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Maio 2016 ANO XI 3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
GPL VS OFICINAS
Namoro
a meio gás Combustíveis alternativos. As oficinas independentes ainda não se perdem de amores pelas conversões GPL Auto. Com um pouco mais de “gás”, a relação poderia gerar mais uma área de negócio. Mas a falta de conhecimento e um certo preconceito prejudicam este namoro P.6
P.12
REPORTAGEM
A 3.ª edição da expoMECÂNICA foi a mais concorrida de sempre e contou com 168 expositores de três países. Saiba porquê nesta edição P.18
TECNOLOGIA
Características e virtudes do AdBlue, aditivo que reduz emissões P.72
REPXPERT
P.66
Q8 OILS
A marca de lubrificantes da sétima maior petrolífera mundial, a Kuwait Petroleum Corporation, já têm importador oficial em Portugal P.78
TÉCNICA
Rentabilizar a área da pintura requer uma mudança conceptual P.82
ENSAIO
Análise ao Tucson 1.7 CRDi Executive, a nova coqueluche da Hyundai
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MERCADO 02
Melhorar a eficiência da oficina
EDITORIAL
João Vieira Diretor
Dias de festa Numa altura em que se fala de austeridade, impostos, geringonça, défice, contas públicas e outras desgraças e problemas, a expoMECÂNICA veio mostrar que ainda há setores que funcionam e avançam. Em resposta à crise que assola o país e a Europa, os empresários do aftermarket não baixam os braços e estão cada vez mais dinâmicos e otimistas em relação ao futuro do setor, como prova a presença maciça de empresas na última edição do salão nortenho. Nada menos do que 168 marcaram presença no maior certame dedicado ao aftermarket, para apresentarem as últimas novidades e fazerem networking com os cerca de 13.000 profissionais que visitaram o salão. Foi o melhor registo de visitas de sempre e foram muitos os motivos de interesse que tornaram memorável esta edição. Os visitantes, na grande maioria oficinas, tiveram a oportunidade de conhecer o que de mais moderno existe a nível de equipamentos oficinais, peças e serviços. E os expositores aproveitaram a boa onda da feira para concretizar negócios. O Jornal das Oficinas, media partner deste certame desde a primeira hora, esteve, uma vez mais, presente com um stand que marcou a diferença, com o meeting point, o Bar das Oficinas e a demonstração ao vivo pelos técnicos da ATEC dos principais serviços de diagnóstico, numa ação relacionada com a campanha anual “Melhor Mecatrónico 2016”. Foram três dias de festa, animação e convívio, mas, também, de muito trabalho. A equipa do JO, presente durante toda a feira, desdobrou-se em contactos, entrevistas e reportagens, para dar a melhor informação ao mercado. Não houve expositor nem visitante que não transportasse debaixo do braço um exemplar do nosso jornal e foram muitos os que apareceram para beber um copo e petiscar alguma coisa no nosso bar, acabando por ficar por lá para conviver e descontrair do ambiente intenso da feira. Se, para a organização, foi o ano da afirmação da expoMECÂNICA como o salão de referência nacional dedicado ao aftermarket, o JO está em condições de afirmar que criou uma nova forma de receber e promover o convívio e os negócios entre os parceiros. ✱
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Rumo ao sucesso
› Para prestar um bom serviço, é necessário contar com os melhores profissionais. Mas, também, com instalações e equipamentos adequados. Mas não só. É imprescindível ter uma estrutura e organização sólidas, na qual cada um saiba qual a sua função e como deve executá-la
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ara otimizar tarefas numa oficina há que ter em conta diversos fatores. Em primeiro lugar, o humano. Os profissionais devem ter a preparação técnica e os conhecimentos necessários para realizarem o respetivo trabalho de forma eficiente. É sua obrigação estarem em constante formação, mantendo-se atualizados relativamente às novas tecnologias. Além disso, a oficina deve saber manter os seus profissionais motivados para que se entreguem a 100% no desempenho das suas tarefas. Por outro lado, as instalações e os equipamentos têm de cumprir todos os requisitos em matéria de eficiência, manutenção e segurança. Por
último, está a própria organização da oficina e a realização dos processos e procedimentos necessários ao tratamento eficaz dos veículos. ■ INSTALAÇÕES EFICIENTES As instalações da oficina devem cumprir certos requisitos. Um bom acesso é fundamental para facilitar a entrada dos clientes e o bom atendimento por parte do mecânico. A distribuição da oficina também é essencial. Todos os departamentos e áreas de trabalho devem estar perfeitamente separadas e delimitadas. E cada zona deve ser exclusiva (salvo exceções) de cada profissional especializado. Área de mecânica, de carroçaria,
de pintura, armazéns de peças e armazéns de resíduos, são alguns exemplos. Todas elas devem estar separadas umas das outras. Para facilitar o trabalho em qualquer destas áreas ou o acesso às ferramentas e equipamentos, é necessário manter todas as zonas o mais limpo e ordenado possível. Também é importante ter um equipamento de lavagem de peças num local próprio. Para garantir o funcionamento de todas as ferramentas é necessário verificar o bom estado da instalação elétrica e se a potência contratada é suficiente. E para que os mecânicos possam desempenhar a sua atividade de forma ade-
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
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quada, é essencial que não existam obstáculos ou elementos mal colocados que dificultem o trabalho. Naturalmente, todos os perigos devem estar sinalizados de acordo com a legislação para se evitarem pancadas, quedas ou queimaduras. Por último, mas não menos importante, numa oficina devem existir as condições ambientais idóneas para que os profissionais possam desenvolver o seu trabalho comodamente. Isto inclui condições de temperatura, humidade, ventilação e iluminação adequadas. ■ MANUTENÇÃO GERAL Estas tarefas, de manutenção geral, podem, inclusivamente, ser realizadas por alguém que não seja profissional. Por isso, os principais pontos para otimizar estas tarefas estão intimamente relacionados com o funcionamento da oficina. Ou seja, a chave está na organização do trabalho e em quem deve realizar estas operações básicas de manutenção. Não se trata de discriminação. Antes de organização e hierarquia. Que ajudará quem o fizer a ir-se familiarizando com as tarefas e ir realizando, progressivamente, ações de maior dificuldade. Seria um erro para a produtividade da oficina colocar os mecânicos mais especialistas a realizar este tipo de tarefas.
■ PREVISÃO E PLANIFICAÇÃO Há que ter bem presente quais são os projetos a curto e médio prazo. Assim como quando e quem vai desenvolvê-los. Também tem de saber gerir-se corretamente a carga de trabalho. Um profissional com demasiadas urgências é suscetível de cometer erros, diminuir a qualidade do seu trabalho e/ou sentir stresse. O atendimento ao cliente também é uma das tarefas mais comuns numa oficina, visto que o mecânico lida diretamente com os clientes. Portanto, um bom atendimento é essencial para o sucesso da oficina. É imprescindível contar com uma zona de receção para atender os clientes, longe de ruídos e fumos, assim como disponibilizar outros métodos de comunicação para além da visita presencial. Há que estabelecer políticas internas de controlo de qualidade que permitam evitar o desperdício de tempo e de recursos na repetição de trabalhos mal realizados. Outro ponto fundamental é a realização de consultorias ou análises periódicas que permitam apurar as qualidades e as debilidades da oficina. Isto é essencial para reforçar os pontos fortes e minimizar os pontos fracos. Uma oficina é um local de trabalho onde os profissionais não estão isentos de ter momentos de stresse ou de cansaço que diminuem o seu rendimento. Para evitar que este stresse seja
Compressores de Ar Condicionado Elevada Qualidade Gama Completa produzido pelo próprio trabalho e se repercuta negativamente no rendimento do trabalhador e na própria segurança deste é necessária motivação, especialização e descanso. Claro que também é fundamental o trabalho em equipa. No entanto, por vezes, este termo é mal interpretado. Não obstante o facto de o trabalho em equipa numa oficina também estar relacionado com as competências de cada e o respeito pelas ferramentas, equipamentos ou espaço de trabalho do colega, de modo a não interferir nas suas funções. Para aperfeiçoar as tarefas mais comuns numa oficina, é essencial ter o equipamento adequado. Mas, também, uma correta organização e gestão de recursos. Além da aposta na formação e nos profissionais. ✱
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■ AUTOMÓVEL E DIAGNÓSTICO Uma oficina deve ter um equipamento de diagnóstico OBD para que seja possível comunicar com a centralina e fazer um check-up do veículo o mais rápido e exato possível. Trata-se, por isso, de um equipamento indispensável em qualquer oficina. No entanto, existem equipamentos de diagnóstico OBD oficiais e outros que não o são. Os primeiros são fabricados pelas marcas e são muito mais precisos. Estes equipamentos não são exclusivos das oficinas, digamos, “oficiais”. Ou, melhor dizendo, das oficinas que estão afetas às marcas. Os fabricantes são “obrigados” a vender equipamentos de diagnóstico OBD oficiais a qualquer oficina que o solicite. Esteja ela inserida no setor independente ou pertença ela a uma marca de veículos.
Para mais informações: TRW Automotive Portugal, Lda. Tel.: 214 228 300 Email: marketing.portugal@trw.com
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Destaque
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Parceria
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MELHOR
MECATRÓNICO Campanha anual
Técnico de Mecatrónica Automóvel
Origem do conceito › Para compreendermos o que é, atualmente, a profissão de mecatrónico, tal como está reconhecida legalmente no mercado de trabalho, importa recuar um pouco no tempo e analisar, primeiro, a evolução do conceito do automóvel
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a realidade, o automóvel foi obrigado a responder a três grandes desafios que os novos tempos lhe colocaram: tornar-se compatível com o ambiente, reunir argumentos para conquistar uma clientela massificada, mas exigente, bem como cumprir o requisito social da segurança rodoviária. Tudo isso implicou respostas tecnológicas inovadoras e fiáveis, para garantir tais objetivos e assegurar o futuro. O automóvel tornou-se mais fácil e agradável de conduzir, menos poluente, mais económico e com uma assistência mais simples, embora não menos exigente, passando a dispor de funcionalidades que todos julgavam impensáveis apenas há vinte anos. Nada do que foi conseguido teria sido possível sem o recurso à mecatró-
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nica, ou seja, à ciência que conjuga e compatibiliza as tecnologias mecânicas, hidráulicas, pneumáticas, elétricas, eletrónicas e informáticas. n PROFISSÃO DE ENGENHEIROS
Inicialmente, o conceito da mecatrónica apenas podia ser dominado completamente por engenheiros especializados, pois assentava numa formação muito completa e fundamentada nas várias áreas tecnológicas envolvidas. Ainda hoje assim é e continua a ser, no que respeita à cadeia de produção de veículos e sistemas automóvel, bem como nos postos-chave das redes de assistência oficial. No entanto, ao nível das empresas de manutenção e reparação automóvel, especialmente no chamado setor inde-
pendente, não existe potencial económico e financeiro para empregar engenheiros a tempo inteiro, a fim de realizarem diagnósticos e reparações em veículos. Nem existe, por outro lado, formação de engenheiros em quantidade necessária para esse efeito, mesmo “aligeirando” os critérios de formação. A solução teria de passar, pois, pela formação profissional avançada, na qual fosse colocado o ênfase nos aspetos operacionais da atividade e dispensados os fundamentos mais científicos e abstratos das tecnologias. Isto foi possível reduzindo o âmbito da formação, porque não se pretende inovar e criar novos conceitos, mas, simplesmente, aplicar procedimentos corretos e devidamente fundamentados na ma-
nutenção e reparação de veículos. Tal como está oficialmente definido pelo Boletim do Trabalho e Emprego, o perfil do profissional de mecatrónica “é o trabalhador que executa, de modo autónomo, o diagnóstico e a reparação dos sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos de veículos automóveis, interpretando e analisando esquemas elétricos, manuseando aparelhos de medida, diagnosticando, reparando e verificando motores a gasolina e Diesel, sistemas de ignição, de alimentação, de sobrealimentação, de arrefecimento, de lubrificação, de transmissão, de direção, de suspensão, de travagem, de carga, de arranque, de segurança, de conforto, de comunicação e de informação, organizando e controlando a qualidade do trabalho.” ✱
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CONHEÇA AS COMPETÊNCIAS DO MECATRÓNICO AUTOMÓVEL (III PARTE) Sistemas de conforto e de segurança l Verificar o funcionamento e o estado
de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de conforto e de segurança. Nomeadamente: fechos centralizados, vidros elétricos, limpa-vidros, ar condicionado e alarme, utilizando as técnicas e procedimentos adequados. Corrigir as anomalias dos sistemas de conforto e de segurança. Ensaiar os sistemas com equipamentos de teste.
Sistemas luminosos e de aviso sonoro l Verificar o funcionamento e o estado
de conservação dos diferentes componentes dos sistemas luminosos e de aviso sonoro. Corrigir as anomalias dos sistemas luminosos e de aviso sonoro, efetuando operações de reparação ou de substituição de componentes, utilizando as ferramentas e instrumentos adequados. Ensaiar os sistemas efetuando os testes adequados.
Sistemas de comunicação e informação l Instalar
sistemas de comunicação e informação, utilizando as ferramentas e instrumentos adequados. Verificar o funcionamento e o estado de conservação dos diferentes componentes dos sistemas de comunicação e informação. Corrigir as anomalias. Ensaiar os sistemas de comunicação e informação instalados e reparados, efetuando os testes adequados, com equipamentos de ensaio.
Sistemas elétricos, eletrónicos e multiplexados l Verificar
o estado de conservação de cabos e fichas dos diferentes sistemas elétricos e eletrónicos de automóveis. Verificar o funcionamento de unidades eletrónicas de comando, de dispositivos de codificação/descodificação de sinais multiplexados e a continuidade e as ligações dos circuitos multiplexados, utilizando os equipamentos de diagnóstico adequados. ✱
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Responda ao questionário online em www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/ QUESTIONÁRIO III
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a) Proteção do compressor b) Vaporizar o agente frigorífico por absorção de calor c) Condensar o agente frigorífico d) Expandir o líquido
a) Um amperímetro b) Um osciloscópio c) Um Ohmímetro d) Um compressómetro
a) Têm maior diâmetro do que as válvulas de admissão b) São do mesmo diâmetro das válvulas de admissão c) Têm menor diâmetro do que as válvulas de admissão d) Os diâmetros das válvulas não têm influência no comportamento do motor
Num sistema de ar condicionado, qual a principal função da válvula expansora?
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O sistema common rail é “semelhante” a um sistema de injeção a gasolina, porque ambos têm:
a) Uma rampa comum a todos os injetores b) São completamente diferentes c) Uma rampa comum de alimentação a gasolina d) Uma rampa para cada injetor
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Numa rede CAN Bus:
a) A linha Can High serve para transmitir enquanto a Can Low serve para receber mensagens b) A linha Can Low serve para transmitir enquanto a Can High serve para receber c) As duas linhas (Can High e Can Low) são bidirecionais d) Nenhuma das respostas está correta
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Quando a tensão Lambda está próximo de 1 Volt, significa que a mistura está: a) Rica b) Pobre c) Ideal d) Nenhuma das anteriores
Para medir o sinal de um injetor eletromagnético com o motor em funcionamento, devo usar:
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Qual das seguintes afirmações está correta?
a) Apenas as jantes de alumínio devem ser apertadas com chave dinamómetro b) A marcação da posição da roda em relação ao cubo é apenas necessário no caso das rodas de trás c) As porcas ou parafusos das rodas devem ser sempre apertadas com chave dinamómetro d) Os parafusos usados para jantes de chapa de aço são sempre iguais
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Para afinar uma válvula, terá de ser rodada a cambota até que:
a) A válvula fique no máximo da sua abertura b) A válvula fique no máximo do seu fecho c) A válvula esteja prestes a abrir d) A válvula esteja prestes a fechar
Num sistema de injeção, a função da válvula EGR é:
a) Introduzir gases de escape na admissão b) Baixar a temperatura na câmara de combustão c) Reduzir os óxidos de azoto d) Todas as respostas estão certas
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online em: www.jornaldasoficinas.com/ melhormecatronico/ Está ativo de 1 a 31 de maio de 2016
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Qual a posição das válvulas num cilindro de um motor a 4 tempos, quando esse cilindro estiver no tempo da compressão? a) A válvula de admissão aberta e a de escape fechada b) A válvula de escape aberta e a de admissão fechada c) Ambas abertas d) Ambas fechadas
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As válvulas de escape num motor de duas válvulas por cilindro:
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DESTAQUE 06
Oficinas vs GPL
Relação com pouco gás... › Os construtores já perderam o receio de lançar, no mercado, automóveis concebidos de raiz para GPL. E a lei nunca foi tão favorável como hoje. Mas parece faltar ainda gás às oficinas para trabalhar com este tipo de combustível. O Jornal das Oficinas foi à procura de respostas Por: Jorge Flores
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talhou. No presente, este tipo de combustível é uma realidade cada vez mais “líquida”. Incontornável. Os fabricantes de automóveis já perderam os receios e lançaram no mercado modelos concebidos de origem para GPL. E a própria legislação nacional passou a integrar esta categoria entre as restantes. Passou a considerá-la. Melhor: a respeitá-la. É disso exemplo o diploma 13/2013, de 13 de janeiro, que estabeleceu o regime jurídico para a utilização do GPL e GN (Gás Natural) como um combustível para veículos. E criou condições para a ins-
um passado recente, os veículos movidos a GPL eram vistos como uma espécie de patinho feio da indústria automóvel. Havia poucos representantes da “classe”. E os poucos modelos “convertidos” que existiam a circular eram marginalizados pelo público em geral. A lei também não jogava a favor de uma maior abertura dos condutores, impondo-lhes uma série de limitações, nomeadamente em termos de estacionamento: afastando-os dos parques subterrâneos. Contra todos estes estigmas e obstáculos o GPL baMaio I 2016
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Para aferir a expressão deste tipo de combustíveis no mundo, basta referir que, atualmente, são utilizados por 22 milhões de condutores. Em Portugal, o número de utilizadores ascende a, aproximadamente, 42.000. n DESCONHECIMENTO REINANTE NAS OFICINAS Perante este cenário, porque motivo imperará ainda um certo preconceito sobre estes combustíveis ditos alternativos? Sobretudo da parte de tantos profissionais do setor oficinal, que poderiam encontrar nos veículos movidos a GPL um potencial ramo de negócio a explorar? Para responder a estas questões, o Jornal das Oficinas contactou as mais expressivas empresas especializadas em Autogás. A primeira delas foi precisamente a Cuco Autogas, detentora do diploma com a primeira legalização de um automóvel a GPL, em Portugal, datado de 21 agosto de 1992, modelo esse que, ainda hoje, pertence à empresa. Mas a Cuco Autogas tem um historial ainda mais antigo. Há mais de 40 anos que se dedica ao GPL Auto. Quer através de montagens quer de assistên-
talação e fiscalização destes produtos. Além de que passou a “permitir o estacionamento em locais fechados e abaixo do nível do solo, desde que os componentes instalados nas viaturas GPL tenham sido aprovados e instalados de acordo com as prescrições técnicas, de modo a garantir os níveis de segurança adequados, caso contrário, a proibição de estacionamento, mantém-se”. Como contrapartida, os modelos GPL ou GN devem exibir, de forma visível do exterior, uma vinheta identificativa, eliminando, assim, o dístico azul”, lê-se.
cia a veículos a gás. Uma verdadeira autoridade na matéria e importadora da marca líder mundial: a Landirenzo. Na opinião de Rui Marques, gerente da empresa, “a falta de conhecimento” ainda é um dos grandes entraves na relação entre o setor oficinal e os veículos a gás. Mas há muitos outros. O que sucede, por vezes, é que os potenciais instaladores “não conseguem ganhar dimensão” para a atividade, tentando encaixá-la no meio dos seus serviços. Rui Marques sublinha que o GPL sem-
pre foi o “parente pobre” da gasolina e do gasóleo. “Portugal teve tantos anos um dístico azul discriminatório... Falava-se que era perigoso”, conta. Mais. “Nos quadros dos concessionários das marcas, não há um funcionário que perceba (mesmo) de GPL. Apoiam-se na muleta que somos nós e outros como nós”, afirma. Tudo isso conduz a uma segregação dos veículos a gás. Por vezes, o que acontece é que, “como o mecânico ou o chefe da oficina não percebe de
A Cuco Autogas é a importadora da líder mundial em equipamento para GPL no mercado português: a Landirenzo GPL (e não pode assumi-lo), o que faz é dizer ao cliente que este perdeu as garantias por ter convertido o veículo
para GPL. Ou dizer-lhe que, se algo não funciona na viatura, é por culpa da instalação”, adianta Rui Marques. Que acrescenta: “Não é fácil um pequeno instalador chegar a um concessionário e bater o pé”. n UM PROBLEMA CHAMADO INJEÇÃO DIRETA DE GASOLINA Com a experiência de quatro décadas de atividade, Rui Marques admite que há preconceitos que demoram anos a desaparecer. “Uma instalação é sempre uma adaptação. Mas a maioria das ins-
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talações roça ou atinge a perfeição”, diz. O pior é que a “ansiedade de não perder nenhum cliente”, leva a que muitos instaladores não expliquem muitas nuances destas intervenções. “O que faz errar muito”, sublinha. António Santos, responsável também da Cuco Autogas tem uma opinião semelhante à do gerente da empresa. “A maior parte das pessoas tem a ideia que o GPL pode danificar alguma coisa. Não é o GPL. É quem trabalha com ele”. Quanto ao futuro do GPL, Rui Marques considera que saberá “conviver” com as outras formas de locomoção automóvel. Terá o seu espaço entre a gasolina, o Diesel, os elétricos e os híbridos ou até o hidrogénio. “O cliente decidirá”. Para que tal seja possível, o GPL estará obrigado a continuar a sua evolução tecnológica. E a resolver pequenos entraves como aqueles que se verificam com os motores de injeção direta de gasolina. “Não estão 100% compatíveis. Pode faltar 2 ou 4% para que seja perfeito. Mas isso pode fazer com que, em vez de 45% de poupança de combustível”, expectáveis nestas conversões, esta economia reduza-se a cerca de “15%”.
n UM COMBUSTÍVEL MAIS SEGURO E ECONÓMICO Pedro Paiva, responsável da Mastergás, por seu turno, considera que, acima de tudo, falta iniciativa às oficinas” na sua relação com os veículos a gás. Segundo adianta ao nosso jornal, “muitas pessoas ainda são muito céticas em relação ao GPL. Ainda há muitas oficinas que vêm este combustível como um “bicho de sete cabeças”. E o GPL é apenas um combustível mais ecológico e mais barato”, assegura. A empresa liderada por Pedro Paiva Maio I 2016
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DESTAQUE Oficinas vs GPL
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70 POSTOS DA GALP
GPL AUTO EM FRANCO CRESCIMENTO
O GPL Auto está disponível em mais de 70 postos da Galp em Portugal. Uma amostra da importância deste combustível para a petrolífera. Segundo fonte oficial, “a Galp procura, antes de mais, colocar à disposição dos seus clientes as soluções de mobilidade mais competitivas e eficientes, abrindo o maior leque possível de opções para que o consumidor possa escolher a solução que melhor se adapte às suas necessidades”. Ora, neste contexto, “o GPL Auto é uma destas alternativas e, sem dúvida, uma das mais competitivas em termos de preço e de eficiência, tanto em termos ambientais, uma vez que comporta níveis de emissões reduzidos face aos combustíveis tradicionais, como ao nível da proteção dos motores”. A procura por este tipo de combustível tem aumentado nos últimos anos. Segundo a mesma fonte da Galp, o GPL Auto encontra-se “em franco crescimento”. E explica: “Portugal conta já com cerca de 42.000 utilizadores e, no mundo, são mais de 22 milhões. O investimento, tanto em cobertura como em promoção, tem vindo a aumentar, fazendo com que sejam cada vez mais os condutores a optar pelo GPL Auto. O preço competitivo e as vantagens ambientais fazem com que a preferência por este tipo de combustível continue a ser uma tendência em crescimento”, destaca. O mesmo interlocutor defende que a conversão de uma viatura para GPL apenas é feita por “oficinas especializadas e oficialmente credenciadas”. E adianta: “Estas dominam todo o know-how para assegurar uma instalação correta e segura”. De resto, o número de oficinas especializadas e oficialmente credenciadas em Portugal “tem vindo a aumentar significativamente e o mercado está a acomodar-se”, diz. “Embora a maioria das viaturas que existem sejam adaptações que os clientes fazem para baixar o custo de utilização, tem-se verificado um aumento significativo das marcas de automóveis que apostam nos modelos a GPL. Hoje, pode facilmente optar-se pela compra de um automóvel novo movido a GPL de origem,
realiza tudo o que esteja relacionado com GPL. Conversões, instalações, reparações destes sistemas e dispõe até de um posto de abastecimento próprio. Aposta forte em formação na área “para as oficinas”, além de franchisar empresas para que possam utilizar o profundo know-how, bem como a imagem Mas-
Uma instalação GPL bem feita pode representar uma poupança de 45% em combustível. Mal efetuada pode causar danos ao motor
um fenómeno relativamente recente. A anterior legislação que proibia o estacionamento em parques fechados era uma limitação”, sublinha a mesma fonte da Galp ao Jornal das Oficinas. Na perspetiva da petrolífera, o GPL de origem em modelos como, por exemplo, o Dacia Sandero, o Opel Meriva e o Fiat Panda, são uma verdadeira “oportunidade para este mercado crescer e desenvolver-se. Não há dúvida que as viaturas de origem movidas a GPL são bem recebidas pelos condutores, desde que o preço não seja penalizado”, sublinha ao nosso jornal. Em género de conclusão, a mesma fonte ofical da Galp acrescenta que “este tipo de condutores é muito sensível ao preço.” Importa ainda “perceber o que será a carga fiscal futura para não condenar o produto como alternativa aos combustíveis tradicionais”, diz. Maio I 2016
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tergás. Recentemente, passou a dedicar-se à venda de viaturas GPL. O circuito completo. “Vivemos e respiramos GPL”, brinca Pedro Paiva. “As oficinas nem sempre têm esse empenho nesta área. Por isso, é natural que os resultados não sejam iguais”, salienta. De qualquer forma, refere, uma oficina que se queira dedicar a este tipo de conversões não terá de despender grandes verbas. “O investimento passa, essencialmente, pela formação. Não pelo custo que vai ter a formação, mas porque é sempre necessário durante uma ou duas semanas disponibilizar um ou dois técnicos para poderem adquirir o conhecimento para fazer as instalações. São dois técnicos que vão deixar de estar na oficina, deixar de faturar, vão ter de deslocar-se,
vão ter custos com estadas e refeições. Quando uma oficina já está montada, o equipamento oficinal, basicamente, é o mesmo que o necessário para o GPL. Já lá estão as ferramentas, o elevador. Não é necessário muito mais em termos de investimento”. n APOSTA DOS CONSTRUTORES COMBATE PRECONCEITOS De acordo com Pedro Paiva, a aposta de vários construtores em modelos movidos a GPL, de origem, representa, “sem dúvida, um aumento na sua credibilidade”. Por outras palavras, “se as próprias marcas apostam no GPL é porque, realmente, as coisas são boas e funcionam”, adianta. Importante para o responsável é continuar a garantir a “qualidade” na sua atividade. “Não só nos equipamentos, mas, também, nos serviços. Será isso que, se calhar, falha um pouco nas oficinas. Hoje em dia, há muita oferta de material e as pessoas procuram sempre o mais barato. Nem sempre o mais barato é a melhor opção. Infelizmente, a opção pelo mais barato, por vezes, pode trazer problemas, contribuindo para dar uma imagem negativa do GPL”, explica. “O preconceito com o GPL”, adianta, “existe cada vez menos, mas continua a ser uma luta diária para a empresa. “Continuamos a ouvir pessoas dizer coisas cómicas como: não queremos ter uma bomba no carro. Quando bem instalado, o GPL é completamente seguro”, garante Pedro Paiva. E para que seja convertido, são necessários três fatores. “Primeiro é preciso instalar um
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O desconhecimento é um dos grandes motivos para que não haja mais oficinas independentes a fazer conversões GPL
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perfeita. Tal como é também com a gasolina. Se tivermos uma mistura pobre corremos riscos de danificar, de alguma forma, o carro”, avisa Pedro Paiva.
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evoluzionecontinua CONVERSA DE MÃOS, LDA Rua Industrial da Urtigueira, 44-56 - 4410-304 V. N. da Gaia Telf: 227 139 084 - FAX 227 138 967 email: conversademaos@gmail.com Maio I 2016
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n INSTALADORES GPL COM CONVERSÕES BIZARRAS No caso da Fuselcar, a experiência com o GPL conta já duas décadas. Na sua atividade, Mário Reis, gerente da empresa criadora da rede de instaladores GFI Autogás, procura “sensibilizar mecânicos e o setor automóvel” para a causa do GPL. Para acabar com os tabus, pretende, inclusivamente, realizar uma série de palestras pelo país. “Para informar as oficinas do porquê do GPL, porque é benéfico e o que é prejudicial”, afirma. “Se conseguirmos dinamizar isto de outra maneira, talvez o negócio do Autogás seja mais rentável”, sublinha.
Até porque já houve anos melhores no negócio da conversão, dado que os preços baixaram muito. Mais mais crítica é a sua posição relativamente ao “desconhecimento” que grassa em grande parte das oficinas em relação ao GPL. “Por vezes, deparamo-nos com situações muito bizarras. Muitas oficinas não têm qualidade. No fundo, são poucas as que se aproveitam, infelizmente”, alerta. “Quem acompanha a tecnologia e vive plenamente o GPL, sente ainda mais na pele quando se depara com determinados serviços que não estão corretos. De maneira alguma. Como é possível pendurar unidades de controlo, em vez de fixá-las?”, questiona. Para o responsável da Fuselcar, uma oficina independente que queira começar a trabalhar nas conversões de GPL deverá investir algum dinheiro em equipamento. “Se não quiser ter lá uma máquina de diagnóstico, poderá não ter, se não quiser ter uma mesa de quatro gases também poderá não comprar. Mas idealmente deveria ter”... Mário Reis chama ainda a atenção para a atual realidade dos instaladores em Portugal, na sua visão, “bem distinta da existente noutros países, como a Polónia, por exemplo, onde “as oficinas de autogás têm filas de espera”. Em Portugal, acrescenta, resta aos potenciais clientes fazer bem as contas de quanto pouparão em combustível com a reconversão do seu veículo para gás. Mas é difícil. “Lá fora, primeiro economiza-se e depois gasta-se. Aqui, primeiro gasta-se e depois economiza-se. É muito diferente”, resume o gerente da Fuselcar. ✱
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A melhor de sempre › Com 168 expositores e perto de 13.000 visitantes, a terceira edição do salão de equipamentos, serviços e peças auto, ou, simplesmente, expoMECÂNICA, foi a melhor de sempre. O Jornal das Oficinas esteve presente em força durante os três dias deste certame organizado pela Kikai Eventos Por: Bruno Castanheira
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ostuma dizer-se que não há duas sem três. Pois bem, entre os passados dias 15 e 17 de abril, confirmou-se esta velha máxima. Pela terceira vez consecutiva, a expoMECÂNICA, que decorreu nos pavilhões de Exponor, em Matosinhos, tornou-se no ponto de convergência do aftermarket. Não apenas nacional, mas, também, ibérico. E até europeu. A edição de 2016 teve de tudo um pouco: peças e sistemas automóveis, serviços de manutenção e reparação,
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acessórios e personalização de veículos, tecnologia de informação, estações de serviço e lavagem. Nada ficou, por isso, de fora neste certame, que, uma vez mais, demonstrou ser uma oportunidade de ouro para as empresas do pós-venda automóvel revelarem os seus produtos e serviços, estabelecerem relações comerciais e inteirarem-se do trabalho dos concorrentes. Face à edição do ano passado, a expoMECÂNICA 2016 cresceu não só em ex-
positores (contou com 168, ou seja, mais de 60%), como, também, no número de visitantes. Durante os três dias do certame, passaram pelo recinto da feira nada menos do 12.729 pessoas, o que correspondeu a um crescimento de 22% face a 2015. Mais: num inquérito de opinião divulgado em comunicado pela promotora do salão, a Kikai Eventos, 97,5% dos visitantes revelou intenção de voltar na edição do próximo ano (21 a 23 de abril). Os números revelaram ainda que 94%
dos expositores atingiu os objetivos a que se propôs. Na opinião de várias empresas participantes, a terceira edição da expoMECÂNICA reuniu uma série de ingredientes que a tornaram “memorável”. Vejamos quais já a seguir. n EMPRESAS DE A A Z Apesar de ter aberto as suas portas, tal como nos anos anteriores, numa sexta-feira de manhã, a terceira edição começou, desde cedo, a registar grande
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A expoMECÂNICA foi aproveitada pelos profissionais do setor para privarem com os seus parceiros de negócio
afluência de público. Nem mesmo o facto de o tempo ter estado chuvoso abalou as convicções de quem vive o aftermarket de forma intensa e apaixonada. Como, aliás, a equipa do Jornal das Oficinas (ver caixa nestas páginas). Depois de entrarem no salão, o primeiro stand que os visitantes encontraram foi o da Pneurama, que deu particular ênfase às marcas Lassa e Cooper. Mais à frente, a TurboClinic fazia gala da estreia mundial da TC Workbench, máquina que conse-
Relativamente a 2015, o acréscimo de visitantes foi de 22%. Nos três dias de evento, passaram pelos pavilhões da Exponor 12.729 pessoas
gue agrupar todas as funcionalidades dos anteriores equipamentos da empresa, adicionando a deteção pneumática de fugas de óleo e a medição de eficiência da compressora. Descendo um lanço de escadas, os visitantes deram de caras com parte do portefólio de produtos da Tecniverca, em particular das marcas Cormach, Kraftwerk e Mighty Seven. As empresas AltaRoda, Würth, Gonçalteam, Polibaterias, Jesus & Baptista e Cuco Autogás ocupavam,
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igualmente, um lugar de destaque, ainda que, em dimensão, os stands tivessem, cada um, a sua especificidade. Antes de mudarem de pavilhão, os profissionais passaram pelo espaço onde o Jornal das Oficinas promoveu o ponto de encontro do aftermarket. RPL Clima, A. Vieira, Vieira & Freitas, Domingos e Morgado 2, Sparkes & Sparkes, Imporfase e Bolas, eram as empresas que estavam na “primeira linha” do maior pavilhão da feira. Muitas outras Maio I 2016
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REPORTAGEM expoMECÂNICA 2016
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BAR DAS OFICINAS ABRILHANTOU O CERTAME
PONTO DE ENCONTRO DO AFTERMARKET
Nem só de trabalho se tratou na expoMECÂNICA. Animação e caras bonitas (de várias empresas) também não faltaram ao evento exibiam as suas novidades e davam a conhecer, também, a sua oferta de produtos e serviços. Qualquer que fosse o sentido em que se caminhasse. Casos da Tacofrota, Carf, Hélder Máquinas, Japopeças, Intermaco, EuroFiltros, MEGAMundi, Maxolit, Neocom, Zeta Automotive, TecWash, V Películas e Norbat. Na zona central, Corcet, Cometil, Pro4matic e Bahco ocupavam as maiores áreas, cuja imponência se devia, também, à presença de potentes e vistosos automóveis que reuniam a admiração dos visitantes (neste particular, importa mencionar, também, Lusilectra e Gamobar). Já as empresas TIPS 4Y, Rosete, Norsider, Merpeças, LineExtras, WD-40, Safame Comercial, Mastersensor, Fuselcar, Oleoblitz, MCoutinho, AZ Auto, Rodribench, Petronas, Interescape, Mastergás, B-Parts,
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Alidata, Conversa de Mãos, Escape Forte, Dispnal, MGM, Motormáquina, NewCar, GestGlass, Filourém, Fafediesel, MCnur, GT Motive, RedeInnov, Equiassiste, Cetrus e Automatic Choice, demonstravam que a expoMECÂNICA é uma feira eclética e orientada para todas as unidades de negócio do aftermarket luso. Desde peças a pneus, passando por equipamentos, softwares, serviços e estações de lavagem.
Onde quer que se encontre e seja qual for o evento em que participe ou organize, o Jornal das Oficinas tem sempre uma presença marcante. Pela sua competência, simpatia, cordialidade e elevação. Quem o afirma são os nossos parceiros, leitores e amigos. Mesmo sem música ao vivo e ciclo de conferências, como aconteceu na edição do ano passado, a AP Comunicação, detentora dos títulos Jornal das Oficinas, Revista dos Pneus, Revista Top 100 – As Maiores Empresas do Aftermarket e Revista das PME – Empresas do Aftermarket, reeditou a fórmula de sucesso que marca a diferença na história dos certames nacionais dedicados ao setor do pós-venda automóvel. No nosso stand, para além do concurso “Melhor Mecatrónico 2016” e da presença da ATEC, o Bar das Oficinas foi o ponto de encontro (meeting point) do
aftermarket. Não houve quem ficasse indiferente. Muitos foram os que apareceram para beber um copo, conversar connosco ou, simplesmente, felicitar-nos. Sem vaidade, o Jornal das Oficinas está em condições de afirmar que criou uma nova tendência na forma de receber e promover o convívio e os negócios entre parceiros do aftermarket. Numa expoMECÂNICA plena de novidades e de dinamismo, nada como combinar ambição com criatividade.
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DEMOTEC BY SCHAEFFLER COM MUITA ADESÃO
n MECÂNICA RIMA COM DINÂMICA Enquanto o CEPRA e a ATEC (esta última presente no stand do Jornal das Oficinas) divulgavam os cursos de formação de que dispõem, as associações do setor (ACAP, ANECRA e ARAN) realçavam a importância que desempenham no aftermarket nacional. Mas esta terceira edição revestiu-se ainda de um carácter de inovação. Destaque, neste particular, para a presença de duas áreas especiais. A primeira, da responsabilidade da AssVolt, apresentou o modelo final de uma solução tecnológica que permite aliviar a fatura energética e a pegada ecológica
online destinada a “esbater ainda mais as fronteiras entre todos aqueles que, de uma forma moderna, ágil e desmaterializada, querem deslocar mercadorias
O cartaz da expoMECÂNICA 2016 contemplou inúmeras novidades relativamente ao programa das festas da edição do ano passado, que se realizou em junho: demonstrações, conferências e workshops. Tratou-se, portanto, de um sinal de reforço significativo naquilo que tem sido o grande propósito da organização, tal como avançou José Manuel Costa, diretor da feira e da Kikai Eventos: “O propósito foi debater e analisar os principais temas da atualidade relacionada com o setor. O foco continuou, naturalmente, na apresentação das novidades, com demonstrações in loco apoiadas pelo conhecimento técnico de
globalmente (por via marítima, aérea ou terrestre) e contratar quem oferece o transporte melhor adaptável à medida das especificidades do serviço em causa, maximizando, assim, a oferta e a procura dos vários intervenientes”. Ambos os projetos estiveram, por isso, em evidência na feira, mais concretamente no novo “Espaço UP Innovation”, numa iniciativa que contou com a parceria da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.
especialistas”. Prova disso mesmo, foi a nova edição do Demotec by Schaeffler, que levou ao fórum da feira matérias com interesse para os profissionais do setor. Assim como a estreia do expoTALKS, iniciativa que decorreu num auditório montado no recinto e que acolheu diversas palestras. Destaque mereceu, ainda, o Pit Stop by Gonçalteam, que premiou a perícia e a rapidez dos muitos visitantes do certame e do seu espaço. ✱
Os debates e as conferências sobre a atualidade do setor aftermarket foram uma constante durante o salão
A Schaeffler realizou, no espaço Demotec, durante os três dias da expoMECÂNICA, várias ações de demonstração (cerca de 20) de carácter eminentemente prático, onde os técnicos da marca explicaram com pormenor as operações de montagem e desmontagem de diversos componentes LuK, FAG, INA e Ruville. Luís Neves, Vasco Gabriel e Paulo Pinto, foram os responsáveis pelas ações. Que incluíram: a solução LuK Repset de reparação para a mudança de uma
Os expositores aproveitaram o salão para dar a conhecer as suas mais recentes novidades. Nomeadamente, a potenciais clientes internacionais embraiagem dupla a seco VAG; desmontagem e montagem de rolamento de roda de veículo comercial; desmontagem e montagem do kit de corrente de distribuição. De referir que todas as sessões foram bastante concorridas, com os visitantes a assistirem às demonstrações e a pedirem informações e esclarecimentos sobre os produtos e ferramentas expostos. No balanço do evento, o espaço de demonstração da Demotec ofereceu, a cada 60 minutos, uma formação em tempo real. Ao todo, foram nada menos do que 16 horas de formação, com a participação de nove empresas e 19 demonstrações ao vivo. Maio I 2016
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dos operadores. Segundo expressão dos responsáveis da empresa, “têm a (pesada) logística rodoviária às costas”. Caso do modelo Wetruck, sistema elétrico criado pela AddVolt, simples de usar e que, “para inúmeros operadores económicos com frotas de camiões ao serviço, mais parece um autêntico ‘ovo de Colombo’ tecnológico”, referiu a empresa em comunicado. A segunda novidade, no campo tecnológico, coube à WALcargo. A empresa engendrou uma plataforma de pesquisa
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3.ª
edição da
expoMECÂNICA
76%
dos expositores realizou negócios
82% 3 países teve contacto com visitantes
estrangeiros
98% 100% dos expositores
considera que
a feira ajudou a promover o negócio
das empresas
pretende continuar a participar no evento
representados 168 expositores
12.729 visitantes 39% interesse em fazer compras
dos visitantes afirma ter
11.500 m
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de exposição
81%
foi o grau de avaliação da feira
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TECNOLOGIA 18
AdBlue
Ureia que limpa
O aditivo AdBlue consiste numa solução sintética à base de ureia. A sua aplicação nos sistemas de pós-tratamento de gases de escape reduz, significativamente, as emissões poluentes dos motores Diesel. São cada vez mais os construtores que empregam esta tecnologia. O ambiente agradece Por: José Silva
O
AdBlue consiste numa solução sintética composta por 32,5% de ureia e 67,5% de água desmineralizada, tendo sido registado pela Associação Alemã da Indústria Automóvel (VDA), como AUS32. Este aditivo, utilizado desde 2004 nos veículos pesados, foi criado com o intuito de reduzir o teor nocivo dos gases de escape dos motores Diesel, promovendo uma reação química que reduz as emissões de óxido de azoto (NOx), elemento que contribui para a formação de chuvas ácidas. Mas, para tal, é necessária uma linha de escape especialmente desenvolvida para o efeito, que engloba um módulo de injeção de AdBlue e um catalisador SCR (Redução Catalítica Seletiva). n O ADBLUE OS PESADOS Desde o dia 1 de outubro de 2006, todos os camiões e autocarros com capacidade superior a seis toneladas que eram matriculados tinham de cumprir a norma Euro IV. Esta norma previa uma redução
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de 30% nas emissões de NOx e de 80% nas partículas sólidas (Hollín). Para dar cumprimento a estes requisitos, os principais construtores de camiões e autocarros (Mercedes-Benz, Iveco, Volvo, Renault, DAF, MAN e Scania), desenvolveram a tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva), que utiliza AdBlue. A tecnologia SCR transmite o fornecimento de AdBlue na saída do escape exaustor, Injetor de AdBlue
mediante um injetor e um catalisador, a partir dos quais se produzem as reações entre NOx e NH3, formando-se N2 e H2O. Atualmente, está em vigor a norma Euro VI, que começou a ser aplicada no dia 1 de janeiro de 2015 nos veículos pesados. A quantidade máxima permitida de NOx é de 80 mg, tendo descido dos anteriores 180 mg para os atuais 80 mg nos veículos a gasóleo e para 60 mg nos veículos a gasolina (ligeiros). A tecnologia SCR está a ser utilizada, atualmente, em automóveis, tratores, maquinaria de obras públicas, autocarros e camiões. n O ADBLUE E OS LIGEIROS No que aos veículos ligeiros diz respeito, a Mercedes-Benz foi das primeiras marcas a aplicar esta tecnologia nos seus modelos, nomeadamente nos Classe E comercializados nos EUA. A aplicação de AdBlue tornou-se “compulsiva” nos automóveis Diesel a partir de 2015, ano em que entraram em vigor as normas de emissões Euro 6, que impõem uma redução subs-
tancial dos óxidos de azoto libertados pelos gases de escape dos veículos a gasóleo. Atualmente, já existem no mercado muitos modelos que utilizam este sistema. À partida, o proprietário da viatura não terá “problemas” com ele. Só precisa de saber com que regularidade terá de encher o depósito. Ou, então, estar atento à luz avisadora que surgirá no painel de instrumentos. É verdade que o abastecimento de AdBlue vai implicar um custo adicional na revisão ou a necessidade de se deslocar ao concessionário entre assistências, uma vez que o depósito deste líquido azul não tem dimensão para fazer os mesmos intervalos de revisão dos motores, mas é o preço a pagar pela evolução tecnológica da indústria automóvel. Se quiser, conhecendo o local onde se encontra o bocal do depósito (basta consultar o manual do veículo), facilmente poderá reabastecê-lo, já que o AdBlue é um aditivo acessível e que pode ser adquirido em vários postos de abastecimento nacionais. ✱
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Onde está o depósito de AdBlue? Dependendo do veículo, os depósitos de AdBlue podem ter um acesso mais ou menos simples. Nos modelos da Mercedes-Benz, da Opel e da BMW, por exemplo, o bocal está situado junto à tampa do depósito de combustível, logo de acesso simples. Nos da VW e da Seat, o proprietário terá de procurar o acesso ao bocal nas laterais da bagageira. Nos modelo da Peugeot, por exemplo, é por baixo do piso da bagageira, numa zona onde, supostamente, deveria estar a roda suplente. Uma vez encontrado o bocal, basta verter o líquido azul para o respetivo “tanque”. Os depósitos de ureia “normais” rondam os 17 litros de capacidade. Nos veículos pesados, existe um depósito específico que, normalmente, está localizado junto do catalisador, logo atrás da cabina. É fácil comprar AdBlue? Quanto custa? Uma vez que o AdBlue já é utilizado no transporte pesado desde que entrou em vigor, na Europa, a norma Euro IV, no ano de 2006, a rede de pontos onde se pode comprar o produto é extensa e existem várias estações de serviço que o comercializam. Quando precisar de saber a localização concreta dos pontos de aquisição de AdBlue, pode recorrer à Internet, onde todas as petrolíferas prestam esta informação nas suas páginas oficiais. O AdBlue é comercializado em embalagens de 1,89 litros (custa cerca de €10), 10 litros (cerca de €40), 20, 220 e 1.000 litros. Em relação aos veículos pesados, normalmente o espaço da empresa tem os seus próprios pontos de abastecimento “in house”, tornando esta tarefa simples. Regra geral, um depósito é suficiente para uma viagem de ida e volta na Europa. O que faz, na prática, o AdBlue? Mesmo depois de passar pelo catalisador de oxidação, o fluxo de escape mantém um elevado teor de óxidos de azoto. Ao injetar o AdBlue à saída do filtro de partículas Diesel, a exposição da solução de ureia ao calor dos gases de escape liberta amónia ainda antes de chegar ao catalisador SCR. Este componente vem acelerar a reação provocada pela amónia, a qual promove uma conversão de até 80% dos óxidos de azoto em azoto em água. Esta solução de ureia já é utilizada pela maior parte dos veículos pesados que circulam nas nossas estradas. E é, também, empregue em inúmeros veículos ligeiros de diversas marcas.
Motor Diesel
O AdBlue é injetado no fluxo de gases de escape
Escape
O AdBlue provoca uma reação no catalisador, formando óxido de azoto e água
ESQUEMA SISTEMA SCR
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3
Injetor de AdBlue (1), linha de escape (2) e depósito de AdBlue (3)
O que acontece se o veículo ficar sem AdBlue? A viatura avisá-lo-á quando a autonomia para o depósito de AdBlue for de 2.400 km. O que acontece após o aviso dos 2.400 km, difere de marca para marca. Portanto, deverá consultar o manual do veículo para saber exatamente o que se aplica. Por exemplo, um Opel Zafira Tourer irá avisá-lo quando atingir os 2.400 km de autonomia. Nesta altura, o automóvel limitará a velocidade máxima para 100 km/h num alcance de 900 km. Irá, eventualmente, baixar a velocidade máxima para 50 km/h e irá avisá-lo que o motor não arrancará depois de desligado. Certifique-se de que dispõe de um fornecimento de emergência a bordo ou prossiga para o ponto de distribuição seguinte sem desligar o motor. O que fazer se colocar gasóleo no depósito de AdBlue? Se tal acontecer, não inicie o motor. O gasóleo contamina o AdBlue e qualquer contaminação pode causar danos dispendiosos no sistema SCR. Deve contactar o fabricante do veículo para evitar quaisquer danos. Poderá ter de substituir determinados componentes do sistema de AdBlue. Quais as vantagens da norma Euro 6? Primeiro, permite poupar combustível. O uso da tecnologia SCR e de AdBlue consegue uma redução no consumo de gasóleo entre os 4% e os 6%. Depois, esta no caso da Alemanha, permite que veículos com tecnologia Euro 5 e Euro 6 beneficiem de uma redução nas tarifas de portagens.
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Óxido de azoto e água são libertados para a atmosfera Imagem: ©APComunicação
O AdBlue afeta o óleo do motor? De que forma? Só a Mercedes-Benz desenvolveu uma nova norma para o óleo de motor dirigida a este tipo de veículos. Trata-se da MB 229.52 que, segundo a marca, substitui, na prática, a 229.51 e pode ser utilizada em veículos com e sem SCR. A única exceção nos veículos Mercedes-Benz tem a ver com os que utilizam motores de origem Renault. Nestes, é necessário utilizar as normas MB 226.5 e 226.51, em função de estarem ou não equipados com filtros de partículas Diesel. Para já, estes motores não precisam de utilizar AdBlue para cumprir as normas Euro 6, uma vez que utilizam um sistema alternativo, dispensando o catalisador de óxidos de azoto (SCR). Em qualquer caso, é sempre preciso observar as especificações do fabricante no momento de escolher o lubrificante adequado a cada motor. Hábito que ajudará a prolongar a vida útil do veículo e a evitar avarias causadas pela utilização de um óleo que não cumpra as diretrizes da construtor. 1
Depósito de AdBlue
O AdBlue é um produto perigoso? Não. O AdBlue não é perigoso, uma vez que não se trata de um produto tóxico nem contém componentes inflamáveis. Consiste numa solução líquida composta pela dissolução de ureia de alta pureza em água desmineralizada, na proporção 32,5%-67,5%. Quanto tempo pode ser conservado o AdBlue? Os fabricantes de AdBlue aconselham a conservação deste aditivo num período máximo de 12 meses, desde que as condições de armazenagem sejam as corretas. Ou seja, o líquido não deverá ficar exposto a temperaturas abaixo de -5° C ou acima de 25° C dentro de embalagens hermeticamente fechadas. Os lugares secos e bem ventilados são essenciais. Caso decida conservá-las em casa, não se esqueça deste detalhe. O AdBlue permite reduzir o consumo de combustível? A função do AdBlue não é conseguir consumos mais baixos, mas possibilitar a obtenção de emissões de NOx mais reduzidas nos motores Diesel. Todavia, a utilização deste produto em condições ótimas, permite aumentar o rendimento dos motores Diesel, o que pode traduzir-se numa redução de consumo entre os 2% e os 4%. O AdBlue pode ser misturado diretamente com o gasóleo? Não. O AdBlue precisa de um circuito específico, separado do circuito da alimentação, uma vez que é injetado diretamente na entrada do redutor catalítico SCR, que atua sobre as emissões resultantes da combustão. A tecnologia SCR é fiável? Sim. Requer manutenção de rotina, mas o sistema foi desenhado para funcionar durante toda a vida útil do veículo. Não interfere, de forma direta, com as revisões preconizadas pelas respetivas marcas. Maio I 2016
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GESTÃO 20
A arte de vender
É a “sua” atitude que conta! › As oficinas não querem um vendedor que surja a vender-lhes peças. Procuram um que compreenda o negócio e que forneça soluções que os apoiem a dirigir o negócio de forma eficaz
O
principal objetivo do vendedor para um contacto de vendas tem de mudar de “O que lhe posso vender hoje?” para “O que posso aprender sobre o seu negócio e necessidades que o ajude a ser mais eficaz de futuro?” Esta é a principal alteração na filosofia de vendas. A sua proposta para cada cliente é baseada na identificação das suas necessidades, desejos e metas. E, depois, na certeza que o ajuda a satisfazer essas necessidades, desejos ou metas. Veja se concorda com os conselhos que mencionamos a seguir:
profundo dos artigos que está a tentar vender e que seja capaz de responder às questões que lhe são colocadas relativamente à história, fabrico, distribuição e utilizações do respetivo produto. n SINCERIDADE É da máxima importância transmitir a sensação de sinceridade, de que não é dito nada que não seja sentido ou verdadeiro. Em primeiro lugar, é necessário ser capaz de vender-se a si próprio para, depois, ser capaz de fazê-lo de forma 100% eficaz aos outros.
n CONHECIMENTO Provavelmente, o requisito mais importante que o comprador espera do vendedor é que este tenha um conhecimento Maio I 2016
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n IMPRESSÃO Uma proposta apresentada de forma clara e concisa, sem ênfases desproposiwww.jornaldasoficinas.com
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maior êxito possível, é necessário ter não só um conhecimento profundo dos produtos e das políticas como estar familiarizado com a maioria dos métodos científicos de comercialização. Assim como acreditar piamente no seu trabalho, acreditar no que se afirma, no que se vende e, acima de tudo, colocar a dinâmica correta no trabalho, pensando nos sucessos e insucessos apenas como degraus de passagem. Não pense no insucesso como acontecimentos de má sorte, nem fale sobre os mesmos. n EXAGERO A utilização excessiva de superlativos é um dos erros mais comuns e graves. O mais correto é não subestimar ou sobrestimar, mas apresentar factos de forma convincente e exata. A utilização de expressões “melhor do mundo” e “sem igual” impressionam, desfavoravelmente, o ouvinte. Uma afirmação exagerada reduz a credibilidade da mesma e de quem a profere. Afirmações exatas e simples ins-
tados, como conversa casual relativa ao tempo, à marca de cigarros fumada ou a resultados de um jogo de futebol, irá, claramente, transmitir um entendimento da situação. n APARÊNCIA Devido à importância das primeiras impressões, uma aparência cuidada, não em excesso, confere uma vantagem clara. O elemento da aparência pessoal é tido invariavelmente em consideração, mesmo que, inconscientemente, em qualquer transação. Saúde e personalidade criam confiança.
Hoje, um vendedor pode vender bem, mas se não pensar numa perspetiva de médio prazo, dentro de um ano (ou antes…), será um vendedor sem resultado e sem soluções acordo e demonstrar a alguém em que aspetos está certo ao invés daqueles em que está errado. Isto evita discussões e o afastamento da questão central.
n NOME DO COMPRADOR Um dos primeiros fatores para uma venda com êxito é a capacidade de recordar-se do nome da pessoa com quem se está a falar. Quando a capacidade de recordar nomes ou caras não for muito desenvolvida, esta pode ser adquirida através de concentração e da utilização de um caderno de apontamentos.
n PROMESSAS Uma promessa não cumprida, mesmo que pequena, cria uma impressão de pouca credibilidade. Uma marcação para as oito da manhã deve significar oito horas e não oito e cinco. Numa situação de atraso inesperada, o mais sensato é comunicar a razão do atraso. Poucas promessas e as que são absolutamente cumpridas fazem muito na criação de uma relação de confiança.
n ARGUMENTOS Pode evitar-se muito antagonismo ao jogar com a corrente e não contra esta. É mais diplomático destacar os pontos de
n OTIMISMO Passar a ideia de otimismo ao invés de pessimismo significa, frequentemente, ganhar metade da batalha. Para obter o
n SOBRECARGA Um cliente prefere fazer negócios com alguém que não o faça sentir que a preocupação é apenas vender-lhe algo, mas vender-lhe os artigos que mais se adequam à sua situação específica. Muitos responsáveis de compras já elaboraram processos para identificar quem tenta sobrecarregá-los. Assim que a tentativa de sobrecarregar um cliente é detetada, o vendedor construiu uma barreira quase intransponível contra si próprio. Apesar de a atividade principal de um vendedor ser vender artigos, sendo o sucesso deste medido, até certo ponto, pelas suas vendas, este deve ser suficientemente perspicaz para não colocar em perigo todas as futuras vendas através de uma sobrecarga. O homem que vê mais além é aquele que consegue ver o lado de quem compra, bem como o seu próprio lado.
n PALAVRAS PERIGOSAS A utilização de palavras pouco comuns na explicação de uma proposta é excessivamente perigoso para o sucesso. É melhor expressar-se através de uma linguagem simples e clara, que poderá ser compreendida de imediato, do que demonstrar uma formação superior a alguém que pode, ou não, ter tido essa vantagem.
n SUBCARGA É importante não apenas vender, mas, também, demostrar como usufruir do que foi adquirido. Esta é, simplesmente, uma outra ilustração do lugar-comum, “quem mais lucra é quem serve melhor.” Independentemente do produto vendido, é possível aumentar materialmente o negócio instituindo a política de exercer cautela relativamente ao tipo e quantidade de stock vendido e de acompanhamento da venda através de sugestões construtivas. Existe uma grande noção para o desenvolvimento de um negócio nesta sugestão construtiva — não que seja nada de novo, porque não o é, mas é um daqueles factos de importância vital bem conhecidos, mas que podem ser esquecidos aquando do empenho de acumular um recorde de vendas.
n BARATO Quando um produto é referido como “barato”, existe a tendência para compreender o termo como “comparativamente de pouco valor”, “comum”, “médio”, bem como “acessível”. Impressionar o potencial cliente com a ideia de que o produto em questão tem todas as quali-
n ATITUDE Lembre-se: é a sua atitude que conta. Convença o potencial cliente que a sua proposta é do interesse do mesmo. Se forem necessárias algumas palmadinhas nas costas, não hesite em fazê-lo. Mas não a si próprio, porque o potencial cliente é o único que pode fazer a encomenda. ✱
piram confiança — esta confiança é um passo em frente para concretizar a venda.
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dades proporcionais ao preço pode ser conseguido muito mais beneficamente eliminado esta palavra do vocabulário.
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Bardahl inova na limpeza do sistema de admissão A Bardahl desenvolveu mais uma ferramenta inovadora para as oficinas, com o objetivo de otimizar consumos, maximizar as potências dos motores e permitir às oficinas aumentar os seus serviços. Trata-se de um equipamento portátil para limpeza do sistema de admissão que, muitas vezes, acumula resíduos em excesso, os quais reduzem o fluxo de ar necessário para uma boa combustão (resistência ao fluxo), diminuindo a força e o desempenho do motor, criando um arranque mais difícil. Este novo equipamento, de pequenas dimensões e portátil, agora lançado pela MBML Solutions, destina-se a resolver este problema, particularmente relevante nos veículos com mais de 80.000 km. Para além da simplicidade de execução, não necessita de nenhum elevador e não requer a presença de um técnico.
Certificação de pessoas Sendo o processo de certificação MV-BER um processo de dupla abrangência pessoas e meios técnicos - neste artigo explicamos, de forma resumida, em que consiste a certificação de pessoas e/ou competências
A KAVO atualiza bobines de ignição A extensa gama da KAVO foi ampliada com a introdução de uma nova linha de bobines de ignição., que são produzidas de acordo com as especificações OE, garantindo, deste modo, uma fácil montagem e manutenção. A gama dispõe de 280 referências que se adaptam a mais de 2.000 veículos. A plataforma online da marca permite uma rápida pesquisa da referência correta para os diferentes tipos de veículos asiáticos, sejam eles japoneses ou sul-coreanos.
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certificação de pessoas é um processo de reconhecimento formal de que um cidadão dispõe das competências necessárias para o exercício profissional em determinado ramo de atividade. O Sistema EBI de Certificação de Pessoas (SCP - EBI) avalia conhecimentos e habilidades, a fim de reconhecer e certificar as competências do trabalhador. A certificação dos funcionários proporciona maior credibilidade e competitividade às empresas, possibilitando a inserção dos profissionais num mercado cada vez mais seletivo e exigente no que se refere à qualificação. Neste processo, são seguidos procedimentos de acordo com várias normas de certificação Internacionais, tais como ISO17024 e ISO9001 de qualidade, que permitem cumprir os altos níveis de exigência que os mercados europeus de trabalho requerem. Foram aplicadas várias normas de qualidade para o desenvolvimento do referencial específico de certificação EBI/461 MV-BER e que reforçam a verificação e validação das competências técnico-profissionais do formando, através da realização de um exame de avaliação. ■ PORQUE É IMPORTANTE TER CERTIFICAÇÃO? A certificação de pessoas reconhece o “saber fazer” do trabalhador para uma área específica de conhecimento, sem especial relevância de onde essas competências foram adquiridas: na escola, em cursos profissionalizantes ou pela própria experiência de vida. Esse é um importante passo para o desenvolvimento profissional e pessoal, ampliando as oportunidades no mercado de trabalho. Se tem ou conhece alguém que tenha reconhecida experiência profissional em determinada área, mas não dispõe de nenhuma certificação, a EBI pode ajudá-lo na obtenção de reconhecimento público da sua competência. A EBI i&D está habilitada para realizar formação e exames de certificação de pessoas nas seguintes profissões:
l Mecânico auto de manutenção preconizada l Mecânico especialista de marca certificado l Rececionista auto de manutenção programada l Auditor de SiGMA norma MV-BER l Pintor de automóveis l Chapeiro automóvel l Eletricista automóvel l Montador de pneus
No processo de certificação, o candidato realiza provas escritas e práticas, de avaliação do desempenho profissional, para comprovar sua competência na atividade que exerce, conforme as normas europeias EN ISO e normas de competência elaboradas pela EBI, sendo a formação ministrada certificada pela DGERT. A solicitação de inscrição pode ser feita pela Internet, no site do Sistema EBI de Certificação de Pessoas (SCP), em www.ebi.pt/certificacao. Ou diretamente no Centro de Exames para Certificação (CEC) STEAM Lisboa. ✱
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Equipa RaciNGK vence primeira prova VLN A equipa RaciNGK, patrocinada pela marca de velas NGK, terminou em primeiro lugar na classe SP8 a primeira corrida do campeonato VLN, disputada no difícil circuito alemão de Nürburgring, que, antes da prova, acumulava mais de 20 cm de neve fresca devido ao frio que se fazia sentir no local. Mas no dia da corrida o tempo melhorou e foi possível realizar a prova. Stephan Köhler foi o piloto escolhido para conduzir o Ferrari 458 da equipa RaciNGK. Partindo da pole position
na classe SP8, deixou perfeitamente claro, desde o primeiro momento, que estava ali para ganhar, tendo sido o merecido vencedor. Per Baar , porta-voz da equipa RaciNGK, destacou: “Estamos felizes por este excelente início de temporada. A primeira corrida tem sempre uma emoção especial, e, como era de esperar, vimos um grande número de veículos muito rápidos, mas a total entrega de toda a equipa RaciNGK permitiu alcançar a vitória”.
Monroe promove road show junto das oficinas
febi lança tubos de admissão para pesado Os tubos de admissão desempenham uma importante função no sistema de sobrealimentação, sendo que na generalidade os veículos pesados estão equipados com um turbocompressor. A febi disponibiliza um pack de manutenção que inclui os tubos e as abraçadeiras que permite uma solução eficaz para o principal problema destes componentes: a fuga de ar. Uma das grandes preocupações relativas a estes tubos e à qualidade dos mesmos, prende-se com o facto de que na presença de fugas de ar, o motor perca de imediato potência. O decréscimo repentino de potência está diretamente relacionado com a fuga pois a não estanquicidade do sistema de sobrealimentação, leva a que a pressão de ar gerada pelo turbocompressor, seja inferior à solicitada pelo motor. A falha destes tubos, na maioria das vezes, leva à imobilização do veículo, o que num camião causa um grande impacto na sua operação. Aquando da situação referida, deverá ser ponderada a substituição dos tubos e das abraçadeiras de fixação que também elas desempenham um importante papel e podem apresentar sinais de desgaste, ou, simplesmente, não apresentarem as mesmas características de fixação aquando novas. Relativamente a estes tubos da febi os mesmos são produzidos por camadas, posto que só assim é possível ir ao encontro dos elevados padrões de durabilidade e de resistência necessários para suportar por exemplo as propriedades dos óleos. Maio I 2016
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A camada interna é desenhada para resistir à pressão de gases a altas temperaturas. Já a camada externa é resistente ao óleo, combustível, líquido refrigerante, ou outro que poderá entrar em contato com o tubo enquanto o motor está a trabalhar e até durante a manutenção e reparação. De destacar também a importância das abraçadeiras para garantir a durabilidade do tubo, sendo que as abraçadeiras febi foram desenhadas especialmente para permitir a expansão térmica garantindo a segura fixação do tubo.
A Monroe está a realizar até ao final de julho um road show com um Mini caracterizado com um apelativo amortecedor instalado no tejadilho. Este veículo será conduzido por duas promotoras, que visitarão ao longo dos próximos meses diversas oficinas, clientes dos principais distribuidores de amortecedores Monroe, a nível nacional. O objetivo deste road show tem uma componente comercial e outra informativa. Nesta última, as promotoras vão alertar as oficinas para a importância dos amortecedores na segurança dos veículos, oferecendo, para o efeito, diversos folhetos com informação útil para os técnicos e comerciais das oficinas de reparação. Durante o road show é, também, divulgada a campanha que oferece 10% desconto por cada amortecedor, na compra de dois. Se o cliente comprar quatro amortecedores durante a campanha pagará apenas três, pois um deles é oferta da marca. Pedro Santos, responsável da Monroe em Portugal, explicou que “como líderes especialistas em controlo de condução, somos capazes de oferecer aos nossos clientes uma carteira extremamente ampla e detalhada de produtos e serviços. O road show é uma grande oportunidade para as oficinas conhecerem a nossa gama de amortecedores e fazerem negócio aproveitando a campanha”.
Krautli e ZF realizam ação de formação A Krautli Portugal em colaboração com a ZF Services, organizou uma ação de formação técnica da marca Sachs nos produtos amortecedores e embraiagens para os principais clientes da empresa RAVPEÇAS. Nesta ação de formação, estiveram presentes trinta das principais oficinas parceiras da RAVPEÇAS, que participaram ativamente na formação, o qual reflete o valor e a importância destas iniciativas para os profissionais do sector.
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Berner comemorou 20 anos de atividade
Delphi celebra 1.º Aniversário do RoadRunner Já passou um ano desde que a Delphi completou a viagem de São Francisco a Nova Iorque, 99% do tempo em modo totalmente automático. Esta viagem pioneira, que atravessou os Estados Unidos da América, foi considerada um marco para o setor. A equipa da Delphi teve orgulho em fazer parte da história. Orgulho de dar um passo inovador no sentido da condução autónoma. Nesta viagem de lés a lés por terras do Tio Sam, foram recolhidos três terabytes de dados. Atualmente, em cada projeto de condução automatizada, são recolhidos, em média, três petabytes de dados, dependendo da quantidade de tempo necessário para cada teste de condução. Estima-se que a capacidade do cérebro humano para armazenar memórias seja equivalente a cerca de 2,5 petabytes de dados binários. Mas equipa de engenharia da marca continuou a trabalhar. E a aperfeiçoar. E a projetar. E a inventar. Na verdade, o veículo autónomo – ou, como lhe chamam, RoadRunner Delphi – obteve algumas melhorias significativas em 2015. Em primeiro lugar, o RoadRunner foi equipado com um novo sensor excecional, que inclui a tecnologia LiDAR, sensores, câmaras e radar para fornecer uma abordagem integral de segurança. O interface homem-máquina (HMI) foi renovado. A experiência autónoma com o HMI foi avançada e projetada para o mundo real, focando-se no conforto do condutor e do passageiro.
A Berner comemorou, no passado dia 1 de abril, 20 anos de atividade em Portugal. O evento contou com a presença do fundador da empresa, Albert Berner, e a sua esposa Ursula Berner, assim como com todos os funcionários que trabalham na sede, localizada em Manique (Tires). Carlos Esteves, diretor-geral da Berner Portugal, fez um balanço positivo destas duas décadas de atividade e revelou que o objetivo para este ano é ultrapassar os bons resultados de 2015. “Fizemos um trajeto bastante importante para o grupo e para o negócio em Portugal, que, enquanto negócio, já leva mais de 20 anos. Destaco o desempenho da empresa durante os últimos cinco anos, que, com toda esta crise económica, principalmente no nosso ramo de atividade, conseguiu sobreviver e até crescer. O ano que passou foi muito positivo, pois tivemos um crescimento superior a 6%. Em relação a 2016, há um crescimento exigido pelo grupo que tem uma fasquia bastante alta, mas estou convencido que conseguiremos fazer, no mínimo, o que fizemos em 2015. Temos uma nova aproximação ao mercado com os chamados TouchPoints, que funcio-
nam em complemento da venda direta, a qual se vai manter e vai crescer, não só em número de pessoas, como em melhor preparação e segmentação. De qualquer forma, tanto o negócio de Telesales como da loja online têm de progredir, pois precisamos de crescer ao nível das nossas filiais por essa europa fora. Estou convencido que 2016 vai ser, de facto, um ano a sério para a Berner no que diz respeito à loja online ou e-commerce, pois todos os nossos clientes já estão devidamente informados e a trabalhar 24/7 nas plataformas cibernatuas. Relativamente ao mercado das oficinas automóvel, já estamos a trabalhar para as reparações dos veículos híbridos e elétricos e temos toda uma gama de ferramentas e acessórios para as oficinas que trabalham com este tipo de veículos. Mas conhecemos a nossa realidade e temos de adaptar-nos às necessidades dos nossos clientes à medida que o negócio vai evoluindo. Vamos continuar na senda do sucesso e nos próximos cinco anos vamos conseguir dar a volta a estes últimos inco que foram bastante difíceis para o negócio”, concluiu Carlos Esteves, diretor-geral da Berner Portugal.
Campanha de recondicionados Lucas A TRW Automotive Portual realiza, até 27 de maio de 2016, uma campanha de motores de arranque e alternadores da marca Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores e às oficinas suas clientes. Por cada recondicionado Lucas adquirido - motor de arranque ou alternador -, a TRW Automotive Portugal oferece uma garrafa de vinho tinto. A gama completa de motores de arranque, alternadores e compressores de ar condicionado recondicionados Lucas está em constante atualização. Atualmente, estão disponíveis para o mercado nacional mais de 4.500 referências de motores de arranque e alternadores e mais de 900 referências de compressores de ar condicionado, o que permite uma cobertura total do parque automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. A gama de recondicionados Lucas é suportada por dois catálogos em papel. Um Maio I 2016
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para motores de arranque e alternadores e outro dedicado aos compressores de ar condicionado. Toda a informação dos catálogos encontra-se também disponível no site www.lucasee.com, que é constantemente atualizado com todas as informações relevantes.
Mecânica 2016 arranca em novembro na Batalha A ExpoSalão irá promover, de 10 a 13 de novembro, a 6.ª edição da Mecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. A edição de 2015 apresentou-se com muita massa crítica, com mais de 130 empresas, registando um aumento de 30% em relação a 2014. Empresas que, durante os quatro dias do evento, apresentaram as suas mais recentes propostas e soluções em equipamento oficinal, peças, pneus, lubrificantes e mecânica, entre outros produtos e serviços que servem o setor. O evento ultrapassou as elevadas expectativas criadas. Os expositores mostraram-se muito satisfeitos com a participação, com cerca de 94% a afirmar, nos inquéritos realizados, que valeu a pena participar e que pretendem voltar em novembro de 2016. No que diz respeito aos visitantes, o evento ultrapassou as fronteiras. Mediante os excelentes resultados, a organização arrancou para a edição de 2016 com elevadas expectativas de que a feira voltará a ser um grande evento para todos os profissionais do setor. A Mecânica apresenta-se como uma excelente oportunidade para as empresas apresentarem novidades, estabelecerem novos contactos e parcerias e ainda concretizarem negócios. www.jornaldasoficinas.com
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NOTÍCIAS 28
UFI Filters lança novas referência no mercado
A UFI adicionará ao longo deste ano 160 novos produtos à sua gama aftermarket das marcas UFI e Sofima, no âmbito de uma estratégia trienal destinada a afirmar cada vez mais a sua presença no mercado. De facto, a empresa pretende obter a melhor cobertura do parque automóvel europeu em todas as categorias de produtos. Atualmente, as 537 referências de óleo, 1237 de ar, 319 habitáculo e 532 combustível alcançam uma cobertura de 96%, ou até mesmo superior. “Este ano introduziremos 160 novos produtos, entre os quais 20 filtros derivados do primeiro equipamento”, afirmou Luca Betti, diretor da unidade de negócios aftermarket da UFI. “Tendo em consideração os 180 novos produtos adicionais previstos para 2017, aos quais outros se seguirão ao longo de 2018, esperamos atingir uma cobertura do parque automóvel superior a 97,5% em cada categoria de produtos até ao final de 2017, afirmou este responsável. Todos os novos produtos oferecidos estão disponíveis tanto sob a marca UFI como Sofima”, afirmou este responsável.
Jaguar Land Rover aposta na Glasurit A Jaguar Land Rover (JLR) encontrou em Singapura o parceiro ideal para expandir a sua rede de oficinas na região da Ásia-Pacífico, a Glasurit. A nova cooperação significa que a Glasurit, marca de repintura automóvel da BASF, adquiriu o estatuto de “fornecedor preferencial”. Este estatuto envolve, não só, a entrega de material de repintura automóvel de alta qualidade como, também, o fornecimento do know-how necessário para implementar
os processos de trabalho mais eficientes nas oficinas. A Glasurit é reconhecida internacionalmente pelos seus produtos de repintura inovadores e pelo seu extenso portefólio de serviços. Os programas de formação em centros de formação regionais, bem como a sua vasta gama de instrumentos para ajudar no desenvolvimento das oficinas, torna-a num parceiro atrativo para o fornecimento de tintas e soluções.
Alpine apresenta novo rádio de duplo DIN A Alpine apresenta o novo rádio monitor 2-DIN IVE-W560BT, proporcionando um sistema multimédia completo a um preço competitivo. Dispõe de tudo o que é necessário e que um utilizador pode procurar num sistema deste tipo, nomeadamente um ecrã táctil de 6,2” de alta resolução, para não perder nenhum pormenor de nenhuma das fontes multimédia de que dispõe. Uma entrada auxiliar de A/V (traseira por RCA) e uma entrada auxiliar de áudio (dianteira por Jack) para poder ligar diferentes dispositivos, tais como sintonizadores de TV, reprodutores de áudio portáteis ou Smartphones, leitor de CD/DVD/USB, kit mãos-livres por Bluetooth, entrada de câmara de marcha-atrás, dupla pré-saída com saída para subwoofer selecionável, saída de vídeo e preparação para comando no volante. O IVE-W560BT já está disponível no mercado e o seu P.V.P. é de 409€. Maio I 2016
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Tecmic e Bosch Car Service em parceria A Tecmic e a Bosch Car Service celebraram um acordo de colaboração, que prevê a prestação de serviços pela rede de oficinas Bosch Car Service para a instalação de equipamentos de geolocalização em viaturas. A Tecmic é uma multinacional portuguesa, com mais de 27 anos de experiência. A empresa usufrui de um forte reconhecimento internacional, fruto da sua capacidade de inovação e desenvolvimento. É ainda líder nacional em sistemas destinados a grandes empresas e corporações, desenvolvendo soluções integradas de software e equipamentos, disponibilizando-as como um serviço (SaaS) para todo o tipo de empresas e setores. A sua atividade está assente em quatro grandes áreas: gestão, planeamento, e otimização de serviços e frotas; gestão urbana e recolha de resíduos; gestão de transporte de passageiros; gestão de emergências e segurança pública.
Bosch promove roadshow de recrutamento O roadshow de recrutamento da Bosch está de volta. De 20 de abril a 25 de maio, a Bosch vai andar de norte a sul de Portugal, em várias universidades, à procura dos melhores talentos e a dar a conhecer os seus produtos e serviços. Durante o roadshow, a Bosch vai estabelecer uma relação com os futuros engenheiros, promover workshops, estabelecer o contacto direto entre alunos e especialistas da empresa e, ainda, desenvolver os seus pontos fortes para entrevistas de emprego. Este ano, a Bosch procura pessoas com espírito inovador e com formação superior, com interesse em atividades extracurriculares, conhecimentos de IT e Inglês, capacidade para trabalhar em equipa, motivação para o desenvolvimento e gosto pela aprendizagem e com capacidade de integração em ambientes multiculturais. O roadshow será uma oportunidade para
mostrar o universo Bosch com destaque para as atividades das suas quatro localizações em Portugal, e vem reiterar a aposta da Bosch em trazer inovação para o país. A empresa tem vindo a estabelecer parcerias com universidades portuguesas que permitiram dar um passo em frente na inovação e conseguiu trazer para Portugal novos projetos de desenvolvimento e produção, bem como novos serviços partilhados e está, atualmente, a recrutar mão-de-obra em grande parte altamente qualificada. A Bosch apresenta-se como um dos maiores empregadores em Portugal, e como uma empresa com enorme capacidade de captação de talento nas áreas da I&D e engenharia. Desde de 2014, o Grupo recrutou cerca de 200 engenheiros para os seus projetos de I&D em Aveiro, Braga e Ovar. Em 2016, há a previsão de contratação de 170 engenheiros.
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Marca Provia chega a Portugal Decorreu, no passado mês de março, o evento de apresentação da marca Provia em Portugal. O lançamento da nova marca da Wabco, organizado em parceria com a Motorbus, realizou-se num hotel de Vila Nova de Gaia e juntou um grande número de clientes da Wabco/ Motorbus, que responderam, afirmativamente, ao convite efetuado. A marca Provia e os respetivos produtos foram desenhados e desenvolvidos pelos departamentos de engenharia da Wabco e contam com as máximas garantias, estando direcionados, exclusivamente, ao mercado do pós-venda, procurando ser a melhor alternativa aos produtos de equipamento de origem. Fornecendo os níveis de segurança e fiabilidade que os utilizadores procuram no momento da substituição dos componentes do seu veículo, os produtos desta marca já se encontram disponíveis na Motorbus.
Liqui Moly continua a ser a marca mais popular As quatro principais revistas de automóveis da Alemanha “Auto Zeitung”, “Auto Motor und Sport”, “Auto Bild” e “Motor Klassik” pediram, individualmente, aos seus quase seis milhões de leitores, que votassem na melhor marca de óleo. O voto recaiu sempre na Liqui Moly, o que permitiu à marca prosseguir a sua marcha triunfante dos anos anteriores. “A escolha da Liqui Moly por parte dos leitores é uma decisão a favor da solidez e da fiabilidade. Sabemos dar valor a isso e ajuda-nos num contexto difícil em termos de mercado”, afirma Ernst Prost, presidente da empresa. “Estamos perante grandes desafios. O voto
dos automobilistas incentiva-nos a prosseguirmos o nosso caminho e representa um estímulo para nós”, afirmou o responsável. Este caminho traduziu-se em números recorde no exercício de 2015. Ernst Prost partilhou este êxito com os seus parceiros, recompensando-os com um prémio especial. Cada parceiro – eis como se designam os colaboradores na Liqui Moly – recebeu um prémio de €3.630. “Este prémio mostra a grande solidez da empresa, tão necessária neste negócio. Juntos, conseguimos um rendimento confortável e condigno, pelo que quero partilhar o êxito da empresa com os parceiros”, afirmou Ernst Prost.
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Das peças individuais às soluções totais... Confie na Gates ... especialista em soluções perfeitamente ajustadas !
100 anos TRW em produtos de direção e suspensão A TRW Aftermarket anunciou o lançamento da terceira fase da sua campanha de comunicação “Verdadeiros Originais”. Focando-se, desta vez, no programa de componentes de direção e suspensão líder a nível mundial, esta campanha transmite os mais de 100 anos de experiência da marca enquanto fornecedor de equipamento original (OE) e de como essa experiência se reflete, diretamente, na sua oferta de produtos para o mercado de pós-venda automóvel. Utilizando mensagens personalizadas, a campanha destina-se a todos os níveis da cadeia de fornecimento da Europa: distribuidores, oficinas e consumidores finais. Na mesma linha das fases anteriores em que se apresenta um “Verdadeiro Original” da TRW, esta fase conta com a participação de Mike Bellaby, engenheiro de desenvolvimento de produtos no Reino Unido, que é, também, nos seus tempos livres, piloto de sidecar e inspetor dos veículos que competem nessas provas. Com uma lista de referências de peças das mais simples do mercado, apoiada por um suporte digital rápido e abrangente, a pesquisa de componentes através do catálogo online integrado da TRW ou da App da TRW é muito rápida e fácil. Além disso, graças à análise que é feita aos produtos de equipamento original, é possível certificar que não existem diferenças significativas entre as peças de direção da TRW e os seus equivalentes originais, permitindo uma montagem mais rápida e adequada das peças.
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A Lusilectra comemorou os seus 33 anos de atividade com todos os colaboradores. Como é apanágio da empresa, “não podemos agradar a todos, mas tudo fazemos no dia a dia para alcançarmos a perfeição, que tem-nos conduzido ao longo destes 33 anos de história com momentos de euforia, momentos bons e outros menos bons. Não podemos, nem queremos, deixar de agradecer às nossas representadas, aos nossos fornecedores, aos nossos clientes e a todos os nossos colaboradores, a imprescindível ajuda nesta já longa caminhada de 33 anos”, referiu Raul Vergueira, administrador da empresa. A evolução da Lusilectra ao longo destes anos, alicerçada no binómio dificuldades/soluções, tem mantido
a empresa no mercado nacional e já permitiu a presença nos mercados africanos, espanhol e, já neste ano, no mercado francês. A força, de acordo com a empresa, está nas pessoas e na paixão que as motiva, permitindo-a encarar os difíceis desafios do futuro com otimismo e segurança.
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ALEA lança novo site A ALEA, marca do Grupo NORS, acaba de lançar um novo site de divulgação de gamas e famílias de produtos para pesados e ligeiros. O novo espaço cibernauta, disponível em www.aleaparts.com, permite aceder a catálogos de pesados e ligeiros, informação de gamas e novidades de produto. E permite, também, fazer pesquisa por famílias de produto ou por cruzamento de referências. A ALEA é uma marca desenvolvida pelo aftermarket do Grupo Nors, inicialmente com foco exclusivo no setor de pesados e, recentemente, com o desenvolvimento da sua oferta também para o mercado de ligeiros, assim como na área de produtos químicos e anticongelantes. Atualmente, a ALEA assegura a produção de mais de 2.700 referências, para um conjunto de 10 famílias de produtos. Estas cobrem as áreas de suspensão, direção, motor, embraiagem, travagem, transmissão, sistema elétrico, cabine e acessórios, produtos de limpeza e anticongelante. A marca ALEA é distribuída em exclusivo pelas empresas aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.
Lovistin tem novos vernizes Glasurit A Lovistin, distribuidor oficial da Glasurit para os distritos de Viseu, Aveiro, Guarda e Castelo Branco, reuniu os seus clientes para apresentar a nova gama de vernizes premium da Glasurit. O cenário idílico da Quinta da Fontinha de Pedra, em Viseu, serviu para a apresentação e para estreitar relações entre todos. As mais de 200 pessoas presentes, assistiram às apresentações feitas pela Glasurit e pela própria Lovistin.
“Com a nova geração de vernizes de acabamento Glasurit, a Lovistin não só oferece soluções ideais para qualquer exigência, como também fornece os processos mais curtos do mercado, para obter resultados excelentes e fiáveis”, disse Manuel da Silva, gerente da empresa, que conta, atualmente, com uma equipa de 11 colaboradores e tem uma carteira composta por mais de 500 clientes.
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BMW Série 3 com suspensão inteligente Monroe A Tenneco anunciou que está a fornecer a sua suspensão inteligente Monroe como parte da oferta de suspensão adaptativa M para o novo BMW Série 3. A suspensão inteligente Monroe foi concebida para responder às mudanças das condições da estrada em milésimos de segundos e para adaptar a condução de acordo com a preferência do condutor, podendo o mesmo optar entre uma condução confortável ou desportiva. De acordo com o Grupo BMW, o amortecedor continuamente variável semi-ativo (CVSA) aplicado no sistema de suspensão adaptativo M, ajuda a estabilizar o veículo, as irregularidades e as vibrações, melhorando o conforto e a segurança dos ocupantes. Enquanto os ajustes dos amortecedores para mais rígidos no modo “Sport” ajudam a criar uma sensação dinâmica impressionante. A configuração “Sport Plus” permite aos condutores “dominar” as curvas mais apertadas com elevada precisão, mesmo em velocidades extremas. Os condutores podem
alternar entre configurações de suspensão, premindo o botão de controlo “Driving Experience”. Sensores nos amortecedores CVSA e no sistema de direção transmitem continuamente dados sobre a condição da estrada e da situação de condução a um computador de bordo, que, de seguida, ajusta os amortecedores em tempo real para obter melhor desempenho em cada uma das três configurações de suspensão possíveis.
Baterias Energy Store abriu nova loja A rede Baterias Energy Store conta, desde o dia 1 de abril, com mais uma loja, localizada na cidade de Leiria. A empresa vem, desta forma, dar continuidade ao processo de expansão deste projeto, que visa, sobretudo, proporcionar ao profissionais do setor automóvel e aos automobilistas uma loja onde estes possam encontrar soluções em baterias a preços competitivos e com o selo de elevada qualidade. As lojas dispõem, igualmente, de soluções para baterias nas áreas de tração (empilhadores, veículos elétricos) e estacionária (UPS, alarmes, cadeiras de rodas). Para completar a gama de produtos disponíveis, existem ainda os carregadores e aparelhos da marca, que garantem os melhores preços do mercado.
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RPL Clima muda visual da loja Ao fim de 10 anos com a mesma imagem na sua loja de Vilamoura, a RPL Clima decidiu dar um novo look para quem visita pessoalmente as suas instalações. Com esta mudança, a RPL Clima pretende passar uma imagem nova, atrativa, dinâmica, limpa e moderna para os que trabalham diariamente com a empresa. A imagem para a RPL Clima significa vendas e proatividade e é esta mensagem que pretende passar aos clientes que não têm a oportunidade de visitar fisicamente as instalações. Como destacou Rui Lopes, gerente comercial, ao nosso jornal, “a RPL Clima continua a ser uma empresa de confiança. Prova disso, é o facto de continuarmos a representar em Portugal os três maiores fabricantes de compressores do mundo”. Maio I 2016
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Nos passados dias 6 e 7 de abril, a Krautli Portugal, na qualidade de distribuidor oficial da marca VDO para o mercado nacional, organizou uma viagem às instalações da Continental Automotive em Madrid, com algumas das principais empresas pertencentes à Rede de Serviços Oficiais de Tacógrafos VDO. Este evento teve como principal objetivo apresentar aos participantes as novidades no que diz respeito às diferentes Soluções de
Telemática VDO, cada vez mais determinantes para responder às necessidades das frotas e dos seus gestores. Para além da apresentação do portefólio de Telemática VDO, foi organizada uma visita a dois dos maiores Serviços Oficiais VDO nos arredores de Madrid, que partilharam com todos os presentes, a sua enorme experiência e sucesso nas soluções Telemática da VDO, designadamente na gestão eficiente de veículos, motoristas e de logística. Em Portugal a rede de Serviços Oficiais VDO de Tacógrafos, é composta, atualmente, por 32 Oficinas, que, enquanto Especialistas em Tacógrafos, estão habilitadas a responder a todas as necessidades das frotas em Descarga, Custódia e Tratamento de dados do tacógrafo digital, garantindo sempre o cumprimento da legislação em vigor.
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+Valor da Create integrado com GT Motive Estimate A Create e a GT Motive chegaram a acordo para que o programa GT Motive Estimate possa funcionar integrado no Portal + Valor. Desta forma, os clientes Create passam a ter mais uma ferramenta ao seu dispor para aumentar a produtividade e a GT Motive aumenta a sua base de clientes potenciais, estando agora, também, disponível para as melhores oficinas do país. De acordo com Marcelo Lopes, responsável pelo desenvolvimento do Portal + Valor na empresa, “este é mais um passo para que os clientes possam ser mais eficientes na identificação de peças e na estimativa de orçamentos para o consumidor final,
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ao mesmo tempo que aumentam a sua eficácia diminuindo os erros no seu processo de trabalho”. O mesmo responsável acredita que está a dar mais um passo na direção certa: “As oficinas têm mais informação de forma a aumentar a sua produtividade e rentabilidade, para serem mais competitivas e aumentarem a satisfação dos clientes finais”. Eduardo Rubianes, coordenador de marketing da GT Motive, referiu, por seu turno, que “o GT Motive Estimate integrado com o + Valor consiste na solução que ajuda a realizar mais e melhores negócios na atividade de manutenção e reparação automóvel”.
Bosch lança portal para reparação de peças eletrónicas No âmbito da sua estratégia de desenvolvimento e inovação tecnológica, a Bosch lançou uma plataforma online para oficinas e clientes finais, com o objetivo de facilitar e melhorar o processo de reparação e substituição de componentes eletrónicos do automóvel. Este novo portal oferece maior acessibilidade, assistência e melhora o tempo de resposta aos clientes, assegurando a máxima qualidade durante todo o processo de reparação dos componentes eletrónicos. Através deste novo site, os utilizadores terão a possibilidade de realizar pedidos de encomendas online, obtendo uma resposta quase imediata. O portal, operacional desde o início deste ano, permite aos utilizadores consultar todos os produtos, serviços e encomendas realizadas ao Bosch Electronic Service, tendo ainda a mais-valia de contactar a assistência técnica de forma mais rápida e simples. O consumidor final também poderá desfrutar de diferentes vantagens através do espaço “Serviço ao cliente”, onde poderá consultar as características das peças e, acima de tudo, perceber qual a melhor solução para o problema eletrónico do seu automóvel.
Carglass abriu nova loja em Matosinhos A Carglass inaugurou uma nova agência em Matosinhos, localizada na Av.ª de Menéres, n.° 133. Esta abertura vem no seguimento do projeto de expansão da marca para o ano de 2016, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal. Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Esta localidade e arredores, terão, assim, ao seu dispor, o espaço Carglass, onde os condutores poderão, confortavelmente, levar a sua viatura e aguardar enquanto é realizado o serviço. Ou, então, usufruir do serviço móvel, que permite que a reparação ou substituição do vidro danificado possa ser efetuada num local da preferência do cliente, sem qualquer custo adicional. Maio I 2016
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Remsa lança linha Heavy Duty Depois de vários anos de investigação e de inúmeros ensaios realizados em milhares de quilómetros, tanto na estrada como em bancos de ensaio, a Remsa, acaba de lançar uma gama totalmente renovada para veículos pesados: Heavy Duty Line. É o resultado da sua vasta experiência no fabrico de materiais de fricção de alta qualidade, utilizando a mais sofisticada tecnologia aplicada aos seus processos de produção. Como resultado deste elevado investimento, obteve-se um novo conceito de qualidade para os seus produtos de veículo industrial, lançando-se no mercado uma nova gama de pastilhas de travão, cuja principal característica e inovação é o sistema “Underlayer” que faz a união do
material de fricção ao suporte, com as melhores propriedades adesivas em todas as condições de trabalho. Estas características fazem das pastilhas de travão Remsa Heavy Duty Line um produto seguro e de alta qualidade, capaz de suportar as condições mais exigentes mantendo uma travagem eficaz e segura. Esta nova linha HD já se encontra disponível e apresenta uma imagem atrativa e renovada, com embalagens ergonómicas desenhadas para facilitar o transporte e a armazenagem. Com o lançamento desta linha de produtos, a Remsa reafirma o seu compromisso para com a investigação e desenvolvimento de muitas novidades ao serviço dos profissionais de transporte europeus.
Equipamento Autocom tem garantia vitalícia A Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento de diagnóstico automóvel Autocom CDP+, anunciou a ampliação da garantia, que passa a ser vitalícia. O cliente, para além de ter um equipamento de diagnóstico de alto desempenho e qualidade, passa a contar, também, com um equipamento dotado de garantia vitalícia. Para tal, basta manter o equipamento atualizado anualmente. Com isto, a Autocom CDP+ reafirma-se como uma das melhores ferramentas de diagnóstico automóvel no mercado, fazendo com que o cliente se mantenha satisfeito e fidelizado ao produto da marca.
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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889
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DT Spare Parts completa gama Iveco O novo catálogo de peças de reposição apropriadas para a Iveco Bus, inclusive Irisbus/Renault Bus, completa a gama de produtos da marca DT Spare Parts apropriados para veículos comerciais da Iveco. A gama completa da marca DT Spare Parts oferece mais de 4.500 peças de reposição apropriadas para camiões, autocarros e furgões da marca de veículos Iveco. O novo catálogo de peças aftermarket para a Iveco Bus
contém mais de 870 componentes de reposição da marca DT Spare Parts, que substituem um total de 1.200 números de referência da marca de veículos. A oferta é, depois, complementada com o catálogo de peças de reposição apropriadas para o Iveco Daily publicado no final do ano passado, que oferece um total de 1.000 produtos da marca DT Spare Parts para cerca de 1.300 números de referência.
Alexandre Ferreira é o novo presidente da ANECRA Na sequência do processo eleitoral que decorreu no dia 17 de março, no âmbito de uma Assembleia-Geral Ordinária convocada para o efeito, Alexandre Ferreira foi eleito o novo presidente da ANECRA. Para Alexandre Ferreira, o seu mandato como presidente terá uma orientação assente no rigor e na ambição, por ser esta a sua característica, a qual ficou bem patente no decorrer do último mandato como vice–presidente. “Só honraremos o passado se formos capazes de ser mais ambiciosos no futuro”. Alexandre Ferreira afirmou ainda acreditar que o associativismo deve repensar-se permanentemente, avaliando, com toda a clarividência, as condições da sua própria sobrevivência e do papel que deve desempenhar em nome das empresas suas associadas. As novas propostas e a nova ação, para este triénio, têm de estar em sintonia com um modelo de desenvolvimento sustentável que assente na criação de novas oportunidades de negócio para os associados e no apoio constante às empresas do setor automóvel. O presidente eleito defendeu igualmente a necessidade da ANECRA reforçar a sua intervenção ativa nos principais fóruns associativos do setor e junto do poder (seja a nível local, nacional ou europeu), bem como acompanhar, e se possível antecipar, os novos desafios que as mudanças na sociedade e na economia colocam aos empresários e profissionais do setor automóvel.
PBS lança nova gama de baterias
Fuchs lança no mercado Oil Chooser Em paralelo com as crescentes exigências que os modernos lubrificantes têm de cumprir, a escolha do lubrificante adequado torna-se cada vez mais importante, para garantir que os diversos componentes do motor possam ser protegidos a longo prazo. A diversidade de especificações e o número crescente de soluções padronizadas têm vindo a tornar cada vez mais difícil a escolha do lubrificante certo. O Guia de Recomendações Fuchs Oil Chooser já comprovou ser uma importante ferramenta de consulta no dia a dia dos negócios dos clientes e uma vantagem em proporcionar recomendações à medida das necessidades de quem o utiliza. É, por isso, que a Fuchs decidiu focar-se num novo design do Oil Chooser, criando um interface mais atualizado e mais fácil de utilizar.
A empresa PBS - Portugal Bateria Serviço, iniciou a comercialização de uma nova gama de baterias da marca Steco Power. Estas baterias dividem-se em dois níveis: as de lazer, de descarga lenta, com tecnologia ácido-chumbo e as AGM, que podem ser utilizadas para modelos com sistema start/stop. A PBS disponibiliza ainda um novo leque de opções de bateria Marine, também com tecnologia ácido-chumbo e AGM.
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Resolução de litígios nas vendas online Está em funcionamento, desde o dia 15 de fevereiro, a Plataforma Europeia de Resolução de Litígios em Linha (RLL), disponibilizada pela Comissão Europeia para auxiliar a resolução de conflitos provenientes do comércio eletrónico (vendas online). Todas as empresas de comércio eletrónico a operar em Portugal devem disponibilizar nos seus sites uma ligação à plataforma
RLL. O CASA é a entidade competente para a resolução de conflitos sempre que o consumidor seja português. A plataforma não se aplica apenas à resolução de conflitos transfronteiriços, mas, também, aos que envolvem consumidores e empresas portuguesas. Informação mais detalhada poderá ser consultada no site www.arbitragemauto.pt.
Polibaterias renova espaço cibernauta A Polibaterias renovou totalmente a sua página na Internet. Com conteúdos renovados e uma imagem mais moderna e apelativa, está agora, mais do que nunca, associada à FIAMM, da qual a empresa é distribuidora nacional. O novo site inclui toda a informação técnica sobre os diferentes produtos e gamas de baterias comercializados, que serão, constantemente, atualizados. Mais informações em www.polibaterias.com.
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Anos Luz à Frente
UFI FILTERS é uma tecnologia galáctica Um produto inovador fruto do trabalho da nossa rede de laboratorios de investigação e desenvolvimento no mundo. No entanto o mundo não nos basta: lideramos o Universo completo de automóveis como fornecedor de Equipamento Original fornecendo a mais de 100 construtores de automóveis. Estamos também presentes no sector de alta competição, hidráulica, área militar, maquinaria pesada e “off-road”, marinha e aeroespacial – colaboramos com o programa ExoMars para as sondas que serão enviadas a Marte no próximo ano de 2016. Pensem no que fazemos hoje para os clientes constructores de automóveis, e no que podemos fazer por vocês, profissionais da mecânica. Por esta razão a UFI FILTERS está Anos Luz á Frente. www.ufi-aftermarket.com
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SKF introduz novo design de embalagens
Sonax reconhecida pela 12.ª vez Pela décima segunda vez consecutiva, a Sonax foi eleita como a marca de car care mais apreciada e reconhecida na Alemanha na categoria de “Produtos para o Cuidado Automóvel” pelos leitores da revista “Auto Motor Sport”. Entre outros, a Sonax foi o vencedor nos inquéritos aos leitores das revistas “Auto Bild” e “Auto Zeitung”, confirmando a liderança de uma marca reconhecida a nível mundial. O reconhecimento da Sonax vem reforçar a aposta da Sonicel – distribuidor exclusivo para Portugal - em marcas e produtos de qualidade.
SKF revelou um novo design de caixas para os seus produtos de aftermarket automóvel, que começou a chegar aos seus clientes na Europa durante o passado mês de abril, antes de alargar aos restantes mercados durante este ano. O novo design mantém-se fiel à notória cor azul da empresa e incorpora elementos gráficos que prestam tributo à longa história da empresa e às áreas de especialidade da SKF. O ponto focal do novo design da SKF é a imagem ampliada de uma ilustração gráfica do seu icónico rolamento de roda. O desenho da nova embalagem foi desenvolvido com base em análises extensas e opiniões por parte de distribuidores e oficinas pelo mundo fora, de forma a garantir o reconhecimento da marca. O design é transversalmente consistente por toda a família de produtos do aftermarket automóvel, criando, no entanto, a distinção entre certas categorias de produto e especificidades de algumas regiões. A embalagem contém um QR Code que permite aos clientes fácil acesso a informações técnicas de produto, montagem, vídeos e outro material relevante, que ajudá-los-á a utilizar os produtos da forma mais eficiente e eficaz.
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DICA DE REPARAÇÃO
Excesso de rotação O excesso de rotação do turbo, designado pelos fabricantes como “overspeeding”, significa que o turbo roda a mais rotação do que aquela para a qual foi originalmente concebido. Este dano causado no turbo deve-se ao funcionamento que vai para além dos parâmetros projetados ou fora da especificação do fabricante do veículo. Problemas de manutenção, mau funcionamento do motor ou alterações de desempenho não autorizadas, podem aumentar a rotação do turbo para além dos seus limites máximos, causando falha por fadiga do compressor e da turbina. Uma fuga no sistema de admissão também pode provocar o excesso de rotação, pois não existe resistência ao ar fabricado pelo turbo.
Stand Asla aposta na formação No seguimento do plano de formação técnica definido pelo Stand Asla para 2016, foi ministrado, nos meses de fevereiro e março, o curso “Novidades Técnicas do Grupo PSA – Motores”. Em termos de conteúdo, foram apresentadas as novidades mecânicas e sistemas de gestão de motor do grupo francês instalados nos seus diferentes veículos das marcas Peugeot e Citroën nos últimos anos, analisando as possíveis avarias dos sistemas estudados e autodiagnóstico dos mesmos. Como tem sido habitual neste tipo de ações, a procura e adesão por parte das oficinas foi elevada, tendo o Stand Asla contado com a participação de 215 formandos. autopecas_cab.pdf
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Dando seguimento ao mesmo plano, o Stand Asla efetuará um novo ciclo de formação, nos meses de abril e maio, com o curso de “Compreensão e manuseamento dos instrumentos de medição no diagnóstico automóvel”. O mesmo curso é dedicado ao estudo e manuseamento dos instrumentos de medição e comprovação, utilizados no diagnóstico de automóveis, realizando-se provas práticas de utilização dos instrumentos, sobre os diferentes sinais elétricos dos componentes . Estarão reunidos colaboradores de várias oficinas e, à semelhança das formações anteriores, em diferentes localizações: Perafita, Coimbra, Sta. Iria da Azóia, Setúbal, Albufeira e Funchal.
O excesso de rotação do compressor provoca uma maior vibração das suas alhetas e, consequentemente, o início da sua rutura. O core entra em desequilíbrio e começa a ganhar folga, inciando o contacto com os respetivos coletores, ficando o turbo muito danificado. Ao entrar em excesso de rotação, o compressor apresenta danos na sua face anterior, começando por aparecer umas estrias caso seja um ligeiro aumento da rotação, passando a apresentar uma forma ondulada tipo efeito casca de laranja. É de referir ainda que a porca de aperto do compressor à turbina é de rosca esquerda, estando em aperto permanente. Quando existe uma prisão do veio, é aplicada uma contra força que a faz desapertar.
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Mantemos os preços baixos
Por: Nuno Teixeira Tlm: 937 500 519
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Philips lança campanha para distribuidores e oficinas
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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands. Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059
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Nesta primavera, a Philips quer ajudar as oficinas e distribuidores a potenciar a substituição de lâmpadas de qualidade OE, tanto em veículos de passageiros como em veículos comerciais, através da sua nova campanha promocional. Através desta campanha, os profissionais que compram um stock de lâmpadas Philips de máxima rotação recebem, diretamente, uma réplica da bola oficial Adidas Top Glider, idêntica à que vai entrar em jogo no Euro 2016. A vantagem desta promoção é simples: basta comprar-
-se um expositor para lâmpadas 12V (Ref . 56208CD) ou expositor para lâmpadas 24V (Ref . 56201CD). Além do expositor e da bola de futebol Top Glider, os profissionais receberão um kit de elementos de comunicação que vão ajudar a transmitir os benefícios da gama de iluminação Philips para os seus clientes. Entre os elementos que os profissionais recebem, encontram-se posters, um mouse pad e folhetos com as principais vantagens e valor acrescentado das lâmpadas para veículos da Philips.
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MAN D3876 eleito ‘Diesel of the Year 2016’ O motor MAN D3876 para camiões foi eleito ‘Diesel of the Year 2016’ na bauma 2016, com o painel de jurados a destacar o seu conceito inovador como base para a decisão. Este prémio tem vindo a ser entregue pela revista italiana DIESEL ao longo dos últimos 11 anos. O painel, composto por jornalistas de diversas publicações ligadas à indústria, ficou impressionado com o conceito base e com os materiais de elevada resistência do D3876, que partilha os seis cilindros em linha com os já testados motores MAN D20/D26. Isto torna o D3876 num motor recentemente desenvolvido, que, ao mesmo tempo, dispõe de experiência recolhida ao longo de milhões de quilómetros.
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Filtro Sogefi para motor 4.0 V8 TDI da Audi
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A Sogefi foi escolhida pela Audi para fornecer o filtro de óleo para o novo motor 4.0 V8 TDI, que, este ano, equipará o Q7. Este motor será o primeiro no mundo equipado com um superalimentador elétrico e será, também, utilizado nos modelos de topo do Grupo VW nos próximos três anos, incluindo Audi A8, Porsche Panamera e Cayenne e VW Touareg. O filtro e o módulo para este motor 405 hp/443 hp Euro 6 é mais leve, feito com fibra de vidro reforçada e coberto com poliamida no interior e no invólucro, além deste elemento de filtro Eco ser totalmente incinerado. A peculiaridade deste modelo reside na localização invulgar do filtro de óleo dentro do cárter, rodeado por fluxos constantes de gás, óleo quente e resíduos queimados que podem ser muito agressivos e corrosivos. Apesar destas condições adversas, o módulo do filtro foi desenhado para resistir a tudo isto, durante a vida útil do motor.
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SACHS é uma marca da ZF
ASB leva clientes ao Centro de Inovação 3M em Madrid
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A aposta na formação a clientes continua a ser uma prioridade na ASB – Álvaro de Sousa Borrego - em 2016. Neste sentido, em parceria com a 3M foi levada a cabo, nos passados dias 7 e 8 abril, a primeira sessão de formação a pintores no Centro de Inovação 3M em Madrid com a presença de oito clientes ASB de Lisboa e Algarve. O mote para estes dois dias foi a rentabilidade em chapa e pintura na oficina, com a apresentação de novos processos de polimento e PPS. Nesta formação os participantes tiveram, também, uma visita guiada ao novo Centro de Inovação da marca.
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OPINIÃO
Mais formação significa mais segurança e mais negócio Muito no país se tem falado ao longo de vários anos sobre a formação, a sua necessidade e interesse. Começou por ser um negócio e criaram-se várias associações e empresas que se financiavam, basicamente, na qualificação das pessoas e recursos humanos, através dos vários planos e apoios do POPH. Hoje, ainda há resquícios desta realidade e, numa análise/balanço, verificamos, efetivamente, que a verdadeira qualificação das pessoas ficou, claramente, aquém do desejado e necessário. Também por culpa dos empresários, que viam na formação co-financiada só uma forma mais barata de cumprir a lei. Hoje, felizmente, o paradigma mudou e os empresários, por um lado, e as entidades formadoras, por outro, perceberam que a formação é verdadeiramente o veículo que faz a diferença numa atividade basicamente técnica, como é o setor da reparação automóvel. Ter recursos humanos mais habilitados, permite-nos melhorar a segurança de pessoas e bens na atividade, como também obter mais confiança do consumidor. Este, cada vez mais, escolhe as redes ou as oficinas independentes que lhe garantam ou criem condições de segurança e de manuseamento capaz dos seus bens e artigos. Formação técnica é a via para obter melhoria na segurança dos recursos humanos, aliada a uma melhoria comercial que se traduz, obrigatoriamente, num incremento de negócio. Hoje, todos concluem que recursos humanos melhor preparados significa mais do que cumprir a lei. Mais segurança e mais negócio. A realidade presente é esta e o futuro imediato será um aprofundar deste
Por: Lúcio Machado Empresário e Professor Investigador na Universidade do Minho Email: lucio@dem.uminho.pt
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contexto, numa procura incessante de saber mais, para melhor servir, para melhor negócio, para satisfação plena dos consumidores. O automóvel está cada vez mais bem entregue e a maior complexidade técnica que, hoje, tem, é o crivo que separa o trigo do joio, deixando de parte os “habilidosos” e “curiosos” que o setor sempre teve, limitando estes a pequeníssimas operações possíveis ou serviços numa ação de manutenção e/ou reparação. Não foi como deveria ser o sistema, a puxar por aqueles que estão no mercado com uma perspetiva de melhoria sistemática, mas sim o automóvel a exigir a quem com ele interage mais capacidade, mais conhecimento e, assim, melhor tratamento. Felizmente que, hoje, mais-valia e mais capacidade não estão só associadas às oficinas recomendadas de marca, mas generalizadas, também às oficinas independentes. E foi através desta e da sua melhoria técnica e comercial que o setor está a recriar-se, como uma das áreas mais atrativas e mais próximas do consumidor final. Hoje, este percebe e confia na capacidade técnica do seu reparador e isto harmoniza o mercado, pois percebe-se, claramente, que os tradicionais mecânicos, de “mão suja” e de “chave de fendas na orelha” são uma espécie em vias de extinção e deparamo-nos com técnicos reparadores que dispõem de boa comunicação e bem seguros e preparados. A melhor amiga dos mecânicos e das empresas é a formação. Melhor preparação significa mais e melhor negócio.
MaxMeyer anuncia novos distribuidores No seguimento da recente reorganização da distribuição das marcas MaxMeyer e Selemix em Portugal, com o objetivo de conseguir oferecer o melhor nível de serviço, a PPG nomeou as empresas Impoeste e Tintauto como novos representantes das referidas marcas. Estas duas empresas vão garantir todo o apoio aos clientes das marcas MaxMeyer e Selemix, estando preparadas para responder a todas as solicitações dos clientes existentes e futuros, quer seja de entrega de produto, resposta técnica ou outro qualquer assunto que os clientes queiram ver esclarecido. Serão desenvolvidas equipas especializadas para este fim e com a rede de distribuidores autónoma e independente que, a par com os existentes, fornecerão ao mercado a solução da MaxMeyer a todos os clientes da marca em Portugal. Para além disso, os clientes também têm à sua disposição uma linha direta de contacto com a MaxMeyer Iberia através do email: marketingmaxmeyer@ppg.com. A MaxMeyer é uma marca com 100 anos de experiência dedicada à indústria da repintura automóvel e tem a filosofia de desenvolvimento de tecnologias sólidas, cores perfeitas e produtos fáceis de utilizar, fornecendo aos pintores de automóveis uma solução extremamente competente a níveis muito competitivos de preço.
BCS é a maior rede de oficinas em Portugal A BCS - Bosch Car Service, rede de oficinas promovida pelo Grupo Bosch, foi eleita como o 3.° maior prestador de serviços a particulares em Portugal pela revista Negócios & Franchising, e ainda a 9.ª maior rede de franchising a operar em território nacional. Em Portugal há 15 anos, a BCS tem uma cobertura única em território nacional – mais de 140 oficinas - oferecendo todos os serviços para automóveis de todas as marcas. Esta amplitude de serviços torna a carteira de clientes da rede muito sólida, incluindo particulares e empresas que confiam a manutenção e reparação das suas viaturas nas oficinas BCS. Esta distinção vem corroborar a aposta que a BCS tem vindo a fazer no país, assumindo-se líder na manutenção e reparação automóvel em Portugal, para todas as marcas e para todo o tipo de serviços. Através do investimento contínuo em informação, formação e equipamentos, estas oficinas diferenciam-se por acompanhar a evolução da tecnologia automóvel. www.jornaldasoficinas.com
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NOTÍCIAS 50
Liqui Moly Portugal assume as vendas em Espanha O especialista alemão em lubrificantes para motores e aditivos Liqui Moly centraliza as vendas na Península Ibérica. No futuro, a subsidiária portuguesa será, também, incumbida do mercado espanhol. Assim, a empresa Liqui Moly Portugal Unipessoal passa a chamar-se Liqui Moly Iberia. “Com este passo, alargamos o modelo de sucesso português a Espanha”, afirmou Matthias Bleicher, diretor da Liqui Moly Iberia. “Isto representa, também, uma valorização para a nossa filial”. Portugal é dos poucos países onde a Liqui Moly não trabalha com importadores independentes, mas sim com uma filial criada pela empresa. Isto sublinha a grande importância do país dentro da empresa. A sede da nova Liqui Moly Iberia mantém-se em Sintra, junto a Lisboa. Em Portugal, a Liqui Moly não vende diretamente a clientes finais, mas sim em exclusivo através do comércio grossista. Uma equipa de representantes de venda fornece apoio ao comércio grossista e impulsiona a venda de produtos Liqui Moly. Este apoio é um dos principais motivos pelos quais a Liqui Moly é tão atrativa para o comércio, o que se reflete, também, no volume de vendas. No primeiro trimestre deste ano, a Liqui Moly registou um resultado recorde em Portugal. “A nossa filial em Portugal é uma extraordinária história de sucesso. Desde 2009, o nosso volume de negócios no primeiro trimestre subiu mais de 350%”. Este modelo de sucesso português vai
agora ser alargado a Espanha. Até agora, os clientes espanhóis tinham acompanhamento a partir da Alemanha. A filial em Portugal não permite apenas uma maior proximidade geográfica. “A partir de Portugal, podemos agora controlar de forma centralizada todas as atividades de venda na Península Ibérica”, afirma Matthias Bleicher. Tal como acontece em Portugal, não se vende aos clientes finais, mas sim em exclusivo ao comércio grossista. Tal como acontece em Portugal, uma equipa de representantes de vendas será responsável pelo comércio grossista e pelo escoamento dos produtos. Como destacou Matthias Bleicher, “temos, assim, todas as condições para que Espanha se transforme na mesma história de sucesso para a Liqui Moly do que Portugal”.
ALEA lança sensores ABS para pesados A ALEA acaba de lançar uma nova gama na família da travagem. Trata-se de jogos de sensores de ABS para veículos pesados, disponíveis tanto para camiões como para atrelados. A gama cobre cerca de 90% das aplicações mais comuns, estando previsto o seu alargamento a mais referências para breve. Produzidos em Inglaterra, cumprem ou excedem as especificações originais, dispõem das mesmas características de condutividade, compatibilidade elétrica e resistência à vibração, sendo testados a 100% durante a produção e pós-produção. A marca ALEA é distribuída em exclusivo pelas empresas aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.
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NAPO comemora 25.º Aniversário A NAPO, retalhista de peças com sede em Seia, comemorou, no passado mês de abril, com muitos clientes e alguns fornecedores, 25 anos de atividade, sempre ligados à comercialização de peças automóvel. Fundada, em 1991, por Paulo Alves e Luís Fragoso, a NAPO teve como momento mais marcante da sua vida a mudança da loja, há 13 anos, que levou a um crescimento da mesma. Ao longo destes 25 anos, o balanço feito é bastante positivo, tendo tido um percurso de muito sucesso, crescimento e fidelidade para com os seus clientes. Para os atuais sócios-gerentes da empresa, Paulo Alves e João Silva, os fatores mais importantes que condicionam o bom funcionamento da NAPO são a “entrega imediata dos pedidos feitos pelos nossos clientes, de forma a servi-los o mais rapidamente
possível. É importante também ter em conta as peças em falta, para que as possamos arranjar com a devida antecedência, para podermos prestar um bom serviço”, dizem os responsáveis. Para além da assídua assistência aos seus clientes, a NAPO vai continuar a promover ações de formação nas áreas da mecânica auto e lubrificantes, que considera muito construtivas e proveitosas para todos. Relativamente ao desenvolvimento do negócio durante o primeiro trimestre deste ano, a avaliação que os responsáveis da empresa fazem é positiva, embora a expectativa para este ano de 2016 não seja muito alta devido aos tempos que correm,. “Mas se mantivermos o volume de vendas igual ao do ano transato, que superou os €700.000, vai ser ótimo”, afirmam os responsáveis da NAPO.
No artigo sobre os equipamentos de calibração Hella Gutmann, publicado na edição nº 125 do Jornal das Oficinas, foram inseridas algumas fotos erradas. Publicamos acima a foto correta e pedimos desculpa às empresas visadas pelo erro ocorrido. Na foto, estão presentes, da esquerda para a direita, César Ribeiro, responsável técnico do ISQ, Ricardo Brites, responsável do Centro Glassdrive Cacém, Carlos Coutinho, diretor comercial Saint-Gobain Autover e Fernando Marques, gerente da FM-Equipamentos.
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NOTÍCIAS 52
DICA DE REPARAÇÃO
Norton lança kit de Polimento Assistência a veículos elétricos
Perigo: alta tensão! O automóvel elétrico não é novidade. Em 1912, Nova Iorque já era servida por uma rede de táxis elétricos que transportavam passageiros com toda a segurança. A utilização em massa do motor de combustão interna prendeu-se com a necessidade do transporte de pessoas e bens, entre distâncias onde nenhuma bateria na altura utilizada poderia funcionar ou ser carregada. Isso aconteceu em resultado da evolução da rede de estradas nos EUA e da descoberta de petróleo no Texas em 1920. Até então, adquirir um automóvel elétrico ou optar por um de combustão como acontece hoje, fazia parte do quotidiano. Os primeiros automóveis híbridos foram obra de um engenheiro cujo apelido todos bem conhecemos, Ferdinand Porsche. Em 1901, a Porsche criou o Lhoner Porsche Mixte, um veículo com uma tecnologia hoje designada de ponta e que funcionava com motores elétricos regeneradores de energia montados nas rodas associado a um motor a gasolina. Se tudo isto não tivesse estagnado, não faria sentido o tema da nossa dica. Porém, as coisas foram-se alterando ao ponto de a parte elétrica de um veículo resumir-se, exclusivamente, a pequenos componen-
tes durante quase um século. A retomada desta tecnologia obrigou à formação de muitos profissionais, nomeadamente nas áreas da eletricidade e da eletrónica, acabando por chegar a todos os intervenientes na manutenção e reparação do automóvel. Ao início, desenergizar um automóvel para fazer uma reparação, acontecia, quase exclusivamente, para intervenções no sistema elétrico de propulsão ou em caso de acidente. Presentemente, a troca de componentes de manutenção, como uma correia de distribuição ou uma intervenção no sistema de ar condicionado, colocam o técnico diante de componentes que, se não são manuseados com o devido conhecimento, podem levar a perigos de morte. Cada marca inclui os seus procedimentos e todos os sinais de perigo devidamente colocados para que não aconteçam tragédias. Infelizmente, estas já aconteceram, razão pela qual estes alertas passaram a ser de extrema importância.
A marca de produtos para oficinas de colisão Norton, lançou uma oferta promocional de um kit completo de polimento pelo preço de €380. Esta promoção está válida até ao dia 31 de maio de 2016. O kit inclui o seguinte material: l Massa de polir “Liquid Ice Xtra Cut” (1 passo) - 1 L l Massa de polir “Liquid Ice Ultra Fine OEM” (2 passos) - 1 L l Boina de Espuma Dura/Vermelha 150x30mm - (pack 2 unidades) l Boina de Espuma Macia/Preta 150x30mm - (pack 2 unidades) l Prato para Polidora Macio 125mm M14 l Líquido proteção/limpeza “Liquid Ice Detailer Spray” l Pano Microfibras “Blue Magnet” 400x400mm l Polidora Elétrica DYNABRADE 150mm - Modelo 51590 1
Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303
Sonicel leva clientes ao Euro 2016
Para viver, in loco, a experiência do Euro 2016 e de apoiar a nossa seleção, a Sonicel e a Oleoblitz levam a efeito a campanha “Vá ao Euro 2016 com a Sonicel”. Até final de maio, cada euro em compras Oleoblitz vale 1 ponto. Juntando 10.000 pontos, o cliente ganha uma viagem para assistir ao jogo Portugal-Islândia, que vai ser disputado no estádio Geoffroy-Guichard/Saint-Étienne, no dia 14 de junho. Com esta ação, a Sonicel, além de dinamizar a marca Oleoblitz, pretende, também, premiar todos os clientes que a acompanham na divulgação desta marca, a qual dispõe de uma vasta gama, incluindo óleos de motor e transmissão, fluidos de travões, anticongelante e fluidos de proteção.
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NOTÍCIAS 54
Vencedor do Dakar 2016 presente no stand da Bahco O stand da Bahco, na expoMECÂNICA, teve a presença de Mário Patrão, piloto patrocinado por esta marca de ferramentas e vencedor da última edição do Dakar em motos, na classe Maratona. Para Mário Patrão, o apoio da Bahco foi muito importante para a conquista da sua vitória na prova mais dura e difícil do mundo. “Já fiz o Dakar quatro vezes. Sou o piloto português com mais títulos a nível nacional em todo-o-terreno, que são 25 no total. O Dakar é um rali muito caro e a Bahco ajudou com apoio monetário para fazer face às despesas que engloba o rali Dakar e facultou as ferramentas necessárias para dar assistência à moto durante toda a competição. É muito importante um piloto dispor de boas ferramentas numa prova com as características do Dakar, pois se se danificar um parafuso, por exemplo, e não se conseguir substituí-lo, pode ficar-se parado no meio do deserto. O apoio da Bahco foi, por isso, fundamental para que a moto se mantivesse como está agora, completamente nova. Este é o primeiro ano com a Bahco e eu, como piloto, tento ter sempre uma linha de crescimento. Por isso, é importante manter a consistência e crescer, tanto eu como a Bahco, continuando a fazer um bom trabalho de equipa de modo que a marca tenha cada vez tenha mais visibilidade e veja em mim um bom parceiro e um mensageiro da imagem da Bahco”, afirma Mário Patrão. Para Pedro Azevedo, diretor-geral da SNA Europe Portugal, empresa fabricante das ferramentas Bahco, “o principal objetivo de sermos patrocinadores de Mário Patrão no Dakar deste ano, foi aprendermos com quem anda nos limites e conhecer o nível de exigência a que este tipo de provas submete as nossas ferramentas. Queremos estar com os melhores e ser postos à prova, para podermos evoluir e desenvolver ao máximo os nossos produtos. Estamos muito orgulhosos de ter apoiado Mário Patrão e termos contribuído para a sua vitória no Dakar com uma moto de série. Fizemos um vídeo sobre a sua participação na prova, que conta com milhares de visualizações, muitas delas de profissionais ligadas a oficinas de motos, que são o nosso público-alvo. Quem segue as corridas de motos e está ligado a este setor, ficou a conhecer melhor a Bahco e a sua filosofia de fornecedor soluções de produtividade e ganhos de eficiência”.
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K&N lança filtros de habitáculo reutilizáveis Dispondo de um vasto historial no mercado de filtros reutilizáveis, a K&N desenvolveu uma nova geração de filtros, desta vez para habitáculo. Os filtros de habitáculo, sendo parte integrante do sistema de ar condicionado, incluem a função de filtrar a maior parte das impurezas, como o pó, o pólen, detritos e
outros poluentes que possam entrar por este sistema de ventilação. Esta nova linha é desenvolvida com uma camada de um componente sintético filtrante, conseguindo bloquear qualquer tipo de pó, detritos e até bactérias. Os filtros de habitáculo reutilizáveis K&N são laváveis e têm uma garantia de até 160.000 km.
Blue Print lança casquilhos e tirantes todo-o-terreno A Blue Print acrescentou à sua gama de produtos os casquilhos e tirantes para os Range Rover Sport de 2005 a 2013. Os veículos em causa, por serem recentes e pertencerem a um segmento considerado de luxo, dificilmente se desviam do circuito do reparador autorizado. Mas a Blue Print tem disponível estas peças que, em veículos com características todo-o-terreno, como o Range Rover Sport, são muito relevantes porque estão sujeitos a elementos externos característicos dos percursos off-road. As pedras, rochas e lama são catalisadores de desgaste. A condução destes veículos é muito exigente com os componentes do conjunto da barra estabilizadora. Assim, não só os casquilhos, mas, também, os tirantes devem ser incluídos no lote de componentes de elevado desgaste a serem tidos em consideração no sistema de suspensão. Barulhos e vibrações provenientes da suspensão do veículo,
sobretudo em situações de mudança de direção, bem como em condução a baixa velocidade em pavimento irregular, são indicadores de uma possível falha ou desgaste dos componentes.
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WD-40 fecha acordo com Sociedade Comercial do Vouga A WD-40 Company, empresa multinacional líder na produção e comercialização de óleos multiusos, fechou um acordo comercial para distribuição da nova gama WD-40 Specialist Motorbike com a Sociedade Comercial do Vouga. Este acordo surge com a introdução da nova gama de produtos para o cuidado das motos no mercado português e visa potenciar o que as duas empresas têm de melhor: a marca e qualidade dos produtos WD-40 e a experiência, conhecimento do setor e rede de distribuição especializada da Sociedade Comercial do Vouga. A nova gama introduz um conjunto de sete produtos para manutenção e cuidado de todos os tipos de motos, surgindo face à procura crescente de produtos para manutenção e cuidado destes veículos.
3M apresentou novo canal de venda A 3M apresentou recentemente, na sua convenção anual, um novo canal de venda, o Industrial Professional Channel, que agrega mais de seis mil referências de oito divisões distintas da marca: Abrasivos, Cintas e Adesivos, Segurança, Reparação Automóvel, Bricolage, Limpeza Doméstica, Limpeza Industrial e Eletricidade. Presente há dois anos no setor da distribuição generalista, a 3M aposta na cobertura total a nível ibérico, com uma rede de 30 agentes comerciais, responsáveis por acordos com redes e lojas de ferragens, grupos de compras industriais, materiais de constru-
ção e oficinas de pintura. A Vilcol é um destes parceiros, representando a marca na venda de produtos para lojas de máquinas, ferramentas, bricolage e construção a nível nacional. Este canal de oferta assenta numa visão focada no cliente, permitindo oferecer produtos inovadores e serviços desenvolvidos numa cultura de colaboração criativa com a rede de agentes. Com uma vasta gama de produtos, referenciada como a mais completa do mercado, o Industrial Professional Channel da 3M pretende ser um fornecedor de referência no mercado.
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NOTÍCIAS 56
PPG renova colaboração com Williams Pelo 13.° ano consecutivo, a PPG Refinish renovou o seu contrato de patrocínio e de colaboração com a Williams Martini Racing. A marca de tintas desenvolveu um sistema de pintura personalizada, que visa tornar o monolugar de Fórmula 1 da equipa de Frank Williams mais leve (30%) e mais rápido do que nunca. Os dois FW38 serão pilotados por Felipe Massa e Valtteri Bottas, naquela que será a terceira temporada consecutiva em que ambos trabalharão juntos.
Três novos postos da PRIO no centro do país A PRIO, empresa com capital 100% português, abriu três novos posto de abastecimento. Inseridos no plano de expansão, os novos postos localizam-se em Benavente, Santarém e Torres Novas, e vêm reforçar a aposta da marca no centro do país. Com o objetivo de chegar a todo o país, a PRIO conta já com mais de 220 postos de abastecimento de combustível, espalhados de norte a sul de Portugal, e a sua estratégia passa por continuar a alargar a sua rede. Nos postos que agora abriram, estão disponíveis combustíveis tradicionais - gasóleo e gasolina - e ainda gasóleo e gasolina aditivados TOP, com desconto todos os dias até 10 cêntimos por litro face ao preço de base praticado pelas principais gasolineiras. Estes postos de abastecimento de combustível contam também com uma loja de conveniência, com preços competitivos e promoções regulares.
Comline conquistou “Queens Award” A empresa de Luton, no Reino Unido, foi agraciada com o “Queens Award”, que premiou a sua atividade de exportação. Com esta distinção, a Comline Auto Parts Ltd. anunciou que faz parte de um seleto grupos de empresas que levam o nome do Reino Unido além-fronteiras. Na génese do “Queens Award”, está o significativo crescimento que a Comline Auto Parts Ltd. tem registado em todos os mercados internacionais. Impulsionado, não só, pelos produtos de filtragem e de fricção de que dispõe, como, também, pelo portefólio de artigos que tem nas áreas da direção e suspensão. Recorde-se, a propósito, que a empresa britânica está presente na Europa e Norte de África, dispondo de relações comerciais em mais de 40 países.
MPM Oil Portugal lançou novo lubrificante Com uma gama composta por mais de 350 produtos fabricados de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, a MPM International Oil Company, com sede em Delft, na Holanda, dá resposta a 99% das necessidades do parque automóvel mundial. Posiciona-se no mercado das marcas premium e está representada no nosso país, de forma exclusiva, pela empresa de Timóteo Lourenço, desde janeiro de 2015: MPM Oil Portugal. Em abril de 2016, este “braço português” lançou mais uma nova referência. Trata-se de um lubrificante sintético premium 5W-30 para os novos motores Euro 6 TDCi Duratorq da Ford: 1.5 e 2.0, que dispõem de aprovação ACEA C2, tal como Ford M2C950-A. Lubrificante este que pode ainda ser usado em motores em que a viscosidade indicada pelo fabricante seja 0W-30 com aprovação ACEA C2. Maio I 2016
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Petronas animou expoMECÂNICA A terceira edição da expoMECÂNICA teve muitos e variados motivos de interesse. Um deles, foi o passatempo levado a cabo pela Petronas. Tratou-se, no fundo, de um concurso, onde os participantes redigiram uma frase alusiva a este fabricante de lubrificantes, facto que permitiu criar uma dinâmica especial devido ao incremento de visitas ao stand. Depois de preenchido o respetivo cupão, que entrou na tômbola, foi sorteado, no final da feira, um blusão entre os 1.354 participantes. O feliz contemplado foi Fábio André Ferreira Pinto, da Faixa de Estrelas – Rep. Auto, Lda. (oficina especialista em Mercedes-Benz e smart), localizada em Gandra, Paredes. www.jornaldasoficinas.com
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e aftermarket em Portugal com tiragem e circulação auditadas www.apct.pt A Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação APCT foi constituída em C
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Euro Tyre distribui Misfat para Portugal
Catálogo online Mann-Filter
l No seguimento da política de diversificação do seu portefólio de marcas, a Euro Tyre iniciou a distribuição dos filtros da marca Misfat, fabricante, entre outros, da Mecafilter, bem como de equipamento original para várias marcas. A Euro Tyre conta com mais de 1.000 referências em stock desta prestigiada marca para, assim, poder dar um nível de serviço adequado ao mercado português. Outras marcas, de outras linhas de produto, seguir-se-ão no portefólio de marcas da Euro Tyre que, cada vez, mais reforça a sua aposta na área do aftermarket.
l A Mann-Filter reviu o seu catálogo online, apresentando-o agora mais rápido e moderno. Os utilizadores do catálogo já podem encontrar o filtro correto para mais de 43 mil máquinas e veículos apenas com alguns cliques. Todas as funções de busca estão disponíveis na página principal. Como já sucedia, a procura pode ser efetuada a partir do nome dos veículos, equivalências, dimensões e denominações do produto. O quadro de procura geral pode ser utilizado para “folhear” todo o catálogo. Outras funções incluem lista de favoritos, aplicações, vistas de 360º e dados de pesquisa. A nova página web deteta o tamanho do ecrã nos dispositivos móveis e adapta, automaticamente, a vista gráfica do conteúdo. O catálogo da Mann-Filter cobre, atualmente, 98% do mercado automóvel europeu.
Bombas de água Meyle HD com vedante rotativo l As bombas de água Meyle HD com o vedante de estanquidade rotativo são produzidas em carboneto de silício, oferecendo, não só, uma melhor qualidade sobre os padrões convencionais, como, também, uma proteção de garantia melhorada. Em todas as bombas de água Meyle existe, em conjunto com o período de garantia aplicável, uma garantia de quilometragem mínima para 100.000 milhas (160.934 quilómetros). É válida independentemente da garantia comum de quatro anos para as peças Meyle HD e aplica-se, exclusivamente, à quilometragem.
Federal Mogul exibe novidades FP Diesel l A Federal Mogul Motorparts apresentou as últimas novidades da marca FP Diesel na mais importante feira a nível mundial da indústria da construção, a Bauma, que decorreu, em Munique, entre os dias 11 e 17 de abril. A ampla gama de produtos da marca, entre os quais figuram pistões, bielas, rolamentos e juntas da cabeça, foi apresentado no stand da empresa. Estes produtos foram desenvolvidos para satisfazer as crescentes necessidades dos modernos motores Diesel. A FP Diesel ampliou ainda a gama de juntas do turbocompressor para incluir referências com tecnologia patenteada de alumínio a altas temperaturas.
Q&F tem novo site vendas online l A Q&F Lda. disponibiliza uma nova plataforma de vendas online. Com uma estética renovada e alvo de revisões significativas em diferentes áreas, pretende tornar a experiência de navegação no site mais intuitiva e natural. Nesta nova versão, os clientes das ilhas não foram esquecidos, pelo que, agora, é possível efetuar encomendas com o cálculo dos respetivos portes. No entanto, inclui-se, também, uma nova alternativa no que concerne ao transporte para Portugal Continental. Por fim, passa a ser possível acompanhar o estado da encomenda, assim como aceder a outras funcionalidades disponibilizadas através da área do cliente. Tratando-se de uma plataforma com um vasto leque de oferta, a empresa pretende, num curto espaço de tempo, incluir toda a sua gama de produtos, assim como outras funcionalidades de interesse. Aqui fica o endereço eletrónico: www.qf-lda.pt.
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Sofrapa dispõe de gama de baterias Deta
MCnur dá 12 meses de garantia em caixas reconstruídas l A MCnur, empresa especializada em produtos mecânicos novos, usados e reconstruídos, está a dar 12 meses de garantia em caixas de velocidades reconstruídas. Oferece ainda uma viatura de aluguer durante 10 dias para compras superiores a €2.000. A empresa, que também tem negócios em Angola, comercializa tudo o que está relacionado com motores, blocos armados, caixas de velocidades, bombas injetoras, injetores, turbos, alternadores, motores de arranque, caixas automáticas, caixas de direção, bombas de direção e cabeças de motor.
l A Sofrapa iniciou a distribuição da gama de baterias automóvel para veículos ligeiros da Deta, marca de origem alemã, propriedade do Grupo Exide, e com mais de 70 anos de experiência na produção de baterias. O programa de baterias Deta foi definido em função das necessidades e características do parque automóvel nacional, sendo composto por baterias de elevada performance e de qualidade equivalente às principais referências neste segmento. São baterias perfeitas para uma condução urbana e de eficácia comprovada sob as mais extremas condições de condução. As baterias Deta são fornecidas como equipamento de origem para vários dos mais conceituados construtores europeus, sendo exportadas para vários países em todo o mundo.
AleCarPeças inclui mais gamas de produto l A AleCarPeças passa a disponibilizar um alargado conjunto de novas gamas da marca Valeo, das quais se destacam os alternadores, motores de arranque, comutadores, bombas de água, motores limpa-vidros, lâmpadas e anti-congelantes. A AleCarPeças apresenta ainda a gama de juntas homocinéticas da SKF, completando, assim, a sua oferta numa gama estratégica.
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A bateria ideal para todas as necessidades de energia Veículos Ligeiros
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OFICINAdoMÊS 62
Electro Extra
OFICINA DO MÊS
Amor electro Especialista em acessórios e intervenções elétricas (e mecânicas...) para veículos ligeiros e pesados, a oficina Electro Extra é ainda agente autorizado da VDO na área dos tacógrafos digitais Por: Jorge Flores
S
ituada na EN n.º 3, mesmo à saída de Casal Pinheiro, na direção do Carregado, a Electro Extra é uma casa especializada em reparações e instalações de sistemas ABS, airbags, ar condicionado, GPS, áudio, alarmes e dispositivos de localização de veículos. Tudo o que tenha uma componente elétrica relacionada com os automóveis. A Electro Extra foi criada em 1998, pelas mãos de Francisco Pedro, na sequência da experiência acumulada ao longo de vários anos a trabalhar para outras empresas do mesmo ramo. No fundo, como resposta às solicitações de alguns clientes que foi conhecendo pelo seu caminho profissional e que o convence-
ram a criar o seu próprio negócio no mundo dos componentes elétricos para automóveis. “Apreciavam muito o trabalho, que precisavam dos meus serviços. E foi assim que começou”, revela o responsável ao Jornal das Oficinas. n SEMPRE A CRESCER Desde então, a Electro Extra não mais parou. “Com altos e baixos”, sim, mas nunca conhecendo balanços negativos nos 18 anos de atividade que já conta. “De 2008 a 2012, foram anos complicados. Foi como uma tempestade no meio do oceano, mas lá conseguimos chegar com a tripulação a terra”, ilustra Francisco Pedro. O mesmo será afirmar que a empresa manteve intacta a sua equipa de 15 funcionários. Nos últimos anos, “a recuperação tem sido evidente”, sublinha a mesma fonte. Em carteira figuram clientes antigos e novos, rondando uma média diária de 50 visitas às instalações da empresa. “Normalmente, é o cliente antigo que chama o novo”, diz. Os clientes são mais empresas do que particulares, algo que se explica, em parte, pela presença de muitas firmas nas imediações. A localização, na Estrada Nacional n.º 3, não será a isso alheia. “A distribuição nacional da Sonae e do Pingo Doce “passam todos aqui à porta”, esclarece. n AGENTES VDO No desenrolar da sua atividade, a Electro Extra tem parcerias com várias marcas: Pioneer, Alpine e Blaupunkt são disso exemplo. Os serviços mais requisitados? “As reparações elétricas, reparações mecânicas em pesados, reparações em veículos ligeiros e a parte dos tacógrafos analógicos e digitais. Somos agentes da VDO na parte dos tacógrafos digitais”, sublinha Francisco Pedro. Para o responsável, a formação é uma prioridade. Para mais, numa área em constante evolução como aquela em que a Electro Extra atua. “A formação técnica é o ponto número um do sucesso desta empresa. Trimestralmente, vai um técnico para formação. Uma média de quatro formações anuais, sempre. No mínimo!”, afirma o responsável. ✱
Electro Extra Gerente Francisco Pedro | Sede Estrada Nacional n.º3, Lote 12-14, 2580 - 507 Casal Pinheiro - Carregado | Telefone 263 851 347 | Email geral.extra@netvodafone.pt | Site www.electroextra.com Maio I 2016
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EMPRESA
Mourauto
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INJETORES COMMON RAIL REPARADOS COM SELO DO FABRICANTE
Crescer com os turbos › A Mourauto, empresa com 37 anos de atividade na área oficinal, abriu uma nova unidade de negócio dedicada à reparação e reconstrução de turbos, tendo adquirido um avançado equipamento da TurboClinic Por: João Vieira
A
empresa de Santa Maria da Feira sempre tem acompanhado a evolução do mercado, sendo reconhecida como especialista na reparação de sistemas Diesel e, também, como instalador e reparador de tacógrafos. Além de ser uma das empresas pioneiras a integrar a rede “Bosch Car Service”. O querer fazer sempre melhor e conseguir dar resposta imediata às necessidades dos seus clientes, fez com que a atual administração da empresa decidisse criar uma nova unidade de negócio, desta vez dedicada ao teste, calibração e reconstrução de turbos.
“Decidimos avançar para a atividade de reparação e comercialização de turbos, porque temos cada vez mais pedidos deste serviço por parte dos nossos clientes e estávamos a recorrer a empresas externas para fazer o trabalho. Quando surgiu a oportunidade de adquirir um equipamento de tecnologia avançada que permite a reparação de turbos com toda a garantia, não hesitámos e avançámos para a criação deste novo serviço”, diz Joana Oliveira, gerente da Mourauto. O novo equipamento desenvolvido pela TurboClinic reúne tudo o que precisam para reparar turbocompressores,
A Mourauto acrescentou ao seu portefólio de produtos e serviços a reparação e comercialização de unidades injetoras common rail com o selo do fabricante, ou seja, usando todos os procedimentos e requisitos preconizados por quem produz os injetores. Numa primeira fase, apenas serão comercializadas unidades injetoras reparadas das marcas Delphi e VDO, estando a Mourauto a aguardar o acordo com outras marcas. O reconhecimento como serviço de excelência, provém da tecnologia, rigor e procedimentos técnicos utilizados, que seguem o preconizado pelos fabricantes destes componentes. Nesse sentido, a Morauto tem o seu laboratório Diesel devidamente certificado e homologado. E dispõe de técnicos com formação sempre atualizada pelas próprias marcas.
desde o equilíbrio até à afinação de geometrias, passando pelos testes de atuadores elétricos e de fugas de óleo em cores, sem esquecer, também, a programação de atuadores. “Vamos ter turbos reconstruídos com a nossa marca própria, MGK, a exemplo do que fazemos com as unidades Diesel, nomeadamente injetores e bombas injetoras. Temos técnicos formados para fazer a reconstrução de turbos com a máxima qualidade e garantia, além de um departamento comercial que fará a comercialização deste novo produto para todo o país”, conclui Joana Oliveira. ✱
Mourauto Gerente Joana Oliveira | Sede Rua 25 de Abril, 127, Zona Industrial do Roligo, 4520 - 115 Espargo, Santa Maria da Feira Telefone 256 330 250 | Telemóvel 912.019.315 | Email geral@mourauto.pt | Site www.mourauto.pt www.jornaldasoficinas.com
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X-Action
Nível superior › Já não restam dúvidas: a X-Action é uma empresa de nível superior. Tanto mais que, no passado dia 9 de abril, inaugurou umas modernas instalações. O Jornal das Oficinas foi à “X” e esteve presente na festa Por: Bruno Castanheira
F
undada, em 2009, pelos sócios Filipe Teixeira, Joel Alves e Pedro Preces, a X-Action é, hoje, uma empresa de referência no aftermarket nacional. Especializada na comercialização de peças e acessórios para automóveis, está de boa saúde e recomenda-se. Sediada em Ponte de Eiras e com uma filial em Condeixa, a “X”, como é designada pelos clientes, tem alcançado um crescimento contínuo e sustentado: 25% de 2013 para 2014; 12,5% de 2014 para 2015. Com uma faturação anual de €2.500.000, a empresa dispõe de 18 colaboradores e conta com 500 clientes, dos quais mais de 200 são ativos. n NO PRINCÍPIO, ERA X-DRIVE Qualquer analogia de carácter religioso ou inspiração bíblica, é pura coincidên-
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cia. No princípio, a X-Action, que esteve para chamar-se N Parts (o nome não foi autorizado), designava-se X-Drive. Só que, depois, um conhecido fabricante alemão de automóveis de prestígio inviabilizou a continuidade do nome, ainda que, no momento do registo comercial, não tivesse sido colocado qualquer tipo de entrave. A X-Action faz a diferença pela política de proximidade que rege a sua atividade. Mas, também, pela qualidade de que dispõe, pelo apoio que presta na venda de artigos e pela imagem inovadora que detém, tendo esta saído amplamente reforçada com a inauguração das instalações em Ponte de Eiras, contíguas às que já existiam. Tudo isto sem esquecer a formação e o fator preço. Mais: o bom ambiente de trabalho e o espírito de camaradagem são outras das
razões que explicam o sucesso desta empresa conimbricense. Com cerca de 55.000 referências em stock, a X-Action dispõe de marcas de topo e tenta, sempre que possível, ter outras mais acessíveis dentro das mesmas cate-
gorias de produtos. Conta com sete viaturas e duas motos que percorrem, em média, cada uma, 300 km no distrito de Coimbra (duas a três voltas de manhã e outras tantas da parte da tarde). Contudo, a empresa sediada na cidade do conhecimento também envia produtos para as ilhas e tem negócios com outras casas de peças. Ou seja, recebe alguns produtos que, depois, reencaminha para revenda. Na parte do retalho, faz chegar o material às oficinas. Para fora do distrito e para as ilhas (material em maior quantidade), recorre a transportadoras, que são contratadas pelas empresas que lhe solicitam os produtos. n FESTA DE ARROMBA A festa de apresentação das renovadas e ampliadas instalações, localizadas em
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Por: Bruno Castanheira
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PRODUTOS COM CERTIFICAÇÃO ISO 9001
ABS AUMENTA PORTEFÓLIO DA X-ACTION
Modernas e amplas, as novas instalações primam pelo bom gosto. A festa de inauguração teve glamour e boa disposição
Ponte de Eiras, Coimbra, decorreu no passado dia 9 de abril. O evento contou com a presença de mais de 200 convidados (entre eles o Jornal das Oficinas), que tiveram a oportunidade de conhecer o novo espaço, onde se destaca o balcão de design vanguardista e as novas salas de reunião e de administração. Para além de um ginásio equipado com várias máquinas, onde os colaboradores da empresa podem manter a forma física e, ao mesmo tempo, descomprimir. O armazém duplicou a sua área, contando, agora, com mais de 1.000 m2 para armazenagem de produtos, existindo, ainda, a possibilidade de ser aberto um piso superior. A construção deste novo espaço prendeu-se com a necessidade de a empresa apostar numa nova imagem. E resultou do facto de o local de armazenagem das anteriores instalações (hoje apenas armazém, com ligação
às novas) ter atingido o limite. Três porcos, 350 litros de cerveja e toneladas de boa disposição, foram alguns dos ingredientes da festa de arromba,
A X-Action tem uma faturação anual de €2.500.000, dispõe de 18 colaboradores e conta com uma carteira de 500 clientes, dos quais mais de 200 são ativos que durou até às 4h da madrugada. Pelo meio, alguns convidados deslocaram-se ao estádio Cidade de Coimbra para assistirem ao jogo de futebol
entre a Académica e o Benfica, que ditou a vitória da equipa encarnada sobre os “estudantes” por 2-1. Com estas novas instalações, a X-Action pretende ser ainda mais eficiente, quer na entrega de peças às oficinas, quer na comunicação e apoio às mesmas, através de uma avançada plataforma online e de ações de formação técnica para clientes e colaboradores. Como destacou Filipe Teixeira, administrador da empresa, “o aumento das instalações deveu-se ao facto de termos alargado o nosso portefólio de marcas, que passou a incluir a ABS, que comercializamos para todo o país, entre muitas outras. Como os lubrificantes Valvoline, Castrol, Elf e Total, os filtros MANN, Purflux e MDR, as baterias Yuasa, os radiadores JDeus, as bombas de água Graf, o material de travagem Textar, TRW e ATE e as embraiagens LuK”. ✱
A ABS (All Brake System), fundada em 1978, é especializada na comercialização de componentes de travagem, dispondo, também, de uma gama completa de peças de direção e suspensão, além de kits de rolamentos de roda. Todos os produtos são fabricados em unidades certificadas ISO 9001 e cumprem os regulamentos europeus. As encomendas são enviadas a partir do armazém central, em IJsselstein, na Holanda. Com uma área de mais de 5.000 m2, 24.000 referências e um milhão de peças em stock, a ABS garante a cobertura quase total dos automóveis em circulação no mercado europeu. Conforme deu conta Jasper Scholten, responsável de vendas da ABS para o sul da Europa, “procurámos, durante vários anos, um distribuidor em Portugal, mas só agora conseguimos encontrar na X-Action o parceiro certo. Vamos comercializar toda a nossa gama de produtos em Portugal através dela”. O mesmo responsável acrescentou que, “embora seja um mercado diferente dos restantes na Europa, onde os grandes grupos dominam o negócio, em Portugal o conceito de empresa familiar, como a X-Action, ainda funciona. Nós também somos uma empresa familiar, ainda que com 80 colaboradores. Gostamos de trabalhar com empresas como a nossa”.
X-Action Sócio-gerente Filipe Teixeira | Sede Rua do Vale Paraíso, Ponte de Eiras, 3020 – 324 Coimbra | Telefone: 239 432 494/5 Fax 239 432 496 | Email geral.coimbra@x-action.pt | Site www.x-action.pt www.jornaldasoficinas.com
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PRODUTO 66
Q8 Oils
Lubrificantes das arábias
› A Garagem Avenida do Oeste é a representante oficial da Q8, marca de lubrificantes premium da Kuwait Petroleum Corporation, uma das maiores petrolíferas do mundo. O objetivo será, em cinco anos, garantir uma quota de mercado de 2%. Um negócio das arábias Por: Jorge Flores
Q
uem passa à porta da Garagem Avenida do Oeste, na Lourinhã, muito dificilmente adivinhará que esta discreta empresa tem a seu cargo a representação, para Portugal, da Q8 Oils, uma gama de produtos premium da gigante petrolífera árabe Kuwait Petroleum Corporation (KPC). O mais provável é pensar que se trata “apenas” de um posto de abastecimento local. Mas é bem mais do que isso. Duas estações de serviço, distribuição de combustíveis, loja de peças... e uma parceria comercial com a sétima maior petrolífera mundial. Um colosso que, durante anos, forneceu os seus produtos a outras companhias petrolíferas e que, agora, decidiu expandir-se pela Europa com a sua própria chancela de lubrificantes: Q8 Oils.
Uma mudança estratégica da KPC, que foi aproveitada da melhor maneira por José Nuno Carvalho. O gestor da Garagem Avenida do Oeste, quarto elemento de uma geração familiar à frente da empresa (o bisavô foi o fundador) e, desde 1992, presente no setor de distribuição, recebeu o Jornal das Oficinas, juntamente com a sua equipa para área de lubrificantes: Manuel Pinto, diretor comercial, e Deolinda Fernandes, responsável de crédito, para revelar todas as novidades sobre esta conquista. Para a conversa faltaram apenas os cinco comerciais que tem na rua a trabalhar já a gama de produtos Q8 Oils. n QUOTA DE 2% EM PORTUGAL Para se ter uma pequena noção da grandeza da KPC, basta referir que esta
O primeiro objetivo do importador é passar a mensagem, junto das oficinas, da grandeza e da qualidade da petrolífera que produz o Q8 Oils
ocupa, atualmente, a sétima posição entre maiores petrolíferas do mundo, que produz 2,9 milhões de barris por dia e que dispõe de uma reserva para 120 anos, contas feitas, como é óbvio, aos atuais níveis de consumo. A marca Q8 é comercializada, hoje, através de uma rede de mais de 4.400 estações de serviço na Europa. Neste momento, a KPC encontra-se a construir aquela que será a maior refinaria de todo o planeta. E em “casa”, no Kuwait. José Nuno Carvalho está ciente da responsabilidade. “Temos a representação da Q8 Oils para Portugal. O objetivo é obter,num curto período, uma quota de mercado de 2%. É a estratégia da Q8 Oils para a Península Ibérica”. O plano será cobrir o país todo (ilhas inclusive) e, nesta fase, é prioritário es-
Garagem Avenida do Oeste Gestor José Nuno Carvalho | Sede Avenida António José de Almeida, 21, 2530-113 Lourinhã Número verde 707 919 557 | Email lubrificantes@gao.pt | Site www.gao.pt Maio I 2016
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colher os parceiros, “não distribuidores”, explica. “Onde não os encontrarmos teremos de ir lá diretamente”, acrescenta ainda o gestor. n MERCADO PREMIUM Trabalhar um produto de elevada qualidade como o da Q8 Oils é um “trunfo”. Mas também tem alguns handicaps. “Estamos no mercado premium e não do preço. Temos um produto de muita qualidade. As bases
para isso. Estamos em disputa com as grandes companhias de Portugal”, sublinha Manuel Pinto. O catálogo da Q8 Oils tem produtos para todas as áreas de negócio, mas o grosso das vendas será assegurado pela indústria e pelo setor automóvel, representando, cada uma destas, 50%. Estamos numa fase exploratória de alguns mercados”, refere Manuel Pinto ao nosso jornal.
NÚMEROS DA KUWAIT
2,9milhões de barris produzidos por dia
maior ª 7
petrolífera mundial
n NÃO SER MAIS UM...
da KPC são das melhores do mundo. São puras”, adianta Manuel Pinto. Mas o responsável comercial não esconde as dificuldades que encontra no mercado oficinal. “As oficinas não conhecem a Q8 Oils, pensam que é mais um óleo no mercado, mas quando explicamos quem é, percebem que não somos mais um, mas sim uma marca de uma companhia petrolífera. Quem utiliza Q8 Oils tem tido bons resultados, quem experimenta os nossos lubrificantes quer voltar”, reforça José Nuno Carvalho. Prova disso mesmo é que já trabalham com 300 oficinas independentes. Segundo a sua opinião, o mercado está sobrecarregado de “marcas feitas às medidas das necessidades”. Ou seja, “todo o tipo de marcas sem origem, que saem e voltam a entrar. A dificuldade é que não queremos estar no mercado low cost. Nem podemos. Não temos produto
Ainda a “olear” os detalhes para a estratégia de afirmação da marca Q8 Oils no nosso país, José Nuno Carvalho tem já, porém, algumas certezas. A primeira delas? “Não queremos ser mais uma marca”. A segunda? “Não queremos estar nos hipermercados”, garante. Manuel Pinto concorda. “Estamos numa fase embrionária. Vamos lançar o nosso site, mas queremos mostrar a diferença. Todas as marcas querem a sua imagem nas oficinas. Qualquer dia, as oficinas não têm mais espaço para tanta imagem. Ou, então, mudam-na de 15 em 15 dias, tal é a quantidade da oferta existente. Estamos a tentar perceber por onde queremos ir. Mas penso que a nossa imagem passará mais pelo investimento em formação”. Para José Nuno Carvalho, “uma das grandes vantagens que a Q8 Oils tem relativamente a algumas companhias concorrentes, é que todos os produtos estão disponíveis para o sector das oficinas independentes. A Q8 Oils tem uma vasta gama de produtos aprovados pelas maiores construtoras do ramo automóvel e estes servem, na perfeição, o mercado das oficinas independentes", salienta o mesmo responsável. ✱ www.jornaldasoficinas.com
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120 anos de reservas 4.400 estações de serviço, na Europa, com Q8 Oils
2%
da quota
de mercado
ibérico
é o objetivo em cinco anos
300 oficinas independentes em
Portugal
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Auto Recto
O poder da retidão › Quase a celebrar 40 anos, a Auto Recto ainda conserva a retidão em matéria de pagamentos e a sua juventude, graças ao “sangue novo” que introduziu em 2010. A abertura de um armazém em Viseu, em abril último, é um exemplo da vitalidade desta empresa especialista em acessórios elétricos para automóveis Por: Jorge Flores
A equipa da Auto Recto, capitaneada pelo sócio-fundador, Alcino Ferreira de Sousa (à esquerda do logótipo), e por Paulo Rodrigues (à direita)
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caminho dos 40 anos decorridos sobre 29 de julho de 1976, dia da criação da Auto Recto, pelas mãos de Alcino Ferreira de Sousa e Abel Rodrigues, o Jornal das Oficinas visitou esta empresa especialista em acessórios elétricos para automóveis, situada em Ermesinde. Na liderança desta importadora está uma sociedade composta por um trio. Alcino Ferreira de Sousa, sócio-fundador da casa, Paulo Rodrigues e Conceição Rodrigues, os dois filhos de Abel Rodrigues, o segundo sócio-fundador da Auto Recto - ambos funcionários da casa desde os idos da década de oitenta. Quando questionado sobre a origem
do nome da empresa, Alcino Ferreira sorri e reconhece que já não se recorda. Talvez tenha algo a ver com a “retidão” que, desde sempre, aplicou nas suas relações comerciais, onde os pagamentos a fornecedores e colaboradores são “sagrados”. Quem sabe? No arranque, a empresa começou por dispor de um armazém com apenas 123 m2, na rua S. Vítor, no Porto (e que ainda se mantém), tendo evoluído, até hoje,
O novo armazém, em Viseu, foi inaugurado no passado dia 1 de abril e representa uma aposta de futuro da empresa
Auto Recto Gerentes Alcino Ferreira de Sousa e Paulo Rodrigues | Sede Rua Dr. Francisco Silva Pinto, 20-24, 4435 - 403 Ermesinde | Instalações de Viseu Armazém A, Bairro da Cumieira, Vermum-Campo, Rua da Cimalha, n.º 34 Armazém, 3515 - 150 - Viseu | Telefone 225 363 920 | Email: gerencia@autorecto.com Maio I 2016
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para umas instalações com 2000 m2 e um parque exterior de mais 1200 m2. Espaços aos quais se juntou, no passado dia 1 de abril, um novo armazém com 450 m2 cobertos e 350 m2 de área descoberta, em Viseu. Parecia “dia dos enganos”, brinca Alcino Ferreira de Sousa, “mas não foi”. Foi antes o resultado de uma evolução natural da Auto Recto que, em 2010, depois de um período de alguma “estagnação”, optou por introduzir “sangue novo” nas veias da empresa, tal como reconhece, orgulhoso, o gerente em conversa com o nosso jornal. n 20.000 REFERÊNCIAS O negócio da Auto Recto corre a preceito. “Felizmente, esta casa, desde 1976,
Atualmente, numa carteira com perto de 600 clientes ativos, que compram todos os meses (e cerca de 1.200 ocasionais), as oficinas representam 70% do negócio, enquanto as casas de peças asseguram 20% e os particulares entre 5 a 10%. Num perímetro de 100 quilómetros, a Auto Recto garante duas entregas por dia. Quando a distância do serviço for superior, estas serão asseguradas de um dia para o outro. n FUTURO ELÉTRICO Alcino Ferreira de Sousa faz questão de realçar a “personalização” dos serviços prestados pela Auto Recto. A equipa de profissionais que os presta conhece profundamente a casa. Cresceu e fez a
Na imagem ao lado, já com alguns anos, os dois sócios fundadores da Auto Recto: Alcino Ferreira de Sousa e Abel Rodrigues
até à data de hoje, não sabe o que são resultados negativos. Temos muita segurança nos nossos clientes e fornecedores”, salienta Alcino Ferreira de Sousa. Com uma equipa de 21 pessoas e quatro comerciais que correm o país de norte a sul, a empresa dispõe de mais de 20.000 referências em catálogo. Trabalha com 20 fornecedores. Entre os quais, a Elstock, parceiro “chave”, uma vez que “dá-nos a exclusividade para o mercado português”, explica a mesma fonte, acrescentando, porém, que a empresa não fecha portas a nenhuma marca de componentes elétricos auto. Os materiais mais procurados? Paulo Rodrigues não tem dúvidas. “Alternadores, motores de arranque, compressores AC, todos eles novos e recondicionados e os respetivos componentes dos mesmos”. E, depois, tudo o que sejam materiais elétricos para a gestão do motor: “Válvulas, EGR, sensores de pressão e de cambota, massas de ar e tudo o que tenha a ver com a emissão de CO2”, afirma.
aprendizagem nela. “Alguns dos colaboradores têm mais de 20 anos de empresa. Começaram como estafetas, passaram pelo armazém e chegaram
no entanto, que a atividade “elétrica” crescerá bastante. Até porque, segundo refere, “há 20 anos, a gestão elétrica do motor não havia. A parte elétrica tem subido muito”. Novidade na empresa é o site e a loja
Entre os materiais mais procurados, constam os alternadores, os motores de arranque e os compressores. Entre peças novas e recondicionadas
ao balcão. E, alguns, do balcão para as vendas, inclusive”, recorda a mesma fonte ao Jornal das Oficinas. Quanto ao futuro, o sócio-fundador recusa traçar cenários num setor automóvel que muda ao minuto. Acredita, www.jornaldasoficinas.com
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online B2B. Uma ferramenta útil para os clientes conhecerem a empresa, pois permite-lhes aceder (através de password) a um catálogo de informação técnica e dá-lhes a possibilidade de efetuarem as suas compras. ✱
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EUROPART distribui produtos Haco OPINIÃO
Immanuel Bos, responsável vendas da Haco na Europa
Tudo para plataformas elevatórias › A EUROPART Portugal iniciou a comercialização dos produtos Haco, destinados a plataformas elevatórias dos veículos comerciais ligeiros. O fabricante líder nestes componentes tem mais de 7.000 referências Por: João Vieira
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portefólio da Haco inclui cilindros, interruptores, motores, bombas e relés de motor, válvulas, casquilhos, rolamentos de plataforma, componentes de cilindros, peças mecânicas e elétricas para as marcas AMA, Anteo, Bär Cargolift, Behrens, Dautel, Dhollandia, Mariba, MBB-Palfinger, Ratcliff, Sörensen, Zepro Mammutlift e Z-lift, entre outras. Todas as peças têm qualidade equivalente às de origem e, nalguns casos, superam essa qualidade, com a vantagem de apresentarem um preço competitivo, uma gama vasta e um excelente serviço, com muita informação técnica para as oficinas e uma elevada disponibilidade de stock. A prioridade da Haco Tail Lift Parts passa pela qualidade no sentido mais amplo da palavra. A marca própria Haco apenas disponibiliza peças para plataformas elevatórias, com qualidade excelente e grande durabilidade. Por isso, todos os produtos são identificados com o logótipo da marca. As peças Haco podem, assim, ser utilizadas para substituir com toda a garantia as peças da marca original. E a sua qualidade é sempre igual ou superior. Antes de iniciar o processo de produção das peças, a Haco assegura que estas cumprem todos os requisitos técnicos e de fiabilidade. Por isso, a sua equipa técnica determina, com precisão, as especificações técnicas dos produtos. Os protótipos são submetidos a rigorosos ensaios em condições extremas e, sempre que necessário, são feitos ajustamentos.
n CONTROLO DE QUALIDADE ABSOLUTO
A Haco dá muita atenção ao controlo das peças no momento em que as recebe, pois é o melhor modo de garantir a qualidade dos seus produtos. Um elemento importante do sistema de qualidade implementado pela Haco são as auditorias realizadas aos fornecedores por técnicos da empresa, os quais fazem uma avaliação dos sistemas de qualidade. Tanto das matérias primas e do processo de produção, como do produto final. A seleção dos fornecedores é muito rigorosa e, para além da garantia e controlo de qualidade já referidos, o fornecedor deve ter referências importantes e ser economicamente viável. Os fornecedores que trabalham com a Haco mantêm uma relação duradoura, de modo a que consigam oferecer uma qualidade constante e assegurar a disponibilidade dos seus produtos. A qualidade das peças é analisada regularmente com os fornecedores e, durante essas análises, são testadas as suas prestações e solucionados os eventuais problemas que possam surgir. A Haco dispõe, ainda, de uma avançada plataforma online, que ajuda os clientes a fazer as suas encomendas, estando sempre disponível para visitá-los e para ajudar a encontrar a situação ideal para cada empresa. Resta acrescentar que este fabricante líder em plataformas elevatórias para veículos comerciais ligeiros dispõe de mais de 7.000 referências em stock.
“A empresa Haco é especialista na produção de peças para plataformas elevatórias alternativas às originais. Trata-se de um negócio muito importante que muitos desconhecem, pois 30 a 40% dos veículos comerciais ligeiros utilizam plataformas elevatórias. A EUROPART é um bom parceiro para distribuir os nossos produtos e, apesar de Portugal ser uma mercado novo para nós, estamos muito confiantes com as perspetivas de negócio neste país. A qualidade das nossas peças é igual às originais e, nalguns casos, melhor. Somos um player de nicho especializado. Ou seja, poucas pessoas no mercado conhecem bem os sistemas de plataformas elevatórias, como repará-los e como encontrar as peças certas. Temos muitas ferramentas para ajudar os clientes e peças disponíveis para todas as marcas de plataformas elevatórias que existem no mercado. Tudo o que se danifica (peças que são substituídas devido a acidentes, mas, também, pela sua utilização, nós produzimos. Temos mais de 7.000 referências e 1,5 milhões de euros de peças em stock na nossa sede, na Holanda. Enviamos para todo o mundo e não existe nenhuma outra empresa que consiga entregar tão rápido. Hoje em dia, a empresa faz o pedido por telefone, email ou fax na língua de origem e, caso o faça até às 14h30m, é expedido no mesmo dia. Quem pretender a peça no dia a seguir, podemos enviá-la por correio expresso. Esta é a força do nosso negócio: ter as peças disponíveis, ser mais baratos e dispor de qualidade. Na Alemanha, dos distribuidores que estão no Top 10, sete trabalham connosco. Somos reconhecidos pela qualidade e rapidez de entrega”. ✱
OPINIÃO HEITOR SANTOS, DIRETOR-GERAL DA EUROPART PORTUGAL “As peças aftermarket para plataformas elevatórias são um nicho de mercado que considero muito importante e que está um pouco ao abandono em Portugal. Depois de termos analisado o tipo de carroçarias que mais circulam no nosso país e o tipo de plataformas que estas utilizam, concluímos que fazia todo o sentido apostar neste mercado Maio I 2016
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muito especializado das plataformas elevatórias. A nossa aposta na Haco é recente mas, na Alemanha, esta marca já é distribuída há muitos anos pela EUROPART. Depois da ação de apresentação que realizámos para os nossos vendedores, apostaremos num stock que permite uma resposta ainda mais rápida aos nossos clientes. Resposta essa que, neste
momento, já é rápida, pois quem nos encomenda uma peça até quinta-feira, o artigo chega ao nosso armazém na segunda-feira seguinte e será entregue ao cliente, no máximo, na terça-feira. Mas se a tivermos em stock no nosso armazém, ganham os clientes e ganhamos nós, pois garantimos a venda das peças”. ✱
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Eco_Oficinas.pdf
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Aumente a competitividade da sua empresa...Certifique-se
Jornal das Of icinas
O certificado
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O talentoso
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Tem na sua oficina um profissional com mais de 5 anos de experiência comprovável? A sua oficina dispõe de tecnologia e equipamentos recentes? Agora já pode optar pela solução profissional da certificação da sua empresa e funcionários - competências e meios técnicos - através da norma internacional ISO 17024 e referencial EBI/461 MV-BER
Vantagens Habilitação legal para manutenção de Viaturas em Período de Garantia
Emissão de CIC (Caderneta Individual de Competências)
Licença p/ Emissão de LMD´s (livro de manutenção digital)
Formação Profissional Certificada (DGERT)
Atribuição de NERI (numero Europeu de reparador independente)
Software MV-BER (HDMA – Histórico Digital de Manutenção Automóvel)
Acesso ao PERMA (Portal Europeu de Registo de Manutenção Automóvel)
Auto de receção digital (multi-plataforma: tablet, PC, telemóvel)
Para quem se quer posicionar no mercado de uma forma profissional e diferenciada
Consulte o nosso site www.mvber.pt Contacto: 214 415 610 - Sites: www.ebi.pt - www.mvber.pt - Email: mvber@ebi.pt www.jornaldasoficinas.com
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Maio I 2016
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TÉCNICA&SERVIÇO 72
Novo portal da oficina em www.repxpert.pt
Informação técnica gratuita para oficinas › Já está online o novo REPXPERT, um portal da Schaeffler Automotive Aftermarket, que oferece aos profissionais da reparação automóvel toda a informação técnica necessária. À distância de um clique
L
ançado há 10 anos, o REPXPERT foi totalmente renovado em 2016 para continuar a ser um portal de referência do mercado do pós-venda independente em Portugal e Espanha. Graças à sua nova estética, novas funções e ferramentas, adapta-se às novas realidades tecnológicas, oferecendo um leque mais amplo de serviços. Quer se trate de atualizações de produtos ou de instruções de montagem, os profissionais da oficina encontrarão tudo o que necessitam para o seu trabalho diário apenas com alguns cliques. Além disso, no novo portal surge, pela primeira vez, a gama completa de produtos das quatro marcas: LuK, INA, FAG e Ruville. Esta plataforma online dirigida aos profissionais da reparação automóvel contém todas as informações técnicas e o conhecimento do Grupo Schaeffler, com novas ferramen-
O PROBLEMA
tas de pesquisa ainda mais rápidas, simples e eficazes. Através da sua página principal, o utilizador poderá aceder a todos os produtos do catálogo, a formação e a notícias do Grupo Schaeffler. O REPXPERT é atualizado diariamente e oferece as informações mais recentes e extremamente detalhadas. O único requisito é o registo online da oficina, através do endereço e dados de contacto da empresa. Para facilitar a navegação, o REPXPERT encontra-se dividido em três grandes secções, em função do tipo de informação que contêm: para trabalhar, para aprender e para informar. Os utilizadores que já se encontravam registados no anterior portal REPXPERT podem aceder, diretamente, à nova versão com apenas alguns cliques. Os pontos já acumulados serão transferidos, automaticamente, para a nova plataforma.
…
A grande variedade de marcas está a crescer continuamente e os ciclos dos modelos estão cada vez mais curtos. Manuais e até mesmo CD’s e DVD’s já estão, muitas vezes, defasados quando são publicados. Os processos de produção levam tempo demais. Está cada vez mais difícil para as oficinas manterem a informação técnica atualizada.
O portal REPXPERT vem solucionar o problema da falta de informação técnica das oficinas. Dispõe de tudo o que o profissional da manutenção e reparação automóvel necessita, logo à primeira vista. E, caso este não encontre alguma informação, pode recorrer à linha de apoio ao cliente através de telefone, fax ou email indicados no portal.
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O portal REPXPERT, em www.repxpert. pt, é um serviço disponibilizado pela Schaeffler na Internet sob a forma de página web, que oferece aos utilizadores registados acesso a informação técnica, bem como a outros serviços. Tais como:
…
l Informação básica atualizada l Informação específica do produto l Meios de diagnóstico e conselhos de reparação l Acesso ao catálogo de peças da TecAlliance l Acesso a documentos técnicos, tais como instruções de montagem, tempos de trabalho e planos de manutenção para todos os tipos de veículos (automóveis e veículos comerciais) l Planos de inspeção para os veículos atuais no mercado l Outra informação especializada e apoio à atividade normal das oficinas de veículos, bem como as vantagens de pertencer a uma comunidade online
A SOLUÇÃO
…
Maio I 2016
O QUE É QUE O REPXPERT OFERECE?
www.jornaldasoficinas.com
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Trabalhar, aprender, informar Estes são os três temas centrais do novo portal REPXPERT. Menus intuitivos e processos de pesquisa e de ligações inteligentes permitem encontrar a informação desejada. De forma rápida e precisa. Uma das novidades é o facto de o catálogo online se encontrar interligado com a gama completa de produtos da Schaeffler Automotive Aftermarket, isto é, a todos os produtos das marcas LuK, INA, FAG e Ruville. Outros pontos de destaque, juntamente com o da pesquisa de produtos através da referência OE, é que o portal disponibiliza descrições sobre os respetivos produtos, menciona as suas vantagens e facilita atualizações diárias desses produtos, instruções de montagem e ainda informações importantes sobre o diagnóstico de danos. Além disso, todos os meios de informação relevantes, como, por exemplo, folhetos ou vídeos, podem ser encontrados de forma rápida.
…
“O REPXPERT TORNOU-SE NUM ELEMENTO ESTRATÉGICO E DISTINTIVO DA SCHAEFFLER”
peritos, escolas técnicas ou centros de formação profissional, todos os interessados encontrarão importantes informações, desde vídeos explicativos até pormenores organizativos, passando por conteúdos concretos de formação. Os vídeos demonstrativos permitem conhecer os detalhes das operações mecânicas mais complexas, as instalações dos últimos produtos ou a correta utilização das ferramentas especiais.
…
Para informar
Para trabalhar
Esta é a parte mais ampla do novo REPXPERT. Aqui, o utilizador tem ao seu alcance numerosas informações úteis, desde o motor de busca TecDoc às informações de serviço. Nesta secção, podem ser, também, consultados os produtos que estão disponíveis no programa de bonificação. Assim como trocar os pontos por ferramentas ou outros produtos úteis para a oficina. De referir ainda que os guias de diagnóstico e instalação permitem realizar o trabalho com total segurança.
OPINIÃO
Nesta secção podem ser encontradas as notícias mais recentes do Grupo Schaeffler e ser conhecidos os novos produtos da Luk, INA, FAG e Ruville. A empresa gerou, em 2015, vendas superiores a 12 mil milhões de euros e emprega 84.000 funcionários em todo o mundo. A Schaeffler é uma das maiores empresas tecnológicas de propriedade familiar e conta com uma rede mundial que inclui fábricas em várias zonas do globo e diversos centros de investigaçãoo e desenvolvimento. ✱
…
Para aprender
A oferta de formação da Schaeffler Automotive Aftermarket também está integrada no novo REPXPERT. Quer se trate de oficinas, parceiros comerciais, organizações de
Jorge Menezes, responsável do Grupo Schaeffler Automotive Aftermarket em Portugal
“Com o novo REPXPERT, continuamos a história de sucesso do nosso portal online, criado há mais de dez anos. Mas, agora, numa nova dimensão do serviço técnico, mais fácil de utilizar e orientada para o diálogo. Já temos milhares de oficinas registadas, que descobriram no novo portal uma nova forma de trabalhar, aproveitando, ao máximo, a tecnologia de uma forma simples e eficaz. Como resultado, o REPXPERT tornou-se num elemento estratégico e distintivo da Schaeffler, que fornece um importante valor acrescentado aos produtos Luk, INA, FAG e Ruville. É a nossa marca de serviço técnico para as ações de formação e demonstrações técnica ao vivo quer realizamos durante o ano”.
Novas funcionalidades O novo REPXPERT também surpreende graças a outras funcionalidades. Entre as quais, destaca-se um calendário de eventos, uma loja de pontos melhorada, comunicados de imprensa atuais e a ZMS-App, uma aplicação que permite, em apenas alguns segundos, ler binários de aperto e valores teóricos de ângulo livre e folga de oscilação para qualquer volante bimassa da LuK. Entre as novas ferramentas, o utilizador poderá contar com uma caixa de correio eletrónico, um registo de todas as ações e um motor de pesquisa de informações e de produtos do Catálogo TecDoc ainda mais intuitivo, fácil e direto. A página principal indica sempre no ecrã o www.jornaldasoficinas.com
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saldo de pontos acumulados, descrições detalhadas dos produtos e suas características técnicas, prazo de reparação e guias, entre outras particularidades extremamente úteis. A gama de produtos abrange as três marcas do Grupo Schaeffler: LuK, INA e FAG, bem como a marca de mercado Ruville. Cobre áreas de atuação em sistemas de embraiagem e de acionamento, aplicações de motores e transmissão. No total, a Schaeffler oferece uma gama de, aproximadamente, 20.000 produtos diferentes, diretamente do fornecedor de peças originais ou da mesma qualidade. A abrangente gama de serviços para o mercado automóvel e para a oficina completam o programa. ✱ Maio I 2016
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Teste os seus conhecimentos
Substituição da corrente de distribuição › Neste boletim, explicamos os procedimentos para a correta substituição da corrente de distribuição dos modelos do Grupo Fiat 1.3 JTD, Grupo GM 1.3 D e 1.3 CDTI, PSA 1.3 HDi, Ford 1.3 TDCi e Suzuki 1.3 DDiS
A
lubrificação adequada é uma das precauções mais importantes para a máxima durabilidade da corrente de distribuição. É frequente a ocorrência de tubos de pulverização de óleo obstruídos/ bloqueados. A consciência deste fenómeno, com base na análise de sistemas mecânicos e dos modos de falhas, levou a SKF a incluir o tubo de pulverização do óleo no kit VKML 82000. As causas principais podem ser as deficientes condições de funcionamento internas do motor, devido à mistura de óleos com especificações diferentes ou incumprimento dos intervalos da mudança de óleo. O que pode resultar na contaminação ou na formação de resíduos, tipo sedimento, devido à degradação das propriedades de lubrificação. Bem como aos gases de motor. Nos piores casos, pode provocar o bloqueio total do tubo de pulverização.
Recomendações para a remoção e aperto do parafuso da cambota (VKA 10006)
Modelos de automóveis que utilizam o kit de corrente de distribuição VKML 82000 MARCA
MODELOS
MOTOR
Nª. EO DO KIT COMPLETO
Fiat Group
Dobló, Idea, MiTo, Panda, Punto, Qubo, 500, Musa, Ypsilon
1.3 JTD
71776647
Chevrolet
Aveo
1.3 D
Citroën/Peugeot
Bipper, Nemo
1.3 HDi
Ford
Ka
1.3 TDCi
Opel/Vauxhall
Agila, Astra, Combo, Corsa, Meriva, Tigra
1.3 CDTI
Suzuki
Ignis II, Swift III, Wagon R+
1.3 DDiS
Nota:
O jato de pulverização do óleo bloqueado pode ser facilmente ignorado ou não detetado. Não arrisque uma falha prematura das novas peças
A engrenagem da cambota não dispõe de ranhura principal entre a cambota e a engrenagem . Por isso, deve usar sempre uma ferramenta de retenção antes de aliviar o parafuso. Importante: o parafuso da cambota tem uma rosca esquerda. Sentido dos ponteiros do relógio
Apertar =
tido no kit no seu procedimento de manutenção nos motores acima indicados
Kit de correia de distribuição SKF VKML 82000 e respetivos componentes
Recomendações para a mudança da engrenagem da árvore de cames – aliviar e apertar parafusos
Desapertar =
Atenção: Inclua o tubo de óleo con-
6 36 597, 95518770
Sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
Atenção: A engrenagem da árvore Nota: Devido aos diferentes e elevados métodos de aperto, consulte os binários de aperto específicos recomendados pelos fabricantes de automóveis. O valor do binário por marca pode diferir, mesmo quando o design do motor é muito similar Consulte a tabela de binários da marca automóvel incluída neste artigo
l
de cames não possui uma ranhura principal entre a mesma e a engrenagem. Nunca utilize uma ferramenta de retenção de árvore de cames para a bloquear, aquando da remoção do respectivo parafuso. As forças elevadas podem destruir a ferramenta de retenção dentro do motor e danificar a árvore de cames! Recomendação - Remova a ferramenta de retenção antes de aliviar
o parafuso da árvore de cames e utilize sempre uma ferramenta adequada.
Nota: O parafuso da árvore de ca-
mes é apertado com um binário elevado. Aplique o binário recomendado, tal como recomendado pelos fabricantes automóveis. Consulte a tabela de binários da marca automóvel incluída neste artigo l
Install confidence www.vsm.skf.com 74-75_Teste Conhecimentos SKF REV.indd 74
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Em parceria com:
Chegou a hora de testar os seus conhecimentos
Dados pessoais
Acerte nas respostas e ganhe um porta-chaves SKF
Nome:
Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das quatro questões. Quem enviar as respostas corretas até dia 31 de maio de 2016, receberá um certificado por email e um porta-chaves SKF na morada indicada. O questionário pode ser preenchido e enviado através dos seguintes meios: Online: através do site do Jornal das Oficinas, em www.jornaldasoficinas.com Email: digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para diogo.luz.reis@skf.com Fax: Fotocopiar o questionário e enviá-lo por fax para o número: 214 173 650
Morada:
Código postal: Telefone: Email:
1. A SKF lançou no mercado português, no passado
mês de março, uma nova linha de produto
Kits de distribuição completos equipados com bomba de água (VKMC)
Kits de distribuição completos equipados com corrente (VKML)
3. Alguns motores podem ser equipados, em
Verdadeiro Falso
4. A SKF só fornece os kits de corrente para aplicações
Kits de distribuição sem correia de distribuição
referentes aos modelos de veículos europeus
Verdadeiro
2. O sistema de distribuição com corrente
simultâneo, por correntes e correias
Funciona de forma diferente do sistema impulsionado por correia
Vencedores 6.ª edição – março de 2016
É falso. Abrange não só para a gama europeia, como a asiática
António Gonçalo – Santarém Fernando Soares - Chaves Augusto Sousa Dias - Alverca Bruno Matos - Lisboa
Funciona de forma igual ao impulsionado por correia
Recomendações para evitar uma junta de vedação móvel durante a instalação
Respostas corretas ao “Teste os seus conhecimentos” publicado na edição n.º 124 do Jornal das Oficinas (março de 2016) 1. Sueca 2. O anel de bloqueio foi suprimido 3. Não se deve colocar nenhuma porque o rolamento é vedado 4. Correto 5. Evitar que os rolamentos fiquem “soldados” ao veio ou manga do eixo, devido à humidade, impurezas ou mesmo aquecimento
Para uma reparação completa e profissional, a junta de vedação metálica é fornecida no kit de corrente de distribuição SKF VKML 82000. É fortemente recomendável acrescentar alguns pontos de massa vedante (evitar massa em excesso), para manter a junta de vedação na posição correta durante a reparação.
Tabela de binários de marcas de automóveis TIPO DE PARAFUSO
GM GROUP
PSA
FORD
FIAT
ALFA ROMEO
SUZUKI
1 parafuso da roda dentada da árvore de cames
150 Nm
150 Nm
168 Nm
120 Nm
150 Nm
120 Nm
2 parafusos do pistão hidráulico
9 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
1 parafuso do guia da corrente móvel
9 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
2 parafusos do guia da corrente fixa
9 Nm
10 Nm
28 Nm
9 Nm
9 Nm
9 Nm
230 Nm
50 Nm + 75°
230 Nm
1 parafuso da polia da cambota central
50 Nm + 90° 50 Nm + 75° 50 Nm + 90°
4 parafusos pequenos da polia
25 Nm
25 Nm
25 Nm
25 Nm
25 Nm
25 Nm
2 parafusos de retenção da cobertura da válvula
20 Nm
20 Nm
20 Nm
20 Nm
20 Nm
20 Nm
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TÉCNICA&SERVIÇO 76
O aço nas carroçarias automóveis
Vasto leque de propriedades Atualmente, o aço é o material mais utilizado no fabrico de carroçarias, uma vez que oferece muitas vantagens em relação a outros materiais
A
origem do automóvel teve lugar há mais de dois séculos por intermédio do francês Nicholas Cougnot. Desde o seu surgimento até aos nossos dias, a evolução foi vertiginosa, tendo surgido muitas dificuldades que foram sempre superadas de forma satisfatória. Nesta evolução, participaram personagens lendárias, tais como Gottlieb Daimler, os irmãos Renault, Henry Ford, Adam Opel, Henry Royce, Charles Rolls e Armand Peugeot, entre muitos outros. A evolução do automóvel deu-se a todos os níveis: motores, suspensões, dispositivos de iluminação e carroçarias. A evolução destas últimas, tal como as conhecemos hoje, é, sem dúvida, o culminar de um longo processo que começou com a adaptação das carroças de tração animal a tração a vapor de água. E, depois, com a adaptação destas aos motores de combustão interna, com todas as implicações de mudança de estrutura que tal acarretava. O conceito que definiu a carroçaria ainda se mantém com o passar dos anos: ser uma gaiola destinada ao transporte cómodo e seguro dos ocupantes. Onde ocorreu a mudança foi na configuração, processo de fabrico e materiais utilizados. Nos primeiros anos, as carroçarias eram construídas seguindo técnicas no fabrico de carroças. Conservava-se o esquema de chassis base ou longarinas, em que se apoiavam carroçaria e órgãos mecânicos.
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No início do século XX, as carroçarias mais comuns apresentavam painéis prensados de aço, fixos ao chassis de madeira. Com o passar dos anos, as carroçarias foram evoluindo e, a pouco a pouco, deixou de ser utilizada madeira, que era difícil de trabalhar e requeria maquinaria mais complexa para poder dar forma às peças. O que conduziu ao desenvolvimento de novas técnicas metalúrgicas. O primeiro avanço importante experimentado pelas carroçarias, foi a substituição das longarinas de madeira que formavam o chassis primitivo por longarinas de chapa de aço que suportavam
melhor as crescentes exigências devido à potência dos motores. A carroçaria constava de um esqueleto de madeira revestido com placas também de madeira e que, em alguns casos, eram parcialmente forradas com chapas de aço.Estes revestimentos foram aumentando com o tempo, evitando-se, no princípio, as formas arredondadas, uma vez que não estava desenvolvida a técnica de embutimento e as chapas eram deformadas à mão. Com o passar dos anos, foi-se conhecendo e desenvolvendo com maior profundidade a técnica de embutimento e
a utilização de bobinas de chapa que era possível embutir em prensas de estampagem foi sendo ampliada, ocorrendo avanços espetaculares. Assim, a partir dos anos 30, as grandes empresas de construção de veículos a motor adotam a utilização da chapa de aço para a construção total do veículo, iniciando a sua produção de forma massiva. Devido, portanto, ao próprio aumento da produção e da procura do mercado, melhora-se tanto o conforto dos passageiros como as características de condução dos veículos. A partir desse momento, o aço torna-se no material mais utilizado no fabrico de carroçarias, uma vez que oferece muitas vantagens em relação a outros materiais: l Abunda na natureza, sendo a sua exploração fácil e barata; l Procedimento de fabrico relativamente fácil e económico; l Vasto leque de propriedades mecânicas, variáveis segundo o processo de fabrico, adequando-se à utilização dada; l Graças à sua plasticidade, permite obter peças com formas geométricas complicadas; l As técnicas aplicadas na reparação de peças de aço são simples e eficientes; l É fácil de reciclar uma vez finalizada a sua utilização.
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Centro ZARAGOZA
Colaboração
www.centro-zaragoza.com
Como consequência do vasto número de tipos de aço utilizados no fabrico de carroçarias de automóveis, é necessário classificá-los por grupos. O critério para a sua classificação pode ser em função do seu limite de elasticidade, limite de rutura, valores mecânicos ou, inclusivamente, alongamento. Na maioria dos casos, o critério escolhido para classificá-los foi em função do seu limite de elasticidade, sendo obtidos os seguintes grupos: l Aços convencionais; l Aços de elevada resistência; l Aços de resistência muito elevada; l Aços de resistência ultraelevada.
n AÇOS CONVENCIONAIS Aço macio não ligado, laminado a frio e com baixo teor de carbono, que proporciona boas características para o trabalho de deformação em prensas. Inversamente, o seu limite de elasticidade é demasiado
da estrutura que requerem uma elevada resistência à fadiga, como, por exemplo, os reforços da suspensão ou os reforços interiores. Também se podem encontrar em longarinas e travessas. l Refosforados ou com Liga de Fósforo:
Têm uma matriz ferrítica que contêm elementos de endurecimento na solução sólida, tais como o fósforo, cuja presença pode ser até 0,12%. Caracterizam-se por oferecer altos níveis de resistência, conservando, ao mesmo tempo, a boa aptidão para a conformação por estampagem. As peças fabricadas com este tipo de aço destinam-se a múltiplas utilizações, como as peças de estruturas ou de reforços que são submetidas a fadiga ou peças que devem intervir nas colisões, como as longarinas, travessas ou reforços dos pilares. n AÇOS DE MUITO ALTA RESISTÊNCIA Também denominados multifásicos, obtêm a resistência mediante a coexis-
Nesta categoria, incluem-se os seguintes:
l Aços de Dupla Fase (DP): Apresentam
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intrusão de elementos na zona de passageiros, bem como nos compartimentos do motor e da bagageira.
boa aptidão para a distribuição das deformações, um excelente comportamento em relação à fadiga e alta resistência mecânica, o que gera boa capacidade de absorção de energia e, portanto, a sua utilização adequa-se a peças de estrutura e reforço (estribo, pilar A, corrediças de bancos). A sua forte consolidação, combinada com um efeito “Bake-Hardening” muito marcado, permite-lhes oferecer boas prestações para aligeirar peças.
n AÇOS DE ULTRA-ALTA RESISTÊNCIA Caracterizam-se pela elevada rigidez, absorção de grandes energias e elevada capacidade para não se deformar. As utilizações mais comuns são aquelas onde se requer uma elevada capacidade de absorção de energia, sem que a peça se deforme, servindo como exemplo o reforço do pilar B.
l Aços de Plasticidade Induzida (TRIP):
l Aços Martensíticos: Apresentam uma
A capacidade de consolidação destes aços é importante, pois favorece a distribuição das deformações e, portanto, assegura uma boa estampagem, assim como certas características sobre peças, em particular o limite de elasticidade, que são muito mais altas do que sobre metal plano. Este grande potencial de consolidação e a alta resistência mecânica geram uma boa capacidade de absorção de energia, pelo que a utilização deste tipo de aço é adequada para peças de estrutura e reforço. Por sua vez, os aços que compõem esta gama são submetidos a um importante efeito BH (“Bake-Hardening”), que lhes proporciona maior resistência, permitindo, portanto, aligeirar as peças e aumentar a sua capacidade de absorção.
microestrutura composta, basicamente, por martensite, obtida através da transformação da austenite no tratamento por recozimento. O resultado traduz-se em aços que alcançam limites de elasticidade de até 1400 MPa. l Aços ao Boro: Apresentam um grau de
dureza elevado como resultado do tratamento térmico ao qual são submetidos, assim como da adição de elementos de liga metálica, tais como o manganésio (1,1% a 1,4%), crómio e boro (0,005%). Grande parte da dureza que estes aços dispõem é proporcionada pela estrutura martensítica, obtida ao aplicar o tratamento térmico.
l Aços de Fase Complexa (CP): Diferen-
baixo, pelo que são necessárias maiores espessuras para suportar os esforços a que são submetidas as diferentes peças. O baixo limite de elasticidade faz dele um material ideal para ser utilizado em peças de reduzida exigência estrutural, como nos painéis exteriores. n AÇOS DE ELEVADA RESISTÊNCIA Aços classificados em três tipos, em função do mecanismo de endurecimento utilizado para aumentar a sua resistência: l Bake-Hardening: Elaborados e tratados
para se conseguir um aumento significativo do limite de elasticidade durante um tratamento térmico a baixa temperatura, tal como um cozimento da pintura. A sua utilização mais comum é feita em peças de painéis exteriores.
tência na microestrutura final de “fases duras” juntamente com “fases macias”. Ou seja, parte-se de um aço inicial que é submetido a um processo específico e que é, geralmente, um tratamento térmico (têmpera, revenido, normalização) que o transforma num outro.
Tipo de aço
Limite de elasticidade RE (Mpa)
Aços convencionais
<220
Aço
Processo de obtenção
Bake-Hardening Bake-Hardening Aços de elevada resistência
>220 <450
l Microligados: São obtidos mediante a
redução do tamanho do grão e a precipitação do mesmo. Em alguns casos, são adicionados outros elementos de liga metálica de forma seletiva, tais como titânio, nióbio ou crómio, os quais lhes conferem propriedades de dureza. Este tipo de aço caracteriza-se pela boa resistência à fadiga, boa resistência ao choque e boa capacidade de deformação a frio. Destinam-se, sobretudo, a peças interiores
ciam-se dos restantes devido a uma baixa percentagem de carbono, inferior a 0,2%. A sua estrutura baseia-se na ferrite, na qual também se encontram a austenite e a bainite. Os aços CP integram, também, elementos de liga metálica convencionais (manganésio, silício, crómio, molibdénio, boro) e microligados para afinamento do grão (nióbio e titânio), o que lhes confere uma estrutura de grão muito fina. Este tipo de aços caracteriza-se por uma elevada absorção de energia, acompanhada de alta resistência à deformação, o que leva a que seja utilizado no fabrico de peças que têm o objetivo de evitar a
Aços de muito elevada resistência
Aços de resistência ultraelevada
>450 <800
160…300
Microligados
Redução do tamanho do grão e precipitação
>340
Refosforados
Solução sólida
>220
Dupla Fase (DP)
Fases duras
500…600
Plasticidade Induzida (TRIP)
Fases duras
600…800
Fase Complexa (CP)
Fases duras
800…1000
Martensíticos
Fases duras
1000…1250
Aços ao Boro
Fases duras
>1250
<800
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76-77_Técnica_Aço nas CarrocariasREV.indd 77
Limite de elasticidade RE (Mpa)
Devido ao elevado limite de elasticidade e ao reduzido alongamento (cerca de 8%), estes aços adaptam-se, sobretudo, a peças estruturais do automóvel, em particular às utilizadas para dar um alto grau de segurança, devido à sua alta resistência aos choques e à fadiga. A maioria das aplicações atuais está centrada em peças anti-intrusão (habitáculo ou motor), como, por exemplo, reforços do pilar B e barras de reforço das portas. Como os restantes elementos que formam os veículos, os aços utilizados no fabrico de carroçarias de automóveis sofreram e continuarão a sofrer uma constante evolução. Este desenvolvimento foi favorecido pela pressão exercida sobre os fabricantes de veículos para melhorar, de forma contínua, a segurança e reduzir os níveis de consumo, afetando, de forma considerável, o design do veículo, assim como o tipo de material utilizado no seu fabrico. Alcançar estas metas implica conceber modelos inovadores, assim como recorrer a materiais de alta tecnologia e a avançados processos de produção. ✱ Maio I 2016
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TÉCNICA&SERVIÇO 78
Rentabilizar a área de pintura
Mais rendimento para a oficina Para se conseguir rentabilizar a área da pintura, é necessária uma mudança conceptual. Aqui, não existem diferenças em relação às restantes “zonas” da oficina. No fundo, trata-se de vender horas ou de ganhar tempo. Em prol de um objetivo comum, que beneficiará toda a estrutura da organização
D
urante décadas, a gestão da oficina de bate-chapa e pintura centrou-se na área da carroçaria, da qual obtinha, essencialmente, a sua rentabilidade. No entanto, o conhecimento na área da pintura e o seu funcionamento interno desvendaram as chaves para alcançar o seu próprio rendimento, aumentando, assim, os lucros globais. A pintura é a parte final do processo de reparação dos veículos. Após a entrega, o trabalho global é avaliado pelo cliente, sendo o facto mais detetável a olho nu, resultando daí a sua grande importância. n MITOS ACERCA DO PROCESSO Desta perspetiva, não se compreende o desconhecimento na área da pintura, que já conduziu à mitificação de certas frases gravadas no subconsciente coletivo das oficinas: a pintura é cara; a pintura é um mundo que só o pintor conhece; desperdiça-se muito produto; é necessário retocar os veículos no final.
Maio I 2016
78-80_Técnica_Rentabilidade PinturaREV.indd 78
n RENTABILIDADE DA PINTURA O conhecimento e a melhoria do funcionamento da área da pintura podem abordar-se de diferentes formas. É possível recorrer a uma abordagem integral, que se baseia em ir aprofundando cada uma das operações de pintura, analisando os fatores que as influenciam e eliminando aqueles obstáculos que travam o avanço dos trabalhos. Em cada etapa, devem considerar-se cinco fatores: as pessoas que realizam as operações; os materiais de pintura; as ferramentas de trabalho; as instalações; a metodologia de trabalho. Cada um destes fatores merece especial consideração para determinar onde estão as causas de uma possível perda de rentabilidade e, depois, tomar decisões a esse respeito. Outro modo, mais simples, de iniciar a mudança de rumo na área da pintura, é abordar algumas das ideias básicas
de rentabilidade, como, por exemplo, evitar repetições ou retoques dos trabalhos de pintura, encurtar os tempos de trabalho ou poupar em produtos de pintura. Trabalhar algumas destas ideias deve conduzir, ainda que de modo setorial, a um melhor conhecimento sobre a área da pintura.
n REPINTURAS E RETOQUES Cada vez que um veículo necessita de ser retocado ou repintado, é consumida uma quantidade de recursos (materiais e tempo) que prejudica a rentabilidade. É necessário eliminar os retoques finais dos processos de trabalho. O trabalho deve correr sempre bem. Sob este prisma, todo o trabalho erróneo deve ser considerado um incidente, com o qual se deve aprender o modo de como evitá-lo. Toda a incidência revela-se uma oportunidade de descobrir e resolver os erros de procedimento ou carências dentro da área. n ENCURTAR TEMPOS Ao observar o trabalho do pintor, constata-se que os tempos de trabalho mais longos incidem sobre lixamentos e mascaramentos. É lógico: o primeiro permite deixar as superfícies perfeitamente niveladas, requisito indispensável
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CESVIMAP
Colaboração
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ABORDAGEM INTEGRAL PARA A GESTÃO DA ÁREA DE PINTURA
Gestão das pessoas
Planificação e melhoria
Medição de resultados
s riai ate
PROCESSOS DE PINTURA
M
os
Manutenção
n VISÃO GLOBAL
Formação
Métod
n POUPAR TINTA Cada grama de tinta que se desperdiça é uma perda de dinheiro. Ao seu preço elevado, deverá somar-se o custo adicional gerado pela necessidade de gerir os restos de tinta como resíduos perigosos. Existe uma grande variedade de produtos e ferramentas no mercado concebidos para reduzir o consumo de tinta, como aparelhos que melhoram a cobertura, balanças inteligentes para ajustar a quantidade da mistura necessária e equipamentos aerográficos de alta transferência.
alações I n st
para um bom resultado na pintura; do segundo tarefa dependerá o facto de o aspeto final do veículo ser o de um veículo novo, ou de ser possível distinguir perfeitamente onde foram realizados os trabalhos de pintura. É preciso otimizar estes tempos através de um trabalho esmerado e da utilização de ferramentas e materiais apropriados. Outro aspeto a investigar são os tempos não produtivos, entre os quais as movimentações dos veículos. Deverá ser ponderado se é possível evitá-los mediante uma mudança das instalações ou dos hábitos de trabalho, já que estes tempos não são faturados e impedem o pintor de desenvolver as atividades.
PROCESSOS ESTRATÉGICOS
M á q ui n a s
Pes soa s
Tratamento de incidências
Compras e armazém
Segurança
PROCESSOS DE APOIO
A rentabilidade da área da pintura
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TÉCNICA&SERVIÇO Rentabilizar a área de pintura
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dentro dos materiais de pintura que as empresas pagam, incluem-se todos os produtos e materiais consumidos para a pintura do veículo, mas não os artigos como máscaras, óculos ou outros equipamentos de segurança. Assim como pistolas e peças de substituição. Ou seja, só são contemplados os consumíveis. n FORMAÇÃO TRAZ SUCESSO A formação dos pintores é, basicamente, a principal questão para que se realizem trabalhos de qualidade e com custo menor. Além de sólidos conhecimentos sobre cores e métodos de trabalho, deve considerar-se que, num setor de trabalho tão dinâmico como a pintura, onde, sucessivamente, vão aparecendo novos produtos e ferramentas, qualquer mudança no processo de trabalho deve implicar a prática formativa correspondente para garantir o sucesso e a rentabilidade esperados.
n MANUTENÇÃO É ESSENCIAL Por vezes, a repintura de um veículo tem a sua origem numa falta de limpeza das instalações e no consequente surgimento de sujidade no veículo. Isto pode ocorrer devido a falta de manutenção da linha de ar comprimido ou mesmo à limpeza da própria estufa, seja dos filtros de tinta, paredes ou acessórios colocados no seu interior. A sujidade acumulada é removida quando o ar circula pela estufa nas fases de pintura ou de secagem. É preciso definir uma manutenção capaz de evitar
pode ser aumentada a partir de uma perspetiva mais ampla face ao próprio processo de pintura. Existem outros processos de trabalho que são tão necessários, como os relativos à pintura e que fazem com que esta se desenvolva em perfeitas condições. Tratam-se de processos como a manutenção das instalações, a gestão dos armazéns de tinta, a gestão da segurança no âmbito laboral e, em especial, a formação dos pintores e a correta gestão das necessidades profissionais.
qualquer tipo de improdutividade e que englobe toda a instalação, equipamento e ferramenta utilizada na área. n MATERIAIS DE PINTURA Uma gestão adequada dos materiais de pintura, não só evitará que sejam geradas esperas desnecessárias por falta de material, como, também, ajudará a controlar a diferença entre gastos com a pintura e as receitas geradas. Para isso, o primeiro passo consiste em igualar os termos de comparação. De modo geral,
EXEMPLOS DE RENTABILIDADE MÉTODO
OPERAÇÃO
POUPANÇA
TRADICIONAL
NOVO
TEMPO
MATERIAIS
Procura da cor
Carta de cor aproximada + amostra preparada pelo pintor
Cartas de cor de pintura à pistola
15 - 20 min. Evita a preparação de uma amostra de cor
Variável, segundo seja possível aproveitar ou não a mistura de cor
Aparelhar
Aparelho de uma única cor
Aparelho cinzento com o mesmo grau de tom da cor
Aprox. 7 min. segundo a cor, ao necessitar de menos demãos para cobrir o fundo
Aprox. 50-70 g segundo as cores
Mascaramento
Papel e fita
Película e fita
10 min. Mascaramento mais simples e rápido
Lixamento e afinamento do aparelho
Lixamento a seco e afinamento à mão com lixas de água
Lixamento e afinamento a seco, à máquina e à mão
Mínimo 12 min. Trabalho mais rápido
Aplicação de cor
Equipamento convencional. Transferência: 35%
Equipamento HVLP. Transferência: > 65%
Aprox. 25% da cor
Aplicação de verniz
Equipamento convencional. Transferência: 35%
Equipamento híbrido. Transferência: > 65%
Aprox. 25% em verniz e catalisador
POUPANÇA TOTAL
Aprox. 45 min.
Aprox. 100-150 g
Dados calculados para uma reparação média de três peças Maio I 2016
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n GESTÃO DAS PESSOAS Sem dúvida que uma correta gestão das pessoas no âmbito laboral é o motor da rentabilidade na área da pintura. Os pin-
tores devem trabalhar em condições de segurança para se sentirem confiantes a respeito dos trabalhos que devem abordar. Para isso, além de contarem com a formação necessária, devem trabalhar em condições de segurança e sentir o apoio e colaboração da pessoa que deve avaliar o seu trabalho, seja o chefe da oficina, o gerente, ou outro. Em particular, perante a tomada de decisões sobre as peças e os métodos de pintura que vão ser realizadas em cada veículo e face a qualquer dúvida ou incidente que possa surgir posteriormente. Quando as dimensões da oficina o permitirem, o ideal será contar com um responsável de área. Esta pessoa deve ter amplos conhecimentos no domínio da pintura e das capacidades dos pintores que formam os quadros da empresa. Assim como deve dispor de qualidades a nível de direção, comunicação e organização, com aptidão para gerir os fluxos de trabalho. Em resumo, numa área de trabalho tão complexa como a pintura, a rentabilidade não depende unicamente das melhores ferramentas de trabalho e das instalações mais sofisticadas. Uma gestão adequada das capacidades e da organização das pessoas dentro da área, oferecerá a chave para que seja possível alcançar os objetivos estabelecidos por cada oficina. Se tal acontecer, todos beneficiarão. ✱
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MUNDO AUTOMÓVEL 82
Avaliação obrigatória
Agitar as águas Hyundai Tucson 1.7 CRDi Executive
› O substituto do ix35 aqui está. Tem o nome de uma cidade situada no estado norte-americano do Arizona, mas é produzido na Europa por um construtor sul-coreano. Com o Tucson, a Hyundai pretende agitar as águas no concorrido segmento dos SUV. Argumentos para tal, não lhe faltam Por: Bruno Castanheira
P
ara quem não está recordado, o nome Tucson foi adotado pela Hyundai em 2004, quando a marca decidiu lançar um SUV compacto posicionado abaixo do Santa Fé. Mas recuemos um pouco mais na história. Desde o lançamento do Santa Fé na Europa, corria o ano 2000, a Hyundai vendeu, até hoje, mais de 1,2 milhões de SUV no Velho Continente. E, em 2014, mais de 25% das vendas da marca nesta região incidiram sobre esta tipologia de veículos. O Tucson é encarado como um modelo importante para a Hyundai, uma vez que pretende mudar a perceção da marca sul-coreana na Europa. Além disso, é o mais recente embaixador do construtor de Ulsan, dando forma à assinatura “New Thinking. New Possibilities”. Das 17 versões que compõem a gama em Portugal, articuladas em torno de cinco motores, três níveis de equipamento, tração 4x2 ou 4x4 e caixa manual de seis velocidades ou automática de dupla embraiagem
O design atraente é apenas um dos muitos trunfos da nova geração do Tucson Maio I 2016
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com sete relações, uma das mais competitivas é a 1.7 CRDi Executive de 115 cv 4x2 que, aqui, surge em análise. ■ PRESENÇA VISTOSA Dotado de proporções musculadas e detalhes bem conseguidos, o Tucson
exibe uma presença vistosa. Graças, em parte, à opcional pintura metalizada “Ruby Wine” (€480), ao opcional teto panorâmico com abertura (€1.000), aos vidros escurecidos e às jantes de 17” com cinco raios duplos do nível Executive. Contudo, os elementos mais vistosos dizem respeito à grelha hexagonal com três lâminas, à barra horizontal em forma de asa no para-choques que integra as luzes diurnas de LED, às cavas das rodas salientes protegidas por inserções em plástico e aos grupos óticos modernos. Os “piscas” integrados nas capas dos retrovisores conferem um toque vanguardista. Nesta versão Diesel de 1,7 litros, existe apenas uma saída de escape. Quanto aos estribos laterais “Sporty” em alumínio mate com inserções em borracha anti-derrapante, tratam-se de um dos vários acessórios disponíveis. Facilitam o acesso ao habitáculo, mas penalizam as incursões por trilhos fora de estrada. Nós, muito honestamente, não os colocaríamos. Espaçoso, funcional e bem equipado, o interior oferece um posto de condução correto e um design agradável. O cinzento é a cor predominante, sendo apenas
contrariada pelas costuras azuis aplicadas no volante de três raios, no fole da alavanca da caixa e no tecido que reveste os bancos. Os materiais utilizados e o nível de acabamentos não vão além do mediano. Espaços de arrumação, entradas Aux e USB, duas tomadas de 12 Volt, porta-luvas (refrigerado) de boa capacidade, porta-copos, apoios de braços e bolsas nas portas, asseguram a versatilidade que se impõe num SUV de pretensões familiares. Às inserções cinzentas que podem ser encontradas no volante e tablier, junta-se a base da consola central em preto. De resto, pouco mais há a acrescentar. A não ser a boa capacidade da mala, cujo volume é de 488 litros com os bancos traseiros na posição normal e de 1.478 litros com os lugares posteriores rebatidos. No entanto, esta unidade, por estar equipada com o opcional teto panorâmico, que inviabiliza a presença do pneu suplente (em vez dele existe um kit de reparação), oferece, na prática, 513 e 1.503 litros. ■ TRUNFOS COMERCIAIS Equipado com o motor 1.7 CRDi de 115 cv, associado a sistema start/stop (designa-
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-se, na Hyundai, função “Idle Stop & Go”), que traz acoplada uma caixa manual de seis velocidades bem escalonada mas que carece, contudo, de um comando mais preciso, o Tucson oferece uma condução fácil e agradável. Contudo, para lidar com os 1.500 kg de peso (em vazio) do conjunto, impunha-se maior vivacidade. Pelo que os 115 cv e 280 Nm (estes disponíveis entre as 1.250 e as 2.750 rpm) revelam-se curtos. Sobretudo se viajarem cinco pessoas a bordo mais bagagem. Mais interessantes são, sem dúvida, os consumos. Confortável e com reações honestas, o Tucson conduz-se com a maior das facilidades. A suspensão evidencia um
direção (a sua assistência varia em função dos três modos disponíveis: “Normal”, “Comfort” e “Sport”), sistema de monitorização da pressão dos pneus e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, o Tucson situa-se num patamar tecnológico elevado. Só batido pela versão Premium que existe na gama. Antes de terminarmos com aqueles que são, porventura, os principais trunfos comerciais deste SUV, que é produzido na República Checa e que paga Classe 1 nas portagens desde que disponha de Via Verde, refira-se que o Tucson inclui sistema de capot ativo (atuadores pirotécnicos localizados nas dobradiças
HYUNDAI TUCSON 1.7 CRDi EXECUTIVE MOTOR Tipo 4 cilindros em linha Diesel, trans. diant. Cilindrada (cc) 1685 Diâmetro x curso (mm) 77,2x90,0 Taxa de compressão 15,7:1 Potência máxima (cv/rpm) 115/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 280/1250-2750 2 v.e.c., 16 válvulas Distribuição Alimentação injeção common rail Sobrealimentação turbo VTG + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
dianteira com VSM manual de 6+ma DIREÇÃO
Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 10,6 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (305) discos maciços (302) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES
Dianteira McPherson Traseira Multilink sim/sim Barra estabilizadora frente/trás PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 176 0-100 km/h (s) 13,7 Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 17,2/23,9/18,6 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 4,1/4,6/5,4 Emissões de CO2 (g/km) 119 Nível de emissões Euro VI DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,33 Comprimento/largura/altura (mm) 4475/1850/1655 Distância entre eixos (mm) 2670 Largura de vias frente/trás (mm) 1608/1620 Altura ao solo (mm) 172 Capacidade do depósito (l) 62 Capacidade da mala (l) 488-1478 Peso (kg) 1500 Relação peso/potência (kg/cv) 13,0 Jantes de série 7Jx17” Pneus de série 225/60R17 Hankook Ventus Prime 2, Pneus teste 225/60R17 99H
Funcional, espaçoso e bom um nível de equipamento expressivo, o habitáculo oferece um posto de condução correto e uma qualidade convincente, ainda que alguns plásticos pudessem, de facto, ser de melhor qualidade
GARANTIAS amortecimento mais brando e quer os travões quer os pneus, cumprem a sua missão com competência. Com uma altura ao solo de 172 mm, o Tucson anuncia ângulos de ataque, saída e ventral de 17,2°, 23,9° e 18,6° respetivamente. A unidade aqui presente sai contudo, penalizada na sua performance fora de estrada pelo facto de dispor de tração apenas dianteira e de estar equipada com estribos laterais. No entanto, ao integrar gestão da estabilidade do veículo (VSM), sistema de ajuda aos arranques em subida (HAC), controlo de travagem em descidas acentuadas (DBC), câmara de marcha-atrás, sistema Flex Steer para a
elevam-no em cerca de 60 mm menos de 20 milésimos de segundo após o impacto, protegendo, deste modo, peões e ciclistas), um novo chassis afinado para ir ao encontro das preferências dos condutores europeus e uma nova estrutura da carroçaria composta por 51% de aço de elevada resistência (aumenta a rigidez torcional até 48%). Além dos 5 anos de garantia mecânica e de pintura sem limite de quilómetros, dos 5 anos de assistência em viagem e dos 5 anos de check-ups anuais, a Hyundai está a oferecer, até 30 de junho, 5 anos ou 100.000 km de manutenção programada. O cliente não tem, assim, qualquer custo. ✱ www.jornaldasoficinas.com
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Mecânica Pintura Anticorrosão
5 anos sem limite km 5 anos sem limite km 12 anos sem limite km ASSISTÊNCIA
2 anos ou 30.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €305 Intervalos 2 anos ou 30.000 km Imposto Único de Circulação (IUC) €124,90 Preço (s/ despesas) €33.374 Unidade testada (s/ despesas) €34.854 Maio I 2016
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NOTÍCIAS
Novo Mercedes-Benz Classe E desde €58.200 A 10.ª geração deste executivo chegou a Portugal. E trouxe, com ele, uma panóplia de dispositivos de segurança e de assistência à condução. Uma das soluções mais interessantes responde pelo nome de assistente de estacionamento remoto, que, pela primeira vez, permite efetuar manobras em garagens e lugares de parqueamento à distância, através de uma aplicação integrada num smartphone. Mais leve e mais eficiente do que o modelo da anterior geração, o novo Classe E pode ser requisitado, por enquanto, na carroçaria limousine. Em três versões: uma a gasolina (E 200 de 184 cv, por €58.200) e duas Diesel (E 220 d de 194 cv, por €58.550; E 350 d de 258 cv, por €71.350). Todas com caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic) e linha Avantgarde. Por mais €1.650, podem ser requisitadas as linhas Avantgarde Plus ou Exclusive. No topo da oferta posiciona-se a linha AMG, que obriga ao dispêndio de €2.800. No final deste ano, são esperadas as versões E 300, E 400 4Matic e E 350e. ✱
Land Rover Series I: o regresso do rei Apenas 25 afortunados clientes terão a possibilidade de adquirir um Land Rover Series I original, graças ao lançamento da iniciativa “Reborn”. A equipa de especialistas da Land Rover Classic recorreu às décadas de experiência que detém para escolher 25 chassis da Series I provenientes da rede internacional da Land Rover. Cada modelo será restaurado integralmente de acordo com as características técnicas originais de 1948 e serão utilizadas peças da Land Rover Classic para conservar a sua autenticidade. A título de exemplo, o cliente poderá escolher entre cinco cores utilizadas nessa época: “Light Green”, “Bronze Green”, “RAF Blue”, “Dove Grey” e “Poppy Red”. Os clientes terão a possibilidade de eleger a sua base preferida com a ajuda e orientação da experiente equipa de restauração da Land Rover Classic. Além de que poderão acompanhar, do princípio ao fim, o processo de restauração do seu Series I, que terá lugar na nova oficina Classic da Land Rover, localizada no centro de produção original do Defender, em Solihull, no Reino Unido. ✱
Novos Volvo S90 e V90 já têm preços Disponíveis para encomenda e com início de comercialização agendado para setembro, os novos Volvo S90 e V90 já têm preços. A gama nacional destes topo de gama não podia ser mais simples: três motorizações (uma a gasolina e duas Diesel), transmissão automática de oito velocidades (Geartronic), tração dianteira (Diesel D4 de 190 cv) ou integral (Diesel D5 de 235 cv; T6 a gasolina de 320 cv) e três níveis de equipamento: Momentum Connect (S90); Momentum Business Pack (V90); Inscription (S90 e V90). Baseados na Scalable Platform Architecture (SPA), os novos S90 e V90, que partilham com o SUV XC90 uma série de atributos, são os mais recentes modelos da marca sueca a serem desenvolvidos sob a batuta da “casa-mãe”, a chinesa Geely. O sedan (S90) pode ser encomendado a partir de €53.874 na versão D4 de tração dianteira, €64.771 na versão D5 AWD e €69.910 na versão T6 AWD. Já a carrinha (V90), apresenta uma estrutura de preços que têm inicio nos €56.710 para a versão D4 de tração dianteira, €67.728 para a versão D5 AWD e €72.754 para a mais musculada variante T6 AWD. ✱
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Nissan GT-R bateu recorde do Guinness em drift Masato Kawabata, campeão japonês de drift e detentor do título da série de drifting do seu país, bateu o recorde do Guinness para o drift mais rápido, destronando o anterior detentor do título, o polaco Jakub Przygonski. A proeza foi alcançada no Aeroporto Internacional de Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, ao volante de um Nissan GT-R de 2016 especialmente preparado para o efeito. Nada menos do que 304,96 km/h, a um ângulo de 30°, foi a velocidade do drift alcançado por Masato Kawabata, piloto da Team Tokyo. O superdesportivo da Nissan foi desenvolvido com o apoio e coordenação dos especialistas da NISMO. Afinado para 1.380 cv com o intuito de estabelecer este recorde e adaptado de modo a que toda a potência fosse dirigida apenas às rodas traseiras, este exemplar foi preparado pela GReddy Trust e testado no Fuji Speedway, no Japão. Os técnicos da GReddy Trust trabalharam no local para a preparação do GT-R de 2016 nos três dias anteriores ao evento. E só tiveram três tentativas para quebrar o recorde, em conformidade com as estritas diretrizes definidas pelo Guinness World Records. ✱
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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Mitsubishi ASX 1.6 DI-D Cross City
Por: Bruno Castanheira
Diamante lapidado
Seat Ibiza FR 1.4 TDI
Sangue novo
Volvo S60 Cross Country D4 Summum
Exemplar único
Agente laranja
Lançado em Portugal no verão de 2010, o ASX tem sido alvo de diversos upgrades. Recentemente, foi a vez de receber um novo motor Diesel de 1,6 litros, facto que o torna num diamante lapidado. Na versão Cross City, aqui associada à tração 2WD, este SUV tem tudo para conquistar a preferência dos adeptos deste tipo de veículos. Desde logo, porque se destaca pelas linhas elegantes. O vermelho “Oriente” que cobre a carroçaria dá uma ajuda, é um facto, mas a grelha escura com molduras cromadas, os vidros escurecidos, as luzes diurnas de LED, o teto panorâmico com iluminação interior de LED e as jantes de 18”, são elementos que resultam bem. Espaçoso, funcional, dotado de um posto de condução correto e muito bem equipado, o habitáculo segue a via da sobriedade em detrimento de um visual mais exuberante. A tecno-
A última evolução do Seat Ibiza trouxe ligeiras alterações estéticas, um interior aprimorado, novos motores, múltiplas opções de personalização e um nível de conectividade sem precedentes. Na desportiva versão FR de cinco portas, animada pelo motor 1.4 TDI de 105 cv, a diversão sobe de tom. Desde logo, pelo desempenho dinâmico ágil, preciso e reativo. A caixa manual de cinco velocidades é agradável de manusear, a sus-
Que existem diversas carrinhas no mercado com um look off-road, já não constitui novidade para ninguém. O que, porventura, poucos se lembrem, é que a Volvo decidiu aplicar a mesma fórmula num... sedan! O resultado chama-se S60 Cross Country, um exemplar único que, aqui, surge representado na versão D4 Summum de tração dianteira com caixa automática de oito velocidades (Geartronic). Aliás, refira-se, em abono da verdade, que não, existe, até ao momento, outra motorização disponível para este modelo no nosso mercado. O que há, sim, é a possibilidade de ele ser requisitado com caixa manual de seis velocidades ou com tração integral (duas soluções, contudo, incompatíveis entre si). Se o visual trialeiro é um dos trunfos do mais politicamente incorreto Volvo da atualidade (um sedan off-road?), por via das jantes grandes e das diversas proteções, já o motor D4 de 190 cv, pertencente à família Drive-E, imprime um ritmo de condução fulgurante. O S60 Cross Country evidencia um pisar sólido e tem reações honestas, mas revela, quando se afunda o pedal do acelerador, algumas perdas de motricidade que
Exuberância não lhe falta. Ainda para mais, dispondo de carroçaria pintada de cor-de-laranja. À qual se juntam as inserções em alumínio nas barras de tejadilho e caixas dos retrovisores, as jantes de 17” e as diversas proteções. A versão mais aventureira do Polo chama-se Cross. O que propõe ela face às “normais”?. Basicamente, apenas o visual mais apelativo. O conceito, esse, assenta numa utilização (supostamente) mais trialeira. Que dará, contudo, algumas dores a cabeça a quem não avaliar bem os terrenos que pisar. Até porque a altura ao solo é
logia, essa, está lá toda: kit mãos livres com Bluetooth, entrada USB, sistema de arranque sem chave e cruise control, só para citarmos alguns itens. Segurança também não falta. Com 114 cv e 270 Nm, o novo motor Diesel 1.6 DI-D, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades e recorre ao sistema Auto Stop & Go para conseguir consumos mais baixos em percurso urbano, tem uma resposta enérgica. O desempenho dinâmico convence sem deslumbrar. Até porque o comando da caixa podia ser mais preciso e a suspensão tinha obrigação de controlar melhor o rolamento da carroçaria em curva. ✱
pensão firme controla bem o rolamento da carroçaria em curva, a direção transmite um correto feedback da estrada e os travões cumprem bem a sua missão. Longe de ser um recordista nas acelerações, este FR consegue, contudo, atingir prestações bastante interessantes, tal como os consumos. Depois, agrada pelo posto de condução ótimo, pela qualidade francamente razoável e pela boa dotação em termos de equipamento. Por fora, os grupos óticos são as alterações mais evidentes. Bem mais extensas são as mudanças operadas no habitáculo. O design foi reformulado, a insonorização foi melhorada, os materiais foram revistos e o volante foi herdado do Leon. Já o espaço disponível para ocupantes e bagagem, cumpre os mínimos. O preço é outro dos trunfos que permite seduzir uma clientela, essencialmente, jovem. ✱
Mitsubishi ASX 1.6 DI-D Cross City MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 114/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1750 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 11,5 Consumo combinado (l/100 km) 5,0 Emissões de CO2 (g/km) 132 Preço IUC
€29.500 €153,83
afetam o seu desempenho. Por outro lado, o facto de dar a sensação de “circular em bicos de pés”, retira-lhe alguma precisão. A qualidade, o posto de condução, o equipamento e a segurança situam-se acima de qualquer suspeita. Se o S60 Cross Country pode circular por terrenos mais exigentes fora de estrada? Pode. E não é proibido. ✱
Seat Ibiza FR 1.4 TDI MOTOR 3 cil. em linha Diesel, transv., diant. 1422 Cilindrada (cc) Potência máxima (cv/rpm) 105/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 230/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 192 0-100 km/h (s) 9,9 3,9 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 100
Volvo S60 Cross Country D4 Summum MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 190/4250 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 210 0-100 km/h (s) 7,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 120
VW Cross Polo 1.4 TDI GPS MOTOR 3 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1422 Potência máxima (cv/rpm) 90/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 230/1500-2500 Velocidade máxima (km/h) 177 0-100 km/h (s) 11,0 Consumo combinado (l/100 km) 3,8 Emissões de CO2 (g/km) 99
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VW Cross Polo 1.4 TDI GPS
pouco elevada. Mas, mais importante do que isso, os 90 cv do motor tricilíndrico 1.4 TDI, que são transmitidos às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa manual de cinco velocidades, não fazem milagres. Com jantes grandes e suspensão firme, o Cross Polo oferece um desempenho dinâmico eficaz mas penaliza demasiado o conforto. Tudo porque à mínima irregularidade da estrada, as oscilações incómodas sentem-se todas. De resto, as prestações do motor (algo ruidoso) até nem são nada más. Mas melhor, mesmo, são os consumos, que se situam em níveis incrivelmente reduzidos. No que à qualidade, equipamento e posto de condução diz respeito, o Cross Polo não deixa os seus créditos por mãos alheias. O espaço disponível para ocupantes e bagagem fica-se pelo razoável. ✱
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MUNDO AUTOMÓVEL 86
USO PROFISSIONAL
Hyundai i20 Van
Vertente comercial
› A aposta do importador da marca sul-coreana para Portugal vai no sentido de reforçar a gama de veículos comerciais. O novo i20 Van visa sustentar o crescimento da Hyundai neste segmento em expansão Por: José Silva
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Hyundai pegou no i20 e “deu-lhe” o toque Van. Ou seja, basicamente transformou um utilitário de cinco portas num prático e funcional veículo comercial ligeiro. Disponível no mercado nacional desde o início do ano em curso, o i20 Van pode ser requisitado em três níveis de equipamento, mas sempre com o mesmo motor Diesel: 1.1 CRDi de 75 cv e 180 Nm. Na base da oferta, situa-se o Blue Acess (€20.521), que inclui, entre outras particularidades, Bluetooth e comandos no volante. Acima desta, posiciona-se a especificação Comfort + Pack Look (€22.321), que adi-
ciona jantes em liga leve de 16”, óticas de dupla projeção e luzes diurnas de LED. Depois, no topo da gama, se é que podemos dizê-lo desta forma, situa-se a versão Blue GO! (também comercializada por €22.321), alusiva ao Campeonato da Europa de Futebol de 2016. A versão base já inclui na lista de equipamento de série o rádio com Bluetooth e leitor de MP3, comandos no volante, ar condicionado manual e duas tomadas de 12 Volt, sempre úteis num veículo de trabalho. A entrada USB na consola central está, também, incluída. Tudo para que nada falta em termos de conectividade.
Os 857 litros (quase 0,9 m3) do compartimento de carga podem ser acedidos pelas duas portas laterais posteriores Maio I 2016
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■ TRIPLA CONFIANÇA No que ao espaço diz respeito, afinal de contas um dos aspetos a ter em conta tratando-se de veículo de trabalho, a marca anuncia um valor de 857 litros, ou seja, quase 0,9 m3. Com a vantagem do compartimento de carga poder ser acedido, não só, pelo portão traseiro, como, também, pelas duas portas laterais. Destaque merece, igualmente, a garantia Tripla Confiança da Hyundai, que contempla cinco anos de garantia com quilometragem ilimitada, cinco anos de assistência em viagem e cinco anos de verificações gratuitas do veículo. Mas há mais: o importador (Platinium VH - Hyundai Portugal) ainda oferece cinco anos de manutenção programada, uma proposta sempre útil num automóvel que tem como objetivo estar constantemente a rolar em prol do negócio. Como opcionais, a marca sul-coreana propõe apenas pintura metalizada (€350). Na anterior geração do i20, a Hyundai também comercializava uma versão Van. Todavia, dispunha de carroçaria de três portas e motor 1.4 CRDi de… 75 cv de potência. Mais elegante, mais competitivo e mais funcional, este novo comercial ligeiro reúne os ingredientes que permitem realizar as atividade laborais com toda a competência e dedicação. ✱
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