MUND0 AUTOMÓVEL Pág. 72
ENTREVISTA Pág. 64
Hartmut Röhl
TÉCNICA Pág. 68
VW e-Golf
Segurança
Presidente da FIGIEFA 100% Elétrico
Ângulos mortos PUB
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116 julho 2015
ANO XI 3 euros
Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
Lubrificantes Low SAPS
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Kyb_destaque_capa.pdf 17:27 4 Protegem pós-tratamento de gases 4 Alargam intervalos 1de 16/06/15 manutenção 4 Reduzem consumos
Campanha Oficina Auto 2020 Pág. 4
A Oficina e o Cliente Tecnológico O desenvolvimento da tecnologia e o conjunto de soluções que, hoje, lhe estão C associadas, criaram um novo tipo de cliente M
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Negócios em Angola As exportações para Angola caíram. Mas Luanda ainda sorri aos empresários do aftermarket nacional Pág. 28
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Mercado
Venda emocional Planeamento é fundamental PARA ESPECIALISTAS que têm conhecimentos práticos do setor e das suas (por vezes duras) realidades, a maior parte dos reparadores falha no planeamento. Outros estão pior, porque nem conseguem imaginar o que é planear! A fixação da maior parte dos reparadores é ter, pelo menos, €1.000 em caixa no final do dia, mas não pensam um minuto sequer nas centenas e milhares de euros que são necessários para manter uma oficina a funcionar durante o ano. Claro que é fundamental fazer-se dinheiro ao fim do dia, mas a questão não será bem essa. Antes saber como podemos realmente ganhá-lo. Do dinheiro que passa pelas mãos, quanto fica, realmente, no bolso? Ou é só para pagar encargos e dívidas? Um reparador estabelecido, seja qual for a dimensão do seu negócio, é o “diretor-geral” de uma empresa! Não é o “escravo” dela! Para conseguir-se inverter estes dois papéis, totalmente diferentes, tem de saber planear a atividade. Não adianta dizer que não se tem tempo para isso, porque sempre se conseguirá arranjar meia hora por dia, por muito ocupado que se ande. Basta estar num local onde ninguém possa interromper a concentração e planear o próximo dia de trabalho, em cerca de 30 minutos ou menos. É da maior importância verificar os cinco principais fatores de controlo do negócio: vendas totais, número de veículos reparados, valor médio por reparação, margem de lucro bruta e taxa de produtividade. Reveja os padrões da sua organização. Há, pelo menos, duas áreas que estão, hoje, a ser radicalmente modificadas: a dinamização da equipa e a política de marketing. Se não tem um volume de serviço aceitável ou se gostaria de melhorar o seu negócio, necessita de uma política de marketing atualizada. No final da semana deve fazer o balanço, tanto da atividade global da oficina, como do tempo que investiu na análise e planificação do negócio. Neste momento, já deve ter duas listas de assuntos para manter sob controlo: os que estão a correr bem e necessitam de manter o mesmo ritmo e os que precisam de revisão ou até de mudanças. Estabeleça já as prioridades para a próxima semana. Qualquer que seja o balanço no final de primeira semana de esforço, uma coisa é certa: já terá deixado de ser o “escravo” da oficina. Temos de ser nós a construir o futuro que queremos, com aquilo que fazemos hoje. Consagre o seu tempo a reforçar a sua estrutura de pessoal e as atividades que tornam a sua oficina um local preferido pelo cliente.
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A verdade dos factos
› Falar em venda emocional é, de certa forma, repetir o que é conhecido desde há muito: que a venda é sempre um foco de convergência emocional entre a cadeia produto-comprador-vendedor
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al como mencionado no lead, nada mudou, nem poderia ter mudado, porque corresponde a um processo natural dentro do relacionamento comercial. Provavelmente, as poucas vendas não emocionais ocorrem entre empresas e instituições, onde as decisões são, de certo modo, mecânicas e automáticas. Nas vendas entre indivíduos, a emoção está sempre presente, de uma forma ou de outra. O que não podemos negar é que o mundo está em constante mudança e,
Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho
como ele, as pessoas. Os consumidores estão entre elas. Estamos a falar dos tempos em que o consumismo imperava e onde a regra e o campeão era quem pagava mais. A compra, muitas vezes, era motivada para mostrar quem tinha dinheiro e sucesso em boas doses. O resto, eram só detalhes. De repente, a crise económica bateu à porta e os clientes simplistas e, de certo modo, ingénuos, deixaram de ver-se tanto. O cliente tornou-se mais prudente, menos afoito e muito mais interessado em informações
Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
e em saber quais as soluções alternativas. O despesismo, o luxo e a ostentação deixaram de ser tão populares e o sentido da economia e do investimento começou a ter mais importância. n VENDA EMOCIONAL? PORQUÊ? Em que é que a venda emocional pode servir para compreender e aproveitar a mudança? A abordagem do cliente ao produto, mais fria e pensada, faz com que o relacionamento do vendedor com o comprador tenha de assentar numa
Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4
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1.º Pilar O vendedor centra-se na pessoa, nas suas condutas e nas suas emoções. 2.º Pilar O segundo princípio fundamental assenta nas técnicas de comunicação persuasiva, baseadas na geração da confiança, demonstrando coerência e honestidade. 3.º Pilar Busca de ligação das emoções que o cliente, o profissional e o produto transmitem. Deve existir forte convergência emocional entre os três. 4.º Pilar Finalmente, há que ter em conta que o objetivo final do processo de venda é proporcionar ao cliente uma experiência de compra vivida, única, diferente, inovadora e totalmente satisfatória. Se conseguirmos alcançar estes quatro pontos, teremos uma venda emocional como, símbolo do sucesso. Porque, o
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visão mais emocional sobre a transparência, a garantia e a sustentabilidade. A emoção nasce da confiança, da cooperação e da empatia do vendedor face a um produto concreto que se caracteriza pelo valor e não pelo preço. Não se trata do que custa mais ou menos, mas do que tem mais ou menos valor, fiabilidade, confiança. Aqui, o vendedor tem de estar atento à mudança de atitude e de interesse do comprador, seguindo a linha de rumo que este traça. Defendendo com vigor um produto e as qualidades que o cliente pretende dele, nasce a visão emocional da venda, em que a experiência de compra passa a ter mais significado. Essa experiência assente na convicção de uma boa opção de compra deixa o cliente entusiasmado e com uma forte boa recordação dessa compra. Obviamente, produto e vendedor estão bem colocados nessa recordação, que é o testemunho da satisfação do cliente. Ao fim e ao cabo, a venda emocional, tanto hoje, como sempre, é a criação de um relacionamento forte com o cliente, justo e equilibrado, através do qual consumidor e vendedor estão em sintonia com um produto que serve bem ambas as partes. Neste novo contexto, o valor da venda emocional pode ser traduzido através de quatro pilares principais.
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l Os clientes tomam decisões ins-
tintivamente, porque as decisões de compra são sempre o resultado de uma mudança do seu estado emocional. l Embora as informações prestadas
pelo vendedor possam ajudar a mudar o estado emocional, a emoção continua a ser o fator mais importante e tem mais valor do que as informações. l Quando o vendedor usa a sua habilidade de vendas, tenta criar um cenário na mente do comprador. E pretende demonstrar que ele pode ser inteligente a aconselhar a melhor decisão. l Cada abordagem de vendas bem
sucedida, ou cria ou aumenta os estados emocionais. E, quanto mais estados emocionais o discurso incita, maior o sucesso do vendedor e maior é a possibilidade de vender. l Pesquise qual a emoção certa que
vai fazer o cliente decidir a compra. Quanto mais pesquisar sobre os desejos do cliente, mais possibilidades tem de vender. l Lembre-se que não é a informação em si que é importante, mas o efeito emocional que a informação tem sobre seu cliente. Essa é a diferença fundamental.
É preciso conhecer qual o momento certo, as suas necessidades e ter consciência que a sua empresa e o seu produto ajudam o cliente a ser bem sucedido. l
cliente pretende, hoje, como sempre, alcançar o prazer, embora o faça de forma diferente em contextos específicos. A chave desse prazer é, nos dias que correm, o sentido de valor, mérito e acerto. Ter presente esta premissa é meio caminha andado para o sucesso da venda e, consequentemente, do negócio.
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Destaque
A Oficina e o Cliente Tecnológico
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VII Capítulo
Visite o microsite da Campanha em www.jornaldasoficinas.com
Por: Dário Afonso
O futuro é hoje!
› O desenvolvimento tecnológico e o conjunto de soluções que lhe estão associadas, criaram um novo cliente que podemos apelidar de “Cliente Tecnológico”
Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Ago Oficina Ecológica Set Oficina via Telemática Out Oficina para Viaturas Sem Condutor Nov Oficina de Serviços (só vende MDO especializada) Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final) Julho I 2015
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oje, grande parte das reservas de viagens de avião e de hotéis são feitas via Internet. Muitas das opções tomadas na escolha de um restaurante, em local desconhecido e não só, são, também, realizadas no espaço cibernauta. No ramo automóvel, a Delticom e a Oscaro, faturam centenas de milhões de euros em pneus e peças auto, respetivamente. Este consumidor, que usa a tecnologia para tomar decisões de consumo e de compra, não tem, hoje, no setor do pós-venda automóvel, uma verdadeira opção para os seus desejos e necessidades. Há uma nova geração que está habituada a consumir o que quer, quando quer e, em muitos casos, gratuitamente. A expressão “sacar da net” é comum entre os mais jovens e implica, normalmente, obter solução ou o produto pretendido a custo zero. A “net” é o seu mundo de comunicação com os outros, a sua plataforma de consulta de informação e entretenimento e, em muitos casos, o local de decisão de compra ou mesmo da compra online. Este “Cliente Tecnológico” não quer telefonar para uma oficina para fazer o agendamento de uma revisão no seu veículo. Não quer ter uma hora limite para entregar ou recolher a sua viatura. Não quer estar numa fila para ser atendido e, muito menos, ser obrigado a assinar vários papéis que, em muitos casos, apenas servem para defender a oficina do potencial argumento “desconhecimento do cliente” aquando de uma reclamação. Não quer ser surpreendido com valores que não contava ou não tem possibilidade de suportar. Não quer ser surpreendido com a impossibilidade de o veículo ficar pronto na hora que o informaram. Não quer estar numa fila para pagar o serviço efetuado na viatura. Graças à uniformização de plataformas online para os meios tecnológicos mais comuns (computador portátil, tablet e smartphone), a possibilidade de um cliente aceder a uma plataforma online, que lhe facilite a vida quando necessita de um serviço técnico auto, é imediata. Mas se a tecnologia está disponível, a verdade é que o serviço prestado pelas oficinas auto ainda está longe de possibilitá-lo.
O que procura este Cliente Tecnológico? ● Orçamento ONLINE; ● Marcação ONLINE; ● Pré-Check-In ONLINE.
O anteriormente referido pode resultar em… A – Recolha da Viatura onde o cliente informar (casa ou emprego) B – Atendimento Prioritário na Receção da Oficina. Desta forma, temos a possibilidade de colocar à disposição do cliente um Serviço de Recolha/Entrega da viatura e, em sua substituição, um Serviço de Atendimento Rápido, que poderá ser entendido de duas maneiras: 1) O Cliente chega à Oficina em hora de expediente e não tem de esperar. Se já fez o Pré-Check-In, entrega a viatura, as chaves e... já está! 2) No limite, o cliente poderá deixar a sua viatura e chave, a qualquer hora do dia (ou noite), em zona reservada para o efeito no espaço oficinal. Com estes serviços online, estamos a possibilitar que o cliente, a qualquer hora e em qualquer lugar, possa ser devidamente atendido pela oficina auto. O pré-check-in não é mais do que o preenchimento da ficha do cliente e a abertura da ordem de reparação. O mais interessante deste processo é que será o próprio cliente a fazer este trabalho, a responsabilizar-se pela informação contida e até pelo pagamento, se usarmos o procedimento de alguns hotéis, que solicitam um cartão de crédito para aceitarem a reserva. Mas se todo o processo anterior se centra no “antes” da viatura entrar na oficina, devemos conseguir manter o mesmo nível de serviços na fase do “durante”. Ou seja, enquanto a viatura está na oficina, a informação sobre o que está a acontecer é de grande importância para este cliente. Desta forma, devemos conseguir comunicar o seguinte: ● Status Técnico Online (qual o ponto de situação do meu veículo?) ● Status da Entrega (qual a hora prevista de entrega do meu veículo?) ● Info online de Viatura Pronta (o meu veículo está pronto!)
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Patrocinadores
solutions for your business
soluções para o seu negócio
Se existe uma nova geração de clientes que domina melhor o smartphone do que muitos técnicos, então algo terá de mudar
Info do Valor a Pagar (sei quanto e o que estou a pagar, antes de ir levantar o meu veículo) ● Possibilidade de Pagamento Online (Não tenho de aguardar para pagar) ●
As soluções acima apresentadas podem ter suporte via sms, email ou via site da empresa, com zona restrita de acesso a entidades registadas. Já referimos todas as fases até ao pagamento/ entrega da viatura, mas um cliente que está sempre online não pode ser “esquecido” durante meses e não podemos ficar passivamente a aguardar que seja ele a lembrar-se de nós (oficina auto). A oficina precisa de ser um aliado presente, mesmo quando o cliente não necessita dos nossos serviços. Alguns exemplos do que podemos fazer para este cliente: Remeter questionário de satisfação relativo à última visita; ● Questionar sobre novos serviços que o cliente gostaria de ter na oficina; ● Remeter orçamento com base nos quilómetros estimados da viatura do cliente; ● Remeter campanhas personalizadas; ● Convidar a participar em eventos na oficina ou relacionados com a mesma; ● Convidar o cliente para ser amigo da página da oficina no Facebook; ● Informar, antecipadamente, as inspeções periódicas e disponibilizar esse serviço; ● Informar, com a maior brevidade possível, a data para pagamento do seguro; ● Informar, antecipadamente, a data para pagamento do Imposto Único de Circulação.
(que se tornarão parte muito interessada deste negócio) e de todos aqueles que entrarem na Cloud em que as viaturas estiverem ligadas. Para alguns, todos estes serviços e tecnologias podem parecer algo que talvez venha a acontecer no futuro, mas este futuro é hoje! O cliente existe e aguarda desesperadamente por soluções deste género. A tecnologia está disponível e, em muitos casos, até se pode considerar tecnologia acessível, se tivermos em conta o seu potencial de retorno. Um dos maiores entraves ao pré-check-in com orçamento, era a necessária identificação de peças para a viatura em causa. Hoje, graças à solução desenvolvida pela Tips4y.pt, o cliente coloca a matrícula do seu veículo e, de forma imediata, sabe exatamente quais as peças para o mesmo.
●
Não podemos esquecer que muitas destas soluções, num futuro próximo, estarão, de forma massiva, disponíveis nas viaturas, quando estas “estiverem online” e dentro do “mundo da telemática”. Este cliente tecnológico será, constantemente, assediado para comprar produtos e serviços relacionados com a sua viatura. Este assédio virá dos fabricantes de automóveis, das empresas de telecomunicações
Durante décadas, as oficinas auto fizeram-se valer da tecnologia automóvel para se apresentarem ao cliente como técnicos qualificados e seus conselheiros. Numa altura em que são os próprios fabricantes de automóveis a dizer que os automóveis do futuro serão smartphones com rodas e que há uma nova geração de clientes que domina bem melhor o smartphone do que muitos técnicos auto, então algo terá de mudar. E não será, seguramente, na parte dos clientes. As oficinas auto têm de estar, cada vez mais, online e têm de perder o medo de que algumas das suas insuficiências venham a ser detetadas no mundo virtual. Se essas insuficiências existem, devem ser resolvidas dentro das empresas, ou será o “General Tempo” a fazer o seu trabalho de depuração entre aqueles que merecem continuar em jogo e aqueles que ficarão pelo caminho. Temos a perfeita noção de quão complexo este tema pode ser em algumas organizações. Estamos à vossa disposição para dar todos os esclarecimentos que entendam necessários. Através do email: inovacaojo@apcomunicacao.com
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As oficinas de automóveis têm de estar, cada vez mais, online e têm de perder o medo de as suas insuficências serem detetadas
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Lubrificantes Low SAPS
Ambiente f luido › O cumprimento das normas ambientais dos veículos e a necessidade de proteger os sistemas de pós-tratamento de gases de escape dos motores, levaram ao aparecimento dos lubrificantes Low SAPS. Com a ajuda da Eni-Sintética, abordamos os óleos que contêm baixo teor de químicos Por: Bruno Castanheira
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s lubrificantes (óleos e massas) são, tal como os combustíveis, produtos derivados do petróleo. Sem eles (lubrificantes), seria impossível fazer com que os componentes com superfícies metálicas se movessem entre si, movimento este que gera atrito e desgaste nessas superfícies. O atrito traduz-se em perda de energia e provoca alterações nas características mecânicas dos materiais, devido ao aumento de temperatura. Já o desgaste, limita a vida útil dos equipamentos, quer devido à perda das características de desempenho, quer em virtude da diminuição da resistência mecânica. O atrito, quer seja estático (sem movimento relativo), quer seja dinâmico (com movimento relativo), sólido (de escorre-
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gamento ou de rolamento) ou fluido, acontece sempre que existir uma camada fluida (líquida ou gasosa) a separar as superfícies em movimento. O atrito pode ser reduzido, mas nunca eliminado na totalidade. São os lubrificantes que têm a função de minimizar o atrito entre as peças móveis, tornando o funcionamento de máquinas e motores possível. n INÍCIO DA REVOLUÇÃO Para melhor compreendermos a tremenda evolução sofrida pelos lubrificantes, importa, primeiro, recuperar a origem das normas europeias relativas às emissões poluentes. O que nos faz viajar no tempo e recuar até ao ano de 1988, quando se iniciaram as conversações do Protocolo
de Quioto, que foi assinado em 1997 para entrar em vigor no ano de 2005, com um campo de atuação de 2008 a 2012. Neste tratado internacional, os países industrializados comprometeram-se a reduzir, cada um, em média, 5,2% (cinco milhões de toneladas) de GEE (Gases de Efeito de Estufa) por um período de cincos anos (2008 a 2012), com base nos valores medidos em 1990. Paralelamente, outros programas, como, por exemplo, o CARB e o Auto-Oil, emitiam recomendações tendo a indústria automóvel como pano de fundo, onde davam conta de necessidades, metas e antevisões. Todas as alterações que começaram a ocorrer nos veículos desde a década de 1980, estiveram, como hoje estão, relacio-
nadas com normas europeias. Seja ao nível dos motores, dos lubrificantes, dos combustíveis, dos equipamentos de diagnóstico, das cablagens e até dos materiais utilizados. A “indústria motorizada” está em constante evolução, situação que é, aliás, transversal, a toda a atividade industrial na Europa e no mundo, ainda que cada ramo tenha diferentes normas e disponha de timings específicos. Toda a indústria tem, hoje, quotas a cumprir relacionadas com emissões poluentes e consumo de energia. n DA EURO 1/I À EURO 6/VI Em 1992, cinco anos antes de ter sido assinado o Protocolo de Quioto, foram definidos, na Europa, os limites para os
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Kits de bombas de água A solução perfeita
Completo, seguro e em perfeita harmonia: Bomba de água Correia dentada Rolos tensores Material de montagem Os lubrificantes têm a função de reduzir o atrito entre as peças móveis, viabilizando o funcionamento de máquinas e motores
vários tipos de emissões poluentes lançadas para a atmosfera pelos escapes dos veículos. Umas mais específicas para gasolina, outras mais direcionadas para o gasóleo, em função dos diferentes combustíveis fósseis e do tipo de queima. A saber: Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos Não Queimados (HC), Óxidos de Azoto (NOx); Partículas (PM). No início da década de 1990, surgiram as primeiras panelas de escape catalisadas, cuja função era reduzir os níveis de Monóxido de Carbono (CO) e de Hidrocarbonetos Não Queimados (HC). Foi o primeiro sinal de que a indústria automóvel estava, definitivamente, a traçar um novo rumo. Mas seria a partir da Norma Euro 3/III, que começou a assistir-se à introdução
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Lubrificantes Low SAPS Resíduos, oxidação, lamas, diluição...
Biodiesel e Low SAPS: convivência nociva O gasóleo convencional mineral (FAME - Fatty-Acid Methyl Ester) comercializado em Portugal incorpora, atualmente, até 7% de Biodiesel, não estando, por isso, de acordo com a legislação em vigor, que estipula a presença de uma percentagem superior
l No ano de 2020, o Biodiesel incorpo-
rado no gasóleo convencional mineral terá de ser de 10%. O problema é que as duas misturas tornam-se incompatíveis em termos de homogeneidade se a presença de Biodiesel for superior a 7%. Para atingir os tais 10%, a Eni, de modo a “abrir a janela” dos 3%, arranjou uma solução alternativa: o Green Diesel (gasóleo verde), que a companhia italiana produz e exporta a partir da sua refinaria verde (Green Refinery), localizada em Veneza. Designado HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), Green Diesel recorre a matéria-prima de origem vegetal não pertencente à cadeia alimentar, a matéria orgânica de origem animal/florestal e a microalgas, permitindo, entre outros fatores, chegar a uma mistura de 30% (B30). Conflito de interesses A convivência entre o Biodiesel e os lubrificantes Low SAPS é nociva. De forma sucinta, pode dizer-se que este tipo de
de sistemas de pós-tratamento de gases de escape nos motores. Para passar de Euro 2/II para Euro 3/III, tiveram de ser aplicadas, em alguns veículos, as válvulas EGR (recirculação dos gases de escape), cuja missão era reduzir os níveis de NOx (Óxidos de Azoto). Já para passar de Euro 3/III para Euro 4/IV, caso as válvulas EGR não fossem suficientes, teriam de ser utilizadas, também, soluções AdBlue. Posteriormente, entraram em cena os filtros de partículas Diesel (DPF/FAP), cuja função era reduzir as emissões de Partículas (PM), levando os veículos a cumprir a Norma Euro 5/V. Finalmente, para estar em conformidade com a norma que, hoje, está em vigor (Euro 6/VI), os construtores de veículos tiveram de socorrer-se dos sistemas de pós-tratamento de gases de escape, que diminuem, substancialmente, os Óxidos de Azoto (NOx), graças à utilização de AdBlue (líquido azul composto por 32,5% de ureia e 67% de água desmineralizada). Eis os atuais sistemas de pós-tratamento de gases de escape: SCR (redução catalítica Julho I 2015
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combustível deixa mais resíduos. Que, ao não serem eliminados, acabam, a prazo, por entupir, por exemplo, os filtros de partículas. O atual Biodiesel tem, no mínimo, dois níveis de consequências nefastas: um ocorre dentro dos motores, provocando maior desgaste de todos os componentes; outro tem lugar nos sistemas de pós-tratamento de gases de escape (filtro de partículas Diesel; catalisador de três vias; redução catalítica seletiva), acabando por danificá-los. Do ponto de vista estritamente
tecnológico, a utilização do Biodiesel é visto como um contrassenso. Para já não falar do custo energético associado à sua produção. Ao mesmo tempo, é fundamental existirem lubrificantes que estejam aptos a trabalhar na presença de Biodiesel. Não é bem a “vocação” dos Low SAPS. Tudo porque o Biodiesel provoca uma oxidação prematura deste tipo de lubrificantes, anula os aditivos que estes incorporam, desencadeia o aparecimento de lamas e causa maior diluição. Contra factos...
seletiva) e TWC (Three-Way Catalyst – catalisador de três vias que contém três substratos, cada um destinado ao tratamento de um poluente específico). Depois, importa ainda considerar os DOC (catalisador de oxidação Diesel), CRT (filtro de partículas mais eficiente) e ASC (catalisador que absorve a ureia que não é consumida pelo sistema SCR, acabando por eliminá-la, evitando, deste modo, que seja libertada para o exterior do veículo). n NECESSIDADE DOS LOW SAPS Para se dar cumprimento às normas europeias que estipulam os limites máximos para os níveis de emissões poluentes dos motores, tiveram de ser criados sistemas de pós-tratamento de gases de escape. Mas estes, para desempenharem a missão para a qual foram concebidos, necessitaram de lubrificantes de elevadas prestações que os protegessem e que fossem, também eles, pouco nocivos para o ambiente. É aqui que entram os lubrificantes Low SAPS, que contêm baixo teor de cinzas sulfatadas (SA - Sulphated Ash), fósforo (P – Phosphorus) e enxofre (S - Sulphur). E o que distingue os lubrificantes Low SAPS dos Mid e Full SAPS? Basicamente, o pacote de químicos que integram, cujos valores constam nas Normas ACEA (European Automobile Manufacturer’s Association) 2012. A ACEA define três principais grupos de lubrificantes, que correspondem às seguintes categorias de prestações: Ax/Bx (lubrificantes Full SAPS destinados a motores a gasolina e Diesel de veículos ligeiros de passageiros e comerciais); Cx (lubrificantes Mid e Low SAPS destinados a motores a gasolina e Diesel de veículos ligeiros de passageiros e comerciais equipados com sistemas de pós-tratamento de gases de escape); Ex (lubrificantes Full, Mid e Low SAPS destinados a motores Diesel de veículos pesados com e sem sistemas de
Os sistemas de póstratamento de gases de escape requerem a utilização de óleos Mid e Low SAPS, que permitem uma maior proteção
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FILTROS
TRAVAGEM
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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
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Lubrificantes Low SAPS Motores gasolina e Diesel ligeiros
Normas ACEA 2012
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l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, com-
l TBN (Total Base Number - reserva alca-
patível com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de passageiros e comerciais) de alta performance equipados com motores a gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Low SAPS, de baixo atrito, baixa viscosidade, com HTHS igual ou superior a 2.9 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF/FAP e do TWC, mantendo a economia de combustível
lina p/ combater ácidos formados no processo de combustão - mg KOH/g): - / Enxofre (% m/m): ≤ 0.2 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.05 / Cinzas Sulfatadas (% m/m): ≤ 0.5
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l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, com-
l TBN (Total Base Number - reserva alca-
patível com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de passageiros e comerciais) de alta performance equipados com motores a gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Mid SAPS, de baixo atrito, baixa viscosidade, com HTHS igual ou superior a 2.9 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF e do TWC, mantendo a economia de combustível
lina p/ combater ácidos formados no processo de combustão - mg KOH/g): - / Enxofre (% m/m): ≤ 0.3 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.090 / Cinzas Sulfatadas (% m/m): ≤ 0.8
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l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, com-
l TBN (Total Base Number - reserva alca-
patível com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de passageiros e comerciais) de alta performance para motores a gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Mid SAPS, com HTHS igual ou superior a 3.5 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF/FAP e do TWC
lina p/ combater ácidos formados no processo de combustão - mg KOH/g): ≥ 6.0 / Enxofre (% m/m): ≤ 0.3 / Fósforo (% m/m): ≥ 0.070 ≤ 0.090 / Cinzas Sulfatadas (% m/m): ≤ 0.8
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l Lubrificante estável, mantendo o grau de viscosidade, com-
l TBN (Total Base Number - reserva alca-
patível com DPF/FAP e TWC, para uso em veículos (ligeiros de passageiros e comerciais) de alta performance para motores a gasolina e Diesel, que requerem lubrificantes Low SAPS, com HTHS igual ou superior a 3.5 mPa.s. Prolongam a vida útil do DPF/ FAP e do TWC
lina p/ combater ácidos formados no processo de combustão - mg KOH/g): ≥ 6.0 / Enxofre (% m/m): ≤ 0.2 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.090 / Cinzas Sulfatadas (% m/m): ≤ 0.5
Motores Diesel pesados
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l Lubrificante estável, que mantém o grau de viscosidade. For-
nece um controlo adicional de limpeza dos êmbolos, desgaste e formação de depósitos. Recomendado para motores Diesel que cumpram as exigências de emissão de gases Euro IV, Euro V e Euro VI, operando em condições muito severas e exigentes, por exemplo, intervalos de mudança de óleo muito alargados. Lubrificante Low SAPS adequado para motores equipados com válvula EGR com ou sem filtro de partículas Diesel (DPF/FAP) e com sistema SCR (redução de NOx). Especificamente recomendado para motores equipados com filtro de partículas Diesel (DPF/FAP), utilizando combustível com baixo teor de enxofre
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Rate - m.Pa.s): ≤ 3.5 / Cinzas Sulfatadas (% m/m): ≤ 1.0 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.08 / Enxofre (% m/m): ≤ 0.3
l Lubrificante recomendado para motores Diesel que cumpram
as exigências de emissão de gases Euro I, Euro II, Euro III, Euro IV, Euro V e Euro VI, operando em condições muito severas e exigentes, por exemplo, intervalos de mudança de óleo muito alargados. Lubrificante Mid SAPS adequado para motores com ou sem filtro de partículas Diesel (DPF/FAP), equipados com válvula EGR ou sistema SCR (redução de NOx). Especificamente recomendado para motores equipados com filtro de partículas Diesel (DPF/FAP) utilizando combustível com baixo teor de enxofre
pós-tratamento de gases de escape). Depois da letra correspondente à classe, um algarismo define o nível de prestação do lubrificante. Os dois dígitos separados por um hífen identificam o ano de implementação do nível de prestação dentro de cada categoria. Um novo ano significa um novo parâmetro ou um novo teste. Sempre mais severo do que o anterior. Quando o ano é seguido de “Issue” 2, 3, 4, 5 ou outro, cada dígito traduz o número de vezes que o respetivo nível de qualidade foi atualizado, ainda que não tenha sido Julho I 2015
l HTHS (High Temperature High Shear
Os lubrificantes modernos consistem numa composição de óleos base mineral ou sintética, aos quais se juntam aditivos
l HTHS (High Temperature High Shear
Rate - m.Pa.s): ≤ 3.5 / Cinzas Sulfatadas (% m/m): ≤ 1.0 / Fósforo (% m/m): ≤ 0.12 / Enxofre (% m/m): ≤ 0.4
aumentada a severidade dos parâmetros dos testes. Ou seja, foram mantidos os limites especificados anteriormente. n INCOMPATIBILIDADE FULL SAPS Os lubrificantes Low SAPS, para além de protegerem os sistemas de pós-tratamento de gases de escape dos motores, contribuem para intervalos de manutenção alargados, elevada eficiência energética e baixo consumo de combustível. E são pouco nocivos para o ambiente. Por seu turno, os lubrificantes Mid SAPS conse-
guem, também, desempenhar tais desígnios, embora de forma menos eficaz do ponto de vista ambiental. Situação diametralmente oposta verifica-se com os lubrificantes Full SAPS, bem mais prejudiciais nos parâmetros acima mencionados. Para além disso, são incompatíveis com os sistemas de pós-tratamento de gases de escape. Como o filtro de partículas Diesel (DPF/FAP) e o TWC (Three-Way Catalyst). No caso do DPF/FAP, a utilização de lubrificantes Full SAPS leva à obstrução do filtro devido à acumulação de resíduos resultantes do elevado teor de químicos presente, que não conseguem ser tratados (eliminados) pelo filtro. Situação diferente é a da saturação do DPF/FAP, que acontece quando os veículos efetuam, na maioria da vezes, percursos apenas citadinos, que não permitem que seja atingida a temperatura média necessária (600°C) à regeneração. Quanto ao TWC, a utilização de lubrificantes Full SAPS em vez de Mid ou Low SAPS faz com que as partículas libertadas pelos resíduos se unam, quimicamente, aos metais nobres presentes no interior do catalisador, acabando por neutralizá-los e inviabilizando, assim, que possam ser recuperados. Por outro lado, perde-se a função do TWC (os gases não são tratados) e acaba por destruir-se este catalisador. n IMPORTÂNCIA DOS ADITIVOS Os lubrificantes modernos consistem numa composição de óleos base mineral (caso sejam obtidos nas refinarias a partir da destilação do crude) ou sintética (se passarem por um processo de síntese química a partir de moléculas de hidrocarbonetos), aos quais se juntam alguns componentes químicos (aditivos), que vão conferir-lhes propriedades capazes de aumentar as suas capacidades de resposta em função dos fins a que se destinam. Nem todos os crudes são adequados para a produção de óleos base. Tanto assim é, que os crudes passam por um processo de seleção tendo em conta as aplicações a que se destinam os lubrificantes finais. Os lubrificantes de base sintética garantem melhor comportamento em relação aos lubrificantes minerais em múltiplas aplicações, nomeadamente em equipamentos que trabalham em condições severas, como é o caso da indústria automóvel. Com o intuito de melhorar as propriedades dos lubrificantes ou para atribuir-lhes novas, tornou-se necessário adicionar ao óleo base compostos químicos (aditivos). Estes são incorporados nos lubrificantes em variadas proporções, desde pequeníssimas percentagens até cerca de 30% em peso. Os Low SAPS distinguem-se dos Mid e Full SAPS por disporem de um pacote bem definido de aditivos, que obedece a valores máximos bem mais limitados. Ao invés, os Full SAPS incluem um pacote completo de aditivos, com níveis mais elevados, não havendo, em alguns casos, limites máximos estabelecidos. Sendo uma parte muito específica da indústria química, o fabrico de aditivos funciona em estreita colaboração com a indústria petrolífera e com a indústria automóvel. Os principais
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Jornal das Of icinas
Destaque
Lubrificantes Low SAPS
Normas europeias de emissões poluentes Veículos ligeiros novos a gasolina Euro 1 Euro 2 Euro 3 Euro 4 Euro 5 Euro 6
implementação jul. 1992 implementação jan. 1996 mplementação jan. 2000 mplementação jan. 2005 implementação set. 2009 implementação: set. 2014
CO: 2,72 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,97 g/km / NOx: - / Partículas: CO: 2,20 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,50 g/km / NOx: - / Partículas: CO: 2,30 g/km / HC: 0,20 g/km / HC+NOx: - / NOx: 0,15 g/km / Partículas: CO: 1,00 g/km / HC: 0,10 g/km / HC+NOx: - / NOx: 0,08 g/km / Partículas: CO: 1,00 g/km / HC: 0,10 g/km / HC+NOx: - / NOx: 0,06 g/km / Partículas: 0,005 g/km CO: 1,00 g/km / HC: 0,10 g/km / HC+NOx: - / NOx: 0,06 g/km / Partículas: 0,005 g/km
Veículos ligeiros novos Diesel Euro 1 Euro 2 Euro 3 Euro 4 Euro 5 Euro 6
implementação: jul. 1992 implementação janeiro de 1996 implementação jan. 2000 implementação jan.2005 implementação set. 2009 implementação set. 2014
CO: 2,72 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,97 g/km / NOx: - / Partículas: 0,14 g/km CO: 1,00 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,70 g/km / NOx: - / Partículas: 0,08 g/km CO: 0,64 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,56 g/km / NOx: - 0,50 / Partículas: 0,05 g/km CO: 0,50 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,30 g/km / NOx: - 0,25 / Partículas: 0,025 g/km CO: 0,50 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,23 g/km / NOx: - 0,18 / Partículas: 0,005 g/km CO: 0,50 g/km / HC: - / HC+NOx: 0,17 g/km / NOx: - 0,18 / Partículas: 0,005 g/km
Veículos pesados novos Diesel Euro I implementação jan. 1992 Euro II implementação out. 1996 Euro III implementação out. 2000 Euro IV implementação out. 2005 Euro V implementação out. 2008 Euro VI implementação jan. 2013
CO: 4,5 g/kWh / HC: 1,10 g/kWh / NOx: 8,0 g/kWh / Partículas: 0,61 g/kWh / Opacidade (m1): CO: 4,0 g/kWh / HC: 1,10 g/kWh / NOx: 7,0 g/kWh Partículas: 0,25 g/kWh / Opacidade (m1): CO: 2,10 g/kWh / HC: 0,66 g/kWh / NOx: 5,0 g/kWh / Partículas: 0,10 g/kWh / Opacidade (m1): 0,80 g/kWh CO: 1,50 g/kWh / HC: 0,46 g/kWh / NOx: 3,5 g/kWh / Partículas: 0,02 g/kWh / Opacidade (m1): 0,50 g/kWh CO: 1,50 /kWh / HC: 0,46 g/kWh / NOx: 2,0 g/kWh / Partículas: 0,02 g/kWh / Opacidade (m1): 0,50 g/kWh CO: 1,50 g/kWh / HC: 0,13 g/kWh / NOx: 0,40 g/kWh / Partículas: 0,01 g/kWh / Opacidade (m1): -
tipos de aditivos são: anti-oxidantes; dispersantes/detergentes; inibidores de corrosão/ferrugem; anti-desgaste; extrema pressão (EP); melhoradores do índice de viscosidade; abaixadores do ponto de fluxão (congelação); anti-espuma. n E O FUTURO, O QUE TRARÁ? A próxima norma europeia relativa às emissões poluentes será a Euro 7/VII. Que entrará em vigor em 2020. Mas que alterações trará? Suspeita-se que incluirá, pela primeira vez, as emissões de Dióxido de Carbono (CO2). Sendo já certo que as limitará a 95 g/km para os veículos ligeiros e a 147 g/km para os veículos pesados. Que soluções serão usadas pelos construtores, ainda é uma incógnita. Contudo, importa ter presente que um veículo que cumpra as metas de CO2 pode não conseguir obedecer aos valores definidos para as restantes emissões poluentes. E que os limites são diferentes consoante se trate de um veículo ligeiro ou pesado, a gasolina ou Diesel. O meio que permitirá atingir o fim deJulho I 2015
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A extração do petróleo bruto, que é feita num poço existente na terra ou no mar, é o primeiro passo para a criação dos lubrificantes
penderá sempre da estratégia que cada construtor adotará para determinado motor, em função até do investimento que tal implicará. As normas europeias estipulam apenas o cumprimento dos valores, não sugerem nem impõem aos fabricantes de veículos o uso de determinada tecnologia. Mas não deixa de ser curioso verificar-se que se trata de um dilema constante para os construtores, sobretudo no caso dos motores Diesel: se a intenção for reduzir as emissões de Partículas (PM), aumenta-se a temperatura de combustão, o que faz disparar as emissões de Óxidos de Azoto (NOx). Ao invés, se a estratégia passar por reduzir as emissões de NOx, baixa-se a temperatura, o que acaba por aumentar as emissões de PM. A meta europeia para 2020 assenta na regra 20-20-20. Que pressupõe o cumprimento de três requisitos: redução de 20% na emissão de GEE (Gases de Efeito de Estufa); 20% da energia tem de provir de fontes renováveis (10% dos quais em valor calorífico de biocombustíveis); 20% de aumento na eficiência energética. www.jornaldasoficinas.com
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diz Quemquê... o
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...sobre a importância dos lubrificantes Low SAPS
Fernando Mendes Gestor de produto aftermarket da Nors
Stephen Ainslie
Marco Pacheco Administrador do Lubrigrupo
Paul Cezanne
“Surgiram para proteger aos sistemas de pós-tratamento de gases de escape dos novos motores, em consequência da rigorosa legislação ambiental. Contêm uma quantidade limitada de cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre, que não interferem, negativamente, nos elementos raros desses sistemas”.
“Os lubrificantes Low SAPS, fruto das atuais tendências ambientais a que os motores têm de obedecer, já têm grande importância, especialmente no que diz respeito aos veículos ligeiros. Este tipo de lubrificantes terá, no futuro, uma importância cada vez maior, pois os veículos pesados, mercê da atualização das frotas, estão a utilizá-los de forma mais intensa”. Paulo Santos
Brand manager divisão de vendas Valvoline “Destinados, especialmente, a viaturas posteriores a 2006, têm vindo a crescer de forma bastante sustentada. Creio que, neste momento, valerão mais de 25% do mercado automóvel. Em muitos casos, os motores aos quais se destinam levam pequenas quantidades de lubrificante quando comparados com veículos mais antigos, o que, de alguma forma, se reflete ‘negativamente’ na sua importância em termos de tonelagem global”. Patrícia Moreira
Técnica de marketing do Stand Asla “Para satisfazer as novas exigências e proteger os sistemas de pós-tratamento de gases de escape, desenvolveram-se os Low SAPS. Trazem benefícios para a economia de combustível, proteção de motor e satisfação de requisitos ambientais em termos de emissão de gases”. D&M_julho2015(HR).pdf
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Responsável de produto da Fonseca, Matos & Ferreira “São importantes porque contêm baixos níveis de cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre. Existem dois benefícios. Primeiro: quando são queimados, emitem resíduos menores e, assim, emissões poluentes mais baixas. Segundo: os níveis inferiores destes químicos evitam que o catalisador fique obstruído”. diretor-geral da Fuchs “As recentes alterações introduzidas na legislação ambiental no que diz respeito aos limites das emissões poluentes permitidas, levaram a que os novos lubrificantes tivessem de adaptar-se a esta nova realidade. Os fabricantes viram-se na necessidade de desenvolver novos produtos, que fossem compatíveis com os filtros de partículas, que passaram a fazer parte dos veículos Diesel”. Fonte oficial
Galp Energia “Para cumprir a legislação ambiental europeia, os construtores de equipamentos têm apostado em desenvolvimentos tecnológicos, que englobam entre outros, a alteração do formato, dimensão e materiais dos motores, tornando-os, assim, mais eficientes. Simultaneamente, foram introduzidos filtros de partículas Diesel e sistemas de pós-tratamento de gases de escape. Que obrigam à utilização de lubrificantes Low SAPS”. Daniel Berreby
Delphi Product & Service Solutions “Lubrificantes que contêm baixo teor de cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre. Permitem proteger os sistemas de pós-tratamento de gases de escape. Todos os veículos Diesel Euro 5 já utilizam este tipo de lubrificantes”.
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Destaque
Lubrificantes Low SAPS diz Quemquê... o
...sobre o mercado dos lubrificantes em Portugal
Fernando Mendes Gestor de produto aftermarket da Nors
Stephen Ainslie Responsável de produto da Fonseca, Matos & Ferreira
Marco Pacheco Administrador do Lubrigrupo
Paul Cezanne Diretor-geral da Fuchs
“Mercado com grande variedade de produtos. O que acarreta dificuldades, tanto para o consumidor final na escolha do lubrificante adequado, como para os próprios revendedores, que se veem obrigados a aumentar o seu portefólio para fazer face às especificidades dos construtores”.
“O mercado de lubrificantes para ligeiros é um dos que se apresenta em pior forma, refletindo a crise verificada no decréscimo do consumo de combustível e nas vendas de veículos novos nos anos de 2012 e 2013. Estima-se que, atualmente, o mercado global em Portugal possa valer entre 68.000 e 70.000 toneladas”. Paulo Santos Brand manager divisão de vendas Valvoline
“O mercado de lubrificantes sofreu uma forte transformação. Em especial no aftermarket, a grande especificidade dos produtos, exigidas pelos fabricantes fez com que a proximidade do produto de quem o aplica seja determinante para empresas que pretendam efetuar serviço de qualidade”. Patrícia Moreira Técnica de marketing do Stand Asla
“Mercado extremamente concorrido, com vários players. É, por outro lado, um mercado relacionado com um produto bastante técnico, com requisitos muito específicos, assim como exigente. Assiste-se, ainda, à procura de preços “low cost”. As estatísticas indicam que a venda de lubrificantes em Portugal terá sido de, aproximadamente, 46.000 toneladas em 2014.”
diz Quemquê... o
“Mercado de elevado desafio, devido aos cada vez mais restritos limites de emissões e às diversificadas tecnologias que cada fabricante introduz no desenvolvimento dos seus motores. A nossa marca está empenhada em encontrar soluções para os crescentes desafios-chave: crescente congestionamento de tráfego nas cidades; necessidade de proteção do meio ambiente”. Marco Pacheco Administrador do Lubrigrupo
“O setor está em constante mudança, fruto das adaptações às necessidades resultantes do cumprimento das restritas normas ambientais. Os desafios são a introdução no mercado de veículos movidos a energia elétrica, o que levará a uma diminuição progressiva do volume de óleos e a uma alteração do seu perfil. Outro desafio é a necessidade de regulação da certificação dos processos de fabrico/comercialização dos óleos de motor” Paulo Santos Brand manager divisão de vendas Valvoline
“O setor dos lubrificantes caminha no sentido da ecologia e do maior respeito ambiental. Os lubrificantes biológicos e nano moleculares são uma realidade próxima. Os desafios que se colocam estão muito relacionados com a capacidade de desenvolvimento de cada fabricante e com a sua aptidão no que toca à distribuição”. Patrícia Moreira Técnica de marketing do Stand Asla
“De forma global, há a tendência para a evolução tecnológica constante no que diz respeito à composição dos lubrificantes, de forma a responderem às exigências da própria evolução da tecnologia automóvel, assim como das normas ambientais. Devido às exigências cada vez maiores das marcas, necessitamos de uma gama mais alargada, o que implica custos de stock mais elevados”.
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“Mercado competitivo, onde as marcas brancas proliferam e têm vindo a crescer devido ao fator preço, em detrimento da qualidade. A evolução das diferentes tecnologias, com o objetivo de redução dos consumos, obrigam a um alargamento da gama de produtos necessária nas oficinas multimarca. Estimamos que o volume do mercado de lubrificantes automóvel seja de 36,5 milhões de litros em Portugal”. Fonte oficial Galp Energia
“Bastante agressivo. Verifica-se a existência de um elevado número de players a operar num mercado maduro e relativamente pequeno. Os dados da DGEG, que englobam as vendas de lubrificantes pelas empresas associadas da APETRO, indicam que o ano de 2014 fechou com 45,3 mil toneladas, o que, embora ténue, demonstra que houve, finalmente, uma ligeira recuperação do mercado”. Daniel Berreby Delphi Product & Service Solutions
“A venda de lubrificantes no mercado português será de, aproximadamente, 60.000 toneladas por ano”.
...sobre as perspetivas futuras e os desafios que se colocam
Fernando Mendes Gestor de produto aftermarket da Nors
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“Embora, neste momento, o mercado esteja estagnado, nota-se uma grande diversificação de produtos. O volume de vendas em Portugal deve rondar os 45 milhões de litros por ano. Nos Low SAPS, o volume terá sido na ordem dos 50.000 litros no ano passado”.
Stephen Ainslie Responsável de produto da Fonseca, Matos & Ferreira
“A tendência aponta para termos óleos que permitem menores consumos, sendo cada vez mais finos e com viscosidades inferiores quando se consideram as existentes a frio e a quente. Mas com viscosidades inferiores, chega o risco de maior desgaste, uma vez que a película de lubrificante é fina”. Paul Cezanne Diretor-geral da Fuchs
“O desafio que se coloca, hoje, aos fabricantes de lubrificantes, diz respeito à capacidade de acompanhar a evolução tecnológica e a formação dos parceiros comerciais, de modo a que estes possam passar para o mercado um produto que, hoje, é altamente tecnológico. A formação técnica da cadeia de distribuição é vital para se poder estar no futuro deste negócio”. Fonte oficial Galp Energia
“Os lubrificantes para motor têm de acompanhar a evolução do setor automóvel. Que assenta em três objetivos: economia de combustível; alargamento do intervalo de mudança de óleo; redução das emissões. No futuro, ganham terreno não só os lubrificantes Low SAPS, mas, também, os lubrificantes com viscosidades mais baixas”. Daniel Berreby Delphi Product & Service Solutions
“O setor dos lubrificantes está cada vez mais especializado, muito graças às Normas Euro 5 e Euro 6. Devido aos regulamentos de emissões mais restritos, vão sendo aprovados lubrificantes específicos por cada fabricante de automóveis. Se a tendência se mantiver, assistiremos a uma eventual recomendação dos construtores de veículos sobre os seus próprios tipos de lubrificantes.”
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expoMECÂNICA 2015
Bar aberto aos parceiros › Na 2.ª edição da expoMECÂNICA, o Jornal das Oficinas abriu o bar aos profissionais do setor. Música, bebidas, conferências marcaram a diferença durante os três dias do certame Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores
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in. Cerveja. Aperitivos. Não faltou nada. Nem boa disposição. Nem música, ao vivo, através da bela voz de Iolanda Costa e da inspirada guitarra de Vando Barros. Na 2.ª edição da expoMECÂNICA, o Jornal das Oficinas ousou fazer diferente. E fê-lo em grande estilo. No seu stand. Com um bar (aberto) a todos os mais de 10 mil visitantes profissionais do setor que, durante os três dias do evento encheram, por completo, o Pavilhão 6 da Exponor. Não houve quem ficasse indiferente. Muitos foram os que apareceram para beber um copo e acabaram a assistir a uma das muitas conferências realizadas no nosso espaço. Outros foram ouvi-las e ficaram para petiscar alguma coisa. Todos participaram. Se os organizadores do certame podem garantir que “passaram o ano da afirmação... com distinção”, o Jornal das Oficinas também está em condições de afirmar que criou uma nova tendência na forma de receber e promover o convívio e os negócios entre os parceiros do aftermarket. Numa expoMECÂNICA plena de novidades e muito dinamismo, nada como combinar ambição com criatividade. Julho I 2015
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17 pleto e ainda com informações detalhadas sobre a sua rede Top Truck, composta por 550 parceiros presentes em toda a Europa. AUTODATA A Infortrónica, distribuidora oficial do Autodata em Portugal, deu a conhecer as vantagens do software oficinal que disponibiliza. Um ecrã de dimensões generosas colocado no seu stand, permitiu que todos os interessados conhecessem as mais recentes atualizações e a panóplia de serviços e funcionalidades.
SACHS é uma marca da ZF
A. VIEIRA A missão foi estar junto dos clientes e fornecedores. E, ao mesmo tempo, mostrar as principais novidades em termos de peças e acessórios que a A. Vieira dispõe nas fileiras. AGUESPORT O distribuidor de pneus de Águeda, que é, desde 1 de janeiro de 2014, importador exclusivo para Portugal dos pneus ligeiros da Kumho, foi ao certame da Exponor divulgar o seu portefólio de produtos. Trabalha com variadas marcas, desde premium a budget, sem esquecer o ramo das bicicletas, através do qual a empresa nasceu. ALTARODA A empresa de Paredes deu particular ênfase ao equipamento Mondolfo Ferro, concebido para montagem e desmontagem de pneus, às ferramentas Toptul e ao mini lift Astra, elevador portátil de alto desempenho dotado da chamada elevação “4 em 1”. ALVES BANDEIRA Sediada na Mealhada, a Alves Bandeira divulgou na feira da Matosinhos a sua nova orgânica. Com um novo serviço de encomendas online, este distribuidor de pneus, que é representante oficial das marcas Falken, Gislaved, Torque e Zeetex, sublinhou ainda as entregas diárias que efetua, desde abril, entre Setúbal e Vila Real, juntando-se, assim, às bi-diárias que já dispunha. AS PARTS A empresa especialista em peças para pesados compareceu na expoMECÂNICA com o seu catálogo com-
AZ AUTO Especialista na distribuição de peças multimarca, a AZ Auto aproveitou o evento para dar visibilidade à sua imagem. Novidades foram ainda o portal AZ Auto e o Call-Center, que aumentou a sua capacidade de resposta.
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BERNER Com mais de 7.000 produtos e merecedora da confiança de mais de 20.000 profissionais, a Berner exibiu um pouco da sua vasta gama de referências. Destaque mereceu, também, a sua nova App.
• Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas e retalhistas.
BPN A empresa que opera no comércio de peças camiões, sediada em Leiria mas com unidades de negócio situadas em Matosinhos, Carregado e Angola, lida com diversas marcas conceituadas de primeiro equipamento. Desde 1992, ano em que iniciou a sua atividade. O salão de Exponor foi o palco ideal para divulgar aquilo que faz. CAETANO PARTS A Caetano Parts, central de peças multimarca, faz parte da Caetano Retail, organização que agrega as empresas do Grupo Salvador Caetano, que desenvolvem a atividade de distribuição e reparação automóvel de diver-
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AUTODIAG A AutoDiag, Tecnologia e Diagnósticos Auto, divulgou na feira de Matosinhos todo o seu “arsenal”, desde as gamas mais acessíveis às mais elitistas. A empresa da Marinha Grande existe para apoiar as oficinas multimarca, fornecendo-lhes os melhores equipamentos de autodiagnóstico multimarcas do mercado e facultando o máximo de informação possível. Sem esquecer o apoio técnico.
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Salão
Precision International, BorgWarner, Aisin, GM, Lubegard, Transtar e Alto. EUROTYRE Depois dos pneus, as peças. A empresa de Murtede, freguesia do concelho de Cantanhede, deu a conhecer a sua nova aposta. O mercado é concorrido, mas a Eurotyre está segura deste seu novo desafio. No seu stand, pneus, escovas, óleos, embraiagens e turbocompressores exibiram uma convivência saudável. EXPRESSGLASS Presente pela segunda vez, a empresa do grupo Nors aproveitou o evento para revelar o seu catálogo de produtos para vidros de veículos ligeiros e pesados. Durante o salão divulgaram ainda o seu serviço móvel de reparação gratuito. FÓRMULA EP3 Estreia absoluta no evento, a Fórmula EP3 revelou a sua linha de aditivos Prototec3. Uma gama de produtos de eficácia testada e comprovada nas competições de Nascar. Durante três dias, foram mais de 10 mil os visitantes e profissionais que passaram pelo pavilhão 6 da Exponor. Atividades não faltaram
sas marcas em Portugal. Na feira de Matosinhos, deu particular ênfase às entregas (bi-diárias para todo o país; até quatro vezes ao dia no Grande Porto e Grande Lisboa), o call center que funciona das 8h às 19h e a solução multimarca Motrio. CETRUS Tudo pela reparação automóvel. É este o lema da Cetrus, empresa que está sediada em Vila Nova de Famalicão mas que dispõe de uma delegação em Setúbal e que se encontra presente em Angola. Cabines de pintura, grupos de extração e de insuflação, lavagens de pistolas, sistema infravermelhos e compressores é o forte da Cetrus. COMETIL Os equipamentos da marca norte-americana Hunter foram os grandes protagonistas no stand da Cometil. As maiores novidades residiram nas linhas Quick Tread, Revolution e na Check Alignment de Pesados. CONVERSA DE MÃOS Em exposição no enorme espaço reservado a esta empresa de equipamentos para pneus e estações de serviço, estiveram em par-
ticular destaque as marcas HPA e Facom, sendo esta última de ferramentas. COPEROL Oportunidade para a Coperol estar junto dos seus clientes e parceiros. Promoveu um espaço de convívio e revelou pormenores sobre os seus serviços oficinais na área de pesados e sobre a aposta recente no mercado guineense. DEKRA Presente pela primeira vez na expoMECÂNICA, a Dekra quis divulgar a sua ampla rede de serviços. De sublinhar as ações de Coaching e formação APV, através do novo projeto LIFE. DOMINGOS & MORGADO A grande revelação foi a máquina de alinhar direções da John Bean V2200. Uma aposta premium na gama de alinhadores. Os equipamentos da MAK e da VIPAL, para reparos em pneus sem câmara, também tiveram em foco. EQUIASSISTE A linha de equipamentos para controlo e inspeção de veículos, nomeadamente os destinados à nova categoria “L”, estiveram em evidência no stand da Equiassiste.
ESCAPE FORTE Com instalações em Vila do Conde e na Maia, a empresa especialista na reparação e construção de todo o tipo de filtros de partículas Diesel e catalisadores aproveitou o evento para enaltecer aquilo que faz há quase quatro décadas. Sem esquecer a gama de produtos que comercializa. EUROCOFEMA No que toca a aparato, a Eurocofema arrecadou o título de empresa mais vistosa do certame. Tudo porque expôs um Lamborghini Gallardo LP 560-4, que sensualmente posava em cima da nova máquina Sice A98. O que acabou por abafar as máquinas e ferramentas que fazem parte do portefólio desta empresa sediada em Ermesinde. EUROTRANSMISSÃO Exibiu alguns produtos do seu vasto stock de conversores de binário, grupos de válvulas, kits de reparação, filtros, kits de discos, óleos e aditivos. Especialista em caixas de velocidades e caixas de transferências, a Eurotransmissão também reconstrói e dá assistência a caixas de velocidades automáticas. Trabalha com as marcas ATSG, Sonnax, ZF, Jatco, Transtec, Derale,
GALUSAL Num stand de enormes dimensões, a Galusal, que se dedica à distribuição de lubrificantes da marca Gulf, esteve em grande destaque, tendo partilhado o espaço com a Aguado Automoción, ambas pertencentes ao Grupo Salco. GAMOBAR PEÇAS A expoMECÂNICA foi a ocasião certa para a Gamobar exibir o catálogo de peças de marcas como Peugeot e Opel. A empresa fez questão de explicar aos visitantes as virtudes do seu sistema de entregas bi-diárias. GLOBALUBE Com um ano de existência, a Globalube fez prova de vida na expoMECÂNICA. Apresentar-se ao mercado e conhecer potenciais parceiros foi o grande objetivo da distribuidora da marca Gulf. GRUPO BOMBÓLEO Com uma forte presença em Portugal e desmultiplicações em Angola, Moçambique e Brasil, a Bombóleo deu particular ênfase à Iberoturbo (distribuidor exclusivo para Portugal do produto original das marcas de turbocomporessores Garrett, BorgWarner, Holset, Mitsubishi e IHI) e a Centraldiesel (unidade reparadora situada em Massamá).
José Manuel Costa, diretor da Kikai Eventos, já prometeu uma 3.ª edição da expoMECÂNICA. “No ano da afirmação, a feira passou com distinção”, afirmou o responsável Julho I 2015
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GTEAM Pela segunda vez, a Gonçalteam, empresa sediada em Paio Pires, no Seixal, marcou presença na expoMECÂNICA. Onde deu a conhecer o seu vasto portefólio de equipamentos e acessórios para oficinas e casas de pneus. Incluindo da marca HPA-FAIP, da qual é importadora e distribuidora. Mas a maior novidade foi a apresentação da marca Paoli, da qual é representante exclusiva. HBC II Dar a conhecer a sua marca própria foi uma das missões da HBC II no evento. A representação da Valvoline foi uma das novidades reveladas. HÉLDER MÁQUINAS Num stand amplo e com equipamento variado para todos os profissionais do aftermarket, a vedeta foi a nova máquina de carregamento de ar condicionado da Brain Bee. HISPANOR/GESTGLASS/NEWCAR Numa área de grandes dimensões, a Hispanor, a GestGlass e a NewCar mostraram os laços fortes que as unem. Enquanto que a Hispanor opera na área de produtos para automóvel, a GestGlass e a NewCar, que vieram, pela primeira vez, à expoMECÂNICA, são especialistas em vidro automóvel. A NewCar dispõe de 46 centros espalhados por Portugal e a GestGlass opera com as marcas AGC e Nordglass. Novidade foi, também, o novo, intuitivo e completo site da GestGlass.
A afluência ao Bar das Oficinas foi grande. A fila chegou a avolumar-se. O mural registou-se inúmeras mensagens de parabéns
INTERESCAPE Especialista em sistemas de escape e catalisadores, a empresa de Vila do Conde, que comercializa as marcas Walker, Imasaf, Eberspacher, lecat, lepower e As, exibiu novos filtros e sistemas de escape para pesados. E anunciou que o seu serviço de limpeza de filtros se faz, também, em Lisboa. INTERMACO O stand da Intermaco na expoMECÂNICA foi dominado pelas marcas Rodcraf e Domax, parte do catálogo de máquinas e ferramentas que a empresa representa e comercializa.
Além dos expositores, o salão contou com muitos congressos e atividades paralelas. O público aderiu em massa às iniciativas
JABA TRANSLATIONS Sob o lema “não sabemos mudar um pneu, mas fazemos
o seu manual”, a empresa apresentou no certame as suas soluções em matéria de documentação técnica, traduções e impressões. JAP PEÇAS Com entregas quatro vezes do dia, uma cobertura geográfica nacional e um call center especializado, a JAP Peças, pertencente ao Grupo JAP, deu a conhecer o seu portefólio de peças originais, lubrificantes, pneus e baterias. JAPOPEÇAS A empresa de São João da Madeira, que surgiu em 1986, centrou a sua ação na feira do norte do país na divulgação da vasta de gama de peças de que dispõe para veículos asiáticos,
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Boa disposição e rostos bonitos não faltaram no certame. As muitas empresas do aftermarket nacional aproveitaram para conviver com clientes e parceiros
quer sejam japoneses, quer sejam sul-coreanos. JESUS & BATISTA Foram vários os motores completos a ocupar o stand da Jesus & Batista, cuja atividade “reside” na palavra reutilização. Os visitantes puderam inteirar-se das soluções da empresa na extração dos componentes não danificados das viaturas sinistradas, a fim de ganharem nova vida. LEATRONIC Os sistemas de alarme ocuparam lugar de destaque no stand da empresa especialista em sistemas de segurança. Exemplos: GT Auto Alarm, GT Sat Systyem e GT Moto Alarm. LEIRILIS A empresa de Leiria, que conta já com quase três décadas no ativo, deu a conhecer, naquela que foi a sua estreia na feira de Matosinhos, a nova máquina de limpeza por ultrassons, assim como o equipamento de teste de injetores common rail, designado Bosch EPS 118.
O salão contou com a presença de 135 empresas e entidades expositoras. Muitas inscreveram-se pela primeira vez
No que toca a produto, a gama de motores de arranque e alternadores da Hella foram as vedetas.
de filtros de habitáculo da Sivento, marca da qual são distribuidores exclusivos para o nosso país.
LUSAVEIRO Nos expositores da Lusaveiro, os visitantes puderam ficar a conhecer o seu catálogo de produtos para profissionais. Em destaque as gamas King Tony e ChemiTool.
MASTERGÁS Os equipamentos GPL para motores a gasolina foram os protagonistas da Mastergás. A empresa não se coibiu de explicar os ganhos de combustível conseguidos com a transformação de um veículo para uma locomoção a gás em relação aos motores de combustão.
LUSILECTRA Integrada no Grupo Salvador Caetano, a Lusilectra, que iniciou a sua atividade em março de 1983, exibiu um pouco da sua vasta gama de produtos. Casos das ferramentas Jonnesway, da máquina de testes dinâmicos de inspeções e pré-inspeções da marca Maha, dos tacógrafos e seus componentes da marca Stoneridge e dos compressores, velas, motores de arranque, sondas Lambda, injetores e outros da Denso. LUSOFILTROS A empresa apresentou no certame a sua mais recente gama
MASTERSENSOR A marca de escovas Heyner, a área de iluminação e os acessórios áudio/Bluetooth, foram os destaques da empresa de Aveiro na 2.ª edição da expoMECÂNICA, espaço onde foi divulgada a atividade da Mastersensor: importação e distribuição de acessórios de segurança automóvel. MAXOLIT A maior novidade da Maxolit na expoMECÂNICA foram os novos kits para cinoblocos. Os responsáveis da empresa não se pouparam em demonstrar aos visitantes as suas caraterísticas. MERPEÇAS constituída por uma equipa jovem, dinâmica e competente, com experiência na marca Mercedes-Benz, a empresa fez questão de divulgar no salão de Matosinhos que oferece aos seus clientes rigor e profissionalismo. De forma a garantir todo o apoio nas peças para veículos Mercedes-Benz, tanto a nível qualitativo como a nível técnico. MOTORBUS A Motorbus apostou na apresentação das suas novas linhas premium, como, por exemplo, a Komot, a Textar e a Wabco. O evento serviu ainda para privar com os clientes da empresa.
Muitos expositores demonstraram, ao vivo e a cores, as potencialidades dos equipamentos Julho I 2015
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MOURAUTO Pertencente à rede Bosch Car Service, a oficina de Santa Maria da Feira lança-se nos serviços na área de controlo de registos de tacógrafos. Sem esquecer a instalação e reparação destes equipamentos, a reparação de sistemas Diesel, a instalação de limitadores de velocidade e toda a atividade oficinal que
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RPL CLIMA A empresa algarvia, especialista em peças e equipamentos de climatização automóvel, exibiu a linha alternativa de compressores Quality, que oferece qualidade original a um preço mais acessível. Sem esquecer, claro, as gamas dos fabricantes de topo com os quais trabalha: Denso, Sanden e Delphi.
a torna numa referência no panorama das PME Excelência. MUNDIALUB Não faltaram novidades no stand da empresa especialista em tratamentos antifricção. Mas a mais relevante foi o lançamento do novo produto da Faher: um lubrificante para correntes.
RUBBER VULK Com mais de 1.500 referências em stock permanente, a Rubber Vulk fez gala dos TPMS da marca Klone, com especial destaque para os universais.
NEOCOM A empresa de distribuição de componentes automóveis, com sede em Aveiro e filiais em Braga e Sacavém, é especializada em direções assistidas, bombas hidráulicas/elétricas, transmissões e juntas homocinéticas, dispondo de uma vasta gama de produtos. Foi isso que divulgou no salão do norte.
SOUSA DOS RADIADORES Os novos equipamentos de refrigeração e climatização automóvel estiveram em foco no espaço desta empresa que, desde o início do ano, desenvolve a atividade de reparação de compressores de ar condicionado nas suas instalações em Vila Nova de Gaia.
NORBAT A expoMECÂNICA foi ocasião para a Norbat “apresentar” a sua equipa. Houve lugar a um passatempo (com prémios garantidos) e a uma pequena formação sobre lubrificantes e baterias. OFT A OceanFormulaTurbo apesar de ser uma empresa recente, conta com vários anos de experiência no ramo automóvel, sendo conhecida pela sua lealdade, responsabilidade e perspicácia para com os seus clientes. Na feira de Matosinhos, expôs um pouco da sua gama de turbocompressores e filtros de partículas Diesel. Interessante foi, igualmente, a história do turbo que exibiu. PNEURAMA Dedicada à importação de pneus para o mercado português, a empresa de Paredes exibiu alguns modelos das marcas que representa: Avon (inglesa), Marangoni (italiana), Roadstone (sul-coreana) Lassa (turca), Cooper (inglesa) e Emrald (indiana), com particular ênfase nestas três últimas. Mas uma das grandes atrações no seu espaço foi, sem dúvida, o carro do campeonato de drift, equipado com pneus Lassa. PRO4MATIC Afirmando-se como a número um em suspensões pneumáticas em Portugal, a Pro4matic, localizada em Montemor-o-Velho, deu a conhecer os esquemas das marcas Arnott, Wabco, AMK e Bilstein disponíveis para automóveis ligeiros e motociclos.
Os veículos elétricos chamaram a atenção do público. O Opel Ampera foi exemplo disso
O Jornal das Oficinas teve uma presença vistosa no evento. Promoveu a partilha de conhecimento num ambiente animado
RECTIFICADORA GUIMARÃES A empresa da cidade-berço deu a conhecer na feira de Matosinhos aquilo que melhor sabe fazer: retificar motores. Nesta sua segunda presença no certame nortenho, a Rectificadora de Guimarães espalhou boa disposição e explicou porque é única em Portugal no seu raio de atuação. ROMAFE Especialista em produtos e serviços de manutenção, operando com várias marcas, a Romafe esteve presente na expoMECÂNICA com o propósito de divulgar a sua atividade, que passa por disponibilizar um serviço de compras online. RODRIBENCH A empresa de Alverca do Ribatejo não se coibiu de fazer ecoar pelo pavilhão maior do certame os dotes das ferramentas Miracle System (Alumi Stud e Steel Stud) para reparação de painéis de alumínio e de aço. E divulgou que passou a ser importador exclusivo do seu portefólio de produtos para os PALOP, em especial Angola e Moçambique.
SPARKES & SPARKES Apresentou a sua gama de kits de reparação. Na edição de 2014, a Sparkes & Sparkes relevara o início da sua representação com a marca Antonio Masiero. Este ano, estas peças estavam já em lugar de destaque. TACOFROTA Sediada em Samora Correia, a Tacofrota exibiu no salão da Exponor as mais recentes novidades relacionadas com tacógrafos, baterias Hella e Dava, e compressores Denso, Sanden e Berella. TECNIVERCA A nova linha de produtos para ar condicionado e o relançamento das ferramentas de bloqueio foram os destaques da Tecniverca no seu stand. TIPS4Y Conhecida por VRC, a Plataforma Oficinal 2020, que agrega, entre outras funcionalidades, uma solução de orçamentação e consulta de dados técnicos, foi a grande novidade que a tips4y levou à expoMECÂNICA. Os atuais utilizadores de VRC foram, automaticamente, migrados para o VRC 2, usufruindo de todas as suas novas funcionalidades e layout. WD-40 A empresa compareceu com a sua gama de produtos WD-40, entre os quais, se destacou um spry com mais de 2000 tipos de utilização. Uma roda da sorte, com prémios, animou o espaço. WÜRTH No espaço da Würth, estiveram patente todo o seu menu de produtos: para a recuperação de óticas de automóveis; para limpeza de filtros de partículas e ainda equipamentos para manutenção e carregamento de ar condicionado.
Foram mais de 100 os participantes no ciclo de conferências promovido pelo Jornal das Oficinas na expoMECÂNICA
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ZENISES A presença do Grupo Zenises na feira de Matosinhos ficou na retina pela exibição das marcas Z Tyre e Three (T), bem como da marca West Lake, através dos modelos RP18, SA37 e SA07. A Zenises comunicou a última expansão de gama, que traz à Z Tyre mais de 50 dimensões diferentes, tendo exibido os novos 245/45R18 Run Flat.
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Autopromotec 2015
› A edição de 2015 do Salão Autopromotec afirmou-se como a feira internacional mais especializada do setor de equipamentos e serviços para o aftermarket automóvel, realizada nos anos ímpares Por: João Vieira
A
edição deste ano superou todas as anteriores, quer em número de expositores: 1.587 (+ 4,8 % do que em 2013), quer em área total ocupada (157.000 m2 - 14 Pavilhões, quatro áreas exteriores) quer em número de visitantes, que superou os 100.000. Mais concretamente,103.989. Na verdade, pelas suas portas terão passado 83.343 profissionais italianos e 20.646 estrangeiros provenientes de todo o mundo. No que diz respeito aos dados de 2013, houve um aumento no número de visitantes totais (+1,4%), com um forte crescimento dos estrangeiros (+9%), provenientes, principalmente, dos principais países europeus, além do Extremo Oriente e de outros continentes. Outros números que impressionam são os 600 meetings B2B realizados durante a feira, a presença de mais de 300 associações internacionais e mais de 500 jornalistas vindos de todo o mundo. Foi a Autopromotec mais internacional da sua história, tendo contado com 663 empresas estrangeiras (+12,5 % do que em 2013, ano em que estiveram 589) e 47 países representados. Os países com maior representação foram a China, cujo governo apoiou os expositores com viagens, estadias e stands, Alemanha, Reino Unido, Taiwan, Polónia, EUA, Espanha, Holanda e Turquia. Portugal também marcou presença com algumas empresas, nomeadamente EIB, Rubber Vulk e Alves Bandeira, entre outras. Alguns expositores estavam organizados por áreas específicas, dedicadas a empresas dos países de origem.
Brembo, Grupo Shaffler, ZF Services, Grupo Bilstein, entre outros. Os stands das grandes marcas destacavam-se mais pela apresentação cuidada do que pelo espaço ocupado em metros quadrados, com exceção para algumas marcas italianas, como a Corghi e a Texa, que estiveram presentes com grandes stands. Outro fator importante que valorizou muito este salão foi o designado Autopromotec EDU, jornadas de conferências e workshops, que trataram temas de atualidade sempre relacionados com o pós-venda e que, este ano, atraiu muito visitantes italianos e estrangeiros. A conferência Internacional do Aftermarket IAAM15, foi o ponto alto destas jornadas, que abordou o tema muito atual dos veículos conectados e dos negócios também conectados, oportunidades e desafios para o aftermarket. Apesar de não ser fácil circular entre
■ FEIRA DEDICADA ÀS OFICINAS A Autopromotec afirmou-se este ano como um salão para especialistas de equipamentos e de pneus, uma característica que o distingue dos outros grandes salões europeus: Frankfurt e Paris. É. também, uma feira muito pensada para a oficina, sendo visitada por muitos profissionais de outros países que, aqui, procuram novos equipamentos e serviços para as suas organizações. Mas se os equipamentos para oficinas são os que mais tem contribuído para a confirmação da Autopromotec, nesta edição assistiu-se à chegada de fabricantes de peças que até agora ainda não tinham participado no evento, como a Julho I 2015
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O salão dos especialistas
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Joaquim Candeias eleito para a direção da FIGIEFA Joaquim Candeias, presidente da Divisão de Peças e Acessórios Independentes (DPAI) da ACAP, foi eleito para a direção da FIGIEFA durante a assembleia-geral eleitoral realizada por esta federação, no dia 20 de maio, em Bolonha, cidade anfitriã da Autopromotec 2015. Fundada em 1956, a FIGIEFA é a Federação Internacional e o interlocutor político, em Bruxelas, de 25 Associações representativas, a nível mundial, de 22 países. O seu papel é monitorizar e acompanhar a elaboração de legislação,
com o objetivo de manter uma concorrência livre e efetiva no Aftermarket, bem como defender o direito dos consumidores quanto à escolha da oficina onde pretendem manter ou reparar os seus veículos. A eleição de Joaquim Candeias para o órgão executivo desta federação, resulta do reconhecimento do trabalho da DPAI/ACAP na defesa do IAM em Portugal e facilitará o acesso, por parte das empresas associadas, a informação indispensável à preparação das melhores estratégias futuras.
os pavilhões, pois a sua disposição é confusa e pouco lógica, conseguimos visitar toda a feira e falar com muitos expositores, associações e assistir a alguns eventos que decorriam em paralelo. Registámos o equilíbrio dos expositores, a concentração no essencial dos produtos e dos negócios e a eficiência do sistema adotado, que permitiu às empresas rentabilizarem o seu investimento e aos visitantes valorizar a sua visita. ATM_meiabaixo_1.pdf
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International Automotive Aftermarket Meeting 2015
IAAM define tendências para o aftermarket › O segundo dia do Salão Autopromotec, que decorreu em Bolonha, Itália, de 20 a 24 de maio, abriu com o Congresso IAAM 2015, onde foram analisados aspetos-chave para o futuro do pós-venda automóvel
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encontro IAAM tem vindo a fazer parte do Salão Autopromotec. Já lá vão cinco anos. E desde sempre tem-se centrado em temas relacionados com a inovação. Este ano, o mote do encontro tinha precisamente a ver com o tema “a Internet e os automóveis”, as oportunidades e os desafios do pós-venda nesta área. O IAAM 2015 propôs uma análise profunda do tema, bem como perspetivas estratégicas nos aspetos tecnológicos mais inovadores da indústria automóvel para as empresas e profissionais do setor. Prestando particular atenção ao tema da informação e das tecnologias da comunicação aplicadas ao veículo, bem como as regulamentações gerais e as numerosas mudanças que tudo isto coloca aos vários operadores.
Por: João Vieira
Veículos comunicantes l Josef Frank, antigo diretor de aftermarket da CLEPA (Associação Europeia dos Fornecedores Automóveis) e presidente do IAAM, falou sobre a escolha do tema Veículos Comunicantes. “A indústria automóvel representa um epicentro na direção da conectividade, que está em constante fervor um pouco por todo o globo, com os automóveis a utilizarem, cada vez mais, componentes eletrónicos extremamente avançados e desenvolvidos, muito deles ligados ao mundo através da Internet. Para a comunidade do pós-venda, o IAMM 2015 é, por isso, uma importante janela de oportunidade para considerar temas, tendências e opções relativamente a este cenário, que cresce a cada ano e com uma rapidez incrível”.
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O IAAM 2015 ofereceu importantes e profundas análises sobre o que será o novo e revolucionário cenário dos automóveis ligados em rede
Quebra na procura l O congresso teve início com uma apresentação de Luca Montagner, diretor associado da ICDP Itália (International Car Distribuition Programme), que abordou a ligeira recuperação que o mercado tem vindo a registar desde 2013 e a importância da telemática no crescimento da mobilidade sustentável e inteligente. Forneceu alguns dados sobre os volumes, operadores e quotas do mercado europeu e falou, também, das previsões desta indústria para 2020. Em termos de volumes, com exceção do Reino Unido, uma investigação do ICDP identificou uma redução na procura dentro da Europa entre os anos de 2009 a 2012. Isto em relação a operadores ligados às reparações e assistência automóvel, com o mercado independente a controlar a maioria destas operações (excluindo a Alemanha). As cadeias ligadas aos construtores de automóveis nos cinco grandes países europeus (Alemanha, Itália, França, Espanha e Reino Unido) totalizaram 49 mil operadores em 2014 e em muitos destes mercados (com exceção do italiano) o pós-venda acabou por ser o “ganha-pão” da maioria das lojas ligadas ao setor. Quais são as perspetivas para 2020? A procura de serviços ligados à reparação automóvel e manutenção vai, muito provavelmente, sofrer uma quebra em termos de volume: uma média de 8% quando comparado com 2012. Talvez um pouco menos em termos de valor. Olhando para o parque automóvel, a previsão é para que este envelheça, uma vez que as vendas de veículos novos irão desacelerar. De acordo com as mesmas previsões, a maioria das oficinas da rede afetas aos concessionários de marca serão cada vez menos, tal como as oficinas independentes, que, mesmo assim, deverão aumentar um pouco a sua quota de mercado. Todavia, o valor total do seu negócio terá uma clara tendência para baixar. Por fim, Montagner analisou o comportamento online dos clientes europeus. Neste aspeto, nota-se um aumento significativo nas visitas aos sites, onde é possível marcar reparações e revisões. Verificou-se um crescimento das vendas de pneus online e uma subida nas vendas de peças de substituição na Internet. O que pode resultar num efeito dramático para a queda ainda mais acentuada do mercado independente.
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Mudanças nos hábitos de consumo
Impacto da revolução digital na experiência do cliente
Automóveis ligados à web l Alberto Bernini, diretor Regional da Bosch para o pós-venda automóvel do sul da Europa, deu uma importante visão sobre o conceito da “Internet das Coisas”, um mundo no qual os computadores e todos os objetos ligados à web estão programados para funcionar de forma autónoma e para serem gradualmente mais eficientes. Um dos setores no qual o mundo digital está a ter um grande impacto é precisamente o automóvel, que olha para a mobilidade do futuro caracterizada por três prerrogativas: veículos elétricos, condução autónoma e automóveis ligados à web. Calcula-se que, atualmente, existam sete mil milhões de aparelhos ligados à Internet (um por pessoa, considerando que a população mundial é de 7,3 mil milhões). Este número deverá duplicar nos próximos cinco a sete anos para os 14 mil milhões de aparelhos e ligações. A contribuição da Bosch para este facto é dada através de uma gama de sensores eletromecânicos, que permitem a ligação entre “coisas”. O volume de negócio para tal é de 1,3 mil milhões de euros. Estes sensores têm como finalidade captar dados das várias ligações. Por exemplo, sensores de estacionamento que indicam, a priori, onde o veículo deve estacionar para se manter ligado à rede ou que ajuda o condutor de uma viatura elétrica a encontrar o local de carregamento mais próximo. O veículo do futuro não será apenas amplamente conectável: também elétrico e autónomo. E, nesta área, o objetivo da Bosch é reduzir para metade o custo das baterias (tal como aconteceu há alguns anos com o gasóleo, tornando-o acessível a todos). Para terminar, o mesmo responsável, referiu que a conectividade pode ainda ser utilizada para monitorizar o comportamento ao volante dos motoristas de forma a criar mais soluções para o cliente no que diz respeito ao aluguer de veículos ou de seguros. Com a condição de que a informação pessoal de cada cliente se mantenha segura e totalmente privada.
Os hábitos de consumo dos clientes alteraram-se substancialmente. O consumidor de hoje é digital, tem um maior nível de informação e é mais autónomo, fazendo as suas pesquisas a partir de qualquer local e a qualquer hora: always on
Oportunidades iguais para todos l Neil Pattemore, técnico da FIGIEFA (Federação Internacional dos Distribuidores do Aftermarket Automóvel), começou o seu discurso com a posição de superioridade adquirida pelos construtores no que concerne à telemática presente a bordo. Situação que, de acordo com a FIGIEFA, proporciona aos construtores a exclusiva capacidade de se mante-
O veículo é um “smartphone com rodas” l Jurgen Buchert, CEO da TecAlliance, ilustrou algumas soluções que vão permitir aos profissionais das vendas e da reparação automóvel estarem “ligados” e serem parte ativa nesta grande oportunidade económica. Os veículos conectados ou comunicantes vão mudar o mercado e o objetivo passa por fornecer infor-
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eja através do telefone, dos chats ou das redes sociais, o cliente digital estará cada vez mais conectado e informado. As oficinas tendem a adaptar-se e a desenvolver novos canais de contacto e estratégias digitais, que permitem disponibilidade total, resposta imediata e uma gestão mais eficaz. A transformação digital revolucionará o setor e permitirá melhorar, claramente, a experiência do cliente. No momento em que se pesquisam e analisam, virtualmente,
rem em contacto constante com o condutor, fornecendo-lhe serviços dedicados e sendo capaz de emitir diagnósticos remotos fazendo com que o OBD (on board diagnosis) se torne cada menos relevante (apenas necessário para a análise das emissões). O objetivo dos construtores é terem acesso exclusivo aos seus veículos, processando dados unicamente no seu servidor. Esta perspetiva, descrita desta forma, leva ao abandono do mercado independente, que nunca teria acesso aos dados do veículo e que ver-se-ia obrigado a recorrer, diretamente, ao construtor, os seus grandes concorrentes neste negócio. De forma a assegurar a mesma oportunidade para todos os operadores do mercado, o parlamento europeu propôs a introdução de uma modificação nos regulamentos do eCall, que deverão entrar em vigor no próximo mês de outubro.
mação tecnológica e soluções padrão para as oficinas independentes. Atualmente, o valor de mercado referente às redes de ligações nos automóveis representa 170 mil milhões de euros, um número que deverá subir de forma rápida e que não pode ser subestimado pelos operadores do setor automóvel. Cada veículo novo que sai do concessionário terá rede para colocar em ação vários serviços e será cada vez mais autónomo. A maioria dos condutores (mais de 56%) ainda não têm uma ideia muito clara do que implica um “automóvel conectado”, mas o mais importante é que estão recetivos à ideia e vão aceitar este novo padrão de comunicação. Por outras palavras, o automóvel vai transformar -se numa espécie de “super smartphone com quatro rodas”. Google e Facebook, assim como outros motores de busca e outras redes sociais, quebrarão todas as regras para
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as ofertas, surge naturalmente a necessidade de garantir a credibilidade dos produtos e serviços, de partilhar experiências de satisfação ou insatisfação e conhecer recomendações de perfis semelhantes. Nesse sentido, o poder da recomendação online é um forte influenciador das decisões de consumo. É por isso que sistemas de avaliação de produtos e serviços e que a recolha e partilha de feedbacks, começam a ser integrados nas estratégias das companhias.
Internet of things:
veículos conectados l O desenvolvimento de veículos conectados com ligações wireless e Bluetooth, que permitem a conexão com dispositivos móveis de forma integrada, são já uma realidade. O lançamento de seguros apoiados na monitorização de comportamentos de condução, por intermédio de «caixas negras», GPS, ou aplicações móveis, acompanham esse desenvolvimento. Esta tendência para uma partilha contínua de dados, resultará num maior conhecimento do cliente e das suas necessidades. O que permitirá uma gestão mais segmentada das apólices, das reclamações ou do próprio risco.
conhecer e entrar neste mercado. E todos os dados captados por estas ligações serão, cada vez mais, um objeto de negócio. Basicamente, a evolução do telemóvel, que se transformou rapidamente num smartphone cheio de aplicações (ou serviços), que facilitam a interação com o mundo, vai ser transposto para o veículo. Neste sentido, os fabricantes de automóveis já estão a “surfar” a onda com a integração de ecrãs táteis (sensíveis ao toque) e sistemas de controlo por voz que asseguram contacto direto com os seus clientes monitorizados. Prestigiadas marcas de automóveis estão a pagar fortunas a empresas de software para obterem, por exemplo, mapas e outros serviços essenciais para aumentarem o seu volume de negócios. Só falta perceber até que ponto os condutores de veículos estão dispostos a pagar por estes serviços adicionais.
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Atualidade
Negócios em Angola
Baía de oportunidades › Portugal e Angola partilham muito mais do que a história e a língua. Os negócios entre ambos os países já foram mais “calorosos”, mas a Baía de Luanda continua a ser um espelho de oportunidades
Por: Jorge Flores
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a euforia à acalmia. As relações comerciais entre empresas lusas e angolanas foi de um extremo ao outro. Do oitenta para o oito. Uma realidade comprovável pelo ritmo de exportações nacionais que, nos últimos tempos caiu, com algum estrondo. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), as exportações de bens para Angola atingiram 552,0 milhões de euros no primeiro trimestre de 2015, recuando 23,6% face ao mesmo período de 2014, quando a globalidade das exportações nacionais de bens registou uma subida de 4,0%. Conforme nota o INE, estes números
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denunciam uma tendência de “desaceleração” do crescimento das exportações de bens para Angola iniciada em 2013, depois dos acréscimos anuais “acentuados” de 22,3% e 28,3%, em 2011 e 2012, respetivamente. Em 2013, o aumento foi de 4,2% e em 2014... de 2%. Daí que tocassem os alarmes quando os primeiros três meses deste ano se traduziram na maior queda homóloga entre países de destino das exportações portuguesas. Um decréscimo particularmente sentido no que a máquinas e aparelhos (-24%), metais comuns (-21,85) e outros produtos (-35,1%) diz respeito.
n MERCADOS IRMÃOS As empresas do mercado aftermarket nacional continuam encantadas com a beleza da “Baía de Luanda”. A agenda angolana continua a reclamar a atenção dos nossos empresários. Em alguns deles há já muitos anos. Caso da FMF Ferramentas, que possui uma filial, com instalações e recursos humanos próprios, em Luanda (a Angoferraria), desde 1992. Ao longo dos 23 anos de atividade neste mercado, “houve períodos bons e menos bons”, adianta João Constantino, diretor comercial da empresa, mas, ainda assim, “o balanço é francamente positivo”. A Coperol é outro exemplo de consis-
tência. Presente em Angola desde 2005, ano em que por lá começou a operar, mas ainda com outro nome no registo. Só em 2007 assumiu o seu. “Abrimos a empresa constituída já como Coperol”, adianta Domingues da Costa. Segundo afirma o administrador da empresa ao Jornal das Oficinas, “todos os negócios e especialmente aqueles que dizem respeito a políticas de internacionalização, têm os seus avanços e recuos, mais ou menos controlados”. Neste momento, a Coperol “é uma empresa sobejamente conhecida no seu ramo de atividade em praticamente toda a Angola, com um nome muito forte em todos os PALOP, sendo, sobretudo, muito prestigiada pela qualidade dos seus produtos, serviços e pela sua elevada conduta ética, regida pela seriedade que pomos em todos os nossos negócios”, sublinha. Para Domingues da Costa, “o desenvolvimento das vendas ainda só não atingiu a velocidade de cruzeiro
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devido às limitações de espaço que a atual loja tem, a qual não permite que os atuais artigos e outros de maior volume estejam disponíveis em quantidades suficientes”. Um problema que deverá ser resolvido nos “próximos meses”, com a mudança da loja para as novas instalações na Avenida PIV – a principal do Polo Industrial de Viana. Para a Caduti, a aposta em Angola é recente. Esta empresa, que se dedica à comercialização de equipamentos na área de tratamento de superfície - o setor das oficinas é aquele que mais tem crescido na sua atividade. Com a crise que afetou o país nos últimos tempos, a Caduti sentiu a “necessidade de procurar novos mercados” e outras “oportunidades”, revela Tiago Oliveira, sócio gerente da empresa. Porquê Angola? A decisão surgiu na sequência de “conversas de amigos e clientes que já tinham alguma experiência neste mercado”. Os contactos locais foram postos a funcionar e não tardou a que encontrassem um cliente interessado na aquisição de equipamento. Estava dado o mote para a partida. “Ao chegar ao aeroporto de Luanda, deparei-me com toda aquela pobreza e ambiente assustador. Onde é que vim parar”, confessa Tiago Oliveira. Mas, ao fim de uns dias, já o responsável
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Os ritmos entre Portugal e Angola são muito diferentes. Quem quiser singrar terá de respeitá-los
da Caduti estava ambientado. Duas semanas depois, teve a primeira reunião para dar a conhecer os equipamentos comercializados pela Caduti. Tiago Oliveira deixa um aviso à navegação que pretenda penetrar neste mercado. Esqueçam as pressas. “Não pensem que chegam, com o nosso ritmo acelerado, e que vão implementá-lo em Angola”. Nada disso. “Temos de ser nós (mesmo contrariados) a habituarmo-nos ao ritmo do devagar, devagarinho, quase parado”.. n QUESTÃO DE TEMPO O responsável da FMF Ferramentas explica que as dificuldades sentidas na adaptação ao mercado angolano foram de vários tipos. “Entre 1992 e 2002, o mercado era pequeno, circunscrito a negócios em Luanda. Estávamos em período de guerra, o que nunca nos permitia expandir a atividade”, recorda. Com o passar do tempo, entre 2002 e 2008, a natureza dos problemas alterou-se. “Começámos a expandir a nossa atividade, gradualmente, e a maior dificuldade eram as importações para Angola”. Em 2009, enfatiza, “houve uma crise do petróleo semelhante à existente hoje. No entanto, nessa altura, com a entrada de diversas empresas estrangeiras, novos grandes projetos, e com o aparecimento
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de empresas angolanas, verificou-se um forte incremento económico no país”, conta. A maior dor de cabeça atualmente? “A falta de divisas no mercado, o que implica uma maior contenção a todos os níveis; como adiamento/paragem de projetos, compras ao estrangeiro, stocks, contratação de pessoal”... Também o facto de Luanda ser “uma das cidades mais caras do mundo” obriga a uma grande mestria financeira. De resto, João Constantino não encontra grandes obstáculos na exportação de peças. “Não mais do que para qualquer outro país extra CE”, reforça. Pior do que isso é a “extrema dificuldade em conseguir fazer transferências bancárias para outros países, nomeadamente para fazer face a compras a fornecedores internacionais”, sublinha. Para a Coperol, as maiores dificuldades que o mercado angolano apresenta estão relacionadas com “o tempo que demora a colocar os produtos na loja, desde o momento em que é feita a encomenda até que é posta à disposição dos clientes”, explica Domingues da Costa. Mas não só. “A necessidade de enviar, a partir de Portugal, pessoal “especializado” no ramo acaba por custar “muito dinheiro”, além das dificuldades acrescidas na obtenção dos “vistos de trabalho”, afirma o administrador da empresa. Na sua experiência de uma década no mercado angolano, Domingues da Costa reconhece a existência de alguns entraves na questão dos pagamentos. “São os problemas que todos conhecemos: a dificuldade em conseguir que os bancos façam as transferências para liquidação das faturas atrasadas e para fazer a reposição dos stocks. Isso origina que, em Portugal, tenhamos de ter algum músculo financeiro, o que nem sempre é fácil de suportar”, lamenta. n CALOR DA ESPERANÇA O futuro da FMF Ferramentas em Angola está dependente da “evolução da situação agora existente”. Ou seja, se o atual cenário se mantiver, nem a bela vista da Baía de Luanda poderá dar esperança ao negócio. “Caso se mantenha por muito tempo, um ou dois anos, a maior parte dos investidores não aguentarão esta situação, pelo que terão de abandonar o país”. Se a crise for “passageira”, nesse caso, “ainda haverá muito para fazer em Angola”, acredita. Como seja, “torná-la menos dependente do petróleo”. Da parte da FMF Ferramentas, o objetivo será expandir a empresa com novas instalações e mais colaboradores”, afiança o diretor comercial. Os laços entre a Coperol e Angola também são fortes. E no futuro serão para apertar ainda mais. “Com a abertura do nosso novo armazém, em Viana, estamos esperançados de que as vendas atinjam os valores que pretendemos”, prevê Domingues da Costa. “Somos um importante fornecedor de peças de aftermarket para a área de transportes e os cerca de 10 anos neste mercado permitem-nos pensar que a nossa oportunidade está a chegar”, diz. E reforça a ideia. “EstaJulho I 2015
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Atualidade
Negócios em Angola
Oficina Quick Stop
Um olhar do outro lado do mercado Criada em janeiro de 2015, a Quick Stop é uma oficina que presta todo o tipo de serviços de manutenção automóvel: revisões, substituição de ATF em caixas automáticas e direções assistidas, travões, amortecedores e serviços de pneus. Em Luanda...
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Quick Stop descreve o negócio da reparação automóvel em Angola, onde exerce a sua atividade, como um mercado a “quatro mãos”. Segundo Fernando Inácio, responsável da empresa, existem, atualmente, quatro “players principais: as oficinas dos importadores; as oficinas multimarca independentes (de origem chinesa ou outra...) e o mercado informal, com reparadores de quintal e de rua”. Na sua opinião, “os importadores oficiais estão constantemente cheios e muitas vezes com falta de material, pelo que uma revisão ordinária pode demorar dois meses a marcar e a viatura ficar retida por três ou quatro dias para uma mudança de óleo e filtros”, revela. As oficinas independentes também “têm muito trabalho, mas, na generalidade, a qualidade é deficiente e não prestam garantia”. Ainda de acordo com Fernando Inácio, “o grosso” dos serviços “acaba por ser prestado pelo mer-
No mercado angolano ainda imperam as oficinas de rua (ou de quintal) e a falta de material pode obrigar a longos períodos de espera pela reparação. Para o responsável da Quick Stop, “há muito espaço” para o setor evoluir
cado informal, com muitos quintais e ruas onde se fazem reparações sem o mínimo de qualidade, usando, muitas vezes, peças de qualidade mais do que duvidosa”. Por outras palavras, acrescenta, “há muito espaço para se crescer e fazer um bom trabalho”. O responsável da Quick Stop acredita que o mercado angolano tem crescido e que a tendência continuará a ser muito positiva, uma vez que “o preço dos carros novos sofreu um forte incremento, os utilizadores prestarão mais atenção à manutenção e reparação dos carros existentes em circulação”, afirma.
Com apenas seis meses de atividade e uma equipa de 15 pessoas, ainda é cedo para a Quick Stop fazer grandes balanços. Mas já possui uma base de clientes considerável, que garantem uma média de 25 visitas diárias. “Perto de 40% dos trabalhos são assistências a frotas de empresas”, refere. Atualmente, a Quick Stop trabalha com material de origem das marcas e conta com fornecedores de reconhecida qualidade: One Drive, Ricauto, AngoLube, Global Filtros, Tinauto, entre muitos outros. O objetivo de Fernando Inácio
As transferências de dinheiro para pagar a fornecedores é um dos handicaps do negócio
mos fortemente capacitados para responder às necessidades do mercado. A nossa persistência e a experiência que ganhámos até agora farão com que o futuro da Coperol em Angola venha a ser um sucesso. Temos as pessoas certas, o espaço ideal e as condições necessárias para ambicionarmos ser ‘a’ referência do mercado e sermos tão prestigiados como Julho I 2015
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O nível de exportações nacionais para Angola caiu muito no primeiro trimestre de 2015, mas este mercado continua a ser muito atrativo para o aftermarket luso
será alargar a Quick Stop a “cinco unidades de manutenção na Grande Luanda”. Abrir uma oficina em Portugal é que não está nos planos. “O mercado português está saturado, os preços e margens não compensam o investimento”, diz. No entanto, o mesmo responsável acharia “benéfico, para ambos”, um maior intercâmbio entre os dois países, dados os “laços históricos, o respeito mútuo e a vontade de crescimento conjunto. Não só as exportações de Portugal para Angola deveriam crescer, mas, igualmente, as de Angola para Portugal”...
somos em Portugal”, afirma Domingues da Costa ao nosso jornal. Desde o primeiro dia em que aterrou em Angola, que Tiago Oliveira tem sido “conquistado”, aos poucos, pelo país africano. Ajudará o facto de os negócios da Caduti estarem a evoluir, muito graças às suas diversas necessidades. “Apesar do seu nível de crescimento, Angola ainda necessita de muita coisa”. As dificuldades são frequentes. Nomeadamente, quando, “para se efetuar algum negócio, temos de pagar uma comissão (gasosa) a alguém. E depois, principalmente, o tempo que demora o dinheiro a chegar às nossas contas em Portugal”. Mas, apesar de tudo, para Tiago Oliveira, Angola “continuará a ser um país de oportunidades para muitas empresas”.
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Reportagem
EuroPremium 2015
TOPCAR marca pontos ibéricos › A edição de 2015 da Gala EuroPremium, realizada em Madrid, elegeu as melhores oficinas da Península Ibérica. A TOPCAR viu três parceiras da rede distinguidas no evento
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Por: Jorge Flores
á 17 anos que a Gala EuroPremium premeia as melhores oficinas da rede espanhola EuroTaller. Um acontecimento relevante para o aftermarket da Península Ibérica. E para a TOPCAR, que há três edições, consecutivas, vê três das suas parceiras de rede serem distinguidas na cerimónia. Desta feita, em 2015, as estatuetas de bronze foram para o Cacém, Paços de Ferreira e Paião, na Figueira da Foz (ver caixa nestas páginas). Para Vanessa Barros, o evento deste ano coincide quase com a sua mudança de funções dentro da TOPCAR. Há pouco mais de dois meses assumiu a gestão da rede, departamento que acumula com o de marketing do setor aftermarket da marca. Para si, a Gala EuroPremium constitui um momento alto.“É muito importante, porque é a única altura do ano que temos para premiar os nossos parceiros”, afirma. E acrescenta. “São distinguidos, várias vezes, de forma positiva, no entanto, esta gala é a única onde podemos, efetivamente, dar-lhes um prémio e analisar todo o histórico do ano que passou (2014) e conseguimos falar um bocadinho sobre o que eles fizeram. Dar-lhes destaque”. Para Vanessa Barros, “a TOPCAR é resultado das ações que eles fazem no seu dia a dia”. n PARCEIROS MOTIVADOS De acordo com a nova responsável da rede TOPCAR, estes prémios são “extremamente valorizados” pelos parceiros. Trabalham tanto na motivação daqueles que os conseguem obter, como na dos restantes que “procuram criar ações de destaque” para que possam ser os eleitos do próximo ano. Recorde-se que o EuroPremium resulta de uma avaliação quantitativa e de uma ponderação de cálculo baseada naqueles que são os quatro pilares da TOPCAR: Formação, Informação, Imagem e Marketing. “A rede têm ações nestes pilares, ferramentas e a performance de cada um dos parceiros é avaliada com base nessa matriz. Daqui, escolhemos os nomeados. E após análise interna são escolhidos os vencedores”, revela.
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TOPCAR de Paião (Figueira da Foz)
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Desde o primeiro dia...
anuel Vicente foi dos primeiros parceiros da rede TOPCAR. O proprietário da VV Auto (de Vicente & Vicente) faz um balanço “muito positivo” desta decisão tomada há quatro anos. “Continuamos a acreditar no projeto de estar dentro de um conceito. E a TOPCAR é o conceito que queremos seguir”, adianta. Os motivos são vários, mas passam, essencialmente, pela “assistência técnica” promovida em rede. E pelo posicionamento “diferente” que a rede tem neste domínio, revela Manuel Vicente, visivelmente satisfeito, ao nosso jornal. A conquista deste prémio, para a oficina de Paião, Figueira da Foz, significa, sobretudo, “reconhecimento para toda a equipa: desde a parte administrativa, que tem de ter, também, um alinhamento com o
Prova do sucesso destas práticas, é que, todos os anos, existe “uma maior proatividade e iniciativa para desenvolver a marca localmente. Isto é fundamental”, garante Vanessa Barros. n SEMPRE A CRESCER Atualmente, a rede TOPCAR é composta por 50 parceiros. Uma proeza alcançada nos quatro anos de atividade em Portugal. “São eles que conseguem desenvolver a marca. Por mais que nós tenhamos um plano de comunicação e que desenvolvamos muitas ações de marketing, o que eles fazem localmente é que traz a imagem para a TOPCAR”. O futuro? “Até ao final do ano, teremos 60 oficinas”, adianta. “Sentimos que a notoriedade da marca precisa
conceito, como para a parte dos produtivos”, afirma Manuel Vicente. Segundo o responsável da VV Auto, esta estatueta de bronze atribuída na gala será um forte “fator de mo-
de ser trabalhada, mas já há algum reconhecimento tanto do consumidor final como das empresas, de gestoras de frota, já temos muitos parceiros neste sentido e somos procurados. Isso é muito positivo”. Nada como mostrar resultados. “A própria rede sente isto, daí eles próprios tomarem a iniciativa, porque o que estamos a fazer traz resultados e eles têm de dinamizar ainda mais e desenvolver a marca localmente”. Independentemente dos locais para onde a rede crescerá, Vanessa Barros assegura ao JORNAL DAS OFICINAS que “a rede só estará completa quando sentirmos que conseguimos satisfazer todos os pedidos a nível nacional. O crescimento terá de ser sempre sustentável. Isso é o principal”.
tivação interna”. Mas também passa para o mercado. “Os clientes apercebem-se de que VV Auto, que a TOPCAR do Paião, Figueira da Foz, está a fazer o seu melhor”.
n TRABALHAR NOTORIEDADE Para este ano, a TOPCAR pretende, como já referido, “desenvolver a notoriedade da marca”. Parta tal, conta com um plano de marketing “bastante paciente” e que “combina vários meios”. O investimento será tanto online como offline. “De facto, o online está a crescer e é uma área em que queremos apostar. Teremos um novo site ainda este ano, vamos continuar a desenvolver isso, mas também estamos muito presentes nas redes sociais. Vamos continuar a usar os meios de massa, dando visibilidade. Teremos surpresas, campanhas muito orientadas para o consumidor final, bem localizadas na área de atuação dinâmica das oficinas”, sublinha Vanessa Barros.
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TOPCAR do Cacém
Na formação está o ganho
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ão é um percurso muito comum o de Henrique Athayde, proprietário da oficina Rotina Mecânica. De origem marroquina e com um ligeiro sotaque que ainda hoje permanece, apesar dos 17 anos de vida em Portugal, o responsável pela TOPCAR do Cacém (segunda oficina a aderir à rede) era um homem feliz pela distinção na Gala EuroPremium. “O reconhecimento é sempre muito importante. E é interessante ir vendo a nossa evolução ao longo dos quatro anos”, conta. Para Henrique Athayde, o prémio até poderá ajudar a trazer mais clientes à oficina. Mas, para si, os benefícios são mais
“globais”. Ou seja, “não se vê diretamente, mas acontece. Nota-se que os clientes apreciam”. Para uma oficina como a Rotina Mecânica, não faz muito sentido falar em tempos de crise, uma vez que abriu portas em pleno “furacão” de 2010. Mas, hoje, a TOPCAR do Cacém é uma oficina madura. Estável e a gozar de umas novas instalações. Dispõe de mais de 250 clientes ativos, sendo que, desses, mais de duas centenas são empresas de algum porte e que asseguram, cada uma delas, serviços para mais de 20 automóveis. O responsável orgulha-se de garantir todos os serviços de reparação automóvel na sua casa. “O ciclo todo”. Mesmo clássicos e caravanas... A adesão à rede TOPCAR significa, na sua opinião, entre outras virtudes, o acesso a formações regulares. Algo que considera essencial. “Ajuda a manter um nível elevado”.
TOPCAR de Paços de Ferreira
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O sexo forte das oficinas
um setor ainda dominado por homens, Ana Dias e Paula Alexandra Dias marcam a diferença. As duas irmãs lideram a TOPCAR de Paços de Ferreira. E sempre com um sorriso e uma piada no canto da boca. Para a Auto Calvário, o namoro com a rede TOPCAR é relativamente recente. Começou há um ano. E já dá direito a prémio! “A relação com a rede tem sido cinco estrelas. Top!”, adianta Ana Dias. “O que nos fez render a uma rede? A altura que estamos a passar. A situação financeira do país não está fácil”, revela. Paula Alexandra é operacional e trata das compras. “Achámos que estar aliados a um grupo só poderia trazer vantagens. Desde a formação a pequenos grandes pormenores que não nos lembraríamos e que nos ajudam a chegar a objetivos concretos”, conta Ana Dias. Em um ano de rede e já com uma estatueta de bronze “é um
orgulho muito grande”. O pai, fundador da Auto Calvário, estará, por esta altura, “babado”. Mas a distinção tem ainda uma carga emotiva para Ana Dias. Uma espécie de homenagem para o seu marido e chefe de oficina, que já cá não se encontra. “Nós continuamos o bom trabalho”, sublinha. O detalhe de serem duas “manas” a gerir o negócio tem as suas vantagens. “Muitas mulheres têm medo de ir à oficina e falar com o mecânico. Connosco, não”. E metem mesmo a mão nos automóveis? Paula Alexandra não se acanha, se necessário for. Faz análises. Ana Dias explica. “É um bocadinho como médico de família. Vamos seguindo. Se o veículo já teve dores de cabeça, se calhar já é um carro que tem muitas enxaquecas”, brinca. E o pai, ainda acompanha as filhas? “Se o nosso pai lá vai, de vez em quando? Todos os dias, das 8h às 19h”...
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enfrentar nos próximos anos? Como os construtores automóveis estão a ter em consideração estas mudanças? E quais são os desafios que a distribuição e as oficinas vão enfrentar? Estes são alguns dos temas quentes da atualidade que irão ser apresentados e debatidos por conceituados especialistas, com o objetivo de oferecerem dados estatísticos, estudos e as melhores práticas do sector, de modo que os participantes conheçam os diversos cenários, interpretem as mudanças e antecipem as tendências futuras.
O Jornal das Oficinas é o órgão de comunicação social eleito pelo Parts Aftermarket Congress para ser media partner do evento em representação de Portugal
O
Parts Aftermarket Congress, que este ano celebra a sua 11.ª edição, realizar-se-á, nos dias 1 e 2 de outubro, em Baveno, Itália. Trata-se de um evento totalmente dedicado ao aftermarket e reconhecido pelos principais operadores do mercado. Durante dois dias, reúne os principais fabricantes europeus de peças e distribuidores líderes, que são o elo fundamental na cadeia de valor do aftermarket europeu. Organizado pela Revista italiana Parts, a edição 2014 contou com mais de 300 participantes e um crescimento de presenças estrangeiras, onde se incluíam CEO, diretores comerciais e de marketing dos principais fabricantes europeus e distribuidores. O conteúdo, sempre muito atual e interessante das apresentações, bem como networking entre os participantes, tem contribuído para o sucesso desta iniciativa, que tem aumentado o seu prestígio de ano para ano.
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Edição 2015 ainda mais forte Os editores da Revista Parts estão a ultimar o programa da 11ª edição do Congresso, que em breve será divulgado, assim como as ações paralelas que vão decorrer durante os dois dias
de duração do evento. A edição de 2015 contará com um tema principal de grande atualidade: o impacto da inovação tecnológica na indústria do aftermarket. Quais são as mudanças que vamos
Fórmula de sucesso A edição 2015 do Parts Aftermarket Congress, vai manter inalterada a sua fórmula de sucesso, que proporciona um amplo espaço de networking entre todos os participantes no ambiente agradável do Grand Hotel Dino. As reuniões one-to-one entre os vários líderes das principais empresas europeias de aftermarket presentes no congresso de Baveno serão uma das chaves mestras para o sucesso da conferência, juntamente com a sua crescente internacionalização. Ano após ano, tem havido um aumento da presença internacional, não só graças à visão ampla dos temas em debate, a contribuição de analistas internacionais, líderes de opinião, associações europeias, mas também graças a colaborações com os principais meios de comunicação especializados no contexto europeu.
Media partners líderes de mercado Após a renovada colaboração com Autospecialist e Mundo Recambio Y Taller, da Grécia e Espanha, a organização celebrou acordos de parceria com novas publicações do aftermarket europeu, nomeadamente: l Jornal das Oficinas, que representa Portugal l Nowoczesny Warsztat, revista mensal da Polónia l AutoExpert, revista da República Checa e Eslováquia l Magazine Autobusiness e Russian Automotive Market Research, publicações líderes de pesquisa e marketing para o mercado russo l Auto Service Praxis, publicado pela editora alemã Springer Automotive Media Mais parcerias de media estão para acontecer em breve Pode ver mais informação sobre o Parts Aftermarket Congress no www.partsweb.it
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Em destaque
Prémio de fidelização para Automotive Diamonds
Lubrigrupo atualiza catálogo A Lubrigrupo atualizou o seu catálogo de lubrificantes para motores e transmissões, assim como de produtos específicos para agricultura, obras-públicas e transportes
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eneficiando de mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de lubrificantes sintéticos, a ExxonMobil concebeu os óleos sintéticos Mobil Delvac, uma gama de altas performances ao serviço da agricultura, das obras públicas e dos transportes. Os óleos Mobil Delvac satisfazem (e muitas vezes ultrapassam) as exigências dos construtores e dos utilizadores profissionais. São recomendados por muitos dos grandes construtores de motores de camiões, tanto para os primeiros enchimentos como para as manutenções periódicas. Os óleos Mobil Delvac detêm mais de 2.000 aprovações, obtidas junto de mais de 300 construtores. LBS_quarto.pdf 1 16/06/15
Monroe com nova embalagem global A Tenneco introduziu recentemente uma nova e mais atraente embalagem global, para a oferta completa de amortecedores Monroe Original. A nova embalagem alinha o visual da marca para amortecedores de automóveis ligeiros em todos os mercados, ao mesmo tempo que proporciona uma maior resistência exterior e uma aparência moderna e amiga do ambiente. O novo design é o último de uma série de melhorias nas embalagens que irão permitir à marca Monroe reforçar a sua força global através de uma presença consistente em todos os mercados. A aparência gráfica simplificada da nova embalagem, também reduz o uso de tintas ambientalmente prejudiciais, aproveitando, simultaneamente, a força do logotipo icónico da marca Monroe.
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Tecnologia e ambiente seguem de mãos dadas N
uma altura em que os construtores de automóveis e os fabricantes de componentes estão focados na redução das emissões poluentes (descerá, no que ao CO2 diz respeito, dos atuais 120 g/km para 95 g/km em 2021, prevendo-se que diminua mesmo para 75 ou 65 g/km de 2025 em diante), a ElringKlinger dispõe de soluções que vão ao encontro de tais desígnios. O seu portefólio inclui componentes para baterias de iões de Lítio utilizadas pelos automóveis híbridos e 100% elétricos e componentes para veículos movidos a células de combustível (fuel cells). Da gama da ElringKlinger fazem também parte elementos de pressão de equalização,
bem como invólucros de baterias. No campo da tecnologia das células de combustível, este fabricante germânico desenvolve e produz placas bipolares e sistemas vedantes, bem como pilhas completas. Convém frisar ainda que a gama de produtos Flyweight inclui panelas ultraleves em plástico para camiões e que a ElringKlinger é parceira de desenvolvimento e fornecedora mundial de equipamento de origem no que respeita a cabeças de cilindros de motores, juntas, módulos de plástico, componentes de proteção para motores, elementos de transmissão, sistemas de escape, parte inferior da carroçaria e tecnologia de purificação de gases de escape.
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Henkel aposta em site mais intuitivo
Em destaque
NTN-SNR
União faz a força Propriedade da NTN Corporation, a NTN-SNR Automotive Aftermarket tornou-se, nos últimos anos, num dos principais players do mercado europeu
quiriu 35% do capital da SNR, tendo aumentado, posteriormente, em 2008, a sua participação para 51%.
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om sede em Annecy, França, a NTN-SNR registou, em 2013, um volume de negócios de 1.390 milhões de euros, dos quais 77% foram assegurados pela área automóvel. Com um total de colaboradores que ascende a 5.456, a NTN-SNR dispõe de 12 centros de produção espalhados por quatro países (Alemanha; Itália; França; Roménia), conta com 23 oficinas comerciais e opera através de quatro centros logísticos (Annecy, Chambéry, Cran Grevier e St. Vubas). Ambas as empresas uniram esforços para se fortalecerem a nível mundial e reforçarem, assim, as suas posições na Europa. Isto porque, em 2007, a NTN adJornal Oficinas 230x155_hi.pdf
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Duas culturas Se existe característica de que a NTN-SNR se orgulha é de integrar duas culturas: europeia e asiática. Só assim consegue estar em perfeitas condições de oferecer aos seus clientes peças de origem que vão ao encontro das necessidades dos construtores de veículos europeus e asiáticos. O objetivo da NTN-SNR é oferecer uma solução global. Hoje, nove em cada dez veículos vendidos na Europa estão equipados, de origem, com peças de uma destas duas marcas. Criadora do conceito ASB (Active Sensor Bearing), tecnologia que permite o funcionamento de todos os dispositivos inteligentes do automóvel de forma integrada (ABS; ESP; travão de estacionamento elétrico; navegação), a NTN-SNR foi distinguida, em 2012, na Automechanika, com o prémio “European Mechatronic”. O que não é de estranhar atendendo ao facto de 1/24/12 12:47 PM
A NTN-SNR integra as culturas europeia e asiática nos seus produtos
a NTN-SNR se apoiar numa política de inovação contínua, dedicando 4% do seu volume de negócios a inovação e design. Além de rolamentos de roda, a NTN-SNR dispõe de peças e acessórios para motores (distribuição), suspensões, caixas de velocidade, embraiagens e ares condicionados. A sua gama para o aftermarket é, por isso, vasta. Todos os anos, a NTN-SNR quadruplica o seu catálogo, sem nunca perder o foco naquele que é considerado o seu principal produto: os rolamentos. Em am-
bas as marcas, o serviço ao cliente encontra-se presente em diferentes figuras: informação técnica, site, pedidos online, catálogos, ampliações de portefólio. Tudo está pensado para proporcionar ao cliente o “valor acrescentado” que ele espera de um especialista. Não admira, pois, que a NTN-SNR, propriedade da NTN Corporation, seja, hoje, uma referência do aftermarket. Não só a nível europeu como, também, mundial. Para já não falar das outras áreas onde opera.
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Motor BMW 1,5 L eleito melhor do ano
de Dica aração
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Comportamento estranho no XC90 da Volvo
Dica: Alguns modelos da Volvo, nomeadamente aqueles com denominação começada por X, sem razão aparente, começam a ter um comportamento dinâmico estranho. A tração às rodas traseiras por vezes falha e o comportamento em curva passa a não ser o mais desejado. O diagnóstico, a maior parte das vezes, aponta para um vasto leque de avarias detetadas por
falhas nos sensores de movimento. A razão deste mau comportamento em grande parte dos casos deve-se a uma falha na ligação mecânica, entre a caixa de velocidades e a caixa de transferência. Esta falha acontece porque a luva de ligação degola, deixando de garantir a transmissão do movimento às rodas traseiras. O veículo continua a deslocar-se só com tração à frente. Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303
A empresa acredita nas virtudes da formação e não tem poupado investimentos nesta área
MTE-THOMSON promove workshops Apesar dos horários dos workshops não terem sido os melhores, a MTE-THOMSON considera bastante satisfatórias as presenças que teve nas suas palestras técnicas sobre a Sonda Lambda, realizadas durante a expoMECÂNICA. Os participantes ficaram a perceber o funcionamento e diferenças das sondas lambda, e a informação necessária para diagnosticar em caso de avarias. Recorde-se que a MTE-THOMSON é uma marca bas-
tante conceituada no Brasil, com produtos de qualidade a nível de Sondas Lambda e outros sensores do sistema de injeção eletrónico e de arrefecimento. A empresa sempre se preocupou em tirar as dúvidas dos mecânicos, facilitando assim a reparação no veículo, evitando a repetição e economizando dinheiro. Após a feira vai continuar com este e outros cursos sobre o Sistema de Injeção Eletrónica e Arrefecimento.
Mala de Abraçadeiras Swag A Mala de Abraçadeiras de Aperto da Swag (Ref.ª 99 98 0970) é a solução perfeita para oficinas e viaturas de assistência a avarias, para utilizar em tubos e mangueiras de todos os tamanhos, de forma rápida, eficiente e em segurança. A mala contém 135 abraçadeiras universais de alta qualidade produzidas pelo fabricante líder Oetiker. Com os 14 diferentes tamanhos
de abraçadeiras, o técnico tem tudo o que necessita para utilizar em diâmetros de 10,8 mm até 122,0 mm. Cada modelo de abraçadeiras está também disponível para venda individualmente (em pacotes de 10 unidades), o que significa que os clientes poderão facilmente reabastecer as suas malas de abraçadeiras.
Glassdrive consolida futuro Em ano de comemoração do 350.º aniversário do grupo Saint-Gobain, o XII Congresso Glassdrive foi marcado pelo espírito de renovação da rede, com a entrada de novos membros bem como pela renovação e mudança de instalações de vários centros Glassdrive, refletindo, assim, o slogan comemorativo dessa data emérita. Ou seja, a rede Glassdrive tem razões para acreditar no futuro. O evento decorreu numa unidade hoteleira na zona da Grande Lisboa e foi marcado pelo espírito de conwww.jornaldasoficinas.com
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fraternização e amizades entre todos os membros, bem como pela apresentação, em congresso, de inovações tecnológicas e novas soluções para a atividade de substituição e reparação de vidro automóvel. A realização das IV Olimpíadas da Reparação, evento que já se tornou um clássico na programação do Congresso Glassdrive, demonstrou a elevada qualidade dos profissionais da Glassdrive numa intervenção em que a experiência e qualidade dos materiais utilizados são fundamentais. Julho I 2015
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Equipamentos Bosch cumprem Norma 5
LBS repara centralinas com dois anos garantia A LBS – Luís Batista Silvestre, com sede em Queluz, é representante exclusivo da AC Actronics em Portugal, empresa que tem evoluído bastante, nos últimos tempos, no campo da eletrónica
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objetivo da LBS é reparar e melhorar as avarias dos componentes electrónicos dos veículos, nomeadamente as centralinas. Na Actronics, existe uma equipa interna de investigação e de desenvolvimentos, que criam soluções de reparação nos produtos novos. Depois da conclusão de uma reparação, é feito um teste intensivo, durante duas semanas numa câmara de envelhecimento, antes de serem aplicados na linha de produção. As mais modernas ECU´s de ABS (controladores), estão equipadas com uma placa de circuito de cerâmica, (a chamada Tecnologia Híbrida). Nesta placa de cerâmica existem contactos de alumínio e fios de ouro que apresentam defeito devido ao desgaste ou sobrecarga externa. A LBS utiliza as mais recentes máquinas de soldadura ultrassom, que permitem renovar automaticamente todos os pontos de contacto, na maioria das ECU´s de ABS. Para mais informações sobre os serviços da LBS, poderá ser contactada diretamente a empresa através do telefone: 214 364 972.
Os novos equipamentos da Bosch funcionam de acordo com a Norma 5 em vigor a partir de julho de 2015. Trata-se de uma nova norma para veículos comerciais e de passageiros, publicada para ir ao encontro do novo padrão de emissões Euro 6. A Norma 5 entra em vigor no dia 1 de julho de 2015 e afeta tanto o princípio de operação dos equipamentos de diagnóstico de
emissões como a sequência de teste. A mudança prática mais importante é a sequência de teste simplificada para veículos Diesel sem limite de velocidade. Além disso, os novos protocolos de sinal OBD mundiais e padronizados - WWH-OBD e SAE J1939- também foram introduzidos na Norma 5. A sequência de teste para motociclos é outra das novidades.
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Em destaque
Neocom remodela instalações A Neocom, empresa especializada na reconstrução de direções assistidas, transmissões e juntas homocinéticas, remodelou recentemente as instalações da sua sede em Aveiro, com o objetivo de melhorar a imagem e as condições de trabalho dos 22 colaboradores que atualmente trabalham nas instalações de Aveiro. Todo o edifício foi remodelado no exterior e internamente a zona de produção e administrativa tiveram obras de melhora-
mento. O forte investimento foi necessário devido ao processo de certificação da empresa, que já está em curso e que exige uma reorganização interna, a nível de procedimentos de trabalho e gestão de stocks. Detentora do estatuto de PME Líder nos últimos anos, a Neocom atingiu o expoente máximo da distinção em fevereiro de 2014, quando lhe foi oficialmente entregue o estatuto de PME Excelência.
Novos lubrificantes Galp para pesados Off Line
O que procuro na minha oficina? › Diana Nicolau, atriz Em estreia. Diana Nicolau não tem parado. Com presença regular na telenovela Mar Salgado, a jovem atriz acaba de estrear, no Teatro Aberto, em Lisboa, a peça “As Raposas”, de Lillian Hellman e encenação de João Lourenço. Uma visão
muito atual sobre os jogos de poder. Uma janela aberta aos bastidores da política e às suas ramificações. A seu lado, em palco, estão nomes grandes da representação como João Perry e Virgílio Castelo, entre outros.
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Qual foi a maior reparação que já teve de efetuar?
l Gostaria que o tratamento nas oficinas não fosse discriminatório para as mulheres. Sinto isso por parte dos mecânicos habituais.
l A maior reparação até à data
foi trocar a embraiagem.
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Levar o veículo à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?
l Tento que não seja, porque o
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de abastecimento fossem suficientes e garantissem o retorno do investimento.
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Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?
l Claro que sim, desde que os pontos
prejuízo é sempre maior.
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O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?
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Rupes tem novo filtro para lixadoras
Marca Girling renova imagem A Girling, um dos nomes mais emblemáticos nos sistemas de travagem, acaba de renovar a sua imagem, com o intuito de atualizar a marca e recordar a todos os clientes o seu passado histórico e a sua gama impressionante. Com um novo logotipo num estilo mais moderno, novas e atrativas campanhas publicitárias na imprensa, materiais de apoio ao marketing que utilizam imagens novas e dinâmicas conju-
gadas com fotografias que recordam a história da marca, a campanha de comunicação da nova imagem da Girling irá desenrolar-se durante os próximos meses. Um mote novo e emotivo: “O poder de travar é tudo” surge ao lado de provas fotográficas das conquistas da Girling no desporto automóvel, relembrando aos clientes que a marca continua a ser sinónimo de qualidade, segurança e desempenho
na travagem. Com uma cobertura do parque automóvel europeu de mais de 95 por cento, todos os componentes de travagem Girling são fabricados de acordo com os padrões do equipamento original em instalações de classe mundial. Testadas com rigor no laboratório e na estrada, todas as peças Girling obedecem integralmente aos requisitos de segurança de travagem do regulamento ECE R90.
Novos catálogos UFI e SOFIMA l A UFI e a SOFIMA lançaram um útil instrumento de trabalho ao serviço dos distribuidores, retalhistas e oficinas de reparação: desde o passado mês de maio estão disponíveis os novos catálogos 2015 – 2016 para veículos turismo e veículos comerciais para as marcas UFI e SOFIMA. As novas versões apresentam, além da tradicional secção de busca por marca-modelo-versão e correspondência AIM e OES, também a nova secção “dimensionário” de produtos por tipologia de filtro: ar, óleo, combustível e habitáculo.
Retificação l No artigo sobre Grupos Inter-
nacionais de Compra, publicado na edição n.º 115 do JO, referente ao mês de junho de 2015, por lapso, faltou referir que a Europeças é membro do Groupauto International desde 2001, detendo 60% no grupo português, sendo Rui Gouveia o presidente do Grupo, desde 2006. À Europeças, endereçamos o nosso pedido de desculpa. polibaterias.pdf
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Em destaque
ARAN e ANTP firmam parceria l A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), através da sua divisão de assistência rodoviária, e a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) celebraram um protocolo para defender a qualidade do transporte rodoviário de todo o tipo de mercadorias em Portugal. Da união sairá um reforço para a tomada de posições e defesa dos associados de ambas as associações. Em Portugal, 96% das empresas têm menos de nove trabalhadores e sentem dificuldades crescentes face às empresas de maior dimensão. Os pequenos operadores vivem dias difíceis. Este protocolo evoluirá para mais do que uma parceria, tomando posição conjunta na defesa dos interesses gerais da classe, com especial atenção para as empresas de menor dimensão.
Menapeças faz acordo com Seinsa Autofren
Galp Energia e Continente unem programas O Continente e a Galp Energia estreitaram a sua parceria com a fusão dos programas de fidelização no Cartão Continente, proporcionando mais soluções de poupança efetiva para os clientes
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s compras de combustível na Galp Energia vão passar a contribuir para a acumulação de saldo em Cartão Continente, através da oferta de €5 por cada €500 de abastecimento, reforçando os valores que já eram carregados diretamente em cartão através de cupões de descontos. E os saldos acumulados em Cartão Continente passam a poder ser usados na compra de combustível. Ou seja, o cartãofast será descontinuado, passando a integrar o Cartão Continente. Os abastecimentos feitos nos postos Galp permitem que os portadores do Cartão Continente beneficiem da oferta perma-
O cartãofast está a ser integrado no Cartão Continente
nente do programa de fidelização, exatamente como sucede com as compras efetuadas nas lojas Continente. Por outro lado, o saldo acumulado em Cartão Continente passa a poder ser utilizado igualmente nas compras de combustível efetuadas nos postos Galp, até um montante máximo de €50. Os atuais detentores do cartãofast poderão converter
os pontos acumulados no fastgalp em saldo no Cartão Continente, até dia 30 de setembro, de acordo com uma tabela de conversão disponível para consulta nos postos Galp ou em galp.continente. pt. Quem não quiser aderir ao Cartão Continente, poderá rebater os pontos acumulados no cartãofast em compras do catálogo fast até dia 31 de agosto.
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Em destaque
Autodata recebe nova atualização
Ecoparts
Ecologia sobre rodas N
o passado dia 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a Ecoparts levou a cabo o Ecocycling Esposende 2015. Este evento, que contou com a presença de cerca de 200 pessoas, teve como principal objetivo, para além da promoção e da prática do conceito de “Sweatworking” (trabalho de business networking com a partilha de esforço resultante da atividade física em prol de um objetivo comum), o estreitamento de relações entre a Ecoparts, os seus distribuidores e os seus parceiros. Com partida e chegada em Castro de S. Lourenço, esta iniciativa, que registou a participação das empresas Espogama (anfitriã do evento), Realtravagem, JR Diesel, Gaiafor e Turboline, permitiu desfrutar das paisagens de Esposende ao longo de mais de 30 km.
Kits de manutenção Meyle O lançamento de três novos kits Meyle de manutenção da caixa de velocidades automáticas permitem às oficinas prestarem serviços de manutenção e reparação de uma vez só, a um número crescente de viaturas. Os novos kits destinam-se aos modelos Mini, VW Golf III/ IV e VW Tiguan. Os kits incluem todos os componentes necessários para uma
mudança de óleo eficiente e de acordo com padrões profissionais, incluindo filtros, vedantes, parafusos, bujões, imanes e de quatro a oito litros de óleo ATF, dependendo das aplicações. As últimas adições habilitam os profissionais da reparação automóvel a realizar mudanças de óleo da caixa automática como um dos seus principais serviços.
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bilstein group apoia Missão Guiné 2015 O bilstein group em Portugal associou-se à Missão Guiné 2015, uma expedição de Ajuda Humanitária, com o objetivo de entregar vários donativos recolhidos a Organizações Não Governamentais da Guiné-Bissau. Um dos principais destaques desta missão foi a doação de seis ambulâncias e sete outros veículos às instituições guineenses. Estas viaturas, que foram oferecidas por várias instituições portuguesas, e que estavam em fim de vida, foram totalmente reparadas antes de
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serem entregues, sendo que as reparações das viaturas foram efetuadas utilizando peças das marcas febi, SWAG e Blue Print, que foram oferecidas pelo bilstein group. A expedição foi composta por 34 voluntários que levaram os 13 veículos que transportavam variados donativos (material escolar, brinquedos, roupa e bens alimentares). A caravana partiu da cidade de Pombal, no passado dia 1 de Maio, tendo feito um trajeto de 5.000 km, durante 10 dias, até à Guiné-Bissau.
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Top Truck promove formação A Rede Top Truck promoveu uma ação de formação no Porto, que se centrou no estudo e análise de uma maquete exclusiva em Portugal, que consistiu na montagem e funcionamento autónomo de um motor Diesel com injeção common-rail. A maquete permitiu, além das funções básicas de diagnóstico, a simulação de dezenas de avarias diferen-
tes que foram posteriormente analisadas e resolvidas pelos formandos. O osciloscópio, cada vez mais, uma ferramenta a ter em qualquer oficina, foi igualmente utilizado na resolução de algumas avarias mais complexas. No final, a satisfação dos formandos estava patente no espírito de equipa que se criou durante toda a formação.
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Em destaque
Reta dispõe de soluções Lecitrailer
Campanha de verão Sachs De 15 de junho a 15 de julho a Sachs, através da ZF, promove uma campanha promocional de verão que vai ocorrer em várias oficinas em Portugal e Espanha. As oficinas podem ganhar bastões de selfie na compra de amortecedores da Sachs ou da Boge para veículos de passageiros. Na compra de dois
amortecedores destas marcas, a oficina, entre as compras habituais, vai receber o tal bastão de selfie. A partir daí, cada oficina poderá oferecer esses mesmos presentes aos seus clientes na compra e instalação de cada dois amortecedores. Mais informações poderão ser obtidas em site www.zf.com/pt.
ClubSeatPT realiza ações humanitárias
Criado por um grupo de jovens, o Club Seat Portugal (ClubSeatPT) tem vindo a realizar encontros destinados a promover ações humanitárias. A presença de 500 viaturas no 2.° Encontro demonstra a popularidade do clube. E como o objetivo não é ficar por aqui, antes elevar a fasquia, no próximo dia 19 de julho será realizado, em simultâneo, o aniversário e o 3.° Encontro. O local já está definido: Maiorca (Espanha). A organização espera a presença de 1.000 viaturas e prevê angariar 2.000 kg de bens alimentares para entregar aos mais carenciados. O evento será aproveitado para mostrar à população que o tuning não deve ter uma conotação negativa.
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UFI primeiro equipamento do Mercedes-Benz C 63 AMG
SKF e Civiparts estabelecem parceria A SKF anunciou uma parceria com a Civiparts no âmbito da estratégia de desenvolvimento de uma rede de distribuição no segmento dos veículos pesados
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om a gama SKF para veículos pesados, a Civiparts distingue-se ainda mais neste segmento pela oferta de produtos de marca premium, proporcionando aos seus clientes a garantia e a confiança de um fabricante de primeiro equipamento, complementando a já vasta oferta da Civiparts. Na conjuntura atual de competitividade agressiva e para além da disponibilização da totalidade da oferta SKF para veículos pesados, as gamas específicas desta marca permitem à Civiparts uma enorme diferenciação, por exemplo, nas aplicações especiais para atrelados, kits de rolamentos para transmissões, massa lubrificante específica para cubos de
roda, ferramentas de montagem e desmontagem desenhadas para rolamentos. A liderança contínua da SKF é testemunho do facto de que, ao longo de mais 100 anos, os produtos e as pessoas da mereceram a confiança da indústria global de engenharia. Essa confiança baseia-se em questões como qualidade e conhecimento, mas assenta, também, sobre a honestidade e a integridade, com
Lubrificantes Eurol para motores de última geração A Eurol introduziu dois novos óleo sintéticos Ultrance que são ideais para a última geração de motores a gasolina e Diesel da Peugeot, Citroën e Volvo. O Eurol Ultrance PSA 0W30 é adaptado à última geração de motores e-HD, de 2013, montados no modelo 308 e ainda aos motores BlueHDI dos Citroën DS3 e C4 Cactus. O mesmo fabricante lançou ainda o Eurol Ultrance VCC 0W-20 (VCC RBS0-2AE), que poderá ser utilizado na última geração de motores Volvo D4, T5 e T6. Refira-se que estes motores são utilizados nos modelos S60, V40, V60, XC60, V70, XC70, XC90e S80. As propriedades destes dois produtos são a excelente lubrificação e limpeza; proteção contra a ferrugem e a corrosão; elevada estabilidade térmica sob condições severas e poupança de combustível.
as quais os colaboradores conduzem os negócios da SKF. Isto é parte do que a SKF representa como empresa e reflete-se nos seus valores: capacidade, ética elevada, abertura e trabalho em equipa. O Código de Conduta da SKF define os seus requisitos éticos, em termos de responsabilidades para com clientes, distribuidores, fornecedores, funcionários, sociedade e acionistas.
Würth apresenta máquinas A/C A Würth disponibiliza máquinas de ar condicionado para ambos os gases e compatíveis com os compressores híbridos - SR2300T (R134a) e WAC 1500YF (R1234yf) - ambas 100% automáticas e com certificado de alta precisão. Diversos equipamentos disponibilizados pela Würth são homologados pelos fabricantes de automóveis e certificados pela TÜV, o que atesta o seu alto desempenho, qualidade e eficácia. Das válvulas, o-rings, tampas, racords e adaptadores aos spring
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A ética comercial da SKF resume-se em três pontos: l Exigência de honestidade e integridade em todas as suas atividades, esperando o mesmo de todas as partes com as quais tem uma relação comercial; l Advoga o comércio livre e justo, lutando por condições competitivas e éticas dentro das regras do sistema jurídico; l Apoia a transparência e a abertura, desde que não sejam expostos segredos comerciais cuja divulgação possa afetar a competitividade da empresa e/ou seus relacionamentos com clientes ou parceiros. Quanto à Civiparts, é uma empresa portuguesa, com sede em Lisboa, que conta com mais de 30 anos de atividade. Desde muito cedo que conquistou a liderança do mercado português na comercialização de peças e componentes para viaturas pesadas e acessórios de carroçarias de autocarros. Atualmente, está presente em Portugal, Espanha e Angola.
locks, termómetros e detetores de fugas, todos os consumíveis e ferramentas para a manutenção e reparação são igualmente comercializadas pela Würth. A nível de produtos químicos, a marca põe à disposição do cliente uma linha completa de óleos PAG e POE (para R134a e R1234yf), aditivos para deteção de fugas inovadores e compatíveis com ambos os gases, tapa-fugas de alto desempenho e ainda soluções para a limpeza e higienização do sistema de ar condicionado da viatura.
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Fuchs apresenta alternativa para veículos da Volvo A
Fuchs obteve a aprovação oficial do seu lubrificante TITAN GT1 PRO V SAE 0W-20 para os automóveis da marca Volvo. Esta conquista coloca a Fuchs numa posição privilegiada face à concorrência e contribui para a notoriedade alcançada pela empresa em todo o mundo com a sua revolucionária tecnologia XTL. Na sequência da aprovação Volvo RBS0-2AE VCC, e pela primeira vez na história da Fuchs, a empresa pode agora entrar em contacto com concessionários Volvo e apresentar-se como um fornecedor de lubrificantes de primeira classe para os seus motores. O TITAN GT1 PRO V SAE 0W-20 dispõe de características de viscosidade pioneiras e beneficia ainda de uma tecnologia totalmente isenta de aditivos de zinco.
Menapeças distribui Facet Com o substancial aumento dos componentes elétricos e eletrónicos na construção dos automóveis atuais, a Menapeças tem vindo a procurar parcerias nesta área sensível e com uma evolução explosiva. Trata-se de uma gama de produtos cada vez mais fundamental no negócio do aftermarket, dada a sua importância no funcionamento do automóvel atual. A Menapeças, após análise aprofundada das marcas fabricantes, resolveu negociar com a Facet uma parceria que se quer produtiva e apontada ao presente, mas com excelentes condições de evolução no futuro. Fundada, em 1946, por Francesco Andriano, a Facet conseguiu, em 2004, certificar os seus produtos segundo a norma ISSO/TS16949. Em 2005, atingiu a certificação ambiental UNI EN ISO T4001 e, em 2011, a certificação de segurança OHSAS 18001. A Julho I 2015
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formação profissional é, também, uma área de grande preocupação da Facet, que tem apostado sempre na evolução dos seus recursos humanos e na comunicação interna. Em 2014, foi inaugurado um novo centro logístico, com um sistema centralizado de gestão de projetos em Orbassano – Turim. A empresa avança, assim, para uma gestão cada vez mais planificada e mais moderna. A Facet tem em catálogo mais de 4.500 referências: termóstatos, juntas, interruptores térmicos, de pressão de óleo, de pedal, de marcha-atrás, platinados, condensadores, bobines de ignição, distribuidores, rotores, cabos de vela, impulsores, módulos eletrónicos de ignição, sensores de rotação, sensores de detonação, de temperatura de ar, de massa de ar, de pressão absoluta e diferencial, sensores de posição da borboleta, sondas Lambda e sensores de ABS.
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Em destaque
TRW entre as 50 melhores
A TRW foi nomeada uma das 50 melhores empresas, para as mulheres trabalharem, em 2015, pela publicação de referência norte-americana Woman Engineer Magazine. Os participantes no 24.º inquérito anual aos leitores da revista foram convidados a nomear as empresas para as quais mais gostariam de trabalhar ou que acreditavam que proporcionaria um ambiente de trabalho positivo para as mulheres engenheiras. A TRW alcançou um respeitável 45.º lugar na sondagem. O diretor dos serviços de marketing, divisão de peças e serviço da TRW, Ben Smart comentou: “Como empregador de oportunidades iguais, estamos incrivelmente orgulhosos por termos sido reconhecidos desta forma pelas engenheiras”. A indústria de
Henkel com nova tecnologia de selagem
produção automóvel tem sido, tradicionalmente, um ambiente dominado pelo sexo masculino. Na TRW, aprecia-se que algumas das melhores mentes do negócio pertençam a mulheres. A filosofia da empresa está assente no conhecimento baseado na aprendizagem e tudo faz para que possa garantir que todos os seus funcionários - tanto homens como mulheres - tenham acesso às ferramentas necessárias para progredirem nas suas carreiras.
eni celebrou protocolos com instituições de ensino A Sintética, distribuidor oficial da eni em Portugal, assinou, recentemente, protocolos com diferentes instituições de ensino para a atribuição de prémios eni. Estes consistem em premiar o desempenho dos dois melhores alunos finalistas dos cursos respetivos. O 1.º Prémio levará o aluno a visitar o Centro de Pesquisa de San Donato Milanese, em Milão, dedicado à atividade de pesquisa e desenvolvimento tecnológico da eni no setor do Oil&Gas. Este organismo é um dos maiores e melhores do mundo em diferentes áreas de investigação, que inclui entre outras, os lubrificantes, os combustíveis e os aditivos. O 2.º Prémio permitirá ao
aluno assistir a uma prova do Campeonato do Mundo de Superbikes – SBK eni Superbike, tendo a oportunidade de conviver de perto com o ambiente racing no paddock com as equipas e os pilotos. Após a apresentação e assinatura do protocolo eni, foi feito um seminário técnico dedicado ao tema “Princípios da Lubrificação e dos Lubrificantes”. Foram assinados protocolos com o IPL – Instituto Politécnico de Leiria, o ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga e o CEPRA – Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel. Estes protocolos vêm complementar as parcerias já existentes com estas instituições
de ensino na partilha, por parte da eni, de informação técnica com elevada relevância e atualidade.
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Breves Sofrapa e SKF “patrocinam” férias
Europart é “Best Brand 2015”
l “Está a precisar de umas mini-férias?” Este é o mote que a Sofrapa lança aos seus clientes, numa campanha desenvolvida em parceria com a SKF, em que a Sofrapa oferece uma viagem à Madeira para duas pessoas durante 3 dias, mediante a compra de €2.500 em material SKF. Esta campanha é uma ação comercial exclusiva da Sofrapa, válida para as compras realizadas entre os dias 18 de maio e 31 de agosto de 2015.
l A Europart é altamente favorecida entre os leitores de revistas da especialidade de camiões e autocarros como a Lastauto Omnibus ou a Fernfahrer. Pela segunda vez, os peritos em transportes escolheram a Europart como “Best Brand 2015”, na categoria peças para camiões e autocarros. No seguimento, os leitores honraram o serviço competente e preciso da logística da Europart. Mais de 8.400 leitores da Lastauto Omnibus, Trans Aktuell e Fernfahrer participaram na escolha dos leitores de 2015. Decisiva para esta vitória foi a linha de produtos da Europart com mais de 40 mil artigos e que combina produtos de topo para veículo comerciais e algumas peças de marca própria Europart.
EurotaxGlass’s tem nova unidade de negócio l Como parte das alterações organizacionais mais alargadas, a EurotaxGlass’s simplificou a sua estrutura e transferiu alguns departamentos centrais para os seus escritórios regionais e locais. Assim, Eurotax CarToMarket e a área de consultoria foram integrados na unidade de negócio recentemente criada, Intelligence Automotive & Consulting (AIC) e a ETG Global Services desaparece como unidade. Os objectivos do AIC destinam-se, em primeiro lugar, alargar a gama de serviços de consultoria e inteligência de serviços Eurotax; por outro lado, facilitar um acesso a informações exclusivas e pontos de vista Eurotax. Esta nova unidade de negócios também irá proporcionar soluções baseadas no TCO e Spot Price, destinado a fabricantes e importadores, gestoras de frotas e financeiras.
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DT Spare Parts amplia gama para DAF l A DT Spare Parts ampliou a sua gama de peças de reposição para camiões DAF. O novo catálogo contém cerca de 2.600 diferentes peças de reposição da marca com informações de produtos detalhadas em 652 páginas, adequado para aproximadamente 4.300 números de referências de fabricantes de veículos. As novas peças de reposição no catálogo estão identificadas com “N“ e são, assim, rapidamente reconhecíveis. A introdução do catálogo contém, além dos avisos gerais, uma tabela de referências cruzadas abrangente para a identificação rápida das peças de reposição adequadas da marca DT Spare Parts. Além disso, pode-se dar início a uma busca rápida-Online através dos Códigos-QR para todos os itens.
Nova lanterna de emergência da Elparts l Na gama da Elparts passa a estar disponível uma luz de aviso e emergência que tanto pode ser utilizada como luz indicadora como de sinalização, em caso de acidente ou de emergência. Três lâmpadas alaranjadas emitem luz visível a distâncias mais longas avisando os utilizadores da estrada que naquele local se encontra uma situação de perigo. A segunda função desta lanterna oferece uma luz de trabalho ideal para o condutor escrever, ler ou realizar determinadas tarefas no carro ou na cabina. As lâmpadas economizadoras de LED têm garantia vitalícia. A lanterna inclui quatro pilhas que podem ser substituídas de forma simples e rápida. Esta lâmpada tem de ser posicionada a aproximadamente 200 metros do local do acidente em autoestradas ou a 100 metros da localização do acidente em estradas rurais e nacionais.
FAE aposta em nova sonda Lambda
MCnur lança campanha para caixas de velocidade
l A FAE lançou a nova sonda lambda de 5 fios, que proporciona uma resposta contínua, e não binária, frente ao valor de lambda detectado. Por este motivo, medem com grande exatidão a composição dos gases de escape, o que as torna aptas para motores Diesel e de gasolina. Estas sondas estão já incluídas no novo catálogo de sondas COX4, sendo que a referências iniciam-se na 75004 até 75362. De referir que, atualmente, existem apenas três fabricantes desta sonda a nível mundial.
l Campanha. A MCnur tem em curso uma nova campanha promocional para aquisição de caixas de velocidades. Recorde-se que a empresa importa e comercializa vários produtos mecânicos das principais marcas mundiais, tanto em Portugal como em Angola. Desde produtos novos, usados e reconstruídos há de tudo um pouco no catálogo da MCnur: as já referidas caixas de velocidade, motores, blocos armados, bombas injetoras, alternadores, cabeças de motor, entre muitos outros. Para saber todos os detalhes sobre a campanha da MCnur poderá consultar o site oficial: www.mcnur.com.
Metelli vence prémio GiPA l A empresa Metelli Spa recebeu o prestigiado prémio GiPA pela excelência do seu trabalho no aftermarket. A categoria pela qual o prémio foi atribuído é a de Estratégia de Desenvolvimento IAM – Fabricante de componentes, por ter investido na aquisição de duas importantes unidades industriais italianas, como a Fri.tech e a Trusting, envolvidas respetivamente na produção de pastilhas e calços de travão. Esta abordagem estratégica permitiu à Metelli apresentar-se ao mercado como um dos poucos fornecedores-fabricantes, colocando à disposição dos seus clientes o “know-how” cada vez mais indispensável para fornecer um produto adequado ao desenvolvimento tecnológico das viaturas.
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Convenção Rede A Oficina
Objetivo: aumentar a qualidade do negócio! › O JORNAL DAS OFICINAS vestiu a pele de parceiro da Create Business e foi participar na Convenção Anual da rede A Oficina, que decorreu no passado dia 6 de junho, no Centro Cultural do Cartaxo Por: José Silva
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ara além do ambiente de cumplicidade existente entre todos os intervenientes da rede, foi possível ficar a saber que as novidades que se avizinham são muitas e têm como objetivo simplificar, rentabilizar e aumentar a qualidade do negócio. O ano de 2003 marcou o início da aventura da Create Business, uma empresa de nome inglês
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mas 100% portuguesa, que foi capaz de criar um projeto de rede de oficinas de raiz e dar-lhe dimensão nacional. Doze anos volvidos, esta rede está saudável e já conta no seu portefólio com uma estrutura de 57 parceiros, número que ainda não consegue abranger todo o território nacional, mas que para lá caminha. A Convenção Anual da rede foi aproveitada pelos responsáveis da Create Business para comunicar as alterações e mais-valias que serão introduzidas ao longo deste ano e que têm como objetivo dar aos parceiros dinheiro a ganhar. Com o apoio de todos aqueles que são os grandes fornecedores de peças da rede: Bosch, TRW, KYB, Dayco, Schaeffer Group e Motul. A reunião teve início com a intervenção de Carlos Nascimento, diretor-geral da Create Business, que reafirmou a importância de criar uma marca forte com conteúdos unificados, que dá pelo nome de “Create” e que presta todo o apoio e serviço à rede A Oficina. Carlos Nascimento continuou: “Nós somos distribuidores de peças. O nosso lucro não está na vossa atividade, mas sim na venda de peças que nós vos
fazemos. E não vendemos qualquer tipo de peça, vendemos peças premium, peças de primeiro equipamento. Tentamos ser “one stop shop”, ou seja, um fornecedor único de peças e de soluções para vós. A Create Business comemora, em 2015, 12 anos e cada vez está mais atual. A nossa missão assenta em três pilares base: peças de qualidade original, ser diferentes da concorrência e acrescentar valor ao vosso negócio”. Até ao ano passado, a Create Business tinha várias marcas associadas, como o Instituto Create Business ou a Hotline. Este ano, a empresa pretende reformular a imagem e trocar alguns conceitos. No fundo, o que se pretende é acrescentar valor ao negócio dos parceiros, por isso foram desvendados os portais +Valor (novo programa oficinal com três módulos, um de gestão da oficina, um segundo de faturação e um terceiro de gestão do cliente, que foi criado pela OfficeGest): o +Valor Formação, no qual são fornecidos todos os conceitos de formação, desde a parte técnica até à questão oficinal. O +Valor presta uma espécie de apoio técnico que corres-
Carlos Nascimento, diretor-geral da Create Business, anunciou como novidade o lançamento dos pneus Viking, que serão comercializados, em exclusivo, na rede A Oficina
ponde à Hotline. Por fim, o +Valor Ambiente é o antigo programa EcoSolutions. Estes quatro programas têm como objetivo dar todo o apoio que as oficinas da rede necessitam para desenvolver a sua atividade de uma forma sustentada. n EVOLUÇÃO NATURAL A rede A Oficina, desde que nasceu, em 2007, sofreu várias transformações ao nível da imagem e da formação. Quando foi lançada, a Create Business focou-se no facto de ser especialista em automóveis e o objetivo, na época, era dar formação técnica. O processo teve início pela formação mais elementar, mas, atualmente, já é possível dar formação em veículos híbridos e com “start/stop”,. No fundo, a Create Business garante es-
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Objetivo a atingir no decorrer deste ano
Assistência e manutenção de caixas de dupla embraiagem Entre as várias apostas da marca, a reparação e manutenção de caixas de velocidades de dupla embraiagem é mais uma para atingir no decorrer deste ano
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omo se trata de um mercado em crescimento, a Create Business propôs a cada parceiro certificar a oficina para estar preparada para trabalhar com este tipo de caixas de velocidades. O objetivo passa por “oferecer” esta certificação com formação. Em primeiro lugar, para as oficinas que já frequentaram a ATEC. Depois, para as restantes. Para a manutenção destas caixas, a Create Business conta com a presença dos lubrifi-
tar na vanguarda em Portugal ao nível das oficinas independentes. O ano de 2015 será ainda o da entrada no universo dos pneus, com uma marca exclusiva produzida pela Continental, a Viking, que é uma marca de segmento médio e que vai comercializar apenas três pneus modelos: CityTec, TransTec e Protec HP. O rol de novidades continuou com a intervenção de Rui Damas, diretor de rede, que se focou na evolução que a mesma sofreu desde o ano da sua fundação e na viragem que lhe foi proporcionada com o aumento da qualidade do trabalho. Por isso, outro dos grandes objetivos de A Oficina para 2015 é colocar em destaque o nome da rede. A figura do mecânico que surgia em cada loja era a mascote. A partir de agora, vai
cantes Motul neste projeto. Cada oficina vai ter a possibilidade de fazer o serviço de manutenção do óleo. “Vamos fazer isto porque achamos que temos capacidade,
“A estratégia tem como objetivo dar dinheiro a ganhar às oficinas através de métodos simples, mas vanguardistas, sempre com o futuro em mente” chamar-se o Especialista e é uma figura que vai aparecer sempre que for comunicada a marca. Em qualquer que seja o formato da comunicação, o especialista vai lá estar e vai aparecer destacado. Rui Damas concluiu a sua intervenção para falar da certificação da rede, processo que já está em curso e que já tem uma oficina candidata. O objetivo é melhorar
queremos ser especialistas nesta área e queremos que as nossas oficinas tenham capacidade para fazê-lo”, conclui Rui Damas, diretor de rede da Create Business.
a forma como a rede comunica com o cliente final. Até final deste ano, deverão ser dez as oficinas certificadas, sempre com a ajuda da Create Business. E como vivemos num mundo digital e ligado em rede, as novidades não se ficaram por aqui. Foi ainda apresentado o novo site de A Oficina (www.aoficina. net) e foi reforçada a aposta no Facebook. Quanto ao novo site, tem como objetivo ser mais preciso e mais esclarecido, onde o cliente pode marcar revisões. O site está estruturado para dar algumas informações sobre todos os procedimentos de cada uma das oficinas que compõem a rede da Create Business. A mensagem não podia ser mais explícita: dar dinheiro a ganhar às oficinas da rede através de métodos simples, mas vanguardistas, com o futuro em mente.
Para trabalhar na assistência e manutenção das caixas de velocidades de dupla embraiagem, cada oficina deve estar certificada
Parceria forte
Oficinas satisfeitas l Durante a convenção, trocámos algumas palavras com parceiros da rede A Oficina. Estivemos à conversa com um dos sócios da Cardoso & Caeiro, oficina de Oeiras, que se juntou à rede da Create Business
em 2007. O mesmo responsável mostrou toda a sua satisfação em trabalhar com A Oficina. Os motivos passam exatamente pela forma de trabalho, pela transparência e pela confiança depositada na rede. A preocupação que os responsáveis da Create Business demonstram em resolver problemas que surjam com peças e aparelhos de manutenção. “Já tivemos convites para nos juntarmos a outras redes, mas o que nos mantém nesta é o facto de já nos considerarmos uma família e também por causa da resposta imediata dos responsáveis da Create Business, que é extraordinária. Enquanto o problema não estiver resolvido, não deixam de preocupar-se e de manter contacto constantemente. Estamos muito satisfeitos com esta parceria e vamos continuar”.
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Apresentação
Lubrificantes Liqui Moly
Caminho para o sucesso › Fundada em Ulm, corria o ano de 1957, a Liqui Moly desenvolveu um aditivo para óleo de motores com base no molibdénio, que melhorava a capacidade lubrificante deste derivado do petróleo e prolongava a vida útil do motor
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Controlo sem falhas l A melhor qualidade de produto para o automobilista, a qualquer momento, é a principal máxima da Liqui Moly. Para que os químicos estejam sempre informados acerca dos atuais desenvolvimentos técnicos, trabalham em estreita proximidade com a indústria. Grande parte dos produtos são desenvolvidos internamente com fórmulas próprias e permanentemente testados e ajustados às atuais especificidades técnicas.
Os produtos Liqui Moly são produzidos nas instalações da marca, localizadas em Ulm
As matérias-primas são testadas pela primeira vez antes de entrarem nas instalações. Em seguida, são sujeitas a diversos testes durante a produção e, por fim, antes do produto final ser fornecido. Um controlo sem falhas da qualidade dá ao cliente e à própria marca uma segurança adicional.
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ste aditivo também foi determinante quando chegou a altura de arranjar um nome para a empresa: sulfato de molibdénio líquido = Liqui Moly. Este produto abriu caminho para o sucesso e a marca conseguiu impor-se no exigente mercado alemão, sendo, atualmente, um dos principais fornecedores de óleos de motores. Já no que concerne aos aditivos, é líder incontestado de mercado. “A nossa presença no mercado não é lenta como um petroleiro, mas ágil como uma lancha. Todos os dias adaptamos o nosso rumo aos desejos dos nossos clientes”, afirma Ernst Prost, presidente da Liqui Moly. A empresa não só tem as suas raízes na Alemanha, como também produz exclusivamente lá. “Made in Germany é uma promessa de qualidade que cumprimos diariamente”, afirma Ernst Prost. n APOSTA NO DESPORTO Para tornar a marca mais conhecida, a Liqui Moly investe com convicção em eventos desportivos. O logótipo azul, vermelho e branco tem sido uma presença assídua em campeonatos mundiais de esqui e nas pistas da Fórmula 1, bem como no campeonato mundial de andebol e no campeonato alemão de futebol. Atualmente, pode ser visto em eventos do desporto automóvel em todo o mundo, Julho I 2015
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“Made in Germany é uma promessa de qualidade que cumprimos diariamente”, diz Ernst Prost
sobretudo, nas quatro rodas, na série TCR, com a Liqui Moly Team Engstler, e, nas duas rodas, com Sandro Cortese, na Moto2. Os clientes beneficiam do prestígio crescente da Liqui Moly graças ao aumento da procura, enquanto que este prestígio, por seu turno, influencia a imagem da marca.
Os produtos Liqui Moly são desenvolvidos com fórmulas próprias e ajustados às especificidades técnicas
Tudo o que é necessário para o automóvel A gama de produtos da Liqui Moly é composta por óleos de motores, aditivos, produtos de cuidados para automóveis e produtos para trabalhos de revisão. l Os modernos óleos de motores são produtos de alta tecnologia l Os aditivos protegem o motor e poupam dinheiro l Os produtos de cuidados para automóveis preservam o valor do automóvel l Os produtos para trabalhos de revisão ajudam nas reparações
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Empresa GRUPO DOMETIC
Email: info@dometic.pt Site: www.dometic.pt Telefone: 219 244 173 Fax: 219 243 206 Sede: Rotunda de São Gonçalo, n.º 1, Esc. 12 Marketing Manager: Jose Antonio de La Torre
Mundo às costas
› O Grupo Dometic é líder na distribuição de produtos inovadores para caravanas, autocaravanas e veículos ligeiros. Com forte presença na Península Ibérica, dispõe de um pós-venda à escala global Por: Jorge Flores
Carcavelos, também a 30 quilómetros de Lisboa, o que nos permite estar em locais estratégicos em ambos os países”, realça José António de La Torre, marketing manager para a Península Ibérica do Grupo Dometic. Mais. “Graças à nossa rede de vendas e agentes, cobrimos 100% da Península Ibérica, sem problema”. Para o responsável, o grande fator de distinção do Grupo Dometic passa pelo facto de dispor de “quatro linhas distintas do mercado”, tornando-se fácil encontrar produtos seus em “vários sectores diferentes”. Algumas setores pesam mais para as contas do grupo.“Os nossos mercados mais importantes são o Caravaning e Auto. Ambos têm uma grande variedade de refrigeração e condicionadores de ar portáteis, tanto para caravana, como para motorhome, ou para camiões”, esclarece. Contudo, “o Caravaning”, sublinha, “tem uma gama com mais de 200 produtos”. No setor auto, a grande aposta reside, sobretudo, em produtos de refrigeração e ar condicionado móveis para camiões, peças de reposição para equipamentos de ar condicionado (e máquinas de carregamento), bem como uma série de acessórios de segurança e conforto para pesados e ligeiros. n PÓS-VENDA GLOBAL Depois de uns “anos difíceis, motivados pela crise”, segundo palavras de Jose Antonio de La Torre, “graças a um grande trabalho de toda a equipa (Portugal e Espanha), conseguimos superar os números a partir de 2013, e, gradualmente, estamos a cumprir os objetivos fixados”. Finalmente, enfatiza, “estamos a ver os frutos do trabalho feito durante os anos complicados”. Um período em que o grupo batalhou para demonstrar aos diferentes mercados em que opera a“excelência”dos seus produtos e a forma como estes constituem um “investimento a longo prazo” para os seus clientes. Jose Antonio de La Torre define o grupo como “uma aposta segura”: dispõe de “um produto da mais alta qualidade” e combina conhecimento e experiência com um serviço pós-venda à escala global.
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íder mundial no fornecimento de produtos para caravanas, autocaravanas, automóveis, pesados (e até na indústria naval), o Grupo Dometic, nasceu no seio da Electrolux e adquiriu a sua própria identidade em 2001. São muitos os produtos comercializados. Entre estes figuram os equipamentos para oficinas, nomeadamente no ramo dos serviços e manutenção de ar condicionado integrado. Área prioritária na empresa. Para ter uma noção da amplitude do grupo, refira-se que os seus produtos são vendidos em mais de 100 países e que dispõe de fábricas em todo o mundo. n PENÍNSULA IBÉRICA A 100% “Localmente, temos um escritório e um armazém em Villanueva de la Cañada, a 30 quilómetros de Madrid e outro em
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Os equipamentos para caravanas constituem uma das áreas prioritárias do Grupo Dometic www.jornaldasoficinas.com
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Empresa IMPORFASE
Site: www.imporfase.com Telefone: 229 410 780 Sede: Zona Industrial da Maia Gemunde, Rua do Outeiro, n.º 15, 4475 - 150 Castelo da Maia Diretor comercial: Filipe Carvalho
Idade madura › A Imporfase é um nome grande na importação e distribuição de sistemas de escape. Criada em 1988, a empresa superou as mudanças no setor Por: Jorge Flores
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or vezes, é necessário ter um longo passado para acreditar num futuro distante. Para a Imporfase, criada em 1988, por António de Carvalho, não é difícil alimentar expectativas positivas sobre os dias que se avizinham. Situada na Zona Industrial da Maia, a empresa assume-se como o maior importador e distribuidor de sistemas de escapes do nosso país. Não faz por menos. Filipe Carvalho, diretor comercial, explica o que, na sua opinião, diferencia a Imporfase: “O stock, a qualidade e variedade dos produtos, o preço e a rapidez de entrega”. n RENOVAÇÃO MARCANTE A caminho das três décadas de existência, Filipe Carvalho recorda vários momentos emblemáticos na história da Imporfase. Mas há um deles que se sobrepõe a todos. Até porque mudou completamente a estrutura da empresa, colocando-a numa outra dimensão. Superlativa. “A data mais marcante foi em 1995. Houve uma restruturação total. A mudança de visão e de objetivos na empresa foram totalmente renovados”, salienta o responsável. Os resultados comprovam que a estratégia adotada foi bem sucedida. Houve períodos mais complicados e outros mais felizes. Mas, “desde 2012, que a empresa está em crescimento. Com o recrutamento de novos e jovens colaboradores e a adoção de novas estratégias para o mercado nacional, a empresa evolui”, garante ao nosso jornal. n VENDAS CONSTANTES Atualmente, a equipa da Imporfase é composta por seis pessoas. Sangue jovem e renovado. E que permite olhar para o horizonte com otimismo. Ainda que com as devidas cautelas. “É difícil prever os próximos anos”, admite Filipe
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Carvalho. “O mercado dos sistemas de escape está sempre em mudança, existe muita concorrência, cada vez mais a linha de escape original tem mais qualidade. Ou seja, a durabilidade é muito maior e o aftermarket só após
alguns anos é que entra no mercado”, revela. Para o diretor comercial da Imporfase, a linha de escape está a ser “reduzida a apenas um silenciador traseiro. Com a introdução das normas europeias, o sistema de escape será
utilizado para vários componentes para filtrar o melhor possível os gases nocivos provenientes do motor”. Ainda assim, no seu entender, nos próximos anos, as vendas do setor, “serão constantes”.
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Entrevista MANUEL FÉLIX
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Diretor-Geral da Euro Tyre
Euro Tyre aposta nas peças auto › A Euro Tyre, o maior grossista de pneus em Portugal, alargou a sua atividade para a área das peças automóvel, através da distribuição de marcas de qualidade original Por: João Vieira
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Euro Tyre é, acima de tudo, um operador logístico com capacidade para entregar, quando o cliente precisa, o produto que ele necessita. Tendo como base esta filosofia para a área dos pneus, decidiu alargar este conceito ao negócio das peças. Com quatro armazéns em Portugal e Espanha, tem toda a logística montada e todas as infraestruturas administrativas a funcionar, conseguindo obter muitas sinergias entre os negócios de pneus e peças. Em entrevista ao nosso jornal, Manuel Félix, diretor-geral da Euro Tyre, explica as razões da entrada da empresa no negócio das peças. E quais os objetivos. Como está estruturado o departamento de peças na Euro Tyre? O departamento de peças é uma estrutura que vai ser autónoma dos restantes negócios da empresa, partilhando apenas as áreas comuns (administrativa, logística, financeira). Começaremos com uma equipa comercial de três pessoas, mais duas no call center, que também é autónomo. Decidimos ter equipas espe-
Plataforma online
Clique do negócio ● Tendo em conta que vivemos, hoje, num mundo digital e ligado em rede, a Euro Tyre disponibiliza uma plataforma online, onde os clientes podem efetuar todos os seus pedidos, bem como utilizar ferramentas (Autodata ou TecDoc). Como afirma Manuel Félix, “a nossa plataforma é muito simples e intuitiva (www.europartner.pt). Basta ao cliente introduzir a matrícula para que tenha acesso às peças que disponibilizamos para uma determinada viatura”. Após a seleção da peça que pretende, “o cliente pode efetuar a encomenda com três cliques no rato ou solicitar um orçamento”, remata o diretor-geral da Euro Tyre. Depois de ter lançado o catálogo digital de pneus na 4.ª edição da Mecânica, que se realizou na Batalha, de 30 de outubro a 2 de novembro de 2014, a empresa de Murtede, freguesia do concelho de Cantanhede, segue de vento em popa. Agora, no negócio das peças.
cializadas para podermos, assim, prestar um serviço de qualidade às duas áreas de negócio de que dispomos.
Perfil
Manuel Félix é diretor-geral da Euro Tyre Ibéria desde 2004. Especialista no desenvolvimento de novos mercados na distribuição de pneus, conhece muito bem as realidades de Portugal e Espanha, onde pretende alargar o negócio para a área das peças, aproveitando toda a estrutura logística e os armazéns que a empresa dispõe na Península Ibérica
Como é, atualmente, constituída a gama de peças distribuídas pela Euro Tyre? A Euro Tyre dedicar-se-á à venda de produtos de qualidade original. Entre os nossos fornecedores, encontram-se os maiores fabricantes de equipamento original. Estamos, também, a estudar, já numa fase avançada, o lançamento de uma marca própria, para algumas linhas de produto. O nosso negócio vai focar-se, exclusivamente, nas oficinas. Que mais-valias oferecem aos vossos clientes a nível de serviço, qualidade do produto, formação e outros? Os nossos conceitos-base são quatro: ● Especialistas: teremos disponível uma ampla gama de produtos de marcas de qualidade original, bem como uma marca própria. ● Simplicidade: Com a simples introdução da matrícula da viatura, a oficina pode, através do nosso site, efetuar a encomenda de todas as peças que necessita, sem precisar de telefonar a ninguém. ● Rapidez: Entregas desde duas até seis vezes ao dia. ● Formação contínua: Plano de formação contínuo com apoio online e telefónico. Qual a zona geográfica que cobrem? Para já, Portugal e, de futuro, alargaremos o serviço também a Espanha. O nosso stock central vai estar em Murtede, mas iremos distribui-lo pelos armazéns de Lisboa, Madrid e Barcelona.
E quais as maiores oportunidades para este negócio? Penso que a base de clientes já existente e a possibilidade de poder, dentro desses clientes, começar a fornecer mais um produto, é a grande oportunidade. No entanto, visitaremos todas as oficinas de mecânica do mercado para oferecer os nossos serviços e produtos. Quais os maiores desafios que a Euro Tyre enfrenta neste negócio de distribuição de peças? O maior desafio é a tentativa de fazer com que os clientes utilizem a nossa página online para efetuarem os seus pedidos. Se nos pneus temos uma taxa de pedidos online de 80%, nas peças, pelas informações de que dispomos, esta percentagem é muito inferior. A Euro Tyre sempre procurou disponibilizar online todas as ferramentas que o cliente necessita para a área dos pneu para poder trabalhar e esperamos poder fazer o mesmo na área das peças.
Quais são as expectativas de volume de negócio para este ano? Para este ano, as nossas expectativas são muito baixas em termos de vendas.
“Estamos a estudar o lançamento de uma marca própria para algumas linhas de peças para automóveis” www.jornaldasoficinas.com
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Está previsto o lançamento de campanhas e promoções de produto? Como farão a divulgação? Estamos a estudar uma campanha inicial, provavelmente já com a nossa marca própria, para dar início à relação com os clientes que ainda não nos conhecem. Iremos, também, divulgar a nossa nova marca nos meios dedicados ao aftermarket e estaremos presentes nos eventos dedicados ao setor.
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Entrevista HARTMUT RÖHL
Presidente da FIGIEFA
“Precisamos de um aftermarket forte e regulado” › A obrigatoriedade de instalação do sistema eCall nos veículos novos a partir de 2018 e a evolução da telemática, são os assuntos que mais preocupam a direção da FIGIEFA, pelo perigo que representam para o setor do pós-venda independente
Perfil Hartmut Röhl é presidente da FIGIEFA. E da General Association of Auto Parts Trade (GVA). Foi eleito, unanimemente, para a presidência da federação internacional dos distribuidores independentes do pós-venda automóvel. Tem estado na linha da frente no que toca à defesa dos interesses do setor independente. A ampla experiência que detém permite-lhe ter voz ativa na sensibilização dos decisores políticos quanto à importãncia de existir uma concorrência livre e efetiva.
Por: João Vieira
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undada em 1956, a FIGIEFA (Federação Europeia de Distribuidores de Aftermarket), com sede em Bruxelas, conta com 22 membros de 22 países europeus e representa os interesses de mais de 30.000 empresas que negociam com peças de veículos, componentes e acessórios. O seu papel é monitorizar e acompanhar o desenvolvimento da legislação europeia e internacional dedicada ao automóvel, com o objetivo de manter livre o mercado para peças de reposição de veículos, manutenção e reparação. Este mercado fomenta a criação de emprego e promove a livre escolha do consumidor sobre a oficina onde pretende reparar o seu automóvel. A FIGIEFA visa a manutenção de uma concorrência livre e efetiva neste mercado. Ações políticas europeias devem garantir uma igualdade de condições iguais para o mercado dos reparadores independentes. O quadro legislativo europeu deve apoiar todo o ciclo de vida de um veículo, assegurando, assim, a mobilidade do automobilista desde a primeira aquisição e durante a sua vida útil. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, Hartmut Röhl, Presidente da FIGIEFA, fala sobre a sua visão do aftermarket nos dias de hoje e sobre o futuro desta importante atividade económica. Como é que define o negócio do aftermarket na Europa atualmente? O negócio do aftermarket na Europa é, na generalidade, um setor muito importante e até está a gerar mais negócio do que a venda de veículos novos, pois exis-
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O presidente da FIGIEFA saúda a obrigatoriedade da introdução do serviço eCall em todos os veículos novos a partir de 2018, mas “luta” pela criação de uma plataforma aberta
tem milhões de viaturas na estrada, as quais necessitam de manutenção. E não é só o aftermarket independente, que é aquele que não está ligado, por contrato, aos fabricantes de veículos, mas é o total do aftermarket que é importante. Nós, de facto, precisamos de um aftermarket forte e de um aftermarket regulado, a fim de permitir que as pessoas mantenham a sua mobilidade, uma vez que elas compram um veículo mas precisam de mantê-lo em funcionamento. Assim, o aftermarket é o setor que permite que as viaturas continuem a circular e os construtores de automóveis são aqueles que colocam os seus modelos na “rua”. E quais são as principais tendências do aftermarket nos dias que correm? Existem diferentes tendências, especialmente criadas pelos departamentos técnicos de desenvolvimento. Por isso, os veículos, hoje, não são feitos para servir como há 20 anos. Os novos automóveis modernos necessitam de equipamentos técnicos muito específicos e de um know-how muito elevado dos mecânicos que fazem a sua manutenção. O que é importante é que as oficinas, quer as franchisadas quer as independentes, mantenham os seus padrões técnicos muito elevados e os padrões standard da formação educacional do seu pessoal também bastante elevados.
Telemática
Muitas mudanças ● Os desafios que a telemática trará ao pós-venda independente são extremamente aliciantes. E exigentes. Até porque irá impor ao setor oficinal muitas mudanças. Enormes. E motivará o aparecimento de novos intervenientes, que contribuirão para a qualificação e modernidade das oficinas. A telemática obrigá-las-á a investir em formação e equipamentos para que estejam atualizadas e, assim, poderem intervencionar viaturas cada vez mais modernas e recheadas de tecnologia. Em alguns casos, obrigará a investimentos que podem vir a revelar-se nefastos ou impossíveis para muitas oficinas compostas por estruturas mais pequenas. O trabalho que a FIGIEFA tem vindo a desempenhar neste domínio visa a criação de condições técnicas legislativas que permitam a criação de uma plataforma telemática aberta. Caso contrário, o setor independente ficará em desigualdade face ao canal oficial.
A próxima pergunta é sobre os regulamentos, que fornecem um conjunto de direitos e deveres para ambas as partes: fabricantes/distribuidores e oficinas independentes. Em caso de dúvida sobre a execução correta da intervenção realizada, como podem as oficinas independentes defender-se dos fabricantes pois, como sabe, existem dificuldades manifestadas pela oficinas independentes na resolução de alguns conflitos? Normalmente, nos países europeus, os reparadores independentes também têm as suas associações profissionais com quem estão em contacto. Em Bruxelas, elas têm os seus representantes, por isso, se há problemas/queixas relativas aos fabricantes de veículos por incumprimento do regulamento do Block Exemption, os seus direitos podem ser salvaguardados enviando uma queixa à Comissão Europeia. E os reparadores independentes podem fazer isso por si mesmos. Qualquer reparador independente pode apelar à União Europeia, diretamente à Comissão, dizendo, por exemplo, que a garantia do seu cliente foi recusada porque o veículo tinha sido reparado na sua oficina. Todas estas reclamações/queixas podem ser feitas diretamente à comissão ou através das associações profissionais de cada país. O problema, por vezes, não é resolvido imediatamente, demora alguns dias e o cliente não quer a viatura parada. Como se podem resolver estes problemas mais rapidamente e como podem as oficinas certificadas ter um processo de resolução de conflitos mais rápido? Eu não posso fornecer-lhe uma resposta definitiva sobre esse assunto porque, na verdade, depende das qualificações dos
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reparadores, como conseguem resolver os problemas. Obviamente, cada reparação pode ser feita, normalmente, num dia, exceto talvez reparações realizadas na sequência de acidentes de viação. Normalmente, em qualquer lugar da Europa, todas as peças de reposição devem estar disponíveis no espaço de um dia, quer do lado dos fornecedores independentes quer do lado dos fornecedores franchisados. Qual foi o desenvolvimento das vendas de componentes de veículos na Europa durante os últimos anos? Creio que o parque automóvel atingiu quase o seu máximo. O mercado está setorizado, já não existem mais grandes taxas de crescimento. Além do mais, o parque automóvel necessita de manutenção e de reparação, por isso, o aftermarket e o setor das reparações tornam-se ainda mais importantes agora, porque as pessoas não compram veículos novos tão frequentemente como o faziam anteriormente. Por isso, o mercado agora está fechado. Para os construtores de automóveis, os novos mercados emergentes são a China e os Estados Unidos da América. A África do Sul e o Brasil são mais importantes para o mercado de vendas de veículos novos. Por isso, a venda de automóveis novos na Europa ainda se assume como um mercado de substituição. Se tomarmos em consideração, por exemplo, a Alemanha, temos, aproximadamente, 45 milhões de veículos registados e existem cerca de três milhões deautomóveis novos registados por ano. Mas só dois milhões saem do mercado. Assim, existe um aumento por ano, de facto, mas não é o aumento que tínhamos em anos anteriores. E o parque automóvel, de uma maneira geral, tornou-se mais velho, o que significa que se tornou mais valioso para efeitos de reparação. Relativamente às peças usadas e reconstruídas, qual é a sua posição sobre este assunto e a posição da FIGIEFA em relação à utilização desses componentes? Nós somos muito céticos acerca de componentes em segunda-mão, especialmente se não conseguimos controlar a sua qualidade e, especialmente, se se tratam de componentes de segurança importantes. Decididamente, nós não aconselhamos ninguém a utilizar no seu veículo, por exemplo, um amortecedor de outra viatura, porque não terá a mesma
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eCall será obrigatório a partir de 2018
Implicações para as oficinas independentes
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ão restam dúvidas: o propósito do eCall é salvar vidas. Mas, na opinião de Hartmut Röhl, a questão que se levanta é a seguinte: “Se a instalação do eCall será obrigatória em todos os veículos novos a partir de 2018, ninguém poderá dizer que não o quer. Ao instalar-se este sistema, que desencadeia uma chamada automática de emergência em caso de acidente, fica-se, de facto, ligado a uma plataforma que pode ser usada para o bCall (serviço que deteta a ocorrência de uma avaria na estrada) ou para o sCall (serviço de manutenção da viatura).” O presidente da FIGIEFA dá conta de que “o perigo consistirá na monopolização por parte dos construtores de veículos, através da instalação do sistema de controlo de transmissão via telemática, que foi legalmente instalado nas viaturas. Os seus proprietários nada poderão fazer contra isso”. Revolução sem fios A grande “luta” da FIGIEFA tem a ver com a criação de uma plataforma aberta, em que o proprietário do veículo possa escolher para onde quer que os dados do mesmo sigam, qual a oficina a selecionar e quantos dados relativos ao seu veículo quer que sejam enviados. “Assim”, afiança Hartmut Röhl, “em relação ao eCall propriamente dito, nós damos-lhe as boas vindas. Tratando-se de um novo e evoluído serviço, ainda por cima podendo contribuir para salvar vidas, claro que não
qualidade. Quanto às peças reconstuídas, pensamos que é uma boa forma de salvaguardar o ambiente e de poupar material. A serem, de facto, reconstruídas. Mas, mais uma vez, é necessário um rigoroso controlo de qualidade, porque reconstruir significa juntar as peças de acordo com os padrões, como se de uma nova peça se tratasse, mantendo só essas partes do componente que não sofreram alterações. Por isso, a reconstrução é, definitivamente, um setor em crescimento. Em primeiro lugar, devido a questões ambientais e, em segundo, por causa do valor destas partes. Cada vez há mais pessoas a conduzirem veículos que não conseguem pagar ou que só podem adquirir os veículos mais baratos de reparar. As peças reconstruídas normalmente são 30 a 40% mais baratas do que as peças novas e representam uma parte muito valiosa deste mercado. Falando agora das oficinas e acerca do futuro das mesmas, pensa que o conceito de rede é o futuro ou acredita que possam sobreviver de forma independente? Eu creio que ter um reparador independente como vizinho é muito importante. Os concessionários de marca têm muitas vezes grandes estruturas com oficinas, alguns deles nas fronteiras das cidades e as pessoas não gostam de percorrer grandes distâncias. Um reparador de vizinhança tem ainda muitas hipóteses. Mas nós solicitamos a mesma qualidade na reparação. Por isso, temos, de facto, neste momento, um movimento em que, em qualquer lugar da Europa, estes repara-
mais. Acredito que somente distribuidores muito qualificados, podem fornecer estes serviços e serão mais importantes no futuro, porque cada vez há mais veículos que precisam de equipamento mais sofisticado, mais componentes sofisticados, informação mais atual e inovadora.
“O aftermarket na Europa gera mais negócio do que a venda de veículos novos, o que demonstra bem a sua importância” dores independentes integrem os diversos conceitos de rede existentes. Para o consumidor final, é uma espécie de garantia de que obtêm um serviço idêntico em todos os reparadores independentes com o mesmo nome. Acredita que surgirão novos conceitos de negócio no pós-venda automóvel? Eu tenho as minhas dúvidas acerca do futuro dos retalhistas de peças automóvel, porque o serviço que é requisitado para fornecer as oficinas vai muito para além de tirar uma peça de uma prateleira e de fornecê-la. O que é requerido pelos reparadores agora é informação técnica, financiamento, apoio logístico e ainda apoio com as ferramentas especiais. Como tal, um negócio de retalho de acordo com os antigos padrões, não pode subsistir
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podemos nem devemos estar contra. Já no caso da plataforma eCall poder ser abusivamente utilizada pelos construtores de automóveis, estamos contra”. Recorde-se que a obrigatoriedade de todos os veículos novos incorporarem, de série, o serviço eCall tinha inicialmente previsto o ano de 2015 para a sua entrada em cena. Um prazo que foi recomendado pela Comissão Europeia mas que, atendendo à complexidade do tema, às mudanças que o mesmo implica para o setor independente e à incerteza quanto à utilização dos dados, foi adiado para 2018. Mas não restam dúvidas de que a telemática revolucionará o pós-venda independente. E implicará informação, formação e investimento.
Considera que a venda de componentes online está a ganhar mercado? Sim, definitivamente. As peças de automóveis são cada vez mais vendidas na Internet e não são somente vendas individuais, de empresa para consumidor. Também há vendas de empresa para empresa. O problema é que as peças de automóveis não são facilmente identificáveis. Há produtos tais como baterias e pneus que têm um determinado número de referência, que é sempre o mesmo em todas as marcas. Neste caso, podem ser facilmente comercializados na Internet. Mas peças específicas para veículos específicos dificilmente são identificadas na Internet. A não ser que se passem a utilizar catálogos online, baseados nos mesmos catálogos que os fabricantes utilizavam. O que podem as oficinas independentes fazer para ter acesso à informação técnica sem gastar imenso dinheiro? Obviamente que têm direito de acesso à informação. Por isso, cabe aos fabricantes criar uma linha de informação e, em conjunto com os seus parceiros, fornecer a informação necessária aos reparadores. Nós consideramos este fornecimento de informação como uma prioridade. Julho I 2015
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Novidades
Repintura 3M apresentou nova linha de abrasivos 3M deu a conhecer uma nova A linha de abrasivos formada por produtos inovadores e com tecnolo-
gia Cubitron II, que irá melhorar a produtividade dos resultados da oficina dentro da área de chapa e obter resultados superiores. Com um alto nível de lixagem e um elevado poder de corte no que respeita ao rendimento e durabilidade, a nova linha de abrasivos de AAD Cubriton II da 3M foi desenvolvida para oferecer as melhores soluções na área de chapa para cada oficina. Resultados obtidos em provas efetuadas com clientes confirmam-na como a melhor opção no mercado para a reparação da área de chapa, sendo mais rápida, mais pequena e menos profunda e, desta forma, muito mais rentável. Baseada na tecnologia de grãos com forma precisa (PSG), a nova linha anuncia, no mínimo, o dobro da durabilidade e do corte em relação a qualquer outro abrasivo no mercado.
Novas esponjas de polir da EMM A EMM desenvolveu novas esponjas de polir que adicionam valor acrescentado ao processo de polimento. As novas Colad foram desenvolvidas pelo Centro de Experiências e Conhecimento da EMM, em estreita colaboração com parceiros e utilizadores finais. Existente em três formas (macia, média e dura), com apenas 10 mm de espessura, as esponjas de polir Colad foram desenvolvidas com a mais recente geração de espuma, cujo material não se rasga nem se desfaz. Dado que a superfície da esponja é bastante fina, os resíduos dos polimentos podem ser completamente eliminados com as lavagens após cada trabalho, não ficando quaisquer partículas. O que previne o aparecimento de riscos e hologramas nas superfícies polidas. A esponja é flexível e pode ser bastante reutilizada.
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Mirka OSP Optimized Surface Preparation Na senda da melhoria contínua e da inovação constante, a Carsistema, S.A., importador exclusivo para Portugal da marca de sistemas abrasivos Mirka, apresentou o revolucionário sistema OSP (Sistema Otimizado de Preparação) para superfícies. O sistema OSP consiste num método inovador de preparação de superfícies, melhorando a eficiência no processo de lixagem e aumentando a produtividade das oficinas. É um processo pa-
dronizado, com um menor número de fases de trabalho do que o sistema convencional. O seu foco está na velocidade, no controlo (minimiza a área de trabalho), na simplicidade e na repetibilidade, tornando obsoletos os métodos tradicionais. A vasta equipa de técnicos credenciados da Carsistema, S.A. e da sua rede profissional de distribuição, está à disposição de todos os interessados neste revolucionário sistema de lixagem.
10.º Encontro LTintas e Spies Hecker Pela décima vez, a LTintas e a Spies Hecker juntaram-se para proporcionar aos seus clientes um dia de convívio, confraternização e divertimento. O 10.º Encontro decorreu no passado dia 6 de junho, em Vendas Novas, num espaço que proporcionou aos participantes a possibilidade de disfrutarem de diversas atividades que foram preparadas para si. Os clientes começaram a chegar pelas 9h30 da manhã e, desde logo, puderam começar a participar em diversos jogos, onde puderam, de uma forma amigável, competir e divertirem-se simultaneamente. Durante toda a manhã, não faltou a boa disposição e o interesse para encontrar os melhores em cada jogo também ajudou a proporcionar algumas gargalhadas entre os presentes. No final das diversas provas, foram todos convidados a juntarem-se num almoço, que decorreu no mesmo local. Após este e antes da entrega dos prémios aos justos vencedores, a Spies Hecker e o seu distribuidor, LTintas, não deixaram de sortear alguns brindes, que são sempre tão do agrado dos participantes. Foi mais um dia bem passado, em que se aprofundaram laços e, pela 10.ª vez, a Spies Hecker, em parceria com o seu distribuidor, proporcionou a todos os clientes e profissionais de repintura um dia Spies Hecker – mais perto de si.
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Standox renova software de gestão de cor A Standox analisou, exaustivamente, o seu software de pesquisa de cor, Standowin. E renovou-o, dando lugar ao Standowin iQ
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Axalta participou o IBIS 2015 Delegados da Axalta Coating Systems, representando as três marcas de repintura globais premium da companhia - Cromax, Spies Hecker e Standox - participaram no IBIS Global Summit 2015, em Atenas, Grécia, entre os dias 27 e 29 de maio. Para a Axalta, enquanto líder ativo e comprometido para com a indústria da repintura e importante parceiro e patrocinador do evento, o simpósio foi o fórum perfeito para a partilha dos seus conhecimentos e experiências nos setores da repintura e OEM junto com outros líderes da indústria e entidades que influenciam o mercado. Jürgen Knorr, diretor para a Axalta na Europa, explicou que “o facto de participarmos numa das conferências mundiais mais importantes da indústria, tais como o IBIS, permite-nos aproximarmo-nos das tendências do mercado, estar a par dos mais recentes desenvolvimentos do setor e saber, através do contacto direto com os nossos clientes, como melhor poder servi-los. Tivemos a oportunidade de contribuir, durante o evento, partilhando a nossa experiência de parcerias de longa data com os nossos clientes OEM e oficinais em 130 países. E com cerca de 350 delegados provenientes de todo o mundo, o evento IBIS é uma oportunidade fantástica que decorre anualmente para construir relacionamentos sólidos com outros parceiros-chave da indústria da repintura”.
ste software de última geração baseia-se na web, ajudando, assim, a tornar a gestão de cor das oficinas ainda mais profissional. A vantagem primordial para as oficinas deve-se ao facto de a base de dados de cor ser atualizada automaticamente, sempre que o software se encontre ligado à Internet. Isto não ajudará apenas os utilizadores do Standowin iQ a reforçar a sua confiança, uma vez que obterão quase de imediato as mais recentes fórmulas e produtos graças às atualizações automáticas, mas também torna desnecessários os updates manuais enviados em DVD, economizando, deste modo, tempo e trabalho. Adicionalmente, o software renovado do Standowin iQ oferece uma segurança de dados acrescida. Os utilizadores podem efetuar uma cópia de segurança online – uma vantagem acrescida em caso de falha do computador, uma vez que os dados podem ser recuperados
facilmente. Do mesmo modo, toda a informação é armazenada localmente no computador, pelo que pode ser obtida mesmo quando não exista ligação à InRPL_2015_quarto.pdf
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Parceria Cromax/Honda A Cromax foi nomeada Parceiro Oficial da equipa Honda Racing Suécia para o FIA World Touring Car Championship (WTCC), durante as temporadas de 2015 e 2016. O contrato implica que o logótipo da marca global de repintura esteja presente no carro de corrida Honda Civic TC1, nos fatos de competição do piloto e no vestuário da equipa. “Estamos muito satisfeitos por poder contar com a Cromax como Parceiro Oficial da nossa equipa, ”afirmou Nicklas Karlsson, Chefe de Equipa da Honda Racing Suécia. “Como uma marca realmente global e dinâmica e com uma história consagrada ao desporto automóvel, a Cromax combina-se de forma perfeita com o carácter da equipa Honda Racing”, destacou o mesmo responsável.
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ternet. O programa foi desenvolvido para tornar mais eficientes os inúmeros processos de trabalho associados à gestão de cor.
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Técnica & Serviço
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Deteção de ângulos mortos e mudança de faixa
Ao serviço da segurança › Para evitar situações de risco, desenvolveram-se sistemas avançados de ajuda à condução. O que pemite detetar ângulos mortos e o que alerta para a presença de veículos na faixa adjacente são dois deles
Novas tecnologias aumentam a segurança rodoviária
àquela em que nos encontramos, fazemos uma manobra de mudança de faixa, com a convicção de que teremos tempo e espaço suficientes para executá-la em segurança. Se a nossa perceção não é a correta e o veículo que circula paralelamente ao nosso vai a uma velocidade superior àquela que estimamos, produz-se uma situação de risco que pode originar um acidente grave, especialmente em vias onde se circula a mais elevadas velocidades, como uma autoestrada ou outras vias rápidas. Para evitar estas situações de risco, desenvolveram-se sistemas de ajuda à condução, nomeadamente o sistema de deteção de ângulos mortos e o sistema de assistência de mudança de faixa. Os sistemas de assistência à mudança de faixa advertem o condutor para a presença de veículos que se aproximam pela faixa adjacente
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sistema de deteção de ângulos mortos avisa o condutor da presença de veículos nas zonas fora do alcance visual dos espelhos retrovisores. Se o alcance da área de deteção é mais amplo, o sistema passa a ser de assistência na mudança de faixa. Em certas ocasiões, quando se realizam manobras de inversão de marcha ou de mudança de faixa, ocorrem acidentes devido a colisões com viaturas que circulam na proximidade lateral do veículo que efetua a manobra. Apesar de o condutor não ter visto o automóvel contra o qual embateu, estas colisões não são determinadas propriamente por desatenções no modo de executar as manobras, mas sim pelo facto de o veículo se encontrar fora do alcance visual dos espelhos retrovisores exteriores. Esta situação é especialmente frequente na colisão contra veículos mais pequenos: motociclos, ciclomotores ou bicicletas. Existem outras situações nas quais, não obstante se estar a observar que um veículo se aproxima no mesmo sentido do nosso, usando uma faixa paralela
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Os sistema de deteção de ângulos mortos baseiamse em duas tecnologias: processamento de imagens e radares de curto/médio alcance Sinal luminoso de alerta ao condutor situado junto ao espelho retrovisor
O sistema que deteta ângulos mortos avisa o condutor da presença de veículos fora do alcance visual dos retrovisores exteriores
■ COMO FUNCIONAM? O sistema de deteção de ângulos mortos é um sistema desenvolvido com o objetivo de evitar aqueles acidentes produzidos pela presença de um automóvel perto da lateral de outro que realiza uma manobra de mudança de faixa ou inversão de marcha, situado fora do alcance visual dos espelhos retrovisores exteriores. Se o sistema apenas abrange a deteção de ângulos mortos, a área que é monitorizada ou vigiada é apenas a que se encontra numa distância de quatro metros em termos laterais ao veículo e a, aproximadamente, dez metros por trás. Quando o alcance de deteção do sistema passa a ser de várias dezenas de metros por detrás do veículo e a sua unidade de controlo também é capaz de calcular a velocidade à qual rola um veículo que se está a aproximar de nós pela faixa adjacente à nossa, o sistema de deteção de ângulos mortos passa a ser um sistema mais avançado, conhecido como sistema de assistência para mudança de faixa. Estas tecnologias começam a atuar acima de uma determinada velocidade (que pode variar, em função do construtor) e permitem ser ligadas ou desligadas voluntariamente pelo condutor, através do premir de um botão no veículo. Normalmente, estes mecanismos têm dois
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Câmara instalada no retrovisor para a deteção de veículos nos ângulos mortos
Não deteta nenhum veículo
Nenhum sinal
Sinal fixo
É detetada a aproximação de um veículo numa situação de mudança de faixa
Sinal intermitente
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para trás do veículo que o tem instalado) para a deteção de veículos nas suas laterais. Não obstante isso, existem outros sistemas que utilizam câmaras situadas na base dos próprios espelhos retrovisores para desempenhar esta mesma função. ■ COMPONENTES Os sistemas existentes atualmente no mercado recorrem a duas tecnologias distintas para a deteção dos veículos, seja em ângulos mortos, seja na circulação por detrás do veículo em faixas adjacentes: através do processamento de imagens provenientes de câmaras CMOS; tecnologias baseadas em sensores-radar de curto/médio alcance. Nos sistemas que utilizam o processo de imagens, a câmara digital que o veículo tem incorporada em cada um dos seus retrovisores exteriores capta 25 imagens por segundo, comparando-as constantemente. Deste modo, é capaz de detetar o surgimento de um automóvel dentro da zona que cobre. Nos sistemas que utilizam tecnologia de radar, o veículo está dotado de um
● Os sistemas de deteção de ângulos mortos e de apoio à mudança de faixa recebem nomes distintos, em função da marca do automóvel que os tem instalado. Alguns exemplos:
Side Assist Volkswagen, Audi Active Blindspot Detection BMW Blind Spot Assist/Distronic Plus Mercedes-Benz BLIS (Blind Spot Information System) Volvo Blind Spot Monitor Jaguar RVM (Rear Vehicle Monitoring) Mazda
É detetada a aproximação de um veículo
níveis de atuação: um de informação; outro de alerta. No primeiro destes níveis, o sistema informa o condutor da presença de um veículo circulando por detrás e lateralmente ao seu. A forma como esta informação é apresentada é, habitualmente, através de um sinal luminoso no próprio espelho retrovisor exterior do lado em que foi detetada essa aproximação ou numa zona próxima do espelho. Se depois disto, o condutor do veículo que dispõe do sistema de deteção de ângulos mortos ou de assistência à mudança de faixa de rodagem manifesta uma possível intenção de se deslocar para o lado onde foi detetada outra viatura (acionando, por exemplo, o “pisca” correspondente), o sistema passa a um segundo nível de alerta, em que o sinal visual anterior muda (por exemplo, de intermitente a fixo ou vice-versa), sendo ainda reforçado esse alerta com um aviso sonoro. A grande maioria dos sistemas de deteção de ângulos mortos e assistência de faixa de rodagem que, atualmente, existem no mercado, utiliza sensores de radar (com alcances que podem chegar até aos 60 metros
Nomes distintos
sensor de radar que emite normalmente numa frequência de 24 GHz e que se encontra instalado em cada um dos lados do para-choques traseiro. Os impulsos refletidos pelos objetos detetados são analisados pelas correspondentes unidades de controlo que, finalmente, são os que enviam a ordem de alerta para o condutor. ■ SEGURANÇA RODOVIÁRIA De acordo com as estatísticas da Comissão Europeia no quadro da iniciativa “Intelligent Car initiative”, até 1.500 acidentes de viação poderiam ter sido evitados, no ano 2013 se, no mercado automóvel do Velho Continente, se tivesse chegado a conseguir uma taxa de
implementação destes sistemas de ajuda de apenas 0,6%, os quais teriam sido úteis a evitar tanto saídas involuntárias de estrada como no apoio às já mencionadas mudanças de faixa de rodagem. Se a taxa de penetração destes sistemas fosse de 7%, um total de 14 mil acidentes rodoviários poderiam evitar-se. Segundo dados da NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration, nos EUA), o número de acidentes produzidos durante manobras de mudança de faixa representam até 9% do total de acidentes de viação nos states, acidentes cuja frequência poderia ser reduzida com a implementação de sistemas como o da deteção de ângulos mortos ou de assistência à mudança de faixa de rodagem.
Botão do sistema de deteção de ângulos mortos (BLIS) da Volvo
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Técnica & Serviço Colaboração
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Acompanhamento de uma reparação
A importância dos detalhes › No trabalho quotidiano do perito de seguro, constam visitas diárias às oficinas para efetuar o acompanhamento das reparações em curso
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s visitas do perito às oficinas são fundamentais para conhecer o estado da reparação diária. Não apenas para verificar que se cumpre o processo de reparação definido pela peritagem mas, também, para se obter um resultado final de qualidade. Por vezes, perde-se a perspetiva da real importância do orçamento, considerando-se a peritagem como um simples documento “económico”. Mas o valor técnico da avaliação e valorização feita é enorme: na peritagem é onde se encontra o processo de reparação estabelecido e acordado pela oficina e perito; nela estão indicados os diferentes passos a seguir durante o processo. O perito, ao realizar essa avaliação, adquire uma perspetiva clara dos pontos sobre os quais há que centrar a atenção quando se encontra na oficina. Pela sua experiência e conhecimentos, sabe quais os aspetos que podem apresentar algum tipo de
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problema ou, simplesmente, sabe analisar a dificuldade do processo e vigiar para que toda a intervenção se realize corretamente. ■ PERITO E ACOMPANHAMENTO Quando o profissional faz uma peritagem, define onde deverá centrar-se mais o acompanhamento; não é o mesmo fazer uma pintura geral ou proceder a
uma reparação numa viatura com danos estruturais. Portanto, verificará a evolução dos trabalhos e a sua correspondência com as operações descritas na peritagem realizada. Partimos da base de que a oficina terá estabelecido o seu próprio controlo de qualidade interno para os trabalhos realizados. O perito simplesmente comprovará que os critérios assinalados são corretos e que se
Existem aspetos de certa complexidade na oficina que precisam de ser verificados
aplicam os standards de qualidade necessários para devolver o veículo ao estado em que se encontrava antes do sinistro. Também se deve incluir uma completa e detalhada reportagem fotográfica para argumentar graficamente cada passo feito e as decisões tomadas no acompanhamento da reparação. Faz parte do trabalho do perito levar a cabo este acompanhamento, não devendo delegá-lo na oficina. O perito realizará o acompanhamento para as diferentes áreas da oficina, centrando-se em aspetos com certa complexidade ou que necessitem de uma verificação técnica adequada. ■ ÁREA DE CARROÇARIA A afirmação de que seguir uma reparação deve ser feita em cada área da oficina no momento preciso da reparação faz maior sentido na carroçaria, pois uma vez finalizada a intervenção resulta que é quase impossível comprovar se foi realizada corretamente ou não. Deve verificar-se a adequada proteção do veículo, não apenas no momento de fazer a peritagem, mas, também, durante os
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71 nham sido montados corretamente os elementos amovíveis da viatura, o que deverá ser retificado. Comprovará o tipo de peças de substituição utilizadas para: Que corresponda à referência e ao preço indicado na peritagem. Que não suponha, em si mesmo, uma perda de qualidade. Mediante frequentes visitas à oficina, o perito assegura-se de que se realizam todas as substituições indicadas na peritagem. Também comprova as reparações, observando deformações superficiais na peça, que podem indicar que foi reparado sem ter em conta o acordado na peritagem. A reparação não realizada conforme a peritagem aumenta o risco de falta de qualidade final. ■ ÁREA DE PINTURA O aspeto do automóvel depois da reparação depende, em grande medida, da pintura. Na fase de preparação de superfícies, o perito pode detetar se o processo se faz sobre peças novas ou reparadas. Portanto, a oficina terá de realizar um processo de equivalência de cor. Igualmente comprovará, nesta fase, se se pinta a peça completa ou parcialmente. Ou, por exemplo, o risco de projeções de pintura por uma deficiente colocação de máscaras de proteção em redor das peças – que não existirá se os componentes em causa tiverem sido previamente desmontados. Poderá verificar, por si mesmo, a aplicação de selantes ou materiais anticorrosivos e, em consequência, tentará controlar que as aplicações de massa se fazem com critérios lógicos.
A comprovação visual da qualidade é essencial para alcançar um bom resultado final da reparação
sucessivos passos da reparação. Diante de danos estruturais, o profissional comprovará a adequada reparação dos seus elementos e verificará as cotas da carroçaria, visualmente, para apreciar possíveis defeitos. Também analisará a documentação que, a respeito do processo em causa, a oficina possa ter gerado. l Verificará que as técnicas de reparação se adequam ao requerido pelos modernos materiais que compõem as carroçarias. l Comprovará os ajustes da montagem: em muitas ocasiões não se repôs convenientemente o veículo com as cotas supostas, resultando disso defeitos na reparação de elementos estruturais. Também pode dever-se a que não te-
A reparação que não é feita conforme a peritagem aumenta o risco de falta de qualidade final do trabalho realizado
O perito comprovará se os critérios seguidos são os corretos e se se aplicam standards de qualidade www.jornaldasoficinas.com
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■ ÁREA DE ELETROMECÂNICA Na sua maior parte, a reparação na área da eletromecânica baseia-se na substituição de peças e na comprovação do seu funcionamento. O controlo nesta área reveste-se de grande dificuldade se não for feita antes da entrega da viatura. Se necessário, deve solicitar-se a documentação das verificações (tenham os trabalhos feitos sido ao nível das medições dos gases, seja ao nível do funcionamento de diferentes dispositivos, para a verificação dos quais se usaram equipamentos eletrónicos). O perito comprovará que todas as peças que foram peritadas para substituição foram, porventura, trocadas. É importante identificar a peça que foi trocada e conhecer se pertence ao fabricante do veículo, ao fabricante de OEM (primeiro equipamento) ou se é de um fabricante independente. O seguir as reparações por parte do perito é fundamental no contexto de uma empreitada. A observação de normas que garantam uma reparação de qualidade pode ser controlada pelo profissional para melhorar a satisfação do cliente. Também permite estabelecer, dentro da oficina, toda uma série de standards de qualidade de maneira documentada e de forma prática durante a realização dos trabalhos. Julho I 2015
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Mundo Automóvel
VW e-Golf AVALIAÇÃO obrigatória
› É dos automóveis 100% elétricos mais agradáveis e eficazes que alguma vez conduzimos: silencioso, económico, refinado, apelativo. Com uma autonomia máxima que pode chegar aos 190 km, o VW e-Golf é um compêndio de tecnologia Por: Bruno Castanheira
Silêncio dos inocentes
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Na edição deste mês, trazemos-lhe o ensaio de um dos automóveis 100% elétricos que a VW lançou no mercado nacional: o e-Golf. Para quem não percorre mais do que 50 km por dia, esta proposta pode ser a opção ideal. Isto, claro, para quem queira despender €38.970 para adquiri-la. Dependendo do tipo de trajeto a percorrer, do estilo de condução e do peso da carga transportada, a autonomia do e-Golf pode variar entre 130 e 190 km. Caso a temperatura exterior seja muito baixa, a autonomia pode ser inferior aos valores indicados anteriormente. Conheçamos, então, um dos melhores automóveis 100% elétricos da atualidade.
■ LED À FRENTE E ATRÁS Com os e-Golf e Golf GTE (tratando-se este último de um híbrido, ao conjugar um motor a gasolina com um motor elétrico), apresentados, em março de 2014, no Salão de Genebra, a VW afirmou ser o primeiro construtor automóvel do mundo a completar uma oferta que, dentro da mesma gama, oferece todos os sistemas de propulsão relevantes: gasolina (TSI; GTI), Diesel (TDI; GTD) e gás natural (TGI). Feito só possível graças à chamada Plataforma Modular Transversal (MQB), estreada, em 2012, no Golf e que veio revolucionar a indústria automóvel. No caso concreto do e-Golf, este automóvel 100% elétrico dispõe de detalhes que o demarcam das restantes versões da gama: siglas específicas; jantes “Astana” de 16”; luzes de LED à frente e atrás (circuJulho I 2015
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lação diurna e farolins em forma de “C”); perfil transversal azul na grelha do radiador e nas coberturas dos faróis (linha e-Design); grelha do radiador preta fechada; símbolo VW com fundo azul; ausência de saídas de escape. Pintado de branco, o e-Golf exibe uma presença sofisticada que só o Golf GTE, que partilha algumas das suas soluções, consegue ter. No habitáculo, reina a qualidade, o posto de condução ergonómico, o nível de equipamento expressivo e os dispositivos de segurança presentes em número elevado. O espaço disponível para ocupantes e bagagem é francamente razoável. Já o padrão dos bancos, é específico desta versão, que dispõe de revestimentos especiais em “Merlin e-grey”. Do equipamento de série (Confortline), fazem parte o sistema de rádio e navegação “Discover Pro”, o ar condicionado automático e os revestimentos em couro para volante e punho da alavanca da caixa. As inserções decorativas em “Iridium Matrix” caracterizam o tablier no lado do condutor e nos revestimentos dos painéis das portas. Quanto às inserções “Dark Magnesium”, embelezam a consola central e o tablier no lado do passageiro. À semelhança do exterior, também o habitáculo dispõe de características em azul, como é o caso das costuras decorativas no acabamento em couro do volante e do punho da alavanca da caixa, nos bancos e nos tapetes. Também o painel de instrumentos é específico, onde o display de kW substitui o conta-rotações.
■ EMISSÕES ZERO Dotado de três modos de condução (“Normal”; “Eco”; “Eco+”), disponíveis através de um botão localizado ao lado da alavanca da caixa, o e-Golf conta ainda com quatro níveis de travagem regenerativa, selecionáveis na alavanca da caixa. O nível “D1” é o mais baixo e desacelera menos o veículo, enquanto que no nível “B” apresenta um efeito maior. Já nos níveis “D2”, “D3” e “B”, a desaceleração através da travagem regenerativa é tão forte que são ativadas, automaticamente, as luzes de stop. No entanto, se a bateria estiver totalmente carregada, nenhuma energia de travagem é regenerada. O que reduz, também, a eficácia da potência da mesma, que pode ser sentida pelo condutor de uma forma intuitiva. Equipado com pneus de baixa resistência ao rolamento e 10% mais eficaz em termos aerodinâmicos do que o Golf BlueMotion (a redução da percentagem de ar de refrigeração foi conseguida através de um obturador e de uma grelha parcialmente fechada no radiador; novos revestimentos no piso inferior; revestimento adicional do compartimento da bateria; novo aileron na secção traseira; guias de ar nos pilares C; novas jantes aerodinâmicas), o e-Golf é seguro, fácil de conduzir e muito agradável. Não prima propriamente pelas boas prestações, mas destaca-se pelas emissões zero e pelos custos de utilização reduzidos: pouco mais de €2 por cada 100 km percorridos. Valor para um ciclo de carga
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73 VW e-Golf MOTOR ELÉTRICO Tipo síncrono permanente Potência máxima (kW-cv) 85-115 Binário máximo (Nm) 270 BATERIA Tipo iões de Lítio Voltagem nominal (V) 323 Capacidade nominal (kWh) 24,2 Número de módulos/células 27/264 Peso (kg) 318 TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
Mantém a qualidade, a segurança e o espaço das versões “normais”, mas acrescenta-lhe uma componente ambiental que faz a diferença. No e-Golf, a bateria está posicionada numa zona de grande estabilidade
dianteira com ESC automática 1 + ma
DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 11,1 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBD+BAS
SUSPENSÕES Dianteira McPherson com triângulos sobrepostos Traseira Fourlink com molas separadas dos amortecedores Barra estab. frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 140 0-100 km/h (s) 10,4 Consumo de energia (kWh/100 km) 12,7 Emissões de CO2 (g/km) 0
completo, calculado com base numa tarifa de eletricidade bi-horária. Para o final deste ensaio, deixámos algumas das funções inerentes ao sistema de rádio e de navegação “Discover Pro”: indicador do fluxo de energia, “e-Manager” (permite programar até três tipos de arranque e de carga) e “Raio de 360” (variações no mapa da área circundante). Depois, existe ainda a app “Volkswagen Car-Net e-Remote”, que permite realizar a maioria das configurações e pedidos de informação através de um smartphone ou do portal
Car-Net na Internet, tais como programar a hora de partida, controlar a temperatura do habitáculo e o carregamento da bateria e consultar dados e estado do veículo. Já no que concerne ao carregamento, existem várias possibilidades: tomada doméstica de 230 V (prazo máximo de 13 horas caso a bateria esteja totalmente descarregada); wallbox (cerca de 8 horas); 80% da carga em apenas 30 minutos caso o e-Golf seja preparado para o Sistema de Carga Combinada CCS (Combined Charging System) com corrente contínua (DC).
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,28 Comprimento/largura/altura (mm) 4254/1799/1453 Distância entre eixos (mm) 2632 Vias frente/trás (mm) 1549/1518 Capacidade da mala (l) 343-1233 Peso (kg) 1585 Relação peso/potência (kg/cv) 13,8 6 1/2Jx16” Jantes de série Pneus de série 205/55R16 Pneus unidade testada Continental Conti.eContact 205/55R16 91Q GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão Bateria
2 anos 3 anos 12 anos 8 anos ou 160.000 km
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 1 ano ou 15.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €158 Intervalos 1 ano ou 15.000 km PREÇO (s/ despesas) €38.970 Unidade testada: €39.115 Imposto Único Circulação (IUC) isento
Pintado de branco especial (a cor custa €145), o e-Golf nunca passa despercebido www.jornaldasoficinas.com
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Mundo Automóvel
Alpine revelou novo show-car A Alpine celebra 60 anos de paixão desportiva com a revelação do novo show-car Alpine Célébration, preparado para Le Mans. Criado especialmente para a prova de resistência mais dura do mundo, este protótipo fez-se à pista no sábado, 13 de junho, às 13h35, antes de ser apresentado ao público, na Village. Com este show-car,
que exibiu as cores dos automóveis mais emblemáticos da história da marca francesa, que foi fundada por Jean Rédélé, a Alpine invocou o seu ADN originário da competição. O Alpine Célébration surgiu sob a forma de um coupé de dois lugares, de linhas simples e refinadas, realçadas pelo azul intenso da carroçaria. Este azul, iluminado
por apontamentos cor-de-laranja marca, desde 2013, o regresso triunfante da Alpine às provas de resistência. Esta configuração invoca, originalmente, a dos primeiros bólides da Alpine nas 24 Horas de Le Mans. Entre 1963 e 1969, os M63, M64, M65, A210, A220 e mesmo o A110, defenderam, com brio, as cores francesas na pista.
Opel Karl chega em julho por €11.850 Responde pelo nome de Karl o novo modelo de entrada no universo da Opel. Em homenagem a um dos cinco filhos de Adam Opel. Com cinco portas, cinco lugares, 3675 mm de comprimento e uma bagageira cuja capacidade vai de 215 a 1013 litros, este citadino aposta num motor 1.0 de três cilindros com 75 cv (Euro 6), que anuncia um consumo combinado de 4,3 l/100 km e emissões de CO2 de 99 g/km. Dotado de caixa manual de cinco velocidades, o novo Karl disponibiliza, segundo a Opel, equipamentos pouco comuns em produtos desta faixa de preços (custa €11.850), fazendo jus à tradição da marca alemã de oferecer tecnologia de forma acessível. Como é o caso da mais recente geração do sistema de informação e entretenimento IntelliLink, que estará disponível a partir do outono e que será totalmente compatível com os mais recentes smartphones a funcionar com os sistemas operativos Android e Apple iOS.
Mazda CX-3 desde €22.970 Os SUV compactos estão em alta no mercado nacional. Ora, a Mazda quer ter uma palavra (ou mais) a dizer neste segmento. Com o novo CX-3, apresentado, recentemente, em Lisboa, argumentos não faltam para que este modelo nipónico olhe de frente para a sua (muita) concorrência. Exibindo uma estética que agrada logo ao primeiro olhar e equipado com um motor Diesel de competência comprovada (1.5 Skyactiv-D de
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105 cv), este sensual SUV compacto anuncia um consumo médio de 4 l/100 km. O preço a que é comercializado poderá ser outro chamariz comercial: começa nos €22.970 e vai aumentando até a um máximo de €25.000, reclamados pela versão mais equipada. Já disponível nos concessionários, a Mazda espera vender, ainda em 2015, cerca de 500 unidades deste novo modelo.
Jaguar atualizou XJ ● O XJ, berlina topo de gama da Ja-
guar, produzida integralmente em alumínio, foi alvo de uma atualização, no âmbito da criação da gama para 2016. No exterior, a nova grelha (maior e mais vertical), o para-choques traseiro com painel inferior em preto brilhante, as saídas de escape ovais e os novos faróis full-LED, aumentam-lhe a imponência. Por seu turno, no interior, materiais como o couro semi-anilina e os revestimentos em carvalho, enriquecem aquele que é considerado como o habitáculo mais luxuoso do segmento, atingindo esta distinção o expoente máximo com a versão Autobiography, disponível apenas na variante longa. A nova gama XJ é composta pelas versões Luxury, Premium Luxury, Portfolio, R-Sport, R e Autobiography. Novos sistemas avançados de assistência à condução e mais soluções de informação, entretenimento e conectividade fazem, também, parte desta atualização. Os preços do renovado Jaguar XJ têm início nos €101.889 da versão 3.0 Diesel de 300 cv Luxury e terminam nos €188.844 da potente variante R 5.0 de 550 cv.
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Mundo Automóvel EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Audi Q3 2.0 TDI Design
Ford Focus 1.5 TDCi Titanium
Skoda Fabia 1.4 TDI Style
smart fortwo coupé twinamic
● O Q3 é um modelo relevante para as
● O Focus é o ex-líbris de vendas da Ford.
● Por definição, uma atualização deve
● O smart fortwo coupé é um pequeno
contas da Audi em Portugal. Desde que foi lançado, em 2011, já foram vendidas 1.420 unidades deste SUV premium compacto. Para dar continuidade a este sucesso, a marca alemã rejuvenesceu as linhas deste modelo. O “novo” Q3 está agora com um visual mais musculado e as linhas horizontais estão mais pronunciadas do que nunca.
Mas nunca um modelo poderá dormir à sombra dos resultados já conquistados. É forçoso atualizar-se e estar de contas em dia com as tecnologias. O Focus está agora mais elegante, tanto por fora, como no habitáculo, que subiu vários patamares em termos de conforto e apresenta-se muito melhor “composto”. Conta, pela primeira vez, com o novo sistema de conectividade SYNC2 e integra um ecrã tátil a cores e um controlo por voz melhorado, de modo a facilitar o acesso aos dispositivos de áudio, navegação, controlo de climatização e de smartphones. Estreia absoluta no Focus é ainda o sistema estacionamento perpendicular autónomo.
ser suficientemente suave para não romper demasiado com a estética de um modelo. Mas, por outro lado, também não deve deixar tudo como estava. Encontrar o equilíbrio é uma ciência. O Skoda Fabia passou ao lado de grandes retoques visuais, apenas ganhou uns traços mais dinâmicos e vincados e alargou ligeiramente, de modo a libertar espaço para os passageiros dos bancos traseiros e para a bagageira: 330 litros. A marca checa optou, essencialmente, por dotar a terceira geração do Fabia de melhores argumentos em matéria de sistemas de conectividade. Exemplo disso é introdução, pela primeira vez no equipamento de um Skoda, das tecnologias MirrorLink e SmartGate (ainda que opcionais).
modelo com uma alma gigante. E goza, atualmente, de uma autoconfiança invejável. Com uma personalidade garrida como as suas próprias cores, o smart fortwo dispõe de um diâmetro de viragem mínimo e de uma agilidade contagiante no seu ambiente de eleição: as estradas citadinas por onde circula esguio e onde se estaciona ligeiro.
Eficácia alemã
Manter a forma
Evolução suave
Alma grande
Trunfo deste SUV é o motor 2.0 TDI de 150 cv, a versão de entrada na gama Diesel, que “casa” muito bem com esta variante 4x2. O bloco de quatro cilindros common rail ganhou 10 cv face ao anterior, o que se agradece, em estrada. Em baixo regime revela, também, força e vontade de lançar-se em andamentos vivos. No interior, a competência germânica comprova-se em todos os pormenores, tanto na escolha dos materiais como na qualidade dos acabamentos. E a habitabilidade é irrepreensível, bem como a capacidade da bagageira: 460 litros com os bancos traseiros erguidos. O Q3 está disponível por €42.130, mas a unidade testada pelo nosso jornal eleva a fasquia para €46.750, graças à presença dos opcionais Auto Hold Assist, bancos dianteiros aquecidos, luzes traseiras de LED, sistema de som Audi, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e pacote conectivity, entre muitos outros predicados.
Mais importante ainda é o motor 1.5 TDCi de 120 cv que respira debaixo do capot. Trata-se de um turbodiesel eficaz e capaz de proporcionar momentos de condução divertidos, surpreendendo pela positiva, até em regimes baixos. A caixa manual de seis velocidades ajuda: curta e precisa. A Ford anuncia consumos de 3,8 l/100 km em percurso combinado (nesta carroçaria de cinco portas). Os valores registados pelo nosso jornal foram algo superiores, mas ninguém poderá acusará o Focus de ser gastador... O preço a que é proposto, no nível Titanium, é outro dos seus trunfos.
O motor 1.4 TDI tem uma folha de serviços respeitável dentro da marca. Mas nem sempre os 90 cv de potência, constantes entre as 3000 e as 3250 rpm, entusiasmam. As recuperações obrigam, por isso, a recorrer muitas vezes à caixa manual de cinco velocidades... Com o nível de equipamento Style, o Skoda Fabia custa €20.478. Mas a versão ensaiada sobe para os €21.330, devido à presença de vários extras, como é o caso dos bancos desportivos, da função SmartGate, do volante multifunções, de três braços, Supersport e do rádio Bolero, com sistema MirrorLink.
Fora do seu habitat, em estrada corrida, pode reclamar-se um pouco mais de resposta deste motor de três cilindros com 71 cv às 6000 rpm. Sem dúvida. Demora o seu tempo a processar a informação. O arranque dos 0 aos 100 km/h é feito em 15,1 segundos e a própria velocidade máxima não vai além dos 151 km/h. A caixa automática de seis velocidades, com dupla embraiagem, que equipa esta versão (chama-se twinamic) também tem o seu “feitio”. Mas serão esses pequenos “contratempos” relevantes quando estes não são os propósitos deste modelo? Obviamente que não. Até porque o smart fortwo consome apenas 4,1 l/100 de gasolina em regime combinado, integra todos os predicados tecnológicos de segurança e entretenimento que se possa exigir. E não exagera nada no preço.
Por: Jorge Flores
Por: Jorge Flores
Por: Jorge Flores
Por: Jorge Flores
Audi Q3 2.0 TDI Design
Ford Focus 1.5 TDCi Titanium
Skoda Fabia 1.4 TDI Style
smart fortwo coupé twinamic
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant. 1968 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 150/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750 204 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 9,6 4,6 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 119
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. 1499 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 120/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 270/2000 195 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 10,5 3,8 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 98
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1422 Potência máxima (cv/rpm) 90/3250 230/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 182 0-100 km/h (s) 11,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 88
MOTOR 3 cil. linha, transv., tras. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 71/6000 91/2850 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 151 0-100 km/h (s) 15,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 94
Preço IUC
Preço IUC
Preço IUC
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Julho I 2015
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€42.130 €216,37
€26.583 €141,47
€20.478 €141,47
€13.750 €103,82
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Apresentação Seat Ibiza Bem mais extensas foram as mudanças operadas no habitáculo. O design foi reformulado, a insonorização foi melhorada, os materiais foram revistos e o volante foi herdado do Leon. O posto de condução continua ergonómico. Já o espaço disponível para ocupantes e bagagem, cumpre os requisitos de uma utilização mais ou menos familiar em função da carroçaria pretendida.
Eternamente jovem
›Ligeiras alterações estéticas, interior aprimorado, novos motores, múltiplas opções de personalização, conectividade sem precedentes. O Seat Ibiza demonstra que é eternamente jovem Por: Bruno Castanheira
M
ais de cinco milhões de unidades vendidas em todo o mundo nos últimos 30 anos. Não existe outro automóvel espanhol com semelhante feito. Mais do que um modelo conotado com um estilo de vida jovem e ativo, o Ibiza faz parte do património da Seat. Como tal, há que preservá-lo. E, se possível, melhorá-lo. Foi o que fez a marca com esta atualização. Com uma média de idades de 43 anos, o Ibiza tem uma base de clientes muito jovem. Onde se incluem muitos condutores do sexo feminino, que apresentam uma faixa etária baixa. Com início de comercialização previsto para o próximo mês de setembro, o Ibiza reforçará o bom momento de forma que a Seat atravessa. E, segundo a própria, é o primeiro exemplo da “Leonização” dos seus produtos. Por outras palavras, o “novo” Ibiza estreia a fórmula de sucesso do Leon, que será extensível, dentro em breve, a todos os futuros modelos da marca.
A evolução mais marcante do “novo” Ibiza diz respeito ao seu nível de conectividade, que lhe permite estar sempre ligado ao mundo. É o primeiro Seat “powered by Samsung”
■ CENTENAS DE COMBINAÇÕES As ligeiras alterações efetuadas no Ibiza trouxeram, no exterior, novos grupos óticos (os dianteiros integram luzes de circulação diurna de LED), novas jantes de 16” e 17” e duas novas cores: cinzento “Moonstone” e vermelho “Chilli”. Mas mais relevantes são, sem dúvida, as centenas de combinações possíveis do programa de personalização. Entre cores da carroçaria,
As várias opções de personalização trouxeram ao retocado Ibiza maior dose de irreverência. Nem todas as cores estarão, numa fase inicial, disponíveis em Portugal
das jantes, das capas dos retrovisores, dos contornos da grelha, das entradas de ar, das costuras e revestimentos interiores, das saídas de climatização e de outras pequenas secções, o Ibiza pode, agora, ser requisitado de acordo com a preferência de cada condutor. Em Portugal, não estarão disponíveis todas as configurações. Pelo menos, numa fase inicial. Com três carroçarias (três portas – SC -, cinco portas e carrinha - ST), três níveis de equipamento (Reference; Style; FR) e um amplo leque de motores e de opções, há um Ibiza à medida de cada condutor.
Motor Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) Preços
Seat Ibiza
1.0 TSI 1.4 TSI ACT 1.4 TDI 3 cil. 4 cil. 3 cil. Diesel 999 1395 1422 110/5500 150/6000 90/3500 200/2000 250/1500 230/1750 197 220 182 9,2 7,6 10,9 4,3 4,8 3,6 99 110 93 desde €17.881 desde €19.881 desde €20.581
* Valores referentes às versões de cinco portas com caixa manual
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■ LIGADO AO MUNDO A evolução mais marcante do “novo” Ibiza diz respeito ao seu nível de conectividade, que lhe permite estar sempre ligado ao mundo. Este utilitário é mesmo o primeiro modelo da marca a receber uma série de soluções exclusivas“powered by Samsung”. A Seat estabeleceu um protocolo de cooperação com o fabricante japonês que, num primeiro passo, inclui, em mais de 35 países, a oferta de um Samsung Galaxy A3 com pré-instalação da Seat ConnectApp. Esta nova aplicação faz um uso perfeito da função MirrorLink. O condutor está sempre ligado, mas pode manter toda a sua concentração. Uma das novas (e exclusivas) funções é o controlo por gestos. Serviços de agenda ou chamadas podem ser ativados no ecrã tátil do MediaSystem com simples e curtos movimentos dos dedos. O ecrã de boas-vindas no ConnectApp transmite informações personalizadas das condições meteorológicas ou de compromissos registados na conta de Facebook. Novo é, também, o sistema de infoentretenimento. Com a função Smart Tips, a app regista as preferências individuais, como a dos destinos eleitos, podendo ativar lembretes e compromissos relacionados com o local. Um assistente de funções disponíveis estará, também, ativo logo que a Seat ConnectApp chegue ao mercado. Atualizações regulares melhorarão as funcionalidades e a conectividade de todo o sistema. Mas o novo mundo de conectividade Seat vai muito para além dos smartphones compatíveis com a tecnologia MirrorLink. A solução Full Link também incorpora as funções dos sistemas operativos Android e iOS. Equipado com o maior número de dispositivos de segurança da história do modelo, o revisto Ibiza recebe uma nova geração de motores TSI e TDI. Com particular ênfase para os 1.0 TSI Ecomotive de 95 cv, 1.0 TSI de 110 cv, 1.4 TSI ACT de 150 cv e 1.4 TDI de 75, 90 e 105 cv.
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Mundo Automóvel
USO PROFISSIONAL Atual geração foi alvo de melhorias técnicas e estéticas
Citroën Berlingo
Subida de nível › Com a nova geração prometida para 2018, cuja produção será assegurada pela fábrica portuguesa de Mangualde, o Berlingo foi alvo de algumas melhorias técnicas e estéticas. Já chegou a Portugal nas versões de passageiros e comercial Por: José Silva
A
Citroën deu início à comercialização do renovado Berlingo, tanto na versão de passageiros (Multispace) como na variante comercial (Van). Esteticamente, as diferenças são praticamente impercetíveis: para-choques redesenhado e luzes de circulação diurna com LED diferentes e mais estilizados. Mais relevantes, na variante de passageiros (Multispace), são as três versões agora disponíveis: Feel, Feel Edition e XTR. A versão Feel destina-se ao universo das frotas. A segunda, Feel Edition, representa uma abordagem aos veículos de segmento C e às famílias que procuram um automóvel espaçoso. A terceira, XTR, sendo a de topo, é mais radical e repleta de tecnologia, dispondo de Bluetooth, reconhecimento vocal via smartphone e função Mirrorscreen. Novidade é, também, a integração do Active City Brake (disponível a partir de novembro de 2015), um sistema de travagem automática em cidade que evita embates até 30 km/h. A ajuda ao estacionamento
polivalência de utilização e responder a um máximo de solicitações, o profissional poderá sempre beneficiar da cabina Extenso, uma cabina modulável que tem numerosas vantagens: pode acolher três pessoas à frente, graças a um lugar central que se adapta, rapidamente e sem esforço, às diferentes necessidades dos seus utilizadores; o banco lateral do passageiro é escamoteável, cujo intuito é criar uma superfície plana, permitindo, assim, transportar cargas até 3 m de comprimento no L1 e 3,25 m no L2. A relação entre o comprimento de carga interior e a largura exterior do veículo (4,38 m no L1 e 4,63 m no L2) traduz-se numa verdadeira performance dentro do segmento. Esta configuração aumenta o volume útil em 400 litros: a capacidade de carga é, assim, levada aos 3,7 m3 no L1 e aos 4,1 m3 no L2; um volume suplementar de 7,5 litros está disponível sob o assento do banco central, que pode ser fechado com cadeado. Quanto às motorizações, no Berlingo Van a Citroën optou por motores Euro 5, uma vez que os Euro 6 ainda não são obrigatórios nos veículos comerciais. Assim, o novo Berlingo Van é comercializado com os 1.6 HDI de 75, 90 e 115 cv. Os níveis de equipamento são três: Base, Club e Confort. Da gama faz ainda parte uma versão 100% elétrica.
O ecrã tátil de 7”, que dispõe de um leque muito amplo de funcionalidades, é uma das novidades do novo Citroën Berlingo. Dispositivos de segurança não faltam
traseiro e a câmara de marcha-atrás são outras novidades do renovado Berlingo. ■ EURO 5 E EURO 6 No interior, destaca-se a presença de um novo ecrã tátil de 7”, com um lote de funcionalidades muito amplo. Pela negativa, surge a colocação dos botões de aumentar e reduzir o volume do rádio, que estão muito mal posicionados na
consola. As versões de passageiros recorrem todas a motores Euro 6. A gama é composta pelos 1.6 BlueHDI de 100 e 120 cv, tendo este último caixa manual de seis velocidades. A versão comercial recebe exatamente as mesma alterações estéticas do Berlingo de passageiros. Em Portugal o renovado Berlingo Van está disponível com dois comprimentos de carroçaria: L1 (volume útil de 3,3 a 3,7 m3); L2 (de 3,7 a 4,1 m3). Para assegurar uma grande
A cabina modulável do comercial (Van) permite acolher três pessoas à frente
Berlingo Multispace
Motores Feel 1.6 BlueHDi 100 S&S CVM €25.015 1.6 BlueHDi 100 S&S ETG6 €26.315 1.6 BlueHDi 120 S&S CVM6 - Motores 1.6 HDi 75 CVM 1.6 HDi 90 CVM 1.6 e-HDi 90 S&S ETG6 1.6 HDi 115 CVM Full Electric
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Feel Edition €25.615 €26.915 -
XTR €26.620 €27.920 €28.770
Berlingo Van
Base Club Confort €18.110 €19.175 €20.610 €18.730 €19.795 €21.230 - €20.872 - €20.645 - €34.165 -
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