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Abril 2017
ANO XII 3 euros PUBLICAÇÃO COM TIRAGEM AUDITADA
Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados
FILTROS DE PARTÍCULAS
Ambiente pesado Mesa Redonda. Reunimos alguns dos principais protagonistas do mercado dos filtros de partículas e juntámo-los à mesa com a ASAE, a ANCIA e várias entidades ambientais. O resultado só podia dar origem a um debate animado e sem quaisquer filtros na “emissão” de opiniões e na análise das questões legais P. 10
P. 18
MOTORTEC
Tudo o que de mais importante se passou na 14.ª edição do certame ibérico de referência do aftermarket P. 26
BOOKAUTO
É uma das start-ups mais promissoras do universo automóvel P. 30
TECNOLOGIA
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P. 36
REPORTAGEM
A divisão de reparação de peças eletrónicas da Bosch abastece o mercado do pós-venda ibérico com garantia e qualidade do fabricante P. 102
TÉCNICA
Reparar carroçarias híbridas implica conhecimento exaustivo do produto P. 104
ENSAIO
O Discovery Sport TD4 é um dos ex-líbris da Land Rover. Saiba porquê PUB
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Visitámos o centro de integração de motores da Mercedes-Benz
Fiscalização e ambiente Legislação desajustada Mercado manipulado
1927-2017 SKF Portugal 90 anos sempre a rolar
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FOLHA DE SERVIÇO 03
EDITORIAL
Jornal das Oficinas nas redes sociais
Ligado ao mundo
› Hoje, quem não tiver presença nas redes sociais, habilita-se a “não existir” no mundo real. Recusar esta realidade, é contrariar a própria evolução dos tempos. Por isso, o Jornal das Oficinas, através destas plataformas, está cada vez mais ligado ao mundo
A
s redes sociais converteram-se, hoje, num elemento importante para qualquer organização digna desse nome. O impacto das mensagens que se difundem através destas plataformas gera tendências e uma rápida comunicação entre os seguidores e o título. É difícil permanecer indiferente ao impacto das redes sociais e estas chegam a um grande número de pessoas, gerando novas tendências no momento de interagir com potenciais seguidores. Por tudo isto, há vários anos que o Jornal das Oficinas diversificou a partilha de informação com os seus leitores através das redes sociais, com destaque para o Facebook, embora também esteja presente no Twitter, YouTube, LinkedIn, Instagram e Google+. Hoje, são já muitos milhares os profissionais do aftermarket que nos seguem nas redes sociais, seja para acompanhar a atualidade do setor, seja para partilhar notícias sobre novos produtos, eventos ou tecnologia. No caso do Facebook, onde temos quase 10.000 likes, quem se tornar “nosso amigo” tem acesso imediato a toda a informação que, diariamente, colocamos no site do jornal, bem como a muitos outros conteúdos sobre produtos e serviços partilhados por todos os que visitam a nossa página. Na rede social YouTube, temos mais de 600 vídeos totalmente produzidos por nós, cerca de 400 seguidores e milhares de visualizações. Este é mais um suporte de comunicação do Jornal das Oficinas, que se insere numa estratégia de informação global e aberta a todos. Através deste canal, é possível conhecer as reportagens que o Jornal das Oficinas faz
às empresas e ter acesso aos mais importantes acontecimentos do aftermarket nacional e internacional. É muito interessante olhar para o Facebook como forma de identificar as necessidades e interesses dos nossos leitores, algo que, por sua vez, nos permite analisar as nossas publicações e implementar melhorias. Numa área em que as inovações surgem a uma velocidade vertiginosa, temos de estar atentos e procurar, constantemente, novas e melhores práticas, acompanhado as tendências. Isto aplica-se tanto ao Facebook como a qualquer outra rede social. A “fórmula” passa por sermos capazes de alimentar a comunidade dos nossos fãs, com conteúdos relevantes e de qualidade. Acima de tudo, sermos capazes de fazer o máximo num curto espaço de tempo, uma vez que a comunicação digital imediata assim o exige. A presença nas redes sociais é uma oportunidade única de reforçarmos e promovermos esta aproximação do Jornal das Oficinas aos leitores, numa lógica de envolvência nas interações diárias dos profissionais que se preocupam em estar atualizados e a par do desenvolvimento das tecnologias que vão moldando a forma como vivemos e nos movimentamos. Por isso, o grande desafio que agora se coloca é adequar a estratégia de comunicação às expectativas dos nossos seguidores e entender que temas despertam o seu interesse. Tal como podem estes integrar a estratégia de comunicação. Mas o feedback positivo que temos tido por parte dos fãs, além de extremamente recompensador, mostra-nos que estamos no caminho certo e motiva-nos a fazer sempre mais e melhor. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
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Edição
AP COMUNICAÇÃO Propriedade – João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede – Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS – 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. – +351 219 288 052/4 | Fax – +351 219 288 053 | Email – geral@apcomunicacao.com
Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com
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João Vieira Diretor
Filtros de partículas e Motortec em destaque Os filtros de partículas foram os grandes protagonistas da Mesa Redonda que o Jornal das Oficinas realizou no passado dia 8 de março, em Lisboa. Neste debate, que contou com a participação de doze entidades de várias áreas ligadas ao comércio de filtros de partículas, ambiente, fiscalização e inspeção, ficou demonstrada a importância deste componente para o aftermarket e a sua função para a redução das emissões poluentes dos veículos. É necessário alertar as oficinas para uma manutenção responsável dos filtros de partículas e combater a prática ilegal da sua remoção. Os condutores, por sua vez, devem ser informados sobre o modo de fazer a regeneração dos filtros e os Centros de Inspeção da necessidade de utilizarem novos valores e métodos de medição dos gases de escape. Todos ficamos mais informados e esclarecidos e o resultado desta Mesa Redonda será amplamente divulgado, quer através do artigo que publicamos nesta edição, quer no site, redes sociais e vídeos online. Com a realização desta iniciativa, cumprimos o nosso papel como meio de comunicação independente e responsável. Informar os leitores sobre temas que preocupam os profissionais do setor é a nossa função e contributo para o desenvolvimento do mercado. Nesta edição, damos, também, destaque ao Salão Motortec Automechanika Madrid, o grande evento do pós-venda ibérico, onde o Jornal das Oficinas esteve em “peso”, com uma equipa de sete pessoas. Durante os quatro dias do certame, visitámos centenas de empresas, andámos muitos quilómetros e recebemos, diariamente, no nosso stand, dezenas de portugueses, que viveram como nós, dias intensos, mas proveitosos. Entre os contactos com as marcas, a descoberta de novidades e o convívio entre colegas de profissão, a Motortec Automechanika Madrid mereceu a visita de todos e afirmou-se como um dos maiores salões de aftermarket da Europa. Lá estaremos novamente daqui a dois anos! ✱ Abril I 2017
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Evento sem paralelo
Quer ser a melhor oficina?
› Se a reparação automóvel é o seu foco, este é o concurso a que não pode faltar. Coloque à prova as competências da sua equipa e demonstre que é a Melhor Oficina de Portugal, perante um júri de especialistas
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Jornal das Oficinas, em parceria com a Polivalor, organizam o Challenge Oficinas 2017, uma iniciativa que pretende pôr à prova a capacidade técnica e de gestão das empresas de manutenção e reparação automóvel, bem como a competência dos seus colaboradores. Um grande desafio onde as oficinas de Portugal podem dar provas da excelência dos seus serviços e competir ao mesmo nível com outras. Uma fase eliminatória selecionará seis oficinas, que serão visitadas pelos membros do júri para apurar as três melhores. Estas terão de prestar diversas provas teóricas e práticas numa grande final, que irá decorrer nas instalações da Polivalor, em Camarate, Lisboa. Para concorrer, basta inscrever-se no site do concurso (www.challengeoficinas.pt) e responder ao questionário sobre gestão oficinal que está online. n OLHAR PARA O FUTURO O setor da reparação automóvel está a passar por grandes mudanças e as oficinas têm de adaptar-se a novos conceitos oficinais e a novos clientes, para quem o automóvel deixou de ser uma extensão da sua personalidade para se tornar num objeto de mobilidade. É, pois, necessário fazer uma profunda reflexão sobre
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as necessidades das próximas gerações de clientes. Nas estradas, circularão, em breve, muitos mais veículos elétricos, assim como automatizados e conectados. Esta é uma altura em que a discussão de tendências é crucial para uma resposta eficaz ao mercado. n TELEMÁTICA E CONECTIVIDADE Entre as várias alterações que vão surgir a curto prazo, temos a telemática e a conectividade, que vão permitir aos condutores e gestores de frotas estarem em contacto permanente com a oficina. Com estas soluções, podem reduzir os tempos de paragem dos seus veículos e as oficinas ganham um importante segmento de clientes, graças à oferta deste serviço adicional. Isto é possível graças a uma unidade de comunicação instalada no veículo. De forma encriptada, este sistema envia dados atuais e informação sobre o estado do veículo para as oficinas, a fim de serem analisados. Com este novo serviço, as oficinas podem oferecer aos seus clientes uma oferta individual e personalizada, que pode passar pela instalação do controlador até ao suporte online completo para o veículo. Para além da informação técnica sobre o funcionamento do automóvel, existe uma grande variedade de informação
adicional para os condutores e gestores de frotas, que vai muito além do estado do veículo. Entre outros dados, é possível analisar a informação sobre localização, consumo, quilómetros e até estilo de condução. Desta maneira, os gestores têm à sua disposição uma ferramenta que permite sensibilizar os seus colaboradores tendo em vista uma condução segura e económica. Além disso, a localização por GPS permite uma ótima gestão da frota, permitindo poupar tempo e dinheiro. Na receção, é onde o cliente decide o seu nível de satisfação em relação à oficina. E uma oficina conectada oferece muitas vantagens. Graças à telemática e à conectividade, os condutores podem ser informados do estado atual do seu veículo num smartphone e em poucos minutos. Com a ajuda de modernos equipamentos de diagnóstico, é possível realizar diferentes testes. Estes incluem, por exemplo, a leitura de códigos de erros, verificar a pressão e o piso dos pneus, o estado da bateria e o alinhamento da direção como parte da inspeção visual do veículo. Os resultados podem ser vistos imediatamente em todos os sistemas da oficina e podem ser analisados diretamente com o cliente e/ ou enviados para o seu smartphone. Este
elevado nível de transparência aumenta a fidelidade do cliente e as vendas de trabalhos de reparação suplementares decididos em conjunto com o cliente. n SOFTWARE FAZ A DIFERENÇA Uma oficina moderna tem de ser capaz de conectar os equipamentos de diagnósticos que se encontram disponíveis e, desta forma, colocar à disposição dos diferentes equipamentos os dados do veículo. Para aceder aos dados de um veículo identificado, o mecânico tem apenas de introduzir a matrícula e número do chassis na estação de trabalho que está a utilizar no momento. Em posteriores visitas à oficina, já não será necessária colocar novas informações. Através do número da matrícula e chassis, será possível ter acesso a todo o historial do veículo, incluindo os resultados dos diagnósticos realizados em qualquer estação de trabalho em qualquer momento. Além disso, o software utiliza uma inovadora identificação que permite testes individuais para complementar parâmetros específicos do veículo. Numa visita posterior, estes parâmetros de identificação serão novamente utilizados, reduzindo, assim, o tempo de configuração nas estações de trabalho, facilitando os processo e evitando a duplicação das tarefas. ✱
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Junte-se a nรณs na expoMECร NICA 2017!
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2.º Concurso Melhor Mecatrónico
Prove o seu talento › Neste grande desafio, os técnicos do nosso país podem exibir o seu talento e competir ao mesmo nível com outros colegas de profissão. Responda ao 2.º Questionário que está online e demonstre os seus conhecimentos teóricos. Lembre-se que só os oito melhores passam à final
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al como previsto, a segunda edição do Concurso Melhor Mecatrónico está a ter uma grande adesão dos técnicos auto de todo o país, que responderam em elevado número ao primeiro questionário publicado no site. A partir deste mês de abril, está online o 2.º Questionário e esperamos que a adesão continue elevada, com a participação entusiasta de muitas centenas
de mecatrónicos a esta iniciativa levada a cabo Jornal das Oficinas. Podemos, desde já, antever um elevado nível competitivo no Concurso Final, que realizar-se-á nas instalações da ATEC, nos dias 3 e 4 de novembro de 2017, e onde será selecionado o mecatrónico mais competente de entre os oito finalistas. Durante dois dias, os profissionais selecionados irão disputar, ao
vivo, as suas competências e habilidades profissionais em diversas áreas da reparação automóvel. Os vencedores serão anunciados na edição de dezembro do Jornal das Oficinas. Relembramos que este concurso está aberto a todos os mecatrónicos automóvel que se encontram no ativo, quer trabalhem em oficinas independentes, quer em oficinas de marca. Os interessa-
dos devem responder aos questionários colocados online no site do Jornal,durante os meses de março, abril, maio, junho e julho de 2017. Cada questionário tem 10 questões, tipo teste americano de resposta única. A seleção dos oito concorrentes finalistas será feita entre os que atingirem maior pontuação no total dos cinco questionários e forem mais rápidos no envio das respostas. ✱
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2017
Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt
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a) Permitir que as unidades de controlo possam analisar
a) Reduzir o consumo de combustível b) Facilitar o enchimento do depósito de combustível c) Melhorar a qualidade do combustível d) Introduzir os vapores do depósito de combustível no
a) Controlar os elementos relacionados com a emissão
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sensor d) Imobilizar o veículo perante qualquer avaria do motor
combustão. Com o motor quente, a temperatura de serviço injeta no coletor de admissão d) Diretamente na câmara de combustão
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Que função assume a resistência terminal numa unidade de controlo associada a uma linha CAN-Bus?
as mensagens b) Evitar que os dados transmitidos sejam afetados por fenómenos eletromagnéticos c) Evitar que os dados transmitidos sejam afetados por fenómenos de reflexão d) Gerar o fim da mensagem
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Qual é a finalidade do medidor de massa de ar?
a) Determinar a temperatura dos gases de escape b) Proporcionar informação à unidade de controlo do motor para calcular a carga do mesmo
c) Calcular a pressão no coletor de admissão d) Calcular a pressão no sistema de vácuo do servofreio
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Qual é a aplicação do sinal do transmissor de regime de motor?
a) Reconhecer a posição da árvore de cames de admissão b) Calcular a pressão no coletor de admissão c) Reconhecer o PMS dos cilindros e registar as rotações do motor d) Determinar as avarias do sistema de ignição
Qual é a função do sistema de carvão ativo?
coletor de admissão
Qual é a vantagem de um medidor de massa de ar com deteção de refluxo?
a) Que se pode colocar antes do filtro de ar b) Que pode aquecer apenas as correntes de refluxo c) Que pode aquecer, de forma uniforme, o ar de ad-
missão com as correntes de refluxo d) Permite determinar com maior exatidão a quantidade de ar aspirado pelo motor ao reconhecer as correntes de refluxo
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Qual é o objetivo do sistema de injeção de ar secundário?
a) Melhorar a combustão no interior do cilindro quando aumenta o pedido do binário motor
Qual é a função do sistema EOBD?
dos gases de escape
b) Gerir os elementos relacionados com a injeção de combustível
c) Assumir a gestão do motor quando se avaria algum
Indique qual das seguintes afirmações relacionadas com o motor a gasolina de injeção direta é verdadeira:
a) O circuito de alimentação de combustível está formado
por uma parte de baixa pressão de combustível e por outra de alta pressão b) O circuito de combustível pode ser aberto sem cuidados ou medidas de segurança especiais c) A pressão de combustível em todo o circuito permanece estável a 6 bar d) Os injetores são iguais aos de um motor a gasolina de injeção indireta
b) Pulverizar com combustível a saída do injetor c) Reduzir a emissão de gases poluentes durante os primeiros momentos do funcionamento do motor d) Introduzir ar frio no sistema EGR
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Onde ocorre a injeção de combustível num motor a gasolina de injeção direta?
a) No coletor de admissão b) Diretamente sobre a cabeça das válvulas de admissão c) Com o motor frio, injeta diretamente na câmara de
Indique qual das seguintes afirmações referentes à distribuição variável é verdadeira:
a) Todos os motores com distribuição variável dispõem de variadores nas duas árvore de cames
b) Em caso de avaria do sistema, a árvore de cames
mantém-se em posição básica e provoca uma diminuição do binário motor c) O atraso na abertura das válvulas de admissão otimiza o enchimento do cilindro d) Com a distribuição variável, é possível aumentar o regime de rotações máximas do motor
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online, em:
www.melhormecatronico.pt Está ativo de 1 a 30 de abril
Não perca a oportunidade de participar neste concurso único de âmbito nacional para eleger o Melhor Mecatrónico de 2017. Ponha à prova aquilo que sabe, concorra e ganhe
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EVENTO 08
Plateau TV | expoMECÂNICA | 7 a 9 abril de 2017
3 debates, 3 mesas redondas, 25 oradores
Confira temas e intervenientes
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› Depois de divulgados os temas do Plateau TV, revelamos, agora, os nomes dos intervenientes que vão integrar os debates e mesas redondas. Marque na sua agenda o que mais lhe interessa assistir e aumente os seus conhecimentos em diversas áreas do aftermarket
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través da iniciativa Plateau TV, o Jornal das Oficinas leva a todos os visitantes do expoMECÂNICA informação sobre alguns dos temas mais atuais do setor, através de experiências partilhadas por especialistas. Tendências da reparação automóvel, comércio de peças, formação de jovens e questões
PROGRAMA
ambientais, são alguns dos temas que estarão em análise ao longo dos três dias do certame a realizar na Exponor. Assim, este ano os visitantes têm a oportunidade de complementar a sua visita aos stands com uma passagem pelo Plateau TV para assistir a debates sobre temas relevantes para a sua atividade. Naturalmente,
haverá oportunidades para expositores, associações e outras entidades poderem, também, participar. De sexta a domingo, o Plateau TV será um espaço de encontro e de troca de ideias, conceitos e projetos entre os oradores convidados e os visitantes do salão. De forma a chegar a mais profissionais, as
mesas redondas e debates serão transmitidas em live streaming no Facebook e no canal YouTube do Jornal das Oficinas. Durante o salão, todas as intervenções serão vistas e acompanhadas ao vivo no Plateau TV, durante os horários anunciados no programa e a participação é gratuita para todos os visitantes do expoMECÂNICA. ✱
Para mais informações visite o site do evento : www.plateautv.pt
7 ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA
8 ABRIL 2017, SÁBADO
11h00 – 12h00 - DEBATE Qual a importância da formação para a evolução do setor oficinal? l Profissões com futuro no pós-venda automóvel l Análise dos cursos de formação automóvel existentes em Portugal l As melhores saídas profissionais l Formação para veículos híbridos e elétricos l Como irá a telemática influenciar a formação automóvel l Formação para mecânicos no ativo ORADORES António Caldeira, Diretor do CEPRA Eugénio Bastos, Diretor da ATEC Jorge Zózimo, Diretor-geral da Polivalor Paulo Pinto, Diretor Técnico do Grupo Shaeffler Frederico Santos, Customer Director da Carglass
11h00 – 12h00 - DEBATE 11h00 – 12h00 - DEBATE Serão as devoluções de peças e as garantias preocupações? Será a reparação de peças técnicas um mercado só para especialistas? l As reclamações mais usuais no pós-venda automóvel l O que importa saber sobre as garantias na venda entre l Mais-valias e vantagens da reparação e recondicionamento empresas de peças técnicas l Direitos da oficina perante vendedor e fabricante l Tipo de serviço de reparação de peças técnicas l As vantagens da mediação pela voz das empresas l Poupança de custos, material e energia l Regime legal da devolução de peças nas vendas a empresas l Gestão de stock das peças de substituição e a consumidores l Recondicionamento das peças l A Lei 144/2015, um ano depois l Avaliação da qualidade do core que recebem l O que mudará no negócio de reparação de peças técnicas ORADORES ORADORES Sara Mendes, Diretora do CASA André Regueiro, Responsável da DECO Pedro Calçada, Diretor do Bosch Electronic Service Isabel Basto, Diretora Aftermarket Ligeiros do Grupo Nors Miguel Oliveira, Responsável da Eurotransmissão Rui Marques, Gerente da Ouritec Luís Antunes, Diretor de Qualidade da Autozitânia Jorge Pinho, Gerente da Marcodiesel
16h00 – 17h00 - MESA REDONDA Que mudanças enfrenta a distribuição de peças no aftermarket? l Desafios e oportunidades que a distribuição de peças e as oficinas vão enfrentar l Análise dos diversos conceitos de distribuição de peças l Políticas de PVP no mercado português l Tendência da concentração do negócio l Diminuição das margens nas peças l Acesso à informação técnica dos veículos
16h00 – 17h00 - MESA REDONDA Que alterações trarão os veículos comunicantes para as oficinas? l Como as oficinas devem adaptar-se às novas tecnologias l Veículos comunicantes e o seu impacto no aftermarket l Quem vai beneficiar do negócio ligado à manutenção dos veículos comunicantes l Oportunidades criadas pela conectividade do automóvel l A telemática e o acesso das oficinas à informação técnica l Os clientes tecnológicos e os novos hábitos na relação com as oficinas
ORADORES Miguel Melo, Administrador da MCoutinho Peças/AZ Auto Joaquim Candeias, Presidente da DPAI da ACAP José Pires, Diretor-geral da Krautli Portugal António Mateus, Responsável da TMD Friction em Portugal
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ORADORES Miguel Costa, Diretor de Compras e Marketing da Norauto Portugal Fernando Amaral, CEO do Grupo Sendys Pedro Proença, Diretor Comercial e Marketing da Create Business Raquel Marinho, Trade Marketeer da rede Bosch Car Service Portugal
9 ABRIL 2017, DOMINGO
15h00 – 16h00 - MESA REDONDA Haverá futuro no setor sem ambiente? l Emissões de gases de escape e resíduos das oficinas l Remoção de filtros de partículas e inibição do AdBlue l Famílias de resíduos recicláveis produzidos em oficinas l Montante das coimas l Obrigações ambientais das empresas l Controlo dos prazos e validade da documentação ambiental obrigatória l Como constituir uma garantia financeira ORADORES Marta Lampreia, Diretora-Geral da Eco-Partner João Patrício, Técnico da ANECRA Rui Queiróz, Responsável da Blue Chem Pedro Antunes, Gerente da Iberequipe
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MESA REDONDA 10
Filtros de partículas
Debate sem filtros › Nesta Mesa Redonda organizada pelo Jornal das Oficinas, o tema foram os “filtros de partículas”, mas os protagonistas do mercado e as várias entidades fiscalizadoras e ambientais presentes na iniciativa não tiveram quaisquer filtros durante o debate Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores
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m tema como os “filtros de partículas”, por si, já tem reunidos todos os ingredientes de polémica necessários para animar qualquer debate. Mas quando se convida um leque de protagonistas do mercado, conhecedores da sua atividade e bem preparados, e se junta responsáveis da ASAE, da ANCIA, da Quercus, da Associação ZERO e da Agência Portuguesa do Ambiente (o IMT, presença indispensável na temática, declinou o desafio), os níveis de adrenalina no ar só podiam subir, dado que nenhum participante recorreu a filtros para emitir a sua opinião. Abílio Cardoso, administrador da Veneporte, foi o primeiro a usar da palavra para debater um assunto que, a seu ver, tem sido “negligenciado em Portugal pelos mais diferentes intervenientes”, adiantou. “Como empresa produtora de filtros de partículas para OES e IAM, temos olhado para a atitude e para as práticas que existem no mercado”, acrescentou. “E o que temos verificado é que existe alguma neglicência por parte de
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algumas entidades e um agravar das más práticas”. Segundo disse, o “sistema de escape é visto, hoje, muitas vezes, como o ‘parceiro pobre’ do veículo, mas a sua complexidade e as suas exigências ambientais transformaram-no, na verdade, num dos componentes mais importantes do veículo, não apenas por questões ambientais, mas de saúde pública”, afirmou o responsável da Veneporte, lamentando a inexistência de dados compilados sobre o mercado. “Os filtros de partículas já não são componentes tão recentes quanto isso nos veículos. São obrigatórios por lei desde 2009, mas alguns fabricantes de veículos já os incorporam desde 2006. Estamos a falar do Grupo PSA, com instalações há mais de 10 anos. E passarão a ser integrados, também, nos veículos a gasolina. Estimamos que, em Portugal, haja uma quantidade relativamente reduzida de comercialização e instalação de filtros de partículas, porque, na realidade, uma parte deles são ‘subtraídos’. E, isso, tem a ver quer com a regulamentação quer com a ausência de fiscalização que
Abílio Cardoso, Veneporte
“O tema dos filtros de partículas tem sido muito negligenciado (...). O sistema de escape é visto, hoje, como o parceiro pobre do veículo, mas a sua complexidade e as exigências ambientais transformam-no num dos componentes mais importantes”
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
temos em Portugal”, apontou. Estava dado o tiro de partida. E Carlos Colado, responsável da Tenneco, reviu-se nesta leitura crítica. “Os filtros de partículas são componentes essenciais do veículo. Em Espanha, estamos a fazer todos os esforços para que eles sejam inspecionados. O assunto é muito delicado. Quem compra mais? Hoje, o mercado está a crescer”, avançou. Depois, explicou: “Há uns anos, este componente ainda era algo desconhecido, mas, atualmente, até já se reparam e instalam filtros de partículas. Em Espanha, neste momento, não se está a inspecionar estes componentes, uma vez que a norma apenas se refere à opacidade. E esta tem uma grande amplitude de valores, fazendo com que os veículos aos quais foram retirados os filtros de partículas, ou que os tenham danificados, passem nas inspeções técnicas”, reforçou. Continuando a dar como exemplo a situação do país vizinho, destacou o facto de este estar a trabalhar “para fazer com que a regulamentação seja alterada e possa entrar
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Asis Edwards, Auto Expert
“Em Espanha, tal como em Portugal, e em toda a Europa, também existe este problema (...). Um veículo com travões manipulados gera problemas em uma, duas ou três famílias. Já um veículo manipulado ao nível dos sistemas de antipoluição, gera problemas a um país inteiro”
dos filtros de partículas”, assegurou o responsável. A leitura de Filipe Carvalho, administrador da Imporfase, vai mais longe. “O que está a acontecer, neste momento, é que o cliente apenas quer preço. Nunca olha para a marca. Há 30 anos que a Imporfase desenvolve a sua atividade nesta área e sempre foi assim. Nunca houve muita preferência por marcas. O cliente quer é o mais barato. O futuro do mercado dos filtros de partículas não é risonho”, avisou. Para mais, “não existe nenhum controlo nas inspeções e se as pessoas puderem poupar na carteira, fazem-no. E as oficinas que optam por remover ou desativar estes componentes, também não olham para a sua carteira. Se o fizerem, o cliente nunca mais aparece. Se as oficinas limparem ou substituírem os filtros de partículas, os clientes de dois em dois ou de três em três anos aparecem”. Joaquim Cruz, responsável de produção da Interescape, concorda. “Relativamente ao controlo dos filtros não homologados, terá de haver entidades responsáveis, à semelhança do que acontece em Espa-
em vigor a 1 de janeiro de 2018”. Ou seja, “exige-se a que o fabricante do veículo desenvolva um sistema de escape evoluído e que cumpra as normas ambientais, mas, depois, não é feita a inspeção em sede própria. Existem muitas casas de peças que compram filtros de partículas”, sublinhou. n PREÇO vs HOMOLOGAÇÃO Marcos Oliveira, responsável da Bosal, por seu turno, trouxe números para o debate. “Os dados que temos, no que diz respeito ao mercado ibérico, em 2016, referem que foram vendidos 61.000 filtros de partículas, sendo que isto totaliza 11 milhões de euros. Em Portugal, foram vendidos 8.200 filtros de partículas em 2016, o que corresponde a cerca de um milhão e meio de euros”, disse. Segundo esclareceu, a “origem foi quem mais adquiriu estes componentes”. Contudo, “nota-se que o aftermarket tem vindo a ganhar maior expressão, coisa que há uns anos não acontecia. Mas a origem continua a ser a principal fonte de venda
Carlos Colado, Tenneco
“Em Espanha, não estão a inspecionar estes componentes, dado que a norma se refere à opacidade. E esta tem uma grande amplitude de valores, fazendo com que os veículos que retiraram os filtros de partículas (ou que os tenham danificados) passem na inspeção”
Domingos Antunes, inspetor-diretor da ASAE
“Oxalá se consiga ter a capacidade de mandar parar veículos e atuar”
O
inspetor-diretor da ASAE, Domingos Antunes não fez figura de corpo presente na mesa redonda. “Primeiro ponto: as oficinas, tal como os restantes setores da atividade económica, são fiscalizadas. E temos vindo, particularmente no ano de 2016, a intensificar essa fiscalização. Temos vindo a desenvolver inúmeras ações de norte a sul do país, através das Brigadas da Unidade de Informação e de Investigação Criminal. Não existem zonas ‘em branco’, nem qualquer receio de entrar em nenhuma oficina. Nem existem listas VIP de oficinas para fiscalizar ou deixar de fiscalizar. E o sucesso tem sido grande”. Segundo Domingos Antunes, existem três pilares nesta ‘batalha’. Primeiro: “Ter legislação. Aqui, entramos num ‘mar muito turbulento’. Neste momento, e isto não é nenhuma justificação para a inoperância, a legislação não permite fazer mais do que aquilo que tem sido feito. E vou dar um exemplo: os centros de inspeção técnica de veículos não estão, efetivamente, habilitados a fazer fiscalização em matéria de filtros de partículas. A solução ideal talvez passasse por impor aos centros esse dever de fiscalização. Os centros não estão preparados. Mas, legalmente, isso também não é exigido. Depois, a entidade com competência específica nesta matéria é o IMT. E fiquei, de facto, um pouco surpreendido pela ausência deste organismo nesta mesa redonda. Aquilo que está no mercado não permite às entidades fiscalizadoras fiscalizarem. E isto é um problema legal”, disse. Segundo pilar: “Outra medida de combate a qualquer tipo de problema é a sensibilização. Isto não vai lá apenas com o esforço das autoridades. É preciso sensibilizar toda a cadeia. Desde as unidades produtoras até aos consumidores, passando pelos agentes fiscalizadores”. Terceiro: “A fiscalização. E, aqui, existe uma multiplicidade. Desde logo, o IMT. Não fiscaliza. Ou, pelo menos, não tenho informação que o faça. Depois, as várias polícias que fazem controlo rodoviário (PSP e GNR, que têm a primazia nessa fiscalização, mas, também, a ANSR, vindo a seguir a IGAMAOT, a APA e a ASAE).Existe um leque alargado de entidades fiscalizadoras. Julgo que o futuro terá de ser coordenado, caso contrário cada uma terá uma estratégia isolada. Dito isto, há uma ideia que eu gostava de clarificar: é que vivemos num Estado de direito democrático. Ou seja, é aquele que se submete à lei e que só atua de acordo com ela. Isto para dizer o seguinte: tomara que o agente fiscalizador tivesse, na cidade de Lisboa, necessidade de parar o veículo e identificasse a ausência de filtro de partículas através do olhar. É verdade que existe legislação que permite atuar, desde que exista o meio técnico para tal. E a verdade é que nenhum agente da PSP ou da GNR está habilitado a fazer isto. Nem tão pouco falar em peças homologadas. Não é possível fazer esse tipo de exigências aos agentes fiscalizadores. No entanto, qualquer alteração a um veículo (artigo 114 do Código da Estrada, intitulado “Alteração das características do veículo”) dá direito a apreensão do mesmo. É emitida uma guia de circulação do veículo até à residência e, depois, o veículo tem de ser submetido, obrigatoriamente, a uma inspeção extraordinária. Temos de proceder a uma alteração legislativa”. n PARCERIAS PARA FISCALIZAR Domingos Antes, por outro lado, garantiu que, “depois desta mesa redonda, vou sugerir ao senhor Diretor Nacional da Polícia uma fiscalização rodoviária com base em parcerias de entidades no âmbito dos filtros de partículas. Oxalá se consiga ter a capacidade de se mandar parar veículos e atuar em conformidade. Tomara eu ter o poder administrativo de poder bloquear sites que promovem a eliminação dos filtros de partículas. É algo que persigo há uma série de tempo”, enfatizou. E acrescentou, de seguida. “Quando uma oficina remove ou elimina o filtro de partículas, não vejo aí nenhuma base de ilegalidade. O que vejo é uma censura moral, que não entra no direito penal. É como uma operação de tuning, em que alguém decide pintar os vidros todos de preto. A oficina pode alertar para as complicações daí resultantes, mas é solicitada e paga para efetuar o trabalho. Agora, se o condutor for uma pessoa que tenha grande consciência ética e ambiental, optará por não proceder à remoção ou eliminação do filtro de partículas. Agora, estaremos sempre a falar de uma liberdade individual. A oficina efetua o serviço, mas o risco e a ilegalidade é do proprietário do veículo. Se o veículo for mandado parar e não tiver o componente, o condutor é que está em cuidados. Não a oficina. Tomara eu poder haver uma responsabilidade solidária”, disse ainda o inspetor-diretor da ASAE. Para Domingos Antunes, “os centros de inspeção técnica de veículos são um fator decisivo, mas têm de ser acompanhados por um quadro legal. Já me aconteceu em tempos idos intercetar um veículo num estado miserável que tinha passado na inspeção dois dias antes. Denunciei o caso, até porque me pareceu que tinha um ato de corrupção por detrás. Na busca da verdade e na defesa da legalidade, não vale tudo. Devemos ser criativos na fiscalização, sim, mas cumprindo regras”, rematou.
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Filtros de partículas
Jorge Carvalho, responsável da ANCIA
“Os limites das emissões não permitem que ninguém reprove nas inspeções” P
Dília Jardim, APA
“As partículas são um problema pelo facto de existirem valores limite a nível europeu que não estamos a cumprir (...). Há todo um caminho a percorrer neste domínio, no que toca à entrada dos veículos (nas cidades), não sobre o facto de eles terem ou não filtros de partículas”
avançou: “Aquilo que, há uns anos, era visto como uma ‘aldrabice’, hoje, está provado que funciona. Ou seja, a reparação dos filtros de partículas é eficaz. E, infelizmente, nós que somos profissionais e técnicos, é que estamos a passar legislação para o condutor, que não a tem. E as oficinas desconhecem-na. Trabalhamos todos num vazio”, acusou. A Escape Forte labora na área desde 2010. “Nós é que damos ‘o corpo às balas’. Damos a conhecer a legislação e aconselhamos a não eliminar os filtros de partículas. Nós é que aconselhamos a que se cumpra a lei e, muitas vezes, somos conotados como parceiros do governo e dos centros de inspeções. Somos personas non gratas dos particulares. Temos vindo a dar formação aos nossos parceiros, que acabam por perceber que os filtros de partículas são ótimos negócios para as oficinas. Quer no que diz respeito a manutenção, quer no capítulo da fidelização do cliente à oficina. O condutor não tem qualquer conhecimento até acontecer a primeira vez. E, isto, parte de quem vende a viatura”, explicou. Por outras palavras,
Domingos Antunes, ASAE nha. Quando existirem dúvidas sobre a peça, pedir documentação ao cliente que comprove que o filtro de partículas tem homologação do fabricante. É assim que se faz nos outros países da Europa. Já fomos confrontados com isso, nomeadamente na Suíça. Isso terá de passar pelas inspeções. A lei terá de ser alterada. O modelo de inspeção em Portugal tem de ser alterado”, acusa. “Há 20 anos que se controlam as mesmas coisas. Os veícu los foram evoluindo e estamos com um modelo desadequado e ultrapassado para os padrões atuais. Tem de haver fiscalização e legislação para apoiá-la. Bem como equipamentos da parte de quem inspeciona para detetar as fraudes. Terá de ser por aí o combate à pirataria que se faz nos filtros de partículas”, sublinha ainda o responsável da Interescape. Já Rui Lopes, diretor-geral da Escape Forte, começou por congratular a iniciativa do Jornal das Oficinas, até porque considera que o mercado está sempre a tempo de “corrigir” alguns erros. Depois, Abril I 2017
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“Depois desta mesa redonda, vou sugerir ao senhor Diretor Nacional da Polícia uma fiscalização rodoviária com base em parcerias de entidades no âmbito dos filtros de partículas. Oxalá se consiga ter a capacidade de mandar parar veículos e atuar em conformidade”
ara Jorge Carvalho, responsável da ANCIA, o papel dos centros de inspeção técnica de veículos não pode ir além do que está escrito. “Limitamo-nos a cumprir a lei e a legislação que é publicada. Infelizmente, neste caso, ainda estamos a trabalhar com legislação de 1999, o que não é nada interessante”, admitiu. “Os limites não permitem, de facto, que ninguém reprove. Está sempre tudo bem. Tenham os veículos filtro ou não. Se forem consultar as taxas de reprovação por causa das emissões, verão que é zero ou praticamente zero. E há necessidade de mudar. Se não o fizemos, não chegaremos a lado nenhum”, disse. O representante da ANCIA não tem dúvidas de que a “utilização de equipamentos adequados, como, por exemplo, os medidores de partículas, não trará grande valor acrescentado relativamente ao processo em discussão”. Apenas “com o opacímetro conseguimos verificar. E só conseguiremos mudar algo se trabalharmos a nível cultural, económico e de legislação/fiscalização. Se os filtros de partículas não estiverem instalados, os técnicos dos centros conseguem detetá-los, salvo em alguns casos”. A título de exemplo, Jorge Carvalho referiu a taxa de reprovação nos Açores: “cerca de 35%”, quando, “no Continente, anda pelos 11 ou 12%”. Será a “diferença assim tão grande?”, questionou. “Algo está errado. E, isto, tem a ver com o facto de, nos Açores, não haver grande concorrência entre centros. Queremos andar para a frente, queremos cumprir, mas falta nesta discussão um elemento fundamental, que é o IMT”, enfatizou.
os concessionários, quando colocam as viaturas no mercado, não prestam, por vezes, a informação necessária. Estamos melhor do que há uns anos nesta matéria, mas ainda existe muita desinformação. Na generalidade, o funcionamento do filtro de partículas é o mesmo, mas, na prática, cada marca de veículo tem a sua maneira de trabalhar”, reforçou Rui Lopes, que deixou um apontamento curioso. “Há dois e três anos para cá, as pessoas que eliminaram os filtros de partículas já se arrependeram, até porque o veículo perdeu a sua originalidade. Os centros de inspeção técnica de veículos estão totalmente desatualizados nesta área. Uma viatura com a norma Euro 2 passa na inspeção com um nível de opacidade bastante largo. Por outro lado, um veículo Euro 5 com uma injeção desafinada vai emitir, ainda assim, menos fumo do que uma viatura Euro 2. Passarão sempre nas inspeções. Por isso, aquilo que compete, neste momento, às associações e a quem legisla, passa por fiscalizar e analisar quem faz isto. As pessoas que trabalham bem nesta área não têm de ser premiadas. Têm é de ser auxiliadas”, disse o responsável da Escape Forte. n MERCADO MANIPULADO Intervenção determinada e esclarecida foi, também, a do responsável do Departamento Técnico da Iberequipe.
Filipe Carvalho, Imporfase
“Neste momento, o que o cliente quer é preço. Nunca olha para a marca. Sempre foi assim. O futuro do mercado dos filtros de partículas não é risonho (...). Não existe nenhum controlo nas inspeções e as pessoas podendo poupar na sua carteira, optam por fazê-lo” A empresa lida com equipamentos e oficinas e Pedro Antunes não se coibiu de afirmar que “as oficinas não querem trabalhar corretamente”, afirmou. Uma “opinião generalizada”, admitiu, mas esclarecendo que pretendia ser o “mais
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Filtros de partículas
Pedro Antunes, Departamento Técnico da Iberequipe
“A legislação tem de baixar o limite. Coloque-se 0,20 m-1” P
edro Antunes, da Iberequipe, trouxe a debate um estudo que promete alimentar muita polémica em relação aos filtros de partículas. “Fiz um exercício simples, uns dias antes desta mesa redonda, com o equipamento (opacímetro) que está a ser utilizado, neste momento, nos centros de inspeções”, disse. “Utilizei veículos com e sem filtros de partículas, assim como veículos manipulados. Todos podem fazê-lo. Se observamos os dados recolhidos nos veículos que têm os filtros de partículas bons (também existem os que têm filtros de partículas danificados) e nem é preciso ir buscar modelos de 2016, efetuando a aceleração corretamente, ou seja, em menos de dois segundos de acordo com o que diz a lei (e, aqui, os centros de inspeções têm responsabilidade nisto), os níveis de opacidade são próximo de zero (o erro do opacímetro é de 0,01 m-1)”, explicou. “Outra medição que recolhi de um veículo com filtro de partículas, deu 0,35 m-1, o que indica a existência de um problema. Nas medições de veículos sem filtros de partículas de origem, apanhei um de dezembro de 2001 com 3,5. Nem sei como pode este veículo estar a circular. Apanhei um veículo de maio de 2003 com 1,61, estando este de acordo com a lei, uma vez que o limite máximo se situa abaixo dos 3,0. Nos veículos manipulados, registei valores de 2,51 num modelo de outubro de 2008”, revelou. Inquirindo os presentes, de seguida. “Porque tem o limite máximo de ser 3,0? Porque é que o IMT não faz nada? Portugal até emitiu a legislação mais cedo do que os outros países. Até fomos capazes de criar o primeiro decreto-lei a exigir opacímetros com medidores de partículas, não estando estes últimos a ser utilizados devido a dificuldades de homologação do equipamento. Para veículos a partir de 2008, o limite é 0,20. Do lado das inspeções, o inspetor deve estar sensibilizado para a parte ambiental. O objetivo principal do proprietário do veículo é que este passe na inspeção. E o inspetor, que devia estar afastado da entidade patronal que gere o centro, mas não está, acaba por mover-se num ciclo vicioso. E o facilitismo para deixar
passar, impera”, acusou. “Hoje, se fôssemos analisar a opacidade em veículos sem filtro de partículas com uma aceleração em menos de dois segundos, a taxa de reprovação Diesel disparava. Se os técnicos tiverem formação, veem que o débito máximo da bomba injetora não acontece na red line. O problema nunca está na aceleração do motor, mas na desaceleração. O que se vê nas inspeções é uma aceleração lenta por parte dos inspetores. O método de aceleração está legislado. Mas a entidade que devia controlar os centros de inspeção não funciona”, esclareceu.
Francisco Ferreira, Associação ZERO
“Qual a liberdade que cada país tem ou não para legislar sobre isto em matéria de inspeção e controlo? (...). O Código da Estrada, de resto, permite às autoridades, ao detetarem um caso de poluição, exigirem uma inspeção. E isto não é aplicado por quem fiscaliza o trânsito” direto possível”. Do seu ponto de vista, o “facilitismo, o ganhar dinheiro fácil, é o que interessa, neste momento, no setor. Também porque existe muita falta de informação técnica”, garantiu, uma vez que “as pessoas que reparam, atualmente, os veículos são, na maioria dos casos, ‘curiosos’. Não têm conhecimento, nem know-how, nem sabem como os equipamentos funcionam. Não fazem a mínima ideia. Ganham os clientes a facilitarem, ou seja, se o filtro de partículas está entupido, retiram-no dizendo que são amigos dos clientes e que eles nunca mais terão problemas. E esta política serve para o cliente final, mas, também, para os stands, que querem vender os veículos e não querem problemas. Logo, o mais fácil é eliminar-se o sistema de anti-contaminação, disse. Para Pedro Antunes, “infelizmente”, este é o panorama nacional. “Não existe defesa do ambiente, nem sensibilidade ambiental, quer por parte das oficinas quer por parte de quem fiscaliza. E, então, tudo passa. O objetivo é passar e facilitar. Enquanto não houver uma mão forte a pegar em algum lado, isto vai continuar.
Até porque as oficinas querem ganhar dinheiro facilmente. Existem, hoje, oficinas que já mudaram o seu core business. Em vez de serem especialistas em manutenção e reparação, especializaram-se em retirar filtros de partículas. Basta ir ao Google. E pior: promovem esta prática e escrevem nas suas páginas da Internet que o veículo passa sempre nas inspeções e que enquanto a legislação não mudar, o cliente nunca terá problemas. Isto é ridículo”, acusou o responsável da Iberequipe. Para Abílio Cardoso, da Veneporte, porém, as “más práticas são muito mais do que retirar apenas os filtros de partículas”. Porquê? Porque a “legislação no setor automóvel para peças de reposição IAM obriga à utilização de componentes homologados. Mesmo os players que dizem respeitar os limites, têm de operar com componentes homologados. A Veneporte não produz nenhuma peça que não tenha homologação. E, isto, tem um custo de muitos milhares de euros por homologação. Depois, veja-se bem
Joaquim Cruz, Interescape
“A lei terá de ser alterada. O modelo de inspeção, em Portugal, tem, necessariamente, de ser revisto. Há 20 anos que se controlam as mesmas coisas. Os veículos foram evoluindo e estamos, hoje, com um modelo muito desadequado para os padrões atuais”
n ALTERAR VARIÁVEIS O responsável da Iberequipe foi mais longe. “Fora os casos de inspeção que já visualizei, onde nem a sonda dentro do escape é colocada. E isto ainda é mais grave. Adotando um limite baixo, os filtros já começavam a funcionar e o mercado ficava sensibilizado para isto. A legislação tem de baixar o limite. Coloque-se 0,20. Ponto final. Não existe qualquer dificuldade nisto”, preconizou. “Basta apenas solicitar ao fabricante do equipamento que altere uma variável no software. Não há dificuldade técnica nem custos envolvidos. Existem diretivas comunitárias que indicam a alteração de medidas para controlar. E o que faz Portugal? Zero. Porquê? Porque as pessoas responsáveis por alterar a lei não estão a fazer nada. Isto é uma fantochada. Para um veículo “mau”, são necessários 126 veículos “bons” para compensar o estrago ambiental”, concluiu.
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Posição das entidades ambientais
Mundo de leis por cumprir O
o descaramento, existem sites que vendem informação sobre como alterar a centralina para a remoção do filtro de partículas ou da válvula de recirculação de gases de escape. E, isto, só é possível mudar se o Decreto-Lei 221/2012, de 20 de julho, que foi alterado em 31 de dezembro de 2013, através da Portaria 378, passar a ser implementado pelo IMT”,
Jorge Carvalho, ANCIA
“Nos centros de inspeção, limitamo-nos a cumprir a legislação publicada. Ainda estamos a trabalhar com leis de 1999, o que não é interessante. Os limites não permitem, de facto, que ninguém reprove (...). Tenham os veículos filtros de partículas ou não”
salientou. E concluiu. “Andamos, há anos, à espera que os limites sejam alterados. Por isso, os centros de inspeção técnica de veículos vão trabalhando com limites altíssimos. Equipamentos? Já os temos há muito tempo. Até lá, continuamos a ter problemas relacionados com ambiente e saúde pública. Para mais, sendo as más práticas consideradas crimes. E quem devia ser o primeiro a fazer, o IMT, não faz nada”, alertou o mesmo responsável. Pedro Antunes, da Iberequipe pegou, outra vez, na palavra. “Estamos a falar da remoção do filtro de partículas, mas é prática comum a eliminação da válvulas de recirculação de gases de escape. O objetivo de quem adota estas más práticas é retirar tudo o que possa causar problemas. Com os meios de que dis-
ambiente é diretamente afetado pelas emissões provenientes dos escapes dos veículos. Motivo pelo qual o Jornal das Oficinas trouxe não um, mas três representantes de diferentes entidades ecológicas. Dília Jardim, chefe da Divisão de Ar e Ruído da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) confessou que a questão dos filtros de partículas a preocupa. “Supostamente, devia estar controlada”, aponta. Mas, pelo contrário, “regride”, atingindo “umas proporções que não são aquelas com as quais a APA trabalha. Nós traçamos cenários de desenvolvimento e de aplicação de políticas. E, portanto, é um fator de risco em termos ambientais e no que toca a saúde pública”, disse. Segundo a responsável da agência, o “controlo da qualidade do ar é feito, de forma sistemática, em todas as cidades há muitos anos (desde o ano 2000 com uma rede uniforme). E podemos dizer que existe, de facto, uma melhoria da qualidade do ar. Contudo, ainda não chegámos aos valores desejados. Mas as partículas são um problema, pelo facto de existirem valores limite a nível europeu que não estamos a cumprir”, referiu. Segundo Dília Jardim, “dependendo das condições meteorológicas, podemos ter anos de boa expressão ou situações de risco. Em Lisboa, também se verifica um fenómeno interessante, que é o facto de não ter excedências aos valores limite. Temos picos de vez em quando. Temos uma artéria altamente congestionada e que tem imposição de ZER, que está “colada” a uma data de entrada em funcionamento, variando em função do veículo ser a gasolina ou a gasóleo, o que também não é totalmente correto”, afirmou. “Pode-se etiquetar os veículos de forma mais fácil e mais correta em função dos valores limite. Em Espanha, decidiu-se etiquetar os veículos em função da sua tipologia. E a etiqueta é uma forma fácil de fiscalizar a entrada de um determinado tipo de veículo numa zona específica. Há todo um caminho a percorrer neste domínio no que toca à entrada dos veículos, não sobre o facto de eles terem ou não os filtros de partículas”, realçou a responsável da APA. n CRIME DE POLUIÇÃO Paulo do Carmo, responsável da Quercus, mostrou-se “menos otimista”. Sobre a questão da qualidade do ar, adiantou que esta “não está assente na indústria, uma vez que não somos um país muito industrializado, mas sim no que diz respeito aos transportes. Nomeadamente, nas grandes cidades”, disse. Em relação à fiscalização de entrada de veículos na Av.ª da Liber-
dade, em Lisboa, uma das artérias mais poluídas da Europa, considerou que se tratou de “uma experiência piloto que o Estado se viu ‘obrigado’ a fazer por força das diretivas comunitárias”. Contudo, garantiu, levantam-se muitas questões sobre a “monitorização e fiscalização”. Quais? “Em 2015, no que diz respeito às partículas, uma questão que é mais sensível porque tem mais impacto na saúde e tem conduzido à morte milhares de pessoas na Europa (em Portugal tem tido impacto direto na morte prematura de cinco a seis mil pessoas por ano), os limites de emissões de partículas (PM-10) foram excedidos em 66 dias. Portanto, tivemos um período em 2015 em que quase duplicámos aquilo que é o cumprimento da lei em termos de volume”, afirmou. Para 2016, os valores ainda não foram publicados. “A manterem-se estes níveis de incumprimento, provavelmente, seria melhor adotar outro tipo de medidas. Como, por exemplo, restringir ainda mais os horários de circulação dos veículos. Creio que a questão não está assim tão má, mas é necessário fazer muita coisa”. Para si, existem duas questões distintas: “a fiscalização (afinação de estratégias para a que as ações não incidam apenas em alguns setores de atividade) e o aspeto legal (a lei, neste momento, permite isto)”, adiantou. Por isso, defendeu uma “alteração da lei”, até porque “existe uma diretiva europeia de 2014. Mas enquanto ela não for alterada, a fiscalização é pouca ou inexistente. Tem de se atuar rapidamente. Uma coisa é o cliente que vai à oficina e quer eliminar o filtro de partículas. Outra, é uma oficina ou organização laboral proceder, constantemente, a essa prática, sabendo que está a efetuar uma tarefa que é ilegal e que prejudica a saúde e o ambiente. E eu não sei se quem faz isso não está a cometer um crime de poluição, ao abrigo do artigo 279 do Código de Processo Penal”, sublinhou. n OPACÍMETROS NO TERRENO Francisco Ferreira, presidente da Associação ZERO, reconheceu que esta é uma área de grande interesse. “O grande problema que temos é que as normas Euro são definidas em g/km de acordo com o ciclo de testes. O que não tem nada a ver com aquilo que é testado aquando de uma inspeção. Eu não consigo comparar ‘alhos com bugalhos’. E, agora, esses g/km que tínhamos nos ciclos de testes vão ser diferentes porque está a ser preparada legislação à escala europeia para o RDE (Real Drive Emissions)”, afirmou. Nesse sentido, as normas terão de “respeitar esta lógica das emissões que são
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produzidas”. Além disso, “mesmo essas normas, como se chegou à conclusão que ninguém conseguia cumprir (nem o CO2 nem o NOx, por acaso as partículas nem tanto), os fabricantes de veículos têm tolerância para não cumprir a norma Euro 6 durante os próximos anos, precisamente porque, na prática, isso já não estava a ser feito”. A seu ver, atualmente, as regras estão mais próximas da realidade. “Os veículos eram preparados para cumprirem esses limites (sem peso, por exemplo, ou com uma pressão de insuflação específica nos pneus). À escala europeia, este é um problema grande. Uma das questões que já foi vista e que pode ser perfeitamente reavaliada, está relacionada com os valores do opacímetro e da presença ou não do filtro de partículas. Quando este componente está instalado num veículo novo Euro 6 e a funcionar corretamente, o valor que se deveria obter na inspeção através do opacímetro seria zero”, disse. Mas, lá está, uma vez mais, se comparam
mundos diferentes. “Depois, há, aqui, uma questão que se coloca: qual é a liberdade que cada país tem ou não para legislar sobre isto em matéria de inspeções e de controlo? Quer em relação ao NOx, quer em relação às partículas? E esta questão, aqui, é, claramente, do IMT, que poderia e deveria fazer isso. Tecnicamente, não existem grandes dúvidas que se consegue na inspeção, com uma nota ou algo publicado pelo IMT que tivesse força legal, avaliar, com uma certeza muito grande, se o filtro de partículas está ou não presente para a norma que está em jogo”. O Código da Estrada, de resto, “permite às autoridades, ao detetarem um caso de poluição, exigirem uma inspeção. E isto não é aplicado pelos agentes de trânsito. E devia ser. É algo direto e muito fácil. Bastava ter um opacímetro no terreno. Era mais uma forma de pressão. Concordo que esta questão da eliminação dos filtros é, também, uma cultural. E a todos os níveis. Da ASAE às oficinas, passando pela APA, informação, educação e autarquias responsáveis pelas ZER”. Abril I 2017
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pomos atualmente, é possível controlar essas más práticas. É preciso é alterar a lei, uma vez que os limites não podem ser tão altos. Mas já lá iremos. O objetivo das oficinas é ganhar dinheiro. Ponto final. Nem que, para tal, tenham de ‘destruir’. Não são todas, é certo. O mercado estabelece regras para o setor oficinal, existe legislação, o controlo ambiental tem de ser feito. A maior parte das oficinas dispõe de uma ou duas pessoas. E, uma delas, muitas vezes, é o proprietário. Que controlo ambiental, que qualidade e que leitura de legislação vão fazer? Zero. Muitos deles nem sabem como isto funciona. Não há formação”, salientou. Nesta fase, o debate estava aberto. E Rui Lopes, da Escape Forte, resolveu intervir para explicar que “existe muita coisa que se pode enganar na viatura, mas com o filtro de partículas obstruído, ela não anda. E das duas, uma: ou o serviço é bem feito ou existirão problemas para o resto da vida da viatura. As oficinas vão aprendendo. Mas, no início, quando começámos a dar formação, eu
Filtros de partículas
Pedro Antunes, Iberequipe
“Vejo oficinas que não querem trabalhar corretamente. O facilitismo, o ganhar dinheiro fácil é o que interessa (...). Existem, hoje, oficinas que já mudaram o seu core business. Em vez de serem especialistas em manutenção e reparação, especializaram-se em retirar filtros”
Marcos Oliveira, Bosal
“Em Portugal, foram vendidos 8.200 filtros de partículas em 2016, o que corresponde a cerca de um milhão e meio de euros (...). Nota-se que o aftermarket tem vindo a ganhar expressão, algo que não acontecia. Mas a origem continua a ser a principal fonte de vendas”
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é que era o leigo e os inteligentes eram os outros todos”. E deu um exemplo elucidativo. “Há dias, recebi uma chamada de uma pessoa que tinha um Volkswagen (creio que era um Golf 1.6 TDI), a perguntar-me se lhe emprestava um filtro de partículas para colocar na viatura, uma vez que esta tinha sido chamada para um recall. Disse-lhe que emprestava por €1.000 ao dia. Isto é o cúmulo”, acusou Rui Lopes. Além da “manipulação física”, para Pedro Antunes, existe “a manipulação de software, o que ainda é pior”. Significa isto que, “muitos serviços são efetuados para o cliente ficar mais satisfeito. Aumentam a potência, os débitos, os picos de injeção. O mapa de desenvolvimento de software de uma viatura demora meses a ser desenvolvido e essas alterações afetam o ciclo de vida do motor. São prejudiciais para o cliente, que terá de suportar maiores custos”, disse. Por sua vez, Joaquim Cruz, da Interescape, disse que “quem gera negócio a
partir de uma ilegalidade, tem de ser punido. E as empresas que promovem estas práticas através de sites, são um dos exemplos. Isto não pode continuar. Mas é um problema cultural. E as oficinas têm de ser sensibilizadas. Mas se esta não funcionar, têm de ser aplicadas coimas. Quando surge um problema relacionado com o filtro de partículas, o cliente vai dirigir-se à sua oficina habitual. Se a oficina responder que o cliente não pode eliminar o filtro de partículas, até porque é ilegal, o problema termina aqui. A questão é que isso não acontece. A oficina acaba por retirar esse componente para não perder o cliente. Eu compreendo um pouco o lado das oficinas. Se não fazem, o cliente procura outra ao lado, que assegura este serviço”. Asis Edwards, diretor-geral da Auto Expert deu o seu testemunho, já na reta final do primeiro painel da mesa
Paulo do Carmo, Quercus
“Em 2015, no que diz respeito às emissões de partículas, a questão é sensível pelo impacto que tem na saúde, conduzindo à morte muitos milhares de pessoas na Europa. Em Portugal, tem impacto direto na morte prematura de cinco a seis mil pessoas por ano”
Rui Lopes, Escape Forte
“Aquilo que, há uns anos, era visto como uma ‘aldrabice’, hoje, está provado que funciona. A reparação de filtros de partículas é eficaz. E, infelizmente, somos nós, profissionais e técnicos que estamos a passar a legislação ao condutor (...). Trabalhamos todos num vazio” redonda. “Em Espanha, tal como em Portugal e em toda a Europa, existe, também, este problema. O primeiro país a iniciar o controlo dos filtros de partículas foi a Inglaterra. Em maio de 2014. Costumo dizer que um veículo com travões manipulados gera problemas em uma, duas ou três famílias. Já um veículo manipulado ao nível dos sistemas de antipoluição, gera problemas a um país ou uma nação”, disse. “Com os meios de que dispomos atualmente”, continuou, “estamos capacitados para detetar as manipulações. O único problema que enfrentamos é que estamos a aplicar valores de viaturas de 1996 em veículos recentes. Portanto, o primeiro passo é corrigir os limites. E é muito fácil. Existem diretivas europeias, sendo a competência dessa mudança uma questão nacional. Temos equipamentos, está provado que funcionam e os centros de inspeção não têm de fazer grandes alterações. Basta corrigir os limites. Se o fizermos, as oficinas que alinham nas más práticas deixarão de ter margem de manobra para continuar a prevaricar”, sublinhou Asis Edwards. ✱
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Motortec Automechanika Madrid 2017
Prova de vitalidade › O salão ibérico mais importante dedicado ao aftermarket foi o melhor barómetro do bom momento de forma que o setor atravessa. Com quase 700 expositores e 1.200 empresas, a feira registou um aumento de 70% no número de visitantes profissionais face a 2015. Haverá maior prova de vitalidade? Por: Bruno Castanheira
O
rganizado pela IFEMA, o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 realizou-se de 15 a 18 de março. Entre as linhas estratégias que marcaram esta 14.ª edição, estiveram a adaptação da feira às atuais necessidades das empresas, a internacionalização por áreas de influência (com Portugal à cabeça) e países do Magreb, a ativação de espaços de negócio B2B e a aposta na visibilidade mediática do setor do pós-venda. No último dia, Miguel Aguilar, diretor do salão, em género de balanço, estava visivelmente satisfeito com o sucesso alcançado pelo certame ibérico mais importante dedicado ao aftermarket. O testemunho que deu ao Jornal das Oficinas TV foi elucidativo: “O êxito da edição de 2017 da Motortec Automechanika Madrid deveu-se aos expositores e visitantes. E os números de que dispomos são impressionantes: quase 700 expositores;
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1.200 empresas; 80.000 m2 de área total, dos quais 40.000 de exposição; aumento de cerca de 70% no número de visitantes profissionais face a 2015. Mais importante ainda: a valorização dos expositores e a presença de Portugal, país que, para nós, não é como os outros, uma vez que, geograficamente, está ligado a Espanha, fazendo, por isso, parte de uma lógica de mercado ibérica. A edição deste ano foi a primeira de uma ‘nova’ Motortec”. Na base do sucesso do Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 estiveram as mais de 100 atividades paralelas (formativas, informativas e de networking) que decorreram durante os quatro dias, onde se incluiu a Oficina Virtual. AMALIE A Amalie Petroquímica, multinacional norte-americana de lubrificantes, apresentou dois novos produtos sintéticos de última geração para veículos ligeiros e
pesados equipados com motores Diesel: AMax 200 0W30 e UHPD TLS 5W30. Ambos cumprem várias normas e dispõem de cartas de aprovação. ARNOTT A especialista em suspensões pneumáticas chegou ao mercado multimarca, o que é uma novidade. Mas continua a abastecer diversos fabricantes de veículos, como Audi, BMW, Citroën e Mercedes-Benz, só para citarmos alguns, tendo apresentado na feira novos amortecedores traseiros. BILSTEIN GROUP Foi a sexta vez consecutiva que o grupo germânico marcou presença no salão. Além da nova imagem corporativa da Blue Print (uma das marcas do seu portefólio, que se junta a febi e SWAG), os visitantes tiveram conhecimento das novas instalações do bilstein group, em
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Saragoça. Joaquim Candeias, administrador da Ferdinand bilstein Portugal, esteve presente e aproveitou para revelar, também, que o “braço português” do grupo abrirá, em 2018, um novo espaço, que ficará situado perto da Malveira. No decorrer deste ano, anunciará outras novidades. BOSCH Sob o conceito “conectividade do veículo”, apresentou uma gama de serviços avançados de mobilidade e a “oficina ligada”, indo desde aplicações de Realidade Aumentada (RA) a serviços de conectividade relacionados com equipamento de diagnóstico avançado e novo software ESI [tronic], com programa EBR (experiência baseada Repair). Novidade foi, também, o “Bosch Entrance Check”, que permite informar os clientes acerca do estado atual do seu veículo em poucos minutos, após dar entrada na oficina.
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BREMBO A nova gama de discos Xtra, que dispõe de perfuração específica, combinando design elegante com comportamento eficaz em qualquer condição, sem esquecer a resistência e a performance, esteve em destaque. Tal como a regulamentação ECE R90. Efetiva desde novembro de 2016, especifica o desenho e a utilização de alguns materiais de fricção, tendo sido alargada a todo os discos e tambores Brembo. BRUGAROLAS A Division Dynamic da Brugarolas apresentou uma série de novidades, tanto de produtos como de imagens renovadas. A empresa atualizou e renovou o seu catálogo, assim como a página web, adotando uma imagem unificada nos dois suportes. Os produtos das marcas CURE e Dyno-tab estiveram em evidência. CAR REPAIR SYSTEM A associada da Carsistema (ambas as empresas – espanhola e portuguesa – partilharam o espaço) apresentou o novo catálogo, que inclui uma grande variedade de produtos melhorados, com destaque para a gama High Efficiency e para o Masking Tape Tool (ferramenta para a colocação direta da cinta de mascarar). Houve demonstrações ao vivo de polimento de chapa e teve lugar a prova do Concurso de Jovens Técnicos do setor automóvel, organizada pela Fundação Comforp, que tem o patrocínio da Car Repair System.
nais os produtos e soluções de que dispõe para as oficinas, nomeadamente na área da travagem e dos pneus. Área onde a ContiTech é particularmente especialista. DAT Especialista na valorização de veículos usados, apresentou a terceira geração do software SilverDAT calculatePRO. Mais intuitivo e user-friendly, otimiza diversas funcionalidades, como o pedido de VIN. Além disso, patrocinou o Concurso “Valorização de Danos” organizado pelo CESVIMAP. DELPHI As novidades disseram respeito ao programa de reparação ZBLN para injetores EUI, ao equipamento compacto da Hartridge para testar injetores common rail, ao banco universal HK1400 também da Hartridge para cambox EUI/EUP e à gama alargada de produtos térmicos, de direção, travagem e motor.
DENSO Assumindo que o mercado português é estratégico, a deu a conhecer os seus mais recentes desenvolvimentos, nomeadamente no que diz respeito a velas de incandescência, sondas Lambda, válvulas EGR, bombas de combustível, sondas de gestão do motor e climatização. A marca CTR que dispõe para o aftermarket (climatização), também mereceu destaque. CONTINENTAL Sob o lema “Different Ways. One Future” e tendo como pano de fundo o projeto “Visão Zero” (zero mortes na estrada, zero lesões, zero acidentes), a Continental Automotive mostrou aos visitantes profissio-
EBC BRAKES Representada em Portugal e Espanha pela Find for You, a EBC é fabricante mundial de sistemas de travagem. Sediado no Reino Unido, expôs as pinças de alumínio com quatro pistões para veículos de competição, bem como um pouco da
Dia de Portugal foi um sucesso Na véspera do encerramento da edição de 2017 do Salão Motortec Automechanika Madrid, no stand que o Jornal das Oficinas dividiu com a revista Autopos, fruto da parceria estabelecida e da ótima relação entre as duas publicações, assinalou-se o Dia de Portugal. Uma iniciativa inovadora que foi um sucesso, pois foram inúmeros os expositores, visitantes e parceiros de negócio portugueses que passaram pelo nosso espaço, localizado no pavilhão 5, onde puderam descontrair, dar “dois dedos” de conversa e tomar um drink.
sua oferta, incluindo pastilhas e discos. Do portefólio do representante ibérico, fazem parte ainda as marcas Mishimoto e HEL Performance, também britânicas. FAE Além da nova imagem, apresentou o novo catálogo de sondas Lambda (COX5) e de sensores de ABS (CABS2), onde se integram mais de 200 novas referências com mais de 4.000 aplicações adicionais. A gama, que passa a contar com mais de 30 novas sondas específicas para motos, aparece no catálogo online da FAE e no TecDoc, onde a empresa está certificada como fornecedora de dados Classe A.
FERSA A Fersa Bearings teve um espaço próprio para a sua plataforma ibérica, onde deu às oficinas uma oportunidade única de conhecerem as últimas ferramentas e recursos ao seu alcance, bem como as novidades do programa de assistência ao mecânico. A Fersa Care, que completou, precisamente, dois anos na feira de Madrid, mostrou as mais recentes novidades em ferramentas para montagem e desmontagem da Fersa Tools: extrator hidráulico para velas de roda e mala de ferramentas universais para extração e posterior montagem do rolamento integrado nas velas.
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Pedro Azevedo, SNA Europe
“O salão é uma excelente oportunidade para mostrar a compromisso que temos com o aftermarket e a nossa disponibilidade para trabalhar na eficiência dos mecânicos, apresentando as novas soluções que estamos, constantemente, a desenvolver. Temos uma gama nova de ferramentas pneumáticas em material compósito, extensível, agora, aos pesados. Este ano, continuaremos a apoiar o piloto de motos Mário Patrão, sempre com o lema ‘Quando falhar não é opção”.
GROVISA A empresa especializada em distribuição e peças de substituição exibiu as novidades adquiridas ao longo dos últimos anos, nomeadamente sistemas de travagem, sistema anti-vibração, kits de distribuição, sondas Lambda, filros, embraiagens, amortecedores, baterias, lubrificantes, ferramentas e sistemas de escape. Uma boa maneira de celebrar os seus 90 anos de existência. GT MOTIVE Deu a conhecer as suas novidades mais importantes em matéria de soluções de avaliação e gestão de sinistros, as quais giram em torno da transformação digital e da mobilidade na oficina
“Fiquei impressionada com a afluência de tantos visitantes ao nosso stand, interessados nos nossos produtos, nomeadamente os tensores tradicionais/automáticos e as polias para distribuição, desenvolvidas e fabricadas no nosso centro de produção. Em Portugal, começámos a ter mais visibilidade desde o ano passado, devido ao apoio que temos tido do nosso agente, Carlos Costa, que tem encontrado novas oportunidades de negócio para a nossa marca. Acredito que o mercado português tem um grande potencial”.
Pierre Fleck, EUROPART
“Estamos muito satisfeitos com o salão, que nos deu a oportunidade de entrar na segunda fase do nosso desenvolvimento em Espanha. Anunciámos a criação de uma joint venture que nos permitirá ser líderes em Espanha dentro de quatro ou cinco anos. Em Portugal, somos número dois e estou muito satisfeito com o trabalho desenvolvido há vários anos pela equipa liderada por Heitor Santos. Mas podemos melhorar ainda mais o nosso desempenho. Estamos a trabalhar para isso”. Abril I 2017
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de reparação. Mostrou o “GT Motive Estimate”, através do qual os profissionais da oficina podem ter acesso à
HELLA GUTMANN A CSC Tool, ferramenta de calibração de radares e câmaras para sistemas de assistência à condução, da Hella Gutmann, foi distinguida na “Galeria de Inovação”, tendo recebido o galardão do júri na categoria “Equipamento e Ferramentas para Oficinas”. Esta novidade é uma das maiores apostas para ajudar as oficinas a gerar novas oportunidades de negócio ligadas à evolução tecnológica do automóvel.
Pneus tiveram passadeira cor-de-laranja COOPER A presença do piloto Xavier Foj, embaixador da marca e vencedor do Rali Dakar, foi um dos motivos de interesse no stand da Cooper Tire, a par das últimas novidades de produto: Zeon CS8, Zeon 4XS Sport e DISCOVERER A/T3 Sport.s
Rosanna Abriola, Breda Lorett
tecnologia mais inovadora na procura de uma maior eficiência e lucro nos seus negócios. Promoveu demonstrações personalizadas e levou a cabo formações abertas.
NEX Os novos modelos de altas prestações da Taurus, HP e UHP, bem como a marca Özka (pneus agrícolas e OTR), que distribui, em exclusivo, para Espanha e Portugal desde 2016, foram as novidades da NEX na Motortec.
(Agrimax Force, com tecnologia “IF”) e multifunções (Multimax MP 527). TIRESUR A ampliação da gama da Ovation (Mud Terrain e All Terrain), a exibição da marca Sunfull e a forte presença da GT Radial
EURO MONTYRES O distribuidor espanhol de pneus multimarca deu particular ênfase às marcas Matador (tem exclusividade), Pace, Falken, Mabor, Roadstone e Minerva. A empresa iniciou a sua atividade em 1999 e dispõe, hoje, de 350.000 pneus em stock. GRUPO ANDRES Com mais de 300 colaboradores, o Grupo Andres, que abriu a sua primeira casa em Salamanca, corria o ano de 1980, é dos maiores operadores de pneus na Europa, comercializando dois milhões de unidades por ano. Trabalha com 70 marcas, algumas delas em regime de exclusividade para a Península Ibérica, dando resposta a quase todos os segmentos de mercado. Pneus em stock? 600.000. GRUPO TOTAL NEUMÁTICOS Com mais de 100.000 pneus em stock, apresentou um exclusivo mundial: a marca chinesa de pneus Goldline, que assegura representação para o mundo inteiro. Já à venda em Espanha, esta marca budget chegará, também, a Portugal. Fazendo parte dos holandeses da Van den Ban Autobanden B.V., o GTN dispõe de marcas próprias (Federal, Silverstone, Hifly, Maxxis, Novex e Gripmax) e comercializa qualquer uma que o cliente requisite. HTE A Headway Tyres Europe (HTE), filial europeia dos chineses Hengyu Technology Group, deu a conhecer a sua ampla oferta de pneus das marcas próprias: Headway e Horizon. Mas a grande novidade foi o Horizon HU901, pneu UHP disponível para jantes de 16” a 24”.
(da Giti Tire), que tem nos modelos FE1 City, Champiro FE1, SportActive e Adventuro M/T e A/T as grandes novidades, caracterizaram a presença da Tiresur na Motortec, onde a empresa aproveitou a ocasião para contactar com os inúmeros clientes ibéricos de que dispõe.
RECAUCHUTAGEM NORTENHA A Nortenha também não deixou de estar presente na feira de Madrid, onde deu a conhecer aquilo que faz e os pneus que comercializa no mercado ibérico. FEDIMA A Recauchutagem 31 foi à Motortec dar a conhecer um pouco da sua gama, tendo apresentado algumas novidades nos segmento de pneus agrícolas e industriais. SAN JOSE NEUMÁTICOS O representante da BKT no mercado espanhol deu a conhecer as novidades mais recentes no segmento de pneus agrícolas
TOP RECAMBIOS Foi a terceira vez consecutiva na Motortec. Este distribuidor de pneus multimarca, sediado em Valência, conta com um stock de mais de 600.000, que contemplam mais de 9.000 referências e 70 marcas. YOKOHAMA Em ano de centenário, o fabricante japonês de pneus premium destacou o patrocínio que tem com o Chelsea Football Club. E exibiu novos produtos: BluEarth ES32 (pneus para veículos utilitários), Advan A052 (pneu para circuito homologado para utilizar na estrada) e o novo Alliance 030EX (o primeiro pneu ligeiro desta marca, que foi adquirida, em julho de 2016, pela Yokohama).
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Crescencio Martínez, Fersa Bearings
“Como principais novidades, apresentámos os rolamentos integrais e o módulo de pinhão, uma peça única fácil de manusear e mais eficiente. O mercado português, onde estamos há três anos, é muito importante para a nossa marca. Considero que está a conseguir sair da crise mais rápido do que o espanhol. Por isso, as perspetivas de crescimento no mercado português são grandes. A aliança com a NKE contribuiu para o crescimento da Fersa, que está com uma faturação de 80 milhões de euros e com presença em mais de 80 países”.
ISTOBAL A empresa espanhola especializada em soluções de lavagem e cuidado para o automóvel, foi premiada na “Galeria da Inovação” pelo seu novo Assistente Virtual para a seleção de programas de lavagem automática. O Carwash Kiosk foi uma das principais novidades. A área “n’joywash experience”, o equipamento HeavyWash Rotators para lavagem industrial e o novo “xtract mixing system”, que simplifica a gestão do produto químico
diluído e misturado de forma automática nos formatos Bio Cap e Doy Pack, também chamaram a atenção. LEONET SERVIS Expôs, pela primeira vez, em estreia mundial no setor, os tacos de borracha para máquinas de desmontar pneus. Estes novos tacos, que podem ser adquiridos na página web da empresa, são produzidos em Espanha pela Leonet Servis, para mais de 60 marcas europeias e asiáticas.
LIQUI MOLY Exibiu a sua gama de produtos, reforçou a presença no mercado espanhol e apresentou a solução Geartronic, que
Empresas portuguesas em bom número Manuel Morillo, Gameroil
“A feira é um ponto de encontro para clientes espanhóis e portugueses. Apresentámos o novo logótipo da empresa e o novo design das embalagens, que estavam um pouco antigas. Também apresentámos gamas novas de produto, da última geração, cumprindo as exigências dos fabricantes. 2016 foi um ano de transição, mas cumprimos os nossos objetivos. Para 2017, esperamos que a nova gama de produtos incremente as vendas, pois distribuidores e oficinas vão ter preços mais competitivos e produtos da última geração”.
Walter Riegelmann, Optibelt
“Não estar presente na Motortec seria uma falta de respeito para com o mercado, em geral, e para com os clientes, em particular. Apresentámos a correia SecuRed, a primeira do mundo com indicador de desgaste. Temos já stock destas correias em Portugal para fornecer todo o mercado, que irá representar 30% das nossas vendas este ano. As perspetivas de crescimento em Portugal para 2017 passam por dobrar o volume de vendas em relação ao ano passado”. Abril I 2017
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ALL4CAR A PPT Distribuição, do Grupo Vieira & Freitas, esteve, pela primeira vez, na feira. O objetivo foi dar a conhecer a marca registada All4Car fora de Portugal. A vasta gama de artigos de que dispõe pode ser associada ao nome de uma marca que o cliente queira criar.
a crescer a bom ritmo, a Blue Chem tem aumentado a sua presença nos veículos ligeiros (comerciais incluídos). Com uma rede de distribuição ibérica bem definida e uma forte presença nos mercados fora de Portugal, estabeleceu, também, contactos com pequenos distribuidores locais e regionais.
ATLANTIC PARTS Esteve representada no stand do seu parceiro Recalvi. A rede de oficinas RecAtlantic, que está a dar os primeiros passos em Portugal, também esteve em evidência.
COMETIL Os destaques foram a nova máquina de diagnóstico de vibrações totalmente automatizada Road Force Elite (RFE), bem como o sistema HUNTERNet Quick View, que tem a particularidade de reconhecer matrículas e de selecionar o veículo na base de dados. Sem esquecer o novo elevador de alinhamento da Rotary, integralmente galvanizado, e o braço de exaustão de gases da Filcar.
ALTARODA A empresa de Paredes e a marca espanhola Astra partilharam um stand, onde apresentaram uma bancada de tamanho mais compacto que permite ir ao encontro das exigências do mercado em termos de preço. A Astra destacou, também, os produtos de que dispõe na área industrial relacionados com sistemas de elevação em edifícios. BEIRINDÚSTRIA Sediada em Celorico da Beira, a empresa especialista em matrículas, que foi criada, há 25 anos, por José Leitão, vive mais da exportação (Espanha, França, Bélgica e África) do que das vendas realizadas em solo nacional. E aproveitou a presença na Motortec para dar a conhecer aquilo que faz: cerca de 2.500 matrículas por dia. BLUE CHEM O fabricante português de AdBlue genuíno, Blue Chem, esteve, pela primeira vez, no salão. Com o mercado de AdBlue
ESCAPE FORTE Em parceria com o Grupo Brain Espanha, a Escape Forte voltou a marcar presença na Motortec. Desta vez, para apresentar novas soluções e produtos para a área de filtros de partículas, catalisadores e aditivos. A oportunidade foi aproveitada para dinamizar a marca suíça de aditivos Warm Up para o mercado português. EUROTYRE A Eurotyre, que dividiu o espaço com a britânica Comline, divulgou a Motaquip no mercado espanhol. Recorde-se que quer esta que a Comline são marcas que fazem parte do portefólio da Eurotyre, que, em 2016, faturou €2.000.000 na área das peças. Para 2017, o objetivo da empresa é mais ambicioso.
INDASA Através da sua representação em Espanha, a empresa exibiu o novo sistema de polimento Autogloss, bem como a nova lixadora elétrica, que é compatível com o sistema Ultravent. Já disponível nos mercados português e de exportação, o Autogloss foi desenvolvido no âmbito da implementação nas oficinas de processos integrados de pré-polimento, polimento e acabamento. E a Indasa assegura os melhores resultados em combinação com os discos de lixa Rhynogrip Filmline P1500 e Rhynocell MF3000. INTERESCAPE Além da nova imagem corporativa, promoveu os seus produtos, reforçou a sua presença no mercado espanhol e deu a conhecer as novidades da marca iepower (ponteiras em carbono). RPL CLIMA A empresa de Vilamoura esteve presente, pela primeira vez, na feira de Madrid. Com uma imagem mais moderna, destacou a marca própria RPL Quality, que deu a conhecer ao mercado espanhol. São produtos novos de elevada qualidade que apresentam um preço mais atrativo. TURBOCLINIC A nova VNT, que dá ao cliente a possibilidade de adquirir a versão standard e de, mais tarde, atualizar o equipamento, integrando novas funções, foi apresentada na feira. Este novo equipamento tem maior área de trabalho, design ergonómico e ecrã de 21,5”, tornando-se extremamente confortável para o utilizador.
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permite à oficina obter um volume de negócios adicional, ao aliviá-la da tarefa complicada da mudança de óleo das caixas de velocidades automáticas. Sendo esta mudança “automática”, o mecânico pode, entretanto, realizar outras tarafeas. A Geartronic oferece ainda a possibilidade de utilizar aditivos de forma prática e simples. MANN-FILTER A marca de filtros da MANN+HUMMEL expôs os produtos que foram premiados pela inovação (como o filtro para pesados e o filtro com o símbolo Volkswagen), promoveu o concurso “Pasa e Pesa” (componente lúdica que trouxe divertimento) e apresentou o novo filtro de habitáculo de três etapas “FreciousPlus”, que reduz o risco de alergias. MIRKA A versão quadrada da lixadora elétrica rotorbital direta Deros, que começará a ser comercializada em Portugal no próximo mês de setembro, a estação móvel de aspiração (já à venda no nosso país) e os discos Abranet com grão cerâmico, foram os grandes destaques da marca finlandesa. MOTORSERVICE A empresa da Rheinmetall Automotive apresentou a nova gama da Pierburg (P): bombas de água elétricas, bombas de óleo de caudal variável, bombas de combustível de alta pressão, unidades de controlo dos módulos de alimentação e
de combustível, sem esquecer os pistões de aço da Kolbenschmidt (KS). O ênfase foi dado à redução das emissões de CO2.
-metal, de juntas homocinéticas e de transmissões, além dos braços de suspensão que produz para o aftermarket.
SCHAEFFLER Passou nada menos do que um quarto de século desde que a Schaeffler começou o seu percurso na Península Ibérica. E fez questão de assinalá-lo com pompa e circunstância no salão, onde o seu enorme stand se encontrava dividido em quatro áreas. Além da marca com o nome Schaeffler (que se junta às quatro
VALEO Regressou em força à Motortec com o “Valeo Truck on Tour”, camião-stand que apostou na divulgação de novas gamas de produto e na formação, através de cursos técnicos diários express que incidiram sobre embraiagens, climatização e iluminação.
já existentes no grupo - LuK, INA FAG e Ruville), a empresa possibilitou aos visitantes experiências de realidade virtual, efetuou demonstrações e levou a cabo o evento RepXpert a la carte, que contou com 2.000 participantes em quatro dias e conta já com 3.000 oficinas portuguesas inscritas. SERCA O grupo espanhol (que tem ligações às empresas nacionais Bragalis, Krautli e Soulima), estando, por seu turno, inserido no Grupo Nexus, apostou num stand dividido em três zonas. Numa delas, estava a “Sercaula”, sala de formação com capacidade para 50 pessoas, que teve bastante movimento. As marcas próprias Serca (lubrificantes, baterias, anti-congelantes) e Textor estiveram em evidência, tal como as cinco exclusivas que tem para Espanha: Jurid, Olsen’s, Drive+, Kenda e Cifam. Sem esquecer os conceitos oficinais distintos Profesional Plus e SPG. TALOSA Mostrou a ampliação da sua gama de produto com a integração de caucho-
ZAPHIRO A empresa referência em produtos non paint para automóveis teve uma agenda completa de demonstrações práticas, em sessões de 30 minutos, que incidiram sobre a linha de polimento, esponjas, técnicas de reparação de peças de plástico com soldadura portátil Magic Stapler, lavadoras de pistolas Drester, secador manual para pintura a água Sirocco Spor Dryer, equipamentos de infravermelhos, lâmpadas Philips e novo sistema de pintura ZPS.
Konstantin Klein, SCT
“Viemos à Motortec divulgar as nossas marcas e procurar novos clientes para os nossos distribuidores em vários países do mundo. Como novidade, apresentámos uma nova linha de lubrificantes OEM, da marca Mannol. Ajustámos as características do produto às especificações dos construtores dos motores, de modo a cumprir e superar as especificações do lubrificante original. Em Portugal, no ano passado, crescemos 15% e, para este ano, as expectativas são muito elevada. Aguardemos”.
ZF A ZF Aftermarket mostrou o compromisso que tem com a qualidade de equipamento original, através dos produtos
José Luis López, Andel
premium das marcas Sachs, Lemförder, TRW e Boge, que abrangem transmissões, eixos, sistemas de direção, diferenciais, componentes de chassis e de direção, amortecedores, sistemas de travão de disco e de tambor, elevadores de vidros e componentes de borracha-metal. O programa Pro Tech e o Corner Module também estiveram em destaque. ✱
“Apresentámos a empresa a todas as oficinas que possam estar interessadas no nosso projeto e que desejem conhecer-nos em primeira mão. A nossa presença, ainda recente em Madrid, é uma forma de captar clientes de outras zonas de Espanha. A Andel Andaluzia tem mantido um crescimento homogéneo. Destacamos a Olipes, por ser uma marca muito importante para a nossa empresa, pois somos distribuidores exclusivos da marca para Espanha. Como novidades, apresentámos o Averoil UHP 10W40, lubrificante de referência para motores Diesel de veículos pesados de longo curso”.
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expoMECÂNICA 2017
Casa cheia e muitas novidades › Com mais de 150 empresas inscritas e toda a área de exposição ocupada, a 4.ª edição do expoMECÂNICA, que se realiza de 7 a 9 de abril, promete ser a melhor de sempre Por: João Vieira
É
, porventura, o evento que maior número de negócios concentra e potencia no aftermarket automóvel português, em apenas três dias. Mas é, desde a sua génese, mais do que isso, visto que, além das últimas novidades do know-how que servem o pós-venda, o expoMECÂNICA agrega, igualmente, o saber de vários segmentos da atividade. É uma feira com um foco muito forte nas empresas e nos negócios do aftermarket automóvel português e um evento que, em muito pouco tempo, conseguiu impor-se como referência nacional do setor, porque está ajustada às expectativas dos seus operadores. Mas, desde o início, o salão transcende a faceta puramente empresarial, uma vez que também faz, com sucesso, a ponte com a componente associativa. Participam no acontecimento, com iniciativas várias, todas as associações com voz ativa e representativa desta atividade económica. Esta comunhão de interesses explana-se, igualmente, para um conjunto de atividades complementares à feira pro-
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Oportunidades de negócio motivam visita Segundo os dados coligidos pela organização junto dos visitantes, no balanço da última edição, 48% vinham atraídos pelas oportunidades de negócio, sendo que 39% dos profissionais afirmaram que vinham à feira com a intenção explícita e direta de fazer compras. A feira é um momento privilegiado para trabalhar e reforçar a notoriedade das empresas e marcas diretamente junto dos seus públicos-alvo. É, igualmente, uma oportunidade para analisar as estratégias dos concorrentes no terreno. A organização dá muita importância aos indicadores, que dizem que 76% dos expositores encetaram negócios durante o salão; 92% atingiram os objetivos a que se propuseram; 98% consideraram que o expoMECÂNICA ajudou a promover o negócio. Estes números permitem perceber, depois, porque é que 98% dos visitantes ficam com intenção de voltar e avaliam a exposição com 7,63, numa escala de zero a 10. A feira é, também, o momento que muitas empresas aproveitam para dar a conhecer as novidades e tendências do mercado. De uma outra forma, é a altura que outras tantas escolhem para captar novos clientes e/ou distribuidores. Globalmente, o evento é dos maiores promotores da dinamização do setor e dos negócios, que se repercutem na atividade durante meses. ✱
priamente dita, emprestando-lhe uma dimensão (in)formativa, demonstrativa (ao nível tecnológico) e muito prática, com utilidade para o dia a dia dos profissionais (atuais e futuros) da área.
n SETOR BEM REPRESENTADO Todos os produtos e serviços que o tecido empresarial considera serem os mais relevantes para a atualidade e os desafios futuros do setor, estarão presentes neste salão: Peças e Sistemas, Tecnologias de Informação e Gestão, Estações de Serviço e Lavagem, Reparação e Manutenção, e, por último, Acessórios e Customização.
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Mais formação e atividades paralelas
O setor de pneus estará representado com sete empresas e o de pesados com cerca de 25 players, que em alguns casos, se tratam de empresas vocacionadas tanto para ligeiros/comerciais como para pesados. A insuficiência de espaço não permite que estes dois setores apresentem um melhor desempenho. Mas, para a edição de 2018, se a organização conseguir fazer a ampliação da feira que deseja, estes dois setores merecerão maior destaque. Essa realidade permitirá uma melhor setorização e captação de novos agentes de pneus e pesados. De ano para ano, as empresas preparam com mais cuidado a sua presença na feira
Este ano, assistiremos ao reforço das atividades paralelas. Se atendermos à quantidade e qualidade de formação que será oferecida ao longo dos três dias do expoMECÂNICA 2017, estaremos perante dados inéditos, que fazem do 4.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto um “caso único, sem paralelo, ao nível da oferta formativa grátis em certames do género, e os stands aparecem cada vez melhor concebidos e diferenciadores. E, também, com dinâmicas melhor cuidadas durante a exposição. E são já inúmeras as empresas que reservam as suas novidades para este momento. Um ensejo de comunicação das suas valências para o mercado. A feira está a crescer sustentadamente, e, também, a exigência de quem se faz representar e de quem a visita. Estas circunstâncias emprestam força ao expoMECÂNICA, que se faz, não só, de negócios, mas, também, de troca de saber. Daí a aposta concludente na vertente formativa. n ORGANIZAÇÃO DINÂMICA E ATIVA A organização do expoMECÂNICA, da responsabilidade de José Manuel Costa e Sónia Rodrigues, tudo faz para envolver os operadores nas expectativas organizativas e setoriais, promovendo, assim, contactos e oportunidades de negócios para todos. A divulgação começou a ser feita com muita antecedência, pois o evento, que gera muita informação,
vive do interesse suscitado junto dos profissionais. Este ano, o esforço promocional do evento foi, consideravelmente, incrementado com uma campanha de captação de compradores nacionais, operacionalizado pela equipa da feira. O programa convidou os principais decisores das empresas portuguesas do pós-venda, por forma a dotar o salão de visitantes ainda mais qualificados, na expectativa de que o momento forneça ainda mais perspetivas de negócio. Para além das habituais ferramentas de marketing que a organização disponibiliza, foi feito junto dos expositores um trabalho de muita proximidade, com o intuito de promover sinergias de comunicação do salão. Isto
4.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto
Site Organização Data Local Área total N.º de expositores
www.expomecanica.pt KiKai Eventos 7 a 9 de abril Exponor – Feira Internacional do Porto 12.000 m2 (Pavilhão 6 e galerias adjacentes) mais de 150 empresas (fazendo a média das últimas edições, o expoMECÂNICA tem uma taxa de fidelização a rondar os 80%. Este ano, o certame dispõe de 25 novos expositores, além de 14 “resgatados” das edições de 2014 e 2015. Em termos de empresas estrangeiras, a mostra de 2017 abrirá com cinco inscritos de Espanha, um de Itália e outro da Polónia) Horário 10h00 às 20h00 no dia 7 (sexta-feira); 10h00 às 22h00 no dia 8 (sábado); 10h00 às 19h00 no dia 9 (domingo) Em exposição Peças & Sistemas; Tecnologias de Informação & Gestão; Estações de Serviço & Lavagem; Reparação & Manutenção; Acessórios & Customização Perfil do visitante O expoMECÂNICA é um salão profissional. Cerca de 40% dos visitantes são empresários e/ou profissionais de mecânica automóvel. Mas o certame é, também, visitado por distribuidores, revendedores, importadores, engenheiros, estudantes da área, representantes de marcas de peças automóvel e outros perfis. O acesso faz-se mediante convite e os profissionais devem credenciar-se antes da sua visita.
porque muito do sucesso destes três dias depende do trabalho que cada empresa e entidade, por si própria, desenvolve junto dos seus clientes. Depois, é a conjugação das partes que compõem o todo. A edição deste ano, volta a contar com o credenciamento prévio online, para que os profissionais otimizem as suas visitas e, tanto quanto possível, se consiga evitar as indesejadas filas de espera à entrada do pavilhão. Este ano, também foi criada uma aplicação informática para (via smartphone) tornar a experiência mais fluida e informada. ✱
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em Portugal”, segundo José Manuel Costa, diretor do salão. “Garantimos três dias non stop, com demostrações, workshops, conferências, palestras, mesas redondas e debates, entre outras iniciativas de formação, absolutamente preenchidos”, salienta o responsável. Várias entidades e empresas vão aproveitar a sua presença no salão para levarem a cabo ações de formação e informação, quer para clientes, quer para o público em geral, como é o caso do Plateau TV, situado no stand do Jornal das Oficinas. Um grande estúdio de televisão estará montado no centro do nosso espaço para receber mais de 30 oradores, que durante os três dias do certame irão partilhar as suas opiniões com o público presente e em live streaming. (Ver pág. 8) No espaço da Demotec, o Grupo Schaeffler vai realizar diversas sessões, com destaque para a demonstração do sistema de dupla embraiagem a seco da Renault. Na mesma linha de atuação, está o ciclo de palestras do expoTALKS by TecWash. O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA), aproveitará para realizar diversos workshops sobre garantias e devoluções de peças nas vendas a empresas e consumidores. Outra das iniciativas que fortalece ainda mais a oferta de atividades paralelas desta edição, é o XIII Encontro Nacional da Reparação Automóvel, promovido pela ANECRA, e a Conferência da revista Pós-Venda, subordinada ao tema “Como rentabilizar a sua oficina”, que decorrerá a 8 de abril, no Auditório da AEP. ✱ Abril I 2017
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ATUALIDADE 26
Bookauto
Quarteto dinâmico › São jovens, portugueses, dinâmicos e criaram uma start-up que promete dar muito que falar. Um portal de oficinas, de rede e independentes, que visa facilitar a vida aos clientes e às próprias casas Por: Jorge Flores
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e uma necessidade criou-se uma oportunidade. Nascida no final de 2015, a Bookauto é, hoje, uma das start-ups mais promissoras dentro do universo dos automóveis. Composta por um quarteto de jovens empreendedores, Vítor Soares, Fernando Guimarães, Rui Mamede e Tiago Curado, a empresa consiste num portal de oficinas, de rede e independentes, que visa facilitar a vida não apenas aos clientes que as procuram, como, também, às próprias casas. Vítor Soares contou ao Jornal das Oficinas como tudo começou. “Como potencial cliente de oficinas, percebi que não tinha tempo para visitá-las, nem conhecia nenhuma de referência na minha zona – tinha mudado de casa há pouco tempo. Havia duas necessidades: o tempo para ir e referências de confiança. Neste setor é tão importante”, revela. Começou a estudar o que se fazia em Portugal nesse sentido e descobriu que, à exceção de algumas plataformas relacionadas com
a mobilidade e várias oficinas, “algumas de forma formal e outras informal, não havia, a nível nacional, uma resposta standard para este serviço”, adianta. Por outro lado, em relação às referências, “existe booking para hotéis, B&B para casas de férias, Uber, existe esse tipo de sites e de serviços. Mas para oficinas, em Portugal e em tantos outros mercados ocidentais, não existia. Na Europa Continental, ainda não era uma realidade”, acrescenta. Não perdeu tempo a falar com Rui Mamede e começaram, desde logo, a delinear uma estratégia para o mercado nacional. Abordaram players da área, criando uma base de dados de oficinas, para entender qual o modelo de negócio. Ou seja, que “tipo de mediação podia estar entre aquilo que é a rede nacional de oficinas” e a Bookauto. Depois de verificada a aceitação das oficinas, primeiro através das independentes e depois, gradualmente, com redes e casas maiores, começaram a “testar, igualmente, o lado
Da esquerda para a direita: Rui Mamede (CMO); Vítor Soares (CEO); Tiago Curado (VP Engineering); Fernando Guimarães (CTO)
do cliente final”. Também aí a aceitação foi bastante elevada e encorajadora. Em fevereiro de 2016, depois de “garantidas estas validações”, adianta Vítor Soares, “eu e o Rui Mamede entrámos a full time no projeto. Passado uns meses,
entrámos na start-up de Lisboa com um projeto inovador e, depois, entretanto, chegaram o Fernando Guimarães e o Tiago Curado para a parte de desenvolvimento tecnológico. Somos um intermediário de serviços, mas, no fundo, uma empresa tecnológica”, esclarece o responsável. n CLIENTES E OFICINAS A Bookauto dispõe de dois tipos de clientes: quem procura os serviços de uma oficina e a própria oficina. Qual pesa mais para a empresa? “Tentamos sempre equilibrar a oferta e a procura”, explica Vítor Soares. “Não queremos ter muitas oficinas sem estar a levar clientes. Não faz sentido. Vão esquecer-se de nós. Nem queremos ter muita procura e as oficinas não poderem dar vazão aos clientes que encaminhamos”, diz. Para breve, os responsáveis esperam ter online uma versão com “preços automatizados pela plataforma. Atualmente, ainda fazemos
Bookauto Co-fundador: Vítor Soares | Morada Rua da Prata, 80, 1100 - 420 Lisboa | Telefone 963 451 789 Email vsoares@bookauto.pt | Site www.bookauto.pt Abril I 2017
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casos, pedimos um certificado para verificar se têm o seguro em dia. A entrega e a recolha, conforme a lei. Para dar mais segurança e garantias aos clientes, que são deles, mas que vão através de nós. Portanto, em parte, também são nossos”, esclarece. Neste momento, “o resto da análise é um pouco subjetiva. Tenha um programa de manutenção automóvel, dentro dos que existem no mercado, tenha mão de obra suficiente, a localização, o próprio aspeto da instalação, que também conta. Queremos, depois, passar para um processo diferente em que em offline é possível candidatarem-se a esta parceria. Faremos, a seguir, a triagem e entrarão na rede automaticamente, sem haver um contacto presencial. Mas, para já, até para explicar, para dar alguma formação, para dar alguns documentos, estamos ainda a fazer de forma presencial”, enfatiza.
n CRITÉRIOS NECESSÁRIOS O primeiro contacto com as oficinas costuma ser telefónico, mas Vítor Soares
n VANTAGENS PARA TODOS Num negócio com vários lados, as vantagens também têm dois polos. Para as oficinas, os benefícios são óbvios: mais clientes. E não ter trabalho. “Em vez de estar a fazer uma orçamentação manual, que tantas vezes são pedidas e não são adjudicadas, parametriza connosco a forma de orçamentar e, depois, é disparado automaticamente”, conta. “No caso dos particulares, é o orçamento na hora. Não temos todos os serviços possíveis e imaginários disponíveis, mas para aquilo que apresentamos, desde revisões, troca de pastilhas, discos, embraiagens, suspensões, todos os preços que aparecem para aquele veículo são finais. Não é um orçamento, nem uma estimativa, é o preço final. Basta inserir a matrícula e nós, automaticamente, de-
revela que, presencialmente, em cada 10 casas, oito estão interessadas em experimentar. Porquê? “Porque não há qualquer custo de entrada, não existem mensalidades, não há anuidades e isto é transparente para o mercado. Nós ganhamos quando a oficina ganha”, diz. Contudo, existem alguns critérios para que uma oficina faça parte da Bookauto. Como é o caso da entrega e recolha da viatura, incluído nos serviços anunciados pela plataforma para as casas aderentes, mas que nem todas conseguem – ou querem – assegurar. “Esse é o mais difícil”, reconhece. “Nesses
terminamos qual o veículo específico”, garante. Depois, a questão da mobilidade. “Todas as oficinas parceiras têm a possibilidade das entregas e das recolhas. Agora, o cliente é que define se quer ou não, porque tem um valor associado, que é diferente de oficina para oficina. É uma decisão do cliente, mas tem sempre isso ao seu dispor”. Numa fase posterior, a Bookauto contará com um call center para acompanhar tudo o que são serviços e dúvidas, assim como problemas que possam surgir do lado da oficina ou do cliente. Para ajudar ambos a resolver a questão”, conclui. ✱
AUTOGLOSS O ACABAMENTO PERFEITO PARA PROFISSIONAIS
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de forma manual, apesar do acesso a informação oficinal”. Em termos de oficinas, para já, a empresa está focada na capital. “Mas a ideia é alargar. Queremos começar com o concelho de Lisboa para ajustar tudo o que são processos, depois alargar a cidades importantes como o Porto, como é lógico, e, muito rapidamente, pretendemos internacionalizar. Somos intermediários e é um negócio que necessita de escala para ser rentável. O mercado português, onde estamos a começar, é interessante, mas há mercados europeus muito maiores, em que a solução que estamos a implementar não existe. Queremos chegar primeiro do que outros, nomeadamente a Espanha”, garante. Dificuldades no processo, também houve. Nas oficinas de menor dimensão e com responsáveis de faixas etárias mais elevadas. Mas nada de expressivo nem condicionante. Quem está mais atualizado com plataformas de serviços online, mais facilmente entende que esta é a “tendência geral”, afirma. Para Vítor Soares, muitas oficinas já perceberam que, “mais tarde ou mais cedo, isto vai acontecer”. Até porque algumas empresas “já começam a dar mais resposta de orçamentação online e, se querem acompanhar estas tendências, ou conseguem implementá-las por si só, que é mais difícil, ou através de algo que existe e que pode funcionar num modelo de parceria e poderá ser mais fácil”, adianta o responsável.
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OBSERVATÓRIO 28
Condução Autónoma (Parte IV)
Obstáculos no caminho › Os veículos autónomos estão a fazer o seu caminho rumo à realidade. Mas ainda existem muitos obstáculos a superar. Nem sempre a tecnologia é eficiente na leitura de determinadas situações Por: Jorge Flores
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caminho da condução autónoma, até se tornar realidade, está repleto de obstáculos. Tanto no sentido figurado da expressão como literal. Embora a tecnologia permita já, hoje, circular sem a intervenção do condutor, ainda existem determinadas situações na estrada, potencialmente perigosas (ou mesmo fatais), que o sistema não consegue ler da forma mais correta. Os acidentes que têm ocorrido em testes realizados, demonstram que ainda há “pedras” a limpar no percurso. Um dos primeiros acidentes, com uma vítima mortal, deu-se com o Tesla Model S, cujo piloto automático, devidamente ligado, confundiu a brancura do céu com uma pintura branca de um reboque de trator e não acionou os travões. O caso ainda está em investigação, mas parece seguro afirmar que, por vezes, o olho humano ainda é mais eficiente na interpretação das situações.
“máquina”, que nem sempre avaliará a situação com a sensibilidade e competência necessárias. Ultimamente, têm sido muitas as vozes que têm apontado fragilidades à tecnologia autónoma dos veículos. Raffi Krikorian, diretor de Engenharia da Uber, afirmou à comunicação social que este tipo de modelos tinha “muitas dificuldades quando circulavam sobre pontes”, não obstante os esforços da empresa em criar situações de condução real nos testes. Porquê? Porque as pontes “não dispõem de muitos sinais
identificativos”, como sejam edifícios nas imediações, por exemplo, o que dificulta a missão do software para reconhecer a localização. Ou seja, o GPS indica a posição do veículo, mas não com a precisão aconselhável. n SENSORES AFETADOS Existem outros obstáculos a ter em conta. Como, por exemplo, a adequação da tecnologia ao mau tempo: chuva forte e, sobretudo, queda de neve. Tudo situações que baralham os sensores e
n APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO Quando um dos grandes argumentos da condução autónoma é a redução do número de mortos nas estradas para zero, este tipo de acidentes coloca tudo em causa. E obriga a um aperfeiçoamento contínuo da componente Abril I 2017
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as câmaras, segundo fez saber fonte do Instituto de Robótica de Carnegie Mellon. Por outras palavras, tanto a chuva como a neve deixam o asfalto brilhante e interferem com os radares de deteção de luz, não permitindo que mapeiem tudo o que rodeia o automóvel. Houve já quem contornasse esta questão, como a Ford, que criou mapas em 3D de alta resolução com informações não apenas da via como da sinalização e da topografia local. Assim, quando o sistema do veículo autónomo não consegue ler devidamente a situação, pode recorrer a outros marcos. Mas o construtor fez esta experiência, por enquanto (e apenas) em testes num ambiente controlado. O que fará toda a diferença. Os automóveis autónomos continuam a sua cruzada até um futuro que se aproxima. Devagar. As suas limitações vão sendo corrigidas. Há aspetos em que a máquina supera, sem contestação, o ser humano, nomeadamente, no que aos comportamentos perigosos diz respeito, mas existem ainda algumas matérias em que as pessoas reais são melhores avaliadores da situação: quando surgem imprevistos que a tecnologia não contempla ainda no seu “ADN”, mas que, a médio prazo, terão de passar a incluir. ✱
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O Líder em Peças Elétricas Solenóides
Polias e pinhões
Sensores
Corpos de borboleta
Interruptores
Válvulas EGR
Bombas de combustível e Unidades de alimentação de combustível
Interruptores de tablier
Motores limpa-vidros & Bombas limpa-vidros
Máquinas rotativas
Bobina de ignição e velas de incandescência
Interruptores coluna de direção
Termostatos
Trancas de direção
Relés
Peças sobressalentes
Elevadores de vidros
Sistemas de ar condicionado
Qualidade Cuidado Precisão Estas três palavras definem a maneira de trabalhar da ERA: a elevada qualidade dos produtos, o cuidado na seleção de fornecedores e na composição da gama, a precisão na entrega dos produtos e no serviço aos clientes. A força da ERA baseia-se nestes princípios, o que a torna numa grande companhia do aftermarket internacional. Com cerca de 14.000 referências, divididas em 120 linhas de produto e agrupadas em 18 macrofamílias, a ERA garante uma grande cobertura do parque automóvel europeu e asiático em circulação, com as marcas próprias ERA e MESSMER e através das marcas ZEN e ZM.
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TECNOLOGIA 30
Centro de integração de motores Mercedes-Benz
Bunker de Sindelfingen › A Mercedes-Benz estreou, recentemente, um centro de integração de motores para desenvolver a sua futura gama de propulsores. O Jornal das Oficinas conta-lhe o que se passa dentro deste bunker construído em Sindelfingen, que alberga 10 bancos de ensaio com características diversas Por: José Silva
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pergunta que se coloca é sempre a mesma e já foi feita dezenas de vezes: como se faz um motor? Para lá das respostas tradicionais e técnicas, que muitos de nós saberemos responder e que passam pela escolha de materiais, fundição e vários outros métodos de fabricação de peças, culminando na montagem, atualmente, fazer um motor é muito mais do que isso. A eletrónica muda muita coisa e acrescenta, quase diariamente, novas possibilidades aos engenheiros. Para perceber quais são as mais válidas, é preciso testar os motores e fazer a sua integração nos automóveis. Em relação à fase de construção do hardware, a afinação do software toma cada vez mais tempo e esforço. E tem sido um desafio cada vez maior que é colocado às marcas.
demorou dois anos a construir, situado no perímetro da fábrica de Sindelfingen. Os elementos mais importantes desta instalação são os bancos de ensaio, que deixaram de ter a transmissão de movi-
O novo edifício demorou dois anos a construir e tem nos bancos de ensaio os seus elementos mais importantes
n AUTOMATIZAÇÃO ELEVADA Para dar resposta a estes requisitos, a Mercedes-Benz inaugurou um centro de integração de motores, edifício que Abril I 2017
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mento às rodas, através dos tradicionais rolos no piso, para passar a ter veios de alta precisão ligados diretamente às rodas. Existe, também, uma câmara hermética capaz de reproduzir, artificialmente, condições de altitude até 5.000 metros, com a utilização de efeito de vácuo e capaz de gerar temperaturas até um mínimo de -30°C. O desenvolvimento é feito, também, em dinamómetros, com os motores ligados a todos os sistemas que os mantêm em funcionamento fora dos automóveis, quase como um paciente ligado a um sistema de suporte de vida. A integração dos motores com as transmissões e a calibração dos vários modos de condução, que hoje cada vez mais condutores esperam encontrar nos automóveis novos, são outras tarefas que são levadas a cabo neste bunker. O complexo tem a capacidade de funcionar 24 horas por dia devido ao seu elevado grau de automatização, que chega ao reabastecimento dos veículos em teste. k
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Unidade de cuidados intensivos Este centro de integração de motores tem três bancos de teste de propulsores e mais quatro só para gases de escape. São verificados parâmetros como tempos de ignição, quantidade e tempos da injeção, recirculação de gases de escape, posição do escape, admissão de geometria variável, ajuste das árvore de cames e geo-
metria da turbina do turbo. Tudo tem de ser combinado com as várias transmissões disponíveis para cada motor, sistemas de tração integral e sistemas de apoio ao condutor. Adicionando ainda a variável das motorizações híbridas, cada vez mais em voga, o número de combinações sobe de uma maneira tão grande que exige tes-
tes automatizados quase em permanência. Um dado importante é a preocupação da Mercedes-Benz em aproveitar a energia elétrica gerada nos bancos de teste, sendo 98% dela aproveitada, para ser devolvida à rede e utilizada para alimentar diversa maquinaria, entre as quais o sistema de ar condicionado.
Simulação recria realidade Os bancos de ensaio destinados a motores montados nos automóveis são os mais impressionantes. Desde logo, porque a estrada é simulada por veios ligados às rodas e a motores elétricos, cada um com 270 kW de potência e 4.000 Nm de binário por roda. O arrefecimento do motor é simulado por um ventilador que sopra ar a velocidades de até 180 km/h. É possível simular testes de altitude, onde o ar tem menos oxigénio, logo menos combustível tem de ser injetado no motor. Para simular a altitude, uma bomba retira ar da sala, conseguindo recriar uma subida de 250 metros de altitude por cada minuto, até um máximo de 5.000 metros. O que implica uma pressão de 50 toneladas no portão de acesso à sala. Por isso é que ela é blindada e tem 25 cm de espessura. Há outros três bancos para testes de chassis, que simulam temperaturas entre os -30°C e os 42°C. Em ambos os casos, não há condições para os pilotos de testes estarem dentro das câmaras,. Como tal, ficam do lado de fora, podendo comandar o veículo à distância ou deixando essa tarefa para o computador, capaz de efetuar passagens de caixa, acelerar, travar ou mesmo provocar situações de condução limite.
Validação final em estrada Teoricamente, seria possível desenvolver, na íntegra, um motor em várias fases de simulação. Mas claro que a Mercedes-Benz, como todas as outras marcas, não dispensa os testes em condições reais de utilização. A grande diferença, para o passado, é que, quando esse trabalho de validação final começa, já muitas respostas foram encontradas, reduzindo, substancialmente, a duração da fase final.
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REPORTAGEM 32
Convenção Anual Create Business
Juntos para o futuro › Tendo como lema “Together, we create the future”, a Convenção Anual da Create Business, realizada no passado dia 11 de março, no Centro de Congressos do Estoril, reuniu cerca de 300 pessoas das redes de distribuição e de oficinas ACC e A Oficina Por: João Vieira
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esenvolvida com um novo conceito, a convenção contou com a participação das principais marcas fornecedoras de peças e equipamentos, que apresentaram as suas novidades em
tendencialmente, às mesmas marcas. Com este modelo, as marcas recebem os clientes por grupos e conseguem transmitir melhor a sua mensagem e mostrar as soluções que têm para su-
desmontar pneus da Sicam, marca do Grupo Bosch agora distribuída pela Create, sistema de calibração ADAS e vários modelos das marcas de pneus Momo e Mastersteel, sendo esta última
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uma novidade apresentada em primeira mão nesta convenção. “Os pneus são o produto que mais clientes leva à oficina, por isso reforçámos a nossa oferta com a marca budget Mastersteel, pertencente à
Solução Pass-Thru
salas separadas. “Este novo conceito permite que as marcas contactem com todos os clientes, ao contrário do que acontecia com o sistema tradicional anterior, onde as marcas estavam todas juntas num único local de exposição, o que fazia com que muitas pessoas fossem, Abril I 2017
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perar os desafios do setor”, refere Pedro Proença, diretor comercial e marketing da Create Business. No amplo espaço de entrada do Centro de Congressos do Estoril, estavam montados diversos equipamentos, nomeadamente máquinas de montar/
O acesso à informação técnica original é fundamental para se reparar bem e à primeira, pois, de outra forma, a produtividade da oficina (logo, a sua rentabilidade), será posta em causa. Para se ter acesso rápido e fiável à informação técnica dos novos modelos de veículos, existe o Pass-Thru, uma solução compatível com os atuais equipamentos de diagnóstico existentes nas oficinas. O mecânico pode ter acesso no seu computador à informação técnica de todas as marcas, bastando registar-se no site do fabricante e consultar, nalguns casos de forma gratuita, os dados que necessita. A formação vai passar pela parte técnica. As inovações e a conectividade que o veículo traz vai passar muito pela necessidade que as oficinas têm em fazer diagnósticos e operações a nível do fabricante. Com o Pass-Thru, isso já é possível no aftermarket com as máquinas que as oficinas dispõem e que lhes permitem ligar-se ao fabricante para conseguir estar a par das últimas atualizações necessárias para que os veículos funcionem bem. O veículo vai ser, cada vez mais, um smartphone com rodas, que terá de ter atualizações constantes e o serviço das oficinas passará muito por aqui. “O setor independente tem toda a capacidade de dar resposta a estas novas tecnologias e apenas precisa de mudar alguns hábitos de trabalho. Com a nossa ajuda, terão resposta para todas as dúvidas”, conclui Rui Damas, diretor técnico da Create.
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Atrair clientes à oficina
Inter-Sprint, o fornecedor de pneus n.° 1 na Europa, com quem fizemos um acordo de distribuição exclusivo para Portugal”, afirma Pedro Proença. As marcas de peças presentes foram: Mahle, KYB, GKN, Varta, TRW, Schaeffler (RepXpert), Motul e Bosch. As suas apresentações destacaram, sobretudo, as mudanças tecnológicas dos veículos e a resposta dos fabricantes aos desafios do aftermarket. n PREPARAR O FUTURO, HOJE Terminadas as apresentações das marcas, que decorreram na parte da manhã, seguiu-se o almoço de convívio entre todo automobilista para passar a ser partilhado por vários condutores. E esta realidade vai ter um impacto fundamental na nossa atividade, porque o que está a mudar não é apenas o negócio, mas as pessoas. Eu sou a mesma pessoa que era há 10 anos. O que mudou em mim foram as minhas necessidades, impostas pelo meu conhecimento, pela minha personalidade, mas, sobretudo, pelo meio onde estou envolvido. Estas necessidades diferentes requerem respostas diferentes”. dos os participantes. Durante a tarde, os responsáveis da Create subiram ao palco do grande auditório e apresentaram a estratégia da empresa para continuar a crescer em parceria com os seus clientes. Carlos Nascimento, diretor-geral, abriu o painel com uma mensagem muito direta para todos: “No nosso setor, existem uma série de desafios que vão agudizar-se nos próximos 5 a 10 anos e o nosso objetivo é ajudar a superá-los, sem nunca esquecer que existe um presente e que temos soluções para resolver os problemas atuais. Hoje, o veículo representa uma extensão da nossa personalidade, mas, no futuro, servirá apenas para nos deslocarmos. Os veículos irão ser autónomos, conectados e elétricos, e os motores Diesel e gasolina irão desaparecer. Mas se nos focarmos só no impacto que a passagem dos motores a combustão para elétricos vai ter no nosso negócio, estamos a cometer um grande erro. Existe um parque enorme de veículos movidos a motores a combustão e esses vão manter-se na estrada e vão continuar a ir às oficinas. A grande ameaça não são os veículos elétricos, mas sim a condução autónoma e os veículos conectados. O veículo vai deixar de ser propriedade
Continuando o seu raciocínio, Carlos Nascimento dá um exemplo: “Há uns anos, as lojas comerciais de Lisboa e Porto fechavam ao final da tarde no horário normal. Atualmente, estão abertas até mais tarde e durante a noite, adaptando-se aos novos hábitos e necessidades dos consumidores. O mesmo vai ter de acontecer com as oficinas, sendo que a nova distribuição já há muito alargou os seus horários de funcionamento até às 23h00. Mas se eles têm algumas vantagens competitivas, como a localização e o horário alargado, nós temos muitas sobre eles. Nomeadamente, a capacidade técnica, o relacionamento e a faculdade de nos adaptarmos às formas de pagamento dos nossos clientes”. n MUNDO E PESSOAS MUDAM “Não precisar de alterar nada, porque está tudo a correr bem. É o maior erro que podemos cometer”, afirma Carlos Nascimento. “Antes, o veículo tinha uma relação passiva com o condutor, mas, atualmente, os veículos comunicam com
Assistência técnica a crescer
O departamento de assistência técnica da Create passou a contar com mais um colaborador, Jorge Simões, que se junta a Nuno Carvalho. “Reforçámos o departamento de apoio técnico às oficinas das redes ACC e A Oficina porque é uma área que tem tido um grande crescimento. Em 2016, recebemos uma média de 20 chamadas diárias de pedidos de apoio técnico e resolvemos mais de 3.000 casos. Este ano, vai haver um acréscimo de pedidos e estamos preparados para dar respostas a todos. Para dar mais apoio no terreno aos clientes, investimos, também, numa viatura de assistência técnica, equipada com todas as ferramentas necessárias para fazer um diagnóstico completo e solucionar todo o tipo de problemas”, refere Rui Damas. www.jornaldasoficinas.com
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Pedro Proença, diretor comercial e marketing da Create, explicou a estratégia para atrair mais clientes à oficina. “Quando, hoje, o automobilista vai procurar informação na Internet sobre uma oficina, nós temos de estar lá. É imprescindível que as oficinas tenham uma página web e presença nas redes sociais, porque é nessas plataformas que, hoje, se comunica e pesquisa”. Outro assunto destacado por Pedro Proença foi a necessidade das oficinas serem empresas certificadas. “Os nosso principais clientes vão ser as empresas que gerem grandes frotas de automóveis e eles só trabalham e fazem acordos com empresas certificadas, que garantam a mesma qualidade de serviço em todo o território nacional, seja em Bragança ou em Faro. A oferta de serviços, por sua vez, tem de ser global, pois essas empresas não querem fazer a manutenção dos seus veículos numa oficina e, depois, ter de ir a outra para montar pneus. Temos de ter um serviço total, com qualidade top”.
os condutores de uma forma ativa, indicando quando é necessário fazer a revisão e onde a pode fazer, com promoções e na hora que lhe for mais conveniente. É a mudança total de paradigma e esta é uma ameaça muito maior do que os veículos elétricos. São automóveis com motores de combustão que são propriedade de clientes que sempre visitaram as vossas oficinas. Mas a forma da relação entre veículo e condutor vai mudar de forma abrupta. Se a oficina não tiver capacidade de comunicar com o seu cliente, vai perdê-lo, porque quem não comunica, não existe. Vai deixar de ser uma relação presencial e passa a ser uma relação virtual, via Internet”. A condução autónoma também foi referida por Carlos Nascimento como uma ameaça ao setor, porque “o nível de sinistralidade vai baixar, os limites vão ser sempre respeitados e as peças vão-se gastar menos. Por isso, as vendas serão menores”. A finalizar, reforça a importância das oficinas trabalharem em rede: “O futuro começa a construir-se hoje e a opção é estar no setor sozinho ou em rede. A Create acredita que o trabalho em rede é a forma mais eficaz para ultrapassar os obstáculos, normais em qualquer situação de mudança. A aquisição de conhecimentos e competências adaptadas aos desafios da oficina multimarca moderna, assim como a comunicação com o consumidor por um conjunto de profissionais sob uma mesma marca, é a forma mais eficiente de fazê-lo, para, assim, assegurar o futuro”. ✱ Abril I 2017
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REPORTAGEM 34
Sika Tack Elite
Brigada de elite › Tack Elite é a nova arma da Sika na substituição de vidros. Concebida para o dispensador PowerCure, destina-se a veículos pesados e ligeiros. A Glassdrive é o parceiro do fabricante nesta brigada de elite Por: Jorge Flores
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ma arma de peso no mercado de substituição de vidros. O Tack Elite, lançado pelo fabricante Sika, consiste num produto destinado aos profissionais das oficinas, tendo sido concebido, especialmente, para o dispensador PowerCure. Um adesivo que promete uma eficácia ímpar e uma segurança ao nível da origem, permitindo tempos de imobilização mínimos em veículos pesados e ligeiros. Composto por uma base química de poliuretano, o Sika Tack Elite consegue um baixo tempo de imobilização do veículo com o vidro a necessitar de reparação. Um processo recomendável a profissionais experientes.
no fundo, funciona como se fossem dois componentes. O produto vai ser aplicado e o processo de cura será bastante mais rápido, porque tem o segundo catalisador
Rui Afonso, da Sika, e Carlos Coutinho, da Glassdrive, acreditam no sucesso do produto e na PowerCure
n PISTOLA POWERCURE Segundo Rui Afonso, key account manager (Indústria) da Sika Portugal, o Tack Elite tem tudo para triunfar no mercado nacional. “Falamos de um produto que, Abril I 2017
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que acelera o processo”, adianta ao Jornal das Oficinas. Quando aplicado em veículos ligeiros, “ao fim de uma hora, está completamente polimerizado, como se fosse de origem”, afirma. E apenas ao fim de “30 minutos depois da aplicação, uma viatura com duplo airbag pode seguir viagem sem qualquer tipo de problema”. As vantagens da aplicação num veículo pesado também são evidentes. De acordo com Rui Afonso, “o que poderia, por exemplo, demorar, em média, 24 horas, ou mais, obrigando a imobilizar completamente o autocarro, com este produto, ao fim de quatro a seis horas, o veículo estará apto a circular. Trata-se de um produto que tem uma pistola, um dispensador especial, que faz a aplicação, no fundo, de dois componentes”. Rui Afonso tem “grandes” expectativas em relação ao Sika Tack Elite, muito embora reconheça a existência de “algumas inércias no que diz respeito à mudança”. E explicou o que poderá ser uma
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limitação para determinados profissionais. “Estão habituados a trabalhar com uma pistola um bocadinho mais leve. Este dispensador tem um peso maior, embora as suas características técnicas tenham muitas vantagens”, refere. A parceria com a Glassdrive é histórica. “Já vem de há bastantes anos. Tem vindo a intensificar-se, cada vez mais, com a apresentação de novos produtos e, no fundo, pela necessidade de ter os veículos disponíveis o mais depressa possível, tanto para os particulares como para os profissionais. Nos ligeiros, como nos autocarros, essa necessidade é cada vez maior no quotidiano”, sublinha.
30 minutos de imobilização
Aplicação em 14 passos TRATAMENTO DA CARROÇARIA 02
01 Cortar o vidro a substituir 02 Retirar o vidro 03 Remover a cola com um formão 01
n RAPIDEZ E SEGURANÇA Da parte da Glassdrive, Carlos Coutinho, responsável técnico, realça aquelas que considera serem as principais vantagens do novo produto. “É a rapidez e a segurança com que permite entregar a viatura
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04 Limpar a área do caixilho do veículo 05 Tratar a superfície para ativação da cola 06 Aplicar um primário para melhor aderência 04
TRATAMENTO DO VIDRO 09
07 Limpar o vidro novo 08 Deixar secar três minutos 09 Colocar o ativador
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ao cliente. Ao fim de 30 minutos de colocar o vidro, podem entregar o veículo sem qualquer tipo de problema”, começa por dizer. E acrescenta: “Mesmo em caso de acidente, em que tenham de disparar os airbags, as condições de segurança são todas cumpridas”, garante o responsável. Carlos Coutinho não poupa elogios à Sika. “Tem sido uma relação ótima. Temos aprendido muito com eles. Estão sempre presentes. Quando necessitamos de resolver algum problema, basta um simples telefonema e eles aparecem e resolvem-no. Não são muitos, mas aqueles que surgem são logo resolvidos”, assegura o responsável. Refira-se que os para-brisas, hoje, não servem apenas como retaguarda para abertura do airbag. De acordo com a explicação do fabricante, os veículos atuais conseguem maior rigidez através dos para-brisas, fazendo estes parte da estrutura do próprio veículo. ✱
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10 Aplicar o primário 11 Carregar PowerCure 12
13 Colocar o vidro
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12 Colocar adesivo no vidro
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14 Montar escovas e frisos
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REPORTAGEM 36
Fábrica Bosch
Mundos paralelos
› A divisão de reparação de peças eletrónicas da Bosch serve o mercado do pós-venda ibérico com a garantia e qualidade do fabricante alemão. O Jornal das Oficinas visitou a fábrica em Braga para conhecer ainda os produtos multimédia desenvolvidos no complexo Por: Jorge Flores
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undos dentro de mundos. A divisão de reparação de peças eletrónicas e o departamento multimédia da Bosch são organismos com vida própria, ainda que sejam parte de um universo maior, como é o fabricante germânico. O Jornal das Oficinas visitou o complexo bracarense da Bosch e procurou apurar, junto de Pedro Calçada, senior manager do Bosch Electronic Service, como funciona a área dedicada ao aftermarket. “Garantimos a assistência pós-venda ao mercado ibérico. Fazemos o recondicionamento de produtos do ramo automóvel. Também fazemos a reparação de alguns”, começou por explicar o responsável. Segundo adiantou, os processos são distintos. Cada um tem a sua natureza. “No recondicionamento, é onde existe o acordo com o cliente da indústria: Volkswagen, Nissan, SNR, por exemplo. São eles que fazem a recolha do produto (no mercado pós-período de garantia)
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e nós recondicionamos esses produtos. Ou seja, vamos colocá-los novamente num estado igual ao novo”. Um processo que obriga à realização de uma bateria de testes que “permite ao cliente final
Pedro Calçada, senior manager do Bosch Electronic Service, foi o anfitrião da visita guiada aos vários departamentos da unidade de Braga
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e à própria marca dois anos de garantia nesse produto”, sublinha. Para mais, acrescenta Pedro Calçada, trata-se de um produto que tem um preço muito mais baixo: cerca de 2/3 inferior a um novo, na medida em que há um reaproveitamento de material e de tempo de investigação. Tudo isto leva a que o preço seja bastante mais baixo. E, também, há um aproveitamento das peças no sentido ecológico. Tem vantagens para o meio ambiente”, reforçou. Prova disso, é que esta divisão da Bosch já foi galardoada com um prémio ambiental, precisamente pelo seu contributo para a redução da pegada ecológica. No caso da reparação, o processo é ligeiramente diferente. “Temos duas possibilidades: fazemos a troca avançada, como um adiantamento de um produto recondicionado - e, nesse caso, também podemos dar dois anos de garantia. Ou, por outro lado, reparamos o produto que o cliente envia e tem um
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Bosch Multimédia Automóvel
ano de garantia”, referiu. A explicação é simples. “O número de testes efetuados a um produto reparado no momento, num período de 48 horas, nunca é igual ao do recondicionamento”, salientou Pedro Calçada. Neste contexto, a Bosch serve Portugal e Espanha, mas, a nível de produtos recondicionados, “também fazemos distribuição para o mercado europeu e dos EUA”, revelou.
Simplificar a vida ao condutor Na visita do Jornal das Oficinas à fábrica de Braga, houve oportunidade de conhecer as muitas novidades da Bosch Multimédia Automóvel, departamento especializado em soluções inteligentes integradas para entretenimento, navegação, telemática e funções de ajuda à condução. Um dos grandes focos desta divisão da Bosch, é a criação de dispositivos que reduzam a distração do condutor, através da implementação de conceitos de interface centrados no utilizador. Carlos Jardim, responsável pela área, revelou ao nosso jornal o variado portefólio da Bosch neste capítulo. Numa primeira secção, encontram-se os “sensores situados na coluna de direção e que comunicam com o sistema de estabilidade do veículo”, permitindo ao condutor, deste modo, saber “se o volante está mais à esquerda ou mais à direita. E, com isso, reagir em situações de derrapagem ou de não segurança”. Segundo o responsável, tratando-se de produtos que visam a segurança, na unidade de Braga da Bosch, não são realizadas reparações ou novos testes, de forma a “garantir que a qualidade do produto é perfeita”. l
Produtos inovadores
Numa segunda área, figuram os sistemas de navegação, de alta e baixa média, desenvolvidos pelos especialistas do departamento de Multimédia Automóvel. “Trabalhamos para a Nissan com produtos inovadores que têm sistema de navegação, têm smartphone integrado e Visor DualView”, disse. Mais adiante, produtos destinados à SLR, numa parceria com a Land Rover: os produtos de maior complexidade. “Com isto, inovámos completamente ao nível de comunicação: integração de todos os dispositivos que estão no automóvel. Tem um conjunto de cartões e trabalha como se de um computador de bordo se tratasse. Dispõe de uma placa Intel, que tem o seu processador e trabalha o sistema operativo”. Além disso, “é modelar, tem um conjunto de módulos. Quantos mais tiver, mais soluções tem dentro do automóvel. Estamos a falar em módulos auxiliares que têm sistemas para Bluetooth, wi-fi, rádio, Internet, para comunicar com todos os dispositivos no interior do veículo. Tem dois opcionais: rádio-satélite para os EUA e vídeo e TV para dentro do veículo”. O objetivo em mente é simplificar a integração de smartphones nos veículos. Esta tecnologia permite ao condutor utilizar as aplicações favoritas do seu smartphone iOS ou Android, recorrendo aos comandos normais e concentrando-se na condução. O utilizador controla as aplicações através do ecrã do veículo. l
A divisão de reparação de peças eletrónicas e o departamento de multimédia da Bosch são organismos que têm vida própria
n QUALIDADE BOSCH Para Pedro Calçada, o grande trunfo desta divisão da Bosch no aftermarket é precisamente o apelido que carrega. E a qualidade que a empresa empresta a tudo aquilo que faz. “A Bosch preza muito a qualidade. A nossa aposta no recondicionado tem a ver com a excelente qualidade com que esses produtos são recondicionados, permitindo dar uma garantia de dois anos aos produtos. Exatamente o que dá aos novos. É o nosso maior trunfo, porque continua a ser aquilo que tem mais importância para o cliente final”, afirmou. Paralelamente, a divisão liderada por Pedro Calçada está a tentar “melhorar a rapidez de resposta”. Por vezes, determinados produtos não permitem cumprir o prazo máximo (e assumido) das 48 horas. “Porque têm questões de segurança: centralinas, ABS, sistemas hidráulicos de travagem”, exemplifica. “Demora mais algum tempo, porque são produtos que requerem testes mais complicados e exigentes”, admitiu.
n PORTAL A CRESCER No início de 2016, a Bosch lançou um portal para o serviço de reparação de peças eletrónicas automóvel. O objetivo? Melhorar a acessibilidade, a assistência e o tempo de resposta aos seus clientes. Através deste novo site, os profissionais passaram a ter a possibilidade de realizar pedidos de encomendas online, garantido que, no prazo de 48 horas para o fornecimento de produtos com oferta de substituição, a resposta ao pedido seja assegurada. Segundo Pedro Calçada, o portal “está a crescer”, embora ainda reconheça a existência de dificuldades. “Alguns
Área da instrumentação
Carlos Jardim mostrou ainda a área da instrumentação, composta por três secções: painéis de instrumentos; head-up displays e displays centrais. Produtos que a Bosch desenvolve e comercializa a clientes como as marcas Daimler, BMW, Audi, Volvo e Land Rover. O head-up display, por exemplo, funciona como um projetor de imagem virtual, projetada a uma distância considerável do condutor e que faz com ele não desvie a sua atenção da estrada quando estiver a consultar a navegação ou informação relevante para a viagem. Destaque para o “optical bonding, uma resina, um silicone que aplicamos entre o vidro e o display, para garantir que a visibilidade da informação transmitida é perfeita”, disse. A tecnologia optical bonding ganhou já um prémio de inovação em Las Vegas, pela sua aplicação às duas rodas, numa parceria entre a Bosch e a KTM. “Permite acabar com este paradigma de que os painéis de instrumentos têm de ter ponteiros. Não têm!”, enfatizou Carlos Jardim. “Podem ter um display inovador, com Bluetooth, wi-fi e que permite comunicar com o capacete do condutor, focando-se este, assim, na condução”. Nas motos, mais do que nos automóveis, as condições de visibilidade do visor são agressivas, pelo que o optical bonding ganha ainda mais relevância em matéria de segurança rodoviária.
A fábrica de Braga cresceu 30% no ano passado e prevê continuar a investir na investigação de soluções de mobilidade integrada
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clientes são muito renitentes a inscreverem-se no portal. Novas tecnologias! Nota-se que, cada vez mais, vão aderindo. Mas claro que alguns continuam a preferir ligar para a linha de apoio, porque é diferente falar com pessoas. Os portugueses e os espanhóis gostam muito de ter um nome do outro lado. Ainda podemos explorar muito mais o nosso portal. É óbvio que o cliente tem muito mais informação no portal do que ao telefone. Pode consultar preços, descontos. Tudo o que necessita para fazer a sua análise e optar pela reparação ou pelo produto recondicionado”, afirmou Pedro Calçada. ✱ Abril I 2017
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MÁQUINAdoTEMPO
António de Carvalho, fundador da Imporfase
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A Bapal - Borrachas e Plásticos nasceu em 1960, ou seja, há quase 57 anos
António de Carvalho (primeiro a contar da esquerda na foto em baixo) em Lisboa, ao lado dos irmãos
António de Carvalho, com o filho, Filipe Carvalho, já tem a sucessão assegurada mas continua a fazer questão de ir à empresa
Visionário apaixonado › Com 60 anos de atividade, António de Carvalho foi um visionário no aftermarket nacional e um dos pioneiros na importação. Com o legado assegurado, conserva a paixão pela vida, pelo trabalho e faz questão de apoiar até a própria concorrência Por: Jorge Flores
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0 anos, número redondo. São tantos e tão poucos aqueles que conta António de Carvalho, fundador da Imporfase (e de tantas outras empresas do ramo, antes dela), de atividade. Uma eternidade para muitos. Mas não para este bracarense de origem e coração que, à beira de completar 85 anos, continua a viver o dia a dia com a alegria de um jovem e a olhar o futuro nos olhos. Al-
guém que recorda, “tal e qual como se fosse ontem”, como tudo começou. “Quando enveredei pelo ramo automóvel, comecei com uma casa de acessórios em Lisboa, na Rua Marquês da Fronteira. E, depois, começaram a surgir várias oportunidades de negócio”, conta ao Jornal das Oficinas. Os escapes eram uma área ainda por explorar. “E, então, decidi fazer eu diretamente, porque
as oficinas, nesse tempo, não estavam preparadas para montar os escapes. Decidi abrir uma casa que ainda hoje existe, em Arco Carvalhão, a Bortex, para servir ao público. Foi um sucesso porque eram serviços diferentes dos que se faziam nesses tempos. As oficinas não tinham elevadores, não tinham meios e havia grandes dificuldades em montar os escapes. E eu tive a iniciativa
de pôr elevadores na altura – que era uma coisa bastante onerosa - mas que compensava na mão de obra”, recorda António de Carvalho. As reparações que faziam começaram a criar um público fiel, que fazia propaganda da própria atividade. Nunca mais parou. “Mais tarde, os meus colaboradores foram-se distribuindo, também, fazendo até concorrência”, mas numa situação
História interminável... 1946 – Conclui o curso de Gestão na Escola do Comércio
1932 – Nasce, em Braga, António de Carvalho, filho de Américo Ferreira Carvalho e de Emília Oliveira Abril I 2017
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1956 – Início da atividade no ramo automóvel
1953 – Parte para o Porto, onde trabalha em vários setores do comércio
1962 – Início da Bortex (Acessórios Auto)
1960 – Abertura da empresa Bapal – Borrachas e Plásticos
1966 – Secção de montagem no Campo Grande, Lisboa
1964 – A Bortex entra na indústria dos escapes com fábrica na Pontinha e stand e escritório em Campolide, Lisboa
1968 – Secção de montagem no centro de Lisboa
1976 – Início da Rescape em Faro, Algarve
1977 – Regresso a Braga, com a abertura da Escapcar
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39 prio e ter o meu trunfo: o stock completo e sempre na hora em que o cliente precisa”. Preocupação “constante” de António de Carvalho é com a sua própria equipa. “Os meus colaboradores têm de estar sempre bem. Têm de estar com uma boa cara e em boas condições para poder enfrentar o cliente. Têm de ter uma vida saudável e feliz”, defende, “até porque isso, depois, também se traduz na forma como trabalha”, assegura.
Viagens de negócios, conquistas, momentos de convívio. A história de António de Carvalho é uma inspiração
No 12.° Aniversário da fábrica da Pontinha, António de Carvalho foi entrevistado por uma estação de rádio
nuamos a fazer stocks para que seja mais rápido ainda. Mas quando existe alguma rutura de stocks, em 24 horas garantimos ao cliente que tem esses serviços à porta. Felizmente, agora, a distribuição é muito mais rápida e ajuda os dois polos: tanto o cliente como o fornecedor”, refere.
em “que eu era também fabricante”, diz, abrindo o sorriso. “Organizei um setor de fabrico, na Pontinha, e eles próprios, esses colaboradores, tinham assistência minha e recebiam materiais meus para praticarem”, adianta. n PIONEIRO NA IMPORTAÇÃO Pelo meio da sua caminhada, acontece o 25 de Abril. E, com ele, uma grande “turbulência das leis laborais”, que apanha António de Carvalho a meio de um projeto de fábrica, no Cacém, que previa uma parceria com as marcas da General Motors, Fiat e BMW. “Estava muito complicado e fui-me precavendo, não havia condições”, reconhece. Foi então que, muito a propósito da época, teve uma ideia revolucionária para o seu negócio e para o ramo automóvel. “Virei-me para a importação”. Pensou “duas vezes” no sistema que pretendia implementar e na melhor forma de tirar proveito do seu conhecimento e trabalho. Decorria o ano de 1977 quando se instalou em Braga, a sua “terra se sempre”, para dar começar a importar. “Nasci no centro da cidade. Os meus pais tinham um pequeno campo e uma casa e o saudosismo estava dentro de mim e agravava-se. Com essa possibilidade de importação, não necessitava de ter grandes fábricas ou grandes movimentos. Na altura, a Bortex já tinha
1978 – Reabertura da Auto-Escape Areeiro
1982 – Abertura da sucursal da Escapcar na Póvoa de Varzim
70 elementos ao meu dispor”, esclarece António de Carvalho. “Além da importação, ia dar ao cliente a mais-valia no artigo. Porque em tudo o que era fabrico nacional, ainda não havia nem tecnologia, nem quadros para fazer bem o que era importante”, conta. Uma decisão determinante para o futuro que se começava a desenhar para a empresa. “Antes de 1976, a lei de importações era à base de impostos muito altos. Quando foi abolida essa lei, comecei logo a importar diretamente. Foi muito importante. Fui um dos primeiros em Portugal, porque, nessa altura, os escapes ainda não eram atividade muito ‘corriqueira’, explica António de Carvalho. Obviamente, em 60 anos, muito mudou. Hoje, o setor modernizou-se. E a Imporfase mantém-se na vanguarda. “Temos mais facilidades, mesmo em fazer encomendas ao estrangeiro. Em 24 horas, temos o material quando são encomendas urgentes. De resto, conti-
1985 – Abertura de armazém de importação da Imporfase, na Maia
1990 – Abertura da sucursal da Escapcar, em Quintã, Guimarães
n APOIAR ATÉ A CONCORRÊNCIA Desde sempre que António de Carvalho teve consciência da necessidade de estar atualizado. E começou a visitar feiras do setor, principalmente em “Paris e Frankfurt”, mas, também, um pouco por todo o lado. Onde e sempre que houvesse um evento dedicado ao ramo automóvel, marcava presença. Uma vontade de saber e de inovar que o distinguiu dos demais. Outra foi a forma como se apresentou, desde cedo, no mercado. De peito aberto e disponível para apoiar a sociedade e até a concorrência... “Evidentemente. Estamos com um sistema de venda direta e todos, mesmo os nossos concorrentes, podem comprar-nos. Nós damos uma ajuda. Damos até mais uns pozinhos para eles terem a possibilidade de comercializar. No entanto, o orgulho é meu, porque sei que sou mais útil. Gosto de ser útil. Não tenho inveja de ninguém. Nunca me passou pela cabeça fazer frente a este ou aquele ou pensar em abafar alguém. Não é esse o meu lema. O meu lema é estar consciente comigo pró-
1993 – Abertura da sucursal da Auto-Escape Bracarense, no centro de Viana do Castelo
1992 – Aquisição da Auto-Escape Bracarense
2002 – Abertura de armazém e montagem em Cabreiros, Braga
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n REALISMO, HONESTIDADE, STOCK Nem tudo foi fácil na sua história. Houve muitos obstáculos a ultrapassar. Como a “burocracia com que todos temos de contar”, lamenta. “Todo o nosso sistema obedece a muitas voltas. Isso já é normal. Portugal é um país pequeno e não podemos ter grandes sonhos de fazer mais e mais. Porque mesmo as grandes empresas que fazem isso estão sempre com riscos de ter as tais crises. Eu sempre lidei com as crises. Há sempre crises!”, sublinha. E continua. “Não tenho dúvida nenhuma que mesmo vendendo muito surgirão crises. Nem que seja de falta de pessoal especializado, falta de capital para fazer pagamentos. Há muitas crises. Temos de ter os pés bem assentes no chão. Os nossos ordenados são relativamente baixos em relação a Espanha, França ou Dinamarca. E, portanto, temos de ter esse equilíbrio”, acrescenta António de Carvalho, que, garante, ainda vem bem-disposto para o trabalho. Mais. Por vezes, pensa que devia acalmar, descansar mais, mas chega sempre à mesma conclusão. “Sinto-me bem assim. Todos os dias venho de Braga, faço o caminho em meia hora. E fico feliz ao fim do dia. Tenho a parte da tarde praticamente livre para ir a uma casinha na praia, apanhar sol, ganhar estímulo para outro dia”, conta. Com a estabilidade financeira adquirida ao longo dos anos, o futuro está assegurado. Gosta de manter os pés bem assentes no chão. Ser “realista” e “honesto”, responder sempre com “prontidão” e ter stock disponível para servir bem o cliente. Essas são as mensagens que tem transmitido ao filho, Filipe Carvalho, a quem já passou o legado. António de Carvalho continua a trabalhar e a viver com a mesma determinação. Sempre que se ausenta da empresa, por um dia que seja, sente um certo “vazio”. Nem mesmo quando viaja de férias para o Brasil, onde gosta de fazer praia. Continua a apreciar um bom vinho da sua (excelente) garrafeira e de uma boa história. Quem duvidar, peça-lhe que conte a origem do “vinho dos mortos” ou da expressão “tripas à moda do Porto”... ✱
2005 – Abertura da sucursal da Escapcar em S. Lourenço, Guimarães
2010 – Entrada do filho, Filipe Carvalho, para a Imporfase
2017 – Crescimento de 30% nas vendas, no balanço dos últimos sete anos Abril I 2017
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NOTÍCIAS Produto
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EXTRA identifica correias especiais da Continental Já há algum tempo que a ContiTech identifica as correias estriadas com características técnicas especiais com a indicação “EXTRA”. Esta linha de correias especiais está a ser continuamente ampliada, satisfazendo, dessa forma, os requisitos dos veículos modernos. A marcação especial evita confusões e trocas com consequências graves. Se apesar dos requisitos especiais forem utilizadas correias estriadas comuns, podem surgir diversos problemas. Por exemplo, maior desgaste da correia, forte geração de ruído e, inclusive, falha total da correia. Por isso, as correias têm de ser montadas tendo sempre em atenção a aplicação específica. Para garantir que é instalada sempre a correia correta, os clientes devem verificar a sua correspondência de correias nos sistemas de catálogos conhecidos, como TecDoc ou catálogo online ContiTech, antes de procederem à montagem.
Ate adicionou disco de travão para Mercedes-Benz Classe C A Continental lançou um disco de travão exclusivo da marca Ate para os Mercedes-Benz Classe C. É a única marca a oferecer para o aftermarket este tipo de disco, que se caracteriza por ser construído em duas peças e ter um peso reduzido. Este novo disco da Ate está em conformidade com a norma europeia ECE R90, que entrou em vigor no mês de novembro de 2016. Com esta nova solução para o aftermarket, a Ate oferece uma alternativa económica para as oficinas independentes. Além do Mercedes-Benz Classe C, este novo disco de travão vai também estar disponível para os Classes E e S das séries W/S/C 205, W/S 213, W 222, A/C 217 e X 253. O programa incluirá, no total, 15 referências, que cobrem as aplicações mais comuns. De referir que os discos são fornecidos com os parafusos de fixação necessários para uma instalação simples e segura. Dispõem do selo da ECE e são produzidos com o mesmo material utilizado no fabrico dos discos de OE (Original Equipment).
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Eurol lançou dois novos aditivos
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A Eurol acrescentou dois novos aditivos à sua gama de produtos: tapa fugas da transmissão; lubrificante de suporte de válvulas. O primeiro, foi desenvolvido para pôr termo às fugas nas transmissões automáticas. Não contém solventes e torna os o-rings mais flexíveis. Este aditivo pode ser misturado com óleos ATF sintéticos e minerais. O segundo aditivo, reduz o ruído causado pelos suportes hidráulicos da válvulas. Reforça a lubrificação entre as partes móveis. Torna os movimentos mais silenciosos, fazendo com que o veículo seja mais confortável e mais fácil de conduzir. Este produtos tornam a gama da Eurol mais proativa, conseguindo apoiar os distribuidores e as oficinas. Ambos os produtos estão disponíveis em embalagens de 250 ml, com instruções para aplicação e utilização.
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Brembo apresentou disco Xtra A gama de discos de travão da Brembo ganhou um novo membro. Trata-se de um disco estudado e realizado com uma perfuração específica, que combina um design elegante com um comportamento muito eficaz em qualquer condição de travagem, de forma a ressaltar o estilo de condução dos verdadeiros apaixonados do volante. O novo disco da marca, Xtra, garante a máxma fiabilidade em termos de resistência, prestações e segurança. Este disco foi desenvolvido em colaboração com os construtores de automóveis e até com marcas que participam em provas de competição. O disco tem vários orifícios na banda de travagem, que melhoram, consideravelmente, as prestações do sistema de travagem. Os orifícios melhoram a capacidade de dissipação do calor do disco e da pastilha. Estes discos, anunciados como muito duráveis e fiáveis, consistem na nova “arma” da Brembo para o aftermarket.
Millers Oils tem novo aditivo para motor O Eclipse, da Millers Oils, consiste num novo aditivo revolucionário que aumenta, não só, a eficiência do combustível, diminuindo, deste modo, os custos gerais, como, também, reduz as emissões e limpa os injetores. Este sistema utiliza uma baixa taxa de tratamento para uma aplicação com boa relação custo/benefício. Também está disponível como Eclipse Powercide Plus ou Eclipse Shock Dose, que eliminam, ambos, a contaminação bacterial dos sistemas de combustível que usam biodiesel.
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Mann-Filter apresentou filtro de habitáculo FreciousPlus O novo filtro de habitáculo da Mann-Filter, designado FreciousPlus, caracteriza-se pela tecnologia de filtragem de três capas, que permite proteger o habitáculo do pólen, partículas em suspensão, gases, odores e ainda dos alergénios, substâncias que podem provocar alergias. A primeira capa que constitui o filtro FreciousPlus elimina o pólen, restos da combustão Diesel e partículas em suspensão. A segunda, remove odores, gases nocivos e ozono. Já a terceira capa, faz a retenção dos alergénios, tendo um revestimento anti-microbiano que bloqueia o crescimento de bactérias e fungos. Com esta nova tecnologia, o FreciousPlus consegue melhor desempenho do que os filtros de habitáculo de carvão ativo, sendo indicado para utilização em veículos que transportem pessoas com alergias ou asma. Está disponível em mais de 70 referências, cobrindo a maioria dos veículos do parque circulante.
Novos Lubrificantes Liqui Moly na Auto Delta
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O novo óleo da Liqui Moly, desenvolvido, de raiz, para os mais recentes motores Diesel da Ford, já está disponível na Auto Delta. O Special Tec F 0W-30 da Liqui Moly é a nova adição ao portefólio de lubrificantes da empresa de Leiria, sendo importante no desenvolvimento da marca alemã em Portugal. Especialmente desenvolvido para cumprir a norma Ford WSS-M2C 950-A, responde ao funcionamento dos mais recentes motores TDCi da Ford. Este óleo anuncia grande capacidade de fluidez, sendo capaz de reduzir o consumo de combustível e, ao mesmo tempo, oferecer uma elevada proteção contra desgaste, fator importante nos veículos equipados com sistema start/stop.
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Stand Asla disponibiliza aditivos MANNOL para DPF O Stand Asla disponibiliza na sua gama de aditivos da marca MANNOL um específico para limpeza de filtros de partículas Diesel (DPF), em embalagens de 250 ml e de 1 litro. Denominado “DPF Cleaner”, este produto foi concebido para aplicação em gasóleo, com objetivo de eliminar o depósito de resíduos no filtro de partículas (DPF). Desta forma, o filtro mantém-se livre de resíduos, sem custos de manutenção, tempo de inatividade ou outras restrições. O mesmo líquido deve ser colocado no depósito de gasóleo ou, se aplicável, no depósito específico para o mesmo (como nos veículos do Grupo PSA), de acordo com as quantidades indicadas pelo fabricante do automóvel. O DPF Cleaner, da MANNOL, faz parte de uma gama extremamente completa de aditivos e produtos de car care, na qual o Stand Asla faz uma forte aposta, quer com a disponibilidade constante de stock, quer com a introdução contínua dos novos produtos concebidos pelo fabricante.
MEYLE-HD tem novos braços de suspensão para Land Rover A MEYLE adicionou à sua gama seis novos braços de suspensão MEYLE-HD para Land Rover. Nestes braços de suspensão, os engenheiros da MEYLE substituíram o casquilho hidráulico original por um casquilho em borracha maciça com qualidade MEYLE-HD. O uso de elastómeros de alta qualidade, que se deformam elasticamente em caso de movimentos de tração e pressão, voltando, depois, à sua forma original, bem como um design modificado, aumentam, consideravelmente, a vida útil em relação à versão original. Os novos braços de suspensão MEYLE-HD para os modelos Land Rover Discovery III a partir do ano de fabrico de 2004 e Range Rover Sport a partir do ano de fabrico de 2005, estão disponíveis a partir de agora. Através de um design modificado e do uso de um casquilho de borracha maciça em vez de casquilho hidráulico original, os braços de suspensão MEYLE-HD têm uma vida útil muito mais longa em comparação com a versão original. Outra vantagem: todas as peças MEYLE-HD têm garantia de quatro anos.
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NOTÍCIAS Repintura
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3M lança sistema integral com Festool A 3M lançou o sistema integral 3M-Festool, a primeira solução completa que permite realizar os processos de lixagem, polimento e pequenas reparações de uma forma mais eficiente, evitando repetições e diminuindo a exposição dos profissionais aos riscos habituais nas oficinas de chapa e pintura. Este novo sistema é o mais completo do mercado, cobrindo as diferentes etapas do processo de reparação, desde a reparação de carroçaria até à preparação e acabamento de pintura. Trata-se de um sistema personalizável, compacto, móvel e intuitivo, que permite rentabilizar o tempo na procura de ferramentas e reduzir o tempo de limpeza racionalizando todo o processo, melhorando, assim, a produtividade da oficina e os benefícios para o cliente. A colaboração estratégica das duas empresas combina os melhores sistemas de abrasivos da 3M com as inovadoras ferramentas da Festool e o seu sistema de extração de pó, que reduz, consideravelmente, a quantidade de pó produzido durante a lixagem, processo chave para a eficiência do sistema.
R-M une-se à Peugeot para disputar Rali de Itália A R-M é o patrocinador oficial da Peugeot Itália no Campeonato de Rali de 2017. O anúncio foi feito a 1 de março, numa conferência de imprensa na sede da Peugeot em Milão, Itália. O hexágono da R-M será, então, apresentado em ambos os carros da competição. O Peugeot 208 T16 será pilotado pela equipa altamente experiente do piloto Paolo Andreucci, da Toscana, e o co-piloto Anna Andreussi, do Friuli. Este desafio é importante tanto para o piloto Paolo Andreucci como para a Peugeot, pois o CIR 2017 também oferece a oportunidade de vencer o 10.º campeonato italiano, o equivalente à conquista do título nacional no futebol.
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NOTÍCIAS Repintura
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Lovistin e Amaral & Delgado levam clientes à Glasurit Com o objetivo de reforçar as relações com os principais clientes dos dois distribuidores Glasurit em Portugal, a marca de repintura juntou a Amaral & Delgado e a Lovistin, convidando um grupo de clientes para uma visita a Madrid e Guadalajara. A visita coincidiu com o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 e permitiu aos 20 clientes convidados visitarem a feira durante várias horas para conhecer as últimas novidades do setor. Além disso, o grupo visitou a Refinish Competence Center da Glasurit, em Guadalajara, para ver a última inovação da marca premium da BASF: o primário aparelho cinzento ultravioleta 151-170. Os national head trainers da marca fizeram uma demostração prática do produto para que os clientes pudessem observar as virtudes do mesmo e as vantagens que pode trazer à rentabilidade dos seus negócios. Tanto Lurdes Amaral, gerente da Amaral & Delgado, como Manuel Silva, gerente da Lovistin, estavam muito satisfeitos com o decorrer dos eventos e comentaram que este tipo de ações ajudam os clientes a ver o que há por detrás da marca. AF_PC&C.pdf
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Festool tem novos escritórios em Espanha O fabricante alemão de ferramentas transportou as suas oficinas centrais para Cornella de Llobregat, Barcelona. A inauguração das instalações contou com a presença da proprietária e filha do fundador da empresa, Gerda Maier-Stoll. As novas instalações foram desenhadas para satisfazer as necessidades que surgiram nos últimos anos, fruto do desenvolvimento que a empresa conheceu no país. Por esse motivo, estão localizadas num dos melhores centros de trabalho de Barcelona, numa localização chave e acessível. A Festool cimenta bases há mais de 90 anos com as suas soluções de sistemas inteligentes. Esta empresa de carácter familiar centrou-se, desde sempre, na inovação e na qualidade. Hoje, realiza um investimento que permite adaptar-se a novos desafios que surgem com vista ao futuro.
Spies Hecker atualizou programa Phoenix A nova versão do programa de gestão de cor Phoenix, baseado na web da Spies Hecker, faz com que seja ainda mais fácil os pintores de viaturas utilizarem este programa. O menu e a apresentação foram otimizados e foi adicionada uma opção totalmente nova, que permite alternar entre os trabalhos através de um ecrã tátil ou do rato. Com a nova atualização do Phoenix, é possível ver rapidamente se se está a trabalhar com a versão online ou com uma versão local que é atualizada, automaticamente, quando é ligada à Internet. Além disso, o modo tátil foi melhorado. Os computadores pessoais de cores com ecrãs táteis ou os dispositivos móveis, como tablets e smartphones, podem, agora, ser operados mais facilmente, graças aos ícones e campos de entradas maiores.
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NOTÍCIAS Repintura
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Nexa Autocolor e pinturas Carman patrocinaram SpainSkills 2017 A marca de soluções para repintura automóvel Nexa Autocolor patrocinou, em colaboração com a empresa distribuidora de pinturas Carman, a modalidade de “Pintura do Automóvel” do Campeonato de Formação Profissional “SpainSkills 2017”, que aconteceu, recentemente, em Madrid. A jovem galega Silvia Folgueira foi a vencedora de uma competição que permitirá representar Espanha nas WorldSkills 2017, que terão lugar no próximo mês de outubro, em Abu Dabi, e nas EuroSkills 2018, que acontecerão em Budapeste, na Hungria. As Olímpiadas da Formação Profissional relizaram-se entre os dias 1 e 3 de março nas instalações da IFEMA, em Madrid. Na área da pintura automóvel, concorreram 16 pessoas provenientes de diferentes comunidades autónomas. Todas tiveram de mostrar os seus conhecimentos e habilidades em diferentes provas, que incluíam preparação e envelhecimentos de superfícies, formulação de cor e pinturas de várias áreas.
Novo processo rápido RCT da PPG Refinish
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A PPG, fornecedor de tintas para a indústria automóvel e setor oficinal, revoluciona o processo de repintura com o lançamento do RCT (Rapid Cyce Time). Este procedimento inovador de reparação, concebido com o objetivo de melhorar a competitividade e rentabilidade da oficina, consegue-o graças a uma considerável redução de tempo de aplicação e secagem. Um processo que reduz, não só, os tempos de espera, mas, também, favorece a otimização de recursos e a utilização da cabina. Assim, pode dizer-se adeus aos tempos de espera desnecessários e olá à eficiência nos fluxos de trabalho, à gestão cabal de tempo e aos recursos que garantam operações ainda mais rentáveis, bem como clientes muito mais satisfeitos. Este novo processo patenteado pela PPG coloca o tom certo no tempo do ciclo e na tecnologia que favorece a melhor planificação de operações da oficina.
AkzoNobel adicionou uma nova cor para o McLaren F1 O McLaren-Honda de Fórmula 1 de 2017, que foi mostrado recentemente, revelou os primeiros rasgos da MCL32, o novo cor-de-laranja Tarocco, um tom desenvolvido pela AkzoNobel em conjunto com a McLaren-Honda. Esta cor permite à equipa de F1 manter ligações à herança de 1960, enquanto estreia uma nova imagem. O novo tom cor-de-laranja produz um contraste com o preto mate e o branco gloss. As duas empresas têm trabalhado em conjunto desde 2008, quando a AkzoNobel se tornou fornecedora oficinal de tintas da McLaren Honda. Esta nova cor parece estar a resultar às mil maravilhas, pelo menos em termos de imagem. Abril I 2017
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Cromax atualizou versão do ChromaWeb Em fevereiro de 2017, a Cromax lançou uma versão atualizada do ChromaWeb, pacote de software abrangente de gestão de produto e busca de cor baseado na web que está ligado à base de dados de cor global. Este upgrade proporciona uma utilização ainda mais fácil para os pintores e contribui para que estes trabalhem de forma mais produtiva, graças à navegação mais simples, incluindo menos movimentos por página, informação ordenada de forma mais intuitiva e, no modo ecrã tátil, ícones e campos de entrada maiores. O ChromaWeb, que foi concebido para proporcionar atualizações de software, cores e produtos assim que os pintores se liguem à Internet, também lhes oferece muita versatilidade. Estes podem trabalhar no modo ecrã tátil ou com um rato no modo desktop. Graças às pré-definições individuais do produto, a interface pode ser personalizada para o utilizador. Independentemente da forma como é usado, o ChromaWeb, que é protegido com uma senha, está totalmente acessível a partir de qualquer dispositivo com ligação à Internet, incluindo smartphones e tablets. Além disso, pode ser utilizado com computadores pessoais sem acesso à Internet e pode ser acedido, ao mesmo tempo, por vários dispositivos diferentes. Para os que utilizam o ChromaWeb online, a nova atualização já está disponível.
PPG é o fabricante de tintas mais admirado do mundo
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A PPG Refinish aumenta, este ano, a sua pontuação até chegar ao primeiro lugar do ranking que a revista Fortune elabora com as empresas mais admiradas do mundo na indústria quimíca. Trata-se de uma lista que, a cada ano, pontua as marcas com melhor reputação. Anualmente, a PPG aumentou a sua pontuação até alcançar os 7.14 no ranking do seu setor. Em 2015, conseguiu 6.78 de pontuação, ficando em quinto lugar, enquanto em 2016 alcançou os 6.93, ficando no terceiro posto. Por outro lado, como este ano a PPG conseguiu ser a empresa melhor valorizada na sua categoria, no próximo ano entrará dentro do grupo de 50 empresas que podem concorrer a tornar-se das mais valorizadas e admiradas.
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Componentes DT Spare Parts têm novas garantias A Diesel Technic oferece, a partir de agora, mais serviços após a compra das marcas de produtos DT Spare Parts e SIEGEL Automotive. Com garantias atualizadas, o fornecedor para peças de reposição de veículos comerciais reforça a confiança nos produtos das marcas acima mencionadas. As garantias para ambas as marcas de produtos foram ampliadas e, a partir de agora, são válidas ao longo de toda a cadeia de comercialização até ao comprador final. Isto significa que o prazo da garantia do item começa somente a partir do dia em que o utilizador adquiriu o componente num parceiro de distribuição da Diesel Technic. As diferenças nos termos de garantia de ambas as marcas de produtos referem-se ao prazo: a DT Spare Parts oferece 24 meses de garantia; a SIEGEL Automotive propõe 12 meses.
Galius lança campanha de proximidade
Aproximar a marca do mercado, dos clientes e dos parceiros é o objetivo da campanha que a Galius acaba de lançar, chamando a atenção, através de provérbios populares bem conhecidos e muito assertivos, para importantes necessidades dos clientes Renault Trucks e, sobretudo, para a importância de contar com um parceiro que lhe garanta rentabilidade e confiança, assim como uma relação profícua de parceria. A campanha de marketing direto será lançada durante o mês de março e leva aos seus destinatários várias mensagens assentes em provérbios populares bem conhecidos de todos, como, por exemplo, “Homem prevenido, vale por dois”. Ou seja, não devemos deixar para amanhã aquilo que pode ser feito hoje. A Galius integra operações de venda e pós-venda da Renault Trucks num total de nove pontos de serviço em Portugal, sendo dois de venda e pós-venda e os restantes de pós-venda.
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Motorbus iniciou a comercialização de lubrificantes Motul Em março, a Motorbus iniciou a comercialização de toda a gama de lubrificantes da Motul, empresa francesa de nível mundial especializada na formulação, produção e distribuição de lubrificantes de alta tecnologia para motores (motos, automóveis, veículos pesados), bem como lubrificantes industriais, através da sua divisão Motultech. Trata-se da entrada desta marca no mercado das viaturas pesadas, depois de já estar presente no mercado das motos e dos automóveis. A Motul é, também, reconhecida como especialista em lubrificantes sintéticos e, ao longo dos anos, foi ganhando experiência como fornecedor oficial de muitas equipas e fabricantes, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico nos desportos motorizados.
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Alea lançou discos de travão para veículos pesados
SGP – Global Parts distribui lubrificantes Petronas A SGP – Global Parts celebrou um acordo com a Petronas para distribuir os lubrificantes desta marca premium para o segmento dos pesados. Com sede em Kuala Lumpur, na Malásia, a Petronas figura entre as cinco maiores petrolíferas a nível mundial, tendo sido considerada pela Fortune como uma das 500 maiores empresas, ocupando o 95.° lugar. A mesma revista classifica a Petronas como a oitava organização mais lucrativa do mundo e a primeira da Ásia. Está presente em mais de 30 países espalhados pelos cinco continentes e atua em vários ramos da indústria petrolífera, desde a produção e exploração até à refinação e distribuição. A sede da operação europeia da Petronas encontra-se em Turim, cidade onde está a ser construído aquele que será o maior centro de investigação na área dos lubrificantes a nível mundial. Há muito ligada aos desportos motorizados, a Petronas é patrocinadora da equipa de Fórmula 1 tricampeã do mundo, Mercedes-AMG Petronas, bem como da equipa Iveco no Rali Dakar. Razões mais do que suficientes para que levasse a SGP – Global Parts a celebrar um acordo com o fabricante de lubrificantes premium. Os novos produtos da Petronas já estão disponíveis nas lojas da empresa, localizadas em Vialonga, Seixal e Madrid. A estratégia da SGP - Global Parts ao escolher este parceiro passa por apostar em lubrificantes de qualidade. As elevadas exigências de carácter ambiental, bem como a preocupação dos operadores logísticos com a otimização dos consumos, elevaram as características dos lubrificantes a patamares que apenas as grandes marcas, em estreita colaboração com os construtores, conseguem garantir.
A Alea, marca de aftermarket do Grupo Nors especialista no desenvolvimento e comercialização de peças e acessórios para o setor automóvel, reforçou a sua oferta na família travagem para veículos pesados, com a introdução de discos de travão. A partir de agora, estão disponíveis nas lojas Civiparts 46 referências de discos de travão para veículos pesados (DAF, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Renault Trucks, Scania e Volvo Trucks), a preços muito competitivos. Este lançamento permite aumentar a oferta da marca Alea na área de travagem, complementando, por exemplo, a gama de sucesso já existente de pastilhas de travão. O objetivo da marca é fornecer aos seus clientes uma oferta de produtos completa, capaz de garantir a melhor relação preço/qualidade do mercado nacional. A Alea é distribuída, em exclusivo, pelas empresas aftermarket do Grupo Nors: Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.
Visoparts enriqueceu portefólio com produtos Yuasa A Visoparts ampliou a sua gama de produtos recomendando as novas baterias CARGO DEEP CYCLE GLASS MAT, da Yuasa. Estes produtos foram, especialmente, desenhados para proporcionar uma maior vida útil com aplicação nos veículos mais exigentes e modernos do mercado. Tratam-se de baterias adequadas a todos os tipos de camiões e autocarros, desenvolvidas para oferecer potência máxima, arranques frequentes e alto nível de equipamentos com circulação em temperaturas extremas, gélidas ou muito quentes. A Yuasa é um dos maiores fabricantes mundiais de baterias de Chumbo-Ácido e de iões de Lítio (Li-ion). Há mais de 30 anos que a Yuasa Battery Europe Ltd. é líder na Europa no fornecimento de baterias.
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Conferência ARAN: “O Futuro do Retalho Automóvel”
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ARAN, em parceria com o CEGAA – Conseil Européen des Groupements d’Agents de l’Automobile, realizará, no dia 21 de abril, no hotel Axis Vermar da Póvoa de Varzim, uma conferência dedicada ao retalho automóvel. O objetivo, segundo a organização, é que os participantes “abram os olhos” e fiquem atentos a todas as alterações que o seu negócio vai ser sujeito. Face a conversas que a ARAN tem mantido com os seus associados, verificou que era urgente ter uma noção exata de qual o futuro que aguardam as empresas que se dedicam ao retalho automóvel, concessionários, agentes e reparadores autorizados, face à evolução do automóvel, novas tecnologias e, também, da postura dos construtores face às suas redes. “Muitas vezes, ouve-se muito mas com pouco conhecimento. Por isso, vamos trazer a esta conferência os maiores especialistas do setor na Europa”, afirmou António Teixeira Lopes, presidente da ARAN.
François Passaga, presidente da GiPA, Thomas Chieux, do ICDP, Ricardo Conesa, do ICDP, Trevor Jones, presidente da ASE, Mafalda Ferreira, professora, que vai falar sobre o novo comportamento do consumidor, Paulo Pinheiro, presidente da ALF (Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting), e António Pereira Joaquim, diretor de comunicação da Nissan. Além dos oradores mencionados, é, também, esperada a presença do Secretário de Estado da Economia, do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e de membros do Parlamento Europeu.
n ORADORES DE GRANDE NÍVEL Dirigida aos operadores de retalho, concessionários, agentes e reparadores autorizados, nomeadamente aos seus share holders e quadros superiores, esta conferência tem como principal trunfo o elevado nível dos oradores. Entre eles, destacam-se Jean Charles Herenshmidt, presidente do CECRA, Antje Woltermann, vice-presidente do CECRA e chairmam da European Car Dealers, Jonh Kiff, automotive consultant,
n TEMAS ATUAIS Os temas prometem cativar a atenção dos mais de 200 participantes esperados, pois tratam assuntos que estão na ordem do dia nas concessões e oficinas de marca. Nomeadamente: automóveis elétricos, híbidos, fuel cell e autónomos; sharing, renting, leasing, rent-a-car (presente e futuro); telemática (oportunidades e ameaças); importância do pós-venda (presente e futuro); novo perfil do consumidor; vendas digitais e rentabilidade das concessões. No final dos painéis, haverá tempo para um debate com o público sobre o futuro do retalho automóvel. Para a divulgação deste evento junto das empresas do setor, a ARAN conta com a colaboração dos media partners, onde se inclui o Jornal das Oficinas, que, desde a primeira hora, apoiou esta iniciativa, assim como outras associações parceiras e patrocinadores. Os interessados em participar na conferência podem inscrever-se junto da ARAN (telefone 225 091 053 ou email: geral@aran.pt), mediante um custo de €120 + IVA (inclui almoço e coffee break). Está previsto um desconto para associados e inscrições múltiplas por empresa. Para estudantes, a inscrição é de €50 + IVA.
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MAN Truck & Bus iniciou vendas do TGE Seis meses após o lançamento na IAA, em Hanover, a MAN Truck & Bus iniciou, oficialmente, as vendas do novo TGE no princípio de março, sendo que, no caso do mercado português, terão início em maio. Com uma grande variedade de versões disponíveis, o MAN TGE destina-se a todos os que necessitam de um furgão ou um chassis-cabine com peso bruto máximo entre 3 e 5,5 toneladas no seu dia a dia de trabalho. O novo TGE torna a MAN num fornecedor completo, pois tem a solução certa para qualquer tarefa de transporte. Além da versão furgão, o MAN TGE também disponibiliza uma vasta seleção de carroçarias, incluindo novos chassis com cabines simples e duplas. No futuro, os clientes poderão optar entre duas distâncias entre eixos, três alturas de teto e três comprimentos de carroçaria. Deste modo, são possíveis volumetrias de carga até 18.4 m³, dependendo da combinação escolhida. A iluminação de LED no interior da caixa de carga é proposta série. Conforme o peso total permitido, pode escolher-se tração dianteira, tração traseira ou tração integral. E todas podem incluir uma caixa manual de seis velocidades ou automática de oito relações. Os motores Diesel com 1.968 cm3 de capacidade oferecem máxima eficiência e estão disponíveis em quatro versões: 75 kW/102 cv; 90 kW/122 cv; 103 kW/140 cv; 130 kW/177 cv. Abril I 2017
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Stand Asla lançou desafio à rede Checkstar Com o objetivo de promover a melhoria contínua da rede de oficinas Checkstar, o Stand Asla vai premiar, em 2017, o Top Manager Checkstar, mediante a performance de cada um dos parceiros da rede ao longo do ano. Neste sentido, dará continuidade, durante este ano, ao acompanhamento presencial contínuo a todas as oficinas Checkstar, acreditando que tal é fundamental para fortalecer a comunicação entre os parceiros, o Stand Asla e a própria Magneti Marelli. De uma forma ainda mais sistematizada, em 2017, o gestor de rede Checkstar fará a análise do perfil Checkstar das oficinas aderentes à rede, tendo em conta variados critérios. Um dos aspetos a analisar será a participação na formação Checkstar calendarizada para 2017, quer ao nível de conteúdos técnicos, quer empresariais. Este é um tópico fundamental para a promoção da diferenciação destas oficinas, não só pela sua capacidade técnica e tecnológica, como, também, ao nível de competências de gestão. A par das competências demonstradas pelos elementos das oficinas Checkstar, será fundamental aferir o tipo de equipamentos e ferramentas presentes, de forma a garantir que os mesmos são capazes de corresponder à complexidade tecnológica das reparações auto solicitadas atualmente. Por outro lado, o desafio Top Manager Checkstar pretende salientar a imagem de excelência que caracteriza as oficinas Checkstar, sendo, por isso, também, este um critério a ponderar na análise de perfil destas oficinas. Finalmente, dando continuidade à aposta nas várias linhas de produto Magneti Marelli e promovendo a utilização de produtos de qualidade OE Magneti Marelli, será ainda aferido o recurso a estes produtos para efeitos das reparações efetuadas. Através de iniciativas como esta, o Stand Asla pretende valorizar ainda mais a rede de oficinas Checkstar, salientando e promovendo as competências e características que mais diferenciam estas empresas parceiras.
FM Equipamentos e Hella Gutmann celebram parceria de 18 anos A FM Equipamentos, localizada em Sintra e com uma experiência de mais de 40 anos no comércio de equipamentos automóvel, celebra 18 anos de parceria com a Hella Gutmann. Com a qualidade e garantia deste construtor alemão, fornece equipamentos de diagnóstico multimarca, analisadores de gases (gasolina e Diesel) e máquinas de ar condicionado para ligeiros e pesados. Para celebrar esta data, terão lugar diversas promoções para clientes da zona da Grande Lisboa, até 31 de maio de 2017. Para mais informações sobre a empresa e a campanha de promoções, poderá ser contactada diretamente a FM Equipamentos, pelo telefone 917 213 877, email info@fm-equipamentos.com ou site www.fm-equipamentos.com.
RedService reuniu parceiros em Leiria A RedService é um conceito oficinal multimarca que foi apresentado em outubro passado, visando dotar os seus parceiros (oficinas independentes) de maiores competências no ramo da reparação automóvel. Através do acesso privilegiado a produtos de qualidade original, a ferramentas de marketing (proporcionado a cada oficina aderente um pacote de ideias personalizadas) e a formação, entre outros, permite a modernização das mesmas e um melhor e maior acompanhamento das sucessivas e constantes tendências do mercado automóvel. Assim, e porque, atualmente, a rede já conta com 11 oficinas aderentes, no passado mês
de fevereiro, Leiria foi “palco” do 1.º Encontro Anual dos parceiros RedService. Um dos principais objetivos desta ação foi a apresentação de todas as atividades realizadas no âmbito do conceito, até à data, e das ferramentas que cada parceiro dispõe para potenciar o seu negócio. Por fim, foi exposta a estratégia e novidades para o ano de 2017, onde se destaca o cartão de fidelização RedService. E porque Leiria é um local com uma gastronomia ímpar, finda a apresentação de todas as novidades RedService, a Leirilis proporcionou a todos os participantes um belo jantar de convívio com vista para o castelo.
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TIPS 4Y comemorou 5.º Aniversário numa ação de solidariedade A TIPS 4Y celebrou cinco anos de atividade apoiando o projeto do jantar comunitário organizado pela instituição de voluntariado “Serve the City”. Os jantares comunitários são um encontro regular de pessoas de várias origens, entre as quais estão pessoas socialmente fragilizadas. O principal objetivo é envolver os cidadãos numa ação cívica e solidária, onde cada um se trata pelo nome, onde à mesma mesa se sentam pessoas carenciadas e voluntários, onde se partilha a refeição e a vida. Numa ação de responsabilidade social, a TIPS 4Y apoiou esta nobre causa e serviu à mesa 150 jantares com a ajuda e o sorriso de 50 amigos e parceiros de negócio. Foi uma noite muito especial para todos e onde cada um contribuiu de forma entusiasmada para uma sala plena de alegria e muitos sorrisos. A associação “Serve the City” organiza o projeto dos “Jantares Comunitários” desde 2011, patrocinados sempre por uma empresa e onde já se envolveram mais de 6.000 pessoas. A TIPS 4Y apoia esta causa feliz e convida outras empresas a dar continuidade a esta ação de solidariedade, onde a presença de cada voluntário faz a diferença na vida dos outros.
Japanparts com os olhos postos no futuro A Japanparts, empresa familiar nascida em 1988, é, atualmente, uma consolidada realidade empresarial. Comercializa peças inovadoras para veículos asiáticos na bacia do Mediterrâneo, Médio Oriente e América Latina, concentrando o seu core business no setor automóvel e otimizando a projeção da empresa, que aposta, agora, também nos amortecedores e consolida-se através da abertura do quarto armazém. Um plano estratégico ambicioso que pretende ampliar o raio de ação da empresa que se concentra no mundo do aftermarket e procura, constantemente, novas tecnologias de vanguarda para inserir em catálogo. Sediada em Verona, a empresa, que tem 30 anos, é especializada em peças para veículos asiáticos, europeus e americanos, com as marcas Japanparts, Ashika e Japko. Atualmente, são cerca de 29.000 as referências codificadas para cada uma das três marcas. A gama dos produtos distribuída pela Japanparts inclui 140 famílias diferentes de artigos que abrangem todos os tipos de peças, do motor aos travões, das embraiagens às peças elétricas e às suspensões, excluindo apenas peças para carroçaria. O constante crescimento do mercado automóvel produzido nos países do Extremo Oriente levou, em pouco tempo, a empresa a posicionar-se nos primeiros lugares do setor de peças para automóvel.
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Lubrigrupo foi reconhecida pela ExxonMobil Pelo quinto ano consecutivo, a Lubrigrupo foi reconhecida pela ExxonMobil como distribuidor de referência para a região da Europa, Norte de África e Médio Oriente nos prémios anuais “Circle of Excellence” (Círculo de Excelência). Este programa consiste numa plataforma criada pela ExxonMobil para premiar a sua rede de distribuidores a nível global, reconhecendo neles conquistas excecionais. O programa é projetado para identificar aqueles que cumprem as melhores práticas e seguem o alinhamento estratégico definido, que, aliado a isso, obtenham as maiores realizações, tonando-se assim, num Distribuidor de Excelência. Relativamente ao ano de 2016, a Lubrigrupo foi consagrada pelo excelente trabalho desenvolvido no setor dos plásticos, obtendo a distinção, “Highly Commended” (Altamente Elogiado). Este setor desempenha, hoje, um papel indispensável. Como tal, os fabricantes de componentes plásticos confiam nos seus equipamentos para fornecer uma produção de qualidade, confiável e eficiente. A ExxonMobil, com a sua tecnologia de lubrificação avançada, dispõe de uma série de lubrificantes capazes de atender às suas necessidades, ajudando a manter a sua operação a funcionar de uma forma eficiente. Aproveitando-se disso, a Lubrigrupo implementou o programa dedicado da ExxonMobil e com o apoio e aconselhamento dos seus profissionais, fornece soluções de lubrificação, com resultados capazes de proporcionar eficiências energéticas
até 6% com a simples aplicação dos lubrificantes Mobil. A este prémio, juntou ainda o segundo lugar do distribuidor com melhores resultados no agrupamento onde se insere, juntamente com empresas do Chipre, França, Grécia, Itália, Espanha, Bulgária, Croácia, Roménia e Sérvia. Este reconhecimento tem de ser partilhado com todos os seus clientes, uma vez que é graças à confiança que estes depositam na empresa, que lhe é possível atingir a elite dos distribuidores a nível global.
King Engine Bearing presente no TecDoc A King Engine Bearing anunciou que se tornou fornecedor oficial do catálogo TecDoc. Desde o dia 5 de janeiro, os produtos da King Engine Bearing podem ser encontrados no portal TecDoc, o mais utilizado pela indústria automóvel europeia. Sendo um fornecedor TecDoc, é normal que as vendas comecem a aumentar e, depois, estabilizem. A plataforma TecDoc vai tornar a marca acessível e vai dar mais apoio aos clientes diretos e aos utilizadores finais. A King Engine Bearing disponibiliza a maior gama de bronzes para os mercados europeu, americano e asiático. A parceria com a TecDoc dá-lhe a oportunidade de conhecer a informação de que dispõe num formato mais acessível. A plataforma TecDoc permite-lhe ligar os seus produtos a mais motores e modelos, facilitando a identificação dos mesmos.
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FAE tem novo catálogo de Sondas Lambda e sensores ABS A FAE apresentou um novo catálogo de Sondas Lambda (COX5) e sensores de ABS (CABS2), onde se integram mais de 200 novas referências com mais de 4000 aplicações adicionais. A gama passa a contar com mais de 30 novas sondas específicas para motos. A gama completa também aparece no catálogo online da FAE e no TecDoc, onde a empresa está certificada como fornecedor de dados Classe A. O Gestor de Área para Portugal e Espanha da FAE, Toni Pujol, destacou a excelente afluência de clientes que tiveram durante a feira Motortec e o interesse que demonstraram nos produtos da marca.
CASA conta já com 4.100 empresas aderentes A Lei 144/2015 veio impor a todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviços a obrigação de divulgar os mecanismos de resolução alternativa de litígios (RAL), competentes para a resolução de conflitos de consumo. Em um ano e três meses, o CASA – Centro de Arbitragem do Sector Automóvel, recebeu a adesão de mais de 2.500 empresas, enquanto em 22 anos de atividade tinha registado apenas cerca de 1.500. Hoje, os consumidores portugueses que escolherem empresas aderentes do CASA para comprar veículos ou adquirir serviços têm mais garantias de resolução das suas reclamações através de mecanismos céleres, eficazes e de custos reduzidos, através do CASA. Em 2016, os serviços do CASA registaram 1.426 processos de reclamação, quase o dobro do ano anterior, e responderam a 6.675 pedidos de informação, quase o triplo do ano anterior. Fique a saber quem são estas empresas, de A a Z, de norte a sul de Portugal, incluindo regiões autónomas dos Açores e da Madeira, visitando o site do CASA, em www.arbitragemauto.pt (lista em constante atualização).
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Castropeças lançou novo site/loja online
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A Castropeças, Lda., de Castro Verde, que celebra, em 2017, o seu 30.º Aniversário, lançou o seu novo site/loja online para colocar os seus produtos à disposição do público em todo o Portugal Continental. No seu lançamento, tem disponível a gama de ferramentas manuais Beta, com muitos dos produtos em promoção. Posteriormente, o novo site será atualizado frequentemente com mais produtos distintos. O endereço é www.castropecas.pt.
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www.41jeep.com tem mais funcionalidades e novo design Com um novo visual e novas funcionalidades, o novo site do especialista em peças para veículos todo o terreno, 41 – Peças e Acessórios, permite aos utilizadores uma melhor interação. Foram introduzidas melhorias nas pesquisas, novo design gráfico e um novo look mais atrativo. A 41 – Peças e Acessórios procura, com esta nova versão, estar na vanguarda das vendas online a profissionais. Todos os produtos comercializados pela empresa encontram-se disponíveis, sendo, agora, mais fácil identificá-los através de uma pesquisa rápida. A 41 – Peças e Acessórios tem mais de 17.000 referências online e os pedidos são entregues em 24 horas, com portes grátis para Portugal continental, em compras superiores a €150 + IVA. Rancho, RT Off Road, Crown, VM Motori, Valvoline, Bestop, ARB, Petronas e Optima, são algumas das marcas comercializadas pela 41 – Peças e Acessórios, que continua, assim, a investir em ferramentas que permitam uma melhor interação com os seus clientes.
1.º Grande Convívio do Ramo Automóvel Organizado por várias oficinas do distrito de Santarém, realizar-se -á, no dia 29 de abril, pelas 20h00, na Casa dos Leitões, em Ferreira do Zêzere, o 1.º Grande Convívio do Ramo Automóvel. Trata-se de um evento de confraternização e convívio entre todos os profissionais da reparação automóvel desta região do país e está aberto a todos que queiram participar. Conta com o apoio de várias entidades oficiais, nomeadamente da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere, que estará representada na pessoa do seu presidente, e o CEPRA, que ministrou cursos de formação técnica para muitos dos mecânicos que vão estar presentes. Os interessados em participar neste Grande Convívio do Ramo Automóvel, podem inscrever-se entrando em contacto com o responsável da organização, Nuno Gaspar, para o telemóvel 917 634 138.
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40 anos da FIAC comemorados com novos lançamentos A Pinto da Costa & Costa, Lda. anunciou que a sua representada FIAC, que celebra, em 2017, quatro décadas de existência a produzir compressores de ar, lançou uma linha exclusiva para estes componentes. Foi precisamente para comemorar esta efeméride que este lançamento aconteceu. Esta linha exclusiva de compressores foi desenvolvida para satisfazer as necessidades de todo o tipo de utilizadores, desde os DYI aos profissionais de vários ramos, incluindo do automóvel. Para mais informações, consultar a empresa através do site www.pcc-lda.pt ou pelo número de telefone 252 993 125.
Liqui Moly apresentou solução para limpeza de filtro de partículas A Liqui Moly apresentou, no Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 a solução Pro-Line de limpeza do filtro de partículas para motores Diesel. Com esta solução, é possível limpar o filtro de partículas sem necessidade de desmontá-lo. Este processo é mais rápido - demora apenas 30 a 60 minutos - e mais económico do que uma desmontagem ou, inclusivamente, uma substituição do filtro. “Com esta solução, o proprietário do veículo poupa bastante dinheiro e a oficina ganha um negócio adicional atraente”, diz Matthias Bleicher, diretor-geral da Liqui Moly Iberia. “O condutor apercebe-se logo após a limpeza do filtro de partículas que o seu veículo voltou a ter mais desempenho. Com isto, esta solução também é um excelente instrumento para fidelizar clientes”, acrescenta o responsável.
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Carglass abriu mais duas lojas No seguimento da estratégia de crescimento, a Carglass abriu mais duas agências em Portugal, inseridas no projeto de expansão nacional, adquirindo a Glasstruzz, Lda., que detinha duas agências na rede franchisada ExpressGlass. O projeto conta já com 11 novas aberturas em 2017, perfazendo um total de 62 agências e mais 40 unidades de serviço móvel. Como resultado desta aquisição, a Carglass aumenta a oferta de serviços em duas novas agências: Av.ª D. Pedro I, n.º 3-A, 2750 - 786 Cascais; Largo do Rossio Pequeno, Edifício Carglass - 2785 - 652 São Domingos de Rana. Neste processo, resultou a integração de colaboradores, formação técnica especializada e remodelação total dos espaços, bem como branding.
Autozitânia inclui AdBlue febi no seu portefólio A Autozitânia já tem disponível no seu portefólio o líquido AdBlue da marca febi, que está disponível em jerrycans de 10 litros. O líquido AdBlue febi é um produto químico (dissolução de ureia), de origem sintética, que permite reduzir o nível de emissões dos veículos Diesel que tenham instalado o sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva), permitindo-lhes cumprir as normas Euro 4, Euro 5 e Euro 6. A febi bilstein é dos maiores fabricantes e fornecedores de peças para veículos de passageiros e comerciais do aftermarket independente. Sob o selo de qualidade “Made in Germany”, os seus produtos têm um padrão extremamente elevado. A sua experiência como fabricante, assim como a utilização de tecnologias de ponta na produção, garantem o cumprimento das crescentes exigências do mercado. A inclusão de mais este produto no seu portefólio vem dar seguimento à estratégia de alargamento da oferta da Autozitânia, sempre com marcas de qualidade reconhecida.
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Altaroda fornece equipamentos Mondolfo Ferro Os equipamentos Mondolfo Ferro equipam, hoje, a oficina AutoTudo da Madeira, acionista do Grupo MEGAMundi. A Altaroda quis fornecer um serviço de excelência com os equipamentos que foram despachados e instalados na Madeira, garantindo o funcionamento na sua plenitude e uma formação/preparação para o agente de pneus estar apto a servir o cliente com o máximo de rigor. A empresa dá os parabéns à AutoTudo, da Madeira, pela seleção de máquinas vanguardistas “Mondolfo Trigon Novo” (alinhar direções) e “Mondolfo X573LT” (elevador de alinhamento).
Carsistema marcou presença na Motortec A Carsistema, S.A. esteve presente na última edição do Salão Motortec Automechanika Madrid com a sua associada Car Repair System Espana, S.A., com stand próprio. Apresentaram o novo catálogo 2016-2017, que inclui uma grande variedade de produtos melhorados, com destaque para a gama High Efficiency e para o Masking Tape Tool, uma ferramenta para a colocação direta da cinta de mascarar. No stand, foram realizadas demonstrações ao vivo de polimento de chapa e teve lugar a prova do Concurso de Jovens Técnicos do setor automóvel, organizada pela Fundação Comforp, que tem o patrocínio da Car Repair System. Albertino Santos, administrador da Carsistema, S.A., estava orgulhoso e satisfeito com a participação da empresa, tendo referido que “o que mais nos interessa é que os nossos clientes, fornecedores e futuros clientes, sintam que a Car Repair System é a sua empresa. Uma empresa com uma oferta de produtos que acompanha todo o processo de pintura do veículo. Isto permite-nos ter uma grande variedade de produtos de alta qualidade a um preço competitivo e com uma tecnologia inovadora e de vanguarda”.
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Petronas estreita relações com a C Santos Programa de formação específico para oficinas Checkstar A Academia de Formação Asla disponibiliza, para este ano de 2017, um completo programa de formação para as oficinas Checkstar, acrescentando aos conteúdos técnicos também conteúdos nas áreas empresarial e ambiental. Este serviço, prestado através da sua representação da Magneti Marelli, permite ao Asla ser a única entidade formadora em Portugal diretamente ligada a um fabricante de peças originais, que fornece formação e informação de modelos de viaturas, à semelhança do que fazem os fabricantes de automóveis. Este programa contínuo de formação técnica tem sido fortemente reconhecido pelos milhares de formandos que já frequentaram os cursos e que passaram pela Academia Asla. O aumento exponencial da complexidade dos sistemas eletrónicos dos automóveis das últimas gerações, exige às empresas reparadoras auto um elevado nível de atualização dos equipamentos, ferramentas e técnicos. A formação técnica do Asla visa, por isso, a compreensão dos sistemas auto e o diagnóstico das avarias mais frequentes. Por outro lado, como resultado direto das solicitações das oficinas Checkstar e dado que as empresas de pós-venda automóvel não podem focar-se apenas na técnica automóvel, a Academia de Formação Asla decidiu adicionar no seu programa de 2017 duas áreas que são fatores de sucesso nas empresas do setor automóvel do século 21. Em 2017, a rede de oficinas Checkstar terá, então, acesso a formação empresarial (em módulos distintos de Gestão Oficinal, Gestão Comercial, Gestão Administrativa e Financeira), bem como formação em gestão ambiental.
A Petronas convidou os clientes oficinais da Sociedade Comercial C. Santos, Lda., a visitarem a fábrica deste produtor de lubrificantes, em Barcelona. Entre os dias 9 e 12 de março, a Petronas levou os 18 maiores clientes de lubrificantes da C Santos a Barcelona, para dar a conhecer a fábrica e a tecnologia usada pela Petronas Lubricants, bem como perceber melhor como são produzidos os lubrificantes que, depois, são comercializados às oficinas. Após a visita à fábrica, seguiu-se um fim de semana de lazer para todos os visitantes, tendo servido para estreitar relações.
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Grupo Diamantino Perpétua presente na Automec 2017 A aposta do Grupo DP no mercado sul-americano continua, com a participação na Automec 2017, uma presença fundamental para a sua estratégia de crescimento, pois trata-se da maior feira de peças e serviços para ligeiros e pesados da América do Sul. Este ano, a feira vai realizar-se no novo São Paulo Expo – Exhibition Center, um espaço moderno com 90.000 m2, onde se prevê a presença de mais de 70.000 pessoas ligadas ao setor. O Grupo DP vai ser uma das 1.500 empresas presentes na Automec 2017. Espera-se que a qualidade dos produtos do grupo e a sua presença no mercado paraguaio sejam dois fatores de diferenciação poderosos para conquistar novos clientes. A Automec 2017 realiza-se de 25 a 29 de Abril, na cidade de São Paulo, Brasil.
Aparelho da Liqui Moly facilita troca de fluido das caixas A Liqui Moly desenvolveu um aparelho de alta tecnologia que faz muito mais do que mudar óleos de caixas automáticas e abastecer: o Geartronic. Trata-se de um aparelho que alivia a oficina da parte complicada da mudança de óleo da caixa de velocidades automática e procura, de forma autónoma, manter a quantidade de óleo retirada e adicionada num equilíbrio constante. O aparelho e os aditivos desenvolvidos para o mesmo colocam ao dispor dos profissionais um abrangente serviço de mudança de óleo para caixas automáticas: limpeza, aspiração, lavagem e reabastecimento. Deste modo, o lubrificante é substituído na íntegra, o que antes não era possível. “Podemos eliminar um terço do volume de enchimento através do cárter de óleo e reabastecer a mesma quantidade, mas não mais do que isso”, explica Matthias Bleicher, diretor-geral da Liqui Moly Iberia. Ou seja, dois terços do óleo usado e das impurezas permanecem no sistema. O Geartronic da Liqui Moly pode substituir, na íntegra, o óleo da caixa de velocidades. Além disso, é versátil quanto às possibilidades de ligação, pois permite três pontos de acesso: tubo-guia da vareta de medição, mangueiras de ligação do radiador do óleo ou diretamente na caixa de velocidades. Ao contrário do óleo do motor, não basta purgar e reabastecer o óleo da caixa de velocidades. Trata-se de um processo dinâmico: o volume de enchimento na caixa de velocidades automática deve manter-se inalterado ao longo de todo o processo. De outro modo, o sistema eletrónico do motor identifica um erro. Por conseguinte, o Geartronic faz a substituição do óleo. O processo é controlado através de duas balanças digitais que asseguram que a quantidade de óleo que entra na caixa de velocidades é igual à do óleo usado eliminado.
TIPS 4Y anuncia que matrículas 2016 já estão disponíveis para pesquisa
Escape Forte assinou parceria com a Cats & Pipes
A TIPS 4Y incorporou competências internas e dispõe de uma equipa especializada no desenvolvimento do novo projeto de pesquisa por matrícula. Como resultado, foi implementado um novo algoritmo de descodificação do VIN e o mapeamento de matrículas com o correspondente número de modelo TecDoc. Alfa Romeo, Opel, Renault e Volkswagen foram as primeiras marcas com registo de matrícula até 31 de dezembro de 2016 disponíveis na base de dados da TIPS 4Y, representando 30% do mercado de consultas de veículos. Em abril, serão atualizados os registos de matrículas de 2016 para as marcas Fiat, Peugeot e Citroën, representando já um total de 51% do mercado de consultas. Desta forma, a TIPS 4Y assegura que, até ao fim deste ano, existirá apenas uma diferença de dois meses entre o registo das novas matrículas e a sua disponibilização online através dos seus serviços. Neste processo de melhoria contínua, a TIPS 4Y melhorou a cobertura e os resultados únicos de correspondência com o número de modelo TecDoc, sendo esta uma chancela de qualidade que distingue o seu serviço de pesquisa por matrícula.
O Grupo Escape Forte anunciou uma nova parceria com a Cats & Pipes, empresa inglesa especializada no fabrico de filtros de partículas e catalisadores. A Cats & Pipes é uma empresa sediada no norte de Gales que conta já com 25 anos de experiência no mercado auto e dispõe de uma extensa gama de produtos homologados, assim como umas instalações que respondem às exigências tecnológicas da produção de filtros de partículas. Rodapé_GarraPeças.pdf
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O PODER DE PASTILHAS DE TRAVÃO, DE ELEVADO DESEMPENHO
Esta é a Charlotte Dalmasso, piloto de rali. Antes de cada corrida, o seu nível de concentração atinge o expoente máximo. No carro, está tudo a postos, incluindo um conjunto novinho em folha de pastilhas de travão desenvolvidas pela Fri.Tech. Ela conhece esses travões tão bem como a sola dos seus pés. Transmitem-lhe a confiança necessária para conduzir a toda a velocidade. Felizmente para nós, a Fri.Tech. não se limitou a criar esta joia para competição. Baseando-se na mesma tecnologia, desenvolveu a HybriX®, uma pastilha de travão sem cobre, disponível para quase todos os carros comercializados. E mesmo se não conduz como a Charlotte, irá saber apreciar a reação suave do pedal de travão.
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Fórmula 1 prefere filtros UFI A UFI Filters, líder mundial de tecnologias relacionadas com a filtração de fluidos, anunciou a presença dos seus componentes nas principais competições automobilísticas de 2017, o que confirma o alto nível de inovação que sempre a diferenciou. Na temporada de 2017, no Mundial de Fórmula 1, as grandes equipas também vão utilizar vários produtos de filtração da UFI Filters, o que confirma a liderança indiscutível da empresa. Todos os produtos adaptam-se aos veículos de cada equipa e são modificados durante o campeonato para se ajustarem à evolução e acertos dos motores. A UFI Filters chega a fornecer 14 a 15 filtros diferentes para cada veículo, que vai desde o filtro de óleo do motor aos filtros de combustível (alta e baixa pressão), passando pelos filtros “last chance” (para circuitos de água e/ou óleo), filtros de habitáculo, filtros de água do circuito de refrigeração e filtros da direção assistida.
GKN lançou catálogo de peças com qualidade original A GKN ampliou a sua gama de transmissões centrais, que incorpora novas referências para os modelos Sprinter, Crafter e LT II, tanto para as versões 4x2 como para as variantes com grande distância entre eixos. Este segmento de ligeiros é, provavelmente, a categoria de veículos submetida diariamente às maiores exigências. O seu uso frequente em trajetos curtos, assim como o seu peso e o facto de estarem equipados com motores Diesel de grandes binários, traduz-se em esforço para todo o mecanismo de tração. Por isso, os eixos de transmissão tecnologicamente desenhados e construídos especialmente para satisfazer estas exigências, podem garantir a segurança da peça. O catálogo de eixos GKN foi ampliado para poder oferecer em cada caso uma peça de reposição de qualidade original. A marca dispõe desde semieixos curtos para 4x4 até três eixos de três metros para veículos de grandes distâncias entre eixos.
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Autozitânia realizou ação de formação Méguin A Autozitânia realizou uma ação de formação de óleos e aditivos Méguin, que contou com a presença de alguns dos seus clientes e colaboradores. A ação realizou-se nas instalações da empresa, em Odivelas, e contou com a presença de cerca de 35 pessoas, entre clientes e colaboradores. A Méguin é uma marca alemã de óleos e aditivos, com padrões de qualidade elevada “Made in Germany”, sendo especialista em lubrificantes e dispondo de uma gama completa de produtos para o setor automóvel. É distribuída em 84 países a nível mundial, com certificações de qualidade e de gestão ambiental e energética. Um dos seus fatores de diferenciação são as aprovações em algumas das principais marcas de prestígio, como Porsche, BMW, Daimler e Volkswagen.
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Federal-Mogul Motorparts apresentou Mecacrakcs A Federal-Mogul Motorparts procura os mecânicos da Península Ibérica que mereçam distinções. Para isso, colocou em marcha o Mecacracks, um programa de fidelização que, através de uma dinâmica participativa, permitirá aos mecânicos espanhóis e portugueses demonstrar, não só, os seus conhecimentos, mas, também, o seu compromisso com as distintas marcas da empresa, aproveitando os recursos formativos e técnicos que a Federal-Mogul Motorparts coloca à disposição. Participar neste desafio para mecânicos por equipas, é fácil. Os profissionais devem registar-se em www.mecacracks.com para colocar o seu perfil na plataforma e começar a somar pontos. A forma de obtê-los é muito simples, variada e produtiva para o profissional, que poderá aumentar a sua conta pessoal ao realizar cursos através da plataforma online de formação da Federal-Mogul Motorparts, F-M Campus, participando em promoções das distintas marcas da empresa e mediante a aquisição dos seus produtos. A oficina vencedora do Mecacracks vai decidir-se na última etapa, na qual vão participar as equipas com maior pontuação acumulada. Nesta fase final, que terá lugar em Coslada, Madrid, os mecânicos serão submetidos a várias provas teórico-práticas e o veredito será dado por um jurado profissional do setor.
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AutoCrew doou valor à Liga dos Bombeiros Portugueses A AutoCrew, marca de oficinas da Bosch, doou pertro de €4.000 à Liga dos Bombeiros Portugueses, que, por sua vez, distribuirá o valor por diversas associações de bombeiros dos concelhos onde as oficinas AutoCrew estão presentes. O valor angariado é fruto de uma ação solidária que decorreu no final de 2016, nas oficinas AutoCrew de todo o país. Para contribuir para esta causa, foram colocados mealheiros nas oficinas AutoCrew, onde os clientes puderam contribuir com o seu donativo, ajudando a causa dos bombeiros. A solidariedade valeu ainda prémios para quem participou na iniciativa. Com esta ação, a rede AutoCrew deu continuidade ao carácter solidário iniciado em 2015 através do apoio à “Terra dos Sonhos”, associação sem fins lucrativos para a realização de desejos de crianças e jovens desfavorecidos. A ação de 2016 teve como mote “Ao ajudar os Bombeiros, está a ganhar numa oficina AutoCrew”. Os clientes que ajudaram a causa receberam uma raspadinha AutoCrew com as mais diversas ofertas, entre as quais estavam descontos nas oficinas da rede, que poderão ser utilizados até dia 30 de junho de 2017.
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Glassdrive mudou de instalações em Vila Real
Motormáquina comercializa amortecedores Drive-Rite
O centro Glassdrive Vila Real mudou as suas instalações para um dos locais mais míticos desta cidade transmontana, a bem conhecida Reta das Boxes, palco de uma das mais emblemáticas e antigas competições automóveis do panorama desportivo nacional e internacional: o Circuito de Vila Real. As novas instalações primam pela sua privilegiada localização, bem como pelas excelentes condições para o atendimento ao cliente, sendo, sem dúvida, fatores fundamentais para o sucesso deste centro transmontano. O serviço móvel continuará a funcionar, pois numa área de atuação tão vasta, a sua dinamização é importante para responder às solicitações dos clientes. A qualidade e celeridade do serviço continuarão a ser apostas do centro Glassdrive Vila Real, para, assim, continuar a ser referência em substituição e reparação do vidro automóvel para lá do Marão.
Ao longo de mais de 65 anos, a Land Rover construiu alguns dos mais notáveis veículos fora de estrada, reconhecidos pelas suas excelentes capacidades todo-o-terreno. A gama para a Land Rover da Drive-Rite aumenta o prazer de condução e melhora a dinâmica do veículo, trazendo mais segurança. Este sistema permite o ajuste da suspensão entre direita e esquerda ou entre a frente e traseira, ajudando a manter o veículo nivelado. Numa suspensão normal, o veículo carregado comprime a suspensão, comprometendo o equilíbrio e o comportamento em condução, tornando-o mais instável. Com a utilização deste sistema da Drive-Rite, esse problema é imediatamente corrigido. Os balões de suspensão podem ser cheios com a pressão mais indicada para cada situação e, assim, tirar o máximo partido de cada viagem em total segurança e conforto.
Standvirtual tem novo espaço online
AZ Auto avança com marca Galfer Após o lançamento da DRI, no início de fevereiro, a mais recente novidade da AZ Auto diz respeito à inclusão de uma marca de travagem de grande prestígio na sua gama de produtos, a Galfer, dando mais um passo enquanto “Especialistas de Referência”. Esta nova etapa na parceria com a Continental representa, não só, um reforço da relação com o fabricante alemão, mas, também, um acréscimo no número de soluções no mercado de peças independentes disponibilizadas pela AZ Auto. Lançada a 27 de fevereiro, esta novidade trouxe produtos de travagem (discos e pastilhas) de extrema qualidade a preços competitivos, aliados aos serviços e processos de logística de excelência pelos quais a AZ Auto é reconhecida no mercado. A Galfer produz travões cheios de ‘poder de travagem’, com um excelente desempenho de um travão de alta qualidade, que causam uma impressão imediata com preços atrativos. Com a experiência ganha através do fornecimento de longa data de equipamentos originais para a indústria automóvel e com uma parceria de sucesso com a Continental, a Galfer disponibiliza produtos ao setor do retalho, quando antes estavam apenas disponíveis para a indústria. Os produtos Galfer são concebidos com base numa experiência de desenvolvimento de OE (equipamento original) internacionalmente bem-sucedida, com a atenção ao detalhe que a experiência em aftermarket da Continental assegura.
O Standvirtual, portal n.° 1 de veículos novos e usados em Portugal, “refrescou” a sua imagem de forma a ficar mais moderna e ajustada ao novo site, que visa facilitar ainda mais a experiência de navegação dos utilizadores. Esta atualização engloba um novo site e novas apps (iOS e Android), que permitem navegar, de uma forma ainda mais simples e rápida, neste que é o portal de referência de anúncios classificados de veículos em Portugal. O mobile tem, para o Standvirtual, cada vez mais relevância, uma vez que 65% dos utilizadores já acedem ao portal por esta via. Foi com a melhoria da experiência mobile em mente que o portal automóvel trabalhou numa nova versão. Com o novo site, foi, também, adicionada a possibilidade de se colocar mais informação nos anúncios, visando uma maior transparência e confiança para quem procura, ajudando na tomada de decisão. É, a partir de agora, possível identificar dados como o Valor do IUC, distinção entre híbrido/gasolina e híbrido/Diesel, VIN (número de identificação do veículo), Matrícula e Classe do Veículo.
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ZF abriu centro de I+D em Ponte de Lima
B-Parts cresceu 400% em 2016 A B-Parts, distribuidor de peças usadas online, foi fundada por três empreendedores do Porto, Luís Sousa Vieira, Manuel Araújo Monteiro e Pedro Torres, com mais de 20 anos de experiência no setor. A empresa cresceu 400% em 2016, com exportações para mais de 27 países, como Estados Unidos da América, Alemanha, França, Uruguai, Emirados Árabes Unidos ou Ilha da Reunião, apesar do seu foco comercial ser Portugal e Espanha. O ano passado foi de consolidação do modelo de negócio e de forte aposta na qualidade de serviço e no produto. Este ano, a B-Parts arrancou com crescimento face ao período homólogo do ano anterior, prevendo-se uma forte subida, nomeadamente em mercados externos à Península Ibérica, pois a empresa está a investir em marketing e comunicação em mercados como a Alemanha, França e Inglaterra. O fornecimento e disponibilidade de produto é a chave do negócio, pelo que a B-Parts continua a investir no reforço da sua rede de fornecedores, nomeadamente em Espanha. O ano de 2017 será de desafios, pois a empresa está a comunicar com vários países em que o inglês não é solução, sendo esta a oportunidade. Por outro lado, a fiscalidade em Portugal é penalizadora neste setor, ou seja, vendem ecologia/reutilização/poupança e a taxa de IVA é de 23% em peças que já foram tributadas à taxa máxima do IVA, sendo uma indústria que transforma matéria-prima (viaturas sinistradas) em peças (desmantelamento das viaturas), existindo, infelizmente, uma elevadíssima economia paralela, que penaliza as empresas cumpridoras. O maior concorrente não são empresas idênticas ou mesmo os centros de abate locais, mas sim o IVA. O setor das peças usadas é superior a 380 milhões de euros, com um potencial de IVA de quase 100 milhões de euros. Com a economia paralela que existe, estima-se que a fuga seja de mais de 50%
A ZF anunciou a abertura de umas novas infraestruturas de investigação e desenvolvimento, em Ponte de Lima, no noroeste de Portugal. O novo local estará alocado ao desenvolvimento, protótipos e teste de módulos de airbag e componentes têxteis. Será, também, o apoio de um programa de pré-desenvolvimento de airbags com sistemas de adaptação passiva, uma iniciativa parcialmente financiada por uma subvenção no âmbito do programa “Portugal 2020” liderado pelo Governo. Com esta nova localização, em Ponte de Lima, a ZF terá um centro de I+D de Sistemas de Segurança de Ocupantes em dois locais no norte de Portugal. O primeiro, foi inaugurado em Vila Nova de Cerveira, no ano de 2001. O centro de engenharia de Vila Nova de Cerveira continua a estar dedicado ao desenvolvimento de airbags e volantes, visando, também, a promoção de atividades de produto e processo mais próximas da unidade de produção no mesmo local. De acordo com um responsável do centro “a abertura do novo centro de engenharia, em Ponte de Lima, irá constituir uma riqueza de oportunidades e capacidades para I+D de airbag em Portugal. Beneficiamos de uma excelente força de trabalho, com cerca de 60% dos nossos colaboradores provenientes da Universidade do Minho especializados em áreas como costura, materiais e técnicas de união para ajudar a controlar as perdas de gás após a deflagração do airbag. Essas capacidades são fundamentais à medida que nos esforçamos para melhorar ainda mais a adaptabilidade dos airbags às características físicas dos ocupantes”. A ZF emprega, atualmente, 100 pessoas dedicadas à investigação e desenvolvimento de sistemas de segurança de ocupantes no norte de Portugal, esperando receber mais 30 técnicos e engenheiros em 2017.
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OFICINAdoMÊS
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OFICINA DO MÊS
São sete os colaboradores que fazem parte da LD Auto do Cacém, que pertence à rede Bosch Car Service
Eixo estratégico › Situada no Cacém, a oficina LD Auto é um eixo estratégico do Grupo Leiridiesel para os clientes da Grande Lisboa. Um espaço amplo e moderno com bastante procura entre empresas e particulares Por: Jorge Flores
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Grupo Leiridiesel iniciou a sua “conquista” da capital em 2009, com a aquisição de uma oficina denominada Auto Estrela Campo Grande, uma casa com vasta experiência no mercado e situada em pleno centro de Lisboa. Um tiro de partida para uma ambição maior. “Rapidamente concluímos que teríamos de procurar um local com mais dimensão e de mais fácil acesso”, revela ao Jornal das Oficinas Fernando Relva, administrador do Grupo Leiridiesel. “Foi neste contexto que procurámos e que, em setembro de 2013, abrimos portas, no Cacém, onde estamos hoje”, acrescenta o responsável. A LD Auto do Cacém, aderente também da rede Bosch Car Service é, deste modo, um espaço amplo, com mais de 1.500 m2, moderno e equipado com três máquinas de diagnóstico, quatro elevadores e ainda um extra para veículos pesados, banco de potência, plataforma de pré-inspeção e máquina KTS da Bosch. No fundo, tudo o que necessita para a reparação e diagnóstico de veículos, à exceção de chapa e pintura, serviços que optou por não realizar nestas instalações. Trata-se de uma oficina que conta com sete funcionários,
particulares”, explica. Além disso, acrescenta, “não posso deixar de mencionar que, aqui, dispomos de excelentes condições e de grande comodidade, tanto para clientes como para os colaboradores, assim como reunimos todas as condições, o que nos permite prestar um serviço de excelente qualidade”, reforça ainda Fernando Relva.
sob a chefia de Ricardo Pinto, que divide os clientes em 50% particulares e 50% empresas. Clientes, refira-se, oriundos de todo o país. Segundo explica Fernando Relva, os requisitos que o Grupo Leiridiesel pretendia para uma oficina, nesta zona em particular, eram simples. “Em primeiro lugar, procurávamos um espaço com área suficiente, de forma que pudéssemos melhorar a nossa capacidade de resposta aos clientes na zona de Lisboa”. Por outras palavras, “este espaço, para além de estar junto de uma zona muito empresarial, encontra-se, também, perto de zonas residenciais e, desta forma, podemos ter dois tipos de clientes: empresas e
n NEGÓCIO CONSOLIDADO O administrador do grupo garante que a oficina é procurada por “todo o tipo de serviços”, destacando, ainda assim, a afluência dos clientes a serviços de
manutenção, diagnóstico, manutenção preventiva e reparação de caixas de velocidades, de filtros de partículas, de componentes Diesel, de turbos e de eletrónica”, avança a mesma fonte. A evolução tem sido bastante positiva, crescendo “de ano para ano”. Segundo Fernando Relva, nesta “delegação”, o volume de negócio tem vindo a aumentar. O que não deixa de ser exemplo do critério do grupo nas suas opções, continuando a ver a rede a expandir-se pelo país. Impõe-se perguntar, a propósito: está prevista a abertura de mais alguma oficina do grupo? “Neste momento, existem dois novos projetos em estudo na área do BCS: falo do alargamento da nossa rede de oficinas”, realça Fernando Relva ao nosso jornal. A atividade do Grupo Leiridiesel, segundo dados relativos ao ano passado, foi no mesmo sentido: a subir! “O grupo tem o seu negócio consolidado. O ano de 2016 foi de crescimento considerável. Para 2017, vamos manter a nossa estratégia de expansão e consolidação, sempre concentrados no nosso foco principal: a qualidade!”, conclui o administrador do grupo. ✱
LD Auto (Cacém) Chefe de oficina Ricardo Pinto | Morada Zoom Business Park, Armazém A6, E.N. 249-3, Estrada de Paço de Arcos, 2735 - 307 Cacém Telefone 217 529 130 | Email lisboa@ldauto.pt | Site www.ldauto.pt Abril I 2017
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EMPRESA Japopeças
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Cultura oriental › Há mais de três décadas que a cultura oriental faz parte do código genético da Japopeças. Especializada na comercialização de peças e acessórios para automóveis japoneses e sul-coreanos, a empresa de São João da Madeira ganhou um novo élan com a mudança de instalações, no final do ano passado Por: Bruno Castanheira
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om mais de 30 anos de experiência na distribuição de peças para viaturas japonesas e sul-coreanas, a Japopeças importa e comercializa as principais marcas de origem asiática para todo o continente e ilhas, chegando, também, a alguns mercados fora de Portugal. Além disso, tem nas peças e acessórios originais para as principais marcas de automóveis orientais vendidas em Portugal outra especificidade do seu negócio. A empresa de São João da Madeira nasceu em 1986, fruto da “emancipação” do seu fundador, Luís Costa, que entrou para o setor das peças nos anos 70, quando Abril I 2017
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ingressou num concessionário Toyota da região. Mais tarde, o responsável decidiu aplicar todo o seu “know-how e colocar em prática aquilo que idealizava como modelo de gestão”, abrindo, num espaço de 200 m2, localizado no centro da cidade, a Japopeças. Porquê a especialização em automóveis asiáticos? “Como trabalhei na Toyota, que, na época, tinha enorme penetração em Portugal, sabia que o negócio das peças era marginal dentro das concessões. O que interessava era vender automóveis. Quando se procuravam peças, não existiam stocks. Estávamos, por isso, em
Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com
terreno virgem no que dizia respeito à importação de peças de origem”, revela Luís Costa ao Jornal das Oficinas.
Limpa e organizada. A vasta área de armazenamento lembra uma farmácia
n NO INÍCIO, ERA SÓ TOYOTA A Japopeças desenvolveu a sua atividade durante cerca de 15 anos apenas com peças originais Toyota, através de uma estrutura bastante mais pequena comparativamente à que, hoje, existe. “Abastecia-me de um concessionário autorizado Toyota, uma vez que não tinha acesso direto às peças que vinham de fora. Fazia stock e dispunha, literalmente, de um veículo completo (em pe-
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ças) dentro do armazém”, recorda Luís Costa. Aos poucos, as restantes marcas nipónicas começaram a ganhar terreno no nosso país e a fazer frente à Toyota. E a Japopeças começou a ser cada vez mais procurada. Até porque algumas marcas trabalhavam mal a área das peças. “Tínhamos um balcão de retalho muito forte. Começámos a ganhar quota de mercado. Sem muito esforço, diga-se em abono da verdade”, explica o administrador. Para, depois, acrescentar: “Alargámos o stock a todas as marcas japonesas. Mais tarde, começaram a aparecer, também, os sul-coreanos. E já que eram da mesma ‘zona do hemisfério’, decidimos, em 1990, adicioná-las ao nosso portefólio. Somos conhecidos por estarmos ‘virados’ para a Ásia”, brinca Luís Costa, no tom simpático e bem disposto que o caracteriza. Em 1999, a Japopeças mudou de instalações. Passou de 200 para cerca de 1.300 m2. As limitações de armazenamento que a empresa sentiu a tal obrigou. Mas para chegar ao portefólio que, hoje, tem, Luís Costa teve de andar no terreno. “Comecei
tirem ruturas de stock”, enfatiza o administrador. n NOVO QUARTEL-GENERAL No final do ano passado, a Japopeças deu uma nova dimensão ao seu negócio. Literalmente. Com a mudança de instalações, localizadas a cerca de 300
telefonemas, a que se juntam emails e pedidos efetuados online (estes representam 50% das notas de encomenda). Posteriormente, as encomendas são processadas informaticamente. “Uma das mais-valias dos nossos colaboradores é precisamente o facto de saberem identificar corretamente a peça que o cliente
necessita. E dão orçamentos apenas num minuto”, acrescenta Luís Almeida, filho de Luís Costa, tendo entrado para a empresa em 2011, sendo, hoje, diretor-geral. Equipada com um sistema de identificação de peças que abrange todas as marcas que integram o seu portefólio, a Japopeças consegue dar ao cliente uma resposta completa e imediata. “Quando um cliente liga para a Japopeças, tem dois tipos de resposta: material de aftermarket (onde dispomos de 20 marcas, cinco trabalhadas de forma total – toda a linha de produtos - e 15 de forma parcial); material original (onde dispomos de 12 marcas)”, explica Luís Almeida. “A quase totalidade do nosso trabalho passa por fornecer encomendas para todo o país, muito mais do que as vendas locais”, assegura o diretor-geral. Que, de seguida, enriquece o seu discurso: “Embora tenhamos um balcão de retalho nas nossas instalações, a sua dimensão resume-se à área de São João da Madeira e, ainda assim, a sua expressão é residual”. Depois de chegar à Japopeças, a mer-
O maior espaço de circulação é apenas uma das virtudes do novo edifício
a visitar as feiras do setor que se realizavam fora de Portugal e a estabelecer contactos com os fabricantes. Como sabia bem como se procedia à importação de peças, a evolução do negócio surgiu de forma natural”, revela Luís Costa. A chave do sucesso da empresa em termos de gestão são os stocks. “Trabalhamos com a Ásia. E uma encomenda efetuada à Ásia, a correr bem, são seis meses, desde o momento em se efetua o pedido até à chegada da peça. Portanto, tudo tem de ser muito bem gerido para não exis-
metros das anteriores, a empresa de São João da Madeira ganhou um novo élan. “O edifício foi construído de raiz e pensado até ao mais ínfimo pormenor. São mais de 4.000 m2 de área coberta. Além de uma capacidade de armazenamento muito superior, otimizámos processos, aumentámos o conforto e passámos a dispor de uma zona criada especificamente para workshops”, explica Luís Costa. O call center é outro dos ex-líbris da Japopeças. Cinco colaboradores recebem, diariamente, perto de 1.000
cadoria é conferida e é-lhe aplicado o sistema de etiquetagem. “Temos referências nossas e trabalhamos, também, com códigos de barras dos fabricantes”, sublinha Luís Almeida. “Até às 11h30 no período da manhã e às 18h00 no período da tarde, estamos sempre a receber encomendas. A nossa margem de erro é inferior a 1%”, relembra o responsável. Em 2016, a Japopeças registou um crescimento global de 10% face a 2015 em termos de volume de faturação. E lançou quer um novo site, quer a plataforma B2B TecDoc. Agora, com as novas instalações, nada será como dantes. “Foi um passo muito importante para a empresa. Temos condições logísticas para prestar um serviço de excelência. Também dispomos de um catálogo, que será aperfeiçoado este ano. Já queríamos ter dado este passo há algum tempo”, conclui Luís Costa, com o filho, Luís Almeida, a acenar positivamente com a cabeça em sinal de aprovação. ✱
Japopeças Administrador Luís Costa | Diretor-geral Luís Almeida | Sede R. Manuel Pais Vieira Júnior, 139, Zona Industrial das Travessas, 3700 – 309 São João da Madeira | Telefone 256 203 080 | Fax: 256 240 925 | Email geral@japopecas.pt | Site www.japopecas.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Stand Asla
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Ciclo de mudança
› É das empresas mais antigas do setor. Tem sabido, como poucas, adaptar-se à evolução. O Stand Asla atravessa, hoje, um ciclo de mudança, já que pretende manter-se num mercado muito dinâmico e com grandes incertezas nos modelos de negócio tradicionais Por: Bruno Castanheira
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ão existem muitas histórias como a do Stand Asla. Fundada, em 1954, pelo pai e pelos tios de Jorge Sá, a empresa sediada em Perafita deve metade da sua designação às primeiras duas letras do nome próprio e apelido, ainda que lidas em sentido contrário, do avô do atual administrador: “As” de Sá; “la” de Alfredo. A que se junta, antes, a palavra Stand, que, na época, designava o negócio ligado ao setor automóvel. Com um portefólio de peças para veículos ligeiros bastante focado em produtos elétricos e mecânicos de elevada rotatividade, o Stand Asla dispõe, também, de equipamentos oficinais, onde é fortíssima. E inclui soluções de telemática, que lhe permitem estar um passo à frente dos seus concorrentes nesta área. Como qualquer empresa com mais de 60 anos, o Stand Asla tem, em determinados períodos da sua vida, necessidade de adaptar as suas áreas de negócio, as suas prioridades e o seu foco. “Estamos a fazer mudanças importantes para nos prepararmos para o novo meio envolvente do nosso setor”, revela Jorge Sá. Para, de seguida, acrescentar: “O que temos vindo a fazer não lhe chamaria uma reestruturação, mas sim um processo evolutivo natural, de uma empresa que pretende manter-se num mercado muito dinâmico e com grandes incerAbril I 2017
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Jorge Sá, administrador do Stand Asla, explica ao Jornal das Oficinas as mudanças que a empresa está a fazer para se preparar para o novo meio envolvente do setor tezas nos modelos de negócio tradicionais”. n PRESENÇA NA EXPOMECÂNICA Foi precisamente no âmbito do ciclo de mudança que atravessa, que o Stand Asla decidiu encerrar a filial de Lisboa. “Perante o processo que iniciámos no ano passado e que pretendemos consolidar este ano com parceiros regionais, não fazia sentido termos a nossa própria
loja nessa zona do país”, explica Jorge Sá ao Jornal das Oficinas. A presença da empresa no Salão expoMECÂNICA, a primeira na história deste certame organizado pela Kikai Eventos, estará, aliás, muito centrada nesse processo evolutivo. “Estando nós num ciclo de mudança e querendo partilhá-lo com os parceiros, tomámos a decisão de estarmos presentes na feira”, destaca o nosso interlocutor. E levanta um pouco
do véu: “Queremos mostrar um Stand Asla adaptado à nova dinâmica do setor e às tendências do mesmo. A nível europeu e mundial. Estamos seguros que vamos ter potenciais novos parceiros a quererem juntar-se aos conceitos que desenvolvemos e que são totalmente diferenciadores no nosso mercado”. E de que conceitos fala Jorge Sá? Das redes oficinais Check Star e Diagnostic Car, que são duas grandes apostas do Stand Asla para o ano em curso e seguintes. “Com a rede Check Star”, refere o administrador, “realizámos um workshop em janeiro, no qual fizemos uma avaliação do ponto de situação da rede no novo meio envolvente. Ouvimos as ideias dos nossos parceiros e realizámos um plano de ação, que estamos a cumprir na íntegra”. Eis algumas medidas que serão implementadas: comunicar mais a rede e a marca Magneti Marelli; adicionar ao plano de formação técnica já existente formação empresarial e ambiental; acompanhar a rede de forma muito mais próxima e com padrões de avaliação bem definidos. “No que diz respeito ao conceito Check Star, não temos dúvidas que vamos colocar esta rede num patamar ao nível do que melhor existe na Europa e preparada para as novas tecnologias, como a telemática”, frisa Jorge Sá. E no caso do conceito Diagnostic Car? “Está num processo de
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porque está a fazer uma forte aposta no IAM. Além disso, tem uma rede de oficinas que existe há mais de 30 anos e são nossos parceiros incondicionais”, esclarece Jorge Sá. A Magneti Marelli é, por isso, a marca histórica e exclusiva do Stand Asla. E, hoje, está com uma dinâmica muito mais “agressiva” ao nível do aftermarket europeu. “Aproveitaremos, seguramente, esta dinâmica para potenciar a marca no nosso mercado”, revela o administrador. Além da Magneti Marelli, o Stand Asla distribui, em regime de exclusividade, a marca Mannol/SCT, bem como as baterias BANNER e MAFF. E desenvolve, também, um trabalho bastante interessante na distribuição da marca DRI, com várias linhas de produtos reconstruídos. Já numa área de negócio completamente diferente, como é a da telemática, dispõe da MetaSystem, que tem um nível de penetração no mercado muito interessante. A marca própria de baterias, Automotive Parts, também integra o portefólio da empresa. Em 2016, o Stand Asla tomou a deci-
“O Centro Técnico e de Formação é dos maiores ativos do Stand Asla”. Quem o diz é Jorge Sá. E para poder caracterizar o que afirma, o administrador dá alguns números: “30 cursos por ano para mais de 500 formandos; call center técnico que atende 200 oficinas e assiste 22.000 pedidos anualmente; quatro técnicos a trabalhar a full time na assistência a equipamentos; assistimos 1.000 máquinas de ar condicionado, 250 analisadores de gases e atualizamos mais de 450 máquinas de diagnóstico por ano”. O Stand Asla já tem o seu programa de formação definido para 2017, que inclui cursos técnicos de veículos elétricos e sistemas de última geração. “Este ano, como grande novidade, adicionaremos formação empresarial e formação na área da gestão ambiental nas oficinas. Estamos muito satisfeitos com aquilo que estamos a realizar, porque nos permite estar, hoje, a preparar os nossos parceiros para o amanhã, que chegará rápido”, destaca Jorge Sá.
refreshing de imagem e de avaliação das oficinas que cumprem os requisitos mínimos para se manterem na rede. Os padrões deste conceito estão a ser alterados e serão apresentados, em breve, aos parceiros Diagnostic Car”, explica o responsável. n APOSTA NA MAGNETI MARELLI A Magneti Marelli lida com o Stand Asla há mais de 30 anos. “Temos uma relação de longa duração com a marca e pretendemos mantê-la. A Magneti Marelli é estratégica para nós. Não só porque é uma marca OE, mas, também,
Formação é dos maiores ativos do Stand Asla
A Magneti Marelli tem uma relação de mais de 30 anos com o Stand Asla e a estratégia passa por mantê-la
são estratégica de investir e atualizar o seu ERP (Enterprise Resource Planning), que começou a funcionar em janeiro deste ano, alterando procedimentos internos com o intuito de prestar um melhor serviço aos clientes. “Tendo em conta a forte tendência dos negócios
online e das ligações com os clientes através de webshops, entendemos que este investimento era absolutamente indispensável para a melhoria da relação comercial com eles”, refere Jorge Sá. O responsável dá ainda conta que “esta ferramenta está a ser desenvolvida com algumas inovações importantes, que a seu tempo serão anunciadas”. O Stand Asla trabalha arduamente para conseguir ter implementados todos os conceitos que construiu nos últimos meses. Além de uma rede Check Star muito mais dinâmica e adaptada, tem o conceito dos parceiros Diagnostic Car, que necessita de implementar a nível nacional. E desenvolve ainda um programa, designado Clube Mannol, que agrega retalhistas regionais, com espaços económicos bem definidos, que pretendem manter a sua independência relativamente aos grupos de compras. ✱
Stand Asla Administrador Jorge Sá | Sede Rua do Progresso, 330, 4455 – 530 Perafita | Telefone 220 917 000 | Fax 300 013 083 Email geral@stand-asla.pt | Site www.stand-asla.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Neocom
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Especialistas em reconstrução › Especializada em direções assistidas, bombas hidráulicas/elétricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis, a Neocom dedica-se à reconstrução e comercializa, também, peças novas originais. No dia 1 de março, abriu as novas instalações de Braga Por: Bruno Castanheira
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ediada em Aveiro e com filiais em Braga e Lisboa, a Neocom atinge, em 2017, a idade adulta. São já 18 anos dedicados à reconstrução e comercialização de peças novas originais. A sua especialização? Direções assistidas, bombas hidráulicas/elétricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis. E se existe facto de que a Neocom se orgulha, é de respeitar os canais de venda. Por isso, apenas tem relações comerciais com retalhistas de peças. Os vulgarmente conhecidos como profissionais do setor. A venda para oficinas e clientes finais não faz parte dos seus planos. Só assim é possível manter a rede de retalhistas de que dispõe satisfeita. No ano passado, a empresa aveirense passou a integrar nos seus quadros uma colaboradora especialista em marketing, finalizou a remodelação das suas instalações e adotou uma nova imagem corporativa. Mais moderno, dinâmico e adaptado à sua área de negócio, o novo logótipo exibe um figurino bem mais apelativo. “Revela aquilo que a Neocom é e como pretende que seja vista. Somos uma empresa dinâmica, inovadora e competente, que se destaca pela
flexibilidade e capacidade de adaptação a novos desafios”, destaca Carlos Abade, administrador. n ESTATUTO DE EXCELÊNCIA Mais um ano, mais uma distinção. A Neocom faz parte do leque de empresas nacionais dedicadas ao setor automóvel que foram “agraciadas” pelo IAPMEI com o estatuto de PME Excelência 2016. Já lá vão três anos seguidos. Sem dúvida, um claro indicador dos elevados padrões de qualidade que regem a sua atividade. Para mais, tendo a empresa atravessado um processo de certificação, que trouxe melhores condições para os colaboradores que operam nas instalações de Aveiro e uma reorganização a nível de procedimentos e gestão de stocks. E é precisamente na sede da Neocom que a equipa de técnicos procede à reconstrução de direções assistidas, bombas hidráulicas/ elétricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis, tendo adquirido a última geração de bancos de testes para direções e bombas hidráulicas. A maior fatia do volume de negócios da empresa é mesmo a reparação dos componentes acima mencionados. Só depois aparece
Carlos Abade (ao centro), junto de dois técnicos, dá particular importância às questões ambientais
a venda de peças novas originais. Ainda que o aftermarket seja, hoje, digital, existem produtos que, pela sua especificidade, ainda requerem os meios “tradicionais”. Como o telefone. A maioria das encomendas solicitadas à Neocom é feita por esta via. Um processo que será, de resto, para manter, uma vez que, tratando-se de produtos muito técnicos, requer esclarecimento e análise criteriosa sobre a peça pedida. “É importante que o cliente fale connosco, pois mantém-nos mais próximos e temos oportunidade de esclarecer dúvidas em relação à peça ou à sua instalação. O cliente sabe que somos
especialistas e que ajudá-lo-emos a resolver o seu problema”, frisa Carlos Abade. n PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL Além da eficácia do processo de reparação, do cumprimento de timings de entrega (regra geral, a peça reconstruída é encaminhada para o cliente em 24h ou 48h) e da seriedade que aplica em tudo aquilo que faz, sem esquecer a política de preços competitiva, a Neocom dá particular ênfase à preocupação ambiental. Se assim não fosse, não teria adquirido, na última edição da MECÂNICA, uma máquina de limpeza com jato de água, que se junta às boas práticas que a empresa já tinha adotado nesta área há muito tempo. Por último, mas não menos importante, as campanhas. Basta o cliente consultar o site da Neocom para ficar a par dos kits e peças que são comercializados pela empresa de Aveiro por um preço mais vantajoso durante um determinado período. O futuro da Neocom? “Manter o serviço de excelência e o rigor da gestão, assim como estar atenta ao mercado e saber aproveitar as oportunidades que vão surgindo”, conclui o administrador. ✱
Neocom Administradores Carlos Abade e Rosa | Sede Rua da Taboeira, Armazém n.° 1, Zona Industrial da Taboeira, 3800 – 266 Aveiro Telefone 234 302 150 | Fax 234 302 159 | Email neocomaveiro@neocom.pt | Site www.neocom.pt Abril I 2017
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EMPRESA U-Pol
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O High#5 (aparelho de alto enchimento) e o Raptor (revestimento para pick-up) são dois ex-líbris do catálogo da U-Pol
Renovação total
› Representada em Portugal por Nuno Antunes, a U-Pol atravessa um processo de renovação total. Desde o logótipo à linha de produtos, passando pelos catálogos e pela comunicação, a marca britânica está de boa saúde e recomenda-se Por: Bruno Castanheira
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íder mundial em produtos para retificação de acabamentos em automóveis, a U-Pol, que se encontra sediada em Londres, Inglaterra, é uma reconhecida marca premium a nível global. Os produtos que fabrica são comercializados em mais de 100 países, dispondo de quase 70 anos de experiência na indústria automóvel. Fornece, de forma consistente, produtos com a qualidade que os profissionais exigem. Presente em Portugal há cerca de duas décadas, a U-Pol passou, em outubro de 2010, a ter um responsável português: Nuno Antunes. Com 27 anos de experiência no setor da repintura automóvel, o responsável reorganizou a rede de distribuidores e dinamizou a marca. A U-Pol, para poder crescer no nosso país, necessitava de uma pessoa com conhecimentos na área, que fosse de nacionalidade portuguesa.
de renovação total. Desde a remodelação da fábrica à linha de produtos, passando pelo logótipo, pelos catálogos e pela comunicação, a marca está mais forte do que nunca. “A U-Pol não era muito divulgada no nosso país e pouco se via nas oficinas. Nos últimos três anos, cresceu cerca de 25%. Hoje, tem vários produtos que estão referenciados no mercado”, frisa Nuno Antunes. Para 2017, o objetivo da U-Pol passa por crescer 20% em Portugal comparativamente a 2016. “A nova linha de produtos
rápidos vai permitir-nos alcançar esses resultados. E adicionaremos novos vernizes e aparelhos. Gradualmente, chegarão novos produtos ao mercado”, dá conta o responsável. Os primeiros serão os novos vernizes de secagem rápida, designados Clearcoat e pertencentes à linha Rapid: RS6505 e RS6602. Para encomendá-los, basta contactar o distribuidor mais perto. De Nuno Antunes quisemos, também, saber o que pensa ele sobre o mercado. “Está saturado de marcas e operadores. A tendência no setor da repintura aponta
n DISTRIBUIDORES SÃO 65 Com uma rede composta por 65 distribuidores, a U-Pol está presente no continente e ilhas. E tem, hoje, à exceção das tintas (por enquanto...), tudo para repintura. A marca atravessa um processo
para que os fabricantes passem a trabalhar diretamente com os distribuidores. Para serem competitivas, as organizações têm de reduzir custos. Hoje, ter uma importação requer grande poder financeiro”, afirma. n MAIS DE 80 PRODUTOS Com mais de 80 produtos em catálogo, divididos por cerca de 12 linhas, a U-Pol é forte nos betumes (poliéster, alumínio e fibra de vidro), nos abrasivos, nos aparelhos e nas máquinas de aerossóis. O produto Raptor, que se trata de um revestimento especial para pick-up, também é muito apreciado. Na linha de alta gama, a U-Pol tem, também, produtos inovadores, como, por exemplo, o verniz UV e o aparelho de alto enchimento High#5. Da sua vasta oferta, fazem ainda parte compostos e acessórios para polimento, vernizes, aparelhos, endurecedores, diluentes e auxiliares, consumíveis para oficinas, produtos vedantes, reparações de para-choques e colagem de painéis. A U-Pol está posicionada de forma única para oferecer soluções desenvolvidas, testadas e aprovadas para as oficinas. ✱
U-Pol Responsável Portugal Nuno Antunes | Sede R. do Painel, n.° 16, 2560 - 210 São Pedro da Cadeira | Telefone 918 920 323 Email nuno.antunes@u-pol.com | Facebook https://www.facebook.com/upol.portugal | Site www.u-pol.com Abril I 2017
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EMPRESA EP3
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Na palma da mão › Nas mãos da EP3 há cinco meses, a Dyno-Tab é uma marca de aditivos em formato de pastilha que está a conquistar as oficinas. Mais barata e de dimensão reduzida, esta solução garante resultados extremamente eficazes Por: Jorge Flores
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m grande negócio, por vezes, pode caber na palma da mão. A EP3 tanto acredita nesta máxima que, depois de 10 anos a comercializar produtos da Dyno-Tab, o maior fabricante de aditivos para combustíveis, de origem norte-americana, decidiu agarrar, com ambas as mãos, a distribuição de uma solução que revoluciona o setor, transformando o estado líquido numa pequena pastilha. Numa fase inicial, a EP3 mandava vir os produtos Dyno-Tab e rotulava-os com a sua marca. Mas o “exponencial crescimento” das vendas, nos últimos anos, obrigou João Paulo Sousa, responsável da empresa, a uma mudança de estratégia. “A quantidade de referências que eles têm e os custos que tínhamos em mandar vir, com linha branca para, depois, mandar fazer aqui as embalagens, era muito alto”, conta. Para mais, o fabricante não comercializa todos os produtos com linha branca, apenas os mais recentes. E a ideia era dispor do catálogo todo. Nem mais nem menos. Neste momento, o objetivo da EP3 é arranjar distribuidores a nível nacional. “O produto já está espalhado pelo território português, mas estamos a tentar arranjar, localmente, distribuidores: casas de peças que façam a distribuição nas oficinas. Ou
pessoas ligadas ao ramo automóvel, como comissionistas. Algumas zonas já estão concessionadas. No nosso site, encontram-se devidamente mencionadas. Mas o grande objetivo estratégico da empresa é cobrir o território todo com distribuidores locais para colocar o produto no mercado”, revela. n DO LÍQUIDO À PASTILHA Para melhor compreensão do que são os produtos da Dyno-Tab, refira-se que o conhecimento e a experiência do fabricante jogam muito a seu favor. Há um quarto de século que a empresa desenvolve aditivos líquidos para o setor automóvel. “Da totalidade dos aditivos que temos no mercado, em líquido, só 10 a 20% é produto. O resto é uma base”, explica João Paulo Sousa. Ou seja, serve para transportar o produto para descarbonizar. A essência do produto para descarbonizar os injetores, para os limpar, é mais ou menos a mesma”, assegura ao Jornal das Oficinas. O que fez o fabricante? “Criou uma marca com produtos em pastilhas”, sublinha. Além da qualidade dos produtos, as vantagens são inúmeras. “Primeiro, é o preço. Porque não há embalagem de plástico, o espaço que ocupa no transporte é muito mais reduzido. E, depois, é a apre-
sentação, que é nova. Uma apresentação completamente diferente, que as pessoas não estão habituadas num produto em pastilhas”, afirma. Na área dos combustíveis são quatro os produtos, como esclarece o responsável da EP3. “O primeiro, é o tratamento de combustível. Um produto que limpa todo o circuito, retira os resíduos que tem dentro do depósito, até o sistema de injeção, e limpa as válvulas de escape. Um produto que, normalmente, é utilizado para reduzir o consumo, a gasolina e Diesel. É o mais vendido a nível mundial. O segundo produto é o tratamento de combustível: Cleaner. Além de fazer o que faz o tratamento de combustível, descarboniza os bicos dos injetores, os carvões e os resí-
duos que ficam. O terceiro, é específico para os veículos de última geração: Euro 5, Euro 6. Como agora os combustíveis têm menos enxofre e este é um lubrificante que o combustível tem, trata-se de um produto que limpa e adiciona lubrificação ao fim. O quarto, é o Octane Booster, apenas para automóveis a gasolina. Para aumentar as octanas, de modo a obter melhor desempenho”. Junta-se a este quarteto, um quinto elemento. “Quase uma bandeira” no catálogo. Trata-se de um produto para colocar na água dos limpa-vidros. Também em pastilha. “Tem um preço muito bom no mercado, um posicionamento deveras competitivo. Foi o produto que superou as nossas expectativas. Todas as oficinas colocam esse produto nas suas revisões”, diz. Até aqui, compravam-no em líquido, mas, agora, dispõem de uma solução mais inteligente. “Temos em pastilhas. Além de ser de mais fácil arrumação, porque um balde com 100 pastilhas é completamente diferente de uma caixa com 100 garrafas”, reforça. n DUPLICAR VENDAS O balanço do negócio tem sido muito positivo. “As oficinas estão muito recetivas. Têm comprado, têm repetido as compras. O objetivo que tínhamos para o primeiro ano, já está atingido. Estamos a meio e já está atingido”, garante o responsável da EP3. “Pensamos que conseguiremos, até ao final de 2017, mais do que duplicar o objetivo com esta marca. Tem enorme potencial de crescimento”, afirma. Segundo João Paulo Sousa, a maior parte das vendas passa pelas oficinas. E estas, de acordo com a sua experiência, de dois em dois meses, conseguem comercializar uma caixa de produto com 12 unidades. Até pela facilidade de colocarem as pastilhas no balcão de atendimento. “As oficinas costumam ter os aditivos escondidos numa arrecadação. Esquecem-se deles. Se tiverem o produto num expositor pequeno, lembram-se. E o cliente pede. Apesar da explicação do responsável da oficina, acaba por ser uma compra por impulso”, adianta. Um pouco à imagem das pastilhas elásticas junto às caixas dos hipermercados. ✱
EP3 Administrador João Paulo Sousa | Sede Rua das Herdades, 35 Esq.°, 4445 – 454 Ermesinde | Telemóvel 919 402 750 Email joao.paulo@ep3.com | Site www.ep3.com Abril I 2017
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EMPRESA Serenopeças
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Estatuto de líder › O elevado nível de serviço e a política de proximidade são os grandes trunfos da Serenopeças. Distinguida, no ano passado, pela primeira vez na sua história, com o estatuto de PME Líder, a empresa de Torres Vedras assegura a distribuição da Valvoline na região oeste Por: Bruno Castanheira
Com uma equipa constituída por 12 pessoas (na imagem falta uma, que se encontrava de baixa), a empresa é especialista em peças para ligeiros
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udo começou há 14 anos. Mais precisamente, no dia 9 de janeiro de 2003. A Serenopeças soube aproveitar o ciclo de crescimento da economia portuguesa e a renovação do parque automóvel nacional para se estabelecer no mercado. Mas, antes de mais, a que se deve o seu nome? “Ao facto de termos iniciado a nossa atividade numa localidade chamada Espaço Sereno, na Estrada Nacional 8-2”, revela Rogério Cunha, um dos sócios-gerentes da empresa torriense. O negócio foi florindo e, em 2007, deu-se a mudança de instalações. “O espaço anterior tornou-se pequeno e decidimos que tínhamos de mudar para evoluir”, conta o responsável ao nosso jornal. “Consideram-se, já agora, uma empresa serena?”, perguntámos em tom de brincadeira. “Creio que sim. Pelo menos, essa é a imagem que os clientes dizem que temos”, respondeu, entre risos, Rogério Cunha. n OFERTA ABRANGENTE Com uma equipa constituída por 12 colaboradores, a Serenopeças desenvolve a sua atividade numa área coberta de 500 m2, que alberga cerca de 250 mil referências em stock. O seu forte são as peças para ligeiros. “Temos tudo para automóveis. Quando o cliente nos pede,
também trabalhamos pesados, ainda que seja residual no nosso negócio”, frisa Rogério Cunha, que, tal como Luís Porfírio, o outro sócio-gerente, já conta com mais de três décadas no setor das peças. A oferta abrangente de produtos é mesmo um dos fatores de sucesso da empresa de Torres Vedras, que tem nas peças de mecânica o seu “prato forte”, sendo o negócio complementado com algumas peças de carroçaria e lubrificantes. As baterias e os componentes elétricos completam a oferta. Para responder às necessidades do mercado, Rogério Cunha optou por ter duas linhas principais de produtos, sendo uma topo de gama e outra com uma relação preço/qualidade mais acessível para o cliente. O que distingue a Serenopeças dos outros players que operam no concorrido mercado torriense? “O elevado nível de
serviço que prestamos, o conhecimento que temos do negócio e a imagem que a casa tem no seu contexto geral. Na nossa empresa, nenhum cliente fica sem resposta”, esclarece Rogério Cunha. A Serenopeças trabalha com três distribuidores principais. Depois, tem relações comerciais com outros quando tal é necessário. Com cerca de 380 clientes, embora nem todos ativos, a empresa vende mais a profissionais do que a particulares. “Sempre estivemos mais direcionados para as oficinas do que para os consumidores finais”, explica o responsável. n DISTRIBUIDOR VALVOLINE A Serenopeças tem a gama de produto adequada às necessidades do mercado. No entanto, não rejeita a possibilidade
de aumentar o seu portefólio, se tal for imprescindível. “Na área dos lubrificantes, somos distribuidores oficiais da Valvoline na região oeste. Desde 2011, quando a marca passou a ser representada em Portugal”, destaca Rogério Cunha. Que, a seguir, acrescenta: “É uma marca que tem bastante expressão no mercado, além do prestígio de que goza e da qualidade que oferece. A Valvoline é, aliás, a nossa marca de topo no que diz respeito a lubrificantes”. E os elogios não se ficam por aqui: “Outra característica que apreciamos na Valvoline prende-se com o facto de a marca não permitir que os distribuidores da sua rede se ‘canibalizem’. Se formos contactados por um cliente de outra região, encaminhamo-lo para o distribuidor Valvoline da sua zona. E o contrário também acontece”, sublinha o responsável. A terminar, Rogério Cunha revela que “não faz parte dos planos da Serenopeças ter uma loja online”, uma vez que a empresa “está vocacionada para as oficinas e não quer dispersar-se”. E o mercado de Torres Vedras, como se caracteriza? A resposta do sócio-gerente é elucidativa: “Se vendesse 30% dos preços que dou, era ótimo. Por vezes, tenho os quatro telefones ocupados só a dar preços. E isto diz muito do que é, hoje, o mercado”. ✱
Serenopeças Sócios-gerentes Rogério Cunha e Luís Porfírio | Sede Rua Luís Vaz de Camões, n.° 1, Bairro Arenes, 2560 – 684 Torres Vedras Telefones 261 334 080 / 261 334 083 | Fax 261 321 300 | Emails serenopecas@serenopecas.pt / serenopecasesc@serenopecas.pt Site www.serenopecas.pt Abril I 2017
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EMPRESA Sarilauto
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Teoria da proximidade
› No ano em que comemora quatro décadas de existência, a Sarilauto faz um balanço positivo da sua histórica presença num mercado em permanente mudança. A teoria da proximidade ao cliente é a chave do seu sucesso Por: Jorge Flores
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om os olhos colocados na comemoração dos quarenta anos da Sarilauto, a cumprir em outubro próximo, José Manuel Santos, fundador da empresa, ainda recorda como tudo começou. Ao Jornal das Oficinas, confessa, inclusivamente, que, no início, a sua ideia era criar uma casa especializada em “extras” para automóveis. Quis o destino (e a sua experiência profissional, que adquiria na década de 70, tendo sido um dos fundadores da Atlantic Parts), que enveredasse pelo negócio das peças, com a inauguração de uma empresa em Casal de Cambra, numas instalações na mesma rua, mas ligeiramente acima das que ocupa atualmente. Durante dois meses, ainda teve consigo outro sócio. Mas logo optou por continuar o projeto a solo, contando apenas com o apoio da sua mulher (namorada à época dos acontecimentos). n QUARENTA ANOS EM FORMA O mercado das peças está em permanente mutação E, na opinião de José Manuel Santos, a “ciência” do negócio está em adaptar-se à evolução dos tempos. Com 150 m2 de armazém e um stock a rondar as 5.000 referências, a Sarilauto tem uma carteira bastante composta, a rondar, mensalmente, entre 70 e 100 clientes, daqueles “certinhos”, que compram sempre, como afirma o responsável. Entre
os clientes, a maioria são oficinas locais. A estratégia é assumida. Não abrir a área de atuação a um perímetro superior a 10 km, de forma a conseguir assegurar um trabalho de excelência. Para o serviço, conta com transportadoras que fazem entregas “três ou quatro vezes ao dia”, sublinha. “Temos dois carros na rua. No mesmo dia, entregamos tudo. Não queremos distanciar muito da zona. Precisamente para oferecer um bom serviço”, reforça ainda José Manuel Santos. A Sarilauto aposta, também, num serviço online, uma linha direta que alguns clientes dispõem e que lhes garante uma maior velocidade no atendimento. “Em tudo na vida é preciso velocidade. Têm prioridade. Querem chegar aqui e ter logo o material”, adianta o responsável. “A eficiência e a rapidez do serviço são fundamentais. É por isso que lutamos”, diz. E concretiza o seu pensamento. “Quando há muito trabalho numa oficina, quase nem se importam com o preço. Querem é velocidade. Quando não há trabalho, então, aí, perguntam o preço em todo o lado”, garante. O conhecimento, em sua opinião, é fundamental. “Estamos numa fase de oferecer formação aos nossos clientes. Ainda há dias tivemos uma na área da gestão oficinal. Cerca de 20 clientes. Temos de estar atentos”, adianta José Manuel Santos, que
José Manuel Santos acredita que o setor está em permanente mudança e que é preciso saber adaptar-se
lidera uma equipa composta por não mais do que seis pessoas. n FUTURO EM MUDANÇA Os automóveis “estão a dar uma volta muito grande”. E o ritmo da mudança é, também ele, cada vez mais acelerado. Mas não há garantias sobre cenários futuros. “Já passámos por várias transformações do negócio ao longo destes tempos todos. Agora, substitui-se tudo. Mas esta mudança, atualmente, é muito grande.
A crise recente, se calhar, salvou-nos um bocado. Retardou um bocadinho o processo. Mas vai ser tudo muito rápido e complicado”, salienta. Atualmente, “tudo passa pelos grupos de compras. Fui um bocado pioneiro nisso. Fui um dos fundadores da Atlantic Parts. Hoje, estou um bocado mais afastado porque transformaram o grupo. Nos primeiros sete anos, estive eu à frente daquilo. Achei que devia sair porque havia mais gente”, revela. “Depois, mudaram um bocado a tática do grupo: fazer uma central de compras em que as quotas eram iguais para todos. Agora, é mais uma empresa no mercado. Dediquei-me a outros importadores”, conta. Neste momento, reforça, “ou temos uma parceria feita com um ou dois importadores ou isto tem os dias marcados”, até porque estes “vão diretamente às oficinas”. Ou seja: “Cortam um elo de ligação e aumentam a margem. E o futuro é isso. Ter o negócio um pouco mais seguro”. Enquanto o futuro não chega, o essencial é manter os pés assentes no presente. E continuar a alimentar a paixão pelo setor. “Sempre li muito sobre automóveis”. E ainda continua. “Sim. E ainda venho contente trabalhar. Devia descansar mais um bocado. Mas continuo com a mesma jovialidade. Gosto muito disto e tenho uma equipa excelente que me ajuda. Ainda cá estamos”, remata. ✱
Sarilauto Gerente José Manuel Santos | Sede Av.ª de Lisboa, 51-B, 2605 - 485 Casal de Cambra | Telefone 219 818 130 Email jms@sarilauto.pt | Site www.sarilauto.pt Abril I 2017
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TÉCNICA&SERVIÇO Filtros de partículas
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Emissões menos poluentes › Concebido para reduzir o número de partículas nocivas que são lançadas para a atmosfera, tornando, assim, os veículos mais ecológicos, os filtros de partículas são, hoje, equipamento de origem em todos os veículos Diesel. Em breve, chegarão, também, aos veículos a gasolina
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esde o início da década de 90, a aplicação da legislação internacional em matéria de emissões poluentes de automóveis ao abrigo das Diretivas CE de homologação, denominadas como Normas Euro e a sua entrada em vigor (Euro 1 - 1993; Euro 2 - 1997; Euro 3 - 2001; Euro 4 - 2006; Euro 5 - 2008); Euro 6 - 2014), resultaram numa redução superior a 95% das emissões poluentes dos automóveis, tanto em motores a gasolina (Otto) como em motores a gasóleo (Diesel). Neste período, os construtores de veículos introduziram uma série de dispositivos capazes de garantir os níveis de redução de poluentes do meio ambiente, exigidos por esta norma, nomeadamente os denominados catalisadores e filtros de partículas, em conjunto com a atual comercialização de automóveis híbridos e elétricos, cada vez mais comuns. Os filtros de partículas, conhecidos na sua denominação abreviada como FAP (Filtro Anti-Partículas) ou DPF (Diesel Particulate Filter), são os dispositivos utilizados, atualmente, pelos construtores Abril I 2017
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de automóveis para reduzir e eliminar as emissões de partículas sólidas (fumos negros e fuligem) geradas na combustão dos motores a gasóleo (Diesel) nos ga-
ses de escape. Estes filtros, em conjunto com os catalisadores, permitem reduzir ao máximo os níveis das emissões nocivas dos gases tóxicos e as partículas sólidas
Princípio geral de funcionamento do filtro de partículas
1 - Gases de escape não filtrados 2 - Filtro de partículas 3 - Processo de filtragem 4- Sensor de pressão
5 - Sensor de temperatura 6 - a) Ciclo de filtragem b) Ciclo de regeneração 7 - Gases de escape filtrados
de fuligem dos motores Diesel, com uma eficácia superior a 95% em condições normais de funcionamento. Adicionalmente, o conjunto do FAP/DPF contém um sensor de temperatura e um sensor de pressão, os quais permitem que a unidade eletrónica de controlo de motor conheça, em todos os momentos, as condições de saturação do filtro, acionando o seu funcionamento para a eliminação das partículas sólidas retidas de forma automática. O princípio geral no qual se baseiam os FAP/DPF para a eliminação das partículas sólidas da combustão é a retenção das ditas partículas de carbono nos gases de escape, durante a passagem pelas condutas de filtragem e a eliminação das mesmas através de um processo de conversão e incineração (incineração de partículas). n PROCESSO DE INCINERAÇÃO O processo de incineração para a eliminação das partículas sólidas requer uma temperatura dos gases de escape superior a 650º C, num intervalo entre 850 e 900º C. Nos motores Diesel, a temperatura dos
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Colaboração
Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com
gases de escape, na zona do coletor de escape, em condições normais de funcionamento, situa-se entre os 450 e os 500º C, muito abaixo da temperatura de incineração necessária, a qual pode ser atingida sempre que o funcionamento do motor Diesel esteja em plena carga ou, pelo menos, num regime superior a 2.000 rpm durante um determinado intervalo de tempo. Este processo de incineração automati-
◗ FAP integrado no conjunto do conversor; ◗ FAP individual com aditivo de conversão. O monólito fabricado em carboneto de silício impregnado com uma camada microscópica de platina e paládio, aloja, no seu interior, a secção de canais de passagem com paredes altamente porosas, dispostos de forma alternativa, abertos e fechados, cuja particular geometria permite a captura e a retenção das partículas sólidas para incineração.
gestão do motor através dos sensores de pressão e temperatura instalados no próprio FAP/DPF, que informam continuamente sobre o nível de saturação de partículas, é iniciado por uma ativação posterior dos injetores do motor, que conferem uma dose adicional de gasóleo (pós-combustão), permitindo elevar a temperatura dos gases de escape até à temperatura de incineração necessária (superior aos 600º C) para sua eliminação.
Constituição de um sistema de escape com catalisador e filtro de partículas
Catalisador
zado dos FAP/DPF é influenciado de forma considerável pelo tipo de condução habitual de cada automóvel, seja em trajetos urbanos ou em deslocações na estrada. A condução urbana favorece uma maior emissão de partículas sólidas nos gases de escape, devido às condicionantes de funcionamento da combustão do motor Diesel em acelerações e desacelerações continuadas, contribuindo para um maior aumento da saturação de partículas retidas nos filtros e, consequentemente, para uma maior frequência dos processos de incineração das mesmas. Pelo contrário, a condução em estrada favorece uma menor emissão de partículas sólidas nos gases de escape, devido a um funcionamento e combustão do motor Diesel a um regime de velocidade constante a meia carga, reduzindo o nível de saturação de partículas retidas nos filtros e, por conseguinte, diminuindo a necessidade e a frequência dos processos de incineração das partículas.
Filtro de partículas
n FILTRO INTEGRADO NO CONJUNTO DO CONVERSOR Trata-se de um filtro de partículas integrado no conjunto do conversor catalítico e instalado depois do coletor de escape. Esta configuração permite uma maior aproximação ao motor e, evidentemente, uma temperatura zonal dos gases de escape superior, mas insuficiente para o processo automatizado de incineração. Neste caso, o processo de incineração, sempre sob controlo da unidade eletrónica de
n FILTRO INDIVIDUALIZADO COM ADITIVO DE CONVERSÃO Trata-se de um filtro de partículas independente e instalado depois do conjunto do conversor catalítico, que utiliza um aditivo de conversão adicional para o processo de incineração das partículas. Esta configuração aumenta a distância do FAP/DPF ao coletor de escape do motor e, evidentemente, a temperatura zonal dos gases de escape é inferior à do sistema anterior. E é, também, insuficiente para o processo automatizado de incineração. A duração do processo de incineração das partículas costuma ser de, aproximadamente, 10 minutos e, por conseguinte, durante este intervalo o consumo de gasóleo aumenta entre 10 a 15%.
n TIPOS DE CONSTRUÇÃO Tal como os catalisadores, o núcleo interno dos FAP/DPF é composto por um monólito cerâmico ou metálico. E, de acordo com a disposição na instalação do escape, sempre depois do catalisador, pode ter as seguintes denominações: www.jornaldasoficinas.com
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O aditivo utilizado neste tipo de filtro está localizado num depósito auxiliar, localizado, geralmente, junto ao tampão de abastecimento de gasóleo e é um produto químico à base de ureia inodora, comercialmente denominado AdBlue e que, numa dose muito reduzida, é combinado com o gasóleo do motor no circuito de alimentação de combustível dos injetores dos cilindros do motor Diesel. A utilização deste produto favorece o processo de eliminação das partículas sólidas dos gases de escape e reduz a temperatura de incineração nos filtros, permitindo um processo automatizado menos agressivo na conversão. A proporção de mistura deste aditivo é, aproximadamente, de 1% a 2,5% por cada litro de gasóleo. Neste caso, o processo de incineração é semelhante ao caso anterior, também sempre sob o controlo da unidade eletrónica de gestão do motor através dos sensores de pressão e temperatura instalados no próprio filtro, que informam continuamente, sobre o nível de saturação de partículas e é iniciado por uma ativação posterior dos injetores do motor, que adicionam uma dose adicional de gasóleo (pós-combustão) que permite elevar a temperatura dos gases de escape até à temperatura de incineração necessária (superior aos 600º C) para a respetiva eliminação. Tal como anteriormente, a duração do processo de incineração das partículas costuma ser de, aproximadamente, 10 minutos e o consumo de gasóleo também aumenta entre 10 e 15% nesta fase. n MANUTENÇÃO E DURABILIDADE Não existe manutenção específica para
Detalhe do monólito de um filtro de partículas
estes dispositivos. Caso surja algum tipo de avaria, o aviso correspondente no painel de instrumentos irá acender-se para alertar o condutor para a dita anomalia, que implicará revisão técnica numa oficina. Em condições normais de funcionamento, devido à degradação térmica dos elementos internos e à própria saturação residual, a durabilidade prevista dos FAP/ DPF pode superar os 120.000 km, dependendo do tipo de condução referido anteriormente. Ou seja, mediante uma média normal de 10.000 ou 12.000 km por ano, a sua vida útil pode ser estabelecida em 10 anos. ✱ Abril I 2017
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TÉCNICA&SERVIÇO Carroçarias de aço/alumínio
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Evolução das carroçarias híbridas › O dicionário define híbrido como tudo o que tem elementos de natureza distinta na sua composição. Efetivamente, neste artigo, falamos de carroçarias fabricadas a partir de materiais de diversas naturezas
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termo híbrido é cada vez mais habitual no mundo automóvel. Normalmente, faz referência aos veículos que podem combinar um motor elétrico com um de combustão, para serem mais eficientes e menos poluentes. No entanto, este conceito não se aplica somente ao tipo de fonte de energia, mas, também, à carroçaria. Tradicionalmente, a carroçaria do automóvel tem sido fabricada, maioritariamente, com aço. Nos últimos anos, foram incorporadas diferentes classes de aço de alto e muito alto limite elástico, procurando reduzir o peso e incrementar a resistência estrutural. Devido, entre outros motivos, às restritivas normas antipoluição, os fabricantes viram-se obrigados a reduzir o peso total do veículo. Alguns deles, nesse sentido, optaram pelo fabrico de carroçarias completas de alumínio, com as quais se conseguiu uma importante redução do peso e maior rigidez. O alumínio é um material que, devido às suas características, proporciona uma série de vantagens no fabrico de carroçarias: menor peso, maleabilidade, diversos Abril I 2017
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tipos de fabrico por laminação, capacidade de extrusão ou de se obterem peças de fundição e boa capacidade de absorção de impactos. Alguns inconvenientes são o custo de produção e os sistemas de
Audi Q7 2015 Chapa de alumínio Fundição de alumínio Perfil de alumínio
completas, por módulos, por secções ou, simplesmente, alguma peça específica.
A carroçaria híbrida é definida pelo conceito da Audi, que aposta em utilizar o material necessário no local apropriado união, dado que se trata de um material mais macio. O aço é mais pesado mas mais resistente, soldando-se, facilmente, por pontos de resistência. Hoje em dia, continua a ser o material mais utilizado na indústria automóvel. A evolução na conceção e fabrico de carroçarias procurou aproveitar as vantagens de ambos os materiais, combinando-os, o que deu lugar às carroçarias híbridas. Dependendo das necessidades ou requisitos da mesma, podemos encontrar-nos perante uma combinação por peças
n TIPOS DE CARROÇARIAS No âmbito da construção, devemos diferenciar entre vários tipos de carroçarias híbridas. Na realidade, a carroçaria híbrida poderá ser designada, de acordo com o conceito da Audi, como “o material necessário, no local apropriado”. Um bom exemplo é a carroçaria do Audi Q7 2015, na qual observamos que os tipos de peças e materiais estão muito misturados. Na sua carroçaria, predomina o alumínio e foram inseridas uma série de peças de diferentes tipos de aço de elevado limite elástico, sobretudo na zona do habitáculo. As peças fabricadas em alumínio podem ser de três tipos: ◗ Chapa estampada, destinadas ao piso do habitáculo, ao piso da bagageira e aos restantes elementos exteriores; ◗ Perfis extrudidos, para as longarinas dianteiras; ◗ De fundição, utilizadas nas cavas das rodas dianteiras e em zonas fortes.
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Colaboração
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As peças de aço vão desde aços macios, nas cavas das rodas traseiras, até aços de limite elástico ultraelevado moldado a quente, em zonas como o reforço do pilar central e o montante. Com esta mistura de materiais, conseguiu-se uma carroçaria muito leve (até 100 kg menos do que a antecessora), com um habitáculo ou célula de segurança muito resistente, fabricada com aços de alto limite elástico e com um bom comportamento perante impactos, graças às zonas programadas de absorção sobre a base de perfis extrudidos de alumínio.
Audi TT 2015 Chapa de alumínio Fundição de alumínio Perfil de alumínio
Audi TT 2006
Outro conceito parecido é desenvolvido no Audi TT 2015. Neste caso, encontramo-nos perante uma carroçaria na qual o interior da estrutura combina diferentes tipos de aço, sendo definida pela Audi como a espinha dorsal do veículo. As laterais e o tejadilho são de alumínio, assim como todos os painéis exteriores (na imagem, a cor verde). Outro tipo de carroçarias híbridas são as fabricadas, maioritariamente, com um material, alumínio ou aço, mas que incorporam um módulo ou secção de material diferente. Os primeiros exemplos podem encontrar-se no BMW Série 5 2003 e no
n SISTEMAS DE UNIÃO O facto de se fabricar uma carroçaria na qual se misturam diferentes materiais, implica um importante desafio no que às uniões diz respeito. Não apenas pelos diferentes tipos de peças e espessuras em uniões alumínio-alumínio e aço-aço, mas, também, pela diferença de materiais nas uniões alumínio-aço. Ao entrarem em contacto, podem provocar corrosão galvânica. Como exemplo, indicamos os tipos de uniões aplicados no fabrico da carroçaria do Audi Q7 2015, alguns deles completamente novos neste modelo. ◗ Rebites estampados (semiocos); ◗ Parafusos Flow Drill; ◗ Pontos de união por pressão; ◗ Troço de colagem; ◗ Encaixe; ◗ Pontos soldados; ◗ Costuras de soldadura MIG; ◗ Uniões de soldadura MAG; ◗ Costuras de soldadura laser.
Jaguar XE 2015
As novas técnicas de união são: ◗ Rebites estampados (rebite semioco especial); ◗ Elementos de fricção.
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n REPARAÇÃO NÃO É PARA TODOS A reparação das carroçarias híbridas implica um conhecimento exaustivo do produto, saber identificar o tipo de peças sobre as quais se vai intervir e conhecer o procedimento adequado que o fabricante indica nos respetivos manuais de repara-
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Audi R8 2015 Coupé, com CFRP 5 9 8
Elementos de fricção Troço de colagem 3 Soldadura laser 4 Rebites estampados Pontos de união por pressão 6 Rebites estampados (semioco especial) 7 Soldadura MAG 8 Encaixe 9 Pontos soldados 10 Soldadura MIG 11 Parafusos Flow Drill 2
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Chapa de alumínio Fundição de alumínio Perfil de alumínio CFRP
Audi A8 2009
substituído pela alternativa adequada que o fabricante indique. Em muitos casos, os próprios fabricantes selecionam concessionários, com uma formação específica em carroçarias híbridas, sendo os únicos que estão autorizados na rede a realizar as reparações.
A reparação das carroçarias híbridas implica um conhecimento exaustivo do produto n O FUTURO, QUAL SERÁ? Para onde segue a evolução da carroçaria do automóvel? O futuro desta já se pode adivinhar em alguns modelos desportivos. Como exemplos, podemos citar Aston Martin, Ferrari, Lamborghini ou o Audi R8 2015, onde encontramos carroçarias híbridas de alumínio que integram CFRP (Plásticos Reforçados com Fibra de Carbono). ✱
alumínio. Também se podem considerar híbridas as carroçarias fabricadas, maioritariamente, num material, que integram na sua estrutura algum elemento de um material diferente. São os casos das dos Audi A6 2011 e Volvo XC90 2015, construídas em aço, mas que integram as torres de suspensão em alumínio. No lado oposto, estaria a carroçaria do Audi A8 2009, fabricada, integralmente, em alumínio, exceto o reforço e o fecho do pilar central, que são de aço de elevado e ultraelevado limite elástico, moldado a quente.
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ção. É necessário conhecer as zonas de corte e os sistemas de união. Os elementos de fricção, por exemplo, são um novo tipo de união que se usa no fabrico e não pode ser reproduzido em oficina. Deve ser
Volvo XC90
Audi TT 2006. No BMW Série 5 2003, a parte traseira da carroçaria e o habitáculo são de aço, ao passo que toda a secção anterior é de alumínio. Além da redução de peso, conseguiu-se uma ótima distribuição de pesos (50/50) entre os eixos. Esta disposição também pode ser encontrada noutros veículos, como o Mercedes-Benz Classe S (W222) 2015. No caso do Audi TT 2006, a parte dianteira do veículo e o habitáculo são de alumínio (na imagem, a vermelho) e a parte traseira, de aço (a cinzento). O Jaguar XE 2015 também adota este conceito na sua carroçaria híbrida: a parte vermelha é de aço e a cinzenta de
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Land Rover Discovery Sport TD4 4x4 HSE Luxury
La La Land
› É o primeiro membro da nova família de veículos Discovery. Se houvesse um Óscar para melhor SUV premium, este Land Rover seria um sério candidato. Equipado com motor TD4 de 180 cv, tração integral, caixa automática de nove velocidades, jantes de 20” e sete lugares, a versão HSE Luxury custa, tal e qual como aqui está, nada menos do que €79.450 Por: Bruno Castanheira
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rojetado no Reino Unido, no centro de desenvolvimento da Land Rover, o Discovery Sport é produzido na fábrica de Halewood, em Liverpool, sendo comercializado em mais de 170 países de todo o mundo. Muito próximo em termos de conceção e conceito do “primo” Range Rover Sport, o SUV premium da marca britânica que, aqui, surge em ensaio, tem, contudo, a sua personalidade bem vincada. Tanto mais, que estreia um conjunto de inovações desenvolvidas pela Land Rover, como o eixo traseiro multibraço de nova geração, a tecnologia avançada de airbag para peões, o sistema de informação e entretenimento equipado com novo ecrã tátil e uma carroçaria que combina alumínio com aço de elevada resistência. Mas, primeiro, analisemos a sua aparência.
premium destaca-se pela sua presença elitista e possante. Mas grande parte do ar snobe que ostenta deve-se às jantes de 20”“Stormer Sparkle Silver” (€844), aos vidros escurecidos (€423) e ao tejadilho preto (€633). No meio deste leque de opções, “salvam-se” os faróis de Xénon com assinatura de LED, que são propostos de série. Tal como a grelha cinzenta, a volumetria dos para-choques, a proteção dianteira e o recorte dos grupos óticos, que são detalhes bem mais convincentes do que a secção traseira ou a integração
do terceiro vidro lateral. Se a elevada qualidade dos materiais utilizados, o design atraente e o amplo espaço para ocupantes e bagagem tornam deveras agradável a estadia a bordo deste SUV premium, o que dizer do elevado nível de equipamento proposto de série (HSE Luxury), ainda para mais dispondo esta unidade de €12.698 de extras? Além dos opcionais acima mencionados, “o nosso” Discovery Sport dispunha de caixa automática de nove velocidades (€2.475), pack InControl
■ ADN LAND ROVER Tendo uma altura ao solo de 212 mm, o Discovery Sport anuncia ângulos de ataque, saída e ventral de 25°, 31° e 21°, respetivamente. As versões dotadas de tração às quatro rodas, como é o caso da que, aqui, surge em análise, podem, também, aventurar-se por superfícies íngremes de 45°, ou seja, até 14° mais do que noutros SUV concorrentes. Face ao Discovery “normal”, esta variante Sport tem dimensões mais compactas e peso inferior. Características que se traduzem
■ INSPIRAÇÃO EVOQUE Exibindo um design apelativo, que não esconde inspiração no Range Rover Evoque, o Discovery Sport é anunciado como o primeiro membro da nova família de veículos... Discovery. E combina, numa plataforma compacta, a possibilidade de integrar cinco ou sete lugares. A unidade aqui em ensaio conta, precisamente, com três filas de bancos, configuração que obriga ao dispêndio de €2.426. Tendo a carroçara pintada de azul “Loire”, este SUV Abril I 2017
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Connect Pro (€738), período de garantia para o InControl Secure (€676), sistema de som Meridian Surround (€1.476), acabamentos “Ebony Headlining” (€317), teto panorâmico fixo (€1.266) e sistema de navegação com ecrã de 10,2” (€1.424). Apesar da panóplia de botões e indicações existentes, não é preciso muito tempo até o condutor estar perfeitamente familiarizado com todas as funções do Discovery Sport. O posto de condução, por seu turno, é ótimo. O banco oferece um eficaz suporte lateral e lombar e é extremamente confortável. O volante, em pele, tem uma pega muito boa. É impressionante como a bordo deste SUV premium sentimo-nos como os donos da estrada. Parece que nada nem ninguém nos pode desestabilizar.
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MOTOR 4 cilindros em linha Diesel, Tipo transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 1999 Diâmetro x curso (mm) 83,0x92,4 Taxa de compressão 15,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 180/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 430/1750 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção direta common rail turbo VTG + intercooler Sobrealimentação TRANSMISSÃO integral permanente c/DSC manual de 6+ma
Tração Caixa de velocidades
DIREÇÃO
num desempenho dinâmico de elevado gabarito. É que apesar dos seus quase cinco metros de comprimento e de a balança se aproximar das duas toneladas, este SUV premium é mais eficaz e mais reativo do que aquilo que a sua aparência deixa supor. Seja qual for o tipo de terreno onde circule, o Discovery Sport nunca perde a compostura e faz tudo com a máxima competência. No fundo, torna fácil aquilo que é difícil. Equipado com um motor Diesel de 2,0 litros da nova família Ingenium, designado TD4, que dispõe de sistema start/stop e traz acoplada opcional caixa automática ZF de nove velocidades, o Discovery Sport oferece 180 cv e 430 Nm. As performances, não sendo nada do outro mundo, não comprometem. Mas mais
O inovador conjunto de tecnologias InControl posiciona o Discovery Sport na vanguarda da conectividade. As apps dão uma grande ajuda
O teto panorâmico fixo está disponível em opção por €1.266. Já a elevada qualidade e o amplo espaço, são características “de série”
do que pelas prestações, este imponente SUV premium seduz pelo leque de soluções técnicas que emprega. Com uma capacidade de passagem a vau de 600 mm, este Land Rover recorre ao sistema Terrain Response 2, que se adapta às diferentes condições do terreno através de cinco modos: “geral”; “relva/gravilha/ neve”; “lama e trilhos”; “areia”; “dynamic” (este último encontra-se disponível em opção e proporciona uma prestação superior em estrada, disponibilizando mais informação ao condutor). Impressionante é, ainda, a panóplia de tecnologia que está à disposição deste Land Rover: Controlo de Descida em Declives (Hill Descent Control - HDC), Controlo de Desativação de Travões em Declives (Gradient Release Control - GRC), Sensor de Passagem a Vau (Wade Sensing), Controlo de Estabilidade da Inclinação (Roll Stability Control - RSC), Controlo Dinâmico de Estabilidade (Dynamic Stability Control - DSC), Controlo de Tração Eletrónico (Electronic Traction Control – ETC) e Controlo do Travão Motor (Engine Drag torque Control – EDC). Já o inovador conjunto de tecnologias InControl, posiciona o Discovery Sport na vanguarda da conectividade. Desenvolvidas em parceria com a Bosch SoftTec, as InControl apps permitem que as aplicações de smartphones otimizadas para veículos possam ser apresentadas e controladas a partir do ecrã tátil do sistema de infoentretenimento. ✱
Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m)
pinhão e cremalheira sim (elétrica) 11,6
TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos ventilados (325) discos ventilados (300) sim, com EBD+EBA SUSPENSÕES
triângulos sobrepostos Dianteira multilink Traseira Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS 188 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 9,9 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,6/5,1/6,1 Emissões de CO2 (g/km) 134 Euro 6 Nível de emissões Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 25/31/21 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,36 Comprimento/largura/altura (mm) 4590/2069/1724 Distância entre eixos (mm) 2741 Vias frente/trás (mm) 1621/1630 Altura ao solo (mm) 212 Passagem a vau (mm) 600 Capacidade do depósito (l) 54 Capacidade da mala (l) 454 a 1698 Peso (kg) 1775 Rel. peso/potência comb. (kg/cv) 9,86 Jantes de série 8Jx19” Pneus de série 235/55R19 Continental CrossContact Pneus teste LX Sport M+S, 245/45R20 103 V XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
3 anos ou 100.000 km 3 anos sem limite km 6 anos sem limite km ASSISTÊNCIA
30.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €430 Intervalos 30.000 km PREÇO (s/ despesas) €66.752 €79.450 Unidade testada Imposto Único de Circulação (IUC) €222,16 www.jornaldasoficinas.com
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Renault ZOE e-Sport Concept tem 460 cv Novo Porsche 911 GT3 desde €205.024 O novo Porsche 911 GT3 apresenta uma performance digna da competição em pista, uma construção que privilegia a leveza e uma experiência de condução pura. Equipado com um motor Boxer atmosférico de 4,0 litros com 500 cv, este superdesportivo conta com chassis redesenhado, dispondo de eixo traseiro direcional e construção ligeira, estando especialmente afinado para converter a potência do motor numa dinâmica de condução superior. Desenvolvido na pista e na linha de produção dos veículos de competição, a tecnologia utilizada pela Porsche no desporto automóvel foi, uma vez mais, incorporada na construção de um modelo para utilização em estrada. O novo 911 GT3, que pesa 1.430 kg, anuncia uma velocidade máxima de 318 km/h e afirma ser capaz de cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 3,4 segundos. 25 mm mais baixo do que o 911 Carrera S, o novo desportivo da Porsche conta com direção ativa no eixo traseiro, asa traseira em carbono e bloqueio do diferencial traseiro. O seu lançamento em Portugal está previsto para meados do próximo mês de junho. Os preços terão início nos €205.024. ✱
Quem disse que os automóveis 100% elétricos não podiam ser desportivos? Bem, se alguém o disse, a esta hora deve estar profundamente arrependido ao olhar para o Renault ZOE e-Sport Concept. Apresentado, mundialmente, no Salão de Genebra, este protótipo apresenta os códigos de design da marca francesa, adotando os atributos dos modelos mais desportivos da Renault Sport. Com 1.400 kg de peso (valor que já inclui as baterias), o ZOE e-Sport Concept dispõe de uma carroçaria integralmente em carbono e integra um arco de segurança tubular em aço, equipado com proteções em Kevlar, que lhe permite cumprir as normas de segurança da FIA, estando, por isso, apto para circular em pista. Equipado com dois bancos Recaro, estilo baquet, com arnês de competição, e painel de bordo com três ilhas centrais, o ZOE e-Sport Concept recebe dois motores, sendo a potência total de 340 kW (460 cv). As duas baterias anunciam uma capacidade de armazenamento de 40 kWh cada. Já a eletrónica de controlo, configurada pela Renault, efetua a gestão, de forma precisa e dinâmica, da energia das baterias, de acordo com as exigências do piloto. A gestão energética é totalmente parametrizável e regulável antes de cada utilização em pista. Com jantes de 20”, o Renault ZOE e-Sport Concept inclui tração integral e amortecedores reguláveis da Ohlins. A velocidade máxima deste protótipo? 210 km/h. O arranque dos 0 aos 100 km/h? 3,2 segundos... ✱
Grupo Volkswagen apresentou concept Sedric O Grupo Volkswagen está a redefinir o conceito de mobilidade individual. No Salão de Genebra, o “gigante” alemão apresentou o concept Sedric. Concebido a partir de uma folha em branco, este protótipo estabelece novos parâmetros no domínio da condução autónoma, sendo o primeiro concept do Grupo Volkswagen a apostar numa plataforma de “ideias cruzadas”. Com o Sedric, o construtor de Wolfsburg destaca a grande importância que a condução autónoma tem na sua estratégia. Exibindo um estilo arrojado, este concept consegue reconhecer o seu utilizador, podendo este falar, literalmente, com o veículo sobre o destino, a forma de lá chegar, a duração do percurso ou até mesmo as condições de trânsito, como se de um assistente pessoal se tratasse. O para-brisas é um enorme ecrã OLED, com a realidade aumentada a servir de centro de comunicação e entretenimento. Além dos comandos sensíveis ao toque e do amplo habitáculo 2+2, o Sedric, que está equipado com um compacto motor elétrico localizado ao nível das rodas, dispensa condutor, até porque não tem volante, pedais nem painel de instrumentos. ✱ Abril I 2017
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Novo Volvo XC60 aposta forte na segurança A Volvo mostrou ao mundo, no Salão de Genebra, o novo XC60, que substitui, nove anos depois, a atual geração. Com quase um milhão de unidades vendidas em todo o mundo, este modelo reúne, hoje, cerca de 30% do total de vendas da Volvo. O novo XC60 anuncia-se como um dos automóveis mais seguros de sempre, apresentando três avançados dispositivos de segurança de nova conceção. Ao sistema City Safety, foi adicionada uma nova função de assistência à direção. O novo sistema Oncoming Lane Mitigation ajuda a evitar colisões com veículos situados noutras faixas de rodagem. Já o Blind Spot Indication System (BLIS), que alerta o condutor para a presença de veículos no chamado ângulo morto, foi, também, atualizado, incluindo, agora, assistência à direção, que ajuda a evitar potenciais colisões. O Pilot Assist, sistema avançado de condução semiautónoma que consegue controlar a direção, a aceleração e a travagem em estradas bem delimitadas a velocidades de até 130 km/h, estará disponível em opção. No capítulo mecânico, o novo XC60, que começará a ser produzido em meados de abril, na fábrica de Torslanda, na Suécia, contará com cinco motorizações: três a gasolina (T5 de 254 cv; T6 de 320 cv; T8 Twin Engine de 407 cv) e duas Diesel (D4 de 190 cv e D5 de 235 cv, ambas com tecnologia PowerPulse). ✱
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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
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Hyundai i10 1.0 Style MPI
Seat Leon 1.0 TSI Style
Volkswagen Tiguan 1.6 TDI Conforline
Ford Transit Connect 1.5 TDCi Sport
Manter a receita
Jogar na contenção
Mais refinado
Natureza laboral
A Hyundai mantém a receita de sucesso que tem caracterizado o pequeno i10. Pode ir mudando um ou outro pormenor, mas a ideia é não complicar. O motor a gasolina de 66 cv às 5500 rpm continua curtinho, sim (tem apenas três cilindros e não é sobrealimentado...), mas os consumos também andam pela média dos 4,7 l/100 km em regime combinado, pelo que o compromisso, sobretudo para quem lhe pretenda dar uma utilização mais urbana, parece bastante razoável. Na frente, o para-choques tem novo design e luzes de circulação diurna circulares de LED, posicionadas nas extremidades da nova grelha em cascata. E a traseira caracteriza-se por um para-choques de formato mais evoluído, incluindo materiais mais refinados nas luzes traseiras e um novo detalhe em preto embutido, acompanhado por faróis de nevoeiro traseiros circulares. Mas as alterações mais importantes encontram-se no interior, graças ao ar condicionado automático, aos bancos aquecidos e ao equipamento
O melhor ataque, por vezes, passa por jogar em contenção. Não necessariamente à defesa. O motor 1.0 (eco) TSI que equipa este renovado Leon ensaiado pelo Jornal das Oficinas, é uma aposta inteligente da Seat. Mesmo para um modelo com fortes responsabilidades nas contas da marca espanhola, há sempre espaço para o tornar mais acessível a outro tipo de bolsas. Sem, com isso, perder as qualidades que outras propostas exibem. Trata-se de um pequeno motor a
O Volkswagen Tiguan está mais refinado do que nunca. Equipado com o novo motor 1.6 TDI de 115 cv entre as 2900 e as 4000 rpm, que anuncia um binário máximo de 280 Nm, constante entre as 1700 e as 2900 rpm, para mais com o nível de equipamento Confortline, este renovado SUV custa €35.610.Mas tem (muitos) argumentos que o justificam. Proposto apenas com caixa manual de seis velocidades, o Tiguan 1.6 TDI acelera dos 0 aos 100 km/h em 10,9 segundos e alcança uma velocidade máxima de 185 km/h, registando uns não menos impressionantes 4,2 l/100 km de consumo combinado anunciado pela marca alemã. Com visual de SUV, é agradável, talvez não a um primeiro olhar, mas tem uma presença que vai conquistando o seu espaço de uma forma discreta. O nível Confortline contempla apoio lombar nos bancos dianteiros, barras no tejadilho cromadas, encosto do banco do passageiro rebatível, estofos em tecido
Ninguém pode fugir à sua natureza. Cada modelo tem inscrito, no seu ADN, as características que o definem. E o Ford Transit Connect 1.5 TDCi Sport não é exceção. Foi concebido para o mercado laboral. Tem espaço para carga, três lugares à frente, uma porta lateral deslizante
de multimédia e conectividade: interligação com smartphones Android e iOS. O sistema de navegação com ecrã tátil de 7’’ também merece menção, até pela oferta de sete anos para os serviços de trânsito e outras informações. O preço reclamado pelo construtor sul-coreano para esta versão do citadino i10 é de €14.012. Nada mau. JF
gasolina, de três cilindros com 115 cv de potência constantes entre as 5000 e as 5500 rpm e um binário máximo de 200 Nm, disponível entre as 2000 e as 3500 rpm. Não se pode dizer que esta variante menos potente frustre grandemente as expectativas dinâmicas do modelo. Cumpre nos seus propósitos: velocidade máxima de 198 km/h e arranque dos 0 aos 100 km/h em 9,8 segundos não envergonham ninguém. E os consumos anunciados, 4,0 l/100 km em regime combinado, serão sempre um registo a ter em conta. No exterior, os para-choques e a grelha frontal são os grandes atrativos da mais recente revisão estilística, enquanto, no habitáculo, o destaque vai direto para o cuidado atribuído às novas tecnologias, nomeadamente, para o ecrã tátil de 8’’, onde está concentrada a maioria das aplicações. Com o nível de equipamento Style, o renovado Leon 1.0 TSI, que dispõe de tecnologia Ecomotive (inclui sistema start/stop), custa €25.003, um valor perfeitamente razoável. JF
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. MOTOR 3 cil. linha, transv. diant. Cilindrada (cc) 998 Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 66/5500 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 95/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 156 Velocidade máxima (km/h) 198 0-100 km/h (s) 14,7 0-100 km/h (s) 9,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 108 Emissões de CO2 (g/km) 102 Preço €14.012 Preço €25.003 IUC €92,05 IUC €92,05 Abril I 2017
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“Rhombus”, inserções decorativas “Titanium Silver”, gavetas de arrumação sob bancos dianteiros, mesas tipo “avião”, bolsas de arrumação nas costas dos bancos dianteiros, molduras das janelas em cromado, ar condicionado Climatronic com três zonas, indicador multifunções “Premium”, “Light Assist”, sistema “Park Assist” com câmara traseira e jantes de 17’’ “Tulsa”, com pneus de medida 215/65. A elevada competência dinâmica, o posto de condução ergonómico e a elevada qualidade geral justificam plenamente o preço. JF
do lado do condutor (€308) e um motor que consome, em regime combinado, 4,4 l/100 km, apoiado, neste contexto, pela sexta relação da caixa manual. Nada falta na “folha de serviços” deste modelo. O preço também é convidativo para quem vê no Transit Connect uma opção comercial: €21.133, valor esse a que terão de acrescentar-se os (muitos) opcionais que a unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas contemplava. Sim, porque mesmo um modelo para profissionais pode (e deve) ter níveis de conforto e segurança irrepreensíveis. Começa logo pela cor exterior: “Absolute Black”, um extra que eleva o preço em €508, mas que empresta ao conjunto um visual bastante atual. Os espelhos retrovisores combinam com o negro, com as jantes em aço de 16’’ e com as barras no tejadilho, que também servem o propósito estético. No habitáculo, destaque para o ar condicionado automático e para o sistema MyConnection, que inclui sistema de navegação, computador de bordo, ecrã de 6’’ e câmara traseira. O desempenho dinâmico é de bom nível e a qualidade está acima da média, tal comos as prestações do motor. JF
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 115/2900-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 280/1700-2900 Velocidade máxima (km/h) 185 0-100 km/h (s) 10,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 125 Preço €35.610 €154,98 IUC
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1498 Potência máxima (cv/rpm) 120/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000-2500 Velocidade máxima (km/h) n.d. 0-100 km/h (s) n.d. Consumo combinado (l/100 km) 4,4 Emissões de CO2 (g/km) 119 Preço €21.133 IUC €125,81
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USO PROFISSIONAL
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Toyota Proace
Adeus Hiace, olá Proace › Habituada ao mercado dos veículos de trabalho, onde já foi histórica, a Toyota regressa a um segmento que bem conhece com um produto feito em parceria com o Grupo PSA. Chama-se Proace e está disponível em versões furgão e de passageiros Por: José Silva
E
m comercialização há cerca de seis meses, o Proace é o novo furgão da Toyota. Produzido em parceria com o Grupo PSA, este modelo chega ao mercado em versões furgão e de passageiros. Se o primeiro recebe a designação de Van, o segundo ganha o nome Verso. Olhando para a variante Van, a Toyota vai comercializar o Proace em versões curta (L0), média (L1) e longa (L2). Significa isto que o primeiro tem 2.925 mm de distância entre eixos, o segundo 3.275 mm e o terceiro o mesmo valor do segundo, mas com uma traseira alongada após as cavas das rodas. O comprimento dos três modelos é de 4.600 (L0), 4.900 (L1) e 5.300 mm (L2), respetivamente. Contas feitas, o Proace curto transporta duas europaletes (capacidade de carga de 4,6 a 5,1 m3), o médio leva três europaletes (capacidade de carga de 5,3 a 5,8 m3) e, finalmente, o longo “aguenta” três europaletes (entre 6,1 e 6,6 m3 de espaço). ■ PREÇOS DESDE €26.902 Nos modelos equipados com três bancos, o apoio de braços do banco central pode ser rebatido para dar lugar a uma útil mesa giratória, que consegue suportar um computador portátil ou um tablet. Existem fontes de alimentação na
e USB, cruise control com limitador de velocidade e banco do condutor com regulação em altura. A versão Service acrescenta dupla porta traseira com vidro, segunda fila de bancos, oito colunas de som e espaço de arrumação debaixo do banco dianteiro, além de airbags laterais. Os preços começam nos €26.902 do Proace Van de três lugares 1.6D de 95 cv e terminam nos €35.142 do Proace Service de seis lugares com motor 2.0D de 120 cv, ficando pelo meio os €29.752 da versão Van 1.6D de 115 cv e os €32.112 da variante Service de seis lugares) com motor de 1.6 litros. A Toyota indica para estes modelos uma manutenção que deverá ser efetuada aos 40.000 e 80.000 km.
caixa de carga, localizada na base do pilar traseiro, bem como duas no painel de instrumentos, adicionando, ainda, uma entrada USB. Quanto aos equipamentos, a versão Van de três lugares oferece, de série, jantes de ferro de 16”, faróis de halogénio, porta traseira dupla, espelhos retrovisores elétricos e aquecidos, ar condicionado manual, rádio com leitor de CD, mp3, Bluetooth e entradas Aux
■ VERSÕES DE PASSAGEIROS As versões de passageiros encontram-se divididas entre Combi, Shuttle de oito lugares, Shuttle de nove lugares e Prime. A versão Shuttle, está pensada para IPSS, entidades escolares, empresas de transporte de crianças ou outras do mesmo ramo. Trata-se de um veículo mais básico, com bancos corridos e tapetes de borracha. Já a variante Shuttle de nove lugares, é mais refinada, tendo piso em carpete, tecidos de melhor qualidade
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e até por fora há alterações na linha e cores da carroçaria. Quanto à variante de oito lugares, está formatada para servir as famílias numerosas ou empresas de transporte personalizado. Finalmente, a Prime é a topo de gama, tendo (quase) tudo incluído no equipamento de série. O modelo tem três combinações de bancos para os Shuttle e Combi (capacidade máxima de nove passageiros), conforto em longas distâncias (Shuttle de oito lugares) e estilo lounge para o Proace Verso Prime. No caso do Shuttle, há nove lugares. Todos têm fixações Isofix e para aceder aos bancos da terceira fila, há que levantar os da fila intermédia. O espaço para bagagem é de 550 litros, aumentado para 980 no caso da versão longa. Quanto a preços, o Proace Prime ainda não está disponível. Já o Combi, custa €35.802 na variante 1.6D de 115 cv, €36.452 na versão indicada para transporte de crianças e €38.002 na variante com tacógrafo (todas com nove lugares). Quanto ao Proace Shuttle com oito lugares, custa €37.852 com motor 1.6D de 115 cv e €44.007 com motor 2.0D de 150 cv. Todas as versões de passageiros pagam Classe 1 nas portagens desde que estejam equipadas com identificador da Via Verde. ✱ Abril I 2017
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Mercedes-Benz lança Truck Data Center No passado dia 1 de março, foi apresentado o Truck Data Center, ao mesmo tempo que decorria a introdução dos novos serviços digitais da Mercedes-Benz Camiões. A marca germânica afirma que quer os revolucionários serviços Mercedes-Benz Uptime quer a nova app para smartphones, Fleetboard Manager, tornar-se-ão ferramentas indispensáveis para quem tem de gerir uma frota de camiões. O Truck Data Center será o cérebro que dispõe de um módulo de conectividade que funciona como “sistema nervoso” ligado aos camiões, controlando o estado dos sistemas do veículo e enviando/recebendo dados em tempo real. Já o Mercedes-Benz Uptime, representa a inteligência e, acima de tudo, um tipo de conectividade preditiva do veículo. Funciona como um sistema automático de diagnóstico, que opera em modo contínuo e sempre a monitorizar o estado do camião, possibilitando a deteção e antecipando problemas graves, evitando, assim, uma imobilização prolongada do veículo. Quanto à FleetBoard Manager App, oferecerá aos clientes da Mercedes-Benz um simples, rápido e gratuito acesso ao mundo da conectividade. Esta app para smartphones fornece informação útil sobre a frota de veículos. ✱
Lei dos descansos semanais gera polémica O Tribunal Europeu de Justiça avaliou as leis de França e Bélgica que proíbem os condutores profissionais em trânsito de realizaram os descansos semanais a bordo das cabinas dos seus camiões. Estas regulamentações têm sido muito contestadas por diversos operadores logísticos e transportadores de vários países europeus, que argumentam que os custos dos descansos semanais dos motoristas em hotéis eleva os preços dos transportes. Foram apresentados, inclusivamente, vários recursos para pôr termo a estas leis. A polémica dos descansos semanais remonta a 2014, quando os governos dos países acima mencionados proibiram e estabeleceram sanções até €30.000 para as empresas que não cumprissem esta regulamentação. Esta decisão foi alvo da apresentação de um recurso no Tribunal Europeu pelos países que têm de atravessar França e Bélgica. A Comissão Europeia também foi envolvida nesta contenda, como forma de pressão que permitam a revogação das leis através de uma normativa comunitária. ✱
MAN reforça aposta nos camiões elétricos No final de 2017, a MAN e a CNL vão dar início aos testes com camiões movidos por motores elétricos. O veículos serão produzidos nas instalações da Styer, propriedade da MAN, dando, assim, início a um projeto consistente no que respeita ao futuro da distribuição urbana. Esta estratégia já teve o aval do governo austríaco e contou com a presença do chanceler deste país, Christian Kern, bem como do Ministro dos Transportes, Inovação e Tecnologia, Jorg Leichtfried, que, em conjunto com os responsáveis da MAN Truck & Bus e do CNL, assinaram um memorando de entendimento. A MAN vai fabricar veículos para as empresas que são membros do CNL, de modo a poder participar em testes que começam no final de 2017. O CNL planeia utilizar os eTrucks para a distribuição urbana e suburbana a partir de 2020, de modo a contribuir, ativamente, para a redução das emissões poluentes nas cidades. O plano passa por dar início à produção das versões elétricas da série MAN TGM no final de 2018, que serão utilizados, em conjunto, com as 15 maiores empresas austríacas de serviços logísticos. ✱
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Iveco Daily CNG na Moulinot Compost & Biogaz Movido a gás natural comprimido, o Daily de 7 toneladas da Iveco tem 136 cv de potência e um binário que chega aos 350 Nm. Este modelo foi escolhido pela Moulinot Compost & Biogaz devido ao baixo ruído de funcionamento e ao excelente desempenho ambiental, muito superior ao oferecido por qualquer modelo Diesel equivalente, especialmente no que diz respeito a emissões poluentes. Além disso, face às questões ambientais assinaladas pelas autoridades públicas, nomeadamente pelo Município de Paris, o Daily CNG representa, de momento, a alternativa mais eficiente em custos para missões urbanas diárias, tanto de dia como de noite. Equipado com um contentor basculante ECOPAC SUPER, fabricado pela SEMAT, com uma capacidade de 8 m3, este veículo é ideal para a recolha de bio-resíduos. Graças a um prático dispositivo de compactação, o volume de resíduos é otimizado, o que permite prolongar as rondas de recolha. Especialmente concebido para vias onde o acesso pode ser difícil, principalmente no centro das cidades e em zonas pedonais, o Daily CNG apresenta dimensões compactas que facilitam em muito a sua manobrabilidade. Criada em 2013, como parte de um projeto piloto envolvendo 80 empresas e atividades, incluindo restaurantes, empresas de catering, hotéis, mercados e escolas, a empresa Moulinot Compost & Biogaz tem como principal objetivo oferecer um serviço de recolha e reutilização de resíduos biológicos. ✱ www.jornaldasoficinas.com
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