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O verão chegou ao fim. Tal como o período de férias para a esmagadora maioria dos portugueses. Na rentrée, uma das tarefas que se impõe é o check-up ao veículo, de modo a prepará-lo para o inverno. Saiba o que deve Pág. 12 ser verificado para evitar dissabores

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Oradores

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O maior Evento da Península Ibérica

Orador Principal

Hartmut Rohl

Neil Fryer

Diretor Técnico da Div. Aftermarket da TRW

Presidente da FIGIEFA

15 Oradores

Pedro Pinto, Jornalista da TVI é o moderador do Simpósio Ibérico Aftermarket 2016

Nacionais e internacionais

Jurgen Bucher CEO da TEC Alliance

TEMAS DO SIMPÓSIO Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação Análise e tendências do Aftermarket na Europa Oportunidades de negócio com as novas tecnologias Como a telemática vai influenciar o aftermarket Peças de origem vs peças aftermarket Oficinas Auto 2020 Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel

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Mercado

Remuneração variável Ficção ou realidade? O SETOR da reparação automóvel vive dias difíceis, sem conhecer bem o que lhe reserva o futuro próximo, que é já em 2018 com o aparecimento massivo da telemática nos veículos novos. Quem não começar agora a equipar as suas oficinas com equipamentos compatíveis com o futuro do diagnóstico automóvel, dificilmente conseguirá sobreviver quando a telemática for uma realidade. Continuarão a existir centros auto e oficinas multimarca a prestar serviços básicos de manutenção, mas o acesso ao diagnóstico online através da telemática só será possível para as oficinas que investirem em equipamento e técnicos com formação nesta área. As oficinas devem começar agora a preparar-se para daqui a dois anos, quando o diagnóstico online for uma realidade. Deverão estar na linha da frente na assistência aos novos modelos e terão de estar preparadas para realizar assistência remota às viaturas avariadas e comunicar com os seus condutores.

A reparação automóvel mudou. E os clientes também. O diagnóstico feito online, em tempo real, e a possibilidade de corrigir o erro via telemática consiste no futuro já ao virar da esquina. Sendo este o novo paradigma, o Jornal das Oficinas não pode deixar de apontar o caminho para este novo e aliciante mundo novo da reparação automóvel. Com a realização do próximo Simpósio Ibérico Aftermarket IAM, a 18 de março de 2016, daremos nosso contributo com a divulgação das grandes tendências do pós-venda automóvel, prestando particular atenção aos temas da informação e das tecnologias da comunicação aplicadas ao veículo, oferecendo interessantes e profundas análises e reflexões sobre o que será o novo e revolucionário cenário dos automóveis ligados em rede um pouco por toda a Europa. Bem como auscultaremos as oportunidades e desafios que esta estratégia criará na assistência e na reparação do veículo. Este mês de outubro, estaremos no Salão Equip Auto 2015, em Paris, para conhecermos as opiniões e as tendências, que partilharemos com os leitores nas próximas edições do jornal.

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Fator motivacional

› O valor que os empregados de uma oficina recebem como compensação pelo seu trabalho pode ser composta por uma remuneração fixa e/ou variável

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remuneração fixa é aquela que depende do posto que se ocupa, independentemente do rendimento que se tenha do mesmo. Remuneração variável é a parte da remuneração total que está diretamente relacionada com alguma variável que pode ser medida, dependendo, por isso, dos resultados obtidos pela oficina. Acerca da remuneração variável, custa entender como é que uma sociedade que foi educada em escolas, nas quais a recompensa tem por base os resultados curriculares, pretende que todos ganhem o mesmo independentemente do talento demonstrado e do esforço realizado. Se assim é, porque não dar a mesma nota a todos os alunos na escola? Basta que lá estejam, estudem ou não... Aplicar sistemas de retribuição variá-

Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho

A remuneração variável como fator motivador: É positiva se...

l O sistema tiver regras claras. l A realização for possível e realista. l Poder ser seguida a obtenção de resultados durante o ano (auto-controlo). l For uma quantidade apreciável em comparação com a parte fixa (ou seja, o esforço

deve valer a pena). l O pagamento poder ser distribuído ao longo do ano. l Não for uma quantidade garantida.

É negativa se...

l Não se souber explicar sobre que bases vão ser medidos os resultados (fruto do improviso). l Existirem queixas em postos com funções idênticas sem existir um sistema de medição. l O montante de retribuição variável for um complemento salarial encoberto. l A fatia que compensa for baseada numa avaliação e apreciações subjetivas. l For utilizada como um elemento burocrático e não como uma ferramenta de gestão.

Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03

Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4

Tiragem: 10.000 exemplares

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Fatores a considerar Quais são os fatores que incidem na rentabilidade da oficina e na satisfação do cliente? Estes fatores devem ser objetivos e mensuráveis, porque a subjetividade pode passar de um sistema de retribuição justo e motivador para outro injusto e desmotivador. A partir daqui, começa a desenhar-se um sistema que marca as pautas de valorização de cada um dos fatores para cada um dos integrantes dos diferentes postos de trabalho da oficina. Se a motivação for o motor que move a ação, apenas se existir uma retribuição variável justa pode considerar-se que o salário é um fator motivacional.

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vel é qualquer coisa de muito complexo. Mas por muito que seja, a solução para tal complexidade não deveria nunca “ser igual para todos”. Nas oficinas de automóveis, como em muitas outras empresas, fala-se de remuneração variável para o pessoal da área comercial e para os assessores de serviço da área do pós-venda. Mas porque razão não se fala do mesmo tipo de remuneração para o pessoal da oficina? Será que não são responsáveis pela rentabilidade do negócio? Não contribuem, também, para a satisfação e fidelização do cliente? O primeiro e mais importante passo para delinear um sistema de remuneração variável é começar a pensar em todos os postos de trabalho de uma oficina, sejam eles na área das vendas, do pós-venda ou até da administração.

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O negócio da reparação automóvel continua a ser uma área de serviços técnicos e as pessoas continuam a fazer toda a diferença no ramo dos serviços. l

A GAMA MAIS AMPLA E A MELHOR QUALIDADE

Tratar todos de igual forma fomenta o imobilismo, a inércia e até mesmo o individualismo. l

l Numa equipa, há sempre quem se

esforce mais do que outros. Quem se esforça, se não lhe for reconhecido tal esforço, ao fim de algum tempo desiste. l Se medirmos e premiarmos ape-

nas os resultados de um colaborador, sem termos em conta o esforço deste, comparado com outros podemos estar a cometer uma injustiça na atribuição do prémio e/ou do reconhecimento. l A informação relativa à empresa

no que diz respeito à sua saúde económica e financeira é importante e deve ser partilhada com os colaboradores. l A informação relativa ao futuro

da empresa e a visão que o empresário tem do setor é, também, um enorme influenciador na atitude dos colaboradores.

Com a marca DRI, Stand Alsa disponibiliza uma das gamas mais amplas de Portugal Todas as unidades são individualmente testadas de acordo com os padrões originais, nas nossas fábricas com certificação ISO 9001 e 14001. /C

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Vantagens e inconvenientes da remuneração variável:

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Vantagens

l A remuneração acontece porque é necessário valorizar qualquer coisa l Não é um valor consolidado e garantido, vai sempre depender da obtenção de

resultados l Melhora a função diretiva, exercendo, de forma continuada, a prática da liderança l Desenvolve profissionalmente as pessoas através de objetivos implantados l Integra as pessoas através da comunicação e participação dos compromissos acordados l O rendimento individual de trabalho é avaliado de forma objetiva

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Desvantagens

l O sistema precisa de permanente atualização, o que se consegue com pouco

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esforço, deixando de imediato de ser um desafio l Requer um sistema de comunicação aberto e rigoroso na sua aplicação www.jornaldasoficinas.com

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Destaque

Oficina para Viaturas Sem Condutor

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X Capítulo Por: Dário Afonso

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Recetividade à mudança › Viaturas sem condutor ou, na versão anglosaxónica, self-driving cars, não são futurologia. São uma realidade tecnológica de hoje, que apenas aguarda enquadramento legal para poder ser utilizada nas estradas europeias

Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Nov Oficina de Serviços (só vende MDO especializada) Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final)

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abricantes como a Audi e a Volvo, entre outros, têm investido muito nesta tecnologia. E após milhões de quilómetros realizados, enaltecem, de forma contundente, a segurança rodoviária desta inovação. Segundo a Morgan Stanley, são estas as principais vantagens da condução autónoma:

Redução de custos em acidentes de viação; Redução de mortes em acidentes de viação; ● Aumento da mobilidade para seniores, cegos e deficientes; ● Redução de congestão de trânsito; ● Diminuição de emissões para a atmosfera; ● Aumento da produtividade; ● Valor potencial de poupança anual nos Estados Unidos da América: 1.3 MM de Dólares. ● ●

Como na maioria dos casos, na indústria automóvel, a passagem de viatura com condutor para viatura sem condutor será feita de forma gradual. Hoje, é mundano o sistema de cruise control nas viaturas. Se adicionarmos ao tradicional cruise control o sistema de assistência à travagem por radar (que identifica um veículo a circular na sua trajetória a velocidade reduzida), então, praticamente já só nos falta entregar o controlo da direção... Mesmo no que diz respeito à total condução autónoma, o que está definido e que, hoje, existe é que, em determinados locais (como autoestradas), a própria viatura informa o condutor que naquele ambiente está disponível a “condução pilotada”, podendo então o condutor desenvolver outro tipo de funções dentro da viatura - que não a típica condução da mesma. O condutor está, assim, livre de poder trabalhar no seu tablet ou smartphone, ler uma revista ou, simplesmente, ter uma conversa relaxada com os restantes ocupantes do veículo. Todos os estudos relativos ao setor automóvel indicam que há uma forte tendência para a alteração do comportamento dos consumidores no que diz respeito à compra de viatura. Se até hoje a compra deste bem foi a opção mais comum, a verdade é que iremos, gradualmente, passar para a compra do serviço de mobilidade. Ou seja, as viaturas serão geridas por gestoras de frota (não forçosamente aquelas a que estamos habituados nos dias de hoje ou, pelo menos, não com os modelos de negócio que conhecemos atualmente) e os seus clientes

pagarão um serviço de utilização de meios, que garantam a sua mobilidade. Nos grandes centros urbanos, são reconhecidas as vantagens de conceitos como o carsharing e vários estudos apontam as viaturas sem condutor como os grandes facilitadores da redução do número de viaturas nas grandes cidades. Ou seja, teremos menos viaturas a circular, mas a transportar as mesmas pessoas do que hoje. Empresas como a Tesla, a Google, a Uber e a Apple, entre outras, estão muito atentas a estas tendências e são agentes ativos desta transformação. A Uber afirma que o principal custo de um Táxi é o seu condutor. No dia em que as viaturas se desloquem autonomamente, então o custo por quilómetro percorrido será drasticamente mais baixo do que o atual. Por outro lado, a otimização dos percursos será realizada automaticamente e a condução da viatura será realizada sem o efeito do “humor” do motorista. Segundo um estudo realizado pelo America’s National Highway Traffic Safety Administration, 94% dos acidentes de viação nos Estados Unidos da América devem-se a erro humano. Eis as principais causas: ● ● ●

Álcool Velocidade Distração

As viaturas sem condutor não bebem álcool, não excedem os limites de velocidade e não se distraem ao telefone ou a ler SMS… Face a tudo o que expusemos anteriormente, será facilmente compreensível que alguns políticos colocarão este tema nas suas agendas. Não nos podemos esquecer que estes políticos são os mesmos que geram as leis, que permitem a circulação de tais viaturas... Não tenhamos dúvidas que entre a vontade de várias indústrias que estão interessadas nesta solução de condução autónoma e a possibilidade de alguns políticos ficarem na história, como aqueles que permitiram a maior alteração no transporte de pessoas e bens, desde a passagem de carros puxados a cavalos para carros sem cavalos. Estamos na eminência de passarmos de veículos com condutor para veículos sem condutor. Esta é

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07 Parceria

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uma alteração que redefinirá principalmente a vida das pessoas nos centros urbanos. Com todas estas alterações que se preveem, indústrias como as seguradoras e os distribuidores de peças auto, já fizeram sentir aos seus acionistas e entidades reguladoras o facto de os seus negócios virem a ser fortemente afetados a médio prazo. Seguramente, um dos setores que também será atingido com estas alterações diz respeito ao pós-venda. Se os fabricantes de automóveis tradicionais reforçarem conceitos comerciais de renting com assistência incluída, então o pós-venda independente sofrerá com isso. Mas se nos centros urbanos o carsharing e os self-driving cars forem geridos por empresas que adquiram os meios que proporcionam a mobilidade e, depois, os comercializam, então serão estas as empresas target dos operadores de pós-venda. Estamos habituados na indústria automóvel a que o fabricante A, B ou C venda o seu produto com a sua marca. Mas temos na indústria aeronáutica um exemplo bem diferente. A Boeing e a Airbus fabricam aviões e não oferecem serviços de transporte, deixando tal função às várias empresas que prestam tais serviços a nível mundial. Se a Google consegue compreender melhor o que o cliente da geração online quer, porque razão não pode vender soluções de mobilidade? Se a Uber consegue um serviço de mobilidade com qualidade superior ao standard dos Táxis, com preços mais baixos, porque razão não pode desenvolver o seu conceito? Se a Tesla está um passo à frente na implementação de viaturas elétricas, porque razão não acreditamos que é um novo e forte player da indústria? Durante décadas, a indústria automóvel teve os mesmos players sem que outsiders conseguissem entrar nela com sucesso. Em Portugal, temos dois casos relativamente recentes: UMM e Portaro. No caso dos UMM, eram viaturas que provaram grande fiabilidade, até mesmo para fins militares, e, no entanto, não conseguiram resistir. Mas, em pleno século XXI, a indústria automóvel tem o maior desafio da sua história: conseguir estar no mercado dependendo de empresas gigantes, como a Google ou a Apple, que têm, ao mesmo tempo, condições para serem os seus maiores concorrentes. Esta relação de forças ainda não foi encontrada. As oficinas auto necessitam de perceber que a

tecnologia de propulsão e toda a tecnologia envolvida na telemática e nas viaturas sem condutor, obrigam a uma alteração profunda nos serviços técnicos que prestam. As oficinas necessitarão de ter um “técnico de informática” ou ter a possibilidade de se ligarem remotamente a um call center técnico, especialista em viaturas da nova geração, que lhes poderemos chamar “viaturas autónomas online”. Se olharmos para estas viaturas como “smartphones com rodas” (e estas palavras têm sido repetidas pelos presidentes dos fabricantes de automóveis), então as oficinas auto têm de olhar para o seu negócio também como quem terá de assistir (para além das viaturas das gerações mais antigas) um smartphone. A venda de acessórios e, principalmente, a venda de apps, será uma parte do negócio das oficinas auto. A instalação de antivírus, firewalls, upgrades, entre outros, que, hoje, são linguagem dos computadores, farão parte do dia-a-dia das oficinas auto do século XXI. Mas a alteração não se pode confinar à tecnologia do produto. Se, efetivamente, nos centros urbanos circularem menos viaturas, então o mercado potencial de pós-venda será tendencialmente reduzido. Se as viaturas sem condutor tiverem menos desgaste e menos acidentes, então existirá menos negócio de pós-venda. Se há uma nova geração que estranhará o facto de os seus pais ou avós terem comprado um veículo, então o cliente do pós-venda passará a ser quem gere a frota e não quem a utiliza diariamente. As oficinas auto têm de estar preparadas para uma nova realidade tecnológica mas, também, para uma nova tipologia de clientes. A Nokia e a Kodak são, frequentemente, apontadas como exemplos de grandes empresas, que não perceberam atempadamente as mudanças que os setores em que operavam sofreram. Todos nós, independentemente da dimensão, necessitamos de perceber o que está a acontecer à nossa volta e quais as tendências tecnológicas e de consumo. Com ciclos de vida de produtos cada vez menores e modelos de negócio completamente disruptivos dos tradicionais, o pós-venda terá sempre o seu futuro garantido, desde que consiga acompanhar as tendências. Para tal, a recetividade à mudança é o maior ativo das organizações do século XXI.

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Um dos setores que será atingido pelos veículos sem condutor diz respeito ao pós-venda. A revolução está ao virar da esquina

O mundo está na iminência de passar de veículos com condutor para veículos sem condutor. Testes e protótipos não têm faltado

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Atualidade

Projeto Veeco RT

Um elétrico chamado desejo

› É português, chama-se Veeco RT e trata-se de um desportivo 100% elétrico que, em 2016, estará à venda. Um projeto muito desejado e que vê, por fim, a luz do dia Por: Jorge Flores

R

esponde pelo nome Veeco RT o reverse trike desportivo de dois lugares, 100% elétrico, que, no próximo ano, estará já à venda no nosso país – numa primeira fase, ainda, apenas, por intermédio de encomenda. Com um visual arrojado, como se exige a um desportivo, o Veeco RT é o resultado de um projeto português desenvolvido nos últimos anos. Percorre até 400 km

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com apenas uma carga e impõe a sua presença, tanto pelas três rodas, como pelas extravagantes portas de abertura vertical. As tonalidades escolhidas, amarelo, verde e cor-de-laranja, acentuam, ainda mais, a sua diferença na estrada. n ENCOMENDAS EM 2016 O projeto nasceu em 2007, “ano em que começámos a construir o primeiro

protótipo, um veículo elétrico do estilo do Caterham”, recorda João Oliveira, da VE – Fabrico de Veículos Eléctricos e Ecológicos, criada simultaneamente com o arranque dos trabalhos de desenvolvimento do modelo. O projeto, de resto, foi realizado em parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). Uma colaboração “extremamente frutuosa”, segundo palavras

de João Oliveira, que realça ainda a importância de ter existido sempre, em todo o processo, uma “enorme dedicação de todos os participantes no projeto”, refere. Neste momento, tudo está já “técnica e cientificamente concluído e em condições de passar à produção”, conta. Como tal, os ensaios ao modelo intensificaram-se. “Existe um veículo que já

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Anatomia de um elétrico

Veeco RT em 6 passos l Configuração

da carroçaria em forma de “gota de água”, devido às suas três rodas, permite obter um coeficiente de atrito aerodinâmico muito baixo

SACHS é uma marca da ZF

l Dispensa diferencial, caixa redutora, semieixo, cardãns, entre muitos

outros “detalhes”, melhorando, desta forma, a eficiência da transmissão em cerca de 98% O chassis tem apenas três pontos de apoio e não sofre esforços de torção, o que permite uma construção mais leve e robusta l

l A simplificação mecânica e a consequente redução de componentes

reduzem bastante o peso do conjunto

l A classificação deste veículo na classe L5e permite obter uma homo-

logação para fabrico, em série, simples

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l O Veeco pode circular em todas as vias, inclusivamente em autoestradas e vias rápidas

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As três rodas e o formato de “gota de água” não são apenas detalhes estéticos. Foram pensados de forma a otimizar o mais possível a sua eficácia aerodinâmica

Projeto 100% luso, obrigou a investimento de dois milhões de euros. Parte deste valor veio do QREN

percorreu, aproximadamente, 30.000 km nos últimos 18 meses, em utilização real, no dia a dia, sem necessidade de nenhuma assistência ou substituição de componentes”, adianta o mesmo responsável. Significa isto que, 2016, será mesmo o “ano do arranque, com o fabrico e entrega das primeiras unidades”, assegura João Oliveira.

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Atualidade

Projeto Veeco RT Nicho (muito tímido...) de mercado

Mais rivais do que potenciais clientes? Apesar de se anunciar como “único e diferenciador”, quando chegar ao mercado luso, em 2016, o Veeco RT terá de enfrentar várias outras propostas elétricas à venda no nosso país l Observando os números das vendas

nacionais constata-se que estamos perante um nicho ainda muito particular. No total, em 2014, foram vendidos, em Portugal, apenas 189 veículos elétricos (166 em 2013). Entre as muitas propostas deste segmento, nem as melhor sucedidas do ponto de vista comercial conseguiram chegar sequer às 100 unidades vendidas. O Nissan Leaf foi o mais procurado. Mas não passou das 60 unidades em 2014 e das 38 em 2013; o BMW i3 vendeu 59 unidades no ano passado e seis há dois; e o Renault Zoe... 34 modelos em 2014 e 22 em 2013. Os números de todos os outros veículos elétricos são meramente residuais, existindo marcas que não venderam uma única unidade no ano transato.

Barcelona, e a Fibrauto – Fabrico de Objetos em Poliéster, Lda., sendo esta última empresa a montar o Veeco RT. Não se tratou de uma aposta menor. Os custos globais do desenvolvimento do Veeco, desde 2009, são superiores a “dois milhões de euros”, valores estes suportados, em parte, pela empresa e outra através de um (co)financiamento do QREN.

n OTIMIZADO PARA PRODUÇÃO Em relação ao protótipo, foram efetuadas algumas melhorias, nomeadamente ao nível dos acabamentos e dos interiores – que foram redesenhados. O coração do Veeco RT foi alvo de cuidados. “O motor, assíncrono de indução, foi otimizado ao longo do projeto Veeco, de modo a garantir a máxima fiabilidade e eficiência. É fabricado em Itália por um dos maiores fabricantes europeus de motores de traOutubro I 2015

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As portas laterais do Veeco RT abrem verticalmente e tornam as suas linhas ainda mais agressivas

ção elétrica, segundo especificações nossas”, sublinha. A sociedade Veeco – Fabrico de Veículos Eléctricos e Ecológicos foi constituída justamente para o fabrico e comercialização deste desportivo elétrico. Mas contou ainda com o apoio de outras três empresas, que já tinham estado “envolvidas no desenvolvimento e fabrico dos primeiros protótipos: a NCP – Fabrico de Produtos Metálicos S.A., a Varelec S.L., de

n INDIVIDUAL E ECOLÓGICO Numa fase inicial, o objetivo de João Oliveira será “produzir cerca de 20 unidades por mês, num total de 200 por ano”. O responsável define o Veeco RT como um veículo “único e diferenciador de toda a concorrência”, estando direcionado para os consumidores que “valorizam produtos não massificados, que projetem a individualidade e que pretendam dar o seu contributo na resposta às questões atuais: aquecimento global, qualidade do ar que respiramos e dependência que existe dos combustíveis fósseis”, adianta o interlocutor ao nosso jornal. Entre os potenciais clientes, João Oliveira não rejeita as entidades públicas, caso estas necessitem de um veículo “não comercial de dois lugares”. Até porque, acrescenta, “o Veeco é, por natureza, um excelente meio de transporte citadino, capaz de colmatar o espaço entre a moto e o carro e oferecer, simultaneamente, uma boa autonomia para percursos de estrada e autoestrada”.

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Destaque

Preparar o veículo para o inverno

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› O verão chegou ao fim. Tal como o período de férias para a esmagadora maioria dos portugueses. Na rentrée, seja ela política, laboral ou escolar, uma das tarefas que se impõe é o check-up ao veículo, de modo a prepará-lo para o inverno. O Jornal das Oficinas dá-lhe conta dos 10 Mandamentos da manutenção preventiva

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odos os anos, a história repete-se. Terminado o verão e o período de férias para a esmagadora maioria dos portugueses, é tempo de regressar à rotina. E aos afazeres. À medida que o tempo vai arrefecendo e que os dias ficam cada vez mais curtos. Diz o adágio popular que “Dos Santos ao Natal, vai um salto de pardal”. Verdade. Na estação mais quente do ano, algumas famílias optaram por efetuar intervenções nos seus veículos, impulsionadas até pela existência de subsídios adicionais. Outras, preferiram investir nas férias, adiando os cuidados a ter com a viatura. “Se não é urgente, depois se faz”, terão, decerto, decidido muitas. A chegada do outono e a proximidade do inverno, épocas tradicionalmente mais severas, impõem um check-up preventivo ao automóvel. E, aqui, os condutores não deverão baixar a guarda. Primeiro, para não facilitarem naquilo que é o mais importante: a segurança. Depois, porque a não realização da manutenção preventiva leva a que tenha de ser efetuada, mais tarde, a manutenção corretiva, tornando a intervenção no veículo bem mais dispendiosa. Além disso, está provado que a manutenção preventiva é a melhor solução do ponto de vista técnico e no que respeita a rentabilidade, tanto para os operadores do pós-venda como para os utilizadores do veículo. Mas tão ou mais importante do que a tomada de consciência por parte dos condutores, é a ação pedagógica que as oficinas devem promover. Manutenção preventiva pressupõe, da parte dos reparadores, que estes

Por: Bruno Castanheira

1 Ar condicionado

2 Bateria

3 Direção assumam um papel responsável, levando a cabo revisões e diagnósticos de anomalias/desgaste de componentes e sistemas. O compromisso das oficinas deve passar pelas intervenções de qualidade, fiáveis e com garantia de cumprimento da legislação ambiental. Sempre com competência e transparência. E, se for o caso, alertar o consumidor de que não há necessidade de mudar determinado componente se ele estiver em perfeitas condições só porque o construtor do

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a manutenção preventiva 4 Suspensão

5 Escape

6 Travões 7 Pneus

8 Escovas 9 Fluidos

10 Iluminação

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veículo recomenda. O check-up preventivo pode (e deve) estar em total consonância com o plano de manutenção preconizado pelo fabricante do veículo. No entanto, um “funciona” sem o outro. A intervenção no veículo varia de acordo com as características do mesmo, com o seu grau de utilização e até com o tempo em que ele está imobilizado. Ter uma viatura muito tempo sem circular, mesmo que se encontre numa garagem dotada de bom isolamento, não é benéfico. Os veículos parados também se danificam, uma vez que as peças móveis não trabalham, os fluidos não circulam e existem elementos de segurança (como escovas e pneus) que se deterioram com o passar do tempo, principalmente se estiverem expostos a agentes erosivos e fontes de radiação. Nesta edição, o Jornal das Oficinas dá-lhe conta dos 10 Mandamentos da manutenção preventiva. O objetivo deste artigo, que se dirige aos utilizadores dos veículos e aos reparadores, em jeito de guia, é juntar as duas “fações” em torno de interesses e denominadores comuns. Oficinas e casas de peças, que já têm, nesta altura, os seus stocks preparados, são os canais ideais para informar e sensibilizar os condutores acerca da importância da manutenção preventiva.

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Destaque

Preparar o veículo para o inverno

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Ar condicionado

l Se as intervenções em sistemas de ar condicionado

l Elemento essencial em matéria de conforto e

segurança mas, também, no que a consumos e emissões diz respeito, sem esquecer as questões relacionadas com a saúde, o ar condicionado, seja ele manual, semiautomático ou automático, tenha ele uma, duas ou quatro zonas, faça ele uso ou não de um sensor de qualidade do ar e de um filtro de habitáculo especial, deve ser alvo de particular atenção. Ainda que, em bom rigor, seja mais apreciado no verão do que no inverno. Mas a função de desembaciamento dos vidros é transversal a todas as estações... Regra geral, é a partir do mês de maio que o número de intervenções em sistemas de ar condicionado, que necessitam de manutenção regular, aumenta. E as empresas que operam nesta área vendem mais componentes nesses meses. A intervenção em sistemas de climatização pressupõe conhecimentos técnicos específicos e requer a utilização de ferramentas especiais. Sem esquecer, claro, as normas de segurança. Esta assistência deverá ser prestada por técnicos com equipamento

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próprio, dotados de conhecimentos para o efeito e devidamente certificados de acordo com o que determina a lei. A manutenção de sistemas de ar condicionado deve ser efetuada todos os anos. Poderá ser “apenas” através de uma inspeção e revisão ao seu funcionamento. Muitas intervenções só acontecem porque os condutores se deslocam à oficina quando o sistema deixa de fazer frio. Lá está, no tempo quente. A causa mais frequente é a falta de pressão no circuito de gás. Ou mesmo a falta deste último. Os compressores estão, também, sujeitos a avarias e têm, por vezes, uma vida útil limitada. A falta de gás pode levar à avaria do compressor, pelo que é conveniente manter todo o sistema nas melhores condições.

atingem o seu pico entre os meses de maio e agosto, no caso das baterias, são mais procuradas entre outubro e fevereiro. Portanto, no tempo frio. A bateria é, hoje, um componente imprescindível no automóvel, já que dela depende o arranque do motor. Se é um facto que o veículo não circula se não tiver pneus, também é verdade que, sem bateria, o automóvel pouco mais é do que uma inerte superfície de chapa com rodas. A bateria pode ser considerada uma pilha recarregável, ou seja, um acumulador de energia elétrica. O seu funcionamento consiste em receber energia elétrica de uma fonte externa para convertê-la em energia química e armazená-la até que seja consumida. As funções da bateria consistem em fornecer corrente elétrica ao motor de arranque, com o objetivo de colocar o motor do veículo em funcionamento. Assim como fornecer tensão a todos os sistemas do automóvel que dela necessitam, até à colocação em funcionamento do sistema de carga.

Direção

l Imprescindível para que o veículo

possa mudar de trajetória e realizar manobras de estacionamento (existem vários modelos à venda no mercado que executam estas tarefas sem intervenção do condutor, estando tal intimamente relacionado com a segurança e o conforto), a direção deve ser alvo, também, de particular atenção, disponha ela de assistência ou não e, caso tenha, independente-

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mente de o sistema ser hidráulico ou elétrico. O sistema de direção é um dos pontos fundamentais da manutenção preventiva. Se o volante não ficar direito quando o veículo circula em linha reta ou se vibrar, algo não está bem. Nestes casos, importa verificar se a direção está desalinhada, se o nível do fluido (caso ela seja assistida) está correto, se existe uma fuga em qualquer dos componentes ou se

existe tensão na correia da bomba. O facto de o volante vibrar não é, por si só, sinal de que existe propriamente um problema na direção. Nos veículos todo-o-terreno, por exemplo, esta situação é muito frequente quando se circula fora de estrada, devido à intromissão de lamas e pedras nos componentes ou na própria barra de direção (regra geral, uma lavagem resolve o problema). Uma direção que não esteja em bom estado, para além de afetar o desempenho dinâmico do veículo e de reduzir a segurança, conduz a um desgaste irregular e prematuro dos pneus. As características da direção influenciam, também, o consumo de combustível. Logo, o nível de emissões. Muitos construtores estão a “virar-se” para os sistemas de assistência elétrica em detrimento dos hidráulicos exatamente porque permitem poupar combustível.

Suspensão

componentes, sendo as molas e os amortecedores apenas dois, tem a função de absorver as irregularidades da estrada e de controlar o rolamento da carroçaria. Mas não só. A suspensão intervém, ativamente, no desempenho dinâmico do veículo, em conjunto com os pneus, a direção, os travões, a caixa de velocidades e, porque não dizê-lo, a eletrónica. Os amortecedores, cuja principal missão é manter os pneus em contacto com o solo e controlar as oscilações da carroçaria, devem ser inspecionados de modo a avaliar se estão em condições. Os amortecedores, que variam em função do tipo de veículo onde estão instalados, devem ser testados

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Ainda que, hoje, estejamos na era das chamadas baterias isentas de manutenção (ou de manutenção reduzida), a verdade é que este componente vital tem de ser vigiado regularmente. Uma voltagem baixa afeta o funcionamento dos principais sistemas do veículo, levando a que este comece a funcionar mal ou deixe mesmo de funcionar. O ciclo de vida médio da bateria situa-se nos três/quatro anos, mas tudo depende do
tipo de veículo e do uso que dele é feito. O tempo frio faz coincidir o pico de
rendimento energético mínimo da bateria, como o pico de máxima solicitação do
sistema elétrico do veículo, o que pode antecipar o seu fim a qualquer momento. Além da bateria em si, que deve ser testada, pelo menos, uma vez por ano, todo o sistema de carga (alternador, correia, retificadores de corrente, entre outros) deve ser verificado em simultâneo, corrigindo-se eventuais anomalias antes que estas causem problemas mais sérios. Muitas vezes, quando o veículo não pega, existe logo tendência para imputar responsabilidades à bateria. Mas o problema pode estar no alternador.

em compressão e distensão. O desgaste irregular dos pneus pode ser causado por uns amortecedores em mau estado, que diminuem, consideravelmente, o nível de segurança, já que alongam a distância de travagem e aumentam o risco de aquaplaning. O estado das molas também deve ser inspecionado. Um dos sintomas mais frequentes que indicam que estes componentes carecem de substituição é a resposta seca sempre que o veículo passa por cima de uma irregularidade na estrada, acompanhado de um som mais oco. No caso das suspensões pneumáticas, que requerem mão-de-obra qualificada e conhecimento técnico, existe uma série de procedimentos que têm de ser cumpridos. Como, por exemplo, selecionar um modo específico no veículo para a intervenção, que pode ser efetuado através do computador de bordo.

l O sistema de suspensão, que contempla uma série de

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Bateria

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Escape

l O sistema de escape é parte in-

tegrante do conjunto gestão do motor/controlo de emissões poluentes, que são o Monóxido de Carbono (CO), os Hidrocarbonetos Não Queimados (HC), os Óxidos de Azoto (NOx) e as Partículas (PM). No início da década de 1990, surgiram as primeiras panelas de escape catalisadas, cuja função era reduzir os níveis de Monóxido de Carbono (CO) e de Hidrocarbonetos Não Queimados (HC). Mais tarde, para se dar cumprimento às normas ambientais, os motores tiveram de recorrer a sistemas de pós-tratamento de

gases de escape. Primeiro, através das válvulas EGR (recirculação dos gases de escape), que reduzem os níveis de NOx, depois por intermédio de soluções AdBlue. Mais tarde, vieram os filtros de partículas Diesel (queima-as e evita que elas sejam libertadas). Hoje, para reduzir ainda mais os NOx, utilizam-se sistemas de pós-tratamento de gases de escape que implicam AdBlue: SCR (redução catalítica seletiva), TWC (Three-Way Catalyst – catalisador de três vias), DOC (catalisador de oxidação Diesel), CRT (filtro de partículas mais eficiente) e ASC (catalisador que absorve a ureia que não é consumida pelo sistema SCR). Para além da utilização de lubrificantes adequados (os Full SAPS, devido ao completo pacote de aditivos que integram, são incompatíveis com os sistemas de pós-tratamento de gases de escape), devem ser verificadas a gestão do motor, o sistema de controlo de emissões e se existem fugas ou danos. Igualmente importante é explicar ao condutor que o seu veículo tem de efetuar percursos fora da cidade caso esteja equipado com filtro de partículas.

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Travões

l Manter os travões em bom estado, é

muito mais do que substituir as pastilhas. Pressupõe uma análise rigorosa ao estado dos discos e ao fluido existente no reservatório (verificação do nível e da existência de humidade). A travagem depende, em grande parte, do alinhamento das rodas, especialmente do camber. Fundamentais no domínio da

segurança, os travões permitem refrear os ímpetos que o motor, por intermédio da caixa de velocidades, do diferencial e dos pneus, gerou. O estado dos travões deve ser constantemente, monitorizado. Tudo o que sejam pastilhas, discos, maxilas e tambores, tratando-se de peças de desgaste, devem ser substituídas nos intervalos recomendados. No entanto, existem vários casos em que, mesmo com essa recomendação do fabricante, essas peças de desgaste não precisam de ser substituídas. Tudo depende da utilização do veículo. Cabe ao reparador ter a honestidade e a abertura de espírito para dar conhecimento ao consumidor desta situação. Mudar peças de desgaste que estão em bom estado e que “aguentam” mais uns milhares de quilómetros, é fazer com que o cliente pague mais. E, isso, diga-se em abono da verdade, não é uma atitude justa. E muito menos séria. O estágio de desenvolvimento dos travões é tal, que, hoje, desempenham um papel decisivo no funcionamento de vários dispositivos de auxílio à condução presentes em inúmeros veículos. Isto para já não falar dos carbocerâmicos, que “jogam noutro campeonato”.

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Pneus

l Elemento essencial de segurança ativa e conforto,

o pneu é muito mais do que um componente preto, redondo e com um buraco no meio. Trata-se de um “composto” flexível aplicado numa roda, constituído por borracha, sendo reforçado através de outros materiais. Quando insuflado por um fluido compressível (gás), adquire a capacidade de suportar a carga aplicada na roda, bem como transmite ao eixo em carga forças longitudinais e transversais. A primeira função do pneu é suportar a carga. Mas, para isso, é imprescindível o ar pressurizado que se encontra no seu interior. Caso contrário, o pneu de nada serviria. Outra das funções que tem é a de absorver as irregula-

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ridades da estrada, acabando por desempenhar um papel importante no domínio do conforto. Mais: através do atrito que se gera entre a superfície de rodagem e a borracha que constitui o piso, vai permitir mudar ou manter a dire-

Escovas

l Se existem acessórios que se revestem de extrema im-

portância e sobre os quais ninguém tem dúvidas quanto à função que desempenham, são as escovas limpa-vidros. A sua missão é remover a água e a sujidade que se acumulam nos para-brisas e óculos traseiros. Daí o papel decisivo que desempenham em matéria de visibilidade e segurança. De pouco serviriam os faróis e a mecânica sem as escovas limpa-vidros. Apesar da evolução sofrida (materiais utilizados; eficácia de limpeza; design aerodinâmico), o funcionamento das escovas pouco mudou na sua essência desde os primórdios. Ganhou, sobretudo, um mecanismo de acionamento com diferentes velocidades (chuva forte, leve ou fraca), que, hoje, é ativado, na grande maioria dos automóveis novos, através de um sensor, bastando apenas que caia uma gota de água no para-brisas para que funcione de forma automática.

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Fluidos

l Os fluidos, sejam eles lubrificantes, líquidos

de refrigeração ou de limpeza de para-brisas, carecem de verificação. Que mais não é do que a observação dos seus níveis. No entanto, cada fluido tem a sua função específica no veículo. No caso dos lubrificantes (óleos), permitem que os componentes com superfícies metálicas se movam entre si, movimento este que gera atrito e desgaste nessas superfícies. O atrito traduz-se em perda de energia e provoca alterações nas características mecânicas dos materiais, devido ao aumento de temperatura. Já o desgaste, limita a vida útil dos equipamentos, quer devido à perda das características de desempenho, quer em virtude da diminuição da resistência mecânica. São os lubrificantes que têm a função de minimizar o atrito entre as peças móveis, tornando, assim, o funcionamento dos motores possível. Os lubrificantes variam de acordo com a sua es-

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pecificidade. O óleo do motor não é igual ao dos travões, ao da direção assistida, ao das caixas de velocidades/transferências nem ao dos diferenciais. No que aos outros fluidos diz respeito, o anticongelante tem a função de tornar eficiente e de conservar o sistema de refrigeração, ao passo que os que se aplicam nos reservatórios dos limpa-vidros têm a missão de desengordurar e de deixar os vidros do automóvel transparentes.

Iluminação

l No que toca a iluminação, a ex-

A função das escovas limpa-vidros não se limita à utilização em condução com chuva. No tempo seco, o para-brisas e o óculo traseiro sujam-se e as escovas em mau estado, em vez de limpar, estendem a camada de sujidade pelos vidros, afetando seriamente a visibilidade. Logo, aumentam o risco de acidente. Para além disso, as escovas desgastam-se mais rapidamente no verão do que no inverno, em virtude de o calor endurecer a borracha. Mas atenção: a geada também é outro dos fatores de deterioração. A duração média das escovas é de cerca de um ano. Daí ser aconselhável mudá-las cada 12 meses. Para já não falar no caso de existirem riscos no para-brisas, altura em que se deve proceder à substituição imediata das escovas, de modo a não provocar danos graves no vidro. Quais os sintomas de desgaste das escovas? Caso deixem faixas de água, estrias ou zonas húmidas na superfície a limpar; produzam vibrações ou pequenos ressaltos; não lavem nos cantos ou façam barulho; apresentem rugosidades e/ou cortes ao deslizar o dedo pelo fio da escova; emitam ruídos durante o seu funcionamento.

ção do automóvel. E é ele que transmite tração e força na travagem (permite que haja movimento). O pneu é, fundamentalmente, um elemento de segurança, que suporta o desgaste e o arrancamento, contribui com um baixo nível de ruído, é produzido com materiais amigos do ambiente, é reciclável e tem a capacidade de operar em condições não controladas. A verificação do estado dos pneus passa pela medição da profundidade do piso, pela deteção de desgaste irregular e pela análise ao estado da borracha. Um pneu que não circule não significa que esteja em bom estado. O pneu, cuja pressão correta de insuflação deve ser verificada (a frio), pelo menos, uma vez por mês (incluindo o suplente), também se deteriora com o passar do tempo, principalmente se estiver exposto a agentes erosivos ou fontes de radiação, como, por exemplo, frigoríficos instalados em garagens.

pressão “ver e ser visto”, que se tornou trivial tantas vezes foi proferida e escrita, assume particular relevância. Todas as luzes dos veículos devem estar nas melhores condições. Quer as interiores quer, principalmente, as exteriores. Pelo que reparar prontamente qualquer avaria que possa ocorrer é de extrema importância. Em primeiro lugar, para não colocar em causa a segurança. Depois, para não incorrer numa infração que

pode dar origem a coima em caso de fiscalização. As luzes devem ser inspecionadas frequentemente e não apenas quando se parte uma ótica ou se prepara o veículo para uma Inspeção Periódica Obrigatória. A tecnologia de iluminação teve de percorrer um longo caminho até conseguir oferecer uma visão noturna ideal para os automobilistas. O ex-líbris da iluminação automóvel é a tecnologia laser, que consiste no estágio de desenvolvimento mais

avançado. Na base da pirâmide estão os faróis de halogéneo, seguindo-se-lhes, os de Xénon e, mais acima, os de LED/Matrix LED/OLED. Para além da verificação da focagem dos faróis, a escolha das lâmpadas adequadas a cada tipo de utilização e o estado de conservação das óticas reveste-se de grande importância. Uma palavra, também, para as restantes luzes presentes no veículo: nevoeiro; marcha-atrás; matrícula; travões, mudança de direção.

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Financiamento de equipamentos

Ser concorrencial A aquisição de equipamentos através de leasing ou renting é interessante, pois permite uma amortização gradual do investimento, com custos moderados

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ma oficina de reparação automóvel nos nossos dias, quer seja de mecânica geral, colisão, pneus ou mecânica rápida, tem de ser competitiva para estar no mercado, rentável para se manter sustentável e eficiente e produtiva para poder oferecer intervenções tecnicamente corretas e com valor para o cliente. Para poder obedecer a todos estes requisitos, o binómio homem/máquina tem de estar no nível máximo, o que significa ter pessoal com formação completa e com equipamentos avançados, produtivos, eficientes e rentáveis. Claro que tudo isto é mais fácil dizer do que fazer, mas a realidade é que não existe outra opção em cima da mesa. Se a oficina não tiver pessoal competente e se não estiver equipada a 100%, falha um dos aspetos essenciais acima referidos. E, falhando, acaba por ser a falência de todos, porque estão totalmente interligados. A questão, portanto, não será tanto investir mais ou menos, mas como financiar o investimento necessário, atendendo à dimensão da oficina, quadro de pessoal e especialidades exercidas. Ferramentas essenciais Com a atual complexidade tecnológica dos veículos, a primeira exigência passa por dispor de soluções de diagnóstico de primeira linha, que incluam bases de dados dos modelos do parque circulante e informação técnica detalhada. Programas de avaliação de danos e orçamentação são, também, indispensáveis, porque o cliente precisa de saber o custo da reparação para decidir. Obviamente, a oficina não pode pedir demais nem de menos, porque se arrisca a perder o negócio, no primeiro caso, e corre o risco de perder dinheiro, no segundo. Dependendo da dimensão e movimento da oficina, uma linha de pré-inspeção pode constituir um meio complementar de diagnóstico e uma forma de angariar serviço. No terreno das infraestruturas, é preciso contar com ar comprimido, iluminação, ventilação e sistemas de tratamento de águas residuais. Dependendo do tipo de oficina e da sua dimensão, é preciso contar com elevadores adequados. O elevador é uma ferramenta indispensá-

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vel de verificação e diagnóstico do veículo, servindo, de seguida, para realizar a intervenção nas melhores condições de ergonomia e segurança. Nas oficinas de colisão, há equipamentos incontornáveis, como, por exemplo, o banco de carroçaria, a cabina, as áreas de preparação com ventilação, os sistemas de secagem rápida, as pistolas de aplicação e respetivo equipamento de limpeza, o sistema de cor e as ferramentas de lixagem e máquinas de soldar. Nas oficinas de pneus, as máquinas de montar pneus, de equilibrar rodas e os sistemas de alinhamento são a base, mas existem, também, equipamentos de reparar pneus, de vulcanizar e até de recauchutar. Em qualquer oficina, uma secção de lavagem manual e/ou automática é aconselhável. Formas de financiamento Convém ter a noção de que um layout completo de uma oficina pequena pode ultrapassar, hoje, um milhão de euros, chegando aos dois ou três milhões e mais para oficinas maiores. A forma mais vantajosa de investimento passa por capitais próprios da empresa, dos sócios ou de acionistas, porque evita o pagamento de encargos financeiros. De qualquer forma, a aquisição de equipamentos através de leasing é, também, interes-

sante, pois permite uma amortização gradual do investimento, com custos moderados. O empréstimo bancário é a opção mais penalizante, podendo exigir garantias, fiadores, entre outros. Para já não falar nos encargos, que são, geral-

mente, elevados. De qualquer modo, acrescente-se, o equipamento de boa qualidade, bem utilizado e com manutenção correta, amortiza-se a si próprio, através da faturação suplementar que permite realizar.

Renting é uma boa opção Outro modelo de financiamento a ter em conta é o renting, ou aluguer operacional de equipamentos, que permite às empresas racionalizar os custos, mantendo as linhas de crédito intactas, ao mesmo tempo que permite o acesso a ferramentas tecnológicas, que são um veículo imprescindível na alavancagem de maior produtividade. O renting constitui uma alternativa muito credível e vantajosa para as empresas. Além de permitir salvaguardar os recursos financeiros (proteção da tesouraria) da companhia, faz com que o valor das rendas seja 100% dedutível em sede de IRC. Paralelamente, a aposta no aluguer operacional não agrava as responsabilidades das empresas junto do Banco de Portugal, o que, claramente, constituí um argumento de peso na hora de escolher entre um financiamento “clássico” (crédito ou leasing). Por outro lado, o facto de as taxas (ou fator de utilização) não estarem indexadas à Euribor evita que existam oscilações no valor a pagar na renda mensal, possibilitando que seja criado um plano de pagamentos a curto, médio ou longo prazo, sem lugar a surpresas. Importa, igualmente referir, que a forma rápida, simples e sem burocracias adicionais com que decorre esta atividade é, por si só, uma ferramenta de inestimável valor para as empresas. Qualquer que seja a modalidade de financiamento, um seguro adequado protege esse investimento de imprevistos e permite a sua substituição em caso de inutilização.

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febi Truck Division lança jogos de pinos l Os jogos de pinos do eixo dian-

teiro fabricados pela febi bilstein oferecem qualidade, exatidão de montagem, segurança e um ciclo de vida longo. Na sua fábrica, na Alemanha, a febi assegura que, na produção dos pinos, os aços são tratados termicamente para evitar ruturas e deformações, sendo garantida elevada resistência ao desgaste através do endurecimento indutivo do pino. Todos os acessórios do kit, como os rolamentos e casquilhos do eixo, têm qualidade equivalente à das marcas, de forma a garantir a segurança e uma vida útil longa. A febi bilstein oferece uma ampla gama de jogos de pinos para o eixo dianteiro de camiões, autocarros e carrinhas.

Vieira & Freitas apresenta novidades

Sensores Meat & Doria A Vieira & Freitas incluiu no seu catálogo uma vasta gama de sensores do nível de óleo Meat & Doria, componentes cada vez mais utilizados e essenciais na prevenção de avarias

O

sensor do nível de óleo é um componente que se encontra localizado, na maioria dos casos, no ponto mais baixo do cárter e que integra a gestão do motor, dando ao utilizador conhecimento das situações de funcionamento do motor com um nível reduzido de óleo. Este elemento apresenta uma elevada importância para o correto funcionamento do motor, uma vez que é responsável por uma medição contínua do nível de óleo, substituindo, dessa forma, a tradicional vareta do óleo.
De facto, a utilização da vareta possibilita apenas o conhecimento

do nível do óleo caso a viatura se encontre imobilizada, enquanto que os sensores monitorizam-no de uma forma contínua ao longo de todos os períodos de utilização do veículo, prevenindo eventuais danos no motor caso o óleo ultrapasse o nível

mínimo estabelecido durante a utilização dinâmica da viatura.
Estes componentes encontram-se diretamente ligados à unidade de gestão do motor (ECU), a qual recebe informações relativas ao nível, à temperatura e à qualidade do óleo.

Norma Euro 6 entrou em vigor l Com a entrada em vigor, no passado dia 1 de setembro de 2015, da Norma Euro 6, todos os automóveis novos comercializados na Europa passam a ter limites mais apertados para as emissões poluentes. Com esta nova imposição, as partículas de óxidos de azoto (NOx) nos veículos Diesel passam de 180 mg/km para 80 mg/ km. Já no caso dos blocos a gasolina, nada se altera: o limite para os NOx mantém-se nos 60 mg/km. Quanto às emissões combinadas de hidrocarbonetos e de óxidos de azoto, apenas aplicáveis aos veículos a gasóleo, o limite é de 170 mg/km. A Norma Euro 6 obriga os fabricantes a garantir a durabilidade dos dispositivos de controlo da poluição para uma distância de 160.000 km.

Federal Mogul visita oficinas com a marca Ferodo Durante os meses de setembro e outubro, a Federal Mogul está a visitar mais de 500 oficinas em toda a toda a Espanha para transmitir a importância de reparar os veículos de forma adequada, demonstrando aos clientes o valor da instalação nos seus carros de produtos de qualidade assegurados pela experiência de um fornecedor de Equipamento Original. 

Esta

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nova edição da iniciativa “Safety on the Road” tem como objetivo promover a marca Ferodo, uma das que asseguram maior presença no mercado europeu.

 Durante a mesma iniciativa, a VW Amarok que tem dado a volta a Espanha vai também assegurar ações promocionais de outras marcas como a Necto e a Jurid.

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Glassdrive apresenta WIZZIQ A Glassdrive é a primeira empresa a introduzir no mercado, em exclusivo, o novo conceito de reparação de vidro automóvel WIZZIQ, que combina uma resina inovadora com uma revolucionária lâmpada LED-UV

A

nova resina de reparação WIZZIQ, desenvolvida para este novo conceito, está isenta de ácidos e pode ser utilizada em qualquer tipo de dano (estrela, olho de boi, combinação, fissura) e numa ampla gama de temperaturas de trabalho. A sua elevada fluidez permite uma injeção rápida e completa, originado, assim, um resultado final sólido e resistente, restituindo ao vidro a sua qualidade ótica original. Aliado a este parâmetro de fluidez, esta resina apresenta elevada resistência ao atrito e um nível de dilatação considerável, permitindo, deste modo, que o vidro recupere a sua resistência original. No que diz respeito à inovadora lâmpada LED-UV, o seu desenvolvimento deriva da aplicação das tecnologias LED mais recentes, permitindo uma polimerização completa da resina em apenas 90 segundos, o que é, de facto, notável quando comparado com as restantes lâmpadas existentes no mercado, que apresentam tempos de polimerização seis vezes superiores.

JABA –Translations e CIE oficializam parceria Procurando garantir a melhor e a mais precisa informação técnica de artigos de língua estrangeira, a CIE – Comunicação e Imprensa Especializada - oficializou com a JABA – Translations, uma parceria. Editora de cinco revistas técnicas direcionadas para os mercados tecnológicos (“O Electricista”, “Renováveis Magazine”, “Manutenção”, “Robótica” e “ELEVARE”), a CIE pretende garantir a mais rigorosa e precisa transmissão de informação e formação para os seus leitores através da parceria com a JABA – Translations, que marcará, desta forma, presença regular em algumas das mais prestigiadas publicações direcionadas ao mercado empresarial. A CIE reconhece a JABA – Translations como uma marca exclusiva na área da documentação técnica e tradução, assim como a JABA – Translations reconhece o valor e a pertinência de cada um dos meios de comunicação acima mencionados para as indústrias com as quais colabora.

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Krautli passa a distribuir marca Fare A Krautli Portugal celebrou um acordo com a Fare para a distribuição de toda a sua gama de produtos para veículos ligeiros e pesados no mercado português. O reforço do seu portefólio com mais esta gama de produtos, permite à Krautli Portugal disponibilizar aos seus clientes uma oferta ainda mais global. A Fare foi fundada em 1986, contando com uma vasta experiência e especialização em todo o tipo de produtos auto de borracha e metal, oferecendo a gama mais completa do mercado. O programa inclui mais de 10.000 referências em aplicações para veículos europeus e asiáticos, nas categorias de sistemas de refrigeração, escape, suspensão, mecânico, transmissão e direção, entre outras peças.

Vidro dos smartphones podem chegar aos automóveis O Gorilla Glass, nome pelo qual é conhecido o vidro utilizado nos ecrãs de praticamente todos os smartphones, pode vir, também, a ser utilizado na indústria automóvel, já que permite obter vantagens na eficiência por ser mais leve. Este material foi já utilizado, por exemplo, na separação entre o habitáculo e o compartimento do motor do BMW i8, bem como no concept Lighweight Fusion da Ford, com a marca-americana a ser uma das que investiga a viabilidade deste material.
Apesar das preocupações existentes de momento relativamente à proteção que o Gorilla Glass pode oferecer, bem como ao seu custo superior, este material pode significar uma redução entre 25% e 30% no peso das diversas janelas e vidros do automóvel. Embora possa representar apenas alguns quilos a menos nos automóveis, todas as melhorias alcançadas neste campo são importantes para cumprir os limites de emissões de CO2.

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Novo site da Saleri mais fácil de navegar l O fabricante italiano de bombas de água, anunciou o lançamento do seu novo site: www.saleri.com. Criado para ser uma experiência simples e intuitiva, foi desenhado para os mais utilizados browsers de todo o mundo. Os clientes e os visitantes do site beneficiam de uma experiência de navegação sem igual e em quatro línguas: italiano, inglês, alemão e francês. O site inclui três secções principais: informações sobre a empresa, novidades e dados técnicos.

 Oferece ainda informação muito completa sobre certificações.

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GT Motive Estimate em constante evolução

Graças ao seu investimento no campo tecnológico (7,9 milhões de euros em 2015) a GT Motive conseguiu uma cobertura do parque automóvel na Europa de 98% (ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e todo-o-terreno). Facto que se deve à constante evolução da solução GT Motive Estimate, que atinge mais de 1.000 modelos. A aplicação, desde o seu

lançamento, é considerada uma revolução no mercado, uma vez que fornece informações relativas a preços e referências de peças, tempos de mão-de-obra e materiais/tempos de pintura. Este software de avaliação permite aos utilizadores calcular o custo das reparações efetuadas num veículo por danos de colisão, avarias mecânicas e/ou serviços de inspeção.

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Tecnologia de ignição Tecnologia de arranque a frio diesel Arrefecimento Sensores

Iberequipe atualiza equipamento Autocom A

Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento de diagnóstico automóvel Autocom em Portugal, Angola, Brasil e Moçambique, apresentou a nova versão 2 de 2015, sendo a página principal do software de diagnóstico CARS e TRUCKS uma novidade, dispondo de um novo interface gráfico para o utilizador. Além da aplicação ser mais intuitiva e fácil de usar, a base de

BERU – A sua fonte de velas incandescentes.

dados para “CARS” é atualizada em mais de 2.400 modelos, repartidos por 45 marcas de veículos. Para TRUCKS, equivale em mais de 1.200 modelos oriundos de 31 marcas de veículos, além de veículos comerciais ligeiros. Para mais informações sobre como fazer uma atualização do software Autocom, os interessados deverão consultar o site da Iberequipe: www.iberequipe.com.

A BERU é a marca líder mundial em tecnologia a diesel de arranque a frio. Praticamente todos os famosos fabricantes internacionais de automóveis confiam nas velas originais BERU e no sistema BERU de arranque imediato (ISS). Fornecendo qualidade OE para o mercado de manutenção e serviço, as velas incandescentes BERU são a primeira escolha das oficinas espalhadas por todo o mundo. Atingindo uma cobertura superior a 98% do mercado europeu em necessidades de recâmbio, as velas incandescentes originais da BERU são bem conhecidas pela sua confiança e segurança. Inovações, tais como as Velas Incandescentes com Sensor de Pressão (PSG) reduzem as emissões de CO2 assegurando uma combustão amiga do ambiente. Para mais informações visitem-nos em beru.federalmogul.com/pt

Automechanika chega a Birmingham em 2016 mente: Peças & Componentes, Electrónica & Sistemas, Acessórios e Tuning, Reparação & Manutenção, Gestão & Soluções Digitais e Lavagem Automática & Estações de Serviço. O principal público-alvo deste evento são os visitantes britânicos. São esperados cerca de 250 expositores e 5.000 visitantes profissionais no Hall 9 do Centro Nacional de Exposições de Birmingham. Publicidade

A Messe Frankfurt, organizadora das feiras da marca Automechanika, anunciou o lançamento da Automechanika Birmingham, de 7 a 9 de junho de 2016, no NEC – Centro Nacional de Exposições de Birmingham, sendo o primeiro evento da Messe Frankfurt organizado no Reino Unido. Esta feira, de âmbito regional, é dedicado em particular à cadeia de fornecedores da indústria automóvel, dirigindo-se, também, ao mercado da reparação, contando com a participação de expositores dos mesmos grupos de produto da Automechanika. Nomeada-

BERU® é uma marca comercial registada da Borg Warner Ludwigsburg GmbH

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Mais 110% de luminosidade na estrada

Osram apresenta primeiras lâmpadas LED Os faróis LEDriving Xenarc para o Audi A4 combinam a tecnologia Xénon com a LED. Permitem ao condutor ver melhor. E este é melhor visto também

A

Osram desenvolveu os primeiros faróis idênticos para o mercado de substituição. Desta forma, torna-se no primeiro fabricante a oferecer uma opção legal de upgrade para as lâmpadas de Xénon sem a necessidade de reconstrução das originais.
A luz emitida por estas novas lâmpadas é mais alta e mais forte do que as de halogéneo que os fabricantes utilizam de série nos seus veículos. Quando comparadas, o produto da Osram oferece mais 110 % de luminosidade na estrada, assegurando que o condutor pode ver e ser visto de forma mais segura. O feixe de luz desta nova lâmpada ilumina até mais 60 metros e tem uma luz mais luminosa, que é 40% mais uniforme e é, também, mais eficiente do que uma lâmpada convencional de halogéneo. autopecas_cab.pdf

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Bilstein lança amortecedores para Mini l A Bilstein está a propor um vasto leque de escolha de amortecedores de substituição que abrangem desde os modelos B4 aos B16. Estes componentes estão disponíveis para a terceira geração do Mini. Esta vasta gama de amortecedores vai ao encontro de todos os aficionados da mítica marca britânica, desde aplicações mais desportivas a modelos menos potentes e mais estradistas.
Em breve, a Bilstein vai apresentar os Clubsport, um amortecedor cuja taragem pode ser selecionada manualmente e apresenta vários estágios de compressão da mola.

Gates apresenta novo catálogo para pesados A Gates lançou uma nova publicação a cores de 204 páginas, que apresenta o programa completo de produtos para veículos pesados da marca. Este catálogo inclui uma lista de equipamento original completa. Ordenada alfabeticamente por fabricante de camião/ autocarro, a listagem inclui todas as referências cruzadas para que se possa identificar facilmente o produto correspondente à referência de equipamento original. Fornece ainda informações detalhadas relativas ao produto para correias e kits Extra Service, bem como para tensores e polias Extra Service DriveAlign. Para fornecer os mais elevados níveis de serviço, são indicadas as marcas e os modelos mais comuns para os quais o produto da Gates é indicado. Junto aos produtos para sistemas de correia de transmissão, o catálogo inclui a gama completa de mangueiras para refrigeração, combustível e ar e introduz uma nova linha de mangueiras de turbocompressor para o sistema de turboalimentação.

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Midas inaugurou mais duas oficinas

A Midas continua a sua estratégia de expansão com a abertura de duas novas oficinas. Desta feita, no dia 20 de agosto, foi inaugurada a Midas Campo Grande, em Lisboa (situada no n.° 330) e, um dia depois, foi a vez de abrir ao público a Midas Arena, no Centro Comercial Arena Shopping, no piso -2, em Torres Vedras. A rede Midas atinge em 2015 os 14

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anos a operar em Portugal. Hoje, conta já com 64 oficinas e aposta num serviço de qualidade a preços acessíveis e com transparência total, oferecendo toda a atividade de manutenção do automóvel. Em especial, nos serviços de revisão. Incluindo a revisão oficial, travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias, mudanças de óleo e ar condicionado.

Novo anticongelante para pesados da Alea

Especialista no desenvolvimento e comercialização de peças e acessórios para o setor automóvel, a Alea vem agora comunicar o seu mais recente lançamento de produto, com a nova oferta de anticongelante para veículos pesados, disponível em duas gamas: ANTIFREEZE HEAVY DUTY e ANTIFREEZE HIGH PERFORMANCE OAT: A marca ALEA é distribuída em exclusivo pelas empresas Aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e OneDrive.

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Filourém distribui Fiba e Tokio A

empresa Filourém, sediada, exatamente, na cidade de Ourém, anunciou que integrou na sua gama de produtos os filtros das marcas Fiba para veículos ligeiros europeus e Tokio destinados a veículos ligeiros asiáticos.
Com cerca de 480 referências disponíveis (ar, óleo, combustível e habitáculo) e uma elevada taxa de cobertura do parque automóvel nacional, a Fiba e a Tokio afirmam-se como marcas fundamentais no mercado do pós-venda, contando com excelentes índices de crescimento e satisfação da parte dos seus clientes, provando que é possível conciliar qualidade elevada com preço competitivo. A Fiba, marca fundada em 1991, conquistou, recentemente, a certificação TÜV NORD e passou a estar disponível no TecDoc.

Brembo apresentou novidades no IAA A Brembo apresentou na 66.ª edição do Salão de Frankfurt (IAA), diversas novidades em sistemas de travões, para além de comemorar 40 anos ao serviço do desporto automóvel e de reafirmar a sua parceria com alguns dos mais importantes fabricantes de automóveis. A Brembo mostrou um nova família de maxilas em alumínio para veículos superdesportivos e um inovador motor para colocar dentro de uma roda com tecnologia integrada brake by wire, ideal para condução autónoma. Apresentou ainda uma nova família de maxilas para jantes de 17” e 18”.

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Sensores de pressão de gás de escape O Sensor de Pressão de Gás de Escape é um sensor diferencial que mede a diferença de pressão entre a admissão e a saída do gás no filtro de partículas. Dependendo do modelo, a pressão de saída será a mesma que a pressão atmosférica.

Captadores de impulsos (CMP&CKP) Os Sensores de Revoluções, de Posição de Sinal ou de Árvore de Cames geralmente estão montados sobre uma roda dentada (ou roda fónica), discos com janelas sectorizadas ou anéis de material ferromagnético. Estes sensores detectam as variações de fluxo magnético que produzem os dentes e vales da roda fónica ou os relevos da árvore de cames, convertendo essa leitura num sinal eléctrico, que vai directamente à unidade de controlo.

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Sensores de Velocidade de Roda ABS (sistema de travagem Anti-Bloqueio) ou Sensores de Velocidade de Roda, estão montados no cubo de rodas e detectam a velocidade da rotação de cada uma delas, transferindo essa informação à unidade de controlo ABS. Se a unidade de controlo detectar uma descida importante da velocidade de alguma das rodas, o que poderia provocar o seu bloqueio, intervém modulando a pressão de travagem de cada roda individualmente.

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Isto previne que as rodas bloqueiem e garante uma travagem segura, permitindo ao condutor manter o controlo do veículo.

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Sensores de Temperatura

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A informação que envia ao sensor ABS, não serve somente para o próprio sistema, é tambem utilizado para mudança de marcha, navegação por satélite, isstemas de controlo de tracção (TCS ou ASR), sistemas de controlo do chassis, controlo de estabilidade (ESP) ou sistemas de inclinação. Devido à contínua evolução destes sensores, hoje em dia existem diferentes modelos, dependendo da sua precisão, tamanho e resistência.

Os Sensores de Temperatura do veículo são componentes com um papel muito importante na hora de controlar as emissões e o consumo de gasolina. Juntamente com outros sensores, ajudam a ECU a ajustar os parâmetros da injecção.

Sensores de Pressão atmosférica (MAP)

Sensores de Detonação

O Sensor MAP detecta a pressão do ar de admissão e converte-o num sinal eléctrico que é imediatamente enviado à CENTRALINA para poder regular a mistura ar/gasolina.

O Sensor de Detonação envia um sinal à unidade de controlo que serve para regular la cadência do motor. Este sensor está instalado na parte inferior do bloco do motor, na cabeça do cilindro ou no colector de admissão, e tem uma dupla função nos motores OBD-II.

Sondas Lambda

Como noutros sensores FAE, os Sensores de Detonação monitorizam o funcionamento do motor para, assim, optimizar o rendimento e protegê-lo de possíveis efeitos destrutíveis de golpes.

As Sondas Lambda FAE são fabricadas com Zircónio e Titânio (Narrow Band Response). Estes dois tipos de sondas, não são substituídas entre elas, visto o seu funcionamento ser distinto. Em breve estarão disponíveis as Sondas Lambda Planares de Banda Larga (5 cabos). A sua resposta linear, torna-as adequadas, tanto para motores a gasolina como diesel. As Sondas Lambda FAE são fabricadas com a mais moderna tecnologia, a cerâmica Multicapa, que as torna diferentes das mais convencionais.

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NGK comemora dez anos D-Power Já passaram dez anos desde que a NGK Spark Plug Europe lançou uma vela de pré-aquecimento com o objetivo de aumentar a quota de mercado da empresa através de uma tecnologia inovadora: a D-Power. Entretanto, a NGK transformou-se num dos fabricantes de velas mais conceituado do mundo. E a gama D-Power numa marca de confiança em velas para o aftermarket. A gama D-Power da NGK chegou à lojas no outono de 2005 e era composta por apenas 38 referências, cobrindo 1.400 aplicações de veículos. Atualmente, cobre 90% do

mercado de ligeiros Diesel na Europa, com apenas 85 referências e que já se converteu num êxito de vendas igual à gama V-Line.

Rodapeças comercializa baterias PADOR para pesados

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Grandes Prémios Internacionais Equip Auto 2015

Peças e Aftermarket l Continental Automotive Troféu de Ouro: VDO REDI Sensor l Optibelt Troféu de Prata: Optibelt SCC

E os vencedores são... O júri dos Grandes Prémios Internacionais do Equip Auto 2015 já elegeu os vencedores. O Jornal das Oficinas também expressou o seu direito de voto

Equipamento Oficinal l Corghi Cougar Group (CCG) Troféu de Ouro: Artiglio Uniformity l Hella Gutmann Troféu de Ouro: Ferramenta CSC l Mirka Troféu de Prata: Sistema OSP

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ela primeira vez na história dos Grandes Prémios Internacionais do Equip Auto, que distinguem as inovações do setor automóvel desde 1985, o júri anunciou os vencedores em cada uma das categorias antes de o salão abrir as suas portas, na capital francesa. Os prémios são atribuídos por um painel internacional de jurados, composto por 60 jornalistas em representação de 20 países. O Jornal das Oficinas também expressou o seu direito de voto, a partir de um vasto leque de produtos apresentados pelos expositores. A entrega de prémios terá lugar a 13 de outubro.

Serviços, Áreas de Serviço, Redes Aftermarket l Federal-Mogul Motorparts Troféu de Ouro: F-M For Me) l Oki Troféu de Ouro: Roboki l Guernet Compresseurs Troféu de Prata: Power Motors System

OEM & Novas Tecnologias l Poclain Powertrain

Conectividade l Actia Automotive Troféu de Ouro: Actica iCan l T-Scan Troféu de Prata: Luva Groove

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O que procuro na minha oficina? › Sofia Nicholson, atriz

Portefólio de produtos aumentado

Leirilis distribui filtros de partículas Bosal A

Leirilis é agora distribuidora da gama de filtros de partículas da marca Bosal. Mais uma vez, a empresa da cidade do Lis aposta na diversificação da sua gama de produtos, com o objetivo de atender às necessidades dos seus clientes. O filtro de partículas Diesel Bosal é um produto de alta qualidade, com carboneto de silício (SiC) - material de substrato de última geração, como o utilizado nos produtos OEM. Graças às suas propriedades de materiais de qualidade

superior, o substrato SiC garante excelente durabilidade, excelente eficiência de filtragem e boa economia de combustível. Estes filtros apresentam as seguintes vantagens: l Produto novo para substituir filtros de OEM
 l Montagem fácil e rápida l Redução de emissões de partículas Diesel l Cumprem a norma Euro 5 l Conformidade com as especificações OE

Nascida em Lisboa, pisa o palco de teatro pela 1.ª vez em Paris. Antes, já se estreara em televisão com participações especiais em novelas. Conta no seu currículo com participações em mais de 20 novelas, destacando-se “Deixa que te Leve”, “Espírito Indomável”, “Doce Tentação”, “O Beijo do Escorpião” e, ultimamente, “Única Mulher”.

1

Qual foi a maior reparação que já teve de efetuar?

l As reparações maiores

foram motivadas pelo desgaste do carro: mudança de correia de distribuição ou bomba de água. Creio que não tive maior do que isto.

2

Levar o carro à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?

l Digamos que levo o carro

à oficina só mesmo quando é preciso. Mas vai, pelo menos, uma vez por ano antes da inspeção para garantir que está tudo em ordem para poder passar.

3

O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?

l Uma oficina, é uma oficina.

Não espero mais do que profissionalismo, ética e boa relação qualidade/preço. Não vou a oficinas de marca, pois acho absurdo os preços praticados.

4

Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?

l Apesar de ser uma pessoa

consciente da necessidade de melhorar o ambiente, a falta de autonomia dos elétricos é um entrave. Mas teria de informar-me.

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Lusilectra equipa Autoeuropa A Lusilectra efetuou na fábrica da Autoeuropa, em Palmela, o fornecimento e respetiva instalação de 18 elevadores de tesoura da marca Nussbaum, da qual é representante em exclusivo. Esta instalação foi efetuada numa das áreas mais movimentadas da unidade industrial da Volkswagen, tendo decorrido de acordo com o planificado em prazos muito apertados e extremamente rigorosos. A escolha por parte da Autoeuropa dos elevadores Nussbaum, baseou-se na elevada qualidade e fiabilidade associadas e reconhecidas a esta marca alemã, bem como no apoio técnico prestado pela Lusilectra e por toda a equipa de instalação e serviço.

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de Dica aração

rep MAN Truck & Bus Nova estufa de pintura em 2017 A MAN Truck & Bus já arrancou com a construção da nova estufa de pintura de cabines. O objetivo será criar uma moderna e eficiente linha de pintura base, junto do edifício de pintura atual, num

espaço de 18.000 m2, distribuídos por cinco andares. Os trabalhos deverão estar concluídos no final de 2017 e o investimento total rondará os 80 milhões de euros.

Avarias quebra-cabeças

As piores avarias que qualquer máquina pode contrair (o automóvel não é exceção), são aquelas que não são detetadas diretamente. Seja através de paragem da máquina ou recorrendo a equipamento de diagnóstico. Muitas vezes e por incrível que pareça, algumas avarias ao chegarem perto da oficina desaparecem. Todo o profissional nesta área já viveu isso. O componente de que vos falo nesta edição, apesar de ter sido ultrapassado pela evolução dos sistemas eletrónicos de ignição, ainda equipa muitos automóveis que circulam diariamente nas nossas estradas. Pertence ao grupo de componentes elétricos do automóvel e denomina-se bobine. Em caso de avaria, este componente pode levar à falha de arranque, facilitando a sua deteção. Noutros, acompanhado por falha nos cabos de velas, pode tornar-se num verdadeiro quebra-cabeças. A bobine é um componente que gera calor no seu funcionamento, sendo que, algumas interrupções por ava-

ria, só aconteçam quando esta atinge uma determinada temperatura, funcionando perfeitamente até essa altura. Este facto leva a que até esse ponto, que pode demorar entre cinco minutos e várias horas a atingir, dependendo das condições atmosféricas exteriores e até da própria avaria do componente, o motor funcione na perfeição. Como detetar e resolver então essa falha? A única forma é substituindo todos os componentes que fazem parte do sistema. Neles, incluem-se cabos, módulo, velas e a possibilidade da placa de distribuição. Esta operação onerosa acaba por levar à substituição de peças ainda com tempo de vida útil pela frente por dificuldade na sua verificação. Hoje, os sistemas de ignição eletrónica abriram novos caminhos na despistagem deste tipo de avarias, não eliminando as dúvidas que todos conhecemos. Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303

Novo abrasivo da 3M chama-se Cubitron II A 3M apresenta o seu novo processo para chapa formado por produtos inovadores com um resultado superior e tecnologia Cubitron II que vem melhorar a produtividade e resultados na área de Chapa da oficina. 

A nova linha de abrasivos da 3M com Cubitron II foi desenvolvida para oferecer soluções com um alto nível de lixa e corte em termos de rendimento e durabilidade. A melhor opção para que cada reparação seja mais rápida, mais pequena e menos profunda e assim mais rentável, de acordo com os resultados obtidos nas provas realizadas com clientes.

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Conferência “Setor Automóvel no Século XXI” A , em colaboração com várias empresas do setor automóvel local e nacional, levará a Braga o maior evento do aftermarket daquela região minhota dos últimos anos. Este evento, que conta com o Jornal das Oficinas como Media Partner, insere-se num programa desenvolvido em colaboração com a AI Minho e com a empresa local JR Diesel, que tem como objetivo principal a descentralização do conhecimento do setor automóvel. A ACM é uma empresa com mais de 10 anos de atividade em várias áreas, desde consultoria até gestão e formação comportamental e, desde há muito tempo, tem vindo a ser desafiada pelos empresários minhotos para desenvolver um evento com dimen-

são e qualidade em Braga. Os temas que serão abordados nesta conferência são de vital importância para os operadores do setor, e nem sempre tratados em eventos deste género. Os Oradores são pessoas ligadas ao setor automóvel, com responsabilidades ao nível da gestão de negócios e, em muitos casos, experts na sua área de atuação. A Conferência Setor Automóvel no Séc. XXI terá lugar no próximo dia 16 de outubro no Auditório da AI Minho, que tem 180 lugares disponíveis. O valor da inscrição é de €50 + IVA por participante e basta enviar um email para: contact@ acmpt.com a solicitar a mesma. Qualquer dúvida, pode ser esclarecida através do telefone 211 953 307.

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Sonax vence teste

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O produto Sonax Xtreme Polish & Wax 2 hybrid NPT foi o vencedor do teste comparativo de produtos idênticos levado a cabo pela revista alemã “auto motor und sport”. Foram colocados à prova sete produtos pela redação da revista e o vencedor foi precisamente o Sonax, que recebeu a pontuação de “altamente recomendado”. O produto produz um gloss particular muito convincente e registou a pontuação máxima na resistência à água. O componente selante do Sonax ainda se mantém ativo depois de oito lavagens num processo automático. Trata-se de um polish de corte médio que consegue manter a pintura de forma regular. Por combinar propriedades orgânicas com outras inorgânicas, revelou-se, por isso, como o melhor produto em teste.

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Este é o Guido Orth-Gauch, Autor Técnico na TRW. Quer esteja a tocar na sua banda de jazz ou a redigir um manual de uma nova pastilha de travão, o Guido quer que cada um dos seus públicos sinta o mesmo resultado final: um excelente desempenho. Testes gravados pelo Guido mostram que o nosso revestimento do material de fricção reduz as distâncias de travagem, nas pastilhas novas, até 7 metros. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais.

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AutoParts comercializa Pierburg A

AutoParts Logistic anunciou que passou a incorporar no seu portefólio de marcas a Pierburg, passando, desde já, a comercializar os seguintes produtos: bombas de combustível; bombas de vácuo; sensores de massa de ar; válvulas EGR; sondas Lambda; torres de injeção; sensores de gestão de motor. Estes novos produtos já se encontram disponíveis

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para encomenda. Basta, para tal, aceder ao site www.autopartslogistic.com, depois de devidamente efetuado o registo online. Quem preferir os meios mais tradicionais, poderá contactar diretamente a equipa de apoio ao cliente através do número de telefone 808 915 236 e, assim, escalerecer todas as dúvidas que possam surgir.

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Zeta Automotive aumenta stock A Zeta Automotive vende peças reutilizáveis previamente retiradas de veículos que são desmantelados em centros legislados fora da Península Ibérica. As peças são provenientes, maioritariamente, de veículos de teste e/ou de uso das próprias unidades fabris. A Zeta trabalha com 80% das marcas do mercado europeu e uma pequena fasquia de marcas e/ ou modelos norte-americanos. O objetivo da Zeta Automotive é crescer com os pés bem as-

sentes e, pouco a pouco, transmitir confiança e parceria sustentável às oficinas de reparação automóvel que já são suas clientes ou que queiram vir a ser. Como novidade, tem disponíveis sistemas de segurança ativa de todas as marcas automóveis para modelos saídos em 2015, tanto no armazém do Porto como no da Corunha. Mais informações poderão ser obtidas através do email zetautomotive@gmail.com ou pelo telefone 917 360 330.

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Gates contra pirataria

A Gates, sendo um dos principais fabricantes de sistemas de correias de transmissão, está a tomar todas as medidas possíveis para evitar ou impedir a venda de produtos falsificados com o seu nome. Em conformidade com as normas da MAPP (Manufacturers Against Product Piracy), a Gates decidiu triplicar os seus esforços para

ajudar os técnicos de instalação e os revendedores a verificar a autenticidade das correias de distribuição Gates adquiridas. Desde julho de 2015, a Gates aplica às suas correias de distribuição PowerGrip embaladas um código único, que nunca é repetido. As novas etiquetas de embalagem incluem três (3) méto-

dos de verificação deste código único, uma marca de segurança tripla que ajuda a distinguir a qualidade Gates original da contrafação. Na embalagem da correia, está impresso um código alfanumérico único de 14 dígitos, que pode ser introduzido em www.gates.com/original para autenticação do produto. Em alternativa, é possível digitalizar o código QR que indica se o produto é falso ou genuíno, após a instalação de aplicações especiais num smartphone ou num leitor de código de barras. Por último mas não menos importante, foi acrescentada uma etiqueta tesa PrioSpot à série de medidas contra a contrafação. A etiqueta é difícil de falsificar, visto que inclui diferentes elementos de segurança. Algumas verificações visuais permitem reconhecer facilmente a autenticidade do produto.

LBS repara quadrantes com dois anos garantia Muitos quadrantes de diversos modelos têm defeitos de fábrica ou incluem componentes fracos. A reconstrução dos quadrantes consiste, não só, na reparação em si como, também, na substituição dos componentes que possam falhar no futuro. É também muito importante substituir componentes com qualidade superior. Por exemplo, muitos quadrantes contêm um processador de fraca qualidade e a LBS – Luís Batista Silvestre - substitui esses processadores por melhores. Além disso, os quadrantes têm muitos outros componentes que se avariam, como, por exemplo, engrenagens, ponteiros, motores dos ponteiros e molduras de plástico. Infelizmente, esses componenhbc.pdf

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tes não estão disponíveis no mercado. Como resultado do grande número de reparações de quadrantes, a LBS tem sido capaz de fabricar e produzir muitos desses componentes numa versão melhorada. Escusado será dizer que,

Secagem rápida com verniz Spies Hecker l Foi desenvolvido um endurecedor adicional que permite agora aos pintores utilizar o Permasolid HS Speed Clear Coat 8800 da Spies Hecker de forma rápida e eficiente, mesmo com o calor intenso do verão. Muitos pintores comentam de forma positiva os curtos tempos de secagem do novo verniz, que permite às oficinas economizar energia e aumentar o rendimento da sua cabina de pintura. Comparado com os vernizes tradicionais, o Permasolid HS Speed Clear Coat 8800 oferece uma poupança de energia de mais de 80%. Proporciona ainda a vantagem adicional de estar pronto para eliminar lixos logo após a secagem. O Permasolid HS Speed Clear Coat 8800 consiste num verniz de secagem rápida, que economiza energia e é adequado para as bases bicamada Permahyd Hi-TEC 480 e Permahyd 280/285.

também aqui, os quadrantes são exaustivamente testados num dos bancos de ensaio após a reparação. Periodicamente, estes produtos também são testados na câmara de envelhecimento para verificar o seu funcionamento a longo prazo.

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Europart tem novo departamento estratégico A Europarts está focada em desbravar o mercado. Para isso, com efeitos imediatos, anunciou a criação de um novo departamento corporativo para o desenvolvimento da ativi-

dade. Ralf Maurer será o responsável do novo projeto, respondendo diretamente ao CEO, Pierre Fleck, e acumulando as funções de diretor comercial da empresa.

Federal-Mogul revelou novas tecnologias de juntas A Federal-Mogul apresentou as suas mais recentes tecnologias de vedação de juntas de alto desempenho e muito mais eficazes do ponto de vista ecológico: Coriuseal e Coriusim, ambas da marca Payen. Alexis Goslin, diretor de negócios da

empresa, classificou as novas juntas como ideais para “atender às necessidades do profissional do mercado de reposição atual”. Segundo explicou, a nova gama “ajuda a alcançar uma vedação perfeita e proporciona, também, um desempenho excelente desde a montagem inicial”.

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MCnur tem novas instalações l A MCnur, empresa que importa e comercializa peças automóveis das principais marcas presentes em Portugal e Angola, acaba de mudar de instalações. A sua nova “casa” fica na Rua Montijo, Lote 6 (código postal 2785 - 155), em Trajouce.

Checkpoint lança antena antifurto A Checkpoint Systems acaba de lançar uma antena antifurto, a Classic N10, desenhada, especificamente, para lojas de conveniência

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omo qualidades da antena, a empresa destaca o facto de tratar-se de “uma das mais pequenas do mercado”, bem como a sua capacidade de melhorar a “disponibilidade dos produtos nos estabelecimentos” e “facilitar a exposição acessível da mercadoria”. A Classic N10 pode ser instalada na parede, no vão da porta ou num suporte independente. Os retalhistas interessados podem virar a antena para qualquer direção e afastá-la do corredor, quando necessário.

A nova antena antifurto pode ser instalada em vários locais e é passível de ser orientada para mais do que uma direção

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Para motores a gasolina de injeção direta

Walker desenvolve filtros de partículas

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Walker está a desenvolver filtros de partículas para motores a gasolina em veículos ligeiros previstos para 2017. Estes filtros são desenhados para motores com injeção direta (GDI) a fim de reduzir as emissões de partículas em conformidade com o regulamento de emissões Euro 6, que entrará em vigor a 1 de setembro de 2017 para os veículos a gasolina. Os motores GDI ajudam a melhorar a economia de combustível e,

portanto, a reduzir as emissões de CO2. No entanto, eles podem ter emissões de partículas mais elevados devido a tempos e misturas de ar/combustível dentro dos cilindros distintos em comparação com motores tradicionais de injeção indireta. Os filtros de partículas controlam, efetivamente, as emissões desses poluentes em todas as condições operacionais. A Walker domina os requisitos funcionais para filtros de partículas de gasolina com

base na sua experiência como um dos primeiros fornecedores globais a oferecer tecnologias de filtro de partículas Diesel para produção em série. Graças à sua engenharia, integração de sistemas e capacidades avançadas de produção, consegue oferecer soluções flexíveis para qualquer propulsão e atender às normas de emissões futuras, sem comprometer o desempenho dos veículos ou a sua durabilidade.

DT Spare Parts dispõe de mais de 500 correias l A DT Spare Parts dispõe de uma gama completa de peças de reposição para camiões, atrelados e autocarros. Ao todo, são mais de 500 correias de acionamento diferentes, a que se juntam componentes como tensores de correia, rolos tensores e polias de correias. Destaque, neste catálogo, para as correias trapezoidais estriadas para ventoinhas, com perfil-KP, que se adaptam, de forma perfeita, aos agregados secundários.

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Breves Europart expande-se na Roménia

l A Europart está a expandir a sua presença na Roménia. Em julho e agosto, a marca líder europeia de peças e componentes para veículos comerciais, inaugurou três novas subsidiárias neste país. O gestor de zona da Europart explicou que “em conjunto com as lojas já existentes, a Europart tem uma rede na Roménia que lhe permite garantir um rápido fornecimento aos clientes nos mais importantes eixos rodoviários daquele país”. Todas as lojas são fornecidas diariamente com material de substituição e os seus empregados assistem a seminários de formação frequentemente, o que lhes permite dar o melhor aconselhamento ao cliente.

Mini JCW tem componentes Mahle l O Mini mais potente de sempre, com motor de 2,0 litros com 231 cv de potência e um visual diferente de todas as outras versões, sai de fábrica equipado com pistões, segmentos, válvulas, tampas de válvulas, separadores de óleo, módulos de filtro de óleo e bombas de óleo da Mahle.

l Desde o passado dia 24 de agosto, a loja de Lisboa da Leirilis mudou de instalações para a Rua de Nacala, n.º 2B, 2685 - 363 Prior Velho. Todos os contactos telefónicos, bem como o fax e o email mantêm-se. A Leirilis acredita que neste novo espaço pode oferecer uma qualidade superior dos seus serviços e uma melhor satisfação aos seus clientes.

Novos cursos online do Centro Zaragoza l O Centro Zaragoza criou novos cursos online: “reconstrução de acidentes rodoviários que envolvam acidentes”; “atropelamentos e reconstrução de acidentes com motociclos”. O objetivo é dotar os alunos de um amplo conhecimento sobre a aplicação dos modelos físicos utilizados para a reconstrução de acidentes rodoviários.

Diesel 13 distribui Ecoparts

l No dia 29 de agosto, foi a inaugurada a

Tecniverca representa Hyprel l A Tecniverca garantiu a representação exclusiva para Portugal da Hyprel, especialista em equipamentos hidráulicos. Para comemorar tal facto, a marca tem em curso uma campanha de promoções que decorre até dia 15 de novembro.

O folheto contém vários sistemas, onde se destacam os tanques de lavagem PW20 e PW40, de 75 e 1.512 l, respetivamente, bem como o elevador de motos ML400 e as gruas articuladas EC 1000 e EC2000. Em compras superiores a €150, a Tecniverca oferece ainda um par de luvas da Mechanix, marca oficial da categoria NASCAR do desporto automóvel. macacosdegarrafa

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Wabco fornece fabricante russo de camiões

Loja Leirilis Lisboa muda instalações

loja do mais recente distribuidor Ecoparts, Diesel 13, em Santa Maria da Feira. O distribuidor Ecoparts para essa zona do país nasceu pelas mãos de Pedro Magalhães e Filipa Brito, sócios-gerentes da Diesel 13, e ganhou forma em Mozelos, no número 1161 da Estrada Nacional 1. Cerca de 50 pessoas marcaram presença para festejar o sucesso e a inauguração do espaço da Diesel 13. A Ecoparts pretende continuar a cultivar o relacionamento com os seus distribuidores e a apoiá-los no seu percurso rumo ao sucesso.

l A edição de 2015 da COMTRANS, que se realizou em Moscovo, capital da Rússia, foi o palco escolhido pela Wabco para dar a conhecer um novo acordo de fornecimento estabelecido com um dos maiores fabricantes russos de veículos pesados.
Dimitri Medvedev, Wabco Business Leader para a Rússia e CIS (Commonwealth of Independent States), sem nunca se referir diretamente à identidade deste novo parceiro, afirmou, a este propósito, que “a Wabco está orgulhosa deste novo contrato, uma vez que conseguimos antecipar as necessidades dos nossos clientes no que diz respeito à eficiência e à segurança dos seus veículos que servem o mercado russo e os que se encontram contíguos”.

Welcome on board... ... NRF introduces the new Economy Class!

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NRF lança produtos Economy Class l A NRF introduziu como novidade mais importante na sua gama de produtos os “Economy Class”, que constituem uma alternativa acessível aos produtos OEM. Atualmente, a NRF tem disponíveis 35 radiadores com tecnologia de alumínio mecanizado. A nova gama de produtos “Economy Class” apresenta-se como uma solução económica comparativamente aos produtos originais equivalentes. O que promete vir ao encontro das necessidades dos utilizadores de veículos, que podem, assim, recorrer a componentes de qualidade garantida a preços bem mais competitivos. Em tempos difíceis, nada como ter acesso a opções alternativas.

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Entrevista LUÍS SANTOS

Administrador da Impoeste

“O nosso objetivo é a liderança” › Depois de vários anos a comercializar outra marca de tintas, a Impoeste deu início a um novo rumo com a Nexa Autocolor, a marca do Grupo PPG com maior importância e quota de mercado a nível europeu. O Jornal das Oficinas esteve à conversa com o administrador da empresa de Torres Vedras Por: João Vieira

O

processo de compra foi concretizado no início deste ano, quando a Impoeste adquiriu à CIN o trespasse do negócio global da empresa Sotinco Autorepintura, S.A. e, com isso, a globalidade de clientes, distribuidores e oficinas diretas. Na totalidade, existem 22 distribuidores e ainda há que somar seis equipas de VDI, as quais atuam, diretamente, nos mercados locais do Porto, Lisboa, Leiria, Torres Vedras, Santarém e Funchal. Na totalidade dos distribuidores e equipas próprias VDI, são 63 os vendedores que andam diariamente no terreno, os quais contam com o apoio de nove técnicos especializados da Impoeste, sempre disponíveis para apoiar os clientes oficinais. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Luís Santos explicou qual a estratégia comercial e os objetivos que pretende atingir com a marca Nexa Autocolor em Portugal.

Perfil

Luis Santos é, atualmente, administrador da Impoeste. Ao longo do seu percurso profissional, foi acumulando imenso know-how que, hoje, lhe garante uma visão e capacidade de análise únicas para comentar o mercado da repintura automóvel em Portugal. Desde o início do ano, representa a Nexa Autocolor, uma marca premium que oferece um conjunto de soluções globais que podem ajudar os parceiros na rentabilidade do seu negócio.

obter uma confiança reforçada nas soluções apresentadas que nos ajudam a estar constantemente na posição pioneira do mercado. É a marca das “Soluções Inovadoras”, homologada por quase todos os fabricantes de automóveis. Desde a Audi à Volvo, para alfabeticamente descrever a amplitude de marcas que recomendam a Nexa Autocolor.

Qual tem sido a recetividade dos clientes a esta mudança de importador? A nossa preocupação tem sido manter elevados os níveis de satisfação dos nossos clientes. É um esforço enorme, mas, felizmente, os resultados estão à vista e temos tido igualmente uma recetividade enorme. A mudança de marca trouxe, também, um reforço nos níveis de serviço e de investimento que garantem que a elevada satisfação do cliente seja notória. Estamos muito satisfeitos. E qual a estratégia para a rede de distribuidores? Não temos uma estratégia de crescimento da rede de distribuidores. A rede tem total cobertura nacional (continental e insular) e queremos potencializar os negócios de cada um dos distribuidores na sua zona de atuação. Elevar e melhorar os níveis de negócio de cada um dos distribuidores é a nossa prioridade. A estratégia passa pela conquista de clientes oficinais através desses distribuidores. E a nível de clientes oficinais, quantos têm máquinas instaladas para trabalhar com os produtos Nexa Autocolor? Temos perto de 400 clientes oficinais a trabalhar com sistemas da Nexa Autocolor em Portugal e Espanha. No país vizinho são, sobretudo, oficinas do nosso cliente do Grupo Salvador Caetano. Outubro I 2015

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O que tenciona fazer para aumentar as vendas e a notoriedade da marca junto dos profissionais da repintura? A estratégia passa por continuar a reforçar a relação com o nosso fornecedor e transpor para o mercado os valores da marca, ou seja, crescer através da inovação tecnológica e do forte serviço ao nível do acompanhamento técnico e gestão oficinal. Como caracteriza a marca Nexa a nível tecnológico? No topo. A marca foi a primeira a apresentar e a comercializar um sistema aquoso bicamada e continua na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias e ferramentas para melhorar o serviço de repintura automóvel. A garantia de trabalhar com o maior grupo de tintas do mundo permite uma

Como é composta a gama de produtos da marca que representa? É uma gama extremamente completa de produtos, que se dividem em quatro grandes grupos: a Aquabase 2 Plus – Base bicamada aquosa; a 2K HS Plus – Esmalte de brilho direto ; Turbo Plus – Esmalte poliuretano 2K; Selemix – Esmaltes poliuretanos e epoxídicos para a indústria.

“Elevar e melhorar os níveis de negócio de cada um dos distribuidores é a nossa prioridade. “

Uma das áreas em que a Impoeste é reconhecida é a da formação. O que está a fazer a este nível para os clientes da Nexa? A Impoeste reformulou e complementou a oferta que tinha a nível de formação na Academia de Formação Impoeste. Existem mais cursos dedicados à otimização dos processos de pintura e ainda módulos de formação focados nos sistemas Nexa Autocolor. Para além destes factos e em termos mais gerais, a nossa estratégia neste campo particular passa pelo estreitamento das relações com as entidades com as quais temos protocolos de cooperação, como o CEPRA e a Audatex. E criar, conjuntamente, sinergias que possam oferecer melhorias aos nossos clientes nos resultados dos pro-

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cessos de pintura.

Metodologia

Que apoio têm tido do fabricante PPG? A PPG tem apoiado totalmente a Impoeste. Estamos muito satisfeitos com as pessoas e com a empresa. Os responsáveis PPG, Ignasi Roig, Jesus Jimenez e Inácio Bravo, têm sido incansáveis no apoio às iniciativas da Impoeste, quer através dos vastos recursos de soluções de formação e marketing, quer através da discussão de novas soluções propostas pela empresa que dirijo. No início do trabalho com a Nexa Autocolor, a PPG disponibilizou uma equipa de 17 técnicos espanhóis para nos acompanhar e formar clientes. A dedicação da PPG ao mercado português é óbvia e estamos satisfeitos pela nomeação de Marcos Saraiva como Sales Manager para Portugal. Está a ser fantástico e esta dedicação certamente dará frutos.

Lean Six Sigma ● A Nexa Autocolor introduziu, em 2010, o elemento de eficiência e rentabilidade que representa a metodologia Lean na organização das oficinas de colisão. Desde então, numerosas oficinas desfrutam das vantagens desta metodologia, tais como redução de processos que não acrescentam valor ao negócio, diminuição dos tempos de espera do veículo na oficina e aumento do nível de satisfação dos clientes. Trata-se de uma metodologia de melhoria de processos, que se foca em reduzir a variação dos mesmos e eliminar as falhas na prestação de serviços. O objetivo é aumentar a qualidade e fazer com que ela seja reconhecida pelos clientes.

Quais são as outras representações da Impoeste? Apesar do acordo que fizemos com a PPG, não houve alterações nas restantes representações da Impoeste. As marcas de preferência são a SATA (pistolas e filtros), a Emm (consumíveis para repintura) e a Norton (abrasivos). O que pode um importador, como a Impoeste, fazer para se diferenciar no mercado português?

Luís Santos acompanhado por Ignasi Roig, diretor do departamento técnico da PPG Refinish (à esquerda) e Marcos Saraiva, diretor de vendas Portugal da PPG Refinish

Setor quer-se rentável

Desafios e ameaças “Acredito que os desafios serão diferentes para as várias empresas do setor e para cada segmento de mercado. No entanto, existe uma questão transversal a todos os segmentos: a rentabilidade. Conseguir competências que permitam aos diferentes níveis da oficina compreender os fatores que influenciam e determinam a variação da rentabilidade e a forma correta de gerir os meios para a sua obtenção, foi, é e será o maior desafio do setor”, referiu o administrador da Impoeste ao nosso jornal. “As ameaças, para além dos preços baixos”, deu-nos conta Luís Santos, “serão a falta de uma política de cor-

reto licenciamento dos operadores, a ausência de gestão das competências da profissão de pintor automóvel e a falta de quadros competentes ao nível intermédio. Penso que são os problemas principais que estão e continuarão a estar visíveis no setor”. Algo de que este responsável não tem dúvidas é de que “os preços demasiadamente baixos matam o negócio, tornando-o pouco interessante para as empresas competentes. De certa forma, impedem que o cliente tenha o nível de serviços e produtos adequados. Temos de defender os preços justos”, afiançou.

O profissionais da Impoeste conhecem bem o setor da repintura automóvel

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Inovar. E voltar a inovar. É o que temos feito. Não é um caminho garantido mas permite-nos estar sempre referenciados e continuar a elevar a nossa atividade. Fazer mais e melhor de forma a disponibilizar ao nosso cliente as soluções mais inovadoras e mais rentáveis para ele e para o seu negócio. Exemplo do que refiro é o nosso programa Rentabilidade Garantida e Produtividade Garantida. Que objetivos pretende atingir com a nova marca Nexa Autocolor? O nosso objetivo é muito simples de anunciar: atingir a liderança do mercado português. O projeto que temos com a PPG é ambicioso e vai ao encontro do que já se verifica na nossa vizinha Espanha. Tudo faremos para demonstrar que a aposta na PPG é a melhor opção para quem opera na repintura. Outubro I 2015

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Notícias Repintura

Protocolo Impoeste/CEPRA

Formação para o futuro A Impoeste, importador exclusivo da marca Nexa Autocolor, desde o início deste ano, celebrou um protocolo de colaboração com o CEPRA. O objetivo passa por valorizar a formação na área da repintura automóvel

Veja o vídeo em jornaldasof icinas.com

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cerimónia de apresentação e celebração do protocolo decorreu no passado dia 10 de setembro nas renovadas instalações da oficina de repintura do CEPRA, em Lisboa. Contou com a presença das direções das entidades intervenientes, as quais fizeram uma breve apresentação da sua visão e expectativa sobre o futuro da formação e da atividade de repintura automóvel para um público de cerca de 80 pessoas composto, maioritariamente, por profissionais.

A repintura automóvel é uma área especializada que requer perfecionismo

Curso Técnico

Reparação e Pintura de Carroçarias l Ignasi Roig, PPG

l António Caldeira, CEPRA

O Diretor do CEPRA começou por referir a importância do protocolo, salientando que “hoje, é fundamental fazer parcerias com empresas do setor, para nos mantermos atualizados com as novidades lançadas no mercado”. Prosseguiu referindo que “se os nossos formandos não tiverem desafios, a tendência é ficarem desmotivados e não evoluir. Por isso, fizemos este protocolo com a Impoeste, que já permitiu renovar a oficina de repintura e dotá-la dos mais modernos equipamentos. Destaco o laboratório que está ao nível do que de melhor existe em centros de formação. Vamos agora tornar este espaço ao serviço do setor, quer na qualificação inicial, quer na formação contínua para pintores no ativo que queiram atualizar os seus conhecimentos. A nossa filosofia é formar bons técnicos e, acima de tudo, pessoas com postura e atitude”. Outubro I 2015

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O Diretor do Departamento Técnico da PPG referiu a importância deste protocolo com o CEPRA, o qual vem permitir adaptar a área formativa à realidade do mercado. “Estamos a passar de uma formação focada no produto para uma formação centrada em processos, produtividade e rentabilidade”. Até agora, referiu, “a formação estava mais focada em produtos e processos de aplicação e ajuste de tinta, acabamentos e colorometria. Hoje, conceitos como a rentabilidade do processo de pintura, tempo de ciclo e produtividade, são os assuntos que se tratam na formação, para os técnicos chegarem ao mercado com uma base consistente, que lhes permita otimizar instalações e recursos”. Ignasi Roig ressalvou ainda que “a PPG, como fabricante de tintas para automóvel, tem um papel importante no fornecimento de informação e conhecimento para ao mercado. Devemos, por isso, colaborar nestas iniciativas e transmitir a nossa experiência aos formandos do CEPRA, que vão ser os profissionais do futuro”.

l Luís Santos, Impoeste

O Administrador da Impoeste, realçou “o trabalho fantástico que o CEPRA tem feito nos últimos anos na área da formação. Todos devemos ter orgulho no CEPRA, que é um Centro de Formação Profissional histórico no setor automóvel, tendo feito um trabalho admirável que, neste momento, está dotado de instalações modelares de grande qualidade, pronto para cumprir todas as expectativas do mercado”. De acordo com Luís Santos, “a oficina de repintura dispõe agora de instalações muito práticas e organizadas, que respeitam a filosofia dos produtos Nexa Autocolor: eficácia eficiência e produtividade”. A concluir, afirmou que “este protocolo é de extrema importância para a Impoeste e para o desenvolvimento da marca Nexa Autocolor em Portugal. Estamos muito orgulhosos por termos sido convidados para este projeto”.

O curso técnico é dirigido a jovens que devem ter idade inferior a 25 anos e o 3.º ciclo do ensino básico ou equivalente. Os candidatos ficam habilitados a proceder à pintura de partes ou da totalidade da carroçaria, escolhendo a sequência de pintura adequada, preparando, afinando e aplicando tinta, orçamentando a reparação, organizando e controlando a qualidade do trabalho.

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Of icina do Mês

Auto Índia de Sacavém

● FICHA TÉCNICA

Trinta anos em forma

› Prestes a celebrar 30 anos, em 2016, a Auto Índia de Sacavém estima encerrar 2015 com uma faturação acima dos três milhões de euros. Uma oficina (e um stand de automóveis e uma loja de peças) em forma! Por: Jorge Flores

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a Auto Índia de Sacavém, o vermelho impera. Quer no logótipo quer no traje dos funcionários desta oficina nascida em 1986 e nas mãos da atual sociedade desde 1988. Joaquim Carvalho, sócio e gerente da empresa, recorda ao Jornal das Oficinas que, no início, quando adquiriram o espaço, este “não teria mais de 300 m2”. Hoje, no total, entre a oficina e o stand de vendas de automóveis (aberto uns anos mais tarde), estão disponíveis perto de 2000 m2. O número de funcionários também cresceu e, atualmente, são cerca de vinte. Uma realidade muito distinta da empresa que, mais recentemente, inaugurou ainda uma loja de peças. Uma vertente do negócio que apenas agora começa a dar os seus frutos. ■ SERVIÇO COMPLETO A Auto Índia de Sacavém, que, em 2016, comemorará 30 anos, assegura todo o circuito de reparação automóvel. Na área da colisão, porém, os serviços são encaminhados para a Auto Índia II, situada a menos de 1000 metros, um segundo “braço” que trabalha quase exclusivamente para a “oficina-mãe”. Com uma carteira ativa de perto de 2.000

Joaquim Carvalho, gerente da empresa, ainda “mete as mãos” nos veículos, “quando necessário”, sobretudo em casos mais problemáticos

clientes, entre particulares, empresas, gestoras de frotas e organismos públicos como, por exemplo, a Refer, juntas de freguesia locais e (em tempos) a própria Inspeção Geral de Finanças, a oficina não tem sentido muito os efeitos da crise. “Nem gosto de falar nela”, afirma Joaquim Carvalho. Não vá dar azar. O que importa, acima de tudo, “é trabalhar muito e man-

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Gerente: Joaquim Carvalho Telemóvel: 935 240 236 Oficina: Avª. Estado da Índia, n.º 9-11 Telefone: 219 421 506/212 400 213 Telemóvel: 935 240 236 Colisão: Quinta São João das Areias, Rua A, Lt.2 Telemóvel: 935 240 238 Email: joaquim.carvalho@autoindia.pt Site: www.autoindiadesacavem.pt

ter um contacto próximo e dialogante com os colaboradores”, sustenta o gerente ao nosso jornal. De resto, as contas da empresa têm estado sempre controladas. Sempre em crescendo. No conjunto do negócio (exceção feita à Auto Índia II), a faturação, em 2014, cifou-se nuns expressivos dois milhões e novecentos mil euros, sendo que, destes, um milhão de euros respeitam aos serviços da oficina e o restante ao comércio automóvel e de peças. Ora, para este ano, as previsões não andam muito distantes, acreditando Joaquim Carvalho que será possível ultrapassar a fasquia dos três milhões de euros. ■ PAIXÃO ANTIGA O sucesso da Auto Índia de Sacavém explica-se pela opção pelos serviços de “qualidade” e não pela política “de preços baixos”. Numa oficina completa em termos de “atendimento” auto, destaque, ainda assim, para a as “revisões, reparações” e para as áreas de “ar condicionado e de eletrónica”, sublinha Joaquim Carvalho. Costuma dizer que lhe “nasceram os dentes na reparação de veículos”. A paixão, herdou-a do pai, que trabalhou muitos anos na Fiat Portuguesa. Aos 13 anos já “privava” automóveis na empresa Electro Rápida. Ainda trabalhou em outras duas empresas do ramo, até sentir o “bichinho empreendedor”, pouco passava dos 20 anos de idade. Atualmente, com 61 anos, olha para o futuro da empresa e vê a filha, com quem já trabalha, refletida nele. “Será ela, um dia, a tomar as rédeas da casa”, garante. A terminar, Joaquim Carvalho deixa uma nota de otimismo. Acredita que o negócio crescerá ainda “um pouco mais”, mas reconhece que tal “dependerá sempre do contexto do país”.

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Reportagem ESCAPE FORTE

Filtros com assinatura

› Em 2010, a Escape Forte especializou-se na reparação de filtros de partículas. E nunca mais parou. Hoje, todas as peças trabalhadas na empresa maiata, que dispõe de um centro operacional em Vila do Conde, são numeradas e assinadas

Veja o vídeo em jornaldasof icinas.com

Gerente: Rui Lopes Centro reparador: Zona Industrial da Varziela, Rua 9, Lote 38, 4485 - 070 Vila do Conde Telefones: 220 909 955 / 932 222 200 Email: info@escapeforte.com Site: www.escapeforte.com

Por: Jorge Flores

de reparações gerais, de mecânica, e, nesta data, optámos pela vertente dos filtros de partículas. Foi um desafio que eu encarei, aceitei e tentei fazer jus ao sentimento que tinha para o negócio”, sublinha o gerente.

No início, eram dois funcionários, mas, hoje, são já 10 os colaboradores da Escape Forte

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á quem goste de sair à noite, quem prefira ir ao cinema ou à pesca. “Eu gosto de filtros de partículas”, brinca Rui Lopes, gerente da Escape Forte, em conversa com o Jornal das Oficinas. Há um antes e um depois de 2010 na história desta empresa nor-

tenha, criada há mais de 37 anos. Continua a fazer serviços de revisões e mecânica geral, sim, mas a especialização em filtros de partículas, há cinco anos, mudou o rumo da Escape Forte. Entrou numa nova e maior dimensão. “Houve um boom”, revela Rui Lopes. E

não foi da explosão de nenhum motor... “Foi da procura da parte dos clientes”. Para tal, muito contribuiu um artigo publicado, nesse ano, no Jornal das Oficinas”, reconhece o responsável. “É uma história engraçada e com um desenrolar feliz. Antes de 2010, éramos uma oficina

n ABRIR A CORTINA Rui Lopes realça a importância da reportagem no nosso jornal. “Foi o abrir de uma cortina. Não sabíamos o que estaria do outro lado. Foi curioso, porque o serviço passou a ser solicitado em vários pontos do país. Fazíamos um serviço regional, muito nosso e para clientes nossos. E começámos a trabalhar para pessoas que estavam do outro lado do telefone, que não conhecíamos, e das quais desconhecíamos o método de trabalho. E que, depois, tivemos de conhecer e de aprofundar”, explica. O horizonte da Escape Forte alargou-se. E esse crescimento obrigou a um maior critério na escolha dos parceiros. “Chegámos à conclusão de que trabalhar com qualquer oficina não era benéfico, porque as condições técnicas não seriam as melhores ou as mais adequadas”. Porquê? “Por mais que as pessoas se esforçassem, por vezes, é preciso algum investimento em termos de meios e equipamentos eletrónicos”. A partir de 2010, a empresa foi obrigada a crescer e a lidar com as dores daí provenientes. Mesmo em questões aparentemente menores, como a logística. “Nem para isso estávamos preparados”, admite. “A certa altura, tivemos de preocupar-nos com coisas pequenas, como o de ter fita para embrulhar os filtros de partículas para despachar e com a forma como eles iam acomodados. Tudo isso teve de ser

As peças reconstruídas pela Escape Forte são devidamente numeradas e assinadas Outubro I 2015

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61 empresa nortenha em entrevista ao nosso jornal.

Função essencial no motor

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O filtro de partículas não engana

uma explicação simples, o filtro de partículas é o elemento que, montado na linha de escape, impede a saída das partículas (queimando-as), que são presença constante nos motores a gasóleo. Mas a sua importância para o bom funcionamento de um motor é grande. “O filtro de partículas será a única peça da viatura que não consegue enganar o

motor”, adianta Rui Lopes, acrescentando que, “se ele estiver avariado, o carro vai estar parado de certeza. Ou então, vai provocar danos que serão muito mais graves”. Por outras palavras, o veículo pode continuar a circular com problemas numa injeção ou num turbo, mas nunca num filtro de partículas. “E isso é bom para nós e para as oficinas”, sublinha.

Uma espécie de milagre do rejuvenescimento. Na imagem (à esq.) o antes e o depois de um FAP. As reconstruções da Escape Forte têm uma garantia de dois anos

n DOIS ANOS DE GARANTIA O gerente tem orgulho na qualidade das reparações que a empresa leva a cabo. Hoje, todos os filtros de partículas que passam pelas mãos da Escape Forte são numerados e assinados. Rui Lopes mostra uma destas peças que ostenta o número da reparação: 4747! Parece nova a estrear. “Damos uma garantia total de dois anos para os nossos serviços (que para alguns é surreal, mas para nós é efetiva), salvo se a peça vier danificada ou se lhe tiver acontecido uma catástrofe. Isso não assumimos. Mas toda a garantia que esteja aliada a um mau funcionamento da viatura, estamos sempre disponíveis para ajudar a nossa oficina e o nosso parceiro”, reforça a nossa fonte. No futuro, o gerente gostaria de abrir mais “uma ou duas unidades em centros urbanos com bastante população”. Mas mais importante, para Rui Lopes, será procurar parceiros que queiram trabalhar com a Escape Forte, tanto na manutenção de filtros de partículas, como na comercialização de produtos da empresa – não apenas para consumo, mas, também, para revenda”. Porém, não pode ser qualquer oficina. Os interessados terão de trabalhar “segundo as nossas normas e os nossos protocolos. Conseguimos instituir um protocolo de reparação e pós-reparação e vamos segui-lo”.

A aposta na venda de aditivos para filtros de partículas conduziu a uma parceria com a CombuTec

alterado”, adianta Rui Lopes ao Jornal das Oficinas. n PARCEIROS, PROCURAM-SE... Nestes últimos anos, o negócio tem corrido bem. Rui Lopes prefere não dizer “muito bem”, porque “nunca estamos muito bem”. Além do mais, não se quer “acomodar”. Segundo assegura, “vamos acompanhar a evolução do mercado, a evolução eletrónica das viaturas. Tentaremos munir os nossos clientes e as

nossas oficinas de soluções para as novas viaturas. Estamos satisfeitos com os parceiros que temos, mas estamos à procura de mais. Por uma questão de proximidade com o cliente final”. Outro dos trunfos da Escape Forte é a experiência. “Quando surge uma viatura numa oficina de um dos nossos clientes, nós já tivemos dois ou três, porque somos os primeiros a ser solicitados com viaturas que acabaram a garantia e o cliente não quer ir mais às marcas. A

Escape Forte trabalha com algumas dezenas de concessionários, onde as experiências são partilhadas e os métodos de reparação são respeitados por ambas as partes. É assim que o mercado está a evoluir. Somos representantes da Warm Up para produtos químicos destinados à manutenção automóvel. E representantes da Brain, que são os equipamentos e materiais que utilizamos para a reconstrução dos filtros de partículas e dos catalisadores”, afirma o gerente da

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A empresa já vai na terceira geração da família. Pai, neto e filho... Outubro I 2015

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Empresa EUROTRANSMISSÃO

Administrador: José Magalhães Sede: Loteamento Quinta do Carreiro, Lote 8, Frossos,
4700 - 154 Braga Telefone: 253 283 004 Site: www.eurotransmissao.pt

Assistência especializada › A celebrar este ano o 10º aniversário, a Eurotransmissão tem-se mantido fiel ao objetivo da sua criação: ser um especialista na reconstrução de caixas de velocidade automáticas Por: João Vieira

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mplantada no mercado nacional desde 2005, a Eurotransmissão tem vindo a crescer de uma forma sustentada, aumentando cada ano o número de clientes em Portugal e no estrangeiro. As primeiras instalações rapidamente tornaram-se pequenas, e tiveram de adquirir dois pavilhões que totalizam mais de 1.400 m2. Tem atualmente 12 colaboradores. Para além do negócio a nível nacional, a Eurotransmissão tem um ponto de distribuição em França e clientes regulares na Suíça e Luxemburgo, mercados com grande potencial, pois o parque automóvel é constituído maioritariamente por viaturas com caixas automáticas.

dado à multiplicidade de referências e a alguma falta de cores, poderemos em determinado momento não ter essa disponibilidade”, diz Miguel Oliveira, gestor de clientes. A Eurotransmissão quer manter a qualidade do serviço e os prazos de entrega. “Em 3 dias poderemos propor a reconstrução da caixa danificada, com garantia por um período de 12 meses, que poderá ser estendida para um período de 24 meses”, diz este responsável. Questionado sobre a situação atual do mercado, José Magalhães afirma que “verifica-se um acréscimo de várias ofi-

cinas a repararem caixas automáticas, mas as mesmas começaram a perceber que é um processo de evolução lento e que não é simples trabalhar em caixas automáticas. Aconteceu o fenómeno de algumas empresas que começaram a reparar caixas automáticas e acabaram por nos pedir o serviço. Existem muitos modelos de caixas automáticas e para nós é um desafio mantermo-nos atualizados com os novos modelos que aparecem no mercado.” Um exemplo, disponibiliza para os seus clientes o serviço de atualização de software para diversas marcas e viaturas.

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n VENDA E APOIO AO CLIENTE A Eurotransmissão dispõe de uma diversidade de componentes das melhores marcas para a reconstrução ou assistência das diversas gamas de caixa de velocidades automáticas, desde os clássicos até aos últimos modelos. Recentemente abriu uma loja de venda deste componentes e lançou um novo site com uma área reservada a clientes. Nesta área, o cliente pode colocar questões técnicas e trocar informações que o ajudem a esclarecer dúvidas e possibilitem uma reparação correta. “Ao comprar um kit de juntas, por exemplo, o cliente fica registado e com um número referente a essa reparação. Pode contactar-nos indicando o número, para todos os esclarecimentos sobre a reparação. Temos uma linha direta através da qual damos todas as informações de reparação que o cliente necessita”, refere Miguel Oliveira. n TRANSPORTE De forma a aproximar todos os clientes foram formadas parcerias com diversas empresas de transporte para o continente e ilhas. Dependendo da zona do continente dispõe de serviços de transporte bi-diário, e no dia seguinte. Para as ilhas disponibilizamos serviço express (avião) e normal (carga marítima).

n OFICINAS E PARTICULARES Os clientes da Eurotransmissão dividem-se em 50% particulares e 50% oficinas, que incluem concessionários de algumas marcas. Dedica-se inteiramente à reconstrução das caixas automáticas. Também comercializam caixas automáticas reconstruídas sendo um desafio conseguir manter o stock, mas Outubro I 2015

n MERCADO EM CRESCIMENTO A tendência deste mercado é crescer, pois enquanto há uns anos atrás a caixa manual era equipamento de série, agora começa a ser a caixa automática a ter esse protagonismo, passando a caixa manual a ser a opção. E a maior procura deste serviço obriga a Eurotransmissão a ter um maior stock de componentes. “É indispensável ter a peça que precisamos em stock, porque temos de dar resposta rápida ao cliente. Alguns modelos mais recentes poderão ter demora até dois meses de entrega de peças. Os fabricantes nem sempre disponibilizam todos os componentes pode-se presumir que interessa-lhes vender caixas novas, mas o nosso trabalho é possibilitar que o cliente tenha uma excelente opção, por um valor bastante inferior ao preço de uma caixa automática nova”. “Temos crescido todos os anos, embora no início tenhamos sentido uma maior procura de serviço. Tivemos de nos adaptar, e aumentamos a estrutura para dar resposta ao mercado. Somos otimistas e acreditamos que vamos continuar a crescer tendo sempre como princípio não defraudar os clientes”, conclui.

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Empresa GKN

Diretor comercial: Javier Casado Sede: Pico de la Mira, n.º 9, 28944 Fuenlabrada - Madrid (Espanha) Telefone: +34 916 909 577 Site: www.gknservice.com

Alargar presença › O diretor comercial da GKN para Portugal, Javier Casado, acredita que a presença da empresa no mercado luso será para crescer ainda mais...

Por: Jorge Flores

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GKN já atua, comercialmente, em Portugal, há seis anos, muito embora a sua real presença no mercado luso seja bem mais antiga, através da orientação direta da matriz alemã da empresa e da colaboração de vários parceiros independentes. Segundo o diretor comercial da GKN, Javier Casado, o mercado nacional é “importante”. E considera que, com a ajuda dos parceiros, a aposta no mercado lusitano será para “melhorar e crescer mais”. n CATÁLOGO VARIADO A gama de produtos da GKN para o aftermarket é vasta. “O nosso produto principal é aquele que desenvolvemos e fabricamos como primeiro equipamento, para quase 50% do parque automóvel mundial, são os componentes de transmissão, kits de juntas e kits de combustível, ainda que também fabriquemos produtos como direções e bombas. Todos os produtos reconhecidos no mercado europeu”, sustenta o responsável da GKN. No nosso país, a empresa tem acordos de distribuição com cinco parceiros. Javier Casado garante que a empresa é muito eficaz nos prazos de entrega dos produtos. “Em menos de uma semana, o material chega ao distribuidor para pedidos de stock e conseguimos fazê-lo em 24 horas, quando se tratam de pedidos urgentes”. n APOIO AOS PARCEIROS A GKN acompanha de perto os seus clientes e parceiros, nomeadamente através de ações de “marketing, apoio às equipas de vendas e, também, aos

Javier Casado, diretor comercial da GKN, não tem dúvidas acerca do crescimento da empresa

profissionais das oficinas”, ajudando-os, neste caso, a “definir o tipo de reparação adequada em função do desgaste da peça”. Além disso, acrescenta Javier Casado, “também damos formação técnica aos nossos distribuidores assim como aos seus clientes, de modo a que estes consolidem o seu suporte comercial e o seu know-how”. Para os próximos anos, a estratégia da GKN passa pelo “crescimento” da empresa em termos comerciais e de marketing, sempre em contacto direto com distribuidores e parceiros de negócio. O objetivo da GKN é assumir-se como fornecedor consolidado a nível global. Algo apenas possível devido ao trabalho desenvolvido nos últimos anos. “Hoje em dia, seria difícil mantermo-nos no mercado sem contar com a gama adequada, inclusivamente a dos veículos asiáticos”, adianta Javier Casado. n PASSAR A MENSAGEM Javier Casado pretende desenvolver “políticas de comunicação eficazes, em colaboração com os distribuidores” e impor uma “maior presença nas empresas de comunicação do setor”. Na sua opinião, uma aposta neste sentido poderá fazer a diferença, sobretudo, se aliada a um “trabalho comercial constante”.

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O responsável da GNK considera que a empresa ainda tem um “caminho a percorrer” em termos de divulgação da imagem no nosso país, mas acrescenta que a sua presença está a “aumentar no mercado”. E remata, convicto: “queremos alcançar a notoriedade de que gozamos na maioria dos países da Europa onde estamos presentes”. No próximo ano, as expectativas são grandes. “Esperamos continuar com o crescimento verificado nos últimos anos, não apenas pelo volume que representa (acreditamos que a evolução tecnológica do parque automóvel será vantajosa), mas, também, consolidar as nossas relações comerciais atuais, garantindo benefícios aos nossos clientes”, remata o diretor comercial da GKN.

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Técnica & Serviço

Diagnóstico de avarias

Falhas no sistema de vácuo › Na altura de efetuar o diagnóstico, todos gostaríamos de depender apenas das indicações dos códigos de avaria do sistema OBD, esquecendo, desse modo, pequenas causas marginais que às vezes se revelam fundamentais para a correta resolução do problema

U

ma causa comum a todas as queixas referidas na caixa ao lado, embora não exclusiva, são as falhas no sistema de vácuo. De facto, em muitos modelos atuais, o vácuo é utilizado como meio de acionamento de vários dispositivos, em alternativa aos sistemas eletromagnéticos, que absorvem mais energia, têm menor resposta de potência e podem revelar-se menos fiáveis, devido a problemas de alimentação e massa. No entanto, também o sistema de comando por vácuo pode apresentar fugas, que alteram a sua resposta e podem vir a causar diversas anomalias. Entre as causas de fugas de vácuo, temos as seguintes: - Tubos de vácuo porosos ou dobrados; - Ligações mal apertadas; - Válvulas eletropneumáticas com fugas; - Válvulas antirretorno e reservatórios de vácuo avariados; - Diafragmas porosos e juntas de vedação degradadas em atuadores pneumáticos. Todos estes problemas podem surgir ou agravar-se em casos de utilização intensiva do veículo, falhas de manutenção, excesso de calor ou vibrações. Há, também, algumas situações que são comuns aos sistemas de vácuo, entre as quais citamos: ● Avaria de componentes no sistema de recirculação de gases de escape (EGR) ou no sistema de ar secundário (nos motores a gasolina). Como estes sistemas têm relação direta com o controlo de

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Exemplo do motor de um BMW 118d (E87), com destaque para os componentes do sistema de vácuo (a verde) e dos tubos de vácuo (a vermelho).

Tomemos um caso concreto com todos ou alguns destes sintomas:

Válvula EGR

- Motor “hesitante” em carga parcial - Resposta do motor “flutuante” - Motor a funcionar no modo alternativo de emergência - Perda de assistência nos travões - Falta de potência a plena carga

Atuador eletropneumático

Bomba de vácuo

emissões, o sistema OBD ativa e regista um código de avaria, podendo reverter o motor para o modo de emergência, caso as alterações de parâmetros sejam muito significativas. ● O servofreio perde eficiência após travagens seguidas (em descidas, por exemplo), devido a falta de vácuo.

● O turbocompressor fica desregulado e/ou a borboleta de admissão dos motores Diesel deixa de funcionar. Nestes casos, a resposta do motor torna-se aleatória e pouco previsível. ● Funções de conveniência revelam falhas parciais ou totais. ● O motor perde potência devido à

falta de acionamento de dispositivos de controlo do volume do coletor de admissão. Em todos estes casos, é necessária uma verificação global do sistema de vácuo e proceder à reparação ou substituição das peças e componentes defeituosos.

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Técnica & Serviço

Vernizes acrílicos

Acabamento mate ou de baixo brilho

Colaboração

CESVIMAP

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› Desde que, em 1913, Henry Ford começou o fabrico em série de automóveis, sempre se procurou a obtenção do máximo brilho. No entanto, as tendências mudam e os acabamentos mate estão, hoje em dia, a ganhar força no momento de personalizar os veículos superfície. Para que o brilho seja percecionado, é necessária uma fonte de luz, um observador e um objeto. Quanto mais luz for refletida, mais evidente será a sensação de brilho. Podemos apreciar dois tipos fundamentais de acabamentos nos veículos: brilhante e mate. ■ ACABAMENTO BRILHANTE O acabamento brilhante é o mais utilizado pelos fabricantes para apresentarem todos os seus automóveis e, portanto, é também o mais habitual. Em superfícies brilhantes, o ângulo de incidência da luz é igual ao ângulo de reflexão. Este fenómeno ocorre graças à aplicação do verniz final, que confere dureza, resistência e brilho. Quando um raio de luz incide numa superfície brilhante, notamos que o reflexo desta é muito concentrado, tal como acontece com um espelho. Por esta razão, podemos ver imagens refletidas desde praticamente qualquer ângulo.

O

s clientes adquirem os seus veículos atraídos por diferentes qualidades, prestações e características: razões económicas, de conforto no interior, capacidade quanto ao número de passageiros, motorizações mais ou menos potentes, consumos reduzidos e combustíveis utilizados, entre outros. Mas, cada vez mais, a cor ganha importância na compra do automóvel. Queremos uma determinada cor e, nos últimos anos, também com um determinado nível de brilho. A obsessão por um veículo brilhante faz-nos, inclusivamente, chegar a executar trabalhos de polimento e abrilhantamento caseiros quando a pintura vai perdendo o brilho. Também as oficinas costumam entregar os veículos bem polidos e brilhantes após cada reparação e, inclusivamente, incluem na sua tabela de preços trabalhos de polimento e abrilhantamento que disponibilizam aos clientes.

o veículo a seu gosto com acabamentos mate. Estes acabamentos com aspeto mate ou de baixo brilho saem fora do convencional e podem ser muito recorrentes na personalização de veículos. ■ O QUE É O BRILHO? Tecnicamente, brilho é uma perceção visual procedente da observação de uma

Além de ser uma necessidade, a pintura é, hoje, um fator de diferenciação, dispondo de vários acabamentos

■ ACABAMENTO MATE Para realizar um acabamento mate, o verniz deve ter presentes agentes sólidos, como o talco, que são capazes de criar uma microrrugosidade superficial inferior a um micrómetro e de conseguir o efeito opaco. Uma superfície mate dispersa muito a luz refletida e apenas se notam alguns reflexos. As superfícies rugosas refletem a luz não apenas na

■ NOVAS TENDÊNCIAS Hoje, os fabricantes de automóveis disponibilizam ao cliente uma pintura e um acabamento diferentes. Dão a possibilidade ao cliente de personalizar Outubro I 2015

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direção principal do reflexo, mas, também, noutras direções. Quanto mais a luz for difundida, menor será o reflexo, aparecendo a superfície mate. Os reflexos de luz nas superfícies mate apenas são apreciáveis em ângulos de incidência rasantes à superfície. Quanto menor for o grau de brilho, mais rasante terá de ser o ângulo de incidência. Contudo, nas superfícies brilhantes podemos apreciar reflexos de luz desde qualquer ângulo. ■ ACABAMENTO MATE NA OFICINA Quando os veículos com acabamento mate chegam às oficinas reparadoras para serem pintados novamente, será necessário conhecer certas normas de aplicação e de secagem, assim como outras características que tornam a aplicação especial e que permitirão um ótimo resultado final. Antigamente, eram poucos os acabamentos mate que existiam nos nossos veículos. Para pintá-los, as oficinas dispunham de um único aditivo mateante, que se adicionava à cor monocamada. Outra solução era converter o acabamento monocamada em bicamada, a fim de se poder aplicar o verniz mate, aumentando o tempo e os materiais na reparação. Este acabamento mate ou de baixo brilho era muito complicado de conseguir, dado que se partia de uma resina monocamada ou de um verniz 2K, completamente brilhante. Além

69 disso, todos os fatores que influíam na aplicação, como a temperatura, a espessura da película aplicada, a evaporação entre demãos e antes de dar calor, entre outros, tornavam-se ainda mais críticos para se conseguirem bons resultados. ■ SISTEMA DE VERNIZES MATE Pouco a pouco, o surgimento de um maior número de peças com acabamento mate nos automóveis atuais, inclusivamente carroçarias completas, obriga os fabricantes de tintas a proporcionar novos sistemas de pintura para facilitarem o trabalho das oficinas neste tipo de reparações. Neste sentido, são muitos os fabricantes de tintas que tendem para a oferta de um sistema de envernizamento, no qual se combinam dois vernizes diferentes de dois componentes.

Fonte de luz

Luz absorvida (COR)

Raio de luz incidente

Raio de luz refletido (BRILHO)

Pigmento

Raio de luz refratado (PODER DE COBERTURA)

O brilho consiste na perceção visual procedente da observação de uma superfície. Quanto mais luz for refletida, mais evidente será a sensação de brilho

Exemplo prático de uma medição de uma cor brilhante Equação do brilho

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Técnica & Serviço

Vernizes acrílicos

Mate

l Um verniz completamente mate l Outro semibrilhante ou acetinado

Os fabricantes de tintas disponibilizam diferentes opções de envernizamento, desde a aplicação dos dois vernizes separadamente, até cinco ou seis diferentes misturas entre os dois vernizes para se conseguir o nível de mate ou brilho pretendido. Para que o pintor possa decidir que nível de mate o veículo necessita, os fabricantes dispõem de cartas de cores em diferentes tons mate, aplicadas à pistola.

Exemplo prático de uma medição de uma cor mate Mate com ângulo de incidência rasante

l Há que deixar evaporar completamente o verniz entre cada demão. A superfície deve estar completamente mate antes de aplicar uma nova demão de verniz.

Observações Será necessário ter em conta as seguintes recomendações para se conseguir uns ótimos acabamentos mate, sem necessidade de repetir os trabalhos: l Reforçar a limpeza em todo o pro-

cesso de pintura com acabamento mate, dado que não será possível eliminar as pequenas partículas de pó ou outros defeitos, visto que, durante as operações de polimento, o nível de brilho variaria. l Não se podem realizar trabalhos

de esbatimento com integração parcial do verniz, como num sistema standard tradicional, dado que as espessuras na zona de integração (onde se funde o verniz velho com o novo) se alterariam. Para tentar unificar os dois vernizes, será necessário realizar trabalhos de polimento e abrilhantamento, alterando, consideravelmente, os níveis de brilho. Para realizar esbatimentos de cor dentro de uma mesma peça, ou em peças adjacentes, o trabalho tem de ser concluído com o envernizamento completo de todas as peças pintadas.

l Podem realizar-se pinturas parciais em diferentes peças, utilizando bordos, molduras, entre outras, sempre que previamente se tenha escolhido o nível de brilho de acordo com a reparação. l Há que ter em conta, no momento de pintar, que o nível de brilho alcançado pode ser maior nas cores claras e metalizados puros e nas cores douradas ou bronzes claros.

l Os graus de brilho podem variar em função da espessura da película e da forma de aplicação. Uma camada grossa será mais brilhante do que uma fina. E uma camada seca será mais mate do que uma húmida. Portanto, há que conseguir espessuras ótimas, entre 45 e 55 micras.

l De igual modo, deve-se deixar evaporar completamente a última demão de verniz e verificar a uniformidade do aspeto mate em toda a superfície antes de dar início ao processo de secagem. l Os sistemas de envernizamento mate podem ser aplicados sobre peças plásticas termoplásticas, sem necessidade de adicionar à mistura o aditivo elastificante.

l Poderão verificar-se diferenças de brilho de uma mesma mistura, ao ser aplicada sobre superfícies horizontais ou verticais. É recomendável realizar uma prova na mesma posição e com a mesma cor. E ainda compará-la com a área que se pretende pintar.

Verniz semibrilhante (à esquerda) e mate (à direita)

Consequências da eliminação de uma partícula de pó

Diferentes níveis de brilho

Esbatimento com integração do verniz Outubro I 2015

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■ CUIDADOS DIÁRIOS Independentemente do facto dos veículos apresentarem pintura original ou repintura, os cuidados a prestar à pintura mate deverão ser meticulosos, dado que neste tipo de acabamentos é mais fácil o aparecimento de pequenas marcas ou riscos que deterioram o acabamento do veículo. Será necessário prestar atenção à abertura das portas, ao uso dos puxadores destas, assim como ao contacto com as soleiras ao entrar e sair do veículo. No momento de abastecer, também há que ter cuidado com os derrames de combustível nos acabamentos mate. Se ocorrerem, deverá retirar-se, logo que possível, o combustível da superfície. ■ LAVAGENS E LIMPEZAS No momento de lavar o veículo, devem evitar-se produtos de limpeza de pintura, abrasivos, polimentos e ceras abrilhantadoras de uso convencional, visto que afetariam diretamente o brilho. Podem ser aplicados produtos de limpeza específicos para acabamentos mate. Não são recomendáveis lavagens automáticas, dado que a fricção produzida pelos rolos, em conjunto com os detergentes e produtos de abrilhantamento que utilizam, afeta de forma negativa o acabamento mate. A melhor opção para a lavagem do automóvel será à mão, com uma esponja

71 Recomendações para a obtenção de um ótimo acabamento mate

Referentes ao aspeto final

Referentes ao produto

Referentes ao processo

O brilho pode variar em função da espessura da película e da aplicação. Camada grossa e húmida, mais brilhante; camada fina e seca, mais mate

Respeitar os tempos de evaporação entre demãos até que o aspeto seja completamente mate

Reforçar a limpeza, dado que não será possível eliminar as pequenas partículas de pó ou outros defeitos, porque ao polir, alteram-se os níveis de brilho

O nível de brilho alcançado pode ser maior nas cores claras e nos metalizados puros e nas cores douradas ou bronzes claros

Não é necessário adicionar elastificante à mistura dos vernizes mate para pintar plásticos termoplásticos

Não se poderá esbater verniz, dado que serão alteradas as espessuras na zona de integração. Para integrar os dois vernizes será necessário polir e os níveis de brilho variarão

Podem existir diferenças de brilho, dependendo do facto de a superfície pintada ser horizontal ou vertical. Convém realizar uma prova de comprovação na mesma posição que se pretende pintar

Os vernizes dos sistemas mate estão englobados na categoria 2004/42/ IIb (e) 840 especiais. Os sistemas aplicados utilizam dois vernizes que se podem aplicar por si só ou misturados entre si

Podem realizar-se pinturas parciais em peças, mas sempre com envernizamento completo da zona pintada

Estas imagens demonstram o esbatimento existente dentro da mesma peça

muito suave, detergente neutro e água em abundância. Também se deve evitar a limpeza do veículo ao sol ou quando a chapa apresentar uma temperatura excessiva. As limpezas repetidas do veículo, com o tempo, podem provocar diferenças de brilho. Os excrementos de aves e os insetos que se encontrem sobre a pintura mate devem ser retirados logo que possível. Deverão ser previamente molhados com água em abundância de modo a amolecerem, e em seguida, eliminados com água sob pressão.

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Técnica & Serviço

Colaboração

AUTOMATIC CHOICE

Caixa de velocidades Audi 01J

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Instalação de eixo e coroa › A caixa automática Audi 01J pertence à família das transmissões CVT (Continuously Variable Transmission) e a sua reparação requer ações precisas e específicas. Com a colaboração da Automatic Choice Espanha, apresentamos-lhe todas as fases para realizar a implementação do eixo e da coroa dentada de forma correta

1

B

2

3

A

A

s caixas de velocidades automáticas 01J (variação contínua), também conhecidas como Multitronic, são instaladas em veículos Audi, como os A4 e A6. Quando são reparadas, é frequente ter de mudar-se o eixo e a coroa dentada. Neste artigo, explicamos em detalhe os diferentes passos que devem ser dados, incluindo as retificações a efetuar para uma correta instalação.

Remova a meia polia e, depois, a corrente

4

Não se esqueça de remover o segmento de retenção, que está localizado abaixo do retentor

A coroa terá de ser substituída pela nova coroa fornecida Para remover a corrente e a meia polia (A), remova a porca de retenção (B)

5

Remova a meia polia com um extrator adequado

6

Uma vez removido o eixo, remova o rolamento

9

7

O conjunto está agora pronto para remover o eixo da meia polia

10

Importante: A meia polia necessita agora de uma retificação antes que se possa montar o novo eixo

Velho eixo e novo conjunto eixo e coroa

Para remover o eixo, primeiro remova o diferencial. Use a ferramenta certa para remover o eixo

8

Usando um tubo de tamanho adequado, coloque o conjunto numa prensa hidráulica

11

Pressione para fora o eixo

C

INSTRUÇÕES DE RETIFICAÇÃO !!ATENÇÃO!!

É muito importante realizar esta retificação com o equipamento apropriado. Por favor, tenha cuidado com os diâmetros internos da meia polia. A retificação de meia polia fora do centro vai causar problemas com as relações da caixa de velocidades

Assentamento O-ring

Medidas do fabricante OEM

Levante a meia polia

A meia polia e o eixo têm agora de separar-se

A

O novo eixo e a coroa devem ser montados unicamente como par

INSTRUÇÕES DE RETIFICAÇÃO – !!ATENÇÃO!! O novo eixo tem um diâmetro de:

0 ø 34.10 h6-0.016

B

Usando novamente o tubo, coloque o conjunto numa prensa hidráulica e insira o novo eixo

Plano oposto à área de assentamento do O-ring virado para cima

A quebra do eixo causa desgaste nos diâmetros 1 e 2 da polia Eixo de diâmetro ligeiramente maior do que o original, a fim de restaurar a folga entre o eixo e a polia. O valor OEM é de cerca de +/-33,85 mm Outubro I 2015

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Diâmetro 2 = 34.05 mm H6

Retificação para esses valores:

Assentamento O-ring

Diâmetro 1 = 34,10 mm H6

A fim de adaptar a polia usada sobre o eixo novo, é necessário retificar a polia a esses novos valores

Diâmetro 2 = 0 ø 34.05 h6+0.016

Novo valor para restaurar a folga OEM entre o eixo e a polia

Diâmetro 1 = 0 ø 34.10 h6+0.016

Novo valor para restaurar a folga OEM entre o eixo e a polia

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Mundo Automóvel

Peugeot Partner Tepee Style 1.6 BlueHDi AVALIAÇÃO obrigatória

› Quem vê os monovolumes como os veículos ideais para a família e os crossovers como a opção a tomar nas atividades de lazer, ainda não prestou a devida atenção ao novo Peugeot Partner Tepee. Equipado com portas laterais deslizantes, bancos traseiros removíveis e inúmeros locais de arrumação, este veículo multiusos convida à evasão Por: Bruno Castanheira

Convite à evasão

A

presentado em março último, no Salão de Argel, o novo Partner Tepee chegou ao mercado com novos argumentos estéticos, técnicos e funcionais. Com 15,3% das vendas na Europa em 2014, o Partner Tepee tem mantido o seu lugar no pódio desde que foi lançado, em 2008. As vendas fora da Europa representam mais de 27% do volume global deste modelo, com uma progressão de 8% em relação ao seu primeiro ano de comercialização plena. Para além das versões profissionais (sem

vidros laterais e sem bancos traseiros, tendo dois comprimentos e duas capacidades de carga), o novo Peugeot Partner está disponível, também, em duas variantes de passageiros: a Tepee aqui em apreço e a Outdoor, dispondo esta última de um visual mais “trialeiro”. ■ LUDOSPACE APELATIVO Em 1996, a Peugeot criou uma nova categoria de veículos de passageiros: a dos ludospaces. Classificação que serviu para enaltecer as qualidades da variante Te-

Espaçoso, bem equipado e, sobretudo, funcional. Muito funcional. O novo Partner Tepee partilha algumas soluções estéticas com os restantes Peugeot, mas acrescenta-lhes audácia Outubro I 2015

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pee, demarcando-a, assim, das versões que militam no segmento dos furgões (designadas apenas Partner e disponíveis, hoje, com uma ampla gama de silhuetas). Sem perder os traços gerais que o assemelham, desde logo, às versões profissionais, a verdade é que o novo Partner Tepee exibe uma série de detalhes que o tornam apelativo. Referimo-nos ao cinzento “Artense” que reveste a carroçaria (uma das duas novas cores que foram adicionadas às seis já existentes, obrigando ao dispêndio de uns adicionais €360 por ser metalizada), às jantes “Managua” de 16” com oito raios e à frente elegante, na qual assumem protagonismo as luzes diurnas de LED, posicionadas mais baixo em cada extremidade do para-choques dianteiro. De resto, pouco mais há a acrescentar em termos estéticos ao novo Partner Tepee. A não ser a ampla superfície vidrada e as portas laterais traseiras deslizantes. No portão traseiro, surge a sigla BlueHDi a azul. Bem mais convincente é o habitáculo. A qualidade de alguns plásticos podia ser melhor, é um facto, mas em todas as restantes áreas o novo Partner Tepee demonstra a sua audácia. Desde logo, pela boa habitabilidade que proporciona para cinco ocupantes. Depois, pelos inúmeros espaços de arrumação que ofe-

rece: portas, consola central removível, prateleira junto ao tejadilho. A bagageira tem um volume amplo, as portas laterais traseiras deslizantes facilitam sobremaneira o acesso aos três bancos individuais da segunda fila (podem ser rebatidos e removidos) e o posto de condução, correto, beneficia com o facto de a alavanca da caixa estar localizada na consola central. No nível de equipamento Style, o novo Partner Tepee oferece tudo o que faz falta. Mais alguns pequenos luxos. Casos do ar condicionado, ligação Bluetooth, barras no tejadilho, cruise control, cortinas nas janelas laterais traseiras, vidros traseiros escurecidos, óculo traseiro escurecido com abertura independente, espelho de vigilância de crianças e fecho de segurança automático de portas e vidros. Como opções, para além da supracitada pintura metalizada (€360), a unidade por nós testada dispunha de pack visibilidade (€90) e ajuda ao estacionamento dianteiro e traseiro (€610), que inclui retrovisores rebatíveis. ■ CONVIVÊNCIA PERFEITA Segundo a Peugeot, a robustez e a fiabilidade do novo Partner Tepee foram, também, postas à prova durante as suas fases de desenvolvimento.
Mais de seis

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milhões de quilómetros, representativos da utilização por clientes intensivos, foram percorridos nas condições mais severas. Incluindo circulação sob fortes cargas a alta velocidade, banco de “tortura” das ligações ao solo e da carroçaria (reproduzindo os pisos mais degradados), testes ao sol até 85°C e climatéricos com alternância de calor e frio, em câmara 
climática de -18°C a +45°C para garantir os compostos e os materiais, testes anticorrosão e estanquidade com passagens a vau e projeção de água 
salgada. 
Estes testes, associados aos 18 anos de retorno da experiência de utilização pelos clientes particulares e profissionais, garantem um elevado nível de qualidade ao novo Partner Tepee. Ainda que no nosso ensaio não tenhamos efetuado, como é óbvio, sequer um décimo dos testes levados a cabo pela Peugeot, estamos em condições de assegurar que este modelo proporciona uma convivência perfeita. Equipado com o motor 1.6 BlueHDi de 100 cv (Euro 6), que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades e surge associado a um sistema start/stop particularmente bem afinado, o novo Partner Tepee oferece prestações bastante razoáveis. Mas melhor, mesmo, são os consumos, que conseguem ser baixos

75 em todos os tipos de utilização. Durante os dias que durou o nosso teste, nunca ultrapassámos os 6 l/100 km, o que demonstra bem a vocação económica deste ludospace, que conta com um reservatório de AdBlue (líquido azul composto por água desmineralizada e ureia), cuja função é reduzir as emissões de óxidos de azoto (NOx), através do sistema de redução catalítica seletiva (SCR). No que ao desempenho dinâmico diz respeito, o novo Partner Tepee não prima propriamente pela envolvência. Mas, para isso, a Peugeot dispõe de outras propostas. De qualquer forma, é nosso dever informar que o comando da caixa carece de maior precisão em termos de manuseamento e que a direção não transmite grande feedback da estrada. De resto, a carroçaria exibe um rolamento em curva expectável para um modelo desta natureza e quer os travões quer os pneus cumprem a sua missão com competência. Como refere a Peugeot, sozinho, em família ou entre amigos, o novo Partner Tepee oferece sempre uma grande modularidade e uma flexibilidade assinalável para se adaptar a todas as utilizações diárias, assim como aos prazeres e desejos de evasão. Concordamos plenamente. Foi precisamente isso que nos seduziu.

Peugeot Partner Tepee Style 1.6 BlueHDi MOTOR Tipo 4 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1560 75,0x88,3 Diâmetro x curso (mm) 16,0:1 Taxa de compressão Potência máxima (cv/rpm) 100/3750 254/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Distribuição 1 v.e.c., 8 válvulas Alimentação injeção common rail turbocompressor Sobrealimentação + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira com ESP manual de 5+ma

DIREÇÃO Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m)

pinhão e cremalheira sim 11,0

TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com REF+AFU

SUSPENSÕES Dianteira Traseira Barra estabilizadora frente/trás

McPherson eixo semi-rígido sim/não

PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 166 0-100 km/h (s) 12,4 CONSUMOS (L/100 KM) Extra-urbano/Combinado/Urbano 3,9/4,3/5,1 Emissões de CO2 (g/km) 113 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4380/1810/1862 Distância entre eixos (mm) 2728 1505/1554 Largura de vias frente/trás (mm) Capacidade do depósito (l) 60 Capacidade da mala (l) 675-3000 Peso (kg) 1449 Relação peso/potência (kg/cv) 14,49 Jantes de série 6 1/2Jx16” Pneus de série 215/55R16 Pneus teste Michelin Primacy HP, 215/55R16 93V GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

O restyling de que foi alvo trouxe apelo a este ludospace. As jantes “Managua” de 16” e as luzes de LED ajudam muito www.jornaldasoficinas.com

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ASSISTÊNCIA 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos Imposto Único Circulação (IUC) Preço (s/ despesas) Unidade testada:

2 anos sem limite km 3 anos 12 anos

1 ano ou 25.000 km €140,60 1 ano ou 25.000 km €141,47 €25.400 €26.460

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Mundo Automóvel

Citroën exibiu criatividade em Frankfurt A presença da Citroën na 66.ª edição do Salão de Frankfurt ficou também marcada pela exibição do concept Cactus M. Visto como uma declinação fresca e enérgica do C4 Cactus, dispõe de características únicas em termos de design e personalidade, tendo-se apresentado ao público sob os traços de um conceito outdoor otimista, orientado para o lazer, que recupera o estado de espírito do mítico Méhari. À vontade em todos os tipos de terreno e em todas as situações (faz uso do sistema Grip Control) o concept Cactus M evoca liberdade, evasão e bem-estar. Equipado com o motor a gasolina 1.2 PureTech de 110 cv (traz acoplada caixa automática de seis velocidades, designada EAT6), o Cactus M dispõe de pneus Bridgestone Tall & Narrow montados em jantes de 19”. Para uma utilização sem limitações, o habitáculo é totalmente lavável a jatos de água, dispondo de escoadores integrados no piso. Inspirados no surf, os bancos estão cobertos por um tecido de neoprene colorido, que oferece conforto e estanquidade. O Cactus M distinguiu-se ainda pela sua modularidade, nomeadamente pelo arco do tejadilho, que permite aos passageiros transportar todo o seu material de lazer (wakeboard e prancha de windsurf, para citarmos apenas dois exemplos).

Mercedes-AMG criou S 63 4Matic Cabriolet Apresentado mundialmente no Salão de Frankfurt e com inicio de comercialização agendado para janeiro de 2016 (as primeiras unidades deverão chegar ao nosso país no final do primeiro trimestre), o novo Mercedes-AMG S 63 4Matic Cabriolet

oferece, pela primeira vez em 48 anos de história da marca de veículos desportivos da Mercedes-Benz, um descapotável de quatro lugares do segmento do Classe S. Equipado com um motor V8 biturbo de 5,5 litros com 585 cv e 900 Nm, que traz acoplada

caixa AMG Speedshift MCT de sete velocidades, este super-cabrio anuncia 3,9 segundos para cumprir o arranque dos 0-100 km/h, 250 km/h de velocidade máxima (limitada) e faz uso de um sistema de travões compósitos de elevado desempenho.

Jaguar F-Pace com preços desde €52.316 Com uma lotação de cinco lugares e uma bagageira que anuncia 650 litros de capacidade, o novo Jaguar F-Pace, produzido na fábrica de Solihull, no Reino Unido, tem lançamento agendado para 2016. De acordo com a Jaguar, este crossover tira o máximo partido da elevada rigidez inerente à estrutura da carroçaria e às suspensões. Serão 24 as versões disponíveis em Portugal: 18 a gasóleo e seis a gasolina. Do lado dos Diesel (preços entre €52.316 e €105.380), alinham os motores 2.0 i4D de 180 cv (níveis Pure, Prestige, R-Sport e Portfolio) e 3.0 TDV6 de 300 cv (níveis Pure, Prestige, R-Sport, Portfolio, S e First Edition, com tração integral). A oferta a gasolina (preços entre €80.770 e €109.991), disponível apenas com tração AWD, inclui os motores 3.0 V6 S/C de 340 e 380 cv. A variante menos potente surge associada aos níveis Pure, Prestige, R-Sport e Portfolio. A mais possante aos níveis S e First Edition. Outubro I 2015

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Porsche Mission e: primeiros dados ● A Porsche desvendou, no Salão de

Frankfurt (IAA) de 2015, o primeiro modelo de quatro lugares 100% elétrico da sua história. Este concept combina o design emotivo típico de um Porsche com prestações de excelência e um sistema motriz de 800 Volt. Dotado de quatro portas e quatro lugares, o Mission e anuncia mais de 600 cv de potência e mais de 500 km de autonomia, bem como tração e direção às quatro rodas. Com 3,5 segundos para cumprir o arranque dos 0-100 km/h, este concept afirma conseguir em apenas 15 minutos recarregar 80% da bateria. No interior, os instrumentos são operados intuitivamente através do olhar e dos gestos, contando com tecnologia OLED. O sistema propulsor do Porsche Mission e é totalmente novo, com provas dadas na competição. Equipado com dois motores síncronos de magneto permanente (PMSM), este concept anuncia um baixo centro de gravidade para proporcionar um desempenho dinâmico de elevado gabarito. Incorpora jantes de 21” no eixo dianteiro e 22” no eixo traseiro. A iluminação é de LED.

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77 EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D

Batalha compacta

A guerra no mercado dos SUV compactos tem estado ao rubro em Portugal. E a Mazda acaba de abraçá-la com uma proposta que coloca em alerta modelos como o Nissan Juke e o Renault Captur. Concebido com base na plataforma comum ao 2, o CX-3 1.5 Skyactiv-D tem tudo para desbravar o seu próprio terreno neste segmento.

Com um visual condizente com a filosofia estética da Mazda, Kodo (Alma do Movimento, em tradução livre do japonês), o CX-3 faz girar muitas cabeças à sua passagem. Um SUV de aspeto moderno, duro, quase agressivo na expressão frontal e... compacto. O habitáculo é onde o Mazda CX-3 mais se parece com o 2. A posição de condução é envolvente, os instrumentos estão colocados ao alcance do condutor e os materiais escolhidos não comprometem em nada. Também não será pelo motor 1.5 Skyactiv-D de 105 cv às 4000 rpm, que o Mazda CX-3 não triunfará no mercado. Trata-se de um Diesel com disponibilidade, sobretudo em regimes mais baixos. E muito bem auxiliado por uma caixa manual de seis velocidades, bem escalonada e precisa. Com este motor, o SUV nipónico consegue consumos de combustível amigos da carteira. Segundo valores da marca, em ciclo combinado, regista 4,0 l/100 km, o que não será nunca um pormenor nos tempos atuais. No nível de equipamento Evolve, com sistema de navegação incluído, o CX-3, que na versão ensaiada dispunha de tração dianteira, custa €23.770. Outro trunfo, portanto. Por: Jorge Flores

Hyundai i10 1.0 GLS Style

Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC

Ford Kuga 2.0 TDCi 4x2 Titanium

Mantém o aspeto jovial que sempre o caracterizou, mas a nova geração do Hyundai i10, aqui testada com o motor 1.0 de três cilindros a gasolina, goza de um visual mais moderno e aumentou um pouco as suas dimensões: 8 cm no comprimento e 6,5 cm na largura. O citadino sul-coreano tem, contudo, mais novidades interiores do que exteriores. O habitáculo apresenta-se mais “animado” pela decoração bicolor e regista-se a grande evolução em termos de qualidade dos acabamentos e da escolha dos materiais. A distância entre eixos aumentou 5 mm e libertou espaço para os ocupantes, sendo tal mais notório nos lugares traseiros. Do ponto de vista do condutor, o punho da caixa manual de cinco velocidades, numa posição mais avançada, resulta bem em termos ergonómicos. De resto, este modelo conta com muitos dos mimos tecnológicos exigíveis atualmente: entradas USB e Aux, ligação Bluetoooth, comandos no volante... A capacidade da bagageira é de 252 litros, uma volumetria que não convida a exageros no momento de preparar a viagem, mas, ainda assim, considerável para uma proposta que milita no segmento mais baixo do mercado.

Poucas vezes uma carrinha será tão distinta da versão berlina quanto a Honda Civic Tourer, que viu recentemente as suas linhas rejuvenescidas. A secção dianteira tem, agora, uma nova grelha e novos para-choques com os faróis integrados. Parece um modelo pouco desenhado para uma carrinha? Verdade. Mas, com o passar dos dias, as linhas parecem um pouco menos bizarras. Na traseira, o formato e a dimensão dos grupos óticos, unidos por um refletor, e a tampa da mala, quase em posição vertical, são elementos que chamam a atenção na estrada. Refira-se que este portão está associado à grande (e esse é o termo) vantagem competitiva da Civic Tourer: a bagageira. A capacidade da mala é de 624 litros (mais os 117 litros situados por baixo), contando ainda com um sistema “mágico” que permite rebater as costas dos bancos e deixar o piso plano para o transporte de cargas maiores.

Mais espaço interior e uma maior contenção nas linhas. Antes desta evolução, o Ford Kuga exibia uma estética que impunha uma presença mais forte. A opção da marca norte-americana foi, claramente, a de suavizar as linhas deste SUV, privilegiando outras virtudes, como a habitabilidade, a versatilidade e a qualidade de vida a bordo com a adição de mais equipamento, nomeadamente em matéria de segurança e de apoio à condução: alertas visuais e sonoros de transposição indevida da faixa de rodagem, estacionamento automático, deteção de objetos no chamado ângulo morto, apoio ao arranque em subida, entre muitos outros dispositivos. O novo Ford Kuga está ainda 8 cm mais comprido do que modelo antecessor, o que se traduz numa bagageira maior: 456 litros.

Eternamente jovem

Familiar diferente

Revolução silenciosa

Por outro lado, o i10 destina-se mais a uma utilização urbana. E aí sente-se como um peixe em águas doces. Tranquilas. Os 66 cv de potência às 5500 rpm até são surpreendentemente“vivaços”, mas não o suficiente para outro tipo de performances. Ainda assim, nada que envergonhe. Associado ao nível de equipamento GLS Style, o Hyundai i10 custa €14.177.

A bordo, a carrinha nipónica dispõe do Honda Connect, um sistema que pode ser associado tanto a Android a iOS. Já o bloco 1.6 i-DTEC de 120 cv é elástico e enérgico quanto baste, tanto em altas como baixas rotações. Houve um esforço da parte dos engenheiros japoneses para baixar os consumos deste modelo, que, segundo valores da marca, consegue a proeza de “queimar” apenas 3,9 l/100 km em regime combinado. Com o nível de equipamento Elegance, este carrinha dinâmica custa €28.120. Contudo, a Honda tem em vigor algumas campanhas. O cliente pode beneficiar de um incentivo de €2.461 e de um apoio à retoma no valor de €1.900 na compra desta Civic Tourer.

Ao volante, uma das primeiras impressões é o bom trabalho efetuado ao nível da insonorização. Depois, não se tratando de um modelo empolgante, o condutor consegue passar bons momentos de condução em estrada – sim, estrada, até porque estamos perante a versão 4x2. Ainda assim, a elevada distância ao solo (19 cm) e as proteções de que goza, dão-lhe confiança para abordar algumas incursões fora do asfalto. Sem exageros. Ainda que disponha de 120 cv, este SUV consegue ser enérgico, muito graças aos 310 Nm de binário que oferece. O comando da caixa é agradável de manusear e a direção transmite bom feedback da estrada. Algo duro de rins, o novo Kuga convida a dar (muitas) escapadelas de fim-de-semana.

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Por: Jorge Flores

Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D Evolve

Hyundai i10 1.0 GLS Style

Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC

Ford Kuga 2.0 TDCi 4x2 Titanium

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. 1499 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 105/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1600 177 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 10,1 4,0 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 105

MOTOR 3 cil. linha transv., diant. 998 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 66/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 95/3500 155 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 14,9 4,7 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 108

MOTOR 4 cil. linha Diesel transv., diant. 1597 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 120/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000 195 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 10,4 3,9 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 103

MOTOR 4 cil. linha Diesel transv. diant. Cilindrada (cc) 1997 Potência máxima (cv/rpm) 120/3500 310/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 12,0 Consumo combinado (l/100 km) 4,7 Emissões de CO2 (g/km) 122

Preço €23.770 IUC €141,47

Preço €14.177 IUC €103,82

Preço €28.120 IUC €141,47

Preço €34.573 IUC €249,48

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USO PROFISSIONAL Reforço do sistema HI-SCR é a cereja no topo do bolo pida a partir de rotações mais baixas. Os restantes níveis de potência dos dois blocos mantiveram-se. Para ajudar ainda mais na redução do consumo de combustível, o novo Eurocargo pode ser equipado com sistema EcoSwitch, que aumenta as relações da caixa de seis velocidades e limita as reduções da quarta relação para baixo. Com o dispositivo EcoRoll (nas versões com caixa de 12 velocidades), utiliza a inércia do veículo em situações de descidas mais acentuadas, por exemplo. Outro ponto muito importante onde a construtor italiano se centrou foi na segurança. Assim, a juntar ao airbag do condutor e aos comandos do sistema áudio no volante, o novo Eurocargo disponibiliza sistema de leitura de faixa de rodagem, cruise control adaptativo, luzes diurnas de LED e faróis de Xénon, sendo que a maioria destes elementos fazem parte da lista de opções.

Iveco Eurocargo

Parceiro de negócio

› Lançado em 1991, o mais pequeno dos camiões da Iveco atinge, em 2015, a

maturidade. Com as melhorias agora introduzidas, situa-se ao nível dos grandes em questões fulcrais como a segurança, a economia e o conforto. O reforço do sistema HI-SCR é a cereja no topo do bolo Por: José Silva

A

Iveco comemora os seus 40 anos de existência em 2015 e aproveitou a data para apresentar a nova geração do Eurocargo, camião leve de perfil urbano mais utilizado na distribuição. Apresentado na fábrica onde é produzido desde o lançamento do primeira geração, em 1991, na cidade italiana de Brescia, este novo camião quer assumir-se como a referência num mercado onde a concorrência é forte e está bem apetrechada. Dois anos depois de ter apresentado a versão Euro VI deste modelo, o construtor italiano realizou mudanças mais profundas, que vão desde a componente estilística ao capítulo mecânico, passando pela segurança. Esteticamente, as alterações são visíveis nas imagens, mas o coeficiente aerodinâmico foi reduzido em 2%, as carenagens laterais foram aprimoradas, existe um novo degrau de acesso ao para-brisas e foram adicionadas novas cores. As cabinas foram refinadas com a introdução de novos detalhes, como os bancos redesenhados e pormenores de versatilidade. A partir de agora, o Eurocargo reclama o título de um dos mais evoluídos camiões de distribuição do mercado, uma vez que é o único a utilizar o sistema HI-SCR, que inclui um filtro de partículas passivo, ou seja, não altera o processo de combustão, uma vez que trabalha com ar fresco que entra no motor em vez de utilizar os gases da recirculação

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do escape (EGR). Significa isto, portanto, que a temperatura é tão elevada e a percentagem de partículas tão baixa, que deixa de ser necessário um filtro de partículas ativo. TECNICAMENTE EVOLUÍDO As versões do Eurocargo equipadas com os motores Tector 5 (4 cilindros) e 7 (6 cilindros), não utilizam EGR. O processo de combustão é otimizado de acordo com a eficiência energética. Este procedimento tem efeitos positivos no consumo de combustível e esta combustão

mais “limpa” minimiza a formação de partículas. Enquanto que os óxidos azoto (NOx) são reduzidos por intermédio do sistema de pós-tratamento de gases de escape SCR (redução catalítica seletiva), que alcança um valor de conversão de NOx a rondar os 97%: HI-SCR. O motor Tector 5, mais adaptado aos percursos urbanos, tem dois novos níveis de potência: 160 e 190 cv. Ambos recorrem a um novo turbocompressor. Já a taxa de compressão e o binário, aumentam a velocidades abaixo das 1200 rpm. Ou seja, a resposta do motor é mais rá-

De Brescia para o mundo

A

O berço do Eurocargo desde 1991

fábrica italiana de Brescia consiste no berço do Eurocargo. Esta unidade fabril tem assumido extrema importância. Não só para a Iveco mas, também, para a cidade italiana. A fábrica começou a sua atividade em 1903 como Fabbrica Automobili Roberto Züst, que se tornou, em 1928, OM, marca adquirida pela Fiat em 1968. Depois de começar a produzir automóveis (inclusivamente carros de corrida), a OM voltou-se para o setor agrícola e, mais tarde, para os veículos industriais. A OM foi um dos fundadores, em 1975, da Iveco e tornou-se parte da empresa. Em 1991, a fábrica, que já produzia camiões sob a marca OM, tornou-se na fábrica oficial do Eurocargo. A unidade fabril foi renovada em 2008 e, atualmente, emprega 2100 pessoas. Tem uma capacidade de produção de 140 unidades por dia. As operações incluem montagem do chassis, cabina, carroçaria, pintura, motores e transmissões, interior e controlo

de qualidade. Em Brescia, também se produzem veículos especiais, como militares e de bombeiros. Esta fábrica consegue mesmo produzir mas de 11 mil variantes diferentes de um só produto. É obra.

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