ATUALIDADE
Audi A3 SB e-tron
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Uns podem, outros não
Technotron(ic)
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Circulação em Lisboa
MUNDO AUTOMÓVEL
Março 2015
ANO XI
3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
Tendências do parque automóvel
De onde vimos Nesta edição, olhámos pelo retrovisor e vimos um parque automóvel circulante composto por 844 mil veículos. O cenário mudou muito desde então. Hoje, este número é quase sete vezes superior. E a tendência é para crescer
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Inscreva-se na 1.ª Conferência Ibérica de Pneus a 27 de Março de 2015 em revistadospneus.com PUB
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... para onde vamos? CAMPANHA OFICINA AUTO 2020
Soluções de Mobilidade
Os novos conceitos de mobilidade, como o Car Sharing, estão a alterar a forma como nos deslocamos. Saiba tudo sobre esta realidade
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TÉCNICA & SERVIÇO
Filtros de partículas Diesel Funcionamento e manutenção Pág. 62
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Mercado
Atrair clientes com pr e // //// ////// ////////////////////////////
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Revista Indepe
Defender o valor
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AVALIAÇÃO
s Rápidos
OBRIGATÓRIA
smart fourfour prime
áticos e Serviço
Pneum ndente de us.com
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Observatório
DPAI
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Ano VIII
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5 Euros
iro 2015
› Em tempo de crise, a pergunta é a mesma em todo o lado: “Quanto custa?“ Em certas despesas mais elevadas, o cliente já não pergunta e faz contas de cabeça. Em caso de dúvida, não leva o veículo à oficina
EMPRESARIAL ESTRUTURA RETALHISTAS VENDAS DAS EVOLUÇÃO
Nº 30 ● Fevere Qualidade
Organização:
V e 4x4 Pneus SU
DOSSIER
VERSAT ia
Conferênc Ibérica s de Pneu
l
GUIA Oficia
Organização:
EM DETALHE PROGRAMA ORADORES PERFIL DOS
ILIDADE
TOTA L José Luis de
la Fuente,
Diretor Geral
ENTREVISTA Pneus
da Continental
Mais
em informações revistadospneus.com
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1.ª Conferência Ibérica de Pneus NO PRÓXIMO DIA 27 DE MARÇO, no Centro de Congressos do Estoril, realizar-se-á a primeira Conferência Ibérica de Mais Pneus. O evento, organizado pela REVISTA DOS PNEUS e AUTOPOS EL PERIÓDICO, será uma oportunidade única para representantes do mercado português e espanhol debateram, em conjunto, os grandes temas comuns da atualidade. O lema da Conferência, “Projetar o Futuro”, evidencia o propósito do evento, que pretende mostrar as tendências do comércio de pneus nas diversas vertentes do negócio: distribuição, retalho e oficinas. O objetivo desta Conferência é criar um espaço comum onde oradores e participantes possam discutir os seus interesses mútuos, conhecer as tendências e partilhar as experiências pessoais com outros profissionais presentes. Para os participantes, esta é uma oportunidade única para aprofundar os conhecimentos sobre o presente e o futuro do comércio de pneus na Península Ibérica e as ferramentas que podem ser utilizadas para garantir o futuro das suas organizações. A 1.ª Conferência Ibérica de Pneus vai ser o maior evento do ano 2015 dedicado ao setor dos pneus. Terá a duração de um dia e contará com a presença de cerca de 20 oradores portugueses e espanhóis e mais de 250 participantes de ambos os países ibéricos. As apresentações terão como oradores, especialistas portugueses e espanhóis, que irão mostrar os seus pontos de vista sobre cada um dos temas em análise, dos quais destacamos o associativismo, dados estatísticos, pneus em fim de vida, pneus recauchutados, equipamentos oficinais e redes de oficinas. Convidamos todos os leitores interessados em saber mais sobre o futuro do comércio de pneus a inscreverem-se neste importante evento. Basta preencherem o boletim de inscrição que incluímos como encarte nesta edição do JO ou, se preferirem, diretamente no site da Conferência: www.revistadospneus.com informações em revistadospneus.com
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ara contornar esta situação, muitas oficinas estão a trabalhar parcialmente com preços fechados . Ou com vales de desconto colocados na Internet. Há casos em que o desconto pode chegar a 60 ou 70% da fatura. O fundamental para atrair o cliente é passar a imagem de que a oficina está a oferecer alguma coisa. Com esse argumento, muitos são atraídos em vez de deixar o veículo em casa. O orçamento prévio gratuito é um serviço ao cliente, mas não torna a reparação mais barata, dá apenas uma previsão de custo. Com os preços fechados ou talões de desconto, o preço é mais económico e isso é tentador para o consumidor. O preço fechado ou fixo é quando a oficina tabela um serviço ou reparação, dando a oportunidade ao cliente de saber quanto vai pagar. É óbvio que a oficina não dá nada, exceto gestão, eficiência, produtividade e rapidez de execução. O que já não é nada mau! Essas ofertas e promoções são em serviços que a oficina sabe que pode fazer a diferença e tem margem de manobra. São geralmente pacotes de serviços e reparações padronizadas. O benefício é mútuo para ambas as partes, porque o cliente paga menos, mas a oficina fatura mais, aumentando a sua rentabilidade. No caso das senhas de desconto, o cliente compra as senhas na Internet e paga na oficina com elas ou descarrega-as as através de um dispositivo móvel. Esta forma inteligente de dinamizar as oficinas abrange todos os tipos de negócio, incluindo colisão, geralmente pequenos danos de carroçaria. Quanto ao cliente,
Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho
Os preços fechados ou fixos dão a oportunidade ao cliente de saber quanto vai pagar, mas não torna a reparação mais barata. Dá apenas uma previsão de custo
como paga menos, também beneficia de desconto fiscal. Tudo ajuda a tornar aliciante estas promoções, que ameaçam tomar conta de boa parte do mercado. n ORÇAMENTO AJUDA Uma das formas adequadas do automobilista controlar as despesas é solicitar orçamento à oficina para os serviços que precisa de realizar na sua viatura. Em caso de dúvida, solicita outro orçamento noutra oficina e pode verificar quais as diferenças apresentadas e as razões para tal. O orçamento, regra geral, também estabelece o tipo de garantia que incide sobre os servi-
Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, SA Rua Adriano Lucas - 3020-265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
ços realizados e peças utilizadas, o que tem muita importância para quem paga, porque permite corrigidos eventuais defeitos. E evitar situações incómodas. Em qualquer tipo de danos, o diagnóstico correto é fundamental, porque há os sintomas aparentes e as causas mais obscuras, que não se revelam de imediato. Na colisão, um guarda-lamas ou um pára-choques amolgado pode ocultar deformações nas peças da suspensão e da direção ou , inclusivamente, nos pontos de apoio destas na estrutura da carroçaria. Restituir apenas o normal aspeto exterior da carroçaria não é suficiente nestes casos, porque um de-
Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A 2735-336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4
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r eços fechados salinhamento da geometria do chassis é suscetível de provocar um comportamento em estrada aleatório, além de provocar desgaste acelerado de pneus e outros componentes. Quer seja um orçamento de um concessionário de marca, quer se trate de uma oficina independente multimarca, os dados fornecidos devem mencionar os pontos de referência da carroçaria e a sua coincidência, ou não, com os dados do construtor. Com os modernos programas de avaliação de danos e orçamentação, isso está praticamente garantido, mas não custa confirmar que está tudo nos conformes na estrutura do veículo. Muito importante também é saber se as peças vão ser reparadas ou se vão ser substituídas e, neste caso, qual a opção apresentada (peça original, equivalente, usada, recuperada). Este aspeto é suficiente para gerar diferenças apreciáveis nos orçamentos e o consumidor deve saber que vantagens há nas diversas opções. É um direito que lhe assiste. O tempo de reparação e a data/hora de entrega do veículo é outro fator incontornável do orçamento, podendo ditar a sua aceitação ou não. Relacionado com isto está, igualmente, a disponibilidade de viatura de substituição ou cortesia. A grande diferença, neste caso, é o facto de a viatura de substituição ser paga pela seguradora ou pelo terceiro responsável pelos danos. A viatura de cortesia é, geralmente, um serviço ao cliente proporcionado pela oficina, em alternativa ao apoio de mobilidade que certos reparadores disponibilizam aos seus clientes. O orçamento deve referir as condições alusivas à utilização dessas viaturas de recurso, bem com os eventuais custos para o utilizador. No caso de os danos resultarem da responsabilidade do próprio utilizador, a viatura de cortesia pode ter custos partilhados entre a oficina e o cliente, facto que deve figurar, também, no orçamento. As
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O fundamental para atrair o cliente é passar a imagem de que a oficina está a oferecer alguma coisa l
l O orçamento prévio gratuito é um
serviço ao cliente, mas não torna a reparação mais barata. Dá apenas uma previsão de custo Com os preços fechados ou talões de desconto, o preço é mais económico e isso é tentador para o consumidor l
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O orçamento de reparação, depois de assinado pelo cliente, passa a vincular ambas as partes, sendo um meio de defesa dos legítimos interesses. Tanto do consumidor, como do prestador do serviço l
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condições e meios de pagamento são outro fator decisivo para a possível aceitação do orçamento, devendo figurar se esse pagamento é efetuado mediante a entrega do veículo, se há lugar a sinais ou inícios de pagamento, assim como outras condições particulares ou de crédito, no caso de terem sido acordadas previamente.
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Como todos os contratos, o orçamento de reparação, depois de assinado pelo cliente, passa a vincular ambas as partes: oficina e cliente www.jornaldasoficinas.com
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Destaque
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Soluções de Mobilidade III Capítulo Por: Dário Afonso
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Inconveniência Zero › As diferentes opções de mobilidade que têm aparecido no mercado, exigem modelos de assistência técnica a viaturas diferentes dos tradicionalmente conhecidos
Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Abr Oficina Non-Stop Mai Oficina Infotainment & Multimédia Jun Oficina Especialista em Personalização de Viaturas Jul A Oficina e o Cliente Tecnológico Ago Oficina Ecológica Set Oficina via Telemática Out Oficina para Viaturas Sem Condutor Nov Oficina de Serviços (só vende MDO especializada) Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final )
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s limitações de circulação nas grandes cidades e o aparecimento de novos conceitos de mobilidade, associados à chamada Economia Colaborativa (Sharing Economy), têm alterado os tradicionais modelos de mobilidade que conhecemos há décadas. O Car Sharing, na sua essência, é a alteração do conceito da compra do bem (neste caso, é o automóvel) por compra do serviço de utilização. No Car Sharing, compra-se “mobilidade” em substituição do bem, que permite essa mesma mobilidade.
Para termos uma ideia da dimensão deste mercado, em 2012 já existiam 700.000 membros de Car Sharing nos Estados Unidos da América. Na Alemanha, esse número era de 250.000. O potencial de crescimento em alguns países, em particular nalgumas cidades, é muito significativo. O chamado “consumidor tecnológico”, habitualmente menos ligado à posse de bens, é o principal alvo deste tipo de soluções. Empresas como a Zipcar.com, nos EUA, e a Citydrive.pt, em Portugal, são, hoje, uma realidade no que diz respeito a soluções de Car Sharing. A empresa Mobcarsharing.pt é uma empresa que inovou no conceito de aluguer de viaturas, fazendo-o à hora. Nas grandes cidades, os tempos de deslocação são mais curtos e o aluguer à hora, em substituição do aluguer ao dia, faz sentido e constitui uma opção. As opções de mobilidade, que anteriormente apresentámos, exigem modelos de assistência técnica a viaturas, diferentes dos tradicionalmente conhecidos. As viaturas ligeiras, de pequena dimensão e com soluções técnicas de motorização variadas, necessitam de estar continuamente disponíveis, não existindo tempo para imobilização ou deslocação à Oficina. Perante tal cenário, as Oficinas Auto que, na sua essência, mantêm o mesmo modelo de negócio há décadas, estão desfasadas desta realidade e desta nova necessidade, com potencial crescente. Outros conceitos de mobilidade Para além dos já mencionados, estão a crescer na nossa sociedade novos conceitos de mobilidade, mais dirigidos a centros urbanos densos. O conceito Blablacar.pt, que permite viajar com outras pessoas
no mesmo veículo e dividir as despesas entre todos, é um conceito de mobilidade “intercidades”, low cost. O conceito Uber.com, já muito conhecido em toda a Europa pelas várias manifestações de taxistas contra esta solução de mobilidade, oferece a possibilidade de qualquer proprietário de viatura alugar os seus serviços de transporte. Para tal, basta registar-se no site e aguardar ser contactado para prestar serviços de transporte de pessoas. Todos estes novos conceitos de mobilidade colocam enormes desafios às Oficinas Auto, que necessitam de ser muito mais abrangentes nas soluções técnicas de propulsão que assistem, na disponibilidade de efetuar serviços fora de horas, incluindo fins-de-semana, e, ainda, oferecer soluções de serviço on-site (no local), que, hoje, praticamente não existe. A empresa Myservicesauto.com presta serviços de manutenção automóvel, on-site, na região de Paris. O seu portefólio de serviços vai desde revisões até substituição de escapes e de correias de distribuição. Em Portugal, a empresa Nascimentoemota. com desenvolveu na sua zona de intervenção um conceito On-site de pneus (pneunanet.com) que evidencia uma capacidade de adaptação a esta nova tendência. Esta necessidade de ir ter com o cliente, em substituição de esperar que ele venha à Oficina, é algo que já chegou às grandes marcas como a BMW. O Sr. Ian Robertson, da BMW AG, referiu, no Jornal Alemão Die Welt, que aconselha os seus concessionários a não aumentarem as suas oficinas, porque, no futuro, a assistência será realizada On-site durante o período em que a viatura não está a ser utilizada, podendo mesmo ser durante a noite… A Assistência On-site nem sequer é uma novidade, já que os conceitos de Assistência de Vidros foram os primeiros a desenvolver o Conceito de “vamos ter com o cliente”. Estes, graças ao seu histórico, são os mais bem preparados conceptualmente, para desenvolverem serviços de manutenção automóvel junto dos clientes. A novidade passa por serviços considerados técnicos serem realizados fora de Oficinas e junto das viaturas. Algumas questões serão
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soluções para o seu negócio
Os novos conceitos de mobilidade colocam enormes desafios às oficinas auto, que necessitam de ser mais abrangentes nas soluções que assistem
O potencial de crescimento do Car Sharing é muito significativo. O chamado “consumidor tecnológico” é o principal alvo deste tipo de soluções
levantadas em toda a Europa nos próximos tempos, relativamente às factores ambientais e de segurança, mas não restam dúvidas de que estes conceitos vieram para ficar… Escolher e decidir Numa primeira análise, parece que temos de “escolher” entre ser uma Oficina Auto Fixa e uma Oficina Auto Móvel. No entanto, aquilo que estará alinhado com as tendências, é termos uma (ou várias) base(s) operacional(ais) fixa(s) de assistência técnica, com um serviço de assistência móvel suficientemente equipado para realizar operações técnicas relevantes. Se observarmos o que uma Assistência em Viagem de um ACP faz, com os Serviços de Manutenção Rápida que esta entidade também faz nas suas Oficinas, chegamos à conclusão que existem, já hoje, alguns players do setor que se posicionam no sentido da prestação de serviços auto dual (Assistência em local fixo ou Assistência ao “domicilio”). Sabemos que a maioria dos empresários do setor olha para esta dualidade com ceticismo e, acima de tudo, com a esperança de que a mesma não venha a ser necessária para a sobrevivência dos seus negócios, mas será mais fácil se interiorizarem esta necessidade e, o quanto antes, começarem a fazer algo no sentido de terem as suas estruturas preparadas para tal. Como primeiro passo, o empresário terá de entender como o cliente que quer este tipo de serviço ao domicílio o pensa e o valoriza. Se o empresário pensar “agora, até querem que lhes reparemos os veículos em casa…” então, é um mau princípio. O que estes clientes pretendem é ter “inconveniência Zero” (não ter de se preocupar em levar a viatura à oficina!). Como pensa este cliente: “A Oficina vem ter comigo e numa altura que não necessito do automóvel”.
Se formos capazes de ir ao encontro da expectativa deste tipo de cliente, então temos assegurado um novo tipo de cliente. Ultrapassado o primeiro passo, temos de nos preparar internamente para conseguirmos ser uma oficina dual. Para tal, a fase mais importante é informar os colaboradores desta nova modalidade e da razão da mesma. Para muitos Técnicos Auto, realizar assistências fora da Oficina é um sinónimo de despromoção. Se esta mentalidade se mantiver, a Oficina corre sérios riscos de ter reclamações técnicas e/ou clientes insatisfeitos. Do ponto de vista da organização interna, fechar ORs com débito de serviços e peças no local do cliente, obriga a sistemas de controlo mais apurados que aqueles que são usados nas Oficinas fixas. É necessário, por isso, incorporar sistemas de DMS e de CRM mais integrados e mais vocacionados para este tipo de Assistência. A Carrinha de Assistência transforma-se em escritório, bancada de trabalho, armazém de peças e de equipamentos oficinais. O que acabámos de referir parece algo desajustado da nossa realidade atual e, apenas possível a alguns, que pretendam ir ao encontro de um novo tipo de cliente e um novo tipo de soluções de mobilidade. Mas, se olharmos para a rapidez com que aconteceram algumas alterações que, no passado recente, nos pareciam longínquas, corremos o risco de não estarmos preparados para estas e outras que também acontecerão.
O conceito que permite viajar com outras pessoas no mesmo veículo e dividir as despesas, tem cada vez mais aderentes
Felizmente, o nosso setor é dinâmico e a tecnologia está a ser um verdadeiro catalisador de toda a Indústria. Estamos certos de que, até 2020, veremos muitas Oficinas Auto que estarão no Sistema da dualidade de Serviço!! Em 2020, cá estaremos para confirmar!
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A empresa Mobcarsharing.pt inovou no conceito de aluguer de viaturas, fazendo-o à hora
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Tendências do parque automóvel
Que direção tomamos? › Há quem defenda que o pior já passou. Outros, menos otimistas, afirmam que ainda não se vislumbra a tão almejada luz da retoma ao fundo do túnel. Afinal, que direção tomamos? Nesta edição, damos-lhe conta das tendências do parque automóvel. Em Portugal e na Europa Por: Bruno Castanheira
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om 113.435 veículos automóveis vendidos, dos quais 105.898 ligeiros de passageiros, 18.224 comerciais ligeiros, 2.388 pesados de mercadorias e 174 pesados de passageiros, 2012 foi o annus horribilis do mercado automóvel em Portugal. Um dos piores, se não mesmo o pior ano, de que há memória. Nem em 2008, quando eclodiu a crise económica e financeira, que começou, em Setembro, com a falência do banco norte-americano Lehman Brothers, o mercado estava tão em baixo. Bem pelo contrário. Com 275.127 veículos vendidos, o ano de 2008, ainda que longe dos tempos áureos de 2000 (418.881 unidades vendidas), mantinha Portugal bem acima da linha de água. No ano seguinte, em 2009, as vendas caíram para 203.760 unidades. Para, em 2010, subirem para os 272.754 veículos automóveis vendidos. n MERCADO EM CONVALESCENÇA Ainda de acordo com dados da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), em 2011 o mercado caiu abruptamente para as 191.362 unidades. E quando se pensava
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que já não era possível cair mais, os acima mencionados 113.425 veículos vendidos em 2012 contrariaram-no. O mercado português havia batido no fundo. Pior era impossível. Depois, em 2013, os números arrebitaram para as 126.689 unidades. Um pequeno espasmo, segundo vários analistas. E, no ano passado, o mercado encerrou com 172.390 veículos automóveis vendidos, dos quais 142.827 ligeiros de passageiros (+34,8%), 26.199 comerciais ligeiros (+43,9%), 3.126 pesados de mercadorias (+30,7%) e 238 pesados de passageiros (+36,8%). Apesar deste estado de graça, convém não esquecer que a base de comparação é extremamente baixa e que há,
“Segundo as previsões da ACAP, o mercado automóvel em Portugal deverá crescer 11% em 2015 e 5% em 2016”
depois, as vendas relacionadas com empresas de rent-a-car. Perspetivas para o futuro? Segundo a ACAP, em 2015, o mercado nacional deverá absorver 187.000 veículos ligeiros (+11%): 157.000 modelos de passageiros (+10%) e 30.000 comerciais (+15%). E, em 2016, espera-se que os números subam para 197.000 veículos ligeiros (+5% do que em 2015), dos quais 165.000 modelos de passageiros (+5%) e 32.000 comerciais (+7%). n PRODUÇÃO NACIONAL Viremo-nos, agora, para as vendas de modelos ligeiros de passageiros tendo em conta o peso que cada segmento representou no mercado em 2014. 36,8% dos automóveis vendidos no ano passado pertenceram ao segmento dos utilitários (B), ficando 34,5% a cargo do segmento dos familiares compactos (C), 10% para o segmento dos familiares médios (D), 6,4% para o segmento dos citadinos (A), 4,5% para o segmento dos SUV (G), 4,2% para a classe dos monovolumes (H), 2,9% para o segmento superior (E) e 0,7% para o seg-
mento de luxo (F). Quanto aos chamados veículos ligeiros de passageiros movidos a energias alternativas, das 3.002 unidades que o mercado português absorveu em 2014, de acordo com dados da ACAP, 1.926 foram modelos híbridos (gasolina/elétrico e Diesel/elétrico), 787 foram modelos BiFuel (gasolina/GPL e gasolina/GN), 189 foram modelos 100% elétricos e 100 foram modelos híbridos plug-in. Dos 161.509 veículos automóveis produzidos em Portugal no ano passado (mais 7.493 do que em 2013), 117.744 foram ligeiros de passageiros (mais 8.046), 40.868 comerciais ligeiros (menos 50) e 2.897 pesados (menos 503). Ou seja, em 2014, a produção automóvel nacional ficou 8% abaixo da média da produção dos últimos dez anos. Do supracitado total de 161.509 unidades construídas no nosso país no ano transato, 155.476 destinaram-se a exportação (96,3%), ficando as restantes 6.033 para “consumo interno”(3,7%). Analisando a exportação por países de destino em 2014, a Alemanha (21,2%) foi quem ficou com a maior fatia, seguindo-se-lhe China (16,4%), França (12,7%), outros da UE-28 (12,3%), Reino Unido (10,4%), Espanha (8,6%), Áustria (5,8%), outros da Europa (4,5%), Itália (3,2%), América (2,3%), outros da Ásia (1,7%), África (0,6%) e Oceânia (0,2%). Com 102.250 veículos ligeiros de passageiros produzidos em 2014 (+12,1%), a Autoeuropa foi a fábrica que maior volume assegurou. Seguida pela Peugeot Citroën,
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Parque automóvel em Portugal (Fonte: ACAP) Ano
Ligeiros +TT Unidades
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1974 692.000 82 1975 752.000 82.5 1976 824.000 83 1977 872.000 82.3 1978 898.000 81.5 1979 923.000 80.7 1980 954.000 79.2 1981 1.004.000 78 1982 1.056.000 77.1 1983 1.109.000 77.4 1984 1.153.000 77.8 1985 1.202.000 78 1986 1.254.000 78.1 1987 1.309.000 77.7 1988 1.448.000 78.3 1989 1.496.000 78.4 1990 1.630.000 74.2 1991 1.829.000 74.8 1992 2.053.000 75.8 1993 2.247.000 75.8 1994 2.445.000 75.5 1995 2.611.000 76 1996 2.809.000 76.4 1997 3.021.000 76.6 1998 3.239.000 76.5 1999 3.469.000 76.5 2000 3.593.000 75.6 2001 3.746.000 75.6 2002 3.885.000 75.6 2003 3.966.000 75.7 2004 4.100.000 75.8 2005 4.200.000 76 2006 4.290.000 76.3 2007 4.379.000 76.5 2008 4.408.000 76.6 2009 4.457.000 76.7 2010 4.480.000 76.8 2011 4.522.000 77 2012 4.497.000 77.4 2013 4.480.000 77.9
Comerciais ligeiros Unidades(*)
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124.000 14.7 130.000 14.3 138.000 13.9 154.000 14.5 167.000 15.2 181.000 15.8 205.000 17 232.000 18 257.000 18.8 265.000 18.5 269.000 18.2 277.000 18 287.000 17.9 307.000 18.2 328.000 17.7 336.000 17.6 465.000 21.2 503.000 20.6 535.000 19.8 587.000 19.8 660.000 20.4 690.000 20.1 725.000 19.7 784.000 19.9 857.000 20.2 921.000 20.3 1.008.000 21.2 1.057.000 21.3 1.095.000 21.3 1.119.000 21.4 1.150.000 21.3 1.170.000 21.2 1.184.000 21 1.198.000 20.9 1.200.000 20.8 1.204.000 20.7 1.205.000 20.7 1.206.000 20.5 1.170.000 20.1 1.137.000 19.8
Pesados Unidades
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28.000 3.3 29.000 3.2 31.000 3.1 34.000 3.2 37.000 3.4 40.000 3.5 46.000 3.8 52.000 4 57.000 4.2 59.000 4.1 60.000 4 62.000 4 64.000 4 68.000 4 73.000 3.9 75.000 3.9 103.000 4.7 112.000 4.6 119.000 4.4 131.000 4.4 132.000 4.1 134.000 3.9 142.000 3.9 139.000 3.5 140.000 3.3 145.000 3.2 149.000 3.1 154.000 3.1 158.000 3.1 156.100 3 155.700 2.9 153.270 2.8 151.000 2.7 150.100 2.6 149.400 2.6 148.500 2.6 147.600 2.5 145.000 2.5 140.100 2.4 136.200 2.4
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GRANDE CAMPANHA
Total unidades
844.000 911.000 993.000 1.060.000 1.102.000 1.144.000 1.205.000 1.288.000 1.370.000 1.433.000 1.482.000 1.541.000 1.605.000 1.684.000 1.849.000 1.907.000 2.198.000 2.444.000 2.707.000 2.965.000 3.237.000 3.435.000 3.676.000 3.944.000 4.236.000 4.535.000 4.750.000 4.957.000 5.138.000 5.241.000 5.405.700 5.523.270 5.625.000 5.727.100 5.757.400 5.809.500 5.832.600 5.873.000 5.807.100 5.753.200
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Jornal das Of icinas
Destaque
Tendências do parque automóvel Novas regras de circulação na cidade de Lisboa
Proibição de veículos anteriores a 2000 potência vendas online Não existem, neste momento, estatísticas fidedignas e atualizadas que reflitam a realidade do mercado de veículos usados no nosso país
A
s associações do setor, a começar pela ACAP (Associação Automóvel de Portugal), têm em marcha um plano que prevê reuniões com o Governo, de modo a que se possa criar uma base de dados credível. Enquanto tal não acontece, olhemos para o que se tem verificado com aquele que se anuncia como o portal líder na venda de veículos em Portugal: o Standvirtual. Nos primeiros vinte dias de Janeiro de 2015, esta plataforma registou um aumento de 50% na inserção de anúncios de venda de veículos datados até ao ano 2000 comparativamente a Dezembro, atingindo um total de 4.139 anún-
com 15.494 ligeiros de passageiros (-16,2%) e 38.016 comerciais ligeiros (-0,5%), pela Mitsubishi Fuso Truck Europe, com 2.765 veículos pesados (+15,7%) e 1.320 comerciais ligeiros (-3,6%) e, mais atrás, pela Toyota Caetano, com 1.532 comerciais ligeiros (+48,7%) e 132 veículos pesados (+63%). n PARQUE ENVELHECIDO No final de 2014, refere a ACAP, o parque automóvel em Portugal era de 5.753.200 veículos, dos quais 4.480.000 ligeiros de passageiros e todo-o-terreno (77,9%), 1.137.000 comerciais ligeiros (19,8%) e 136.200 pesados (2,4%). Há uma década, eram 5.405.700 veículos. Há vinte anos, 3.237.000. Recuando três décadas, constatamos que o número era de 1.482.000. E, há 40 anos, quando se deu a Revolução dos Cravos, um dos acontecimentos mais importantes para Portugal, o número de veículos em circulação era de 844.000. Portanto, em quatro décadas, este número aumentou quase sete vezes. A subida foi sempre gradual, ano após ano, sendo as únicas exceções os últimos três. Analisando a idade média do parque automóvel português, observa-se que, em 2014, situava-se em 11,8 anos para os ligeiros de passageiros, 11,6 anos para os comerciais ligeiros, 14,2 anos para os pesados de mercadorias e 15,1 anos para os pesados de passageiros. Longe da média europeia. Em 2011, para podermos cruzar os dados da ACAP com os últimos disponíveis da ACEA (European Automobile Manufacturers Março I 2015
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cios. Em Janeiro de 2014, este número era de apenas 375 veículos (-1.100%). Procura aumentou A entrada em vigor das novas regras de circulação de automóveis em Lisboa, que afasta os veículos anteriores ao ano 2000 do centro da capital, fez disparar a pesquisa na
Internet por automóveis superiores ao ano 2000, bem como a inserção de anúncios de venda de viaturas anteriores a esse ano. Em Dezembro do ano passado, o Standvirtual já tinha registado um aumento de 6% na pesquisa de automóveis com data posterior ao ano 2000, comparativamente com
“Em 2014, a idade média do nosso parque automóvel situava-se nos 11,8 anos para os ligeiros de passageiros” Association), a média de idade do parque de ligeiros de passageiros em Portugal era de 10,5 anos (8,6 anos no caso da média europeia). Ou seja, atrás da Áustria (7,7 anos), Bélgica (8 anos), França (8,2 anos), Alemanha (8,5 anos) e Suécia (9,8 anos). Pior do que Portugal, em 2011, só mesmo a Finlândia (12,3 anos) e a Estónia (14 anos). Ainda de acordo com estatísticas da ACEA, 37,5% dos veículos usados, em 2011, tinham mais de 10 anos de idade, 31,7% situava-se entre os 5 e os 10 anos e 30,8% tinha idade igual ou inferior a 5 anos.
o mês anterior. E em Janeiro deste ano, a procura por estes automóveis voltou a aumentar cerca de 11% face a Dezembro de 2014. Contudo, no dia 15 de Janeiro de 2015, data em que entraram em vigor as novas regras de circulação automóvel na capital, esta mesma pesquisa disparou substancialmente, potenciando um aumento de 46% de pesquisas face à média diária já verificada em todo o mês de Janeiro deste ano. De acordo com as novas regras, que se enquadram na terceira fase das Zonas de Emissões Reduzidas (ZER), que têm vindo a delimitar a circulação automóvel desde 2011, desde o passado dia 15 de Janeiro, a entrada de veículos automóveis anteriores ao ano 2000 passou a ter novas restrições na zona de Lisboa. Para os modelos anteriores a 1996, as áreas limite serão ainda mais restritas. No Standvirtual, 88% dos veículos que se encontram para venda são já superiores ao ano 2000.
Idade média do parque automóvel
Produção automóvel Exportação por países de destino
n ESTATÍSTICAS EUROPEIAS No ano de 2014, venderam-se 12.550.771 novos veículos ligeiros de passageiros em 27 países da UE, o que representou um crescimento de 5,7% face ao ano anterior. Os dados são da ACEA. Pela primeira vez desde 2007, o número de novas matrículas cresceu, depois de ter caído durante seis anos consecutivos. Espanha registou o maior aumento em 2014 (18,1%), seguindo-se-lhe Reino Unido (+9,3%), Itália www.jornaldasoficinas.com
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Jornal das Of icinas
Destaque
Vendas de veículos ligeiros elétricos
Tendências do parque automóvel
(Fonte: ACAP) Marca e modelo
(+4,2%) e Alemanha (+2,9%). França manteve-se estável (+0,3%). No que aos veículos que recebem carga elétrica diz respeito, no ano transato foram vendidas 75.331 unidades, o que representou um aumento de 36,6% face a 2013. O Reino Unido foi o maior mercado europeu (+300,8%), seguido pela Alemanha (+70,2%) e França (+29,8%). Olhando para os países EFTA (European Free Trade Association), a Noruega fechou 2014 em primeiro lugar, com 19.767 veículos vendidos (+140,8%), ou seja, mais do dobro do número alcançado em 2013. No caso dos veículos 100% elétricos, constatamos que foram vendidas 38.495 unidades em 2014, sendo o pódio ocupado pela França (10.561), Alemanha (8.522) e Reino Unido (7.416). Quanto ao chamado fenómeno da capitação, Portugal registou, em 2014, de acordo com dados da ACAP e do Eurostat, 14 veículos ligeiros de passageiros por cada 1.000 habitantes. Pior, só mesmo a Grécia: 6. A lista é encabeçada pelo Luxemburgo (91), seguido pela Bélgica (43), Reino Unido (39), Alemanha (38), Áustria (36), Dinamarca (34), Suécia (32), França (27), UE 25 (25), Holanda (23), Itália (22), Irlanda (21), Finlândia (19) e Espanha (18). Outro dado curioso tem a ver com o IVA aplicado sobre o automóvel. A Hungria é o país onde esta taxa é mais elevada (27%). Com 25%, surgem Dinamarca e Suécia. Com 24%, Roménia e Finlândia.
“De acordo com a ACEA, venderam-se, em 2014, 12.550.771 novos veículos ligeiros de passageiros em 27 países da UE“
Vendas de veículos automóveis
Vendas de ligeiros de passageiros Evolução do peso dos segmentos no mercado (%) 0,4% 3,0% 4,3% 4,1%
0,4% 3,3% 5,1%
0,4% 3,7% 4,0%
4,9%
6,5%
6,6% 11,7%
11,8%
9,6%
33,5%
38,2%
2010 F - Luxo A - Económico
30,5%
36,9%
2011 E - Superior
4,7%
0,7% 3,3% 3,9% 4,5%
0,7% 2,9% 4,2% 4,5%
8,0%
7,4%
6,4%
10,4%
10,0%
32,2%
32,3 %
34,5 %
34,3%
37,6%
36,8%
2012 H- Monovolumes
D - Médio Superior
2013 G -SUV
D - Médio Inferior
D - Inferior
Com 23%, Grécia, Irlanda, Polónia e Portugal. Em Itália, o automóvel é taxado com 22%. Na Bélgica, República Checa, Letónia, Lituânia, Holanda e Espanha, a taxa é de 21%. Com 20%, surgem Áustria, Bulgária, Estónia, Eslováquia, Eslovénia e Reino Unido. Em França, pratica-se 19,6%. Na Alemanha e Chipre, 19%. Em Malta, 18%. A taxa de IVA mais baixa verifica-se no Luxemburgo: 15%. n PORTUGAL PREFERE DIESEL Interessantes são, também, os vários dados do Observador Cetelem, que estuda o mercado automóvel mundial. As análises económicas e de marketing, bem como as previsões para o Caderno Automóvel 2015, foram efetuadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE. Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o mês de Julho de 2014, em 14 países (Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal, Reino Unido, Turquia, Japão, Estados Unidos da América, Brasil, China e África do Março I 2015
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Sul), com amostras representativas das populações nacionais, num total de 7.550 pessoas questionadas pela Internet. O mais recente comunicado de imprensa do Observador Cetelem dá conta que Portugal estava, no ano de 2013, em primeiro lugar relativamente aos veículos particulares novos equipados com motores Diesel, com uma quota de mercado de 72%. Portugal, França, Espanha e Bélgica foram os países mais adeptos da tecnologia Diesel, com uma penetração superior a 65%. O cenário era bastante diferente na Europa de Leste, onde esta tecnologia não tinha tanta notoriedade.
2014
BMW i3 Ford Focus Electric Kia Soul EV Mitsubishi i-Miev Nissan Leaf Peugeot iOn Renault ZOE Renault Fluence Z.E. smart fortwo ed Volkswagen e-up! Volkswagen e-Golf TOTAL
2014 2013 59 6 0 2 1 0 3 2 60 38 1 42 34 22 0 23 18 31 10 0 3 0 189 166
Vendas de veículos ligeiros híbridos (Fonte: ACAP) Marca e modelo 2014 2013 Audi A8 BMW Série 3 BMW Série 7 BMW i8 Citroën DS5 Ferrrari La Ferrari Honda Jazz Honda CR-Z Honda Insight Lexus CT 200h Lexus IS Lexus GS Lexus LS Lexus NX Lexus RX Mercedes-Benz Classe C Mercedes-Benz Classe E Mercedes-Benz Classe S Mitsubishi Outlander PHEV Opel Ampera Peugeot 508 Peugeot 3008 Porsche Panamera Porsche Cayenne Porsche 918 Spyder Toyota Yaris Toyota Auris Toyota Prius Toyota Prius+ Toyota Prius PHEV Volvo V60 PHEV TOTAL
Na Polónia, as vendas de veículos Diesel foram inferiores a 40%. Em todo o mundo, apenas a Turquia apresentava taxas de penetração semelhantes às da Europa Ocidental, com uma quota de Diesel que se situava nos 59%. Já nos EUA, o Diesel era ainda pouco representativo, com uma taxa de penetração que se situava nos 3%. Noutros países, como Japão, China e Brasil, a quota deste tipo de combustível era praticamente inexistente. n PRÓXIMO DA SATURAÇÃO Em Portugal, as marcas premium representavam, em 2012, 23% das vendas de
1 1 3 0 1 2 13 0 14 26 1 0 9 33 1 8 0 45 92 52 139 63 22 8 2 4 30 0 10 10 31 0 608 325 8 0 32 2 2 7 116 145 6 24 16 18 7 10 3 0 329 112 453 156 36 21 14 17 9 14 5 0 2013 1103
veículos novos, valor que estava acima da média europeia, que se situava nos 21%. À frente dos portugueses, só mesmo os alemães e os ingleses que, em 2012, reuniam uma quota de marcas premium de 31% e 25%, respetivamente. É esta a conclusão de outro estudo do Observador Cetelem, que revelou ainda que Volkswagen (12,1%), Ford (7,4%), Opel (6,9%), Renault (6,8%) e Peugeot (6,1%) compuseram o Top 5 das principais marcas com maior representação no mercado europeu. Logo atrás, surgiram as marcas topo de gama: Audi (5,6%), BMW (5,1%) e Mercedes-Benz (4,9%).
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Jornal das Of icinas
Atualidade
Circulação Automóvel em Lisboa
3.ª Fase já em curso Proibição de circulação na Zona 1 alargada aos veículos anteriores a 2000. Na Zona 2 ficam impedidos de circular os veículos de matrícula anterior a 1996
Novas regras
Quais são as limitações?
Av.ª da Liberdade Restauradores
O cerco de Lisboa
Quais são as exceções?
› As restrições à circulação de veículos anteriores a 2000 e a 1996, no centro de Lisboa, chegaram à terceira fase. A medida está a prejudicar a atividade a mais de 300 oficinas situadas na capital, que veem os clientes fugir com receio das coimas Por: Jorge Flores
E
m vigor há pouco mais de um mês (desde 15 de Janeiro de 2015), a terceira fase do programa de restrições ao tráfego de veículos antigos, em Lisboa, passou a abranger também as matrículas anteriores ao ano de 2000. Uma medida que está a deixar muitas oficinas localizadas nas áreas limitadas
à beira de um ataque de nervos, devido ao afastamento de parte considerável dos seus clientes, donos de viaturas com mais de 15 anos, com receio de serem autuados ao entrar na capital. Para Neves da Silva, presidente da ANECRA, serão “mais de 300” as oficinas prejudicadas com esta medida imposta pela
Câmara Municipal de Lisboa. “Não afecta apenas as pessoas, os donos dos carros, afecta também muitas empresas localizadas dentro do perímetro de inclusão. Muitas delas já fustigadas pelos aumentos das rendas”, alerta o responsável da associação. As regras proíbem estes veículos antigos de circular no centro de Lisboa, durante os dias úteis, entre as 7h e as 21h, precisamente no horário de funcionamento das oficinas. n ALTERNATIVAS DE MOBILIDADE Neves da Silva sublinha que não está “contra as normas europeias” e que compreende a “preocupação” com as emissões de gases poluentes, mas defende que deveriam ter sido ponderados os “impactos negativos” destas restrições. Na sua opinião, falta uma política de transportes rápida, eficaz e económica e infraestruturas de estacionamento às portas da cidade. “Não temos nada disso”, afirma. Além disso, acrescenta, “não fo-
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12_13 Regras de circulaçãoREV.indd 12
l Os veículos anteriores a 2000 que não respeitem a norma 3 ficam impedidos de circular na Zona 1 (entre a Avenida da Liberdade e a Baixa). Na Zona 2 (Avenida de Ceuta, Avenida das Forças Armadas, Avenida EUA e Avenida Infante D. Henrique) estão impedidos os veículos de matrículas anteriores a 1996 e que não respeitem as normas de emissões Euro2. As coimas são de 24,94 euros.
l Isentos do cumprimento destas regras estão os veículos de emergência e de pessoas com mobilidade reduzida, os carros históricos (certificados) e todos os movidos a GPL, além de viaturas da polícia ou militares. Os táxis só em 2017 terão de cumprir as mesmas regras dos veículos “comuns”.
Os táxis apenas em 2017 serão sujeitos às mesmas limitações de circulação em Lisboa
mos sequer auscultados. Esta medida devia ter sido publicitada e julgada em público”, afirma. Solução preconizada pelo presidente da ANECRA, em nome do ambiente, seria a criação de sistemas de apoio fiscal e económico à transformação de viaturas para GPL, até porque estas estão abrangidas nas exceções à lei (ver caixa). “Quem tem um carro mais velho é porque não tem possibilidades de ter um mais novo. É mais fácil transformar o seu em
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Jornal das Of icinas
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Mais de 300 casas ameaçadas
Oficinas à beira de um ataque de nervos Há quem receie perder 80% da clientela e que prometa pagar as coimas a quem for autuado ao entrar em Lisboa. São mais de 300 as oficinas prejudicadas pelas novas regras de circulação
O proprietário da Oficina José Marinho está categoricamente contra as restrições de circulação impostas pela autarquia lisboeta
OFICINA JOSÉ MARINHO
“Já me propus pagar as coimas” l A oficina José Marinho, situada em Lisboa, na zona do Rego, é uma das empresas afetadas pelas restrições de circulação ao trânsito na capital. O responsável, que dá nome à casa, começa por explicar que as oficinas no centro de Lisboa estão todas bem apetrechadas em termos de tratamento de resíduos e que respeitam as normas ambientais e os licenciamentos. E lamenta que, com estas proibições, muitos clientes “deixem de vir aqui, a menos que paguem as coimas de 25 euros”. Clientes antigos e fiéis à casa. “São pessoas que têm carros antigos, muitos que os passaram aos filhos, e que os conservam porque não têm posses para outros. Muitos vêm de fora de Lisboa”, conta José Marinho. “Isto afecta quem menos pode”. Na sua opinião, esta é uma falsa questão ambiental. “Não são os carros mais antigos que mais poluem a Avenida da Liberdade. Estas medidas estão erradas. Os
carros mais novos, muitas vezes, poluem mais, bem como os táxis e os autocarros”. Para mais, sublinha, “os veículos de 2000 para trás já têm panela catalítica. Não têm valores fora da lei”, sublinha. No seu caso, o prejuízo é significativo. “Tenho cerca de 80 clientes com carros anteriores a 2000, num universo de 400. Antes de 96? Tenho 70!”. Por entender que os clientes não podem ser prejudicados, José Marinho já chegou a avançar com uma solução invulgar. “Já lhes disse que não os posso perder. Nem às suas famílias. Mais vale sujeitar-me a pagar as coimas de 25 euros. Já lhes garanti que pago a multa, nem que apenas tenham vindo à oficina para mudar uma lâmpada!”, assegura ao JORNAL DAS OFICINAS.
GARAGEM AUTO-MESTRES
“Esta é uma medida ilegal” l Albino Felício é o responsável da Garagem Auto-mestres, outra das oficinas “apertadas” pelo cerco. “Há muitos clientes com carros mais antigos e que vêm de fora de Lisboa. No meu caso, talvez 8 a 10%. Até eu fico sem poder trazer os meus carros para a oficina, a menos que os inscreva como clássicos”. No seu entender, esta é uma medida absolutamente ilegal. “A partir do momento em que o veículo é inspecionado, e porque não existe nenhuma lei que exija estes parâmetros, como pode uma câmara municipal impor estas medidas? Logo às pessoas com
menos poder de compra? Já com tantas dificuldades”. O facto de não poderem entrar em Lisboa levará alguns clientes a adiar a manutenção, colocando em causa a própria segurança rodoviária. “Um senhor, meu cliente, tinha um barulho na suspensão e tinha medo de vir para não ser multado. Tenho clientes de há 15, 20 anos que ficam impedidos de fazer a manutenção aqui”. A Garagem Auto-mestres está situada em Campolide, “apanho a regra por 50 metros”, brinca. E conclui. “Tenho aqui um Porsche Cayenne. Se fossem medir as emissões de dióxido de carbono seriam muito superiores às de muitos veículos que não podem entrar em Lisboa”.
A ANECRA sugere o apoio aos modelos GPL para contornar as novas restrições ao trânsito
GPL, porque assim podia circular dentro da cidade, mesmo que o veículo tenha mais de 15 anos. E era mais barato do que comprar um carro novo”, avança Neves da Silva. n REDUZIR EMISSÕES No campo das possibilidades, ainda existe uma esperança de os veículos mais antigos circularem livremente nas áreas limitadas. Trata-se de um dispositivo que poderá ser instalado de modo a reduzir as emissões de gases poluentes (custará perto de 200 euros). Tal “permissão” estará ainda em fase de estudo pela equipa de António Costa, muito embora o IMT (Instituto de Mobilidade e dos Transportes) já tenha homologado recentemente alguns destes dispositivos. www.jornaldasoficinas.com
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Jornal das Of icinas
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Em destaque
Mahle compra divisão térmica da Delphi
1.ª Conferência Ibérica de Pneus Centro de Congressos do Estoril, 27 de Março de 2015
Infomecatrónica assume distribuição
Projetar o futuro
O futuro do comércio de pneus na Península Ibérica passa pela 1.ª Conferência Ibérica de Pneus. Assistir a este evento é uma oportunidade única para ter acesso às tendências que se vão impor nos próximos anos
Organização:
O
rganizado em conjunto pelas publicações REVISTA DOS PNEUS e AUTOPOS EL PERIÓDICO, a 1.ª Conferência Ibérica de Pneus vai promover um amplo debate sobre o presente e o futuro do setor dos pneus, tendo como principais protagonistas oradores de ambos os países. O lema da Conferência “Projetar o futuro” evidencia o propósito do evento que pretende mostrar as tendências do comércio de pneus nas diversas vertentes do negócio: distribuição, retalho e oficinas. O objetivo desta Conferência é o de criar um espaço comum onde os oradores e participantes possam discutir os seus interesses mútuos, conhecer as tendências e partilhar as experiências pessoais com outros profissionais presentes. Para inscrições e mais informação, consultar o site da Conferência em: www.revistadospneus.com Temas em análise l Presente e futuro do Comércio de Pneus na Europa e na Península Ibérica l Associativismo no sector dos Pneus l Dados estatísticos do Mercado Ibérico de Pneus l Pneus em Fim de Vida na Península Ibérica l O Pneu Recauchutado no mercado Ibérico l O Retalho Tradicional vs Nova Distribuição e as Redes de Oficinas l Distribuição de Peças Automóvel para oficinas de pneus l Equipamentos para oficinas de pneus l Análise do Mercado Ibérico de Pneus de Turismo, SUV e 4x4
l A TIPS4Y anunciou a Infomecatrónica como o novo distribuidor da HaynesPro para Portugal. Até à fusão da TecAlliance, a TIPS4Y comercializava os produtos WorkshopData da Haynespro para oferecer uma solução de dados técnicos ao mercado independente. No entanto, desde a integração da TecRMI, com a sua própria plataforma de dados técnicos, a HaynesPro passa a concorrer diretamente com as suas soluções. Assim, a TIPS4Y trabalhou em conjunto com a HaynesPro para nomear um novo distribuidor e a Infomecatrónica foi a empresa selecionada.
Carsistema volta a ser PME Excelência Mais
informações em revistadospneus.com
As apresentações vão ter como oradores, especialistas portugueses e espanhóis, que irão mostrar os seus pontos de vista, sobre cada um dos temas em análise. Quem deve assistir à conferência? Abrangendo os diversos setores das atividades ligadas ao comércio de pneus, a 1.ª Conferência Ibérica de Pneus destina-se a: l Fabricantes / Importadores de Pneus l Distribuidores/Grossistas/Retalhistas de Pneus e Equipamentos para Oficinas l Proprietários e Gerentes de Oficinas de Pneus l Proprietários e Gerentes de Auto Centros e Serviços Rápidos
l Redes
Organizadas de Oficinas Diretores Pós-Venda das Oficinas de Marca l Gestores de frotas l Entidades oficiais l Empresas e entidades diversas ligadas ao Pós-venda automóvel ou outros interessados neste mercado. l
Algumas das razões para não perder esta conferência: A 1.ª Conferência Ibérica de Pneus vai ser um acontecimento onde os operadores do setor vão obter informação estratégica sobre o presente e futuro, conseguindo, assim, uma importante mais valia para as suas organizações.
l Desde que o prémio PME Excelência foi instituído, a Carsistema tem conseguido vencê-lo. Em 2014, não foi exceção. Um grande feito para uma empresa nacional que acredita nas potencialidades do mercado. É detentora da marca registada para o setor automóvel CAR REPAIR SYSTEM, linha completa de produtos e equipamentos para a preparação e reparação automóvel e, também, distribuidor das melhores marcas e produtores mundiais. Tais como Farecla, Concept Chemicals, Vosschemie, Rupes, Devilbiss, Mirka, Moldex, e Sperian, entre outros.
l Ganhe vantagem competitiva ouvindo
os conselhos dos especialistas l Aprenda a fidelizar os clientes l Encontre novos caminhos para aumentar a performance do seu negócio l Fique a saber o que os clientes realmente querem l Descubra os desafios do mercado que podem afetar o seu negócio l Identifique as novas oportunidades de negócio Março I 2015
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Reta cresce no serviço reparação de tratores
Novos Regulamentos ECE R90
Evolução na segurança automóvel Os novos Regulamentos ECE R90 para discos e tambores, representam uma grande evolução para a segurança das peças e do automóvel em geral, conforme explica Pedro Diaz, Diretor Geral da TRW Portugal e membro da Comissão de Fabricantes de Peças da DPAI, neste artigo
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esde Novembro de 2014, todos os discos de travão e tambores de veículos comerciais pesados (HCV), incluindo aqueles para autocarros e reboques, fabricados e vendidos em toda a Europa, têm de cumprir os requisitos mínimos definidos na legislação ECE R90. A partir de Novembro de 2016, estas regras também se aplicarão aos automóveis ligeiros de passageiros e aos veículos comerciais ligeiros (LCV). De forma a respeitarem estas normas, as peças devem passar por uma série de testes e apresen-
Pedro Diaz, membro da Comissão Especializada da DPAI/ACAP, considera os novos regulamentos ECE R90 cruciais para
tar níveis de desempenho semelhantes aos do Equipamentos Original. Existe um grupo de trabalho oficial por detrás destes novos regulamentos, que defende que deve ser feita uma comunicação em massa transmitindo a legislação em vigor e assinalando os ganhos enormes de segurança que a mesma origina. A maioria das marcas já está a trabalhar
ativamente na homologação das referências, sendo que, algumas, já têm as suas gamas de produto totalmente prontas para cumprir a legislação que entra em vigor em 2016, referente aos veículos ligeiros. Desde que sejam universalmente aplicados e fiscalizados, estes regulamentos dificultarão a chegada ao mercado de produtos de qualidade inferior e contrafeitos que comprometem seriamente a segurança do condutor. Achamos que é essencial que todos os fabricantes de peças levem muito a sério a responsabilidade e a segurança das peças que produzem. No entanto, acreditamos que, como uma indústria, todos têm um papel a desempenhar na melhoria da segurança dos veículos e incentivamos ativamente a introdução de legislação que tenha como objetivo melhorar os padrões atuais. Estamos seguros que o futuro regulamento ECE R90 para discos e tambores de travão, vai representar uma grande evolução para a segurança automóvel global.
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Entidade formadora nas empresas
Formação Profissional ACAP
Próximas ações em março 2015 As Empresas Familiares e a Sucessão A problemática da Gestão e Sucessão em Empresas Familiares é de enorme importância para a economia e sociedade portuguesa, com um tecido empresarial composto em mais de 90% por micro, pequenas e médias empresas, na sua esmagadora maioria de âmbito familiar. Dada a pertinência do tema para as diferentes áreas de atividade, incluindo o setor automóvel, a missão da ACAP é apoiar as empresas associadas através da disponibilização de informação de suporte à gestão e às decisões mais estratégicas para a continuidade e crescimento do negócio. A ACAP vai levar a cabo um conjunto de ações que visam informar, sensibilizar e trabalhar o tema Sucessão Empresarial em empresas de base familiar. l Lisboa: dia 10 Março (11h00-13h00); l Porto: dia 12 Março (11h00-13h00). Março I 2015
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Comunicação e Gestão de Conflitos Identificar as fases e objectivos da comunicação; Aumentar a fidelização dos clientes; Comunicar eficazmente; Diminuir a conflitualidade. l Lisboa: dias 18 e 19 Março (09h30-18h00); l Porto: dia 26 e 27 Março ((09h30-18h00). Gestão de Risco Ambiental Conhecimento das responsabilidades ambientais aplicáveis à empresa; Diagnóstico relativo ao risco de incumprimento das obrigações legais; Criação de um sistema de gestão em conformidade legal; Garantir o cumprimento dos requisitos legais e evitar coimas elevadas. l Lisboa: dia 24 Março (09h30-13h30); l Porto: dia 27 Março (09h30-13h30).
A ACAP é uma entidade formadora acreditada, com vários anos de experiência na realização de ações de formação especialmente direcionadas para o Setor Automóvel. Conta com uma vasta equipa de formadores com ampla experiência profissional e pedagógica, todos eles detentores de CCP – Certificado de Competências Pedagógicas (ex-CAP). Ao fazer formação na ACAP, a empresa está a cumprir com a obrigação legal de ministrar, anualmente, 35 horas de formação certificada aos seus colaboradores (artigo 131.º do Código do Trabalho). A ACAP está, igualmente, preparada para corresponder às necessidades específicas de cada empresa, podendo realizar a formação nas instalações das empresas ou, também, na sua sede, em Lisboa e na Delegação, no Porto, com cedência de salas, devidamente equipadas para o efeito e gratuitas para associados. Contacte o Gabinete de Formação ACAP: e-mail - formacao@acap.pt
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Pneus da Cidade entra na rede Vulco
Balanço do setor em 2014
Um ano estimulante para o aftermarket Longe de ter sido um ano tranquilo, 2014 foi estimulante para as empresas do aftermarket nacional. O JORNAL DAS OFICINAS auscultou os principais players do mercado. Nesta edição, revelamos a primeira parte do balanço... Por: Jorge Flores
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m ano “curioso”, repleto de perigos, sim, mas também pleno de oportunidades. O JORNAL DAS OFICINAS procurou apurar, junto das principais empresas de aftermarket a operar no nosso país, qual o balanço que estas fazem da sua atividade em 2014. Quase todas traçam um balanço positivo do ano passado, apesar de reconhecerem as dificuldades impostas pela crise económica. Não há quem não tenha aproveitado a ocasião para se estruturar, inovar ou apenas fortificar-se naquelas que são as suas mais-valias. 2015 promete manter o sector em boa forma.
Rui Silva, Bosch Portugal l Para a Bosch Portugal, “apesar da conjuntura económica não ser favorável nos últimos anos, e 2014 não foi exceção, os nossos resultados foram bastante positivos, contrariando essa tendência e consolidando o nosso negócio geral em Portugal, em termos de formação, conceitos oficinais e área de peças e equipamentos oficinais”, adianta Rui Silva, responsável pela área Automotive Aftermarket da Bosch Portugal. A proximidade com os distribuidores é um forte trunfo da Bosch. Rui Silva salienta ainda aposta nas “competências dos seus parceiros”. Para que o crescimento seja “mútuo”. Em 2014, todas as áreas da empresa tiveram diferentes ações promocionais. “A área de conceitos, Bosch Car Service e AutoCrew focam-se em ações diretas aos clientes finais, particulares e/ou empresariais. Enquanto o departamento de acessórios automóvel desenvolve ações dirigidas ao mercado em geral para divulgar a nossa marca e permitir que todas as oficinas independentes tenham acesso à nossa gama de produtos”, sublinha. Mas a mais recente campanha foi o lançamento da nova plataforma de fidelização de produtos Bosch “eXtra”, Março I 2015
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A crise económica obrigou o mercado nacional de aftermarket a adaptar-se e a ousar ser mais criativo nos seus projetos. Das empresas contactas pelo JORNAL DAS OFICINAS poucas foram as que não fizeram um balanço positivo de 2014
dirigida a todas as oficinas em Portugal e Espanha. “Esta plataforma dá a oportunidade às oficinas aderentes ao programa de serem premiadas por comprarem produtos aos seus distribuidores com as condições comerciais habituais. Desde o lançamento ibérico desta plataforma, a 13 de Outubro, já contamos com mais de 4.500 oficinas aderentes”. Em 2015, Rui Silva pretende dar continuidade a vários projetos. “O nosso apoio ao mercado do pós-venda independente tem permitido uma evolução qualitativa dos nossos parceiros e a notoriedade da nossa marca tem evoluído de forma muito positiva”, o que eleva a nossa responsabilidade junto do mercado”. Por tudo isto, Rui Silva está convicto de que “2015 será novamente um ano positivo para a marca Bosch”.
Carlos Nascimento, Create Business l Para Carlos Nascimento, Diretor Geral da Create Business Portugal, os números de 2014 sorriram. “Para nós representou crescimento e consolidação do negócio nas diversas zonas em que operam os parceiros da Create”, afirma o administrador da empresa. Como forma de incentivo aos clientes, a empresa optou “pela oferta que temos
e que passa não só pelo produto mas por toda uma série de serviços de valor acrescentado”. No ano passado, a Create Business realizou “dezenas de ações de formação”, cuja receptividade foi “bastante boa, já que criámos uma série de conteúdos únicos, bastante valorizados”, destaca o responsável. Carlos Nascimento pensa aplicar a mesma receita de sucesso para o ano em c urso. “Vamos continuar a fazer o que fizemos até aqui, conscientes de que há sempre pontos a melhorar e de que as oficinas se reveem cada vez mais no tipo de oferta que temos”. O diretor-geral da Create Business acredita que “todas e quaisquer medidas que permitam às oficinas fazer bem o seu trabalho com todas as viaturas que lhes entram todos os dias pela porta” serão medidas a aplicar, bem como será fundamental “aumentar a capacidade” de atrair novos clientes para o negócio. Em relação às peças aftermarket que considera terem mais futuro no mercado, Carlos Nascimento aponta a “todas as peças de alta rotação, porque garantem movimento e peças técnicas específicas porque permitem diferenciação”. Os maiores desafios que vislumbra no sector aftermarket? Simples:“Inovar e acrescentar valor”, refere a mesma fonte ao JORNAL DAS OFICINAS.
Jorge Sá, Stand Asla l O Stand Asla observou um “notório abrandamento no mercado, no último trimestre do ano”, mas Jorge Sá, responsável da empresa revela que, ainda assim, foram cumpridos os objetivos propostos no início de 2014, registando um “crescimento” relativamente a 2013. Na sua relação com os clientes, o Stand Asla tentou manter os laços apertados, procurando conhecer as suas características. Além disso, conta com o projeto Diagnostic Car. “Continuaremos a apoiar os nossos principais distribuidores, permitindo que estes consolidem parcerias também com os seus clientes (através de formação e informação)”, adianta. “Por outro lado”, acrescenta, “acreditamos que para melhor consolidar as marcas e produtos que representamos, é fundamental continuar a dinamizar algumas viagens com clientes, dando-lhes a conhecer alguns dos nossos fabricantes. Estas ações permitem um maior contacto com o produto, o que promove uma maior confiança no mesmo”. Por último, “continua a ser importante a manutenção e constante melhoria do nosso website de vendas online. Esta é uma ferramenta essencial para o cliente, em termos de informação de gama e
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SACHS é uma marca da ZF
stock disponíveis, assim como de rapidez de pedidos”, explicou. Em 2015, Jorge Sá revela que a empresa pretende empreender esforços para fidelizar ainda mais os clientes. Para tal, “o trabalho a fazer será no sentido de manter a gama de produtos cada vez mais ajustada e de consolidar a implementação das marcas que distribuímos. No âmbito das marcas representadas, não podemos deixar de mencionar a importância da nossa parceria de vários anos com a Magneti Marelli, associada à rede de oficinas Checkstar em Portugal”.
Marco Pinnacoli, Saleri
Os seus amortecedores estão em bom estado? Principais riscos por circular com amortecedores defeituosos: • Perda de aderência ao piso • Balanço excessivo nas curvas • Ressalto excessivo nos buracos • Maior distância nas travagens • Maior efeito de aquaplaning Amortecedores SACHS - Máxima segurança na estrada. Evite riscos desnecessários e deixe aconselhar-se por um profissional qualificado, a sua segurança agradecer-lhe-à. E se chegou o momento da mudança, não duvide, os amortecedores SACHS garantem-lhe a mesma segurança e conforto que lhe oferece um veículo novo.
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Dificilmente poderia ter uma visão mais otimista, o responsável da Saleri. “2014 foi um ano muito positivo. A empresa cresceu globalmente 32% em relação ao ano anterior. No aftermarket conquistámos 14 novos clientes a nível mundial e conseguimos um crescimento de 7% nas vendas. Em Portugal crescemos em linha com a tendência geral”. Segundo diz, a estratégia distributiva da empresa “é seletiva”, o que lhe permite ter um “desenvolvimento concentrado das vendas sobre os clientes exclusivos, nos quais centramos os nossos esforços”. Já para 2015, a empresa tem previsto o início da “ativação de um terceiro turno de trabalho e de uma nova linha de montagem na sede de Lumezzane, o que ajudará a aumentar a nossa capacidade de reação aos picos de procura e melhorará o nosso nível de serviço. O orçamento das vendas aftermarket prevê continuar com uma tendência de crescimento de
A proximidade com os clientes é uma prioridade para todas as empresas do setor aftermarket. Não há crescimento que dispense parcerias sólidas...
aproximadamente 6%. O alargamento da gama do kit de distribuição com bomba de água deverá ajudar neste crescimento”. De acordo com Marco Pinnacoli é essencial para a empresa “alcançar um nível de serviço de 98%, reduzindo os prazos de entrega e ajudar os distribuidores a divulgar aos seus clientes os benefícios da utilização de bombas de água produzidas por um fabricante OE, como a Saleri”. Desafios para os próximos tempos? “Resistir como fornecedor mono-produto num mercado que, cada vez mais, premeia os fornecedores de pacotes de produto sinérgicos ou complementares. Para afirmarmo-nos é necessário manter um elevado foco sobre a qualidade do produto, a gama e o serviço”. Relativamente ao mercado nacional, o desempenho da empresa em 2014 superou as expectativas. “As vendas triplicaram desde 2009 até à presente data e as nossas expectativas para 2015 são boas. Esperamos continuar a crescer ainda no próximo ano e faremos os esforços necessários para atingir este objetivo”.
Valvoline reformula lubrificantes Os óleos de motor da Valvoline DuraBlend FE SAE 5W-30 e MaxLife FE 5W-30 foram reformulados para os níveis de desempenho ACEA 2010, e passaram a garantir os requisitos da Ford WSS-M2C913-C. O DuraBlend FE SAE 5W-30 no que diz respeito ao óleo de motor Valvoline DuraBlend FE SAE 5W-30 de formulação sintética premium, conta agora com os melhores e mais avançados óleos de base e aditivos de nova geração, por forma a proporcionar excelente desempenho para ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros mais recentes (incluindo motores a gasolina, diesel e GPL) . Quanto ao óleo de motor Valvoline Maxlife FE SAE 5W-30 combina a formulação sintética premium com o multi-Life, um pacote exclusivo de adi-
tivo que ajuda a combater as quatro principais causas de avarias de motor: fugas, depósitos, lamas e fricção. Os modificadores de fricção exclusivos ajudam a evitar o desgaste futuro. A eficiência na economia de combustível é superior a 2,5% de acordo com o programa ACEA A1/ B1.
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Catálogo Sachs 2015 para pesados
Ciclo de Seminários ESTSetúbal/IPS
Inovação sustentável No âmbito da Pós-graduação em Motorização de Veículos Elétricos e Híbridos, a ESTSetúbal/IPS organizou um Ciclo de Seminários: “Dia SIVA” a 30 de Janeiro, “Dia Siemens” a 2 de Fevereiro, “Dia Brammo e Parker a 4 de Fevereiro e “Dia Toyota e Lexus” a 13 de Fevereiro
Vasconcellos Corrêa (à esquerda), Responsável de Assistência Técnica da SIVA, foi um dos oradores a 30 de Janeiro no IPS, tal como Fernando Monteiro, Administrador da SIVA
Por: Bruno Castanheira
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Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) está a apostar fortemente na promoção da mobilidade sustentável junto da comunidade local e académica. Na opinião dos professores José Maia e Victor Antunes, “face à recente e grande evolução alcançada nesta área, o contacto com empresas que atuam no domínio da mobilidade elétrica revela-se fundamental. Neste sentido, para além dos seminários, atividades e visitas técnicas já realizadas, ainda ocorrerão outras ações, em torno de temáticas como as tecnologias utilizadas nos postos de carregamento, o impacto da utilização dos veículos elétricos na rede de abastecimento de energia, o fim de vida e reciclagem das baterias e a experiência de utilização de veículos elétricos em empresas na área do leasing e da distribuição postal.” Mobilidade alternativa A seguir ao período de experimentação, teve lugar uma sessão de apresentação da SIVA, na qual Fernando Monteiro, o seu administrador, destacou a atuação da empresa no mercado automóvel e a relevância que o “Pacote da Fiscalidade Verde” assume no incentivo à utilização dos veículos elétricos. Tiveram, igualmente, lugar dois seminários, subordinados ao tema “A estratégia do Grupo
O Dia SIVA possibilitou ao presentes tomar contacto com a tecnologia híbrida plug-in do Audi A3 Sportback e-tron
Volkswagen para a Mobilidade Elétrica” e “Apresentação técnica dos veículos Volkswagen e-up! e Audi A3 Sportback e-tron”, que contaram com a intervenção de Miguel Branco, Responsável de Estudos, Estatísticas e Mobilidade Elétrica da SIVA, e de Vasconcellos Corrêa, Responsável de Assistência Técnica da SIVA. O “Dia SIVA”, que contou, também, com a presença dos professores Filipe Cardoso, Pró-Presidente do IPS para a I&D, Inovação e Empreendedorismo, Nuno Pereira, Diretor da ESTSetúbal/IPS e da dupla José Maia e Victor Antunes, Coordenadores da Pós-graduação em Motorização de Veículos Elétricos e Híbridos, revelou-se um verdadeiro espaço de partilha entre o mundo académico e empresarial, permitindo a troca de co-
nhecimentos e ideias essenciais ao progresso da mobilidade sustentável. Reduzir emissões No âmbito do “Dia Toyota e Lexus”, Hélio Costa, da Toyota Caetano Portugal, levou a cabo uma apresentação da empresa e da tecnologia híbrida das duas marcas, com especial ênfase nos veículos movidos a células de combustível. A esta apresentação, seguiu-se a intervenção do professor Jorge Martins, docente da Universidade do Minho, sobre o desenvolvimento de range extenders (extensores de autonomia) específicos para veículos elétricos. Dos professores José Maia e Victor Antunes, coordenadores da Pós-graduação em Motorização de Veículos Elétricos e
Escola Superior de Tecnologia de Setúbal
A formar e a especializar desde 1979 A Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal (ESTSetúbal/IPS), fundada em 1979, é uma das escolas de engenharia do IPS. Os seus laboratórios, amplos e bem equipados, conduzem a uma maior sustentabilidade da componente teórica/prática das aulas e a uma maior adaptação dos seus diplomados à realidade profissional (a taxa de empregabilidade ronda os 90%), potenciando, também, a prestação de serviços especializados Março I 2015
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à comunidade empresarial. Para além dos cursos de licenciatura, a ESTSetúbal/IPS oferece um vasto leque de cursos de mestrado, pós-graduação e cursos de formação certificada, que permitem dar continuidade à formação dos seus estudantes. Dispõe, ainda, de formação pós-secundária, com Cursos de Especialização Tecnológica (CET), que preparam profissionais altamente especializados em diferentes áreas tecnológicas.
Híbridos da ESTSetúbal/IPS, quisemos, também, aferir a importância desta pós-graduação e das saídas profissionais que a mesma possibilita. Atente-se no que ambos responderam: “A recente evolução em áreas como os motores elétricos, as baterias e os supercondensadores, aliada à crescente sensibilidade dos consumidores para a qualidade de vida e ambiente, são fatores que despoletaram novas tendências na indústria automóvel. Outros fatores, muito relevantes, decorrem da aprovação da proposta da Comissão Europeia, em reduzir as emissões de dióxido de carbono dos automóveis novos vendidos na União Europeia, de 130 g/km em 2015 para 95 g/km em 2020, associado à meta de uma produção de energia elétrica totalmente renovável em 2050.” Exemplo a seguir Para os professores José Maia e Victor Antunes, “estas metas criaram o impulso necessário para que o mercado da mobilidade elétrica deixe de ser uma promessa algo longínqua para ser uma realidade a curto prazo.” E prosseguiram: “Neste momento, é claro que a motorização elétrica representa uma das tecnologias que, rapidamente, se vai alastrar às viaturas de todos os segmentos. Antecipa-se, assim, um forte défice de técnicos com formação nesta área, pelo que os formandos deste curso se colocarão numa posição privilegiada para o acesso a postos de trabalho que exijam competências nas áreas afetas à motorização elétrica de veículos. Acreditamos ser precisamente esta a razão que levou a Autoeuropa a propor-nos o desafio de lançar uma formação nesta área, que aceitámos de imediato.” Apesar de a formação ter sido planeada e colocada em funcionamento num tempo relativamente curto, a ESTSetúbal/IPS conseguiu que um conjunto de parceiros aceitasse integrar este desafio desde a fase inicial. Os professores José Maia e Victor Antunes realçaram “o privilégio de poderem contar com um conjunto de estudantes com elevada experiência na área automóvel, que, com grande entusiasmo, têm ajudado a estabelecer novos contactos, conducentes a novas parcerias e troca de experiências bastante enriquecedoras para todos.” E os dois terminaram dando-nos conta que, “neste momento, somos 16 entidades envolvidas neste projeto, que cobrem áreas do ensino e da investigação, da produção, comercialização e manutenção de veículos automóveis, da distribuição de energia elétrica, de sistemas de carregamento, entre outras empresas e associações ligadas ao setor. Podemos, claramente, referir que se trata de um privilégio estar envolvido neste tipo de formação inovadora.”
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Soluções Texa para sistema TPMS Off Line
Open Day ATEC
Mundo à parte A ATEC ministra, por ano, mais de um milhão de horas de formação. O “Open Day” é uma oportunidade para os interessados conhecerem a academia e os seus cursos, muitos deles com taxa de empregabilidade de 80% Por: Jorge Flores
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O que procuro na minha oficina? › Paulo Azevedo, actor Pedro Oliveira, diretor da ATEC (ao centro), junto da sua equipa de formadores : Paulo Galvoeira (à esquerda) e José Peniche (à direita)
O
“Open Day” é já uma tradição na academia de formação ATEC. Um dia diferente, de portas escancaradas, onde os visitantes podem ficar a conhecer os muitos cursos ministrados no Parque Industrial da VW Autoeuropa. Este ano não foi exceção. E a visita que o JORNAL DAS OFICINAS realizou na companhia do diretor Pedro Oliveira foi acompanhada por uma música ambiente, tocada ao vivo, por um saxofonista. “Para dar mais algum colorido a quem anda pelos corredores”, explicou o responsável. Em média, nestes dias, passam pelas instalações da ATEC perto de 700 pessoas. Números que não andarão muito longe dos verificados na edição deste ano. Cada sala, seu curso: “Técnico especialista em Automação, Robótica e Controlo Industrial”; “Técnico especialista em Gestão de Redes e Sistemas Informáticos”; “Técnico especialista em Mecatrónica Automóvel, Planeamento e Controlo de Processos”; “Técnico especialista em Tecnologia Mecânica”; “Técnico especialista em Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação”; “Técnico especialista em Telecomunicações e Redes”. Para não falar já de a ATEC ser a primeira academia nacional a dar formação em veículos elétricos, área onde conta com o desenvolvimento de um protótipo próprio. Um curso destinado aos profissionais que trabalham em veículos híbridos e eléctricos, conhecedores do
Em exposição, um habitáculo completamente descarnado, mostrava onde se cruzam os muitos metros de cabos
sistema de alta tensão, sob a tutela do formador José Peniche. Ao todo são dadas mais de um milhão de horas, por ano, ministrados por esta academia – que já dispõe de braços em Angola e Moçambique. Refira-se que a ATEC não tem objetivos financeiros e que todo o dinheiro obtido em formação é reinvestido... em formação. De modo a poderem estar sempre na vanguarda das suas áreas de especialidade. Saída profissional O ambiente vivido no “Open Day” serve o propósito de divulgação. Numa das salas, um grupo de jovens aprendeu as suas primeiras noções de aerodinâmica através da construção de um avião de papel. E nada como experimentar lançá-los ao ar para ver qual o mais eficaz. E
A zona auto foi uma das mais procuradas pelos muitos visitantes do Open Day da ATEC
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porquê. Primeiro a prática e depois a teoria. Funciona em termos de dinâmica de grupo como se pode constatar pelo ar interessado dos muitos jovens presentes neste módulo. Dado relevante é que, na maioria das salas, os esclarecimentos sobre os cursos são precisamente prestados pelos jovens em formação. “É uma forma de começarem a ganhar experiência”, adianta Pedro Oliveira. De resto, um dos cursos mais procurados pelos visitantes foi o de “Técnico especialista em Mecatrónica Automóvel, Planeamento e Controlo de Processos”. Trata-se de um curso com a duração de 10 meses (1.400 horas), com três meses e meio de formação prática em contexto de trabalho numa empresa – poderá ainda ter um plano de formação adicional de 400 horas. O objetivo do curso? Qualificar o profissional que vai proceder ao planeamento e controlo de processos de manutenção e reparação automóvel em oficinas, supervisionando os trabalhos de detecção e reparação de avarias nos sistemas elétricos e electrónicos de veículos automóveis ligeiros e pesados, tendo em vista a maximização da produtividade da oficina. Tudo sempre com foco nas normas de segurança ambiental e saúde laboral. Com saída profissional nas áreas de “Técnico de Mecatrónica Auto”, “Técnico Eletricista Auto”, “Técnico de Serviços Rápidos” e “Responsável Técnico de Oficina”, este curso tem uma taxa de empregabilidade a rondar os 80%.
Foi Ator Revelação em 2009 na novela da Sic “Podia Acabar o Mundo” e venceu o programa “Splash Celebridades”. Participou da novela “Sol de Inverno” da SIC e faz agora parte do elenco de “Nossos Dias 2” da RTP. Autor do livro Auto Biográfico “Uma Vida Normal” da Porto Editora é também Orador/Speaker Motivacional .
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Qual foi a maior reparação que já teve que efetuar?
l Maior reparação foi um
acidente provocado por aquaplaning e bati de frente
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Levar o carro à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?
l Levar o carro a oficina e revisões para mim são tão importantes como um check up de saúde. O meu carro é a minha liberdade, as minhas pernas
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O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?
l Eficiência, responsabilidade
e simpatia.
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Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?
l Claro que sim. Cada vez mais temos de preservar este mundo já em declínio. Mas adoro carros potentes.
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Quando se trata de rendimento, pode-se confiar nas peças DENSO. Durante os últimos 60 anos, a DENSO demonstrou que as suas inovações contribuem para uma melhor experiência de condução. Por isso, não é surpreendente que nove em cada dez automóveis sejam equipados com peças originais DENSO. Produtos como as nossas velas de Iridium, que melhoram a acelaração e evitam falhas de combustão. Se os principais fabricantes de automóveis depositam a sua confiança na DENSO, Por que não deveria você confiar também?
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AleCarPeças distribui Victor Reinz
O Jornal das Oficinas destaca todos os meses a “Oficinas do Mês” do ano 2014. Mensalmente entregamos o devido diploma de mérito, porque o esforço e o trabalho dos premiados, mede-se em muito mais do que um mês. Parabéns a todos. Como foi o final do ano de 2014? O ano de 2014 correu bem apesar da crise instalada no país. A empresa conseguiu superar as expectativas e os objetivos.
Prémio Of icina do Mês
GAMISABE Centro Auto Figueira da Foz
O que ficou por fazer? A oficina de pintura e chaparia era um dos objetivos de 2014 que não conseguimos cumprir. Achámos por bem ser cautelosos e integrar esse passo para 2015. Foco para 2015? Está em andamento a implementação da Oficina de pintura e chaparia no primeiro trimestre de 2015. Para o restante ano queremos tornar real o Tratamento de Resíduos e a aquisição de mais equipamentos. Também queremos promover o facto de sermos a única oficina na Figueira da Foz com máquina de lavagens no interior da mesma.
Auto Romafe entre amigos A equipa VSM da SKF participou no “Business Match Day”, iniciativa do Distribuidor Auto Romafe. Neste evento, a Romafe levou os seus convidados a assistir ao jogo para a Taça da Liga, Futebol Cube do Porto vs Académica de Coimbra. Para além das equipas da Romafe e da SKF, marcaram presença mais de 50 clientes. Antes do jogo, os convidados tiveram à sua disposição um buffet, após o qual foi feita uma pequena apresentação por parte de ambas as empresas, sendo que durante o intervalo, foram galardoados dois dos clientes da Romafe: o cliente mais antigo e o cliente com maior volume de compras em material Auto da SKF
Gerente: José Mateus www.gamisabe.pt
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José Mateus recebeu o prémio como oficina do mês de janeiro 2014. Parabéns à Gamisabe
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Brembo prepara travões em cimento
Como serão os travões do futuro? A resposta a esta pergunta pode até incluir, de acordo com alguns investigadores do Cobra Project e com a própria Brembo, elementos produzidos num cimento inovador. O objetivo deste Cobra Project é juntar o conhecimento de algumas das empresas líderes em travagem e outras líderes na produção de cimento, setores que vão levar a cabo o desenvolvimento de pastilhas de travão inovadoras, que vão melhorar o impacto ambiental e a potência de travagem. Este projeto mantém 41 investigadores alocados nos próximos quatro anos. O investimento da União Europeia será de 1,48 milhões de euros, todavia o total do investimento vai subir aos 3,8 milhões de euros com as ajudas dos patrocinadores.
Car Repair System na Motortec l Uma vez mais, a Car Repair System participará na Motortec Automechanika Madrid. A feira terá lugar de 11 a 14 de Março, na Ifema (Madrid). O stand da Car Repair System estará no pavilhão 6, stand 6C04. Na foto pode conhecer um pequeno esboço do desenho do stand. A Car Repair System convida os visitantes a descobrir todas as novidades, as promoções exclusivas para a feira e as aplicações/demonstrações em direto dos produtos.
Equipa da Brembo está a revolucionar a tecnologia aplicada aos sistemas de travagem
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Carglass faz calibrações ADAS -brisas e/ou grelha frontal, destina-se a apoiar um condutor na condução segura do veículo. É necessário a calibração do sistema, sempre que se monte um pára-brisas que incorpore esta tecnologia. A Carglass está preparada em prestar este serviço técnico de calibração do sistema ADAS em todas as viaturas que substituírem o vidro, permitindo, assim, que os condutores circulem em segurança.
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Para a Carglass Portugal, a segurança dos passageiros que viajam nos veículos é uma das suas principais preocupações. O número de veículos equipados com a tecnologia ADAS (Advanced Driver Assistance System ou Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor) apresenta uma projeção de crescimento exponencial que se acentuará cada vez mais. Esta tecnologia está incorporada no vidro pára-
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Em destaque
Liqui Moly chega às pistas de esqui l A Liqui Moly reforçou o seu investimento em publicidade, participando como parceiro em dois eventos de alto nível do desporto de Inverno: o Campeonato Mundial de Esqui Alpino, que se realiza em Beaver Creek, nos EUA, e o Campeonato Mundial de Esqui de Fundo de Falun, na Suécia. “É a nossa maior ação de patrocínio de sempre no desporto de Inverno”, disse Gerhard Riedmüller, Diretor de Exportações da Liqui Moly. “E permite à nossa marca entrar na casa de milhões de entusiastas destes desportos em todo o mundo.”
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Menapeças Madeira
10 anos de sucesso A Menapeças tem, na Madeira, um histórico de serviço no mercado das peças para automóveis. Adquiriu duas lojas em Abril de 2005, na Cancela, com áreas de 110 e 170 m2, que totalizam 270 m2.
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oram efetuadas obras de adaptação, nomeadamente a ligação interna, ficando a loja de menor dimensão para armazém, receção das encomendas e conferência das mesmas. A loja de 170 m2 é a área de atendimento ao público. Após a finalização das obras, abriu ao público em Dezembro de 2005. Passados 10 anos, o balanço é muito positivo e a loja tem tido bastante sucesso, até porque a Menapeças era já bastante
A Menapeças Madeira foi alvo de obras de requalificação
conhecida dos clientes na Madeira, pois já tinha tido uma loja em Sto. António, que foi posteriormente vendida, e outra em Câmara de Lobos, que também já tinha sido vendida. Também o Administrador da Menapeças, Orlando Mena, era bastante conhecido na Madeira, por ter sido quem deu a concessão Mitsubishi, em 1977/78 à Auto Atlântico, no tempo em que era Administrador da Univex.
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Presentemente, a Menapeças Madeira tem quatro colaboradores e, brevemente, tenciona admitir mais um empregado. A gama de produtos que comercializa, é a mesma em todos os seus pontos de venda. Na sede (Carregado), é feita a importação dos materiais para Viaturas Asiáticas e Europeias, sendo, depois, distribuídas pelos quatro pontos de venda, de acordo com a especificidade dos mercados locais. 21:10
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Cromax reforça distribuição em Portugal A Cromax anunciou um novo percurso no mercado português. Os sistemas de repintura automóvel da marca, aliados aos seus programas de apoio de marketing personalizados, são, agora, disponibilizados às oficinas lusas através de grandes distribuidores estabelecidos. Serão, também, nomeados novos distribuidores de acordo com as necessidades e estratégia da marca, e em determinadas zonas, está em curso uma abordagem de venda direta ao mercado. Rodrigo Serrano, Country Business Manager em Portugal, afirma que “esta é uma mudança empolgante e posi-
tiva para a Cromax. Através da criação da nossa própria organização de vendas em Portugal, tornamo-nos um parceiro ainda mais forte para os nossos clientes e assumimos o controlo do desenvolvimento do nosso negócio.” A criação desta nova estrutura significa que a Cromax já não trabalha em cooperação com a Impoeste como o seu importador em Portugal.
Filtro da Sogefi equipa motores Renault
Rino lança nova plataforma oficinal A Rede Rino conta, desde Janeiro de 2015, com uma nova plataforma de apoio à recepção automóvel, denominada por Plataforma Oficinal Rino, desenvolvida a partir do VRC Vehicle Running Costs, produto comercializado pela TIPS4y. Trata-se de uma ferramenta única no mercado da reparação independente, que permite integrar várias soluções numa só plataforma online e ajudar a potenciar a atividade de receção. O VRC é uma solução que identifica a viatura através da Matrícula ou VIN, inclui o cálculo inteligente da “Próxima Revisão”, de acordo com a idade da viatura ou distância percorrida e inclui, ainda, Manuais de Reparação, Dados Técnicos da viatura e Boletins de Serviço dos diversos fabricantes. O orçamento é feito integralmente com re-
ferências de peças ou serviços OE, e respetivos preços OE. Esta solução tem uma ligação ao Catálogo online da TecDoc, que permite converter as refe-
rências OE do orçamento em referências de marca de Qualidade Equivalente, bem como cotações da Central de Compras Rino.
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Em destaque
Alpine apresenta rádios topos de gama Vela de platina NGK para Grupo VW A NGK já colocou à disposição das oficinas a vela PLFER7A8EG, que é parte integrante de 20 modelos das marcas VW, Audi, Seat e Skoda. Esta vela foi desenvolvida em exclusivo para o maior fabricante de automóveis europeu. A terceira geração de um dos motores mais vendido da VW, o EA888, foi lançado, em 2011, no Audi A5. Atualmente, o TFSI
pode ser encontrado nas cilindradas de 1,8 e 2,0 litros com esta vela da NGK, de duplo metal precioso com rosca M14, ponta de platina no elétrodo central e um chip de platina no elétrodo principal. Devido à elevada capacidade de recuperação dos metais preciosos, esta vela oferece maior segurança de arranque ao longo de toda a sua vida útil.
CaldasPeças participa em campanha alimentar A CaldasPeças adquiriu cerca de 150 kg de alimentos para oferta ao Banco Alimentar, através da campanha Méguin, que foi entregue no passado dia 26 de Janeiro a essa instituição. A empresa agradece a todos os que participaram na campanha, divulgando ou contribuindo, em particular à Gazeta das Caldas, à Rádio Litoral Oeste, polibaterias_marco2015.pdf 1 à Autozitânia e à Méguin. Na entrega dos
produtos marcaram presença Carlos Cruz (Gerente da Caldas Peças) e mentor deste projeto, Rui Almeida (Representante da Autozitânia) e Henrique Silva (Representante da Méguin). A CaldasPeças está convicta que esta será a primeira ação entre outras que pretende pôr em prática, com o intuito de dar uma pequena contribuição para a 17/02/15 12:47 sociedade.
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Rodapeças distinguida PME Excelência 2014
Flypremium é Bosch Car Service
Interescape PME Bi-Líder
A Flypremium foi distinguido com a imagem corporativa da Bosch Car Service, asusmindo-se como parceira de uma marca de referência
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Flypremium Automóveis, Lda. cresceu. A par da dinâmica comercial de venda de viaturas, que tem animado os últimos anos da empresa, juntou, agora, a componente da manutenção e reparação automóvel multimarca, nas suas diversas vertentes. Esta estratégia insere-se num plano de crescimento sustentado, que tem como objetivo oferecer aos clientes um conjunto alargado de serviços na área automóvel, através do conceito “pack total”, permitindo reforçar a confiança depositada. No âmbito desta estratégia, a Flypremium Automóveis, Lda., foi recentemente distinguida com a imagem corporativa de agente autorizado Bosch Car Service, tornando-se, assim,
Os serviços de manutenção e reparação automóvel multimarca fazem parte do plano de crescimento sustentado da empresa
parceira de uma marca de referência no âmbito da manutenção e reparação automóvel, posicionando-se no mercado de forma muito diferenciadora. Com instalações na Rua Faria Guimarães, 855 na cidade do Porto, numa
l A Interescape conquistou, em 2014, o estatuto PME Bi-Líder, com a renovação da distinção atribuída pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação. Como importador Aftermarket, a empresa detém um vasto leque de representações, entre elas as marcas premium Walker, Eberspacher, Imasaf, Bosal e AS. A empresa dispõe ,também, de equipamentos industriais para a regeneração e limpeza de filtros de partículas Diesel para veículos ligeiros, comerciais e industriais.
localização privilegiada e com tradição no comércio e reparação automóvel (antigas instalações da Fiat/RIPAL), a Flypremium Automóveis, Lda. conta com uma equipa técnica experiente e de elevada competência.
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Breves Carsistema lança novo agrafador
DDS Auto lança bobinas de ignição
l A Carsistema iniciou a comercialização do novo agrafador SP Welding Pocket, que executa uma soldadora sem fios e é alimentado por uma bateria de hidreto metálico-níquel de longa duração. Tem autonomia de até 600 agrafos. Permite total liberdade de movimentos nas reparações de plásticos com soldaduras de agrafos inoxidáveis. Dispõe de uma luz de LED entre os terminais de soldadura que iluminam diretamente a zona de trabalho. É fornecido numa maleta com um carregador, manual de instruções e umas amostras do novo agrafo SPW99. O novo agrafo funde o material de plástico e consegue soldá-lo entre si e pode ser facilmente utilizado, por exemplo, para unir partes do pára-choques que se partiram.
l A DDS Auto introduziu no mercado nacional bobinas de ignição Bremi. Esta marca é reconhecida pelos seus altos padrões de qualidade no negócio de fornecimento de Equipamento Original para as mais conceituadas marcas de automóveis, há quase 90 anos, e por empregar tecnologia líder, inovadora e confiável. A gama de bobinas de ignição Bremi é, atualmente, composta por um vasto número de referências, que cobrem 11.804 aplicações e oferecem ampla cobertura de mercado.
UFI Filters Ibérica renova equipa l A UFI Filters Ibérica conta, desde o
início do mês de Janeiro, com a colaboração de Luís Vicente como Area Manager para Portugal da Divisão de Aftermarket da empresa. Luís Vicente conta com uma larga experiência profissional sempre ligada ao mundo de pós-venda e rede de concessionários do setor automóvel e veículos pesados em Portugal. Nos últimos 11 anos, Luís Vicente tem colaborado com empresas multinacionais de relevante prestígio como Valeo Service, Mercedes-Benz Portugal e Renault Trucks Portugal.
Mahle equipa Volvo XC90 l O novo Volvo XC90 é mais uma das novidades de 2015 a utilizar componentes da Mahle. No caso do novo SUV do construtor sueco, o fabricante de componentes fornece pistões, bielas, segmentos, válvulas, filtros de combustível, reguladores da climatização, módulos dos sistemas de climatização, condensadores, refrigeradores da bateria, radiadores de óleo e ainda intercoolers.
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Convenção SCT/Mannol
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Reportagem
› O Stand Asla reuniu, no Hotel Meliá Ria, em Aveiro, os principais clientes retalhistas para a 1.ª Convenção SCT/Mannol Por: João Vieira
“Desde que iniciámos a parceria com o Stand Asla, em 2011, não parámos de crescer em Portugal”, disse Konstantin Klein, Diretor de Compras SCT/Mannol
Mannol e SCT
Símbolos de qualidade
A
Convenção foi a oportunidade perfeita para o Stand Asla dar a conhecer os lubrificantes Mannol à sua rede de distribuidores. Konstantin Klein, Diretor de Compras da SCT, fez uma apresentação do Grupo e da gama de produtos que comercializa. O grande destaque foi dado à marca de lubrificantes Mannol, com uma linha completa de óleos para todos os tipos de veículos, assim como anti-congelantes e aditivos para manutenção e prevenção de motores gasolina e Diesel. “A maior novidade é o facto de a Mannol ter alterado o seu design da marca. As cores prateado, azul e amarelo são, agora, as cores base das embalagens, sendo mais
atrativas para o olhar, o que facilita o reconhecimento rápido da marca. É assim que desejamos que a nossa nova imagem seja: moderna, profissional, técnica e consistente, bem como representativa do nosso vasto conhecimento, forte sentido de compromisso e absoluta confiança de que fabricamos produtos que excedem as expectativas”, disse Konstantin Klein. Com armazéns no Porto e em Lisboa, totalizando cerca de 15.000 m2, o Stand Asla comercializa os produtos SCT/Mannol em todo o território nacional, através de uma rede de distribuidores. Para dar suporte nas vendas e apoio aos clientes, dispõe de uma equipa comercial de sete vendedores e uma equipa técnica com
“Os lubrificantes Mannol renovaram a imagem das embalagens e aumentaram a gama de óleos e aditivos“ sete colaboradores. Apesar da grande diversidade de referências existentes na gama SCT/Mannol, o Stand Asla procura sempre disponibilizar aos seus clientes o stock mais ajustado possível, permitindo entregas atempadas e respostas céleres aos pedidos recebidos.
Perspetivas para 2015
Ano de crescimento O Stand Asla sempre procurou expandir a gama de produtos e reforçar a quota de mercado, procurando adaptar-se, constantemente, à realidade do mercado em que atua
A
sua base de trabalho sustenta-se em parcerias sólidas, quer com clientes, quer com fornecedores. Especificamente ao nível dos fornecedores, procura desenvolver ações e decisões que conduzam à competitividade e à capacidade de promoção de marcas e produtos juntos dos clientes. É neste sentido que a parceria com a SCT/Mannol se torna fundamental. O Stand Asla é representante exclusivo em Portugal, da SCT/Mannol desde 2011, tendo desenvolvido esfor-
ços de dinamização e promoção destes produtos desde então. Com a SCT/Mannol, o Stand Asla disponibiliza uma gama alargada de componentes auto e lubrificantes, fiável e adequada ao nosso parque automóvel, quer ao nível de aplicações, quer de normas e regulamentações cumpridas. Todos os produtos são protegidos contra possíveis falsificações. O volume de negócios tem crescido todos os anos e as perspetivas para 2015 são as melhores, prevendo-se que seja o melhor ano de sempre da SCT/Mannol em Portugal. www.jornaldasoficinas.com
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l A SCT - Sudheimer Car Technik-Vertriebs, GmbH é uma empresa alemã com mais de 200 funcionários e 40.000 m2 de área total de armazéns, que opera em 92 países. Produz e distribui uma vasta gama de produtos automóvel, nomeadamente filtros, pastilhas e discos de travão, escovas limpa-vidros, lâmpadas e lubrificantes. Todos estes produtos são sujeitos a um rigoroso controlo de qualidade e apenas são validados após passarem por inúmeros testes de resistência e fiabilidade, que confirmam que estão de acordo com os padrões da SCT.
n LUBRIFICANTES MANNOL A constante melhoria na construção de motores e transmissões exige novas características nos lubrificantes, exigindo um aumento significativo da performance, sem degradação durante o tempo de uso. A tecnologia inovadora da SCT no desenvolvimento e implementação da produção, permite que os lubrificantes Mannol satisfaçam os requisitos das organizações internacionais competentes e dos fabricantes. O departamento de controlo de qualidade monitoriza rigorosamente todos os ciclos do processo de produção, para assegurar que todos os óleos cumpram os requisitos de qualidade impostos pelas normas europeias e mundiais. Como novidades, foram apresentados produtos especiais, nomeadamente o óleo de transmissão ATF AG60, o fluido de transmissão DSG Dual Clutch e o Mannol DPF Cleaner, muito eficaz para a limpeza do filtro de partículas. Além de óleos de motor, a Mannol dispõe de uma variada gama de lubrificantes para uso externo, como o Mannol Chain Lube (lubrificante de correntes), o White Grease (massa de lubrificação) e o Chain Cleaner (limpeza de correntes). Março I 2015
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Entrevista MIGUEL AGUILAR,
Diretor Motortec Automechanika Madrid
“O mercado ibérico é muito ativo”
› Miguel Aguilar deu a conhecer a edição 2015 da já clássica feira de peças e componentes de Madrid e revelou a importância das empresas e dos visitantes portugueses para o sucesso deste evento
Por: João Vieira
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gora que se aproxima a Feira Motortec Automechanika Ibérica, que decorrerá no recinto da Feira de Madrid, de 11 a 14 de Março de 2015, o Jornal da Oficinas falou com Miguel Aguilar, responsável máximo deste evento, e colocou-lhe algumas questões sobre a participação das empresas portuguesas no certame. Miguel Aguilar foi cordial, atencioso e respondeu a todas as nossas (e às dos leitores) dúvidas sobre a mais importante feira de componentes automóvel da Península Ibérica, América Latina e Norte de África. A Motortec Automechanika Madrid está integrada num modelo global de sucesso chamado Automechanika, um nome (atualmente uma grande indústria) que representa todas as maiores feiras de componentes e peças automóvel realizadas um pouco por todo o mundo. Tratando-se de um evento bienal, a edição de 2013 recebeu 41.149 visitantes profissionais oriundos de 85 países. Marcaram presença 469 empresas provenientes de 20 países. Para a edição de 2015, Miguel Aguilar espera uma participação ainda maior de visitantes e de empresas expositoras. O cenário para o sucesso está montado e Portugal vai fazer parte dele. Como classifica a participação das empresas e profissionais portugueses ao longo das últimas edições da Motortec? A presença das empresas e dos profissionais portugueses na Motortec tem sido e continua a ser fundamental. A feira não teria dimensão ibérica sem a proatividade e o interesse dos portugueses pelo evento. E muito menos sem a sua contribuição, com a exibição de produtos, serviços e novos conhecimentos. A presença portuguesa no salão traz ao evento um leque alargado de clientes profissionais que trabalham na Península Ibérica a partir de Portugal. O mercado ibérico existe. São muitas e variadas as ligações entre empresas e profissionais espanhóis e portugueses. São variadíssimas as multinacionais que gerem o mercado ibérico a partir da sua sede em Espanha ou em Portugal. A cada dia que passa são mais os grupos de distribuidores ou redes de oficinas com presença e gestão a partir de uma perspetiva ibérica. Que tipo de empresas beneficiam com a presença neste certame? Na minha opinião, acho que todas saem beneficiadas com a presença na Motortec AM, que é um evento destinado aos profissionais e empresários do setor decididos
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Perfil
Nome: Miguel Aguilar Cargo Atual: Diretor Motortec Automechanika Madrid Currículo: Diretor da Escola de Organização Industrial; Diretor da Área de Mercados e Clientes da ANFAC; Diretor-Geral do Instituto de Estudos do Automóvel; Diretor-Geral RED AIDA, S.A.
“Visitar a Motortec Automechanika Madrid é uma oportunidade única para ter acesso às grandes novidades de produto e às tendências que se vão impor”, refere Miguel Aguilar
sua necessidade. A Motortec valoriza todas as empresas que nela participam.
“Estamos a fazer tudo para que qualquer profissional do Aftermarket tenha motivos suficientes para não perder a Motortec” a ter sucesso no futuro. No caso de ser expositor, a organização da feira coloca à sua disposição uma completa gama de ferramentas que lhe vai permitir levar a sua mensagem ao público profissional, ao potencial comprador, que procura soluções de produto e serviço para melhorar a sua posição competitiva no mercado. No caso de ser um visitante profissional, o evento está de tal maneira segmentado, com tanto detalhe e com uma oferta de produtos e serviços tão completa, que encontrará certamente a solução que vai satisfazer a
A Motortec tem-se revelado ao longo dos anos a Feira dedicada ao Aftermarket mais visitada por portugueses. Quais as vossas expectativas a nível de visitantes portugueses para a edição deste ano? Os profissionais e empresários portugueses do pós-venda sempre estiveram muito atentos às tendências de mercado desvendadas na Motortec AM. Se tivermos em conta que o pós-venda em Portugal tem estado muito mais dinâmico do que em anos anteriores e que as mais importantes associações do setor estão a realizar um esforço para que os seus profissionais e empresários marquem presença no próximo mês de Março em Madrid, estamos convencidos que a contribuição lusitana na feira será, como sempre, muito valiosa.
Os principais fabricantes de peças e equipamentos aftermarket estarão presentes este ano na Motortec AM? Que marcas confirmaram a sua presença? O mercado ibérico do pós-venda tem vontade de marcar presença em feiras. É um mercado muito ativo, quer dar-se a conhecer. Quer disfrutar da plataforma de negócio que o salão representa. Não seria correto destacar algumas empresas em particular e não mencionar outras. Mas posso garantir que são muitas e todas importantes. Todas contribuem para o sucesso da feira e do setor. Serão mais de 500 empresas participantes, entre elas as mais importantes de cada uma das várias áreas do negócio do aftermarket automóvel. Esta é uma notícia excelente para os visitantes profissionais, porque significa que vão existir mais 25% de empresas a oferecer novas soluções para os seus negócios. Considera a Motortec AM um salão internacional? Sim, podemos dizer que a Motortec AM é um salão internacional. Não só pelo nú-
Este ano a Motortec AM vai prestar atenção especial a algum ramo específico do aftermarket? Todos os setores são importantes e interessantes. O grande objetivo é dar a conhecer o valor real, os benefícios e as vantagens ao visitante profissional ou ao expositor que vai estar connosco em Madrid, de 11 a 14 de Março.
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mero de expositores provenientes de outros países, e nesse aspeto está a funcionar muito bem a rede de relações que constituem as feiras Automechanika como marca global, mas, também, pelos visitantes internacionais que aparecem em Madrid. Não é em vão que o nome oficial do evento é Motortec Automechanika Madrid, todavia os seus apelidos são: Feira Internacional líder para a Indústria Automóvel em Espanha dirigida a visitantes profissionais da Península Ibérica, América Latina e Norte de África… Uma designação gigante, mas realista e totalmente global. Em poucas palavras, explique porque é importante para os profissionais do aftermarket visitarem a Motortec AM. Num mercado tão competitivo como é o do pós-venda automóvel e que está, atualmente, a braços com mudanças tão rápidas e profundas, onde os profissionais e empresários do setor precisam de fazer face a tantas incertezas, a Motortec Automechanika Ibérica aposta em certezas. Vão marcar presença muitos profissionais e empresários que apostam no futuro, que propõem, que fazem e que movimentam o mercado. Essa aposta é a nossa aposta. Por isso mesmo, temos vindo a trabalhar muito para que todos os sonhos que conduzem ao sucesso empresarial ou profissional sustentável se possam tornar reais na Motortec AM.
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Desenvolvida para as necessidades dos expositores e visitantes
As pessoas são o ponto forte da Feira “O ponto forte da feira são as pessoas, os profissionais e os empresários que participam e que a visitam. A Motortec AM foi desenvolvida para elas, contabilizando as suas expectativas e necessidades. Foi exatamente por essa razão que se realizou uma segmentação mais apurada dos diferentes subsetores, de forma a facilitar as oportunidades comerciais, os negócios, as relações entre fabricantes, distribuidores, oficinas e estações de serviço. As novidades vão ser muitas e basta visitar o site da Feira para ver todas as ações e atividades paralelas que vão decorrer durante os dias do certame. Destacamos a seguir algumas: ● O programa “1.000 oficinas na Motortec”, que vai facilitar as deslocações dos empresários e profissionais da reparação à feira ● O programa internacional de compradores, com visitas programadas e facilidades em estabelecer relações entre visitantes e expositores ● A criação e intercâmbio de conhecimentos através das jornadas de atividade paralelas. Ou seja, a organização vai animar a Feira com formações de produto, serviços e espaços de “networking”, que vão dar a conhecer as tendências do presente e do futuro do mercado. Neste sentido foram criadas áreas inovadoras como a Oficina Virtual, um Espaço de Showroom, zonas para Workshops
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Entrevista MARIANO BISTUER
Diretor-Geral Adjunto do Centro Zaragoza (CZ)
“Potenciar o trabalhador” › O mercado português tem uma importância estratégica para o CZ. Foi em Portugal que iniciou o desenvolvimento da certificação das oficinas de colisão, existindo, atualmente, 143 oficinas certificadas pelo CZ no nosso país Por: João Vieira
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asceu Instituto de Investigação para a Reparação de Veículos, S.A. e cresceu como uma sociedade. Estávamos no ano de 1987 e foi uma iniciativa conjunta de um grupo de 14 entidades seguradoras que operavam no setor dos seguros automóvel. Estas entidades necessitavam de um centro de investigação próprio e dada a localização geográfica de Saragoça, mais concretamente a 300 km das principais cidades espanholas, foi essa a localização escolhida para a construção do primeiro Centro em Pedrola (que agora é a sede). Em 2010, inaugurou o novo centro localizado a 100 km de Saragoça, em Alcañiz, Teruel, que se destina, fundamentalmente, a veículos industriais. Está em Alcañiz já lá vão cinco anos, sempre dedicados à investigação e formação,
Perfil
Nome: Mariano Bistuer Cargo Atual: Direto-Geral Adjunto do Centro Zaragoza Currículo: Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade de Saragoça, está, desde 1990, ligado ao Centro Zaragoza. Desde 1997, em representação do CZ, é assessor técnico da UNESPA (Unión Española de Entidades Aseguradoras)
O diretor-geral adjunto do Centro Zaragoza, Mariano Bistuer, conversou com o JORNAL DAS OFICINAS sobre as atividades do centro, o futuro e a importância que este mantém para os empresários e as oficinas portuguesas
Formação
Cursos CZ 2015
● Para este ano de 2015, o Centro
Zaragoza coloca à disposição dos profissionais do setor 46 tipos de cursos presenciais e 12 tipos de cursos online, que estão disponíveis para análise em www.centro-zaragoza.com. O principal objetivo é ajudar a melhorar a produtividade e os conhecimentos técnicos a todos os profissionais do setor do pós-venda automóvel na Península Ibérica (Portugal e Espanha), da América Central (Panamá e Costa Rica) e da Turquia. O plano de cursos que o Centro Zaragoza está em condições de oferecer é o seguinte: - Reconstrução de acidentes - Segurança rodoviária - Gestão e organização de oficina - Valorização de danos materiais - Veículos elétricos e híbridos - Marketing e recursos humanos na oficina - Reparação de carroçarias - Pintura - Veículos industriais - Motos - Eletromecânica - Cursos de IPO (inspeção de veículos)
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que, apesar de ter coincidido com a maior crise europeia em termos globais, teve capacidade de trabalhar nas investigações de processos de reparação, assim como em planos de formação, que o próprio setor solicitou, em tudo o que diz respeito a carroçaria e pintura do veículo industrial. O Centro conta com espaços dedicados a laboratórios de engenharia, estabelecendo a utilização dos mesmos com a
“A força de trabalho do CZ, em Espanha, é formada por 71 pessoas, 57 das quais estão no centro de Pedroza e 12 no centro de Alcañiz”
Universidade de Saragoça, de forma a levar a cabo tarefas de investigação e elaboração de projetos de Investigação e Desenvolvimento. Em 2011, o CZ ganhou um impulso internacional com o início das atividades na Turquia e em mercados sul-americanos. Atualmente, o CZ tem acordos com 19 seguradoras que representam, aproximadamente, 65% dos prémios de seguro em Espanha e mais de 30% em Portugal. Os principais objetivos do Centro Saragoça são a investigação para a gestão e controlo dos danos materiais, assim como a prevenção dos danos físicos, dentro do que é considerado o seguro automóvel. Fomenta, também, várias iniciativas que melhoram a segurança rodoviária. A partir de 2015, o Centro de Saragoça pretende crescer e aumentar a sua quota de formandos. Depois de dois anos em que a formação caiu um pouco, este ano que agora começa promete muito mais. Mariano Bistuer, diretor-geral adjunto do CZ acredita que a importância do centro é tão grande que a sua evolução, na áreas onde é especializado, será avassaladora. A sua conversa com o Jornal das Oficinas resumiu isso mesmo.
A procura de formação tem aumentado ou diminuído? A crise fez-se notar especialmente nos anos de 2013 e 2014, quando se sentiu uma diminuição na assistência dos cursos de formação, ou seja, foi um bom exemplo do mau ambiente que se criou entre os profissionais do setor. Como empresa de investigação e formação, tivemos de reinventar os nossos processos e programas formativos, criando outras formas de prestar os serviços do CZ aos profissionais do setor. Por isso, fortalecemos a nossa oferta com a formação online. Felizmente, parece que agora começa a vislumbrar-se uma ligeira melhoria na situação para este ano. E qual tem sido a aceitação dos cursos de formação online? A nossa oferta de formação online está a crescer cada vez mais, uma vez que se facilita ao aluno o processo de instrução, pois este pode fazê-lo sem sair de casa. No âmbito profissional da reparação da carroçaria e pintura de veículos, a formação presencial continua a ser vital para uma aprendizagem prática do processo de reparação. A tendência é dispor de uma oferta formativa mista: presencial e online. Quem são os principais clientes do CZ? Os nossos trabalhos são dirigidos a todos os profissionais que se relacionem, de alguma forma, com o setor do pós-venda automóvel. Como tal, destacaria, principalmente, as seguradoras, os profissionais das oficinas de reparação de veículos (pintores e bate-chapas), os peritos de seguros e todas as empresas
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relacionadas, de alguma forma, com o pós-venda automóvel. Qual é o quadro atual de técnicos formadores do CZ? No que diz respeito às nossas atividades de formação, dispomos de uma equipa de 34 profissionais (14 engenheiros, 10 profissionais de mecânica e 10 peritos em logística de formação, organização e informática) altamente qualificados e com uma ampla experiência em organização e ensino de cursos de formação presenciais e online. No total, a força de trabalho do CZ, em Espanha, é formada por 71 pessoas, 57 das quais estão no centro de Pedroza e 12 no centro de Alcañiz.
“O trabalho do CZ facilita a atualização de novidades nos processos, equipamentos e métodos de reparação de veículos” Os cursos de formação CZ são também lecionados em português? É a nossa equipa de professores que se desloca a Portugal e dá as aulas diretamente, sempre com o apoio logístico dos profissionais da empresa portuguesa à qual damos a nossa formação. Tudo o que é entregue aos alunos portugueses está escrito em português e quando é preciso temos alguns funcionários que facilitam a compreensão e apreensão das matérias lecionadas. Os cursos que lecionamos são práticos. Por essa razão, o número máximo de alunos que assistem a cada ação formativa varia entre 8 e 15 por curso. Quantos profissionais frequentam anualmente os cursos de formação do CZ? Nos últimos anos, nos da crise, demos formação a cerca de 1.000 profissionais a cada 365 dias. E esperamos que as melhorias verificadas na economia permitam às empresas e aos trabalhadores aumentar o investimento na formação dos profissionais do setor. Qual é a sua análise do futuro da formação automóvel na Península Ibérica? Agora, mais do que nunca, sou da opinião que as empresas se devem convencer que a formação dos seus profissionais é um investimento e não uma despesa. Por isso, devem potenciar o bem mais precioso da empresa: o trabalhador. Neste sentido, no CZ, estamos a trabalhar e a atualizar a oferta de formações pre-
Certificação CZ no mercado português
Aceitação excelente e resultados positivos
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onsciente da importância do nível de qualidade oferecido pelas oficinas ao setor dos Seguros, o Centro Zaragoza desenvolveu o Sistema de Certificação de Oficinas (SCO) que é aplicável a qualquer oficina independentemente do país onde desenvolve a sua atividade. Desta forma, consegue-se uma uniformização dos critérios necessários dos serviços das oficinas de reparação de veículos prestados e exigidos pelas Entidades Seguradoras. Este Sistema beneficia todas as partes interessadas – oficinas, seguradoras e cliente final – pois o referencial do Centro Zaragoza assegura um nível mínimo e generalizado da qualidade do serviço prestado. As auditorias levadas a cabo pelo CZ são realizadas in situ nas oficinas aderentes a esta prestigiante e inovadora certificação, de forma a se verificar o real cumprimento dos requisitos do Regulamento de Certificação de Oficinas de Reparação de Veículos do Centro Zaragoza”. A aceitação da Certificação CZ junto das oficinas portuguesas tem sido ex-
celente, existindo atualmente 143 oficinas Certificadas pelo CZ em Portugal: 118 oficinas 3 estrelas; 16 oficinas 4 estrelas e 9 oficinas 5 estrelas. Relativamente à atividade do Centro Zaragoza para 2015, as previsões são mais risonhas que em anos anteriores. Vai continuar com os planos de formação na Península Ibérica e incrementar a oferta de formações online. Em relação a outros mercados, vai criar um plano de formação para oficinas da Groupauto no Panamá e Costa Rica e continuar com a expansão da CZ Turk na Turquia.
senciais e a ampliar o leque de opções dos cursos online. Como tem decorrido a colaboração com a Universidade de Saragoça? No âmbito da formação, a colaboração com a Universidade da Saragoça é muito importante. Neste sentido, quero destacar que, em Julho de 2012, foi criada a “Cátedra Centro Saragoça da Universidade de Saragoça.” Desde então, foram seis as promoções no Curso Superior de Perito de Seguros Automóvel”, ou seja, foram seis os alunos que obtiveram o diploma de Perito de Seguros Automóvel autenticado pela Cátedra Centro Saragoça da Universidade da cidade, o que é mais uma prova do valor do CZ. Como estão a ser divulgadas as atividades do CZ junto dos profissionais portugueses? Trabalhamos há muitos anos em Portugal com profissionais de várias entidades seguradoras (Grupo Caixa Seguros, Generali Portugal, Axa Seguros), peritos de seguros de automóveis (GEP), oficinas (TOPCAR do Grupo Nors, SGS (certificação CZ oficinas), Associações de profissionais de oficinas e de peritos (ARAN, ANECRA, CNPR), empresas informáticas (Audatex, EurotaxGlass e GT Motive) e com os meios de comunicação do setor. O nosso objetivo é continuar a colaborar com todos eles para os ajudar a melhorar a sua especialização a cada ano, trazendo os nossos conhecimentos e experiência na investigação dos danos.
Nos últimos anos, o CZ deu formação a cerca de 1.000 profissionais por ano. Com as melhorias verificadas na economia, as perspetivas visam aumentar o número de alunos
Em 2010, o Centro Zaragoza inaugurou novas instalações em Alcañiz, Teruel, a 100 km de Saragoça, que se detinam, fundamentalmente, a veículos industriais
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Empresa KFZ TECHNIK
Sede: Quinta da Troca, Armazém 10, Estrada da Paiã, Patameiras 2675 - 421 Odivelas Email: geral@kfz.pt Site: www.kfz.pt Telefone: 219 341 623 Diretor Geral: Bruno Lopes
Especialista reconhecido › Com mais de oito anos de experiência em marcas do Grupo Volkswagen, a KFZ Technik é um bom exemplo de uma oficina de sucesso que escolheu ser especialista de uma marca Por: João Vieira
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runo Lopes, fundador da KFZ Technik, considera que “é muito difícil uma oficina ser especialista em todas as marcas que existem no mercado. Para oferecermos o melhor serviço aos nossos clientes, temos de ter os conhecimentos técnicos, as máquinas, as ferramentas e uma marca de eleição.” A KFZ Technik escolheu, desde o início da sua atividade, trabalhar com as marcas do Grupo Volkswagen, porque todo o percurso profissional da equipa sempre esteve relacionado com estas marcas. A empresa foi constituída em 2007. O último ano foi de expansão, tendo mudado de instalações e duplicado o seu espaço para melhor servir os seus clientes. n FORMAÇÃO SEMPRE A formação é um dos pilares de sucesso. Todos os colaboradores são formados em mecatrónica e recebem formação regular sobre os novos modelos do Grupo VW que são lançados no mercado, a nível de motores, caixas manuais e automáticas, sistemas Can-bus e outras mais específicas. Bruno Lopes e Ricardo Teixeira, este último ex-responsável de uma oficina da
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Bruno Lopes (primeiro a contar da direita), dispõe de uma equipa de profissionais especilistas em modelos do Grupo VW. Recentemente, a empresa frequentou um curso dedicado a veículos elétricos e híbridos, com o objetivo de se manter atualizada com as novas tecnologias
SIVA, agora a trabalhar na empresa, frequentaram, recentemente, um curso dedicado a veículos elétricos e híbridos, com o objetivo de se manterem atualizados com as novas tecnologias e poderem oferecer mais serviços aos seus clientes. n A PRIMEIRA ESCOLHA A KFZ Technik tem como preferência a utilização de peças originais adquiridas diretamente à marca (Grupo Volkswagen) em todas as operações de manutenção e
reparação dos veículos. “Conseguimos adquirir material original em condições muito vantajosas, pois somos um grande cliente para os nossos fornecedores. Fazemos, por isso, um desconto de 15% aos nossos clientes em todo o material de origem utilizado nas manutenções, como filtros, pastilhas, discos de travão, kits de embraiagem e amortecedores. É um forte argumento de venda e uma mais valia para os nossos clientes, que podem fazer as revisões dos seus veículos
Nível superior
Diagnóstico é a referência l Apesar de ter diversificados os seus serviços, a KFZ Technik continua a ser reconhecida pelo diagnóstico, contando, entre os seus clientes, com muitas oficinas da zona que a procuram para utilizar os seus serviços de diagnóstico. “Somos a única oficina independente que comprou aparelhos de diagnóstico diretamente à SIVA. Por isso, conseguimos garantir que resolvemos todos os problemas que possam surgir em modelos do Grupo VW”, afirma Bruno Lopes. Menciona ainda que “não é fácil encontrar bons técnicos para trabalhar em mecatrónica, pois têm de ter experiência, trabalhar com as marcas e com os aparelhos de diagnóstico específicos.” A nível da comunicação, o Facebook tem-se revelado uma ferramenta excelente para promover a empresa, mas Bruno Lopes refere que “cada vez que colocamos fotos das reparações que realizamos, recebemos uma quantidade significativa de pedidos de orçamento, o que revela que as pessoas estão atentas às nossas publicações”. A KFZ Technik é um bom exemplo de uma oficina de sucesso, que escolheu ser especialista de uma marca e, assim, diferenciar-se no mercado. “A aposta contínua em formação e aquisição de equipamento permite-nos estar num nível superior face aos nossos concorrentes. Como tal, estamos confiantes no futuro e no crescimento da KFZ Technik”, conclui Bruno Lopes. por um valor inferior ao praticado pelas marcas oficiais. Os nossos concorrentes são os concessionários, mas a nossa mão-de-obra mais barata e os descontos que fazemos nas peças dão-nos vantagens”, refere o Diretor Geral da KFZ Technik, Bruno Lopes. O próprio óleo de motor é adquirido diretamente à marca porque, como explica este responsável, “o óleo tem uma assinatura ótica que o identifica como produto exclusivo da marca. Defende-nos, caso possa surgir algum dano no motor, e é uma garantia para o cliente”. A pedido do cliente, a KFZ Technik também coloca peças aftermarket e, para além dos serviços rápidos de manutenção que têm crescido nos últimos tempos, também assegura serviços de chapa e pintura e de pneus, com recurso a empresas parceiras.
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Empresa NORSIDER
Referência nacional › Costuma dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras. Pois bem, a Norsider tem dez por peça. Com uma estrutura composta por 28 pessoas, esta empresa da Trofa é, hoje, uma referência no setor dos Veículos em Fim de Vida, peças usadas auto e gestão de resíduos
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Sede: Rua do Progresso, 517, 4785 – 647 Trofa Email: geral@norsider.pt Site: www.norsider.pt Telefone: 252 428 418 Fax: 252 428 420 Gerentes: António Silva, Maria Antónia Pereira e Vítor Pereira
Por: Bruno Castanheira
o nosso negócio direciona-se para veículos mais recentes.” A Norsider adquire veículos a particulares, concessionários, instituições públicas e seguradoras. De seguida, faz-lhes o teste, rotula-os, procede à sua descontaminação e aproveita as peças que estão em bom estado (as que são úteis e as que têm procura) para recolocá-las no mercado. Quando o veículo se encontra perante uma situação em que não existe mais material interessante que possa ser reaproveitado, faz-se-lhe uma prensagem e envia-se para reciclagem. Em termos de volume de negócio, entre 70 a 80% ainda provém das sucatas. Já no que toca a rentabilidade, é a área das peças que desempenha o papel mais importante dentro da empresa.
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ascida a 1 de Março de 2002, portanto há 13 anos, a Norsider começou a sua atividade ligada ao comércio de materiais ferrosos. Lidava com sucatas gerais resultantes das indústrias da construção e metalomecânica (carroçarias; baldes para máquinas; serralharias de obra). Área que ainda hoje mantém. A origem do seu nome deve-se à conjugação das palavras Norte (a sua localização geográfica) com siderúrgicos (materiais relativos a siderurgia). Em 2007, esta empresa mudou-se para as instalações de 10.000 m2 onde, atualmente, se encontra. Nessa altura, já dispunha de licenciamento para gestão de resíduos, que ainda não englobava, contudo, os Veículos em Fim de Vida (VFV). Estes só viriam em 2008. Em 2009, a Nosider decidiu entrar no setor das peças usadas. E, em 2011, informatizou o processo. n MAIS DE 3.000 MODELOS Com uma estrutura composta por 28 pessoas (25 homens e 3 mulheres), número que inclui os dois funcionários que estão localizados no loja que a empresa abriu, no início de 2014, no Algarve, mais concretamente em Faro, a Norsider tinha, no dia em que a visitámos, entre 125 a 130
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Depois de adquirir os veículos, a Norsider faz-lhes o teste, rotula-os, procede à sua descontaminação e aproveita as peças que estão em bom estado. E que têm procura
viaturas em parque para desmantelamento. Todos os dias lhe chegam veículos e todos os dias são abatidas (amassadas) viaturas. Esta empresa da Trofa trabalha com 75 marcas e mais de 3.000 modelos de automóveis. Como nos deu conta Vítor Pereira, que entrou para a Norsider em 2005 e que, em 2009, passou a gerir o negócio das peças usadas, dos veículos e da informatização, “como centro de abate, tínhamos veículos muito antigos. Há um ano, a idade média das nossas viaturas era de 19 anos.
Hoje, essa média baixou para 13 anos. Trabalhamos diariamente para melhorar o nosso stock, para ter cada vez mais diversificação e para ter viaturas mais modernas, que são aquelas que reúnem maior procura.”E continuou:“Em 2014, recebemos mais de 600 viaturas. Não temos olhado muito para a quantidade. Essencialmente, temos escolhido as viaturas que queremos pôr a trabalhar, que são aquelas que nos permitem recuperar mais peças e cujas peças têm maior procura. Cada vez mais
n MAIS DE 70.000 PEÇAS EM STOCK Com mais 70.000 peças em stock e mais de 200.000 fotografias online que estão à disposição do cliente, juntamente com informação técnica e os números de chassis dos veículos a que pertencem as respetivas peças, a Norsider tem clientes particulares e profissionais. Mas o seu público-alvo são as oficinas, para quem são criadas condições especiais. A empresa da Trofa está, aliás, cada vez mais vocacionada para trabalhar com clientes profissionais, sejam eles oficinas, revendedores de peças ou concessionários. De acordo com Vítor Pereira, “é aqui que acreditamos ter mais espaço para crescer. Mas não descuramos, de forma alguma, o cliente particular. Até porque temos uma presença muito forte nas redes sociais. Ambos os públicos são interessantes. Até porque há peças que se vendem a uns que não se vendem a outros.”O JORNAL DAS OFICINAS sabe que andam na casa dos 400 os reparadores clientes da Norsider. Mas olhando para a base de dados, este número ultrapassa os 3.000, incluindo particulares. Toda a gestão do negócio da Norsider está centralizada na Trofa. Mas a empresa dispõe de um ponto de venda localizado em Faro. A Norsider chega a todo o território nacional. Incluindo ilhas. Mas o maior volume de negócio é assegurado pelo continente. Todas as encomendas saem da Trofa e são entregues, no dia seguinte, aos clientes através de transportadoras. Na Madeira e nos Açores, onde existem mais condicionantes relacionadas com a
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Centro Acreditado Valorcar
Cumprir normas, preservar o ambiente
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Norsider iniciou, em 2009, a sua atividade no ramo das peças usadas. E já fazia reciclagem de veículos. Mas, nessa altura, não foi, digamos, aceite na Rede Valorcar. Por razões que se prenderam com questões meramente geográficas, uma vez que, na região, já existia um operador inserido nessa entidade privada sem fins lucrativos, cujo capital social pertence em 95% à Associação Automóvel de Portugal (ACAP) e em 5% à Associação das Empresas Portuguesas para o Setor do Ambiente (AEPSA). Como a Valorcar não permitia a acreditação de operadores próximos entre si, foi este o critério que inviabilizou a adesão da Norsider. Foi noutra fase de expansão da Valorcar que a Norsider entrou, em 2011, para esta rede de gestão de VFV. Como fez questão de realçar Vítor Pereira, gerente da empresa trofense, “a Rede Valorcar é, essencialmente, uma acreditação do centro. Temos uma entidade que nos supervisiona (não uma entidade que nos passa multas propriamente ditas) e que nos obriga a manter uma determinada postura, principalmente a nível ambiental. Ou seja, temos de garantir que fazemos uma descontaminação correta do veículo, uma extração de todos os produtos que são contaminados (plásticos e vidros, por exemplo) e um encaminhamento adequado para a fileira de reciclagem. Somos um centro que desenvolve a sua atividade de acordo com as diretivas comunitárias relativas à gestão de VFV.”
A integração na Rede Valorcar permite à Norsider, enquanto centro acreditado, ter acesso a alguns protocolos estabelecidos entre instituições públicas e a própria Valorcar. O que lhe possibilita apresentar propostas para aquisição de veículos em algumas câmaras municipais, tribunais e outras instituições públicas. A Valorcar representa os centros acreditados junto de instituições públicas, sendo bastante útil quando existem problemas legislativos ou processuais. Embora a Valorcar não abarque a totalidade dos centros a nível nacional, entre 80 a 90% do abate anual de veículos em Portugal é feito dentro desta rede.
Vítor Pereira, que entrou para a Norsider em 2005, é, desde 2009, quem gere o negócio das peças usadas auto, dos veículos e da informatização
expedição dos pedidos, o tempo de entrega é de uma ou duas semanas. Relevante é, também, explicou Vítor Pereira, “algumas reparações que fazemos a nível de motores. Até para nos dar mais confiança, uma vez que propomos garantia de seis meses para motores acima do ano 2000. Em 2014, a Norsider cresceu cerca de 13%. Para este ano, a empresa prevê uma subida na ordem dos 25%. Neste momento, a grande aposta da Norsider incide sobre a distribuição a nível nacional. No ano passado, cerca de 10% das suas vendas foram efetuadas para fora da região. Percentagem que a empresa quer aumentar em 2015. Até porque acredita existir ainda muito mercado para palmilhar no nosso país. Depois, no final deste ano ou em 2016, a empresa trofense quer começar a chegar a outros mercados. Nomeadamente ao espanhol. A terminar, Vítor Pereira não quis deixar de realçar aquilo que, para si, é fundamental: “Queremos ser cada vez melhores naquilo que fazemos. E estamos atentos a outras áreas de negócio, de modo a que possamos expandirmos. É um facto que sou eu quem lidera o processo das peças e fui eu quem criou alguma dinâmica nesta área, nas decisões que foram tomadas e na informatização. Mas nada disto se faz sem pessoas. A nossa equipa é unida. Todos os dias aprende e todos os dias erra. A Norsider é todo este conjunto de pessoas que permite que a empresa cresça. A motivação da equipa é a base do nosso sucesso.”
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Empresa JAPANPARTS
Sede: Via della Meccanica, 1/A 37139 Verona – Itália Diretora de Exportação: Veronica Finetto Telefone: +39 045 8517744 e-mail: veronica.finetto@japanparts.it Site: www.japanparts.eu
Peças asiáticas sempre a crescer! › As peças asiáticas continuam em alta, como demonstram os bons resultados obtidos pela Japanparts na Europa e também em Portugal. Em termos globais, a empresa cresceu 10% em 2014. Só no mercado português subiu 25% Por: João Vieira
O armazém central localizado em Verona, Itália, tem 20.000 m2 de área. No total possui mais de 27.000 referências de peças para qualquer veículo asiático. A qualidade das peças é equivalente às de origem tendo certificação ISO 9001
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Japanparts comercializa componentes asiáticos no nosso país há mais de uma década, através de uma rede nacional de distribuidores e apesar das dificuldades que o aftermarket tem atravessado, a marca tem evoluído e crescido, graças ao bom trabalho de marketing e comercial realizado pela equipa liderada por Veronica Finetto, diretora de exportação, que considera o nosso mercado muito importante para a estratégia que a marca está a implementar na Península Ibérica, represen-
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tando atualmente cerca de 6% do volume total de negócio da companhia. “A cada ano, o mercado português torna-se mais atrativo para o nosso negócio. Apesar da crise em que está mergulhado, o sector pós-venda em Portugal mantém-se como um dos mais satisfatórios em que estamos a vender”, afirma Veronica Finetto. Este ano a Japanparts celebra o 25.º Aniversário sendo que o ano 2007 representou um marco importante na vida da empresa, pois foi o ano de mudança
para o novo armazém com 20.000 m2. Nesse ano, o volume de negócios quase duplicou e tem mantido uma tendência de crescimento anual. A nível de recursos humanos, a Janpanparts conta atualmente com 15 colaboradores nos escritórios centrais em Verona, Itália, e desde 2008 que o armazém é gerido em outsoursing, por uma empresa especialista em logística e armazenamento, o que torna o funcionamento mais flexível e com um horário alargado das 06H00 às 22H00.
Novas tecnologias
Catálogo online melhorado l Veronica Finetto, anunciou que o Catálogo online está a ser constantemente melhorado, tornando-se uma ferramenta muito útil para retalhistas e oficinas, com um novo visual, mais moderno e fácil de utilizar para facilitar o utilizador na pesquisa de novas referências. Atualmente o catálogo online recebe cerca de 7.000 entradas por dia. Com uma gama alargada de produtos que agora inclui toda a parte do sistema de arrefecimento do motor: radiador, ventoinhas e condensadores, a Japanparts e Ashika são atualmente as principais marcas de peças asiáticas para o mercado pós-venda europeu. No total são mais de 27.000 referências de peças para qualquer tipo de veículo asiático com volante à esquerda ou à direita. A qualidade das peças é equivalente à de origem, tendo certificação ISO 9001. Consciente da importância do serviço, a Japanparts possui um armazém de 20.000 m2 que está a ser ampliado.
O catálogo online está a ser constantemente melhorado, sendo uma ferramenta muito útil para retalhistas e oficinas
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Qualidade das peças equivalente à de origem
Gama completa de produtos para veículos asiáticos
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om mais de 150 fornecedores espalhados por todo o globo, a Japanparts tem aumentado a sua gama de produtos, que são comercializados com as marcas Japanparts, Ashika e Japko. Para cada marca existem mais de 27.000 referência diferentes em stock, sendo das maiores gamas de peças asiáticas existente no mercado. Todos os pedidos são processados no armazém central de Verona, e no caso do cliente pedir alguma peça que não esteja em stock, a Japanparts pode fornecê-lo onde quer que esteja. Neste caso, o prazo de entrega passa das 24 para um máximo de 48 horas, com uma taxa de erro mínima, que no ano passado foi apenas de 0,004%. Relativamente aos produtos mais vendidos em Portugal no ano passado, Veronica Finetto afirma que “o material de suspensão foi o produto mais vendido, seguindo-se os filtros que também aumentaram as vendas comparativamente aos anos anteriores”. O crescimento da marca em Portugal fica também a dever-se ao bom trabalho dos distribuidores. “Graças a eles conseguimos ter um excelente ano de vendas em 2014 e estamos confiantes que 2015 será ainda melhor, sem termos necessidade de procurar novos distribuidores. Confiamos na qualidade dos nossos produtos, na disponibilidade e variedade de gama, no serviço e preços com-
A Japanparts trabalha com mais de 150 fornecedores espalhados pelo globo, possuindo atualmente uma das maiores gamas de peças asiáticas existente no mercado
petitivos. Estes são os nossos principais trunfos”, diz Veronica Finetto. Para aumentar a notoriedade da marca no nosso país, a Japanparts vai continuar a apostar numa forte campanha de publicidade nos meios da especialidade e apoiar os distribuidores com material promocional, estando previstas diversas ações e lançamento de novidades ao longo deste ano.
“A procura de peças asiáticas está a aumentar em toda a europa e eu acredito que vão sobreviver as empresas com estruturas leves e versáteis, como a Japanparts. O preço e a disponibilidade são os nossos trunfos para continuar a crescer nos 80 mercados onde já estamos presentes”, conclui Veronica Finetto.
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Empresa HBC II – PEÇAS AUTO
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Sede: Rua do Caniço, 2625 - 084 Vialonga Diretor de vendas: Hugo Lourenço Email: geral@hbc.pt Telefone: 244 769 410 Site: www.hbc.pt
Horizonte alargado › A HBC II acaba de inaugurar as suas novas instalações no parque industrial de Vialonga. Um amplo espaço com vista para a A1. O horizonte da empresa continua alargado Por: Jorge Flores
Longa história
Autonomia reforçada l Herminio Cordeiro criou a sua empresa nos anos 80 e durante muitos anos dedicou-se essencialmente ao mercado de peças usadas. Mais tarde surgiu a oficina e como complemento do negócio, as peças novas. Para muitos clientes, a empresa era conotada com a Scania (de quem eram especialistas), o que acabou por ser uma imagem que “limitava o mercado”, reconhece Hugo Lourenço. Atualmente, a HBC II trabalha com peças novas, usadas, reconstruídas para todas as marcas de pesados - e aposta seriamente nas parte da reconstrução. “Esta forma proporciona-nos um leque de soluções mais alargado para as necessidades do cliente”. Depois de um 2014 positivo, “2015 não começou da melhor maneira”, admite. “Mas tenho esperança de manter os números do ano passado, baseando-nos nas premissas da empresa, a humildade e o trabalho”, acrescenta. Para os próximos tempos, Hugo Lourenço gostaria de continuar como “um dos líderes de mercado”, vincando, cada vez mais, o seu próprio caminho rumo a uma maior autonomia das suas marcas.
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inda cheiram a novo as instalações da HBC II em Vialonga. Inaugurado no início de 2015, este renovado espaço da empresa, possui 800 m2 (400 m2 por cada piso) e goza de uma privilegiada vista sobre a A1. “É uma publicidade barata na autoestrada mais frequentada do país”, brinca Hugo Lourenço, responsável de vendas nacionais da empresa onde trabalha desde 1998. A HBC II continua igual a si própria, centrando a sua atividade tanto na aposta nas marcas premium presentes no primeiro equipamento como também no investimento na sua própria marca TTP (Truck and Trailer Parts). Uma alternativa de qualidade, mas a preços mais competitivos, criada pela empresa no ano de 2008. Ao JORNAL DAS OFICINAS, Hugo Lourenço explicou as vantagens de trabalhar em sinergia, perante um mercado repleto de concorrência. O conceito da TTP passa por estabelecer parcerias com empresas europeias para “ganhar” músculo nas abordagens aos fabricantes. “Para ir a uma fábrica precisamos de um volume grande. Criámos uma joint-venture com três empresas europeias do setor de forma a proporcionar aos nossos clientes Março I 2015
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No futuro, a HBC II quer ser o mais autónoma possível no mercado, dispensando intermediários
a mesma qualidade a preços mais competitivos, em recursos a intermediários”, revela o diretor de vendas. A qualidade, porém, não é uma palavra negligenciável neste contexto. E continua a ser o principal factor de escolha dos fabricantes. Hoje a marca TTP dispõe de uma lista ampla de produtos: discos, pastilhas, calços de travão, foles, amortecedores de suspensão, baterias, farolins, espelhos, discos de tacógrafo, barras de direção e suspensão e escovas. www.jornaldasoficinas.com
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Empresa TRIPLEMAQUI
Sede: Travessa da Lapa, 15 - Cabriz, 2710 - 118 Sintra Email: geral@triplemaqui.pt Site: www.triplemaqui.pt Telefone: 215 945 945 Gerente: João Vaz
Serviços brilhantes › A limpeza das oficinas já não é um luxo praticado pelas casas de maior sucesso. Mas antes uma exigência dos clientes atuais. Ninguém sobrevive na sujidade... Por: Jorge Flores
João Vaz, responsável da Triplemaqui, defende que as redes oficinais já estão atentas aos cuidados com a limpeza
se as oficinas interiorizarem a importância de ter uma imagem limpa. E são dois os aspectos a considerar quando se fala de higiene numa oficina: “os pavimentos e as paredes”, sublinha. “São os pontos nevrálgicos”, sustenta. O responsável da Triplemaqui considera que o paradigma mudou nas oficinas e que estas, hoje, são procuradas por um grupo muito eclético. “Já não é só o meu pai que vai à oficina, é também a minha filha. Como pode ser também uma senhora executiva, em trânsito entre Lisboa e Porto. E que não se pode sujar de óleo ao encostar-se a uma parede. Ou nunca mais voltará”, garante. A Triplemaqui tem um lema: “A competitividade da sua empresa começa na limpeza”. João Vaz explica-o. “nenhuma empresa que seja competitiva pode ser suja e desorganizada. Conhece alguma?”...
Produto A Triplemaqui tem uma linha de máquinas e produtos indicados para a limpeza dos “saturados” pavimentos das oficinas. A maior dificuldade da empresa é passar a mensagem junto das casas independentes e particulares
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erta tarde, um indivíduo, trajando calças e casaco de linho branco, imaculados, chega a uma oficina para mandar reparar um pequeno problema nos discos de travão que detectara no seu Mercedes. Era a primeira vez que recorria aos serviços da empresa. E mal parou o automóvel aprestou-se a sair para explicar ao responsável de serviço o que pretendia. Nesse momento, deixa cair um papel no chão da oficina, que logo se embebeu em óleo. Sem reparar, de impulso, apanhou-o e encostou-o às calças enquanto estendia a mão ao chefe de serviço. Numa fracção de segundo, as calças de linho ficaram da cor do pavimento da oficina. Não chegou sequer a dizer ao que vinha. Entrou no Mercedes e nunca mais voltou à oficina. João Vaz presenciou este episódio há já uns anos, mas, desde então, sempre que tenta explicar aos seus clientes a importância
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de manter limpo o seu local de trabalho, dá por si a contar o caso do senhor vestido de branco numa oficina impregnada em óleo. n PENSAR NO CLIENTE O responsável da Triplemaqui, empresa que comercializa vários tipos de máquinas e produtos de limpeza, não tem dúvidas de que a “sujidade” já não tem lugar nas oficinas atuais. Ainda que nem todos os responsáveis por esta atividade estejam cientes desta “evidência”. João Vaz considera que são dois os tipos de oficinas. “Existe um tipo de oficina muito focada no consumidor, no cliente. Nestas, normalmente, podem não estar num nível muito alto de limpeza, mas já cumprem o básico. Depois, há as outras casas, focadas apenas no negócio, de cariz particular, familiar, onde a gestão não está tão preocupada com o cliente”, ex-
plica. Ora, é justamente nestas últimas que João Vaz centra as suas atenções. “Mas é também onde existe menos vontade de mudar. É a diferença entre uma gestão profissional e doméstica”, conta. As redes oficinais são um exemplo do que afirma João Vaz. “Não há nenhuma oficina de rede em que o chão não esteja protegido e em que a lavagem não seja feita através de máquinas. Nas outras é usada uma esfregona, bem como químicos mais fortes, que desgastam o pavimento a médio e longo prazo”, acrescenta a mesma fonte. n SETOR A CRESCER O setor dos produtos de limpeza tem ganho peso na espuma dos dias. “Desde 2011 que as vendas têm subido, mas o ano passado desceram no sector auto cerca de 10%”, revela. Nada que seja irrecuperável, acredita João Vaz. Sobretudo
Máquinas de limpeza l É longa a lista de máquinas e produtos para limpeza comercializados pela Triplemaqui, empresa situada em Sintra. Mas quando se trata de oficinas, há duas que merecerão sempre destaque: as máquinas lavadoras de alta pressão e as lavadoras de pavimento. Na primeira categoria, refira-se a Serie X-Star, uma máquina de design prático e funcional, fácil de transportar e que consome pressão debitada de 120 bar, permitindo a limpeza total de todos os cantos. Na segunda categoria, mencione-se a Inova, uma lavadora de pavimentos muito fácil de usar, adequada para a limpeza de manutenção de superfícies de 3500 m2 e que permite baixar os custos de mão-de-obra. Disponível em monodisco e dois discos desde 55 cm de pista de trabalho.
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Empresa GRUPO NEXUS
Sede: 54, Rue de Lausanne, 1202 Genève, Switzerland Executive Director Marketing & Sourcing: Bas Donders Telefone: +31 (0) 611 734 477 Email: bas.donders@nexusautomotive.eu Site: www.nexusautomotiveinternational.eu
Ascensão meteórica › Lançado em Janeiro de 2014, o Grupo Nexus Automotive International (N!), fundado por 10 acionistas líderes na distribuição independente de peças automóvel de diversos países, teve uma ascensão meteórica Por: Bruno Castanheira
O N! trabalha com as mais importantes marcas premium e espera atingir os 50 membros durante este ano de 2015
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ão há muitas histórias como o do Nexus Automotive International (N!). Em apenas 12 meses, este gigante mundial da distribuição de peças automóvel, sediado em Genebra, na Suíça, e com escritórios em Paris (França) e no Dubai (Emirados Árabes Unidos), está presente, hoje, em quatro continentes: Europa, Ásia, África e América do Sul. Fundada por 10 acionistas, o N!, que foi lançado em Janeiro de 2014, não se coibiu de anunciar desde logo o seu objetivo: assumir uma posição de liderança no aftermarket global. A sua ascensão (leia-se expansão) foi meteórica. Até final de 2014, eram mais de 30 os membros que o integravam. Para 2015, a sua estratégia aponta para que esse número suba para mais de 50. Sem restrições de canais ou limites de territórios. E com forte concentração no desenvolvimento dos mercados emergentes, como África, Médio Oriente e América Latina. O volume de
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negócios do grupo é, hoje, superior a três mil milhões de euros, sendo o objetivo ultrapassar os cinco mil milhões no final deste ano. n MÚLTIPLAS LIGAÇÕES Sem rodeios, o N! assume-se como o grupo internacional mais forte no que à distribuição independente de peças automóvel diz respeito. E não teme comparações. Nem com o ATR (fundado em 1999, dispõe de 31 parceiros), nem com o Temot International (fundado em 1994, conta com 37 parceiros). Muito menos com o AD International (fundado em 1970, dispõe de 31 parceiros) ou com o Groupauto International (fundado em 1990, conta com 30 parceiros). É o próprio N! quem o afirma a viva voz. E sem papas na língua. Da lista de membros e fornecedores do N! fazem parte a Takwa, localizada na Arábia Saudita, que permite ao grupo estar presente no Médio Oriente, e a SK Automotive, que, no Brasil, dis-
O N! anunciou modernos e inovadores conceitos oficinais que, segundo afirmam os seus responsáveis, vão fazer a diferença no setor do aftermarket a nível mundial
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Novos conceitos oficinais prometem fazer a diferença
Aftermarket em grande mudança
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N! não dispõe de qualquer centro direto de compras e logística. É como que um intermediário entre fornecedores e parceiros. Quem o diz é Bas Donders, o seu Diretor Executivo. Em declarações ao JORNAL DAS OFICINAS, este responsável destaca a “força inovadora e equilibrada, sustentada em valores como a independência, a equidade, a transparência e o compromisso. Assegurados por uma equipa de profissionais com experiência comprovada na sua área de atuação.” E que tendências evidencia o negócio de acessórios e peças automóvel? Bas Donders não tem dúvidas: “O aftermarket está a atravessar um período de grandes mudanças. E o ambiente está a acelerá-lo. A consolidação está a instalar-se no aftermarket. Os grupos estão a ficar maiores. O N! está a dar resposta aos parceiros locais de que dispõe, através da consolidação dos seus volumes.” Para o N!, as dificuldades logísticas podem ser ultrapassadas através da estreita colaboração entre fabricantes e parceiros do grupo. E quanto às mudanças que o sistema e-call trará para o aftermarket independente? Na opinião do Diretor Executivo do N!, “o setor independente deverá estar bem consciente disso. Os veículos novos permanecem, nos três primeiros anos de vida, fiéis às oficinas das marcas. Mas os reparadores independentes têm de organizar-se a fim de adquirirem as necessárias va-
A equipa de profissionais que criou o N! tem experiência comprovada na área da distribuição de peças automóvel
lências que lhes permitam estar à altura de qualquer solicitação. Seja qual for o tipo de veículo e a tecnologia que empreguem. O N! dispõe de conceitos oficinais que prometem fazer a diferença. O maior crescimento é expectável fora da Europa. Mais concretamente em África e no Médio Oriente.”
põe de 36 centros estrategicamente distribuídos pelo país, estando ainda instalada na América Latina. Para além de muitos outros que se encontram espalhados por diversos países da Europa, Ásia e África. Em Portugal, pode dizer-se que o N! também está presente. Ainda que de forma indireta e não visível. É confuso? Nem por isso. As empresas Bragalis, Krautli Portugal e Soulima são, desde Julho de 2014, sócias do Grupo espanhol Serca Automoción, assim como a Cosimpor, também sócio do grupo, mas há mais anos. O Grupo Serca associou-se ao Grupo francês S’Energie para criar uma entidade conjunta que é sócia do N!: o Grupo IDAP (International Distribution Aftermarket Parts), que nasceu a 18 de Janeiro de 2013. Portanto, quer o Grupo Serca Automoción quer o Grupo S’Energie acabam por ser parceiros do N! Mas é o Grupo IDAP, que é constituído pelos grupos espanhol e francês acima referidos, mantendo estes o seu modus operandi nos países onde já atuavam, que é sócio do N! A associação das quatro empresas portuguesas ao N! acaba, assim, por ser uma consequência natural e inevitável, fruto dos acordos internacionais estabelecidos entre os diversos grupos. Ainda que possa causar alguma confusão e dar azo a mal entendidos.
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Técnica & Serviço
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Técnicas de mascarar › Entre as várias operações incluídas num processo de pintura está a mascaragem, ou isolamento das partes a não pintar, tarefa trabalhosa e ainda muito artesanal, à qual não se dá muita atenção
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a maioria dos casos são os aprendizes ou o pessoal com menor formação que fica encarregue deste tipo de trabalho. Transmite mau aspeto e falta de profissionalismo ver uma borracha pintada no veículo ou zonas mais protegidas pulverizadas com tinta, tudo como consequência de uma mascaragem mal feita. Nesse caso, seria necessário corrigir os defeitos e as manchas, o que “roubaria” mais tempo aos mecânicos e, consequentemente, diminuiria a rentabilidade da oficina. Os fabricantes de produtos de mascarar, disponibilizam uma grande variedade de artigos com aplicações específicas e que têm como objetivo principal melhorar a qualidade da cobertura dos painéis e ainda a retirada desses mesmos plásticos, processo apelidado de desmascaragem. ■ PROPRIEDADES Os produtos da mascarar estão em contacto com uma grande variedade de elementos químicos, como dissolventes, bases aquosas, aplicações com catalisadores como vernizes e aparelhos, cuja finalidade é dotar o produto base de dureza suficiente. Ao executar a pintura, as tintas também se depositam nos produtos de mascarar, logo estes também têm de ter qualidade. Assim, devem ter as seguintes propriedades: ● Boa resistência mecânica: o processo de mascaragem de um friso, por exemplo, tem de ser feito com uma fita adesiva de
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Produto
isolamento que salvaguarde a integridade da borracha para evitar que, no caso de haver pó de lixagem nas mediações, não a atinja e a danifique. ● Resistência à água e aos solventes: utilizar água ou um solvente pode danificar o produto da mascaragem. Os solventes atacam o adesivo das fitas e afetam a sua estanquidade, provocando pulverizações indesejadas. ● Resistência a altas temperaturas: a secagem da pintura é feita dentro de uma cabina onde se alcança os 60º de temperatura. ● Facilidade de corte e resistência aos rasgões: resistir a ferramentas específicas que podem cortar inadvertidamente o material. ● Elasticidade: propriedade que vai permitir que os produtos se adaptem às irregularidades da peça. ● Boa aderência na hora de colocá-los e facilidade na hora de retirá-los: por exemplo, se tapamos um pára-brisas com plástico e usarmos fita junto das borrachas, a primeira dificuldade reside exatamente na forma como se cola a fita entre a borracha e a chapa. O segundo problema
Comparação de técnicas de mascaragem Propriedades
Comparativamente ao sistema convencional
Fitas especiais de alto rendimento
Várias larguras disponíveis Resistência mecânica Facilidade de corte Ausência de restos de adesivo para retirar
Produto mais caro Excelente aderência em borrachas e plásticos Resistência à água e solventes Resistência a temperaturas superiores a 100º Não há levantamento involuntário da fita Importante redução de tempo na eliminação de defeitos Rapidez a colocar e a retirar
Fitas de calafetagem
Variedade de formatos Perfeita adaptação da zona a proteger Minimiza a escala de aplicações
Mais caro quando comparado com um processo alternativo Rapidez a colocar e a retirar Resistência a altas temperaturas Eliminação de defeitos da pulverização
Plástico colado com fita adesiva
Disponível em várias larguras Incorporação da fita adesiva no próprio plástico Facilidade de corte e resistência aos rasgões Carga eletroestática que permite aderir à chapa a mascarar
Permite tapar grandes superfícies de forma contínua por uma só pessoa Adequado para mascaragens de interiores Resistente à água e aos solventes Produto leve e fácil de utilizar Resistente a altas temperaturas Redução significativa dos tempos de mascaragem
Capas de mascaragem
Adequadas para tapar veículos de dimensões distintas Facilidade de corte e resistência aos rasgões Dispõe de uma carga eletroestática que permite fácil aderência à carroçaria
Resistência à água e aos solventes Produto leve e fácil de utilizar Resistente a altas temperaturas Redução significativa dos tempos de mascaragem Garantia de eliminação de pulverizações
Fitas para os frisos
Configuração especializada Várias larguras disponíveis
Produto mais caro Excelente aderência em qualquer superfície Garantia de cobertura em zonas difíceis Desmascaragem rápida e fácil
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surge na hora de retirar a fita, depois de se aplicar verniz ou da tinta secar. Se a fita não for de qualidade, pode deixar pedaços agarrados à borracha ou à chapa, perdendo-se muito tempo na sua limpeza. ■ PRODUTOS Os fabricantes de produtos de mascaragem proporcionam ao profissional uma gama específica para cobrir áreas particularmente sensíveis, conseguindo um trabalho de qualidade, sem esquecer a facilidade na sua manipulação e utilização. ● Fitas especiais de alto rendimento. As suas características ajustam-se aos produtos de pintura: resistência a altas temperaturas, que superam os 100º, disponibilidade em diferentes larguras, boa aderência à borracha e superfícies plásticas, e resistência ao descolar involuntário. ● Fitas de calafetagem. Existe uma grande variedade de fitas que permitem tapar facilmente aberturas estreitas e outras um pouco mais largas. Podem ser do tipo cordão, planas, com o adesivo de um dos lados da fita, tubulares, específicas para as portas, entre outras. ● Plástico com fita adesiva incorporada. A sua virtude é a facilidade de colocação e a sua posterior extensão. Dispõe de uma ligeira carga estática (tipo íman) para se adaptar perfeitamente à configuração do veículo. ● Capas de mascaragem. Tem como característica principal a sua dimensão
Os fabricantes de produtos de mascarar disponibilizam uma grande variedade de artigos, com aplicações específicas e que têm como objetivo melhorar a qualidade da cobertura dos painéis e a retirada desses mesmos plásticos
que pode alcançar os 5 m de largura e comprimento, adaptando-se facilmente aos painéis do veículo. O processo de trabalho com este tipo de capas ou cobertas consiste em realizar um molde prévio de todo o perfil da peça ou das peças para, posteriormente, se esticar a capa. Trabalhar com este tipo de capa é sensivelmente mais rápido do que com qualquer outro tipo de produto de mascaragem. ● Papel de mascaragem. É o elemento de mascaragem por excelência, abdicando por completo de papel de jornal ou de panfletos de publicidade. Oferece um leque de larguras entre os 20 cm e os 1,50 m, a partir de um dispensador onde se coloca o rolo. ● Fitas para os frisos. Este tipo de fitas
serve para tapar os frisos, mas pode ser utilizado para tapar borrachas. São fitas elásticas e muito resistentes. Outros tipos de produtos de mascaragem com menor peso específico podem ser as capas para rodas e outro tipo de produtos que permitam isolar frisos e borrachas de forma simples e que facilitem, por exemplo, a passagem de uma cor para outra sempre que o veículo seja bicolor. A grande variedade de produtos disponíveis para fazer uma mascaragem correta coloca esta operação num determinado grau de especialização. É fácil numa apreciação mais ou menos exaustiva, identificar se um determinado veículo foi repintado, bastando, para isso, observar as zonas suscetíveis de terem sido tapadas.
A localização destes pequenos defeitos tira valor ao veículo, não só para o avaliador, que colocaria uma nota negativa neste detalhe, mas, também, para o proprietário do veículo, que fica desagradado com o trabalho. Utilizar estes produtos, é garantia de uma mascaragem de qualidade, reduzindo os tempos de colocação das capas e cobertas. A sua rentabilidade é comparável a um processo de mascaragem convencional, onde se utiliza uma fita normal e papel de cobertura de qualidade inferior. Por exemplo, se quisermos pintar um guarda-lamas dianteiro numa berlina de quatro portas, o tempo de mascaragem com produtos de qualidade reduz-se em 23% quando comparado com a utilização de produtos mais baratos.
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Técnica & Serviço
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“2015 será o ano da inovação e da formação”
AkzoNobel Sales Manager: Nuno Andrade Telefone: 263 856 063 Email: nuno.andrade@akzonobel.com Site: www.akzonobel.com
› A AkzoNobel acredita na melhoria contínua. Rumo à perfeição. Como tal, definiu que 2015 será o ano da inovação e da formação. Disso mesmo deu-nos conta Nuno Andrade, o seu Sales Manager
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formação é um assunto levado (muito) a sério na AkzoNobel. As ações com ela relacionadas estão, geralmente, associadas ao início do desenvolvimento de novas soluções, novos serviços e novos processos. A formação está, grosso modo, associada, também, a inovação contínua. Nessa medida, as ações de formação dão um contributo essencial para o desenvolvimento sustentado das empresas e do tecido empresarial. De acordo com Nuno Andrade, Nuno Andrade Sales Manager, “na AkzoNobel, acrediSales Manager tamos que a formação é, sem dúvida, dos motores principais para o deda AkzoNobel um senvolvimento sustentado, pelo que é RPL_2015_quarto.pdf 1 13/02/15uma 13:33 aposta permanente e contínua da nossa parte.” Os temas e assuntos que
Opinião
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são abordados nas formações levadas a cabo pela marca holandesa são muito variados e abrangem diversas áreas. Como, por exemplo, a aplicação, a técnica de cor, os produtos e/ou a melhoria da qualidade. Para saber quais os temas mais procurados pelos profissionais nas ações de formação da AkzoNobel, ninguém melhor do que Nuno Andrade para revelá-los: “Em relação a essa matéria, refira-se que os temas/assuntos mais procurados pelos profissionais em relação às nossas ações de formação vão variando consoante o parceiro de negócio. Sendo que um dos nossos principais desafios passa, precisamente, por moldar, o máximo possível, a ação de formação aos desejos dos nossos parceiros.” ■ CAMINHO DA INOVAÇÃO Se há coisa de que o Sales Manager da AkzoNobel não tem dúvidas é do que faz, hoje, a diferença numa oficina de colisão. Na opinião de Nuno Andrade, “muitas variáveis podem fazer a diferença numa oficina de colisão. Depende sempre da situação. Agora, a formação é uma das variáveis, que nos parece transversal e que é, claramente, uma das que faz a diferença numa oficina de colisão.” No ano passado, o balanço das ações de formação levadas a cabo pela marca holandesa no nosso país foi, claramente, positivo. Atividades que são consideradas fulcrais para transmitir técnicas e processos de trabalho mais atuais, novos produtos e todas as suas potencialidades. A AkzoNobel dispõe de um Centro de Formação localizado no Carregado, a pouco mais de 30m de Lisboa. No entanto, se necessário for, promove ações nas instalações dos seus parceiros de negócio. E que ações de formação estão previstas para 2015? “As ações de formação
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A qualidade e fiabilidade dos produtos AkzoNobel é comprovada pela sua envolvência no Mundial de Fórmula 1
são sempre delineadas em conjunto com os nossos parceiros de negócio. Neste momento, não podemos adiantar ainda datas. Mas confirmo que será mais um ano com uma forte aposta nesta área, tendo sempre em consideração aquilo que são as necessidades do mercado e, também, a evolução tecnológica.” A terminar, Nuno Andrade deu-nos conta das expectativas para 2015 relativamente ao volume de negócios e investimentos da empresa: “Para 2015, as expectativas passam sempre por continuar num caminho de inovação permanente, numa aposta consistente na formação em fornecer um valor acrescentado aos nossos parceiros. O nosso volume de negócios e os investimentos refletirão isso mesmo.”
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Técnica & Serviço
Filtros de partículas Diesel
Funcionamento e manutenção de DPF › A marca AMC lançou dois tipos de filtros de partículas: um com dispositivo interno de cordierite e outro de carbeto de silício. Neste artigo explica o funcionamento e manutenção deste dispositivo
■ CICLOS DE VIDA O ciclo de vida dos filtros de partículas situa-se entre os 80.000 e os 160.000 km, conforme a viatura, sendo o custo da sua substituição a principal preocupação dos utilizadores de veículos com esta tecnologia, já que o custo destes dispositivos novos é muito oneroso. Onde é montado o DPF? O DPF é montado a seguir ao catalisador, em conjunto com este ou de forma independente. Alguns veículos Euro 3 montam o DPF, mas é obrigatório em todos os veículos Diesel a partir do Euro 4, tendo-se baixado os limites de emissões contaminantes (partículas de fuligem) nas normativas Euro 5 e Euro 6. Como funciona um DPF? O filtro ativo de partículas é um sistema anti-contaminante para os motores Diesel com controlo eletrónico da gestão. Permite queimar as partículas de fuligem geradas durante algumas fases da combustão. As sondas recebem sinais de acumulação de partículas de fuligem e o filtro inicia a fase de regeneração do mesmo (cada 300 km aproximadamente) utilizando um aditivo à base de cera, que ajuda a elevar a velocidade de combustão da fuligem acumulada no filtro de partículas, elevando, por sua vez, a temperatura dos gases de escape a uma base de gestão específica do motor.
O
filtro de partículas (também denominado por FAP ou DPF), é um elemento que faz parte do sistema de escape e que foi concebido para reduzir as emissões de partículas dos motores Diesel, com o objetivo de cumprir a norma Euro 5, implementada para todos os automóveis novos vendidos a partir de Janeiro de 2011. ■ PARA QUE SERVE? As principais funções do filtro de partículas Diesel são as seguintes: - Filtragem de partículas: acumulação das partículas no próprio filtro, por forma a reduzir as emissões das mesmas. - Eliminação de partículas: operação cíclica, periódica e automática que não é despoletada pelo condutor, tendo como objetivo incinerar as partículas que se foram acumulando. A esta operação dá-se o nome de Ciclo de Regeneração. ■ CICLOS DE REGENERAÇÃO • Regeneração passiva – A regeneração passiva é feita tipicamente em trajetos longos. Estes trajetos permitem que a temperatura dos gases de escape atinjam valores mais altos e, de uma forma
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natural, queimar as partículas que estavam acumuladas no filtro. • Regeneração ativa – Quando a temperatura dos gases de escape não é suficiente para que a regeneração passiva seja iniciada, a unidade de comando do veículo despoleta a regeneração ativa, forçando pós-injeções de combustível, que elevam, significativamente, a temperatura dos gases de escape, iniciando, desta forma, o processo de regeneração do filtro de partículas. Alguns filtros (por exemplo, de motores do Grupo PSA) requerem ainda a utilização de um aditivo de combustível, por forma a facilitar a regeneração.
cador de avaria no painel de instrumentos (indicador normalmente associado ao sistema antipoluição). Adicionalmente, este comportamento tenderá a degradar a qualidade do óleo, devido à contaminação por gasóleo não queimado, que é injetado nas pós-injeções efectuadas nos ciclos de regeneração ativa.
■ MANUTENÇÃO DO DPF O processo de regeneração do DPF pode ser feito de maneira “passiva” ou forçada. Falamos de regeneração passiva quando é o próprio veículo que faz a combustão de partículas de fuligem enquanto circula a mais de 2.500/3.000 rpm numa estrada aberta. Pelo contrário, o uso excessivo do veículo na cidade, ou os trajetos curtos, podem fazer com que o veículo não inicie tal regeneração de uma maneira correta, devendo se dirigir-se à oficina para iniciar uma regeneração forçada do mesmo e evitar a obstrução do filtro. Se são feitos apenas percursos de trajetos breves, não é necessário elevar
■ CARACTERÍSTICAS À semelhança de outras tecnologias recentes, esta é uma tecnologia com particularidades de funcionamento e que não é vitalícia. Os pequenos percursos fazem com que os filtros não atinjam a temperatura ideal para que se inicie o ciclo de regeneração e, consequentemente, faz com que as partículas fiquem retidas no filtro, originando quebra de rendimento e aumento do consumo de combustível, podendo culminar no aparecimento de um indiwww.jornaldasoficinas.com
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a temperatura dos gases de escape na medida necessária. As regenerações futuras que forem feitas, estando o filtro saturado, então, podem provocar temperaturas excessivas ao queimar a fuligem e danificar o filtro de partículas. Ou, também, pode ocorrer que o filtro se obstrua por cargas excessivas. Este bloqueio do filtro pode originar que o filtro se obstrua por cargas excessivas. Este bloqueio do filtro pode fazer com que o motor pare. No filtro de partículas, para além das partículas de fuligem, são, também, retidas cinzas. Com o passar do tempo em serviço, uma vez que as cinzas já
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não são combustíveis, conduz-se a uma redução do volume de filtragem eficaz, afetando, desse modo, o funcionamento do filtro de partículas. A quantidade de cinzas retidas no filtro de partículas Diesel é calculada pela unidade de controlo do motor através do sistema de diagnóstico do veículo. O filtro de partículas está projetado para uma vida útil de 120.000 km. Se o consumo de combustível superar a medida calculada pela unidade de controlo do motor, o filtro de partículas Diesel alcança, prematuramente, o final da sua vida útil e tem de ser substituído aos 90.000 km.
Luz de aviso luminosa para filtro de partículas Diesel A partir do conteúdo residual definido no depósito de aditivo, o sinal do sensor de falha do aditivo no combustível ativa, no quadro de instrumento, a luz luminosa de aviso de pré-aquecimento. Informando, assim, o condutor que existe uma falha no sistema de filtragem de partículas Diesel e que é necessário o veículo dirigir-se à oficina. Esta acende-se quando o filtro de partículas Diesel não pode ser regenerado, porque o veículo é submetido a percursos extremamente curtos. Isto pode provocar danos no filtro de partículas e no motor. Se a quantidade de aditivo disponível for muito baixa, suprimem-se os ciclos de regeneração para o filtro de partículas e reduz-se a potência do motor. Falhas mais comuns do DPF: 1 - Uso excessivo na cidade/percursos curtos. O filtro de partículas só funciona a partir de 400° centígrados, pelo que pode apresentar problemas de limpeza e eliminação das partículas nas condições de funcionamentos em que não se alcancem, estas temperaturas, no DPF. Nestes casos, e por não se produzir a regeneração, as partículas não são eliminadas ficando dentro do filtro. O que impede a saída dos gases de escape,
podendo verificar-se, por vezes, uma perda de potência do motor, que vai aumentando à medida que o DPF se acumula de partículas, dando lugar a um maior consumo de combustível. Uma elevada concentração de partículas no DPF tem como resultado o disparo da sua luz de aviso, indicando a necessidade de passar na oficina e de fazer uma limpeza “forçada” do filtro. 2 - Lubrificante inadequado, ou seja, que não cumpra as normas que indica o fabricante, pode afetar a duração do DPF, sendo necessária a sua substituição. 3 - Quando há uma falha na cabeça do motor ou no turbo, existem, possivelmente, partículas metálicas aderidas à cerâmica do DPF, que não se queimam no processo de regeneração, pelo que é aconselhável substituir o DPF para que não se obstrua o filtro e se consiga evitar que o motor imobilize.
O filtro de partículas Diesel (designado FAP ou DPF), é um componente essencial para reduzir a emissão de partículas
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Mundo Automóvel
Audi A3 Sportback e-tron AVALIAÇÃO obrigatória
› Equipado com dois motores, um turbo a gasolina de 150 cv e outro elétrico de 75 kW, uma bateria de iões de Lítio e quatro modos de condução, o A3 Sportback e-tron, que está apto a percorrer até 50 km em modo 100% elétrico, é o primeiro modelo híbrido plug-in da Audi. Anuncia 940 km de autonomia e custa €43.040
Technotron(ic)
A
ligação da marca dos quatro anéis aos híbridos remonta a 1989, ano em que surgiu o primeiro Audi Duo, que mais não era do que a carrinha 100 Avant equipada com dois motores (um a gasolina de cinco cilindros com 136 cv; outro elétrico de 12 cv), tração integral e uma bateria de níquel cádmio. Contudo, foi com a terceira geração Duo
Por: Bruno Castanheira
que a marca alemã atingiu maior expressão, graças à A4 Avant equipada com um motor 1.9 TDI de 90 cv e um motor elétrico de 29 cv. Já no século 21, para além das variantes híbridas dos modelos A6, A8 e Q5, a Audi criou a assinatura tron, que define a sua mobilidade alternativa. Depois, são-lhe adicionados prefixos em função da ali-
Com iluminação integralmente em LED e saídas de escape ocultas, o mais ecológico dos A3 Sportback espalha charne e marca a diferença Março I 2015
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mentação utilizada: “e” se for elétrica; “g” se for gás natural; “h” se for hidrogénio. O A3 Sportback e-tron é o primeiro híbrido plug-in que a Audi lança no mercado, ao qual se seguirá, brevemente, o Q7 e-tron. ■ PRESENÇA CINTILANTE Visualmente, a variante híbrida plug-in do A3 Sportback distingue-se, no exterior, pelas jantes de 17” com desenho em turbina, montadas em pneus de baixo atrito na medida 225/45 (não é o caso desta unidade, que dispõe de opcionais jantes de 18” com pneus de medida 225/40), pelos pára-choques desportivos (o traseiro oculta as duas saídas de escape, opção que se prendeu com razões de índole meramente estética), pelo difusor e-tron e pela grelha “singleframe” em alumínio. A tomada de carga está colocada na frente, por detrás do símbolo. A presença cintilante deste familiar compacto é abrilhantada não só pelas inserções cromadas como, também, pela cor vermelho “Misano” que reveste a carroçaria. A grelha, as cavas das rodas dianteiras e a bagageira ostentam o logótipo e-tron. Já os autocolantes colocados nas portas têm a missão de chamar a atenção para a tecnologia híbrida plug-in. No habitáculo, as diferenças residem nos mostradores (o conta-rotações foi substituído por um indicador de potência), no computador de bordo específico e
no comando colocado na porta do condutor, que permite abrir o depósito de combustível, sendo este pressurizado. A mala perdeu 80 litros de volume face à homóloga versão equipada apenas com motor de combustão. Bem construído, dotado um posto de condução correto, atraente do ponto de vista do design e capaz de alojar confortavelmente quatro adultos (ainda que disponha de um lugar central traseiro), o A3 Sportback e-tron, em termos de equipamento, parte do nível Sport. A lista proposta de série é vasta e inclui, só para citarmos alguns itens, MMI Radio com ecrã retrátil de 5,8”, bancos desportivos, iluminação integralmente em LED e Audi drive select com quatro modos de condução: Dynamic, Individual, Comfort e Auto. ■ ENVOLVÊNCIA AMBIENTAL Com alterações ao nível da suspensão (molas; amortecedores; esquema multilink adotado na traseira), a variante híbrida plug-in do A3 Sportback, que é 130 kg mais pesada do que a homóloga versão equipada apenas com motor de combustão, anuncia uma autonomia total de 940 km (890 km do motor de combustão + 50 km do motor elétrico). Para além da unidade de comando, os principais componentes do sistema híbrido paralelo que o equipa residem na bateria de iões de Lítio alojada sob o piso, quase em cima do eixo posterior, no motor a gasolina 1.4 TFSI de 150 cv e no
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65 Audi A3 Sportback e-tron MOTOR DE COMBUSTÃO Tipo 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1395 Diâmetro x curso (mm) 74,5x80,0 Taxa de compressão 10,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 150/5000-6000 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1600-3500 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas injeção direta de gasolina Alimentação turbocompressor + intercooler Sobrealimentação MOTOR ELÉTRICO Tensão nominal (V) 352 Potência máxima (kW/cv) 75/102 Binário máximo (Nm) 330 BATERIA Tipo iões de Lítio Capacidade (kWh) 8,8 Número de módulos 8 x 12 células (96 células)
Face às versões “convencionais”, o habitáculo do A3 Sportback e-tron diferencia-se pelo indicador de potência, pelo computador de bordo específico e pela abertura do depósito de combustível (pressurizado) colocado na porta
motor elétrico de 75 kW (102 cv). Os 204 cv de potência máxima combinada e os 350 Nm de binário máximo combinado são transmitidos às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa S tronic de seis velocidades, que, na prática, dispõe, não de duas, mas de três embraiagens: as K1 e K2 encarregam-se de pré-selecionar e engrenar as mudanças pares e ímpares; a K0 destina-se a fazer a ligação entre os motores a gasolina e elétrico. Ágil, preciso e muito agradável de conduzir, o A3 Sportback e-tron não é propriamente um modelo muito confortável, mas oferece uma envolvência ambiental digna de registo. Ainda que nas travagens e nas curvas em apoio se note que as transferências de massa não sejam iguais às da homóloga versão equipada apenas com motor de combustão, a rapidez de atuação da caixa S tronic, o acerto da direção e a elevada estabilidade, tornam o exercício da condução num verdadeiro momento de prazer. Anunciando uma velocidade máxima de 222 km/h e 7,6 segundos para cumprir os 0-100 km/h, este híbrido plug-in dispõe de quatro modos de condução: “ev” (o que,
por defeito, está selecionado sempre que se liga o veículo, permitindo percorrer um máximo de 50 km em modo 100% elétrico, desde que não se excedam os 130 km/h); “hybrid auto” (utilizar a carga da bateria); “hybrid hold” (receber carga da bateria); “hybrid charge” (elevar a carga da bateria). Já o Audi drive select permite optar entre os modos Dynamic, Individual, Comfort e Auto. A terminar, refira-se que o A3 Sportback e-tron é vendido com dois cabos. O que permite ligá-lo a uma tomada doméstica de 220 V (10 Ah) faz um ciclo completo de carga em 3h45m. O que permite conectá-lo a uma tomada industrial de 230 V (16 Ah), faz um ciclo completo de carga em 2h15m. Qualquer concessionário Audi está habilitado a intervencionar este modelo, desde que não mexa no seu sistema híbrido. Isto porque, em Portugal, são apenas duas as concessões (de Nível 2) que estão preparadas para intervir na parte elétrica: Expocar em Lisboa e no Porto. Resta acrescentar que o Centro Técnico da SIVA é o único ponto da Audi em Portugal apto a fazer reparações nas células que compõem os módulos da bateria.
TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades tronic)
dianteira, com ESC dupla embraiagem de 6+ma (S
DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (eletromecânica) Diâmetro de viragem (m) 10,9 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBV+HBA
SUSPENSÕES Dianteira McPherson com triângulos inferiores Traseira multilink Barra estab. dianteira/traseira sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 222 (modo híbrido) 0-100 km/h (s) 7,6 (modo híbrido) CONSUMO Norma ECE R101 (l/100 km) 1,5 Emissões de CO2 (g/km) 37 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comp./largura/altura (mm) 4312/1785/1424 Distância entre eixos (mm) 2630 Vias frente/trás (mm) 1542/1516 Capacidade do depósito (l) 40w Capacidade da mala (l) 280-1120 Peso (kg) 1540 Relação peso/potência (kg/cv) 7,5 Jantes série / pneus série 7 1/2Jx17” / 225/45R17 Pneus unidade testada Continental ContiSportContact 5, 225/40R18 92Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão Bateria
4 anos ou 80.000 km 3 anos 12 anos 8 anos ou 160.000 km
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 30.000 km ou 2 anos Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €245 Intervalos 30.000 km ou 2 anos Mais pesada 130 kg, a variante híbrida plug-in do A3 Sportback é um compêndio de tecnologia www.jornaldasoficinas.com
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Imposto Único Circulação (IUC) PREÇO (s/ despesas) Unidade testada:
€141,47 €43.040 €51.115 Março I 2015
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Mundo Automóvel
Jaguar Land Rover está com James Bond A Jaguar Land Rover anunciou o alinhamento de veículos preparados para o SPECTRE, a 24.ª aventura de James Bond, da EON Productions de Albert R. Broccoli, da Metro-Goldwyn-Mayer Studios e da Sony Pictures Entertainment. Tal incluirá os modelos Jaguar C-X75,
Range Rover Sport SVR e Defender Big Foot, que serão disponibilizados pela divisão Jaguar Land Rover Special Operations. Os Jaguar C-X75 vão entrar numa sequência de perseguição automóvel, pelo meio da cidade de Roma, ao lado do Aston Martin DB10. Os
veículos C-X75 foram construídos em colaboração com a Williams Advanced Engineering nas suas instalações em Oxfordshire, Inglaterra. As cenas com os modificados Land Rover Defender Big Foot e Range Rover Sport SVR já foram filmadas na Áustria. O Range Rover
Seat recebeu Top Employers España Audi TT Roadster chega em Abril ● A variante descapotável do des-
portivo da Audi começará a ser vendida em Portugal no próximo mês de Abril. Atualmente na sua terceira geração, o TT Roadster estará disponível nas versões 2.0 TDI de 184 cv com tração dianteira e caixa manual de seis velocidades, 2.0 TFSI de 230 cv (com ou sem tração quattro) e TTS: 2.0 TFSI de 310 cv, equipado com tração quattro, caixa DSG e suspensão Audi Magnetic Ride. Construída a partir da plataforma modular MQB, esta nova geração é, face à antecessora, 2,1 cm mais curta, 1 cm mais estreita, dispõe da mesma altura e anuncia uma distância entre eixos 3,7 cm superior. A capota de lona, com cinco camadas, cuja estrutura pesa 39 kg, é operada eletricamente, demorando as operações de abertura e fecho não mais do que 10 segundos. Os preços do novo TT Roadster ainda não estão definidos, mas deverão sofrer um acréscimo de €4.000 face ao TT Coupé.
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A marca espanhola recebeu o certificado Top Employers España 2015, atestando que o construtor de Martorell é uma das melhores empresas do país para trabalhar. Com este galardão, a Seat tornou-se no primeiro (e único) fabricante de automóveis a poder ostentar este certificado em Espanha. A marca sediada na Zona Franca de Barcelona alcançou esta distinção depois de ultrapassar um exaustivo processo de análise do Top Employers Institute, uma organização
Sport SVR ostenta o título de Land Rover mais rápido e mais potente da história da marca, ao passo que os Defender Big Foot foram construídos pela divisão Special Operations, exibindo enormes pneus todo-o-terreno de 37” para superar as condições extremas do terreno.
Porsche Cayman GT4 custa €118.847 ● É a primeira vez que a
Porsche disponibiliza uma versão GT concebida com base no Cayman. Equipado com motor boxer (cilindros horizontais opostos), colocado em posição central, o Cayman GT4 oferece 385 cv, potência que lhe permite atingir os 295 km/h de velocidade máxima e cumprir os 0-100 km/h em 4,4 segundos. O consumo médio de combustível anunciado “fica-se” pelos 10,3 l/100 km. Disponível por €118.847, o Cayman GT4, que já pode ser encomendado no nosso país, destaca-se dos restantes Cayman, no exterior,
pelas três admissões de ar na frente e pela enorme asa traseira fixa, elementos que fazem parte do pacote aerodinâmico especialmente desenvolvido para aumentar o efeito de downforce neste desportivo. Dotado de um chassis 30 mm mais baixo, o Cayman GT4, que herda muitos componentes do 911 GT3, pode ser requisitado com os seguintes opcionais: travões carbocerâmicos (PCCB), bacquets em fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP), pacote Sport Chrono com Track Precision e pacote Club Sport.
que começou, em 1991, a qualificar e a destacar o tratamento de excelência das empresas para com os seus trabalhadores. A análise escrutinou as condições oferecidas aos trabalhadores em nove pontos: Estratégia de talentos, Planificação de equipas de trabalho, On-boarding, Aprendizagem e desenvolvimento, Gestão do desempenho, Compensação e benefícios, Gestão da carreira e da sucessão, Desenvolvimento de liderança e Cultura. O estudo concluiu que a Seat garante um excecional ambiente de trabalho, com resultados positivos em todos os pontos em análise, destacando-se nos programas de desenvolvimento profissional e de atração e retenção de talentos. www.jornaldasoficinas.com
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Mundo Automóvel EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Nissan Pulsar 1.5 dCi N-TEC
Seat Leon 1.6 TDI 4Drive
smart fortwo coupé passion 90 cv
Volvo V40 D4 R Design Geartronic
● Mais do que pelos 110 cv do motor
● O que diferencia a Leon ST da Leon X-
● Vibrante e de personalidade vincada,
● Com o novo motor Diesel D4 de 2,0 litros
Diesel common-rail de 1,5 litros, que dispõe de sistema start/stop e traz acoplada caixa manual de seis velocidades, o Pulsar, a nova aposta da Nissan para o segmento dos familiares compactos (C), tem uma pulsação forte. Pela boa relação preço/equipamento que oferece, pela forma competente como combina conforto com eficácia dinâmica, pelo posto de condução correto e pelo espaço convincente para ocupantes e bagagem. Na versão N-TEC, aqui em apreço, à apelativa cor vermelha da carroçaria, juntam-se umas jantes de 17” com cinco raios duplos, uns vidros traseiros escurecidos e umas luzes de LED dianteiras com efeito boomerang.
-Perience 4Drive? Nada mais nada menos do que o factor “X” da Seat, que aqui simboliza a versão aventureira da gama, com tração às quatro rodas e um visual a condizer. Não será por acaso que as linhas fazem lembrar ligeiramente as de um todo-o-terreno: a Leon X-Perience assume competências para circular em “X” caminhos, mas sem grandes exageros, avise-se. Na sua essência, trata-se de um familiar compacto que junta as competências da carrinha Leon ST (base da qual parte) a um sistema de tração integral e a uma suspensão independente às quatro rodas. O seu carácter de “escapista” é reforçado ainda pela distância ao solo, que aumentou 3 cm face à Leon ST.
ninguém negará que o smart fortwo sempre foi. Mas este pequeno citadino está muito diferente daqueles primeiros tempos em que parecia uma casquinha de noz a deambular no meio do trânsito. Hoje, o smart fortwo está mais maduro. Muito mais estável: 10 cm mais largo, 2 cm mais baixo e viu aumentada a distância entre eixos em 6 mm face ao modelo antecessor. Tudo isto torna-o num modelo mais divertido de conduzir. Dispõe de uma direção leve e precisa e as respostas do compacto motor de três cilindros com 90 cv estão mais rápidas do que nunca. Ideal para a cidade, portanto.
com 190 cv, o sedutor Volvo V40 ganhou fôlego acrescido. E tornou-se bem mais agradável de conduzir. Graças, em parte, à ótima caixa automática Geartronic de oito velocidades. O pisar sólido e a precisão de todas as suas reações torna esta pequena carrinha sueca num verdadeiro caso de sedução. Ainda para mais, dispondo do desportivo pacote R Design, que, para além de jantes grandes, caracteriza-se pelos pára-choques agressivos e por vários detalhes no interior que fazem a diferença. A cor cinzenta da carroçaria não é, em nossa opinião, das mais felizes.
Pulsação forte
O design não foge muito aquilo que a Nissan já demonstrou ser capaz de fazer em modelos como o Qashqai ou o X-Trail. Mas melhor, mesmo, é a experiência de condução que este pequeno familiar oferece. Bem insonorizado, com reações previsíveis e muito fácil de controlar, o Pulsar 1.5 dCi tem ainda o condão de propor prestações muito convincentes com níveis de consumo reduzidos em todas as situações. Em situações de perigo, o controlo de estabilidade, os seis airbags e o escudo de proteção inteligente Nissan estão lá para proteger condutor e passageiros. Como qualquer modelo evoluído que se preze, o Pulsar não deixa os seus créditos por mãos alheias neste domínio. O novo sistema NissanConnect é disso exemplo: apps via smartphone; tecnologia Google Send-to-Car; ecrã tátil de 5,8” anti-reflexo de alta resolução; navegação em 3D; câmara de visão traseira. Por: Bruno Castanheira
Factor X
Carácter colorido
Fôlego acrescido
O interior, exclusivo desta versão, é robusto, mas nada perde em termos de elegância ou qualidade dos materiais. Antes pelo contrário. Além disso, é espaçoso e dispõe de vários pequenos espaços para arrumação. Já a bagageira oferece 587 litros de volume de carga, que podem transformar-se em 1470 litros caso se rebatam as costas do bancos traseiros. O JORNAL DAS OFICINAS ensaiou a versão equipada com o motor mais acessível da gama, o 1.6 TDI common-rail, com 110 cv e 250 Nm. Dotado, de série, com sistema start/stop, a Leon X-Perience 1.6 TDI 4Drive consome 4,7 l/100 em regime combinado e denota energia suficiente para cumprir níveis de condução mais exigentes.
O interior é tão exuberante e colorido quanto o exterior, podendo ser personalizado consoante os gostos individuais. Nem todos os materiais são de grande qualidade, admitamos, mas devido ao ambiente descontraído e ao facto de serem agradáveis ao tato, ninguém levará a mal. Os consumos anunciados são de 4,2 l/100 km em ciclo combinado, mas os valores registados pelo JORNAL DAS OFICINAS foram um pouco menos económicos... O smart fortwo coupé de 90 cv está disponível a partir dos 13.250 euros, mas esta unidade acrescenta-lhe mais de três mil euros de extras, colocando o preço nos 17.205 euros. Em compensação, nada de essencial lhe falta: rádio com sistema de navegação, parking assist (traseiro), grelha com radiador em branco, teto panorâmico e jantes em liga leve pretas de 16’’, entre muitos outros mimos.
Dotado de um posto de condução ergonómico e facilmente adaptável a qualquer estatura, a V40 brinda condutor e passageiros com um design moderno, um ambiente acolhedor e inúmeros dispositivos de segurança. Ou não fosse esta a área na qual a Volvo é particularmente apreciada. O espaço para a família não é assim tão amplo, assim como a zona de carga não é propriamente muito vasta, mas desde que se tenha alguma contenção nos pertences a transportar consegue-se perfeitamente passar umas férias em segurança e tranquilidade. E se for necessário chegar mais depressa ao destino, o V40 diz sempre presente. Claro que quanto mais rápido for o ritmo de condução a adotar, mais elevados se tornam os consumos. É que, neste particular, esta carrinha nórdica não é propriamente um exemplo.
Por: Jorge Flores
Por: Jorge Flores
Por: Bruno Castanheira
Nissan Pulsar 1.5 dCi N-TEC
Seat Leon X-Perience 1.6 TDI 4Drive
smart fortwo coupé passion 90 cv
Volvo V40 D4 R Design Geartronic
MOTOR 4 cil. linha Diesel transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 11,5 Consumo combinado (l/100 km) 3,6 Emissões de CO2 (g/km) 94
MOTOR 4 cil. linha Diesel transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 250/3000 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 184 0-100 km/h (s) 11,6 Consumo combinado (l/100 km) 4,7 Emissões de CO2 (g/km) 122
MOTOR 3 cil. linha transv., tras. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 90/5500 135/2500 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 155 0-100 km/h (s) 10,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 97
MOTOR 4 cil. linha Diesel transv., diant. Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 190/4250 Binário máximo (Nm/rpm) 1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 230 0-100 km/h (s) 7,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 106
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Apresentação Audi A1 e Q3
O habitáculo do A1 propõe, agora, novos jogos de cores e novos materiais. Novidade é, também, o sistema MMI
Duplo impacto
Ficha Técnica Audi A1 1.4 TFSI
› Numa só jogada, a Audi apresentou dois modelos compactos no mercado nacional. O A1 e o Q3 partilham uma plataforma e uma ambiciosa expectativa em termos comerciais
O
s números falam por si quanto à importância dos dois modelos compactos que a Audi lança agora no mercado nacional: os renovados A1 e Q3. Se nos focarmos, para já, no “1”, bastará adiantar que, desde o seu lançamento, em 2010, foram já 500.000 as unidades vendidas em todo o mundo, 5.390 das quais em Portugal. As alterações estéticas do A1 (e do A1 Sportback) são muito ténues, visando apenas refrescar as suas linhas e transmitir um ar mais updated. Cresceu 2 cm em comprimento (mede 3,98 m) face ao modelo antecessor, muito graças aos novos pára-choques de cunho desportivo, e exibe uma grelha frontal mais larga e plana (designada singleframe). Além disso, ganhou novos grupos óticos e faróis com um grafismo revisto. Destaque ainda para o facto de a carroçaria ser, toda ela, cons-
Por: Jorge Flores
truída num material ultraleve, mas robusta e segura. No habitáculo, as alterações passam pelos jogos de cores e dos materiais disponíveis, que permitem uma multiplicidade de personalizações. Novidade é, também, a presença, entre o equipamento opcional, do sistema Audi Drive Select e do sistema MMI (Multi Media Interface), podendo este receber navegação Plus e Audi Connect para acesso à Internet. ■ CINCO MOTORES A gama de motores do novo Audi A1 é ampla. São cinco os eleitos: dois TDI e três TFSI. De referir que todos eles foram alvo de profundas revisões e cumprem, agora, a norma Euro 6, estando 10% mais eficientes e até 10 cv mais potentes do que os da anterior geração. Também há propulsores completamente novos. Entre as
Ainda que ligeiras, as alterações estéticas operadas no Q3 revelaram-se suficientes para torná-lo mais elegante e mais atual. A grelha “singleframe” é um dos seus ex-líbris
propostas Diesel, por exemplo, a grande novidade é a estreia do bloco de três cilindros: 1.4 TDI de 90 cv. Os outros dois motores são 1.6 TDI (quatro cilindros), agora com 116 cv. Todas estas versões estão equipadas com caixa manual de cinco velocidades e podem ter como opcional a nova S tronic de dupla embraiagem, esta com sete velocidades. Os motores a gasolina começam no revisto 1.4 TFSI de 125 cv, passam pelo 1.4 TFSI de 150 cv equipado com o sistema COD (Cylinder on Demand) e terminam no 2.0 TFSI de 231 cv e tração quattro que anima a desportiva versão S1. ■ Q3 NÃO FICA ATRÁS... Não diferem muito os números do Audi Q3. Desde o seu lançamento, em 2011, foram vendidas 400.000 unidades, em todo o mundo, das quais 1.420 no nosso país. Em 2015, este SUV compacto surge com um visual renovado. A olho nu, sobressaem as novas linhas horizontais, que lhe conferem um ar mais dinâmico, um pouco à imagem do Q1. Tal como sucedeu com o A1, a frente do Q3 também ganhou uma grelha singleframe, de formato tridimensional, novos conjuntos óticos de Xénon (LED como opcionais). No habitáculo, sublinhe-se a presença de novas combinações de padrões e de pequenos acabamentos em alumínio. A iluminação interior é agora em LED. Houve alterações profundas ao nível do chassis. Esta revisão mecânica permite ao condutor optar por uma suspensão desportiva ou por um modo confortável. Os motores do novo Q3? São cinco novos ou revistos: três TDI e dois TFSI. A gama
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Motor 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1395 Potência máx. (cv/rpm) 125/5000 Binário máx. (Nm/rpm) 200/1400-4000 Velocidade máx. (km/h) 204 0-100 km/h (s) 8,8 4,1 Consumo (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 115 desde €22.160 Preço Audi Q3 1.4 TFSI Motor 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1395 Potência máx. (cv/rpm) 150/5000-6000 Binário máx. (Nm/rpm) 250/1500-3500 Velocidade máx. (km/h) 204 0-100 km/h (s) 9,2 Consumo (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 127 Preço desde €38.180 Diesel deriva toda ela do motor 2.0 TDI, do qual são extraídas as potências de 150, 184 e 120 cv (esta última apenas disponível em Maio). Todas estas motorizações estão associadas a uma caixa manual de seis velocidades, podendo ter como opção a S tronic de dupla embraiagem com seis ou sete relações. Em relação aos motores a gasolina, o Audi Q3 conta com o novo 1.4 TFSI de 150 cv. O outro motor eleito é o 2.5 TFSI, que anima a versão mais desportiva: RSQ3. Nesta evolução, este propulsor adquire 30 cv extra, totalizando uns expressivos 340 cv.
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USO PROFISSIONAL Nova VW Caddy disponibiliza versões de passageiros e furgão TSI de 102 cv, este com três cilindros. No capítulo da segurança, a nova Caddy passa a disponibilizar travagem de emergência em cidade, que atua, automaticamente, abaixo dos 30 km/h, até parar por completo o veículo caso detete a presença de outro à sua frente.
Quarta geração já se mostrou
Formosa e segura
› Chega ao mercado português apenas em Setembro, mas já se deu a conhecer. A estética pouco mudou, mas é debaixo do capot que se encontram as maiores novidades. A nova gama de motores Euro 6 é económica e muito eficiente
■ VERSÁTIL E FUNCIONAL A versão furgão, a que realmente vai interessar ao mercado nacional, ainda não é desta que oferece três lugares à frente (a VW acha que não vale a pena estar a inventar um lugar ao centro onde não cabe ninguém). Existirá a possibilidade de rebater o banco do acompanhante para se conseguir carregar na nova Caddy objetos até 2,60 m de comprimento. O volume de carga é de 3,2 m3, com uma altura máxima de 1,25 m. A porta lateral deslizante, de série, é do lado direito e tem um acesso de 0,70 cm. No piso de carga, seis anéis de fixação facilitam todo o processo de prender objetos na caixa de carga. Para já, ainda não existem preços definidos para o mercado português, mas a VW garante que serão competitivos, mesmo considerando os motores 2.0 TDI.
Por: José Silva
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entro da gama de veículos comerciais da Volkswagen, a Caddy é uma espécie de joia da coroa. Por isso, a sua quarta geração está a ser aguardada com grande expectativa pela marca alemã. Com chegada ao mercado nacional prevista para Setembro deste ano, a nova Caddy é um restyling profundo e não um modelo totalmente novo derivado da plataforma MQB, como muitos esperariam. A VW preferiu apostar na plataforma antiga e acrescentar-lhe alguns detalhes da MQB, mas já lá iremos dentro de algumas linhas. Com um segmento da distribuição povoado de modelos cada vez mais competitivos, era de esperar uma renovação profunda para a nova Caddy. E foi exatamente isso que aconteceu. Esteticamente, as diferenças não são muito grandes. Com os modelos de passageiros do construtor de Wolfsburg acontece precisamente o mesmo. No interior, o destaque vai para o novo tablier herdado do Golf VII e para os materiais de melhor qualidade utilizados na construção dos painéis da portas.
combustível foi reduzido até 1,2 l/100 km. O bloco que vai servir de base a quatro versões TDI é um quatro cilindros de 2,0 litros, que começa nos 75 cv de potência e termina nos 150 cv da variante mais vitaminada. Em todos eles, vai ser necessário o abastecimento de Adblue. O depósito de 18 litros de capacidade permite percorrer 15 mil km. No caso das versões de passageiros, também existirão motores a gasolina: 1.2 TSI de 85 cv e 1.0
Volume de carga de 3,2 m3
Funcionalidade do habitáculo é trunfo Ainda que existam versões de passageiros, é a variante furgão que mais interessa ao mercado português. Com um volume de carga de 3,2 m3 e uma altura máxima de 1,25 m, a nova Caddy propõe, de série, uma porta lateral deslizante do lado direito, que tem um acesso de 0,70 cm. No que ao design diz respeito, este comercial segue a mesma orientação dos restantes Volkswagen
■ ADIÇÃO DE ADBLUE É debaixo do capot que a nova Caddy mais muda, uma vez que todos os motores passam a cumprir a restrita norma Euro 6. Quanto aos motores Diesel, quando comparados com os da geração anterior, o consumo de
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