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Julho 2016 ANO XI 3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
REDES SOCIAIS
Apareço logo existo Kayaba.pdf
P.16
ANCIA
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P.18
TECNOLOGIA
O futuro da iluminação automóvel passa pelo sistema de navegação P.68
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Quatro anos depois da publicação da lei que impõe a inspeção técnica aos motociclos, a associação quer criar um curso superior para o setor P.22
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Exposição global. Nos tempos modernos, quem não aparece, não existe. As redes sociais são, atualmente, uma ferramenta indispensável para a divulgação dos negócios, mas obrigam as empresas a uma gestão eficaz e esclarecida dos conteúdos partilhados. O setor oficinal está rendido aos encantos das redes sociais P.6
REPINTURA
A DPAI/ACAP organizou o primeiro curso de gestão especificamente dedicado aos executivos na área do pós-venda P.60
WORKSHOP
Tips4y juntou empresas para dar a conhecer as soluções da TecRMI P.74
ENSAIO
O Talisman é o novo amuleto da Renault para o segmento premium
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Técnicas para lidar com o calor durante um serviço de pintura
GESTÃO
filtros de partículas
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MERCADO 02
Otimizar o processo de receção
EDITORIAL
João Vieira Diretor
Saber comprar é fundamental! Não se entende como nos dias de hoje, ainda há profissionais que insistem permanentemente no autoengano, ou, o que é pior, em não saber avaliar as distintas opções que vão determinar a decisão de compra correta, indispensável para a eficiente gestão do seu negócio e, por conseguinte, da sua rentabilidade. Em todos os setores, o preço continua a ser um dos principais fatores de decisão de compra, mas não pode ser avaliado isoladamente. A máxima “o barato sai caro” é comprovada diariamente em muitas oficinas do país. Entre comprar uma peça por 50 euros e outra idêntica por 40 euros, muito profissionais continuam a optar pela peça mais barata. Mas será que a peça mais barata é a opção mais económica? A resposta pode não ser tão linear quanto à partida sugere, pois imagine que uma das opções admite um prazo de pagamento a 30 dias e a outra opção a 60 dias? Imagine, por acréscimo, que uma das propostas lhe oferece uma formação contínua gratuita, ao passo que, na noutra, terá de pagar para obter essa formação. E ainda podemos acrescentar mais variáveis. Uma pode oferecer-lhe uma subscrição de acesso a informações técnicas e sistemas de consulta – telefónica ou “online” –, enquanto a outra não proporciona nada disso. Prosseguindo: uma dispõe de autênticos profissionais que lhe dão assessoria e a outra não prevê nada disso. E a lista poderia ser interminável. Tem que ter presente na escolha a fazer qual a opção que aporta mais valor acrescentado à sua oficina. E para conseguir fazer isso e escolher a melhor opção, tem de ser mais profissional na gestão das compras e analisar aquilo que lhe é mais conveniente, em cada caso. Em cada situação. Não digo que o preço não seja importante; o que digo é que não nos podemos fixar apenas neste critério. Devemos ter bem claro no plano de negócios os nossos objetivos, não apenas a curto prazo, mas também a médio prazo. Nestes momentos, é mais necessário do que nunca fazer uma correta gestão de compras: ser mais racional, objetivo e profissional. É a hora de elegermos, estrategicamente, os nossos aliados, aqueles que estão connosco, não apenas imputando mais-valias à nossa cadeia de serviços, mas também apoio técnico e profissional. ✱ Julho I 2016
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Superar as expetativas
› Uma boa receção aos clientes é crucial para que estes confiem na sua oficina desde o primeiro momento. Na receção, a oficina deve conseguir superar as expetativas do cliente
O
atendimento pessoal aos clientes é um dos pontos fortes nos quais todas as oficinas têm que trabalhar. Na verdade, no momento em que uma pessoa entra pela sua porta e confia nos seus serviços passa a ser a sua maior prioridade. Cada vez mais oficinas apostam em ter um gabinete ou pequeno espaço onde possam atender os clientes sem as interrupções ou perturbações resultantes da agitação normal de um dia de trabalho numa oficina. É importante que este espaço seja convidativo para que os clientes se sintam confortáveis, mas também deve ser um espaço de trabalho eficiente. Ainda que não disponha de um espaço de trabalho muito grande, com uma boa escolha de móveis poderá
tirar o máximo partido do mesmo. Caso não seja possível reservar este espaço, é necessário delimitar uma zona onde o cliente saiba que vai ser atendido. Ao delimitar o dito espaço evita que os clientes andem às voltas pela oficina à procura de um funcionário que os possa atender. ■ COMO REALIZAR O PROCESSO DE RECEÇÃO O processo de receção tem de ser agradável. Não se esqueça que quem se dirige a uma oficina tem um problema e procura uma solução, e espera que a solução seja dada por si. Receba o cliente com uma atitude recetiva, disposto a ouvir o que ele tiver a dizer. Com base no que ele for contando, pode ir deduzindo o possível problema do veículo.
A receção da oficina torna-se assim no primeiro centro de diagnóstico, por conseguinte, faça as perguntas adequadas com o objetivo de obter um diagnóstico correto, desta forma estará a poupar tempo posteriormente. Ao percecionar onde poderá estar o problema, abra uma ficha de cliente. Nesta deverão constar os dados de contacto do cliente e os dados do veículo. Assim consegue também ter um historial do automóvel caso no futuro regresse para nova reparação. E isso dependerá em grande medida do serviço prestado, sendo que o objetivo é ganhar o cliente e conseguir conservá-lo no futuro. Nos casos em que saiba qual é a reparação necessária, por exemplo, em que o cliente venha para trocar os pneus,
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
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ofereça as promoções disponíveis no momento. Também pode aproveitar a ocasião e sugerir a possibilidade de uma revisão rápida e informá-lo caso algo não funcione corretamente no veículo. ■ SABER MAIS SOBRE CLIENTES Para se conseguir tirar proveito do conhecimento que a oficina tem dos seus clientes, é necessário ter informação mais específica e esta tem de estar devidamente sistematizada, para ser possível perceber como é que a oferta de serviços tem que ser orientada de forma ótima. Claro que esta manipulação da informação pessoal deve estar limitada à utilização legítima, ou seja, a que é permitida pela legislação de proteção de dados pessoais. Nesse sentido, a recolha de informação sobre os clientes deve ser voluntária por parte destes e em certos casos deve ser tratada anonimamente, para meros objectivos estatísticos. De qualquer modo, saber o primeiro nome do cliente, a marca do veículo e o seu telefone não chega para a oficina poder orientar o seu marketing, a sua estratégia de serviços e até a sua estratégia de preços. A oficina tem que saber mais para poder melhorar a sua
garantia decorrido e a decorrer, quilometragens (diária/mensal/anual), tipo de utilização predominante (urbana, estrada, mista, fora da estrada, entre outras), data das inspeções técnicas, bem como outras intervenções já realizadas no veículo. Dados técnicos como o combustível, tipo de transmissão, jantes/pneus, sistema de travagem, etc. são igualmente importantes para perceber as necessidades de manutenção do cliente. ■ RESPEITAR O ORÇAMENTO Uma vez acordada a reparação a realizar, é necessário elaborar o orçamento que terá de ser respeitado. Se o cliente concordar com o orçamento, entregue-lhe uma cópia e fique com outra assinada que deverá ser anexada à ordem de trabalho. Caso não tenha sido possível determinar o problema exato, não indique um valor ao cliente. Parece lógico, mas muitos não o fazem. Pergunte ao cliente a forma preferida de contacto para que o possa informar relativamente à reparação a realizar depois de determinar exatamente qual é o problema. Não faça nada sem o consentimento do cliente. É muito importante ter uma pessoa que se dedique à receção na oficina. Pode ser um dos mecânicos. Alguém
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Que tipo de Mecânico tem a sua Oficina?
Não tem a certeza do nível de conhecimento Não apresenta um histórico profissional comprovável Não tem reconhecimento Oficial
O talentoso O talentoso
Tem as suas competências certificadas Tem reconhecimento Oficial Maior credibilidade no mercado Melhores oportunidades de emprego
C
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O Certificado
Tem na sua oficina um profissional com mais de 5 anos de experiência?
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Dispõe de tecnologia e equipamentos recentes?
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A QUEM SE DESTINA:
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Oficinas Independentes Redes Corporativas Ex-Concessionários
com conhecimentos de atendimento ao cliente, que saiba interpretar o que dizem. Além do mais deve conhecer o funcionamento da oficina porque tem de organizar as ordens de trabalho. Por conseguinte tem de saber quais são as reparações mais demoradas e quais são as menos demoradas. Será recomendável ter um sistema informático de gestão de oficina. Desta forma, será possível entregar ao cliente um tempo calculado de reparação muito próximo do tempo real. A ordem de reparação deve indicar a explicação do cliente e um primeiro diagnóstico caso tenha algum. A receção da oficina é portanto um dos elementos mais importantes no funcionamento da mesma. ✱
PROFISSÕES: Engenheiro Mecânico Mecânico Eletricista Bate-Chapa Pintor Auto Rececionista Montador de Pneus Mecatrónico
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atuação e os seus serviços. Aliás, este deve ser o único pretexto e a única justificação que o reparador deve invocar para recolher dados sobre os clientes, não só porque dá a estes a hipótese de recusar ceder dados que não lhes interessa revelar, como ainda torna mais simpática e motivadora a iniciativa. A maior parte até encara geralmente de forma positiva o facto da oficina querer saber mais sobre o seu carro, os seus hábitos e outros dados pertinentes, considerando isso uma atitude de proximidade e confiança desejável. Dados especialmente relevantes sobre o condutor e o seu carro são a profissão, estatuto sócio-económico, marca e modelo de carro, tempo de
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Destaque
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MECATRÓNICO Campanha anual
Profissão Mecatrónico Automóvel
A opinião dos especialistas › Nesta edição, fomos saber a opinião de especialistas na área da formação sobre a importância da profissão Mecatrónico Automóvel, no contexto atual e futuro das oficinas de reparação automóvel em Portugal
J
osé Crespo, formador da Polivalor, Dário Afonso, diretor geral da ACM e João Paulo Lima, formador automóvel, foram os especialistas contactados. Começámos por pedir para caraterizarem a profissão Mecatrónico Automóvel e as mais valias relativamente a outros mecânicos tradicionais. José Crespo considera que ainda não existe o reconhecimento efetivo da profissão e das várias competências que um técnico mecatrónico tem de ter, para dar respostas aos desafios, que todos os dias lhe são colocados. “Um mecânico tradicional não consegue interpretar diagramas de cablagem, instalar software, programar, diagnosticar, saber inglês (em muitos casos os manuais não estão em português) e manter-se in-
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formado para não ficar desatualizado”, diz José Crespo. Para Dário Afonso “O mecatrónico automóvel é a evolução natural da profissão de mecânico automóvel. O mecatrónico
necessita ter competências nas áreas: mecânica, elétrica, eletrónica e informática. Com o incremento da eletrónica a controlar os sistemas mecânicos, é cada vez mais necessária a presença de um mecatrónico nas oficinas auto”. Por sua vez, João Paulo Lima afirma que “o mecatrónico surgiu da necessidade de resposta às avarias surgidas, nos mais recentes sistemas de comando do automóvel. A sua principal mais valia é estar apto para solucionar os problemas mais complicados que possam surgir nas unidades mais recentes”. n FORMAÇÃO CONTÍNUA
João Paulo Lima, Formador Automóvel
A formação contínua é essencial para o mecatrónico automóvel se manter atualizado em relação à evolução tecnológica
dos automóveis. Por outras palavras, “um mecatrónico automóvel tem de receber, periodicamente, formação teórica e prática de seis em seis meses sobre novas tecnologias ou mesmo revisões de procedimentos e aplicações de diagnósticos. Dando como exemplo as nossas atividades, a Polivalor promove com os seus clientes, esquemas pedagógicos de formação teórica (online) e prática (presencial), com plataformas próprias, de forma a manter os técnicos informados e formados para responder efetivamente às necessidades diárias”, diz José Crespo. Sobre a necessidade dos mecatrónicos automóvel se manterem atualizados, Dário Afonso afirma que “a evolução automóvel tem sido centrada nas últimas décadas nos sistemas de gestão dos motores de
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combustão interna (Diesel e gasolina). Hoje, estamos a entrar num novo ciclo das motorizações com as tecnologias híbridas e elétricas, e, ainda mais importante, com sistemas que permitem diagnosticar e assistir à distância através da telemática. Se levarmos ao extremo o infotainement, só nesta área já necessitamos de um especialista. O mecatrónico automóvel do início do séc. XXI, deverá ter umas bases bastante sólidas de mecânica auto, eletricidade e eletrónica auto, diagnóstico tradicional e via telemática e, ainda, perceber como tudo aquilo que temos num smartphone (e mais!), poderá fazer parte do chamado infotainment numa viatura, com tudo interligado…” João Paulo Lima não tem dúvidas quanto à necessidade do mecatrónico automóvel manter os olhos focados no futuro: “deverá ter todas as atualizações em termos de formação, nos novos modelos quando opere num concessionário, as formações possíveis numa multimarcas e todas as acreditações e certificações relativamente aos híbridos e eléctricos”.
próximos anos) é realmente algo muito complexo”. n OFERTA DE CURSOS FORMAÇÃO
Dário Afonso, Diretor Geral ACM não é entendido nem pelos superiores hierárquicos nem pelo cliente; Manter os níveis motivacionais elevados, devido ao fraco reconhecimento pessoal e material; e ainda, responder a todas as solicitações não produtivas, de forma clara e efetiva, mantendo níveis de produção elevados”. Para Dário Afonso, “o grande desafio de um mecatrónico é conseguir processar
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2016
n CONHECIMENTOS TÉCNICOS
Além dos conhecimentos técnicos, um mecatrónico automóvel “deverá, acima de tudo, ter uma atitude de constante aprendizagem e procura de informação, que o mantenha constantemente atualizado. Os conhecimentos técnicos nesta área ficam rapidamente desatualizados e, quem quiser manter-se ao nível dos melhores, tem um trabalho de constante atualização de informação, conceitos, procedimentos, equipamentos…”, diz Dário Afonso. Para João Paulo Lima, “a mecânica base, princípios de funcionamento dos sistemas e as avarias dos mesmos, deverão fazer parte dos seus conhecimentos”, enquanto José Crespo defende que “um mecatrónico tem muitas vezes a necessidade de dialogar com o cliente, tendo que aplicar as competências comunicacionais e comportamentais nesse diálogo. Outra das competências do mecatrónico é o relacionamento com os colegas, manter um espírito de equipa forte, para promover a formação no local de trabalho, de técnicos mais novos, ou com necessidades e motivação para evoluir”. n DESAFIOS E DIFICULDADES
Apesar do reconhecimento unânime da importância da profissão nas oficinas automóvel, o mecatrónico ainda encontra algumas dificuldades no desempenho das suas funções, conforme admite José Crespo, que destaca alguns obstáculos, como “ter acesso rápido a informação clara e correta, direcionada para o processo de diagnóstico, desmontagem, montagem ou reparação para a situação que está a resolver; o tempo de demora na resolução de avarias complexas, que
um tão grande número de informação e conhecimento, em áreas tão distantes como mecânica pura e assistir um painel de infotainment, com ligações online e download de App. A transversalidade de conhecimento de um mecatrónico é inerente à própria função, mas aquilo que lhes estamos a exigir (com uma tendência exponencial de crescimento nos
Responda ao questionário online em www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/ QUESTIONÁRIO V
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Dos órgãos abaixo indicados, quais são os que fornecem corrente elétrica do tipo contínua: a) Alternador, pilha, bateria b) Pilha, bateria, dínamo c) Lâmpada, bateria, led d) Só o alternador fornece corrente contínua
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Diga o que acontece se o interruptor estiver permanentemente na posição ON(ligado):
02
Qual é o tipo de corrente elétrica que alimenta os circuitos elétricos convencionais do automóvel? a) Bateria b) Contínua c) Alternada d) Estática
03
Quais são os componentes necessários para fazer um circuito elétrico simples? a) É necessário um interruptor, uma lâmpada e um fusível b) É necessário um gerador, um consumidor, um interruptor e condutores c) É necessário uma tomada d) Não existem circuitos elétricos simples
07
O combustível necessário para o automóvel percorrer 350 Km, sabendo que o motor tem um consumo de 12 Km/litro. a) 23,15 litros b) 29,17 litros c) 24,05 litros d) 25,32 litros
08 a) O fusível funde-se b) O eletroventilador não trabalha c) O eletroventilador fica continuamente a trabalhar d) O eletroventilador trabalha normalmente
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Dos seguintes sinalizadores existentes no painel de instrumentos do automóvel, qual acende quando existe uma avaria no sistema de travagem?
04
Qual a função de um interruptor no circuito elétrico do automóvel? a) Proteger o circuito elétrico b) Ligar e desligar o circuito elétrico c) Iluminar o circuito elétrico quando se liga d) Manter o circuito sempre a funcionar NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online em: www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/ Está ativo de 1 a 31 de julho de 2016
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Com a procura crescente de mecatrónicos para trabalharem nas oficinas de marca e independentes, a questão que se coloca é se os cursos atualmente existentes em Portugal são suficientes para dar formação aos profissionais que o setor precisa. Dário Afonso ddesconhece “se são suficientes”, o que sabe “é que, quando uma oficina automóvel necessita de um mecatrónico com a transversalidade e atitude que referi, não é fácil de encontrar. Verifico que os cursos são muitas vezes centrados ainda em tecnologias maduras, sem mostrar aos formandos a beleza e o desafio das tecnologias atuais e futuras. Claro que estou a generalizar, já que temos entidades formadoras muito boas em Portugal”. João Paulo Lima considera que “os cursos presentemente existentes no
Segundo a norma DIN, o terminal 50 da instalação elétrica de um veículo comanda: a) O electroventilador do sistema de arrefecimento b) O motor elétrico do sistema de arranque c) O solenoide do motor de arranque d) O início da injeção na fase de arranque com o motor muito frio
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Qual é a função de um transístor aplicado no estágio de saída de um módulo de ignição eletrónico? a) Amplificar b) Distribuir c) Retificar d) Comutar
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Quantos terminais tem um tirístor, e quais os nomes deles? a) Dois terminais, ânodo e cátodo b) Três terminais, base emissor e coletor c) Dois terminais, base, ânodo e cátodo d) Três terminais, gate, ânodo e cátodo
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panorama do negócio e do automóvel tradicional. Os desafios estão todos os dias ao “virar da esquina” e o esforço de nos mantermos atualizados, tenho que acreditar que trará frutos no futuro”. João Paulo Lima prevê grandes mutações, por isso diz que “O mecatrónico é um profissional do presente, o futuro forçará seguramente outras coisas”. José Crespo, Formador da Polivalor mercado, podem ser uma boa base, embora insuficiente, para o desempenho correto das funções pretendidas sem mais formações complementares” e José Crespo refere que “o sector automóvel é dos que mais investe na formação e em particular na formação técnica. “Parece-nos que podemos evoluir na aplicação de plataformas informáticas de informação, formação e aferição do conhecimento, aplicando diversos métodos pedagógicos, diminuindo custos e mantendo uma qualidade elevada, na transmissão e partilha do conhecimento.”
n FUTURO PROMISSOR
Pedimos aos especialistas a opinião sobre qual será o futuro da profissão mecatrónico em Portugal. Dário Afonso não tem dúvidas sobre a boa aceitação que esta profissão terá no futuro. “Como todas as profissões técnicas que abraçam transversalidade técnica e tecnológica serão, seguramente, muito necessárias e, aqueles que a desempenharem bem, serão seguramente muito valorizados”, sublinhou ao Jornal das Oficinas. Como formador desta área, cada vez mais tecnológica, tanto nos meios de diagnóstico como nos processos a realizar, para encontrar e reparar as anomalias, José Crespo alerta para o facto de “não podermos esquecer que a introdução de energias de locomoção alternativas, que também vão alterar o Julho I 2016
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Classificação Geral Após a publicação de três dos cinco questionários para apuramento dos oito finalistas do Concurso “Melhor Mecatrónico 2016”, a classificação dos 50 primeiros é a seguinte:
n MENSAGEM FINAL
Para finalizar pedimos a todos uma mensagem de incentivo e motivação para os profissionais da reparação automóvel que queiram enveredar por esta profissão. “Todos os que gostam de automóveis e vivem com essa paixão, é fundamental que continuem a defender e a promover uma imagem positiva e de elevado profissionalismo, que é de especial relevância para o apoio a um produto altamente tecnológico, mas que teima a ser visto como tal, por uma boa parte dos players do mercado. A formação é fundamental, não é um custo, é um investimento. E como a maior parte dos investimentos, necessita de suporte,
Classificação Geral
acompanhamento e tempo para dar os seus frutos”, afirma Jose´Crespo. João Paulo Lima garante que “a formação nesta área é a garantia de trabalho. Sendo uma área tão vasta de conteúdos e possibilidades, sem formação o insucesso é garantido”. Já Dário Afonso afirma que “as oficinas que pretenderem estar a operar no mercado com viabilidade económica, na próxima década, necessitam de ter mecatrónicos nas suas equipas de trabalho. A formação dos mecânicos atuais em novas técnicas e tecnologias, assim como a incorporação de jovens com boas bases técnicas, em que possam ser desenvolvidas as competências técnicas e humanas que cada empresa necessita (moldar o técnico à necessidade de cada empresa), é um fator crítico do sucesso dessas mesmas empresas.” ✱
Empresa
1 Viavolt 2 Manaiacar 3 Paulo Henrique gomes 4 Auto Industrial 5 Oficina Magalhães 6 Auto Repara. Bidoeirense 7 Norauto Setúbal 8 Auto FMC 9 Antonio Manuel Moita 10 Auto Repara. Bidoeirense 11 Auto Espírito Santo 12 A. Fernandes 13 Ascendum Veículos 14 Particular 15 Particular 16 Auto Pinto 17 Miguel & Luisa Auto 18 Mário Pinto Gomes 19 High Torque 20 N.A.S Mercedes-Benz 21 Ferrovial Serviços 22 Entreposto Máquinas 23 Jorge Simões 24 Mercedes-Benz Comercial 25 Autoeuropa 26 ICF Reparações Auto 27 Sotécnica 28 ATEC Nuno Martins Cristovão 29 30 Matos e Prata 31 Particular 32 Jaime & Rodrigues 33 Eletronicup 34 José Manuel Ramos 35 Trajetoriadefinida Particular 36 Rolauto 37 38 Auto Marinheiro 39 ISEP 40 Nelson Diogo Car Matos e Prata 41 42 Auto Irmãos Bateira Nunes ATEC 43 44 Filinto Mota Circunvalação 45 J3mauricio 46 Luís Santos & Santos 47 Estudante 48 Santogal 49 Vitor Anastácio Auto Eléctrica Viseense 50
Nome Bruno Soares Raúl Manaia Tiago Neves Gustavo Dias Pedro Magalhães João Oliveira Jorge Soares Luís Macedo David Moita Bruno Oliveira Paulo Espírito Santo Bruno Fernandes Hugo Guerra Ricardo Oliveira Luís Marques Amilcar Pinto João Luís Tiago Neves Nuno Rodrigues Nuno Simões Mário Almeida Duarte Marques Jorge Simões Rodolfo Sobreira Luis Marques Marcelo Fernandes António Casaleiro Filipe Nuno Cristovão Ricardo Almeida Joana Santos António Silva Fábio José Ramos João Costa Cristina Loghin António Rolo José Marinheiro Rui Almeida Nelson Martins Diogo Tiago Pires José Nunes Ricardo Sousa António Bessa Cristian João Santos Alexandre Azevedo Marcos Matos Filipe Nobre Paulo Martinho
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DESTAQUE 08
Redes sociais
Existir ou não existir? › A existência nas redes sociais é uma questão shakespeariana dos tempos modernos. Estar ou não estar? A resposta é evidente: sim! Mas com conhecimento e estratégia. No setor oficinal, as empresas já se renderam aos encantos do Facebook e das plataformas online Por: Jorge Flores
“E
star ou não estar” nas plataformas e redes sociais é, atualmente, a versão moderna da questão shakespeariana: “ser ou não ser”. Com uma particularidade. Nas empresas do setor oficinal, “não estar” equivale a “não ser”. Por outras palavras, quem não tem uma presença no mundo virtual, habilita-se a “não existir” no real. Nem que seja a prazo. Os motivos são muitos. O mundo mudou. A realidade é outra. Globalizou-se. E os negócios têm de acompanhar as tendências. Estar onde os clientes estão. E acontece que, na sua larga maioria, eles estão presentes nas redes sociais. Recusar esta realidade é como contrariar a evolução dos tempos. Mas, se não restam dúvidas quanto à importância de estar presente nestas plataformas virtuais, será ainda fundamental Julho I 2016
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que, cada empresa, individualmente, defina uma estratégia e estude quais redes sociais que melhor se adequam a si e ao seu negócio. n PLATAFORMAS SOCIAIS E PROFISSIONAIS... Na era da modernização em que vivemos, é bastante difícil fugir à tendência da modernidade tecnológica e negar uma colocação nas plataformas sociais. O Facebook é a rede social mais utilizada por utilizadores de todo o mundo. Estima-se que existam mais de 1.000 milhões de utilizadores em todo o planeta. Trata-se de uma forte ferramenta de comunicação de marca e produto, podendo até funcionar como uma via de publicidade empresarial. Através de anúncios diários (onde a página será sugerida
aos utilizadores), determinada marca consegue ter um alcance muito maior do que em qualquer outra plataforma. Existe também a alternativa da promoção da publicação isolada, onde será certo o conteúdo da página a ter privilégio nas sugestões a novos usuários. Por outro lado, o Facebook é ainda uma poderosíssima arma de desconstrução do target de cada empresa: através da funcionalidade de análise, consegue-se determinar que tipo de publicações têm mais visualizações, quais os horários de maior tráfego de utilizadores, qual a idade, sexo e até nacionalidade de quem nos visita. Esta ferramenta é bastante útil na determinação do público-alvo a que se chega e quais os melhores passos para abranger – ou restringir – um produto, acabando por mostrar qual o posicionamento da
página. Que empresa se pode dar ao luxo de negligenciar, atualmente, estas informações sobre os seus clientes? O Instagram, por sua vez, é outra das redes sociais largamente utilizadas por todo o mundo. Com um caráter mais simplificado, serve o mote “uma imagem vale mais que mil palavras”, servindo essencialmente para partilha de imagens de produtos associadas a um carácter mais quotidiano e inspirador. Uma vez que não permite (ainda) uma ligação a websites através de links, esta plataforma serve bastante como montra profissional, descurando o conteúdo mais do que o Facebook. Mas, seja qual for a opção a tomar, registe-se, investir tempo e dinheiro (sinónimos, como se calcula) em redes sociais sem antes ter um site em condições será como começar
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mos para outras plataformas estamos focados em desenvolver e sedimentar a nossa presença no Facebook”. Atualmente, a gestão da página do Facebook da Roady em Portugal é gerida por uma equipa interna, mas com o apoio de uma agência multimédia, a
“É fundamental, hoje em dia, as marcas estarem ligadas aos seus consumidores de uma forma direta. No caso da Roady é no facebook que a maioria se encontra (...) Os nossos clientes têm entre 25 e 34 anos e têm forte ligação às redes sociais e ao universo online” Estella Pereira, Roady
por construir um prédio pelo telhado, deixando os alicerces para o fim. n SETOR OFICINAL RENDIDO O Jornal das Oficinas contactou várias empresas do aftermarket, a fim de apurar qual a sua envolvência com o mundo das redes sociais. E constatou que, grande parte delas, há muito que compreendeu as enormes virtudes e o potencial da presença nestas plataformas. Estelle Pereira, responsável da Roady em Portugal, por exemplo, garantiu ao nosso jornal que a rede “tem presença nas redes sociais, sobretudo no Facebook”. Uma presença que data de 2010. A empresa está ciente de que “o mundo digital avança a uma velocidade considerável e estamos atentos às tendências”, diz. Na sua opinião, “é fundamental, hoje em dia, as marcas e as empresas estarem ligadas aos seus consumidores de forma próxima e direta e, no caso dos clientes Roady, é no Facebook que a grande maioria se encontra”, afirma. De resto, acrescenta, “muitas vezes, antes do cliente se dirigir fisicamente à loja, procura-nos online para colocar questões ou esclarecer dúvidas”. No caso da Roady, o foco está claramente centrado no Facebook (facebook.com/Roady.Centro.Auto), conta Estella Pereira. “É aqui que se concentram os nossos clientes e potenciais clientes e antes de avançar-
Wiz. Hoje, a empresa conta já com 22.500 seguidores. “Olhando para o setor, este número é bastante positivo e queremos continuar a inovar e crescer cada vez mais!”, refere a responsável. Os benefícios não se ficam por aqui. Estella Pereira, de resto, mostra conhecer bem quem são os seus clientes. Do outro lado da rede. “Os nossos clientes são maioritariamente jovens, entre os 25 e os 34 anos, com uma forte ligação às redes sociais e ao universo online. Estar no Facebook é quase obrigatório, se queremos chegar junto dos clientes. E esta comunicação mais próxima permite-nos, não só, transmitir as nossas mensagens, divulgar novidades e informações úteis e do interesse do cliente (tendo, para isso, de existir algum cuidado na criação de conteúdo de forma a torná-lo atrativo) como, também, ouvir o cliente. Esta comunicação mais direta entre o consumidor e a marca faz com que seja possível responder às dúvidas dos clientes e ajudá-los/aconselhá-los em algumas situações. O que, por vezes, acaba por se converter em negócio”, explica. Além disso, “é muito interessante olhar para ferramentas como o Facebook como forma de identificar as necessidades e interesses dos nossos clientes, algo que, por sua vez, nos permite olhar para a nossa marca e implementar algumas melhorias”, refere a responsável. Estella Pereira não encontra “propriamente” inconvenientes nas redes sociais. Mas antes “desafios”. Quais? “Numa área em que as inovações surgem a uma velocidade vertiginosa, temos que estar atentos e procurar, constantemente, novas e melhores práticas, acompanhando as tendências. Isto aplica-se tanto ao Facebook como a qualquer outra rede social”, adianta. “A fórmula é ser capaz
de alimentar a comunidade de fãs com conteúdos relevantes e de qualidade, construir engagement e, acima de tudo, ser capaz de fazer tudo isto num curto espaço de tempo (que a comunicação digital, imediata, assim o exige). Mas o feedback positivo que temos tido por parte dos fãs, além de extremamente recompensador, mostra-nos que estamos no caminho certo e motiva-nos a fazer sempre melhor”, sublinha ainda a porta-voz da Roady Portugal. n UMA QUESTÃO DE ALCANCE No caso da Carglass Portugal, a presença em “várias redes sociais” começou há já “alguns anos”. Facebook, Linkedin, google +, Instagram, Youtube são exemplos da atividade da empresa nestes domínios online. “As redes sociais são parte fundamental de uma estratégia de comunicação online da marca”, garante Liliana Moreira, PR & Marketing Manager da Carglass Portugal. A empresa regista, até ao momento, 3830 likes, “contudo”, refere a mesma responsável, o importante são as interações e o alcance”. A Carglass preferiu entregar a gestão das redes sociais a uma agência de social media managment, por considerar que se trata de um assunto que deve estar nas mãos de especialistas. O investimento tem tido o seu retorno.
“As redes sociais são parte fundamental de uma estratégia de comunicação online da marca. O mais importante são as interações e o alcance (...) Conseguimos alcançar objetivos de proximidade e engagement com o nosso público-alvo” Liliana Moreira, Carglass
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“Cada rede social tem os seus objetivos específicos, pois umas são claramente sociais (como o Facebook e Instagram), outras totalmente profissionais como o Linkedin, e ainda de performance online como o Google+. Com este leque alargado de redes sociais conseguimos alcançar objetivos de proximidade, de engagement com o nosso público alvo”, sublinha Liliana Moreira, acrescentando que, “projetos como We Carglass, na responsabilidade social, têm cada vez mais, voz ativa; o Footprint (expansão geográfica) com uma amplificação de mensagens e da nossa presença; o Best of Belron, onde com Facebook live e Youtube 360º foram líderes. Tivemos pessoas de todo o mundo ligadas a ver a competição”, reforça a mesma fonte da Carglass Portugal. Do seu ponto de vista, não existem “inconvenientes” na existência da página oficial da empresa no Facebook. “Temos é que saber gerir as situações, pois as marcas estão expostas e, por vezes, pode acontecer o que não esperamos. Saber comunicar é arte, gerir a comunicação é sabedoria”, remata Liliana Moreira. n EXPOSIÇÃO GLOBAL A Tamai, empresa especializada na higiene luxuosa dos automóveis, também tem uma presença muito ativa nas redes sociais. Ou não tenha Pedro Maia, gerente da empresa do Infantado, formação superior em informática. Neste campo, por enquanto, a aposta é dupla: Facebook e Google+. “Desde o primeiro dia da Tamai, em agosto de 2014, que temos página no Facebook e no Google+ em adição ao https://tamai.pt”, adianta o responsável, que faz questão de ser um dos principais gestores da página, embora todos os colaboradores tenham permissões de administradores para publicarem aquilo que “julguem pertinente, sem pedir autorização”. Pedro Maia esclarece, no entanto, que “o atendimento a comentários e a mensagens privadas exige uma pessoa ‘muito dedicada’ em frente ao computador, especialmente depois da partilha de um post interessante de trabalhos feitos. Este serviço é feito pela Tânia Maia”, revela ainda Pedro Maia ao nosso jornal. “A Tamai tem uma percentagem de clientes recorrentes de 15%. Mas os ser-
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viços que prestamos não são de elevada recorrência, daí a necessidade de clientes novos diariamente”, explica. E acrescenta. “Destes novos, 40% vem através de pesquisa no Google e 60% do Facebook. A Tamai depende bastante do Facebook”, diz. E confirma. “A percentagem tem baixado e, tendencialmente, irá baixar mais, pois a recorrência dos clientes, o boca-a-boca de amigos, e a presença muito forte na pesquisa do Google estão a aumentar. Por outro lado, a concorrência de conteúdos do Facebook é cada vez maior, o que faz com que cada vez seja mais caro espalhar um post no Facebook”. Pedro Maia exemplifica. “A Tamai tem de pagar (no melhor dos casos) €15 num post para conseguir chegar a todos os seus seguidores. As outras formas, boca-a-boca e a pesquisa do Google são grátis, e têm merecido uma grande atenção por parte da Tamai”. Pedro Maia afirma mais. A Tamai “trabalha para não necessitar beneficiar tanto das redes sociais”. Ao contrário dos restantes responsáveis ouvidos para este
trabalho, encontra potenciais riscos nas redes sociais. “E não são poucos”, garante. “O Facebook é uma rede social, as pessoas não estão ‘compradoras’ no momento em que estão a navegar. Muitas sentem-se incomodadas por receber publicidade no seu news feed”. Contrariamente à pesquisa no Google, onde as pessoas estão compradoras quando pesquisam sobre um tema”, alerta. “Felizmente, a Tamai tem uma presença de que nos orgulhamos de ser exemplar e, recorrentemente,
“Desde o primeiro dia que estamos no Facebook e Google+. Sou o principal gestor da página, mas todos os colaboradores têm permissões de administrador para publicarem aquilo que julguem pertinente, sem pedir autorização” Pedro Maia, Tamai
recebemos parabéns da Google tanto pelos recordes de visitas como pela ausência de erros nos nossos conteúdos. Sabemos que 80% das visualizações da Tamai são feitas a partir de telemóveis, por isso, tudo é desenhado para uma experiência do utilizador excelente, no telemóvel”, sublinha. Para mais, acrescenta, “é muito fácil dizer mal. O que impacta muito a quem vende serviços premium. Qualquer pessoa pode ir à página da Tamai e atribuir
uma estrela mesmo que nunca tenha sido atendido”, adianta Pedro Maia. “Quando um cliente ficou insatisfeito, coloca avaliações demasiado duras, sem ter noção do impacto para o negócio. Para piorar, as pessoas ligam muito mais às críticas negativas do que às positivas. No nosso caso, temos 53 críticas. Menos de 10 críticas são abaixo das cinco estrelas. Mas ainda assim, vemos comentários de clientes que escrevem que pensavam ir à Tamai, mas depois de ler as críticas, nem pensar. Temos, atualmente, quatro críticas de uma estrela de pessoas que nunca foram nossas clientes”, revela. Desde modo, “a taxa de conversão não é muito alta, entre 10 e 12% (ou seja, em 100 perguntas ou comentários ou mensagens, apenas entre 10 e 12 clientes se
deslocam à Tamai”, esclarece Pedro Maia ao Jornal da Oficinas. n GRANDE OPORTUNIDADE A adesão da Euromaster nas redes sociais, em Portugal, data de 2012, ano do arranque da marca no nosso país. Em simultâneo. Estão presentes apenas em duas frentes: Facebook e Twiter. Segundo Filipe Marques, responsável da rede de centros da Michelin em solo luso, atualmente, o número de seguidores no Facebook ascende já a 22.700. Para a gestão das redes sociais, a Euromaster prefere a “prata da casa”. Ou seja, a sua equipa de Marketing Digital. Para Filipe Marques, os objetivos têm sido compridos, nomeadamente em termos de proximidade com os clientes e com a criação de “um novo espaço de conversa com eles, beneficiando de uma maior interatividade e ligação à marca”. Aspetos negativos? “Não, só precisa mais atenção e dedicação para propor temas interessantes e responder rápido às questões dos utilizadores. Mas é uma grande oportunidade para as empresas”, remata. A Create Business, por seu turno, também não perdeu a oportunidade, há já alguns anos, de abraçar o mundo online e das redes sociais, nomeadamente o Facebook. “Tem sido um processo evolutivo, com várias fases”, explica Pedro Proença, responsável da empresa, que conta, hoje, com pouco mais de 3.000 seguidores. A gestão desta ferramenta é feita através do departamento de marketing da Create Business, com recurso ao apoio externo de uma empresa especializada. Pedro Proença não tem dúvidas quanto às vantagens das redes sociais, sobretudo, em matéria de “visibilidade e de ge-
“Os objetivos têm sido cumpridos, nomeadamente em termos de proximidade com os clientes e com a criação de um novo espaço de conversa com eles, beneficiando de uma maior interatividade e ligação à marca (...) Precisa de atenção e dedicação” Filipe Marques, Euromaster
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rar um contacto mais direto com clientes ou potenciais clientes”. Inconvenientes não vislumbra, mas antes “oportunidades e riscos”. O mesmo responsável acredita que uma utilização frutífera destas ferramentas “implica”, acima de tudo, uma “gestão rigorosa da comunicação e uma resposta célere quando existe engagement com os nossos seguidores”. n PORTAS ABERTAS AO MUNDO A Norauto Portugal é outra das empresas com forte expressão nas redes sociais. Facebook, Linkedin, Youtube e Twitter são ferramentas que a empresa trabalha há já seis anos. “No Facebook gerimos três páginas, sendo uma dedicada à Norauto na sua generalidade (https://www.facebook.com/norautopor tugaloficial/?fref=ts), outra vocacionada para o Recrutamento (https://www.facebook.com/norauto.portugal/?fref=ts) e a terceira página orientada para o con-
FACEBOOK PROFISSIONAL
“Tem sido um processo evolutivo, com várias fases. Importante em matéria de visibilidade e de gerar um contacto mais direto com os clientes (...) Obriga a uma gestão rigorosa da comunicação e a uma resposta célere quando existe engagement com os nossos seguidores” Pedro Proença, Create Business
SETE REGRAS DE OURO Comprovada a eficácia e o alcance do Facebook, com mais de 1.000 milhões de utilizadores em todo o mundo, cumpre às empresas obter o melhor proveito possível desta ferramenta de trabalho. Eis as sete regras capitais para garantir todo o potencial desta rede social. TENHA EM CONTA OS HORÁRIOS DOS POSTS Apostar em publicações dentro dos horários de entrada e saída do trabalho será sempre uma boa opção. Ou seja, antes das 9h, às 13h e algures entre as 18h e as 19h serão, tendencialmente, as horas mais eficazes em termos de visualizações. Os estudos apontam, para que estes sejam os períodos de maior fluxo de utilizadores. SEJA SEMPRE SELETIVO NO QUE PUBLICA Impõe-se escolher muito bem o que é publicado e partilhado. A seletividade não é, neste caso, uma palavra vã. Caso contrário, poderá jogar contra a própria empresa. A página será o rosto da empresa. Muitas vezes, o primeiro. Conteúdos sem relevância ou difusos dispensam-se. Não acrescentam qualquer valor ao negócio. RESPONDA DE FORMA RÁPIDA E ESCLARECIDA O perfil de qualquer empresa, ou, neste caso, uma oficina, nunca deverá ser usado como uma ferramenta para criar barreiras entre a mesma e os seus clientes. Antes pelo contrário. Deve ser uma plataforma que promova a interação entre ambas as partes. Onde empresa e cliente consigam comunicar diretamente, apesar da distância física. Aconselha-se a que exista alguém preparado para responder de forma rápida e esclarecida às questões que os clientes possam colocar.
“Uma marca como a nossa tem de marcar presença no mundo digital (...) Não só obtemos uma maior notoriedade e reconhecimento junto dos parceiros de negócio e automobilistas, como garantimos uma maior proximidade às oficinas ” Mónica Alves, AutoCrew
ceito Oficina Móvel (www.facebook. com/Norauto-Oficina-M%C3%B3vel-1796633487230222/?fref=ts)”, explica Miguel Costa, diretor de Compras e Marketing da Norauto Portugal. O número
de seguidores na página do Facebook, gerida internamente, ascende a 16.750. No Linkedin, continua, “também temos uma página vocacionada para os Recursos Humanos (Norauto Portugal) e outra para a Oficina Móvel (Norauto Oficina Móvel)”. Para Miguel Costa, “as redes sociais facilitam a interação com o público e permitem uma maior rapidez na comunicação”. Mas não deixa de apontar alguns riscos. “O principal inconveniente tem por base a gestão dos comentários negativos que podem surgir e a propagação viral que pode originar. É delicado e difícil de gerir, pois nem sempre os posts de quem critica são devidamente factuais e existe um comportamento sociológico natural de propagar as reclamações contra as empresas, com efeito maior nas que têm uma notoriedade superior”, avisa o responsável da Norauto Portugal. A Continental Pneus Portugal, por sua vez, aderiu às redes sociais há quatro anos. Marca presença no Facebook, no Youtube, no nosso país (conta com 20.000 seguidores), enquanto a nível global, a Continental aposta no Facebook e no Linkedin. Ricardo Martins, diretor de Marketing da empresa em território
FAÇA UMA AVALIAÇÃO SEMANAL DAS PUBLICAÇÕES Por mais eficaz que seja a comunicação de uma empresa numa rede social como o Facebook, impõe-se uma avaliação das publicações de uma forma regular. Se possível, em média, uma vez por semana. Deste modo, pode inteirar-se de quais foram os posts mais vistos e reciclá-los uma vez por semana. Uma receita de sucesso garantido. RECORRA SEMPRE A TEASERS DOS CONTEÚDOS Utilizar pequenos teasers dos conteúdos, recorrendo a palavras muito pesquisáveis no Google é uma boa solução para arregimentar seguidores. No léxico do mercado oficinal não deverão faltar palavras e expressões como “oficina”, “discos de travões”, “carro”, “automóvel”, “assistência”, “pneus”, “serviços rápidos”, entre muitos outros. INTERPELE OS SEGUIDORES COM PERGUNTAS E RESPOSTAS Recorrer à estratégia de promessa/resposta nas suas publicações. Por exemplo: “Precisa de mudar os seus discos de travões? Veja aqui as melhores opções”. Deste modo, através deste discurso direto com os seguidores estará a promover não apenas a angariar seguidores como a convidá-los a conhecer os produtos e serviços da sua empresa. ESCOLHA BOAS IMAGENS E OPTE POR UM DISCURSO SIMPLES A imagem e a apresentação da página do Facebook será sempre fundamental. Prefira, sempre que possível, fotografias não dos produtos mais outras mais generalistas da atividade. O que importa, neste contexto, antes do mais, é a estética, de modo a tornar a publicação o mais apelativa possível. Evite mensagens complexas e opte antes por frases diretas e simples de apreender a um primeiro olhar.
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luso esclarece que faz parte da estratégia de comunicação e relações públicas da Continental estar presente nos canais sociais abertos. “Em Portugal, estamos nas redes sociais desde 2012 e tem sido um trabalho muito interessante de contacto direto com o nosso público/consumidores”, adianta. “As redes sociais são hoje um ‘ponto de encontro’ importante para as marcas, que, de forma rápida, envolvente e dinâmica podem interagir com os seus consumidores”. Na sua opinião, as vantagens são evidentes: “a rapidez de contacto permite detetar quase instantaneamente movimentos de insatisfação ou de entusiasmo pela marca, pelo que permite ajustar estratégias de comunicação e divulgação capazes de tirar partido das oportunidades que vão surgindo. As redes sociais são hoje um instrumento imprescindível de marketing e comunicação”.
“As redes sociais facilitam a interação com o público e permitem uma maior rapidez na comunicacão. O principal inconveniente é a gestão dos comentários negativos, que podem surgir e a propagação viral que pode originar (...) Nem sempre os posts de quem critica são factuais”
de interação com os clientes e potenciais clientes que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. As redes sociais fazem parte da vida das pessoas. São já uma das plataformas de comunicação e a velha máxima de que “se a empresa está nas redes sociais é dinâmica e mo-
se coloca às marcas é o de adequar a estratégia de comunicação àquilo que são as expectativas dos consumidores. Além disso, é necessário entender que temas despertam o interesse desses consumidores, e como é que estes podem integrar a estratégia de comunicação das marcas”. Por tudo isto, a “presença nas redes sociais permite a medição de resultados reais e tangíveis, que antes eram impossíveis ou desconhecidos – likes, posts, comentários... Esta ´medição` da opinião dos consumidores é fundamental para gerar conteúdo relevante e interessante, que por sua vez gera engagement e alcance positivo”. Para a Continental, “esta proximidade ao consumidor e à sua opinião é uma das grandes vantagens de estar presente nas redes sociais. A possibilidade de, em tempo real e de uma forma pública, dar voz aos nossos consumidores/seguidores é outro grande benefício das redes sociais. São um canal
derna” já é parte do passado. A questão que hoje se coloca já não é se devemos estar nas redes sociais, mas sim como”, reforça o responsável. A Continental é uma marca “próxima dos consumidores, com uma grande influência na sua segurança diária. A presença nas redes sociais é uma oportunidade única de reforçarmos e promovermos esta aproximação da marca aos consumidores, numa lógica de envolvência nas interações diária dos condutores que se preocupam com a segurança na estrada, ou que têm interesse no desenvolvimento das tecnologias que vão moldando a forma como vivemos e nos movimentamos”, acrescenta Ricardo Martins, que aconselha as empresas presentes nestas plataformas a não ficarem “paradas”. E isso “requer por parte das empresas um investimento em tempo e em disponibilidade e muitas vezes em recursos humanos”.
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sardos possíveis problemas, desafios e obstáculos que é preciso contornar, não estar hoje presente nas redes sociais é sempre uma desvantagem. Não estar onde estão muitos dos nossos clientes, potenciais clientes, fornecedores e concorrentes não é opção”, conclui o diretor de Marketing da Continental Portugal. Mónica Alves, responsável da AutoCrew, adiantou ao nosso jornal que além do website, a empresa recorre ao
dependia apenas da disponibilidade dos nossos seguidores de verem o que era publicado. Hoje, é necessário um investimento financeiro adicional até para que as publicações surjam no feed da própria comunidade da Continental. Outro “inconveniente”, na sua perspetiva, “é de que a mensagem não é totalmente controlada pela empresa. As redes sociais permitem comentários às mensagens ou itens publicados. Quando recebemos um comentário positivo ele fica visível para todos, quando o comentário é menos positivo, também fica disponível e acessível a toda uma comunidade sendo encarado como oportunidade de melhoria. Mas, muitas vezes, também é nestes momentos que observamos comentários menos positivos podem gerar ondas de defesa das marcas pelos seus fãs. Ape-
Facebook (https://www.facebook.com/ autocrewportugal/?fref=ts), desde o lançamento oficial do conceito no nosso país, em fevereiro de 2016. Tempo suficiente para conquistar 8.700 seguidores. “Para já, estamos focados apenas no Facebook, de forma a estar mais perto do nosso público alvo”, afirma. “A definição estratégica do posicionamento e conteúdos da marca AutoCrew é feita pelo departamento de marketing AutoCrew. A gestão diária dos conteúdos da página de Facebook AutoCrew Portugal é feita pela agência DJomba - New Media & Digital Marketing”, confidencia Mónica Alves, explicando os benefícios que, num período tão curto, já sentiu. “Uma marca como a nossa tem de marcar presença no mundo digital e estar mais perto dos seus parceiros e consumidores. E é isto que temos conseguido alcançar. Não só obtemos uma maior notoriedade e reconhecimento da marca AutoCrew junto de parceiros de negócio e do automobilista, como também garantimos uma maior proximidade da marca e das oficinas AutoCrew”. Paralelamente, acrescenta, “temos vindo a notar que este é um canal direto de comunicação com as pessoas e que, muitas vezes, os nossos futuros parceiros procuram informação através da página. É, por isso, uma ferramenta que permite uma maior e melhor divulgação dos nossos serviços”, refere. Menos positivo, para si, é a exposição. Com as suas “vantagens e desvantagens”. Por um lado, a nossa mensagem chega a mais pessoas. Por outro, este acaba por ser um canal de comunicação livre e direto para qualquer tipo de situações. No final, para nós, o que interessa é a satisfação do cliente e do parceiro. E, se o caminho para facilitar a vida das pessoas passa por estar nas redes sociais, é por aí que queremos continuar a ir”, remata. ✱
Miguel Costa, Norauto
n PROXIMIDADE COM OS CLIENTES Ricardo Martins considera que o termo “social” coloca um “player importantíssimo no centro de tudo: o consumidor”. E explica o motivo. “Conhecer as pessoas e o comportamento delas em todo o processo de decisão de compra é fundamental para uma presença coerente nas redes sociais. O grande desafio que
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n INVESTIR NA PLATAFORMA A recente alteração do algoritmo de funcionamento do Facebook – maior prioridade aos posts de amigos e menos ao conteúdo partilhado por páginas) implicou “uma alteração do esforço das empresas e das marcas que estão nesta rede social”, refere ainda Ricardo Martins. Ou seja, “quando foi lançada a presença da Continental nesta rede social, a visibilidade das publicações ou interações
“A rapidez de contacto permite detetar quase instantaneamente movimentos de insatisfação ou de entusiasmo pela marca, pelo que permite ajustar estratégias de comunicação e divulgação capazes de tirar partido das oportunidades” Ricardo Martins, Continental Pneus Portugal
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Gestão de Risco Ambiental / Gestão de Resíduos On-Job
Mais vale prevenir... › Das várias formações que a ACAP disponibiliza para as empresas suas associadas, a Gestão de Risco Ambiental e a Gestão de Resíduos On-Job são as duas na área do ambiente. A Eco-Partner, parceira nestes cursos, esclarece o setor e alerta para a existência de coimas Por: Bruno Castanheira
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ambiente é, porventura, o tema mais sensível e mais complexo do aftermarket. Impõem-se respostas às mais variadas perguntas formuladas pelos produtores de resíduos. Onde se incluem, claro está, as oficinas de reparação e manutenção automóvel. E porque a falta de conhecimento nesta área é uma realidade, a ACAP, em parceria com a Eco-Partner, inclui no seu plano anual de formação dois cursos dedicados, exclusivamente, ao ambiente: Gestão de Risco Ambiental e Gestão de Resíduos On-Job. Neles, são abordados os riscos que as empresas correm caso não adotem as melhores práticas. E são explicadas as diversas medidas necessárias, bem como os cuidados a ter. Algumas dessas medidas nem acarretam custos, como é o Julho I 2016
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caso da mudança de mentalidades. Mas, antes de mais, quem é a Eco-Partner? n PROTEGER O AMBIENTE A Eco-Partner – Consultoria e Projetos Ambientais, S.A., é uma empresa que se dedica ao desenvolvimento de projetos na área do ambiente e à prestação de serviços, nomeadamente de consultoria e gestão de resíduos. Sediada na Venda do Pinheiro, esta empresa foi criada em maio de 2003 e presta serviços a mais de 500 clientes, nomeadamente a empresas de comércio e serviços, a empresas industriais e a entidades oficiais, entre outras. Parceira da ACAP desde o dia em que nasceu, a ligação da Eco-Partner com a Associação Automóvel de Portugal já vem de trás. Basicamente, desde os tem-
pos em que a diretora-geral da empresa, Marta Lampreia, trabalhava em anteriores projetos que envolviam uma parceria com a associação. As duas formações que são ministradas pela Eco-Partner no seio da ACAP consistem em abordagens mais globais de tudo o que diz respeito a questões ambientais. Disponíveis quer para o setor independente quer para o canal afeto às marcas, estes cursos inter-empresas ocorrem de forma isolada, ainda que se
complementem. O primeiro, Gestão de Risco Ambiental, está direcionado para gestores e chefias. O segundo, Gestão de Resíduos On-Job, destina-se a colaboradores que estejam envolvidos em atividades que originam ou manuseiam resíduos. Até porque, como referiu ao nosso jornal Marta Lampreia, diretora-geral da Eco-Partner e responsável pela formação, “um gestor consciente quer que os seus colaboradores adotem as práticas corretas no terreno. É preciso que a estratégia esteja alinhada para que os colaboradores tenham comportamentos adequados no seu dia a dia”. Nada mais lógico. Ao contrário do que se possa pensar, a formação é apenas um complemento dos serviços que a Eco-Partner presta.
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GESTÃO DE RISCO AMBIENTAL Data: 21 de setembro de 2016 Local: Sede da ACAP (Lisboa) Horário: 14h30 às 18h30 Duração: 4 horas Formadora: Marta Lampreia Inscrições: 213 035 300 / mail@acap.pt / www.acap.pt Destinatários: Gestores e chefias OBJETIVOS: • Conhecimento das responsabilidades como gestor face aos diferentes regimes jurídicos aplicáveis à empresa no que se refere a matérias ambientais • Desenvolvimento de competências internas para a realização de um diagnóstico relativo ao risco de incumprimento das obrigações legais, bem como para a criação de um sistema de gestão da conformidade legal, garantindo, desta forma, o cumprimento dos requisitos Metodologia da formação: Alternância de exposições teóricas com exercícios práticos Modalidade da formação: Contínua e de atualização Forma de organização: Presencial METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO: • Avaliação da eficácia e da eficiência da formação • Avaliação de diagnóstico • Avaliação da reação
n CERTIFICAÇÃO DGERT Estes cursos, que são certificados pela DGERT, formam as pessoas que produzem resíduos, sensibilizam para a importância da segregação, alertam para o efeito nefasto que é contaminar resíduos com outros e explicam como se pode otimizar o acondicionamento
de resíduos de modo a que as recolhas sejam espaçadas no tempo. “No fundo, alertamos para um conjunto de práticas importantes. Desde há cinco anos que alargámos a nossa abordagem. Para além da gestão de resíduos, passámos a gerir a totalidade dos aspetos ambientais aplicáveis às oficinas (descargas de águas, emissões gasosas das chaminés, diploma da responsabilidade ambiental – análise de risco e implementação de todas as medidas que permitem minimizá-lo - e licenciamentos de depósitos e de descargas). No fundo, tudo o que são obrigações do setor”, revelou Marta Lampreia ao nosso jornal. A Gestão de Risco Ambiental e a Gestão de Resíduos On-Job são cursos de formação que fazem parte do plano da Eco-Partner e dos serviços que ela presta. Contudo, no âmbito da sua parceria com a ACAP, as empresas associadas desta última entidade podem frequentar estas ações com custos inferiores aos que seriam aplicados às empresas não associadas da ACAP. Por outras palavras, para os clientes da Eco-Partner, estes cursos estão inseridos num pacote mais amplo. Mas as empresas associadas da ACAP têm
Data: 24 de outubro de 2016 Local: Sede da ACAP (Lisboa) Horário: 14h30 às 18h30 Duração: 4 horas Formadora: Marta Lampreia Inscrições: 213 035 300 / mail@acap.pt / www.acap.pt Destinatários: Colaboradores que estão envolvidos em atividades que originam ou manuseiam resíduos OBJETIVOS: • Conhecer as obrigações genéricas da empresa em termos de gestão de resíduos • Conhecer os resíduos produzidos, identificá-los e distingui-los em termos em termos de características • Conhecer e saber como adotar boas práticas de gestão dos resíduos produzidos pela empresa • Assegurar o cumprimento dos requisitos legais em termos de práticas de gestão de resíduos • Melhoria da performance ambiental da empresa através da adoção de práticas de gestão de resíduos mais amigas do ambiente • Redução de custos resultante de uma gestão mais eficaz dos resíduos produzidos • Construção de uma cultura de empresa amiga do ambiente (mobilização dos colaboradores em torno de uma causa comum) Metodologia da formação: Alternância de exposições teóricas com exercícios práticos Modalidade da formação: Contínua e de atualização Forma de organização: Presencial METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO: • Avaliação da eficácia e da eficiência da formação • Avaliação de diagnóstico • Avaliação da reação CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Módulo 1: Breve abordagem às obrigações legais decorrentes da legislação em vigor aplicável à empresa (Responsabilidades e obrigações do produtor/detentor de resíduos) • Módulo 2: Princípios da Gestão de Resíduos (Tipos de Resíduos; Hierarquia de gestão de resíduos - estratégia nacional; Operações de gestão de resíduos; Gestão de fluxos específicos) • Módulo 3 – Boas Práticas de Gestão de Resíduos (Medidas de minimização da produção; Medidas de redução da perigosidade; Procedimentos de identificação; Cuidados para uma correta segregação na origem; Regras para um condicionamento seguro e otimizado; Recolha de acordo com as normas de segurança aplicáveis; Tipo de destinos finais disponíveis; Procedimentos administrativos - guias e outra documentação legal) • Módulo 4: Estudo de Caso (Implementação de Sistema de Gestão de Resíduos/ Indicadores de Performance/Impacto das medidas de melhoria)
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um lado, chama a atenção para todas as responsabilidades que provêm dos vários regimes (responsabilidade ambiental é apenas um deles). Por outro, ensina a controlar e a mitigar o risco ambiental”. Já a Gestão de Resíduos On-Job tem uma vertente mais prática, cujo intuito é levar os colaboradores a alterar comportamentos, de modo a que percebam qual o impacto dessa mudança no ambiente. O que ajuda, também, a minimizar custos. “Se existirem boas práticas ambientais, conseguimos ter sustentabilidade na forma de trabalhar. No fundo, a produção de resíduos é menor e consegue-se que exista uma quantidade inferior de resíduos contaminados. Depois, existem aspetos ambientais que não têm exatamente a ver com resíduos, como o consumo de eletricidade e de água”, concluiu Marta Lampreia. ✱
GESTÃO DE RESÍDUOS ON-JOB
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: • Regimes jurídicos aplicáveis à empresa no que se refere às obrigações ambientais: Responsabilidade ambiental Gestão de Resíduos Utilização de Recursos Hídricos Licenciamentos Outros regimes aplicáveis Código Penal em matéria de crimes contra o ambiente Obrigações. Consequências de incumprimento. Coimas • Bases para a realização de Diagnóstico de Conformidade Legal no que se refere a matérias ambientais • Implementação do Sistema de Gestão de Risco – Garantia de Conformidade Legal no que se refere a matérias ambientais – caso de estudo
“Não somos uma entidade formadora do “tipo tradicional” porque não andamos a vender formação de forma isolada. A que damos é integrada no pacote que disponibilizamos aos nossos clientes e faz parte da parceria que estabelecemos com a ACAP. Não é objetivo estratégico da Eco-Partner fazer cursos nesta área. Fazemo-los fruto da experiência que temos e daquilo que constatamos no terreno”, reiterou Marta Lampreia. Que acrescentou de seguida: “O objetivo da Eco-Partner e da ACAP é, no fundo, fornecer às empresas do setor automóvel um conjunto de soluções que lhes permita gerir o ambiente de forma sustentável, com custos equilibrados. E que as boas práticas ambientais possam ser implementadas e permanecer no tempo. Esta é sempre a nossa abordagem”.
acesso a eles mesmo não sendo clientes da Eco-Partner. Estes dois cursos abrangem, assim, todos os níveis das empresas, desde as pessoas que têm funções de gestão até às que estão no terreno. O curso de Gestão de Risco Ambiental está vocacionado para pessoas que têm cargos de gestão. Ou seja, que têm a responsabilidade de tomar decisões dentro das empresas. ”E, aqui, verifica-se ainda um desconhecimento por parte de quem tem a função da gestão. Se houver um dano ambiental, a empresa é obrigada a repará-lo e a fazer com que seja reposto o seu estado inicial”, deu conta Marta Lampreia. E desenvolveu o seu raciocínio: “Se os donos e gestores das empresas tivessem a noção de que são responsáveis perante qualquer dano ambiental que ocorra, provavelmente teriam uma atitude preventiva. Este curso, por
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Licenciatura em inspeções › Quatro anos decorridos sobre a publicação do Decreto-lei 144 de 2012 que obriga os motociclos à inspeção técnica, a ANCIA aproveitou a sua convenção para apresentar propostas concretas para o setor Por: Jorge Flores
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edição 2016 da Convenção Nacional da ANCIA lançou a debate o tema “Inspeção a Motociclos, Triciclos e Quadriciclos – Sinistralidade e Segurança”. Assunto quente e na ordem do dia, apesar de o Decreto-lei 144 de 2012, que vincula esta categoria de veículos à obrigação de uma inspeção periódica ter sido já publicado há quase quatro anos. O evento realizado no Centro de Congressos do Lagos Park foi ocasião para as empresas do setor de inspeções, forças policiais e entidades oficiais como o IMT refletirem, em conjunto com a ANCIA, sobre o que está a ser feito neste contexto. E para avançar com medidas concretas. Paulo Areal, presidente da direção da ANCIA adiantou que, “volvidos praticamete quatro anos e considerando que os centros de inspeção estarão em condições de iniciar a inspeção a esses veículos no curso deste ano, consideramos adequado e necessário dedicar a convenção deste ano a este tema que assume elevada importância”, afirmou durante o evento. O responsável recordou que a ANCIA “sempre defendeu que todos os veículos a motor (e a reboque) que circulam na via pública devem ser sujeitos a controlo técnico, por motivos de segurança rodoviária, controlo ambiental e garantia de conformidade dos veículos”. Julho I 2016
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n FRAGILIDADE A DUAS RODAS Entre as conclusões do evento, destacou-se a necessidade de “criar uma verdadeira cultura de segurança rodoviária”, algo que “implica reforçar a proximidade com os utentes, de modo a posicionar a inspeção técnica aos veículos como um contributo para a segurança do utilizador do veículo e não apenas como uma imposição do Estado”, concretizou Paulo Areal. O responsável entende que os acidentes com os ciclomotores e motociclos, “face à sua maior fragilidade estrutural, apresentam, geralmente, consequências mais graves para os utentes destes veículos”. E apresentou alguns números facultados pela Organização Mundial de Saúde para sustentar a afirmação. “Os ciclomotores e os motociclos são a categoria com mais mortos por cada 1.000 veículos em circulação e, de dois em dois dias, morre um ocupante destes veículos”. Mais. “Por cada veículo em circulação (veículo com seguro) morrem 12 vezes mais motociclistas do que condutores de veículos automóveis”. O número de mortos, nesta categoria de motociclos, de resto, aumentou 21% no período compreendido entre 2010 e 2014. “Não podemos ignorar este facto nem a realidade em Portugal”, alertou Paulo Areal. “Em 2015 morreram nas estradas europeias 26 mil pessoas”, acrescentou.
positivos na segurança rodoviária (as vítimas mortais desceram de 30% para 8,85%), além da redução das emissões de gases poluentes.
Paulo Areal, presidente da direção da ANCIA está empenhado em promover cursos superiores na área da inspeção técnica automóvel Na opinião do responsável da ANCIA, as inspeções técnicas darão um “forte contributo para a redução da sinistralidade dos motociclos, designadamente pela fiscalização das modificações efetuadas nos veículos, pela verificação dos seus elementos de segurança ativa e pelo controlo de outros itens técnicos, como a ausência de piscas, pneus com piso não regulamentar e matrículas dobradas”. E deu como exemplo a Espanha, onde a experiência de inspeção aos ciclomotores e motociclos está a ter resultados muito
n FORMAÇÃO PARA INSPETORES O presidente da direção da ANCIA frisou a relevância do protocolo de cooperação assinado com o Instituto Superior de Educação e Ciência para a criação de um quadro de formativo do nível superior. “Estamos certos de que, deste modo, os profissionais deste setor ficarão em condições de exercer a sua atividade com acrescidos níveis de qualidade e desempenho”, afirmou Paulo Areal, que aproveitou ainda a convenção para anunciar as jornadas técnicas anuais da ANCIA, no dia 13 de outubro e para a criação do dia da Inspeção Técnica de Veículos. “Esta iniciativa tem como objetivo promover e divulgar a inspeção técnica dos utentes, através de um conjunto de ações a desenvolver quer pelos centros de inspeção quer em articulação com a PSP e GNR: fiscalizações preventivas e pedagógicas e que envolverão a ANSR e o IMT”, disse. “Escolhemos o dia 20 de novembro pela publicação do Decreto-lei 264 de 1992, que instituiu a obrigatoriedade da inspeção periódica obrigatória de veículos”, realçou Paulo Areal. ✱
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Programa Avançado de Gestão para Profissionais do pós-venda automóvel
Prova superada! › Chegou ao fim o primeiro curso de gestão para executivos do pós-venda automóvel, uma iniciativa lançada pela DPAI/ACAP em parceria com a Universidade Nova. O balanço feito pelos participantes foi muito positivo, tendo superado as expectativas de todos Por: João Vieira
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iniciativa para a realização deste curso partiu da DPAI/ACAP, que considera fundamental promover a consolidação das competências dos profissionais do pós-venda automóvel, de modo a assegurar a sua continuidade no mercado e a melhoria contínua do seu desempenho. Tal como foi anunciado, o curso incluiu vários módulos adaptados às necessidades específicas dos profissionais do aftermarket e foi lecionado por um grupo de docentes especialistas nas diversas áreas abordadas. Os módulos conseguiram abordar várias vertentes e criar várias dinâmicas muito interessantes. Estão por isso de parabéns a universidade Nova pela forma como realizou o curso e a DPAI / ACAP pela iniciativa que muito contribui para a evolução do setor pós-venda automóvel em Portugal. Está prevista a realização de novos cursos para executivos do pós venda, não só em Lisboa, mas também no Porto, abrindo-se assim a possibilidade de mais pessoas terem acesso a esta formação especializada, muito útil para a gestão das empresas onde trabalham. ■ VANTAGENS E MAIS VALIAS As vantagens e mais valias dos profisJulho I 2016
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sionais do pós venda automóvel frequentarem este curso são evidentes, conforme referiram alguns dos participantes contactados pelo Jornal das Oficinas, no final do curso. “As constantes mudanças no nosso sector poderão ser um entrave muito grande à nossa sobrevivência. Não é apenas a tecnologia no automóvel que evolui, mas também a tipologia de cliente. O que hoje consideramos importante na nossa viatura, não é visto da mesma forma pelas novas gerações. O que hoje são consideradas boas práticas, também o serão daqui a cinco anos? É de vital importância que saibamos “acompanhar” os ventos de mudança. A formação é o único caminho”, disse Nuno Palma. Ricardo Candeias também aconselha a frequência deste curso “Acho que deveriam aproveitar sempre que haja uma oportunidade destas e inscreverem-se sem hesitação, porque tenho a certeza que irá ajudar no desenvolvimento pessoal de cada um, e fará ou ajudará muito, com que se consigam atingir melhores resultados no seu negócio/atividade, e por fim contribui fortemente para uma boa realização profissional e pessoal.” Num modo geral, Gilberto Gomes define este curso como uma boa experiên-
cia “Tive o privilégio de fazer parte de uma turma composta por um grupo de excelentes profissionais o que proporcionou ótimos momentos de partilha. De realçar, também, a qualidade de todo o corpo docente, senti um enorme privilégio em puder partilhar e discutir com pessoas tão conhecedoras. Atualmente, independentemente da nossa área profissional, existe uma necessidade constante de estarmos atualizados para conseguirmos manter o sucesso da nossa empresa. Defendo que só frequentando iniciativas como esta será possível alcançar o sucesso.” Sandra Rosa, é da opinião que “Alguns módulos deveriam ter mais tempo para tratar de temas tão importantes e extensos. O uso de termos estrangeiros, é por vezes uma dificuldade para quem não está familiarizado com esse tipo de linguagem. Este foi o primeiro curso e é normal que necessite de algumas afinações. No entanto dou por bem empregue o esforço que fiz em ter de me deslocar do Carriço para Lisboa e o investimento que a empresa fez em mim. Gostava de congratular as pessoas envolvidas no lançamento deste primeiro curso de gestores de pós-venda, pela sua coragem em fazerem algo inovador e desafiante.”
Universidade Nova SBE – School of Business & Economics
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ntegrando o grupo restrito de escolas mundiais Triple Crown, a Nova SBE é a única escola nacional reconhecida pela Eduniversal como Universal Business School e é também a única que faz parte da rede CEMS e que oferece o CEMS Masters in International Management, considerado um dos melhores mestrados em Gestão pelo Financial Times. A desenvolver talento executivo desde 1988 e com mais de 4.500 alunos, a Nova SBE distingue-se pelo seu corpo docente de excelência e por uma filosofia de formação executiva assente em 3 pilares: inovação, relevância e impacto. A Nova SBE está internacionalmente reconhecida como uma Universidade de vanguarda, que forma profissionais de reconhecido valor.
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ENTREVISTA
“O futuro em conjunto é sempre mais risonho” A Nova SBE foi o parceiro escolhido pela DPAI/ACAP para organizar e ministrar o curso de gestão para executivos do pós-venda automóvel, cuja coordenação esteve a cargo do Prof. José Crespo de Carvalho
O curso “Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós Venda Automóvel”, propõe técnicas para liderar a mudança, potenciar o espírito de equipa e gerir com sucesso os desafios. A Formação de Executivos não deve proporcionar apenas aprendizagem. Deve gerar impacto real, ou seja, potenciar o progresso e a transformação dos executivos no exercício das suas funções, propondo técnicas para liderar a mudança, potenciar o espírito de equipa e gerir com sucesso os desafios. Em entrevista ao JO, o Prof. José Crespo de Carvalho, coordenador académico, faz o balanço deste primeiro curso e destaca as mais valias e vantagens para os participantes, dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
nadas com a gestão das empresas do Pós Venda Automóvel? Consideramos que sim. É certo que nem todos os módulos interessam a todos de forma igual. Mas o todo integrado é muito importante. E no final os participantes ficaram bem mais ricos e mais aptos a trabalhar melhor.
Que balanço faz do primeiro curso de gestão para executivos do Pós Venda Automóvel? O balanço deste primeiro curso é bastante positivo. Mas melhor que a Nova
Qual o perfil das pessoas que participaram no curso? Houve de tudo. Empresários, diretores e colaboradores. Mal estaríamos se os empresários não quisessem qualificar as suas
SBE a fazer um balanço, devem ser os profissionais do sector. Estou convicto, porém, que quer o modelo, quer a forma como foi abordado o mercado, com clientes e fornecedores na mesma sala, permitiu aprofundar relacionamentos e ir mais longe em termos relacionais.
equipas. E mal estaríamos se as equipas e cada um em particular não quisesse qualificar-se para novos paradigmas.
Considera que os módulos escolhidos abordaram as principais áreas relacio-
Qual foi a receptividade dos participantes aos módulos apresentados? Muito boa. Em cada módulo, como eu dizia, há uns mais interessados pois aquele módulo diz mais respeito à sua atividade diária. Mas no cômputo geral penso que saberão ver que serão melhores gestores quanto mais bem preparados estiverem de forma global.
Os participantes no curso conseguiram todos finalizar com bom aproveitamento? Os participantes estiveram todos muito empenhados. Esse tema não se coloca. Não há uma avaliação formal. Agora em
todos os exercícios, casos, dinâmicas de grupo e muitos outros que foram propostos todos os participantes se sentiram sempre integrados. E a dinâmica de participação e partilha de ideias e de construção em conjunto com um elemento da equipa docente é a verdadeira avaliação. Quais os principais ensinamentos que foram transmitidos aos participantes do curso, que sejam úteis para a sua atividade profissional? Desde os desafios e os paradigmas a vencer até às finanças ou aos recursos humanos e liderança de equipas aos relacionamentos dentro e entre empresas tudo nos parece ser importante. De outra forma não o teríamos proposto e não teria sido também aceite pela própria ACAP. Como define este curso de gestão para executivos do Pós Venda Automóvel, a nível de conteúdos, grau
de dificuldade e mais valias para os participantes? Modular. Procurando uma visão integrada. Criando um todo com várias temáticas e adequando os conteúdos à realidade de cada um. Indo dos negócios familiares e sua gestão aos temas de stocks e de finanças no pós-venda automóvel. O grau de dificuldade está na maioria das vezes na cabeça das pessoas.
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E passados os primeiros impactos tudo se constrói. Há os que constroem e os que constroem. Normalmente nestas coisas não há espaço para outros… Os velhos do restelo devem mesmo ficar em casa ou nas suas empresas. Que objetivos a Nova SBE pretende atingir com a realização destes cursos? Os nossos objetivos passam pelo desenvolvimento de novas áreas do conhecimento, pelo trabalho em conjunto com as empresas e pela satisfação dos participantes. Mas diria que o mais importante objetivo é que todos saiam com vontade de um dia voltar à NOVA SBE, de recomendar o curso a vários outros, de conseguir ir mais longe no dia-a-dia das suas profissões. Se tivermos melhores profissionais… esse é o grande objetivo. E melhores profissionais dão-nos melhores empresas e melhor Portugal. Que mensagem quer transmitir aos executivos do Pós Venda Automóvel sobre as vantagens e mais valias de participarem neste curso? Julgo que uma das grandes valias de uma universidade é quando ela se alia às empresas. E uma das grandes valias das empresas e associações é quando elas se ligam às universidades. Não há as universidades de um lado e as empresas e suas associações de outro. Todos unidos estaremos seguramente melhor e faremos melhor. Basta olhar para outros exemplos no exterior e teremos muito boas comparações por essa europa e mundo fora. Universidades e empresas de mãos dadas a trabalharem pelo futuro da qualificação de uns e outros. O futuro em conjunto é sempre mais risonho. Sozinhos, fechados em nós próprios, certamente que pouco ou nada conseguiremos acrescentar ou construir. As empresas são atos conjuntos. As universidades idem. O mundo é um mundo social e não apenas individual. No dia em que prescindirmos de egos e umbigos estamos a dar passos largos para conseguirmos mais e melhor para a sociedade em que vivemos e para o que queremos para as nossas famílias, empresas, entidades, associações, universidades… Neste caso, estou convicto de que demos um passo muito importante para o pós-venda automóvel e suas pessoas. E vamos continuar a dar. ✱ Julho I 2016
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A OPINIÃO DOS PARTICIPANTES
Abrangente, acessível e enriquecedor! O primeiro curso para executivos do pós-venda automóvel terminou no final de junho e contou com a presença de 25 participantes. A opinião geral sobre o curso e respetivos conteúdos foi muito positiva, conforme nos foi transmitido pelo testemunho de alguns participantes Nuno Palma, diretor de importação da Autozitânia, Ricardo Candeias, diretor de vendas e marketing do bilsteingroup, Gilberto Gomes, gerente da GR Parts e Sandra Rosa, administradora da Rodapeças, foram os participantes convidados a darem o seu testemunho sobre este Programa Avançado Gestão para Profissionais Pós Venda Automóvel. Todos decidiram participar para aprenderem e desenvolverem mais conhecimentos nas diversas áreas do pós venda. Para Nuno Palma “Apesar de desempenhar funções na área de compras, foi a diversidade e abrangência de temas que me despertou a curiosidade para este curso de gestão de executivos. Todos os temas abordados foram relevantes para a empresa que represento e como tal decidi participar. O balanço a fazer só pode ser positivo, o interesse da maioria das temáti-
oportunidade fiquei de imediato muito interessado, apesar de considerar ser um curso de pouca duração para cada módulo pela qualidade e pelos professores que foram escolhidos, pois foram apresentados módulos muito interessantes e áreas que eu podia e gostaria de dominar melhor, mas acima de tudo, tenho de realçar que foi administrado por pessoas fantásticas, e muito virado para o nosso setor. O balanço que faço é muito positivo, apesar de ser difícil agradar a todos os participantes, mas tenho a certeza que todos nós evoluímos, debatemos bastante os conteúdos de um modo muito aberto, e aprendemos imenso.” Gilberto Gomes, acredita que a Gestão Empresarial, quando bem sucedida, é de fundamental importância para a sustentabilidade e expansão dos negócios, por isso “ Tendo em conta que apostei recente-
entre os formandos, foi um ponto que me agradou bastante”.
cas abordadas foi tal que alguns módulos foram até pouco aprofundados, pela falta de tempo para os desenvolver um pouco mais. As diferente áreas de atuação dos participantes foi uma grande mais valia para o enriquecimento da formação. Estávamos em sala com clientes, com concorrentes, com fornecedores e até com responsáveis de áreas de negócios que não a nossa, o que tornou este curso mais rico de partilhas de experiências e de boas práticas.” Na opinião de Ricardo Candeias “É sempre importante termos a oportunidade de aprender e desenvolver os nossos conhecimentos, e assim que me falaram desta
mente num novo projeto, pensei que este curso seria uma excelente oportunidade para atualizar os meus conhecimentos nesta área e assim alcançar um maior sucesso. Faço um balanço positivo e realço, essencialmente, a troca de experiências tanto dos docentes como de todos os participantes do grupo”. Sandra Rosa, diz que o objetivo de participar no curso “Foi claramente adquirir mais conhecimentos para conseguir desempenhar melhor a função de administradora da Rodapeças. Transmitiram-nos os objetivos do curso e os módulos que faziam parte e, pereceu-nos interessante. A partilha de experiências e conhecimento
Nuno Palma considera que os módulos escolhidos focaram bem as diferentes áreas da nossa tipologia de negócio, mas afirma que “poderia ser interessante também abordar a Logística, pois é de capital importância nos dias de hoje. Teria sido também mais enriquecedor se os temas abordados se pudessem enquadrar mais no Pós Venda Automóvel. Os nossos formadores, todos eles com um conhecimento fantástico nos temas que abordamos, por vezes não conheciam bem a realidade do nosso sector e por diversas ocasiões foram muito generalistas.” Gilberto Gomes, pensa que poderiam ter sido mais direcionadas ao pós venda auto-
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■ MÓDULOS BEM ESCOLHIDOS Sobre os temas abordados nos vários módulos do curso, a opinião dos entrevistados é positiva, embora considerem poder fazer-se pequenos reajustes em futuras edições. Ricardo Candeias diz “A maior parte dos módulos foram muito importantes e interessantes, apesar de todos os participantes considerarem que gostariam de ter desenvolvido mais algum tema específico em cada modulo, e ter saltado outros que já tínhamos melhores conhecimentos. Quando existe uma formação para um grupo, já se sabe que não vai ser 100% à medida de cada um, mas penso que o segundo curso será um sucesso ainda maior com uns pequenos reajustes.
móvel e “Na minha opinião, na maioria das vezes os docentes abordaram questões mais relacionadas com a sua experiência profissional acabando por não fazer a relação direta com o tema principal. Todavia, considero que a experiência foi positiva e enriquecedora.” Para Sandra Rosa “Os módulos escolhidos vão claramente ao encontro das nossas necessidades como gestores. Como sugestão de futuro, seria interessante alguns dos módulos serem mais dirigidos à realidade empresarial do retalho e especificamente, à realidade do pós-venda automóvel.” ■ ENSINAMENTOS ÚTEIS E PROVEITOSOS O curso fomenta a mudança e a gestão da mudança, que são essenciais à liderança pessoal ou de negócio, combinando eficazmente três elementos estruturantes: conhecimento avançado, investigação aplicada e melhores práticas. Por isso, todos os ensinamentos aprendidos durante o curso revelaram-se muito úteis para a atividade profissional dos participantes, conforme afirma Nuno Palma “As boas práticas foram muito enriquecedoras. No sentido inverso também alguns case study abordados foram exemplo do que não fazer. Num mercado em constante mudança, não podemos parar de evoluir. A necessidade de formação é constante e continua. A consolidação das competências individuais é o único caminho. O tempo não para e nós também não podemos parar.” Para Ricardo Candeias “É complicado poder identificar algum ensinamento em particular, mas na verdade aprendi imenso e em diversas áreas do curso, além de que alguns dos temas abordados acabaram por ser também um refrescar de memória e de boas praticas. É a meu ver muito importante para um gestor, poder frequentar um curso como este, porque tiramos sempre muitos ensinamentos e resultados essenciais para o nosso dia a dia”. Gilberto Gomes considerou o curso extremamente enriquecedor “Foram inúmeros os ensinamentos que retive desta experiência, no entanto, penso que os principais ensinamentos perdem-se essencialmente com a área organizacional.” Sandra Rosa refere que “Os conhecimentos adquiridos poderão ser usados na nossa gestão corrente da empresa. Alguns casos de estudo apresentados e a partilha de conhecimento com os participantes, foram uma mais-valia.”✱
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TECNOLOGIA 22
Iluminação automóvel
Faça-se luz
› Os faróis dos automóveis deixaram de ser meras lâmpadas amarelas ou brancas que iluminam a estrada para se transformarem em sistemas capazes de proporcionar uma iluminação inteligente, que se rege pela navegação, pelas câmaras de leitura de faixa de rodagem e por outros elementos de segurança ativa. Neste artigo, fazemos uma viagem pelo mundo do Xénon, LED, OLED, Matrix LED e laser. Bem-vindo ao futuro da iluminação Por: José Silva
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uita coisa aconteceu no campo da iluminação automóvel nos últimos três anos. As tecnologias modernas, tais como LED, OLED e Matrix LED, estão na linha da frente. E o laser começa já a surgir, ainda que a uma velocidade moderada. Entre a era do petróleo e a do Xénon, o desenvolvimento da tecnologia de iluminação automóvel foi lento. O Xénon foi aparecendo pouco a pouco e, numa primeira fase, apenas em modelos topo de gama. Depois, generalizou-se, passou a fazer parte da lista de opcionais de muitos modelos e, há pouco tempo, equipa, de série, uma extensa lista de automóveis. Já o LED, não é um fenómeno só dos automóveis. Ainda assim, as tecnologias baseadas nos LED trazem vantagens especiais. A luz de LED pode ser facilmente controlada, o mesmo acontecendo com as mais evoluídas luzes Matrix. É possível iluminar zonas individuas de forma segmentada, a cor do díodo emissor pode ser Julho I 2016
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alterada e a eficiência energética deste tipo de iluminação é superior. Logo, traz inegáveis vantagens para os automóveis elétricos, onde cada quilómetro e cada watt de energia é importante. Por todas estas vantagens, a generalização do LED acaba por ser inevitável. Felizmente, o futuro da iluminação automóvel deverá ser diversificado: LED, OLED, Matrix LED ou laser, não importa. Todas estas tecnologias são viáveis e vão generalizar-se nas estradas. Serão, inclusivamente, equipamento de série em muito automóveis, sejam eles de luxo ou de segmentos mais baixos. A luz também revoluciona o mercado automóvel e o Jornal das Oficinas explica-lhe um pouco de todas estas tecnologias de iluminação. n FARÓIS DE XÉNON Desde que surgiram, pela primeira vez, em 1991, no BMW Série 7, os faróis de Xénon foram evoluindo até se transformarem na primeira opção para algumas
marcas e se generalizarem. O seu funcionamento é semelhante ao de um tubo fluorescente. É composto por um tubo hermético cheio de gás, dois elétrodos e uma corrente que vai de um elétrodo ao outro através do gás. As vantagens das lâmpadas de Xénon comparativamente às de halogéneo são inúmeras. A mais importante é que o feixe de luz que projetam é superior a 3.000 lúmenes, ao contrário do halogéneo, que se fica pelos 1.400 lúmenes. Para além disso, a cor do feixe de Xénon é mais clara (devido a uma menor temperatura produzida pela lâmpada), tonalidade que favorece a iluminação noturna e causa menos cansaço visual, pois assemelha-se à luz diurna. Quanto a desvantagens, as lâmpadas de Xénon são mais caras do que as lâmpadas ditas “normais” e o complexo mecanismo que é necessário para que funcionem, faz com que o custo deste tipo de sistema seja elevado, bem como a sua manutenção, reparação e substituição.
n FARÓIS DE LED A sigla LED significa Light Emiting Diode. Basicamente, consiste num díodo emissor de luz. Os díodos são peças eletrónicas fabricadas com materiais semicondutores e cuja função é conduzir a eletricidade quando se aplica a corrente num sentido, bloqueando a corrente quando é utilizada no sentido contrário. Os LED, para além das propriedades mencionadas em cima, que não são muito Faróis de LED
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úteis na hora de iluminar, têm ainda a função de emitir luz quando a corrente flui através deles. Têm duas características que os tornam muito apetecíveis. Por um lado, não têm apenas inércia luminosa, ou seja, assim que se acendem começam imediatamente a emitir luz a 100%. Por outro, consomem pouca energia relativamente à quantidade de luz que emitem. Este tipo de faróis tem integrado um sistema de gestão eletrónica que está encarregue de controlar as funções e a alimentação do farol. Existem vários tipos de faróis de LED, ainda que os mais comuns sejam os refletores multifarol e os projetores. O primeiro tipo utiliza vários refletores de pequenas dimensões, cada um dotado de um LED que pode ser orientado para o passeio ou para o refletor. As lâmpadas de LED duram mais de 10 mil horas em funcionamento.
FARÓIS MATRIX LED DO AUDI A3
Área iluminada Área sombria
Feixe luminoso reduzido
n FARÓIS OLED A grande vantagem dos faróis OLED (Organic Light Emiting Diode) é o facto de permitirem um feixe de luz com um alcance de 600 metros. Os faróis OLED podem obter informação da estrada a partir do sistema de navegação e, desta
Faróis OLED
forma, iluminar zonas perigosas e mais recônditas com muita antecipação. Para alem disso, esta tecnologia permite detetar pessoas e animais a uma distância de até 100 m. E estabelecem novos padrões em termos de alcance e brilho. Consomem 30% menos de energia e o feixe de luz que proporciona ao condutor e ao veículo é dez vezes mais intenso do
A área de visão da câmara frontal reconhece o tráfego que circula em sentido contrário e o veículos que seguem à frente na mesma direção
que o feixe proporcionado pelos faróis de halogéneo, de Xénon ou mesmo de LED. Outra vantagem deste tipo de farol é o facto de nunca encandear os veículos que, com ele, se cruzam. Consegue-o através de uma coleção de câmaras que controla, a cada instante, a zona por onde o veículo circula. A tecnologia OLED pode ainda ser utilizada nas luzes de mínimos. Em vez da luz pontual, produzida pelos LED, as luzes de presença dianteira OLED criam um feixe uniforme em toda a sua superfície. Mas as vantagens do OLED também surge ao nível da produção: não é necessária a utilização de metais e os díodos têm apenas 1,4 mm de espessura. Mais outra vantagem dos OLED: podem ser subdivididos em pequenos segmentos que permitem controlar diferentes níveis de brilho. Além disso, será possível criar unidades OLED com cores diferentes e transparentes.
TECNOLOGIA AUDI OLED Cátodo –
Encapsulação EIL
Vidro
(Electron Injection Layer)
ETL
(Electron Transport Layer)
EML
(Emissive Layer)
Luz
HTL
(Hole Transport Layer)
HIL
(Hole Injection Layer)
Largura total: <1 mm
Ânodo transparente +
Faróis Matrix LED
n FARÓIS MATRIX LED Além de possibilitar melhor visibilidade, a nova tecnologia LED IntelliLux permite funcionar sempre em luzes de “máximos”, sem provocar encadeamento dos restantes ocupantes da via, numa luz semelhante à luz do dia. O melhor exemplo de um sistema Matrix LED acessível à carteira é o utilizado pela Opel e que teve honras de estreia no Astra. O sistema IntelliLux da marca de Rüsselsheim é formado por 16 segmentos de LED - oito de cada lado - que ajustam, permanentemente, de forma automática, o alcance e a distribuição do feixe de luz mediante as condições de trânsito. Este sistema funciona em conjunto com a câmara dianteira Opel Eye, que faz a leitura do espaço e identifica outros veículos em movimento (independentemente do sentido do trânsito), enviando informação para cada segmento de LED com instruções de desligar e ligar. O ajuste da iluminação junto do objeto identificado ocorre de forma rápida e progressiva. Fora do ambiente urbano, os “máximos” são acionados automaticamente. O IntelliLux é, para já, o único sistema Matrix LED sem ligação ao sistema de navegação. A Audi também já utiliza um sistema idêntico em vários modelos. n FARÓIS DE LASER São várias as marcas que estão a traba-
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Os sinais da estrada são iluminados com menor intensidade
As luzes de curva transferem a parte mais clara da luz para o interior da curva
lhar na iluminação laser. Neste momento, a BMW é a única que comercializa um modelo equipado com esta tecnologia. Trata-se do i8, um desportivo híbrido, onde este sistema está disponível em opção. A luz de laser é formada através da conversão de raios emitidos por minúsculos díodos de laser, passando através de um material à base de fósforo fluorescente colocado dentro da unidade ótica. A luz de laser é monocromática, ou seja, a radiação tem toda o mesmo comprimento de onda, além de ter uma diferença de fase constante. O resultado traduz-se numa iluminação de feixes quase paralelos, muito concentrada, que Faróis Laser
consegue ser 1.000 vezes mais intensa do que a luz de LED convencional. Isto permite-lhe consumir menos de metade da energia elétrica dos faróis de LED, além de emitir feixes luminosos cuja orientação é muito mais precisa. Um farol de laser tem um desempenho fotométrico de 170 lúmenes/watt, enquanto os LED ficam-se pelos 100 lúmenes/watt. Dimensões e peso são outras vantagens dos faróis de laser, que são 30% mais leves e 75% mais compactos comparativamente aos de LED. ✱ Julho I 2016
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REPORTAGEM 24
Encontro anual Spies Hecker 2016
Equipa unida jamais será vencida! › A Spies Hecker reuniu os seus principais distribuidores em Muge, no Ribatejo, na Casa Cadaval para lhes proporcionar um dia diferente. O objetivo foi fomentar o espírito de equipa e, no final, assistirem em conjunto ao segundo jogo da Seleção Nacional no Euro 2016
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rabalhar em equipa é o lema das grandes empresa, por isso, a Spies Hecker levou a cabo uma ação de “Team Building” para se reunir com os seus distribuidores, com o objetivo de lhes reforçar as vantagens do trabalho em equipa, complementando-se a cada dia para vencer as adversidades. Entre os vários gestores da empresa a nível nacional, estivemos à conversa com Manuel Monteiro, responsável pelo negócio da Spies Hecker em Portugal que nos falou um pouco deste dia e da situação da empresa no nosso país. “Este dia tem como objetivo passarmos algumas horas com a nossa rede de distribuidores, Julho I 2016
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assistentes técnicos e área comercial, e criar o espírito de equipa em cada uma das várias funções. Isto serve para mostrar que, se trabalharmos em conjunto, conseguimos atingir os nossos objetivos de uma maneira mais simples”. O evento “Um dia em equipa” Spies Hecker consistia na construção de um carro do Fórmula 1, com estrutura de contraplacado e painéis em cartão, para que, depois de “produzido”, pudesse sair para a pista conduzido e empurrado pelos vários membros da equipa. Marcaram presença sete carros na grelha de partida, em representação de vários distribuidores. Manuel Monteiro explicou
que as equipas eram constituídas por dois ou três distribuidores. Os “concorrentes” dedicaram-se à causa e construíram os veículos com muito carinho, pelo meio de gargalhadas e boa disposição, sendo que muitos fizeram, inclusivamente, camisolas alusivas ao dia e com o nome da equipa que defendiam, mostrando o “tal” espírito que tanto foi apregoado para o mote deste dia. Entre as peripécias da construção dos bólides, Manuel Monteiro foi respondendo a algumas questões colocadas pelo JORNAL DAS OFICINAS. Ao tema da situação do negócio da Spies Hecker em Portugal, o responsável referiu, “a Spies
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Manuel Monteiro (à esq.) diz que “O objetivo do dia Spies Hecker foi passarmos algumas horas com a nossa rede de distribuidores, assistentes técnicos e área comercial, e criar o espírito de equipa em cada uma das várias funções”
A equipa do distribuidor Sodicor (à dta.) foi a vencedora da corrida, com o carro Nº 1, que se revelou como o modelo mais bem preparado
Hecker desde há muito anos que é líder de mercado, tem um posicionamento que lhe traz muita responsabilidade, principalmente quando o assunto é manter essa posição. Assim, do ano passado para este evoluímos mais 2% em termos de quota de mercado em Portugal. Eu diria que, em cada 10 carros, nós estamos a repintar 2,7 neste momento, o que nos traz uma responsabilidade acrescida em relação ao mercado e à nossa posição nesse mesmo mercado”. Questionado sobre o futuro e os projetos para 2016, Manuel Monteiro garantiu que a grande aposta da empresa será na parte do produto, onde a Spies
Os “bólides” montados (em cima, à esq.) e respetivas equipas aguardam a chamada para a partida da corrida Manuel Monteiro (em cima, à dta.), reponsável pelo negócio Spies Hecker e Rodrigo Serrano, diretor geral da Axalta Coating Systems Portugal, foram os anfitriões deste animado encontro de distribuidores
Hecker quer ser cada vez mais inovadora. A empresa lançou há relativamente pouco tempo um verniz que é extremamente rentável, o verniz 8800, e que está
a ser bem aceite no mercado, e a marca pretende continuar o percurso dessa forma, apostando na inovação, não só no contexto de vernizes, mas também nos sistemas de repintura automóvel, para que sejam mais práticos, mais rápidos e mais rentáveis para a oficina. Outra grande aposta é na formação. Formação do pintor e boa gestão da oficina, ambas de extrema relevância. Como vendem tintas para pintar automóveis, Manuel Monteiro garante que, se não houver formação, o mais certo é fazer-se com uma excelente tinta um péssimo trabalho. O e-learning, lançado há dois anos, tem sido outra ferramenta
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muito importante, e a empresa encontra-se a apostar também no centro de treino e formação para que os seus clientes estejam o mais bem formados possível. E a corrida lá seguiu, com quatro finalistas depois das eliminatórias e com a vitória a sorrir ao carro número 1, da empresa Sodicor, distribuidor Spies Hecker para o distrito de Leiria e para a Região Autónoma da Madeira. Depois de um período para retemperar forças, seguiu-se o jantar com direito a prémios para os vencedores e recordações para os vencidos. No final, todos viveram em conjunto as emoções do jogo da Seleção Nacional contra a Áustria. ✱ Julho I 2016
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Futurpeças abre balcão em Lagos A
berto há pouco mais de um ano, a Futurpeças é já uma referência no mercado de retalho de peças em Lagos. Apesar de ser uma zona com muita concorrência e de vendas sazonais, Ricardo Curto, gerente da empresa, considera que a aposta em peças de qualidade e um serviço de excelência estão a dar bons resultados.
“Temos já um leque de oficinas clientes que nos escolheram pela nossa competência, qualidade dos produtos e pelos serviços que prestamos, que inclui formação e assistência técnica nas próprias oficinas”, diz Ricardo Curto. “As exigências a nível de regulamentação ambiental estão a criar uma grande pres-
são às oficinas e nós tentamos ajudar com ações de formação e acompanhamento muito próximo dos nossos clientes. Queremos também diferenciar-nos pela logística, com a entrega rápida das peças e, para isso, temos vindo a apostar num stock alargado das peças com mais procura, nomeadamente lubrificantes, filtros e material de
travagem”, diz este responsável. Ao longo da sua ainda curta existência, a Futurpeças tem vindo a conquistar novos clientes através de uma estreita cooperação e relação com os fornecedores, permitindo-lhe obter um know-how e um lugar de destaque no mercado algravio do aftermarket.
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Recepção ativa online e Auto de Recepção Digital (MV-BER)
Com a última revisão de 2015 da norma EBI/461 MV-BER, surgiram uma série de inovações para facilitar a vida ao técnico de manutenção automóvel e sempre no sentido do digital. Já era sabido que a tendência deste sistema era de simplificar processos e eliminar os famosos “papéis”, cada vez mais vistos na gestão moderna de uma oficina como indicador de ineficácia e sendo o resultado típico de sistemas antiquados de gestão. Com a introdução da recepção ativa online surge no pack de certificação o novo Auto de Recepção Digital, podendo a oficina certificada MV-BER, no momento da recepção, fazer a vistoria a danos existentes na viatura, recolher todos os dados da viatura e do cliente (só tem de o fazer a primeira vez, caso já não exista no sistema), recolher a sua autorização escrita e apontar quaisquer outros dados relevantes para a intervenção. Todos estes dados estão guardados numa base de dados com encriptação e ligação segura equivalente ao utilizado atualmente pelo sistema bancário português e que garante a integridade dos mesmos. O desenvolvimento desta plataforma de suporte à certificação MV-BER têm na sua génese o conceito “Paper Free” o que permite a gradual e rápida desburocratização dos processos da oficina, eliminação gradual dos papéis, a passagem para sistemas digitais de informação e principalmente a simplicidade e facilidade de utilização do mesmo.
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Algarapid iniciou atividade há 10 meses
Património vivo
O slogan que promove o município de Olhão aplica-se, na íntegra, à Algarapid. Nascida a 9 de setembro de 2015, a empresa do sotavento algarvio diferencia-se pelos produtos que comercializa e pelo atendimento que presta Por: Bruno Castanheira
Catálogo fricção Brembo volta ao clássico A edição 2016 do catálogo de fricção da Brembo apresenta-se no seu formato clássico, o que permite uma identificação muito rápida e simples do veículo desejado e das peças de travagem necessárias: discos, pastilhas, maxilas e tambores. O design foi renovado e foi alvo de um upgrade com todos os mais recentes produtos do mercado. A nova edição do catálogo de fricção da Brembo oferece uma gama de discos e pastilhas que atingiram as 3.000 referências (mais de 1.500 discos e 1.400 pastilhas) e um leque de 1.000 códigos de tambores e maxilas. Encontra-se entre as mais completas listas de produtos disponíveis no mercado. Este catálogo inclui a classificação TecDoc, tal como acontecia na versão anterior, oferecendo, por isso, vantagens significativas em termos de padronização e uniformização das várias referências. Entre as novidades, surge uma gama de discos premium dedicada a veículos de elevadas prestações.
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om 37 anos de experiência no mercado, Manuel Romba é o homem ao leme da Algarapid – Comércio de peças para automóveis, Unipessoal, Lda. Situada na zona industrial de Olhão, esta empresa do sotavento algarvio opera com tudo o que diga respeito ao automóvel. Desde escovas limpa-vidros a baterias, passando por filtros, embraiagens e correias de distribuição. No dia 9 de setembro de 2015, a Algarapid abriu as suas portas. Para servir, não só, as oficinas de Olhão, como, também, as localizadas em Faro. Nas instalações de 200 m2, encontra-se de tudo um pouco o que tenha a ver com o automóvel. Com especial relevância para a marca Japco, destinada aos veículos asiáticos. Sem esquecer, claro, as ferramentas oficinais. A empresa algarvia pretende, de resto, diferenciar-se pelos produtos que comercializa e pelo atendimento que presta. A concorrência é muita, mas não abala os alicerces da Algarapid. n NEGÓCIO SOBRE RODAS Para a empresa olhanense, o negócio corre de Julho I 2016
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vento em popa. Como a brisa que, por vezes, sopra da Ria Formosa. Seja em que estação do ano for, clientes não têm falta à Algarapid. No entanto, não deixa de ser curioso verificar que é no inverno que o volume de trabalho é mais elevado. “Depois dos turistas irem embora”, confidenciou Manuel Romba ao nosso jornal. O que influencia a compra de peças na região? O gerente da Algarapid não hesitou na resposta: “A qualidade. Não o preço. Preço, todos conseguem. Qualidade, não. E o atendimento também faz toda a diferença”, reiterou. Devido à sua juventude, a Algarapid ainda não dispõe de site. Mas poderá haver novidades, nesse contexto, muito em breve. “Estamos a tratar disso. Brevemente, contamos ter um”, revelou Manuel Romba. No entanto, a página de Facebook, essa, não poderá faltar, dada a importância que as redes sociais têm, atualmente, no negócio. Para quem ainda não conhece a Algarapid, aqui fica o telefone (289 570 035), o fax (289 570 036) e o email (geral@algarapid.pt). E telemóveis, são dois: 965 458 447 e 965 458 419.
Axalta abre Centro de Tecnologia em Wuppertal A Axalta inaugurou o seu mais recente Centro de Tecnologia Europeu (CTE) em Wuppertal, Alemanha. O centro será a sede dos programas de investigação das tintas da empresa para a região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) e vai incorporar instalações que abrigam equipamento de vanguarda na investigação de tintas. Todo o recinto compreende 15.000 m2 de laboratórios, áreas de competência a nível de formulação e aplicação, serviço que simula a intempérie e a corrosão, instalações piloto e em grande escala, um centro de demonstração ao cliente, assim como escritórios. A Axalta assumiu uma abordagem estratégica na expansão e no reforço das suas capacidades globais de investigação e desenvolvimento de tintas, através dos recentes anúncios referentes à construção de novos centros tecnológicos na América do Norte e Ásia-Pacífico. A empresa está a construir um Centro Global de Inovação em Filadélfia, Pensilvânia, EUA, que será o núcleo central da sua rede de tecnologia mundial, e ainda a construção de um novo centro tecnológico em Xangai.
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JO é Media Partner do Parts Aftermarket Congress 2016 O Jornal das Oficinas volta a ser Media Partner da edição 2016 do Parts Aftermarket Congress, em representação de Portugal. Este Congresso, já considerado o mais importante evento Europeu dedicado ao aftermarket, vai realizar-se a 13 e 14 outubro no Hilton Sorrento Palace Hotel, localizado em Sorrento, no sul de Itália. A escolha de Sorrento não significa apenas uma simples mudança de local, mas uma nova etapa na história do Parts Aftermarket Congress, que este ano se apresenta mais completo e inovador. Num setor onde a tecnologia, investigação, inovação e mobilidade, não conhecem fronteiras geográficas, o Parts Aftermarket Congress inicia a partir de Sorrento o seu objetivo de internacionalização, oferecendo aos participantes um leque alargado de oportunidades para se atualizarem com o que de melhor de faz na Europa e no Mundo. A organização, convida todos os operadores das áreas da distribuição e produção de peças a estarem presentes neste grande evento do aftermarket europeu, num local de charme inquestionável e excepcional património cultural. n JO PARCEIRO DE COMUNICAÇÃO Desde há vários anos que o Parts Aftermarket Congress desenvolve uma colaboração com revistas estrangeiras de aftermarket, com o objetivo de promover e divulgar em diferentes mercados a excelência do evento e as mais valias e vantagens que todos os participantes ganham em estar presentes, abrindo um canal direto de conhecimento e intercâmbio com parceiros estrangeiros selecionados. Para este ano, além do Jornal das Oficinas, estão já confirmados mais três publicações Media Partners: Autospecialist – Grécia; Talleres en comunicación - Espanha e Nowoczesny Warsztat – Polónia. Para inscrições e mais informações: parts@dbinformation.it Tel: +39 02 81830 325/297
Anton van Zanten foi homenageado, em Lisboa, com o European Inventor Award 2016, pela invenção do ESP, programa eletrónico de estabilidade da Bosch. O prémio, que é da responsabilidade do European Patent Office (EPO), foi entregue na categoria “Consagração da Vida”. O holandês Anton van Zanten desenvolveu o sistema antiderrapagem enquanto gestor de um grupo de investigação na Bosch, numa car-
reira que durou mais de 25 anos. O sistema foi apresentado, pela primeira vez, em 1995 como equipamento de série do Mercedes-Benz S 600. Desde aí, o ESP salvou mais de 8.500 vidas só na Europa e evitou mais de 250.000 acidentes de trânsito. Isto torna o sistema antiderrapagem no mais importante sistema de segurança de veículos, depois do cinto de segurança, sendo considerado mais importante até do que o airbag.
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“Pai” do ESP homenageado
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Metelli tem juntas pré-lubrificadas S75
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A Metelli propõe uma ampla gama de juntas homocinéticas para o aftermarket (748 referências), que contam sempre com a característica de serem lubrificadas durante a montagem do produto. A massa lubrificante utilizada pela Metelli é injetada na junta homocinética, através de um sistema automático de dosagem capaz de oferecer as seguintes vantagens: quantidade correta de massa lubrificante; excelente lubrificação de todas as pistas de deslizamento; pronta para ser utilizada; não requer nenhuma massa lubrificante adicional. A junta homocinética está equipada com uma tampa de plástico para evitar a contaminação e perda de massa lubrificante. Devem evitar-se adições de massa lubrificante diferente da que é fornecida pela Metelli para evitar problemas de compatibilidade. Apenas para jogos de foles (90% da gama são de borracha), a Metelli fornece a massa lubrificante no tubo para aberturas repetidas, que permite, de forma simples, o restabelecimento da quantidade correta de massa lubrificante.
Oficina Móvel
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Euro Tyre lança novo site evoluzionecontinua CONVERSA DE MÃOS, LDA Rua Industrial da Urtigueira, 44-56 - 4410-304 V. N. da Gaia Telf: 227 139 084 - FAX 227 138 967 email: conversademaos@gmail.com Julho I 2016
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Mais informações em: www.conversademaos.pt
Com um novo visual e novas funcionalidades, o novo site permite aos utilizadores uma melhor interação, bem como uma maior intuitividade nos processos. Foram introduzidas melhorias nas pesquisas, um novo design gráfico e um novo look mais atrativo. A Euro Tyre procura, com esta nova versão, continuar na vanguarda das vendas online a profissionais. Todos os produtos comercializados pela Euro Tyre (pneus, peças, consumíveis, baterias e lubrificantes, entre outros) encontram-se disponíveis, sendo ainda mais fácil a pesquisa através de um sistema de introdução rápida que permite a pesquisa através de uma simples palavra.
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AutoCrew expande rede de oficinas em Portugal Seguindo uma estratégia de proximidade, a rede oficinal AutoCrew tem vindo a garantir uma cobertura nacional, trabalhando para o sucesso de negócios locais, assim como na aproximação ao cliente final. Recentemente, a rede foi alargada com a entrada de 14 novos aderente: l José Amorim Castro Unipessoal, Lda (Miranda do Douro) l Electrocanossa - Electricistas Auto, Lda (Arcos de Valdevez) l A. Augusto Lima e Silva, Soc. Unip. Lda (Santa Maria da Feira) l Auto Reparadora Vila Maior, Lda (Vila Maior) l Espaço Coimbra, Lda (Coimbra) l Turbo SIS, de Márcio José Gonçalves Nogueira (Braga) l J.C.O. Auto – João Carlos & Oliveira, Lda (Barcelos) l Mig3-Car – Com. Acessórios Veículos Automóveis, Lda (Montalegre) l PPR, Lda e Guohang Yang Auto, Unip. Lda (Vila do Conde) l Auto Recta Penichense – Reparações de Automóveis, Lda (Peniche) l LVA - Luís Filipe Santos Unip. Lda (Alcobaça) l U.S.Car, Lda (Loures) l José António Pacheco Lda (Açores).
A Motul incorporou, recentemente, a homologação Volvo Car Corporation VCC 95200377 no seu produto 8100 Eco-nergy 0W-30. Esta homologação exige que o lubrificante cumpra, ao mesmo tempo, com o grau SAE 0W-30 e a norma ACEA A5/B5, de modo a lubrificar a maioria das motorizações a gasolina atmosféricas ou turbo, produzidas a partir de 2004. Outros construtores exigem, igualmente, as mesmas homologações, pelo que este lubrificante pode ser utilizado para as marcas: Honda 1.8L e 2.0L; e Land Rover 3.2L. A norma ACEA A5/B5 exige um lubrificante de prestações em economia de combustível e uma baixa taxa de emissões poluentes. O Motul 8100 Eco-nergy 0W-30 contém uma base 100% sintética e um modificador de fricção específico que permite obter um filme lubrificante muito resistente, reduzir as fricções no motor, manter a pressão do óleo e reduzir a temperatura geral de funcionamento do motor.
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Motul lança novo lubrificante para Volvo
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Auto Peças e Acessórios Sousa mudou de instalações
Fase luminosa
Em Tavira, cidade do sotavento algarvio, onde o rio Gião encontra o oceano Atlântico, ergue-se a Auto Peças e Acessórios Sousa. Que, ao ter mudado de instalações, entrou numa nova fase. Mais luminosa, diga-se Por: Bruno Castanheira
Apoios motor Meyle colocados à prova A qualidade dos apoios de motor Meyle para veículos comerciais está a ser colocada à prova através da sua utilização nas corridas de camiões. As peças são utilizadas, este ano, pela primeira vez, nos camiões de corrida da equipa “tankpool24”, que disputam o FIA European Truck Racing Championship. “Durante as duras condições da corrida, dependemos de peças particularmente resistentes”, afirmou Norbert Kiss, campeão europeu pela segunda vez consecutiva e piloto da equipa de competição. Os materiais utilizados são especialmente sujeitos a um binário elevado e a cargas especiais de maior calor nos camiões de competição. “Nos últimos anos, já foram comprovados os discos e pastilhas de travão da mesma marca. Desta vez, utilizámos também os apoios”, destacou o mesmo responsável. Na produção destes apoios de motor, são utilizados compostos de borracha e suportes de alta qualidade. Assim, apesar dos grandes esforços estáticos, dinâmicos e térmicos a que são submetidos os apoios de motor, é possível assegurar uma longa vida útil.
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oram mais de duas décadas nas antigas instalações. Mais precisamente, 26 anos. Demasiado tempo para uma empresa que, de sombria, só tinha mesmo o espaço onde desenvolvia a sua atividade. A falta que luz natural que se sentia no interior da loja contrastava com a visão reluzente de José de Sousa e Alda Sousa. Por isso, assim que chegou a oportunidade, os líderes da Auto Peças e Acessórios Sousa não pensaram duas vezes e mudaram-se de “armas e bagagens”. O objetivo que esteve na génese desta alteração prendeu-se com a necessidade de dinamizar a imagem da empresa junto dos clientes, proporcionando uma atmosfera mais luminosa. “Mudámos de instalações para agradar, essencialmente, ao cliente, que está no topo das nossas prioridades. O ambiente onde estávamos era mais escuro e mais fechado”, confidenciou Alda Sousa ao nosso jornal. Para mais, oferecendo Tavira cerca de 300 dias de sol por ano... n SAZONALIDADE NÃO EXISTE Só no piso térreo, as novas instalações dispõem de cerca de 110 m2. Se adicionarmos o espaço existente no piso superior, destinado à armazenagem de produtos, são outros tantos. “Marcas, há muitas. Variedade, também”. Revelou Alda Sousa. Que completou o seu raciocínio: “Não nos agarramos a uma marca. Tentamos ter sempre várias, de modo a ir ao encontro daquilo que o cliente pretende”. De acordo com a responsável da Auto Peças e Acessórios Sousa, “é difícil eleger o produto que tem mais saída”. A explicação é simples: “Vende-se de tudo um pouco, embora em menos quantidade do que há uns tempos, devido às maiores dificuldades económicas dos clientes”. Situada no sotavento algarvio, a cidade de Tavira insere-se num concelho que ocupa uma área de 607 km², estendendo-se da orla marítima para o interior, estruturado em três sub-regiões: o litoral, o barrocal e a serra. Como será, então, o mercado de peças nesta ampla região? Alda Sousa foi perentória: “Ao contrário de outros, o ramo onde desenvolvemos a nossa atividade não é sazonal. Consegue ser constante o ano inteiro”. A maior dificuldade que sentimos? “A muita concorrência que existe”. Mas nada parece abalar a convicção da Auto Peças e Acessórios Sousa, que chega, pelo menos, às seis freguesias do concelho: Tavira (Santa Maria e Santiago), Conceição e Cabanas de Tavira, Luz de Tavira e Santo Estêvão, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia e Cachopo. Julho I 2016
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NGK cria portal sobre velas A NGK criou uma série de páginas web dedicadas, especificamente, à sua gama de velas, com o objetivo de oferecer maior conhecimento técnico às oficinas numa estrutura clara e facilmente entendível. Tudo o que as oficinas necessitam é de um leitor de códigos QR no seu smartphone ou tablet. Fazendo um scanner do código QR na etiqueta da embalagem da vela, acede-se a uma página de Internet específica para essa mesma vela. O interface do utilizador das páginas web adapta-se, automaticamente, ao dispositivo, de forma a que o conteúdo disponível seja visível a todos. A gama NGK compreende seis categorias de velas. Cada uma tem a sua própria página na net, com um vídeo ilustrativo da instalação e uma ampla gama de informação útil, com a descrição detalhada da categoria, o desenho da vela e as ligações da mesma.
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DICA DE REPARAÇÃO
SACHS é uma marca da ZF
Atenção às juntas líquidas!
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Por: Nuno Teixeira Tlm: 937 500 519
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Tecnología comprovada para uma ótima condução.
Volante Bimassa SACHS
Retificação Revista PME Aftermarket 2016
• A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial.
Na edição especial Revista PME Aftermarket 2016, publicada no passado mês de junho, a empresa Sotinar Lisboa, distinguida com o estatuto PME Líder, por lapso, não foi incluída na listagem publicada nas páginas 96 e 97. A Sotinar Lisboa, Lda, é uma empresa especialista em repintura automóvel. Foi fundada em 2000, tem 12 colaboradores e mais de 500 clientes oficinais de repintura automóvel ativos. É representante das melhores marcas mundiais no setor da repintura automóvel, ressaltando-se os sistemas de pintura CROMAX, massas de polir FARÈCLA, pistolas de pintura DeVILBISS, abrasivos MIRKA e KOVAX, equipamentos de lixagem, polimento e aspiração RUPES, sistemas completos de acabamento de superfícies Car Repair System, máquinas de lavar pistolas ROSAUTO e DRESTER, entre muitas outras marcas de referência, num total de mais de 5.000 referências disponíveis. Com 6 técnicos comerciais em permanência junto dos clientes, a Sotinar Lisboa faz da assistência pós-venda e formação contínua de excelência aos profissionais da repintura automóvel o seu fator diferenciador da concorrência nos mercados geográficos em que se insere, ou seja, Grande Lisboa, Alentejo e Algarve. Esta assistência pós venda de excelência é reconhecida pela TUV Portugal, entidade certificadora que desde o ano de 2005, atribui à Sotinar Lisboa, Lda a certificação ISO 9001/2008, reconhecendo desta forma a orientação da organização no sentido da satisfação diária das necessidades dos seus clientes. Nos mercados em que se insere, a Sotinar Lisboa Lda é em volume de faturação em repintura automóvel e em número de clientes oficinais a maior empresa do setor, apresentando rácios económico-financeiros ímpares neste setor da repintura automóvel, de excelência mesmo, tendo sido sempre consecutivamente PME Líder e muitas vezes PME Excelência, pelo que pedimos desculpa à empresa Sotinar Lisboa pelo erro ocorrido.
• Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 21 milhões de volantes bimassa. • Gama em constante crescimento, oferece uma das maiores coberturas do mercado. • Catálogo online WEBCAT totalmente atualizado e de fácil consulta. • Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas e retalhistas.
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Na mesma edição da Revista PME Aftermarket 2016, foi indicado na listagem publicada na página 98, que a empresa Rodapeças pertence ao distrito de Aveiro, o que não é verdade, pois a empresa tem a sede no Carriço, distrito de Leiria. Pedimos, por isso, desculpa à empresa Rodapeças pelo erro.
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obstruir a entrada de óleo, provocando a deficiente lubrificação do mesmo, ou então caso consiga passar pelo corpo do turbo, vai certamente entupir o canal de lubrificação do axial, pois este é o canal mais pequeno do interior do turbo, provocando assim a folga axial do turbo. Também na entrada e saída de gases do turbo é recomendado apenas o uso das juntas indicadas e evitar o uso de massa de escape, esta depois de seca tem uma elevada dureza e quando aplicada na entrada de gases do turbo poderá entrar e danificar as alhetes da turbina, ou até mesmo as alhetes da geometria variável.
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É muito comum a utilização de juntas líquidas na aplicação de um turbocompressor, em que os excessos acabam por bloquear os canais de lubrificação. Os fabricantes dos turbos recomendam sempre o uso de juntas apropriadas, pois as colas/silicones com a temperatura ficam maleáveis, adquirindo assim vários tipos de formas, em certas viaturas o óleo que vai lubrificar o turbo não passa pelo filtro de óleo, e até um filtro de óleo entupido faz abrir o by-pass, deixando passar óleo não filtrado para o sistema. A cola/silicone ao entrar no interior do turbo pelos canais de lubrificação, poderá
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INA FEAD KIT para reparação de acionamento de grupos Hoje, para uma reparação correta do sistema de acionamento de grupos auxiliares, já não é só suficiente verificar e substituir a correia multi V. Componentes adicionais, como o ar condicionado, a direção assistida, os alternadores cada vez mais potentes e os sistemas start/stop, incluem e garantem uma complexidade cada vez maior destes sistemas. Com o INA FEAD KIT, a Schaeffler oferece, a partir de agora, uma solução completa para a reparação de acionamentos de grupos auxiliares. Fazem sempre parte dos componentes principais a correia multi V, os rolamentos tensores e guias, assim como também todos os acessórios necessários. Dependendo do tipo de viatura ou dos requisitos, é possível que a solução de reparação possa conter, também, uma roda livre do alternador, amortecedor de vibrações de torção ou uma bomba de água.
Standox entra na era dos vernizes de secagem rápida Com a introdução do novo Standocryl Verniz COV-Xtreme K9580, a Standox abre as portas a uma nova era de vernizes de secagem rápida. Graças à sua exclusiva e inovadora tecnologia de resinas, este verniz seca em apenas cinco minutos a 60°C, permitindo, ainda um acabamento excecional. Os clientes podem escolher entre dois endurecedores especiais, consoante os processos individuais de secagem da oficina. O Endurecedor COV-Xtreme da Standox é adequado para temperaturas de secagem elevadas, mais rápidas e sujeitas ao sistema de aquecimento da cabina de pintura. Através do Endurecedor COV-Xtreme Air da Standox, o novo verniz secará a uma temperatura ambiente de 20°C em menos de uma hora. Esta opção evita a secagem em cabina de pintura, tornando o novo verniz eficiente em termos energéticos, sem comprometer a qualidade dos seus resultados. autopecas_cab.pdf
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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands.
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Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059 Julho I 2016
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Bosch leva distribuidores a Itália
Lubrigrupo distinguida pela ExxonMobil A Lubrigrupo foi distinguida pela ExxonMobil com o galardão de ouro nos prémios “Circle of Excellence” na categoria PVL Program Execution, pela implementação do programa Mobil 1 Workshop. Adicionalmente, foi, também, agraciada com o prémio de Prata pela qualidade dos serviços prestados. Circle of Excellence é uma plataforma que distingue a excelência do trabalho, a estratégia, a aplicação das melhores práticas e o desempenho da rede de distribuidores ExxonMobil. Ao juntar-se a este programa, os distribuidores da Europa, Médio Oriente e Norte de África (EMEA) têm a oportunidade de receber a merecida exposição a nível global. A entrega destes prémios decorreu em França, na última semana de abril, e serviu para juntar todos os vencedores e congratulá-los pelo excelente trabalho e por defenderem a marca Mobil. Para a Lubrigrupo, continua a ser uma honra figurar na elite da ExxonMobil e este reconhecimento é, também, fruto da confiança transmitida pelos clientes.
A Bosch levou um grupo de 25 distribuidores de equipamentos oficinais, de Portugal e Espanha, a uma viagem de dois dias, em conjunto com as respetivas equipas de vendas e marketing, às instalações do centro de produção em Corregio, na região italiana de Emilia Romagna. O objetivo principal desta visita foi dar a conhecer, em primeira mão, aos principais clientes de equipamento oficinal Bosch, o processo de fabrico de alguns dos equipamentos que, atualmente, se comercializam em ambos os países e, ao mesmo tempo, assistirem à apresentação das novidades de produto para este ano. Durante a visita, os clientes puderam assistir a apresentações sobre os novos equipamentos oficinais relacionados com a roda, que a Bosch fabrica e comercializa: alinhadores de direção, sistemas de assistência à condução, equipamentos de inspeção, equilibradoras e desmontadoras. Estas apresentações realizaram-se no próprio centro. Fundada em 1975, a fábrica de Correggio passou a pertencer à divisão Automotive Aftermaket do Grupo Bosch, em 2007. Desde então, tem ganho um lugar de destaque entre os principais fabricantes de equipamento oficinal, tendo-se especializado no fabrico de desmontadoras, equilibradoras de rodas e equipamentos auxiliares para o serviço de pneus.
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OPINIÃO
“Tenho orgulho e brio no meu camião!”
Júlio Jerónimo, gerente da Transportes Jerónimo & Rodrigues Lda, foi um dos muitos participantes do 1º Salão Nacional do Transporte, tendo ganho o prémio de melhor camião. Em entrevista ao JO, destaca a importância da realização deste certame
1.° Salão Nacional do Transporte registou boa casa
ANTRAM foi a promotora do certame
Nem o facto de ter aberto as suas portas no feriado do 10 de junho, que fez com que o fim de semana fosse prolongado, demoveu os visitantes do 1.° Salão Nacional do Transporte, que se realizou no Expocentro, em Pombal. O Jornal das Oficinas e a Revista dos Pneus foram media partners Por: Bruno Castanheira
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ANTRAM (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias) promoveu, entre os passados dias 10 e 12 de junho, o 1.° Salão Nacional do Transporte, que decorreu no Expocentro – Centro Municipal de Exposições de Pombal. O relógio marcava 10h00 quando, no feriado do 10 de junho (Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas), as portas abriram para acolher a primeira edição do evento dedicado a todos os profissionais que se movimentam na área do transporte e no mercado do pós-venda. E nem o facto de o certame se ter iniciado numa sexta-feira feriado, que fez com que o fim de semana fosse prolongado, demoveu os visitantes de se deslocarem ao Expocentro, em Pombal. Inaugurado, com pompa e circunstância, por Diogo Mateus, presidente da Câmara Municipal de Pombal, o certame mostrou uma boa organização e um programa muito vasto, onde a parte lúdica esteve, também, em grande evidência. A adesão das marcas foi muito boa, dando um conteúdo informativo e expositivo muito interessante a esta primeira edição. O público teve papel importante e respondeu em número elevado. Durante três dias, a ANTRAM reuniu fabricantes, importadores e representantes, que tiveram a possibilidade de apresentar ao mercado as suas novidades, soluções e propostas em veículos pesados, equipamento oficinal, peças, pneus, lubrificantes, componentes e acessórios, ferramentas, software para gestão de frotas e de logística. E, ainda, outros produtos e serviços para o setor. Centrado nos camiões e nos motoristas, envolvendo, obrigatoriamente, empresários, fornecedores e clientes, este salão foi um grande momento de networking empresarial. Visando, sobretudo, prestar informações úteis e atualizadas sobre os produtos dos diferentes parceiros, reforçar o espírito associativo e promover o convívio e a confraternização. n PONTOS ALTOS Certame que se preze, está recheado de pontos altos. O 1.° Salão Nacional do Transporte não fugiu à regra. Julho I 2016
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A primeira nota de destaque foi o facto de Jornal das Oficinas e Revista dos Pneus, os principais títulos da AP Comunicação, terem sido media partners do evento. Mas houve mais. Durante três dias, os visitantes puderam assistir, in loco, a várias iniciativas. No dia 10 de junho, sexta-feira, entre as 15h30 e as 16h30, teve lugar o 1.° Troféu de Automodelismo. Mais tarde, das 17h00 às 19h00, decorreu um show de drift (moto e automóvel). A partir da 22h00 e até ao encerramento da feira (02h00), o momento foi de Toy, que deu um concerto para os visitantes. No segundo dia, 11 de junho, sábado, teve lugar uma gincana/perícia de camiões, às 11h00. Mais tarde, das 15h30 às 16h30, decorreu o 2.° Troféu de Automodelismo. Seguindo-se-lhe, das 17h00 às 19h00, novo show de drift, desta vez com tratores e camiões. O último ponto alto do dia (ou, melhor, da noite), pertenceu a Mónica Sintra, que deu um concerto a partir das 22h00. A 12 de junho, domingo (dia do encerramento), o programa foi mais curto, tendo terminado às 20h00. Mas, até lá, houve tempo para um desfile de camiões (11h00), para um simulacro de socorro com a empresa Reboques Sousa (15h00-15h30) e para o 3.° Troféu de Automodelismo (15h30-16h30). Em jeito de balanço, Nelson Sousa, vice-presidente da ANTRAM, deu conta que “este evento pretendeu, acima de tudo, trazer dinâmica à região e ao setor, tendo sido uma excelente oportunidade para fabricantes, importadores e representantes apresentarem novidades e estabelecerem novos contactos e parcerias, bem como para concretizarem negócios”. Resta acrescentar que a ANTRAM é uma associação patronal constituída em junho de 1975. Com presença em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro, representa cerca de 2.000 empresas nacionais de transporte profissional de mercadorias. Um dos seus objetivos prioritários é o diálogo com o poder político, no sentido de encontrar as melhores soluções para os problemas do setor, defendendo sempre os interesses e direitos dos seus associados.
Como teve conhecimento da realização do Salão? Tive conhecimento do 1º Salão Nacional de Transporte através dos elementos da organização da Antram, nomeadamente do Sr. Renato Neves dos Tranportes Central Pombalense e do Sr. Jorge Lemos dos transportes Lemos. Porque decidiu participar com o seu camião no concurso promovido pela organização do Salão? Decidi participar no concurso e na exposição de camiões, porque fui convidado, porque se realizou na minha cidade Pombal e porque com 25 anos de profissão continuo a ser um aficionado pelo mundo do transportes e a tudo que se relaciona com este. Tenho muito gosto em representar Pombal na área dos transportes, aqui e em toda a parte da Europa. Relativamente a expor o camião, acho que é a forma mais simples de demonstrar que temos orgulho e brio nos camiões que nos fazem transportar as mercadorias. Foi o vencedor do concurso do melhor camião presente no Salão. Quais foram as razões que levaram o júri a atribuir-lhe o 1º lugar neste concurso? Foram avaliados cerca de 50 camiões no decorrer do evento e eu fui vencedor do prémio de melhor interior de cabine de camião. Este prémio é atribuído às boas condições que se encontra tanto na limpeza, na arrumação, estimação, decoração e personalização. Relativamente aos expositores presentes no Salão, considera que estavam representadas as principais áreas do setor dos pesados? Para o primeiro Salão foram atingidos os objetivos principais e estavam representados as principais áreas. Alerto para o expositor da Guarda Nacional Republicana que esteve também presente no salão e que em outras exposições onde estive não estava presente, realço o importante valor nesta atividade dos transportes . O que gostou mais de ver neste 1º Salão Nacional de Transporte? A visita ao salão para conhecer e observar as novas tecnologias expostas, que realmente é que nos convida a visitar. Todos sabemos que é nestas exposições que são apresentadas tudo o que é novidades no mercado dos transportes. Que balanço faz da organização deste Salão? O balanço é positivo, visto que sendo o primeiro a ser realizado em Pombal, conseguiu reunir as condições principais, o que torna o resultado muito positivo tanto para a região de Pombal como a nível nacional e internacional.
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DICA DE REPARAÇÃO
Fuchs lança lubrificante para BMW, Jaguar e Land Rover A Fuchs continua a trabalhar na constante evolução dos seus produtos, o que permite à empresa desenvolver lubrificantes de motor com formulações que melhoram as prestações de cada veículo. O seu lubrificante premium TITAN GT1 EVO SAE 0W-20, que conta com a nova Tecnologia XTL e com uma viscosidade pioneira, oferece uma considerável redução no consumo de combustível e de óleo, sendo um produto aprovado, oficialmente, para motores BMW LONGLIFE - 14 FE+ e JAGUAR LAND ROVER STJLR.51.5122. Para o Grupo Fuchs, com uma experiência de mais de 10 anos a trabalhar com baixas viscosidades, o grau de viscosidade SAE 0W-20 não representa novidade e é, por este motivo, uma das companhias com maior experiência neste campo.
Instruções de montagem
Comprimidos de mecânica Mais que uma dica, o meu apontamento deste mês é um conselho sério a levar em conta. Ao longo do meu percurso pela formação apercebi-me da dificuldade que certos avanços tecnológicos na mecânica têm causado à massa humana que desempenha a nobre tarefa de reparar automóveis. Assisti entre outros, à “invasão” das correias de distribuição, das centralinas de comando electrónico, dos êmbolos rotativos nas pinças de travão, dos tensores nas correias exteriores, dos bimassas, da electrónica em geral, que trouxeram algumas dificuldades a quem até aqui praticava “mecânica de prego e martelo”. Neste percurso, muitos profissionais da área ficaram pelo caminho. Não pelas dificuldades que encontraram no desempenho das novas tarefas, nem muito menos pelo custo dos equipamentos que teriam de comprar. Perderam entre outros motivos por falta de humildade ao recusarem aprender e especializar-se, pensando que nada mais havia a aprender
na mecânica para além do que sabiam. Alguns ainda teimam em continuar, enchendo os balcões das devoluções das casas de peças, de componentes que devolvem por defeitos de fabrico que não existem. Tudo se resume a uma só coisa, a persistente falta de humildade que os leva a não conseguirem despender dez minutos para se debruçarem sobre uma folha, que explica os procedimentos especiais de montagem. O folheto informa normalmente procedimentos específicos de montagem, que pela complexidade necessitam de ser explicados, para que sejam corretamente aplicados. A maior parte das vezes possui imagens muito fáceis de entender. A minha dica de hoje é: monte uma peça nova como se estivesse a tomar um medicamento. Leia as instruções!
SWAG alerta para códigos PR Em todos os veículos do Grupo Volkswagen (VW, Audi, Seat, Skoda) existem os códigos PR, que identificam que peça foi montada em determinado veículo na fábrica. Estes códigos foram desenvolvidos e introduzidos com o objetivo de facilitar a identificação da peça instalada em determinado veículo, devido ao grande número de variantes de modelos e especificações existentes dentro do grupo. Os códigos PR são muito importantes e utilizados pelo Grupo VW desde 1999. Sem estes códigos, é praticamente impossível identificar com precisão as diferentes peças para cada uma das variantes de determinado veículo. Estes códigos podem ser encontrados na primeira página do livro de serviço do veículo ou em etiquetas colocadas perto da roda sobressalente. Estes códigos são alfanuméricos e compostos por três caracteres. No catálogo da SWAG, estes códigos estão especificados tendo em conta a referência de origem, o chassis do veículo e a variante do modelo em si. A referência SWAG pode ter várias aplicações, com diferentes chassis, logo confirmar o código PR será a certeza de que a peça é a correta para determinado veículo.
Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303
Visoparts amplia negócio Com o objetivo de diversificar os seus negócios para novos mercados, a Visoparts estabeleceu uma parceria com a DT Spare Parts, para comercializar uma nova gama de produtos para o segmento de veículos comerciais, de forma a complementar a oferta para os seus clientes. José Oliveira, gerente da empresa, acredita que esta aposta no mercado de veículos comerciais se traduzirá na mesma qualidade e atendimento da qual a Visoparts já é reconhecida no segmento dos veículos pesados. O comprometimento com a qualidade continua a ser o pilar fundamental da empresa. Como refere o administrador da Visoparts, “em momento algum abdicaremos da nossa qualidade de serviço, do profissionalismo do nosso atendimento, da rapidez da entrega e da proximidade ao cliente”, afirma este responsável. www.jornaldasoficinas.com
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Identica renova website Passou a estar disponível mais uma ferramenta da Rede Identica. O novo site consiste num novo instrumento de comunicação especialmente dirigido ao grande público. Com uma imagem moderna e uma organização simples e intuitiva, o novo site (www.identica.pt) tem como objetivo aproximar e divulgar a Rede Identica e as oficinas que a compõem aos clientes finais. Divulgar a Rede Identica e mostrar a forma profissional como têm estruturado o leque de serviços disponíveis, fez parte das solicitações de diversos parceiros da rede, quando foram traçados os objetivos deste desenvolvimento. E porque um dos principais objetivos do site é esclarecer e ajudar os clientes finais sobre as qualidades da Rede Identica, podemos encontrar neste novo espaço cibernauta alguns artigos e conselhos sobre a pintura da viatura e um (muito útil) localizador de oficinas, para que o cliente possa selecionar a oficina mais próxima da sua localização.
Spies Hecker e Mercedes AMG Petronas juntas
A Mercedes AMG Petronas, consagrada campeã do Mundial de Construtores de F1, utiliza há vários anos tintas Spies Hecker nos seus carros de competição e na frota de camiões da equipa. “É importante que os nossos carros de corrida tenham um aspeto fantástico no circuito e que os logótipos dos nossos patrocinadores sejam exibidos de forma clara. Mas o que é realmente essencial para nós, é o peso da tinta, a rapidez da sua aplicação e a capacidade de todo o sistema de pintura ser utilizado uma e outra vez, durante toda a temporada, época após época, sempre com os mesmos excelentes resultados. A Spies Hecker proporciona-nos isso”, afirma Andrew Moody, responsável de pintura e gráficos da Mercedes AMG Petronas. Esta temporada o carro W07 dispõe de oito cores, sendo que nenhuma delas se encontra disponível no mercado: três tons de verde e cinco tons na cor principal, designada Stirling Silver. Com umas cores tão complexas, Moody e a sua equipa enfrentam árduos desafios. “Pintar um carro de competição demora cerca de 150 horas, sendo que a frente e a asa traseira demoram cerca de 12 horas cada”, comenta Moody. Ao longo da temporada, vão pintar, literalmente, milhares de painéis e componentes, sendo que, por vezes, poderá chegar aos 150 por semana. “A rapidez da aplicação e a fiabilidade são essenciais: não temos tempo para aceitar nada que fique aquém da perfeição”, afirma.
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ONEDRIVE / AS Parts realizam Dia do Fornecedor com SKF A SKF foi o fornecedor escolhido para o primeiro evento “Dia do Fornecedor” nas lojas ONEDRIVE / AS Parts, que decorreu no passado mês de junho. Durante todo o dia, a equipa da SKF fez um périplo pelas lojas ONEDRIVE / AS Parts, prestando apoio, esclarecendo dúvidas a clientes e aproveitando a ocasião para dar a conhecer dados técnicos e características diferenciadoras dos seus produtos. Este evento pretendeu premiar os clientes que privilegiam os artigos da marca SKF e dar a conhecer as mais recentes novidades nas diferentes gamas de produto da mesma. No decorrer do dia, foram realizadas campanhas especiais e exclusivas para este evento e distribuídos brindes com os pedidos SKF, que incluíam uma útil toalha de praia almofada, assim como alguns jogos para os mais novos, assinalando o Dia Mundial da Criança, que se comemorou.
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Glassdrive e Sika vão levar para-brisas e adesivo ao limite
Agentes VDO Diesel Repair Service reúnem-se Decorreu no Hotel VIP Executive, em Santa Iria de Azóia, a reunião nacional dos Agentes VDO Diesel Repair Service, promovida pela Krautli Portugal, representante oficial da marca VDO para Portugal. Neste meeting, foram abordados vários temas, entre eles o enquadramento do mercado e o balanço das atividades da rede, bem como a situação atual e futura da reparação de bombas e injetores. A VDO é, atualmente, um dos principais fornecedores OE em soluções de Diesel common rail, equipando, de origem, fabricantes como a Mercedes-Benz, Ford, PSA, Toyota, Mazda, Grupo VW, Nissan, Renault, Land Rover, Jaguar e Volvo. Estima-se que o parque circulante de veículos em Portugal com bombas common rail VDO, se situe nas 270.000 unidades. Estiveram presentes neste evento, representantes da Contine tal VDO, bem como todos os membros da rede oficial VDO DRS, designadamente: Central Diesel, Fafediesel, Marcodiesel, Servidiesel, Leiridiesel, Mourauto e o mais recente membro da rede oficial, a Turbotest.
O evento, intitulado NO LIMITE!, realizado e promovido em parceria pela Glassdrive e pela Sika Portugal, contando com organização técnica do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), irá contemplar, entre outras atividades, dois crash tests e um car lift. Este evento, que acontecerá no dia 25 de setembro, junto ao estádio Dr. Magalhães Pessoa, tem o apoio do Município de Leiria e está integrado no “Leiria Sobre Rodas”, que decorrerá de 18 a 25 de setembro de 2016 na cidade do Lis. Pela primeira vez aberto ao público em Portugal, o evento mostrará dois crash tests, que serão feitos 30 minutos após a substituição do pára-brisas, utilizando
o inovador adesivo SikaTack ELITE. Já o car lift, que consiste na suspensão de uma viatura pelo pára-brisas, será realizado 60 minutos após a colagem do vidro com o mesmo adesivo. Nesta ação, que decorrerá na tarde do dia 25 de setembro diante de milhares de aficionados do mundo automóvel, a Glassdrive e a Sika irão mostrar todas as potencialidades desta solução inovadora, tendo o apoio do IPLeiria - Laboratório de Engenharia Automóvel. A Glassdrive irá, em primeira mão, utilizar este inovador produto da Sika nos seus centros, dando continuidade à prestação de um serviço de substituição de vidro automóvel com elevada qualidade e rapidez.
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Direções assistidas TRW
Novos desenvolvimentos e soluções O Grupo ZF, proprietário da marca TRW, tem investido fortemente no desenvolvimento das direções assistidas, com o objetivo de reduzir o peso, o custo e as emissões dos veículos
A
empresa investe, aproximadamente, cinco por cento do seu volume de vendas em Investigação e Desenvolvimento (recentemente, 1,4 mil milhões de euros). Isto assegura que os clientes do grupo obtêm as tecnologias mais recentes, contribuindo fortemente para uma maior segurança nas estradas a nível mundial. Na área das direções assistidas, uma maneira simples de reduzir o consumo de combustível consiste em desligar do motor o apoio convencional da direção, quando esta não é necessária.
n DIREÇÃO ASSISTIDA ELETRO-HIDRÁULICA (EPHS) Um passo fundamental no desenvolvimento dos sistemas de direção foi a substituição da bomba da direção assistida acionada por correia por uma acionada eletricamente. Conhecidos genericamente por sistemas de Direção Assistida Eletro-hidráulica (EPHS), certos tipos deste sistema utilizam apenas 25 por cento da energia de um sistema convencional. A EPHS é uma solução de direção assistida elétrica da ZF TRW que combina as vantagens da direção “on-demand” controlada eletronicamente com as do funcionamento hidráulico. Tal como as outras soluções de direção elétrica, a EPHS é independente do motor de combustão. O sistema requer custos de desenvolvimento
da aplicação comparativamente baixos – uma solução ideal para plataformas de veículos elétricos híbridos. n DIREÇÃO ASSISTIDA ELÉTRICA (EPS) O próximo passo na evolução do desenvolvimento de sistemas de direção será os sistemas totalmente elétricos. Geralmente conhecidos como sistemas de Direção Assistida Elétrica (EPS), oferecem um potencial de economia de combustível ainda maior. Além disso, têm um papel
importante na proteção do ambiente devido à total ausência de líquido hidráulico. Um dos produtos na gama EPS é o sistema de direção assistida elétrico com acionamento na coluna (Column Drive EPS). Concebida originalmente para o segmento dos automóveis utilitários, a Column Drive EPS da ZF TRW evoluiu para uma família de soluções modulares e escalonáveis capazes de suportar cargas na caixa de direção entre 4,0 kN e 100 kN. Uma das principais vantagens do sistema de Acionamento na Coluna é a sua arquitetura inteligente que pode ser adaptada a um amplo leque de aplicações de veículos ao mesmo tempo que ainda reduz os custos do ciclo de vida.
n EPS COM ACIONAMENTO POR CORREIA Para veículos maiores e do segmento premium, a EPS com Acionamento por Correia da ZF TRW (também designado por Acionamento por Cremalheira) é uma solução que integra um motor sem escovas, uma correia dentada e um conjunto de porca de esferas com polia e rolamento numa única unidade. Esta configuração resulta numa inércia mais baixa para aplicações de grande potência, bem como uma sensação de direção muito direta e resposta superior. A tecnologia de acionamento por correia é particularmente adequada a veículos do segmento D e superior. Os sistemas de Acionamento por Correia da ZF TRW são alimentados diretamente pelo sistema elétrico de 12 V do veículo para cargas na cremalheira até 18 kN. O sistema partilha um grupo mecatrónico (arquitetura do sistema, segurança, sensor, motor, UCE e software) com o seu “primo” – o sistema de Acionamento na Coluna. Sem qualquer carga energética sobre o motor, os sistemas EPS oferecem uma economia de combustível de até 0,33 l/100 km, com uma redução correspondente das emissões de dióxido de carbono de aproximadamente 8 g/km. n AVANÇOS IMPORTANTES A ZF TRW continua a fazer avanços importantes nesta área. Um novo protótipo que combina tecnologias da ZF e da TRW poderá ajudar a melhorar a segurança bem como o desempenho em veículos parcial e totalmente automatizados. O veículo de ensaio utiliza a nova EPS de duplo pinhão da TRW no eixo dianteiro e o Controlo Ativo da Cinemática (AKC, sigla em inglês) da ZF no eixo traseiro para melhorar o controlo do veículo. Este serve para demonstrar como segurança e conforto de condução podem ser aumentados de forma significativa, quando sistemas bem implementados e comprovados são ajustados de forma perfeita para funcionarem em conjunto. A baixa velocidade, o AKC vira as rodas traseiras na direção oposta à do ângulo de viragem das rodas dianteiras. Isto reduz o raio de viragem do veículo, o que ajuda a melhorar o conforto do condutor. A velocidade mais alta, as rodas traseiras e dianteiras viram para a mesma direção, melhorando a estabilidade do veículo. Quando as rodas viram todas para a mesma direção, a rotação do veículo em torno do eixo vertical é reduzida, possibilitando uma condução mais segura.
Norsider com sucesso na venda de peças online A Norsider adotou uma estratégia digital para melhor comunicar e expor os seus produtos e serviços. Os resultados desta aposta são nítidos: 50% das vendas provêm de plataformas online. Foi através do Standvirtual, das redes sociais e de outras ferramentas digitais, que a Norsider encontrou uma forma de impulsionar o negócio e chegar, de uma forma mais rápida e direta, às oficinas automóveis e a clientes particulares. A Norsider conseguiu, assim, uma plataforma de exposição do negócio, desde as peças automóveis para venda até aos serviços que presta, como o abate de veículos em fim de vida. Só no Standvirtual, a Norsider tem, hoje, mais de 70.000 peças automóveis à venda, incluindo volantes, puxadores de portas, elevadores de vidros, jantes e motores, entre outras. Julho I 2016
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Lubrificantes PADOR é 3.º produto da marca A Rodapeças lançou o 3.º produto PADOR, marca exclusiva desta empresa distribuidora de peças automóvel, com sede no centro do país. A opção recaiu sobre os lubrificantes PADOR, já que o aumento exponencial das exigências técnicas dos motores de combustão interna dos automóveis das últimas gerações, fazem da PADOR uma marca perfeitamente adaptada às mesmas. A gama de lubrificantes PADOR dispõe de variantes 100% sintéticas e minerais. Os lubrificantes PADOR dispõem das certificações API e ACEA. O responsável pelo desenvolvimento da PADOR em Portugal, Ricardo Fernandes, comentou este 3.º lançamento da seguinte forma: “A qualidade dos lubrificantes PADOR e a gama adaptada às necessidades do mercado português, permite-nos assegurar um elevado grau de satisfação e a certeza de que este 3.º produto terá o mesmo sucesso do que o anticongelante e as baterias PADOR em Portugal”.
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MAN Truck & Bus renova instalações no Porto
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A MAN Truck & Bus Portugal renovou e ampliou as suas instalações no Porto a pensar na melhoria das condições oferecidas aos clientes, na simplificação dos trabalhos de oficina e no conforto dos colaboradores. A festa de inauguração teve lugar no passado dia 21 de maio e contou com a presença de mais de duas centenas de convidados, entre os quais vários clientes, parceiros de negócios, colaboradores e respetivas famílias. Para a oficialização de abertura das novas instalações, foi realizada a tradicional cerimónia do corte da fita, que teve a ajuda de alguns representantes da MAN Truck & Bus Portugal, dos concessionários MAN de Portugal, dos parceiros de negócio e de representantes dos clientes. Além do convívio, os clientes puderam conhecer as novas instalações, com uma sala de espera para clientes renovada, uma oficina maior e novos escritórios. E ainda ver diversos modelos de veículos de mercadorias e passageiros da marca em exposição, nomeadamente o recente MAN TGX EfficientLine 2, em versões de 440 cv e 480 cv, com a mais inovadora tecnologia e sistemas de segurança ainda mais eficazes para uma maior eficiência.
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INDASA lança sistema Ultravent...
... e apresenta-se em força em força na Automechanika 2016
A INDASA, empresa de Aveiro especialista em abrasivos e sistemas de preparação de superfícies, lançou uma nova tecnologia multifuros designada Ultravent. O Ultravent é mais do que um sistema multifuros aplicado nos discos Rhynogrip da Indasa, uma vez que combina um prato de suporte com discos abrasivos e um interface. Juntos, estes três elementos configuram o mais potente sistema de lixagem com aspiração integrada. Com uma perfuração de 57 furos para os grãos finos (P220 a P2000) e 21 furos para os grossos (P80 a P180), os discos abrasivos Ultravent estarão disponíveis nas linhas Plus Line, HT Line e Film Line, sempre no diâmetro de 150 mm para a especificação Grip. A tecnologia Ultravent pode ainda ser completada pela unidade de extração Indasa (aspirador móvel) e pela lixadora roto-orbital Indasa. A combinação dos discos Ultravent com o respetivo prato de suporte e o suporte de interface, introduz um conjunto de vantagens nos processos de preparação de superfícies. Assim como permite diminuir o tempo de lixagem, atingir maior rentabilidade, melhorar a durabilidade dos discos de lixa e baixar, significativamente, a existência de pó no ambiente de trabalho.
A INDASA vai estar presente na próxima feira Automechanika, que se realiza 13 a 17 de Setembro de 2016, com o maior stand de sempre. Considerada a principal feira aftermarket a nível Europeu, torna-se uma excelente oportunidade de encontro entre a INDASA, os seus distribuidores e parceiros sendo visitada por clientes e potenciais clientes dos 5 continentes. Sendo a INDASA uma marca especializada em soluções para a preparação de superfícies na repintura automóvel, este é o local perfeito para o lançamento e divulgação de novos produtos. Nesta edição, o espaço da INDASA estará dotado de três áreas de demonstração: a área principal será dedicada à apresentação do novo sistema multi-furos Ultravent e aos processos de abrasivos. A segunda área vai ser reservada aos processos de pré-polimento e polimento, com destaque para o Rhynocell e para novidades ao nível da gama de polimento. A terceira área de demonstração será destinada aos selantes, adesivos e técnicas de mascaramento, entre outras novidades.
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Global One é novo grupo internacional de distribuição Nasceu um novo grupo internacional de distribuição: o Global One Automotive que iniciou operações oficiais a 1 de maio. Com sede em Frankfurt, este novo grupo de distribuição tem o foco nos mercados europeu e norte-americano, fruto dos seus fundadores: a alemã Wessels+Muller, sócio destacado da ATR, com uma faturação superior a 850 milhões de euros, e os norte-americanos da SSF. Na gestão da Global One encontramos Geral Forster, um profissional com experiência que chega à direção do grupo depois de trabalhar 16 dos seus 35 anos de carreira no setor, como membro da direção do fabricante alemão Eberspaecher.
TRW lança dois catálogos de travões A TRW Aftermarket acaba de lançar dois novos catálogos para dar apoio, em toda a Europa, aos seus programas de componentes de travagem: um catálogo para a gama de componentes de fricção e outro para pinças, travões, superkits e sensores de ABS. Ambos os catálogos estão disponíveis em formato PDF. As versões impressas serão disponibilizadas brevemente, mediante pedido. Os catálogos abrangem as peças para veículos ligeiros de passageiros (VLP) e veículos comerciais ligeiros (VCL). O catálogo de fricção contém informações sobre mais de 4.800 referências: pastilhas de travão; maxilas de travão; kits de travões e superkits; discos de travão; tambores de travão; kits de montagem e cabos avisadores. A secção
das aplicações apresenta o design de página dupla, com as informações sobre as peças do lado esquerdo e as imagens do lado direito. Existe ainda uma secção com uma tabela geral dedicada ao programa de pastilhas de travão DTEC da TRW (níveis reduzidos de poeira, desempenho superior). O catálogo de pinças (e acessórios), de kits e superkits de travões e sensores de ABS inclui informações sobre mais de 3.300 referências de peças. Este catálogo contém uma secção sobre aplicações; um guia do comprador; uma secção que inclui mais de 9.700 equivalências com as referências de origem (OE) e ainda uma secção com imagens e dimensões, apresentadas, tal como na aplicação TecDoc, para uma identificação mais simples.
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NOTÍCIAS 46
Novo verniz Cromax para climas quentes Para promover a produtividade das oficinas que operam em climas quentes e húmidos, especialmente, durante os meses de verão, a Cromax introduziu o Endurecedor AR7703 AT/AH para utilizar com o verniz Energy Ultra Performance CC6700. Tendo por base uma patenteada tecnologia de resina da Axalta, este verniz supera, na sua rapidez de secagem, qualquer outro verniz disponível da Cromax. As peças podem ser montadas após apenas 15 minutos e permite igualmente a secagem ao ar. A combinação de curtos tempos de secagem com o reduzido consumo energético, ajuda as oficinas a otimizar o seu fluxo de trabalho. O novo endurecedor vem juntar-se aos outros dois endurecedores já existentes - AR7701 e AR7702, sendo que, todos eles, fazem parte do sistema de pintura Cromax Pro.
M.C.D. Garcia e RugemPeças realizam formação Méguin
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A M.C.D. Garcia e RugemPeças, realizaram uma ação de formação de lubrificantes Méguin para os seus colaboradores. O objetivo desta ação, para além de transmitir informação atualizada sobre a gama de lubrificantes Méguin, foi uma oportunidade para se falar sobre a evolução que os lubrificantes têm tido e a maior especificidade destes componentes, que são desenvolvidos para cumprirem as exigências dos modernos motores de automóveis. Para Roberto Angelino, administrador da M.C.D. Garcia, “a falta de conhecimentos técnicos dos mecânicos é o principal fator do insucesso de muitas oficinas. Por isso, apostamos nestas ações de formação para os nossos colaboradores, de modo que possam transmitir às oficinas informação atualizada sobre os novos lubrificantes”. O mesmo responsável acrescentou que “há muito trabalho para fazer nesta área da formação, porque mais do que vender produtos, pretendemos dar conhecimento aos nossos clientes. E, por isso, estamos a formar os nossos colaboradores para que ganhem competências”.
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Maxolit lança nova gama da Proaxxo DSF A limpeza dos sistemas de ar condicionado e da climatização dos automóveis é uma prioridade para a Maxolit. Nesse sentido, a empresa especializada em ferramentas e produtos para reparação automóvel, acaba de lançar no mercado a sua nova gama de produtos para uso profissional, da marca Proaxxo DSF. Trata-se de uma linha de produtos composta por sais quaternários de amónio, competentes para proporcionarem uma ação higienizante, com eliminação dos odores tradicionalmente associados ao ar condicionado e climatização dos veículos.
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Tal como em tantos outros casos, os secadores do sistema de A/C dos veículos podem ser encontrados no mercado independente de peças. A febi alerta, porque a baixa qualidade neste caso específico não é geralmente identificável pela aparência exterior da peça, mas sim pela quantidade de material dessecante que existe no seu interior. Estas peças são, aparentemente no exterior, todas idênticas e não apresentam grandes diferenças de umas para as outras. Porém, no seu interior, são frequente e significativamente diferentes das originais, deixando, por isso, de cumprir de forma eficiente a sua função. As diferenças na quantidade de dessecante no interior são mais frequentes do que se possa imaginar. No exemplo dado, o secador para veículos pesados de uma marca alternativa à origem foi cheio com apenas 34 gr de dessecante. Já o secador de origem, contém 114 gr, o que corresponde a um poder de secagem três vezes maior. Neste caso específico, também o exterior é distinto. No exemplo da foto, o secador da esquerda saturará com maior rapidez devido à menor quantidade de material dessecante. A utilização de um secador de baixa qualidade traduz-se numa maior quantidade de vapor de água presente no circuito de A/C do veículo e consequente oxidação dos componentes. Existem importantes práticas que a febi bilstein recomenda, no âmbito da prevenção para a falha do sistema de A/C. Sempre que seja efetuada uma reparação ao sistema e que este seja aberto, substitua o secador, pois a humidade presente no ar atmosférico entrará e este ficará saturado. A febi recomenda que o secador seja substituído a cada dois anos, por forma a manter o correto funcionamento de todos os elementos do sistema.
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febi alerta para qualidade secador A/C
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NOTÍCIAS 48
Mikfil expande gama de produtos A Costa, Nunes & Costa, Lda. alargou o seu portefólio de produtos (filtros) da marca MIKFIL nos setores da maquinaria agrícola e industrial. Para os mais recentes tratores agrícolas e veículos industriais, a empresa sediada no Grijó lançou no mercado os novos filtros POWERCORE, que permitem uma fácil aplicação, bem como uma filtragem mais eficiente. A Costa, Nunes & Costa, Lda. passou a dar mais cobertura e uma resposta mais eficaz às necessidades do setor industrial, tanto com a sua marca Mikfil como com a sua marca representada em Portugal “FIL Filter”, esta última presente no TecDoc. Mas há mais: a empresa também passou a disponibilizar, com a sua marca Mikfil, filtros separadores e ampliou ainda a gama de filtros hidráulicos que disponibiliza aos clientes.
Spanjaard reforça presença na HBC A conhecida empresa HBC (Grupo Hermínios), com sede na Batalha, e já com 40 anos de serviço de venda de peças e reparação de pesados, com especial incidência da marca Scania, selecionou a marca Spanjaard para melhorar e completar um conjunto de serviços a realizar em oficina e para aumentar também a sua oferta de produtos no comércio retalhista, distribuído atualmente por 6 lojas localizadas entre as zonas de Lisboa e Porto. A HBC, apesar de ser cliente da Spanjaard há longos anos, achou agora oportuno tornar-se importadora com condições especiais de aquisição, aumentando a sua competitividade no sector e mantendo-se também na dianteira do sector quanto a este tipo de produtos Spanjaard para pesados. No passado mês de junho, foi realizado um encontro para entrega de diplomas após as formações realizadas na área da lubrificação e químicos, e destinadas a transmitir aos participantes alguns conhecimentos de tribologia, reconhecimento das propriedades físico-químicas dos lubrificantes, massas especiais e aditivos, como também a capacidade de identificação de produtos e soluções. Essas formações, realizadas pelo Engº. Amadeu Teixeira Fernandes (responsável pelos negócios da Spanjaard em Portugal), deram também a conhecer as melhores práticas no âmbito da lubrificação.
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Neocom lança campanha inovadora A Neocom está a promover até final de agosto uma campanha de Kit 4 Peças para substituição de embraiagens bimassa e Rolamentos hidráulicos. Permitindo o que pode perfeitamente ser definida como uma campanha inovadora, a Neocom oferece às oficinas a possibilidade de adquirirem este componentes a preços muito favoráveis. Em termos práticos estamos perante duas e não apenas uma campanha, isto porque são duas propostas relativas a conjuntos de peças representadas pela Neocom (kit de quatro peças de embraiagem bimassa e rolamentos hidráulicos), campanha que foi desenvolvida a pensar na rentabilidade das oficinas, com valores favoráveis a quem pretenda aderir às mesmas. Para mais informações sobre esta Campanha pode contactar diretamente a Neocom pelo Telefone: 234 302 150 ou email: neocomaveiro@neocom.pt.
Zaphiro tem catálogo em português A Zaphiro, empresa do setor da repintura automóvel, incluiu no seu site (www.zaphirogroup.com) o catálogo de produtos, completo e atualizado, desta feita traduzido para mais dois idiomas, inglês e português, dentro da sua estratégia de comuniação e de apoio à expansão da empresa em mercados internacionais. A web da Zaphiro, que regista uma média de quase 1.900 visitas por mês, foi pensada para que clientes e fornecedores disponham de uma fonte de informação pontual e atualizada sobre a empresa, os produtos e os serviços que esta comercializa, assim como sobre as ofertas e promoções que lança no mercado. A tradução completa do catálogo de produtos para inglês e português insere-se numa estratégia de difusão e penetração nos vários mercados internacionais.
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SERVIÇO DE ENTREGA PEÇAS/ACESSÓRIOS AUTO
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NOTÍCIAS 50
Peças Auto Usadas Stock Recente e Alargado
ZF promove campanha com amortecedores Sachs e Boge A ZF Services desenvolveu uma campanha promocional para as oficinas com as suas duas marcas de amortecedores Sachs e Boge. A marca anuncia que, pela compra de dois amortecedores Sachs ou Boge para veículos ligeiros, entre 15 de junho e 15 de julho de 2016, ou até esgotar existências, num distribuidor de produtos Sachs ou Boge aderente à campanha, o cliente receberá como brinde uma tolha de praia. Assim, a oficina pode oferecer aos seus clientes este presente por cada dois amortecedores ligeiros Sachs ou Boge que sejam instalados no veículo. Além disso, as oficinas terão a opção de receber um pólo de manga curta se enviarem à ZF Services uma foto do póster da campanha colocado nas instalações da oficina. A foto deve de ser enviada para o seguinte email: info.zf-services.es@zf.com.
RETA estabelece parceria com a Nexus Truck
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A RETA é, desde o início de junho, parceiro do Grupo Nexus para o conceito Nexus Truck – oficina para pesados. Fundado há menos de dois anos, o Grupo Nexus está a ter um crescimento avassalador em toda a Europa e a converter-se num dos maiores players internacionais da distribuição de peças. O acordo resulta do posicionamento da RETA como oficina especializada e multimarca. Adicionalmente, a parceria permite à RETA ampliar a gama de oferta de serviços ao mercado - através da linha de peças Truckline by URVI – criando as condições necessárias para a reparação de uma maior variedade de camiões, recorrendo a serviços de mecânica, travões, diagnóstico, iluminação, baterias, ar condicionado e pneus, entre outros. A parceria, além de permitir aos clientes o acesso a uma gama alargada de peças multimarca para pesados, envolve ainda a dinamização da rede oficinal, juntamente com a URVI - uma associação composta por uma rede de distribuição de peças para viaturas pesadas com 21 sócios em Espanha, sendo ainda membro do Grupo Nexus para a área dos pesados.
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Novo kit de restauração de faróis da Philips
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NOVA LINHA
Para facilitar a restauração dos faróis dianteiros do automóvel de forma quase profissional e voltar a disfrutar de uma excelente qualidade de iluminação, os peritos da Philips apresentaram um novo kit de restauração dos faróis dianteiros denominado HRK00XM. Esta solução permite ao automobilista poupar dinheiro, pois não vai necessitar de trocar todo o grupo ótico. Trata-se de uma solução com a qual oficinas e utilizadores podem conseguir excelentes resultados sem necessidade de recorrer a ferramentas elétricas. Bastam quatro passos muito simples e sem qualquer esforço. O kit de restauração dos faróis dianteiros da Philips, com a sua tecnologia de revestimento UV, proporciona uma condução mais segura durante a noite, eliminando o tom amarelado dos faróis velhos e usados. Cada kit contém uma embalagem de pré-tratamento à base de água, uma embalagem de produto de limpeza/ polimento, uma embalagem de restaurador/conservador do brilho, uma folha de papel de lixa de 600, uma folha de lixa de 1500 e uma terceira folha de lixa de 2000. Inclui ainda 10 toalhitas e um par de luvas.
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CEPRA vence Campeonato Nacional das Profissões 2016
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No Campeonato Nacional das Profissões – Coimbra 2016, o CEPRA voltou a subir ao pódio para receber uma medalha de ouro. Admário Ferreira, o formando da delegação que representou o CEPRA na competição de Mecatrónica Automóvel obteve o 1.º lugar e a respetiva medalha de ouro. Os vencedores nesta fase nacional vão representar Portugal no Campeonato Europeu das Profissões, que se realiza em dezembro próximo em Gotemburgo, na Suécia, e no Campeonato do Mundo das Profissões, agendado para 2017 em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Coimbra foi, durante uma semana (22 a 27 de maio), a capital das competências, ao receber a 42.ª edição do WorldSkills Portugal – Campeonato Nacional das Profissões, uma competição entre 400 jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos apurados à escala nacional em centros de emprego e formação profissional, escolas profissionais e entidades formadoras de empresas. Os Campeonatos das Profissões são encontros onde os jovens de vários países têm oportunidade de concorrer entre si e que proporcionam o contacto com métodos e técnicas de execução associados às várias profissões em competição, permitindo-lhes desenvolver a criatividade, a qualidade e a autonomia no trabalho. Os campeonatos permitem, também, aferir a eficácia da formação profissional ministrada pelos diferentes operadores e, simultaneamente, induzir fatores de crescente qualidade, inovação e criatividade nos processos de ensino-aprendizagem.
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NOTÍCIAS 52
Festool investe no futuro além-fronteiras Para continuar a reforçar os seus canais de venda e dar resposta à crescente procura na América do Norte, a Festool está, neste momento, a investir de forma reforçada na expansão da fábrica de Lebanon, em Indianápolis, nos EUA. Aqui estão a ser aplicadas outras medidas de expansão do edifício de administração, assim como de uma parte da linha de produção. Os principais centros de produção da Festool continuam a ser em Neidlingen, perto de Estugarda, e Illertissen, perto de Ulm. De modo que, mesmo de futuro, mais de 80% das máquinas Festool
continuarão a ter a etiqueta “Made in Germany”. Mas a Festool não é apenas inovadora no que diz respeito a ferramentas. Em finais de fevereiro de 2016, juntamente com a empresa norte-americana 3M, tornou público que irá iniciar uma cooperação comercial estratégica no segmento do Automotive Aftermarket. A partir de 2017, os agentes comerciais do setor automóvel na Europa serão, sucessivamente, acompanhados pelo forte parceiro comercial 3M. É importante mencionar que a cooperação com a 3M apenas diz respeito à comercialização de ferramentas. Tanto o desenvolvimento como a produção das ferramentas Festool continuarão nas mãos desta marca. O mesmo é válido para as prestações de garantia no âmbito da oferta do SERVICE all-inclusive. A vantagem da cooperação com a 3M é óbvia: as oficinas de pintura automóvel recebem as ferramentas elétricas e pneumáticas de elevada qualidade, assim como as respetivas tecnologias de aspiração, que continuam a ser made by Festool, só que através da via comercial da 3M.
Novo site da RP Clima já está online
A RPL clima dispõe de um novo site, mais dinâmico e mais direto para os profissionais, que já inclui a conta corrente de cada cliente. O objetivo é demonstrar a dinâmica e visão de futuro no que diz respeito ao ar condicionado automóvel em Portugal. As novidades são muitas, desde formação para clientes, local que permite visualizar a avaria do mês e kits especiais de tetos para aplicações exigentes. A empresa de Vilamoura disponibiliza catálogos de peças de ar condicionado, bem como o catálogo de frio de transporte. Pode visitá-lo em: www.rplclima.com
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Dayco ganha prémio atribuído pela PSA A Dayco anunciou ter recebido o prémio de Melhor Fábrica atribuído pelo Grupo PSA, o fabricante francês de automóveis vendidos e comercializados sob as marcas Peugeot, Citroën e DS. O prémio, apresentado durante a 12.ª edição anual dos Prémios de Melhores Fornecedores do Grupo PSA, reconhece a fábrica de correias Dayco, em Manoppello, Itália, pelo seu desempenho na excelência de fabrico em conformidade com os padrões de qualidade do grupo. A fábrica Dayco, em Manoppello, produz correias da distribuição para as principais plataformas de motores a gasolina e Diesel do Grupo PSA. Inaugurada em 1975 e adquirida pela Dayco em 1993, a fábrica de Manoppello é, também, a casa de um dos mais novos produtos da Dayco: a correia da direção assistida elétrica.
Japopeças e Aisin dinamizam parceria para Euro 2016 Por si só, a realização de um Campeonato da Europa de Futebol, que este ano se realiza em França, já é um motivo de satisfação para os adeptos da modalidade. Mas a Japopeças decidiu tornar este momento ainda mais especial. Em parceria com a Aisin, a empresa de São João da Madeira está a levar a cabo até ao final de julho, uma campanha que distribui bolas de futebol alusivas ao Euro 2016 pelos seus clientes na aquisição de produtos da marca que representa. De acordo com a Japopeças, “o objetivo deste tipo de ações é acompanhar a paixão futebolística que nos caracteriza e associar-se a este evento ambicionando os melhores resultados para a seleção de todos nós”.
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BREVES 55
Valeo compra alemã FTE
Póvoa Hidráulica comercializa Sprays industriais l Como forma de aumentar a satisfação dos clientes, a Póvoa Hidráulica aumentou a gama de produtos no setor industrial e automóvel. A empresa comercializa agora sprays para a limpeza dos contactos elétricos, limpa-travões e tabliers. E sprays para a lubrificação da massa consistente, massa das correntes, PTFE Teflon e correias. Mas há mais sprays: manutenção do restaurador de faróis, proteção da massa dos polos da bateria, antiaderente soldadura e zinco claro.
l A Valeo, fornecedor de componentes de origem francesa, indicou a intenção de comprar o fabricante de embraiagens alemão FTE, por um valor de 819,3 milhões de euros. Num comunicado enviado às agências noticiosas, a Valeo afirmou que assinou um acordo para adquirir 100% da FTE ao Bain Capital Private Equity, que comprou a empresa alemã, em 2013, por 400 milhões de euros. A FTE Automotive registou vendas de 500 milhões de euros em 2015 e está presente em oito países, incluindo Alemanha, República Checa, Eslováquia, México e China. A aquisição deve ser consumada no último quadrimestre de 2016 ou no primeiro de 2017.
Krautli comercializa novo carregador CTEK l A CTEK lançou, através da Krautli Portugal, um novo produto, o carregador CT5 Powersport. Fácil de usar, funciona com todas as baterias de 12V para veículos powersport. Com uma potência de 2.3A, efetua carregamento e manutenção de baterias instaladas em veículos cuja utilização é sazonal ou que estão estacionados durante longos períodos de tempo. Permite também o carregamento de motos BMW, utilizado a tecnologia CAN BUS.
JP Tools distribui produtos Magic MotorSport A JP Tools, estabeleceu mais um acordo de distribuição internacional, desta vez com a maior empresa do ramo da reprogramação automóvel, a Magic MotorSport, tornando-se, assim, no distribuidor exclusivo dos produtos Magic MotorSport para o mercado nacional. Com esta parceria, a JP Tools passa a disponibilizar aos seus clientes os equipamentos mais evoluídos tecnologicamente no âmbito da reprogramação automóvel. Para informações adicionais, basta aceder a www.jptools.eu
Sonicel e Oleoblitz levaram clientes ao Euro Para viver in loco a experiência do Euro 2016 e apoiar a nossa selecção no jogo inaugural, a Sonicel e Oleoblitz levaram a efeito a campanha “Vá ao Euro 2016 com a Sonicel”. Finda a campanha, juntou-se um excelente grupo de 10 pessoas que vibraram com a nossa seleção.
Lemförder alarga gama elevadores de vidros
l A Lemförder anunciou a sua nova gama de elevadores de vidro para autocarros, composta, inicialmente, por 13 referências. Esta nova gama vem juntar-se às já existentes para ligeiros, comerciais e pesados oferecendo, de acordo com a marca do Grupo ZF, a maior cobertura do mercado para este componente. Durante este ano de 2016, a marca já incorporou um total de 33 novas referências para ligeiros e pesados, entre eles, DS 3 e DS 4, Fiat 500 L, Renault Mégane II Cabrio e DAF Serie CF Euro 5. O programa de elevadores de vidro Lemförder disponibiliza mais de 500 referências de primeiro equipamento.
RPL Clima com novidades para tratores agrícolas l A RPL Clima dispõe sempre das mais recentes novidades no que toca a climatização automóvel, destacando agora algumas novidades para tratores agrícolas das marcas Komatsu, Fendt e Kubota, desde ventiladores, filtros desumidificadores, condensadores, compressores A/C e muito mais. Fique a par destas e outras novidades através do site www. rplclima.com
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MÁQUINAdoTEMPO 58
70 anos da Santogal
História interminável › A Santogal nasceu da paixão de Fernando Espírito Santo Moniz Galvão pelos automóveis há setenta anos. Em 1991, abandona a importação e centra-se, em exclusivo, no retalho. E em 2003, abraça o setor das peças para não mais o largar. Uma história verdadeiramente interminável Por: Jorge Flores
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ncontrar as raízes da Santogal obriga a recuar muitas décadas na história de Portugal. Setenta anos, para sermos mais concretos. A primeira empresa do grupo foi fundada a 25 Maio de 1946, pelas mãos de Fernando Espírito Santo Moniz Galvão, ainda sob um outro nome, entretanto abandonado: Mocar. A origem da empresa prende-se com a verdadeira paixão que o seu fundador tinha pelos automóveis. “Iniciámos a nossa atividade com a importação exclusiva Alfa Romeo em Portugal”, conta a atual diretora de Marketing, Dora Rosário. “Em 1947 abrimos o primeiro stand Alfa Romeo em Lisboa e, no ano seguinte, a Mocar passou também a ser o importador exclusivo da Peugeot e Packard”, revela. Foram muitos os momentos-chave da empresa nestas sete décadas. Dora Rosário começa por destacar, em 1991, “a constituição, da Santogal SGPS como
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holding de topo do grupo de retalho multimarca”, altura em que a empresa deixa a “importação para se dedicar, em exclusivo ao retalho”. Ao longo destes anos, foram entrando no grupo várias marcas de automóveis, perfazendo hoje um total de mais de 25 marcas. Outra data histórica, para a nossa fonte, foi a “aposta e concentração da atividade na zona da Grande Lisboa, assim como a aposta, em 2006, no mercado espanhol, mas concretamente na Grande Madrid”. n INVESTIMENTO NAS PEÇAS Ainda antes de investir no mercado madrileno, a Santogal abraçou o setor das peças. Para não mais o largar. “O setor de peças sempre fez parte do negócio. No entanto, em 2003, dado o número de marcas que já representávamos, pareceu-nos lógica a aposta na centralização da venda de peças, especialmente a clien-
tes profissionais, numa única entidade e local, daí o aparecimento da Santogal Peças, atualmente, localizada na Abrunheira, em Sintra”, revela. Passados 13 anos desde a criação da Santogal Peças, a atividade continua de boa saúde, embora não tenha escapado incólume à situação vulnerável do país. “Tem corrido dentro das expectativas, embora afetada pela crise económica que atravessamos, devido a um maior espaçamento entre revisões nas diversas marcas e pela redução da sinistralidade, entre outros fatores que fazem com que, hoje em dia, haja uma diminuição da venda de peças”, esclarece Dora Rosário. “Contudo”, acrescenta, “esta continua a ser uma área fundamental da nossa atividade”. n PRÓXIMOS 70 ANOS Se dúvidas houvesse, a Santogal Peças disponibiliza, hoje, um serviço que
possibilita aos seus clientes, através do contacto com um único interlocutor, permitindo o acesso ao stock das variadíssimas marcas e inúmeros produtos comercializados pela empresa. O sistema de entregas é feito por via de um atendimento personalizado e garante rapidez e eficácia, seguindo um lema: “cada pedido dos nossos clientes é, para nós, um compromisso de seriedade e qualidade na forma como o atendemos”. A história da Santogal é interminável. E aponta ao futuro. Que ninguém duvide. Os próximos 70 anos? “Pretendemos continuar a desenvolver, de forma sustentada, o trabalho feito até aqui, atentos a novas oportunidades que permitam reforçar a nossa cota de mercado nas marcas que já representamos e com novas marcas e locais nas regiões onde estamos presentes: Lisboa e Madrid”, sublinha Dora Rosário. w
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EMPRESA Tips4y
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Olhos no futuro › A Tips4y organizou um workshop, onde as empresas nacionais do setor oficinal puderam conhecer, pela primeira vez, a TecRMI e as muitas soluções da TecAlliance. Um encontro com olhos no futuro Por: Jorge Flores
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unca a TecRMI se havia “revelado” em Portugal. Mas, graças a um workshop organizado pela Tips4y, realizado no hotel Olissipo Lisboa, as empresas do setor tiveram oportunidade de ficar a conhecer as soluções da TecAlliance para o mercado oficinal. E não são poucas as que tem em “catálogo”.. Ralf Pelkmann, vice-presidente de Informação da TecRMI, esclareceu que o objetivo destas ações de grupo, iniciada em 2014, na Alemanha, é promover uma comunicação bilateral com as empresas. “Queremos recolher a vossa informação, saber aquilo de que necessitam no vosso mercado, as vossas necessidades, bem como trazer exemplos do que já se faz noutros países. Plataformas e soluções que já estão implementadas e que podem ser úteis nos vossos negócios”, esclareceu o responsável. Experiência não lhe falta. Estas “ações de grupo” decorrem, atualmente, em 16 países e envolvem perto de 83 empresas e 113 responsáveis das mesmas. n PRIMEIRO GRUPO No final do encontro com as empresas do setor, ao Jornal das Oficinas, Ralf Pelkmann manifestou o orgulho na forma como o mesmo decorreu. “Estou muito orgulhoso de termos o primeiro grupo de utilizadores da TecRMI em Portugal. Julho I 2016
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Penso que é muito importante para o mercado, porque a função da TecRMI e em especial da TecAlliance, é satisfazer as necessidades de informação técnica do mercado independente e nós queremos trabalhar em conjunto com este para desenvolver a informação correta. Isto é muito importante”. Segundo disse, a “TecRMI é o principal fornecedor de informação técnica do mercado. A maior parte das soluções existentes no mercado europeu tem o suporte da informação técnica TecRMI para satisfazer as necessidades de reparação e manutenção de todo o mercado”, disse. Ralf Pelkmann explicou que a solução TecRMI “não foi apenas desenvolvida para veículos de passageiros, mas também para pesados, podendo encontrar-se informação para a reparação e manutenção destas viaturas”. Ou seja, “os principais clientes são as oficinas que utilizam a nossa plataforma, nomeadamente, as redes de oficinas e franchisados, que utilizam os nossos dados e implementam-nos nas suas soluções para depois fornecerem diretamente para a sua rede”, afirmou o responsável da TecRMI. n PLATAFORMA CARUSO Pedro Barros, CEO da Tips4y, por sua vez, destacou a importância de o futuro ter estado em debate. “Algo que temos
Ralf Pelkmann e Pedro Barros, da TecRMI e Tips4y, respetivamente, lideraram os trabalhos durante o workshop
vindo a dizer é que a telemática, se por um lado é um problema, por outro lado, é um desafio”, disse. “Se nada for feito, nos próximos anos, vamos ter um monopólio do lado das marcas. E hoje percebemos que existe um caminho. Que, de facto, existe um conjunto de fabricantes de pe-
Veja o vÍdeo em Jornaldasoficinas.com
ças e de organizações que se juntaram para tentar resolver o problema do mercado independente”, referiu. Neste contexto, sublinhou, “a TecAlliance tem sido claramente um dos motores desta nova solução, com a plataforma Caruso, que, se tudo correr bem, será constituída como empresa, em agosto, para poder ser uma solução a apresentar na Automecanika, já em setembro de 2016. Esperamos que corra bem e que tenhamos uma palavra de esperança para o mercado independente”, explicou ao nosso jornal. ✱
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EMPRESA RPL Clima
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Ambiente saudável › Há mais de 16 anos que a RPL Clima regula a temperatura do aftermarket. Dedicada à importação e distribuição de peças para climatização automóvel, a empresa de Vilamoura proporciona um ambiente saudável. E, este ano, já mudou o visual da loja, lançou um novo site e fortaleceu as suas relações com os fabricantes de topo Denso, Delphi e Sanden Por: Bruno Castanheira
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m janeiro do ano 2000, dois homens de Leiria (Rui Pedro e Rui Lopes, daí a designação RPL Clima, que resulta da conjugação do nome próprio de ambos com o apelido de cada um) criaram, no Algarve, uma das empresas mais importantes da região e um dos players mais fortes na importação e distribuição de peças para climatização automóvel. Situada na Zona Industrial de Vilamoura, a RPL Clima é representante dos três maiores fabricantes de compressores de primeiro equipamento (Denso, Delphi e Sanden), que, juntos, marcam presença entre 80 a 85% dos veículos que circulam em Portugal. Tudo o que diga respeito a climatização, a empresa algarvia vende. Mas só para profissionais. n NOVIDADES EM SÉRIE A RPL Clima orgulha-se de ser uma referência nacional e internacional em
produtos de qualidade. E de dispor de um ótimo serviço, bons preços e rapidez de entrega. Todas as encomendas chegam a qualquer ponto do país em menos de 24 horas. Para garantir um fornecimento eficaz, a empresa dispõe de uma completa gama de produtos em stock, num armazém com uma área superior a 1.600 m2. Só referências, trabalha com mais de 10.000, divididas pelas mais de 380 páginas do catálogo. Para além de Portugal Continental e Ilhas, a RPL Clima chega, também, a Espanha, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Guiné Bissau. E sendo a exportação uma atividade de extrema importância para si, não admira, pois, que tivesse sido criada a RPL Clima 2, que se encarrega dos negócios além-fronteiras, separando, assim, as duas grandes áreas: RPL Clima para o mercado nacional; RPL Clima 2 para os mercados de exportação. Invejável é, também, a dinâmica que a
empresa de Rui Pedro e Rui Lopes imprime no mercado. Não há certame nacional dedicado ao aftermarket em que a RPL Clima não apresente novidades. E, este ano, já foram inúmeras. Primeiro, alargou a sua gama de eletroventiladores. Depois, fortaleceu as suas relações com os fabricantes de topo Denso, Delphi e Sanden, que continuam a depositar total confiança
na empresa algarvia. Mais tarde, seguiu-se a mudança de visual da loja e, finalmente, foi lançado um novo site, que oferece uma navegação muito mais intuitiva e conta com menus melhor organizados. Entre formação, consulta de catálogos e informações sobre equipamentos, o novo site da RPL Clima está mais completo e mais funcional do que nunca. ✱
RPL Clima, Lda. Administradores Rui Pedro e Rui Lopes | Morada Zona Industrial de Vilamoura, Lote 6.I/21, Fração J, 8125 – 498 Quarteira Telefone 289 381 720 | Fax 289 381 729 | Emails geral@rplclima.com; comercial@rplclima.com | Site www.rplclima.com Julho I 2016
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EMPRESA 64
Veicomer
José Pedro Varanda (à esquerda) lidera uma equipa de 25 pessoas. O cuidado na escolha do equipamento é uma das razões do sucesso da Veicomer
Hospital de motores › A Veicomer é um hospital de motores. Reparações, reconstruções e soluções de performance são os principais serviços. A empresa aposta forte em equipamento de topo e chega a receber, por dia, 50 cabeças de motor Por: Jorge Flores
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uando arrancou para a aventura de abrir uma empresa na área das retificações, reparações e reconstruções de motores de combustão interna, em 1991, depois de vários anos a trabalhar numa empresa do mesmo ramo, José Pedro Varanda, mecânico de formação, nunca imaginou a dimensão que iria conseguir alcançar cumprido um quarto de século de existência da Veicomer.. “Achava que tinha coragem e competência para abrir uma casa destas”, avança, humilde, “mas nunca pensei alcançar este volume de trabalho”. O sucesso granjeado divide-o com o filho, Ricardo Varanda, que, com ele partilha os destinos da empresa e ainda a “expanJulho I 2016
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diu” nos mundos virtuais da internet. A empresa começou com apenas seis colaboradores e nunca mais parou de crescer. Todos os anos. A história encarregou-se de levar a sua aposta mais longe do que os seus próprios sonhos e a Veicomer, localizada no Prior Velho, perto do Figo Maduro, é hoje uma empresa com uma invejável posição no mercado. Tem 25 funcionários e não há ano em que José Pedro Varanda não seja “obrigado” a contratar mais alguém. O ritmo do serviço assim o impõe, como conta o responsável. Situada numas instalações com 2.000 m2, e com um ambiente de trabalho frenético, a Veicomer prepara-se para, em outubro, ampliar o seu espaço
Veja o vÍdeo em Jornaldasoficinas.com
em mais 1.000 m2, graças a um amplo pavilhão contíguo. “O espaço está a revelar-se pequeno. Temos muitos clientes e muito trabalho. Vamos contratar mais uns quatro ou cinco empregados”, garante. n SOLUÇÕES DE PERFORMANCE A atividade é intensa. Quais os serviços mais procurados? A Veicomer efetua retificações e reparações mecânicas e desenvolve soluções de performance para os motores a combustão interna e para os seus componentes. “Nós reconstruímos motores”. A receita é (aparentemente) simples. “O cliente tira o motor do carro, traz-nos e nós metemos os componentes de desgaste todos novos. Revimos tudo
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e entregamos como se estivesse novo. E damos um ano de garantia ou 20 mil quilómetros”, José Pedro Varanda. Uma área onde fazem vários trabalhos, desde porting de condutas em CNC com teste de fluxo em fluxómetro, ao reforço de blocos ou aligeiramento e equilíbrio de cambotas. E não tem mãos a medir para as encomendas. Basta ver o mundo de peças de motor que “veste” todo o espaço da oficina. Para se ter uma noção da dimensão da Veicomer, basta referir que, em média, entram na oficina “entre 45 a 50 cabeças de motor”, além de motores, blocos, cambotas... Apesar de realizarem trabalhos em motores de outras áreas, os veículos representam cerca de 97% dos seus serviços. Mais ligeiros (70%) do que pesados (30%). A clientela é maioritariamente empresarial, como adiantou José Pedro Varanda, mais de 60% de empresas (muitas estatais) face a 40% de particulares. “E trabalhamos para as marcas praticamente todas”, afiança o sócio-gerente da Vei-
comer ao Jornal das Oficinas. “Desde a Mercedes-Benz à BMW, Ferrari, Porsche, Nissan e Ford”, exemplifica. n EQUIPAMENTO PREMIUM José Pedro Varanda não tem dúvidas quanto ao fator distintivo da Veicomer. “Deve-se essencialmente ao nosso constante investimento em equipamento novo e de topo”, revela José Pedro Varanda. Não
se trata, de resto, de um investimento pequeno. “Devemos ter perto de um milhão e quinhentos mil euros investidos em equipamento. Ao todo, ao longo da nossa evolução”, conta. Certo é que, “todos os anos, adquirimos máquinas novas. Vamos às feiras e estamos muito atualizados”, sublinha José Pedro Varanda, dando como exemplo maior e mais recente uma “Rotller CNC, com a qual trabalhamos muito para o
estrangeiro, talvez 50% do que faz vai para fora do país”, adianta. Um equipamento perfeito para dar potência aos motores. O fundador da Veicomer explica que, apesar de exportar muito do seu trabalho, a empresa não chega a conhecer muitos dos clientes internacionais, uma vez que tudo acontece por intermédio das transportadoras. “Mas trabalhamos para Israel, para a Alemanha, para a Inglaterra, Suíça, Bélgica, França, Polónia, praticamente para toda a Europa”, reforça. Para José Pedro Varanda, os planos de futuro são manter esta “nau enorme” em marés calmas. “Nunca pensei que chegássemos a este ponto. Isto é um desgaste terrível. Estar à frente de uma oficina destas, imagine, com este movimento todo, é um desgaste muito, muito grande”, confessa. “Tem de se ter muita dedicação. E é isso que o meu filho tem. E praticamente não temos concorrência. Se daqui a uns anos estivéssemos como estamos seria muito bom. Mas estamos a crescer”, admite o gerente ao nosso jornal. ✱
Veicomer Administrador José Pedro Varanda | Sede Praceta Domingos Rodrigues, n.º 4, Qta. Figo Maduro, 2685-237 Prior Velho Telefone 219 440 206 | Email geral@veicomer.com | Site www.veicomer.com
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REPINTURA IGNACIO BRAVO Diretor da PPG Refinish Ibérica
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A MaxMeyer quer adaptar o mais possível a sua gama de produtos às necessidades dos clientes particulares e corporativos
“Queremos melhorar a rentabilidade e eficiência das oficinas” › A MaxMeyer reforça o compromisso com as oficinas portuguesas de chapa e pintura, de forma a ajudá-las a melhorar a rentabilidade e eficiência. Ignacio Bravo explica a estratégia e os objetivos da marca para o nosso país
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omprometida com os profissionais da pintura lusos e com a intenção de os ajudar no que for possível para melhorar o seu desempenho no local de trabalho, a MaxMeyer embarcou num projeto de reorganização da rede de distribuição desta marca de pintura Premium, com o objetivo de estar mais próxima dos seus clientes, colocando ao dispor dos pintores e dos gerentes de oficina, diversas ferramentas de valor acrescentado. Colocar em prática todos estes “detalhes” é garantia de trabalhos de qualidade muito elevado, logo, operações mais rentáveis para as empresas, afirma Ignacio Bravo, Diretor da PPG Refinish Ibérica ao Jornal das Oficinas. “Portugal é um mercado muito importante para a PPG. As marcas por nós representadas experienciaram uma notável progressão nos últimos anos. Dessa progressão, a Max Meyer também tira muitos dividendos. Ensinamentos com caráter próprio de uma empresa com mais de 120 anos de história e de evolução tecnológica às suas costas, como a PPG Refinish”, remata o mesmo responsável.
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Quais são os fatores de diferenciação que o mercado português pode encontrar na MaxMeyer? A evolução da marca tem sido evidente na constante adaptação dos seus produtos ao mercado e às necessidades dos utilizadores, clientes particulares e corporativos. A constante evolução das fórmulas de todos os produtos que comercializamos, levaram-nos a colecionar diversos marcos ao longo do que tem sido a evolução da tecnologia da repintura automóvel. Mas, se há algo que torna único a oferta da MaxMeyer na Europa e em Portugal, é o binómio qualidade topo / elevada rentabilidade para a oficina. Um bom exemplo é a forma que possuímos para igualar a cor, à qual se junta a mais avançada tecnologia da identificação da cor e da localização de fórmulas através de ferramentas tecnológicas muito avançadas. De todas elas, os melhores exemplos são o software PaintManager, o espectrofotómetro Rapide Match X-5, o mais preciso à venda no mercado graças à capacidade de medição da cor a partir de cinco ângulos, e o Paint it, uma ferramenta que transporta a reparação de carroçaria para o mundo digital, permitindo ao profissional aceder
à base de dados de cores mais atualizada que existe. São exatamente estes detalhes que nos distinguem no mercado. Todos os players confiam no nosso trabalho e somos reconhecidos como marca premium na maioria dos mercados europeus. As homologações que conquistámos de vários fabricantes de automóveis como as do Grupo Fiat e Ford em Portugal, por exemplo, também foram importantes. Mas o universo de produtos e serviços da MaxMeyer vai mais além… Sim, porque a MaxMeyer consegue produzir de forma eficiente produtos fáceis de utilizar e com elevada rentabilidade para a oficina, como é caso do catalisador 2925 que lançámos há alguns anos. Um só catalisador para a maioria dos produtos utilizados na oficina e para qualquer época do ano. O nosso objetivo é garantir que o pintor apreende da forma fácil e rápida toda a informação e consiga alcançar um acabamento perfeito, sempre à altura das expectativas do cliente. Mas há mais. Na Europa é amplamente conhecido o apoio da equipa da MaxMeyer à oficina em matéria de consultado-
ria de negócio. Estamos a par das pressões a que a área de pintura das empresas de reparação de automóveis está submetida, e também, como a forma de bem gerir a mesma se tornou imprescindível para poder enfrentar com garantias os objetivos que o mercado coloca aos profissionais. Neste sentido, e desde que a PPG adquiriu a MaxMeyer, estávamos no ano de 1998, começámos de imediato a potenciar a sua presença no mercado, com a felicidade de fazer parte do primeiro grupo mundial a produzir tintas para automóveis. Que objetivos tem para a rede MaxMeyer em Portugal? No caso concreto de Portugal, a consolidação da rede de distribuição da MaxMeyer parte de um objetivo muito claro: poder oferecer de forma direta aos profissionais os produtos que necessitam e de uma maneira que se sintam mais perto de nós. Além disso, disponibilizar toda a experiência, não só em matéria de produto, mas também no apoio direto em consultoria de negócio, e nas melhores práticas no que a processos de reparação diz respeito. Por exemplo, vamos oferecer, a breve prazo, às oficinas MaxMeyer, uma indicação para poderem beneficiar de serviços de consultoria únicos, como a implantação de metodologias Lean SixSigma para melhorar os processos de reparação, permitindo uma redução substancial dos tempos de paragem dos veículos. Todas estas ações, que pretendem consolidar o posicionamento Premium da MaxMeyer, estão a ser levadas a cabo através da configuração definitiva da rede comercial da marca no país. Desta forma, os clientes da MaxMeyer podem continuar a desempenhar o seu trabalho com garantia total do serviço e graças ao apoio que fornece uma rede de parceiros muito próxima e profissional e que conhece muito bem o mercado português. ✱
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REPORTAGEM Bosch Innovation Summit 2016
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Ferramentas conectadas › As ferramentas profissionais estão, hoje, ligadas a aplicações tecnológicas que permitem otimizar as suas funções. A conectividade entre todos os produtos foi o tema da Bosch Innovation Summit Por: Jorge Flores
“A
informática já não é sobre computadores. É sobre a vida”. A frase é da autoria de Nicholas Negroponte, conceituado cientista norte-americano, fundador do projeto internacional designado “Um Computador por Criança”, e foi citada logo na abertura do Bosch Innovation Summit 2016 – Ferramentas Elétricas Profissionais. Trata-se de um aforismo que traduz, na sua essência, todo o evento, realizado em Frankfurt, na Alemanha, e que contou com a presença da comunicação social de todo o Mundo, entre a qual, o Jornal das Oficinas. Ciente de que o futuro (também) já chegou às ferramentas, a Bosch Ferramentas Elétricas Profissionais está empenhada em ligar todos os seus produtos através do forte “fio” da conectividade. Para que, no fundo, todos “falem uma mesma linguagem” e se relacionem, entre si, por intermédio de um conceito e de aplicações tecnológicas comuns. No evento germânico, as novidades foram muitas. Algumas delas, diretamente ligadas ao mundo oficinal. n POUPANÇA DE TEMPO Quando se fala de conetividade das ferramentas, o grande objetivo é facilitar a vida aos seus utilizadores. Nesse caso, a poupança de tempo é um aspeto crucial. E transversal a quase todas as atividades que utilizem produtos da Bosch. As oficinas não são exceção. “Com base nas nossas análises sabemos, por exemplo, que os profissionais só podem dedicar 30% do seu tempo de trabalho às tarefas de execução propriamente ditas. O tempo restante está associado a tarefas de preparação ou subsequentes, como o equipamento do veículo ou medições preparatórias. Por isso, uma solução que fornecemos é a TrackMyTools”, o nosso sistema de gestão de inventário com base na Cloud, para a gestão e localização das ferramentas de trabalho na
empresa”, esclareceu Raph Dammertz, presidente da divisão de Ferramentas Elétricas Profissionais para Mercados industrializados da Bosch Power Tools. Exemplo disso é o Bosch Pocket Assistant. Um sistema que permite pesquisar todos os detalhes sobre uma ferramenta e respetivos acessórios, por intermédio de uma simples e rápida aplicação num smartphone. Uma solução baseada na Cloud, e que permite acesso à informação em qualquer momento e lugar. Dispõe de assistência técnica e de uma garantia e já se encontra disponível, gratuitamente, como extensão da aplicação Bosch Toolbox na Google Play Store e da Apple App
Store para smartphones com sistemas operativos Android e iOS. n APARAFUSADORAS GANHAM LED A nova bateria indutiva de 10,8 V da Bosch foi outra das novidades apresentadas no evento. Uma gama ainda mais compacta e potente: 2,5 Ah! A flexibilidade que garante aos profissionais é grande, uma vez que podem ser carregadas diretamente na L-BOXX, dentro do veículo, durante a deslocação para o serviço. Com base no sistema de indução, bastam 40 minutos para a bateria ficar carregada a 80% e 70 minutos para ficar a 100%, dependendo da fonte de
energia e da tipologia do veículo. Em setembro, chegarão ainda ao mercado nacional as novas baterias da Bosch que podem ser carregadas por wireless.
Uma vantagem para os serviços de assistência das oficinas e casas de pneus, permitindo que estas estejam sempre preparadas para o serviço e com a carga no máximo. Nomeadamente, nas assistência que recorram, por exemplo, à nova geração de aparafusadoras sem fio da marca. Modelos como o GSR 14,4 V-EC Professional e GSR 18 V-EC, que, nesta evolução, ganharam duas luzes LED, capazes de alertar os profissionais em caso de desconexão da ferramenta. O branco indica bloqueio enquanto o vermelho indica sobreaquecimento. ✱ www.jornaldasoficinas.com
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TÉCNICA&SERVIÇO Influência das altas temperaturas nos processos de pintura
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Quando o calor aperta! › O trabalho do pintor de automóveis torna-se mais complicado quando as temperaturas são extremas, seja muito frias ou muito quentes. Com o verão quase a chegar, as temperaturas, pouco a pouco, vão sendo mais elevadas, pelo que nos focamos na sua influência nos processos de pintura
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s altas temperaturas obrigam o pintor a modificar diferentes parâmetros no seu dia a dia, alterando partes dos processos de preparação, aplicação e secagem, bem como no que respeita à utilização de diferentes produtos para que as reparações mantenham uma alta qualidade.
lho mais utilizado, embora atualmente talvez já não o seja. Consistia em adiantar o horário de início do trabalho matinal, aproveitando que as temperaturas ainda não tinham subido excessivamente, o trabalho era realizado em horário matinal, fechando as instalações de pintura durante a tarde.
n PROCESSOS DE TRABALHO As alterações dos horários nos processos de produção devido às altas temperaturas costumam ocorrer em zonas geográficas muito específicas, com condições de calor extremas. Algumas destas modificações são simples; outras são mais complexas e implicam ajustes horários.
Método simples Este método consiste em modificar ligeiramente os processos, aproveitando as primeiras horas da manhã e as últimas da tarde, durante as quais as temperaturas são mais baixas, para realizar os trabalhos de pintura dentro da estufa de pintura. As restantes horas do dia de trabalho, as de maior calor, são utilizadas para os trabalhos de preparação, enchimento, lixamento
Método complexo Há alguns anos era o método de trabaJulho I 2016
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de superfícies e aplicação de máscara. n PRODUTOS UTILIZADOS Os produtos utilizados nestas condições deverão permitir ao pintor trabalhar da forma mais adequada possível, próximo da utilização de um método padrão.
do produto, no que respeita a aditivos, catalisadores e diluentes a utilizar com temperaturas elevadas. Estes produtos, lentos ou extra lentos, permitem que as diferentes misturas de 2K, como os aparelhos, a cor monocamada ou os vernizes não sejam ativados ou não endureçam
Temperatura > 25 °C
Temperatura > 30 °C
Lentos ou longos
Extra lentos ou extra longos
Endurecedores Diluentes
l Endurecedores
e diluentes lentos ou extra lentos Será necessário respeitar as indicações do fabricante da tinta na ficha técnica
rapidamente. A vida útil da mistura (post life) deve permitir a utilização da totalidade da mistura preparada para a pintura de uma só peça do veículo.
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que as aplicações serão mais complicadas e poderão tornar-se problemáticas, visto que podem afetar de forma negativa o acabamento, chegando a provocar alguns dos defeitos de pintura mais habituais. l Acabamentos
monocamada e vernizes Pertencem ao grupo de acabamentos 2K; tal como os aparelhos que vimos anteriormente, é necessário prestar muita atenção aos endurecedores e diluentes utilizados na elaboração das misturas Utilização de um endurecedor lento l Mástique
Aplicação da mástique
de poliéster Para condições de elevada temperatura os fabricantes de tintas e mástique de poliéster não desenvolveram mástiques com reações ou secagem mais lentas, tendo optado por alterar o peróxido de benzoílo (endurecedor) para que a secagem seja mais lenta. Por conseguinte o pintor poderá trabalhar a preparação e a aplicação sobre as superfícies danificadas com tempo suficiente e sem desaproveitar parte do produto.
relativa do ar são bastante díspares. Tal como as altas temperaturas influenciam os processos de pintura, o mesmo acontece com a baixa humidade relativa. Para solucionar o problema da humidade do ar os fabricantes de tinta incorporam no sistema tintométrico aditivos que ajustam a viscosidade da mistura, ajudando a controlar as aplicações de pintura nos dias em que a humidade relativa do ar é muito baixa e as temperaturas são elevadas.
l Aditivos para melhorar a humidade
n APLICAÇÕES l Aparelhos A aplicação do aparelho não é a questão mais problemática com altas temperatu-
Dependendo das diferentes zonas geográficas de Portugal, as temperaturas registadas e os níveis de humidade
ras; não obstante, o pintor deve controlar o tempo que decorre desde a preparação do aparelho até à sua aplicação para que seja correta e não provoque problemas de catalisação dos produtos dentro do copo da pistola. Isto costuma acontecer porque os endurecedores utilizados na catalisação dos aparelhos são de secagem rápida. bicamada à base de água As altas temperaturas afetam de forma significativa a aplicação da base bicamada à base de água e, de igual forma, terão uma clara influência no resultado final e na qualidade da aplicação da pintura. Estas altas temperaturas significam
Para trabalhar com calor será necessário usar endurecedores e diluentes lentos ou extra lentos. Estes produtos permitem que os aparelhos e vernizes não endureçam rapidamente
l Cor
face a temperaturas elevadas. Na aplicação destes acabamentos é imprescindível respeitar as indicações marcadas nas fichas técnicas dos fabricantes. É possível minimizar possíveis defeitos evitando a aplicação de demãos excessivamente car-
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regadas ou molhadas e não excedendo os tempos de evaporação entre camadas.
sequente risco de sujidades e manchas no acabamento final.
resultado da utilização inadequada de endurecedores e diluentes.
n DEFEITOS MAIS COMUNS DEVIDO A ALTAS TEMPERATURAS Os mais comuns são:
l Falta
l Bolhas
l Sombras
ou clarões As temperaturas elevadas não permitem que as partículas de efeito cheguem suficientemente húmidas ao suporte, complicando a sua colocação. Quando
Bolhas de ar, pintura baça, clarões ou problemas de aderência são os defeitos mais comuns na pintura face a calor extremo
de aderência A falta de aderência pode resultar de uma aplicação excessivamente seca, devido a temperaturas elevadas, mas pode acontecer também quando os tempos de evaporação entre demãos são excessivamente prolongados. l Pintura
baça ou perda de brilho Nas cores monocamada e vernizes, as temperaturas elevadas podem provocar perdas de brilho, situação vulgarmente conhecida como pintura baça. Isto acontece devido a temperaturas elevadas, excesso de carga na aplicação e como Sombras
de ar A combinação de altas temperaturas com uma má escolha de endurecedores e diluentes, e um controlo incorreto das temperaturas de secagem, podem dar origem a este defeito. Em condições de calor extremo é necessário controlar mais do que nunca todas as fases ou trabalhos para a correta reparação do veículo: as preparações das misturas com os endurecedores, diluentes e/ou aditivos apropriados, as aplicações de tinta com as viscosidades ideais, controlando os tempos e as temperaturas de secagem. Desta forma, é possível evitar
os problemas que referimos e obter um ótimo acabamento final. As fichas técnicas fornecidas pelos fabricantes de tinta devem ser sempre respeitadas, especialmente em condições de calor extremo, propícias ao aparecimento de defeitos na pintura. Praticamente todos os fabricantes de tintas tentam uniformizar as suas gamas de endurecedores e diluentes para que sejam válidas em todos os sistemas de catalisação de pinturas 2k. Nos aparelhos podem ser utilizados acabamentos monocamada e vernizes acrílicos. Desta forma, o pintor terá todas as possibilidades de catalisação, minimizando os possíveis defeitos no acabamento final. ✱
Desprendimento da pintura por falta de aderência
se trata de flocos ou lâminas de alumínio, é necessário ter em conta que uma disposição incorreta pode provocar sombras ou clarões, afetando inclusivamente a tonalidade e a gradação de tom. l Aplicação
de cor demasiado seca Quando a cor que está a ser aplicada chega muito seca à peça, pode provocar falta de aderência entre os diferentes substratos ou levar a que as partículas não assentem corretamente, provocando rugosidades na base aplicada, com o conJulho I 2016
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TÉCNICA&SERVIÇO As câmaras traseiras salvam vidas
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Mais segurança para o condutor › A câmara de visão traseira não é apenas um elemento de conforto que representa uma vantagem para os condutores. Uma vez que facilita a manobra de estacionamento, é também uma forma de aumentar a visibilidade do condutor e, portanto, a segurança deste tipo de manobras
E
xiste um acidente muito comum de atropelamento de peões quando a manobra de marcha-atrás é realizada incorretamente e o condutor não se apercebe da presença do peão acabando por atropelá-lo. De modo a evitar este tipo de atropelamentos, as câmaras traseiras de estacionamento serão obrigatórias nos Estados Unidos a partir de 2018, uma medida que, muito provavelmente, será também implementada na Europa.
Todos os anos, dezenas de crianças morrem atropeladas em situações em que o veículo circula em marcha-atrás ou se encontra a realizar manobras de estacionamento. Uma tecnologia que poderia evitar esta problemática, de forma simples, seria a instalação de câmaras de visão traseira nos veículos, as quais permitiriam cobrir os ângulos mortos não abrangidos pelos espelhos retrovisores. Nos Estados Unidos, por semana, em
média, 50 crianças são atropeladas por um veículo que se desloca em marcha-atrás; de entre elas, por mês, falecem seis crianças. Contando também com adultos, e sobretudo idosos, por ano, morrem 210 pessoas nestas circunstâncias e ficam feridas perto de 15.000, cerca de 31% são crianças menores de 5 anos e 26% são adultos com mais de 70 anos de idade. O Departamento de Transportes dos Estados Unidos da América (NHTSA, Na-
tional Highway Traffic Safety Administration) acaba de aprovar uma norma proposta em 2011 cuja implementação foi adiada até agora. Trata-se da obrigação de que todos os veículos com peso inferior a 5.000 kg incorporem uma câmara de visão traseira a partir do ano de 2018, ou seja, a instalação de câmaras de visão traseira já é obrigatória em todos os veículos de passageiros desde o início de 2016, entrando em
Uma câmara traseira aumenta a visibilidade do ângulo morto da zona traseira em 46% pleno vigor em maio de 2018. Embora a câmara de estacionamento já seja um requisito para muitos utilizadores devido à facilidade de utilização que proporciona em manobras, é de esperar que na Europa esta medida de segurança Julho I 2016
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também seja aplicada de forma obrigatória. Ainda que possa parecer uma medida drástica, tal como indicado anteriormente, nos EUA, por ano, ocorrem até 210 mortes por atropelamento durante a condução em marcha-atrás, um terço das quais são crianças e muitas causadas pelos próprios pais. Segundo a NHTSA, as câmaras de visão traseira, incluindo aquelas disponibilizadas, atualmente, pelos fabricantes de automóveis, evitariam entre 59 a 69 mortes todos os anos. Os primeiros cálculos estimam que a instalação destas câmaras possa implicar um custo de cerca de €100 em cada veículo novo, e um pouco menos se o modelo já incluir ecrãs. Embora esta medida possa, inicialmente, implicar alguns custos, irá conseguir reduzir o número de mortes por atropelamento em manobras de marcha-atrás. Uma lei de 2008 exigia que a agência desenvolvesse normas que impedissem a ocorrência de acidentes durante a condução em marcha-atrás. Consequentemente foram desenvolvidas normas que requeriam câmaras traseiras de segurança em todos os veículos novos, mas a aplicação das mesmas ainda teve de esperar... n CÂMARAS DE VISÃO TRASEIRA E ESTACIONAMENTO São câmaras de tamanho reduzido concebidas e fabricadas especialmente para proporcionar ao condutor uma visão da zona traseira do veículo que conduz. Estas câmaras são instaladas no para-choques traseiro, e permanecem fixas no interior do mesmo .Uma vez que está instalada no interior do para-choques, a câmara vê através de um pequeno orifício e a sua lente transmite as imagens até ao ecrã no tablier do automóvel, o que permite que o condutor veja exatamente o que se encontra atrás do automóvel, evitando que tenha de virar a cabeça para olhar através do vidro traseiro. Nenhum dos espelhos do automóvel proporciona uma visão total da parte traseira, e embora os espelhos laterais sejam
úteis para ver o trânsito que nos precede, ambos têm um chamado ângulo morto ou ângulo de visão cego, pelo que não permitem visualizar certas zonas laterais nem traseiras. O retrovisor interior também não proporciona uma visão total da parte traseira do veículo. Por outro lado, o vidro traseiro está situado acima da bagageira, portanto, é impossível visualizar as zonas cegas ou ângulos mortos que se encontram mais acima ou mais abaixo do vidro traseiro, sendo esta zona precisamente a mais crítica e perigosa ao
Nos EUA a partir de 2018 será obrigatório que todos os veículos disponham de câmaras de visão traseira, com vista a reduzir o número de atropelamentos
conduzir em marcha-atrás. Utilizando o espelho retrovisor existe um ângulo morto na parte traseira que não permite ver uma criança com 81 centímetros de altura, um cão, um gato, uma bola de futebol ou uma bicicleta deitada. por exemplo. As câmaras de visão traseira permitem ver estes ângulos mortos, proporcionando uma amplitude de visão perfeita. Graças à utilização das câmaras de visão traseira ou de estacionamento é possível evitar muitas situações, entre as quais podemos destacar: l embater no veículo de trás, ainda que levemente; l atropelar crianças ou pessoas caídas, alguma pessoa agachada, entre outros.; l atingir motos ou bicicletas que não sejam vistas nos retrovisores; l embater em postes, vasos, contentores de lixo, entre outros. Além de evitar estas situações perigosas, a câmara proporciona outras vantagens destinadas a facilitar a deslocação em marcha-atrás: evitar danos nas luzes e até riscos na pintura. De acordo com a norma, as câmaras de visão traseira deverão proporcionar ao condutor uma visão de três por seis metros na zona traseira do veículo. A norma estabelece também outros requisitos, como por exemplo, o tamanho da imagem. n EFICÁCIA DAS CÂMARAS DE VISÃO TRASEIRA Vários ensaios levados a cabo demonstram que as câmaras de visão traseira podem salvar vidas. Os sistemas de câmara traseira melhoraram a visibilidade traseira em cerca de 46% nos ensaios levados a cabo pela associação automobilística americana AAA (American Automobile Association). Estes sistemas têm como objetivo melhorar a visibilidade dos condutores na zona que está diretamente atrás do veículo, para reduzir o número de feridos graves e fatalidades resultantes de atropelamentos quando o veículo circula em marcha-atrás. A AAA avaliou 17 veículos de 11 fabricantes, que dispunham de câmara de visão
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traseira instalada de fábrica ou instalada posteriormente. Na maioria dos casos, verificou-se uma melhoria da visibilidade entre os 36% no caso pequenos utilitários e de 75% nas carrinhas (ou veículos de cinco portas). As câmaras não eliminam a necessidade de verificar se existem obstáculos em redor do veículo, registe-se, mas melhoram consideravelmente a visibilidade traseira. Estes sistemas são especialmente úteis para visualizar os três primeiros metros atrás do veículo, que é a zona mais perigosa de todas no caso das
crianças mais pequenas. Embora estes sistemas aumentem a visibilidade traseira, não mostram 100% do espaço que se encontra atrás do veículo. A AAA recomenda que os condutores verifiquem sempre a parte de trás do veículo, para confirmar que não existem obstáculos, e que utilizem a câmara de visão traseira para se assegurarem que não surgiu qualquer obstáculo na parte traseira do veículo, desde que o condutor fez a sua primeira inspeção visual. A chuva, a neve ou a lama podem sujar a lente da câmara de visão traseira, proporcionando imagens desfocadas. O condutor deve limpar a câmara enquanto realiza a inspeção antes de conduzir. Este é um bom hábito que assegura que a câmara está preparada para captar imagens nítidas. Todos estes sistemas foram testados para comprovar que cumprem as especificações mínimas de qualidade estabelecidas pela NHTSA. ✱ Julho I 2016
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Sagrado ou profano? Renault Talisman dCi 160 EDC Initiale Paris
› Será o novo Talisman uma espécie de amuleto da Renault? Terá ele virtudes ou poderes sobrenaturais, como a sua denominação pretende fazer crer? Situar-se-á este executivo francês algures entre o sagrado e o profano? O ensaio à versão dCi 160 EDC Initiale Paris pretende responder a esta e a outras questões. Sem esoterismos Por: Bruno Castanheira
A
presentado, em setembro do ano passado, no Salão de Frankfurt, o Renault Talisman, que entretanto já dispõe de uma variante carrinha (Sport Tourer), assume-se como uma berlina que concorre no segmento D. Ou seja, na mesma classe onde militava o Laguna. Contudo, é difícil não encará-lo como o topo de gama da Renault. Realidade ou ficção, o facto é que o novo Talisman pretende romper com regras estabelecidas. Quer saber porquê? Aperte o cinto de segurança e viaje connosco pelas próximas linhas. ■ ALTA COSTURA O novo Talisman partilha com a quinta geração do Espace o código genético, tendo sido materializado nos estiradores da equipa de estilistas da marca francesa, liderada por Laurens van den Acker, diretor de Design Industrial da Renault. A alta costura que esteve na génese da criação desta berlina (ou sedan, três volumes, tricorpo...) é por demais evidente. A secção dianteira ostenta traços marcantes e exibe a nova identidade da Renault, com o losango na vertical e em destaque sobre uma grelha cromada e cheia de carácter. A nova assinatura visual da Renault exprime-se através das luzes Julho I 2016
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diurnas em forma de “C”, que descem até ao para-choques. Nesta versão de topo, o Talisman está (felizmente) equipado com faróis 100% full LED pure vision. O perfil é dinamizado pela introdução do terceiro vidro lateral, numa invocação ao universo das limousines, com a promessa visual de um automóvel espaçoso. A face traseira, baixa e musculada, caracteriza-se pelos faróis que se prolongam horizontalmente até ao centro do porta-bagagens. O seu design, elegante, contribui para a modernidade,
colocando o losango em posição de destaque. As guias de luz de efeito 3D conferem ao Talisman uma assinatura de identidade forte. A iluminação permanente dos faróis traseiros, mesmo de dia, reforça o seu impacto visual. Para além das jantes de 19”, específicas do nível Initiale Paris, o castanho “Vison” metalizado que reveste a carroçaria (implica o dispêndio de €700), resulta bem. Equipado com excelentes “poltronas” em pele, o Talisman seduz pela agradável estadia a bordo que proporciona. Primeiro, pelo amplo espaço que disponibiliza para ocupantes e bagagem (a mala é um autêntico armazém). Depois, pela elevada qualidade geral que ostenta. Enquanto os inúmeros dispositivos de segurança tranquilizam os mais ansiosos, o posto de condução muito bom relembra que o melhor lugar é mesmo atrás do volante. Locais de arrumação não faltam. Cabe lá tudo. Mais um par de botas. Equipamento? É à descrição. Destacamos os seguintes itens: sistema de som premium Bose com 13 altifalantes; tablet R-Link 2; grafismos sofisticados e intuitivos; toques polifónicos; bancos com massagem; sistema Multi-Sense que comanda e coordena os efeitos das tecnologias presentes a
bordo, de modo a criar um prazer de condução imersivo (sistema 4Control; amortecimento pilotado; direção; motor; caixa EDC; instrumentos de bordo; sonoridade do motor; ambiente luminoso). A iluminação interior (verde, azul, sépia, vermelho ou violeta), varia em função dos quatro modos de condução pré-programados. Extras? Para além da já mencionada pintura metalizada, tinha três esta unidade: alerta de ângulo morto (€300), sistema de ajuda ao estacionamento Easy Park Assist (€500) e portão traseiro elétrico com acesso mãos livres apenas para a abertura (€550). ■ MONTRA TECNOLÓGICA Tal como a quinta geração do Espace, um dos ex-líbris do novo Talisman é o Multi-Sense. E como se define esta solução? Uma vez mais, recorremos à explicação da Renault: é o dispositivo que comanda e coordena os efeitos das tecnologias integradas no veículo. Atua, nomeadamente, no sistema 4Control (quatro rodas direcionais), no amortecimento pilotado da suspensão, na direção, no motor, na caixa EDC, nos instrumentos de bordo, na sonoridade do motor e na iluminação ambiente. Esta solução inovadora inclui ainda quatro modos de
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RENAULT TALISMAN DCI INITIALE PARIS MOTOR Tipo 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Diâmetro x curso (mm) 76,0x80,5 Taxa de compressão 15,4:1 Potência máxima (cv/rpm) 160/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1750 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção direta common rail Sobrealimentação 2 turbos + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
dianteira com ESP automática de 6+ma DIREÇÃO
Tipo pinhão e cremalheira sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 10,8 TRAVÕES
condução pré-programados: “Eco”, “Confort”, “Neutro” e “Sport”. Além do modo “Perso”, que pode ser configurado livremente. Cada um destes modos cria uma emoção de condução específica, através da definição e da coordenação apropriada dos seguintes parâmetros: resposta do motor; passagem das relações de caixa; características do sistema 4Control; regulações da suspensão; variação da força aplicada no volante. Inaugurada no último Espace, a plataforma modular CMF (Common Module Family), que combina materiais leves, também marca presença no novo Talisman. E, na prática, o que se sente? Que esta nova berlina francesa é confortável, muito segura de si e deveras agradável de conduzir. Não é um automóvel desportivo, mas dá muito boa conta de si, sendo até capaz, imagine-se, de envergonhar muitos modelos compactos com motores mais potentes que por aí circulam. Esta versão de topo, Initiale Paris, só está disponível com o motor Energy dCi Twin Turbo de 160 cv (associado a um sistema start/stop particularmente bem afinado), que
traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem (EDC, de Efficient Dual Clutch) com seis velocidades. Exibindo um nível de prestações deveras interessante, ao qual se juntam consumos reduzidos em todas as situações, o novo Talisman tem um desempenho dinâmico convincente. Para mais, dispondo de uma direção comunicativa, de uns travões que não merecem reparos, de quatro rodas direcionais e de uma caixa automática com boa capacidade de resposta. Também a motricidade e a estabilidade são dignas dos mais rasgados elogios. E ainda existem quatro rodas direcionais... São nada menos do que €46.100 de automóvel. Ou melhor, €48.150 no caso desta unidade. A versão menos acessível do Talisman é, também, a mais sedutora. Como seria, aliás, de prever. Depois deste ensaio, estamos em condições de assegurar que este novo Renault tem tudo menos virtudes ou poderes sobrenaturais. Trata-se de uma proposta bem terráquea, vinda de uma marca que tem cada vez melhores produtos.✱
Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (320) discos maciços (290) sim, com REF+AFU SUSPENSÕES
Dianteira pseudo McPherson Traseira eixo semi-rígido Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 215 0-100 km/h (s) 9,4 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 4,4/4,5/5,1 Emissões de CO2 (g/km) 118 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,27 Comprimento/largura/altura (mm) 4848/1869/1463 Distância entre eixos (mm) 2808 Largura de vias frente/trás (mm) 1614/1609 Capacidade do depósito (l) 47 Capacidade da mala (l) 608-1022 Peso (kg) 1518 Relação peso/potência (kg/cv) 9,48 Jantes de série 8Jx19” Pneus de série 245/40R19 98Y Pneus teste Continental ContiSport Contact 5, 245/40R19 98Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
5 anos ou 100.000 km 3 anos sem limite km 12 anos sem limite km ASSISTÊNCIA
30.000 km ou 1 ano 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (com IVA) €69,31 (até 15.000 km); €260,15 (mais de 15.000 km) Intervalos 30.000 km ou 1 ano Imposto Único Circulação (IUC): €124,90 Preço (sem despesas): €46.100 Unidade testada: €48.150 www.jornaldasoficinas.com
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Novo Mercedes-Benz Classe E Station chega em setembro
Volkswagen em sintonia com o Euro 2016 Já é por demais conhecida a paixão que a Volkswagen nutre pelo desporto, em geral, e pelo futebol, em particular. Agora, para que a sintonia com o Euro 2016, que arrancou, no passado dia 10 de junho, em Paris, França, seja total, o construtor de Wolfsburg deixa para os fãs a missão de elegerem a Golf Variant que mais se adapta ao seu estilo de vida. No fundo, à “estratégia de jogo” que definem para as suas famílias. Pintadas com as cores da bandeira francesa (azul, branco e vermelho), as três Golf Variant que a Volkswagen colocou à flor da relva dispõem de diferentes especificações. Todas disponíveis em Portugal, a Golf Variant R (azul) recorre aos préstimos do motor a gasolina 2.0 TSI de 300 cv. Já a Golf Variant Highline (branca), faz uso do motor 2.0 TDI de 150 cv. Quanto à Golf Variant GTD (vermelha), é como que uma carrinha GTI a gasóleo, ou não estivesse ela equipada com o motor 2.0 TDI de 184 cv. ✱
A sexta geração da maior carrinha da Mercedes-Benz começará a ser vendida em Portugal no final do verão. Mais concretamente, em setembro. No lançamento, estarão disponíveis as versões E 200 de 184 cv, E 220 d de 194 cv e E 250 de 211 cv. No quarto trimestre de 2016, será lançada a versão E 200 d de 150 cv, juntamente com as variantes E 350 d de 258 cv e E 400 4Matic de 333 cv. No lançamento, todos os modelos estarão equipados, de série, com a nova caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic). A primeira versão desportiva desta carrinha responde pelo nome de Mercedes-AMG E 43 4Matic Station de 401 cv, que estará igualmente disponível a partir do quarto trimestre deste ano. No que concerne a espaço, o novo Classe E Station tem uma capacidade de carga que varia entre 670 e 1820 litros. A partir de finais de 2016, estará disponível um terceiro banco rebatível para crianças. O banco traseiro dispõe de uma nova funcionalidade: é possível regular o encosto para uma posição mais vertical em, aproximadamente, 10°. Isto permite criar um volume de carga adicional de 30 litros e manter, ao mesmo tempo, a disponibilidade dos cinco lugares para os ocupantes. Adicionalmente, o encosto do banco traseiro pode ser repartido e rebatido na proporção 40:20:40, permitindo várias configurações entre a capacidade de carga e a disponibilidade de lugares para os ocupantes. Para libertar o encosto do banco, existem interruptores elétricos localizados no compartimento de carga nos lados direito e esquerdo, junto ao encosto do banco. ✱
Renault atualiza best seller Clio
Adeus Ford Ka, olá Ford Ka+ Lembram-se do Ford Ka, o citadino de três portas muito semelhante ao Fiesta? Pois bem, esqueçam-no. É que a marca norte-americana apresentou, na Europa, o novo Ka+ (ou Plus, se preferirem), um hatchback de cinco portas que anuncia excelente espaço interior, eficiência de combustível e dinâmica de condução. Tudo a um preço acessível. Na verdade, a jogada da Ford (adotando uma linguagem futebolística, muito propícia à época...), não é muito diferente daquela que a Peugeot havia feito há uns anos, quando pegou no 206 e criou o 206+. Com menos de quatro metros de comprimento (ligeiramente mais curto do que o Fiesta, sendo 29 mm mais alto), o novo Ford Ka+, que já pode ser encomendado (preços a partir de €10.670), anuncia 21 espaços de arrumação interior e uma bagageira com 270 litros de capacidade (os bancos traseiros rebatem na proporção 60/40). A deslocá-lo, está o motor de 1,2 litros a gasolina, dotado de abertura variável de válvulas (Ti-VCT), disponível com potências de 70 e 85 cv. Na versão mais acessível (70 cv), o novo Ford Ka+ anuncia um consumo médio de 5,0 l/100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 114 g/km. Mas na versão 1.2 Ti-VCT de 85 cv Eco, os valores descem para 4,8 l/100 km e 110 g/km. ✱ Julho I 2016
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Numa altura em que comemora as bodas de prata (em 25 anos, foram vendidas mais de 13 milhões de unidades das quatro gerações), o Clio foi alvo de ligeiras alterações. A grelha foi redesenhada, acontecendo o mesmo com a parte inferior, visualmente mais alargada. Características que lhe conferem um ar mais moderno. Na traseira, o desenho da saia inferior foi modificado para torná-lo visualmente mais robusto. O novo Clio dispõe de materiais herdados dos modelos topo de gama da Renault, com especial ênfase na qualidade visual e no toque dos plásticos. No plano mecânico, o motor Diesel 1.5 Energy dCi 110, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, enriquece a oferta. E o motor a gasolina Energy TCe 120 estará, também, disponível. Igualmente com caixa manual de seis velocidades. Com estas adições, o renovado Clio terá uma gama com 11 possíveis combinações motor/caixa. Com início de comercialização agendado para setembro, este utilitário oferecerá três sistemas multimédia: Media Nav Evolution; Renault R-Link Evolution; R&Go. E, pela primeira vez num modelo do segmento B, a Renault oferece, em opção, sistema de som Bose. A câmara de marcha atrás e o sistema Easy Park Assist que permite ao condutor delegar a realização de manobras de estacionamento, são outras novidades. ✱
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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
Audi A4 Avant Sport 2.0 TDI S tronic
Algodão doce
São nada menos do que 190 cv e 400 Nm extraídos de um motor Diesel common rail de 2,0 litros, que, nesta unidade, traz acoplada caixa S tronic de sete velocidades e surge associada a tração apenas dianteira. Se a estes atributos mecânicos adicionarmos a especificação Sport, a opcional linha S line e a carroçaria pintada de branco, está explicada porque lembra esta A4 Avant um enorme pedaço de algodão doce. O ligeiro acerto estilístico de que esta carrinha foi alvo não veio alterar
Por: Bruno Castanheira
Hyundai i30 GO! 1.6 CRDi DCT
Kia Sorento 2.2 CRDi TX Top Aut.
Mercedes-Benz C 220d Coupé Aut.
A Hyundai está, de dia para dia, mais irresistível. Como se não bastasse a oferta de cinco anos de manutenção programada incluídos nos restantes serviços até 30 de junho de 2016 (este teste foi realizado antes dessa data, pelo que a continuidade desta campanha carece de confirmação), o lançamento das versões GO! é mais um motivo de interesse. No caso concreto do i30 de cinco portas, equipado com o motor 1.6 CRDi de 136 cv associado a caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades (designada DCT, de Dual Clutch Transmission), a grande vantagem está no equipamento. Por fora, destacam-se os vidros traseiros escurecidos, o tejadilho em preto e o cinzento escuro das jantes. Por dentro, as costuras nos bancos, os apoios de cabeça dianteiros, o volante herdado da versão Turbo, as decorações em cinzento metalizado (a mesma cor que reveste a carroçaria, sendo esta uma excelente opção, diga-se em abono da verdade) e os rodapés das embaladeiras assinalam as diferenças. Equipado com o solícito motor 1.6 CRDi de 136 cv, bem auxiliado pela caixa DCT, que é rápida na engrenagem e inteligente
Das cinco versões que a Kia comercializa em Portugal para o Sorento (todas 4x2 e equipadas com o motor 2.2 CRDi de 200 cv), uma das mais interessantes é a TX Top dotada de caixa automática de seis velocidades. Não é a mais acessível nem a mais elitista. Digamos que se situa no “miolo” da gama. Face ao Sorento da anterior geração, este novo está bem mais apelativo. Metade da sua atração
Na passada edição do Jornal das Oficinas, o principal protagonista da secção Mundo Automóvel foi o Mercedes-Benz C 250d Coupé, animado por um motor Diesel de 2,1 litros com 204 cv. Pois bem, neste mês de julho, efetuámos um downgrade. Não na qualidade, no design ou no desempenho dinâmico, mas nas prestações e no preço. Ainda que seja animado pelo mesmo bloco da versão ensaiada na passada edição, o C 220d Coupé dispõe apenas de um turbocompressor de geometria variável, facto que lhe permite oferecer “só” 170 cv. Equipado
Combinação perfeita Força de intervenção
Classe à parte
na avaliação das situações, este familiar compacto sul-coreano propõe uma dinâmica que merece nota elevada. Para mais, o posto de condução é ergonómico e o espaço interior convincente. E não é que o conforto consegue ser elevado? O preço a que é comercializado também não dá azo a hesitações.
visual deve-se à grelha escura e aos quatro quadrados luminosos que dão forma às luzes diurnas de LED. A outra metade é conseguida à custa das proporções musculadas da carroçaria e das jantes de 19” da especificação TX Top. Especificação esta que adiciona, a tudo o que faz falta, uma série de mordomias. Como é o caso, por exemplo, da abertura e fecho elétrico do portão traseiro. Espaçoso (tem sete lugares...), funcional e exibindo uma qualidade francamente razoável, o novo Sorento convence, também, pelo posto de condução correto. No que ao desempenho dinâmico diz respeito, as prestações são bastante interessantes atendendo ao peso e às dimensões do conjunto. Mas a envolvência, essa, não é muita. Ainda que pague Classe 2 nas portagens, custe €51.968 e seja taxado com €220,55 de IUC, os sete anos de garantia e, em especial, os €4.500 de desconto de campanha que a Kia está a oferecer são argumentos que jogam muito a favor deste SUV sul-coreano.
com a mesma caixa (opcional) automática de nove velocidades (9G-Tronic), a silhueta mais elegante do Classe C puxa dos seus galões para seduzir quem com ele priva. Se as linhas exteriores despertam cobiça, já a dinâmica de referência deixa qualquer um de queixo caído. Preciso, ágil e envolvente, o C 220d Coupé agarra-se à estrada com inegável bravura. A direção tem um feeling ótimo, a suspensão exibe um acerto firme e os travões cumprem com mestria a sua missão. Depois, as rápidas passagens de caixa e as prestações muito boas do motor Diesel common rail, completam o “pacote”. Equipamento e segurança são outras áreas onde a Mercedes-Benz não deixa os seus créditos por mãos alheias. O preço? Quase €50.000. Valor que inclui apenas um único extra: a caixa automática de nove velocidades.
Audi A4 Avant Sport 2.0 TDI S tronic MOTOR 4 cil. em linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 190/3800-4200 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 231 0-100 km/h (s) 7,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 109
Hyundai i30 GO! 1.6 CRDi DCT MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1582 Potência máxima (cv/rpm) 136/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 10,6 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 109
Kia Sorento 2.2 CRDi TX Top Aut. MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 2199 Potência máxima (cv/rpm) 200/3800 Binário máximo (Nm/rpm) 441/1750-2750 Velocidade máxima (km/h) 203 0-100 km/h (s) 9,3 Consumo combinado (l/100 km) 6,6 Emissões de CO2 (g/km) 172
Mercedes-Benz C 220d Coupé Aut. MOTOR 4 cil. em linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2143 Potência máxima (cv/rpm) 170/3000-4200 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1400-2800 Velocidade máxima (km/h) 234 0-100 km/h (s) 7,5 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 106
Preço €51.590 IUC €191,62
Preço €28.944 IUC €124,90
Preço €51.968 IUC €220,55
Preço €48.650 IUC €191,62
nada de significativo. Antes limou umas arestas e tornou-a mais atual. A grelha dianteira, as inserções cromadas e a assinatura luminosa conseguida através de umas elegantes luzes de LED, são os elementos exteriores mais marcantes. Por dentro, a Audi aposta “todas as fichas” na qualidade de construção, no nível de segurança, no posto de condução ótimo e no amplo espaço para ocupantes e bagagem. Depois, o slogan comercial que a marca dos quatro anéis tanto aprecia (“Na vanguarda da técnica”), encontra a sua razão de ser no acerto dinâmico evidenciado por esta A4 Avant. Precisa, reativa e consistente, oferece uma condução que prima pelas boas prestações do motor 2.0 TDI, pela rapidez de atuação da caixa S tronic, pela direção comunicativa e, claro, pelos diferentes modos de condução contemplados no Audi drive select. Os consumos? Comedidos. Sempre.
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MUNDO AUTOMÓVEL USO PROFISSIONAL
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Transit está melhor do que nunca
Ford entra na onda azul › Com excelentes resultados de vendas em 2015 e nos primeiros quatro meses de 2016, a Ford quer reforçar a sua ascendência com o lançamento de diversas novidades na gama da Transit. Entre elas, está o motor EcoBlue de 2,0 litros Por: José Silva
A
divisão de veículos comerciais da Ford pretende que 2016 seja um ano que fique gravado para sempre na sua memória. Tudo porque a marca norte-americana tem preparado o lançamento de muitas novidades na gama da Transit. Entre as quais, está um motor de 2,0 litros, uma caixa automática de seis velocidades e um esquema de suspensão auto-nivelante, argumentos que vêm reforçar o carácter de trabalho deste veículo comercial. Mas vamos por partes. Primeiro nos modelos Transit e Transit Custom, mais tarde na gama de veículos ligeiros com potências e cilindradas distintas. O novo motor Diesel de quatro cilindros com 2,0 litros, designado EcoBlue, foi inteiramente desenvolvido com base Julho I 2016
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na tecnologia introduzida nos motores a gasolina EcoBoost. Na Transit, o novo EcoBlue está disponível com níveis de potência de 105, 130 e 170 cv. Integra diversas inovações, como uma cambota descentrada, uma correia banhada a óleo e árvore de cames modulares. Tecnologias estas que permitem baixar o consumo em, aproximadamente, 13%. ■ INOVAÇÕES EM TODA A LINHA Outra das novidades introduzidas no motor EcoBlue diz respeito à adoção de um turbocompressor de baixa inércia, produzido com materiais provenientes da aeronáutica. Característica que permitiu aumentar em 20% o binário a baixa rotação (1.250 rpm) em relação ao ante-
rior motor Diesel 2.2 TDCi. O novo motor EcoBlue apresenta ainda níveis de fricção mais reduzidos e faz uso de um sistema de combustão com uma queima mais limpa. Além disso, sofisticados processos de pós-tratamento de gases de escape, através da redução catalítica seletiva (SCR), asseguram emissões reduzidas, permitindo-lhe cumprir a rigorosa norma Euro 6. Nas Transit e Transit Custom, o depósito de AdBlue dispõe de 21 litros de capacidade e anuncia uma autonomia de 14 mil km. Os intervalos de assistência também foram alargados e passam, agora, a ser de 60 mil km ou dois anos (o que ocorrer primeiro). Em termos de gama, os clientes da Transit, cuja comercialização arranca em meados deste ano, vão poder esco-
lher um leque de versões muito abrangente, que inclui várias opções de altura de tejadilho, de distância entre eixos, de pesos brutos e de carroçarias: Van, Kombi e Chassis-cabina (simples e dupla). Possível será, também, escolher entre variantes de tração dianteira, traseira ou integral, sendo que esta última configuração estará disponível apenas no final de 2016. No domínio da segurança, as novidades incidem sobre os sistemas de auxílio à condução. Casos do estabilizador lateral (que recorre aos travões para minorar o efeito das rajadas de vento), do cruise control adaptativo, do assistente de pré-colisão com deteção de peões e do sistema de reconhecimento de sinais de trânsito. ✱
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