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Março 2016
ANO XI 3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
MERCADO DE RECONSTRUÇÃO
A segunda vida
das peças
Componentes. O setor da reconstrução de peças automóvel representa um papel fundamental no aftermarket nacional. A procura é grande. E a resposta, com produtos de qualidade, também não escasseia. Os protagonistas deste mercado, com valor acrescentado em matéria ambiental, encaram o futuro da atividade com otimismo Pág. 8
SIMPÓSIO
No dia 18 de março, realiza-se o 2.° Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016, organizado pelo Jornal das Oficinas e Revista Autopos P.60
REPORTAGEM
Visita guiada ao quartel-general da Indasa, situado em Aveiro P.14
AMBIENTE
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Os segredos da reciclagem de baterias de veículos elétricos
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P.16
ATUALIDADE
A LKQ está a apostar forte na distribuição de peças na Europa. Conheça a estratégia expancionista do gigante norte-americano P.74
TÉCNICA
Tudo o que importa saber sobre sensores automóveis P.80
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Mercado
Simpósio para todos! O Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016, que este ano celebra a sua 2.ª edição, realiza-se já no próximo dia 18 de março, no Centro de Congressos do Estoril. Vai ser o maior evento ibérico dedicado ao aftermarket e uma oportunidade única para conhecer as tendências do setor da reparação automóvel em Portugal e Espanha. Organizado pelo Jornal das Oficinas e pela Revista Autopos, a edição de 2016 conta com um leque de oradores internacionais de elevado gabarito e regista um crescimento de participantes portugueses e espanhóis, onde se incluem CEO’s, diretores comerciais e de marketing dos principais fabricantes de peças e equipamentos. Nesta edição de 2016, que tem como tema principal “Veículos Comunicantes e o Impacto da Telemática no Futuro do Aftermarket”, propomos fazer uma análise profunda ao tema “A Internet e os Auto-
Propostas de valor da oficina
Conhecer o cliente
› A principal fonte de receita de uma oficina são os clientes. Sem clientes, não há negócio. Portanto, é fundamental ter bem presente se a oficina é uma empresa que está centrada na reparação de veículos ou no cliente
N móveis” prestando particular atenção às tecnologias da comunicação aplicadas ao veículo, bem como às regulamentações gerais e às numerosas mudanças que tudo isto coloca aos vários operadores. Analisaremos o negócio do pós-venda na perspetiva do cliente de hoje, que está disponível para pagar os serviços, mas que exige rapidez, conveniência e transparência. Vamos reunir responsáveis da produção e distribuição portuguesa e internacional, para dar uma visão estratégica de como está a mudar este mercado, de modo a que os participantes possam levar para as suas empresas novos conceitos de trabalho e gestão. E vamos apresentar soluções inovadoras para aumentar exponencialmente a venda de peças e serviços. O encontro bienal incontornável dos profissionais da manutenção e reparação automóvel, irá destacar os grandes desafios do pós-venda, atento à emergência de novos modelos económicos, e às necessidades da mobilidade de pessoas e bens. O conteúdo muito atual e interessante das apresentações, bem como o networking entre os participantes, são fatores que contribuirão para o sucesso do evento e para a forte motivação para a participação de mais profissionais. Conto consigo neste grande evento ibérico dedicado ao aftermarket, um Simpósio para todos!
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um ambiente inconstante, no qual vão sendo integradas novas tecnologias nas relações entre empresas e clientes, estes últimos podem escolher as oficinas para reparar os seus veículos de forma cada vez mais fácil. Para aumentar os ganhos da oficina, assegurando o crescimento e a rentabilidade, podem ser aplicadas duas estratégias. A primeira, centra-se nos preços, tentadora em tempos de crise, mas com tendência para penalizar a rentabilidade a longo prazo, apesar do seu aparente êxito inicial em termos de crescimento. A outra é orientada para o cliente em termos de valor acrescentado, permitindo aumentar a margem por cada
cliente, ganhar em número de clientes e/ou aumentar o ciclo de vida do cliente (a sua fidelidade). Contudo, não significa que se tenha de deixar de valorizar o produto. Se se pensar na gestão de clientes como uma das estratégias de negócio, é recomendável ter presente a seguinte dupla abordagem: Orientação para o mercado Desenvolver um serviço de valor acrescentado para o cliente, com um atendimento de alta qualidade. Pode implicar abandonar uma orientação para o produto e adquirir uma para o serviço baseada na sua personalização, dando prioridade aos clientes mais rentáveis.
Orientação para os processos A oficina centra-se na melhoria dos seus processos internos para reduzir os custos de serviço e otimizar a informação dos seus clientes. ■ QUE SABEMOS SOBRE CLIENTES? Pode começar-se por questionar paradigmas, na forma de algumas frases: “Não existem clientes pequenos, todos são iguais para a nossa empresa”. Nem todos os clientes são iguais, pelo que o serviço a prestar-lhes também não tem de ser o mesmo. O tratamento a dispensar a cada cliente tem de ocorrer a favor da rentabilidade, procurando benefícios duradouros. Isto não quer dizer, mais ainda nos
Arte Hélio Falcão
DIRETOR João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Redação Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com
Serviços administrativos e contabilidade financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS
Diretor Comercial Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Gestores de clientes Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com
Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra – Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel. +351 219 288 052/4 Fax +351 219 288 053
Imagem António Valente
.es
Multimédia Catarina Gomes
Edição
AP COMUNICAÇÃO
Periodicidade – Bimestral
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tempos que correm, que se desvalorize qualquer cliente, por pequeno que seja, mas sim que é necessário otimizar o “esforço” que se faz com cada. Um cliente “interessante” não se traduz unicamente em valor económico, mas em valor estratégico, uma vez que pode recomendar os serviços, ajudar a favorecer a boa reputação e imagem da oficina ou ter grande potencial onde apostar. Já se tem ouvido, inúmeras vezes, a máxima “conheça os seus clientes” mas, quantos podem dizer que realmente os conhecem? Não se pode dizer “os clientes são todos”. Conhecê-los é poder responder às seguintes questões: l Quem são os melhores clientes? l O que deve ser oferecido aos clientes? l Como pode ser aumentado o número de clientes rentáveis? l Como se pode reter os clientes por mais tempo?
03 estabelecimento de um acordo como fornecedor de referência com uma seguradora e o acordo com o proprietário do veículo não são processos idênticos. Execução do serviço. Etapa não referente às tarefas correspondentes à reparação do veículo propriamente ditas, visto que engloba, também, a comunicação com o cliente durante a evolução do serviço. O que não quer dizer que deva haver um acompanhamento excessivo. É necessário planificar o trabalho a realizar, de forma detalhada, dando ao cliente sempre a data de entrega do veículo reparado, realizar um seguimento minucioso do trabalho comparativamente à planificação, manter o cliente informado face a qualquer desvio, dispor de um número de telefone e pessoa de contacto a quem o cliente possa recorrer para saber do seu veículo. Existe, também, a possibilidade de comunicar e transmitir eletronicamente toda a informação para a seguradora. Pós-venda. Fase de atendimento ao cliente após a reparação do veículo. Trata-se de conhecer a perceção do cliente relativamente ao serviço prestado, contemplando a possível gestão de incidências de forma rápida e eficaz. Será necessário dispor de um registo para seguimento de clientes e de incidências. E estabelecer parâmetros de qualidade relativamente a tempos de resposta.
■ ANTES E DEPOIS Para uma melhor gestão de clientes é necessário conhecer as fases na relação com os mesmos: Pré-venda. Fase de captação de clientes que passa por estudar o mercado, as necessidades da clientela e identificar novos clientes. Captação segmentada com uma proposta de valor adequada a cada perfil. As necessidades são diferentes para cada cliente em função de múltiplas condicionantes: a reparação é paga pelo cliente diretamente ou por uma seguradora, se este tem ou não contratada uma franquia, horário de serviço da oficina, rapidez no serviço para que o automóvel permaneça o menor tempo possível na oficina, qualidade e custo da reparação, existência de um veículo de cortesia, recolha e entrega ao domicílio. Venda. Fase que estabelece o acordo com o cliente, de forma ótima e consistente, minimizando os problemas posteriores. A este respeito, o
l Um cliente interessante não se tra-
duz unicamente em valor económico, mas, também, em valor estratégico. l É imprescindível tentar proporcio-
nar soluções para os problemas do cliente ou para as suas necessidades. Tentar adaptar o serviço a cada cliente, procurando não falhar no cumprimento das suas expectativas. l
l Recompensar os clientes fiéis com
ofertas especiais, descontos nas próximas intervenções e acesso prioritário a novos serviços ou produtos. l Construir uma relação baseada na confiança e na credibilidade, demonstrando que sabemos do que estamos a falar. l Em vez de “vender” soluções, tentar oferecer respostas para os problemas do cliente ou para as suas necessidades. l Não competir em preço. Esta é uma situação sem saída, pois haverá sempre quem possa descer mais (embora não por muito tempo).
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Outro aspeto interessante é reconhecer quem são os “não clientes”. Não são aqueles que dispensam algumas oficinas para irem a outras, mas sim aqueles que nem sequer ponderam ser clientes de oficina alguma. Definitivamente, conhecer ambos irá ajudar a definir melhor o serviço, a ter consciência das lacunas que existem, a encontrar mais diferenças relativamente à concorrência e a enriquecer a proposta de valor.
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Mais informações em: www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/
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Destaque
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2016 |
MELHOR
MECATRÓNICO Campanha anual
Chegou a hora de pôr à prova aquilo que sabe A partir deste mês de março, damos início à publicação dos questionários para a seleção dos candidatos ao concurso “Melhor Mecatrónico 2016”. Acerte nas respostas e habilite-se a ser um dos oito concorrentes selecionados
P
odem participar neste concurso todos os mecatrónicos que se encontram no ativo, quer trabalhem em oficinas independentes, quer em oficinas de marca. Os interessados devem responder aos questionários que serão colocados online no site do Jornal das Oficinas, nos meses de março, abril, maio, junho e julho de 2016. Cada questionário terá 10 questões, tipo teste americano, de resposta única. A seleção dos
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oito concorrentes será feita entre os que atingirem maior pontuação e forem mais rápidos no envio das respostas aos cinco questionários que vão sendo publicados ao longo dos próximos cinco meses. O concurso terá lugar nas instalações da ATEC, localizadas no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 11 e 12 de novembro de 2016. Para responder ao questionário, cujas perguntas publicamos na página ao lado,
é necessário entrar no site do concurso (www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/), preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 10 questões. Este primeiro questionário permanecerá online até 31 de março de 2016. Todos os questionários recebidos até esta data serão avaliados pela organização, que apurará os vencedores para a fase seguinte.
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05 solutions for your business
soluções para o seu negócio
Conheça as competências do Mecatrónico Automóvel (I Parte)
“Vamos continuar a apostar nesta formação em larga escala”
Documentação técnica l Analisar documentação técnica
de sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos de automóveis ligeiros. Nomeadamente, esquemas elétricos e outras instruções técnicas do fabricante, a fim de proceder à manutenção, ao diagnóstico de anomalias, a reparações e a ensaios.
Motores a gasolina, gasóleo, híbridos e elétricos l Proceder à manutenção, ao diag-
nóstico de anomalias e a reparações em motores a gasolina, gasóleo, híbridos e elétricos, utilizando as técnicas e os procedimentos adequados, de acordo com a tecnologia dos mesmos e os parâmetros e especificações técnicas definidas pelos fabricantes.
Sistemas de direção, suspensão e travagem l Verificar o funcionamento e o es-
tado de conservação dos diferentes componentes de sistemas de direção, de suspensão e de travagem, efetuando os testes adequados. Corrigir as anomalias e ensaiar os sistemas reparados, efetuando os testes adequados, com equipamentos de ensaio e/ou testes de estrada.
Transmissão manual e automática l Verificar o funcionamento e o es-
tado de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de trans-
A ATEC realiza, desde 2004, cursos de mecatrónica automóvel. Os principais destinatários são jovens com o 9.º ano que procuram uma via profissional de progressão de estudos. E, também, adultos que procuram complementar e/ou aumentar as suas competências técnicas. A duração dos cursos de aprendizagem é de dois anos e meio. E os cursos de especialização tecnológica têm, aproximadamente, entre ano e ano e meio de duração. As saídas profissionais para os mecatrónicos automóvel são várias, nomeadamente técnico mecatrónica automóvel, gestão oficinal ou rececionista oficinal. A taxa de empregabilidade é superior a 80%. Os conteúdos são relacionados com diagnóstico e reparação em sistemas de travagem, sistemas de segurança ativa e passiva, sistemas de direção/suspensão, sistemas de transmissão, motores, eletricidade/ eletrónica, unidades eletrónicas de comando/sensores e gestão oficinal.
importante, para, não só, estimular os concorrentes, mas, também, para motivar todos os técnicos a evoluir nas suas competências neste campo, que continua a apostar em alta tecnologia. Aconselhamos, por isso, todos os profissionais da reparação automóvel que não parem de evoluir e de adquirir conhecimentos novos, que são essenciais para o desempenho desta profissão. O automóvel é um bom exemplo para a evolução tecnológica nas áreas da eletrónica e informática.
Responda ao questionário online em www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/
QUESTIONÁRIO resistência de um cabo 01 Aaumenta:
a) Com o aumento da resistividade b) Com a diminuição da secção do cabo c) Com o aumento do comprimento do cabo d) Todas as respostas anteriores estão corretas
a) Ficha de ligação b) Componentes c) Tipo e cor dos cabos d) Comprimento dos cabos
Qual a resistência equivalente 03 do circuito paralelo com uma resistência elétrica de 800 Ω e outra de 1,2 kΩ? a) 0,2 Ω b) 480 Ω c) 0,480 Ω d) 2000 Ω
Qual é a unidade que exprime 04 a intensidade de corrente que atravessa um condutor? a) Ampere b) Ohm c) Volt d) Watt
unidade que exprime a 05Afrequência é: a) Ciclo b) Segundo c) Hertz d) Ampere
o atrito existente nos 09Qual moentes da cambota? a) Atrito hidrodinâmico b) Atrito seco c) Atrito misto d) Atrito molhado
é o sentido real ou A falta de estanquidade de um 06Qual eletrónico da corrente elétrica? 10 tampão de radiador dá origem a que seguinte situação: a) É do pólo negativo para o pólo positivo b) É do pólo positivo para o pólo negativo c) Não se consegue verificar d) É indiferente
Qual é o aparelho de medida 07 que se utiliza para medir a intensidade da corrente elétrica, E como se faz a sua ligação ao circuito ou componente?
a) Voltímetro. E liga-se em paralelo. b) Intensímetro. E liga-se em paralelo série. c) Amperímetro. E liga-se em série. d) Amperímetro. E liga-se em paralelo.
Um díodo de silício começa a 08 conduzir quando uma determinada voltagem lhe é aplicada no modo
de polarização direta. Qual o valor mínimo dessa voltagem? a) 0.2 Volts b) 0.6 Volts c) 1.5 Volts d) 5 Volts
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Eugénio Bastos, diretor responsável pelos cursos de Mecatrónica Automóvel da ATEC
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2016
Qual é o componente que não 02 é necessário estar identificado num esquema elétrico?
missão. Corrigir as anomalias efetuando operações de reparação ou substituição de componentes. Ensaiar os sistemas de transmissão reparados, efetuando os testes adequados com equipamentos de ensaio e/ou testes de estrada.
Para ministrar os cursos de mecatrónica automóvel, a ATEC conta tem quatro formadores técnicos pertencentes ao quadro e colabora com mais 12 formadores externos. A nível de instalações, a ATEC dispõe de três oficinas automóvel para formação, com equipamento e veículos para diagnóstico, manutenção e reparação, para além de quatro laboratórios com equipamento de simulação. As empresas reconhecem os formandos da ATEC como bem preparados, tanto a nível técnico como comportamental, para o mercado de trabalho. Esse reconhecimento deve-se à evolução constante das metodologias e tecnologias. A ATEC é reconhecida como entidade formadora no setor automóvel e vai continuar a apostar nesta formação em larga escala. A ATEC é parceira do Jornal das Oficinas no Concurso do “Melhor Mecatrónico 2016” com o objetivo de contribuir para o aumento de competências dos técnicos a laborar neste setor. É uma iniciativa
a) Que o motor aqueça demasiado b) Que o motor aqueça pouco c) O circuito não apresenta alterações d) Que a bomba de água não funcione satisfatoriamente
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online www.jornaldasoficinas.com/ melhormecatronico/ Está ativo de 1 a 31 de março
Não perca a oportunidade de participar no primeiro concurso de âmbito nacional para eleger o Melhor Mecatrónico 2016. Ponha à prova aquilo que sabe, concorra e ganhe!
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Evento
2.º Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016
Veículos Comunicantes e o Futuro do Aftermarket
Centro de Congressos do Estoril, 18 de março de 2016
Oradores principais do evento
HARTMUT RÖHL,
Presidente da FIGIEFA Foi eleito, unanimemente, para a presidência da Federação Internacional dos Distribuidores Independentes do Aftermarket. Tem estado na linha da frente no que toca à defesa dos interesses do setor independente. A ampla experiência que detém permite-lhe ter voz ativa na sensibilização dos decisores políticos quanto à importância de existir uma concorrência livre e efetiva no pós-venda automóvel.
THOMAS CHIEUX,
Diretor do ICDP É diretor do ICDP (International Car Distribution Programme), no mercado francês há mais de 20 anos. Tem experiência específica de pós-venda automóvel em áreas como estratégias para aumentar a retenção de clientes, logística de peças, concorrência entre fabricantes de automóveis e redes independentes, a influência das TI e a Internet nos veículos.
DAVID WINTER,
Diretor da TecAlliance Inglês, com 58 anos de idade, residente em Bruxelas, trabalha no setor aftermarket há 36 anos, tendo ocupado diversos cargos em várias empresas, como a Lucas (atual TRW), Tenneco e, desde o ano 2000, na TecAlliance. É responsável pela gestão de clientes em todo o mundo e o seu trabalho inclui: vendas, marketing, atendimento ao cliente e consultoria.
BEN SMART,
Viagem ao futuro do Aftermarket › A 2.ª edição do Simpósio Aftermarket apresenta-se como o maior evento Ibérico do pós-venda automóvel, reunindo 16 oradores nacionais e internacionais, mais de 300 participantes e um leque alargado de painéis de interesse capital para o futuro do setor Estão a surgir oportunidades incríveis para aqueles que se adaptam à conectividade e à automação. Os clientes dee automóveis a nível mundial estão a exigir cada vez mais conectividade e a sua disposição para pagar por ela está a aumentar. Segundo um estudo da consultora McKinsey, ao longo do último ano, a percentagem de clientes dispostos a mudar a sua marca automóvel por uma com maior conectividade quase que duplicou, passando de 20% em 2014 para 37% em 2015. A disposição para pagar uma taxa de subscrição por serviços em rede subiu de 21% em 2014 para 32% em 2015. Ao contrário do esperado, a privacidade de dados pessoais não parece ser um grande obstáculo para a aceitação do cliente. Atualmente, a grande maioria dos consumidores partilha de forma consciente os seus dados pessoais com o fabricante de software do seu smartphone. As funcionalidades de conectividade e de condução autónoma vão, provavelmente, criar uma grande diversidade de oportunidades de novos modelos de negócio. Março I 2016
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Em contraste com a relativa consistência das décadas passadas, prevê-se que as confluências de quatro grandes tendências venham a ter um impacto significativo sobre a forma como os consumidores compreendem e experienciam a mobilidade nos próximos 10 a 20 anos: eletrificação, conectividade, automação e mobilidade partilhada. Os executivos da área automóvel concordam que 90% do modelo de negócio da sua organização vai mudar ou aumentar devido à conectividade e à condução autónoma. E 80% espera que o seu negócio seja desafiado por novos competidores devido à digitalização e conectividade no automóvel. Venha ver, ouvir e debater estes e outros temas importantes para o futuro do pós-venda automóvel no 2.º Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016, que se realiza já no próximo dia 18 de março de 2016, no Centro de Congressos do Estoril. Para mais informações e inscrições, consulte www. simposioaftermarket.com
Diretor de Marketing TRW Diretor de Marketing da Divisão Global de Peças e Serviço, Ben Smart tem mais de 12 anos de experiência em funções de direção de vendas e marketing nos setores empresarial e comercial. Teve um papel fundamental na implementação do “Corner Module”, a oferta de peças e sistemas de travagem, direção e suspensão da TRW.
LUCA BETTI
Diretor da UFI Filters Trabalha na UFI desde 1988, onde tem desempenhado várias funções de gestão. É responsável pelo desenvolvimento e crescimento do setor IAM dentro da UFI Filters, para onde transferiu a sua considerável experiência do mundo OE, onde esteve vários anos. O conhecimento de ambos os mercados (OE e IAM), permite-lhe ter uma visão abrangente do negócio.
MIGUEL ÁNGEL GAVILANES
Diretor Redes Oficinas Bosch Formado em Direito na Universidade Complutense de Madrid, entrou para a Robert Bosch em 2008. Hoje, desempenha as funções de Diretor de Redes de Oficinas e Conceitos de Fidelização na divisão automóvel da Robert Bosch, em Madrid. Acumula uma grande experiência na área oficinal e conhece bem as tendências do mercado da reparação. Tudo sobre o 2.º Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016
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07 ORGANIZAÇÃO:
08h00 09h00
PROGRAMA
MANHÃ Receção dos participantes
09h00 09h15 Discurso de boas-vindas João Vieira, Diretor do Jornal das Oficinas Miguel Angel Prieto, Diretor da Autopos
09h15 10h00
Evolução da regulamentação pós-venda automóvel e o impacto da telemática no setor da reparação
12h30 15h00
TARDE Peças de origem vs peças aftermarket Orador: Luca Betti, Diretor Negócio
Orador: Hartmut Röhl, Presidente da FIGIEFA
10h00 10h30
Análise e tendências do aftermarket na Europa
15h00 15h30
Orador: Thomas Schieux, Diretor do ICDP
10h30 11h15
Aftermarket da UFI Filters
Oficinas Auto 2020 Orador: Miguel Angel Gavilanes, Diretor de Redes de Oficinas Bosch
(International Car Distribuition Programme)
15h30 16h30
Coffee break e networking
Oportunidades e desafios para as empresas de distribuição e reparação automóvel na Península Ibérica
11h15 11h45
Moderador: Pedro Pinto, jornalista TVI
Oportunidades de negócio com as novas tecnologias Oradores portugueses:
Orador: David Winter, TecAlliance EVP
11h45 12h15
Margarida Pina, Diretora
Customer Management
Como a telemática vai influenciar o aftermarket
TRW Global Parts & Service
Fernando Cantín,
Moderador: Pedro Pinto, Jornalista da TVI
Diretor comercial Brembo España David Zapata, Diretor-geral Portugal e Espanha
Comentadores portugueses: Joaquim Candeias, Presidente da DPAI Pedro Barros, CEO da TIPS 4Y
Miguel Angel Cuerno, Presidente
da ANCERA
13h00 14h30
Patrocinador Diamante
Developer Delphi Product & Service Solutions
16h00 17h00
Perguntas e respostas
17h00
Almoço e networking
Final do simpósio Patrocinador Ouro
Patrocinador Prata
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da Federal Mogul
Lluís Tarrés, Conselheiro-delegado do Grupo Serca
Iván Blanco Fernández, Network
da Hella Portugal
Oradores espanhóis:
Debate com os participantes dos painéis da manhã
Comentadores espanhóis:
da Autozitânia
Frederico Abecasis, Country Manager
Orador: Ben Smart, Diretor de Marketing,
12h15 13h00
Desenvolvimento Aftermarket da Nors
Ricardo Venâncio, Administrador
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Destaque
Peças reconstruídas
Segunda
existência
› Uma reconstrução inteligente das peças é uma atividade que beneficia o ambiente e reduz os custos para o consumidor. O Jornal das Oficinas auscultou os principais protagonistas deste mercado que cria uma segunda existência aos componentes dos automóveis
Por: Jorge Flores
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O
mercado da reconstrução de peças assume uma importância vital no aftermarket nacional. Quando realizado de uma forma inteligente, sempre com componentes que não interfiram diretamente com a segurança do automóvel, esta atividade tem um contributo muito válido em termos ambientais. Além de ser um negócio com interesse para as empresas e para os clientes. Alternadores, motores de arranque, medidores de massa de ar, bobines de ignição, bombas injetoras Diesel, injetores Diesel, caixas de direção, bombas de direção. De tudo um pouco, em matéria de mecânica geral, se compõe o mercado da reconstrução. Mas algo parece evidente, no entanto. A sobrelotação do setor. Flávio Menino, diretor de Marketing da Autozitânia, considera que “o mercado português de peças reconstruídas é caracterizado pela existência de muitas marcas que oferecem peças reconstruídas com qualidade, pelo que existe uma elevada concorrência neste segmento”. Segundo defende, “a evolução, a médio prazo”, aponta para um maior crescimento da oferta de peças novas com um preço muito competitivo quando comparadas com as reconstruídas, o que torna propensa a substituição da aquisição de peças reconstruídas por peças novas”, adianta o responsável da Autozitânia, empresa que comercializa componentes reconstruídos, oriundos dos mercados nacional e espanhol, há cerca de duas décadas. Eduardo Barros, gestor de negócio da Bombóleo, por outro lado, é da opinião que a mudança está a acontecer a um “ritmo rápido,
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Destaque
uma vez que a procura de produto reconstruído começa a ter um peso bastante significativo no negócio.” A empresa, refira-se, tem uma longa experiência na matéria. “Na parte dos acessórios automóveis, sempre o fizemos com a comercialização de produtos reconstruídos pela marca. No campo dos turbocompressores, comercializamos, na sua totalidade, produtos reconstruídos pelas marcas”. A Bombóleo atua
na política de compra é “não comprar produtos feitos na China, devido a razões de qualidade”. Política da casa. “Usamos apenas materiais de alta qualidade. Para que a nossa linha de produtos reconstruídos tenha a mesma garantia vitalícia do que a nossa linha de produtos completamente novos”, explica Yvette Koehorst ao nosso jornal.
Regra geral, o controlo de qualidade dos produtos reconstruídos é assegurado pelos fabricantes na área dos acessórios auto através dos alternadores, motores de arranque, medidores de massa de ar, bobines de ignição, bombas injetoras Diesel, injetores Diesel, caixas de direção e bombas de direção. Para a Bombóleo, o stock de material reconstruído em termos
quantitativos não é relevante, pois não interessa ter muitas unidades em stock e ter uma má cobertura. Interessa isso sim ter um bom stock em termos qualitativos, e nesse aspeto tem uma boa performance. Nas palavras de Yvette Koehorst, da
Arnott Europe, que há mais de 25 anos trabalha no setor, a reconstrução de peças “é realmente uma profissão”. O que obriga a ter “conhecimento, capacidade e habilidade”, salvaguardando sempre a criação de “produtos de qualidade”. Para a Arnott, a única imposição
■ QUALIDADE COMPROVADA A palavra qualidade impõe-se no discurso de todos os players deste setor. Mónica Gonçalves, diretora comercial da LD Auto, assegura que o mercado português segue a “tendência” europeia. Ou seja, acredita que existe “uma crescente aposta nos produtos reconstruídos”. E tem uma explicação. “O produto reconstruído por uma empresa de referência do setor, que se apresente ao mercado com qualidade comprovada, é uma ótima solução”, afirma a responsável da empresa, presente neste mercado há mais de 10 anos. “90% das peças reconstruídas que comercializamos são reconstruídas por nós”, reforça. Carlos Silva, diretor de Vendas e Marketing da Krautli Portugal, por sua vez,
Clientes entregam peças usadas
Muito mais do que apenas cascos... S
empre que vendem uma pela reconstruída ou nova, é prática comum das empresas do setor aceitarem a peça usada, o casco ou o core. Todas as empresas contactadas pelo Jornal das Oficinas o confirmam. Flávio Menino, da Autozitânia, explica que a empresa aceita-as, mas que estas precisam de “cumprir os requisitos de aceitação do fabricante”. Como contrapartida, o cliente tem a “valorização monetária que é dada à entrega dos cascos”, além do contributo dado ao ambiente. “Os cascos são reencaminhados para os fornecedores/fabricantes”, diz. Carlos Silva, da Krautli, vai mais longe. A devolução do core “é essencial para alimentar o programa. A não devolução do mesmo, implica que não seja feito o estorno do valor do core que é efetuado na venda”, adianta, sublinhando, como vantagem para o cliente, a “não cobrança do valor do core” e o contributo para “a sustentabilidade ambiental mundial”. Também na Kratuli Portugal, todos os cascos são “devolvidos aos fornecedores para serem novamente reutilizados”, sublinha Carlos Silva. No caso da Neocom, a entrega dessa peça usada é essencial: é a “matéria-prima”, sustenta Carlos Abade. Como recompensa, o cliente tem o benefício “do preço da peça em si”, resume. Posto isto, os casos “são rigorosamente controlados e selecionados para, depois, serem reconstruídos. Os que não cumprem os critérios de reconstrução são para ferro velho”, reforça Carlos Abate. Pedro Diaz, diretor comercial da TRW, conta que a empresa também recolhe sempre a peça usada, valorizando-a financeiramente. “Para poder alimentar a cadeia de reconstrução, são necessárias as peças usadas. Caso contrário, não é possível reconstruir”. Segundo refere, “quando vendemos uma peça reconstruída, debitamos sempre um valor do casco.
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Caso o cliente entregue a peça velha, será devolvido o valor de casco pago”. No final do processo, “todos os cascos são enviados para análise nas nossas fábricas, para poderem ser reconstruídos”. A LD Auto aceita as peças usadas, “claro”, mas sempre sujeitas a “condições”, sublinha Mónica Gonçalves. Na sua opinião, tal procedimento “reduz o preço ao cliente e é a forma de dar continuidade ao negócio, pois sem cascos não há forma de continuar a reconstruir”. Conforme explica, “o produto reconstruído é, por definição, uma recuperação de um produto avariado, em que são substituídas as peças que não estão boas e todas as necessárias ao bom funcionamento do componente”. Ou seja, o preço “é mais simpático do que o de uma peça nova, justamente porque não é uma peça nova e porque
são aproveitadas peças que estejam em bom estado de funcionamento. Neste contexto, a entrega do casco é ‘obrigatória’ para que o processo não pare e para que se possa continuar a reconstruir”. De acordo com a sua experiência, a Bombóleo sustenta que “a devolução do core por parte do cliente é uma obrigação, pois sempre que se vende um reconstruído, o valor do casco é debitado”, refere Eduardo Barros. Mais: “Quando o cliente devolve o casco, o mesmo é analisado superficialmente para verificar se a identificação está correta, se não há fissuras, se vem totalmente montado”, explica. Depois de feita a análise e de confirmados os documentos, se tudo estiver em ordem, “o crédito será feito ao cliente num período máximo de 24 horas”, realça o responsável da Bombóleo.
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afirma que o mercado é detentor de uma “elevada maturidade” e que conta com “vários operadores de renome no aftermarket, com programas de grande cobertura do parque automóvel circulante”. No seu entender, “devido aos requisitos ambientais e graças à economia de energia nos materiais e à redução ao mínimo de resíduos sólidos produzidos, as peças reconstruídas apresentam um crescimento moderado e é expectável que esta tendência se mantenha a médio e longo prazo”. A empresa trabalha no ramo desde 1996, com a “incorporação de alternadores e motores de arranque da sua representante Delco Remy”. E a origem das peças reconstruídas divide-
As oficinas e as casas de peças são os principais clientes do setor de reconstrução. A confiança no produto é a palavra-chave -se em três marcas: Delco Remy, Turbomotor e Teamec. Já a história da Neocom neste setor recua a 1986, em França, e a 1999, em Portugal. Segundo o responsável da empresa que produz, entre outras peças, pinças de travões reconstruídos (98% dos produtos comercializados são reconstruídos pela empresa), Carlos Abade, cada vez mais, o mercado se direciona para este setor, dado o preço das peças
novas ser ainda “muito elevado”, sublinha. Pedro Diaz, diretor comercial da TRW Automotive Portugal, empresa desde sempre associada à marca Lucas, e cujas peças reconstruídas têm origem em fábricas próprias, um pouco por toda a Europa, entende que o mercado é “bastante recetivo a este tipo de produto”. E antecipa que, “a médio prazo a penetração deste tipo de produtos será ainda mais ampla”. ■ A VANTAGEM DO PREÇO... A evolução deste mercado tem sido positiva. A procura tem crescido. Eduardo Barros, da Bombóleo, explica este fenómeno com dois fatores: “disponibilidade e, sobretudo, preço. Pensam muito na decisão final”. No seu caso, os clientes são, na maioria, oficinas. “Contudo, está a aparecer uma procura muito interessante no canal de retalho”, diz o nosso interlocutor. Também para a Autozitânia “os principais clientes das peças reconstruídas são as casas de peças e as oficinas que procuram uma alternativa mais económica face às peças novas”. As vantagens são óbvias. “A possibilidade de adquirir uma peça com uma qualidade equivalente e garantia relativamente a uma peça nova, mas por um valor inferior”, adianta Flávio Menino. Na LD Auto, a procura também recai muito sobre os produtos reconstruídos. Porquê? “A relação qualidade/preço compensa claramente em relação ao produto novo”, afirma Mónica Gonçalves. “Para ser mais específica, os principais clientes de peças reconstruídas são, para nós, as oficinas, os transportadores, as seguradoras, as gestoras de frota”, acrescenta a responsável da empresa. Carlos Silva, da Krautli, também tem uma visão positiva do setor. “Os níveis de confiança dos consumidores muito devem à “qualidade dos produtos reconstruídos”. Segundo esclarece, “é a chave do sucesso deste tipo de programas e permite ao consumidor final ter uma opção de escolha de qualidade e a um preço ajustado”. Carlos Silva adianta que as oficinas e o consumidor final têm o benefício de realizar “intervenções mais económicas, não descorando, obviamente, a qualidade dos produtos aplicados. Esta vantagem é mais valorizada quanto mais velho for o veiculo a intervencionar”, sublinha a mesma fonte. Carlos Abade, da Neocom, não acha que exista “um cliente definido para as peças reconstruídas”. Para si, as vantagens passam pela qualidade e pelos preços atrativos” para os consumidores. Com a queda de vendas dos veículos novos, “por falta de poder de compra”, acrescenta, “os clientes recorrem mais às reparações das viaturas e a primeira opção de reparação é a mais económica”. Sempre a qualidade. E o preço. Pedro Diaz, da TRW Automotive Portugal, chama a atenção para que, hoje em dia, “a maioria dos clientes tem confiança
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As peças reconstruídas são cada vez mais procuradas pelo mercado. O preço e a qualidade do produto ditam a tendência
no produto e nas suas prestações”. Além do mais, são muitos os benefícios para as oficinas que recorrem às peças reconstruídas. De salientar o preço mais baixo na generalidade das peças reconstruídas, pois é utilizada menos matéria-prima e menos energia do que no fabrico de uma peça nova”, revela. Assim, “ao usarmos menos recursos, estamos a proteger o meio ambiente. Mas também existem outras razões relacionadas com a disponibilidade do produto, principalmente se falamos de aplicações para carros mais antigos, cujo fabrico de peças novas deixa de ser rentável”, realça o responsável da TRW Automotive Portugal. ■ MAIOR PROCURA NO FUTURO Numa conjetura de mercado e económica que se afiguram difíceis, não apenas em Portugal, Eduardo Barros, da Bombóleo, prevê que, “cada vez mais este produto tenha procura”. No entanto, avisa, “pode haver o perigo de uma
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quase ‘banalização do produto’, devido ao possível aparecimento de operadores com menos conhecimentos no campo da reconstrução”. Mónica Gonçalves, da LD Auto, acredita que “o mercado automóvel é bastante dinâmico ao nível da evolução tecnológica”, e que, como tal, “o natural será os produtos reconstruídos acompanharem esta tendência e existir um contínuo lançamento, seja de novas referências ou de novas gamas de produtos reconstruídos”, afirma. Carlos Abade, da Neocom, também
13 encara o futuro de forma positiva. Vê a evolução do setor e acha que este crescerá, “porque já entrou na mente dos consumidores que são produtos com as mesmas garantias do que as novas e a um preço muito competitivo”. Leitura ligeiramente mais apreensiva tem Carlos Silva, da Krautli Portugal. “Existem peças contrafeitas de low quality que entram no mercado e que, face ao preço apresentado, são aparentemente apetecíveis para os operadores numa perspetiva de rentabilidade no imediato. Todavia, colocam em causa a qualidade da intervenção e a segurança do veiculo. Com peças reconstruídas de qualidade, podemos continuar a evoluir neste tipo de produtos amigos do ambiente e acreditamos que continuarão a ocupar um espaço importante na substituição de componentes de valor no veículo, em detrimento da reparação convencional e de produtos de qualidade duvidosa”, salienta. Pedro Diaz, da TRW Automotive Portugal, orgulha-se do investimento feito pela empresa neste âmbito, tendo já conquistado “vários” prémios. “Estamos certos que, no futuro, conseguiremos lançar outras gamas de produto, cuja
reconstrução ainda não é possível. Temos gamas que até estamos a descontinuar as vendas das mesmas peças na sua versão ‘nova’, pois a aceitação por parte dos nossos clientes é cada vez maior”, conclui o responsável.
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Ambiente
1.º transporte de baterias usadas Li-ion
Desafio superado! › Com a efetivação do primeiro transporte de baterias de iões de Lítio usadas (Li-ion) para o reciclador em França, a Valorcar supera um novo desafio que a gestão de BVU (Baterias de Veículos Usadas) enfrenta: a recolha e reciclagem de baterias que equipam os veículos híbridos e elétricos Por: João Vieira
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e acordo com as mais recentes projeções, os automóveis híbridos e elétricos representarão cerca de 5% do total das vendas de veículos em 2020, o que exigirá que os operadores de recolha e de reciclagem comecem a preparar-se para fazer a inevitável transição das tradicionais baterias de chumbo-ácido para as novas Li-ion. A Valorcar iniciou a sua atividade como entidade gestora de BVU (Baterias de Veículos Usadas) em 2009. A rede de operadores de gestão de resíduos é responsável pela recolha das BVU e pelo seu transporte para os recicladores. Esta
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rede é como que o braço operacional da Valorcar, que acompanha, de perto, a sua atividade, realizando mais de 100 visitas não anunciadas/auditorias por ano. A rede Valorcar é constituída por 91 centros de recolha de BVU, que se encontram espalhados por todos os distritos do continente e regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Todos os anos, são lançados concursos de seleção de novos operadores, de acordo com critérios aprovados pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Embora o mercado deste tipo de baterias ainda seja reduzido, as perspetivas
de crescimento são enormes, conforme revela Ricardo Furtado, diretor-geral da Valorcar, ao nosso jornal: “Este mercado está em transição, sendo que as baterias de NiMH, usadas nos primeiros veículos híbridos, estão, progressivamente, a ser substituídas pelas de iões de Lítio. Estas últimas dominam já o mercado dos veículos elétricos. Nas nossas estradas, já
O primeiro transporte de BVU de iões de Lítio, para o reciclador em França, foi realizado pela empresa parceira da Valorcar: José Maria Ferreira & Filhos, Lda.
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“O 1.º transporte de BVU de iões de Lítio para o reciclador em França é muito importante para a Valorcar, porque demonstra que temos capacidade para nos adaptarmos ao dinamismo que caracteriza o setor automóvel, garantindo a recolha e reciclagem de todo o tipo de baterias, independentemente da sua composição”, afirma Ricardo Furtado
circulam cerca de 11.000 veículos híbridos e 400 elétricos, a que se somam ainda os motociclos e as máquinas. É um número já significativo, mas que representa menos de 1% do total do parque. De acordo com as nossas projeções, em 2020 a Valorcar deverá assegurar a reciclagem de cerca de 70 toneladas de BVU de iões de Lítio”. No nosso país, não existem recicladores deste tipo de baterias e na Europa apenas se podem encontrar três unidades, localizadas na Alemanha, Bélgica e França. As BVU recolhidas pela Valorcar provêm, essencialmente, do setor da manutenção/reparação automóvel, mas também já começam a aparecer veículos híbridos/elétricos no setor do abate de VFV.
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Grande potencial de reciclagem
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s baterias de iões de Lítio (Li-ion) consistem, atualmente, numa tecnologia incontornável no mercado dos veículos híbridos e elétricos, sobretudo por apresentarem elevado desempenho elétrico (armazenam o dobro da energia face a uma bateria de Hidretos Metálicos-Níquel - NiMH -, e o triplo de uma bateria de Níquel-Cádmio – NiCd), por não terem o chamado efeito memória (não se viciam, ou seja, não é preciso recarregar a bateria até ao total da capacidade e descarregar até ao mínimo, ao contrário da bateria de NiCd) e por permitirem um longo período de vida útil (cerca de 8 anos) sem manutenção. São necessários cerca de 4 kg de Lítio para uma bateria de um veículo ligeiro elétrico, sendo que, atualmente, a indústria de baterias consome cerca de 20% da produção mundial deste metal (Portugal tem a quinta maior reserva de Lítio do mundo). Estas baterias incorporam, também, diversos Metais de Terras Raras (MTR), o que as torna bastante interessantes do ponto de vista da reciclagem. As baterias de iões de Lítio utilizadas nos veículos ligeiros pesam entre 200 e 400 kg. A tecnologia mais utilizada atualmente para reciclar este tipo de baterias é a pirometalúrgia, ou seja, a fundição a alta temperatura (perto dos 1.200º C), em que os metais mais pesados ficam depositados no fundo enquanto os óxidos restantes – as escórias – flutuam. O Lítio fica retido nesta escória como óxido de Lítio, não sendo possível voltar a ser utilizado em baterias mas apenas, por exemplo, na construção de estradas. De facto, atualmente, as BVU de iões de Lítio são recicladas, não para recuperar o Lítio mas sim os outros metais presentes, como o Cobre, o Alumínio, o Níquel e o Cobalto.
Remoção e armazenamento l No que diz respeito à gestão de BVU
de iões de Lítio, há que ter em atenção dois aspetos muito importantes. Em primeiro lugar, a remoção destas baterias do veículo apenas deve ser feita por pessoas com formação específica, porque o risco de eletrocussão é elevado (estamos a falar de sistemas que atingem os 400 Volt). Depois, há requisitos específicos para o armazenamento, nomeadamente em matéria de prevenção de ocorrência de incêndios. Decorridos cerca de 10 minutos após a remoção da bateria de chumbo-ácido para permitir que os condensadores de tensão se descarreguem), a bateria de tração deve ser desligada/isolada do restante circuito elétrico do veículo (componentes identificados com cor de laranja). Para o efeito, desliga-se o interruptor da bateria e/ou retira-se a ficha de serviço e desconectam-se os terminais do cabo elétrico que ligam a bateria ao restante circuito (a localização da bateria, do interruptor e da ficha
de serviço são específicos de cada modelo e devem ser obtidos através da consulta do IDIS - www.idis2.com). De seguida, envolvem-se os terminais em fita isoladora elétrica e pode remover-se a bateria. As baterias de iões de Lítio podem derreter quando sujeitas a temperaturas acima dos 120º C e explodir a temperaturas acima dos 160º C. Por outro lado, mesmo quando danificadas ou parcialmente queimadas, podem manter uma carga residual suficiente para continuar a provocar curtos-circuitos. Por estes motivos, devem ser armazenadas em embalagens individuais de material amortecedor de choque (por exemplo, plásticos de bolha de ar), colocadas de forma a prevenir danos por impacto ou queda e com os terminais isolados. No caso de se encontrarem danificadas, devem ser armazenadas em contentores estanques e imersas em material mineral não combustível (areia ou vermiculite, sendo esta última bastante mais leve).
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Atualidade
LKQ à conquista da Europa
Jogo do risco › A LKQ Corporation, gigante norte-americano da distribuição de peças, está a conquistar o Velho Continente. Depois de ter adquirido, em 2011, a Euro Car Parts, seguiu-se, em 2013, a Sator. Recentemente, foi a Rhiag. E a ofensiva promete continuar. Bem ao estilo do jogo do risco Por: Bruno Castanheira
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tabuleiro é o mapa-múndi. Os peões são as empresas que operam no setor da distribuição de peças. De norte e a sul. De este a oeste. O objetivo é só um: conquistar. Através de aquisições. Dê por onde der. Mas de forma sustentada e sem euforias. O gigante norte-americano LKQ Corporation atravessou o Atlântico há uns anos e veio para ficar. Neste artigo, damos-lhe conta do percurso deste poderoso player. ■ ADQUIRIR PARA REINAR Desde que foi criada, em 1998, a LKQ Corporation, que conta com um volume de negócios de cinco mil milhões de euros, tem crescido através do desenvolvimento interno e graças às mais de 200 aquisições efetuadas. Hoje, afirma-se como o único fornecedor de peças alternativas para colisão automóvel e indústria de reparação mecânica, com uma rede e presença na maioria dos principais mercados dos EUA e Canadá.
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É, também, fornecedora líder de produtos de aftermarket automóvel no Reino Unido e na Holanda. Inicialmente formada através da combinação de uma série de produtos reciclados de empresas grossistas, localizadas nos estados norte-americanos do Ohio, Flórida, Wisconsin e Michigan, a LKQ cresceu para se tornar líder. Posteriormente, expandiu-se através de aquisições. Uma das mais sonantes foi uma parte da Keystone Automotive Industries, que, na altura, era o principal distribuidor aftermarket do mercado doméstico. Depois, os mercados onde operava tornaram-se pequenos e este gigante virou-se para a Europa. Corria o mês de outubro de 2011 quando a LKQ adquiriu, no Reino Unido, por 313 milhões de euros, a Euro Car Parts Holdings Limited, distribuidor ATR. E foi de tal forma decisiva esta manobra, que o distribuidor britânico, em apenas dois anos, abriu 40 novos pontos de
venda em terras de Sua Majestade e colocou em marcha um centro logístico com 10.600 m2. O que fez com que o volume de negócios da Euro Car Parts tivesse subido para os 778 milhões de euros. ■ NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS Em maio de 2013, foi a vez da Sator Holding, com sede na Holanda e operações também na Bélgica e norte de França, cair nos tentáculos da LKQ. Por cerca de 300 milhões de euros, o negócio efetuado com este distribuidor ATR iria dar origem à fusão com a Euro Car Parts para a criação da LKQ Europe. A aquisição da Sator veio permitir à LKQ estar presente em força na zona Benelux (timidamente em França), onde deu novos passos. Dois meses depois da Sator, adquiriu a Kühne e, um ano depois, cinco distribuidores holandeses, para além de outras compras no Reino Unido. Apesar das tentativas, Alemanha
e França são os mercados que continuam a resistir às investidas da LKQ. Mas até quando? Como não há duas sem três, a compra da Rhiag, por 1.040 milhões de euros, veio permitir a este gigante estar presente em mais mercados através de empresas que foram previamente adquiridas ou com sedes próprias em Itália, República Checa, Suíça, Hungria, Roménia, Ucrânia, Bulgária, Eslováquia e Polónia. A LKQ parece, assim, fechar (ou apertar?) o cerco à Europa, completando uma expansão que começou na parte mais ocidental e que alastrou, depois, aos países de leste. Mas os mercados alemão e francês continuam debaixo de olho. Já os da Península Ibérica, ao que parece, não serão assim tão atraentes para a LKQ. Ainda restam dúvidas que o negócio da distribuição de peças está, cada vez mais, nas mãos dos grupos mais astutos e poderosos?
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Ordem do dia
Curso de gestão para executivos do pós-venda
Tiro de partida
› Com a presença de 20 participantes, iniciou-se, no passado dia 19 de fevereiro, na Universidade Nova, em Lisboa, o primeiro curso de gestão para executivos do pós-venda automóvel, uma iniciativa da DPAI/ACAP em prol da evolução do setor
A
ntecipando-se uns próximos anos muito desafiantes e de crescimento lento, a DPAI/ACAP considera fundamental promover a consolidação das competências dos profissionais da indústria do pós-venda automóvel, assegurando, não só, a sua continuidade no mercado como, também, a melhoria contínua do seu desempenho. Por isso, decidiu criar, em parceria com a Universidade Nova, o Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda Automóvel. Trata-se de um curso preparado para fazer face às necessidades específicas dos profissionais do aftermarket automóvel, lecionado por um corpo docente de exceção de uma das mais prestigiadas universidades portuguesas, a Nova SBE – School of Business & Economics. Integrando o grupo restrito de escolas mundiais Triple Crown, a Nova SBE é a única escola nacional reconhecida pela Eduniversal como Universal Business School. E é, também, a única que faz parte da rede CEMS e que oferece o CEMS Masters in International Management, considerado um dos melhores mestrados em gestão pelo Financial Times. A desenvolver talento executivo desde 1988 e com mais de 4.500 alunos, a Nova SBE Executive Education distingue-se pelo seu corpo docente de excelência e por uma filosofia de formação executiva assente em três pilares: inovação, relevância e impacto.
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Programa compatível Visando gerar impacto real, o programa distingue-se pela aplicabilidade prática dos conhecimentos transmitidos e pelo fomento à partilha de melhores práticas e Tendências e desafios do Pós-Venda Automóvel
experiências pelos participantes e docentes. Compatível com uma atividade profissional a tempo inteiro, é composto por vários módulos, num total de 73,5 h.
Marketing de Serviços
Relação Laboral
l Como cessar um contrato de
l Que novos desafios enfrentamos?
E quanto? l Qual a diferença entre Marketing e Publicidade? l Como posso tirar proveito da Era Digital?
Finanças
Gestão de Recursos Humanos
de exploração? l Quanto tenho de vender para não ter prejuízo? l Onde está o dinheiro na empresa? Como assegurar liquidez?
ajustado à realidade atual? l Como pode a Gestão de RH ter resultados efetivos na empresa? l O meu melhor colaborador vai-se embora. O que faço?
l A relação com o meu filho
Vendas
Gestão de Stocks
l Como consigo motivar e
clientes? l Qual o efeito de 5% de desconto no meu resultado? l Como tirar partido de uma reclamação para fidelizar um cliente?
através da rotação de stock? l Quanto custa ter stock? Quanto custa repor stock? l Que sortido devo ter em armazém?
l Quais as tendências recentes do
Pós-Venda Automóvel?
l Que novas oportunidades
emergem no setor?
l Como posso estimar o orçamento
l Devo gerir serviços ou gerir
l Porque devo investir em Marketing?
l O meu departamento de RH está
l Como ter preços mais competitivos
l Conheço o essencial do meu CCTV? l Quais os direitos relativos a faltas,
férias e trabalho suplementar? trabalho?
Gestão de Negócios Familiares
l Como devo transferir a gestão
do meu negócio?
complicou-se! O que devo fazer?
l O que é o protocolo familiar?
Porque é ele importante?
Comunicação
persuadir o próximo?
l Como ultrapassar o flagelo dos
emails?
l Como tornar a comunicação
interna mais eficaz e eficiente?
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Ordem do dia
Apoio ao empreendedorismo e à criação de emprego
Dinamizar a economia › Promover o empreendedorismo, a criação de emprego e o crescimento económico; apoiar a criação de novas empresas e do próprio emprego; fomentar a criação de emprego e o empreendedorismo. São estes os principais objetivos do PAECPE, programa que lhe explicamos, ao detalhe, nas próximas linhas Por: Ângelo Costa, administrador da PRORÁCIO
O
PAECPE (Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego), foi gerado pela Portaria n.° 985/2009, com alterações introduzidas pelas Portarias n.°s 58/2011, 95/2012 e 157/2015. Nasceu para dar apoio à criação de empresas e do próprio emprego por beneficiários das prestações de desemprego. Englobando os apoios à criação de empresas, o programa nacional do micro crédito e o apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego. Os objetivos do PAECPE passam por promover o empreendedorismo, a criação de emprego e o crescimento económico; apoiar a criação de novas empresas e do próprio emprego por parte de desempregados; fomentar a criação de emprego e o empreendedorismo entre as populações com maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho. A quem se destina o PAECPE? Aos cidadãos inscritos nos centros de emprego ou centros de emprego e formação profissional: desempregados inscritos há nove meses ou menos, em situação de desemprego involuntário ou inscritos há mais de nove meses, independente do motivo da inscrição; jovem há procura do primeiro emprego, com idade entre os 18 e os 35 anos. n APOIOS À CRIAÇÃO DE EMPRESAS Esta medida surge no âmbito do programa de apoio ao empreendedorismo
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e à criação do próprio emprego, que consiste na atribuição de apoios a projetos de criação de empresas de pequena dimensão com fins lucrativos. O seu objetivo é apoiar o empreendedorismo e a criação de empresas de pequena dimensão que originem a criação de emprego e contribuam para a dinamização das economias locais. Destina-se aos cidadãos inscritos nos centros de emprego ou centro de emprego e formação profissional, numa das seguintes condições: desempregados inscritos há nove meses ou menos, em situação de desemprego involuntário ou inscritos há mais de nove meses; jovem há procura do primeiro emprego, com idade entre os 18 e os 35 anos. No que diz respeito a apoios, o crédito ao investimento é concedido por instituições bancárias, através de duas linhas de crédito, e beneficia de garantia, no quadro do sistema de garantia mútua e de bonificação de taxa de juro. A linha de crédito Invest+ destina-se a um investimento superior a €20.000 e até €200.000, sendo o financiamento até €100.000 e o prazo de dois anos de carência de capital. Já a linha de crédito Microinvest, destina-se a um investimento até €20.000, sendo o financiamento até €20.000 e o reembolso de cinco anos com prestações mensais. n MEDIDAS DE INCENTIVO O Investe Jovem foi criado pela Portaria n.° 151/2014 e consequente regulamento. É destinado a promover a criação
de empresas por jovens desempregados, através de apoio financeiro ao investimento; apoio financeiro à criação do próprio emprego dos promotores; apoio técnico na área do empreendedorismo para reforço de competências e para estruturação e consolidação do projeto. Os seus objetivos são muito claros: incentivar o empreendedorismo; promover a criação de emprego e o crescimento económico. Direcionado para jovens com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos, inscritos como desempregados no IEFP e que disponham de uma ideia de negócio viável e formação adequada para o desenvolvimento do mesmo, o Investe Jovem conta com vários apoios financeiros e técnicos. Quanto ao Cheque Formação, medida criada pela Portaria n.° 229/2015, de 3 de agosto, constitui uma modalidade de
financiamento direto da formação a atribuir aos inscritos nos centros de emprego e de centros de emprego e formação profissional do IEFP, nomeadamente entidades empregadoras, ativos empregados e desempregados. Destina-se às entidades empregadoras pela participação dos seus trabalhadores nas ações de formação, aos ativos empregados, independentemente do nível de qualificação, cujas candidaturas sejam apresentadas pelos próprios, ou por entidades empregadoras e aos desempregados inscritos no IEFP, detentores de nível 3 a 6 de qualificação, há pelo menos, 90 dias consecutivos. Para as entidades empregadoras e ativos empregados, o apoio por trabalhador considera o limite de 50 horas no período de dois anos, um valor/hora limite de €4, num montante máximo de €175, sendo o financiamento máximo de 90% do valor total da ação de formação, comprovadamente pago. Para os desempregados, os beneficiários que frequentem percursos de formação, com uma duração máxima de 150 horas no período de dois anos, têm direito a apoio financeiro correspondente ao valor total da ação de formação, até ao montante de €500.00, comprovadamente pago. Ao valor referido, pode acrescer bolsa de formação, subsídio de refeição e despesas de transporte. Dinamizar a economia é o grande objetivo de tudo o que atrás foi referido.
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Tecnologia 4 5
H+ AR
H2
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1) Distribuição de gás 2) Membrana 3) Distribuição de gás 4)Cátodo 5) Anodo
Audi Performance Days
O futuro, segundo a Audi › A marca alemã realizou um seminário onde deu a conhecer o futuro de muitas tecnologias que pretende ter prontas em 2025, ano em que quer, de resto, colocar no mercado uma gama completa de modelos elétricos, híbridos e híbridos plug-in. Revelamos-lhe o que aí vem Por: José Silva
A
té 2025, a Audi tem assinado um memorando interno que a “obriga” a lançar no mercado uma vasta gama de modelos elétricos, híbridos, híbridos plug-in e ainda veículos que são alimentados com outras fontes de energia, como o hidrogénio ou o gás natural. Para reforçar estas ideias, entre os vários automóveis que pretende comercializar até lá, como o Q7 e-tron, o A4 g-tron ou o A7 Sportback h-tron, a marca de Ingolstadt vai desenvolvendo sistemas que ajudarão todos estes modelos “alternativos” a serem mais eficazes e eficientes. Assim, a marca alemã mostrou no INTA (Instituto Nacional de Técnica Aeroespa-
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cial), em Madrid, o seu futuro. O primeiro projeto “megalómano” da marca dos anéis chama-se e-tron quattro concept. A Audi não confirma que será o novo Q6, mas cerca de 80% da estética deste concept deverá manter-se na versão final. Este SUV estará equipado com três motores elétricos, dois atrás e um à frente, sendo que, na parte dianteira, a tração integral é complementada pelo sistema de vetorização de binário, que passa tração para a roda que perde aderência. O e-tron quattro concept anuncia 500 km de autonomia e carrega 85% da carga em meia hora numa tomada de 150 kW, ainda em fase experimental.
■ COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS Tema do seminário foi, também, a fábrica de produção de e-gas (metano sintético, equivalente ao gás natural de origem fóssil) através da energia eólica e biomassa, em cooperação com a Etogas e a Viemann. E grande ênfase foi dado ainda à produção de hidrogénio, e-diesel e e-gasolina através de vários métodos, como a fotossíntese de microrganismos, em parceria com a Joule, a Sunfire, a Global e a Bioenergy. Ou, quase no domínio da ficção científica, da extração de CO2 do ar para produzir o Audi e-gas, já usado no modelo A3 Sportback g-tron. Mas o alvo não é só o combustível. É,
também, o veículo. O processo de produção e a fábrica onde é produzido tendem a ser neutros em termos de emissões poluentes. O conceito original “well-to-wheel (do poço de petróleo à roda) foi substituído pelo mais amplo “from cradle to grave” (do berço à sepultura). Ou seja, não há uma solução única. Há, isso sim, a exploração de todas as possibilidades para criar, poupar e recuperar energia. Até as irregularidades do piso podem ser aproveitadas: a Audi está a trabalhar nuns amortecedores que, em vez de êmbolos, usam rotores que convertem os impactos em energia elétrica que alimentam as baterias do veículo.
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Compressor elétrico do ar condicionado
Conversor DC/DC
Eletrónica de potência (compressor de ar)
Tração de carga (bateria)
Tração (bateria)
Potência (unidade de distribuição)
A pilha de combustível Como funciona?
Dentro de cada célula, existe uma membrana em polímero. Cada um dos lados dessa membrana tem um catalisador de platina. O hidrogénio é fornecido à placa de anodo, onde é transformado em protões e eletrões. Os protões migram através da membrana para o cátodo, e reagem com o oxigénio presente no ar, formando vapor de água. Entretanto, do lado de fora das membranas, os protões produzem eletricidade.
Modo elétrico
Debaixo do piso da bagageira, encontra-se uma bateria de iões de Lítio de 8,8 kWh proveniente do A3 e-tron, que complementa a autonomia do hidrogénio com mais
Noutro ângulo, atendendo às necessidades, cada vez maiores, em termos de energia, dos sistemas de veículos modernos, a marca de Ingolstadt está a trabalhar na criação de uma bateria de 48V para, em muitos casos, substituir as atuais de 12V: uma bateria de 48V não requer cablagem de alta voltagem. Os cabos condutores são menores do que os de uma bateria de 12V, disponibilizando o quádruplo de energia. Entre os modelos de futuro está a tecnologia do hidrogénio, para já camuflada sob um A7 Sportback que a marca apelidou de h-tron. Existem dois protótipos destes, cada um avaliado num milhão e meio de euros.
Ventilador de recirculação de hidrogénio Compressor de ar
Eletrónica de potência (motor elétrico dianteiro)
Motor elétrico (eixo dianteiro)
Eletrónica de potência (motor elétrico traseiro)
Motor elétrico (eixo traseiro)
Sistema 48 Volt
50 km. Esta bateria é alimentada pelo sistema de travagem regenerativo, mas, pode, também, ser carregada numa tomada de 220V em cerca de quatro horas.
Abastecimento
Os quatro depósitos de hidrogénio ficam atestados em três minutos. A Audi afirma que, por cada quilo consumido, saem do escape oito litros de água.
Vista da fábrica de produção de e-gas (metano sintético), onde posou para a foto o A3 g-tron. Já o e-tron quattro concept (à direita), dará origem ao Q6
■ VANTAGENS DO HIDROGÉNIO O esquema da pilha de combustível é simples: assenta numa base quattro, ou seja, tem dois motores elétricos (um atrás e outro à frente), que permite ter tração integral e uma pilha de 300 células no lugar do motor, que é alimentada por quatro depósitos de hidrogénio, com uma autonomia de 500 km. A pilha trabalha em parceria com um
turbocompressor (que força o ar a entrar nas células), uma ventoinha de recirculação (que devolve o hidrogénio que não foi utilizado ao anodo para aumentar a eficiência) e uma bomba de refrigeração específica. O painel de instrumentos também foi adaptado e inclui um indicador de carga da bateria e do nível de hidrogénio disponível. Existe um depósito no túnel
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Tomada de carga
do motor, outro debaixo do banco traseiro e mais dois por baixo do piso da bagageira. Têm uma capacidade conjunta de 5 kg de hidrogénio, sendo que cada quilo custa €9,96 (na Alemanha). Como o que sai do escape é água, o sistema é, todo ele, em plástico, poupando-se no peso. A potência máxima é de 228 cv, o binário de 540 Nm e a velocidade máxima de 180 km/h. Março I 2016
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Opinião
Evolução dos mercados e da certificação MV-BER
capacidade profissional para a realização de determinada tarefa ou trabalho. A certificação de meios consiste na obtenção de um conjunto de evidências sobre a dotação técnica (ferramentas e equipamentos), acesso à informação (PMF - Planos de Manutenção do Fabricante) e rastreabilidade das peças (OEM e IAM) para cumprir o exigido pela norma. A certificação dos requisitos exigidos pela norma garante o cumprimento da legislação europeia MV-BER EC 461/2010, de 27 maio sendo obtida após a implementação de um Sistema Integrado de Gestão e Manutenção Automóvel com um conjunto de procedimentos, formação específica, realização de exame, ativação de software para registo único das intervenções e consequente Auditoria de Concessão. Visa este conjunto de competências permitir à oficina aderente estar devidamente informada sobre os procedimentos a adotar e requisitos a cumprir para salvaguardar a oficina e o seu cliente de eventuais problemas decorrentes de falhas processuais ou técnicas ocorridas aquando da operação de manutenção preconizada efetuada no veículo dentro do período de garantia concedido pelo fabricante. Por outro lado, o sistema de informação e dados da certificação EBI/461 MV-BER permite ao construtor do veículo (ou ao seu legal representante via concessão) confirmar e aferir o cumprimento legal dos requisitos impostos por lei ao reparador independente (não oficial), para que o veículo intervencionado fora da rede oficial possa continuar a usufruir da garantia original do construtor. Abre-se, assim, um novo mercado e uma nova era na reparação automóvel para todos aqueles que apostam na inovação e gostam de ser pioneiros no seu setor ao oferecerem um serviço que os distingue da concorrência. Não basta gostar ou querer, é preciso reunir os requisitos técnicos e humanos necessários para se poderem candidatar à certificação MV-BER e provar que detêm a
O meu carro está dentro da garantia e agora? A sobrevivência das empresas de reparação automóvel, no mercado português, está cada vez mais dependente da capacidade de conseguir mostrar a sua vertente técnica e humana, de forma Por: Pedro Rosado, diretor de curso EBI I&D a diferenciar-se da sua concorrência
É
crítico que qualquer organização que se tenha posicionado para operar no “recém aberto” mercado de viaturas dentro do período da garantia original do fabricante, o faça de uma forma segura, credível e profissional para si e para o seu cliente. Os construtores de automóveis deixarão de poder condicionar a aplicação da garantia à realização de operações de revisão e manutenção de veículos automóveis exclusivamente em reparadores autorizados da marca, exceto quando os requisitos do fabricante quanto à intervenção realizada fora do circuito oficial não forem cumpridos. OU houver dúvidas reais em relação aos cumprimentos destes procedimentos na intervenção. É possível agora à oficina independente prestar um serviço de qualidade idêntica ao do concessionário oficial, sem os encargos e obrigações decorrentes de um contrato de concessão oficial, ao abrigo do novo regulamento Europeu MV BER EC 461/2010. Mas, para isso, terá de garantir uma capacidade especializada instalada (meios humanos e técnicos) que satisfaçam os requisitos do fabricante do automóvel, para poder realizar revisões em período de garantia, designada tecnicamente de PMF - Plano de Manutenção de Fábrica. Mas nem tudo são rosas, pois se, por um lado, o regulamento europeu permite ao reparador independente ter acesso à informação técnica necessária para realizar um pano de manutenção de fábrica numa viatura em período de garantia, este não fica desobrigado de ter de cumprir todos os requisitos técnicos e procedimentos reMarço I 2016
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comendados pelo fabricante do veículo, sob risco de invalidar a garantia do mesmo. Prova disso, foi um estudo recente de cliente mistério publicado pela Kia, onde visitaram oito oficinas de quatro redes independentes. De sete inconformidades detetadas, cinco eram passíveis de anular legalmente a garantia de origem dos veículos intervencionados. Desde a quantidade e tipo de óleos incorretos, à não verificação e substituição de peças preconizadas obrigatoriamente, passando por registos inválidos e incapacidade de confirmar a qualificação e capacidade profissional dos técnicos, houve de um tudo um pouco. Mesmo que algumas oficinas detenham esta capacidade, é aconselhável ter formação específica sobre este tipo de operações de manutenção preventiva para reduzir o risco de cometerem alguma falha que possa lesar o cliente quanto às garantias originais do veículo. Para proteger o cliente e a oficina, e poder demonstrá-lo de forma credível ao público, uma das opções existentes no mercado é a certificação da oficina pela norma EBI461 MV-BER e da implementação de um sistema de gestão automóvel – SiGMA - que comporte toda a informação e evidências dos processos realizados. O sistema foi concebido para permitir ao reparador independente realizar planos de manutenção programada em viaturas dentro do período de garantia, em total conformidade com os requisitos técnico-legais exigidos. Este sistema de gestão automóvel designa-se de SiGMA - Sistema Integrado de Gestão e Manutenção Automóvel - e é composto por um conjunto de materiais e
serviços que compreende desde a certificação MV-BER (auditorias, manuais, dossier MV-BER, carimbos, instruções de trabalho) até ao software MV-BER, passando por licenças de emissão de livros de manutenção digital, acesso ao portal europeu de registo automóvel e materiais de comunicação. O processo de certificação do sistema de manutenção automóvel realizado pela EBI I&D consiste numa dupla certificação - de pessoas e de meios - para poder obter as evidências necessárias de que a empresa em questão está dotada de todos os meios técnicos, a competência profissional e o acesso à informação adequada para a realização da operação de manutenção preconizada pelo fabricante do veículo, em conformidade com o Regulamento Europeu MV-BER
Fluxograma do processo de certificação
1ª Auditoria
Formação
Exame
2ª Auditoria
Certificação
01
02
03
04
05
PASSO
PASSO
1.ª Auditoria de caracterização/ levantamento de dados
PASSO
Preparação para o exame de aferição de conhecimentos
EC 461/2010, de 27 de maio. A certificação de pessoas é um processo objetivo de avaliação de competências e um meio para garantir que as pessoas certificadas cumprem os requisitos do esquema de certificação, para que se possa evidenciar a
PASSO
Realização de exame teórico
PASSO
2.ª Auditoria de concessão
Entrega do pack de certificação (certificados, dossiers, placards e outros materiais
capacidade necessária para este tipo de intervenção. As próprias exigências, sempre a crescer neste setor, passam, cada vez mais, pela certificação e pela capacidade de provar o “saber fazer”. Como diz o ditado “não basta sê-lo, há que parecê-lo!”
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cado à Imprensa - Janeiro de 2016
utli Portugal incorpora a marca SACHS no seu portefólio de produtos.
PORTUGAL celebrou um acordo com ao grupo ZF para a distribuição da marca SACHS nas categorias de s e Amortecedores. A marca SACHS é uma das marcas mais reconhecidas no sector aftermarket mundial, egmentos onde opera.
Japopeças lança B2B Epc mportante incorporação, acatálogo Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas Premium
ftermaket, garantindo dessa forma a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto A Japopeças iniciou o ano com o lançamento e marcas de referência com online forteB2Bpresença no equipamento original dos principais fabricantes de do seu novoecatálogo Epc.Japopeças.
Esta ferramenta procura tornar o processo de identificação, consulta e respetiva encomenda mais ágil, rápido e cómodo. Nesta plataforma, importante investimento de todo stock de Embraiagens é possível fazer o processo de identifica-e Amortecedores para garantir uma excelente taxa de nossos parceiros,ção, garantindo a imediata nos três armazéns da Krautli Portugal, de Lisboa consulta e encomenda. Entredisponibilidade as novidades, conta com uma área de gestão que permite aos mbra. seus clientes o acompanhamento de todos os elementos comerciais relevantes. Fernando Brandão, responsável pelo projeto, revelou-se satisfeito pelo arranque e resultados obtidos até Para mais informações sobre completa Sachs contacte-nos. ao momento. E acrescentou “queasegama trata de um projeto dinâmico, que contará com aperfeiçoamentos e com informação cada vez mais precisa e detalhada”.
expoMECÂNICA ultrapassou objetivo
O
Salão expoMECÂNICA, totamente dedicado ao aftermarket, realiza-se de 15 a 17 de abril e cresce mais de 7% em número de expositores. A feira concentra, durante três dias, a mais representativa amostra do melhor que o aftermarket automóvel nacional oferece aos profissionais do setor, em termos de produtos, equipamentos e serviços, em 12.000 m2 de exposição. Dizer que o número de empresas e entidades expositoras é o maior de
Krautli distribui### marca Sachs l A Krautli celebrou um acordo com o Grupo ZF para a distribuição da marca Sachs nas categorias de embraiagens e amortecedores. A Sachs é uma das mais reconhecidas marcas no aftermarket mundial e líder nos segmentos onde opera. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no aftermarket, garantindo, dessa forma, a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto portefólio de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos. Foi feito um importante investimento de stock de embraiagens e amortecedores para garantir uma excelente taxa de serviço aos parceiros, garantindo a imediata disponibilidade nos três armazéns da Krautli Portugal: Lisboa, Porto e Coimbra. Março I 2016
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sempre até à data (inclusive de participantes internacionais, que são 16) é… dizer pouco. Isto porque a organização ultrapassou já o objetivo de inscritos a que se propôs (150) e cresceu mais de 7% relativamente ao certame do ano passado. A um mês da sua inauguração, são já 151 os expositores garantidos, a distribuir pelos cinco grandes pilares da mostra: Peças e Sistemas, Tecnologias de Informação e Gestão, Estações de Serviço e Lavagem, Reparação e Manutenção e, por
último, Acessórios e Personalização. A área adjudicada aos operadores de mercado ultrapassou igualmente (em mais de 150 m2) as marcas das anteriores edições, o que traduz a confiança do setor na conjuntura do mercado e na expoMECÂNICA. O horário da feira é o seguinte: 10h às 22h nos dias 15 e 16 (sexta-feira e sábado); 10h às 19h no dia 17 (domingo). Para mais informações poderá ser visitado o site do certame: www.expomecanica.pt.
Top Truck realiza apresentação técnica na ATEC l No passado dia 25 de Janeiro a Top Truck foi convidada a apresentar o seu conceito e o seu desenvolvimento recente aos formandos do curso de Mecânica Automóvel e Mecatrónica na ATEC – Academia de Formação. A Top Truck aceitou o desafio lançado por Manuel Teixeira – responsável pelo departamento de automação – e planeou um dia inteiro para esta ação, começando pela manhã com uma apresentação teórica sobre a construção e funcionamento de um veículo pesado, passando para a prática durante a tarde com a presença e estudo de um camião DAF Euro 5 gentilmente cedido por um cliente da Top Truck Maia - os Transportes Sardão. Neste
veículo foi ainda simulada uma operação de diagnóstico pelo responsável da Top Truck Maia – Paulo Guedes – para demonstrar as capacidades das máquinas de diagnóstico atuais. Este foi um momento especial para estes formandos, que puderam ver de perto um camião e tirar todas as dúvidas sobre a sua evolução tecnológica ao longo dos anos. Neste capítulo, a presença do formador Top Truck António Piñeiro foi fundamental para esclarecer todas as questões colocadas e – quem sabe – motivar as camadas mais jovens para no futuro considerarem o mercado de pesados como uma oportunidade de emprego.
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Veneporte em formato digital Depois de, em 2015, o catálogo online da Veneporte ter recebido mais de 300 mil visualizações oriundas de todo o mundo, a empresa renova a sua presença cibernauta com um novo site corporativo
e novas funcionalidades na sua plataforma digital direcionada aos distribuidores e às oficinas. Em declarações, Abílio Cardoso, CEO da Veneporte, afirmou que “existe um importante e indiscutível reconhecimento da Veneporte como uma marca de qualidade e confiança, a nível nacional e internacional. Este reforço da presença online visa contribuir, à semelhança dos investimentos que realizamos nos últimos anos, para o aumento da eficiência do negócio dos nossos clientes.” Fornecedor global na área de sistemas de escapes para automóveis, a empresa portuguesa que conta no seu leque de clientes OE com grandes grupos automóveis como o Grupo PSA (Peugeot e Citroen), Renault (Nissan e Dacia), Fiat/Iveco, Toyota e Mitsubishi/Daimler, entre outros, exporta atualmente cerca de 95% da sua produção de conversores catalíticos, filtros de partículas, silenciosos, tubos e acessórios.
EMM tem novo polimento de corte rápido Para ampliar a sua gama de produtos relacionados com o processo de polimento, a EMM lançou no mercado o novo polimento Colad de Corte Rápido com o objetivo de otimizar este processo. O novo produto vai conseguir poupar tempo de uma forma rápida, uma vez que não é necessário mascarar para pode ser aplicado e as suas propriedades não prejudicam a saúde. É composto por uma base de água, sem silicone nem dissolventes, e o seu desenho foi pensado para um polimento agressivo. Desta forma, é possível solucionar, de forma muito eficiente, qualquer tipo de imperfeição em todas as superfícies, sem danificar peças de plásticos nem juntas de borracha. Na procura de um resultado ideal, é recomendável utilizar o polimento Colad de corte rápido em conjunto com a esponja da Colad e uma polidora.
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EUROPART adquire LVD l A EUROPART Holding GmbH e a Axel Johnson International AB, com sede em Estocolmo, na Suécia, concordaram que a EUROPART adquirisse o distribuidor de peças para veículos comerciais LVD. A aquisição ainda está sujeita à aprovação e há um acordo para manter o silêncio sobre o preço de compra. “A combinação da EUROPART e LVD irá fortalecer a nossa posição na Europa do Norte e oferecer aos clientes suecos um serviço mais eficiente e abrangente em peças para veículos comerciais e acessórios de oficina. O know-how da EUROPART vai reforçar a competitividade da LVD”, refere Pierre Fleck, CEO da EUROPART. Criada em 1976, a LVD evoluiu para um dos fornecedores líderes em componentes para veículos comerciais, com nove outlets em toda a Suécia.
Oleoblitz apresenta lubrificantes a clientes Sonicel No seguimento da apresentação nacional dos lubrificantes Oleoblitz, chegou a vez de os clientes da Sonicel fazerem a apresentação aos seus clientes, maioritariamente oficinas. No passado dia 23 de janeiro, a Turbo Peças (Maia) e a Gondofor (Gondomar), em colaboração com a Sonicel, promoveram um evento na Maia para apresentar os lubrificantes desta marca. Este evento reuniu cerca de 100 pessoas, onde foram esclarecidas todas as dúvidas relativas à procedência dos lubrificantes, bem como sobre a gama inicialmente disponível. No final, tanto Fátima Barbosa (Turbo Peças) como João Saraiva (Gondofor) manifestaram a sua satisfação com os resultados e a adesão dos seus clientes, ficando, desde já, prevista a realização de uma ação de formação técnica. Março I 2016
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Monroe celebra 100.º Aniversário A
Monroe, uma das marcas mais respeitadas na indústria automóvel, está a comemorar o seu 100.º aniversário em 2016 com um extenso plano de programas, promoções e outras atividades especiais destinadas a apoiar os distribuidores e clientes dos seus produtos. Fundada no ano de 1916 em Monroe, Michigan, pelo mecânico e empresário August F. Meyer, a empresa à qual foi dada o nome de “Monroe Auto Equipment Company” fabricou inicialmente bombas de ar para os pneus dos proprietários dos primeiros automóveis. O Sr. Meyer logo convidou um parceiro, concessionário local de automóveis Dodge, Charles S. McIntyre, cujo conhecimento da indústria ajudou a estimular a procura por bombas individuais monotubo e auto-lubrificadas da empresa. Em 1926, Sr. Meyer e Sr. McIntyre viraram a sua atenção para uma oportunidade de mercado - a procura por maior conforto e controlo na condução exigida por condutores e passageiros. Nasceu, assim, o primeiro amortecedor, que rapidamente substituiu as pesadas molas de lâminas em muitos veículos de pas-
sageiros. Nove décadas depois, com nove milhões de amortecedores fabricados, a marca Monroe tornou-se num produto padrão globalmente reconhecido de inovação e excelência, dentro da categoria de amortecedores e controlo na condução. “A Monroe é uma das poucas marcas de peças no aftermarket que conseguiu não só manter-se na liderança durante um século, como ainda é vista pelos clientes e consumidor final em todo o mundo como uma marca de inovação dentro desta categoria de produtos”, disse Pedro Santos, country manager da Tenneco em Portugal. “Para um consumidor que viva em qualquer lugar do globo nos dias de hoje, a probabilidade de lhe ser recomendada a substituição de amortecedores Monroe ou outras peças Monroe para o seu veículo por um profissional prestador de serviço oficinal local, é extraordinariamente elevada”, refere.
Vicauto disponibiliza produtos Cojali l A empresa de Viseu coloca à disposição dos clientes válvulas eletrónicas e centralinas recondicionadas pela Cojali. As vantagens anunciadas pela Vicauto para estes produtos são muitas. Desde logo, a autonomia da oficina. Quando o componente defeituoso é enviado e volta a instalar-se o mesmo, a Cojali devolve-o pronto a montar, sem que seja necessário efetuar qualquer programação ou ajuste. Tal evita processos e intermediários, normalmente associados à montagem de componentes novos. Depois, existe um benefício económico inerente, uma vez que o produto pode ter um custo 50% mais baixo face ao original. E ainda há a questão do tempo. Em muitos casos, é possível oferecer um produto de troca com as mesmas especificações do avariado.
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Fuchs lança novo fluido ATF Premium
MANN+HUMMEL lança catálogos 2016/2017 O
s catálogos MANN+FILTER já foram lançados e incluem uma extensa gama de filtros para mais de 43 mil veículos e máquinas. Estes catálogos de referência no setor, que têm mais de 2.600 páginas e são publicados em 14 idiomas, disponibilizam produtos para uma imensidão de veículos. Isto significa que os conhecidos catálogos amarelos e verdes contam com mais 5% de apli-
cações do que na edição anterior. Estão ainda disponíveis em DVD. Onde estes catálogos reforçam a oferta é na gama de produtos para ligeiros e furgões. Assim, filtros de ar, de combustível e de habitáculo aumentam em oferta. Foram acrescentados 250 tipos de filtros. A empresa aumentou a cobertura de mercado para ligeiros e furgões em cerca de 98%.
l De forma a esclarecer a aplicação do seu produto Titan ATF 7134 FE (cor azul), a Fuchs fez saber que este deve ser utilizado nas caixas automáticas 7G-Tronic Plus da Mercedes-Benz (fabricadas a partir de 2010) e onde a aprovação oficial 236.15 é exigida. Este novo fluido ATF Premium, de elevada performance e com a mais baixa viscosidade na indústria automóvel, foi especialmente desenvolvido para otimizar o desempenho das novas transmissões automáticas da Mercedes-Benz. O Titan ATF 7134. Apesar da sua baixa viscosidade, a sua inovadora tecnologia de aditivos “state-of-the-art” oferece as melhores características de fricção, em combinação com excelente proteção ao desgaste. Por outro lado, a sua elevada estabilidade à fricção garante um ótimo desempenho na mudança das engrenagens durante toda a vida útil do produto, não comprometendo a performance.
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Roberlo melhora sistema colorimétrico Disolac+
Gutmann realiza ação de formação A
lexandre Rodrigues, diretor-geral da Hella Gutmann Solutions, foi o responsável pela ação de formação que decorreu no norte do país no início deste mês de fevereiro, a qual consistiu na explicação da importância da calibração dos sensores e câmaras após uma intervenção de reparação automóvel, tendo apresentado os equipamentos que a Hella Gutmann Solutions já instalou em diversos centros da rede Glassdrive. O número de veículos equipados com a tecnologia ADAS (Advanced Driver Assistance System ou Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor) apresenta uma projeção de crescimento exponencial que se acen-
tuará cada vez mais. Esta tecnologia está incorporada no vidro para-brisas e/ou na grelha frontal e destina-se a apoiar um condutor na condução segura do veículo. Pela segurança do condutor e dos demais ocupantes do veículo, segundo indicação dos próprios fabricantes de veículos, é necessário a calibração do sistema, sempre que se monte um para-brisas que incorpore esta tecnologia. Assim, diversos centros Glassdrive estão já preparados para prestar este serviço técnico de calibração do sistema ADAS em todas as viaturas que substituírem o vidro, permitindo assim que os condutores circulem em segurança.
O Disolac+ é um sistema colorimétrico industrial de misturas composto por 24 bases de cor e mais de 30 resinas, que permite criar uma ampla variedade de cores em diferentes tipos de acabamentos. Esta polivalência do sistema permite obter uma diversidade muito grande de produtos para uma ampla gama de aplicações industriais requeridas no mercado. Trata-se de um sistema em constante evolução e aperfeiçoamento para se adaptar às necessidades e exigências dos utilizadores. Atualmente, modificaram-se as bases do sistema para se
adaptar às novas normas que proíbem o uso de cromato de chumbo nas pinturas e para melhorar a qualidade e a colorimetria do sistema. Com esta modificação, o sistema apresenta uma notável melhoria. Incorporaram-se cinco básicos diluídos para facilitar pequenos ajustes de cor. Os básicos apresentam uma estrutura química similar, assegurando, assim, total compatibilidade entre eles. Graças à nova colorimetria dos básicos, amplia-se a gama de cor, aumenta-se a estabilidade dos metalizados e a disposição deles na formulação.
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Falta de pressão súbita no óleo M Sparkes & Sparkes comercializa caixas de transferências Depois da reconstrução de caixas de velocidades manuais para veículos ligeiros (passageiros e comerciais), a Sparkes & Sparkes sentiu que para evoluir era preciso mais. Por isso, chegou a altura da empresa dar início à comercialização de caixas de transferências para veículos 4x4 das marcas Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen. Tal como acontece com as caixas de velocidades, a Sparkes & Sparkes pretende entregar as caixas de transferências em qualquer ponto da Península Ibérica no dia seguinte ao da encomenda. Além de Portugal, estas
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caixas de transferências OEM, tal como todos os produtos da empresa, serão comercializadas, também, em Espanha, mercado cada vez mais interessante e importante para a Sparkes & Sparkes. Esta é a segunda vez, em poucos anos, que a empresa de Agrela efetua um grande investimento no nosso país, já que, recentemente, dinamizou fortemente a sua área de peças para caixas de velocidades, nomeadamente através de kits de reconstrução (rolamentos e vedantes) que disponibilizam para quase todas as marcas.
uitas vezes, a melhor forma de resolver um problema é evitá-lo. Esta frase na mecânica não parece um paradigma. Aqui, somos muitas vezes forçados a conviver com problemas inevitáveis e incompreensíveis, que nos obrigam a fazer um juízo à competência de alguns fabricantes. O seguinte caso reporta à falha de um experiente construtor de automóveis que dá pelo nome de VAG. O seu propulsor 2.0 TDI, “filho” do emblemático 1.9 TDI, até 2006 sofre, entre outros, de um problema que leva, em alguns casos, à sua total destruição. Dez anos passados, poderiam levar-nos a pensar que todos os motores com esta falha já teriam sido reparados, o que não aconteceu. O propulsor 2.0 TDI nunca foi chamado ao concessionário por este problema resultar da evolução de uma espécie. Montado em vários modelos VW e Audi, funciona com uma bomba de óleo desproporcionada em dimensão, no meio de uma transmissão que arrasta, também, um conjunto de veios de equilíbrio de vibrações. Acoplada a um veio mandante hexagonal que falha porque começa a ter folga nos lados do sextavado, movida por uma corrente que falha porque o tensor plástico deixa de cumprir as suas funções arrasando a cremalheira, pode levar, por estas razões, à falta de pressão súbita no óleo. Este problema mesmo detetado a tempo
pode provocar algumas sequelas no motor, por nunca se conseguir evitar o seu funcionamento sem pressão de óleo. O problema nos modelos a partir de 2006 foi resolvido com a introdução de um conjunto de carretos que substituíram a corrente e a ausência nos 1.9 TDI, pela inexistência do conjunto equilibrante movido pela bomba. A dica para este problema passa por recuar um pouco na evolução do propulsor e voltar a colocar o sistema utilizado no 1.9 TDI, ou seja, remover os veios equilibrantes e montar uma bomba simples. Poder-se-á sentir um pouco mais de vibração no seu funcionamento, mas deixará de existir uma das razões para um final antecipado do propulsor por falta de óleo. Por: João Paulo Lima | Tlm: 919 779 303
AZ Auto reforça aposta na Ruville AZ Auto aposta no alargamento da gama Ruville, com a introdução de novas referências, já disponíveis para comercialização. Contando, atualmente, já com um vasto número de referências Ruville disponíveis em stock, a AZ Auto responde a necessidades específicas dos seus clientes e faz face a um mercado cada vez mais exigente e com uma procura cada vez mais presente da marca, reconhecida pela sua qualidade AZ Auto REFORÇA APOSTA EM RUVILLE de excelência (OE). O investimento foi AZ Autoefetuado aposta no alargamento da gama com a introduçãode de novas tanto emRuville, alargamento referências, já disponíveis para comercialização. gama, com na introdução de novas Contandolinhas atualmentede já com um vasto número referências Ruville disponíveis em produtos, node reforço de stock, stock, a AZ Auto responde a necessidades específicas dos seus clientes e faz face a um nas áreas de distribuição e refrigeração mercado cada vez mais exigente e com uma procura cada vez mais presente da marca, reconhecida sua qualidadedireção de excelência e (OE). dopelamotor, suspensão, tanto O investimento foi efetuado tanto em alargamento de gama, com a introdução de novas ao nível de componentes individuais linhas de produtos, como no reforço de stock, nas áreas de distribuição e refrigeração do como de kits motor, direção e suspensão, tanto aocompletos. nível de componentes individuais como kits completos.
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Eurol lançou novo catálogo A Eurol lançou um novo catálogo de produtos, que transmite uma visão global da gama da marca. O catálogo de produto é um complemento da informação fornecida pelo site da Eurol. O novo catálogo da marca holandesa contém mais de 500 produtos. O catálogo é extenso e está organizado por categorias, com cada produto a ter uma pequena descrição do seu funcionamento e características, sendo complementado com imagens de grande qualidade. Dennis Marsman, diretor de marketing da Eurol, afirmou que “o catálogo é um complemento do site, mas existe sempre a necessidade de existir um catálogo impresso. Há muitas pessoas que apreciam a simplicidade da leitura. Para muita gente, o catálogo é a ferramenta perfeita”.
www.jornaldasoficinas.com A AZ Auto é uma empresa especializada na distribuição de Peças Multimarca e oferta de serviços no Mercado Aftermarket de Peças automóvel. Fundada em 1983, conta com uma equipa de profissionais especializada nos produtos e marcas comercializadas, selecionando apenas produtos de qualidade original ou equivalente.
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NRF tem novos radiadores de alumínio para tratores A gama de radiadores para tratores da NRF tem tido muito êxito nos últimos anos. Por isso, a marca decidiu investir em aplicações para os mais recentes modelos. Os tratores mais recentes são maiores e mais potentes. E, por causa disso, os radiadores têm de ser, também, maiores, mais complexos e mais eficientes. O primeiro lote de 16 radiadores de alumínio/plástico já estão disponíveis para mais de 200 tratores
das marcas New Holland, CASE, John Deere, Massey Ferguson e Steyr. Todos os radiadores para tratores da NRF são desenhados e fabricados de acordo com as normas OEM e cumprem as especificações técnicas, como transferência de calor, resistência mecânica e de pressão. As alhetas de ar são como as originais, de esquinas quadrada e sem nenhum tipo de obstrução para uma limpeza mais fácil.
Sofrapa lança novas marcas em Portugal
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Sofrapa acaba de anunciar o início da distribuição de lâmpadas Neolux e de elevadores de vidro Electric Life. A Neolux é uma marca alemã com mais de 90 anos de experiência no aftermarket e conta com um portefólio que cobre todas as tecnologias de iluminação automóvel: LED, halogéneo e Xénon, tanto a nível de iluminação exterior como de interiores. De referir, igualmente, que se trata de uma marca que oferece soluções de iluminação para todos os tipos de veículos: automóveis, motos, camiões e autocarros. Já a Electric Life, é uma marca Rpl_nova_imagem_2015.pdf
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especialista na produção de elevadores de vidro elétricos para automóveis, tendo mais de 30 anos de presença no mercado. A oferta de produtos de elevada qualidade que a Sofrapa proporciona ao mercado de peças independente sai, assim, reforçada com a aposta em duas marcas de renome. De facto, 2016 será, para a Sofrapa, um ano de forte dinâmica comercial e de aposta no crescimento da sua oferta de produtos ao mercado, tendo já prevista a incorporação de várias novidades no seu programa de vendas a curto prazo. 5
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Euro Tyre distribui em exclusivo Motaquip
DT Spare Parts ajudam mecânicos C
om o crescimento contínuo da oferta de instruções de montagem de acesso livre, a Diesel Technic apoia os mecânicos de veículos comerciais na montagem de peças de reposição da marca DT Spare Parts. Atualmente, existem instruções de montagem para mais de 3.000 produtos da DT Spare Parts e os clientes da marca beneficiam desse serviço, que se destina a evitar reclamações por erros de
montagem. As instruções de montagem multilíngue são desenvolvidas por técnicos especialistas com muito conhecimento prático para veículos comerciais, em colaboração com a redação técnica. Não havendo a possibilidade de se juntar uma instrução de montagem devido às características do produto (por exemplo, tambores de travão), um QR Code permite a visualização online.
A Euro Tyre iniciou a comercialização exclusiva da marca Motaquip (ex- PSA, criada em 1981) para Portugal e Espanha. A primeira linha de produto a ser introduzida foi a de lubrificantes, que já se encontra disponível com toda a gama no TecDoc. Com mais de 10.000 referências disponíveis, a Motaquip apresenta-se no mercado com uma gama completa de soluções para várias linhas de produto. “A Euro Tyre pretende estabelecer uma rede de parceiros exclusivos a nível nacional para a comercialização desta marca”, diz Manuel Felix, administrador. “O nosso objetivo é criar lojas Motaquip por todo o país, pois
com esta gama de produtos, estão asseguradas mais de 80% das necessidades diárias de uma loja de peças. O conceito de loja de marca não existe em Portugal, sendo intenção da Euro Tyre criar esse conceito pela primeira vez em Portugal”, acrescentou o responsável. Outras marcas seguir-se-ão no portefólio da Euro Tyre, que, cada vez mais, reforça a sua aposta na área do aftermarket, sendo seu objetivo posicionar-se como uma empresa de referência no setor, a nível nacional, juntando à já vasta experiência da distribuição de pneus um stock adequado de produtos, de diversas marcas destinadas ao negócio do aftermarket.
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Catálogo embraiagens Sachs 2016 O novo catálogo de embraiagens Sachs de 2016 para veículos ligeiros e comerciais já está disponível, contando com mais de 4.000 referências. Esta nova edição apresenta novidades importantes, como a incorporação de 350 novas referências, sendo que a maioria delas corresponde a veículos de última geração, o que permite oferecer uma das mais completas gamas do mercado, com uma cobertura superior a 98%. Entre as novas incorporações, convém destacar a disponibilidade para os modelos Audi Q3, Citroën DS3, DS4 e DS5, Dacia Dokker, Fiat 500L e Freemont, Ford B-Max, Hyundai i40 e Veloster, Mercedes-Benz CLA e Citan, Nissan NV200 e NV400, Opel Adam, Mokka e Zafira,
Peugeot 208 e 2008, Seat Leon III, Mii e Toledo IV, VW Amarok, Golf VII e up! A versão impressa deste catálogo pode ser consultada online ou ser descarregada em formato pdf através de www.zf.com/es.
Shell renova contrato com Spinerg l A Shell renovou o seu contrato com a Spinerg - Soluções para Energia, S.A., empresa líder de mercado em distribuição de lubrificantes em Portugal, dando continuidade à sua posição de macro distribuidor de lubrificantes da marca Shell. A Spinerg é responsável pelas atividades de vendas e marketing de todos os produtos da Shell em Portugal. Este contrato foi assinado, pela primeira, vez em novembro de 2010. Ao ser agora renovado, consolida a Spinerg como distribuidor nacional da Shell em Portugal. O acordo foi assinado oficialmente por Erol Asiyo, diretor-geral da Shell Lubricants para
o cluster do Mediterrâneo, e Gustavo Guimarães, presidente do conselho de administração da Spinerg - Soluções para Energia, S.A.
Site Autoparts Logistic tem novas funcionalidades cação de peças automóvel através da respetiva matrícula, visa tornar o processo de identificação das peças muito mais intuitivo e acessível a todos os automobilistas. Neste momento, a AutoParts Logistic dispõe de uma oferta bastante completa de peças, tanto no segmento original como no aftermarket. E ainda, com uma gama alargada ao nível de baterias, lubrificantes, artigos de colisão e acessórios. Mais informações poderão ser obtidas em www.autopartslogistic.com.
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A AutoParts Logistic, loja online de peças e acessórios para automóvel, acabou de lançar novas funcionalidades no seu site, com o objetivo de facilitar ainda mais a identificação de peças. A partir de agora, passam a estar disponíveis mais informações, como, por exemplo, a indicação dos eixos e dos lados de montagem, uma melhor descrição dos seus artigos e novos filtros que permitem tornar as pesquisas ainda mais eficazes. Esta atualização do site, aliada à identifi-
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Cromax Portugal fez primeira reunião da rede l
A Cromax Portugal reuniu, pela primeira, vez a sua rede de distribuição, a 22 de janeiro. Depois de um intenso mas positivo ano de trabalho, este foi o momento em que os distribuidores da Cromax se reuniram todos pela primeira vez no centro do país. Perante os parceiros, foi feito um resumo de toda a atividade ao longo do ano de 2015 e apresentados os resultados da estratégia que foi adotada na implementação da marca Cromax. Esta reunião foi a oportunidade para apresentar à rede de distribuição Cromax as ferramentas, a estratégia e os meios que, em 2016, a marca vai apostar.“A Cromax é um dos pilares da Axalta em Portugal e a sua missao é, servindo o cliente com alta produtividade, garantir que estamos em todos os pontos do país”, salientou Rodrigo Serrano, country manager da Axalta Coating Systems Portugal. O mesmo responsável acrescentou que a empresa teve um ano de 2015 muito positivo e que, em 2016, “a marca terá como missão principal potenciar NelsonTripa_II.pdf
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o seu crescimento, em vendas e em cobertura do território nacional”. A produtividade é e continuará a ser a uma das bases de sustentação da Cromax, ajudando as oficinas com soluções simples e eficazes. No final da reunião, tendo esta decorrido numa quinta em pleno coração da Bairrada, seguiu-se uma prova de vinhos da região, muito apreciada pelos presentes, logo seguida de almoço, momento de reforçar ainda mais os laços entre todos os distribuidores Cromax e a sua equipa.
Glassdrive estabelece parceria com Via Verde l A Glassdrive e a Via Verde estabeleceram um protocolo de exclusividade no âmbito do Programa Viagens & Vantagens. Este protocolo prende-se com o lançamento de um novo serviço que a Via Verde disponibiliza a todos os clientes registados na plataforma da marca. A estratégia passa por disponibilizar aos utilizadores da Via Verde um vasto leque de ofertas/descontos face aos gastos de portagens que fazem (por cada quilómetro percorrido, o cliente acumula 1 ponto). Os clientes
são classificados como Silver e Gold, cujas condições especiais se diferenciam entre eles. No âmbito das vantagens automóvel e áreas de serviço, o Viagens & Vantagens dá acesso a condições exclusivas numa abrangente rede de produtos e serviços, onde se incluem os vidros. Ao ceder à página viaverde.pt e após realizar o registo no programa Viagens & Vantagens, o condutor tem acesso aos descontos que a Glassdrive oferece de acordo com o estatuto Silver ou Gold.
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Novo injetor Delphi lançado pela Leiridiesel A LD Auto - Leiridiesel lançou novo injetor common rail reconstruído pela Delphi. Para já, trata-se de um exclusivo no mercado nacional, conquistado pela empresa que, há 25 anos, tem vindo a consolidar a sua posição de liderança no segmento de componentes Diesel. Desde há muito que a LD Auto - Leiridiesel comercializa e repara peças Delphi. No entanto, o facto de agora comercializar, em primeira mão, esta novidade, vem reforçar o reconhecimento desta empresa, sediada em Leiria. Enquanto agente de referência que oferece todas as garantias, ao utilizar tec-
nologia e procedimentos autorizados pela marca à escala global. O injetor common rail reconstruído é comercializado numa embalagem própria, com selo Delphi.
Novo calendário Team Spirit da Spies Hecker O
novo calendário Team Spirit 2016 da Spies Hecker é dedicado ao tema do Campeonato Europeu de Futebol 2016, que se realizará em França. O calendário apresenta pessoas e oficinas cujo trabalho árduo transforma veículos em verdadeiros objetos de coleção. O calendário revela estas obras de arte, fotografadas de forma notável, em 11 instalações de clientes provenientes de seis países europeus. Um Ferrari 330 GT 2+2, construído em 1967, foi fotografado em França. Um Healey Silverstone vermelho fogo,
de 1950, foi filmado em Itália. E um elegante Volvo Polo P 1800 ES, de 1971, foi o centro das atenções na Polónia. O fotógrafo Ramon Wink, que trabalha nos calendários da Spies Hecker há vários anos, captou os veículos no seu melhor, nas suas respetivas oficinas. Apesar da diversidade dos veículos que estão presentes no calendário, todos eles foram restaurados com imensa atenção ao pormenor e demonstram a paixão com que os pintores dos diversos cantos do mundo trabalham com os produtos da Spies Hecker.
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Marcação especial nas correias ContiTech
Imprefil lança nova gama de compressores A/C
l Algumas correias estriadas da ContiTech contêm a menção adicional “Extra”. Através desta, a empresa visa identificar os produtos com características técnicas específicas e evitar confusões e trocas com consequências graves. A menção “Extra” alerta o cliente para o facto de se tratar de uma aplicação que precisa de uma correia com características especiais. Nestes casos, não pode ser utilizada uma correia estriada comum. Veja-se o exemplo: “6PK1020 Extra”. A menção “Extra” não é, em si, uma indicação sobre as características da correia. Dado que estas correias são especialmente adaptadas para a respetiva transmissão por correia, podem ser completamente diferentes entre si. Deste modo, a correia pode, por exemplo, dispor de um elemento de tração de aramida ou revestimentos de tecido. Além disso, as versões especiais de correias para aplicações destinadas a situações de trânsito para-arranca, também são identificadas com a menção “Extra”. Se, apesar disso, for utilizada uma correia convencional em vez da correia “Extra” re-
Conhecedores da importância de contar com compressores de qualidade, a Imprefil lançou no mercado uma nova gama de compressores para ar condicionado, com o objetivo de oferecer o melhor produto e continuar a apostar na inovação e na qualidade. A nova gama vai ao encontro das principais marcas: Audi, VW, BMW, Mercedes-Benz, Citröen, Peugeot, Opel e Ford, entre outras. Fabricados com uma qualidade compatível com a original, os compressores para ar condicionado da Imprefil consistem numa opção interessante para ser tida em conta, tanto pelas lojas de peças de substituição como pelas oficinas especializadas.
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comendada, podem surgir problemas muito diversos, dependendo da transmissão por correia em causa. Por esta razão, os clientes devem verificar sempre a correspondência de correias nos sistemas de catálogos conhecidos, como TecDoc, antes de montarem uma correia.
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“A força de uma marca, uma aragem para o setor!”
NTN-SNR tem novo catálogo de rolamentos roda Composto por 800 páginas e atualizado com muitas novidades, o novo catálogo de 2016 destina-se ao mercado independente de reposição. Com uma oferta global em rolamentos de roda (unidades e kits) constituída por cerca de 1.800 produtos de qualidade original, a NTN-SNR reforça a sua posição de fabricante premium junto dos profissionais da distribuição e reparação. Com um índice preciso, um desenho racional que permite uma rápida compreensão e um recurso sistemático a imagens de pro-
duto, o novo catálogo de 2016 consiste numa ferramenta de trabalho prática e eficaz. Ao incluir vários capítulos dedicados a diferentes famílias de produto (kits de rolamentos de roda; kits de travagem com rolamentos integrados e à unidade), que são organizados em torno de três critérios, o novo catálogo permite uma rápida pesquisa da peça. Disponível em nove idiomas, o novo catálogo de rolamentos de roda de 2016 pode ser consultado na edição impressa ou em formato digital (www.ntn-snr.com).
OLIPES aposta forte em Portugal A
OLIPES, empresa posicionada no topo da distribuição de lubrificantes em Portugal, com produtos à venda em 45 países em todo o mundo, é um dos patrocinadores do Simpósio Ibérico Aftermarket, organizado pelo Jornal das Oficinas e revista Autopos, no dia 18 de março deste ano. Para a OLIPES, o evento servirá para garantir um “maior aproximar dos profissionais do setor, partilhando a sua experiência, conhecimento e visão de futuro. Isto num mercado que experimentará mais mudanças nos próximos cinco anos do que as verificadas nos últimos 20 anos”. Simultaneamente, a empresa pretende aproveitar o simpósio para deixar uma
mensagem clara aos mais de 400 profissionais do setor que marcarão presença nesta segunda edição do evento, único na Península Ibérica, através do lema: “Apostamos por Portugal OLIPES High Quality Lubrificants & Tecnigradil”. Segundo fonte da empresa, “com o surgimento da Internet, o carro autónomo e a plena implementação das novas tecnologias no sector automóvel, faz nos sentir um futuro próximo da ficção cientifica, o que exigirá que todos os participantes desta indústria estejam prontos para esta revolução”. Refira-se que a Tecnigradil é o importador dos lubrificantes OLIPES para a área automóvel (ligeiros e pesados) há mais de dois anos, para o mercado português.
Hoje em dia, as oficinas independentes multimarca sentem as “dores” da austeridade de forma mais aguda. Cada vez mais, a sua afirmação passa pela integração em redes corporativas, com respetivas marcas, ganhando escala na compra de produtos, formação técnica e marketing. São vários os excelentes exemplos destas redes, desde o setor dos vidros, à mecânica geral, pintura e carroçaria. Trata-se de fazer em grupo e de forma coordenada, o que sozinhos poderiam fazer a um outro ritmo, mas com uma taxa de esforço enorme e, nalguns casos,
de uma década e de um tempo novo, o tempo da equipa, a força de uma marca, o culto da imagem, a formação como ferramenta decisiva para vencer os obstáculos cada vez maiores, os automóveis mais tecnológicos, o mercado mais agressivo e exigente onde “os olhos também comem”. Hoje, as oficinas multimarca, integradas em redes de oficina, são cada vez mais competitivas e apelativas com um rácio excelente entre preço e qualidade, destronando, claramente, as tradicionais “oficinas de marca”, ou mais recentes “oficinas recomendadas”.
impossível e inviável. Fazer jus ao provérbio de que “Sozinhos poderemos ir mais depressa, mas juntos vamos e chegaremos mais longe”. Num país onde o individualismo cultural ainda impera, novos sinais demonstram essa mudança de mentalidade, com as excelentes parcerias atrás citadas. Analisados cinco casos de parcerias e integrações em redes, obtivemos respostas curiosas, que partilho neste artigo: “A minha empresa é, hoje, com a integração nesta rede, aquilo que dificilmente seria daqui a 10 anos”. “Hoje, a minha empresa já não é meramente uma oficina, mas uma clínica para o seu automóvel”. “Com a formação adquirida na rede, tenho os recursos humanos mais motivados, mais empenhados e mais confiantes na sua atividade”. “O marketing imposto pelo Master da rede, colocou a minha empresa num patamar evolutivo, transformando e concretizando, aquilo que era o meu sonho, na realidade”. São testemunhos de quem viu na integração numa rede corporativa, o desafio
Os grandes clientes, seguradoras, frotas, empresas de rent-a-car e outros, recorrem cada vez mais a estas oficinas. Claramente, as redes de oficinas independentes vieram para ficar, estão genericamente bem e recomendam-se. São cada vez mais a força de uma marca e a força de um setor!
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Por: Lúcio Machado Empresário e Professor Investigador na Universidade do Minho Email: lucio@dem.uminho.pt
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Standolux tem nova lâmpada de luz natural
Rótulas de suspensão Meyle para furgões Renault Com as rótulas de suspensão Meyle-HD, as oficinas podem eliminar uma das principais causas de reparação num grande número de furgões Renault. Os engenheiros da marca otimizaram os componentes da peça para os modelos Master e Trafic e fornecem ainda terminais de direção e braços de suspensão adequados – igualmente com qualidade Meyle-HD. Os furgões franceses estão, muitas vezes, na oficina porque as rótulas de suspensão avariam prematuramente. A razão prende-se com o subdimensionamento da peça na
versão original: esta não está concebida para uma carga sobre os eixos permanentemente elevada, com a qual os veículos muitas vezes circulam. As rótulas de suspensão Meyle-HD foram concebidas precisamente para suportar essas cargas, dispondo de um alojamento de plástico resistente ao desgaste na articulação esférica. Graças às melhorias técnicas em relação à versão original, as rótulas de suspensão Meyle-HD para furgões Renault têm uma garantia de quatro anos, tal como todas as peças Meyle-HD.
l A luz ambiente desempenha um papel fundamental aquando da escolha da cor certa para a reparação de um dano de pintura. Normalmente, as oficinas não dispõem da iluminação adequada para uma identificação de cor fiável. Graças à Standolux iQ, a primeira lâmpada de luz natural da Standox, as oficinas dispõem, agora, da solução que os ajudará a evitar erros desde o início do processo, em especial, na selecção de fórmulas de cor. A lâmpada Standolux iQ não reproduz apenas a luz natural do dia, mas, também, e graças a uma segunda fonte de luz integrada, pode recriar um nível de luminosidade inferior, equivalente ao do pôr-do-sol, bastando, para isso, premir um simples botão. Esta opção é vista como uma vantagem, uma vez que a regulação para uma intensidade menor dos LED permite uma ótima visualização do metamerismo. A luminosidade da lâmpada Standolux iQ pode ser ajustada em três diferentes níveis, pelo que se adapta a diversos tons. O que é particularmente útil quando se tratam de cores mais claras, atendendo a que uma luz forte e brilhante pode causar um reflexo que, potencialmente, pode conduzir a uma correspondência errada de cor.
TIPS 4Y é TecRMI partner l A TIPS 4Y – Sistemas de Informação Lda, assumiu a comercialização e apoio local da TecRMI em Portugal, uma das áreas de negócio da TecAlliance, cujas siglas designam “Repair and Maintenance Information”. Susana Barros e Pedro Barros, gerentes da TIPS 4Y e parceiros locais da TecAlliance em Portugal, congratulam-se com mais de dez anos de experiência na comercialização dos produtos TecDoc. Claude Lotrian, diretor de vendas da Europa Ocidental e América
Latina, revela-se bastante satisfeito com a expansão da parceria existente. “A TIPS 4Y já conhece a nossa empresa e os diferentes produtos das nossas marcas. Ao expandir a nossa parceria, podemos agora responder ainda melhor às necessidades do mercado português”, explica Lotrian. Na foto, Pedro Barros, Managing Partner da TIPS 4Y (à esquerda) e Christian Bergmann, diretor de vendas de Frotas & Leasing na TecAlliance (à dta), formalizaram o acordo.
MGM comercializa nova série X Line da OMCN A empresa sediada em Serzedo, Vila Nova de Gaia, inclui no seu portefólio de produtos a nova série de elevadores de tesoura X Line, da marca italiana OMCN. A Manuel Guedes Martins (ou, simplesmente, MGM) comercializa uma série que vem revolucionar os elevadores de tesoura. Designada X Line, está disponível em 5 toneladas de capacidade, devendo, dentro em breve, ser fornecida em “versões” de 7, 13, 23 e 35 toneladas. O elevador conta com um sistema de quatro pistões Março I 2016
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e utiliza alinhamento eletrónico, incorporando controlo do PLC e de autodiagnóstico. Quatro tesouras com posição dupla, integradas no solo, asseguram maior superfície plana e grande facilidade de instalação. Tudo para garantir a máxima eficácia. Esta solução faz o melhor uso do sistema de alinhamento e deixa livre muito espaço sob as plataformas para se poder trabalhar. A série muda radicalmente o conceito de elevadores de tesoura: dúctil e mais eficiente do que nunca. www.jornaldasoficinas.com
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Novo catálogo de peças TRW
Pesquisas rápidas, para montagens ainda mais rápidas
Este catálogo permite-lhe: • encontrar as peças certas rapidamente utilizando identificadores únicos de veículos • pesquisar pelo número de matrícula, para veículos registados em Portugal, e por número de chassis, KBA ou outros identificadores únicos, caso necessite reparar veículos provenientes de outros países europeus • acesso a mais de 60.000 referências de produtos
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Bombóleo promove conceito oficinal Auto Crew A
Bombóleo, em parceria com a Bosch, deu a conhecer o novo conceito oficinal da rede Auto Crew. Um evento que contou com a presença de vinte oficinas da rede, de norte a sul do país. O conceito Auto Crew foi lançado em Portugal pela Bosch e conta já com mais de 40 oficinas. Sob o lema “Confie em Nós”, a rede tem crescido de forma sustentável e com um grande número de oficinas de qualidade a abraçar o novo
projeto e a aliar-se à imagem forte da Bosch. Juntas, a Bombóleo e Bosch estão, neste momento, a promover o crescimento da rede com condições especiais de entrada de novos parceiros. Os interessados em obter mais informações sobre o conceito Auto Crew poderão fazê-lo através de dois contactos. Norte de Portugal: juan. santos@bomboleo.com; Sul de Portugal e Ilhas: nuno.paquete@bomboleo.com.
Iberequipe apresentou novo site O novo site da Iberequipe foi, recentemente, apresentado e conta com uma nova imagem que divulga, de forma mais simples e intuititva para os vistante, os produtos comercializados pela empresa. Os clientes poderão ainda aceder ao centro de suporte técnico online, que se encontra disponível 24 horas por dia. O novo site permite, também, a subscrição da newsletter, através da qual serão divulgados artigos técnicos, campanhas e outras novidades sobre o setor automóvel.
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Liqui Moly continua a apostar no Pro-Line Cleaner
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A Liqui Moly continua a apostar na sua solução Pro-Line Cleaner de limpeza do filtro de partículas para motores Diesel, um problema cada vez mais comum nos automóveis modernos. Com esta solução, é possível limpar o filtro de partículas sem necessidade de desmontá-lo. Este processo é mais rápido e menos dispendioso do que uma desmontagem ou, inclusivamente, uma substituição do filtro. Por esse motivo, funciona também como medida preventiva, evitando despesas maiores no futuro. A Liqui Moly dispõe de uma equipa técnica disponível para dar todas as informações sobre este produto, nomeadamente sobre os procedimentos corretos a cumprir neste serviço de reparação específico, bem como, para explorar os principais motivos que estão na origem deste tipo de avaria.
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TIPS 4Y é TecRMI partner
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de a c i D Dicas Iberoturbo aração
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Spanjaard dá cartas no Trial 4x4 O interior de um turbocompressor é constituído por um conjunto rotor flutuante, lubrificado As massas especiais e os aditivos Spanjaard fazem parte da preparação e manutenção dos veículos da equipa Kameirão Trial 4x4. Os pilotos Daniel Santos (Viseu) e Bruno Cameirão (Chaves), que detêm um respeitável palmarés de provas e competições ganhas em Portugal e no estrageiro, conheceram a marca Spanjaard, oriunda da África do Sul, por acaso. O episódio ocorreu durante uma prova internacional, na qual um dos participantes britânicos revelou uma generosidade e um fair play sem precedentes ao ceder alguns
pelo óleo do motor, ou seja, não existe contacto entre o veio da turbina e os respetivos
produtos Spanjaard à dupla portuguesa, casquilhos. Caso exista uma contaminação do óleo com partículas em suspensão, estas irão para que esta pudesse solucionar problepara o interior do turbo e com a elevada rotação que este atinge, vão desgastar tanto o veio mas mecânicos. como Foi o início da relação com a Spanjaard. As o interior dos casquilhos. massas especiais e os aditivos desta marca A contaminação do óleo de pode apresentar múltiplas formas, podem sersão muito e macias fazem parte da preparação e manutenção interior um turbocompressor é As partículas grandes muitofinas comuns carvão, mas também podem grandes, tais como, limalhas dedo aço. dos veículos da equipa Kameirão Trialcomo 4x4. por exemplo constituído por um conjunto rotor serapós reparação ou reconstrução motor e provocam riscos no veio da Esta categoria do desporto motorizado flutuante, lubrificado pelo óleo do moAs partículas tor, macias vãonão ter existe um efeito de polimento do veio e dosextremamente casquilhos, assim como leva ao limite as capacidades de resistênou seja, contacto entre turbina e sulcos fundos cia de carros e pilotos em competições o veio da turbina e os respetivos casnos casquilhos. Estas também podem provocam ainda o desgaste do axial. Estas partículas apresentam-se normalmente em forma realizadas em terrenos muito adversos. quilhos. Caso exista uma contaminação ser provenientes de alguns componende carvão, e este facto pode estar associado a serviços de manutenção efetuados após o O papel da Spanjaard é lubrificar e protedo óleo com partículas em suspensão, tes internos do motor, que se começam recomendado, ou também devido ao uso de lubrificante de baixa ger os componentes mecânicos e elétricos estas irão para o interior do turbo e com a desgastar e a qualidade. libertar limalhas, que, gerais, o motor e a caixa de velocidades. a elevada rotação que este atinge, vão por sua vez, vão depositar-se no óleo, As partículas desgastar grandes são muito reparação ou àreconstrução dodomotor, e tanto o veiocomuns como oapós interior levando contaminação mesmo, provocam riscos no veio da turbina e sulcos extremamente fundos nos casquilhos. Estas dos casquilhos. como, por exemplo, desgaste na bomba A contaminação do óleode pode apresende óleo internos e desgaste capa de biela. também podem ser provenientes alguns componentes dodemotor que se começam Ambas as formas de contaminação tar múltiplas formas, podem ser muito a desgastar e a libertar limalhas, que por sua vez se vão depositar no óleo, levando ádo finas e macias como, por exemplo, caróleo provocam um aumento exagerado contaminação do mesmo, como por exemplo, desgaste na bomba de óleo, desgaste de capa vão. Mas também podem ser grandes, da folga do conjunto rotor, levando à de biela, etc…tais como, limalhas de aço. consequente fuga de óleo e desequilíAs partículas macias vão ter um efeito brio do mesmo. Em ambos os casos, é Ambas as formas de contaminação docasquilhos, óleo provocam um aumento exagerado damotor folga do de polimento do veio e dos recomendável retirar o cárter do assim como provocam ainda o fuga desgaste analisar as capas de bielas, fazer conjunto rotor, levando á consequente de óleopara e desequilíbrio do mesmo. Em ambos os do axial. Estas partículas apresentam-se adequada lavagem do interior douma casos é recomendável retirar o cárter do motor parauma analisar as capas de bielas, fazer normalmente em forma de carvão, e motor e aplicar um óleo de rodagem adequada lavagem do interior do motor e aplicar um óleo de rodagem na viatura. este facto pode estar associado a serna viatura. viços de manutenção efetuados após o recomendado ou também devido ao uso de lubrificante de baixa qualidade. Por: Nuno Teixeira | Tlm: 937 500 519
Contaminação do óleo
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Rede Nexa Autocolor recebe formação l Depois do excelentes resultados obtidos com o plano de Formação Técnica para pintores automóvel desenvolvido durante o últimos anos, a Nexa Autocolor colocou a rolar uma segunda fase do mesmo com conteúdos ainda mais especializados, mais técnicos e adaptados às necessidades específicas de cada profissional. O acabamento perfeito da repintura automóvel requer uma qualificação técnica excelente, e um conhecimento exaustivo tanto das propriedades dos produtos utilizados como dos processos idóneos para conseguir uma reparação eficiente, rentável e de máxima qualidade. É esse o objetivo
Nuno Teixeira 937500519
da segunda fase do Plano de Formação Técnica para pintores que acaba de colocar em funcionamento esta estratégia: dotar estes profissionais dos conhecimentos necessários para a execução de um trabalho de excelência.
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Opinião
É urgente a fiscalização às oficinas ilegais
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Por: António Teixeira Lopes Presidente da ARAN
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Com vista a ser efetuado um ponto de situação sobre o seguimento dado pelo Governo às duas Resoluções da Assembleia da República, uma a 118/2012, em que o serviço de pronto-socorro é considerado um serviço prioritário, e outra, a 128/ 2013, sobre a recomendação ao Governo de um estudo e adoção de medidas urgentes para o setor automóvel, na qualidade de presidente da ARAN, estive, no passado dia 14 de janeiro, em audiência na comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República. Que se saiba, infelizmente os governos pouco ou nada fizeram no que respeita a estas duas Resoluções. Em relação aos pronto–socorros (Resolução 118/2012), vão três anos e meio. Como se não chegasse nada ter sido feito, ainda foi liberalizado o acesso à atividade de pronto-socorro, o que é, em nossa opinião no mínimo grave em termos de segurança rodoviária. Quanto à Resolução 128/2013, que diz respeito ao setor automóvel de retalho e não só, pouco se viu e vão dois anos e meio. No momento em que escrevemos estas linhas, discute-se o Orçamento de Estado para 2016. O automóvel como sempre e quando toca a aumento de impostos, está sempre na mira dos Governos. Entre as medidas acordadas com a Comissão e que terão o acordo dos restantes partidos de esquerda, há um aumento maior do que o inicialmente previsto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos, que vai refletir-se num aumento de preços dos combustíveis, entre seis e sete cêntimos por litro. Também se ouve falar em aumentos do ISV e do IUC. Os Governos, esquecem os milhares de postos de trabalho associados ao setor automóvel, não só no retalho, como igualmente nos transportes e vai daí é sempre recorrer ao caminho mais fácil. Só falta falar no IVA. Como cidadão português, permitam-me o desabafo, estou farto dos senhores políticos e das suas promessas. Voltando à audição, aproveitamos para reavivar uma “velha” solicitação da ARAN às autoridades de fiscalização, neste caso sobre a economia paralela. Nos últimos anos, terão encerrado mais de metade das oficinas existentes no nosso país, por volta das seis mil. Dessas, 50% operarão na clandestinidade, portanto cerca de três mil oficinas.
Ora, estas fazem uma concorrência perfeitamente desleal para com as que liquidam os seus impostos, pois podem trabalhar à volta de 40% mais barato. Não liquidam IVA, os resíduos não sabemos para onde vão, não garantem aos trabalhadores segurança e medicina no trabalho, seguros.. Pelas estimativas da ARAN, não faltará muito para 1.000 milhões de euros que não serão faturados, deixando, por isso, de ser liquidados mais de 200 milhões de euros de IVA. É nosso entendimento que as autoridades poderiam e deveriam efetuar mais fiscalização das oficinas ilegais que, sobretudo, trabalham à porta fechada. Habitualmente, as autoridades fiscalizam as oficinas legais, mas não fiscalizam as ilegais. A fiscalização aos operadores ilegais deveria também existir e ser feita nas horas de expediente, bem como fora destas e ao fim de semana. Continuando a falar de oficinas ilegais, chamei a atenção dos deputados para outro problema que afecta o setor reparador. É que deveria existir um controlo sobre seguradoras (uma em especial), que tentam indemnizar diretamente o lesado, sem IVA, o que se traduz num incentivo à reparação ilegal ou à reparação sem órgãos de segurança, como os air-bags e pré-tensores, equipamentos dispendiosos. Aproveitamos ainda para falar nas adulterações dos conta-quilómetros de automóveis colocados à venda, com incidência na net. Apresentamos propostas para resolver esta questão através de um controlo com os centros de inspeção.
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Spies Hecker tem novo primário de secagem rápida
Auto Crew cresce em Espanha com coordenação portuguesa l No mercado português desde final de 2012, a marca Auto Crew em Portugal, conceito oficinal do Grupo Bosch, volta a expandir o seu negócio a nível nacional e acaba de lançar a rede em Espanha, com coordenação a partir de Portugal. O ano de 2015 terminou da melhor forma para a rede oficinal da Bosch, com a abertura de mais seis oficinas Auto Crew em Portugal, que se juntam agora a uma rede cada vez mais sólida e consolidada, com mais
de 40 oficinas,espalhadas por todo o país, disponibilizando diversos serviços na área automóvel, sempre sob a chancela da Bosch. O início de 2016 também ficou positivamente marcado com o crescimento da rede para Espanha. A coordenação será realizada por Mónica Alves, responsável de Marketing da rede Auto Crew em Portugal que, em janeiro, assumiu também o mercado espanhol. Os responsáveis pela rede esperam chegar às 500 oficinas num prazo de quatro anos.
A Spies Hecker adicionou ao seu portefólio de produtos um novo primário de secagem rápida numa embalagem em spray: o Priomat 1K Primário para Retoques 4074. Este novo produto é adequado à preparação de pequenas áreas lixadas até à chapa, como, por exemplo, em cantos e esquinas do veículo. Pode ser utilizado antes da aplicação da base bicamada. Este primário 1K pode, de igual modo, ser revestido rapidamente e proporciona boas propriedades de aderência para o acabamento final. A prática embalagem em spray do Primário 1K para Retoques 4074 facilita a aplicação e manuseamento durante o trabalho diário, uma vez que o produto já se encontra pronto a usar e apresenta ainda uma validade de longa duração. Adicionalmente, ajuda a reduzir o tempo utilizado nos processos de reparação, uma vez que elimina o tempo gasto na limpeza da pistola de pintura. autopecas_cab.pdf
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The Booster já está disponível no mercado português A
nova marca de baterias portatéis “All in one” conta com uma gama de jump starters, num formato leve e compacto. A The Booster, empresa dedicada à comercialização de jump starters, apresentou o TB-01. Leve e compacto, pode ser usado em qualquer local para arrancar um veículo ou para carregar um aparelho através de um periférico USB. É facilmente transportável e pode ser comodamente guardado no porta-luvas, num bolso ou até numa bolsa de transporte. Este equipamento apresenta-se como um carregador “all-in-one”, com sistema portátil para alimentação de motores e dispositivos, possibilitando, sobretudo, a ligação de motores de automóveis, barcos e motos. Com uma capacidade de 12.000 mAh, a solução permite carregar, também, pequenos aparelhos, como tablets, consolas portáteis, iPad, iPhone, dispositivos mp3/mp4, auriculares Bluetooth, GPS ou câmaras fotográficas com USB. O The Booster TB-01 oferece proteção antirretorno elétrico, autonomia de bateria cor-
respondente a cerca de cinco carregamentos de iPhone 6, e permite arrancar motores de 3,5 litros gasolina max. e 3,0 litros gasóleo max. várias vezes antes de voltar a carregar o aparelho. Adicionalmente, dispõe de um cabo USB com diferentes adaptadores, pinças crocodilo e cabo de alimentação elétrica. Dispondo de certificação CE, o TB-01 é o único produto no mercado aprovado pelas marcas Renault, Peugeot e Citroën, que realizaram vários testes e verificaram o cumprimento de todos os parâmetros legais existentes. Para carregar o TB-01, são necessárias entre duas a três horas. Depois, consegue ser carregado um portátil em apenas uma hora. Com um PVP recomendado de €159, este equipamento traz diversos acessórios, como um cabo de arranque, alimentação elétrica, adaptadores PSP, micro USB e mini USB. Desta forma, poderá carregar, por exemplo, telefones, smartphones, tablets ou qualquer outro aparelho que funcione a 5V. Para os produtos da marca Apple, deverá utilizar-se o cabo original e ligar diretamente na entrada USB.
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Convenção Bardahl decorreu na fábrica da Bélgica O evento, que reuniu mais de 400 pessoas, realizou-se de 26 a 28 de janeiro na fábrica de Bélgica e contou com a presença da MBML Solutions, em representação de Portugal. O evento permitiu partilhar os bons resultados alcançados em 2015 e abordar a estratégia delineada para 2016. Estratégia essa que passa, fundamentalmente, pelo crescimento sustentado na Europa. Atualmente, a Bardahl encontra-se a finalizar a implementação do novo sistema @WMS, que visa dar melhor resposta aos distribuidores, através da gestão de stocks, gestão de relatórios, escolha e embalagem,
gestão de localização, wi-fi e sistema de código de barras de última geração. Foi ainda dado particular ênfase ao aumento de 20.000 m2 da fábrica, estando planeado outro acrescento até final deste ano, de forma a dar resposta ao crescimento da marca. Esta convenção foi ainda dominada pela apresentação oficial do patrocínio da Bardahl à equipa Sébastien Loeb Racing. A marca fechou o ano de 2015 com um crescimento de 60% na Europa, tendo em Portugal registado uma subida de... 250%! A terminar, refira-se que a MBML Solutions está à procura de distribuidores Bardahl para Portugal.
TRW Aftermarket prevê ano 2016 a crescer A TRW Aftermarket revelou que entra em 2016 com a posição mais forte de sempre no mercado e que pretende consolidar a sua quota e maximizar a notoriedade da marca, concentrando-se na sua oferta de produtos Corner Module e em tirar partido das oportunidades apresentadas pelas tendências positivas do setor. “Foi um ano estimulante para a TRW Aftermarket e o negócio está cada vez mais forte”, referiu Pedro Díaz, diretor comercial da TRW Automotive Portugal. “Destaco algumas das nossas iniciativas de sucesso em 2015: o reforço da nossa oferta digital ao melhorar a experiência de utilização do nosso catálogo online, nomeadamente com a introdução da pesquisa por matrícula e o lançamento da campanha ‘Verdadeiros Originais’, que atingiu 420.000 visualizações no YouTube, ao longo de um período de três meses. “Em 2016, continuaremos a apoiar nossos clientes, apostando na inovação de produtos, no desenvolvimento de gama e nas iniciativas de valor acrescentado que diferenciam a nossa empresa da concorrência. Ao fazê-lo, pretendemos manter nossa posição como fornecedor líder de peças e sistemas Corner Module (travagem, direção e suspensão). Temos no terreno uma equipa dinâmica, uma estratégia digital eficaz e campanhas de vendas e marketing inovadoras.” Além dos sucessos dentro da empresa, as tendências do setor também são positivas. As vendas de veículos novos estão a crescer, o mix de veículo está a mudar rapidamente e os veículos não envelhecem apenas, com a tecnologia cada vez mais presente e generalizada, estão a tornar-se mais complexos. Março I 2016
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Tudo isto cria oportunidades para a TRW Aftermarket e para a indústria automóvel no geral. Pedro Díaz acrescentou: “Investimos fortemente para proteger a integridade do modelo de negócio do mercado de pós-venda. Estamos empenhados em ter uma cobertura inigualável com as nossas peças Corner Module e em sermos os primeiros a introduzir novas referências no mercado. Com isso, ajudamos os nossos clientes a ajudar as oficinas. O lançamento de mais de 600 novas referências de peças Corner Module em 2015, permitiu às oficinas independentes efetuarem serviços nos veículos mais recentes. Esta estratégia também ajuda a suportar a filosofia do Block Exemption; que permite aos consumidores uma escolha de serviços para além do concessionário”.
Conversa de Mãos apresenta máquina de desmontar l A Conversa de Mãos, representante exclusiva da marca Sice em Portugal, acaba de lançar no mercado uma nova máquina de desmontar automática: o modelo S45. O equipamento diferencia-se das características mais comuns que se encontram na concorrência, graças ao deslocamento pneumático (rotação) do braço lateralmente. Uma vantagem acrescida para os profissionais, uma vez que necessitam de menor espaço para a sua utilização. O modelo S45 realiza o travamento pneumático simultâneo do braço horizontal e vertical, dispõe de um cilindro deslocador de duplo efeito em aço inoxidável, de um motor inversor (dispensa o inversor mecânico) e ainda de um autocentrante de 11 e 25”.
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Breves Auto Silva comercializa NECTO
Osram fornece lâmpadas laser para BMW Série 7
l A Auto Silva Acessórios, S.A., que conta
com armazéns no Porto e em Lisboa e dispõe de mais de 70.000 referências de artigos, deu início à comercialização da NECTO, marca de componentes de travagem presente há 58 anos no mercado espanhol. O Grupo Federal-Mogul, detentor desta marca premium para o país vizinho, decidiu comercializá-la em Portugal para ultrapassar o desaparecimento no mercado nacional da marca WAGNER, alterando, assim, o seu segmento-alvo. A NECTO surge com o objetivo de aproveitar a oportunidade para se posicionar num patamar de maior exigência na relação qualidade/preço.
l No seguimento do que surgiu no BMW
i8, o Série 7 é a nova gama do construtor alemão a ser equipada com o módulo de luz de laser da Osram. Este tipo de lâmpada e de luz marcam uma nova era na iluminação automóvel e vem reforçar a posição do laser como uma das tecnologias do futuro. Este tipo de luz consegue iluminar o caminho até 600 m para a frente, melhorando a visibilidade e aumentando o campo de visão do condutor.
Autozitânia disponibiliza Ruville l A Autozitânia iniciou a comercialização
da marca Ruville, disponível no seu portefólio desde o passado mês de janeiro. Esta é mais uma marca do Grupo Schaeffler que a Autozitânia disponibiliza aos seus clientes, a juntar às marcas dos Grupos Luk, Ina e Fag já presentes no seu portefólio. A Ruville tem uma gama de produtos muito extensa, sendo que a diversidade é um dos seus pontos fortes. Outros trunfos da marca são a qualidade, precisão e fiabilidade, inerentes a todos os produtos do grupo onde se insere.
RPL Clima alargou gama de eletroventiladores l A empresa sediada em Vilamoura
anunciou o alargamento da sua gama de eletroventiladores, com a chegada de dois novos elementos deste segmento para os veículos VW Amarok 2.0 TDI e Fiat Doblò 1.6 e 2.0 JTD. A RPL Clima dispõe sempre das mais recentes novidades no que toca a climatização automóvel, desde ventiladores, filtros desumidificadores, condensadores, compressores AC e muito mais. Fique a par destas e de outras novidades através de www.rplclima.com.
Nova cabeça motor AMC para Iveco l A AMC passa a comercializar para o after-
market uma nova cabeça para o motor Fiat/ Iveco 3.0 a gasolina CNG-Metano. Está disponível nas seguintes referências: 910546 - limpa com assentos e guias - 910646 completa com válvulas e molas - 647271 - árvores de cames de admissão - 647272 - árvores de cames de escape - 647271K jogo de árvores de cames.
Novas escovas Trico OEM para Fiat/Chrysler
Filourém com Original Birth
l A Filourém lançou uma nova linha de
kit de Suporte de amortecedor da marca Original Birth. Este conceito inovador surge na sequência da elevada procura deste tipo de soluções de reparação que têm como grande vantagem a inclusão num só kit do rolamento e do suporte de amortecedor.
l A Trico está a expandir, de forma sig-
nificativa, o seu negócio OEM, tendo assegurado um importante acordo com o fabricante FCA (Fiat-Chrysler Automobiles). Atualmente, é o fornecedor dos sistemas de limpeza de vidros frontal, que já incluem a mais recente escova Beam Phase 2.5, nos novos modelos Jeep Renegade SUV, Fiat Pick-Up e Jeep SUV. Estes veículos foram lançados em 2015 e estão a ser produzidos na fábrica mais recente da FCA, no Brasil. Cada vez mais, fica demonstrada a confiança dos construtores e assegurada a dinâmica de desenvolvimento e qualidade dos produtos Trico, que cumprem, na íntegra, os padrões de construção e fiabilidade. Março I 2016
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Mahle equipa Alfa Giulietta
l O Alfa Romeo Giulietta é fabricado com componentes da Mahle. A marca contribui
com elementos como os pistões, retentores, guias de válvula, assentos de válvula, separadores de vapor de óleo, condensadores, radiadores, intercooler, módulos de refrigeração e termóstatos. www.jornaldasoficinas.com
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Catálogo Geral
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Jornal das Of icinas
Tecnologia
TRW explica travão de estacionamento elétrico As funções de conforto e segurança do EPB em detalhe Travagem de emergência
l Se o interruptor do EPB for acionado durante a condução, isto é interpretado pelo sistema como uma travagem de emergência. Uma vez que uma travagem total e imediata provocaria o bloqueio do eixo traseiro e a derrapagem do automóvel, o travão de estacionamento é ativado e desativado repetidamente, em sucessão rápida (semelhante à função ABS). Este modo assegura uma travagem segura do automóvel até parar.
Mais segurança na condução › A ZF TRW anunciou, recentemente, a produção da sua sexagésima milionésima unidade de travão de estacionamento elétrico (EPB) com atuador integrado
U
m marco importante para a ZF TRW, que destaca o sucesso da gama de produtos EPB da empresa, com provas dadas no terreno, e cuja quinta geração se encontra, atualmente, em produção. Esta tecnologia inovadora começou por ser desenvolvida no Centro Técnico Global da ZF TRW, em Koblenz, Alemanha, e, hoje, a empresa também produz travões de estacionamento elétricos na América do Norte e na China. Os travões de estacionamento elétricos são utilizados em veículos de passageiros para manter o veículo imóvel em inclinações e em estradas planas. Tradicionalmente, isto era efetuado com recurso ao travão de estacionamento manual. Com o EPB, o condutor ativa o mecanismo de sustentação por intermédio de um botão e, em seguida, as pastilhas de travão são aplicadas eletricamente nos travões traseiros. Esta operação é efetuada através de uma Unidade de Controlo Eletrónico (ECU) e de um mecanismo atuador. ■ MODO DE FUNCIONAMENTO Existem dois mecanismos atualmente utilizados na produção de veículos: sistemas com atuador separado e sistemas com atuador integrado, como o
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Bloqueio de segurança infantil
l O travão de estacionamento não pode ser desativado com a ignição desligada.
Imobilização automática
l O travão de estacionamento pode ser aplicado automaticamente assim que a porta do condutor é aberta ou a ignição desligada.
Controlado eletronicamente
EPB da ZF TRW. Nos sistemas com atuador integrado, a pinça de travão disponibiliza uma ligação entre a atuação hidráulica do pedal de travão e o travão de estacionamento acionado eletricamente. O motor ou unidade de transmissão (atuador), que aciona o travão de estacionamento, está aparafusado diretamente à estrutura da pinça de travão. O travão de estacionamento é acionado por intermédio de um interruptor no interior do veículo. A ausência da alavanca do travão de mão liberta espaço no interior do veículo. Sem cabos de travão de mão, não existem problemas resultantes da temperatura (como o congelamento) ou desgaste mecânico, o que proporciona um ótimo poder de travagem sob todas as condições.
reduzindo a degradação associada aos sistemas mecânicos. O EPB também melhora a segurança em situações de emergência. Por exemplo, em caso de falha do sistema hidráulico (a única razão para aplicar o travão de estacionamento durante a condução), as rodas traseiras são travadas alternadamente, impedindo a derrapagem do veículo em consequência de um eixo traseiro bloqueado.
■ SEGURANÇA MELHORADA O EPB faz parte do compromisso permanente da ZF TRW de melhorar o desempenho global do sistema de travagem, a segurança e o conforto do condutor. Além de proporcionar a funcionalidade de travão de estacionamento, o EPB é parte integral do sistema de travagem, com características como atuação dinâmica e deteção do desgaste das pastilhas de travão,
l O EPB é controlado eletrónica e não mecanicamente, o que significa que pode funcionar com uma variedade de sistemas e sensores de veículo. Exemplificando, no seguimento da recente emenda à FMVSS 111, que exigirá a aplicação de câmaras auxiliares traseiras, proposta pela NHTSA nos EUA, um sistema EPB poderia ser integrado com o sinal de vídeo, travando automaticamente o veículo perante a deteção de um potencial problema.
Liberdade de design para os interiores de veículos l O sistema EPB, com o seu cabo eletrónico e interruptores de controlo, simplifica a disposição e permite maior liberdade de design para os interiores de veículos. O seu menor tamanho torna-se ainda mais atrativo devido às constantes exigências de espaço, por parte dos construtores de veículos, para a instalação de novas características e opções.
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Reportagem
INDASA
Referência nacional
› Não existem muitas empresas nacionais a levar tão alto o nome de Portugal como a Indasa. Com presença em mais de 100 países de todo o mundo, o grupo tem na produção de abrasivos o seu core business e é especialista em sistemas de preparação de superfícies Por: Bruno Castanheira
B
enjamin Santos. Nome indissociável da Indasa. Foi graças a ele, hoje com 76 anos de idade e que mantém o cargo de presidente do conselho de administração, que a empresa sediada em Aveiro nasceu. Embora tenha sido fundada em 1979 (fez 37 anos em dezembro de 2015), a Indasa chegou, efetivamente, ao mercado em 1981, quando iniciou a sua atividade produtiva e comercial. O lançamento da marca própria “Rhyno” e a primeira operação de exportação ocorreram, aliás, nesse ano. Mas, antes de mais, porquê a escolha de um rinoceronte como imagem? Como refere Paulo Jesus, diretor executivo de vendas globais e marketing, “não existe nenhuma história curiosa sobre o nosso símbolo. Como naquela altura era vulgar as empresas do ramo elegerem animais para a sua a imagem, a nossa escolha recaiu sobre o rinoceronte, encarado como um símbolo de robustez e confiança”. A Indasa, hoje, mais do que uma empresa, é um grupo. No qual os segredos do sucesso do seu projeto se devem à ideia muito clara, desde o início, daquilo que queria fazer. Como revela o nosso interlocutor, “foi decidido, desde logo, que a empresa estaria virada para a exportação, uma vez que o mercado nacional não era, por si só, suficiente para viabilizar um projeto desta natureza”. E acrescenta: “Desde o primeiro ano de vida da Indasa que mais de 75% das suas vendas se destinavam a exportação. Atualmente, chegam aos 90%”, adianta Paulo Jesus.
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gundo, porque apesar de “só” valer 10% da nossa faturação, em termos globais, Portugal é o quarto ou quinto maior mercado da Indasa. Quando comparam Portugal com os 90%, é extremamente injusto, porque estão a comparar-nos com o resto do mundo”, lamenta Paulo Castro ao Jornal das Oficinas. Por sua vez, Paulo Jesus descreve a indústria de lixas como “muito diversa em termos de aplicações”. E explica de uma forma simples. “Tudo o que se pinta, lixa-se primeiro. E pintam-se muitas coisas, muitos materiais de muitas indústrias. Portanto, existe sempre um risco de dispersão de know-how e de tecnologia, quando se tenta abarcar todas as componentes desta indústria. Um dos segredos do sucesso da Indasa foi eleger a repintura automóvel como segmento preferencial, que é exigente em termos de qualidade”, afirma. n FORTE APOSTA NACIONAL A Indasa, como empresa industrial, sempre se preocupou em fazer bons produtos. “Batemo-nos de igual para igual com empresas poderosas internacionais”, diz Paulo Castro, responsável de vendas para o mercado português. “Inaugurámos um centro de formação e de treino, que já nos estava a fazer falta, que é uma das áreas de investimento que a empresa está a fazer”. O mercado nacional é muito importante. “Primeiro, porque somos portugueses e a empresa é portuguesa. Em se-
n PRESENÇA INTERNACIONAL A seguir à fase de viabilização, a Indasa passou por uma segunda fase muito importante, a da internacionalização, em que a empresa deixou de ser uma única e passou a ser um grupo de empresas. Conseguida com a criação de filiais comerciais (armazéns, força de vendas, apoio ao cliente), que decorreu de forma mais ou menos acelerada, entre 1989 e 1999/2000. Constituíram-se sete filiais neste período, com histórias muito diversas (aquisições por mútuo acordo; empresas criadas de raiz).
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A INDASA EM NÚMEROS
Todas detidas a 100% pela Indasa Portugal, ainda que autónomas (gestão local mas controlada pela empresa portuguesa). Outra das razões do sucesso da Indasa é a contratação de know-how local. “A Indasa é uma empresa que exporta para mais de 100 países. Provavelmente, se forem passar férias para as Caraíbas, é bem possível que encontrem por lá uma folha de lixa ou um disco da Indasa. E este é um dos principais ativos da empresa. Para suportar este crescimento e esta expansão internacional, a empresa vai fazendo vários investimentos sucessivos. Foi-se modernizando. Temos a certeza de que dispomos de uma das fábricas de abrasivos
1979 1988
ano em que deu início à internacionalização
60.000.000 faturação anual do grupo (em €)
Paulo Castro (à esquerda) e Paulo Jesus, foram os anfitriões da visita guiada à fábrica da Indasa
A empresa de Aveiro prepara-se para instalar uma terceira linha de montagem para a produção de abrasivos, que demorará vários meses a ser afinada mais modernas do mundo”, sublinha Paulo Jesus. Refira-se que o investimento de cerca de 20 milhões de euros, da última fase do projeto, implica a instalação de uma terceira linha de fabrico. A empresa está, neste momento, sólida em todas as suas frentes. “Temos a capacidade de continuar a expandir a nossa presença, o que exige novas tecnologias de produção e uma maior capacidade de fabrico, de transformação e de armazenamento”, destaca o responsável. Por outras palavras? “Há um compromisso de a empresa crescer, significativamente, nos próximos anos, até 2017/2018, cerca de 35 a 40%. Temos esse objetivo. Esse crescimento vai continuar a ser feito nos nossos segmentos prioritários. Como a repintura automóvel, que continua a ser central e onde entendemos que ainda há espaço para crescer. Ainda que com exigências diferentes das que existiam há 35 anos”, enfatiza o diretor executivo de vendas globais e marketing. Depois, existem outros segmentos “onde também podemos crescer, nomeadamente até pela ligação ao mundo automóvel: materiais compósitos (fibra de vidro e fibra de carbono)”, acrescenta a mesma fonte. n MUITO MAIS DO QUE ABRASIVOS São três as principais linhas de abrasivos da Indasa:
White, Plus e Red. Tudo made in Portugal. Têm características diferentes. Mas não se pode dizer que uma seja melhor do que a outra. Nunca sentimos necessidade de criar um produto específico para determinado tipo de mercado”, reforça. Em Portugal, a empresa vende 80% de abrasivos e 20% de complementos. E desses 80% de abrasivos, 50% é assegurada pela repintura automóvel e 50% pela construção civil e indústria. “Temos muito orgulho na nossa presença internacional e no reconhecimento da nossa marca em termos globais. Os abrasivos representam, em termos de grupo, cerca de 20% do nosso negócio. Dentro dos outros grupos de produtos, o maior é o do mascaramento. A nível global, o mercado português é o quarto ou quinto maior em termos de faturação”, garante Paulo Jesus, acrescentando que “a maior empresa do grupo é inglesa, onde está o nosso maior mercado. Vende 50% abrasivos, 50% complementos”. Mais: “O mercado mais expressivo em abrasivos é o dos EUA, que é a segunda empresa. Esta praticamente só vende abrasivos. O terceiro mercado é o da Polónia. Temos presença muito forte na Turquia também. Tal como em Itália, Grécia, Médio Oriente e Índia. Mas Alemanha, França e Brasil são mercados muito interessantes. E vendemos também para a Austrália e Nova Zelândia. Em África, estamos menos presentes no centro. Mas no norte e sul o negócio vai-se fazendo”, revela a nossa fonte. Contudo, as exigências do mercado da repintura automóvel têm obrigado a Indasa a reforçar equipas, processos e investimentos. Ao nível dos produtos e serviços. “Hoje, já não falamos, exclusivamente sobre abrasivos, que é o nosso core business, o nosso negócio nuclear, mas falamos em sistemas de preparação de superfícies. Especializámo-nos nessa área. E, para isso, precisamos de ter produtos e alternativas em função das necessidades do cliente (mais ou menos agressivo; com melhor ou pior produtividade; com melhor ou pior acabamento). Portanto, nos abrasivos temos de ter várias linhas de produto. E componentes que as complementem.”, sublinha. “Estamos a juntar à nossa gama as ferramentas (aspiração e polimento, por exemplo). O objetivo é acrescentar valor à nossa oferta, sem colocar o nome da marca em causa”, esclarece Paulo Jesus. A gama de produtos da empresa inclui várias dezenas de milhar de referências. “Pode ir do grão 16 ao 2.500, os discos podem ter vários furos”, revela Paulo Jesus. Refira-se, a propósito, que a produção da fábrica é de 24 horas. Uma das máquinas trabalha a quatro turnos, a outra a três turnos. Ao todo, conta com 270 colaboradores em Portugal e mais 120 nas sete filiais espalhadas pelo mundo. www.jornaldasoficinas.com
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25 metros de lixa produzida por minuto (média)
ano em que foi fundada por Benjamim Santos
25.000.000 investimento (em €) para o período de 2012-2018, tendo sido já aplicados €14.000.000
25.000 m2 de área coberta da fábrica (80.000 considerando todo o terreno)
7 90
filiais espalhadas pelo mundo (5 na Europa; 2 nas Américas)
percentagem de produção destinada a exportação
390 50
colaboradores do grupo, dos quais 270 estão em Aveiro
pessoas contratadas em 2014 e 2015 (30 a 35 em Portugal)
12.000 15.000
quilómetros de lixa produzida por ano (daria para ir de Aveiro à Austrália em linha reta)
4
turnos de produção com duas máquinas (24h)
100
países onde está presente (já supera, aliás, este número)
referências constantes de venda (produtos)
14.000.000 m2 de lixa produzida por ano
24
meses necessários para que uma máquina comece a produzir depois de instalada
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Empresa MONDEGOPEÇAS
Administrador | Pedro Ferreira Sede | Rua Adriano Lucas, Lote 9 (Estrada de Eiras), 3040 – 430 Eiras (Coimbra) Telefone | 239 497 250 | Fax | 239 497 259 | Email | mondegopecas@mail.telepac.pt
A estrutura do Grupo Beirauto contempla 27 colaboradores e sete carrinhas de distribuição. Um dos administradores é Pedro Ferreira (2.° a contar da direita)
mentos de roda. E os exemplos poderiam continuar. “Existem linhas onde tentamos ter duas ofertas, como, por, exemplo, na travagem e nas correias. Uma premium e outra mais acessível. Em função, também, daquilo que o mercado pede. E, depois, existem outras áreas, como, por exemplo, a distribuição ou a embraiagem, onde optámos por ter apenas marcas premium”, revela Pedro Ferreira. As baterias e os lubrificantes são as gamas que maior peso têm na empresa em termos de valor, sobretudo estes últimos. Grande parte da rentabilidade da Mondegopeças está colocada nas prateleiras. “Reforçamos muito o stock. Neste momento, devemos ter cerca de 30.000 referências”, avança o nosso interlocutor. E quanto a objetivos para o futuro? Pedro Ferreira não hesita: “A longo prazo, é nossa intenção sermos um retalhista de peças de âmbito nacional e não apenas
Coimbra tem mais encanto...
› ...na hora de visitar a Mondegopeças. O Jornal das Oficinas viajou até à cidade dos estudantes para ir conhecer esta empresa do Grupo Beirauto. Não vimos a Briosa, mas encontrámos uma estrutura cheia de brio profissional. Que comemora, em maio, 20 anos de existência Por: Bruno Castanheira
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anhada pelo rio Mondego, Coimbra é cidade do conhecimento. Trajada de capa e batina, apresenta-se formosa e envolvida por um manto misterioso. Que serve de porto de abrigo a uma legião de estudantes e guarda religiosamente vários segredos dos tempos em que foi capital medieval de Portugal. Sempre altaneira, é vista como a meca das serenatas e das boémias estudantis. Foi nesta mesma cidade que, numa fria manhã de janeiro, o Jornal das Oficinas encontrou a Mondegopeças. Pode não ter a mística da Biblioteca Joanina, da Quinta das Lágrimas ou da Catedral da Sé Velha, mas motivos de interesse não faltam neste “braço” do Grupo Beirauto.
n GESTÃO A TRÊS Entrou para a empresa há 15 anos. Gere-a vai para duas décadas. Pedro Ferreira é um dos homens que conduz os destinos da Mondegopeças, juntamente com o seu pai, Armando Lobo Ferreira, e um terceiro sócio-gerente, José Roque Arzileiro. Afinal, nos negócios, como na vida, os laços familiares ainda falam mais alto. O início da Mondegopeças remonta a 1996, quando foi adquirida pelos sócios da Beirauto, que é a empresa-mãe. Como explica Pedro Ferreira ao nosso jornal, “ainda que disMarço I 2016
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ponham de identificações fiscais distintas, na prática, é como se fosse uma única organização. Aliás, é nossa intenção torná-la numa só empresa. Há cinco anos, quando tomei conta da gestão da Beirauto, unifiquei tudo”, afirma. O ano de 2016 reveste-se de especial importância para o Grupo Beirauto. Só aniversários, tem três. Um decorreu já no passado mês de janeiro (a dependência de Cacia, em Aveiro, comemorou 10 anos de existência). Os outros dois acontecerão mais para diante, ambos em Coimbra: em maio, a Mondegopeças fará 20 anos; em setembro, será a vez da Beirauto comemorar 35 anos de idade. Com um total de 27 colaboradores (18 na Mondegopeças; nove na Beirauto) e sete carrinhas de distribuição própria, o grupo dispõe de três pontos de venda de peças para ligeiros: dois em Coimbra (Beirauto e Mondegopeças); um em Aveiro (Mondegopeças). Em 2015, o grupo atingiu, pela primeira vez, um volume de faturação acima dos três milhões de euros (€3.050.000). Contabilizando apenas a Mondegopeças, o volume foi de €2.120.000. O que distingue o Grupo Beirauto dos inúmeros retalhistas de peças que proliferam na região? O nosso interlocutor responde: “Antes de mais, o foco que
temos no cliente profissional. Nós, ao contrário de outros players, tentamos que o profissional valorize a atenção que lhe damos e a distinção que lhe fazemos. E conseguimo-lo devido à competência e dedicação dos nossos colaboradores. Mas, também, ao stock de que dispomos e às entregas que fazemos”. Todos os armazéns do grupo contam com distribuição própria. Como não existem rotas definidas, o número de entregas diárias é variável. “O grosso da distribuição é gerido pelo balcão. Quem trabalha connosco de uma forma abrangente, beneficia de uma distribuição, diria, quase personalizada”, destaca o responsável. n FOCADA NO PROFISSIONAL Orientada por uma estratégia que está muito focada no cliente profissional, sendo este o “canal” onde a Mondegopeças (e o grupo) aplica toda a sua energia, ou não reunisse ele cerca de 80% do seu volume de negócios, a empresa conimbricense não descura, contudo, o cliente particular. Várias são as marcas que se podem encontram na Mondegopeças. Quase todas premium. Casos da Iada e Motul nos lubrificantes, Maxima nas baterias, Fram nos filtros, Textar na travagem, Luk na embraiagem, Inna na distribuição e Fag, Beru e NGK nos rola-
A Mondegopeças dispõe de três pontos de venda. No total, o grupo registou, em 2015, uma faturação acima de €3.000.000
regional. Mas, para lá chegar, temos de alcançar uma série de objetivos intermédios”. Em outubro de 2015, a Mondegopeças fez o que não é muito visível para o exterior: alterou todo o sistema informático. “Passámos a dispor de uma ferramenta muito mais capaz, que nos permite encarar com mais facilidade as etapas que temos pela frente”, desabafa Pedro Ferreira. Como a presença online, que se tornará realidade este ano. “A nossa ideia é criar uma plataforma fechada apenas para profissionais, onde sejam disponibilizadas ferramentas de identificação e opções de compra. Mas ainda estamos a equacioná-la”, conclui o administrador.
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Empresa
KRAFTHAND-Truck visita febi bilstein
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e entre os produtos fabricados pela febi, em Ennepetal, encontram-se as bombas de água para motores Euro V e Euro VI das marcas Volvo e DAF. Antes de poderem ser embaladas para enviar aos clientes, as bombas de água febi passam por várias etapas de processamento, algumas das quais muito complexas. Instalar uma bomba água é uma tarefa rotineira inerente à manutenção de um veículo pesado. Um mecânico realizará esta tarefa inúmeras vezes durante a sua atividade profissional, mas poucos viram como são produzidos estes componentes.
Trabalho de precisão e rigor › A KRAFTHAND-Truck, revista especializada em veículos pesados, visitou as instalações da febi em Ennepetal, na Alemanha Ocidental, para conhecer o processo de fabrico e os testes efetuados às bombas de água aí produzidas. Um trabalho de grande precisão e rigor
n GESTÃO TÉRMICA É ESSENCIAL A gestão térmica ao nível do motor é muito importante nos veículos pesados atuais, porque não só ajuda a reduzir o consumo de combustível como, também, contribui para a diminuição das emissões poluentes. Esta gestão também assegura que o motor atinja a sua temperatura de funcionamento o mais rapidamente possível e que a mesma esteja sempre situada nesse intervalo térmico ideal. Esta é a razão pela qual a eletrónica tem vindo a tornar-se, cada vez mais, num importante componente da bomba de água. Os atuais veículos pesados têm termóstatos de refrigeração eletrónica e válvulas de me-
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65 a crescer vezes sem conta, até aos atuais 10.000 m2. Hoje, esta unidade tem instalada quase toda a sua cadeia produtiva: desde a aquisição e análise de materiais e ferramentas apropriadas para a produção, ao corte e endurecimento da peça. Sem esquecer a elaboração de toda a documentação de qualidade.
dição, assim como bombas de água eletricamente comutadas. Um acoplador eletromagnético para a correia de transmissão permite que o fluxo de refrigerante seja constantemente regulado. Ser capaz de ligar e desligar a bomba de água quando necessário, pode reduzir o consumo de combustível até 1,5%, dependendo das condições de funcionamento.
Processo de fabrico de bombas de água febi
A eletrónica tem vindo a tornar-se, cada vez mais, num importante componente que faz parte da bomba de água Estas bombas de água foram, recentemente, adicionadas à gama de produtos febi para veículos pesados, podendo ser encontradas para motores Euro V e Euro VI dos fabricantes Volvo e Renault. As bombas de água produzidas em Ennepetal, na Alemanha, já fazem parte da gama de produto da febi há algum tempo. Com, aproximadamente, 120 variantes de modelos catalogados, este fornecedor encontra-se no top 3 no que diz respeito ao fornecimento destes componentes, de acordo com a avaliação do catálogo TecDoc.
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Os elementos em bruto para o corpo da bomba são maquinados através de modernos equipamentos de alta precisão, próprios para metais duros...
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…e são firmemente fixadas com a tecnologia avançada de fixação (montagem Halder). A montagem dos rolamentos interior e exterior, com as suas reduzidas tolerâncias, são um desafio muito particular.
n FÁBRICA EM CRESCIMENTO O que faz com que estas bombas de água comutáveis sejam especiais é o facto de serem produzidas na sede da febi bilstein, em Wilhelmstrasse, na cidade de Ennepetal, perto de Düsseldorf. A febi tem vindo a estar envolvida na transformação e processamento de metal deste 1844. Desde então, o espaço de produção tem vindo
o procedimento de processamento mecânico. O mesmo é, também, verdade para a montagem da placa do tipo eletromagnética.
2
O assento dos rolamentos é medido 100% manualmente, usando tecnologias de medição digitais. A bomba de água só poderá ser instalada com facilidade e ter uma longa durabilidade, se estas tolerâncias estiverem corretas.
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Por razões de eficiência e criação de valor, o retentor é prensado durante
Travagem
Fixação de Roda e Eixo
Suspensão
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Simplificando, os elementos em bruto para o corpo da bomba de água são entregues em paletes, processados, equipados com rolamentos e selantes, testados e, em seguida, embalados nas inconfundíveis caixas vermelhas com o logótipo febi, antes de serem comercializados para os diversos mercados.
O eixo da bomba é pressionado usando um adesivo de alumínio-aço e através de equipamentos de alta precisão. Isto é seguido pelo principal elemento: a selagem mecânica “KACO”. Também o rotor é prensado. As bombas são testadas duas vezes a 100% para detetar fugas. Um dos testes é realizado antes do processamento mecânico para detetar os poros ou cavidades. E o outro é feito após a selagem mecânica “KACO”, a fim de descartar qualquer ajuste incorreto.
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Equipamento
Repro4 inaugurou banco de potência
Exclusivo nacional › O banco de potência mais evoluído de Portugal está localizado em Leça do Balio. Pertence à Repro4, é comercializado pela Equiassiste e é produzido pela Rotronics. O Jornal das Oficinas foi conhecê-lo Por: Bruno Castanheira
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inda cheirava a tinta o novo espaço que o Jornal das Oficinas visitou no rescaldo da quadra carnavalesca. Com uma área de 710 m2, inaugurada em janeiro passado, a Repro4, especialista em eletrónica, diagnóstico e mecânica, dispondo de representação na região de Lisboa, mais concretamente na Bobadela, passou a
contar com os préstimos de um novo banco de potência. Mas antes de abordarmos o último grito em matéria de diagnóstico e reprogramação, que é comercializado e assistido em Portugal pela Equiassiste, expliquemos, primeiro, como tudo começou. Sérgio Gomes, que gere, a par com António Pinheiro, os destinos da empresa de Leça do Balio, começou a ope-
rar nesta área corria o ano de 2009. Uma vez adquirido o espaço, dedicou-se a tempo inteiro ao negócio. Não sem antes ter formação específica em Itália. Assim que pôde, comprou um banco de potência. Ainda que o adágio popular vaticine que não existe amor como o primeiro, estaria reservada para mais tarde a verdadeira paixão de Sérgio
n SÉRIE LIMITADA Presenciar um teste a um automóvel mas, sobretudo, a uma moto, é uma experiência imperdível. Para mais, tratando-se do último grito em matéria de diagnóstico e reprogramação. Produzido pela Rotronics, o banco de potência mais evoluído de Portugal está localizado em Leça do Balio, nas instalações de Repro4. Comercializado e assistido pela Equias-
Dotado de tecnologia de correia, que faz a ligação entre os dois eixos (cada um suporta 800 Nm), o banco de potência da Repro4 é comercializado pela Equiassiste e conta com software Autel Março I 2016
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Gomes. Profissionalmente falando, entenda-se. Depois de ter iniciado a sua atividade, começou a sentir “pressões” por parte dos clientes para que abrisse um novo espaço. Tal era a confiança nele depositada e o fluxo de trabalho. Sim, porque para além de testes em banco de potência, de reprogramações, de remoção do limitador de velocidade, de diagnóstico e de desativação eletrónica da EGR (para já não falar das intervenções em carros de competição), a Repro4 ainda efetua reparações mecânicas. Contando com o know-how do outro sócio-gerente, António Pinheiro, profundo conhecedor do setor da manutenção e reparação automóvel.
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67 motos, moto4 e ATV’s. Com uma distância entre eixos ajustável até aos 3,30 metros, este banco de potência está apto a suportar 800 Nm por eixo. O automóvel com mais binário que já testou? O Tesla Model S, que anuncia 900 Nm. Equipado com um interface multi-periférico que permite recolher uma série de dados (temperaturas; pressões; valores sonda Lambda), este novo banco
siste, é, na verdade, o quarto banco da Rotronics a ser instalado no nosso país. Contudo, é o único que inclui um suporte que permite testar motos, sendo, por isso, pioneiro com esta tipologia. Mais: é o primeiro de uma série de cinco que o fabricante francês produziu para comemorar os seus 25 anos de existência. As diferenças residem no preço mais apelativo, nas três cores disponíveis (cinzento e dois tons de azul), no kit de motos e nos dois travões (quer o kit de motos quer um dos travões seriam extras caso este banco não pertencesse a referida série limitada). Dotado de tecnologia de correia, que faz a ligação entre os dois eixos, em vez de veio transmissão ou eletrónica, este novo banco de potência da Rotronics acolhe todo o tipo de veículos ligeiros (tenham eles tração a duas ou quatro rodas, tenham eles sido produzidos em série ou preparados para competição),
de potência dispõe de um ventilador que gera 32.000 m3 de ar, sistemas de fixação para garantir total segurança, sistema de aspiração de gases de escape e software de autodiagnóstico multimarca Autel. Para mostrar todas as aptidões daquele que é visto como o “Ferrari” dos
Rotronics by Dynosens
A caminho dos 26 anos de história Sediada em La Roche sur Foron, França, a Rotronics foi fundada em 1990 por Yves e Christian Rosnoblet, para dar resposta às necessidades dos consumidores que partilhavam a sua paixão: corridas de motociclismo ao mais alto nível. A Rotronics desenvolveu e produziu os seus primeiros sistemas de gestão de bancos de ensaio de motores e, desde logo, tornou-se numa referência. A partir de 1993, este fabricante francês desenvolveu vários produtos standard, como Motoscan, BEMP e Dynakart. Seguindo-se-lhes Autoscan, Agriscan e Floscan, todos projetados para utilizações específicas. Estes bancos permitiram à Rotronics crescer em vários domínios, nomeadamente competição, karting, ensino técnico, maquinaria agrícola ou afinações bancos de potência, a Repro4 fez o teste a uma moto Yamaha R1 equipada com escape Akrapovic. Recriando as condições da estrada, foram avaliados vários parâmetros. No mostrador do banco de potência, uma das indicações que mais saltou à vista foi a velocidade máxima, que tinha sido atingida em 5.ª: 295
para automóveis. Durante esse período, a Rotronics continuou a inovar e a seguir em frente, com a implementação de diversos projetos concebidos para várias especificações, conquistando uma imagem de credibilidade junto da indústria de pesquisa e desenvolvimento. Em fevereiro de 2012, novos acionistas juntaram-se à companhia para que ela pudesse crescer. A empresa agora chama-se Dynosens mas o nome Rotronics, que faz parte da sua herança, permanece. Yves e Christian Rosnoblet mantêm o seu grau de envolvimento e asseguram a gestão da empresa. A caminho dos seus 26 anos, a Rotronics ganhou uma experiência sem paralelo na conceção, fabrico, marketing e manutenção dos seus produtos. km/h. Contudo, no velocímetro digital da moto, apareceu 299 km/h. O som do teste foi absolutamente indescritível. Uma curiosidade: desde 2003 que, por questões legais, os velocímetros digitais passaram a indicar um máximo de 299 km/h, mesmo que a moto supere esta barreira.
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Repintura
Convenção Octoral 2016
Onda gravitacional
› Organizada pela Fanlac, em colaboração com a Hella, a Convenção Octoral 2016, mais do que um ambiente de convívio, gerou uma onda gravitacional. As cerca de 100 pessoas presentes, na sua esmagadora maioria clientes, transmitiram a energia positiva da marca Por: Bruno Castanheira
N
o passado dia 11 de fevereiro, no cenário idílico da Casa de Reguengos, Vila Franca do Rosário, decorreu a Convenção Octoral 2016. Esta ação, destinada a clientes, serviu para estreitar relações, apresentar novos produtos e dar a conhecer melhor quer o Grupo Hella quer a Fanlac. Entre as cerca de 100 pessoas presentes, encontravam-se Eduardo Pintor, diretor da Divisão de Química da Hella Espanha e responsável pelos mercados da Península Ibérica, Maribel Recuero, responsável de marketing e comunicação da Hella Espanha, Frederico Abecasis, responsável da Hella em Portugal, e Fernando Jorge, diretor-geral da Fanlac. Sediada em Almargem do Bispo, a Fanlac é quem importa, desde maio de 2012, a marca de tintas Octoral para o nosso país, contando com uma rede de
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10 revendedores a nível nacional, um instalado em cada uma das seguintes localidades: Setúbal, Portimão, Caldas da Rainha, Mafra, Sintra, Loures, Lisboa, Sines, Funchal e Vila Franca de Xira. Com uma equipa de 11 colaboradores apoiada por oito viaturas, a empresa liderada por Fernando Jorge dispõe de uma carteira de mais de 450 clientes. 90% da sua faturação é assegurada pelo ramo automóvel (concessionários e oficinas), ficando os restantes 10% a cargo da indústria e da construção civil. Não admira, pois como revelou o diretor-geral da Fanlac ao nosso jornal, “produzimos, diariamente, entre 30 a 35 litros de tinta Octoral para o setor automóvel”. O vento corre de vento em popa para esta empresa da região oeste. Em 2015, alcançou um crescimento de 30% face a 2014.
Sabia que...
01
A Octoral está a mudar de imagem (logótipo e etiquetagem)?
02
A Octoral dispõe de três novos básicos, de novas cores de efeito especial e de três novos vernizes?
03
A Octoral tem a aprovação da General Motors, Kia Motors Europe, Mazda Motor Corporation e Ford Motor Company, tendo o Chrysler Group LLC feito o mesmo, ainda que provisoriamente?
04
O Grupo Hella está presente em mais de 35 países, distribuídos por 100 localizações e 70 centros de produção?
08
Com vendas de 5.800 milhões de euros durante o ano fiscal 2014/2015, o Grupo Hella é um dos 40 principais fornecedores da indústria automóvel no mundo e uma das 100 maiores empresas industriais alemãs?
09
A Hella marca presença em Espanha desde 1963 e em Portugal desde 2012 como fornecedor global do setor das peças independentes, onde presta os seus serviços a mais de 200 distribuidores em toda a Península Ibérica?
10
A Hella, com três linhas de negócio fundamentais (Ferramentas, Peças e Serviços), desenvolve e distribui sistemas de iluminação, eletricidade, eletrónica, Termocontrol, travagem, equipamento e química (pintura) para o veículo?
05
11
06
12
O Grupo Hella consiste numa multinacional alemã fundada em 1899 e que tem mais de 32.000 colaboradores, 6.000 dos quais afetos à investigação e ao desenvolvimento? O Grupo Hella é um dos maiores fabricantes e distribuidores de componentes e acessórios para o automóvel, para o setor das peças independentes e de primeiro equipamento a nível internacional?
07
O Grupo Hella é líder em desenvolvimento de tecnologias de iluminação, componentes eletrónicos, módulos completos para veículos e sistemas de AA e elétricos?
A Valspar tem mais de 200 anos de experiência em pinturas e revestimentos (mais de 100 anos de experiência em automóvel) e que é a quinta maior empresa de pintura e revestimentos do mundo? O sistema de cores de mistura da Valspar Automotive é o primeiro a obter a certificação de um membro RCAR na Europa?
13
A Valspar Automotive de Lelystad (Holanda) consiste no primeiro fabricante de tintas para repintura de veículos a obter certificação do Centro Zaragoza?
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Nitrotherm Spray
Diferenciar pela excelência Na opinião de José Pontes, administrador da oficina José António Pontes, Lda., a opção de comprar este equipamento foi muito clara: “Sempre gostei de inovar e adquirir equipamentos que me garantam a máxima qualidade no trabalho. O meu objetivo sempre foi ter equipamentos e ferramentas que me pudessem
Depressa e bem › Nitrotherm Spray é o nome do novo sistema de pintura que utiliza nitrogénio aquecido em substituição do tradicional ar comprimido para alimentar a pistola de pintura. Vantagens? Superior economia de produto e controlo total de toda a aplicação com maior rapidez Por: João Vieira
S
e o azoto é um dos gases industriais utilizado com mais frequência, porque não usar as suas propriedades em pintura de spray? Esta foi a questão colocada pela empresa italiana Eurosider e que esteve na origem da criação do sistema Nitrotherm, que promete revolucionar o mercado de repintura automóvel, pois permite um acabamento de alta qualidade e uma significativa poupança no consumo de materiais, nomeadamente primários, tintas e vernizes. Com a utilização deste sistema, o profissiona da repintura tem o controlo total da espessura da superfície pintada e, portanto, de toda a aplicação. Para Artur Lousa, da empresa Fronti, importador exclusivo do Nitrotherm Spray para Portugal, “este novo equipamento vai trazer uma qualidade de acabamento diferente daquela a que estamos habituados, porque consegue fazer a ligação entre um equipamento sem defeitos, que é a pistola de pintura, e produtos quimicamente perfeitos, que são o verniz e a tinta, o que não acontece com o ar comprimido. Com o nitrogénio, vamos conseguir fazer uma ligação perfeita, dar um acabamento de qualidade e, fundamentalmente, assegurar uma grande pou-
pança de material e de mão de obra nas aplicações que são feitas diariamente nas oficinas”. Em relação à perspetiva comercial, Artur Lousa não hesita: “Vamos fazer todos os esforços para vender alguns equipamentos, mas está nas mãos dos empresários ter a noção do que é esta nova tecnologia e o investimento que é necessário fazer, mas, sobretudo, da poupança que vão obter e na qualidade que vão poder apresentar aos seus clientes nos trabalhos finais”.
diferenciar pela excelência daquilo que faço. Quando a Fronti me apresentou este equipamento e fiz uma análise dos gastos e das vantagens, não hesitei em adquiri-lo. Como trabalho com automóveis topo de gama, a qualidade que o Nitrotherm proporciona é o que preciso para a minha oficina. Numa pintura de um veículo “normal”, tipo VW Golf, onde gastava 1.200 a 1.300 gramas, consigo agora gastar apenas 800. Consigo, também, pintar laterais de veículos só com uma demão de verniz, o que não é possível com o ar normal. O acabamento e a limpeza é totalmente diferente. Já fiz mais de 150 horas de trabalho com o equipamento e tenho tipo ótimos resultados”, realça José Ponte.
Fronti Rua 4 de fevereiro, 129 A – Madorna 2785 - 776 S. Domingos de Rana Contacto: Artur Lousa Telefone: 214 537 684 Telemóvel: 917 233 003 Email: alousa@netfronti.com Site: www.netfronti.com
Características do Nitrotherm Spray Utiliza ar sem impurezas e sem humidade, fazendo a ligação perfeita entre o pistola de pintura e a tinta. O nitrogénio (azoto) aquecido dá maior fluidez aos materiais a aplicar, permitindo reduzir a pressão de saída,
originando uma melhor cobertura. Um sofisticado sistema de estática permite polarizar o nitrogénio, evitando a polaridade inversa e, com isso, a atração de impurezas na pintura.
l Melhora a qualidade de acabamento l Aumenta a nitidez de imagem no reflexo l Aumenta a eficácia de transferência l Elimina a espera entre primeira e segunda aplicação l Reduz o consumo de energia
l Reduz o consumo de materiais em 25% l Reduz o tempo de aplicação em 30% l Reduz o excesso de pulverização l Reduz o tempo de polimento e acabamento l Reduz o consumo de filtros na cabina
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Teste os seus conhecimentos
Instalação de rolamento de roda HBU 2.1 › Este boletim foca as diretrizes de instalação detalhadas ao aplicar-se um VKBA 3569 com um rolamento da roda de design específico HBU 2.1, cada vez mais comum no mercado. Irá, também, realçar os danos que podem ocorrer quando não são utilizadas as ferramentas de instalação corretas durante o processo de montagem
O
design deste rolamento requer a utilização de ferramentas especiais para a desmontagem mas, mais importante ainda, para a instalação do rolamento no veículo.
Rolamento HBU 2.1 e componentes relacionados
2
3
4
1
1 – Porca 2 – Rolamento 3 – Articulação da direção 4 – Junta homocinética
A tabela ao lado apresenta todos os designs do rolamento HBU 2.1. Estes são abrangidos pelas diretrizes de instalação indicadas neste boletim.
Gama de rolamento de roda HBU 2.1 DESIGNAÇÃO DO KIT
FABRICANTE DO VEÍCULO
MODELO
VKBA 3550 VKBA 3568 VKBA 3569 VKBA 3646 VKBA 3660 VKBA 6543 VKBA 6680 VKBA 6800
AUDI, VW SKODA, VW AUDI, SEAT, SKODA, VW VW FORD VOLVO SMART MAZDA
A2, LUPO FABIA, FOX, POLO IV A2, CORDOBA (6L), IBIZA, FABIA, ROOMSTER, FOX, POLO IV MULTIVAN, TOUAREG, TRANSPORTER C-MAX, FOCUS, FOCUS C-MAX C30, C70, S40, V50 FORFOUR 3
1
VKBA 3569 é uma ferramenta de instalação adequada
Com freio
2
Diretrizes de instalação para montagem do VKBA 3569 (Figura 1)
Correto encaixe
Certifique-se de que as duas metades da ferramenta encaixam corretamente atrás do anel exterior. Em seguida, bloqueie as duas metades (as figuras 2 e 3
Sem pressão na flange
Ao instalar um rolamento de tipo HBU 2.1 não deve, em circunstância alguma, pressionar a flange, uma vez que poderá danificar o rolamento e será necessária a sua substituição. Como anteriormente mencionado, há vários tipos de ferramentas específicas de instalação no mercado. A utilização da ferramenta correta é essencial ao instalar os rolamentos indicados. As ferramentas de “fabrico caseiro”
também não funcionam, uma vez que podem ocorrer danos no freio (se equipado) e nos elementos deslizantes internos.
apresentam rolamentos com e sem um freio previamente instalado).
Utilização de pasta anti-corrosão
Aplique uma pequena quantidade de pasta anti-corrosão (consulte a figura 4) nos primeiros 3-4 mm do eixo do rolamento (consulte a figura 5)
Pasta anticorrosão SKF
Sem freio
4
5
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Install confidence www.vsm.skf.com 70-71_Teste_SKFREV.indd 70
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Chegou a hora de testar os seus conhecimentos Acerte nas respostas e ganhe um porta-chaves SKF.
Nome:
Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 5 questões. Quem enviar as respostas corretas até dia 31 de março de 2016, receberá um certificado por email e um porta chaves SKF na morada indicada. O questionário pode ser preenchido e enviado através dos seguintes meios: Online: Através do site do Jornal das Oficinas www.jornaldasoficinas.com Email: Digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para: diogo.luz.reis@skf.com FAX: Fotocopiar o questionário e enviá-lo por FAX para o número: 214 173 650 1. A SKF é uma empresa multinacional de nacionalidade: Alemã Norueguesa Sueca
2. No VKBA 3569, a SKF escolheu desenvolver e aplicar um design diferente do original para o mercado, sendo a sua performance igual ou superior à da versão anterior. Qual a alteração que foi feita? Foram acrescentados furos de fixação na falange O anel de bloqueio foi suprimido Foram acrescentados 2,5mm de altura
3. Que tipo de massa se deve colocar nos elementos rolantes deste tipo de rolamentos, aquando da sua montagem? Massa para aplicações normais em rolamentos Massa específica para suportar carga e temperatura Não se deve colocar nenhuma porque o rolamento é vedado
4. VKBA 3569 é um cubo de roda que, para uma melhor distribuição de carga e redução de atrito, contem duas fileiras de esferas Correto Incorreto, é apenas constituído por uma fileira de esferas Incorreto, é constituído por uma fileira de esferas e outra de rolos 5 - A SKF fornece uma pasta anti-corrosão cuja referência é
LGAF 3. Qual será a sua principal finalidade na montagem de um rolamento num veio ou manga do eixo: Lubrificar Evitar que os rolamentos fiquem “soldados” ao veio ou manga do eixo devido à humidade, impurezas ou mesmo aquecimento Ajudar na montagem
Morada:
Código postal: Telefone: Email: Respostas corretas ao “Teste os seus conhecimentos” publicado na edição n.º 121 do Jornal das Oficinas (dezembro de 2015): 1. É correto, em alguns casos a bomba de água é acionada através do sistema auxiliar 2. Cambota 3. A correia Multi-V elástica prescinde do tensor / Não sei 4. Para todos os tipos de correias elásticas e é reutilizável
Vencedores 5.ª Edição - Dezembro de 2015 Júlio Nunes Martins Gonçalves Pedro Emanuel Patinho de Almeida Daniel Filipe Jacob de Oliveira Myriam Valadas * * Vencedora de sorteio (Ferramenta VKN 300)
7
6
Limpe a massa lubrificante em excesso
Limpe a articulação/caixa do rolamento e introduza o rolamento e a ferramenta, conforme ilustrado na figura 6. Dependendo da aplicação, exerça igual pressão (a 90°) no rolamento até que o freio engate completamente na ranhura ou o rolamento esteja totalmente assente. Limpe qualquer excesso de pasta
Dados Pessoais
8
anti-corrosão, certificando-se de que o sensor do ABS também se encontra livre de qualquer excesso de massa lubrificante (consulte a figura 7). Volte a instalar todos os componentes da direção e dos travões, conforme necessário.
9
O que acontece se pressionar demasiado a flange durante a montagem?
Como apresentado na figura 8, se aplicar pressão na flange ao colocá-la no cubo, a força é transmitida através do anel interior, dos elementos deslizantes e, em seguida, para o anel exterior. Quando esta força é aplicada, podem ocorrer danos no rolamento, conforme ilustrado nas figuras 9 e 10.
10
Uma variedade de juntas homocinéticas que encaixam no rolamento da roda VKBA 3569 (HBU 2.1) de alguns dos mais conhecidos modelos de automóveis FABRICANTE DO VEÍCULO
MODELO
DESIGNAÇÃO DO KIT DE JUNTAS HOMOCINÉTICAS DA SKF
AUDI VW SEAT SKODA
A2 (8Z0) Polo (9N_) Ibiza IV (6L1) Fabia (6Y2)
VKJA 5262, VKJA 5265 VKJA 5264, VKJA 3021, VKJA 5265, VKJA 5267 VKJA 5264, VKJA 5266, VKJA 5265 VKJA 5264, VKJA 5265, VKJA 5263, VKJA 5266
Sabia que...
l Quando substituir o rolamento da roda, deve, também,
inspecionar o fole de proteção da junta homocinética? É fácil e altamente recomendado, pois reduz o risco de avarias. l Se o fole de proteção da junta homocinética for dividido ou separado da junta homocinética, é muito provável que a junta homocinética fique danificada devido à exposição a
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água e detritos? Nesta altura, a inspeção ou substituição da junta homocinética é essencial para oferecer ao seu cliente uma reparação profissional. l Para além dos kits de juntas homocinéticas, a SKF oferece kits de eixos de transmissão (sem necessidade de depósito) e kits de foles (incluindo um fole elástico universal que pode ser instalado na maioria dos veículos)?
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Técnica & Serviço
Avaliação de danos na oficina
Colaboração
CESVIMAP
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Agilizar processos › Antes de se proceder à reparação de um veículo, é conveniente efetuar na oficina uma estimativa de avaliação dos danos. E de como deverá prosseguir toda a reparação ao longo do processo
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uando se faz referência à avaliação de danos em automóveis, automaticamente pensamos no trabalho realizado pelos peritos das seguradoras para calcular o valor da reparação. Contudo, existem outras avaliações feitas com diferentes fins, como as efetuadas pelos avaliadores de veículos de
Com a avaliação dos danos, o pedido da peça de substituição é agilizado Março I 2016
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companhias de gestão de frotas, as que permitem conhecer o valor de salvados e peças reutilizáveis nos desmantelamentos ou as que são realizadas nas oficinas de reparação de chapa e pintura para elaborar o orçamento. Neste artigo, centramo-nos neste último tipo de avaliações, as contempladas pela oficina, mais rentáveis e que otimizam a sua capacidade produtiva: instalações, equipamentos e pessoal. ■ VANTAGENS PARA A OFICINA Efetuar uma estimativa de avaliação dos danos antes do processo de reparação permite uma melhor organização. São conhecidas, de antemão, quais as operações (substituição, reparação, desmontagens e montagens, verificações e pintura) necessárias e sobre que peças do veículo incidirão. De igual modo, permite prever as peças de substituição necessárias e os tempos totais e parciais investidos em cada área da oficina. Mas que outras vantagens proporciona à oficina a realização de peritagens?
Planificação eficiente Uma correta planificação de marcações assegura que a oficina esteja preparada para abordar a reparação no dia marcado para a entrada do veículo, evitando tempos de espera e respeitando o dia de entrega acordado com cliente. Deste modo, é possível saber a qualquer momento a disponibilidade para marcar novos veículos sem que ocorram acumulações no acesso a qualquer área produtiva da oficina. Ou seja, todos os veículos passam da carroçaria à pintura e vice-versa no tempo programado, permitindo que o cliente continue a utilizar o automóvel se o dano em causa não o impedir. Peças de substituição atempadamente Uma avaliação de danos completa identifica a referência e o preço da peça de substituição, o que permite ter prevista a aquisição da mesma no momento da entrada do veículo na oficina. Isto evita atrasos na reparação, bem como a faturação elevada por pedido urgente.
Elaborar o orçamento da reparação permite reduzir o trabalho administrativo
Controlo de tempos de trabalho Outra das variáveis, perfeitamente estabelecida com a avaliação de danos, é o tempo de reparação total e o investimento em cada área da oficina: mecânica, carroçaria e pintura. Adicionalmente,
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Jornal das Of icinas
podemos planificar o tempo que cada um dos funcionários que intervêm na reparação deve empregar. Conhecidos estes tempos, a organização de instalações, equipamentos e ferramentas (bancada, máquinas de soldadura, planos e cabines, só para citarmos alguns exemplos) torna-se mais eficaz, uma vez que permite estabelecer o tempo utilizado em cada veículo. Procedimento ágil A elaboração do orçamento, por outro lado, reduz o trabalho administrativo. Num único processo de avaliação de danos do veículo, é definida a lista de peças de substituição para pedido, bem como as operações de carroçaria, pintura e mecânica, o que permite obter as folhas de oficina e ordens de reparação para que cada funcionário que participa na mesma conheça o trabalho exato a realizar com a atribuição de tempos. Caso se disponha - como é cada vez mais frequente - de um sistema informatizado de peritagens (Audatex e GT Estimate, por exemplo) todas as variáveis de reparação são obtidas automaticamente (embora alguns valores sejam marcados manualmente), o que diminui o tempo de realização da avaliação de danos. Quando a oficina dispõe também de um programa de gestão (DMS - Dealer Management System), que importa os dados do sistema informatizado de pe-
73 uma companhia de seguros, há um aumento no fator de confiança, uma vez que a oficina conhece a sua capacidade de produção e o estado da reparação em cada momento, o que permite cumprir a data de entrega estipulada. Com grandes clientes, frotas de veículos e garantias, o facto de a oficina ela-
O cliente fica satisfeito com a planificação efetuada pela oficina
Com a avaliação dos danos, consegue-se planificar o tempo que cada funcionário despende na reparação
■ VANTAGENS PARA O CLIENTE Há uma série de variáveis que os clientes exigem quando realizam uma reparação no seu veículo. A elaboração do orçamento ajuda esta questão em grande medida.
sejam realizados de forma simples e eficaz, assegurando a precisão dos dados obtidos. Além do mais, uma vez que todo o processo fica documentado, a oficina está preparada para responder às questões colocadas pelo cliente. Tudo isto permite que a qualidade percecionada durante os processos de marcação, avaliação de danos e entrega da viatura supere as expectativas do cliente.
Resposta eficaz Dispor da peritagem dos danos do veículo permite que todos os cálculos necessários
Confiança Quer se trate de um cliente particular, de uma empresa de gestão de frotas ou de
ritagens, é gerada toda a documentação necessária e esta pode ser consultada em qualquer terminal.
borar a avaliação de danos permite realizar comparações utilizando as mesmas variáveis e facilita a chegada a acordo. Ultimamente, algumas companhias de seguros estão a deixar esta tarefa nas mãos da oficina, para que seja realizada de acordo com regras previamente acordadas. Definitivamente, a avaliação de danos na oficina é o mapa que traça a rota do veículo pelas suas instalações, incluindo todos os dados necessários para que o processo de reparação seja o mais eficiente possível.
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Técnica & Serviço
Sensores automóveis
Importância crescente › Os sensores automóveis permitem a constante monitorização de um grande número de parâmetros, tendo em vista a obtenção dos valores ótimos de consumo e de performance, a garantia da segurança dos passageiros e a manutenção do correto funcionamento do veículo Por: Miguel Brandão Santos, engenheiro mecânico
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stes componentes apresentam, essencialmente, cinco requisitos. A saber: alta fiabilidade, baixo custo de produção, elevada resistência a condições extremas de trabalho, tamanhos cada vez mais pequenos (miniaturização) e ótima precisão. Atualmente, praticamente todos os subsistemas presentes nos automóveis dispõem de sistemas eletrónicos de controlo, que são constituídos por sensores responsáveis pela medição e supervisão de diferentes grandezas físicas ou químicas, sendo, depois, transmitidas no formato mais adequado a microcontroladores, que realizam uma comparação dessa informação com os valores desejáveis. Transmitindo, posteriormente, sinais elétricos para os atuadores, os quais intervêm para minimizar as discrepâncias detetadas. Neste artigo, apresentamos e fazemos uma breve descrição de alguns dos sensores mais comuns e que apresentam, atualmente, uma aplicação transversal, podendo ser encontrados na esmagadora maioria dos automóveis modernos.
Sensor de Detonação l Estes sensores encontram-se localizados no exterior do bloco do motor e têm a função de detetar uma forma de combustão descontrolada, a detonação, através da transformação das vibrações mecânicas do motor em oscilações elétricas, tensão variável, passíveis de serem analisadas pela unidade de comando. A referida análise compreende complexos cálculos matemáticos, sendo identificadas e separadas outras fontes de vibração
mecânicas, tais como folgas de bielas e fecho de válvulas, detetando, desta forma, a existência, ou não, de detonação. Mais ainda é possível conhecer qual o cilindro onde está a ocorrer a detonação, procedendo a unidade de comando a um retardamento na ignição no respetivo cilindro, tendo em vista a correção da situação errática.
Sondas Lambda l A implementação de medidas cada vez mais rigorosas ao nível do controlo das emissões dos automóveis, ditou a melhoria e o desenvolvimento de técnicas de controlo e tratamento dos gases de escape. Neste sentido, e de modo a assegurar uma conversão eficaz dos gases nocivos no catalisador, é necessário, não só, que este opere numa gama de temperaturas específica, como, também, que assegure uma combustão dentro de tolerâncias muito apertadas, a qual é obtida recorrendo idealmente a uma mistura ar/combustível o mais próximo possível da estequiométrica.
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Desta forma, a sonda Lambda, que se encontra localizada no sistema de escape a montante do conversor catalítico, deteta a presença de oxigénio nos gases de escape, informando a unidade de comando se a mistura que está a ser queimada é rica (menos oxigénio) ou pobre (mais oxigénio), através da comparação com o teor de oxigénio existente no ar de amostragem que se encontra no interior da sonda. Efetivamente, este sensor produz então uma voltagem baseada no teor de oxigénio existente nos gases de escape, pelo que a presença de elevadas quantidades
de oxigénio nestes se traduz num inferior sinal de voltagem transmitido por estes sensores, enquanto um reduzido teor corresponde a um sinal de elevada voltagem. Esta informação é, posteriormente, utilizada pela ECU, auxiliando na determinação da quantidade de com-
bustível a fornecer, tendo em vista a manutenção da mistura ar/combustível estequiométrica. São ainda utilizadas sondas Lambda a jusante dos conversores para a comprovação do eficiente funcionamento do conversor catalítico.
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Sensores de Temperatura l Nos automóveis, estes sensores são utilizados, essencialmente, para o conhecimento da temperatura do líquido de refrigeração, do combustível, do ar de admissão e dos gases de escape. De uma forma geral, apresentam uma resistência de medição em material semicondutor com um coeficiente de temperatura negativo (NTC – Negative Temperature Coefficient), pelo que possuem uma elevada resistência a baixas temperaturas, a qual é, gradualmente, reduzida com o aumento da temperatura.
No que diz respeito ao sensor do líquido de refrigeração, a sua utilização é fundamental para o conhecimento da temperatura do motor, informação essencial para o ajuste por parte da ECU do tempo e do ponto de ignição, para a determinação da quantidade ótima de combustível a fornecer, bem como para o controlo do ventilador do radiador. Por seu turno, o sensor de temperatura do combustível, que se encontra instalado no lado de baixa pressão do sistema de combustível, desempenha um importante papel ao possibilitar o cálculo, por parte da unidade do motor, do momento exato de início da injeção e da respetiva quantidade. Efetivamente, uma vez que a densidade do combustível varia com a sua temperatura, baixando com o aumento desta e vice-versa, caso o caudal de injeção fosse mantido constante, a quantidade de combustível fornecida seria diferente. Desta forma, é necessário conhecer, a todo o momento, a temperatura do combustível para garantir que a mistura ar/combustível seja sempre constante. E, consequentemente, obter a performance desejada, bem como controlar as emissões e a poupança de combustível. No caso do ar admitido, uma vez que, tal como no combustível, a densidade
varia com a respetiva temperatura, baixando com o aumento da mesma e vice-versa, o conhecimento da temperatura do ar é fundamental para o controlo da mistura ar/combustível e o ajuste do ponto de ignição. Estes componentes podem ser montados como sensores independentes e em separado no sistema de admissão, ou estarem integrados no sensor de pressão do tubo de aspiração. Em termos dos sensores de temperatura utilizados no sistema de escape, estes são utilizados tendo em vista o controlo da quantidade de combustível a injetar durante as pós-injeções para a regeneração dos filtros de partículas Diesel, a manutenção do ponto de operação ótimo do motor e a proteção dos diversos componentes presentes no sistema de escape contra temperaturas excessivas. De facto, estes sensores encontram-se aplicados tanto a montante do catalisador, fornecendo a temperatura dos gases de escape após a sua passagem pelo turbocompressor, como a jusante, entre o catalisador e o filtro, permitindo conhecer o aumento de temperatura provocado pela combustão catalítica.
Localização dos sensores de temperatura no sistema de escape
EGTS EGTS
TURBOCHARGER
DOC
DPF
SRC
EGR VALVE
Sensor de Posição do Pedal do Acelerador l A implementação destes sensores integrados no pedal do acelerador, em conjugação com o corpo da borboleta motorizado e com a unidade de controlo do motor, ditaram o fim da utilização do convencional cabo do acelerador, permitindo, nomeadamente, um melhor desempenho em todos os regimes e uma maior economia de combustível do que os alcançados com a antiga ligação mecânica. De facto, estes sensores permitem realizar a medição da posição do pedal do
acelerador, sendo, de seguida, enviado o respetivo sinal elétrico para a ECU, a qual interpreta essa informação de forma a identificar a posição do pedal e, consequentemente, atua, por exemplo, ao nível do motor elétrico que comanda a posição da borboleta de aceleração. Desta forma, a aceleração do veículo passa a ser comandada eletronicamente, constituindo o primeiro tipo de sistemas “by-wire” introduzido. Ao nível da sua constituição, estes sensores são, geralmente, compostos
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por dois potenciómetros, um principal e outro de segurança, recebendo ambos uma alimentação de 5V, de forma independente. Por sua vez, a tensão de saída do principal varia de 0 a 5V consoante a posição do pedal, enquanto o de segurança apresenta um valor instantâneo igual a metade do valor da tensão de saída do potenciómetro principal, sendo a referida redundância responsável pelo aumento do nível de confiabilidade da informação enviada pelo sensor.
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Técnica & Serviço
Revisão do sistema EPS da Fiat
Colaboração
Guia prático › O Fiat Punto II (188) foi um dos primeiros veículos equipado com sistema EPS, que disponibilizava a interessante função “City” para os percursos urbanos. Neste artigo, debruçamo-nos sobre ele Por: Carlos Panzieri, Consultor Aftermarket
C
omeçamos por esclarecer o que significa os termos “Rever” e “Testar” e passamos a rever e testar o sistema EPS-C de um Fiat Punto II (188), um dos primeiros veículos equipado com sistema EPS. Nível Zero – Um sistema EPS usado e instalado no veículo sem ter sido testado num banco de ensaio, se a oficina e o dono do veículo tiverem sorte, funcionará. Mas até quando? Depende do desgaste dos sensores e da sua oxidação no período de desmantelamento, pelo que depende apenas da sorte dos dois! Terminada a sorte, a oficina terá de repetir o trabalho, mas sem que lhe paguem. Nível Um. Sistema EPS usado e instalado depois de ter sido testado num banco de ensaio. Neste caso, a oficina poupa o trabalho de montar algo que não funciona desde o princípio, pelo que o bom resultado da operação depende apenas da sorte do dono do veículo. Nível Dois. Sistema EPS usado com novo sensor de posição e binário e montado no veículo apenas depois de ter superado o teste no banco. A peça de maior desgaste foi substituída, o conjunto foi testado e funciona, pelo que os únicos problemas só poderão ocorrer devido a
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outros componentes sujeitos a desgaste e oxidação, que consoante o modelo falharão mais tarde ou mais cedo. Nível Três. Sistema EPS usado no qual foram substituídos todos os componentes sujeitos a desgaste (sensor de posição e binário, sensores de hall, relé, transístor) e instalado no veículo apenas depois de ter superado o teste no banco: este sim, é um produto verdadeiramente fiável que não dará problemas ao cliente final e, portanto, à oficina que o monta. Nem ao vendedor de peças de substituição. Na verdade, costuma ter uma garantia de um ou dois anos. ■ O QUE SIGNIFICA “TESTADO”? Tal como anteriormente: Nível Zero. Já o comentámos, por isso passamos à frente. Nível Um. No momento de instalar um sensor, verifica-se se está centrado com um instrumento como o EMMETEC Z-24003 (Fig. 1). Nível Dois. Além de se centrarem os sensores, testa-se o sistema EPS num banco de ensaios rudimentar que confirma a passagem de corrente para os circuitos. E se esta produz os efeitos pretendidos. É mais um passo em frente, mas
não suficiente, pois o teste não revela o que acontece ao sistema EPS quando trabalha sob carga, quando aquece ou quando a centralina acumula dados. Nível Três. Controla-se a centragem do sensor e testa-se o sistema EPS num banco de ensaios profissional que simula, em cada detalhe, o funcionamento em estrada do veículo no qual estará montado: o contínuo ligar e desligar do painel, do motor, as manobras de estacionamento, o trânsito na cidade, as curvas em montanha. Todos os fatores que põem à prova os componentes elétricos, eletrónicos e mecânicos, permitindo testar o sistema EPS em todas as condições de trabalho, tanto em frio como em quente. ■ CONCLUSÃO O leitor interessado em rever sistemas EPS tem de decidir o seu nível de profissionalismo e, portanto, a qualidade do seu trabalho. É claro que o processo é gradual: como todas as coisas, começa-se a partir do zero e para evitar perdas de tempo, deitar a perder a própria imagem e desperdiçar dinheiro em transportadoras que levam os sistemas EPS de um sítio para outro, pode fazer-se um curso (a EMMETEC disponibiliza-os gratuita-
mente). Depois, à medida que cada um se especializa e que o negócio se desenvolve, pode investir-se sem riscos. O que é importante destacar é que este é um setor onde quem investiu e trabalhou seriamente, ainda que começando a partir do zero e com um mercado inexistente, em poucos anos criou grandes empresas, que, além de abastecerem o mercado nacional, exportam. Se, pelo contrário, o leitor não pretende meter-se neste negócio e prefere procurar um fornecedor, é aconselhável procurar um que seja sério, com boa instrumentação, que tenha participado em cursos de formação e que possa entregar certificados de garantia.
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Desmontagem do sistema EPS do FIAT Punto II Serie 188 Primeiro, é necessário fixá-lo a um parafuso (01). l Retirar o parafuso que bloqueia a centralina e, também, a própria centralina (02). l Extrair o eixo de ligação entre o sistema EPS e a cremalheira (e o seu parafuso). l
02
Depois de terem sido retirados os parafusos, remover a carcaça do sistema EPS (03). l
01
03
Extrair a tampa da carcaça e o guarda-pó (04), descobrindo o sensor de posição e binário (05). l Para garantir uma correta montagem, é muito importante manter o alinhamento da marca sobre o perno do volante e do passador da cavilha no perno de ligação ao eixo de direção. l
04
05
06
07
Retirar o motor elétrico (06) e o casquilho de borracha que faz de junta elástica com o parafuso sem-fim (07).
l
Retirar os bloqueios das imagens 08 e 09, assim como a junta de borracha dos cabos (10) e, por fim, o sensor original (11).
l
08
09
Desenroscar a porca que cobre a engrenagem que liga o motor elétrico ao eixo de direção e extrair o parafuso sem-fim (12).
12
l
Introduzir uma ponta de 9 mm na porca da barra de torção, para o fechar no parafuso, como na foto 13 e NÃO como na 14.
l
13
10
11
14
l Com a chave de caixa EMMETEC Z-19100 (15), desenroscar a porca, permitindo a separação entre a carcaça do sistema EPS e a roda dentada (16).
15
Em seguida, substituiremos todos os componentes desgastados ou que possam revelar desgaste, montaremos os novos e faremos o ensaio no banco... mas, veremos isso no próximo mês!
l
Para mais informações relativamente aos bancos de ensaio, às ferramentas, às peças de substituição e aos cursos de formação, consulte a página www.emmetec.com.
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Técnica & Serviço
Polias para sistemas start/stop
Elementos que compõem o kit de polia Corteco Polia Parafusos necessários l Material de limpeza l Instruções de montagem e ferramentas necessárias l
l
Vantagens do kit de polia Corteco para uma substituição profissional
Prova de esforço › O número de veículos equipados com sistema start/stop é cada vez maior. Mas apesar das vantagens desta função, ligar e desligar o motor repetidas vezes pode dar origem a vibrações e ruídos que afetam vários componentes. As polias Corteco atenuam este problema. Saiba como neste artigo
l Fácil identificação no TecDoc através da referência original ou aplicação no veículo l Economia de tempo devido à rápida distribuição l Montagem fácil l Cumpre os requisitos de primeiro equipamento l Embalagem otimizada para o transporte
Recomendações do fabricante Verificar o estado da polia a cada 60.000 km l Substituir a polia em cada mudança da correia l
Por: Bruno Castanheira
O
s sistemas start/stop, que podem assumir diferentes designações em função dos fabricantes de veículos que os utilizam, nasceram para reduzir o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões poluentes. Ao desligar o motor quando o seu funcionamento não está a ser necessário, como, por exemplo, num semáforo vermelho ou numa situação de para-arranca, evita que haja consumo de combustível. Logo, não são enviadas emissões poluentes para a atmosfera. Depois, mal o condutor aciona a embraiagem e engrena a primeira velocidade (nos veículos equipados com caixa automática basta levantar o pé do pedal do travão, desde que a alavanca da caixa não se encontre nas posições “N” ou “D”), o motor liga-se automaticamente. Contudo, convém frisar que, para funcionar, o sistema start/stop precisa de ver reunidas algumas condições. Se a temperatura ideal de funcionamento do veículo não tiver sido atingida ou se o ar condicionado se encontrar ligado com o caudal de ar no máximo, o sistema start/stop, a priori, não funciona. Importa ainda relembrar que
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todos os veículos equipados com esta solução disponibilizam um botão que permite desativar essa função. ■ ATÉ 10 VEZES MAIS ARRANQUES Para garantir a máxima eficácia e a elevada durabilidade do sistema start/stop, as polias desempenham um papel crucial. É aqui que entra a Corteco, que disponibiliza uma vasta gama especialmente concebida para sistemas automáticos de paragem e arranque dos motores. Graças à experiência do Grupo Freudenberg em equipamento de origem, a Corteco é a primeira marca do mercado a dispor de polias específicas para sistemas start/stop. O número de veículos equipados com esta solução é cada vez maior. Mas apesar dos inegáveis benefícios desta função, ligar e desligar o motor repetidas vezes pode dar origem a vibrações e ruídos que afetam vários componentes. Este processo aumenta a tensão e a vibração na correia auxiliar, provenientes da polia da cambota. Esta última tem de suportar, aproximadamente, entre 50.000 e 70.000 arranques, ao passo que numa polia para sistemas start/stop esse número é até 10
vezes superior. Além da gama mais ampla de polias de qualidade original, a Corteco dispõe, também, de 50 kits para polias mais comuns. Desenvolver uma polia para sistemas start/stop é um autêntico desafio. Por isso, o Grupo Freudenberg aproveitou o “embalo” e desenhou, também, uma nova geração de polias da cambota, que se destacam pelas seguintes características: geometria mais forte; compostos de borracha de elevado desempenho produzidos a alta temperatura; processo de união otimizado para fixar as secções de borracha e metal. O que se traduz em conforto superior (o motor funciona melhor ao ralenti e a baixas rotações), diminuição de ruído (as vibrações da correia são reduzidas quando o motor arranca) e maior proteção dos componentes da correia de acessórios (bomba de água; compressor do ar condicionado; bomba de direção; alternador). Segundo a Corteco, os parafusos não devem ser reaproveitados na substituição da polia. Ao serem apertados para lá do seu curso, ficam permanentemente deformados e esticados.
Inspeção visual para verificação do funcionamento da polia - substituir em caso de: Defeitos ou rachas na borracha da polia l Danos ou desgaste na correia ou vestígios de correia nas guias da polia l Partículas de poeira à volta da polia l
Inspeção ao funcionamento da polia (pontos de atenção especial) Vibrações invulgares e ruído incómodo durante a condução, em especial nas passagens de caixa, em ponto-morto ou quando o motor está frio l Bater da correia e da polia tensora do alternador l Ruídos desagradáveis ao ligar/desligar o motor l
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Mundo Automóvel
Audi Q7 3.0 V6 TDI quattro tiptronic AVALIAÇÃO obrigatória
Mystic river › Foi numa gélida e mística manhã de nevoeiro que o Jornal das Oficinas encontrou, não o rei D. Sebastião, que desapareceu sem deixar rasto na batalha de Alcácer Quibir, mas o imponente Q7. Um encontro imediato de primeiro grau que decorreu nas margens do rio Tejo. E que podia servir de inspiração a Clint Eastwood Por: Bruno Castanheira
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uase uma década é o tempo que separa o primeiro Q7, lançado em 2006, deste novo. Do modelo original, esta segunda geração apenas manteve o nome. Disponível em versões de cinco e sete lugares, o maior SUV da marca dos quatro anéis pretende estabelecer novos padrões num segmento povoado de propostas brasonadas. Nada menos do que 325 kg é a diferença de peso entre o novo Q7 e o modelo antecessor, que era mais volumoso por fora mas menos espaçoso por dentro. E as emissões de CO2 foram reduzidas até 50 g/km. A cura de emagrecimento a que esta segunda geração se submeteu deve-se aos 20 anos de experiência da Audi na construção ultraleve. Das três opções de motorização que compunham a gama na data de realização deste ensaio, coube-nos a 3.0 V6 TDI com tração quattro e caixa tiptronic. Com 272 cv e €43.135 de extras, é fácil prever o resultado final da nossa avaliação. Muito fácil, mesmo. ■ SENHOR DOS ANÉIS Imponente? Sem dúvida. Elegante? Bom, aqui, as opiniões dividem-se. Ainda que a cor metalizada que reveste a car-
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roçaria com mais de cinco metros de comprimento resulte bem (chama-se prata “Floret” e obriga ao dispêndio de uns adicionais €1.180), com toda a sinceridade, não achamos o Q7 nenhum must no plano meramente estético. É certo que o pacote desportivo S line (€6.180), em cima do pacote exterior S line (€2.200), tal como os vidros escurecidos com isolamento térmico e acústico (€1.180), aumentam-lhe o apelo mas, no seu conjunto, o Q7 não é, para nós, o Audi mais apelativo que existe. Ainda assim, está recheado de detalhes interessantes, como a enorme grelha dianteira, as cavas das rodas pronunciadas, as jantes de 20” com 10 raios e as luzes de LED. Se existe automóvel que se aprende a gostar de dentro para fora, o Q7 é um deles. No interior, tudo, mas mesmo tudo, seduz. O amplo espaço para ocupantes e bagagem, o posto de conduçao ótimo, a qualidade irrepreensível e o elevado nível de segurança. Quanto a equipamento, ao dispor de €43.135 de opções, é óbvio que a avaliação só podia ser positiva. Da panóplia de extras, destacamos o Virtual Cockpit (€715), que ao dispensar
qualquer indicação analógica, parece saído de um videogame, a Audi Connect (€370), a Audi phone box (€525), o head up display (€1.655), a Night Vision (€2.500) e o sistema de som Bose Surround 3D (€1.370). ■ FORÇA DA TÉCNICA Apesar das suas quase duas toneladas de peso, ao estar equipado com o motor 3.0 V6 TDI de 272 cv, que dispõe de sistema start/stop e que, nesta unidade, conta com um depósito de combustível com 85 litros, que se junta ao de 24 litros existente para o AdBlue, o Q7 é um colosso. Na estrada
e fora dela. Não há nada que o faça perder a compostura. Para mais, dispondo esta unidade de eixo traseiro auto-direcional e dos pacotes de assistência em cidade (€1.205) e à condução (€2.250). O pisar sólido, a honestidade de todas as reações e a maneira extremamente fácil como se deixa controlar, tornam realmente a condução numa experiência sensorial digna de registo. As prestações fulgurantes do Q7 são asseguradas, claro está, pelo evoluído bloco a gasóleo que está instalado debaixo do capot, que deve todo o seu grau de refinamento à reduzida fricção interna,
Tração quattro com bloqueio do diferencial central, caixa tiptronic de oito velocidades, motor V6 Diesel de 272 cv
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81 Audi Q7 3.0 V6 TDI quattro tiptronic Tipo 6 cilindros em V, longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 2967 83,0x91,4 Diâmetro x curso (mm) Taxa de compressão 16,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 272/3250-4250 600/1500-3000 Binário máximo (Nm/rpm) Distribuição 2x2 v.e.c., 24 válvulas injeção direta common rail Alimentação turbocompressor VTG + Sobrealimentação intercooler
Constituído por uma elevada percentagem de alumínio (75%), o XE é o primeiro modelo desenvolvido com base na nova arquitetura modular da Jaguar Land Rover, que servirá de base a diferentes automóveis de diversos segmentos
à eficiente gestão térmica e aos apoios hidráulicos comutáveis. A potência é fornecida às quatro rodas por intermédio de uma transmissão shift by wire. Quer seja no modo automático ou no modo manual do tipo sequencial, podendo este ser operado através de patilhas situadas no volante, estes dois comandos da caixa tiptronic de oito velocidades são transmitidos eletricamente. O diferencial central autoblocante, que é o coração do sistema quattro, está integrado precisamente na caixa tipronic. Em condições normais de circulação, o diferencial central distribui o binário entre os eixos dianteiro e traseiro, numa proporção de 40:60. Caso as condições se alterem, essa relação pode atingir um máximo de 70% para a frente ou 85% para trás. A geometria de cinco braços da suspensão, a vectorização do binário (trava as rodas do interior da curva que estão com menos carga), a nova direção eletromecânica de assistência variável (em opção,
pode ser requisitada direção às quatro rodas), os pneus Pirelli Scorpion Verde e o Audi drive select com sete níveis (“individual”; “dynamic”; “auto”; “comfort”; “efficiency”; “allroad”; “lift / offroad”), fazem do Q7 um SUV de outra galáxia. Ainda que implique o dispêndio de €715, vale a pena optar-se pelo Virtual Cockpit. Indicações analógicas no painel de instrumentos? Isso já é coisa do passado
TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
integral permanente com bloq. dif. central e ESC automática de 8+ma
DIREÇÃO Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m)
cremalheira sim (eletromecânica) 12,4
TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBV+HBA
SUSPENSÕES Dianteira Traseira Barra estabilizadora frente/trás
five link five link sim/sim
PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) Ângulos ataque/saída/ventral (°) Passagem a vau (mm)
234 6,3 23,1/14,4/13,1 500
CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 5,4/5,7/6,2 Emissões de CO2 (g/km) 149 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,31 Comprimento/largura/altura (mm) 5052/1968/1741 Distância entre eixos (mm) 2994 Largura de vias frente/trás (mm) 1679/1691 Altura ao solo (mm) 210 Capacidade do depósito (l) 75 Capacidade da mala (l) 890-2075 Peso (kg) 1995 Relação peso/potência (kg/cv) 7,3 Jantes de série 8Jx18” Pneus de série 255/60R18 Pirelli Scorpion Verde, Pneus teste 285/45R20 112Y GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
Só mesmo no design o Audi Q7 não é consensual. Quanto às restantes áreas, as opiniões são unânimes. A suspensão dianteira aposta no esquema five link. E, no interior, nem um touchpad falta. Quem sabe, sabe
4 anos ou 80.000 km 3 anos 12 anos
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €566,25 Intervalos 2 anos ou 30.000 km Imposto Único Circulação (IUC): €541,74 €88.640 Preço (s/ despesas): Unidade testada: €131.775 www.jornaldasoficinas.com
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Jaguar F-Type SVR: a laranja mecânica Disponível em coupé e convertible, o primeiro Jaguar desenvolvido pela SVO (Special Vehicle Operations), que é o modelo da casa britânica mais rápido e mais potente da atualidade, já pode ser encomendado. Os preços? Iniciam-se nos €185.342 para o Coupé e nos €192.590 para o Convertible qualquer deles equipado com motor V8 Supercharged de 5,0 litros, com 575 cv e 700 Nm. São necessários apenas 3,7 segundos em ambas as
variantes para cumprir o arranque dos 0-100 km/h. A velocidade máxima, essa, atinge os 322 km/h no Coupé e os 314 km/h no Convertible. Com a entrega das primeiras unidades prevista a partir do verão deste ano (dependendo do mercado), o novo Jaguar F-Type SVR é 25 kg mais leve do que as versões de tração integral “normais” existentes na gama, graças, também, ao painel do tejadilho e pack especial em fibra de carbono. Dos seus inúmeros predicados, fazem parte o chassis melhorado através da aplicação de novos amortecedores e barras estabilizadoras, os pneus mais largos (265/35 na frente; 305/30 na traseira) revestidos por jantes forjadas de 20”, as novas mangas de eixo traseiras mais rígidas e o sistema de escape em titânio.
Volkswagen tem nova campanha de comunicação ● Apostada em recuperar a imagem in-
suspeita de outrora, a marca alemã lançou uma nova campanha de comunicação a nível mundial. E Portugal foi dos primeiros países a apresentar o novo território da marca. O objetivo desta campanha é repor os níveis de confiança e voltar a pôr o foco nas pessoas, beliscada que ficou a imagem depois de ter rebentado
Ampera-e: o novo modelo elétrico da Opel A marca alemã já fez saber que, no próximo ano, lançará um revolucionário automóvel elétrico equipado com baterias. Este modelo vem alargar a maior e mais abrangente renovação da gama de produtos da história da marca alemã, que engloba 29 novos veículos a ser lançados entre 2016 e 2020. O novo modelo elétrico de cinco portas e cinco lugares recebe a
o escândalo das emissões poluentes no ano passado. Com esta nova campanha, a Volkswagen inaugura um território de marca, assinalando uma mudança fundamental na sua comunicação com os clientes. Desapareceu o anterior slogan “Das Auto”, apareceu a palavra Volkswagen. O tom fortemente emocional da campanha, a qual mostra como os modelos da Volkswagen acompanham os momentos especiais da vida do personagem principal, contrasta com o estilo anterior das campanhas, muito orientadas para o produto e para a tecnologia. Toda a empresa está, atualmente, num processo de transição e a nova campanha de imagem é encarada como o primeiro sinal visível do novo estado de espírito do construtor de Wolfsburg.
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designação de Ampera-e. Terá autonomia superior à da maior parte dos atuais veículos elétricos e será proposto por um preço acessível. E fará uso de uma unidade plana de baterias colocada sob o piso. Característica que permite oferecer um habitáculo invulgarmente grande, com espaço para alojar, confortavelmente, cinco pessoas. Quem o afirma é
a Opel. Já a bagageira, anuncia uma volumetria comparável à de um Astra. O Ampera-e estará equipado com sistema de assistência em viagem e emergência Opel OnStar. Além de tecnologias de informação e entretenimento, que serão capazes de integrar, automaticamente, as funções de smartphones e de outros dispositivos móveis.
Grupo Renault revelou planos para a Alpine O grupo francês levantou um pouco o véu sobre o novo show car Alpine Vision, que alia um design sensual a uma agilidade excecional. Este novo concept deverá impor-se como o digno herdeiro da célebre Alpine Berlinette A110. O Alpine Vision é movido por um motor de quatro cilindros turbo, desenvolvido pelos especialistas da Renault Sport. A sua leveza permite-lhe cumprir os 0-100 km/h em menos de 4,5 segundos, que é o objetivo fixado para o futuro modelo de produção em série. A Alpine será gerida dentro do Grupo Renault por uma pequena equipa de especialistas, que terá como missão ir ao encontro – ou mesmo para lá – das exigências dos clientes do segmento de desportivos premium. Nos próximos 12 meses, a equipa da Alpine estará focada no desenvolvimento de um automóvel de exceção, que estará muito próximo deste show car em termos de linhas, peso, comportamento, agilidade e atenção dada aos mais pequenos detalhes. O novo Alpine será comercializado em 2017, inicialmente na Europa. www.jornaldasoficinas.com
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Mundo Automóvel
EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Por: Jorge Flores
Hyundai i30 1.6 GDi Turbo 3p
Jeep Wrangler 2.8 CRD Sahara 4p
Mazda MX-5 1.5 Skyactiv-G
Skoda Superb 1.6 TDI Ambition
● Para duros. A Hyundai quis provar
● Há dois tipos de pessoas. As que gostam de jipes. E as que não gostam. Para estas segundas, o Jeep Wrangler 2.8 CRD, aqui ensaiado na variante de quatro portas, não será nunca uma proposta a considerar. É duro e deixa muito a desejar em matéria de conforto. Ainda que, nesta variante de carroçaria, tenha a vantagem de permitir levar mais passageiros nos bancos traseiros, sem, com isso, roubar espaço à mala. O motor 2.8 CRD de 177 cv às 3800 rpm e 400 Nm de binário máximo às 1600 rpm são garantia de força bruta. Fundamental num modelo de inspiração mais laboral do que de trabalho. Como seria de esperar, as prestações denotam alguma falta de energia. Tanto nas acelerações como nas recuperações. E, em estrada, não deixamos de sentir umas certas oscilações. Acelera até aos 177 km/h e cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 10,6 segundos. Mas a caixa manual de seis velocidades é dura e algo imprecisa. Os consumos combinados do Jeep Wrangler 2.8 CRD apontam para valores de 8,1 l/100 km. Mas, ainda assim, com os seus defeitos à vista, para os fãs da natureza pura de um jipe, trata-se de um modelo deveras inspirador.
● Com um milhão de unidades vendi-
● Durante muitos anos, a Skoda era vista
das em todo o mundo, o Mazda MX-5 é mais do que um roadster icónico. É o mais desejado de todos. O Jornal das Oficinas testou a nova atualização do modelo, mas na menos empolgante das suas versões, equipada com o motor 1.5 Skyactiv-G de 131 cv. Não se trata de um motor incompetente. O bloco a gasolina de injeção direta cumpre as suas funções, mas o slogan “fun to drive”, que a marca nipónica associa ao MX-5, será mais adequado ao modelo que acolhe o motor 2.0 Skyactiv-G de 160 cv. 30 cv fazem assim tanta diferença? Fazem, sim senhor. Com este motor, o MX-5 consegue alcançar os 204 km/h e cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 8,3 segundos. Mas a verdade é que antes
como o “parente pobre” do Grupo VW. Hoje, essa imagem está a desaparecer. E muito por conta de propostas descomplexadas e de qualidade irrepreensível como o Superb. O modelo checo exibe, nesta sua terceira geração, um visual que emana poder e elegância. Qualidade. Não mentiremos, de todo, se afirmarmos que se trata do melhor Skoda de sempre. Com um design que respeita a linguagem VisionC, o novo
Bad Boy
que o seu “pacífico” i30 também pode ser um bad boy. Numa família certinha como a da marca sul-coreana, a proposta é deveras ousada. Mas válida nos seus intentos. Se não, vejamos. Alguma vez um i30 debitou 186 cv às 5500 rpm e um binário máximo de 270 Nm, disponível entre as 1500 e as 4500 rpm? Uma velocidade máxima de 210 km/h? Ou 7,3 segundos no arranque dos 0 aos 100 km/h? Não, parece estarmos a descrever outro modelo, desportivo, que não o Hyundai i30. Pois. Mas este i30 1.6 GDi turbo, versão de três portas,
consegue isso tudo. E mais. A condução entusiasma. E a eficácia com que o faz prova que o conjunto está preparado para outros registos. A suspensão dianteira independente, tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores a gás (à frente), e tipo Multilink, com molas helicoidais e amortecedores a gás (atrás), ambos com barras estabilizadoras, ajudam a explicar o desempenho. A caixa manual de seis velocidades, curtinha, também contribui para os bons momentos vividos ao volante. Obviamente que, tanta qualidade, tem um lado negativo. Os consumos deste turbo de injeção direta. A Hyundai anuncia uma média de 8,1 l/100 km. Mas, acreditem, tenderá a aumentar (e muito...) para quem se entusiasmar com a genica dos 186 cv desta versão mais guerreira do i30.
Força bruta
Mito acessível
das 3000 rpm, o bloco denota alguma preguiça e obriga a recorrer à caixa manual. Curta como se quer, mas algo rija. O visual, felizmente, mantém-se inalterado. Não se mexe em equipa ganhadora. O objetivo foi apenas realçar uma estética que tantos fãs tem no planeta. No interior, a Mazda aplicou o conceito “Jimbo Ittai”, que significa algo como a “ligação perfeita entre o homem e a máquina”. Além disso, jamais a capota rígida foi tão simples de abrir e/ou recolher. Uma operação que pode ser efetuada com uma mão, pois a tranca continua a ser manual. Pena que, durante os dias de ensaio, a chuva não facilitasse...
Tabus superados
Superb tem uma maior distância entre eixos (80 mm), além de uma altura ao tejadilho de 980 mm, uma referência no segmento e que garante uma boa habitabilidade. Os materiais e acabamentos são convincentes e asseguram uma viagem agradável. O Skoda Superb III é ainda o primeiro modelo da marca a disponibilizar o chassis adaptativo (DDC), que inclui o Driving Mode Select. Equipado com o motor 1.6 TDI de 120 cv, garante um binário máximo de 250 Nm às 1500 rpm. Valores que ajudam a explicar o comportamento energético do motor, mesmo nas rotações mais baixas. E aquilo que nunca será um pormenor: um consumo (anunciado) na ordem dos 3,9 l/100 km, em regime combinado. Na versão Ambition, as jantes são de 17’’e conta já com predicados como sistema de infoentretenimento com navegação, conectividade para Apple, MirroLink e Voice Control, entre muitos outros.
Hyundai i30 1.6 GDi Turbo 3p
Jeep Wrangler 2.8 CRD Sahara 4p
Mazda MX-5 1.5 Skyactiv-G Evolve Navi
Skoda Superb 1.6 TDI Ambition
MOTOR 4 cil. linha, transv. diant. Cilindrada (cc) 1591 Potência máxima (cv/rpm) 186/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1500-4500 Velocidade máxima (km/h) 219 0-100 km/h (s) 7,3 Consumo combinado (l/100 km) 8,1 Emissões de CO2 (g/km) 169
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant. Cilindrada (cc) 2777 Potência máxima (cv/rpm) 177/3800 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1600 Velocidade máxima (km/h) 172 0-100 km/h (s) 10,6 Consumo combinado (l/100 km) 8,1 Emissões de CO2 (g/km) 251
MOTOR 4 cil. linha, long., diant. Cilindrada (cc) 1496 Potência máxima (cv/rpm) 131/7000 150/4800 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 204 Aceleração 0-100 km/h (s) 8,3 Consumo combinado (l/100 km) 6,6 Emissões CO2 (g/km) 154
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 120/3500 250/1500 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 206 0-100 km/h (s) 10,9 Consumo combinado (l/100 km) 3,9 Emissões de CO2 (g/km) 103
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Jornal das Of icinas
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Apresentação Seat Leon Cupra
O som do trovão › Mais potente, mais eficaz do que nunca e dotado de um novo sistema de escape que lhe confere um rugido digno dos trovões! Eis o novo Seat Leon Cupra que o Jornal das Oficinas foi conhecer a Barcelona
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epois de duas semanas de chuva, o sol abriu, esplendoroso, em Barcelona, para receber a apresentação do novo Seat Leon Cupra. Mas o som dos trovões ouviu-se alto no histórico Autódromo Terramar, outrora palco de corridas de Fórmula 1, mas abandonado desde a década de 1950. O rugido emitido pelo novo sistema de escape do mais potente Seat produzido em série, afinado (ou desafinado, de tão gutural...), não deixa dúvidas ao que vem, nesta evolução com 290 cv, a mais poderosa de sempre. O Jornal das Oficinas marcou presença neste evento internacional. ■ DESPORTIVO, MAS CONFORTÁVEL O Leon Cupra pretende ser mais do que “apenas” um desportivo. Procura garantir um bom compromisso em matéria de conforto, de modo a poder assumir-se como uma solução para o dia a dia, para o condutor comum e não para quem procura somente emoções fortes. Estilo não lhe falta. Combina elegância e dinâmica nas linhas, traços mais visíveis à frente e atrás do que de perfil. Os logos com a inscrição “Cupra” e os grupos óticos
Por: Jorge Flores
agressivos são símbolos que transpiram adrenalina. As jantes de 19’’ (em opção, pode vir “calçado” com pneus Michelin Pilot Sport) ajudam a compor o visual guerreiro. Por dentro, a dinâmica mantém-se. O volante exclusivo, em couro (parcialmente) perfurado, não apenas vinca o look desportivo, como ajuda, verdadeiramente, no manuseamento da direção em manobras mais intensas. Os bancos são revestidos a Alcântara escuro cinza, com costuras brancas, e quer os pedais quer as soleiras das portas têm inserções em alumínio. De um modo geral, os acabamentos e os detalhes são suaves ao toque. Nota positiva para a iluminação interior, que, graças aos LED nos painéis
das portas, enfatizam os contornos do design tipicamente Cupra. ■ MAIS POTENTE DO QUE NUNCA Mas de que serviria todo o aspeto se o conteúdo não fosse a condizer? As grandes novidades do novo Leon Cupra encontram-se debaixo do capot. Este desportivo debita, agora, 290 cv (mais 10 do que o antecessor) e ostenta um binário máximo de 350 Nm, disponível entre as 1700 e as 5800 rpm, o que lhe permite ter força em vários regimes de circulação. O Jornal das Oficinas comprovou isso mesmo num troço fechado ao trânsito de 4,5 km e longe dos olhares da polícia. Um percurso onde foi possível levar o Leon Cupra, não diremos a extremos, mas a
Motor 4 cil. linha, transv. diant. Cilindrada (cc) 1984 Potência máx. (cv/rpm) 290/5900-6400 Binário máx. (Nm/rpm) 350/1700-5800 Velocidade máx.(km/h) 250 0-100 km/h (s) 5,6 Consumo (l/100 km) 6,8 Emissões de CO2 (g/km) 150 Preço desde €41.532 IUC €219,56
alguns excessos mais controlados, sendo sempre notória a sua eficácia e natureza. O desempenho deste Seat poderá ser aumentado com o pack performance, que inclui um conjunto de pinças de travagem Brembo e um design exclusivo das jantes. Uma vez que o objetivo da Seat é tornar o Leon Cupra num modelo apto para o quotidiano, os consumos não foram, de todo, esquecidos. Em regime médio, os valores anunciados pela marca apontam para os 6,5 l/100 km, na versão equipada com caixa manual de seis velocidades, e para os 6,7 l/100 km com a DSG, (número respeitantes à carroçaria de três portas - SC). Registos que facilmente aumentarão, na devida proporção dos momentos de diversão extraídos ao volante deste desportivo. ■ 20 ANOS DE CUPRA O Leon Cupra foi apresentado num ano comemorativo dos 20 anos do Seat Cupra. Em 1996, esta sigla guerreira estreava-se na segunda geração do Ibiza. À gama Leon, esta apenas seria associada em 2000. Durante o evento, e para assinalar a data, não faltou uma experiência empolgante para os jornalistas: servir de navegador ao consagrado piloto da Seat, Jordi Gené, na lendária pista oval de Terramar. Num ponto de vista mais terra-a-terra, diga-se que o Leon Cupra já iniciou a sua comercialização no mercado luso. São três os níveis de preço: Cupra SC (€41.532), Cupra 5P (€41.882) e Cupra ST (€43.032).
Transpira agressividade por dentro e por fora, ainda que sem exuberâncias. O novo Leon Cupra é um desportivo de eleição www.jornaldasoficinas.com
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Ficha Técnica Seat Leon Cupra
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Jornal das Of icinas
Mundo Automóvel
USO PROFISSIONAL Estudo de uma navette de transporte VIP
Peugeot Traveller i-Lab
Classe executiva › A Peugeot uniu-se à Samsung e desenvolveu um projeto tecnologicamente avançado a partir do novo monovolume Traveller. Chama-se i-Lab e vai ser apresentado no Salão de Genebra. Mas, para já, é só um protótipo Por: José Silva
A
proveitando todas as vantagens dimensionais da nova Traveller, a Peugeot vai mostrar no Salão de Genebra de 2016 uma versão diferente deste veículo. Diferente, tecnologicamente falando. Chama-se i-Lab e tem 4,96 m de comprimento, 1,91 m de largura e 1,90 m de altura. A sua carroçaria foi pintada na cor “Dark Copper”, juntando vidros escurecidos com logótipos específicos. O espaço disponível no habitáculo será... um dos grandes trunfos. Nesta versão i-Lab, apresenta uma configuração de seis bancos individuais, todos reguláveis e forrados a couro e Alcântara. Para aceder ao interior, a Peugeot desenvolveu um sistema automático de abertura de portas, que permite que as laterais deslizantes sejam abertas de forma simples e rápida. Assim, basta que nos aproximemos das portas e que coloquemos o pé debaixo do veículo para que as mesmas se abram de forma automática, facilitando em grande medida, o acesso ao habitáculo, onde chama a atenção o teto panorâmico, as saídas da ventilação e a iluminação ambiente de LED.
total conexão entre os ocupantes e o... mundo. Para além de ter colaborado com a Samsung, a Peugeot também trabalhou com a Focal, que desenvolveu um poderoso sistema de som composto por, nada mais nada menos do que 17 colunas, que produzem uma potência de som total de 1300 Watt. No plano tecnológico, a Traveller i-Lab acrescenta novos dispositivos de entretenimento e ajuda à condução. Assim, há um novo sistema de navegação com ecrã de 7”, mapas 3D e ligação à Internet para calcular a rota em tempo real. Neste mesmo ecrã, podem ser visualizadas
■ LABORATÓRIO SOBRE RODAS Ainda no interior, apelativo não deixa de ser uma mesa central que é precisamente um ecrã de 32” desenhado pela Samsung e que lhe confere o ambiente tecnológico. Existe ainda um ponto wi-fi para Março I 2016
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imagens de 180° captadas pelas câmaras exteriores, que facilitam as operações de estacionamento. Também não faltam assistentes como o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito, travão de emergência em cidade e o Peugeot Connect Fleet Management, que permite controlar e saber, em tempo real, o verdadeiro estado do veículo. Como, por exemplo, quando é necessária a manutenção e que componentes vão ser precisos, revelando-se uma ferramenta útil idealizada para profissionais que pode ser montada em qualquer uma das versões “reais” deste modelo.
O ecrã de 32” desenhado pela Samsung, que serve de mesa central, é um dos exlíbris deste concept concebido da Peugeot www.jornaldasoficinas.com
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