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Abril 2016

ANO XI 3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

2.º SIMPÓSIO IBÉRICO

Viagem

ao futuro

Veículos comunicantes. Reunimos os protagonistas do setor para fazer uma viagem ao futuro do aftermarket. Foram oito horas de debates, numa jornada que contou com perto de 400 participantes e que marcou uma nova era nos eventos ibéricos P.6

ATUALIDADE

Peças de origem vs peças equivalentes. O tema não é novo, mas continua a suscitar dúvidas e a gerar confusão no mercado P.20

ANTEVISÃO

A 3.ª edição da expoMECÂNICA promete ser a melhor de sempre P.28

ENTREVISTA

P.72

MOBIL 1

Diretor comercial da Lubrigrupo explica os benefícios que as oficinas independentes têm ao aderir ao Mobil 1 Workshop Program P.86

TÉCNICA

Características e funcionamento da transmissão automóvel P.98

IBIZA CUPRA

Com motor de 192 cv e dinâmica apurada, este Seat está para as curvas

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Mónica Alves, responsável da AutoCrew, fala da expansão da rede

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Mercado

Evento ibérico sem paralelo Quando avançámos para os preparativos da 2.ª edição do Simpósio Ibérico Aftermarket IAM, a equipa do Jornal das Oficinas, em colaboração com a revista Autopos, tinha um imperativo moral em mente: elevar, ainda mais, a fasquia do evento realizado há dois anos. Um objetivo já de si ambicioso, dado o sucesso alcançado na 1.ª edição. Ora, depois de caído o pano sobre o Centro de Congressos do Estoril, por onde passaram perto de 400 profissionais do setor, ouvidos 16 oradores ligados ao aftermarket, oriundos de vários países, depois de oito horas de debates acutilantes e esclarecedores, podemos chegar à conclusão de que a primeira das premissas que colocámos para juntar o aftermarket ibérico, pela segunda vez, tinha sido alcançada. Com distinção, diga-se em abono da verdade. Modéstia à parte, desde o tema selecionado (“Veículos Comunicantes e o Futuro do Aftermarket”), ao nível de todos os oradores, até à solução intera-

A importância das palavras

A abordagem aos clientes é preponderante

› A forma como se vendem peças ou serviços nas oficinas é importante e a abordagem aos clientes é preponderante. Se nos expressarmos de forma inadequada, o resultado será negativo

P tiva para conferências iziConference (que permitiu à plateia colocar questões, em tempo real, aos oradores), passando pelo moderador (Pedro Pinto, jornalista da TVI) e pela zona de entrevistas rápidas do JO TV, o 2.° Simpósio Ibérico Aftermarket IAM elevou a fasquia e revelou ser um evento sem paralelo no panorama do aftermarket. Nacional, ibérico e até mesmo... europeu! Se dúvidas houvesse quanto à capacidade organizativa do Jornal das Oficinas e ao respeito que este título granjeia a nível internacional, o evento realizado no passado dia 18 de março, dissipou-as por completo. Quem esteve presente, pôde acompanhar, também, o simpósio em direto através da nossa página de Facebook. Quem não esteve, pôde seguir o evento em tempo real através de live streaming. Ao longo do dia, multiplicaram-se os elogios e as felicitações pela organização do evento. Uma coisa é certa: há um antes e um depois na história dos eventos dedicados ao aftermarket. E fica, desde já, a promessa de uma terceira edição, que será realizada em março de 2018.

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rovavelmente, o requisito mais importante que o comprador espera do vendedor é que este tenha um conhecimento profundo dos artigos que está a tentar vender e que seja capaz de responder às questões que lhe são colocadas relativamente à história, fabrico, distribuição e utilizações do respetivo produto. Para obter o maior êxito possível, é necessário ter não só um conhecimento profundo dos produtos e das políticas,

como estar familiarizado com a maioria dos métodos de comercialização. Assim como acreditar piamente no seu trabalho, acreditar no que se afirma, no que se vende e, acima de tudo, colocar a dinâmica correta no trabalho. ■ ATENÇÃO ÀS PALAVRAS A utilização de palavras pouco comuns na explicação de uma proposta é excessivamente perigosa para o sucesso. É melhor expressar-se através de uma lin-

guagem simples e clara, que poderá ser compreendida de imediato, do que demonstrar uma formação superior a alguém que pode, ou não, ter tido essa vantagem. A utilização excessiva de superlativos é um dos erros mais comuns e graves. O mais correto é não subestimar ou sobrestimar, mas apresentar factos de forma convincente e exata. A utilização de expressões «melhor do mundo» e «sem igual» impressionam desfavoravelmente

Arte Hélio Falcão

DIRETOR João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Redação Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com

Serviços administrativos e contabilidade financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Diretor Comercial Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Gestores de clientes Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com

Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra – Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel. +351 219 288 052/4 Fax +351 219 288 053

Imagem António Valente

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Multimédia Catarina Gomes

Edição

AP COMUNICAÇÃO

Periodicidade – Bimestral

Email geral@apcomunicacao.com

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o ouvinte. Uma afirmação exagerada reduz a credibilidade da mesma e de quem a profere. Afirmações exatas e simples inspiram confiança — confiança esta que é encarada como um passo em frente para concretizar a venda. A boa formação tem de ser posta em prática, tem de ser praticada, praticada e... praticada! A boa formação leva tempo a sortir efeito, as capacidades são desenvolvidas ao longo do tempo e a experiência cria técnicas de precisão. Uma execução descuidada e interações negativas com os clientes levarão, instantaneamente, a resultados negativos. ■ RESPOSTAS NEGATIVAS LEVAM A RESULTADOS NEGATIVOS A seguir, vamos abordar cinco inícios de frase ou respostas negativas. E cinco opções positivas. Eis cinco coisas de que os clientes não gostam: l Não gostam que lhes digamos aquilo que não sabemos; l Não querem saber aquilo que não sabemos fazer; l Não gostam que lhes digamos aquilo que têm de fazer; l Não gostam de esperar; l Não gostam que lhes digamos “não”.

03 cebo muito de carros”, dado que se sentem incomodados. Não faça com que o cliente se sinta incomodado pelo facto de dizer “Não sei”.

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“Não consigo fazer isso. vs “Deixe-me ver o que posso

fazer” Quando responde a um pedido de um cliente com “Não conseguimos fazer isso”, até pode ser verdade, mas soa como algo rude. É quase como uma bofetada verbal na cara! Surgem muitos pedidos de clientes, seja por telefone ou presencial, que não poderá satisfazer, mas as pessoas não telefonam nem o procuram para descobrirem o que não consegue fazer. Uma resposta delicada, como, por exemplo, “Quer que eu faça uma pesquisa ou lhe recomende uma alternativa?” demonstra uma preocupação genuína.

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“Tem de…” vs “O que posso fazer é...” É impressionante o número de pessoas que não percebe nada acerca de peças e manutenção automóvel, mas que, no entanto, quando lhes responde a uma pergunta, se sentem incomodados por lhes dizer o que devem fazer. Dizer às pessoas o que fazer é, no mínimo, rude. As pessoas, em geral, são demasiado sensíveis. É recomendável uma resposta como “Talvez deva considerar…” ou “Aqui tem uma ideia que talvez ajude.” Como bónus adicional, é recomendável uma inflexão de voz e uma linguagem corporal positivas. Todos os pormenores ajudam.

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“Não sei” vs “Irei saber” Ninguém sabe a resposta para todas as perguntas, mas é importante a forma como se responde. Os clientes não o procuram ou não lhe pagam para lhes dizer o que não sabe. “Não sei” soa melhor quando diz “É uma boa questão. Posso tentar saber para informá-lo?” Ou “Aposto que consigo descobrir isso para informá-lo”. Ou ainda “Gostaria de pesquisar um pouco antes de dar-lhe uma resposta”. Não se esqueça que alguns clientes já se sentem ignorantes pelo facto de colocarem questões. Se nós, os especialistas, não soubermos, eles podem responder frequentemente “Eu não per-

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“Não” vs “Sim” Quando alguém inicia uma frase ou uma resposta com a palavra “não”, torna-se difícil reverter a situação. Um “não” expressa a ideia de rejeição. Um “não” é como uma enorme parede que se tem de escalar. Não se pode ir à volta, nem se consegue ultrapassar. Não inicie uma resposta com “Não”. A experiência demonstra que, independentemente da delicadeza com que se diga, “Não” é uma palavra forte. Para desenvolver melhor as suas capacidades, permita que os seus colegas avaliem o seu desempenho e façam uma crítica construtiva. As palavras importam. Portanto, escolha-as sabiamente.

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Todas elas são potenciais aniquiladores de vendas. Portanto, consideremos as opções positivas:

“Espere!” vs “Pode aguardar um pouco?” É engraçado ouvirmos as pessoas ao telefone dizerem-nos que nos atenderão “num segundo” ou perguntarem “Pode aguardar um minuto?”. É óbvio que um minuto passa rapidamente para quem faz esperar e lentamente para quem está à espera. Na realidade, é melhor ser o mais honesto possível sem perder a pessoa que está em linha. “Estamos muito ocupados neste momento. Pode aguardar um pouco?”.

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Mais informações em: www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/

Destaque

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Parceria

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MELHOR

MECATRÓNICO Campanha anual

Técnico de Mecatrónica Automóvel

Uma profissão com muito futuro Um técnico de Mecatrónica Automóvel exerce uma profissão cada vez mais procurada pelas oficinas, principalmente por aquelas que querem acompanhar a evolução tecnológica dos veículos e dos novos sistemas de diagnóstico e reparação. E se existem profissões com futuro, esta é uma delas

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s atividades associadas à reparação de veículos integram-se no domínio da manutenção. Trata-se de uma área transversal de grande importância no tecido empresarial português, que joga um papel determinante na otimização dos processos, designadamente através da introdução de melhorias contínuas nos equipamentos, sistemas e/ou instalações. A manutenção de veículos a motor tem assumido importância crescente. Por um lado, porque os sistemas mecânicos e eletrónicos que equipam os veículos têm vindo a tornar-se mais complexos, exigindo mestria cada vez mais especializada na sua reparação. Por outro, porque

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a manutenção desses sistemas assume um papel-chave na otimização dos processos, assim como na redução dos custos dos consumos em energia e fluidos para proteção ambiental. O exercício das atividades desta área tem estado associado a baixas habilitações e a tarefas pouco qualificantes e pouco valorizadas, sendo premente a mobilização e atração de mão de obra jovem e/ou qualificada para o setor. No âmbito do mercado da reparação e manutenção automóvel, destaca-se a necessidade de desenvolver competências ao nível das atividades de diagnóstico de avarias/sinistros (peritagens), das normas e regras de segurança pública,

das normas de segurança, higiene, saúde, ambiente e qualidade, bem como conhecimentos profundos de gestão de contratos e legislação. Salientam-se, igualmente, as competências sociais cada vez mais requeridas nestes contextos. Em primeiro lugar, porque as atividades de reparação são crescentemente realizadas em equipas de trabalho e, em segundo, porque em complemento às tarefas operacionais da manutenção, é cada vez maior a importância da componente prestação de serviço e relação/aproximação ao cliente. n COMPETÊNCIA E CONHECIMENTO

O Mecatrónico Automóvel é o profis-

sional que executa, de modo autónomo, o diagnóstico e a reparação dos sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos de veículos automóveis, interpretando e analisando esquemas elétricos, manuseando aparelhos de medida, diagnosticando, reparando e verificando motores a gasolina e Diesel. Mas não só. Sistemas de ignição, de alimentação, de sobrealimentação, de arrefecimento, de lubrificação, de transmissão, de direção, de suspensão, de travagem, de carga, de arranque, de segurança, de conforto, de comunicação e de informação. Tudo tarefas que o mecatrónico automóvel executa, organizando e controlando a qualidade do trabalho.

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05 solutions for your business

soluções para o seu negócio

Conheça as competências do Mecatrónico Automóvel (II Parte) Sistemas de ignição, alimentação, sobrealimentação e antipoluição l Verificar

o funcionamento e o estado de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de ignição, de alimentação, de sobrealimentação e de antipoluição. Corrigir as anomalias efetuando operações de reparação ou substituição de componentes. Ensaiar os sistemas efetuando os testes adequados.

Sistemas de arrefecimento e de lubrificação do motor l Verificar

o funcionamento e o estado de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de arrefecimento e lubrificação. Corrigir as anomalias dos sistemas de arrefecimento e lubrificação. Ensaiar os sistemas efetuando os testes adequados, com equipamentos de ensaio, a fim de comprovar o correto funcionamento dos mesmos.

Sistemas de carga e de arranque de automóveis l Verificar

o funcionamento e o estado de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de carga e de arranque, utilizando os equipamentos de diagnóstico adequados. Corrigir as anomalias dos sistemas de carga e de arranque, efetuando operações de reparação ou de substituição de componente. Ensaiar os sistemas reparados, efetuando os testes adequados.

Sistemas de segurança ativa e passiva l Verificar

o funcionamento e o estado de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de segurança ativa (ABS, EBD e controlo de tração, entre outros) e de segurança passiva (airbags, pré-tensores de cintos de segurança, entre outros), utilizando os equipamentos de diagnóstico adequados. Corrigir as anomalias dos sistemas. Ensaiar os sistemas de segurança ativa e de segurança passiva reparados, efetuando os testes adequados.

“Gosto de enfrentar desafios” Porque escolheu a profissão de mecatrónico automóvel? É uma paixão antiga? Sim, é. Começou quando conheci um colega nos tempos iniciais do secundário que já tinha a paixão por automóveis superdesportivos e despertou o meu interesse. Interesse esse que ainda dura. Quando começou a trabalhar na profissão? Comecei a trabalhar há cerca de nove anos, na Mercedes-Benz Comercial, em Sintra, e continuo até aos dias de hoje. Que dificuldades encontrou? Após ter frequentado o curso de Mecatrónica Automóvel durante três anos, ao entrar para o mundo de trabalho não tinha ainda o ritmo laboral pretendido, mas, rapidamente, adaptei-me. Quando se gosta do que se faz, não é difícil. Que reação têm as pessoas quando diz que é mecatrónico automóvel? A reação, por norma, é de dúvida, pois nem

todas as pessoas têm o conhecimento exato do que faz um mecatrónico automóvel. Quais as vantagens de trabalhar numa área complexa como esta, numa marca como a Mercedes-Benz? Além de ser um privilégio trabalhar numa marca conceituada como a Mercedes-Benz, a principal vantagem é encontrar desafios novos todos os dias, visto pertencer a uma marca que está na vanguarda da tecnologia.

determinado produto, quando se tem o conhecimento total do mesmo.

O que deve oferecer, atualmente, uma oficina aos clientes que a visitam? Nada mais nada menos do que um serviço de excelência, onde impere transparência, cordialidade e simpatia para com os clientes.

O que é necessário para ser um mecatrónico de excelência? Ter brio no trabalho que se faz, ser profissional sempre, para que o resultado do nosso trabalho seja rápido e com qualidade.

Continua a frequentar ações de formação? Considera que é importante manter-se atualizado com as novas tecnologias? Continuo e, obviamente, que acho muito importante a formação, pois só se pode diagnosticar assertivamente um problema num

Que conselhos daria a um jovem que pretende seguir a profissão de mecatrónico automóvel? Diria que é uma profissão de futuro promissor e que nunca pare de querer aprender mais na área, com esforço e dedicação.

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2016 Responda ao questionário online em www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/

QUESTIONÁRIO II

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Enquanto o termóstato não abrir, o líquido de refrigeração não circula

para: a) Camisas de refrigeração b) A cabeça do motor c) A bomba de água d) O radiador

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Qual a finalidade da bomba injetora num motor Diesel? a) Puxar o gasóleo até aos cilindros b) Dosear e enviar o gasóleo sob pressão aos injetores c) Puxar o gasóleo sob pressão e fazer a mistura ar/gasóleo d) Aspirar o gasóleo e enviá-lo ao coletor da bomba de alimentação

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Se a junta que une o coletor de admissão à cabeça não vedar bem: a) Derrama-se a gasolina e o motor pára b) Há fugas de ar e a mistura enriquece c) Entra mais ar e a mistura empobrece d) Há fugas de gasolina e a mistura empobrece

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O rotor do alternador:

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eletrónica de comando? a) Sensores b) Multiplicador c) Coroa de impulsos d) Descodificador digital

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a) Recebe corrente contínua b) Gera corrente contínua c) Recebe corrente alternada d) Gera corrente alternada

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d) Desligar todos os aparelhos ou luzes consistente b) Mergulhar os casquilhos em óleo que possam estar a consumir energia antes de colocá-los Qual a função do diferencial do auc) Os casquilhos não devem levar tomóvel? substâncias gordurosas d) Nenhuma das anteriores a) Evitar que as rodas motrizes patinem b) Evitar que os veios de transmissão Qual a consequência que pode sur se danifiquem no arranque gir se houver uma fuga entre a saída c) Dar uma maior potência de tração ao do compressor e a admissão do motor, veículo ao descrever uma curva numa viatura automóvel equipada com d) Permitir que as rodas motrizes tenham turbocompressor? diferentes velocidades ao descreverem a) Diminuição da pressão de uma curva sobrealimentação b) Excesso de consumo de óleo Um excesso de convergência ou dic) Admissão de corpos estranhos no motor vergência dá origem a: d) Contaminação do óleo de lubrificação a) Diminuição do consumo de combustível do turbocompressor b) Descentragem do volante c) Dificulta o andamento do veículo, Nos equipamentos digitais, qual ocasionando-lhe uma espécie de é o elemento que capta a infor travagem constante mação e a envia para uma unidade d) Um menor aquecimento dos pneus

Ao substituir os casquilhos do motor de arranque devo: a) Lubrificar os casquilhos com massa

Quando se desmonta um airbag do lado do condutor, qual das seguintes operações deve ser feita em primeiro lugar? a) Centrar o volante b) Desligar a ignição e a bateria c) Desapertar o parafuso que fixa o esqueleto do volante

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Rodolfo Sobreira, mecatrónico da Mercedes-Benz Comercial

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/ Está ativo de 1 a 30 de abril

Não perca a oportunidade de participar no primeiro concurso de âmbito nacional para eleger o Melhor Mecatrónico 2016. Ponha à prova aquilo que sabe, concorra e ganhe!

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Evento 2.º Simpósio Ibérico Aftermarket IAM 2016

Conectado ao futuro › Há um antes e um depois na história dos eventos ibéricos dedicados ao aftermarket. Com cerca de 400 participantes, 16 oradores e uma maratona de oito horas de debates, o 2.° Simpósio organizado pelo Jornal das Oficinas e pela revista Autopos esteve conectado ao futuro Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

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e dúvidas houvesse quanto à capacidade organizativa do Jornal das Oficinas e ao respeito que este título granjeia a nível internacional, o 2.° Simpósio Ibérico Aftermarket IAM dissipou-as por completo. Desde a escolha do tema (Veículos Comunicantes e o Futuro do Aftermarket) até à solução interativa para conferências (iziconference), o evento teve um sucesso estrondoso. A todos os níveis. Com cerca de 400 profissionais presentes (praticamente

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07 ORGANIZAÇÃO:

convívio. Pela zona de entrevistas rápidas do JO TV, passaram nomes como Hartmut Röhl (presidente da FIGIEFA), Ben Smart (diretor de marketing da Divisão Global de Peças e Serviço da TRW), Joaquim Candeias (presidente da DPAI) ou Manuel Félix (diretor-geral da Euro Tyre). Quem não esteve presente, pôde acompanhar o simpósio em direto através de live streaming. Quem esteve, ia seguindo, também, o colóquio em tempo real através da página de Facebook do Jornal das Oficinas. Tal como as questões colocadas aos oradores e as avaliações efetuadas

O evento foi acompanhado, em direto, através da página de Facebook e live streaming

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4 5 mais 50% do que no primeiro simpósio, realizado em 2014), 16 oradores internacionais e uma maratona de oito horas de debates, esta segunda edição, que teve lugar no Centro de Congressos do Estoril, no passado dia 18 de março, elevou a fasquia e marcou um ponto de viragem no que às ações dedicadas ao aftermarket diz respeito. Moderado por Pedro Pinto, jornalista da TVI, o 2.° Simpósio Ibérico Aftermarket IAM teve início com o discurso de boas-vindas levado a cabo pelos dois anfitriões: João Vieira, diretor do Jornal das Oficinas, e Miguel Angel Prieto, diretor da revista Autopos. Nada menos do que seis painéis, um período de debate na parte da manhã, uma apresentação levada a cabo pelo patrocinador diamante (Euro Tyre) e uma mesa redonda na parte da tarde, compuseram o programa das festas. Onde não faltou coffee break, almoço e networking, para além, claro, de trocas de impressões e de momentos de

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quer aos discursantes quer ao evento, facto só possível graças à solução iziConference. E nem a tradução simultânea para português, espanhol e inglês faltou. Ao longo do dia, multiplicaram-se os elogios e as felicitações pela organização deste evento de elevada magnitude. Houve até quem tivesse perguntado já pela próxima edição. O Jornal das Oficinas está em condições de adiantar que será em março de 2018. Os “desejos” dos players do aftermarket são sempre ouvidos.

1 Foram muitos os participantes que encheram o auditório do Centro de Congressos do Estoril 2 O simpósio foi o ponto de encontro dos profissionais do setor 3 João Vieira (diretor do Jornal das Oficinas) abriu a cerimónia, na presença de Miguel Angel Prieto (diretor da revista Autopos) 4 Sadhna Monteiro (à esq.), da Liqui Moly, com Raquel Marinho, da Bosch Car Service 5 Hartmut Röhl no flash interview 6 Pausa nos trabalhos para almoço

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Evento

1.° PAINEL

A voz do aftermarket independente HARTMUT RÖHL, FIGIEFA

“Hoje, a cadeia de valor do aftermarket independente contempla 3,5 milhões de colaboradores”

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1.° painel do simpósio foi subordinado ao tema “Evolução da Regulamentação do Pós-Venda Automóvel e Impacto da Telemática no Setor da Reparação”. E teve como orador nada mais nada menos do que a voz do aftermarket independente. Hartmut Röhl, presidente da FIGIEFA (International Federation of Automotive Aftermarket Distributors), começou por fazer uma retrospetiva deste organismo. Fundada em 1956, a FIGIEFA é a federação internacional dos distribuidores independentes do

A Internet no centro do mundo

250 M de veículos conectados em 2020

THOMAS SCHIEUX, ICDP

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setor automóvel é, depois do imobiliário, o mais importante para os consumidores, Hartmut Röhl deu conta que o ramo automóvel é dos mais regulados do mundo. Facto a que não é alheio o Block Exemption Regulation (BER), que trouxe liberdade de escolha e concorrência efetiva. No caso concreto da telemática, à semelhança do que acontece com o direito à reparação (o consumidor é livre de escolher onde quer que o seu veículo seja intervencionado sem perder a garantia do fabricante), também o direito à informação do veículo e com quem o proprietário a partilha deve ser decisão deste. “A FIGIEFA está a fazer tudo para que o acesso à informação dos veículo esteja acessível ao aftermarket independente e não apenas aos construtores de veículos”, concluiu.

3.° PAINEL

2.° PAINEL

oi o segundo orador a entrar em cena. Thomas Schieux, diretor do ICDP (International Car Distribution Programme) em França, centrou o seu discurso na “Análise e Tendências do Aftermarket na Europa”. Não sem antes revelar que o ICDP nasceu há quase 20 anos. Para, depois, revelar dados do aftermarket: “Entre 2009 e 2012, a manutenção e reparação automóvel registou uma quebra na Europa, à exceção do Reino Unido, que cresceu durante esse período (1% em volume e 3% em valor)”. Segundo Thomas Schieux, desde 2008 que o aftermarket independente tem vindo a melhorar a sua posição, apesar da magnitude da mudança variar entre os mercados. Espanha foi o país que evidenciou o ganho mais substancial. E o futuro do aftermarket, o que lhe reserva? Thomas Schieux não é especialista em futurologia mas arrisca uma previsão: “No ano de 2020, a reparação e manutenção deverá diminuir na Europa, em média, cerca de 8% em termos de volume, esperando-se que caia menos em termos de valor”.

pós-venda automóvel. Como o próprio fez questão de frisar, “a associação foi criada ainda antes da União Europeia. No início, começou por ser um grupo de amigos e, hoje, é a voz do aftermarket independente”. A FIGIEFA contempla 20 membros europeus e mais de 30.000 empresas que operam no comércio de peças, componentes e acessórios automóveis, dando emprego a 375.000 pessoas. É ela quem defende os interesses dos seus associados perante as instituições europeias e internacionais. O seu papel é monitorizar e acompanhar a criação de projetos-lei, com o intuito de assegurar uma concorrência livre e efetiva no setor. Hoje, a cadeia de valor do aftermarket independente contempla 3,5 milhões de colaboradores, distribuídos por mais de 500.000 empresas. Depois de ter revelado que o

Interessante é o facto de os players independentes ocuparem uma posição de líderes na maioria dos países da Europa Ocidental, tendo vindo a melhorar a sua posição em todos os territórios desde 2008. E o número de oficinas independentes cairá 4,7% em 2020 (das 124.000 em 2012 para 115.000) no conjunto de seis países da União Europeia (França; Alemanha; Itália; Holanda; Espanha; Reino Unido). Algo de que o segundo orador do simpósio não tem dúvidas é de que as ferramentas online estão a influenciar o comportamento do cliente de forma significativa. Aliás, grande parte deles já não dispensa a Internet antes de adquirir um veículo ou fazer a sua escolha de serviços. O caso mais emblemático é o dos pneus, com mais de 60% a confessar que, em 2015, já comprou ou pesquisou estes componentes no mundo cibernauta. Só depois aparecem os serviços de peças, os acessórios e as peças de reparação. Em suma, o ICDP entende que existe potencial para uma mudança disruptiva no aftermarket nos anos vindouros, graças ao aumento da concorrência entre o setor independente e as redes afetas aos construtores de veículos.

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avid Winter, TecAlliance Costumer Management, abordou o tema das “Oportunidades de Negócio com as Novas Tecnologias”, naquele que foi o terceiro painel do simpósio. E como neste tipo de eventos é usual fazer-se uma apresentação da estrutura que os oradores representam, também David Winter não deixou de falar sobre a TecAlliance: “Tornou-se legalmente efetiva em 2013 e passou a ser uma fusão de três soluções (TecCom; TecDoc; TecRMI). Hoje, são quatro, uma vez que integra, também, a Headline”. Analisando a TecAlliance ao pormenor, podemos referir que o TecCom contempla 260 fornecedores, abrange 20.000 distribuidores e atinge os 240 milhões de euros por ano em transações. Já o TecDoc, integra 600 marcas, cinco milhões de peças e 3,5 milhões de utilizadores. Quanto ao TecRMI, inclui 60.000 oficinas, 230.000 planos de serviço, 900.000 manuais de reparação, 6,5 milhões de dados técnicos e 21,5 milhões de horas laborais. O Headline, apesar de muito recente, integra dados do parque automóvel de 75 países, só para citarmos um exemplo. Segundo destacou David Winter, “os veículos comunicantes são, hoje, uma realidade. Em 2020, 250 milhões de veículos conec-

DAVID WINTER, TecAlliance

tados estarão a circular nas estradas, o que equivalerá a um mercado de 170 mil milhões de euros. “Todos os veículos novos que serão lançados no mercado têm ou terão aptidões para circularem sozinhos”, destacou o mesmo responsável. Que, de seguida, revelou um estudo levado a cabo pela McKinsey, intitulado Connected Car Consumer Survey 2014. De acordo com ele, em 2015, 56% dos consumidores já tinha ouvido falar dos veículos conectados. No final da sua intervenção, o Costumer Management da TecAlliance deu conta que 78% dos condutores esperam no futuro informações sobre segurança, 71% experiência de condução otimizada, 66% diagnóstico do veículo em tempo real e 55% infoentretenimento.

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4.° PAINEL

O futuro é hoje... e já está atrasado BEN SMART, TRW

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e houve mensagem que transitou pelos vários painéis do simpósio foi a de que, no aftermarket (como noutras áreas), o futuro não é amanhã. Mas hoje. Ben Smart, diretor de marketing da Divisão Global de Peças e Serviço da TRW, foi o orador do 4.° painel do Simpósio Ibérico Aftermarket IAM e um dos mais expressivos do evento. Numa intervenção intitulada “Como a Telemática vai Influenciar o Aftermarket”, o responsável salientou que aquilo que considera uma evidência. “A telemática é uma oportunidade para o aftermarket crescer”, disse o orador. Segundo Ben Smart, já não estamos numa altura em que possamos falar em “carros

do futuro”, mas sim em “carros de hoje”. E ilustrou com o seguinte número. “Os veículos têm, atualmente, 100 milhões de dispositivos de códigos de software incorporados”, o que constitui, garantiu, “um grande desafio para o setor”, que terá de estar “preparado para reagir”. Algo que, no seu entender, “ainda não está”. As empresas do aftermarket até podem estar convencidas de que estão a fazer tudo quanto podem, mas Ben Smart fez questão de distinguir aquilo que é a “realidade” e (a sua) “perceção”. “Nem sempre são iguais”, sustentou o responsável da TRW. A solução será antecipar os passos. A título de exemplo, contou o caso da empresa Blockbuster, que recusou adquirir a Netflix numa altura em que esta ainda valia apenas 1,5 milhões de dólares. Atualmente, é já um verdadeiro império no que respeita ao “cinema em casa”. Aos profissionais do aftermarket presentes no

evento, Ben Smart lançou vários pontos para reflexão. “Em 2025, 100% dos carros estarão conectados”, disse. E acrescentou: “Em 2035, 75% dos carros serão autónomos”. Mas não é necessário ir tão longe. “Hoje, 30% dos veículos que circulam nas cidades europeias andam à procura de estacionamento”. Por outras palavras, “haverá a necessidade de “comunicar com as cidades”, o que, por si, cria muitas oportunidades de negócio, além dos benefícios em termos de “tempo, ambiente e infraestruturas”, salientou. O desafio, para Ben Smart, é saber como irá o aftermarket “responder” a esta realidade.

1 Pedro Pinto, jornalista da TVI, esteve bastante ativo 2 A ANECRA fez-se representar por João Patrício (à esq.) e Jorge Neves da Silva 3 Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP

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Evento

Euro Tyre: Patrocinador Diamante

A Euro Tyre foi o único Patrocinador Diamante do 2.° Simpósio Ibérico Aftermarket IAM. Como tal, mereceu especial atenção. Por isso, Manuel Félix, diretor-geral da empresa, usou da palavra ainda durante o período da manhã. O responsável começou por fazer uma retrospetiva da companhia, presente em Portugal desde 2007, enquadrando-a com a sua história no Grupo Pon. O mesmo responsável destacou alguns dados da Euro Tyre no mercado português: cinco pontos de distribuição, mais de 43 funcionários, 183 mil pneus em stock e mais de 3.800 oficinas como clientes. Em 2015, a empresa lançou-se, recorde-se, no universo da peças. A presença da Euro Tyre neste evento serviu ainda para enfatizar a representação da Motaquip no nosso país. Uma marca com mais de 10 mil referências e que permitirá dar resposta a perto de 80% das necessidades das oficinas em matéria de peças.

1 A Olipes, um dos patrocinadores de ouro do simpósio, marcou presença animada logo à entrada do auditório

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3 Hartmut Röhl (à direita) responde a uma pergunta formulada pelo público 4 Joaquim Candeias, da DPAI, à conversa com Dário Afonso, da ACM (à dta.) 4

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2 Manuel Félix, diretor-geral da Euro Tyre, durante a sua intervenção 5 O portal izigo aproveitou o evento para dar a conhecer os seus serviços Abril I 2016

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iziConference: interação com a plateia Nunca o Simpósio Ibérico Aftermarket IAM organizado pelo Jornal das Oficinas e pela revista Autopos tinha atingido tal patamar de evolução. Facto que não teria sido possível, diga-se em abono da verdade, sem a presença do nosso parceiro oficial nesta inovação: iziConference. Foi através desta solução interativa para conferências que os participantes puderam interagir com os oradores, bem como avaliar a prestação

destes e do próprio evento. Através de um código QR que foi facultado aos participantes no welcome desk, momentos antes do início do simpósio, os participantes, a partir do seu smartphone ou tablet, colocaram questões aos oradores. O jornalista Pedro Pinto foi quem, depois, selecionou, direcionou e traduziu as perguntas. O número de questões colocadas superou as expectativas.

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PONTO DE ENCONTRO DOS PROFISSIONAIS

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almoços servidos

painéis de debate

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visualizações em live streaming Abril I 2016

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5.° PAINEL

A última parte do simpósio incluiu, não uma, mas seis (pequenas) mesas redondas, protagonizadas por três oradores portugueses e outros tantos espanhóis

Filtros estiveram em destaque no simpósio LUCA BETTI, UFI Filters

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o quinto painel do simpósio, Luca Betti, diretor de negócio aftermarket da UFI Filters, debruçou-se sobre as diferenças entre peças de origem vs peças aftermarket (qualidade equivalente). Primeiro, para dar conta das normas europeias que as definem e que estabelecem as diferenças entre os “dois lados da barricada”. Casos do Regulamento CE n.° 1400/2002 da Comissão, de 31 de julho, e do Regulamento UN n.° 461/2010 da Comissão, de 27 de maio. Depois, para explicar o processo de desenvolvimento dos componentes OE, mais concretamente, dos filtros. E fez revelações curiosas. Não sem antes realçar que “em função dos construtores de veículos e dos seus modelos, são fornecidos ou ‘sistema inteiro’ ou apenas o filtro”. Mais: o mesmo responsável revelou que a UFI foi o primeiro fabricante, corria o ano 2000, a encontrar uma solução de filtragem para os motores Diesel common rail,

que foram criados pelo Grupo Fiat, tendo, mais tarde, passado à Bosch para o pôr em prática o processo de industrialização. Luca Betti avançou mesmo com alguns números sobre o tempo que demora a conceber uma peça de origem. Sem perder o foco nos filtros. O processo de desenvolvimento de um filtro novo demora entre 36 a 48 meses até estar terminado, dos quais, 18 a 30 meses são trabalhos prévios à entrada nas linhas de produção”, destacou o diretor de negócio aftermarket da UFI Filters. E revelou um vídeo no qual foi possível observar os centros de inovação da marca que representa e as avançadas ferramentas de análise laboratorial que fazem parte do processo de desenvolvimento dos filtros. Através dos dispositivos, a audiência pôde ficar a conhecer a evolução dos componentes de filtragem de UFI, desde o ano 2000 até ao presente. Além de novas soluções que estão a ser desenvolvidas para construtores alemães, casos da BMW e Mercedes-Benz.

Uma vez mais, o equilíbrio das intervenções imperou. Pedro Pinto moderou o debate sobre os temas da manhã

6.° PAINEL

A oficina por detrás da Telemática

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iguel Angel Gavilanes, diretor de redes de oficinas da Bosch, Robert Bosch GmbH, foi o orador do 6.° painel do simpósio, abordando o tema das “Oficinas Auto 2020”. O responsável deu início à sua intervenção explicando a história da revolução digital no universo do aftermarket. Para Miguel Angel Gavilanes, “o futuro, num mundo conectado, passa por estar inserido em rede. Conforme disse, apenas assim as oficinas conseguirão evoluir. Ou seja, a forma de chegar ao cliente será totalmente diferente da que tem sido no passado. Mas atenção: “por detrás da telemática, estará sempre a oficina”. Mas haverá ainda um longo caminho a percorrer por muitas oficinas. Desde logo, na valorização desta “evidência”. Segundo dados relativos ao mercado espanhol, apresentados por Miguel Angel Gavilanes, apenas 18% das oficinas contactadas respondeu “sim” a uma simples questão sobre a Telemática: “Estaria interessado em ter uma apli-

MIGUEL ANGEL GAVILANES, Bosch

cação desta natureza para receber informações dos carros e dos seus clientes?”... Miguel Angel Gavilanes, da Bosch, adiantou ainda que a conectividade obriga, cada vez mais, a uma maior eficiência da parte das oficinas. No caso da rede Bosch, sublinhou, o objetivo é que estas obtenham, no dia a dia, “toda a informação possível sobre os veículos dos clientes”. Até porque estes evoluíram muito. Atualmente, estes tem um carácter “universal” e estão presentes na Internet de uma forma ativa, influenciando, eles próprios, “o mercado”. Miguel Angel Gavilanes terminou a sua participação garantindo que as oficinas que queiram triunfar, nos próximos tempos, terão de assumir uma “visão mais empresarial” do seu negócio.

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Evento Primeiros passos

Parceiros retalhistas

JOAQUIM CANDEIAS

MARGARIDA PINA,

Presidente da DPAI

Novas oportunidades PEDRO BARROS

Diretora de Desenvolvimento Aftermarket do Grupo Nors

“Creio ser prematuro falar naquilo que as novas oportunidades em relação à conectividade e à automação da condução podem trazer. Existem, de facto, estamos a dar os primeiros passos. Uma coisa é termos acesso à informação quando falamos de aftermarket independente. Outra, é conseguir mapear esta informação, de modo a que ele chegue a todos os agentes do aftermarket independente para se tornar, de facto, numa oportunidade. Elas vão surgindo, mas é necessário modificar muita coisa. Desde logo, mentalidades. Assim como transformar todo o negócio que, hoje, existe“N.

“Os retalhistas independentes ainda têm lugar no setor. No Grupo Nors, o retalhista ainda tem uma dimensão muito grande no mercado. Temos muitos parceiros retalhistas. (...) Devemos olhar para as tecnologias de outra forma, do ponto de vista da eficiência de operações. Algo que ainda nem sempre acontece”.

Unidos na guerra DAVID ZAPATA,

Diretor-geral para Portugal e Espanha da Federal Mogul

CEO da TIPS4Y

“Aproveitava para abordar as tendências de consumo, antes de mais. Se olharmos para a geração milénio, pessoas que têm, hoje, entre 18 e 30 anos, veremos que serão elas a ditar as tendências do futuro. Os consumidores querem estar conectados. E nós temos, de alguma forma, de responder a isso. Nos EUA, hoje, o critério mais importante na escolha de um veículo é a conectividade, com 39%. A conectividade, num espaço relativamente curto de tempo, vai proporcionar não só um conjunto de novas oportunidades, mas vai ser algo que será extremamente influenciador no negócio aftermarket e em muitos outros. A conectividade tem o objetivo de criar conforto ao condutor“.

A força do multimarca FREDERICO ABECASSIS,

Country Manager da Hella Portugal

Mudança obrigatória

“Hoje, existem muito mais vendas online do que aquilo que possamos pensar (...). A grande força do aftermarket é o multimarca. Temos de fazer disso a nossa vantagem competitiva. O aftermarket sempre se adaptou às várias mudanças tecnológicas dos automóveis”.

IVÁN BLANCO FERNÁNDEZ

Network Developer Delphi Product & Service Solutions

“Até há pouco tempo, os veículos deslocavam-se às oficinas apenas quando tinham uma avaria. Agora, com a telemática, o modelo de negócio muda de paradigma. E vai obrigar o aftermarket independente a efetuar mudanças. Como, por exemplo, estar preparado para intervencionar modelos sem a tradicional ficha OBD. A Delphi já dispõe de soluções preparadas para o chamado plug & play da nova geração de veículos que já estão disponíveis no mercado. O setor independente, acredito, está a preparar-se para lidar com esta nova realidade e o apoio de que necessita vai chegar”.

Globalizar, pois então LUÍS TARRÉS,

Conselheiro-delegado do Grupo Serca

“Culturalmente, é difícil criar sinergias entre os mercados português e espanhol. É preciso globalizar a Península Ibérica. Os fabricantes, as estruturas, os distribuidores e as oficinas têm de ser globais”.

MIGUEL ANGELO CUERNO

Presidente da ANCERA

“Penso que a conectividade não vai mudar grande coisa nos modelos de negócio atuais. Hoje, o mercado é um, a partir de amanhã estará todo conectado. Mas admito que possa ser mais difícil ao setor independente lidar com a conectividade, pois requer preparação e capacidade técnica. Por outro lado, creio que é difícil ao aftermarket independente competir com as marcas, embora estas tenham, a pouco e pouco, de começar a libertar informação sobre os veículos, até pelo trabalho que está a ser desenvolvida pelas instâncias europeias”.

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Associativismo vital RICARDO VENÂNCIO,

Administrador da Autozitânia

“Andamos a apelar ao associativismo, mas temos de olhar para o exemplo espanhol e constatar que foi esse mesmo associativismo que conduziu à redução das margens de negócio. Até porque os fabricantes passaram a vender diretamente às oficinas, acabando, assim, com grande parte da rede de retalho em Espanha”.

Competição séria

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“Estes são tempos de riscos e oportunidades. Sou otimista. Vamos conseguir. Tanto os fabricantes como os distribuidores têm de estar unidos e partilhar informações”.

Recuperação à vista FERNANDO CANTÍN,

diretor comercial da Brembo Espanha

“A redução da rentabilidade não é um problema de Espanha ou de Portugal. Todos cederam. É preciso otimizar para salvar a rentabilidade. A pouco e pouco, os grandes armazéns em Portugal estão a encontrar soluções para os problemas”. www.jornaldasoficinas.com

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Atualidade

Peças de origem vs peças equivalentes

Diferentes entre iguais

› O tema, ainda que não seja novo, continua a suscitar dúvidas e a gerar confusão no mercado. Afinal, o que são peças de origem e peças equivalentes? O que diferencia umas das outras? O Jornal das Oficinas recorreu a quatro especialistas para lhe explicar tudo sobre esta matéria Por: Bruno Castanheira

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■ A PALAVRA AOS ESPECIALISTAS Auto Delta, Autozitânia, Ferdinand Bilstein Portugal e TRW Automotive Portugal. Eis os especialistas que nos ajudarão a explanar o tema das peças de origem e peças equivalentes. Por isso, passemos-lhes a palavra. Começando, claro, pela única presença feminina neste artigo: Raquel Rodrigues. Questionada sobre se considera que o mercado está bem informado e sabe quais as diferenças entre peças de origem e peças equivalentes, a coordenadora de marketing da Ferdinand Bilstein Portugal afirma que “parece haver alguma incongruência na utilização dos conceitos, existindo, por vezes, uma apropriação errada dos mesmos para descrever os produtos disponibilizados no mercado. Peças de origem

eças, há muitas. Para todos os gostos, de todas as formas e destinadas às mais diversas aplicações. Existem peças para ligeiros e peças para pesados. Peças de origem e peças equivalentes. E se quisermos alargar ainda mais o espectro, teremos de mencionar que existem peças usadas e peças reconstruídas. Não deixam todas de ser peças, é um facto, mas cada grupo “joga no seu campeonato” e não aprecia “misturas”. Tanto mais, que existe um mercado bem definido para cada tipologia. Nesta edição, com a ajuda de quatro especialistas, centramo-nos nas peças de origem e peças equivalentes. O tema não é novo, mas continua a suscitar dúvidas e a gerar confusão no mercado. Afinal, o que diferencia umas das outras?

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SACHS é uma marca da ZF

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■ OE, OES1, OES2... Bem mais parco em palavras, Tiago Domingos, do departamento de comunicação da Auto Delta, considera que “o mercado ainda não está totalmente elucidado neste campo, mas a evolução que se tem sentido nos últimos anos tem sido bastante positiva, tornando-se este num dos aspetos que poderá tornar o mercado português mais maduro”. Bastante diferente é a abordagem de Pedro Díaz. O diretor comercial da TRW Automotive Portugal começa por ressalvar que, “em primeiro lugar, é conveniente explicar que peça de origem (peça OE) é a que, originalmente, foi montada quando o veículo saiu de fábrica. Esta pode ser produzida pelo próprio construtor do veículo ou por um fabricante de componentes e sistemas, como, por exem-

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Imagem: ©APComunicação

perdeu-se, assim como o conhecimento de todo o trabalho de desenvolvimento e de competência de fabrico da marca”. Para Raquel Rodrigues, “peças sobressalentes originais são apenas e só as peças fabricadas de acordo com as especificações e normas autorizadas pelo construtor do veículo. Ou então peças que tenham uma declaração deste último em como foram fabricadas segundo as suas especificidades e normas de produção”. E diz mais: “Relativamente às diferenças encontradas entre peças de origem e peças de qualidade equivalente, nem sempre é óbvio. Até porque podem ter exatamente o mesmo aspeto”.

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são aquelas que os veículos trazem de fábrica. Quanto a isso não parece haver dúvidas. A ambiguidade começa quando o assunto é relacionado com peças de substituição”. Na opinião da mesma responsável, tal facto “não é de estranhar, até porque a estrutura do mercado OE é menos complexa. Para além de menos marcas, existem menos níveis de venda do que no aftermarket independente (IAM)”. E desenvolve: “Quando a peça chega ao cliente final, já passou por tantos intermediários que o rasto da sua origem

plo, a TRW”. Depois, prossegue, “existem peças com o logótipo do construtor do veículo mas vendidas nos concessionários de marca (peça OES). Estas peças podem ser iguais às OE mas, em muitos casos, apresentam prestações ou características diferentes das originais (OES1; OES2), cumprindo sempre as especificações dos construtores dos veículos. Em ambos casos, a proveniência principal dessas peças são os vários fabricantes de componentes e sistemas, como, por exemplo, a TRW”.

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Atualidade bem informado acerca das diferenças entre peças de origem e peças de qualidade equivalente. Não tem uma noção clara e não existe uma interpretação uniforme da regulamentação existente acerca destes diferentes tipos de peças”.

■ OPINIÕES DIVIDEM-SE E para a lição ficar completa, Pedro Díaz refere que “por fim, existem todas as peças vendidas no mercado independente (aftermarket IAM), que provêm dos vários fabricantes independentes de componentes ou sistemas. Estas podem ser exatamente as mesmas peças que estão nos outros canais (OE ou OES), mas apresentam uma caixa e uma marca diferente. Existem, também, muitas outras marcas que, apesar de não estarem presentes no canal OE ou OES, disponibilizam para o aftermarket independente peças de qualidade equivalente, que apresentam características e prestações semelhantes às exigidas pelos construtores de veículos”. A fechar, o diretor

■ CERTIFICAR A QUALIDADE E serão as ações para explicar as diferenças a quem vende e compra peças de substituição importantes? Raquel Rodrigues, coordenadora de marketing da Ferdinand Bilstein Portugal, afirma que “uma vez que qualquer empresa pode, a qualquer momento, começar a produzir peças, é necessário que possa, também, a qualquer altura, comprovar que as peças em questão correspondem à qualidade dos componentes que são ou foram utilizados para a montagem dos veículos em causa, tal como refere o Regulamento (CE) N.° 1400/2002”. De acordo com a mesma responsável, “uma das mais importantes ações a serem levadas a cabo é, em primeiro lugar, ter-se a certificação de qualidade e conseguir demonstrar que os componentes das peças de qualidade equivalente correspondem aos das peças originais”. Depois, faz uma comparação curiosa: “Comprar uma peça no IAM é como comprar um iogurte. Pode optar-se pelo mais barato. Porém, para fazer uma compra informada

Legislação existe há vários anos

Maior divulgação precisa-se O

s direitos e deveres da oficina de reparação independente e da oficina autorizada, assim como os direitos dos distribuidores independentes e autorizados e os dos construtores de veículos, encontram-se consagrados em dois regulamentos: o CE n.° 1400/2002 da Comissão, de 31 de julho, e o UN n.° 461/2010 da Comissão, de 27 de maio. O primeiro é relativo à aplicação do n.° 3 do artigo 81.° do Tratado a certas categorias de acordos verticais e práticas concertadas no setor automóvel. O

comunicação da Auto Delta, afirma apenas que “a principal ação que um distribuidor pode fazer, em estreita articulação com os fabricantes, é proporcionar formação técnica permanente que possa esclarecer todos os parceiros. A Auto Delta vê este ponto como essencial e orgulha-se disso”. Por seu turno, Pedro Díaz é da opinião que “as peças devem diferenciar-se pela qualidade e durabilidade que apresentam. E não pelo tipo de caixa onde são embaladas. A maioria dos consumidores finais não tem conhecimento relativo à proveniência dos componentes presentes na sua viatura. Mas os profissionais do setor devem saber e aconselhar os consumidores finais comercial da TRW Automotive Portugal, esclarece que “apesar destes diferentes tipos de peças existentes no mercado, vulgarmente denomina-se por peça de origem uma que é vendida com a marca (caixa) do construtor do veículo. E todas as outras por peças aftermarket ou de qualidade equivalente. A maioria dos profissionais do setor sabe perfeitamente identificar as várias diferenças e semelhanças entre peças fornecidas nos vários canais de distribuição, seja na rede oficial de concessionários e distribuidores de marca, seja no mercado independente (distribuidores e oficinas)”. Já Flávio Menino, marketeer da Autozitânia, defende que “o mercado não está Abril I 2016

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e esclarecida, é necessário ler o rótulo e comparar. Com as peças, acontece o mesmo. É necessário conhecer a marca, porque é esta que garante a qualidade e a garantia das peças. Se o pressuposto principal do IAM é a disponibilização de peças a um preço mais baixo face à origem, é preciso conhecer-se o que se está a comprar, porque mais barato será sempre. O preço não deveria ser o único parâmetro a ter em consideração na tomada de decisão. Conhecer a marca e as suas competências é essencial para se tomar a decisão certa”. ■ ESCLARECER É ESSENCIAL Tiago Domingos, do departamento de

segundo é relativo à aplicação do artigo 101.°, n.° 3 do Tratado sobre o funcionamento da União Europeia a certas categorias de acordos verticais e práticas concertadas no setor dos veículos automóveis. Estes documentos clarificam (ou pretendem clarificar...) o que são peças sobressalentes originais e o que são peças sobressalentes de qualidade equivalente. São artigos, alíneas e parágrafos que nem sempre são de fácil compreensão e que ainda passam algo despercebidos no mercado.

sobre as várias diferenças de produtos disponíveis no mercado”. Por outro lado, o diretor comercial da TRW Automotive Portugal defende que “no seio dos profissionais do setor, no passado existia a crença de que as peças com a chancela do construtor do veículo tinham mais qualidade do que as vendidas no mercado independente. Mas, hoje, os profissionais estão mais informados e sabem perfeitamente que a maioria das chamadas ‘peças de origem’ são concebidas pelos mesmos fabricantes que apresentam, muitas vezes, os mesmos produtos no mercado independente, mas com a sua própria marca”. Ainda assim, conclui, “continua a ser necessário explicar a algumas oficinas e consumidores finais que uma peça de qualidade equivalente pode ter tanta qualidade como uma peça de origem. Ou uma peça com “caixa de origem”. Flávio Menino, marketeer da Autozitânia, considera que “campanhas de informação podem ser ações importantes de serem realizadas, de forma a esclarecer aos diferentes intervenientes no mercado a diferença entre peças de origem e peças de qualidade equivalente. É muito importante que haja esclarecimento acerca da diferença entre estes dois tipos de peças. Para que os regulamentos existentes, que, efetivamente, não são muito claros, não sejam mal interpretados e para que todos os intervenientes se guiem pela mesma linha orientadora”.

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Evento

expoMECÂNICA 2016

Não há duas sem três

› A 3.ª edição da expoMECÂNICA tem todos os ingredientes para conquistar os profissionais do aftermarket, entre 15 e 17 de abril. O Jornal das Oficinas marcará, uma vez mais, presença com um stand e um bar, onde receberá os seus parceiros e amigos Por: Jorge Flores

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stá tudo a postos para a realização da 3.ª edição do Salão expoMECÂNICA. E se é verdade que não há duas sem três, os organizadores do evento estão convictos de que o terceiro será mesmo o melhor de todos. Os números ajudam a explicar o otimismo. A adesão foi massiva e o espaço ficou esgotado dois meses antes da abertura de portas. No seu conjunto, serão 162 expositores a participar, entre os quais 20 empresas internacionais, naquele que é o maior registo de sempre desde a criação da expoMECÂNICA, em 2014. Para os participantes, o interesse é evidente. Durante dois dias, nos pavilhões da Exponor, em Matosinhos, concentra-

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-se todo o tecido empresarial do aftermarket. De tudo um pouco será possível encontrar relacionado com o pós-venda: peças e sistemas automóveis, serviços de manutenção e reparação, acessórios e personalização de veículos, tecnologia de informação, estações de serviço e lavagem. E muito mais. Nada ficará de fora neste certame nortenho. Uma oportunidade de ouro para as empresas do setor revelarem os seus produtos e serviços, para se inteirarem do trabalho dos outros. E ainda para estabelecerem muitos contactos profissionais com parceiros (e potenciais parceiros...), fundamentais, hoje em dia, para um negócio bem-sucedido.

Refira-se que o número de expositores cresceu já cerca de 55,7% relativamente à sua primeira edição. Segundo adiantou ao nosso jornal José Manuel Costa, diretor da expoMECÂNICA, a procura tem sido tanta que a organização se viu obrigada a “imprimir mais convites”. Na sua perspetiva, “as empresas estão muito organizadas. E a expetativa é enorme”. n NOVIDADES HÁ MUITAS...

José Manuel Costa, diretor da expoMECÂNICA, acredita no sucesso da 3.ª edição do certame da Exponor

O cartaz de eventos para a edição de 2016 contempla inúmeras novidades relativamente ao ano passado: demonstrações, conferências e workshops. E um reforço significativo naquilo que tem sido

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o grande propósito da organização, tal como avançou José Manuel Costa. “Continuar a debater e a analisar os principais temas da atualidade. O foco continuará, naturalmente, nas apresentações das novidades, com demonstrações in loco, apoiadas pelo saber técnico de especialistas, pois entendemos que transportam um dinamismo acrescido à 3.ª edição do nosso certame”. A nova edição do DEMOTEC by Schaeffler levará ao fórum da feira as matérias com real interesse para os prossionais do setor. O responável do certame acredita que esta iniciativa vá ter lotação esgotada, à semelhança do sucedido na edição anterior. Em estreia, e também com garantia de casa cheia, estará o expoTALKS, iniciativa que decorrerá num auditório montado no recinto da própria feira e que acolherá

Stand do Jornal das Oficinas

Bar das oficinas está de volta D

epois do sucesso do Bar das Oficinas na expoMECÂNICA do ano passado, no nosso próprio stand, ficara a promessa de repetir a receita na 3.ª edição do certame. Palavra dada, palavra cumprida. Durante os dias 15 a 17 de abril, toda a equipa do Jornal das Oficinas estará presente, de braços abertos e copo na mão, para um momento de convívio com os seus parceiros e amigos do mundo do aftermarket. Quem comparecer no meeting point, poderá fazer

networking, num ambiente descontraído. E já que, ao longo do ano, promovemos, nas páginas do nosso jornal, um concurso para encontrar o “Melhor Mecatrónico 2016”, os profissionais deste ramo que nos visitarem terão oportunidade para ficar ficarem a conhecer as útimas tendências e ferramentas relacionadas com a sua atividade. A ATEC estará representada no stand e disponível para esclarecer todas as dúvidas que surjam aos interessados.

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diversas palestras com alguns dos mais importantes nomes da mecânica automóvel, da mecatrónica e do aftermarket. Destaque ainda para a realização do Pit Stop by Gonçalteam, uma ação inédita e que premiará a perícia e a rapidez dos visitantes da expoMECÂNICA. n DESTAQUE À INOVAÇÃO

Esta terceira edição da expoMECÂNICA terá ainda um carácter de inovação relacionada com o pós-venda automóvel. Destaque, neste particular, para a presença de duas áreas especiais. A primeira, responsabilidade da AssVolt, que apresentará, durante o certame, o modelo

final de uma solução tecnológica que permite aliviar a fatura energética e a pegada ecológica das empresas que, segundo expressão dos responsáveis da empresa, “têm a (pesada) logística rodoviária às costas”. Referimo-nos ao modelo Wetruck, um sistema elétrico criado pela AddVolt, simples de usar e que, “para inúmeros operadores económicos com frotas de camiões ao serviço, mais parecerá um autêntico ‘ovo de Colombo’ tecnológico”, refere a empresa em comunicado oficial. A segunda novidade, também no campo tecnológico, caberá à WALcargo. A empresa engendrou uma plataforma de pesquisa online destinada

a “esbater ainda mais as fronteiras entre todos aqueles que, de uma forma moderna, ágil e desmaterializada, querem deslocar mercadorias globalmente (por via marítima, aérea ou terrestre) e contratar quem oferece o transporte melhor adaptável à medida das especificidades do serviço em causa, maximizando, assim, a oferta e a procura dos vários intervenientes”, sublinha fonte da empresa. Ambos os projetos estarão em evidência na expoMECÂNICA, especificamente no novo “Espaço UP Innovation”, uma iniciativa que contou com a parceria da UPTEC – Parque de Ciência e tecnologia da Universidade do Porto.

Lista de expositores*

A relevância de um evento mede-se pela quantidade e pela qualidade dos participantes. Aqui fica a lista das empresas presentes na expoMECÂNICA, entre 15 e 17 de abril A. VIEIRA

ENGANCHES ARAGON

JESUS & BATISTA

ACAP

EQUIASSISTE

JF

ACTIVEX

ESCAPE FORTE

AFN

ETICADATA

JORNAL DAS OFICINAS/REVISTA DOS PNEUS

ALIDATA

EUROFILTROS

JP TOOLS

ROR – RETIFICADORA OLIVEIRA RODRIGUES

ALTARODA

EUROMÁQUINAS HISPANIDAD

LEATRONIC

RPL CLIMA

AMPER

EUROTAX

LEONET SERVIS

RSF

ANECRA

EUROTRANSMISSÃO

LUSILECTRA

RUBBER VULK

ANTRAM

LUSOCHAVES

RUBETE

ARAN

EUROTRANSPORTE / EUROTRANSPORTE TV

MACOS

SAFAME COMERCIAL

ASTRA/ALTARODA

EUROTYRE

MASTERFLOW

SCHAEFFLER

AUTO BARROS ACESSÓRIOS

FILOURÉM

MASTERGÁS

SEEPMODE

AUTO ELECTROCHIPS

FÓRMULA EP3

MASTERSENSOR

SOUSA DOS RADIADORES

AUTOMATIC CHOICE

FUSELCAR

MAXOLIT

SPARKES & SPARKES

AUTOMOCIÓN ORYX PARTS

GALUSAL / GRUPO SALCO

McNUR

STAND VIRTUAL / OLX

AZ AUTO

GAMOBAR

MCOUTINHO

STAR EXTRAS LINE

BAHCO

GESTGLASS

MEGAMUNDI

TACHOROSETE

BOLAS

GLOBALUBE

MERPEÇAS

TACOFROTA

BOSCH

GONÇALTEAM

MGM – MANUEL GUEDES MARTINS

TECH PARTS TRADING

B-PARTS

GONDOCHAVES

MORAIS & CÂMARA

TECNIAMPER

CADUTI

GRUPODER

MOVICONTROL

TECNIVERCA

CARDINAIS

GT ALARM

MTM – MOTORMÁQUINA

TECWASH

CARF

GTA SOLUTION

NEOCOM

TIPS4Y

CARTRACK

HELDER MÁQUINAS

NEWCAR

TOP TRUCK

CEPRA

HISPANOR

NORBAT

TRACTORMINHO

CETRUS

IMPORFASE

NORSIDER

TRANSPORTES EM REVISTA

COMETIL

IMPREFIL

NOVATRÓNICA

TRODMAN

CONIEX

INFORAP

OCEAN FORMULA TURBO

TURBO CLINIC

CONVERSA DE MÃOS

INFORTRÓNICA

PC&C – PINTO DA COSTA & COSTA

VEICOMER

CRPB

INTERESCAPE

PETRONAS

VIAMORIM

CUCO AUTOGÁS

INTERMACO

POLIBATERIAS

VIEIRA & FREITAS

DEKRA

IVEPEÇAS

PRIORIDINAMIC

WD-40

DISPNAL

JABA

PRO4MATIC

WüRTH

DISTRILUBE

JAO COMPONENTES USADOS

PROVMEC

ZETAUTOMOTIVE

DOMINGOS & MORGADO

JAP

READAPT

ECORPARTS/FAFE DIESEL

JAPOPEÇAS

REDE INNOV

ENDAL

JCM CONSULT, SOC. UNIP. LDA

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Ordem do dia

Comunicação e gestão de conflitos l

Data | 27 e 28 de abril de 2016

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Local | sede da ACAP (Lisboa)

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Horário | 9h30 às 18h00

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Duração | 14 horas

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Mínimo de participantes: 8

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Máximo de participantes: 15

Formador: João Machado Santos

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Inscrições | 213 035 300 mail@acap.pt | www.acap.pt

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Destinatários | chefias intermédias, gestores e outros colaboradores

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Objetivos | identificar as fases, códigos e objetivos da comunicação; aumentar a fidelização dos clientes; comunicar eficazmente; diminuir a conflitualidade

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Metodologia da formação | alternância de exposições teóricas com exercícios práticos

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Encontro de vontades › Os conflitos são perspetivas pessoais ou crenças diferentes sobre determinado assunto que se confrontam. Conotados como prejudiciais, podem ser salutares quando bem geridos. A ACAP tem preparada uma formação sobre esta temática, que tem na comunicação o cerne da questão Por: Bruno Castanheira

P

revista para os dias 27 e 28 de abril de 2016, a formação subordinada ao tema “Comunicação e gestão de conflitos” será ministrada por João Machado Santos, psicólogo e formador da ACAP. Transversal a todas as posições hierárquicas e aos 11 setores de atividade representados pela Associação Automóvel de Portugal, que está acreditada pela DGERT (Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho), esta ação pretende desmistificar a ideia (generalizada) de que os conflitos são prejudiciais. Estes, quando bem geridos, podem ser salutares, pois permitem estabelecer compromissos de modo a permitir resolver problemas de comunicação que estão na génese destas ocorrências. Mas atenção: os conflitos que se geram dentro das organizações não estão, necessariamente, relacionados com conflitos de consumo. O facto de existirem conflitos dentro das organizações não significa que eles ocorram entre essas mesmas empresas e os consumidores. Imagine duas estradas que seguem em paralelo e que nunca se cruzam... Mas, antes de mais, o que são conflitos? João Machado Santos, formador da ACAP, esclarece: “São perspetivas pessoais ou

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crenças diferentes sobre determinado assunto que se confrontam. Não são coisas más. Até é saudável que existam”. Na opinião do nosso interlocutor, “os conflitos dinamizam e potenciam soluções. E são positivos quando bem geridos. Mas são necessárias estratégias para lidar com eles. A solução resulta sempre de um compromisso assumido entre as partes. E existem várias estratégias de resolução de conflitos”. n SABER COMUNICAR É ESSENCIAL Nos conflitos, estão identificadas três abordagens diferentes no tempo. A primeira, tradicional, evitava-o a todo o custo (o conflito era como que “estancado”). Depois, seguiu-se uma abordagem de relações humanas (o conflito era gerido em função dos perfis dos intervenientes). Hoje, existe uma abordagem “interacionista”, em que os conflitos são vistos como saudáveis. Mas sempre numa perspetiva de gestão, de modo a aproximar posições e a estabelecer compromissos. De acordo com João Machado Santos, “detetar necessidades formativas para quem não é técnico, resulta quase num ato meramente administrativo. É preciso haver formação adequada a cada

necessidade. Muitas vezes, as empresas só estão preocupadas com as 35 horas de formação por ano de modo a darem cumprimento ao que está consagrado no Código do Trabalho (art.° 131)”. Algo de que o nosso interlocutor não tem dúvidas é das diferentes atitudes adotadas pelos intervenientes perante os conflitos: “Podem ceder (atitude passiva) ou confrontar (disputar a situação para arranjar um ganhador). Sem que nenhuma das partes fique a ganhar e a outra a perder. Se ambas não ficarem a ganhar, então o conflito não ficou resolvido e é potenciado”. Contudo, é difícil aferir o resultado final. Carece de verificação junto da empresa. Mas importa ter em conta que, numa comunicação, 55% resulta da comunicação verbal e 7% da oral, ficando os remanescentes 38% a dever-se à entoação”. Para gerir conflitos, é absolutamente fundamental a comunicação, que é a “ferramenta” número um para minimizá-los. O problema é que, na maior parte das vezes, a comunicação não existe. Seja vertical, horizontal ou transversal. João Machado Santos dá um exemplo: “O facto de estarmos a debitar palavras, não quer dizer que estejamos a comunicar. É pre-

Modalidade da formação | contínua e de atualização

l

Forma de organização | presencial

l

Metodologia de avaliação | avaliação da eficácia e da eficiência da formação; avaliação de diagnóstico; avaliação da reação

l

Conteúdo programático | o que é comunicar; códigos na comunicação; imagem de marca, a arma da comunicação; objetivos da comunicação; códigos na comunicação; modelo e estrutura de comunicação; fidelidade na comunicação; elementos na comunicação; elementos na aprendizagem; a importância do “ponto de vista”; a empatia na comunicação eficaz; origem da linguagem; a importância da comunicação no ato da venda

l

ciso que quem nos ouça consiga captar a mensagem dando retorno do que entendeu, caso contrário não há comunicação. E, por vezes, é isto que acontece nas organizações: instruções, ordens, pareceres e indicações que são dadas e que não são captadas por quem deveria tê-las recebido. Quando assim é, o conflito está instalado”.

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Tecnologia

Sistema híbrido Toyota

Motor 1.8 VVT-i O novo Prius conserva o motor 1.8 VVT-i a gasolina, que funciona segundo o ciclo Atkinson. Todavia, o bloco foi totalmente revisto de forma a conseguir ser ainda mais económico. A combustão foi melhorada e os atritos internos reduzidos. O sistema de arrefecimento é de duplo circuito. A eficiência térmica passa a ser de 40%, acima dos habituais 33% dos motores a gasolina.

POR DEBAIXO DO NOVO PRIUS › O pioneiro dos veículos híbridos comemora, este ano, o seu 19.° Aniversário. A melhor forma de apagar as velas deste icónico modelo é através do lançamento de uma quarta geração, inteiramente nova. O Jornal das Oficinas dá-lhe conta, nestas páginas, do que mudou por debaixo da estética pouco consensual deste Toyota Por: José Silva

A

“nova” Toyota, que deverá entrar na sua plenitude em 2020, é lançada agora, em 2016. Ano em que estreia a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), que terá diversas variantes para acomodar vários modelos de dimensões distintas. Trata-se de uma nova filosofia de construção que vai fazer descer, drasticamente, as 100 versões diferentes de plataformas que a marca

japonesa utiliza atualmente. O primeiro modelo a beneficiar da nova arquitetura é o Prius. Segundo a Toyota, a nova TNGA reclama vantagens em caso de colisão, com uma melhor distribuição dos impactos nos embates, de peso e em aumento de rigidez torcional, que chega aos 60%. Para além de tudo isto, no Prius, a nova plataforma ainda conseguiu baixar a carro-

çaria em 20 mm, baixar a posição de condução em 56 mm e, no fundo, baixar a posição de todos os componentes mecânicos, ou seja, o centro de gravidade está, também, mais perto do solo, permitindo uma melhoria na dinâmica do novo Prius. O coeficiente de penetração aerodinâmica é de 0,24. Esteticamente pouco consensual, este modelo tem o objetivo de não deixar

qualquer dúvida de que pertence a uma nova geração. Mas o novo Prius é 60 mm mais comprido e 15 mm mais largo do que o anterior. Assim, a Toyota anuncia um consumo de 3 l/100 km e emissões de CO2 de 70 g/km. Tudo para que a pegada ambiental seja a menor possível. Nos esquemas que se seguem, saiba o que mudou na quarta geração do mais popular híbrido do mercado.

Plataforma TNGA

Como se dividem os componentes do novo Prius O novo Prius será o primeiro modelo da Toyota a utilizar a variante mais pequena da nova plataforma TNGA, neste caso adaptada a um híbrido. O segundo

1

O comando eletrónico do sistema híbrido é 20% mais eficiente e 33% mais pequeno do que o da geração anterior.

2

O motor elétrico debita 72 cv, viu o seu peso ser reduzido em 20% e tem menos 20% de perdas.

3

A bateria, mais pequena, surge agora recolocada sob o banco traseiro,

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modelo será o CH-R, o novo SUV que a marca japonesa apresentou em Genebra, e que terá, também, uma versão híbrida com base neste sistema do Prius. mesmo à frente do depósito de gasolina. Esta nova posição permitiu aumentar a bagageira em 56 litros e baixar a altura da tampa da mala em 55 mm. O piso da bagageira foi colocado numa posição 110 mm mais baixa.

A nova plataforma conseguiu baixar a carroçaria e a aerodinâmica melhorou

4 5

A suspensão traseira é independente e tem quatro braços por roda. O centro de gravidade desceu.

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Unidade de controlo

Bateria de Níquel

A unidade de controlo de todo o sistema (PCU), foi inteiramente redesenhada. É 33% mais pequena, 6% mais leve e consegue menos 20% de perdas elétricas. Esta PCU é o “coração” do novo Prius, encontrando-se no seu interior o booster inversor, um conversor DC/DC para potência auxiliar e a unidade de controlo eletrónico que gere os moto-geradores. Em vez de uma correia de alternador, o novo Prius utiliza um conversor DC/DC para recarregar a bateria convencional de 12 Volt a partir da bateria de alta voltagem.

A bateria viu o seu tamanho ser reduzido em 10% e a capacidade de recarga aumentar 28%. Em alguns mercados, é utilizada uma bateria de Lítio. Na Europa, não é necessário. A bateria de hidreto metálico-níquel (NiMH) é mais compacta, logo pode ser “arrumada” debaixo do banco traseiro, evitando-se, desta forma, qualquer intrusão no espaço da bagageira. O sistema de refrigeração da bateria foi totalmente redesenhado e está mais eficaz.

Direção assistida elétrica A Toyota aproveitou para recalibrar a direção assistida elétrica. As alterações centraram-se que no hardware quer no software do sistema, cujas mudanças foram combinadas com a nova plataforma do veículo, baixo centro de gravidade e suspensão dianteira. Contempla um novo motor elétrico que fornece assistência extra à direção sempre que for necessário, para que a leveza seja uma constante nas manobras urbanas.

Transmissão A Toyota mantém o trem epicicloidal, mas o conjunto está, agora, 47 mm mais pequeno. As perdas mecânicas foram reduzidas em 20%. Este conjunto da caixa aloja quatro componentes: dois moto-geradores elétricos (MG1 e MG2), uma engrenagem planetária e uma engrenagem redutora para a relação final da caixa. O MG1 funciona como gerador, convertendo qualquer energia extra do motor a combustão em eletricidade, que entretanto é armazenada na bateria. Funciona ainda como motor de arranque. Já o MG2, funciona como gerador quando o veículo está em modo de travagem regenerativa. É o principal auxiliar do novo Prius no arranque a baixas velocidades e em modo elétrico.

Programa de Cobertura Extra da Bateria

Para um modelo híbrido, um serviço híbrido l Os componentes do sistema híbrido

do novo Prius, tal como já acontecia no modelo da anterior geração têm, à exceção da bateria, uma garantia do fabricante de 5 anos ou 160.000 km (o que ocorrer primeiro). A bateria, por sua vez,

tem uma garantia do fabricante de 5 anos ou 100.000 km. Contudo, se a viatura passar no teste do sistema híbrido, é elegível para o Programa de Cobertura Extra da Bateria por um período de mais 1 ano ou 15.000 km (o que ocorrer pri-

meiro). Esta cobertura do sistema híbrido pode ser renovada anualmente até ao 10.° ano de vida
do veículo (a contar desde a data de início de garantia), salvo as viaturas utilizadas como Táxi, que estão limitadas a cinco renovações.

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Novas jantes e pneus Na tentativa de reduzir ainda mais o peso do conjunto, foram desenvolvidas novas jantes de liga leve, que se coadunam com a renovada suspensão do Toyota. As jantes de 15” são 30% mais rígidas e 12,7 mm mais largas. As jantes de 17” têm um novo composto de resina, que é utilizado na sua produção, e conseguem ser 0,7 kg mais leves do que as jantes de 17” do Prius anterior. Neste caso, conseguiu reduzir-se o peso suspenso. Em termos de pneus, o novo Prius passa a utilizar, dependendo da versão, três modelos da Bridgestone: Ecopia EP150, Ecopia EP422 Plus ou Turanza T002.

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Entrevista

MÓNICA ALVES

Responsável da AutoCrew

O nosso âmbito internacional é uma vantagem competitiva › Mónica Alves, responsável da AutoCrew, lidera, atualmente, a expansão da rede para Espanha. Em entrevista ao nosso jornal, afirma que o âmbito internacional da marca é uma vantagem competitiva Por: Jorge Flores

S

ão tempos expansionistas aqueles que vive a AutoCrew. A rede de oficinas é parte do universo Bosch desde 2009, ano em que esta última adquiriu a AutoCrew GmbH. Uma jogada de sucesso e que permitiu alargar, consolidar e sistematizar os conceitos de uma rede, atualmente, com mais de 1.000 oficinas, distribuídas por 14 países europeus. Em Portugal, a AutoCrew está presente desde 2013. O objetivo, segundo adianta Mónica Alves, responsável da rede, ao Jornal das Oficinas, será apresentar sempre uma oferta “atrativa e competitiva, suportada através do apoio técnico e comercial da Bosch”. A aliança, de resto, traduz-se na “disponibilização de equipamento tecnologicamente avançado, incorporando sistemas de software de informação técnica, formação especializada e regular dos profissionais das oficinas, logística eficaz de peças, imagem corporativa mais atrativa, apoio técnico e suporte empresarial e ainda diversas ferramentas de marketing para uma comunicação mais eficaz”, diz, em entrevista, Mónica Alves, numa altura em que lidera a expansão da rede para o mercado espanhol.

quanto fabricante líder de sistemas e peças para o automóvel é, também, uma mais-valia para a qualidade, segurança e inovação do conceito. Quantas oficinas fazem parte da rede, atualmente, e qual o objetivo para o futuro? Atualmente, estão na rede portuguesa cerca de 45 oficinas e esperamos ultrapassar as 60 até ao final deste ano. Quais os critérios necessários para uma oficina poder entrar na rede AutoCrew? Juntar-se à rede AutoCrew significa comprometer-se com padrões de qualidade que resultam das expectativas e requisitos dos seus próprios clientes. Para tornar-se parceiro AutoCrew, a oficina deve submeter-se ao processo de candidatura, no qual avaliaremos o seu desempenho, tendo em conta as suas competências técnicas e comerciais, o compromisso com os padrões e requisitos de qualidade e serviço AutoCrew, instalações, organização, serviços prestados, equipamentos e ferramentas oficinais. E, não menos importante, considerando a vertente empreendedora do próprio parceiro e o seu desejo de construir uma atividade forte e orientada a longo prazo.

Como define o vosso conceito de rede? O conceito AutoCrew é, assumidamente, um conceito multimarca e multiserviços.

Os parceiros da AutoCrew beneficiam do conhecimento e da experiência da Bosch

Assenta numa forte parceria suportada pelo apoio da rede internacional Bosch, de reconhecida qualidade, dinâmica e em crescimento. A AutoCrew tem por base um modelo de negócio fundamentado no empreendedorismo e na competência técnica, orientado para o cliente, com peças e serviços de alta qualidade e uma organização oficinal eficiente. A vasta experiência da marca Bosch enAbril I 2016

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Quais os principais benefícios e mais-valias que uma oficina independente pode ter ao aderir à rede AutoCrew? Uma das suas vantagens competitivas do conceito AutoCrew é o seu âmbito internacional, em constante expansão, tanto pela imagem que oferece no mercado (confiança), como pelas sinergias que se podem criar ao nível de serviços e ações. Uma oficina independente que adira à rede AutoCrew passa, desde logo, a beneficiar da experiência e suporte da Bosch, líder mundial de sistemas e peças para o automóvel, equipamento oficinal

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500 oficinas em 2020

À conquista de Espanha l Um dos grandes objetivos atuais

e serviços. Ao fazer parte da nossa rede, a oficina tem a possibilidade de aumentar a sua capacidade técnica através de um programa completo de formação certificada e de uma linha de assistência técnica. Destaco ainda as ferramentas de marketing desenvolvidas para uma comunicação mais eficaz e atrativa na fidelização e captação de novos clientes. Por outro lado, disponibilizamos um programa de gestão de qualidade AutoCrew, que inclui auditorias de qualidade, manuais, procedimentos, formação empresarial online e presencial, com o objetivo de melhorar a eficiência de processos e de prestar um serviço que vá ao encontro das necessidades e expectativas dos clientes. Para a AutoCrew, um dos principais benefícios de pertencer a uma rede como a nossa é ter acesso a estas ferramentas, que permitem aumentar a capacidade das oficinas na prestação de assistência a qualquer marca ou modelo de veículo e, consequentemente, aumentar-lhes o seu volume de negócios. Qual o papel dos distribuidores Bosch no desenvolvimento da rede AutoCrew? São os nossos parceiros de negócio e,

Em Portugal, atualmente, a rede AutoCrew é composta por 45 oficinas. Até ao final do ano, o objetivo é alcançar um número de parceiros mais redondo: 60!

por isso, assumem um papel crucial no desenvolvimento e sucesso da rede. Os distribuidores Bosch dão corpo à parceria suportada pelo apoio de uma rede internacional de grande qualidade, dinâmica e em crescimento permanente. Corporizam, ainda, um modelo de negócio sólido, assente no empreendedorismo e na competência técnica, através da distribuição de peças, equipamentos e serviços Bosch de alta qualidade para uma organização oficinal eficiente. Recentemente, lançaram a página oficial da AutoCrew no Facebook. Qual a importância das redes sociais para o desenvolvimento da rede? Num mundo cada vez mais digital, é importante estar presente nas plataformas onde os nossos potenciais clientes nos possam procurar. Por outro lado, esta é uma forma mais eficiente de divulgarmos as nossas campanhas, informações e novidades. Além de que as redes sociais permitem-nos estar mais perto dos nossos parceiros, promover e divulgar os seus serviços e comunicar novas adesões à rede. Esta é, sem dúvida, uma forma absolutamente transparente e de acesso simples a quem nos procura.

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da AutoCrew é expandir-se em Espanha. A coordenação desta empreitada no país vizinho pertence a Mónica Alves. E as expectativas são elevadas, como a responsável deixou evidente. “No mercado espanhol, esperamos alcançar 500 oficinas em quatro anos. Sabemos que os nossos objetivos são ambiciosos, mas acreditamos que a rede AutoCrew é forte o suficiente para cumprir o que pretendemos”, sustenta Mónica Alves. Além da experiência positiva que tem sido a presença no mercado lusitano, “é um conceito já consolidado em diferentes países, que pretende satisfazer as necessidades das oficinas que atuam no segmento

médio de mercado. Segmento este que tem ainda o maior potencial de crescimento, o que reforça a nossa forte convicção no sucesso da rede no mercado espanhol”, sublinha a mesma fonte. Além disso, acrescenta, “antes de lançarmos o conceito neste mercado, a Bosch realizou um estudo independente a oficinas, que revelou uma oportunidade e espaço para o lançamento de uma nova rede”. Refira-se, a propósito, que uma das principais conclusões deste estudo foi a de que “a oficina valorizava a adesão a uma rede internacional e vinculada a um fabricante de peças e sistemas para o automóvel”, explica a responsável do conceito AutoCrew ao Jornal das Oficinas.

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Entrevista

LEIGH DAVIES

Diretor de Marketing e Comunicação da Comline

Pretendemos aumentar a nossa notoriedade › Ativa no mercado português há cerca de sete anos, a Comline quer aumentar a sua notoriedade no nosso país. Disso mesmo deu-nos conta Leigh Davies, diretor de marketing e comunicação da empresa britânica Por: Bruno Castanheira

A

caminho do seu quarto século de existência, a Comline é um caso de sucesso (rápido) no panorama do aftermarket. A sua postura pode ser very british, mas o rigor que rege a sua atividade, esse, tem a precisão de um relógio suíço. E, depois, importa adicionar a qualidade, que está na génese da sua gama de produtos, e o modelo de negócio low cost, que lhe permite tomar opções estratégicas inteligentes. O Jornal das Oficias esteve à conversa com Leigh Davies, diretor de marketing e comunicação da Comline, que fez revelações curiosas e elencou os objetivos previstos para 2016. Que balanço faz dos mais de 20 anos de atividade da Comline e quais considera serem os momentos mais marcantes da empresa? A Comline celebrará o seu 25.° Aniver-

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sário no final deste ano. Tem sido uma jornada incrível até agora. Temos crescido para nos tornarmos numa das marcas do aftermarket automóvel na Europa com mais rápida ascensão. Existiram tantos momentos marcantes ao longo do percurso e tantas pessoas incríveis, funcionários e clientes, que todos inscreveram os seus nomes na história Comline no último quarto de século. Se tivesse de eleger apenas um momento, seria o dia em que recebemos a nossa primeira encomenda de exportação. Como está estruturada a Comline, no que toca a recursos humanos e instalações? O centro principal de atividade da empresa é a nossa sede, situada em Luton, no Reino Unido. Temos muito orgulho em ser uma marca independente, very british.

Perfil Embora tenha saído da faculdade sem nenhuma perspetiva concreta de carreira, à semelhança do que acontece com inúmeros estudantes depois de terminarem os seus cursos, Leigh Davies ouviu os sábios conselhos do seu pai e decidiu seguir a sua paixão, enveredando por uma carreira na indústria do golfe. Primeiro, como jogador, o que não lhe correu, de todo, de feição. Depois, ao ter sido chamado para uma entrevista pela Acushnet Europe, Ltd., Leigh Davies ingressou na Titleist, que lhe permitiu, até maio de 2013, continuar ligado à indústria do golfe durante cerca de uma década, ainda que numa outra perspetiva. Depois de sair da Titleist, chegou à Comline para desempenhar a função de diretor de marketing e comunicação da empresa britânica.

dar resposta aos clientes europeus. E não só. Nos últimos anos, a nossa estratégia expansionista levou-nos a criar subsidiárias na Grécia (Comline Hellas) e em Espanha (Comline Ibérica). Todos os outros mercados são servidos por empresas independentes, que atuam como distribuidores Comline para regiões específicas.

E tal encontra-se refletido em todos os nossos departamentos, a começar pelo diretivo. Os produtos Comline são introduzidos no mercado a partir de um grande centro de distribuição, que opera 24 horas por dia e sete dias por semana para

Como é composta a gama de produtos Comline para o aftermarket? A Comline foi estabelecida como marca para o aftermarket e não temos qualquer intenção de alterá-la. O nosso negócio é abastecer o aftermarket com produtos de qualidade, fiáveis e ao melhor preço. Foi este pacote “melhor dos dois mundos” que forneceu a plataforma para o nosso sucesso. Proporcionar value for money é um dos pilares onde assenta a estratégia da Comline.

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Quais são os produtos mais preponderantes na vossa gama? Dispomos de uma presença forte em diversas gamas de produtos, mas o nosso core business são os filtros e as pastilhas de travão. Entre óleo, ar, combustível e habitáculo/carbono, temos mais de 1.700 referências de filtros. Em simultâneo, o nosso disco de travão é um dos produtos com certificação ECE R90, que estão disponíveis para o aftermarket. Nas peças para direção e suspensão, a Comline tem vindo a assumir cada vez maior protagonismo. Estão previstos novos produtos ou serviços para este ano? As gamas de produtos da Comline nunca estagnam. O mercado está em constante evolução e a nossa equipa de desenvolvimento assegura que cada categoria de

31 privada e britânica. Não somos vistos como um número para os acionistas nem somos controlados por nenhuma empresa-mãe, o que nos permite estar focados em dar resposta aos clientes. Num mercado onde as relações comerciais são desleais, os preços são obsessão e a deturpação vigora, a Comline orgulha-se da ética que rege a sua atividade e de poder defender os verdadeiros interesses do aftermarket. Têm intenção de fazer algo mais para elevar a vossa reputação em Portugal? Acreditamos que a nossa reputação em Portugal é forte mas também temos consciência de que parte do mercado não conhece a Comline nem aquilo que ela tem para oferecer. O nosso objetivo passa por continuar a apoiar a rede de distribuição de que dispomos, para que

têm a oportunidade de manter margens interessantes enquanto fornecerem produtos em que os clientes possam confiar, com qualidade, fiabilidade e desempenho consistentes. Qual considera ser a principal inovação da Comline? Seria expectável que citasse exemplos de produtos. Contudo, no que à inovação diz respeito, prefiro destacar o nosso modelo de negócio único, que é, sem dúvida, a nossa maior inovação e o segredo que está na base do nosso sucesso. O modelo de negócio low cost de que dispomos traz desafios, claro, mas permite-nos oferecer value for money. Na prática, isto significa encontrar soluções inteligentes. Como, por exemplo, a redução de custos através da disponibilização de catálogos em formato digital em vez de suporte de papel. Como analisa a perceção que o mercado tem da Comline? Acredito que a Comline tem elevada reputação em Portugal mas muitos negócios ligados ao aftermarket ainda não estão atentas à nossa marca. Mas isto é algo em que estamos a trabalhar afincadamente. De uma forma geral, também acredito que os produtos da Comline não têm a atenção que merecem. O facto de estarmos focados em oferecer value for money pode, por vezes, ofuscar a qualidade inerente ao produto em si. As nossas pastilhas de travão são dos melhores exemplos que traduzem o compromisso que a marca assumiu com a qualidade.

que dispomos esteja constantemente atualizada e vá ao encontro das necessidades dos clientes. Em 2016, já introduzimos os discos de travão revestidos, que substituíram os discos standard. O que foi, sem dúvida, uma grande evolução, uma vez que estes novos discos conferem uma aparência mais premium, resistem melhor à corrosão e não necessitam de grandes operações de limpeza. Em breve, adicionaremos ao nosso portefólio de produtos os kits de rolamento de roda. Como chegam os produtos Comline ao mercado português? Em Portugal, a Comline faz chegar os seus produtos aos clientes através de um pequeno e seleto grupo de distribuidores nomeados, que estão geograficamente repartidos para garantir a cobertura de todo o território. A Comline tem estado ativa no mercado português há praticamente sete anos, onde tem vindo a crescer sucessivamente. O que vos distingue da concorrência? A Comline é uma marca independente,

a imagem de marca possa ser cada vez mais conhecida. A parceria que estabelecemos com o Jornal das Oficinas é um excelente exemplo de como estamos a apostar forte no marketing e a desenvolver atividades de divulgação da marca em Portugal. Que tipo de apoio prestam aos vossos parceiros no que toca a informação técnica e marketing? A Comline opera segundo uma política de proximidade com os distribuidores portugueses, de modo a prestar-lhes todo o apoio de marketing e merchandising necessários que lhes permita potenciar os seus negócios e, consequentemente, os da marca. É sabido que as margens têm vindo a diminuir nas peças. Em que medida pode a Comline recuperá-las? O modelo de negócio da Comline está pensado para criar valor junto do aftermarket. Com os nossos produtos, os parceiros, qualquer que seja o nível da cadeia de valor em que se encontrem,

Qual foi o desempenho da Comline no ano passado em Portugal e em outros mercados? A Comline tem vindo a registar um crescimento do seu negócio em praticamente todos os mercados onde está presente, incluindo Portugal. O ano passado não foi exceção. O que nos confere total legitimidade para reivindicar o estatuto de uma das marcas de componentes automóvel com crescimento mais rápido na Europa. Que objetivos pretendem atingir em Portugal no ano de 2016? Aquilo que pretendemos é, essencialmente, aumentar a notoriedade da marca e o reconhecimento da mesma por parte do mercado. Consideramos que tal é de importância fulcral para que o volume de negócios da Comline possa aumentar este ano e nos seguintes, sempre através dos parceiros (distribuidores), aos quais prestamos total apoio. É difícil crescer em Portugal? Que análise faz do aftermarket nacional? Através da política de proximidade que estabelecemos com os nossos parceiros, traçámos o perfil correto do mercado português, onde acreditamos que exis-

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tem oportunidades para crescer. Com a gama de produtos de que dispomos e o valor justo que praticamos, bastará aumentar a nossa notoriedade para que as oficinas depositem em nós a confiança necessária que nos permita continuar a crescer. Sempre, claro está, em conjunto com os nossos distribuidores.

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Confiança e qualidade numa simbiose perfeita l A caminho dos seus 25 anos, a

Comline Auto Parts Ltd., sediada na cidade de Luton, Bedfordshire, Reino Unido, afirma-se como uma empresa orgulhosamente britânica. Foi criada para abastecer o aftermarket independente com peças de qualidade e faz da excelência do serviço ao cliente o seu modus operandi, tendo desenvolvido um simplificado modelo de negócio low cost. O armazém, de 13.000 m2, dá resposta às crescentes necessidades do mercado europeu e alberga 7.500 referências disponíveis diariamente, encontrando-se 95% delas em stock. E como a Comline opera num regime 24/7 (24 horas por dia, sete dias por semana), o material pode ser rececionado no período noturno, o que permite que o dia possa ser utilizado para fazer levantamentos e envios de encomendas para clientes. É no centro da Europa que a Comline e a sua marca de pastilhas de travão, Allied Nippon, são mais fortes. A empresa

de Luton abriu, aliás, subsidiárias na Grécia (Comline Hellas) e, mais recentemente, em 2013, em Espanha (Comline Ibérica). O portefólio da Comline inclui filtros, peças para sistemas de travagem, peças para suspensão, kits de embraiagem, bombas de água, juntas homocinéticas, escovas limpa-vidros e óleos. Todos os produtos estão abrangidos por uma garantia de três anos ou 60.000 km contra defeitos de fabrico (o que ocorrer primeiro).

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Imagem: ©APComunicação

Teste aos discos de travão para Subaru Impreza WRX

Blue Print identifica diferenças No fabrico dos discos de travão, uma das técnicas utilizadas para baixar os custos de produção passa por diminuir a quantidade de material utilizado. A Blue Print mostra que existem diferenças nos preços porque há diferenças na produção

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uitas vezes, a competitividade das marcas advém de cortes que são feitos no processo de fabrico dos seus produtos, podendo comprometer-se a sua performance e qualidade. Além de que, no caso da travagem, compromete-se, também, a segurança na condução, uma vez que o sistema de travagem poderá deixar de responder como seria expectável. A diminuição de custos na produção é, sem dúvida, o meio através do qual se pode ser mais competitivo. No que diz respeito aos discos de travão, uma das técnicas utilizadas para baixar custos de produção é diminuir a quantidade de material utilizado na sua produção. Com esta redução de material utilizado, diminui-se também, o peso e a dimensão do disco. A Blue Print fez um teste aos discos de travão para o Subaru Impreza WRX, comparando-os com a origem e com um concorrente. A escolha deste disco prende-se com o facto de o Subaru em questão ser um veículo de alta performance, sendo expectável é que os seus discos de travão resistam a travagens mais intensas e prolongadas do que as que são feitas num veículo “normal”. O mais importante a considerar nos discos de travão é a sua capacidade de dissipar, o mais rapidamente possível, o calor para e pelas áreas corretas. Ao lado, está um exemplo representado através de Abril I 2016

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Disco de Travão da marca (...XYZ) Placas de fricção mais finas, barreiras de passagem de calor menores assim como a altura do “chapéu”

Disco de Travão da Blue Print

Disco de Travão da Origem

desenhos técnicos, em que uma marca usou menos matéria-prima na produção do seu disco. Os discos com as características modificadas são, geralmente, mais baratos, mas, muitas vezes, não têm nem a mesma força nem a mesma eficiência térmica. Como é possível ver no desenho técnico, o aumento do intervalo de ar entre as placas de fricção não significa, necessariamente, um aumento de arrefecimento. Aliás, o oposto é que pode ser verdade. Veja-se que uma placa de fricção mais fina terá menos metal para absorver e dissipar o calor, aumentando a possibilidade de sobreaquecimento, de fadiga do travão e ainda da distorção, que podem resultar em trepidação do disco de travão e em falhas prematuras. No disco concorrente, também são evidentes as alterações nas barreiras de calor, que, neste caso apresentado, foram reduzidas. Desta forma, mais calor é dissipado para o centro do disco. Com barreiras de calor mais pequenas, o excesso de calor gerado com a travagem atinge, mais rapidamente, o cubo, os rolamentos de roda e os retentores. Assim, cumprir com o que são as especificidades das barreiras de calor é essencial numa perspetiva de prevenir danos no cubo da roda, porque evita a transferência do excesso de calor para o centro do disco.

Através dos cortes feitos aos três discos, também se observou, no disco da concorrência da Blue Print, que a abertura de ventilação foi reduzida, sendo que também esta redução pode resultar numa falha estrutural e prematura do disco. Discos de travão sobreaquecidos levam a um maior desgaste dos mesmos, assim como à abertura de fissuras na sua super-

À esquerda, o disco da concorrência. À direita, o disco da Blue Print fície, a variações de espessura e de dureza. Assim, a junção de placas de fricção mais finas, com barreiras de calor e aberturas de ventilação menores, prejudicam a dissipação do calor e eficiência térmica, prejudicando a performance do disco e a sua durabilidade. Para o fabricante, o custo diminui mas, efetivamente, o cliente final fica prejudicado, assim como toda a cadeia de distribuição.

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Liqui Moly aumenta volume de negócios A Liqui Moly anunciou um aumento do seu volume de negócios no ano passado para um novo valor recorde de 441 milhões de euros, mais 20 milhões de euros relativamente ao ano anterior. Este crescimento foi alcançado apesar das condições problemáticas em mercados-chave, como a Rússia, onde a crise económica fez travar a procura. A isso, acrescem as perturbações contínuas num mercado de escoamento anteriormente forte, como é o caso da Ucrânia. Este declínio pôde, contudo, ser compensado por outros países. O desenvolvimento do negócio na Alemanha e na Áustria atingiu níveis surpreendentemente bons. Apesar da já forte posição no mercado, o volume de negócios cresceu aí cerca de 7%. Para Ernst Prost, CEO da Liqui Moly, “ainda mais importante do que o aumento do volume de negócios é, para mim, o aumento do número de colabo-

radores, que subiu para 731 no ano passado, com a admissão de 35 novas pessoas. E, nos primeiros dois meses deste ano, já foram contratados mais 16 colaboradores”. Deste modo, a Liqui Moly quase que duplicou o seu volume de negócios total desde 2009. Parte do sucesso deve-se, também, à premissa de

NRF melhora radiadores para Iveco Stralis Todos os radiadores NRF produzidos para o Iveco Stralis foram melhorados para evitar falhas prematuras. O kit Easy Fit proporciona uma montagem flexível do radiador no Intercooler, o que permite reduzir o movimento entre ambos, devido à expansão térmica diferente das duas unidades. O ninho dos radiadores NRF teve um aumento da espessura para 48 milímetros, quando o original apresenta 42 milímetros. O que faz aumentar a resistência mecânica do radiador. Para comprovar a qualidade destes radiadores melhorados, a NRF executou vários testes em condições reais com um Iveco Stralis. Com base nos resultados dos testes realizados, concluiu que os produtos em questão mostraram uma excelente transferência de calor e boa resistência ao desgaste e à vibração.

se produzir exclusivamente na Alemanha. Contudo, o crescimento não é um fim em si. Como explica Ernst Prost, “o que importa não são tanto os números. É muito mais importante que a empresa cresça de forma saudável e possa dar trabalho a ainda mais pessoas”.

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Osram luta contra a pirataria A

s lâmpadas de farol Osram são copiadas ilegalmente por piratas de produtos. Para proteger os consumidores de cópias de baixa qualidade, o fabricante de iluminação já desenvolveu o seu próprio programa de confiança. Graças ao controlo inovador de segurança, os compradores podem facilmente verificar se a lâmpada que compraram é uma Osram original que foi fabricada em conformidade com as normas internacionais de qualidade e segurança. Apesar de poderem ter a mesma aparência exterior, existem grandes diferenças entre os produtos originais da Osram e as falsificações, que são produzidas, principalmente, no Extremo Oriente. A Osram já lançou o seu “Programa Confiança” para garantir que os condutores não sofrem com as falhas prematuras da lâmpada ou com fracos feixes de luz. O objetivo do programa é verificar a autenticidade das lâmpadas de Xénon. A nova etiqueta de segurança na embalagem da lâmpada fornece uma primeira indicação sobre se a lâmpada é falsa. Um código impresso na embalagem atribui, exclusivamente, a embalagem a uma lâmpada específica. O holograma da etiqueta de segurança e a tira de segurança integrada tornam a vida difícil para os futuros falsificadores e fornecem aos consumidores mais uma prova da autenticidade do produto.

WD-40 lançou gama de manutenção para motos l Responde pelo nome de Specialist Motorbike a nova gama

que a WD-40 criou, em resposta à procura crescente de produtos para manutenção e cuidado das motos. A gama é constituída por sete novas referências e apresenta fórmulas únicas e revolucionárias, totalmente compatíveis com os diversos materiais e componentes das diferentes motos. Cada produto serve uma necessidade específica e o seu conjunto forma, de acordo com a WD-40, uma gama única no mercado, indispensável para uma perfeita manutenção e cuidado dos veículos de duas rodas. O lançamento oficial da nova gama WD-40 Specialist Motorbike terá lugar no salão expoMECÂNICA, que decorrerá na Exponor, de 14 a 17 de abril. Contudo, estes sete novos produtos estão à venda desde o passado dia 1 de abril.

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SKF: kits de corrente de distribuição O Aftermarket da SKF anunciou a extensão da sua gama de motor, com a linha de kits de corrente de distribuição (VKML) para os automóveis europeus e asiáticos mais populares, de forma a satisfazer a procura do mercado e ajudar os clientes a completar a sua oferta de produtos. Os kits incluem todas as guias necessárias, engrenagens, bem como tensores e juntas, para ajudar os mecânicos a trabalhar de uma forma eficiente e eficaz, enquanto levam a cabo as reparações no sistema de distribuição. A seleção será alargada durante este ano de 2016, de forma a incluir kits de corrente de distribuição adicionais, ferramentas relacionadas, vedantes necessários e informação de suporte técnico de forma a completar a oferta SKF.

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Póvoa Hidráulica anuncia novidades

Póvoa Hidráulica ampliou a sua gama de tomadas de força, com a nova pneumática para caixas Hino MX06/6.515 e MX 06/7.305. Esta tomada tem uma ótima disposição para a montagem de bombas ISO 4 furos de grande tamanho e pode montar-se com saída de prato para acoplar a uma transmissão. A tomada de força, de dois pistões, é constante, transmite um binário máximo de até 350 Nm e uma potência de 38 kW às 100 rpm. Montada sobre registo esquerdo de oito furos. A caixa de velocidade foi desenvolvida para ser utilizada em veículos HINO 500 de série FG 235 4X2, entre outros. A empresa lançou, também, o Bull 3.500, um novo guincho compacto e ligeiro até 3,5 t. O seu desenho otimizado é o resultado de experiências do perfecionismo e da tecnologia com guinchos. A atenção especial foi melhorar a eficiência, desenho mais compacto, peso e número de partes internas reduzidas, sem sacrificar o seu rendimento, obtendo como resultado, melhores características técnicas numa unidade reduzida. Entre as muitas melhorias no novo guincho, destacam-se a redução de 15% do gancho e menos componentes internos, que reduzem a manutenção da unidade.

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Dayco lança catálogo aftermarket para VP

Rede TOP TRUCK aumenta para 17 oficinas l A rede portuguesa de oficinas para pesados TOP TRUCK passou a

contar com um novo parceiro, a Fontão Auto, de Ponte Lima, aumentando para um total de 17 o número de pontos especializadas em manutenção e reparação de camiões, autocarros, semirreboques e comerciais ligeiros. Presente no mercado há mais de dez anos, a Fontão Auto dispõe de valências importantes para pesados, assim como uma equipa profissional e dedicada.
Para Miguel Ribeiro, gestor da rede TOP TRUCK em Portugal, “a nova oficina TOP TRUCK de Ponte de Lima tem todas as condições, recursos e ferramentas para servir a região de acordo com os elevados padrões de qualidade e eficiência que caracterizam esta rede em Portugal. Esperamos que esta parceria se mantenha por muitos anos”. A Civiparts é, recorde-se, o representante exclusivo para Portugal da rede de oficinas para pesados TOP TRUCK.

A Dayco anunciou que já está disponível o seu catálogo de veículos pesados 2016. Este novo “almanaque” representa a natural evolução da gama Dayco, que, com mais de 700 códigos e 350.000 aplicações, garante uma cobertura superior a 97% para os veículos europeus em circulação.
Entre a riqueza de novos conteúdos presentes nas 1.300 páginas do catálogo, encontra-se a expansão tanto de aplicações como de códigos, com especial foco nos conjuntos correia Poly-v (KPVs) e tensores (APVs). A atualização mais importante do catálogo é a adição de marcas de fabrico russo, tais como Kamaz, Gaz, Kavz e Nefaz, a fim de satisfazer a crescente procura de peças para veículos provenientes da Europa de Leste.
Os produtos, para mais de 90% dos códigos em toda a gama, são produzidos nas fábricas Dayco em San Bernardo, Ivrea (Distrito de Turim), Itália, para componentes de metal, e Chieti, Itália, para componentes de borracha, satisfazendo os padrões de alta qualidade exigidos para uma verdadeira empresa líder, que foi selecionada como parceiro pelos mais importantes fabricantes internacionais.
Considerado uma referência para toda a indústria, este catálogo está disponível tanto em papel como em versão digital (www. daycogarage.com).

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Lubrificantes para Diesel limpos

Escolha acertada! D Pro4matic apresenta novidades Arnott l A Pro4matic começou o ano de 2016 com

novidades nas suspensões pneumáticas, das quais se destacam os novos amortecedores traseiros a gás para o Mercedes-Benz ML W164 / GL X 164, com Airmatic (s/ ADS) ou com Adaptive Damping System (C/ ADS). Estes amortecedores são desenhados e montados nos Estados Unidos da América e contam com uma garantia vitalícia contra defeito de fabrica. A Arnott e a Pro4matic recomendam sempre a instalação do par. Estão igualmente disponíveis os novos foles pneumáticos dianteiros para a Audi A6 C5 4B Allroad (2000 a 2006), os quais se apresentam reforçados face à versão anterior.

urante mais de cinquenta anos, poucas foram as intervenções realizadas no automóvel para se melhorar a qualidade do gás libertado pelas condutas de escape. Muitos propulsores deram-se ao luxo de lançar ao longo de várias décadas pelo escape, «à luz do dia» e sob olhar atento das autoridades, toneladas de vapor de óleo queimado a troco de uma melhoria questionável na entrega da potência. Refiro-me, como já percebeu, aos propulsores 2T, que libertam pelo escape resíduos de lubrificante queimado nas câmaras de combustão. A norma Euro 6, aplicável aos gases escape a partir do final se 2014, forçou os automóveis com motor Diesel a utilizarem um novo componente denominado filtro de partículas. Amigo do ambiente, salvador comercialmente destes motores, acrescentou ao utilizador mais uma preocupação, uma avaria e uma despesa. Ilesos, face aos problemas que surgiram da recente

introdução, não ficaram, também, os profissionais da reparação que, se até aqui puderam utilizar sem preocupações de registo qualquer óleo num motor Diesel, passaram a ter de dar especial atenção ao lubrificante dos novos propulsores. O maior ou menor resíduo sólido que aparecesse no escape de um Diesel sem filtro de partículas resultado da cinza de um óleo menos recomendado, só obstruía a passagem se tivesse a dimensão de uma batata. Presentemente, o catalisador e o filtro de partículas não admitem falhas bem menores. O

Por: João Paulo Lima | Tlm: 919 779 303

teor de cinzas lançado pelas condutas resultado de queimas descontroladas, deve ficar dentro de parâmetros específicos e os óleos para estes motores muito limitados aos que podem ser utilizados. Assim sendo, recomenda-se a leitura das especificações do fabricante relativamente aos lubrificantes utilizados, recordando que a ACEA (Associação de Construtores Europeus de Automóveis), classificou com a sigla “C” os lubrificantes utilizados em motores Diesel com filtro de partículas, podendo ainda cada modelo ter mais especificações. Exemplificando, temos: C1, disponível desde 10/2004 para veículos ligeiros Diesel com filtros de partículas e teor de cinzas sulfatadas máx. 0,5%. C2, teor de cinzas sulfatadas máx. 0,8%. E C3, teor de cinzas sulfatadas máx. 0,8%. A falta de atenção na escolha do lubrificante para estes propulsores conduz, na maioria das vezes, à obstrução antecipada do elemento regenerador.

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MAN com filtros UFI no primeiro equipamento P

ara cumprir os requisitos impostos pela norma Euro VI, o fabricante alemão de veículos pesados MAN comprometeu-se a desenvolver novos motores de última geração. Para isso, confiou no know-how e na experiência da UFI Filters para a produção do pré-filtro de gasóleo. A qualidade do pré-filtro de gasóleo é fundamental para garantir o bom funcionamento do veículo: maior eficiência no sistema de injeção; melhor combustão; reduzida emissão de contaminantes.
Isto traduz-se num melhor rendimento do motor e numa poupança de combustível, elementos essenciais especialmente para os transportes de longo curso, onde o custo do combustível tem um impacto significativo. O pré-filtro de combustível, já disponível na gama aftermarket com as referências UFI 24.035.01 e SOFIMA S 4035 NR, garante a separação da água do gasóleo acima de 98%, essencial para o ótimo funcionamento do veículo, sobretudo para os sistemas common rail, que trabalham a alta pressão.

TurboClinic iniciou comercialização da EAT v3 Após ter lançado quatro equipamentos no mercado, apenas em 2015, a TurboClinic iniciou 2016 com a apresentação da EAT v3 (Electronic Actuator Tester). Trata-se do primeiro equipamento para testar e programar atuadores elétricos de turbocompressores com interface em Android. Com uma imagem renovada, a versão 3 da EAT pode ser operada a partir de um tablet ou smartphone e deixa de estar “presa” a uma oficina ou a uma tomada, já que pode ser utilizada com baterias recarregáveis. A EAT v3 vem potenciar a indústria de reparação de turbocompressores com a ferramenta mais portátil e resistente do mercado para testar e programar atuadores elétricos. A TurboClinic mantém,

assim, a sua reputação de lançar no mercado equipamentos únicos e inovadores, como fez no ano anterior com o Oil Leak Tester, o primeiro sistema para

testar fugas de óleo em turbos, e com o TCA Compact, o primeiro equipamento de bancada para o equilíbrio de turbocompressores.

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Veneporte reforçou parte quente dos escapes Nova INA GearBOX da Schaeffler Já está em comercialização a INA GearBOX, a solução de reparação profissional específica para caixas de velocidades. Cada uma destas caixas contém todos os componentes necessários para a reparação profissional de uma caixa de velocidades, com qualidade de equipamento original. Trata-se de uma solução completa, que permite à oficina poder reparar, por si própria, avarias nas caixas de velocidades, de uma forma cómoda e simples, não necessitando de encomendar a reparação da caixa de velocidades a terceiros.
Consegue-se, assim, maior rapidez, uma vez que os especialistas em caixas de velocidades não têm de procurar peças de desgaste específicas. Este é um produto prático e inovador, que já obteve o reconhecimento dos setores da mecânica e do pós-venda. l

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A Veneporte, que exporta cerca de 90% da sua produção, concentra, assim, o seu foco no complemento da linha de produtos destinados à parte quente dos sistemas de escape. Em declarações ao Jornal das Oficinas, José Gameiro, responsável de marketing da empresa, afirmou que “a Veneporte está preparada quer a nível técnico quer tecnológico para a produção de produtos de elevada qualidade, características inteiramente reconhecidas pelo mercado, que nos permitem estar posicionados entre os melhores players do setor”. Estes novos lançamentos, levados a cabo numa lógica de aumento contínuo da cobertura do parque automóvel nos diferentes mercados em que opera, resultam “não só de necessidades relacionadas com o alargamento da atuação comercial da Veneporte para novos mercados, mas, também, da intenção que a empresa tem de acompanhar as evoluções nos mercados”, acrescentou o mesmo responsável.

Lusilectra e Jonnesway alargam parceria l A Lusilectra e a sua representada Jonnesway

renovaram o contrato de exclusividade para a Península Ibérica, Angola e Cabo Verde, onde foi incluído, também, o mercado francês. Fruto do trabalho desenvolvido pela Lusilectra ao longo destes anos, a Jonnesway confiou e alargou a responsabilidade para que, nestes mercados, a Lusilectra continue a crescer sustentadamente com uma eficaz rede de distribuição. Conscientes da árdua tarefa que têm pela frente, tendo em mente o sucesso desta atividade, alicerçados no binómio qualidade/preço, no suporte da Jonnesway e na capacidade da equipa, a empresa portuense, inserida no Grupo Salvador Caetano, pretende alcançar os objetivos a que se propôs.

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Este é o Mike Bellaby, Engenheiro de Desenvolvimento de Produtos na TRW. Quer esteja a aprovar peças de direção para a TRW ou a preparar a sua próxima corrida de sidecar, o Mike certifica-se de que cada componente foi testado até ao limite. E é por isso que a TRW foi a única marca que passou em todos os sete testes de segurança independentes a componentes de direção. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais. Veja a história do Mike em www.trwaftermarket.com/ componentesdirecao

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Meyle lança gama de apoios de motor O fabricante de Hamburgo alargou a sua oferta com mais de 100 novas chumaceiras de motor Meyle para mais do que 3.000 aplicações. Para assegurar uma longa vida útil dos apoios do motor Meyle, apesar das grandes cargas estáticas, dinâmicas e térmicas, dá-se atenção a uma elevada qualidade dos materiais que compõem as peças. Os materiais utilizados são selecionados de forma específica para os veículos e submetem-se a rigorosos controlos de qualidade, desde o desenvolvimento até ao produto concluído. Para que as oficinas possam transmitir aos seus clientes a qualidade e a durabilidade dos apoios do motor Meyle, está agora disponível no canal “ Meyle TV” um novo vídeo sobre o tema.

Fuchs anticongelante Maintain Fricofin l Devido à constante evolução dos

motores e às suas exigências no que diz respeito ao arrefecimento, proteção contra corrosão e outros fatores

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adversos, os fabricantes lançam novas aprovações de lubrificantes de maneira a assegurar que o produto utilizado esteja de acordo com os níveis de performance exigidos. A Fuchs acompanha esta evolução lançando, constantemente, novos produtos com as aprovações oficiais dos fabricantes. É por esta razão que a marca coloca no mercado um produto que responde às exigências mais recentes do Grupo VAG (Audi, VW, Seat e Skoda). O anticongelante Maintain Fricofin, de cor violeta, é um produto isento de nitritos, aminas e fosfatos, com uma elevada performance na proteção à corrosão e que cumpre, oficial e integralmente, a aprovação VW TL 774 J (VW G13), sendo compatível com as aprovações anteriores.

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Bolas apresenta arrancador Startzilla A Bolas, S.A., empresa de Évora especializada na comercialização de ferramentas e equipamentos para oficinas, lançou o Starzilla, um novo arrancador e aparelho de teste da Telwin de 12-24V, com baterias de Lítio LiPO, concebido para utilização profissional. Compacto e leve, tem como principais características a função Ice Start, para arranque mesmo em temperaturas até -20°C; tecnologia Log Life para longa vida útil das baterias e segurança do utilizador; LED vermelho e branco de alta intensidade com diferentes modos de funcionamento; fonte de alimentação com entrada USB saída programável 12,16 e 19V; muito

compacto e leve, graças às baterias de Lítio LiPO. O Startzilla funciona, também, como fonte de alimentação para dispositivos eletrónicos, através de entrada USB e saída programável de 12, 16 e 19V.

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FAE: novo catálogo de sensores ABS

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fabricante espanhol de componentes elétricos e eletrónicos FAE, lançou um novo catálogo de sensores de velocidade de roda – ABS. O novo catálogo inclui sensores ABS para praticamente todas

as marcas de automóveis existentes no mercado europeu. Através do catálogo FAE e do diretório TecDoc, é possível pesquisar a referência adequada do sensor, para cada modelo de automóvel, dentro da respetiva marca. A FAE, com mais de 60 anos de experiência, sempre apostou no desenvolvimento e na inovação, sendo, atualmente, um dos fabricantes mais fiáveis dentro do aftermarket, com 75% da sua produção destinada à exportação. Cerca de 8% da faturação anual destina-se à investigação, estando a ser construído um novo laboratório de pesquisa e desenvolvimento com 700 m2, a adicionar ao já existente de 450 m2.

Seminário Autodata na Universidade do Algarve

Sofrapa comercializa embraiagens Westlake A Sofrapa acaba de incorporar no seu programa de vendas as embraiagens da Westlake. Esta marca dispõe de uma vasta gama de aplicações para veículos do mercado europeu, nomeadamente para automóveis de passageiros e veículos comerciais. Fundado em 1985, o Grupo Westlake tem mais de 30 anos de experiência na produção de sistemas de embraiagem automóvel.
Hoje, a empresa está na vanguarda da tecnologia de sistemas de embraiagem, realizando um investimento contínuo nas técnicas mais avançadas de produção e testes de produto disponíveis.
Antes de saírem da fábrica, as embraiagens são submetidas a vários testes de desempenho, instalação e simulação de desgaste.
Os padrões de qualidade da marca são certificados pela norma ISO/TS 16949 (gestão de qualidade para o setor automóvel) e todos os produtos propõem garantia de dois anos ou o equivalente a 30.000 km. l

A Infortrónica, Lda. em parceria com o Instituto Superior de Engenharia – Universidade do Algarve (ISE-UAlg) realizou, em março passado, um Seminário Técnico sobre o Autodata, ministrado pelo Eng.° José Cardoso. A formação realizou-se no âmbito dos cursos de Tecnologia e Manutenção Automóvel, teve a participação plena dos estudantes e, também, de alguns representantes de empresas parceiras daqueles cursos, no Campus da Penha, em Faro.
Os cerca de 50 participantes tiveram a oportunidade de conhecer as potencialidades do software Autodata ao nível da manutenção mecânica, elétrica e eletrónica e de diagnóstico automóvel, as quais se poderão refletir no acréscimo de rigor, qualidade e eficiência do serviço das oficinas auto.
O Autodata foi reconhecido pelos estudantes como uma excelente ferramenta de apoio às aulas dos cursos de Tecnologia e Manutenção Automóvel lecionados no ISE-UAlg.

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AZ Auto promove Centro de Travões ATE A AZ Auto aposta em 2016 na contínua dinamização e promoção da marca ATE em Portugal, desta feita com a evolução do projeto de Centro de Travões ATE. Trata-se de um projeto que visa dotar as oficinas independentes de melhores capacidades e soluções técnicas na prestação de serviços associados a material de travagem.

 Depois de um ano 2015 com um resultado histórico para a AZ Auto, atingindo um recorde de faturação em material da marca alemã do Grupo Continental - ATE, é mantendo o foco e a estratégia de cres-

cimento que surge, em 2016, a evolução do projeto Centro de Travões ATE.
Com o reforço da equipa, tanto na área comercial, como técnica e de marketing, a AZ Auto está focada no desenvolvimento e implementação de Centros de Travões ATE, de norte a sul do país, para reforçar a já existente rede de oficinas CTA e para garantir o maior e mais eficaz apoio diário, tanto aos parceiros retalhistas estratégicos selecionados para promover o projeto em parceria com a AZ Auto, como às próprias oficinas pretendentes.

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Condensadores Nissens registam aumento de vendas

gama de condensadores da Nissens tem registado um aumento de vendas nos últimos anos: cerca de mais 39% desde 2012. Uma parte deste sucesso está relacionado com a maior aposta nas vantagens fornecidas com o produto. Como fornecedor de serviços, a Nissens tem evoluído no sentido de se tornar num fornecedor de soluções. Teve a noção de que o mercado exigia muito mais do que um produto e necessitava de uma solução.
Uma das áreas específicas em que a Nissens irá concentrar-se no futuro é a proteção contra corrosão dos condensadores. Ao melhorar ainda mais a proteção contra a corrosão, diminui o risco de deterioração das aletas e, por conseguinte, melhora a vida útil do produto. Um investimento preparado cuidadosamente em relação a um elemento já totalmente funcional, mas que irá aumentar ainda mais as vendas, especialmente em países com um clima rigoroso.

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Mantemos os preços baixos

Jornal das Oficinas errou: edição n.° 124

Site da TRW apto para todos os dispositivos móveis

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l A TRW lançou uma versão nova e melhorada do

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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands. Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059 Abril I 2016

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seu site: www.trwaftermarket.com. A navegação melhorada e as funcionalidades otimizadas, aliadas à introdução de filtros eficientes no catálogo integrado baseado na web, tornam a tarefa de encontrar as peças certas mais fácil e rápida para os utilizadores. Isto leva, consequentemente, a uma melhoria na eficiência do processo de encomenda por parte dos clientes diretos da TRW: os distribuidores.
Recorde-se que o site também disponibiliza, gratuitamente, desde há algum tempo, a pesquisa de peças por matrícula. Além disso, a TRW Aftermarket oferece agora aos utilizadores o acesso a informações técnicas a partir do catálogo.

 Através de um simples clique, os utilizadores podem identificar e selecionar entre uma série de opções de ajuda técnica, incluindo guias de procedimentos e instruções de montagem. Além das melhorias no catálogo e no sistema de encomendas, foram efetuadas ainda melhorias importantes no centro de informação técnica online da TRW Aftermarket, “Tech Corner”, ao qual é possível aceder, gratuitamente, através do site.

Na passada edição (impressa), referente ao mês de março (n.° 124), o Jornal das Oficinas errou. Na reportagem dedicada à Indasa (pág. 60 e 61), no último terço do texto, é referido que os abrasivos representam, em termos de grupo, cerca de 20% do negócio da Indasa, o que não corresponde à verdade. A percentagem que deveria constar é cerca de 70% e não 20%, como foi publicado. Por outro lado, na parte final do artigo, quando se aborda a questão dos produtos e alternativas em função das necessidades do cliente, pode ter passado a ideia de que a Indasa dispõe de produtos de menor qualidade, o que não era, de todo, a nossa intenção. Até porque o grupo conta com uma gama de produtos que vai ao encontro das necessidades dos clientes: maior agressividade; maior produtividade; maior durabilidade; melhor acabamento. À Indasa, pedimos desculpa pelo transtorno que estes lapsos possam ter causado.

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Inspeções aprovadas com Spanjaard Smoke Doctor As emissões de fumos de exaustão de escape são reveladoras de um motor desgastado e com forte perda de compressão. Com uma quilometragem elevada, surgem folgas entre a cabeça do pistão e o cilindro, que permitem a passagem e a consequente queima do óleo, em conjunto com a mistura combustível/ar, provocando uma visível “nuvem” de fumo azul esbranquiçado. O Spanjaard Smoke Doctor é uma solução para estes problemas. Atua, de forma eficaz, através de um forte suplemento do óleo na lubrificação do motor, quando adicionado. Além disso, elimina, drasticamente, a emissão de fumos e a queima de óleo, amortece a vibração do motor em frio, permitindo, instantaneamente, um funcionamento regular e silencioso, restabelece a compressão do motor e evita ainda o seu sobreaquecimento. Um produto de referência no mercado nacional, onde existe há já vários anos.

JR Diesel tem novo conceito de negócio

Visite-nos:

l A JR Diesel é uma empresa particular no seu conceito de negócio. Os produtos que comercializa são alternativos e adaptam-se às necessidades dos clientes. Situada nas Caldas das Taipas, Guimarães, oferece soluções para o mercado automóvel e agrega duas marcas exclusivas e complementares na sua gama de produtos: a marca Ecoparts, que tem no seu portefólio componentes reconstruídos de alta qualidade e a PADOR, que, apesar de recentemente chegada ao mercado português, já conseguiu uma quota muito relevante. Para melhor servir os seus clientes, a JR Diesel dispõe de um call center que permite responder ao cliente de forma imediata. A questão logística também não foi esquecida, apresentando a empresa soluções para colocar “a peça na hora” em casa do cliente.

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JP Tools apresenta novo Foxwell GT80 Plus l A JP Tools, empresa especializada no comércio de equipamentos de diagnóstico para oficinas automóvel, apresentou o renovado Foxwell GT80 Plus, um aparelho de diagnóstico que apresenta, de forma totalmente legal, o software dos fabricantes de automóveis. Com uma nova imagem, mais rápida, mais precisa e com uma enorme cobertura em termos de marcas automóveis europeias, asiáticas e americanas, o novo Foxwell GT80 Plus dispõe de um ecrã tátil e programa Windows 8.1Pro. A JP Tools apresenta, também, a restante gama de produtos da Foxwell, nomeadamente o Auto Master Pro NT644 - um equipamento de diagnóstico mais compacto e acessível, ideal para serviços rápidos e segundo equipamento complementar, com funções diretas de DPF (regenerações/reset de funcionalidades), serviços de óleo, travões entre outros. Já o VAG Scanner NT500 - somente direcionado para o grupo VAG, o CRD700 - é um teste de pressão digital do common rail. E ainda há oProgramador/ Excitador de Sensores/Adaptador de borboletas TPMS NT1001.

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Opinião

O desafio da redução de custos e o apelo ao associativismo E

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m qualquer atividade, o conhecimento do custo da estrutura é essencial para uma gestão rigorosa. Cada vez mais, a margem aumenta ou diminui em função do custo do trabalho e do serviço. Tratando-se de uma oficina, ainda mais este conceito se aplica. Por vezes, menosprezamos as “contas pequenas”, perdendo a noção de que várias pequenas fazem uma grande. Custos de comunicações, de transportes para obtenção de materiais, de energia, água, resíduos, combustíveis, enfim, uma lista que não é pequena mas que nem sempre a tratamos como devemos. Hoje, na banca e no Estado, estão os grandes encargos de uma empresa. E é,

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manifestamente, difícil, senão impossível, baixar este custo, por mais exercício que façamos. Veja-se, por exemplo, o aumento do salário mínimo, não sendo significativo para quem o recebe, acarreta logo um aumento às empresas de forma direta e indireta, beneficiando o Estado, pela contribuição para a Segurança Social e respetivas retenções em sede de IRS. Não se trata de entrar numa discussão política estéril de “dar com uma mão e tirar com outra”, mas sim de os políticos pensarem noutro tipo de impostos, que, efetivamente, estimulem a economia e o emprego. E que, principalmente, “deixe” nos bolsos das pessoas mais rendimento. Só os mais ingénuos acreditam que temos este ano mais rendimento! Esperemos, ilusoriamente, pelo IRS de 2017. Para as empresas e empresários, resta-lhes o desafio de redução de custos, pois o mercado “encolheu”, os grandes encargos sobem no caso do Estado e não descem, como se propagandeia ao nível da banca. Há um “custo enorme” para produzir com sucesso uma efetiva e necessária redução global e visível de encargos

e custos. A sensibilização é para que todos, de forma metódica e rigorosa, encarem os ditos “pequenos” encargos como custos tão relevantes quanto os outros. E reparem, aqui nestes, só depende de nós. Também um lamento genérico, por não ver o associativismo do setor automóvel com o dinamismo que ele carece (e merece), pela importância que tem no PIB. Um silêncio ruidoso e constrangedor, sem poder reivindicativo e sem força mobilizadora. Apelo à ANECRA, à ARAN e ao ACP, por se tratarem de associações de referência, que se juntem, o setor precisa cada vez mais de vós, em concertação, em diálogo, com capacidade reivindicativa. E porque não começarem por exigir aos Governos a possibilidade de uma nova janela de investimento para este setor? Alguém se lembra da última vez que houve essa oportunidade? A medida era o PROCOM e tem cerca de 15 anos! Um setor com tanto emprego, não pode continuar a “envelhecer” de forma aguda, triste, sombria e sem que ninguém se incomode e levante a sua voz. Dá a ideia, este nosso desencanto, que tudo está bem! Caros empresários, o desafio é o custo que “os custos” custam na sua redução! Pensem nisto e levantem a voz!

Por: Lúcio Machado Empresário e Professor Investigador na Universidade do Minho Email: lucio@dem.uminho.pt

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Danos nas alhetas Por: Nuno Teixeira | Tlm: 937 500 519

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s turbos modernos da última geração são, hoje em dia, altamente rotativos, atingindo rotações que podem ir até cerca das 300.000 rpm, sendo que, para o seu funcionamento, o turbo tem duas entradas de ar, uma entrada de gases pelo coletor de escape e uma entrada de ar limpo pelo coletor de admissão, vindo do filtro de ar. Para se ter uma noção da rotação elevada do turbo, podemos informar que o ar, ao entrar na admissão, atinge a velocidade do som. Os gases de escape entram pelo coletor de escape do turbo e incidem nas alhetas da turbina, fazendo rodar o seu respetivo veio. Durante o normal funcionamento, não deverá entrar nada para dentro do turbo além do respetivo ar/gases acima referidos. O compressor do turbo (lado de admissão) é de alumínio e quando está em rotação fica altamente fragilizado, pelo que a entrada de um objeto ou algumas partículas não filtradas em conjunto com o ar que vem do filtro de ar, vai, certamente, danificar as alhetas superiores do compressor,

levando, numa fase inicial, ao desequilíbrio do conjunto rotor e consequente aumento de ruído do turbo, podendo levar até à quebra do veio da turbina. No lado do escape, a turbina, que é de ferro fundido, está preparada para receber apenas os gases de escape provenientes do motor. Mas é muito comum algumas motorizações libertarem fragmentos pelo escape, que, ao entrarem no turbo, vão danificar as alhetas da turbina e a respetiva geometria variável, se for o caso. Estes fragmentos podem ser pedaços do coletor do motor que esteja a desfazer-se por dentro, pedaços das borboletas de admissão ou pedaços de válvulas e de segmentos.

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Glasurit apresenta Porsche 356 parcialmente restaurado

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Na Techno-Classic, a mais importante feira de carros clássicos que se realiza de 6 a 10 abril em Essen, Alemanha, a Glasurit vai demonstrar de forma inequívoca que um carro de exposição não tem de ser perfeito para chamar a atenção. A marca de tintas irá apresentar um Porsche 356 B de 1963 cuja parte traseira foi restaurada profissionalmente com produtos Glasurit. A parte dianteira foi mantida como estava quando o carro foi encontrado num armazém, revelando claramente os efeitos que o tempo e a exposição ao exterior exercem sobre o estado de um carro. O Porsche pertence a Dieter Ambrosy, um reconhecido especialista no restauro de modelos 356 da Porsche e proprietário de uma vasta coleção de Porsches clássicos nas mais variadas condições. Em estreita colaboração com a equipa da Glasurit dirigida por Jürgen Book, responsável da Gestão de Processo na BASF Coatings, Ambrosy e a sua equipa da oficina de reparação restauraram a parte traseira da carroçaria. A equipa teve de fabricar painéis novos para executar parte do restauro. Recorreu-se à informação apresentada no próprio carro para identificar a cor utilizada para pintar o Porsche há mais de 50 anos. Os especialistas encontraram a cor da tinta original, Ruby Red 6202, na base de dados da Glasurit. Na sequência da Techno-Classica, o Porsche parcialmente restaurado será exibido ao longo dos 12 meses seguintes em exposições e outras iniciativas na Europa, África e Médio Oriente.

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IC Car renova espaço cibernauta l A oficina especializada na re-

Exide renova apoio ao Museu do Caramulo A empresa produtora da conceituada marca de baterias Tudor, presente no mercado português desde 1920, apoia, por mais um ano, o Museu do Caramulo. A parceria, que se firmou em 2014, tem permitido a manutenção e conservação anual do modelo Lotus Europa Special de 1973, podendo este, assim, estar em perfeitas condições de funcionamento e circulação, bem como manter a sua bela imagem para poder figurar no museu. O Lotus Europa Special surge da evolução do modelo Europa de 1971, que já de si era considerado o mais potente automóvel da gama. Em honra aos Campeonatos do Mundo de Fórmula 1, conquistados em 1972 e 1973 pelo Team Lotus, foi criada uma série numerada do Special, batizada Europa John Player Special. Lacadas a preto, com faixas douradas e placa numerada correspondente, a série tornou-se sinónimo do modelo, sendo, ainda hoje, uma das mais procuradas. O programa de apadrinhamento foi lançado pelo Museu do Caramulo em 2011 e tem permitido uma aproximação entre as empresas nacionais e o museu, favorecendo, desta forma, a atividade museológica.

paração e manutenção de veículos multimarcas, localizada em Samora Correia, renovou o seu site. Conta já com mais de dez anos no ativo. E com inúmeros clientes. Entre os quais, está Rui Vitória, atual treinador da equipa principal de futebol do Sport Lisboa e Benfica. A IC Car, localizada na Zona Industrial da Murteira, Samora Correia, renovou o seu espaço cibernauta. Seis são as áreas que se situam no topo da página e que o cliente/visitante pode consultar. Depois, fazendo scroll, a seguir às informações sobre a empresa e os horários, surgem todos os serviços que a IC Car disponibiliza: Pneus; Ar Condicionado; Reparação de Carroçarias; Eletricidade e Eletrónica; Inspeção Periódica Obrigatória; Gestão Ativa de Frotas; Manutenção

e Reparação Mecânica; Análise de Gases de Escape; Serviços Rápidos. E porque a IC Car reconhece a importância de uma assistência técnica qualificada, praticando-a com rigor, profissionalismo e transparência, dispõe de uma equipa técnica que assegura um serviço de excelência ao cliente. É essa mesma equipa que pode ser conhecida na área onde constam os serviços. Basta, para tal, clicar no respetivo ícone. Mas mais do que palavras, impõe-se uma consulta ao renovado site da IC Car, que pode ser feita em www.iccar.pt.

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Rede Identica reúne parceiros

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Os parceiros da Rede Identica da Spies Hecker em Portugal reuniram-se na Golegã, no passado dia 5 de março, para o seu primeiro encontro de 2016. Neste meeting, foram apresentados e debatidos diversos temas importantes para a rede e para a atividade dos parceiros. Foram traçados os três vetores estratégicos para 2016, que sustentarão toda a atividade com o objetivo de fortalecer a rede e de melhorar os parâmetros de qualidade do serviço que prestam aos seus clientes. Ponto em destaque foi o “Programa Garantia 10”, feito em parceria com a Axalta Portugal e a Spies Hecker, que é uma das marcas globais de repintura automóvel da Axalta Coating Systems, na atribuição de 10 anos de garantia da pintura das viaturas reparadas.

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rio aparelho isento de cromato de zinco: o Selante PS1600A 1K. Foi especialmente desenvolvido para aplicação sob todas as tecnologias de revestimento em base aquosa da Cromax, em pequenas áreas de chapa nua, incluindo aço, alumínio e aço galvanizado. Pode ser, igualmente, utilizado sobre acabamentos OEM e em repinturas bem duras, previamente lixadas. O Selante PS1600A 1K foi especificamente concebido para os pintores que já se encontram na cabina de pintura e que se apercebem que uma pequena área, como por exemplo, uma aresta, foi lixada até a chapa. Em vez de utilizar um wash-primer e betume, o que pode demorar algum tempo a secar, os pintores apenas precisam de agitar a lata de spray e pulverizar uma ou duas demãos do Selante Lixável PS1600A 1K, sobre a área danificada.

A CTR, empresa italiana do Grupo Denso, lançou a nova máquina de limpeza de circuitos de A/C All Clean. Com o lançamento deste novo aparelho para a oficina, completa-se a oferta de equipamentos de carga e manutenção do sistema de climatização.
A AllClean é uma máquina para limpeza e lavagem do interior do circuito de climatização dos veículos, tanto de ligeiros como de autocarros, mediante a utilização de um detergente não inflamável.
A limpeza é feita através do método de circuito aberto ou fechado, recirculando o líquido a alta pressão e temperatura. O equipamento é muito fácil de utilizar, pesa apenas 40 kg e tem um depósito de 18 litros, com possibilidade de estar constantemente a ser abastecido. O trabalho é feito com o líquido de limpeza a 5 bar, o que permite eliminar as partículas de sujidade dos sistemas A/C.

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Indústria de componentes auto regista aumento Beru expande gama de velas incandescentes A Beru expandiu a sua gama de velas incandescentes com sensor de pressão PSG, que permite uma regulação em tempo real da combustão. Com o lançamento desta nova vela incandescente, a Beru acrescenta à sua oferta de produto uma gama completa para os modelos mais populares do Grupo VW, entre os quais Audi A1 e A3, Seat Ibiza, Skoda Octavia e Volkswagen Golf, Sharan e Tiguan. Produzidas de acordo com os padrões de fabrico dos componentes OE, a Beru PSG representa a vanguarda da tecnologia em termos de cumprimento das normas anti-poluição mais rigorosas. A utilização destas velas permite atingir maiores picos de pressão nos motores Diesel sobrealimentados mais modernos, ao mesmo tempo que contribuem para o controlo das emissões durante toda a vida do motor.

De acordo com dados recolhidos pela AFIA (Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel), o ano de 2015 foi, uma vez mais, positivo para o setor, que registou um crescimento económico de 5,4% relativamente a 2014. As vendas globais da indústria nacional de componentes automóveis registaram o valor de oito mil milhões de euros, um novo recorde em termos absolutos. Deste valor, 84% referem-se à exportação, ou seja, as vendas ao exterior cresceram 6,7 % e totalizaram 6.700 milhões de euros, também um novo máximo. Nos últimos cinco anos, as exportações para a União Europeia aumentaram 30% e as vendas para outros destinos subiram 36%. De acordo com os dados da AFIA, os destinos das exportações mantêm, também, a tendência habitual, com Espanha e Alemanha a surgirem

como os principais destinos, seguidos de perto pela França e Inglaterra. Estes quatro países representam, entre si, 70% do total das exportações, sendo

que os restantes 30% estão distribuídos por outros países europeus e fora da Europa, como os Estados Unidos da América e a China.

(valores em milhões de euros) VOLUME DE NEGÓCIOS 2013 2014 2015 Mercado nacional 1.308 1.313 1.300 % crescimento +0,4% -1,0% Exportações 5.869 6.280 6.700 % crescimento +7,0% +6,7% Volume de negócios total 7.177 7.593 8.000 % crescimento +5,8% +5,4%

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TIPS4Y tem novo site

Euro Tyre planeia abrir 10 lojas Motaquip até final 2017 A Euro Tyre iniciou um projeto de desenvolvimento de uma rede de lojas próprias e franchisadas, para estar mais perto das oficinas. Estas lojas terão o seu stock baseado na marca Motaquip e em marcas de equipamento original. Com este projeto, a Euro Tyre pretende criar uma rede que lhe permitirá estar mais próxima das oficinas, melhorando o seu nível de serviço com stocks próximos dos clientes e capacidade logística para fazer entregas quatro vezes ao dia. O conceito de negócio da empresa baseia-se na disponibilização de stock, com um elevado nível de serviço logístico a preços sempre competitivos. Para breve, está, também, a apresentação da Academia Euro Tyre, que disponibilizará aos seus clientes todos os níveis de formação e assistência técnica online e telefónica. É objetivo da Euro Tyre posicionar-se como uma empresa de referência no aftermarket a nível nacional, juntando à já vasta experiência em distribuição de pneus um stock adequado de produtos de diversas marcas para o aftermarket.

No ano em que comemora o seu 4.º Aniversário, a TIPS4Y renovou o seu site, que lhe confere uma imagem mais moderna e atribui novos conteúdos, sendo a sua gama de produtos e serviços divulgado de uma maneira mais fácil e agradável para os visitantes. A partir de agora, os clientes têm, de forma intuitiva, acesso a todos os produtos comercializados pela TIPS4Y, com destaque para o catálogo TecDoc, Web Shop, Plataforma Oficinal para soluções de orçamentação, Informação TecRMI com os dados técnicos de todas as marcas e ainda a pesquisa de peças por matrícula. Além disso, a TIPS4Y oferece agora aos utilizadores o acesso a informações técnicas a partir do catálogo. Através de um simples clique, os utilizadores podem identificar e selecionar entre uma série de opções de ajuda técnica. Eis o endereço do novo site: www.tips4y.pt.

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SICE apresenta máquina inovadora de montar/desmontar

Lubrigrupo põe a circular dois novos camiões Dois camiões identificados com a imagem Mobil, vão começar a percorrer as estradas de norte a sul do país para transportar os lubrificantes Mobil até clientes e distribuidores. Esta é uma resposta à necessidade do mercado, nomeadamente para uma expedição mais rápida, que traduz a evolução e o crescimento da Lubrigrupo. A imagem sempre foi um ponto forte desta marca e a qualidade dos lubrificantes Mobil merece o melhor. Reconhecidos pela eficácia e qualidade dos serviços de logística, o sucesso da marca muito se deve aos Transportes Pascoal, juntos com a Lubrigrupo desde o primeiro momento. Abril I 2016

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A empresa Conversa de Mãos, representante exclusiva da marca SICE em Portugal continental e ilhas, apresenta uma inovadora máquina de desmontar/montar pneus, totalmente hidráulica, equipada com sistema “LeverLess – Touchless” (sem ferro desmonta e sem tocar na jante) modelo S300. Permite a montagem de jantes de 12” a 34” e dispõe de raio laser para posicionamento preciso das ferramentas de trabalho. Equipada com elevador de roda e sistema enchimento tubeless, esta nova máquina está dotada de prato de aperto da jante com bloqueio com

multiplicador de força e de tripla ferramenta (Descolar-Desmontar-Montar), com rotação reunida num único dispositivo.

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Catálogo Geral

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MAN Fluids: nova linha de lubrificantes

febi bilstein entra em corridas de camiões l A paixão por tudo o que é motorizado é

parte integrante da cultura empresarial da febi bilstein. O grupo, a nível mundial, para além da venda e fabricação de peças para veículos comerciais, está a celebrar essa paixão com o patrocínio de uma equipa na competição FIA European Truck Racing Championship. A febi bilstein acompanhará de perto toda a ação – em estrada e fora dela - como parceiro da equipa Schwabentruck, na Áustria, em Spielberg, a 30 de abril de 2016, sendo que ao volante do potente camião estará o piloto profissional Gerd Körber. A divisão de pesados da febi bilstein tem enorme orgulho em ter encontrado este parceiro na equipa Schwabentruck, que tem vindo, ao longo dos anos a emprestar à competição motorizada o seu entusiasmo e experiência com camiões, sendo, sem dúvida, o piloto Gerd Körber merecedor do seu cognome “Mr. Truck Race”. Com três títulos ganhos no Campeonato Europeu e três décadas de experiência em corridas, “Mr. Truck Race” é uma das mais populares personalidades da competição FIA European Truck Racing Championship, distinguindo-se a sua imagem e nome no âmbito do desporto motorizado com potentes motores de camião.

Da esquerda para a direita: Karsten Schüßler-Bilstein (Managing Director da Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG), Gerd Körber (Piloto da Equipa Schwabentruck)

O departamento pós-venda da MAN Truck & Bus Portugal iniciou a comercialização de uma linha de lubrificantes originais: MAN Fluids. Tem uma vasta gama de lubrificantes desenvolvidos especialmente para uma elevada performance dos veículos MAN e Neoplan. As vantagens desta linha de lubrificantes MAN no nosso país centram-se no lubrificante em si, produzido, especificamente, para as necessidades dos motores e componentes MAN. Melhora o seu rendimento e, por conseguinte, reduz o tão importante custo total de exploração. A particularidade deste produto sintético é que não deriva do petróleo, mas sim do gás natural, uma patente exclusiva que está agora à disposição dos clientes da MAN. Esta fórmula consiste na conversão de gás natural em produtos líquidos de elevada qualidade e pureza, que servem como base para a produção de lubrificantes com elevadas prestações, que superam, amplamente, os mais exigentes requisitos da MAN.

Gerd Körber, o piloto, na plataforma de produção Ferdinand Bilstein, em Ennepetal, na Alemanha

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Novo catálogo disponível: Peças para autocarros

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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

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Breves

Imprefil tem condensadores para camiões l A Imprefil apresenta uma completa

Alea reforça gama anticongelantes

Mahle galardoada pela Volvo

l A Alea, marca do grupo Nors, re-

l O Grupo Volvo entregou à Mahle o

forçou a sua oferta de anticongelantes na gama “High Performance OAT” com novas especificações Volvo, Iveco, Cummins e Caterpillar. Estas especificações vêm alargar a cobertura da gama a veículos mais recentes, a partir de Euro V, estando a oferta de produto composta ainda com a gama “Heavy Duty” para veículos anteriores.

 Estão disponíveis em vários tipos de embalagem, desde garrafas de 25 lts, tambores e IBC de 1.000 litros.

prémio de fornecedor 2016 na categoria “Inovação e Eficiência de Combustível”. É o reconhecimento do fabricante da Mahle pela sua inovação e experiência em veículos comerciais. A Volvo destacou o pistão de aço Mahle Monoweld, elemento essencial da unidade de potência, Power Cell Unit (PCU), como um exemplo da contribuição permanente na procura da eficácia de combustível.
Este pistão de duas peças, soldado por fricção, que é utilizado pela Volvo desde o lançamento dos motores Euro 6, foi desenhado para interação com os demais componentes da PCU fornecidos também pela Mahle.

gama de condensadores de ar condicionado para camiões, formada por mais de 20 modelos de condensadores.
As vantagens desta gama de produtos é a qualidade equiparável à original e a ampla cobertura de mercado, disponível para as principais marcas e modelos: DAF, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Renault, Scania e Volvo. Os prazos de entrega são ajustados às necessidades de cada cliente.

Arnott estende garantia vitalícia l A Arnott alargou a sua política de garantia vitalícia a todos os produtos para clientes na União Europeia. Desde o passado dia 29 de fevereiro que os produtos Arnott deixaram de ter garantia limitada de dois anos para passar a ter garantia vitalícia limitada. Com mais de 25 anos de experiência e um ampliado complexo de pesquisa e desenvolvimento, a Arnott orgulha-se de anunciar que fabrica produtos cada vez melhores. Ao analisar e corrigir pontos de falha comuns e fragilidades nos componentes originais, a Arnott aumenta a durabilidade, o conforto e a total satisfação do cliente em cada peça que vende.

Vicauto comercializa Valeo

PACEC inicia distribuição da Zimmermann

l A empresa situada em Viseu, espe-

l A empresa das Caldas da Rainha

Philips passa a ser vendida pela Sonicel l A Sonicel deu início à distribuição

e comercialização da gama de lâmpadas e acessórios da Philips, uma das maiores empresas ligadas à eletrónica do mundo e a maior da Europa, com vendas superiores a 30 mil milhões de euros por ano. A vertente ligada ao automóvel, a Philips Automotive Lighting, emprega mais de 47 mil pessoas em todo o mundo e é a empresa inventora da lâmpada de halogéneo e da iluminação Xénon HID.

 Nesta fase de lançamento, a Sonicel está a promover diversas campanhas para os produtos da marca Philips.

acaba de adicionar os produtos Zimmermann à sua oferta para veículos da marca Mercedes-Benz, através de uma gama completa de discos e pastilhas de travão. Com uma oferta de qualidade já reconhecida por construtores como Mercedes-Benz, BMW ou Porsche, por equipar, de origem, modelos destas marcas, a Zimmermann distingue-se ainda pelas suas soluções de referência no que diz respeito ao desempenho na travagem e à segurança na condução.

Imporfase lançou nova marca “imporspeed” l A empresa maiata, que se dedica à

importação e distribuição de sistemas de escape, filtros de partículas, catalisadores e ponteiras de escape, lançou a “imporspeed”, uma marca de ponteiras e panelas de escape de rendimento em inox. Associada ao slogan “Designed for your car”, estrangeirismo que significa “Desenhado para o seu carro”, estes novos produtos permitem personalizar o automóvel em função das preferências, bem como alcançar um rendimento superior. www.jornaldasoficinas.com

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cialista em peças para viaturas pesadas, continua a apostar forte nas marcas de primeiro equipamento. A mais recente aquisição para o portefólio da Vicauto, neste domínio, foi a conceituada marca Valeo. Trata-se de um fabricante de reconhecida qualidade em primeiro equipamento. A oferta da Valeo, em matéria de peças para pesados, é ampla: kits de embraiagem, alternadores, motores de arranque, elevadores de vidro, comutadores, radiadores, pastilhas de travão, óticas de farol e farolins, são apenas alguns dos exemplos dos produtos em catálogo.

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Reportagem

Convenção Create 2016

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Preparar o futuro › Sob o lema “Melhores Soluções, para os melhores profissionais”, a Create realizou, no passado dia 12 de março, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, a sua Convenção Anual, onde foram anunciadas várias novidades aos parceiros das redes “A Oficina” e “ACC - Auto Check Center” Por: João Vieira

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Convenção reuniu todos os membros das redes A Oficina e ACC Auto Check Center, num total de cerca de 300 pessoas. Também estiveram presentes as principais marcas parceiras da Create no fornecimento de peças premium. Nomeadamente: TRW, Bosch, Mahle, Motul, NTN-SNR, GT Motive, Grupo Schaffler (LUK-INA e FAG), Spidan e as marcas de pneus Goodyear-Dunlop e Momo, para além da marca própria da Create, a Indieparts. Para além das apresentações dos responsáveis da Create, o evento contou com o contributo de uma animada banda de música, que manteve a boa disposição do grupo até final. Carlos Nascimento, diretor-geral da Create, abriu a Convenção, relembrando a missão da empresa, que assenta em três pilares fundamentais: distribuir equipamento original, serviços de valor acrescentado e ser diferente dos concorrentes de uma forma positiva, desenvolvendo

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ações que sejam proveitosas para o negócio das oficinas. “Peças qualquer empresa pode vender, mas fazê-lo com um serviço de valor acrescentado que seja uma mais-valia para o negócio das oficinas, apenas algumas conseguem. A Create ajuda as oficinas a terem um negócio rentável”, salientou Carlos Nascimento. Para comprovar o sucesso do conceito,

Carlos Nascimento, diretor-geral da Create, apresentou como grandes novidades a última versão do portal + Valor, a assessoria técnica com a entrada de mais um colaborador e a aposta reforçada nos pneus, com o lançamento da marca Momo

foi apresentado um slide onde se podia ver a curva ascendente de faturação desde o início da atividade, em 2003, até aos dias de hoje, tendo aumentado para o dobro nos últimos cinco anos. “O negócio de peças tem mudado muito, passando de um negócio de loja e telefone, para um negócio muito mais complexo, com uma forte componente online. No caso da Create, tínhamos 12.000 referências em 2006 e 36.000 em 2010. Este ano, dispomos de 70.000. Um grande aumento de referências que exigiu um forte investimento em meios informáticos e em recursos humanos de excelência, conhecedores do aftermarket em todas as suas áreas”. De acordo com o mesmo responsável, “para a oficina ter sucesso, tem de adaptar-se o melhor que conseguir à realidade atual e perceber que mudanças estão as acontecer. Os veículos, hoje, visitam a oficina apenas uma ou duas vezes por ano, devido ao período alargado das

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Portal com mais funcionalidades l Uma das principais novidades

apresentadas na Convenção Create, foi o novo portal + Valor, que passou a ter novas funcionalidades e muitas ferramentas de apoio à gestão. Para além da integração com o Autodata e Haynes Pro, o + Valor passou, também, a integrar o GT Motive, permitindo, dessa forma, ter acesso a informação do primeiro equipamento. Para efeitos de orçamento e abertura de folha de obra, todo o processo é mais facilitado, podendo a oficina encomendar online as peças e fazer uma fatura discriminada com o valor do material e da mão de obra para mostrar ao cliente na hora. Só funcionalidades, portanto.

A Convenção Create contou com a presença de várias marcas fornecedoras de peças premium, que apresentaram novos produtos e serviços. Uma animada banda de música manteve a boa disposição do grupo durante o evento

revisões. O que significa menos serviço para a oficina. Os sites de venda de peças online proliferam e a concorrência é maior. Tudo fatores que condicionam a rentabilidade das oficinas. Por isso, a Create centra o sua atividade nos serviços de valor acrescentado, de modo a permitir que as oficinas consigam fazer mais coisas em menos tempo. Se o mercado muda, temos de adaptar-nos à realidade. O foco, hoje, tem de ser no cliente e não no automóvel. E é isso que a Create faz,

Formação sempre! l A Create aposta na qualificação

técnica dos clientes como forma de aperfeiçoar as suas competências, aumentar o portefólio de serviços que estes prestam aos seus clientes e assegurar o seu futuro.
 Por isso, a formação vai continuar a ser uma área prioritária para a empresa.
A qualidade da formação é assegurada pela certificação dos formadores, assim como todo o material que é disponibilizado para a realização destas ações.
 Além das ações de formação programadas, a Create disponibiliza workshops temáticos adaptados às necessidades individuais ou pontuais dos clientes.

dando formação técnica, transmitindo conhecimento e criando ferramentas que ajudam, efetivamente, as oficinas a serem competitivas e rentáveis e capazes de manter o cliente fidelizado”, concluiu. n NOVO PORTAL + VALOR Rui Damas, diretor técnico da Create, apresentou as potencialidades do novo Portal + Valor, nomeadamente na área do apoio técnico, que, a partir de agora, tem disponível os dados de todas as marcas presentes no mercado, mesmo dos modelos mais recentes, o que confere uma grande vantagem competitiva às oficinas.“Queremos que as oficinas da rede “A Oficina” e ACC” estejam ao nível dos concessionários de marca. Para tal, contratámos Nuno Carvalho, um técnico com larga experiência na área da mecatrónica, que vai dar todo o apoio que as oficinas necessitem no seu dia a dia. Esta assessoria está disponível através de telefone ou através do portal +Valor para todos os clientes da Create. Queremos que esta assessoria técnica seja uma referência em Portugal”, disse Rui Damas, diretor técnico da Create.“Desde o início do ano que estamos a preparar informação técnica original e, neste momento, já temos toda a informação dos fabricantes conforme eles têm nos concessionários. Esquemas elétricos originais, procedimentos de montagem/desmontagem, localização de componentes, códigos de avaria e ajuda ao diagnóstico,

A marca própria Indie Parts, uma solução premium para as referências que os fornecedores não conseguem cobrir, esteve em destaque na Convenção são alguns dos dados agora disponíveis no novo Portal 
+ Valor. A linha de apoio hotline está a criar uma base de dados com avarias típicas, baseada nos casos reais que chegam, diariamente, aos técnicos da Create. Mas o grupo está, também, atento à evolução das novas TIC aplicadas ao automóvel e, por isso, tem já em desenvolvimento uma linha de suporte de diagnóstico remoto com fabricantes de veículos Passthru e com equipamentos que tem ao dispor. “Para estarmos ao nível das marcas, temos de conseguir fazer diagnóstico remoto online e, para isso, estamos a desenvolver o Passthru. O nosso compromisso é desenvolver as ações necessárias que permitam às oficinas das nossas redes estarem ao nível dos fabricantes”, disse Rui Damas. n APOSTA NOS PNEUS Pedro Proença, diretor comercial e de marketing da Create, anunciou as novas

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representações de marcas de pneus que o grupo passou a disponibilizar para a sua rede de oficinas: Goodyear/Dunlop e Continental no segmento premium, Sava e Momo no segmento quality, sendo esta última uma marca exclusiva do grupo. Na sua apresentação, Pedro Proença destacou o facto de o mercado de pneus estar em crescimento há mais de quatro anos consecutivos, sendo, por isso, um bom produto para as oficinas ganharem dinheiro mas, também, para chamarem clientes para as suas instalações. “Não é por acaso que as grandes multinacionais de serviços rápidos auto utilizam os pneus para chamarem mais clientes às suas oficinas. O pneu é um produto que leva muitos automobilistas às oficinas e agora o trabalho principal é mudar a mentalidade dos automobilistas, para que se habituem a substituir os pneus na oficina onde fazem os serviços de manutenção mecânica dos seus veículos”, afirmou Pedro Proença. Sobre a nova marca de pneus Momo, que representam em exclusivo, o responsável justificou esta escolha não só pela excelente relação preço/qualidade que ela oferece mas, também, por ser uma gama de posicionamento médio, um tipo de pneu que se vende cada vez mais. Desta forma, acreditamos que os nossos clientes vão poder vender mais um produto do universo Create, portanto com grande qualidade”. Abril I 2016

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Of icina do Mês CHECKPOINT

tes na compra. E na rapidez com que pomos cá os materiais”, avança.

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■ CONCEITO DE BAIRRO Grande parte da atividade da CheckPoint são serviços rápidos. “Não há como fugir. Diria que 80% da história do automóvel são serviços rápidos”, adianta Nuno Lopes. Aquilo que distingue a sua casa? “A confiança. Trabalhos pesados, mecânica e diagnósticos minuciosos e motor (também os reparamos), vêm aqui todos”, assegura o gerente. O responsável tem uma visão muito particular sobre as manutenções low cost. “Temos preços competitivos, mas isso será o mesmo que dizer que o fabricante está errado. Que os engenheiros que fazem o carro não sabem o que estão a fazer. E o barato sai sempre caro”, explica. Não foi por acaso que Nuno Lopes nunca

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Diferença humana

› O departamento de peças é a nova coqueluche da CheckPoint. A oficina, situada no coração de Cascais, aposta na qualidade e só trabalha com material novo. A componente humana é o maior capital da empresa Por: Jorge Flores

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om apenas 33 anos de idade, Nuno Lopes fala já com a sabedoria da experiência vivida. Para ele, tudo começou muito cedo. O negócio corre-lhe nas veias. O gerente da CheckPoint, situada em pleno centro de Cascais, recorda ao Jornal das Oficinas como tudo começou, em 2008, com a abertura da oficina. Na altura, ainda com o cunho da Precision, depois de se ter formado em engenharia mecânica e de ter estagiado na marca, bebendo tudo quanto era formação e de ter chegado a estudar os próprios manuais, made in USA, nos tempos livres. O negócio correu bem, contra a tendência da economia do país. Implicou investimento e a remodelação de todo o espaço. “Era um buraco, escuro, uma antiga estação de serviço”, recorda Nuno Lopes, nascido e criado em Cascais. Não hesitou, nunca, nem um minuto, na escolha do local. Continuava “apaixonado” pelo conceito da Precision e ampliou a casa, em 2010, com a aquisição da loja do lado. “Não tínhamos mãos a medir com o trabalho. Empurrávamos os carros para fechar a porta. Foi quase noutra vida. Abri ainda uma loja de informática”, revela. A saúde do negócio era tal que, um ano depois, abriu outra loja em Carnaxide. Mas os tempos seguintes não foram os melhores. A Precision caía a pique e gerava sentimentos dúbios a Nuno Lopes. “Re-

ceberam-me da melhor maneira quando era miúdo. Ganhei paixão. Gostava de todos. Éramos o melhor centro da rede”, diz. Por outro lado, “o preço era altíssimo”. Havia uma decisão a tomar. “O conceito já não existia. A Precision estava sem dono”. Negociou a saída e fê-lo de uma forma positiva, apesar de ter entregue, como condição, o centro de Carnaxide. “Se vou começar tudo do zero, a minha energia vai fazer muita diferença”, pensou. E melhor o fez. E foi assim que, em 2013, no pico da crise, nasceu a CheckPoint. ■ DEPARTAMENTO DE PEÇAS Três anos decorridos sobre esta nova existência como CheckPoint, muitos veículos passaram pelas arcadas da oficina. “Houve uma evolução muito forte na minha equipa e na oferta. Na altura, defendia trabalhar mais para recebermos o mesmo. Era a minha definição de crise. E havia outra frase que estava sempre a vender cá dentro: temos de ter mais carros para atingir a mesma faturação”, adianta Nuno Lopes ao nosso jornal. “O princípio foi correto para a formação da minha equipa para a nova fase. Mas não foi o que aconteceu”, reconhece. A fatura média subiu e o car acount desceu. Não percebia. Em 2015, estava a fazer o meu recorde de vendas de sempre. Mas de longe”, afirma o responsável. Agora, já entende. Tudo se resumia a uma equa-

85% das reparações na CheckPoint são concluídas no dia

abdicou do espaço onde se encontra, no centro de Cascais. Ou não aproveite a oficina (e muito...) o conceito de bairro. Tem muitos fiéis na sua carteira de mais de 17 mil clientes. “Defendemos o carimbar do livro de manutenção. Sabe muito bem ver carimbos da manutenção de 2008”, afirma. Nuno Lopes sempre apostou numa equipa jovem. “Fui dando vários aumentos desde que abri a CheckPoint, numa equipa que nunca ganhou mal. E sei que a nossa diferença é uma diferença humana. Tentamos desfrutar ao máximo de tudo o que construímos juntos”, sublinha. Ao todo, atualmente, são oito os funcionários da empresa. O seu objetivo é ir desaparecendo na estrutura. A arte de tornar-se “inútil”. Ou seja, “evitar repetições, trabalho que não construtivo. O que faço é desenvolver o sistema. Seguir o organigrama da melhor forma possível, conseguir ser forte no ponto mais fraco de quase todas as empresas: a comunicação interna. Permitir que as pessoas andem felizes, porque sentem reconhecimento e que estão a evoluir”, salienta Nuno Lopes, confessando que, no futuro, a aposta no franchising nunca será descabida.

ção simples. “Menos manutenção, mais reparação e mais sinistros. Foi o que aconteceu”. A aposta na qualidade foi uma premissa de sempre. “Fomos construindo uma realidade de confiança. A nossa imagem sempre foi de garantia e de credibilidade. Só trabalhamos com peças novas ou de qualidade equivalente. Mais uma vez, estamos contra a tendência do mercado”, sublinha Nuno Lopes ao nosso jornal. Uma das grandes apostas da oficina foi no melhoramento da “capacidade de comunicação interna”. Com recurso à tecnologia. “Criámos um departamento de peças. Começou por ser um computador e, hoje, é um departamento a sério. Tem seis ecrãs e uma televisão. Um pequeno gabinete. Se queremos estar num mercado tão competitivo, em termos de rapidez e de preço, e a ter qualidade como a que temos, temos de ser muito eficien-

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Produto MOBIL 1 WORKSHOP PROGRAM

Carimbo de qualidade › A adesão ao Mobil 1 WP é uma oportunidade para as oficinas independentes transmitirem confiança aos seus clientes. Um “carimbo” de qualidade, salienta Marco Pacheco, responsável da Lubrigrupo Por: Jorge Flores

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um mercado global e competitivo, como o atual, a parceria com uma marca sólida é um privilégio a ter em elevada consideração. Os problemas deixam de ser individuais. E as soluções passam a ser conjuntas. O Mobil 1 Worshop Program (WP) é disso o melhor exemplo. Marco Pacheco, um dos responsáveis da Lubrigrupo, explicou ao Jornal das Oficinas quais os benefícios que as oficinas independentes têm ao aderir ao programa do grupo. Desde logo, são “identificadas como membros autorizados e qualificadas para aplicar os lubrificantes da Mobil. Essa é uma das principais vantagens desta iniciativa”, refere. E concretiza: “O facto de todas as oficinas terem a mesma imagem, uma visão profissional e cuidadosa, permite ao cliente final reconhecer imediatamente a excelência do serviço que se pratica no interior da mesma, uma vez que todos os membros do Mobil 1 WP foram criteriosamente escolhidos pela Lubrigrupo. Os clientes valorizam uma recomendação e mudança de óleo feita por especialistas. Significa isto, que vol-

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tarão para repetir a experiência, encorajando amigos e familiares a fazer o mesmo. Desta forma, com o Mobil 1 WP, todos os intervenientes neste processo têm muito a ganhar”, sublinha. n QUALIDADE, ACIMA DE TUDO... A qualidade do produto ainda é um fator decisivo para os clientes. E a tendência é, cada vez mais, essa. “Hoje em dia, o cliente final está muito mais informado sobre qual o lubrificante que deve aplicar no seu automóvel e quais as aprovações que este deve cumprir. Adicionalmente, reconhece, também, os benefícios da sua aplicação, como são exemplo os intervalos de mudança alargados e a potencial economia de combustível”, conta. Nestes aspetos, “os lubrificantes Mobil destacam-se como diferenciadores dos demais concorrentes, por cumprirem as homologações dos fabricantes e não apenas as recomendações da marca”, sublinha Marco Pacheco, crente de que, também os clientes tenderão, sem quaisquer dúvidas, “a favorecer o valor sobre o preço”. E, nesse contexto, “os lubrificantes

Marco Pacheco, da Lubrigrupo, acredita na força de uma marca como a Mobil

Mobil nunca comprometem em matéria de qualidade”. Depois, a associação a uma marca como a dos lubrificantes Mobil é um reforço positivo na imagem dos potenciais parceiros. “Ter uma marca forte de liderança é importante. Com a Mobil, o cliente fica

associado a uma das marcas mais fortes do mercado, que ajudam a criar uma proposta vencedora. A qualidade dos lubrificantes Mobil é mundialmente reconhecida, não é indiferente a ninguém e é sabido que proporcionam resultados excecionais quando bem aplicados”, en-

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73 uma prioridade”, destaca Marco Pacheco. Adicionalmente, “a aparência da oficina é outro fator considerado por nós. Garantir que o compartimento do óleo está limpo, arrumado e reparado assegura que a experiência de serviço de lubrificação ocorre num ambiente descontraído, profissional e adequado. Desta Nuno Pinto (à esq.) é o gerente da GPR. A oficina de Vizela aderiu ao Mobil 1 há 10 anos

Mobil 1 Program

5 razões para aderir

São vários os aliciantes para fazer parte do Mobil 1 Program. Eis o top 5 que os potenciais parceiros devem ter em linha de conta no momento de tomar a decisão l Confiança | Os clientes procuram

fatiza o responsável. Além disso, acrescenta a mesma fonte, “a gama de lubrificantes Mobil para o motor é encabeçada pelo Mobil 1, líder mundial de lubrificantes sintéticos para o motor”. Ou seja, ganha “uma excelente reputação de desempenho, inovação e conhecimento. Considerando esta informação, é natural que a associação a uma marca como a Mobil seja um forte diferenciador comparativamente à concorrência. Transmitem confiança, dado que os clientes procuram marcas bem estabelecidas, que, por sua vez, resultarão numa lealdade difícil de substituir”, afirma. n ATENTOS AOS CLIENTES A excelência operacional desta inicia-

A Lubrigrupo foi, recentemente, galardoada pela ExxonMobil com o prémio “Circle of Excellence” tiva é conseguida através do foco em princípios e valores. “Os membros do Mobil 1 WP deverão ser sensíveis às necessidades do cliente, realizar serviços de lubrificação de uma forma completa e correta e certificar que a segurança é

forma, o cliente quererá voltar”, diz. Em suma, “as oficinas deverão querer ser as melhores da sua classe, definindo e mantendo os mais elevados níveis de qualidade”, adianta o responsável. Tudo virtudes presentes na GPR, uma das oficinas Mobil 1 WP, situada em Vizela. O gerente, Nuno Pinto, faz questão de frisar que, desde a abertura da casa, “há mais de 10 anos”, que não usa nada mais além dos produtos Mobil. “E não vamos mudar”, reforça. Porquê? “Estamos muito satisfeitos”, o que, “aliado à exigência dos nossos clientes”, significa que “vamos continuar a servi-los com Mobil”. Depois de uma década de parceria, Nuno Pinto fala mesmo de “uma herança” que se orgulha de desenvolver.

Mobil 1 em Portugal

Manter conceito de fidelização

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principal objetivo da Lubrigrupo, para os próximos tempos, passa por “manter os índices de qualidade das oficinas que fazem parte do Mobil 1 WP no mais alto patamar possível”, garante Marco Pacheco. De igual forma, “pretendemos fortalecer o conceito de fidelização, criando condições para que a experiência numa oficina Mobil 1 WP seja considerada diferenciadora das demais pela sublimidade dos serviços prestados”, acrescenta.

A Lubrigrupo defende que a qualidade não se mede pela quantidade. E, nesse sentido, “a ideia inicial passa por fortalecer esta iniciativa, tornando-a autónoma, acompanhando sempre de perto a evolução de cada uma das oficinas”, afirma. Deste modo, os melhores membros do Mobil 1 WP serão premiados num evento anual. E os vencedores serão aqueles que mais se destacarem em determinadas áreas, como o maior volume de compras

Mobil 1 e melhor uso da imagem, entre muitos outros. “Sendo um projeto a nível europeu, pretendemos, acima de tudo, que o caso português seja considerado um exemplo de sucesso, dando, assim, continuidade à recente distinção da Lubrigrupo nos prémios anuais da ExxonMobil “Circle of Excellence”, onde esta iniciativa foi premiada com o galardão máximo de Ouro”, afirma Marco Pacheco ao Jornal das Oficinas.

marcas fortes e que transmitam confiança. Os lubrificantes Mobil são desenvolvidos para um mercado em evolução, sendo alvo de testes rigorosos e que garantem proteção e desempenho. l Lealdade | Leais à sua marca fa-

vorita e apaixonados pelo seu carro, os clientes gostam de conduzir e recomendarão aos outros, caso tenham uma boa experiência. Para muitos, a Mobil é a sua marca de eleição. l Recomendações | As recomen-

dações dos construtores de equipamentos originais ou dos especialistas são fundamentais para os clientes. Os lubrificantes Mobil são recomendados pelos principais fabricantes de automóveis. l Valor | Os clientes tendem a favo-

recer o valor sobre o preço. Assim, os produtos Mobil nunca comprometem em matéria de qualidade, o que poderá garantir excelentes margens, através do aumento de vendas. l Simplicidade | Um catálogo com

muitas marcas poderá ser confuso. As oficinas devem oferecer uma gama de lubrificantes Mobil que cubra todas as necessidades dos condutores. E fornecer explicações e recomendações fundamentadas no conhecimento do produto.

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Empresa BATTERY DOCTORS

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Doctors apostou forte numa rede de franchising. Perto de 20 parceiros. Cobriam o país todo e atuavam, essencialmente, em baterias de arranque. Mas o negócio veio a revelar-se vulnerável. “Muitos dos franchisados quase só faziam a recolha do resíduo e vendiam depois às recicladoras. Não faziam o processo de regeneração. Havia casas, com a nossa imagem, a fazer o papel de sucateiras. Quando a ideia, obviamente, não seria essa”, lamenta Abílio Silva. Nos anos seguintes, foi necessário empreender uma limpeza na rede. Recomeçar. E recomeçar, através de outros nichos do mercado, como o das baterias de tração, com movimento de carga, específicas do ramo industrial, que acabou por servir para a Battery Doctors superar, com sucesso, os anos de crise económica do país. Atualmente, a empresa conta apenas com três parceiros: um nos Açores, outro no norte e um terceiro na zona centro. Pertence à casa-mãe, em Cascais, a cobertura nacional. Mas está determinada em voltar a “ata-

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Clínica de baterias › A Battery Doctors é uma empresa especialista na regeneração e manutenção de baterias. A receita? Aplicar um composto químico que reverte processos de sulfatação e oxidação, prolongando-lhes, assim, a vida. O mercado ibérico e as baterias de arranque são a prescrição do futuro Por: Jorge Flores

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s baterias, à semelhança dos corações humanos, têm um determinado prazo de validade. Em ambos os casos, quanto maiores forem os cuidados, maior será a sua esperança de vida. Neste contexto, a ciência da Battery Doctors, empresa de origem norte-americana e presente em Portugal, em Cascais, desde 2005, é tratar da “saúde” das baterias, através de uma “receita” química. Um composto que, conforme explica Abílio Silva, CEO dos “doutores”, consegue reverter o processo de sulfatação e oxidação que tantas baterias mata. Trata-se de um processo de regeneração “irreversível” e que poderá aumentar a esperança de vida das mesmas até dois anos – ou ainda pouco mais. O responsável da Battery Doctors contou ao Jornal das Oficinas que o negócio se encontra numa importante fase de conquista de mercado. O objetivo é atacar em várias vertentes, afirma Abílio Silva, também ele, dotado de experiência em áreas profissionais tão distintas como a moda, multinacionais como a Mars, ou ainda uma passagem (que viria a revelar-se decisiva) na área dos agroquímicos.

A empresa faz a reutilização de cerca de 20% das baterias usadas. Um grande contributo em termos ambientais Ou não tenha sido a partir daqui, que, em 1999, montou a Globster, empresa, que, de há 11 anos a esta parte, detém os direitos da Battery Doctors para Portugal, Espanha e restantes países da CPLP. n MÉTODO PREVENTIVO O know-how é o ás de trunfo da empresa. “Penso que é um negócio inovador. Ainda hoje não temos concorrência. A que existe, opera através de processos elétricos, que dão estímulos às baterias

para que o sulfato saia da bateria. Mas são processos reversíveis. Não irreversíveis, como o nosso”, adianta. A fórmula da Battery Doctors permite, inclusive, fazer uma “terapia” preventiva, antecipando os problemas recorrentes das baterias. Pela primeira vez, a empresa está a fazer um processo, com um modelo da Mercedes-Benz, no qual aplica o químico numa bateria... ainda nova. “Se o processo for preventivo, a bateria nunca vai sulfatar”, assegura o responsável, ciente, porém, da dificuldade de explicar a clientes como as oficinas, os stands ou, inclusivamente, as casas de vendas de baterias, a necessidade de aplicar um “tratamento” a baterias que ainda estão a 100%. Nesta fase, o mais importante é passar a mensagem. Nem sempre é fácil. “Temos clientes que demorámos dois anos a conquistar”, diz. Como? “Ficam seis meses à espera, ou mesmo um ano, até ver que a bateria continua a funcionar sem problemas. Criar credibilidade demora tempo”, afirma. n BATERIAS DE ARRANQUE No arranque da sua atividade, a Battery

A Battery Doctors é uma empresa certificada para o armazenamento temporário de baterias car”, seriamente, o mercado das baterias de arranque. “Estamos mais preparados do que há 10 anos”, reforça o CEO da empresa. Se, hoje, este nicho representa apenas 20’% da atividade da Battery Doctors, a médio-prazo, o objetivo é que 50 a 60% das suas intervenções sejam em baterias de arranque. “É um mercado maior do que o das baterias de tração”, adianta. Nos próximos tempos, a ideia será concentrar as atenções no mercado ibérico. “Quer na parte industrial, quer na parte das baterias de arranque, no mercado automóvel”. Abílio Silva pretende ainda alargar a rede da Battery Doctors, mas num registo mais seletivo. E também apreciaria que os fabricantes deixassem de encarar a empresa como uma concorrente. “Acho que podíamos perfeitamente estar ligados a um fabricante de baterias. Se eles tivessem a perceção de que a única coisa que estamos a fazer é retardar o envio das baterias para o destino final, poderiam ter uma marca com uma segunda linha de baterias ecológica, em que recuperassem o próprio resíduo”, sustenta.

CEO | Abílio Silva Sede: Rua S. Francisco 786, AD, 2645 - 019 Alcabideche - Cascais | Telefone: 214 692 990 | Email: asilva@globser-group.com | www.globser-group.com Abril I 2016

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Empresa HERBUMATIC

Mundo automático

Carlos Rebola acredita que, quando bem reparada, dificilmente uma caixa automática apresentará falhas

› Situada em Samora Correia, a Herbumatic é uma empresa de capital 100% português, mas com uma muito forte ligação à Automatic Choice de Espanha. As caixas automáticas são o seu mundo Por: Jorge Flores

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mundo das caixas automáticas não tem grandes segredos para a Herbumatic. A empresa constituída por capitais 100% portugueses e localizada em Samora Correia, tem uma profunda ligação com a Automatic Choice de Espanha, tal como assume Carlos Rebola. Ao Jornal das Oficinas, o gerente da empresa inaugurada em maio de 2015 revela que a sua experiência, neste setor, adquiriu-a precisamente a sul do país de nuestros hermanos. A criação da Herbumatic derivou de um desejo de Carlos Rebola regressar a Portugal. Algo que acabou por realizar com o apoio da empresa espanhola, que se encontrava numa fase de reorganização interna. Durante o primeiro ano de atividade, quase cumprido, o objetivo foi “desbravar o mato, o que não foi fácil”, admite o responsável da empresa, que aponta para dois tipos de clientes. “Os reparadores, o nosso maior volume de clientes, pessoas que já reparam, e os clientes que procuram resolver a sua necessidade. Também estamos a preen-

cher esse campo”, afirma. E sublinha, a propósito, que, no nosso país, “até há uns anos, era um mercado muito fechado. As novas tendências não indicam isso. Tem de começar a abrir. Se não for por nós, será por outras pessoas”, diz. A Herbumatic, refira-se, é uma empresa revendedora de peças e lubrificantes para este nicho de mercado, mas que funciona, paredes meias, com a oficina RC Auto, que realiza os serviços de reparação e manutenção das caixas automáticas, “bebendo” o know-how adquirido pela equipa nos últimos anos. n MUDANÇA DE MENTALIDADES Com uma equipa composta por cinco funcionários e uma área de 450 m2, a Herbumatic implicou um investimento próximo dos €100.000. O material específico para caixas automáticas é muito dispendioso. “Não conheço nenhuma ferramenta por menos de €300”, garante Carlos Rebola. Mas o caminho da indústria automóvel será... automático. Carlos Rebola não tem

grandes dúvidas. E explica porquê: “Existem marcas de automóveis cuja caixa mecânica já passou a ser opção. As marcas de topo. Algumas nem sequer a têm disponível. Os entendidos, que estudam este setor, preveem que, entre 2020 e 2025, o mercado global seja de 60% de caixas automáticas”, sublinha. “Mas o grande mercado das caixas automáticas não será o dos veículos topo de gama, mas sim o dos citadinos e utilitários”, acrescenta Carlos Rebola, convicto de que as transmissões automáticas também têm uma palavra a dizer na desejável redução das emissões de gases poluentes. Atualmente, chegam ao mercado do pós-venda caixas automáticas com cinco ou seis anos. “Andamos sempre uma geração de caixas atrasada. É isso que faz mexer o pós-venda, não o mercado novo”, revela a mesma fonte ao nosso jornal. n PEÇAS E LUBRIFICANTES Fundamental para a atividade da Herbumatic é a linha de lubrificantes da italiana Pakelo. O objetivo não é ficar com

o mercado português. Oficialmente, este pertence a Espanha, mas antes servir como “elo” de ligação. “A minha função é estudar e dinamizar o mercado de peças. O nosso principal negócio”, reforça. Depois, através da oficina RC Auto, “reparamos e fazemos a manutenção das caixas, porque este é o nosso mundo”, adianta Carlos Rebola. A qualidade é indispensável nesta atividade. “O mercado encarrega-se de filtrar os bons dos menos bons”, afirma. Porém, nem sempre é fácil cobrar o valor justo por um trabalho competente. “Alguns clientes, quando ouvem falar em €2.000 pensam... caramba!”. Carlos Rebola conta o episódio de um cliente que mostrou um orçamento de €1.250. “Carro pronto”. Supostamente, uma poupança de €750. “Não há segredos aqui. Qualquer um pode assistir à montagem e reparação, seja cliente oficina ou particular. Só funcionamos com o material todo junto. E com bom material. Não se consegue perceber como esse senhor, sem ver sequer o que tinha a caixa, conseguiu apresentar esse orçamento de €1.250. Mas, dois meses depois, deu asneira. E o cliente teve de pagar mais €1.000. €2.250, no total. Bem reparada, as probabilidades de uma caixa automática falhar são muito baixas. Mal reparada, são muito elevadas”, resume o responsável.

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Empresa MOTORMÁQUINA

Vítor Santos e Renato Santos, nas novas instalações em Camarate, mantêm, também, os olhos na loja do Porto. “A presença na expoMECÂNICA significa que valorizamos muito o que se passa a norte do país”, afirmam

Vista privilegiada › A Motormáquina mudou-se para umas novas instalações, em Camarate, dotadas de uma vista privilegiada sobre o mundo das peças. A especialista em 4x4 (sobretudo da marca Land Rover) renovou a sua imagem Por: Jorge Flores

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ma mudança de instalações, quando feita de forma inteligente, não obriga a ocupar um espaço maior para ser benéfica. Que o diga a Motormáquina, que recebeu o Jornal das Oficinas na sua nova “casa”, em Camarate, ainda a cheirar a nova, e onde pretende melhorar a qualidade do serviço prestado aos seus clientes. Uma oportunidade ímpar para renovar a imagem que acompanha a empresa, criada em 1959. Vítor Santos e Renato Santos, ambos gerentes da Motormáquina, explicaram ao nosso jornal que, os 3.000 m2 ocupados até aqui pela empresa, em Sacavém, já não se adequavam às suas necessidades. Era necessário entrar numa nova era. Numa palavra: modernizar! Daí o novo espaço ser mais pequeno, mas mais “funcional” e com áreas distintas para cada um dos departamentos. n PRÓXIMOS DO SETOR O novo edifício, situado em Camarate, tem uma vista privilegiada sobre a CRIL e representa um chamativo para novos clientes. “Temos 600 m2 e pretendemos alargar para mais 750 m2. A localização é fantástica devido à sua visibilidade. Vamos ter um anúncio com o nosso logótipo. E, por isso, também queremos atrair outras pessoas que, se calhar, até vivem em Lisboa e nem sequer sabem que a Motor-

máquina existe”, afirma Vítor Santos. Outra vantagem? “Temos imensos clientes de Cabo verde, de Angola e de Moçambique que vêm a Lisboa, porque nos conhecem e precisam das peças para as viaturas 4x4. Se lhe dissessemos que estávamos em Camarate, se calhar, não lhes dizia nada, mas a proximidade ao aeroporto é fundamental”, garante o mesmo responsável. A secção das peças já está a funcionar a 100%. Basta observar o ritmo dos telefonemas que a Motormáquina recebe, ao minuto, na ampla divisão que lhe está afeta. Para o próximo ano, será transferida toda a oficina. Quanto à renovação da imagem, Vítor Santos reconhece que “não foi consensual”. E compreende. “O nosso logótipo foi muito forte e marcou uma presença durante muitos anos, mas queremos mostrar que podíamos melhorar e que temos capacidade para evoluir”. A este propósito, Renato Santos sublinha ainda a importância passar a mensagem. “Somos uma empresa moderna, com pessoas jovens, e que consegue adaptar-se às novas possibilidades do mercado”. A seu favor, a Motormáquina tem “o melhor stock de peças Land Rover do país. É fantástico como conseguimos ter melhor stock do que os concessionários Land Rover”, enfatizam os dois responsáveis da empresa.

n LAND ROVER, SEMPRE... O edifício pode ser novo. A imagem também. Mas há algo que nunca muda na vida da Motormáquina. A sua ligação umbilical à Land Rover. “No nosso site, um dos slogans é: especialistas em Land Rover! Continuamos a ser conhecidos assim. E, no futuro, vamos ter uma oficina moderna nestas instalações. Trabalhamos com viaturas 4x4. Mas somos especialistas em Land Rover”, reforça. Vítor Silva acredita que, no futuro, a

empresa manterá a “solidez” que a tem caracterizado ao longo de tantos anos. “O que esperamos é servir melhor os clientes. Passámos relativamente bem pela crise e agora queremos ganhar mais por estarmos mais visíveis e trabalharmos melhor”. Renato Santos concorda. “Esperamos um crescimento sustentável”. Na sua opinião, “o mercado das peças tem mudado imenso. Temos de oferecer mais às pessoas. Se for apenas uma questão de preço, não funciona. Hoje, é muito importante cativar os clientes. Ter uma cara amiga. Tirar dúvidas, aconselhamentos de montagem. Não é só vender a peça. Peças, há muitas, mas a qualidade varia”, avisa. Tanto Vítor Santos como Renato Santos defendem que o cliente Land Rover é muito “específico”. E até têm um lema sobre o principal destinatário das suas peças 4x4.“Os Land Rover não se abatem. A maior parte das vezes, colecionam-se”, asseguram ambos os gerentes.

A nova imagem será acompanhada por um site renovado. O objetivo é facilitar a vida aos clientes. Com as novas funcionalidades, estes passam a poder ver todo o stock das peças e a pedir orçamentos com muito maior rapidez

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Produto

Valvoline reforçou gama All-Climate

Estratégia fluida › A Valvoline efetuou, no ano em que comemora século e meio de existência, uma restruturação na sua oferta de óleos de motor. A maior novidade é o reforço da gama All-Climate, que permite à marca concorrer num segmento de mercado onde até aqui não estava presente Por: Bruno Castanheira

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epois dos óleos de caixa, os óleos de motor. E não existe melhor timing para uma restruturação de gama do que no ano em que celebra 15 décadas de existência. A Valvoline, a primeira marca registada de lubrificantes, com origem nos EUA, expandiu-se para o nosso país em 2010, através da Krautli Portugal. Tal como os lubrificantes, os produtos químicos e de manutenção automóvel de que dispõe estão presentes em mais de 160 países de todo o mundo. n OS ÓLEOS NÃO SÃO TODOS IGUAIS

Óleos, há muitos. Entre marcas e referências, são várias as dezenas de lubrifi-

cantes disponíveis no mercado nacional. Contudo, os óleos não são todos iguais. Variam consoante o tipo de motor a que se destinam, as fórmulas que integram e os níveis de exigência que têm de cumprir. Depois, existem óleos com carta de aprovação dos construtores de veículos (os chamados produtos OEM) e óleos que dispõem “apenas” de recomendação dos fabricantes de lubrificantes. Não andaremos muito longe da realidade se dissermos que, hoje, mais de 50% dos óleos de motor comercializados em Portugal não têm carta de aprovação dos construtores de veículos. “Apenas” recomendação dos fabricantes de lubrificantes. Logo, existem

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Dr. John Ellis desenvolveu um lubrificante a partir do petróleo para máquinas a vapor Abril I 2016

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óleos com diferentes níveis de qualidade e de desempenho, o que se reflete, como é óbvio, no preço. Contudo, é imprescindível saber interpretar as indicações que constam nas embalagens, para que a aplicação do produto seja a correta. Se existe facto que a história tem demonstrado é que, por vezes, a informação não chega, de forma bastante clara, ao consumidor e ao profissional que vai aplicar o produto. O que leva a que sejam feitas aplicações incorretas, situação que está ainda intimamente relacionada com o preço. E, também, com o investimento e grau de envolvimento que o distribuidor tem com a marca. Só uma rede de distri-

O X-18 eliminou a necessidade de 18 lubrificantes específicos para automóvel

1920

A Ford elegeu o óleo de motor da Valvoline para o lendário Model T

1954

Lançamento do óleo All-Climate

1965

Lançamento do óleo de elevada performance VR1, concebido para automóveis potentes e carros de competição

1963

A Valvoline equipou Andy Granatelli (Team Novi, Indy 500)

1972

A Valvoline equipou A. J. Foyt (Gilmore Foyt, Indy 500)

1976

A Valvoline equipou Cale Yarborough (Nascar)

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buição próxima do cliente, que tenha uma vasta oferta de produto, consegue “garantir” que sejam feitas as aplicações corretas. Um distribuidor que disponha, por exemplo, de menos de 30 referências em stock e que opere numa área geográfica alargada, pouco contribuirá, a priori, para que a taxa de aplicabilidade do óleo correto seja elevada. Por tudo isto, criou-se o mito de que os óleos são todos iguais. Ou que servem para múltiplos veículos. Nada mais fantasioso. n OFENSIVA VALVOLINE

A Valvoline consegue, hoje, dar resposta a mais de 90% das necessidades das oficinas lusas. Seja em óleos de motor, seja em óleos de caixa. Mas, até agora, comercializava, essencialmente, lubrificantes premium (com carta de aprovação dos construtores de veículos), acabando por sair “penalizada” em termos de preço face à concorrência, uma vez que esta dispõe, na sua maioria, de óleos com recomendação dos fabricantes de lubrificantes. Utilizando uma linguagem bélica, pode

81 mente menos evoluída, com um nível de desempenho um pouco mais baixo. Mas sempre dentro das exigências dos motores dos veículos e de acordo com os padrões de qualidade Valvoline”. A gama All-Climate integra referências minerais, semi-sintéticas e 100% sintéticas. Tudo depende da aplicação a que destina. Distingue-se pelas embalagens de cor azul, que podem ser de 1, 4, 5 ou 20 litros. Com a reestruturação da gama de óleos de motor, a gama All-Climate (que até aqui se chamava, em parte, DuraBlend) passou a incluir mais quatro referências. À gama MaxLife (óleos aditivados, diferenciando-se pelas embalagens de cor vermelha), foram adicionadas duas novas referências. Depois, ainda dentro dos óleos para ligeiros, há que adicionar as gamas

dizer-se que a Valvoline não dispunha das mesmas armas para competir no segmento de mercado preocupado mais com o preço do que com o desempenho. Agora, tudo é diferente. Graças ao reforço da gama All-Climate. Ainda que não disponha de carta de aprovação dos construtores de veículos, apenas recomendações Valvoline, cumpre as mesmas normas. Como explicou Paulo Santos, brand manager da divisão de vendas Valvoline, ao nosso jornal, “enquanto marca, temos a capacidade de ter as duas gamas. O cliente, depois, é que define qual delas quer. Se um produto de qualidade de topo, com um nível de desempenho superior, se um produto de uma gama tecnica-

1978

Para apoiar o mercado DIY, a Valvoline colocou os intervalos de mudança de óleo nos rótulos. E equipou Mario Andretti (Lotus F1)

SynPower (embalagens cinzentas, produtos topo de gama com cartas de aprovação OEM), NextGen (embalagens verdes, que incluem 50% de óleo regenerado) e VR1 Racing (destinados à competição, contam com embalagens pretas). No caso dos óleos para pesados, a oferta compreende as gamas ProFleet, Premium Blue e All-Fleet. n GAMA DUPLICADA

A duplicação de gama custa dinheiro. E não está ao alcance de todas as marcas. De acordo com Paulo Santos, “a Valvoline não tinha grande oferta na linha All-Climate. Basicamente, neste momento, passámos a ter uma duplicação de gama,

2000

Lançamento do óleo MaxLife, concebido para automóveis com elevada quilometragem

2001

A Valvoline equipou Colin McRae (Ford Focus WRC)

1996

1992

A Valvoline equipou Al Unser Jr. (Indy 500)

O óleo semi-sintético DuraBlend destacou-se pela capacidade de resistir às elevadas temperaturas dos motores

2011

Os óleos regenerados passaram a ser tão bons como os novos, graças à tecnologia NextGen, que os integra em 50% www.jornaldasoficinas.com

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para os produtos de alto consumo. Ou seja, passámos a ter as duas soluções para o cliente: óleos com carta de aprovação dos construtores de veículos e óleos com recomendação Valvoline”. Neste momento, o produto da marca que cobre o maior leque de aplicações é o 5W40. A gama All-Climate dispõe de sete (7) referências, a SynPower conta com quinze (15) e a MaxLife inclui seis (6). A terminar, refira-se que, para a zona EMEA (Europa, Médio Oriente e África), os óleos Valvoline são produzidos na Holanda. E que o seu importador para Portugal continental e ilhas, a Krautli, dispõe de três armazéns de suporte (Lisboa, Coimbra e Porto), contando com mais de 300 referências permanentes em stock. Contabilizando os pontos Valvoline georreferenciados a nível nacional, são cerca de 90. A rede de revendedores (distribuidores) integra 33 empresas, contando, algumas delas, com mais do que um balcão de vendas. Mas todas com um stock de 60 a 90 referências para produtos de elevada rotação. Já oficinas que fazem a aplicação dos óleos da marca (Valvoline Service Center), são 55.

2012

A Valvoline patrocinou o WTCC e foi eleita pela equipa Van Den Brink (Dakar) como fornecedora de lubrificante

2014

A Valvoline equipou a Padgetts Racing Team (Ilha de Man TT) Abril I 2016

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Equipamento

Novas ferramentas Mighty Seven

Tecniverca nasceu há duas décadas

Referência em máquinas e ferramentas

Eficácia pneumática › A Tecniverca, empresa sediada no Pinhal da Areia, Moita, levou a cabo, nas suas instalações, uma ação de formação e divulgação das ferramentas pneumáticas Mighty Seven (M7), na qual foram reveladas duas novidades Por: Bruno Castanheira

O

evento, que contou com a presença de cerca de 25 clientes (retalhistas), foi conduzido por Alexandre Corricas, diretor comercial da Tecniverca, e Vincent Liao, manager global marketing & sales da Mighty Seven. Registada em Delaware, nos EUA, esta marca fabrica, atualmente, todos os seus produtos em Taiwan. Embora esteja presente na indústria há mais de duas décadas, a Mighty Seven (ou, simplesmente, M7, como é carinhosamente apelidada pelos milhares de utilizadores de que dispõe a nível mundial) só existe como marca há cerca de dez anos. No entanto, os avanços que fez em muitos mercados importantes, como o automóvel, levou-a a acreditar que a combinação do apoio de parceiros com a qualidade das ferramentas pneumáticas é a chave (de impacto) para o sucesso. Hoje, a gama de produtos da M7 é vasta, onde se inclui, também, um pequeno booster (designado Mini Car Jump Starter). Mas é através das ferramentas pneumáticas que a marca norte-americana é mais conhecida. A escolha do nome Mighty Seven teve inspiração divina. Basta referir que sete são os poderosos arcanjos, mensageiros de Deus... Tudo menos esotérica foi a escolha das cores que a caracterizam: o preto simboliza solidez; o vermelho traduz paixão. NOVAS CHAVES DE IMPACTO O design, a robustez e a funcionalidade, para além do formato compacto, foram

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anunciadas por Alexandre Corricas e Vincent Liao como as principais características das ferramentas pneumáticas M7, que são importadas para Portugal em exclusivo pela Tecniverca. Há já 10 anos. A NC-4255Q foi a primeira das novidades a “desfilar” na sala de formação da empresa moitense. Designada Toro (nome escolhido por uma responsável da marca quando visitou Portugal no ano passado e assistiu a uma tourada), pesa 1,7 kg e chega aos 1.600 Nm de binário máximo em cinco segundos. Composta por uma secção frontal e uma cobertura da cabeça

A NC-4255Q, designada Toro, é uma das novidades. Pesa 1,7 kg e chega aos 1.600 Nm de binário máximo em cinco segundos

construídas em liga de magnésio, a NC-4255Q Toro tem 179 mm de comprimento, 8.500 rpm livre e o seu nível de ruído é inferior a 85 dB. Com uma pressão de trabalho de 6,3 bar, esta ferramenta anuncia um consumo de ar de 136 l/min e um nível de vibração de 4.7 m/s2. A segunda novidade responde pela designação de NC-4256Q. Pesa 1,8 kg e tem 1.491 Nm de binário máximo. As restantes especificações dizem respeito aos 141 mm de comprimento, 9.000 rpm livre, nível de ruído inferior a 85 dB, pressão de trabalho de 6,3 bar, consumo de ar de 141 l/min e nível de vibração de 2.8 m/s2. Estas duas novas ferramentas juntaram-se, na ação de formação e divulgação levada a cabo pela Tecniverca, em conjunto com a M7, à já conhecida Shark NC-4232Q, que foi galardoada no PTEN Innovation Awards 2015. Com 1,38 kg de peso e 746 Nm de binário máximo após três segundos, a Shark NC-4232Q tem 120 mm de comprimento, 59 mm de largura e 186 mm de altura. Além dos 10.000 livre, inclui um controlo para o dedo e três velocidades. O seu nível de ruído situa-se abaixo dos 83 dB. A ação terminou com uma visita guiada às instalações da Tecniverca da parte da tarde. Não sem antes ter ocorrido a experimentação destas novas ferramentas M7 (com e sem silenciador colocado). E a marca norte-americana já fez saber que, este ano, lançará a sexta geração de ferramentas pneumáticas.

l Iniciou a sua atividade no dia 3 de janeiro de 1996, com o objetivo de ocupar um lugar de destaque no setor da revenda de máquinas e ferramentas. O crescimento dinâmico, a rápida implantação no mercado e a rede de fabricantes de renome internacional, consolidaram a posição da Tecniverca no panorama nacional. Com o crescimento alcançado, dentro e fora de portas, em particular nos PALOP, a empresa adquiriu, em 2009, um novo espaço, com cerca de 5.800 m2, mais adequado ao seu crescimento e à sua atividade. O que lhe permitiu aumentar o stock e prestar melhor serviço aos revendedores. No caso específico da Mighty Seven (M7), é importada pela empresa moitense há uma década. Não obstante o facto de ter vindo a crescer ano após ano, a marca é, neste momento, a quinta mais importante no universo da Tecniverca, seguindo-se a Kraftwerk, Michelin, Deca e Cormach. De acordo com Alexandre Corricas, diretor comercial da empresa, “a M7 é reconhecida pela sua qualidade. Os clientes sabem que pagam um pouco mais, mas ficam melhor servidos”. O mesmo responsável adiantou que está a “fazer ver ao cliente que as ferramentas com menor índice de ruído são a melhor opção, até porque a diferença de preço face às mais ruidosas é pequena”. Mas a ideia de que “quanto mais alto for o ruído, maior é a potência, ainda está muito enraizada no mercado”, enfatiza. Com uma vasta rede de distribuidores presente no continente e ilhas, a M7 dispõe de oito pontos de assistência técnica em solo nacional, estrategicamente colocados. Outra área que diferencia a Tecniverca diz respeito às garantias. Como frisou Alexandre Corricas, “o cliente tem sempre direito a uma ferramenta de substituição, caso a reparação demore mais do que 48 horas a ser efetuada. Nem todos os clientes estão por dentro desta mais-valia. Depois, ainda contamos com uma particularidade única em Portugal: fornecemos ferramentas específicas (máquinas) para a reparação. As ferramentas, para serem reparadas, necessitam de máquinas que as desmontem, evitando, assim, que sejam danificadas. Também damos formação e prestamos assistência técnica”.

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Equipamento

FM-Equipamentos equipa centros Glassdrive

Prioridade à segurança › A FM-Equipamentos, distribuidor Hella Gutmann, equipou, recentemente, diversos centros Glassdrive com o novo aparelho de calibração dos sistemas de assistência à condução: o CSC-Tool (Camera and Sensor Calibration-Tool) Por: João Vieira

O

crescente número de sistemas de assistência à condução disponíveis nos veículos atuais proporciona mais segurança nas estradas e mais conforto nas viagens. Com efeito, estes sistemas de câmaras e radares deixaram há muito de ser exclusivos da gama alta, estando agora disponíveis, também, em veículos das gamas média e baixa. Abre-se, assim, uma nova oportunidade de negócio para os centros de substituição de vidro automóvel, que necessitam de verificar e calibrar corretamente estes sistemas sempre que um para-brisas com câmaras e sensores é substituído. A empresa FM-Equipamentos, distribuidor dos produtos Hella Gutmann, foi a responsável pela venda e instalação dos primeiros aparelhos CSC-Tool nos centros Glassdrive. O número de veículos equipados com

a tecnologia ADAS (Advanced Driver Assistance System, que significa, em português, Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor) apresenta uma projeção de crescimento exponencial, que se acentuará cada vez mais. Esta tecnologia está incorporada no vidro do para-brisas e destina-se a apoiar o condutor na condução segura do veículo, nomeadamente nas situações de

saída da faixa de rodagem, quer reproduzindo alertas, quer interferindo na condução propriamente dita. Pela segurança do condutor e dos demais ocupantes do veículo, é necessário a calibração do sistema sempre que o para-brisas que incorpore esta tecnologia seja substituído. Com a instalação dos equipamentos CSC-Tool em diversos centros, a Glassdrive está preparada para prestar este serviço

O CSC-Tool (Camera and Sensor Calibration-Tool), que faz a calibração dos sistemas de assistência à condução, é comercializado pela FM-Equipamentos Abril I 2016

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técnico de calibração do sistema ADAS em todas as viaturas que substituam o vidro, permitindo, assim, que os condutores circulem em segurança. Fernando Marques, gerente da FM-Equipamentos, afirma ser “inevitável a instalação destes equipamentos nas lojas que se dedicam à substituição de vidros automóvel, porque há cada vez mais viaturas equipadas com sistemas de assistência à condução. O equipamento é muito fácil de utilizar, sendo apenas necessária formação de cerca de uma hora para os profissionais dos centros ficarem habilitados a trabalhar com o aparelho.” Para Carlos Coutinho, diretor comercial da Saint-Gobain Autover Portugal, “a aquisição destes equipamentos deve-se à necessidade de oferecermos um serviço total de qualidade na área dos vidros, privilegiando a segurança dos nossos clientes. Estamos agora preparados para prestar este serviço técnico de calibração do sistema ADAS em todas as viaturas que substituam o vidro, permitindo, assim, que os nossos clientes circulem em segurança”.

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Técnica & Serviço

Colaboração

Transmissão automóvel

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Características e funcionamento › Este artigo contém informações importantes acerca das características e funcionamento da transmissão, o componente que passa para as rodas motrizes a potência do motor, sendo esta transformada em energia mecânica

P

ara que um veículo se desloque, é essencial que a força do veio do motor chegue às rodas de forma eficiente. Tal como qualquer outra máquina criada pelo homem, também os veículos sofreram imenso desenvolvimento ao longo do tempo, sendo inevitavelmente abrangido cada aspeto no caso do veículo, especialmente a suspensão e o modo como a força e o binário se transferem do motor para as rodas. Os primeiros veículos, em meados dos anos de 1920 (século passado), eram equipados com uma transmissão por corrente, que estava interligada a um eixo rígido (sem diferencial), uma derivação direta do eixo das carruagens. A suspensão, quando presente, era do tipo mola de lâminas: dura e desconfortável. Não é difícil imaginar como a qualidade da viagem, a estabilidade dinâmica do veículo (manobrabilidade) e o desempenho eram geralmente algo que, hoje em dia, seria definido como inaceitável. A adoção do diferencial no eixo rígido

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utilizado nessa época representou a primeira grande inovação, com a subsequente introdução do semieixo. Não será mais utilizado um eixo único entre as duas rodas, mas, ao invés, durante décadas, dois eixos diferentes foram utilizados entre uma roda e o diferencial. Durante muitos anos, a ponte rígida constituiu uma solução utilizada na transmissão. As únicas juntas existentes na transmissão em linha do veículo eram juntas universais, cujo nome deriva do seu inventor, Girolamo Cardano, o qual foi o primeiro a descrever como este tipo de junta podia transmitir movimento rotativo de um veio para outro. Embora fossem simples de construir, as juntas universais tinham uma capacidade limitada para trabalhar com ângulos de inclinação superiores a 10° e não permitiam uma velocidade constante. A procura pelo esquema de suspensão mais sofisticado (rodas independentes), em oposição a uma ponte rígida suportada por molas de

lâminas (Fig. 1), revelou que as juntas universais eram inadequadas (Fig. 2), sendo que, à época, representavam a única solução adotada para semieixos. Um conceito progressivo no sentido de uma solução inovadora, a qual era decisivamente melhor do que a junta universal tradicional, deve-se à invenção da junta de velocidade constante com esferas por Alfred H. Rzeppa (Fig. 3), um engenheiro que trabalhou para a Ford Motor Company. Na realidade, Rzeppa trabalhou e melhorou uma criação anterior de Carl Weiss, o qual patenteou,

Os componentes que contribuem para levar e distribuir tração de modo bem-sucedido a todas as rodas são diversos

no início dos anos de 1920 (século passado), uma junta de velocidade constante composta por dois garfos ligados entre si por quatro esferas de aço inseridas nos sulcos de cada garfo. A nova junta de velocidade constante com seis esferas, hoje conhecida pelo nome do seu inventor, Rzeppa, representou um grande salto em frente na tecnologia da transmissão. A invenção e afinação de uma junta de velocidade constante capaz de transmitir binário entre dois eixos, que rodam em ângulos superiores a 45° entre eles, deu aos engenheiros de design de veículos maior liberdade para desenvolver toda a transmissão e a estrutura de suspensão de um veículo. As juntas de velocidade constante com esferas tornaram possível obter veículos equipados com suspensões de rodas independentes, as quais são melhores e mais confortáveis. No entanto, o mais importante é que permitiram a produção de veículos de tração dianteira, os quais são extrema-

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Fig. 1: Ponte rígida com mola de lâminas e diferencial; Fig. 2: Estrutura de uma junta universal; Fig. 3: O desenho original da patente por Rzeppa; Fig. 4: O famoso Citroën Traction Avant; Fig. 5: Linha de transmissão de um veículo com tração dianteira; Fig. 6: Linha de transmissão de um veículo com tração às quatro rodas; Fig. 7: Modelo 3D de uma junta de velocidade constante com um ângulo acentuado; Fig. 8: Semieixo, composto por duas juntas ligadas a um eixo; Fig. 9: Junta de velocidade constante com esferas deslizantes

mente difundidos até ao presente momento. Atualmente, as antigas juntas universais (que, entre outras coisas, requerem ações de inspeção e manutenção constantes), encontram-se praticamente relegadas apenas aos veículos industriais. E as juntas universais foram substituídas por juntas de velocidade constante em praticamente todos os veículos. O primeiro exemplo importante da aplicação de uma junta de velocidade constante é o do famoso Citroën Traction Avant (Fig. 4), o primeiro veículo com tração dianteira. Em meados dos anos de 1930, as juntas Rzeppa do Traction Avant foram substituídas por juntas de Hooke duplas, que eram mais fiáveis, dada a tecnologia de produção naquela época. No entanto, o caminho que levaria a uma enorme difusão das juntas de velocidade controlada com esferas Rzeppa estava traçado. A criação de um veículo com tração dianteira permitiu conseguir a junção de um motor, de uma caixa de velocidades, de um diferencial e de uma transmissão numa unidade compacta, simplificando-se, assim, significativamente, a maioria das peças do veículo e tornando, simultaneamente, o veículo mais intuitivo durante a condução. n LINHA DE TRANSMISSÃO E JUNTAS Quando usamos o termo “linha de

transmissão”, referimo-nos ao conjunto das peças mecânicas que se encontram entre a caixa de velocidades e as rodas: trata-se, basicamente, da parte do veículo que transfere binário e força da caixa de velocidades para as rodas motrizes. É um sistema vital para o veículo e ainda que nas viaturas modernas seja concebido e produzido para durar tanto como o próprio veículo, na eventualidade de anomalias, inspeções regulares e intervenções rápidas, podem proteger o condutor contra acidentes graves. Nos veículos que dispõem de tração apenas dianteira (Fig. 5), é um sistema relativamente simples e compacto, que pode ser constituído por poucos componentes. Inversamente, no caso de veículos com tração às quatro rodas (Fig. 6), a linha de transmissão pode ser muito complexa. De facto, são diversos os componentes que contribuem para levar e distribuir tração de modo bem-sucedido a todas as rodas: três diferenciais, dois veios de transmissão (com as respetivas juntas), quatro semieixos, oito juntas de velocidade constante e um vasto número de outros componentes secundários que constituem um sistema mecânico muito complexo. As juntas que equipam os semieixos tornaram-se muito importantes para os clientes do setor automóvel,que são cada vez mais exigentes. Os motores modernos, cada vez mais potentes e com maiores binários, forçaram

as juntas de velocidade constante a serem capazes de suportar um esforço extremamente elevado. Os veículos modernos utilizam bastante eletrónica, que se destina a uma condução segura, a uma melhor estabilidade e a uma distribuição ativa da tração disponível às rodas, de acordo com as condições de aderência do piso. Estes dispositivos, que atuam “autonomamente” sobre a tração do veículo, também têm o seu impacto nas condições de funcionamento das juntas e dos semieixos. A necessidade de existirem veículos com um raio de viragem cada vez menor, levou a que as juntas nas rodas da frente tenham de funcionar com ângulos muito elevados, fazendo com que a conceção destes componentes seja levada aos limites permitidos pela geometria (Fig. 7). As crescentes exigências relativas às dimensões reduzidas, aos elevados ângulos de funcionamento solicitados e aos binários de transmissão cada vez mais elevados, levaram, progressivamente, a

n JUNTAS CONSTANTE E SEMIEIXOS Duas juntas ligadas a um eixo constituem um semieixo (Fig. 8): cada um destes três componentes tem de ter características individuais muito precisas, para que o desempenho do referido semieixo como um todo, no que respeita ao comprimento, ao binário a transmitir e aos ângulos de funcionamento, entre outros, corresponda às necessidades do veículo. As juntas de velocidade constante, que diferem quanto à geometria, método de construção e características de funcionamento, podem ser subdivididas, essencialmente, em dois grandes grupos: juntas deslizantes e juntas não deslizantes. Cada semieixo, que tem uma junta na sua extremidade que pertence a cada um destes dois grandes grupos, está instalado entre a saída do diferencial no chassis do veículo e o cubo da roda na

Fig. 10 Diferentes posições de semieixos

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condições críticas de funcionamento das juntas de velocidade constante.

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Técnica & Serviço

extremidade dos tirantes dos braços de suspensão. O próprio movimento das suspensões durante a condução do veículo é a razão pela qual o semieixo tem de ser capaz de variar de comprimento. Dependendo do tipo de veículo e, portanto, das suspensões que forem instaladas, cada semieixo tem de ter características adequadas para funcionar corretamente, tais como o comprimento, o ângulo de funcionamento, o binário que consegue transmitir e as variações admissíveis de comprimento. A função das juntas deslizantes (Fig. 9) é permitir que o semieixo possa variar o seu comprimento total para acompanhar o movimento das suspensões. Por exemplo, quando ocorrem solavancos devido ao piso (Fig. 10). Já no que diz respeito às juntas exteriores que não podem deslizar, mas que, ao contrário dos outros tipos de juntas, conseguem funcionar corretamente mesmo ao serem rodadas com ângulos elevados, têm a tarefa de transmitir movimento às rodas, mesmo no ângulo de viragem máximo. Fig. 11 Modelo 3D de uma junta completa

n DA CONCEÇÃO À PEÇA O desenho de toda a junta é, atualmente, concebido com a mais recente geração de instrumentos de desenvolvimento tridimensional, que permitem realizar a verificação preventiva e verificar se a geometria é adequada em termos de funcionalidade. E, também, se os requisitos geométricos dos diversos componentes estão em conformidade. Os instrumentos de design 3D também permitem gerar o programa de controlo das máquinas-ferramenta diretamente a partir do modelo CAD (Fig. 11). Este método de trabalho garante total conformidade da peça com o projeto, não somente em termos geométricos, mas, também, em termos de acabamentos de superfícies, que cumprem rigorosamente com o que foi estabelecido no projeto. A utilização de parâmetros de corte adequados para cada fase de processamento mecânico garante, permanentemente, a melhor continuidade da qualidade do produto e a conformidade com as estritas restrições geométricas. n PRINCIPAIS COMPONENTES Mesmo com juntas de velocidade constante, cada componente contribui para o funcionamento suave de todo o sistema. Os componentes principais das juntas de velocidade constante, que são Abril I 2016

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sujeitos a um forte esforço durante o funcionamento, têm de ser produzidos em perfeitas condições, sendo utilizados materiais de alta qualidade e com elevada resistência.

Fig. 12 Anéis exteriores no final do processo de maquinagem

ANEL EXTERIOR ● O anel exterior (Fig. 12), sendo o componente externo da junta de velocidade controlada, bem como a parte desta que é imediatamente visível, é produzido com um elevado conteúdo de carbono forjado e maquinado em quase toda a sua superfície. Todas as peças do anel exterior foram sujeitas a uma ou mais operações sucessivas de maquinagem. As áreas sujeitas a elevado esforço, como, por exemplo, as pistas das esferas e as estrias, são sujeitas a um tratamento de endurecimento por indução específico, durante o qual aquela parte específica do anel exterior é aquecida a altas temperaturas e imediatamente arrefecida. Na verdade, isto contribui para elevados níveis de rigidez apenas onde é necessário e não torna o produto frágil. Sendo endurecido deste modo, com algumas áreas a apresentar zonas características com sombras azuladas, o anel exterior evidencia um tratamento correto.

GAIOLA

FOLE

● Concetualmente, tem uma função

● Todas as peças internas da junta de

similar a um porta-esferas nos rolamentos de esferas, o que significa que mantém as esferas na posição correta (Fig. 14). No entanto, é muito mais forte, uma vez que também é sujeita a grande esforço. Devido à geometria das pistas, após o impulso dado pelo binário de acionamento, as esferas, ao rodarem, tendem a deslocar-se para fora da junta. Em vez disso acontecer, esta força é transferida para a gaiola, que mantém as esferas na posição correta: a única posição que permite que as juntas funcionem corretamente. O elevado esforço na gaiola, provocado pelas esferas, é destacado quando é realizada uma aná-

velocidade constante são constituídas por partes metálicas que estão em contacto entre si, com uma folga extremamente pequena. Por este motivo, é imperativo que tudo funcione sem a presença de qualquer corpo estranho. O fole (Fig. 16) tem precisamente a função de evitar a entrada de corpos estranhos no interior da junta, o que provocaria a avaria da mesma num curto espaço de tempo. Sendo um componente que tem meramente uma função de proteção, o fole é frequentemente subestimado. Mas tal não deve acontecer. Na realidade, é importante utilizar materiais de alta qualidade para garantir a sua função essencial, que é proteger os componentes internos da junta, evitando-se, assim, avarias graves. Os foles têm de ser concebidos com a geometria correta e utilizando materiais adequados que suportem esforço, especialmente no que toca à compatibilidade com as substâncias presentes na massa lubrificante.

Fig. 14 Gaiolas no final do processo de maquinagem

lise aos elementos desgastados ao simular o desempenho da junta de velocidade constante. ESFERAS ● As esferas (Fig. 15) também são ele-

mentos essenciais da junta. De facto, toda a força que é trocada entre o anel e a gaiola durante o funcionamento da junta passa por elas. Feitas de aço cromado de elevada resistência, mesmo as esferas não são todas iguais.

ANEL INTERIOR ● O anel interior da junta (Fig. 13), que

é pequeno e sujeito a elevado esforço, sofre esforços idênticos e, em alguns casos, superiores aos do anel exterior. O anel interior é feito de aço de elevada resistência, que é totalmente sujeito a um processo de cementação para aumentar a dureza e a resistência ao desgaste. É o componente ligado ao veio através do qual todo o binário da junta é transmitido, embora as suas dimensões correspondam a uma pequena parte das dimensões do anel exterior.

MASSA LUBRIFICANTE ● A massa lubrificante é importante?

A resposta é simples: a massa lubrificante é muito mais importante do que aquilo que possamos imaginar. Numa junta de velocidade constante, existem diversos componentes deslizantes e a massa lubrificante é necessária para reduzir a fricção e o desgaste dos componentes das juntas de velocidade constante. A redução da fricção aumenta a eficiência, diminuindo, assim, o aumento de temperatura da própria junta de velocidade constante. No caso de massa lubrificante inadequada, a junta de velocidade constante atinge uma temperatura de centenas de graus após funcionar durante alguns minutos. Este forte aumento de temperatura tem consequências destruidoras para o fole: num curto espaço de tempo, ocorrerão danos em toda a junta de velocidade constante, resultando, também, em gripagem e avaria. A utilização de massa lubrificante de alta qualidade é fundamental para evitar problemas na junta de velocidade constante.

Fig. 15 Esferas contidas numa junta

Fig. 16 Foles de borracha e borracha-metal

Fig. 13 Anéis interiores maquinados www.jornaldasoficinas.com

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Jornal das Of icinas

Técnica & Serviço

Revisão do sistema EPS da Fiat (II Parte)

Colaboração

Procedimentos de montagem › Após termos descrito, na edição do passado mês de março do Jornal das Oficinas, a desmontagem do sistema EPS de um Fiat Punto II Série 188, substituímos todas as peças que se possam ter desgastado, fechamo-lo e ensaiamo-lo no banco Por: Carlos Panzieri, Consultor Aftermarket

A

lista de todos os componentes passíveis de serem substituídos pode ser vista no Quadro I. No caso do Fiat Punto II Série, existem dois tipos diferentes: a primeira, mais complexa, com relés (à qual nos vamos referir); a segunda, simplificada, sem relés.

As fotos dos circuitos, efetuadas à escala 1:1, dentro de um prático retículo, servem para especificar a forma e a posição de cada peça. No caso do Fiat Punto II Série, as fotos são dos dois lados do circuito da ECU (Fig. 01) e do motor elétrico (Fig. 02).

Código

Família e tipologia do artigo

W-05011

MOSFET RELÉ

1F

C3

W-01008

1F

A4

W-01023

CHIP CAN

1F

B1

W-01045

CHIP DE CONTROLO DO MOTOR

Fig. 02: Circuito do motor elétrico Fig. 03: Bancada de trabalho

1F

B2

W-01045

CHIP DE CONTROLO DO MOTOR

1F

B1

W-05054

TRANSISTOR

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W-01001

RELÉ

2F

W-01001A

RELÉ

2F 2F 2F

B1

W-01002 W-01002A W-01003

RELÉ RELÉ RELÉ

2F

B3

W-01003

RELÉ

que a fixam ao motor e levantá-la

2F

B1

W-01003A

RELÉ

Fig. 07: Controlo sinal sensor Fig. 08: É necessário modificar o

2F

B3

W-01003A

RELÉ

2R

B1

W-01012

HALL SENSORS

2R

B2

W-01012

HALL SENSORS

2R

C2

W-01012

HALL SENSORS

Emmetec Z-19108

Fig. 04: Vídeo-zoom Emmetec Z-19500

Fig. 05: Estação de soldadura Emmetec Z-19005

Fig. 06: Desenroscar os parafusos

perno

Fig. 09: Cravar a mola do bloqueio à pressão

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Posição

Fig. 01: Circuito da centralina (ECU)

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Quadro I - Lista de componentes passíveis de serem substituídos no EPS do Fiat Punto II Série. Na primeira coluna, indicam-se as coordenadas onde se encontra a peça a substituir e, na segunda, o seu código.

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Início do processo de montagem Deve-se começar por isolar o circuito e colocálo sobre uma bancada de trabalho como a Z-19108 (Fig. 03), que permite a sua rotação e movimentação a gosto. E esta, por sua vez, sob um vídeo-zoom, como o Z-19500 (Fig. 04), que permite aumentar o componente sem se perder a definição da imagem.

03

À medida que se vão derretendo as soldaduras com uma estação de soldadura como a Z-19005 (Fig. 05), remover cada componente: se forem pequenas, deverá ser suficiente atingir os 300 °C. Mas se forem grandes, poderá ser necessário atingir os 350 °C. Se a soldadura original for muito resistente, para acelerar o trabalho, pode-se derreter por cima da mesma um pouco de estanho, o que aumenta, rapidamente, a temperatura da mesma. Quando a soldadura se tiver derretido, aspirá-la com a ferramenta adequada.

04

05

Para substituir os componentes no circuito do motor, há que desenroscar os parafusos que a fixam ao motor e levantá-la (Fig. 06). Ao terminar o trabalho, devolver o circuito à sua posição original e bloqueá-la com as respetivas porcas. No caso do circuito do motor ser irrecuperável, ou para acelerar o trabalho, a Emmetec oferece circuitos novos com e sem relés, com os

códigos V-04032 e V-04033, respetivamente. Soldar e dessoldar não é muito difícil, mas como em todas as coisas, a prática é necessária, pelo que um instrutor especialista que possa dar os conselhos adequados e uma estação de soldadura nova e perfeitamente funcional, farão com que a aprendizagem seja fácil e rápida.

06

Sensor de posição e binário 07

Alojamento do sensor

O sensor de posição e binário serve para determinar a posição do volante e o binário aplicado ao mesmo pelo condutor. E, portanto, para determinar a servoassistência que o motor elétrico tem de aplicar. O sensor do Fiat Punto II Série 188 é do tipo por fricção e está destinado a desgastar-se com o tempo, pelo que esta peça tem de ser substituída por uma nova, como a X-02001, mesmo que

pareça que ainda se encontra em boas condições. Ao montar o novo sensor, é necessário ter cuidado com o clipe de segurança e garantir que o eixo e a carcaça estão sempre alinhados, de tal forma que o sensor possa ser instalado com um movimento perfeitamente linear desde o alto, sem se realizar qualquer rotação ou torção. Quando o sensor estiver no seu

lugar, extrair o clipe e verificar com o centrador Z-24003 se o sinal do binário está o mais próximo possível de zero (Fig. 07). Nestes sistemas EPS, o ângulo não tem importância, mas o binário tem de estar entre + ou – 0,5. Se o valor for superior, então é aconselhável bloquear novamente o sensor com o clipe, extraí-lo e voltar a montá-lo com mais atenção.

Remontagem

08

Com uma chave de fendas, esticar a mola do bloqueio e cravá-la à pressão na porca da barra de torção (Fig. 09). Seguidamente, introduzir o anel de retenção, bloqueando de forma definitiva o sensor. Protegê-lo com o guarda-pó original. Colocar o eixo de direção, verificando se o passador do parafuso de bloqueio sobre o perno na saída está alinhado com o entalhe no lado do volante e com a própria carcaça do sistema EPS. Introduzir definitivamente e apertar os parafusos, segundo um esquema nortesul, este-oeste. Se a junta flexível que liga o motor ao

Introduzir o perno mecanizado na carcaça do sistema EPS, bloqueá-lo com a porca que se deve apertar com a chave de caixa Z-19100 até eliminar a folga axial, mas permitindo que rode. Extrair o perno de 9 mm da barra de torção. Após a adição de um pouco de lubrificante ao Lítio, introduzir o parafuso sem-fim, engatando-o na roda dentada e, se necessário, introduzir os calços Emmetec W-08000, W-08101, W-08002 e W-08003, respetivamente, de 0,20, 0,40, 0,50 e 1,00 mm. Alojar o sensor de posição e binário como descrito anteriormente.

parafuso sem-fim está em perfeitas condições, basta lubrificá-lo e introduzilo no respetivo alojamento. De outra forma, é necessário substituí-lo com o W-00700 original ou o W-00700A. Ligar o motor à carcaça e bloqueá-lo com as suas porcas. Introduzir a ECU no seu alojamento, bloqueá-la com a sua porca e ligar os cabos. É aconselhável cobrir o motor elétrico com uma tampa (como as V-06100, V-06100B ou V-06100R), que reduz as vibrações, elimina o ruído e protege da humidade: desta forma, o vosso produto será melhor do que o original.

09

O velho sensor original com invólucro azul já saiu de produção e foi substituído pelo atual de invólucro amarelo. Que, lamentavelmente, apresenta um diâmetro interior inferior ao antigo. Consequentemente, é necessário modificar o perno que o aloja, passando o diâmetro de 25,5 mm para 24,3 mm e modificando a cava até ficar outra vez com uma profundidade de 1,15 mm (Fig. 08).

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Técnica & Serviço

A fotografia digital como apoio à peritagem Colaboração

CESVIMAP

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Porque mais vale uma imagem… › A realização de relatórios periciais, a investigação de acidentes de trânsito ou a peritagem diferida, são algumas das aplicações mais significativas da fotografia como apoio à peritagem

O

s avanços nas novas tecnologias potenciaram a utilização da fotografia na peritagem. A fotografia digital permite aumentar o número de fotos e o fácil armazenamento e classificação das mesmas. Este facto, aliado ao desenvolvimento das tecnologias de informação (Internet, correio eletrónico) possibilita a troca de ficheiros de imagem entre o perito e a oficina, quase em tempo real. Pelo que, desta forma, as companhias de seguros podem melhorar e agilizar a tramitação dos sinistros. ■ Tipologia Para definir as fotografias necessárias ao apoio ou realização de uma peritagem,

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deve-se diferenciar cada uma das fases do processo. Desta forma, pode ser feita a discriminação entre aquelas fotografias puramente administrativas e as que devem apresentar um valor técnico para o

perito avaliador. Porque vão definir o alcance dos danos, documentar o processo de reparação e validar a sua correspondência em relação aos danos peritados.

TIPOS DE FOTOGRAFIAS Administrativa Dos danos

Da reparação

Identificam o veículo peritado: VIN, matrícula, placa do construtor

Gerais

Situam os danos nos veículos

Detalhadas

Definem os danos com exatidão

De seguimento

Constatam as operações realizadas na reparação

Pós-reparação

Permitem verificar a reparação realizada (operações e tipo de substituição)

■ Administrativas É o primeiro tipo de fotografia que o perito providencia para constatar que o veículo analisado é o que se deve peritar. Neste sentido, o perito deve fotografar a placa de matrícula, o número de chassis e, sempre que possível, a documentação do veículo. Para efeitos de identificação, a fotografia da matrícula deve ser tirada, sempre que seja viável, com a matrícula montada no veículo, obtendo-se uma panorâmica geral. A fotografia do VIN será a do número gravado na carroçaria. Desta forma, reduzem-se as possibilidades de fraude. A imagem da documentação do veículo disponibilizará informação complemen-

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93 A fotografia digital permite que as companhias de seguros melhorem e agilizem a tramitação dos sinistros, o que traz, sem dúvida, inegáveis benefícios

tar, podendo ser consultada em qualquer momento da fase de avaliação. Nos casos em que se suspeite de uma possível fraude ou não se disponha de uma identificação completa do veículo por outros meios, será fundamental utilizar este tipo de fotografias. Fotografias dos danos É o passo seguinte na avaliação. O número e o tipo de fotografias estão muito relacionados com a tipologia do acidente. Quando se tratar de um sinistro onde seja prevista a elaboração de um relatório pericial, o perito não deve limitar o número de fotografias, assegurando-se de que dispõe de toda a informação que o sinistro exigir, para o posterior preenchimento do relatório. São dois os tipos de fotografias que se devem tirar: gerais e detalhadas. l Gerais

Nestas, localizam-se os danos globais do veículo. Não se trata, nestas fotografias, de avaliar a extensão ou a intensidade dos danos, mas sim de comprovar a sua correspondência com a mecânica do sinistro e a descrição realizada na solicitação de peritagem. Simultanea-

l Fotografias da reparação

Trata-se de comprovar cada um dos passos e operações que se executaram na reparação. Além disso, também serão tiradas as fotografias necessárias para que fiquem registados os resultados da reparação. l Fotografias de seguimento

O perito deve, em determinadas reparações, registar a realização das operações que tenham sido avaliadas na peritagem. Serão tiradas, por exemplo, fotografias com o veículo elevado e com os conjuntos mecânicos retirados.

Fotografias pós-reparação Ao verificar o veículo e comprovar a qualidade da reparação, o perito pode observar certas deficiências ou defeitos, que será interessante registar numa fotografia, em virtude de possíveis reclamações: defeitos na pintura, regulações ou utilização de um tipo de peça de substituição diferente da orçamentada, entre outros aspetos. ■ Metodologia Para obter uma boa fotografia, é preciso acertar no ângulo correto, de tal forma que a incidência da luz e os seus reflexos

mente, servem para situar os danos no conjunto do veículo. Devem obter-se imagens do conjunto do veículo, fotografando-o no sentido das respetivas diagonais e a partir dos seus quatro cantos. Em danos localizados, será fotografada a área concreta dentro da zona específica do veículo, sendo prestada toda a atenção às zonas onde tenham ocorrido as deformações mais importantes. l Detalhadas

Imagem: ©APComunicação

Trata-se de mostrar tanto a intensidade como a extensão da deformação. Estas fotografias, que complementam as gerais, permitem definir o alcance e a amplitude dos danos, reforçando o processo de reparação, assim como a atribuição de tempos. Centram-se em aspetos como a quebra de peças (para-choques ou patilhas de faróis, por exemplo), deformações em painéis exteriores e vincos (piso da bagageira, longarinas e cavas das rodas, entre outras). www.jornaldasoficinas.com

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demonstrem plenamente o dano. A utilização do flash costuma ser desaconselhada, dado que pode retirar volume e profundidade ao objeto fotografado. As melhores fotografias são as que se tiram com uma luz suave ou difusa, sem grandes contrastes. Por exemplo, em interiores com uma luz uniforme. Se a fotografia for tirada no exterior, os dias nublados são ideais, visto que se evitam brilhos e reflexos indesejados. Os riscos podem ser fotografados de frente. Quando a chapa apresentar uma mossa, a melhor fotografia será a que enquadre a lateral, que permitirá apreciar os danos na sua totalidade. Para danos reduzidos (picadelas na chapa, riscos ou mossas pontuais), o mais apropriado é utilizar a função “macro” da câmara, procurando assinalar o dano de alguma forma (marcador ou giz). Esta função também é muito útil para documentar a peritagem, fotografando aspetos de índole administrativa (documentação do veículo, placa do fabricante, número VIN). Um caso particular no qual a utilização da função “macro” é realmente prática é a obtenção de imagens de danos, como rachas ou riscos, nos vidros do automóvel. Nestes casos, é recomendável colocar por trás do vidro uma superfície uniforme (uma folha, por exemplo), para que a câmara possa focar o dano e este seja visível com toda a clareza na fotografia tirada. Quanto ao tamanho da foto em bytes, não deverá ser tão pequena que não permita a sua ampliação ou impressão, nem tão grande que não se possa manipular com facilidade no computador ou ser enviada por correio eletrónico. Como referência, em câmaras com um mínimo de 7 megapíxeis, será suficiente que trabalhem com metade da resolução, qualidade normal. A reprodução numa fotografia dos danos sofridos por um veículo não deixa de apresentar dificuldades, mais ainda quando os conhecimentos nesse sentido da pessoa encarregada de tirar a fotografia são, regra geral, muito básicos. Aspetos como a cor do veículo ou a luz da oficina, afetam não tanto a qualidade da fotografia, mas, sobretudo, a exposição dos danos reais na imagem capturada. Em qualquer caso, existe uma série de fotografias imprescindíveis que devem ser sempre tiradas e sem as quais a avaliação através de fotografia não poderá ocorrer com um mínimo de garantias. Estas são as administrativas, as gerais e as fotografias detalhadas dos danos. Abril I 2016

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Técnica & Serviço

Colaboração

Tipos de união mais utilizados

Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

Trabalho complexo › A carroçaria é um elemento complexo, constituído por um número importante de peças de chapa unidas entre si por diferentes tipos de união, sendo o mais utilizado a soldadura

C

ada peça que constitui a carroçaria é concebida especificamente para que o seu comportamento dentro do conjunto que forma seja o adequado, de modo a suportar os esforços dinâmicos ou estáticos a que é submetida durante o movimento habitual do veículo, bem como os esforços que possam surgir em caso de acidente e impacto.

uma continuidade metálica entre as partes que une, pelo que, no caso de peças que são submetidas a esforços significativos, é o método mais indicado a utilizar para aproveitar a transmissão de esforços que ocorre entre as peças unidas. Neste grupo de peças, incluem-se as longarinas, as travessas, os pilares, as cavas das rodas, o piso, o tejadilho.

Soldadura – O comportamento global conseguido com o design da carroçaria é uma consequência do tipo de união de cada uma das peças que a formam. O principal tipo de união e o mais utilizado é a soldadura. Este tipo proporciona

Nas carroçarias de alumínio, utilizam-se frequentemente os rebites juntamente com adesivo

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Encaixe de peças – O encaixe de peças consiste em unir os rebordos de duas peças de chapa, efetuando pressão sobre eles para dobrá-los sobre si mesmos. Utiliza-se com espessuras finas de chapa e para peças específicas, como os painéis das portas, o capot, a tampa da bagageira e as cavas das rodas traseiras. Nesta união, deve-se garantir a estanquidade da junta através da utilização de adesivos com função de vedante.

Adesivos – A colagem com adesivos é utilizada para unir materiais totalmente heterogéneos ou em peças que, devido à sua posição, não permitem a aplicação de outros tipos de união. A sua utilização mais habitual costuma ser na fixação de guarnições, molduras, revestimentos e materiais insonorizantes, tratando-se de uniões simples. No entanto, graças ao desenvolvimento tecnológico dos adesivos estruturais, é possível utilizar os mesmos em determinadas zonas intermédias de fecho de peças, pilares, pisos ou longarinas, adquirindo estas uniões uma função estrutural.

Rebitagem – A rebitagem é utilizada para unir materiais distintos, como chapa e plástico, por exemplo, em spoilers, abas de guarda-lamas e suportes para uni-los à carroçaria de chapa de aço. Tratam-se de uniões simples submetidas a esforços mínimos. No entanto, no caso das carroçarias de alumínio, é uma técnica muito utilizada para unir as peças de chapa, na qual se criam uniões mistas com os rebites e a aplicação de adesivos, às quais é conferida uma maior importância no que diz respeito a esforços. Grampos – A união através de grampos, dos quais existe uma infinidade de modelos, é utilizada em uniões simples para a fixação de peças de plástico, guarda-lamas, estofos ou elementos ornamentais, como molduras e tampões das rodas. A aplicação de cada um destes tipos

união por soldadura (em cima)

de união requer uma maior ou menor complexidade. No caso do aparafusamento, da rebitagem ou da utilização de grampos, o trabalho a realizar é relativamente simples, assim como o equipamento utilizado e a própria experiência do operário. A aplicação de adesivos também não se reveste de grande complexidade, sendo os aspetos mais importantes a escolha de um adesivo apropriado com capacidade de aderência aos materiais a unir, bem como conhecer e respeitar as instruções

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Aparafusamento – Outro tipo de união utilizado, mas em menor medida do que o anterior. Consiste no aparafusamento das peças. Tipo utilizado naquelas peças às quais não é exigido um comportamento estrutural importante ou que se desmontam e montam com relativa frequência, como é o caso dos guarda-lamas dianteiros e dos para-choques.

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Técnica & Serviço

de aplicação (limpeza, primários, tempos de secagem). O encaixe, quando realizado em fábrica, já requer uma programação mais delicada dos robots e, no caso de reparação, é necessária uma certa destreza do operário que a realiza. Sem esquecer que, na maioria dos casos, se complementa com a aplicação de adesivos vedantes. E entre todos os tipos de união, a soldadura é a que requer um equipamento

ra MIG/MAG, poder-se-ão utilizar dois tipos de configurações:

soldadura laser seja a que menos modificações provoca na chapa graças à transmissão ideal de energia, tanto em termos de localização como de quantidade, o seu elevado custo limita a sua aplicação a zonas muito exclusivas, onde, por motivos de acessibilidade ou acabamento, não são apropriadas as outras técnicas de soldadura. Quanto à configuração das uniões, os três tipos básicos utilizados são as uniões

l Sobreposição com costura contínua

– Para secções exteriores com um curto comprimento de costura e que não sejam submetidas a elevados esforços mecânicos.

União por soldadura topo a topo n UNIÕES TOPO A TOPO Realizam-se em zonas onde a secção resistente a criar não estará submetida, em geral, a altas solicitações de carga e em costuras de pequeno comprimento. No caso da sua aplicação em peças exteriores, deverá ter-se em conta que, para o acabamento final, pode ser necessário esmerilar as protuberâncias do cordão efetuado, provocando, com isso, uma diminuição da secção resistente. Deverá ter-se ainda em conta que, ao tratar-se de uma soldadura contínua, quanto maior for o comprimento do cordão, mais calor será transmitido às chapas a soldar e maior possibilidade existirá de variação das características da chapa. Geralmente, aplica-se com a técnica de soldadura de resistência elétrica sob gás protetor (MIG/MAG).

O para-brisas é unido à carroçaria através de adesivo

e um processo de trabalho muito mais complexo do que os restantes, exigindo um conhecimento e experiência adequados para a sua correta planificação e realização. n UNIÕES POR SOLDADURA Já foi mencionado que o tipo de união mais frequente no fabrico e reparação de carroçarias é a soldadura, graças às boas características mecânicas que possibilita. As principais técnicas utilizadas são a soldadura por resistência elétrica por pontos, a soldadura elétrica sob gás protetor (MIG/MAG) e a soldadura laser (esta última apenas em fabrico). A mais utilizada das três é a primeira, porque a transmissão energética à chapa é menor do que com a MIG/MAG. Uma transmissão excessiva de calor à chapa de aço pode modificar as suas características mecânicas e geométricas. Na soldadura por resistência elétrica por pontos, a energia concentra-se apenas na zona de contacto dos elétrodos e durante períodos de tempo muito curtos. No entanto, na MIG/MAG concentra-se durante a realização de todo o comprimento do cordão. Embora a Abril I 2016

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topo a topo, as uniões sobrepostas e as que integram um reforço adicional. Em qualquer aplicação destas soldaduras é necessário ter em conta, em função das peças a unir, qual vai ser a configuração da união mais indicada para realizar a soldadura. Para isso, é vital conhecer o comportamento das mesmas em relação aos esforços a que vão ser submetidas e ter em consideração os seguintes aspetos: l A natureza dos materiais que se vão

unir;

Sobreposição com costura contínua Soldadura com costura de tampão – Será utilizada em uniões sobrepostas de secções exteriores de maior comprimento do que as anteriores. Para preparar as superfícies a soldar, será necessário realizar uns orifícios (diâmetro de 6 mm) na peça a montar, que se distribuirão, equitativamente, em comprimento e serão preenchidos com material de adição na soldadura.

l

n UNIÕES SOBREPOSTAS Utilizam-se tanto no fabrico como em reparação. Nestas, realiza-se uma sobreposição das peças a unir na zona da costura. Em reparação, utilizam-se, geralmente, na substituição parcial de painéis exteriores, na qual a sobreposição se trata de um desnivelamento de um dos rebordos da costura, seja no rebordo que se encontra na carroçaria ou no da peça nova.

Sobreposição com costura de tampão

Sobreposição por pontos – As uniões sobrepostas poderão realizar-se através da técnica da soldadura por resistência elétrica por pontos ou sob gás protetor MIG/MAG. No entanto, sempre que se disponha de acesso em ambos os lados, é preferível utilizar a resistência elétrica, devido à menor transmissão energética que implica sobre a chapa. Quando se realizar uma união sobreposta utilizando a soldadu-

n UNIÕES COM REFORÇO ADICIONAL Realizam-se através da colocação de um reforço moldado, no interior ou exterior da peça. Quando o local de corte tenha de ficar invisível e a configuração construtiva o admita, o reforço coloca-se internamente. Se o ponto de união puder permanecer à vista, torna-se mais simples e rápido utilizar um reforço externo.

Sobreposição por pontos

Com reforço adicional

l

l A espessura das secções (é preferível

unir materiais com a mesma espessura); l O comprimento da costura de união; l Os esforços a que a união será submetida; l A estética final da união; l A acessibilidade à zona onde será realizada a união. Uma vez analisados os aspetos mencionados anteriormente, resolve-se, depois, qual a técnica de soldadura a eleger e qual a configuração que será mais conveniente utilizar.

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Mundo Automóvel

Seat Ibiza Cupra AVALIAÇÃO obrigatória

I’ve got the power › Nunca o Jornal das Oficinas se tinha divertido tanto ao volante de um Seat. Com carroçaria de três portas (Sport Coupé), motor 1.8 TSI de 192 cv, modo “Sport”, direção precisa, suspensão firme, travões potentes e pneus eficazes, o Ibiza Cupra tem o power todo. E custa pouco mais de €20.000... Por: Bruno Castanheira

S

e a Seat é, segundo o seu presidente (Luca de Meo), uma marca em movimento, então a mais recente geração do Ibiza Cupra só pode ser o diabo em forma de automóvel. E, logo, com carroçaria Sport Coupé (SC), visto não existir outra para esta versão. Duas décadas depois do lançamento do primeiro Cupra, eis o novo, que espelha a essência da Seat na sua forma mais pura. Aliás, de acordo com a marca espanhola, o Ibiza Cupra que figura nestas páginas alia ao design emotivo a performance fora de série e a tecnologia de ponta, que permitiu criar um dos mais dinâmicos automóveis da classe. Realidade ou ficção, a verdade é que este pequeno desportivo já nos tinha deixado ótimas indicações em Barcelona, quando fomos conduzi-lo na altura em que foi apresentado à imprensa internacional. Agora, “apanhámo-lo” em território nacional. Senhoras e senhores, apertem os cintos de segurança que o espetáculo vai começar. ■ STREET FIGHTER Não foi preciso recorrer a esteroides anabolizantes nem a substâncias ilícitas para que o Ibiza Cupra ficasse com tudo no sítio. Claro que teve de submeter-se a algum trabalho de ginásio, mas nada de exageros. Para quem, como nós, Abril I 2016

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achava que a cor da carroçaria pudesse ostentar a designação de branco ou azul, fique a saber que se trata de um cinzento “dynamic” (implica o dispêndio de €422). O que lhe confere, sem dúvida, a irreverência que se impõe. Para mais, dispondo de pinças de travagem de cor vermelha (€169), jantes “Barcino” de 17” escuras com cinco raios duplos (€89), saída de escape central trapezoidal (em bom rigor, trata-se apenas de um efeito no para-choques, que escondem as duas saídas), letterings

O Seat Ibiza Cupra só está disponível com caixa manual de seis velocidades

Cupra, grelha escura, capas dos retrovisores em preto e faróis bi-Xénon com luzes diurnas de LED. As cavas das rodas alargadas e outros pequenos adereços completam o visual apelativo, que desperta atenção e gera cobiça. Por dentro, o Ibiza Cupra consegue ser mais sóbrio do que por fora. Para além de bancos desportivos, volante de três raios com base plana, pedais com inserções em alumínio e a já celebre bandeira de xadrez acompanhada por uma barra vermelha (nada mais nada menos do que o logótipo Cupra), sendo esta visível no interior do velocímetro, no volante e no punho da alavanca da caixa, praticamente não existem mais diferenças face às versões “normais”. Se a qualidade de construção situa-se num patamar bastante razoável, já o elevado nível de conectividade marca uma clara evolução face ao modelo antecessor. Igualmente ótimo é o posto de condução, com todos os comandos (principais e secundários) distribuídos de forma ergonómica. Ainda que não desiluda, espaço para ocupantes e bagagem, assim como conforto e acesso aos lugares posteriores, são áreas de somenos importância tratando-se de um desportivo. No que toca a equipamento, esta unidade, ao estar recheada de opções, torna

ainda mais agradável a estadia a bordo. Aqui ficam alguns: sistema de navegação com duas entradas para cartões SD no porta-luvas e cartografia da Europa (€355); Seat Full Link - Mirror Link + Apple + Google (€151); sistema de som media plus - ecrã a cores de 6,5”, comandos de voz, leitor de CD, MP3 e WMA no porta-luvas, Aux-in, Bluetooth, conexão USB, seis altifalantes e computador de bordo “Medium” com display multifunções (€253); pacote arrumação - gaveta porta-objetos sob o banco do passageiro, apoio de braço dianteiro, rede lateral porta-objetos na mala e fixações de carga com rede (€319). ■ PLAY4FUN Reativo até dizer chega, acutilante, eficaz, fulgurante. Quem estiver a ler este ensaio ficará com a ideia que consideramos o Ibiza Cupra como o melhor Seat de produção em série jamais concebido. Mas este título não pertence ao Leon Cupra? Pertence. Só que o Ibiza Cupra faz parte do restrito lote dos melhores pequenos desportivos. E as razões para tal devem-se, como sempre, às soluções técnicas que emprega. A começar pelo motor 1.8 TSI de 192 cv que, no seu desenvolvimento, foi dedicada especial atenção ao processo de combustão.

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Desportivo e sóbrio, o habitáculo oferece um posto de condução ótimo. Na base da consola central, o botão “Sport” permite tornar o Ibiza Cupra mais reativo e entusiasmante. Até porque a sonoridade do escape muda de tom

Seat Ibiza Cupra MOTOR Tipo 4 cilindros em linha, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1798 Diâmetro x curso (mm) 82,5x84,2 Taxa de compressão 9,6:1 Potência máxima (cv/rpm) 192/4300-6200 Binário máximo (Nm/rpm) 320/1450-4200 2 v.e.c., 16 válvulas Distribuição injeção direta + indireta Alimentação de gasolina turbocompressor + Sobrealimentação intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

Em complemento à injeção direta (FSI), cuja pressão subiu de 150 para 200 bar, o 1.8 TSI integra, também, um sistema de injeção indireta, que faz chegar gasolina à parte final das condutas de admissão junto às borboletas, onde se mistura com o ar. A injeção indireta é especialmente utilizada pelo motor em cargas parciais, diminuindo o consumo de combustível e baixando as emissões poluentes. Dotado de um novo turbocompressor, este bloco dispõe de sistema variável de abertura de válvulas, que é operado pela came de admissão e de escape. As árvore de cames podem variar num ângulo de 30° e de 60° da cambota.

Depois, vem a precisa caixa manual de seis velocidades, bem escalonada. Seguindo-se-lhe o bloqueio eletrónico do diferencial (XDS), a suspensão firme, a direção assertiva, os travões eficazes, os excelentes pneus Bridgestone Potenza S001 e o botão “Sport”. Face ao modo “Normal”, o “Sport” permite ao Ibiza Cupra ficar mais reativo, enquanto o som do escape se torna mais audível. Mesmo com controlo de estabilidade desligado, este pequeno desportivo proporciona momentos de pura diversão. Para mais tarde recordar. Com elevada estabilidade, excelente motricidade e uma notável

dianteira com ESP + XDS manual de 6+ma

DIREÇÃO Tipo cremalheira Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 10,5 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (310) discos maciços (230) sim, com EBV+HBA

SUSPENSÕES Dianteira McPherson Traseira Multilink Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 235 0-100 km/h (s) 6,7 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano n.d./6,0/n.d. Emissões de CO2 (g/km) 139 Nível de emissões Euro 6

O principal responsável pela grande dose de emoção é o motor 1.8 TSI de 192 cv. Combina injeção direta com indireta, dispõe de turbocompressor e conta com um sofisticado sistema de controlo da temperatura

facilidade, faça chuva ou faça sol, o Ibiza Cupra é daqueles automóveis que transforma qualquer estrada num circuito de velocidade, tal é a afluência de (boas) sensações que proporciona. Para mais, nas curvas mais pronunciadas, descritas com grande dose de otimismo, o eixo traseiro fica mais “solto”, o que ajuda a apontar a frente para conseguir as melhores trajetórias. O Ibiza Cupra segue sempre sobre carris. Para a parte final deste ensaio, deixámos a velocidade máxima. Não é preciso esperar muito tempo para ver a agulha do velocímetro tocar, imagine-se, nos 250 km/h! Tendo em conta que se trata de um modelo com “apenas” 192 cv, este número não deixa de ser elucidativo. Principalmente, se pensarmos que podemos ter tudo isto por €22.961 (€25.313 no caso da unidade aqui presente). Não existe outro pequeno desportivo no mercado que consiga tal façanha. Missão bem sucedida. Venha outra de seguida. www.jornaldasoficinas.com

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DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,31 Comprimento/largura/altura (mm) 4055/1693/1420 Distância entre eixos (mm) 2469 Largura de vias frente/trás (mm) 1449/1441 Altura ao solo (mm) 210 Capacidade do depósito (l) 45 Capacidade da mala (l) 292 Peso (kg) 1260 Relação peso/potência (kg/cv) 6,56 Jantes de série 7Jx17” Pneus de série 215/40R17 Pneus teste Bridgestone Potenza S001, 215/40R17 87Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2+2 anos ou 80.000 km 3 anos 12 anos

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €271 Intervalos 2 anos ou 30.000 km Imposto Único de Circulação (IUC): €219,56 Preço (s/ despesas): €22.961 Unidade testada: €25.313 Abril I 2016

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Mundo Automóvel Porsche melhora Macan e Cayenne

Novo motor, novo infoentretenimento

Os SUV da Porsche contam, agora, com novos argumentos: motor turbo de quatro cilindros para o Macan; sistema de infoentretenimento mais avançado para o Cayenne. Mas vamos por partes. Começando pelo Macan, que passou a dispor de uma nova versão de entrada. O acesso à gama do mais pequeno SUV do construtor de Zuffenhausen faz-se por intermédio do motor turbo a gasolina de quatro cilindros, com 2,0 litros, 252 cv e 370 Nm, que traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades (PDK). Para esta nova versão, a Porsche anuncia um arranque dos 0 aos 100 km/h em 6,7 segundos (6,5 segundos com o opcional pacote Sport Chrono), uma velocidade máxima de 229 km/h e um consumo combinado de 7,2 ou 7,4 l/100 km (ciclo NEDC), em função dos pneus e jantes instalados. Com lançamento previsto para junho deste ano, o Macan custa €66.998. No caso do Cayenne, toda a gama deste modelo beneficiou com a aplicação, de série, de um novo sistema de infoentretenimento (designado Porsche Communication Management), que dispõe de um ecrã tátil de alta resolução com 7”. As funcionalidades são mais do que muitas: Bluetooth, USB, cartão SD. Para já não falar do Apple CarPlay, que eleva a conectividade com o iPhone a outro patamar.

Citroën Berlingo comemora 20 anos

Produção é feita em Mangualde Em duas décadas, foram vendidas, em Portugal, 61.158 unidades do Citroën Berlingo, sendo este modelo responsável por 34,4% da produção total da fábrica de Mangualde. Lançado em Portugal no ano de 1996,

l

este modelo tem sido visto como a referência no mercado dos veículos comerciais ligeiros, assumindo, durante vários anos, o estatuto de “o mais vendido”, assentando numa configuração base inovadora que define, ainda hoje, o mercado das furgonettes. Realidade indissociável do Citroën Berlingo é o facto de parte da sua produção ser realizada no Centro de

Produção de Mangualde, infraestrutura produtiva do Grupo PSA, num contributo significativo quer para o setor, quer para a economia e tecido social do nosso país. Com 415.000 unidades produzidas, o Citroën Berlingo é responsável por 34,4% da produção total da fábrica de Mangualde, desde que esta entrou em atividade, corria o ano de 1964.

Ford na lista das empresas mais éticas

Único construtor automóvel nomeado O Instituto Ethisphere nomeou a marca norte-americana para a lista das “World’s Most Ethical Companies” 2016. A Ford Motor Company foi, aliás, o único construtor automóvel selecionado para o rol de empresas distinguidas este ano por este instituto, ação que ocorre numa época em que a ética no negócio é relevante para os clientes e para as suas decisões de compra. Esta nomeação da marca norte-americana como a Empresa mais Ética do Mundo ocorre pelo sétimo ano. O Instituto Ethisphere, líder global na definição e promoção dos padrões de práticas comerciais éticas, distingue as empresas com as melhores classificações em cinco categorias: Ética e Conformidade; Cidadania e Responsabilidades Corporativas; Cultura de Ética; Governação; Liderança e Reputação.

Mercedes-Benz Classe C Cabriolet

Lançamento será no verão Depois das variantes limousine, carrinha e coupé, eis a versão cabrio, que vem completar a oferta de descapotáveis da Mercedes-Benz. Comparativamente ao Classe C Coupé, o C Classe Cabriolet é apenas 4 mm mais alto, mantendo o comprimento e a largura. De série, o C Cabriolet contará com jantes de 17” e suspensão desportiva (rebaixada em 15 mm face à da limousine). A linha de equipamento AMG estará disponível como alternativa. As operações de abertura e fecho da capota de lona podem ser realizadas em menos de 20 segundos, a velocidades de até 50 km/h. Tal como nos Classes E e S Cabriolet, os ocupantes do Classe C Cabriolet podem desfrutar do máximo conforto com a capota aberta, graças aos sistemas AIRCAP e AIRSCARF, que tornam agradável o prazer de respirar o ar puro, mesmo a baixas temperaturas. Estarão disponíveis seis opções a gasolina, com níveis de potência que variam entre os 156 e os 367 cv. Em relação às versões Diesel, as opções que maior expressão assumirão serão as C 220 d de 170 cv e C 250 d de 204 cv, ambas equipadas com sistema SCR (Catalisador de Redução Seletiva) para pós-tratamento dos gases de escape. O sistema de tração integral 4Matic estará disponível para o C 220 d. Já a nova caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic) pode ser requisitada para todos os motores (gasolina e Diesel).

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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Por: Jorge Flores

Ford S-Max 2.0 TDCi Titanium

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G

Renault Mégane dCi 130

Skoda Superb Break 1.6 TDI Style

● A segunda geração do S-Max, depois de um rejuvenescimento das suas linhas, em 2010, rompe, de forma vistosa, com os traços da sua primeira aparição, há uma década. Conserva características como a versatilidade e a modularidade, atributos obrigatórios num monovolume, mas, nesta evolução, tratou de afinar todas as suas competências. Me-

● Combinar o estilo e a potência é a virtude maior da versão 2.0 Skyactiv-G do Mazda MX-5. Com 160 cv às 6000 rpm e 200 Nm de binário às 4600 rpm, este roadster faz justiça ao seu histórico. E aos números que o acompanham: mais de um milhão de unidades vendidas, em todo o mundo, desde a sua primeira geração, há já 26 anos, até esta última, a quarta. A experiência de alguns dias passados ao volante deste dois lugares desportivo, apesar da insistente chuva que nem deixou abrir a capota, permitiram ver que se trata de um modelo muito mais interessante do que a versão de 1,5 litros com 131 cv analisada na passa edição do jornal. Até porque tem muito mais fulgor debaixo do capot. Uma outra desenvoltura na estrada e uma

● Expressivo e sem meias tintas, o novo Renault Mégane não passa minimamente despercebido nas estradas nacionais. Ainda menos com a carroçaria pintada de vermelho (flamme), quase em tons de sangue vivo. Visualmente, realce-se, sobretudo, a presença das luzes diurnas de LED, à frente e atrás (estas com um efeito 3D), que se juntam às jantes de

● O Superb Break é uma apostada segura da Skoda. Na sua terceira geração, o modelo checo está mais apurado e harmonioso do que nunca na sua história. Na versão carrinha, de resto, como é o caso do modelo em ensaio nestas páginas, é onde assume a sua plenitude. Harmonioso na condução, graças a um potente motor 1.6 TDI de 120 cv, económico nos consumos, confortável e com espaço para passageiros. Basta ver que, na traseira, os ocupantes gozam de 1001 mm entre o teto e a cabeça. Acresce a tudo isto aquela que será, porventura, uma das maiores bagageiras do segmento: 660 litros, que poderão chegar a uns impressionantes 1950 litros de capacidade, quando rebatidos os bancos traseiros. O Superb Break é ainda o primeiro Skoda equipado com o chassis dinâmico adaptativo, que possibilita a quem vai ao volante escolher o registo de condução mais adequado ao seu estilo. Ou à inspiração do momento. Além do mais, o Superb Break tem um visual suave e moderno, com destaque para a imponência da frente e para o dinamismo proporcionado pelas suas linhas laterais. A versão ensaiada, a Style, custa €35.812,

Geração evoluída

Estilo & potência

Puro sangue

Aposta segura

lhorou em quase todos os capítulos, com particular ênfase para os sistemas de auxílio à condução, como o programador de velocidade ativo, o detetor de objetos na via, no ângulo morto, a alerta de mudança repentina da faixa de rodagem e o limitador inteligente da velocidade (com leitura de sinais de trânsito e redução automática de velocidade em caso de infração). No interior, cuidados adicionais na ergonomia e na acessibilidade, introduzindo sistemas como o Easy Access. O Ford S-Max dispõe de três filas de bancos e sete possíveis lugares. A bagageira oferece 700 litros de capacidade quando a terceira fila de assentos está recolhida. O motor 2.0 TDCi de 180 cv, acoplado a uma caixa manual de seis velocidades, é suficientemente expedito para não se dar por ele. Embora seja ligeiramente mais “pesado” para registos de condução mais empolgantes, como é disso prova os 9,7 segundos que demora a cumprir os 0-100 km/h.

muito maior eficácia, virtudes que muito poderão agradecer ao diferencial autoblocante e a uma caixa manual de seis velocidades curtinha e divertida e ainda a um chassis de baixo peso, numa dieta ministrada pelos engenheiros nipónicos. Tudo pensado para elevar a dinâmica do conjunto. Estamos perante um MX-5 que conquista logo à primeira, com quem se cria intimidade. Como seria de esperar, o preço é um pouco mais elevado nesta variante mais potente, dotada da especificação Excellence Navi. €38.050 é o quanto a Mazda reclama para o mais divertido dos MX-5.

18”. Pormenores que resultam muito bem do ponto de vista estético, diga-se. No habitáculo, assinalem-se os vários apontamentos com a sigla GT Line, os pedais em alumínio e o volante em couro, que são apenas alguns dos elementos distintivos desta versão de look desportivo. Junte-se a estes itens o sistema Multi-Sense, R-Link 2, sistema de ajuda ao estacionamento dianteiro e ecrã de 8,7”. Equipado com o motor Energy dCi de 130 cv às 5500 rpm e binário máximo de 205 rpm às 2000 rpm, o Mégane de cinco portas consegue proporcionar uma condução empenhada e cumpridora, sem dificuldades de “respiração” em manobras de aceleração ou recuperação, embora também sem grandes deslumbramentos. Ainda que o desempenho dinâmico conjugue eficácia com conforto. Os consumos de combustível apontam para um regime combinado de 5,3 l/100 km. Mas facilmente este valor deriva para outros patamares caso se abuse do acelerador.

Ford S-Max 2.0 TDCi Titanium

Mazda MX-5 2.0 Skyactiv-G

Renault Mégane dCi 130 GT Line

Skoda Superb Break 1.6 TDI Style

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant. Cilindrada (cc) 1997 Potência máxima (cv/rpm) 180/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 310/1750-2000 Velocidade máxima (km/h) 211 0-100 km/h (s) 9,7 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 Emissões de CO2 (g/km) 129

MOTOR 4 cil. em linha, long., diant. Cilindrada (cc) 1998 Potência máxima (cv/rpm) 160/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 200/4600 Velocidade máxima (km/h) 214 0-100 km/h (s) 7,3 Consumo combinado (l/100 km) 6,6 Emissões de CO2 (g/km) 154

MOTOR 4 cil. linha, Diesel, transv. diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 130/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 205/2000 Velocidade máxima (km/h) 198 0-100 km/h (s) 10,0 Consumo combinado (l/100 km) 5,3 Emissões de CO2 (g/km) 103

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 120/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1600 Velocidade máxima (km/h) 206 0-100 km/h (s) 10,9 Consumo combinado (l/100 km) 3,9 Emissões de CO2 (g/km) 103

Preço €41.359 IUC €219,56

Preço €38.050 IUC €239,68

Preço €29.850 IUC €124,33

Preço €35.812 IUC €124,33

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mas conta com uma lista de equipamentos ampla: Bluetooth com ligação wireless à antena WLAN, Driver Alert com detetor de fadiga, Front Assist (cruise crontrol adaptativo com limite até 160 km/h), entre muitos outros predicados.

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Mundo Automóvel

USO PROFISSIONAL Homenagem à mítica estrada que liga Monterey a Buenos Aires

Volkswagen Multivan PanAmericana

Multivan com dedicatória › A Volkswagen mostrou, na última edição do Salão de Genebra, mais um derivativo da Transporter. Desta feita, em versão Multivan, com designação específica e detalhes muito especiais. Uma homenagem à mítica estrada PanAmericana, que liga Monterey a Buenos Aires Por: José Silva

A

“transformação” de furgões em monovolumes de luxo começa a ser uma tendência dos construtores. O mais recente exemplo desta capacidade de “moldar” os automóveis responde pelo nome de Multivan PanAmericana. Trata-se de uma invenção da Volkswagen, que pegou numa Transporter e deu-lhe um cunho próprio, aplicando-lhe requinte, luxo, potência e espírito de aventura. Apresentada no último Salão de Frankfurt, como concept, a Volkswagen - Veículos Comerciais decidiu torná-la real. Por isso, a partir de maio de 2016, os interessados nesta versão já podem encomendá-la. Com uma altura ao solo

aumentada em 20 mm, jantes de 17” (18” em opção), proteções inferiores nas zonas dianteira e traseira e diversos elementos da carroçaria revestidos a material resistente ao impacto de pedras (como, por exemplo, os para-choques), a nova Multivan PanAmericana está preparada para desempenhos mais exigentes fora de estrada. Para além de todos os destaques funcionais revelados nas linhas anteriores, esta PanAmericana também marca pontos ao apresentar um equipamento refinado, como janelas traseiras escurecidas, luzes traseiras de LED “fumadas” e grelha de radiador Highline cromada, o que lhe

A altura ao solo aumentada, as jantes de 17” (18” em opção) e as diversas proteções inferiores conferem um ar “trialeiro” Abril I 2016

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garante uma presença visual que causa grande impacto. ■ TRAÇÃO DIANTEIRA EM PORTUGAL No interior, o conceito multifuncional é elegante e polivalente, contando, também, com detalhes de requinte, como o volante multifunções forrado a couro, o punho da alavanca da caixa em pele, o ar condicionado automático (Climatronic), as soleiras das portas iluminadas com lettering PanAmericana e os pedais em aço inoxidável. Existe ainda a possibilidade de aplicar detalhes de cores sólidas no interior, para combinar com a imagem real de terra e areia, locais que podem ser os de eleição desta Multivan. A génese desta versão está no sistema de tração integral permanente 4Motion. É exatamente este dispositivo que acaba por dar à Volkswagen a imagem “off-road” que se pretende. Todavia, em Portugal, a Multivan PanAmericana vai ser vendida apenas com tração dianteira, o que permitirá baixar, substancialmente, o valor do ISV (Imposto Sobre Veículos). A gama de motores desta PanAmericana é exatamente igual à da versão Multivan, na qual se incluem propulsores a gasolina e a gasóleo. As potências variam entre os 102 e os 204 cv do motor 2.0 TDI biturbo. Os preços da Volkswagen Multivan PanAmericana. ainda não foram divulgados.

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Velas Bosch Presentes no automóvel

Os fabricantes de automóveis preferem as velas de ignição da Bosch. Isto porque oferecemos a vela adequada para cada veículo. Por isso, a tecnologia adapta-se de forma ótima às exigências do motor correspondente. Bosch Automóvel: tecnologia e segurança em movimento

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