Segurança e higiene no trabalho Prevenção dos riscos laborais
COMÉRCIO & INDÚSTRIA
VW Golf R DSG Sangue azul
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Desejamos a todos os nossos clientes
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TÉCNICA & SERVIÇO
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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
Principais rácios sector de peças Jornal das Of icinas
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Indicadores da saúde financeira das empresas
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informação dos quadros seguintes representa o estado atual da saúde financeira das empresas neste sector do Comércio de Peças Automóvel. Trata-se de uma amostra do estudo dos rácios das empresas do sector de peças independentes onde apresentamos os indicadores da saúde financeira das empresas. O estudo tem ainda informação relevante com indicadores de rentabilidade e capital, com evolução comparativa desde 2010 e faz
parte do estudo “Observatório do Comércio de Peças e Acessórios 2014”. As empresas são selecionadas na CAE 453 (Comércio de Peças e Acessórios para veículos Automóveis) dedicadas exclusivamente ao comércio de peças e acessórios, com contas ativas no período em análise e que tenham entregue em 2014 a IES referente a 2013. Os rácios são calculados com base no Balanço e DR consolidados dentro de cada escalão.
Estudo Observatório Comércio Peças DPAI A DPAI - Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP divulgou o mais recente estudo sobre os principais rácios financeiros e económicos das empresas que compram peças para vender
Liquidez Geral (%) Activo Corrente/Passivo Corrente
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a atividade e cultura do comércio de peças revelam! Pagar quanto mais tarde melhor, seja por dificuldade ou cultura da empresa. Tendo em conta a mudança de paradigma e a necessidade de capital para as empresas prestarem um bom serviço, o ranking dos melhores clientes é analisado muitas vezes em função dos prazos de pagamento e não apenas do volume de negócio. A gestão das cobranças é claramente um problema do sector a resolver. Ideal: 30 dias
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Escalão B
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l Este rácio procura medir o grau de eficiência com que a sua empresa faz a sua gestão de existências. Pode pensar, por exemplo, nas suas existências como dinheiro congelado. Assim, você vai querer descongelá-lo o maior número de vezes possível. Gerir entre não ter um grande investimento em stock e, ter sempre as peças mais solicitadas disponíveis constituem um grande desafio! Excepto as empresas do escalão A, a rotação é superior a 3 e mostra uma tendência em crescendo nos últimos anos, são boas notícias! Ideal: superior a 4
l Este quadro mostra o que de pior
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l Para que me serviu: Para compreender que a empresa pode ter potencial, pode até ser rentável, mas se não tiver um nível razoável de dinheiro guardado em caixa ou no banco para pagar as suas despesas correntes ou os investimentos que espera fazer, terá de ser capaz de converter as suas mercadorias ou outros inventários em dinheiro a curto-prazo. Todos os escalões apresentam alguma dificuldade a este nível! Ideal: 2,1
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Rotação de Inventários Venda e Serviços Prestados (Inventários + Activos Biológicos)
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Of icina Online
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1º CAPÍTULO
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Uma nova realidade
COMÉRCIO DE PEÇAS AUTO
Venda de peças em alta Após vários anos em queda, o comércio de peças aftermarket dá sinais de recuperação em todas as linhas de produto. Que balanço fazem os fabricantes de peças do ano que passou e as perspetivas para 2015? Foi o que apurámos... Pág. 10
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Jornal das Of icinas
Mercado
Trabalho de equipa Obrigatório A OFICINA deve promover a manutenção responsável dos veículos. Em primeiro lugar, porque, se não o fizer, quem o fará? Além disso, essa é a única forma profissional e empresarial de estar no negócio da reparação automóvel. Reparações e serviços ocasionais e avulsos não chegam para definir um sector de atividade. Apostar na melhoria tecnológica e no valor acrescentado são a forma de promover a manutenção junto do consumidor final e a única que faz descer os custos e subir a rentabilidade. A manutenção automóvel é por definição responsável, promovendo a segurança e o valor para o utilizador do veículo. A oficina não pode falhar na transmissão deste conceito, através de uma comunicação adequada e também ela responsável.
Mais produtividade e rentabilidade
› Fazendo um grande exercício de síntese poderíamos afirmar que o principal objetivo de uma oficina, como negócio, é gerar clientes. Esse objetivo só pode ser alcançado se existir uma equipa a trabalhar para o mesmo resultado final mecânico ou pessoal dos serviços administrativos. O conjunto de pessoas que têm de participar no processo podem fazê-lo de duas formas, realizando um trabalho em grupo ou em equipa. Grupo ou equipa? Com alguma frequência, estes termos são empregues de forma equivalente ou distinta. Estamos a referir-nos a dois modelos de trabalho que servem propósitos distintos. Não quer dizer que um seja melhor que o outro. Existem várias definições e, dependendo dos autores e da literatura consultada, tentaremos estabelecer as diferenças básicas.
A Claro que existe a crise económica, mas ela só dá mais sentido à realidade da manutenção. Não será com acidentes e com a ruína dos veículos que a crise passará, pelo contrário. Campanhas de marketing com qualidade atraem clientes e chamam a atenção para a responsabilidade e utilidade da manutenção. As revisões são o pilar da manutenção automóvel, porque só elas dão a ideia do conjunto do veículo e resolvem os problemas do condutor. Elas não devem ser promovidas sazonalmente, nas alturas de grande procura de mobilidade, mas numa base contínua, como fundamento do serviço ao cliente. Uma revisão bem feita tem pelo menos 15 pontos de inspeção obrigatória, com grande impacto na segurança, economia de condução e conforto. Uma revisão deve ser proposta a qualquer cliente, mesmo que só vá mudar o óleo ou carregar o sistema de ar condicionado. Contas feitas, a revisão tem um excelente retorno para o condutor, prevenindo acidentes e avarias inesperadas de elevado custo. Ajudar o cliente a perceber as vantagens económicas e práticas da manutenção é um serviço ao cliente de valor acrescentado, criando fidelização e boas relações com os utilizadores de veículos. Ser reparador verdadeiramente, é ter um contrato de manutenção com os seus clientes.
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s oficinas fazem parte de um setor no qual o trabalho de equipa ainda está numa fase embrionária, isto quando comparado com outros segmentos de mercado. É frequente que nas várias tarefas diárias dedicadas à gestão da oficina se passe ao lado de uma parte importante do negócio como é, por exemplo, a problemática do trabalho de equipa. Ainda que não nos pareça uma tarefa essencial, deveria ocupar um dos primeiros lugares na lista de prioridades dos gerentes de oficina. É essencial para assegura a eficiência e a rentabilidade do negócio. Quando todos os empregados trabalham como um grupo sólido e coeso, é mais fácil que o fluxo de trabalho, a produtividade e a mo-
Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho
ral, saiam favorecidas. E é fácil os clientes terem essa sensação quando visitam a oficina. n TRABALHO EM GRUPO OU TRABALHO DE EQUIPA Produzir veículos mais leves e mais seguros coloca um desafio, não só aos fabricantes, mas também às oficinas que os vão reparar quando tiverem alguma avaria. A este desafio técnico acrescentamos a complexidade própria que supõe a organização e a gestão de todo o processo de reparação, processo no qual devem intervir pessoas com funções distintas: assessor de serviço, responsável de trocas, chefe de oficina, chefe de área,
Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, SA Rua Adriano Lucas - 3020-265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
n GRUPO DE TRABALHO VS EQUIPAS DE TRABALHO Um grupo de trabalho é um conjunto de pessoas que, dentro de uma organização, realizam um determinado trabalho, interagindo de forma independente, sem depender do trabalho dos outros colegas. Estão comprometidos com o trabalho e com o objetivo do chefe que têm em comum. Cada um realiza a sua tarefa e responde individualmente pela mesma, sem que exista uma responsabilidade partilhada. Uma equipa de trabalho é também um conjunto de pessoas, mas com habilitações e competências que se complementam com o propósito de atingir um objetivo comum. Têm objetivos e metas comuns, cooperam, colaboram e estabelecem tarefas específicas para cada membro. A equipa responde por todo o trabalho realizado.
Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A 2735-336 Cacém Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4
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Conferencia_Iberica_Pneus.pdf
l Liderança – O gerente deve ter uma visão do que se pretende obter e ser
capaz de comunicar os vários objetivos à equipa. O líder não faz os trabalhos melhor que a sua equipa, faz os trabalhos com a sua equipa.
Organização:
l Objetivos específicos e quantificáveis – São propostos pela direção e ajudam
a que os membros saibam para onde caminham. A possibilidade de alcançar o sucesso é maior na medida em que se compreendem metas e objetivos. l Respeito, compromisso e lealdade – O respeito mútuo entre os membros da
equipa e as chefias é importante. Vai existir a predisposição a fazer um esforço extra se houver lealdade e compromisso para com as metas estabelecidas.
l Comunicação eficaz – O gerente e os membros da equipa devem trocar
informações. A falta de comunicação é um problema mais comum do que aquilo que deveria ser.
l Aprender durante o percurso
– Obter “feedback” sobre o resultado do trabalho vai permitir retificar quando não se está a seguir o caminho mais correto para o sucesso. O gerente deverá saber reconhecer os esforços quando se está a trabalhar bem ou redirecionar esses esforços, quando o caso é o oposto. l Pensamento positivo – Permitir que as ideias fluam livremente. As novas
ideias são bem vindas e, assumir um risco de forma controlada deve ser valorizado e estimulado. Os erros devem ser convertidos numa oportunidade de censura ou de repressão, mas também de crescimento e de aprendizagem. l Reconhecimento -
O reconhecimento é a chave para a motivação. Pode ser algo tão simples como uma expressão verbal ou a possibilidade de apresentar os resultados à direção. Os empregados trabalham mais e melhor para quem lhes dá valor e conta com eles. Cultivar o bem estar no trabalho é cultivar um trabalho mais produtivo e rentável. Todos os trabalhadores devem ter um conceito de “trabalhar em equipa” solidário.
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Numa equipa de trabalho convém ter em conta três princípios: l A equipa colabora - É assumido o desejo de trabalhar em conjunto para atingir um objetivo comum. Fomenta-se a complementaridade de cada membro (todos os conhecimentos são necessários) e cada pessoa confia na boa fé do resto dos colegas, o que leva a antecipar o êxito da equipa. Utiliza-se mais o “nós” do que o “eu” quando se fala na primeira pessoa. l A equipa está comprometida - O de-
senvolvimento de uma equipa é um processo humano que mexe com sentimentos, atitudes e ações, por isso o compromisso de cada um dos seus membros é fundamental. Este compromisso aumenta no caso de existir uma comunicação aberta entre todos os integrantes, que faz com que cada um conheça o objetivo traçado, os processos a seguir e as suas funções. O compromisso começa por quem manda: é fundamental para desenvolver uma atitude de adesão, de “membro da equipa”. l A equipa está coordenada - Uma equipa
precisa da coordenação dos talentos individuais para levar o trabalho sempre avante. Alguns estudos demonstram que a cooperação supõe mais do que a soma das individualidade, conseguindo-se incrementar os lucros e a produtividade, principalmente em tarefas complexas, como é a da reparação de um veículo.
n TRABALHAR EM EQUIPA NUMA OFICINA Não há porque implementar um trabalho em equipa se não existem razões que o justifiquem. Mas, se pensarmos na atividade de uma oficina de pneus e mecânica, onde existe um trabalho complexo e que afeta diferentes especialidades profissionais, trabalhar em equipa é uma alternativa muito interessante. Se o nosso objetivo como oficina é conseguir que a visita e a experiência dos clientes com o nosso serviço seja positiva, e não reparar só o veículo, todas os serviços da oficina têm de estar perfeitamente engrenados. Satisfazer todas as expectativas dos clientes vai depender de muitos fatores, que vão desde uma gestão adequada de todas as substituições de peças, até à entrega do veículo em perfeitas condições. Outro ponto de vista é o facto da oficina não obrigar todos os funcionários a possuírem um determinado tipo de formação e de competências. Para arranjar um carro podemos ter um funcionário que realize um diagnóstico geral ao motor e componentes de segurança do veículo, outro que se encarregue da substituição de uma peça com desgaste, e outro que monte pneus novos e faça o respetivo equilíbrio das rodas. São tarefas que se complementam entre si, que não requerem as mesmas capacidades técnicas, nem tão pouco o mesmo nível salarial. O resultado final será, com certeza, um trabalho de qualidade. CMY
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Mais
informações em revistadospneus.com Janeiro I 2015
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Jornal das Of icinas
Destaque
Oficina Online Iº Capítulo Por: Dário Afonso
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Uma nova realidade › A tendência Online das viaturas e a fortíssima dependência dos consumidores aos meios online e suas aplicações, colocará a venda de viaturas novas, num patamar próximo da venda de um portátil numa Loja apple
A
Indústria Automóvel continua a ser fantástica em termos de desenvolvimento tecnológico dos seus produtos. A evolução constante na redução das emissões de gases poluentes e dos consumos em motores de combustão interna, é bem o exemplo do que afirmamos. Mas a Indústria tem hoje outros desafios, como um papel crítico na redução da sinistralidade rodoviária, com os sistemas de segurança passiva e ativa dos condutores e ocupantes. Com a Revolução da Mobilidade que se avizinha (falamos da Condução Autónoma), e com o início da nova geração de Viaturas Online, estamos perante uma indústria que terá um forte impacto em todas as outras. Os interesses comuns entre a Indústria Automóvel e a Indústria de Telecomunicações farão destes poderosos aliados.
Capacidade de mudança
Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Fev Oficina Especialista em Tecnologia Híbrida e Elétrica Mar Oficina de Soluções de Mobilidade Abr Oficina Non-Stop Mai Oficina Infotainment & Multimédia Jun Oficina Especialista em Personalização de Viaturas Jul A Oficina e o Cliente Tecnológico Ago Oficina Ecológica Set Oficina via Telemática Out Oficina para Viaturas Sem Condutor Nov Oficina de Serviços (só vende MDO especializada) Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final ) Janeiro I 2015
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Relativamente aos pontos anteriores aqui expressos, para quem está atento às novidades e tendências do setor, nada de novo. Mas… e a Assistência a Viaturas? As Oficinas de Automóveis? Será que estas vão poder ficar iguais ao que têm sido nas últimas décadas? Salvo exceções regionais ou de nicho técnico / tecnológico, as Oficinas Auto têm de se adaptar a uma nova realidade. As Oficinas de Automóveis não podem estar à margem de uma realidade que é o mundo online. Se o negócio tendencialmente está no caminho do Online, quem não estiver neste mundo, corre o risco de extinção… Existem várias fases para uma oficina auto entrar neste mundo e, em alguns casos, será mesmo recomendável que cumpram as fases todas, que são ao mesmo tempo fases de aprendizagem e adaptação a uma nova realidade, que até há pouco tempo nem sequer existia. Em Portugal, já existem hoje Portais de Serviços Auto que permitem colocar a nossa Oficina numa “Montra Online”. São exemplos disto o Auto Sapo Oficina e o Standvirtual Oficinas. O primeiro é uma plataforma que permite mostrar a Oficina com fotos, serviços prestados, localização e contatos. Ao interessado é-lhe facultada uma caixa de texto, que será direcionada para a Oficina visada. O segundo caso é mais completo que o anterior, já que na caixa
de texto o interessado escreve as informações relativas à viatura a intervencionar. Esta informação permite solicitar um orçamento grátis à Oficina em causa. Nesta “Montra Online” estão expressos os valores de MDO (mão-de-obra) de cada Oficina. Neste Portal, é ainda possível agendar uma visita à oficina escolhida para fazer o serviço. Os Portais aqui mencionados possuem uma dimensão considerável em termos de visitas / visualizações diárias. Por outro lado, são marcas que investem muito em notoriedade e em visibilidade. Assim sendo, quem estiver neles e trabalhar bem a comunicação nestes meios, pode ter uma surpresa agradável.
Investir de forma profissional
Sugerimos que quando uma oficina decide investir neste meio de comunicação (ou, neste novo canal de venda) o faça de forma séria e profissional. Deverá começar logo pelas fotos da empresa que serão usadas como “montra”. Se a Oficina não tiver fotos profissionais, deverá pedir suporte aos Portais em causa neste sentido. Se é verdade que fotos boas ajudam a vender, o contrário também é verdade. Quando estamos presentes neste mundo online, temos de estar preparados no mundo offline para tal. Isto é dizer que a Oficina tem de responder rapidamente aos emails / orçamentos que lhe são solicitados. Se a Oficina aceita um agendamento online, não pode dizer ao cliente que chega no dia e hora agendado, que não tem tempo para ele… O argumento típico que não se consegue fazer um orçamento por telefone ou email, tem de ser ultrapassado pela Oficina. A Oficina conhece a complexidade técnica para fazer um orçamento, mas o cliente não compreende tal complexidade e, frequentemente a confunde com falta de transparência. A orçamentação online está muito facilitada, graças a ferramentas informáticas que estão disponíveis no mercado. Até há pouco tempo estes sistemas só eram suportáveis por empresas de grande dimensão, por causa do seu custo e da estrutura necessária para o ir “alimentando”. Felizmente a tecnologia tem uma tendência de estar cada vez mais acessível e, este é um desses casos. Um sistema de orçamentação online e um sistema de agendamento online, podem ser sistemas que, sendo bem implementados, me-
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soluções para o seu negócio
Com o início da nova geração de Viaturas Online, estamos perante uma indústria que terá um forte impacto
lhoram a capacidade de resposta da Oficina, diminuem trabalho administrativo e colocam a oficina junto de um cliente mais tecnológico. As redes de Centros Auto estabelecidas em Po rtugal, possuem elas próprias sites que facilitam alguns serviços online, aos seus clientes. Mostramos em baixo alguns exemplos:
Feu Vert
Vende pneus online e permite marcação para a montagem dos mesmos numa Loja Feu Vert. Permite ainda, entrega dos pneus em local desejado pelo cliente.
Midas
Possui simulador de custo de revisões com introdução da matrícula da viatura. Permite ainda a marcação de serviço online.
Norauto
Vende pneus online e permite marcação para a montagem dos mesmos numa Loja Norauto.
Precision
Permite marcação de serviço num Centro Precision escolhido. Em mercados mais maduros nesta matéria dos serviços auto online como o mercado alemão, existem alguns Portais como o Fair Garage, em que as oficinas são apresentadas da mesma forma ao cliente, como os Portais de Hotéis o fazem. Ou seja, são apresentados por critérios de Preço; Distância; Serviços Prestados;…e Satisfação dos Clientes. O escrutínio dos clientes passa a estar expresso no Portal, por forma normalmente gráfica, que de imediato sugere ao potencial cliente se outros que já experimentaram aquela Oficina, ficaram ou não, satisfeitos. O modelo do Portal Fair Garage (Ofertas com Comparação Imediata) é aquele que mostra sinais de maior sucesso no centro da europa. Existem outros 2 modelos que são:
l Ofertas com Comparação em forma de “Leilão”:
O potencial cliente sugere um preço-alvo para um determinado serviço e as Oficinas interessadas, fazem uma “oferta”. O cliente perante uma série de variáveis escolhe o que mais lhe interessa. l Ofertas sem Comparação (Solicitação de Oferta
a uma única oficina): O potencial cliente escolhe a Oficina que mais lhe interessa e solicita um orçamento. Os já aqui falados Auto Sapo Oficina e Standvirtual Oficinas, inserem-se no modelo de: Ofertas sem Comparação. Perante tal realidade, assumimos que nos próximos anos outros modelos semelhantes aos existentes em outras partes da Europa se instalarão em Portugal. Gostaríamos de partilhar com os gestores do nosso setor, que um desenvolvimento do género aconteceu na Indústria hoteleira. Portais como o Booking.com foram encarados no seu início com grande ceticismo ou mesmo desconfiança. Hoje, existem cadeias de Hotéis em que 70% das suas marcações, são provenientes dos Portais deste tipo. O Setor Automóvel e particularmente o Setor Pós-venda (Serviços Técnicos Automóvel) estão numa fase fantástica de desenvolvimento e com um potencial de crescimento sem igual. Aqueles que optarem por fazer mais do mesmo, provavelmente não sentirão este período e muito em breve, farão parte dos que se queixam de tudo e todos. Os que optarem por acompanhar as tendências e tiverem a coragem de mudar, mostrando capacidade de adaptação ao meio envolvente, farão parte da história do setor automóvel em Portugal, pelas melhores razões. A Oficina Online não é seguramente a resolução de todos os problemas de uma oficina, mas poderá fazer parte da solução, se for realmente encarada como tal…
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Em Portugal, já existem hoje portais de serviços auto que permitem colocar qualquer oficina numa “Montra Online”
A orçamentação online está muito facilitada, graças a ferramentas informáticas que estão disponíveis no mercado
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Jornal das Of icinas
Mercado
Estudo Observatório Comércio Peças DPAI
Vantagens Associados DPAI/ACAP
O
s associados da DPAI - Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP, podem obter o Estudo completo do “Observatório do Comércio de Peças e Acessórios 2014”, para além de outras vantagens e serviços exclusivos de apoio às suas empresas. Basta contactar a DPAI através de: Telefone: 213.035.313 e-mail: dpai@acap.pt Site: pecasauto.acap.pt/pt/home
Principais rácios sector de peças
› A DPAI - Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP divulgou o mais recente estudo sobre os principais rácios financeiros e económicos das empresas que compram peças para vender
O
s rácios apresentados neste estudo resultam de um estudo com base em 1.260 empresas, onde foram analisados os valores médios das diferentes rubricas incluídas no balanço e demonstração de resultados das referidas empresas. Os rácios são importantes para a gestão porque conseguem sintetizar apenas num número uma determinada situação de um negócio, ou até mesmo um evolução desse negócio, permitindo visualizar os parâmetros chave da atividade. Servem para determinar objectivos, preparar decisões e enquadrar a gestão. São uma espécie de “semáforo”, que deve desencadear uma análise e conduzir a uma determinada decisão. Obviamente, são também um instrumento incontornável para efetuar comparações com outros dados disponíveis e calcular as distâncias em relação às metas próprias, à concorrência e aos indicadores internacionais, entre outras. Janeiro I 2015
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Inicialmente, foi pensado obter resultados em relação a uma única amostra do sector, mas rapidamente se concluiu que o objectivo não seria atingido completamente dessa forma. Para que o estudo pudesse corresponder ao que se pretendia, foi dividido em quatro grandes escalões de volume de negócio: l Escalão A - Até € 500.000 l Escalão B - Mais de € 500.000
e até € 2 milhões
e até € 5 milhões
l Escalão C - Mais de € 2 milhões l Escalão D - Acima de € 5 milhões l PME Excelência
Relativamente ao escalão PME Excelência, são empresas distinguidas pelos seus critérios de gestão e pelo grau da sua “saúde” económica e financeira, constituindo assim uma referência adequada para uma análise qualitativa dos resultados estatísticos disponíveis.
Em primeiro lugar, temos que 71,9% do sector da distribuição de peças é constituído por empresas do Escalão A (€ 0,5 milhões). O Escalão B inclui 21,9% das empresas, o Escalão C tem 3,7% enquanto que o Escalão D tem 2,5% das 1.260 empresas que constituem a amostra. Conclui-se que 72% das empresas são de dimensão reduzida e representam apenas 15% do negócio total. Mais de metade do negócio total, cerca de 56% está nas mãos de 74 empresas. Esta relação não tem apresentado grandes variações ao longo dos anos, sendo a mesma de 2009. O dinheiro nas empresas e em especial neste sector das peças, está em bancos, clientes e existências, uma vez que este negócio exige grandes recursos de capital, por exemplo, em cada 100 euros vendidos é necessário gastar aproximadamente 75 euros em material, pelo que a quantidade de dinheiro necessário
para investir neste negócio é muito elevada! Assim, acompanhar de perto a saúde financeira das empresas é ainda mais importante neste sector. Podemos dizer que, os anos economicamente difíceis ajudaram as empresas a repensar as suas estratégias e a melhorar a qualidade do seu negócio, isso pode observar-se através da melhoria dos rácio de autonomia financeira e endividamento. As empresas aumentaram a sua capacidade de se financiarem com capitais próprias porque libertam mais resultado. Melhorou a gestão do dinheiro em bancos e existências, mas para se dar um salto financeiro verdadeiramente qualitativo falta melhorar de forma expressiva a gestão das cobranças. Em resumo, o sector está no bom caminho, mas as empresas devem ser mais exigentes na política de cobranças para caminharem em direção à excelência.
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Indicadores da saúde financeira das empresas
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informação
dos quadros seguintes representa o estado atual da saúde financeira das empresas neste sector do Comércio de Peças Automóvel. Trata-se de uma amostra do estudo dos rácios das empresas do sector de peças independentes onde apresentamos os indicadores da saúde financeira das empresas. O estudo tem ainda informação relevante com indicadores de rentabilidade e capital, com evolução comparativa desde 2010 e faz
parte do estudo “Observatório do Comércio de Peças e Acessórios 2014”. As empresas são selecionadas na CAE 453 (Comércio de Peças e Acessórios para veículos Automóveis) dedicadas exclusivamente ao comércio de peças e acessórios, com contas ativas no período em análise e que tenham entregue em 2014 a IES referente a 2013. Os rácios são calculados com base no Balanço e DR consolidados dentro de cada escalão.
Liquidez Geral (%) Activo Corrente/Passivo Corrente
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Rotação de Inventários Venda e Serviços Prestados (Inventários + Activos Biológicos) 4,6
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l Este rácio procura medir o grau
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Escalão D
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Prazo Médio de Recebimentos (dias) Clientes/Vendas e Serviços Prestados *365
95,3 90,0
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Escalão A
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de eficiência com que a sua empresa faz a sua gestão de existências. Pode pensar, por exemplo, nas suas existências como dinheiro congelado. Assim, você vai querer descongelá-lo o maior número de vezes possível. Gerir entre não ter um grande investimento em stock e, ter sempre as peças mais solicitadas disponíveis constituem um grande desafio! Excepto as empresas do escalão A, a rotação é superior a 3 e mostra uma tendência em crescendo nos últimos anos, são boas notícias! Ideal: superior a 4
l Este quadro mostra o que de pior
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l Para que me serviu: Para compreender que a empresa pode ter potencial, pode até ser rentável, mas se não tiver um nível razoável de dinheiro guardado em caixa ou no banco para pagar as suas despesas correntes ou os investimentos que espera fazer, terá de ser capaz de converter as suas mercadorias ou outros inventários em dinheiro a curto-prazo. Todos os escalões apresentam alguma dificuldade a este nível! Ideal: 2,1
a atividade e cultura do comércio de peças revelam! Pagar quanto mais tarde melhor, seja por dificuldade ou cultura da empresa. Tendo em conta a mudança de paradigma e a necessidade de capital para as empresas prestarem um bom serviço, o ranking dos melhores clientes é analisado muitas vezes em função dos prazos de pagamento e não apenas do volume de negócio. A gestão das cobranças é claramente um problema do sector a resolver. Ideal: 30 dias
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Mercado Autonomia Financeira (%) Capital Próprio/Activo *100
39,6 37,2
37,0
34,1
21,4
19,8
19,3
2010
2011
Escalão A
Escalão B
37,8
42,5
29,6
28,5
44,8
39,5
36,5
19,9
48,1
47,3
43,7
40,0
50,6
2012
Escalão C
Escalão D
2013
PME Excelência
l O rácio de Autonomia Financeira
mede o nível de endividamento da empresa, e permite verificar em que percentagem é que o Ativo de uma empresa está a ser financiado por Capitais Próprios. Deverá ser superior 1/3 , caso contrário a empresa encontra-se numa situação difícil, pois dependerá excessivamente de capitais alheios. O rácio de Autonomia Financeira é um dos mais utilizados pelas instituições bancárias ao apreciarem o risco de uma operação de crédito. Ideal: maior que 33%
Endividamento (%) Passivo/Activo *100 80,7
80,2
80,1
78,6 65,9 63,5
71,5
70,4 60,4
2010
Escalão A
62,8
60,0
56,3
60,5
2011
Escalão B
Escalão C
63,0 52,7
51,9
2012
Escalão D
57,5
62,2 55,2 49,4
2013
l Os rácios de endividamento são indicadores utilizados pelos financiadores ao procurar avaliar o risco de não cumprimento do serviço de dívida por parte das empresas. O rácio de endividamento indica qual o nível em que uma empresa é financiada por capital alheio! Apenas as PME Excelência em 2012 apresentam um nível de financiamento maior em capital próprio que capital alheio! Ideal: máximo 70%
PME Excelência
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Destaque
Comércio de Peças Automóvel
Venda de peças em alta
› Após vários anos em queda, o comércio de peças aftermarket dá sinais de recuperação em todas as linhas de produto. Que balanço fazem os fabricantes de peças do ano que passou e as perspetivas para 2015? Foi o que apurámos...
D
esempenho positivo e objetivos alcançados, foi a opinião dominante dos fabricantes que contactámos para este artigo de análise do comércio de peças automóvel em Portugal. Para Hélder Pereira, Area Manager Portugal da Mann-Filter, “O ano 2014 foi positivo, com crescimento em mercados onde tínhamos menos presença e reforçamos também no mercado de V.I onde já somos fortes”. Joaquim Candeias, Managing Director da Automotive Distributors Ltd – Sucursal em Portugal, mostrou-se também satisfeito com o desempenho das marcas que distribui, tendo afirmado orgulhosamente que 2014 “foi um ano bastante positivo, com um crescimento sustentado em todas as marcas do nosso grupo (febi, SWAG e Blue Print). Apesar da conjuntura económico adversa que se tem sentido no nosso país nos últimos anos, temos conseguido contrariar esta tendência negativa e obter resultados francamente positivos, e 2014 não foi exceção.” Pedro Diaz, Managing Director da TRW Automotive Portugal, refere estar “muito satisfeito com os resultados alcançados neste ano de 2014. Conseguimos atingir os vários objetivos que traçamos no início do ano, e na generalidade todas as marcas que comercializamos apresentaram crescimento. A marca com melhores resultados foi sem dúvida a TRW.” Pedro Proença, Area Manager Portugal da UFI Filters Ibérica e Frederico Abecasis, Managing Director da Hella, Sucursal em Portugal, referem que “ O desempenho foi bastante positivo, tendo sido alcançados os objetivos que tínhamos delineado.” n ESTRATÉGIAS DE FIDELIZAÇÃO Nada acontece por acaso e os bons resultados na venda de peças aftermarket são a prova disso. Durante muitos anos
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as principais marcas têm desenvolvido programas de fidelização para os seus clientes e os resultados positivos vêm provar a eficácia dessas estratégias. A Hella oferece um portfolio de produtos bastante completo e uma rede de distribuição bem dimensionada e adequada ao potencial do mercado. “Estes vectores fazem com que os nossos distribuidores nos olhem como parceiros de negócio e trabalhem connosco sobre uma base de confiança que leva à fidelização. A gama do catálogo Hella, é uma das maiores do mercado, conta com mais de 38.000 referências nas suas diversas gamas de produtos, que incluem Lâmpadas, Escovas, Sistemas de Travagem, Iluminação, Electrónica, Electricidade, Termocontrol e Pintura”, diz Frederico Abecassis. A Mann-Filter decidiu estar presente “in loco” com um Country Manager, para
estreitar a relação da marca com os clientes e responder de imediato às suas necessidades. A Automotive Distributors assenta a sua estratégia de fidelização de clientes, no princípio elementar de estabelecer com os clientes parcerias baseadas na confiança e de longo prazo. Uma estra-
“Tivemos um ano positivo, com crescimento em mercados onde tínhamos menos presença e reforçamos também no mercado de V.I. onde temos já uma forte presença” Hélder Pereira, Mann-Filter
tégia simples mas que considera ser fundamental para as relações de futuro. A TRW tem mantido inalterada a sua estratégia de fidelização, que consiste basicamente em oferecer produtos de elevada qualidade, com um excelente serviço, via uma relação de forte parceria com os seus clientes locais e nacionais. Basicamente os clientes da TRW sabem o que esperar da empresa, e a sua fidelização advém da confiança nos seus produtos e na sua estratégia comercial. n CAMPANHAS E PROMOÇÕES As Campanhas de desconto e Promoção de produtos, continuam a ser boas ferramentas de incentivo para motivar os clientes a comprar mais. A Hella tem um marketing bastante ativo com campanhas diversificadas ao longo do ano. São na maioria das vezes muito bem recebidas pelo mercado, traduzindo-se em
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Mais conhecimentos para as oficinas
Formação técnica é essencial As ações de formação técnica para as oficinas fazem parte do plano de comunicação e marketing da maioria dos fabricantes
Joaquim Candeias, Automotive Distributors Ltd
A
Mann-Filter desenvolveu pela primeira vez com os distribuidores e com os seus clientes ações de Formação Técnica e Técnico-Comercial. Este será um programa com programação anual e a ser alargado para os próximos anos. Na área de formação das oficinas, a Automotive Distributors teve recentemente o projeto do veículo de demonstração do bilstein group, onde durante todo o mês de outubro percorreu o país de norte a sul com uma viatura promocional das três marcas do bilstein group. Nessas visitas, foi apresentado aos mecânicos a vasta
bons resultados e numa boa ferramenta ao serviço do sell out de material. A Automotive Distributors desenvolveu diversas campanhas promocionais e de incentivo ao longo de 2014, com o objetivo de desenvolver o negócio dos parceiros e fortalecer a quota de mercado das suas marcas. As ações foram direcionadas quer para a rede de distribuição quer para as oficinas, e a recetividade das mesmas foi muito positiva, tendo em conta as opiniões recolhidas e os ótimos resultados conseguidos. Um dos projetos que a TRW tem vindo a desenvolver e que tem tido grande aceitação são os “Automotive Diamonds”. De salientar que neste momento já conta com um grande número de utilizadores registados em Portugal, sendo esta umas das principais ferramentas de comunicação e promoção utilizada pela marca junto das oficinas. As Campanhas promovidas pela UFI foram muito bem recebidas pelos clien-
Novas tecnologias
Maiores desafios oferta de gama das marcas febi, SWAG e Blue Print, e mostradas as soluções que estão disponíveis para auxiliar os técnicos. Foi uma iniciativa que agradou a todos os intervenientes, dada a recetividade demonstrada e às ótimas opiniões recebidas. Em 2014, a TRW realizou forma-
“O desempenho foi bastante positivo, tendo sido alcançados os objectivos que tínhamos delineado à partida, e as perspectivas para 2015 continuam a ser de crescimento em vendas e consolidação do projeto Hella em Portugal” Frederico Abecasis Hella, Sucursal em Portugal tes, tendo contribuído para os bons resultados do ano. n PERSPETIVAS PARA 2015 Para a totalidade das marcas inquiridas, as perspetivas para 2015 continuam a ser de crescimento em vendas e consolidação dos projetos.
ção para cerca de 300 pessoas e para 2015 conta que esse número venha a crescer. Fruto da constante evolução tecnológica do parque, e da maior abertura ao conhecimento, a recetividade tem vindo a aumentar, notando-se cada vez mais interesse durante as próprias ações de formação.
Hélder Pereira, diz que “2015 será a continuação do que fizemos em 2014, sermos uma marca próxima do mercado, das suas necessidades e dinâmica a essas mesmas necessidades.” Joaquim Candeias refere que “O ano de 2015 será um ano de continuidade, onde iremos prosseguir com os ambiciosos projetos que estabelecemos em 2014. Temos um plano bem estruturado com os objetivos de vendas e novos investimentos a desenvolver durante o ano de 2015.” Pedro Diaz, diz estar confiante que “2015 será um ano de crescimento para o Aftermaket em geral. Enquanto TRW temos vários novos projetos em curso, como por exemplo a nova gama de pastilhas DTEC, e estamos seguros que iremos atingir os objetivos propostos.” Pedro Proença, tem “perspetivas bastante positivas, pois considero que a nossa rede de distribuição está consolidada mas ainda com potencial de crescimento.” n ANÁLISE DO MERCADO Quisemos também saber a opinião dos fabricantes sobre o estado atual do mercado de reparação automóvel no nosso país e que medidas entendem serem prioritárias para garantir o futuro das oficinas. Todos foram unânimes em considerar a Formação Técnica um dos pontos essenciais e sem dúvida o garante do futuro das oficinas em Portugal. Porque o mercado não cresce, devem os reparadores e profissionais fidelizar os clientes pelo serviço e qualidade do mesmo. O cliente satisfeito volta sempre. O setor da reparação automóvel terá que apostar na profissionalização dos
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“Apesar da conjuntura económico adversa, temos conseguido contrariar esta tendência negativa e obter resultados francamente positivos, e 2014 não foi exceção”
l Os fabricantes de peças deparam-se com grandes desafios para o futuro, sendo o maior a sua capacidade para evoluir e conseguir implementar nas suas organizações, as alterações necessárias para poderem acompanhar a evolução tecnológica que já é uma realidade no sector automóvel, pois só desta forma poderão garantir a continuidade do seu negócio. Na atualidade apostam tudo para manter uma oferta adequada ao mercado, tanto a nível de qualidade como de preço e ao mesmo tempo estarem atualizados com novas referências . Um portfolio completo e atual é o principal desafio para qualquer fabricante de peças que queira singrar no mercado, o qual deve conhecer muito bem, de forma a antecipar as necessidades do mesmo. Em resumo, os fabricantes devem ser pró-activos, e não reactivos. Devem ter uma estratégia de médio e longo-prazo, e só assim conseguem preparar-se para os desafios do futuro, que são: conseguir corresponder, com produtos inovadores e de elevada qualidade, às solicitações tecnológicas dos fabricantes de carros, à legislação vigente impostas pelos vários governos, e às necessidades de conforto e segurança requeridas pelo condutor do veículo. Mais do que dominar o conhecimento e fabrico da peça, entender o módulo e apresentar soluções no âmbito desse módulo. Isto implica maior necessidade de know-how, logo pessoas com mais conhecimento e capacidade.
“Promovemos diversas ações de incentivo e a recetividade foi bastante boa, tendo contribuído para conseguirmos atingir os nossos objetivos para o ano” Pedro Proença UFI Filters Ibérica Janeiro I 2015
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Destaque
Comércio de Peças Automóvel Componentes reconstruídos
As peças com mais futuro l As peças mais procuradas no futuro serão as utilizadas nas operações de manutenção dos veículos, porque cada vez mais o parque vai envelhecendo e existe uma preocupação crescente do cliente final em manter o carro funcional por mais anos, e fazer reparações duradoras e de qualidade, uma vez que há incerteza relativamente à compra de uma nova viatura que venha substituir a atual. As peças de desgaste terão sempre a sua importância no pós-venda independente, mas é certo que existirá uma crescente evolução das peças que envolvam novas tecnologias, e será aí
que todos os intervenientes terão que apostar fortemente. Todas as peças que não sejam alvo de novos desenvolvimentos tecnológicos, e que continuem a ser essenciais para os veículos, terão com certeza futuro. Mas logicamente que à medida que a tecnologia aumenta, alguns produtos irão ficar obsoletos e serão substituídos por outros. Uma área que se irá manter e até crescer, será a reconstrução de peças. Será fundamental pensar cada vez mais as peças como módulos, ou seja, subsistemas que integram diversos componentes interdependentes entre si.
As peças de desgaste terão sempre a sua importância no pós-venda independente, mas uma área que irá crescer será a reconstrtução de peças polibaterias.pdf
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seus agentes e também na organização em grupo, de forma a poderem ter acesso à informação tecnológica futura. Terá que ser salvaguardado o direito à informação sobre os automóveis em pé de igualdade com os construtores dos mesmos. A partir daqui dependerá do interesse das próprias oficinas em se modernizarem e serem capazes de efetuar intervenções tecnicamente mais complexas. Logicamente que os investimentos em formação e modernização dos equipamentos oficinais devem ser uma das principais prioridades. Mas também é necessário criar mais credibilização no sector independente. Muitas das oficinas independentes são vistas como prestadores de serviço com qualidade inferior, quando comparadas com as “oficinas de marca”. E esta questão muitas das vezes não é verdadeira. Sobre as áreas onde as oficinas devem investir para se tornarem mais competitivas, os nossos interlocutores destacam o equipamento atualizado, a qualidade do serviço e a formação continua da equipa como pontos essenciais para a competitividade e mesmo para a sobrevivência no mercado Português. Na formação e qualidade do serviço, este inclui a qualidade das peças de reparação e manutenção, bem como da
“Conseguimos atingir os vários objetivos que traçamos no início do ano, e na generalidade todas as marcas que comercializamos apresentaram crescimento. A marca com melhores resultados foi sem dúvida a TRW” Pedro Diaz TRW Automotive Portugal qualidade do serviço. É essencial que as oficinas invistam no acesso à informação, para poderem garantir o seu futuro. Neste setor a informação técnica e tecnológica terá um papel cada vez mais vital. Boas práticas de gestão, atualização dos conhecimentos e dos equipamentos, gestão de resíduos, e investimentos em imagem e comunicação junto dos clientes finais, são áreas que as oficinas devem apostar para se tornarem mais eficientes, eficazes e competitivas.
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Destaque
Comunicação para Oficinas
A estratégia da comunicação certa
região, panfletos e flyers, cartazes, etc., são boas ferramentas, mas estar presente numa rádio local, num espaço desportivo ou lançar uma campanha de vendas agressiva também podem ajudar a chegar a mais clientes.
› A comunicação é um factor chave de sucesso no pós-venda automóvel, através de ferramentas como os press releases, a publicidade, relações públicas e promoção de vendas Por: João Vieira
U
ma boa estratégia de comunicação, permite que os clientes das oficinas saibam o que estas têm para lhes oferecer e as vantagens dessa oferta. Por outro lado, é um instrumento para captar a atenção do mercado e criar mais visibilidade, porque não é só de clientes que uma oficina necessita. A oficina necessita de outras pessoas e de outras organizações que podem ajudá-la a ir mais longe e a fazer mais negócio. Mas antes disso, tem que lhes demonstrar que pode ser um parceiro de sucesso e que tem argumentos para vencer. Notícias nos meios de comunicação especializados, anúncios nos jornais da
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n RELAÇÕES PÚBLICAS Esta ferramenta não pretende transmitir informação sobre produtos ou serviços, embora isso não esteja excluído, sendo essencialmente uma forma de gerar confiança, bem estar e uma imagem positiva da oficina junto dos seus clientes. Muitos pensam que Relações Públicas implica ter uma pessoa especializada para essa função, mas todos os colaboradores da oficina devem estar empenhados e participar no esforço de relações públicas, não apenas em relação a clientes, mas relativamente a todas as pessoas e parceiros de negócio que entram em contacto com a oficina por algum motivo. Outra forma de promover um política de relações públicas é enviar mensagens com notícias e informações interessantes para a imprensa, rádio e outras instituições locais (autarquias, associações recreativas e desportivas, etc.), seja através de news letters ou e-mails. Participar em eventos locais ou promover eventos (aniversários, comemorações, exposições, feiras, colóquios, etc.) é igualmente uma forma de promover a imagem da empresa e de realizar contactos com
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mais pessoas e potenciais interessados nos nossos produtos e serviços. n COMUNICADOS DE IMPRENSA (PRESS-RELEASES) Nos dias que correm é muito importante ter a sua empresa a comunicar com os meios de comunicação social de forma organizada a fim de obter uma notoriedade superior assim como o máximo de exposição possível, para que a sua empresa saia beneficiada e mantenha uma boa imagem junto dos clientes e público em geral. Caso a oficina tenha colaboradores com habilidade e aptidão para a escrita, pode pedir a um desses colaboradores para escrever os press-releases e se ocupar com a comunicação da empresa. Se por qualquer motivo não conseguir criar um departamento de comunicação, poderá sempre procurar empresas especializadas no assunto que poderão fazer esse trabalho pela sua empresa. As pessoas que ficarem responsáveis pela comunicação da oficina terão de conseguir filtrar a informação, criando press-releases e comunicados com objectividade assim como responder a questões postas pela própria comunicação social. Nestas alturas de crise como a que agora vivemos, ter um bom relacionamento com a comunicação social, poderá ser um factor importante para não de-
Nos press-releases da sua oficina, não esquecer os seguintes itens: l Incluir tudo o que é novo e as suas características de forma clara l Não fornecer informação ultrapassada e desatualizada l Tomar atenção a área onde vai ser difundida a informação l Destacar o que é realmente importante de realçar l Escrever com ordem de importância decrescente, ou seja, em forma de pirâmide invertida l Incluir no fim todos os contactos da empresa l Caso seja um evento, ter em destaque as horas e o local onde será realizado negrir a sua empresa e continuar a passar informação positiva de forma a ultrapassar a crise e continuar o seu negócio de sucesso. n INTERNET As jovens gerações aderem com grande entusiasmo à Internet, porque é algo que eles controlam e isso dá-lhes um sentido de liberdade e de realização, que outras formas de comunicação não conseguem transmitir-lhes. O mundo virtual, por outro lado, tem uma capacidade de sugestão acima da média e responde às expectativas de cada um, o que torna a Internet num
“Para existir, é preciso dar sinais de vida. Todos os meses devem ser enviadas novidades para o exterior. Temos de comunicar alguma coisa para continuarmos a existir. “
veículo de marketing muito especial. Ter um site na Internet, bem organizado e atrativo, é um investimento muito eficaz, porque a oficina consegue dar informações mais vastas e oferecer uma visão mais criativa sobre o seu pessoal, serviços e produtos, com imagens e videos, o que gera maior proximidade com os potenciais clientes. Além disso, quem oferece serviços pode colocar a sua mensagem a qualquer hora e quem procura esses serviços também geralmente vai pesquisar ofertas, em qualquer oportunidade mais conveniente.
Tornou-se imparativo para qualquer empresa fazer publicidade
Essencial transmitir confiança e segurança A sua publicidade está nos meios corretos? Será melhor apostar no jornal da região ou ter um anúncio na Internet? Hoje em dia as opções são tão variadas, pelo que é necessário pensar de forma profissional para fazer um bom investimento. E quando faz publicidade o seu anúncio percebe-se bem, chama a atenção das pessoas, ou elas passam ao largo? Há casos em que resulta colocar no anúncio a fachada do seu estabelecimento, ou colocar uma bateria, se vende baterias. Uma bateria não tem piada nenhuma, mas as pessoas lembram-se facilmente que em tal lugar podem resolver os problemas da sua bateria. Existem hoje muitas oficinas que são similares nos serviços e produtos que vendem. É fundamental, portanto, que as oficinas se diferenciem dos seus concorrentes com uma imagem ‘de empresa’ sólida, que seja imediatamente reconhecida. A solução consiste em contratar um profissional com experiência na concepção e produção de marketing
e publicidade eficaz. Uma empresa de publicidade pode ajudá-lo a atrair e a manter bons clientes. Hoje não falta onde obter apoio especializado e assessoria nesta área, por custos acessíveis. É tudo uma questão de ter em mente que comunicar é igualmente parte importante do trabalho e do negócio. Uma campanha de publicidade de promoção e divulgação da oficina deve destacar sempre os factores que dão uma vantagem concorrencial à empresa. Não tente pôr muita informação nos seus anúncios, mantenha-os simples para que a mensagem seja entendida. Estabeleça uma imagem e desenvolva a sua marca. A imagem conta muito na publicidade, desde as cores utilizadas até ao layout e a forma como incorpora a identidade do seu logótipo. Na publicidade vendem-se ideias como confiança e segurança. Pouco importa a forma como se comunicam essas ideias, se elas conseguirem chegar ao destinatário. No entanto, há uma linguagem visual e um discurso que resultam melhor do que outros. Os bons profissionais da comunicação sabem isso.
Nenhum negócio ou empresa industrial pode sobreviver no mundo empresarial moderno, sem publicidade, porque em todos os negócios e atividades industriais existe uma concorrência cada vez mais feroz. Para enfrentar e vencer a concorrência com sucesso, tornou-se imperativo para qualquer empresa fazer publicidade dos produtos ou serviços que tem e, daquilo que pretende vender aos seus clientes.
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Vantagens Para as oficinas: l Aumento da procura l Venda, aumento de lucros l Enfrentar a concorrência Para os clientes l Conhecimento de novos produtos e serviços l Conveniência na compra l Economia de tempo e trabalho
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Comunicação para Oficinas
Estratégia de comunicação l Sem uma boa estratégia de comunicação e sem uma política permanente de visibilidade a empresa tenderá a cair no anonimato e portanto na zona do esquecimento. Na atualidade da globalização, uma empresa precisa de notoriedade para continuar a crescer e a desenvolver o seu negócio. Há que ser bom, mas também que parecê-lo, para ser desejado, a única forma de sucesso a nível global.
Hoje em dia, todos temos que estar na Internet. Ter um site não sai muito caro e permite o acesso aos motores de busca, onde vão milhões de pessoas todos os dias a todas as horas. Mas para ser visto na internet, o site tem de estar na linha da frente de pesquisa do Google ou de outro motor de busca, e dentro da zona de influência pretendida. Se não está, as probabilidades são que os clientes potenciais não o vão encontrar. Uma grande percentagem de todo o tráfego da internet é dirigida aos poucos locais que compõem a lista dos cinco primeiros sites da página de resultados do motor de busca. Se o seu site não estiver totalmente optimizado, você pode estar a perder muitos potenciais clientes. Existem empresas que conseguem aumentar o tráfego no site e impulsionar os visitantes que precisa para aparecer na listagem dos primeiros da página de resultados do motor de busca. Mas não basta apenas obter mais pessoas a visitar o seu site. Se não está a converter os visitantes numa base regular, não vale de nada ter muito tráfego. Através do site, podemos alimentar o Facebook, por exemplo. Ou enviar e-mail’s e todos os tipos de comunicações. O site é realmente a base de lançamento da informação sobre o negócio e a oficina. De qualquer modo não encha o seu site de efeitos especiais e efeitos gráficos Janeiro I 2014
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Como vai a sua publicidade? O que faz na imprensa? Alguém sabe que o seu negócio existe, para além do seu círculo de amigos? Tudo isto são questões relacionadas com o negócio, porque são parte da comunicação que qualquer empresa necessita para existir. Para “existir”, é preciso dar sinais de vida. Todos os meses devem ser enviadas novidades para o exterior, temos que comunicar alguma coisa para continuarmos a existir. Não é todos os dias que se inaugura uma oficina, mas sempre acontece alguma coisa digna de registo, como um novo produto ou um novo serviço. O negócio tem um novo gestor, um novo técnico, uma cara nova. Tudo isso interessa às pessoas e os factos recordam que você existe. O silêncio não é seguramente o melhor para a saúde de qualquer negócio.
“Na atualidade da globalização, uma empresa precisa de notoriedade para continuar a crescer e a desenvolver o seu negócio. “
que fazem perder tempo aos visitantes. As pessoas querem chegar a um lugar e ver informação. Um site pode ser criativo e de bom gosto, sem ter que ser um espetáculo visual. Outro ponto importante para trabalhar com a Internet é possuir proteção adequada contra vírus e outros problemas relacionados com as comunicações virtuais, que são transmitidos através de software e diversos tipos de hardware. n CAMPANHAS DE PROMOÇÃO DE VENDAS As campanhas de promoção de vendas têm a vantagem em relação aos comunicados de imprensa e à publicidade de oferecer um motivo imediato aos interessados de aparecerem e de gera-
rem vendas logo a seguir. Com a publicidade, o potencial cliente pode ficar interessado mas diz: “Quando precisar vou lá.” Na campanha de vendas, o cliente vai mesmo, porque a oportunidade atrai muito mais. As pessoas gostam de chegar primeiro e de aproveitar as vantagens antes dos outros. Ofertas especiais e promoções resultam por isso mesmo. n VERIFICAÇÕES GRATUITAS Nas oficinas de reparação automóvel, a promoção de verificações e diagnóstico gratuitos têm geralmente muito sucesso, porque as pessoas não resistem à magia da expressão “grátis”. É a oferta do melhor negócio possível, onde o interessado só tem a receber, sem dar nada em troca. Na prática, o cliente
acaba por chegar à conclusão de que precisa de alguma coisa e a promoção acaba por funcionar como um isco, mas a sensação de que recebeu alguma coisa e de que usufruiu de uma vantagem ficará com ele e isso é o que conta, no sentido de criar um elo emocional com a oficina. Comprovadamente, as campanhas de Primavera, Verão, Férias e Inverno nas oficinas funcionam em todas as regiões do país, não só porque se inscrevem em momentos em que há um acréscimo de rendimentos e uma predisposição maior para gastar, mas também porque há motivos concretos relacionados com a segurança pessoal e a proteção dos familiares, que oferecem um motivo racional forte para dar um passo em frente.
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Reportagem
Fábrica Bosch Braga
Império tecnológico
› Em 2015, a Bosch Braga celebra 25 anos de existência e será uma das primeiras empresas em Portugal a expor os seus produtos no Consumer Electronic Show, em Las Vegas. Ocasião para abrir portas e desvendar alguns dos segredos tecnológicos da indústria auto
N
“posição como símbolo de status” e a dar mais atenção a aspetos práticos da condução e da vivência a bordo. A sua relação com o mundo exterior. “Influenciados pelas novas tecnologias de ponta da electrónica, os consumidores têm um nível cada vez mais alto no que toca à conectividade e ao interface homem-máquina”, disseram os responsáveis. “Isso significa que os automóveis terão cada vez mais acesso aos computadores?”, perguntou um jornalista. “O automóvel, no futuro, vai ser ele próprio um computador”, respondeu Sven Ost.
n COMPUTADOR COM RODAS De acordo com os responsáveis da Bosch Braga, hoje, é uma evidência que, nos países desenvolvidos, os automobilistas estão cada vez mais velhos. Ao mesmo tempo, segundo os mesmos estudos, os compradores de veículos nas novas economias “são mais novos e focados em tecnologia”. Quer isto dizer que, ao contrário de antigamente, o automóvel começa a perder a sua
n IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE Segundo previsões dos responsáveis da Bosch Braga, em 2015, quase todos os condutores terão um ou mais equipamentos móveis e que mais de 180 mil milhões aplicações serão descarregadas. Também a possibilidade de personalização dos equipamentos por aplicações externas será uma tendência a influenciar o mercado de smartphone entre hoje
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Os números l 25 anos! Em 2015, a Bosch Braga completa um quarto de século l 2.000 é o número de colaboradores l 446 milhões de euros foi o volume de vendas o ano passado l 19 milhões de euros é o investimento previsto para 2015 no projeto de I&D em parceria com a Universidade do Minho
Por: Jorge Flores
ão é todos os dias que uma fábrica como a da Bosch, em Braga, abre as suas portas à comunicação social para revelar muitas das suas novidades em tecnologia automóvel. Foi isso que fez a unidade fabril bracarense. Convocou os jornalistas e desvendou muitos dos segredos reservados para “atacar” a indústria automóvel nos próximos tempos. A relevância do momento foi assinalada pela presença de nomes fortes da Bosch Braga, casos dos administradores Johannes Sommerhauser (Comercial) e Sen Ost (Técnico).
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Fábrica Bosch Braga
e 2020. Daí que, já na atualidade, equipamentos como os “ecrãs touch e os ícones, que permitam uma utilização quase intuitiva das funcionalidades”, bem como as “novas aplicações e o design dos iPhones revolucionam as necessidades e expectativas dos consumidores de electrónica a nível mundial”. Por outras palavras, “a multimédia automóvel traz para o interior do veículo as funcionalidades dos smartphones, permitindo ao condutor aceder ao estado do trânsito em tempo real, às funcionalidades de navegação e avisos de radares a partir do seu sistema de informação e entretenimento automóvel”. Ou seja, a tendência de consumo apontará, cada vez mais, para a conectividade com o exterior. “Só porque estou dentro do automóvel não quero estar desligado”, adiantou ainda Sven Ost aos presentes. n UM PASSO À FRENTE Manter-se na vanguarda da tecnologia automóvel é uma das grandes premis-
sas do Grupo Bosch. Para tal, conta com 35 mil engenheiros, em todo o mundo, a trabalhar diariamente no desenvolvimento da tecnologia automóvel. Com uma certeza. O automóvel conectado será a “tendência mais importante na telemática automóvel, tal como os sistemas de informação com aplicações de tráfego e metrologia em tempo real, navegação integrada e não-integrada, chamadas de emergência e diagnósticos do veículo”, assumem os responsáveis da Bosch Braga. Assim, no futuro, continuam, assistiremos “ao surgimento de funções completamente novas. Por exemplo, a realidade aumentada nos veículos vai ligar o mundo virtual ao mundo real. O para-brisas vai tornar-se no principal display no interior dos automóveis, trazendo informações sobre a condução e sobre o que se passa à volta do campo de visão do condutor”. A Bosch, asseguram, está a trabalhar para produzir em massa uma série de soluções neste campo.
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Parcerias com universidades locais
Investigação & Desenvolvimento Para a Bosch Braga, a inovação é um assunto levado muito a sério. Em 2013, foram estabelecidas várias parcerias com universidades locais, de modo a acelerar o desenvolvimento de produtos e tecnologias inovadoras que respondam às últimas tendências do mercado: conectividade, soluções integradas e soluções user-friendly de elevada capacidade
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ntre estes acordos, sublinhe-se o estabelecido com a Universidade do Minho, que criou um projeto que representa um investimento de 19 milhões de euros até 2015 na área da inovação – valor parcialmente suportado pelo Estado e com o apoio da Comunidade Europeia. Trata-se de um conjunto de 14 pro-
jetos interligados que gerarão, no futuro, o registo de pelo menos 10 patentes em resultado do trabalho desenvolvido. Para os mentores do projeto, “as soluções multimédia desenvolvidas responderão aos desafios relacionados com o Human Machine Interface, com a utilização de novos materiais para a construção de equipamentos, e com a definição de ferramentas inovadoras no que diz respeito a
processos e procedimentos relacionados com a produção”. O reitor da Universidade do Minho os objetivos deste megaprojeto: “a melhoria das soluções técnicas; melhoramentos logísticos e de controlo de qualidade da produção”, adiantou. O projeto envolve um total de 300 pessoas, das quais, 35 engenheiros da Bosch e 60 bolseiros, e acabará a 30 de Junho de 2015.
A Bosch Braga tem por lema “estar um passo à frente”. Basta ver o rol de produtos produzidos atualmente nesta unidade que emprega duas mil pessoas e que se assumiu como um principais motores de desenvolvimento da região e um dos maiores exportadores do país. Recorde-se que a fábrica começou a atividade há 25 anos com a produção dos autorrádios para a Blaupunkt. E que, nos últimos anos, a empresa tem substituído os autorrádios clássicos por um portfólio de produtos completamente novos e com tecnologia multimédia de ponta. Em destaque nas linhas de produção da fábrica, está o novo conceito modular HMI. Para o centro do tablier, a aposta é nos displays centrais que podem ser usados como iPads no veículo, dispondo de funções de assistência de condução para o condutor e de entretenimento para o passageiro no mesmo display – e simultaneamente. A designação oficial? “Tecnologia de visão partilhada”, sistema que já figura nos equipamentos do Classe C da Mercedes. Igualmente importante são os clusters de instrumentação livremente programáveis que substituem os instrumentos mecânicos com ponteiros: mostram gráficos ou imagens de câmara e podem ser programados individualmente à semelhança da personalização do perfil do utilizador no seu computador. Uma tecnologia que consta já no i8, o desportivo eléctrico de luxo da BMW.
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Reportagem
Convenção TOPCAR 2014
Fortes pilares
TOPCAR em números
› “On the Top” foi o lema da Convenção TOPCAR 2014. Oportunidade ainda para celebrar o terceiro aniversário da rede em Portugal e revelar os quatro principais pilares da marca nos próximos anos Por: Jorge Flores
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asa cheia para a assistir à Convenção TOPCAR 2014. Subordinado ao lema “On the Top”, o evento realizado no Centro de Congressos do Freeport celebrou o terceiro aniversário da rede de oficinas multimarca em Portugal e serviu para apresentar os quatro principais pilares da empresa para o futuro. “Este foi o ano de celebração da marca TOPCAR”, adiantou Marco Silva, responsável da rede no nosso país. Segundo explicou, o tema escolhido, “On the Top” reflete precisamente o “percurso de ascensão da rede, de forma sustentada e consistente”. No balanço dos trabalhos, Marco Silva mostrou-se otimista em relação ao trabalho realizado. “A adesão dos participantes, quer sejam fornecedores, parceiros estratégicos, oficinas aderentes, comunicação social, entre outros, demonstrou a força e a credibilidade do nosso modelo de negócio. O nível de satisfação ultrapassou as nossas melhores expectativas, o que nos deixa orgulhosos e com maior sentido de responsabilidade para o futuro”, disse. Marco Silva defendeu inclusivamente que, “sem os parceiros nada disto faria sentido. Esta foi uma convenção completamente desenhada para todos os intervenientes que, direta ou indiretamente, intervêm na rede TOPCAR. Falamos dos
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l 3 anos da rede TOPCAR
em Portugal l 200 parceiros marcaram presença
na convenção l 18 é o número de países onde está presente l 50 é o número de oficinas da rede nacional
parceiros internacionais, fornecedores de peças e patrocinadores oficiais, parceiros de formação, equipa interna do aftermarket ligeiros do grupo Nors e principalmente as oficinas aderentes. Juntámos 200 pessoas em que todas têm um denominador comum, que se chama TOPCAR”, sintetizou Marco Silva. n AGENDA COMPLETA Os trabalhos da convenção começaram com um balanço dos dois últimos anos da TOPCAR, percorrendo “toda a dinâmica de formação, introdução de ferramentas inovadoras, comunicação e marketing”, disse. Mas mais do que isso. “Afirmar o quanto temos todos apostado na nossa bandeira: o conhecimento e a notoriedade da marca através da dinâmica de comunicação e marketing desenvolvida. Tivemos os nossos parceiros do Group Auto Union España a partilhar as melhores práticas e tendências do conceito internacional de redes”. Depois disso, os parceiros tiveram ainda oportunidade de debater as “expectativas dos clientes corporate sobre o pós-venda automóvel”, terminando o
Isabel Basto, Diretora Aftermarket Ligeiros da Nors Ibéria, destacou a importância da Convenção TOPCAR para o reforço das relações entre os parceiros da rede www.jornaldasoficinas.com
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21 Rede TOPCAR cada vez mais digital
Nova plataforma ARMIN A Convenção da TOPCAR ficou ainda marcada pela revelação de algumas novidades
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ntre estas, destaque, ao nível da notoriedade da marca, a campanha de publicidade nacional em televisão e rádio (já no ar e visível em www.topcar.com.pt). Uma campanha “mais orientada para os consumidores”, garantiu Marco Silva ao JORNAL DAS OFICINAS. Porventura mais importante foi ainda a apresentação da nova plataforma de gestão e comunicação da rede: GM – Groupauto Network Management. Segundo Marco Silva, “esta nova ferramenta é do melhor que existe na Europa e tem sido um sucesso na rede espanhola Eurotaller. Somos cada vez mais uma rede digital, assente em formas de trabalho e de apoio à rede de oficinas através de plataformas e soluções web: Datatecnic; centro
de assistência técnica; diagnóstico remoto, plataforma ARMIN, site e GNM”. Para concluir o raciocínio, o mesmo interlocutor afirmou-se “orgulhoso
evento com a atribuição dos prémios TOPCAR às oficinas que demonstraram bons resultados em determinadas categorias. “No final foi realizada uma excelente feira de fornecedores”, resumiu Marco Silva.
“O pilar da informação técnica é crucial para a atividade das oficinas da rede TOPCAR“
n QUATRO PILARES Durante o evento, ficaram bem definidos os quatro grandes pilares sobre os quais a TOPCAR alicerça o seu presente e futuro: a formação, a informação, a imagem e o marketing. Começando pelo primeiro, sublinhou-se a importância de todas as oficinas da rede terem acesso a formação de excelência, nas valências de electrónica, mecânica, colisão e gestão de clientes. Mais. Toda a formação ministrada na rede é certificada segundo a legislação em vigor no mercado. Além disso, todos os cursos
estão planeados numa lógica sequencial, com vista ao desenvolvimento das respectivas competências, a médio e longo prazo. Por seu turno, o pilar da informação técnica é crucial para a atividade das oficinas da rede. E neste aspeto, a TOPCAR dispõe de um call-centre que as apoia na resolução dos problemas técnicos que possam surgir. Útil neste sentido é ainda a biblioteca on-line (DATATECNIC TOPCAR), dispo-
Marco Silva, responsável da TOPCAR, fez um balanço muito positivo da performance da rede em 2014
José Gomes Ferreira, jornalista da SIC Notícias fez uma intervenção sobre a situação económica do país
num percurso de apenas três anos, com tantas soluções para as oficinas, que se refletem em qualidade de serviços para os clientes e consumidores finais”.
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nível 24 horas por dia, que possui uma vasta informação técnica. Em relação à imagem, a TOPCAR enfatizou a modernidade e a referência da mesma em todas as oficinas da rede. O objetivo é transmitir uma imagem de qualidade entendida facilmente pelos utilizadores e que contribua para que os automobilistas tenham experiências positivas na visita às oficinas. Por fim, o quarto dos pilares, o marketing. Trata-se de colocar à disposição dos parceiros as ferramentas mais inovadoras, garantindo a otimização da escala da rede para alavancar a notoriedade da marca e para racionalizar os custos. O que não será nunca um detalhe. n BALANÇO POSITIVO Olhando para o ano 2014, o responsável da TOPCAR não teve dúvidas em descrevê-lo como “muito positivo”. Porquê? “Num contexto de forte adversidade na economia do país e, em particular, no setor automóvel, conseguimos dar continuidade à nossa estratégia de crescimento da rede, acima de tudo com a seleção de parceiros com o nível de qualidade pretendido e com a visão do negócio alinhada com a que preconizamos”, adiantou. Além do mais, continuou Marco Silva, “conseguimos estimular a penetração das marcas de peças de aftermaket que representamos, através da nossa rede de oficinas”.
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Em destaque
MANN+HUMMEL l A MANN+HUMMEL aposta numa relação cada vez mais forte com os fabricantes de automóveis, reafirmando o reconhecimento mundial da marca no que a filtragem diz respeito. Assim, lança o catálogo 2015, com mais de 2.700 páginas e traduzido em 14 idiomas integra 230 novos produtos para mais de 39 mil modelos de veículos e marcas. Concretamente para 11.500 ligeiros, 8.200 camiões e 18.500 veículo “fora de estrada”. Outra das apostas é nos componentes para veículos pesados, integrando 120 novos componentes e 1.319 referências para todas as marcas e motores. A gama MANN-FILTER conta com uma cobertura de mercado de quase 97% na Europa, já que disponibiliza filtros para o equipamento original de praticamente qualquer ligeiro ou comercial.
Bosch leva distribuidores à Alemanha l Sob o mote “Discovery Bosch”, distribuidores de equipamento oficinal da Bosch Diagnostics Team (BDT) de Espanha e Portugal foram convidados pela Bosch para uma viagem à Alemanha para conhecer a central de equipamentos oficinais e de diagnóstico da Bosch, sediada em Plochingen, nos arredores de Estugarda. Aproveitaram ainda para visitar o berço do automóvel na Alemanha. Durante a viagem, puderam também visitar as instalações da Bosch em Schwieberdingen, um dos centros de investigação e desenvolvimento do Grupo na Alemanha. Neste local, os especialistas BDT puderam acompanhar os testes realizados a diferentes componentes e sensores de automóvel para a manutenção da elevada qualidade dos produtos Bosch.
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Elring recebe prémio inovação da ZF
25ª Convenção ANECRA apostou na inovação
“Inovação: a via para o sucesso” Sob o lema “Inovação: a via para o sucesso”, a ANECRA realizou, no Centro de Congressos de Lisboa, a sua 25ª Convenção Anual, nos dias 28 e 29 de novembro, a qual contou com a participação de cerca de 600 pessoas ativas no setor automóvel
O
evento contou com a presença do Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Economia e do Senhor Secretário de Estado do Ambiente, de entidades que direta ou indiretamente tutelam o sector automóvel, de diversos especialistas nas matérias trazidas a debate e da participação empenhada de empresas associadas. Desde 1990 que a associação aposta anualmente nesta convenção e encontra sempre bons motivos para continuar. A ANECRA aproveita este momento para reforçar laços, mas também para debater assuntos de grande interesse para o setor automóvel. Foi propósito da ANECRA, apelar à reflexão sobre as dificuldades presentemente sentidas, pelos empresários do setor automóvel e sugerir a procura de soluções que melhor contribuem para antever o futuro e definir novas estratégias para o Negócio.
Reforço da fiscalização Procurando contribuir para a agilização do processo legislativo inerente às medidas que integraram o seu Manifesto, a associação atenta à problemática da Economia Paralela e da Concorrência Desleal no sector automóvel exercida pelas oficinas clandestinas, requereu o
Foi demonstrado durante os dois dias em que decorreu a Convenção, que a Inovação, na forma de satisfazer o cliente, assenta na utilização de ferramentas de apoio ao negócio, na motivação e empreendedorismo
reforço da fiscalização e apresentou ao Governo propostas de alteração legislativa, designadamente, a identificação fiscal do consumidor na emissão da fatura/recibo referente à aquisição de peças, acessórios ou consumíveis, relativos ao automóvel e a obrigatoriedade de apresentação nos Centros de Inspeção da fatura respeitante às revisões dos veículos. Uma outra iniciativa da associação traduziu-se na criação de um procedimento especial para o registo de propriedade de veículos, já aprovada em Conselho de Ministros. Com esta alteração legislativa, pretende-se, igualmente, regularizar situações de liquidação indevida de IUC de veículos cuja venda não foi acompanhada pelo Registo da transferência de propriedade. Esta proposta foi destacada pelo Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Economia durante o seu discurso. O Secretário de Estado anunciou ainda,
para 2015, a atribuição de uma nova linha de crédito para revitalização das PME’s, para além da majoração fiscal de 8% em gastos com a criação líquida de postos de trabalho e com investimentos em Inovação. Foi evidenciado ainda um projeto inovador e pioneiro da associação, o Portal do Automóvel, como exemplo do desenvolvimento tecnológico, capaz de revolucionar a forma de fazer negócio e de angariar clientes para as empresas associadas, conferindo-lhes notoriedade. Durante a convenção foi ainda lançado o Concurso “Gestor de Oficina do Ano”. Um concurso pioneiro em Portugal que pretende distinguir o gestor capaz de liderar o seu negócio com sucesso. Este prémio inovador tem assim como objetivo não só reconhecer o melhor gestor no Pós-venda, nas áreas da Estratégia e Gestão, bem como também incentivar e alargar esta filosofia de boas práticas ao setor.
Blue Print lança gama britânica À semelhança dos veículos Asiáticos e Americanos, a Blue Print oferece agora peças para veículos Britânicos, de fácil acesso e identificação, começando com a Jaguar, Land Rover e Mini e que irá ser aumentada para incluir peças para inúmeros outros fabricantes britânicos. As estatísticas iniciais são impressionantes, com mais de 1.000 referências em 90 gamas de produto, e considerando que a Blue Print lança em média 150 novos produtos a cada
mês, o crescimento será rápido. Além disso, como em toda a gama Blue Print, cada peça foi fabricada segundo as especificações das marcas e tem 3 Anos de Garantia Ilimitada contra defeitos de fabrico. Cada peça na Gama Britânica está incluída no Blue Print LIVE e como habitualmente os utilizadores podem ver as imagens em alta resolução, informações técnicas, dimensões e especificações e novidades da gama de produtos.
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Catálogo de sensores de gases de escape da NGK l A NGK Spark Plug, especialista em sensores e eletrónica, lançou o seu novo catálogo de sondas incluindo a nova gama de sensores de temperatura de gases de escape nas suas 470 páginas. Destas, 426 são dedicadas às sondas lambdas e 44 aos novos sensores de gases de escape. A secção dedicada às sondas lambda enumera 822 tipos de sensores, entre os quais se encontram os sensores de dióxido de circónio e dióxido de titânio. Todos os sensores são produzidos com a qualidade do equipamento original. Juntas, estas referências somam um total de 13.562 aplicações.
Sika cresce em Portugal e Angola l A Sika, líder mundial em selagens e colagens, cresceu, neste segmento, 35% em Portugal e 40% em Angola, no 3º trimestre de 2014 em relação ao período homólogo anterior. Os resultados verificados pela Sika Portugal são maiores do que o crescimento orgânico total da multinacional, que ultrapassou os 20%. “Este crescimento advém da inovação e crescimento da gama de produtos, duma maior capacidade competitiva e presença no ponto de venda, assim como da confiança e lealdade dos nossos distribuidores e parceiros de negócio”, explica Richard Aubertin, diretor geral da Sika Portugal.
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SATA lança pistola de alto rendimento Europart expande negócio na Escandinávia
A Europart está a expandir a sua rede europeia, especialmente toda a zona da Escandinávia. É por essa razão que Gotemburgo, na Suécia, está a ver crescer toda a componente de comercialização de peças para veículos comerciais. O CEO da Europart, Pierre Fleck reforça que a Escandinávia é um mercado em crescimento muito atrativo para a Europart, uma vez que a marca pretende abrir novas fábricas em 2015. A Europart em Gotemburgo mudou de localização para uma zona
mais próxima do porto e assim, foi possível expandir o espaço de armazenamento de 400 para 650 m2. A nova localização oferece excelentes condições para que uma empresa de transportes trabalhe a nível local. Gotemburgo é a se-
gunda maior cidade da Suécia e tem o maior porto de exportação do Norte da Europa. O outro objetivo da Europart é conquistar mais mercado na Finlândia que deverá conseguir a partir de algumas parcerias.
Liqui Molly patrocina campeonato TC3 Em 2015, a marca de lubrificantes estará na linha de partida do novo campeonato “TC3 International Series”, com três Golf GTI. “Somos uma marca alemã, por isso, para nós é importante que o nosso parceiro seja um fabricante de automóveis alemão”, afirmou Baumann, diretor de Marketing da Liqui Moly. A Liqui Moly Team Engstler é uma das oito equipas fundadoras do novo campeonato. Três das corridas do campeonato serão realizadas em simultâneo com corridas de Fórmula
1, o que, nas palavras de Baumann, “demonstra o alto nível da nova Série TC3”. Franz Engstler, o chefe dos pilotos, também está entusiasmado com o TC3. “Ser uma das equipas fundadoras de um novo campeonato é algo muito especial. O nível de performance é tão alto que não tenho dúvidas de que as corridas vão ser incríveis.” No total, este novo campeonato do desporto motorizado é composto por doze corridas distribuídas por três continentes, garantindo, assim, à Li-
qui Molly uma presença mediática global. Contudo, os eventos principais do campeonato concentram-se na Ásia. “Isto é muito vantajoso para nós, porque o continente asiático apresenta um crescimento particularmente forte no nosso negócio”, disse Baumann. O êxito desportivo da Liqui Moly Team Engstler é obviamente importante, contudo, “estas corridas são ainda mais importantes para nós como instrumento de marketing, pois permitem-nos apresentar a nossa marca, em ação, aos clientes”, afirmou Baumann.
AkzoNobel assina um acordo com Daimler AG A Daimler AG assinou um acordo com a AkzoNobel Performance Coatings que torna a empresa um fornecedor aprovado de repintura de veículos para os concessionários e oficinas autorizadas da Daimler em todo o mundo. O contrato abrange o fornecimento e apoio da marca Sikkens da AkzoNobel à rede de concessionários da empresa, incluindo a Mercedes-Benz e Smart, além dos veículos comerciais da Mercedes-Benz. A aprovação foi conseguida após uma extensa análise e testes de produtos Sikkens e
de uma investigação exaustiva dos processos industriais e comerciais da AkzoNobel, que demonstraram a conformidade com os mais elevados padrões da indústria automotora. A Daimler afirma que a parceria com a AkzoNobel vai suportar os planos de crescimento da empresa no negócio mundial das oficinas e pintura. Acrescentou ainda que a gama e a qualidade dos produtos da AkzoNobel é altamente respeitada pela indústria e é fornecida com um elevado nível de serviço e suporte
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Manuel Valadas deixa Axalta Portugal
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Manuel Valadas, Country Manager da Axalta Coating Systems Portugal, SA, deixou a empresa no dia 31 de Dezembro de 2014, para se dedicar a outros projetos na sua carreira profissional. Depois de ter iniciado a sua atividade na Valentine Portugal, na década de 80, como Diretor Comercial, em 1991, lançou a Spies Hecker em Portugal e em 1996 em Espanha. Em 2001, foi nomeada Country Manager da DuPont Portugal. Em 2013, a DuPont vendeu o negócio das Tintas ao Grupo Carlyle, que criou uma empresa independente a nível Mundial com o
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Desejamos a todos os clientes e parceiros um excelente 2015
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nome Axalta, Coating Systems. Manuel Valadas, durante 27 anos de atividade, no Mercado da Repintura Automóvel, contribuiu para que a Axalta Portugal assegurasse uma posição de forte liderança no Mercado Repintura, com as marcas do Grupo: Spies Hecker, Cromax e Standox. A partir do dia 1 de Janeiro de 2015, a posição do Country Manager da Axalta Coating Systems Portugal S.A, será da responsabilidade do Rodrigo Serrano, que nos últimos quatro anos tem desempenhado a função de Growth Leader na Axalta em Espanha.
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tomóveis entrarem nas suas oficinas para assistência. O portal “Tech Corner” permite aos utilizadores acesso gratuito ilimitado e pode ser utilizado em várias plataformas, incluindo computadores, smartphones e tablets.
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Fuchs lança nova página de internet l A Fuchs Lubrificantes lançou uma nova página de internet (www. fuchs.pt) com uma nova imagem, que constitui um marco importante de comunicação. Espera desta forma poder vir a melhorar a comunicação com os seus clientes e parceiros comerciais, sendo o seu objectivo uma atualização constante da informação a disponibilizar para o mercado. Hoje a Fuchs é sinónimo mundial de lubrificantes de alta performance para todos os campos de aplicação, inovadora e especializada na sua atividade, gerando elevado valor para o cliente.
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Mobil 1 celebrou 40 anos no mercado
Mobil 1: 40 anos de Proteção, Parceria e Performance.
O ano de 2014 assinalou o 40º aniversário da marca Mobil 1. Desde 1974 que o óleo sintético Mobil 1 é uma referência no que concerne a proteção e desempenho elevado O ano de 2014 assinala o 40º aniversário marca Mobil 1. Desde 1974 que o óleo Mobil 1 é da a escolha
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o longo destes anos, os cientistas da ExxonMobil têm feito um extenso trabalho na procura e desenvolvimento de novos componentes químicos e fórmulas para assegurar que qualquer um dos produtos Mobil 1 estará no primeiro lugar dos mais avançados óleos de motor. A história do Mobil 1 começou por volta dos anos 60, quando o governo dos Estados Unidos da América pediu à ExxonMobil que sintetizasse um lubrificante para aviação que não congelasse a temperaturas abaixo dos 4,4ºC. Desta forma, foi desenvolvida a Mobilgrease 28 que ainda hoje é usada na aviação. Nascido em 1974, o óleo sintético Mobil
sintético Mobil 1 é uma referência no que os concerne a proteção e desempenho para encher
veículos na altura do seu fabrico Ao longo destes anos, os cientistas da ExxonMobil têm feito um extenso trabalho em mais de 60 na procura e desenvolvimento de novos componentes químicos e fórmulas para modelos de marcas assegurar que qualquer um dos produtos Mobil 1 estará no primeiro lugar dos em todo o mundo. mais avançados óleos de motor. Em Portugal é pela Segundo Rebecca Pearson,distribuído a história da Mobil 1 começou por volta dos anos 60 Lubrigrupo quando o governo dos Estados Unidos da América pediu à ExxonMobil que elevado.
sintetizasse um lubrificante para aviação que não congelasse a temperaturas abaixo
1 foi partilhado com o mundo para, de uma forma segura, permitir uma eficiência no consumo de combustível. Mais tarde, novas formulações permitiram uma proteção numa maior gama de temperaturas e condições de condução e também uma redução dos níveis de fósforo. À medida que esta linha de
4,4ºC. Desta forma, foi desenvolvida a Mobilgrease™ 28 que ainda é usada óleosdosfoi expandindo, a sua reputação hoje em dia na aviação. foi crescendo graças à sua excelente Nascido em 1974, o óleo 1 sintético Mobila1escolha foi partilhado com o mundo para, de performance. Mobil é ainda forma segura, permitir uma eficiência no consumo de combustível. Mais tarde, parauma encher os veículos na altura do seu novas formulações permitiram uma proteção numa maior gama de temperaturas e fabrico em mais de 60 modelos de marcondições de condução e também uma redução dos níveis de fósforo. À medida cas em todo incluindo Pors- foi crescendo graças à sua que esta linhaodemundo óleos foi expandindo, a sua a reputação performance. che, excelente Mercedes-AMG, Aston Martin, Bentley, McLaren e muitas mais.
A paixão automóvel em 12 capítulos No seu novo calendário de 2015, Passion 2015, a Spies Hecker apresenta veículos raros provenientes de oito países, aproximando a marca de repintura dos seus clientes em todo o mundo.m Para certificar-se que o calendário de 2015 é o melhor de sempre, a equipa da Spies Hecker visitou oficinas na Bélgica, República Checa, Finlândia, Alemanha, Holanda, Portugal, Suíça e Reino Unido, para obter as imagens mais espectaculares. Um dos veículos que se destaca por entre o ca-
lendário Passion 2015 é o raríssimo NSU TT Kohlmus Scirocco, dos quais apenas existe uns poucos em todo o mundo. E o veículo mais antigo incluído no calendário – um BMW 328 – construído em 1939. O calendário também dispõe de um Morris Minor de 1962, impecavelmente restaurado, da cidade Checa de Varnsdorf. Um Sedan Dodge Deluxe de quatro portas, pintado em dois tons de azul, escuro e claro, na oficina de Mário Jorge Franco, em Mafra, é outro ponto alto do calendário.
Todos ganham com Autoclear 2.0 A Sikkens atribuiu dois bilhetes VIP (Pintor Muito Importante) de Fórmula 1, ao vencedor de uma promoção on-line planeada para celebrar o lançamento do Autoclear 2.0. Os pintores foram convidados para partilharem as suas experiências com este produto, através do website sikkensvr. com. Tobias Kolbe da Autohaus Stollberg na Alemanha recebeu a maioria dos votos de pintores em toda a região com o seu comentário: “O novo 2.0, em poucas palaJaneiro I 2015
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vras: Obrigado Sikkens! Devido ao tempo de secagem muito curto e à facilidade de utilização, há um aumento na produtividade.” O novo verniz Autoclear 2.0 é rápido e eficiente – com a flexibilidade para um bom desempenho nas mais variadas condições. O concurso foi a oportunidade perfeita para ouvir o que os pintores dizem sobre as propriedades inovadoras deste produto e para celebrar a melhoria de desempenho que o Autoclear 2.0 oferece. www.jornaldasoficinas.com
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Escapes Akrapovič
l Fabricante premium de sistemas
de escape para automóveis e motociclos, com 24 anos de existência, a Akrapovič está a alargar a sua rede de distribuição no mercado de pós-venda automóvel e de motociclos em Espanha e Portugal. Os distribuidores Akrapovič beneficiam de vantagens, incluindo linhas de produto topo de gama, formação profissional e diversas oportunidades para aumentar a rentabilidade. Atualmente, o distribuidor para a Península Ibérica é a Speed Street de Valência, em Espanha. Para automóveis, a Akrapovic comercializa escapes para marcas tão díspares como a Ferrari, Lamborghini ou Porsche até aos modelos mais em conta da Mitsubishi ou da Renault.
Lubrificantes Fuchs para pesados l Com a introdução da nova norma
Europeia, EURO 6, relativa à emissão de gases de escape, a FUCHS responde com o lubrificante TITAN CARGO EU 6 SAE 5W-30, especialmente desenvolvido para motores de modernos veículos pesados. O TITAN CARGO EU6 SAE 5W-30 é um óleo de motor com baixo teor baixa cinzas, que oferece elevada proteção aos modernos sistemas de tratamento de gases de escape, tais como filtros de partículas Diesel, sistemas de recirculação de gases de escape e catalisadores, assegurando a sua função durante toda a vida útil do veículo. Combinando as mais recentes especificações ACEA E6 e E9 com a API CJ-4, torna-se um produto ideal para a racionalização de utilização nos recentes motores Euro 6, bem como Euro 4 e Euro 5.
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Tenneco equipa nova Renault Espace
2.ª edição do expoMECÂNICA
Alta taxa de fidelização A 2.ª edição do salão expoMECÂNICA, que se realiza de 5 a 7 de Junho, na Exponor, em Matosinhos tem já praticamente assegurados expositores que completam cerca de 66% do espaço estimado
O
s acordos já formalizados evidenciam que são várias as empresas a mais do que duplicar a área ocupada em 2014. O índice de crescimento previsto para o certame quase toca os 30%, sendo que é de 100% para a componente internacional. Entre as empresas com contrato formalizado (21) e as que manifestaram entretanto interesse em participar (29), com reserva de espaço, a organização do expoMECÂNICA 2015, a cargo da KIKAI Eventos, tem já seguro a ocupação de dois terços da área do certame, não obstante a feira estar ainda a seis meses de distância. A exposição, que junta operadores económicos nos setores de peças e sistemas automóveis, reparação e manutenção, acessórios e personalização de veículos, tecnologias de informação e gestão, e, também, estações de serviço e lavagem, espalhar-se-á este ano pelas galerias adjacentes, fruto do aumento do número de expositores (135 é a nova meta) e de área (de 7.884 metros quadrados deverá passar para 10 mil, aproximadamente). Na edição inaugural, quer a participação dos agentes profissionais do setor (105) quer o índice de visitação (11.194 entradas) acabaram por exceder em dobro as melhores projeções do dinamizador do acontecimento. Mais do que falar do aumento no nú-
Ficha técnica
expoMECÂNICA 2015 mero de expositores e de área, José Manuel Costa, diretor da KiKai, destaca o «crescimento orgânico» do expoMECÂNICA. Ou seja, «os bons resultados empresariais do Salão trouxeram mais e novos compromissos de investimento, traduzidos numa alta taxa de fidelização». Em relação aos expositores internacionais, das 10 empresas espanholas, de 2014, o expoMECÂNICA pretende passar em 2015 para a vintena. JORNAL DAS OFICINAS presente com stand O JORNAL DAS OFICINAS volta a ser media partner do Salão expoMECÂNICA, estando a organizar um conjunto de ações relacionadas com a Campanha “Inovação – Oficina Auto 2020”, que irão decorrer no stand, localizado no hall de entrada. Durante os três dias do certame, vão ser realizados workshops e diversas ações de demonstração de atividades relacionadas com a manutenção e reparação de veículos híbridos e elétricos, diagnóstico via telemática, oficina ecológica, Infotainment & Multimédia e ainda soluções
5 a 7 de junho EXPONOR - Pavilhão 6 Horário: das 10:00 às 20:00, nos dias 5 e 6 e das 10:00 às 19:00, no dia 7 Em exposição: Peças auto e equipamentos para oficinas Perfil do visitante: O expoMECÂNICA é um salão profissional. O acesso faz-se mediante convite e os profissionais devem credenciar-se antes da sua visita. É interdita a entrada a menores de 14 anos. Contactos: Alberto Moreira: 918552265 Sandra Lima: 916921689
de mobilidade. Para o efeito, o JORNAL DAS OFICINAS vai contar com a parceria da ATEC, que vai ter em permanência dois técnicos especialistas em veículos híbridos e elétricos, disponíveis para esclarecer todas as dúvidas dos visitantes.
CARF festeja Natal com colaboradores A CARF realizou no passado dia 13 de dezembro uma festa de Natal com todos os colaboradores, num ambiente de convívio e confraternização. Paulo Carvalho, diretor geral da CARF aproveitou a ocasião para agradecer o contributo de todos no sucesso alcançado pela empresa em 2014. Em abril passou a operar na região do Algarve e passados cinco meses iniciou no
Porto a sua operação de distribuição de peças. Passou assim a cobrir todo o território nacional com entregas diárias, bi-diárias, quadridiárias, urgentes e serviços especiais em diversas zonas do país. Atualmente a empresa tem cerca de 100 colaboradores, 80 viaturas e uma área logística de 6.000 m2, divida por quatro armazéns (Lisboa, Leiria, Algarve e Porto).
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Tecnologia EFB – uma nova geração de baterias heavy-duty para veículos pesados. Who started it ?
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Em destaque
Comline atingiu 1.500 referências nos filtros
JO realiza encontro com parceiros
O JORNAL DAS OFICINAS reuniu os principais parceiros de negócio num almoço de Natal num restaurante da capital, uma oportunidade para confraternizar e agradecer todo o apoio recebido durante o ano. Antes do almoço, os convi-
dados tiveram a oportunidade de conhecer a zona antiga de Lisboa num passeio de tuk-tuk. O percurso incluiu passagem pelos bairros típicos da Mouraria, Graça e Alfama, com paragens obrigatórias nos miradouros da Senhora do Monte e da
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Graça, onde todos puderam disfrutar das mais belas vistas da cidade. No final do passeio seguiu-se um animado almoço onde a boa disposição foi a nota dominante e onde foram reforçados os laços de amizade entre todos os participantes.
Pacec apresenta SUPLEX l A PACEC alargou a sua oferta para a marca Mercedes-Benz com a introdução das molas de suspensão SUPLEX. Sediada na Alemanha, esta marca é líder europeu no fabrico de molas e sistemas de suspensão, com mais de 5.000 referências disponíveis. Destaca-se pelos processos de fabricaço mais avançados, pela qualidade das ligas de crómio e vanádio utilizadas e pela exigente monitorização do produto final. A linha de produtos compreende molas helicoidais, mini-bloco e em folha, bem como esferas para suspensão hidráulica e suspensões completas.
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Breves BorgWarner fornece veículos ecológicos
Europcar e ANECRA firmam parceria
l A BorgWarner está a produzir ainda mais tecnologia para ser utilizada no BMW i3, distinguido com o título de veículo do ano ecológico 2015. A BorgWarner fornece para os seguintes modelos: Audi A3 TDI, BMW i3, Honda Jazz e Volkswagen Golf uma ou mais destas tecnologias, correias de transmissão e bombas de óleo, válvulas EGR, sistemas de refrigeração EGR, alternadores, sensores de pressão, termostatos e engrenagens de tração integral para utilização em caixa de dupla embraiagem. Os finalistas deste ano ao carro ecológico utilizam um enorme variedade de componentes que permitem ao cliente escolher veículos amigos do ambiente.
l A Europcar e a ANECRA acabam de assinar um protocolo de colaboração, no âmbito do qual se estabelecem um conjunto de vantagens em alugueres para os associados desta entidade, entre outros benefícios concedidos à ANECRA e aos seus parceiros. Para a ANECRA esta parceria reveste-se da maior importância estratégica e tem como principal objetivo a captação de novos segmentos dentro do setor automóvel e alargar o seu leque de ofertas aos seus associados. Já para a Europcar, apresenta igualmente enormes vantagens, na medida em que “permite a aproximação da Europcar a uma entidade de referência no setor automóvel, que agrega um grupo muito interessante de potenciais clientes, junto dos quais importa promover a rent-a-car e os seus produtos e serviços”, segundo Fernando Fagulha, Diretor de Vendas e Marketing da Europcar Portugal.
“ContiDrive“: Tudo numa única aplicação l Desde pesquisa de artigos até notícias e informações completas: A nova aplicação “ContiDrive” transporta o universo completo das correias e dos componentes do acionamento por correia da ContiTech para o smartphone. Para a procura de artigos, a aplicação oferece duas possibilidades ao utilizador: Através da introdução direta do número de artigo/número comparativo ou introdução dos dados do veículo. “ContiDrive” oferece, adicionalmente, todas as informações específicas do artigo num só relance. Estão disponíveis listas de peças, imagens, conselhos de montagem, instruções de montagem ou aplicações no veículo. Uma forma de chegar a estas informações é através de um leitor de código QR integrado.
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Jantes Speedline Truck para camiões l A Domingos & Morgado lançou recentemente no mercado as jantes Speedline Truck para camiões cisterna e de caixa aberta para transporte a granel. A nova jante pesa somente 21,8 Kg e tem uma carga útil de 4.500 Kg. Devido a esta característica, permite obter uma efetiva redução de peso de 1.8Kg, comparando com os modelos anteriores. Este facto repercute-se numa diminuição de quase 11kg no peso do semi-reboque, o que permite um aumento equivalente da sua capacidade de carga. Speedline Truck é a marca de jantes para veículos pesados do Grupo Ronal, um dos maiores fabricantes de jantes em liga leve para veículos comerciais, reboques e autocarros.
Sogilub apoia Escola de Bombeiros l A Sogilub - Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda. e a Escola Nacional de Bombeiros, celebraram recentemente um Protocolo de Colaboração que visa apoiar a criação de um Centro de Simulação e Realidade Virtual, com vista à formação de elementos dos quadros de comando, oficiais bombeiros e chefes, nas instalações de Sintra da Escola Nacional de Bombeiros, nomeadamente nas áreas dos incêndios urbanos, incêndios industriais, acidentes com matérias perigosas e acidentes multivítimas. O Centro constituirá, a partir do início do próximo ano, uma ferramenta indispensável para a melhoria das competências de gestão operacional dos bombeiros portugueses.
RPL Clima promove cursos l Foi um sucesso mais uma vez a realização de dois cursos que a RPL Clima ofereceu aos clientes nas suas instalações. O tema dos cursos tratava das possíveis avarias e diagnósticos de compressores Híbridos e eléctricos. Com estas ações de formação, a RPL Clima pretende dar continuidade à realização destes cursos em 2015. O site www.rplclima.com foi reformulado para uma melhor consulta e navegação, po● Foi lançada este mês a App “MEYLE dendo o utilizador encontrar os produtos ● A Motul acaba de disponibilizar no merParts”, de utilização gratuita, que ofereceCaríssimos originais e alternativos. O site já se enconcado nacional um novo produto de altas uma informação abrangente sobre toda tra disponível toda a conta corrente dos prestações 100% sintético “Fuel Economy”, Foi com sucesso mais uma vez a realização nas nossas instalações 2 cursos oferecidos aos nossos a gama de produtos MEYLE e os modelosclientes que clientes, para poderem ter adepossibilidade especialmente desenhado para a última tratava das possíveis avarias e diagnósticos compressores Híbridos e eléctricos. Sempre a formar com rapidez continuamos a fazer a diferença. de viaturas que cobre. Funções simples de poderem imprimir facturas, recibos e geração de motores Diesel “BlueHDi” com para encontrar rapidamente o item certo consultarem o extracto de conta. SCR (Redução Catalítica Seletiva) do grupo entre mais de 17.500 peças MEYLE – é o PSA (Peugeot e Citroën) que requeiram a que a App “MEYLE Parts” oferece. Tem homologação PSA B71 2312 e cumpram quatro opções de pesquisa – por referênas normas EURO 4, EURO 5 ou EURO 6. A cia, por referência standard, por referência homologação PSA B71 2312 é aplicada em Original e por modelo de viatura. A nova todos os Peugeot e Citroën equipados com App “MEYLE Parts” está agora disponível motores diesel “BlueHDi” e SCR (Redução para download a partir da Apple App Store Catalítica Seletiva), o que permite um trae Google Play Store. Está disponível em tamento do NOx utilizando um aditivo 23 línguas e é gratuita. chamado AdBlue® ou “Ureia”.
Nova App “MEYLE Parts”
Lubrificante Motul para motores Blue HDI
Quero informar que o site www.rplclima.com foi reformulado para uma melhor consulta e navegação poderá encontrar os produtos originais e alternativos. O site a partir deste momento já se encontra disponível toda a conta corrente do cliente, para poderem ter a possibilidade de poderem imprimir facturas, recibos e consultarem o extracto de conta.
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Of icina do Mês
● FICHA TÉCNICA
ONExy
Negócio seguro
ONExy Rua Alda Nogueira, 9 2810-402 Feijó – Almada Gerente: Nuno Gonçalves Telefone: 212 509167 e-mail: onexy@onexy.pt Site: www.onexy.pt
›Situada em Almada, a ONExy, oficina aderente da rede TOPCAR, tem 90% dos clientes nas seguradoras. Algo apenas possível pela reconhecida qualidade dos seus serviços Por: Jorge Flores
P
ara Nuno Gonçalves, a paixão pela mecânica nasceu aos 16 anos, quando o pai lhe ofereceu uma moto que comprara num sucateiro. A sua missão foi arranjá-la. Pô-la a funcionar. O bichinho ficou lá instalado. Nunca mais parou e começou a arranjar as motos dos amigos mais próximos. Uns anos mais tarde, a história repetiu-se, desta vez com um automóvel que o pai lhe comprou numa sucata. Arranjou-o. E fez o mesmo a uns quantos veículos dos seus contactos. A profissionalização começou quando, alguns dos automóveis sinistrados a que deitava mão foram pagos pelas seguradoras. “Precisava de coletar-me”, recorda Nuno Gonçalves, atual gerente e dono da oficina ONExy, que manteve sempre de perto as seguradoras e o gosto de aprender – tirou o bacharelato em técnico de engenharia.
“A especialização de cada profissional contribui muito para a qualidade do serviço, ou seja, o pintor dedica-se apenas à pintura e o bate-chapa somente a chapa”, diz Nuno Gonçalves, Gerente da ONExy
■ CUIDAR DO ROSTO Hoje, a ONExy é uma das oficinas Help-a-Car do grupo Caixa, o que lhe garante as participações da Fidelidade. Algo que apenas foi possível pela ausência de reclamações nos serviços prestados. O facto de ser uma oficina certificada com 4 estrelas no Centro de Saragoça também foi indispensável para ser uma casa recomendada. A faturação da ONExy têm crescido nos últimos anos, indiferente à crise. Ainda assim é preciso pensar a médio prazo. E Nuno Gonçalves tem em perspetiva um reforço na imagem da oficina e na qualidade de atendimento ao cliente. “Sempre me preocupei mais com a qualidade da reparação. Com a qualidade do pessoal da oficina. Quero manter isso e melhorar a área da recepção”, confidencia o gerente.
■ PIONEIRO DA TOPCAR A origem da ONExy remonta a 1995, quando teve o convite das oficinas da Peugeot para ficar com o excedente do seu trabalho. E para gerir um espaço de 1.600 m2. A partir daí, passou a ser uma oficina recomendada pelas seguradoras – hoje estas representam 90% dos seus clientes. Nesta cruzada, Nuno Gonçalves chegou a dispor de dois espaços, mas acabou por se dedicar apenas à ONExy, há oito anos. Foi uma das oficinas pioneiras da rede TOPCAR (há três anos) e que assume também o emblema e as cores da Express Glass. ■ TRUNFO DA FLEXIBILIDADE Atualmente, a ONExy conta com uma equipa de 22 pessoas. “Os pontos fortes são a chapa e a pintura”, assume. Outros trunfos perante a concorrência? Nuno Gonçalves elenca vários: “a disponibilidade imediata e a flexibilidade de horários. E incremento de pessoal quando é necessário”. O custo médio da reparação é outra mais-valia. “Tem sido muito elogiado pelas seguradoras. Ao ponto de termos todas as recomendações que existem. Conseguimos isto porque, sempre que possível, reparamos os materiais e não os substituímos”, refere o responsável. A especialização de cada profissional também contribui para a qualidade do serviço. Ou seja, o pintor dedica-se apenas à pintura e o bate-chapa somente à chapa. Janeiro I 2015
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Empresa GESTGLASS
Sede: Rua Cidade do Porto, 161-165, 4705-086 Braga E-mail: geral@gestglass.com Site: www.gestglass.com Telefone: 253 624 046 Sócio gerente: Rui Costa
Máxima produtividade › Fundada em abril de 2011, a Gestglass é já uma empresa de referência na área da distribuição de vidros para automóveis e acessórios, graças à aposta na diversificação, qualidade de produto e apoio aos clientes
referências, assim como em vidros lateriais e óculos traseiros. Para além do vidro, também colocamos à disposição dos nossos clientes outro tipo de produtos, como frisos, colas, consumíveis e acessórios utilizados na instalação de vidros”, afirma Rui Costa. “Damos o máximo de informação aos clientes, para lhes proporcionar a máxima produtividade. Adquirimos software para o efeito, com o objetivo de haver o menor número de erros no envio, na separação no armazém e na identificação do vidro, por parte da oficina. Cobrimos todo o país com entregas em 24 horas e trabalhamos com uma rede de distribuidores que no caso de ruptura do nosso stock, garantem que no máximo em dois dias temos o produto em casa do cliente”, conclui este responsável.
Plataforma faturação
Novas tecnologias
A
O
mercado de vidro automóvel em Portugal tem evoluído de forma drástica nos últimos anos. Hoje é um sector muito profissionalizado, com técnicos competentes, empresas certificadas, equipamentos topo de gama, lojas de referência e projetos inovadores. Existe um conjunto de empresa especializadas, com competências únicas para solucionar os problemas de vidro automóvel dos condutores. Hoje, só quem for profissional e praticar um serviço de excelência é que conseguirá vencer neste sector. A Gestglass foi criada para dar resposta às necessidades das novas lojas de reparação de vidro. “A nossa prioridade é apoiar o cliente no sentido de aumentar a sua produtividade satisfazendo-o com a maior qualidade possível. Arranjar um compromisso qualidade / preço, dando-lhe a melhor assistência, para os apoiar na identificação do vidro. Com o aumento de complexidade das variantes que existem hoje, há cada vez maior dificuldade em identificar o vidro e é aí que temos apostado, assim como na qualidade do produto”, diz Rui Costa, Sócio gerente da Gestglass.
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n PRODUTORES DE REFERÊNCIA Na fase de arranque a empresa comercializava vidros de origem asiática, mas a partir do segundo ano de atividade optou por inverter a sua política comercial e apostou na qualidade do produto, tendo iniciado parcerias com fabricantes de renome, nomeadamente a Nordglass e AGC, os quais garantem uma qualidade equivalente à OEM. A AGC é o maior fabricante mundial de vidros para todos os sectores, onde se inclui o automóvel e onde tem uma quota de 35% do mercado mundial, com tendên-
cia para crescer, principalmente nos modelos europeus. n SÓ PARA REVENDA A Gestglass apenas faz revenda, preferencialmente para a rede NewCar, mas também para casas de distribuição de peças e outros pontos de instalação de vidros. Em 2014, teve um crescimento de 75%, quando equiparado com o ano anterior. “Deveu-se a uma estratégia de aposta na diversificação da gama e qualidade do stock. Só em pára-brisas, temos mais de 1.500
“Em 2015 vamos apostar no desenvolvimento de um departamento comercial, de modo a alargarmos os contactos e angariarmos mais clientes”, diz Rui Costa, sócio gerente da Gestglass
Gestglass desenvolveu uma plataforma de faturação, onde os franchisados da rede NewCar acedem diretamente a um programa de faturação que está numa cloud, para fazerem encomendas e consultar stocks. Tem um módulo com um carrinho de compras, consulta de conta corrente e uma série de outros itens relacionados com a atividade deles com a GestGlass. Recentemente, a Gestglass passou a ser membro não ativo da ARGIC - Automotive Replacement Glass Identification Center, a entidade que regula e regista os eurocodes. Isto permite que a empresa passe a identificar códigos corretamente, conforme são introduzidas pelos produtores dos vidros e compará-las com as referências originais OE. A base de dados fica mais completa e uniformizada, sendo uma mais valia para a Gestglass e também para os seus clientes. Para 2015, a Gestglass pretende continuar a crescer, por isso vai apostar no desenvolvimento de um departamento comercial, que lhe vai permitir acompanhar e alargar os contactos angariando novos clientes.
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Empresa PORTILACA
Sede: Urb. Abicada, Caldeira do Moinho, Bloco A, Letra C , 8500 - 726 Portimão Telefone: 282 482 464 Fax: 282 482 049 e-mail: info@portilaca.pt Site: www.portilaca.pt Administrador: Mário Ferreira
23 anos a colorir a vida › Dos cerca de 20 distribuidores Sherwin-Williams existentes em Portugal continental e ilhas, a Portilaca é um dos maiores. O JORNAL DAS OFICINAS foi até ao Algarve conhecer esta simpática empresa, que dá cor à vida há já 23 anos Por: Bruno Castanheira
razões de queixa. Apesar de os seus melhores anos terem sido os de 2010 e 2011, a empresa de Mário Ferreira faturou, em 2013, só no setor automóvel, €600.000. Incluindo as restantes áreas, o volume de negócios atingiu €1.300.000.00. E a 31 de Outubro, a Portilaca já tinha alcançado os números previstos para 2014. O crescimento neste último andará entre 3 e 5%. Se existe serviço do qual a Portilaca se orgulha é do apoio técnico que presta aos seus clientes, contando, neste domínio, com a colaboração da Sherwin-Williams, que dispõe de processos de pintura otimizados. Para além das formações, que são ministradas nas oficinas e fora delas. E que planos para 2015? Mário Ferreira não hesitou: “Desde Novembro passado que dispomos do programa Primavera – contagem de stocks informatizada, que otimiza o processo de venda e reduz as margens de erro – e de um cartão de pontos para o cliente particular – o profissional já beneficia de preços especiais -, que lhe permite ter acesso a descontos e ofertas. Em 2015, contamos abrir uma loja em Faro, de modo a podermos reforçar a nossa presença no Algarve. A aposta em formações teóricas será, também, uma das nossas prioridades.”
Sherwin-Williams “Em 2015 vamos abrir mais uma loja em Faro, de modo a podermos reforçar a nossa presença no Algarve. A aposta em formações teóricas será, também, uma das nossas prioridades”, refere Mário Ferreira, fundador e atual administrador da Portilaca
C
orria o ano de 1991 quando Mário Ferreira, natural de Setúbal, hoje com quase 47 anos de experiência no ramo das tintas, fundou a Portilaca. Sediada, como o próprio nome indica, em Portimão, esta empresa opera nos setores da construção civil, industrial, naval, belas artes e automóvel. Com milhares de referências, é um dos maiores distribuidores Sherwin-Williams existentes em Portugal continental e ilhas. O JORNAL DAS OFICINAS foi até ao Algarve conhecê-la. n PARCEIRO SHERWIN-WILLIAMS Com uma estrutura composta, atualmente, por 12 pessoas, número que já engloba as que estão alocadas ao armazém de Évora, que serve a área da construção civil, a Portilaca começou a sua atividade num espaço de 170 m2. E por lá se manteve até Abril de 2014, altura em que a empresa de Portimão mudou de instalações, que viriam a abrir ao público três meses depois. Nos 1.200 m2 de área coberta, estão agora concentra-
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dos todos os departamentos da empresa, incluindo sala de formação e armazém. O que permitiu centralizar serviços e reduzir custos. A Portilaca é importador e distribuidor exclusivo Sherwin-Williams para todo o Algarve, Litoral Alentejo e distrito de Beja. Dispõe de três vendedores que andam constantemente no terreno e que fazem chegar os produtos onde é necessário. Ainda que trabalhe, também, com transportadoras. Dos cerca de 2.800 clientes que existem na sua base de dados, ativos rondam os 1.200. Destes, 60% são provenientes das áreas da construção civil, decoração e bricolage, ficando os restantes 40% a cargo do setor automóvel (95% oficinas e 5% particulares). Para além da forte relação que tem com a Sherwin-Williams, a empresa de Mário Ferreira é distribuidora exclusiva da Sata para todo o Algarve, Litoral Alentejo e distrito de Beja. E dispõe de inúmeros equipamentos e consumíveis. Tudo o que diga respeito a pintura, a Portilaca tem. Trabalha com a 3M, Colad, Norton e De-
Vilbliss, entre muitas outras marcas de topo para o setor automóvel. Fora deste, a marca que mais saída tem é a Dyrup, seguindo-se a Titan. n NEGÓCIO EM CRESCIMENTO A Portilaca trabalha, hoje, com duas marcas de referência no setor automóvel: Cromax e Sherwin-Williams. A Cromax surgiu primeiro. Já a Sherwin-Williams, iniciou a sua relação de parceria há dois anos. Como explica Mário Ferreira, “devido à conjuntura do mercado, houve necessidade de termos uma marca de elevada qualidade com preços mais acessíveis para os clientes. Daí que tivéssemos optado pela Sherwin Williams, que tem sido mais procurada. Nas zonas onde operamos, existe, aliás, grande margem para a marca Sherwin-Williams crescer.” O negócio das tintas tem-se ressentido do facto de o cliente ter vindo a perder poder de compra. Ainda assim, a Portilaca, cujo período forte na área automóvel é de Março a Julho, não tem grandes
Consolidar e crescer em 2015 l Com cerca de 20 distribuidores em Portugal continental e ilhas, a Sherwin-Williams chega a Angola, Cabo Verde e São Tomé através de operações de exportação. O seu objetivo para 2015 passa por consolidar a presença no mercado português e chegar a zonas onde a marca ainda não tem representação, como é o caso, por exemplo, de Coimbra e Guarda. Só através de novos parceiros se conseguirá crescer. Um dos ex-líbris da Sherwin-Williams é o processo HP. Com tecnologia Air-Dry, permite poupar combustível. Ao dispensar o aquecimento, graças à presença de vernizes e primários que secam ao ar, não necessita de receber calor. Desde o início da reparação até ao polimento, o processo demora 75 minutos. O HP é um processo de repintura patenteado, que recebeu já inúmeras certificações de fabricantes de automóveis.
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Empresa SANDIA STAND
Sede: Zona Industrial Coca Maravilhas, Lote 3 CV, 8500 – 483 Portimão E-mail: sandiastand@createbusiness.pt Site: www.sandiastand.pt Telefone: 282 410 950 Administradora: Fernanda Miguel
Nexa Autocolor
Laboratório móvel de cor
l É a novidade mais recente da Sandia Stand. Designado por Laboratório móvel de cor, é efetuado por uma carrinha que leva a marca Nexa Autocolor até aos clientes, numa espécie de missão “porta a porta” que faz demonstrações e chega à cor pretendida. E o facto é que este novo serviço não tem mãos a medir, sendo sempre bastante solicitado. Ainda no dia em que visitámos esta empresa algarvia, a carrinha tinha chegado mais cedo do que o previsto para reabastecer-se de primários e consumíveis. Com a entrega imediata, o serviço expresso de cor é uma das áreas que a Sandia Stand mais irá promover em 2015.
25 anos a distribuir qualidade › O slogan é da própria Sandia Stand. E assenta-lhe na perfeição. Há um quarto de século que esta empresa algarvia distribui qualidade. Acionista da Create Business, desde 2003, dispõe, hoje, de seis lojas. Está, por isso, de boa saúde e recomenda-se Por: Bruno Castanheira
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undada, em 1989, por três sócios, um deles Hélder Francisco, pai de Fernanda Miguel, atual administradora e sócia-gerente, a Sandia Stand é, hoje, uma empresa de referência a nível nacional. E totalmente diferente daquilo que era há 10 anos. Em muito deve-o à integração na Create Business, que lhe trouxe uma mudança de paradigma. Em 2007, Hélder e as filhas, adquiriram as quotas aos sócios. Mudou a personalidade jurídica, manteve-se o nome. Mas o período, esse, foi de transição. Para melhor, entenda-se. n SEIS LOJAS Tudo começou em Portimão. Há 25 anos. Em pleno Barlavento algarvio, a Sandia Stand iniciava a sua atividade. Na altura, com um espaço de 300 m2. Que se manteve até 2009, quando a empresa decidiu mudar de instalações, para um
novo complexo com 1.200 m2. Dispondo, hoje, de seis lojas (Portimão, Lagos, Albufeira, Almancil, Odemira e Beja), com uma área de armazenamento de 3.000 m2, a Sandia Stand atua no mercado com uma estrutura composta por cerca de 42 pessoas. Com largas dezenas de milhar de referências em stock para veículos ligeiros, esta empresa algarvia está orientada para o cliente profissional. Como nos deu conta Fernanda Miguel, “os nossos clientes são parceiros de negócio, aos quais acrescentamos valor em vários domínios: técnico, comportamental e comercial. Ter stock, linhas de produto abrangentes e entregas rápidas são, para nós, fatores básicos da atividade que exercemos. É quando desenvolvemos o cliente. E ele a nós.” Com cerca de 20 viaturas que asseguram a distribuição de peças, a Sandia Stand trabalha, também, com
transportadoras. Segundo explicou ao nosso jornal Fernanda Miguel, no tom calmo e simpático que a caracteriza, “o mínimo de entregas que fazemos para os clientes mais longínquos são duas. Em Portimão, chegam a ser oito por dia. O máximo que o cliente desta cidade espera por uma peça, desde que ela exista em stock, é meia hora.” A Sandia Stand tem como principais marcas de referência: Varta, Motul, Bosch, TRW, Mahle, Valeo, Dayco e Luk, compondo, assim, um excelente portefólio de marcas de aftermarket. n COESÃO CREATE BUSINESS Acionista da Create Business, principal player do setor aftermarket em Portugal, e membro da ATR, a maior central de compras a nível mundial, a Sandia Stand é um dos 11 parceiros dessa empresa de capital 100% português. Nas palavras de
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Fernanda Miguel, “nós somos a Create Business. Estamos cada vez mais fundidos uns com os outros. Somos um grupo coeso”. O que não é de admirar, tendo em conta a partilha que existe com os restantes parceiros, numa rede única a nível nacional, do portefólio de produtos e serviços integrados. A Sandia Stand afirma primar pelo serviço de valor acrescentado aos clientes, com base em formação personalizada e adaptada às necessidades de cada um, base de dados de informação técnica, apoio técnico por telefone e gestão de resíduos, entre outras ferramentas de trabalho. Ainda que as compras online tenham aumentado consideravelmente, os clientes continuam a preferir o call center. Com um crescimento sustentado, ano após ano, sempre na casa dos dois dígitos, a Sandia Stand tem prevista para 2014 uma subida de cerca de 20% em relação a 2013. Em 2015, a consolidação dos mercados mais recentes onde opera, como o do Alentejo, é encarada como uma prioridade para esta empresa algarvia. Na opinião da sua administradora, “creio que o paradigma está muito a nível tecnológico. É, também aqui, que estamos a reformular alguns processos e a otimizá-los. A nossa aposta vai continuar a incidir sobre conceitos oficinais. Para além da formação, quer para os nossos colaboradores quer para clientes.” Janeiro I 2015
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Empresa PINTO DA COSTA & COSTA
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Sede: Parque Industrial de Jesufrei Rua da Indústria 214, 4770-160 V. N. Famalicão Administrador. Pinto da Costa Telefone: 252.993.125 E-mail: geral@pcc-lda.pt Site: www.pcc-lda.pt
“Os nosso clientes são os nossos embaixadores” › A PC&C - Pinto da Costa & Costa, nasceu há 15 anos, e embora seja uma empresa relativamente jovem conta com a enorme experiência do seu fundador e atual administrador, Pinto da Costa
“A nossa mais valia é a assistência técnica que damos e a confiança que transmitimos ao cliente a qual se traduz em mais vendas”, diz Pinto da Costa
A
PC&C é uma empresa que se dedica exclusivamente à importação e comercialização de equipamentos para oficinas de automóveis. Fundada em 1999, com sede em Vila Nova de Famalicão, atua em todo o território nacional, ilhas e Palop’s. Desde o início que procura parceiros que ofereçam produtos de qualidade inquestionável, que representem para os seus utilizadores uma mais-valia, para os manter sempre ao mais alto nível de eficiência técnica. A diversificada gama abrangente de equipamentos, permite-lhe equipar uma oficina chave-na-mão. Por isso dispõe de um gabinete técnico, capaz de fazer o lauyout da oficina e escolher os equipamentos necessários à sua atividade. A PC&C dispõe de amplas e moderna instalações próprias capazes e proporcionar aos seus funcionários e clientes condições de grande comodidade e conforto. As instalações da sede localizadas no Parque Industrial de Jesufrei, em V. N. de Famalicão, dispõem de uma área de 900 m2 cobertos, que inclui um showroom, e 400 m2 descobertos. Possui ainda outro armazém com 350 m2, onde faz stock de equipamentos. A mais valia da PC&C são os conhecimentos do seu fundador, Pinto da Costa, sobre o sector dos equipamentos oficinais e da assistência técnica a esses equipamentos. “A nossa empresa é cer-
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tura, por exemplo, há pintores que consomem mais combustível do que outros devido à má formação técnica que receberam”, A PC&C vende para todo o país, embora a força e vendas se localize na região norte. “Os nossos clientes vão-se fidelizando. Não andamos de porta em porta à procura de novos clientes, mas preocupamo-nos em servir o melhor possível os 150 clientes que temos em carteira e que nos compram regularmente produtos e serviços. São eles que queremos manter e fidelizar, para podermos chegar ao final do ano e pagar todos os impostos e compromissos que assumimos. Nunca pedimos apoio ao estado nem à banca para desenvolvermos a nossa atividade. O meu lema é: se há crise temos de nos deitar mais tarde e levantar mais cedo. E se todos pensassem assim acredito que estávamos melhor. É com trabalho e respeito pelos clientes que conseguimos manter o negócio sustentável”, diz Pinto da Costa. n GAMA VARIADA COM QUALIDADE A gama de equipamentos comercializada por PC&C é muito variada, mas o forte da empresa são as cabinas de pintura da marca Saima; os elevadores Aspen Autotech, do grupo Ravaglioli; os aparelhos de ar condicionado Ecotechnics; as ferramentas manuais Beta, e mais recentemente os Compressores de ar Fiac, que se vendem também para algumas indústrias, o que ajuda a diversificar o tipo de clientes da PC&C. “Nunca fiz contrato de exclusividade com nenhuma marca, porque considero que não é proveitoso para a marca nem para a empresa que a representa ser distribuidor exclusivo. O cliente deve poder escolher e optar por quem lhe
Mudança necessária
Mais gestão profissional tificada e por isso comprometemo-nos a dar assistência em 24 horas. É o compromisso que temos com os nosso clientes e que cumprimos sem falhas. A boa assistência técnica, além de trazer benefícios financeiros para a empresa, dá muita credibilidade e fideliza o cliente”, diz Pinto da Costa. “Nos últimos anos reduzimos a faturação mas aumentamos o lucro, porque os serviços dão uma margem superior ao equipamento. Apenas nos deslocamos à oficina quando somos solicitados a resolver uma avaria. Devido à situação económica difícil que ainda se vive no país, os clientes não querem assumir o compromisso de fazerem contratos de manutenção, que embora exijam um
pagamento anual, revelam-se a melhor opção para os proprietários das oficinas”, refere Pinto da Costa. n FORMAÇÃO TÉCNICA ESSENCIAL A PC&C é gerida por Pinto da Costa, que tem a mulher e os seus dois filhos a trabalharem na área administrativa e comercial, respetivamente. A empresa tem mais três colaboradores, que fazem a montagem dos equipamentos e dão formação aios novos utilizadores. “Quando vendemos um equipamento, a formação técnica ao cliente está incluída no preço final e apenas terminamos essa formação quando o cliente conseguir tirar o máximo proveito do equipamento. Na mesma cabina de pin-
l Sobre a situação atual das oficinas automóvel em Portugal, Pinto da Costa considera que “Após três anos sem adquirirem equipamentos, chegou a altura das oficinas começarem de novo a investir para renovar alguns equipamentos antigos e penso que é também necessário uma grande mudança a nível da gestão, porque muitas oficinas continuam a trabalhar sem terem um plano de gestão traçado. Considero que o Estado devia apoiar os proprietários das oficinas com cursos de gestão empresarial, para conseguirem ser mais bem sucedidos nos seus negócios”, conclui Pinto da Costa.
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43 presta um melhor serviço. A tendência dos distribuidores exclusivos é trabalharem mal as marcas”, diz Pinto da Costa. A PC&C vende apenas equipamentos de alta qualidade, mas com preços competitivos. “Ainda não ganhei coragem para fazer o que fazem alguns concorrentes que é terem as duas opções: Ter produtos bons para quem quer qualidade e fiabilidade, e ter produtos fabricados na Ásia para quem quer apenas o mais económico. Olhando aos problemas que esse equipamento tem dado, tenho receio que o lucro não compense o descrédito da credibilidade da empresa. Somos conhecidos por não sermos muito barateiros, mas sim pela qualidade do nosso serviço, o que é bom!”, afirma Pinto da Costa. “Estamos numa área do aftermaket em que não vendemos regularmente. Uma cabina de pintura dura 20 a 25 anos. A mais valia é a assistência técnica que damos, e a confiança que transmitimos ao cliente e que se traduz mais tarde na aquisição de mais equipamentos para a sua oficina, como máquinas de montar / desmontar pneus, aparelhos de ar condicionado ou de diagnóstico, etc.. As marcas premium também exigem que sejamos mais rigorosos no nosso trabalho e mesmo que queiramos facilitar não conseguimos, porque os standards de qualidade não permitem outras opções de qualidade duvidosa”, conclui.
Certificação APCER NP EN ISO 9001:2008
Política de qualidade da PC&C
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PC&C é uma empresa certificada pela APCER com a norma NP EN ISO 9001:2008. Para que a qualidade seja um fator de sucesso na produção de resultados e na satisfação dos clientes através do reconhecimento dos seus serviços e produtos, a PC&C define a sua política da Qualidade segundo os seguintes parâmetros: -Implementar e usar o sistema de gestão de qualidade em conformidade com a norma NP EN ISO 9001:2008; - Garantir a total satisfação dos clientes, cumprindo os requisitos acordados nomeadamente, em termos de prazos de entrega, resultados, métodos analíticos utilizados e apoio na informaçãoo técnica;
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- Contribuir para a melhoria da capacidade técnica e do desempenho através da formação e sensibilização dos colaboradores; - Manter um leque de fornecedores, no qual estejam presentes gamas de equipamentos de vários níveis de preço / qualidade, de forma a poder satisfazer todos os tipos de clientes; - Consolidar uma cultura de inovação como uma mais valia organizacional, que permita em todos os âmbitos do trabalho o surgimento de novas ideias e a respetiva valorização; - Garantir o cumprimento dos procedimentos com boas práticas de gestão para que haja melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade.
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Mantemos os preços baixos
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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands. Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt
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Empresa MENAPEÇAS
Sede: Quinta Mendanha - Lote 2, 2580-491 Carregado Administrador: Orlando Mena Telefone: 263 856 770 E-mail: orlandomena@menapecas.com Site: www.menapecas.pt gulares dos vendedores, telefonicamente, por fax, por e-mail ou através do portal web. Estas encomendas são integradas no software de faturação de forma automática, gerando um aviso para os operadores, no armazém. Após a impressão do formulário e a operação de picking, é embalada e processada a encomenda, e recolhida pelo transportador escolhido pelo cliente. De acordo com a encomenda, o cliente tem a garantia de receber o seu material de manhã, à tarde ou no dia seguinte, de manhã. Estes prazos dependem das horas e dos locais onde será feita a entrega. Mas se o cliente fizer um pedido urgente, a Menapeças tem viaturas próprias que permitem fazer chegar o material com urgência à oficina do cliente. Durante o ano, a Menapeças promove com regularidade campanhas direcionadas ao cliente profissional, normalmente apoiadas em descontos especiais, por quantidade, mas o resultado nem sempre tem sido o pretendido. A assistência pós-venda é muito valorizada pela empresa, que está sempre disponível para qualquer esclarecimento técnico que os seus clientes entendam necessário. É apanágio desta casa, ouvir e tentar servir todos os clientes que solicitem apoio, seja para uma informação de preço sem qualquer evolução, seja para uma informação de carácter técnico, pois acredita ser essa a sua missão e está na sua natureza, assim continuar. O ano de 2014, comparativamente com 2013, registou um crescimento da ordem dos 15% na faturação, estando previsto um crescimento idêntico para este ano.
No caminho certo! › Fundada há 30 anos, a Menapeças dispõe de um percurso e de uma experiência, que lhe permite ter uma presença forte no competitivo mercado da distribuição de peças automóvel
A Menapeças tem como filosofia, propor sempre ao cliente uma segunda opção, de qualidade garantida, mas acredita que as marcas premium, terão sempre o seu lugar
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onstituída em 1984 em Castanheira do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, a Menapeças sempre se dedicou ao comércio de peças e acessórios para automóveis e camiões de todas as marcas. Em 1994, o afastamento de 2 sócios, que tinham uma pequena percentagem na firma, marca o início de uma nova era na empresa, que passa a ser liderada por Orlando Mena, atual administrador. A Menapeças defende uma relação de proximidade com os clientes, e pretende assegurar que a imagem projetada é a honestidade e assertividade nas respostas às suas solicitações. Conta atualmente com 33 colaboradores, nos quais está incluído um chefe de serviços. A nível de instalações, a Menapeças é composta por um armazém sede central, no Carregado; um armazém em Serzedo - Vila Nova de Gaia, destinado a melhor servir os clientes desta zona do país. Tem ainda uma unidade de negócios em Famões - Odivelas e outra na Ilha da Madeira.
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n PORTFÓLIO DIVERSIFICADO Atualmente a Menapeças caracteriza-se por disponibilizar aos seus clientes uma gama muito diversificada de componentes para o automóvel, sendo talvez, o operador de mercado mais eclético. Muito embora na sua origem exista uma ligação muito forte à Mitsubishi e de uma forma geral às marcas asiáticas, foi alargando a sua oferta a todas as marcas europeias, e dentro destas tem já, não apenas o material de revisão, como as peças necessárias a intervenções mais técnicas de reparação mecânica. Também disponibiliza uma muito alargada oferta na área dos consumíveis, de que se destacam os lubrificantes, que são nos tempos atuais, um componente de grande importância técnica. A Menapeças tem como filosofia, pro-
por sempre ao cliente uma segunda opção, de qualidade garantida. Apesar de contar no seu portfólio com algumas marcas premium, ambiciona o reconhecimento pelos seus clientes da preocupação em lhes proporcionar o melhor compromisso possível entre qualidade e preço baixo, nos materiais que comercializa. Por isso preocupa-se que a 2ª marca tenha um preço de mercado, competitivo. No entanto acredita que as marcas de referência, até pela sua ligação aos fabricantes, de que são muitas vezes 1º equipamento, terão sempre o seu lugar na hierarquia da cadeia comercial. n LOGÍSTICA OTIMIZADA A Menapeças disponibiliza aos seus clientes variadas formas de processarem os seus pedidos. Através das visitas re-
Web e redes sociais
Novas tecnologias presentes
l A Menapeças aposta muito forte nas novas tecnologias. Inaugurou a loja web em 2009, com uma componente muito forte de informação institucional, mas já com a aspiração de estar mais perto do cliente. Apesar de algumas dificuldades iniciais, motivadas pela constante busca de ferramentas que permitam uma cada vez mais correta identificação dos materiais pretendidos, a recetividade tem sido satisfatória. Acredita que no futuro será reconhecido o esforço, e os frutos do mesmo serão mais um fator diferenciador. Em relação às redes sociais, está no facebook e no twitter desde 2010, e pontualmente é contactada por essa via, para informação esporádica de preços ou disponibilidade.
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Opinião
“É necessário mais diálogo entre os operadores”
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mercado pós-venda nacional está a atravessar uma fase de mudança profunda. Ainda assim, penso que existem demasiados importadores e retalhistas, pelo que a evolução deverá ser lenta. A concessão de crédito é uma das principais ameaças para este sector. É hoje essencial ter o máximo cuidado nas vendas a crédito, pois de um dia para o outro, alguns retalhistas fecham portas, e em grande parte dos casos retiram o material e declaram insolvência. Esta situação provoca grande constrangimento ao importador, que em variadas situações não consegue recuperar nem o material, nem o IVA. Para ultrapassar esta situação, julgo que uma maior união e concertação entre os importadores, seria desejável. As oficinas valorizam cada vez mais a relação preço-qualidade dos componentes, aliada a um serviço eficaz, com resposta pronta e assertiva do fornecedor. As melhor apetrechadas, com equipamento e informação técnica, serão garantidamente competitivas e terão lugar no futuro mercado independente. Terão obrigatoriamente que investir na formação, nas tecnologias de informação e no equipamento eletrónico de análise. A evolução tecnológica do automóvel, assim o exige. Julgo que a distribuição de peças está a evoluir para uma competição desenfreada, com alguma falta de
ética. Assiste-se hoje a uma guerra de preços, que dificilmente evitará efeitos nefastos no setor. Um maior e mais alargado diálogo entre os operadores, com estabelecimento de estratégias concertadas, traduziria benefícios para todos.
“Julgo que a distribuição de peças está a evoluir para uma competição desenfreada, com alguma falta de ética”
PERFIL: ORLANDO MENA ADMINISTRADOR DA MENAPEÇAS
Honesto, coerente e dedicado na profissão Qual foi o seu primeiro emprego neste sector? No setor automóvel, como empregado de escritório, na firma Francisco Batista Russo & Irmão, Lda. Sempre teve a intenção de seguir uma carreira neste sector de atividade? A Menapeças foi constituída em 1984, a pedido de 2 ex-empregados na Univex, o que estava longe dos meus horizontes. Porque gosto muito da Menapeças, até porque tem o meu nome e penso que tenho conseguido fazer um trabalho simpático e à base da honestidade, vou continuar à frente dos destinos da empresa? Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? O meu antigo chefe de serviços na firma Francisco Batista Russo & Irmão, foi um dos fundadores da Univex. Nessa altura convidou-me a acompanhá-lo. Aceitei o lugar de técnico de contas, passando mais tarde a administrador. Posteriormente passei a presidente e acionista da Univex. Mais tarde optei por sair, vendendo as minhas ações à Mitsubishi. Como consegue equilibrar a vida pessoal com a profissional? Com muito sacrifício pessoal e abdicando de muitas outras coisas. Mas esta, foi sempre a minha postura.
O que faz quando não está a trabalhar? Descanso, e convivo com amigos e família.
Que palavra melhor resume a sua personalidade? Forte
Quais foram as suas maiores realizações pessoais e os maiores desafios no trabalho? Considero que ter erguido a Univex e ter chegado à presidência de uma empresa desta dimensão, após toda a instabilidade posterior ao 25 de Abril, é de grande relevo a nível pessoal. Posteriormente, uma ação semelhante no Grupo Valentim de Carvalho, no qual fui administrador, também foi um momento desafiante.
O que significa para si um bom dia de trabalho? Quando tudo decorre dentro da normalidade.
Qual a sua citação preferida ou lema? “Nenhuma herança é tão rica como a honestidade” William Shakespeare Qual o momento mais difícil que viveu na sua carreira? Após o 25 de Abril, alguns dos 300 funcionários da Univex, tentaram tomar conta da empresa, o que não conseguiram. Na sequência destes acontecimentos fui internado no Hospital de Houston, pois estava a ficar incapacitado. A pressão nervosa provocada por esta situação, foi tremenda. O que aprendeu nos maus momentos? A detetar melhor os traidores, e alguns que desconhecia.
Qual a maior lição que já aprendeu? Ter dado oportunidades e ensinamentos a pessoas que não o mereciam. Detesto oportunismo.
“Gosto do respeito, mas fomento o bom ambiente no trabalho e valorizo a dedicação das pessoas que comigo trabalham. A realização total dificilmente se consegue, mas estou feliz pelo meu percurso profissional” Como descreve o seu estilo de gestão? Considero-o razoável. Gosto do respeito, mas fomento o bom ambiente no trabalho, e valorizo a dedicação das pessoas que comigo trabalham.
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De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Cada um faz o trabalho que entende ser o melhor. O que faz para lidar com os tempos difíceis que o mercado atravessa? Ter a maior dedicação possível, e estar atento à gestão da empresa, para manter o bom nome que tem. Como deseja ver a sua empresa daqui a dez anos? Se cá estiver, (espero que sim) desejava que a Menapeças tivesse maior dimensão, mas continuasse com a imagem idónea e credível que tem. Considera-se realizado? Porquê? A realização total dificilmente se consegue. Mas estou feliz pelo meu percurso profissional. Janeiro I 2015
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Empresa COSTA NUNES & COSTA
Sede: Rua dos Cruzeiros, 401 - 4415-920 Grijó Diretor Comercial: José Costa Telefone: 227 536 770 / 8 Fax: 227 536 779 mail: mikfil@mikfil.com Site: www.mikfil.com guardar algum stock. Na época, esta mudança permitiu aumentar a produção e, consequentemente, o leque de clientes. Em 2003, a Costa Nunes & Costa abandonou quase por completo a produção, ficando apenas com 20% dessa área de negócio. Na época, o mercado mudou e a matéria-prima conheceu um aumento de preço absurdo, por isso foi preciso optar. E a melhor opção foi a importação. José Costa não esquece o momento em que se tornaram importadores, ainda que tenham mantido uma pequena parte da produção de filtros de ar, uma vez que produzir os restantes tipos de filtros deixou de compensar. Quando questionado sobre a marca mais forte do portfolio da Costa Nunes & Costa, José Costa mostra-se orgulhoso por comercializar uma marca própria, a Mikfil, marca que deriva de duas outras marcas comercializadas pela empresa no passado, a Filcar Filtros, lançada com o nascimento da empresa, e a Microfilt, uma marca italiana que foi adquirida nos anos 90, época em que os produtos deste fabricante transalpino conheceram o maior sucesso. Uns anos mais tarde, em 2003, a fusão da Filcar com a MicroFilt resultou na Mikfil.
Vontade de crescer › Importante “player” no não menos importante mercado dos filtros em Portugal, a empresa Costa Nunes & Costa tem sabido, ao longo dos anos, conquistar o seu espaço num terreno competitivo e onde não é fácil recolher dividendos
A Costa Nunes & Costa mantém o fabrico de filtros destinados a aplicações diversificadas
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sucesso da empresa Costa Nunes & Costa foi garantido pelo profissionalismo, qualidade e credibilidade, não só da empresa como dos produtos que comercializa. José Costa, diretor comercial da Costa Nunes e Costa, falou ao JORNAL DAS OFICINAS sobre a situação atual da empresa, sem esquecer uma história repleta de êxitos que começou em 1977 e que desde cedo se impôs no segmento da indústria e comércio de filtros para veículos. “Inicialmente começamos numas instalações muito pequenas, na Senhora da Hora, e era lá que produ-
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zíamos filtros de todo o tipo. Convém lembrar que grande parte da nossa produção se destinava à Renault em Portugal,” conclui João Costa, sem nunca se esquecer de mencionar que a Costa Nunes & Costa foi durante alguns anos equipamento original da Renault. Com o crescimento da empresa, que se impunha no mercado a uma velocidade estonteante, foi preciso mudar de instalações. Abandonou a Senhora da Hora e montou arraiais na Maia, onde ainda se mantém, e com instalações mais generosas, que incluem ainda um armazém para
n GAMA EXTENSA E DIVERSIFICADA José Costa falou do portfolio atual da empresa e de como este é composto: “temos cerca de 1.500 referências entre filtros de ar, de óleo de combustível e de habitáculo. Cobrimos 80% do parque automóvel nacional. Mas, para além da Mikfil, uma marca universal que engloba produtos para um vasto leque de veículos, desde ligeiros a pesados, a nossa empresa aposta em outras duas marcas, a JHF, que é representada por nós em Portugal e cujos produtos se destinam a veículos asiáticos, e ainda a FilFilter, uma marca turca vocacionada para os pesados e setor industrial (filtros hidráulicos, de secadores e separadores de água) e da qual também somos representantes. São produtos que começam a ter uma aceitação muito boa, por causa da relação qualidade/preço. Todos estes filtros são produzidos por vários fornecedores externos, na Europa, na Coreia e na Turquia.”. Quanto a marcas novas garante que o objetivo passa por atualizar as referência que têm atualmente, mas que nunca fecha a porta a outros negócios e a novas parcerias, que são importantes para dar uma
Encomendas e consultas de stocks online
A Mikfil na internet
l A empresa tem uma página na Web que foi remodelada há cerca de três anos e onde inclui notícias e novidades sobre os seus produtos, mas também contém um catálogo com todo o tipo de informações que é possível descarregar. O site tem ainda uma área reservada, que permite aos clientes realizarem as suas encomendas online, consultar stocks ou perceber se existe o produto que pretendem. Permite também consultar preços, a conta corrente do cliente, e tem outro tipo de funcionalidade que o cliente presa. Atualmente, grande parte das encomendas feitas à Mikfil são recebidas através da internet.
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Oferta de mercado
Tipos de filtros que comercializa: l Filtros de ar Mikfil para veículos
ligeiros e pesados e JHF que têm uma eficácia de 99% e são produzidos com matérias-primas de alta qualidade e tecnologia de ponta, respeitando as normas dos construtores. l Filtros de óleo da Mikfil, Fil Filter,
Filton e JFH. l Filtros de gasóleo da Mikfil, Fil Filter, Filton e JFH e de gasolina da Mikfil e JFH. l Filtros de habitáculo l Filtros para aplicações espe-
cíficas - A Mikfil fabrica e comercializa à medida das solicitações do mercado, filtros de ar, óleo e combustível destinados a aplicações diversificadas tais como despoeiramento industrial, de centrais de betão, compressores, prensas hidráulicas, maquinas de tipografia, de aspiração central e outros
Expansão para novos mercados
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A Mikfil e a distribuição
principal mercado da Mikfil é Portugal Continental. Cerca de 70% das vendas são feitas por cá, ainda que existam alguns clientes nas ilhas. Internacionalmente, a marca tem vindo a expandir-se para Angola e Cabo Verde, mas Espanha, com cinco clientes, e França com dois, são mercados muito importantes. Todavia, José Costa, não esconde que o objetivo passa pela expansão para novos mercados, para outros países. “Em Portugal, a distribuição é feita através da revenda, ainda que se comecem a verificar alguns casos de oficinas que já fazem stock de peças ou têm ao lado uma zona para vender peças, e esse tipo de casas são importantes para a Mikfil, ainda que tentemos sempre respeitar os nossos distribuidores, que são cerca de dois por distritos. Só nos distritos maiores é que existem mais distribuidores, uma vez que o negócio também é maior nessas zonas”.
nova dimensão à empresa. Em relação ao futuro, a Mikfil está em constante acompanhamento da evolução dos motores, ainda que não colaborem no desenvolvimento das peças e componentes, todavia mantêm-se na vanguarda a acompanhar as novidades, apesar da cada vez maior especificidade dos produtos. Mesmo assim, José Costa acredita que
Já começam a ganhar quota de mercado nas redes de oficinas, que são um tipo de loja que faz stock e precisa de ter sempre peças e componentes disponíveis no momento. E aí a Mikfil entra em jogo com toda a sua experiência na distribuição “on time”.
“2014 foi um ano de reflexão, que permitiu à Mikfil perceber que papel tem no mercado nacional”, diz João Costa, Diretor Comercial
a concorrência, quando é leal, é muito boa para o negócio, pois acredita que existe espaço para que todos cresçam de forma sustentada no mercado. Em relação à notoriedade junta das oficinas, não mostra grande preocupação. Conhece bem o valor da sua marca e sabe o que os mecânicos pensam dela. “O produto é de qualidade e o preço é mais competitivo (vai
haver reestruturação de preços no final do ano), resultando naquilo que pretendemos para a Mikfil, uma marca de confiança nacional que consegue influenciar as oficinas para o consumo de peças nacionais. Sempre que existe um produto novo, a Costa Nunes & Costa tenta dá-lo a conhecer através de campanhas de publicidade, na imprensa, nos sites...”
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Equipamento oficinal
Wurth equipa viaturas para assistência › Já passaram alguns anos desde que a Wurth lançou em Portugal o serviço de equipamento de viaturas mais conhecido por ORSYmobil.
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odos estes anos de experiência permitiu-lhe um favorável reconhecimento do mercado e juntamente com os clientes foi alargando soluções e aperfeiçoando a oferta. No processo produtivo tornou-se uma solução de qualidade de topo devido à fiabilidade dos materiais utilizados. Profissionais especializados informam os interessados sobre equipamentos mais adequados ao seu trabalho, personalizando através da utilização de um inovador software. Os interessados em equipar os seus veículos de serviço, podem ser visitados em qualquer parte do país por um técnico da Wurth, com conhecimentos para otimizar o espaço disponível no veículo ao processo de trabalho dos clientes. Com esse objetivo, o técnico da Wurth irá aconselhar o cliente de forma detalhada e procurar a melhor solução possível para as suas necessidades. Para mais informações, pode contactar Filipe Borlinhas. TM: 918 770 700 ou e-mail filipe.borlinhas@wurth.pt
GPL AutoGas para pesados: vantagem competitiva › Chegou a Portugal a 3ª geração dos equipamentos GPL para motores a gasóleo da marca EuroGas, comercializados em Portugal pela MasterGás, empresa especialista na conversão de motores a gasóleo para GPL Fez agora um ano desde o lançamento de um inovador sistema de GPL para viaturas pesadas (dual-fuel) que além das anteriores funcionalidades, permitia reduzir parte da quantidade de gasóleo injetado, por GPL. A normal substituição seria de apenas 20% de GPL e 80% de gasóleo, pois uma quantidade superior, poderia comprometer o bom funcionamento de todo o sistema e inclusivamente da própria viatura. Foi um ano em que a MasterGás desenvolveu a comercialização deste sistema com resultados surpreendentes, e quando se pensava que a tecnologia ao serviço do GPL estava no seu “auge”, eis que surgem novos equipaJaneiro I 2015
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mentos da 3ª geração deste tipo de sistemas de GPL para motores a gasóleo, no qual se consegue substituir até 40% de gasóleo por GPL, passando assim a utilizar apenas 60% de gasóleo. Esta alteração deve-se não só a um desenvolvimento tecnológico dos sistemas já existentes, como à aplicação de um aditivo ao gasóleo que permite com toda a segurança e sem qualquer consequência uma diminuição drástica nos custos com combustível. Além de todas as vantagens referidas, este novo sistema permite entre outras funcionalidades, determinar a quantidade exata de gasóleo consumido, comunicar diretamente para a viatura por sms e ainda determinar a localização da viatura. Algumas destas funcionalidades já funcionam com os atuais sistemas de localização, mas para as viaturas que ainda não possuam este tipo de sistema, poderá sem dúvida ser uma mais valia. Este equipamento com todos os seus componentes, foi testado nas mais agrestes condições, estando já a ser comercializado noutros países Europeus como a Alemanha, Itália, Polónia e em todos eles com resultados muito acima dos esperados, pelo que se prevê que a sua comercialização em Portugal no início de 2015 venha também a ser um sucesso. Esta tecnologia está patenteada e está a ser comercializada
A MasterGás lançou a 3ª geração de sistemas GPL para viaturas pesadas, que permitem substituir até 40% de gasóleo por GPL, passando a utilizar apenas 60% gasóleo
pela MasterGás, que vai fazer ações de formação para instaladores, para que exista uma rede nacional de instalação, como já acontece para outro tipo de produtos relacionados com o GPL que já comercializa. O estudo de mercado realizado pela MasterGás, demonstrou que existe uma enorme vontade por parte das transportadoras Portuguesas de disporem deste tipo de tecnologia.
Com uma poupança garantida de pelo menos 10% em relação do atual consumo de gasóleo, o proprietário de um veículo pesado equipado com o novo sistema GPL EuroGas, aumenta as suas margens e ganha vantagens em relação aos seus concorrentes, optando por um sistema seguro e ecológico que lhe permite também aumentar a potência da sua viatura.
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Texa desenvolve novas tecnologias A Texa apresentou várias soluções de diagnóstico para 2015: a TMD MK3 (Texa Mobile Diagnostics) e os óculos de realidade aumentada Epson BT-200. Outra novidade é o sistema TPMS (sensor de pressão de pneus), que pode ser visto numa forma mais clássica, com o instrumento TPS, e uma mais evoluída que prevê a utilização do Axone S em modalidade TPS capaz de intervir no caso de avarias do sistema ou em caso de iluminação do testemunho de alarme no painel de instrumentos. O TPS, Tyre Pressure Service, é um instrumento básico que a Texa propõe para as operações relacionadas
com pneus e que está disponível para uma grande variedade de marcas e modelos. O Axone S TPS, é a solução que permite ligar, para além do sistema de válvulas TPMS, à tomada OBD do veículo para efetuar uma reprogramação da centralina que gere os pneus. O Axone S é o primeiro aparelho multiusos e responde às novas exigências de manutenção dos componentes eletrónicos do veículo. O programa TDM teve início em 2005 e foi criado para realizar de forma remota o diagnóstico tradicional na oficina. Ao longos deste anos, o produto foi afinado e agora a Texa apresenta a terceira geração
que já é “plug and play”. As soluções TDM são sistemas GPS/GNSS que localizam o posicionamento exato do veículo e que se conectam à tomada OBD difundindo informações via telemática, precedentes de centralinas eletrónicas. Outra revolução na manutenção é o Texa CARe, que permite à oficina fidelizar os seus clientes. É um instrumento muito pequeno que o mecânico instala na tomada OBD e é ligado ao smartphone do cliente possibilitando o envio em tempo real ao computador do mecânico todos os dados relativos à situação atual do veículo.
Delphi lança solução portátil para diagnóstico ● A Delphi aumentou o seu por-
O TPS - Tyre Pressure Service, é um aparelho que a Texa propõe para as operações relacionadas com pneus e está disponível para uma grande variedade de marcas e modelos
OMER apresenta nova linha de elevadores KAR A Cometil, distribuidor dos elevadores OMER, apresentou a nova linha KAR deste fabricante italiano de equipamento. Este novo elevador combina as características de robustez, estabilidade perfeita em todas as condições de carga, e um espaço aberto generoso ao redor e sob plataformas. A linha KAR é o topo de gama da OMER, conjugando elegância, robustez e versatilidade. Os elevadores KAR estão disponíveis com capacidades de 4,5, 5,5 e 6,0 toneladas. O novo sistema patenteado ASO impede qualquer tipo de deformação, torção, ou stresse mecânico sobre as plataformas, pernas e bases que podem ser gerados pela distribuição irregular de peso dos veículos carregados. O elevado KAR caracteriza-se pela dupla tesoura electro hidráulica, sistema de nivelamento para as diferentes alturas de funcionamento, 8 pontos de ajustamento na base para garantir um perfeito nivelamento no alinhamento de direções; Barras de segurança de bloqueio de funcionamento.
A barra de torção patenteada da OMER garante um nivelamento perfeito entre as plataformas. Não é necessário ajustamentos periódicos. A dupla elevação permite as 4 rodas livres em qualquer altura de elevação e é extensível para elevar veículos com maior distância entre eixos. Para máxima segurança, está equipado
com êmbolo de movimento reduzido, válvula hidráulica de segurança para cada êmbolo e trincos de segurança mecânicos acionados automaticamente pelo movimento do elevador. De referir ainda a sua altura mínima no solo, dispondo de rampas extremamente curtas, o que permite menor ocupação da área de trabalho.
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tfólio de soluções de diagnóstico, com a introdução de duas plataformas Rugged, a DS450E e a DS650E, para sistemas eletrónicos, incluindo gestão de motores gasolina e Diesel, ABS, SRS, caixas de velocidades, controlo de climatização, controlo de tração, painel de instrumentos e imobilizador, com recursos como Identificação Inteligente de Sistemas, Sistema Inteligente de Digitalização e Sistema Inteligente de Updates, tanto para aplicações em veículos ligeiros como em veículos comerciais. O DS450E funciona com o sistema operativo Windows 8 e é um dos tablets mais recentes do momento combinando ultra-mobilidade e completa conectividade.
Foi projetado para os mecânicos e oferece uma ampla visão num ecrã IPS de 10.1”, tecnologia five-finger multi-touch e uma estrutura robusta com proteção contra quedas até 1,80cm, choques, sujidade e vibração. Quanto à DS650E, trata-se de um tablet rápido e poderoso que é comercializado com um revestimento aborrachado, alça integrada e vidro Gorilla, a fim de proteger o aparelho de eventuais choques ou quedas. Tem um design ergonómico com um ecrã standard de 10,4” XGA com capacidade projetiva de dual-touch. Os novos tablets, DS450E e DS650E, também apresentam uma solução altamente segura da Delphi para proteger os clientes contra produtos falsificados.
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Comércio & Indústria
VW Golf R DSG AVALIAÇÃO obrigatória › Com uma letra apenas se escreve o nome do VW compacto de produção em série mais temido do momento. Equipado com motor 2.0 TSI de 300 cv, tração 4Motion, caixa DSG de seis velocidades, opcionais jantes de 19”, travões potentes e suspensão adaptativa com cinco modos de condução, o Golf R é um desportivo de sangue azul Por: Bruno Castanheira
Sangue azul
D
a VW R GmbH chega-nos um dos mais eficazes e temidos desportivos compactos de produção em série da atualidade. Sucessor do anterior Golf R (2.0 TSI de 270 cv; tração 4Motion) e dos míticos Golf R32 (3.2 V6 de 250 cv; tração integral), o novo Golf R está disponível, em Portugal, apenas na carroçaria hatchback (três e cinco portas). O Golf R Cabriolet não está previsto para o nosso mercado, ao contrário do Golf
R Variant, que será comercializado no segundo semestre de 2015. No passado mês de Abril, a VW R GmbH foi ainda mais longe ao apresentar, no Salão de Pequim, o Golf R 400 concept. Equipado com motor 2.0 TSI de 400 cv e 450 Nm, este super-Golf partilha alguns componentes com o Polo WRC. Dotado de caixa DSG de seis velocidades e tração 4Motion, o Golf R 400 concept anuncia 280 km/h de velocidade máxima e 3,9
Vistoso sem ser exuberante, o VW Golf R nunca passa despercebido Janeiro I 2015
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segundos para cumprir os 0-100 km/h. Mas centremos no novo Golf R, que tem “apenas” 300 cv, reclama 250 km/h de velocidade máxima (limitada) e afirma ser capaz de cumprir os 0-100 km/h em 4,9 segundos. ■ DIABO NO CORPO Vistoso sem ser exuberante, o Golf R não consegue passar despercebido. Ainda menos com dois opcionais instalados: cor azul “night” (€337) que reveste a carroçaria de cinco portas; jantes “Pretoria” de 19” com cinco raios em “V” (€765). Este desportivo compacto não só dá nas vistas como tem o diabo no corpo. Se dúvidas houver, basta contemplar os pára-choques agressivos, as enormes entradas de ar dianteiras escuras, os retrovisores cromados, os grupos óticos bi-Xenón com luzes diurnas de LED com novo desenho (modelo de duplo “U”), os farolins de LED com tonalidade vermelha escura, as minissaias laterais, as siglas R, as pinças de travagem escuras com lettering R e as quatro saídas de
escape integradas no difusor traseiro. Após breve observação quer ao espaço existente no banco traseiro quer ao volume da mala, áreas pouco relevantes tratando-se de um desportivo, embora seja da mais elementar justiça realçar que o Golf R cumpre na perfeição os requisitos de uma utilização, ocupo o melhor lugar do mundo: atrás do volante. Antes de efetuar alguns ajustes que permitem tornar perfeito o posto de condução, decidi contemplar o design do interior. Não fossem os frisos azuis aplicados nas portas, as agulhas azuis dos manómetros, os pedais em alumínio e outras inserções cromadas, o habitáculo seria todo negro. O equipamento proposto de série é recheado, dispondo esta unidade de revestimentos em couro “Vienna” (€1580) e câmara traseira (€169). O volante de três braços, com base plana, que integra as patilhas da caixa DSG, já se tornou um habitué nos desportivos do construtor de Wolfsburg, tal como os bancos desportivos. A qualidade de construção
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51 VW Golf R DSG MOTOR Tipo 4 cilindros em linha, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1984 Diâmetro x curso (mm) 82,5x92,8 Taxa de compressão 9,3:1 Potência máxima (cv/rpm) 300/5500-6200 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-5500 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção direta de gasolina Sobrealimentação turbocompressor + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
integral permanente (4Motion) c/ ESC automática dupla embraiagem de 6+ma (DSG)
DIREÇÃO Tipo cremalheira Assistência sim Diâmetro de viragem (m) 10,9 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
Recheado de equipamento e dotado de um posto de condução excelente, o habitáculo prima pela qualidade elevada. O Dynamic Chassis Control dispõe de cinco diferentes settings: “Comfort”, “Normal”, “Race”, “Eco” e “Individual”
elevada e os elevados dispositivos de segurança presentes de série são outros predicados dos quais o Golf R não abdica. Sem mais demoras, acordo o motor e começo por deliciar-me com a sonoridade possante que emite. O que é, sem dúvida, um bom prenúncio... ■ ESPÍRITO INQUIETO Motor 2.0 TSI de 300 cv. Dispõe, entre outras particularidades, de injeção direta de gasolina, turbocompressor e intercooler. Pesa 152 kg e atinge uma pressão máxima de sobrealimentação de 1,2 bar. Cumpre a norma Euro 6. Face ao do antecessor Golf R, oferece mais 30 cv e anuncia um consumo de combustível 18% inferior. Em alternativa à caixa manual de seis velocidades, a VW decidiu instalar, nesta unidade, a transmissão de dupla embraiagem DSG com
o mesmo número de relações, que inclui patilhas no volante, sendo a da direita “+” e a da esquerda “-“. O novo chassis, desportivo, foi rebaixado em 20 mm face ao do Golf “normal”. A nova direção assistida progressiva e o controlo de estabilidade desenvolvido para condução em circuito, podendo, pela primeira vez, ser desligado, dispondo ainda de um patamar intermédio (modo mais permissivo), são outros ex-líbris deste desportivo compacto. Parte da elevada estabilidade e superior motricidade deve-se aos pneus Bridgestone Potenza RE 050A, de medida 235/35R19. O Golf R faz-se valer ainda da Suspensão Adaptativa Eletrónica (Dynamic Chassis Control ou DCC), que conta com cinco diferentes settings (“Comfort”, “Normal”, “Race”, “Eco” e “Individual”), atuando sobre o acelerador e a direção. Mas há mais: sistema de tração integral permanente (4Motion), que contempla uma embraiagem Haldex de quinta geração, estando apta, em casos extremos, a enviar quase 100% de binário para o eixo traseiro. Preciso, ágil e eficaz, o Golf R apela aos sentidos e proporciona momentos inesquecíveis. Tudo acontece a um ritmo frenético. Sempre com grande sensação de segurança e facilidade. A direção comanda com exatidão as inserções do eixo dianteiro em curva, os travões convencem pela rapidez de atuação e boa resistência à fadiga, a caixa DSG é um exemplo de rapidez e inteligência e a carroçaria mantém sempre uma postura correta, qualquer que seja a velocidade de passagem em curva. O eixo traseiro dificilmente perde a compostura, mesmo quando provocado. E a cereja no topo do bolo são as performances simplesmente... fulgurantes!
O responsável pelo temperamento explosivo deste super-Golf é o motor 2.0 TSI de 300 cv www.jornaldasoficinas.com
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discos ventilados (340) discos ventilados (310) sim, com EBV+BAS
SUSPENSÕES Dianteira McPherson Traseira Multilink Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 250 (limitada) 0-100 km/h (s) 4,9 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 5,9/6,9/8,8 Emissões de CO2 (g/km) 159 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4276/1790/1436 Distância entre eixos (mm) 2632 Largura de vias frente/trás (mm) 1541/1515 Capacidade do depósito (l) 55 Capacidade da mala (l) 343-1233 Peso (kg) 1495 Relação peso/potência (kg/cv) 4,9 7 1/2Jx18” Jantes de série Pneus de série 225/40R18 Pneus unidade testada Bridgestone Potenza RE 050A, 235/35R19 91Y GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
2 anos 3 anos 12 anos
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos
2 anos ou 30.000 km €282,17 2 anos ou 30.000 km
Imposto Único Circulação (IUC) PREÇO (s/ despesas) Unidade testada:
€249,47 €50.446 €53.297
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Comércio & Indústria
Lexus mais seguro em 2015
Maserati firmou acordo com Grupo Airbus
● Integrados no “Lexus Safety
● O fabricante italiano de automó-
veis de luxo firmou um acordo que lhe permitirá aceder às inovações tecnológicas do Grupo Airbus, líder em aeronáutica, indústria espacial e serviços relacionados. O acordo foi celebrado em Modena e permite à marca do tridente analisar a ampla carteira de inovações técnicas do Grupo Airbus. Este acordo abrange processos de fabrico, métodos de produção, conhecimentos de materiais metálicos e compósitos, integração de sistemas e conhecimentos técnicos de índole aeroespacial. Com a realização da plataforma“Technology Transfer Framework”, a Maserati poderá aceder, durante vários anos, a uma série de áreas técnicas do Departamento de Inovação do Grupo Airbus, o que lhe permitirá individualizar tecnologias, utilizáveis sob licença, capaz de “alterar as regras do jogo” na aplicação a um produto automóvel. A colaboração entre a Maserati e o Departamento de Inovação do Grupo Airbus foi possível graças à Cheers Interactive, parceiro global da iniciativa do Airbus Group Technology Licensing.
Mercedes-Benz GLE Coupé: rival do BMW X6 Ao combinar a agilidade de um coupé com o conforto de um SUV, numa receita que mistura o estilo de ambos, o novo GLE Coupé, que será lançado no Verão de 2015, surge como a resposta da Mercedes-Benz ao X6 da BMW. Dispõe de sistema Dynamic Select, que atribui características diferentes ao chassis, suspensão, direção e transmissão, através de cinco modos (Individual; Comfort; Slippery; Sport; Sport+), selecionados por intermédio de um comando rotativo. Dotado de tração integral (4Matic) e caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic), o GLE Coupé dispõe, nas versões 350 d (258 cv) e 400 (333 cv), de uma distribuição de binário de 50:50 entre os eixos. No 450 AMG (367 cv), esta relação é alterada para 40:60,
em prol de maior agilidade e dinâmica mais apurada, ao passo que o Dynamic Select altera, também, o som do motor, os instrumentos e o controlo dinâmico das luzes de condução. A suspensão pneumática (Airmatic), disponível, pela primeira vez, com o sistema de amortecimento continuamente variável (ADS Plus), destina-se a garantir uma condução extremamente estável, mudando de postura em função do modo pré-selecionado do Dynamic Select. Já o Active Curve System, com estabilização ativa de capotamento, faz, também, parte das características especiais, ficando ativa quando o condutor seleciona os modos Sport ou Sport+.
System +”, o conjunto de novos equipamentos de segurança destinam-se a evitar mortes e lesões. Agregará várias das tecnologias de segurança ativa da marca japonesa já existentes: sistema Pre-Crash (PCS), que ajuda a evitar e a mitigar as consequências de colisões; assistência à manutenção na faixa de rodagem (LDA); luzes automáticas de máximos (AHB), que ajudam a garantir uma ótima visibilidade em condução noturna. Como parte de uma abordagem diversificada em termos de segurança ativa, o conjunto “Lexus Safety System +” combina um radar de ondas milimétricas com uma câmara, conseguindo uma análise com elevada fiabilidade e um excelente desempenho. Os automóveis da Lexus já estão equipados com vários elementos com base no sistema do conceito de Gestão Integrada de Segurança. Esta agregação permitirá ter mais tecnologias de segurança de forma abrangente e acessível, estando planeado um lançado gradual em todos os modelos da marca no Japão, EUA e Europa até ao final de 2017.
Audi A3 Sportback e-tron custa €43.000
Com uma garantia de 4 anos ou 80.000 km (8 anos ou 160.000 km para a bateria), o A3 Sportback e-tron anuncia um consumo misto de 1,6 l/100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 37 g/km. Começará a ser vendido em Janeiro de 2015, com um preço de €43.000. Dispondo de alterações na suspensão (molas; amortecedores; esquema multilink adotado na traseira), este híbrido plug-in, que é 130 kg mais pesado do que a homóloga versão equipada apenas com motor de combustão, anuncia uma autonomia total de 940 km. Para além da unidade de comando, os principais componentes do sistema híbrido paralelo residem na bateria de iões de Lítio, alojada sob o piso, quase em cima do eixo posterior, no motor a gasolina 1.4 TFSI de 150 cv e no motor elétrico de 102 cv. Os 204 cv de potência máxima combinada e os 350 Nm de binário máximo Janeiro I 2015
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combinado são transmitidos às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa S tronic de seis velocidades, que, na prática, dispõe de, não duas, mas três embraiagens: as K1 e K2 encarregam-se de pré-selecionar e engrenar as relações; a K0 destina-se a fazer a ligação entre os motores a gasolina e elétrico. Anunciando uma velocidade máxima de 222 km/h e 7,6 segundos para cumprir os 0-100 km/h, o A3 Sportback e-tron dispõe dos modos de condução “hybrid”, “hold”, “charge” e “ev”. Neste último, o condutor pode percorrer um máximo de 50 km em modo 100% elétrico, desde que não exceda os 130 km/h. Quanto aos tempos de carga (caso a bateria esteja totalmente descarregada), são os seguintes: 3h45m numa tomada doméstica de 220 V (10 Ah); 2h15m numa tomada industrial de 230 V (16 Ah).
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Comércio & Indústria EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Por: Bruno Castanheira
Audi A3 Sportback 1.6 TDI Ultra
Nissan Juke 1.2 DIG-T Tekna P
Renault Captur Helly Hansen dCi 90
VW Tiguan 2.0 TDI Cup
● A versão ultra está para o Audi A3 como
● Quatro anos volvidos sobre o lança-
● A Renault associou-se à conhecida marca
● Mesmo tendo tração apenas dianteira,
a tecnologia BlueMotion está para o VW Golf. Com carroçaria Sportback (cinco portas) e motor Diesel 1.6 TDI (Euro 5) de 110 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, este familiar compacto prima pela eficiência. Sem fazer concessões nos domínios do conforto, comportamento e prestações, a versão ultra anuncia um consumo de apenas 3,3 l/100 km em ciclo misto, a que correspondem emissões de CO2 de 88 g/km. Para este resultado ter sido possível, a Audi otimizou as relações de caixa, aplicou um indicador de mudança a engrenar, introduziu sistema start/stop com recuperação de energia e efetuou ligeiras alterações aerodinâmicas, bem como pneus de baixa resistência ao rolamento.
mento do seu crossover destinado ao segmento B, o Juke, a Nissan decidiu efetuar-lhe uma revisão. No plano estilístico, aplicou-lhe uma nova secção dianteira, semelhante à do Qashqai, composta por pára-choques e luzes diurnas de LED de nova conceção. As inserções em branco lacado aplicadas nas molduras dos faróis de médios e capas dos retrovisores conferem-lhe uma aparência irreverente. Que encontra correspondência nas jantes de 18” e na nova cor azul “ultramar” da carroçaria. No habitáculo, uma das diferenças é percetível na bagageira, que viu o seu volume aumentar de 251 para 354 litros nas versões de tração dianteira, como é o caso da que, aqui, figura, passando, também, a contar com um piso de carga plano. No mais completo nível de equipamento Tekna Premium, nada falta a este pequeno crossover: faróis de Xénon, bancos em pele de duas cores com aquecimento nos dianteiros, escudo de proteção inteligente (aviso de ângulo morto; detecção de objetos em movimento; aviso de mudança involuntária de faixa), câmara de visão 360° e teto de abrir panorâmico.
norueguesa de roupa de desporto e atividades de lazer “outdoor”, a Helly Hansen, para criar o primeiro Captur equipado com sistema Extended Grip. Com uma altura ao solo de 200 mm e exibindo um look off road, acentuado pela cor vermelho chama da carroçaria, pelas proteções dos pára-choques dianteiro e traseiro e pelas jantes de 17” pretas diamantadas, este Captur distingue-se, ainda, no exterior, pela sigla HH presente na secção lateral, junto às cavas das rodas dianteiras.
o Tiguan não deixa os seus créditos por mãos alheias. O motor 2.0 TDI de 110 cv, que beneficia com a integração de um conjunto de tecnologias BlueMotion, como o sistema start/stop, por exemplo, proporciona prestações modestas mas tem nos consumos comedidos o seu principal trunfo. Visualmente, este pequeno SUV compacto ganha apelo com a opcional cor azul “Pacific” (€430) e com jantes de 17”. Junto as cavas das rodas dianteiras surge o lettering que faz alusão a esta série especial Cup que partiu da versão Sport. Depois, o símbolo colocado na grelha e no portão traseiro encarrega-se do realçar o estatuto elevado.
Eficiência germânica
Alvo de cobiça
Espírito de aventura
Série especial
Com uma velocidade máxima de 200 km/h e uma aceleração dos 0-100 km/h de 10,7 segundos, o mais poupado dos A3 é extremamente agradável de conduzir. Combina conforto com eficácia e satisfaz quem vai ao volante graças ao posto de condução ergonómico que oferece. Depois, o facto de estar bem equipado, sem nada de luxos, contribui para a agradável estadia a bordo. À qual se junta um elevado nível de qualidade e um habitáculo e mala que cumprem perfeitamente os requisitos de uma utilização familiar. E em termos ambientais, o A3 Sportback ultra só é batido mesmo pelo A3 Sportback e-tron.
Equipado com o motor a gasolina 1.2 DIG-T, de 115 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades e surge associado a um sistema start/stop, este Nissan oferece prestações bastante interessantes. Tal como consumos e emissões. Mas melhor, mesmo, é o desempenho dinâmico.
Por dentro, esta série limitada, diferencia-se pelos bancos em tecido “Tep”, gaveta “Easy Life”, que substitui o porta-luvas, ar condicionado automático, apoio de braços dianteiro e sistema de controlo da pressão dos pneus. Destaque merecem, também, os elementos de design específicos, como a decoração vermelha do painel de bordo, as inserções com motivos em fibra de carbono aplicadas no volante, nas soleiras das portas e nos tapetes. Equipado com Extended Grip, sistema estreado, em 2013, no Scénic Xmod, o Captur HH propõe os modos “estrada”, “fora de estrada/piso escorregadio”e“expert”, selecionados através de um comando circular. Apelativa, fácil de conduzir e versátil, esta série especial tem no motor Diesel Energy dCi 90 a sua nota negativa. Os consumos e as emissões convencem, mas as prestações não. Tal como a restante gama Renault, dispõe de garantia de 5 anos ou 100.000 km.
Audi A3 Sportback 1.6 TDI Attraction
Nissan Juke 1.2 DIG-Teckna P
Renault Captur Helly Hansen dCi 90
VW Tiguan 2.0 TDI Cup
MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 250/3000 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 10,7 Consumo combinado (l/100 km) 3,3 Emissões de CO2 (g/km) 88
MOTOR 4 cil. em linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1197 Potência máxima (cv/rpm) 115/4500 Binário máximo (Nm/rpm) 190/2000 Velocidade máxima (km/h) 178 0-100 km/h (s) 10,8 Consumo combinado (l/100 km) 5,6 Emissões de CO2 (g/km) 129
MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 90/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 220/1750 Velocidade máxima (km/h) 171 0-100 km/h (s) 13,1 Consumo combinado (l/100 km) 3,8 Emissões de CO2 (g/km) 99
MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 110/4200 Binário máximo (Nm/rpm) 280/2750 Velocidade máxima (km/h) 175 0-100 km/h (s) 11,9 Consumo combinado (l/100 km) 5,3 Emissões de CO2 (g/km) 138
Preço €28.695 IUC €141,47
Preço €24.500 IUC €136,92
Preço €23.360 IUC €141,47
Preço €34.980 IUC €249,48
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Espaçoso, bem construído e exibindo um ambiente sóbrio, quanto mais não seja por ser preto, o interior do Tiguan Cup está recheado de equipamento. Contudo, para elevar ainda mais a agradabilidade, a VW decidiu instalar-lhe três extras: câmara traseira (€135), pacote Media-In (€173) e sistema Bluetooth (€263). Tudo opções baratinhas, portanto. Quem quiser mais, é só percorrer a vasta lista de itens. Ligeiramente mais elevado face ao do Golf, o posto de condução do Tiguan é ergonómico e versátil, adaptando-se facilmente a qualquer estatura graças à boa amplitude de regulação de todos os ajustes. Os comandos estão bem distribuídos e são de fácil leitura.
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USO PROFISSIONAL Future Truck será a nova face dos veículos pesados
Mercedes-Benz FT2025
Camião do futuro › Depois de ter apresentado, em Julho de 2014, um protótipo de um camião camuflado que se regia pela condução autónoma, a Mercedes-Benz mostrou, no último Salão de Hannover, a versão final deste camião futurista, capaz de projetar a realidade a outra dimensão
Por: José Silva
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FT2025 vem do futuro para o presente. E mostra como será a nova face dos veículos pesados do amanhã. Tudo numa proporção muito realista, tanto nas soluções tecnológicas propostas, como no design. O espaço reservado à Mercedes-Benz no último Salão de Hannover, para além dos novos produtos em comercialização, mostrou ao mundo o FT2025 ou Future Truck, veículo que pretende mostrar a tendência de design a seguir pelos fabricantes, mas, também, que dentro de dez anos, os camiões poderão circular de forma autónoma por vias expresso construídas para o efeito. O que permitirá aumentar a eficiência dos transportes e a segurança do trânsito, bem como reduzir o consumo de combustível e as emissões de CO2. ■ CONDUÇÃO AUTÓNOMA Para alcançar os objetivos acima mencionados, a Mercedes-Benz interligou sistemas de assistência já existentes com sensores aprimorados do piloto automático rodoviário “Highway Pilot”. A condução autónoma torna-se possível a velocidades realistas e em situações de trânsito adversas. O veículo, inovador, foi desenvolvido de acordo com as diretrizes da iniciativa “Shaping Future Transportation” (Moldando o Transporte do Futuro) da Daimler Trucks, que prevê a diminuição na utilização de recursos naturais e a redução de emissões de todos os tipos. Em termos de design, o estudo do
Trabalhar com o camião em andamento será possível no FT2025
“Mercedes-Benz Future Truck 2025” combina aerodinâmica e emoção de uma forma difícil de realizar num camião. Coloca em prática a filosofia de design da marca de Estugarda, designada por “Pureza Sensual”. Na cabina, a Mercedes-Benz criou uma separação visual entre a zona de condução e a “sala de estar”. O painel de instrumentos é simples e está muito bem organizado. Ao invés de incluir saídas da ventilação, existe um controlo direto do ar condicionado com teclas que substituem os botões convencionais. Se o camião circular de forma autónoma, o condutor pode reclinar o assento e rodá-lo até um ângulo de 45°, permitindo uma posição de trabalho relaxante e confortável. Na consola central pode ser encaixado um tablet, que o condutor utiliza depois nas suas atividades enquanto o veículo roda em modo autónomo: modo “Highway Pilot”. Este último consiste num sensor de radar posicionado na zona inferior do pára-choques, que lê a estrada à sua frente, com modos de longo alcance (250 metros e segmento de 18°) e curto alcance (70 metros e 130°). O sensor do radar é a base do sistema de segurança do controlo de aproximação e travagem de emergência. Uma câmara estereoscópica, instalada por cima do painel dos instrumentos, atrás do pára-brisas, mantém a área à frente do veículo sob monitorização. O alcance da câmara estereoscópica é de 100 metros e consegue ler uma área de 45° na horizontal e de 27° na vertical.
O funcionamento do sistema “Highway Pilot” é realizado através da ligação em rede V2V e V2I. Para já é um estudo, mas se a estética ainda está longe de ser real, o funcionamento do sistema de condução autónoma está perto de funcionar de
A Mercedes-Benz e as inovações Do ABS ao “Highway Pilot”
A tendência para inovar é algo a que a Mercedes-Benz já nos habituou. Em 1981, foi o primeiro construtor a apresentar o ABS nos pesados. E com base nos mesmos agregados mecânicos, mostrou o sistema antipatinagem ASR uns anos depois. Com o primeiro Actros (1986), inovou ao apresentar o sistema eletrónico de controlo de travagem (EBS) a atuar em discos. No ano 2000, foi a vez de mostrar os sistemas de controlo de aproximação (PAC) e de desvio da faixa de rodagem (LAS), para, no ano seguinte, introduzir o controlo de estabilidade (ESP). Com a segunda geração do Actros (2002), a marca disponibilizou a assistência ao arranque em subida e, mais tarde (2006), fez evoluir a travagem para o (ABA) que, de forma autónoma, trava o camião e evita o embate com o veículo mais lento que lhe aparece na trajetória. Em 2012, apresenta um sistema que evita que a atenção do motorista se afaste da condução. Se a todos estes sistemas adicionarmos um radar com sensores frontais e laterais, uma câmara tridimensional, um sistema de navegação 3D, sistemas de comunicação entre veículos e destes com as infraestruturas, chega-se ao “Highway Pilot”, um verdadeiro piloto automático para condução em autoestrada.
O modo “Highway Pilot” utiliza um sensor posicionado na zona inferior do pára-choques dianteiro para “ler” a estrada à frente
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forma perfeita e transversal. A Mercedes-Benz não é a única marca a testar este tipo de sistema. A Scania e a Volvo já estudam soluções semelhantes e com bons resultados, o que pode querer dizer que o futuro está mesmo ali... ao virar da esquina.
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Comércio & Indústria
Pós-venda Citroën
Em boas mãos
› O conceito que está subjacente à assinatura da Citroën aplica-se, também, ao pós-venda. Assegurar o bem-estar do cliente, libertar o seu espírito e reinventar o seu prazer de condução, são as prioridades. Tendo o design, a inovação e a competência como valores Por: Bruno Castanheira
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Citroën está a caminhar para uma nova filosofia. Quer em termos de posicionamento, quer no que diz respeito a novos produtos, quer ainda no acompanhamento do cliente. O conceito “Feel Good” assim o traduz. Trata-se, no fundo, de promover uma relação séria, sólida e duradoura com todos os que escolhem os seus modelos e serviços. Por outras palavras, assegurar o bem-estar do cliente, libertar o seu espírito e reinventar o seu prazer de condução. Tendo o design, a inovação e a competência como valores. A missão da Citroën, no que ao pós-venda diz respeito, passa por acompanhar e proteger o cliente, preservando a sua mobilidade e facilitando a manutenção do seu veículo, a fim de assegurar a respetiva longevidade deste. O conceito “Feel Good”, que teve no modelo C4 Cactus o seu primeiro reflexo, será extensível a toda a relação com o cliente. Tudo para demonstrar que quem escolhe a marca do double chevron está, efetivamente, em boas mãos.
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■ CRÉATIVE TECHNOLOGIE “Porquê abdicar da competência Citroën?” É este o slogan que define a assinatura da marca na área do pós-venda. Sustentado pelo rigor, seriedade e transparência dos seus profissionais. Sem esquecer o património genético da Citroën: conforto, originalidade, design e inovação. A assinatura Créative Technologie (tecnologia 100% útil e criativa), com a qual nos habituámos a conviver nos últimos anos, conduz ao novo conceito “Feel Good”, estreado em 2014 no modelo C4 Cactus. A assinatura não in-
valida o conceito. Antes pelo contrário: complementa-o. Ligado à Citroën vai para 15 anos, Luís Cavaco, responsável pela animação comercial de peças e serviço desde 2012, lidera uma equipa composta por seis pessoas: cinco responsáveis de zona e um promotor. Depois, existem mais 15 pessoas que trabalham no back office, sendo este comum à Peugeot, que trata de tudo o que diz respeito a gestão do negócio, faturação, garantias e componente técnica. A parte do comércio é específico de cada marca. Quer em termos de assistência quer no que ao serviço e peças diz respeito, a Citroën tem uma rede mais capilar, que é composta por 37 distribuidores de peças e 85 reparadores autorizados. A Citroën dispõe de vendas ao balcão e fomenta a chamada venda itinerante, de modo a proporcionar o abastecimento de peças ao setor independente. 41% do volume de peças Citroën destinam-se aos reparadores independentes, ficando a restante percentagem dentro da rede de reparadores autorizados.
■ SERVIÇOS INOVADORES Os 37 distribuidores de peças Citroën são abastecidos pelo armazém de Pinto, Madrid, que faz a expedição das encomendas. Na eventualidade de Pinto não dispor de uma determinada peça, o armazém de suporte, localizado em Vesoul, França, encarrega-se de fornecê-la. Em condições normais, uma encomenda efetuada até às 17h30 (hora portuguesa) é entregue ao distribuidor no dia seguinte. Como nos deu conta Luís Cavaco, “temos uma taxa de serviço no nosso armazém de Pinto superior a 95%. Daí ser raro recorremos a Vesoul.” E quantas referências existem em stock? “O nosso preçário”, explicou o mesmo responsável, “tem cerca de 270.000 referências. Por alguma razão foi criada a regra dos 70/30: 30% das referências fazem 70% do nosso movimento.” Com três linhas de peças disponíveis (originais; gama Eurorepar para viaturas com mais de cinco anos; échange standard, ou seja, recondicionadas), a Citroën tem uma animação anual que envolve várias campanhas de peças para o cliente profissional. E outras estão orientadas para o cliente particular ao longo do ano: preços fixos; check up’s gratuitos; ofertas de IPO’s. Mas aquilo que mais distingue esta marca francesa, no que ao pós-venda diz respeito, são os serviços inovadores que disponibiliza. Para além de o rececionista receber o cliente com um tablet onde constam os serviços por este selecionado aquando da marcação da revisão, a Citroën instituiu o Service Racing em cinco pontos do país. Este serviço, que pressupõe marcação prévia, trouxe para o pós-venda a filosofia adotada na competição. Em apenas uma hora, dois técnicos fazem todas as intervenções necessárias à manutenção da viatura. Outra das inovações da marca a nível de serviço dá pelo nome de Citroën Assistance, que já está a funcionar em várias países europeus. Trata-se de uma assistência em viagem gratuita para modelos Citroën até 8 anos de idade. Disponível 24h por dia e 7 dias por semana, funcionará em todo o território nacional. Bastará ao condutor ligar para o número 800 200 644 e ter presente o Documento Único ou Livrete do seu veículo.
● AUTOMÓVEIS CITROËN, S.A. Sede: Rua Vasco da Gama, 20 2685 – 244 Portela LRS Telefone: 219 497 733 Fax: 219 497 891 Site: www.citroen.pt
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3 perguntas a... LUÍS CAVACO Responsável Animação Comercial P&S Como está o vosso negócio do pós-venda? Ao nível da faturação, temos contrariado a quedo do mercado no que toca à redução do parque assistido (menos 30%). As ações de campanhas permite que a Citroën continue ao longo dos últimos anos com os mesmos níveis de faturação. Temos registado uma média de entradas mensais nas nossas instalações na ordem das 10.500 viaturas. Número que tem-se mantido estável em termos de entradas por reparador. Antes de ter eclodido a crise, andávamos na casa das 13.000/14.000 viaturas, na altura que a nossa rede dispunha de 120 reparadores autorizados. Os clientes Citroën privilegiam o online? Temos um leque alargado de clientes que está espalhado por todo o território nacional. A utilização de
serviços online varia consoante o tipo de cliente e o local onde ele reside. A Citroën, como marca que sempre apostou na inovação e na originalidade, dispõe, hoje, de uma plataforma própria, designada Citroën Service, que permite que qualquer cliente aceda, mediante registo, a todas as referências e custo das nossas peças, incluindo as das gamas Eurorepar e échange standard. Além disso, o cliente terá possibilidade, a partir de Janeiro de 2015, de efetuar a marcação online da revisão do seu veículo. Incluindo o Service Racing nos reparadores que o tenham. Que novidades lançarão em 2015? Em Janeiro de 2015, lançaremos o Citroën Assistance. Trata-se de um serviço de assistência em viagem gratuita para veículos até 8 anos de idade (até ao 8.° aniversário da data de matrícula e a partir da data de primeira entrada em circulação).
Disponível 24h por dia e 7 dias por semana (incluindo sábados, domingos e feriados), funcionará em todo o território nacional. Bastará ao condutor ligar para o número 800 200 644 e ter presente o Documento Único ou Livrete do seu veículo. Em caso de avaria ou acidente (o serviço está limitado a duas assistências por ano/veículo, caso no seguimento das mesmas não resulte uma operação de reparação), a viatura será transportada para um reparador autorizado indicado pelo cliente, num raio
de 50 km. Em 2015, lançaremos, também, os centros de colisão (os nossos reparadores autorizados serão certificados como centros de colisão Citroën) e outra das novidades será a marcação de revisões online. O cliente, que terá acesso à agenda do reparador autorizado, depois de se identificar, escolherá o dia e a hora da sua preferência. Os padrões de exigência de qualidade da marca levam a que tenhamos taxas de retorno às oficinas de apenas 5%, valor que será reduzido.
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Produto
Valvoline Premium Blue/Cummins
Específico para serviços pesados › A tecnologia que está na base dos óleos para motores Premium Blue, foi desenvolvida em parceria com a Cummins Inc., o maior produtor mundial de motores comerciais a gasóleo acima dos 50 cavalos de potência
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parceria entre a Cummins e a Valvoline remonta de há varias décadas no entanto de há cerca de 20 anos a esta parte essa relação assumiu o estatuto de joint venture. As mais-valias são inúmeras e passam pela capacidade de antever e até mesmo influenciar o futuro da lubrificação automóvel, uma vez que a Cummins é um dos mais importantes fabricantes de motores industriais destinados às mais variadas aplicações como são os casos
da maquinaria de minas, geradores, comboios, barcos, camiões… A maior mais-valia que ambas as empresas tiram desta joint venture é que ambas são reconhecidas e se assumem mundialmente como especialistas nas áreas em que operam e dessa forma disponibilizam soluções para as mais variadas aplicações, trabalham e desenvolvem sobre as necessidades dos mais variados fabricantes, e conhecem as mais adversas condições de operação. ■ GAMA GLOBAL As principais características dos lubrificantes Premium Blue passa por ser uma gama de solução global e altamente robusta, no sentido em que os produtos se destinam às mais variadas aplicações e localizações físicas e geográficas. O que implica que um lubrificante desenvolvido para um determinado motor pode ser aplicado nos mais variados tipos de equipamentos e utilizados nos mais adversos ambientes, climas, altitudes e alimentado pelas mais variadas qualidades de combustíveis e ar o que requer uma robustez e resistência do lubrificante muito acima das exigências normais de um produto pensado para um determinado equipamento numa determinada utilização e zona geográfica. A gama de lubrificantes Premium Blue é composta por 7 referências de óleo de
motor e 4 índices de viscosidade distintos SAE 10W40, SAE 15W40, SAE 5W40 e SAE 40. Esta gama de produtos destina-se maioritariamente a aplicações mais específicas como são o caso de maquinaria de minas, construção, grupos geradores, barcos…e não tanto a aplicações em camiões de estrada. No entanto o Premium Blue Superior 10W-40 e o Premium Blue Extra 15W-40 já garantem aplicação em motores com exigências EURO 6. O sucesso da gama Premium Blue será maior nas aplicações especiais até porque é a esse tipo de mercado que se destina esta gama, embora existam muitos camiões de estrada envolvidos no trabalho de estaleiro, recolha de resíduos e descarga por bombagem, os quais são igualmente clientes alvo para esta gama de produtos. A gama de lubrificantes Premium Blue é exclusivamente Cummins e não se destinam a nenhum outro fabricante, no entanto a formulação dos mesmos pode ser utilizada por outros fabricantes de camiões e equipamentos mas sobre outra nomenclatura.
cia dos lubrificantes se estende não só à lubrificação do motor como aos gases de escape emitidos por cada viatura, o que implica numa compatibilidade com todo o sistema de exaustão e tratamento dos gases de escape, como são o caso das EGR, filtros de partículas... Nesse sentido a Valvoline disponibiliza para todos os frotistas e clientes finais uma ferramenta de acesso livre no site oficial da marca, com os planos de lubrificação completos para cada viatura, e no caso dos frotistas conta adicionalmente com o apoio da rede de Distribuidores Oficias Valvoline a capacidade de assessorar o frotista nessa decisão, acompanhando a evolução dessa mesma escolha com análises do desempenho ao lubrificante, baseadas na recolha de amostras dos produtos ao longo da sua vida útil, o que nos vai permitir identificar os intervalos de manutenção apropriados a utilização de cada equipamento. Mas para que tudo isto possa ser efetivo e uma mais-valia para o cliente / frotista a disponibilidade de stock da solução adequada em tempo útil é a maior ferramenta que a Valvoline pode oferecer aos seus clientes.
■ APOIO AOS FROTISTAS Usar o lubrificante certo para cada aplicação é vital para manter a vida útil dos motores Esses cuidados são cada vez mais abrangentes uma vez que a influên-
Gama de lubrificantes Premium Blue Premium Blue 15W-40
Premium Blue Extreme 5W-40
Premium Blue GEO 15W-40
Premium Blue Extra 15W-40
l O óleo Premium Blue 15W-40 foi concebido para garantir uma elevada performance de lubrificação em motores modernos a gasóleo de baixas emissões. Trata-se de um produto com número de base total (TBN) superior, concebido de acordo com a especificação mais recente para motores a gasóleo da API, ACEA e OEMs (incluindo Cummins), especificação essa que permite produtos com um teor de cinzas sulfatadas mais elevado.
l Este óleo encontra-se formulado com matérias de base sintéticas de alta qualidade e um apurado sistema aditivo, a fim de preencher as exigências rigorosas dos motores modernos a gasóleo equipados com sistemas de controlo para EGR e DPF, que funcionam com intervalos de manutenção standard e prolongados. Garante benefícios ao nível da economia de combustível para camiões de longo curso de classe 8 (peso > 15.000 kg).
l O óleo Premium Blue GEO 15W-40 foi concebido para motores dedicados a gás natural, destinados a aplicações automóveis. Este produto é indicado para motores a gás nos casos em que o OEM permite o uso de óleos para motores com um teor de cinzas sulfatadas < 1% do peso. O Premium Blue GEO da Valvoline mantém o motor limpo e protege contra a corrosão e o desgaste, conseguindo neutralizar os ácidos e resistir à oxidação e nitração.
l O Premium Blue Extra 15W-40 é um óleo para motores a gasóleo de serviço pesado, concebido para garantir uma elevada performance de lubrificação em modernos motores a gasóleo Cummins, equipados com tratamento de emissões. Encontra-se formulado de acordo com as mais recentes sequências de óleos para motores ACEA 2008, assegurando uma excelente performance em frotas de serviço pesado.
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Técnica & Serviço
Riscos laborais nas oficinas
Prevenção dos riscos laborais › Na realização das tarefas inerentes aos diversos trabalhos efectuados numa oficina de reparação automóvel, os trabalhadores estão expostos a uma série de circunstâncias de natureza mecânica, física, química, psicológica, etc., que são denominadas as condições de trabalho, as quais podem geralmente implicar riscos para a segurança e a saúde dos indivíduos
tem que ser permanente e contínua, atendendo às mudanças operadas na própria empresa e nas tecnologias e equipamentos utilizados. Como a avaliação deve ser anterior ao risco, esta é das responsabilidades atribuídas ao empresário, que deve criar um plano de prevenção proporcional aos riscos gerados pela actividade desenvolvida na empresa. Além desta obrigação legal, as empresas devem ainda proporcionar toda a informação e formação específicas dos operadores, plano de controlo do estado de saúde destes, bem como instrumentos e vestuário apropriados, para lá dos meios de protecção pessoais indispensáveis. Para as empresas que operam na U.E., é necessário atender ao quadro legislativo de cada país e às directivas gerais provenientes das instituições comunitárias. ■ PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO Nem todas as oficinas possuem um local isolado para o compressor central da linha de ar comprimido, o que apresenta o inconveniente do stress laboral provocado pelo ruído do seu funcionamento, assim como o risco, felizmente remoto, de explosão em caso de avaria. Dentre as medidas de prevenção recomendadas para a instalação de ar comprimido, sugerimos as seguintes: ● Montagem dos compressores em
compartimento isolado, de preferência exterior à oficina; ● Plano de manutenção e de revisão
periódica do compressor, linhas de ar comprimido, mangueiras, válvulas de segurança, manómetros, filtros, purgadores, etc.; ● Limpeza frequente do comparti-
mento do compressor, eliminando todas as manchas de óleos e massas lubrificantes;
● No compartimento do compressor
não podem ser armazenados mercadorias, equipamentos, detritos ou quaisquer outros objectos e produtos; ● Todos os 10 anos os compressores
devem ser verificados e testados por técnicos especializados ou empresas certificadas para o efeito.
A legislação laboral estabelece responsabilidades específicas para os empresários e para os trabalhadores
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segurança e a saúde dos operadores das diversas actividades são consideradas um bem que permite gerar riqueza e satisfação social, pelo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como um estado de bem estar físico, mental e social completo, o que está bastante para além da mera ausência de enfermidades. Sendo assim, existem leis de prevenção de acidentes
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laborais, que constituem um custo social indesejável e um factor de insatisfação nas empresas e nas famílias dos trabalhadores. Essas leis definem os meios e os procedimentos de que as empresas e outras entidades económicas se devem munir para evitar que as situações de risco se transformem em sinistros de consequências deploráveis. A legislação estabelece, de resto, responsabilidades
específicas para os empresários e para os trabalhadores, devendo cada uma das partes assumir as suas e responder pelo cumprimento das normas. ■ AVALIAÇÃO DOS RISCOS O primeiro instrumento de prevenção da sinistralidade laboral é a correcta avaliação dos riscos inerentes a cada actividade. Além disso, essa avaliação
■ PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS Todas as indústrias são classificadas pelo grau de inflamabilidade e de combustão dos produtos que utilizam, processos de trabalho utilizados e condições de armazenamento desses produtos. Em oficinas com instalações e procedimentos de segurança certificados, o risco de incêndio pode classificar-se de médio/ baixo, mas o grau de risco pode ser bastante mais elevado se as condições de segurança forem medíocres e os procedimentos inadequados. O problema é ainda mais grave se a oficina estiver implantada junto a blocos ou moradias residenciais, ou mesmo dentro destes.
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As infra estruturas da oficina
Cada actividade laboral apresenta os seus riscos e a reparação automóvel não é excepção. Numa oficina de reparação automóvel, a prevenção de acidentes deve incidir basicamente em três áreas fundamentais: ● Instalação eléctrica ● Produção e distribuição de ar comprimido ● Prevenção e combate a incêndios
Os circuitos de iluminação devem estar protegidos com disjuntores de alta sensibilidade (30 miliamperes); ● Os aparelhos eléctricos portáteis devem possuir duplo isolamento; ● Os quadros eléctricos devem estar completamente desobstruídos e serem de fácil acesso, nas situações de emergência. ●
Devido à existência de substâncias altamente inflamáveis na oficina, dentre as quais se destacam os combustíveis, lubrificantes e produtos de pintura, para além dos próprios veículos, também eles facilmente inflamáveis, a instalação eléctrica da oficina tem que estar adequadamente protegida e isolada, assim como em excelente estado de conservação. Nos casos em que as instalações da oficina possuam cabinas de transformação de corrente próprias, estas devem estar localizadas num recinto independente, resistente ao fogo e fechado à chave, pois existe o risco de electrocussão, mesmo para os técnicos especializados. Além disso, os condutores de alta tensão devem estar bem isolados e a cabina deve ter um plano de manutenção adequado. No que respeita à instalação com tensão de serviço (230V), recomendam-se as seguintes medidas de prevenção:
Os seguros de incêndio cobrem parte importante dos danos, mas não evitam os danos morais, incómodos, paralisações, etc. Como meio de combate a incêndios, as oficinas têm geralmente extintores de pó químico, mas estes nem sempre são em número suficiente, nem estão dentro do prazo de validade. Este prazo é de 1-2 anos, findo o qual o extintor tem que ser testado e carregado, se for necessário. A cada 5 anos, o extintor deve ser totalmente revisto ou substituído. Se o extintor estiver parcialmente descarregado ou com os manípulos de accionamento encravados, será pouco eficaz no combate a focos de incêndio. Além disso, todos os profissionais da oficina devem ter formação para manejar os extintores e outros meios de combate a incêndios. ■ BOCAS DE INCÊNDIO Quanto às bocas de incêndio equipadas (B.I.E.), caso existam, é necessário que estejam bem localizadas e estrategicamente distribuídas em todos os pontos da oficina. Além disso, a pressão e a quantidade de água disponível deve ser proporcional à volumetria das instalações. Por outro lado, essas bocas de incêndio não devem estar ligadas directamente à rede pública de abastecimento de água, que pode falhar inesperadamente (rupturas, fugas, avarias, etc.). Em armazéns de produtos de pintura, combustíveis, lubrificantes e outros produtos altamente inflamáveis, pode ser aconselhável montar sistemas de detecção e extinção automáticos. De qualquer modo, deixamos aqui as regras gerais para a prevenção de riscos de incêndios nas oficinas.
● Os condutores, terminais, bornes, caixas de ligação,
etc., devem estar bem isolados;
● Todos os circuitos devem estar protegidos com disjun-
tores diferenciais de sensibilidade média (300 miliamperes), associados ao fio de terra, com possibilidade de proteger todos os aparelhos ligados à linha de potência;
● Os produtos mais inflamáveis devem ser armazenados em locais resistentes ao fogo e bem ventilados; se a ventilação natural não for suficiente, aconselha-se a ventilação forçada; ● A instalação eléctrica deve ser de preferência exterior ao armazém; no caso disso não ser possível, essa instalação deve respeitar as recomendações técnicas indispensáveis ao efeito; ● Nos postos de trabalho deve existir apenas a quantidade de produtos inflamáveis necessária à execução dos serviços imediatos: o mesmo se aplica aos resíduos de tintas e diluentes, que devem ser armazenados nos locais e contentores legalmente previstos para o efeito; ● Os extintores devem estar regulamentares e dispostos por toda a oficina, a uma distância inferior a 15 metros entre eles; esses extintores devem estar colocados em suportes próprios, na posição vertical e a uma altura máxima de 1,7 metros; o local dos extintores deve estar correctamente assinalado e ser facilmente visível à distância;
Numa oficina de reparação automóvel, a prevenção de acidentes deve incidir basicamente em três áreas fundamentais: Instalação elétrica, produção e distribuição de ar comprimido e prevenção e combate a incêndios www.jornaldasoficinas.com
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● As saídas de emergência devem estar correctamente assinaladas e totalmente desobstruídas. Janeiro I 2015
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3M ajuda oficinas a serem mais rentáveis
A Axalta divulga tendências da cor ● A Axalta divulgou os resultados
› A 3M deu mais um passo para ajudar as oficinas a serem mais rentáveis e eficientes, com a apresentação do processo de mascarar em três passos, para um acabamento perfeito em todas as reparações. Passo 1 Molduras e aberturas Proteja as molduras das portas e todas as aberturas do carro que estejam expostas à pintura. Para uma maior eficácia poderá utilizar o Cordão de Mascarar Premium Scotch 3M 50421 21mm x 49m e Fita Scotch de Transição Suave 3M 06800 6mm x 9m.
Passo 2 Frisos e borrachas Para mascarar as janelas, plásticos, metal, juntas de borracha e todas as peças que não se desmontem, utilize a 3M Fita Verde Premium 233+ e a 3M Fita de Molduras Kit.
Passo 3 Proteger superfícies Proteger todas as zonas que não são para ser pintadas e seguidamente destapar as peças do carro que serão pintadas. O plástico com fita deverá ser aplicado para as peças individuais ou janelas. Utilizar o Plástico de Mascarar Premium e o Plástico de Mascarar com Fita. Para mascaramentos especiais, ou seja interior do carro – usar papel e manta de soldadura, que protegem contra chispas de soldadura e fogo. E proteção para assentos e tapetes – para proteger da sujidade durante a reparação.
Roberlo lança produtos outono-inverno A Roberlo apresenta uma série de novidades com os últimos desenvolvimentos alcançados pelo departamento de I&D em conjunto com a equipa de produto, elaborados para oferecer novas soluções para os seus clientes. Trata-se de um conjunto de produtos que foram apresentados na feira Automechanika de Frankfurt e que iniciam agora a sua comercialização no mercado português: TOTAL 8 - Massa leve de nova geração. É um produto com um novo conceito que procura unificar em um único produto os atributos das principais massas do mercado, isto é, a facilidade de lixamento das massas leves e a comodidade de aplicação das massas alemãs. Tem uma velocidade de secagem 20% superior às massas leves tradicionais, possibilitando que o usuário
dê início ao processo de lixamento em menos tempo. KRONOX 1100 - Verniz UHS ultrarrápido. As características desta nova gama de vernizes, são a facilidade de aplicação de um MS, o acabamento de um UHS de alta categoria, e a velocidade de secagem de um verniz “express”. Kronox 1100 é um verniz 1:1 de secagem por humidade, o que permite uma
secagem extremamente rápida ao ar, isto é, poder manipular a peça após 25-30min, e poder polir em 1h-2h, dependendo das condições. A velocidade de secagem deste produto sem necessidade de ocupação de cabine faz do Kronox 1100 um verniz de alta produtividade.
do seu relatório anual de Popularidade de Cor Automóvel. O relatório deste ano fornece uma introdução ao Color Matrix, a previsão da Axalta sobre a cor que irá ser mais utilizada nos futuros modelos de automóveis. As próximas tendências revelam quatro grupos de cor: tons claros, cores brilhantes, versões suaves e tons escuros. A matriz de cores é apresentada numa variedade de cores metalizadas finas ou grossas, sólidas, tricamada e perladas.
Os dados sobre cor a nível global indicam que o branco, com 29 pontos percentuais, continua a ser, pelo quarto ano consecutivo, a cor mais popular em veículos, enquanto que as cores vermelho, azul e amarelo estão a dar sinais de retoma com um aumento de um por cento cada um. O preto, com 19 pontos percentuais, continua forte no mercado em geral, mas desceu um por cento desde o ano passado. A Europa dispõe do maior número de veículos azuis em circulação, com maior interesse nos tons médios e claros. O prateado continua a decrescer enquanto o verde não está a captar a atenção dos compradores de veículos e permanece com apenas um por cento de popularidade
Spies Hecker lança MyTraining A Spies Hecker aproveita as enormes potencialidades da internet para ajudar os pintores a aumentar os seus conhecimentos, tendo lançado o MyTraining, um programa de formação online específico para pintores auto. A vantagem desta nova oferta de formação é que pode ser realizada independentemente da hora e do local. Cada um dos módulos individuais de e-learning pode ser concluído em cerca de uma hora
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e pode ser interrompido a qualquer momento e retomado posteriormente. Isto torna o programa de formação particularmente útil, atendendo que proporciona aos usuários a possibilidade de se adaptar ao volume de trabalho da oficina. Inscrever-se no programa MyTraining é muito simples. Basta que as oficinas se registem no site da Spies Hecker e solicitem o acesso para o sua empresa e para os seus funcionários. A taxa da licença é de custo único e abrange até
10 empregados por oficina. Será enviada uma password com a qual a oficina poderá fazer o login e iniciar imediatamente. O conteúdo do MyTraining está dividido em sete módulos de formação e um de informação. Os módulos incluem preparação da superfície, reparação de peças plásticas e processos e técnicas de reparação. As várias imagens explicativas, vídeos e animações interativas conduzem os utilizadores através dos conteúdos, passo a passo.
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