DESTAQUE
MUNDO AUTOMÓVEL Pág. 74
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Salão Mecânica
Tudo sobre a 5.ª edição
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Volvo XC90 D5 AWD Face norte
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ANO XI 3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
Balanço 2015
Aftermarket
Mercado. O aftermarket nacional começa a respirar. 2015 manteve a tendência de crescimento. Mas entre os principais distribuidores de peças, equipamentos, tintas e lubrificantes ainda há vários níveis de otimismo Pág. 8
TÉCNICA
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Peças Tintas
Equipamentos
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já respira!
Lubrificantes
Processos de polimento REPORTAGEM Pág. 52
Por dentro do quartel-general da Brembo, em Itália REPORTAGEM Pág. 56
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Veículos
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Vice-Presidente da divisão global de Peças e Serviço da TRW
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Presidente da FIGIEFA
Jurgen Bucher CEO da TEC Alliance
15 Oradores
Pedro Pinto, Jornalista da TVI é o moderador do Simpósio Ibérico Aftermarket 2016
Confirmado
Luca Betti
Diretor de negócio Aftermarket da Ufi Filters
Nacionais e internacionais
TEMAS DO SIMPÓSIO Evolução da Regulamentação Pós-venda Automóvel e o impacto da Telemática no setor da reparação Análise e tendências do Aftermarket na Europa Oportunidades de negócio com as novas tecnologias Como a telemática vai influenciar o aftermarket Peças de origem vs peças aftermarket Oficinas Auto 2020 Oportunidades e desafios para as empresas de Distribuição e Reparação Automóvel
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MAIS UM ANO que chega ao fim, com a satisfação de termos cumprido os objetivos a que nos propusemos. Para além das 12 edições anuais do jornal, editámos duas revistas especiais: Empresas PME Aftermarket e TOP 100 – Maiores Empresas do Aftermarket em Portugal. No online, renovámos o site e a aplicação, editámos mais de 200 vídeos, colocámos “no ar” 25 edições do JO TV, elaborámos 52 newsletters e publicámos milhares de notícias. Estivemos presentes em três salões internacionais (Motortec, Madrid; Autopromotec, Bolonha; Equip Auto, Paris) e no Congresso Europeu de Aftermarket em Baveno, Itália. Realizámos três eventos memoráveis: 1.ª Conferência Ibérica de Pneus, no Estoril; Gala TOP 100, em Lisboa e Conferência Oficina Auto 2020, na Batalha. Estivemos ainda presentes como expositores nos salões expoMECÂNICA, Porto, e Mecânica, na Batalha. vendida
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do Salão
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Foi realmente um ano repleto de acontecimentos, com muitas novidades e novos projetos que abraçámos com dedicação e paixão. Conseguimos cumprir os objetivos e já estamos a pensar no próximo ano, que vai ter como ponto alto a realização do Simpósio Ibérico Aftermarket, a 18 de março de 2016, no Centro de Congressos do Estoril. Uma atividade como a distribuição de peças e reparação automóvel necessita de estar permanentemente atualizada e apta a reagir à crescente evolução da tecnologia e modernização dos veículos, pelo que a realização deste simpósio constitui uma oportunidade de atualização de conhecimentos, partilha de experiências e saber fazer. Para além de proporcionar um ambiente de discussão enriquecedor, quer pelas matérias abordadas, quer pela elevada qualidade dos seus oradores. Importa hoje - e mais que nunca - não abrandar e dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos 10 anos, sendo missão prioritária do Jornal das Oficinas continuar a promover as boas práticas do setor e dar voz aos operadores do mercado, para que as oficinas continuem a exercer a sua atividade da forma mais competente e rentável possível. É esta a nossa visão e o nosso compromisso com o futuro. Contamos com todos. /15
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Mercado
Competitividade n a
Dar mais pelo mesmo
› Competitividade é “a capacidade de lutar nos mercados por bens ou serviços”. É, portanto, um conceito relativo: trata-se de ser mais competitivo do que alguém
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olocando o enfoque na empresa, neste caso a oficina automóvel, a competitividade provém das vantagens que a nossa oficina tem na sua produção e organização (refletidas no preço e n a qualidade do serviço final) em relação a outras oficinas rivais. Consiste em vender um serviço de reparação, cujos atributos consigam fazer parte de um pacote mais atrativo do que o de produtos similares oferecidos pela concorrência. O juiz final é o mercado. n COMPETITIVIDADE LADO A LADO COM PRODUTIVIDADE Na gestão de uma oficina auto, um dos rácios operacionais básicos é a produtividade. Ainda assim, é nosso objetivo ter custos mais baixos? Sermos quem mais reparações realiza? Quem mais horas trabalha? A superioridade em termos de produtividade é uma coisa e a superioridade no que respeita à competitividade é outra muito diferente. A produtividade tem em conta o custo para produzir um determinado bem. A competitividade estuda o lucro ou a capacidade de estabelecer preços, proporcionando um maior proveito para o cliente. É interessante estudar a nossa empresa do ponto de vista do lucro, para conhecer a sua capacidade de conseguir maior rentabilidade do que a respetiva concorrência. Os nossos rendimentos dependem daquilo que vendemos e a que preços,
Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho
Fases da competitividade
Magnitude da vantagem competitiva
Um ano em cheio!
Jornal das Of icinas
Período de criação
Períodode benefício
Período de erosão
Magnitude da vantagem competitiva
A imitação, duplicação e ataque dos rivais reduzem a vantagem
As ações estratégicas criam uma vantagem competitiva
Tempo
mas o que interessa não é estabelecer os preços somando uma determinada margem ao custo. Se assim fosse, a produtividade seria fundamental. Temos de estabelecer os preços segundo o proveito que o nosso serviço proporciona, dado que dele depende a perceção do cliente e, disso, a competitividade. A nossa empresa pode ser mais competitiva porque é mais produtiva, mas se essa vantagem é consequência de pagamentos mais reduzidos, não será duradoura. Uma competitividade estrutural tem de ser sustentada na produtividade, na eficiência, nos produtos diferenciados, na integração de inovações tecnológicas, na organização ade-
Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03
quada do processo produtivo e na gestão. Dar mais pelo mesmo, em vez de tentar dar o mesmo por menos. A produtividade é necessária para se ser competitivo, mas não suficiente. É a visão interna da empresa, mas o fundamental será a visão externa, ou seja, quando o mercado nos compara com os nossos concorrentes. n RECEITAS DA COMPETITIVIDADE Vários ingredientes intervêm a nível global na competitividade. Em cada caso, será tido em conta qual é a sua ponderação: l Produtividade. Quanto maior for a produtividade da nossa empresa maior
Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4
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será a competitividade. É um ingrediente necessário, mas não suficiente. l Preço. Competir no preço de forma sustentável apenas pode ser feito com custos mais baixos. Subidas de preço acima do mercado reduzem a competitividade. O fator a gerir é o custo, não tanto o preço. l Pessoas. O talento da nossa organização é sustentado pelos nossos profissionais, sendo este um fator de vital importância para o sucesso. l Inovação. Independentemente da dimensão da empresa, está ao alcance de cada uma. Em muitos casos, as inovações mais radicais são os modelos de negócio. l Qualidade. Podem ser geridos três tipos de qualidade: real ou técnica, percecionada e suficiente. Concentrarmo-nos em apenas uma delas defraudaria as expectativas criadas ou implicaria um desperdício dos recursos. l Cultura. Uma cultura da empresa orientada para o cliente e não para o produto, com valores, vocação de serviço e alinhamento interno, condiciona absolutamente a nossa competitividade. Costuma ser um dos fatores pior geridos. n REINVENTAR VANTAGENS COMPETITIVAS A estratégia bem sucedida para o nosso negócio baseia-se em vantagens competitivas sustentadas ao longo do tempo. O caminho mais elementar é proporcionar aos compradores aquilo que entendem como um valor superior: um bom produto a um baixo preço, ou um produto superior pelo qual vale a pena pagar. Conseguir esse valor superior requer a criação de capacidades e conhecimentos na empresa que não se possam igualar com facilidade.
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n a oficina A receita da competitividade é uma ponderação de vários ingredientes. l
l Muitas das inovações mais radi-
cais estão nos modelos de negócio, centrando-nos no cliente e não tanto no produto.
Dar mais pelo mesmo em vez de tentar dar o mesmo por menos. l
l Temos de analisar se somos ca-
pazes de responder com tempos reduzidos de permanência do veículo na oficina. l Os
nossos rendimentos dependem daquilo que vendemos e a que preços. A produtividade é necessária para se ser competitivo, mas não é suficiente. l
dor aceite um produto inovador. Quanto mais tempo demorarmos a criar a vantagem competitiva, mais provável será que os nossos rivais detetem a medida implementada.
As vantagens competitivas passam, regra geral, por três etapas:
2. Benefício. Tempo durante o qual se usufrui dos frutos da vantagem competitiva. A sua duração dependerá de quanto demorem os nossos concorrentes a reagir. Um período prolongado permitirá à nossa empresa conseguir proveitos superiores à média e recuperar o possível investimento realizado.
1. Criação. Costuma exigir um período curto –se os recursos e capacidades estão prontos para ser usados – ou um prazo mais amplo, para que o consumi-
3. Erosão. Os nossos rivais responderão às nossas vantagens para equiparar posições. Devemos tentar manter-nos sempre um passo à frente deles.
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Destaque
Oficina B2B
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(Não trabalha consumidor final)
XII Capítulo Visite o microsite da Campanha em www.jornaldasoficinas.com Por: Dário Afonso
Exigência elevada
› Um conceito oficinal orientado para o mercado de renting, para as frotas e para todos os modelos de negócio que venham a desenvolver a venda da utilização das viaturas, parece-nos um conceito com futuro
S
egundo um estudo da Wolk Consulting - Aftersales Experts, existem 385 conceitos oficinais na Europa. Mas, o mais interessante, é que a grande maioria destes são dirigidos ao consumidor final. Existem alguns conceitos que até podem ser considerados de “duplo alcance”, já que são conceitos que funcionam junto do consumidor final (B2C) e junto do consumidor empresarial (B2B). Como sabemos, conceitos como os da nova distribuição são fortemente vocacionados para o consumidor final. Esta vocação prende-se, maioritariamente, com a questão da política de crédito, já que a disponibilidade de serviços em horário alargado e aos fins-de-semana são argumentos importantes para quem dispõe de uma frota de viaturas e necessita de assisti-las. Existem outros conceitos, como o Bosch Car Service, a TOPCAR, a Rino e outros, que desenvolvem parcerias com empresas que têm frota e ainda gestoras de frota. Desta forma, conseguem, também, atingir o cliente profissional. Segundo fontes do setor, o mercado de renting em Portugal poderá valer 20% já este ano. Se adicionarmos ao mercado potencial a vontade que os decisores das gestoras de frota têm mostrado em reduzir custos de manutenção e reparação, então temos a possibilidade de desenhar uma solução à medida para este tipo de cliente. Já existe há muito tempo um conceito oficinal que trabalha 100% o cliente profissional: as oficinas de viaturas pesadas, que são especialistas em B2B e que conhecem bem este tipo de negócio. No que diz respeito a viaturas ligeiras e viaturas comerciais ligeiras, não existe um conceito oficinal
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dedicado a este segmento. Existem, sim, empresas que se especializaram em Táxis ou em dar assistência à frota de uma determinada empresa. As tendências de consumo vão, cada vez mais, no sentido de pagar pelo uso da viatura em substituição da posse da mesma. Um conceito oficinal orientado para o mercado de 20% de renting, para as frotas, e para todos os modelos de negócio que venham a desenvolver a venda da utilização das viaturas, parece-nos um conceito com futuro. Uma oficina que só trabalha cliente empresarial tem um mercado potencial mais pequeno do que se trabalhar o consumidor final. Mas tem, seguramente, a vida facilitada, em termos de definição do cliente-alvo. Este tipo de oficina pode fazer o levantamento das empresas-alvo que pretende atingir, desenvolver contactos, construir uma proposta à medida, discutir essa proposta e fechar negócio com a possibilidade de acordos/contratos anuais ou mesmo plurianuais. Devemos, por isso, realizar uma apresentação da empresa, que possa ser usada num computador ou num tablet e essa mesma apresentação deve estar em suporte físico (num díptico ou tríptico), para se poder deixar na empresa-alvo juntamente com a proposta. Convidar os decisores da empresa-alvo para visitarem a oficina, mostrar as instalações e, ainda, apresentar quem está no front office (atendimento), é algo que faz todo o sentido quando estamos a negociar uma relação de longa duração. Para termos sucesso com o cliente profissional,
necessitamos de saber o que este pretende de um prestador de serviços de manutenção e reparação automóvel. Salvo exceções e casos especiais, este cliente pretende: ●
Flexibilidade de horário;
● Tempo de imobilização das viaturas baixo;
Reparação bem executada à primeira; Fazer todas as operações técnicas no mesmo local; ● Preços baixos; ● Transparência; ● Feedback sobre os trabalhos em curso; ● Orçamentos atempados e formais; ● Atendimento personalizado e alargado no tempo; ● Processos administrativos acordados entre as partes e cumpridos; ● Rapel. ● ●
Um dos argumentos muitas vezes mencionado para que o cliente profissional não seja tão interessante, é a questão das margens libertadas. Ou seja, o consumidor final deixa mais margem do que o cliente profissional no negócio da oficina. Mesmo que seja verdade (e, muitas vezes, assistimos a descontos nas peças tão agressivos por parte das oficinas que colocamos a questão se a margem libertada é ainda suficiente para a rentabilidade económica da oficina), o volume das frotas deverá permitir uma taxa de ocupação a 100% dos técnicos e a sua otimização em termos da rentabilidade, já que as via-
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O negócio B2B da manutenção/reparação automóvel exige profissionalismo, rigor técnico/administrativo e ainda marketing dedicado
turas são “conhecidas” da oficina, tornando o trabalho técnico de manutenção muito mais fácil assim como, o stock de peças. O marketing B2B é, também ele, diferente do B2C. Ainda hoje é prática corrente colocar pessoas (normalmente jovens) num parque de estacionamento de uma grande superfície a distribuir flyers com uma campanha ou oferta. A prática corrente vai mostrando que, na grande maioria dos casos, é uma perda de tempo e de dinheiro. O retorno desse investimento é, normalmente, francamente baixo. O marketing relacional (onde as redes sociais desempenham um papel muito importante) e o marketing experimental são, hoje, ferramentas da maior importância para os negócios B2C. O retalho tem, atualmente, grandes desafios, já que temos gerações com comportamentos de consumo totalmente diferentes. Existem consumidores que não manuseiam ferramentas online mas temos consumidores que pretendem fazer tudo online. Conseguir servir e satisfazer consumidores tão díspares é o grande desafio que se coloca ao retalho nas próximas décadas! As empresas e o cliente profissional, por outro lado, colocam-nos outro tipo de desafios. O grau de exigência é, cada vez mais, elevado, já que a pressão na redução de custos é muito grande. Nos acordos/ contratos, podem existir cláusulas que obriguem a viatura de substituição sempre que o prazo de reparação não tenha sido cumprido. Ou que obriguem a responsabilização/indemnização quando a reparação não fica bem executada à primeira. Outro aspeto que tem cada vez mais relevância é a “Gestão da Frota” do cliente. Ou seja, a oficina passa a informar o cliente se na viatura “X” a reparação no valor de “Y”, merece ser realizada. Deve ainda reportar ao cliente ações preventivas que poderão, a médio prazo, poupar no valor de uma reparação ou reduzir o tempo de imobilização da viatura. O que aqui referimos e muito mais, pode ser trabalhado através de softwares específicos para gerir frotas de viaturas. Com um conceito oficinal dedicado a empresas,
podemos concentrar-nos naquilo que as empresas necessitam. Para dar desenvolvimento comercial ao conceito e ir renovando a carteira de clientes da oficina, deveremos colocar uma pessoa a fazer “telemarketing” junto das empresas com frotas, na tentativa de agendar uma reunião para apresentação da empresa e dos seus serviços. Para estas reuniões, deverá ir um comercial que tenha algumas competências técnicas. Na grande maioria dos casos, o responsável pela frota de uma empresa não percebe (nem quer perceber) de técnica automóvel. Este desfasamento na perspetiva com que o tema é analisado e o pressuposto que as oficinas ganham muito dinheiro e nem sempre de forma transparente, pode levar ao insucesso comercial da parceria. Existem casos em que a oficina já deu tudo o que podia e o potencial cliente continua a exigir mais. Temos de conseguir explicar e mostrar, de uma forma transparente, a razão das coisas. Eis um exemplo típico: A oficina “X” dá uma proposta de €15/hora em mão-de-obra. A oficina “Y” dá uma proposta de €25/hora. Fazendo uma comparação simples, a oficina “X” é a mais competitiva. Poderá, efetivamente, não o ser, se não seguir os tempários das operações técnicas definidos pela marca. O negócio B2B da manutenção/reparação automóvel é um negócio que exige mais profissionalismo, mais rigor técnico e administrativo e um marketing dedicado. É, também, um negócio de volume, que pode transformar por completo o modelo de negócio, que está desenhado para o cliente final. Num mundo em que os modelos de negócio estão a alterar-se a cada minuto e que é na inovação que muitos apostam o seu sucesso, não nos parece descabido analisar a possibilidade que apresentamos. Para aqueles que veem na inovação o seu futuro e tiverem coragem para a mudança, aqui estamos prontos, como sempre, para dar o nosso contributo, através do nosso email: inovacaojo@apcomunicacao.com. BOA MUDANÇA!
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Balanço 2015
› A distribuição é um corpo comum dentro do aftermarket nacional. Mas com realidades ligeiramente distintas. O balanço de 2015 difere quando se trata de distribuidores de peças, equipamentos, lubrificantes ou tintas... Por: Jorge Flores
Corpo comum,
vidas distintas Com 2015 a caminhar para o seu final, impõe-se a realização dos tradicionais balanços e perspetivas para o ano seguinte. Dentro do aftermarket, a distribuição poderá ser considerada uma árvore comum, mas dispõe, ainda assim, de ramos distintos, consoante se trate das áreas de peças, equipamentos, lubrifiDezembro I 2015
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cantes ou tintas para o setor automóvel. Nenhuma das muitas empresas contactadas pelo Jornal das Oficinas classificou 2015 como um ano mau para a sua atividade. Antes pelo contrário. Nem perspetivou um cenário negro para 2016. Mas existem vários patamares de otimismo, como, aqui, lhe damos conta.
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Balanço 2015 Distribuição de peças
Tempo de (continuar a) crescer Positivo ou muito positivo. Eis a grande diferença entre as leituras dos protagonistas do setor de peças
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oaquim Candeias, diretor-geral da Ferdinand Bilstein considera que 2015 “foi positivo” em termos de vendas e olha com “otimismo” para o futuro. A distribuição de peças viveu um bom ano? “Apesar de todos os constragimentos existentes na economia portuguesa e da forte influência, menos boa, do mercado angolano, tivemos um crescimento sustentado nas marcas do grupo (febi, SWAG e Blue Print), em linha com os objetivos delineados”. Daí que olhe para 2016 como um prolongamento desta realidade, procurando dar sequência aos “projetos com componente técnica”. Até porque o grupo está a “desenvolver várias ações nesta área”. Ao nível das vendas, Joaquim Candeias acredita que será possível “acimentar” o posicionamento no mercado. “De acordo com os nossos planos e estratégia, o ano de 2016 será um ano cheio de projetos e desafios, que anunciaremos oportunamente”, sustenta. Perspetiva semelhante tem Pedro Díaz, diretor comercial da TRW. “A maioria das marcas que comercializamos teve um desempenho de vendas muito positivo. De salientar a nossa marca TRW, cujos objetivos foram amplamente atingidos”, afirma. O mesmo responsável encara com “confiança” o próximo ano e espera “manter a tendência de crescimento dos últimos anos”. Ou seja, “será mais um ano de consolidação, nomeadamente das várias gamas de produtos que lançamos durante 2015, como, por exemplo, o programa de gestão eletrónica e sensores da marca Lucas”, explica Pedro Díaz. O desempenho da AS Parts em 2015 foi melhor ainda. A palavra encontrada por Isabel Basto, diretora de Aftermarket do Grupo Nors, para caracterizar as vendas da empresa é... “excelente”. A crescer a um ritmo de “dois dígitos em todos os segmentos de clientes”. Mas confessa que, apesar de a OneDrive estar a crescer em vendas face a 2014, o “esforço de diminuição da estrutura de recursos humanos” continua em curso na rede de retalho. Isabel Basto também aposta em 2016 como o ano da “consolidação”. Segundo diz, desde 2011, têm sido realizados “fortes investimentos, quer ao nível logístico quer nas áreas comercial e marketing”. Marcelo Silva, administrador da Auto Delta, por seu turno, também aponta para o mesmo “nível de crescimento obtido nos anos anteriores”, reforçando, Dezembro I 2015
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cada vez mais, a presença da empresa no mercado. Essa é também a expectativa para 2016. Continuar a inscrever o nome da Auto Delta entre os maiores players do aftermarket nacional. “Assim, o nosso investimento vai sempre para o incremento do nosso stock, acompanhando o desenvolvimento do mercado, aliado a uma constante formação dos nossos quadros, o que permitirá um melhor aconselhamento aos nossos clientes”, afiança. O retrato de 2015 feito pela Autozitânia não difere muito. Atente-se nas palavras de Ricardo Venâncio, administrador da empresa: “Positivo”. Um resultado sustentado dos anos anteriores. O próximo ano será especial para a Autozitânia: fará 30 anos e mudará de casa. “O nosso objetivo passa por justificar o investimento feito na construção das novas instalações, continuando a crescer, mas sempre de uma forma sustentada”. Paulo Torres, administrador da Vieira & Freitas não registou, este ano, diferenças significativas em relação a 2014 e promete, em 2016, “procurar não sair das políticas traçadas e continuar os investimentos e um serviço de alta qualidade”, esclarece o responsável.
Os distribuidores de peças aumentaram as vendas durante o ano de 2015
“Globalmente positivo”. É desta forma que Orlando Mena, administrador da Menapeças, olha para 2015, sublinhando que algumas das marcas comercializadas pela empresa superaram as expectativas. Razão pela qual deposita esperanças de que, em 2016, o crescimento continue a seguir a sua rota, vincando as “parcerias de negócio”. Orlando Mena quer promover a “atualização e inovação de novos produtos” e otimizar a mais-valia da empresa junto dos clientes”. Mas e em relação à distribuição de peças para pesados? Será que 2015 pesou nas contas? Heitor Santos, administrador da EUROPART, nem hesita. “Em termos de vendas, a EUROPART Portugal crescerá pelo 9.º ano consecutivo, em 2015”, afirma. De acordo com o mesmo responsável, com “o crescimento significativo das vendas de veículos novos e o abrandamento da atividade de exportação para Angola, a empresa ultrapassará os 11 milhões de euros em faturação, acimentando, ainda mais, a sua posição no mercado de substituição português”. Para 2016, a grande aposta da empresa do Carregado será aumentar a sua estrutura comercial e “assegurar a presença em regiões que ainda não cobrimos adequadamente”.
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Distribuição de lubrificantes
Negócio oleado A distribuição de lubrificantes mostrou-se bem “oleada” em 2015. Palavra da Valvoline!
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aulo Santos, brand manager da Valvoline, traça um cenário encorajador da atividade da sua empresa em 2015, “muito em linha com os anos anteriores”. Aliás, o crescimento das vendas foi “superior” ao perspetivado. “Este foi o nosso quinto ano a continuar a crescer significativamente. Sem dúvida, mais um ano muito gratificante. E não posso deixar de agradecer este sucesso a todos os envolvidos neste projeto”, destaca o responsável da Valvoline. Não será de esperar outra postura no ano que se avizinha, embora a empresa esteja preparada para enfrentar algumas dificuldades. “Contamos com uma maior presença no mercado HD, mercado esse que nos tem sido mais difícil de abordar, não só pelas características dos clientes, mas, também, pela forma como a nossa concorrência opera nessa área”, diz. “Acreditamos que estamos em melhores condições e em 2016 tudo faremos para apoiar os nossos parceiros e conseguirmos garantir uma fatia desse mercado tão importante em termos de volume”.
Distribuição de equipamentos
Mercado amadurecido O setor revela-se amadurecido e está a alimentar novas e criativas formas de se reinventar, de modo a melhor rentabilizar o negócio
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ara Pedro Jesus, diretor-geral da Cometil, 2015 foi um bom ano em matéria de vendas, “de forma transversal a todas as marcas por nós representadas”. Na sua opinião, “o mercado ganhou maturidade” e procura agora soluções de negócio com rentabilidade assegurada, que se concretizam através da compra de equipamentos e serviços”, refere. “A venda técnica, área de negócio a desenvolver numa unidade oficinal, e a rentabilidade dos equipamentos, são os conceitos que introduzimos no mercado, cuja aceitação e comprovação são a base do nosso sucesso”, explica Pedro Jesus ao Jornal das Oficinas. “Para 2016, vamos desenvolver um novo modelo de formação, procurando intensificar a nossa presença junto dos clientes que temos, reforçando as suas competências, para que, desta forma, consigam aumentar a eficiência na atividade oficinal. Com este intuito, temos vários projetos que estão praticamente concluídos e que serão postos em prática durante o primeiro trimestre de 2016”, adianta o responsável. Que acrescenta: “Este aspeto, em conjunto com as soluções globais que desenvolvemos para as várias áreas da manutenção/reparação automóvel, e os indicadores de vendas que temos do último semestre de 2015, mostram uma tendência de crescimento nas vendas para 2016”. Motivos para sorrir, portanto. José Morgado, diretor-geral da Domingos & Morgado, alinha pelo mesmo pensamento. “O desempenho das marcas representadas pela Domingos & Morgado foi bastante bom, potenciado pela entrada de novos equipamentos na gama John Bean”, enfatiza. De resto, o projeto de crescimento para 2016 está bem enraízado no ADN da Domingos & Morgado.
Como? “Entrar em novos nichos de mercado, por força da agilidade característica da nossa organização, tornou-se muito atrativo, como fator de crescimento. Um exemplo disso é o mercado dos concessionários e as oficinas autorizadas mono ou multimarca, onde a nossa presença é, cada dia que passsa, mais importante”, confidencia José Morgado ao nosso jornal.
Tendência de crescimento na distribuição de equipamentos confirmouse, no ano que agora finda
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De salientar ainda os novos projetos previstos para 2016. “Lançamento de novas gamas de produtos que vêm colmatar algumas necessidades do mercado e que são cada vez mais necessárias para garantirmos a competitividade dos nossos parceiros. Esses lançamentos terão início em janeiro, com uma nova gama de lubrificantes de caixas de velocidades e ao longo do primeiro trimestre de 2016 contamos igualmente com novas soluções para óleos de motor”. Conforme explica Paulo Santos, a Valvoline prepara-se para comemorar 150 anos de história. Um marco que dará direito à realização de investimentos. “Não podemos deixar de mencioná-lo e reforçar: a Valvoline assume-se como a marca registada de lubrificantes mais antiga do mundo. Ainda hoje se confundem os óleos de caixa com a marca Valvoline/Valvolina. Dessa forma, vamos desenvolver ao longo do ano várias ações dedicadas, não só, aos profissionais do setor, como, igualmente, para os consumidores finais dos nossos produtos”.
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Jornal das Of icinas
Atualidade
Balanço 2015 Distribuição de tintas
Várias formas de pintar a manta
O setor das tintas está a pintar a manta para afastar o negro que tingiu o mercado em anos idos
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o que respeita ao setor da distribuição de tintas, a recuperação também se fez sentir em 2015. António Marques, administrador da Autoflex, recorda que, “apesar de, no nosso mercado, a conjuntura se ter mantido pouco favorável, a Autoflex conseguiu concretizar os diferentes objetivos previamente definidos pelo Grupo”. Nesse sentido, a sua visão é, moderadamente, positiva. “Já sentimos alguns sinais positivos de mudança, consideramos que 2016 ainda será um ano de alguma expectativa. No entanto, é opção estratégica da Autoflex a sua manutenção numa posição de vanguarda, de forma que estaremos sempre atentos a novas oportunidades de negócio que, eventualmente, possam vir a surgir”, afirma. Luciana Magalhães, administradora da Centrocor, opta pela mesma tonalidade, apesar de ter registado, em 2005, um crescimento das vendas e de fidelização dos clientes à marca Spies Hecker. “O ritmo de divulgação da gama de alta performance Permahyd Hi-Tec, aliada à capacitação e sensabilização dos nossos clientes quando à problemática da produtividade, fez com que conseguissemos muitos novos clientes para a marca”, explica Luciana Magalhães, que estima aumentar as vendas em 2016. “A Centrocor iniciará uma nova etapa do seu projeto, pela constru-
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ção de uma nova estrutura para a sua rede, armazém e centro de treino e formação”. Além disso, acrescenta a responsável, “serão apresentados ao mercado novos produtos que permitem continuar a aumentar a produtividade e economia nos processos de reparação”, adianta a mesma fonte, contactada pelo nosso jornal. Francisco Andrade, diretor-geral executivo da Portepim, é da opinião que 2015 foi um ano “muito interessante”, no qual registou um “bom crescimento, quer em volume quer em número de clientes/ consumidores novos, ganhos para a marca MaxMeyer. A expectativa para 2016? “A Portepim terminou, em 2015, um projeto de dois anos de forte investimento no seu parque de hardware, mas, sobretudo, ao nível de software de gestão”. Neste momento, portanto, “tem informação de
Novas cores, novos clientes. O mercado das tintas auto está a recuperar
gestão extremamente refinada e praticamente disponível online e just in time, facilitando a tomada de decisões com rapidez e assertividade”, garante Francisco Andrade. “Para 2016, projetamos a disponibilização aos nossos clientes de um B2B, de modo a que, também online e a todo o momento, qualquer cliente possa entrar remotamente no nosso sistema informático de gestão comercial, colocar as suas encomendas, verificar o estado das mesmas, ver a disponibilidade de produto e obter toda a informação necessária respetiva, nomeadamente fichas técnicas e de segurança”, reforça. Por outro lado, “começaremos o projeto da codificação por código de barras para todos os produtos, de modo a facilitar a gestão logística dos circuitos à entrada (compras) e saída (vendas) da empresa, minimizando eventuais erros de manuseamento. Também o site da empresa (www.portepim. pt) será renovado e dinamizado”, confidencia ao nosso jornal. Quanto a vendas? “Estimamos alguma estabilidade, dada a dimensão da importante quota de mercado já mantida pela marca representada. Dado o encurtar do mercado, esta estabilização representará reforço dessa mesma quota”, afirma Francisco Andrade. Já para a Axalta, “a introdução de um verniz “low energy”, com uma tecnologia
completamente inovadora, a exploração de um primário aparelho “todo-o-terreno” que permite aplicações quer sobre substratos metálicos quer sobre plásticos, são dois aspetos marcantes do ano de 2015”, conta Rodrigo Serrano, country manager da empresa. Ao mesmo tempo, “estivemos atentos às novas tendências de cor, disponibilizando bases e corantes, que vão desde o vermelho saturado até aos complexos efeitos de partículas metalizadas e nacaradas, incluindo pigmentos com partículas de vidro. Também em 2015, entrámos na era da gestão de cor online. Lançámos um programa de pesquisa de cor alicerçado na Internet. Já não faz parte da ficção a leitura de uma cor na oficina com um espectrofotómetro e a transmissão de dados pela Internet”, realça. Com o apoio dos parceiros, a empresa conseguiu obter um “significativo crescimento” em relação a 2014. Uma responsabilidade acrescida para o próximo ano. “Sabemos que o ano de 2016 terá desafios muito estimulantes e estamos prontos para eles. Elaborámos em 2015 um plano estratégico a vários anos que estamos a implementar com todo o rigor e que tem uma taxa de execução absolutamente em linha com o previsto. O nosso objetivo é, não só manter, como reforçar a liderança em Portugal”. Na perspetiva de Victor Guerra Videira, diretor de venda direta da BASF, atendendo à longa experiência no mercado nacional de tintas, e com a “reconhecida credibilidade” do mesmo, “permitiu-nos um ano de 2015 muito positivo, quer para a Glasurit quer para a R-M, com um crescimento que se foi consolidando com o decorrer do ano”. O responsável mostra-se convicto de que 2016 será um ano pintado a cores vivas, “com muitas novidades, quer em produtos (novos vernizes) quer em projetos novos, que nos permitem adivinhar um ano de crescimento de vendas, que poderá ser acompanhado por investimentos, sempre que estes se mostrem interessantes do ponto de vista estratégico”. Luís Jorge Santos, responsável do departamento técnico-comercial da Impoeste, de resto, caracteriza 2015 como um ano “atípico” para a empresa. Porquê? “Devido “à conversão que estamos a realizar da marca anteriormente representada para a Nexa Autocolor. No entanto, estamos positivamente surpreendidos com os níveis de faturação dos últimos meses e tudo aponta para uma consolidação das vendas mais cedo do que esperávamos”. O mesmo responsável promete“surpresas”para 2016, mas acredita, sobretudo, que será um ano de afirmação dos novos produtos comercializados.
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Jornal das Of icinas
Evento
Cerimónia de reconhecimento das maiores e melhores empresas do aftermarket em Portugal
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› O Hotel Pestana Palace, em Lisboa, foi o palco escolhido para a realização da Gala Top 100 – As Maiores Empresas do Aftermarket em Portugal, realizada pelo Jornal das Oficinas e Revista dos Pneus Por: João Vieira, Bruno Castanheira e Jorge Flores
C
om a presença de mais de 80 empresários do setor e diversos responsáveis de marcas, associações e entidades ligadas ao pós-venda automóvel, a Gala Top 100 realizou-se num ambiente descontraído e muito animado. Um encontro entre verdadeiros gigantes do aftermarket nacional. Mário Carmo, diretor comercial da AP Comunicação, foi quem primeiro usou da palavra para apresentar as várias publicações e eventos realizados ao longo do ano pela equipa do Jornal das Oficinas e da Revista dos Pneus. Logo de seguida, João Vieira, diretor da AP Comunicação, abordou alguns dos principais temas em destaque na Revista Top 100. Já Guillermo de Llera, responsável pela realização do estudo da IF4, desvendou alguns dados sobre o pós-venda automóvel em Portugal e explicou o ranking das empresas presentes nesta edição, bem como os critérios que presidiram à atribuição dos Troféus Top 100. Paulo Luz, da empresa tcaGEST, por seu turno, subiu ao palco do Hotel Pestana Palace para versar sobre o tema “Como gerir a excelência”, tendo divulgado dados importantes relacionados com a
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gestão financeira das empresas. Mas o momento mais aguardado do evento estava reservado para o fim: a atribuição dos troféus aos vencedores de cada categoria. Coube a Bruno Castanheira, jornalista do Jornal das Oficinas e da Revista dos Pneus, revelar (e chamar ao palco) os nomes dos triunfantes. As estatuetas, com o nome da empresa gravado no vidro, foram entregues pelas
mãos de João Vieira e Mário Carmo. Houve quem aproveitasse a oportunidade para fazer um pequeno discurso de agradecimento. No final, todas as empresas saíram do Hotel Pestana Palace determinadas em manter a qualidade do serviço, de modo a continuarem a figurar entre os melhores e maiores players do aftermarket nacional na gala do próximo ano.
Troféus Top 100 Os melhores do aftermarket nacional Centrocor J.P.L.R. 1 Unipessoal Alecarpeças A.M. Amaral Centrauto Portepim
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Autonomia Financeira Geração Emprego Crescimento Volume Negócios Rentabilidade Capitais Próprios Valor Acrescentado Bruto Produtividade Real
O Pestana Palace acolheu mais de 80 empresários do setor e diversos responsáveis de marcas, associações e entidades
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João Vieira, diretor da AP Comunicação (à direita), com Luís Jacinto, da Centrauto (ao centro), e Carlos Oliveira, da J.P.L.R. 1 Unip.
Quadro de Honra Top 10 1.º - Centrauto 2.º - Ferdinand Bilstein Portugal 3.º - J.P.L.R. 1 Unipessoal 4.º - Sandia Stand 5.º - Civiparts 6.º - Sousa dos Radiadores 7.º - Acessórios Selcar 8.º - Autozitânia 9.º - Auto Delta 10.º - Soulima
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Mário Carmo
Guillermo de Llera
l Enaltecendo o esforço e a dedica-
l Dando a conhecer várias estatísti-
ção da equipa no cumprimento dos objetivos propostos para o ano de 2015, Mário Carmo foi o primeiro a usar da palavra na Gala Top 100. O diretor comercial da AP Comunicação falou sobre as publicações, a importância de as mesmas serem auditadas pela APCT e revelou números relacionados com a atividade da empresa a nível nacional e internacional.
cas relativas ao pós-venda automóvel em Portugal, Guillermo de Llera, diretor da IF4, responsável pelo estudo, explicou, ponto por ponto, no tom calmo e simpático que o caracteriza, os critérios que presidiram à atribuição dos troféus às empresas do aftermarket nacional. E explicou, também, o ranking das empresas presentes na 1.ª edição da Revista Top 100.
Diretor Comercial da AP Comunicação
Diretor da IF4, responsável pelo estudo
Depois da entrega dos Troféus Top 100, alusivos aos critérios definidos pela IF4, seguiuse a atribuição das distinções do Quadro de Honra Top 10. Da esquerda para a direita: Olímpio Brito (Soulima), João Jervell (Civiparts), Nuno Palma (Autozitânia), Luís Jacinto (Centrauto), Carlos Oliveira (J.P.L.R. 1 Unipessoal), João Pedro Carvalho (Selcar), João Sousa (Sousa dos Radiadores) e Joaquim Candeias (Ferdinand Bilstein Portugal)
João Vieira
Diretor da AP Comunicação l Abordando diversos temas em
destaque na Revista Top 100, João Vieira, diretor da AP Comunicação, explicou a importância desta publicação para o aftermarket nacional. Não sem antes agradecer aos convidados a sua presença na Gala Top 100 e destacar a colaboração e confiança demonstradas pelas empresas na adesão a este projeto editorial de referência no setor do pós-venda.
Paulo Luz Momentos de boa disposição e conversas animadas não faltaram na Gala Top 100, como as próprias fotos documentam. A realização desta iniciativa foi enaltecida por todos
Administrador da tcaGEST l Naquela que foi uma autêntica
aula de economia e gestão, Paulo Luz, administrador da tcaGEST, centrou a sua apresentação no tema “Como gerir a excelência”. Por entre dados estatísticos revelados pelo Banco de Portugal e noções relacionadas com a gestão financeira das empresas, foram várias as “dicas” trazidas ao Hotel Pestana Palace por este especialista em assuntos económicos e fiscais.
No passado dia 30 de outubro, todos os caminhos foram dar ao Hotel Pestana Palace. O Jornal das Oficinas e a Revista dos Pneus voltaram a inovar no aftermarket nacional
Revista Top 100
As Maiores Empresas do Aftermarket HHH
Mercado
MELHORES DISTRIBUIDORES DE 2014
OS 10 MELHORES DA DISTRIBUIÇÃO A ELEIÇÃO DOS 10 MELHORES É UMA INICIATIVA QUE PRETENDE PREMIAR AS EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO DE PEÇAS, EQUIPAMENTOS E REPINTURA QUE MAIS SE DESTACARAM EM 2014 NO NOSSO PAÍS. A AVALIAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES FOI REALIZADA PELA IF4, BRAÇO DA GiPA EM PORTUGAL
O
J Estatísticas ACAP
significado desta iniciativa é, no fundo, o mais iml É possível crescer portante, tanto para os premiados como para os que No pós-venda automóvel, o mercado potencial é vasto e ficam de fora. Para estes, a motivação para que sejam a provavelmente em crescimento, constituindo a base ideal escolha de futuras edições, enquanto que, para os primeipara o desenvolvimento de empresas que estão orientaros, o regozijo de poderem contar com um prémio que das para oferecer serviços de valor acrescentado e para conduzirá ao fortalecimento das suas organizaç ões. conquistar clientes na base de um serviço ao cliente bem A motivação é a pedra basilar da iniciativa. Para os organizado. No fundo, aquilo que os empresários têm HHH vencedores, no sentido de quererem continuar a subir que fazer com os seus negócios é a mesma coisa que o patamar do sucesso. Para os vencidos, de modo a que fazemos comMercado os nossos filhos, isto é, prepará-los para a possam igualar as performances dos que são as escolhas vida, ensinar-lhes as boas práticas, educá-los e financiar os seus estudos e os seus projetos profissionais. O cresprimeiras do mercado. Afinal, o aftermarket em todas as suas vertentes encontra-se vivo, para bem de todos cimento de um negócio pode parecer uma coisa muito os operadores. simples e natural, porque o próprio volume de negócios Um parque automóvel a envelhecer parece ser um fator a fornece os meios para gerir esse crescimento, mas tudo favor. Mas também os modernos veículos estão ao alcance é na realidade fruto de um correto planeamento e da MERCADO AUTOMÓVEL NACIONAL EM 2014 do pós-venda independente, com vontade de provar que aplicação de certos princípios de negócios comprovados. as novas tecnologias não são uma sentença de morte. O crescimento quase por acaso e entregue a si mesmo Antes uma oportunidade para inovar e criar novos serviços pode revelar-se perigoso, ainda para mais em ambientes adaptados às necessidades dos modelos, mais modernos económicos pouco estáveis, como o que temos vindo a e tecnologicamente mais evoluídos. ter nos tempos e anos mais recentes. Sem dúvida que esta distinção, para além de ser um elemento de motivação adicional, é extremamente agradável para todos os que trabalham nas empresas premiadas, PROCESSO DE SELEÇÃO pois demonstra que a estratégia seguida é a mais correta. EM 2014, O MERCADO AUTOMÓVEL OBTEVE UM CRESCIMENTO DE 36,1% FACE AO REGISTO DE 2013. Se os colaboradores estiverem realmente motivados e APESAR DESTA O ANO PASSADO FICOU 32% ABAIXO DA MÉDIA DOS ÚLTIMOS QUINZE acreditarem na motivação como motorEVOLUÇÃO, da sociedade e da economia, têm a obrigação moral e cívica de transforO processo de seleção, a cargo da consultora IF4, começa por um crescimento de 36,1% aquele homólogo de 36,2% quando mar as empresas onde trabalham em autênticos templosface a 2013, eliminar das que 100 empresas as candidatas que nãocomparado cumpriram com o verificado o mercado automóvel obteve em 2014. Mas, ainda da motivação, onde os clientes se sintam, efetivamente, três critérios básicos:no ano transato. assim, estacontemplados subida não impede ano passado deter ficado As vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram príncipes e vejam integralmente todosoos l Forneceram dados completos dos dois últimos exercícios; 32% aquém da média dos últimos 15. Ol efeito positivo 142.827 unidades, o que se traduziu seus direitos, necessidades e expectativas. O essencial é a Obtiveram resultados líquidos positivos no exercício de numa 2014; variação positiva da receita ISV (Imposto Sobre Veículos) teve um aude 34,8% relativamente a igual período de 2013. motivação. Sem motivação não hádo projetos, não há futuro. l Registaram um crescimento do VAB superior à inflação. mento de (paraé 466 milhões face a 2013.que O ultrapassaram No que àsestes vendas de veículos comerciais ligeiros diz O reconhecimento público do32% sucesso sempre algode euros)As empresas patamares entraram para maior aumento percentual de receita de todos os impostos respeito, no período janeiro a dezembro de 2014, o que enche qualquer entidade de orgulho. É, sem dúvida, o cálculo das melhores, sendo analisados osde seus resultados em mercado nacional absorveu 26.199 veículos, ou seja, remotivador perceber queindiretos. o mercado reconhece o esforço e seis indicadores de gestão. 2014, vendidos gistou um aumento de 43,9% face ao período homólogo que a empresa tem vindoEm a atuar noforam sentido certo. em Portugal 172.390 veícudo ano anterior. los. Neste contexto, o crescimento percentual verificado em 2014 deveu-se apenas à comparação efetuada com o período homólogo de 2013. l Veículos pesados Na categoria de pesados, no ano passado, as vendas de veículos de passageiros e de mercadorias situaram-se nas l Veículos ligeiros Top 100 Aftermarket 2015 No ano de 2014, o mercado de veículos ligeiros (automó3.364 unidades, o que representou um acréscimo de 31,1% veis de passageiros mais comerciais ligeiros) fixou-se em em relação ao ano de 2013. Apesar dos números aparente169.026 unidades, o que correspondeu a um crescimento mente bons, o mercado ficou aquém do desejável.
Luciana Magalhães, da Centrocor, orgulhosa com o Troféu Autonomia Financeira
Carlos Oliveira, da J.P.L.R. 1 Unipessoal, recebeu o Troféu alusivo à Geração Emprego
Paulo Agostinho, da Alecarpeças, acolheu o Troféu Crescimento Volume Negócios
António Amaral, da A.M. Amaral, mereceu o Troféu Rentabilidade Capitais Próprios
Luís Jacinto, da Centrauto, satisfeito pela conquista do Troféu Valor Acrescentado Bruto
Manuel Simões, da Portepim, subiu ao palco para receber o Troféu Produtividade Real
ANO PASSADO FECHA COM CRESCIMENTO DE 36,1% TRÊS REGRAS DE OURO
É
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Vendas de veículos automóveis em Portugal 418.881
HHH
J Inquérito ANECRA
361.466
Mercado 276.606
278.470
274.195
310.823
INQUÉRITO DE CONJUNTURA DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL 2014
272.754
275.127
O ESTADO DO SETOR 263.154
265.174
191.362
172.390
203.760
17%
75% 13%
Reparador de Marca Independente com Ligação a Rede
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
29%
23%
16%
8%
21% 8%
0%
Independentes
Até 20
100% 56%
16%
20%
75% 50%
28% 12%
25% 0%
0% Até 5
6 a 10
20 a 25
25 a 30
Mais de 30
Preço/hora. Um número significativo de empresas independentes inquiridas afirmou ter praticado, em 2014, um preço/hora inferior a €20, valor que diminui face a 2013
Marca
68%
50% 25%
Marca 68%
27%
25%
Mais de 10
Independentes
Empresas
Empresas
75%
Independentes
50%
70%
Ligação a marca. 83% das empresas que responderam, são reparadores independentes.13% têm ligação a uma rede e 17% são reparadores autorizados
100%
126.689
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100%
Independente
2005
2004
2003
2002
Quanto vale este setor? Quantos trabalhadores emprega? Como têm evoluído Fonte: ACAP as atividades? Quais as maiores dificuldades dos empresários? Com este inquérito, pretende-se obter a resposta para estas e outras questões que são fundamentais para caracterizar o setor da |reparação automóvel no nosso país. 28 Top 100 Aftermarket 2015 As respostas foram obtidas através de RSF após distribuição por correio, diretamente no site da ANECRA e por fax. Os inquéritos foram distribuídos e as respostas recolhidas 028_030_Dados ACAPREV.indd 28 durante os primeiros meses de 2015, tendo sido solicitados os dados relativos ao ano de 2014. Os dados aqui publicados referem-se ao exercício da atividade de reparação durante o ano de 2014 e refletem uma síntese de resultados, apurados a partir das respostas que as empresas deram a este inquérito.
Empresas
2000
2001
O INQUÉRITO DE CONJUNTURA ANUALMENTE PELA ANECRA CONSISTE NUMA IMPORTANTE Média 15 anos =REALIZADO 253.619 FERRAMENTA PARA CARACTERIZAR O SETOR DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL, SENDO 113.435 UMA REFERÊNCIA PARA DIAGNOSTICAR O ESTADO DO MESMO
Q
J Top 100
decidimos fazer o ranking das 100 Maiores Empresas do Aftermarket em Portugal, em lugar das 50 dos anos anteriores. A listagem inclui distribuidores de peças e acessórios, de equipamentos e de repintura automóvel. Completámos este ranking com distribuidores de pneus e lubrificantes, que são produtos para automóvel que têm empresas especializadas na sua distribuição, e incluímos nesta segunda lista os autocentros, que, por terem uma parte comercial (embora dispondo também de uma parte oficinal), devem aparecer nos estudos sobre o comércio de peças. A revista termina com a listagem das 250 maiores empresas do setor automóvel em Portugal, onde se incluem muitos distribuidores de peças e de equipamentos. Em complemento aos dados financeiros das empresas, publicamos diversas estatísticas do mercado automóvel fornecidas pelas associações e entidades ligadas ao setor, a quem agradecemos a colaboração e o apoio prestado para o sucesso desta iniciativa.
J Critérios de seleção
l Tendo em conta a estabilização e o crescimento do mercado, este ano
Marca 54%
HHH
30% Mercado 20% 0% < 5.000
13%
5.000 a 10.000
23% 8%
15%
10.000 a 25.000
25%
25.000 a 50.000
12% > 50.000
100 maiores empresas
N.º de trabalhadores. 68% das empresas independentes que responderam têm até 5, 20% entre 6 e 10 e 12% mais de 10. Nos reparadores de marca, os valores são de 16%, 28% e 56%
Faturação média. As empresas foram divididas em cinco intervalos, de acordo com a faturação mensal média. Metade dos reparadores independentes está nos primeiros dois grupos. Face a 2013, situam-se mais no 2.° Grupo e menos nos 1.° e 3.° Grupos
36.563 34.975 34.868 32.900 28.480 25.301 25.043 23.703 23.365 23.180 21.232 17.919 17.297 16.091 15.543 15.058 14.703 12.341 12.046 11.656 10.989 10.803 10.700 10.398 10.055 9.971 9.844 9.238 8.854 8.411 8.312 7.884 7.778 7.622 7.461 7.188 6.694 6.557 6.305 6.284 6.138 5.930 5.842 5.652 5.388 5.323
33.567 33.290 33.400 38.993 24.180 23.600 24.329 22.097 21.569 21.913 16.413 20.272 14.412 14.796 14.096 13.163 15.874 10.904 12.151 9.525 10.422 10.113 9.740 12.562 9.171 10.725 9.051 9.536 8.314 8.037 8.068 6.762 9.295 7.519 7.014 6.867 6.435 5.633 5.336 5.839 5.151 5.233 5.496 5.327 5.282 4.502
36.848 29.942 24.962 17.599 18.049 7.265 9.883 14.556 6.275 18.570 15.257 19.749 16.060 9.121 11.153 8.310 3.960 6.346 9.707 6.613 6.702 7.323 9.174 5.627 8.663 11.385 7.344 11.383 7.997 7.590 7.968 5.188 5.733 7.662 6.872 4.933 5.035 5.125 3.200 5.680 2.612 3.039 6.756 4.573 4.366 3.469
5.849 19.719 2.659 18.144 999 8.793 296 4.507 387 3.865 161 797 536 5.443 377 1.930 -195 1.022 1.908 8.244 1.309 3.558 51 3.325 4 1.184 209 2.469 1.029 6.567 429 2.523 86 160 1.423 5.306 196 3.329 415 2.202 414 1.733 671 4.657 1.007 5.217 740 2.813 660 3.444 51 5.874 333 2.000 -82 5.439 429 4.013 81 3.723 13 1.654 292 2.548 113 2.139 120 3.391 7 2.090 290 2.483 115 2.405 464 2.031 60 606 599 4.202 589 1.646 248 1.532 113 2.661 -5 1.473 239 2.551 84 1.245
9.173 90 7.799 13/10/15 108 5.955 128 3.395 119 3.232 118 561 7 2.607 51 2.997 79 1.910 72 4.596 58 4.028 154 3.394 108 2.468 100 1.451 31 3.077 62 2.853 49 2.061 36 3.172 65 2.466 66 1.636 37 2.147 35 2.431 59 2.269 48 2.322 50 2.774 64 2.982 152 1.520 35 2.163 58 1.967 46 1.323 32 1.960 42 1.474 38 1.178 26 1.550 61 571 15 966 21 522 10 1.101 16 928 35 1.594 25 1.783 44 1.386 60 1.013 22 1.542 54 1.114 14 683 26
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N.º Trab. 2014
Aveiro Lisboa Porto Porto Lisboa Lisboa Lisboa Porto Porto Lisboa Aveiro Porto Lisboa Lisboa Leiria Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Porto Braga Braga Setúbal Leiria Porto Braga Porto Porto Aveiro Lisboa Leiria Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Porto Lisboa Braga Faro Leiria Lisboa Porto Coimbra Aveiro
VAB 2014
Res. Liq. 2014
Centrauto - Componentes Auto - Comércio de Peças e Equipamentos Vauner Trading MCoutinho - Peças e Reparação Automóvel Sofrapa - Soc. Franco Portuguesa de Peças e Acessórios Auto Create Business - Comércio e Gestão de Peças Auto e Acessórios TRW Automotive Portugal AS Parts - Centro de Peças e Acessórios Caetano Parts Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes J.P.L.R. 1 Unipessoal Stand Asla - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto AD Logistics Bombóleo, Lda. Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis Krautli Portugal - Equipamentos para Veículos Santogal Peças - Distribuição e Comércio de Componentes Auto Ferdinand Bilstein Portugal, S.A. Europeças Soulima - Comércio de Peças Europart Portugal A. Vieira - Comércio de Veículos Auto Fimag - Importação e Comércio de Acessórios Newonedrive - Comércio de Peças Auto HBC II - Peças Auto Cardoso & Maia - Peças e Acessórios Auto Bragalis - Peças e Acessórios Auto Lusilectra - Veículos e Equipamentos Auto Silva Acessórios Lusaveiro - Importação e Exportação de Máquinas Impoeste - Tintas e Equipamentos de Pintura Leirilis - Acessórios e Peças Auto Iberoturbo - Soc. Técnica e Comercial de Turbocompressores D. Costa - Peças e Equipamentos Rolantes (Coperol) Sonicel - Acessórios e Sobressalentes M.F. Pinto - Importação e Exportação de Peças Auto Atlantic Parts - Distribuição de Peças Auto Motorbus - Reparações e Peças Auto Norparts, Unipessoal Vieira & Freitas Sandia Stand - Acessórios Auto Rodapeças - Pneus e Peças Nasacar - Sociedade de Importação e Comércio de Peças Auto Rubete - Equipamentos Industriais Carsistema Portugal, Representações S.A. Arsipeças
Ativo 2014
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46
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Distrito
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Destacamos os seguintes dados: l Mercado Automóvel Nacional (Fonte: ACAP) l Inquérito de Conjuntura da Reparação Automóvel (Fonte: ANECRA) l Análise Financeira das Empresas (Fonte: tcaGEST) l Estatísticas de Combustíveis (Fontes: APETRO e DGEG) l Estatísticas de Lubrificantes e Pneus (Fonte: GfK) l Estudo de Notoriedade das Oficinas (Fonte: Automotive Data)
Cap. Próp. 2014
de distribuição de peças e equipamentos em Portugal
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Destaque Veja o vídeo em jornaldasof icinas.com
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Salão Mecânica
Batalha ganha em várias frentes › Foram mais de 25.000 os profissionais que visitaram a feira e mais de 130 os expositores que nela participaram. A 5.ª edição da Mecânica, que se realizou, em simultâneo, com a Expotransporte, foi, de acordo com a ExpoSalão, uma Batalha ganha em várias frentes Por: Bruno Castanheira
A
s expectativas eram elevadas. Para a 5.ª edição da Mecânica - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, que se realizou, em simultâneo, com a Expotransporte - 6.° Salão Nacional de Veículos Pesados, de Ligeiros de Mercadorias e de Logística, a organização esperava uma maior afluência quer de visitantes profissionais quer de empresas participantes face a 2014. Não se enganou. As palavras de José Frazão, administrador da ExpoSalão, proferidas no último dia do certame, comprovam-no: “O balanço que fazemos é muito positivo. O setor automóvel, em geral, e o oficinal, em particular, estão de parabéns. Nós, organização, mais ainda. Tivemos casa cheia. Os expositores obtiveram muitos contactos e atingiram resultados surpreendentes”. Já Jorge Baptista, diretor comercial do Salão Mecânica, também deu conta da sua satisfação:“O balanço é superpositivo. Digo superpositivo sem ser exagerado. A afluência que tivemos de profissionais do setor
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oficinal foi extremamente agradável. Perspetivávamos, de facto, uma boa feira, com grande adesão, mas, porventura, não perspetivávamos o que tivemos na realidade. Por outro lado, apercebemo-nos, durante os quatro dias do certame, da necessidade que os expositores sentiram em criar ações de formação, palestras e reuniões de trabalho”.
O evento recebeu profissionais de vários pontos do país e, também, de Espanha, Reino Unido, França, Alemanha e Angola
n AUMENTO DE 30% Foram mais de 25.000 os profissionais que visitaram a feira e mais de 130 os expositores que nela participaram. Os números são da ExpoSalão. Face a 2014, a edição deste ano registou um aumento de 30% no que toca à participação das empresas. Ao longo dos 16.000 m2 de área total de exposição, dos quais 9.000 m2 estiveram afetos à Mecânica, os pavilhões do Centro de Exposições da Batalha encheram-se de peças, equipamentos, pneus, acessórios, lubrificantes e serviços. Se no primeiro dia (12 de novembro) a afluência não foi muita, já os que se seguiram (13, 14 e 15 de novembro) permitiram ultrapassar as expectativas criadas. Os expositores mostraram-se muito satisfeitos com a participação, com cerca de 94% a afirmar, nos inquéritos realizados, que “valeu a pena participar”, pretendendo voltar na próxima edição, que está já agendada para 3 a 6 de novembro de 2016. No mesmo local e com o mesmo horário. Fica feito, desde já, o convite.
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17 AP Comunicação esteve em evidência na Batalha
Jornal das Oficinas e Revista dos Pneus brilharam Com um stand de 80 m2, onde o tema da ecologia foi a tónica dominante, a AP Comunicação contou com a parceria da ATEC e voltou, uma vez mais, a inovar
Conferência Oficina Auto l O auditório da ExpoSalão foi o palco escolhido para
P
elo quinto ano consecutivo, a AP Comunicação, detentora dos títulos Jornal das Oficinas, Revista dos Pneus, Revista das PME e Revista das Top 100, esteve presente no Salão Mecânica. Só que, este ano, contou com um stand de 80 m2, subordinado ao tema da ecologia. As três oliveiras que decoraram o espaço foram gentilmente cedidas pelos Viveiros Quinta da Gândara, em Leiria. Já no caso dos veículos amigos do ambiente que estiveram em exposição, no âmbito da Campanha Oficina Auto 2020, o citadino 100% elétrico VW e-up! e o familiar compacto híbrido Toyota Prius Plug-in, este último só foi possível graças à colaboração da Caetano Auto (Centro). A parceria com a Academia de Formação ATEC esteve, também, em grande destaque, estando representada pelo técnico José Peniche.
A AP Comunicação agradece aos Viveiros Quinta da Gândara, em Leiria, e à Caetano Auto (Centro), a amabilidade e colaboração demonstradas na decoração do nosso stand, que esteve subordinado ao tema do ambiente
a realização, no sábado de manhã, penúltimo dia da Mecânica, da Conferência Oficina Auto 2020, realizada pelo Jornal das Oficinas, no âmbito da sua campanha anual. Mais de 70 participantes marcaram presença para assistirem às apresentações de Dário Afonso e Jorge Cancella de Abreu sobre o futuro do aftermarket, em geral, e das oficinas de reparação automóvel, em particular. Dos temas apresentados, destacaram-se as tendências técnicas e do consumidor, bem como os novos modelos de negócio. Segundo realçou Jorge Cancella de Abreu, um dos formadores, “devemos ter a mente aberta para aceitar novos projetos e novas formas de trabalhar e de fazer negócios. A experiência cada vez vale menos. O que, realmente, importa é o conhecimento. Devemos estar preparados para a geração Millennial”.
A equipa da AP Comunicação esteve bastante ativa durante os quatro dias do salão. As entrevistas foram uma constante
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Destaque
Opinião
Expositores aderiram em massa
Peças para todos os gostos António Gonçalves
Administrador da Gonçalteam
Foi sobre as peças que incidiram os maiores holofotes do evento da Batalha. Novidades foram muitas e de vários feitios
l “Viemos à feira da Batalha com
o propósito de mostrar os nossos equipamentos e aquilo que fazemos durante todo o ano. Demos especial ênfase às novidades que apresentámos, algumas delas em estreia mundial. Como foi o caso do equipamento HPA-FAIP iCheck, que, em cerca de 20 segundos, procede ao pré-diagnóstico do alinhamento de direção em veículos, sendo o mais rápido que existe”.
l Peças, há-as para todos os gostos e
para todos os tipos de veículos. No salão da Batalha, comprovou-se a teoria de que o aftermarket mais não é do que um corpo composto por várias peças. Basta referir que, se o número de expositores subiu, nesta quinta edição, 30% face à anterior, muito aos protagonistas da área de peças deverá. Foi sobre estes, sem sombra de dúvida, que os holofotes do certame mais incidiram. Povoado, não só, de empresas da região, mas, também, de outras oriundas de vários pontos do país, esta área contou com variadas novidades. De A a Z. Desde a mais pequena peça à maior. Exemplos não faltam: bombas de água, escapes, caixas de velocidades, amortecedores, discos de travão, baterias, turbocompressores, filtros de partículas. E a lista continua. O que, aqui, importa, acima de tudo, frisar, é a importância que
A PRO4MATIC destacou na 5.ª edição da Mecânica os produtos Arnott. Bem como as suspensões pneumáticas desenvolvidas para o Mercedes-Benz Vito
a área das peças reúne. Seguramente, que não terá “desiludido” a organização. Exemplos não faltam. Veja-se o da Viamorim. A empresa especialista em peças Mercedes-Benz veio, pela segunda vez, à Mecânica, com o objetivo de estabelecer um contacto pessoal com os clientes das regiões centro e sul. O mesmo se passou com a Sparkes & Sparkes, não esquecendo, claro, as novidades. Já a Samiparts, empresa do distrito de Leiria, deu
a conhecer a mais recente adição ao seu vasto portefólio: a marca Restagraf. No caso da Leirilis, o principal destaque foi para os turbocompressores Sacorge, sem esquecer as restante oferta disponível. Por seu turno, a Eurotransmissão mostrou o porquê de ser especializada em caixas de velocidades automáticas. E a Japopeças deu particular ênfase à marca Aisin, tendo esta distinguido, recentemente, a empresa de São João da Madeira.
Nuno Durão
Diretor-Geral da PRO4MATIC
l “A PRO4MATIC veio destacar à
5.ª edição da Mecânica os produtos Arnott, nos quais distinguimos o que é novo do que é reconstruído, com alguns artigos que foram lançados no mercado português no passado mês de outubro. Como as suspensões pneumáticas para o Mercedes-Benz Vito e os compressores para o Citroën C4 Picasso da marca Wabco, que são distribuídos pela Arnott”.
Após o interregno de um ano, a Samiparts regressou em força a um salão (e distrito) que tão bem conhece
A Auto Delta exibiu todo o seu vigor através da exposição da sua vasta gama de produtos, como a foto documenta
A Japopeças destacou a marca Aisin, que, por seu turno, a distinguiu recentemente
Nuno Guerra
Nesta sua terceira participação no salão, a Automatic Choice falou sobre resultados
General Manager da Polibaterias l “Aproveitámos a Mecânica deste
ano para apresentar as novas gamas de topo da FIAMM: Titanium Pro e Titanium Black, que vieram substituir as anteriores Titanium Plus e Titanium Diamond. Estas duas novas gamas apresentam uma inovação ao nível da tampa da bateria, que tem novo desenho para recirculação de gases. E dispõem de novas válvulas de segurança anti-chama”.
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A Interescape exibiu no certame da Batalha a sua linha de escapes e a limpeza de filtros de partículas Diesel
A AZ Auto e a MCoutinho Peças estiveram paredes-meias no salão, onde mostraram os seus argumentos
A Polibaterias destacou as novas gamas de topo da marca FIAMM: Titanium Pro e Titanium Black
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Destaque Opinião
Faltaram mais expositores nesta área
Equipamentos perderam expressão As empresas especializadas em equipamentos não aderiram em massa como nas edições anteriores, o que foi, de facto, uma pena
César Branco
Diretor-Geral da AB Tyres
l Fundamental em qualquer certame
dedicado ao aftermarket, uma vez que, sem eles, as oficinas, os centros de inspeção e as academias de formação não realizariam as suas tarefas, os equipamentos não estiveram presentes na Mecânica deste ano com a mesma força das edições anteriores. A explicação passará, seguramente, também pela existência do Salão expoMECÂNICA, no Porto, que acaba, invariavelmente, por criar concorrência, uma vez que muitas empresas optam por revelar antes os trunfos ou por reservar as novidades para mais tarde, num evento mais a norte... Facto que está intimamente relacionado com a localização geográfica. Ainda assim, não se poderá dizer que a feira da Batalha tenha sido um evento desprovido de novidades nesta área. Prova disso, foi-nos trazida pelos vários
A Gonçalteam teve em estreia mundial o equipamento HPA-FAIP iCheck, que procede ao pré-diagnóstico de alinhamento da direção em apenas 20 segundos
expositores de equipamentos presentes no salão. Contactados pelo Jornal das Oficinas, fizeram questão de fazer um balanço bastante positivo dos quatro dias de certame. O facto de não ter havido o mesmo número de empresas de equipamentos comparativamente às edições realizadas em anos anteriores, não significa que os que vieram à Mecânica 2015 tenha perdido brilho. Bem pelo contrário. Desde as maiores até às mais pequenas,
passando pelas intermédias, não faltaram novidades. Quer em equipamentos de diagnóstico, quer de limpeza, quer ainda de reparação de painéis da carroçaria. Sem esquecer as máquinas de carregar ar condicionado e alinhar direções. Encontrando-se, nesta categoria, também os sensores de pressão dos pneus. Para o ano, fazemos votos que os expositores de equipamentos regressem em força à Mecânica. Para mais uma Batalha.
l “Aproveitámos a oportunidade de estar na Mecânica com o Grupo Alves Bandeira, no evento de apresentação dos lubrificantes Texaco para, também nós, na AB Tyres, podermos apresentar a nossa nova realidade, fruto da parceria estabelecida com a Garland Pneus. Esta deixa de operar no mercado nacional. Passámos a utilizar os serviços da Garland Logística, um dos melhores existentes em Portugal”.
Cláudio Kossack
Diretor de Vendas Regional da Würth l “O facto de termos estado, uma
O B-PS Info, disponível, gratuitamente, para todos os clientes Brain Bee, foi uma das novidades da Hélder Máquinas na feira
A Rodribench trouxe à edição deste ano a nova máquina de reparação de plásticos a nitrogénio. Para além da restante gama
A Maxolit, que distribui, em exclusivo, as marcas Govoni e KS Tools, é presença assídua na Batalha
Especializada no comércio e reparação de máquinas e ferramentas, a Intermaco exibiu de tudo um pouco
vez mais, no Salão Mecânica, permitiu-nos privar quer com os nossos clientes quer com os nossos parceiros. Dispomos de uma rede de vendas muito forte, que é o nosso principal meio de comunicação com os clientes. Voltámos a divulgar o WOW! (Würth Online World), que foi implementado em Portugal há dois anos e que nos tem ajudado no desenvolvimento da divisão auto”.
Philippe Jassin
Delegado Portugal da Automatic Choice l “Foi a nossa terceira partici-
No stand da Autodata, a parceria entre a Infortrónica e a GT Motive disponibilizou um package de software
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A turboclinic deu particular ênfase aos equipamentos VNT e TCA Compact na edição deste ano da Mecânica
O WOW! (Würth Online World), que foi implementado em Portugal há dois anos, já existe, na verdade, há 15
pação na Mecânica. Ficámos bastante satisfeitos com a afluência de público, sobretudo nos terceiro e quarto dias do certame. A Automatic Choice tem vindo a aumentar, desde 2013, as suas vendas em Portugal, graças, também, à participação que tem tido nas feiras nacionais dedicadas ao aftermarket. Sem esquecer, claro, o Jornal das Oficinas”.
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21 Opinião
Amplo e bem arrumado, o espaço da AB Tyres destacou-se no Salão Mecânica
A Pneus do Alcaide esteve bem representada através do seu portefólio
As várias soluções de transporte de que dispõe foram divulgadas pela Tirso Pneus
José Frazão
Administrador da ExpoSalão
Setor destacou-se na edição deste ano
Pneus rolaram em força no certame Se no que toca a empresas de equipamentos a edição deste ano poderia ter tido mais glamour, no domínio dos pneus passou-se o inverso l Nunca a Mecânica havia registado tanta
adesão por parte de empresas a operar no setor dos pneus. A começar pela Pneurama, que ocupou um espaço localizado em frente ao stand do Jornal das Oficinas e da Revista dos Pneus. A empresa de Paredes exibiu um pouco da sua gama de
produtos, com especial destaque para a Lassa. Já a AB Tyres, deu particular ênfase à parceria estabelecida com a Garland Pneus. Esta deixa de operar no mercado da distribuição de pneus em Portugal. Por seu turno, a AB Tyres passa a utilizar os serviços da Garland Logística. A Pneus do Alcaide veio à Mecânica expôr toda a sua gama de produtos. A área de recauchutagem da empresa também esteve em evidência. Tal como o novo produto lançado em agosto deste ano: pneu de tração K-Max D da Goodyear. Da parte da Sobralpneus, a sua presença no certame pautou-se pela exibição das marcas que
Mecânica 2015 em números
constam do seu portefólio, com particular ênfase para a Alcoa Jantes, cujo objetivo passa por dinamizá-la no mercado nacional. Já o facto de dispor de várias soluções dedicadas ao transporte foi o mote para que a Tirso Pneus tivesse vindo à feira da Batalha. Com o propósito de estabelecer parcerias com clientes profissionais de pneus. Quanto às empresas Recauchutagem Nortenha e Recauchutagem São Mamede, deram a conhecer os serviços de que dispõem, as marcas com as quais trabalham e, também, a atividade da recauchutagem de pneus em Portugal, que está intimamente relacionada com o ambiente.
l “O balanço foi muito positivo. O setor automóvel, em geral, e o oficinal, em particular, estiveram de parabéns. Nós, ExpoSalão, mais ainda, porque tivemos casa cheia. Os visitantes conseguiram satisfazer, de alguma forma, os expositores presentes. Todos obtiveram muitos contactos e os resultados superaram as suas expectativas. Perspetivávamos, de facto, uma boa feira, com grande afluência, mas, porventura, não perspetivávamos o que tivemos na realidade. Quem nos visitou foram profissionais que vieram à procura de novos equipamentos e de soluções para melhorar os seus negócios. Acrescentámos, na edição deste ano, algo que, para nós, é muito importante: o setor dos transportes. Cada vez mais não se pode parar e cada vez mais temos de ir à procura de novas oportunidades e de novos mercados. E a internacionalização será o caminho”.
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4 dias de certame 25.000 profissionais presentes 130 expositores 30% acréscimo de empresas face a 2014 70 participantes na Conferência Oficina Auto 9.000 m2 de área afeta à Mecânica
iTech-Wheels: ideias sobre rodas l Nem só de peças, equipamentos e pneus viveu a 5.ª edição da Mecânica. Uma das maiores surpresas da feira não esteve, aliás, diretamente relacionada com o aftermarket. Falamos da iTech-Wheels (Intelligent Technology Wheels). Presente, pela primeira vez, no Salão da Batalha, esta empresa do Porto foi criada em julho de 2015. “Fruto da identificação de uma lacuna existente na necessidade de consumo em Portugal, até porque não existia nenhuma empresa especializada na comercialização deste tipo de produtos”, revela Francisco Novais Machado, gerente da iTech-Wheels. E prossegue: “Esta é uma solução que já está bastante massificada em países como os EUA, Inglaterra e França, só para citarmos três exemplos”, afirma. A iTech-Wheels vende, aluga e dá apoio técnico a uma gama de veículos “self balancing” equipados com uma ou duas rodas. E aposta em duas vertentes: empresarial (rentabilizar o trabalho dos funcionários é o objetivo) e lúdica (passeios em família;
atividades radicais). Esta nova forma de mobilidade é perfeitamente compatível e apropriada ao aftermarket. Os preços deste divertido e evoluído “brinquedo”, cujo princípio de funcionamento é igual ao de um “convencional” segway, começam nos €450 com uma smartbox de duas rodas sem apoio, com autonomia para 25 km. Mas existem, também, trotinetes e ainda modelos com apenas uma única roda.
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Tisoauto comemorou duas décadas de existência
Festa dos 20 anos, festa de família No passado dia 31 de outubro, a Tisoauto juntou, no Palacete Dona Maria, em Amarante, cerca de 300 convidados para a comemoração do vigésimo aniversário da empresa
ão é uma festa de aniversário, é uma festa de família.” Ouvida nos jardins do Palacete Dona Maria, em Amarante, esta frase diz praticamente tudo sobre a festa do passado dia 31 de outubro. A Tisoauto, que faz parte do ranking Top 100, alusivo às melhores empresas do aftermarket em Portugal, fez questão de comemorar os seus vinte anos de existência com elegância e glamour, numa festa onde juntou amigos, fornecedores, clientes e colaboradores das cinco filiais. À chegada, além das fotos institucionais, os convidados receberam um conjunto de lembranças da empresa, seguindo, depois, para o cocktail de receção, onde alguns fornecedores, como SKF, TRW, Valeo, Schaeffler, FTE e Nipparts, tinham uma zona de exposição e apresentação de produtos. O ambiente fervilhava de conversas, negócios e companheirismo. Brindados por um magnífico pôr-do-sol de outono. Momentos de emoção Habituados que estamos a presenças em eventos e festas empresariais em todo o mundo, não podemos deixar de salientar a cumplicidade sentida entre os presentes deste magnífico evento, sinónimo de vinte anos de ligações profissionais, tal como referiu o próprio Rui
ARTIMAGEM Fotografia
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Moreira no seu discurso emotivo que ocorreu depois do jantar. “A empresa Tisoauto é feita destas e para estas pessoas. São muitos anos a fazer amigos e, claro, também alguns inimigos”. Relativamente ao âmbito profissional, referiu, também, que a recente adesão à Rede Innov foi um dos passos mais importantes da empresa e que começa agora a dar os seus frutos a nível estratégico. Foi uma decisão a considerar no futuro da empresa. Sempre aplaudido e acarinhado, o CEO não conseguiu disfarçar a emoção
quando agradeceu aos clientes e fornecedores a confiança dada, aos colaboradores a amizade e total dedicação e, finalmente, à família pela cumplicidade, pelo esforço e pela presença sempre que tal foi necessária. Com todos os olhos (e ouvidos) postos em tão franco discurso, estava dado o mote para a projeção de um filme, que revelou momentos memoráveis dos últimos vinte anos, refletindo a evolução de uma empresa bem portuguesa que soube manter os mesmos rostos e os mesmos abraços ao longo do tempo.
Rui Moreira, administrador da Tisoauto, emocionado
Um cenário paradisíaco para uma festa, também ela, inesquecível. O Palacete Dona Maria, em Amarante, reuniu cerca de 300 convidados da Tisoauto Dezembro I 2015
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LTintas - Beja celebrou 1.° Aniversário
No passado mês de outubro, a LTintas - Beja atingiu o seu primeiro ano de vida. Após a concretização de mais um passo na sua política de expansão, a LTintas e o seu parceiro de negócio, Spies Hecker, juntaram-se para proporcionar aos clientes de Beja um jantar de comemoração. O 1.º Aniversário da LTintas - Beja decorreu num ambiente descontraído, onde os clientes puderam con-
viver e partilhar experiências. Durante o jantar, o grupo de cantares “Moços da Aldêa“ atuou duas vezes, dando a conhecer aos presentes algumas “modas” que, de alguma forma, mostram e falam dos costumes e tradições alentejanas. A LTintas surpreendeu, uma vez mais, os seus clientes. Para a empresa sediada em Almada, a preocupação e o gosto em proporcionar aos clientes
momentos de diversão reveste-se de grande importância. Assim como todo o profissionalismo aplicado no desenvolvimento da sua atividade. Tudo pontos fortes que os clientes reconhecem. A Spies Hecker juntou-se , assim, ao seu distribuidor LTintas nas comemorações do primeiro aniversário deste, aproveitando para dar os parabéns e desejar votos dos maiores sucessos.
Novo programa DT Spare Parts para Iveco Daily A DT Spare Parts oferece, a partir de agora, um novo programa de produtos com peças de reposição adequadas para a Iveco Daily. Um total de 900 novos produtos na área de veículos comerciais ampliam a gama completa desta marca premium, que substituem cerca de 1.300 referências do fabricante de veículo. A marca Spare Parts oferece um total de 3.800 peças de reposição adequadas para veículos comerciais das Iveco e Iveco Bus, que estão entre os mais utilizados em todo o mundo nas classes 3,5 até 7 toneladas de peso total permitido. Além do transporte de bens, o Iveco Daily é utilizado, também, como ambulância, carro do corpo de bombeiros ou motorhome. O novo catálogo de peças de reposição para a Iveco Daily está disponível online como catálogo digital de produtos. Aqui fica o endereço: http://dcat.dt-spareparts.com.
Artiglio Uniformity da Corghi coroada em Paris l O Troféu de Ouro do Salão Equip Auto 2015 na categoria “Inovação em Equipamentos Oficinais”, foi atribuído à inovadora máquina de desmontar pneus da Corghi com função de diagnóstico. A Artiglio Uniformity consiste numa máquina de desmontar pneus com função de diagnóstico que, por meio de um rolo de pressão variável e sensores laser de alta precisão, não apenas desempenha as operações de montagem e desmontagem, mas, sobretudo, faculta um diagnóstico completo do pneu e da jante. Assim como do conjunto das rodas do veículo, analisando a sua geometria com e sem carga e simulando o comportamento em estrada, maximizando o conforto e a segurança do condutor. Resolve os problemas de vibração, fornecendo instruções ao operador sobre a melhor posição de montagem entre pneu e jante, reduzindo os tempos de trabalho em, pelo menos, 25%. E reduzindo em 50% os passos necessários para a otimização. Cada etapa é guiada de forma simples através de uma interface gráfica intuitiva.
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O que procuro na minha oficina? › Lídia Carrola, Pintora
Salão Equip Auto 2015 foi o palco
Veneporte lançou gama DPF No âmbito da estratégia de desenvolvimento contínuo de novos produtos, a Veneporte lançou no mercado a sua gama de filtros de partículas Diesel (DPF), no Salão Equip Auto 2015, em Paris
Nasceu em Belmonte. Licenciada em Pintura, é autora da tela oficial do Certificado de Garantia da Coleção “Trajes Regionais de Portugal”, das Coleções Orbis. Encontra-se citada nos livros “Artes Plásticas - The International Association of Lions Club International” e “Aspectos das Artes Plásticas em Portugal”. Está ainda representada em coleções particulares em Portugal, França, Inglaterra e Macau, bem como nas Câmaras Municipais de Belmonte, Marinha Grande, Povoação, Ponta Delgada, Pombal e no Museu da Graciosa. Foi distinguida com a Medalha Municipal de Mérito Cultural - Grau Prata da cidade de Pombal.
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Qual foi a maior reparação que já teve de efetuar?
l Foi quando o veículo foi apanhado bem no meio de umas enormes cheias em Pombal.
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Levar o carro à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?
l Não. É das primeiras.
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O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?
l Tudo ordenado e em atividade.
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Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?
l Acho que não. Não vejo
que ainda existam condições no nosso país para ter um veículo elétrico ou híbrido.
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O
objetivo da empresa, de acordo com o seu CEO, Abílio Cardoso, é, claramente, disponibilizar toda a gama de componentes associados ao sistema de emissões para todos os distribuidores/ clientes da marca. Esta gama de produtos agora lançada é, não só, resultado de um importante trabalho de pesquisa e desenvolvimento da equipa técnica da Veneporte, como é, também, fruto da interação com clientes OEM/OES. “Todas as referências serão homologadas de acordo com as diretivas comunitárias associadas ao nível e controlo das emissões. A Veneporte continuará a pautar-se pelas boas práticas e contribuirá para combater o elevado número de práticas não legais nesta matéria. O nosso compromisso é, claramente, contribuir
Abílio Cardoso, CEO da Veneporte, aposta forte na qualidade do ar e de vida para a oferta no mercado de produtos que contribuirão positivamente para uma melhoria da qualidade do ar e de vida”, afirma Abílio Cardoso. A empresa reforça, assim, o seu posicio-
namento enquanto global range supplier, fazendo parte de um grupo muito restrito de fornecedores com essa capacidade, quer ao nível do IAM, quer, também, no que aos OEM/OES diz respeito.
Rodapeças comemorou 25.º Aniversário
A Rodapeças comemorou, no passado mês de outubro, o seu 25.º Aniversário numa grande festa dedicada aos seus colaboradores e familiares. Estiveram reunidas mais de 150 pessoas neste evento, em que o convívio e a boa disposição foram o mote. A empresa presenteou os seus colaboradores com algumas lembranças e estes, por seu turno ofereceram à gerência uma placa comemorativa do aniversário. “A Rodapeças recebeu, este ano, a distinção PME Excelência e lançou o primeiro produto da marca exclusiva Pador. Os desafios no nosso setor são enormes, mas contamos com todos aqueles que nos acompanham e defendem diariamente, que são os nossos colaboradores, para ultrapassá-los. Temos uma grande equipa e esta festa foi para ela”, afirmou o fundador da empresa, Carlos Rosa.
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EMM apresenta Colad Check Light
l Numa estreita colaboração com a Scangrip, foi desenvolvido um novo produto Colad. Trata-se da LED Colad Check Light, projetada para uma exata verificação adequada de cor. Esta luz de trabalho, com valor CRI ultraelevado e técnica de fabricação COB LED, garante um feixe de luz claro e natural.
febi bilstein apresenta Calendário de 2016 A febi bilstein lançou a 15.ª edição do seu conhecido calendário dedicado exclusivamente às oficinas independentes e aos clientes. Este ano, a febi irá distribuir um número recorde de calendários em todo o mundo: 65.000. Depois das edições fotografadas nos Estados Unidos da América, Cuba e África do Sul, chegou a vez de o tema ser centrado na terra natal da febi. A equipa de produção, liderada pelo fotógrafo Christian Deutscher, encontrou alguns cenários idílicos nos Alpes. A maior parte das fotografias foram tiradas na Áustria, mais especificamente na área circundante de Hintertux Glacier. As poses sedutoras das modelos foram fotografadas em várias localizações acima do vale, como, por exemplo, na zona de Bichlalm, em Zillertal, cerca de 1.700 metros acima do nível do mar.
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AB Lubs comercializa Texaco
Gerardo Socorro Lorenzo, da Cepsa (à esq.), ao lado de José A. Monjardino, administrador executivo do Grupo Alves Bandeira
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Os lubrificantes Texaco passaram a estar disponíveis no mercado nacional depois do contrato para a importação e comercialização desses produtos para o nosso país ter sido assinado entre a AB Lubs, empresa do Grupo Alves Bandeira, e a Cepsa, representante oficial da marca na Península Ibérica. O acordo agora estabelecido representa um importante passo para a afirmação da posição da AB Lubs no mercado português de lubrificantes, na sequência de uma estratégia de contínua expansão por parte da empresa. Os lubrificantes Texaco incluem uma vasta gama de produtos para veículos ligeiros, veículos pesados, motos, máquinas agrícolas, indústria, refrigerantes (anticongelantes) e massas lubrificantes. No setor automóvel, destaque para os óleos de motor de viaturas ligeiras, comerciais e pesadas - minerais e sintéticos, transmissões e diferenciais, fluidos para transmissões automáticas (ATF’s), óleos multifuncionais, líquido de travões e refrigerantes (anticongelantes). A AB Lubs irá trabalhar as duas marcas específicas da Texaco para o setor de lubrificantes para motores de veículos automóveis: a Havoline e a Ursa. A Havoline é a marca de lubrificantes para motores de veículos ligeiros, enquanto a Ursa consiste na gama de lubrificantes Texaco para motores de veículos comerciais e pesados. A gama Texaco é ainda complementada com diversos produtos para aplicações industriais, dispondo de soluções de alta performance para sistemas hidráulicos, engrenagens industriais, guias e barramentos e ainda massas lubrificantes, entre outros.
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Retificação: Hélder Máquinas l Por lapso, na passada edição
do Jornal das Oficinas, na pág. 42, a notícia referente à Hélder Máquinas não foi corretamente publicada. B-TP1000 é a designação do novo equipamento para sistemas TPMS da Brain Bee. Trata-se de uma nova máquina de diagnóstico wireless, específica para gestão, habilitação e manutenção dos sensores de válvulas presentes nos sistemas TPMS (monitorização da pressão dos pneus) dos veículos. Por seu turno, o B-PS INFO, disponível, gratuitamente, para todos os clientes Brain Bee com equipamento de diagnóstico da linha Touch, disponibiliza uma panóplia de funcionalidades.
Fuchs Titan SYN MC SAE 10W-40 l A Fuchs lançou o novo lubrificante Titan SYN MC SAE 10W-40, com uma formulação melhorada que permite ter especificações e aprovações mais recentes no seu perfil de performance. A nova formulação é agora qualificada de acordo com a mais recente especificação API SN para motores a gasolina, podendo, assim, ser recomendado para os modernos veículos. Para alcançar a especificação API SN, o óleo do motor tem de proporcionar uma melhor proteção a alta temperatura aos depósitos nos êmbolos e um mais rigoroso controlo na formação de lamas. Além disso, é-lhe exigida uma maior compatibilidade com os vedantes.
Würth Biomatic
Máquina ecológica de lavagem Robusta, resistente à corrosão e sem arestas perigosas, a Biomatic consiste na nova máquina de lavagem de peças e travões criada pela Würth. As vantagens por ela anunciadas são inúmeras Por: João Vieira
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onceito inovador para a lavagem de peças e travões sem solventes e sem perigo para o utilizador e para o meio ambiente. Totalmente em ABS, para um simples manuseamento pelo operador, a Biomatic é uma máquina robusta, resistente à corrosão e sem perigosas arestas que, na maioria dos equipamentos de mercado, constituem perigo para o utilizador. Dispõe de uma torneira flexível e um pincel ergonómico com 1,5 m para fácil utilização na limpeza das peças, assim como na utilização junto às viaturas ou mesmo debaixo do elevador. Este facto é ainda reforçado pela sua mobilidade proporcionada pelas rodas de grandes dimensões, capazes de ultrapassar os habituais obstáculos existentes nos ambientes oficinais. O tanque de lavagem de grandes dimensões permite a lavagem de peças em corpo inteiro. O detergente ECOSOURCE que integra consiste num produto 100% biológico à base de microrganismos, não constituindo perigo para o ambiente nem para o utilizador. Não sendo um produto à base de água, garante maior eficácia no desengorduramento das peças e compoentes/ travões contendo pigmento anti corrosão. Como principais características, refira-se que não é inflamável nem
100% biológico e à base de microrganismos, o detergente ECOSOURCE não constitui perigo para o ambiente nem para o utilizador
tóxico, tem PH neutro, não emite VOC’s, é inodoro e não tem nenhuma necessidade específica de armazenamento, destruição ou reciclagem evitando, desta forma, os habituais contratos dispendiosos de reciclagem de resíduos inerentes aos solventes. Os resíduos sólidos decorrentes da lavagem são filtrados no tanque através de filtros especiais para peças e travões sendo estes facilmente substituíveis. Para mais informações, deverá ser contactada a Würth Portugal (telefone: 219 157 339; site www.wurth.pt).
Novos conjuntos de suspensão Meyle para carros franceses A marca Meyle ampliou a sua gama de peças sobresselentes para modelos de veículos franceses e apresentou as novas rótulas de suspensão para os Peugeot 407 e 508 e Citroën C5 e C6. Nos kits, todos os componentes necessários a uma reparação estão imediatamente disponíveis. Além do material de fixação, contêm um anel de vedação em aço inoxidável. Com estas novas rótulas de suspensão
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Meyle, os mecânicos não só têm todos os componentes imediatamente ao seu alcance, mas, também, podem adotar procedimentos que contrariem as causas de avarias destes componentes. O anel de vedação para as rótulas de suspensão Meyle é feito em aço inoxidável e está alojado entre o suporte e a rótula. O que impede o contacto das duas partes e o desgaste da borracha na rótula.
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Dynabrade equipa Norton
Delphi tem novo catálogo de embraiagens e travões Com informação sobre mais de 2.650 referências de peças para travagem, inclui 128 novas referências adicionais e diversas aplicações hidráulicas
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Delphi anunciou o lançamento do seu novo catálogo de hidráulica de embraia gens e travões 2015. Esta nova edição con tém informação sobre mais de 2.650 referências de peças para travagem, in cluindo 128 novas referências adicionais. As mais recentes adições às aplicações hidráu licas da Delphi incluem os modelos de 2015 Opel Corsa, Audi Q3, BMW X6, Citroën C4 Cactus e DS3, Mini Paceman, Nissan Juke, Peugeot 301, Renault Captur e Volkswagen Tiguan. As novas referências na gama in cluem 98 tubos de travão e embraiagem, sete cilindros de roda, oito cilindros mestre e um novo fluido de travões. Com quartel -general situado em Gillingham, no Reino Unido, a Delphi é líder global em tecnologia automóvel, estando presente em 33 países com centros técnicos, complexos de produ ção e serviços de assistência.
A Norton, marca premium da Saint-Gobain Abrasives, estabeleceu uma parceria com o fabricante de ferramentas pneumáticas Dynabrade como principal distribuidor para o mercado da reparação automóvel. Oferecendo abrasivos inovadores de alta qualidade e agora máquinas, a Norton disponibiliza uma solução para todas as aplicações de lixagem com máquina. Os equipamentos Dynabrade são ergonomicamente concebidos para confortável utilização e elevado desempenho em aplicações de lixagem, acabamento e polimento em oficinas automóvel profissionais. A Norton está na vanguarda da indústria, fornecendo abrasivos de valor acrescentado para as aplicações mais exigentes. Durante mais de 40 anos, a Dynabrade construiu uma reputação incomparável como fabricante de ferramentas pneumáticas.
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Campanha TRW na segunda fase
A segunda fase da campanha de comunicação “Verdadeiros Originais” da TRW Aftermarket destaca a forma como o fabricante lidera o mercado na segurança automóvel, ao oferecer amortecedores de qualidade superior. Esta campanha dá uma nova vida ao termo ‘Original’, tornando a focar-se no seu verdadeiro significado. O
objetivo é que, quando o mercado ouça o termo, pense na marca TRW e na sua oferta “Corner Module” de componentes de travagem, direção e suspensão. Na maioria dos mercados, a TRW diferencia-se dos principais concorrentes pela oferta de amortecedores embalados aos pares (Twin), uma solução que responde direta-
mente aos resultados dos testes, que demonstram que as distâncias de travagem dos veículos podem ser reduzidas até 5% quando os amortecedores são substituídos aos pares. Esta fase da campanha apresenta mais um colaborador TRW, que é um Verdadeiro Original - Amélie Beauger -, cuja função é Controladora de Produtos de Direção, Suspensão e Amortecedores, sendo cavaleira nos tempos livres. Ao relacionar a experiência de condução com a da equitação, a história de Amélie mostra que o mesmo, tanto no seu trabalho, como nos seus tempos livres: “Velocidade, força e segurança”. Os materiais desenvolvidos para esta campanha transmitem as mensagens-chave do programa de amortecedores: uma gama eficiente com a maior cobertura de mercado.
Auto Torre da Marinha é PME Líder 2015 A ATM foi distinguida, uma vez mais, com o Estatuto de PME Líder 2015, na sequência da qualidade do seu desempenho e perfil de risco. Refira-se que esta distinção foi criada pelo IAPMEI, numa parceria com a Banca e o Turismo de Portugal, para sinalizar as PME com desempenhos superiores, reconhecendo, publicamente, o sucesso da estratégia empresarial e a importância do contributo destas empresas para a economia nacional. Através do Estatuto de PME Líder, a ATM beneficia de uma notoriedade acrescida junto do mercado, bem como de condições especiais no acesso a financiamento e a serviços.
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MG equipa novos centros de inspeção l Estão já em plena atividade alguns dos novos centros de inspeção resultantes do novo concurso publicado para o efeito. O primeiro destes novos centros, “ITVP Inspeção de Veículos”, localiza-se na zona da Expo, em Lisboa, tendo sido totalmente equipado pela empresa MG - Equipamentos e Serviços Auto, Lda. A ITVP conta com duas linhas de ligeiros e uma área de Categoria L, que, em breve, dará início a inspeções de motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.
Plataforma de fidelização Bosch alcança sucesso Várias equipas de hospedeiras, compostas por duas pessoas, visitaram oficinas situadas nas zonas de Lisboa e Porto para entregar o Welcome Pack
P
ara celebrar o primeiro aniversário do programa de fidelização extra, várias equipas de hospedeiras visitaram diversas oficinas das zonas de Lisboa e Porto. Cada equipa, formada por duas hospedeiras, visitaram as oficinas conduzindo um Fiat 500 identificado com a imagem da Bosch e do programa Extra. Todas as oficinas que se registaram durante esta ação receberam 100 pontos de boas-vindas, para além de lhes ter sido pessoalmente entregue o Welcome Pack. O projeto extra foi concebido pela divisão central de Automotive Aftermarket da Bosch e foi já implementado com sucesso em muitos países europeus, destinando-se a incrementar e a premiar a fidelidade das oficinas. Com esta finalidade, foi criada a plataforma
O Fiat 500, decorado com o programa de fidelização Bosch, foi o meio de transporte utilizado pelas simpáticas hospedeiras
extra, que permite às oficinas aderentes receberem ofertas por “fazerem o mesmo de sempre” e comprarem aos seus distribuidores com as suas condições comerciais habituais. A oficina pode consultar no site o saldo de pontos disponíveis. A navegação cibernauta é muito intuitiva, sendo possível encontrar
no mesmo os produtos Bosch através dos quais se obtêm pontos e respostas a dúvidas mais frequentes, bem como o acesso ao catálogo de ofertas. Este contém mais de 100 ofertas tanto de utilização profissional como de lazer, organizadas em diferentes categorias para facilitar a pesquisa.
Cromax apresenta guias de pintura para Peugeot 208
Galp Frota Business: três anos O cartão Galp Frota Business assinala o seu 3.º aniversário com descontos reforçados. Os clientes da Galp Energia poderão beneficiar de descontos adicionais na compra de combustível e na subscrição de contratos de eletricidade se aderirem à promoção que assinala o 3.º aniversário do cartão Galp Frota Business, que decorre até final de 2015. Lançado há três anos, o cartão Galp Frota Business destina-se às empresas com frotas de pequena e média dimensão, bem como a consumos particulares de colaboradores dessas empresas, permitindo descontos imediatos em combustíveis. No âmbito da campanha do 3.º aniversário, os portadores do cartão Galp Frota Business terão até dois cêntimos adicionais de desconto em abastecimentos de combustível Dezembro I 2015
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hi-energy. Para beneficiar deste desconto, o cliente deverá apenas dirigir-se ao posto da Galp e apresentar o cartão. O Galp Frota Business conta já com cerca de 600 mil cartões emitidos, mais de metade com atividade recorrente, chegando a representar para as pequenas e médias empresas uma poupança de €5.000 anuais (exemplo para uma PME com cinco veículos e com dois abastecimentos por mês). Este cartão pode ser usado numa rede com mais de 600 postos de abastecimento espalhados por Portugal continental e regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Este cartão permite ainda ao cliente gerir e controlar a sua frota através de um portal online, mas funciona apenas para os clientes situados em território continental.
A Cromax acaba de lançar dados atualizados sobre a aplicação e fórmulas de mistura com o objetivo de ajudar os pintores a reparar as duas novas cores do modelos Peugeot 208 Ice Grey e Ice Silver, ambas com acabamento mate texturado. Estas duas novas cores do Peugeot 208 dispõem de uma qualidade granulada única, que produz uma aparência mate texturada, apresentando variações de cor sob diferentes condições de luminosidade. Foram atualizadas as guias de reparação a fim de in-
cluir o aditivo texturado – PercoTop CS222 Aditivo Texturado 50 – o qual deve ser misturado com o verniz da Cromax CC6400 Standard COV, que permitirá às oficinas proceder à reparação dos Peugeot 208 Ice Grey e Ice Silver. Para receber as guias atualizadas e proceder à reparação destes acabamentos mate texturados, os pintores devem contactar o distribuidor Cromax local. Ou visitar o site www.cromax.com/ eu, onde já se encontram disponíveis as fichas técnicas e de aplicação.
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EUROPART obteve êxito na Truck Race 2015 A EUROPART pode orgulhar-se do êxito obtido na temporada de 2015 da Truck Race
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compromisso assumido com a equipa francesa 14 e a equipa Frankie, da República Checa, valeu a pena. Por um lado, ambas as equipas conseguiram ótimos resultados e, por outro, este ano a EUROPART ganhou muita experiência graças à utilização dos seus produtos de marca própria em competição. No total, a EUROPART convidou mais de 400 clientes para os eventos de corridas que tiveram lugar na Alemanha, França, Espanha, Hungria e República Checa para informá-los, em primeira mão, acerca da qualidade das peças de reposição da marca própria
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e do serviço de distribuição rápido e fiável em toda a Europa. Na última corrida da temporada, na cidade francesa de Le Mans, 40 clientes EUROPART compareceram à célebre pista para animar as equipas de França e da República Checa, que contavam com o apoio da marca, e apreciar ao vivo as peças de reposição, dispositivos e equipamentos de oficina utilizados. O checo Frankie Vojtisek, da equipa Frankie mostrou, mais uma vez, no final da temporada, em Le Mans, um desempenho constante nos lugares intermédios, assegurando, assim, o 12.º lugar no campeonato europeu. Jose Rodriguez, da equipa francesa 14, concluiu a temporada de 2015 como vice-campeão francês. Ambas as equipas contaram com o apoio da EUROPART e utilizaram produtos da marca própria com o mesmo nome.
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Iberequipe lança novo Autocom A Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento de diagnóstico automóvel Autocom, apresentou o novo CDP+ TRUCKS para veículos pesados e comerciais ligeiros. Este equipamento vem já com a nova versão 2-2015, sendo a página principal do software de diagnóstico TRUCKS uma novidade, dispondo, agora, de um novo interface gráfico para o utilizador. Conta com mais de 1.200 modelos em representação de 31 marcas de veículos, além de viaturas comerciais ligeiras (VCL). A navegação é mais fácil e mais rápida através de software de diagnóstico com a capacidade de usar, ao mesmo tempo, o rato e o teclado. Menos cliques para ler ou para aceder às funções OBD. Outra das novidades dignas de registo é a visibilidade do ISI (Identificação Inteligente do Sistema).
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Novas baterias Fiamm Titanium Pro e Titanium Black A 5.ª edição da Mecânica, que decorreu de 12 a 15 de novembro de 2015, na Batalha, foi o palco escolhido para a Polibaterias revelar as suas novidades
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Polibaterias apresentou, no Salão Mecânica, as novas gamas de baterias Titanium. Trata-se da nova geração da marca Fiamm para as tradicionais baterias de chumbo/ácido livre, que nasce da experiência e tecnologia inovadora da Fiamm, derivada do negócio de equipamento original - OEM, processos e tecnologias agora
Pastilhas Metelli têm nova embalagem A atenção à embalagem foi sempre um elemento de distinção, tanto pelo seu aspeto gráfico, onde a Metelli já interveio com uma completa reestruturação, como no que toca à sua funcionalidade, para proteger e preservar o produto a fim de mantê-lo imaculado até chegar ao cliente final. As novas caixas associam a consolidada estrutura de produção à facilidade da abertura, que permite inspecionar o produto sem danificar a embalagem, respeitando a norma ECE R90. A etiqueta, posicionada entre a lateral e a tampa, será a garantia de que a embalagem não foi aberta anteriormente. Na fase de projeto, foi implementada a automação do processo de formação e foram otimizados os formatos em termos de dimensão, rigidez e robustez.
disponíveis para o mercado de reposição. Como principal característica, destaca-se a nova tampa SPC (Safety Power Checked), utilizada pelos fabricantes de automóveis europeus. Isenta de manutenção, cumpre a norma EN 50342, qualificada como Qualidade Equivalente (OEM), de acordo com o regulamento europeu EU 461/2010.
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ZF comemora centenário em Portugal O
s colaboradores e famílias da ZF reuniram-se, no passado mês de novembro, em Lisboa, para comemorarem em conjunto o 100.º Aniversário da companhia, que nasceu em 1915 para fornecer sistemas e transmissões para zepelins. O encontro, que teve como anfitriões, Hugo Farela, responsável da ZF em Portugal,
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e Miguel Pérez Schwarz, diretor-geral da ZF Services España, começou na Doca de Santo Amaro, onde os participantes embarcaram no “Hippotryp” (autocarro anfíbio), para fazerem um tour turístico. Seguiu-se uma viagem de Tuk Tuk até ao Oceanário, onde decorreu uma visita guiada e, depois, um almoço.
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Vieira & Freitas tem ferramenta para calibração
A Vieira & Freitas lançou no seu catálogo dispositivos de calibração, os quais podem ser utilizados em sensores de seis e sete fios, apresentando ainda uma porta IDC de expansão para sensores com fichas não standard, como são os sensores com cabo flat. O display e a inovadora escala colorida presentes no calibrador permitem definir corretamente o valor do binário, sendo, desta forma, cruciais para a correta aplicação dos sensores no eixo da direção, sendo que a aplicação dos sensores sem estes aparelhos poderá implicar o surgimento de erros de avaria.
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Mahle produz pistão 1 milhão para motores dCi Praticamente um ano depois de ter dado início à produção, a Mahle entregou à Renault o pistão de aço n.° 1.000.000, que equipa os motores 1.5 dCi e 1.6 dCi. Os pistões Monotherm da Mahle reduzem a fricção, melhorando a termodinâmica do motor e aumentando a eficiência de combustível em 3%. Estes pistões de aço foram testados em corridas de Le Mans, antes de se tornarem equipamento de série nos veículos ligeiros da marca francesa. A Mahle recebeu o galardão da Renault “Outstanding Innovation Performance 2014” graças a este produto. Em novembro de 2014, a Mahle deu início à produção de uma linha de montagem completamente automatizada, que foi instalada na fábrica de Rottweil. Está
previsto que a marca comece a produzir os mesmo pistãos na fábrica de Izmir, na Turquia, antes do final de 2015. Durante 2016, deve chegar aos dois milhões.
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Filourém lança nova marca de travagem l A Filourém iniciou, no mês de outubro, a comercialização e distribuição da gama de produtos de travagem Bremsi. Com este novo reforço de gama, a Filourém pretende disponibilizar aos seus clientes um produto que corresponda aos mais elevados critérios de qualidade, diversidade e competitividade. A Bremsi conta com uma vasta gama pastilhas, calços, maxilas e avisadores de travão.
Spies Hecker restaura Pão de Forma de 1979 O veículo será utilizado como embaixador da marca de repintura nas suas instalações e em diversas exposições
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restauro do VW Bulli, construído em 1979 e importado do Texas, EUA, apresentou inúmeros desafios aos especialistas da Spies Hecker. Mas com o guia para Carros Clássicos desta marca de repintura sempre à disposição, tiveram acesso à informação para o sistema de pintura adequado. O primeiro passo no processo de restauração consistiu na lixagem da pintura antiga e da ferrugem até o metal nú. A seguir, procedeu-se à decapagem abrasiva em peças da carroçaria, que são particularmente complicadas, tais como o tejadilho e as aberturas de ventilação. Era fundamental efetuar o pré-tratamento do substrato, de forma cuidadosa e assegurar que estava livre de qualquer resíduo. O que ajudou a garantir que o substrato pudesse fornecer a base para uma ótima
O Bulli, mais conhecido como Pão de Forma, é um dos modelos mais icónicos de sempre da Volkswagen. Os especialistas da Spies Hecker decidiram restaurar um exemplar
proteção contra corrosão e ajudar os técnicos a obter um acabamento duradouro e fiel ao original, no design histórico da Spies Hecker. Antes de procederem à colocação do betume, aplicou-se o Priomat Wash Primer 4075 em toda a carroçaria e realizou-se o en-
chimento em todas as superfícies com o aparelho Permasolid Aparelho HS Performance 5320, em duas fazes de pulverização. A autocaravana VW T2 será utilizada como embaixadora da marca nas suas instalações e em exposições na Alemanha e em países vizinhos.
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NEX inicia atividade em Portugal No passado mês de setembro, o grupo NEX, empresa espanhola de distribuição grossista de pneus, fundada, no final de 2014, pela Rodi Motor Services e pela Euromaster, constituiu a sua sucursal portuguesa, que começou já a operar sob a insígnia comercial NEX Portugal. A empresa foi criada numa perspetiva de alargamento territorial da operação a nível ibérico, conseguindo o grupo NEX, desta forma, aproximar-se do mercado português, com vista a promover, de forma integral, a sua génese de parceria estratégica com as oficinas, a quem irá oferecer um serviço diferenciador em
termos de disponibilidade de stock, serviços de entrega no próprio dia e um portefólio de marcas completo, tanto em pneus ligeiros como pesados. Tudo com preços muito competitivos. A NEX disponibilizará um importante volume de stock de pneus, com um enfoque real no segmento de altas prestações, bem como uma ampla carteira de marcas, algumas exclusivas. A equipa da NEX e a sua experiência no setor serão mais-valias que, sem dúvida, diferenciarão a empresa no mercado. Uma força de vendas altamente profissionalizada que cobrirá todo o território português.
Escape Forte cria linha de apoio FAP
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A Escape Forte criou uma linha de apoio especializada em filtros de partículas. De acesso gratuito, está disponível para todas as oficinas que necessitem de ajuda ou feedback nesta importante área do setor da reparação automóvel. A iniciativa surge da necessidade que o mercado tem de existirem oficinas e técnicos com conhecimento especializado no assunto. No entender da Escape Forte, quanto mais informadas estiverem as oficinas, melhor será a qualidade do serviço, o que, por sua vez, levará a uma maior procura pelo cliente final. Pioneiros no serviço, a Escape Forte é, também, pioneira na partilha de informação.
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Um azar pode não vir só...
Retificação da posição das cames Cada vez menos se parte uma correia de distribuição por falta de conhecimento atempado da necessidade de substituição. Esta matéria está mais do que divulgada e faz parte do conhecimento geral, a par da substituição de muitas outras peças que, se não trocadas dentro dos prazos preconizados pela manutenção, levam a elevadas contas de oficina. Contudo, ainda acontecem acidentes com correias de distribuição, que forçam muitas válvulas e cabeças de motor a deslocarem-se até ao torneiro para serem reparadas. Como se um azar não viesse só, alguns motores ainda podem sofrer mais qualquer coisa.
É o que pode acontecer nos motores Opel 1.7 CDTI. Depois do trabalho mais do que conhecido, resultado da quebra da correia, ainda obrigam a uma possível segunda desmontagem caso não se tenha tido atenção a um pormenor muito importante. As cames nestes motores são montadas à pressão em peças com formato tubular que lhes servem de suporte, contrariamente ao processo de fundição que todos conhecemos. No momento em que a correia parte, estas peças sofrem torção ao incidirem nas válvulas, muitas vezes já cravadas nos pistões, mudando a sua posição relativa à árvore. À primeira vista, tudo está no sítio certo. Ninguém se vai dar ao trabalho se não souber que isto pode acontecer de verificar a posição relativa das cames. Se depois de uma reparação o motor voltar a empenar as válvulas ou não pegar, pode estar na presença de um caso destes. Aconselha-se a retificação da posição das cames nestes motores, sempre que uma árvore de cames empene uma válvula por quebra da correia. Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303
Novas ferramentas lançadas pela Tecniverca
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A nova NC-4232Q da M7 entrou no mercado logo a vencer. O destaque foi anunciado na PTEN USA Awards 2015, onde foi distinguida com um prémio de inovação. De tamanho reduzido, extremamente leve (1.35 kg) e compacta, esta pistola pneumática possibilita a utilização de apenas uma mão para o seu manuseamento e alteração do sentido de rotação no gatilho, bem como da seleção do binário. Atinge o ponto máximo de binário ao fim de três segundos. Outra novidade é o Booster multifunções ultracompacto M7 JS-1016A.
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Estudo Digital Auto 2015 da DATA E l A DATA E irá disponibilizar, até ao final do ano, um novo estudo para o setor automóvel, designado Digital Auto. O estudo tem como principal objetivo caracterizar e hierarquizar os meios digitais utilizados pelos automobilistas portugueses quando adquirem um automóvel novo ou usado. Num mercado em constante movimento, este estudo mostra os hábitos e processos de aquisição, a confiança dos consumidores na marca e aquilo que eles mais valorizam quando escolhem um novo automóvel. Analisa, também, o grau de importância atribuído à segurança e ao infoentretenimento.
RPL Clima tem nova máquina de limpeza l A RPL Clima tem uma nova máquina de limpeza de filtros de partículas e respetivo detergente não inflamável. O DPF flush é capaz de atuar no interior do filtro de partículas, provocando uma eliminação dos resíduos do seu interior, originando a normal passagem dos gases de escape do motor, provocando a restauração e o seu bom funcionamento. Esta nova gama vem preencher algumas lacunas que havia neste mercado. No site www.rplclima.com, pode ser encontrada toda a informação e com vídeo explicativo de como se faz a limpeza dos filtros de partículas.
Produção decorreu na África do Sul
Calendário erótico Liqui Moly
Segundo Peter Baumann, da Liqui Moly, o calendário combina a força magnética dos carros com a de mulheres atraentes
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omo acontece todos os anos, também para 2016, a especialista alemã em óleos para motores e aditivos Liqui Moly publica mais um calendário erótico. “O novo calendário combina a força magnética de carros fantásticos com a de mulheres atraentes”, afirmou Peter Baumann, diretor de marketing da Liqui Moly. Desta vez, as fotografias foram tiradas na África do Sul. As razões desta localização não se prendem somente com a estética: a África do Sul inclui-se, há anos, entre os grandes mercados da Liqui Moly em crescimento. “O facto de as fotografias serem tiradas, desta vez, na Cidade do Cabo e em Joanesburgo, também reflete a crescente importância do nosso negócio de exportação”, refere Baumann. Depois da antiga siderurgia como motivo do atual calendário, o foco de atenção da edição de 2016 volta-se novamente para os carros, só que, agora, trata-se de carros que não se veem todos os dias na estrada. Mas este calendário é especial também por outra razão, pois é um calendário especialmente “comprido”, com 13 meses em vez de 12, começando já em dezembro deste ano. Além disso, oferece por cada mês dois motivos à escolha, estando, assim, disponíveis, ao todo, 26 imagens aos olhos de quem o contempla. O calendário erótico é enviado principalmente às oficinas e a outros clientes da Liqui Moly.
A Cidade do Cabo e Joanesburgo foram os palcos da realização das sessões fotográficas que dão forma e cor ao calendário de 2016 da alemã Liqui Moly
Carlos Costa é o novo representante da Timken e FTE Contando com uma experiência de mais de 20 anos em vendas e marketing, mas também como diretor administrativo ao nível da distribuição, Carlos Costa é o novo representante das marcas Timken e FTE para Portugal. Desempenhou nos últimos 16 anos funções de diretor-geral da AD Logistics S.A., tendo sido o responsável pela implementação da AD Portugal. Durante os anos que esteve à frente da AD Logistics, concretizou acorCarlos Costa, com uma experiência profissional de mais de 20 anos ligado ao aftermarket, é, atualmente, o representante das marcas Timken e FTE para Portugal
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dos com fornecedores internacionais, desenvolveu programas de fidelização e constituiu uma rede alargada de membros. Dispondo de uma visão muito abrangente do mercado, Carlos Costa tem grande capacidade de desenvolver e implementar planos de negócios. Criatividade, entusiasmo, empatia, pragmatismo e resiliência são características que utiliza para atingir os melhores resultados nos negócios. Porque estes se fazem com pessoas e para pessoas, as marcas Timken e FTE não podiam deixar o mercado sem o devido acompanhamento, até porque as oportunidades de crescimento destas marcas são muitas e devem ser convenientemente acompanhadas.
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R-M apresenta novas tendências de cor A marca de repintura R-M apresentou, no passado mês de outubro, no Centro de Formação Profissional do Seixal, as novas tendências de cores e acabamentos
l Ao abrigo do protocolo da eni com os IPL, ISVOUGA E CEPRA, no passado dia 4 de novembro, os alunos finalistas que obtiveram o 1.º Prémio, visitaram os laboratórios de investigação e desenvolvimento da eni em Milão, Itália, um dos maiores centros de investigação ao nível mundial na área da prospeção do petróleo e seus derivados, tais como os combustíveis, lubrificantes e aditivos. E no qual estão englobadas diferentes áreas científicas, como a geologia, a química e a mecânica.
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ara além dos alunos do curso de formação de repintura, estiveram presentes vários parceiros de negócio da R-M, que puderam ver ao vivo e a cores um Citroën DS3 pintado numa cor exclusiva da marca: “Brilliant Red”. Este modelo foi selecionado para ser pintado numa cor inteiramente nova da R-M. O “Brilliant Red” do DS3 inspirou-se nas tendências de cores de automóveis para os próximos anos. “As cores fortes, como o vermelho, vão dar corpo à nossa imagem de originalidade individual”, explicou Victor Videira, diretor da R-M Portugal, na apresentação que fez aos convidados. “O vermelho intenso já se observa num número crescente de veículos a circular nas estradas e irá continuar a crescer nos próximos anos”, acrescentou este responsável. Ao escolher a cor do seu veículo de exposição, a R-M prestou atenção aos seus fãs,
tendo estabelecido, em colaboração com os designers e com o laboratório de cores da BASF, três cores e duas tonalidades diferentes para o tejadilho e para os retrovisores exteriores. Foram,
também, apresentadas outras tendências de cor que irão ter uma procura crescente no futuro, nomeadamente os verdes ligados à natureza e ambiente e os azuis.
Japopeças premiada pela Aisin No mês de novembro, a Japopeças esteve presente no Japão enquanto decorria o evento Tokyo Motor Show 2015. A iniciativa levada a cabo pela Aisin contou com a presença de distribuidores de vários pontos do globo e premiou a Japopeças como único “AFA Member” no mercado português, estatuto que detém desde 2009. A Japopeças fez-se representar por Luís Almeida, António Pinto e Fernando Brandão, que nos revelaram ter sido um privilégio tomar
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Prémios eni 2015
contacto direto com a cultura japonesa, visitar várias unidades produtivas da Aisin e marcar presença num evento tão especial, como foi o Tokyo Motor Show. Luís Costa, presidente da empresa, ressaltou que a presença destes membros constituiu uma oportunidade para observar, absorver e reproduzir os valores profissionais nipónicos de qualidade e rigor que a Japopeças procura, diariamente, alcançar no seu serviço ao cliente.
Glassdrive: Escolha do Consumidor l A Glassdrive voltou a ser premiada pela Escolha do Consumidor, o maior projeto de avaliação de marcas em Portugal que mais satisfazem os consumidores, ou seja, as marcas que melhor completaram os requisitos e atributos definidos e valorizados pelos consumidores atingindo assim graus de satisfação mais elevados. A Glassdrive foi uma delas, marca vencedora pelo 4º ano consecutivo na categoria de “Reparação e Substituição de Vidro Automóvel”. É inegável que a atribuição deste título faz acrescer a responsabilidade de toda a Rede Glassdrive na prestação de um serviço de qualidade e na oferta de um atendimento de excelência, dado o cliente estar, cada vez mais, exigente e atento aos produtos e serviços que lhe são concedidos diariamente.
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Breves Osram lança H8 Night Breaker Unlimited
AleCarPeças tem escovas SWF
l Com 20% de luz mais branca e um de-
sign atrativo, graças ao seu revestimento parcial azul e topo prata, a nova lâmpada H8 NBU vem alargar a família das mais potentes lâmpadas de halogéneo para automóvel da Osram. Produzidas na Alemanha, estas lâmpadas estão disponíveis em embalagem duo-box, podendo ser adquiridas nos distribuidores Osram.
l A marca de escovas limpa-vidros SWF, com forte presença no primeiro equipamento, passa a estar disponível na oferta da AleCarPeças. Mais de 300 referências compõem as diversas gamas da marca, estando já disponíveis em stock. Mais do que uma marca, um conceito de serviço e de qualidade. A empresa da região de Lisboa não facilita.
Novo catálogo da Lemförder 2016/2017 l A Lemförder lançou um novo catá-
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l A Comline voltou a reforçar o seu estatuto como um dos players em maior crescimento no aftermarket ao anunciar o lançamento de 40 novas referências de filtros. A marca britânica permanece fiel à sua filosofia, uma vez que continua a proporcionar referências para todas as marcas, com 110 diferentes aplicações europeias, japonesas e sul-coreanas. Durante 25 anos, os filtros têm sido o DNA da Comline e a marca está, agora, estabelecida como uma das principais no mercado dos filtros. Atualmente, a gama de filtros da Comline chega às 1.700 referências.
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logo de elevadores para vidros elétricos destinado a veículos ligeiros, comerciais e industriais. São cerca de 900 referências num catálogo de 2.000, que cobre 95% do parque europeu. Dentro deste novo catálogo, destacam-se como novidades: Alfa Romeo Giulietta; Audi A1, A5, Q3, Q5 e Q7; BMW 1, 3, X1 e X3; Ford B-Max, C-Max, Focus II, Focus III e Kuga; Mercedes-Benz C e E; Mini One e Cooper; Peugeot 208, 508, 1007, 2008, 3008 e 5008; Volvo S60, S80, V50, V70 II, XC70 e XC90, entre outros.
Comline: 40 novas referências de filtros
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Reportagem
Brembo apresentou gama Xtra
Linha perfurada
› Foi no seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, situado no interior do Kilometro Rosso, em Stezzano, nos arredores da cidade de Bergamo, que a Brembo apresentou a gama de discos de travão Xtra. Uma linha perfurada que vem reforçar a presença da marca no aftermarket Por: Bruno Castanheira
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á passava das 12h30m locais (menos uma hora em Portugal) quando, no passado dia 27 de outubro, Marco Moretti, diretor de marketing da unidade de negócio aftermarket da Brembo, deu início à apresentação da gama Xtra para a imprensa portuguesa, espanhola e polaca. O local não poderia ter sido mais apropriado: o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Brembo situado no interior do Kilometro Rosso – Parque de Ciência e Tecnologia, localizado no município de Stezzano, integrado na província de Bergamo, na região italiana de Lombardia. Durante cerca de 30m, Marco Moretti fez uma viagem pela história da Brembo, falou sobre a empresa, abordou o envolvimento da marca na competição e debruçou-se sobre a nova gama Xtra criada especificamente para o aftermarket, reforçando a presença da marca. A Brembo fabrica, hoje, discos, tambores, pinças, pastilhas e fluidos de travões, só para citarmos alguns produtos. Além de uma forte presença na competição (automóvel e motos), a marca italiana equipa, de origem, um sem-número de veículos ligeiros e pesados. E está presente de forma intensa no aftermarket. Com 1.974 referências de discos de travão (1.223 UV; 235 PVT/PVT Plus; 128 Brembo Max; 24 compósitos), 2.629 reDezembro I 2015
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ferências de pastilhas de travão, 350 referências de tambores, 4.100 referências de pinças de travão reconstruídas, 3.800 referências hidráulicas e três fluidos de travão. n POSICIONAMENTO DEFINIDO Inserida naquela que a marca define como distribuição tradicional, a nova gama Xtra, que cumpre a especificação ECE R90, completa a oferta aftermarket da Brembo. Posiciona-se acima dos discos de qualidade equivalente OE e da gama Max e abaixo das duas gamas destinadas ao mercado do tuning. Tudo para proporcionar ao cliente um portefólio de produtos que vá ao encontro das suas necessidades, sempre com o selo de qualidade Brembo. A nova gama Xtra foi concebida para os entusiastas da condução, com uma faixa etária situada entre os 20 e os 45 anos. Como referiu Marco Moretti, “é um produto direcionado para condutores ‘normais’, não para pilotos. Destina-se a equipar automóveis com idades até cinco anos.” A sustentar a afirmação acima transcrita, está o facto de os segmentos aos quais a nova gama Xtra se destina reunirem 80% do total de veículos em circulação na Europa. Mais: as referências da gama Xtra cobrem entre 45% a 50%
Tudo começou na OMdS
54 anos de paixão l A origem da Brembo S.p.A remonta
aos idos de 1961, quando Emilio Bombassei e o seu cunhado, Italo Breda, abriram, a poucos quilómetros da cidade de Bergamo, a pequena oficina OMdS (“Officina Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei”). Em 1964, a marca deu início à
produção de discos de travão para a Alfa Romeo. O nome Brembo (que resulta da conjugação de Breda, Emilio e Bombassei), surgiu no início da década de 1970. Os anos que se seguiram, foram marcados pela criatividade e pela paixão. A marca apostou no crescimento, começou
A poucos quilómetros de Bergamo nascia, em 1961, a OMdS (“Officina Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei”). A designação Brembo resulta dos nomes Breda, Emilio e Bombassei
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A Brembo na competição
Quatro décadas de sucessos
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Vantagens Brembo Xtra
l Maior aderência
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envolvimento da Brembo na competição data de 1975, quando Enzo Ferrari, patrão da marca do cavallino rampante, elegeu a especialista em travões para equipar o mais icónico carro de Fórmula 1 da época com discos de ferro fundido. O que veio a revelar-se como a definitiva afirmação da suprema-
do parque automóvel europeu, considerando a Brembo que os segmentos-alvo deste novo produto são os B (utilitários), C (familiares compactos), D (familiares médios) e G (coupés). Numa fase inicial, estão disponíveis 50 referências, prevendo-se um alargamento gradual da gama em 2016.
cia e qualidade tecnológica da Brembo, acabando, também, por marcar, de forma indelével, a sua entrada na competição. Hoje, a Brembo e a sua subsidiária AP Racing, que dispõem da mesma administração, acabam por concorrer entre si. Mas, juntas, abastecem 90% das equipas de Fórmula 1. Em qua-
A Brembo está presente em 70 países, contando com 19 unidades industriais. E mais quatro laboratórios de pesquisa
Não conseguimos uma foto do primeiro disco de travão, mas arranjámos uma da primeira pinça
a dar particular atenção à competição e desenvolveu produtos para automóveis e motos de elevada reputação e performance. Na década de 1980, a Brembo envolveu-se ainda mais na competição, começou a produção de discos de travão em carbono para a Fórmula 1 e passou a estar presente na América do Norte. A década de 1990 ficaria marcada pela internacionalização do grupo, graças, também, à presença na bolsa de Milão e ao alargamento da produção para outras zonas do globo. Nos primeiros 14 anos deste terceiro milénio, a Brembo expandiu-se ainda mais, criou produtos inovadores, arrecadou prémios, intensificou a sua presença na competição, aumentou a sua participação no aftermarket e reforçou o seu papel de fornecedor de primeiro equipamento.
No final de 2014, a Brembo dispunha de 7.690 colaboradores (10% dos quais afetos a pesquisa e desenvolvimento) e atingia um volume de negócios de 1.803,3 milhões de euros (ultrapassará os dois milhões em 2015), dos quais 5% foram investidos em pesquisa e desenvolvimento. Hoje, conta com quatro laboratórios de pesquisa, 19 unidades industriais e 25 escritórios comerciais. E dispõe de cinco unidades de negócio: Car & Truck (discos de travão); Car & Truck (sistemas de travagem); Motorbike (discos de travão, sistemas de travagem e rodas); Aftermarket (componentes de travagem); Performance (travões de competição, componentes de tuning e rodas de moto). A Brembo está presente em 70 países de todo o mundo.
tro décadas de presença na competição, a Brembo conquistou 339 títulos nas principais categorias do desporto motorizado. Desde o Mundial de Fórmula 1 ao Mundial de MotoGP, passando pela IndyCar Series, pelo Campeonato do Mundo de Superbikes e pelo Mundial de Ralis.
n CRITÉRIO RIGOROSO Se, por um lado, é verdade que a presença de furos no disco traz uma série de benefícios (ver caixa), por outro, é preciso ter em conta que esses mesmos orifícios, ao reduzirem a rigidez do disco, afetam a sua integridade. Por isso, a marca transalpina adotou um critério rigoroso na aplicação das perfurações. Em termos de posicionamento, dimensão, forma e quantidade. Tendo sempre como premissas a segurança, a qualidade, a durabilidade e a performance. Afinal de contas, as características que estiveram na génese da criação da Brembo em 1961 e que, ainda hoje, regem a sua atividade. Tal como todos os produtos da marca, a nova gama Xtra foi submetida a diversos exames no departamento técnico do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Brembo, situado no interior do Kilometro Rosso – Parque de Ciência e Tecnologia. Dotado de 16 bancos de ensaio, de uma parafernália de equipamentos, de uma câmara climática que funciona numa ampla gama de temperaturas (de -30° C a 40° C) e de uma sala de acesso restrito onde se desenvolvem os sistemas de travagem do futuro, é no departamento de testes onde tudo é analisado, antes mesmo de as provas dinâmicas, de durabilidade, de conforto e de insonorização terem lugar. Resta acrescentar que a nova gama Xtra já está disponível em Portugal, sendo comercializada por um preço ligeiramente superior à gama Max. Dentro de um ano, a Brembo poderá lançar pastilhas de travão específicas para a nova gama Xtra, não estando tal ainda definido.
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A presença de furos no disco de travão assegura maior aderência e permite obter uma resposta mais rápida e mais eficaz de todo o sistema. A superfície dos furos garante, desde as fases iniciais da travagem, um desempenho melhorado graças a um coeficiente de atrito mais elevado. l Limpeza mais eficaz
das pastilhas de travão Os furos do disco produzem um efeito de “raspagem” que afastam os resíduos provenientes de materiais perigosos da superfície da pastilha de travão, impedindo, também, que pequenos resíduos de material ferroso proveniente do desgaste do disco fiquem depositados no material de fricção. l Desempenho superior
em piso molhado A perfuração do disco faz com que a fina camada de água que se possa instalar sobre a superfície de travagem seja interrompida. Por isso, mesmo na condução em piso molhado, o sistema responde de forma eficiente logo a partir da primeira travagem, garantindo um desempenho uniforme em todas as condições meteorológicas. l Máxima fricção
a elevadas temperaturas A elevadas temperaturas de funcionamento, a combustão das resinas de que a pastilha de travão é feita e que gera gases que podem conduzir ao fenómeno da dissipação, reduzem o coeficiente de atrito entre a pastilha e o disco. A presença de furos no disco permite a rápida expulsão desses gases, restabelecendo, rapidamente, as condições ideais de travagem. l Melhor arrefecimento
do sistema de travagem A presença de furos no disco faz com que quer a pastilha quer o próprio disco consigam dissipar melhor o calor graças à maior circulação de ar, permitindo, também, otimizar o desempenho de todo o sistema de travagem.
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Reportagem
Congresso Serca no Porto
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Serca afirma-se na Península Ibérica
roximidade, movimento, inovação e liderança são os valores que identificam a nova imagem do Grupo Serca, que foi apresentada, em primeira mão, a todos os acionistas do grupo, durante o congresso do Porto. Uma nova imagem que acompanha a mudança de rumo que o grupo traçou e que vem trabalhando já há algum tempo. Esta mudança de identidade corporativa é o reflexo da evolução que o grupo está a ter a todos os níveis, criando mais e melhores serviços para os seus sócios e clientes. Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do Grupo Serca, explica: “Era o momento de dar a volta à nossa imagem. Nos últimos anos, demos passos muito importantes e tínhamos de refletir estes avanços no modo como nos apresentamos ao mercado. A marca Serca estava presente, mas necessitávamos de dar-lhe um novo enfoque, tratando de rentabilizar ao máximo os investimentos dos nossos sócios. Temos previstas várias ações para ajudar os nossos sócios e as suas equipas a identificarem-se e a interiorizarem os valores que defendemos e representamos”, conclui Lluís Tarrés.
› O Hotel Sheraton Porto foi o local escolhido pelo Serca para a realização do seu XXVI Congresso. Um dos maiores grupos de distribuição de peças a nível ibérico que conta, desde o ano passado, com três novos membros portugueses: Krautli, Bragalis e Soulima
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congresso contou com a participação de cerca de 300 pessoas, onde se incluíam 28 jornalistas em representação das publicações ibéricas do aftermarket. Os trabalhos abriram com o discurso de boas-vindas de José Pires, Administrador da Krautli, em representação das empresas portugueses que agora fazem parte do grupo Serca. Seguiram-se as intervenções de Agustín García, Carmelo Pinto e Lluís Tarrés, presidente, diretor-geral e conselheiro-de-
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legado, respetivamente. Durante dois dias, o congresso do Serca proporcionou um networking extraordinário entre todos os participantes, o que resultou em novos contactos e negócios. n CINCO RAZÕES DO SUCESSO Na sua intervenção, Agustín García mostrou orgulho na evolução do grupo, que foi o único a crescer em Espanha desde 2011. “Temos um grupo cada vez maior, graças ao trabalho feito por todos
Nova identidade
os membros espanhóis e portugueses, mas não podemos ficar por aqui. Agora, precisamos de tirar proveito da experiência de termos conseguido gerir os nossos negócios durante estes anos de crise”, disse o presidente. A seguir, assinalou os pilares fundamentais nos quais assenta o êxito alcançado: honestidade e compromisso. E enumerou as cinco razões que fazem sentir-se orgulhoso da marca Serca. Primeira: os clientes, que contam com um serviço de preço e entrega mag-
níficos, para além de formação técnica, promoções e um grande nível de qualidade dos produtos. Segunda: os colaboradores, que cada vez são mais competentes, graças às formações regulares em que participam. Terceira: a liderança, conseguida com o crescimento internacional do grupo em capacidade de compra, evolução da imagem e investimento nos recursos humanos. Quarta: os empresários, que dirigem as empresas membros do grupo, e que estão mais maduros, mais preparados, mais flexíveis e mais reconhecidos, demonstrando grande capacidade de adaptação à evolução continua do mercado. Quinta: o futuro, pensar a longo prazo, desenvolvendo empresas com continuidade e apostando nos mais jovens. n TRABALHAR EM EQUIPA “Equipando o seu negócio”, foi o lema deste XXVI Congresso do Serca. Sobre ele, Carmelo Pinto destacou os pontos fortes do grupo, referindo-se ao seu crescimento e internacionalização e à rentabilidade alcançada, esperando fechar o ano com um crescimento acima dos 12,72% alcançados em 2014. Também
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Serviços e produtos
Agustín García, presidente do Serca, explicou as razões do sucesso do Grupo
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Carmelo Pinto, diretor-geral do Grupo Serca, foi outro dos oradores do congresso
Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do Serca, revelou a nova imagem do Grupo
Distribuição l Pontos de venda mais próximos das oficinas, que cobrem todo o território em Espanha e Portugal, apoio de técnicos especializados na venda de peças e stock completo.
Grupo Serca em números
Grupo Serca, especializado na comercialização e distribuição de todo o tipo de peças de substituição e equipamentos para oficinas, conta com quatro parceiros portugueses: as empresas Krautli, Bragalis, Soulima e Cosimpor. Dispõe, atualmente, na Península Ibérica, de mais de 180 pontos de venda de peças de substituição e produtos em geral para automóveis, mais de 160.000 m2 de armazéns, cerca de 1.240 empregados, 200 milhões de euros de faturação e cerca de 80.000 referências em stock.
fez um elogio à distribuição de peças em Espanha e Portugal, que considera das melhores em dinamismo e eficácia. Carmelo Pinto referiu-se ainda à concorrência feroz que está a ser protagonizada pelos concessionários de marca, que estão a “roubar” clientes às oficinas independentes. Também chamou a atenção, como fator de risco para o grupo e seus membros, para a venda de peças online e para os “sucateiros”. Considera que as oficinas melhoraram a gestão dos seus negócios, a sua imagem e formação técnica, sem esquecer o equipamento oficinal, mas alertou para a necessidade de continuar a lutar contra as oficinas clandestinas e a pirataria de software. Relativamente aos fornecedores, Carmelo Pinto insistiu que é necessário melhorar a comunicação e a formação às oficinas. Por outro lado, manifestou a sua preocupação pelo excesso de entregas diárias de mercadoria nas oficinas, que está a
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Cursos de formação e gestão l Oferece uma ampla oferta de cursos técnicos e de gestão dirigidos às oficinas para que possam fazer um diagnóstico correto das viaturas, bem como ter uma gestão de sucesso.
O congresso realizado no Porto reuniu cerca de 300 pessoas, entre elas 28 jornalistas de várias publicações do aftermarket exigir um enorme esforço a todos os membros do grupo. E falou, também, da concorrência entre distribuidores, apelando para não se vender apenas na base dos descontos, mas acrescentar valor ao produto com outros serviços e mais informação. No final, apelou ao trabalho de equipa e ao empenho de todos em seguir a estratégia definida pelo grupo. n ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO Lluís Tarrés, conselheiro-delegado do Serca, deu a conhecer a nova dimensão
do grupo, que está cada vez mais profissionalizado, melhor estruturado e perfeitamente integrado a nível internacional: comunicação entre os membros, com a ajuda de novas ferramentas de informação e marketing; colaboração mais próxima com fornecedores; aposta nas redes de oficinas com a incorporação de Marc Blanco, um profissional com muita experiência que sabe bem o que as oficinas necessitam; desenvolvimento da marca própria Drive+, que vem ampliar a oferta do grupo aos seus membros. Estes foram alguns dos assuntos abordados na intervenção de Lluís Tarrés, onde também destacou o tema da internacionalização através da Nexus, um grupo de compras que apenas num ano e meio conseguiu realizar tudo o que tinha proposto fazer, estando já presente em 66 países e atingindo um volume de faturação de 6,2 mil milhões de euros.
Serca integra Nexus Automotive
Serca é membro do mais recente grupo de compras internacional Nexus Automotive. Com sede em Genéve, na Suíça, este grupo nasceu da aliança entre diversas companhias líderes da distribuição em vários países, como Reino Unido, Irlanda, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Finlândia, Polónia, Turquia, Rússia, Jordânia, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Egito e Gana. O principal objetivo do Nexus é posicionar-se como uma referência no competitivo mercado mundial da distribuição de peças, combinando os desafios do mercado europeu com oportunidades de negócio em países emergentes. Um dos seus parceiros é o IDAP, que, a partir da união do grupo espanhol Serca e do francês S’Energie, foi criado no ano passado. www.jornaldasoficinas.com
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O Grupo Serca dá muita importância aos serviços e produtos que disponibiliza a cada cliente. Por esta razão, conta com uma ampla série de serviços e produtos, dos quais destacamos:
Programa informático dirigido às oficinas l Serca Gestão é um programa informático desenvolvido para as oficinas que inclui tudo o que é necessário para uma gestão profissional e rigorosa das empresas de reparação. Redes de oficinas l Oficinas SPG consiste na rede de oficinas independentes do Serca, que conta com uma implantação em toda a Espanha. O seu logótipo diz tudo: Serviço, Profissionalismo e Garantia. Produto l O portefólio inclui as melhores marcas de peças para oficinas multimarca, desde qualidade equivalente até primeiro equipamento. Dispõe das marcas próprias Serca, Textor e Drive+, esta última apresentada no Congresso realizado no Porto. Informação Técnica e de mercado l Sercatt é uma importante ferramenta de apoio às oficinas. Um grupo de técnicos especializados está sempre disponível para oferecer assistência técnica por telefone à oficina, de modo a auxiliar os mecânicos para que estes resolvam avarias complicadas. Marketing e Comunicação l Durante todo o ano, o Serca realiza campanhas e promoções dirigidas às oficinas e aos condutores, com o apoio dos fornecedores. Edita, regularmente, uma revista com informação útil para as oficinas e está presente nas redes sociais, como o Facebook e o Twitter, onde podem ser vistas as principais ações realizadas pelo grupo.
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Reportagem
LABmetro: os laboratórios do ISQ
Exatidão metrológica › Nas oficinas, raro será o instrumento de medição que não seja alvo de calibração, ensaio ou verificação metrológica por parte dos laboratórios acreditados do ISQ. Um garante da prestação de um serviço com qualidade e conforme as especificações. O Jornal das Oficinas acompanhou um dia na atividade do Laboratório de Metrologia Automóvel do ISQ
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oão Gonçalves tem anos de experiência na unidade móvel do ISQ. Assim que chega a uma oficina, trata de preparar o laboratório para os serviços a desempenhar e de comparar a lista de equipamentos que foi solicitada previamente pelo cliente: a informação relevante de cada um deles e o verdadeiro número de instrumentos de medição com que irá trabalhar. A sua função? Por palavras mais simples, efetuar o controlo metrológico dos equipamentos, comprovando que os valores por estes indicados estão concordantes com valores de referência de padrões de medição e dentro do especificado em valores de referência (normas, requisitos de fabricante ou requisitos do cliente ). A cordialidade, pedagogia e educação é uma constante durante as operações efectuadas pelo laboratório móvel. Normalmente, a lista inicial tende a aumentar no momento do trabalho, fruto do elevado número de instrumentos existentes e da gestão do tempo que a oficina faz, considerando o tempo em que o equipamento estará fora de operação, e, consequentemente, disponível para o laboratório o calibrar. O Jornal Dezembro I 2015
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Por: Jorge Flores
das Oficinas acompanhou este laboratório móvel do ISQ, durante um dia de trabalho, no concessionário da Mercedes-Benz, Santogal, em Sete Rios. Não foi exceção à regra: a lista de equipamentos cresceu. Manómetros, regloscópios, máquinas de ar condicionado, frenómetros. De tudo um pouco havia para calibrar. “Acontece muitas vezes, tínhamos uma lista com 38 equipamentos e acabaram por ser 52 ou mais”, revelava o técnico João Gonçalves, antevendo mais um dia para completar o serviço. São os manómetros que estão avariados ou determinada chave que apresenta valores que estão fora do especificado. Nada disto escapa ao controlo metrológico. E é por esse motivo, que os centros de inspeção técnica de veículos, concessionários automóveis e centros de instalação e reparação de tacógrafos requisitam regularmente os serviços do laboratório de metrologia automóvel do ISQ. Os laboratórios móveis, por seu turno, foram criados em 1993 (foram pioneiros no conceito), com o intuito de garantir a exatidão dos equipamentos dos clientes nas suas instalações físicas e na me-
dições efectuadas. Atualmente, são cinco os veículos completamente equipados, disponíveis em permanência, e com técnicos especializados, com experiência de muitos anos que tratam por “tu” os trabalhos de ensaio, calibração e verificação metrológica de equipamentos. Tudo começa com uma marcação prévia de visita junto dos serviços do laboratório. Cabe ao cliente, neste caso a oficina, o contacto com o laboratório, solicitando a data e uma lista de equipamentos.
n ÁREAS DE ATUAÇÃO Ainda antes da deslocação à oficina especializada da Mercedes-Benz, para observar o serviço realizado por uma das unidades móveis do laboratório de metrologia automóvel do ISQ, o nosso jornal teve oportunidade de conhecer o Laboratório de Metrologia Automóvel (LABmetro) e de conversar com o seu responsável técnico, César Ribeiro. “O laboratório de metrologia automóvel do ISQ tem presença em Portugal, maioritariamente, em Espanha, no Brasil e na Argentina”, começou por revelar. Em termos de infraestrutura, a maior parte dos trabalhos que realizamos são em laboratórios móveis e esses estão equipados especificamente para duas áreas principais de atuação: Concessionários Automóvel e Centros de Inspeção técnica de veículos. Prestamos serviços também para outro tipo de atividades relacionadas com o automóvel e indústria. Para
César Ribeiro, responsável técnico do LABmetro); ao centro, José Medina (diretor dos laboratórios) e Pedro Gomes (responsável do laboratório de física)
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57 Temos filtros óticos para o método estático estabelecido na legislação e temos os ensaios dinâmicos, onde o veículo é acelerado, em ciclos pré-definidos”. Seguro é que, a conformidade dos Instrumentos de medição têm de satisfazer os requisitos existentes. É comum o laboratório de metrologia automóvel desenvolver metodologias novas para efectuar os ensaios e calibrações preconizadas por requisitos técnicos e regulamentares. “Temos uma patente registada”, acrescenta.
LABmetro
Um Mundo à parte O ISQ é uma entidade independente com muitos braços. O rigor e a exatidão são palavras comuns aos 21 laboratórios que o compõem. Um mundo à parte
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ISQ é, hoje, a maior infraestrutura tecnológica do país, uma instituição tecnológica, privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, que está presente em mais de 20 países, espalhados por quatro continentes. Foi criado em 1965, enquanto o Laboratório de Metrologia Automóvel nasceu em 1993, como resposta à necessidade de clientes que tinham uma necessidade: a de que os serviços de ensaio, calibração e verificação metrológica fosse efectuado nas suas próprias instalações. Caso dos centros de inspeção técnica de veículos e os concessionários automóveis.
Dispõe de 21 laboratórios, com capacidade para efetuar ensaios, calibrações, e verificações metrológicas grande parte acreditados pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC). A Acreditação concedida pelo IPAC, consiste na avaliação e reconhecimento da competência técnica de entidades para efectuar atividades específicas de avaliação da conformidade, em instalações permanentes, na sua sede, em Oeiras, nas suas delegações e in loco, através dos laboratórios móveis.
todos é muito relevante a valência dos laboratórios móveis que possibilitam efectuar ensaios, calibrações e verificações metrológicas nas instalações dos clientes”, acrescentou. O LABmetro é um mundo muito próprio (ver caixa, nestas páginas). Efetua calibrações, ensaios e verificações metrológicas em grandezas físicas muito variadas. O laboratório está qualificado pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ) como Organismo de Verificação Metrológica (OVM). O controlo Metrológico de Instrumentos de Medição tem por objetivo garantir a exatidão do resultado das medições dentro de limites regulamentares, sendo uma obrigação do Estado e exercendo-se sobre os instrumentos de medição utilizados nas transações comerciais, operações fiscais, segurança, proteção do ambiente e saúde, onde é exigido um elevado nível de exatidão e confiança no resultado da medição por razões estritamente económico-financeiras, sociais e políticas. Incidem no nosso laboratório sobre os instrumentos de medição, analisadores de gases de escape e Opacíme-
O laboratório de metrologia automóvel desenvolve metodologias novas para efectuar os ensaios e calibrações preconizadas por requisitos técnicos e regulamentares. Tem a patente de vários instrumentos
Entre as calibrações do ISQ, encontra-se uma longa lista de instrumentos de medição: frenómetros, ripómetros, sistemas de medição de forças verticais, desacelarógrafos, analisadores de gases, opacímetros, contadores volumétricos, manómetros, entre muitos outros. Sublinhe-se que a calibração destes equipamentos permite a validação dos trabalhos realizados. Mais: o controlo metrológico periódico permite conhecer o erro do instrumento de medição, com uma determinada incerteza, o que gera a construção de um histórico de fiabilidade das medições efectua-
tros que medem as emissões poluentes de veículos”, afirmou ainda o responsável técnico. n PROCESSO DE CALIBRAÇÃO A calibração, conforme explica César Ribeiro, é uma operação que estabelece, sob condições especificadas, “num primeiro passo, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações correspondentes, com as incertezas associadas; num segundo passo, utiliza esta informação para estabelecer uma relação visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma indicação”, disse. “De forma simplista e sintética, compara-se o valor obtido por um padrão com o valor correspondente obtido por um Equipamento, considerando as incertezas de medição aplicáveis. A título de exemplo, e para um analisador de gases de escape, recorremos a padrões que são cilindros com misturas gasosas padrão certificadas. Estas são introduzidas nos analisadores de gases de escape procedendo-se à comparação entre os valores
das. Uma vez que o estado do equipamento é monitorizado ao longo do tempo, estará em conformidade com especificações, eliminando eventuais problemas no futuro, decorrentes de medições sem exatidão. Desta forma, a metrologia estabelece o ponto de referência no qual assenta o funcionamento de instrumentos de medição e equipamentos, onde todos operam, de acordo com um referencial, permitindo a padronização do seu funcionamento, o que constitui um garante na qualidade e segurança dos serviços prestados.
do padrão e as leituras apresentadas pelo equipamento”. Há casos mais complexos do que outros. “Para os opacímetros efetuamos dois tipos de ensaios. Já não temos misturas colocadas em cilindros.
João Gonçalves, do laboratório móvel e César Ribeiro, responsável técnico do ISQ, trocam impressões sobre o trabalho realizado numa oficina especializada da Mercedes-Benz
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n DIFICULDADES GERAM OPORTUNIDADES No caso do ISQ, as dificuldades depressa se confundem com uma oportunidade de criar novas soluções. “Temos uma experiência acumulada de muitos anos. Por exemplo, desenvolvemos muito recentemente em cooperação com o Laboratório elétrico e de radiofrequência do LABmetro, um novo serviço para calibração dos sistemas bancos de rolos e seus periféricos, que efetuam as verificações metrológicas de tacógrafos em veículos. Representou um desafio, que implicou o desenvolvimento de novos métodos”, sendo que esta cooperação permite uma partilha de conhecimentos e experiência entre áreas diferentes no sentido de atingir uma finalidade comum. Neste caso concreto, o laboratório elétrico e o laboratório automóvel trabalharam como um corpo comum “desenvolvendo esta metodologia para estes bancos, baseada também na leitura de sinais elétricos. O resultado deste trabalho? Explica César Ribeiro: “Respondemos a uma necessidade do mercado emitindo certificados de calibração que, como esperado, apresentam uma exatidão dentro da especificada pelos erros máximos admissíveis, conforme definido em legislação e considerando as incertezas de medição aplicáveis. A competência, o rigor, a integridade a independência e a inovação são observáveis no desempenho diário, valores com que o ISQ lida desde a sua criação, há 50 anos, celebrados precisamente no mês passado”, sublinhou o responsável técnico do ISQ.
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Of icina do Mês
Xarepa Auto Centro
Negócio duplicado
Gerente: João Diogo Sede: Travessa Poço de Musgo, n.° 1, 2715 - 334 Negrais (Sintra) Telefone: 219 670 372 Email: tjxarepapneus@sapo.pt Site: www.xarepapneus.com
› A Xarepa Auto Centro divide o negócio entre os serviços rápidos e a venda de pneus de todo o tipo. Em breve, pretende abrir um posto de comercialização de ligeiros em Lisboa
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Por: Jorge Flores
nome Xarepa já ecoa pela região de Negrais, Sintra, há mais de 50 anos. Na época, o negócio estava relacionado com a área dos transportes que o avô e o pai de João Diogo, atual gerente da Oficina do Mês desta edição, conduziam em paralelo com a gestão de uma das mais procuradas casas (a mais antiga da região) de leitões. Em 1996, foi criada a oficina Xarepa Auto Centro, no seguimento da experiência adquirida junto dos transportes. Ainda de uma forma algo “tradicional”, como recorda João Diogo. Em 2009, porém, a oficina entra numa nova dimensão. “Pensámos fazer algo mais sério”, adianta. O gerente explica que, ao contrário do início do projeto, em que a oficina recorreu muito aos pneus chineses para engrossar o volume de vendas, atualmente, o objetivo é apostar “na qualidade”. No seu entender, a explicação é simples. “Há pneus com preço/qualidade muito bons. Por uma pequena diferença, não vale a pena investir em chineses”.
João Diogo, gerente, é o rosto mais “visível” da Xarepa Auto Centro
■ ALMA DO NEGÓCIO O negócio tem corrido sem sobressaltos. “Não vou contar as técnicas que temos. O mercado é inconstante”, admite. Mas acrescenta: “Desde 2009, temos crescido todos os anos”. 2015 não é exceção. Sem desvendar segredos, João Digo refere a importância de fazer compras inteligentes, sem as quais nunca haverá vendas positivas. “Conta muito”, afirma o gerente. Depois, a “qualidade não se pode falhar, porque o preço, apenas, não chega”. A Xarepa Auto Centro conta com um espaço de 600 m2 e com uma equipa de sete pessoas (o pai de João Diogo ainda por lá passa...) e dispõe de uma carteira
de clientes variada. Perto de 45% da faturação advém de empresas de todo o tipo: madeira, queijo, leitão, pão, estética, seguros. Estes são apenas alguns exemplos das áreas abraçadas pela empresa. ■ LOJA EM LISBOA Dificuldades existem sempre. Mesmo numa empresa com registo crescente. “As pessoas não têm dinheiro. Todos discutem o dinheiro ao máximo. É um problema grave. E as margens estão esmagadas. Se não fizermos quantidade, não chega. Procuramos comprar bem para ter uma margem”. Ou seja, “quantidade é o lema”, sublinha. “Não há muito por onde crescer, revenda não queremos.
Não pretendemos disputar margens que não existem”. A atualização permanente do equipamento é uma prioridade para a Xarepa Auto Centro. “Para não estar fora do mercado”, diz João Diogo, dando como exemplo muito apreciado pelos clientes o nivelador digital, um aparelho que “não existe em todo o lado”... No futuro, o responsável da oficina encara a possibilidade de marcar presença em Lisboa, através da abertura de um posto de venda de pneus ligeiros. Negrais tem algumas vantagens, mas não todas. “Faz-nos falta, geograficamente. Estamos um pouco deslocados”, reconhece João Diogo.
■ SERVIÇOS RÁPIDOS A Xarepa Auto Centro assegura a venda de pneus de motos, ligeiros, pesados e industriais, por ser “importante ter um bocadinho de tudo. Vendemos mais ligeiros do que pesados: 70% contra 30%, mas em termos de faturação acaba por ser equilibrado”. A realização de serviços rápidos acaba por vir um pouco a reboque. Manutenções, travões, óleos, mas nada de muito complexo. “Motores com doenças graves não reparamos”, brinca João Diogo. “Hoje, a parte da oficina rende 20% da faturação, contra 80% da parte referente à venda dos pneus”, sustenta. “São serviços que vêm atrás da área dos pneus. Na oficina, fazemos o mais simples. Há muitos especialistas. Não vale a pena copiar os outros”. Dezembro I 2015
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Entrevista IGNACIO JUÁREZ PÉREZ, Diretor-Geral do CESVIMAP
“Temos contribuído para a evoluçã o › Há 32 anos que o CESVIMAP se dedica à investigação automóvel. Até hoje, analisou centenas de veículos, ministrou quase 5.000 cursos e formou largas dezenas de milhar de alunos. O Jornal das Oficinas esteve à conversa com Ignacio Juárez Pérez, diretor-geral deste centro de referência Por: Bruno Castanheira
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esde a sua criação, em 1983, que o CESVIMAP aposta em qualidade nas áreas de pesquisa, divulgação, serviços oficinais e formação, desenvolvendo todas as suas atividades com o máximo de respeito pelo meio ambiente e pela sua proteção. Nesse sentido, a direção deste importante centro decidiu, em 2001, impulsionar a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, bem como certificar as ações de formação que decorrem nas suas instalações. Só boas razões para que o Jornal das Oficinas tivesse decidido entrevistar Ignacio Juárez Pérez, diretor-geral do CESVIMAP.
Perfil
Ignacio Juárez Pérez é iicenciado em Ciências de Informação pela Universidade Complutense de Madrid. Tem colaborado em diversos órgãos de comunicação como expert em assuntos económicos. Foi diretor regional de uma companhia de seguro e, em 1986, juntou-se ao Centro de Experimentação e Segurança Vial MAPFRE (CESVIMAP). Desde 2002 que é diretor-geral do CESVIMAP.
Que balanço faz dos mais de 30 anos de atividade que o CESVIMAP já leva no domínio da investigação automóvel? Altamente positivo! Modéstia à parte, temos contribuído para a evolução do mundo da reparação. Hoje, conseguimos estar representados em qualquer país do mundo. Além disso, a ligação do CESVIMAP ao universo das seguradoras facilitou a implementação de normas de gestão, relações com oficinas e sistemas de valorização, entre outros. Se algum dia for escrita a história sobre estes dois setores (segurador e reparador), o CESVIMAP fará parte dela.
que utilizamos. No CESVIMAP, desenhamos e implantamos cursos específicos de poucas horas para milhares de participantes. Mas apostamos, também, na formação universitária, que tem vários meses de duração. O nosso objetivo passa por adaptar a metodologia às necessidades dos formandos. Quem são os principais clientes do CESVIMAP? A companhia de seguros Mapfre é o nosso primeiro cliente. Depois, os fabricantes de veículos, que solicitam serviços, auditorias e formação para as suas redes de concessionários. Em terceiro lugar, surgem outras companhias de seguros, peritos e empresas independentes, só para citarmos alguns exemplos.
A procura pela formação tem aumentado ou diminuído? Diria que tem vindo a modificar-se. Com isto, quero dizer que existe mais formação para empresas (B2B). Principalmente, no que toca à formação online. Tanto técnica como não técnica.
Quantos alunos frequentam, atualmente, os cursos de formação do CESVIMAP? Desde que começámos, em 1983, formámos 54.542 participantes num total de 4.658 cursos (dados de 31 de dezembro de 2014). Números que não deixam de ser elucidativos.
A atual crise que a indústria automóvel atravessa tem afetado o funcionamento do CESVIMAP? Sem dúvida. Sobretudo no que toca à venda de serviços, não tanto na parte da investigação. Apesar disso, o CESVIMAP reagiu à crise de forma rápida e flexível. Como? Criando serviços e produtos alternativos que o mercado necessita. Que tipos de cursos de formação são, atualmente, ministrados pelo CESVIMAP? Podemos mencionar duas linhas principais de cursos. Uma diz respeito à “acreditação de competências técnicas” automóvel para empresas, sendo direDezembro I 2015
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cionada fundamentalmente para bate-chapas. Outra, sempre presente no CESVIMAP, debruça-se sobre os cursos de peritagem. Um deles dispõe, inclusivamente, de reconhecimento universitário, combinando um formato online com sessões presenciais: “Curso Superior de Peritagem Automóvel”.
Qual tem sido a aceitação dos cursos de formação e-learning? Considera que a formação online é o futuro? Estou em condições de afirmar que, ano após ano, o crescimento deste tipo de formação é excecional. Tanto no que respeita ao perfil dos participantes como no que toca à tecnologia de formação
E os formadores do CESVIMAP, quantos são? Todos os colaboradores do CESVIMAP são formadores. Cada um na sua respetiva área de especialização, mas todos preparados e altamente qualificados. Que importância tem o mercado português para o CESVIMAP? É um mercado importante, até pela proximidade geográfica e sócio-econó-
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ã o do mundo da reparação” “Em 2016, desenvolveremos conteúdos por medida de acordo com as necessidades que nos chegam por parte das diversas empresas” Que balanço faz da colaboração estabelecida com a Universidade Católica de Ávila? Está de boa saúde e recomenda-se! A cátedra empresa “CESVIMAP” da Universidade Católica de Ávila inclui cada vez mais conteúdos novos, que estão assentes em acordos de desenvolvimento na área automóvel. Trata-se de uma importante e útil colaboração para ambas as entidades, uma vez que a investigação do CESVIMAP junta-se ao conhecimento universitário. mica. Mesmo tendo em conta que esta relação nunca foi uniforme, devido às circunstâncias específicas de cada mercado. Podemos dizer que, atualmente, Portugal é dos nossos melhores clientes em matéria de peças usadas com garantia Cesvi Recambios. Como funciona a solução PROMASS? Qual tem sido a sua aceitação por parte das oficinas espanholas e portuguesas? PROMASS consiste numa análise de dados económicos e de funcionamento das oficinas de reparação, sendo complementada por uma auditoria in loco. Todos esses elementos são úteis para detetar possíveis insuficiências e conduzir a uma melhoraria dos processos de reparação. Em Portugal, aumentámos em 50% o nosso número de clientes. Somos solicitados quer por oficinas particulares quer por redes oficinais. E no que toca às peças reutilizáveis Cesvi Recambios, como tem sido o seu desempenho em termos de vendas? A procura tem aumentado? Diria que nos primeiros anos, com a inauguração, em 2004, das instalações otimizadas da Cesvi Recambios, a procura por peças reutilizáveis com garantia aumentou exponencialmente. Depois, veio a crise. Que afetou esta atividade, como aliás, todo o setor do pós-venda. Ainda assim, conseguimos crescer. E estamos muito satisfeitos por
isso. O volume de vendas que alcançámos, bem como a receita que tivemos, aumentaram razoavelmente. Como vê o futuro da formação automóvel na Península Ibérica? Será brilhante! Da mesma forma que o automóvel evolui, a formação torna-se cada vez mais imprescindível para obter rentabilidade.
As soluções de gestão rentáveis para oficinas têm um nome: PROMASS
Ao longo de mais de três décadas de existência, o CESVIMAP fez mais de 500 testes de colisão a diversos veículos www.jornaldasoficinas.com
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Que cursos de formação ministrará o CESVIMAP em 2016? Desenvolveremos, principalmente, conteúdos por medida, de acordo com as necessidades que nos chegam por parte das diversas empresas. Como tal, criaremos soluções formativas personalizadas em função daquilo que nos será solicitado.
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Empresa ORLEN OIL
Braço ibérico
› A Orlen Oil, braço para a área de lubrificantes do grupo polaco PKN Orlen, já está em Portugal. A rede de distribuição para a Península Ibérica está em fase de criação e a estrutura comercial dos produtos Platinum será comum nos dois países Por: Jorge Flores
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Orlen Oil está a assentar pilares em Portugal, em virtude de uma forte aposta expansionista do grupo polaco na europa ocidental e na Península Ibérica – Portugal e Espanha têm, desde o início de 2015, uma estrutura conjunta. Recorde-se que a Orlen Oil é o braço especializado para a produção e distribuição de lubrificantes do importante grupo de origem polaca: PKN Orlen. n DIMENSÃO MUNDIAL O PKN Orlen consiste no maior grupo petrolífero do centro da Europa. Basta referir que dispõe de três refinarias (Polónia, Lituânia e República Checa), 2.700 gasolineiras e emprega 22.500 pessoas. Mais: está presente em 30 países espalhados por quatro continentes e consta da lista das 500 maiores empresas da revista Fortune. Qual a capacidade total de processamento do Grupo Orlen? 32,4 milhões de toneladas por ano. Números de peso. Na vertente desportiva, detém uma cooperação com a VW para dar cor ao Porsche Platinum GT3 Cup Challenge e é patrocinador oficial de competições de moto, através da Orlen Platinum Racing Team, entre outras. O grupo tem estado focado nas ven-
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das para o Leste da Europa, onde domina em termos de vendas de lubrificantes e no resto do mundo, com particular destaque na Ásia e na América Latina. Mas a nova aposta de negócio aponta para a parte ocidental do Velho Continente. Os primeiros passos estão a ser dados através da
escolha dos parceiros que irão compor a rede de distribuição, naquilo que é uma estratégia da empresa polaca. Segundo fonte da Orlen Oil, a realidade do mercado de lubrificantes português e polaco não é semelhante. São ambos mercados “maduros” e com um histórico de procura de marcas pre-
mium, precisamente o segmento que a empresa pretende “atacar”. n LINHAS PLATINUM Para Portugal, a Orlen Oil trará os seus produtos topo de gama, universalmente comercializados. Produtos da linha Platinum que garantiram a apro-
Para Portugal, a Orlen Oil trará os seus produtos topo de gama: linha Platinum www.jornaldasoficinas.com
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Grupo Orlen em números 3 refinarias 2.700 gasolineiras 22.500 colaboradores 30 países onde está presente 4 continentes 500 lista das maiores empresas da revista Fortune
vação das mais importantes marcas de automóveis mundiais. Aliás, a certificação dos seus lubrificantes é um dos principais “elementos diferenciadores” da Orlen Oil em relação aos concorrentes, de acordo com fonte da empresa ouvida pelo Jornal das Oficinas. De resto, a produção da empresa (membro da ATIEL) respeita as normas ISO 9001, ISO 14001, PN-18001 e AQAP 2011. Uma prova do seu reconhecimento global. Sublinhe-se, a propósito, que a linha de lubrificantes Platinum, lançada em 2002 (o mesmo ano da criação do nome Orlen Oil) abrangerá diversas áreas
distintas, conjugando preço e qualidade: motos, veículos ligeiros, agricultura, navegação, cosmética auto (limpeza e proteção de rodas, para-choques e interiores), transmissões, travões, para-brisas e sistemas hidráulicos, entre muitos outros. Constituída a rede de distribuição em Portugal (e Espanha), a Orlen Oil tem como grande objetivo posicionar-se junto das marcas de topo do mercado nacional, recorrendo, para tal, a uma diversificada gama de produtos, como o Platinum Pro, Platinum MaxExpert e Platinum Classic.
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Empresa EUROPART PORTUGAL
Administradores: Pierre Fleck, Christine Kampmann e Heitor Santos Sede: Qta. da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40, 2580 - 653 Carregado Telefone: 263 860 100 Fax: 263 860 118 Site: www.europart.net
Matriz germânica › Criada em 1998, a EUROPART Portugal rege a sua atividade pela matriz germânica que está na génese da sua criação. E, hoje, faz parte de uma rede que está presente em 27 países europeus com 230 lojas Por: Bruno Castanheira
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e especialistas em molas regionais a distribuidores internacionais de equipamento técnico. A origem da EUROPART, empresa multinacional com raízes na Alemanha, remonta a 1948, quando foi constituída a Westdeutsche Federnzentrale Wachenfeld & Co. Trinta e um anos depois, em 1979, teve início a expansão da empresa com a criação das primeiras filiais na Dinamarca e, mais tarde, na Grã-Bretanha. Em 1995, foi introduzida a marca própria EUROPART e, no ano 2000, deu-se a alteração da designação da empresa, ocasião que foi aproveitada para reforçar a expansão internacional. Criada em 1998, com uma localização no Cartaxo, a EUROPART Portugal recebeu, no ano de 2008, uma nova equipa diretiva para comandar os destinos dos 16 colaboradores. Em março, a empresa mudou-se para o Carregado (1.500 m2), zona considerada essencial para o aftermarket, uma vez que dispõe de várias transportadoras e de diversos centros logísticos. A EUROPART Portugal passou, assim, a estar mais perto dos clientes. E ganhou um movimento de balcão superior. Só depois se seguiram as inaugurações das filiais de Vila do Conde (650 m2), Venda do Pinheiro (120 m2) e Leiria (900 m2). Atualmente, a empresa dispõe de 36 colaboradores e conta com 2.300 clientes ativos.
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n MAIS DO QUE PEÇAS A EUROPART Portugal afirma-se como o principal distribuidor europeu de peças de substituição e acessórios para veículos comerciais e autocarros de todas as classes, dispondo de um programa que é complementado por peças de substituição para veículos ligeiros de passageiros. E, hoje, faz
parte de uma rede que está presente em 27 países europeus com 230 lojas. A empresa do Carregado considera ter uma mente aberta e uma postura dinâmica, sendo mais do que uma estrutura comercial que apenas vende peças. Como refere Heitor Santos, um dos administradores, “a EUROPART Portugal tem sido uma entidade empregadora
e tem crescido de forma sustentada graças aos passos certos que tem dado”. O “braço português” da EUROPART é abastecido, semanalmente, pelo armazém central localizado em Werl, na Alemanha, que dispõe de 400.000 referências abertas, das quais entre 60.000 a 80.000 estão em stock permanente. As baterias são os produtos mais requisitados, seguindo-se pastilhas, discos e lubrificantes. Sobretudo da marca própria, uma vez que é política da casa-mãe apostar nela em tudo o que diga respeito a produtos de elevada rotatividade. As peças que compõem a gama da sua marca própria são produzidas por fabricantes de topo. 24% do volume de faturação da empresa em 2015 será assegurado por produtos EUROPART. Para além de estar presente no continente e ilhas, a empresa do Carregado chega, também, a Angola, Moçambique e Cabo Verde, fazendo ainda alguns negócios pontuais dentro do grupo. Tudo somado, asseguram entre 5% a 7% do seu volume total de faturação. A aposta nos autocarros, que reúne 15% do volume de faturação da EUROPART Portugal, surgiu em 2013. Como destaca Heitor Santos, um dos administradores, “permitiu melhorar os resultados da empresa e estar presente no setor do transporte de passageiros. Melhorámos os nossos rácios financeiros, uma vez que aumentámos as vendas com uma redução do prazo médio de recebimentos. O que foi extremamente positivo”. 2016 vai ser um ano importante para a empresa do Carregado. Não abrirá mais filiais, mas reforçará a sua equipa comercial. Para dar maior cobertura a várias regiões do país.
Heitor Santos é, desde 2008, administrador da EUROPART Portugal. A marca própria de que dispõe assegurará, em 2015, 24% do seu volume de faturação. A aposta nos autocarros surgiu em 2013 e tem permitido melhorar os resultados da empresa do Carregado www.jornaldasoficinas.com
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NelsonTripa_Natal_2015.pdf
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Desejamos a todos os clientes Festas Felizes e Bom Ano 2016
DESEJAMOS A TODOS OS CLIENTES FESTAS FELIZES E BOM ANO 2012
EVAPORADORES
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VÁLVULAS DE CONTROLE
COMPRESSORES
M
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CM
MY
CY
CMY
K
CONDENSADORES
EMBRAIAGENS, PRATOS E POLYS
VÁLVULAS DE EXPANSÃO
PEÇAS PARA COMPRESSORES
RETENTORES
MANGUEIRAS E RECORDS
ACESSÓRIOS DE MONTAGEM
PRESSOSTATO E RELÉS
MATERIAL DIVERSO
UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL
Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras - Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt
Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W www.jornaldasoficinas.com
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Empresa MAXOLIT
Gerente: Artur Tomás Sede: Rua Quinta da Pala Vereda, 3, n.º 39, Gulpilhares, 4405 - 625 V. N. Gaia Telefone: 227 538 007 Email: geral@maxolit.com Site: www.maxolit.com
Jornal Técnico
Ferramenta de marketing l O Jornal Técnico, da KS Tools, editado regularmente, é uma excelente ferramenta de marketing, onde os clientes podem ver o leque de ferramentas disponíveis e escolher as que mais se adaptam ao seu serviço. Esta publicação está disponível em papel e, também, online, no site www.maxolit.com. O portal é ainda utilizado para fazer encomendas, pois dispõe de informação sobre todos os produtos, nomeadamente: características técnicas, preços e disponibilidade de stocks.
Ferramentas especiais
› A Maxolit é uma empresa especializada em ferramentas especiais, que aposta na qualidade dos produtos que comercializa desde 2001. Hoje, dispõe de um vasto leque de clientes fidelizados e satisfeitos com o serviço prestado
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m dos trunfos desta empresa de Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, é o seu serviço personalizado, feito através de uma equipa de cinco comerciais que estão em constante formação, presentes em feiras e com viaturas de demonstração. O papel dos comerciais permite dar a conhecer a solução mais adequada às necessidades do cliente, que fica fidelizado à empresa e aos produtos que esta comercializa. Por vezes, são também realizadas ações de formação nas próprias fábricas dos fornecedores, como aconteceu recentemente com a marca alemã KS Tools, que convidou um grupo de clientes portugueses a visitarem as suas instalações e a testarem as ferramentas. Com o crescimento do negócio, as instalações já começam a ser pequenas para armazenar todo o stock de ferramentas das várias marcas representadas, sendo as principais a Govoni e a KS Tools, que a Maxolit distribui em exclusivo, para além de outras também importantes, como Nexus, Keepower, Snap-On e Leister. Também comercializa marcas de químicos, nomeadamente Spanjaard e Loctite. Apesar da oferta ser abrangente e diversificada, “o cliente que nos procura continua a privilegiar a qualidade, porque as ferramentas mais económicas, provenientes da China, não fazem parte do nosso portefólio de produtos. Trabalhamos com marcas bastante conDezembro I 2015
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Por: João Vieira
ceituadas e a maior parte da nossa ferramenta é proveniente da Europa. A Govoni é produzida em Itália. No caso dos químicos, a Spanjaard e Loctite também produzem tudo na Europa”, refere o gerente, Artur Tomás.
Dispõe de uma rede de cerca de 50 distribuidores, que garante a cobertura total do território nacional, incluindo as ilhas, sendo que os distritos do Porto, Aveiro e Coimbra são trabalhados diretamente pela Maxolit.
A Maxolit apresentou como novidades, na 5.ª edição do Salão Mecânica, na Batalha, um equipamento universal de extração de injetores Govoni e uma máquina pneumática para desapertar rodas em formato pequeno da KS Tools. Tudo a pensar na eficácia
n ANO DE CRESCIMENTO A Maxolit vai fechar o ano de 2015 com um crescimento de dois dígitos. E traça boas perspetivas de negócio para 2016, fruto da aposta na presença em eventos do setor, como foi o caso do Salão Mecânica. “As feiras são uma oportunidade de mostrarmos tudo aquilo que temos e têm sido sempre muito proveitosas. É o local onde mostramos as novidades e os clientes já estão habituados a ir às feiras para saber o que temos de novo, porque as oficinas gostam de estar atualizadas”, garante o responsável da empresa. A Maxolit é conhecida por ser perita em ferramentas especiais, onde dispõe de uma grande variedade e conhecimento técnico, muito útil nos casos em que o próprio cliente não sabe muito bem o que quer. “Nestes casos, esclarecemos e aconselhamos os clientes e isso para eles é bastante importante. Esse aconselhamento é feito pelos nossos comerciais, embora possa ser feito, também, pelo nosso distribuidor”, afirma Artur Tomás. Relativamente a novos projetos, está prevista a aquisição de um veículo de demonstração. Bem como a mudança para novas instalações, mais amplas.
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Formação
Teste os seus conhecimentos
Substituição de correias Multi-V em veículos Peugeot e Citroën › Este boletim refere-se à substituição de uma correia Multi-V, que está a tornar-se num item de revisão comum em sistemas modernos de acionamento auxiliar que não dispõem de tensores
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amos, igualmente, destacar a importância de instalar a correia Multi-V com a ferramenta correta, fabricada de acordo com recomendações OE. Sem a utilização desta ferramenta, as estrias da correia poderão ficar facilmente danificadas, reduzindo o tempo de vida útil da mesma. Atualmente, existem muitos fabricantes de automóveis cujos sistemas de correia auxiliar incorporam apenas uma roldana e uma correia. Este tipo de configuração é, normalmente, denominado “sistema de correia elástica”. Este sistema representa tecnologia nova para algumas oficinas e é necessário ter cuidado ao efetuar a reparação deste sistema: devem ser utilizados o comprimento correto de correia e o tipo correto de correia! As correias elásticas dispõem de fibras de poliamida, permitindo que elas reajam aos movimentos de expansão e de contração do sistema de acionamento auxiliar.
Aplicações no veículo – VKMA 33132 Construtor
Modelo
Motor
Código do motor
PEUGEOT
C2 (JM_) C3 (FC_) C3 Pluriel (HB_) C4 (LC_) C4 Coupe (LA_) C4 Grand Picasso (UA_) C4 Picasso (UD_)
1.4 HDi 1.4 HDi, 1.6 HDi 1.4 HDi 1.6 HDi 1.6 HDi 1.6 HDi 1.6 HDi
DV4TD DV4TD, DV6TED4, DV6ATED4 DV4TD DV6ATED4, DV6TED4 DV6ATED4, DV6TED4 DV6TED4 DV6TED4
206 CC (2D) 206 Hatchback (2A/C, T3E) 206 SW (2E/K) 207 (WA_, WC_) 207 CC (WD_) 307 (3A/C) 307 Break (3E) 307 SW (3H)
1.6 HDi 110 1.6 HDi 110 1.6 HDi 110 1.4 HDi, 1.6 HDi 1.6 HDi 1.6 HDi, 1.6 HDi 110 1.6 HDi, 1.6 HDi 110 1.6 D, 1.6 HDi 110
DV6TED4 DV6TED4, DV6TED4 DV6TED4 DV4TD, DV6ATED4, DV6TED4 DV6TED4 DV6ATED4, DV6TED4 DV6ATED4, DV6TED4 DV6TED4B, DV6TED4
CITROËN
Nota: Em aplicações automóveis para o kit SKF VKMA 33132 - alguns veículos tanto estão equipados com um sistema de correia Multi-V padrão como com um sistema de correia elástica
Guia de definições para um Peugeot 307 1.6 HDi de 2006 (110 cv) com apenas AC 2. Neste motor, deve ser retirado um sensor (localizado no lado esquerdo da polia do amortecedor da cambota) antes da correia. É fácil desmontar a correia elástica antiga: basta cortá-la.
1. Desligue a bateria e retire o friso interior da cava da roda do lado direito.
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Respostas ao “Teste os seus conhecimentos” publicado na edição n.º 118 (setembro 2015) 1 - Oficinas 2 - Correia, tensor hidráulico, polie, bomba de água e informações técnicas de montagem 3 - Suportar melhor cargas elevadas e/ ou vibrações angulares 4 - Nunca deve fazer isso
Chegou a hora de testar os seus conhecimentos Acerte nas respostas e ganhe um porta-chaves SKF. Será adicionalmente sorteado, entre os vencedores, um kit SKF VKN 300
Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 5 questões. Quem enviar as respostas certas até dia 31 de dezembro de 2015, receberá um certificado por email e um porta-chaves SKF na morada indicada. Adicionalmente, será sorteado, entre os vencedores, um kit SKF VKN 300. O questionário pode ser preenchido e enviado através dos seguintes meios: Online: Através do site do Jornal das Oficinas (www.jornaldasoficinas.com) Email: Digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para: diogo.luz.reis@skf.com Fax: Fotocopiar o questionário e enviá-lo para o número: 214 173 650 1. O sistema auxiliar num veículo aciona um conjunto de componentes. Tais como: alternador, compressor do ar condicionado, bomba de direção assistida hidráulica e, nalguns casos, a bomba de água! Não é correto, a bomba de água nunca é acionada pelo sistema auxiliar É correto, em alguns casos a bomba de água é acionada através do sistema auxiliar A bomba de água é sempre acionada pela distribuição
3. Instale a correia, tendo cuidado para que fique devidamente posicionada nos vários componentes de acionamento. Para efetuar a reparação de uma forma mais simples e ainda mais rentável, a SKF desenvolveu uma ferramenta universal para se adaptar à maioria das correias elásticas disponíveis (ver abaixo). Ajuste a VKN 300 ao amortecedor da cambota, tal como indicado, certificando-se de que a correia está devidamente alinhada nas ranhuras do amortecedor de vibração.
2. Qual é o componente responsável pelo acionamento de uma correia Multi-V ? Tensor Polia Cambota
3. Em aplicação num veículo, qual a real diferença numa correia Multi-V tradicional (PK)e uma correia Multi-V elástica (SK)? Não existem diferenças significativas A correia Multi-V elástica prescinde do tensor Não sei 4. VKN 300 é uma ferramenta desenvolvida pela SKF para as correias elásticas (Stretchy) para todas as aplicações e com instruções de montagem? Só para um tipo de dimensões de correia Para todos os tipos de correias elásticas e é reutilizável Exclusiva para as correias de marca SKF
Dados Pessoais
Nome: Morada: Código postal: Telefone:
Email:
A SKF desenvolveu uma ferramenta de adaptação única e reutilizável: a VKN 300. Esta ferramenta é fornecida numa caixa personalizada e resistente ao impacto, incluindo instruções de montagem específicas
5. Observe o ponto no qual a ferramenta atinge o fim de percurso, de forma a não danificar a correia. Retire a VKN 300 e rode novamente o motor para mais duas rotações completas. Durante a instalação, verifique sempre se a correia está devidamente alinhada no tensor, amortecedor da cambota, polia do AC e polia do alternador. 4. Certifique-se de que a correia está devidamente alinhada em todas as polias e rode a cambota na direção de rotação indicada nas diretrizes do fabricante do veículo. Nunca inverta a rotação do parafuso de retenção da cambota!
Nota: Siga sempre as diretrizes do fabricante do veículo ao substituir o sistema de acionamento auxiliar
Lista de premiados da 4.ª Edição “Teste os seus conhecimentos” Júlio Nunes Martins Gonçalves Nuno Gonçalo Mendes Martins Patrícia Alexandra F.R. Tovim Baptista Sidónio José Alves Costa Luís Miguel Gomes
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6. A não verificação do alinhamento de todo o sistema poderá provocar danos no motor. A imagem destaca o desalinhamento na polia do alternador (FAPU) e na roldana (VKM 33132).
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Técnica & Serviço
Colaboração
Processos de polimento
Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com
Para um acabamento
BRILHANTE
› Seja após o processo de repintura, seja para eliminar defeitos ou ainda para renovar o brilho que o veículo foi perdendo ao longo do tempo, é possível realizar um processo de polimento que tem como objetivo deixar um acabamento liso e de alto brilho
É
possível que, após o processo de repintura, possam aparecer defeitos, como manchas de sujidade, escorrimentos ou pele de laranja. Que podem ser eliminados sem necessidade de uma nova pintura, sendo executado um processo de polimento e abrilhantamento que permita entregar o veículo com o melhor acabamento estético possível. Outros possíveis defeitos, embora menos habituais, podem ser marcas de dedos ou ferramentas originadas durante a montagem das peças quando a tinta não está suficientemente endurecida, marcas de pulverização devido a aplicação de tinta muito seca ou por uma má dissimulação em peças que não deveriam ser pintadas. Todos estes defeitos requerem a realização prévia de um processo de lixamento antes do polimento, tendo-se sempre a precaução de começar após a tinta ter endurecida, tendo alcançado a dureza suficiente. Por outro lado, o passar do tempo e a exposição da carroçaria a diversos fatores, como a radiação ultravioleta, a lavagem com rolos ou limpeza com panos não adequados, excrementos de pássaros, insetos, pó industrial, chuva ácida e derrame de produtos agressivos, entre outro fatores, fazem com que o brilho e até a cor da carroçaria (sobretudo nos acabamentos monocamada) seja afetada. Tratam-se de danos como perdas de brilho, microrriscos denominados
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Nesta imagem, pode ver-se a lâmina de corte na execução da importante tarefa de eliminação de escorrimentos “teias de aranha” ou “swirls” e, inclusivamente, riscos superficiais que apenas afetam a camada superior (verniz ou esmalte monocamada). Nestas ocasiões, caso se pretenda recuperar e até melhorar o acabamento de fábrica do veículo, deve realizar-se um processo de polimento. Em seguida, descrevem-se todos os passos, seja para eliminar um defeito após o processo de pintura ou para renovar o acabamento do veículo.
■ OPERAÇÃO DE LIMPEZA Antes de realizar um processo de polimento, é importante partir de uma superfície limpa e seca, caso contrário a sujidade poderá causar mais danos no revestimento de tinta. Este processo não é necessário no caso de eliminação de defeitos, caso se realize na continuação do processo de pintura após a secagem, visto que se parte de uma superfície limpa. Para esta fase de lavagem e secagem
é necessário champô, luva ou pano de microfibras e água. Por vezes, é recomendável, inclusivamente, realizar, depois, uma “descontaminação” ou eliminação de impurezas da pintura, utilizando-se para tal uma barra de argila ou uma espécie de plasticina ou borracha. Esta operação realiza-se quando o veículo apresenta uma superfície rugosa ou áspera, devido à sua exposição a agentes contaminantes, como pó industrial e carvão dos gases de escape.
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■ PROCESSO DE LIXAMENTO O processo de lixamento será necessário para a eliminação de defeitos e de alguns danos, como riscos superficiais presentes na pintura. Antes de se começar a eliminar um defeito, a tinta deverá estar totalmente endurecida. No caso de eliminação de escorrimentos ou de algumas manchas de sujidade, antes do lixamento pode utilizar-se um raspador ou uma lâmina de corte especial que permita rebaixar a maior quantidade possível de defeito, com muito cuidado para não se provocarem mais danos. Pode ser aconselhável, dependendo da magnitude do dano, proteger as zonas adjacentes ao defeito com betume, para evitar danificar estas zonas não afetadas e diminuir a superfície lixada que, posteriormente, deverá ser trabalhada. Com o mesmo objetivo, deve evitar-se lixar as zonas não danificadas, pelo que é recomendável utilizar o menor tamanho de disco de lixa possível, segundo o defeito a eliminar, já que não é o mesmo eliminar uma pele de laranja em toda uma peça repintada ou eliminar uma mancha de sujidade localizada. Este lixamento realiza-se com lixas finas, começando-se, geralmente, com lixa de granulometria P1500, em seco ou em húmido, com lixadora roto-orbital (órbita 3 ou menor). Depois, continua-se com um lixamento mais fino para facilitar o polimento posterior, em húmido, e lixas mais finas, como P2000 ou P3000, P4000,
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Recomendações para um bom acabamento ● O veículo deve estar limpo e seco
antes do polimento; ● Não polir um automóvel sob luz
solar direta ou com a superfície quente; ● A tinta deve estar suficientemente endurecida para poder ser polida; ● Agitar bem os produtos de polimento e abrilhantamento antes de aplicá-los; ● Dispor de uma boa iluminação du-
rante o processo de polimento; ● Utilizar panos de microfibras suaves,
limpos e diferentes em cada processo, que não criem novos sulcos; ● Proteger através de revestimento as
borrachas, vidros e peças adjacentes; ● Utilizar produtos profissionais e isen-
tos de silicones para evitar problemas em pinturas posteriores; ● Não sobreaquecer a pintura, seja por
exercer demasiada pressão com a ferramenta de polimento ou por aplicar demasiada velocidade ou tempo. O lixamento de microrriscos requer igualmente atenção e perícia
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Técnica & Serviço
Processos de polimento tes dispõem de um processo de polimento num só passo, para facilitar e agilizar o processo de polimento, geralmente com microabrasivos intermédios, pelo que os passos 1 e 2 fundir-se-iam núnico passo.
Demonstração do processo de polimento
Aplicação de abrilhantador com esponja ou no caso de vernizes cerâmicos, é recomendável começar com a boina de lã ou com uma esponja de maior dureza. Verte-se uma pequena quantidade de produto sobre a esponja e, em seguida, espalha-se parte do produto sobre a superfície a polir, para evitar polir em seco. É recomendável começar com uma velocidade baixa para espalhar o produto e, depois, aumentar a mesma, realizando movimentos circulares ou em “S” e ir trabalhando pequenas superfícies. Quando se observa a secagem do produto de polimento, interrompe-se o polimento e retiram-se os restos com um pano de microfibras, analisando-se o resultado obtido. Estes passos repetem-se as vezes necessárias, consoante a extensão a polir. 2 - Produto de polimento médio com esponja de polir. Realiza-se um trabalho similar ao anterior, mas com um produto de polimento mais fino. Alguns fabrican-
3 - Produto de polimento de acabamento, extrafino ou abrilhantador com boina específica de abrilhantamento. Trata-se de um produto de polimento com microabrasivos ultrafinos cujo objetivo é obter brilho na pintura. Seguindo um processo de aplicação similar ao produto de polimento, é recomendável começar com baixa rotação para ir aumentando posteriormente, não exercendo demasiada pressão. A conceção específica da boina de abrilhantamento permite diminuir o aquecimento da superfície, dado que este incidiria negativamente no resultado. Após a sua aplicação, retirar o produto com um pano de microfibras. Em oficinas especializadas na renovação de acabamentos, costuma realizar-se, posteriormente, um processo de selamento e enceramento, que tem como objetivo proteger a camada de tinta para que o brilho seja mais duradouro, para além de realçá-lo e de dar maior profundidade à cor. Com cores escuras, este processo de lixamento, polimento e abrilhantamento tem de realizar-se com maior cuidado, dado que são cores mais sensíveis, sendo mais visíveis os hologramas, marcas ou zonas de menor brilho originadas após o processo de polimento. Existem produtos específicos para a sua eliminação, devendo ser aplicados após o polimento e abrilhantamento.
Exemplo da eliminação de hologramas em valores escuros ou até 6000, segundo o processo recomendado pelo fabricante. Após o lixamento deverá observar-se uma superfície mate completamente homogénea. ■ POLIR E ABRILHANTAR Através do polimento, serão eliminadas as marcas do lixamento realizadas para a eliminação de defeitos, além dos danos que possa apresentar a camada superficial de verniz ou esmalte monocamada (perdas de brilho e microrriscos). O produto de polimento é mais ou menos cremoso que contém em suspensão os microabrasivos, pelo que, tal como o lixamento, consiste na eliminação de uma pequena quantidade de verniz ou esmalte. No mercado encontramos produtos de polimento com diferentes níveis de abrasividade, de forma que, segundo a marca de produtos utilizada e segundo o estado da pintura, serão necessários mais ou menos passos ou etapas de polimento. Regra geral, este processo de polimento e abrilhantamento consiste em:
O processo de polimento permite, por exemplo, recuperar o brilho da pintura
1 - Produto de polimento de corte, compound ou composto mais abrasivo com esponja de polir. Caso seja necessária maior agressividade para eliminar o dano Dezembro I 2015
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Mundo Automóvel
Volvo XC90 D5 AWD Momentum AVALIAÇÃO obrigatória
› Da Suécia, mais concretamente da fábrica de Torslanda, chega-nos o melhor SUV jamais construído pela Volvo. Responde pelo nome de XC90. Nada fica a dever às propostas alemãs e britânicas que proliferam na classe. Bem pelo contrário. O Jornal das Oficinas traz-lhe, nesta edição, a face norte de um segmento em franca expansão Por: Bruno Castanheira
Face norte
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ada menos do que 13 anos é o tempo que separa o anterior XC90 deste novo, não obstante as diversas melhorias que foram sendo introduzidas no modelo da primeira geração. Depois de efetuado o ensaio à versão D5 AWD Momentum de sete lugares com caixa automática, estamos em perfeitas condições de afirmar que valeu a pena esperar mais de uma década. Do modelo original, esta segunda geração apenas manteve o nome. E a expectativa pela chegada deste novo SUV era tal que, ainda antes de ser lançado, o novo XC90 registou mais de 30.000 pré-encomendas, ou seja, cerca de metade do volume esperado para o ano de 2015. Mais: as 1.927 unida-
des First Edition vendidas exclusivamente online esgotaram em 47 horas no passado mês de agosto, tendo quatro delas “ficado” em Portugal. Não admira, pois, que a fábrica de Torslanda, na Suécia, onde este modelo é produzido, tivesse adicionado um turno noturno, criando, assim, 1.500 novos postos de trabalho na região. E tudo indica que, em 2015, a Volvo bata o recorde de vendas alcançado em 2014. Só boas notícias, portanto. ■ ELEGÂNCIA AOS MONTES O novo XC90 é o primeiro Volvo a ser construído com base na plataforma SPA, que será utilizada em futuros modelos desenvolvidos pela marca sueca. Resultou
de um enorme investimento (a Volvo afirma que o seu custo foi idêntico ao da construção da ponte de Oresund, que liga a Suécia à Dinamarca...) e a sua flexibilidade conferiu total liberdade à equipa de designers, resultando em proporções corretas, passageiros e carga distribuídos de forma eficiente, nova suspensão para maior conforto e dinâmica de condução e ainda mais segurança. Realidade ou ficção, a verdade é que o novo XC90, no que ao design diz respeito, é um verdadeiro caso de sucesso. Tem elegância aos montes. A imponente grelha dianteira escura é apenas um dos inúmeros detalhes bem conseguidos. Ao qual se juntam as proporções musculadas da carroçaria e o novo logótipo, onde a seta surge alinhada quer com a barra transversal cromada quer com as luzes, simbolizando o
O motor D5 da nova família Drive-E, que oferece boas prestações e consumos comedidos, ligase através de um botão na consola Dezembro I 2015
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famoso “martelo de Thor” que torna o modelo inconfundível na estrada. O cinzento “Osmio” que cobre a carroçaria (€1.027) e as jantes de 20” Momentum (€1.291), resultam bem e realçam o porte majestoso deste automóvel. Abrindo uma das portas que garante um ótimo acesso ao habitáculo, salta desde logo à vista a elevada qualidade geral. Que é, depois, confirmada pelo toque em todos os materiais, revestimentos e acabamentos. Para além de espaçoso, funcional e visualmente atraente, o interior deste SUV de luxo oferece sete lugares, locais de arrumação à descrição e um posto de condução muito bom. Confortável, ergonómico e adaptável a qualquer estatura. Para mais, o volante, de três raios, oferece uma pega excelente e os comados estão distribuídos de forma correta. Já o sistema de controlo Sensus, oferece interação entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos no volante e voz. O novo XC90 é anunciado como o Volvo mais seguro de sempre. E são tantos os dispositivos presentes a bordo, que, por questões de espaço, enumeramos apenas duas funções inovadoras à escala mundial: travagem automática em mudança de direção (surge como complemento do já conhecido sistema City Safety e funciona com outros automóveis, ciclistas e peões, quer de dia, quer de noite); proteção em despistes com saída de estrada (tecnologia que antecipa o que vai acontecer e deixa sob tensão os cintos dianteiros para
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75 Volvo XC90 D5 AWD Momentum MOTOR Tipo 4 cil. em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1969 Diâmetro x curso (mm) 82,0x93,2 Taxa de compressão 15,8:1 Potência máxima (cv/rpm) 225/4250 Binário máximo (Nm/rpm) 470/1750-2500 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção direta common rail Sobrealimentação dois turbos VTG + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
integral permanente com ESP automática de 8+ma
DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim Diâmetro de viragem (m) 11,8 Design aprimorado, qualidade elevada, posto de condução ergonómico e muita segurança. Na consola central, o sistema de controlo Sensus oferece interação entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos no volante e voz
manter os ocupantes na posição certa, enquanto os bancos absorvem a energia amortecendo as forças verticais desencadeadas quando o veículo embate no solo, ajudando, assim, a evitar lesões na coluna). ■ DESEMPENHO DE REFERÊNCIA Das quatro motorizações disponíveis em Portugal para o novo XC90, coube-nos para ensaio a D5, que traz acoplada caixa automática de oito velocidades. Este novo bloco de quatro cilindros, com 2,0 litros, pertencente à família Drive-E, recorre a dois turbocompressores de geometria variável e a injeção direta common rail para oferecer 225 cv e 470 Nm. Números que permitem explorar as potencialidades do chassis e imprimir um ritmo desportivo à condução. Para mais, sendo a caixa Geartronic rápida no seu modo de atuação. Apesar dos seus 4,9 metros de comprimento e 2.130 kg de peso, o novo XC90 é um SUV mais ágil e mais eficaz do que aquilo que a sua (irresistível) aparência exterior deixa antever. Este novo Volvo oferece, aliás, uma solidez, um desempenho e uma agradabilidade até aqui reservadas às propostas alemãs e britânicas que proliferam na classe. O ótimo feeling de condução do novo XC90 deve-se, essencialmente, à correta assistência da direção e ao facto de a suspensão controlar bem o rolamento da carroçaria em curva. Já os travões convencem pela sua eficácia e resistem relativamente bem à fadiga. E os pneus Michelin
Latitude Sport 3 destinam-se a uma utilização mista. Dotado de tração integral permanente, este imponente SUV nórdico está apto a fazer várias incursões fora de estrada. Os ângulos de ataque, saída e ventral que anuncia (23,8°, 21,3° e 23,3°, respetivamente), bem como a capacidade de passagem a vau que reclama (450 mm), são disso exemplo. Grande parte da elevada agradabilidade do novo XC90 deve-se, como não podia deixar de ser, à presença de €18.460 de extras. A juntar à pintura metalizada (€1.027) e às jantes de 20” Momentum (€1.291), a unidade aqui em ensaio dispõe do seguinte equipamento opcional: bancos dianteiros aquecidos (€387); banco elevatório integrado na 2.ª fila (€185); teto de abrir elétrico (€1.630); banco do condutor com regulação elétrica e memória (€880); esguichos do para-brisas aquecidos (€62); lava-faróis de alta pressão (€326); visor head up (€1.353); cruise control adaptativo (€1.876); câmara 360° (€1.138); alarme com sensor de movimento e inclinação (€645); retrovisor anti-encadeamento automático (€215); cortinas nos vidros traseiros (€270); painel de instrumentos e portas em pele (€1.599); navegação (€1.199); sistema de deteção de ângulo morto (€615); faróis de LED (€1.476); barras prateadas no tejadilho (€344); assistente de estacionamento paralelo (€793); iluminação interior high level (€197); acesso sem chave e abertura da mala mãos livres (€707); suporte de sacos (€135); tomada de 230V (€110).
TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (345) discos maciços (320) sim, com EBD+EBA
SUSPENSÕES Dianteira triângulos duplos sobrepostos eixo integral Traseira Barra estab. frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 220 0-100 km/h (s) 7,8 Ângulos ataque/saída/ventral (°) 23,8/21,3/23,3 Passagem a vau (mm) 450 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urb./Comb./Urb. 5,5/5,8/6,4 Emissões de CO2 (g/km) 152 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,29 Comprimento/largura/altura (mm) 4950/1923/1776 Distância entre eixos (mm) 2984 Largura de vias frente/trás (mm) 1665/1667 Altura ao solo (mm) 238 Capacidade do depósito (l) 71 Capacidade da mala (l) 314 a 1868 Peso (kg) 2130 Relação peso/potência (kg/cv) 9,46 Jantes de série 8Jx19” Pneus de série 235/55R19 Pneus teste Michelin Latitude Sport 3 275/45R20 110V XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
2 anos sem limite km 2 anos 12 anos
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 1 ano ou 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €290,71 30.000 km Intervalos
Com sete verdadeiros lugares, o novo Volvo XC90 permite viajar em classe executiva. Até porque os bancos são muito confortáveis. E nem mesmo com opcionais jantes de 20”, este SUV perde a compostura nos pisos em mau estado www.jornaldasoficinas.com
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Preço (s/ despesas) Unidade testada: Imposto Único Circulação (IUC)
€76.312 €94.772 €249,48 Dezembro I 2015
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Mercedes-Benz GLS: de 258 a 585 cv
Segundo a Mercedes-Benz, o novo GLS é o único SUV premium europeu de sete lugares, oferecendo um amplo espaço e combinando luxo com impressionantes níveis de conforto, dinâmica e segurança. Comparativamente ao modelo antecessor, o GL, o novo GLS anuncia melhor eficiência, modos de transmissão alargados do Dynamic Select, última evolução do sistema de suspensão pneumática Airmatic, com sistema de amortecimento aperfeiçoado ADS, caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic), sistemas de assistência à condução avançados e última geração da telemática com acesso à Internet. Os clientes que pretendam um visual desportivo, poderão escolher o pack AMG Line exterior, constituído por para-choques dianteiro e traseiro específicos, estribos laterais pintados na cor da carroçaria e jantes AMG de 21”. Para uma maior exclusividade, está disponível o pack Night. Recheado de inúmeros sistemas de conectividade e rodeado de fortes medidas de segurança, o novo GLS já está disponível para encomenda (preços não definidos na data de fecho desta notícia), prevendo-se que as primeiras unidades sejam entregues aos clientes a partir de março de 2016. As versões disponíveis a gasolina são 400 4Matic (V6 biturbo de 333 cv), 500 4Matic (V8 biturbo de 455 cv) e 63 AMG 4Matic (V8 biturbo de 585 cv). A oferta Diesel contempla apenas o 350 d 4Matic (V6 de 258 cv).
Range Rover Evoque Convertible na primavera A terceira (e mais descomprometida) variante do Range Rover Evoque responde pelo nome de Convertible. Já disponível para encomenda, estando a chegada das primeiras unidades agendada para a primavera de 2016, aquele que a marca britânica
anuncia como o primeiro SUV compacto descapotável premium do mundo está equipado com uma leve capota de lona em tecido, que pode ser aberta e fechada a velocidades de até 48 km/h, processo que não demora mais do que 18 segundos a abrir
e 21 segundos a fechar. Com espaço para quatro ocupantes e uma bagageira com 251 litros de capacidade, o Range Rover Evoque Convertible está disponível em três versões de 2,0 litros, uma a gasolina e duas Diesel, todas com caixa automática e tração 4WD. A saber: Si4 de 240 cv; TD4 de 150 cv; TD4 de 180 cv. No centro do habitáculo, encontra-se um novo ecrã tátil de alta resolução, com 10,2”, que incorpora a última geração do sistema de infoentretenimento InControl Touch Pro, que faz a sua estreia neste modelo e eleva os níveis de conectividade da marca. O Range Rover Evoque Convertible, que será produzido na fábrica da Land Rover em Halewood, no Reino Unido, estará disponível nas versões SE Dynamic e HSE Dynamic. Os preços têm início nos €65.019.
Peugeot 308 GTi disponível por €40.650 É a proposta mais radical e desportiva do familiar compacto francês. O 308 GTi by Peugeot Sport, equipado com o motor a gasolina 1.6 e-THP de 270 cv, anuncia um consumo médio de 6,0 l/100 km e emissões de CO2 de 139 g/km. Já disponível em Portugal, por €40.650, o herdeiro dos 309 GTi, 405 Mi16, 306 S16, 208 GTi e RCZ R tem uma relação peso/potência de 4,46 kg/cv e cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 6,0 segundos. Equipado com diferencial Torsen e jantes de 19’’ “Carbone19” do tipo “Reverse”, montadas em pneus Michelin Super Sport, o 308 GTi by Peugeot Sport recorre a travões de discos de 380 mm na frente (com pinças pintadas de vermelho e assinatura Peugeot Sport) e 268 mm atrás. Com uma plataforma rebaixada em 11 mm face aos 308 “normais”, conta com as funcionalidades do i-Cockpit. Dezembro I 2015
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Audi A4 e A4 Avant já têm preços ● Com 40 mil unidades vendidas
desde 1995 e responsável por perto de 25% das vendas da Audi em Portugal (12 milhões comercializadas em todo o mundo), o novo A4 já está disponível no mercado nacional, bem como a sua variante carrinha (Avant). O preço começa nos €38.930 da versão berlina, equipada com o motor 1.4 TFSI de 150 cv (a Avant custará mais €1.650). A entrada da gama Diesel fica a cargo do 2.0 TDI de 150 cv. No exterior, foram poucas as alterações estéticas de um modelo que perdeu 120 kg, graças à utilização de materiais leves. No interior (e como opcional), destaque para a integração, no painel de instrumentos, do “Virtual Cockpit”. Os motores foram trabalhados de forma a reduzir em 21% os consumos de combustível. Numa primeira fase, estão disponíveis as versões 1.4 TSFI (150 cv) e 2.0 TDI (150 cv). Seguir-se-ão as 2.0 TSFI (190 cv), 2.0 TDI (190 cv) e 3.0 TDI V6 (272 cv). Para abril de 2016, fica a 2.0 TDI de 122 cv.
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77 EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Por: Jorge Flores
Jeep Renegade 1.4 MultiAir
Nissan X-Trail 1.6 dCi 360
Ford Grand C-Max 1.5 TDCi
● O Honda Civic “normalizou” as suas
● Orgulhoso do seu passado longínquo,
● Pouco ou nada há em comum entre o
● Rejuvenescer umas linhas já algo
linhas, até aqui, porventura, demasiado bizarras para um mercado ainda algo conservador. Mais atraente e desportivo do que a carrinha (ensaiada na edição n.° 119 do Jornal das Oficinas), na secção frontal, o Civic tem agora uma nova grelha e novos para-choques com os faróis integrados. Na traseira, registe-se a presença da terceira luz de travão integrada no “aileron”.
na época do final da Segunda Guerra Mundial, e do nome Willys, que o acompanhará sempre como um fantasma (bom), o Jeep Renegade parece confortável na sua pele. Tem o visual de um “TT” puro e duro, embora seja certo que ninguém o quer para aventuras fora de estrada. Pode até arriscar alguma incursão em pisos de terra: tem uma linha de cintura elevada e a suspensão que permite manter a sua compostura. Mas sem entusiasmos de maior. Porque é na cidade que esta versão 4x2 do Jeep Renegade (que partilha a plataforma com o “primo” Fiat 500X) se sente confortável. A unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas vinha equipada com o motor 1.4 MultiAir de 140 cv, disponível às 5500 rpm, que anuncia um binário máximo de 230 Nm às 1750 rpm. Unidade a gasolina que se revela algo “presa” na recuperações, parecendo acusar os 1365 kg que apresenta na balança e obrigando a recorrer amiúde a uma bem escalonada e relativamente precisa caixa manual de seis velocidades.
anterior Nissan X-Trail e este novo. A marca nipónica operou uma revolução neste modelo, esculpindo o novo desenho com os olhos colocados no Qashqai da última geração. Depois da análise à variante XTronic, impunha-se o teste a esta versão equipada com caixa manual de seis relações. que ainda obedece ao nível de emissões Euro 5 (as novas versões Euro 6, já à venda, em breve chegarão à redação do nosso jornal).
esbatidas pelo tempo é uma das mais complexas tarefas da indústria automóvel. Por vezes, essa tentativa é coroada de êxito, como foi o caso do Ford Grand C-Max, que aqui ensaiamos com o motor 1.5 TDCi e com o nível de equipamento Titanium. Um bloco fiável. E um recheio que garante o conforto e o prazer a bordo, já que o modelo norte-americano está mais tecnológico do que nunca. Começando pela estética, registe-se a cor “Panther Black” que assenta na perfeição à carroçaria. Apresenta uma nova grelha trapezoidal, faróis dianteiros alongados e luzes de nevoeiro de forma retangular. O portão da bagageira também foi redesenhado, dispondo, nesta evolução, de um sistema de mãos-livres. Entre o equipamento, saliente-se a presença do cruise control, do aviso de ângulo morto. E ainda do estacionamento automático, um auxiliar de “luxo” para os condutores. O motor 1.5 TDCi de 120 cv às 3600 rpm e 270 Nm de binário máximo, disponível entre as 1750 e as 2500 rpm, prima pela suavidade de rolamento e pelos baixos consumos de combustível. Segundo valores apresentados pela marca, em regime combinado, este Ford Grand C-Max regista apenas 4,1 l/100 km. Valores interessantes em qualquer segmento, mas, ainda mais, num monovolume compacto com capacidade de albergar, espaçosamente, até um máximo de sete passageiros.
Honda Civic 1.6 i-DTEC
Domesticado
Pena que a visibilidade continue a ser prejudicada por esta solução... No habitáculo, o modelo nipónico dispõe de um sistema de bancos inteligentes, que podem “jogar” com a capacidade da mala, alcançando um máximo de 1378 litros de capacidade. Entre o equipamento característico da versão Elegance, destaque para o Honda Connect, sistema que pode ser associado tanto a sistema operativo Android como iOS. O motor 1.6 i-DTEC com 120 cv de potência às 4000 rpm e 300 Nm de binário às 2000 rpm, garante prestações energéticas em vários regimes, tranquilo, e quase isento de ruídos. O Honda Civic cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 10,5 segundos e consegue alcançar uma velocidade máxima de 207 km/h. Nota positiva ainda para o trabalho dos engenheiros da Honda na redução dos consumos, anunciando um registo combinado de 3,6 l/100 km. Na versão Elegance, o Civic de cinco portas custa €26.920. Contudo, fruto de uma campanha em vigor, o consumidor pode beneficiar de um incentivo de €2.092 e de apoio à retoma de €1.500.
Aventureiro urbano Revolução nipónica Elixir da juventude
O look atraente, o espaço interior, o conforto e o preço desta versão de equipamento Longitude (€22.000), tornam o conjunto numa proposta interessante para um nicho de público saudosista e até, porque não dizê-lo, irreverente.
Mais generoso em termos de dimensões e com uma estética mais elegante, o X-Trail dispõe ainda de um habitáculo espaçoso e com lugar para sete pessoas, graças a uma terceira fila de bancos. Detalhe que roubou um pouco de capacidade à bagageira, que, ainda assim, oferece 550 litros. O motor que anima o Nissan X-Trail é o competente 1.6 dCi de 130 cv, já conhecido nas fileiras da marca. Embora não deslumbre em regimes mais baixos de circulação, vai ganhando alma à medida que se intensifica o ritmo em estrada. A suspensão foi concebida essencialmente para o conforto. O nível de equipamento 360 conta com função start & stop, câmara de marcha-atrás, bancos em pele, escudo de proteção Safety Pack (que faz a leitura dos sinais de trânsito), aviso de saída repentina da faixa de rodagem e regulador automático dos máximos. Por último, fica a nota: o Nissan X-Trail está homologado como Classe 2, mas, na verdade, há portageiros que o confundem com o Qashqai e cobram apenas Classe 1.
Honda Civic 1.6 i-DTEC
Jeep Renegade 1.4 MultiAir
Nissan X-Trail 1.6 dCi
Ford Grand C-Max 1.5 TDCi
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1597 Potência máxima (cv/rpm) 120/4000 300/2000 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 207 0-100 km/h (s) 10,5 Consumo combinado (l/100 km) 3,7 Emissões de CO2 (g/km) 98
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1368 Potência máxima (cv/rpm) 140/5500 230/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 194 0-100 km/h (s) 9,3 Consumo combinado (l/100 km) 6,0 Emissões de CO2 (g/km) 140
MOTOR 4 cil. linha, Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 130/4000 320/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 188 0-100 km/h (s) 11,4 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 Emissões de CO2 (g/km) 135
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. 1499 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 120/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1750 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 12,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 113
Preço IUC
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€26.920 €141,47
€22.000 €174,58
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€37.000 €174,58
€30.045 €141,58 Dezembro I 2015
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USO PROFISSIONAL Empresa de Esmoriz transforma MAN em carros de bombeiros Com o intuito de aumentar cada vez mais a qualidade do produto oferecido e facilitar o processo de aquisição deste tipo de veículos, a empresa de Esmoriz iniciou o programa de certificação MAN, o qual permite ao carroçador atuar a nível mundial seguindo os mesmos padrões e cooperação com parceiros MAN.
O que é nacional, é bom
› É uma empresa portuguesa, com certeza. E tornou-se num dos 40 carroçadores certificados pela MAN existentes em todo o mundo. Chama-se Jacinto Marques de Oliveira e transforma veículos de bombeiros. Fomos visitá-la a Esmoriz Por: José Silva
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undada em 1954, a Jacinto Marques de Oliveira é uma empresa familiar que se dedica, principalmente, ao desenvolvimento e produção de superestruturas e montagem de viaturas de combate a incêndios, socorro e salvamento. Mas, também, à fabricação e montagem de pré-fabricados e estruturas metálicas e à construção de pavilhões industriais. A empresa passou por três fases concretas. Até 1974, produzia apenas estruturas e bombas de água. A partir de 1975, juntou a produção de casas pré-fabricas. E com a chegada de 1985, passou a dedicar-
-se, também, à transformação de carros de bombeiros. O primeiro projeto da Jacinto Marques de Oliveira foi a transformação da Toyota Dyna 4x4 em colaboração com a A. Brito. Produziram 200 unidades que fizeram grande sucesso e, desde então, a transformação de carros de bombeiros não mais parou. Atualmente, exportam para, praticamente, todos os continentes, com especial incidência na América do Sul, África, Médio Oriente, China e, claro, Europa. O volume de exportação é de cerca de 70%.
Sendo uma empresa que trabalha diretamente com a MAN há já alguns anos, sempre no topo das referências neste segmento de mercado, o construtor de camiões entregou à empresa um certificado de carroçador internacional MAN, nas instalações da Jacinto Marques de Oliveira, em Esmoriz. Estiveram presentes os representantes da empresa e diversos responsáveis da MAN. A Jacinto Marques de Oliveira é, assim, o primeiro carroçador português a obter a certificação internacional de excelência atribuída pela MAN Truck & Bus.
■ MELHOR ENTRE AS MELHORES A obtenção do supracitado certificado é um processo complexo, que envolve exigentes auditorias de qualidade e prova MAN Compliance, mas proporciona aos carroçadores que o obtêm diversas vantagens. Como novas possibilidades de publicidade e divulgação, estruturas de vendas melhoradas e simplificação do processo de encomenda, agilização dos processos e uma estreita e próxima cooperação com a MAN, a nível mundial. “A preferência pela MAN deve-se à qualidade e fiabilidade que a marca tem demonstrado ao longo dos anos”, afirma Jacinto Oliveira, CEO da empresa de Esmoriz. Outro dos motivos que levou a companhia portuguesa a avançar com o processo de certificação foi “a flexibilidade que a MAN apresenta, principalmente em termos de proximidade ao cliente”, acrescenta Jacinto Reis, gerente da empresa. A Jacinto Marques de Oliveira torna-se, assim, no primeiro carroçador português com certificação internacional MAN, sendo um dos 40 carroçadores a nível mundial a obter tal distinção. Entre as 1.400 empresas que podem carroçar para a MAN e que são identificadas como preferenciais, a companhia de Esmoriz é uma das 40 que a marca de camiões e autocarros reafirma como a melhor para executar este tipo de trabalho.
Pesa 26.000 kg e tem 560 cv
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Jacinto tem no seu portefólio de veículos um produto desenvolvido “in house” e que pretende ser o expoente máximo do que são os carros de bombeiros dos aeroportos. Chama-se Lusitano, numa alusão aos cavalos portugueses, e consiste num camião que pode ser feito com base em qualquer chassis 6x6, desde a MAN à Mercedes-Benz, por exemplo, as duas marcas com as quais a empresa gosta mais de trabalhar e que faz questão de afirmá-lo com todo o regozijo. Pesa 26.000 kg, tem 560 cv de potência e dispõe de cabina para quatro ocupantes. A estrutura
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Lusitano é a grande obra é produzida em aço galvanizado, inclui um tanque de água feito no mesmo material, com capacidade para 7.000 litros, dispõe de um tanque de espumífero para 860 litros e conta ainda com um terceiro tanque de pó para 250 kg de produto. A bomba é da Godiva, modelo P2B 6010. Tem como particularidade a largura de 2.500 mm, o que lhe permite circular em qualquer estrada nacional, solução que mais nenhum modelo do mercado oferece. Ainda só fizeram um exemplar, que tem um preço de 550.000 euros. Para já, estão agendadas mais duas encomendadas. www.jornaldasoficinas.com
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