gasóleo e gás, mas a questão é saber se o que gasta em energia está dentro ou acima do que seria normal. A existência de maquinaria sobredimensionada para uma oficina ou aparelhos com um consumo exacerbado, por exemplo, prejudicam o lucro que pode extrair da oficina que gere. São, pois gastos – desnecessários – que é importante corrigir. Pense sempre nesta divisa: a energia que não é consumida é sempre a mais barata. A implementação de medidas de racionalização e de boas práticas de gestão de energia é meio caminho andado para evitar perder dinheiro.

Ao contratar uma potência superior às suas necessidades irá pagar uma fatura mais elevada do que o necessário

O que são controladores de energia? O modo mais simples de resolver o problema da energia reativa passa pela ligação de condensadores em paralelo com a carga. Estes controladores de energia são filtros ativos que reduzem o consumo elétrico através da eliminação das interferências trazidas pela rede de distribuição para as instalações. Cerca de um terço da eletricidade que entra numa instalação é desperdiçada por carga indutiva. Os controladores promovem o consumo eficiente de energia elétrica recebida, reaproveitam a energia desperdiçada e estabilizam a tensão da fonte de corrente, o que se traduz no prolongamento da vida útil dos equipamentos elétricos, na proteção do meio ambiente e na redução da fatura de eletricidade. Outubro I 2014

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O conhecimento da energia reativa que absorvem os equipamentos elétricos é um procedimento eficaz para medir também a energia que se perde numa oficina

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9 dicas para reduzir a despesa com a energia Dica 1: Analise o consumo Para compreender se está a entregar ao seu fornecedor de eletricidade, mais dinheiro do que seria necessário é importante fazer a análise do consumo da sua oficina. Para tal, há que proceder a uma revisão das instalações e dos instrumentos de trabalho, já que só depois desse relatório ser feito é que ficará a perceber onde ocorrem perdas de energia, qual é a eficácia energética dos equipamentos que tem e qual é a necessidade de investir na renovação de algum material por outro de uma classe energética mais avançada. Dica 2: Tenha a potência de acordo com as necessidades Verifique também se a potência instalada está de acordo com as suas necessidades. Veja o consumo global de todos os seus equipamentos (considerando o número e tipo de equipamentos que possui) e cruze esse dado com a potência que tem contratada. Solicite, por isso, uma medição para ter esta variável devidamente quantificada. Embora quanto mais intensa for a simultaneidade de uso de equipamentos maior potência terá que contratar (pois a potência a contratar deve permitir uma utilização normal dos seus equipamentos), deve, no entanto, ter presente que a uma elevada potência contratada corresponde ao pagamento de um termo fixo na tarifa de energia elétrica, logo não deve ser escolhido um valor demasiado elevado, pois pagará mais. A escolha de valores de potência contratada superiores às necessidades dos consumidores conduz ao pagamento de uma fatura mais elevada e também a um desnecessário sobredimensionamento da rede de distribuição elétrica. E este sobredimensionamento representa um desperdício.

Dica 3: Estude as opções que o mercado oferece Estude as várias opções que o mercado lhe oferece. Há diferentes operadores de fornecimento de serviço energético e de gás. Escolha o mais indicado. Se necessário recorra a um especialista para o ajudar a analisar e escolher. Dica 4: Invista no isolamento Nas áreas cobertas por aquecimento ou ar condicionado (A/C), reduza o tempo de utilização desses aparelhos, isolando bem portas e janelas para manter o calor e o frio dentro de quatro paredes. Tenha o equipamento de ar condicionado regulado para uma

temperatura de 22ºC no inverno e 24ºC no verão. No escritório, se tiver o A/C ligado, feche as portas. Dica 5: Introduza mais luz natural Se houver possibilidade, pode ser útil investir nalguma intervenção que permita que as instalações passem a ter uma melhor relação com a iluminação exterior. Por outras palavras, uma oficina com boa luz natural pode ter menos lâmpadas ligadas (os níveis de iluminação recomendados para um local dependem das atividades que ali se realizam) e as luzes que estão ligadas estão-no durante menos tempo. Uma oficina com claraboias (novamente, se tal for possível), com montras amplas, dotada de pinturas claras terá condições para ter uma redução do consumo de energia.

Dica 6: Instale balastros electrónicos Os balastros electrónicos melhoram o rendimento das lâmpadas fluorescentes, convertendo a frequência 50 Hz da rede em alta frequência, geralmente entre 25 kHz e 40 kHz. O funcionamento das lâmpadas a estas frequências mais elevadas produz a mesma quantidade de luz, com menos 12 a 25 % de energia. Outra vantagem dos balastros electrónicos: as lâmpadas podem produzir cerca de mais 10% de luz para a mesma potência absorvida ou alternativamente a potência absorvida pode ser reduzida, para a mesma saída de luz; já com o funcionamento da lâmpada a alta frequência a emissão de luz é contínua, eliminando-se o efeito “flicker” que provoca cansaço visual devido ao facto de uma lâmpada que funcione a 50 Hz, a luz extingue-se duas vezes por ciclo na passagem da corrente por zero. Também com esta solução electrónica, desaparece o familiar ruído dos balastros convencionais e aumenta-se a duração de vida da lâmpada, devido ao pré-aquecimento dos elétrodos que é feito antes de aplicar um impulso controlado de tensão. Dica 7: Troque as lâmpadas Depois das lâmpadas fluorescentes (que permitem aforros de energia de 80% face às de incandescência), estude a relação preço/benefício de instalar umas mais modernas lâmpadas de LED. É a solução mais ecológica do mercado. Uma lâmpada LED tem uma vida útil de 50 mil horas, o que equivale a 22 anos para uma oficina que trabalhe 10 horas por dia, durante 230 dias. Outra virtude dos díodos é garantirem uma melhor qualidade de luz, a qual se pauta pela ausência de radiações UV.

Dica 8: Instale aparelhos mais eficientes Opte pela utilização de equipamentos de classe energética mais eficiente, incluindo computadores e monitores com a designação Energy Star. E evite deixar equipamentos a carregar toda a noite e depois de carregados, nunca deixe o carregador na tomada, caso contrário vai continuar a consumir energia. E se prever ausências de utilização superiores a trinta minutos, desligue mesmo os aparelhos que entram em modo “standby”. Aliás, desligue todas as luzes (armazém, WC, etc.) e aparelhos (impressora, fax, fotocopiadora, etc.) que se encontram ligados desnecessariamente.

Dica 9: reduza a energia reativa As instalações elétricas consomem energia reativa (medida em kVArh) que não produz trabalho útil, mas é imprescindível para o bom funcionamento dos equipamentos. As instalações que não incorporam sistemas para compensação de energia reativa, ou em que o mesmo esteja mal dimensionado ou obsoleto, provocam deterioração dos equipamentos produtivos e encargos excessivos e desnecessários na fatura de energia elétrica. Estes encargos podem ser evitados com a instalação de baterias de condensadores, fixas ou automáticas, dimensionadas de acordo com as características de cada instalação (ver caixa sobre controladores de energia). Há empresas que fazem estudos personalizados às instalações e propõem soluções dimensionadas com vista à eliminação dos encargos com energia reativa que, a partir de Janeiro de 2011, com a entrada em vigor do Despacho 7253/2010 e do Despacho 12605/2010, se tornaram ainda mais penalizadores para todo o tipo de instalações que não disponham de um sistema de compensação de energia recativa. As alterações aplicam-se à energia reativa indutiva medida nas horas fora de vazio e podem originar um aumento na fatura de energia elétrica.

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Técnica & Serviço

Colaboração

Jantes de liga leve

CESVIMAP

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Avaliação da pintura de jantes

1º – Tamanho da jante, medida pelo seu diâmetro. 2º – Forma da jante, medida pelo número de raios. 3º – Acabamentos especiais, duas ou mais cores ou jantes com acabamento cromado. 4º – Nível do dano, medido pela superfície danificada.

› A escala (Bareme) de tempo e materiais para pintar jantes em liga leve da CESVIMAP vem abordar um tema que, até agora, ninguém tinha explicado objetivamente. Combina os tempos de pintura e o custo dos materiais de última geração, assegurando a qualidade do trabalho final

Por causa da vasta diversidade de jantes que equipam os automóveis modernos, os três primeiros parâmetros foram agrupados num só capítulo ao qual se chamou grau de dificuldade. Existem cinco graus de dificuldade para a pintura das jantes: Grau 1 – Este grupo inclui todas as jantes cujo diâmetro nominal seja menor que 15”. Grau 2 – Agrupa as jantes com um diâmetro nominal compreendido entre 15” e 17”. Grau 3 – Inclui todas as jantes cujo diâmetro nominal seja superior a 17”. Grau 4 – Engloba todas as jantes de liga leve, independentemente do seu diâmetro, que tenham 13 ou mais raios. São considerados raios todos os que chegam ao rebordo das jantes ou ao perímetro da circunferência que esta descreve, sejam eles raios inteiros ou meios raios que se dividam em dois ou mais. Grau 5 – Inclui todas as jantes em liga leve, independentemente do seu diâmetro, que apresentem duas ou mais cores. Também são consideradas as jantes com um acabamento cromado.

A

s jantes são um dos componentes do automóvel mais exposto. Sofrem danos com facilidade, principalmente toques ou pancadas no passeio que, como consequência, estragam a capa de pintura que as protege. Para lhes devolver o aspeto original, pode realizar-se um processo

de pintura muito semelhante ao que se faz em algumas secções de aço da carroçaria do veículo. Por isso, a avaliação económica da pintura obriga à utilização de um sistema específico que vem bem explicado no Bareme de Tempos e Materiais da pintura da CESVIMAP para jantes em liga leve. Tal

como a escala utilizada para a chapa, é baseado na superfície a pintar e também na dimensão do toque ou da pancada. A avaliação económica da pintura de jantes, segundo o documento da CESVIMAP, processa-se de acordo com os seguintes parâmetros:

Dependendo dos tamanhos, as jantes podem ter diferentes níveis de dificuldade Outubro I 2014

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■ NÍVEIS Para valorizar os trabalhos de repintura de jantes é aconselhável utilizar, como acontece em outros relatórios de pintura da CESVIMAP, um método de avaliação universal, que tenha por base a dimensão da superfície a pintar em cada elemento e que, para o caso das jantes, corresponda à superfície exterior. Da extensão do dano vão depender também, de forma direta, o consumo de materiais de pintura, de preparação ou de fundo (massas, aparelhos, etc.) e, evidentemente, os tempos do processo de preparação da superfície reparada (calafetagem, preparado, areado, etc.). Os níveis da escala de pintura de jantes de liga leve podem ser: Nível II – Superficial ou mudança de cor – pintura de jantes que necessitem de trabalho de repintura para trocar de cor, e ainda de trabalhos nas capas de acabamento (cor ou verniz). Nível III – Dano leve – Pintura de jantes com danos leves, como são pequenos toques, riscos profundos, esfoladelas ou golpes. As reparações incluídas neste nível precisam de cumprir o requisito de

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Nível II Superficial Jantes de nível de dificuldade V. A primeira tem duas cores e a segunda é cromada

Nível III Dano Leve

que a relação em termos de superfície danificada, não exceda o limite de 8% com respeito à superfície a ser pintada (superfície exterior da jante). Nível IV – Dano médio – Formado por um ou mais danos, cuja superfície total danificada seja superior em 8% ao estabelecido para danos leves e nunca superior a 25%. Nível V – Dano grande. Este nível é aplicado aos danos cuja superfície seja superior a 25% da área a pintar. Nesta classificação não se encontram as peças novas, uma vez que essas mesmas já estão pintadas de origem. Os níveis de pintura expostos são válidos para jantes em liga leve destinadas aos mais variados tipos de automóveis como: ligeiros, todo-o-terreno, monovolumes, furgões, chassis-cabina. Não estão incluídas as jantes para camiões ou motos. O bareme de pintura de jantes inclui um tempo de preparação de 0,80 horas e materiais para preparação da cor com um preço de cerca de 4,55 euros. Ainda é preciso somar, e dependendo do grau de dificuldade e do nível do dano, um determinado tempo por cada jante a pintar. A preparação da cor seria somada apenas uma vez, independentemente do número de jantes pintadas. ■ VALORIZAÇÃO COM AUDATEX E GT ESTIMATE Quando se utilizam os sistemas da Audatex ou da GT Estimate para ava-

liação dos danos em jantes em liga leve, basta indicar o nível do dano, já que o parâmetro do grau de dificuldade vem implícito na identificação da medida da jante. Outros aspetos a ter em conta são o tempo e os materiais de preparação da cor, que se somam ao tempo utilizado para preparar a cor da carroçaria e da textura, no caso de se verificar esta situação. O mesmo procedimento é requerido tanto para a Audatex como para a GT Estimate. Ao tempo de pintura de cada jante somar-se-á a duração da pintura da carroçaria e dos plásticos; sucede o mesmo no caso da Audatex. Para a GT Estimate, como é habitual na pintura de peças metálicas e plásticas, vai indicar o tempo e os materiais utilizados para pintar cada jante. Outra questão a ter em conta na avaliação das jantes é o facto de ser necessário realizar a pintura com a roda desmontada e o pneu ligeiramente vazio, com o objetivo de poder colocar-lhe uma película de proteção à volta. Os tempos do bareme não contemplam a desmontagem da jante, operação que terá de ser realizada e contabilizada à parte, nem mesmo a desmontagem do pneu e a posterior equilibragem da roda. Atualmente estão contempladas nesta escala (Manual, Bareme) as jantes em liga leve de cerca de 81% dos veículos mais envolvidos em perícias, ficando as restantes jantes em aço e liga leve com uma superfície única por jante de 12 dm2 e com as mesmas fórmulas de pintura utilizadas na carroçaria.

Nível IV Dano Médio

Nível IV Dano Grande

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Técnica & Serviço Colaboração

CESVIMAP

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Prevenir antes de tratar

Os defeitos na pintura › Mesmo que todo o processo de pintura tenha sido realizado de forma correta, podem surgir pequenos defeitos ou imperfeições no acabamento que mancham o produto final

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ara evitar defeitos, é muito importante saber escolher os processos de trabalho. A utilização correta de determinados produtos de pintura, o respeito pelos tempos de secagem, a utilização adequada dos equipamentos, as instalações e ferramentas, o asseio e a limpeza são muito importantes para que não surjam defeitos na pintura. A qualidade final do acabamento não dá apenas uma indicação sobre a qualidade do pintor, mas também sobre as condições e instalações onde realiza o seu trabalho. ■ INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS É preciso saber evitar os defeitos para que estes não apareçam. Assim, evitam-se perdas de tempo a corrigi-los e os trabalhos deixam de ser improdutivos. A cabina de pintura deve estar em perfeito estado de limpeza e asseio. As pa-

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redes e o piso têm de estar limpos, sem excessos de pulverizações de outras pinturas e os filtros do teto e do piso devem ser trocados após as horas de utilização indicadas. Desta forma, evitam-se manchas de pó, sujidades, contaminações com óleos e humidades. Outros equipamentos que podem fazer com que apareçam defeitos durante a pintura são as próprias pistolas aerográficas. Convém fazer-lhes uma boa limpeza imediatamente depois de cada utilização. Fazer a sua manutenção periódica também se revela de extrema importância. As imperfeições provocadas pelos equipamentos aerográficos mal limpos e com pouca manutenção podem originar: sombras em forma de leque, projeções de pintura seca de trabalhos anteriores sobre tinta recém aplicada; alterações na tonalidade da cor, entre outros. Os equipamentos de secagem também influenciam e podem causar defeitos na pintura; por exemplo, uma má escolha da temperatura de secagem pode ocasionar linhas desfocadas ou até bolhas. Assim, é necessário manter um controlo perfeito sobre a distância e a potência da aplicação da tinta, dependendo do produto que se vai secar ou até da sua cor. ■ PROCESSO DE TRABALHO Outro aspeto que pode causar defeitos na pintura são os próprios métodos de trabalho. Os fabricantes das tintas aconselham processos idóneos para pintar peças e painéis de chapa e de plástico, proporcionando à reparação uma qualidade final de bom nível. Para que tal aconteça é necessário respeitar todas as indicações constantes nas fichas técnicas e cingir-se às recomendações dos fabricantes no que respeita à preparação e aplicação das diferentes misturas de tinta, respeitar os tempos de secagem e os de evaporação, os filtros e as espessuras recomendadas. Desta forma vai ser possível evitar os defeitos. Por exemplo: diferenças de cor, sombras, rachas, humidades, secagem deficiente, erros na hora de misturar os produtos da tinta ou até de eleger o catalisador e o diluente, tudo isto pode ocasionar falta de opacidade, ou bolhas, entre outros defeitos. A aplicação errada dos produtos, o aumento da capa da pintura, o desrespeito dos tempos de evaporação ou pintar com pistola à distância errada da chapa, pode originar defeitos como sombras, alterações de cor, bolhas, fissuras ou até pequenos defeitos nas camadas de tintas inferiores. Outra parte importante do processo de pintura, e com influência direta na aparição de defeitos, é a lixagem das superfícies antes da aplicação da cor final. A utilização

85 indevida da lixadora, das respetivas lixas, da espessura dos pratos ou até de discos mais abrasivos vai manifestar-se na forma de pequenos caracóis ou marcas de lixa. Este tipo de defeitos só tem uma solução: começar o trabalho de novo. Os trabalhos de mascaragem são outro fator de aparecimento de defeitos na pintura. Podem deixar restos de cola, riscos ou pequenas manchas da pulverização do verniz em peças que não deveriam receber tinta, manchas de pó ou de sujidade. Evitar estes defeitos vai depender diretamente da perícia do pintor na hora de realizar as tarefas de mascaragem e da correta utilização dos materiais e das ferramentas. Materiais como fitas específicas para as tintas de água, papéis e plásticos ou espuma para calafetagem são de grande utilidade na hora de pintar. Em trabalhos de pintura de plásticos também podem surgir, com o tempo,

alguns defeitos, como a perda de aderência ou até rachas na tinta. Para resolver estes defeitos será preciso aplicar produtos que promovam a aderência da tinta sobre o plástico ou aplicar verniz 2K. Eliminar determinados defeitos vai obrigar a somar um tempo extra à reparação, reduzindo a eficácia e a produtividade com o consequente aumento dos custos da reparação. ■ CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Os defeitos na pintura também podem ser originados pelas más condições atmosféricas onde é realizada a aplicação da tinta. Uma temperatura e humidade excessiva fará com que os produtos 2K se tornem mais sensíveis à redução do brilho, enquanto com a temperatura muito baixa corre-se o risco da secagem ser mais lenta. Assim, podem utilizar-se equipamentos auxiliares de temperatura ou desumidificadores, com o objetivo de trabalhar com temperaturas e humidades

idóneas, próximas dos valores recomendados na ficha técnica. ■ LIMPAR E DESENGORDURAR Para poder evitar ou minimizar o risco de defeitos, o pintor deverá limpar profundamente a carroçaria para inviabilizar o aparecimento de manchas. Os processos de trabalho, os equipamentos e as instalações influenciam de forma direta a realização de bons trabalhos de pintura. É preciso ter em linha de conta que uma mesma causa pode dar lugar à formação e ao aparecimento de vários defeitos distintos e, por sua vez, o mesmo defeito pode aparecer por causas diferentes. Assim, o pintor deverá realizar um trabalho minucioso e de máxima precisão. Se o defeito reincidir, existe no mercado um infindável leque de produtos e equipamentos específicos para a sua eliminação e correção, como os polish, as lâminas de corte, os toalhetes e os discos de polimento de diferentes densidades, entre outros.

A limpeza da pistola é essencial para um trabalho perfeito. A falta de aderência da tinta é outro problema que pode acontecer

O uso correto dos matérias de mascaragem é importante

Um mascaramento defeituoso pode dar origem a pinturas imperfeitas, com as borrachas pintadas como se mostra nas imagens

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Jornal das Of icinas

Técnica & Serviço

Retificação de motores

Chanfro do cilindro correto Ferramenta de montagem do êmbolo

Martelo manual Ferramenta de montagem do êmbolo

Bloco motor

Bloco motor

Êmbolo

Êmbolo

fig. 1

fig. 2 Com um chanfro corretamente realizado, o êmbolo monta-se facilmente e sem riscos de causar danos

Chanfro excessivamente largo dificulta a montagem do êmbolo e provoca danos neste

› A altura dos segmentos dos êmbolos de motores dos veículos tem vindo a ser reduzida ao longo dos últimos anos, como forma de contribuir para a redução do atrito interno dos motores, que tem um impacto direto no consumo de combustível e nas consequentes emissões de CO2

N

o bloco motor de automóveis de passageiros, cujos cilindros foram retificados, para eliminar danos ou deformações derivadas do desgaste, os êmbolos são danificados com frequência durante a sua montagem, devido ao facto do chanfro da parede do cilindro na sua extremidade superior ser demasiado largo. Os segmentos mais estreitos do êmbolo prendem-se no chanfro, quando o êmbolo é enfiado no cilindro. Como é habitual “ajudar” os êmbolos a entrar no cilindro com algumas pancadas de um martelo manual (Fig. 1), se o segmento estiver preso no chanfro, mesmo pressões relativamente moderadas podem causar danos no segmento (ruptura da camada de molibdénio, fissuras ou mesmo ruptura). A coroa do êmbolo e a caixa do segmento também podem não suportar o esforço e partir-se. Mesmo que a ruptura não ocorra no momento da montagem, poderá suceder em qualquer altura com o motor em funcionamento (Figuras 4 e 5). Esse facto pode não provocar a prisão do êmbolo, mas ocasiona alterações na compressão, fraco rendimento do motor e elevado consumo de óleo, tornando inevitável nova reparação a curto prazo.

respectivo cilindro, porque possui geralmente uma fraca inclinação, com um ângulo de 45º. O verdadeiro objectivo do chanfro é regularizar a extremidade do bloco do motor e eliminar possíveis rebarbas de metal que tenham ficado após a rectificação do cilindro. No entanto, o corte de cerca de 0,5mm ou menos é suficiente para corrigir as irregularidades que possam existir (Fig. 3). Como regra prática, o chanfro não deve exceder 1/3 ou no máximo metade da altura do segmento mais pequeno do êmbolo. De qualquer modo, nunca deve exceder o limite de 0,5mm. Com o chanfro correto, o êmbolo monta-se apenas com a pressão de um dedo (Fig. 2).

Chanfros mais profundos podem dar melhor aspecto ao bloco do motor, mas irão dificultar a montagem dos êmbolos e provocar os problemas atrás referidos. Além disso, chanfros excessivos reduzem a compressão do motor e alteram o seu funcionamento, Nos motores diesel, o arranque a frio torna-se mais difícil e o rendimento do motor fica diminuído. Nos motores a gasolina, o espaço morto criado pelo chanfro enche-se de depósitos carbonizados, que provocam a auto ignição da mistura, gerando emissões de escape mais nocivas (nível superior de HC) e consumo de combustível mais elevado.

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Fonte: MS – Motor Service

fig. 3

fig. 5

Margem de tolerância correta para realizar o chanfro

■ SOLUÇÃO O chanfro da parte superior do cilindro não facilita a inserção do êmbolo no Outubro I 2014

fig. 4

Imagens elucidativas de danos na coroa do êmbolo ocorridos com o motor em funcionamento. Embora estes danos não provoquem geralmente a prisão do êmbolo, os resíduos do material que se desprendeu podem causar danos nas válvulas, nas sedes das válvulas e no catalisador, tornando a reparação mais cara

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