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Março 2017
ANO XII 3 euros PUBLICAÇÃO COM TIRAGEM AUDITADA
Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
VENDA DE PEÇAS A PARTICULARES
Conflito de interesses Críticas das oficinas Perspetiva dos retalhistas Questões legais P.10 P.16
MOTORTEC
Visita guiada ao certame dedicado ao aftermarket mais importante da Península Ibérica P.24
OBSERVATÓRIO
Veículos autónomos e condutores “obrigados” a conviver P.26
TECNOLOGIA
P.30
REPORTAGEM
Acompanhámos o Seminário Nacional de Revendores Beta, marca representada em Portugal pela Bolas. Uma parceria de sucesso P.74
TÉCNICA
A importância dos vernizes para realçar a cor original do veículo P.80
ENSAIO
O Hyundai IONIQ Hybrid é um sério candidato ao trono ecológico PUB
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O projeto de investigação da nova transmissão Transcend da Jaguar Land Rover é surpreendente
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1927-2017 SKF Portugal 90 anos sempre a rolar
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FOLHA DE SERVIÇO 03
Eventos 2017
EDITORIAL
Um ano em cheio › O Jornal das Oficinas realizará, em 2017, diversos eventos para os profissionais do pós-venda automóvel, com destaque para os Concursos Challenge Oficinas e Melhor Mecatrónico, sem esquecer o Plateau TV e a Conferência Internacional de Pneus, esta última organizada, em conjunto, com a Revista dos Pneus
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om a realização de diversos eventos ao longo do ano, pretendemos dar informação adicional aos profissionais do setor sobre temas importantes do aftermarket. A primeira iniciativa de relevo no nosso calendário de eventos será o Plateau TV, que vai realizar-se durante o Salão expoMECÂNICA, de 7 a 9 abril. Durante os três dias do certame, receberemos, no nosso stand, desta vez transformado num estúdio de televisão, diversos especialistas de várias áreas ligadas ao aftermarket, para debater, ao vivo e a cores, os principais temas do setor. O Challenge Oficinas, por seu turno, é uma competição técnica e de gestão, organizada em parceria com a Polivalor. Trata-se de um concurso único e inovador, que tem como objetivo final escolher a Melhor Oficina de Portugal. Pretende-se fomentar entre as oficinas um espírito competitivo salutar, o trabalho em equipa e a sua criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão. O concurso Melhor Mecatrónico, realizado, pela primeira vez, no ano passado, volta, em 2017, mais forte. Mas com o mesmo conceito e filosofia, tendo como principais objetivos promover a profissão de Mecânico Automóvel na área da mecatrónica e, ao mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem à prova os seus conhecimentos e competências nesta área. Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante na atividade da reparação automóvel e que as oficinas têm de integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e competentes, para poderem responder às exigências atuais e futuras dos automóveis. Relativamente à Conferência Internacional de Pneus, organizada em conjunto com a Revista dos Pneus, será o maior evento nacional dedicado ao comércio e distribuição de pneus para veículos ligeiros e pesados. Durante um dia (25 novembro, no Auditório da FIL, Parque das Nações) várias entidades nacionais e internacionais vão apresentar tendências e soluções para rentabilizar o negócio dos pneus. A fechar esta conferência, iremos ter uma palestra de motivação por
parte de José Luiz Tejon, um dos melhores oradores do Brasil e conceituado profissional das áreas de Marketing, Vendas, Liderança e Motivação. Teremos, por isso, um ano em cheio! Com muitos e bons motivos para participar e aumentar os seus conhecimentos em áreas vitais para o sucesso da sua empresa. Inscreva-se, participe e esteja atento. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
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Edição
AP COMUNICAÇÃO Propriedade – João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede – Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS – 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. – +351 219 288 052/4 | Fax – +351 219 288 053 | Email – geral@apcomunicacao.com
Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com
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João Vieira Diretor
Motortec à vista No dia 15 de março abrem as portas da 14.ª edição do Motortec Automechanika Madrid, o maior salão ibérico dedicado ao aftermarket e um evento de visita obrigatória para todos os operadores do mercado, onde podem conhecer melhor as tendências do setor. Para além de novidades, conferências, apresentações e eventos paralelos, é, também, um momento único de networking para expositores e visitantes. Este ano, o salão apresenta-se com muito boas perspetivas (40.000 m2 de área e 650 expositores), estando confirmada a presença de grandes marcas, como ZF, Bosch, Bilstein, Brembo, Hella, Denso ou Valeo, passando pelos grandes grupos de distribuição e pela participação como expositores de cerca de 20 empresas portuguesas. A presença de organizações e profissionais portugueses na Motortec tem sido (e continua a ser) fundamental para o sucesso da feira, que não teria dimensão ibérica sem a pro-atividade e o interesse dos portugueses pelo evento. A presença lusa no salão traz ao evento um leque alargado de clientes profissionais que trabalham na Península Ibérica a partir de Portugal. São muitas e variadas as ligações entre empresas e profissionais espanhóis e portugueses, assim como multinacionais que gerem o mercado ibérico a partir da sua sede, em Espanha ou em Portugal. A cada dia que passa, são mais os grupos de distribuidores ou redes de oficinas com presença e gestão sob uma perspetiva ibérica. O mercado do pós-venda ibérico torna-se, assim, numa realidade incontornável, havendo cada vez mais empresas que operam em toda a Península. No caso de ir visitar a feira, o evento está de tal maneira segmentado, com tanto detalhe e com uma oferta de produtos e serviços tão completa, que encontrará, certamente, a solução que vai satisfazer a sua necessidade. O Jornal das Oficinas, tal como tem acontecido nas edições anteriores, irá estar presente com um stand em conjunto com a Autopos, nosso parceiro em Espanha. Sexta-feira, dia 17 de março, vamos celebrar o Dia de Portugal e convidamos todos a passar pelo nosso espaço para tomar uma bebida, relaxar e ganhar energias para visitar o salão. ✱ Março I 2017
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Estão abertas as inscrições
Elevar a fasquia é o objetivo › As inscrições para participar no Concurso Challenge Oficinas 2017 já estão abertas. Basta ir ao site do evento, em www.challengeoficinas.pt, inserir os dados da oficina e responder ao questionário online
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e é uma oficina organizada, bem equipada e com recursos humanos competentes e atualizados, convidamo-lo a inscrever-se no Challenge Oficinas 2017, um concurso único e inovador que tem como objetivo final escolher a Melhor Oficina de Portugal. Se a reparação automóvel é o seu foco, então este concurso é para si. Coloque à prova as suas competências e as da sua equipa e demonstre que é a Melhor Oficina de Portugal, perante um júri de especialistas. Com a realização desta iniciativa, pretendemos fomentar entre as oficinas um espírito competitivo salutar, o trabalho em equipa e a sua criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente, gestão oficinal, marketing, peças, receção e técnica. Este concurso vai permitir a cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. No fundo, consiste num processo de autoavaliação, ao mesmo tempo que se trata de uma competição lúdica. Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores para um desafio onde as oficinas têm todo um caminho aberto para evoluir.
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n COMO INSCREVER-SE? A inscrição no Challenge Oficinas é feita online no site do evento: www. challengeoficinas.pt. O processo tem duas fases: l A 1.ª Fase passa pela inscrição da oficina, com indicação da sua denominação, morada, contactos e nomes dos membros da equipa e respetivas áreas de atividade. A 2.ª Fase passa pela acreditação dos membros da equipa através da plataforma online da Polivalor. Os participantes preenchem e submetem o Formulário de Inscrição, usando o seu número de contribuinte como username e password. l
Concluídas estas duas fases, a oficina está apta a participar no concurso e a responder ao questionário. A avaliação das oficinas finalistas será feita com base nas respostas ao questionário e no tempo despendido nas respostas. quem tiver mais respostas corretas e menos tempo despendido na avaliação das competências funcionais, será selecionado. ✱
Perguntas frequentes: Quem pode participar no Challenge Oficinas? Todas as oficinas independentes e de marca, situadas em Portugal Continental e Ilhas. Quantos elementos poderá ter uma equipa? Uma equipa poderá ter entre três e cinco elementos. Posso alterar elementos da minha equipa? Sim, é possível alterar a constituição da equipa até à Final do Concurso. Basta enviar um email a solicitar a substituição ou desistência do(s) elemento(s), facultando a informação detalhada do(s) novo(s), não esquecendo a indicação do nome da equipa e da empresa. A partir de quando posso concorrer ao Challenge Oficinas 2017? As inscrições e respostas ao questionário decorrem de 1 de março a 30 abril. Caso tenha alguma
dúvida, contacte a organização. Tel.: 219 288 052. Ou envie-nos um email: geral@apcomunicacao.com. Qual é o valor da inscrição no Challenge Oficinas? O Challenge Oficinas é gratuito para todas as oficinas portuguesas, situadas no continente e ilhas. Quando e onde será a Final do Challenge Oficinas 2017? A Final do Challenge Oficinas 2017 terá lugar nos dias 2 e 3 de dezembro de 2017, nas instalações da Polivalor, em Camarate, Lisboa. Que prémios serão atribuídos? Serão oferecidos Diplomas de Participação a todas as equipas participantes e troféus aos primeiros classificados. As marcas patrocinadoras do Challenge Oficinas irão, também, oferecer produtos de merchandising a todos os participantes. A oficina vencedora terá um prémio especial atribuído pela organização.
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Para concorrer basta inscrever a sua equipa e responder ao questionário que está online no site www.challengeoficinas.pt
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Chegou a hora de testar os seus conhecimentos
Quem vai a jogo? › Se os automóveis e a mecânica são a sua paixão, então este concurso é para si. Prove o seu talento e demonstre que é o Melhor Mecatrónico de Portugal, perante um júri de especialistas nesta área
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partir deste mês de março, damos início à publicação dos questionários para a seleção dos candidatos ao concurso Melhor Mecatrónico 2017. Acerte nas respostas e habilite-se a ser um dos oito finalistas selecionados. Podem participar neste concurso todos os mecatrónicos que se encontram no ativo, quer trabalhem em oficinas independentes, quer em oficinas de marca. Os interessados devem responder aos cinco questionários que vão ser colocados online no site do Jornal das Oficinas, nos meses de março, abril, maio, junho e julho de 2017. Cada questionário terá 10 questões, tipo teste americano, de resposta única. A seleção dos oito concorrentes finalistas será feita entre os que atingirem maior pontuação e forem mais rápidos no envio das respostas aos cinco questionários que vão ser publicados ao longo dos próximos cinco meses. A Grande Final terá lugar nas instalações da ATEC, localizadas no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 3 e 4 de novembro de 2017. Para responder ao questionário, cujas perguntas publicamos nesta página, é necessário entrar no site do concurso: www.melhormecatronico.pt, preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 10 questões. Este primeiro questionário permanece online até dia 31 de março de 2017. Todos os questionários recebidos até essa data serão avaliados pela organização e apurados os vencedores para a fase seguinte. ✱
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2017
Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt
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Ao desmontar a embraiagem, deve-se ter a precaução de:
a) Marcar a posição do disco em relação
ao veio de saída da caixa de velocidades b) Marcar a posição do disco em relação ao volante do motor c) Marcar a posição dos sincronizadores em relação ao volante do motor d) Marcar a posição do cabo de embraiagem
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Numa jante com a seguinte especificação, a letra “J” indica:
a) O diâmetro interior da jante b) A largura interior da jante c) O perfil do bordo da jante d) O perfil da base de assentamento
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O que entende por “Shimmying”?
no tempo apresentando-se na forma de impulsos
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Em que elemento de uma UCE são armazenados nos parâmetros de trabalho do sistema? a) Andares de saída b) Linha de BUS c) Memória RAM d) Memória ROM
no tempo deferindo a sua amplitude e frequência b) São todos aqueles sinais descontínuos no tempo deferindo a sua amplitude e frequência c) São todos aqueles sinais constantes no tempo comportando-se como “degraus” d) São todos aqueles sinais constantes
extremidades da linha
c) Evitar perturbações nas mensagens emitidas
d) Aumentar a velocidade de transmissão de dados da linha
a) O sistema binário b) O sistema hexadecimal c) O sistema decimal d) O sistema internacional
a) ...microprocessador, controlador e
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a) São todos aqueles sinais constantes
extremidades da linha
b) Anular os efeitos de refração nas
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O que são sinais analógicos?
a) Anular os efeitos de reflexão nas
Sob que princípio de transmissão e intercâmbio de dados trabalha o CAN-Bus?
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ao eixo de direção, o que provoca uma forte vibração da direção c) É o equilíbrio estático das rodas d) Nenhuma das respostas anteriores
Que se consegue com o entrelaçado dos cabos de uma linha CAN-Bus?
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a) É o desgaste lateral dos pneus b) É a oscilação lateral da roda em relação
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Quantos valores de informação se podem transmitir com 3 bits?
a) Três b) Oito c) Seis d) Um
Qual é a unidade básica de informação?
a) Bit/s b) Baudio c) Bit d) Byte
Numa unidade de controlo, o fluxo que segue a informação quando é transmitida uma mensagem CAN-Bus é...
transmissor-recetor b) ...controlador, transmissor-recetor, microprocessador c) ...transmissor-recetor, controlador, microprocessador d) ...controlador, microprocessador, transmissor-recetor
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online, em:
www.melhormecatronico.pt Está ativo de 1 a 31 de março de 2017
Não perca a oportunidade de participar no primeiro concurso de âmbito nacional para eleger o Melhor Mecatrónico 2017. Ponha à prova aquilo que sabe, concorra e ganhe
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soluções para o seu negócio
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EVENTO 08
Plateau TV | expoMECÂNICA | 7 a 9 abril de 2017
Debates e Mesas Redondas para todos
Conhecer a realidade do setor › Este ano, o Jornal das Oficinas vai estar presente no Salão expoMECÂNICA de forma (ainda) mais inovadora, graças ao Plateau TV, localizado na galeria circular, à entrada dos pavilhões da Exponor. Anote na sua agenda os dias dos temas que mais lhe interessam e fique a par das tendências do setor
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om o Plateau TV, pretendemos dar informação relevante aos expositores e visitantes do expoMECÂNICA sobre os temas mais atuais do aftermarket nacional, através de Debates e Mesas Redondas em direto. Durante três dias, ficaremos a saber as opiniões de especialistas em áreas chave do pós-venda automóvel, desde a reparação ao comércio de peças, passando pelo ambiente, formação de jovens e garantias. ✱
PROGRAMA
Visite o stand do Jornal das Oficinas e assista ao Plateau TV durante o Salão expoMECÂNICA
7 ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA
8 DE ABRIL DE 2017, SÁBADO
9 DE ABRIL 2017, DOMINGO
11h00 – 12h00 - DEBATE Qual a importância da formação para a evolução do setor oficinal? l Profissões com futuro no pós-venda automóvel l Análise dos cursos de formação automóvel existentes em Portugal l As melhores saídas profissionais l Formação para veículos híbridos e elétricos l Como irá a telemática influenciar a formação automóvel l Formação para mecânicos no ativo
11h00 – 12h00 - DEBATE Serão as devoluções de peças e as garantias duas preocupações? l As reclamações mais usuais no pós-venda automóvel l Garantias nas vendas entre empresas l Responsabilidade da empresa que vende as peças l Direitos da oficina perante o vendedor e o fabricante l Regime legal da devolução de peças nas vendas a empresas e a consumidores (Lei 144/2015) l Vantagens da mediação pelo CASA
11h00 – 12h00 - DEBATE Será a reparação de peças técnicas um mercado só para especialistas? l Tipo de serviço de reparação de peças técnicas l Poupança de custos, material e energia l Gestão de stock das peças de substituição l Recondicionamento das peças l Avaliação da qualidade do core que recebem l Certificação e normas de qualidade l O que vai mudar no negócio de reparação de peças técnicas
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8 DE ABRIL DE 2017, SÁBADO
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16h00 – 17H00 - MESA REDONDA Que mudanças enfrenta a distribuição de peças aftermarket? l Desafios e oportunidades para a distribuição de peças l Análise dos diversos conceitos de distribuição de peças l Políticas de PVP do mercado português l Tendência da concentração do negócio l A diminuição das margens nas peças l Acesso à informação técnica dos veículos
16h00 – 17h00 - MESA REDONDA Que alterações trarão os veículos comunicantes para as oficinas? l Veículos comunicantes e o seu impacto no aftermarket l Como as oficinas devem adaptar-se às novas tecnologias l Quem vai beneficiar do negócio ligado à manutenção dos veículos comunicantes l Oportunidades criadas pela conectividade do automóvel l A telemática e o acesso das oficinas à informação técnica l Os clientes tecnológicos e os novos hábitos na relação com as oficinas
15h00 – 16h00 - MESA REDONDA Haverá futuro no setor sem ambiente? l Emissões de gases de escape l Famílias de resíduos recicláveis produzidos nas oficinas l Montante das coimas l Obrigações ambientais das empresas l Controlo dos prazos e validade da documentação ambiental obrigatória l Como constituir uma garantia financeira
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DESTAQUE 10
Venda de peças a particulares
Conflito de interesses › As peças balançam entre um conflito de interesses. De um lado, as oficinas queixam-se das casas de peças venderem a particulares com descontos iguais aos dos profissionais. Do outro, as casas especializadas, que acusam as oficinas de não respeitar a cadeia de valor e comprar diretamente aos distribuidores Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores
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tema é delicado e polémico. De um lado, estão as oficinas, que se queixam que as casas de peças, ao venderem a particulares, muitas vezes até com o mesmo desconto que fazem a profissionais, estão, com isso, a promover a economia paralela e a fomentar a continuidade dos “biscateiros”. Do outro, estão as casas de peças, que afirmam que as oficinas, ao comprarem diretamente aos distribuidores, não respeitam a cadeia de valor, além de, por vezes, cobrarem valores exorbitantes pela peça ao consumidor. E ainda existe outra realidade: a venda de peças online
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feita por distribuidores no anonimato. A venda de peças auto a particulares é um enredo complexo e com vários “componentes soltos”. Entre os players do mercado, também há de tudo. Quem prefira manter-se em silêncio. E quem opte por falar. Como é disso exemplo o email que chegou à redação do Jornal das Oficinas na tarde do dia 15 de dezembro de 2016. Vinha da Solving, oficina multimarca, localizada em São João da Madeira, especializada na manutenção e reparação de automóveis premium. Em género de desabafo, relatava o “drama” que as oficinas
começam a enfrentar no seu dia a dia: o cliente trazer as peças. Visão que, de resto, é partilhada por inúmeras oficinas existentes de norte a sul do país, sem esquecer as ilhas. O tema, ainda que não seja novo, é delicado e tem gerado polémica. Decidimos, por isso, aceitar o desafio proposto pela Solving e, nestas páginas, abordamos a venda de peças a particulares. Mais uma prova de que o nosso jornal dá voz às oficinas e está atento às suas reais preocupações. Uma visão própria e destemida de uma oficina, é certo, mas que dá voz a um sentimento generalizado de muitas outras.
n O LADO DAS OFICINAS Diogo Pinho, CEO e responsável pelo Departamento Técnico da Solving, não se esconde atrás das palavras quando questionado sobre os prejuízos que a venda de peças a particulares traz para o negócio. “Prejudica a todos”, começa por afirmar. “A venda de peças e afins a particulares alimenta a economia paralela, permitindo aos ‘biscateiros’ adquirirem as peças que necessitam. Por outro lado, os particulares, na maioria dos casos, recorrem a esse mercado para a montagem e aplicação das peças”, lamenta. Além disso, acrescenta, incentiva o “faça você
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mesmo”. O responsável da oficina dá um exemplo. “Já chegaram veículos à nossa oficina (de reboque) devido a tentativas falhadas na montagem de componentes de travagem. Isto põe em causa a segurança de todos. Toda a política ambiental e de gestão de resíduos é, logo, posta em causa. Já no ato de venda da peça. Os custos associados à gestão de resíduos, risco de coimas e o espaço ocupado na oficina, torna o jogo muito desigual”, sublinha. Diogo Pinho acredita que o retalho, a distribuição e os fabricantes são igualmente prejudicados por via das garantias. “Erros de montagem, falta de ferramentas específicas, falta de conhecimento e défice de formação põem em causa a durabilidade, fiabilidade e confiabilidade do melhor produto. As casas de peças não perderiam mercado, venderiam o mesmo, mas apenas a oficinas legais. Esta medida permitiria regular um pouco o mercado”, diz. Segundo a mesma fonte, esta situação contribui para alimentar a pirataria, na medida em que “depois de substituir o óleo, é necessário repor o serviço. Para substituir as pastilhas de travão, é necessário recolher as pinças via equipamento de diagnóstico. Para substituir uma bateria, é necessário codificá-la e adaptá-la”, conta. E remata. “Particulares e ‘biscateiros’ recorrem a sites e redes sociais para comprarem equipamentos que permitam realizar estas tarefas por menos de €200”. n AMEAÇA ONLINE No caso da venda de peças online, o caso não muda muito de figura. “Atualmente, os clientes pesquisam pelas peças ao mesmo tempo que as oficinas elaboram os orçamentos. Já surgiram casos de clientes que reclamavam, por exemplo, €60 de diferença num braço de suspensão de um fabricante premium face ao PVP da tabela deste. Baterias, é um escândalo, com PVP inferiores aos vendidos pelas casas de
peças tradicionais”, relata Diogo Pinho. No seu entender, este tipo de comércio “alimenta tudo o que relatamos anteriormente e destrói a margem das oficinas aplicada à peça. O consumidor português não está habituado, culturalmente, a pagar um diagnóstico especializado, mão de obra altamente qualificada, experiência e competência”, acusa. “Pessoalmente, ficaria satisfeito se o mercado me permitisse vender apenas mão de obra a um preço
“A venda de peças a particulares alimenta a economia paralela, permitindo aos ‘biscateiros’ adquirirem as peças que necessitam” justo, abdicando do tempo de pesquisa de peças, elaboração de orçamentos, garantias e afins. Em alguns casos, já compensa às oficinas adquirirem alguns produtos (como lubrificantes e anticongelantes) por este canal de vendas”. Não raras vezes, as oficinas deparam-se com um cliente particular que traz as suas próprias peças para aplicar no veículo. Na Solving, não é exceção. “Todos lidamos com estas situações. O mais complicado é quando os clientes fiéis aderem ‘à moda’. Os clientes de primeira vez, por norma, não são aceiteis, exceto se concordarem com o valor de serviço que apresentamos para a reparação. Nestes casos, somos abertos com o cliente e explicamos que as regras tradicionais se alteram. No caso de erros ligados às peças, por exemplo, na identificação destas, os custos de ‘retrabalhos’ são totalmente debitados ao cliente”, explica. A política de garantias de mão de obra está de acordo com a lei em vigor. “Resumindo, analisamos cada caso e se ambas as partes ficarem satisfeitas, avançamos para a reparação. Se rejeitarmos às cegas todos os serviços, estamos a alimentar a concorrência e a economia paralela. A nossa forma de estar no mercado, de entregar valor e o nosso público-alvo estão bem definidas, não aceitamos serviços só para ter a oficina cheia. Ter a oficina
cheia nem sempre significa lucro e rentabilidade. Sabemos que existe sempre quem esteja disposto a fazer o serviço mais barato. Como costumo dizer, ‘nem tudo o que parece é ou funciona como se fosse’, as oficinas são todas diferentes e nós somos isso mesmo… diferentes!”, assegura Diogo Pinho. “Dividimos dois grupos distintos: particulares e profissionais. Não aceitamos peças usadas por parte de particulares. Um dos nossos segmentos de serviço é a Consultoria Técnica para Profissionais (oficinas, stands) e, para estes, já somos mais flexíveis. Mas já existiram casos que recusámos continuar com a reparação. O profissional paga o diagnóstico realizado e depois tenta resolver o problema “à sua maneira’”, refere a mesma fonte ao nosso jornal. n PROBLEMA DAS GARANTIAS Cumpre colocar a questão. E no caso das garantias e reclamações? A situação torna-se mais delicada pelo facto de o
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cliente aparecer com a peça depois de a ter comprado a nível particular em vez de tê-la via oficina? “Todas as questões e detalhes ligados à garantia da peça são da responsabilidade exclusiva do cliente. Acredito que, no futuro, o consumidor particular irá a deparar-se com as dores de cabeça, custos e implicações ligadas à compra da peça diretamente. Excluímos qualquer tipo de responsabilidade devido à incompatibilidade, falhas de funcionamento ou danos decorrentes na viatura e/ ou em pessoas. Muitas pessoas já tiveram más experiências e a maioria não sabe como lida ou agir num processo de garantia”, adianta. De resto, “a garantia do serviço é sempre assegurada de acordo com a lei em vigor. Para nós, o serviço e o aconselhamento são um competência sem igual. Nos casos de peças de qualidade duvidosa, alertamos o cliente para os riscos associados. Desta forma, também salvaguardamos a nossa posição e a relação com o cliente”, refere Diogo Pinho.
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DESTAQUE Venda de peças a particulares
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Na opinião do responsável, a forma de lidar com esta situação passaria por “limitar e impedir o acesso a todas as pessoas que não tenham CAE de atividade e licenciamento para exercer o seu negócio. Todos ganhavam. Uns de forma tangível e mensurável, outros de forma intangível. Realizar campanhas de sensibilização que relatem estes temas controversos, mas que são catalisadores da mudança de paradigmas e mentalidades”. Mais: “Os veículos mudaram e os costumes mantêm-se. Em Espanha, existe uma forte perseguição às oficinas ilegais. Porque não uma grande reportagem depois do jornal da noite?”, conta. “Porque não outdoors de sensibilização à segurança rodoviária que alerte o cliente para uma manutenção que respeite o padrão de fábrica? Criar uma legislação eficaz e fiscalização real, que punisse os profissionais que laboram depois “das 18h. Basta entrar numa casa de peças depois das 18h para encontrá-los. Muitos já usufruem da entrega das peças em casa. Depois das 18h, as casas de peças ganham ‘nova’ vida”.
n QUESTÃO CULTURAL Não será esta mais uma questão cultural e de bom senso do que de legislação e regulação da atividade, mesmo admitindo que uma situação poderá levar à outra?
Diogo Pinho, CEO e responsável pelo Departamento Técnico da Solving, não tem “medo” de dar a cara na abordagem ao tema da venda de peças a particulares
“Sem dúvida, nós encontramos uma ferramenta de comunicação que tem como um dos objetivos informar o consumidor e despertar mentalidades. Criamos a Solving TV, um Canal no YouTube, onde abordamos estas questões. Explicamos a diferença entre fazer as coisas bem feitas, um “top service” que respeita os requisitos e padrões de fábrica. As pessoas vivem iludidas. A esmagadora maioria nem sequer dispõe do mínimo conhecimento para a compra de componentes e lubrificantes, entre outros. Guiam-se pela opinião de grupos nas redes sociais e fóruns, independentemente dos mitos e má informação que os mesmos originam”, afirma. Na Solving, “quando detetamos uma situação destas, derrubamos logo os mitos e tentamos trazer o consumidor para a realidade, informando-o sobre o outro lado que o olho nu não vê nem a sabedoria popular conhece. Estamos na vanguarda da técnica, o que nos deixa muito confortáveis para abordar este tipo de situações”, reforça ainda o responsável, que lamenta os resultados “não satisfatórios, na prática, no contexto real” realizados pelas
Centro de Arbitragem do Sector Automóvel
Dirimir litígios
O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA) tem competência para dirimir litígios decorrentes da compra e venda de peças e componentes a aplicar em veículos. O Jornal das Oficinas foi ouvir Sara Mendes, diretora desta entidade
O
CASA (Centro de Arbitragem do Sector Automóvel) é uma entidade autorizada pelo Ministério da Justiça, que já funciona há mais de 22 anos e que procura auxiliar as empresas e os clientes a resolverem os litígios neste setor. Dispõe de um corpo de juristas que presta informação jurídica gratuita a empresas e consumidores, quer por telefone quer por escrito, bastando, para tal, enviar um pedido através do site www.arbitragemauto.pt (onde também existe uma área especialmente dedicada às empresas do setor) ou na página de Facebook (facebook.com/aavlsa). Contactada pelo Jornal das Oficinas, Sara Mendes, diretora do CASA, esclarece que “nos casos em que existe conflito instalado, o centro disponibiliza um serviço de mediação, igualmente gratuito, que, através de mediadores inscritos nas listas do Ministério da Justiça, auxiliam empresas e clientes a encontrarem uma solução para o problema”. Segundo diz, “é de realçar o facto de os acordos obtidos na mediação terem força executiva, ou seja, se alguma das partes não cumprir as obrigações assumidas, a outra pode executar o acordo em tribunal”. Nos casos em que não é possível chegar a acordo, o CASA tem um tribunal arbitral, que é o único tribunal especializado no setor automóvel em Portugal, com custos muito mais reduzidos face aos tribunais judiciais, estando obrigado a decidir os casos no prazo de 90 dias Março I 2017
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e cujas decisões têm o mesmo valor do que as dos tribunais judiciais. O tribunal desloca-se ao local de residência das partes. O CASA disponibiliza ainda a possibilidade de obtenção de peritagens através do CEPRA, para os processos que sejam levados a tribunal arbitral. n LEI EXISTE E É EXPLÍCITA Existirá legislação específica para regular a venda de peças? De acordo com a diretora do CASA, “a venda de peças a consumidores é regulada pela chamada “Lei das Garantias”, o DL n.° 67/2003, de 8 de abril, alterado pelo DL n.° 84/2008, de 21 de maio. É uma legislação que se aplica às vendas feitas por empresas a consumi-
dores (diretamente), mas, também, às vendas feitas por empresas a outras empresas que as aplicam em veículos de consumidores (o caso em que uma oficina compra uma peça a um distribuidor ou retalhista para colocar no veículo de um cliente, que o utiliza para fins particulares)”. A garantia que a lei confere aos consumidores é a mesma, quer o consumidor compre a peça diretamente à empresa, quer a obtenha através de uma reparação, em que o reparador a comprou e aplicou no âmbito da reparação. A garantia é de dois anos na venda ou colocação de peças novas. No caso da venda ou aplicação de peças usadas, esse prazo pode ser reduzido para um ano, mas implica sempre o acordo do consumidor. “Em termos práticos, as situações em que o cliente compra a peça diretamente e a leva à oficina para ser colocada na reparação, pode levantar problemas acrescidos aos consumidores, porque, nesse caso, a oficina não tem responsabilidade relativamente à qualidade da peça nem responde pela garantia da mesma”, explica Sara Mendes. Nessa situação, “o consumidor terá de reclamar diretamente junto do vendedor da peça relativamente a qualquer questão relacionada com a peça, incluindo os defeitos de fabrico, enquanto a oficina apenas responde pela qualidade da reparação. Muitas vezes, não é fácil perceber se o problema que o veículo
apresenta resulta da colocação de uma peça defeituosa ou de uma má aplicação”, acrescenta. Portanto, “o consumidor pode estar, potencialmente, perante duas entidades responsáveis – o vendedor das peças ou a oficina – sem saber a quem se dirigir para reclamar do problema do seu veículo. Ao passo que se fizer a reparação com peças colocadas e adquiridas pela oficina, apenas existe uma entidade responsável: a oficina. Neste caso, se a peça for defeituosa, caberá à oficina procurar resolver os problemas da garantia diretamente com o vendedor da peça”, alerta a diretora do CASA. O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel tem recebido vários pedidos relacionados com a venda de peças. E que abrangem as duas situações. Nos casos em que os consumidores compraram as peças diretamente às empresas em lojas físicas ou online e nas situações em que os consumidores compraram as peças que, depois, entregaram à oficina para esta a colocar, no âmbito de uma reparação que, afinal, apresenta problemas. “Mais recentemente, têm surgido vários pedidos de informação por parte de oficinas, que pretendem saber como podem resolver problemas de peças que adquiriram para colocar em reparações e em que se colocam questões relacionadas com a qualidade das peças compradas para o efeito”, conclui Sara Mendes.
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associações neste sentido. Relativamente ao CASA (ver caixa, nestas páginas), da qual a Solving é aderente, Diogo Pinho reconhece que nunca necessitou de recorrer ao seu apoio para mediar algum conflito. “No entanto, já abordamos o CASA e sabemos que muitas oficinas se queixam, relatando o desconforto e os danos que a venda de peças
“Se as casas de peças assumirem, publicamente, que não as vendem a particulares, tal será prejudicial para o seu negócio” a qualquer um lhes traz. Nesse contacto, também incluímos os hipermercados, que criam uma concorrência desleal na gestão de resíduos e nos custos ligados a esta área. A resposta que nos foi dada é que esta matéria é da competência da Associação Portuguesa do Ambiente (APA)”, adianta. n ECONOMIA PARALELA A venda de peças a particulares está ainda umbilicalmente ligada à economia paralela. “Essa é a principal razão para aceitarmos alguns casos que chegam até nós. Muitos ‘biscateiros’ trabalham em concessionários e oficinas independentes. Alguns, depois das 18h, têm mais serviço do que o próprio concessionário e oficina, atraindo clientes para casa através do preço e da ‘camisola que vestem’. Todos sabem onde encontrá-los e o acesso é fácil, embora, as entidades fiscalizadoras digam que não e apelem à denúncia”, critica Diogo Pinho. E continua. “Existem grupos de ‘biscateiros’ dentro dos concessionários. Todos conhecemos casos de oficinas que abriram portas com um mecânico, um eletricista, um ‘chapeiro’ ou um pintor de um determinado concessionário. Essas oficinas
não nasceram do zero, fizeram mercado depois das 18h, durante anos. A maioria dos concessionários pouco faz para travar esta corrente. O consumidor vê isto como uma oportunidade para aceder ao serviço feito pelo mesmo profissional do concessionário e acredita sempre que a qualidade do serviço é a mesma e o preço será muito inferior”, afirma. Diogo Pinho também já se deparou com situações em que a diferença de preços não é “assim tão grande” ou é até “mais cara do que nas oficinas independentes. Quanto à qualidade, existe de tudo. Conforme conclui, “é por esta razão, que existem bons e maus concessionários oficiais e boas e más oficinas independentes. Como costumo dizer, ‘são as pessoas que dão vida ao serviço’. Alguns consumidores privilegiam o ‘biscateiro’ do concessionário em detrimento
de outras ofertas. Uma prova de que as pessoas vivem iludidas é que, ao recorrerem a este tipo de serviços, não pagarão IVA pelo serviço de mão de obra nem o respetivo IVA das peças”. n E O LADO DAS CASAS DE PEÇAS? Cada polémica tem, pelo menos, dois lados. O Jornal das Oficinas tentou chegar à fala com várias casas de peças, para saber qual a sua opinião sobre o assunto. Mas todas as empresas contactadas optaram por não dar a cara. Da recolha de várias opiniões do setor, é fácil concluir que, também do seu lado, há matéria para ponderação. Nomeadamente, quando referem que “as oficinas, ao comprarem diretamente aos distribuidores, não estão a respeitar a cadeia de valor”. Segundo nos revelou um interlocutor do setor, “as oficinas cobram, por vezes, valores exorbitantes pela peça ao consumidor e ocupam o elo da cadeia de valor que mais margem tem no negócio”. Segundo
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outra fonte anónima, ligada ao mercado, “a rentabilidade de muitas casas de peças é conseguida à custa das vendas ao balcão (vendas a clientes particulares), que chegam a representar 50% (às vezes, mais) do volume de faturação”. E dá conta da “existência de ‘biscateiros’ e oficinas clandestinas que fazem maior volume de compras nas casas de peças do que muitas oficinas legalizadas”. Para as casas de peças deixarem de vender a particulares, “teria de haver maior associativismo”, reforça. Ou seja, “todos teriam de comprometer-se a não vender peças a particulares. O que, na prática, é impossível. Mesmo que digam que sim, a luta pela sobrevivência falará sempre mais alto”, acrescenta a mesma fonte. Para algumas casas de peças ouvidas pelo nosso jornal, o “pedido do número de contribuinte para emitir fatura seria, à partida, uma forma de fazer a triagem e evitar a venda aos ‘biscateiros’. E as casas de peças estão dispostas a fazer isso e a abdicar daquele que, muitas vezes, é o volume de negócio considerável?”, questiona. “Se as casas de peças assumirem publicamente que não vendem peças a particulares (o chamado discurso politicamente correto), é prejudicial ao seu negócio, uma vez que os particulares deixarão de procurá-la para escolher a casa do lado, que não deixou de vendê-las”, adianta, relatando ainda casos de sites onde a venda de peças online “é feita por distribuidores no anonimato. Escondem-se atrás de uma loja online e não dão a cara”, acusa. À laia de conclusão, a mesma fonte adianta que o comércio de peças “pode ser encarado como um negócio ‘democratizado’, onde existe total facilitismo no setor e é frequente contornarem-se obstáculos legais”. ✱
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SALÃO 16
Motortec Automechanika Madrid 2017
Ponto de convergência › De 15 a 18 de março, todos os caminhos vão dar à capital espanhola. A Motortec Automechanika Madrid 2017, onde o Jornal das Oficinas terá um stand em parceria com a revista Autopos, será o ponto de convergência do aftermarket. Não existe salão com maior grau de importância na Península Ibérica Por: Bruno Castanheira
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rganizado pela IFEMA, o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 realiza-se de 15 a 18 de março. Entre as linhas estratégias que marcarão esta 14.ª edição, encontram-se a adaptação do evento às atuais necessidades das empresas, a internacionalização por áreas de influência (com Portugal à cabeça) e países do Magreb, a ativação de espaços de negócio B2B e a aposta na visibilidade mediática do setor do pós-venda. Pedro Pedrero, diretor da feira, já tinha apresentado, de resto, o certame no dia 25 de novembro de 2016, no Centro de Congressos de Lisboa, por ocasião da 27.ª Convenção da ANECRA (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel). n MIL E UMA RAZÕES As perspetivas para o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 são boas. Por isso, existem mil e uma razões para não perder aquele que é o maior evento
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ibérico dedicado ao aftermarket. Com 650 expositores e um total de 130 novas marcas, a edição deste ano destacará o regresso da Hella, Valeo, Delphi, ZF, Ber-
ton ou Dipart, além de Yokohama Amalie Petroquímica, Groupauto, Medinabi, Jumasa e Talosa, entre outras. As previsões para a assistência também deixam
Data 15 a 18 de março de 2017 Horário 10h00 às 19h00 Dia de Portugal 17 de março de 2017 – Stand Jornal das Oficinas / Autopos – 5D02 Local Parque Ferial Juan Carlos I – IFEMA – Feria de Madrid – 28042 Madrid - Espanha Telefone 0034 91 722 30 00 Site www.motortec-automechanika-iberica.com Email motortec-automechanika-iberica@ifema.es Áreas de exposição Peças e componentes auto; Eletrónica e sistemas; Acessórios e personalização; Reparação e manutenção; Gestão e soluções digitais; Estações de serviço, lavagem; Associações do setor e editoras especializadas no aftermarket
antever um crescimento, com 55.000 visitantes (mais 5.000 do que em 2015) e 25.000 oficinas (mais 25% do que há dois anos), estando previstas mais de 100 atividades paralelas (ver caixa, nestas páginas). No dia em que foi apresentado, em Lisboa, o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 tinha já 92% do objetivo de comercialização alcançado, com 38.000 m2 de área de exposição e cerca de 20% de crescimento. A área total da edição deste ano é de 40.000 m2, nos quais será levado a cabo o Concurso “Melhor Técnico Motortec”, cujo objetivo é apurar, em colaboração com a Carsmarobe, o mecânico do país vizinho com maiores conhecimentos e valências técnicas. E se motivos de interessem faltassem, aqui fica mais uma boa razão para visitar a feira de Madrid: o Jornal das Oficinas terá um stand com a revista Autopos, fruto de uma parceria estabelecida entre as duas publicações. ✱
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Novidades (algumas) de A a Z Arnott – Os especialistas em suspensões pneumáticas chegam ao mercado multimarca, o que, em si mesmo, é uma novidade, tendo em conta que, regra geral, é preciso recorrer ao canal oficial para ter acesso à sua gama de produtos.
Mann Filter – Entre as últimas novidades da empresa, encontram-se o filtro de ar com câmara de estabilização e medidor de fluxo integrado, além do filtro de combustível de três etapas. A apresentação de um produto revolucionário está, também, prometida para a feira de Madrid.
Bilstein Group – Exibe a nova imagem corporativa da Blue Print, mais atualizada, mais moderna e que aposta num conceito de solução completa para veículos asiáticos e americanos. Além de ter novidades de produto na sua ampla gama, que contempla, também, as marcas febi e SWAG.
Denso – Apresenta novidades nas principais linhas de produtos de que dispõe para oficinas, destacando-se as relacionadas com climatização, Diesel e equipamentos elétricos, estando disponíveis técnicos que esclarecem dúvidas.
Breda Lorett – Apresenta um novo tensor automático de correia e aproveita para reforçar relações comerciais com clientes espanhóis.
EA Clima – Exibe a nova linha específica de climatização para veículos industrias e estações de carga com o gás refrigerante HFO-1234yf, além de dar a conhecer as 300 novas referências incluídas na sua oferta de produto para 2017, contabilizando diferentes famílias, tais como compressores, filtros, válvulas de expansão, eletroventiladores e turbinas. O novo site, com serviço e-commerce, vídeos, newsletters e um blogue, está, igualmente, em destaque. Tal como o novo plano de formação para distribuidores/ oficinas e os novos catálogos.
Brembo – O ênfase deste fabricante italiano especialista em travagem é dado à sua gama de produto. E a oportunidade é aproveitada para tornar o seu espaço num ponto de encontro dos profissionais do setor.
IADA – Os seus 60 Anos de história são um dos polos de atração. ICER – Promove, acima de tudo, a proximidade com os clientes.
Pneus & Baterias
Gestão & So luções Digit ais & Serviços Pneus & Bat Atividades er Peças & Co ias mponente s
Peças & C o
Oficina Virtual
Eletrónica
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Reparaçã
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o & Manu
Acessóri Personali os & zação
tenção
Estações de Conserva serviço, çã Lavagenso & Porta sul
tenção
Porta este
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MS Motorservice – Apresenta a nova gama da marca Pierburg: bombas de água elétricas, bombas de óleo de caudal variável, bombas de combustível de alta pressão, unidades de controlo dos módulos de alimentação e de combustível, sem esquecer os pistões de aço GAMA KS. Optibelt – Dá a conhecer a nova correia RBK-SCC, com controlo de desgaste. E está a organizar o primeiro campeonato de mudança de correias de distribuição e auxiliares criado para as oficinas. SPM – Aposta na exibição de matrículas de plástico, recomendadas pela totalidade dos seus clientes, que têm a particularidade de não descolorar nem de
om mais de 100 atividades (formativas, informativas e de networking) previstas ao longo dos quatro dias, o Salão Motortec Automechanika Madrid é uma grande plataforma de negócio para os profissionais do pós-venda automóvel. Seja qual for a área onde desenvolvam a sua atividade no setor, os visitantes têm acesso a brochuras, mesas redondas, demonstrações e cursos, através dos quais podem aumentar o seu conhecimento sobre do mercado e melhorar a sua qualificação profissional. Na feira de Madrid, os profissionais do pós-venda encontram clientes e fornecedores como em nenhum outro local. Além disso, acedem à maior oferta de informação e conhecimento que existe, atualmente, no aftermarket. Até ao passado dia 9 de fevereiro, de acordo com um comunicado emitido pela organização, eram 22 as empresas expositoras, associações, centros de formação e entidades de estudos inseridas no programa de atividades. As mais de 100 ações agendadas permitem dar total res-
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Talosa – Mostra a ampliação da sua gama de produto com a integração de caucho-metal, de juntas homocinéticas e de transmissões. Valeo – Aposta forte na formação, através de cursos técnicos diários express que incidem sobre embraiagens, climatização e iluminação.
C
& Sistema
o & Manu
Peças & C o
TAB – Expõe as suas novidades em matéria de baterias para camiões.
Wir Sind 4 – A maior estrutura de transportes rodoviários presente em Espanha dá a conhecer a sua oferta, que se encontra em fase de expansão. E anuncia os planos de prestação de serviços que tem em curso para toda a Península Ibérica. ZF – Naquela que é a sua primeira presença em Espanha de forma integrada com todas as marcas, apresenta os seus produtos e serviços desde que passou a integrar a TRW e anuncia o lançamento do conceito oficinal (pro)Tech em solo espanhol, que já existe, desde 2012, na Alemanha. Disponibiliza acesso direto do profissional à informação técnica do fabricante através de um portal, tal como instruções de montagem, informações de serviço, formações práticas com o veículo, linha de assistência técnica e apoio personalizado no local.
Atividades paralelas serão mais de 100
Mobilidade
Peças
partir, sendo laváveis, flexíveis, resistentes a golpes e ecológicas.
posta às preocupações de empresários e profissionais deste grande “ecossistema de mobilidade” que é o Salão Motortec Automechanika Madrid, em áreas tão distintas como a mecatrónica, pneus, carroçaria, peças, inspeções e estações de serviço.
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Miguel Aguilar, Diretor
A feira é um ecossistema de mobilidade A afirmação do diretor da Motortec Automechanika Madrid, Miguel Aguilar, reflete bem aquilo que representa o maior salão ibérico dedicado ao aftermarket
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pouco dias da realização da 14.ª edição da Motortec Automechanika Madrid, o Jornal das Oficinas conversou com Miguel Aguilar, diretor do salão. Aqui fica, na íntegra, o conteúdo da entrevista realizada. Como define o conceito da Motortec Automechanika Madrid? O que a distingue das outras feiras que têm lugar na Europa? A Motortec é a feira dos profissionais e das empresas que trabalham e fazem negócios no “ecossistema de mobilidade”. Interpretamos e representamos o pós-venda automóvel como a totalidade das atividades económicas que ocorrem durante a vida útil do veículo. Este conceito de feira é o que nos diferencia. Há, naturalmente, uma setorização por tipos de atividades para atender às necessidades de grupos específicos de profissionais e empresários. Mas, para nós, é importante essa visão integrada. É aí que reside a força, o potencial económico e a projeção social do setor.
espaço único para adquirir conhecimento. Qual a área de exposição total e o número total de expositores? Os visitantes profissionais da Motortec pode aceder a propostas de produto serviço por parte de mais de 650 empresas expositoras. O que representa mais de 40.000 m2 de área de exposição. Estes números confirmam e melhoram, significativamente, a tendência positiva da edição anterior. E no que toca ao número de visitantes, quais as expectativas? Somos ambiciosos. Se, em 2015, visitaram a feira cerca de 20.000 profissionais de reparação, o objetivo para este ano é melhorar, claramente, esse número, sendo apontada uma meta global de 55.000 visitantes. Para tal, a Motortec contará com a mais poderosa oferta de soluções para o profissional do pós-venda. Temos feito um grande esforço para levar ao visitante profissional a mensagem de que o futuro do setor está na Motortec.
Que tipo de produtos e serviços estarão presentes na edição de 2017? Seja qual for o produto ou serviço que o profissional do pós-venda necessite, encontrará na feira. Neste sentido, os empresários e profissionais da oficina (mecânicos, operadores de colisão, especialistas em pneus ou operadores de tuning e car audio) terão acesso a uma melhor e mais completa oferta de soluções de produto e serviços. Também os participantes ligados ao setor da distribuição terão à sua disposição as mais inovadoras soluções tecnológicas para a gestão eficiente dos seus negócios.
O que vai fazer a organização da Motortec para gerar contactos e oportunidades de negócios para os expositores? Na Motortec, será exibida a melhor e mais completa oferta de produtos e serviços que está, hoje, à disposição dos profissionais e empresários do pós-venda. Mas também na perspetiva da oferta, existirá maior concentração de profissionais e empresários interessados em comprar. Nesse âmbito, o programa de visitantes, dirigido, essencialmente, às oficinas de reparação, permitir-lhes-á investir mais de 50% na atualização do seu negócio.
Quais são os pontos fortes da Motortec Automechanika Madrid? A Motortec é uma feira de negócio, conhecimento e projeção social do setor. No salão, profissionais e empresários podem contactar e interagir com clientes e fornecedores (atuais e potenciais) em quantidade e qualidade como em nenhum outro local. O mesmo se poderá dizer ao acesso à informação sobre as tendências do mercado, com as mais de 100 atividades paralelas previstas a fazerem da feira um
Que conselho daria a um visitante se este apenas tivesse um dia e quisesse conhecer todos os pavilhões e saber tudo sobre os expositores? Com mais de 650 expositores, torna-se importante planificar a visita, a fim de tirar o máximo proveito desse dia na Motortec. Portanto, o ideal é saber que produtos ou serviços mais lhe interessam, de modo a poder centrar-se neles. Será de extrema utilidade visitar o site da Motortec (www. motortec.ifema.es), de modo a ficar a sa-
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ber quem expõe, que produtos e quais as novidades. O que será exibido da Galeria Inovação? O futuro do pós-venda. As últimas novidades tecnológicas em matéria de produto e serviço. O que permite antecipar tendências atendendo aos critérios de inovação, funcionalidade, design e eficiência energética. Como estará representado o setor dos pneus? A Motortec é, também, uma feira dedicada ao pneu. As oficinas especializadas neste componente terão acesso à mais completa oferta de produto e serviço que necessitam para otimizar a sua rentabilidade. A Motortec contará com propostas de fabricantes e distribuidores de pneus. Além do mais, o salão incluirá uma exposição, em jeito de homenagem, dedicada à contribuição que o pneu tem dado ao pós-venda e à sociedade durante os últimos 25 anos. Como será o concurso “Melhor Técnico Motortec 2017”? Que objetivos pretendem atingir atingir com ele? A ideia é incentivar os melhores profissionais da reparação de veículos, reconhecendo o seu talento. Uma das formas de fazê-lo é colocá-los a competir. É o que faremos na Oficina Virtual que terá lugar a 16 de março. Os candidatos podem inscrever-se no site do concurso (www. mejortecnicomotortec.com) e terão de realizar um teste de qualificação antes de enfrentarem um teste de conhecimentos
técnicos e outro de diagnóstico de avarias. Quais serão os principais temas abordados no programa de atividades paralelas? Até agora, um total de 22 empresas expositoras, associações, centros de formação e entidades de estudos levarão a cabo mais de 100 atividades. Com um programa tão vasto, praticamente todas as preocupações do pós-venda automóvel estarão presentes em conferência, seminário, palestra, curso ou demonstração. Como define o perfil do visitante da Motortec? Os visitantes profissionais da Motortec são verdadeiros reflexos do setor. Da sua evolução. São pessoas que se preocupam com formação e informação para estarem por dentro das últimas novidades e tendências. São profissionais e empresários que buscam a melhoria constante. Que análise faz da evolução do setor do pós-venda na Península Ibérica? Está a crescer ou a regredir? A Motortec é a confirmação de que o setor está no caminho do dinamismo. Este setor tem um otimismo natural. E é composto por profissionais que têm feito um esforço tremendo durante os piores anos da crise para melhorar. Quer as suas competências profissionais, quer as empresas que lideram. O resultado não poderia ser outro que não a melhoria generalizada dos resultados. A economia no setor está a crescer. Com empresas mais eficientes e rentáveis.
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Quantos expositores portugueses estarão presentes este ano na Motortec? Ainda não demos por concluída a admissão de expositores, mas podemos dizer que serão mais do que na edição anterior. O aumento registado até agora, em termos de número de expositores e área de exposição, é de 6% e 12%, respetivamente. Como classifica a participação das empresas portuguesas nas últimas edições? Muito enriquecedora. A dimensão ibérica da Motortec deve-se à participação do expositor e do visitante profissional português. Nesse sentido, é importante a aposta das empresas portuguesas na
feira, de modo a ver o mercado ibérico como um todo. Qual a sua previsão sobre o número de visitantes portugueses? Estamos otimistas. O grande apoio que sentimos nesta área por parte das empresas portuguesas complementa-se com as que, do lado de cá da fronteira, desenvolvem a sua atividade mediante um conceito ibérico e estão interessadas em receber clientes do outro lado. Se, a isso, somarmos o esforço que temos vindo a realizar a partir da própria feira e com aquele que faz a ANECRA, estamos convictos que haverão muitos visitantes profissionais portugueses. O mercado ibérico de peças auto é uma realidade ou existem muitas diferenças entre Portugal e Espanha? Existe um único mercado ibérico do pós-venda, embora com características específicas em determinadas zonas face a outras. Mas, afinal, os parques circulantes de veículos cada vez se parecem mais um com o outro, os empresários da reparação e distribuição também e os fabricantes já integram as designações “Iberia” ou “Ibérica” na denominação das suas empresas. As necessidades dos profissionais e dos empresários são muito semelhantes. Para a Motortec, o mercado ibérico como um único é já uma realidade. ✱
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Jornal das Oficinas realiza Dia de Portugal a 17 de março Tapas, bebidas, boa disposição. Na véspera de encerramento da edição de 2017 do Salão Motortec Automechanika Madrid, o stand que o Jornal das Oficinas divide com a revista Autopos, fruto de uma parceria estabelecida entre as duas publicações, assinala o Dia de Portugal. No dia 17 de março, sexta-feira, todos os portugueses que visitem a feira ou estejam presentes como expositores, podem passar pelo nosso espaço para retemperar forças, fazer uma pausa ou, simplesmente, descontrair no meio da azáfama. Até porque um dos objetivos da nossa presença no maior certame ibérico dedicado ao aftermarket, para além da cobertura do evento, é estar próximo dos parceiros de negócio.
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Ofensiva holandesa › A MPM Oil, marca holandesa de lubrificantes premium, que, no nosso país, é representada por Timóteo Lourenço, já definiu a sua estratégia para Portugal. Com uma gama composta por mais de 350 produtos, dá resposta a 99% das necessidades do parque automóvel Por: Bruno Castanheira
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xistem pessoas que transformam a sua “fixação” em hobby. Outras, transformam-na em profissão. Foi precisamente o que aconteceu com Timóteo Lourenço. Apaixonado por automóveis desde sempre, o representante da MPM Oil para Portugal conta no seu currículo com um curso profissional de mecânica. E com passagens por diversos setores do ramo automóvel. Desde técnico de reparação até product researcher para a Blue Print, passando por especialista em peritagem de acidentes e vendedor de viaturas, Timóteo Lourenço conhece diferentes realidades, facto que lhe permite ter uma visão abrangente do mercado onde opera. A entrada no negócio dos lubrificantes surgiu pela via digital. Mais concretamente, através de correio eletrónico. “Comecei a pensar nesta tipologia de produto a partir do momento em que recebi um email de uma marca inglesa através do LinkedIn, que estava à procura de revendedores para o nosso país. Em junho de 2014, constituí empresa e tornei-me importador dessa marca para Portugal. Mais tarde, vi-me forçado a abandonar a importação devido à falta de seriedade do diretor de exportação”, revela Timóteo Lourenço ao nosso jornal. Mas o “bichinho” dos lubrificantes tinha ficado. De tal forma, que o responsável da MPM Oil para Portugal foi à procura de uma nova marca que pudesse representar.
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Após vários contactos, chegou a acordo com a holandesa MPM Oil. n VASTO PORTEFÓLIO Criada há 25 anos, a MPM Oil, com sede em Delft, é especialista em lubrificantes e líquidos. Começou por ser uma casa de peças e, mais tarde, tornou-se numa marca premium de reconhecida qualidade. O principal objetivo da empresa holandesa é ser o fornecedor mais completo de lubrificantes e necessidades líquidas para frotas de veículos a nível mundial. Sempre com produtos OEM aprovados. Hoje, a MPM Oil está presente em mais de 50 países e dispõe de uma gama composta por mais de 350 produtos (artigos de merchandising e ferramentas de trabalho à parte), dando resposta a 99% das necessidades do parque automóvel. Mas atenção: não comercializa apenas óleos para motores e caixas de velocidade. Do seu vasto portefólio, fazem parte sprays, aditivos, massas consistentes, detergentes para mãos, anti-congelantes, papel para mãos, desengordurantes e água desmineralizada, só para citarmos as principais famílias de produtos. Não admira, pois, que o catálogo para o mercado português tenha mais de 200 páginas, que perfazem um total de 1.400 linhas. Antes de ter sido nomeado, no passado mês de janeiro, agente da MPM Oil para Portugal, Timóteo Lourenço tinha autorização, desde 2014, para vender
os produtos da marca nos concelhos de Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Alenquer, Mafra e Lourinhã. “Arranquei com a comercialização em janeiro de 2015. Depois, graças a várias desistências de empresas que vendiam MPM Oil nas regiões de Porto, Lisboa, Alentejo, Algarve e Ilhas, passei, com a concordância da marca, a alargar o meu raio de ação ao resto do país”, conta Timóteo Lourenço, que aproveitou a 6.ª edição do Salão MECÂNICA, que se realizou, em novembro de 2016, na Batalha, para lançar a marca no mercado português. n MERCADO PREMIUM Hoje, Timóteo Lourenço já não é importador da MPM Oil para Portugal. É bem mais do que isso. É agente centralizado. “Funciono como uma central
Timóteo Lourenço é, desde janeiro, agente da MPM Oil para Portugal
de compras. As encomendas são feitas a mim, eu encaminho para a MPM Oil e eles faturam ao cliente. Este, depois, escolhe a forma de transporte para receber o material”, explica. E que planos delineou o responsável para Portugal? “A minha ideia é ter em todos os distritos de maior densidade populacional, pelo menos, três empresas que comercializem MPM Oil. Gostaria de ter, no máximo, 25 distribuidores de média dimensão (ou cinco de grande expressão) em todo o território nacional”. E acrescenta: “Os segmentos mais fortes no nosso país são os das motos e veículos ligeiros, não descurando os segmentos de pesados (será apresentado um novo produto este mês) e agrícola. A parte dos aditivos também tem expressão”. Negociações por preço e situações de overlaping entre distribuidores que operem na mesma área geográfica, não fazem parte da cultura da MPM Oil. A marca está focada no mercado de lubrificantes premium, ainda que pratique preços mais acessíveis face à concorrência. E quais são as principais características da MPM Oil? Timóteo Lourenço enumera-as, em jeito de conclusão: “A boa relação qualidade/ preço que oferece, a grande aposta que faz na imagem, o extenso portefólio de produtos que tem e a informação que disponibiliza de forma fácil e gratuita, o que acaba por transmitir confiança ao vendedor e ao consumidor”. ✱
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www.entrepostoauto.pt
Ativo digital › Lançado em outubro de 2016, o novo site do Entreposto Auto veio melhorar a forma como a empresa comunica digitalmente com os clientes. Adaptado a todos os dispositivos móveis iOS e Android, divide-se, basicamente, em três áreas principais: veículos novos; viaturas usadas; assistência Por: Bruno Castanheira
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endo forte tradição no setor automóvel, o Entreposto, criado em 1967, continua a ser uma referência na distribuição em Portugal. Tanto mais que, anualmente, é procurado por cerca de 16.000 particulares e empresas para a compra, reparação ou manutenção de viaturas. Parte integrante do Grupo Entreposto, o Entreposto Auto aposta numa política de qualidade que espelha o seu compromisso com a satisfação dos clientes e o desejo de melhoria contínua de processos e procedimentos. Sempre em consonância com a certificação de qualidade ISO 9001 atribuída pela APCER, que a empresa detém desde 2002. Fazendo a tecnologia parte do seu ADN, o Entreposto Auto está ciente da importância que tem esta área para a melhoria do negócio. Por isso, lançou, em outubro de 2016, um novo site (www. entrepostoauto.pt), que veio melhorar a forma como a empresa comunica digitalmente com os clientes. Adaptado a todos os dispositivos móveis iOS e Android, divide-se, basicamente, em três principais áreas: veículos novos; viaturas usadas; assistência. n TOTALMENTE RESPONSIVO Hoje, dizem as estatísticas, “cerca de 80% de tudo o que está relacionado com a compra de automóvel nasce a partir da Internet. Quer a nível nacional, quer internacional. Percentagem que é, contudo, bastante mais baixa no que toca ao afMarço I 2017
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termarket”, começa por referir Tiago Silva, responsável de marketing, pós-venda e qualidade do Entreposto Auto. Para, depois, acrescentar: “Os dispositivos móveis estão com uma taxa de penetração elevadíssima em tudo o que tem a ver com acessos”. O facto de mais de metade das visitas ao novo site do Entreposto Auto serem efetuadas a partir de smartphones ou tablets, corrobora essa afirmação. Mas, antes de mais, o que motivou a criação deste novo espaço cibernauta? “O anterior site que tínhamos, lançado em 2009, estava completamente ultrapassado em termos de imagem, conteúdo e adaptação a dispositivos móveis”, explica Tiago Silva. De acordo com o responsável, o trabalho foi “muito profundo e muito moroso”. Preparar o novo site demorou
Tiago Silva é uma das pessoas envolvidas no novo site do Entreposto Auto
cerca de um ano. “Partimos de uma folha em branco. Definimos as áreas que queríamos e o que pretendíamos inserir dentro das mesmas”, revela. Além da homepage, aquilo que os cibernautas mais consultam no novo site, de acordo com as ferramentas de analytics que estão à disposição do Entreposto Auto, são as secções dos veículos. “Não descuramos as peças, mas acreditamos que o tipo de cliente desta área é muito específico. É um cliente profissional. O tipo de pesquisa que faz não é igual à de um cliente que procura veículos ou oficinas”, assegura Tiago Silva. Tudo no novo site foi criado de raiz para que ele fosse totalmente responsivo. Mais: um dos princípios básicos que presidiu à sua conceção prendeu-se com o facto de estar adaptado a todos os dispositivos móveis, seja qual for o sistema operativo. n PRIMEIRA FASE CONCLUÍDA Construído pela Grand Union, que faz parte do Grupo FullSIX, o novo site é parte integrante de toda uma estratégia digital levada a cabo pelo Entreposto Auto. Como frisa o responsável de marketing, pós-venda e qualidade ao nosso jornal, “o novo site aglutina tudo o que de melhor se faz, hoje, no setor automóvel. Em Portugal e no estrangeiro. Foi concebido para ser mais rápido e para chegar mais rapidamente às pesquisas”. E a verdade é que o tempo médio das sessões tem vindo a aumentar, assim
como o número de visitas diárias tem crescido 20% (30% no caso da área de usados). Por outro lado, as atualizações são automáticas e constantes, sendo esta outra das diferenças em relação ao anterior site. Na área oficinal, por exemplo, é possível pesquisar por localização ou tipo de serviço. O visitante pode deixar os seus contactos que a oficina, depois, responde, estando esta área sincronizada com o CRM da empresa. Com 52 pontos de venda (balcões de peças) espalhados de norte a sul do país, o Entreposto Auto trabalha com 14 marcas de automóveis. E conta com uma estrutura de venda itinerante de peças que é complementar à plataforma online, permitindo esta apenas a pesquisa (não a compra). Reconhecendo que o novo site é, hoje, “um ativo digital que implica manutenção constante e atualização frequente”, Tiago Silva sublinha ainda que, “agora, existe total articulação entre todas as plataformas digitais de que dispomos”. Concluída que ficou a primeira fase no final do passado mês de janeiro com a adição de duas novas funcionalidades (possibilidade de se guardarem favoritos - veículos; oficinas; artigos - e disponibilização de um comparador), o que se seguirá? “Para 2018, está prevista a integração do novo site com os sistemas operacionais, que permitirá aos clientes consultar faturas e ordens de reparação, bem como comprar serviços”, conclui Tiago Silva. ✱
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Condução Autónoma (Parte III)
Convivência forçada › Numa primeira fase, homens e máquinas terão de funcionar em conjunto para que os novos caminhos da mobilidade sejam viáveis. A imprevisibilidade humana obriga a cuidados nesta convivência forçada Por: Jorge Flores
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“morte” do condutor às garras da tecnologia associada aos veículos autónomos, numa primeira e longa fase, será um manifesto exagero. Durante vários anos, homens e máquinas estarão condenados a conviver e a trabalhar em conjunto para que a mobilidade faça o seu caminho. O segredo de uma “passagem de volante” bem-sucedida estará, precisamente, na forma como a inteligência artificial reagirá com os comportamentos (por definição do género) sempre mais imprevisíveis dos humanos. Várias entidades mundiais têm tentado acertar os “ponteiros” destas duas realidades tão díspares. A Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, por exemplo, conseguiu criar um inovador algoritmo que permite, pela primeira vez, a cada veículo, funcionar de maneira independente, dentro de um determinado grupo, uma solução que facilita a vida ao automobilista. Mas vamos por partes. De uma forma autónoma. n PROJETO AUTONET 2030 O projeto em causa denomina-se AutoNet 2030 e possibilita que cada veículo inserido num grupo analise a área à sua volta. Hoje, quando os veículos autónomos circulam em conjunto, aquele que segue na dianteira assume, por norma, o comando das operações, impondo
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prosseguir viagem, ao mesmo tempo que cada modelo autónomo comunicará ao “não-autónomo” dados como a direção que leva e a velocidade a que segue. Refira-se que o algoritmo é uma evolução do atual sistema, pertença da DISAL (Laboratório de Distribuição de Inteligência Artificial e Algoritmos) e representa, segundo o diretor da empresa, Alcherio Martinoli, “10 anos de trabalho com este tipo de sistemas”. Segundo o responsável, esta criação permitirá que “máquinas não muito inteligentes, como os automóveis, consigam trabalhar de forma mais complexa dentro de um grupo, adaptando-se à entrada e saída de cada veículo de um conjunto”, disse, em comunicado oficial.
o “cérebro” artificial o comportamento dos restantes membros do grupo. Até agora, o que sucedia era que, quando um automóvel conduzido por um humano se aproximava de uma fila interminável, por exemplo, o veículo da frente, o “comandante”, não se dava conta e o resultado era que este seria obrigado a
seguir em marcha lenta, sem qualquer possibilidade de ultrapassar. Ora, com a criação deste algoritmo da EPFL nas inteligências artificiais dos automóveis, os veículos mais próximos do modelo conduzido por um humano notarão, de imediato, a presença deste e adotarão um ritmo que dará espaço ao humano para
n AUTÓNOMOS E INDEPENDENTES Quando estiver, por fim, operacional a 100%, algo que nunca acontecerá antes do ano 2030, o sistema possibilitará um maior ajustamento do veículo autónomo à realidade e ao seu contexto rodoviário. Ou seja, adaptar-se-á às várias imprevisibilidades da estrada e às diversas e imprevisíveis condições do tráfego, funcionando em conjunto, durante o período em que vários automóveis partilharem a mesma direção, mas dando margem a uma certa individualidade. Para que cada um possa seguir o seu próprio caminho, tal como previamente idealizado. ✱
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Jaguar Land Rover Transcend
Futuro hoje › A Jaguar Land Rover anunciou uma nova caixa de velocidades automática de oito relações, em que a primeira é 20 vezes mais curta do que a oitava. Serve tanto para autoestrada como para fora de estrada, sem necessidade de redutoras. O investimento foi, imagine-se, de 30 milhões de libras Por: José Silva
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projeto de investigação da nova transmissão Transcend é tão importante que até o estado britânico lhe atribuiu incentivos, num investimento global de 30 milhões de libras feito pela Jaguar Land Rover (JLR). A redução de 10% nas emissões de CO2 é o seu benefício mais sonante e, certamente, o responsável pelas ajudas estatais, tal como o facto de vir a ser produzida em terras de Sua Majestade. Pesando menos 20 kg do que uma caixa automática “convencional” de oito velocidades, a Transcend utiliza dupla embraiagem e um motor elétrico integrado. Este tem a responsabilidade de colocar o veículo em marcha, depois de uma outra embraiagem desacoplar o motor térmico da transmissão, ou seja, o arranque será sempre em modo elétrico. A principal função do motor elétrico é fornecer binário entre as passagens de caixa, de modo a garantir que estas ocorrem de forma muito suave. O motor elétrico é necessário porque a
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amplitude de relações entre a primeira velocidade e a oitava é de 20, o dobro de uma caixa automática “convencional” de oito relações. Portanto, tem de ser o motor elétrico a tapar o “fosso” entre as sucessivas relações.
laram todos os detalhes técnicos sobre esta nova transmissão Transcend, que, para já, ainda se encontra em fase de desenvolvimento. Nem foram apontadas datas de início de comercialização.
No entanto, a Jaguar Land Rover afirma que é mais um passo importante para atingir o objetivo de redução de 25% de emissões de CO2 dos seus modelos, até 2020. ✱
n TRANSCEND(ÊNCIA) BRITÂNICA Esta transmissão tem as primeiras relações muito curtas, otimizadas para condução fora de estrada. E as últimas são bem mais longas, para condução de baixo consumo, em autoestrada, a velocidade estabilizada. Ao integrar o motor elétrico, a dupla embraiagem, os carretos das oito relações e o diferencial central num bloco compacto, a Jaguar Land Rover concebeu, assim, um conjunto de dimensões reduzidas, passível de ser utilizado em futuros modelos equipados com motor colocado em posição longitudinal, com tração atrás ou às quatro rodas, de que o novo Discovery 5 deverá ser um exemplo. As marcas britânicas ainda não revewww.jornaldasoficinas.com
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Módulo de dupla embraiagem para iniciar a marcha e proporcionar um deslocamento uniforme entre engrenagens O Integrated Eletric Machine (e-machine) disponibiliza binário e potência no caso de ser montado em veículos híbridos ou elétricos
Engrenagens da relação de saída
Desliga a embraiagem de forma a permitir a condução elétrica
Trem de engrenagem de relações ultralongas, proporciona oito relações para a frente e duas para trás. Pode ser adaptada para condução em estrada ou fora dela Módulo integrado de transferência de binário às quatro rodas. Transmite força aos eixos dianteiro e traseiro. Inclui controlo do diferencial central
Condução autónoma... fora de estrada
Scan da superfície
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Jaguar Land Rover segue o seu percurso tecnológico com várias inovações que revolucionarão o automóvel do futuro. Depois de lhe termos mostrado as mais-valias da caixa de velocidades Transcend, conheça, agora, um sistema que permite conduzir de forma autónoma em… todo-o-terreno Sendo um dos poucos grupos que continua a investir no segmento dos verdadeiros todo-o-terreno (e SUV), a Jaguar Land Rover precisa, também, de desenvolver tecnologias e inovações que vão ao encontro de automóveis que “gostam” de circular em terrenos fora de estrada. No capítulo da condução autónoma, as marcas britânicas estão a centrar os seus esforços na deteção de obstáculos e na leitura mais correta da superfície do terreno, oferecendo as mesmas funcionalidades tanto dentro como fora de estrada. As linhas de investigação do grupo não se centram apenas na capacidade dos sistemas do veículo em perceber e ler os arredores onde se encontram para poder traçar o caminho a seguir, mas, também, em observar o verdadeiro relevo do mesmo para adaptar o veículo às várias situações que vão surgindo pelo caminho. As investigações da Jaguar Land Rover não procuram apenas a condução assistida do veículo em percursos fora de estrada. Visam, também, oferecer ajuda ao condutor quando este se depara com qualquer obstáculo no seu caminho.
Esta tecnologia determina o tipo de superfície sobre a qual o veículo está prestes a circular. Recomenda o modo mais apropriado do Terrain Response. No futuro, os vários modos deste sistema podem ser alterados automaticamente tendo em conta o tipo de asfalto que os sensores estão a identificar. O objetivo é conectar o melhor modo de fora de estrada para abordar um determinado tipo de caminho
Leitura completa da superfície As marcas britânicas estão a aumentar o leque de possibilidades realizada pelos novos sensores do veículo. Este vai poder tomar decisões na forma como aborda determinado obstáculo. Entre a nova geração de sistemas de deteção, destacamos os Surface Identification e 3D Path Sensing, que consistem, basicamente, num identificador de superfície e num sensor de percurso a 3D. Combinam a leitura das câmaras, ultrassons, radar e tecnologia, que mede distâncias por laser, ou o LIDAR, sistema que consegue perceber tudo o que se passa em redor do veículo, determinando as características do terreno que o rodeia. O “segredo” está na leitura completa da superfície do solo e não apenas na dos obstáculos. Esta capacidade pode ser combinada com o novo Terrain Based Speed Adaptation, que pode ser interpretado como adaptador da velocidade tendo por base a morfologia do terreno. Logo, o veículo pode adaptar-se a possíveis alterações de piso ou gerir a velocidade ao local onde se encontra. www.jornaldasoficinas.com
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Sensores ultrassónicos fazem o scan da estrada cinco metros à frente do capot. Os sinais são identificados por uma base de dados integrada no veículo e fornecem ao condutor informação sobre os modos de condução a utilizar
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V Meeting Anual Valvoline
Fortalecer a imagem Valvoline › A Krautli, importador da Valvoline para Portugal, reuniu, no Museu Ferroviário, localizado no Entroncamento, os 36 distribuidores oficiais da Valvoline para apresentar novos projetos e a estratégia para crescer de forma expressiva em 2017 Por: João Vieira
À
semelhança dos anteriores, este meeting assentou na partilha de experiências entre os distribuidores oficiais, que, em contacto uns com os outros, percebem, em conjunto, o que a marca lhes aporta em termos de negócio local. “Existiu, também, da nossa parte, a necessidade de apresentarmos os projetos que temos de uma forma macro e de prepararmos os nossos distribuidores oficiais para as iniciativas que vamos levar a cabo em cada ano. Em suma, estes eventos são uma partilha de experiências e sentimentos, que engrandecem o projeto Valvoline em Portugal, destinam-se a todos os
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Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
que defendem a marca a cada dia, quer sejam os proprietários das empresas, quer sejam os funcionários das mesmas”, refere Paulo Santos, brand manager da Divisão de Vendas Valvoline. Em 2017, a estratégia para aumentar as vendas e continuar a crescer vai centralizar-se no fortalecimento da imagem local da marca e dos distribuidores oficiais Valvoline, assim como na obtenção de uma performance que permita ter uma posição melhorada nos pesados e no setor da agricultura. “O nosso budget de vendas para 2017 prevê um crescimento na ordem dos 8%. No entanto, nos seis anos de ativiwww.jornaldasoficinas.com
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Rede DOV (Distribuidores Oficiais Valvoline)
Espírito cooperativo e respeito mútuo
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uitos dos distribuidores são conhecidos pela marca e têm feito uma alavancagem dos seus negócios locais, colada à marca Valvoline. Paulo Santos afirma que “existe uma grande vontade de que a marca tenha sucesso e mantenha esta toada de crescimento sucessivo. Creio que este tipo de situação só é possível quando uma empresa sente confiança no seu parceiro. De outra forma, não acredito que alguém o faça e isso é o reflexo do trabalho que temos vindo a realizar. Por vezes, vejo alguns concorrentes a anunciarem lançamento de produtos para fazerem face a necessidades do mercado com anos de desfasamento e nós, ultimamente, deixámos de promover os produtos que lançamos no
mercado. Os clientes sabem em primeira mão e quando necessitam de algo mais específico sabem que podem contar com a nossa rede de parceiros para solucionar essa lacuna.” Para ajudar os parceiros na promoção e na divulgação da marca, a Valvoline levou a cabo, nos últimos anos, dezenas de eventos, um pouco por todo o país, com inúmeros distribuidores oficiais envolvidos. Destaque para os Campeonato Nacional de Ralis e Campeonato Nacional de Montanha. “Estes eventos permitem-nos comunicar a marca perante os profissionais do setor e os clientes finais, proporcionando elevado destaque aos nossos distribuidores locais. Por outro lado, mais virado para o profissional, destaco a iniciativa levada a cabo pelo Jornal das Oficinas em parceria com ATEC, que apoiámos desde o início, como uma ação de elevada importância para o aftermarket nacional”, refere Paulo Santos. Em suma, dedicação dos DOV, disponibilidade de stock, qualidade dos produtos e proximidade. São estas as principais razões que estão na génese do sucesso da Valvoline em Portugal.
Ações de formação vão continuar A formação que os distribuidores mais necessitam e que a Valvoline preconiza, assenta na parceria que desenvolveu com a ATEC em 2015, para formação de nível técnico e de gestão da atividade das empresas. “A formação por mim ministrada tem um objetivo mais técnico-comercial e incide, exclusivamente, sobre a marca Valvoline, não só do ponto de vista técnico como, também, no que diz respeito à área comercial. No entanto, o site de identificação de produtos da Valvoline é bastante intuitivo e está salvaguardado pela nossa disponibilidade de stock, o que facilita, de forma muito significativa, a utilização com segurança de produtos e soluções Valvoline. Refiro, muitas vezes, nas ações de formação que levo a cabo, que todas as marcas podem ter qualidade sempre que apliquemos os produtos adequados. A Valvoline em Portugal procura trabalhar com quem leve as aplicações em linha de conta. De outra forma, podemos ter mais qualidade nos produtos mas estamos, igualmente, expostos a problemas de má aplicação”, alerta Paulo Santos.
Óleos para pesados
O ano da viragem
No que toca ao mercado de pesados, tem sido uma tarefa bem mais difícil do que a do mercado de ligeiros. Muito graças à complexidade da venda e, também, pela proximidade que as empresas de combustíveis exercem sobre as frotas, o que tem limitado a entrada da marca de uma forma mais expressiva. Paulo Santos está a trabalhar afincadamente para contornar a situação e acredita que 2017 será um ano de viragem no mercado de pesados e, também, no setor agrícola. 8%. No entanto, nos seis anos de atividade da Krautli com a marca Valvoline, o nosso pior resultado em valor foi em 2016, com um crescimento de 14%, num ano em que tivemos um ajuste de preços que refletia uma baixa ponderada na ordem dos 7%. Temos muitas oportunidades para tornar este objetivo em realidade”, destaca Paulo Santos. No final do meeting, foram oferecidos prémios aos distribuidores que mais se destacaram nos dois últimos anos em diferentes aspetos, nomeadamente volume de vendas, ações de marketing e revelação. PD Auto, Dingipeças, ELPS, Orcopeças, Centralbat e Vianalube foram as empresas premiadas. ✱ www.jornaldasoficinas.com
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Gama diversificada A gama de produtos Valvoline é composta por vários segmentos distintos. Por um lado, os mercados a que se destina: veículos ligeiros, pesados, motociclos, náutica e indústria. Por outro, mais recentemente, por níveis de performance para cada um destes mercados. Dispõe de soluções sintéticas, semi-sintéticas, minerais, extra aditivadas e regeneradas de elevado desempenho para cada um destes mercados. Para os mercados de ligeiros e pesados, dispõe de produtos com aprovações OEM, suportadas por cartas dos principais fabricantes destes setores e com uma gama de produtos alternativos com recomendação Valvoline, que vão ao encontro de aplicações menos exigentes e de clientes mais sensíveis ao preço. É óbvio que o nível de performance não é igual e os clientes são informados disso, até porque as embalagens têm cores distintas de acordo com o nível de performance: cinza para aprovações OEM, azul para recomendação Valvoline, verde para produtos regenerados com provações OEM e vermelha para produtos especialmente aditivados, dedicada a viaturas com maior desgaste. ✱ Março I 2017
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Seminário Nacional de Revendedores Beta
Bola para a frente
› A parceria entre a Bolas e a Beta foi celebrada no encontro anual com os revendedores. Casa-cheia, num dia especial, com direito a driving experience com um Lamborghini Huracán e mais de 70 novidades da marca em catálogo Por: Jorge Flores
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ol, quase duas centenas de participantes, mais de 70 novidades do catálogo de ferramentas de mão da Beta (ver caixa, nestas páginas) e um Lamborghini Huracán, verde vivo, preparado para uma driving experience entre Cascais e o Guincho. Não faltaram pontos de interesse na edição de 2017 do Seminário de Revendedores Beta, realizado no sábado, 18 de fevereiro, na Pousada Cidadela Cascais. Um evento marcado pelas palavras emotivas do fundador da Bolas, Sebastião Mendes Bolas, que fez uma retrospetiva da empresa, há mais de 50 anos ligada ao negócio das ferramentas de mão, numa altura em que se prepara para passar para outro “patamar” da atividade, na qual poderá dispor de mais tempo para “visitar” os seus clientes e parceiros. Um discurso com elogios rasgados à “relação com a Beta” e onde não deixou de revisitar o passado, sim, mas com os olhos essencialmente colocados no presente e nas muitas novidades que a
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casa de Évora está a apresentar. Sebastião Mendes Bolas não deixou ainda de apontar ao futuro e à sua sucessão que, garantiu, está já, perfeitamente, “assegurada” pelos filhos.
Elizabete Mendes Bolas, Sebastião Mendes Bolas e Rui Guilherme Bolas. Trio familiar na liderança da empresa
REVENDEDORES RENDIDOS Elizabete Mendes Bolas, administradora da Bolas, estava realizada com a iniciativa e com a procura dos revendedores. A casa estava repleta. “Sinal de que os revendedores estão connosco”, disse a responsável. Como é habitual nestes encontros anuais. Na edição deste ano, porém, o número de participantes cresceu. Foram cerca de 180 (face aos 150 de 2016), mas com uma nuance. “Este ano, estávamos com algum receio, porque descemos um pouco a sul. Normalmente, optamos por um local mais central, de forma a permitir que todos venham e que não tenham de investir muito tempo na deslocação”. Tudo correu a preceito. “Tudo se conjugou à imagem da Beta: o local escolhido, a driving experience. Foi
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também este pacote que motivou os revendedores a juntarem-se a nós, embora tenhamos sempre casa-cheia”, adiantou. Segundo Elizabete Mendes Bolas, a relação com a Beta tem sido “muito recompensadora para ambas as partes. Estamos bem apoiados a montante e a jusante”, assegurou a administradora, para quem as novidades lançadas no evento (como em todos os anos) serão sempre “muito importantes”. Conforme explicou, “ao nível do portefólio, procuramos, sobretudo, oportunidades para as marcas que pretendemos que tenham uma
todos os dias”. No inquérito realizado junto dos clientes, a confiança destes é manifesta, apesar de ser ainda “moderada pelas dificuldades do passado mais recente”. Além disso, “há uma valorização do nosso portefólio”, disse. A Beta é, hoje, “o principal parceiro da Bolas”, assegurou o responsável ao nosso jornal. Uma relação iniciada em 2012 (concretizada em 2013) e que tem sido “extremamente positiva, não apenas pelo negócio em si, mas pelos laços criados e pela forma como a atividade se desenvolve no dia a dia”. Para Rui Guilherme
Catálogo Beta 2017
Um mundo na palma da mão Todos os anos, a Beta lança cerca de 70 novidades no mercado. 2017 não foge à regra. Davide Mira, gestor de produto da Bolas, acompanhou o Jornal das Oficinas numa “visita guiada” ao novo portefólio, presente no evento. Grande parte das ferramentas destina-se ao setor automóvel, onde a “Beta é, tradicionalmente, forte e tem uma grande presença no mercado”, afirmou. Eis alguns dos principais exemplos do novo catálogo: Chaves sextavadas com sistema de cores: método muito mais fácil de identificar a chave necessária para o serviço. Nas oficinas, as chaves nem sempre se encontram limpas de forma a ver o seu número, o que dificulta a vida ao mecânico no momento da escolha. l
l Chaves 88: graças ao seu maior comprimento, permitem alcançar locais de
mais difícil acesso. Ideais ainda para serviços que obriguem a uma maior força manual, uma vez que a sua amplitude “absorve” parte do esforço. l Chaves para tampas de depósitos: de formato específico, permitem aceder
à bomba injetora de combustível. l Chaves universais:
para retirar parafusos que tenham as cabeças danifica-
das ou moídas. l Pinos metálicos: seguram as partes plásticas dos veículos sem causar qual-
quer tipo de danos. l Medidor de binário eletrónico: permite medir o ângulo e o binário, enquanto
a anterior ferramenta apenas conseguia apurar os primeiros parâmetros.
performance ainda melhor”. Conforme acrescenta Elizabete Mendes Bolas, “não estamos à procura de muitas marcas, mas não enjeitamos oportunidades de qualidade que possam surgir. Somos mais pelo lema: poucos, mas bons”, brincou. EXPECTATIVAS PARA 2017 O balanço dos três últimos anos da Bolas tem sido bastante positivo. Rui Guilherme Bolas salientou o “crescimento contínuo da atividade económica, de um modo geral, e do volume de vendas do mercado nacional”. As expectativas do administrador para 2017 são, igualmente, otimistas. “É para isso que trabalhamos
Bolas, “a Beta e a Bolas têm consciência de que os objetivos são comuns”, afirmou. Mas, de resto, “tem sido um processo relativamente fácil a tradução no mercado das ideias da Beta”. ELOGIOS DO FABRICANTE Para Marco Andrighetto, responsável para Portugal da Beta, o seminário foi um dia muito especial. “Muito importante. É um evento que fazemos todos os anos para os retalhistas da Beta. Todos os nossos melhores clientes estão hoje aqui presentes e quisemos proporcionar-lhes uma experiência muito agradável com este bonito modelo italiano (Lambor-
ghini Huracán). Penso que estão fascinados com esta oportunidade”, adiantou o export area manager da Beta ao Jornal das Oficinas. O responsável da Beta fez ainda questão de sublinhar a importância da parceria com a Bolas. “Foi algo de fundamental que aconteceu há quase cinco anos. Tínhamos outro importador que cessou a atividade e começámos a trabalhar com a Bolas. E é inacreditável o profissionalismo e a organização desta empresa eborense. São pessoas sérias e estamos muito satisfeitos. Esta parceria é única”, frisou. Em relação ao mercado onde atuam, Marco Andrighetto realçou o facto de a
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Beta estar, seguramente, “entre os melhores fabricantes mundiais de ferramentas de mão” e a importância de continuar a lançar produtos novos todos os anos. Em sua opinião, “o mercado está a mudar”, tal como as necessidades do pós-venda, o que obriga a permanentes atualizações do catálogo – que tem, hoje, perto de 12.000 referências. Garante que 2016 foi um ano positivo e acredita que 2017 será ainda melhor, apesar de a situação económica “ainda não ser a desejável”. Mas não tem dúvidas. “A base do sucesso será a parceria com a Bolas. Se conseguirmos fazer melhor, será com eles”, reforçou Marco Andrighetto. ✱ Março I 2017
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REPORTAGEM 32
Sofrapa distribui, em exclusivo, Oleoblitz
Dan Menahem, administrador da Sofrapa, fez uma apresentação sobre a empresa e revelou os planos que estão em curso para reforçar a presença no aftermarket
Ofensiva fluida › A Sofrapa apresentou, em Coimbra, a nova marca de lubrificantes Oleoblitz, que vai distribuir, em exclusivo, para Portugal. O objetivo para este ano é vender 200 toneladas e aumentar as vendas totais de lubrificantes da empresa, para os quatro milhões de euros Por: João Vieira
A
Oleoblitz é uma gama de lubrificantes da multinacional Petronas, produzida com a qualidade deste fabricante e distribuída através da sua sede europeia, em Itália. No lançamento, onde estiveram presentes clientes, revendedores e equipa de vendedores da Sofrapa, foi apresentada a estratégia comercial e as ações que serão realizadas para promover a marca e aumentar as vendas. Dan Menahem, administrador da Sofrapa, começou por fazer uma apresentação da empresa, tendo referido que a mesma nasceu em 1958, como distribuidor de peças originais para automóveis franceses, mas, atualmente, o foco é no aftermarket, onde pretende ter uma posição de destaque na distribuição de peças nacional. “Não queremos depender das marcas originais, que, embora seja um negócio que traz muito volume, é muito incerto, porque, hoje, podemos ganhar, mas daqui a uns anos podemos perder muito. Por isso, vamos apostar mais no negócio aftermarket e prepararmo-nos para ser um
distribuidor aftermarket tão forte como somos agora nas peças originais”, explica Dan Menahem. Com um total de nove lojas espalhadas pelo país, a empresa tornou-se num grossista de todo o tipo de peças e componentes auto, emprega 200 pessoas, dispõe de uma plataforma online B2B que funciona 24 horas por dia e tem certificação ISO 9001. “Há poucas empresa no setor de peças que são certificadas. É um esforço que fazemos mas achamos que é uma mais-valia para a empresa”, acrescenta. A Sofrapa opera através de quatro centros de distribuição e logística de peças,
localizados em Lisboa e em Braga, num total de 20.000 m2, que garantem uma distribuição eficaz em qualquer ponto do país. Dispõe de uma frota própria composta por 21 viaturas e tem acordos com várias empresas de distribuição para assegurar duas ou quatro entregas diárias, consoante a densidade populacional. A empresa está cada vez mais presente nas redes sociais, que são um canal preferencial de vendas e fez uma aposta forte no sistema informático, de modo a nunca haver falhas nos processos de encomendas e expedição, que, atualmente, está situada nas 4.000 peças/dia. A nível de resultados financeiros, os três últimos anos têm tido um crescimento contínuo, graças à concentração do negócio PSA e ao alargamento do portefólio de marcas aftermarket, estando previsto para este ano atingir um volume de faturação de 50 milhões de euros. n CONQUISTAR MERCADO Relativamente ao negócio dos lubrificantes, a Sofrapa distribui as principais
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
marcas, tendo, agora, acrescentado a Oleoblitz ao seu portefólio. Com esta nova marca, que vai distribuir em exclusivo, consegue cobrir o mercado agrícola e passar de um total de vendas de lubrificantes de três milhões de euros ao ano para quatro milhões. O objetivo para a Oleoblitz é vender, até final do ano em curso, 200 toneladas de lubrificantes e desenvolver uma estratégia de distribuição mais eficiente, que permita ter o produto sempre disponível em todas as lojas e nos dois armazéns centrais, entregas 24h em todo o país, apoio técnico especializado por parte da Petronas, site para consulta técnica, campanhas de apoio à venda, incentivos comerciais e preços muito competitivos. Toda a gama de lubrificantes Oleoblitz é produzida com a chancela da Petronas e inclui óleos de motor e transmissão, fluidos de travão e anticongelantes para veículos ligeiros e pesados, tratores agrícolas e máquinas industriais, bem como veículos de duas rodas. ✱
Sofrapa Administrador Dan Menahem | Sede Rua Heróis de Chaimite Lote A, 2675 - 375 Odivelas | Telefone 219 379 973 Fax 219 379 989 | Email dan.menahem@sofrapa.pt | Site www.sofrapa.pt Março I 2017
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REPORTAGEM 34
Civiparts reforça portefólio com Sampa
Da Turquia com qualidade › A Sampa, fabricante turco de peças aftermarket para veículos pesados, passou a ser distribuída em exclusivo no nosso país pela Civiparts, que, assim, reforça a sua oferta de produto em diversas gamas Por: João Vieira
João Jervell, administrador da Civiparts (primeiro da esquerda), explicou as razões de ter escolhido a Sampa
A
apresentação da nova marca Sampa decorreu no passado mês de fevereiro no Estoril e em Espinho, tendo contado com a presença dos principais clientes da Civiparts. O evento, denominado Sampa World Tour, teve como objetivo apresentar a companhia e o seu processo de desenvolvimento e fabrico das peças, assim como a estratégia comercial da marca para Portugal. Para João Jervell, administrador da Civiparts, “a Sampa pretende, nos próximos anos, ser um dos fabricantes líderes de peças para pesados e tem, sobretudo, uma visão de longo prazo que se reflete na qualidade dos seus produtos. Em tudo o que faz evidencia uma necessidade de comprovar no terreno que o seu material tem qualidade, conseguindo, assim, transmitir garantia e confiança acrescidas ao cliente final. Tem uma equipa de investigação ao nível do que já existe nos maiores fabricantes mundiais e está posicionada para ser líder de mercado. Conheço muitas empresas industriais com grande capacidade de produção, investigação e desenvolvimento, mas não conseguem promover e divulgar os seus produtos,
como faz a Sampa. Esta companhia está a mostrar aquilo que faz, porque sabe que os seus produtos têm qualidade e fiabilidade”. n VASTA EXPERIÊNCIA DE FABRICO Criada há 65 anos, a Sampa tem um vasto know-how no fabrico de componentes para veículos pesados. A sede está localizada em Samsun, na Turquia, num complexo fabril com 80.000 m2 composto por nove fábricas diferentes. Tem delegações em diversos lugares do
mundo e exporta para 116 países. A empresa produz um total de mais de 15.000 produtos para veículos pesados, numa gama completa de 18 grupos diferentes, desde motor e suspensão a material para cabine e sistemas elétricos. Com uma taxa anual de crescimento superior a 30%, continua a aumentar, ano após ano, a sua quota em todos os mercados locais. A alta disponibilidade de produto deve-se a uma elevada capacidade de armazenamento e o facto de fabricar a maior parte dos produtos do
seu portefólio proporciona-lhe vantagens competitivas a nível de preços, graças à produção em larga escala. Todos os anos, 2,5% do volume de negócios é dedicado ao Centro de Investigação & Desenvolvimento, onde trabalham mais de 110 engenheiros e que representa um investimento de 10 milhões de dólares. Os produtos são desenvolvidos para um ciclo de vida mais longo, sendo testados em rigorosos ensaios e estudado o desempenho com base em medições de I&D. Recentemente, as embalagens foram redesenhadas, incluindo um novo design de rótulos com código QR, que ajuda o retalhista a gerir o stock mais facilmente. O novo rótulo foi concebido para que o cliente possa obter, rapidamente, informações detalhadas sobre os produtos armazenados, seja no smartphone ou no tablet. O código QR impresso nas embalagens permite determinar se os artigos são produtos originais Sampa. Em Portugal, numa primeira fase, a Civiparts irá comercializar apenas algumas linhas de produto, nomeadamente de suspensão, direção e travagem. Mas a curto prazo irá aumentando as gamas com outro tipo de artigos. ✱
Civiparts Administrador João Jervell | Sede Rua Conde da Covilhã, 1637, 4100 - 189 Porto | Telefone 226 150 300 Site www.civiparts.com Março I 2017
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ENTREVISTA PAUL CÉZANNE Diretor-geral da Fuchs Unipessoal, Lda.
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“Crescemos num mercado › Líder na introdução de novos lubrificantes no pós-venda nacional, a Fuchs aposta sempre no binómio preço/qualidade. O diretor-geral, Paul Cézanne, explica como cresceu a empresa em ano de estagnação Por: João Vieira
O
negócio da Fuchs, em Portugal, no ano de 2016, teve uma evolução “muito positiva”. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Paul Cézanne, diretor-geral da empresa, explicou que foi possível “crescer num mercado que está estagnado, muito focado no baixo preço e onde a qualidade do lubrificante nem sempre está em primeiro lugar”. Segundo o responsável, a Fuchs “oferece” ao mercado tecnologia de ponta e um binómio preço/qualidade que traz vantagens económicas aos utilizadores dos nossos produtos”. Quais as principais ações e eventos realizados pela Fuchs em 2016? Durante 2016, lançámos vários lubrificantes no mercado, desde óleos de motor a transmissões automáticas. Tivemos, também, a introdução da linha Pentosin, que agora pertence ao Grupo Fuchs. Realizámos ações de formação para clientes e distribuidores, que tiveram muito boa aceitação devido ao seu caráter tecnológico e inovador. Quantos distribuidores Fuchs existem, atualmente, em Portugal? Está prevista a entrada de mais agentes? O segmento automóvel é trabalhado através de distribuidores e agentes dedi-
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cados. Temos parcerias importantes com empresas distribuidoras exclusivas de lubrificantes e de peças para o aftermarket português. O foco na venda do óleo como uma peça não é a nossa maneira de vender produtos no pós-venda. A visão da Fuchs consiste em ser consultor dos clientes. O nosso foco é ajudá-los escolher o produto que melhor se ajusta ao serviço da oficina. Hoje, os vários fabricantes OEM optaram por diferentes tecnologias para atingir os requisitos legais impostos, como a redução de emissões e a economia de combustível. Para prestar um bom serviço multimarca, a oficina tem de ter um fornecedor que o saiba aconselhar na escolha do lubrificante apropriado. Só assim pode fazer um trabalho de excelência. Para conseguirmos pôr em prática a nossa visão, necessitamos de parceiros que partilhem a mesma filosofia.
Parceiros que investem connosco na formação da nossa rede de distribuição e que se assumam como consultores de lubrificantes. Os lubrificantes são uma “peça” de alta tecnologia. Porquê? Porque a investigação, o desenvolvimento e os testes de estrada necessários para desenhar um produto que cumpra com as exigências da indústria automóvel implicam muitos recursos. Isso confere ao lubrificante um alto valor acrescentado, que traz benefícios a todos os operadores da cadeia de distribuição. Com esta visão, continuamos empenhados em otimizar a nossa rede de distribuição. Estamos abertos a novas parcerias com quem partilhar da nossa visão do negócio. Que fatores mais importantes destaca no funcionamento da rede de distribuidores? O aconselhamento técnico é o fator mais importante da nossa rede de distribuidores. Além disso, a oferta de lubrificantes da Fuchs é a mais variada e completa do mercado. Desta forma, os nossos distribuidores têm uma panóplia muito grande de produtos para bem servirem os seus clientes. Como estão a conseguir fidelizar os seus clientes? Os nossos distribuidores fidelizam os
seus clientes com um forte pacote: bom aconselhamento técnico, produtos de altíssima qualidade a preço competitivo e um serviço de entregas de excelência. Que apoio dão aos vossos distribuidores e aos seus clientes oficinas a nível da formação técnica e de gestão? Sempre que os distribuidores necessitem, dentro de um plano de ação anual, combinamos eventos de formação. Regularmente, distribuímos literatura técnica complementar às ações de formação. Quais as vantagens que uma oficina pode ter em utilizar lubrificantes Fuchs? As vantagens em utilizar os nossos lubrificantes são a altíssima qualidade e as aprovações dos fabricantes. Isso dá aos nossos parceiros a garantia de que estão a cuidar da melhor maneira das viaturas dos seus clientes. Oferecemos ainda todo o apoio técnico necessário para um serviço de excelência ao cliente. Que apoio tem o Grupo Fuchs tem dado à Fuchs Unipessoal, Lda., a nível de marketing, merchandising, novidades de produto e formação para a rede de distribuidores e oficinas? Estamos, neste momento, a implementar no mercado a nova imagem corporativa do
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estagnado” Grupo Fuchs, lançando novas brochuras técnicas dos nossos produtos. No que diz respeito ao merchandising, seguimos as orientações do grupo e temos um catálogo com artigos internacionais e outros locais de apoio às vendas. Com a nova imagem, criámos placas de identificação para colocar nos distribuidores e oficinas.
proporcionam valor acrescentado aos operadores de frotas de pesados.
Como é composta a gama atual de lubrificantes para o setor automóvel? As gamas Titan e Pentosin contemplam óleos de motor para veículos a gasolina, gasóleo e gás. Englobam lubrificantes multifuncionais para as indústrias de construção civil e obras públicas, óleos de caixa de velocidades e diferenciais, bem como fluidos para transmissões de embraiagem dupla e automática. Incluem ainda fluidos para centrais hidráulicas – direções assistidas, fluidos hidráulicos, anticongelantes e especialidades, como óleos de travões e produtos de limpeza. A linha Agrifarm oferece uma gama completa de lubrificantes para a agricultura e a linha Silkolene é a mais completa de lubrificantes para motos. A linha Titan Race disponibiliza ao mercado produtos para alta competição. Do segmento automóvel, temos, ainda, uma gama completa de massas lubrificantes e óleos biodegradáveis: Planto.
A Fuchs lançou, recentemente, a caixa ecológica inovadora da gama de motos da Fuchs Silkolene Lube Cube. Quais as vantagens desta nova emba-
Como caracteriza a nova geração de lubrificantes Fuchs (Low Saps) para automóveis? Há quatro anos, introduzimos a linha “XTL” nos produtos “Low Saps”. Esta tecnologia, exclusiva da Fuchs, foi uma grande inovação tecnológica. Foi introduzida primeiro na gama de ligeiros e, um ano mais tarde, nos pesados. Os produtos da linha Titan GT 1 e Titan Cargo Maxx com tecnologia “XTL” possibilitam, em comparação com produtos da mesma categoria, poupança
de combustível, maior resistência ao envelhecimento e manutenção mais alargada, maior rapidez no arranque a frio e na circulação do óleo. Também são ideais para as novas viaturas com sistema start/ stop. Quanto aos pesados, a nova tecnologia permite uma redução do consumo de combustível entre 0,5 a 1,8%, menos depósitos no turbocompressor, uma melhor performance em ambientes frios e um baixo consumo de óleo. Características que
Quanto representa, em percentagem, a venda de lubrificantes para automóveis no negócio da Fuchs em Portugal? Os lubrificantes automóveis representam 30% das nossas vendas em Portugal.
lagem? Está também previsto a venda de lubrificantes para automóveis nestas embalagens? As vantagens desta embalagem são, principalmente, ambientais. A Silkolene Lube Cube é uma alternativa inteligente e ecológica às embalagens de plástico rígido. Trata-se de uma caixa dupla de cartão ondulado, reciclável e com capacidade de quatro litros. Tem uma bolsa flexível interna que garante a drenagem máxima do lubrificante sem entrada de ar. Este novo formato facilita o armazenamento, oferece um sistema anti-derrame e pode ser espalmado e colocado na reciclagem. No ano passado, lançámos esta embalagem com a capacidade de 20 litros e já há alguns anos que era fornecida para o segmento agrícola na Grã-Bretanha. O investimento nas linhas de enchimento para a utilização deste tipo de embalagens é elevado. Alargar este tipo de embalagens à linha de lubrificantes automóveis depende, essencialmente, da aceitação do mercado. A Fuchs foi nomeada, entre 800 participantes, a PME mais sustentável de 2016 na Alemanha. O que representa e que significado tem este prémio? O prémio distingue organizações que
conseguem combinar, de forma exemplar, sucesso económico com responsabilidade social e proteção ambiental. Este prémio é uma grande honra para todo o Grupo Fuchs e, também, para nós, em Portugal. Por duas razões: o prémio é um dos mais conceituados a nível europeu e nós, cá em Portugal, praticamos, precisamente, a combinação de fatores pela qual a Fuchs foi condecorada. Foi a primeira vez que concorremos ao prémio que é atribuído anualmente desde 2008. O júri, composto por 12 peritos em economia, política, investigação e sociedade civil, sublinhou o papel pioneiro da Fuchs na indústria de lubrificantes: “Numerosas medidas com sucessos mensuráveis provam que um produtor de lubrificantes também pode incluir sustentabilidade na sua cadeia de
sados. Estes novos produtos vêm ampliar a gama de fluidos específicos de transmissões de dupla embraiagem, sistemas de direção assistida e centrais hidráulicas.
valor e no seu próprio modelo de negócios e que consegue melhorar, de forma contínua, o seu nível de sustentabilidade”.
de soluções padronizadas, tornam cada vez mais difícil escolher o lubrificante certo. O Guia de Recomendações Fuchs Oil Chooser é uma importante ferramenta no dia a dia dos negócios dos nossos clientes. Proporciona recomendações à medida das suas necessidades. Para torná-lo ainda mais amigo do utilizador, a Fuchs decidiu atualizar o design do Oil Chooser. As vantagens são: adaptado a todos os dispositivos,d de fácil navegação com identificação do logótipo do fabricante e imagem do veículo, rápida seleção do veiculo, campos de preenchimento automático, seleção imediata das cinco marcas de topo e mapas de lubrificação à medida das necessidades do utilizador. Este guia é utilizado com frequência pelos nossos clientes.
A Fuchs adquiriu, recentemente, o fabricante alemão de lubrificantes Pentosin. Que mais-valias trouxe esta gama de lubrificantes para o portefólio da Fuchs e que objetivos propõem atingir com esta marca? Com a aquisição do fabricante alemão Pentosin, ampliámos a nossa gama e temos uma oferta ainda mais extensa para os nossos clientes em todo o mundo. Assim, reforçámos a liderança mundial da Fuchs como fabricante independente. A gama Pentosin conta com produtos especializados para a indústria automóvel, desde os lubrificantes de primeira qualidade para os motores até lubrificantes de transmissões manuais ou automáticas, passando por anticongelantes de extensa durabilidade, fluidos de travões de qualidade superior e utilização universal (com especialização em sistemas de travagem com ABS) e fluidos hidráulicos de elevado desempenho. Em Portugal, a Fuchs adicionou ao seu catálogo oito novos produtos da Pentosin, que contam com aprovações da maioria dos fabricantes de veículos ligeiros e pe-
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Relativamente ao Guia de Recomendações Oil Chooser, como funciona e que vantagens trouxe para os distribuidores e oficinas? Devido às crescentes exigências que os lubrificantes modernos têm de cumprir (menor cilindrada do motor, óleos de motor e de transmissão cada vez mais finos e redução de emissões de CO2), a escolha do lubrificante adequado torna-se cada vez mais importante. É necessário garantir que os diversos componentes do motor são protegidos a longo prazo. A diversidade de especificações e o número cada vez maior
Quais são, na atualidade, os maiores desafios da Fuchs em Portugal? E quais as maiores oportunidades? Encontrar parceiros que partilhem a nossa visão do negócio. O nosso foco é a oferta de valor acrescentado ao mercado como consultores técnicos dos nossos clientes. Não queremos apenas fornecer. Temos uma quota de mercado pequena e acreditamos que temos oportunidades de crescimento no mercado português. ✱ Março I 2017
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Hella apresenta nova série de luzes de LED Shapeline A Hella desenvolveu uma nova série de luzes modulares, denominada Shapeline. Sob o tema “Think Modular”, a empresa apresenta soluções que fazem com que os fabricantes possam instalar sistemas de iluminação sobre uma base modular para satisfazer as suas necessidades de iluminação de uma forma mais flexível. Esta gama de luzes de LED, de desenho modular, inclui todas as funções de sinalização necessárias e estão disponíveis com diferentes desenhos combináveis entre eles. Isto permite aos fabricantes de veículos dar às suas gamas uma aparência exclusiva muito definida. Uma importante vantagem da Shapeline deve-se ao facto de as luzes serem multivoltagem, o que as torna adequadas tanto para 12 como para 24 V. A Shapeline está disponível em duas linhas de desenho distintas: clássico (linhas retas); dinâmico (formas mais inovadoras).
Baterias eForce disponíveis na Auto Delta Depois do anúncio na MECÂNICA 2016, a Auto Delta informou que dispõe para comercialização de uma marca própria de baterias: eForce. De produção nacional por parte da Exide, contando, assim, com o know-how reconhecido das baterias Tudor, trata-se de uma gama que garante ao consumidor final um grau de qualidade de topo. Com um preço competitivo, apresenta ao mercado uma gama abrangente para veículos ligeiros, não esquecendo a diversidade de veículos de fabricantes asiáticos, bem como pesados, ficando para mais tarde a disponibilização de baterias com tecnologia AGM. NelsonTripa.pdf
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Fuchs tem novas aprovações BMW A BMW introduziu novas especificações para os seus modernos motores a gasolina e Diesel. Até ao momento, as aprovações mais recentes para os motores BMW eram Longlife-01 e Longlife-04. Agora, dão-se a conhecer duas novas aprovações: Longlife -12 FE e Longlife -14 FE+. A Fuchs foi primeiro fabricante a obter estas aprovações oficiais. A especificação BMW Longlife-12 FE é válida para os modernos motores a gasolina e Diesel (fabricados em 2014 ou posterior, como, por exemplo, os novos motores modulares Bx7 e Bx8). O Titan GT1 LL-12 FE SAE 0W-30 foi desenvolvido, especificamente, para cumprir estes requisitos e é um dos primeiros lubrificantes aprovados oficialmente pela BMW para a restrita especificação BMW Longlife-14 FE+. Para o motor N20 alcançar a tal economia de combustível de que se fala, é necessário utilizar o Fuchs Titan GT1 EVO SAE 0W-20, o primeiro lubrificante pós-venda aprovado pelas normas da especificação Longlife-14 FE.
Novas pastilhas de travão Meyle para furgões A Meyle já tem pastilhas de travão Meyle-PD disponíveis com uma mistura de revestimento melhorada para uma diversidade de modelos de furgões, tais como o Sprinter da Mercedes-Benz e a Transit da Ford. Estas novas pastilhas de travão para furgões são produzidas com um tipo de revestimento de fricção otimizado contra o desgaste, o que aumenta, significativamente, o tempo de vida útil das peças. Graças a este revestimento, em condições ideais, o furgão fará apenas as revisões gerais regulares e deixará de entrar na oficina devido ao desgaste prematuro dos travões. As propriedades das novas pastilhas de travão foram testadas, com sucesso, por um longo período em relação ao comportamento de travagem e valores de fricção, tendo sido aprovadas de acordo com a Norma ECE R90.
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70 novos refrigeradores de óleo na Imprefil A Imprefil tem disponível em stock mais de 70 modelos de refrigeradores de óleo, com o objetivo de ajudar a prolongar a vida do motor dos veículos ligeiros. Os refrigeradores de óleo da Imprefil ajudam os veículos ligeiros a manter a temperatura ideal do óleo, cuidando, assim, do equilíbrio térmico do motor. Isto deve-se porque, em geral, as temperaturas mais baixas ajudam a prolongar tanto a vida do motor de um veículo como a da transmissão do mesmo. A Imprefil conta com armazéns próprios e pessoal qualificado, o que permite fazer qualquer envio em pouco tempo. Os mais de 70 modelos de refrigeradores de óleo para veículos ligeiros de que dispõe, cobrem as principais marcas do mercado, como Audi, BMW, Grupo PSA, Ford, Mercedes-Benz, Kia, Hyundai e Volvo, entre outras.
Neocom tem caixa direção Ford para Transit Connect e Courier A Neocom, especialista na reconstrução de direções, transmissões e juntas homocinéticas, já tem disponível no seu portefólio de produtos, a caixa de direção para as Ford Transit Connect e Courier de 2014 em diante. O mercado tem vindo a pedir, cada vez mais, produtos reconstruídos com qualidade e a Neocom tem respondido a esta necessidade, com o aumento da sua oferta. Após um ano de grande investimento na melhoria da imagem e das condições de trabalho dos seus funcionários, a Neocom está a tirar os frutos desta aposta, encontrando-se, agora, preparada para finalizar o processo de certificação que está em curso.
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Nova Tomada de Força TraXon na Póvoa Hidráulica A Póvoa Hidráulica anunciou que passará a comercializar uma nova tomada de força reforçada com lubrificação interna, que tem a vantagem de incorporar a flange de montagem na carcaça. Este detalhe facilita a montagem na caixa de velocidades, o que reduz o número de elementos necessários para a realização da operação. As suas saídas com rácios iguais de 1:1.6 podem combinar entre tipo ISO quatro furos e flange de transmissão, assim como utilizar a maneira independente, a ir adicionando por separado. A nova tomada de força para ZF TraXon estará disponível no final do primeiro trimestre de 2017, com o código 1029950.
Eurol lança novos óleos de motor e refrigerantes A Eurol introduziu o Syntence LV 0W-20, produto que combina, na perfeição, com a última geração de motores do Grupo Volkswagen, e o Ultrance VA 0W-30, este para motores Volvo, que permite enorme poupança de combustível. Para além destes óleos, a marca lançou dois novos refrigerantes: Coolant -36º PSC para Peugeot /Citroën e Coolant -36º RND para Renault, Nissan e Dacia. O primeiro é adequado para motores a gasolina e Diesel da Volkswagen, Audi, Skoda e Seat que necessitem das especificações VW 508.00/509.00. Também é recomendado para o novo 1.5 TSI. O segundo é ideal para motores Volvo B5, B6, B8, D5, D82 e D87, utilizados em vários modelos, desde o C30 ao XC90.
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Cromax tem nova base azul para verniz cromático
Autogloss é o novo polimento da Indasa para profissionais
A Cromax adicionou uma nova base altamente cromática e de elevada transparência à sua gama de produtos fornecidos em embalagens de 100 ml, desenvolvidos para utilização em cores especiais OEM. A mais recente adição, o AM22 Pure Blue, oferece aos pintores uma base transparente azul esverdeada, revelando uma tonalidade verde quando visto de lado e um tom vermelho quando próximo do ângulo especular. Este corante é utilizado para reparar cores como o Sapphire Blue, usada no modelo Lexus 8X1 RC, que requer um corante azul de efeito altamente cromático no verniz. O novo corante é adequado para utilização sobre as Bases Bicamada Cromax e Bases Bicamada Cromax Pro, estando indicado ainda em cores lisas ou de efeitos.
Após uma longa experiência com produtos de polimento no âmbito dos processos de preparação de superfícies e acabamento, a Indasa definiu como prioridade apresentar ao mercado uma nova linha de produtos de polimento, inovadores e de última tecnologia: o Indasa Autogloss. Esta nova gama é composta por uma massa de polir de alto rendimento (Autogloss Compound Plus), uma massa abrilhantadora e protetora (Autogloss High-Gloss Plus) e duas esponjas de polimento (Autogloss MOP branca e preta). O novo sistema de polimento Indasa Autogloss foi desenvolvido no âmbito da implementação nas oficinas de processos integrados de pré-polimento, polimento e acabamento. Por essa razão, a Indasa assegura os melhores resultados em combinação com os discos de lixa Rhynogrip Filmline P1500 e discos Rhynocell MF3000. Os pintores e preparadores de superfícies podem, assim, integrar na oficina um sistema de alto rendimento com tecnologia de ponta. A Indasa disponibiliza ainda produtos complementares para polimento, tais como polidora elétrica, prato de suporte, panos de microfibras e lixadoras.
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Novo verniz U-Pol seca mais rápido Qualidade e Rapidez
Um dos líderes mundiais em produtos para retificação de acabamentos em automóveis lançou o novo Rapid Clearcoat, um verniz de secagem uktra rápida. Este verniz Rapid 2:1 seca em 10 minutos a temperaturas de 60ºC e confere à área onde é aplicada um brilho fenomemal, secando em menos de metade do tempo dos vernizes convencionais. É fácil de aplicar, aumenta a produtividade da oficina e permite reduzir custos. Este produto pode ser aplicado em painéis simples ou múltiplos. Para mais informações sobre este produto pode contactar Nuno Antunes para o telemóvel: 918 920 323 ou email: nuno.antunes@u-pol.com
Ligeiros Miniautocarros Furgões Camiões Máquinas de Obras Máquinas Agrículas Ferramentas
AkzoNobel apresenta tecnologia Colorvation Chama-se Colorvation e é o programa de desenvolvimento da Vehicle Refinishes da AkzoNobel. Desenvolvido para potenciar a utilização da tecnologia digital, permite aos responsáveis de chapa e pintura, bem como aos pintores, aumentar ao máximo a produtividade e a rentabilidade mediante a utilização do Automatchic e do MIXT: mais duas tecnologias que incrementam a velocidade e a exatidão da medição da cor. O Automatchic Vision consiste num espectrofotómetro digital com ligação wi-fi, que permite medir a cor de forma correta a uma velocidade três vezes superior à dos métodos tradicionais. De seguida, envia, diretamente, as medições para o software de mistura do PC. Já o MIXIT, trata-se de um sistema de pesquisa de cor baseado na nuvem que oferece uma velocidade excecional, facilidade de utilização e mais de dois milhões de cores e variantes.
Rupes renovou BigFoot iBrid Nano
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Lançada no mercado há cerca de um ano, a polidora BigFoot iBrid Nano revolucionou o segmento das ferramentas profissionais, elevando os padrões associados a este tipo de peças. Vendido num kit que inclui tudo o que um profissional necessita, esta polidora, com braço longo ou curto, está, agora, disponível isoladamente, sem bateria nem qualquer acessório adicional. Os utilizadores têm, agora, a possibilidade de criar o seu próprio kit, graças à gama de acessórios disponível.
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NOTÍCIAS Repintura
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Espectrofotómetros Axalta alcançaram 40 mil unidades vendidas A Axalta comemorou, recentemente, a venda do seu espectrofotómetro n.° 40.000 no Salão SEMA, em Las Vegas, no Nevada, EUA, onde Mike Carr, presidente da Axalta apresentou uma unidade comemorativa. Na qualidade de líder em tecnologia de correspondência de cor, a Axalta foi pioneira no desenvolvimento de colorímetros portáteis e, posteriormente, espectrofotómetros, tendo sido a primeira empresa do setor a oferecer, em 2011, um dispositivo destinado à medição da cor e da aparência da partícula. Na Europa, Médio Oriente e África (EMEA), os espectrofotómetros atuais encontram-se disponíveis em cada uma das três marcas de repintura premium da Axalta: Cromax, Spies Hecker e Standox. Os dispositivos dispõem da denominação ChromaVision e ChromaVision Pro para a marca Cromax, Color Dialog e Color Dialog Delta-Scan para a marca Spies Hecker e Genius II e Genius iQ para a marca Standox.
Nova gama de lixadeiras Dotco já à venda A Fonseca, Matos & Ferreira, Lda. lançou a nova gama de lixadeiras da marca Dotco, com maior durabilidade e maior conforto de utilização, com ou sem aspiração de poeiras. As lixadeiras de duas mãos são ainda mais ergonómicas e com menores vibrações. A gama é pensada para utilização nas oficinas de pintura automóvel e ainda para barcos e oficinas de madeira, pois estão preparadas para qualquer aplicação.
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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889
Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921
Filial LEIRIA: Rua da Agricultura Z. Ind. Casal do Cego, Lote 5 Marrazes P 2415-315 Leiria Tel. 00351 244 849 620 Fax 00351 244 849 629
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Ferreira & Filhos comemora 25 anos Decorreu, no final de janeiro, o jantar de comemoração dos 25 anos da Ferreira & Filhos, o concessionário Iveco para Leiria e Coimbra, com sede e oficina na Marinha Grande. O evento realizou-se na Quinta das Palmeiras, Pousos, Leiria, e reuniu cerca de 300 convidados, entre funcionários e ex-funcionários, clientes e outras entidades do tecido empresarial da região. Nos vários discursos que tiveram lugar, realçou-se, não só, a importância da sucessão familiar da empresa, entre António Ferreira e o seu filho e atual gerente, Nuno Ferreira, como, também, todo o trabalho e dedicação à marca italiana, que muito tem contribuído para a afirmação da marca na região centro do país. A cerimónia teve ainda espaço para homenagear o fundador da Ferreira & Filhos, António Ferreira, os clientes com 25 anos de casa e, claro, os funcionários mais antigos, sem os quais este percurso não teria sido possível.
Vicauto adicionou mais uma marca ao seu portefólio Desta vez, foi a área de iluminação a feliz contemplada. A marca Vignal, de primeiro equipamento, vem, assim, enriquecer a oferta da empresa de Viseu, especialista em peças para veículos pesados. A Vignal projeta, fabrica e distribui produtos e sistemas de sinalização de veículos industriais. Os seus principais clientes são fabricantes de camiões, reboques e semirreboques, veículos comerciais ligeiros, autocarros e outros veículos especializados. A Vignal Systems é reconhecida pela sua gama de produtos inovadores e de alta qualidade, incluindo luzes traseiras, luzes de presença, luzes direcionais, luzes de matrícula e sistemas de sinalização de reboques, tornando-a líder europeia tanto em OEM como em aftermarket.
Global Parts distribui Prestolite A Global Parts, no seguimento da sua estratégia de representar e distribuir produtos da mais alta qualidade, alargou a sua oferta aos alternadores e motores de arranque Prestolite. Fundada em 1911, esta marca é uma referência mundial enquanto fabricante de motores de arranque e alternadores para veículos industriais. Já a Global Parts tem, em Portugal, lojas em Vialonga e Seixal. No país vizinho, marca presença em Madrid. Já em Moçambique, pode ser encontrada na cidade da Matola. Em todas elas, estão disponíveis os alternadores e motores de arranque Prestolite. meia_baixo_viseldiesel.pdf
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Disponibilidade e gama completa
DT Spare Parts aumenta oferta para veículos Volvo Um novo catálogo de peças de reposição adequadas para os modelos Volvo FH/FM/FMX/NH foi, recentemente, lançado pela DT Spare Parts. Contém mais de 600 novas referências e os 3.800 produtos de marca própria no catálogo substituem mais de 7.300 números de referência. A DT Spare Parts oferece, no total, mais de 7.400 peças de reposição adequadas para camiões e autocarros da marca de veículos sueca. O catálogo será continuamente ampliado, abrangendo kits especiais que contenham todas as peças necessárias para uma reparação com um único número de kit de peças.
Würth dispõe de novo aditivo para gasóleo
A DRI disponibiliza uma vasta gama de motores de arranque e alternatores, compressores A/C, pinças de travão, válvulas EGR, caixas de direção, bombas de direção e colunas de direção. A nossa produção tem a certificação ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, e cada produto é submetido a um processo rigoroso de produção, com enfoque na qualidade.
A Würth iniciou a comercialização de um novo aditivo para gasóleo para ser utilizado em veículos pesados, máquinas industriais de construção e agricultura. Este novo aditivo aumenta, substancialmente, a performance do motor, já que as propriedades únicas do produto permitem manter limpo o sistema de injeção, evitando, assim, a formação de sedimentos nos injetores, válvulas, pistões e segmentos. A sua aplicação absorve a humidade do depósito e protege o circuito contra a corrosão, melhorando, consequentemente, o comportamento do motor. É muito simples de utilizar, já que basta adicionar a lata no depósito do gasóleo e o aditivo mistura-se automaticamente. O novo aditivo pode ser colocado a cada 5.000 km ou, em caso de temperatura baixas, sempre que se encher o depósito. A Würth garante que este produto pode ser utilizado com Biodiesel B30.
A partir das nossas fábricas fornecemos directamente o mercado Europeu pós-venda, garantindo assim que os nossos produtos chegam ao mercado com qualidade e o melhor serviço. Além disso, os nossos produtos poupam até 80% de emissões CO2 quando comparados com unidades novas. (Fraunhofer Institut) Por favor visite a nossa pagina web para descobrir mais sobre a DRI
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FAE aumentou gama de sondas Lambda e sensores ABS A FAE acrescentou 12 novas referências à sua gama de peças, que cobre aplicações muito populares nos mercados do pós-venda europeu, asiático e americano. Este aumento da sua gama introduz componentes para o Chevrolet Aveo, Honda Civic VII, Volkswagen Golf VII e Ford Focus. As referências incorporadas são cinco novos sensores de ABS, duas novas sondas Lambda, dois novos sensores de temperatura e um interruptor de stop mecânico. Estas novas incorporações vêm juntar-se às mais de 200 referências que foram acrescentadas em 2016. A FAE explica que continuará a apostar no aumento da cobertura de todo o parque automóvel e tenta chegar a todas as solicitações dos seus clientes. As novas referências encontram-se disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedora de dados Classe A, assim como no catálogo online da empresa.
CASA organiza quatro workshops na expoMECÂNICA O CASA – Centro de Arbitragem do Setor Automóvel, vai organizar quatro workshops gratuitos na expoMECÂNICA 2017. Em cada workshop, serão tratados dois temas de relevante interesse para as empresas do setor. O local de realização destes workshops é no espaço expoTALKS e os horários são os seguintes: Dia 7 de abril, das 17h30 às 18h30 Dia 8 de abril, das 12h00 às 13h00 O que precisa saber sobre as garantias na venda entre empresas Venha conhecer as vantagens da mediação pela voz das empresas Dia 8 de abril, das 17h30 às 18h30 Dia 9 de abril, das 12h00 às 13h00 Saiba tudo sobre o regime legal da devolução de peças nas vendas a empresas e a consumidores A Lei 144/2015, um ano depois. O balanço da ASAE
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Motormáquina vende caixas de velocidade reconstruídas para LR A Motormáquina iniciou a comercialização de caixas de velocidade e de transferências reconstruídas da reconhecida empresa britânica Ashcroft Transmissions Ltd, assim como toda a sua gama de peças e acessórios. Ao longo dos últimos 20 anos, foram muitas as caixas vendidas com grande sucesso. A empresa tem em stock dezenas de unidades, prontas a ser enviadas para todo o país. Além das caixas manuais e automáticas standard, é possível configurar cada unidade com peças reforçadas e a alteração de relações. A empresa fornece igualmente semieixos e juntas homocinéticas reforçadas, grupos cónicos, conversores de binário, diferenciais e bloqueios de diferencial. A Motormáquina tem lojas em Lisboa e no Porto, enviando para qualquer destino em Portugal ou estrangeiro.
FPAK assina parceria com a Valvoline A FPAK celebrou um acordo de patrocínio para o Campeonato Nacional de Ralis 2017 com a Valvoline, marca que, desde 2014, tem impulsionado a divulgação da modalidade. Assim, em 2017 o campeonato chamar-se-á Nacional de Ralis Valvoline. Em paralelo, a FPAK celebrou um acordo de Promotor com a ACOR, que, este ano, será, oficialmente, a entidade promotora do Campeonato Nacional de Ralis Valvoline. A FPAK não pode deixar de realçar a colaboração e o bom entendimento dos envolvidos neste acordo que, certamente, em muito vai elevar a visibilidade e notoriedade deste campeonato.
RPL Clima realiza formação em veículos híbridos Veneporte renova imagem corporativa No ano em que assinala os 50 anos desde o seu início de atividade, a Veneporte levou a cabo uma renovação total da sua identidade corporativa, cujo resultado deu a conhecer ao mercado no início do mês de fevereiro. O novo logótipo passa a incluir a marca escrita em letras minúsculas, cujo resultado é um aumento na legibilidade da mesma e uma marca visualmente mais moderna e apelativa. Também a descrição que acompanha o logótipo da empresa foi revista, passando a “Exhausts & Emissions Control”, numa expressão de valorização dos componentes responsáveis pelo controlo de emissões de gases e partículas - catalisadores e filtros de partículas -, que, cada vez, representam uma parcela maior na atividade da Veneporte. Exportando, atualmente, cerca de 90% da sua produção para mais de 22 países, esta renovação dá o mote às ações comemorativas dos 50 anos de atividade planeadas para o ano de 2017, fazendo, também, parte da permanente evolução necessária à manutenção e aumento da competitividade, num mercado global cada vez mais exigente.
A RPL Clima realiza, durante o mês de março, quatro sessões de formação sobre manutenção de veículos híbridos. É uma iniciativa que decorre em diferentes zonas do país, nomeadamente no Algarve (10 e 11 março), Lisboa (24 e 25 março), Porto (31 março e 1 abril) e Coimbra (10 e 11 março), e destina-se aos profissionais da área da eletrónica/eletricidade e mecânica automóvel. Com uma duração de 14 horas, todas as ações têm uma componente prática e outra teórica, sendo os objetivos propostos os seguintes: Identificar os diferentes tipos e características de veículos automóveis elétricos e híbridos; Identificar o princípio de funcionamento de um veículo híbrido; Executar, corretamente, os procedimentos de segurança de acordo com as normas em vigor; Executar a manutenção de um automóvel híbrido. No final destas ações, será atribuído um certificado de formação profissional, ao abrigo da portaria 474/2010 por uma entidade formadora certificada, sendo que, após a emissão
do certificado de formação, passará a constar da Caderneta Individual de Competências de cada participante na formação a competência de Técnico de Manutenção em veículos híbridos. O certificado emitido também é válido para o cumprimento da Lei n.º 7/2009, artigos 130.º a 134.º. Para mais informações sobre inscrições, local da formação e horários, contactar diretamente a RPL Clima pelo telefone: 289 381 720.
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Q8 Portugal avança para o Nacional de Ralis
Interescape marca presença na Motortec
A Interescape vai estar presente na Motortec, evento no qual vai apresentar as mais recentes novidades da marca iepower. A empresa considera que esta feira é uma excelente oportunidade para promover os seus produtos e, simultaneamente, divulgar a nova imagem corporativa, de forma a reforçar a notoriedade da empresa no mercado espanhol. Na sua quinta participação na Motortec, a Interescape pretende dar especial destaque à marca iepower, ao revelar as suas mais recentes ponteiras de carbono. Este será um momento único para os amantes de veículos de competição, que, ao visitarem o stand da empresa, poderão ver em exposição o Osella PAS21S EVO com a nova linha de escape iepower, pertencente a Paulo Ramalho, um dos pilotos mais experientes no Campeonato de Montanha. A empresa vai também promover a marca ieservice, que inclui a limpeza e reparação de catalisadores, a reparação de filtros de partículas e a única solução de limpeza de filtros de partículas no mercado ibérico com a certificação TUVRheiland, que garante a reposição da eficiência deste componente.
A Q8 Portugal aposta no Campeonato Nacional de Ralis, apoiando a dupla Marco Reis/Nuno Carvalhosa, num Skoda Fabia R2. Salvaguardadas as devidas comparações, 26 anos depois, a Q8 – através da filial de Portugal – está de volta aos ralis. O palco escolhido foi o Campeonato Nacional, que recebe um veículo com as cores da petrolífera do Kuwait: um Skoda Fabia R2 pilotado por Marco Reis e navegado por Nuno Carvalhosa. Inserida na categoria RC4 (uma das mais concorridas do campeonato), o “Team Q8 Portugal” estará na partida dos nove ralis que compõem o calendário, inclusivamente os mais mediáticos Vodafone Rally de Portugal (Campeonato do Mundo de Ralis), o Rally Azores Airlines (Campeonato Europeu de Ralis) e o Rali Vinho Madeira (pontuável para a FIA European Rally Trophy). Será a primeira fase de uma época que se prevê bastante preenchida e com diversas ações paralelas, que ajudarão a reforçar a implementação da marca em Portugal.
Schaeffler comemora 25 anos no mercado ibérico Passou nada menos do que um quarto de século desde que o grupo Schaeffler começou o seu percurso na Península Ibérica. Durante todo este tempo, atribuiu o valor acrescentado concedido pelo seu conceito de serviço aos produtos das marcas LuK, INA FAG e Ruville. Formação, informação, assistência e ferramentas, ou seja, tudo aquilo que possa facilitar o trabalho do profissional, reunido na marca de serviço REPXPERT. Além disso, transformou os seus componentes em soluções de manutenção criadas para realizar as tarefas mais complexas de um modo simples e fiável. Para a Schaeffler Ibérica, este aniversário representa uma oportunidade ideal para parar e analisar em conjunto tudo aquilo que já conseguiu, bem como ter uma ideia clara de onde está e o que pode esperar do futuro. Por isso, ao longo de 2017, irá analisar, em conjunto, os marcos que a define como empresa ao serviço do profissional.
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Auto Delta inicia parceria com a Ruville A Auto Delta tem como filosofia uma rápida capacidade de resposta e uma abrangência de gama que proporcione aos parceiros uma total confiança na relação comercial. Deste modo, iniciou uma parceria com a Ruville, marca pertencente ao Grupo Schaeffler, reconhecidamente um dos maiores players internacionais deste setor. Inicialmente, a Auto Delta oferecerá aos seus parceiros uma gama abrangente de kits de distribuição compostos por corrente, seguindo a especialização da empresa em produtos para distribuição, mas que será alargada, de uma forma gradual e sustentada, refletindo sempre as necessidades do mercado português.
Autozitânia realizou ação de formação Orlen O Grupo Autozitânia realizou, no passado mês de fevereiro, uma formação da marca de óleos Orlen para os seus colaboradores. Esta ação de formação interna decorreu nas instalações da empresa e contou com a presença de cerca de 25 colaboradores, que exercem funções na rede comercial do Grupo Autozitânia. A Orlen Oil faz parte de um dos maiores grupos petrolíferos europeus e tem a sua sede na Polónia. Os seus produtos têm elevados padrões de qualidade e são submetidos a testes sempre nas “condições de funcionamento mais extremas”, de forma a comprovar a sua máxima eficácia. Os lubrificantes Orlen dispõem de aprovações das principais marcas, entre as quais estão os Grupos Volkswagen e PSA, Renault, BMW, Mercedes-Benz, Fiat e Ford.
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Krautli Portugal comercializa bombas de água Dolz A Krautli Portugal celebrou um acordo com o Grupo Industrias Dolz para a distribuição desta marca na categoria de bombas de água. Com esta incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no aftermaket, melhorando a aposta em alargar, cada vez mais, as áreas de negócio para os seus parceiros, a juntar a um vasto portefólio de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos. Está, desde já, assegurada e disponível em stock perto de 95% de cobertura do parque circulante para garantir uma taxa de serviço aos parceiros, garantindo a imediata disponibilidade nos três armazéns da Krautli Portugal: Lisboa, Porto e Coimbra.
Bosch na Motortec Automechanika 2017
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Sob o conceito de “conectividade do veículo”, a Bosch estará, uma vez mais, presente na Motortec Automechanika Madrid 2017. No seu espaço de exposição, de 170 m2, localizado no pavilhão 7 do IFEMA, a Bosch irá apresentar uma gama de serviços avançados de mobilidade e oficina, que vão desde aplicações de Realidade Aumentada (RA) a serviços de conectividade relacionados com o equipamento de diagnóstico mais avançado, bem como o novo software ESI[tronic] 2.0, que já suporta o conceito de oficina Bosch, conhecido como “Connected Workshop”. Graças às atualizações regulares, as oficinas de automóveis terão sempre os últimos dados dos veículos mais comuns à sua disposição. No caso de um equipamento de diagnóstico Bosch se encontrar ligado à Internet, todas as atualizações são descarregadas em segundo plano, mesmo caso o equipamento esteja a ser utilizado. Outra novidade para o ESI[tronic] é o programa EBR, Reparação Baseada na Experiência. Inclui erros específicos que ocorrem repetidamente em certos modelos de automóvel. No caso de se detetar um erro já conhecido durante o diagnóstico, o ESI[tronic] recomenda a solução de reparação utilizada e comprovada por outras oficinas em todo o mundo. Também novidade é o “Bosch Entrance Check”, que permite informar os clientes acerca do estado atual do seu veículo em poucos minutos, após a entrada na oficina.
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DICA DE REPARAÇÃO
Baterias de chumbo
Atenção ao nível do líquido eletrolítico As baterias de chumbo têm mais de dois séculos de existência. Foram inventadas por Alessandro Volta, em 1800, e logo passaram a fazer parte da vida do automóvel, estando cada vez mais presentes pelas razões que todos conhecemos. Embora, em alguns casos, o metal inicialmente escolhido tenha sido substituído por outros com melhor desempenho, grande parte dos acumuladores empregues nos automóveis ainda con-
função para a qual são mais solicitadas e onde têm de dar o seu melhor: no arranque. Basta que a voltagem baixe dos 12.6V, a maior parte das baterias deixa de conseguir rodar o motor. Se juntarmos o facto de uma bateria realizar ciclos de recarga cada vez que é solicitada, terminados quando esta atinge novamente 100% da sua carga, ao realizarmos solicitações que provoquem descargas muito profundas, como,
tinuam a utilizar chumbo no seu interior. Estes acumuladores necessitam de uma manutenção periódica, que consiste básica e simplesmente em manter as placas imergidas no líquido eletrolítico que as envolve. Esta fácil manutenção, que nas baterias sem manutenção até está dispensada, pede especial atenção nas alturas do ano em que se sente uma maior variação da temperatura exterior, nomeadamente do calor para o frio. E vice-versa. Nestas alturas, estes acumuladores sofrem uma anormal falta de líquido provocado pela condensação. O facto de funcionarem com valores muito perto do limite, implica que, ao baixarem mesmo que seja pouco da cifra 2.1V por célula, deixam de poder desempenhar corretamente a
por exemplo, o que acontece quando se roda insistentemente um motor de arranque até sentir fraquejar a bateria, esta terá de realizar mais ciclos do que os necessários para pôr em marcha um motor que pegue em poucas voltas e, logo, ter um menor tempo de vida útil. A nossa dica deste mês vai para a atenção que deve ser dada ao nível do líquido eletrolítico, que deve estar sempre acima das patilhas de informação de nível em cada célula e aquando da sua utilização procurar não provocar descargas percentuais muito profundas, utilizando, por exemplo, a técnica de nunca solicitar uma bateria por mais de cinco segundos seguidos. Caso o motor não tenha entrado em funcionamento, esperar 30 segundos e voltar a tentar.
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Novo espaço para falar do mundo automóvel
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A partir de agora, os leitores da rubrica “Dicas de Reparação” passam a contar com um novo espaço para tirar dúvidas e esclarecer assuntos ligados à manutenção e reparação automóvel. Trata-se do novo blogue www.formadordemecanica.blogspot. pt, da autoria de João Paulo Lima, técnico formador e colaborador regular do Jornal das Oficinas.
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Hella e Lesonal são patrocinadores de ouro
Glassdrive comemora 15 anos e estreia nova identidade No ano em que celebra década e meia de atividade em Portugal, a Glassdrive atualiza a sua identidade corporativa e ganha novas curvas e dinâmica de cor. A Glassdrive transformou-se e evoluiu constantemente ao longo destes 15 anos, preservando sempre os valores que a tornam única no mercado: confiança, qualidade, excelência e proximidade com o cliente. Dessa forma, a empresa especialista em substituição e reparação de vidro automóvel apresentou a nova identidade corporativa, que assinala a sua constante evolução e com a qual a empresa pretende reforçar o compromisso com os seus clientes. Esta mudança é, também, fruto de um caminho de expansão internacional que a marca tem percorrido e que fez com que já esteja presente em mais de 10 países da Europa. A nova imagem está, desta forma, a ser implementada a nível internacional, sendo que as cores incidem no azul e no vermelho. Portugal é o único país que manterá o amarelo, uma cor de reconhecimento e diferenciação no mercado nacional. A mudança de imagem encontra-se, atualmente, em curso, tendo como primeiros alvos os dois novos centros recentemente inaugurados: Montalegre e Corroios. Seguem-se todos os meios e suportes de comunicação, assim como toda a rede de centros Glassdrive a nível nacional e ilhas.
A Hella foi patrocinadora ouro do XXVI Congresso Nacional da Distribuição e do Automóvel, organizado pela Faconauto, em Espanha. A multinacional alemã é distribuidora, em exclusivo, para Espanha da marca Lesonal, produzida pela AkzoNobel, que se posiciona como linha premium dentro da oferta da marca. A oferta da Lesonal já está digitalizada, o que permite conseguir tantas variantes de cor como as que forem necessárias. Até agora, o catálogo oferecia até sete variantes de uma cor. A digitalização permitiu obter todas as derivações possíveis. O novo software da AkzoNobel desenvolveu-se com base nas necessidades da oficina profissional: todas as medições realizadas com um espectrofotómetro Lesonal vão, diretamente, para a cloud e passam a estar disponíveis para todos os utilizadores desta ferramenta.
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Tecniverca acrescentou três novidades à gama hidráulica
Equiassiste é representante oficial da Autel
A Tecniverca anunciou o acréscimo de três novos produtos à gama hidráulica que comercializa atualmente. A principal novidade é o macaco de rodas híbrido. Ideal para veículos rebaixados ou 4x4/SUV, o GJ3000HYB tem uma capacidade, em modo rebaixado, de duas toneladas e, em modo “SUV”, de três toneladas. Capaz de uma elevação máxima no modo rebaixado de 570 mm, consegue, também, uns extraordinários 585 mm de elevação em modo “SUV”. Além da sua robusta construção, dispõe, ainda, de uma fiável bomba hidráulica dupla. Outra novidade neste campo dos macacos de rodas é a introdução da versão em alumínio do macaco de três toneladas. O GJ3000ALU tem 465 mm de capacidade máxima de elevação e apenas 100 mm de altura mínima. Uma versão leve para o mesmo. O terceiro elemento, também ele uma novidade, é o macaco de transmissões TJ1000. Tem uma estrutura robusta, uma altura máxima de 1.895 mm e uma altura mínima de 895 mm. Tem capacidade para uma tonelada e já inclui o adaptador com correntes para fixação dos componentes a serem auxiliados na descida ou subida.
Japopeças lança pastilhas de travão Aisin
A Equiassiste é o representante oficial e autorizado para Portugal dos equipamentos de diagnóstico da Autel, desde fevereiro de 2015. A venda autorizada e regulamentada desta marca encontra-se distribuída por regiões mundiais. Para a Europa, foi designado como distribuidor legal a Autel Europa, sediada na Alemanha, que, por sua vez, designou a Autel Ibérica como distribuidora para Espanha e Portugal. Foi com a Autel Ibérica que a Equiassiste fez um acordo de parceria e distribuição autorizada. Apesar de ser o único representante oficial e autorizado da marca para Portugal, têm aparecido outras empresas a vender, de forma ilegal, equipamentos da marca Autel. Como consequência desta prática enganosa e fraudulenta, têm chegado à Equiassiste relatos sobre esta situação, porque, apesar dos esforços na divulgação da parceria com a marca Autel, muitos clientes desconheciam, à data da aquisição, que a Equiassiste detinha a representação autorizada dos produtos Autel para Portugal. Foram já tomadas medidas de foro institucional que a Autel Europa empreendeu e outras irão ser empreendidas pela Equiassiste junto das autoridades portuguesas, tendo por objetivo pôr cobro a esta situação danosa, que conta já com algumas vítimas inocentes e prejuízos crescentes e decorrentes.
Com a introdução das pastilhas de travão Aisin na sua oferta, a Japopeças cobre agora a totalidade do portefólio da prestigiada marca nipónica. A conhecida excelência dos produtos Aisin nos sistemas de embraiagem, refrigeração e travagem chega, agora, às pastilhas de travão. Esta linha de produto conta com 270 referências e 27.588 aplicações, que cobrem os parques automóveis asiático e europeu. Toda a oferta e informação técnica encontra-se disponível no TecDoc e no catálogo online da Japopeças. O nome do produto Aisin Optamix tem como significado “mistura ótima” dos materiais de frição empregues. São mais de 30 tipos de material (cerâmicos, orgânicos e semi-metálicos) utilizados para alcançar uma performance de topo. A mistura alcançada traduz-se em poder de travagem, durabilidade, conforto e diminuição da pegada ecológica, graças ao recurso mínimo a materiais tóxicos para o ambiente. Decorre uma campanha de lançamento até 31 de março que contempla a oferta de um saco térmico na compra de cinco unidades do referido produto.
Soulima e Hella Gutmann celebram parceria
MCnur abriu delegação no Porto A MCnur, empresa especializada em componentes novos, usados e reconstruídos, já abriu uma delegação no Porto. Esta empresa, que tem a sua sede em Trajouce, dá, assim, seguimento à sua presença na expoMECÂNICA, na Exponor, onde dinamizou a sua atividade na região norte. A gama de produtos da MCnur inclui motores, blocos armados, caixas de velocidades, bombas injetoras, injetores, turbos, alternadores, motores de arranque, caixas automáticas, caixas de direção, bombas de direção e cabeças de motor. Março I 2017
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A Soulima começou o ano de 2017 com a celebração de um acordo de distribuição de toda a gama de produtos da marca alemã Hella Gutmann Solutions, que é líder no mercado alemão de equipamentos de diagnóstico para o setor automóvel. Com esta parceria, a Soulima continua a aumentar a sua oferta de soluções e produtos do setor de peças aftermarket, juntamente com as principais marcas que já comercializa. A Hella Gutmann Solutions Portugal dispõe de uma equipa de profissionais com larga experiência na formação e assistência técnica, tendo um call center disponível para o apoio ao pós-venda dos seus produtos. Conta, também, com uma vasta gama de produtos na área do diagnóstico de veículos, de equipamentos e consumíveis para o serviço de manutenção de ar condicionado e ferramentas de teste e ajuste.
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Ford chega às peças multimarca com a Omnicraft A Ford vai expandir o seu pós-venda nos Estados Unidos da América com a criação da Omnicraft, uma divisão de peças de reposição para veículos concorrentes que pode gerar nos concessionários um aumento de serviços entre 85 e 90%. “Agora, os proprietários de veículos ‘não Ford’ terão acesso a peças de reposição de qualidade com preço competitivo e instalação por pessoal certificado”, afirmou o presidente da divisão de serviços, Frederiek Toney, que pretende vender a nova gama Omnicraft nos principais mercados mundiais da Ford. A marca norte-americana revelou que o negócio global para peças de automóveis é estimado em mais de 500 mil milhões de dólares e que, num período de 10 anos, o objetivo é que 10 a 15% das peças vendidas sejam da Omnicraft. De acordo com o construtor, será a primeira vez, em 50 anos, que a sua divisão de serviços recebe uma nova marca. A Omnicraft junta-se à Motorcraft, dedicada aos veículos Ford.
Stand Asla reuniu rede de oficinas Checkstar O Stand Asla, em 2017, dá continuidade à sua aposta na rede Checkstar, tendo reunido as 60 oficinas que a constituem numa sessão de trabalho com elevada adesão das mesmas, na qual estavam presentes cerca de 100 participantes. Esta ação decorreu no final de janeiro e teve como objetivo abordar as tendências do setor automóvel, em geral, e discutir a importância e impacto das mesmas no aftermarket, em particular. Desta forma, analisando os desafios que o mercado e a rede Checkstar deverão considerar para os próximos anos, foram apresentadas as ações estratégicas que o fabricante Magneti Marelli perspetiva desenvolver nesta rede de oficinas em 2017. Por seu lado, foi possível às oficinas aderentes debaterem tópicos chave da performance da rede, perante os quais o Stand Asla apresentou um programa de suporte ao negócio dos membros Checkstar, tendo sido o mesmo validado pelos participantes com todo o entusiasmo. A par destes temas, a equipa da Magneti Marelli apresentou toda a sua gama de produtos, os quais o Stand Asla tem disponível no seu stock: baterias, travagem, filtros, velas, equipamento oficinal, iluminação, elevadores de vidro, eletrónica, motores de arranque e alternadores.
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Mantemos os preços baixos
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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands. Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059
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MANN+HUMMEL inaugurou oficina na Colômbia No seguimento da sua política de proximidade com os clientes, o Grupo MANN+HUMMEL inaugurou uma oficina na capital da Colômbia, sendo esta a primeira instalação própria da marca neste país. Neste novo espaço, oito colaboradores encarregam-se de dar resposta aos clientes do pós-venda automóvel e industrial da Colômbia, Equador e Peru, através de produtos MANN e Wix. Com esta nova localização, a MANN+HUMMEL eleva para nove o número de espaços presentes em quatro países sul-americanos. Josef Parzhuber, presidente e diretor-geral de pós-venda automóvel do Grupo MANN+HUMMEL, salientou que, “depois de Brasil e Argentina, a Colômbia é a terceira maior economia da América do Sul e o seu mercado automóvel dispõe de um potencial de crescimento significativo. Este passo permite-nos reforçar a nossa posição neste continente”.
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Sunoco e Sonicel reataram relação comercial
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Após um interregno de quase dois anos, a Sonicel recuperou a representação dos lubrificantes Sunoco para o mercado português. Diz o adágio popular que “Bom filho a casa torna”. Pois bem, pode dizer-se que foi precisamente o que aconteceu com a Sunoco, uma vez que, após um interregno de quase dois anos, reatou a sua relação comercial com a Sonicel. Sendo uma das maiores empresas petrolíferas independentes, dispondo de refinarias próprias e de instalações de produção na Europa, a Sunoco tem mais de 130 anos de história, sendo, agora, “orientada” e “promovida” pela Sun Oil Europe. Mantendo a sua imagem tradicional, apostando, no entanto, numa distribuição renovada, a Sunoco volta, assim, para os “braços” da Sonicel. Não admira, pois, que o lema escolhido para assinalar este momento tenha sido “Juntos de novo, mais fortes do que nunca”.
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Autozitânia vende gama de iluminação Hella
ExpressGlass reforçou investimento no norte do país A ExpressGlass acaba de reforçar o investimento em sete lojas no distrito do Porto, mais precisamente nos concelhos de Felgueiras, Gondomar, Paços de Ferreira, Penafiel, Santo Tirso e Maia. Esta medida foi pensada para promover a aproximação com os clientes da marca. Das sete lojas citadas, quatro foram, estrategicamente, relocalizadas para pontos de grande visibilidade e de fácil acesso, aumentando a sua cobertura no distrito do Porto. As restantes lojas de Gondomar, Maia Shopping e Paços de Ferreira, até aqui detidas por aderentes da marca ExpressGlass, mantiveram a sua localização original, tendo a ExpressGlass assumido diretamente a sua gestão. Com o objetivo de ampliar a sua rede de lojas próprias a nível nacional, a aquisição destes sete espaços no distrito do Porto vem complementar a abertura de outras três novas lojas nos distritos de Viana do Castelo e Faro, bem como a aquisição de nove lojas até agora pertencentes a aderentes da rede da marca. A empresa passou a contar, desde o início do ano, com uma rede global de 38 lojas próprias e 43 lojas de aderentes de norte a sul do país, incluindo Madeira e Açores. Apesar desta alteração na estrutura da rede, a ExpressGlass continua a defender uma rede híbrida, constituída tanto por lojas próprias como por lojas geridas diretamente por empresários aderentes à rede, valorizando o papel dos seus parceiros na expansão do negócio em Portugal.
Krautli Portugal incorpora produtos Doga A Krautli Portugal celebrou um acordo com a Doga Parts para a distribuição da gama de molas pneumáticas/amortecedores de mala a gás para porta do compartimento de carga, capot e janelas da porta traseira. Com esta incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no aftermaket, reforçando a aposta em alargar, cada vez mais, as áreas de negócio para os seus parceiros, a juntar a um vasto portefólio de marcas de referência e com forte presença em equipamento original dos principais fabricantes de veículos. A Doga oferece uma gama de molas pneumáticas/amortecedores de mala de aplicação perfeita para montar em qualquer veículo que requeira uma assistência de força para a abertura ou carga de portas, capot ou outros componentes móveis, oferecendo ao utilizador segurança e fiabilidade. As molas pneumáticas Doga são estudadas e testadas para garantir um produto de alta qualidade com capacidade para suportar grandes pesos e tratados para resistir a uma grande amplitude de temperatura ambiental, assim como à corrosão. Está, desde já, assegurada e disponível em stock perto de 90% de cobertura do parque circulante para garantir uma excelente taxa de serviço aos parceiros, garantindo a imediata disponibilidade nos três armazéns da Krautli Portugal (Lisboa, Porto e Coimbra).
No seguimento da estratégia de alargamento da oferta disponível para os seus clientes, a Autozitânia passou a disponibilizar a gama completa de iluminação da Hella, um dos principais fornecedores da categoria de iluminação no aftermarket e que apresenta elevada cobertura do parque automóvel nacional. Esta marca oferece uma vasta gama de produtos, que abrange todos os aspetos de iluminação automóvel. Entre as principais características, estão a inovação, a segurança, o ajuste perfeito e a durabilidade.
Imporfase inova na limpeza de DPF A empresa da Maia dispõe de uma tecnologia única em Portugal para a limpeza de filtros de partículas, que garante 99,9% de eficiência. Dedicada à importação e distribuição de toda a gama de sistemas de escape, a Imporfase conta com um método único de limpeza de filtros de partículas. Preferindo não revelar a marca nem o modelo do equipamento, a empresa da Maia frisa, no entanto, que se trata de uma tecnologia inovadora em Portugal, que garante 99,9% de eficiência. Com recolha e entrega em todo o país, este método de limpeza anuncia ser ecológico e não danifica o filtro de partículas. Além de oferecer uma garantia de dois anos, a Imporfase fornece o teste de contrapressão antes e após o processo de limpeza.
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Leiridiesel lança filtros de partículas da BM Catalysts O Grupo Leiridiesel, em parceria com a BM Catalysts, lançou uma nova gama de filtros de partículas. Trata-se de uma marca inglesa que aposta cada vez mais no desenvolvimento de produtos de alta tecnologia, primando pela qualidade e diversidade. Ao aliar-se a esta, a Leiridiesel ganha, assim, uma nova gama de referência de filtros de partículas que prometem responder às necessidades dos clientes em tempo e a preço recorde. A Leiridiesel dispõe já em stock de referências que cobrem 85% do parque automóvel português.
Lusilectra disponibiliza nova linha de equipamentos
Gates reforçou parceria com a DAF A adjudicação do contrato da DAF para desenhar e fornecer sistemas de transmissão de correia auxiliar para os motores Euro VI aumenta a liderança como fabricante de equipamento original (OE) da Gates no setor dos veículos pesados. As consequentes extensões à sua gama de peças de substituição para o pós-venda oferecem vantagens significativas para as oficinas. A adjudicação alargou uma parceria de equipamento original (OE), que começou quando a DAF mudou para a Gates, depois do fabricante de veículos ter encontrado problemas nos sistemas ABDS fornecidos por uma empresa concorrente para as gamas dos modelos XF 105, XF 95 e CF 85 (motores Euro V). Sete dos fabricantes líderes mundiais de camiões HD (DAF, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Renault, Scania e Volvo) confiam, agora, na tecnologia ABDS da Gates. O sucesso de OE reside na plataforma para a estratégia de pós-venda da Gates. Esta marca tem sido pioneira na mudança para soluções aftermarket tudo em um para o mercado HD e este sucesso adicional com OE para a DAF conduziu a uma extensão à linha de serviços extra Micro-V da Gates.
A Lusilectra disponibiliza uma nova linha de equipamentos especificamente desenhada com o objetivo de facilitar a arrumação e ordenação nas áreas/postos de trabalho das oficinas de automóveis. O uso destes equipamentos não só permite a organização e estruturação em locais bem definidos das ferramentas e pequenos equipamentos que todos os dias são usados nos postos de trabalho de mecânica, mecatrónica e serviços rápidos, como contribui, decisivamente, para a melhoria da eficiência, racionalização de recursos e custos operacionais, bem como menor número de erros nas tarefas executadas no posto. Estes equipamentos substituem com todas as vantagens as tradicionais bancadas e prateleiras, que ainda existem em algumas oficinas e transmitem um aspeto desleixado, desorganizado e até sujo, sobretudo quando comparado com o nível tecnológico das viaturas de hoje. Constituído por módulos standardizados, mas perfeitamente adaptáveis às condições físicas da oficina, às condições técnicas exigidas pelas marcas e à ergonomia do posto de trabalho, estes equipamentos são, também, um forte contributo para a melhoria da imagem da oficina e para o cumprimento das normas de qualidade, 5 S’s e ambientais seguidas por muitas redes de oficinas, permitindo um aumento significativo da rentabilidade de cada posto.
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Monroe renovou por completo o seu site
AutoCrew abriu cinco novas oficinas
A Monroe anunciou que o seu site foi totalmente renovado, estando, agora, muito mais amigo do utilizador para quem procura informação sobre a oferta da marca. No novo site, são apresentados todos os produtos Monroe e a identificação dos amortecedores para qualquer viatura pode ser feita através de pesquisa por matrícula. O site tem uma imagem que se adequa a dispositivos móveis e permite uma navegação intuitiva e fácil. Com uma arquitetura clara, rapidez e facilidade em aceder aos produtos e serviços oferecidos pela marca. A nova imagem é contemporânea e está perfeitamente em linha com a identidade da marca Monroe. O novo espaço cibernauta da Monroe pode ser visitado em http://eu.monroe.com/pt-emea.
A AutoCrew, conceito oficinal do Grupo Bosch, entrou em 2017 com o pé direito com a abertura de cinco novas oficinas: Alcobaça (Electro Concha), Loures (ParaisoCar), Porto (Dieselinvicta; GTO Energy) e Vila Real (Tecnocar), estando outro grupo de oficinas em processo de desenvolvimento para abertura em breve. O objetivo da rede é continuar a crescer juntamente com os parceiros, criando uma organização oficinal de confiança que disponibiliza serviços e ferramentas procurados pelos clientes. Recorde-se que a AutoCrew tem por base um modelo de negócio caracterizado pelo empreendedorismo, competência técnica, peças e serviços de alta qualidade, organização oficinal eficiente e ferramentas de fidelização e angariação de clientes. Aliado a isso, esta rede de oficinas disponibiliza aos automobilistas um serviço com selo de qualidade Bosch. Em conformidade com os níveis de exigência Bosch e AutoCrew, as equipas das oficinas são formadas para disponibilizar um serviço de qualidade em diversas áreas: Serviços Multimarca; Mecânica Geral; Diagnóstico; Revisões; Eletricidade/Eletrónica; Travagem; Climatização; Mudança de óleo e filtros.
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NOTÍCIAS Conferência
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ARAN
Preparar o futuro
› A ARAN está a reunir o setor para discutir “O Futuro do Retalho Automóvel”. O encontro, dia 21 de abril, na
Póvoa de Varzim, conta com oradores conceituados e com o Jornal das Oficinas como media partner
Por: Jorge Flores
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erante um mercado mergulhado numa mudança profunda e vertiginosa, a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) decidiu não ter um papel passivo e está, neste momento, a convocar o setor, em peso, para discutir o “Futuro do Retalho Automóvel”. Para a ação, marcada para dia 21 de abril, no Hotel AXIS Vermar, na Póvoa de Varzim, entre as 09h30 e 18h30, estabeleceu uma parceria com o CEGAA (Conseil Européen dés Groupements d’ Agents de l´Automobile), contando ainda com a presença do CECRA (European Council for Motor Trades and Repairs) e com o Jornal das Oficinas, entre outras publicações, como media partners. Segundo adiantou António Teixeira Lopes ao nosso jornal, trata-se de uma iniciativa “inédita em Portugal” e que pretende ser uma “pedrada no charco”., até porque, lamenta, “muitos players do meio ainda não estão a ver o filme todo”. A conferência abordará temas como a “evolução tecnológica e as alterações na comercialização”, avisando o responsável
que, quem não se adaptar a estas mudanças, terá “grandes dificuldades ou poderá mesmo encerrar”. n TEMAS QUENTES Os temas elencados para a conferência prometem animar o (muito) público esperado para o auditório do hotel. São várias as abordagens: perfil do novo cliente e sentido de posse; sharing, renting, leasing e rent-a-car; automóveis elétricos, híbridos e autónomos; telemática, vantagens e riscos; rentabilidade atual e futura da concessão; vendas digitais; importância e futuro do pós-venda e do retalho automóvel. Em cada módulo, não faltará oportunidade para debater os pontos mais quentes.
(GiPA), John Kiff (Automotive Consultant), Mafalda Ferreira (psicóloga social) e António Pereira Joaquim, diretor de comunicação da Nissan Portugal. Os interessados em participar na conferência podem inscrever-se através dos contactos da ARAN, mediante um custo de €120 (mais IVA), muito embora esteja previsto um desconto para associados e para inscrições múltiplas poe empresa. ✱
n ORADORES DE LUXO O nível do painél de oradores é um dos principais trunfos da conferência da ARAN. Entre estes, destaque para nomes como Antje Woltermann (CECRA), Trevor Jones (ASE), Ricardo Conesa (ICDP), Thomas Chieux (ICDP), Françoise Passaga
Temas em debate A conferência traz a Portugal especialistas do setor e vem permitir aos empresários conhecerem as alterações que se avizinham, as dificuldades que terão de enfrentar, mas sobretudo, as soluções para superá-las. Os temas são os seguintes: Perfil do novo cliente e sentido de posse l Sharing, renting, leasing, rent-a-car l Automóveis elétricos, híbridos e autónomos l Veículos comunicantes l Telemática, vantagens e riscos l Rentabilidade atual e futura da concessão l Vendas digitais l Importância e futuro do pós-venda l Futuro do retalho automóvel l
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OFICINAdoMÊS Auto Carvide
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OFICINA DO MÊS
Equipa ganhadora › Tudo limpo, tudo selecionado, tudo identificado. A Auto Carvide, que pertence, desde outubro de 2015, à rede TOPCAR, não tem outra forma de estar no negócio. A equipa ganhadora de que dispõe é a base do seu sucesso. E a designação que ostenta é o reflexo do seu conceito: soluções de mobilidade Por: Bruno Castanheira
Gerida por João Paulo Belo (o segundo a contar da esquerda), a Auto Carvide constitui um verdadeiro exemplo a seguir
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esta edição, a Auto Carvide é a Oficina do Mês. Localizada, como o próprio nome indica, em Carvide, no distrito de Leiria, a poucos quilómetros de Monte Real, conhecida pelas termas e pela Base Aérea n.° 5, este membro da rede TOPCAR deve ser visto como um exemplo a seguir. “Chegámos ao ponto em que nos encontramos sem ter nada premeditado. As coisas foram acontecendo naturalmente”, revela João Paulo Belo, sócio-gerente da Auto Carvide. O contacto do responsável com o meio oficinal deu-se quando estava no período da adolescência. “Comecei a trabalhar em oficinas aos 15 anos, durante os períodos de férias”, conta. Foi quando o “bichinho” da mecânica se instalou. Para não mais sair. Depois de ter cumprido o serviço militar, João Paulo Belo, aos 20 anos, regressou à fábrica onde estava. “Como na tropa estava mais ligado à parte da pintura, mais tarde, em conversa com clientes, optei por montar o meu negócio”, recorda ao Jornal das Oficinas no tom simpático que o caracteriza. n RAÍZES COLORIDAS As origens da Auto Carvide remontam
a 1985, quando João Paulo Belo alugou um barracão. A empresa começou por chamar-se Pintura Auto Carvide. “Depois, alarguei a minha atividade. Primeiro, aos serviços de chapa. Mais tarde, às intervenções mecânicas. O espaço começou a ficar muito pequeno. O que me levou, depois, a mudar para umas instalações de 80 m2 anexas à minha residência. E ao aperceber-me que a área da mecânica trazia maior rentabilidade e requeria menos espaço comparativamente à da pintura, comecei a apostar nela”, explica o responsável. À medida que os veículos foram evoluindo, João Paulo Belo começou a frequentar o CEPRA. “Ia, constantemente, a Lisboa fazer formação. Quanto mais tinha, mais queria ter”, relembra. E sendo este um dos alicerces que “suporta” o negócio da Auto Carvide, não é por acaso que as instalações da empresa dispõem de uma zona para formação. “Damos várias em parceria com a ANECRA e com o CEPRA. A cadência varia em função dos financiamentos e das necessidades. Depois, temos formação dentro da própria rede TOPCAR”, realça o sócio-gerente. Reconhecendo que a equipa (constituída por oito elementos, onde se incluem dois
mecatrónicos experientes) é a base do seu sucesso, a imagem positiva da Auto Carvide começa na receção. “É nesta área que recebemos os clientes e que causamos a primeira boa impressão”, enfatiza João Paulo Belo. Que, a seguir, acrescenta: “O nosso forte é mecânica geral, diagnóstico e mecatrónica. São estas as nossas “guerras”. Os pneus são um complemento ao nosso negócio. Por vezes, são através deles que nos chegam clientes. Que, depois, acabam por requerer mais serviços”, revela. n TRABALHAR EM REDE Ainda que os pneus não sejam o forte da Auto Carvide, a verdade é que asseguram, em média, por mês, um volume de faturação que não é, de todo, de desprezar. “Procuramos sempre trabalhar com marcas premium e somos representantes da Gislaved na nossa região. Temos sempre em stock as medidas mais vendidas e trabalhamos com qualquer marca”, frisa João Paulo
Belo. Nos 700 m2, a oficina dispõe de oito elevadores, um mini-banco, máquinas de pneus, estação de serviço, zona de peças e secção administrativa, só para citarmos algumas áreas. Tudo limpo, tudo selecionado, tudo identificado. A Auto Carvide não tem outra forma de estar no negócio. Clientes ativos, são cerca de 600. Tudo o que são necessidades de manutenção e reparação de automóveis (reúnem cerca de 80% do seu volume de faturação), a oficina responsabiliza-se. “Mas existem serviços que solicitamos ao exterior. Em chapa e pintura, que representa cerca de 15% do nosso negócio, temos parcerias. Tal como na reparação de turbos e injetores, que reúne 5%. Procuramos dar-nos bem com todos os colegas aqui à volta, embora, por vezes, não seja fácil. Até porque alguns veem-nos como concorrentes e não como parceiros”, dá conta o responsável. A designação da Auto Carvide é um reflexo do seu conceito: Soluções de Mobilidade, Lda. “Connosco, nenhum cliente fica parado devido a um problema ocorrido no veículo. Se for necessário, levamos-lhe uma viatura de substituição. Não queremos que falte nada aos nossos clientes. Nem aos nossos colaboradores”, assegura João Paulo Belo. Porquê a rede TOPCAR? “Quanto optámos por mudar de instalações, em outubro de 2015, entendemos que, se estivéssemos sozinhos, seria mais difícil conduzir o negócio. Como a rede tinha (e tem) colisão, ‘encaixava-se’ perfeitamente naquilo que pretendíamos. Depois, pela imagem, pelo acesso à informação e pela formação, sem esquecer o financiamento para clientes e os acordos com seguradoras e especialistas em vidro automóvel”, conclui. ✱
Auto Carvide – Soluções de Mobilidade, Lda. Sócio-Gerente João Paulo Belo | Morada Rua Principal, 938, 2425 – 345 Carvide | Telefone 244 616 218 Email geral@autocarvide.pt | Site www.autocarvide.pt Março I 2017
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EMPRESA Petronas Lubricants Portugal
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No final de 2017, a Petronas Portugal espera ter 60 oficinas com as suas cores. Mas atenção: não se trata de nenhuma rede oficinal sua
Olhos no futuro › A Petronas Lubricants Portugal inaugurou, recentemente, umas instalações na Amadora, onde centraliza todos os serviços administrativos e dá formação técnica a clientes e colaboradores Por: João Vieira
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specialista no desenvolvimento e comercialização de lubrificantes para todo o tipo de veículos, a Petronas Portugal mudou para umas novas instalações, localizadas no Alfrapark, à entrada da Amadora, com o objetivo de melhorar ainda mais o serviço e as relações com os clientes. As salas amplas funcionam em open space, o que favorece o trabalho de equipa e fomenta a interação entre todos os colaboradores. “Estávamos num piso em Carnaxide, que dividíamos com a New Holland, nosso parceiro na área dos lubrificantes, mas as instalações, com alguns anos, já não se adaptavam às necessidades do negócio atual. Por isso, decidimos mudar para um novo espaço. Esta mudança veio ajudar a integrar melhor as pessoas, a receber melhor os clientes para as ações de formação e confere mais espaço para integrar os novos colaboradores, permitindo continuar a crescer de forma mais harmoniosa”, refere Narciso Figueiredo, diretor-geral da Petronas Portugal. As novas instalações são de fácil acesso e encontram-se apenas a alguns quilómetros do centro da capital, o que permitirá uma maior comodidade aos seus clientes. O armazém com o stock total
de lubrificantes continua na Arruda dos Vinhos, onde se encontra há oito anos. n PETRONAS EM EVOLUÇÃO Com a mudança para as novas instalações, a empresa pretende reforçar o seu compromisso com a economia e o futuro dos setores oficial e independente, dois grandes mercados para a Petronas Portugal, garantindo a habitual excelência dos seus serviços. A Petronas tem como principais objetivos para 2017 fortalecer os acordos que tem com as marcas Mercedes-Benz, Grupo Fiat, New Holland, Case e Iveco. Bem como consolidar a rede de distribuidores que tem no aftermarket, fornecendo-lhes serviços que vão ao encontro das suas necessidades. Para tal, dispõe de uma equipa altamente qualificada e competente, bem como os métodos e tecnologias mais recentes. O reflexo disso é o evidente crescimento que tem tido nos últimos anos, estando previsto para 2017 um novo aumento da faturação na ordem dos dois dígitos. Em 2016, a Petronas Portugal atingiu as metas estipuladas pela sede, em Turim, que implicou um crescimento acima dos dois dígitos. O aumento das vendas de veículos Mercedes-Benz e Grupo Fiat, assim como o bom desempenho da rede de
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distribuidores aftermarket, foram fatores que ajudaram ao crescimento das vendas em 2016. “Para 2017, vamos continuar o trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos com os distribuidores, fomentar as relações que temos com as marcas oficiais que fornecemos em exclusivo, crescer com eles o máximo possível e que fazer com que sejam fiéis à nossa marca. No mercado independente, vamos fomentar o relacionamento com os distribuidores e fechar a rede com os parceiros certos”, refere Narciso Figueiredo. n GAMA COMPLETA A Petronas tem várias gamas de material. Tem as que são vendidas nas próprias marcas, como é o caso da Selènia (comercializada pelo Grupo Fiat), os óleos Mercedes-Benz pela rede deste fabricante e o Urania, que é vendido na Iveco, além dos produtos para o Grupo New Holland, Case, Axel e Ambra. Estes produtos são vendidos, exclusivamente, nas redes de concessionários das referidas marcas. Para o aftermarket, tem os produtos bandeira Syntium e Urania Verde, para veículos ligeiros e pesados, respetivamente. A rede de distribuidores Petronas para o aftermarket cobre todo o país, através
de dois distribuidores no norte, um no centro, dois na Grande Lisboa e um no sul. Tem ainda um distribuidor na Madeira e outro nos Açores. “É uma rede que está 90% consolidada e apenas falta preencher uma zona do país onde teremos, brevemente, um novo parceiro. Recentemente, fizemos um alargamento do acordo que temos com o distribuidor do Minho, que se estendeu para Trás-os -Montes”, frisa Narciso Figueiredo. n REALÇAR AS CORES Durante o ano, a Petronas realiza diversas ações de formação técnica para os clientes dos seus distribuidores. O marketing é muito ativo, com diversas promoções, brindes e campanhas. “Atualmente, temos em curso algo diferente que ainda não tinha sido realizado em Portugal. Trata-se do NET 20020, que é um projeto para colocar reclamos luminosos nas oficinas que trabalham com os nossos distribuidores. Este projeto arrancou no final do ano passado, com cada um dos distribuidores a ter um determinado número de reclamos luminosos para atribuir às oficinas, que são selecionadas por nós e por eles. As oficinas onde forem colocados esses reclamos vão integrar uma rede de oficinas recomendadas Petronas. Não se trata de uma rede oficinal nossa. Não estamos a concorrer com as oficinas de rede já estabelecidas. Trata-se, simplesmente, de uma rede que estamos a criar com a imagem Petronas e que esperamos até ao final do ano ter 60 oficinas com as nossas cores. Essas oficinas terão direito a uma informação privilegiada a nível de formação técnica, conselhos e algumas regalias nas campanhas e promoções. Queremos ter uma rede com oficinas de qualidade e com imagem Petronas, de modo que as pessoas comecem a associar a oficina à nossa marca de lubrificantes”, conclui Narciso Figueiredo. ✱
Petronas Lubricants Portugal Diretor-geral Narciso Figueiredo | Morada Alfrapark, Edifício F, Piso 0 Sul, Estrada de Alfragide, n.º 67, 2610 - 008 Amadora | Telefone 214 245 740 | Email sede@pt.petronas.com | Site www.pli-petronas.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA PD Auto
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Casa nova, vida nova › A PD Auto mudou de casa. E de vida. A empresa continua a marcar o ritmo do negócio das peças em Braga, mas ganhou alento e o triplo do espaço com a alteração Por: Jorge Flores
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o balcão, amplo e ainda a cheirar a novo, o sorriso dos funcionários é aberto. Contagiante. E nos corredores, a energia não podia ser mais positiva. Na história da PD Auto, empresa nascida em Braga há 11 anos, a mudança de instalações era um sonho antigo, alimentado com muito trabalho por Paulo Silva e pela sua esposa Daniela. São deles as letras “P” e “D” que dão nome a uma casa de referência no negócio das peças no norte do país. Ora, a concretização deste projeto de uma vida aconteceu, por fim, no passado dia 11 de fevereiro. Um sábado para não mais esquecer na PD Auto. “Esta mudança era mesmo necessária. Há muito que pensávamos nela. Chegámos a um ponto em que já não conseguíamos desenvolver o nosso trabalho”, revela Paulo Silva ao Jornal das Oficinas. Com o novo espaço, a equipa de 24 funcionários que dá alma à empresa bracarense passou a “respirar” de outra forma e a dispor de melhores condições para realizar o seu trabalho. Basta referir que as anteriores instalações dispunham de apenas 500 m2, enquanto as novas (e muito mais modernas) chegam aos 1.500 m2. Ou seja, praticamente, o triplo do espaço disponível. n SERVIÇOS MECANIZADOS Uma das prioridades dos responsáveis
da PD Auto era a escolha da localização. Conhecidos “por todos” na cidade dos arcebispos, o objetivo era permanecer na zona. Por isso, mal surgiu a oportunidade de “agarrar” uma casa a 10 minutos de distância da antiga, Paulo Silva nem hesitou. Além de um espaço muito maior, é, também, mais funcional. Porque assim foi idealizado. “As instalações são muito diferentes. A casa foi, toda ela, projetada de uma maneira simples, mas está tudo mecanizado: a distribuição, o call center, a zona dos vendedores. Foi tudo pensado ao mais ínfimo pormenor de modo a desenvolvermos o nosso trabalho diário”, adianta Paulo Silva. “Neste momento, temos uma média de €600.000 em stock. Embora a capacidade seja idêntica, tínhamos as prateleiras muito juntas e apertadas, com as peças mal arrumadas”, reconhece o responsável ao nosso jornal. Hoje, “as instalações permitem-nos trabalhar por marcas. É muito mais fácil trabalhar e arrumar”, acrescenta. O objetivo, claro está, é “prestar um melhor serviço às oficinas. Temos entregas bastante rápidas. A falta de condições de trabalho atrasava tudo. Os próprios colegas já não andavam motivados e sentiam-se nervosos. Agora, está tudo tranquilo. Ânimo adicional com a nova casa”, sublinha. De modo a manter a equipa focada, Paulo Silva está ainda a criar um espaço
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Foi com pompa e circunstância que as novas instalações da PD Auto foram inauguradas. Uma festa com direito a música ao vivo e a muita animação. Para mais tarde recordar
de lazer para todos, na parte superior do edifício, junto aos escritórios. “É a nossa segunda casa e queremos que todos se sintam bem nela. Faz todo o sentido trabalharmos com alegria”, afirma. n PARCERIA REDEINNOV A dinâmica da PD Auto também melhorou. Continua a atuar na região do Minho e Trás-os-Montes e a servir uma carteira com perto de 600 clientes ativos. Mas, nesta nova fase, adjudicaram um funcionário a uma tarefa muito específica. “Controla os estafetas e as voltas dos vendedores. Organiza tudo. Cada um
sabe o que tem de fazer na empresa. É um posto muito importante na nossa organização. Está a correr na perfeição”, afiança Paulo Silva. A empresa tem vindo a crescer. “Em 2016, conseguimos chegar aos três milhões de euros de faturação. Foi muito bom. E conto continuar a crescer, mas de uma forma muito mais organizada. De início, crescemos muito rápido e chegou a um ponto em que não estávamos organizados. Agora, parece que estamos a nascer”, explica. A parceria com a Redelnnov tem corrido “muito bem” e a PD Auto aposta, cada vez mais, nas suas “próprias marcas”. Esse será o caminho, “seguramente”, enfatiza o responsável, a propósito da grande festa de inauguração da nova casa. Um dia especial, com mais de 300 convidados e uma mega tenda no exterior. O convívio entre clientes e fornecedores teve direito a porco no espeto e música ao vivo. ✱
PD Auto Gerente Paulo Silva | Morada Rua Quinta do Pregal, n.°s 12/16/18/20/23, 4715 - 588 Braga | Telefone 253 031 480 (balcão) e 253 031 489 (escritório) | Email pdauto.ps@gmail.com | Site www.pdauto.pt Março I 2017
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EMPRESA Pinto da Costa & Costa
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Rota de crescimento › A Pinto da Costa & Costa, ou, simplesmente, PC&C, está em rota de crescimento. Especializada na comercialização e assistência técnica de equipamentos destinados ao setor da reparação automóvel, a empresa famalicense teve em 2016 o melhor ano da sua história Por: Bruno Castanheira
temas de descontaminação para veículos em fim de vida), mas apresentamos um projeto completo (legalização do espaço, planeamento e layout para o cliente)”, explica Pedro Costa.
Pedro Costa, diretor comercial, tem na área do pós-venda o foco principal da sua atividade na empresa PC&C
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erão poucos os que estão ligados à área dos equipamentos auto que não conheçam Joaquim Pinto da Costa, que, em 1999, viu-se “forçado” a criar a PC&C depois da empresa de equipamentos para a o setor automóvel onde trabalhava ter fechado. No início do ano 2000, com a aquisição de umas instalações em Requião (hoje armazém), que distam cerca de sete quilómetros da atual sede, a PC&C começou o seu percurso e, aos poucos, foi angariando representações de várias marcas. No entanto, “os primeiros quatro anos foram bastante difíceis. A concorrência era feroz e ainda não éramos conhecidos no mercado, ainda que o meu pai já fosse”, revela Pedro Costa, diretor comercial da empresa, que tem na área do pós-venda o foco principal da sua atividade. Em 2007, a PC&C mudou de instalações, melhorou as suas condições, aumentou o número de marcas representadas e passou a chegar a outros territórios. Como Madeira, Açores e PALOP, com particular ênfase para Cabo Verde, onde existem os clientes mais fidelizados de toda a sua carteira. n QUATRO ÁREAS DE ATUAÇÃO Hoje, Joaquim Pinto da Costa dá apoio técnico e encarrega-se da secção de mon-
tagem. “Não somos uma equipa muito grande (contamos com sete colaboradores), mas somos muito polivalentes, ainda que cada um tenha a sua área muito bem delineada”, afirma Pedro Costa. Este ano, contudo, a equipa irá crescer, uma vez que serão admitidos dois elementos para o departamento técnico. O nosso interlocutor explica porquê: “Onde ganhamos a maior ‘massa’ de clientes é na parte da reparação (assistência). Cobrimos todas as marcas que existem no mercado, exceto as provenientes da China”. E prossegue: “Temos tudo. Então no que respeita a elevadores e cabines de pintura, temos mesmo tudo para todas as marcas”. Segundo Pedro Costa, “a fidelização do cliente é, normalmente, feita pela parte do pós-venda. O cliente costuma dar muita importância quando está perante uma situação em que precisa de ajuda. E se respondermos de forma rápida e profis-
sional, somos valorizados”. Especializada em equipamentos, reunindo o setor automóvel 80% do seu volume de faturação, a PC&C atua em quatro áreas. Na da mecânica, disponibiliza qualquer tipo de sistema de elevação para veículos ligeiros e pesados. O seu portefólio inclui equipamentos de pré-inspeção (máquinas de equilibrar, de desmontar e de alinhar) da marca Ravaglioli. Depois, conta com equipamentos de extração de gases, onde trabalha com a Future, máquinas de ar condicionado da Ecotechnics e ferramentas manuais, onde dispõe de BETA e de outra com qualidade elevada mas a preço mais acessível. Na área da colisão, conta com bancadas de serviços rápidos da Termomeccanica e com uma vasta oferta de acessórios (carrinhos de transporte, bancadas de trabalho e ferramentas manuais para “chapeiro”). As cabines da marca representada SAIMA e outros equipamentos específicos dão forma à área da pintura. Já na área do ambiente, a última a chegar à empresa, “a PC&C sente-se como peixe na água. A nossa taxa de sucesso é de 100%. Não entramos apenas com o equipamento (sis-
n OBJETIVOS PARA 2017 Tendo nas marcas Ravaglioli, FIAC, SAIMA, Future, Gartec, Ecotechnics e Betag Innovation (esta mais ligada aos aparelhos de soldadura por indução) as suas marcas mais fortes, a PC&C preocupa-se, não apenas em vender os equipamentos, mas em fazer com que os clientes tirem a máxima rentabilidade daquilo que adquirem. “Os nossos clientes são os nossos embaixadores. Ouvimos com muita atenção as necessidades que têm e adaptamos os equipamentos”, frisa o diretor comercial. 2016 foi o melhor ano de sempre da história da empresa. Fruto do empenho, dedicação, profissionalismo, reforço da equipa técnica, formações e, acima de tudo, qualidade dos equipamentos representados. “No ano passado, apostámos em novos mercados fora do setor automóvel e fechámos diversos negócios, alguns deles de grande importância no nosso país. Além disso, lançámos, em outubro, um novo site e passámos a estar presentes nos mercados do Alentejo e Algarve, muito graças à nossa participação no Salão expoMECÂNICA”, assegura Pedro Costa. Para 2017, os objetivos estão definidos: trabalhar na transição da certificação ISO 9001:2008 para ISO 9001:2015 (pensamento baseado no risco e melhor desempenho dos serviços), reforçar a equipa técnica e as formações junto das marcas representadas, apostar no marketing e na comunicação, renovar a presença no Salão expoMECÂNICA (onde apresentará um novo produto), continuar a fidelizar os clientes através de uma relação de proximidade e confiança, mais vigilantes relativamente às necessidades do mercado de forma a traduzir os equipamentos em mais-valias adequadas a cada cliente, promover o crescimento da empresa e dos produtos premium, apostar nas diversas marcas de todas as áreas e dar seguimento ao processo de obtenção do estatuto de PME Líder. ✱
Pinto da Costa & Costa, Lda. Diretor comercial Pedro Costa | Departamento de qualidade Nelson Costa | Departamento técnico Joaquim Costa Sede Parque Industrial de Jesufrei, Rua da Indústria, 214, 4770 – 160 Vila Nova de Famalicão | Telefone 252 993 125 Fax 252 993 950 | Email geral@pcc-lda.pt | Site www.pcc-lda.pt Março I 2017
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EMPRESA Garra Peças Auto
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Até ao verão, a empresa alargará as suas instalações. Passará de 120 para 400 m2 e ganhará capacidade de armazenagem
Negócio com garra › Criada em setembro de 2014, a Garra Peças Auto, localizada em Camarate, dedica-se à comercialização de peças e acessórios para todo o tipo de automóveis. Com uma equipa composta por sete elementos, a empresa de Ricardo Almeida gere o negócio com garra Por: Bruno Castanheira
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ixe bem este nome: Garra Peças Auto. Casas de peças, há muitas. Mas poucas terão a fibra e a determinação da que consta nesta página. Criada em setembro de 2014, no local onde, hoje, se encontra, a Garra Peças Auto, sediada em Camarate, comercializa, importa, exporta, distribui e representa peças e acessórios para todo o tipo de automóveis. Dispõe de várias soluções de serviços que oferecem ao cliente aquilo que ele procura. Sempre ao preço mais competitivo. Familiar em dimensão e na forma como os colaboradores sentem a empresa, a Garra Peças Auto nasceu pela mão do seu sócio-gerente, Ricardo Almeida. Aos 36 anos, o ex-futebolista conta já no seu currículo com duas décadas de experiência no setor das peças. Desde estafeta até chefe de loja, passando por chefe de armazém, distribuidor de serviço para vendedores e operador de balcão, o frontman da Garra Peças Auto tem uma visão abrangente do negócio. n LOJA ONLINE Enaltecendo a “equipa fantástica” que tem à sua disposição, sem a qual “nada disto seria possível”, Ricardo Almeida revela ao Jornal das Oficinas que o início do percurso foi complicado. “Sentimos
muitas dificuldades quando começámos. Alguns fornecedores olharam para nós com alguma desconfiança. Mas, hoje, dão-nos os parabéns”. No início, a Garra Peças Auto era composta apenas por duas pessoas. Hoje, são sete, considerando já o vendedor que passará a integrar a estrutura no mês de março. Dispondo de uma área com 120 m2, que alberga mais de 10.000 referências em stock permanente, esta jovem empresa chega a todo o distrito de Lisboa e arredores. Quatro viaturas encarregam-se de fazer as entregas aos clientes. As vendas ao balcão também são de extrema importância, pois representam cerca de 50% do volume de faturação. Mas atenção: “A Garra Peças Auto não vende produtos. Vende serviços. Igual no mercado, pode haver. Melhor, não há de certeza”. As palavras são de Ricardo Almeida e demonstram bem a autoestima da empresa. Até porque os resultados obtidos sustentam esta confiança: em 2016, o crescimento foi de 25% face a 2015. Num mercado tão concorrido e com margens tão “esmagadas”, onde tenta a Garra Peças Auto fazer a diferença? “Na boa relação qualidade/preço, no serviço que prestamos e no facto de estarmos sempre disponíveis, mesmo fora do horá-
rio normal de funcionamento e durante o fim de semana”, sublinha o sócio-gerente. Em março, estará a funcionar em pleno a loja online, que permitirá à Garra Peças Auto “chegar a outras zonas do país, fazer mais volume e disponibilizar uma área de assistência”, frisa Ricardo Almeida. E faz outra revelação: “Se tudo correr conforme o previsto, antes do verão alargaremos as instalações. Passaremos a ter 400 m2. Ganharemos capacidade de armazenagem e um balcão maior”. n GARRA COM GARRA Embora o seu forte sejam peças para veículos ligeiros, a empresa de Camarate não descura a possibilidade de comercializar peças para veículos pesados caso o cliente solicite. “Trabalhamos com marcas premium e dispomos, também, de opções mais acessíveis. Exceto nos óleos e na distribuição, onde temos apenas marcas de topo”, explica Ricardo Almeida. Que, a seguir, acrescenta: “Não temos nenhuma representação exclusiva. Contudo, a marca SCT, de origem alemã (filtros e pastilhas), foi muito dinamizada no mercado por nós. Nos óleos, trabalhamos com todas as marcas premium. O que mais saída tem? Material de desgaste (óleos, baterias, pastilhas) e de distribui-
ção. Tentamos ter marcas diferentes dos outros. Não é fácil, mas vamos conseguindo. E lidamos com vários fornecedores. Não estamos fidelizados a um”. E no que toca à formação? “É um dos pilares da nossa atividade. Frequentamos várias. Vamos sempre todos. É extremamente importante. Quer para nós, quer para os nossos clientes”, enfatiza o responsável. Para o final, deixámos uma história curiosa: não é que a Garra Peças Auto tem uma parceria há mais de um ano com a Garra? Passamos a explicar. Quando a empresa de Ricardo Almeida surgiu no mercado, já havia uma marca de roupa com a mesma denominação. Quando o responsável soube, veio ter com o sócio-gerente da Garra Peças Auto e estabeleceu uma parceria. Garra com Garra. Ninguém melhor do que Ricardo Almeida para nos dar o seu testemunho: “Encaminhamos clientes para a marca de roupa e eles, por seu turno, direcionam clientes para nós. E sendo a Garra uma marca de roupa utilizada por Cristiano Ronaldo, não podia haver melhor publicidade. Quando alargarmos a loja, aumentaremos a nossa área de exposição dedicada à marca. O chapéu da Garra que a Garra Peças Auto mais vende é um que usa Cristiano Ronaldo”. ✱
Garra Peças Auto Sócio-gerente Ricardo Almeida | Sede Rua Cidade de Lisboa, 41B, Bairro de Angola, 2680 – 037 Camarate | Telefones 219 470 229 / 219 470 073 / 925 635 929 / 965 404 970 | Email garrapecasauto@gmail.com | Site www.garrapecasauto.pt Março I 2017
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EMPRESA Prosper Popularity
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Popularidade de aço › A Prosper Popularity é a distribuidora da marca Steel Seal, produto premium utilizado para reparar juntas de cabeça. Oficinas, concessionários especializados, casas de acessórios e grossistas são os clientes Por: Jorge Flores
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Prosper Popularity nasceu em 2016, com o intuito assumido de distribuir a marca Steel Seal no mercado português. O nome é original e, tal como sugere, indica “progressão, crescimento e “popularidade”, adjetivos que Luís Barradas, administrador da empresa, pretende associar à conceituada (e premiada) marca de produtos de reparação de juntas de cabeça. Segundo adianta o responsável ao Jornal das Oficinas, “o Steel Seal tem a sua origem nos EUA e é uma marca premium que tem vindo a crescer nestes últimos anos. A Prosper Popularity aceitou o desafio de ser o distribuidor nacional”, esclarece. A empresa direciona este produto, em particular, às oficinas, concessionários especializados, casas de acessórios, revenda e grossistas. O serviço de entregas, garante Luís Barradas, é eficaz. “Garantimos aos nossos clientes entregas em 24 horas no continente e ilhas”.
n RECONHECIMENTO PREMIUM Neste momento, o grande objetivo da Prosper Popularity, com vista a uma “franca expansão”, nos próximos anos, passa por divulgar a marca. Ou seja, “para já”, as principais dificuldades prendem-se com o “reconhecimento do Steel Seal como produto premium no
mercado”, afirma. Com quase um ano de atividade, a Prosper Popularity tem duas marcas no seu portefólio: Steel Seal e PowerMaxed. Luís Barradas considera que o negócio tem corrido “dentro do esperado”. Por outras palavras, “os clientes estão a reconhecer o produto e a ganhar confiança no mesmo. O feedback tem sido positivo”, assegura. Refira-se que o Steel Seal consiste num competente modo de reparação de juntas de cabeça de motor. Trata-se de um produto ideal para quem pretenda realizar este serviço por si mesmo. E que funciona de uma forma simples: forma um selo (tal como o nome sugere) que endurece com o aço. Com esta ação, consegue-se reparar as fugas na junta de cabeça do cilindro de uma forma permanente. n PRODUTO PREMIADO O Steel Seal pode ser utilizado em todo o tipo de veículos e motores com sistema de refrigeração, independentemente de serem a gasolina ou a gasóleo. O produto tem um longo histórico em matéria de reparações de automóveis, bicicletas, furgões, carrinhas, veículos de todo-o-terreno, tratores e camiões. Como prova da flexibilidade do produto,
basta referir que este chegou, inclusivamente, numa ocasião especial, a ser utilizado num avião... O produto já ganhou vários prémios dentro do setor. E apenas não garante a reparação das juntas de cabeça queimadas nos casos pontuais em que os danos são demasiado graves. Contudo, se o problema for detetado a tempo, a taxa de eficácia é considerada muito alta. Importa mencionar que o Steel Seal não obstrui o sistema de refrigeração nem causa qualquer dano no veículo, dado que não contém material fibroso para selar a área danificada. A sua base assenta, antes, num processo de adesão termoquímico, que origina uma reação química para selar a fuga na junta da cabeça queimada. Os motores com cilindrada até 1,9 litros apenas necessitam de uma garrafa, enquanto os motores com cilindradas entre 2,0 e 4,0 litros já requerem duas. Motores de cilindrada acima dos 4,0 litros obrigam à utilização de três garrafas de produto. ✱
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EMPRESA Ouritec
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Grandes expectativas › A Ouritec é a representante da Minitools em Portugal. A empresa de Ourém, especialista em eletrónica e em pequenos displays para veículos, acredita no potencial de crescimento da sua relação com o fabricante
Por: Jorge Flores
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ivem-se dias intensos na Ouritec. Desde que a parceria com a Minitools ganhou contornos mais sérios, a vida nunca mais foi a mesma para a casa de Ourém. A relação entre ambas as partes nasceu de uma visita de Rui Marques, sócio-gerente da empresa, à Feira de Bolonha, em Itália, no ano de 2009. Foi lá que conheceu este fabricante. Primeiro mais ligado à eletricidade e, depois (também), área da eletrónica. Reparou, então, que, em Portugal, não havia nada igual. E não perdeu tempo a combinar com João Pereira, diretor-geral da Ouritec, a melhor forma de começar a comercializar produtos da Minitools no mercado luso. “Inicialmente, começámos a trabalhar os displays da gama Volkswagen. Havia uma grande carência no mercado”, revela Rui Marques. “Neste momento”, acrescenta, “já existem outros operadores, da China, mas, obviamente, sem a mesma qualidade. Mas, nessa altura, Como fabricante, a Minitools tinha descoberto, nestes produtos, uma nova via de negócio interessante dentro do setor automóvel. E a Ouritec entrava ainda na fase embrionária da criação desta área de produção. O crescimento de ambas aconteceu em simultâneo.
E, hoje, a Ouritec é o representante da Minitools, apresentando aos clientes um PVP idêntico ao do fabricante e fazendo preços especiais consoante a quantidade de produtos solicitada. “Para o cliente, mandar vir de Itália é precisamente a mesma coisa do que comprar cá. Com a vantagem de que, connosco, não tem de pagar antecipadamente, não tem despesas de portes. E, no dia seguinte, está no cliente. Há clientes em Itália a pedirem-nos produto”, assegura Rui Marques. João Pereira concorda. “A nossa grande vantagem é o prazo de entrega e o valor que apresentamos”. Para mais, tudo o que é vendido é (mesmo) da gama Minitools, devidamente “selado e identificado. Um selo de garantia”, reforça João Pereira.
A Ouritec comercializa os produtos da Minitools com o mesmo PVP do fabricante. Mas de forma mais célere
n PLATAFORMA ONLINE A Ouritec começou, desde logo, a comercializar os produtos da Minitools. Mas faltava dar consistência ao negócio. “O grande desafio era chegar ao país todo”, adianta João Pereira ao Jornal das Oficinas. Porquê? “Não tínhamos força de vendas, nem experiência de vendas. Também é difícil formar pessoas na área da eletrónica.
Há pessoas que sabem, mas muitas vezes não divulgam o conhecimento. Isto é um mercado muito fechado”, conta. Para contornar estes obstáculos, João Pereira decidiu desenvolver uma plataforma online. E tudo mudou. As chamadas começaram a cair a bom ritmo e a empresa decidiu alargar a sua oferta dentro da área. Os dois comerciais na rua também fazem o seu caminho. Mas acontece que, muitos destes displays, obrigam a algum conhecimento técnico para a sua aplicação e soldadura. Uma das grandes vantagens é o know-how dos profissionais da Ouritec, bem como a assistência técnica e o aconselhamento que prestam aos seus clientes. Por exemplo, muitas vezes, não há necessidade de substituir o display. E os responsáveis da empresa não deixam de dar toda a informação a quem os procura. “O flat é o que faz a ligação entre o display e a placa. Muitas vezes, basta comprar o flat. É muito mais barato”, refere João Pereira. “Se for um profissional a montar, sabe o que está a fazer. E alguns particulares não sabem”, reconhece. De resto, “98% das reclamações com displays tem a ver com a sua aplicação. Até à data,nenhum que não funcionasse”, sublinha ainda Rui Marques. n DISPLAYS E MUITO MAIS... Entre os produtos mais vendidos do catálogo da Minitools, logo a seguir aos referidos displays da Volkswagen, encontram-se as fitas (para reparação destes) e os sensores de direção da Fiat. Um grande catálogo de um mundo microscópico. “Quando falamos de displays, hoje, a Minitools tem uma gama muito alargada: “Mercedes-Benz, Audi e Skoda. Mas o que se gasta mais são os da Volkswagen, da Mercedes-Benz, do chassis 203 e, agora dos Peugeot 407, o display central. Algumas referências rodam mais”, reforça Rui Marques. De salientar ainda o material para a operação de quadrantes de clássicos, que a Ouritec tem em stock e que tão pouca oferta existe no mercado. “São quadrantes mecânicos e trabalham muito à base de carretos. Os Porsche mais antigos, Audi, Volkswagen e Mercedes-Benz, por exemplo. E nós temos 40 referências de carretos diferentes”, afirma. Atualmente, a Minitools representa metade do volume do negócio da Ouritec. Os outros 50% são ferramentas e equipamentos. Mas as expectativas quanto ao futuro são grandes. A tendência é para crescer. O objetivo agora é divulgar a marca. “Muitos clientes ainda não a conhecem”, sustenta João Pereira. “Em alternativa, o que fazem? Vão à sucata, compram o quadrante a um usado, tiram peças de um para o outro. Mas, hoje, cada vez mais, preferível reparar o que está na viatura. E o cliente continua com o quadrante original, sem ter de andar a fazer adaptações de um quadrante usado”, afiança o diretor-geral. ✱
Ouritec Diretor-geral João Pereira | Sócio-gerente Rui Marques | Sede Rua da Barroquinha, n.° 2, 2490 - 125 Gondemaria (Ourém) Telefone 249 581 044 | Fax 249 585 354 | Email geral@ouritec.pt | Site www.ouritec.pt Março I 2017
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REPINTURA Spies Hecker Permasolid 5500 e Priomat 4000
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Inovação e desempenho › Foi na Soauto/Rolporto que a Spies Hecker, marca premium da Axalta, apresentou os novos Permasolid HS Speed Surfacer 5500 e Priomat Reactive Pretreatment Wipes 4000, que definem referenciais de inovação e desempenho Por: Bruno Castanheira
N
o passado dia 6 de fevereiro, as instalações da Soauto/Rolporto, concessionário Volkswagen que utiliza produtos Spies Hecker há cerca de 30 anos, serviu de palco para a marca premium da Axalta apresentar as suas mais recentes criações. Depois de uma pequena “palestra” dada por Fernando Soares, product leader da Axalta Coating Systems Portugal, seguiu-se a vertente prática. A aplicação dos dois novos produtos foi feita no capot e nos guarda-lamas de um Volkswagen up! por intermédio dos profissionais da Soauto/ Rolporto. “O Permasolid HS Speed Surfacer 5500 consiste num aparelho de secagem extremamente rápida que tem a mesma química de base do nosso verniz 8800, aliando a rapidez de processo a uma poupança enorme”, começa por salientar Fernando Soares. Para, depois, acrescentar: “Apresentamos, simultaneamente, um novo produto de tratamento de chapa, o Priomat Reactive Pretreatment Wipes 4000, que permite poupar 20 a 25 minutos no processo de reparação. Estes toalhetes para fosfatar foram concebidos para pequenas reparações, utilizando-se antes da aplicação do aparelho mencionado anteriormente”. n ELEVADA PRODUTIVIDADE Segundo o product leader da Axalta Coating Systems Portugal, “no total, estes produtos, que atuam em conjunto,
representam uma poupança de tempo de 50% no processo de reparação, permitindo, também, uma redução no consumo de energia, já que, no caso do aparelho, utiliza-se a temperatura ambiente para secar e não uma cabine de pintura (30 minutos a 60°C ou cerca de três horas ao ar no caso do produto convencional)”. O Permasolid HS Speed Surfacer 5500 não substitui nenhum produto dentro da gama da Spies Hecker e permitirá à marca fortalecer a sua posição no segmento de primários aparelho. Foi projetado, essencialmente, para oficinas de elevada produtividade. Quanto mais
este novo produto for utilizado, maior será a rentabilidade alcançada. “A aceleração de secagem é de tal ordem, que a rentabilidade é enorme. O novo aparelho faz uso de uma nova tecnologia que já está a chegar às tintas. Mantemos o topo da qualidade (nalguns casos até subimos), mas aumentamos a velocidade do processo. No fundo, estamos a antecipar as tendências do mercado e a dar resposta aquilo que o setor da repintura nos pede: maior rentabilidade, maior produtividade, maior poupança energética”, esclarece Fernando Soares. O Permasolid HS Speed Surfacer 5500 consiste, por isso, num aparelho de elevada rentabilidade que proporciona melhores resultados, uma vez que acelera, significativamente, o processo de secagem (ao ar), graças ao método de aplicação e à evoluída tecnologia que emprega. Face aos aparelhos convencionais, o tempo secagem deste novo produto é, consideravelmente, inferior, permitindo lixagens entre 20 a 40 minutos após a aplicação. Já o Priomat Reactive Pretreatment Wipes 4000, é para utilizar antes do aparelho. Baseado numa nova tecnologia, estes toalhetes para fosfatar aceleram, significativamente, o pré-tratamento do metal. Pré-saturado com elementos ativos, este novo produto propicia a aderência e ajuda a promover a resistência anti-corrosão para o subsequente processo de pintura. ✱
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Permasolid HS Speed Surfacer 5500 l Proporção de mistura de 1:1 com Permasolid HS Speed Surfacer Hardener 3500 l Excelente estabilidade vertical l Poupança de tempo e energia graças a uma impressionante secagem ao ar l Permite utilizar outras técnicas de secagem (ar forçado a diferentes temperaturas e por infravermelhos) l Permite reparações rápidas a reparações convencionais de painéis l Disponível em três cores (branco, cinzento e preto)
Priomat Reactive Pretreatment Wipes 4000 l Fácil e rápida utilização l Fácil aplicação, sem misturas
ou necessidade de utilizar mais equipamentos l Período de evaporação reduzido quando comparado com Wash-primers 2K em cerca de 20 a 25 minutos (80%) l Económico (um toalhete cobre cerca de 2 m2) Março I 2017
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REPINTURA Novidades em vernizes
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Realçar a cor do veículo › O verniz confere brilho à pintura do automóvel, destacando a sua cor. Com a evolução da pintura, surgiram vários vernizes de aspeto acetinado ou mate, com grande elasticidade, de máxima dureza, altamente produtivos e ecológicos
O
verniz é um produto transparente que nasce da mistura de uma ou mais resinas em líquido ou pó e que, depois de secar, cria um revestimento transparente. As resinas para a formulação dos vernizes podem ser naturais ou sintéticas. As sintéticas utilizam-se para os trabalhos mais exigentes, como a repintura de veículos. Uma das suas características principais é proteger a base bicamada das ações agressivas de origem mecânica, química, industrial e atmosférica. A outra grande função do verniz é conferir o brilho pretendido nas reparações bicamada e tricamada. Em geral, a imensa maioria dos acabamentos atuais apresentam um elevado grau de brilho nas suas finalizações, que destaca a cor do veículo. n VERNIZES TRADICIONAIS As oficinas de pintura utilizam os vernizes 2K que os fabricantes de tintas incluem na sua gama de produtos. Passaram de convencionais a MS (médios Março I 2017
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sólidos), HS (altos sólidos) e UHS ou VHS (ultra altos sólidos), à medida que a quantidade de componentes sólidos subia e os dissolventes iam sendo reduzidos, deixando mais película seca num menor número de demãos aplicadas. Estes
bilidades de utilização em aplicações mais específicas, como trabalhos rápidos, acabamentos acetinados ou mate, quando se requer máxima proteção e dureza, bem como maior elasticidade.
Os vernizes de secagem ao ar ou a baixa temperatura reduzem, consideravelmente, os custos energéticos vernizes conferiam às reparações o brilho, a dureza e a resistência necessárias para permitir ótimos trabalhos. Os fabricantes de tintas foram incluindo, paulatinamente, novidades nas suas gamas de vernizes e oferecendo diferentes possi-
n NOVIDADES EM VERNIZES Para que as oficinas e os pintores possam reproduzir os acabamentos, além de manterem uma elevada eficácia, evitarem trabalhos repetidos e melhorarem a produtividade da área de pintura, os
fabricantes propõem novidades nos seus vernizes. w Trabalhos rápidos Os vernizes express ou rápidos utilizam-se, como o seu próprio nome indica, para processos de trabalhos rápidos. Apresentam uma durabilidade da mistura bastante reduzida, pelo que devem ser aplicados num curto período de tempo. Também será limitado o número de peças a pintar. O adequado é entre 1 e 4 peças no máximo. Outra precaução com este tipo de vernizes é que, caso se misturem com endurecedores rápidos ou extra rápidos, não há que acelerar o seu processo de secagem com painéis infravermelhos, dado que podem ocorrer defeitos na película de verniz seca, como as bolhas ou manchas, que provocam uma perda do brilho. w Trabalhos de elasticidade máxima Para pintar a imensa maioria das peças plásticas dos automóveis, existem diver-
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prolongar o brilho e o aspeto estético dos vernizes o maior tempo possível. Estes vernizes protegem contra os riscos das escovas nos túneis de lavagem, contra efeitos de erosão de pó ou areia em suspensão, de agentes químicos utilizados para as limpezas e de condições de temperaturas baixas (geada, por exemplo). Ou seja, riscos ligeiros na camada superior do verniz. w Vernizes ecológicos Emitem menos dissolventes para a atmosfera, com um VOC inferior aos vernizes acrílicos 2K. São os denominados “vernizes aquosos”. w Redução de custos energéticos Os vernizes que reduzem os custos energéticos são os mais inovadores. Os fabricantes de tintas investem neles porque as oficinas pretendem reduzir custos, evitando dar calor durante o ciclo de secagem nas tintas e vernizes recém-aplicados. Reduzem, desta forma, o sos vernizes que, sem serem de uma elasticidade extrema, são suficientemente elásticos para serem aplicados sem se acrescentar o aditivo.
Devido à reduzida durabilidade da mistura, os vernizes para trabalhos rápidos devem ser aplicados num curto período de tempo w Acabamentos acetinados ou mate Para acabamentos acetinados de baixo brilho ou totalmente mate, os fabricantes criaram um sistema composto por dois vernizes, um acetinado-elástico e outro completamente mate, podendo ser combinados. Se misturarmos estes dois vernizes em partes iguais, conseguiremos um acetinado sedoso. Adicionando maior ou menor percentagem de um ou outro, alcançamos diferentes graus de matização. Estes acabamentos mate podem ser apresentados numa única peça ou em todo o veículo. Costumam ser versões exclusivas de determinados modelos de alta gama ou de particulares que querem personalizar o seu automóvel. w Máxima dureza e proteção A Mercedes-Benz foi o primeiro fabricante a aplicar nos seus automóveis de origem um verniz protetor altamente resistente aos riscos e à deterioração provocada por fatores climatéricos, pela passagem do tempo ou pela degradação devida a agentes químicos, físicos e mecânicos. Outras marcas de automóveis seguiram os seus passos, oferecendo estes vernizes em algumas gamas de
Temperaturas de secagem Secagem ao ar 20°C (humidade >50%)
Condições e tempos de secagem (consoante os endurecedores) Fora de pó
15-25 minutos
Seco para montar
60 minutos
Seco para polir
90 minutos
A baixa temperatura, entre 35-45°C
Fora de pó
10-20 minutos
Seco para montar
30-35 minutos
Seco para polir
Após arrefecer
Secagem opcional, entre 50-60°C
Fora de pó
5-10 minutos
Seco para montar
20-30 minutos
Seco para polir
Após arrefecer
* Condições de secagem segundo as fichas técnicas dos fabricantes
veículos. Os fabricantes de tintas tiveram de conceber vernizes antirriscos que englobassem as características e propriedades dos vernizes de origem. Podem ser de duas tecnologias: • Antirriscos cerâmicos. Apresentam uma dureza extrema na camada superior do verniz. São formados por partículas de sílica, microcristalinas, que se depositam na superfície do verniz e que fazem com que os riscos não sejam profundos nem deixem marcas no mesmo. Necessitam de elevadas temperaturas de secagem em
estufa para serem altamente eficientes. A sua dureza, após a secagem em estufa, é elevada. É um verniz muito resistente. • Antirriscos re-flow. É uma tecnologia antirriscos inversa à da cerâmica. São vernizes extremamente elásticos, com uma pequena capacidade de se autorregenerarem em caso de riscos ligeiros. Por serem muito elásticos, o risco que tenha surgido vai desaparecendo mediante a ação do sol e do calor. A oficina pode utilizar duas tecnologias distintas para o mesmo fim: proteger e
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gasto de gasóleo, de luz (no caso das estufas com painéis endotérmicos) ou de gás (nas que utilizam queimadores de chama direta). Dois tipos de vernizes reduzem os custos energéticos da oficina: de secagem ao ar e de secagem a baixa temperatura. • Secagem ao ar. Estes vernizes não necessitam de calor para a sua secagem. Uma vez aplicados a uma temperatura ambiente de 20°C, começam a reagir quimicamente, iniciando o processo de polimerização. As condições de humidade elevadas (65-75%) também os ajudam a secar. • Secagem a baixa temperatura. Podem secar a diferentes temperaturas, com ótimos resultados em termos de tempo de secagem e dureza. Os mais tradicionais necessitam de cerca de 45 minutos, a uma temperatura da peça de 60°C para completar o ciclo de secagem. Estes inovadores vernizes podem secar com temperaturas <20°C, entre 35-45°C e >50°C, com excelentes resultados. O tempo de secagem depende da temperatura e dos endurecedores utilizados. ✱ Março I 2017
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GESTÃO 76
Ganhos e perdas
A dinâmica do negócio › Conseguir bons resultados é o objetivo primordial de qualquer negócio. A informação relativa à conta de ganhos e perdas é fundamental para atingir tal propósito
A
conta de ganhos e perdas reflete a evolução dos resultados, que são fruto, como o seu nome indica, do registo das perdas de património (despesas) e dos ganhos (receitas). A sua mecânica é muito simples: se os valores das receitas superam os das despesas, o resultado será lucro. Mas esta simplicidade esconde uma complexidade económica que obriga a empresa a estar continuamente a “pedalar” se quiser manter o equilíbrio do seu balanço e, consequentemente, a sua sobrevivência.
representativa da realidade. Isto exige uma contabilidade completa e atualizada, relacionada com a periodicidade com que analisamos a evolução do negócio: mensal, trimestral ou outro. E com a informação operacional relevante, como reparações realizadas e horas vendidas, por exemplo. Mas convém ter
presente que se trata sempre de uma reprodução. Tal como um mapa representa o território, a contabilidade deve representar o negócio. n ANÁLISE DE PARÂMETROS VITAIS Para se realizar um diagnóstico económico adequado através da conta de
w 1.º Análise da margem bruta Verificar a robustez da margem bruta é o principal teste da vitalidade do negócio, pois, com esta margem, financiamos os gastos fixos, pagamos os custos de financiamento e deve restar um certo valor como lucro final. A margem bruta é a diferença entre as receitas obtidas e os consumos (peças de substituição, tintas e outros materiais no caso das oficinas) (ver tabela 2). Representa os domínios de competên-
n REPRESENTAÇÃO DOS DADOS Embora exista um modelo oficial para representar os diferentes conceitos de receitas e despesas, cada empresa pode adaptá-lo com a representação e detalhe mais relevante para a tomada de decisões. Por este motivo, o principal é saber que informação precisamos de obter e qual o seu nível de detalhe para que ajude a compreender e a orientar melhor o negócio. Em todo o caso, é imprescindível dispor de uma informação fiável e Março I 2017
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resultados, é conveniente utilizar algumas referências para se ter um bom critério de avaliação dos dados. Podemos realizar dois tipos de análise: vertical (para comprovar a proporcionalidade existente entre as diferentes partes); horizontal (para observar a sua evolução no tempo e, sobretudo, apreciar os desvios em relação ao plano previsto). Para isso, utilizamos números índice e percentagens (ver Tabela 1). A análise da conta de ganhos e perdas centra-se em três pontos vitais.
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TABELA 1 - Análise de parâmetros vitais Índices horizontais ANTERIOR PREVISTO
CONTA DE GANHOS E PERDAS
ATUAL
atu./ant. %
atu./prev. %
Índices verticais ANTERIOR PREVISTO
ATUAL
RECEITAS
1.000
1.011
1.015
1,5
0,4
100,0
100,0
100,0
Vendas por reparações
1.000
1.011
1.015
1,5
0,4
100,0
100,0
100,0
APROVISIONAMENTOS
438
437
440
0,5
0,7
43,8
43,2
43,4
Compras de material de pintura
102
117
107
4,3
-9,1
10,2
11,6
10,5
Consumo de peças de substituição
293
292
295
0,7
1,0
29,3
28,9
29,1
Compras de material de oficina
35
33
34
-1,4
3,4
3,5
3,3
3,4
Variação de existências
8
-6
4
–
–
0,8
-0,6
0,4
MARGEM BRUTA (Receitas-Aprovisionamento)
562
574
575
2,2
0,1
56,2
56,8
56,6
DESPESAS
503
507
507
1,0
0,1
50,3
50,1
50,0
Despesas com pessoal
332
336
337
1,4
0,3
33,2
33,2
33,2
Segurança Social
84
85
85
1,3
0,2
8,4
8,4
8,4
Serviços e fornecimentos
65
66
65
0,0
-1,0
6,5
6,5
6,4
Impostos
5
5
5
1,5
0,4
0,5
0,5
0,5
Dotação de amortizações
16
15
15
-6,3
0,0
1,6
1,5
1,5
RESULT. DE EXPLORAÇÃO (Margem-Despesas)
59
67
67
12,9
-0,4
5,9
6,7
6,6
RESULTADO FINANCEIRO
-18
-16
-16
-11,1
0,0
-1,8
-1,6
-1,6
(Resultado de exploração+financeiro)
41
51
51
23,3
-0,5
4,1
5,1
5,0
Imposto sobre lucros
8
11
11
35,6
-0,5
0,8
1,1
1,1
RESULTADO LÍQUIDO
33
40
40
20,2
-0,5
3,3
4,0
3,9
77
Neste caso, tratamos o resultado de exploração ou operacional, considerando-o como principal para a atividade. Deve cobrir os possíveis custos financeiros, os impostos sobre os lucros e dispor de um fundo para remunerar os sócios, para além do aumento patrimonial necessário. Considerado o dado em relação às vendas, dá informação sobre a sua rentabilidade. No exemplo da tabela 1, a rentabilidade operacional é de 6,6%,. O que quer dizer que em cada €100 vendidos, €6,6 são lucro operacional. A sua variação foi de 12,9% sobre o dado anterior, sendo que a margem bruta
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
cia e núcleo do negócio, ao ser a simbiose entre as utilidades oferecidas pela empresa ao mercado e o rendimento dos seus consumos. A sua amplitude é determinada, não só, pelo nível de preços, mas, fundamentalmente, pelos níveis de produtividade e eficiência alcançados. A medida desta margem, juntamente com o volume de negócio, justifica a dimensão da estrutura fixa da empresa. w 2.º Limiar de rentabilidade e risco económico Indica o volume de negócio necessário para superar a zona de perdas e alcançar os primeiros lucros. Para o seu cálculo, partimos da margem bruta e do resto
dos gastos fixos. Os gastos fixos da estrutura são todos os que estão relacionados com o funcionamento dos processos e da instalação, reunindo desde as despesas com pessoal aos fornecimentos, serviços exteriores, impostos e amortizações, que são o desgaste da maquinaria e o resto dos elementos do ativo fixo. Na conta de ganhos e perdas, registam-se secções distintas. O primeiro e mais importante para o setor das oficinas são as despesas com pessoal. Uma das formas de calcular o limiar de rentabilidade é dividindo os custos fixos pela percentagem da margem bruta, mas a análise será mais completa se substi-
Seguindo o exemplo da TABELA 1 ANÁLISE DO LIMIAR DE RENTABILIDADE
atu./ant. atu./prev. % %
ANÁLISE DA MARGEM DE VENDA
ANTERIOR
PREVISTO
ATUAL
1- Vendas por reparações Vendas M. de O. Reparações Vendas de peças de substituição Vendas de material de pintura
1.000 500 380 120
1.011 505 384 122
1.015 508 385 121
1,5 1,6 1,4 1,1
0,4 0,6 0,3 -0,4
2 – APROVISIONAMENTOS Compras de material de pintura Consumo de peças de substituição Compras de material oficinal Variação de existências A) MARGEM BRUTA (1 - 2)
438 102 293 35 8 562
437 117 292 33 -6 574
440 107 295 34 4 575
0,5 4,3 0,7 -1,4 – 2,2
0,7 -9,1 1,0 3,4 – 0,1
MARGEM BRUTA SOBRE AS VENDAS
56,2%
56,8%
56,6%
0,8
-0,3
PREVISTO
ATUAL
atu./ant. atu./prev. % %
DESPESAS (de estrutura)
503
507
507
1,0
0,1
MARGEM BRUTA %
56,2%
56,8%
56,6%
0,8
-0,3
894
892
896
0,2
0,4
111,8%
113,3%
113,2%
1,2
-0,1
Limiar de rentabilidade (Despesas/Margem bruta) COBERTURA DO LIMIAR (Receitas/Limiar de rentabilidade)
tuirmos este último dado pela margem bruta unitária (por reparação ou por hora vendida). Desta forma, o dado será expresso em unidades, como horas a vender. Limiar de rentabilidade = Custos fixos % Margem bruta
TABELA 2 – Análise da margem bruta
Completamos a análise com a cobertura do limiar, relacionando-o com o valor real de negócio = 1015/896 x 100 = 113,2%. Implica que, perante uma eventual redução das receitas em mais de 13,2%, a empresa entra na zona das perdas caso não se efetue qualquer alteração, sendo, assim, avaliado o seu risco económico. w3.º Análise da margem de exploração e rentabilidade das vendas A conta de ganhos e perdas oferece diferentes níveis de resultados e são múltiplas as possibilidades de análise.
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ANTERIOR
variou 2,2% e as receitas somente 1,5%. Significa que, com um pequeno aumento da atividade, o lucro aumenta substancialmente, por se tratar de uma atividade com umas despesas fixas importantes e um adequado nível produtivo. Para avaliar é necessário comparar. E as melhores referências são os dados históricos da empresa, como evolui e porquê. Assim como a referência prevista para nos situarmos no meio de uma realidade determinada e singular. É vital para a sobrevivência da empresa alcançar uma rentabilidade das vendas acima de 3/4%. Caso fique abaixo, será necessário um plano de ajuste e adaptação para a sua posterior expansão. O resultado é a síntese e, com ele, se mede a eficiência do trabalho e do risco assumido. Analisamos se valeu a pena no passado e avaliamos as possibilidades projetadas no futuro. Um bom nível de rentabilidade das vendas situa-se acima de 3/4%. ✱ Março I 2017
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TÉCNICA&SERVIÇO Tecnologias aplicadas ao para-brisas
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Mais segurança e conforto › Aplicações como o sistema head-up display, as câmaras de vídeo dos assistentes de condução ou os sensores de luzes e de chuva, conferem ao para-brisas um protagonismo especial dentro das novas conceções de veículos
A
constante evolução do setor automóvel e a criação de novos sistemas e equipamentos para aumentar a segurança e o conforto dos ocupantes dos veículos, leva os fabricantes de vidro à conceberem para-brisas adaptados para a aplicação destes sistemas. De tal forma, que nos seus catálogos de produtos para a instalação de vidros em veículos, encontram-se para-brisas com diferentes aplicações e funções. Fundamentais nos domínios da segurança e conforto, os para-brisas têm acompanhado, a par e passo, a evolução dos próprios automóveis, desempenhando até, imagine-se, um papel importante em matéria de design. n FUNÇÕES DOS PARA-BRISAS As principais funções são permitir uma visibilidade perfeita ao condutor sem causar distorção das imagens ou Março I 2017
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As diferentes funcionalidades atribuídas aos para-brisas permitem uma condução mais segura e cómoda para condutor e passageiros confusão das cores vistas através do mesmo, mantendo os requisitos mínimos de segurança e proteção dos ocupantes do veículo perante as condições atmosféricas durante a deslocação do veículo e perante a quebra do vidro em caso de acidente. A utilização de vidro laminado no fabrico de para-brisas au-
menta a segurança comparativamente ao vidro temperado no que à resistência mecânica diz respeito. Em caso de quebra do vidro, os fragmentos de vidro ficam agarrados à película de plástico
Os para-brisas com camada hidrófuga melhoram a visibilidade do condutor em condições de chuva
intermédia incorporada, oferecendo uma maior resistência à entrada de objetos no interior, aumentando a segurança dos ocupantes e dos bens que se encontram no interior do veículo. Outra função atribuída aos para-brisas é a redução da energia solar transmitida para o interior do veículo, a fim de melhorar o conforto dos passageiros. Neste grupo, encontram-se os para-brisas com vidro escurecido ou colorido, que absorvem parte da energia solar incidente, e os para-brisas que integram uma camada refletora que atua refletindo uma parte da energia solar incidente ou absorvendo-a. Outros para-brisas são os térmicos ou aquecidos, que facilitam a eliminação do gelo, névoa ou geada que se acumulam sobre a sua superfície e que impedem a visibilidade através dos mesmos. Este sistema é ligado (12 ou 42 V) através de uns terminais ao
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sistema elétrico do automóvel para aquecer a superfície do vidro, permitindo desembaciá-lo de forma rápida e fácil para o condutor. Os para-brisas hidrófugos são os que integram um tratamento ou camada hidrófuga sobre o vidro, o que permite uma evacuação fácil e rápida da água,
O para-brisas adquire uma nova função, sendo o suporte dos sensores e câmaras dos sistemas de assistência à condução
tente do limpa-para-brisas, dependendo da intensidade da chuva. Outro sensor é o de luz. Este ativa, automaticamente, as luzes do veículo em função da quantidade de luz exterior detetada pelo sensor, de forma que os faróis dianteiros e as luzes traseiras do veículo se liguem e desliguem automaticamente. Estes sensores estão alojados na base do retrovisor interior e apoiam-se sobre o para-brisas. As vantagens que oferecem são conforto e segurança. O condutor pode concentrar-se plenamente na estrada, sem ter de preocupar-se em ajustar o intervalo de varrimento do limpa-para-brisas ou em ligar e desligar as luzes consoante a sua necessidade de utilização. n ÚLTIMAS TECNOLOGIAS As últimas tecnologias aplicadas sobre os para-brisas foram o sistema head-up display (HUD) projetado sobre a superfície do para-brisas e a instalação das câmaras de vídeo e sensores dos sistemas de assistência à condução, através
Os sistemas head-up display permitem ao condutor visualizar frontalmente e de forma rápida os dados sobre a condução
veículos e outros parâmetros, a fim de detetar a presença de objetos, pessoas, veículos, marcas rodoviárias e sinais de trânsito. Estas câmaras e sensores situados sobre o para-brisas conferem a este um protagonismo especial dentro da conceção dos veículos. Os sistemas de assistência à condução facilitam o trabalho do condutor através do controlo de velocidade adaptativo, do assistente de estacionamento e do assistente de congestionamento de trânsito. Estes sistemas reduzem as condições de risco de acidente através de avisos ao condutor perante situações perigosas ao volante, como uma mudança involuntária de via, a proximidade de outro veículo, pessoas ou objetos. Em caso iminente de acidente, podem chegar a atuar diretamente sobre o sistema de travagem dos veículos, impedindo a colisão com objetos, pessoas ou veículos. n CALIBRAGEM E SENSORES Dada a importância do correto funcionamento dos sistemas de assistência à condução, tem de se ter em conta que, em caso de desmontagem e montagem deste tipo de câmaras e sensores situados nos suportes específicos do para-brisas, deve realizar-se
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pamento e dos conhecimentos necessários para realizar os ajustes e calibragens necessárias. Através dos equipamentos de diagnóstico e ferramentas específicas (painéis de calibragem e equipamento de medição), realiza-se a calibragem destes Os sensores e câmaras de vídeo encontram-se sobre suportes já prémontados de fábrica no para-brisas
Através das câmaras de vídeo e sensores situados no para-brisas, os sistemas de assistência ao condutor calculam os dados das velocidades e distâncias entre veículos
O sensor de chuva deteta uma quantidade de água sobre o parabrisas e liga, automaticamente, as escovas dos limpa-para-brisas melhorando, assim, a visibilidade do condutor sob condições de chuva e, portanto, a segurança deste. Graças às propriedades desta camada, as gotas de água mantêm uma forma esférica sem se alongarem sobre a superfície e desaparecem rapidamente devido à corrente de ar gerada pela deslocação do veículo. Os para-brisas com propriedades antirreflexo integram um revestimento especial antirreflexo que reduz o reflexo da luz sobre o para-brisas, causador de mal-estar e incómodo visual para o condutor. Os para-brisas de conforto acústico são fabricados com uma camada intermédia de PVB especial com melhores propriedades de atenuação do ruído em relação aos vidros laminados com PVB standard. O resultado é uma condução mais silenciosa, que facilita a concentração do condutor e se repercute em maior segurança. Os para-brisas com antenas integradas (AM/FM, GSM, GPS, TV) através de serigrafia, permitem melhorar a estética do veículo ao serem eliminadas as varetas das antenas que sobressaem para fora da linha do veículo e evitam os roubos deste tipo de antenas. Também são integrados nos para-brisas suportes pré-montados de fábrica para colocar sensores que ativam, automaticamente, diferentes sistemas. Um deles é o sensor de chuva, que ativa os limpa-para-brisas ao detetar uma determinada quantidade de água sobre o para-brisas e regula, automaticamente. Os intervalos do varrimento intermi-
de suportes pré-montados de fábrica sobre a sua superfície. Os para-brisas com sistema head-up display (HUD) têm integrada uma tecnologia que permite visualizar um ecrã virtual no próprio vidro para mostrar a informação essencial sobre a condução (velocidade, direção, sinais de trânsito) no campo visual do condutor. É introduzida no vidro uma camada transparente de reflexão, de forma que não interfere com a vista a partir do interior do veículo. O ecrã virtual mostra uma mensagem clara e breve ao condutor sem que este tenha de desviar a sua atenção do caminho, permitindo processá-la até 50% mais rápido e manter a atenção na estrada, melhorando, assim, a segurança na condução. Os novos sistemas de assistência à condução utilizam o para-brisas como suporte dos sensores e câmaras de vídeo que recolhem dados para o cálculo das velocidades, das distâncias entre
Os sensores e câmaras dos sistemas de assistência à condução devem ser calibrados e ajustados com absoluta precisão uma calibragem com absoluto rigor da sua posição, para que os dados e parâmetros de assistência (velocidade de movimento do veículo, distâncias entre veículos, distância de travagem) sejam calculados de modo preciso. Um deslocamento mínimo da posição destes dispositivos em relação ao eixo geométrico do veículo pode colocar o sistema fora de serviço ou provocar um cálculo incorreto dos parâmetros de condução. Por isso, as oficinas devem dispor do equi-
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Equipamento para a calibragem de câmaras e sensores dos sistemas de assistência à condução dispositivos. Existem no mercado equipamentos que consistem numa solução integral para realizar a calibragem das câmaras e sensores dos diferentes modelos de veículos que integram estas tecnologias. ✱ Março I 2017
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Hyundai IONIQ Hybrid TECH
O senhor que se segue › Na corrida dos fabricantes aos “modelos verdes”, o Hyundai IONIQ é o senhor que se segue. Na versão híbrida, argumentos não lhe faltam para conquistar o lugar cimeiro
Por: Jorge Flores
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ensado e criado para disputar o trono ocupado, há muito, pelo Toyota Prius, o Hyundai IONIQ é um modelo com três frentes de ataque no mesmo “corpo”. Um três em um, portanto. O fabricante sul-coreano não teve pressas de qualquer espécie, soube esperar pelo seu tempo e avançou. Logo com três variantes: elétrica, híbrida plug-in e híbrida. Será sobre esta última que o Jornal das Oficinas se ocupará ao longo destas páginas. Assumido que está o seu grande rival, não há como deixar de observar as semelhanças entre os dois modelos. Tanto nos aspetos positivos como nos pormenores que, porventura, seriam de reconsiderar. Não será exagerado afirmar que os engenheiros da Hyundai desenharam, porventura, o IONIQ com a ficha técnica do Toyota Prius ao lado. Ainda que riscadas algumas notas e acrescentados determinados apontamentos inovadores, diga-se em abono da verdade. Não lhe faltam, portanto, predicados próprios. Desde o visual bastante moMarço I 2017
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derno e (até) ousado, ao interior confortável e alvo de uma escolha criteriosa dos materiais. Ainda assim, salvo alguns detalhes em azul e a palavra Hybrid na traseira e muito pouco identificaria a vertente ecológica deste modelo de cinco portas e de linhas a lembrar um coupé. Entende-se que seja uma imposição aerodinâmica, mas o formato (e o tamanho) do óculo traseiro é mínimo e rouba, quase na totalidade, a visão de quem vai ao volante. No habitáculo, destaca-se a elevada posição de condução e a leitura do painel de instrumentos digital (ecrã tátil) centrado na consola, que, embora requeira alguma habituação, torna-se, com o desenrolar dos dias, de fácil utilização. Nos lugares traseiros, apesar de confortáveis, não poderemos afirmar que falte espaço, mas alguém de estatura mais elevada poderá não encontrar por lá grande espaço para esticar as pernas. ■ COMBINAÇÃO PERFEITA O IONIQ Hybrid combina, de forma
sábia, o bloco a gasolina 1.6 GDI Kappa, de quatro cilindros e injeção direta, com 105 cv e 147 Nm (que funciona segundo o ciclo de Atkinson, surge adaptado para esta aplicação híbrida e serve, também, para a versão híbrida plug-in) com um motor elétrico de íman permanente, com 32 kW (43,5 cv) e 170 Nm, sendo alimentado por uma bateria de polímeros de iões de Lítio, com capacidade para 1,56 kWh, situada debaixo dos bancos traseiros. No total, o IONIQ oferece 141 cv de potência máxima e 265 Nm de binário máximo, permitindo-lhe acelerar até aos 185 km/h de velocidade. Uma combinação de forças bastante eficaz e que se comprova pela disponibilidade do bloco, logo a baixos regimes. Trunfo importante em relação ao Prius é o facto de contar com uma caixa DCT (automática de dupla embraiagem) com seis velocidades, em vez de utilizar uma transmissão de variação contínua, como é, regra geral, apanágio dos modelos híbridos. Uma solução mais eficiente, mais silenciosa, mais suave e que evita
os sempre dispensáveis “soluços” nas passagens entre relações. Neste contexto, dificilmente a Hyundai poderia ter optado melhor. Uma vez acionado o botão Sport, o IONIQ torna-se mais divertido de conduzir e convida a utilizar a caixa de forma “manual”. Não consegue prestações muito elevadas? Claro que não. A velocidade máxima é de 185 km/h e na aceleração dos 0 aos 100 km/h demora 11,1 segundos. Mas convém sempre recordar a natureza do IONIQ e os fins a que se destina. Até porque os consumos de combustível são muito aprazíveis. Segundos dados oficiais do fabricante, a média aponta para 3,9 l/100 km, o que nunca será um pormenor. Em termos de emissões de CO2, o registo fica abaixo da linha mental dos 100 g/km (92 g/km), de acordo valores da marca. Menos compreensível, tal como no Prius, é o facto de o IONIQ ter o pedal do travão de estacionamento junto ao pé esquerdo. Uma decisão de engenharia de gosto duvidoso e – diríamos – algo antiquada. Para mais, num modelo apontado ao futuro.
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MOTOR DE COMBUSTÃO 4 cil. em linha, transv., diant. Tipo Cilindrada (cc) 1580 Diâmetro x curso (mm) 72,0x97,0 Taxa de compressão 13,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 78/5700 147/4000 Binário máximo (Nm/rpm) Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção direta de gasolina MOTOR ELÉTRICO Tipo síncrono de íman perman. Potência máxima (kW/cv) 32/43,5 binário máximo (Nm) 170 RENDIMENTO COMBINADO Potência máxima combi. (kW/cv) 104/141 Binário máximo combinado (Nm) 265
■ CONFORTÁVEL E SEGURO A segurança também não foi descurada no Hyundai IONIQ. Nos testes do Euro NCAP, em 2016, o modelo foi eleito o mais seguro entre os familiares compactos, obtendo uma pontuação expressiva na proteção dos seguintes grupos: adultos (91%), crianças (80%), peões (70%). Em termos de recurso a dispositivos auxiliares de segurança, o IONIQ conseguiu 82% na votação deste organismo independente, que avalia a segurança dos modelos europeus. Ou seja, a conquista das cinco estrelas passou, muito diretamente, pela atenção dada pelos responsáveis da marca sul-coreana às tecnologias de apoio à condução, como são disso exemplo a manutenção do veículo na faixa de rodagem, o cruise control adaptativo, a travagem autónoma de emergência e o dispositivo de monitorização da pressão dos pneus. O Hyundai IONIQ Hybrid é um modelo onde nada de essencial falta ao “miolo”. O equipamento da unidade
O habitáculo é moderno, mas não se compreende a opção pelo pedal do travão de estacionamento junto ao pé esquerdo...
O Hyundai IONIQ Hybrid concilia as forças do motor a gasolina 1.6 GDI de 78 cv com um motor elétrico de 32 kW (43,5 cv)
ensaiada, que obriga a um investimento de €3.056, contemplava todos os elementos necessários para garantir a segurança e o conforto a bordo. Refira-se, a esse propósito, o painel de instrumentos a cores, de 7”, o ar condicionado automático bi-zona, o acesso e a ignição sem chave, a regulação elétrica do banco do condutor, os faróis de Xénon, os sistemas de navegação e de áudio Infinity (dotado de oito colunas), além de incorporar um dispositivo multimédia com tecnologia Apple Car Play e Android Auto e de carregamento sem fios para smartphones. Uma nota de rodapé para a questão das garantias do Hyundai IONIQ Hybrid. Para a mecânica, a marca contempla um prazo de cinco anos (sem limite de quilómetros), sendo este de dois anos para a pintura e de 12 anos para a anti-corrosão. Quanto às baterias, os clientes poderão contar com uma garantia da Hyundai por um período de oito anos ou 200.000 km. Argumentos que darão, seguramente, maior tranquilidade a quem, por ele, vier a optar. ✱
Tipo Capacidade (kWh) Rendimento (kW) Voltagem (V)
BATERIAS polímero de iões de Lítio 1,56 42 270
TRANSMISSÃO Tração dianteira com ESP/VSM automática de dupla Caixa de velocidades embraiagem de 6+ma DIREÇÃO pinhão e cremalheira Tipo Assistência sim (elétrica) 10,6 Diâmetro de viragem (m) Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
TRAVÕES discos ventilados (280) discos maciços (262) sim, com EBD+BAS+HAC
SUSPENSÕES Dianteira McPherson Traseira Multilink Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS 185 Velocidade máxima (km/h) 11,1 0-100 km/h (s) CONSUMOS (l/100 km) Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 3,9/3,9/3,9 92 Emissões de CO2 (g/km) Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,24 Comprimento/largura/altura (mm) 4470/1820/1450 Distância entre eixos (mm) 2700 1549/1563 Vias frente/trás (mm) 45 Capacidade do depósito (l) Capacidade da mala (l) 550-1505 1477 Peso (kg) Relação peso/potência combi. (kg/cv) 10,47 7Jx17” Jantes de série 225/45R17 Pneus de série Michelin Primacy 3, 225/45R17 91W Pneus teste Mecânica Pintura Anticorrosão Baterias
GARANTIAS 5 anos sem limite km 2 anos 12 anos 8 anos ou 200.000 km
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 15.000 km €151,51 Custo 1.ª revisão (c/ IVA) Intervalos 1 ano ou 15.000 km €33.056 PREÇO (s/ despesas) €33.056 Unidade testada Imposto Único Circulação (IUC) €125,81 www.jornaldasoficinas.com
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Ofensiva elétrica da smart começa nos €22.500 Com os novos smart electric drive, a mobilidade elétrica está, agora, mais atrativa do que nunca. Graças ao facto de combinar a agilidade de um smart com uma condução sem emissões poluentes, sendo esta a combinação ideal para a mobilidade urbana. O prazer de conduzir a quarta geração de modelos smart electric drive pode ser desfrutado, não só, nos fortwo coupé e fortwo cabrio, mas, também, pela primeira vez, no modelo de quatro lugares: o forfour. A marca da Daimler será, assim, o único fabricante de automóveis a nível mundial a oferecer uma gama de modelos que disponibilizam opções de motores de combustão interna e sistema de propulsão totalmente elétrica com recurso a bateria. Os novos smart electric drive chegarão ao mercado no verão de 2017, com preços de €22.500 (fortwo coupé), €23.400 (forfour) e €24.900 (fortwo cabrio). Todos estão equipados com um motor elétrico de 60 kW (82 cv) e 160 Nm instalado no eixo traseiro, que transmite a sua potência às rodas através de uma relação de transmissão constante. A autonomia é de, aproximadamente, 160 km e a velocidade máxima está limitada (eletronicamente) a 130 km/h. ✱
Volvo V90 Cross Country já tem preços A variante mais aventureira da Volvo V90, designada Cross Country, já tem preços definidos para o mercado português. Esta carrinha, que vem completar a gama de automóveis 90 da marca sueca, poderá ser requisitada em nada menos do que oito versões. A saber: Cross Country D4 de 190 cv com caixa manual (€60.304); Cross Country D4 de 190 cv com caixa Geartronic (€62.920); Cross Country PRO D4 de 190 cv com caixa manual (€64.486); Cross Country PRO D4 de 190 cv com caixa Geartonic (€67.102); Cross Country D5 de 235 cv com caixa Geartronic (€69.939); Cross Country PRO D5 de 235 com caixa Geartonic (€74.121); Cross Country T6 de 320 cv com caixa Geartronic (€73.697); Cross Country PRO T6 de 320 cv com caixa Geartronic (€77.879). Construída com base na plataforma SPA (Scalable Product Architecture), a Volvo V90 Cross Country dispõe de tração AWD e conta com diversas proteções adicionais. ✱
Mercedes-Maybach revelou G 650 Landaulet Com o G 650 Landaulet, a Mercedes-Maybach apresenta uma nova obra-prima da engenharia automóvel. Depois dos modelos Mercedes-Maybach Classe S e S 650 Cabriolet, o Classe G Cabriolet é o primeiro todo-o-terreno da Mercedes-Maybach. O G 650 Landaulet segue as pisadas das versões AMG G 63 6x6 e G 500 4x42. Equipado com um potente motor V12 biturbo de 630 cv e 1.000 Nm, eixos pórticos, capota elétrica e equipamento exclusivo no compartimento traseiro, este veículo especial de todo-o-terreno, que está limitado a 99 unidades, cumpre as expectativas dos clientes que procuram os mais elevados padrões de qualidade nos seus veículos. O lançamento do Mercedes-Maybach G 650 Landaulet está previsto para o outono de 2017. Com 5.345 mm de comprimento, uma distância entre eixos de 3.428 mm e uma altura de 2.235 mm, este imponente modelo está equipado com bancos traseiros de luxo, compartimento traseiro com sistema de entretenimento individual com dois ecrãs, estofos designo de duas cores, quatro cores de revestimento, bloqueios dos diferenciais, relações redutoras da caixa, tecnologia 4WD e jantes de 22” montadas em pneus de medida 325/55. ✱
Seat patrocina Campeonato Mundial de Superbike A Seat e a Dorna assinaram um acordo para o Campeonato Mundial de Superbike (SBK). O Leon Cupra, o mais potente modelo da história da marca espanhola, graças aos seus 300 cv, será o safety car oficial do mundial de velocidade para motos de produção, que teve início no passado dia 24 de fevereiro, no circuito de Phillip Island, na Austrália. Além dos pontos de exposição e da presença da Seat nos quadros informativos dos circuitos visitados pelo campeonato (13 em 11 países distintos, espalhados por três continentes), o acordo de patrocínio contempla ainda a utilização do Leon Cupra como safety car, o que acontece, pela primeira vez, numa competição mundial. O automóvel desportivo estará em pista durante a volta de aquecimento de todas as corridas e para cada uma das categorias. Esta associação permitirá ao construtor espanhol chegar a uma vasta audiência de entusiastas do mundo motorizado. ✱ Março I 2017
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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
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Citroën C3 1.2 PureTech Shine
Renault Clio ST GT Line dCi 110
Peugeot 3008 Allure 1.6 BlueHDi EAT6
Renault Kadjar Exclusive dCi 110
ADN do Cactus
Receita de sucesso
Outra galáxia
Convite à evasão
Irreverente, elegante, jovial. Do modelo antecessor, apenas o nome permaneceu. A Citroën pegou numa folha em branco e criou, porventura, o mais ousado utilitário do momento. Quanto mais não seja pelo facto de dispor do ADN do C4 Cactus. Desde as linhas exteriores até à conceção do habitáculo, passando pelos inconfundíveis air bumps e pelas jantes (e pneus...) iguais às do C4 Cactus, o novo C3 tem tudo para impor a sua condição no concorrido segmento onde milita. Na versão Shine, ainda que “polvilhada” de alguns opcionais que lhe conferem um paladar mais saboroso, conta com um nível de equipamento apelativo e com umas pinceladas de irreverência. Espaçoso, bem construído e funcional, o habitáculo destaca-se pelo tablier (onde proliferam as saídas de climatização quadradas e uma consola central de generosas dimensões) e pelo volante. A bagageira até oferece um volume interessante. Equipado com o motor tricilín-
Depois da berlina, a carrinha (ST). Muda configuração da carroçaria, mantém-se a agradabilidade. O Clio Sport Tourer tem a receita de sucesso. O seu visual desportivo deve-se, sobretudo, ao facto de dispor da especificação GT Line. A assinatura luminosa Full LED, a nova grelha dianteira e os para-choques reformulados, sobressaem no exterior. Por dentro, o destaque vai para os novos materiais, que contribuem para uma perceção de salto qualitativo. Mas, também, para os novos equipamentos tecnológicos, como o sis-
Diz a Peugeot que nunca um SUV foi tão longe. Concordamos plenamente. E acrescentamos: nunca o 3008 reuniu tanta admiração. Ao contrário do modelo antecessor, que apostava num conceito “híbrido” (nem 100% SUV, nem 100% monovolume), este sim, é, assumidamente, um SUV. Mesmo com carroçaria pintada de cinzento (não é, garantidamente, a cor que escolheríamos), a atração é tal, que poucos são os que conseguem ficar indiferentes à sua presença. O design dos grupos óticos, a grelha dianteira, as luzes de LED, o capot esculpido, as cavas das rodas, os vincos laterais, as jantes... Enfim, são inúmeros os detalhes deliciosos do novo 3008. No habitáculo, a mesma tónica. Os botões da consola central lembram os interruptores de uma aeronave, o volante de dimensões reduzidas dá a sensação de estarmos ao volante de um kart, o ecrã tátil da consola central funciona estilo tablet. Depois, junta-se o punho futurista da caixa automática de seis velocidades, que con-
O slogan escolhido pela Renault para o novo Kadjar, reflete bem o conceito deste crossover destinado ao segmento C. Apresentado em 2015, o “primo” do Nissan Qashqai só chegou a Portugal no passado mês de janeiro. E aposta numa gama simplificada: um motor, dois níveis de equipamento. O que coube em ensaio
drico a gasolina 1.2 PureTech (com caixa manual de cinco velocidades e sistema start/stop), que recorre aos préstimos de um turbocompressor para oferecer 110 cv e 205 Nm, o C3 oferece prestações surpreendentes. Mas atenção: sempre com consumos comedidos. E para elevar ainda mais o apelo, embora seja um pouco duro de rins, o desempenho dinâmico situa-se num patamar elevado. O comando da caixa podia ser mais preciso, é certo, mas a estabilidade, a direção e a qualidade do chassis falam mais alto. BC
tema Easy Park Assist (estacionamento mãos livres) e o R.Link Evolution, sendo, contudo, estes dois itens opcionais. O posto de condução é agradável, o espaço razoável atendendo à sua vocação e o equipamento oferece tudo o que faz falta, sem nada de luxos. Equipado com o motor Energy dCi 110, a dinâmica é outro dos pontos fortes desta carrinha compacta. As prestações, sem serem fulgurantes, são francamente interessantes, sempre com consumos reduzidos. Depois, a boa acutilância da direção, o agradável manuseamento da caixa manual de seis velocidades e o chassis equilibrado (a suspensão proporciona um nível de conforto digno de elogios), são outras mais-valias do novo Clio ST. O preço? Justo: €24.650. Para mais, oferece, tal como toda a gama Renault, de cinco anos de garantia. BC
tribui para a elevada agradabilidade de condução. Com reações previsíveis e uma grande agilidade de movimentos, o novo 3008 beneficia de uma direção precisa, de uma caixa rápida nas passagens, de um chassis equilibrado e de uma boa estabilidade. O conforto não é elevado. Nem reduzido. Já as prestações, não sendo fulgurantes, satisfazem plenamente. Consumos? Baixos. Preço? Mais alto do que gostaríamos. Contudo, face a tudo aquilo que propõe, a começar pela grande dose de sedução, acaba por ser justo. BC
foi o mais recheado Exclusive, onde as diversas mordomias contribuem para tornar deveras agradável a estadia a bordo. Espaçoso, funcional, bem desenhado e com qualidade de construção convincente, o habitáculo segue a orientação estilística dos restantes Renault. O posto de condução é confortável e ergonómico. Entre os bancos dianteiros, está localizado o comando circular que permite adaptar a tração aos diferentes tipos de terreno. Equipado com motor 1.5 dCi de 110 cv, este crossover mexe-se com relativo à-vontade. Mas não é um velocista. Antes um corredor de “meio fundo”. Os consumos são outra das mais-valias deste Renault. Ao contrário do design exterior. Perdoem-nos a sinceramente, mas não achamos o Kadjar particularmente elegante. A cor azul da unidade aqui presente também não ajuda, é certo, mas existem ângulos de observação que revelam uma arestas mais “estranhas”. No que à dinâmica diz respeito, é exatamente o aposto. Seguro, previsível e confortável, conduzir este crossover faz-se com um sorriso nos lábios. Que desaparece quando chegamos a uma portagem. É que sem o identificador de Via Verde, o Kadjar para Classe 2. BC
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1199 Potência máxima (cv/rpm) 110/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 205/1500 Velocidade máxima (km/h) 188 0-100 km/h (s) 9,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 103 Preço €17.908 IUC €92,05
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750 Velocidade máxima (km/h) 194 0-100 km/h (s) 11,2 Consumo combinado (l/100 km) 3,5 Emissões de CO2 (g/km) 90 Preço €24.650 IUC €125,81
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 120/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750 Velocidade máxima (km/h) 185 0-100 km/h (s) 11,6 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 108 Preço €36.690 IUC €125,81
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750 Velocidade máxima (km/h) 185 0-100 km/h (s) 11,9 Consumo combinado (l/100 km) 3,6 Emissões de CO2 (g/km) 103 Preço €31.600 IUC €125,81
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USO PROFISSIONAL
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Hyundai H-1 e H350
Dupla de peso › A Hyundai reforçou a sua gama de veículos comercias no início de 2017. No catálogo, passam a constar agora os novos H-1 e H350, dois furgões que vão permitir à marca sul-coreana aumentar a sua quota de mercado neste segmento Por: José Silva
A
Hyundai apresentou os novos H-1 e H350, dois veículos que vêm reforçar a sua gama de comerciais ligeiros, juntando-se ao i20 Van. De acordo com a marca sul-coreana, esta aposta no mercado de comerciais ligeiros “surge na sequência do crescimento que se tem verificado, recentemente, neste segmento, que fechou 2016 com 34.874 unidades vendidas na Europa”. O primeiro modelo é um furgão de segmento médio que vai integrar-se num segmento muito competitivo do mercado. Com uma história de sucesso em solo português, este furgão de dimensões medianas pretende destacar-se da concorrência por oferecer, de série, duas portas laterais de correr - no caso da variante concebida para seis passageiros com vidro na zona superior - e a possibilidade de escolha entre uma porta traseira (tipo portão) e uma porta dupla. O H-1 está disponível com o motor 2.5 CRDi de 136 cv, que cumpre a norma Euro 6. É comercializado com uma garantia de três anos sem limite de quilómetros, que é complementada pela garantia de mobilidade que, durante
contudo, grande capacidade de carga, design ergonómico, bons padrões de segurança e custo total de utilização competitivo. Debaixo do capot, encontramos o motor 2.5 CRDi de quatro cilindros, montado longitudinalmente à frente, que transmite a potência às rodas traseiras por intermédio de uma caixa manual de seis velocidades. Este bloco pode ter dois níveis de potência: 150 ou 170 cv. O H350 disponibiliza a opção de escolha de garantia de três anos sem limite de quilómetros ou cinco anos e 200.000 km, igualmente somada à garantia de mobilidade nas mesmas condições do H-1. Os novos H-1 e H350 vêm juntar-se ao i20 Van, que já era comercializado pela marca sul-coreana. ✱ cinco anos, até ao máximo de cinco dias por ano, em caso de avaria, disponibiliza uma viatura de substituição de classe equivalente. ■ GRANDE CAPACIDADE DE CARGA Quanto ao H350, assinala a estreia da marca num segmento de dimensões
generosas na Europa. Os clientes de veículos comerciais têm necessidades muito específicas e, por essa razão, a Hyundai disponibiliza três carroçarias para o novo H350: Furgão, Chassis-Cabine e Miniautocarro. Disponível em versões curta ou longa, com volumes de carga de 10,5 e 12,9 m3, todas as variantes oferecem,
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Preços Hyundai H-1 3 lug. €30.973 Hyundai H-1 6 lug. €33.255 Hyundai H350 150 cv €35.148 Hyundai H350 170 cv €36.248 Março I 2017
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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS
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Schmitz Cargobull foi duplamente premiada A Schmitz Cargobull continua a reforçar a sua posição de liderança ao ter alcançado uma dupla vitória na importante categoria reboque/carroçarias. A empresa líder de mercado ganhou o cobiçado “Image Award” apresentado, pela sétima vez, pela revista alemã VerkehrsRundschau. A Schmitz Cargobull é vista como uma referência no segmento de reboques e carroçarias, alcançando uma liderança destacada nos segmentos “Frotas até 10 veículos comerciais” e “Frotas com mais de 11 veículos comerciais”. Andreas Schmitz, presidente do Conselho de Administração da Schmitz Cargobull AG, recebeu a distinção em Munique, na Alemanha. A divisão de serviços de telemática da Schmitz Cargobull também foi condecorada, alcançando o terceiro lugar no segmento “Frotas com mais de 11 veículos comerciais”. Num estudo de opinião levado a cabo pelo instituto de pesquisa de mercado Kleffmann, que entrevistou 530 diretores em representação de empresas alemãs, bem como gestores de frota, foi avaliada a imagem dos fornecedores de veículos comerciais e de todos os que prestam serviços no setor. Este ano, o “Image Award” avaliou mais de 88 marcas divididas por oito categorias: camiões, furgões, reboques/carroçarias, pneus, cartões de combustível, aluguer/leasing de veículos comerciais e prestadores de serviços de telemática. ✱
Renault Trucks lançou desafio aos técnicos do pós-venda A segunda edição do RTEC (Road to Excellence Championship), desafio dedicado aos técnicos dos serviços pós-venda da Renault Trucks, já começou. 5.242 participantes de 49 países vão competir em testes teóricos até ao próximo mês de abril. Depois, em maio, as melhores equipas vão medir forças através de desafios práticos na Grande Final Internacional, que terá lugar na cidade francesa de Lyon. Esta competição foi concebida para desenvolver as competências pós-venda dos técnicos da rede de concessionários da Renault Trucks e visa realçar os seus conhecimentos técnicos. A Galius, empresa do Grupo Nors que é representante exclusiva da Renault Trucks em Portugal, bem como a sua rede de concessionários, vão participar neste desafio com 24 equipas, que perfazem um total de 94 participantes. A competição de 2017 divide-se em três partes: duas secções teóricas e um desafio prático final, onde se vai trabalhar, diretamente, com os veículos. As equipas da rede Renault Trucks terão, primeiro, de responder a duas séries de 35 questões concebidas para testar e desenvolver as suas competências técnicas, os conhecimentos das ferramentas e dos procedimentos da Renault Trucks, bem como a gestão da relação com os clientes. No final destes desafios teóricos, as 24 melhores equipas serão convidadas para se deslocarem a Lyon, sede da Renault Trucks, de modo a participarem na grande final internacional. ✱
MAN Trucknology Days 2017 serão em março Nada menos do que 180 veículos de uma vasta gama de setores de atividade vão estar em exibição e disponíveis para teste na exposição que a MAN realizará na cidade alemã de Munique. De 23 a 25 de março, serão 90 os expositores e 7.000 os visitantes esperados nos MAN Trucknology Days 2017, durante os quais a MAN Truck & Bus demonstrará os seus produtos na área de veículos comerciais. No local, estarão cerca de 180 camiões em exposição, com a possibilidade de serem conduzidos e testados ao longo dos três dias do evento. Durante as apresentações e testes, haverá especialistas de cada área disponíveis para acompanhar os test drives e dar explicações sobre características técnicas e especificações dos produtos. O novo modelo TGE e o sistema RIO vão estar, pela primeira vez, presentes nos MAN Trucknology Days. Com um peso bruto de 3 a 5.5 toneladas, o TGE faz com que a gama de produtos MAN englobe, também, o mercado dos veículos comerciais ligeiros. Já o RIO, surge como um sistema operativo baseado na cloud e aberto a todo o setor dos transportes. ✱
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Iveco fornecerá 610 Stralis ao Grupo Lannutti No decorrer de uma conferência de imprensa realizada em Arese, no início de fevereiro, a Iveco e o Grupo Lannutti, um dos líderes no setor da logística integrada, assinaram um acordo comercial. O evento contou com a presença de Pierre Lahutte, presidente da Iveco, Valter Lannutti, presidente da Lannutti, representantes da imprensa e diretores das duas empresas. Nos termos do acordo, o Grupo Lannutti irá adquirir 610 unidades do novo Stralis, em diferentes configurações, de forma a preencher as necessidades de transporte nas diversas áreas em que opera, bem como satisfazer a crescente exigência de soluções de transporte mais sustentáveis, um dos requisitos mais importantes no setor da logística, uma das áreas de atuação em que a empresa é líder. O fornecimento de veículos engloba os modelos Stralis XP AS440S48TP (motor Iveco Cursor 11 de 480 cv, equipado com cabina Hi-Way e capaz de obter a máxima eficiência graças aos mais recentes sistemas de redução de combustível), Stralis XP AT440S46TP SL (motor Iveco Cursor 11 de 460 cv, na versão superligeira para maximizar a carga útil), Stralis XP AT440S46T/XP (motor Iveco Cursor 11 de 460 cv, dotado de dois depósitos de GNL na versão trator de três eixos 6x2) e Stralis XP AS440S40TP NP (motor Iveco Cursor 9 de 400 cv e dois depósitos de Gás Natural Liquefeito, capaz de garantir até 1.500 km de autonomia total). ✱ www.jornaldasoficinas.com
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