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ANO XI 3 euros
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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
CLIENTES vs OFICINAS
Laços de confiança P.16
EUROPART
Stefanie Schmidt, diretora de marketing da multinacional alemã P.62
TRAVÕES
O sistema de travagem é um dos grandes pilares da segurança ativa P.54
SPINERG
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P.10
TELEMÁTICA
Dentro de 15 anos, todos os automóveis a circular na Europa deverão estar equipados com sistemas de conectividade P.20
PETRONAS
Empresa promoveu encontro com clientes e distribuidor Soarauto P.66
ENSAIO
Com 585 cv, o Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé é um míssil de cruzeiro
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A Shell apresentou a sua nova gama de óleos para motor, produzidos a gás natural. A Spinerg é a sua representante em Portugal
Estudo GiPA 2016. A confiança continua a ser o principal critério dos condutores portugueses no momento de escolherem a sua oficina. Segundo os estudos da GiPA, nem a crise económica que assolou o nosso país, nos últimos anos, fez com que o fator preço ascendesse ao topo das preocupações dos clientes, no momento de reparar o seu veículo P.6
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MERCADO 02
Programa de gestão oficinal
EDITORIAL
João Vieira Diretor
Nada substitui a confiança Nesta edição, divulgamos os resultados do mais recente estudo da GiPA sobre os automobilistas portugueses e a sua relação com as oficinas. Sem surpreender, a confiança continua a ser o critério mais valorizado pelos clientes na altura de escolher uma oficina. A opção final vai para quem oferece melhor serviço, tem profissionais mais competentes e um preço justo, apesar deste critério vir sempre a seguir ao da confiança que a oficina transmite. A confiança conquista-se, com muito trabalho e profissionalismo. A função do reparador é a de utilizar os seus conhecimentos e experiência da tecnologia automóvel e dos procedimentos de manutenção para oferecer as opções mais favoráveis e economicamente viáveis aos seus clientes, de forma a manter o veículo nas melhores condições de segurança, conforto e apresentação. O seu apoio de consultoria automóvel é uma mais-valia que serve para criar confiança no cliente e garantir o seu respeito e fidelidade. As normas da cortesia e as boas maneiras geram confiança e respeito mútuo. O cliente gosta de ser tratado pelo nome e de ser bem vindo à oficina. A oficina que cumprir convictamente estes “mandamentos”, poderá facilmente garantir a satisfação dos seus clientes e fidelizá-los. Um bom cliente, que seja compreensivo, atencioso, cumpridor e leal é, de facto, um amigo. Nos tempos que correm, estas pessoas não são bem a regra e sabem o que valem, esperando receber um tratamento personalizado e de conteúdo correspondente à dedicação que têm à oficina. É óbvio que os clientes sabem que são eles a pagar tudo, mesmo os serviços extra que a oficina lhes proporciona, mas pagam mais e melhor se forem tratados como verdadeiros senhores. Se a oficina estiver bem organizada e tiver pessoal competente e decente, não terá nada a perder com a prestação de um serviço de excelência. Muito pelo contrário. Se o cliente estiver satisfeito e tiver confiança nas pessoas da oficina, a sua fidelidade está assegurada. Hoje, quando um automobilista vai à oficina para reparar a sua viatura, espera poder encontrar um conjunto de serviços que, para além de lhe darem satisfação, transmitam, igualmente, confiança. ✱ Agosto I 2016
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Suporte digital à decisão › A eficiência no trabalho, a otimização dos recursos e a resposta mais adequada, são os pilares do negócio de uma oficina automóvel. Para gerir e controlar o seu funcionamento, é essencial ter um programa de gestão
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m programa de gestão oficinal, coloca rapidamente à sua disposição num ecrã tudo o que precisa de saber para melhorar a produtividade do negócio. Vai conseguir medir os tempos de trabalho e, ao conhecer o custo de cada trabalho, poderá estabelecer um sistema de gestão de marcações que evite que a oficina aceite serviço para além daquele que pode realizar.
Isto permitirá que os clientes que se dirijam à sua oficina saibam com alguma exatidão o tempo de reparação dos seus veículos. Além do mais, poderá realizar a reparação no menor tempo possível, pois poderá centrar a sua atenção na otimização dos tempos de reparação dos trabalhos com piores resultados. A organização é fundamental. E com um programa de gestão de oficina, po-
derá gerir desde a marcação prévia às ordens de reparação, bem como saber, em todos os momentos, em que ponto está cada veículo que entrou na oficina, para, assim, dar uma informação mais exata aos clientes que perguntem quanto tempo falta até que o seu veículo esteja reparado. Adicionalmente, poderá conhecer a capacidade de resposta dos seus fun-
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
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AP COMUNICAÇÃO Propriedade – João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede – Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém Portugal | GPS – 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. – +351 219 288 052/4 | Fax – +351 219 288 053 | Email – geral@apcomunicacao.com
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SACHS é uma marca da ZF
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■ PAPEL DA ORÇAMENTAÇÃO O software de orçamentação é outra ferramenta indispensável. A partir do momento em que os especialistas de informática perceberam a mecânica da orçamentação e da regularização de sinistros, tudo passou a ser uma questão de integrar, no mesmo programa, várias bases de dados e várias funções específicas de cálculo. Basta introduzir no programa os dados do veículo, as peças danificadas e os tipos de danos, para se obter, imediatamente, um orçamento exato, sem margem de erro alguma. Como a oficina, o perito e a seguradora dispõem do mesmo programa. Basta aferir os dados, porque o resultado é igual em todos os interfaces. O acordo entre perito, oficina e dono do veículo deixa
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■ OTIMIZAR GESTÃO ECONÓMICA O programa de gestão da oficina também apresenta o stock disponível em todos os momentos. Deste modo, poderá evitar que, à chegada de uma reparação, a oficina se encontre sem todo o material necessário e que falte algum produto que possa atrasar o ritmo de trabalho. Inclusivamente, pode estabelecer um stock mínimo e,
Ao gerir o seu próprio negócio, tem muito trabalho pela frente e muitas coisas em que pensar. Os programas de gestão de oficina servem para tornar a sua vida mais fácil, para que possa focar-se melhor no seu trabalho e nos seus esforços, de modo a conseguir obter um negócio mais rentável e com melhor serviço ao cliente.
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cionários e o trabalho de cada um deles. Consequentemente, poderá avaliar se é necessário motivar algum funcionário de forma a que este tenha o melhor desempenho possível. Com o programa de gestão, irá saber que funcionários são necessários alertar para que não baixem o seu ritmo de trabalho e quais os aqueles a quem pode pedir um pouco mais. Resumindo: irá conseguir que a equipa funcione de forma mais produtiva. Com este programa, irá melhorar a relação com os seus clientes, pois, ao ter todo o processo monitorizado, os programas de gestão enviam SMS ou emails para avisar que o veículo está reparado, uma notificação instantânea que o cliente vai apreciar sempre.
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uma vez que este seja atingido, o programa gera, automaticamente, um pedido. Além do processo de reparação, também os procedimentos contabilísticos se tornam mais fáceis. Irá ter controlo sobre todos os orçamentos entregues, estes serão realizados de forma automática ao introduzir e recuperar dados quando o cliente os aceita, melhorando, também, a rapidez no trabalho. As suas despesas e receitas estarão informatizadas, com gestão e criação de faturas automáticas. Irá melhorar a relação com os seus clientes e evitar descuidos no pagamento a algum dos seus fornecedores. Resumindo: uma forma fácil de conseguir obter os melhores resultados económicos.
de ser necessário e a ordem de reparação pode chegar no mesmo dia da participação do sinistro. A excelência da solução é tal, que todos ganham e todos ficam satisfeitos com a eficiência do sistema. Por consequência, a relação custo/ benefício dos programas informáticos de avaliação de danos, orçamentação e regularização de sinistros é tremendamente elevada, criando uma vantajosa pressão do lado da procura. De facto, todos querem ter esses programas, que são a base de rentabilidade dos negócios e da sustentabilidade das empresas. Com eles, nada será como dantes, porque tudo se tornou mais objetivo, mais racional e muito mais eficiente. ✱
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Destaque
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MELHOR
MECATRÓNICO Campanha anual
Alunos da ATEC
Contacto com a realidade › Nem só de teoria vive um aluno de Mecatrónica. O contacto com a realidade é essencial para formar um bom profissional. O Jornal das Oficinas acompanhou as apresentações dos formandos da ATEC sobre as suas visitas de estudo a concessionários de automóveis Por: Jorge Flores
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oda a teoria tem (ou deveria ter) uma ligação direta com o mundo real. Por esse motivo, por mais competente que um aluno possa ser em termos técnicos, nada substituirá uma aprendizagem sobre o quotidiano daquela que será a sua futura profissão. Um contacto com o mundo real. Os alunos do curso de formação para Técnico Mecatrónico Automóvel (com equivalência ao 12.° ano) da ATEC tiveram, justamente, uma oportunidade de Agosto I 2016
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ficar a conhecer de perto o dia a dia da atividade que escolheram para si. Com base nas visitas de estudo realizadas em alguns dos principais concessionários de automóveis do país, elaboraram trabalhos de grupo que apresentaram ao público, recentemente, no Agrupamento de Escolas Matilde de Rosa Araújo, em S. Domingos de Rana. O Jornal das Oficinas acompanhou estas apresentações e falou com o diretor de formação da ATEC, Eugénio Bastos.
“A ATEC tem, aqui, um curso de especialização tecnológica na área da mecatrónica automóvel a funcionar. E no âmbito do curso, a turma faz visitas a concessionários de várias marcas. Para estudar e ver a realidade das concessões”. O responsável explicou que as apresentações, “de todas as tecnologias, de todos os processos que ficaram das visitas deles”, representam o esforço dos formandos, durante vários dias. “Serve para os convidados verem a qualidade da formação
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
que está aqui em causa e que é complementada com estas visitas que são oferecidas e que os próprios funcionários aceitam fazê-las”, disse. n TRÊS MÓDULOS, TRÊS VISITAS
A tarde foi dividida em três apresentações sobre três empresas diferentes. Em cada uma delas, um grupo estudou o seu funcionamento na área da gestão pós-venda e identificou processos. Tudo
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ferramentas para o seu futuro profissional. O nosso jornal falou com cada um dos “capitães de equipa”, para que relevassem um pouco da sua apresentação. Pedro Guerreiro, de 22 anos, explicou que o trabalho do seu grupo visaria “apresentar dois dos setores de uma concessão – as entregas e a recepção. Vamos basear-nos no concessionário Mercedes-Benz
fazer uma pequena apresentação, um enquadramento da história da Mercedes-Benz, visto que eles reclamam ter sido a primeira marca a surgir na história da Humanidade”, contou. Mas não só. “Depois disso, ficámos de apresentar a nossa visita, fazer uma breve descrição da C. Santos VP, em Alfragide. Fazemos, portanto, uma simulação de um caso fictício
Classificação Geral
Após a publicação de quatro dos cinco questionários para apuramento dos oito finalistas do Concurso “Melhor Mecatrónico 2016”, a classificação dos 50 primeiros é a seguinte:
Pontos
C. Santos de Alfragide. Somos um grupo de seis pessoas e vamos abordar um bocado destes dois temas”, adiantou. Por sua vez, Gonçalo Pereira dos Santos, de 25 anos, garantiu que a sua equipa teria um “approach um bocado diferente”. Porquê? “Porque achámos que a quantidade de informação que tínhamos da nossa parte não era suficiente. E, então, vamos contextualizar aquilo que aprendemos nas aulas com as nossas visitas, mas de uma forma mais generalizada”, sublinhou o formando. Já Daniel Viana, de 31 anos, salientou que o seu grupo ficou “incumbido de
na viatura, que precisa de fazer uma manutenção e que, depois, é encaminhada para as respetivas zonas de manutenção mecânica e manutenção eletrónica. Basicamente, foi isso que fizemos no nosso trabalho. Acho que é um trabalho interessante, é um bocadinho mais aligeirado, não é assim tão massudo, e creio que as pessoas irão gostar”, frisou. ✱
Pode ver a classificação online em: www.jornaldasoficinas.com/ melhormecatronico/
38 36 34 34 34 34 33 32 32 32 30 28 28 27 27 25 25 25 24 23 23 22 22 18 18 18 15 15 15 15 13 10 10 10 10 10 10 10 09 09 09 09 09 09 08 08 08 08 08 08
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Classificação Empresa | Nome Geral 01 Viavolt: Bruno Miguel Amorim Soares 02 Manaiacar: Raúl Manaia 03 Paulo Henrique Gomes: Tiago Neves 04 Auto Industrial: Gustavo Dias 05 Oficina Magalhães: Pedro Magalhães 06 Auto Reparadora Bidoeirense, Lda: João Oliveira 07 Norauto Setúbal: Jorge Soares 08 Auto FMC: Luís Carlos Castro Macedo 09 Antonio Manuel Lopes Moita: David Moita 10 Auto Reparadora Bidoeirense: Bruno Oliveira 11 Auto Espírito Santo: Paulo Espírito Santo 12 Ascendum Veículos: Hugo Guerra 13 Particular: Ricardo Oliveira 14 A. Fernandes: Bruno Fernandes 15 Particular: Luís Marques 16 Auto Pinto : Amilcar Pinto 17 Ferrovial serviços: Mário Almeida 18 Jorge Simões: Jorge Simões 19 N.A.S Mecânica Mercedes-Benz: Nuno Simões 20 High Torque: Nuno Rodrigues 21 ICF Reparações Auto: Marcelo Fernandes 22 Miguel & Luisa Auto: João Luís 23 Autoeuropa: Luis Marques 24 Particular: Joana santos 25 Rolauto - Reparações Auto: António Rolo 26 Nelson Diogo Car: Nelson Diogo 27 Mário Pinto Gomes: Tiago Neves 28 A. Fernandes - Serviços Auto: Bruno Fernandes 29 Entreposto Máquinas: Duarte Marques 30 Mercedes-Benz Comercial: Rodolfo Sobreira 31 Sotécnica: António Casaleiro 32 Cavacoepina: Paulo cavaco 33 Cavacoepina: Samuel Gonçalves 34 Ful Vert: João Cordeiro 35 Oficina Malveira: Fernando Malveira 36 RSKAlgar, Lda: Radu Holban 37 Particular: José Gonçalves 38 FM circunvalação: António Bessa 39 Particular: Filipe 40 Nuno Martins Cristovão, Lda: Nuno Cristovão 41 Matos & Prat: Ricardo Almeida 42 Particular: Rita Bicha 43 Auto Reunidos de Loures: Miguel Lima 44 Garagem Auto Simba: José Baptista 45 Jaime & Rodrigues: António Silva 46 Eletronicup: Fábio 47 José Manuel Marrachinho Ramos: José Ramos 48 Trajetoriadefinida: João Costa 49 Particular: Cristina Loghin 50 Auto Marinheiro: José Manuel Marinheiro Agosto I 2016
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DESTAQUE O que valorizam os automobilistas nas oficinas?
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Relações de confiança › A confiança nas oficinas continua a ser o principal critério de escolha dos consumidores. Com a crise, o fator preço ainda chegou a ameaçar ascender ao topo das preocupações, mas não foi além do segundo lugar. O Estudo da GiPA 2016 aponta tendências do setor Por: Jorge Flores Agosto I 2016
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Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
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rio não seja muito diferente do do ano passado, em 2016 há algumas novidades a registar na relação público-oficinas. “O que se viu em Espanha e se confirma em Portugal é que nem a crise impôs o preço como o critério mais valorizado por quem procura uma oficina. Não como o principal. Esse continua a ser a confiança”, sublinhou o responsável. Entre três principais critérios, portanto,
agora com equipamento reforçado. “Um deles, o ar condicionado, não é novo, mas, cada vez mais, todo o parque tem ar condicionado. Este equipamento consolida muito em termos de reparação e condiciona as visitas e é muito importante. Outra novidade são as baterias start & stop, que estão a impor-se. No parque ainda são muito pouco significativas, mas quase todos os modelos novos têm esta
parque nacional e 26% das vendas. Estão a aumentar o seu peso e isso tem mudado um pouco a estrutura do parque. Diria que os dois extremos aumentaram e que o que diminuiu foram os do meio. Os premium aumentaram quota e as segundas marcas, do segmento médio, é que perderam nesse período. Com a saída da crise, muito provavelmente, retomamos a situação normal. Os médios
tecnologia. E ela introduz muitas alterações à manutenção”, explica Guillermo de Llera.
estão a começar a recuperar mais do que os outros.
No que aos motivos que levam um condutor a procurar uma oficina diz respeito, segundo a GiPA, 40% dos casos visam a realização de uma operação apenas preventiva, como revisões e manutenções, o que não deixa de ser elucidativo
o preço é o segundo. “Mas é normal. Não chega a 50% dos condutores os que dizem que também querem preço. Dos inquiridos, os que dizem que o preço é o primeiro são apenas 18%”, adianta a mesma fonte. O terceiro critério dos condutores portugueses para a escolha de uma oficina é a sua localização, enquanto o quarto é o hábito. Por curiosidade, em Espanha, os terceiro e quarto critérios são os inversos aos nacionais.
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em com a crise que Portugal atravessou se inverteram os critérios dos consumidores no momento de escolher a oficina onde reparar o seu automóvel. Nos estudos realizados pela GiPA, a confiança continua a liderar um top onde a questão do preço é relegada para a segunda posição – ainda que tenha, pontualmente, espreitado a liderança. Em conversa com o Jornal das Oficinas, Guillermo de Llera, responsável da GiPA no nosso país, apontou as várias tendências do setor. Ainda que o cená-
n PARQUE ENVELHECIDO Recuando até ao ano de 2008, que marca, supostamente, o início da crise económica do país, podemos encontrar muitas diferenças em relação a 2016. Desde logo, com a idade do parque automóvel. Neste período, “a idade média do parque aumentou dois anos e meio. Transformou-o. Mais de 55% do parque tem, atualmente, mais de 10 anos. O parque não mudou em termos quantitativos. Mas é fundamental a mudança da idade dos carros”, disse. Em relação à quilometragem média dos condutores nacionais, “verificou-se uma quebra, mas, nos últimos anos, houve uma pequena recuperação”. Assim sendo, “tudo aponta para ficar por aí. Não vamos voltar a crescer, até porque as médias são iguais ou superiores a outros países europeus: 12.600 km, em média, que o português faz por ano. Pode ser ligeiramente para baixo ou para cima. Mas não é suposto que entremos numa nova etapa de crescimento”, sustenta Guillermo de Llera. n EQUIPAMENTOS REFORÇADOS No que respeita às reparações automóveis, a grande novidade dos mais recentes estudos é que os veículos surgem
n MARCAS PREMIUM CRESCEM Aspeto importante e surpreendente, durante o período da crise, foi que, “quanto maior a crise, melhor para as marcas de automóveis premium”, garante. “As quatro marcas consideradas desta categoria representam 16% do
Condutores
Porque vão a uma oficina? São diversos os motivos que levam um condutor a procurar uma oficina. De acordo com o estudo da GiPA, em 40% dos casos é uma operação apenas preventiva: revisões, manutenções. “E, nestes casos, mais ou menos qualquer oficina serve”, explica Guillermo de Llera. Depois, 20% dos casos é para tratar de pneus. “E, aí, vão, fundamentalmente, aos especialistas”, garante. Uma parcela de 10% das idas à oficina prende-se com a Inspeção Periódica Obrigatória. “O condutor entrega a chave ao mecânico e espera que ele trate do assunto”. Os problemas concretos de um automóvel, uma avaria, um barulho suspeito, uma qualquer surpresa desagradável, representa, 20% das deslocações a uma oficina – e outros 10% são “outros”, onde se incluem os acidentes. Mas foquemo-nos nos 20% dos problemas concretos, dado que estes reforçam, na visão de Guillermo de Llera, a “ideia da especialização”. Isto porque “é onde as oficinas em rede ganham. “É onde está a guerra comercial. Antigamente, era obrigatório ir às oficinas autorizadas, mas agora, teoricamente, pode ir-se a qualquer oficina”. Para mais, sublinha ainda, “os novos atores (com serviços rápidos), não querem muito entrar nos 20% dos problemas concretos, nas operações complexas”, adianta.
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n OS NOVOS CONDUTORES Com a crise, o paradigma do automóvel como “bem de consumo, mudou para investimento”. Segundo Guillermo de Llera, uma vez que os condutores não sabem quando poderão trocar de veículo, tornaram-se mais zelosos. “É preciso cuidar do carro e poderá
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existir uma maior disponibilidade para investir algum dinheiro na manutenção. Paralelamente, também os conceitos de ecologia avançam mais. As partilhas de carro também estão na moda”, recorda o responsável, que acredita estarmos perante uma “mudança de hábitos”. Além da “menor disponibilidade de dinheiro, conceitos ecológicos e de partilha impõem-se nos hábitos, pelo que a quilometragem aumentará mais lentamente do que a queda dos preços dos combustíveis faria prever”. Atualmente, a informação sobre a manutenção “chega de forma abundante ao condutor: campanhas massivas de marketing, portais na Internet”, exemplifica. Também as campanhas de segurança rodoviária têm cumprido o seu papel com sucesso, “originando uma queda importante na reparação chapa-pintura”. Segundo Guillermo de Llera, os “preços fechados” e a sua “comunicação pública”, aumentaram a “informação e o interesse dos condutores pelo preço”. De um modo geral, resume, hoje, “o condu-
O que valorizam os automobilistas nas oficinas?
tor está mais informado, ‘profissional’ e sabe adquirir os serviços de reparação de que necessita”. n PRESTADORES DE SERVIÇOS A evolução tecnológica dos veículos, por sua vez, tem sido “ocultada” pelos efeitos
O parque automóvel está envelhecido, mas nem assim os portugueses investem mais na manutenção dos seus veículos. É, de resto, esta uma das conclusões do estudo da GiPA a que o Jornal das Oficinas teve acesso
da crise. “Mas continua a ser muito importante na evolução dos prestadores de serviços”, sendo mesmo o “principal motivo para o desenvolvimento das redes de oficinas e para o fecho das pequenas oficinas”, sublinha. Na opinião do responsável da GiPA, “a comunicação e o marketing passaram a ser ferramentas imprescindíveis para os reparadores, não unicamente para atrair novos clientes, mas, também, para fidelizá-los”. Além disso, o “atendimento ao público” ganhou uma nova expressão. “Passou a ser uma função técnica tão importante como a própria reparação: conceitos como a informação, a simpatia, a limpeza e as alternativas à mobilidade, tiveram de ser implementados”, afirma. Consequência destas necessidades, a própria formação dos colaboradores “está a recuperar importância na gestão das oficinas”, sustenta Guillermo de Llera. n ESPECIALIZAÇÃO DIFERENCIA “Em Portugal, os especialistas têm uma grande importância, nomeadamente, nos setores dos pneus e da chapa. No pneu,
SETOR EM NÚMEROS
1.° critério
para a escolha de uma oficina é a confiança
50%
dos inquiridos não considera o preço como um dos três principais critérios para escolher uma oficina
10anos é a idade de 55% do parque automóvel nacional
7 em cada 10 portugueses recorre a um especialista quando o assunto são pneus
12.600 km
é a média anual percorrida pelo condutor português
26% das vendas
de automóveis, em Portugal, estão nas mãos das marcas premium
420 euros é o quanto os portugueses gastam, em média, por ano, na manutenção do seu veículo
Investimento na manutenção
Média anual de €420 O parque automóvel nacional está envelhecido, mas, nem mesmo assim, os portugueses investem mais na manutenção dos seus veículos. Esta é outra das conclusões do estudo da GiPA, que cifra em €420 o dinheiro que os condutores reservam para cuidar da sua viatura, em média, todos os anos. Um valor que se mantém constante nos últimos anos – e que não contempla serviços de “embelezamento ou acidentes que envolvam seguros”. As visitas às oficinas, por outro lado, diminuíram e estão agora estabilizadas em 1.8. “Não há garantia de que não desçam, porque noutros países tem descido. Esta é uma consequência do envelhecimento do carro. Se a idade diminuir e as vendas aumentarem, é natural que desça ainda mais. Se saem menos e entram mais veículos, daqui a dois anos o parque poderá voltar a crescer, mas muito serenamente. Porque as saídas vão ser menos. E a idade começará a crescer. Neste momento, mais de 50% do parque tem uma idade superior a 10 anos”, conclui.
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essa realidade é muito forte. Sete em 10 pneus são trabalhados por especialistas. Dominam o mercado. Nem mudou nem vai mudar”, preconiza. Mas, mesmo dentro dos “generalistas, com os novos atores do mercado, a especialização impõe-se”, acrescenta Guillermo de Llera. Nos serviços rápidos das oficinas, por exemplo, “devido ao preço e ao marketing, vão ganhando quota de mercado. Mas, depois, não entram noutras guerras. Uma especialização confere capacidade às oficinas, sejam das marcas, autorizadas ou inseridas em redes. Mesmo dentro das multimarcas há uma especialização. O cliente percebeu isso. Para uma operação a sério, sabem que têm de ir a uma oficina a sério”. n E O QUE QUEREM AS OFICINAS? Cumpre colocar a questão. Se para os
clientes das oficinas, o principal critério é a confiança, o que querem, afinal, as oficinas dos seus distribuidores? Guillermo de Llera revela que, também aqui, “houve uma mudança”. Por outras palavras, “as oficinas, tanto em Portugal como em Espanha, querem rapidez na entrega. O cliente precisa da sua peça. Esse é o primeiro desejo. Em Portugal, o segundo é o preço e não a disponibilidade, como em Espanha”, diz. Qual será o motivo para ser o preço? “Arrisco uma opinião: em Portugal, em termos de faturas, as oficinas ainda têm a prática de ganhar mais dinheiro na margem da peça do que no serviço técnico, na mão de obra. Ou seja, são ‘mais generosos’ na mão de obra do que em Espanha, porque aí carrega-se logo nas horas. Mas, depois, vai buscar o lucro na margem das peças”, refere o responsável da GiPA. ✱
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Telemática para todos › A telemática é uma das grandes tendências na indústria automóvel. Estima-se que, dentro de 15 anos, todos os automóveis na Europa estejam equipados com conectividade móvel
V
ários estudos realizados por empresas de consultoria automóvel, como a Gartner, IHS Automotive, Octo Telematics e AutoScout24, defendem que, dentro de apenas cinco anos, o número de veículos com sistemas telemáticos a bordo seja multiplicado por sete. Trata-se de satisfazer a procura dos consumidores europeus, preocupados com a segurança rodoviária e com a proteção de passageiros e peões, assim como com a procura por entretenimento, informação e navegação no veículo. Este tipo de sistemas telemáticos permite aos automóveis manter comunicações sem fios com o exterior e, inclusivamente, com outros veículos. Isto é conseguido através da transmissão de informação computorizada a grande distância, que é realizada através da aplicação de GPS (satélite e posição), GSM (telefonia) e sensores nos automóveis. Agosto I 2016
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Entre outras possibilidades, Isto traduz-se na ligação do veículo à oficina, à qual pode enviar dados sobre o estado de funcionamento para melhor planificar as revisões. Na verdade, não será necessário esperar muito para conduzir veículos telemáticos, já que, a partir do dia 1 de abril de 2018, os veículos novos fabricados na União Europeia devem incorporar um sistema eCall (chamada automática de emergência).
culo de forma proativa e abrirá novas vias de entrada e fidelização de clientes às oficinas. Por seu lado, veículo e smartphone serão inseparáveis, já que a sincronização de ambos facilitará o cálculo das distâncias e a determinação do trajeto
n VEÍCULOS LIGADOS À OFICINA Inquéritos aos automobilistas confirmam, também, que a maioria vê com bons olhos a implantação da telemática nos veículos que, entre outras funções, diagnostiquem avarias remotamente. Assim, o automóvel da próxima década contará com este elemento de série, que ajudará a preservar a segurança do veí-
para evitar imprevistos que impeçam a chegada atempada a compromissos. Muitos condutores certamente tentam imaginar como será esse automóvel do futuro, que se conduz completamente sozinho e que não está longe de se tornar realidade. Por outro lado, os profissionais das oficina certamente já se terão perguntado como serão afetados os seus negócios pelos veículos do futuro. Serão necessárias muitas alterações? As oficinas terão de transformar-se em “centros telemáticos”? Embora as ruas ainda não se pareçam com fotogramas de um filme de ficção científica, os automóveis novos de hoje começam a assemelhar-se muito com essas fantasias futuristas. Quem imaginaria há 30 anos que os automóveis híbridos e elétricos seriam uma realidade hoje? Exagerando um pouco, talvez não possamos prever se os nossos mecânicos
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12 terão de usar fatos prateados quase como astronautas para reparar os automóveis dos próximos 25 anos, mas podemos antever já como será a relação desses veículos com a oficina. Na verdade, partindo de dados reais, sabemos como será a mobilidade do futuro e o que esperam e exigem os condutores europeus. Os estudos dão-nos pistas e apresentam-nos um vasto leque de possibilidades que já são uma realidade e que mostram o caminho rumo ao futuro de um veículo hiperligado. n COMO SERÁ O PÓS-VENDA? A segurança continuará a ser o maior desafio e, também, a maior exigência dos automobilistas, os quais vão dispor de sistemas de comunicação cada vez mais sofisticados que, naturalmente, quererão
integrar nos seus veículos. A chave será, portanto, a tecnologia. Torna-se cada vez mais claro como será a relação entre o automóvel e a oficina no futuro. E a oficina deverá fazer parte dessa rede interligada. De forma geral, os automobilistas europeus consideram fundamental que o veículo possa reconhecer o perigo e intervir de forma ativa em situações de risco. Isto significa, por exemplo, que a função eCall se torne num acessório imprescindível, já que, em caso de acidente, o automóvel chamará, automaticamente, os serviços de emergência. E estes localizarão, em tempo real, a situação, podendo, inclusivamente, falar com os passageiros. Mas essa conectividade poderá não ser só aproveitada em caso de acidente, mas, também, para os denominados bCall, nos quais o veículo avisa o condutor sobre a necessidade de se dirigir à oficina para mudar o óleo ou informa-o relativamente às instalações mais próximas para fazer uma revisão antes de sair em viagem ou para arranjar um furo num pneu. Na verdade, não é de estranhar que os condutores esperem que o automóvel esteja ligado permanentemente à Internet e, por extensão, às oficinas da zona por onde estiver a circular. Mas não se resume a isto. Sabia que dois em cada três automobilistas europeus pretendem que o seu automóvel esteja perfeitamente sincronizado com o smartphone e ligado às soluções tele-
máticas de autoridades, seguradoras e oficinas? Assim, em caso de avaria ou problema técnico, o veículo do futuro irá informar sobre a possibilidade de o condutor conseguir solucionar o problema sozinho, indicará que é necessária assistência enviando, automaticamente, um diagnóstico para o serviço técnico ou alertará para a necessidade de levar o automóvel para a oficina mais próxima.
Como vemos, para os condutores do futuro, o automóvel não será apenas um meio de transporte, mas sim uma solução imprescindível para tornar o dia a dia mais fácil, seguro e tranquilo. Estarão as oficinas preparadas para enfrentar este desafio? Só o tempo o dirá. Sendo certo, contudo, que a contagem decrescente já começou. E quem não estiver preparado, não conseguirá acompanhar o futuro. ✱
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Adir-Viseu celebra 40 anos
A força dos quarenta › Nascida no pós-25 de abril, a Adir cedo assumiu a importação e a distribuição dos lubrificantes Spanjaard para automóveis e para a indústria, no nosso país. A ligação ao grupo holandês continua sólida cumpridos 40 anos de parceria Por: Jorge Flores
Primeiro aniversário da equipa comercial da Adir/Spanjaard em 1977: encontro nacional no Hotel Grão Vasco, em Viseu (à esq.) Nas duas imagens mais pequenas, em ambos os extremos, é possível ver o administrador da Adir-Viseu, Amadeu Fernandes, e a sua esposa, Maria dos Santos Teixeira, durante o festejo
A
história da empresa Adir conta-se em quatro momentos. Um por cada década. Nascida em 1976, a empresa dividiu-se em outros quatro braços, nas cidades de Viseu, Porto, Lisboa e Beja, com o objetivo de importar e distribuir, para o território nacional, a marca de lubrificantes Spanjaard. Tanto para a divisão automóvel como para a área industrial. “Nesse tempo, os motores e as caixas de velocidade duravam, em média, 100.000 km até à sua substituição ou reparação. O esforço de aquisição de viaturas por particulares e empresas era bastante maior. Desta forma, os aditivos Spanjaard, principalmente os relacionados com motor, caixa, diferencial e combustível, vieram revolucionar o mercado que lhes atribuiu grande importância e reconhecimento pela extensão de vida proporcionada pela proteção extra, que, em muitos casos, era três vezes superior ao expectável”, recorda Amadeu Fernandes, responsável da Adir, no nosso país. De acordo com o mesmo responsável, “o mercado conseguia muitas correções de desgaste no equipamento com largo uso ao longo da vida deste”. Era uma época em que se realizavam “testes em viaturas, onde se retiravam os óleos do motor e caixa, e só com o efeito/revestimento protetivo dos aditivos, as viaturas faziam, ainda assim, várias dezenas de Agosto I 2016
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quilómetros até griparem. Naturalmente, a Spanjaard granjeou um rápido conjunto de utilizadores no retalho como profissionais, inclusive, com a recomendação de fabricantes e concessionários de automóveis e veículos pesados, que, muitas vezes, aplicavam o produto durante e após as garantias”, adianta. n MAIS DE 150 REFERÊNCIAS Com o passar dos anos, com mais e melhores estradas, reduziram-se as representações da Spanjaard para as cidades de Viseu, Porto e Lisboa. Atualmente, “a Adir-Viseu está, estrategicamente, localizada no centro do país, incorporando vários importadores apoiados diretamente pela fábrica, mantendo aí também um armazém central com capacidade de resposta para entregas em menos de 24 horas”, explica Amadeu Fernandes ao Jornal das Oficinas. Refira-se que o armazém, de 500 m2, funciona em coordenação com a Spanjaard EU B.V., na Holanda, tendo mais de 150 referências em lubrificantes especiais e químicos especializados para o setor automóvel e para a indústria. “A nível industrial, a fidelização ainda é maior pela crescente exigência produtiva ao longo dos anos e desenvolvimento de novos processos industriais, onde a lubrificação especial de massas, óleos e pastas de montagem são uma necessi-
dade, ultrapassando, em muito, a capacidade de performance dos fabricantes de lubrificantes convencionais”, explica o responsável. De resto, “a Spanjaard dispõe de uma gama completa de soluções técnicas de lubrificação e químicos para as situações mais críticas e nas mais severas condições de fabrico, além da gama completa de produtos de manutenção mecânica, elétrica e de limpeza industrial”, destaca Amadeu Fernandes.
n NASCER NO PÓS-REVOLUÇÃO Com 40 anos de experiência no setor automóvel e industrial em Portugal, a Spanjaard é, “certamente, a marca com a qualidade mais reconhecida e comprovada no nosso país”, garante a mesma fonte. A Adir -Viseu tem, hoje, na sua direção comercial, a segunda geração e está estruturada para dar cobro a outros mercados de língua portuguesa onde tem tido uma ação local, desde 2005. Por
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15 sua vez, o Grupo Spanjaard está cotado em bolsa desde 1987 e tem as suas origens remotas em 1802 (ver caixa, nestas páginas), sendo, atualmente, um reputado fabricante global de lubrificantes especiais e químicos para os diversos setores: automóvel, moto, indústria naval e mineira até à aeronáutica. Tem instalações próprias de investigação e desenvolvimento em vários países, “guiando-se sempre pelo objetivo de fabricar o melhor produto ao melhor preço”, enfatiza Amadeu Fernandes. Não é tarefa fácil eleger os momentos mais determinantes numa história tão longínqua. O responsável fez um esforço nesse sentido. “O início da empresa é sempre (e naturalmente) importante, mais ainda nas circunstâncias da época em que Portugal estava a recompor-se de uma revolução a todos os níveis. Foi necessária muita coragem, trabalho, sacrifício pessoal de todos que nela investiram, como, também, muita confiança na marca e nos portugueses para se arriscar num investimento com cobertura nacional através da rede rodoviária da altura. Amadeu Fernandes desvenda um pormenor que advém também da época vigente. “Quase todos os que, inicialmente, trabalhavam nas várias Adir (mais de 20 pessoas), eram recém-regressados das ex-províncias portuguesas de Moçambique e Angola”.
Nessa altura, “a Spanjaard era já uma multinacional na vanguarda do desenvolvimento de produtos inovadores de qualidade premium para o automóvel e indústria”, diz. No Grupo Spanjaard, a inovação não era uma palavra vã. “Fabricava vários pós de fricção, como o MoS2, a grafite sintética, o cobre e outros, usados na composição dos produtos Spanjaard e, também, por outros fabricantes de lubrificantes especiais. Como eram produtos inovadores no mercado, fizeram-se vários testes físicos e experiências em viaturas e máquinas, que comprovavam a eficácia dos aditivos/suplementos, massas e outros produtos”. n ESTABILIDADE E EXPANSÃO A introdução das várias gamas Spanjaard para o setor automóvel e industrial no mercado português foi “impactante”, segundo palavras de Amadeu
Grupo Spanjaard
Origens no século XIX Quase se perde o rasto no tempo quando se procura encontrar as origens do Grupo Spanjaard, no seu país natal, a Holanda. Há que recuar até ao “início do século XIX, em 1802”. Já em 1960, um “grupo de companhias Spanjaard iniciou uma nova página, sendo, hoje, um reputado fabricante a nível mundial de lubrificantes especiais e químicos para os diversos setores, que vão desde o automóvel, moto, à industria, minas, eletrónica, naval e aeronáutica”, conta Amadeu Fernandes. O grupo tem, hoje, instalações próprias de investigação e desenvolvimento, com dependências fabris e escritórios em vários países. “E garante uma qualidade superior e uma relação qualidade/preço muito difícil de superar, em aditivos, sprays, massas especiais, lubrificantes técnicos, pastas de montagem, anticorrosivos, desmoldantes e car care. Os produtos Spanjaard são elaborados sob o conceito mais alargado de tribologia e sujeitos às mais exigentes normas internacionais US MIL, NATO, DEF-ZX, ISO”, enfatiza.
Foto com um grupo de imagens da festa dos 50 anos da fábrica Spanjaard (à dta.), em 2010. No topo, o falecido administrador da Adir-Viseu, com 77 anos, e o presente oferecido ao fundador da fábrica, Robert Spanjaard. Em segundo plano e da esq. para a dta., Robert Spanjaard, ainda o atual chairman da Spanjaard, e a segunda geração e atual direção da Adir-Viseu, com as respetivas esposas Segunda geração da Adir-viseu (em baixo): Rui Pedro Teixeira Fernandes (à esq.) e Amadeu Teixeira Fernandes
Fernandes. Gerou “economias fantásticas para os seus utilizadores, que viam solucionados alguns dos problemas mais críticos de lubrificação, aumentando a sua produtividade e a vida útil das máquinas e viaturas”, frisa. De acordo com o mesmo interlocutor, “a divisa da Spanjaard é fabricar o melhor produto ao melhor preço, garantindo ao seu utilizador a retribuição do seu custo, caso não funcione quando bem utilizado, o que tem granjeado clientes e distribuidores fidelizados”, prova cabal de maturidade. Com o decorrer dos anos, “houve um natural envelhecimento da estrutura administrativa, que veio a ser renovada pela segunda geração familiar, em 2005. “Contou com o envolvimento direto da fábrica e do seu ainda atual chairman, Robert Spanjaard”, revela. Para Amadeu Fernandes, “a Spanjaard, em Portugal, tem sabido adaptar-se às várias crises www.jornaldasoficinas.com
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e transformações comercias do mercado, tendo também alguns clientes e distribuidores na segunda geração das suas relações comercias”. Segundo acrescenta, uma das principais razões para a longevidade da empresa é, sem dúvida, “a sua qualidade de produtos e gama de soluções técnicas, como, também, a sua política comercial, que interpreta e colabora, intimamente, com quem trabalha a marca”, reforça. Para aferir a expansão da Adir, registe-se que, desde de 2005, e a partir de Portugal, abriram-se contactos para a fábrica holandesa em mercados tão diferentes como os de Angola, Brasil, Espanha, Peru, Colômbia e Chile. Num futuro a médio e longo prazos, Amadeu Fernandes gostaria que a empresa estivesse, cada vez mais, centrada “nos seus distribuidores e no apoio ao mesmos como é política da fábrica”. ✱ Agosto I 2016
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ENTREVISTA STEFANIE SCHMIDT Diretora de Marketing da EUROPART
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“Queremos tornar-nos líderes › Com mais de 300 pontos de venda em 28 países, a EUROPART é, hoje, uma das principais plataformas de compras de peças de reposição para veículos comerciais e equipamentos oficinais na Europa. Razão mais do que suficiente para que tivéssemos entrevistado Stefanie Schmidt, diretora de marketing Por: Bruno Castanheira
gama da marca EUROPART contempla, atualmente, mais de 6.500 artigos. Todos os produtos da nossa marca própria são testados de acordo com os padrões de qualidade alemã, através de auditorias internas feitas por organizações independentes externas. Outro ponto importante diz respeito ao nosso conceito de logística, através do qual somos capazes de garantir aos nossos clientes a máxima disponibilidade de produto, estejam eles em que zona estiverem da Europa. Quais os principais produtos e marcas distribuídos pela EUROPART? Somos especialistas nos segmentos de camião, reboque, transporte e autocarro. A EUROPART é distribuidor líder europeu de peças de reposição e acessórios para veículos comerciais, autocarros e veículos especializados de todos os tipos. Além disso, abastecemos os principais grupos de clientes das oficinas de veículos comerciais, empresas de transportes e operadores de frotas com uma vasta gama de material. Onde se incluem as áreas de
PERFIL O percurso profissional de Stefanie Schmidt esteve, durante mais de uma década, ligado às telecomunicações. De outubro de 2002 a março de 2005, ocupou o cargo de gestora dos canais de marketing na T-Online. Mais tarde, ingressou na Deutsche Telekom, onde se manteve até junho de 2013. No “gigante” germânico das telecomunicações, passou por várias funções, desde líder da equipa comercial da empresa até vice-presidente de vendas. Stefanie Schmidt é, desde março de 2014, diretora de marketing da EUROPART.
Stefanie Schmidt Diretora de Marketing da EUROPART Agosto I 2016
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e especialistas em molas regionais a distribuidores internacionais de equipamento técnico. A origem da EUROPART, empresa multinacional com raízes na Alemanha, remonta a 1948, quando foi constituída a Westdeutsche Federnzentrale Wachenfeld & Co. Trinta e um anos depois, em 1979, teve início a expansão da empresa, com a criação das primeiras filiais na Dinamarca e, mais tarde, na Grã-Bretanha. Em 1995, foi introduzida a marca própria EUROPART e, no ano 2000, deu-se a alteração na designação da empresa, ocasião que foi aproveitada para reforçar a expansão internacional. Desde a sua fundação, há 68 anos, que a EUROPART tem evoluído de distribuidor regional para empresa internacional com filiais em 28 países e várias fontes comerciais em todo o mundo. Para se tornar numa empresa líder no comércio de peças de reposição para veículos comerciais e equipamentos oficinais com atividade em toda a Europa, várias são as estratégias que têm sido seguidas pela multinacional germânica. Para nos falar sobre elas, entrevistámos Stefanie Schmidt, diretora de marketing da EUROPART. Que significado tem para a EUROPART ter sido distinguida, pela quarta vez, como “Melhor Marca”? Ganhar este notável prémio pela quarta vez é uma importante conquista, da qual
estamos deveras orgulhosos. O facto de os leitores das revistas alemãs “lastauto omnibus”, “trans aktuell” e “Fernfahrer” terem eleito a EUROPART como “Melhor Marca”, na categoria “Melhor Distribuidor de Peças de Substituição para Pesados”, pela quarta vez, revela que os nossos clientes e todo o setor de veículos comerciais têm vindo a valorizar a nossa qualidade, a relação de proximidade que estabelecemos com os clientes e os serviços individuais de que dispomos. E tudo isto não poderia ter sido alcançado sem os excelentes colaboradores que integram a nossa estrutura, cuja experiência e compromisso que assumiram permitem que os nossos clientes estejam satisfeitos com o que oferecemos. Estamos orgulhosos e gratos. E não vamos parar por aqui. Ofereceremos aos nossos clientes o melhor. Sempre. Todos os dias. O que é mais valorizado pelos clientes EUROPART? A estratégia das peças de reposição da EUROPART é um ponto fulcral: temos disponíveis mais de 400.000 itens e a combinação sistemática de peças de reposição de veículos comerciais dos principais fabricantes com a seleção de componentes e consumíveis da nossa marca própria, significa que podemos cumprir todos os requisitos e fornecer peças adequadas para todos os camiões standard, reboques, autocarros e transportes. A
químicos, equipamento de oficina/escritório, tecnologia de fixação, equipamentos de segurança operacional e muito mais. Estamos a trabalhar com uma estratégia de duas marcas, que é parte integrante do grande sucesso europeu da EUROPART. O que significa que estamos focamos especialmente na combinação de marcas premium selecionadas com uma ampla gama de peças da nossa marca própria. Eis algumas marcas premium de que dispomos: Wabco, KS Tools, Knorr, Federal Mogul, Mahle, Dayco, Hella, Jost, Varta e Hengst. Qual tem sido o desempenho da vossa marca própria? Como mencionado anteriormente, a gama da nossa marca própria, EUROPART, compreende, hoje, mais de 6.500 peças. Além dos materiais de consumo e do fornecimento às oficinas (produtos químicos, óleos e ferramentas), os clientes podem
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de mercado” encontrar peças de eixo e de travagem, chassis, acessórios de motor, iluminação e eletricidade, bem como equipamentos e acessórios numa ampla seleção. Estamos continuamente a expandir a gama de produtos: anualmente, são adicionadas mais de 500 novas referências. Até final de 2016, teremos cerca de 7.000 artigos e, em 2019, haverá mais de 8.500 referências. Expansões da gama incluem tanto adições ao nosso segmento mais importante com novos tamanhos, modelos atuais ou variantes adicionais, como novos grupos de produtos que estenderão o programa. Es-
mudança de óleo. Como se pode constatar, através da nossa marca própria, oferecemos aos clientes uma alternativa eficaz aos produtos de marcas premium, com um custo mais acessível sem sacrificar a qualidade. Que importância tem para a EUROPART a formação? O que têm feito nesta área? Acreditamos que o investimento na formação de colaboradores permite construir os alicerces para sermos o parceiro certo e fiável para os clientes em todos
lidade de peças, além da qualidade, são fatores-chave para a satisfação do cliente. Um aspeto importante na estrutura da EUROPART é, portanto, a logística. Do nosso armazém central, em Werl, na Alemanha, enviamos mais de 800 encomendas por dia, até 14.000 itens individuais para as nossas filiais e, também, diretamente para os nossos clientes em toda a Europa. Para assegurar um melhor fornecimento e uma maior disponibilidade em todas as localizações da Europa no futuro, a EUROPART vai criar os chamados centros de distribuição regionais (RDC) nos próximos 18 meses, começando pela Europa de Leste. Qual tem sido a performance da EUROPART no mercado português? A EUROPART Portugal tem vindo a crescer, consecutivamente, há nove anos. Os
o número dois e queremos tornar-nos líderes de mercado na Alemanha. Como distribuidores de peças, dispomos de uma gama muito ampla de peças para autocarros e fornecemos aconselhamento especializado na Europa. O que beneficia, também, os operadores de autocarros baseados internacionalmente, cujas frotas percorrem muitos países europeus. Estes podem recorrer ao serviço EUROPART de elevada disponibilidade, ao rápido fornecimento de peças e ao aconselhamento especializado em cada uma das suas localizações. Para melhorar a oferta para os clientes de autocarros, a EUROPART adicionou, não só, novos produtos especializados, como secções de carroçaria já pintadas de fábrica, mas investiu, também, na especialização dos seus colaboradores. Assim, desde a primavera deste ano que um especialista em autocarros faz parte da nossa equipa. Como mencionado anteriormente, vamos criar centros de distribuição regionais (RDC) nos próximos 18 meses, começando na Europa de Leste, para garantir uma cadeia de fornecimento ainda melhor e uma disponibilidade ainda maior em toda a Europa. Além disso, a EUROPART está apostada em investir ainda mais na gama de produtos da sua marca própria. De modo a garantirmos a excelente qualidade dos nossos produtos a longo prazo, estamos em processo de fortalecimento da nossa presença nos mercados de compras, como Turquia, Índia e China. Atualmente, estamos em processo de expansão do nosso escritório existente em Xangai
tes incluirão, por exemplo, produtos para refrigeração do motor, componente elétrica ou ferramentas manuais para oficinas de veículos comerciais. Como define a qualidade dos produtos comercializados sob a vossa marca própria EUROPART? Todos os produtos da nossa marca própria EUROPART são testados através de auditorias internas, bem como por organizações independentes de acordo com os padrões de qualidade alemães. A percentagem de peças devolvidas no total de vendas é, atualmente, de 0,019%. Valor que está a um nível muito bom, igual ao de um fabricante de peças de origem. Estamos, constantemente, a colocar à prova a qualidade dos nossos produtos no campeonato europeu de camiões. Em particular os travões, que são sujeitos a cargas excecionalmente difíceis, com temperaturas de até 600°C. Ainda recentemente o piloto Steffi Halm, membro da equipa Reinert Racing por nós patrocinada, ficou em primeiro lugar utilizando produtos da marca EUROPART. Também o seu companheiro de equipa René Reinert tem alcançado bons resultados. A EUROPART também oferece óleos de motor e de transmissão da sua marca própria aprovados por quase todos os fabricantes de camiões, sem quaisquer restrições relativamente aos intervalos de
os momentos. A satisfação do cliente começa sempre por um bom e profundo apoio, que garante que ele receba as peças necessárias tal como requisitado. Temos investimos muito nesta área e não vamos parar por aqui. Continuaremos a investir ainda mais no know-how e na competência dos nossos colaboradores, que faz parte dos nossos processos de otimização no que ao serviço ao cliente diz respeito. Só um funcionário bem formado será capaz de prestar ao cliente o apoio necessário. É precisamente este o nosso objetivo. Em que consistem os centros de distribuição regional (RDC) que a EUROPART vai implementar nos próximos meses? A entrega rápida e a elevada disponibi-
resultados de 2015 demonstraram que a nossa filial portuguesa foi a número dois no aftermarket luso nos segmentos de camiões, reboques e autocarros. Com uma equipa composta por 38 colaboradores e sucursais no Carregado (sede), Venda do Pinheiro, Leiria e Porto, a empresa atingiu um crescimento de dois dígitos em 2015. O objetivo a médio prazo da EUROPART Portugal é claro: ser uma das empresas líder de mercado focada na expansão. Até porque será criado um novo ramo de negócio até 2018. Que estratégia têm definida para 2016? Que volume de negócios têm previsto para este ano? No futuro, o segmento dos autocarros desempenhará um papel importante para atingirmos maior crescimento. Já somos
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e, no início do próximo ano, vamos abrir mais escritórios, como, por exemplo, na Turquia e na Índia. Através destes escritórios, a EUROPART manterá um contacto próximo com seus fornecedores. Com a nossa orientação europeia, estamos focados em sermos especialistas em camiões, reboques, transportes e autocarros. Criámos uma excelente base para a expansão da rede na Europa. Com mais de 300 pontos de venda em 28 países, a EUROPART é, hoje, uma das principais plataformas de compras de peças de reposição para veículos comerciais e equipamentos oficinais na Europa. Agora, o nosso objetivo passa por preencher os últimos espaços que estão “em branco” no nosso mapa, seja por intermédio da expansão organizacional, da cooperação com parceiros profissionais ou de aquisições. ✱ Agosto I 2016
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febi relançada pela Ferdinand Bilstein
febi mais próxima do mercado › Desde 1 de julho que a marca febi começou a ser gerida na totalidade pela Ferdinand Bilstein Portugal, S.A. Uma mudança que representa um investimento de dois milhões de euros em stock, instalações e recursos humanos Por: João Vieira
A
febi não é uma marca nova em Portugal e tem já um excelente desempenho, mas a Ferdinand Bilstein pretende aumentar a sua quota no nosso mercado, posicionando-a como a primeira marca do bilsteingroup. “A febi tem um grande potencial de crescimento em Portugal. Dispõe de uma cobertura de 80% do parque automóvel, uma gama diversificada com quase 13.000 referências e um stock de 140.000 peças. Para além de contar com uma rede de distribuição nacional composta por 11 distribuidores”, diz Joaquim Candeias, diretor-geral da Ferdinand Bilstein Portugal. Considerada uma “mittelstand company”, empresa de projetos a longo
prazo, a febi é uma marca com mais de 170 anos, que assenta o seu modelo de negócio na especialização constante face às necessidades dos clientes e não na superação da concorrência. Ou seja, o foco não está no que faz ou como está a concorrência a operar, mas sim no cliente. A gestão da empresa perdura até hoje familiar e em detrimento do usual modelo de reduzir custos e de distribuir os lucros pelo acionistas. O modelo da Ferdinand Bilstein assenta na retenção dos recursos e no reinvestimento dos lucros, o que se traduz num desenvolvimento constante e sustentável. O armazém da Ferdinand Bilstein, na Venda do Pinheiro, cresceu, aproxima-
damente, 300 m2 para ser possível incorporar um stock inicial de 140.000 peças. Para gerir diariamente esta quantidade, foram admitidos cinco novos colaboradores para o armazém, mais um para a área comercial, foi feita uma nova contratação para o Centro de Suporte e Informação ao nível do atendimento ao cliente e ainda
foi contratado um técnico para garantias. n SEIS MESES DE PREPARAÇÃO Joaquim Candeias explica este novo projeto da febi para Portugal e os passos que já foram dados: “A febi tem uma longa história em Portugal, onde foi devidamente desenvolvida por um agente que
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Soluções made in Germany.™ Agora ainda mais próximas. A febi tem agora stock em Portugal, com operações logísticas adaptadas às exigentes dinâmicas do mercado. O serviço febi contempla um Centro de Apoio ao Cliente, na venda e após venda, com acompanhamento comercial e técnico personalizado. O novo catálogo febi LIVE disponibiliza atualizações em tempo real e pesquisa por matrícula gratuita. A mesma qualidade nas soluções. Outro serviço.
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19 tivemos durante muitos anos. Mas o nosso grupo, Ferdinand Bilstein, atendendo a que tem uma unidade em Portugal, achou por bem que a continuidade da marca fosse feita por esta unidade. Assim, no final
o stock na Alemanha e fornecendo os nossos distribuidores febi a partir daí. Criámos uma estrutura de apoio aos nossos clientes, que inclui uma área de vendas com capacidade para visitar, regularmente,
de 2015, foi decidido pormos termo ao relacionamento comercial com o agente que tínhamos, mantendo toda cadeia de distribuição existente e passando nós a ter a responsabilidade de desenvolver o negócio febi no nosso país, ilhas e PALOP. Por isso, desde janeiro de 2016 que assumimos essa responsabilidade, mantendo
todos os parceiros, assim como uma área técnica, para gerir as garantias e facultar informação especializada. Passados seis meses, foram criadas as condições para termos um stock adequado e servir, localmente, os clientes a partir do nosso armazém, localizado na Venda do Pinheiro, tal como fazemos com
as outras marcas do grupo: Blue Print e Swag. Atendendo a que a febi é a marca número um dentro do nosso grupo, preparámos todo o espaço de armazenagem de
modo a podermos receber todo o stock inicial. Para isso, foi necessário mesclar a febi com as outras marcas que temos, tendo sido necessário reajustar também todo o armazém. A partir do mês de maio deste ano, começámos a receber camiões completos com esse stock e terminámos a operação no final de junho. Desde o dia 1 de julho, começámos a fornecer, diretamente, os nossos distribuidores a partir do stock que temos no nosso armazém, conseguindo prestar um melhor serviço a todos os clientes e criar uma estratégia de longo prazo, tal e qual como fazemos com as outras marcas e que tão bons resultados tem dado”. ✱
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Encontro de clientes Petronas
Crescer no norte com a Soarauto › A Petronas, em parceria com a Soarauto, realizou, em meados do mês de julho, um encontro para os clientes das nove lojas que este distribuidor dispõe no norte do país, tendo sido anunciada a renovação total das gamas até final do ano em curso Por: João Vieira
A
Soarauto é o distribuidor dos lubrificantes Petronas para a zona norte do país (Braga e Viana do Castelo), há já três anos. Os resultados a nível de vendas têm sido excelentes e a marca está muito satisfeita com o trabalho desenvolvido até à data, conforme revelou ao nosso jornal Narciso Figueiredo, diretor de vendas da Petronas Portugal: “A Soarauto está a fazer um excelente trabalho, com uma curva de crescimento bastante interessante e, por isso, continuaremos a ter uma forte implantação da Petronas no norte do país”. Já Renato Soares, gerente da Soarauto, afirmou que está muito contente “com a distribuição da marca Petronas, cujos produtos estão a ser muito bem aceites Agosto I 2016
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pelos clientes. É um produto de qualidade e a parceria com a F1 também lhe dá uma grande notoriedade. Estamos a gostar do caminho que estamos a percorrer com a Petronas e esperamos ter um futuro
promissor com a marca. Com o objetivo de crescermos, abrimos, recentemente, mais um ponto de venda nas Taipas, zona de Guimarães, o que significa que o Grupo Soarauto e Peças Lima dispõe, agora, de nove lojas na zona do Alto Minho”. n INICIATIVA DIFERENTE Aproveitando a boa aceitação que os lubrificantes Petronas estão a ter no mercado, a marca uniu esforços com o distribuidor e ambos organizaram um evento diferente no Circuito de Braga. Para além da apresentação de novos produtos e da estratégia comercial da empresa, o dia estava reservado para as emoções fortes da velocidade. Dois carros devidamente preparados para a
Campanhas vão continuar Para dinamizar as vendas e motivar os clientes, a Petronas continua a realizar campanhas direcionadas aos distribuidores ou clientes dos distribuidores. “Recentemente, levámos um grupo de clientes à Fórmula 1 em Barcelona. Estamos a organizar outro evento com clientes, para ir ao troféu do Fiat 500 Abarth em Itália. E, em parceria com a Iveco, esperamos conseguir organizar um evento relacionado com o Rali Dakar”, revelou Narciso Figueiredo ao nosso jornal.
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Tecnologia CoolTech protege o motor O novo lubrificante Syntium, com tecnologia CoolTech, foi concebido para proteger o motor contra o sobreaquecimento e garantir um excelente desempenho. A fórmula exclusiva CoolTech foi desenvolvida com cadeias de óleo reforçadas para absorver e transferir o sobreaquecimento das principais peças do motor. Quando submetido a um teste de desgaste, o lubrificante Petronas Syntium, com tecnologia CoolTech, demonstra uma resistência ao desgaste 72% superior à norma. No teste de controlo de oxidação, à temperatura de 150ºC durante 100 horas, o óleo revela uma resistência à oxidação 62% superior ao normal, permitindo que o óleo flua para as principais peças do motor, lubrificando-o e arrefecendo-o. Relativamente à nova embalagem do lubrificante Syntium, 72% dos clientes afirmaram que a mesma projeta uma imagem avançada, futurista e de alta tecnologia, enquanto 84% afirmaram que certamente ou provavelmente comprariam o óleo Petronas Syntium com base no design da sua embalagem.
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n VENDAS EM CRESCIMENTO Questionado sobre o desempenho da Petronas no primeiro semestre
deste ano, Narciso Figueiredo afirmou ter sido “bastante bom a nível de vendas, exceto no setor agrícola, que foi abaixo do que estávamos a prever, pois o clima também não foi o melhor nos primeiros seis meses, o que nos levou a ter uma quebra em relação ao objetivo que tínhamos. Mas na área dos lubrificantes automóvel estamos com um crescimento muito acentuado, acima dos dois dígitos, o que é bastante bom num mercado que está em quebra, como todos sabemos”. Sobre os produtos da Petronas, Narciso Figueiredo anunciou que “a marca está a fazer uma renovação total das gamas. Começámos pelo Syntium, com a alteração das embalagens, e lançamento de novos produtos. Neste momento, estamos a fazer a alteração da gama para pesados, de seguida será a gama agrícola e, por último, a área das transmissões. Tudo vai ser alterado ao longo deste ano, com novos produtos, novas embalagens e novas especificações técnicas”. ✱
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competição: um para provas de drift e outro para velocidade, fizeram as delícias de todos os convidados, que puderam testar, em segurança, as suas capacidades de pilotagem automóvel. Para além da adrenalina e das fortes emoções vividas ao volante dos carros de competição, o encontro foi, também, uma boa oportunidade de convívio e de confraternização entre representantes da Petronas, distribuidor e clientes. Foi um dia bem passado, em que se aprofundaram laços e se proporcionaram a todos os clientes momentos de descontração e divertimento. No final do encontro, Narciso Figueiredo e Renato Soares, diretor de vendas da Petronas Portugal e gerente da Soarauto, respetivamente, estavam muito satisfeitos pela boa recetividade que a iniciativa teve junto dos clientes, sendo de prever a realização de mais ações deste género.
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REPORTAGEM 22
Civiparts Seixal comemorou 20.º Aniversário
Transparência e comunicação › A Civiparts comemorou os 20 anos da loja do Seixal com um evento que reuniu clientes e fornecedores num fim de tarde animado, onde não faltaram as emoções de um jogo de futebol da seleção nacional Por: João Vieira
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Civiparts Seixal começou com uma pequena estrutura no final de 1996. Chamava-se, na altura, Equitravões. Graças à enorme dedicação da sua equipa e ao apoio dos clientes, a evolução foi notável, transformando a loja, já sob a chancela da Civiparts, no principal ponto de apoio do aftermarket para pesados na zona sul do país. “Temos uma estratégia bem definida de apoio aos nossos clientes, nomeadamente na agregação de serviços que sejam uma mais-valia e distintivos no mercado. A capacidade de integrar em pleno os nossos clientes com os nossos fornecedores, servindo a Civiparts como agente dinamizador, é aquilo que nos distingue. Assumimos que, só dessa maneira, o aftermarket e todos os seus agentes terão dinâmica de crescimento”, disse João Jervell, diretor-geral da Civiparts, ao Jornal das Oficinas. n MARCAS DE QUALIDADE A posição no mercado e a dimensão da operação global permite à Civiparts trabalhar com todas as principais marcas presentes no aftermarket. A marca própria Alea tem tido um grande desenvolvimento, contando, atualmente, com mais de 2.700 referências, em 10 famílias Agosto I 2016
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de produto. Lançou um novo catálogo e um novo site (www.aleaparts.com) e, nestes 10 anos de existência, tem tido um crescimento espetacular fruto da enorme aceitação no mercado. Isto deve-se, sobretudo, a dois fatores: à qualidade do produto e à capacidade de desenvolvimento da equipa que a gere. Oferece ao mercado o melhor binómio qualidade/preço. O mercado onde opera a Civiparts Seixal, segundo João Jervell, “tem potencial de crescimento à semelhança do resto do país: é necessário, no entanto, que a oferta de produto e serviço seja atrativa. Portugal é pequeno e o mercado é maduro. Atualmente, com a capacidade logística instalada todas as zonas cobertas pela Civiparts, estão bem servidas”. n FORMAÇÃO E CAMPANHAS A Civiparts tem um longo historial de apoio aos clientes e reconhece que só com uma boa formação consegue assegurar o seu conhecimento técnico e a respetiva capacidade de incrementar o seu âmbito de atuação. Para 2016, tem planeadas mais de 500 horas de formação, certificada e adaptada ao que os seus clientes lhe transmitem, como as suas reais necessidades. Relativamente às ações de marketing,
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mais valia efetiva – quer através do fator preço imediato ou do custo total (preço/ durabilidade) - há sucesso”.
João Jervell disse que, “mensalmente, temos sempre a decorrer, duas a três campanhas. São, sobretudo, de divulgação e de comunicação de produto. Dada a abrangência de produto da Civiparts, é sempre necessário um rigoroso planeamento para assegurar que a campanha é bem assimilada. Em alguns produtos, sentimos que o efeito “push” não resulta – se um cliente pudesse comprar ½ peça, compraria. Quando existe uma
n MERCADO CONSOLIDADO Para João Jervell, “tem havido consolidação no mercado e sentimos que grandes transportadores de carga e passageiros têm aumentado de dimensão. A transparência e a capacidade de comunicação com os nossos clientes, que resulta num só substantivo – confiança -, será sempre a nossa postura. Este ano, esperamos superar o volume de faturação alcançado em 2015”. Questionado sobre a presença da Civiparts nos mercados angolano e espanhol, o diretor-geral afirmou que “são mercados distintos. Angola arrefeceu e tem tido dificuldade nos pagamentos ao exterior, o que, obviamente, tem impacto na capacidade de comprar material. A nossa operação mantém uma dinâmica muito interessante e tem revelado uma forte resiliência, apesar da conjuntura. Espanha é outra história. Apesar de um mercado extremamente competitivo e com grandes assimetrias regionais, a Civiparts tem tido um crescimento forte, estando previstas para este ano aberturas de novas lojas”. ✱
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REPORTAGEM 24
Gala EuroPremium 2016
Premiar as melhores › A 18.ª edição da Gala EuroPremium, que se realizou no dia 24 de junho, em Madrid, distinguiu, como vem sendo hábito de há quatro anos a esta parte, três oficinas da rede TOPCAR. Cascais, Setúbal e Tondela foram as cidades que estiveram em evidência no evento da capital espanhola Por: Bruno Castanheira
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riada, em 1998, com o intuito de premiar as oficinas da rede espanhola EuroTaller que mais se evidenciam em cada ano, a Gala EuroPremium é o ponto alto de uma iniciativa que assenta numa avaliação rigorosa feita com base em critérios factuais bem definidos. Que estão diretamente relacionados com a performance no mercado e com o modus operandi de cada aderente. A TOPCAR integra, desde 2013, esta distinção anual, que enaltece as três melhores oficinas. Foi num ambiente de glamour que as redes TOPCAR e EuroTaller foram, uma vez mais, distinguidas pelo Groupauto Unión Ibérica. A Gala EuroPremium 2016 decorreu no dia 24 de junho, no salão de eventos do Hotel Silken Puerta América, em Madrid. E reuniu cerca de uma centena de pessoas, entre participantes, convidados e imprensa. Pelo quarto ano consecutivo, o Jornal das Oficinas esteve
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presente neste evento, que foi marcado pelo convívio e pela boa disposição. Logo após a receção dos convidados, nos terraços exteriores do hotel, seguiu-se uma refeição charmosa neste espaço madrileno de referência, onde foram conhecidas as onze oficinas galardoadas da rede EuroTaller, bem como as três distinguidas pela “parceira” portuguesa TOPCAR. Como já é sabido, estas nomeações baseiam-se em critérios específicos, como a implementação da rede, a formação ou a utilização das várias ferramentas logísticas ou informáticas disponibilizadas pelo Grupo Nors aos aderentes. As três oficinas portuguesas distinguidas foram: TOPCAR Cascais, TOPCAR Tondela e TOPCAR Setúbal. Esta última, naquela que foi a primeira vez que tal aconteceu na história da gala, conquistou esta distinção pela segunda vez (a primeira havia ocorrido em 2013). ✱
“Somos uma rede multimarca completa e especializada” Vanessa Barros, Gestora de Marketing e da Rede TOPCAR A Gala EuroPremium 2016 contou com a presença de Vanessa Barros, que, há cerca de dois anos, assumiu a gestão da rede TOPCAR, função que acumula com a de gestora de marketing. No tom simpático e cordial que a caracteriza, a responsável destacou ao nosso jornal que “o conceito da rede TOPCAR, lançado em outubro de 2011, consiste no “abandeiramento” de oficinas independentes, diferenciando-se no mercado por ser uma rede de oficinas multimarca completa e especializada na valência de mecânica e colisão”. Atualmente, fazem parte da rede 50 oficinas. E quais são os critérios de adesão? “Acima de tudo, ter capacidade de gestão estando inseridos numa rede. Também são importantes outros fatores, claro, como a dimensão e o layout da oficina, o número de funcionários e os serviços que disponibiliza”, explicou Vanessa Barros. São, essencialmente, quatro os pilares sobre os quais assenta toda a estrutura da TOPCAR. Enunciemo-los um a um. Primeiro: formação (plano completo focado na área técnica, mecânica e colisão). Segundo: informação (oferta alargada e permanente de informação Agosto I 2016
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técnica de suporte à manutenção de viaturas multimarca; telediagnóstico remoto com apoio de um Técnico Especializado de Centro de Assistência Técnica - Datatecnic). Terceiro: imagem (é disponibilizada uma identidade corporativa modelo, suportada por materiais de sinalética exterior, interior, fardas e material promocional, numa clara aposta na distinção da oficina). Quarto: marketing (desenvolvimento de estratégias vocacionadas para a captação de clientes e, consequentemente, para um aumento do volume de negócios; ofertas direcionadas para a fidelização de clientes através de iniciativas inovadoras no mercado; comunicação frequente com o consumidor final em diferentes meios e suportes publicitários, resultado de um plano de comunicação anual completo, que pretende reforçar o posicionamento de confiança, elevando a notoriedade da marca no mercado). E quanto a perspetivas? “O ano de 2015 foi de reestruturação para a TOPCAR. Em 2016, as perspetivas que temos são de crescimento, quer em número de aderentes quer em volume de faturação”, concluiu Vanessa Barros.
“Os AS Partners têm o papel de promover a angariação de oficinas” Isabel Basto Diretora Aftermarket de Ligeiros da Nors Ibéria Presença vistosa na Gala EuroPremium 2016 teve, também, Isabel Basto. A diretora aftermarket de ligeiros da Nors Ibéria, quando questionada sobre o papel que os retalhistas ONEDRIVE ocupam no desenvolvimento da rede TOPCAR, deu conta que “a AS Parts tem o apoio dos AS Partners para desenvolver, a nível nacional, o projeto TOPCAR, estando localizados fora da áreas onde atua a ONEDRIVE. Estes são as empresas Rodapeças, Inovpeças, Esteves Cruz & Sousa e Luziauto”. Segundo Isabel Basto, “os AS Partners, entre eles a ONEDRIVE, têm o papel de promover a angariação de oficinas para a rede e, posteriormente, o acompanhamento e apoio da atividade comercial das oficinas a si associadas e aderentes ao projeto TOPCAR”. E que importância tem para as oficinas aderentes poderem contar com o apoio do Groupauto Unión Ibérica? A diretora aftermarket de ligeiros da Nors Ibéria não tem dúvidas: “A importância da associação ao Groupauto Unión Ibérica, para as oficinas aderentes à rede TOPCAR, reside no facto de conseguirem aproveitar todo o know-how e experiência deste grupo e de estarem envolvidas em iniciativas como a distinção EuroPremium, entre outras ações de fidelização”.
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Pedro Ramos, Gerente da TOPCAR Cascais “Para nós, esta distinção é o culminar de um projeto. Aderimos à rede em abril de 2014. Sempre acreditámos no projeto TOPCAR. Achamos que é uma rede que tem um potencial enorme. É a única a nível nacional que tem por detrás uma casa de peças que trabalha, não só, mecânica, mas, também, colisão. Começámos a lidar com a ONEDRIVE e, pouco tempo depois, passámos a integrar a TOPCAR. Não só porque acreditámos no projeto, mas, sobretudo, pelas vantagens a nível de formação e imagem. Através dos acordos que a rede tem celebrado, ano após ano, são cada vez mais as oficinas aderentes. Não tivemos qualquer tipo de dúvida na escolha da TOPCAR. Mas se pensarmos que vamos para uma rede para só nós crescermos, então ela não vai ter sucesso. Quanto mais experiências os aderentes partilharem, mais a rede tem possibilidade de crescer”.
cliente e marketing. Esta nova distinção que obtivemos trouxe mais responsabilidades. Faz com trabalhemos cada vez mais e melhor Na primeira vez que fomos distinguidos, estava tudo muito no início. Hoje, as coisas estão muito mais evoluídas e permitem-nos chegar, de forma mais rápida, ao cliente. Dispomos de novas ferramentas informáticas. Para termos sido premiados esta segunda vez, tivemos de superar patamares mais exigentes. Até porque a própria rede também mudou. Tudo faremos para que possamos estar presentes na gala do próximo ano”.
Diogo Calçada, Gerente da TOPCAR Tondela Adérito Machado, Gerente da TOPCAR Setúbal “Da primeira distinção, obtida em 2013, para esta, muita coisa mudou na TOPCAR Setúbal. Desde logo, as instalações. Concentrámos toda a área da oficina num só local, acabando com as zonas dispersas de colisão e mecânica. Com a mudança de instalações, evoluímos, também, a nível de pessoal. Na altura, éramos três colaboradores. Hoje a empresa tem 10. Continuamos a ter uma grande especialização em Renault, mas alargámos horizontes a outras marcas, que, juntas, já ultrapassam, porventura, a Renault. A rede TOPCAR foi evoluindo, como, de resto, o próprio setor automóvel. Como? A nível de ferramentas de orçamentação, formação, divulgação da marca ao
“Este é um prémio que não é só meu, mas de toda a equipa que compõe a TOPCAR Tondela. É um motivo de orgulho. Principalmente, porque, em dois anos, conseguimos erguer um projeto que teve, digamos, alterações profundas. Esta distinção traz uma grande responsabilidade, porque, daqui para a frente, queremos manter o nível. E, se possível, aumentá-lo. Tivemos outras propostas para aderir a outras redes. No entanto, senti da parte da TOPCAR mais confiança. Também porque já tinha trabalhado com o Grupo Nors. No que respeita a formação e imagem, considero que são, realmente, os pilares fundamentais da TOPCAR. A rede a que pertencemos faz um acompanhamento total e dá apoio constante a todos os parceiros. Registámos um grande crescimento num curto espaço de tempo. E, isso, foi reconhecido e valorizado pela rede”. ✱
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Campanhas vão continuar Para dinamizar as vendas e motivar os clientes, a Petronas continua a realizar campanhas direcionadas aos distribuidores ou clientes dos distribuidores. “Recentemente levamos um grupo de clientes à F1 a Barcelona. Estamos a organizar outro evento com clientes para ir ao troféu do Fiat 500 Abarth em Itália e em parceria com a Iveco esperamos conseguir organizar um evento relacionado com o Rali Dakar”, diz Narciso Figueiredo. AF - publicidade _ Promo Compressores AC
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Ford EcoBlue
Coração azul › Chama-se EcoBlue e é o primeiro motor Diesel do resto da vida da Ford. Fará a sua estreia na Transit e será a nova geração de motores a gasóleo da marca. Até porque vai ser alargado a toda a gama do construtor da oval azul, incluindo os veículos ligeiros. Promete redução de consumos, mais potência e maior disponibilidade de binário. Neste artigo, revelamos-lhe todos os segredos deste coração azul Por: José Silva
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novo motor EcoBlue representa aquela que se assume como a nova geração de motores Diesel da Ford, estando previsto que esta família de motores substitua a atual: 2.2 TDCi, 2.0 TDCi e 1.5 TDCi. Numa primeira fase, o motor EcoBlue passa a figurar na gama da Transit. Com três níveis de potência: 105, 130 e 170 cv. Contudo, está pensado para atingir 240 cv, provavelmente em variantes bi-turbo. As prioridades do projeto foram o con-
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forto (tanto de utilização como de condução), redução de consumos e disponibilidade de resposta a regimes muito baixos. Para isso, a Ford investiu na redução dos níveis de vibrações e ruído, na minoração dos atritos internos e em “acordar” o turbo o mais cedo possível. Em matéria de ruído, Dominic Evans, especialista da Ford Europa, explicou que “um motor funciona como uma espécie de campainha de todo o ruído que acontece internamente. Pelo que a prioridade
foi fazer uma campainha que toque muito mal”. Nesse sentido, para além de todos os cuidados típicos no isolamento do ruído, onde se incluem uma tampa em espuma isolante, perfeitamente moldada à cabeça, e uma cobertura dianteira em aço isolante de ondas sonoras, destacam-se ainda a bomba de óleo com as palhetas do rotor espaçadas de forma desigual (assim, as ondas sonoras dispõem de diferentes frequências e destroem-se em vez de se somarem), o
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cuidado especial na forma geométrica dos dentes das engrenagens (quanto mais perfeito for o “encaixe”, mais silencioso é o funcionamento), a manutenção do bloco em ferro e o encaixe em escada para o berço da cambota. Mas para ficar a conhecer, em detalhe, toda a tecnologia que permite a esta geração de motores reduzir os consumos em 13% e aumentar o binário em 20%, o melhor é observar a infografia que publicamos em anexo. ✱
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Alumínio na cabeça do motor
Turbo mais rápido
A cabeça é em alumínio e dispõe do coletor de admissão integrado. Este envia o ar de admissão para os cilindros 1 e 2 no sentido dos ponteiros do relógio e, depois, “dá-lhe a volta”, fazendo a admissão para os cilindros 3 e 4 em sentido inverso.
O turbo é de pequeno diâmetro (menos 10% na turbina e 15% no compressor) e roda muito depressa, a 240.000 rpm. A turbina é de Inconel (liga de aço e níquel específica para aguentar temperaturas extremas) e tem as suas pás otimizadas de forma aerodinâmica. O compressor é em alumínio aeroespacial maquinado a partir de um bloco sólido, solução que permite reduzir as tolerâncias entre as pás e a carcaça, para 2 a 3 mícrones. Resultado: menos perdas e menor vibração e ruído. A atuação da válvula wastegate é feita através de uma engrenagem em vez de sem fim. Por isso, reduz-se o tempo de resposta para 0,1 segundos.
Eficiência na combustão
Os injetores trabalham a 2.000 bar e são do tipo Piezzo com oito orifícios. Realizam até seis injeções por ciclo, cada uma com uma duração de 0, 25 milésimos de segundo, injetando a massa de 0,8 mg (um grão de açúcar) de gasóleo. A câmara de combustão assenta numa geometria otimizada.
Guerra ao atrito A cambota encontra-se descentrada 10 mm e a relação entre o curso e o diâmetro está otimizada de modo a reduzir o atrito. As chumaceiras da cambota são de dimensões reduzidas e as correias de distribuição e da bomba de óleo funcionam em banho de óleo, o que, além de reduzir o atrito de acionamento, traz, também, benefícios no que respeita a isolamento e silêncio de funcionamento.
Bloco produzido em ferro O bloco do motor é produzido em ferro. Por isso, consegue absorver mais ruído e vibração comparativamente aos blocos de alumínio. A construção é muito robusta, com um berço de cambota montado numa estrutura em escada. O ruído ao ralenti é 4 dB inferior ao do bloco 2.2 TDCi.
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PM Autopeças inaugurou instalações em Ansião A
DT Spare Parts amplia serviços online A oferta online de serviços da DT Spare Parts foi ampliada em muitas funções práticas. Informações adicionais de produto e novas ofertas de serviços estão à disposição, a partir de agora, para todos os utilizadores do site da marca. A busca de produtos de acesso livre no espaço cibernauta da marca da DT Spare Parts é feita através dos números dos itens ou de referências. Toda a página de detalhes dos produtos oferece informações abrangentes sobre os itens e aplicações, bem como dados técnicos. A partir de agora, estarão listadas todas as peças de instalação e montagem para o produto procurado, bem como os kits de reparação.
empresa PM Autopeças, fundada, em 2014, por Paulo Martins, inaugurou, no passado mês de junho, umas instalações no parque empresarial de Camporês, no concelho de Ansião. O novo armazém, com 600 m2, foi construído de raíz e o principal negócio está centralizado na venda de peças usadas, que tem tido uma procura crescente na região, conforme disse Paulo Martins: “A nossa aposta na venda de peças usadas deve-se ao aumento de procura que temos tido por estas peças. Por isso, já adquirimos o terreno em frente às novas instalações para montar um centro de abate de veículos em fim de vida. Pretendemos desmantelar as viaturas, verificar o seu estado, recuperar e catalogar as peças e vendê-las diretamente aos clientes”. Para potenciar a vendas das peças, Paulo Martins está a desenvolver um novo site com um catálogo integrado (www.pmautopecas.com) onde , através do modelo do veículo, será possível identificar as peças que estão disponíveis. O catálogo online está a ser criado por uma equipa orientada pelo próprio Paulo Martins, que conta com uma vasta experiência no comércio de peças usadas. Um dos objetivos da PM Autopeças
é vender peças para Moçambique, onde pretende ter vários representantes. Outro, é desenvolver ações de formação em parceria com alguns fornecedores, nomeadamente a Shell, que é uma marca muito reconhecida e bem implantada na região. Para breve, estão já programadas ações de formação sobre lubrificantes e caixas de velocidade. De referir ainda que a PM Autopeças dispõe, também, de uma oficina a funcionar nas próprias instalações, que permite a qualquer cliente final montar as peças adquiridas na loja.
Indasa lança nova tabela de preços No dia 1 de julho, entrou em vigor a nova tabela de preços da Indasa para o mercado nacional, que inaugura um novo conceito de catálogo da marca de abrasivos e combina uma gama integral de produtos para preparação de superfícies, segmentada pelas áreas de Abrasivos, Ferramentas, Acessórios, Adesivos e Revestimentos, Polimento e Mascaramento. O lançamento da nova tabela/catálogo integra uma estratégia que implementa um novo catálogo em todos os mercados onde a Indasa está presente com filiais, assim como para o mercado de exportação. Agosto I 2016
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Sofrapa lançou Waxyol 100 Plus A Sofrapa acabou de lançar no mercado o Waxoyl 100 Plus, um novo produto para o tratamento profissional da pintura automóvel. Trata-se de um produto inovador, que preserva a pintura “como nova” por mais anos. Ao ser aplicado, o Waxoyl 100 Plus confere à viatura uma camada protetora de alto brilho, praticamente inviolável, tornando-a mais resistente a vários fatores, tais como raios ultravioletas, chuvas ácidas, lama, sal e poluição atmosférica. A Sofrapa é o representante exclusivo em Portugal da Waxoyl AG, uma multinacional Suíça que conta com mais de 60 anos de experiência internacional e que opera em 105 países em regime de parceria, não só com o setor automóvel, mas, também, com a indústria em geral.
Meyle premiada pela Stahlgruber A Meyle foi, recentemente, premiada pelo seu cliente de há muitos anos, a Stahlgruber, como “Fornecedor High Performance Club” na avaliação de fornecedores. A Stahlgruber é acionista da ATR International AG, uma das maiores e melhor sucedidas cooperações comerciais de grossistas no mercado livre de peças sobressalentes para veículos. A tradicional Stahlgruber, grossista para oficinas independentes, aposta em qualidade, rapidez, potência e continuidade. Não apenas com eles mesmos, mas, também, nos seus fornecedores. Na avaliação de fornecedores, são, portanto, avaliados fatores como vendas, logística (performance de entrega), qualidade, compra, TI e serviços adicionais, como, por exemplo, formações e materiais de marketing.
Filourém tem novos kits febi
Com o intuito de alargar e consolidar as opções de oferta aos seus clientes e correspondendo a uma tendência de manutenção cada vez mais periódica e preventiva, a Filourém acabou de lançar a linha de kits de distribuição com bomba de água da reconhecida marca febi. Com uma gama focada nas linhas Diesel para motorizações dos Grupos VAG, PSA, Opel e Renault, a Filourém passa a dispor desta opção de elevada confiança e qualidade.
Mondegopeças abriu armazém em Águeda No dia 7 de junho, a Mondegopeças abriu novo armazém em Águeda (Mourisca do Vouga), com uma área de 400 m2. O objetivo desta abertura passa por estar mais próximo dos clientes da zona, criando melhor serviço para as oficinas e, assim, aumentar a penetração neste mercado. A equipa, que detém vasta experiência, assegura um acompanhamento permanente aos clientes. Este é, aliás, o ponto forte da Mondegopeças, que é conhecida pelas oficinas devido ao atendimento personalizado que disponibiliza, tudo fazendo para transmitir aos seus clientes uma imagem de qualidade, organização e profissionalismo.
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NOTÍCIAS 32
Póvoa Hidráulica reforça produtos para caravanas A Póvoa Hidráulica, Lda. aumentou a sua gama de produtos dedicada, exclusivamente, às caravanas e reboques, que inclui uma linha completa com acessórios indispensáveis para o transporte nas férias. Desde adaptadores de 12V a amortecedores especificamente desenhados para a clarabóia da caravana, passando, também, por amortecedores para outras aplicações do veículo.
Motores do ano com tecnologia Dayco A Dayco anunciou que um motor construído com produtos e sistemas da marca foi nomeado vencedor do prémio internacional “Motor do Ano” pelo quinta vez consecutiva. No total, sete de doze categorias foram ganhas pelos motores projetados com elementos Dayco. O motor V8 biturbo 3.9 da Ferrari, vencedor do prémio internacional “Motor do Ano”, na categoria de 3,0 a 4,0 litros, foi projetado utilizando uma polia de guia de transmissão de acessórios da Dayco. O motor turbo 999 cm3 de três cilindros da Ford, projetado com correia de distribuição imersa em óleo Dayco, para ambas as unidades de bomba de transmissão primária e bomba do óleo, ganhou o prémio da categoria “Inferior a 1 Litro” pelo quinto ano consecutivo. Na categoria de 1,0 a 1,4 litros, o motor turbo 1.2 de três cilindros do Grupo PSA (Peugeot-Citroën), também projetado com o sistema Dayco correia de distribuição imersa em óleo, assim como com um tensor de distribuição, polia de guia, correia de transmissão e acessórios, tensor de acessórios e bomba de água, ganharam nesta categoria, pelo segundo ano consecutivo. NelsonTripa.pdf
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Bury conquista o mercado Inicialmente conhecida como THB, a marca de kits mãos-livres Bury tem já 29 anos de experiência, equipando desde a origem, a maior parte das marcas de automóveis alemãs, sendo o único fabricante mundial de berços específicos para telemóveis. Com 52 patentes registadas e mais 30 em processo de aprovação, a Bury tem a constante preocupação de a qualidade dos seus produtos seja a mais elevada. Como parceiro de marcas de renome que é, a Bury atende às necessidades dos seus clientes mais exigentes com produtos automotivos, eletrónicos, de comunicação, bem como outras soluções integradas e desenvolvidas à medida, especificamente para cada marca, como produto OEM.
Glasurit tem novo primário para pequenas reparações A Glasurit lançou um primário aparelho cinzento ideal para aumentar a eficiência nas oficinas que fazem reparações de pequenos e médios danos. Denominado 151-170 UV, este primário ajuda a reduzir o tempo nos processos, a energia e os resíduos. Para além destas vantagens, graças à tecnologia UV-A, a sua utilização é bastante fácil e segura. Mas esta tecnologia oferece outras mais-valias: não transmite calor e elimina o processo de arrefecimento, evitando o risco de deformação nas peças de plástico. Garante ainda maior segurança, sendo menos nociva. Por isso, apresenta menos risco para o pintor.
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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889
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NOTÍCIAS 34
Aditivos Liqui Moly baixam custos operacionais
DICA DE REPARAÇÃO alta pressão
A Liqui Moly demonstrou, em testes laboratoriais e, também, em estrada, que o uso do seu aditivo Super Diesel permite reduzir, consideravelmente, os custos operacionais das frotas de veículos ligeiros e pesados. Os testes em estrada foram realizados numa frota de camiões de uma empresa de transporte de mercadorias na Alemanha, que conseguiu uma redução de 4% no consumo, o que equivale a uma poupança de dezenas de milhares de euros por ano em despesas de combustível. Por outro lado, diminuem outros custos relacionados como reparações e tempos de paragem imprevistos. Se a frota já for antiga ou se o gasóleo não for de boa qualidade, o efeito de poupança pode ser ainda maior. O aditivo Super Diesel da Liqui Moly tem múltiplas vantagens para o motor, pois limpa o sistema de injeção: elimina os depósitos existentes nos injetores e impede a formação de novos depósitos, a pulverização de combustível torna-se novamente mais fina e a combustão mais eficiente, lubrifica os injetores e prolonga-lhes a vida útil.
aumenta a pressão na turbina à medida que a energia é transferida para a rotação
baixa pressão
alta pressão
Falta de rendimento do turbo
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A precisão de um diagnóstico é essencial para que a reparação ou substituição de um turbocompressor seja bem sucedida. No caso de um diagnóstico incorreto, a falta de rendimento da viatura, associado à avaria do turbo, é bastante comum, levando à substituição ou à reparação do turbo sem necessidade. Ou ainda a um pedido de garantia recusado por não ser encontrado nenhum defeito de fabrico no turbocompressor. Por estes motivos, vamos mencionar alguns exemplos que podem levar à falta de rendimento do turbo pelo lado da admissão e pelo lado do escape. No lado da admissão de ar do turbo, um filtro de ar obstruído não deixa o compressor aspirar o ar necessário à atmosfera, não conseguindo, assim, comprimir o ar para o motor. Um tubo ou intercooler com uma fissura, provoca o escapamento de ar, não sendo o turbo
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Mantemos os preços baixos
capaz de criar pressão suficiente para a admissão do motor. Uma deficiência na conduta de vácuo ou na válvula de sobrealimentação (N75), vai provocar um mau funcionamento da geometria variável ou da válvula wastegate, levando a que o turbo faça pouca rotação. No lado do escape do turbo, acontece um pouco o mesmo do que na admissão. Por exemplo, falta de compressão do motor ou deficiência na injeção, faz com que não existam gases de escape suficientes para impulsionar a turbina e o seu respetivo veio. Um catalisador ou filtro de partículas obstruído, provoca uma contra-pressão no escape do turbo e não permite que este rode livremente, levando até que, por vezes, ganhe folga axial. E uma válvula EGR com anomalia, pode deixar passar o ar da admissão para o escape, sem que este entre em pressão no motor.
Por: Nuno Teixeira Tlm: 937 500 519 Email: nuno.teixeira@iberoturbo.com
Spies Hecker apresentou novo aparelho
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O Permasolid Aparelho HS Performance 5320 é um aparelho lixável de dois componentes de superior qualidade, baseado em resinas acrílicas. Caracteriza-se pelo excelente brilho, alastramento, boa estabilidade vertical e secagem rápida, o que pode ajudar a economizar energia. Além disso, este aparelho da Spies Hecker proporciona boas propriedades de lixagem e polimento logo após a secagem. Outra vantagem é o seu elevado teor em sólidos, o que pode ajudar a obter elevado rendimento. O Permasolid Aparelho HS Performance 5320 é adequado para o Sistema Bicamada Permahyd Hi-TEC 480 e está disponível em branco, cinzento médio e cinzento escuro.
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NOTÍCIAS 36
MAN Truck & Bus tem novo responsável em Portugal Desde 14 de junho que Patrick Goetz é o novo country manager da MAN Truck & Bus Portugal, sucedendo, assim, a Richard Frenz, anteriormente responsável pela organização em Portugal. Goetz é licenciado em Administração de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa e terminou o Mestrado no ISCTE. Iniciou a sua carreira na MAN Truck & Bus em 2002 no mercado português como controller, tendo assumido, em 2004, o cargo de diretor financeiro da MAN Truck & Bus Portugal. Posteriormente, exerceu funções também na MAN Truck & Bus Itália, entre 2008 e 2012, e na MAN Truck & Bus Iberia, entre 2012 e 2016. As capacidades de liderança, experiência e conhecimento da organização e do setor por parte de Patrick Goetz, serão, certamente, ferramentas-chave para o desempenho das novas funções e para contribuir para que a MAN Truck & Bus Portugal continue a expandir-se no mercado português.
Osram apresenta novas luzes de LED A Osram acrescentou à sua gama de luzes de inspeção a nova linha LEDinspect PRO, que compreende cinco luzes de LED de alto desempenho para inspeção: a Slimline 280, a Bonnet 1400, a Pocket 280, a Penlight 150 e a Penlight 150 UV-A. Estas soluções de iluminação LED, duradouras e flexíveis, foram concebidas para ir ao encontro dos requisitos dos trabalhos de inspeção e manutenção de veículos. Esteja o profissional no poço de inspeção a verificar o chassis ou a trabalhar no compartimento do motor, as luzes de inspeção Osram LEDinspect PRO fornecem iluminação fiável para que o mecânico possa realizar o seu trabalho com clareza e em segurança.
Roadshow Bosch recebeu mais de 500 alunos Mais de 500 jovens universitários portugueses passaram pelo roadshow #joinBosch, que percorreu universidades de engenharia em Portugal, entre 20 de abril e 25 de maio. Com este evento, a Bosch apresentou-se como uma das maiores empregadoras em Portugal e afirmou-se como uma empresa com enorme capacidade de captação de talento nas áreas de investigação e engenharia. O roadshow foi considerado um sucesso por Luís David, responsável de marketing de pessoal da Bosch em Portugal. “A segunda edição do roadshow vem reiterar os planos da Bosch em continuar a investir em Portugal e a vontade da empresa em recrutar perfis para o desenvolvimento de novos projetos de I&D na área da conectividade, mobilidade e software, por exemplo”, afirmou o responsável. Durante a sua passagem por seis universidades de engenharia portuguesas, a Bosch promoveu workshops onde os participantes tiveram a oportunidade de saber o que a empresa procura num candidato e de que forma podem destacar-se num processo de recrutamento. Agosto I 2016
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Leirilis passa a distribuir marca Valeo A Leirilis tem vindo a apostar no desenvolvimento de novas parcerias, de forma a colocar no mercado produtos que satisfaçam as necessidades dos seus clientes. Neste sentido, a empresa de Leiria é agora distribuidora dos produtos Valeo. Com quase 100 anos de experiência, a Valeo dispõe de 14 linhas de produtos para automóveis e oito linhas de produtos para pesados. O desenvolvimento de novos produtos assenta na criação de sistemas inovadores, na redução das emissões de CO2, na melhoria do desempenho do veículo e no desenvolvimento de uma condução intuitiva.
A Nexa Autocolor renovou o seu compromisso para com a inovação no mundo da repintura automóvel. E fê-lo colocando à disposição das oficinas de chapa e pintura o novo verniz Express Plus P190-8000. Trata-se de um produto desenvolvido para melhorar a eficiência e rentabilidade do negócio mediante a redução do tempo de secagem, que se concretiza em cinco minutos a uma temperatura de 60ºC, independentemente do tempo de reparação. O verniz EXpress PLus P190-8000 responde à crescente necessidade que os reparadores manifestam para melhorar a eficiência do processo de repintura, reduzindo tempos, utilização de materiais e consumo de energia. Os testes realizados a esta nova tecnologia Express Plus permitiram constatar que se consegue uma importante redução do tempo de ciclo comparativamente a produtos convencionais, o que se traduz num aumento de produtividade para a oficina e em melhor rentabilidade.
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Nexa Autocolor lançou novo verniz
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NOTÍCIAS 38
MANN+HUMMEL tem novo centro de investigação A MANN+HUMMEL celebra os seus 75 anos de história com a inauguração de um centro de tecnologia na sede central do grupo, em Ludwigsburg, na Alemanha. O presidente da empresa, Alfred Weber, sublinhou a importância do novo centro de tecnologia para o futuro do grupo: “O centro de tecnologia é um investimento importante para a empresa, que vai reforçar a sua competitividade de forma sustentável. Estas instalações serão o lugar de nascimento de inovações e ideias, que ajudarão a empresa a progredir durante, pelo menos, mais 75 anos”. No novo centro de tecnologia, trabalham 450 pessoas num espaço de 24.000 m2, que inclui instalações de investigação e laboratório e ainda um novo museu da empresa. O centro de ensaio adjacente terá espaço para 100 bancos de testes. O investimento no novo centro foi de 30 milhões de euros.
Comline entra no ranking HSBC das melhores empresas A empresa britânica Comline foi reconhecida como uma das empresas privadas de exportação que mais cresceram, tendo entrado no ranking HSBC das 200 melhores empresas publicado no The Sunday Times, ocupando a 70.ª posição. Publicada pelo sétimo ano, esta tabela concentra as empresas que mais cresceram em exportações num período de dois anos. Mais de três quartos das empresas que constam neste ranking, cerca de 166, vendem para a Europa (108), seguindo-se América do Norte e Ásia (88).
Novos portais AZ Auto e MCoutinho A AZ Auto e a MCoutinho Peças lançaram novos portais de Peças & Serviços. No novo site, os clientes poderão navegar de forma ainda mais fácil e rápida. Os novos portais tem várias funcionalidades inovadoras para os seus utilizadores, desde a consulta e encomenda por listagem, estado das encomendas desde o pedido à expedição, exportação de extratos de conta, duplicados de faturas/ créditos e muito mais. Contudo, a maior particularidade destes projetos é terem sido desenvolvidos na totalidade internamente, por colaboradores especializados da MCoutinho e da AZ Auto. Os novos portais poderão ser visitados em www. azauto.pt e www.mcoutinhopecas.pt.
Fuchs melhora Titan Truck PLUS SAE 15W-40 A Fuchs apresentou o seu renovado lubrificante de elevado desempenho: Titan Truck PLUS SAE 15W-40. Cumprindo a especificação ACEA E7, que equivale a um óleo de motor utilizável com sistemas EGR+SCR, a sua utilização resulta numa maior limpeza e num melhor desempenho do motor. Este produto tem demonstrado um maior fluxo interno e uma maior proteção do turbocompressor e do veio de excêntricos, o que se traduz numa manutenção real da potência do Agosto I 2016
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motor, além de uma redução no consumo de óleo e numa excelente resistência ao desgaste e à corrosão. Resultado: maior desempenho, maior durabilidade e melhor economia para o bolso do condutor. O Titan Truck PLUS SAE 15W-40 tem aplicação universal em diversos veículos comerciais e pesados a gasóleo e em motores de maquinaria de construção. É indicado para serviços de longa distância, podendo ser utilizado em todas as estações do ano.
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DICA DE REPARAÇÃO
Veículos de férias
Cuidados acrescidos O tempo de férias está aí. Apesar da globalização já ter há muito chegado ao automóvel, uma série de componentes continuam a fazer diferença entre os modelos comercializados nos vários locais do globo. Como já é hábito, não tarda que pelas oficinas comecem a chegar, trazidos por pessoas de férias e emigrantes, modelos vendidos noutros países. Sabendo disso, quais os cuidados a ter quando vamos intervencionar um automóvel com chapa de matrícula oriunda de um país do norte da Europa ou mais quente do que o nosso? Se a intervenção se limitar à troca do vidro do para-brisas ou da fechadura de porta, nenhum cuidado acrescido deverá ser tomado. Mas se esta passar pela troca de uma distribuição com bomba de água, um termóstato ou uma mudança de óleo, cuidados acrescidos devem ser tomados para que tudo corra sem reparos. A temperatura de funcionamento do circuito de refrigeração de um motor que vai trabalhar num clima diferente do nosso, também difere. O termóstato está preparado para abrir o circuito de refrigeração mais cedo, aumentando o tempo de circulação do fluido refrigerante num motor que vai funcionar envolvido em mais calor. O inverso também é verdadeiro e leva a que antes de se trocar
um termóstato se tenha atenção à temperatura e ao local para onde vai circular o veículo quando terminar a sua estadia por terras lusas. A falha deste pormenor leva a que o automóvel possa sofrer mais com o fenómeno “arranque a frio”* quando estiver no país de origem. Os radiadores e a circulação de fluido também diferem, mas pela posição das tubagens não originam falhas. O lubrificante de motor deve ser escolhido com base numa tabela onde um só fator, a temperatura exterior de funcionamento, condiciona uma das características mais importantes de um lubrificante: o seu índice de viscosidade. Esta falha origina desgaste prematuro no motor ou resistência acrescida no arranque. Outros fatores, como pneus, calibragem de temperaturas de ar condicionado e regulação do tratamento das emissões de escape, fazem diferença nestes veículos, não sendo tão preocupantes por estarem mais alerta ou terem efeitos imediatos.
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*”Arranque a frio” fenómeno que acontece nos motores de combustão interna ao arranque, que explicarei, em detalhe, na próximo “Dica de reparação”.
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NOTÍCIAS 40
Salão Mecânica da Batalha já “mexe”
OPINIÃO
A quatro meses da realização da 6.ª edição do Salão Mecânica, as expectativas são bastante elevadas. A organização avança que tem confirmadas empresas de referência do setor ao nível do equipamento oficinal e do aftermarket, perspetivando-se um salão incontornável para todos os profissionais que se movimentam no meio. Este ano, o certame será realizado em simultâneo com o Salão do Automóvel – Feira de Viaturas Novas e Semi-novas, onde as empresas do setor automóvel irão mostrar-se ao mercado com uma nova dinâmica e aproximação dos seus potenciais clientes, que, cada vez mais, veem fortalecida a confiança dos representantes das marcas e cuja simultaneidade criará sinergias ao nível dos visitantes e contactos. A Mecânica realiza-se de 10 a 13 de novembro e funcionará todos os dias entre as 14h e as 23h, exceto no último dia, que encerra às 20h.
Escolhemos “O caminho dos resultados”? É o tema do momento, pois é inequívoco que a vitória da nossa seleção em França, representa, para todos nós, muito mais do que um torneio, muito mais do que uma meia dúzia de jogos de futebol. É um momento de nova emancipação da sociedade, acompanhada de excelentes resultados, até habituais, no atletismo, onde, briosamente, também conseguimos magníficas vitórias. É o regressar à época dos descobrimentos, onde, basicamente, ser português, era ser alguém com coragem, sem medo, arrojado, líder, temível, ser lusitano!! É! O desporto tem esta ambição e este arrojo, que, muitas vezes, não existe noutros setores. E, pior, gera nalguns setores da nossa sociedade até alguma inveja, algum desdém, tipicamente portugueses. É um bom momento de reflexão para o setor automóvel, que precisa, no meu entender, de arrojo, de gente ambiciosa, de coragem, de maior exigência generalizada, para que, efetivamente, seja olhado com os olhos que o devem ver, um dos setores mais importantes de uma sociedade moderna, em que o veículo automóvel é, antes de mais, um mecanismo de trabalho, uma ferramenta essencial, antes de ser um objeto de prazer ou lúdico. O nosso setor deve percorrer o caminho certo na estrada da vida, o caminho dos resultados, ao invés de continuar a saltitar naquele caminho mais confortável, mas que não leva a lado algum: o caminho
das desculpas. Temos sempre argumentos de queixume, de desculpas, de retórica, onde até este mesmo texto se poderá depositar. E, isso, desvia-nos do essencial: obter resultados, tonarmo-nos vencedores. Reparem que um “vencedor” é aquele que vence a dor e não há vitória alguma que não exija sofrimento, sacrificío, dedicação, empenho, algumas vezes até parece que há sorte. Continuo a lutar para que o setor tenha no associativismo gente que procure os resultados e não as desculpas. Gente que queira, que as associações não sejam meros locais para quotização de associados, mas que, ao invés, possam ter poucos mas batalhadores, e que estes (associados) deixem a comodidade de, simplesmente, exigir daquelas tudo e mais alguma coisa. Saiam da zona de conforto para se tornarem ativos, exigentes, mas participativos. É importante e imprescindível que todos no setor saiam, como disse, da zona confortável e procurem o caminho dos resultados. E deixem de vez o caminho das desculpas. O setor e o seu futuro agradecem.
RedeInnov lança site Idealizado com a finalidade de conceber ao utilizador uma experiência user-friendly, o novo site (www.redeinnov.pt) apresenta-se com um layout que permite aos utilizadores aceder às diversas informações sobre a RedeInnov. Assim, o conteúdo ajusta-se, automaticamente, consoante o dispositivo que se está a utilizar e oferece a opção de partilhar os conteúdos nas principais redes sociais: Facebook, Google+ e Email. Outra característica a destacar é a possibilidade de alteração de idioma consoante a necessidade do utilizador (português, espanhol e inglês). O site está dividido em seis pilares: RedeInnov, Membros, Parceiros, Notícias, Campanhas e Webshop (disponível apenas para os membros RedeInnov), dispondo, assim, de toda a informação que o utilizador necessita. Segundo Nuno Reis, diretor-executivo da RedeInnov, “o lançamento do site irá proporcionar uma exposição contínua e atualizada, tanto ao nível institucional como promocional da RedeInnov”.
Por: Lúcio Machado Empresário e Professor Investigador na Universidade do Minho Email: lucio@dem.uminho.pt
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BREVES 41
Carglass abre nova agência l A Carglass inaugurou uma
Galius cria call center de peças
FTE aposta na expansão da gama
l A Galius, empresa do Grupo Nors que representa a Renault Trucks em Portugal, lançou um novo call center de peças para os estabelecimentos de Vila do Conde e Castanheira do Ribatejo, criando uma “via rápida” para os seus clientes - especializada e com operadores totalmente dedicados. O acesso ao call center está à distância de uma chamada para o número 808 100 105, com o custo de chamada local para o cliente, independentemente da operadora ou local onde o mesmo seja efetuado. Os operadores do novo call center estão em condições de prestar com rapidez qualquer informação relacionada com peças genuínas Renault Trucks.
l A FTE continua apostada na am-
nova agência em Lisboa, situada na Av.ª Eng.° Duarte Pacheco, 42. Esta abertura vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2016, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal. Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel.
Saleri lança bomba de água 48V l A Saleri vai apresentar uma nova
bomba de água de 48V na Automechanika, que se realiza em Frankfurt, no mês de setembro. Esta nova bomba de água gera quatro vezes mais potência do que as convencionais de 12V, embora sem aumento do consumo de energia. Torna-se, assim, um importante componente para os automóveis modernos, que exigem cada vez mais energia para garantir o bom funcionamento dos variados componentes elétricos de que dispõem. A marca italiana fornece bombas de água para sistemas de arrefecimento a construtores como Audi, BMW, Ferrari, Ford, Maserati ou Opel. Mais de 15% da sua força de trabalho está no departamento de pesquisa e desenvolvimento.
pliação das suas gamas de produtos. Desta vez, introduziu novas referências que lhe permitem alargar a sua cobertura em nada menos do que 689 novas aplicações. As novas referências abrangem as seguintes gamas: cilindros de roda, tambores, pinças de travão, cabos de travão, cilindros principais e secundários de embraiagem e sensores de ABS. Desta forma, a FTE mantém o seu compromisso de continuar a apoiar a sua distribuição no desenvolvimento do seu negócio. Por outro lado, facilita a consolidação da sua imagem de especialista.
ContiService faz formação em finanças l A rede ContiService, no âmbito do seu plano de formação anual estruturado
e elaborado tendo e conta as necessidades identificadas na rede de parceiros, proporcionou, recentemente, uma formação em finanças. Sob o claim “Os números do meu negócio”, a formação em finanças incentiva a “uma reflexão” sobre o negócio através de uma identificação objetiva e clara de custos fixos e variáveis, de uma avaliação da performance da tesouraria e, posteriormente, de uma identificação e especificação de áreas a melhorar.
First Stop dispõe de novo espaço no norte l Com uma localização de excelência, perto do centro da cidade e do acesso à A4, o novo espaço da First Stop em Amarante, de nome comercial Leite & Janeiro Lda., foi inaugurado no passado dia 16 de julho e vem oferecer à região todos os serviços que a rede First Stop preconiza, nomeadamente pneus, revisão oficial dos veículos (sem perder a garantia do fabricante) e serviços rápidos, entre outros. A abertura desta nova loja insere-se no plano de expansão que a First Stop tem previsto para o território nacional.
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Negócio multifacetado › A Alcantara Garage, situada no centro da capital, é uma oficina multifacetada. Repara automóveis e motos e tem uma atividade paralela de venda de veículos de duas e quatro rodas. Mas sempre com um selo de qualidade em todos os produtos e serviços Por: Jorge Flores
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aulo Costa é um lisboeta convicto. Um apaixonado pela zona de Alcântara, onde sempre viveu e trabalhou. Mecânico de raiz, começou por trabalhar na área ainda em casa dos seus pais, com 19 anos, mas, poucos anos depois, montou o seu primeiro stand de automóveis. “Começámos a crescer e, há 18 anos, abri a minha primeira oficina”, conta. Umas instalações pequenas, “mas que serviram durante vários anos”. Em Alcântara. “Nunca saí”, revela. Ainda teve um stand, no Cacém, durante um ano, mas essa experiência não correu bem. “Serviu para aprender”. O negócio, apesar de um ou outro contratempo, vingava. E Paulo Costa entendeu que era altura de dar “um pulo e crescer”. Fechou os dois stands que tinha e abriu uma casa grande, no Restelo. Mas ainda não era o local certo. Finalmente, há cerca de seis anos, encontrou um espaço na Rua Luís de Camões, bem no centro da “sua” Alcântara, onde
ocupa, hoje, os números 110 A e 139 A, de um lado e do outro da rua, com a sua Alcantara Garage. n PROCURA CRESCENTE No início da atividade, a Alcantara Garage dedicava-se “apenas” ao comércio e reparação de automóveis. Mas com a conquista do número 139 A (há de dois anos), a empresa ganhou mais 800 m2 de área coberta. “Houve a necessidade de ampliar o ramo de negócio. Já na altura fazia pneus e decidi ampliar para as motos”. Automóveis e motos são mundos diferentes. “As motos são mais difíceis”. Mas Paulo Costa não gosta de “apostas para perder”. Como tal, em dezembro de 2015, e já que, na oficina, também fazia reparações a veículos de quatro e duas rodas, decidiu abrir mais um espaço, nas imediações, na Calçada da Tapada. “É um filho da Alcantara Garage, a Consensual Motas, onde vendemos motos novas e usadas, multimarca”, adianta o responsá-
vel, que é um motard assumido. Com uma equipa, no conjunto, de 15 pessoas, dividindo-se em três espaços de 800, 600 e 100 m2, onde realizam os serviços de vendas, de reparações de chapa, pintura, mecânica, embraiagens, pneus e lavagem, Paulo Costa está otimista com o desenrolar do seu multifacetado negócio. Nesta longa lista de ramificações, a chapa e pintura representam a maior percentagem do negócio. “Somos a oficina recomendada por várias companhias, o que nos vem dar um fluxo de trabalho grande. Tenho trabalho de chapa e pintura garantido até final deste ano. E não conseguimos dar vazão. Porque não gosto de vender carros com nenhum risco e estamos a intercalar com os trabalhos para fora e com os meus carros. Estou a pensar em contratar mais uma pessoa para esta área”, afirma. n EQUIPAMENTOS PREMIUM A Alcantara Garage trabalha com clientes
particulares (70%) e com várias empresas do Estado (30%). E tem uma carteira bem composta. “Tenho clientes há 25 anos. Quando fui para o Restelo, tinha à volta de 3.000 clientes fixos (duas visitas, pelo menos, por ano). Hoje, devemos ter triplicado esse número. Felizmente, filtrámos os que não prestavam”, conta Paulo Costa ao nosso jornal. “O importante é a sustentabilidade da empresa”, acrescenta. Paulo Costa é determinado com a higiene da oficina e apenas trabalha com material premium. Uma filosofia. E apenas utiliza material original. O equipamento da oficina, por exemplo, é da Cometil. “Somos líderes de mercado, na zona de Alcântara, e a concorrência, está a anos luz. Não sou o super-homem. Mas há diferenças, nomeadamente na qualidade dos produtos que utilizamos. Só trabalho com topos de gama. Será um pouco mais caro, mas o problema resolve-se. Prefiro não fazer o serviço do que usar material com o qual não trabalho”, assegura. ✱
Alcantara Garage Gerente Paulo Costa | Morada Rua Luís de Camões, n.° 110 A e 139 A, 1300 - 361 Lisboa | Telefone 211 952 973 | Email alcantaragarage@sapo.pt | Site www.alcantaragarage.com Agosto I 2016
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EMPRESA 46
Krautli Portugal inaugurou instalações
Rumo ao futuro › Antevendo a necessidade de mais espaço para armazenagem de novas linhas de produto, a Krautli Portugal inaugurou umas imponentes instalações, onde as condições existentes permitem encarar o futuro com bastante mais otimismo e ambição. O Jornal das Oficinas foi visitar o novo quartel-general da empresa Por: João Vieira
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s anteriores instalações tinham evidentes limitações de espaço, que estavam a condicionar o crescimento e o bom funcionamento da Krautli Portugal. Por isso, a mudança para um novo espaço foi inevitável. Apesar das novas instalações já estarem operacionais desde o início do ano, apenas em maio começaram a funcionar em pleno. Localizado a pouco mais de 1,5 km das antigas instalações, em Santa Iria de Azóia, o novo espaço situa-se no Parque Industrial da Solvay e dispõe de excelentes acessos e ótimas condições de trabalho, quer para os funcionários, quer para os fornecedores e clientes que diariamente visitam a empresa. “A melhor forma de descrever as novas instalações é dizer que são exatamente aquilo que precisamos”, disse José Pires, um dos administradores, ao nosso jornal. E prosseguiu: “Tínhamos problemas de espaço que era urgente resolver e, agora, temos essa limitação solucionada. Dis-
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pomos de 5.000 m2 de área e cerca de 45.000 m3 de espaço, o que nos permite trabalhar de uma forma mais fluida, mais prática. Temos mais espaço para podermos continuar crescer”, enfatizou o responsável. Toda a estrutura da empresa mantém-se no que diz respeito às plataformas do Porto e Coimbra, bem como às funções que são desempenhadas pelas instalações em Lisboa, que são, basicamente, o armazém nacional para todos os produtos, com exceção da Valvoline, que tem o armazém nacional nas instalações de Coimbra. n NEGÓCIO LOGÍSTICO O negócio da Krautli é, fundamentalmente, logístico. Como tal, para além do apoio técnico que é necessário dar aos clientes, a empresa tem de ser flexível do ponto de vista do serviço de distribuição, de forma a suprir as necessidades dos seus clientes. Esta é a grande vanta-
gem que as novas instalações trouxeram, pois conseguem oferecer um serviço mais eficiente aos clientes graças ao funcionamento mais fluido e ao conforto acrescido, pois as condições de trabalho também melhoraram. “Sempre nos preocupámos com as condições de trabalho dos nossos funcionários. Mas, agora, o nível de conforto melhorou, porque todo o espaço é mais agradável à vista e as cores mais quentes tornam as salas mais confortáveis. Os clientes também vão sentir melhorias, pois temos capacidade de prestar melhor serviço, principalmente àqueles que nos visitam, pois dispomos de um amplo estacionamento e mais espaço de balcão para entrega de mercadoria. Não vendemos diretamente ao público, mas o nosso balcão funciona como ponto de apoio para os clientes da zona, que recorrem ao nosso stock numa situação mais urgente”, explicou José Pires. Os fornecedores dispõem, agora, de
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
Pedidos online sempre a aumentar Mais de 60% das encomendas são processadas via webshop ou KrautliKat, uma plataforma B2B que se destina aos parceiros dedicados, nomeadamente os membros do Clube Krautli. Brevemente, mais funcionalidades estarão disponíveis, principalmente nas áreas de informação técnica e das ferramentas operacionais. Por outro lado, a webshop continuará a funcionar, sendo o desenvolvimento destas plataformas uma das prioridades da empresa.
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cinco cais para descarregar as mercadorias, sendo que um dos cais tem uma rampa de acesso ao interior para facilitar a entrada do material. n CRESCER COM NOVAS LINHAS O principal objetivo da mudança para as novas instalações é poder aumentar a gama de produtos no portefólio, de forma a tornar-se num fornecedor global de peças e serviços, sendo que agora ainda está numa fase de adaptação às novas instalações. “Há várias áreas que
nos interessam que ainda não temos no nosso portefólio - o qual já é bastante rico em termos de cobertura das necessidades do cliente – e que iremos acrescentar gradualmente. Por exemplo, está nos nossos planos dispor de uma linha de transmissões, mas não temos definido quando vai acontecer”, disse José Pires. A última introdução foram as marcas Sachs e Lemförder, que foram as primeiras linhas de produto a chegar às novas instalações. Todo o restante stock foi transferido em dois fins de semana,
não é fácil, pois não só os consumos são lineares, como o parque está, continuamente, a mudar e é necessário fazer sempre ajustes de modo a ter um stock de qualidade para poder fornecer aos clientes”, acrescentou José Pires. n MELHORAR PROCEDIMENTOS A Krautli Portugal não faz entregas com viaturas próprias, contratando empresas para fazer a distribuição. “Nalguns casos, temos clientes que se encarregam da logística, mas normalmente somos nós
AS NOVAS INSTALAÇÕES EM NÚMEROS
5.000 m2 de área total
650 m2 de área de escritórios
2 salas de reunião Auditório para 70 pessoas 10,5 m altura de pé direito
2 pisos de armazenamento
5 cais de cargas e descargas
2 terminais de expedição
30.000 referências em stock
18 milhões de euros é o objetivo de faturação em 2016
A garantia da fiabilidade e a segurança dos dados é essencial para o bom funcionamento da empresa. Por isso, a administração não hesitou em investir numa sala equipada com um sistema de autoextinção de incêndio para instalar os servidores com os dados das várias áreas de negócio da empresa. Para não acontecerem interrupções indesejadas de funcionamento, foi, também, montado um gerador e um UPS que, no caso de falha de energia, garante o funcionamento dos servidores. No que diz respeito ao serviço de fibra ótica, é garantido por dois fornecedores de telecomunicações, de forma que, se a rede de um falha, o outro mantém o sistema a funcionar. Na cloud estão os emails e os dados do catálogo eletrónico são atualizados por uma empresa contratada.
entregas por dia e na zona da grande Lisboa fazemos quatro por dia, mas estamos a estudar a possibilidade de aumentar o ritmo da frequência das entregas”, revelou José Pires.
Data de inauguração: maio 2016
600 expedições diárias 30 m de comprimento de corredores 60 empregados 1.400 clientes ativos
Proteção de dados é fundamental
sendo que no final de abril mudaram-se, definitivamente, os serviços administrativos, técnicos e o call center. “O segredo da distribuição está na qualidade. Não é por termos quantidade a mais que temos melhor serviço. É óbvio que a quantidade é importante para termos um stock adequado àquilo que são as necessidades do mercado, o que
que tratamos disso. Trabalhamos com muitos operadores. Até porque em cada uma das zonas onde temos as nossas plataformas, as necessidade são diferentes. Há transportadores que são especializados em certas zonas do país e trabalhamos com eles para essas zonas específicas, como Trás-os-Montes ou Bragança. Em todo o país, fazemos duas
n FORMAÇÃO É PRIORIDADE As novas instalações contemplam duas salas de formação e, futuramente, um auditório para 60 a 70 pessoas, onde, para além de ações de formação, serão feitas apresentações de produto. “Continuamos, como sempre, a prestar a formação necessária para que os nossos parceiros possam desenvolver a sua atividade de uma forma competente e eficaz. Organizamos cerca de 60 a 70 formações por ano em várias áreas, desde os tacógrafos ao ar condicionado, passando pelos turbos. Mas também temos formações mais técnico-comerciais que fornecemos aos nossos clientes e que estão direcionadas aos diferentes produtos que distribuímos. Nestes casos, a preocupação é transmitir informação sobre a linha de produtos e as suas vantagens. Trata-se de uma formação muito importante para os revendedores locais usarem no dia a dia”, concluiu José Pires. ✱
Krautli Portugal Administrador José Pires | Morada Parque Marinhas de D. Ana, Armazém 4, 2629 - 001 Póvoa de Sta. Iria | Telefone 21 953 56 00 | Email contact@krautli.pt | Site www.krautli.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Tacofrota
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Clima saudável › A Tacofrota está de boa saúde e recomenda-se. Tanto mais que, este ano, lançou uma loja online e estabeleceu uma parceria com a Carf. Sem perder a “paixão” que sente pelos tacógrafos, a empresa é, hoje, forte na área da climatização automóvel, dispondo ainda de uma série de outros produtos Por: Bruno Castanheira
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os negócios, como na vida, parar é morrer. Sérgio Santos, que gere com o pai, Carlos Santos, os destinos da Tacofrota, rapidamente percebeu que o mercado estava a mudar. E que os tacógrafos, dispositivo que esteve na génese da criação da empresa, reunindo, por isso, um carinho especial, já não permitia crescer muito mais, uma vez que a rede estava já constituída. Principalmente, depois do aparecimento dos tacógrafos digitais. Por isso, no início do terceiro milénio, a Tacofrota decidiu enveredar por novas áreas de negócio. Começando pela das baterias. Como recorda Sérgio Santos ao Jornal das Oficinas, “com a ambição que tínhamos de crescer, começámos a constatar que, apenas com os tacógrafos, não conseguiríamos. E decidimos ir à procura de novas soluções”. Hoje, para além dos tacógrafos, a Tacofrota (que é representante da EFAS e dispõe de uma rede de agentes a nível nacional, com cerca de 40 membros exclusivos), aposta em baterias Dava, taxímetros, frigoríficos, lâmpadas, velocímetros, escovas limpa-vidros, transformadores, inversores, carregadores e conversores, só para citarmos alguns exemplos. No total, estes produtos asseguram 40% do volume de faturação da empresa. Já 20% estão a
cargo dos tacógrafos e os restantes 40% devem-se à área que registou o maior crescimento: a climatização. n NEGÓCIO DE VENTO EM POPA Criada em 1992, a Tacofrota deu o seu primeiro grande salto em 2002, quando mudou, pela segunda vez na sua história, de instalações. Em 2009, Sérgio Santos decidiu rumar ao Porto Alto para ocupar 1.000 m2 de área total, divididos por dois armazéns. Com uma estrutura composta por 10 colaboradores (dentro em breve será adicionado mais um comercial), a Tacofrota dispõe de 2.000 clientes ativos e trabalha com mais de 5.000 referências, das quais 2.000 dizem respeito a climatização. E é, sobretudo, nesta última área que tem assentado o crescimento da empresa. “Desde 2011 que crescemos qualquer coisa como 500 ou 600% na área da climatização, tendo sido 2015 o melhor ano de sempre do nosso negócio”, revela o responsável. Que acrescenta: “Começámos a trabalhar na área de climatização há cinco anos, incentivados pelo nosso fornecedor (Waeco). Até então, estávamos muito focados ainda na área dos tacógrafos”. Ora, sendo o negócio da climatização mais sazonal do que qualquer outro, qual
o segredo para equilibrar as contas? Sérgio Santos tem a resposta: “Operamos noutros ‘campos’. Como é o caso, por exemplo, das baterias (vendem-se mais no inverno do que no verão, ao contrário dos componentes de ar condicionado)”. Ano após ano, a Tacofrota tem crescido. E muito deve-o, de facto, à climatização. À qual se seguirá, dentro em breve, a refrigeração, área onde a empresa já opera mas na qual não está a apostar ainda muito. “Na climatização, somos o maior distribuidor Behr Hella em Portugal. Desde 2014. Como atingimos os nossos objetivos com facilidade em termos de volume, acabamos por ser mais competitivos do que os nossos concorrentes. E é, por isso, que a Behr Hella quer que trabalhemos também a parte da refrigeração, uma vez que estamos no primeiro escalão”, destaca o gerente. De um ano para o outro, a Tacofrota quadruplicou as suas vendas na área da
climatização. Como? A partir do momento em que deixou de estar dependente apenas da Waeco, como no início. “Trabalhamos com produtos de topo e dispomos de outros alternativos, com preços mais acessíveis. Hoje, não podemos limitar o cliente a produtos de topo”, explica Sérgio Santos. O próximo passo? A área da refrigeração. “Já somos fortes neste domínio, só que ainda não apostámos muito. Mas vamos fazê-lo, até para não estarmos tão dependentes da climatização, onde existem grandes oscilações de preço de ano para ano e que está muito sujeita às condições meteorológicas”, enfatiza o responsável. A terminar, Sérgio Santos dá conta que “as grandes mudanças na Tacofrota foram, este ano, a criação da loja online (arrancou em abril) e a parceria estabelecida com a Carf (todos os dias sai uma viatura do Porto Alto às 12h para fazer entregas em Lisboa e na Margem Sul)”. ✱
Tacofrota – Equipamento Auto Gerente Sérgio Santos | Sede Av.ª Egas Moniz, Zona Industrial Parque do Alto, Armazém 14, Porto Alto, 2135 – 232 Samora Correia Telefone 263 650 050 | Fax 263 650 059 | Email geral@tacofrota.pt | Site www.tacofrota.pt Agosto I 2016
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EMPRESA Agostiauto
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Dimensão humana › Empresas, há muitas. Mas nem todas poderão ter a dimensão humana da Agostiauto. Algo só possível de alcançar graças à dedicação, à seriedade e à competência que esta PME Líder aplica em tudo aquilo que faz. O Jornal das Oficinas foi a Setúbal conhecê-la Por: Bruno Castanheira
S
e a Agostiauto - Comércio de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. é, hoje, um exemplo a seguir, sendo vista como um símbolo da região, muito o deve a Agostinho Simões Martins Batista. As origens desta empresa, que, de há seis anos para cá, é gerida pela dupla João Pedro Simões e Américo Ramos, remontam ao final da década de 70, quando Agostinho Simões Martins Batista adquirira um alvará mercantilista, que lhe permitia vender de tudo. Escolheu o material elétrico. E desenvolveu a sua atividade de forma itinerante, uma vez que não havia qualquer espaço físico. Até que, no início dos anos 80, criou uma empresa na Av.ª Luísa Todi, em Setúbal. Tendo o rio Sado como vista privilegiada e o mercado da região quase em “exclusivo” no que toca à parte elétrica, primeiro estabeleceu sociedade e, depois, decidiu extingui-la. Mais tarde, a empresa mudaria a sua designação para Agostiauto. n RUDE GOLPE Em 2010, naquela que foi a maior vicissitude que a Agostiauto atravessou nos seus mais de 30 anos de história, o fundador da empresa, Agostinho Simões Martins Batista, perdia a vida num acidente de viação. Tinha 70 anos. A estrutura da Agostiauto abanou, mas não caiu. A companhia acabaria por ser herdada pelo avô de João Pedro Simões, que teve, depois, de decidir qual o rumo a dar à companhia. E confiou a gestão ao neto, tendo este, por seu turno, convidado Américo Ramos. Como recorda João Pedro Simões ao nosso jornal, com a voz meio embargada, “estarei eternamente grato ao meu avô e aos meus pais, tal como ao meu primo, Agostinho Simões Martins Batista, por me terem dado esta oportunidade. Foi a oportunidade de uma vida concretizada”. Em género de confidência, o gerente da empresa setubalense afirma que, “depois de ter estudado e de ter passado por diversos setores, no final de agosto de 2010 chegara o dia de assumir a gestão da empresa. As dificuldades pelas quais tinha passado, essas, ficaram para trás. O tempo passou a ser de esperança. E arregacei as mangas”. Do fundador, guarda
as melhores memórias. E mantém nas instalações fotografias (inclusivamente uma dos Almocreves) e troféus a ele respeitantes. “Agostinho era um visionário em muita coisa. Faço questão que ele seja sempre lembrado”, enfatiza o responsável. João Pedro Simões é, a par de Américo Ramos, quem gere os destinos da empresa sadina desde 2010. Agarrou a oportunidade com garra. Juntamente com a equipa. Para não mais largar. “Hoje, agradeço a Deus a equipa que tenho. Sem ela, não teria sido possível levar a
situações. Aprendi a fazer da empresa a minha (segunda) casa. Mas o mais importante é que o negócio vá para a frente”. n MODERNIZAÇÃO EM CURSO Em 2014, a Agostiauto mudou-se para a Av.ª D. Manuel I, ocupando uma área de 380 m2. Com uma estrutura composta por 12 colaboradores e duas lojas (a de Vendas Novas existe há mais de duas décadas), esta PME Líder tem na dedicação, na seriedade e na competência os seus principais predicados. E, isso, o cliente sente-o a partir do momento em que
A maior parte dos clientes da empresa são de fora da cidade de Setúbal. “Qual o nosso raio de ação? Litoral, interior até Vendas Novas e Margem Sul”, revela o gerente. Com um volume de faturação que atingiu €1.500.000 em 2015, a Agostiauto tem vindo a crescer, consecutivamente, desde 2010. E a modernizar-se. “Há seis anos, não tínhamos um domínio. Hoje, temos. E, passo a passo, continuaremos a melhorar. Temos ainda muito caminho a percorrer. No futuro, gostaríamos de criar um site e uma loja online. Mas te-
empresa para a frente. Para mais, tendo eu pouca experiência nesta área”. No tom sincero e apaixonante que caracteriza o seu discurso, João Pedro Simões não se coíbe de cometer algumas inconfidências: “Eu respiro isto. Já passei algumas noites em claro. Há seis anos que não sei o que é ter 20 dias seguidos de férias. Os sábados? A maioria deles (99%), passamo-los a trabalhar. O negócio não para. Como o meu pai costuma dizer, a vida, hoje, é dinâmica. Por vezes, até de férias temos de responder a algumas
se passa a porta, onde dá de caras com dois balcões: um para mecânica; outro para a parte elétrica. A Agostiauto foi das primeiras empresas em Portugal a trabalhar com a Bosch. Hoje, além desta, representa, também, a TRW, só para citarmos dois exemplos. E é importadora da Federal-Mogul, entre outras. “A Agostiauto prima por trabalhar com marcas reconhecidas, com provas dadas no mercado e que atribuem garantias de satisfação ao cliente” reconhece João Pedro Simões.
remos, antes disso, um novo programa de faturação”, revela João Pedro Simões. A concluir, o responsável reconhece que “a experiência na empresa tem sido uma lição de vida”. E dá voz aos desígnios de toda a equipa: “Os nossos grandes objetivos passam por fazer com que a empresa sobreviva neste mundo difícil, que fature para pagar todas as despesas inerentes à sua atividade e que, acima de tudo, consiga dar estabilidade, a nível profissional, a todos os colaboradores e clientes”. Nada mais nobre. ✱
Agostiauto Gerentes João Pedro Simões e Américo Ramos | Sede Av.ª D. Manuel I, 52/56, 2910 – 592 Setúbal | Telefone 265 761 300 Fax 265 237 138 | Email geral@agostiauto.com Agosto I 2016
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EMPRESA Orlen Oil
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Eficácia à prova › Antes de serem lançados, os produtos da Orlen Oil são submetidos a rigorosos testes, em circuito, pelos especialistas do grupo. Uma fórmula de garantir uma qualidade elevada para vários níveis de potência Por: Jorge Flores
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os laboratórios da Orlen Oil, o trabalho dos especialistas não tem descanso. Trabalham, “intensamente”, com vista a desenvolverem novas fórmulas de óleo para motores. Marcin Osika, diretor do departamento de P&D do grupo, considera que, “graças à cooperação dos centros de P&D, conseguimos encontrar soluções confiáveis e seguras para diferentes tipos de motores”. Segundo adianta o responsável, a “estratégia da Orlen Oil visa assegurar uma gama de produtos diversificada”, mas sempre de qualidade. “Oferecemos uma linha PRO, que satisfaz as expectativas até dos motores tecnologicamente mais avançadas, que fazem parte dos sistemas dos últimos modelos”. n TESTES RIGOROSOS Fundamental para que os produtos da Orlen Oil alcancem elevados patamares de qualidade, são os testes a que estes são submetidos e sempre nas “condições de funcionamento mais extremas”, de modo a comprovar a sua máxima eficácia. São disso exemplo as corridas de “endurance”. Ainda em janeiro último, no circuito do Dubai, realizou-se uma prova de 24 horas. E durante essa corrida, a Platinum Racing Team competiu através de um Porsche 911, realizando testes ao lubrificante W-40 Platinum. Durante o esforço que representaram essas 24 horas de competição, no total, a equipa percorreu 3.000 km a uma
velocidade média superior a 120 km/h. No final, a dupla de pilotos e a equipa de mecânicos concordaram num ponto: o desportivo funcionou sempre na perfeição, mesmo tendo em conta as condições excecionalmente exigentes em que se disputou a prova. “O conhecimento adquirido em corridas e ralis traduz o nível de qualidade e avanço dos produtos. Assim, o veículo de um condutor do quotidiano goza de uma oferta já testada pelas mãos de profissionais”, adianta Marcin Osika. n TOPO DA TECNOLOGIA Mas são várias as frentes do grupo em matéria de lubrificantes. A marca MaxExpert é outra linha a dar cartas. “Está disponível para um amplo grupo de clientes, incluindo aqueles que estão fora dos pontos autorizados”, refere Marcin Osika. “As tecnologias dos óleos linha PRO e MaxExpert foram aprovadas por quase todos os principais fabricantes de motores. Considerando a variedade de soluções de construção do motor, é difícil decidir qual o produto que, atualmente, é o mais inovador. Os principais incluem Platinum PRO V 5W-30 e Platinum MaxExpert V 5W-30. Em ambos são utilizados óleos base do Grupo VI API, de tipo PAO(poliolefinas), que oferecem propriedades de funcionamento e de estabilidade à oxidação térmica, substancialmente, melhores que
no caso de óleos minerais. Além disso, “a sua estabilidade à oxidação térmica é muito mais elevada do que no caso dos óleos minerais. O responsável deixa uma recomendação, a este propósito: “Leiam os manuais de instruções dos seus veículos. E sempre que encontrem uma nota a dizer que o óleo deve atender aos requisitos de classificação ACEA C3-12 ou API SN, ou que ele deve dispor de aprovações VW 504.00/507,00, MB-Approval 229,51, BMW Longlife-04 e Porsche C30, podem confiar e usar o nosso produto sem quaisquer preocupações sobre o funcionamento do motor, seja em altas ou baixas temperaturas e em viagens curtas ou longas. Posso assegurar que o motor do automóvel terá, realmente, uma ‘boa disposição’ por causa da excelente lubrificação, refrigeração e limpeza”. Marcin Osika chama a atenção para o facto de os produtos Orlen Oil contarem com “aprovações reais e cumprirem os requisitos de classificação incluídos nos rótulos dos produtos. Comprovamos os resultados dos testes através dos documentos oficiais assinados pelos construtores”. Num mercado competitivo como o dos lubrificantes, o responsável da Orlen oil não tem dúvidas de que “investir na qualidade para proteger o automóvel de falhas desnecessárias do motor” deve ser imperioso. “Não é barato, mas custa muito menos do que reparar ou substituir a sua unidade de potência”, remata. ✱
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Óleos sintéticos
Mais economia, melhor ambiente Nos últimos anos, os óleos sintéticos têm sido reconhecidos como produtos de alta qualidade e que oferecem melhores propriedades do que os provenientes de bases minerais ou semi-minerais. Mas, além de uma melhor lubrificação do motor, ou de estenderem a sua durabilidade, pode esperar-se algo mais? Marcin Osika defende que sim. Muito mais. “Os óleos sintéticos modernos oferecem muitos outros benefícios. Graças aos aditivos que integram, os consumos de óleo de motor são muito inferiores, mas, além disso, ajudam a proteger o meio ambiente e a aumentar a potência do motor. O óleo sintético é o produto mais avançado tecnologicamente entre todos os óleos de motor. A sua matéria de base fabricada quimicamente permite uma definição muito precisa de suas propriedades. E a estabilidade dos seus parâmetros torna possível estender o período entre mudanças de óleo em veículos de passageiros até um máximo de 30.000 km”.
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EMPRESA BPG – Soluções Turísticas
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Reparações caseiras › A BPG – Soluções Turísticas é uma empresa de transporte de passageiros que realiza tours em Portugal e em Espanha. As reparações da sua frota de pesados são feitas em casa, numa oficina própria Por: Jorge Flores
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udo na atividade da BPG – Soluções Turísticas tem uma dimensão à escala. Situada no centro do Alto do Lumiar, esta empresa nasceu há pouco mais de um ano e dedica-se ao transporte turístico de passageiros, dispondo de uma frota de três autocarros para o efeito. Mas não deixa nas mãos do acaso as manutenções e reparações dos veículos pesados que compõem o seu parque. Por outras palavras, a BPG – Soluções Turísticas dispõe de uma oficina própria, que entra de serviço sempre que surge algum problema mecânico ou de chapa. Um benefício “de peso” se tivermos em conta que, quando um dos autocarros para, o negócio, também ele, fica estacionado. Carlos Guterres, gerente e um dos três sócios (os outros dois são Ricardo Borges e Mário Rui) à frente dos destinos da BPG – Soluções Turísticas, recebeu o Jornal das Oficinas para contar como nasceu esta empresa. “Somos completamente novos no mercado”, começa por afirmar. Um dos sócios, Ricardo Borges, já tinha
uma empresa de transporte de mercadorias. “Mas de passageiros é um projeto embrionário”, esclarece Carlos Guterres. A ideia é evoluir, crescer. Em três anos, “a frota deverá ser alargada para sete autocarros”, acredita o responsável. n ALARGAR SERVIÇOS O balanço do primeiro ano de atividade tem sido positivo, mas Carlos Guterres tem “consciência” de que a melhor solução será a empresa “começar a arranjar clientes próprios, porque
estamos a trabalhar, essencialmente, com parceiros de outros grupos mais importantes (como a Barraqueiro, por exemplo), que têm outra capacidade de aglutinação de clientes e que, quando não têm capacidade de frotas, subcontratam-nos”, conta o responsável. A atividade da BPG – Soluções Turísticas vai além daquilo que o seu nome indica. Procura alargar o seu leque de serviços e tem realizado contratos para passeios com escolas e com “entidades empresariais que requisitem os nossos serviços
diários de transporte de trabalhadores”. A empresa trabalha muito através do contacto com as agências turísticas. Organiza tours a nível nacional e tem o perímetro fechado na Península Ibérica. Carlos Guterres explica o motivo. “Não queremos chegar a França, porque isso implicaria outra estrutura e outra logística. Podia ser demasiado oneroso se, por exemplo, acontecesse algum acidente com um autocarro em França. Preferimos não arriscar”, explica o gerente da BPG – Soluções Turísticas.
Carlos Guterres quer alargar a frota de autocarros. E vai continuar a apostar na oficina da casa
n OFICINA DENTRO DE PORTAS Em Portugal, a BPG – Soluções Turísticas não corre esses “riscos”. Joga pelo seguro e tem uma oficina dentro de portas. Um projeto que nasceu ao mesmo tempo que a empresa. Por uma razão muito simples. A empresa Diogo Borges Transportes, do seu sócio, dispunha, já então, de “uma equipa para manutenção”, que se transferiu para esta casa, aquando da mudança para as atuais instalações. Como garante Carlos Guterres, trata-se de uma oficina interna, que compra diretamente as peças a casas como a Civiparts ou a Coperol. E não aceita trabalhos exteriores. Mas que faz manutenções, revisões e trabalhos de chapa e pintura, quando se verifica algum “azar” num dos seus autocarros. Apenas em casos de operações mais complexas, como reparações de caixas ou motores, Carlos Guterres opta por recorrer a parceiros especializados”, com garantia do serviço. Mas, ainda assim, as montagens e desmontagens são feitas pelos mecânicos da BPG – Soluções Turísticas. ✱
BPG – Soluções Turísticas Gerente Carlos Guterres Morada Rua Diogo Couto, n.° 1, 5.° Esq., 1100 - 194 Lisboa | Telefone 210 115 503 | Email bpgsolucoes.turisticas@sapo.pt Agosto I 2016
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TECNOLOGIA Shell PurePlus
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Lubrificantes a todo o gás
› A Shell acaba de lançar a tecnologia PurePlus, resultado de uma investigação de 40 anos. Para Gustavo M. Guimarães, responsável da Spinerg, macro-distribuidor da marca em Portugal, o futuro dos lubrificantes passa pelo gás natural
Por: Jorge Flores
R
esultado de um trabalho de investigação com mais de quatro décadas, a Shell acaba de lançar a PurePlus, uma tecnologia patenteada pela marca e que permite converter gás natural num óleo de base sintética de “elevada qualidade e completamente cristalino”. Na apresentação nacional desta inovação, realizada na Casa da Música, no Porto, Gustavo M. Guimarães, presidente do Conselho de Administração da Spinerg, macro-distribuidor da Shell em Portugal, empresa que detém 12% do mercado de lubrificantes no nosso país e que, em 2015, faturou €12,5 milhões, frisou que “o futuro dos óleos passa pelo gás natural”. E mais do que isso. “O futuro do nosso planeta, como pessoas, também. E, isso, tem a ver com as necessidades crescentes de energia. De soluções que têm de encontrar-se, com menos emissões de CO2. Essa resposta passa Agosto I 2016
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Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
pelo gás natural”, sublinhou. “Aquilo que a Shell fez de inovador, nessa área, foi, de facto, criar uma fábrica no Qatar, que custou 14 biliões de dólares e que envolveu 45 mil pessoas, de países diferentes, para encontrar uma forma de conseguir transformar esse gás natural, primeiro, em combustíveis, e agora, também, em óleos base. Esses óleos base, vindos do gás natural”, acrescentou, “fazem parte, com certeza, de um futuro da lubrificação que é menos poluente”. n BENEFÍCIOS MÚLTIPLOS Não será por acaso que o slogan da Spinerg, neste contexto, é “O Futuro Chegou”. E demorou o seu tempo. Mas será que o mercado está preparado para compreender os benefícios da tecnologia Shell PurePlus? “Cabe-nos a nós fazer com que o mercado perceba”, esclarece Gustavo M. Guimarães. “Demorou muito www.jornaldasoficinas.com
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Shell Helix Ultra e Rimula
Soluções para ligeiros e pesados
tempo, sim. Estas tecnologias demoram muito a passar de uma fase em que é apenas a descoberta, para depois aumentar em termos de massa crítica. O que leva muito tempo não é o processo de inventar a tecnologia”, revela, mas, acima de tudo, “criar uma fábrica que
A tecnologia PurePlus da Shell, patenteada pela marca, é o resultado de um trabalho de investigação com mais de quatro décadas e permite converter gás natural num óleo de base sintética de elevada qualidade e completamente cristalino abasteça o mundo inteiro”. Segundo o responsável da Spinerg, “estamos agora na fase de transformar aquele óleo base em soluções de lubrificações adequadas a cada segmento de mercado. Lançámos a marca Shell Helix Ultra, para os veículos ligeiros, e estamos a lançar a gama Shell Rimula, para os veículos pesados.
Transformamos o óleo base, que já tem essa tecnologia oriunda do gás natural, adicionado aos aditivos que cada um dos usos do lubrificante necessita, e transformamos isso em soluções para os nossos clientes”. De um modo resumido, ambos os novos produtos lançados sob a patente do conceito Shell PurePlus (ver caixa, nestas páginas) caracterizam-se pelas “poupanças de combustível e de lubrificante, elevado desempenho a temperaturas extremas e proteção excecional contra depósitos”. Por outras palavras, estamos perante soluções que visam garantir poupanças nos combustíveis, nos lubrificantes e que contribuem ainda para melhores performances dos automóveis e para um meio ambiente mais sustentável. n ESTRATÉGIA GLOBAL Gustavo M. Guimarães assegurou que o mercado português é “prioritário para a Shell”. As ambições, de resto, são grandes. “O nosso objetivo é que todas as pessoas tenham acesso a esta tecnologia. Há decisões que cada um toma no dia a dia. E essas tomamos em relação aos vários produtos. Ou fazemos esse investimento ou não. E isso cabe-nos a nós explicar quais são as vantagens dos empresários e aos utilizadores, todos nós, em usar estes lubrificantes”. Na opinião de Gustavo M.
As duas gamas Shell Helix e Shell Rimula têm como destino, respetivamente, os veículos ligeiros e pesados. No caso do primeiro, as vantagens da sua utilização passam pela proteção dos motores de elevado desempenho, contra depósitos nocivos, fatores prejudiciais para as prestações. Os resultados dos testes de sujidade, sequência VG, realizados com o Helix Ultra 0W-40, permitiram à marca afirmar que “nenhum outro óleo limpa melhor o motor de um combustível”. Além disso, a baixa viscosidade e a formulação de reduzida fricção proporcionam poupanças de combustível na ordem dos 3%, quando comparados com o óleo de referência na indústria. Isto de acordo com os resultados de economia de combustível ACEA M 111. Graças ao seu desempenho elevado a temperaturas extremas, a tecnologia Shell PurePlus favorece o arranque a frio. Segundo ainda a marca, o teste de volatilidade NOACK e os requisitos do equipamento dos OEM (Original Equipment Manufacturer), revelaram que o Helix Ultra reduz a necessidade de os veículos ligeiros atestarem o óleo. Por sua vez, o Shell Rimula, protege até 56% mais contra o desgaste do motor e limpa até 34% mais os êmbolos. O que se traduz numa redução de custos de manutenção, fator particularmente decisivo, tratando-se, neste caso, de veículos pesados. A poupança de combustível é superior a 2%, uma vez que reduz a energia desperdiçada em aplicações diárias. As emissões de gases poluentes são menores, dado que o sistema de aditivos com baixo teor de cinzas ajuda a reduzir o entupimento de filtros, o que diminui os consumos e mantém o controlo do desgaste e de depósitos. Por fim, aumenta os intervalos de mudança de óleo para um máximo de 150.000 km, na sequência de contribui para manter “ativo” o pesado.
Guimarães, ao tomarem conhecimento dos benefícios, os clientes aderirão a este tipo de lubrificantes, embora tenha consciência de que se trata de um investimento. “Sempre que se compra uma melhor ferramenta de trabalho, tem de se usá-la, durante um certo tempo, para que, de facto, esses benefícios sejam usufruídos. E esse investimento cumpre-nos explicar às pessoas. Mas o nosso www.jornaldasoficinas.com
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objetivo é que todos tenham acesso a essa tecnologia”, afirmou. Com um histórico de mais de 100 anos em Portugal, a Shell depositou, em 2010, na Spinerg, a responsabilidade de gerir os destinos da marca em solo lusitano. E a confiança no macro-distribuidor é tal que, em novembro passado, o contrato foi renovado por um período de mais cinco anos. ✱ Agosto I 2016
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Teste os seus conhecimentos
Evitar a falha de um motor de “interferência” › Este boletim destaca os erros dispendiosos que podem ocorrer na instalação de novos componentes do sistema de distribuição do motor Renault 1.2 16V
O
kit SKF VKMC 06002 é um kit de correia de distribuição que também inclui a bomba de água. Como a bomba de água está integrada no sistema de distribuição, é importante substituir todo o sistema para evitar uma falha prematura do motor. Neste motor 1.2 16V, é necessário ter muito cuidado na renovação dos componentes do sistema de distribuição, porque este bloco é conhecido como sendo um motor do tipo “interferência”. Isto significa que uma falha da correia de distribuição pode provocar danos nas válvulas e nos pistões. Quanto à manu-
Modelos de veículo – VKMC 06002 MARCA
MODELOS
MOTOR
CÓDIGOS DE MOTOR
DACIA
SANDERO
1.2 16V
D4F 732
NISSAN
KUBISTAR
1.2 16V
D4F 712
1.0
D4D 700, D4D 706, D4D 720, D4D 752, D4D 760
1.2 16V
D4F 702, D4F 706, D4F 708, D4F 712, D4F 722, D4F 728, D4F 730, D4F 740, D4F 742, D4F 764, D4F 772, D4F 784
1.2 Turbo
D4F 780, D4F 784
RENAULT
CLIO II, CLIO III, KANGOO I, MODUS, SANDERO, THALIA, TWINGO I, TWINGO II
tenção calendarizada do sistema de distribuição, devem ser sempre seguidas as diretrizes do fabricante. Para este motor, a Renault recomenda a substituição do sistema de distribuição a cada 120.000 km ou a cada 5 anos, ainda que a quilometragem não tenha sido alcançada.
Atenção:
Quando renovar os componentes do sistema de arrefecimento, certifique-se sempre de que lava completamente os canais do motor e dos radiadores com água limpa corrente. Quaisquer resíduos que fiquem, por exemplo partículas de metal ou depósitos de cálcio, podem destruir o vedante de cerâmica da nova bomba de água.
3
Diretrizes de instalação do kit VKMC 06002
6 tensor. Rode o tensor no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio até que o ponteiro fique na posição indicada e aperte-o com um binário de 24 Nm.
Quando tiver aplicado todos os preparativos ao veículo, por exemplo, motor apoiado com segurança, sistema de arrefecimento drenado, apoios da roda direita e do motor removidos.
7. Rode a cambota 6 vezes no sentido dos ponteiros do relógio. Reinicialize a distribuição e o pino de bloqueio. Instalação incorreta
1. Remova o sistema da correia de transmissão auxiliar.
Nota: A Renault especifica
que é necessário substituir todas as correias de transmissão auxiliares, todas as polias tensoras e todas as polias livres na substituição do sistema de distribuição dos veículos.
3. Acerte a distribuição garantindo que
as respetivas marcas ficam alinhadas. De seguida, bloqueie o volante do motor com a ferramenta Renault N.º Mot. 1054.
9
4
Instalação correta
2. Remova a polia da cambota.
4. 2
Remova as tampas do sistema de distribuição e afrouxe o tensor. De seguida, remova a correia de distribuição e a bomba de água. Certifique-se de que a área da bomba de água fica limpa e instale a nova bomba de água VKPC 86810 com o binário de aperto recomendado pelo fabricante.
5. Certifique-se de que os pinos posi-
cionadores do tensor VKM 16002 ficam bem posicionados no bloco do motor.
6. Instale a correia de distribuição, ga-
rantindo que as marcas da correia ficam alinhadas com as marcas das rodas dentadas e remova o pino de bloqueio do
Atenção:
Se o tensor tocar na cabeça do cilindro, é necessário reiniciar o procedimento.
Install confidence www.vsm.skf.com 56-57_Teste Conhecimentos SKFREV.indd 56
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Em parceria com:
Chegou a hora de testar os seus conhecimentos Acerte nas respostas e ganhe um tapa-sol SKF
Dados pessoais
Nome:
Deverá preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 5 questões. Quem enviar as respostas corretas até dia 31 de agosto de 2016, receberá um certificado por email e um tapa-sol SKF na morada indicada. O questionário pode ser preenchido e enviado através dos seguintes meios: Online: através do site do Jornal das Oficinas, em www.jornaldasoficinas.com Email: digitalizar o questionário depois de preenchido e enviá-lo para diogo.luz.reis@skf.com Fax: Fotocopiar o questionário e enviá-lo por fax para o número 214 173 650
Morada:
Código postal: Telefone:
1. VKMC 06002 é um kit para o sistema de distribuição que
integra vários componentes, como a correia de distribuição, tensor, polia e na qual incluí a bomba de água Verdadeiro
Falso
Correto
Renault 1.2 16V. Qual o intervalo que a Renault recomenda para a substituição do sistema de distribuição?
aquando da substituição dos componentes de um sistema de distribuição? Temperatura ambiente
5. As bombas de água da SKF cumprem ou excedem as
180.000 km ou a cada 3 anos ?
3. A água limpa corrente é o processo ideal para lavar o sistema de arrefecimento do motor a fim de evitar que fiquem resíduos, como partículas de metal, de pósitos de calcário ou outros contaminantes. Adicio
Respostas corretas ao “Teste os seus conhecimentos” publicado na edição n.º 126 do Jornal das Oficinas (maio de 2016) 1. Kits de distribuição completos equipados com corrente (VKML) 2. Funciona de forma igual ao impulsionado por correia 4. É falso, abrange não só a gama europeia como a asiática
O fator temperatura não é importante
120.000 km ou a cada 5 anos ?
Email:
3. Verdadeiro
Frio
90.000 km ou a cada 5 anos ?
Incorreto
4. A que temperatura deve estar o motor de um veículo
2. A aplicação do kit VKMC 06002 é para os motores
nando o líquido refrigerante recomendado, evita fa- zer a operação acima referida
especificações do equipamento original, garantindo níveis ótimos de consumo e eficiência
Falso, a qualidade das bombas de água não interfere com os níveis de consumo e eficiência
Vencedores 7.ª Edição – maio de 2016 Nuno Almeida – Porto Alexandre Matos – Lagos António Silva – Lisboa Ricardo Oliveira – Coimbra
Verdadeiro
8. De seguida, desaperte ligeiramente
a porca da polia enquanto segura o tensor com uma chave de Allen de 6 mm.
9. Rode o tensor até que o ponteiro fique na posição indicada na foto 9 e aperte-o com um binário de 24 Nm.
Nota: Não ligue o motor
sem ter a correia de transmissão auxiliar instalada – isso pode danificar a polia da cambota.
As imagens acima mostram várias consequências do contacto do tensor com a cabeça do cilindro e aperte-o com um binário de 40 Nm + 70°.
10. Reinstale pela ordem inversa todos
11. Instale os novos componentes de
os componentes removidos. Instale o novo parafuso da nova polia da cambota
transmissão auxiliares.
12. Encha o sistema de arrefecimento
rificação final para garantir que não há fugas de líquido refrigerante.
As bombas de água da SKF cumprem ou excedem as especificações do Equipamento Original, garantindo níveis ótimos de consumo de combustível e eficiência; l O kit SKF VKMC 06002 inclui instruções
de instalação específicas para cada modelo de motor. O kit SKF VKMC 06002 é um kit de correia de distribuição que inclui a bomba de água AquaMax da SKF.
com o líquido refrigerante pré-misturado aprovado pelo fabricante e sangre o sistema de acordo com as diretrizes do fabricante do veículo. Faça uma ve-
Mate dois coelhos de uma cajadada Uma vez que a correia de distribuição e a bomba de água devem ser substituídas com uma frequência semelhante, substitua as duas de uma vez só com o kit de correia de distribuição da SKF com bomba de água.
l Evite avarias nos motores e reclamações de clientes; l Poupe dinheiro aos seus clientes; l Poupe tempo na aquisição e na instalação das peças corretas para as reparações;
l
TOTAL: 100% 2.ª reparação
1.ª reparação Kit de correia de distribuição da SKF
Custo de mão de obra
Kit de bomba de água da SKF
Custo de mão de obra
27%
32%
14%
27%
TOTAL: 77% Reparação completa Kit de correia de distribuição da SKF com bomba de água 39%
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Custo de mão de obra 38%
Poupança para o cliente (até 40%)
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REPINTURA R-M Best Painter Contest 2016
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Fábio Esteves, da Moticristo (ao centro), levou a melhor sobre João Pereira, da Ribafragoso (à esquerda), e João Moleirinho, da Auto Reparadora Meiavia
No pintar é que está o ganho › Fábio Esteves, da Moticristo (Mafra), foi o vencedor da final nacional do R-M Best Painter Contest 2016 e irá representar, em setembro próximo, Portugal na final internacional da competição, que decorrerá em Clermont-de-l’Oise, França, e que contará com 28 países de todo o mundo Por: Bruno Castanheira
A
R-M, marca do Grupo BASF, realizou, no seu centro de formação (Refinish Competence Centre) de Guadalajara, situado no Polígono Industrial El Henares, que dista cerca de 60 km de Madrid e está inserida na região de Castilla-La Mancha, a final nacional do Best Painter Contest 2016, que elegeu o representante português. Fábio Esteves, da Moticristo (Mafra), João Pereira, da Ribafragoso (Santarém), e João Moleirinho, da Auto Reparadora Meiavia (Marinha Grande), foram os finalistas nacionais desta 12.ª edição do concurso de pintura R-M. Para lá chegarem, tiveram, numa primeira fase, de responder a um questionário, tendo sido este o critério de seleção adotado pela organização. Dos vários testes que os profissionais lusos realizaram no centro de formação de Guadalajara, cinco foram de ordem prática e apenas um de índole teórica. A aplicação de tinta num capot e num guarda-lamas teve um peso de 60% na nota final. Já a prova de cor, teve 20% de importância, a montagem de quatro pistolas 10% e o conhecimento de danos na pintura (e de como evitá-los) outros 10%. Os concorrentes foram avaliados por Vítor Santos e Santiago Férnandez Merchán. Desde a perfeição na execução das tarefas até ao tempo despendido na realização das mesmas, passando pelo manuseamento de ferramentas e pelas Agosto I 2016
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operações de limpeza, tudo foi tido em consideração. O facto de os concorrentes não estarem no seu local de trabalho habitual, tornou a tarefa mais exigente. n O DIA MAIS LONGO Foi na manhã de 21 de junho, o dia mais longo do ano, que assinala a chegada do verão, que os três representantes portugueses mediram forças entre si. Fábio Esteves, João Pereira e João
Moleirinho chegaram cedo ao centro de formação de Guadalajara. Depois de se terem equipado a rigor, ouviram as explicações dos responsáveis da R-M. Depois, tiveram início as provas. Enquanto João Pereira e João Moleirinho mostravam o que sabiam em termos práticos, Fábio Esteves testava os seus conhecimentos teóricos. A seguir, os papéis inverteram-se. No final, depois das provas terminarem,
enquanto se aguardava pela divulgação do vencedor, Victor Guerra Videira, diretor-geral da BASF Portugal, fez um pequeno discurso, onde referiu que “a pintura, hoje, é muito mais do que produto. É, acima de tudo, eficiência”. E destacou, também, a formação, que é “uma das prioridades da R-M”. Fábio Esteves, da Moticristo (Mafra), foi o vencedor. Representará, por isso, Portugal na final internacional, que realizar-se-á de 27 a 30 de setembro, em Clermont-de-l’Oise, França. Nela, estarão presentes 18 países. Entre eles, pela primeira vez na história do concurso, um em representação da América do Norte. Os resultados alcançados por Fábio Esteves estiveram muito próximos aos registados por João Pereira e João Moleirinho. Até à realização da final internacional do Best Painter Contest 2016, o vencedor da final nacional terá oportunidade de corrigir aquilo que lhe correu menos bem em Guadalajara. Antes de regressarem a Portugal, os três concorrentes nacionais receberam, das mãos de diversos patrocinadores e parceiros do concurso, algumas ofertas. E quem são as empresas que se associam à R-M para a realização desta iniciativa? Emm (integra as marcas Colad, Hamach, Ronin, Tools e Tander), DeVilbiss, SATA, 3M, RUPES, Sia Abrasives, Horn & Bauer e Festool. ✱
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Armadilhas da substituição
Terreno minado › Há muitos empregados que, um dia, chegam à empresa dos seus sonhos e ao lugar que sempre quiseram ocupar, tudo parecendo apontar para uma etapa bem sucedida nas suas vidas. Subitamente, dão-se conta de que, afinal, o ambiente não é assim tão favorável como parecia
A
mudança de emprego, por vezes, tem armadilhas escondidas. Não importa o quanto tenha sonhado com determinado lugar ou cargo. Imagine a seguinte situação: a pessoa que vai substituir e que ocupava, anteriormente, o seu cargo, tinha o estatuto de vedeta na empresa e dispunha de inúmeros amigos entre os colegas. Este é o terreno minado e traiçoeiro em que, muitas vezes, têm de vingar os novos recrutas. l Em primeiro lugar, é indispensável compreender e apoiar a lealdade dos colegas pelo seu antigo companheiro de trabalho e pelas recordações que guardam dele. É provável que já tenham falado a seu respeito entre eles e pode até haver quem ache que não está à altura do cargo. A melhor forma de desmenti-los é honrar a memória e o trabalho realizado pelo seu antecessor, mesmo que já tenha visto que, afinal, não era a pessoa infalível que todos diziam ser. Mesmo que tenha algo que seja criticável nessa pessoa, guarde os seus comentários para mais tarde. Nesta altura, qualquer crítica a um colega que deixou uma aura de sucesso, apenas fará com que seja visto como um intruso a abater e terá dificuldade em fazer amigos nesse ambiente.
Provavelmente, há mudanças que terão de ser realizadas para melhorar o desempenho da secção e da empresa. Nesse caso, poderá ter a tendência para remodelar tudo rapidamente, como forma l
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de afirmação das suas qualidades e para afastar o fantasma do colega substituído. É preciso, no entanto, ter em conta que todas as pessoas são resistentes a mudanças, especialmente quando são propostas por alguém que ainda consideram estranho. A melhor maneira de entrar neste labirinto é começar com uma coisa de cada vez, ouvindo as opiniões e apoiando aquelas que, na verdade, pretende ver aplicadas. Isso dá aos colegas a ideia de que está a utilizar as suas opiniões e tornará mais fácil a concretização das mudanças.
tir a farda do antigo empregado e fazer o seu papel, mas isso só poderá afastá-lo de si próprio. Embora adotando tudo o que de bom herdou do seu antecessor, crie o seu próprio estilo e o seu próprio nicho de trabalho. Cada um tem uma personalidade, habilitações e potencialidades diferentes, só tendo a ganhar se for atrás delas. O espírito de equipa não é todos imitarem alguma coisa, mas serem alguma coisa em conjunto.
l Apesar de ter muitos amigos, o seu antecessor, provavelmente, também teria alguns inimigos de estimação e colegas que não estavam inteiramente de acordo com ele. Isto é inevitável, porque não existe ninguém absolutamente consensual. Se fizer perguntas e for escutando com atenção as respostas, verá quem está mais disposto a apoiar as suas mudanças e a ser seu aliado, ajudando as opiniões a seu respeito a mudarem gradualmente de tom.
Quando alguém substitui outrém idolatrado numa empresa, tem de ter um maior cuidado na gestão de expectativas. E na (nova) relação com os seus companheiros de trabalho. A conquista do espaço pode ser uma arte
l Outra forma de alcançar idêntico objetivo é apoiar todas as novas ideias e inovações com viabilidade avançadas pelos seus colegas de trabalho. Muitos deles habituaram-se a viver à sombra do grande sucesso do antigo companheiro, mas também gostariam de ter a sua oportunidade de brilhar um pouco mais. O novo espírito de equipa também começa por aqui. l Às vezes, até pode parecer tentador ves-
l O novo empregado não está, na realidade, a ocupar o lugar de ninguém, mas a desempenhar uma função na empresa para a qual foi designado e para a qual terá de apresentar as suas respostas. Pense numa lista de coisas que mais ninguém poderá levar a cabo a não ser você próprio e faça delas os seus objetivos, defendendo-os com as suas ideias com as suas próprias palavras.
l A paciência é uma estratégia vencedora, porque o tempo acaba por mudar as situações e apagar recordações ou atitudes que pareciam inicialmente imutáveis. Ao cabo de alguns meses, os novos colegas já deixaram de pensar em si como o “outro gajo” e, muito provavelmente, já não se sentem em casa sem a sua presença no emprego.
n COMO SER UM CAMPEÃO? Quando chegamos ao emprego que sempre quisemos ter ou conseguimos montar o negócio que abre novas perspetivas de carreira e de promoção económica, temos de saber agarrar essa oportunidade com determinação. Temos algumas ideias para o ajudar a segurar o sonho e abrir as portas do futuro. l É fundamental ter uma atitude positiva, que transmita a motivação que sentimos, a satisfação de estar onde queremos, entusiasmo de entrar para uma nova equipa e a vontade de fazer mais e melhor. Este é o tipo de atitude que resulta em todas as situações. Obviamente, para se manter com um elevado grau de confiança, deixe todos os problemas não relacionados com o trabalho em casa. l Vista-se e esteja equipado como um verdadeiro profissional. Mesmo que a empresa permita que use um vestuário casual, o facto de estar equipado profissionalmente permite que responda mais rapidamente a todas as situações do trabalho e se sinta
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mais à-vontade. Além disso, nunca sabemos quando entra pela porta adentro alguém do topo da administração ou um cliente importante. l As boas equipas fazem-se com quem sabe e com quem gosta de trabalhar em equipa. É indispensável que todos estejam prontos para contribuir para a rápida solução dos problemas e para dar o trabalho como terminado. Acredite na sua equipa e mantenha-se solidário com ela. Este é o verdadeiro cimento das boas relações de trabalho. l Uma forma de entrar mais depressa no espírito de equipa é tratar todos os colegas de trabalho pelo nome, tão depressa quanto possível. Ao cabo dos primeiros cinco dias de emprego, é um bom prazo. Há várias maneiras de memorizar rapidamente os nomes das pessoas, relacionando-os com factos e pessoas que já conhecemos. No caso de, inicialmente, não se lembrar do nome de um colega, peça desculpa e pergunte novamente o seu nome.
l Quanto mais depressa soubermos desempenhar cabalmente as nossas funções, mais aptos estaremos a utilizar o nosso espírito de iniciativa e criatividade pessoais, no sentido de melhorar ou tornar mais eficientes os processos de trabalho. Logo que esteja em condições de fazê-lo, tome a iniciativa de pedir mais trabalho para realizar, em vez de ficar à espera que lhe arranjem trabalho. l Provavelmente, um novo empregado já sabe muita coisa sobre a empresa para onde vai trabalhar, mas agora está na hora de saber tudo. Para estar na linha da frente do emprego, é indispensável saber um pouco do histórico da empresa, principais personagens, cultura empresarial e desempenho económico. Toda a literatura ou informação digital disponível deve ser absorvida e amadurecida.
car presença. Por outro lado, as folgas e períodos de férias devem ser articulados de acordo com as necessidades da empresa e não para favorecer unicamente o empregado, embora hajam muitos casos em que tudo pode ser conciliado de forma convergente. l Evite falatório e “políticas”, que enfraquecem o espírito de equipa e dividem os empregados. Isto não impede que todos os temas possam e devam ser livremente abordados no ambiente de trabalho, mas apenas nos locais, nos momentos adequados, com as pessoas certas e nos termos mais convenientes. l Evite tratar assuntos pessoais no emprego, tais como abrir e ler correspondência pessoal (eletrónica ou convencional), fazer marcações, encomendas ou pagamentos,
l Procure encontrar um mentor ao nível da gestão da empresa. Isso não se consegue nos primeiros tempos, nem depende apenas de quem pretende ser ajudado. Os chefes e gestores têm de reparar nos esforços que faz para ser um empregado exemplar. No momento oportuno, a aproximação pode acontecer e ter uma influência importante na sua carreira dentro da empresa, traduzindo-se pela abertura de oportunidades de promoção e de qualificação profissional. l Aposte na organização pessoal. Registe todos os factos importantes que acontecem na empresa e não perca nenhuma reunião ou encontro com colegas e/ou superiores. A motivação para manter essa organização está diretamente relacionada com os objetivos que tiver definido para progredir dentro da empresa.
l Outra maneira de entrar na equipa rapidamente é perguntar como se devem fazer as coisas, em vez de tentar adivinhar ou de tentar fazê-las da forma mais complicada e menos eficiente. Neste caso, pedir ajuda para fazer qualquer coisa que pareça exigir mais do que uma pessoa também fica bem, porque o trabalho é para ser dividido entre todos. Se tentarmos fazer o trabalho que poderia ser feito por outra pessoa ou com outra pessoa, dá a impressão de que estamos a tentar excluí-la. l Como ninguém tem uma memória fotográfica, uma forma de reunir, rapidamente, o máximo de informação sobre um novo emprego e novas tarefas é fazer apontamentos de tudo o que é importante não esquecer. Estão, neste caso, as normas da empresa e os vários sistemas de trabalho nela utilizados. Por outro lado, assista, pacientemente, a todas as sessões de orientação ou formação organizadas pela empresa. É positivo perguntar no início como é que as coisas funcionam, mas torna-se aborrecido fazer perguntas durante muito tempo, dando a ideia de que não estamos empenhados no que estamos a fazer. l Um traço distintivo da elite dos empregados é trabalharem em full-time. Além de não chegarem nunca atrasados, tentam estar uns minutos antes da hora no local de trabalho, para poderem arrancar à hora certa. Na saída, não tentam ganhar tempo, pelo contrário. Tentam concluir tudo o que estão a fazer no momento e só depois abandonam o local de trabalho. Quando há necessidade de trabalhar horas extraordinárias, estão, igualmente, disponíveis e nunca entram em reivindicações pela redução do horário laboral, porque sabem que o desempenho da empresa depende totalmente do esforço dos seus colaboradores. l Portanto, além da pontualidade, o bom empregado deve cultivar a assiduidade. Há sempre imprevistos e faltas que não se podem evitar, mas a regra deve ser mar-
atender telefonemas demorados e tudo o que possa desviar a sua atenção do trabalho e abrandar o ritmo de serviço. l Muitas empresas têm atividades extra laborais organizadas e grupos desportivos e culturais privativos. Não deixe de participar nessas atividades, sempre que isso beneficie o seu relacionamento com os colegas e reforce a confiança dentro da sua equipa. Muitas vezes, basta participar como apoiante ou como simples espetador, caso não existam outras capacidades ou interesses. l Revele apreço e gratidão por todos quantos o ajudaram nos primeiros tempos, desde as pessoas mais influentes aos colegas mais humildes. Isso não encherá a sua conta bancária, mas tornará a sua vida emocionalmente mais rica.
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l Mantenha o seu chefe informado acerca de tudo o que faz e do que deseja fazer. As pessoas simplesmente não adivinham o que vai na cabeça dos outros e a comunicação tem de manter-se num nível satisfatório. Quanto mais informação recíproca houver, mas oportunidades de crescer dentro da empresa existirão. E menos azo a mal entendidos existirão. l Não se limite a acompanhar tudo o que se passa dentro da empresa e do seu ramo de atividade. Procure manter o passo com a sua categoria profissional, inscrevendo-se e participando em seminários, congressos e outros eventos da sua profissão. Contactar frequentemente com os que sabem mais do que nós, ajuda-nos a ter um conhecimento mais profundo da profissão, sendo fator essencial de progresso. Lembre-se que o saber não ocupa lugar. ✱
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TÉCNICA&SERVIÇO Sistema de travagem
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20 questões sobre travões e ABS › O sistema de travagem constitui um dos pilares da segurança ativa do veículo. Deve, por isso, estar em perfeito estado, de modo a ser capaz de responder a todas as solicitações. Neste artigo, analisamos diversas situações relacionadas com travões e sistema ABS. Em 20 questões
A
correta manutenção dos travões consiste em verificar o desgaste das pastilhas e dos discos, efetuando a sua substituição antes de ser atingido o limite máximo de desgaste. Existe uma margem de segurança especificada pelo construtor, que deve ser respeitada, de forma a manter o desempenho. As boas práticas recomendam, hoje em dia, a substituição simultânea de discos e pastilhas. Pelo menos, nos veículos com performances mais elevadas e nos quais é praticada uma condução mais agressiva. Em veículos “normais” e com uma condução prudente, as pastilhas podem ultrapassar os 30.000 km de uso. Se os discos estiverem em bom estado, sem danos, empenos ou desgaste irregular, podem ser montados com pastilhas novas. A prática de retificar os discos só compensa nos que têm defeitos, mas ainda em bom estado. Nos discos com desgaste avançado, a retificação não é aconselhada, porque existem limites Agosto I 2016
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de retificação de origem que tornam a operação sem rentabilidade (face à substituição dos discos). Na montagem de discos novos, o binário de aperto é um parâmetro de importância crítica, porque aperto excessivo ou desigual pode danificar os discos e o próprio cubo da roda. Nos travões de tambor, o desgaste é mais lento e estes dispõem de controlo de afinação automático, podendo fazer mais de 200.000 ou 300.000 km sem qualquer cuidado de manutenção. O elo mais fraco dos travões de tambor costumam ser os êmbolos hidráulicos das maxilas (bombitos), cujos vedantes se podem degradar e provocar fugas de fluido, especialmente se este não for de qualidade especificada ou se estiver muito poluído e degradado. O tambor faz, geralmente, toda a vida útil do veículo, exceto se o cubo da roda tiver problemas e provocar desgaste irregular do tambor. A intervenção mais habitual nos travões de tambor é a montagem de um kit de reparação,
que inclui os calços ou sapatas e todos os restantes acessórios. n SISTEMA ABS A solução completa do problema do bloqueio das rodas numa travagem só se tornou possível com o aparecimento dos sistemas ABS, que são capazes de regular a pressão de travagem em cada roda, mantendo a aderência do pneu com a estrada. Para conseguirem desempenhar a sua função, os sistemas ABS dispõem de
sensores em cada roda, que detetam, à escala de milisegundos, a tendência da roda para bloquear. O sistema eletrónico dos travões reduz, então, a pressão de travagem nessa roda, através de um módulo hidráulico e comando eletrónico. Este ciclo é repetido sem haver perda de aderência do pneu, até o veículo perder velocidade e diminuir a respetiva força cinética. Em termos de manutenção, os sistemas de travagem ABS têm toda a parte eletrónica e ainda o módulo hidráulico, para além do circuito hidráulico de acionamento dos travões. Em caso de avaria, o sistema ativa a luz avisadora de travões no painel de bordo e o condutor fica a saber que tem de moderar a condução até resolver o problema numa oficina. A substituição dos sensores de roda ou do próprio módulo hidráulico são as intervenções mais comuns, mas pode haver, também, necessidade de reparar o circuito eletrónico, incluindo o software da unidade de controlo dos travões.
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1 - É necessário um aparelho de diagnóstico com scanner de busca para detetar e limpar os códigos de falha do ABS? Nem sempre. Alguns dos primeiros sistemas ABS dispõem de uma luz avisadora intermitente que identifica os códigos. No entanto, a maior parte dos sistemas necessitam de um scanner para detetar os códigos de erro. 2 - Que equipamento é necessário para verificar os sensores de velocidade de rotação das rodas? A melhor solução é uma aparelho de diagnóstico de sistemas eletrónicos. Para verificar a continuidade, resistência e a voltagem de saída, pode usar-se um DVOM (Medidor Digital de Volt/Ohm). Apareceram alguns aparelhos de diagnóstico portáteis que estão a aprovar. 3 - Os travões com ABS são sangrados da mesma forma que os sistemas de travões tradicionais? Os sistemas hidráulicos são todos sangrados de forma similar. No entanto, alguns sistemas ABS necessitam de um aparelho de diagnóstico ativo (bi-direcional), a fim de ativar os solenóides internos e purgar o sistema de ar. É sempre conveniente consultar o manual de instruções do fabricante para saber quais os procedimentos recomendados de purga.
4 - Ao substituir a bomba central, é também necessário purgar a unidade hidráulica de controlo do ABS? Nunca se deve perder uma oportunidade de purgar qualquer elemento de um circuito hidráulico, a fim de eliminar possíveis resíduos e bolhas de ar. Nesse caso, é mesmo necessário sangrar o cilindro principal junto com a HCU do ABS, pois é a única forma do sistema ficar a funcionar corretamente. 5 - Porque é que o ABS ficou a atuar a baixa velocidade, após uma reparação de travões? A causa mais comum para a ativação do ABS a baixa velocidade, com um sinal intermitente do sensor WSS (Wheel Speed Sensor), são partículas metálicas coladas ao aro magnético do sensor. Inspecione também todos os anéis magnéticos com uma lente de aumento, pois podem ter fissuras e/ou rebarbas. 6 - Como é possível detetar se a causa de um desvio ao travar é causado pelo ABS ou se constitui um problema de fundo dos travões? O método mais simples e direto consiste em desligar o fusível do sistema ABS e realizar várias travagens a velocidade moderada. Se o problema persistir, trata-se de uma anomalia do sistema de travagem global. Também convém verificar o his-
tórico dos códigos de falha do ABS, pois pode haver falhas aleatórias ocasionais. 7 - Qual é a causa do pedal de travão baixo? A causa mais comum para um pedal de travão baixo é o excesso de folga na afinação dos tambores e das maxilas dos discos. Convém também verificar fugas, vedantes da bomba central, nível de óleo baixo e ar no sistema hidráulico.
8 - Depois de sangrar os travões várias vezes, o pedal de travão permanece “esponjoso”. Porquê? O pedal “esponjoso” significa que ainda há restos de ar no circuito hidráulico. Realize novamente a purga do sistema, respeitando os procedimentos recomendados pela marca e a sequência correta. Além disso, convém bater ligeiramente com um maço de borracha/plástico nos componentes hidráulicos (pinças, cilindros
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Sistema de travagem
geralmente, pastilhas gastas para lá do limite. O chiar dos travões e ruídos semelhantes ao arrastar algo ou rosnar, podem ser considerados normais. Nos sistemas ABS, os “cliques” e ruídos da bomba hidráulica a funcionar são normais. 16 - Porque é que alguns modelos têm problemas de pulsação no pedal do travão? A razão mais comum para o fenómeno da pulsação é o aperto incorreto do rolamento do cubo da roda. Além disso, nesses veículos com problemas de pulsação no pedal do travão, é necessário, também, retificar o disco montado no cubo para, assim, ficarem alinhados um pelo outro. Qualquer outro processo de retificação é, portanto, suscetível de dar origem a este problema. Pelo que toda a atenção dedicada a esta questão não deve ser minimamente descurada.
e bombas, entre outros), para soltar bolhas de ar possivelmente retidas nas paredes metálicas das peças. 9 - Como determinar se um pedal de travão duro é resultado de uma falha do servofreio ou se resulta de um problema de fundo dos travões? A forma mais simples e rápida de descobrir a causa é esvaziar o ar do servofreio, pressionando, repetidamente, o pedal de travão até ficar rijo. Em seguida, com o motor desligado, pressione, firmemente, o pedal de travão e ligue o motor ao mesmo tempo. Se o servofreio estiver a funcionar corretamente, o pedal deve baixar ligeiramente com a pressão do vácuo, voltando a ficar firme, de seguida. Se o problema persistir, é provável que os tambores estejam demasiado afinados ou exista qualquer prisão nas articulações de comando do pedal. 10 - Como posso saber se uma queixa acerca do pedal de travão resulta das rodas da frente, de trás ou de um dos lados? O melhor método é isolar cada circuito e cada componente com grampos específicos para tubos de travão. Ao soltar um grampo de cada vez, é relativamente fácil determinar qual é o componente que tem o defeito.
preste atenção a ruídos pouco habituais. Quando se ouve uma espécie de gemido, trata-se, geralmente, de fluido demasiado baixo no sistema da direção assistida. Se for uma espécie de gorgolejar ou ruído rouco contínuo, é indicação de que existe ar no sistema. Um ruído semelhante a uma pulsação regular é, geralmente, sinal de que existe ar preso no circuito do servo hidráulico. 13 - Estou com problemas de desgaste excessivo nas pastilhas da frente. Como se afina, corretamente, a válvula sensor de carga? A primeira coisa é consultar o manual de serviço, pois os procedimentos variam de ano para ano, no mesmo modelo. De qualquer modo, os procedimentos implicam que o veículo esteja levantado num elevador com passadiço. Nalguns modelos, o eixo posterior tem de estar suspenso para se conseguir a plena extensão da haste de acionamento da válvula. Para verificar o funcionamento
da válvula e o respetivo sinal, pode usar-se um aparelho de medir pressões de linhas. Por outro lado, alguns veículos têm problemas com os contactos da luz de aviso dos travões, os quais apertam, ligeiramente, as pinças de travão. 14 - Como se afinam os travões de estacionamento corretamente? Em primeiro lugar, é preciso verificar se todo o sistema de travagem está afinado e a funcionar bem. Em seguida, passe em revista o sistema da alavanca do travão de mão e o respetivo cabo. Se tudo estiver em ordem, afina-se o travão, de modo a arrastar ligeiramente. Para ficar a travar corretamente, basta puxar/largar o travão de mão várias vezes. Nos veículos com travões de disco atrás (pinças) os procedimentos são completamente diferentes. 15 - Como é possível identificar acertadamente os ruídos dos travões? A primeira coisa é descobrir a origem do ruído. Um barulho excessivo indica,
11 - Como se afina corretamente a folga da haste do servofreio? Existe um apalpa-folgas próprio para serviços de travões, que permite afinar, corretamente, a folga da haste do servofreio.
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18 - Porque existem tantas qualidades e variedades de materiais de fricção? Para que os travões funcionem bem, de acordo com as especificações de cada marca e modelo de veículo. Por outro lado, a qualidade dos materiais de fricção pode alterar, significativamente, o equilíbrio e o controlo dinâmico do sistema de travagem. Com materiais de primeira qualidade, fica assegurada a máxima performance em todas as condições, ao mesmo tempo que se consegue uma longa duração e fiabilidade. No caso dos produtos de baixa qualidade, embora possam proporcionar suficiente poder de travagem, não duram tanto, nem permitem uma condução com sensibilidade. 19 - Como é recomendável fazer a rodagem das pastilhas novas? A melhor maneira de polir as pastilhas novas consiste numa série de travagens sucessivas (15 a 20), a 45-50 km/h, durante 30 segundos, com um intervalo para arrefecimento das pastilhas entre cada travagem. Este procedimento permite acamar as pastilhas aos discos, evitando o período de 500-600 km em que as pastilhas novas não dão o rendimento total, com exceção das pastilhas de algumas marcas, que já estão preparadas para funcionarem bem a partir da primeira travagem. 20 - Porque alguns veículos bloqueiam as rodas de trás nas duas primeiras travagens e depois não dão mais problemas? Significa que o material de fricção tem alta sensibilidade à humidade atmosférica. Com materiais de primeira qualidade, é menos viável que isso suceda. Ou, a suceder, ocorrerá de forma muito mais atenuada. ✱
12 - Como é possível diagnosticar, corretamente, os ruídos do servo hidráulico? Em primeiro lugar, é necessário determinar exatamente o tipo de ruído. Com o motor a trabalhar, aplique o travão e Agosto I 2016
17 - Os discos devem ser retificados a cada mudança de pastilhas? Desde que não existam problemas de pulsação excessiva, o disco não esteja empenado ou riscado, as dimensões do disco correspondam às especificações do construtor e os discos e pastilhas forem do tipo recomendado pela marca, não há necessidade de retificar os discos.
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Míssil de cruzeiro Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé
› Com 585 cv e 760 Nm extraídos de um motor V8 biturbo de 5,5 litros, caixa AMG Speedshift Plus 7G-Tronic, tração 4Matic, suspensão pneumática, direção acutilante, travões potentes e rodas enormes, o Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé é um míssil de cruzeiro. Todos o veneram, poucos ousam desafiá-lo Por: Bruno Castanheira
N
esta edição, andámos com os pés bem assentes no chão. Mas a cabeça, essa, estava acima das nuvens. Durante nada menos do que cinco dias, ensaiámos o inebriante Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé. Provocador, exclusivo, poderoso. Este SUV não deixa ninguém indiferente. Todos o veneram, poucos ousam desafiá-lo. Afinal, o caso não é para menos. São €188.500 (sem extras) de um automóvel que oferece, na versão “S”, 585 cv e 760 Nm. Um delírio absoluto. A gama contempla, também, uma variante AMG mais “fraquinha”: tem “apenas” 557 cv e 700 Nm, custando, por isso, menos €10.700. Pedindo, desde já, desculpa por uma eventual falta de lucidez analítica, o Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé é, para nós, o mais inebriante SUV que jamais conduzimos. Agosto I 2016
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■ PREDADOR VESTE PRATA É sempre o centro das atenções onde quer que se encontre. Graças, em primeira instância, às proporções musculadas da carroçaria e ao arrojo das suas linhas. A curva descendente do tejadilho e a secção traseira mais compacta do que a dianteira, estabelecem ligação com os coupés. Depois, bem, depois a recém-criada divisão Mercedes-AMG encarrega-se de transformá-lo num autêntico predador que... veste prata. Ou não estivesse a carroçaria pintada da cor “Palladium” metalizada (€1.100). As jantes pretas de 22” com cinco raios cruzados, essas, obrigam ao dispêndio de uns adicionais €650. E para se terem os (quatro) escapes desportivos AMG, é preciso gastar outros €650. Os estribos laterais iluminados com look de alumínio?
Custam €750. Já os vidros escurecidos, as enormes entradas de ar dianteiras, os para-choques desportivos, as capas pretas dos retrovisores, as pinças de travagem vermelhas, as molduras dos vidros cromadas e o defletor na tampa da mala, são adereços propostos de série. Os letterings V8 biturbo (lateral) e AMG GLE 63 S (traseira), completam a
embalagem desconcertante de um dos mais politicamente incorretos SUV da Mercedes-Benz. O habitáculo é outro must. O posto de condução, simplesmente soberbo, é assegurado pelo elevado encaixe do banco, pela boa pega do volante de três braços com base plana (revestido a mousse nas extremidades, tem uma costura cinzenta no “ponto 0” e alberga as patilhas da caixa), pela ergonómica colocação dos pedais em alumínio e pela correta distribuição dos inúmeros botões. A qualidade de referência, a segurança acima de qualquer suspeita e o amplo espaço para ocupantes e bagagem, fazem parte dos predicados deste super-SUV. E aqui ficam mais quatro extras que contribuem para a agradável estadia a bordo: teto de abrir panorâmico em vidro (€2.200);
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sistema de som Harman/Kardon Logic7 (€1.050); acabamentos AMG em carbono/piano lacado (€2.200). Só de opcionais, esta unidade dispõe de €15.150. ■ INSTINTO ANIMALESCO Bruto na entrega de potência, o Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé tem, por isso, um instinto animalesco. Não admira: são nada menos do que 585 cv e 760 Nm transmitidos às quatro rodas (na proporção 40% para a frente e 60% para trás, de modo a manter as
Mas a característica mais marcante deste superdesportivo é o motor V8 biturbo de 5,5 litros, que acorda sempre mal disposto. Em aceleração, o som que produz é indescritível. Contudo, é nas reduções que este bloco revela todo o seu esplendor sonoro. Tem um ronco maior até do que muitas motos de elevada cilindrada que estão à venda no mercado. Nos arranques a fundo, sentimos o estômago subir à boca e o cérebro a querer flutuar dentro do crânio. Em curva, convém ter algum bom senso na forma como se lida com o pedal do acelerador, ainda que a suspensão controle muito bem as proporções avantajadas da carroçaria. Mesmo com 2350 kg de peso e quase cinco metros de comprimento, o Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé é mais ágil e mais interessante de conduzir do que aquilo que a sua volumetria deixa antever. Os 250 km/h de velocidade máxima (limitada eletronicamente) atingem-se num ápice (esta unidade está equipada, contudo, com pack Drivers AMG, que custa €850 e eleva a experiência
MERCEDES-AMG GLE 63 S COUPÉ MOTOR Tipo 8 cil. em V a 90°, longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 5461 Diâmetro x curso (mm) 98,0x90,5 Taxa de compressão 10,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 585/5500-6500 Binário máximo (Nm/rpm) 760/1750-5250 Distribuição 2x2 v.e.c., 32 válvulas Alimentação injeção elet. multi. 2 turbos + intercooler Sobrealimentação TRANSMISSÃO integral perm.+ ESP automática de 7+ma
Tração Caixa de velocidades
DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (eletromecânica) Diâmetro de viragem (m) 11,8 TRAVÕES discos vent./perf. (390) discos vent./perf. (345) sim, com EBD+BAS
Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
SUSPENSÕES indep. (pneumática) Dianteira multilink (pneumática) Traseira Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 4,2 Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 22,4/24,5/16,4 Passagem a vau (mm) 500 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 9,7/11,9/15,8 Emissões de CO2 (g/km) 278 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,34 Comprimento/largura/altura (mm) 4918/2003/1718 Distância entre eixos (mm) 2915 Largura de vias frente/trás (mm) 1657/1705 Capacidade do depósito (l) 93 Capacidade da mala (l) 650-1720 Peso (kg) 2350 Relação peso/potência (kg/cv) 4,0 Jantes de série fr./tr. 10Jx22” –11 1/2Jx22” Pneus de série fr. - tr. 285/40ZR22 – 325/35ZR22 Continental ContiSportPneus teste ft. - tr. Contact 5P, 285/40ZR22 106Y - 325/35ZR22 110Y GARANTIAS características típicas de um Mercedes-Benz), por intermédio de uma supersónica caixa automática de sete velocidades, designada AMG Speedshift Plus 7G-Tronic. Depois, para além da direção acutilante, este SUV recorre aos préstimos de uns travões potentes e de umas enormes borrachas: Continental ContiSportContact 5P, de medida 285/40ZR22 no eixo dianteiro e 325/35ZR22 no eixo traseiro. Como se tudo isto não bastasse, ainda existem cinco modos de condução (“Individual”, “Comfort”, “Sport”, “Sport +” e “Winter”), dois settings de amortecimento e suspensão pneumática.
a outro patamar) e o arranque dos 0-100 km/h faz-se em meros 4,2 segundos. Mas existem mais números: a 1.ª velocidade atinge 56 km/h; a 2.ª 86 km/h; a 3.ª 128 km/h; a 4.ª 179 km/h; a 5.ª 245 km/h; as 6.ª e 7.ª velocidades não ultrapassam os 250 km/h. Tal como as performances (fora de estrada, este super-SUV dá, contudo, para pouco), os consumos também são elevados em todas as condições. E, para não destoar, no que toca a IUC, o Mercedes-AMG GLE 63 S Coupé situa-se, igualmente, no escalão máximo. Coerência, pelo menos, não lhe falta... ✱ www.jornaldasoficinas.com
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2 anos sem limite km 2 anos sem limite km 30 anos
Mecânica Pintura Anticorrosão
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos Imposto Único Circulação (IUC) Preço (s/ despesas) Unidade testada
1 ano ou 20.000 km €432,48 1 ano ou 20.000 km €780,72 €188.500 €198.350 Agosto I 2016
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Nissan vendeu automóvel no Twitter
Isuzu já faz parte do “clube dos 100” A Isuzu tem a história mais longa entre todos os fabricantes de automóveis japoneses. Um percurso que comemora agora 100 anos e que é marcado pela tecnologia, pelo know-how e pela vontade de criar o que de melhor se faz na indústria automóvel. Tudo começou em 1916, com o início dos planos para a construção de automóveis, que culminou na fusão de uma empresa de construção naval (Tokyo Ishikawajima Shipbuilding and Engeneering Co.) com um grande operador de energia (Tokyo Gas and Electric Industrial Co.) O primeiro veículo a sair da linha de produção foi o Wolseley A-9, em 1922, o primeiro automóvel construído no Japão. Em 1934, foi lançado o primeiro veículo sob o nome Isuzu, em analogia ao conhecido rio com o mesmo nome, situado na cidade de Ise, no Japão, que deu origem, em 1949, à designação da empresa: Isuzu Motors Limited. Em Portugal, a marca é representada pelo Grupo Bergé. Para comemorar o centenário, estão previstas várias iniciativas promocionais on e off line, bem como novidades de produto, que serão disponibilizadas brevemente. ✱
Se dúvidas houvesse quanto à importância que as redes sociais têm nos dias de hoje, aqui fica mais um argumento: a Nissan tornou-se na primeira marca automóvel na Europa a vender um veículo, exclusivamente, através da utilização da rede social Twitter. Desde o primeiro contacto com o cliente até à decisão final de compra – apenas seis dias mais tarde –, toda a comunicação entre o concessionário (Antamotor, na Corunha, Espanha) e o cliente (Raul Escolano) decorreram, digitalmente, através da plataforma do Twitter. A Nissan, através do supracitado concessionário, impressionou o cliente com a sua inovadora abordagem, utilizando a nova e popular plataforma Periscope para filmar o X-Trail, com a concessão a apresentar as principais funcionalidades do veículo num tour personalizado, que foi, de seguida, carregado para uma transmissão em direto. A Nissan competiu contra modelos rivais num inquérito realizado no Twitter e publicado por Raul Escolano, nos quais o cliente pedia aos seguidores para avaliarem os automóveis que se encontravam na seleção. O inquérito, que recebeu 2,6 milhões de visualizações (fonte Brandwatch), classificou o X-Trail à frente dos seus rivais, com 43% dos votos, ajudando a Nissan a fechar o negócio. A entrega do veículo em si tornou-se na primeira interação cara a cara entre a Nissan e o cliente, desde que a venda começou dois meses antes.✱
Jaguar Land Rover rumo ao futuro A Jaguar Land Rover exibiu várias tecnologias de investigação inovadoras que permitirão aos futuros automóveis autónomos avançarem sozinhos em qualquer terreno ou superfície fora de estrada. Para tornar possível esta inovação, os investigadores de ambas as marcas encontram-se a desenvolver avançadas tecnologias de sensores, que serão os “olhos” do automóvel autónomo do futuro. Como os sensores estão sempre ativos e conseguem ver melhor do que o condutor, esta capacidade otimizada vai, em última instância, proporcionar ao veículo elevados níveis de inteligência artificial, necessários para que o automóvel pense sozinho e planeie a trajetória em qualquer tipo de terreno. Entre as inovações reveladas pela Jaguar Land Rover, encontram-se a identificação de superfície, a deteção 3D de trajetória, o assistente de espaço livre em altura, a adaptação automática da velocidade em função do terreno e as comunicações dedicadas de curta distância para criar uma coluna todo-o-terreno conectada. A pesquisa da Jaguar Land Rover por novas tecnologias de condução autónoma pretende viabilizar o veículo autónomo na maior seleção de ambientes de condução, dentro e fora da estrada e em quaisquer condições meteorológicas. Tudo isto sem esquecer a possibilidade de controlar o veículo à distância a partir de uma aplicação instalada num smartphone. ✱
General Motors estabeleceu parceria com a NASA A General Motors estabeleceu uma parceria com a NASA com vista à criação de uma luva robotizada (RoboGlove) para a Estação Espacial Internacional. Esta invenção vai ser aproveitada para a área da medicina, para a produção fabril e para diversas aplicações, graças a um acordo de licenciamento assinado entre a GM e a empresa sueca de tecnologias de medicina Bioservo Technologies AB. A luva robotizada dispõe de sensores especiais, pequenos motores e articulações, que são equiparáveis aos nervos, músculos e tendões de uma mão humana. Um dos requisitos estabelecidos para a conceção, em 2011, do robot R2, havia sido a capacidade de operar com ferramentas desenhadas para humanos. Nesse trabalho de desenvolvimento, cientistas e engenheiros alcançaram um nível inédito de destreza mecânica. Essa tecnologia foi, agora, aplicada na luva robotizada desenvolvida pela GM em conjunto com a agência espacial norte-americana. A GM já fez saber que tenciona ser o primeiro cliente industrial desta luva robotizada nos Estados Unidos da América, encontrando-se a planear testes em algumas das suas fábricas. A Bioservo produzirá e comercializará esta nova luva para diversas utilizações, incluindo reabilitação médica e qualquer área que beneficie de força de manipulação acrescida. ✱ Agosto I 2016
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EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
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Ford EcoSport 1.0 EcoBoost
VW Golf 1.0 TSI BlueMotion GPS Edition
Renault Talisman ST dCi 160 Intens
Amigo bizarro
Temperamento suave
Pedra preciosa
À primeira vista, o Ford EcoSport 1.0 EcoBoost poderá parecer apenas um SUV de linhas elevadas (e um tanto bizarras) e com um nome que soa algo cacofónico. Mas este modelo, que herda a plataforma e a família de motores do Fiesta, é mais interessante do que isso. Quem aprecia modelos de design invulgar, com espaço para dois (à frente) e dois e meio (atrás), sim, porque o lugar do meio não é bem um lugar, encontrará neste modelo um companheiro fiel e não muito dispendioso nos seus hábitos. Equipado com o motor 1.0 EcoBoost de 125 cv, um pequeno três cilindros turbo a gasolina, associado a uma caixa manual de cinco velocidades, este EcoSport apenas desiludirá quem acredita em milagres. Como seria expectável, não estamos perante um modelo enérgico a baixas rotações. E demora o seu tempo nas recuperações, como o comprovam os 12,7 segundos que leva a cumprir os 0-100 km/h. Ou a velocidade máxima, que não vai além dos 180 km/h. Mas apresenta consumos muito interessantes, na casa dos 5,4 l/100 km em percurso combinado. Com o nível Titanium S, o
Revelou-se uma autêntica surpresa (positiva, entenda-se) a versão a gasolina 1.0 TSI de 115 cv do Golf de cinco portas, aqui associada ao nível de equipamento GPS Edition. Com apenas três cilindros, este pequeno bloco turbo de injeção direta evidenciou uma suavidade de funcionamento digna dos mais rasgados elogios. Num segmento particularmente propenso aos motores Diesel,
Há muito que a Renault procurava a sua pedra preciosa no segmento dos topo de gama. Com o novo Talisman, ninguém duvidará que a marca francesa marcou, com estrondo, o seu regresso a essa categoria premium. Detentora de um visual moderno e imponente, nomeadamente na versão ensaiada pelo Jornal das Oficinas, a carrinha (Sport Tourer) trata-se de uma proposta com argumentos que justificam as elevadas expectativas geradas à sua volta. O preço poderá ser um handicap? Depende. Nesta variante, equipada com o motor Twin Turbo 1.6 dCi, de 160 cv, da família Energy, associada ao chassis 4Control (quatro rodas direcionais), caixa automática de dupla embraiagem (EDC) e nível de equipamento Intens, o valor ascende aos €41.750. Mas há que fazer contas ao produto em si. No seu conjunto. Em matéria de equipamento, nada haverá a apontar. Desde o opcional Pack Style (jantes de 18’’ e vidros laterais traseiros escurecidos), ao sistema de som Bose. Os sistema R-Link e MultiSense têm virtudes evidentes. Mas no meio de tanta inovação, como deixar de assinalar a complexidade
Palavra de escoteiro Este só não é um Skoda Rapid Spaceback igual a tantos outros, porque o facto de estar equipado com €3.628 de extras atribui-lhe um brilho especial. Desde logo, graças ao Pack Scoutline (€1.596), que contempla proteções nas cavas das rodas e nos para-choques, conferindo-lhe, por isso, um ar aventureiro. Ou escoteiro, se preferirem. Que se deve, também, ao pacote “Rough Road” (€149).
que envolve a simples operação de adaptar o ar condicionado ou mudar de estação de rádio? Além do conforto e do espaço, irrepreensíveis na Talisman ST são ainda as quatro rodas direcionais que tornam a condução uma ciência (quase exata) e este motor de 160 cv, explosivo logo nos mais baixos regimes de funcionamento. JF
Depois, a cor azul “Race” metalizada que reveste a carroçaria (€350), resulta extremamente bem num modelo que se assemelha a uma carrinha. E como se tudo o que, atrás, foi mencionado não bastasse, as jantes “Rock” de 16” (€243), completam a embalagem deveras atraente. No habitáculo, gostámos do posto de condução correto, do espaço convincente para ocupantes e bagagem, da acessibilidade eficaz e do equipamento expressivo. Sobre este último aspeto, importa realçar a presença de algumas opções a bordo. Casos do sistema de infoentretenimento com navegação Amundsen (€483), da função SmartLink (€143), do computador de bordo Maxi Dot (€106) e do volante multifunções (€118). Equipado com o motor 1.6 TDI de 115 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades, o Rapid Spaceback oferece uma condução económica e interessante, sem ser propriamente emotiva. Até porque o comando da caixa poderia ser mais preciso e o motor não é um exemplo de fulgor. Já o conforto é muito razoável. BC
VW Golf 1.0 TSI BlueMotion GPS Edition MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 204 0-100 km/h (s) 9,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 99
Renault Talisman ST dCi 160 Intens MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 160/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1750 Velocidade máxima (km/h) 213 0-100 km/h (s) 9,6 Consumo combinado (l/100 km) 4,5 Emissões de CO2 (g/km) 117
Skoda Rapid Spaceback 1.6 TDI Ambition MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 115/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-3000 Velocidade máxima (km/h) 198 0-100 km/h (s) 9,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 109
Preço €24.243 IUC €91,36
Preço €41.750 IUC €124,90
Preço €22.902 IUC €124,90
equipamento contempla, por exemplo, jantes de 17’’, Ford SYNC com AppLink, retrovisor elétrico, sensores de estacionamento traseiros. Pormenor não menos relevante. Nesta sua evolução, este SUV paga Classe 1 nas portagens, apesar de alguns portageiros continuarem a fazer alguma confusão... JF
esta variante a gasolina vem demonstrar que, afinal, ainda existem alternativas bastante válidas. Exibindo um rolamento suave em estrada e uma sonoridade que passa despercebida, o Golf TSI passou neste teste com elevada distinção. Até porque a caixa manual de seis velocidades é, também ela, uma suavidade. E para não destoar, a suspensão oferece um elevado nível de conforto. Depois, vem a habitual eficácia Volkswagen, exibindo este familiar compacto um pisar sólido e umas prestações bastante interessantes. Os consumos, esses, são igualmente apelativos. E no que toca à qualidade, posto de condução, equipamento e espaço para ocupantes e bagagem, o Golf não deixa os seus créditos por mãos alheias. Como se tudo isto não bastasse, a tecnologia BlueMotion (dispõe de função start/stop e dicas para uma condução mais eficiente) e o preço apelativo são outros argumentos de peso. Tudo joga, por isso, a favor do Golf 1.0 TSI. BC
Ford EcoSport 1.0 EcoBoost Titanium S MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 125/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 170/1400-4500 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 12,7 Consumo combinado (l/100 km) 5,4 Emissões de CO2 (g/km) 125 Preço €21.140 IUC €120,29
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Skoda Rapid Spaceback 1.6 TDI Ambition
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MUNDO AUTOMÓVEL USO PROFISSIONAL
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Citroën Jumpy e Peugeot Expert
Sem eles, nada feito › O Jornal das Oficinas foi a Paris experimentar os novos Citroën Jumpy e Peugeot Expert, as versões comerciais dos modelos Spacetourer e Traveller. Com três comprimentos e uma altura, o Expert já anda por aí. Quanto ao Jumpy, fica para setembro, juntamente com as mais requintadas variantes de passageiros Por: Bruno Castanheira
N
aquela que foi a primeira apresentação conjunta que o Grupo PSA levou a cabo para os seus veículos comerciais, os novos Citroën Jumpy e Peugeot Expert beneficiam de uma plataforma modular de última geração, baseada na EMP2, concebida, especificamente, para estes dois modelos. Plataforma esta que beneficia de uma estrutura reforçada, que acolhe novos trens dianteiro e traseiro específicos. Está apta a suportar uma carga útil que pode ir, aproximadamente, até aos 1.400 kg e rebocar até 2,5 toneladas de peso adicional. A conceção modular da nova plataforma traduziu-se em duas distâncias entre eixos (2,92 m e 3,27 m), mas, também, em duas projeções traseiras (0,80 m e 1,15 m). A sua combinação permitiu, assim, propor três comprimentos exteriores: XS/Compact de 4,60 m (inédito no segmento) e associado à distância entre eixos curta; M/Standard de 4,95 m; XL/Long de 5,30 m, estes associados à distância entre eixos longa. Esta nova plataforma permite ter dimensões exteriores compactas, com volumes de carga até 6,60 m3. Uma compacidade que se encontra, igualmente, na sua altura (1,90 Agosto I 2016
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ou 1,93 m), que permite a estes novos veículos comerciais estarem à-vontade em todas as situações e em todos os lugares. ■ GAMAS COMPLETAS Os novos Citroën Jumpy e Peugeot Expert propõem gamas completas para responderem às necessidades das empresas, em função das suas áreas de negócio. Os furgões, propostos em três comprimen-
tos, estão particularmente direcionados para profissionais, com necessidades de grandes volumes de carga (de 4,6 a 6,6 m3). Com os seus dois níveis de equipamento (Base e Confort no Jumpy; Pro e Premium no Expert), estes dois modelos conseguem dar uma resposta adaptada a cada tipologia de negócio. As cabinas mistas semi-vidradas, disponíveis no comprimento XL/Long, destinam-se aos
profissionais que necessitam de combinar o transporte de pessoas (máximo de seis), beneficiando de um espaço de carga separado, podendo ir até aos 5,5 m3 (divisória com abertura) e versões de divisória fixa. Já a variante Combi, que terá lançamento posterior, está disponível em três comprimentos, podendo
receber, na versão XS/Compact de 4,60 m, nove pessoas. Entre Citroën Jumpy e Peugeot Expert, o que os diferencia são apenas detalhes, como, por exemplo, a grelha frontal. Até porque os níveis de equipamento são muito equivalentes. Comum a ambos é a tecnologia disponível. Eis alguns dispositivos: ecrã tátil de 7’’; função Mirror Screen (permite reproduzir as aplicações dos smartphones no ecrã com toda a segurança, sendo esta uma função proposta com as soluções Apple CarPlay e MirrorLink); sistema de navegação 3D, tátil e conectado em tempo real; Head-Up Display a cores; comutação automática dos faróis; Top Rear Vision (permite à câmara traseira mostrar, no ecrã tátil de 7”, uma imagem reconstituída da zona posterior de 180° vista do alto); Grip Control (sistema de anti-patinagem). Os novos Citroën Jumpy e Peugeot Expert propõem cinco motorizações Diesel da família BlueHDi. Esta nova geração de motores permite uma diminuição drástica das emissões de óxidos de azoto (NOx), ao reduzir as emissões de CO2 graças à sua linha de escape inovadora, constituída por um catalisador de oxidação implantado à saída do motor para eliminar os hidrocarbonetos (HC) e o monóxido de carbono (CO) oriundos da combustão, um módulo SCR (Selective Catalytic Reduction), posicionado a montante do filtro de partículas, para transformar pela injeção de Adblue, e um filtro de partículas aditivado. O motor 1.6 BlueHDi anuncia potências de 95 (caixa manual de cinco ou robotizada de seis) e 115 cv (caixa manual de seis), ao passo que o 2.0 BlueHDi pode ser requisitado com 120 (caixa manual de seis), 150 (caixa manual de seis) e 180 cv (caixa automática de seis). ✱
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