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Dezembro 2016 ANO XII 3 euros PUBLICAÇÃO COM TIRAGEM AUDITADA
Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
MECÂNICA 2016
BATALHA FINAL
Na última vez que se realizou na Batalha, a edição de 2016 da MECÂNICA teve menos expositores mas mais visitantes. Para o ano, será em Lisboa P.8 DESTAQUE
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A 2.ª Gala TOP 100 foi um evento único no panorama do aftermarket nacional. A festa como nunca a viu P.16
EVENTO
A Conferência “Mecatrónico Automóvel” teve 12 oradores P.22
TECNOLOGIA
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Com chegada prevista para 2018, o motor 2.0 Turbo VC-T da Infiniti tem taxa de compressão variável sikkens.pdf 1 14/07/16 11:38
P.24
REPORTAGEM
O Jornal das Oficinas foi conhecer a Euro Repar Car Service, a quarta marca do Grupo PSA, que pretende criar 150 oficinas multimarca até 2020 P.78
TÉCNICA
Pintura de peças de plástico. Processos, métodos, dicas e problemas P.80
ENSAIO
Com 310 cv, o Honda Civic Type R é impróprio para cardíacos PUB
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FOLHA DE SERVIÇO 03
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EDITORIAL
Tendência mobile › O site do Jornal das Oficinas tem vindo a crescer de forma sustentada. É um convite à descoberta do mundo do pós-venda automóvel, que a tantas pessoas seduz e inspira. O conjunto de secções proporciona toda a informação necessária para que os profissionais do aftermarket se mantenham atualizados sobre o que de mais importante se passa no setor
O
site do Jornal das Oficinas, com mais de 45.000 visitas mensais, é, hoje, uma fonte de informação indispensável para quem pretende estar ao corrente das novidades do aftermarket. Notícias atualizadas diariamente, reportagens, entrevistas e vídeos, retratam o realidade do pós-venda nacional e internacional. No primeiro impacto, é o visual que mais chama a atenção, mas é através da navegação que os pontos fortes se destacam. Fácil de aceder aos diversos conteúdos, o site segue a tendência mobile, adaptando-se, automaticamente, a qualquer dispositivo, seja computador, tablet ou smartphone. Aposta, também, numa forte interação com as redes sociais. Todas as notícias publicadas no site são visualizadas no facebook, criando, assim, uma fantástica dinâmica de interatividade. Apresenta um menu de navegação simplificado, onde se destacam sete áreas distintas: Aftermarket, Equipamentos, Repintura, Mundo Automóvel, Eventos, Entrevistas e Canal
TV. Desta forma, os visitantes ficam com uma noção global da atividade do aftermarket e um perfeito entendimento dos principais produtos lançados no mercado, ao nível das peças e serviços para automóveis. O site do Jornal das Oficinas tem tradução simultânea em sete línguas, o que permite ser, efetivamente, visto e lido por um vasto número de utilizadores em todo o globo. A melhoria e a modernização desta plataforma, em termos de imagem e conteúdos, são um sinal claro da vontade, cada vez maior, de aproximação do Jornal das Oficinas aos seus clientes. O site torna-se, assim, numa importante ferramenta de comunicação, essencial para as empresas que querem apresentar os seus produtos e serviços aos profissionais do setor do pós-venda. Mas é, também, o meio privilegiado para anunciarmos e divulgarmos os diversos eventos que realizaremos ao longo do ano. Como sempre, estamos recetivos a comentários, críticas e sugestões que contribuam para melhorar os conteúdos deste portal. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
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João Vieira Diretor
Um marco no setor A 2.ª Gala TOP 100, cuja reportagem pode ler mais à frente nesta edição, foi um evento memorável. Num ambiente muito animado e repleto de glamour, os mais de 100 empresários presentes tiveram a oportunidade de conhecer, em primeira mão, as empresas vencedoras dos troféus. O significado desta iniciativa é, no fundo, o mais importante, tanto para os premiados como para os que ficam de fora. Para estes, a motivação para que sejam a escolha de futuras edições, enquanto para os primeiros, o regozijo de poderem contar com um prémio que conduzirá ao fortalecimento das suas empresas. A motivação é a pedra basilar deste evento, que vai apenas na 2.ª edição, mas que pretende ser um marco incontornável do aftermarket nacional e um ponto de encontro obrigatório das maiores empresas do setor. Sem dúvida que a atribuição dos Troféus TOP 10 às melhores empresas, para além de ser um elemento de motivação adicional, é extremamente agradável para todos os que trabalham nas organizações premiadas, pois demonstra que a estratégia seguida é a mais correta. Se os colaboradores estiverem realmente motivados, têm a obrigação moral e cívica de transformar as empresas onde trabalham em autênticos casos de sucesso, onde os clientes vejam totalmente satisfeitos todos os seus direitos, necessidades e expectativas. E o reconhecimento público do sucesso é sempre algo que enche de orgulho qualquer entidade. Com a realização da 2.ª Gala TOP 100 e a atribuição dos troféus às melhores empresas, queremos contribuir para motivar as organizações a serem exemplos de excelência, afirmando-se pelas suas estratégias de inovação e capacidade de se adaptarem a novos modelos de negócios. São empresas de sucesso que queremos continuar a destacar nas próximas Galas TOP 100 e congratular pelo mérito dos resultados alcançados, bem como pela importância do seu contributo para o emprego e desenvolvimento das regiões onde estão. O país, em geral, e o aftermarket, em particular, contam com a ambição estratégica destas empresas e com a sua visão e audácia para a construção de uma economia mais forte e sustentada. ✱ Dezembro I 2016
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DESTAQUE 04
Gala TOP 100
Teatro dos sonhos
› A Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, foi palco da 2.ª Gala TOP 100. Um teatro dos sonhos, onde se premiaram os melhores distribuidores do setor em 2015. Houve vencedores, sim, mas não vencidos Por: Jorge Flores
P
or uma noite, não houve lugar a preocupações com o negócio. Nem tão pouco a pensamentos negativos. Na 2.ª Gala TOP 100, organizada pelo Jornal das Oficinas, e que, nesta edição, decorreu na imponente Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, apenas houve lugar para números positivos. Para celebrações e para o glamour de um evento diferente de todos os outros, abrilhantado pela voz cristalina de Vânia, pela guitarra de Vando e pela bateria de Edys. Ou não estivessem, também, presentes as melhores empresas do aftermarket nacional. Uma noite em que houve vencedores, é verdade, mas nunca vencidos. Foram vários os distribuidores que se distinguiram no exercício de 2015, a vários níveis. Num ambiente animado e de puro convívio, os empresários, representantes de cada uma das empre-
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sas nomeadas, tiveram oportunidade de receber, em primeira mão, a edição de 2016, da revista TOP 100, bem como conhecer as empresas premiadas. Mas
ainda antes de se saber quem levaria os troféus para casa, houve tempo para um welcome drink no terraço da quinta, com uma vista deslumbrante para o Castelo de Montemor-o-Velho e para a reserva natural, num fim de tarde soalheiro. Mas o melhor estava reservado para mais tarde. Ainda antes do jantar, com apresentação da jornalista Carla Caixinha, João Vieira, diretor da AP Comunicação, deu as boas-vindas aos presentes, seguindo-se uma apresentação de Mário Carmo, diretor comercial da AP Comunicação, sobre o balanço da atividade da empresa em 2016. Momento alto da noite foi ainda a animada palestra de Camilo Lourenço, subordinada ao tema “É o futuro que nos move”, onde o jornalista especializado em assuntos económicos sublinhou a importância de as empresas estarem preparadas para a mudança e procurarem
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sempre novos mercados e novos modelos de negócio. Numa mensagem final, numa intervenção bastante participada pelos empresários, Camilo Lourenço deixou um aviso ao setor: “O aftermarket está obrigado a ser proativo em relação aos próximos tempos”. Depois do jantar, seria a vez de Guillermo de Llera, responsável da IF4, tomar a palavra e fazer um raio X do mercado em Portugal, aproveitando para explicar aos presentes os critérios que presidiram à atribuição dos troféus e tendo apresentado estudos do setor automóvel. A gala terminou com a habitual entrega dos troféus aos melhores distribuidores do aftermarket nacional, tendo o anúncio dos vencedores sido efetuado pelos jornalistas Carla Caixinha e Bruno Castanheira. Refira-se que, na edição deste ano, a Gala TOP 100 contou com o patrocínio da SKF, Liqui Moly, Bahco e Pro4matic. ✱
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(1) João Vieira, diretor do Jornal das Oficinas, com António Teixeira Lopes (à esq.ª) e Paulo Spínola, ambos da ARAN (2) Manuel Guedes Martins e Marcelina Martins, da MGM (3) Momentos de boa disposição não faltaram (4) Paulo Sousa (Sousa dos Radiadores) foi um dos galardoados da noite (5) Luís Costa (à esq.ª) com o pai, Luís Almeida (Japopeças) 3 4
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(6) Carla Caixinha foi a jornalista que apresentou, com brilho, a gala (7) Joaquim Candeias, da Ferdinand Bilstein Portugal, entrevistado pelo jornalista Jorge Flores (8) Sadhna Monteiro, da Liqui Moly, com o jornalista Bruno Castanheira (9) Carlos Abade, da Neocom, arrecadou dois troféus 7 8
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DESTAQUE Gala TOP 100
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4 2 (1) Camilo Lourenço, jornalista especializado em assuntos económicos, em animada palestra (2) A música esteve a cargo de Vânia, Vando e Edys (3) Albertino Santos, da Portepim, exibe o troféu conquistado (4) José Carlos Oliveira e Olga Oliveira (Visoparts)
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6 (5) Pedro Azevedo, da Bahco, “apanhado” pela câmara do JO TV (6) Manuel Silva, da Autoflex, foi premiado (7) Boa disposição da equipa do Jornal das Oficinas (8) Isabel Basto (à esq.ª), com Vanessa Barros, ambas do Grupo Nors
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(1) Orlando Coelho, da WD-40 (2) Miguel Lopes, da Create Business, em declarações ao JO TV (3) Joel Lebre, da Motorbus, triunfou na categoria dos pesados (4) Nuno Palma, da Autozitânia, visivelmente satisfeito (5) Sadhna Monteiro (Liqui Moly), Carlos Oliveira (J.P.L.R. 1), Luís Jacinto (Centrauto) e Matthias Bleicher (Liqui Moly) 3
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7 (6) Guillermo de Llera, da IF4, foi um dos oradores da noite (7) Entradas e aperitivos não faltaram para reconfortar os convidados (8) Amadeu Fernandes, da Spanjaard (9) Nuno Durão e Paulo Vale, da Pro4matic (10) O setor da repintura automóvel esteve presente em peso na 2.ª Gala TOP 100 10
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SALÃO 08
MECÂNICA 2016
Batalha final › Naquela que foi a última vez que se realizou na Batalha, a 6.ª edição da MECÂNICA, de acordo com a ExpoSalão, teve menos expositores mas mais visitantes. Em 2017, este certame dedicado ao aftermarket muda-se para Lisboa, mais concretamente, para os pavilhões da FIL Por: Bruno Castanheira
A
pesar dos constantes “apelos” da organização, a 6.ª edição da MECÂNICA, a última que se realizou na Batalha, não terá tido o brilho e a dinâmica de outros anos. Consciente desta realidade, a ExpoSalão revelou, pela voz do seu administrador, José Frazão, ainda a edição de 2016 não tinha fechado as suas portas, que o próximo Salão MECÂNICA – Salão de
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Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para veículos ligeiros e pesados, a par da EXPOTRANSPORTE - Salão Ibérico de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e de Passageiros e Logística, realizar-se-á na FIL, em Lisboa, de 24 a 26 de novembro de 2017. De acordo com a ExpoSalão, “o objetivo passa por acompanhar o mercado
em franca expansão e transpor a feira para a capital dos transportes, da logística e do aftermarket, com a missão de potenciar o número de expositores e visitantes a nível ibérico e fazer do evento o grande ponto de encontro para todos os profissionais que se movimentam neste setor tão dinâmico”. A 6.ª edição da MECÂNICA – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica,
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Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, realizou-se de 10 a 13 de novembro de 2016, na Batalha, em simultâneo com o Salão do Automóvel – Feira de Viaturas Novas e Semi-Novas. Este certame dedicado ao aftermarket nacional teve uma área total de exposição de 16.000 m2, contou com mais de 100 expositores e recebeu 25.600 visitantes nos quatro
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dias. Ou seja, face a 2015, teve menos expositores mas mais visitantes.
Jornal das Oficinas, às quais se juntaram, também, edições impressas da Revista dos Pneus e da revista TOP 100. Os últimos dois dias do certame (fim de semana de 12 e 13 de novembro) excederam as expectativas. As pessoas aderiram em massa ao salão e o ambiente transfigurou-se. A 6.ª edição da MECÂNICA começou em baixo mas acabou em alta. Prova disso, foram os 25.600 visitantes que compareceram durante os quatro dias. No final, feitas as contas, o Jornal das Oficinas/Revista dos Pneus realizou 40 reportagens em vídeo (a que equivaleram 90 minutos de gravação), falou com todos os expositores, realizou uma conferência que teve casa
n COBERTURA TOTAL Nos primeiros dois dias, o tempo ajudou mas a afluência de visitantes foi muito baixa. O que, por um lado, desmotivou um pouco os expositores presentes, que consideraram que a feira da Batalha “continua a ser um ponto de encontro de referência do aftermarket na região centro do país”. Regra geral, as quintas e sextas-feiras nunca são o forte deste tipo de eventos em Portugal. Por razões óbvias. E a edição de 2016 confirmou esta tendência. Não fossem as dezenas de estudantes que marcaram
presença logo nas primeiras horas do certame nos dois dias iniciais (as portas abriram às 14h) e o ambiente teria sido mais desolador. Dos 10.000 watt reais de som provenientes do Opel Corsa da Serson até à elegância da presença feminina no espaço da WD-40, passando pelos sonoros equipamentos da Rodribech, pelos stands de pneus e pela vasta área
de exposição dedicada às peças e lubrificantes, houve de tudo um pouco na 6.ª edição da MECÂNICA. Onde não faltou, claro, um stand específico para o Jornal das Oficinas e Revista dos Pneus (ver caixa). Nos pavilhões do Centro de Exposições da Batalha, imperou a convivência, a boa disposição, as conversas e, claro, os negócios. A equipa da AP Comunica-
ção esteve presente durante os quatro dias do certame com nada menos do que sete elementos. Não houve stand que não tivesse um exemplar do Jornal das Oficinas, da Revista dos Pneus ou da revista TOP 100. E várias foram as empresas que receberam diplomas por nós atribuídos referentes aos estatutos de PME Líder e PME Excelência. Mais: foram distribuídos centenas de exemplares do
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cheia na manhã de sábado (ver caixa) e colocou nada menos do que 26 posts específicos no Facebook. Fechámos, por isso, em grande a feira da Batalha. Para mais, participando na festa da Neocom. Para o ano, estaremos (bem) mais perto de casa. É que a ExpoSalão já fez saber que a 7.ª edição da MECÂNICA terá lugar na capital portuguesa. É caso para dizer: adeus Batalha, olá Lisboa. ✱ Dezembro I 2016
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SALÃO 10 AP Comunicação esteve (bem) representada na Batalha
Cobertura total com sete elementos Com um stand de 80 m2, onde o tema de destaque foi a Campanha Mecatrónico Automóvel, a AP Comunicação contou com a parceria da ATEC e voltou, uma vez mais, a primar pela diferença José Frazão, da ExpoSalão
“O balanço foi muito positivo. Tivemos, em quatro dias, um número de visitantes que superou as nossas expectativas. Os expositores já estão habituados ao êxito. Se alguma coisa corresse menos bem, teriam dito logo. Para o ano, o Salão MECÂNICA realizar-se-á em Lisboa. Queremos fazer mais e melhor, de modo a ir ao encontro do mercado”.
E
xatamente no mesmo local do ano passado, a AP Comunicação, detentora dos títulos Jornal das Oficinas, Revista dos Pneus, revista PME – As Melhores Empresas do Aftermarket em Portugal e revista TOP 100 - As Maiores Empresas do Aftermarket em Portugal, marcou presença no Salão MECÂNICA. Pelo sexto ano consecutivo. Na edição de 2016, substituímos as três oliveiras por dois modelos da Volkswagen: um Tiguan e um Sharan. E por
esquemas técnicos da ATEC, academia de formação localizada em Palmela, que esteve, constantemente, a esclarecer os visitantes e a explicar a importância da profissão de mecatrónico automóvel. No âmbito do concurso “Melhor Mecatrónico 2016” que o Jornal das Oficinas tem vindo a promover ao logo deste ano. Aliás, quando o leitor tiver este exemplar consigo, a final do concurso já teve o seu desfecho.
Paulo Mascarenhas, da MCnur
“Estamos a abrir uma delegação no Porto e, no primeiro trimestre de 2017, estaremos a avançar para Espanha (Madrid). Vamos abrir horizontes. No Salão da Batalha, procuramos estar próximos dos clientes e revelar os nossos principais produtos ao mercado, nomeadamente, os reconstruídos, como os motores e as caixas. Os clientes já nos conhecem. Estamos muito contentes com a participação. A feira tem sido excelente para nós”.
Conferência “Mecatrónico Automóvel” A
exemplo do que aconteceu em anteriores edições da MECÂNICA, o Jornal das Oficinas voltou, em 2016, a realizar uma ação inserida no programa do salão. Desta vez, no âmbito do concurso “Melhor Mecatrónico” que tem vindo a promover desde o início do ano. A conferência “Mecatrónico Automóvel – Profissão de Futuro” decorreu na manhã do dia 12 de novembro (sábado), no Auditório da ExpoSalão. Organizada pelo Jornal das Oficinas, esta
conferência contou com um leque de 12 oradores, divididos por quatro painéis. A sala foi pequena para acolher os participantes e a audiência era composta por formadores, formandos, patrocinadores, mecânicos e interessados no tema. Polivalor, ATEC, DUAL, CEPRA, Bosch, Iberequipe, WOW (Würth), Santogal, Hermotor, Albano Pedro e Auto Carvide (rede TOPCAR), foram as entidades que estiveram na base do sucesso desta iniciativa.
Luís Costa, da Japopeças
“A nossa presença na MECÂNICA é repetida. Já somos habitués do salão. Mas, para nós, é sempre importante marcar presença, porque é uma forma de estarmos próximos dos clientes. E, ao mesmo tempo, de apresentar as novidades que vão acontecendo ao longo do ano. Para a Japopeças, 2016 é um ano de consolidação no mercado”. Dezembro I 2016
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SALÃO 12
Manuel Guedes Martins, da MGM
“Trouxemos equipamento para o salão, mas o mais importante que queremos destacar é toda a parte técnica. Estamos, mais uma vez, presentes nesta feira. Gosto muito de vir à Batalha. Fica no centro do país. E, como tal, aparecem sempre clientes de Lisboa e do Porto. Alguns deles, vêm ter comigo e eu nem os conhecia. Fico a conhecer”.
Peças e lubrificantes dominaram as atenções
Expositores presentes em bom número Não há volta a dar. O aftermarket tem nas peças e nos lubrificantes os seus principais polos de atração. A edição de 2016 da MECÂNICA, comprovou esta teoria
A
Richard Carvalhais, da Mastersensor
“Trazemos novidades ao nível das escovas metálicas. Temos duas medidas novas, que vêm complementar a oferta: a 650 e a 700. Depois, temos ainda uma nova escova traseira, já com adaptadores para os mais recentes modelos. Sobretudo, das marcas alemãs”.
frase não é nova, mas justifica plenamente a sua repetição: o aftermarket mais não é do que um corpo composto por vários peças. E fluidos. Novidades, foram várias e para todos os gostos. Da Auto Delta à WD-40, passando por Pro4matic, Nelson Tripa, Japopeças, Neocom, EuroFiltros, MCoutinho, AZ Auto, Automatic Choice, Pakelo, Liqui Moly, Euro Transmissão, MCnur, Motormáquina, Jesus & Baptista, Interescape, Mastersensor, Merpeças, Sparkes & Sparkes, Sousa dos Radiadores, Lisparts e Turbodiscover, a montra foi variada. E mais nomes poderíamos citar. Estreias na MECÂNICA, também houve várias. Como foi o caso, por exemplo, da Memoderiva. Esta empresa de Leiria, especialista na limpeza de filtros de partículas e catalisadores, aproveitou o salão para apresentar o seu departamento ecofap, criado há quatro meses. Francisco Miguel, sócio-gerente da Memoderiva, deu a conhecer o novo sistema de limpezas da empresa, “totalmente ecológico”, que recorre a um método evasivo, abdicando dos ultrassons, habitualmente utilizados no mercado. Destaque mereceu, também, a MPM Oil Portugal. Com mais de 350
produtos repartidos por sete áreas, a empresa aproveitou a sua primeira presença num salão nacional para se lançar no mercado. Óleos, aditivos e massas são os seus principais produtos. Recorde-se que a MPM consiste numa marca premium de origem holandesa. E que quer estabelecer, no nosso país, uma rede de agentes. Já a FUCHS, veio à Batalha com a Petromós, que pretende tornar-se no maior distribuidor da marca de lubrificantes na região de Leiria. Fundada em 2015, a Petromós conta, agora, com a colaboração da marca Pentosin (propriedade da FUCHS), para aumentar a sua expressão no mercado português. Quanto à Dimlaser, outra estreia na MECÂNICA, deu a conhecer aquilo que faz: impressão 3D laser em metal. Mas não só. No setor automóvel, a Dimlaser é particularmente requisitada para produzir peças descontinuadas, como, por exemplo, as que são utilizadas nos automóveis clássicos. Mas dispõe, também, de soluções inovadoras nas áreas de moldes e plásticos, joalharia e medicina dentária, entre outras.
Miguel Melo, da MCoutinho/AZ Auto
“Para nós, estes eventos são muito importantes, porque nos permite estar em contacto com os clientes. Tivemos todas as áreas das empresas representadas no salão. Os novos portais de que dispomos, desenvolvidos internamente, aumentaram, exponencialmente, as vendas”. Dezembro I 2016
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MECÂNICA dos números expositores presentes
16.000 m2 área total de exposição
7
elementos do Jornal das Oficinas/Revista dos Pneus presentes
visitaram o certame 25.600 pessoas
90% visitantes profissionais do setor oficinal
40
posts específicos colocados no Facebook do Jornal das Oficinas
100 90
minutos de gravação em vídeo
reportagens em vídeo do Jornal das Oficinas/ Revista dos Pneus
4
horas dedicadas à conferência “Mecatrónico Automóvel”
26
4
dias de feira
Bruno Peres, da GT Motive
“Marcámos presença na feira com um dos nossos parceiros, a Eticadata. O GT Motive consiste num programa de orçamentação que integra várias plataformas de gestão oficinal, dando resposta a todas as necessidades que os profissionais do setor precisam. No fundo, otimizar recursos e tempo”.
José Luis Hernández, da Pakelo
“A Pakelo é uma marca de lubrificantes que tem as suas origens em Itália. Produz e desenha lubrificantes. O grosso das suas vendas está na Ásia. Mas já começou a ser comercializada, também, em Portugal e Espanha. A Automatic Choice é a distribuidora da Pakelo para o mercado ibérico. As coisas estão a correr bem”.
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SALÃO 14
Marcelo Silva, da Auto Delta
“Mais uma vez, a ideia passa por estarmos próximos dos nossos parceiros. Mostrar algumas das novidades. Este ano, estamos a apresentar a nossa nova linha de baterias, desenvolvidas em conjunto com a Exide. Também temos, em primeiríssima mão, a nossa nova linha para equipamentos de veículos elétricos”.
Nuno Durão, da Pro4matic
Equipamentos são essenciais na manutenção e reparação
Os melhores amigos dos técnicos Estiveram, em termos de número, entre os expositores de peças e de pneus. As empresas de equipamentos presentes na Batalha dinamizaram o salão
P
resença assídua no certame organizado pela ExpoSalão, Gonçalteam, Hélder Máquinas, Intermaco, Maxolit, MGM, Rodribench e Würth fizeram questão de mostrar as novidades. No fundo, aquilo que oferecem ao mercado. O recorde de decibéis pertenceu à Rodribench, de Mário Rodrigues, sempre ativo nas suas demonstrações com o Miracle System. Já o prémio de boa disposição coube a MGM, com Manuel Guedes Martins a cativar a atenção dos visitantes, graças à sua forma descontraída e simpática de estar na vida e... no negócio. Se do lado da Maxolit as ferramentas especiais da Govoni foram o centro das atenções, no espaço da Mastersensor as escovas Heyner captaram a atenção de quem visitou a
MECÂNICA. Depois, a Gonçalteam, com a HPA FAIP, a Hélder Máquinas, essencialmente com a BrainBee e a Telwin, a Intermaco, com as marcas OTC e Robinair (só para citamos duas), e a Würth, onde uma das grandes apostas é a WOW, dignificaram (e de que maneira) a área dos equipamentos. Sem esquecer, também, Ferrol 2, Cetrus, JP Tools e RSF. A dar música ao certame esteve a Serson. A importadora da Ground Zero não fez a coisa por menos e exibiu um Opel Corsa equipado com... 52 monitores! Nada mais nada menos do que 10.000 watt reais que se fizeram ouvir pelos pavilhões. Segundo os responsáveis da Serson, o protótipo demorou vários anos a ser preparado e o dono já recusou uma proposta de... €50.000.
“Como principais novidades, apresentamos o amortecedor do Audi A8 e, também, do Audi A6, nomeadamente para a variante Allroad, para a frente para trás. Além disso, mostramos o amortecedor pneumático do Citroën C4 Picasso. Tudo isto da marca Arnott. As expectativas em relação ao Salão da Batalha, como sempre, são extremamente positivas. É uma oportunidade de estar com os clientes e de captar novos”.
Pneus não podiam faltar na feira da Batalha
Sem eles, o aftermarket não rola Pneurama, Sobralpneus, Tirso Pneus e Pneus do Alcaide foram as empresas que estiveram a defender “as cores” dos pneus
António Gonçalves, da Gonçalteam
“Este ano, trouxemos dois tipos de novidades. Uma ligada ao equilíbrio das rodas e outra mais ligada à desmontagem das rodas. Uma máquina 100% hidráulica, que já tínhamos, mas que apenas agora apresentámos. Trata-se de uma máquina muito suave e robusta, que confere aos clientes muito maior facilidade no trabalho”. Dezembro I 2016
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e, na edição de 2015, os pneus marcaram presença com alguma força na MECÂNICA, este ano, passou-se o inverso. Houve menos empresas do setor e falou-se menos de pneus. Mas falou-se. Olhando de frente para o stand do Jornal das Oficina, à direita estava a Pneurama e, atrás, a Sobralpneus. Um pouco mais distante a Tirso Pneus e, no pavilhão anexo, a Pneus do Alcaide. A Pneurama, de José Azevedo da Mota, exibiu na Batalha um pouco da sua gama, com particular ênfase para as marcas Lassa e Avon, cujas novidades foram os modelos Transway 2 e ZV7, respetivamente. Contactar com clientes foi outra das prioridades da Pneurama, que teve o privilegio de contar com o gerente da primeira loja da Lassa existente em Portugal. Do lado da Sobralpneus, Eduardo Rodrigues, diretor-geral, fez questão de marcar presença na feira da Batalha porque,
segundo disse, “o evento tem potencial” e “a organização está de parabéns porque tem criado um certame apelativo”. A marca Marshal, que a empresa comercializa em exclusivo, foi lançada há pouquíssimo tempo. E a Sobralpneus veio apresentá-la à MECÂNICA. Tal como os inovadores sistemas TPMS de que dispõe. No caso da Tirso Pneus, Paulo Santos, diretor-geral, revelou que veio apresentar o Hankook, HD31, na nova medida 385/65R22,5, bem como o equipamento de origem para a MAN. Isto no caso dos pneus pesados. Na categoria dos ligeiros, o destaque foi dado ao Hankook Ventus Prime 3, que substitui o Ventus Prime 2 e já se encontra à venda. Quanto à Pneus do Alcaide, a sua participação na 6.ª edição da MECÂNICA pautou-se pela exibição de alguns dos seus produtos, entre os quais os pneus recauchutados.
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EVENTO 16
Conferência “Mecatrónico Automóvel”
Profissão com futuro › Durante o Salão MECÂNICA 2016, na Batalha, o Jornal das Oficinas organizou uma conferência sobre a profissão de mecatrónico automóvel, na manhã de sábado, dia 12 de novembro. Casa cheia, no auditório da ExpoSalão, para assistir aos quatro painéis Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores
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ara o Jornal das Oficinas, o ano de 2016 tem sido, também, dedicado a apurar qual o “Melhor Mecatrónico Automóvel” em Portugal. Uma iniciativa sem precedentes no aftermarket nacional, que conta com a colaboração da ATEC e que culminará com a realização da final, entre os oito melhores candidatos, no preciso momento em que esta edição estiver nas mãos dos parceiros e leitores. Desta feita, o Jornal das Oficinas aproveitou o Salão MECÂNICA 2016, na Batalha, para realizar uma conferência subordinada ao tema “Mecatrónico Automóvel – Profissão de furuto”. Para tal, convidou um painel de profissionais e especialistas do setor e dividiu a manhã do dia 12 de novembro último em quatro painéis: “A origem do conceito, evolução e futuro da profissão de Mecatrónico Automóvel”; “Cursos de formação de Mecatrónico Automóvel – A oferta do
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mercado”; “Equipamentos e ferramentas para mecatrónico automóvel: a oferta do mercado”; “A profissão de Mecatrónico Automóvel nas oficinas de marca versus oficinas independentes multimarca”. O auditório da ExpoSalão, refira-se, foi pequeno para a assistência. O evento teve casa-cheia. ✱
O futuro do mecatrónico automóvel passa, também, pelo universo feminino, como se pode aqui constatar através de Daniela Bastos, aluna do Instituto Politécnico de Leiria (IPL)
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17 1.° PAINEL: “A ORIGEM DO CONCEITO, EVOLUÇÃO E FUTURO DA PROFISSÃO DE MECATRÓNICO AUTOMÓVEL”
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primeiro a subir ao palco foi José Crespo. O coordenador de formação da Polivalor falou da sua experiência de mais de 20 anos na área. “Será um mecatrónico automóvel um técnico de eletricidade? Será um técnico de eletrónica? Será um mecânico? Ou será um “faz tudo”. Já temos aqui quatro ideias sobre a função do mecatrónico. Um mecatrónico é, de facto, um técnico de mecânica, de eletricidade e de eletrónica. Hoje, é fundamental existir um técnico de mecatrónica qualificado e atualizado no dia a dia das oficinas”, lançou a debate. José Crespo abordou, depois, os primórdios da profissão “relativamente” nova. “No final dos anos 80 e princípios dos anos 90, quando começaram a entrar as novas normas de
emissões gasosas (Euro 1), foi necessário adotar catalisadores de três vias para os motores a gasolina, sondas Lambda e regulações eletrónicas. E, depois, com a introdução de variadíssimos sistemas que foram colocados nos automóveis, relacionados com a segurança e a informação, tudo isto veio com a eletrónica e a eletricidade agarradas. Na altura, a eletricidade
fazia muita confusão aos mecânicos. Hoje, a eletricidade é o dia a dia do técnico mecatrónico. Vivemos quase mais da eletricidade, diria mesmo, do que da mecânica”, avançou José Crespo. Por outras palavras, “a eletricidade invadiu os automóveis e apareceu a eletrónica para ajudar a otimizar sistemas. Hoje, conseguimos rendimentos mais interessantes do que aqueles que tínhamos no final dos anos 80. E isto lança novos desafios às oficinas que fazem reparação e manutenção de automóveis”, disse o orador. José Crespo sublinhou ainda a necessidade de adaptação à mudança no setor. “Temos de adaptar-nos, diariamente, a novas realidades e a novos desafios. Para continuarmos a
responder com qualidade, é preciso ter uma visão clara daquilo que vai acontecer, ter uma estratégia ou alterar estratégias. O que vai segurar isto é o facto de as organizações e as pessoas viverem, essencialmente, do conhecimento. E da qualidade que empregam nesse conhecimento através da qualidade do serviço”, referiu. ✱
2.° PAINEL: “CURSOS DE FORMAÇÃO DE MECATRÓNICO AUTOMÓVEL: A OFERTA DO MERCADO”
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segundo painel da manhã foi mediado por João Vieira, diretor do Jornal das Oficinas, que procurou fazer uma análise dos cursos de formação de Mecatrónico Automóvel existentes em Portugal. Serão muitos ou poucos? Pedro Oliveira, da ATEC, foi o primeiro a responder. Em sua opinião, no nosso país, existem “várias entidades de qualidade que, ao longo de várias dezenas de anos, têm vindo a fazer formação profissional”. Para o responsável da ATEC, de resto, “qualquer entidade devidamente reconhecida e creditada consegue desenvolver estes cursos”. Depois, “existe, na ATEC, outra tipologia, que são os cursos de especialização tecnológica para pessoas que já têm o 12.° Ano. Connosco, conseguem fazer o curso de técnico especialista em mecatrónico automóvel, planeamento e controlo de processos. Este foi um curso que nós propusemos para conseguirmos colocar pessoas em oficinas, não só com a visão de mecatrónico automóvel mas, também, com tudo o que rodeia uma oficina atualmente”, adiantou. Segundo explicou, “existem entidades reconhecidas em Portugal e são suficientes. Mas se o mercado crescer muito, das duas, uma: ou nascem mais entidades formadoras (penso que não há capacidade para tal) ou as entidades que existem têm de alargar-se e fazer crescer o seu próprio negócio”. Nuno Vaz Serra, da Polivalor, por sua vez, considerou a oferta, neste momento, “excessiva”. Porquê? “Pela dificuldade que tenho em recrutar pessoas para alguns cursos. Enquanto colaborador da Polivalor, temos um contrato com a BMW Portugal e sou o formador pedagógico do curso de mecatrónica automóvel para este importador. E só fizemos o curso uma vez, porque tem uma duração de dois anos. O processo de seleção que temos consiste num processo de rigor que a empresa impõe e temos muita dificuldade em obter candidatos”, disse. Por sua vez, Elísio Silva, da DUAL, partilhou um pouco das anteriores opiniões. “Acho que não precisamos de mais oferta.
Precisamos, eventualmente, de melhor oferta”, adiantou. “Se pensarmos na oferta existente do ponto de vista das empresas e das necessidades do mercado de trabalho, temos de ter algum cuidado para não criar oferta exagerada que, depois, não corresponda a uma necessidade efetiva da parte do mercado. Se eu pensar do ponto de vista dos jovens, o que sinto é que quem tem 16, 17 ou 18 anos, acha que tem uma forte vocação para mecatrónico automóvel. Como muitas vezes digo na brincadeira, a vocação deles resulta, muitas vezes, da competição automóvel. Não tanto de uma vocação efetiva para trabalhar na profissão. Portanto, é preciso explicar muito bem aos jovens o que é a profissão de mecatrónico automóvel”,
sublinhou o responsável da DUAL. Ainda sobre a mesma questão, Marco Araújo, do CEPRA, esclareceu que, o “CEPRA, que é um centro protocolar com o IEFP, a ANECRA e ARAN, abrangendo praticamente todas as valências e todas as idades, quer para formação inicial quer para formação contínua. Em termos de formação inicial, qualquer pessoa pode inscrever-se através do nosso portal. Se houver alguma lacuna, nós conseguimos perceber. Aquilo que salvaguardamos é que, através das nossas inscrições, percebemos se há lacunas. O que penso que pode existir como lacuna é no que diz respeito à localização. O CEPRA tem a sua sede no Prior Velho, em Lisboa, dispondo de uma delegação na Maia. Se fizéssemos outros cursos noutros locais, a oferta seria mais repartida”, afirmou. ✱
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EVENTO 18 3.° PAINEL: “EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS PARA MECATRÓNICO AUTOMÓVEL: A OFERTA DO MERCADO”
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runo castanheira, jornalista do Jornal das Oficinas, foi o moderador do terceiro painel da manhã. E começou por lançar um repto aos oradores em palco. “O que podemos encontrar, hoje, no mercado a nível de equipamentos e qual a importância dos mesmos para a profissão de mecatrónico automóvel? João Marcelino, responsável de equipamento oficinal da Bosch, esclareceu que estes “são, hoje, mais uma ferramenta para resolução de problemas”. E acrescentou que, “muitas vezes, são vistos como a solução de todos os problemas que existem no veículo,
dar sempre à formação. “O problema é que a formação de três anos não basta. Formação é a vida toda”. Contudo, acrescentou, “não somos heróis. Todos os dias recebemos telefonemas. As máquinas existem, mas é preciso as oficinas terem esse conhecimento e andarem para a frente. E, no futuro, com a utilização cada vez maior da Internet, dos sistemas online, não vai piorar, antes pelo contrário, vai melhorar, mas temos de mentalizar-nos que tudo passará, cada vez mais, pela Internet, pelo online e por ter acesso às informações didáticas e técnicas”. Inquiridos sobre qual o apoio técnico que prestam a quem compra os seus equipamentos, as respostas foram díspares. João Marcelino, recordou que a política da Bosch, “faz com que não esteja presente diretamente no mercado”. Porém, “tem uma rede de distribuição. A formação específica faz-se através de dois canais: um primeiro, direto, às nossas redes de oficinas, concretamente também aos nossos módulos, que são oficinas de fidelização e certificação do
mas temos de ter todos a noção que eles são apenas mais uma ferramenta”. Pedro Antunes, gerente da Iberequipe, assinaria por baixo. “Sem formação, sem conhecimento, é impossível compreender o equipamento de diagnóstico ou o que as ferramentas de diagnóstico dizem. E é uma forte necessidade de todos os técnicos. Não basta ter o equipamento, é necessário saber, aprender, investigar, perder tempo”. Segundo disse, hoje, “tudo é controlado eletronicamente. É necessário interpretar não só a avaria, como, também, conhecer todo o sistema. Para isso, as entidades de formação têm de ajudar a mentalizar os formandos para esta situação. Aprender é a única solução para vencer neste negócio”. Para Luís Inglês, responsável nacional da WOW, marca da Würth, o tema vai
conceito, não de conceito de imagem); outro à nossa rede de distribuição, onde damos formação a distribuidores e técnicos, passando eles próprios, a informação às oficinas”. Pedro Antunes, da Iberequipe, considera a empresa “um pouco diferente”. Como? “Somos das poucas empresas que disponibilizou a área do diagnóstico automóvel. Desde 2005 que o nosso empenho, basicamente, é na área de diagnóstico. Nesse ano, começámos a comercializar um produto para especialistas”, disse. Luís Inglês, da WOW, explicou que a Würth é uma “empresa de rua e virada diretamente para visitar as oficinas”. Como tal, a nível de formação, “vamos iniciar, também, parcerias. Embora já tenhamos uma parceira com uma hotline, que dá apoio didático e técnico, para não nos sobrecarregarem”. ✱
4.° PAINEL: “A PROFISSÃO DE MECATRÓNICO AUTOMÓVEL NAS OFICINAS DE MARCA VS OFICINAS INDEPENDENTES MULTIMARCA”
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ediado por Jorge Flores, jornalista do Jornal das Oficinas, o último painel da manhã começou por abordar a questão das mais-valias de um mecatrónico face a um mecânico tradicional. Será isso valorizado numa empresa? Bruno Pedrosa, da Albano Pedrosa, acredita que “um mecatrónico tem um conhecimento superior ao dos outros mecânicos”, embora, na casa que representa, os mais antigos ainda sejam fundamentais, porque, “felizmente, existem veículos que não são assim tão novos quanto isso”. Já João Paulo Belo, da Auto Carvide (oficina da rede TOPCAR), resumiu: “Mecatrónico, numa organização, devemos ser todos.” Na sua perspetiva, “para atender um cliente, é preciso saber ouvir e identificar a queixa. A profissão de mecatrónico é uma profissão que tem futuro”, reforçou. Pedro Miguel Santos, da Santogal, defende que “houve uma evolução gigante, não acompanhada pelas pessoas nem pela formação ao longo destes últimos anos ao nível da reparação automóvel. Para si, “os mecatrónicos, hoje, ao nível das marcas oficiais, são os embaixadores das concessões ou das marcas dentro dos concessionários. Nenhuma marca oficial sobrevive, hoje, sem os mecatrónicos”. Mais. “São o único futuro credível no pós-venda automóvel. É neles que assenta, não só, o peso de uma formação técnica intensiva, como uma disponibilidade que vai para além do horário normal de trabalho”. De que forma se faz a gestão entre aquilo que é a formação de mecatrónico e a necessidade laboral da própria oficina no seu dia a dia? Bruno Pedrosa, da Albano Pedrosa, apesar de não ser patrão, garantiu que tem muita formação. “Aliás, já tinha muita formação antes de entrar para a empresa onde, atualmente, trabalho. Todos os anos faço formação e nunca chega. Acho que, muitas vezes, precisamos dos outros mecatrónicos. E as pessoas devem abrir-se quando necessitam de ajuda, uma vez que não sabem tudo. As linhas de apoio têm sido uma boa ajuda. Mas acho que devia existir maior partilha de informação entre mecatrónicos e entre proprietários das oficinas”, acrescentou. João Paulo Belo, da Auto Carvide (oficina da rede TOPCAR), considerou que, para si,
a formação sempre foi muito importante. “Aquilo que procuramos fazer é avaliar as necessidades que temos e as dos colegas que nos rodeiam, de modo a reunir um grupo que possa frequentar formação. Além disso, temos, também, a formação da própria rede. Temos apoio direto e dispomos de uma plataforma onde podemos colocar as nossas dúvidas e os nossos problemas. É preciso, também, ter um espírito aberto e uma boa relação com todos”. No último painel, ocasião ainda para ouvir um testemunho com 42 anos de experiência. Fernando Santos, da Hermotor, abraçou a profissão ainda antes de ela ter um nome. Foi a sua atividade de sempre e aproveitou para fazer um levantamento entre a profissão de mecatrónico, desde as suas origens, até ao futuro. Olhou para o passado. E focou-se, depois, no horizonte. “Terá de haver um atendimento de excelência para todos os que quiserem exceder a expectativas dos clientes. Há mais fiabilidade de produtos, os planos de manutenção estão mais alargados e existem clientes que vão uma vez
por ano às oficinas e gastam pouco. Tem de haver da parte das oficinas pessoal altamente habilitado”, disse. E recordou: “No dia que propus um salário de €1.200 para um mecatrónico, disseram-me que era muito dinheiro. Ao que respondi com duas perguntas: Acha que é muito dinheiro? Quanto é que custa a incompetência dos outros?”. Segundo disse, “o mecatrónico é a base do nosso trabalho, a base da qualidade das nossas concessões. E se o futuro passa por estes homens, também era bom que as organizações, assim como quem decide, tivesse conhecimento do valor deste trajeto”, concluiu. ✱
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ATUALIDADE Centros de inspeção automóvel
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Gestão informática
› A maioria dos centros de inspeção automóvel, em Portugal, já adotou os novos sistemas informáticos de gestão que cumprem as alterações impostas pelo Governo. O software é desenvolvido pela Ediprinter Por: Jorge Flores
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adesão aos novos sistemas informáticos de gestão, que cumprem as alterações de ordem técnica, impostas pelo Governo, tem sido grande por parte dos centros de inspeção automóvel nacionais. Dos 190 existentes, 150 já se encontram a trabalhar com o novo software desenvolvido pela Ediprinter, empresa que detém 80% da quota de mercado deste setor em Portugal. “A portaria emitida pelo Governo implicava que os diversos equipamentos dos centros passassem a comunicar entre si, de forma 100% integrada. O primeiro grande desafio que sentimos passou por compatibilizar o nosso software com todos estes equipamentos, muitas vezes de marcas e fabricantes diferentes”, explica António Castro, CEO da Ediprinter. Segundo a mesma fonte, embora o prazo fixado pela portaria do Governo para que os centros efetivassem as alterações físicas e técnicas necessárias fosse de dois anos, a maioria dos centros apenas começou a trabalhar nestas alterações a um ano ou menos do final
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do prazo. “Em muitos casos, tivemos de adaptar todo o sistema informático dos centros em apenas nove meses, o que, face às diversas complexidades de ordem técnica que foram surgindo, obrigou-nos a um grande esforço para conseguir dar resposta em tempo útil”, adianta António Castro.
mática do regloscópio no sistema informático do centro; recolha de temperatura do motor antes de iniciar o teste de gases ou opacidade; integração automática no sistema informático do centro. Por fim, os
n ALTERAÇÕES MÚLTIPLAS Segundo esclarece fonte da Ediprinter, não são pequenas as alterações de ordem técnica que o novo sistema impõe aos centros de inspeção automóvel: a implementação de câmaras fotográficas fixas, na zona do frenómetro (ensaio de travões), para captação da matrícula dos veículos, com leitura de OCR (reconhecimento de caracteres óticos) e integração da fotografia no sistema informático do centro, com registo de data e hora. Mais: integração automática de todos os resultados dos equipamentos das linhas de inspeção (fixos e móveis) no sistema informático e de gestão do centro; recolha de resultados e integração auto-
centros ficam ainda vinculados a recolher o valor de rotação do motor no teste de opacidade e integração automática no seu sistema informático. n SEGURANÇA NAS INSPEÇÕES O objetivo principal das inspeções automóvel é a segurança rodoviária. Nesse sentido, à data de fecho desta edição do jornal das Oficinas, a Associação Nacional dos Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA) estava prestes a realizar uma conferência subordinada ao tema, de modo a qualificar as inspeções e a sensibilizar os condutores para a importância da conformidade técnica dos veículos. No âmbito da ação, os centros de inspeção automóvel em todo o país preparavam-se para receber a visita de grupos escolares, numa iniciativa de “Dia Aberto”, com vista a mostrar, por dentro, o processo de verificação técnica das viaturas e sensibilizar os jovens em idade escolar para a relevância da certificação no processo de prevenção dos acidentes rodoviários. ✱
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TECNOLOGIA 22
Motor Infiniti VC-T
Compressão (finalmente) variável › Os motores com taxa de compressão variável têm sido uma espécie de utopia da indústria automóvel. Ouve-se falar deles há vinte anos, mas ainda nenhum fez uma aparição com utilização real. Já foram mostrados protótipos de motores com este conceito, mas todos falharam a estreia. Agora, a Infiniti parece pronta a quebrar esta barreira, tendo preparado para entrar em produção o motor VC-T Por: José Silva
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Infiniti, marca inserida no universo da aliança global Renault-Nissan, mostrou, no último Salão de Paris, um motor a gasolina com taxa de compressão variável. Este conceito de motor merece destaque não só pelo interesse técnico, mas, também, porque, a acontecer, será a primeira marca a fazê-lo. Há já vários anos que são muitos os construtores que tentam desenvolver um bloco com estas características mas sem grande sucesso. O motor da Infiniti surge sob a forma de um 2.0 Turbo VC-T (Variable Compression Turbocharged). Consiste num motor a
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gasolina de quatro cilindros que combina injeção direta com indireta. Tem um mecanismo que faz alterar a taxa de compressão de forma contínua entre 14:1 (o modo mais eficiente) e 8:1 (o modo mais potente). Para que tal seja possível, recorre a um motor elétrico, montado fora do bloco, que está ligado a um conjunto de braços que ajuda a variar a altura efetiva das bielas, modificando, desta forma, a altura que os êmbolos podem alcançar dentro da câmara de combustão. n CICLOS OTTO E ATKINSON O motor funciona alternando os ciclos
Otto e Atkinson, consoante as necessidades. Ou seja, mais potência ou menos consumo. A marca japonesa ainda não desvendou todos os detalhes desta nova unidade motriz, afirmando apenas que vai substituir o seu motor 3.5 V6 em alguns modelos. Todavia, o primeiro automóvel a utilizar este bloco deverá ser a nova geração do GX80, o SUV de grande porte da marca premium da Nissan. Mas a Infiniti garante que este motor está apto para ser instalado em modelos mais pequenos. Face, por exemplo, ao V6, este 2.0 VC-T vai permitir uma redução de consumos na ordem dos 10%, ficando
a gastar o mesmo do que um motor a gasóleo comparável. Em termos de potência, este revolucionário bloco de quatro cilindros deverá rondar os 270 cv, dispondo de um binário de 390 Nm. Contudo, são de esperar outros níveis de potência. Ainda existem alguns “problemas” para resolver, como a estanquidade do sistema de lubrificação ou até mesmo as dimensões e o peso face a um motor turbocomprimido convencional. Mas o objetivo parece praticamente conquistado. A Infiniti já fez saber que lançará este motor no mercado algures em 2018. ✱
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MOTOR INFINITI VC-T Taxa 14:1
ALTA
Diferença da altura dos êmbolos entre as duas taxas de compressão
Taxa 8:1
BAIXA
Êmbolo Biela fixa Biela variável Cambota
Motor elétrico Veio de controlo Braço atuador
MODO EFICIENTE
MODO “POWER”
1 – Quando é necessária uma alteração na taxa de compressão, o motor elétrico roda e movimenta o braço do atuador
3 – Quando o veio de controlo roda, atua num braço que faz mexer a zona variável da biela, variando, desta forma, o comprimento efetivo
2 – O braço do atuador faz rodar o veio de controlo
4 – A biela variável ajusta a altura a que o êmbolo pode subir dentro do cilindro, alterando, deste modo, a taxa de compressão
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REPORTAGEM 24
Euro Repar Car Service
Dia da independência › A Euro Repar Car Service ganhou independência e é, agora, a quarta marca do Grupo PSA, ao lado de Peugeot, Citroën e DS. O objetivo, ambicioso, é criar uma rede de 150 oficinas multimarca até 2020 Por: Jorge Flores
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Grupo PSA ganhou uma nova marca. O seu quarto elemento. Peugeot, Citroën, DS... e Euro Repar Car Service. Nuno Gregório, responsável da rede em Portugal, recebeu o Jornal das Oficinas para explicar em que consiste a mudança. “O grupo passou a ter uma visão diferente deste negócio. Uma visão mais do grupo. Fundiu dois projetos que existiam, anteriormente, do lado da Peugeot, da Citroën (e da DS), mas separados, num outro que nada tem a ver com o anterior. De uma dimensão totalmente diferente, até porque a ambição do Grupo PSA é muito maior. Passámos a ter apenas uma marca e que é independente do resto do grupo. A marca Euro Repar Car Service aparece como a quarta marca do grupo PSA”, diz. Para a rede, chegou o dia da independência. Até porque o seu objetivo é conquistar as oficinas independentes. “É um projeto iniciado em 2014, mas que, rapidamente, ganhou dimensão mundial. É muito mais do que um projeto europeu. Queremos trazê-lo para a América do Sul e Ásia e dispor de uma
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rede de reparadores multimarca em todos os países”, afirma Nuno Gregório. n REPARADORES MULTIMARCA O objetivo imediato da Euro Repar Car Service é conquistar oficinas independentes. “Hoje, 60% do mercado de reparação é feito nas oficinas independentes. E é aí que vamos posicionar-nos”, garante Nuno Gregório. Além do mais, na opinião do responsável da rede, estas casas multimarca têm, atualmente, cada vez mais, “necessidade de estar aliadas a alguma marca que lhes possa dar um suporte, inclusivamente, técnico. Trabalham muito sozinhas e as evoluções técnicas do automóvel, do mercado, não param. É fundamental, para este tecido empresarial estar ligado a alguma marca. Mais tarde ou mais cedo, todos vão sentir essa necessidade”, sustenta. A estratégia da rede Euro Repar Car Service passa pela proximidade com o cliente. “Um serviço de muita qualidade com aquilo que é o know-how de cada um destes reparadores independentes”, explica Nuno Gregório. Um dos fatores distintivos da rede é,
justamente, o facto de pretender trabalhar com oficinas que sejam referências na sua zona geográfica, aproveitando as suas melhores qualidades. “O critério será o cliente a definir. Será a qualidade do serviço, a forma como esse reparador tratará a sua clientela”, reforça Nuno Gregório. Os serviços serão modelares. “Cada re-
parador vai contribuir para a rede com os seus serviços próprios. Vamos aproveitar o melhor de cada um. E esta é, de facto, a grande diferença face àquilo que é um conceito normalmente transversal neste tipo de negócios: aproveitar as competências de cada oficina e não obrigar a dispor de um serviço que não saiba fazer.
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Gama Eurorepar
Disputar mercado das peças A
s peças serão outro mercado a disputar pelo Grupo PSA. De uma forma completamente distinta do que tem sido a sua exploração até ao momento. “Sim, existe um objetivo de compra da rede aos distribuidores do grupo”, admite Nuno Gregório, garantindo, no entanto, que não se trata de uma “obrigação”. O responsável quer que a rede tenha um serviço de entregas rápido para permitir duas ou três entregas diárias, consoante a zona do país. “A intenção não é ter stock neste tipo de reparadores, mas, antes, uma capacidade de entrega muito célere, consoante as necessidades dos clientes”, explica a mesma fonte. A importância do departamento de peças é de tal ordem, que o Grupo PSA desenvolveu uma unidade de negócio específico, de modo a fazer “renascer” a gama de peças Eurorepar e a assegurar a resposta a “90% do parque circulante”. Segundo Nuno Gregório, “do projeto anterior, apenas o nome se mantém”, afirma.
ponto fundamental. Garantir que, apesar de estar a trabalhar com a bandeira do Euro Repar Car Service, continua a ser a oficina do bairro. Este é o conceito!”. Quem entrar para a rede passa a beneficiar, desde logo, de todo o know-how do Grupo PSA em termos de viaturas de ocasião. “Não sendo o seu core business, damos a possibilidade aos nossos clientes de virem a comercializar veículos. De entrar no mercado de vendas e tratar o cliente de uma forma completa: desde a manutenção até ao momento da troca do veículo”, adianta Nuno Gregório. O comércio de usados, refira-se, será um dos novos eixos estratégicos do Grupo PSA, num cenário a médio prazo. n GRANDEZA DA REDE Para se ter uma noção da grandeza da rede Euro Repar Car Service, basta observar a sua dimensão internacional. “Começando pelos nossos vizinhos espanhóis, a rede anda pelas 700 oficinas (já a trabalhar); em França estamos a falar de uma rede que já tem 1.700 oficinas; na Alemanha já vamos a caminho das 250 e, em Itália, das 300. Os países que
Se um reparador tiver um bom serviço de pneus, por exemplo, o que pretendemos é que outra casa da rede, nas proximidades, que não o tenha, possa utilizar essa mais-valia da rede. É interessante para todos”, sublinha o responsável. Em matéria de formação, refira-se, serão utilizados, também, todos os canais do Grupo PSA. “O objetivo é criar um pacote de formação que possa adaptar-se às necessidades de cada uma das oficinas. Não faz sentido criar um conjunto de formação sobre a colocação de vidros ou de pneus para dar a quem não tem esses serviços. Criaremos módulos, onde cada um se poderá inscrever em função das suas próprias necessidades”, diz. n REDE DE 150 OFICINAS Para Portugal, os objetivos da rede são ambiciosos. “Em 2020, queremos ter um universo de 150 oficinas a trabalhar connosco. Vamos abrir, em breve, a vigésima casa. E acreditamos que, até final de 2016, contaremos com 45 oficinas. Estamos
numa fase de escolha dos candidatos. É um processo muito positivo, porque temos muitos interessados em aderir à nossa rede”, afirma. Numa fase em que a Euro Repar Car Service se encontra a “recrutar” oficinas multimarca, importa esclarecer que a adesão à rede não implica custos de entrada nem investimento inicial. “Não há nenhuma obrigatoriedade, exceto uma: ter uma máquina de diagnóstico com as atualizações necessárias junto do fabricante da máquina. Porquê? É a única forma que temos de garantir que o cliente, quando entra na oficina, tenha um diagnóstico correto. Além disso, a imagem. A rede oferece um kit básico de imagem para implementar nas oficinas, podendo este ser reforçado por quem deseje investir um pouco mais nas cores e no design da Euro Repar Car Service. “Mas o investimento pode ser zero”, sublinha. Mas a parte mais importante, “aquilo que queremos, é preservar a imagem de um reparador na sua zona. Este é, para nós, o
estão na fase mais inicial do projeto são Portugal e Bélgica. E agora arrancou o Reino Unido”, esclarece. Fora da Europa, a rede também começa a crescer. No Brasil, já abriu a primeira casa, num projeto que prevê 2.000 oficinas. “Mas, mais do que isso, é importante
10 mais-valias rede Sem investimento inicial Cultura do Grupo PSA l Gama completa de peças de substituição l 300.000 referências para principais modelos l Logística de entrega de peças duas ou três vezes por dia l Animação comercial constante l Ferramentas de apoio à reparação multimarca l Programa de formação completo e modular l Plano de comunicação de apoio ao negócio l Site moderno e completo l Acompanhamento no terreno l Integração de viaturas de ocasião na rede de venda l l
dizer que a prazo, em 2020, o nosso objetivo é ter 10.500 oficinas a funcionar em todo o mundo. Uma dimensão que permite olhar para este negócio e para o negócio das peças multimarca (ver caixa) de forma completamente diferente”, garante Nuno Gregório. ✱
Euro Repar Car Service Portugal Responsável Nuno Gregório | Sede Rua Vasco da Gama, 20, 2685 – 244 Portela LRS | Telefone 214 166 538 | Site www.eurorepar.pt www.jornaldasoficinas.com
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Sintonia perfeita Fundada em agosto de 2010, a Motortotal aderiu à rede A Oficina há dois anos. Como a filosofia do gerente da empresa de Leiria, Michel Jorge, era idêntica à da Create Business, a sintonia entre as partes acabou por ser perfeita Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
Nascido em França, Michel Jorge trabalha no setor automóvel há mais de duas décadas. O “bichinho” foi-lhe transmitido pelo tio, que era proprietário de uma oficina multimarca onde o atual gerente da Motortotal passava as férias. “Foi o meu início. No ano de 1992. Apesar de trabalhar em mecânica, encarava o que fazia na oficina do meu tio como um hobby”, recorda. Mais tarde, também em Leiria, Michel Jorge mudou de oficina multimarca. Saiu da empresa do tio para ingressar na J. A. M. Silva, onde esteve quatro anos. Depois, transferiu-se para a F. H. da Rocha Marques, na altura representante das marcas Peugeot, Citroën, Honda, Kia e Mercedes-Benz. “Encarregava-me de Mercedes-Benz e Kia. Foi na F. H. da Rocha Marques que realmente aprendi o que era o automóvel, uma vez que acompanhava diversas formações e lidava com muita gente”, revela.
Jorge, é um dos gerentes. “Enquanto estava na F. H. da Rocha Marques, comecei a lidar, também, com eletrónica. Trabalhava muitas vezes fora de horas com o Ricardo Pina. Pouco tempo depois, chegámos à conclusão que precisávamos de uma oficina que complementasse o serviço
das centralinas, uma vez que a Total Centralinas apenas as reparava. Não tinha quem as montasse”, conta Michel Jorge. Que acrescenta de seguida: “Embora estivesse bem colocado na F. H. da Rocha Marques, uma vez que tinha uma função importante e algum estatuto dentro da
PRIMAR PELA DIFERENÇA A origem da Motortotal é muito curiosa. E envolve outra empresa, a Total Centralinas, onde Ricardo Pina, amigo de Michel Dezembro I 2016
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empresa, surgiu a oportunidade de regressar ao aftermarket. A ideia era criar uma oficina que representasse uma alternativa à marca e que se diferenciasse pelo serviço, pela credibilidade, pelas peças premium e pelas garantias. Não apenas nos serviços de manutenção e reparação”. Fundada em agosto de 2010, a Motortotal rapidamente começou a ser vista como uma oficina diferente. Por incluir, também, uma área dedicada à eletrónica. “Começámos a ganhar nome, uma vez que aproximávamos o nosso serviço do que as marcas disponibilizavam. Utilizando sempre peças de qualidade superior”, refere Michel Jorge. O nome Motortotal veio “a reboque” da Total Centralinas. “Como estabelecemos uma parceria na altura, assim ficou. Embora não haja ligação entre as duas empresas em termos de gestão. O que existia, como hoje, é uma relação comercial”. Com uma estrutura composta por 11 colaboradores e uma carteira com cerca de 1.500 clientes ativos, a Motortotal executa todos os trabalhos de mecânica e dispõe de serviços de eletricidade e eletrónica. Depois,
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ainda conta com pneus e alinhamentos de direção para completar o negócio. PARCEIRO CHAMADO CREATE Apesar de ter sido “assediado” por várias redes, Michel Jorge manteve-se independente. Nenhuma o tinha seduzido. Até ao dia em que a Create Business foi ter com ele, corria o ano de 2014. “Interessava-me trabalhar com alguém que garantisse qualidade e que fosse um verdadeiro parceiro de negócio. Como a Create Business apareceu com uma filosofia idêntica à minha, a adesão foi fácil. Qualidade, formação e acesso à informação das marcas, são os fatores que considero essenciais. E, esses, encontrei na rede A Oficina. Além disso, as condições que exigiram não eram tão dispendiosas como as de outras redes”, explica o gerente da Motortotal. “O portal de orçamentação, de identificação de peças e de gestão de clientes, juntamente com o programa
constantemente, vem ter connosco o vendedor. Fazem um acompanhamento cinco estrelas. Aconselham determinados produtos e promoções. Não nos obrigam a adquirir nada que não seja, de facto, indispensável. São os melhores parceiros de negócio que podíamos ter”, orgulha-se Michel Jorge. Outra característica da Create que é bastante apreciada pela Motortotal, diz respeito ao apoio técnico. “Frequentemente, lança boletins de serviço e identifica problemas. E tem um call center muito bom”, afirma. E aponta mais uma virtude: “Dou bastante importância à proximidade. Com a Create consigo sempre falar com ela”. A Motortotal encontra-se a meio de um processo de certificação por parte da SGS, que ficará concluído brevemente. Dinamizar o espaço e otimizar os serviços são os objetivos. E se a Create não tivesse aparecido? A resposta de Michel Jorge é elucida-
Quais são os principais desafios tecnológicos para uma oficina? Qual a vantagem da rede A Oficina face a estes desafios? Os desafios e exigências que as oficinas multimarca enfrentam, obrigam-nas a dispor de recursos técnicos, por vezes bastante dispendiosos e difíceis de rentabilizar isoladamente.
Ao pertencerem a uma rede, podem aceder a esses recursos, com níveis de investimento sustentados. Para além disso, para poderem rentabilizar o investimento ao máximo, a rede disponibiliza acesso a informação técnica e tecnológica mais detalhada do que a informação generalista disponível no mercado. Essa informação provém do fabricante e é vital para realizar todas as operações no automóvel moderno. O técnico também tem de estar apto a saber o que fazer com essa informação. Logo, a formação é fundamental! Os profissionais da rede são alvo de um programa de formação técnica constante e dispõem de uma linha de apoio, que lhes garante a assessoria necessária para trabalharem os dados dos fabricantes e efetuarem todo o tipo de operações de reparação e manutenção, desde o primeiro quilómetro.
de faturação muito completo, distingue a Create Business da concorrência”, completa. Embora seja livre de comprar a quem quiser, a Motortotal tem na Isuvol o seu principal fornecedor (70 a 80% do material que recebe). “Somos abastecidos quatro ou cinco vezes ao dia. De 15 em 15 dias, no máximo, recebemos uma chamada do responsável da Isuvol a perguntar se precisamos de algo. E,
tiva: “Talvez a Motortotal não estivesse a funcionar neste momento. Na região de Leiria, chegou a existir um ambiente muito adverso para as oficinas. Os clientes apareciam, muitas vezes, com as peças na mão para nós montarmos. E como as oficinas têm de assumir a responsabilidade pelas peças que aplicam nos veículos... Hoje, debaixo do teto da Create, estamos protegidos contra este tipo de situações”.
Motortotal Gerente Michel Jorge | Sede Travessa do Ribeiro, Armazém B, Gândara dos Olivais, 2415 – 358 Leiria | Telefone 244 855 639 | Telemóveis: 917 490 071 / 961 592 002 | Fax 244 822 020 | Email geral@motortotal.pt | Site www.motortotal.com
Uma das características dessa formação, é a forte componente prática em todo o tipo de tecnologias, onde se inclui veículos híbridos, o que permite a um membro da rede estar apto a enfrentar com confiança a evolução tecnológica dos automóveis. No caso da rede A Oficina, introduzimos, recentemente, cursos com uma nova linha programática, nomeadamente o curso de adaptações e regulações nos novos sistemas do Grupo VAG, que, para além de proporcionar conhecimento sobre as necessidades especificas de diagnóstico, permite ter acesso às últimas inovações mecânicas que têm de ser tidas em conta no momento de reparar ou manter estes sistemas. A ligação aos fabricantes de peças, permite-nos ter acesso em primeiro lugar à informação. Recentemente, a rede obteve a certificação da Schaeffler para realizar operações de manutenção de sistemas de dupla embraiagem – 2CT da marca LuK. Bastante se fala sobre a necessidade das oficinas se atualizarem tecnicamente, mas qual é a real oferta do mercado? Temos a convicção de que a que é proporcionada pela rede A Oficina é, claramente, distintiva relativamente a todas as outras e permite às diversas oficinas da rede estarem na dianteira no que diz respeito a conhecimento e aplicabilidade do mesmo aos automóveis que todos os dias nos visitam. Rui Damas – Diretor Técnico & Conceitos Oficinais Email: aoficina@createbusiness.pt
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Veicomer
25 anos a crescer A
empresa Veicomer, especialista na retificação de componentes internos do motor, comemorou, no passado mês de outubro, nas suas instalações, o 25.º Aniversário. O ambiente de grande festa e animação contou com a presença de cerca de 500 convidados, que cantaram, em uníssono, os parabéns à empresa, que ao longo dos 25 anos de atividade, tem sempre crescido em número de clientes e faturação. Para Pedro Varandas, fundador e administrador da Veicomer, o sucesso da empresa deve-se à qualidade do trabalho desenvolvido por toda a equipa, ao investimento feito em novos equipamentos e à formação contínua dos colaboradores. “Durante os 25 anos de existência da Veicomer, sempre crescemos a um ritmo muito acelerado. Nem eu sonhava, quando criei a empresa, que conseguíssemos chegar onde, hoje, nos encontramos, com um
Leirilis comemorou três décadas de existência
Percurso de sucesso
No dia 22 de outubro, a Leirilis reuniu, na Quinta do Paúl, em Ortigosa, Leiria, clientes, parceiros, familiares e amigos, numa convenção que teve como pano de fundo a comemoração dos seus 30 anos Por: Bruno Castanheira
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oi perante uma plateia composta por várias dezenas de convidados que a Leirilis realizou, na Quinta do Paúl, em Ortigosa, Leiria, a sua convenção. No âmbito da comemoração dos 30 anos da empresa, a oportunidade foi aproveitada para a realização de vários workshops, onde clientes e parceiros puderam partilhar experiências, esclarecer dúvidas e ficar a conhecer as novidades mais recentes das marcas. Fundada em 1986, a Leirilis tem estado, desde sempre, associada à comercialização de acessórios e peças para automóvel. A empresa da cidade do Lis, que tem como slogan “Desde 1986 a comercializar inovação e qualidade”, desenvolve a sua atividade com marcas de grande prestígio e renome a nível mundial. As quais são, na maioria dos casos, líderes no setor automóvel, o que garante, desta forma, a qualidade dos produtos e o sucesso dos clientes.
n REDSERVICE E REDWASTE Valeo, ZF, TRW, Bosch, Motul, febi e Grupo Schaeffler foram as marcas que se associaram à convenção da Leirilis. Em destaque, estiveram, sobretudo, as duas novidades anunciadas pela empresa leiriense: RedService e RedWaste. A RedService consiste num conceito de rede oficinal de âmbito nacional. Tendo como responsável Jorge Salvador, foi lançada na convenção e conta já com três oficinas aderentes. “Até final deste ano, o número deverá ser de 10. Objetivo ambicioso, é verdade, mas perfeitamente exequível”, referiu Saulo Saco, responsável da Leirilis, ao Jornal das Oficinas. Quanto à RedWaste, trata-se de uma empresa, criada pela Leirilis, que se encarrega da gestão de resíduos gerados pelas oficinas, pertençam elas à rede RedService ou não. 2017 promete, por isso, ser um ano em grande para a empresa da cidade do Lis.
volume de negócios enorme e milhares de clientes, não só nacionais, mas, também, de diversos países europeus”, diz Pedro Varandas. A Veicomer aproveitou a festa dos 25 anos para inaugurar um armazém, contíguo ao já existente. “Temos agora um novo espaço com 1.000 m2, que nos permite receber mais trabalho e inclusive veículos para retirar os motores e fazer as reparações, o que até agora era impossível”, refere Pedro Varandas. Relativamente à festa de aniversário, refira-se que juntou mais de 500 pessoas, entre clientes, amigos e fornecedores. Este comemoração vem no seguimento da política de proximidade com todos os que, de uma ou outra forma, estão ligados à Veicomer. Para continuar a crescer no futuro, a empresa vai manter uma firme aposta na formação contínua dos seus colaboradores e uma preocupação constante com os índices de qualidade. A seriedade, aposta na modernidade dos equipamentos, capacidade de empreendedorismo e gestão imposta por Pedro Varanda, faz com que estes 25 anos tenham sido de constante e sustentado crescimento. Dezembro I 2016
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Diesel Technic abre filial em Itália Com a abertura de uma nova subsidiária em Verona, Itália, a Diesel Technic amplia ainda mais a distribuição das suas marcas DT Spare Parts e SIEGEL Automotive nesse país. Consultas de produtos e catálogos, assim como pedidos de peças, são aceites de forma simples online 24 horas por dia através do Partner Portal, que foi aperfeiçoado para dispositivos móveis. Os colaboradores no serviço ao cliente da Diesel Technic Italia oferecem apoio na utilização eficiente do Partner Portal e promovem o desenvolvimento e aplicação de estratégias conjuntas para a distribuição ativa de ambas as marcas de produtos. A sede da Diesel Technic Italia, em Verona, dispõe de uma grande área de armazém, com 1.400 m2, formado por um depósito de prateleiras altas com lugar para 335 paletes e outro para peças pequenas, com 4.100 metros de prateleiras. Nesta fase de arranque, dispõe de um stock total de 14.000 referências de ambas as marcas, disponíveis para camiões, autocarros e furgões.
Liqui Moly vale milhões para os desportos de inverno A Liqui Moly assume um grande compromisso ao investir vários milhões de euros em publicidade nos principais eventos dos desportos de inverno. “Trata-se do maior investimento alguma vez feito nesta área”, afirmou Peter Baumann, diretor de marketing da Liqui Moly. “Permite dar a conhecer a nossa marca a pessoas que, até agora, não a conheciam”. Já no inverno passado, a empresa esteve presente em sete campeonatos mundiais. A resposta foi claramente positiva. “Tivemos um alcance televisivo que excedeu as nossas expectativas”, afirmou Peter Baumann. A empresa quer agora ultrapassar este feito. Assim, reforçou, significativamente, o seu compromisso no próximo inverno. Irá fazer publicidade no Campeonato Mundial de Esqui de Fundo da FIS, no Campeonato Mundial de Bobsleigh e Skeleton da BMW FIBT (incluindo o Campeonato Mundial de Bobsleigh e Skeleton da BMW FIBT de 2016/17 e 2017/18), nos Campeonatos Mundiais de Esqui Nórdico e em alguns Campeonatos Mundiais de Esqui Alpino e Salto de Esqui. “A grande variedade de produtos garante que haja algo adequado para cada espetador”, declarou Peter Baumann. A Liqui Moly estará sempre presente de novembro até março do próximo ano. “Desta forma, a pausa de inverno dos nossos eventos de desporto motorizado deixa de ter importância. E damos-lhes um maior reconhecimento fora do desporto motorizado”, concluiu o responsável.
HBC II
Nova casa, vida nova A HBC II inaugurou, na presença de amigos, clientes e parceiros, a sua nova “casa-mãe”, na Batalha. Um investimento que permite centralizar o serviço e dinamizar a atividade Por: Jorge Flores
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orco no espeto, arroz de feijão, bebidas e animação. Nas novas instalações da HBC II, na Batalha, a tarde foi de festa. Entre amigos, clientes e parceiros, foram perto de 200 as pessoas que compareceram à inauguração do espaço. Não era para menos. O momento marca a entrada num novo ciclo na atividade da empresa, administrada por Hermínio Cordeiro e com a direção comercial a cargo de João Cordeiro. O Jornal das Oficinas não faltou ao evento e esteve à conversa com Gerardo Belo, diretor de vendas da HBC II. “A inauguração representa algo de novo e já de si positivo. Significa dinamismo e visão
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de futuro”, afirma. “Com este armazém de logística, pretendemos ter um serviço centralizado e que possa servir todas as filiais de forma pronta. Para que as peças possam estar nos pontos de venda com a maior brevidade e a maior assertividade possível. Permite-nos, também, isolar toda a parte logística da atividade diária e funcional dos armazéns”. O armazém é composto por três pisos, com as diferentes tipologias de produtos. “O piso inferior, por questões da norma logística, com todo o material mais pesado: pastilhas de travão, calços, discos de travão, todo o material mais pesado para o acesso ser mais facilitado.
Depois, temos um piso médio, onde estão as principais marcas e, também, os nossos fast movers. De forma a estar igualmente perto deles, como manda a regra. E, depois, temos um piso superior, onde optámos por colocar toda a peça referente às fibras e colisão. Peças com maiores dimensões, mas mais leves”, explica Gerardo Belo, garantindo que a HBC II se encontra de boa saúde no mercado, onde dispõe de seis pontos de venda. “O volume de negócios tem aumentado todos os anos e esperamos o mesmo para 2016”. Prova desta vitalidade, assegura o responsável, são as duas últimas adições ao portefólio: Wabco e Hella.
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31 CRONOLOGIA GRUPO AUTOZITÂNIA 1986 - Constituição da Autozitânia 1995 – Constituição da Autozitânia II 1996 - Inauguração das instalações da Autozitânia em Coimbra 1997 - Inauguração das instalações da Autozitânia no Porto 2000 a 2007 - Expansão das lojas Autozitânia II (Amadora, Montijo, Vialonga e Almada) 2010 - Inauguração das instalações da Autozitânia no Algarve 2016 - Inauguração das novas instalações da sede, em Odivelas
Autozitânia celebrou 30.º Aniversário com pompa e circunstância C
om três décadas de atividade completas e comemoradas no passado dia 12 de novembro, numa festa repleta de clientes, fornecedores, colaboradores e amigos, a Autozitânia apresenta-se como uma empresa próspera e determinada em continuar o caminho traçado pelos seus fundadores: Francisco Venâncio e Samuel Henriques. A celebração do 30.° Aniversário merecia a dignidade e a grandiosidade que, de facto, teve. A festa de comemoração da efeméride decorreu nas novas instalações da empresa, o que deu um simbolismo maior às celebrações. Depois de um cocktail de boas-vindas, os mais de 250 convidados seguiram para uma zona ampla das instalações, onde foi servido o jantar. No seu discurso, Ricardo Venâncio, administrador da Autozitânia, começou por agradecer a presença de todos, por partilharem o passado, o presente e o futuro da empresa.
“Quero deixar um agradecimento muito especial aos principais responsáveis que tornaram realidade este sonho: pai e Samuel Henriques. Mas, também, às vossas esposas: mãe e Isabel, porque o sucesso da Autozitânia também é vosso”, referiu Ricardo Venâncio. Passados trinta anos, a administração encara o dia de celebração
não como uma meta alcançada, mas como um ponto de partida para mais 30 anos de investimento e sucesso para todos. Por tudo o que já conseguiu trazer para o aftermarket nacional, a Autozitânia deve ser vista como uma referência e um exemplo de gestão empresarial. O facto de já ter atingido os 30 anos com esta vitalidade, demonstra que é possível uma empresa ter sucesso, desde que esteja bem alicerçada em boas práticas de gestão e uma capacidade de estratégia sempre renovada. Na festa, para além dos colaboradores e clientes, estiveram, também, presentes os responsáveis dos principais fornecedores, nomeadamente: Schaeffler; Roadhouse; Mann+Hummel; Brembo; UFI Filters; Sofima; Metalcaucho; Textar; Méguin; Dana; Sogefi; Exide; NGK; ZF Services; Al-Ko; Airtex; Ferdinand Bilstein Portugal; Osram; Valeo. Entre muitas outras.
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NOTÍCIAS 32
KAVO recebe Prémio de Sucesso Empresarial A KAVO foi nomeada para os Prémios de Sucesso Empresarial na Holanda. Depois de uma longa e extensa análise, o Comité do Prémio de Sucesso Empresarial declarou a KAVO como vencedora na categoria “Aftermarket”. “Este prémio torna-nos orgulhosos e esta nomeação deve-se, em grande parte, aos nossos clientes e às relações comerciais. Sem a sua contribuição, não estaríamos onde estamos hoje: uma empresa bem sucedida, que comemora este ano o seu 30.º Aniversário e a quem é concedido o primeiro prémio nesta área”, frisa a administração da empresa. De referir que a atribuição do prémio é da competência da NBSA (Nationale Business Success Award Institute), que analisa, anualmente, várias indústrias na Holanda. Com base em critérios de seleção rigorosos, a NBSA nomeia as melhores empresas em todos os setores e escolhe um vencedor em cada um. Estes vencedores são nomeados para concorrer ao Prémio de Sucesso Empresarial 2016. O Prémio Nacional de Sucesso Empresarial é o maior prémio de empreendedores na Holanda, sendo composto por um júri de peritos com posições estabelecidas na economia holandesa.
Altaroda fez roadshow no Kartódromo da Batalha Foi nos passados dias 12 e 13 de novembro que a Altaroda levou a cabo mais um evento. Num ambiente aberto ao convívio e que incluiu uma corrida de kart, o roadshow da Altaroda levou cerca de 200 pessoas ao Kartódromo da Batalha – Euroindy. Na ocasião, a Altaroda apresentou vários equipamentos, com técnicos especializados, nomeadamente do fabricante Mondolfo Ferro, que surpreenderam os vários convidados com o manuseamento das máquinas. Na corrida, o primeiro lugar foi para a J. Vilar Pneus, Lda. (Amadora), que ganhou uma máquina de impacto. Em segundo lugar, terminou a Vítor Padeiro Neto (Santiago dos Velhos), que ganhou uma lanterna de 25 LED. O terceiro posto coube à Carfiga (Rio de Mouro), que foi premiada com uma lanterna de bolso.
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FUCHS reforça linha automóvel com produtos Pentosin
Com a aquisição do fabricante alemão Pentosin, a FUCHS amplia a gama de fluidos de transmissões de dupla embraiagem, sistemas de direção assistida e centrais hidráulicas, reforçando, assim, a sua liderança como fabricante independente. “A Pentosin está no mercado há mais de 80 anos e a sua qualidade é reconhecida por marcas como Audi, Mercedes-Benz, BMW, Volkswagen e Porsche”, sublinha João Oliveira, gestor de Produto Automotive da FUCHS, que acrescenta: “Selecionámos os produtos Pentosin complementares à vasta gama da FUCHS com o objetivo de melhorar ainda mais a oferta ao mercado e reforçar a nossa capacidade competitiva e de inovação”. Os produtos selecionados pela FUCHS já estão em comercialização também em Portugal. São oito novos lubrificantes da Pentosin, todos eles aprovados pela maioria dos fabricantes de veículos. “Tratam-se de fluidos específicos de transmissões de dupla embraiagem, sistemas de direção assistida e centrais hidráulicas de elevada qualidade, pilares fundamentais da Pentosin como marca de produtos especializados”, explica João Oliveira.
Veneporte cresce 15% em Portugal e reforça posição A Veneporte, fabricante nacional de sistemas de escape e controlo de emissões, anunciou que prevê encerrar 2016 com um crescimento superior a 15% no diz respeito às vendas para o mercado nacional. Este crescimento, continuado e sustentado, é interpretado pela empresa como resultado natural das estratégias que têm vindo a ser implementadas, por uma preocupação contínua na aproximação aos seus clientes e pelo incontornável reconhecimento da qualidade dos seus produtos. “O foco do nosso negócio é cada vez mais ter um impacto positivo no próprio negócio dos nossos clientes, indo ao encontro das expectativas dos mesmos”, afirma José Gameiro, marketing manager da Veneporte. Esse foco está patente não só no desenvolvimento de novas linhas de produtos e referências que correspondem às necessidades do mercado, mas, também, na “disponibilização de ferramentas que facilitam o dia a dia dos nossos clientes, proporcionando acesso à informação e agilizando processos, como foi o caso da plataforma para clientes B2B recentemente criada e do lançamento do novo catálogo geral de produtos”. Tendo atualmente uma relação de parceria solidificada com os maiores e principais distribuidores nacionais, o ano de 2016 foi marcado pelo início de comercialização da nova gama de filtros de partículas, cuja excelente recetividade do mercado contribuiu, também, para o crescimento previsto. Essa performance positiva é igualmente explicada pelo aumento das vendas dos catalisadores, dados que, no seu conjunto, confirmam o posicionamento da empresa na “parte quente do sistema” e como “Global Range Supplier” (fornecedor de todos as componentes do sistema de escape e controlo de emissões).
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NOTÍCIAS 36
Spies Hecker pinta capacetes de competição icónicos Os capacetes são vitais na F1. Os regulamentos exigem que os mesmos sejam desenvolvidos para suportar elevadas tensões e temperaturas de até 900°C. Cabe ao piloto e ao designer de capacetes garantir que o seu aspeto seja igualmente ótimo. Jens Munser trabalha com o piloto Nico Rosberg, da equipa Mercedes-AMG Petronas Formula One, na conceção do seu capacete e utiliza o sistema Hi-TEC Performance da Spies Hecker. Os capacetes oferecem proteção, mas partilham igualmente a notoriedade dos pilotos nas pistas de F1. São um dos elementos mais visíveis dos pilotos de F1 quando estes se encontram no cockpit dos seus bólides e é o único espaço que os pilotos podem personalizar com os seus próprios designs. Jens Munser utiliza a Base Bicamada Permahyd Hi-TEC 480, da Spies Hecker, com efeitos especiais obtidos através de folha de ouro, partículas grossas de mica e impressão por transferência. Depois, utiliza o verniz de secagem rápida Permasolid Speed Clear Coat 8800 ou o eficiente Permasolid Clear Coat 8035. As camadas múltiplas de tinta aplicadas no capacete, que não podem exceder o total de 500 g, são, então, usadas para criar um design exclusivo, num processo que requer entre oito a 20 horas de trabalho.
Preferência por veículos brancos cresce 3% no último ano
De entre a ampla gama de cores existente no mercado automóvel para escolher, o branco continua a ser a cor preferida de quem compra automóvel. Este é o resultado de um estudo levado a cabo pela PPG, que confirma que 38% dos veículos fabricados em todo o mundo durante o ano de 2016 saíram da linha de produção pintados de branco. Ou seja, os condutores e compradores de automóveis preferem as cores neutras. 75% dos veículos fabricados em todo o mundo no ano passado foram brancos, pretos, cinzentos ou prateados. Trata-se de um dado curioso se tivermos em linha de conta que as investigações realizadas pela PPG mostram que 60% dos compradores de automóveis na Europa e EUA asseguram que um dos fatores que mais influencia a compra é a cor. O branco suplanta cores como verde, azul ou vermelho. Já é assim há sete anos consecutivos.
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bilstein group vai aumentar instalações de produção O ano de 2016 é o de afirmação do carácter e crescimento do Grupo Ferdinand Bilstein, que produz as marcas febi, SWAG e Blue Print. O grupo vai transferir a plataforma de produção atual para novas instalações. Os números falam por si: 27.000 m2; uma área de produção de 10.000 m2; 2.000 m2 de espaço de armazém; 2.000 m2 para escritórios. Concluída a construção, a área coberta total da nova plataforma de produção, em Ennepetal, ascenderá a cerca de 132.000 m3. As competências de fabrico da empresa tiveram início com a produção de componentes em metal para várias indústrias, incluindo a automóvel. Anualmente, são produzidas em série entre 500 a 200.000 unidades por artigo, sendo que, para manter o nível de serviço de entrega dos mesmos, considerando a evolução mundial do negócio, era necessário crescer fisicamente em espaço. Assim, a deslocalização da plataforma de produção, além de complexa, era necessária para poder dar continuidade ao plano de crescimento e desenvolvimento do grupo. Após a conclusão, bem-sucedida, da terraplanagem, iniciou-se, oficialmente, a construção no início de abril de 2016. Uma vez finalizado o trabalho de base necessário, começou a ser erguida a estrutura e toda a parte externa do edifício. É esperado que o complexo fique concluído até à primavera de 2017 e que até ao verão de 2018 todos os processos de recolocação nas novas instalações estejam terminados.
Bolas disponibiliza tecnologia Wave OS da Telwin A empresa eborense, especialista na comercialização de máquinas e ferramentas, coloca à disposição do mercado a tecnologia Wave OS da Telwin. Aplicada aos aparelhos de soldar com inverter Telwin, a tecnologia Wave OS (Welding Advanced Visual Environment) proporciona novos níveis de rendimento graças ao aumento da produtividade e eficiência, melhor qualidade e redução de custos. A tecnologia Wave OS da Telwin, presente na gama Eletromig Wave, foi concebida para fazer da soldadura uma experiência única, à medida das necessidades do operador. O sistema high tech redefine o processo de soldadura manual para melhorar a qualidade, assegurar a repetitividade e aumentar a eficiência. O utilizador exerce total controlo sobre os parâmetros de soldadura, adaptando-se a qualquer situação. Disponível nos modos easy e expert, a tecnologia Wave OS simplifica a interação homem-máquina e garante uma total personalização do ambiente de trabalho. Mais: é uma poderosa ferramenta de conhecimento criada para definir, analisar e controlar os processos de produção, ultrapassando os limites até agora conhecidos. E garante a monitorização dos parâmetros operativos, o que resulta numa melhoria da qualidade com base em decisões corretas.
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Roady abriu centro na Malveira A Roady abriu um novo centro auto na Malveira, criando, assim, 13 novos postos de trabalho. Com a abertura desta loja, o portefólio do Grupo Os Mosqueteiros na região fica completo, juntando-se às restantes insígnias - Intermarché e Bricomarché, já existentes na região. À semelhança dos restantes centros auto Roady do país, a nova loja da Malveira apresenta uma imagem moderna e encontra-se segmentada em três universos – reparação, manutenção e equipamento -, facilitando, assim, a circulação e orientação do cliente. Com esta nova abertura, o portefólio do Grupo Os Mosqueteiros na Malveira fica completo, podendo, agora, ser encontrados os melhores produtos aos melhores preços do mercado nas diferentes áreas de atuação das insígnias do grupo. Desta forma, com uma oferta que vai ao encontro das necessidades da população, a presença das três insígnias do grupo (Intermarché, Bricomarché e Roady), oferece à população da Malveira uma solução 360º para a casa, o carro e a mesa dos portugueses residentes nesta região.
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Osram apresenta nova Night Breaker Laser Com a sua nova lâmpada de halogéneo Night Breaker Laser, a Osram apresenta um novo produto do segmento de desempenho. Graças a uma combinação de design inovador e tecnologia de vanguarda, a Night Breaker Laser proporciona um rendimento luminoso particularmente elevado e alarga o portefólio do segmento de desempenho dos produtos de halogéneo da Osram. Um processo conhecido por ablação por laser é usado durante a produção para criar uma “janela” extremamente precisa na ampôla da lâmpada para o feixe de luz. Juntamente com a colocação exata do suporte e o enchimento de
Xénon de elevada qualidade, garante o máximo rendimento de luz. Comparada com as lâmpadas de halogéneo standard, as Night Breaker Laser fornecem até 130% mais luz, que é, igualmente, até 20% mais branca. Um feixe de luz até 40 metros maior fornece ainda melhor visibilidade na estrada. O topo de prata e a gravação do nome Night Breaker na ampola realçam o design exclusivo desta nova lâmpada. Como todos os produtos do segmento de desempenho, a Night Breaker Laser está disponível numa embalagem vermelha, tornando-a num produto mais fácil de ser encontrado por parte dos clientes.
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NOTÍCIAS 40
DICA DE REPARAÇÃO
Remoção da caixa de direção
Fitas das fitas
Delphi aposta em novo kit de teste de alta pressão O kit de Teste de Alta Pressão da Delphi, com referência YDT850, comercializado pela Iberequipe, fornece uma solução simples e de baixo custo nos veículos para todas as marcas de bombas e injetores common rail. Composto por um medidor de pressão e um equipamento de medição de fugas de retorno do injetor, proporciona ao técnico a possibilidade de comprovar a pressão gerada por uma bomba common rail e identificar cada um dos injetores que falham, significando que apenas os componentes defeituosos são substituídos. Não convém confundir o kit de teste de alta pressão da Delphi com um simples conjunto de provetas de medição de fugas por retorno. Estas apenas permitem a comparação da quantidade de combustível de retorno do injetor e não podem identificar a pressão no rail quando surgem problemas na bomba de common rail. Desenhado para trabalhar em conjunto com o teste de alta pressão, o kit de Falso Atuador, com referência YDT410, permite comprovar a bomba quando se identifica uma redução da pressão do sistema common rail, ajudando a identificar se a falha é do regulador do caudal ou da própria bomba. NelsonTripa_II.pdf
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09/02/16
Um dos dispositivos que revolucionou a segurança passiva no automóvel dá pelo nome de airbag. Este sistema salva, anualmente, mais de duas mil vidas e um número muito maior de lesões graves em acidentes de viação. Consiste num ou em vários sacos colocados em locais estratégicos, que se desprendem e enchem amortecendo as pancadas sofridas pelo condutor e ocupantes em caso de acidente. Um dos sacos, o primeiro da longa lista presentemente disponível, sai do centro do volante para proteger o con-
ção da caixa de direção. Esta operação deixa o volante livre, podendo este rodar infinitamente para qualquer das direções. O curso da fita não é infinito e tem mais ou menos, dependendo de modelo para modelo, cerca de seis voltas, no fim das quais quebra o componente que assegura a ligação. Se não forem tomadas algumas providências, ao ser removida a caixa de direção, facilmente o volante roda, mesmo que seja pouco, se a direção estiver toda voltada para um dos lados porque, por exemplo,
dutor do impacto da coluna de direção sobre o peito em caso de acidente. Este dispositivo tem como mandante os diversos sensores de impacto espalhados pelo automóvel, que ordenam, quando acionados, a sua abertura. Colocado no volante, um comando que dispõe de movimento de rotação necessita de uma ligação permanente e fiável em qualquer posição. Desde sempre, todas as ligações ao volante - recordamos dispositivos como a buzina -trouxeram algumas dificuldades aos construtores, resultado do movimento de rotação. Neste caso, a ligação transporta energia que fará disparar o sistema exclusivamente em caso de acidente. Esta ligação está a cargo de uma fita colocada numa cassete colocada entre a parte móvel e a parte fixa do conjunto volante, presentemente em alguns casos transportando mais do que a informação para abrir o airbag. Esta fita, que resulta da evolução dos materiais e da tecnologia, tem poucas razões para se deteriorar, acabando por outro motivo, muitas vezes danificada. Acontece quando é necessário a remo-
na desmontagem houve necessidade de se rodar a coluna, a fita atinge o limite do curso e parte. Uma despesa inerente à montagem por negligência no serviço. Para evitar este acidente, recomenda-se desligar a bateria, colocar o volante na posição de andar a direito, retirar a chave, deixar o sistema bloquear a direção nesta posição antes de serem removidas as ligações entre o volante e a caixa de direção. Só depois deste procedimento realizado é seguro intervir na caixa de direção e nos outros componentes que possam estar entreligados. Em caso de dúvida relativamente ao facto de o volante ter sido rodado desligado da caixa, aconselha-se a desarmar a cassete, rodar o centro até se sentir a prisão do fim do curso da fita e contar o número de voltas até se voltar a sentir a mesma pressão no sentido contrário. Dividir o número de voltas para cada lado e montar com as rodas colocadas na posição de andar a direito. Se, por algum motivo, não se sentir a pressão do final do curso, significa que o componente está danificado.
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Juntas tripóides MEYLE ORIGINAL para modelos VAG A MEYLE apresenta seis kits de juntas tripóides com material de montagem de alta qualidade. Os kits completos incluem todas as peças necessárias à montagem, bem como uma massa lubrificante de alto desempenho. A massa lubrificante foi otimizada especificamente para a lubrificação de juntas tripóides. Os novos kits MEYLE ORIGINAL podem ser aplicados especialmente nos modelos VAG mais populares e evitam que as oficinas tenham de fazer encomendas demoradas de peças individuais. Com os kits completos de juntas tripóides da MEYLE, as oficinas independentes podem, a partir de agora, oferecer aos seus clientes uma reparação económica e rápida dessa peça: todas as peças necessárias à reparação estão incluídas e perfeitamente adaptadas entre si. Além da junta tripóide, os kits completos também incluem braçadeiras com qualidade de equipamento original, fole e anéis de retenção. Também faz parte uma massa lubrificante de alto desempenho, que foi desenvolvida, especificamente, para a lubrificação de juntas deste tipo.
Neste interessante projeto da Norauto, são valorizados jovens dinâmicos, orientados para objetivos e para o trabalho em equipa, empreendedores, capazes de assumir a liderança de uma equipa, de tomar decisões e abertos à mudança. A Norauto procura candidatos com formação superior ou em fase de conclusão, preferencialmente nas áreas da Gestão, Marketing, Distribuição e Logística e Engenharia Automóvel ou Mecânica, com idades até 30 anos e que se identifiquem com a realidade do retalho. A empresa afirma marcar a diferença pela política de RH, através de práticas diferenciadoras no mercado, como é o caso da política de contratação através de contratos sem termo, formação constante e de um pacote de remunerações atrativas e variadas. Com uma gestão de proximidade, a Norauto tem apostado, cada vez mais, na formação e desenvolvimento do capital humano e, fruto desse trabalho, têm uma taxa de 55% de responsáveis que evoluíram internamente. As candidaturas devem ser, obrigatoriamente, realizadas através do site http://njob.norauto.pt/.
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Segunda edição da Academia Norauto está à porta
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NOTÍCIAS 42
DDS realizou ação de formação em bombas água IDM A DDS, distribuidor de peças com sede em Campo, no norte do país, realizou, no passado mês de outubro, no Park Hotel, em Valongo, uma ação de formação de bombas de água da marca IDM, para cerca de 70 clientes. A formação foi ministrada pelo diretor técnico da Nuova Tecnodelta, fabricante das bombas de água IDM, e contou com a presença do diretor comercial da empresa, que fez uma breve apresentação da estrutura do grupo. Os objetivos da formação foi dar a conhecer a estrutura, capacidade, missão e valores da empresa. A Nuova Tecnodelta, como fornecedora de equipamento original e para o aftermarket, tem o compromisso de investigação, inovação e qualidade contínua, de modo a garantir que os seus produtos sejam altamente fiáveis. Relativamente à formação sobre bombas de água, a apresentação começou pelo esclarecimento da sua composição e dos rigorosos testes de controlo dos materiais e produção. Mais concretamente, pelo seu funcionamento e importância para o correto desempenho do motor das viaturas. De seguida, passou-se à apresentação dos cuidados a ter na sua aplicação para aumentar a longevidade e obter melhor desempenho. No final da apresentação, houve um debate com os presentes, a que se seguiu um convívio em que todos puderam confraternizar. A ação revelou-se um sucesso e muito positiva, tendo sido consensual a importância destas ações de formação. A DDS tem como objetivo continuar com estas ações, a fim de apoiar os seus clientes e parceiros na tão necessária atualização contínua que é exigida no setor.
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MT dispõe de novas aprovações Mercedes-Benz A Trusaco, S.L. já fez saber que tem finalizado o processo de homologação formal por parte da Daimler AG, detentora da marca Mercedes-Benz, para dois lubrificantes MT. Desde o passado mês de setembro que a Trusaco, S.L. tem duas referências de lubrificantes da marca MT com aprovação / homologação Mercedes-Benz. Uma para motor Diesel/gasolina de veículo ligeiro (MT ECO 5W30 C3 – norma MB-Approval 229.52), outra para motor Diesel de veículo pesado (MT 15W40 TRUCK E7 – norma MB-Approval 228.3). Estas normas estão certificadas com a respetiva carta de aprovações da Daimler AG, detentora da marca Mercedes-Benz. Este processo de aprovação vem na sequência da política de melhoria contínua da Trusaco, S.L., com o objetivo de proporcionar aos clientes a melhor garantia de qualidade dos seus lubrificantes. Esta homologação implica a compatibilidade dos supracitados lubrificantes com fluidos de primeiro enchimento de fábrica, bem como com a sua utilização em sucessivos enchimentos de serviço, permitindo manter a garantia original do fabricante.
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AutoCrew realiza reuniões regionais Dentro da estratégia de consolidação do negócio no mercado português, a AutoCrew, rede oficinal do Grupo Bosch, presente em Portugal desde 2013, levou a cabo reuniões regionais, em Arraiolos e Viseu, com todos os parceiros. Nessas reuniões, a rede apresentou uma nova campanha para o mês de novembro, com destaque para a manutenção automóvel e, também, para uma nova iniciativa solidária, dando continuidade ao cariz social patente na rede desde o ano passado. Para 2017, a AutoCrew pretende continuar a apostar em parcerias estratégicas e a dar resposta às necessidades dos atuais 55 parceiros de que dispõe a nível nacional. Além da campanha de escovas limpa-vidros e da apresentação da ação solidária (a ser lançada brevemente), foram ainda eleitos novos representantes regionais da AutoCrew: Anabela Vinagre, da oficina João dos Santos Capote, em Ílhavo (Aveiro), representando a região centro/norte; Fabrício Leal, da oficina Perileal, em Porto de Mós (Leiria), que passará a representar a região centro/sul. Durante o período de um ano, terão a responsabilidade de representar os restantes parceiros AutoCrew, transmitir à Bosch as opiniões, comentários, sugestões e preocupações da rede, bem como participar em reuniões periódicas com a Bosch para troca de informações relativas a ações que afetem a rede, entre outros pontos.
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A TRW Aftermarket anunciou o lançamento de um programa completo de pinças reconstruídas para travões pneumáticos de veículos comerciais pesados com a qualidade de equipamento original (OE), sob a marca TRW Proequip. O programa inclui 28 referências de peças, abrangendo todos os principais fabricantes de veículos comerciais pesados, incluindo MAN, Iveco, Scania, DAF e Mercedes-Benz. Em linha com a política da empresa, esta gama será atualizada de forma contínua e será, oportunamente, desenvolvida. Dennis Christ, responsável de marketing para o canal de veículos comerciais pesados da TRW, deu conta que “há já muitos anos que a empresa constrói e reconstrói pinças de travão para veículos ligeiros de passageiros, que igualam os padrões do equipamento original. Agora, os condutores dos veículos pesados poderão beneficiar da vasta e inigualável experiência da TRW. Encontramo-nos numa posição privilegiada, com acesso alargado às tecnologias que estão por detrás das nossas peças, e usamos estes conhecimentos e experiência para fornecermos aos fabricantes de veículos e o mercado independente de pós-venda a nível mundial com peças reconstruídas que, simplesmente, são como novas”, destacou o responsável.
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UFI e os novos módulos de filtros para o Alfa Giulia A UFI Filters anunciou o fornecimento de módulos para o novo Alfa Romeo Giulia. A motorização 2.2 Diesel, assim como outros desenvolvimentos na mesma plataforma, estará equipada, de série, tanto com o módulo de óleo como com o módulo de gasóleo desenvolvidos pela UFI Filters. O módulo é montado no compartimento do motor e é composto por um corpo filtrante de plástico reforçado com fibra de vidro (primeiro deste tipo fornecido pela UFI Filters ao Grupo FCA), que representa uma considerável redução de peso comparativamente aos produtos de alumínio fundido à pressão. A presença da fibra de vidro revela-se fundamental para assegurar uma resistência estrutural capaz de permitir que o filtro trabalhe, inclusive com pressões de funcionamento de até 7/8 bar. Uma vez mais, o coração da filtragem a gasóleo da UFI é o método DFM (Deep Filtration Media), uma fórmula exclusiva desenvolvida nos Centros de Inovação, que contém poliamida sob a forma de fibras, cujas dimensões e orientação variam em função das aplicações, garantindo, assim, um produto realizado em base nas exigências específicas do fabricante do veículo.
Glasslink: um universo de informação no para-brisas
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A Saint-Gobain Autover lançou um serviço inovador designado Glasslink. Esta nova ferramenta é a mais recente inovação na tarefa de identificação de para-brisas, beneficiando da impressão do QR Code. A utilização do Glasslink é bastante simples e para usufruir da sua utilidade, basta realizar o scan (com um smartphone) ao QR Code presente no para-brisas, abrindo imediatamente o site Glasslink com todas as especificações necessárias para identificar o vidro. Através desta ferramenta, tanto os centros Glassdrive como os automobilistas têm, à distância de um clique, acesso a informação que permite uma correta identificação do vidro e obter todas as especificações acerca das vantagens do vidro Saint-Gobain Sekurit. O Glasslink permite uma poupança de tempo e dinheiro pela minimização da possibilidade de erro na encomenda do vidro. Além disso, a correta identificação do para-brisas permite, ao centro Glassdrive, a colocação da sua encomenda de uma forma mais rápida e correta. Depois, surge a vantagem para os automobilistas, uma vez que poderão usufruir de uma fácil identificação do para-brisas do seu automóvel, sem necessidade de serem sujeitos a uma série de perguntas por parte de um técnico de um centro Glassdrive. O Glasslink será introduzido por fases, devido à produção planeada de para-brisas. Assim, a impressão de QR Codes será gradual com o passar do tempo. Cada vez mais para-brisas terão a impressão do QR Code disponível. É importante salientar que os QR Codes só estarão disponíveis para os para-brisas que forem produzidos para o mercado da reposição.
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Autoindia promoveu “Dia do Cliente” PERFECT FIT INDUSTRIES, INC.
No ano em que celebra o 30.º Aniversário, a Autoindia promoveu, no passado dia 19 de novembro, o “Dia do Cliente”,uma ação que pretendeu mostrar aos clientes que a empresa está com dinamismo e muito presente no mercado, de acordo com Joaquim Carvalho, gerente. Para o responsável, “vender um veículo é fácil, mas conseguir manter o cliente na nossa empresa e fidelizado, é um trabalho mais difícil. Tentamos fazer o melhor, a nível do serviço e da comunicação. Com este tipo de iniciativas, fidelizamos ainda mais os clientes e ganhamos visibilidade”. A completa oferta de serviços auto que disponibiliza para clientes particulares e empresariais, faz da Autoindia um player de referência no mercado da reparação e manutenção automóvel. A aposta na formação e a procura de fortes parcerias com entidades de peso no setor automóvel, permitem à Autoindia manter-se num nível de topo em diversas áreas. Desde o comércio de automóveis até às lavagens especializadas, passando pelo comércio de peças e pneus (pertence à rede Confortauto) reparação e manutenção, colisão, chapa e pintura, a Autoindia dispõe de uma capacidade de resposta que lhe permite oferecer os seus serviços não só ao cliente particular mas, também, a empresas que necessitem de renovar, reparar e manter as suas frotas. Para o futuro, Joaquim Carvalho declarou que vai continuar a reinvestir os ganhos em novos projetos e iniciativas, pois acredita que só assim é possível a empresa continuar a crescer e ser sustentável. “Estamos cada vez mais preparados para enfrentar os novos desafios do pós-venda automóvel e encaramos as dificuldades como oportunidades para fazer mais e melhor”, conclui.
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A escolha certa em rolamentos para automóveis Valvoline esteve em grande no 1.° Slalom de Mafra
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No passado dia 23 de outubro, realizou-se o 1.° Slalom de Mafra, que contou com três dezenas de equipas entusiastas do desporto motorizado. Para primeira edição, pode-se dizer que foram alcançados os objetivos propostos. O tempo, apesar de frio, não foi suficiente para demover público e concorrentes que se deslocaram ao centro da cidade de Mafra. Organizada pelo Núcleo de Desportos Motorizados de Leiria, esta prova contou com o apoio do Município de Mafra e dos representantes oficias da marca Valvoline: Serenopeças e Baiauto. No decorrer do evento, António Baiona, proprietário da empresa Baiauto, o Valvoline Service Center da cidade de Mafra, foi condecorado pelo serviço prestado em prol do desporto motorizado e da divulgação do Município de Mafra ao longo da sua longa carreira desportiva. Além da merecida homenagem, foi, igualmente, proporcionada a António Baiona a possibilidade de abrir a prova com uma viatura cedida pela Lizauto, com o apoio da Serenopeças.
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NOTÍCIAS 48
Loctite contempla vedantes anaeróbicos de alto desempenho
A Henkel, líder em soluções de adesivos, selantes e tratamentos de superfícies, desenvolveu novas fórmulas inovadoras para o veda flanges Loctite 518 e os veda roscas Loctite 567 e Loctite 577. Os produtos oferecem ótima tolerância a óleo, resistência às altas temperaturas e melhor cura em metais inativos, como aço inoxidável. O veda roscas oferece uma solução confiável como alternativa para pastas e fitas, prevenindo o vazamento de gases e líquidos. Por mais de 60 anos, as soluções Loctite para vedação de roscas ajudam a indústria a garantir confiabilidade e redução de paragens não programadas na produção e diminuição de custos com falhas em equipamentos. As opções Loctite 567 e Loctite 577 oferecem melhor desempenho sob condições reais de produção e manutenção. A nova fórmula garante uma cura mais consistente em superfícies contaminadas e possibilita melhor cura em metais inativos sem o uso de ativador, simplificando o processo de aplicação e, consequentemente, reduzindo custos. O 567 é um vedante de rosca instantâneo de uso geral em roscas cónicas. Oferece uma excelente resistência a solventes e força controlada para facilitar a desmontagem com ferramentas manuais. Já o 577, é um vedante de média resistência para roscas paralelas e cónicas. É adequado para aplicações sobrecabeça, graças à sua fórmula em gel que não escorre. Solução que obedece às certificações internacionais NSF P1 e DVGW.
Schaeffler reforça aposta na tecnologia verde A Schaeffler promoveu, na “Feira de Ecologia e Mobilidade”, em Marunouchi, a demonstração de um carro de corrida oficial da equipa de Fórmula E no Japão. Segundo a Schaeffler, o objetivo do evento, que decorreu em Tóquio, no passado dia 23 de novembro, foi sensibilizar os visitantes em relação à integração da ecologia e mobilidade na formulação do estilo de vida e do panorama urbano do futuro. A demonstração do carro de corrida elétrico ABT Schaeffler FE02, foi o destaque do evento, que também incluiu palestras sobre as futuras inovações na mobilidade e ecologia. O condutor da equipa ABT Schaeffler Audi Sport, Lucas Di Grassi, o segundo classificado da última temporada do campeonato de Fórmula E, conduziu um carro de corrida durante o evento. Embora a maioria dos componentes de um carro de corrida de Fórmula E, incluindo a bateria e o conjunto aerodinâmico, sejam idênticos para todos os competidores, a Schaeffler e a ABT desenvolveram a totalidade do motor elétrico, transmissão e subsequente software. A economia e a eficiência desempenham um papel especial durante a Fórmula E. O objetivo é utilizar o mínimo possível de energia e recuperar o máximo de energia ao utilizar a recuperação (regeneração de energia em travagem). Assim como, no caso dos veículos híbridos e elétricos, na Fórmula E a travagem é realizada ao utilizar um travão mecânico convencional e uma máquina elétrica. Neste caso, a última funciona como um gerador e volta a converter a energia libertada durante a desaceleração em energia elétrica.
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NOTÍCIAS 50
Motortec Automechanika Madrid realizar-se-á de 15 a 18 março A feira Motortec, que se realizará em Madrid, de 15 a 18 março, encerrou o ano com uma intensa agenda de promoção internacional, tendo estado presente juntamente com a Sernauto, em diversos países, nomeadamente Arábia Saudita, Egito, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Itália, Turquia, e EUA, tendo terminado na ICEX, em Xangai, China. Com isto, a feira espanhola de referência para o mercado ibérico, latino-americano e do Magrebe, organizado pela IFEMA com a licença da Automechanika, está confiante no sucesso do certame, tendo já conseguido atrair novos expositores e visitantes. Além disso, em 2017, a Motortec Automechanika Madrid começará o ano com um importante projeto de promoção em Marrocos, Tunísia e Argélia, entre as principais empresas do setor de Magrebe. De referir que a feira conta com o apoio da Sernauto e das principais associações do setor: ANCERA, CETRAA, ASETRA, CONEPA, GANVAM, ADINE e OPEN, todas elas representadas na Comissão Organizadora.
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• A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial.
A Carglass inaugurou uma nova Agência no Seixal, situada no Parque de Estacionamento do Rio Sul Shopping, piso 0 – junto ao Mr. Parking, na Av.ª Libertadores de Timor Loro Sae. Esta abertura vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2016, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal. Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Esta localidade e arredores, terá, assim, ao seu dispor o espaço Carglass, onde os automobilistas, podem, confortavelmente, levar a sua viatura, aguardar enquanto realizam o serviço ou utilizar todos os serviços na envolvência da agência, nomeadamente, o Rio Sul Shopping, e usufruir, sempre que necessitar, do serviço móvel, que permite que a reparação ou substituição do vidro danificado possa ser efetuada num local da preferência do cliente, sem qualquer custo adicional.
• Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 21 milhões de volantes bimassa. • Gama em constante crescimento, oferece uma das maiores coberturas do mercado. • Catálogo online WEBCAT totalmente atualizado e de fácil consulta. • Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas e retalhistas.
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ERRATA Na passada edição (novembro de 2016) do Jornal das Oficinas, no artigo dedicado à empresa Lusilectra (pág. 76), cometemos dois erros que gostaríamos de retificar, em nome da verdade e do rigor. Ao citarmos Raul Vergueiro, administrador da empresa, lê-se que os centros de inspeção “preferem não comprar equipamentos a pensar em 20 anos quando têm uma concessão para dois”, quando devia ler-se “preferem não comprar equipamentos a pensar em 20 anos quando têm uma concessão para 10”. Repetimos: 10 anos e não dois anos. A diferença é grande. Por outro lado, um pouco acima,convém esclarecer que “a falta de transparência”, referida no mesmo texto, diz apenas respeito ao processo de atribuição das concessões e não ao setor em si.
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BREVES 51
Lubrigrupo introduz dois novos lubrificantes Mobil
MECATRONICAONLINE expande-se para Angola
l A Lubrigrupo anunciou que, de forma gradual, a
l No passado dia 17 de outubro de 2016, nasceu a
ExxonMobil irá substituir os lubrificantes Mobil 1 New Life 0W-40 e Mobil 1 Peak Life 5W-50 por dois novos: Mobil 1 FS 0W-40 e Mobil 1 FS x1 5W-50, respetivamente. Para além das diferenças óbvias na denominação, a formulação de ambos também se alterou, de modo a garantir uma aplicação mais longa do óleo, assim como a assegurar as aprovações dos construtores (OEM) por um período, também ele, mais prolongado. Em termos de imagem, as alterações são bastante reduzidas. Para mais informações, poderá ser contactado um dos distribuidores oficiais da Lubrigrupo em Portugal ou ser visitado o site www.lubrigrupo.pt.
3M lança discos multi-furos Cubitron II l O departamento de Abrasivos da 3M apresenta os no-
vos discos multi-furos Cubitron II. Trata-se de um abrasivo cerâmico premium, que facilita o trabalho em metal em qualquer das suas variantes, graças à sua versatilidade. A 3M criou este produto inovador e revolucionário, que responde às necessidades dos profissionais que trabalham com metal. O disco Cubitron II contém uma tecnologia de grãos com forma precisa, grande capacidade e velocidade de corte. Graças à tecnologia avançada, o novo abrasivo da 3M permite realizar trabalhos de qualidade de forma rápida, reduzindo o tempo de mão de obra.
MECATRONICAONLINE Angola, com sede na Rua Sousa Lara, no Edifício Kaluanda, numa junção de esforços luso-angolanos. A MECATRONICAONLINE Portugal, de há uns anos para cá, opera em alguns países de África, nomeadamente com uma filial em Angola. Com o aumento dos clientes em África, maioritariamente angolanos, a MECATRONICAONLINE teve de restruturar-se e de crescer nesse mesmo país devido ao facto de ser uma mais-valia em estar presente como uma empresa angolana, em vez de continuar a ser uma filial de outro. “É com muito orgulho que vejo a MECATRONICAONLINE Portugal a expandir-se para outros países. Primeiro Brasil e, agora, Angola, para cada vez mais solidificar a nossa presença e continuar a expansão para outros países de língua portuguesa”, afirma Sérgio Pinto, diretor-geral da empresa.
Campanha de Natal com amortecedores Sachs ou Boge
Imprefil: mais de 500 referências de radiadores e refrigeradores
l A ZF Services España oferece, uma vez mais, o seu apoio às oficinas e premeia a fidelidade destas, através de uma nova campanha promocional de Natal. De 15 de novembro a 15 de dezembro de 2016, pela compra de dois amortecedores ligeiros das marcas Sachs ou Boge, realizadas no distribuidor habitual destes produtos que tenha aderido à campanha, a oficina obterá um exclusivo cabaz de Natal. Desta forma, as oficinas poderão obsequiar os seus clientes com este fantástico brinde, por cada dois amortecedores ligeiros Sachs ou Boge que instalem, contribuindo, assim, de forma ativa, para a revisão e substituição dos amortecedores e para a segurança de todos. Para obter informação mais detalhada sobre esta campanha, pode ser consultada a página www.zf.com/ pt ou o distribuidor habitual destes produtos.
l A Imprefil distribui, através da G&M Radiator, uma
Gonçalteam apresenta nova máquina HPA FAIP
gama de mais de 500 referências de radiadores, refrigeradores e permutadores de calor para máquinas de obras públicas. Esta gama cobre aplicações móveis e fixas dos principais fabricantes de máquinas de construção: Caterpillar, JCB, Case, Komatsu e Kubota, entre outras. A G&M fabrica sistemas completos e componentes de permuta de calor para todo tipo de aplicações e ambientes. É e specializada no desenvolvimento de permutadores de calor de cobre / latão, alumínio e metais não ferrosos para uso em sistemas que utilizam ar, água, óleo, combustível, gás A/C, vapor e qualquer outro componente.
l M 1032 é a nova coqueluche da HPA FAIP que a em-
presa de António Gonçalves apresentou na 6.ª edição da MECÂNICA. Recomendada para pneus Run Flat, a nova máquina hidráulica da HPA FAIP, dotada das tecnologias Lever-Less e Touchless, está apta a operar com jantes de 13” a 32”. Do seu leque de funcionalidades, fazem parte a consola central móvel, o ecrã tátil interativo, os pedais de controlo, o elevador de roda e o insuflador eletrónico, só para citarmos alguns exemplos.
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OFICINAdoMÊS Ensaioperícia
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OFICINA DO MÊS
Negócio volumoso
› Com apenas quatro anos de vida, a Ensaioperícia já conquistou o seu espaço no mercado dos semirreboques. Por ano, a oficina realiza 1.600 reparações e tem uma carteira de 1.900 clientes Por: Jorge Flores
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iago Gouveia, 31 anos, sempre conviveu com o mundo dos camiões e semirreboques. Na família, o negócio dos pesados é antigo. Por volta dos 20 anos, acaba por abraçar a atividade, pela porta grande, assumindo a filial de uma empresa de um tio, em Mangualde, onde esteve cinco anos. A ganhar experiência. Quando a crise atingiu a empresa do seu tio, em 2012, Tiago Gouveia estava preparado. “E como tinha o pessoal certo, agarrei o projeto e segui em frente, por minha conta”, revela. Assim nasceu a Ensaioperícia, uma oficina que, apesar de dispor de apenas quatro anos de existência, tem pilares bem assentes no mercado da reparação, manutenção e assistência de pesados e semirreboques. Basta referir que a carteira de clientes (sobretudo, empresas de transportes) é, atualmente, de 1.900, realizando a oficina perto de 1.600 reparações por ano.
a medir para tanto serviço. “Prestamos assistência 24 horas na estrada, no país todo”, afirma. Mas não só. “Já chegámos a ir à Alemanha. O último serviço destes foi realizado na fronteira da Suíça. Não deixaram passar o camião porque tinha os discos partidos. Tivemos de lá ir substitui-los”, conta Tiago Gouveia ao Jornal das Oficinas. Por decisão própria, a oficina conta apenas com um stock de peças “mínimo”, recorrendo, sempre que necessário, a parceiros, como é disso exemplo mais notório a Visoparts, em Viseu.
Parte significativa da atividade da oficina é a assistência a empresas frotistas. “Normalmente, em frotas pequenas, com cerca de 20 camiões, fazemos tudo a nível de reboques. São clientes que confiam muito no nosso trabalho e muitos deles acompanham-nos desde o início e continuam satisfeitos”, garante. n AMPLIAR INSTALAÇÕES Numa atividade como a dos camiões e semirreboques, tudo é hiperdimensionado. Até os problemas. Sempre que um
A formação é um dos pilares essenciais da oficina. Todos os colaboradores participam em ações regulares para estarem atualizados
n ASSISTÊNCIA ALÉM-FRONTEIRAS Com uma equipa de 10 pessoas, a Ensaioperícia tem crescido todos os anos, “um bocadinho”, sempre “dentro das nossas possibilidades”. E não tem mãos
pesado de um cliente está parado, a fatura é, também ela, pesada. “Não podem estar parados”, diz. “Multiplicamo-nos muito. Temos sempre uma equipa de piquetes, 24 horas, para qualquer eventualidade. Máxima capacidade de resposta em qualquer assistência ou avaria”, sublinha Tiago Gouveia. Essa disponibilidade é, no entender do gerente, aquilo que os diferencia dos demais. “Na nossa zona, não há muitos concorrentes. A nível nacional, sim, há alguns. Mas, porventura, com o nível de rapidez e de disponibilidade para resolver os problemas, não haverá assim tantos no mercado”, acrescenta. Planos a (muito) longo prazo não são para Tiago Gouveia. Prefere dar passos pequenos, mas seguros. O próximo será “mudar de instalações”. Neste momento, a Ensaioperícia labora num pavilhão de 1.700 m2, adaptado para a atividade. O objetivo será ocupar, brevemente, um espaço de 2.000 m2 de área coberta e “criado para o efeito”, também na zona de Nelas, algo que, quando acontecer, “facilitará a nossa vida e permitirá rentabilizar o trabalho”, conclui. ✱
Ensaioperícia Gerente Tiago Gouveia | Morada Zona Industrial n.º 1, 3520 - 095 Nelas | Telefone 232 940 285 | Fax 232 949 121 Email tiago-profissional@sapo.pt Dezembro I 2016
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EMPRESA 56
Phaarmpeças
Farmácia dos automóveis › No ano em que comemora duas décadas de existência, a “farmácia dos automóveis” continua a beneficiar de uma receita de sucesso no negócio das peças. Prova disso, é a abertura da sua segunda loja “Phaarmpeças”, em Tondela
Por: Jorge Flores
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á nomes que dizem tudo sobre uma empresa: Phaarmpeças. “A farmácia dos automóveis”. O título foi roubado ao slogan que emoldura a fachada de entrada da casa criada por Carlos Coelho, em Viseu, há 20 anos. Uma empresa que ganha, agora, uma segunda loja, em Tondela. “A inspiração do nome é minha. Tentei arranjar algo diferente do tradicional e que chamasse a atenção das pessoas”, conta Carlos Coelho. O nome oficial é Phaarmpeças: com dois “a” e a dispensa do terceiro “a” à frente do “m”. Porquê? “Porque a Infarmed fez o favor de implicar e não autorizou o nome. Foi uma acusação de uma farmacêutica”, defende. Mas o slogan “A farmácia do automóvel” está registada. “Para que não implicassem. Além do mais, todos dizem Phaarm(a) peças”, adianta. Dezembro I 2016
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n 20 ANOS... E A CRESCER! Com forte presença em Viseu, a Phaarmpeças dispõe de uma vasta gama de artigos em stock, tanto para o profissional como para o consumidor final. Entre o material de mecânica automóvel, com qualidade original, lubrificantes, produtos químicos, ferramentas e chaparia, são perto de 25.000 referências e mais de 100 marcas, como TRW, Lucas, Grupo Schaeffler (INA, FAG e LUK) e Valvoline. No ano em que comemora duas décadas desde a sua fundação, o balanço da Phaarmpeças é extremamente positivo. “Nunca imaginei que, ao fim de 20 anos, estaria entre as 100 casas de peças que mais vendem, como li, ainda há pouco tempo, na vossa revista TOP 100. Comecei na minha garagem, sem dinheiro nenhum. Pedi 1.000 contos, na altura, para comprar um carrito velho para começar
a andar. Não pensei estar neste patamar”, insiste. “Temos crescido todos os anos. Nos últimos três anos, talvez tenhamos
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
crescido ainda mais. Resultado de algumas modificações que fiz na empresa”. Quais? “A determinada altura, percebi que não era fácil, como gerente da empresa, controlar tudo. E pensei: ou aposto em pessoal mais qualificado para me ajudar na gestão da casa ou corria o risco de estagnar. Não querendo o mundo só para mim, tenho, contudo, ambição e quero continuar a evoluir de ano para ano”, realça. Nessa fase, contrata três pessoas com formação em contabilidade, gestão e marketing, libertando-o dessas funções. E tornando a empresa mais eficaz nessas áreas. “Esta é a explicação para um crescimento tão grande nos últimos três anos”, afirma. n LOJA EM TONDELA A abertura da segunda loja da empresa, em Tondela, foi outro momento mar-
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cante neste ano de celebrações. Carlos Daniel Coelho, filho de Carlos Coelho, recebeu a equipa do Jornal das Oficinas, que teve oportunidade de comprovar o dinamismo e a modernidade do novo espaço da Phaarmpeças. Mas o gerente reconhece que ainda não tem o “melhor stock em termos de variedade. Considero-o razoável para o mercado, mas tenho a noção de que, nos próximos três, quatro meses, terei de aumentá-lo. Já falei com o meu filho sobre isso. Tenho de aumentar entre €15.000 a €20.000 de stock. Em Tondela, andará pelos €60.000 a €75.000 e aqui, em Viseu, deverá ultrapassar o meio milhão”, em produtos armazenados numa área de 1.000 m2. A clientela é, sobretudo, profissional. “Na loja de Tondela, então, é quase só profissional”, adianta. Na sua opinião, atualmente, o consumidor está cada vez melhor informado e conhecedor de onde
alguma preocupação. “Há muita gente a agrupar-se. Já fui convidado, mas tenho resistido sozinho. Tenho feito uma maior aproximação aos fornecedores e apostado em parcerias”. Carlos Coelho cuida de ter gamas de qualidade. “Mas, obviamente, alguns produtos, na concorrência, não existem de muitas marcas. Quando não há melhor, tentamos servir o cliente da forma mais eficaz possível. Mas as principais marcas que existem no aftermarket nós temos. E somos muito dedicados a elas. Vamos, contudo, mantendo alternativas: há quem queira mais preço. E quem só queira determinadas marcas. O stock global está apetrechado de material de qualidade, mas há, obrigatoriamente, outros menos bons”, esclarece. n PRESENÇA REQUERIDA Cumpridos oito meses, a loja em Tonvárias alterações. Mas espero um crescimento razoável. Quanto a Tondela, vou deixar passar um ano e fazer uma análise”, promete o gerente.
se praticam os preços mais baratos. E há no mercado uma “guerra de descontos”. Por isso, “quem vier dizer que não faz descontos aos particulares, estará a mentir. Tentamos diferenciar-nos, para que não haja muita confusão. Mas fui para Tondela por causa dos profissionais e não dos particulares. Todos gastam bom dinheiro. E nos particulares haverá até mais margem. Mas quem faz mais volume na fatia do nosso negócio é o cliente profissional. E temos de perceber de que lado em que estamos”, explica. n PROCURA DE QUALIDADE Com 49 anos de vida e mais de 30 de experiência no mercado (onde já trabalhava ainda antes da criação da empresa), Carlos Coelho já assistiu a muitas alterações no setor. “Muda a toda a hora. Mas a grande revolução foi a Internet”, destaca. Por tudo isto, encara o futuro com
dela é já “uma aposta ganha”. Mas Carlos Coelho acredita que ainda é possível “fazer mais”. Até agora, preferiu esperar para ver como reagia o mercado naquela zona. “Não fui com intenção de derreter tudo com preços, como certas casas costumam fazer. Os preços de Tondela são iguais aos de Viseu. Fui para lá porque muitos clientes começaram a pedir-me para ir. Tínhamos melhor preços do que os que lá estavam”, reforça. A segunda loja da Phaarmpeças alcançou a sua própria sustentabilidade. E tem reunidas as condições para evoluir. Tal como a casa-mãe. Mas Carlos Coelho está ciente de que o crescimento não será eterno. Nem sempre com valores tão expressivos como os registados recentemente. “Na TOP 100, fomos a segunda empresa a crescer mais. A margem de 2014 para 2015 não sei se voltaremos a conseguir algum dia. Foram resultado de
n TRUNFO DAS ENTREGAS Carlos Coelho encontra no “cliente um amigo”. No fundo, “nos negócios de pequenas dimensões, isso ainda conta alguma coisa, embora não tanto como antigamente”, reconhece. Para o responsável da Phaarmpeças, é essencial que a atividade funcione para ambos os lados. E sempre se debateu, junto dos seus funcionários (uma equipa de 20 pessoas), para que existisse esse relacionamento. “O património maior de uma empresa são os clientes. Se não os tivermos do nosso lado não existimos”, sublinha. A sua primeira loja trouxe para o distrito de Viseu um serviço inovador. Não existia nenhum outro assim. “Hoje já há”, admite, “mas acredito que, se calhar, não existe nenhuma empresa a fazer aquilo que fazemos: o serviço de entregas. Temos
três pessoas, permanentemente, na rua”. A Phaarmpeças abrange o distrito de Viseu e chega a Coimbra e Guarda, “zonas comuns” e disponibiliza um serviço de entregas na hora num raio de 10 quilómetros. “Mais longe, só em casos muitos pontuais”, reconhece. ✱
Phaarmpeças Gerente Carlos Coelho | Loja 1 Av.ª Tenente Coronel Silva Simões, n. º129 (Viseu) | Telefone 232 410 270 | Loja 2 Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro (Tondela) | Telefone 232 811 060 | Email geral@phaarmpecas.pt | Site www.phaarmpecas.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Atlantic Parts
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Referência nacional › É o maior grupo português de distribuição de peças e acessórios automóvel Formada em 1998, a Atlantic Parts dispõe, hoje, de 28 acionistas e 89 pontos de venda espalhados pelo continente e ilhas. A associação ao Grupo Recalvi originou a RecAtlantic, que, brevemente, lançará no nosso país o RecOficial Service Por: Bruno Castanheira
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oi para inverter a postura do setor nos anos 90, onde a pressão dos fornecedores para atingirem grandes volumes vendas originou uma concorrência desenfreada e uma política imediatista por parte de alguns distribuidores, que decidiram descer, também, um nível e contactar, diretamente, as oficinas, que um grupo de retalhistas portugueses de norte a sul do país se uniu. Conscientes de que não podiam enfrentar a situação isoladamente, juntaram-se, em 1998, para, negociando em conjunto, ganhar um poder aquisitivo semelhante ao dos grandes distribuidores. Por outras palavras, para obter condições de compra competitivas. Foi assim que nasceu a Atlantic Parts (AP), cuja missão é garantir a competitividade e a sobrevivência dos seus associados, através da obtenção de melhores condições de compra pela negociação conjunta dos produtos que comercializam. Como explicou José Alves Pires, diretor-geral da Atlantic Parts, ao Jornal das Oficinas, “no fundo, a ideia foi criar uma central de compras para fazer volume. Em vez de cada retalhista estar a comprar e a negociar de forma isolada, juntaram-se para, fazendo-o em conjunto, obter, Dezembro I 2016
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Com sede na Recta da Granja, Sintra, e delegação em São Pedro de Fins, na zona norte do país, a Atlantic Parts deverá atingir, em 2016, os €8.000.000 de faturação assim, melhores condições”. O propósito que presidiu à criação da Atlantic Parts mantém-se nos dias de hoje. A empresa continua, portanto, fiel aos seus princípios. n CRESCIMENTO SUSTENTADO O percurso da companhia tem-se pautado pelo crescimento. Sustentado.
“Desde que passei a integrar esta estrutura, no início de 2006, a Atlantic Parts tem crescido todos os anos, tem-se valorizado e tem dado melhores condições comerciais”, revelou José Alves Pires. Que acrescentou de seguida: “A empresa cresce, de facto, com volume, com vendas e dá aos seus acionistas, que são, hoje, 28, essen-
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cialmente a valorização dessas compras. Conseguimos valorizar o património, ter mais-valias e entregá-las, de facto, a quem compra. E esta foi a base que esteve na origem da criação da empresa e que, atualmente, se mantém”. Há 11 anos, quando o atual diretor-geral entrou, a Atlantic Parts faturava €4.400.000. Em 2016, muito possivelmente, chegará aos €8.000.000. “E esperamos atingir, rapidamente, os €10.000.000. A associação ao Grupo Recalvi vai permitir-nos alcançar esse patamar. O projeto RecOficial Service vai ser extremamente importante para o nosso crescimento”, realçou José Alves Pires. Com 89 pontos de venda espalhados pelo continente e ilhas, a Atlantic Parts dispõe de 18 colaboradores, entre a sua sede, em Sintra, e a dependência localizada no Porto, cuja área é de 500 m2. Conta com nada menos do que 4.200 m2 de picking e cerca de 30.000 referências em stock entre os dois armazéns. Por razões de ordem estratégica, a Atlantic Parts funciona como uma rede. Está presente em diversos distritos de Portugal, sendo esta cobertura que lhe permite desenvolver negócio. “Hoje, não
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estamos limitados apenas aos acionistas. Nas zonas onde eles existem, podemos ter, também, clientes. E nos locais onde não temos acionistas, podemos angariá-los. Entre acionistas e clientes, dispomos de uma boa cobertura do país”, esclareceu José Alves Pires. E completou o seu raciocínio: “É isto que fazemos há, pelo menos, três anos. A parcela que mais tem crescido é a dos clientes. Nascemos com acionistas, é certo, mas, para crescermos todos, necessitamos de conquistar clientes. Contudo, é um trabalho árduo”. n VASTO PORTEFÓLIO A Atlantic Parts disponibiliza, essencialmente, material de grande rotatividade: peças de manutenção (embraiagens, travões e amortecedores, só para citarmos três exemplos). “Em breve, adicionaremos alternadores e motores de arranque ao nosso portefólio de produtos. A associação ao Grupo Recalvi permite-nos ter acesso a artigos que aumentam o nosso volume. Basicamente, o que não temos é chapa. Não é nossa vocação e, diga-se em abono da verdade, também não dispomos de espaço para ela”, contou José
RecOficial Service será lançado brevemente
Objetivo é chegar às 100 oficinas em 2018 A
RecAtlantic nasceu em dezembro de 2014, sendo detida em 50% pela Atlantic Parts e em 50% pelo Grupo Recalvi. A origem da sua designação deveu-se precisamente à conjugação dos nomes Recalvia e Atlantic. “O intuito foi obter melhores condições, ter uma distribuição ibérica e fazer mais negócios. No caso concreto da Atlantic Parts, o objetivo passou, essencialmente, por ter mais marcas, melhores condições e dar aos clientes um maior portefólio de produtos. E, com base nisso, crescer”, explicou José Alves Pires ao Jornal das Oficinas. Foi precisamente sob o teto da RecAtlantic que foi criado o RecOficial Service, cuja estratégia visa estar cada vez mais próximo do consumidor final. O RecOficial Service, que, em Espanha, arrancou na primavera deste ano e conta já com 12 aderentes, foi apresentado há ano e meio em Madrid. “Trata-se de uma rede de oficinas multimarca que traz associada uma gama de produtos disponibilizados em embalagens próprias. Produtos esses que são auditados para serem certificados como Genuine Parts”, assegurou o diretor-geral da Atlantic Parts, que é, simultaneamente, um dos diretores da RecAtlantic. Segundo revelou, “garantimos que 70% do produto que se encontra dentro dessas caixas é fabricado pela origem. E esta é uma mais-valia. O que mais interessa no projeto RecOficial Service é a criação de uma rede. Mas, para isso, são precisos distribuidores locais. É aqui que entram os nossos acionistas e clientes. Nós apoiamos as oficinas, que passam a ter acesso, por exemplo, a um help desk online, a assistência técnica, a um call center, a uma imagem corporativa de cor azul, a sistemas de diagnóstico e a formação”. Assumindo que o objetivo passa por chegar ao consumidor final através da rede, José Alves Pires esclareceu que “o RecOficial Service não se trata de um produto, mas de um projeto que integra um conceito oficinal e um produto”. A intenção, segundo disse, “é lançar este novo projeto em dezembro de 2016”. Com a cobertura a nível nacional dos 89 pontos de venda, “a intenção é termos, no mínimo, 100 oficinas RecOficial Service. Acreditamos que cada ponto possa ter, pelo menos, uma oficina. Em 2018, queremos atingir esse número”, concluiu.
A filial da zona norte é essencial na estratégia da Atlantic Parts
para todos os nossos clientes e acionistas. Não está acessível ainda ao consumidor final. Esta plataforma, que está centrada na Atlantic Parts, vem consumir e verificar as peças ao nosso armazém de Sintra, até porque já dispúnhamos de uma aplicação ligada ao TecDoc”, explicou José Alves Pires. Que, a concluir, deu conta que a Atlantic Parts dispõe, também, de “acesso ao site do Grupo Recalvi, o que dá possibilidade aos nossos clientes e acionistas, a partir de um determinado volume, de aceder a uma web shop que lhes permite comprar diretamente produtos que possamos não ter na Atlantic Parts”. ✱
Alves Pires ao nosso jornal. Além de comercializar marcas premium, a Atlantic Parts dispõe, também, de outras opções. “No que diz respeito a lubrificantes e filtros, temos marcas próprias. Comet para os lubrificantes e OEM para os filtros. Às quais se pode juntar a Motorcell para as baterias. Dispomos, em algumas linhas de produtos, de marcas que só nós é que distribuímos (Raicon e Intercar, por exemplo)”, disse o diretor-geral. Para, depois, desenvolver: “Normalmente, disponibilizamos uma segunda marca, de forma a equilibrar o mercado. Além de marcas premium, dispomos de outras mais acessíveis. Mas estamos recetivos a receber novas. Tal dependerá sempre do mercado e da estratégia que adotemos. Vamos tentar incluir produtos que não tínhamos. Ter marcas só por ter é que não”. A associação da Atlantic Parts ao Grupo Recalvi, que é 10 vezes maior, deu origem à RecAtlantic, da qual José Alves Pires é um dos diretores. Facto que permitiu à Atlantic Parts ter acesso a novos produtos, chegar a novas marcas e criar condições que não conseguiria sem essa associação. Para mais, “há cerca de ano, criámos uma web shop ligada à TecDoc, que funciona www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Visoparts
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Relações fortes › Criada em 2004, na cidade de Viseu, a Visoparts aposta na qualidade dos produtos e em relações fortes com os parceiros. À imagem da ligação dos semirreboques com os camiões, as suas duas áreas de atividade Por: Jorge Flores
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osé Carlos Oliveira sempre preferiu saber onde colocar os pés. E nem quando, em 2004, criou, sozinho, a Visoparts, em Viseu, fugiu a essa máxima. Contava já com um forte know-how, uma vez que tinha trabalhado durante anos numa outra empresa ligada aos semirreboques. “Tinha a experiência e os conhecimentos e resolvi aventurar-me por conta própria”, conta. Começou com uma pequena loja a pouco mais de 1.000 metros da loja que ocupa hoje. Não foi, contudo, um passo isento de riscos. O país vivia, também nesse ano, uma crise económica e o setor vivia em retração. Mas tudo começou, desde cedo, a fluir. “Tinha falado com os principais clientes para ver como seria o negócio”, recorda o gerente da empresa
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viseense ao Jornal das Oficinas. Pouco tempo depois, já a Visoparts (que ainda teve outro nome por escassos meses) conseguia vender sem stock. O material que chegava já estava vendido”, explica. Nessa fase, já Olga Oliveira, sua esposa, se tinha juntado à empresa. “É o meu braço direito. Trata da parte financeira e costumo dizer que é o Governo da casa”, garante. Seguiu-se o primeiro funcionário, “que ainda está connosco, no balcão”, depois mais um e mais outro. De forma sustentável. Atualmente, a equipa é composta por seis pessoas. E a Visoparts é já uma referência no setor, assumindo-se como um “parceiro de confiança” de oficinas de veículos comerciais e operadores de frotas de camiões, reboques e autocarros a nível nacional.
n APOSTAR NA QUALIDADE O objetivo da Visoparts sempre foi “criar bases para podermos manter-nos durante muitos anos e temos conseguido conservar esse rumo”. Nesse sentido, a empresa começou por trabalhar, antes de mais, a gama dos semirreboques, na qual José Carlos Oliveira era especialista. Mas, com o evoluir das vendas, a empresa começou a “virar-se para o camião”. Porquê? Porque o camião é que puxa o reboque. E fomos por ali fora”, explica o gerente, que considera ter sido fundamental o ato de certificar a empresa. “Para nos distinguir, já na altura, do resto que havia. Senão, éramos mais uma casa. Abrimos portas que, até então, estavam fechadas”, adianta. Para o responsável, nunca será “pelo preço que fazemos a diferença. É o mais errado. Temos de crescer sempre, mas
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com marcas de qualidade. Sempre optámos por estabelecer boas parcerias, que dessem garantias de bom serviço aos clientes”. E vai mais longe. “Podemos ter os melhores clientes do mundo, o melhor produto do mundo, mas se eu não tiver um bom fornecedor por detrás, que me garanta um bom serviço e disponibilidade de material, não fazemos nada. Temos tido muito cuidado na escolha dos parceiros e temos tido alguns frutos nesse sentido”. n SEMIRREBOQUES E CAMIÕES O ex-líbris da Visoparts continua a ser o reboque. “Quem liga, sabe que falamos a mesma linguagem”, garante. Mas há dois anos que os produtos de camião têm começado a impor-se nas vendas da empresa, tendo sido criada uma par-
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ceria com a Diesel Technic. “Garante-nos portefólio e uma enorme diversidade de material. Muito importante. Dá-nos todo o apoio e todas as referências”, sustenta. De forma complementar, a Visoparts tem acrescentado outras linhas aos seus canais de venda, como, por exemplo, as gamas de lubrificantes, chaparia, colisão. “Primeiro, preparamos terreno, obtemos formação e só depois avançamos”, explica José Carlos Oliveira. Os números são a melhor prova de que a estratégia tem resultado. Nos últimos seis meses, a empresa conseguiu aumentar o stock em quase 30%. “É muito importante ter a peça em stock. Para mais, com a agressividade do mercado, hoje. Antigamente, podia ser de um dia para o outro. Hoje, não. No setor de pesados, não. Se o cliente liga e não temos a peça, procura logo outra casa”, refere. Entre particulares, empresas e setor público, a Visoparts tem, hoje, 1.000 clientes, dos quais mais de 300 ativos. Mais números? O ano passado, a empresa não apenas cresceu 6,5% como
figurou no Top 5 das melhores empresas do aftermarket nacional, ocupando a quarta posição. Para o gerente, a distinção é um “grande orgulho, mas, também, uma responsabilidade acrescida. E só foi conseguida, graças à equipa. Tudo malta nova, mas com uma grande vontade de trabalhar”, sublinha. “Para crescermos, temos de fugir um pouco do tradicional. Mas o que fazemos, tentamos que seja da melhor maneira possível. Não passamos por cima de ninguém e não vendemos a qualquer preço. O nosso lema é ‘A liderança faz-se com qualidade”, acrescenta José Carlos Oliveira. Com uma política invulgar no mercado, a empresa procura ter “ideias próprias” qua afastem comparações com a concorrência. Tanto na dimensão, como na
qualidade ou no preço. “Temos vindo a desenvolver um trabalho que vai para além da simples comercialização com fins lucrativos”. A missão, nesse sentido, é colaborar com os clientes e fornecedores, prestando um serviço eficiente na análise de soluções, assistência, informação, qualidade e preço. A Visoparts trabalha, desde o primeiro dia, “com capitais próprios”, motivo de satisfação de José Carlos Oliveira, mas, também, “um esforço grande de gestão”. n MUNDO EM MUDANÇA A Visoparts dispõe de dois comerciais na rua. O perímetro de atuação da empresa vai desde Bragança, Vila Real, até ao Porto. Não vai mais a norte. Para sul, desce até Sintra. Um mapa desenhado
ao longo dos 12 anos da casa. José Carlos Oliveira tem esperança de que, um dia, os clientes paguem por débito direto, “como em tantos países”. Felizmente, assegura, “nunca vendemos a qualquer pessoa. Até nisso fazemos a diferença”. O gerente coloca, frequentemente, a questão: “Para onde vamos?”. A resposta não é fácil. “Não se pode crescer para sempre. O segredo de qualquer negócio é tentar que, no dia que tivermos de descer, que não seja a pique”. Manter o rumo de sucesso obriga a planear o futuro, a preparar as “grandes transformações do mercado”. Na opinião de José Carlos Oliveira, os “próprios camiões estão a sofrer alterações tecnológicas e ambientais. E, isso, vai afetar-nos um
pouco. Temos de repensar um bocadinho o negócio para poder continuar a oferecer soluções aos nossos clientes. Porque a maior das grandes frotas está a comprar ou a adquirir viaturas com contratos de manutenção e serviço. São tudo veículos com as normas exigentes do Euro VI. Nem todas as oficinas vão estar capacitadas para fazer a manutenção destas frotas”, avisa. Como se defenderá a Visoparts? Vamos apostar muito na formação técnico-comercial. Com os nossos parceiros. Ações com clientes, para os fidelizar. Para lhes dar formação e informação, que, por vezes, não têm”, diz José Carlos Oliveira, deixando ainda no ar a possibilidade de, a médio prazo, abrir uma filial da Visoparts. ✱
Visoparts Gerente José Carlos Oliveira | Parque Industrial Coimbrões, Estrada Principal | 3500 - 618 Viseu | Telefone 232 471 427 Fax 232 471 588 | Email zecarlos@visoparts.com | Site www.visoparts.com www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA APL EXPRESSO
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Revolução nas ilhas › No negócio das peças, nos Açores, há um antes e um depois da criação da APL Expresso, em 2003. A empresa de Ponta Delgada estreitou os laços com as oficinas e revolucionou o mercado no arquipélago
n MUDANÇA DE PARADIGMA Em 2007, a APL Expresso mudou o seu paradigma com a entrada na Create Busi-
n POLO DE DISTRIBUIÇÃO O negócio da APL Expresso tem corrido a preceito. “Continuamos a crescer, sustentadamente, o que nos permite elevar a fasquia todos os anos. Mas, principalmente, temos tido novos projetos e objetivos que temos concretizado”, afirma. O último? “Recentemente, inaugurámos um novo polo de distribuição, na Horta. Foi algo que correu muito bem. Começou e acabou conforme o previsto. E como foi todo pensado e esquematizado por nós, deu-nos uma satisfação especial ter corrido tão bem”. A dupla de irmãos tem “vários projetos na gaveta” e muitos deles passam por
ness. “No fundo, foi juntar o útil ao agradável. A APL Expresso era uma pequena empresa à procura de ganhar dimensão, a Create um grupo que estava a crescer no aftermarket e que tinha a ambição de chegar a todo o território nacional. Como nós só fazíamos Açores e a Create não tinha nenhum parceiro a trabalhar essa região, foi o encaixe perfeito”, adianta. “Curiosamente, em termos de anos de existência, as duas empresas tinham a mesma idade: quatro anos”, refere ainda Miguel Lopes. As mudanças foram estruturais. “Transformámos um negócio onde comprávamos, depois de vender, com zero stock,
“novos espaços”. Para Miguel Lopes, “o segredo é a alma do negócio, mas onde sentirmos a necessidade de estar presentes, estaremos prontos para avançar”, garante o administrador da APL Expresso, orgulhoso do trabalho realizado em 13 anos. “Vamos continuar a seguir a nossa estratégia de grupo, focados no cliente, disponibilizando-lhe produtos e soluções que nos permitam ser o seu fornecedor global, com uma oferta cada vez mais completa, diferenciadora e inovadora. Resumindo, investir no negócio do nosso cliente, para que ele cresça. E nós com ele. Foi isto que nos trouxe até aqui”, assegura Miguel Lopes. ✱
Por: Jorge Flores
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ruto da experiência acumulada ao longo de vários anos no mercado das ilhas e da oferta existente no continente. a APL Expresso nasceu em 2003, pelas mãos de Adelino Pedro Lopes, procurando fazer a “ponte” entre as duas realidades. À frente dos destinos da empresa estão, hoje, Miguel Lopes e Vasco Lopes, filhos do fundador. Inicialmente, esta “ponte” começou “a partir de casa e apenas dedicada ao serviço expresso (urgente), mas a ideia resultou até melhor do que o esperado e o crescimento foi imediato, obrigando-o a juntar os filhos ao projeto para lhe dar dimensão estrutural e temporal”, recorda Miguel Lopes ao Jornal das Oficinas. Por outras palavras, a questão geográfica nunca foi um detalhe na história da empresa. “Em 2009, quando abrimos a primeira APL Açores, em Ponta Delgada, o negócio fazia-se ao balcão, sem papéis. A política de preços era a cara do cliente e nenhuma casa de peças entregava nas oficinas”, conta. “Nós viemos abrir essa consciência aos profissionais do setor da reparação. Ao entregarmos-lhes as peças, valorizámos a sua mão de obra, regulámos a política de preços, focámos o negócio nos profissionais e ajudámo-los a crescer. E estes, reconhecidamente, vão-se fidelizando à APL”, afirma, para concluir, de seguida. “Não são palavras minhas, mas se der uma volta pelas oficinas das ilhas, onde estamos presentes
vai ouvir que o negócio das peças teve duas fases, antes e depois da APL”. n HERANÇA DE VALORES A liderança de Miguel Lopes e Vasco Lopes trouxe mais “ousadia” ao projeto iniciado por Adelino Pedro Lopes. Mas que valores herdaram do pai? “Bom, provavelmente, teríamos de escrever todo o
jornal... É uma vida inteira de ensinamentos. Mas sem cair em clichês, certamente que foi ele quem nos ensinou que, o que dizemos hoje, tem de ser o que faremos amanhã, por mais que isso nos custe”, sublinha Miguel Lopes. “Só assim podemos criar relações duradouras e profícuas com clientes, colaboradores e fornecedores. Não me lembro se alguma vez lhe ouvimos estas palavras, mas foi isto que sempre fez, foi assim que aprendemos e tentamos seguir-lhe as pisadas”, reforça. Além do respeito atribuído à “palavra dada”, aquilo que mais distingue a APL Expresso é ainda o facto de dispor de uma “estratégia bem definida” e de manter a
em que esperávamos que os clientes comprassem, feito à distância de milhas, onde o foco era termos o mínimo custo possível, para um modelo de proximidade, focado nas necessidades e rentabilidade dos clientes, procurando sempre a sua fidelização máxima”, explica.
perfeita noção de “onde estamos e para onde queremos ir”, diz. A força que faz a empresa avançar, de resto, tem origem no “grupo, que nos impulsiona para o sucesso”, sublinha.
APL Expresso Administradores Miguel Lopes e Vasco Lopes | Sede Rua Eng.° Eugénio Ataíde da Câmara, 16, 9500 - 681 Ponta Delgada (Açores) | Telefone 296 682 490 | Fax 296 683 216 | Email aplexpresso@aplexpresso.net | Site www.createbusiness.pt Dezembro I 2016
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EMPRESA X-Action distribui marca ABS
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Exclusivo para Portugal › Com o início da distribuição, em exclusivo para Portugal, da marca ABS, a X-Action aumenta o seu portefólio de produtos numa das gamas que regista maior crescimento de vendas no aftermarket Por: João Vieira
Produtos de travagem em alta A gama de produtos de travagem da ABS inclui pastilhas, discos, tambores, pinças, tubos, cabos e fluidos. Relativamente às pastilhas de travão, a marca dispõe de mais de 1.500 referências, que se caracterizam pelo baixo nível de resina fenólica, o que reduz o risco de vitrificação. Os discos de travão, por seu turno, estão disponíveis em mais de 2.000 referências e já respeitam o regulamento ECE-R90.
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ABS dispõe de quase 40 anos de experiência como especialista de componentes de travão, direção, suspensão e kits de rolamentos de roda. Está constantemente a analisar o mercado e a certificar-se de que o seu armazém tem a taxa de rotatividade certa,
pois sabe que a margem de lucro apenas se transforma em lucro real quando o produto é, de facto, vendido. No Salão Automechanika de 2016, a marca apresentou-se com um novo logótipo, identidade e embalagens, mostrando vontade e determinação em inovar e crescer em novos mercados, Dezembro I 2016
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como o português. Jasper Scholten, diretor de vendas da ABS, afirma que “apesar de Portugal ser um mercado pequeno para nós, tem muito potencial para o futuro. E como anteriormente não havia este negócio, só poderemos crescer.” Sobre a gama e qualidade dos produtos,
boa prestação e estamos a crescer. Todos os anos os clientes voltam e gostam do nosso trabalho enquanto distribuidores, o que nos dá confiança na posição que ocupamos no mercado”. Para Filipe Teixeira, sócio-gerente da X-Action, “a ABS representa um grande reforço na nossa gama de produtos ligados à travagem, direção e suspensão. Vamos representar a marca em exclusivo para todo o território nacional e o nosso objetivo é ter distribuidores por zonas, de modo que cada um tenha o seu espaço protegido para comercializar os produtos ABS”, diz. Uma das razões do sucesso da ABS é a alargada gama de automóveis que cobre na Europa: 99,7%. A enorme gama, de mais de 28.000 referências diferentes, abrange quase todas as marcas e modelos de veículos que circulam nas estradas europeias. A informação atualizada das encomendas está disponível permanen-
diz, “todos os meses apresentamos novas referências. Tentamos melhorar a cada ano e procuramos ter uma vasta gama de produtos. É nisso que somos bons. E ao melhorarmos a nossa gama, estamos a ajudar os nossos clientes. As marcas premium enfrentam dificuldades maiores no mercado atual e nós temos tido uma
Destaque ainda merece a gama de pinças recondicionadas, com mais de 2.300 referências, assim como os tambores, que são comercializados com rolamentos pré-instalados. Com a ABS, a X-Action passa a dispor de maior competitividade e oferta superior.
temente online e os pedidos podem ser feitos através de TecCom. A gama completa de produtos pode ser facilmente encontrada em catálogos PDF, que são suportados por uma ampla gama de catálogos digitais, tais como TecDoc, Aldoc, Autocat e o próprio catálogo e loja web. A ABS dispõe de certificação ISO 9001 e a maioria das peças é enviada do armazém central em IJsselstein, Holanda, com uma área útil de mais de 10.000 m2 e um stock superior a 2,2 milhões de peças. ✱
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EMPRESA Maxolit
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Solução profissional › O slogan da Maxolit, “Solução profissional”, diz muito acerca de si própria. Presente no mercado desde 2001, a empresa de Vila Nova de Gaia é especializada em ferramentas e produtos para reparação automóvel. Govoni e Proaxxo são as marcas que comercializa em regime de exclusividade Por: Bruno Castanheira
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uem acompanha a presença da Maxolit nos salões dedicados ao aftermarket e analisa o percurso desta empresa no mercado, sabe bem a importância que ela tem. Especializada na comercialização de ferramentas e produtos para reparação automóvel, a Maxolit nasceu em maio de 2001. Tem apostado, desde sempre, na qualidade dos produtos que comercializa, dispondo, hoje, de um vasto leque de clientes fidelizados e satisfeitos com o serviço prestado. A importância das ferramentas e dos produtos para reparação automóvel é tal, que, sem eles, as intervenções mecânicas jamais se realizariam, por mais qualificados que fossem os técnicos e por melhores que fossem os recursos das oficinas. Administrada por três sócios, a empresa de Vila Nova de Gaia opera no mercado nacional através de vendedores, comissionistas e distribuidores. Em África, mais concretamente em Angola, está presente graças a encomendas esporádicas que recebe, feitas através de distribuidores. n ACOMPANHAMENTO CONSTANTE Se existe característica de que a Maxolit se orgulha, é do constante acompanhamento que faz das principais novidades
do mercado da reparação automóvel, divulgando-as aos clientes através dos seus comerciais que estão em constante formação, da sua presença assídua nos certames do setor e do papel preponderante que desempenham as viaturas de demonstração que tem. Não admira, pois, que esta empresa se apresente como a
solução profissional para as oficinas de automóveis, resolvendo problemas em áreas específicas, como, por exemplo, sincronismo do motor, injetores, velas, reparação de plásticos, refrigeração e ferramentas. “Em 2016, lançámos toda a gama para reparação de plásticos. E os mais recentes produtos foram as ferra-
mentas de sincronismo de motor, de extração de velas e injetores, bem como artigos de limpeza para automóveis”, refere Artur Tomás, diretor comercial da Maxolit. Tendo representação exclusiva das marcas Govoni e Proaxxo, a empresa comercializa, também, KS Tools, Knipex, Loctite, Tereson e Spanjaard, só para citarmos as principais. Com uma estrutura composta por oito colaboradores mais comissionistas, a Maxolit tem uma faturação anual que ronda os €750.000, dispondo de uma carteira de, aproximadamente, 200 clientes ativos. Formação? “É uma das nossas virtudes. Fazemo-la através de uma viatura de demonstração no local e com o patrocínio dos fornecedores nas nossas instalações, por intermédio de técnicos das marcas representadas”, assegura Artur Tomás. E para 2017, quais serão os objetivos da empresa? “Reforçar a força de vendas para darmos resposta ao crescimento do número de clientes que se tem verificado”, desvenda o diretor comercial. Que, a concluir, dá conta que “a Maxolit faz a diferença pela especialização que tem nas ferramentas para automóveis, principalmente no que diz respeito a sincronismo de motor e extração de velas e injetores”. ✱
Maxolit Diretor comercial Artur Tomás | Sede Rua Quinta da Pala Vereda, n.° 39, Gulpilhares, 4405 – 625 Vila Nova de Gaia Telefone 227 538 007 | Fax 227 538 009 | Email geral@maxolit.com | Site www.maxolit.com Dezembro I 2016
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ACONTECIMENTO 1.º Encontro Nacional Técnico Brain Bee
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Foco no diagnóstico › A Hélder Máquinas, em conjunto com a Brain Bee, realizou, no passado dia 19 de novembro, o 1.º Encontro Nacional Técnico. O evento decorreu na Quinta das Acácias, em Rio Maior, e contou com cerca de 400 clientes provenientes de todo o país Por: João Vieira
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ara Santiago Malbran, diretor de vendas da Brain Bee, “o objetivo deste encontro foi reunir todos os clientes utilizadores de aparelhos da marca, para lhes apresentar novidades e dar informação técnica sobre as funções de diagnóstico mais recentes. Também aproveitámos para celebrar os 15 anos da Brain Bee, tantos quantos a parceria que mantemos com a Hélder Máquinas, que é o nosso distribuidor exclusivo desde o início. Para a Brain Bee, é muito importante ter uma comunicação direta com os clientes, para saber as suas necessidades. O mercado evolui muito rápido. Por isso, é fundamental poder transmitir aos clientes Brain Bee, as verdadeiras vantagens e mais-valias dos produtos que comercializamos, os quais ajudam as oficinas a serem mais rentáveis”.
permite às oficinas codificar chaves. Com a ativação da Chave de Desbloqueio do PIN (PUK – Pin Unlock Key), ao utilizar o dispositivo de auto-diagnóstico, a oficina pode realizar a Codificação das Chaves sem ter de obter o Código PIN a partir da rede de concessionários. Graças ao desenvolvimento constante da base de dados específica, a oficina tem, cada vez mais, hipóteses de utilizar esta função com o passar do tempo, garantindo, assim, retorno imediato do investimento. Destaque, também, para o aparelho TPMS (monitorização da pressão dos pneus) BT-TP 1000. É o novo aparelho de diagnóstico wireless da Brain Bee, específico para a gestão, habilitação e
manutenção dos sensores de válvulas presentes nos sistemas TPMS. Prático e conveniente, graças ao suporte da sua vasta base de dados, resulta num instrumento extremamente potente e completo, permitindo um trabalho simples e eficiente, seja a válvula original ou universal (programável). n ATENÇÃO AO CLIENTE A Brain Bee aposta tudo na satisfação do cliente, garantindo que os utilizadores dos aparelhos de diagnóstico tenham oportunidade de tirar o máximo proveito das suas funções, para que as oficinas sejam sempre mais rentáveis. “Ouvimos muito os clientes antes de desenvolver
n PRIORIDADE AO DIAGNÓSTICO O evento teve o foco centralizado no diagnóstico. Como novidades, foi apresentado o banco de dados da Brain Bee, que agora está integrado com o aparelho de diagnóstico B-Touch ST-9000, que permite aos mecânicos consultar rapidamente tudo o que é necessário para fazerem um bom diagnóstico, no menor tempo possível. Outra novidade importante apresentada no encontro foi o cartão PUK, que www.jornaldasoficinas.com
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novos aparelhos de diagnóstico, porque queremos que as nossas soluções gerem benefícios económicos para as oficinas”, afirma Santiago Malbran. Relativamente ao bom resultado de vendas dos produtos Brain Bee no mercado português, o responsável destaca o trabalho da Hélder Máquinas. “Tem uma boa equipa e todos os anos aumenta o número de técnicos. Mantém um crescimento contínuo e tem uma estratégia vencedora. Lançaremos, no próximo ano (2017), três linhas de produtos muito importantes para o mercado português e alavancar ainda mais as vendas. Portugal é um dos mercados mais importantes para a Brain Bee. Por isso, vamos desenvolver soluções específicas para as oficinas portuguesas. Acredito que, com este evento, fica demonstrada a importância que damos à comunicação, relacionamento e proximidade com os clientes”. Hélder Santos, administrador da Hélder Máquinas, fez igualmente um balanço muito positivo do encontro. “Não foi fácil reunir cerca de 400 clientes neste 1.º Encontro Técnico Brain Bee, mas tudo é possível quando há vontade das três partes envolvidas: a fábrica, nós como distribuidores e os nossos clientes. Foi muito importante poderem dialogar com os técnicos da marca, esclarecer dúvidas e conhecer as novidades.” ✱ Dezembro I 2016
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EMPRESA Multipartes
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Com 25.000 referências, das quais 10.000 dizem respeito a material de grande rotatividade, a empresa da cidade do Sado dispõe de cerca de 200 clientes ativos, entre profissionais e particulares. As vendas ao balcão asseguram uma percentagem muito importante do seu negócio (cerca de 30%). A Multipartes concentra-se na comercialização de peças para ligeiros, mas consegue dar resposta aos clientes caso estes pretendam peças para pesados.
Símbolo de confiança
› O felino que caracteriza o símbolo da Multipartes ilustra bem a sua garra e confiança. Fundada há 17 anos, a empresa setubalense, que é, hoje, gerida apenas por José Santos, tem como lema “Qualidade e Serviço”
Por: Bruno Castanheira
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oi num soalheiro dia de outubro que o Jornal das Oficinas se deslocou até à cidade de Setúbal, mais concretamente à Azinhaga Cruz do Peixe. Localizada “paredes-meias” com a Autoestrada do Sul, a Multipartes comemorou, há dias, o seu 17.° Aniversário. Tudo começou a 2 de dezembro de 1999, quando José Santos abriu, pela primeira vez, a porta. Para não mais fechá-la. “Deixei de trabalhar como vendedor numa empresa de peças no dia em que recebi uma proposta da Auto Delta, para formar uma sociedade com Marcelo Silva, filho de Armindo Romão”, recorda ao Jornal das Oficinas. José Santos começou sozinho numa loja de 80 m2. Pouco tempo depois, contratou o seu primeiro colaborador. A partir daí, as coisas foram evoluindo. Até que, há sete anos, a empresa passou a ser, exclusivamente, propriedade sua, uma vez que adquiriu a parte que pertencia à Auto Delta. “Quebrou-se a sociedade mas não a amizade nem a relação comercial. Ainda hoje, somos dos melhores clientes da Auto Delta. E assim pretendemos continuar”, assegura o ge-
n MULTITEC: MARCA PRÓPRIA Com uma estrutura composta por 11 colaboradores, a Multipartes, que opera em todo o distrito de Setúbal (ao Alentejo vai pouco), não abre mão da qualidade. Tanto mais, que o seu lema é “Qualidade e Serviço”. José Santos garante que nunca procurou preço. “Claro que é preciso tê-lo (e temo-lo), mas não é o mais importante”. Onde fazemos a diferença? “Na qualidade e no serviço. Nestas áreas, queremos ser cada vez mais fortes. Dispomos de quatro carrinhas que se encarregam da distribuição. Não temos um horário para as entregas. Se for preciso ir ao cliente três, quatro ou cinco vezes seguidas por dia, vamos”, esclarece o gerente. Além de marcas premium, a Multipartes dispõe de uma marca própria: Multitec. Lançada em 2016, disponibiliza óleos e anticongelantes. Mas, brevemente, passará a incluir, também, componentes de travagem. “Dar a opção ao cliente de ter produtos mais acessíveis mas com qualidade de topo foi a nossa intenção com a criação da Multitec, que provém de fabricantes premium” revela José San-
rente da Multipartes, no tom simpático e frontal que o caracteriza. n DE 80 PARA 1.000 M2 Em julho de 2015, a empresa sadina mudou de instalações. Para umas que têm quase 1.000 m2 de área. “O espaço onde estávamos já nos causava algum transtorno. Tínhamos o material distribuído por garagens. Como nenhum negócio sobrevive se não tiver organização, decidimos mudar”, conta José Santos. No novo espaço, condições não faltam. Além de uma zona de atendimento moderna e personalizada, com os balcões independentes a funcionarem como uma espécie de guichet, as instalações albergam uma sala de formação e uma zona de armazenagem com 400 m2. “Como passámos de um espaço de 80 m2 para um de quase 1.000, existem ainda várias coisas a fazer”, esclarece José Santos. Quais? “Criaremos um refeitório, duplicaremos o espaço de stock, faz parte dos nossos objetivos criar um site com loja de vendas online e teremos um call center”, revela o gerente da Multipartes. 2017 promete, por isso, ser um ano muito atarefado.
tos. “Não somos melhores nem piores do que os outros. Tentamos ser diferentes. E somos. Incluímos no nosso portefólio marcas premium que outros players não têm. Somos distribuidores oficiais da Valeo nas pastilhas e importamos Meyle da fábrica. Alargaremos o nosso portefólio de material elétrico”, conclui. ✱
Multipartes Gerente José Santos | Sede Azinhaga Cruz do Peixe, Armazém H/I, 2910 – 741 Setúbal | Telefone 265 529 630/6 | Fax 265 237 797 | Email santosmultipartes@hotmail.com | Facebook www.facebook.com/Loja.Multipartes.Setubal/ Dezembro I 2016
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EMPRESA MCnur
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À conquista da Europa › A recente loja em Madrid é a porta de entrada da MCnur no mercado europeu, onde pretende dar cartas. Criada há dois anos, a empresa inaugurou, recentemente, um posto de vendas na Maia Por: Jorge Flores
A
mesa de matraquilhos, bem à vista, nas instalações de 1.300 m2, que a MCnur estreou há ano e meio, não servem apenas para disputar torneios, durante o período de almoço. Serve, também, para demonstrar o espírito de união que reina na equipa de 10 pessoas que compõe esta empresa com pouco mais de dois anos. “Este local veio conjugar tudo o que estávamos a precisar. Não tínhamos espaço, estávamos numa sala pequena. E aqui temos tudo. Já fazemos as nossas reparações neste local. Temos espaço para cargas e descargas”, recorda Paulo Mascarenhas ao Jornal das Oficinas. E continua. “Hoje, temos três entregas de material por dia. Antes, nem tínhamos condições para receber o material. Agora, temos condições para embalar, receber as transportadoras e enviar o material para os clientes como deve ser”, sublinha Paulo Mascarenhas. Reconstruir motores é a arte maior da MCnur. “É o que fazemos”, explica o gerente. A empresa tem como parceira uma oficina para as reparações mais complexas e um call center onde realiza as suas vendas. “As coisas têm andado e a confiança dos clientes tem sido importante”, afirma. Paulo Mascarenhas garante que, na
empresa, tudo é medido e analisado. “Fazemos as contas antes. Nada é feito ao acaso. Nos telefonemas, no call center, sabemos se é oficina ou se é particular. Filtramos tudo e ficamos com os dados”.
E o registo tem sido muito positivo. “O mês passado foi o segundo mais forte de sempre. Batemos um novo recorde. Estamos saudáveis no mercado nacional e internacional”, assegura o responsável.
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
n PORTO, MADRID... EUROPA! Além da sede, em São Domingos de Rana (e de uma presença algo “parada” em Angola), a MCnur está a apostar no Porto, onde inaugurará, em breve, uma loja, na Maia. Depois? “No primeiro trimestre, estaremos em Madrid”, avança Paulo Mascarenhas. “Vamos além-fronteiras. Madrid é a porta de entrada na Europa. Para a compra e para a venda”, acrescenta. No Porto, a delegação está pronta e a equipa encontra-se já em formação. “Funcionará com um call center, não terá logística. Tudo sairá diretamente da casa-mãe para os clientes”, diz. O modelo madrileno será semelhante. “Mas terá uma pequena logística. Temos de ter lá algum material”. O objetivo será conquistar o continente europeu. “O mercado português é pequeno. E nós acreditamos no nosso produto. Conseguimos aparecer em Espanha com um produto com dois anos de garantia, que mais ninguém tem. E, isso, é uma mais-valia. Sem limite de quilometragem. O que faz muita diferença. E muitas vezes pelo mesmo preço. Temos ali um espaço para nós. Não tenho nenhuma dúvida que vai ser um sucesso”, afirma. n PRÓXIMOS DOS CLIENTES Paulo Mascarenhas acredita que a “qualidade e a disponibilidade para a resolução de problemas” é o que mais distingue a MCnur da concorrência. “Consegue-se ver quando uma empresa é credível na altura em que acontece um problema. Estamos muito próximos dos clientes”, adianta. Obstáculos? “A concorrência é forte. Temos muitas sucatas a nível nacional e outras empresas nesta área. Onde perdemos mais vendas é na sucata”, refere. Contudo, o “cliente também não pode comparar um produto que compra aqui com um ano de garantia (mesmo no motor usado) e numa sucata com três meses. É diferente. Esse também não é nosso cliente. O nosso cliente não é aquele que quer o produto muito barato ou um problema. O nosso cliente é de gama média, média alta, que procura um produto bom. Mas há mercado para todos”, remata. ✱
MCnur Gerente Paulo Mascarenhas | Sede Rua do Montijo, Lote 6, Trajouce, 2785 - 155 São Domingos de Rana | Telefone 219 364 236 Fax 214 453 461 Email geral@mcnur.com | Site www.mcnur.com Dezembro I 2016
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REPINTURA Novos aparelhos Cromax
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Desempenho imbatível › No início do ano, a Cromax surpreendeu o mercado com o lançamento de um verniz de secagem rápida. Agora, chegou a vez dos aparelhos, que apresentam um desempenho e produtividade sem paralelo Por: João Vieira
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om a presença dos 22 distribuidores nacionais da Cromax, decorreu, no Centro de Treino da Portepim, em Coimbra, a apresentação do mais recente produto da marca: os novos aparelhos PS1081, PS1084 e PS1087 Ultra Performance Energy Surfacer. A Cromax desenvolveu estes aparelhos completamente novos, baseados numa inovadora tecnologia exclusiva e patenteada que utiliza a humidade do ar para acelerar o processo de secagem. Os novos aparelhos secam mais rapidamente do que quaisquer outros aparelhos de secagem ao ar, o que se traduz numa maior produtividade para a oficina. Permitem uma melhoria no processo de preparação. Aplicam-se sem tempos de evaporação, com um excelente desempenho na secagem ao ar. São, também, economizadores de energia, pois não necessitam de calor para secar. Os tempos do processo são visivelmente mais curtos e a eficiência nas oficinas aumenta drasticamente. n PADRÃO DE PRODUTIVIDADE As propriedades de secagem ultrarrápidas permitem um processo mais flexí-
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vel, assim como a poupança energética. Usado em conjunto com os toalhetes de pré-tratamento para metais, resultam num processo ainda mais eficiente, com redução nos tempos de evaporação e menor manuseamento de material e equipamentos. O novo aparelho Ultra Performance Energy Surfacer, com uma secagem ao ar muito rápida, propícia,
Características dos aparelhos PS1081, PS1084 e PS1087 Aplicação sem escorridos, sem tempo de evaporação, até quatro demãos. Excelente desempenho de secagem: pode ser lixado após apenas 20-40 minutos de secagem ao ar. Secagem por infra-vermelhos ou secagem lenta em estufa com tempos mais reduzidos também são possíveis. A flexibilidade nas opções de secagem permite aos pintores otimizar os seus processos individuais de trabalho na oficina, beneficiando de vantagens económicas. Permite a realização de qualquer tipo ou dimensão da reparação. Um aspeto de elevada qualidade, com uma superfície lisa, possibilita uma extraordinária manutenção do brilho após aplicação do acabamento. Rácio de mistura simples 1:1 com ativador para aparelho. Faz parte do conceito ValueShade. ✱
simultaneamente, um brilho e manutenção extraordinários após aplicação do acabamento. Combinando o aparelho Ultra Performance Energy com o verniz Ultra Performance Energy CC6700, aumenta ainda mais a eficiência energética. A utilização destes dois produtos leva os custos energéticos de uma oficina de pintura a um nível ainda mais baixo. ✱
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Portepim no topo da distribuição de tintas automóvel A Portepim é o distribuidor exclusivo para o mercado português da Cromax, marca mãe do Grupo Axalta. Com sede em Coimbra, a empresa reúne em seu torno uma rede de 22 distribuidores, que cobre, na íntegra, todo o território continental e ainda o arquipélago dos Açores. Com um total de 11 colaboradores, a empresa dispõe de quatro técnicos de reconhecida qualidade profissional, que garantem uma assistência adequada e altamente profissional aos produtos comercializados. O centro de treino, com mais de 20 anos de atividade, está, agora, com uma imagem totalmente Cromax e equipado com os mais modernos equipamentos de pré-tratamento de chapa e pintura. Cumpre as suas funções de formar pintores e apoiar nos testes e desenvolvimento de novos produtos. Atualmente, está a ser utilizado regularmente por grupos de pintores. Para além de diversos cursos específicos, o Centro de Treino disponibiliza a sua equipa técnica para resolução de problemas identificados pelos profissionais da repintura automóvel, fazendo essa formação quer em ambiente normal de trabalho, ou seja, na oficina, quer no Centro de Treino. É com natural confiança que a Portepim se afirma como uma empresa preparada para enfrentar os desafios futuros, mantendo como vetor condutor da sua atividade a satisfação total dos clientes. “Queremos prosseguir este percurso de sucesso e, para tal, além da aposta em produtos de qualidade ímpar com a melhor relação de qualidade/preço, sabemos que a aposta terá de continuar a ser em formação contínua dos profissionais da repintura e garantia da melhor assistência aos clientes, através de uma equipa técnico-comercial motivada e altamente profissional”, diz Albertino Santos, administrador da Portepim. ✱
“O novo aparelho da Cromax situa-se a um nível inigualável”, diz Manuel Simões, diretor comercial da Portepim, empresa distribuidora da marca. “De fácil aplicação, sem tempo de evaporação e secagem ao ar muito rápida, o novo aparelho Cromax estabelece novos marcos na produtividade, aumentando o rendimento das oficinas”, sustenta o responsável
Toalhetes de pré-tratamento para metais Os toalhetes de pré-tratamento para metais PS1800 são obrigatórios quando se utilizam os aparelhos Ultra Performance Energy em substratos metálicos. Com base numa química ácida especial, os toalhetes estão prontos a utilizar e permitem uma aplicação simples. São fáceis de utilizar quando comparados com produtos com tempo de vida da mistura limitado, sem necessidade de limpeza de pistolas de pintura e sem desperdício. Promovem uma excelente aderência e proteção contra a corrosão e têm um tempo de evaporação reduzido, quando comparado com os primários convencionais. Um toalhete permite tratar até 2 m2. ✱
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TÉCNICA&SERVIÇO Reparação de danos estruturais em bancada
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Serviço ao milímetro › Para efetuar o desempeno das carroçarias, existem equipamentos modernos e metodologias de trabalho que tornam possível a realização de trabalhos que conjugam rentabilidade e qualidade de reparação
P
ara a construção dos automóveis utilizam-se, fundamentalmente, dois tipos de carroçarias: chassis independente e autoportante. A primeira, usada em veículos todo-o-terreno e veículos industriais, foi, historicamente, a mais utilizada em veículos que necessitavam de uma estrutura que admitisse grande capacidade de carga. Atualmente, impõe-se a carroçaria do
tipo autoportante, usada em todos os ligeiros e SUV, cuja eficiência do ponto de vista do conforto e da segurança provou ser superior às restantes. A configuração destas carroçarias, constituídas por um grande número de peças unidas entre si, pressupõe que, perante um impacto, seja a própria carroçaria que assume a tarefa de absorver a energia gerada. Além do elevado número de elementos e zonas de
A foto ilustra bem a reparação de danos estruturais em bancada Dezembro I 2016
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deformação programada concebidas pelo fabricante, são, também, muitas as peças estruturais suscetíveis de sofrer danos. Para a reparação de danos em peças estruturais, ou para a sua substituição, utilizam-se equipamentos específicos, conhecidos, vulgarmente, como bancadas. Qualquer oficina de reparação de automóveis deve contar com este equipamento para o desempeno de carroçarias (esticador, bancada, com ferramenta auxiliar). A bancada consta, na realidade, de três partes: o banco de trabalho ou bancada, um sistema de estiramento ou conformação e um sistema de medição ou controlo. Em seguida, descreve-se, detalhadamente, cada uma delas. n BANCADA Existem vários tipos, que diferem nas suas características, como a capacidade de carga ou o sistema de acionamento (mecânico ou eletrohidráulico). Não obstante, todos eles estão montados à volta de uma plataforma onde se pode colocar o veículo ou a sua carroçaria, de forma a que, através de um adequado sistema de mordaças, seja possível fixá-lo ao banco, de modo a que não se mova durante a reparação estrutural. Esta plataforma
Minibanco pode ser de diferentes tipos: elevatória, basculante, fixa ou, inclusivamente, ser construída diretamente nas instalações da oficina (bancada de carris), que tem a vantagem de não ocupar espaço adicional. Nos últimos tempos, surgiram pequenas plataformas elevatórias, conhecidas como minibancadas ou minibancos, aptas para as reparações estruturais de danos com uma gravidade reduzida ou média. n SISTEMA DE ESTIRAMENTO Outro dos elementos necessários para
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CESVIMAP www.cesvimap.com
n SISTEMA DE MEDIÇÃO Finalmente, é necessário contar com um sistema de medição e controlo que permita ao operário diagnosticar os danos, conhecer o estado da reparação em cada momento e determinar quando ela está concluída. Além disso, costuma ser o argumento principal para classificar as bancadas, existindo dois grandes grupos: bancadas de controlo positivo e bancadas de medição universal. As bancadas de controlo positivo constam de uma estrutura com a face superior convenientemente retificada e de umas travessas sobre as quais são colocados, de acordo com uma ficha ou esquema de desmontagem, as ferramentas específicas de cada modelo de veículo. Ou seja, neste sistema, o fabricante comercializa, para
Realização de um estiramento
as reparações estruturais, são os sistemas de estiramento, que consistem numa série muito diversificada de ferramentas que o fabricante costuma comercializar associados a um determinado banco. Existem macacos hidráulicos, pneumáticos e mecânicos, torres de esticamento (normalmente pneumáticas e com capacidade para exercer pressões entre três e oito toneladas), destinadas a conformar as peças danificadas do veículo conforme convenha em cada caso. As correntes e, sobretudo, a sua colocação e direção, são importantes para
realizar as ações de esticar e contrair de forma correta. Para unir estes elementos ao veículo existem mordaças de tipos muito diferentes que, ao mesmo tempo que cumprem esta missão, favorecem, em função da sua forma, a distribuição das forças aplicadas. Além do que, anteriormente, foi referido, apresenta-se todo o tipo de acessórios de fixação do veículo ao banco de trabalho, consoante o modelo, além de lingas de segurança e cabrestantes, entre outros acessórios adequados a tipo de trabalho a realizar.
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cada nova plataforma, uma série de ferramentas que servem, unicamente, para o controlo e fixação da mesma, com duas partes diferenciadas, a torre e a cabeça específica para cada ponto a medir, seja cabeça de parafuso ou orifício. Com os sistemas de medição universal, é possível, através de uma única ferramenta, trabalhar com todos os veículos. Atendendo às soluções adotadas pelos diferentes fabricantes de bancadas para tornar possível a medição da carroçaria, os medidores universais podem ser de diferente natureza: w Sistemas mecânicos. Dentro destes sistemas, encontram-se os medidores de calibres, que constam de uma estrutura leve, que costuma ser de alumínio, equi-
Sistemas de medição e controlo das bancadas Sistemas de controlo positivo Sistemas mecânicos Sistemas de medição universais
Sistema de calibres Sistema de ferramenta universal
Sistemas óticos Réguas de nível Refração por raio laser Sistemas eletrónicos
Emissão por ultrassons Braço apalpador com instrumentos
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Bancada de controlo positivo
pada com uma série de carros deslocáveis longitudinal e transversalmente para controlar as cotas da carroçaria. E existem os de ferramentas universais, que se podem considerar uma mistura entre estes sistemas de calibres e os de controlo positivo. Quanto à solidez, à robustez e à forma de efetuar medidas, o de ferramentas universais aproxima-se do sistema de controlo positivo, mas dispõe de umas cabeças que, através da sua combinação, tornam possível a medição de todos os veículos. w Sistemas óticos. São sistemas baseados na utilização de um raio laser para controlar a estrutura, aproveitando a sua propriedade para emitir um feixe de luz completamente plano. Os equipamentos integram um sistema de escalas graduadas, situadas num plano longitudinal e transversal, para permitir o controlo em largura e comprimento. Além disso, existem umas réguas graduadas, que se suspendem em diferentes pontos da carroçaria, para se obter a informação da altura. w Réguas de nível. Herdadas do mercado de veículos industriais pesados, onde têm grande aceitação, as réguas de nível são uma ferramenta de fácil utilização, muito apropriada para realizar simples diagnósticos da carroçaria que esclareçam o reparador sobre a conveniência ou não do trabalho sobre a bancada. Tratam-se de uns jogos de barras autocentráveis, deslocáveis através de uma caixa central, com um pivô na sua parte superior e que, de uma forma simples, disponibilizam dados sobre o eixo de simetria longitudinal da carroçaria e suas alturas em diferentes secções. w Sistemas eletrónicos. Trata-se de equipamentos que, basicamente, utilizam uma determinada tecnologia para recolher dados. Integram, também, um sistema informático que traduz a informação recolhida, de modo a que seja interpretável intuitivamente pelo operário. Dispõem da possibilidade de gerar diversos relatórios em função da referida informação e podem ser utilizados fora da bancada para realizar, por exemplo, um diagnóstico prévio. Em função da tecnologia que utilizam, podemos encontrar vários tipos de medidores, como, por exemplo, os que medem por meio de emissores de ultrassons que fazem uso de uma viga longitudinal coloDezembro I 2016
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cada sob o veículo, ligada, num dos lados, a uma estação informática que recolhe e interpreta dados e, no outro, ligada, através de sondas, ao veículo. Outra modalidade é o braço apalpador, que consta de um carro fixo ou móvel, colocado sob o veículo, mais o braço, deslocável a todos os pontos que seja necessário medir. A informação também é enviada para um
a realizar. Em seguida, descrevem-se todas elas. A primeira consiste numa correta preparação da bancada no seu conjunto, ou seja, verificar se está em perfeito estado de funcionamento e limpeza, assim como colocar as ferramentas de fixação estritamente necessárias. Em seguida, convém desmontar do veículo sinistrado aqueles elementos que possam impedir a colo-
Medidor eletrónico
Sistemas de ferramentas universais equipamento informático. Outro tipo de medidores eletrónicos são os que usam, como meio para conseguir as medidas da carroçaria, a refração de raio laser. Constam de uma estação emissora de raios que gira 360º e de umas réguas ou alvos colocados sob o veículo, que refletem a luz, com aparência de código de barras. Em função da informação relativa aos ângulos de incidência e reflexão, uma estação informática obtém as leituras dos pontos. n REPARAÇÕES ESTRUTURAIS Quando se efetua uma operação estrutural no veículo, são muitas as operações
cação de mordaças ou ferramentas nas peças a reparar, como cantoneiras laterais, guarnições ou, inclusivamente, conjuntos mecânicos. Colocar e fixar o veículo ao banco de trabalho deve ser uma operação simples, mas em função do estado do veículo e das instalações da oficina, pode tornar-se trabalhosa e lenta, implicando uma redução na rentabilidade do trabalho. Convém, portanto, manter a área de reparações estruturais livre de elementos que dificultem a circulação de veículos sinistrados. É necessário realizar, uma vez fixo o veículo, uma medição que proporcione uma ideia do estado da estrutura. Além disso, podem
efetuar-se diversas medições ao longo do processo para continuar convenientemente o curso da reparação. Uma vez obtida uma ideia do alcance dos danos, procede-se ao estiramento da carroçaria, assim como à reparação e substituição das peças que assim o exijam. Após a conformação das peças estruturais danificadas, tem de usar-se de novo o sistema de medição, para se poder verificar se o trabalho realizado foi feito de forma correta e, assim, confirmar, antes de retirar o veículo da bancada, que o processo de trabalho foi concluído de forma satisfatória. Nestes casos, é função do perito estimar o tempo de estiramento. As restantes operações, no entanto, costumam estar agrupadas e o seu tempo é disponibilizado pelo fabricante do veículo, num único tempo ou em vários, incluindo a medição. Em suma, saber que tipo de equipamento para reparações estruturais é o que melhor se adequa às instalações de uma oficina em concreto, bem como conhecer a forma de utilização do mesmo, é uma necessidade para os reparadores, com o objetivo de poderem realizar operações de qualidade. ✱
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TÉCNICA&SERVIÇO Pintura de peças de plástico
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Processos de aplicação de fundos › Neste artigo, descrevem-se os diferentes processos de aplicação de fundos ou pintura de preparação, segundo o estado inicial da peça, deixando-a preparada para a aplicação da pintura de acabamento
O
processo geral de pintura de peças de plástico, tal como o de pintura de peças de chapa, divide-se em pintura de preparação e pintura de acabamento. As tintas de preparação ou fundo têm como objetivo favorecer a aderência entre o substrato e o revestimento de pintura, nivelar a superfície e preparar a mesma para a aplicação das pinturas de acabamento. Em função do estado em que se encontrem as peças de plástico, os processos de preparação apresentam algumas diferenças, distinguindo-se os seguintes estados:
n PEÇA NOVA PRÉ-PREPARADA Trata-se de peças novas às quais foi aplicada, na origem, uma camada de primário-aparelho. O processo de pintura de preparação é o seguinte: 1. Limpeza, sopragem e desengorduramento. Para eliminar poeiras e sujidades que possam ter-se acumulado nas peças durante o armazenamento e transporte, realiza-se uma sopragem e desengorduramento da peça com dissolvente de limpeza e papel ou trapos isentos de fios. Como dissolvente desengordurante, é possível utilizar um produto básico geral, visto que estamos a trabalhar sobre uma Dezembro I 2016
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superfície pintada. 2. Matização do primário-aparelho. Com o objetivo de favorecer a aderência da camada de tinta seguinte, é realizada uma matização com abrasivo tridimensional ou esponjas abrasivas. 3. Limpeza, sopragem e desengorduramento. 4. Mascaramento das zonas necessárias. Se a peça requer uma pintura parcial e a proteção de algum elemento ou parte do mesmo que não deva ser pintado, este
deverá ser coberto com fita de proteção e papel ou plástico de mascaramento. 5. Aplicação da tinta de acabamento. Em princípio, a tinta de acabamento pode ser aplicada diretamente sobre o primário-aparelho de origem após a sua matização, sempre que não seja necessário um fundo com uma tonalidade diferente da do primário para conseguir uma boa cobertura e tonalidade com a tinta de acabamento. Neste caso, é necessário aplicar um aparelho com elastificante
Matização do primário-aparelho com abrasivo ou esponjas abrasivas
ou um específico para plásticos com a tonalidade adequada e através de um processo húmido sobre húmido. n PEÇA NOVA SEM PRIMÁRIO Trata-se de peças novas fornecidas com o plástico em bruto (peça sem primário). O seu processo é o seguinte: 1. Limpeza, sopragem e desengorduramento. Para eliminar poeiras e sujidades que possam ter-se acumulado nas peças durante o armazenamento e transporte, realiza-se uma sopragem e desengorduramento da peça com dissolvente específico para plásticos, já que a sua composição química não deteriora os materiais plásticos e costumam incorporar aditivos antiestáticos. Uma limpeza correta é fundamental para garantir a aderência com o substrato plástico. Pelo que, em alguns casos, dependendo dos agentes de desmoldagem ou aditivos utilizados, é recomendável, em seguida, temperar a peça, submetendo-a a uma hora de secagem a cerca de 60ºC, aproveitando por exemplo, quando na cabina está a ser secada outra peça ou veículo. Este aquecimento favorece a saída de agentes de desmoldagem internos e oclusões de ar que podem originar problemas de
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Colaboração
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Aplicação de aparelho numa peça nova sem preparação aderência e de acabamento. Em seguida, é necessário voltar a realizar a limpeza com dissolvente específico para plásticos e esperar até à completa evaporação. 2. Matização do plástico. Na superfície do plástico a pintar, é realizada uma matização com abrasivo tridimensional ou esponjas abrasivas para favorecer a aderência. 3. Limpeza, sopragem e desengorduramento. Com dissolvente específico para plásticos e papel ou trapos isentos de fios. 4. Mascaramento das zonas necessárias. 5. Aplicação de primário de ancoragem. O primário de ancoragem ou promotor de aderência é aplicado sobre a superfície de plástico a pintar. Em alguns plásticos, como o polietileno (PE) ou polipropileno (PP), devido à sua baixa tensão superficial, considera-se que é necessário realizar um flamejado, com chama oxidante rica em oxigénio, antes da pintura. No entanto, é possível que este processo não seja realizado corretamente, provocando deterioração do material, pelo que, geralmente, é aconselhada a aplicação do primário. 6. Aplicação do aparelho. Aplica-se aparelho acrílico 2K ao qual foi adicionado aditivo elastificante de acordo com a flexibilidade da peça, ou um primário-aparelho 2K específico para plásticos com o qual, geralmente, não é necessária a aplicação prévia de primário de ancoragem nem a adição de elastificante. Quando se tratam de peças novas, é realizada uma aplicação húmido sobre húmido que permita agilizar o processo. 7. Aplicação da pintura de acabamento. n PEÇAS DANIFICADAS Peças que precisam de uma repintura devido a pequenos riscos, perda de brilho e esbatimento, entre outros, nas quais o processo de preparação ou aplicação de fundos é mínimo. No caso de peças sem danos, ou seja, pintura por esbatimento ou recuperação do brilho (peças pintadas), o processo é o seguinte: 1. Limpeza geral. Eliminação, através de água e sabão, do pó e lama que a peça possa conter. 2. Limpeza, sopragem e desengorduramento. Sopragem e desengorduramento da peça com dissolvente de limpeza e
Lixamento de riscos com esponja abrasiva papel ou trapos isentos de fios. Em princípio, não é necessário que o dissolvente de limpeza seja específico para plásticos, já que é aplicado sobre a pintura e não sobre o plástico em bruto. 3. Matização da superfície a repintar. Procede-se à realização de uma matização que proporcione a rugosidade adequada à aplicação da pintura de acabamento. Isto é realizado com abrasivo tridimensional, esponjas abrasivas ou com lixas de granulometria P400 se o acabamento for monocamada ou P500 – P600 para acabamentos bicamada. 4. Limpeza, sopragem e desengorduramento. 5. Mascaramento das zonas necessárias. 6. Aplicação da pintura de acabamento. No caso de peças com riscos, o processo dependerá da profundidade dos mesmos. Possivelmente, será necessário executar os passos descritos para as peças sem danos, ou seja, unicamente a aplicação de pintura de acabamento quando são muito superficiais, ou implicando a aplicação de aparelho elastificado para nivelar a superfície quando são mais profundos. Em peças com riscos muito profundos, ou quando a peça apresenta várias repinturas anteriores, o processo será similar ao de uma peça de plástico reparada, sendo necessário aplicar, também, massa para plásticos. n PEÇAS REPARADAS Peças que precisam de ser repintadas após um processo de reparação que implica, necessariamente, uma repintura, independentemente de se tratar de uma peça de plástico pintada ou por pintar, restituindo o acabamento original da peça. 1. Limpeza geral. Eliminação, através de
água e sabão, do pó e lama que a peça possa conter. 2. Limpeza, sopragem e desengorduramento. Após o processo de reparação da peça de plástico, a superfície sobre a qual se trabalha apresenta zonas de plástico a descoberto. De forma que após a sopragem, é realizado um desengorduramento com dissolvente específico para plásticos nestas zonas, podendo ser utilizado um desengordurante básico geral no resto se a peça estiver pintada. No caso de peças com acabamento texturado, esta limpeza é realizada com ajuda de abrasivo tridimensional. 3. Lixamento dos rebordos. É realizado um lixamento dos rebordos com lixas de granulometria P150-P220, abrasivo tridimensional ou esponjas abrasivas como preparação para a aplicação da massa. 4. Limpeza, sopragem e desengorduramento. Nova sopragem e desengorduramento com dissolvente específico para plásticos e papel ou trapos isentos de fios. 5. Aplicação de primário de ancoragem. Aplicação de primário de ancoragem ou promotor de aderência nas zonas de plástico descoberto para favorecer a aderência da massa sobre o substrato de plástico. Alguns fabricantes indicam que a sua massa para plásticos não requer aplicação prévia deste primário, pois a própria massa apresenta aderência sobre o plástico. Neste caso, não será necessário proceder a este passo. 6. Aplicação e lixamento da massa. Aplica-se uma massa específica para plásticos ou uma massa leve que se adapte à flexibilidade da peça. Após a secagem e endurecimento da massa, procede-se ao lixamento, com lixas de granulometria P180-P240, procurando não provocar muito calor nas zonas circundantes do plástico. Em zonas de difícil acesso,
abrasivas. 8. Limpeza, sopragem e desengorduramento. 9. Mascaramento das zonas necessárias. 10. Aplicação de primário de ancoragem. Nas zonas nas quais se vai aplicar aparelho e tenha restado plástico a descoberto, é necessário aplicar primário de ancoragem. 11. Aplicação do aparelho. Aplica-se um aparelho 2K com aditivo elastificante, de forma a que a flexibilidade da pintura se adapte à da peça. 12. Lixamento do aparelho. Após a secagem completa do aparelho, é realizado o lixamento, começando com lixas de granulometria P360 e, em seguida, com P400 para acabamentos monocamada ou texturado e P500-P600 para acabamentos bicamada. Além do aparelho, realiza-se um lixamento de toda a superfície que deva receber tinta com P400 (monocamada), P500-P600 (bicamada), abrasivos tridimensionais e esponjas abrasivas. 13. Limpeza, sopragem e desengorduramento. 14. Mascaramento das zonas necessárias. 15. Aplicação do acabamento. Estes processos correspondem à pinLixamento da massa
Aplicação de primário de ancoragem é utilizado um abrasivo tridimensional ou uma esponja abrasiva. É possível que seja necessária uma segunda aplicação,. Neste caso, deverão ser repetidos os passos 4, 5 e 6. 7. Matização da superfície a aparelhar. Para garantir a aderência da camada seguinte de pintura e aparelho, é realizada uma matização da superfície circundante da massa e da restante superfície, sobre a qual deva ser aplicado o aparelho, utilizando lixas de granulometria P240-P360, abrasivo tridimensional ou esponjas
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tura de peças flexíveis. No caso de peças de plástico rígidas, como, por exemplo, as de SMC ou poliéster com fibra de vidro, não é necessária a aplicação de primário de ancoragem, já que não apresentam problemas de aderência nem a adição de elastificante ou pinturas flexíveis como massas ou aparelhos, já que se tratam de plásticos rígidos. O processo assemelha-se mais ao de pintura de peças de chapa, exceto pelo facto de não precisar de primários anticorrosivos. ✱ Dezembro I 2016
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Need for Speed Honda Civic Type R GT
› Exuberante, diabólico, terrivelmente eficaz. O Civic Type R é impróprio para cardíacos. Equipado com motor 2.0 VTEC Turbo de 310 cv, diferencial de escorregamento limitado, caixa manual de seis velocidades, travões Brembo e pneus Continental SportContact 6, parece saído do videojogo Need for Speed Por: Bruno Castanheira
F
oi dos mais inebriantes e eficazes automóveis que jamais passou pela redação do Jornal das Oficinas. É um autêntico carro de corrida homologado para circular na via pública. Lançado em 2015, o mais musculado dos Civic é, também, o Type R com o motor mais possante alguma vez fabricado, definindo novos padrões no segmento dos hatchbacks de elevadas performances com tração dianteira. Até porque herda todo o ADN de competição da Honda. É com o batimento cardíaco acelerado que viajamos pelas linhas que se seguem. A adrenalina está, por isso, ao rubro. ■ OBJETO DE CULTO Se existe operação de tuning oficial bem sucedida, é a do Civic Type R. Exuberante sem ser piroso, dá nas vistas a quilómetros de distância. É o centro das atenções onde quer que esteja. Poucos automóveis reúnem tanta mística e desencadeiam tamanha veneração. Pintado Dezembro I 2016
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de branco, uma das cinco cores disponíveis para a carroçaria, ostenta uma asa traseira proeminente, jantes de 19” escuras com rebordo e logótipo vermelhos, luzes diurnas de LED, quatro saídas
de escape integradas no difusor, para-choques desportivos e cavas das rodas alargadas. A grelha dianteira escura, os letterings Type R, as pinças de travagem de cor vermelha, os vidros traseiros escurecidos e as inserções em preto lacado, completam o visual de corrida. O interior é praticamente um cockpit de competição. Os bancos dianteiros oferecem um encaixe perfeito, o volante de três raios tem uma pega ótima e ostenta uma costura vermelha no “ponto zero”, os pedais são em alumínio, o botão que permite ligar/desligar o motor é de cor vermelha, revestimentos em Alcântara não faltam, o punho redondo da alavanca da caixa é em alumínio e o ambiente a bordo é apelativo. Dotado de um espaço de bom nível para ocupantes e bagagem, o habitáculo pauta-se por uma qualidade razoável. Já o posto de condução, é ótimo. E o nível de equipamento bastante apetrechado. E, tratando-se da versão GT, adiciona, face
ao Type R “normal”, Honda Connect Navi com ecrã tátil de 7”, sistema de suporte de máximos, sensores de luz, chuva e estacionamento, avisador de colisão à frente, reconhecimento de sinais de trânsito, avisador de saída de faixa e informação de ângulo morto com monitor de trânsito lateral. Maior exclusividade, só mesmo com os packs vermelho ou carbono. ■ DIABO NO CORPO As prestações explosivas do Civic Type R devem-se, sobretudo, ao motor 2.0 VTEC de 310 cv. Além de dispor de turbocompressor, coletor de admissão em alumínio, tampa das válvulas de cor vermelha e sistema variável de válvulas, este quatro cilindros inclui sistema VTC (permite a sobreposição de um determinado grau no comando das válvulas e controla, de forma precisa, toda uma vasta gama de rotações, de modo a melhorar as respostas e a eficiência), uma válvula eletrónica wastegate (oferece
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MOTOR Tipo 4 cilindros em linha, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1996 86,0x85,9 Diâmetro x curso (mm) Taxa de compressão 9,8:1 310/6500 Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) 400/2500-4500 2 v.e.c., 16 válvulas Distribuição injeção direta de gasolina Alimentação Sobrealimentação turbocompressor + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
dianteira com VSA manual de 6+ma DIREÇÃO
Tipo pinhão e cremalheira sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 12,6 TRAVÕES
É um autêntico carro de corrida homologado para circular na via pública. Com 310 cv, o Honda Civic Type R transpira emoção por todos os poros
maior liberdade de controlo da pressão de indução em relação a uma unidade convencional) e sistema start/stop. Mas há mais: pistões fundidos e balanceiros VTEC em alumínio, bielas forjadas, cambota de baixo peso e injeção direta de gasolina. Com uma estabilidade excelente e uma motricidade fora de série, mesmo à chuva, o Civic Type R tem o diabo no corpo. Para mais, sendo os travões potentes, o comando da caixa preciso, a direção comunicativa e os pneus a escolha certa. Além do que anda (e gasta...), este desportivo surpreende pela capacidade de travagem e pela enorme facilidade com que se deixa controlar. Claro que o diferencial (dianteiro) de escorregamento limitado ajuda, tal como o controlo de
estabilidade, mas não são necessárias “muitas unhas” para se fazer um brilharete ao volante. Depois, no modo +R, altura em que a iluminação dos mostradores passa de branca a vermelha, o motor fica (ainda) mais solícito, a caixa mais curta, a direção mais pesada e estável, a suspensão mais firme e o controlo de estabilidade mais permissivo. Vocacionado para pista, o modo +R torna-se, contudo, algo “desconfortável” na via pública. Já o ecrã i-MID, oferece uma panóplia de informações. Quando o modo +R está ativado, é possível aceder aos menus Type R a partir de quatro ecrãs básicos de informação diretamente ao primeiro ecrã específico Type R. A seleção de um ecrã de performance específico é indicada no mostrador por uma imagem do Type R. No modo +R, é possível visualizar as informações do veículo mesmo com o cronómetro em andamento. Foi com muita pena que devolvemos o Type R n.° 1313. Sim, porque em frente à alavanca da caixa, a placa numerada em alumínio não deixava dúvidas: R-01313. Depois de cinco dias acima das nuvens, voltámos a ter os pés bem assentes na terra. ✱
Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados/ perfurados (350) discos maciços (296) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES
McPherson de duplo eixo Dianteira barra de torção em H Traseira Barra estabilizadora frente/trás sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 270 0-100 km/h (s) 5,7 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 6,1/7,3/9,4 Emissões de CO2 (g/km) 170 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4390/1878/1466 Distância entre eixos (mm) 2605 Largura de vias frente/trás (mm) 1602/1526 Capacidade do depósito (l) 50 Capacidade da mala (l) 477-1214 Peso (kg) 1378 Relação peso/potência (kg/cv) 4,4 8 1/2Jx19” Jantes de série Pneus de série 235/35R19 Pneus teste Continental SportContact 6, 235/35ZR19 91Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
5 anos 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA
1 ano ou 20.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €180 Intervalos 1 ano ou 20.000 km Imposto Único Circulação (IUC) €220,55 €43.280 Preço (s/ despesas) €43.280 Unidade testada www.jornaldasoficinas.com
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Jaguar I-PACE Concept: SUV 100% elétrico Hyundai ix35 Fuel Cell reforçará táxis de Paris A Hyundai entregará mais de 60 unidades do ix35 Fuel Cell à start-up francesa STEP (Sociedade de Táxis Elétricos Parisiense). O memorando do acordo foi assinado no decorrer da abertura da estação de serviço pública de hidrogénio explorada pela Air Liquide, na sede da Hyundai Motor Europe, em Offenbach, na Alemanha. A maior frota de táxis fuel cell do mundo – “Hype” (Elétrico Movido a Hidrogénio) - opera, atualmente, na área metropolitana de Paris com cinco veículos equipados com esta tecnologia, entregues em dezembro de 2015 pela marca sul-coreana. Os 60 novos ix35 Fuel Cell não irão somar-se aos 17.000 táxis que já circulam em Paris. Em vez disso, substituirão motorizações a gasolina e Diesel. Comparativamente aos táxis Diesel, com emissões de CO2 de 135 g/km, numa rodagem anual de 100.000 km, os ix35 Fuel Cell representarão uma poupança de mais de 800 toneladas em emissões de CO2. O equivalente a 200 viagens de ida e volta entre Frankfurt e Nova Iorque. Com uma autonomia que pode chegar aos 594 km, o ix35 Fuel Cell, que dispõe de um motor elétrico com 136 cv, já circula em 12 países europeus (existem, no total, mais de 200 unidades), libertando apenas vapor de água. ✱
Nissan desvendou tecnologia e-POWER A Nissan revelou a primeira aplicação num veículo de produção em série da nova motorização elétrica e-POWER. O modelo eleito foi o Note. É a primeira vez que esta tecnologia está disponível para os consumidores, assinalando um marco significativo na estratégia de Mobilidade Inteligente da Nissan. O sistema e-POWER baseia-se na tecnologia de veículos elétricos aperfeiçoada no modelo LEAF. No entanto, acrescenta um pequeno motor a gasolina para carregar, quando necessário, a bateria, eliminando a necessidade de um carregador externo e oferecendo, simultaneamente, elevado desempenho. O sistema e-POWER conjuga um motor elétrico com um motor a gasolina. Contudo, as rodas do veículo são sempre acionadas unicamente pelo motor elétrico. A alimentação deste motor provém de uma bateria de elevado desempenho, que, por seu turno, é carregada por um compacto grupo propulsor constituído por um gerador elétrico, um inversor e um motor a gasolina. No sistema e-POWER, o motor a gasolina não está ligado às rodas, uma vez que carrega apenas a bateria. E, ao contrário de um veículo totalmente elétrico, a fonte de alimentação tem origem no motor a gasolina e não apenas na energia externa que carrega a bateria. ✱ Dezembro I 2016
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A versão de produção em série será mostrada no final de 2017 e o seu lançamento no mercado está previsto para 2018. Com o I-PACE Concept, a Jaguar cria o seu primeiro modelo elétrico. A apresentação exclusiva deste protótipo, feita em “realidade virtual social”, foi uma novidade mundial, tendo sido, provavelmente, o maior evento em direto de realidade virtual conectada deste género de sempre. O I-PACE Concept é um SUV 100% elétrico de alta performance, com design arrojado para o habitáculo, que conjuga o perfil de um superdesportivo com o desempenho eficaz de uma berlina e a versatilidade de um SUV de cinco lugares. Anunciando uma autonomia superior a 500 km (ciclo NEDC), o I-PACE Concept dispõe de um motor elétrico por eixo, que, em conjunto, oferecem 400 cv de potência e 700 Nm de binário instantâneo. Além de ter tração às quatro rodas, este protótipo, em vez de seguir a configuração tradicional, com a transmissão a estar à frente do motor, apresenta uma distribuição concêntrica, que assegura a máxima eficiência em termos de espaço e contribui, diretamente, para a excelente altura ao solo e amplo espaço interior. Do seu elenco técnico, fazem parte os dispositivos All Surface Progress Control (ASPC) e Adaptive Surface Response (AdSR). Já o carregamento das baterias de iões de Lítio, de 90 kWh (dispõem de refrigeração líquida), promete ser fácil e rápido, uma vez que será possível obter 80% da carga em 90 minutos e 100% em pouco mais de duas horas (carregador de 50 kW). ✱
Volkswagen Golf foi alvo de um upgrade A Volkswagen efetuou uma série de alterações de vulto no Golf, que assinala “o início da maior ofensiva de produto na história marca alemã”, afirmou Herbert Diess, presidente do Conselho de Administração. Tanto mais que, até 2020, a Volkswagen renovará toda a sua oferta. O grande ênfase no Golf foi dado à nova geração dos sistemas de infoentretenimento e conectividade. “Não existe veículo compacto tão inteligente, tão seguro e tão interconectado como o novo Golf”, salientou o responsável. Dotado de uma panóplia de dispositivos de assistência à condução (Front Assist com Pedestrian Monitoring, Traffic Jam Assist e Emergency Assist, só para citarmos alguns exemplos), o Model Year 2017 do Golf inclui, pela primeira vez no segmento dos compactos, funcionalidades de condução autónoma. Mais o controlo por gestos. A combinação de Lane Assist com cruise control adaptativo e Traffic Jam Assist controla o veículo até aos 60 km/h, atuando sobre direção, travões e acelerador. Estas inovações são acompanhadas por um ténue facelift (novos para-choques; novos grupos óticos; novas luzes de halogéneo e de LED; novas jantes) e pela melhoria da família de motores a gasolina, com o novo 1.5 TSI Evo de 150 cv com tecnologia ACT à cabeça. Ao qual se seguirá uma variante BlueMotion de 130 cv, também com ACT. Já o GTI, viu a sua potência aumentar (230 cv na versão “normal”; 245 cv na Performance). E a nova caixa DSG7 substituirá, gradualmente, a DSG6. ✱
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APRESENTAÇÃO
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Seat Leon
Evolução subtil › O Leon chega em janeiro com uma atualização estética muito subtil. A Seat afirma que “alterou muito, para não mudar nada”. O renovado motor 1.6 TDI de 115 cv é um dos principais trunfos de um dos pilares da marca espanhola Por: Jorge Flores
N
em sempre se deve jogar ao ataque. A contenção visual, por vezes, é a melhor das táticas. Nomeadamente, quando se trata de um modelo de sucesso comercial como o Leon, um dos “três grandes pilares” da Seat. Mas, apesar de o design estar “mais escultural, fresco e dinâmico”, segundo nota da imprensa, nesta sua atualização, quatro anos depois de o modelo ter sido apresentado, no Salão de Paris, torna-se muito complicado encontrar alterações dignas de registo. Esse foi o grande desafio dos jornalistas presentes na apresentação internacional do Seat Leon, em Barcelona: quais as diferenças relativamente ao modelo antecessor? Bom, esteticamente, teremos de mencionar a secção dianteira e a sua grelha de maiores dimensões, bem como os faróis que foram alvo de um ligeiro retoque. Já de perfil, o nível Xcellence inclui uns exclusivos frisos cromados nas molduras das janelas, enquanto na restante gama esses frisos destacam-se em preto. Os para-choques dianteiros e traseiros incluem tecnologia LED nos indicadores de mudança de direção e nas luzes de nevoeiro. Por fim, o Seat Leon conhece novas jantes e três cores adicionais: vermelho desire, azul mystery e roxo boheme. No interior, destaque para
a nova consola central, para os novos estofos em todos os acabamentos e para a nova iluminação do habitáculo com emissores de LED. Além disso, a consola central encontra-se, agora, em posição ligeiramente mais elevada e inclui o travão de estacionamento elétrico. ■ HERANÇA ATECA Disponível em carroçarias de três portas (Coupé), cinco portas e carrinha (ST), bem como na forma mais aventureira X-Perience, o Leon exibe alterações mais notórias em termos tecnológicos. A tal ponto que a Seat assume que meteu o “Ateca dentro do Leon”, tais são os sistemas que ambos partilham. Inclui GPS
com um novo ecrã de 8” e uma nova consola central (com toda a conectividade que está presente no Ateca), contemplando um dispositivo de carregamento
Seat Leon 1.6 TDI Style MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 115/3250-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500 Velocidade máxima (km/h) 197 0-100 km/h (s) 9,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €28.109
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sem fios para smartphones e acesso sem chave (para o habitáculo e bagageira), entre muitos outros itens. Os níveis de equipamento são quatro. Além do novo nível Xcellence, mais vocacionado para o conforto, o Leon dispõe das linhas Reference, Style e FR. ■ RENOVAÇÃO DO 1.6 TDI A grande novidade mecânica, entre os motores eleitos para animar o Leon 2017, é o renovado 1.6 TDI, agora com 115 cv e uma caixa manual de cinco velocidades, ao contrário do Ateca, que, com o mesmo bloco, dispõe de uma transmissão manual de seis relações. Decisões. Em todo o caso, a gama começa no propulsor a gasolina 1.0 TSI de 115 cv, seguindo-se-lhe o 1.4 TSI de 150 cv e a variante 1.8 TSI de 180 cv. Entre as propostas Diesel, contam-se o (mencionado) 1.6 TDI de 115 cv, (existe uma versão com 90 cv), bem como dois níveis de potência para o 2.0 TDI: 150 e 184 cv. Caixas DSG de sete velocidades e tração integral 4Drive, são opcionais disponíveis para alguns dos motores. A versão de acesso (1.0 TSI) estará à venda por €23.434, enquanto o 1.6 TDI custará €28.109. As versões mais elitistas serão a 2.0 TDI de 150 cv (€38.298) e X-Perience 1.6 TDI (€31.733). ✱ Dezembro I 2016
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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
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Hyundai Santa Fe 2.2 CRDi 4x2 Aut.
Mercedes-Benz C 250d Cabriolet
VW Beetle 2.0 TDI DSG Dune
Kia Optima Sportswagon 1.7 CRDi TX
Pacote completo
Algodão doce
Dunas, são como divãs...
Fluidez coreana
A versão de topo do Santa Fe aqui está. Dotado do nível Premium e equipado com motor Diesel 2.2 CRDi de 200 cv, associado a tração 4x2 e a caixa automática de seis velocidades, este SUV de sete lugares oferece o pacote completo. No exterior, destaca-se a elegância do design, enaltecido pelas jantes de 19”, barras de tejadilho longitudinais, faróis de Xénon, grelha cromada, indicadores de mudança de direção de LED integradas nos espelhos retrovisores e duas saídas de escape cromadas. Já o habitáculo, oferece um
Branco como o algodão, doce como o mel. Depois da limousine, da carrinha e do coupé, eis o cabrio. Que é, porventura, a variante mais sensual e descomprometida do Classe C. Se a pintura Designo (branco Diamond) obriga ao dispêndio de €1.850, já a irresistível linha de design exterior AMG (€1.550) assenta-lhe que nem uma luva. Principalmente, quando conjugada com as, também opcionais, jantes AMG multiraios de 19” (€950). Pudor, é coisa que este descapotável de quatro lugares não tem, caso contrário não se colocaria em top less em cerca de 20 segundos. Mais elegante com a capota para baixo do que com ela colocada, o C 250d Cabrio testado pelo Jornal das Oficinas seduziu ainda pelo elevado nível de qualidade exibido, pelo posto de condução ótimo e pelo desempenho dinâmico de elevado gabarito. Mesmo sem capota, a rigidez situa-se num nível deveras interessante. Depois, com 204 cv e 500 Nm, o motor Diesel de 2,1 litros, que traz acoplada uma caixa automática de nove velocidades rápida e inteligente, imprime um ritmo que consegue arrancar sorrisos de prazer. Para mais, sendo a suspensão firme, os travões potentes e os pneus ótimos (Pirelli PZero). Os consumos conseguem ser comedidos em
O VW Beetle Dune é um modelo difícil de definir. Com um visual que recorda o antigo e popular Buggy da década de 70, incorpora uns para-choques específicos, bem como alguns detalhes exclusivos, como as cavas das rodas envoltas numa cobertura preta, além das inscrições com o nome “Dune” nas portas. Dado tratar-se de um modelo de aspirações rebeldes, parecendo talhado para as atividades fora das estradas asfaltadas,
A primeira aposta da Kia para o segmento dos grandes familiares impõe a sua presença na estrada. Com umas linhas fluidas, a Optima Sportswagon, aqui ensaiada com o motor 1.7 CRDi de 141 cv, denota uma maturidade poucas vezes exibida por um modelo da marca sul-coreana, nada devendo, em matéria de requinte e de charme, a outras propostas ditas convencionais. Com o nível de equipamento TX, a Kia Optima Sportswagon (€38.432, valor que pode descer para €32.432 ao abrigo de uma campanha) conta com bancos revestidos em tecido e pele, sistema de navegação, câmara de auxílio ao estacionamento, luzes de LED (à frente e atrás), sensores de luz, chuva e pressão dos pneus, além de umas elegantes jantes em liga leve de 18”. O habitáculo, de resto, é espaçoso, versátil e os acabamentos são irrepreensíveis. Refira-se, a propósito, que os bancos são rebatíveis na poupo habitual configuração 40:20:40. O motor que dá alma à Optima Sportswagon, o 1.7 CRDi de 141 cv às 4000 rpm e 340 Nm, cons-
posto de condução correto, amplo espaço, muito equipamento e boa qualidade de construção. Com os sete lugares em uso (sendo a terceira fila de bancos vocacionada para passageiros de estatura baixa), a bagageira é quase simbólica. Aqui, não há milagres. Ou se transportam convenientemente sete pessoas sem bagagem, ou se opta por levar bagagem em detrimento de viajar com “casa cheia”. Já no que à dinâmica diz respeito, o Santa Fe 2.2 CRDi conjuga um bom nível de conforto com uma solidez digna de registo. A suspensão podia dispor de um amortecimento mais firme, é um facto, mas não compromete a agradabilidade da condução. Com 200 cv e 400 Nm, este SUV de grande porte oferece prestações bastante generosas, sendo bastante fácil atingir velocidades proibitivas em autoestrada. Para mais, sendo a caixa automática um bom aliado nestas pequenas prevaricações. Os consumos são comedidos desde que não se abuse do pedal da direita. BC MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 2199 Potência máxima (cv/rpm) 200/3800 Binário máximo (Nm/rpm) 440/1750-2750 Velocidade máxima (km/h) 203 10,3 0-100 km/h (s) Consumo combinado (l/100 km) 6,6 Emissões de CO2 (g/km) 174 Preço €58.003 IUC €220,55 Dezembro I 2016
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todas as circunstâncias. Quanto ao preço, este exemplar só não custa os €59.000 da tabela porque a Mercedes-Benz Portugal decidiu requisitá-lo com nada menos do que... €12.750 de extras! BC
a suspensão é mais elevada do que a do Beetle tradicional e as jantes são em liga leve de 18”. No interior, destaca-se o recurso a cores escuras e a um volante revestido a couro. A música dos GNR diz que as “Dunas” são como divãs, mas, no caso, a dureza da suspensão não chega a ser assim tão confortável quanto isso. Com 150 cv às 3500 rpm, traz acoplado, nesta versão, caixa DSG de seis velocidades. A este Beetle Dune nunca falta energia, tanto nas manobras de aceleração como de recuperação. O mais radical “carocha” da VW está à venda por €39.379, mas a versão ensaiada contemplava €4.800 de opcionais, o que eleva o preço para uns menos simpáticos €44.179. Tal deve-se à presença de pintura metalizada, câmara traseira, volante multifunções, sistema de navegação “Discover Media”, sistema MirrorLink, sistema de som Fender, pacote faróis de Xénon, sensor de ângulo morto com assistente de saída de estacionamento, retrovisores rebatíveis e teto de abrir. JF
MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2143 Potência máxima (cv/rpm) 204/3800 Binário máximo (Nm/rpm) 500/1600-1800 Velocidade máxima (km/h) 243 0-100 km/h (s) 7,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 121 Preço €59.000 IUC €220,55
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 150/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 198 0-100 km/h (s) 9,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 127 Preço €39.379 IUC €220,55
tante entre as 1750 e as 2500 rpm, transita diretamente da berlina, mas foi trabalhado, precisamente, de forma a aumentar a sua potência e binário. Não menos interessante é a garantia exclusiva que a Kia oferece a quem comprar um Optima Sportswagon: sete anos ou 150.000 km. Nota elevada merece, também, a dinâmica. JF MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1685 Potência máxima (cv/rpm) 141/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 10,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,4 Emissões de CO2 (g/km) 113 Preço (sem campanha) €38.432 IUC €124,90
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USO PROFISSIONAL
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Mercedes-Benz Classe X
Pick-up premium › A Mercedes-Benz prometeu e ele aí está, o Classe X Concept, o protótipo da primeira pick-up da marca de Estugarda. E, logo, premium. O objetivo é chegar a um segmento que se tem desenvolvido nos últimos anos, unindo o melhor de dois mundos: trabalho e lazer. Chega em 2017 nas versões de design “powerful adventurer” e “stylish explorer” Por: José Silva
O
mundo das pick-up nunca mais será o mesmo. A Mercedes-Benz mostrou a forma como vai conquistar um pedaço deste segmento com o novo Classe X Concept, o protótipo da primeira pick-up feita de raiz para a marca da estrela. Aquele que é o primeiro construtor de automóveis de luxo a embarcar numa aventura um pouco diferente, aposta num automóvel robusto, com 1,1 toneladas de carga útil e 3,5 toneladas de capacidade de reboque. Os dois veículos recentemente revelados darão origem a apenas um no momento de revelar a versão de produção. Todavia, têm o condão de dar a conhecer os grandes objetivos da marca: apontar ao trabalho e às famílias jovens e mais radicais. Em termos de design, os dois concepts são, contudo, muito idênticos ao modelo final.
des-Benz, por exemplo, proteções inferiores e guarda-lamas revestidos em fibra de carbono. No interior, encontramos mais pormenores em fibra de carbono, superfícies metalizadas e cores vivas. Os acabamentos destacam o carácter premium. Os tapetes de napa negra brilhante e o uso do couro com efeito de fibra de carbono reforçam esta sensação. O segundo protótipo chama-se “stylish explorer”, com o qual a Mercedes-Benz pretende assumir protagonismo na vida urbana. Neste caso, o design é mais im-
portante, com a renovada secção dianteira, que pressupõe uma evolução até para os SUV da marca alemã. A grelha recorda os coupés da marca da estrela. Tem jantes de 22” e um tom de carroçaria que varia com a incidência da luz. No habitáculo da variante “stylish explorer”, merece destaque o couro castanho, que contrasta com napa branca. Existem aplicações de madeira e de alumínio. A componente mecânica ficará a cargo de um motor V6 Diesel, combinado com tração integral (4Matic). É expectável a
existência de uma unidade de quatro cilindros, que também deverá fazer parte da gama. A Mercedes-Benz não revelou qualquer dado relativo à potência e binário dos motores. O sistema de transmissão combina um dispositivo eletrónico de tração com uma caixa de transferências com desmultiplicação para todo-o-terreno e bloqueios dos diferencias central e traseiro. A produção do Classe X para a Europa será efetuada na fábrica da Nissan, em Barcelona. Já a comercialização, deverá arrancar durante o ano de 2017. ✱
■ DUAS VERSÕES DE DESIGN O primeiro concept, responde pelo nome de “powerful adventurer”. Reúne todos os atributos de uma pick-up clássica com a intenção de transmitir robustez. Tem 1,90 m de altura e a sua carroçaria ostenta um porte atlético, graças a detalhes como a grelha dianteira típica dos SUV Mercewww.jornaldasoficinas.com
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Iveco inaugurou primeiro Centro OK Trucks em Portugal No passado dia 8 de outubro, a Iveco inaugurou o seu primeiro Centro OK Trucks em Portugal. Localizado em Matosinhos, distrito do Porto, este novo espaço contou com a presença de Pierre Lahutte, presidente da Iveco S.p.A. e Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, na cerimónia de inauguração, onde esteve, também, o corpo diretivo da Iveco e diversas personalidades de instituições municipais do nosso país. No mesmo dia, foi inaugurada a Iveconde, Oficina Autorizada Iveco, onde estava exposto, entre outros, o novo Stralis XP, apresentado, no passado mês de setembro, no Salão de Hanover (IAA 2016). As instalações da Iveconde estão situadas na Rua do Vilar do Senhor, 295, Lavra, Matosinhos, ocupando uma superfície de 5.000 m2, dos quais 1.200 estão destinados à atividade do pós-venda da marca. A OK Trucks é a nova marca da Iveco dedicada à comercialização de veículos usados da nova geração, com serviços adicionais de garantia, controlo de qualidade e financiamento. O Centro de Matosinhos é o primeiro OK Trucks em Portugal, país onde a marca prevê abrir mais dois espaços. ✱
DAF cumpre 20 anos de integração no Grupo Paccar A DAF atravessa um período de celebração. Cumpre 20 anos de integração no Grupo Paccar, o que, para a história da marca holandesa, representou o início de um processo de crescimento e expansão a nível internacional, em que o próximo grande momento será a inauguração da zona de pintura de cabinas, sendo estas, produzidas, atualmente, na fábrica belga de Westerloo. Esta unidade industrial, com as obras de que está a ser alvo, transformar-se-á numa das mais avançadas e respeitadoras do meio ambiente. Em 1996, quando a DAF passou a fazer parte do Grupo Paccar, a sua quota europeia de camiões era de 9%, número que, no primeiro semestre deste ano, havia subido aos 16%. Nos mercados fora da Europa, a DAF consolidou a sua posição com as filiais na Rússia e na Turquia e inaugurou uma fábrica no Brasil. Faz agora duas décadas que a produção da DAF alcançava as 25 mil unidades anuais, valor que duplicou nos últimos anos, até atingir os 50 mil camiões. ✱
MAN participa no projeto veículo de assistência sem condutor A MAN uniu-se a sete parceiros das áreas da indústria, investigação e administração para desenvolver um protótipo de veículo de assistência sem condutor para ser utilizado em trabalhos na autoestrada, protegendo, assim, os trabalhadores do tráfego. O projeto de investigação ‘aFAS’ e o Instituto Federal de Investigação de Autoestradas (BASt) levaram a cabo uma apresentação no passado dia 28 de outubro. Dois anos depois de o Ministério Federal Alemão de Assuntos Económicos e Energia (BMWi) ter lançado o projeto que se foca na utilização de veículos automatizados sem condutor em áreas de tráfego público. O objetivo do projeto ‘aFAS’ é criar um camião automatizado com sinais de aviso apropriados que possam ser ativados sem motorista. O protótipo será testado em Hessen, nas bermas da autoestrada. A questão da operação sem condutor nesta iniciativa apresenta um desafio significativo para os parceiros do projeto, principalmente devido às exigências no que diz respeito à segurança funcional do veículo e à qualidade da tecnologia. A avaliação do ambiente é efetuada através de sistemas de câmaras e radares, incluindo aparelhos para deteção de objetos, faixas e espaços abertos. A tecnologia do sensor funciona através da transferência sem fios de informação relevante entre veículos de trabalho e veículos de proteção. ✱
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Iveco Stralis NP equipado com motor a GNL para longo curso O Iveco Stralis NP foi um dos protagonistas do lançamento de uma importante campanha, destinada a chamar a atenção para a necessidade de se desenvolverem ações concretas no âmbito das alterações climáticas. A iniciativa foi lançada pela “Initiative Zukunft Erdgas”, associação formada pela indústria de gás alemã, para apoiar e promover o gás natural como fonte de energia amiga do ambiente, sendo um dos mais sólidos pilares das futuras plataformas de abastecimento de energia. Os veículos movidos a gás natural reduzem, consideravelmente, as emissões de CO2 e de partículas. No caso do transporte pesado de mercadorias, o gás natural é, atualmente, a única tecnologia disponível capaz de alcançar o equilíbrio correto entre custos e emissões. A Iveco abriu novos caminhos com o desenvolvimento de uma solução que se baseia no gás na sua forma líquida, o Gás Natural Liquefeito (GNL), o qual ocupa, no máximo, 6% do espaço necessário para armazenar gás natural, aumentando, significativamente, a autonomia. O Iveco Stralis NP, lançado o início de 2016, consiste num camião de longo curso movido a GNL que oferece 400 cv, transmissão automatizada e uma espaçosa cabine Hi-Way. A sua autonomia é de 1.500 km. ✱
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