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Setembro 2015 ANO XI 3 euros

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

AMBIENTE

Projeto Life

Intervenção verde

Pág. 14

Projeto da Dekra chegará, em setembro, a duas redes de oficinas. O objetivo é educar o setor para as boas práticas ecológicas

MUND0 AUTOMÓVEL

Renault Espace

OFICINAS

Online

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TÉCNICA

Sondas lambda

de Banda Larga

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Repintura 1

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Tonalidades diferentes 17:27

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4 País como palco 4 Rapidez de comunicação 4 Isento de custos Kyb_destaque_capa.pdf

Quinta dimensão

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Merchandising no aftermarket As regras de atração

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comunicantes O futuro do Aftermarket Centro de Congressos do Estoril - Portugal 18 de Março de 2016 Organização:

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O maior Evento da Península Ibérica

Orador Principal

Hartmut Rohl Presidente da FIGIEFA

15 Oradores Nacionais e internacionais

Pedro Pinto, Jornalista da TVI é o moderador do Simpósio Ibérico Aftermarket 2016

TEMAS DO SIMPÓSIO Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação Análise e tendências do Aftermarket na Europa Oportunidades de negócio com as novas tecnologias Como a telemática vai influenciar o aftermarket Peças de origem vs peças aftermarket Oficinas Auto 2020 Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel

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o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016* *Sponsor the Iberian Aftermarket Symposium

Para mais informações contate o nosso departamento comercial * *For more details contact our commercial department

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Mercado

Causas de insucesso Informação com valor

O JORNAL DAS OFICINAS prepara um conjunto de iniciativas inéditas para os próximos meses, com o objetivo de ofere­ cer mais informação aos profissionais do aftermarket. Assim, no final de outubro vamos realizar a Gala TOP 100, uma cerimónia de reco­ nhecimento das melhores empresas do sector. É o culminar de um processo de avaliação dos dados financeiros das maio­ res empresas do aftermarket nacional, que vão poder ser vistos na edição especial da Revista TOP 100 Aftermarket, disponível com a edição de novembro do JO. AF_Pub_RevistaTOP100_JornaldasOficinas_Pagina.pdf

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O prestígio está em ser diferente Novembro

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Ranking aftermarket

Uma publicação única no setor profissional 15.000 exemplares distribuídos no Jornal das Oficinas e Salão Mecânica da Batalha Reserve o seu espaço e comunique com as maiores empresas do Aftermarket

No decorrer do Salão Mecânica, vamos realizar a 14 de novembro, a Conferência Oficina Auto 2020, onde serão abordados os temas que foram apresentados ao longo do ano na Campanha 2015 do JO. Dário Afonso, orador principal, vai falar da revo­ lução tecnológica que se avizinha e das mudanças que vão acontecer no sector da manutenção e reparação automóvel. Também para falar do futuro do aftermar­ ket, vamos ter no 2º Simpósio Ibérico After­ market IAM 2016, outra iniciativa do JO, vários especialistas internacionais, como Hartmut Rohl, Presidente da FIGIEFA; Jurgen Buchert, CEO da TecAlliance e Neil Fryer, Diretor Técnico da Divisão Aftermarket da TRW, que irão apresentar as últimas novi­ dades a nível da legislação europeia, da telemática, e-call e dos carros comunican­ tes. Felizmente fazemos parte de um setor em constante evolução, com muitos de­ safios, mas também grandes oportunida­ des. A nossa função, como publicação especializada do setor, é informar os pro­ fissionais sobre os vários modelos de ne­ gócio que vão surgir no futuro. E quem quer estar na linha da frente, sabe a importância da comunicação e a mais valia que repre­ senta para a sua atividade as publicações que editamos e os eventos que realizamos. Tudo faremos para continuar a merecer a confiança dos profissionais do setor, com a forte convicção de que estamos a trans­ mitir informação de valor e a contribuir para a dinamização do aftermarket nacional.

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Necessidade de melhorar

› O mercado da reparação e manutenção de veículos está em constante mudança e evolução e não só no aspeto tecnológico da atividade

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pesar da grande evolução dos veículos e dos seus componentes, a maioria das oficinas continuam a fazer o mesmo e da mesma forma que faziam há 20 anos. A única exceção são as alterações tecnológicas necessárias para reparar os veículos modernos e mais complexos. Por esta razão, cada vez existe um desfazamento maior entre o que deveria fazer a oficina para dar resposta às exigências do mercado e o que está realmente a fazer. Vejamos, então, quais são as causas que estão a contribuir para a difícil situação pela qual estão a atra­ vessar muitas oficinas: 1. Maior ação dos funcionários Os funcionários devem adquirir um maior compromisso com a empresa e receber cada vez mais responsabilidade. Não se podem gerir os recursos humanos se não se for capaz de assumir respon­ sabilidades e novos desafios nas tomadas de decisões. São as próprias oficinas que criam situações rotineiras e é da sua res­ ponsabilidade mudar, de forma a con­ seguirem uma equipa mais motivada e produtiva. A mudança obedece à neces­ sidade de melhorar a forma de realizar algo que é insatisfatório ou fazer alguma “coisa” nova de forma a melhorar a ima­ gem da oficina.

2. A incerteza sem precedentes Estamos todos de acordo que tomar qualquer decisão é difícil devido à incer­ teza socio-económica na qual estamos submersos. Decidir se devemos fazer ou

Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho

não determinado investimento, fazer publicidade, colocar o novo “lettering” na fachada da oficina, são decisões que podem ser afetadas pela incerteza. O mais lamentável é que, na maioria dos casos, se foi a oficina que tomou a deci­ são, fê-lo porque foi preciso e a cada dia que passa sem a realizar está a ser pre­ judicada. 3. A qualidade do serviço Quando os números não atingem os objetivos que colocámos, o primeiro que fazemos é... cortar. Mas por onde come­ çamos? Geralmente cortamos na quali­ dade do serviço, que acaba por ser visível em aspetos como deixar de utili­ zar determinadas proteções de vestuário,

Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03

dedicar menos tempo ao cliente, tanto na recepção, como na entrega do veículo, não realizar corretamente a ordem de reparação, entre outros. Quando a qua­ lidade do serviço baixa e o preço é o mesmo, a maioria dos clientes não re­ gressa. Regressa, caso se corte noutros lados e nunca na qualidade do serviço. 4. O mercado está muito fragmentado Atualmente não podemos classificar os clientes de forma simples e rápida. Por exemplo, o comportamento de um reformado que traz o seu carro à oficina não é o mesmo em todos os casos, por­ que há os que não têm tempo de passar toda a manhã na oficina, a fazer compa­ nhia ao mecânico, e os que não têm nada

Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4

Tiragem: 10.000 exemplares

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que fazer e querem “vistoriar” o trabalho do mecânico. 5. O tempo de resposta A flexibilidade e a adaptação aos diferentes cenários que enfrentamos é uma força competitiva que podemos muito bem utilizar. Talvez devessemos ter adaptado um sistema de cobrança diferente do atual, para não chegarmos agora a um sistema mais demorado que pode colocar em causa a competitividade ou continuidade da oficina. 6. Quanto maior, pior As grandes oficinas não aproveitam as vantagens competitivas que dispõem, assim como a posição predominante que podem ter no mercado. Estas oficinas enfrentam uma estrutura de custos muito mais elevada que o das oficinas pequenas. Por outro lado, devem oferecer novos serviços que até agora não dispunham, precisamente pela posição dominante que detinham. 7. Não levar em linha de conta as economias de escala Continuamos a dispersar e a gastar de forma desnecessária por vários fornecedores, os diferentes custos que temos na oficina: créditos, seguros, distribuidores e sistemas de informação. Se agruparmos a maioria destas despesas podemos conseguir uma poupança considerável e melhorar as condições dos serviços atuais. Definitivamente, é preciso negociar maiores volumes para conseguir melhores condições. Por isso, são sempre situações interessantes as empresas que tragam valor acrescentado à oficina e que de uma forma profissional se envolvam integralmente no futuro da mesma.

l A flexibilidade e a adaptação aos

diferentes cenários que enfrentamos é uma força competitiva que podemos muito bem utilizar. Quando a qualidade do serviço baixa e o preço é o mesmo, a maioria dos clientes não regressa. Regressa, se começarmos a cortar noutros lados e nunca na qualidade do serviço. l

l As grandes oficinas devem oferecer novos serviços que até agora não dispunham, precisamente pela posição dominante que detinham. l São sempre situações interessan-

tes as empresas que tragam valor acrescentado à oficina e que de uma forma profissional se envolvam integralmente no futuro da mesma. l As oficinas devem cooperar mais,

pois a tendência é uma especialização da própria oficina, de forma a ser necessário confiarem mais noutras concorrentes para poderem trocar serviços. Os funcionários devem adquirir um maior compromisso com a empresa e receber cada vez mais responsabilidade. l

8. Redes de cooperação As oficinas devem cooperar mais, pois a tendência é uma especialização da própria oficina, de maneira a ser necessário confiarem mais noutras concorrentes para poderem trocar serviços. Vão depender umas das outras de forma a poderem beneficiar mutuamente das vantagens de cada uma. Se perceber que o seu concorrente continua a ter sucesso em períodos de crise... é porque a sua oficina continua alheada das novas realidades e não coopera.

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Destaque

A Oficina via Telemática

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IX Capítulo Por: Dário Afonso

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Uma nova realidade

› A tecnologia de Telemática coloca vários desafios aos operadores do nosso setor e as Oficinas Auto necessitam perceber o que muda no seu negócio com tal tecnologia

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urante as últimas décadas o pós-venda automóvel habituou-se a “ligar o carro à máquina”, de modo a conseguir realizar tarefas de diagnóstico de avarias através da mesma. Ao longo dos anos, a função única de diagnóstico destas máquinas evoluiu para programação de funções de determinados sistemas e reprogramação de unidades de comando eletrónico. Muitas foram as fases tecnológicas deste processo, mas sempre tivemos um denominador comum: a viatura tinha uma ficha de diagnóstico onde a “máquina” deveria ser conectada. Mas com a Telemática, a ficha de diagnóstico irá desaparecer das viaturas da nova geração! A Telemática automóvel nasce na forma como a conhecemos hoje, graças à necessidade de desenvolver o conceito eCall para todo o Espaço Europeu, conforme a Legislação Europeia irá determinar para breve a data da sua implementação na indústria. O eCall é um sistema de SOS instalado dentro de cada viatura, que permite em caso de acidente solicitar socorro, com indicação via GPS do local da viatura.

Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Out Oficina para Viaturas Sem Condutor Nov Oficina de Serviços (só vende MDO especializada) Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final)

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Os fabricantes de automóveis rapidamente perceberam que a tecnologia necessária ao eCall tinha um potencial enorme, para desenvolver outras funções da viatura e outras áreas de negócio. Quando falamos de negócio não nos podemos esquecer que os fabricantes de automóveis sugerem que, no futuro, os carros serão “smartphones com rodas” e que toda esta tecnologia “online” está a aproximar duas indústrias gigantes, a indústria automóvel e a indústria de telecomunicações. Hoje, graças à tecnologia da Telemática, as viaturas estão em constante comunicação com um “call center online”, que monitoriza toda a informação da viatura em modo constante. Para melhor percebermos o que está em causa, damos este exemplo: “Uma viatura vai na estrada e o call center online deteta uma avaria. O condutor é informado pelo call center da avaria e convida-o a deslocar-se à oficina da marca mais próxima de si, tendo já inserido as coordenadas via GPS na viatura e informado a oficina do seu problema e da sua chegada dentro de 30 minutos.” Para aqueles que julgam que tal cenário é futuro,

tal situação aconteceu a um português que usava um veículo de uma rent-a-car, na Alemanha, há cerca de dois anos… Através da Telemática Automóvel, podemos realizar o seguinte: ● Diagnóstico Remoto (sem necessidade de proximidade física com a viatura); ● Manutenção Preventiva (se não intervencionar agora, as consequências serão…); ● Checking – Verificação se uma Revisão é necessária (alteração do status quo instalado, em que as Manutenções Programadas são aconselhadas, tendo em conta os Kms realizados ou o tempo dos intervalos das manutenções. Agora, o que valerá é a informação emitida pela própria viatura sobre a necessidade de substituição de lubrificantes, filtros, pastilhas travão, etc…). Só o que referenciámos anteriormente já é suficiente para colocarmos muitos dos operadores do aftermarket independente em sinal de alerta, já que, se o acesso remoto à viatura for limitado a uma tipologia de operadores (por exemplo: os fabricantes de automóveis), então todos os restantes estarão em franca desvantagem concorrencial. Por outro lado, existem questões legais e de segurança que se colocam quanto a esta tecnologia, que necessitam de resolução rápida e contundente. Quanto às questões legais, fabricantes de sistemas automóvel como a Bosch, ainda não há muito tempo colocavam as seguintes questões que, segundo a mesma, necessitavam de respostas: ● A Quem pertencem os “dados” da Viatura? ● Como podem/devem, estes “dados” ser protegidos? ● Quem pode aceder a estes “dados” e… em que condições? Em termos de segurança, todos sabemos o problema que temos com os nossos computadores e os vírus, quando estes estão ligados à internet. A indústria dos anti-vírus é enorme e parece ter pela frente um potencial de crescimento gigante, já que a indústria automóvel, parece ser o próximo “grande cliente”. Os estragos que um “ataque informático” poderá fazer numa viatura são muitíssimo elevados ao nível de bens e pessoas e, por isso mesmo, não é um tema de menor importância.

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07 Parceria

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soluções para o seu negócio

Segundo consta, até à data da realização deste artigo, durante o mês de Agosto serão realizadas Conferências de Hackers nos Estados Unidos (www. defcon.org e www.blackhat.com), onde estes demonstrarão a vulnerabilidade das redes digitais das viaturas aos ataques remotos dos piratas informáticos. Se assim for, este tema entrará definitivamente como uma prioridade da indústria. Mas independentemente das naturais dificuldades e/ou desafios que uma alteração tecnológica profunda como esta que agora explicitamos comporta, não tenhamos dúvidas que a mesma veio para ficar. Ou seja, todos os operadores do setor pós-venda automóvel têm de estar preparados para aquilo que já hoje existe nas viaturas de última geração, e que só terá tendência em se massificar. Felizmente, muitos operadores europeus do aftermarket independente estão atentos a todos estes desenvolvimentos tecnológicos e as soluções de assistência técnica remota a viaturas serão uma realidade para todos os operadores, mesmo que (como acontece hoje) os níveis de acesso aos vários sistemas das viaturas sejam diferenciados entre operadores. A tecnologia de Telemática coloca vários desafios aos operadores do nosso setor e as Oficinas Auto necessitam perceber o que muda no seu negócio com tal tecnologia. Tentaremos aqui sumarizar os pontos mais relevantes das alterações previstas. Assumindo que a viatura está ligada a uma “Cloud” com vários Call Centers Técnicos que monitorizam o estado técnico da viatura, a Oficina Auto Independente tem de fazer parte dessa “Cloud”. Só dessa forma, esta oficina fará parte desta rede online de assistência. A Oficina Auto necessita ter a capacidade de realizar assistência remota à viatura avariada e de comunicação com o condutor da mesma. Existirão casos em que remotamente será possível resolver a avaria da viatura e o condutor seguir viagem sem a necessidade de se deslocar fisicamente à Oficina. O acima coloca uma questão nova para alguns,

que é: “A viatura não veio à oficina mas eu resolvi a avaria. E agora? O que faturo e como faturo/cobro ao cliente?”. As respostas a estas questões podem ser múltiplas, mas apenas para simplificarmos e darmos algumas ideias do que se faz em outros setores, lembremo-nos que muitas empresas de assistência a computadores entram remotamente nos computadores dos seus clientes, resolvem o que é necessário e cobram o seu trabalho. Por outro lado, o pagamento via smartphone está a dar os primeiros passos, mas não faltará muito para a sua expansão em massa. Outros operadores do setor automóvel que até agora não estão de forma contundente no mercado do pós-venda podem muito bem alterar a sua posição, graças à Telemática. Falamos das Gestoras de Frota, das Seguradoras e dos Clubes Automóveis que, fazendo parte da “Cloud”, já aqui referenciada, e estando incluídos nos Call Centers Técnicos, serão uma parte interessada em poderem tratar diretamente com o condutor do carro, em substituição da contratação de terceiros, conforme é, de uma forma geral, a situação atual. As Oficinas Auto necessitam de compreender o alcance desta tecnologia e de se adaptarem a uma nova realidade que em tudo os poderá favorecer, mas que acarreta desafios técnicos, tecnológicos e humanos. Como sempre, apesar de estarmos num setor fortemente tecnológico, nunca nos devemos esquecer da componente humana do negócio. Quantos de nós como consumidores já tivemos más experiências com Call Centers?! Quantos de nós, preferimos tratar um qualquer assunto em horário de expediente com quem conhecemos e com quem temos afinidades, que tratar com o call center em que a sua disponibilidade é muito mais alargada mas que não conhecemos o nosso interlocutor? Apenas reforçamos esta questão do relacionamento humano, que é um dos maiores ativos das oficinas auto independentes, e nem sempre bem tratado ou valorizado. A telemática veio para ficar e a relação humana já cá está há muito!

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Todos os operadores do setor pós-venda automóvel têm de estar de contas em dia com as evoluções tecnológicas

Se a viatura estiver ligada a uma “Cloud” com vários Call Center, a monitorizar o seu estado, as oficinas terão de aderir à mesma

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Reportagem

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Quem deve participar

? O maior Evento

SIMPÓSIO IBÉRICO AFTERMARKET

Abrangendo os divers os sectores das ativid ades ligadas ao pós-v automóvel, o 2º Simpó enda sio Ibérico Aft daermPenínsula Ibérica arket IAM 2016 de sti na -se a: - Fabricantes / Importa dores de Peças e Equip amentos - Distribuidores/Grossist as/Retalhistas de Peças e Equipamentos para Ofi - Proprietários e Geren cinas tes de Oficinas de Marca e Multimarca - Proprietários e Geren tes de Oficinas de Pneu s - Proprietários e Geren tes de Auto Centros e Ser viços Rápidos - Redes Organizadas de Oficinas - Diretores Pós-Venda da s Oficinas de Marca - Gestores de frotas - Entidades oficiais: ACAP, ANECRA, ARAN, ANTRAM , VALORPNEU, VALORCAR ANIRP, APIB, PRP, ACP, PR , P, IMT, DGCI, Ministério do Ambiente - Empresas e entidades diversas ligadas ao Pós-v enda automóvel ou ou interessados neste me tros rcado.

Orador Principal

Hartmut Rohl Presidente da FIGIEFA

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Vamos falar do futuro... Veículos

TEMAS DO SIMPÓSIO

Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Tel

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n E-CALL REVOLUCIONA MERCADO › O Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016, Se a instalação do e-call é obrigatória que este ano celebra a sua 2ª edição, realiza-se nos veículos, ninguém pode dizer que não a quer. Mas ao inastalar o sistema e-call, no dia 18 de março (sexta-feira), no Centro de fica-se de facto ligado a uma plataforma Congressos doOEstoril. Trata-se um evento que pode ser usada para o b-call, que é futuro dodeAftermarket uma chamada de negócios, ou uma s-call, totalmente dedicado ao futuro do aftermarket que é uma chamada de serviços, por isso,

o perigo consistirá na monopolização por Centro de Congressos do Estoril - Portugal urante um dia, vão reunir-se fabri- 18- Quais são as mudanças que vamos parte dos construtores de veículos, atrade Março de 2016

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cantes, distribuidores, retalhistas e oficinas, no maior encontro ibérico do sector pós-venda automóvel, para debaterem temas de importância vital para o futuro das suas organizações. O 2º Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016 propõe-se fazer uma análise profunda ao tema “A internet e os automóveis”, prestando particular atenção ao tema da informação e tecnologias da comunicação aplicadas ao veículo, bem como às regulamentações gerais e às numerosas mudanças que, tudo isto, implica aos vários operadores do setor. Organizado pelo Jornal as Oficinas e Revista AUTOPOS, a edição 2016 conta com um leque de oradores internacionais de alto nível e um crescimento de participantes portugueses e espanhóis, onde se incluem CEO’s, diretores comerciais e de marketing dos principais fabricantes de peças e equipamentos. O conteúdo muito atual e interessante das apresentações e o networking entre os participantes, são factores que contribuem para o sucesso do evento e uma forte motivação para a participação de mais profissionais. n EDIÇÃO 2016 AINDA MAIS FORTE A edição 2016 contará com um tema principal de grande atualidade: o impacto do sistema e-call e da telemática no futuro do aftermarket.

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enfrentar nos próximos anos? - Como estão os operadores de aftermarket aOrganização: considerar estas mudanças? - Quais são os desafios que a distribuição e as oficinas vão enfrentar? Estes são alguns dos temas quentes da atualidade que irão ser apresentados e debatidos por conceituados especialistas.

n MAIS DINÂMICO E INTERATIVO A edição 2016 do Simpósio Ibérico Aftermarket terá um formato diferente do anterior: após cada apresentação, haverá uma troca de opiniões entre os oradores e personalidades convidadas, especialistas nos temas em análise, promovendo-se o debate e a troca de opiniões. Durante o coffee break e almoço será proporcionado um amplo espaço de networking entre todos os participantes. O 2º Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016 confirma o seu papel estratégico como ponto de encontro ibérico no mundo do pós-venda e do apoio aos profissionais do setor, oferecendo interessantes e profundas análises sobre o que será o novo e revolucionário cenário dos automóveis ligados em rede um pouco por toda a Europa, e as oportunidades e desafios que esta estratégia vai criar na assistência e reparação do veículo.

vés da instalação do sistema de controlo de transmissão via telemática, que foi legalmente instalado nos carros e os proprietários nada podem fazer contra isso. A telemática proporciona aos construtores a exclusiva capacidade de se manterem em contacto constante com o condutor, fornecendo-lhe serviços dedicados, tal como ser capaz de produzir diagnósticos remotos fazendo com que o OBD (on board diagnosis) se torne cada menos relevante (apenas necessário para a análise das emissões). O objetivo dos construtores é terem acesso exclusivo aos seus veículos, processando dados exclusivamente no seu servidor. O reparador independente, deixa de ter acesso aos dados do veículo e vê-se obrigado a recorrer diretamente ao construtor, os seus grandes concorrentes neste negócio. Mas as oportunidades de reparação e manutenção automóvel devem ser iguais para todos, e a FIGIEFA propôs ao Parlamento Europeu a introdução de uma modificação nos regulamentos do eCall que deverão entrar em vigor já em outubro. Esta modificação obriga a Comissão a fazer uma proposta legislativa sobre “requerimentos técnicos para a realização de uma plataforma intra-operativa aberta e totalmente segura”. A AFCAR (aliança para a liberalização das reparações automóveis na Europa)

Análise e tendências do Aftermarket na Europa

Oportunidades de negócio as novas tecnologias está hoje a realizar uma com solução de transição, prevêvaia influenciar possibilidade dos Como aque telemática o aftermarket construtores e dos independentes terem Peças de origem vs peças aftermarket acesso a um servidor comum que será Oficinaspor Auto 2020 gerido uma terceira entidade. Durante o Simpósio, Hartmut Rohl,de Distribuição e Reparaçã Oportunidades e desafios para as empresas presidente da FIGIEFA e orador principal, explicará os moldes de funcionamento da nova plataforma aberta, em que o dono do veículo pode escolher a sua oficina e a quantidade de dados enviados do seu veículo.

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o Simpósio Ibérico Aftermarket IA

*Sponsor the Iberian Aftermarket Sympo n INTERNET OF THINGS: VEÍCULOS COMUNICANTES Para mais informações contate o nosso departamen O desenvolvimento de details veículoscontact conec- our commercial dep *For more tados com ligações wireless e Bluetooth que permitem a conexão com dispositivos móveis de forma integrada, são uma realidade atual. O lançamento de seguros apoiados na monitorização de comportamentos de condução, por intermédio de «caixas negras», GPS, ou aplicações móveis, acompanham esse desenvolvimento. Esta tendência, para uma partilha contínua de dados, resultará num maior conhecimento do cliente e das suas necessidades, o que irá permitir uma gestão mais segmentada das apólices, das reclamações ou do próprio risco, contribuindo também para a redução da fraude.

n APLICAÇÕES MÓVEIS Prevê-se um crescimento das ofertas de serviço por intermédio das aplicações móveis e por consequência da própria utilização dessas tecnologias. A disponibilização de aplicações que permitem, não só a oferta de produtos, como também a gestão autónoma de: consulta, alteração, renovação e pagamento de apólices, monitorização e apoio à condução, participação e acompanhamento de todo o

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09 Organização

Temas em análise

l Em Portugal:

l Internet of things – veículos comunicantes l A mobilidade do futuro: Veículos elétricos, condução autónoma e automóveis ligados à web l O veículo do futuro não será apenas amplamente conectável, mas também elétrico e autónomo l A conectividade pode ser utilizada para monitorizar o comportamento ao volante dos motoristas l Quais são as perspetivas de negócio das oficinas para 2020? l A procura de serviços ligados à manutenção e reparação automóvel vai diminuir ou aumentar? l A venda de veículos novos vai crescer ou diminuir? l O parque automóvel vai envelhecer ou rejuvenescer?

AP Comunicação JORNAL DAS OFICINAS BelaVista Office - Sala 2-29 Est. de Paço de Arcos, 66 - 66A 2735-336 Cacém Portugal Tel: 00351 21 92 880 52 Fax: 00351 21 928 80 53 E-mail: geral@apcomunicacao.com Internet: jornaldasoficinas.com

l As oficinas dos concessionários de marca vão aumentar ou diminuir? E as oficinas independentes? l As margens das reparações e manutenções vão aumentar ou diminuir? l A marcação de reparações e revisões online vai aumentar quanto?

l Em Espanha:

l A venda de peças de substituição online (B2C) vai crescer quanto? l As oportunidades de reparação e manutenção automóvel devem ser iguais para todos l Posição de superioridade adquirida pelos construtores da presença da telemática a bordo

processo de sinistro e de assistência em viagem, e toda uma variedade de serviços que possam acrescentar valor ao cliente e tornar os processos mais eficientes, fazem parte do caminho do futuro. n NEGÓCIO AFTERMARKET NA EUROPA TEM FUTURO O negócio do aftermarket na Europa é, na generalidade, um setor muito importante e até está a gerar mais negócio do que a venda de veículos novos, pois existem milhões de automóveis na estrada, os quais necessitam de manutenção. As viaturas modernas necessitam equipamentos técnicos muito específicos e1 polibaterias_anuncio_01.pdf

de um know-how muito elevado dos mecânicos que fazem a manutenção dos mesmos. Importante é que as oficinas mantenham os padrões técnicos elevados e os padrões standard da formação educacional do pessoal altos. O serviço que, hoje em dia, é requisitado para fornecer as oficinas vai muito além de tirar uma peça de uma prateleira e de lha fornecer. O que é requerido pelos reparadores agora é a informação técnica, o financiamento, apoio logístico, e ainda apoio com as ferramentas especiais, por isso, um negócio de retalho de acordo com os antigos padrões não pode subsistir mais. 14:41 19/08/15

As peças de automóveis são cada vez mais vendidas na internet. O problema é que as peças de automóveis não são facilmente identificáveis. Peças específicas para veículos específicos, dificilmente são identificadas na internet, a não ser que se passem a utilizar catálogos online, baseados nos mesmos catálogos dos fabricantes. A única forma de ter sucesso neste mercado consiste em oferecer qualidade. Por isso, em primeiro lugar, deverá estar sempre a formação do setor da reparação independente, de maneira a que sejam capazes de lidar com os novos desafios dos novos veículos.

Market Version Press AUTOPOS Calle Carpinteros Nº 6, Oficina 25 28670 Villaviciosa de Odón Madrid - España Tel. 0034 91 616 19 12 Fax: 0034 91 616 63 22 E-mail: prensa@autopos.es Internet: www.autopos.es

O parque automóvel necessitará sempre de manutenção e de reparação. Nesse sentido, o aftermarket e o setor das reparações tornam-se ainda mais importantes agora, porque as pessoas não compram veículos novos tão frequentemente como o faziam anteriormente.

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Merchandising

Regras da atração

› Brindes, t-shirts, bonés, jardineiras e até canecas com a imagem da marca. Promoções e descontos. No merchandising, a regra de ouro é atrair os clientes. E o setor aftermarket também tem os seus próprios truques de sedução Por: Jorge Flores

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erchandising é um inglesismo com muitas ramificações, quando aplicado ao contexto português. Ainda mais quando se trata do setor oficinal. O termo pertence à família do marketing e indica uma técnica de planeamento e promoção de um ou de vários produtos, num tempo e local pré-estabelecidos. Se recuarmos na história, encontraremos as origens do merchandising no período posterior à Revolução Industrial, “promovido” pelo aumento do poder de compra das sociedades e por uma urbanização acelerada, que implicou a distribuição de bens de consumo a populações cada vez maiores e mais concentradas. O merchandising nascia assim quase em simultâneo com a necessidade de distribuição em massa de auto-serviço; como forma de “comunicar” com os consumidores, através de embalagens e de produtos atraentes. A expressão deriva ainda do

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substantivo “mercadoria” e significa o ato de fazer negócio. Não será por acaso. É sempre de negócio que estamos a falar. No aftermarket, como noutros mercados, o objetivo é a promoção de um determinado produto, expondo-o ao mercado de uma forma apelativa para os potenciais clientes. A chave do sucesso está, não haja dúvidas, na criatividade das ações, sejam elas através de brindes, descontos, canecas com a imagem da marca, ou outras ainda mais imaginativas. Tudo servirá, desde que passe uma mensagem mental positiva para o público. n AFTERMARKET CRIATIVO São vários os tipos de merchandising e podem ser divididos em categorias: para dentro e para fora do posto de venda. Além do merchandising electrónico, que, tal como o nome sugere, recorre às novas tecnologias e às redes www.jornaldasoficinas.com

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“Hoje em dia, o merchandising é o mais importante para que o negócio flua”. Paulo Mascarenhas, MCnur

sociais para divulgar e promover determinados serviços ou produtos. No aftermarket, não dedicar qualquer atenção ao assunto seria dar um tiro nos pés. E não, em cheio, no alvo. Paulo Mascarenhas, responsável da MCnur, por exemplo, considera que, “hoje em dia, o merchandising é o que mais importa para que o negócio flua”... Sadhna Monteiro, diretora de Marketing da Liqui Moly, tem uma perspetiva semelhante. “O merchandising é um complemento de outras formas de atividade publicitária, que tem como objetivo informar e persuadir o consumidor a consumir determinada marca”, explica. No caso concreto da Liqui Moly, “o produto é o mais importante e o nosso espolibaterias_anuncio_02.pdf

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forço vai 100% para a qualidade técnica do mesmo. No entanto, também temos merchandising e somos fortes na sua implementação e divulgação”. Ou seja, “o mesmo tem que ter utilidade na atividade do cliente, servindo de expositor ou atraindo clientes através de um luminoso. O importante é que o cliente consiga integrar o merchandising na sua vida pessoal e profissional”. Para Sadhna Monteiro, “muitos clientes têm uma relação muito emocional com a Liqui Moly”. Daí a aposta em “t-shirts, jardineiras, chapéus de sol ou qualquer outro artigo”, que as coloque “mais perto da emoção que a marca transmite e que se vive, por exemplo, nos eventos”, explica. “Por esse motivo, temos uma exigência muito elevada na qualidade de todo o nosso merchandising, já que o nosso produto (lubrificantes, aditivos e sprays) é de primeira qualidade”, enfatiza. Vanessa Barros, da As Parts, por seu turno, defende que a “utilização de técnicas de merchandising é relevante para a rede de oficinas multimarca TOP CAR, visto que as mesmas são utilizadas como reforço da estratégia estipulada para a marca, contribuindo para amplificar a notoriedade da mesma junto do consumidor”. n AÇÕES VARIADAS Porquê escolher uma ação quando existem tantas possibilidades a explorar

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Destaque

Merchandising dentro do merchandising? Essa parece ser a ideia de Paulo Mascarenhas. Ao Jornal das Oficinas, o responsável de Vendas da MCnur revelou que a empresa utiliza “todas as formas a que temos a acesso: folhetos, anúncios, internet, Facebook, e-mail (em massa) e SMS”. Tudo, a um ritmo “diário”, uma vez que o cliente está sempre do outro lado. E a concorrência também, por sinal. No mesmo dia em que respondeu às questões do nosso jornal, Paulo Mascarenhas já havia enviado vários anúncios e mais de 600 SMS aos clientes. As ações de merchandising promovidas pela rede TOP CAR, por outro lado, “focam-se na sensibilização e manutenção das viaturas”, afirma Vanessa Barros, que recorre a campanhas “regularmente”, de modo a “premiar os clientes e potenciais clientes TOP CAR com um check-up a 15 pontos de segurança, o que reforça a credibilidade da marca. A última campanha da rede, nesse sentido, adianta a responsável da As Parts, designou-se “Férias em Segurança” e promoveu “condições especiais na mudança de óleo e carregamentos de AC”, temáticas muito apropriadas ao período de verão. Para o próximo mês de setembro, está previsto lançamento de “uma nova campanha com o âmbito de apoiar o regresso às aulas, a nível nacional. Esta iniciativa será divulgada em maior detalhe no site www.topcar. com.pt e na página de Facebook da marca: facebook.com/topcar.com.pt”, revela Vanessa Barros. Quanto à Liqui Moly, as ações nesta área são muito “variadas”, uma vez que

“Não estamos sempre em campanha, mas há forma de o implementar durante todo o ano“. Sadhna Monteiro, Liqui Moly

“As nossas ações focamse na sensibilidade e manutenção das viaturas dos nossos clientes“. Vanessa Barros, As Parts

a ideia, segundo Sadhna Monteiro, é a empresa estar “sempre envolvida em eventos que nos coloquem em contacto com o nosso cliente. Temos, portanto, campanhas, eventos independentes onde participamos, eventos próprios e também participamos em plataformas através de ofertas como, por exemplo, páginas de Facebook, de media ou de clientes”. Sadhna Monteiro salienta que estas ações são feitas “de forma regular”, apenas alternamos os métodos de trabalho. Não estamos sempre em campanhas, mas temos sempre forma de implementar o nosso merchandising durante o ano”, afirma. A mais recente ação da Liqui Moly também versou no período das férias. Exemplo? “As nossas campanhas com tambores ou as campanhas de verão, que, entretanto, tivemos de prolongar até dia 15 de setembro pelo sucesso que tiveram”, recorda Sadhna Monteiro, a propósito das ações que davam direito a bonés, t-shirts e chapéus de sol da marca na compra lubrificantes TOP Tec. A próxima? “Estamos a preparar duas campanhas em que uma delas inclui a oferta de um fim-de-semana e também artigos de merchandising. Em breve daremos notícias”, promete Sadhna Monteiro. Setembro I 2015

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Ambiente

Projeto Life

O projeto Life aposta numa plataforma interativa, onde os clientes podem ver respondidas, de forma simples e em direto, as suas questões durante o processo

Intervenção VERDE

› Educar as oficinas a gerir resíduos e consumíveis e a evitar riscos de coimas ambientais. Estes são os três pilares do projeto Life, da Dekra, que, em setembro, ganhará uma nova dimensão com a entrada em duas redes

Por: Jorge Flores

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o dia em que os proprietários das oficinas se renderem à evidência de que ambiente e economia são sinónimos, Pedro Rua terá a sua vida muito mais facilitada quando estiver a explicar o conceito do projeto Life, da Dekra. Há um ano que o seu papel é educar as oficinas para uma gestão adequada dos seus resíduos, procurando vincar a mensagem de que tal cuidado não se trata apenas de uma “obrigação ambiental”, mas também de uma “estratégia de negócio”. Embora existissem já consultoras a nível ambiental, Pedro Rua encontrou uma lacuna no mercado. Estas ficavam pela rama. “Nenhuma vai a fundo como a nossa. O projeto Life é muito mais operacional do que documental. Sentimos que era necessário passar mais tempo no terreno!”, explica o responsável ao Jornal das Oficinas. Por outras palavras, “tentámos olhar para a forma como as oficinas estão instaladas, organizadas e extrair mais valias com uma nova organização, imagem e estrutura, ao nível dos resíduos, dos consumíveis e do cumprimento legal. São as três grandes áreas do projeto Life”, norteadas por uma filosofia muito clara: “proteger o futuro, reabilitando o presente”, esclarece Pedro Rua. n APRENDER REGRAS A “intervenção” do projeto Life nas oficinas não se centra apenas na questão dos resíduos, sublinha Pedro Rua. “Vamos analisar o que consoem em termos de matérias-primas e depois fazer um plano de redução. E depois olhamos para tudo o que é cumprimento legal”. Não se trata

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de um pormenor. Em Portugal não faltam diplomas legais a ameaçar as oficinas com coimas. Entre 780 pontos da lei, o trabalho do projeto Life passa por ensinar as oficinas automóveis a respeitar as normas impostas pela lei. “Pode fazer poupar muito dinheiro em multas. Em determinados pontos, as pessoas podem pensar que a resolução implica um custo, mas trata-se de um investimento. Vai trazer receitas no futuro”, sublinha, acrescentando, que “ambiente é economia”.

A avaliação efetuada por Pedro Rua (por enquanto ainda a trabalhar a solo no projeto) junto das 14 oficinas que já aderiram ao Life, passa, inicialmente, pelo diagnóstico da empresa, pela definição de um plano específico, pela sua implementação efetiva e pelo acompanhamento na prática. O objetivo será sempre que estas que “correções” consigam aumentar a produtividade e o desempenho das oficinas, evitando os seus (muitos e desnecessários) desperdícios diários.

n PROTEGER, POUPANDO Para uma oficina menos atenta a matérias ambientais, alerta Pedro Rua, uma inspeção poderá levar a coimas de valor elevado e que comprometam um ano de trabalho. São desta ordem de grandeza as penalizações. Por vezes, basta que haja uma mistura de resíduos num contentor. Outro benefício em aderir ao projeto Life e tornar-se numa oficina cumpridora das questões verdes é que os clientes estão cada vez mais atentos a estes assuntos E preferirão sempre uma oficina com preocupações ambientais do que outra. Ora, tal poderá significar mais clientes. O responsável do projeto da Dekra garante que também a nível dos recursos humanos da oficina, o “ambiente” melhora. O trabalho de Pedro Rua passa justamente por reorganizar tudo no seio da oficina: questões de higiene, de segurança e da própria ergonomia do espaço. Exemplo? Basta que um funcionário faça grandes deslocações até ao ecoponto para estar a perder tempo. “Fazemos uma metodologia do trabalho”, conta. n REDES ADEREM AO LIFE Atualmente, Pedro Rua está a contratar técnicos com conhecimentos na área oficinal – entre seis e sete colaboradores. Não será para menos. Em setembro, o projeto Life entrará numa nova e maior dimensão. Duas redes de oficinas – que o responsável ainda não quis desvendar ao nosso jornal – já deram luz verde ao programa. A nossa fonte revela que, em ambas as marcas, começou por apresentar um plano teórico, onde as poupanças já eram excelentes. Mas foi quando avançou para a prática, com uma análise mais aprofundada, que concluiu que os benefícios ainda seriam maiores do que inicialmente previsto. Daí a um acordo para um programa de três anos foi um passo. “De 14 oficinas intervencionadas, o Life passará para 150 concessões”, anuncia. Agora, a intenção será alargar a “mancha ecológica” a muitas outras redes oficinais.

Pedro Rua, projeto Life, da Dekra

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“Oficinas ainda não refletem no que gastam”

a opinião de Pedro Rua, os responsáveis das oficinas são interlocutores complicados. E nem sempre captam bem a mensagem. “É difícil explicar este conceito”, diz. Por norma, não percepcionam que as boas práticas dos seus colaboradores na simples colocação do lixo nos contentores poderá traduzir-se em receitas consideráveis. Além disso, “as pessoas, hoje, ainda não refletem no que gastam numa oficina”, afirma. Desnecessariamente, acrescente-se. O problema passa não apenas pelos gastos, mas começa logo nas compras das peças, por exemplo. Para Pedro Rua, alguns mecanismos internos preventivos podem evitar a “sangria” de euros, logo a montante. “A desorganização das oficinas em termos de físicos e operacionais é demasiado grande. E quando a prevenção também não funciona, o que se gera são desperdícios. Atuamos quer na compra quer na organização das questões de utilização mais eficiente dos produtos mais verdes”, revela.

As auditorias realizadas por Pedro Rua atentam a 273 pontos! Normalmente, correspondem a quatro dias de trabalho no terreno, fora o posterior desenvolvimento no escritório

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Destaque

Sites de pesquisa de oficinas

Impulso digital

› Em 2014, 62,9% dos portugueses utilizaram a internet. Destes, 78,3% fizeram-no todos ou quase todos os dias. E 83,7% procuraram informação sobre bens e serviços. Os números são do Observatório da Comunicação (OberCom), que cita o Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda tem dúvidas que o seu negócio receba um impulso digital caso a sua oficina esteja visível num site de pesquisa? Por: Bruno Castanheira

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esde que entrou em força nas nossas vidas, em meados dos anos de 1990, a internet veio mudar os nossos hábitos de consumo, criar em nós necessidades que não sabíamos sequer que tínhamos e alterar a forma como nos relacionamos com os outros. A ponto de, hoje, ser difícil conseguirmos imaginar como seria viver sem a www (world wide web). Vulgarizado que rapidamente ficou quer o acesso fácil à informação quer a comunicação através de correio eletrónico (email), o passo seguinte foi a criação das redes sociais, nas quais o Facebook é cabeça de cartaz. E a prova cabal de que aceitámos de braços abertos que esta poderosa “arma” digital invadisse as nossas vidas e passasse a ditar as regras, está na forma, por

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vezes irracional, como pervertemos certos conceitos e valores. Sem que nos apercebamos. Exemplos não faltam. Hoje, através das redes sociais, é considerado normal dar-se os parabéns ou as condolências e dizer-se tudo aquilo que se pensa acerca de alguém sem que, na presença dessa pessoa, seja preciso tocar no assunto. Claro que, por outro lado, também existem inúmeras situações que demonstram “o lado bom” das redes sociais. Como as histórias de reencontros e a mobilização de pessoas por causas sociais e humanitárias nobres. n ALDEIA GLOBAL Para termos uma noção exata da (crescente) importância da Internet, observemos alguns números da Divisão de

Dados e Estatísticas ICT, da International Telecommunication Union (ITU), sediada em Genebra, na Suíça. No ano 2000, os utilizadores de Internet eram 400 milhões a nível mundial. Para o final de 2015, prevê-se que esse número seja de 3,2 mil milhões, dos quais dois mil milhões crê-se que pertençam a países em desenvolvimento. Por cada utilizador de Internet residente num país desenvolvido, refere a ITU, existem dois utilizadores que pertencem a países em crescimento. Contudo, quatro mil milhões de pessoas dos países em desenvolvimento continuam offline, representando dois terços da população neles residente. Dos mais de 940 milhões de cidadãos dos últimos países desenvolvidos (que

são definidos pelas Nações Unidas com base em três critérios), apenas 89 milhões utilizam Internet, o que corresponde a uma taxa de penetração de 9,5%. Entre 2000 e 2015, a penetração da internet aumentou quase sete vezes: 6,5 para 43% da população global. A proporção de lares com acesso à Internet subiu de 18% em 2005 para 46% em 2015 (este último valor ainda estimado). Em Portugal, qual é o ponto de situação? De acordo com o Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2014, 62,9% dos agregados familiares em Portugal tinham ligação à internet em casa através de banda larga, evidenciando-se o grau de implementação na região de Lisboa (72%) e entre as famílias com crianças até 15 anos (87%). Pese embora o crescimento observado nos últimos anos, estes resultados não foram suficientes para reduzir o distanciamento face à média da UE28. Que, refere a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), teve, em 2014, uma taxa de penetração de banda larga fixa (BLF) de 27,1 por 100 habitantes, tendo crescido 2,6% face a 2013. Em

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Standvirtual (www.standvirtual.com)

Reforçar a liderança é o objetivo Desenvolvido e gerido pela FixeAds, o Standvirtual integra, desde setembro de 2013, um diretório de oficinas automóvel. Reforçar a liderança foi o objetivo

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o dia 10 de setembro de 2004, foi inaugurado o Standvirtual. Com o objetivo de proporcionar aos seus utilizadores a forma mais rápida, mais cómoda e mais eficaz de comprar e vender na Internet. Desenvolvido e gerido pela FixeAds - Serviços de Internet, S.A. (fundada em 2007 e detentora dos portais Standvirtual, Coisas, Imovirtual e OLX), o Standvirtual detém vasta experiência em plataformas eletrónicas de compra e venda. E assume-se como o portal líder na venda de automóveis em Portugal. Desde setembro de 2013, passou a integrar, também, uma área dedicada às oficinas automóvel. O diretório de oficinas consiste numa área própria, onde o utilizador pode pesquisar e visualizar as oficinas por zona geográfica (distrito e concelho), consultar que serviços elas oferecem, ter acesso ao preço da hora de manutenção e às promoções em vigor e ainda efetuar a marcação do serviço pretendido.

lhões de visitas através de computadores, tablets e smartphones. Está organizado por categorias para facilitar a procura de viaturas ligeiras, comerciais, autocaravanas, motos, barcos e peças”. Além disso, continuou, “dispõe ainda de uma área dedicada a oficinas e stands de venda de veículos e outra para simulação do valor de viaturas usadas a partir dos anúncios disponíveis de automóveis idênticos. Para completar a oferta do mercado, foi lançada, recentemente, uma área de salvados”. Segundo a mesma responsável, “a pesquisa de oficinas em Portugal pode ser feita através do distrito e concelho ou diretamente pelo nome da oficina. Após definir a localização,

surgem mais filtros de pesquisa com o objetivo de afiná-la ao interesse do utilizador. Como, por exemplo, tipo de serviço e preço/hora. É ainda possível pedir um orçamento a todas as oficinas do distrito em simultâneo. As regiões com maior procura dentro do nosso site dizem respeito às áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, seguindo-se Braga, Leiria e Coimbra”. E as oficinas, têm a perceção que o cliente lá chegou a partir de uma pesquisa efetuada no Standvirtual? Daniela Oliveira não hesitou na resposta: “Sim. Todas as oportunidades de contacto geradas são devidamente identificadas e enviadas por um email do Standvirtual. Quando os

utilizadores ligam para as oficinas, podem optar por não referir que viram a oficina no Standvirtual. Mas esta pode questionar a proveniência da lead (contacto) e, assim, obter a informação”. A terminar, a nossa entrevistada deu-nos conta que “cada vez mais, os utilizadores recorrem ao meio online e mobile para encontrarem os fornecedores para os seus serviços do dia-a-dia. O Standvirtual tem a base mais completa de oficinas em Portugal. Pelo que estará, seguramente, à altura de novos desafios e de garantir o melhor serviço para os utilizadores que procuram serviços de reparação de qualidade e confiança”.

Lisboa e Porto primeiro Em declarações ao nosso jornal, Daniela Oliveira, Head of Product for Car Verticals EU, afirmou que “o Standvirtual é o portal líder na venda de viaturas em Portugal, recebendo, mensalmente, cinco mi-

dezembro de 2014, Portugal ocupava a 20.ª posição no ranking da UE28. n NÚMEROS CIBERNAUTAS Ainda de acordo com a ANACOM, a penetração da internet aumentou em todas as regiões, em todos os estratos de agregados familiares (dimensão; classes sociais; níveis de escolaridade) e em todos os escalões etários. A penetração da banda larga fixa (BLF) foi maior entre os indivíduos dos escalões etários mais baixos, com habilitações literárias e rendimentos mais elevados, entre as famílias mais numerosas e de classe social mais alta e nas regiões de Lisboa e do Algarve. No caso da banda larga móvel (BLM), no final de 2014, a penetração em Portugal (45,6 por 100 habitantes) ocupava a 26.ª posição do ranking da UE28. No final do ano transato, os principais motivos apresentados pelos cidadãos para não aderirem à Internet foram a www.jornaldasoficinas.com

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Destaque

Sites de pesquisa de oficinas falta de interesse (23,5%) a falta de utilidade (22,4%) e a iliteracia digital (17,2%). O número de acessos à internet em BLF, refere o mesmo estudo da ANACOM, foi de 2,83 milhões (+10,4% do que em 2013). A evolução do número de acessos à Internet em BLF em 2014 ficou acima do intervalo de previsão resultante da tendência histórica, devido à proliferação de pacotes multiple play, suportados, principalmente, em fibra ótica/FTTH/B (+35,6% em 2014). Nos últimos dois trimestres de 2014, este tipo de acessos registou, em termos absolutos, os maiores acréscimos de sempre.
 Já no que toca ao número de utilizadores efetivos do Serviço de Acesso à Internet (SAI) em banda larga móvel (BLM), cresceu cerca de 22% durante o ano de 2014, embora o número de utilizadores através de placas/modem tivesse diminuído. O crescimento da BLM ocorreu, assim, devido ao aumento do número de utilizadores de smartphones. As receitas do SAI móvel atingiram os

Em 2014, 62,9% dos agregados familiares portugueses teve acesso à internet, através da banda larga, adianta o INE 333 milhões de euros em 2014, valor 3,9% inferior ao registado no ano anterior. Regressemos, agora, aos dados do INE. Em 2014, 65% dos cidadãos com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos acederam à Internet. E 17% efetuaram encomendas online. O grupo etário com proporções mais elevadas de utilizadores de internet situou-se entre os 16 e os 24 anos (99,4%), diminuindo com o aumento da idade (cai para 23,1% na classe mais elevada, dos 65 aos 74 anos). No comércio eletrónico, foram os cidadãos com idades entre 25 e 34 anos que registaram a frequência de utilização mais elevada (33%). Já no que toca à utilização da internet para efetuar encomendas, foi inferior à média na UE28, em mais de 20 pontos percentuais. Entre os utilizadores de internet, mais de metade (57%) acedeu à world wide web em mobilidade, ou seja, fora de casa e do local de trabalho, em equipamentos portáteis (telemóveis, smartphones, computadores portáteis ou tablets). Este tipo de acesso aumentou 19% em 2014, apresentando-se com proporção semelhante à média da UE28 em 2013.

izigo (www.izigo.pt)

Simplificar processos e pesquisas O portal izigo dedica-se única e exclusivamente ao mercado automóvel. Nasceu para simplificar a forma como se pesquisa e encontra informação

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riado em 2013, o portal izigo reúne, em exclusivo, todos os serviços do setor, incluindo anúncios classificados. Ao usar a pesquisa simples no izigo (que recorre a um algoritmo próprio), o utilizador encontra, por categoria, os resultados daquilo que que procura. De acordo com Patrick Sardinha, diretor-geral e fundador do izigo, “em 2015, implementámos a versão mobile e integrámos mais serviços. Tornou-se possível pesquisar pelo serviço que o cliente necessita (e que se encontra mais próximo de si) e, também, por marca, destacando, assim, os nossos prestigiados parceiros”. Com o izigo, é possível reunir, numa única pesquisa, todos os anúncios de venda de viaturas usadas e todos os serviços automóvel. Ao mesmo tempo, o utilizador fica a saber quais os serviços que se encontram mais próximo de si. Por exemplo, o utilizador faz uma pesquisa por marca:

pode encontrar todas as viaturas usadas dessa marca ou a localização de todos os serviços prestados por ela, nomeadamente as oficinas que prestam assistência. Fica a saber, imediatamente, qual se encontra mais perto de si, permitindo encurtar a distância até ao serviço. “Uma das mais-valias da pesquisa de serviços”, destacou Patrick Sardinha, “é a georreferenciação, ou seja, apresenta num mapa os resultados dos serviços que estão mais próximos, com base na localização geográfica do utilizador. A ideia original foi criar uma solução que permitisse às pessoas encontrar, de forma simples e rápida, o serviço mais próximo de si para a sua viatura”. Ao encontro das necessidades Ao utilizar o izigo, o cliente pode entrar em contacto direto com a oficina. Existe um formulário que é enviado por email e esse email identifica, de forma inequívoca, o portal izigo como origem do mesmo. Fica ao critério das oficinas informarem o portal se o cliente aceitou o orçamento apresentado e se ele se dirigiu à oficina escolhida. Portanto, sim, as oficinas sabem que o cliente lá chega através do izigo. E no que toca a desafios futuros? O diretor-geral e fundador deste portal responde: “Acreditamos

que o futuro passa por soluções de georreferenciação, como o izigo. O nosso objetivo é encurtar a distância entre o potencial cliente e os serviços automóvel, bem como aligeirar o processo entre os intervenientes no mercado”. Contudo, continuou, “temos consciência de que existem desafios pela frente, tais como a sensibilização dos prestadores de serviços automóvel para a importância de estarem presentes num portal como o izigo. Ou a importância de manterem a sua informação atualizada, porque, sem isso, não será possível credibilizar soluções deste tipo”. Algo de que Patrick Sardinha não tem dúvidas é das boas oportunidades de negócio que existem nesta área, “que permitem, no nosso caso, manter a sustentabilidade financeira deste projeto. Estamos preparados para responder às necessidades do mercado com soluções genéricas de pesquisa, através do portal izigo. Mas existem, também, players que necessitam de soluções adaptadas aos seus interesses. E, para esses clientes/ parceiros, desenvolvemos aplicações personalizadas, que criam valor direto para o cliente (quer seja ele utilizador que procura ou um fornecedor do serviço) e são pensadas para os seus interesses”.

n SETE REGRAS DE OURO Pelo que acima ficou exposto, as vantagens da internet são, por demais, evidentes. Além de permitir um rápido e fácil acesso à informação, a rede global tem a capacidade de colocar várias pessoas em contacto e de possibilitar a Setembro I 2015

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19 zação das informações deve ser constante (não há situação mais desagradável do que o cliente deslocar-se à oficina e constatar que os preços e os serviços diferem). Terceira: é importante que os serviços divulgados sejam mesmo efetuados, sob risco de o cliente passar a outros informação sobre a má experiência. Quarta: quanto mais referências/avaliações existirem sobre uma oficina, mais fidedigna será a informação a ela afeta. Quinta: a

transferência de dados. Em qualquer ponto do globo e a qualquer hora. O negócio do aftermarket, em geral, e o do setor oficinal, em particular, não passam, hoje, sem a internet. Este poderoso mundo digital permite a divulgação de serviços e produtos. Sem acarretar grandes custos. O e-commerce ajuda a estabelecer relações profissionais entre clientes e parceiros, faz crescer os negócios e aumenta a notoriedade das empresas, funcionando ainda como complemento aos espaços físicos (infraestruturas), sejam eles pontos de venda ou não. A presença de uma oficina num site de pesquisa, seja ele qual for, reveste-se, por isso, de extrema importância, pois permite angariar mais negócio. Ainda que tal possa demorar mais do que o previsto e que, por vezes, não seja fácil medir. Mas para que a oficina esteja visível aos cibernautas, convém, primeiro, que tenha bem presente algumas regras de ouro. Aqui deixamos sete. Primeira: quanto mais elementos a empresa fornecer (dados de localização; serviços), mais sucesso terá junto de um utilizador que, através de um browser, insira num motor de busca a palavra oficina seguida do nome da localidade. Segunda: a atuali-

Sem acarretar grandes custos, o e-commerce ajuda o negócio a crescer e a vincar laços profissionais existência de imagens dará, a priori, mais possibilidades de uma oficina ser escolhida em detrimento de outra que não disponha desse material de suporte. Sexta: sempre que exista um pedido de informação ou mesmo de orçamento, a resposta tem de ser tão rápida quanto possível (hoje, com a feroz concorrência e com o rápido acesso à informação, o cliente contacta várias oficinas em simultâneo, pelo que a que responder primeiro tem vantagem). Sétima: a existência de promoções e descontos é um chamariz para o cliente (uma vez anunciados, devem ser praticados pela oficina).

Auto SAPO (www.auto.sapo.pt)

Portal agregador de classificados Afirmando-se como o maior stand em Portugal, o Auto SAPO consiste num portal agregador de classificados, dispondo de uma secção dedicada às oficinas l Lançado em Abril de 2005, o Auto

SAPO tem como objetivo constituir o principal ponto de encontro entre quem pretende comprar e vender uma viatura semi-nova ou usada. Esta unidade de negócio do Portal SAPO, propriedade da PT Comunicações, S.A., disponibiliza uma plataforma para colocação de anúncios destinados a particulares e profissionais, investindo no desenvolvimento de soluções para uma informação cada vez mais completa e credível sobre viaturas e vendedores. Além disso, o Auto SAPO consiste num portal agregador de classificados, dispondo de uma secção inteiramente dedicada às oficinas. Fácil e intuitivo O método de pesquisa de oficinas é fácil e intuitivo. Depois de colocado o endereço (www.auto.sapo.pt) num

browser, uma vez carregada a homepage, clica-se na palavra “Oficinas” que surge no menu mais pequeno no topo da página. A partir daqui, não só se podem consultar as oficinas em destaque (aparece o nome e a localidade de cada uma na página inicial, surgindo mais informações caso se clique numa), como

se dispõe, também, de vários campos de preenchimento, que permitem circunscrever a pesquisa e torná-la eficaz. Depois de se selecionar o distrito de Portugal continental ou ilhas, o tipo de oficina (multimarca ou autorizada da marca) e os serviços (a lista é enorme...), é possível ainda selecionar o concelho

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e escrever o nome da oficina. A partir daqui, acedem-se aos resultados da pesquisa e clica-se no que interessar. Premindo o cursor em cima do nome da oficina, surgem várias informações adicionais relacionadas com a mesma. Como, por exemplo, o seu horário de funcionamento.

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Destaque

Sites de pesquisa de oficinas Portal do Automóvel (www.portaldoautomovel.pt)

Conceito inovador focado no público Gerido por uma entidade autónoma, a Servinecra, o Portal do Automóvel é um projeto que resulta de uma parceria estabelecida entre a ANECRA e a izmocars

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olocado online no dia 2 de outubro de 2014, o Portal do Automóvel consiste numa parceria entre a ANECRA e a izmocars, empresa líder mundial na construção e criação de conteúdos digitais para as empresas do setor automóvel. De acordo com Alexandre Ferreira, vice-presidente da direção da ANECRA, “o Portal do Automóvel é um site virado para o público, para o consumidor, para todos os automobilistas. Existe para providenciar-lhes as informações e os serviços que eles necessitam para comprar, vender e manter a sua viatura. Pretende ser a referência do setor e revolucionar o relacionamento entre empresas e consumidores”. Segundo afirma, este portal “permite atingir o

principal desiderato a todas as oficinas aderentes: maior notoriedade (estarão visíveis na internet); mais clientes (serão os novos clientes a procurá-los); mais negócio (inevitavelmente)”. Não pretende ser apenas um diretório, pois já existem vários. A ANECRA optou por desenvolver um projeto de raiz, pois só assim conseguiria ter o nível de inovação e de serviço ao cliente que pretendia. Escolheu como parceiro a izmocars, uma empresa com vasta experiência no desenvolvimento de sites para o setor automóvel e em SEO (otimização para motores de busca).

mercial e da utilização da internet como canal para venda de serviços”. E reforçou: “é necessário ajudar as oficinas a usarem bem a ferramenta, que é o portal, pois permite gerar negócio. Importa fomentar o ‘hábito’ de criar campanhas que sejam atrativas e adequadas aos potenciais clientes e aproveitar os resultados e o feedback obtido para melhorar as suas ofertas especiais”. Algo de que Alexandre Fer-

reira também não tem dúvidas é que a utilização da internet obriga a tempos de resposta quase imediatos: “Se um automobilista pede um orçamento a diversas oficinas, espera uma resposta instantânea. A internet é assim. Não é fácil a qualquer empresa responder de forma rápida para conseguir transformar o interesse demonstrado em negócio. Exige organização. Mas é a chave para ter bons resultados”.

Aumentar a notoriedade Visto tratar-se de um projeto muito recente, o aumento da notoriedade é essencial. Quer pela divulgação e maior visibilidade online, quer por outras iniciativas fora da internet. Alexandre Ferreira salientou que aftermarket “é composto por muitas empresas de pequena dimensão e, embora nos últimos anos se tenham registado melhorias, ainda há muito a fazer na área da dinamização co-

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Salão Equip Auto 2015 – 13 a 17 outubro

Mais expositores e eventos O salão Equip Auto 2015 apresenta este ano um programa mais completo, que inclui conferências, sessões de formação, fóruns inéditos e concursos abertos a todos os visitantes

P

ara além de ser uma grande montra de peças e serviços do pós-venda automóvel, o Salão Equip Auto tem também como vocação informar os profissionais e propor-lhes um conteúdo rico e diversificado. Em paralelo às mesas redondas, conferências, e outros eventos do Palco TV, o salão põe à disposição dos visitantes uma série de fóruns e workshops de formação. No primeiro dia, 13 de outubro, vai realizar-se uma conferência sobre o Pós-venda digital. Um debate que reúne os representantes das redes de construtores e independentes animados pela redação de Auto Infos. No dia seguinte, 14 de outubro, será a vez da conferência dedicada às peças reutilizáveis, onde os oradores irão dar resposta a várias dúvidas dos profissionais, nomeadamente: Como e onde comprá-la? É legal? Pode entrar em concorrência com a oferta dos centros automóveis e dos mecânicos independentes? Será ela a resposta à quebra do poder de compra das famílias? Muitos assuntos determinantes, aos quais os intervenientes tentarão dar resposta aos profissionais da reparação das redes de construtores. Refira-se que este fórum do Pós-venda construtor será coordenado e animado pelo Journal de l’Automobile. Na quinta feira, dia 15 de outubro, o tema da conferência é: Preparação VO:

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O salão, que abrirá portas as 13 de outubro próximo, servirá de montra a todas as novidades em termos de peças e serviços do pósvenda, promovendo ainda o conhecimento, o convívio e negócios entre os muitos intervenientes do setor

a revolução cultural das plataformas. Os profissionais mais eficazes do material de ocasião exibem uma preparação quase industrial dos seus carros de ocasião para uma otimização dos custos de recuperação, uma ocupação ideal da oficina e dos veículos permanecendo o mínimo de tempo possível no parking.

Mais de 200 formações animadas pelos formadores do GNFA esperam pelos visitantes do Equip Auto a propósito de assuntos tão variados como motorizações, caixas de velocidade, a racionalização, as ajudas às conduções, as motorizações híbridas, o diagnóstico e muitas outras que os profissionais irão

descobrir, ao longo dos 5 dias de salão, no stand do GNFA, podendo testar os seus conhecimentos e aproveitando os conselhos de formação do organismo. Os reparadores serão ainda convidados a enfrentar inúmeros desafios do seu quotidiano, no decorrer dos ateliês de formação.

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SKF leva distribuidores à bonita região do Loire Parte integrante da Mega Campanha SKF no segmento de aplicações Asiáticas, a SKF levou os seus Distribuidores VSM a visitar a fábrica de St. Cyr Sur Loire, na bonita região Francesa do Loire. Esta fábrica foi distinguida em Junho 2015 com o Prémio de Excelência na Produção, atribuído pelo Grupo PSA, pelo seu desempenho inigualável. Para além da visita à fábrica, durante três dias, os parceiros de negócio da SKF tiveram oportunidade de usufruir das várias vertentes cultural, histórica e gastronómica desta região do Loire, que incluiu a visita ao “Château du Clos Lucé”, o Castelo onde Leonardo da Vinci passou os últimos 3 anos de vida, momentos de lazer no Parque Leonardo da Vinci, degustação nas Caves Rupestres de Rochecorbon, fechando com chave de ouro com o jantar no restaurante L’Oubliette com a presença do Diretor da Fábrica de St Cyr, Christophe Laurans. A SKF está convicta de que este importante evento CRM contribuiu para

IC CAR Distinguida l A IC CAR, oficina multimarca, foi galardoada com o prémio Cliente Aplauso 2015, atribuído pelo Millenium BCP. Um reconhecimento importante, uma vez que a IC CAR, foi a escolhida entre as muitas empresas que trabalham diretamente com esta entidade bancária. Para esta conquista, muito contaram as caraterísticas de inovação desenvolvidas pela oficina na sua área de negócio. Bento Pereira, sócio-gerente da IC CAR recebeu o prémio no ano em que a empresa comemora uma década de vida.

o reforço da já óptima relação de parceria com os seus distribuidores VSM. A Mega Campanha Gama Asiática da SKF continua em curso até final do

corrente ano. Os interessados podem informar-se junto do seu fornecedor habitual ou contactar diretamente a SKF, através do telefone: 21 424 70 00

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BorgWarner compra Remy A BorgWarner (proprietária entre outras marcas da Beru, distribuída por Federal Mogul para o aftermarket, a nível mundial), chegou a acordo para comprar a Remy por mais de 860 milhões de euros (950 milhões de dólares)

O

negócio da compra da Remy pela BorgWarner ficará concluído no último trimestre deste ano. Xabier Jauregizar, diretor comercial da Remy, em Espanha, confirmou a compra da companhia. Falta saber de que modo esta aquisição afetará a estrutura da Remy no mercado espanhol, onde está diretamente presente há mais de 15 anos. A compra da Remy tem como objetivo o interesse da BorgWarner em fortalecer a sua posição no mercado do veículo elétrico. A Remy tem uma forte presença internacional como fornecedor de origem de componentes elétricos, tendo desenvolvido nos últimos anos diversas tecnologias na área elétrica e electrónica. Com um total de 6.000 trabalhadores, espalhados em todo o mundo, a Remy obteve uma faturação de mais de 900 milhões de euros no ano passado (1,2 biliões de dólares).

MANN+HUMMEL vai adquirir Affinia Group O Grupo MANN+HUMMEL chegou a um acordo definitivo para adquirir o negócio global de filtros da Affinia Group Inc, fabricante das marcas de filtros Wix e Filtron, ficando apenas excluídas do negócio as atividades da América do Sul. A transação está pendente apenas das aprovações legais correspondentes. Por esse motivo, num futuro imediato as duas empresas continuam a funcionar de forma separada. A empresa de filtros Affinia é especializada na produção de filtros de óleo, combustível, ar, hidráulicos e de refrigeração para o mercado das pelas de substituição.

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O que procuro na minha oficina? › Carla de Sousa Coelho, jornalista

Parts Aftermarket Congress revela programa Já é conhecido o programa do Parts Aftermarket Congress, o maior evento europeu dedicado ao Aftermarket, que se vai realizar dias 1 e 2 de outubro, em Baveno, Itália. O Jornal das Oficinas é media partner deste importante congresso e convida todos os profissionais com interesse em saber mais sobre o futuro do aftermarket, a participar neste evento, podendo fazer a sua inscrição em www.partsweb.it... O Parts Aftermarket Congress celebra este ano a sua 11ª edição, sendo um evento já reconhecido pelos principais operadores do mercado. Durante dois dias, reúne os principais fabricantes

europeus de peças e distribuidores líderes, que são o elo fundamental na cadeia de valor do aftermarket europeu. Organizado pela revista italiana Parts, a edição deste ano vai contar com a participação de mais de 300 participantes e um crescimento de presenças estrangeiras, onde se incluem CEO, diretores comerciais e de marketing dos principais fabricantes europeus e distribuidores. O conteúdo muito atual e interessante das apresentações e o networking entre os participantes, tem contribuído para o sucesso deste evento, cujo programa pode ser visto na página 79 desta edição do JO.

Enérgica e detentora de um dos sorrisos mais bonitos da televisão, a jornalista apresentou o programa televisivo sobre o mundo automóvel “Em Foco” da revista Auto Foco, fixando-se, posteriormente, na A Bola TV, onde é hoje a cara do programa “Remate Final”

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Qual foi a maior reparação que já teve de efetuar?

l Não tenho memória de nenhuma

grande reparação. Na verdade, posso considerar-me uma pessoa privilegiada nesse sentido. Talvez a maior reparação tenha sido a limpeza de um filtro de partículas... (nada de extraordinário, portanto!).

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O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?

l Uma oficina funciona como uma

prestação de serviços. E, como em todas as prestações de serviços, espero um bom atendimento: simpatia, disponibilidade, objetividade. Tendo em conta que (falo por mim, naturalmente) que uma ida à oficina acontece quase sempre entre os intervalos da chuva, outra das coisas que espero é rapidez.

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Levar o veículo à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?

l Atualmente não tenho carro.

Tenho uma moto, uma 125 cc. Não será uma das últimas coisas a fazer... Bom, certamente não é das primeiras, logo é uma das últimas. Não que me orgulhe disso. Devemos sempre privilegiar a nossa segurança. O que é certo é que tenho de ir mudar o óleo à mota ao tempo! Talvez o preenchimento deste questionário sirva de incentivo.

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Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?

l Sim, era capaz. Seria uma forma

de economizar não só a carteira, mas também o ambiente.

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A. Vieira distribui bombas de água KWP A partir do presente mês de setembro, a A. Vieira passa a ser distribuidor das bombas de água KWP

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KWP é uma marca da Metelli Group que iniciou a sua atividade em peças de reposição, em 1984, e tornou-se, em poucos anos, uma das marcas de sucesso de bombas de água, muito graças aos seus produtos de alta qualidade e excelente desempenho. A Metelli Group, fornecedora tanto para aftermarket como para OEM, para além da KWP também é a detentora das reconhecidas marcas de bombas de água Graf e Metelli. Nas bombas de água KWP, todos os componentes montados são pré-testados para avaliar a sua durabilidade, desempenho e fiabilidade. Os rolamentos são submetidos a um teste de durabilidade equivalente à vida útil nominal e depois são inspecionados para avaliar a sua integridade. Os selos mecânicos são testados em condições extremas de temperatura do líquido de refrigeração, de acordo com ciclos pré-definidos. A forma dos rotores é otimizada e são realizados testes de desempenho em todos os componentes. A escolha de materiais e/ou tecnologias diferentes é feita com base em ensaios estruturais e mecânicos, para que cumpram as normas OEM. A A. Vieira já tem em stock cerca de 200 referências e prevê o alargamento da gama nos próximos meses. Santogal.pdf

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BorgWarner com Excelência Ford l A BorgWarner recebeu um prémio de Excelência Mundial da Ford de 2014 justificado pelo facto de ter corroborado com os princípios de qualidade, valor e inovação da marca americana.

 Durante a 17ª cerimónia de entrega destes prémios, a Ford presenteou ainda a fábrica da BorgWarner, de Rzeszów, na Polónia, com um prémio dourado e que continua a demonstrar qualidade, entrega e custos operacionais competitivos.

 A BorgWarner mantém-se entre os cinco maiores fornecedores auto de qualidade mundial.

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AleCarPeças nomeada distribuidor das marcas GALFER e ATE

Rede Rino 3 mosqueteiros l Por iniciativa da oficina Stop

Cacém, a Rede Rino apresentou, no passado dia 18 de julho, uma produção para toda a família. Tratou-se da peça “Os 3 Mosqueteiros”, encenada pelo grupo bYfurcação Teatro. Com entrada gratuita, a peça decorreu nas instalações oficinais, para satisfação das crianças presentes. No final, todos levaram para casa um brinde como recordação de um dia diferente e que provou que uma oficina também pode ser orginal.

Desde o passado mês de agosto que a AleCarPeças incorpora, na sua oferta, duas prestigiadas marcas. A GALFER, marca do grupo Continental, oferecendo a gama de pastilhas de travão e a marca ATE, de sistemas de travagem. Relativamente às pastilhas de travão GALFER, são sinónimo de elevada

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a ATE tem estabelecido novos padrões de qualidade e inovação. A experiência adquirida ao longo de mais de 100 anos permite que a ATE seja fornecedor dos principais fabricantes de automóveis. Esta experiência garante ainda que a marca ATE seja uma das mais importantes no competitivo mercado do aftermarket.

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A AleCarPeças nomeada distribuidor oficial da marca GALFER.

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A partir desta data a AleCarPeças incorpora na sua oferta a prestigiada marca GALFER, marca do grupo Continental, oferecendo a gama de pastilhas de travão.

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Lisboa e Póvoa de Varzim

Glassdrive abre novos centros A Glassdrive abriu recentemente três novos centros, dois em Lisboa e um na Póvoa do Varzim

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ituado naquela que é a mais recente zona nobre de Lisboa, o novo centro Glassdrive do Parque das Nações abriu portas em agosto. Desfrutando de uma localização privilegiada, o novo posto já se encontra em pleno funcionamento no piso -1, do parque de estacionamento da Gare do Oriente. Com instalações funcionais e uma equipa dinâmica e jovem, este novo centro Glassdrive irá continuar a tradição de prestar um bom serviço assentando na rapidez do atendimento e excelência da qualidade no serviço. O outro novo centro Glassdrive, em Lisboa, está localizado numa das zonas mais movimentadas da capital: a Alameda D. Afonso Henriques. ATM_meiabaixo_2.pdf

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A abertura de um centro Glassdrive em terras poveiras era já uma ambição antiga, que foi concretizada com a abertura de instalações em local privilegiado, na Estrada Nacional 13 na localidade de A Ver o Mar. Com gerência da já experiente equipa de Vila do Conde, este novo centro representa uma política de crescimento da Glassdrive com particular foco na proximidade ao cliente. 15:09

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Escape Forte lança novos aditivos A Escape Forte, pioneira na reparação de filtros de partículas, representa e comercializa produtos da WARM UP, fabricante Suíço de produtos químicos para manutenção automóvel. A empresa inicia esta parceria com o CombuTec, uma gama de aditivos para viaturas equipadas com filtros de partículas com sistema de aditivação. CombuTec é um aditivo para optimizar a regeneração dos filtros de partículas para motores diesel (FAP). Devido à sua fórmula organo-metálica e à sua ação de pós-combustão, esta nova geração de aditivo reduz a temperatura de combustão da fuligem e remove as partículas que se acumulam nos sistemas. CombuTec é um produto económico e a alternativa ideal aos aditivos dos construtores. Trata-se de uma solução com alta rentabilidade para os parceiros Escape Forte.

Car Academy: cursos em setembro l A Car Academy já anunciou os seus cursos para o próximo mês. Entre as várias opções, destaque para o de Mecatrónica Auto (160 horas), com início a 2 de setembro (pós-laboral; Certificação Técnica Auto (15 horas), entre 5 e 12 de setembro (aos sábados); Comonn-reail (8 horas), com início a 5 de setembro (sábado). Já com poucas vagas: Métodos de Receção (8 horas), com começo a 12 do mesmo mês (sábado).

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Dica de

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reparaçã o

Saab 9-3 2.2 TID pega mal Dica: Este Saab, equipado com o motor 2.2 TID, assim como outros veículos equipados com a mesma motorização, têm levado alguns profissionais da reparação automóvel, a um percurso para resolução de uma avaria recorrente neste propulsor, muito distorcido da verdadeira causa. O sintoma do automóvel é deixar de pegar quando fica estacionado num local inclinado, durante um longo período de tempo ou simplesmente sem razão aparente. O percurso da reparação, para a grande maioria, passa primeiro pela substituição da bateria, que sofre enormes descargas contribuindo para o seu final antecipado, motor de arranque, que à imagem de ou-

tras marcas falham causando problemas idênticos e velas incandescentes, que, por norma, em quase todos os motores têm problemas. Raramente se analisa o estado dos vedantes dos injectores, por várias razões, entre elas, o desarmar de parte da cabeça. Em muitos casos, os vedantes dos injectores perdem elasticidade, deixando de garantir estanquicidade, começando o injector a pingar gasóleo para dentro das câmaras de combustão. Isto acontece com o motor parado, ficando lugar livre nas tubagens para ser ocupado por ar. O arranque nestes casos é mais fumarento e irregular, maior partes das vezes desculpado pela má queima do gasóleo a frio. Por: João Paulo Lima I Contacto: 919 779 303

Bright Europe com tecnologia “brilhante” Depois da presença bem sucedida no Autopromotec, em Bolonha, Itália, em maio último, e da liderança na China, a Bright Tecnology está a reforçar a sua posição corporativa no Velho Continente. As vendas na Europa têm vindo a justificar este reforço no terreno. Segundo João Kwakernaat, gerente de Vendas Europeu da Bright defende que a aposta em países como Portugal, Filândia, Polónia e Beneluz, será para continuar. Nomeadamente, no que se refere a equipamento projetado para lojas de pneus menores e oficinas.

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Catálogo Delphi direção e suspensão 2015/2016

Bosch Car Service: Quem quer ir ao Dubai?

A Delphi anunciou o lançamento do seu novo Catálogo de Direção e Suspensão 2015/2016

Até ao próximo dia 30 de setembro, os clientes da Bosch Car Service poderão ganhar uma viagem para duas pessoas até ao Dubai. Para tal, basta que adquiram produtos e/ou serviços no valor igual ou superior a €49,90, numa loja da rede. Para ficarem imediatamente habilitados a ganhar esta viagem de sonho, durante uma semana, no Dubai, os clientes deverão submeter uma foto original, tirada numa oficina da rede Bosch Car Service, na página do Facebook, atra-

O

novo catálogo da Delphi contém informação sobre mais de 4.700 referências, incluindo, aproximadamente, 500 novas peças adicionais. As últimas incorporações às aplicações de direção e suspensão da Delphi incluem as séries 3 e 4 da BMW, Ford Fiesta / Focus, Mini Paceman / Countryman, Porsche 911 / Cayman / Boxster e Range Rover Evoque. Novas referências na gama: 
169 peças de borracha-metal, 
94 conjuntos de eixos
, 72 barras estabilizadoras, 68 trapézios
 e 11 braços estabilizadores. O novo catálogo, de fácil utilização, possui uma nova secção de peças novas, detalhes completos de aplicação e informação técnica, apoiada por imagens digitais. A gama completa surge detalhada no TecDoc onde a Delphi aparece certificada como fornecedor de dados de “Classe A”, assim como no Catálogo Online da Delphi www.delphicat.com. LBS_quarto.pdf

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vés de uma plataforma especificamente criada para o efeito. As fotos inscritas serão sujeitas a uma votação online.

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TRW lança novo catálogo de peças online... O novo e melhorado catálogo online de peças da TRW Automotive Aftermarket permite agora ao utilizador encontrar peças, usando um identificador de veículos único, por mercado. No caso do nosso mercado, esta pesquisa é efetuada pelo número de matrícula do veículo. Esta nova funcionalidade ajudará na identificação rápida e precisa dos componentes TRW e faz parte do objetivo da companhia em se tornar um líder digital neste campo. Utiliza um identificador único e qualquer pessoa pode identificar uma peça ou sistema TRW de um veículo, no site www.trwaftermarket.

com, independentemente do país onde se encontre e da origem do veículo. 
Por exemplo, um mecânico que esteja a reparar, em Portugal, um carro com matrícula francesa, pode identificar as peças para esse veículo selecionando «França» na opção “Selecionar mercado” e introduzir o identificador único disponível, no catálogo, para o mercado francês. O idioma será definido por defeito para português porque o protocolo da internet (IP) identificará o mecânico como estando presente em Portugal, mas o idioma também pode ser alterado, sempre que tal se revele necessário.

...e promove campanha que remete para essência da marca A TRW iniciou no passado mês de agosto, uma campanha multimédia única, com o objetivo de recordar ao mercado que a marca é a ‘Verdadeira Original’. Conta com a participação de colaboradores da TRW e abordará grupos de produto distintos ao longo do seu tempo de duração.

 A primeira fase centra-se na oferta das pastilhas de travão inovadoras da TRW, tão importantes para a segurança.
Para celebrar o lançamento da campanha, as oficinas aderentes ao programa de fidelização Automotive Diamonds receberão 10 vezes mais ‘Diamonds’ ou pontos em todas as hbc.pdf

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pastilhas de travão revestidas com Cotec da TRW, por um período de tempo limitado.

 Ben Smart, diretor dos serviços de marketing, divisão de peças e serviço da TRW, explicou: “As credenciais da TRW no Equipamento Original são vastas, com metade dos veículos, a nível mundial, equipados de origem com os produtos da marca. 

 Ao longo do tempo, sentimos que a sigla ‘EO’ se tornou distorcida, genérica e sobreutilizada. Esta campanha dá uma nova vida ao termo ‘Original’, tornando a focar-se no seu verdadeiro significado”, disse o responsável.

Novos terminais MEYLE-HD para modelos Dacia l A partir de agora, as oficinas independentes podem oferecer aos seus clientes uma garantia de quarto anos para mais uma peça sobresselente: Os terminais de direçã foram tecnicamente aperfeiçoados para os modelos Dacia Logan e Sandero.

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FAI relança correntes de distribuição

Devido à alta procura no mercado de reposição pelas correias de distribuição, que voltaram a equipar muitos dos novos motores, a FAI lançou, em 2010, um programa de kits de distribuição de corrente (TCK) com 25 referências. A gama é agora de 319 referências, abrangendo muitas marcas populares Europeias, Japonesas e Coreanas.
Cada kit FAI contém todos os componentes de distribuição, incluindo cubos de comando de válvulas variável (VVT) quando aplicável, juntamente com os parafusos, retentores, juntas, RTV de silicone e, quando necessário, tubos de pulverização de óleo, para permi- usado pelo mecânico. tir ao mecânico concluir a As mesmas devem ser coinstalação.
A FAI inclui duas ladas ao livro de registo e ao etiquetas auto-adesivas em painel do capot, para lembrar cada kit para mostrar a data o proprietário viscosidade 220x146_jornal das Oficinas.pdf 1 23/03/15 da 17:08 de instalação e o tipo de óleo necessária.

Henkel em alta no segundo trimestre Apesar de o ambiente do mercado ser desafiador, o desempenho global da Henkel no segundo trimestre do ano foi “sólido”. Kasper Rorsted, CEO da Henkel. mostra-se otimista. “Consguimos novamente um crescimento de dois dígitos, quer em vendas quer em proveitos”. Na sua opinião, tal registo deve-se ao “sólido crescimento das vendas orgânicas, as aquisições do passado e, acima de tudo, o dólar norte-americano forte”. O lucro operacional foi de 768 milhões de euros.

O catálogo de kits de distribuição da FAI tem atualmente 319 referências

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ACM divulga programa Conferência A ACM - Autocoach Management Lda, em colaboração com várias empresas do setor automóvel local e nacional, irá levar a Braga o maior evento do setor automóvel aftermarket daquela região minhota dos últimos anos. Este evento insere-se num Programa desenvolvido em colaboração com a AI Minho e com a empresa local JR Diesel, que tem como objetivo principal a descentralização do Conhecimento do setor automóvel. O Jornal das Oficinas é media partner da Conferência e irá divulgar o evento junto dos seus leitores, estando também presente no dia da sua realização para fazer a reportagem para publicação no Jornal e respetivo site. Os temas que serão abordados nesta Conferência são de vital importância para os operadores do setor, e os oradores são pessoas ligadas ao setor automóvel, com responsabilidades ao nível da gestão de negócios e experts na sua área de atuação.

Local: Auditório da AI MINHO Data: 16 de outubro 2015 Horário: 09H00 às 17H00 Temas / Oradores Tendências Europeias do Aftermarket; ACM – Dário Afonso Novas Tendências de Consumo / Novos Clientes; TeamUP – Jorge Cancella de Abreu Veículos Comunicantes Negócios Comunicantes TIPS4y – Pedro Barros Novos Players - Novas Soluções Peças Reutilizáveis; B PARTS – Luis Vieira O KAIZEN como Ferramenta de Otimização do Aftermarket. LogGame – Trigo Morais Novas Tendências de Mobilidade; Orador a confirmar Novos Conceitos Logísticos / Logística Inversa; Orador a confirmar

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Novo atuador eletro hidráulico da FTE A FTE introduziu no mercado um atuador eletro-hidráulico na gama de produtos OEM, de qualidade, para veículos comerciais. Dá pelo nome de EHCA e é uma unidade compacta que controla na perfeição a embraiagem dos veículos comerciais. Com este componente inovador no segmento dos sistemas de dupla embraiagem, a FTE Automotive estende o programa de travões e embraiagens hidráulicas. Esta inovação combina mecânica, sistemas hidráulicos, sensores e eletrónica numa só unidade. O atuador substitui o pedal de embraiagem e o condutor não tem de se preocupar mais com rotações e relações de caixa de forma a obter o binário necessário. Consequentemente, as emissões e os consumos de combustível têm tendência a baixar. O sistema de FTE é único neste segmento e oferece um nível de passagens de caixa muito preciso.

Liqui Moly a todo-o-terreno l A Liqui Moly está a organizar um fim-de-semana de emoções fortes com a colaboração do Clube TT de Oeiras. A aventura acontecerá entre os dias 16 e 18 de outubro (de sexta a domingo). A campanha já em vigor decorrerá até 30 de setembro. Quem pretenda participar nesta original iniciativa da Liqui Moly terá de investir €5.500 em produtos como TOP Tec, ATF, aditivos e sprays, numa das lojas da marca. Mais informações disponíveis no site oficial da Liqui Moly.

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Intermotor introduz sensor do acelerador no pedal PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS . MULTIMARCAS

A Intermotor introduziu na sua gama de produtos o sensor do acelerador no pedal. A SMPE – Standard Motor Products Europe, principal fabricante e fornecedor de componentes de Gestão de Motor, anunciou a introdução na sua gama de produtos dos Sensores de Acelerador de Pedal. Esta nova gama consiste, neste período inicial, em 28 referências, as quais cobrem mais de 100 aplicações, incluindo para os veículos FIAT

500, Iveco Daily, Vauxhall Corsa e Meriva Mk III. Os novos produtos complementam as gamas já existentes, mantendo os elevados níveis de qualidade, de serviço, disponibilidade e suporte técnico. O Sensor do Acelerador do Pedal indica a posição do acelerador em modelos de veículos com controlo eletrónico de aceleração. Os sensores de pedal de acelerador de SMPE são de alta qualidade e já estão disponíveis para venda.

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Comline lança novas referência de discos de travão

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A Comline introduziu cinco novas referências na sua gama de discos de travão. A empresa assume-se como fornecedor global e oferece uma cobertura de cerca de 95% dos mercados automóveis europeu, japonês e coreano de ligeiros, mas também de comerciais ligeiros. Estes últimos complementos da gama demonstram o compromisso da Comline no desenvolvimento deste tipo de produtos e demonstra a proximidade que a marca tem com o mer-

cado, respondendo à procura que existe. “Na Comline acreditamos na nossa política de uma oferta global e trabalhamos sem descanso para desenvolver e manter uma gama abrangente nas várias linhas de produto, sejam filtros, pastilhas de travão ou, neste caso, discos de travão. A Comline disponibiliza ao mercado o que é pedido pelos clientes, seja no Reino Unido como em toda a Europa”, explica Malcolm Rosher, diretor de Vendas e Marketing da Comline.

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A Liqui Moly tem em vigor quatro campanhas para potenciar a compra de tambores da sua gama Top Tec, válidas até ao final do ano. Na compra de um tambor da referência 3704 TOP Tec 4100 5W40 pode escolher entre um fato-macaco, uma caixa de sprays à escolha e uma caixa de aditivos de óleo à escolha.
Se for a referência 3744 TOP Tec 4300 5W30, tem à disposição um fato-macaco ou um pack de sprays ou ainda um pack aditivos de óleo à escolha. No caso de optar pela referência 3754 TOP Tec 4400 5W30, pode escolher entre um fato-macaco, uma caixa de sprays à escolha e uma caixa de aditivos de óleo à escolha. Por fim, no caso da referência 3711 TOP Tec 4200 5W30, pode optar entre um fato-macaco, uma caixa de sprays à escolha e uma caixa de aditivos de óleo à escolha. Na compra de cinco tambores terá um desconto adicional de 5%.

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SWAG tem novos catálogos por marca

SACHS é uma marca da ZF

Os catálogos por marcas da SWAG fornecem informações sobre as gamas de produto exclusivas para uma determinada marca de veículos, e são a forma mais simples de pesquisar toda a oferta SWAG para um fabricante específico

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Volante Bimassa SACHS

stes catálogos receberam recentemente uma nova atualização (3º Trimestre), de forma a refletir todas as novidades quer ao nível dos produtos disponibilizados pela SWAG, quer ao nível da inclusão dos novos modelos que foram lançados pelas marcas automóveis. Estão disponíveis exclusivamente em formato pdf interativo, na secção de Downloads no site da SWAG, onde poderá encontrar as versões mais recentes de todos os catálogos por marca para a Audi, BMW, Ford, Mercedes-Benz, Opel, Porsche, Seat, Skoda, Smart e VW. 
Estão também acessíveis catálogos compilados para as marcas Francesas, Italianas e Escandinavas e também um catálogo vocacionado para os veículos comerciais ligeiros, onde poderá obter todas as informações sobre os produtos disponibilizados pela SWAG para cada marca. Além dos catálogos por marca, a SWAG disponibiliza ainda os catálogos por gama de produto, e ainda o seu inovador ca-

Filourém com novo Portal de Encomendas

• A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial. • Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 18 milhões de volantes bimassa. • Gama em constante crescimento, oferece uma das maiores coberturas do mercado. • Catálogo online WEBCAT totalmente atualizado e de fácil consulta. • Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas e retalhistas.

tálogo online (www.swag-live.pt) que assegura uma simples e rápida identificação de peças. 
 Todos os catálogos por marca e gama podem ser descarregados gratuitamente no site www.swag.de.

Foi colocado recentemente online o novo Portal de Identificação e Encomendas da Filourém. Com uma imagem remodelada, onde predominam os tons de azul, que é a cor da imagem de marca, e uma disposição de opções extremamente intuitiva, o Portal da Filourém revela ser uma interessante ferramenta de trabalho, capaz de corresponder com rapidez e eficiência às necessidades constantes dos seus clientes. De salientar que, para

além da informação institucional, inclui opções como; “Consultas por Tec-Doc, Veículos e Matrículas” e ainda uma grande diversidade de informação como; Novidades, Catálogos e Campanhas em Vigor. Com uma logística Bi-diária e uma simplificação no acesso à informação dos seus produtos, a Filourém pretende facilitar e intensificar a sua relação dos seus clientes. Pode conhecer melhor a empresa em: www.filourem.pt.

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Nova caixa de ferramentas da GKN O fornecedor de equipamento original GKN conta, desde há alguns anos, dentro do seu portfolio de produtos com um surtido de ferramentas especiais de grande qualidade para a reparação de transmissões de veículos. Esta gama de ferramentas é agora proposta numa mala prática e resistente. Uma solução eficaz para o dia a dia na oficina. As ferramentas especiais são soluções indispensáveis para realizar reparações poupando tempo e custos. Para realizar uma reparação com todas as condições, os fornecedores recomendam a

utilização de ferramentas adequadas para facilitar a desmontagem, por exemplo, de juntas homocinéticas, ou aplicar o ajuste adequado na montagem de braçadeiras dos kits de foles originais. Esta nova caixa de ferramentas contém utensílios especiais para a reparação de transmissões como um extrator de juntas homocinéticas da Audi e VW, uma ferramenta especial para apertar braçadeiras de borracha e uma terceira ferramenta para comprimir braçadeiras de aço inoxidável nos kits de foles termoplásticos.

Nova definição dos ProKit da febi bilstein Com os ProKit, a febi oferece uma solução completa feita à medida, que faz as oficinas pouparem tempo e dinheiro, porque contêm todas as peças necessárias para uma reparação rápida e eficaz, não sendo necessário procurar peças separadamente. Esta inovadora linha de produto, para além das peças, inclui ainda todos acessórios indispensáveis para uma reparação, como parafusos e porcas, e que normalmente não estão incluídos nos kits. A partir de agora, os kits de reparação duplos da febi (que incluem o lado direito e esquerdo no mesmo jogo) deixam de ser considerados como ProKits, mas sim como kits normais. Por outro lado, os kits de Braços de Direção, Rótulas de Setembro I 2015

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Suspensão ou Suportes de Amortecedor, e que tenham os materiais de montagem incluídos, passam a ter a designação de ProKit. Mais informações, consultar a extensa gama de febi Prokits, no catálogo online www.febi-parts. com, onde poderá também descarregar o catálogo, em pdf, específico desta linha de produto.

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Nova APP da AVL DiTEST

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A Iberequipe, distribuidor oficial da AVL em Portugal, divulgou a nova app da AVL DiTEST, uma aplicação que permite um controle simples do AVL DiTEST GAS 1000, AVL DiTEST AUX 2000 e AVL DiTEST MDS 215 através de um smartphone. AVL é a maior empresa independente do mundo para o desenvolvimento de sistemas de análise de gases, powertrain, bem como instrumentação e sistemas de teste. Com esta app conseguirá: - Medição contínua da emissão de gases e rpm - Sem necessidade de PC, pois o smartphone substitui o PC - Configuração livre de todos os valores de medição através da app - Transferência de dados via Bluetooth - Os valores das medições sempre em foco - Transferência de valores de medição via email - App auto-explicativa e de fácil de uso Para saber mais informações sobre os produtos da AVL, pode enviar e-mail para: iberequipe@iberequipe.com ou telefonar para 212 940 793.

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“Porque a minha oficina precisa de um sistema de diagnóstico para todas as marcas automóveis.”

TOPTUL apresenta novidades de verão Tem sido um verão cheio de novidades para a marca de ferramentas TOPTUL. De entre muitas que a marca tem apresentado, o destaque vai para a máquina de impacto pneumática extra curta de apenas 97 mm, com um binário de 678 Nm. A alta capacidade aliada ao seu tamanho reduzido, faz desta novidade um excelente equipamento de trabalho. Foi ainda lançado, o carro de ferramentas com 13 gavetas de serviço pesado, que aliado ao baú móvel, faz dele um dos maiores do mercado. A Qucaan Business Lda, empresa responsável pela marca TOPTUL em países como Portugal, Angola, Moçambique e França promete para breve mais novidades. Para mais informações pode contactar a empresa pelo telefone: 229 605 437 ou e-mail: marketing@qucaan.com. Setembro I 2015 PUB WOW! 108x293.indd 1

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Reta regista crescimento l A Reta registou um forte aumento em termos de vendas de semireboques novos e usados, na primeira metade deste ano, antevendo-se um saldo positivo da atividade comercial desenvolvida durante o ano fiscal de 2015. Um registo bastante superior, quando comparado com o desempenho verificado no ano anterior. No que se refere à venda de semireboques novos, no primeiro semestre, a subida traduziu-se em 60% face ao período homólogo de 2014 - mais 14%.

Salão Mecânica mais profissional Mais do que uma exposição, a 5ª edição do salão Mecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, apresenta-se como um salão ainda mais profissional, com maior dinamismo ao nível das atividades paralelas, com colóquios, palestras, apresentações e workshops de temas pertinentes e relevantes que dominam a realidade do aftermarket.

 O Jornal das Oficinas é novamente media partner do Salão e irá estar presente com um stand, a exemplo do que tem feito nas anteriores edições. Além disso, iremos também realizar no decorrer do Salão, a 14 de novembro, uma Conferência no Auditório da ExpoSalão, subordinada ao tema “Oficina Auto 2020”. A organização divulgou a listagem das empresas que já confirmaram a sua presença neste certame, e que a dois meses da abertura, que ocorrerá a 12 de novembro, garantem mais de

70% do espaço disponível. Por isso, as expectativas para a edição deste ano são bastante elevadas, dado que o número de empresas já inscritas, grande parte da área a que se destina o certame, já está reservada, entre espaço confirmado e efetivamente reservado. A organização alerta as empresas que tenham interesse em participar, que se inscrevam o quanto antes, para garantir um espaço no salão, e marcarem presença neste certame que se afirma cada vez mais, a cada ano que passa,

como o Salão feito por Profissionais para Profissionais.

 A Mecânica, que se realiza de 12 a 15 novembro de 2015, na ExpoSalão, Batalha, funciona todos os dias entre as 14h e as 23h, excepto no último dia que encerra às 20h. Para mais informações: Jorge Baptista baptista@exposalao.pt Catarina Ribeiro catarinaribeiro@exposalao.pt

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Bosch combate emissões CO2 Por um lado, as exigências da UE são cada vez mais apertadas no que respeita ao controlo das emissões de gases poluentes dos veículos. Por outro lado, os condutores continuam a procurar aliar o prazer da condução com a eficiência dos motores. Agora, a Bosch pretende demonstrar que todos estes elementos são perfeitamente conciliáveis, graças às inovações tecnológicas recentemente desenvolvidas pela sua empresa. Os alternadores com díodos de

alta eficiência e de retificação sincrónica ativa que tornam os veículos mais limpos. A Bosch é o único fornecedor que oferece três eco inovações reconhecidas pela UE: um sistema de gestão de bateria baseado na navegação dos veículos híbridos, mais duas novas tecnologias de alternadores. “A Bosch está a melhorar todos os aspetos do motor de combustão interna”, afirma Rolf Bulander, do conselho de administração da empresa.

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Breves SKF reforça serviço de “Call Centar”

l Em parceria com a empresa InfoMecatrónica, a SKF reforçou o compromisso no sentido de disponibilizar o Serviço de “Call Center” a todas as oficinas que dão preferência à marca SKF. Terão acesso a este Serviço de “Call Center” de Assistência Técnica todas as oficinas que trabalham os produtos da gama Auto SKF. Todas as garagens serão selecionadas pela SKF Portugal, equipa VSM, em estreita parceria com os distribuidores e, mais importante, com os revendedores clientes dos distribuidores SKF. Todas as Oficinas que já participaram nas diferentes Ações de Formação da SKF estão, desde já, selecionadas para usufruírem deste serviço.

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Parceria Bombóleo e Aquadetox l A Bombóleo e o fabricante alemão Aquadetox-International, estabeleceram uma parceria que visa a comercialização e assistência de equipamentos para o tratamento de águas residuais, proveniente de lavagens (pórtico, túnel, máquina de pressão ou manual) de viaturas, peças, assim como de águas que contenham óleos. Trata-se de um sistema fechado, em que as águas residuais são tratadas por via de um processo de microbiologia. As águas, depois de tratadas, são novamente reutilizadas nas lavagens, reduzindo assim o consumo de água até uns 95%.

 Vantagens? Construção modular;
 Baixos custos de investimento;
 Baixos custos de exploração;
 Baixos custos de manutenção;
 Sem odores;
 Possibilidade de instalar em espaços reduzidos;
 Não se utilizam produtos químicos;
 Não necessita de separador de hidrocarbonetos.

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Bombas de água da Herth und Buss

Rupes chega ao Linkedin

l A Herth und Buss passa a disponibilizar uma larga e vasta gama de bombas de água que foram aumentadas para 24V, no segmento dos veículo comerciais. Estas bombas de água estão disponíveis para os seguintes construtores: Iveco, MAN, Volvo, Mercedes-Benz e DAF. Com esta nova gama de bombas de água, a marca passa a cobrir uma grande fatia do mercado de veículos comerciais. Para além das novas bombas de 24V, a marca tem ainda três novas bombas de 12V que foram adicionadas às gamas de marcas como a Mercedes-Benz, a BMW e a Opel.

l A Rupes expande a sua presença nas redes sociais com o lançamento de uma conta oficial no Linkedin. A empresa já estava online no Facebook, Twitter, Instagram e Youtube. Assim, a Rupes convida todos os interessados, clientes e parceiros a seguir a empresa e a observarem as últimas de fotos, eventos e iniciativas do mundo Rupes.

Novos booster da Electromem l A Polibaterias já tem disponíveis os novos Boosters de Lítio da Electromem, o ATOM (o mais pequeno do mercado - do tamanho de um Iphone) e ZEUS (modelo de maior capacidade para Diesel e Comerciais), que vêm completar a gama iniciada com o modelo intermédio, JENIUS. Ambos surgem equipados com lanterna led e fichas para carregamento de telemóveis e tablets. Extremamente compactos e leves são a ultima tecnologia em desempanagem móvel. Simultaneamente, foram também lançados os novos carregadores / estabilizadores SIRIUS Digitais, de alta frequência, para ligeiros e pequenos comerciais, com estanquecidade IP65, e dois tipos de ligações, por garras e fichas de montagem direta na bateria.

AutoParts anuncia Filtros de Partículas

Carglass abriu nova agência em Beja l A Carglass inaugurou uma nova agência no mês de julho. Esta abertura situa-se no Parque de Estacionamento do Continente, na Rua Zeca Afonso, 12, em Beja.

 No seguimento de um grande projeto exclusivo em Portugal, esta abertura dá continuidade à forte expansão da marca em agências modelares. Depois do sucesso da loja do Cacém, Beja foi a cidade escolhida para levar a segunda agência modular Carglass, fazendo parte dos objetivos de expansão da marca, que conta já com cinco aberturas e ainda prevê mais para 2015, em Portugal. Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel.

l Fruto da sua estratégia de crescimento e alargamento da oferta de produtos, a AutoParts Logistic acaba de anunciar o lançamento da gama de Filtros de Partículas Diesel, da MTS. Trata-se de uma marca italiana reconhecida pela produção e distribuição de Filtros de Partículas de elevada qualidade, bem como, de uma gama completa de Escapes e Catalisadores, que também estarão disponíveis nesta loja online sob consulta. Esta gama estará disponível para entrega num prazo de três a cinco dias úteis após a encomenda. Para mais informações, visite o site o site da AutoParts em: www.autopartslogistic.com.

NGK comemora 500 milhões de velas l Especialista em velas e sondas Lambda, a NGK anunciou que o número de velas produzidas em França, desde a inauguração da fábrica, superou os 500 milhões de unidades em junho. Seguindo a filosofia de estar sempre o mais perto possível do cliente, a NGK Spark Plug tem 24 fábricas em todo o mundo. A fábrica de Meungsur Loire, em França, é de grande importância para o mercado europeu. A prova disso é a marca dos 500 milhões de velas ultrapassadas por esta fábrica. Quando a fábrica francesa iniciou as suas operações, em 1991, produzia 20 referências com três linhas de montagem. Hoje, produz 100 referências de velas e um total de 39 milhões de unidades por ano, que posteriormente a NGK distribui entre mais de 40 países. Recentemente, em 2014, a NGK investiu 4,5 milhões de euros numa nova linha de produção para velas de múltiplos elétrodos por forma a satisfazer as necessidades do mercado.

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Of icina do Mês

Auto Jordão

● FICHA TÉCNICA

Qualidade reconhecida

› Decorrida uma década desde a adesão à Bosch Car Service, a Auto Jordão foi eleita a melhor oficina nacional da rede em 2014. Nos primeiros seis meses do ano, a faturação da empresa já aumentou perto de 7% Por: Jorge Flores

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ouco mais de 100 m2. Quando tudo começou para a Auto Jordão, era este o espaço que Fernando Jordão dispunha para exercer a sua atividade. Estávamos em 1996 e o negócio da empresa assentava essencialmente na comercialização de automóveis da Seat, trabalhando de perto com as concessões da região de Leiria. Foram seis anos intensos e de aprofundamento de conhecimentos. Em 2003, deu-se a “separação” com a marca hispânica, naquele que seria o primeiro passo para a entrada, em 2004, na rede oficial da Bosch Car Service. Hoje, Fernando Jordão recorda com satisfação este início de “relação”. Tem boas razões para tal. Ainda fresco, na sua memória, está o galardão conquistado, o ano passado, como a melhor oficina nacional da rede. Volvida uma década de parceria.

■ RESPONSABILIDADE ACRESCIDA Fernando Jordão acredita que as grandes conquistas acarretam maiores responsabilidades. “É óbvio que gostamos de ser reconhecidos”, adianta o responsável ao Jornal das Oficinas. “Foi fruto não apenas de 2014, mas sim de todo o trabalho desenvolvido com a rede. O ano passado foi o culminar deste esforço de anos”. Fernando Jordão, contudo, adverte.“Isto dá-nos mais responsabilidade para continuar a trabalhar mais e melhor a marca Bosch. Esse é o grande objetivo: apresentar os produtos da marca e desenvolver um serviço cada vez melhor para os nossos clientes”, sublinha. O responsável da Auto Jordão está convicto de que a obtenção deste prémio se deve muito à qualidade e ao rigor que a oficina empresta aos seus serviços, nomeadamente, na atenção que dá à elaboração das faturas, cuidando que estas respeitem sempre “os corretos tempos dos trabalhos realizados”.

Auto Jordão, Lda Rua 25 de Novembro Ribeira de Baixo 2480-168 (Porto de Mós) Gerente: Fernando Jordão Telefone: 244 491 455 E-mail: geral@autojordao.pt

■ APOSTAR NOS PNEUS A Auto Jordão assegura todos os serviços relacionados com o automóvel, recorrendo apenas a um especialista na área da chapa. A médio prazo, a oficina poderá vir a contar com mais dois colaboradores. Essa é uma intenção assumida. Fernando Jordão orgulha-se da área de mecânica e sobretudo da eficácia na resolução de avarias. “Muitos clientes de outras casas vêm aqui quando têm um problema, porque sabem que os resolvemos sempre”, revela o gerente da oficina. Olhando para o passado recente, apenas em 2011 se verificou uma queda em termos de receitas. A partir daí a faturação cresceu sempre de forma estável, tendo garantido já uma subida de 7% nos primeiros seis meses de 2015 face a 2014. Mais um motivo para manter a dinâmica. Nos próximos tempos, a grande aposta, além de fazer por continuar “a merecer a confiança da Bosch”, será aumentar a área dos pneus, iniciada em 2013. “Temos tido um crescimento grande. E temos feito uma grande divulgação desde produto, tanto nas redes sociais como na loja online, onde os interessados podem consultar os preços, as especificações e todas as caraterísticas dos pneus. Estamos a ter uma grande aceitação das pessoas nesta área do negócio”, revela.

Nos próximos anos, Fernando Jordão (aqui a segurar os galardões da Bosch Car Service, junto com a esposa) pretende alargar a área de pneus e contratar mais dois colaboradores Setembro I 2015

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Empresa PRO4MATIC

Sede: Quinta do Monte Redondo 3140-201 Areal, Montemor-o-Velho Administrador: Nuno Durão Telefone: 239 700 760
 e-mail:
info@pro4matic.com
 Site: www.pro4matic.com

Trunfo da especialização › Criada em 2009, a PRO4MATIC trabalha em exclusivo o mercado das suspensões pneumáticas. Um nicho em franco crescimento com o aparecimento de cada vez mais veículos equipados de origem com este tipo de suspensão Por: João Vieira

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Compras online l No site www.pro4maitc, os clientes podem pesquisar a suspensão que pretendem e fazer a encomenda online. Após navegar até ao produto que pretende adquirir, é-lhe apresentada a opção de adicionar esse mesmo produto, nas quantidades pretendidas, ao carrinho de compras. Esta ação é precedida por um acréscimo de quantidade ao carrinho no canto superior direito do site. O cliente pode continuar a navegar pela gama de produtos e adicionar mais produtos à compra ou, proceder para a finalização da encomenda. Para tal, basta introduzir os seus dados, selecionar o método de pagamento e confirmar, recebendo de seguida, por e-mail, as informações da sua encomenda e o acompanhamento do seu estado. Todos os preços mencionados no site são para o consumidor final.

principal, para podermos trabalhar na base da confiança”, acrescenta este responsável ao Jornal das Oficinas.

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empresa tem a sede na Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, e apenas trabalha com marcas de renome mundial, principalmente a Arnott, Wabco, AMK e Bilstein. A principal missão da empresa é conseguir disponibilizar um produto de elevada qualidade a todos os clientes verdadeiramente conhecedores e interessados pela performance dos seus automóveis. Com uma excelente relação preço/ qualidade, as suspensões pneumática comercializadas pela PRO4MATIC asseguram elevadas performances com a máxima segurança. Atualmente, a empresa conta com quatro funcionários e mais dois colaboradores freelancers que trabalham em parceria na gestão do website e na loja online. Esteve em destaque na última edição da expoMECÂNICA, com o objetivo de mostrar ao mercado que não é apenas uma empresa de comércio electrónico. “Estivemos presentes com a nossa equipa e com os produtos que comercializamos, para as pessoas conhecerem melhor a

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PRO4MATIC e o modo como trabalhamos”, adianta Nuno Durão, Administrador da empresa. n MAIS APOIO AOS PARCEIROS Como se trata de componentes complexos e com preços elevados, a sua montagem requer instaladores competentes, pelo que a PRO4MATIC vai apostar na formação. Com a abertura de novas instalações para breve, vai desenvolver diversas ações de formação para

um grupo de oficinas selecionadas a nível nacional. “Não podemos dar formação a uma oficina que nos compra um amortecedor por mês. Queremos apoiar as oficinas que promovam as nossas marcas e que desejam crescer com os nossos produtos, diz Nuno Durão. “E a nível comercial, os melhores clientes têm obviamente condições especiais, mas isso tem também a ver com a relação que criamos, não só a nível profissional, mas também pessoal, que para mim é o

n INTERNACIONALIZAÇÃO Para além do mercado nacional, a PRO4MATIC também comercializa suspensões pneumáticas para diversos países europeus e africanos, nomeadamente: Luxemburgo, Suíça, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. Mais recentemente, começou também a exportar para o Brasil, onde tem pessoas a desenvolver a marca. Os principais clientes são as oficinas, embora o consumidor final também compre, logicamente a preços finais diferentes. Todas as encomendas são entregues no dia seguinte ao pedido, até às 13H00 horas. Para o estrangeiro, o prazo de entrega é de 24 horas. Com uma média de 300 unidades vendidas por mês, a empresa prevê crescer, este ano, a faturação acima dos 50% e continuar a apostar no serviço e na qualidade do produto. Questionado sobre qual vai ser futuro do negócio, Nuno Durão assegura que “o objetivo é estar presente em Lisboa e no Porto, com postos avançados, onde o cliente possa deixar o carro para instalar amortecedores novos e seguir para o seu trabalho”.

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Empresa MCNUR

Sócios-gerentes: Paulo Mascarenhas e Rodrigo Castro Sede: Estrada de Polima, n.° 171, 2.° B, Polima 2785 - 545 São Domingos de Rana Telefone: 219 364 236 Fax: 214 453 461 Email: geral@mcnur.com Site: www.mcnur.com

Escolha de confiança › A confiança não se dá, conquista-se. Porém, na MCnur, que importa e comercializa produtos mecânicos das principais marcas presentes em Portugal e Angola, a confiança também se vende. Às peças e em conjuntos completos Por: Bruno Castanheira

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MCnur foi criada em fevereiro deste ano e começou a operar um mês depois, em março. Esta empresa nasceu da aliança de um Sales Manager – Paulo Mascarenhas – com um engenheiro e empresário de sucesso – Rodrigo Castro –, ambos com bastante experiência nas suas áreas. A composição da empresa fluiu de uma forma natural, ficando, assim, a direção de vendas a cargo de Paulo Mascarenhas e as áreas de gestão e logística da responsabilidade de Rodrigo Castro. Mas, antes de mais, porquê a designação MCnur? Simples: MC resulta das iniciais dos apelidos dos seus fundadores (Mascarenhas; Castro); as letras “nur” representam os “segmentos” de produtos onde a empresa desenvolve a sua atividade (novos, usados, reconstruídos). E de que produtos se tratam? Motores, blocos armados, caixas de velocidades, bombas injetoras, injetores, turbocompressores, alternadores, motores de arranque, caixas automáticas, caixas de direção, bombas de direção e cabeças de motor. n CLIENTES PROFISSIONAIS Com uma carteira composta por mais de 350 clientes, a MCnur importa e comercializa produtos mecânicos (peças e conjuntos completos) das principais

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com os fabricantes de motores. A MCnur, que estabelece a ponte entre os fabricantes e o cliente, tem a vantagem de trabalhar com margens baixas, o que faz com que tenha preços interessantes.

marcas mundiais presentes em Portugal e Angola. Para, digamos, quatro “segmentos” de mercado: novos, reconstruídos, reparados e usados. A maior aposta da empresa, neste momento com sede em São Domingos de Rana, incide sobre os

produtos novos, seguindo-se-lhes os reconstruídos, os reparados e, no fim da cadeia, os usados, que são os últimos que a MCnur apresenta ao cliente. “Nos motores e nas caixas de velocidades passíveis de reconstrução”, referiu Paulo Mascarenhas, diretor de vendas, “damos dois anos de garantia. Nos produtos novos e reconstruídos, o cliente tem opção de escolha: um ou dois anos”. Com um volume de negócios interessante, a MCnur, que pretende ser vista no mercado como uma escolha de confiança e de qualidade sempre com preços competitivos, comercializa peças e conjuntos completos para veículos ligeiros. Exceção feita à marca Iveco, para a qual disponibiliza, também, motores para veículos pesados. Com uma estrutura que integra oito pessoas, número que não inclui os sócios-gerentes, a empresa dispõe de duas delegações: uma em Angola, outra em Almeirim (abriu no passado mês de julho), encarregando-se esta de todo o Ribatejo. Neste momento, cerca de 90% dos clientes da MCnur provêm do canal profissional. O maior mercado da empresa são as oficinas afetas às marcas de veículos, uma vez que trabalha diretamente

n NOVAS INSTALAÇÕES ESTE ANO Se existe facto de que a MCnur se orgulha é de dispor de uma oficina que oferece todos os serviços de diagnóstico, manutenção e reparação automóvel. Desde os mais simples, também conhecidos como serviços rápidos (como, por exemplo, mudanças de óleo) até aos mais complexos, como a reconstrução de motores e caixas de velocidades. A parceria estabelecida com a oficina de Gil Mota, a Sportcar 98, veio fazer crescer o negócio. Quer o da MCnur, quer o da própria Sportcar 98. A oficina recebe veículos de todo o país e não apenas da região. Ainda este ano, a MCnur mudará de instalações. Para uma nova área de 650 m2, que reunirá o call center, o armazém e a oficina. Tendo nascido a MCnur em plena era digital, como encara ela esta realidade? O testemunho de Paulo Mascarenhas não podia ter sido mais elucidativo: “Todos os dias, um dos nossos colaboradores atualiza as redes sociais ou insere um anúncio. A maior parte dos clientes que recebemos chegam-nos via Google. Todas as semanas enviamos uma newsletter e fazemos campanhas de descontos. Conseguimos saber com exatidão quantas pessoas estão a consultar o nosso site, a que horas, o que procuram e a partir de que local. Mesmo que não deixem qualquer contacto. Temos tudo medido. O que é fundamental para adotarmos a nossa estratégia. Até porque precisamos que o cliente nos ligue e não apenas que pesquise o nosso produto. Temos a possibilidade de recolher o produto junto do cliente e de fornecer-lhe um orçamento sem qualquer custo”. Além das chamadas que o call center recebe, este está incumbido de efetuar, diariamente, um mínimo de 400 telefonemas de prospeção. Neste momento, em média, cada dez chamadas consegue ser convertida numa venda. A MCnur também presta apoio técnico ao cliente. Dispõe de uma pessoa para o distrito de Lisboa e conta com uma linha telefónica que esclarece todas as regiões do país.

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Empresa TRUSACO LUBRIFICANTES

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Sede: Polígono Industrial El Campillo, Calle Alemania, s/n.º 50800 Zuera – Zaragoza Responsável Portugal: Fernando Abrantes Telemóvel: 965 361 144 E-mail: trusaco.portugal@gmail.com Site: www.trusaco.es

Low-coast com qualidade › Fundada em 2003, a Trusaco é uma “Blending” (Fábrica) de lubrificantes, situada em Zuera, Saragoça em Espanha, e está representada em Portugal através do responsável de zona, Fernando Abrantes

A

estratégia da Trusaco passa por ter representantes (distribuidores) a nível distrital que possam cobrir todo o continente de Portugal e ilhas, fazendo a distribuição dos seus lubrificantes junto das oficinas, frotistas e indústria. Aposta na qualidade com um preço low-cost, conseguindo vender a um preço muito competitivo, pois tem todos os custos controlados. Tem várias certificações e cumpre com as normas exigidas pelo setor. Para as suas contas, Portugal já representa cerca de 20% das vendas da empresa, que pretende crescer, ainda mais, pois existe a possibilidade de criar parcerias em diversas zonas... n MERCADO COM POTENCIAL Portugal tem ajudado muito a empresa a crescer, principalmente depois da entrada de Fernando Abrantes, que acompanha os clientes no terreno e está sempre disponível para esclarecer dúvidas e resolver algum problema que surja. Este tipo de apoio tem sido bastante benéfico para a empresa e tem dado bastante credibilidade ao negócio. “Atualmente contamos com 26 distribuidores espalhados por todo o país e a receptividade aos nossos produtos tem sido enorme, superando as expectativas. Tivemos um aumento de vendas de 2013 para 2014 de 77%, em relação ao que tinha sido no ano anterior. Tanto em termos de tonelagem como em termos de faturação. Posso dizer que até hoje ainda não tivemos reclamações, o que nos dá uma grande satisfação porque é sinal que as coisas estão a ser feitas como deve de ser”, diz Fernando Abrantes. “A nossa estratégia é vender a distribuidores e depois o distribuidor encaminha a venda aos retalhistas mais pequenos. Existe ainda uma área em que temos alguma falta de cobertura, que é na zona interior. Castelo Branco e Portalegre são os dois distritos onde ainda não temos um distribuidor. Também precisamos de outro distribuidor no Algarve, onde já temos um”, refere este responsável ao Jornal das Oficinas.

Por: João Vieira

alguns inovadores e de avançada tecnologia, tendo como identidade a sua qualidade, preço e serviço. As instalações da Trusaco Lubrificantes dispõem de 10.000 m2 , distribuídos por vários departamentos, nomeadamente: Administração; Qualidade; Comercial; Exportação; Técnico; Produção e Logística. A empresa fabrica lubrificantes utilizando os mais avançados sistemas tecnológicos. Desta forma, garante o mais alto nível de qualidade, segurança, serviço, fiabilidade e um total respeito pelo meio ambiente e suas normas. Desde o ano 2012, a Trusaco Lubrificantes possui um Sistema de Certificação de Qualidade conforme as normas ISO 9001 e 14001. A localização das instalações na cidade de Saragoça faz com que esteja no centro do eixo de comunicação situada entre Madrid, Barcelona, Valência e Bilbau, para distribuir os seus produtos para Espanha e resto da Europa, num reduzido espaço de tempo. n NOVAS GAMAS DE PRODUTOS Para o mercado nacional, a Trusaco distribui as marcas MT, Winner e Kronn. Em 2014 registou um elevado crescimento de vendas em Portugal e para este ano a aposta é conseguir uma cobertura

n PORTFÓLIO DIVERSIFICADO Doze anos depois da sua fundação, a Trusaco consegue fabricar e comercializar uma alargada gama de produtos, www.jornaldasoficinas.com

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total do território nacional, com distribuidores em todos os distritos do país. Os novos produtos lançados no mercado incluem uma gama de aditivos para limpeza de filtros de partículas e tratamento de motores gasolina e diesel, assim como uma nova gama de sprays lubrificante multiusos, limpa tablier com silicone e lubrificante para correntes com PTFE. “Queremos apostar mais na comunicação e na imagem das marcas que comercializamos, por isso, vamos ter, a partir de setembro, uma pessoa específica só para o marketing, porque a empresa está a crescer e precisa de alguém para dar apoio nessa área”, refere Fernando Abrantes ao nosso jornal. A fábrica é muito flexível, podendo produzir produtos exclusivos, que não estão no catálogo, pois tem meios técnicos e físicos que lhe permite fazer. Isto envolve know how, porque não é uma fábrica qualquer que consegue produzir produtos específicos para a indústria ou marinha, como é o caso da Trusaco. “É tudo feito e fabricado na nossa fábrica, não compramos nada fora para embalar na nossa, ao contrário de outras empresas concorrentes da nossa que o fazem. Até as massas são totalmente produzidas por nós, numa unidade recentemente adquirida pela empresa, localizada perto da fábrica principal. Somos certificados, e, por isso, somos auditados regularmente, tanto pelos organismos oficinais, como pela empresa que nos vende os aditivos. Eles sem avisarem fazem uma inspeção, retiram uma amostra do produto em produção e levam para ver se realmente o produto está conforme com as suas características, porque é uma questão de imagem e de qualidade”, conclui Fernando Abrantes. Setembro I 2015

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Jornal das Of icinas

Empresa J. FILIPE, LDA.

Gerente: José Filipe Sede: Av.ª Alves Redol, n.° 11, Damaia 2720 – 249 Amadora Telefone: 214 757 251/2/3 Fax: 214 044 107 Site: www.jfilipe.com

Amizade e profissionalismo › Dedicada ao comércio de peças e acessórios para automóveis, tendo uma ampla cobertura de distribuição a nível nacional, a J. Filipe encontra na amizade que estabelece com os clientes e no profissionalismo da entrega as razões do seu sucesso Por: Bruno Castanheira

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om 25 anos de experiência no mercado, José Filipe, que dá nome à empresa sediada na Damaia, afirmou, numa entrevista concedida ao nosso jornal, que a “J. Filipe nasceu por ‘engano’. Antes de ter aberto esta empresa, no ano 2000, passei por quatro companhias. A última prometeu-me mundos e fundos. Não cumpriu com a palavra. Como quem falha uma vez, falha outras, estive lá dois meses e decidi vir embora. Foi então que abri uma empresa em meu nome”. A J. Filipe começou a sua atividade com três colaboradores. “Passados dois meses”, recorda o seu gerente, “tive de contratar mais pessoal. Chegámos a comprar por mês €75.000 de material à Bosch. Como era distribuidor desta marca, cheguei a comprar-lhes mais de €500.000 só num ano. Hoje, compro apenas €40.000”.

deparou era bem diferente da que, hoje, se verifica. Havia menos concorrência. Ganhava-se mais dinheiro. Como revelou José Filipe, “vendíamos tudo o que era Bosch, em especial material elétrico, onde éramos muito fortes. Antigamente,

80% do negócio era assegurado pelo material elétrico e 20% pela mecânica. Hoje, é precisamente o inverso: 80% para a mecânica e 20% para a parte elétrica. Se não tivesse reformulado o negócio, há muito que tinha fechado a porta”. Outro exemplo da velha máxima “mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos”, reside no tipo de produtos comercializados. Há 10 anos, a J. Filipe vendia 400 auto-rádios Blaupunkt por mês. Hoje, passam-se dois meses sem que conseguia vender um único. Nos alarmes, chegava a vender 200/mês. Motores de arranque, alternadores e jogos de pastilhas para os concessionários das marcas de automóveis, então, eram às paletes. “Como os veículos passaram a trazer de origem estes equipamentos e como as marcas têm de cumprir objetivos que lhes são impostos”, deu-nos conta José Filipe, “o negócio foi-se abaixo. Hoje, vendemos estes componentes para as oficinas das marcas apenas se elas não os tiverem”. Com duas carrinhas permanentemente na rua a fazer entregas, a empresa da Damaia tem três pessoas dedicadas especificamente ao atendimento de telefones e à receção de pedidos de orçamento. O negócio está de boa saúde e recomenda-se. Prova disso, é o facto de a J. Filipe ter vindo a crescer todos os anos. Até final do passado mês de julho (o melhor deste ano) a empresa

n MUDANÇA DE PARADIGMA Quando surgiu no mercado, a realidade com que a empresa da Damaia se Setembro I 2015

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já tinha crescido 10% face a 2014. E deve encerrar 2015 com uma faturação 15% superior. n POLÍTICA DE PROXIMIDADE Com mais de 10.000 produtos em stock, a J. Filipe, que é composta por seis pessoas, trabalha com grandes armazenistas, como a Autozitânia, a Fimag e a Soulima. Hoje, o stock das oficinas é feito nos retalhistas de peças. Principalmente, no caso do material mais caro. Como afirmou José Filipe, “o nosso stock é feito na casa dos outros. Mas mais do que ter stock, atualmente é preciso ter-se uma boa prestação de serviços. Os clientes pedem-nos e nós temos de ter a peça para entrega. O fornecimento just in time faz, atualmente, toda a diferença”, sublinha. Óleos, filtros, baterias, embraiagens e gás para ar condicionado, são os produtos que mais saída têm junto desta empresa da Damaia. Que vende, também, um pouco de material elétrico. Dos mais de 500 clientes que de dispõe, 200 trabalham em permanência com a J. Filipe. E 80% deles são profissionais. Os clientes particulares estão em minoria. Tal como as vendas online, que são residuais. Embora chegue aos distritos de Setúbal e Beja (se um cliente ligar de qualquer zona do continente e ilhas, a empresa faz a expedição da encomenda), o forte da J. Filipe é a área da Grande Lisboa. Atua no mercado dos componentes automóveis vai fazer 15 anos e assume-se como um parceiro de confiança para o fornecimento de peças para qualquer marca ou veículo. Se há coisa da qual José Filipe não abdica, é do contacto pessoal que tem com o mercado. Como o próprio fez questão de revelar, “hoje, continuo a fazer o que fazia quando era empregado. Há 25 anos que visito os mesmos clientes de manhã. Da parte da tarde, dedico-me à área administrativa”. Sendo a falta de associativismo e de espírito de entreajuda duas grandes lacunas do setor, a J. Filipe tem vindo a perder clientes? O gerente da empresa foi perentório: “Nunca perdi nenhum. Os que saíram, fui eu que os mandei embora porque pagavam mal ou não pagavam. A grande vantagem que temos neste negócio é a relação que criamos com os clientes, uma vez que a nossa oferta é praticamente igual à que se pode encontrar pelo país fora. Antigamente, não eram assim. Mas, hoje, todas as empresas dispõem dos mesmos produtos. A relação de amizade com os clientes e o profissionalismo da entrega são condições essenciais nos dias que correm”.

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Empresa LBS- REPARAÇÃO E COMÉRCIO AUTO

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Gerente: Luís Silvestre Sede: Rua do Bocage (Queluz) Telefone: 214 352 597 Site: www.lsbauto.pt

Filosofia dois em um

› Criada em 2013, a oficina LBS juntou ao negócio, o ano passado, um elegante stand de vendas de automóveis. O balanço desta aposta “dois em um” tem sido positivo

Por: Jorge Flores

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a LBS, oficina e loja funcionam como duas faces da mesma moeda. Complementam-se. Há muito que Luís Silvestre, responsável da empresa de Queluz, alimentava este duplo projeto individual. Ainda antes de o concretizar, em janeiro de 2013, com a abertura da oficina – o stand nasceria um ano depois – Luís Silvestre fez parte de uma sociedade, pouco “pacífica”, acrescente-se, durante 11 anos. “Uma experiência de vida”, como confessa ao Jornal das Oficinas. Tempos idos. A realidade atual é distinta. Melhor. E está nas suas mãos. “O stand era uma ideia que tinha há já muito tempo. E acho que faz todo sentido. É uma continuação da oficina”, diz. Uma relação com dois polos. “O stand traz trabalho para a oficina. E a oficina traz vendas para o stand”. Simultaneamente com a abertura da loja, a LBS rendeu-se à área da electrónica. Tudo conjugado, o negócio, nado e criado em plena crise económica e financeira do país, “tem corrido muito bem”, assegura. n NEGÓCIOS DE CONFIANÇA No dia a dia, a LBS assegura todos os serviços relacionados com automóvel dentro do seu próprio espaço. Exceção feita a alguns trabalhos de eletricidade de complexidade técnica mais elevada, casos em que recorre a um especialista com o qual trabalha há já muitos anos. De resto, garante, com orgulho, “a mecânica e a pintura” são os trunfos maiores da casa. Na loja, as vendas e a electrónica “têm picos de serviços”. E acrescenta: “vendem-se uns carritos, sim, e até superou as minhas expectativas”. Para o sucesso da LBS, muito contribuiu ainda a “honestidade” que Luís Silvestre colocou, desde sempre, no seu trabalho e que fez com que muitos clientes o acompanhassem da anterior sociedade para a sua atual empresa. Outra vantagem? Quem adquire um automóvel na LBS tem a segurança de

Luís Silvestre tem a paixão pelos automóveis desde os 13 anos. A abertura da LBS, em janeiro de 2013, foi um concretizar de um sonho antigo

estar a realizar um negócio credível. De confiança. E a comprar um veículo em perfeitas condições. “Depois temos de ser merecedores dessa mesma confiança também na oficina”, sublinha o responsável ao nosso jornal. n UNIFICAR ESPAÇOS A equipa da LBS, de momento, é composta por sete pessoas, divididas entre a loja e a oficina. Um espaço e outro estão separados por não mais de 500 metros. Mas Luís Silvestre tem como

A LBS orgulha-se de utilizar apenas materiais de primeira linha, nomeadamente na seção de pintura da oficina

objetivo, a médio prazo, unificar as duas vertentes da empresa. Juntá-las numas instalações comuns. De preferência na zona de Queluz onde se encontram situados hoje, tendo já conquistado centenas de clientes particulares. E empresas como a S-LOG. Desde setembro do ano passado que a LBS foi contratada por esta empresa do Grupo Entreposto para assistir a frota de serviço da Nissan.

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Para Luís Silvestre, contudo, a importância de unificar o negócio prende-se essencialmente com a escassa capacidade do parque de estacionamento da oficina. “Estamos muito perto, mas, logisticamente, é muito complicado. Na loja, pode parar-se aqui ou ali, mas na oficina não dá. Já tivemos vinte e tal carros cá dentro. Se tivesse um parque maior seria um alívio”... Setembro I 2015

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Entrevista JOÃO PATRÍCIO

› Durante o segundo semestre deste ano, a IGAMAOT está a desenvolver uma campanha de fiscalização ambiental que tem como alvo as oficinas automóvel

Técnico da ANECRA, especialista na área ambiental

“Fiscalização ambiental v Qual o valor das coimas que as oficinas podem incorrer no caso de não cumprirem com as obrigações ambientais? As contra-ordenações ambientais estão classificadas em leves, graves, e muito graves. Para entidades coletivas temos os seguintes valores mínimos, em caso de negligência: 3.000 € (leves); 15.000 € (graves); 38.500 € (muito graves). Costumamos dar o exemplo de que uma bateria usada no chão de uma oficina corresponde a uma contraordenação ambiental grave, e portanto a uma coima de valor mínimo de 15.000 €. Estamos de facto a falar de valores muito elevados e completamente desajustados para o setor.

O

cumprimento das obrigações ambientais é uma das principais preocupações das oficinas automóvel. Hoje em dia, para estarem legais a nível ambiental, as oficinas têm de possuir equipamentos específicos para a recolha de óleos, baterias e peças usadas, sistemas de tratamento de águas, entre muitas outras obrigações impostas por uma lei ambiental exigente e complexa. Para alertar as oficinas sobre os procedimentos que devem ser tomados a ANECRA celebrou com a IGAMAOT - Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, um protocolo de cooperação que visa aprofundar o intercâmbio de informação e documentação especializada, no domínio ambiental. No seguimento da celebração deste protocolo, entrevistámos João Patrício, Técnico da ANECRA especialista na área do ambiente. Qual o objetivo dos workshops sobre o ambiente, que a ANECRA tem vindo a realizar para os associados? Há uns meses, a IGAMAOT convidou-nos para uma reunião nas suas instalações. Aí deu-nos conta de que estava a projetar uma campanha de fiscalização com incidência sobre as oficinas. Ao mesmo tempo, a IGAMOT disponibilizou-se para participar em ações de sensibilização organizadas pela ANECRA. O objetivo passa por alertar as oficinas para a generalidade das obrigações legais, e particularmente para aquelas que iriam ser fiscalizadas.

Desde quando a ANECRA colabora com o IGAMAOT e qual o objetivo da parceria? A colaboração entre a ANECRA e a IGAMAOT não é já de agora. Representantes da IGAMAOT têm participado com frequência na nossa Convenção Anual, e em outros encontros, por vezes, como oradores. Tem existido troca de know-how técnico entre as duas entidades. O Manifesto da ANECRA em Defesa do Setor Automóvel, foi também apresentado à IGAMAOT, que prometeu estudar, dentro da sua área de intervenção, o que poderia fazer para apoiar a implementação de algumas medidas do mesmo. Esta entidade tem demonstrado estar de acordo com a génese do Manifesto. Dadas estas ligações e o bom relacionamento entre ambas as entidades, já há alguns anos que existia a vontade de conSetembro I 2015

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cretizar a assinatura de um protocolo, que no fundo não é mais do que confirmar as ligações que já existem. Por motivos diversos a assinatura do mesmo foi sucessivamente adiada, tendo-se finalmente concretizado no passado dia 23 de Junho. Porque foi escolhido o sector automóvel para as ações de fiscalização ambiental que a IGAMAOT vai levar a cabo no segundo semestre de 2015? Não podemos deixar de encarar este processo com alguma apreensão. Já aconteceram campanhas destas anteriormente, dirigidas aos profissionais do automóvel, mas muito menos publicitadas. Devido à envergadura desta campanha, a IGAMAOT deverá contar com o apoio de outras entidades policiais com competências na área do ambiente, nomeadamente o SEPNA (GNR) e a BRIPA (PSP). Face aos valores das coimas, e à imensidão de obrigações na área ambiental, não conseguimos prever o impacto que esta ação possa vir a ter no Setor. Que tipo de fiscalizações vão ser efetuadas pelos técnicos da IGAMAOT? Presumimos que as obrigações ambientais de todas as áreas serão fiscalizadas. Além das obrigações ambientais, nestas ações será também confirmada a existência do licenciamento da atividade.

As oficinas clandestinas também vão ser inspecionadas, ou apenas as que estão legais e têm a porta aberta? Desde que a IGAMAOT nos apresentou esta campanha, que nos disse estar disponível para também inspecionar neste âmbito as oficinas clandestinas. O seu grande problema, e o de qualquer entidade fiscalizadora, reside no fato de estas entidades “não estarem no mapa”, a menos que alguém as denuncie. Nas apresentações que temos feito, temos solicitado que nos identifiquem oficinas que saibam estar clandestinas, isto para que a ANECRA as possa denunciar. Se estas oficinas forem bem identificadas, com código postal e morada, e período normal de funcionamento, aumentam as possibilidades de as mesmas virem a ser fiscalizadas.

De que forma as oficinas se devem preparar para estarem legais a nível das obrigações ambientais? Todo o apoio consultivo, a pedido do associado, pode ser prestado pelos serviços da ANECRA. Ao mesmo tempo, qualquer empresa pode solicitar um diagnóstico ambiental também aos serviços da ANECRA. Consiste numa auditoria nas instalações da empresas, com posterior emissão de relatório sobre os aspetos a melhorar. Este serviço extra tem um custo adicional para os associados que consideramos simbólico. A ANECRA tem soluções, próprias, ou por intermédio das suas parcerias, para ajudar os associados no cumprimento das suas obrigações. Existe ainda falta de sintonia entre determinadas legislações que deviam estar revogadas e não estão. Isso gera instabilidade sobre o que se pode cumprir. Como se pode ultrapassar esta situação? A situação já foi muito mais complexa do que é atualmente. Ao longo dos anos, e à medida que o quadro legal tem sido alterado, a ANECRA tem vindo a trabalhar sobre a legislação, procurando formas de saber como a mesma pode ser cumprida no terreno. Para isso são solicitados dezenas de pareceres por ano, a maior parte por iniciativa dos serviços da ANECRA, e outros por questões concretas colocadas pelos seus associados. Quando as empre-

As oficinas terão de dar cada vez mais atenção à reciclagem

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Perfil

l vai intensificar-se” Em tempos, a ANECRA realizou um estudo um pouco mais aprofundado e concluiu que, para suportar o custo do cumprimento de todas as obrigações ambientais, poderia ser necessário o valor de uma hora vendida por dia. Os custos do encaminhamento dos resíduos, talvez os mais visíveis, eram a ponta do iceberg.

sas tiverem dificuldades no entendimento da legislação devem contactar os serviços da ANECRA, até porque aqui existem esses pareceres, alguns deles antigos e até emitidos por entidades que já não existem, como são os casos do Instituto dos Resíduos e do Instituto do Ambiente. Um dos problemas das oficinas é o de que são visitadas por muitas pessoas que tentam vender os seus produtos e serviços. Algumas dessas pessoas, na tentativa de se valorizarem, de ganharem alguma ascendência, e assim a confiança do reparador, começam a dar aconselhamentos que nem sequer são da sua área, muitos deles errados, e que já são mitos (ou que passam a ser). Isto causa muita desinformação. O que pode uma pequena oficina fazer para estar em dia com a lei ambiental? Os pequenos empresários precisam de uma ajuda muito especial, e por isso terão forçosamente de estar ligados a uma associação como a ANECRA, reconhecida por todos, incluindo entidades públicas, pelo apoio que presta às empresas nesta área. Sistematicamente, a ANECRA comunica com os seus associados. Estas comunicações incluem alterações à legislação, informação sobre prazos, esclarecimento de questões que em determinado período se tornam frequentes, e outros. Que empresas existem no mercado para dar apoio às oficinas que necessitam esclarecimentos sobre legislação? Ao longo dos anos, a ANECRA identificou inúmeras situações de empresas de consultoria ambiental que ofereciam serviços aos empresários do setor. Algumas dessas empresas acabaram por enganar muitos desses empresários. Por quantias mais ou menos elevadas, propunham serviços que nunca realizavam, diziam às empresas não se preocupassem com o SIRER (SILIAMB), e nunca chegavam a fazer sequer o respetivo registo. E quando os problemas chegavam para esses empresários, por vezes, por autos que eram levantados, os consultores deixavam de os atender. Por vezes, fechavam, e as mesmas pessoas abriam novas empresas de consultoria com outros nomes. Ainda este ano, encontramos situações de associados que julgavam ter o seu SIRER (SILIAMB) em dia, mas cujos formulários nunca foram preenchidos. Existem também empresas que, apesar de não estar em causa a sua vontade de prestar um serviço, não são competentes na consultoria que prestam.Deixamos um exemplo. Por motivos diversos, todos os anos analisamos centenas de formulários MIRR dos associados. Muitas das empresas de consultoria propõem-se a preencher o SIRER de um cliente, mas depois fazem-no sem quaisquer preocupações com a ges-

Em breve, muitos mais materiais serão alvo de legislação ambiental específica

tão ambiental do cliente, de uma forma mecanizada e administrativa, sem considerar quantidades de final de ano, sem confirmar se houve alteração de morada, e sem confirmar a licença do destinatário dos resíduos. E depois é claro que acabam por prejudicar os seus clientes. Qual o custo anual para uma pequena oficina ter os seus resíduos bem geridos? O setor da reparação automóvel já é muito heterogéneo, e quando falamos de gestão ambiental, ainda mais difícil se torna traçar um perfil. Até para as pequenas oficinas, os custos podem variar muito, conforme as especialidades que praticam, as suas instalações e equipamentos, materiais utilizados e a própria zona.

“A redução das coimas ambientais é prioritária, pois é completamente desajustada à tipologia das empresas do setor”

As oficinas estão conscientes da necessidade de fazerem a gestão dos resíduos? Após 2002, quando se intensificou a fiscalização ambiental, foi inevitável o aumento da preocupação das empresas. Quanto aos associados da ANECRA, acreditamos que a maioria está atenta à necessidade do cumprimento destas obrigações, até porque, nas comunicações com os associados, são constantes os alertas: seja nos e-mails dirigidos, nos encontros empresariais, no seu site, no facebook, nas newsletters, ou na revista. A atual legislação ambiental para as oficinas é boa, ou é necessário fazer alguns ajustes om a realidade do nosso país? Sem dúvida alguma que alterações têm que ser feitas, e não apenas ajustes. Algumas alterações constam como propostas no Manifesto da ANECRA. A alteração mais importante de todas é a redução dos valores das coimas ambientais, que é completamente desajustada à tipologia das empresas do setor. Estes valores são transversais a pequenas oficinas e a grandes unidades industriais. Quando algumas oficinas são autuadas acabam por encerrar, pois não conseguem suportar os custos das multas. Pior ainda, não deixam de trabalhar e passam a integrar a vertente clandestina do setor. Já tivemos respostas positivas de entidades públicas quanto a uma eventual alteração nestes valores. Quais as vantagens de uma oficina fazer uma correta gestão de resíduos? A primeira, e é a base de tudo isto que estamos a falar, é contribuir para um futuro melhor. Uma boa gestão de resíduos permite que os mesmos possam ser devidamente encaminhados para entidades com competência técnica para o tratamento dos mesmos. Quanto melhor for essa gestão, maior será a taxa de valorização desses mesmos resíduos, o que permitirá menores consumos de matérias-primas e menores ocupações de espaços em aterro. A boa gestão de resíduos pode ser utilizada por cada um como um argumento de marketing. Ao mesmo tempo, o aspeto de uma oficina com uma boa gestão de resíduos agrada aos olhos de um cliente. Depois então, vem o evitar do levantamento de autos de contraordenação.

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João Patrício nasceu em Lisboa, no dia 26 de fevereiro de 1974. É licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico. Trabalha na ANECRA desde 1999 e é responsável pelo departamento técnico desta associação desde 2004, ano em que percebeu que o cumprimento das leis ambientais era um grande problema para as oficinas de reparação. Desde aí, tem-se dedicado ao desenvolvimento do dossier ambiental, promovendo reuniões com entidades públicas, participando em workshops e conferências relacionadas com esta área e escrevendo artigos para revistas da especialidade.

A nossa experiência diz-nos também que uma boa gestão de resíduos pode melhorar a organização da oficina. Quais as preocupações e desafios que as oficinas vão enfrentar no futuro, em termos de ambiente e gestão de resíduos? Se compararmos com há 20 anos, o número de diplomas ambientais aplicáveis ao setor aumentou exponencialmente. A tendência é ver aumentar, ainda mais, o conjunto de obrigações ambientais, também porque mais materiais serão alvo de legislação específica. Quando a ANECRA vai realizar o próximo workshop sobre ambiente? Em 2015 incluímos já esta temática no Encontro Nacional da Reparação Automóvel, num Encontro Regional, e em quatro workshops. Está previsto, ainda este ano, realizarmos mais dois encontros regionais, e dois workshops, onde esta temática será tratada. Estes eventos, tal como é estratégia da ANECRA, são deslocalizados e ocorrem em diversos pontos do país. Que mensagem deixaria para as oficinas nacionais sobre o ambiente e gestão de resíduos? Alertar as empresas, em particular as que não são associadas da ANECRA, que gestão de resíduos não é apenas encaminhar óleos e baterias, e que as obrigações ambientais não se resumem à gestão resíduos. Estão num estágio de conhecimento que a generalidade dos nossos associados já há muitos anos ultrapassou. A ANECRA é a entidade correta para ajudar as empresas. Foi a primeira associação a tratar devidamente desta temática. Quando começaram as fiscalizações, e os diplomas existentes eram desconhecidos, e se calhar confusos, desmistificou a legislação e disse às empresas o que deveriam fazer para cumprir. A ANECRA tem serviços para apoiar os seus associados, também ao nível da formação. Sobre as obrigações que não consegue assegurar aos associados, tem parcerias que o fazem com competência. Setembro I 2015

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Formação

Teste os seus conhecimentos

Substituição da correia de distribuição e bomba água › Este boletim salienta e trata os problemas que podem surgir durante a substituição do sistema de correia de distribuição e bomba de água no motor a gasolina do VW Sharan 1.8 20V Turbo AWC

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m bom técnico dir-lhe-á que é falsa poupança não substituir a bomba de água no momento da substituição do sistema de correia de distribuição. Isto é ainda mais verdade nos casos em que a bomba é acionada pela correia de distribuição. A SKF forneceu uma solução para esta questão com o kit VKMC 01936, que é um kit de substituição completo deste sistema e permite que o mecânico substitua todos os componentes para dar total tranquilidade ao condutor por mais quatro anos ou 180.000 km (o que ocorrer primeiro). A Volkswagen recomenda que a correia de distribuição seja substituída ao fim de quatro anos se não for atingida a quilometragem de substituição. O VKMC 01936 é compatível com outros modelos de motor da plataforma VW/Audi. Verifique qual é a quilometragem recomendada pelo fabricante do veículo antes de proceder à substituição, porque é possível que esse valor tenha sido revisto!

O kit de correia de distribuição SKF VKMC 01936 e os respectivos componentes

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Modelos de veículo – VKMC 01936 Marca Modelo Audi Seat Skoda VW

Motor

Códigos de motor

AGN, AGU, AJQ, AMK, AMU, APG, APH, APP, A3 I / A4 I / TT I APX, APY, AQA, AQX, ARX, ARY, ARZ, ATC, AUL, Alhambra I / Cordoba II / Ibiza III / Leon I / Toledo II 1.8 20V / 1.8 20V Turbo AUM, AUQ, AVC, AWP, AWC, AWD, AWT, AWU, Octavia I AWV, AYP, BAE, BAF, BAM, BKF, BVF, BVP, BVR Bora / Golf IV / New Beetle / Sharan

É necessário ter muito cuidado na renovação dos componentes do sistema de distribuição deste motor porque ele está identificado como um motor de “interferência”. Isto significa que uma eventual falha da correia de distribuição pode provocar danos devido à colisão de válvulas com pistões. É obrigatório seguir todas as diretrizes do fabricante durante a reparação.

Remoção 1. Apoie o motor, remova o escudo inferior do motor e a unidade do filtro de ar. 2. Drene e elimine o líquido de refrigeração antigo (seguindo as diretrizes locais de eliminação de resíduos). 3. Remova a mangueira e o suporte do intercooler, a correia de transmissão auxiliar e o tensor. Nota: Inspecione o sistema auxiliar para verificar se apresenta desgaste e recomende a respectiva substituição ao cliente se tal for necessário!

Polia do tensor desgastada e polia do tensor nova

Aviso! Quando renovar os componentes do sistema de refrigeração, certifique-se sempre de que lava completamente os canais do motor e dos radiadores com água limpa corrente. Quaisquer resíduos que fiquem como, por exemplo, partículas de metal ou depósitos de cálcio, podem destruir o vedante da nova bomba de água!

4. Remova a proteção superior que cobre a correia de distribuição. Sugestão: a remoção da polia livre pequena da unidade de pistão hidráulico instalada no motor facilita a remoção da proteção superior!

5. Rode o motor até que o cilindro n.º 1 fique na posição do TDC (centro morto superior). Certifique-se de que as marcas de sincronização da cambota e da árvore de cames estão alinhadas.

Install confidence www.vsm.skf.com Setembro I 2015

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Respostas ao “Teste os seus conhecimentos” publicado no JO Nº 115 de junho 2015 1 - Permitir que a viatura atinja grandes velocidades 2 - Não 3 - Não, só permite exclusivamente para os foles universais e os semi-universais 4 - Sim, tem 5 - Apertar as abraçadeiras com firmeza e precisão na ponteira

6. Remova o apoio direito do motor e o suporte de montagem. De seguida, retire a polia da cambota e as proteções inferiores da correia de distribuição. As ferramentas necessárias para isto são as seguintes: 1 Cavilha M5 x 55 mm, porca, anilha e pino de bloqueio. 7. Enrosque o conjunto da cavilha na placa base da unidade hidráulica. 8. Aperte a porca até poder introduzir o pino de bloqueio no pistão da unidade hidráulica. Nota: É possível que o orifício do pistão tenha rodado, desviando-se num determinado ângulo durante esta operação. 9. Remova a correia, a unidade de amortecimento hidráulico e o tensor. De seguida, remova a bomba de água.

Chegou a hora de testar os seus conhecimentos Acerte nas respostas e ganhe uma Mochila SKF Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 5 questões. Quem enviar as respostas certas até dia 30 de Setembro de 2015, receberá um certificado por email e uma mochila SKF na morada indicada. O questionário pode ser preenchido e enviado pelos seguintes meios: Online: através do site do Jornal das Oficinas (www.jornaldasoficinas.com) Email: Digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para: diogo.luz.reis@skf.com FAX: Fotocopiar o questionário e enviá-lo por FAX para o número: 214 173 650

1 -Os boletins Pole Position da SKF, destinam-se essencialmente como meio de informação técnica para Mercado em geral Mercado de Retalhistas Oficinas 3 - VKMC 01936 é um Kit de Distribuição para aplicação em alguns modelos de motor da plataforma VW/AUDI. Quais são os componentes que constituem este Kit distribuição? Correia, Tensor manual, Polie e informações técnicas de montagem Correia ,Tensor hidráulico, Polie e informações técnicasde montagem Correia, Tensor hidráulico, Polie, Bomba de Água e informações técnicas de montagem

Nome: Morada: Código postal: Telefone:

Email:

Esticar o sistema

2. Encaixe a nova unidade hidráulica VKM 21115 e aperte as porcas ao binário de 15 Nm. Verifique que a polia livre pequena está apertada com um binário de 25 Nm.

3. Instale o tensor VKM 11116. Não efetue já o aperto final do tensor. Verifique o alinhamento das marcas de sincronização. Nota: A placa traseira do tensor tem de ficar encostada à haste do pistão hidráulico.

Verifique o alinhamento das marcas de sincronização. Nota: Se a correia não tiver sido mantida tensa entre a cambota, a bomba de água e a roda dentada da árvore de cames, existe uma elevada probabilidade da tensão não estar correta!

4. Instale a nova correia pela seguinte ordem: 1) Cambota 2) Bomba de água – certifique-se de que a correia permanece esticada no lado da bomba de água do sistema. 3) Polia livre 4) Tensor 5) Roda dentada da árvore de cames

1. Remova o pino de retenção do pistão hidráulico e permita que o pistão suba. Isto esticará a correia entre a roda dentada da árvore de cames e a cambota. Aperte o tensor com um binário de 27 Nm. 2. Rode a cambota duas vezes no sentido dos ponteiros do relógio até ao TDC (centro morto superior). Verifique novamente todas as marcas de sincronização. 3. Reinstale pela ordem inversa todos os componentes removidos, seguindo as diretrizes e os binários de aperto especificados pelo fabricante. Aperte os parafusos da polia da cambota com um binário de 25 Nm. 4. Volte a encher o sistema de refrigeração com a quantidade correta de líquido refrigerante do tipo correto. Nunca reutilize líquido refrigerante antigo! Drene e verifique o sistema de refrigeração conforme exigido nas diretrizes do fabricante do veículo.

Lista de premiados da 3.ª Edição “Teste os seus conhecimentos” Carlos Esteves – Guarda António Cardoso – Lisboa Paulo Ferreira Alves - Leiria

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5 - Aquando da montagem de uma Bomba de Água nova, há problema de reutilizar o antigo líquido refrigerante, no caso de terem sido percorridos poucos quilómetros? Não convém Nunca deve fazer isso Pode fazer-se, mas deve acrescentar-se água destilada

Dados Pessoais

Instalação

1. Certifique-se de que a superfície de montagem da bomba está limpa e instale a bomba de água VKPC 81620. Aperte as porcas com um binário de 15 Nm.

3 - O Kit de Distribuição SKF VKMC 01936 vem equipado com um Tensor automático concepção de sistema hidráulico. Qual a sua principal finalidade? Suportar sobre-aquecimentos na Distribuição Ser mais prática a sua montagem Suportar melhor cargas elevadas e/ou vibrações angulares

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Produto

Aditivos Liqui Moly para óleos de motor

Num Porsche Cayenne GTS, de 2009, a utilização dos aditivos da Liqui Moly representaram um acréscimo de até 20 cv. Menos fricção, mais potência

Mais vida para os motores!

› Os aditivos não fazem milagres, mas são ferramentas químicas eficazes, que constituem frequentemente uma alternativa inteligente a trabalhos mecânicos. A Liqui Moly tem mais de 50 anos de experiência no setor e é líder de mercado indiscutível no seu país de origem, a Alemanha

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s aditivos que se acrescentam ao óleo de motor, têm essencialmente um efeito de prevenção, contribuindo para uma melhor proteção do motor, tanto em termos químicos, como em termos físicos. Menos fricção significa menos perda de potência no motor e uma menor acumulação de calor. A utilização de aditivos contribui para uma otimização da combustão e na melhoria da compressão. Para comprovar estes factos, a Liqui Moly pôs os seus aditivos à prova e os resultados são surpreendentes: num Porsche Cayenne GTS de 2009, o acréscimo de potência foi de até 20 cv. Proporcionalmente maior foi também o binário. Além disso, a acumulação de calor do motor foi reduzida, em média, em 25 °C. Foram obtidos resultantes semelhantes noutros testes com um Mercedes-Benz C320 3.2L V6 e um Porsche 993. Para o teste, realizado pela RSP-Motorsports, os veículos foram colocados a funcionar sobre um dinamómetro e a sua potência foi medida antes e depois do serviço de aditivos para óleo.

que são depois eliminados juntamente com o óleo. O óleo novo é colocado num motor limpo, garantindo assim a sua máxima potência. Numa segunda etapa, a RSP abasteceu com o Leichtlauf High Tech 5W-4 da Liqui Moly, um óleo de motor 100% sintético. Para concluir, foram ainda acrescentados dois aditivos ao óleo de motor. Por um lado, o Motor Oil Saver da Liqui Moly, que regenera vedações fragilizadas e as deixa novamente macias e flexíveis. Tal acaba com a perda de óleo nas vedações e previne uma futura perda de óleo. Por outro lado, foi adicionado ao motor o aditivo Cera

Tec da Liqui Moly. Este é um aditivo anti-desgaste de alta tecnologia, que protege o motor tanto em termos químicos, através dos chamados modificadores de fricção, como em termos físicos, através de minúsculas partículas cerâmicas como lubrificante sólido. Menos fricção significa menos perda de potência no motor e uma menor acumulação de calor. Todas estas medidas conduziram a um ganho de potência significativo. O motor já não sobreaquece tão facilmente e, além disso, está melhor protegido contra o desgaste. Mas de onde vinha realmente esta perda de potência? Uma causa é utilizar um óleo de motor errado. Quem poupa neste ponto, não só perde cavalos, como promove o surgimento de lamas de óleo e desgaste. Uma outra causa consiste nas

n O QUE FEZ EXATAMENTE A RSP-MOTORSPORTS? Em primeiro lugar, imediatamente antes da mudança do óleo, adicionaram o Engine Flush da Liqui Moly ao óleo do motor. As substâncias ativas dissolvem os sedimentos, lamas de óleo e sujidade, Setembro I 2015

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consequências perfeitamente normais da vida dos motores. Devido à entrada de combustível e a resíduos de combustão no circuito de óleo, surgem sedimentos, que desaceleram o motor. Este é um processo lento e subtil, que o condutor normalmente não nota de modo algum. Portanto, a surpresa é maior após a limpeza do motor. Aqui, o condutor sente logo a diferença. Para a oficina, o serviço de aditivos para óleo da Liqui Moly é um excelente instrumento de fidelização dos clientes, que, com encargos reduzidos de material e tempo, alcança um efeito claramente visível. n ADITIVOS MAIS EFICAZES O Cera Tec e o Motor Oil Saver são ambos aditivos de alta tecnologia, mas com tecnologias distintas. O Motor Oil Saver contém modificadores de fricção que protegem quimicamente o motor contra o desgaste. As suas substâncias aderem às superfícies metálicas e alisam a estrutura da superfície, onde formam uma camada de reação que reduz o contacto direto do metal com metal. Quanto ao Cera Tec, oferece uma dupla proteção, dado que não só possui uma proteção química, como também oferece uma proteção física adicional: as suas partículas cerâmicas minúsculas funcionam como um lubrificante sólido. Estas partículas permitem ao metal deslizar com enorme facilidade, sendo, ao mesmo tempo, tão pequenas que podem passar facilmente pelo filtro de óleo, bem como por todos os orifícios de óleo. O Cera Tec proporciona a máxima proteção contra desgaste, enquanto o Motor Oil Saver é o aditivo adequado para quem não pretende ter lubrificantes sólidos no óleo para motores.

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Equipamento

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Conceito WOW

Würth revoluciona conceito de diagnóstico › Em 2012 a Würth Portugal implementou o conceito WOW (Würth Online World). Conceito iniciado pela Würth há 15 anos atrás e que rapidamente conquistou uma fatia importante no mercado europeu do sector de Diagnóstico Automóvel

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m Portugal e apenas com 3 anos de mercado, o balanço do conceito WOW tem sido muito positivo quer em termos de volume de equipamentos instalados quer em grau de satisfação dos clientes. Foi com grande satisfação e até com alguma surpresa que a Würth presenciou a boa receptividade do mercado deste novo conceito (WOW). Sendo o Mundo dos equipamentos de Diagnóstico uma área tão específica, técnica e complexa, a boa receptividade do mesmo só veio provar que o conceito WOW é diferente de toda a oferta existente, estando assim aberto a novas apostas e novos conceitos. Os principais fatores foi a Würth ter olhado para esta área de negócio de maneira diferente das restantes empresas. A Würth não misturou o Diagnóstico com outras áreas de negócio. O conceito WOW trata única e exclusivamente a Equipamentos de Diagnóstico e Equipamentos de Ar Condicionado. Para a WOW funcionar de maneira eficiente foi criada uma equipa única e exclusiva de técnico comerciais com vasta experiência do mercado e profundo conhecimento do Diagnóstico Automóvel e Ar Condicionado e todos os seus problemas a nível nacional. A Equipa assegura todo o trabalho técnico comercial desde a Demonstração, Venda, Formação e apoio pós-venda (apoio telefónico, apoio presencial, ajuda na resolução de problemas técnicos, call

center de biblioteca Técnica, etc…). Estes profissionais não estão centralizados numa zona como acontece com outras empresas do sector, mas sim distribuídos por 3 Áreas Geográficas (Zona Norte, Zona Centro e Zona Sul). Cada área geográfica tem técnicos oriundos das mesmas para poderem estar mais perto dos clientes, seguindo a mesma estratégia da Würth nas outras áreas de negócio. Sendo um sector de mercado tecnicamente tão diverso a nível de problemas pós-venda, só assim a Würth consegue ter sucesso e marcar a diferença nesta área de negócio tão restrita e tão específica. A WOW quer revolucionar o conceito do Diagnóstico Automóvel para assim continuar a crescer e inovar, mantendo o grau de satisfação ao qual os clientes estão habituados e assim poder nos pró-

ximos anos ser uma das marcas de referência na área do Diagnóstico Automóvel e Ar Condicionado. n O EQUIPAMENTO WOW O equipamento WOW está dividido em 2 áreas: Diagnóstico Automóvel e Ar condicionado. No Diagnóstico Automóvel conta com o Equipamento de Diagnóstico multimarca Snooper + que está no mercado europeu há mais de 15 Anos e que abrange cerca de 78% do mercado automóvel nacional. Para além das funções básicas de diagnóstico, leitura e cancelamento de avarias, regulagens, adaptações, dados em tempo real, etc., é de realçar o sistema Flight Recorder que permite fazer a gravação de dados em estrada sem necessidade de ter que levar o equipamento consigo. Também de salientar a possibili-

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dade de adicionar uma base de dados de informação técnica da WOW para auxiliar na resolução das mais complexas avarias detetadas pelo equipamento. Tem 3 soluções distintas com diferentes níveis de Hardware: Snooper + Snooper + Tablet IQ 150 (Solução completa com PC tipo Notebook\Tablet)) Snooper + Tablet IQ 330 (Solução completa com Tablet PC) No Ar Condicionado conta com a gama de Equipamentos de última geração WAC, totalmente automáticos com ausência de torneiras, gestão de refrigerante (ponto obrigatório desde 1\01\2015), reservatórios de óleo e UV Herméticos, Função Híbrido para compressores Elétricos e impressora de série. Estes são os pontos principais para além de todas as outras funções tradicionais numa máquina de AC. Toda a gama cumpre as novas diretrizes europeias quer técnicas quer de fabrico das mesmas. Entre os vários equipamentos de AC disponíveis, destacamos os 4 mais vendidos e a escolha mais acertada pois todos eles estão preparadas para as mudanças que se adivinham no futuro próximo: WAC1100YF Máquina Ar Condicionado Semi Automática para R1234YF. SR2300T Máquina Ar Condicionado Full Automática para R134A e sistemas Híbridos. WAC1500YF Máquina Ar Condicionado Full Automática para R1234YF e Sistemas Híbridos. WAC2000 Máquina Ar Condicionado Full Automática para R1234YF e Sistemas Híbridos com homologação dos principais fabricantes. Setembro I 2015

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Notícias

Repintura

Formação e emprego de mãos dadas Parceria público-privada entre IEFP e BASF visa qualificar jovens para o mercado laboral

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proximar as ações de formação do real mercado de trabalho é o grande objetivo da recente parceria estabelecida entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e BASF. Um “diálogo” que deverá ser permanente. Segundo Jorge Gaspar, presidente do IEFP considera que este protocolo se insere na “estratégia de trazer para dentro das estruturas formativas as empresas”, a fim de que “os nossos formadores – mas, essencialmente, os nossos formandos – possam, desde logo, tomar contacto com as tecnologias, com os instrumentos e procedimentos que serão exigidos no mercado de trabalho”, adianta ao Jornal das Oficinas. Trata-se de “antecipar as necessidades” do mercado laboral, resume a mesma fonte.

Conforme explica, as formações são de duração variável: desde mais de 1000 horas para a “transmissão de competências no âmbito de uma determinada profissão”, até outros cursos, por períodos muito menores, apenas como métodos de aperfeiçoamento para quem está em atividade no mundo profissional. Da parte da BASF, Manuel Avila, managing director, crê que a virtude do acordo está na “união entre a empresa e a formação”. Ao nosso jornal adianta que a matéria-prima do instituto é essencial. “Queremos que incorporem estes conhecimentos e que tenham saídas profissionais”. Além do mais, diz, na área da pintura há uma grande “procura dos clientes”, que procuram “pessoas qualificadas”. O protocolo agora assinado entre a BASF e o IEFP vai nesse sentido.

■ PARCERIA ABRANGENTE Victor Gil, delegado regional do IEFP, por sua vez, enquadra esta parceria num quadro “mais abrangente”, dado que o instituto tem procurado criar laços com “as empresas líderes de mercado” ou “mais evoluídas nas áreas tecnológicas”. E adianta: “este protocolo com a BASF vem nesse sentido e é, para nós, muito importante por duas ordens de razão: por um lado, permite-nos absorver e aprender com o know-how da BASF, não só ao nível do produto, mas também pela importância da formação dos nossos formadores”. E, por outro, acrescenta, “permitirá dar uma formação de melhor qualidade aos nossos formandos”, refere.

Glasurit obtém aprovação global da BYD Auto

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BYD Auto Company Limited (Build your Dreams), um dos maiores fabricantes de automóveis da China, concedeu aprovação técnica e económica mundial às tintas Glasurit. A empresa fabrica carros elétricos e a combustível, autocarros, além de autocarros elétricos acionados a baterias, para os quais abriu uma linha de montagem independente na Califórnia, em 2014. De modo a conseguir obter a aprovação técnica e económica global, a Glasurit teve de ultrapassar os testes de qualidade rigorosos e abrangentes realizados aos seus produtos, sistemas e serviços pelos técnicos da BYD. Na qualidade de parceiro e fornecedor aprovado na China e na América do Sul, a Glasurit conseguiu convencer este fabricante chinês em todos os pontos, pelo que obteve a aprovação global. Além da comprovada experiência técnica e da qualidade dos produtos, a ampla variedade de oportunidades de formação e a presença global da marca Glasurit influenciou também, de forma significativa, a aprovação.

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Desde 1944

3M inova na lavagem de veículos l Em 1944, a plataforma tecnológica fluoroquímica da 3M decidiu dar maior importância à investigação e adquiriu por um preço considerável os direitos das patentes fluoroquímicas do consagrado químico e professor Joseph Simons.
 Durante perto de cinco anos, a 3M gastou quantidades significativas de fundos e horas de investigação para encontrar os usos práticos da descoberta patenteada por Simons. Com uma combinação de sorte e persistência, a inovação surgiu. Onde os encontramos hoje? Nos produtos de lavagem de automóveis pelo seu forte poder de limpeza a fundo e em alguns isolantes e adesivos impermeabilizantes.

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Standox ensina técnicas corretas de pintura durante o verão

Axalta recebe Prémio Volvo Cars Quality Excellence Axalta Coating Systems, um A dos principais fornecedores globais de tintas líquidas e em pó,

foi contemplada com o Volvo Cars Quality Excellence (VQE) Award numa cerimónia exclusiva realizada nas instalações da Axalta em Wuppertal, Alemanha, que decorreu no dia 30 de Junho de 2015.

 O Prémio VQE é atribuído àquelas empresas que obtêm 100% de classificação numa série de requisitos definidos pela Volvo Cars, os quais monitorizam a excelência numa

Em muitas regiões do mundo, o verão resulta em altas temperaturas associadas a um aumento ou a uma redução da humidade. Apesar destas condições extremas, ainda é possível obter resultados de pintura excelentes. O aumento dos riscos que podem ocorrer numa pintura devido às condições climáticas pode ser reduzido através de algumas etapas simples. A Standox apresenta algumas dicas valiosas: Dica 1: Escolha a combinação correta de endurecedor e diluente. Dica 2: Não esquecer a humidade. Dica 3: Pinte durante o período da manhã. Dica 4: Utilize uma fita elástica para a cabeça. Dica 5: Três endurecedores para o Standocryl Verniz COV-Xtreme K9580. Para mais informações sobre a aplicação destas dicas, veja a notícia desenvolvida sobre este assunto no site do Jornal das Oficinas, seção Repintura.

diversidade de áreas operacionais, que incluem Confiança, Fornecimento e Logística e Sistemas de Qualidade Eficientes. Patrick de Wolf, Technical & Commercial Leader da Axalta, comentou, “O trabalho que conduz a um reconhecimento como este não acontece de um dia para o outro. É necessário muita gente a trabalhar em equipa, com o objectivo comum e claro de fornecer aos nossos clientes os melhores produtos e serviços”.

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Técnica & Serviço

Sondas lambda de Banda Larga

Resposta contínua

› A FAE, fabricante espanhol de componentes elétricos e eletrónicos, lançou as sondas lambda de Banda Larga, que se caracterizam por dar uma resposta contínua frente ao valor de lambda detectado

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raças à tecnologia da Multicapa Cerâmica Planar, conseguiu-se integrar num único objecto, tanto o elemento sensor como o seu aquecedor e reduzir o seu tamanho relativamente às sondas lambdas convencionais. Estas melhorias permitem reduzir a potência de aquecimento e o tempo necessário para alcançar a temperatura operativa (700ºC). Tanto a aplicação de legislações cada vez mais restritivas com as emissões, como as novas estratégias de gestão do motor, motores de mistura pobre, de injeção direta, entre outros, evidenciaram algumas das limitações das sondas convencionais. Para alcançar limites mais reduzidos nas emissões precisa-se de sondas de resposta “ultra-rápida”, que evite a contaminação no momento do arranque do motor, e sondas de resposta proporcional a lambda que permitam trabalhar longe do ponto estequiométrico (Lamba = 1) ou sondas que detectem concentrações de NOx ou HC. Estas melhorias foram conseguidas com a aplicação da tecnologia da Multicapa Cerâmica Planar que a FAE aplica no fabrico das suas sondas de Banda Larga. A diferença das Sondas Lambda de Zircónio e as Sondas Lambda de Banda Larga, proporcionam uma resposta contínua, e não binária, frente ao valor de lambda detectado. Assim, medem com grande exatidão a composição dos gases de escape, o que as torna aptas também para motores Diesel e de gasolina. As Sondas Lambda de Banda Larga contêm duas células eletroquímicas que trabalham de maneira concorrente. Uma delas mede as características ricas ou pobres da mistura de gases, de forma similar às Sondas Lambda binárias. A outra célula eletroquímica reage condicionada pelo sinal da primeira célula e pela quantidade de oxigénio no gás de combustão. O funcionamento simultâneo de ambas as células gerauma corrente eléctrica positiva para misturas pobres, negativa para misturas ricas e nula na mistura estequiométrica. A corrente gerada pelas Sondas Lambda de Banda Larga está calibrada, e, além disso, é transformada em tensão para que possa ser lida pela centralina do veículo. Por estes motivos, a Sonda incorpora uma resistência de calibração no conector. Esta resistência é diferente para cada sonda, pelo que não se deve, em caso algum, substituir uma Sonda Lambda por outra cortando os cabos.

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As sondas Lambda de Banda Larga (5 cabos) são caracterizadas por dar uma resposta proporcional na relação combustível-ar. É a diferença dos anteriores modelos que só distinguiam entre mistura rica/pobre. l Melhor precisão para determinar o volume de Injeção de combustível exato l Melhor para o meio ambiente. Reduz as emissões de gases contaminantes l Poupança de combustível de até 15% l Melhora o rendimento e potência do motor l Uma maior vida útil do conversor catalítico

Intervalo de difusão Célula Nernst Célula de bombagem A arquitetura deste sensor é composta por duas células de medida, um aquecimento e uma resistência de ajuste do sinal no conector. Assim, medem com grande exatidão a composição dos gases de escape, o que as torna aptas também para motores diesel e de gasolina de injeção direta.

Elemento de aquecimento

Referência de Ar Gases de escape

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75 Circuito Sonda Lambda 1- Unidade de controlo 2- Fornecimento de combustível 3- Injetor 4- Entrada de ar

5- Sonda regulação (Antes de catalisador) 6- Catalisador 7- Sonda diagnose (depois do catalisador) 8- Saída gases

Este tipo de Sondas aparecem na sequência de aprovação da legislação correspondente para a redução de emissões e consumo o que as torna amigas do ambiente.

Como se testam as Sondas Lambda? Para verificar o correto funcionamento de uma Sonda Lambda, sem a desmontar do veículo, precisa de um osciloscópio. Atendendo que o motor está conforme as indicações do fabricante, deve aquecê-lo (o motor). Ligue, com o sistema de conexão adequado e específico, a saída do sensor à entrada do osciloscópio, sem desligar a sonda Lambda da centralina do veículo. Depois de efectuadas estas ligações, mantenha o motor nas 2.000 rpm. Nestas condições, se a Sonda

Lambda funcionar corretamente, o sinal que o osciloscópio mostrará variará rápida e constantemente entre 0,2 volts (mistura pobre) e 0,8 volts (mistura rica). Outro dado muito importante que é necessário ter em conta é o tempo empregue na variação de uma voltagem para a outra, que deve ser de 300 milissegundos. O tempo de passagem da mistura pobre a rica e da mistura rica a pobre deve ser o mesmo ou muito similar. Se o sinal gerado pelo sensor for constante ou o

tempo de reação à mudança de riqueza na mistura for demasiado lento, deve substituir-se a Sonda Lamba. É aconselhável verificar o funcionamento da Sonda Lambda cada vez que efetuar um ajuste do motor e sempre antes dos testes das emissões. Relembramos que um funcionamento lento da Sonda Lambda afecta diretamente o consumo do veículo, nessa medida o custo com a substituição da Sonda Lambda acaba por ser rapidamente recuperado.

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Técnica & Serviço

Colaboração

Centro ZARAGOZA

Tipos de transmissões

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Transmissões nos automóveis

› As transmissões mais comuns nos automóveis ligeiros atuais são as formadas pela combinação de semi-eixos e juntas homocinéticas, quer para a tração dianteira quer para a traseira (propulsão)

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ste tipo de transmissões permitem enviar com toda a precisão, a força do motor a partir da caixa de velocidades e do diferencial para as rodas, garantindo sempre a absorção do movimento oscilante da suspensão como movimento de orientação das rodas. Neste artigo, vai ficar a conhecer as transmissões homocinéticas, uma combinação de semi-eixos e juntas. ■ INFORMAÇÕES GERAIS Tendo em conta o tipo de movimentos e esforços que são transmitidos às rodas, para este tipo de transmissão não podem ser utilizadas juntas de cardan convencionais, principalmente porque a velocidade dos dois eixos, quando unidos a este tipo de juntas e quando estão posicionadas num determinado ângulo, não é igual. A velocidade de rotação que recebem da caixa de velocidades é normal, mas à saída da junta, em cada volta, esta aumenta duas vezes e diminui outras tantas, o que significa uma volta completa de impulsos quando o ângulo formado por outros dois ângulos é maior, como acontece quando o veículo realiza uma curva. Num veículo de tração dianteira é preciso ter em conta que o eixo intermédio alcança facilmente um ângulo de 20º em relação ao eixo de saída do diferencial como consequência da movimentação da suspensão. Por outro lado, o eixo que é conduzido, que está ligado à roda motriz e à direcional, alcança ângulos de 40º em relação ao eixo intermédio como consequência da orientação das rodas. Para evitar inconvenientes das juntas de cardan, em veículos de tração dianteira, são utilizados nos semi-eixos da transmissão “juntas homocinéticas”, as quais existem com diversas formas.

JUNTA TRIPOIDE Pista

Pivot de estrela tripoide

Rolamento Junta tripoide

Semi-eixo articulado

■ JUNTA TRIPOIDE Uma junta tripoide é formada por duas juntas cardan unidas por uma peça de forquilha dupla, de forma a que a volta realizada por uma delas seja retificada pela outra, transmitindo-se, desta forma, um movimento uniforme às rodas. Esta junta é composta por outras duas de cardan, simples, que são acopladas entre si mediante um eixo muito curto. Para além disso, possui um dispositivo central constituído por uma rótula e uma pequena esfera, de forma a poderem deslizar ao longo do eixo. No outro extremo do rolamento, ou seja, na união ao diferencial, é acoplada outra junta deslizante. Esta junta, que está constantemente oleada, é carateriSetembro I 2015

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Não fazemos manutenção automóvel, mas fazemos a manutenção da sua terminologia!

Junta esférica, lado caixa de velocidades

Junta esférica, lado da roda

TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA zada por uma redução de volume. Tem um rendimento muito elevado e pouca resistência a deslizar. Este tipo de junta tripoide não é utilizada como primeiro equipamento nos automóveis desde o ano de 2002. ■ JUNTA ESFÉRICA A junta homocinética esférica (tipo Rzeppa) é utilizada em combinação com a junta tripoide de deslize que está montada do lado da caixa de velocidades, e com a junta esférica na roda lateral, de forma a garantir ângulos de abertura muito generosos. Este tipo de junta é formado por seis esferas que estão alojadas numa caixa solidária com o eixo condutor e o conduzido. Esta acoplagem é produzida pelo alojamento das esferas numas gargantas em forma de anéis, que estão espaçadas de forma uniforme juntamente com ou-

tras duas peças, uma interior e outra exterior. As juntas esféricas são as mais utilizadas nas transmissões atuais ■ RECOMENDAÇÕES Os fabricantes de automóveis não preconizam uma manutenção preventiva deste elemento. É apenas sugerida uma inspeção visual aos guarda pós dos rolamentos e uma vistoria a possíveis roturas das borrachas, uma vez que este material tem tendência a endurecer, perdendo as suas propriedades elásticas. Por isso, chegará um momento em que se rasgam, deixando sair a massa lubrificante da junta, levando a que esta se deteriore rapidamente, podendo ocasionar uma avaria grave na transmissão. Para evitar este inconveniente é recomendável substituir os guarda pós dos rolamentos entre os 100 e os 150 mil km, evitando, desta forma, possíveis avarias.

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Técnica & Serviço

Tonalidades diferentes

Colaboração

De tratamento difícil

CESVIMAP

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› Com o passar dos anos são várias as causas que fazem com que a cor original do veículo vá perdendo brilho e se torne necessário repintá-lo. Todavia, é preciso obter exatamente a mesma tonalidade da cor original. Será possível?

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s acabamentos de cor para pintura de automóveis podem ser classificadas em quatro quadrantes distintos: lisos, metalizados, perolados e xirallic. Estes tons misturam resinas com diferentes aditivos e pigmentos, até se conseguir obter a cor desejada. Dependendo do acabamento e da tonalidade do veículo, a dificuldade em reproduzir uma determinada cor pode ser mais ou menos complicada. ■ SISTEMAS E ACABAMENTOS DE COR Cores lisas: misturam a resina com pigmentos lisos, de diferentes tonalidades, para obter a cor desejada. A luz incide sobre a película de pintura e reflete um tom que, observado a partir de vários ângulos, pode parecer idêntico. Estas cores são reproduzidas com acabamento bicamada (o mais comum), ou monocamada (de brilho direto). Cores metalizadas: são pintadas a partir de um sistema bicamada. Dispersas na resina, em conjunto com diferentes pigmentos de cor, existem escamas ou lâminas de alumínio de formas e grossuras diferentes que, quando a luz incide diretamente sobre elas, refletem cores de efeito metálico. Cores peroladas: juntam pigmentos de brilho opalino, tipo madrepérola, à mistura de pigmentos lisos e resina. Estas partículas de mica são banhadas e cobertas com óxido de titânio e óxido de cobre e ferro, produzindo tonalidades diferentes. Dependendo do ângulo de incidência da luz, as partículas refletem um efeito perolado, enquanto a restante luz atravessa as mesmas partículas, misturando-se com o resto dos pigmentos. Este é o princípio para apreciar diferentes tonalidades de uma mesma cor. Tanto os acabamentos perolados como os de xirallic, que analisamos em seguida, são pintados em sistema bicamada. Cores xirallic: mostram um efeito de brilho intenso, que aumenta quando é exposto à luz solar. São obtidos mediante revestimentos de óxido de titânio para cores de efeito prateado, e de pigmentos interferentes, para os azuis, os vermelhos ou verdes. Utilizando o óxido de ferro como cobertura, obtêm-se tons de bronze, cobre, entre outros.

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bege ou champanhe em detrimento de uma cor mais suja ou até mesmo metálica, uma vez que as partículas metálicas mal posicionadas oferecem uma cor negra, alterando a correta reprodução do bege. ■ CORES METALIZADAS COM UMA TONALIDADE LIGEIRA Contêm grande quantidade de pigmentos metálicos, de 55 a 65%, que misturados com uma ou várias partículas conferem à cor um determinado tom. Ao modificar os parâmetros de aplicação, podem ser observados defeitos como pequenos desvios de cor. Os prata puros podem ter sombras ou manchas visíveis nas zonas horizontais dos veículos.

■ CORES “DELICADAS” Nem todas as cores cuja fórmula contenha algum tipo de efeito – metalizado, perolado ou xirallic – são conflituosas, ainda assim são em maior número do que aquelas que apenas têm pigmentos lisos. Todos os fabricantes de tintas utilizam para a criação da sua gama de cores, partículas de alumínio com formas irregulares e espessuras diferentes; utilizam também partículas de alumínio “lenticular”, com geometria circular e ovalizada de tamanhos diversos. Nestes tons, com pronunciado efeito metalizado, encontramos um grande número das chamadas cores conflituosas. Porque é que o efeito metalizado muito pronunciado é tão especial? 1 – As cores mais complexas contêm entre 70 e 80% de partículas de alumínio. Podem utilizar na sua fórmula alumínios finos, médios e grossos, tornando complicada a correta colocação de pigmentos metálicos. Não obstante, para melhorar a aplicação desses pigmentos, as marca de equipamentos aerográficos criaram ferramentas específicas. 2 – Estas cores acusam mais o ângulo de incidência da luz, o chamado flip/flop (a mudança de tonalidade quando a cor é observada de ângulos diferentes). Quando se vê o revestimento de frente vai parecer mais claro do que quando é observado a partir de um ângulo de maior visão. 3 – As partículas de alumínio finas são mate, logo, menos problemáticas que as de alumínio mais grosso, que são brilhan-

tes e refletem mais quantidade de luz. As cores com elevada percentagem de pigmentos de alumínio grosso acusam de forma mais acentuada o efeito flip/flop. 4 – As cores metalizadas puras revelam de forma mais percetível a variação dos parâmetros de preparação e aplicação, podendo surgir vários defeitos no acabamento. 4.1 – Sombras ou riscos, provocados por uma repartição irregular das partículas metálicas. 4.2 – Alumínio de ponta sobre o acabamento, por excesso de calor na aplicação, solventes, excesso de pulverização de base bicamada, humidade relativa muito baixa, etc. 4.3 – Alterações profundas no flip/flop, por aplicações muito secas ou muito húmidas. As cores com uma percentagem elevada de alumínio na sua conceção receberam a classificação de “cores conflituosas”. Por isso, para cada problema, cada pintor possui uma determinada solução. ■ CORES DOURADAS OU CHAMPANHE As cores bege ou champanhe podem sofrer mutações na sua vivacidade e tom, de acordo com os parâmetros de aplicação que descrevemos para os acabamentos metalizados. São formados por uma elevada percentagem de alumínio que são, por sua vez, acompanhados por mais quatro cores: duas cromáticas (vermelho e verde) e duas acromáticas (branco e preto). Ao variar os parâmetros de aplicação, podem perder parte da sua tonalidade

■ CORES PEROLADAS E XIRALLIC As cores mais delicadas são aquelas que contêm entre 50 a 60% de pigmentos perolados e xirallic. Quando a luz incide diretamente sobre estes pigmentos, refletem uma cor e, quando a luz atravessa a partícula e encontra um fundo, esta reflete duas tonalidades. Ao mudar os parâmetros de aplicação, os perolados e os xirallic, sofrem variações da tonalidade, dependendo do ângulo de visão a partir do qual são observados. Todos sofrem de metameria, a apreciação de uma cor de diferente tonalidade, dependendo da luz com que é iluminada. A transparência é a caraterística mais comum e é típica deste pigmentos, criando assim cores delicadas que requerem, em algumas ocasiões, uma cor de fundo para melhorar a sua opacidade e para que o efeito perolado seja refletido corretamente. Os fabricantes de tintas desenvolveram sistemas de aparelhos denominados“escala de cinzentos”, ou aparelhos de cor que ajudam as cores pérola a melhorar a sua opacidade e colorometria. Existe um bom número de cores, tonalidades e acabamentos, mais difíceis de reproduzir que outros. Este grupo é encabeçado pelos pratas e pelos tons de champanhe, nos quais a forma e tamanho das partículas metálicas, ângulos de reflexão da luz e parâmetros de aplicação são vitais para que a sua reprodução seja perfeita. Logo a seguir, os mais difíceis são os acabamentos perolados e xirallic, sobretudo quando não são seguidos os processos idóneos de pintura, não se aplicam as camadas de fundo apropriadas, ou não sejam observadas debaixo de uma excelente fonte de luz que seja muito semelhante à luz solar.

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Renault Espace Initiale Paris Energy dCi 160 EDC AVALIAÇÃO obrigatória

› Arrojo não lhe falta. Funcionalidade e eficácia muito menos. A quinta geração do Renault Espace rompe com o estilo clássico de monovolume e afirma-se como um crossover. Se o novo motor Energy dCi de 160 cv, que traz acoplada caixa EDC, oferece prestações interessantes, as evoluídas soluções presentes a bordo apelam aos sentidos Por: Bruno Castanheira

Quinta dimensão

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rinta e um anos e quatro gerações depois do primeiro Espace, cujo lançamento ocorreu em junho de 1984, o Jornal das Oficinas recebe, de braços abertos, o novo para ensaio. E logo na versão Initiale Paris equipada com o (também novo) motor Energy dCi Twin Turbo de 160 cv, que apenas está disponível com caixa automática de dupla embraiagem com seis velocidades, designada EDC (Efficient Dual Clutch). Há três décadas, a Renault revolucionou o mundo automóvel com o lançamento

da primeira geração do Espace, inaugurando o segmento dos monovolumes na Europa. Hoje, o novo Espace renasce sob as linhas de um elegante crossover. Que à luminosidade e modularidade de um automóvel familiar acrescenta estilo, eficiência e prazer de condução. Graças às inovações de que dispõe e à emoção que suscita, a quinta geração do Espace materializa, mais do que nunca, o espírito renovador do design da Renault. Quem o afirma é a marca francesa. Realidade ou ficção? Saiba tudo já a seguir.

As suspensões, independente na frente e multilink na traseira, conferem ao C 180 BlueTEC um desempenho que combina conforto com eficácia Setembro I 2015

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■ AR DE CONCEPT Das nove tonalidades disponíveis para o novo Espace, coube-nos um exemplar pintado de azul celeste, que pressupõe o dispêndio de uns adicionais €700, por trata-se de uma cor metalizada. Arrojado, provocador e exibindo um ar de concept, este crossover (ainda não soa lá muito bem chamar crossover a um modelo que sempre foi um monovolume...) começa por dar nas vistas graças a uma secção dianteira com linhas bem definidas e dotada de uma inconfundível assinatura luminosa composta por luzes de circulação diurna. Ao adotar, de série, a tecnologia full LED, as óticas integram dois módulos “Pure Vision”, que desempenham as funções de médios e de máximos. O feixe preciso e intenso emite uma luz semelhante à do sol: 20% mais potente do que um feixe de halogéneo e capaz de melhorar o conforto de visão noturna. A elevada linha de cintura, dominada pelas proporções musculadas, pela reduzida superfície vidrada e por umas elegantes jantes “Initiale Paris” de 19”, acentua o design vanguardista e requintado do novo Espace. Que termina numa secção traseira mais plana, embora polvilhada de detalhes estilísticos interessantes, como, por exemplo, os grupos óticos.

Por dentro, são tantos os motivos de interesse e as novidades existentes, que não é fácil eleger uma característica para começar. Escolhemos a consola central suspensa, anunciada como o elemento central de um habitáculo inovador. Segundo a Renault, surge em perfeita combinação com a caixa EDC e insere-se com extrema harmonia no cockpit. A panóplia de botões é tal, assim como a proliferação de cores e de toques polifónicos, que o interior do novo Espace nada fica a dever ao cockpit de uma aeronave. É na consola central suspensa que estão reunidos os comandos essenciais: botão rotativo multifunções, acesso Multi-Sense, botão para o travão de estacionamento automático e tecla do regulador/limitador de velocidade. As guias de luz realçam os seus contornos. As quatro possibilidades de revestimento interior e a integração perfeita do grande ecrã multimédia vertical de 8,7” R-Link 2 (proposto de série), contribuem, também, para o ambiente sofisticado. A juntar à iluminação personalizável para o ambiente interior, ao conjunto de instrumentos digital posicionado em frente ao condutor e ao tablet que se situa no topo da consola central destinado a controlar tudo e mais alguma coisa, importa destacar os inúmeros espaços de arru-

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mação, a ampla habitabilidade (os bancos traseiros são individuais e rebatíveis no piso), a bagageira volumosa, o posto de condução confortável e as fortes medidas de segurança. No que toca a equipamento, além da vasta lista proposta de série, a unidade ensaiada dispunha das seguintes opções: pack cruising (regulador de velocidade adaptativo + head up display com regulação elétrica) - €850; pack city (sistema de ajuda ao estacionamento “Easy Park Assist” + portão traseiro elétrico) - €770; bancos dianteiros e traseiros com aquecimento (€400); teto de abrir elétrico dianteiro + teto panorâmico traseiro fixo (€1.720); dois bancos suplementares na terceira fila e rebatíveis em mesa “one touch” (€1.200). ■ MULTI-SENSE PARA TODOS Antes de mais, o que é o Multi-Sense? A Renault explica: é o dispositivo que comanda e coordena os efeitos das tecnologias integradas no novo Espace. Atua, nomeadamente, no sistema 4Control (quatro rodas direcionais), na suspensão pilotada, na direção, no motor, na caixa EDC, nos instrumentos de bordo, na sonoridade do motor e na iluminação ambiente. Esta solução inovadora inclui ainda quatro modos de condução pré-programados: “Eco”, “Confort”, “Neutro” e “Sport”. Além do modo “Perso”, que pode ser configurado livremente. Cada um dos modos cria uma emoção de condução específica, através da definição e da coordenação apropriada dos seguintes parâmetros: resposta do motor; leis de passagem das relações da caixa EDC; características do sistema 4Control; regulações da suspensão; variação da força aplicada no volante. E para gáudio do condutor, o ambiente a bordo harmoniza-se com estas escolhas, sendo modificada a tonalidade da iluminação interior (verde, azul, branco, vermelho, violeta), o estilo, as informações afixadas, a cor dos instrumentos, a sonoridade do motor e o modo de funcionamento do ar condi-

81 cionado. Quer os modos quer as diferentes regulações são comandados através do ecrã R-Link 2 ou mediante o auxílio do botão situado na consola central. No novo Espace, a Renault inaugurou a plataforma modular CMF (Common Module Family) e combinou materiais leves: alumínio para as portas e capot; plástico Noryl para os guarda-lamas dianteiros; termoplástico para o portão traseiro. Aerodinamicamente mais eficaz e consideravelmente mais leve face ao modelo da anterior geração (a redução de peso pode chegar aos 250 kg, ou seja, -13% quando comparado com a versão longa do Espace IV), o novo Espace recorre, na versão aqui em ensaio, a um novo motor Energy dCi Twin Turbo de 160 cv (associado a um sistema start/stop particularmente bem afinado), que traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem (EDC). Com um nível de prestações deveras interessante, ao qual se juntam consumos reduzidos em todas as situações, o maior crossover da Renault convence mais pelo desempenho dinâmico que oferece do que propriamente pelo conforto que proporciona. Não sendo um automóvel desconfortável, longe disso, as jantes de 19” impedem a obtenção de um melhor resultado neste domínio. Com uma direção suficientemente comunicativa e uns travões que não merecem reparos, as quatro rodas direcionais e a boa capacidade de resposta da caixa EDC tornam a condução eficaz. Também a motricidade e a estabilidade são dignas de elogios. Quem adquirir o novo Espace na versão Initiale Paris terá ainda acesso a um conjunto de serviços integrados “Initiale Paris” (assistência europeia em viagem; contrato de manutenção “My Revision”), havendo, ainda, o pack “Initiale Paris Exclusive” (adiciona extensão do contrato de manutenção às peças de desgaste e sua montagem; automóvel de cortesia de classe equivalente, lavagem exterior e limpeza premium para cada operação de manutenção).

Renault Espace Initiale Paris Energy dCi 160 EDC MOTOR Tipo 4 cilindros linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1598 Diâmetro x curso (mm) 80,0x79,5 Taxa de compressão 15,4:1 Potência máxima (cv/rpm) 160/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1750 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção common rail 2 turbocompressores Sobrealimentação VTG + intercooler TRANSMISSÃO Tração dianteira com ESC Caixa de velocidades automática de dupla embraiagem de 6+ma DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,1 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (320) discos maciços (290) sim, com REF+AFU

SUSPENSÕES Dianteira McPherson eixo semi-rígido Traseira Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 9,9 CONSUMOS (L/100 KM) Extra-urbano/Combinado/Urbano 4,4/4,7/5,1 Emissões de CO2 (g/km) 120 Nível de emissões Euro 6

Consoante o modo de condução escohido (entre quatro opções), o ambiente a bordo exibe uma iluminação de tonalidade diferente

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,30 Comp./largura/altura (mm) 4857/1888/1677 Distância entre eixos (mm) 2884 Largura de vias fr./tr. (mm) 1630/1621 Capacidade do depósito (l) 58 Capacidade da mala (l) 240-660-2040 Peso (kg) 1659 Relação peso/potência (kg/cv) 10,3 Jantes de série 8Jx19” Pneus de série 235/55R19 Pneus teste Continental Cross Contact, 235/55R19 105V XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão ASSISTÊNCIA 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos Imposto Único Circulação (IUC) Preço (s/ despesas) unidade testada

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5 anos ou 100.000 km 3 anos 12 anos

1 ano ou 15.000 km €66,90 (até 15.000 km) €353,80 (+ de 15.000 km) cada 30.000 km €141,47 €51.940 €57.580

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Peugeot 508 GT Line disponível desde €37.390 Depois de o ter feito nos 208 e 308, a Peugeot alargou a especificação GT Line ao seu topo de gama: o 508. Idealizado com base no equilíbrio entre o visual desportivo, o conforto de condução e os motores de última geração, este novo modelo afirma reunir todos os argumentos para ser uma fórmula de sucesso no mercado nacional. Disponível nas silhuetas berlina e SW, a versão GT Line destaca-se pela redesenhada grelha vertical, que se interliga na perfeição com a assinatura luminosa Full LED (luzes dianteiras, diurnas, de mudança de direção e de nevoeiro). Na secção traseira, a assinatura luminosa que

reproduz as três garras do leão, que se junta à dupla saída de escape cromada, traduzem a vocação desta proposta. As jantes são, também elas, específicas: 18’’ com duas tonalidades. Os vidros laterais traseiros escurecidos e o teto panorâmico em vidro, são adereços propostos de série. No interior, os bancos revestidos a couro/alcântara com costuras vermelhas, a pele perfurada do volante, puxadores das portas e fole da caixa, os puxadores das portas e pedais em alumínio, o forro do tejadilho em cinzento antracite e o tema “Red Line” no ecrã tátil de 7’’, em que o vermelho e o preto se assumem como as cores pre-

dominantes, distinguem o 508 GT Line das versões “convencionais”. São dois os motores (Diesel) disponíveis: 1.6 BlueHDi de 120 cv (pode ser requisitado com caixa manual ou automática, ambas de seis velocidades); 2.0 BlueHDi de 150 cv (caixa automática de seis relações). Os preços do 508 GT Line começam nos €37.390 (€38.890 com caixa automática) para a versão 1.6 BlueHDi de 120 cv na berlina e €39.020 (€40.520 para a caixa automática) na versão SW. As variantes 2.0 BlueHDi de 150 cv estão à venda a partir de €41.130 na berlina e de €42.760 na SW.

Citroën exibirá criatividade em setembro

Audi OLED iluminará Salão de Frankfurt

A Citroën exibirá os seus pontos fortes na próxima edição do Salão de Frankfurt, que abrirá as suas portas ao público no dia 17 de setembro (os dias 15 e 16 serão dedicados à imprensa). Serão dois os audaciosos e criativos concepts que a marca do double chevron levará ao cer-

tame alemão. Em estreia mundial estará uma declinação fresca e enérgica do C4 Cactus, que recupera o estado de espírito do mítico Méhari. Por seu turno, em estreia europeia, estará o Aircross, que ilustra, numa silhueta de vocação mundial, o potencial de transformação, rumo ao topo de gama, do novo

posicionamento da marca. As novidades nas gamas C4 Cactus e C1, a exibição dos novos C4 e Berlingo Multispace, a demonstração dos novos motores PureTech (gasolina) e BlueHDi (Diesel) e a experiência cliente a 360°, completam o leque de atrações que a Citroën levará a Frankfurt.

● A Audi apresentará a sua mais recente

tecnologia no domínio da iluminação automóvel no Salão de Frankfurt. As novas luzes Matrix OLED permitem chegar a níveis anteriormente inatingíveis em termos da homogeneidade de iluminação, combinando engenharia de alta tecnologia com um design ideal, estando os projetos iniciais em curso para implementá-la nas luzes traseiras em modelos de produção em série. OLED é a sigla inglesa para díodos emissores de luz orgânica. Em cada unidade OLED, dois elétrodos - dos quais, pelo menos um, deve ser transparente - incorpora inúmeras e finas camadas de materiais semicondutores orgânicos. A baixa tensão DC - entre três e quatro volts - ativa as camadas, cada uma delas inferior a um milésimo de milímetro de espessura, para iluminá-los. A cor, de resto, é baseada na composição molecular da fonte de luz. Isto em contraste com outras fontes de luz, tal como, por exemplo, os LED, que são constituídos por cristais semicondutores. Os OLED são fontes de luz planas.

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Opel Astra de competição chega em 2016 A Opel vai alargar as suas atividades no desporto automóvel de turismos. A nova geração do Astra, que será apresentada, em estreia mundial, no Salão de Frankfurt servirá de base para um modelo de competição integrado nas regras TCR Series. O regulamento TCR Series foi criado em 2015 a pensar nos campeonatos nacionais e continentais, bem como num campeonato mundial“TCR International Series”, tendo regras iguais para todos os casos. Assim, um automóvel desta categoria pode competir em qualquer parte do mundo sem ter de sujeitar-se a alterações técnicas. Os motores são de 2,0 litros, sobrealimentados, debitando uma potência de 330 cv e um binário máximo de 410 Nm. De acordo com o calendário de desenvolvimento da Opel, o novo Astra TCR deverá cumprir os primeiros testes em pista no próximo mês de outubro. www.jornaldasoficinas.com

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Cerimónia de reconhecimento das maiores empresas do setor

Lisboa 30 de Outubro de 2015 Organização:

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Mundo Automóvel EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Hyundai ix35 1.7 CRDi 4x2

Despedida em beleza

● Mesmo estando já em final de carreira, visto que, em janeiro de 2016, será substituído pelo novo Tucson, o ix35, que chegou ao mercado europeu no ano de 2010, é um SUV que continua a ter o seu encanto. Pelo design arrojado que exibe (o opcional cinzento “sleek” que reveste a carroçaria €450 – combina bem com as luzes diurnas de LED e com as jantes de 17” escurecidas), pelo vasto nível de equipamento que torna deveras agradável a estadia a bordo, pelo posto de condução confortável de que dispõe e pelo amplo espaço que disponibiliza para ocupantes e bagagem.

Na versão 4x2, associada ao motor 1.7 CRDi de 115 cv (traz acoplada caixa manual de seis velocidades e sistema start/stop, características que lhe permitem ostentar a sigla blue drive), este modelo sul-coreano não prima propriamente pelas boas prestações nem pelo desempenho dinâmico apurado, fazendo-se valer antes pelos consumos reduzidos e pela forma fácil com que se deixa conduzir. Na versão Blue Comfort, a Hyundai pede €32.620 pelo ix35 aqui em análise. Valor que não deixa de ser justo, ainda que, à primeira vista, possa parecer elevado. Recorde-se que a gama deste SUV começa nos €22.630 da versão 1.6 GDi Blue Access 4x2.

Kia Venga 1.4 CRDi Prime

Skoda Octavia Break RS 2.0 TDI

● Retocado visualmente e melhorado no

Ouro sobre azul

● Não há outra carrinha no mercado que

Transplante cardíaco

conteúdo, o Kia Venga, cuja vocação familiar encontra-se bem patente na sua carroçaria estilo pequeno monovolume, reúne todos os ingredientes para seduzir o consumidor português. Primeiro, o restyling de que foi alvo melhorou substancialmente a sua aparência, destacando-se, no exterior, a elegante grelha escura, os grupos óticos transparentes e os vincos que percorrem toda a secção lateral. Segundo, o habitáculo oferece um espaço de bom nível para ocupantes e bagagem, ao qual se junta um posto de condução correto e um nível de equipamento (Prime) que tem tudo o que faz falta.

reúna as boas prestações, os consumos reduzidos, o desempenho dinâmico de elevado gabarito e a imbatível relação preço/equipamento da Skoda Octavia Break RS. Pintada de azul “race” metalizado, sem dúvida a cor que melhor lhe assenta, esta carrinha checa dá ainda nas vistas pelas jantes de 18”, montadas nuns excelentes pneus Bridgestone Potenza S001, de medida 225/40, pelas pinças de travagem de cor vermelha e pela duas saídas de escape de formato triangular.

dutor V40 Cross Country ficou ainda melhor. As prestações subiram, os consumos e as emissões desceram. Quanto às restantes áreas, mantém todos os predicados que o tornam numa excelente opção, não obstante o facto de o espaço interior ser algo limitado, tal como o volume da bagageira. O design atraente – carroçaria pintada na opcional cor “raw copper” e jantes “Larenta” de 17” - é a primeira das inúmeras virtudes desta proposta nórdica.

Vocação familiar

Terceiro, com um desconto de campanha de €4.175, o preço desce de €23.380 para €19.205. Se a tudo isto adicionarmos o facto de o motor Diesel 1.4 CRDi de 90 cv, equipado com sistema start/stop (ISG) e comercializado sob a assinatura eco dynamics, proporcionar consumos reduzidos, não há como não considerar esta proposta sul-coreana como uma excelente opção. Poder-se-á dizer que as prestações são modestas, que a qualidade de alguns plásticos podia ser mais convincente e que o desempenho dinâmico carece de maior envolvência. Tudo isto é verdade. Contudo, tais “limitações” não são suficientes para manchar um resultado final que é, sem sombra de dúvidas, atrativo. Por: Bruno Castanheira

Kia Venga 1.4 CRDi Prime

Por: Bruno Castanheira

Hyundai ix35 1.7 CRDi 4x2 MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. 1685 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 115/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1250 173 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 12,4 5,3 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 139 Preço IUC Setembro I 2015

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€32.620 €174,58

Volvo V40 Cross Country D3

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. 1396 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 90/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 220/1750 167 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 14,5 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 114 Preço IUC

€19.205* €141,47

* Preço com desconto de campanha

● Com o novo motor D3 de 150 cv, o se-

Antes de abordarmos o lado rebelde desta carrinha, refira-se a elevada qualidade de construção, o posto de condução ergonómico, o amplo espaço interior e o volume da mala de 610 litros. Equipada com o motor 2.0 TDI de 184 cv, bem explorado por intermédio de uma caixa DSG de seis velocidades, a Octavia Break RS, que tem tração dianteira, seduz pelas performances fulgurantes que oferece e pela forma eficaz, fácil e precisa que caracteriza o seu comportamento. A direção tem uma assistência ótima, os travões são potentes e resistentes à fadiga, a caixa DSG é um primado de rapidez e inteligência, a suspensão mantém a compostura do conjunto (mesmo nos pisos irregulares) e quer a estabilidade quer a aderência são dignas dos mais rasgados elogios. O opcional seletor do modo de condução (€180), permite optar pela posição “RS”, que torna esta carrinha mais acutilante.

À qual se junta um elevado nível de segurança, um posto de condução correto, um equipamento expressivo e uma enorme competência dinâmica. Não sendo um primor em termos de conforto, antes pelo contrário, o V40 Cross Country cumpre com mestria a função para a qual foi concebido: proporcionar uma condução segura, eficaz e agradável. O habitáculo prima pela qualidade de construção e pelo ambiente sofisticado, com a consola central e os mostradores do painel de instrumentos a serem os elementos estilísticos mais marcantes. Com pouco mais de 1500 kg de peso e um comprimento na casa dos 4,3 metros, o mais pequeno Volvo da atualidade transpira sensualidade por todos os poros. Custa €32.695 no nível Summum com caixa manual de seis velocidades.

Por: Bruno Castanheira

Por: Bruno Castanheira

Skoda Octavia Break RS 2.0 TDI

Volvo V40 Cross Country D3

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 184/3500 380/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 228 0-100 km/h (s) 8,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 126

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 150/3750 320/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 210 0-100 km/h (s) 8,5 Consumo combinado (l/100 km) 3,8 Emissões de CO2 (g/km) 99

Preço IUC

Preço IUC

€41.423 €249,48

€32.695 €216,37

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USO PROFISSIONAL Primeiro camião de série que se conduz sozinho

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Daimler Trucks, através da sua marca Freightliner, mostrou que o futuro dos veículos pesados já é possível e muito real, com a apresentação do Inspiration Truck, um camião que privilegia a condução autónoma. A barragem de Hoover, perto da cidade de Las Vegas, no estado do Nevada, nos EUA, foi o cenário escolhido pela marca para apresentar mundialmente este camião. O Inspiration Truck consiste numa montra de novos sistemas de condução, que têm como principal objetivo mostrar aos utilizadores e clientes um segmento de mercado onde o interesse pela competitividade, a redução de custos e a eficiência são pilares fundamentais. Foi a opinião dos clientes da marca que levou ao desenvolvimento do Inspiration Truck, baseado no Cascada, modelo comercializado no mercado norte-americano pela Freightliner, mas que inclui elementos exclusivos, como o Highway Pilot, um radar frontal de longo alcance que atinge, aproximadamente, 18° de visibilidade e 230 m, de forma a detetar veículos na zona dianteira. O Inspiration Truck tem ainda um radar de curto alcance, cuja visão é de 60 m e de 130°, que permite ampliar a visibilidade para detetar objetos que surjam, de repente, à frente do veículo. A partir do sofisticado sistema de radar, assim como de câmaras de grande capacidade de visão, o sistema Highway Pilot consegue operar de forma autónoma e circular por autoestradas, reconhecendo as condições de trânsito sem a intervenção do condutor. O sistema pode ser ativado ou desativado sempre que seja necessário, de forma a que a segurança rodoviária nunca seja comprometida.

CARGA TECNOLÓGICA O modelo recorre ao cruise control adaptativo plus, que, em conjunto com os sensores de proximidade, permitem circular a velocidades controladas, mantendo a distância programada para outros veículos e ainda ativar o sistema de travagem em função da informação que vai recebendo. De forma a ampliar e melhorar a visibilidade do condutor, o Inspiration Truck integra câmaras integradas nos espelhos retrovisores cuja imagem é projetada nos ecrãs colocados nas laterais interiores da cabina. Graças ao ângulo em que estas câmaras estão dispostas, a visão para o exterior é desafogada, evitando-se ângulos mortos. Convém frisar que este não se trata de um camião sem condutor, nem substitui o mesmo, uma vez que as habilidades humanas são necessárias sempre que, por exemplo, o veículo sair das zonas onde é permitida a condução autónoma, maioritariamente em autoestrada. Nos percursos citadinos e em estradas nacionais, será sempre o condutor a assumir o comando.

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Inspiration Truck

Agora, sem mãos › O novo camião da Freightliner, marca norte-americana que pertence ao universo da Daimler Trucks, está muito perto de mostrar ao mundo as vantagens da condução autónoma em veículos pesados Por: José Silva

Sistema interpreta diferentes situações de trânsito

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Como se conduz o Inspiration Truck?

ssim que o Freightliner Inspiration Truck entra numa estrada, o condutor pode acionar o Highway Pilot. Recebe, então, um alerta visual no painel de instrumentos para ativar o sistema e confirmar que estão reunidas todas as condições necessárias ao funcionamento do sistema. Assim, o veículo muda para o modo autónomo e adapta-se à velocidade do trânsito. Ao condutor, é enviada, para o painel de instrumentos, a mensagem “Highway Pilot ativado”. O Highway Pilot utiliza uma câmara estéreo complexa e sistemas de radar com as funções “lane-keeping” (manutenção na faixa de rodagem) e “collision-prevention” (prevenção de colisões). O sistema regula a velocidade, aplica os travões e faz com que o camião se conduza sozinho. Esta combinação de sistemas cria um veículo autónomo,

que consegue operar com segurança numa ampla variedade de condições de condução. O camião cumpre, automaticamente, os limites de velocidade em vigor, ajusta a distância que deve ser mantida em relação ao veículo da frente e utiliza a função de “start/stop” durante a hora de maior trânsito. O sistema não realiza manobras de ultrapassagem sozinho. É aqui que o motorista tem um dos papéis principais. O mesmo se aplica para mudar de faixa de rodagem. Através de um interface de utilizador, o Highway Pilot mantém o condutor visualmente informado sobre a situação do momento e aceita instruções. O motorista pode desativar o sistema manualmente a qualquer momento. O motorista é sempre avisado no caso de o veículo não conseguir realizar determinadas manobras, de forma a assumir o comando da situação.

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