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OFICINA
Como criar a sua oficina GUIA PRÁTICO
Plano de Negócios
Análise à concorrência Ferramentas úteis
Área económico-financeira P. 08
P. 18
TECNOLOGIA
Revelamos todos os “segredos” do Jaguar I-PACE, o primeiro modelo 100% elétrico da marca britânica P. 20
ENTREVISTA
Lars Peters e Sven Nielsen, da MEYLE, estiveram em Portugal P. 28
VISÃO ZERO
P. 32
EUROPREMIUM
Paintdriver (Porto), Auto Líder (Monção) e Auto Sesimbra foram as três oficinas TOPCAR premiadas na edição de 2017 da Gala EuroPremium P. 68
TÉCNICA
A avaliação de danos em veículos híbridos e elétricos requer adaptação P. 72
ENSAIO
O Mercedes-AMG GLC 43 4Matic, com 367 cv, é um míssil de cruzeiro PUB
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O Global Press Event 2017 da ZF, que decorreu na Áustria, teve como slogan “On the Road to Vision Zero”
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UMA REDE DE POSSIBILIDADES
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FOLHA DE SERVIÇO 03
EDITORIAL
João Vieira Diretor
Abrir uma oficina
Uma edição (muito) especial › A equipa do Jornal das Oficinas anda no terreno há vários meses a recolher informação para a mais completa edição da Revista TOP 100 – maiores e melhores distribuidores de peças, equipamentos e repintura do mercado nacional
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e no ano anterior os resultados das empresas do setor foram excelentes, este ano ainda serão melhores. O volume de negócios, ativos e capitais próprios cresceram em valor superior a dois dígitos e as rentabilidades superam 4% das vendas e 15% dos capitais. As 100 maiores empresas criaram cerca de 250 novos postos de trabalho, superando estas empresas os 4.000 colaboradores, com produtividade superior a €220.000 por trabalhador. Vai ser uma edição cheia de motivos para ler e guardar, pois, mais uma vez, publicaremos o ranking das 100 maiores Empresas de Distribuição de Peças, que, este ano, será complementado com os rankings dos distribuidores de equipamentos, peças de veículos pesados e repintura, que são produtos para automóvel que têm empresas especializadas na sua distribuição.
Há sete anos que editamos esta revista, com o objetivo primordial de prestar uma informação útil a todos os profissionais do aftermarket, que procuram dados estatísticos relevantes para a sua atividade profissional. E, este ano, não vamos defraudar as expectativas de quem nos lê e segue, pois será uma edição repleta de informação útil, com muitos artigos de interesse sobre a atualidade do pós-venda automóvel e das mudanças que o aftermarket está a viver com o aparecimento dos veículos conectados e das novas motorizações híbridas e elétricas. Não perca, por isso, a oportunidade de estar presente com a sua empresa na maior edição da Revista TOP 100, que será lançada durante a tradicional Gala, que vai decorrer no dia 28 de outubro, na quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922
N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares
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Edição
AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com
Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com
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Abrir uma oficina automóvel ainda é um bom negócio nos dias que correm? Esta é uma questão que pode ter várias respostas, consoante a perspetiva do empresário que vai investir no negócio. Se for um apaixonado por automóveis, pela mecânica e pela eletrónica, irá trabalhar numa atividade que lhe dá prazer e satisfação pessoal, o que é meio caminho andado para as coisas correrem bem. Se for um empresário que pretende investir numa oficina apenas porque ouviu falar que se trata de um negócio rentável, falta-lhe a paixão e o interesse pela atividade e será mais difícil ultrapassar as dificuldades que surjam no caminho. Em qualquer dos casos, um dos pontos importantes antes de abrir uma oficina de reparação automóvel é a necessidade de analisar todos os aspetos legais e de ter os mesmos bem definidos antes de iniciar a atividade, para além de ser essencial reunir uma equipa de trabalho de confiança. Adicionalmente, é indispensável realizar uma boa gestão, tanto do negócio em si como dos recursos humanos, que são o fator mais importante de qualquer organização. De nada serve ter bons equipamentos, um moderno sistema informático e uma boa estratégia de marketing se a equipa não estiver motivada e coesa. É, por isso, necessário desenvolver uma política, ou uma estratégia, de manutenção dos ativos na oficina. Ao contrário de algumas opiniões, em que aos colaboradores só lhes interessa a remuneração e nada mais, e que a sua manutenção no cargo só depende da questão financeira, a prática corrente diz-nos que, se a remuneração é importante, não será seguramente exclusiva e, muito menos, o mais importante. Porque quando um colaborador não se sente bem com o que faz, ou não se identifica com a empresa ou com a equipa de trabalho, está, muitas vezes, disposto a trocar por igual remuneração ou até mesmo, no limite, por uma menor. Um dos maiores desafios que os gestores têm de enfrentar é, pois, conseguir uma boa gestão dos recursos humanos, através de formação, informação, remuneração compatível com as funções que desempenha, reconhecimento, envolvimento e participação. Aconselhamos a ler o artigo de destaque desta edição dedicado à criação de uma oficina automóvel, onde encontra os melhores conselhos, sugestões e procedimentos para um negócio próspero, rentável e de futuro. Agosto I 2017
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Planear melhorias a todos os níveis › O concurso Challenge Oficinas passou à fase de seleção das oficinas concorrentes para apurar as que irão estar presentes, nos dias 2 e 3 de dezembro, na grande final. Durante os próximos meses, técnicos da Polivalor irão visitar as seis melhor classificadas para eleger as três melhores
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s proprietários de oficinas automóvel acarretam uma considerável responsabilidade para com os seus negócios, as suas famílias, os seus funcionários, a sua comunidade e muitos outros. São responsáveis por um conjunto de valores e um código de ética, que devem fazer parte da cultura da empresa e não podem ser ignorados. De entre todas as responsabilidades que recaem sobre o proprietário de uma oficina independente, nenhuma é mais pesada do que a responsabilidade de ganhar confiança. Esta confiança aplica-se quer ao negócio, quer à reputação pessoal do empresário. A obtenção da confiança junto dos interessados nos negócios da oficina não inclui só os participantes mais óbvios, funcionários e clientes. Estende-se, também, à comunidade, aos vendedores e à família, entre outros. A confiança é o elemento principal de
qualquer negócio de sucesso e está intimamente ligada ao ADN do proprietário. Um ponto de partida seguro consiste numa avaliação pessoal honesta, seguida de um plano para melhorar a confiança a todos os níveis. Esta melhoria nunca aparece de repente, pois tem de ser planeada e surge de cima para baixo. Os esforços superficiais resultarão em melhorias temporárias e estão condenadas a falhar caso sejam aplicadas sem vigor e consistência. Os consumidores desejam um serviço cada vez mais personalizado, oferecido por pessoal conhecedor. Desejam valor e pretendem compreender de que forma a proposta de valor lhes é aplicável de forma individual. Apesar de excelente a fornecer informações, a Internet é deficitária no que diz respeito ao toque pessoal e, em muitos casos, não antecipa nem responde à proposta de valor ou ao desejo de um serviço personalizado.
A confiança é construída com base no conhecimento do produto, no valor acrescentado, na compreensão e no conhecimento. E o ingrediente mais importante da construção de confiança
é o proprietário da oficina. O toque pessoal, o toque de confiança, é obrigatório. Isto não é um assunto secundário, pois a forma como o proprietário e a sua equipa oferecem este toque é importante. ✱
2.ª fase de avaliação
Selecionar as melhores T
erminado o período para as oficinas responderem ao questionário que publicámos online no site do concurso, passamos à fase de seleção das seis oficinas que conseguiram responder corretamente a mais questões. Um júri constituído por técnicos da Polivalor irá avaliar, presencialmente, durante os próximos meses, cada uma das seis oficinas selecionadas. No final desta fase, serão apuradas três oficinas para a grande final, sendo vencedora a equipa que acumular mais pontos ao longo da competição. Com esta iniciativa, única e inovadora, o Jornal das Oficinas pretende fomentar entre as oficinas o espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão.
Visite o site www.challengeoficinas.pt e concorra a este desafio lançado pelo Jornal das Oficinas
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PRÉMIOS
Challenge Oficinas 2017 TecRMI
VENCEDOR Catálogo TecDoc Online com Dados Técnicos TecRMI. O Catálogo TecDoc é a solução ideal para quem procura de forma rigorosa e rápida identificar as peças de um veículo. A versão online oferece maior flexibilidade, porque acede à sua sessão por LOGIN em qualquer computador. Pode ainda adicionar módulos extra como a pesquisa por matrícula.
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3ª CLASSIFICADO Oferta de portes em todos os produtos que nos adquirir durante 3 meses após o resultado do concurso. 2ª CLASSIFICADO Oferta dos portes e do Kit de distribuição em todos os Motores Novos e Reconstruidos com 1 ou 2 anos de Garantia durante 6 meses após o resultado do concurso. VENCEDOR Oferta de crédito em compras no valor de 500€ sem IVA na compra de Motores e Caixas de Velocidades Manuais Novas e Reconstruidas para valores superiores a 2000€ sem IVA. O vale deverá ser utilizado no prazo de 12 meses.
6 SEMI-FINALISTAS Software GTA EVE 100 que inclui: 20 orçamentos ou 500 pesquisas de referencias; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 308€ 3 FINALISTAS Software GTA EVE 100 que inclui: 100 orçamentos ou 2500 pesquisas de referencias; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 585€ VENCEDOR Software GTA EVE limitado que inclui: Orçamentos ilimitados; Pesquisas de referências ilimitadas; Modulo de Aftermarket; Modulo de Valorização; Modulo de encomenda de Peças auto; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 1415€
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3ª CLASSIFICADO Carregador de bateria CTEK 3.6 2ª CLASSIFICADO Carregador de bateria CTEK 5.0 VENCEDOR: Carregador de bateria CTEK start & stop
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2.º Concurso Melhor Mecatrónico
“Pretendemos valorizar a profissão de mecatrónico automóvel” › A cerca de três meses da realização da final do 2.° Concurso Melhor Mecatrónico, Eugénio Bastos, diretor de formação profissional da ATEC, salientou a importância desta iniciativa ímpar
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Jornal das Oficinas, em parceria com a ATEC, tendo como patrocinadores Autozitânia, Valvoline, SKF, Bahco, Escape Forte, Solutions4yb, Meyle, Vieira & Freitas, Schaeffler e bilstein group (marcas febi, SWAG e Blue Print), está a organizar a 2.ª edição do Concurso Melhor Mecatrónico, uma iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional que, em 2016, teve um sucesso estrondoso. A cerca de três meses da realização da final deste ano, Eugénio Bastos, diretor de formação profissional da ATEC, salientou a importância desta iniciativa, numa entrevista que publicamos na íntegra. Este ano, a ATEC volta a ser parceira do Jornal das Oficinas na organização da 2.ª edição do Concurso Melhor Mecatrónico Automóvel. Qual a razão de se terem associado novamente a esta iniciativa? A primeira experiência foi muito enriquecedora, tanto para entidades organizadoras como para concorrentes. Queremos contribuir para que este evento continue a entusiasmar os profissionais deste ramo. Paralelamente, pretendemos aumentar o número de visitantes com as iniciativas que estamos a preparar e, dessa forma, valorizar cada vez mais a profissão de mecatrónico automóvel. Para alcançar este objetivo, pretendemos evidenciar, perante o público que visita o evento, o grau de complexidade da profissão, bem como trabalho, dedicação e permanente atualização exigida aos profissionais da área. Só os profissionais efetivamente dedicados e que apostem em si e na sua formação conseguem chegar à grande final deste concurso. Por tudo isto, queremos que este concurso seja uma referência dentro do meio automóvel.
O número de mecatrónicos que respondeu aos questionários aumentou em relação ao ano passado. Que razões encontra para esta forte adesão? Os profissionais que estão no terreno veem nesta participação um reconhecimento da sua profissão e querem-se “medir-se” a si próprios e com outros concorrentes. A motivação aumenta sempre quando existe uma competição com prémios em jogo. Consideramos, também, que a conquista de um lugar no pódio ajuda e muito a que as oficinas sejam reconhecidas pela qualidade do seu trabalho. Considera que este tipo de concursos valoriza a profissão de mecatrónico automóvel? Porquê? Considero, claramente, um reconhecimento desta profissão que tem um aumento tecnológico exponencial. Contribui ainda para que o mercado reconheça a importância destes profissionais e as exigências inerentes à sua formação. Quais as mais-valias e vantagens dos mecatrónicos no ativo ao participarem neste concurso? A participação neste tipo de eventos permite avaliar o seu grau de conhecimentos em relação a profissionais do mesmo ramo e conhecer colegas de profissão, que, em muitos casos, podem ser aqueles que, eventualmente, os podem ajudar em situações mais complicadas de resolver em oficina. Que aspetos positivos destaca neste concurso? A participação neste concurso é uma oportunidade para os participantes evidenciarem as suas competências profissionais mas, também, um espaço
de aprendizagem para cada um. De salientar ainda o importante papel que os patrocinadores têm na dinamização deste concurso, seja através de atividades de promoção de inovações tecnológicas, seja através de formação de produto que podem fazer. Que mensagem transmitiria aos mecatrónicos sobre a importância de se inscreverem para participar neste concurso? Participar é pro-atividade e, isso, é uma das competências muito apreciadas nas empresas. Por vezes, não chega dizer que somos bons profissionais, é preciso prová-lo! Relativamente aos cursos de mecatrónica automóvel realizados pela ATEC, que balanço faz? O balanço é muito positivo, comprovado pela elevada empregabilidade que alcançamos, assim como pelo crescente número de candidatos que registamos de ano para ano. Qual a recetividade que os cursos de mecatrónica automóvel têm tido junto dos formandos? Têm as turmas todas preenchidas? A recetividade é enorme. Nos últimos dois anos, iniciámos duas turmas de aprendizagem em paralelo, quando só estava planeada uma. Este ano, aumentámos em 100% a nossa oferta formativa. Quais são os principais destinatários dos cursos de mecatrónica automóvel da ATEC? O nosso público-alvo é vasto, desde os jovens com o 9.° Ano e idade até 25 anos para os cursos de aprendizagem; jovens
com o 12.° Ano concluído para os cursos de Especialização Tecnológica. Temos, igualmente, oferta para adultos desempregados com mais de 23 anos, nomeadamente na modalidade de Educação e Formação de Adultos. Em termos de formação para empresas e ativos a título individual, dispomos de uma oferta vasta de formação contínua. Que duração e que conteúdos têm estes cursos ministrados pela ATEC? A duração varia entre um ano e meio e dois anos e meio, consoante a modalidade de formação. Os conteúdos abrangem diagnóstico, reparação e verificação de sistemas dos motores a gasolina e Diesel, sistemas de arrefecimento e lubrificação, sistemas de ignição, alimentação e sobrealimentação, sistemas de transmissão convencional e automática, sistemas de direção, suspensão e travagem, sistemas de carga e arranque, sistemas de segurança ativa, de segurança passiva e de conforto, sistemas de comunicação e informação, manusear aparelhos de medida e diagnóstico, entre outros conteúdos. Nos cursos de Especialização Tecnológica (CET), é ainda abrangida a Gestão Oficinal. Qual o quadro atual de técnicos formadores da ATEC para os cursos de mecatrónico automóvel? Atualmente, temos cinco formadores internos e 15 formadores externos a colaborar com a ATEC. Que tipo de instalações e equipamentos dispõe a ATEC para estes cursos? Quatro oficinas com equipamento de diagnóstico, reparação e manutenção. E três laboratórios com simulação e maquetes técnicas.
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Melhor Mecatrónico 2017
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A quem respondeu aos primeiros 4 questionários: Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 15 de Setembro de 2017)
3º CLASSIFICADO Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo VALOR TOTAL 2500€
A quem respondeu na totalidade dos questionários: Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 31 de Outubro de 2017)
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FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 31 de Dezembro de 2017)
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VENCEDOR Desenvolvimento do Web Site. Domínio e Alojamento do site por um ano. Email e Manutenção do site por um ano. VALOR 2.000€
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Melhor Mecatrónico 2017 VENCEDOR Ferramenta SKF VKN trancadora para distribuição
1º prémio:
Cheque oferta + Pack de merchandising oficina (valor 400€)
2º a 7º prémios:
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VENCEDOR Cheque oferta+Pack de merchandising oficina VALOR 400€ RESTANTES FINALISTAS Pack de merchandising oficina VALOR 100€ (cada)
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Como abrir uma oficina (Capítulo I)
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A minha primeira vez › Criar uma oficina é o sonho de muitos profissionais do setor. Mas, para que a aventura empresarial não se transforme num pesadelo, existem cuidados e procedimentos a ter em conta. Nesta primeira parte do tema, damos-lhe conta do guia da GT Motive, um auxiliar de peso neste processo Por: Jorge Flores
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vançar para a criação de uma oficina de reparação automóvel é o sonho de muitos profissionais do setor. O expoente máximo da sua carreira. Mas, como em tudo na vida, ninguém nasce ensinado. E, por maior que seja a sua experiência e competência em mecânica e mecatrónica, fundar um negócio próprio obriga a cuidar de questões de outra natureza. Albert Camus escreveu um dia que “não se pode criar experiência. É preciso passar por ela”. Antes dele, Oscar Wilde resumira o assunto de forma mais inequívoca. “A experiência é o nome que damos aos nossos erros”. Talvez seja um bom ponto de partida. Os erros a evitar nos primei-
ros passos rumo à criação da oficina. Felizmente, existem guias para orientar os novos empresários nesta “aventura” empresarial. Sim, porque é de negócios que se trata. A GT Motive desenvolveu um manual com os procedimentos a cumprir neste processo. n PRIMEIROS PASSOS A decisão está tomada. Não há volta a dar. Depois de muitos anos a trabalhar em oficinas, decidiu que é altura de criar um negócio de raiz. Muito bem. Mas não se precipite. Antes de mais, para abrir uma oficina de reparação automóvel, é imperioso realizar um trabalho prévio de “definição e maturação do conceito de negócio”, conforme explica o guia da GT Motive. De que estamos a falar? Simples.
Trata-se de um processo de pesquisa de informação e conhecimento sobre o setor, contexto, requisitos e trâmites, legislação e tendências, em conjunto com a definição da proposta de valor que a oficina proporcionará aos clientes. Ou seja, em que áreas pensa destacar-se face à oferta existente. Pelo preço? Pelos serviços? Pela especialização? Pelo aproveitamento de um nicho de mercado? A escolha caberá ao empresário, mas convém não se precipitar. Elemento indispensável e que o ajudará a identificar melhor a situação do setor e a desenvolver o conceito é o Plano de Negócios. Um documento que serve como radiografia do negócio. Nele, deverão constar a “análise da situação do mercado, estratégias e ações a implementar nas diferentes áreas (marketing, recursos humanos e económico-financeira, entre outros)”, pode ler-se no guia da GT Motive. Mas vamos por partes. Importa, antes, reter outra ideia. No que respeita www.jornaldasoficinas.com
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DESTAQUE Como abrir uma oficina (Capítulo I)
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a requisitos, é necessário considerar as normas e a legislação, trâmites e licenças, registos específicos, além das obrigações que afetam o desenvolvimento da atividade. Outra questão a considerar é a escolha da forma jurídica (significa isto que terá de optar entre uma sociedade limitada, estatuto de empresário individual, uma sociedade cooperativa ou, ainda, uma propriedade comum), a qual será determinada pelo número de sócios, tipo de atividade a desenvolver, responsabilidade e capital inicial. Assustado? Não? Ótimo. Esse é o pré-passo. Ousadia. O primeiro? O já referido Plano de Negócios. n TRUNFO DA PLANIFICAÇÃO Antes de mais, nada como traçar um plano. Mais especificamente, um Plano de Negócios. Não há volta a dar para
um bom começo. Nem outra forma de saber que tipo de oficina se pretende criar. Podemos estar a falar de dois géneros distintos. Desde logo, as oficinas independentes! Nestes casos, há que ter em consideração que, nas oficinas não classificadas como oficiais, será proibida a ostentação de referências a marcas, tanto no interior como no exterior. Para evitar confusões. Depois, temos as oficinas oficiais das marcas, onde existirá uma autorização, por escrito, que defina a relação com o fabricante do veículo. Dado o seu carácter oficial, deverão estar à disposição do público informações de diversa ordem: tabelas de tempos de mão de obra, catálogos e tarifas atualizadas das peças utilizadas nas reparações, além do sistema de estimativa para as operações determinadas previamente. Não deverão, de resto, existir dúvidas
“Uma das decisões que tomei e que aconselharia a quem queira abrir uma oficina é contactar um assessor ou gestor autorizado para obter informações sobre os passos a dar” Alfonso Reverte, Autoplásticos Reyal (fundada em 1987)
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de qualquer espécie quanto à atividade e aos serviços prestados: mecânica, carroçaria, pintura e eletricidade, entre outros exemplos. A especialidade, caso a oficina se foque em determinados tipos de modelos ou equipamentos e sistemas, também deverá ser facilmente visível aos olhos dos clientes. Quando, por fim, o conceito de negócio começar a ganhar expressão, é ainda preciso responder a cinco importantes questões, colocadas pelo guia da GT Motive. “Qual a motivação para montar a oficina: uma necessidade não satisfeita no mercado, carências nos negócios que já existem ou uma proposta inovadora, entre outros; Se o conceito engloba algum fator inovador ou diferenciador (por exemplo, serviço de contrato de manutenção, no qual o cliente pague uma quota por uma série de manutenções, em vez de pagar cada operação separadamente); Ter em conta a experiência própria e a formação”; Determinar se se trata de um conceito realista; Objetivos a atingir”. Só com a resposta a estas perguntas se poderá avançar para um dos principais obstáculos a enfrentar no mercado... n ESTUDAR A CONCORRÊNCIA Não adianta fechar os olhos ou alimentar esperanças irrealistas. A concorrência existe, é real. E forte. O que tem um lado positivo, caso pretenda levar o processo a sério. Fará de si um player mais preparado e competente para enfrentar o mercado. Para tal, terá de levar a cabo um aprofundado estudo do contexto e da concorrência. Vejamos o que sugere o “manual de instruções” da GT Motive. “Um ponto muito importante, é a análise
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Why Engines Love LIQUI MOLY Motor Oil?
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DESTAQUE Como abrir uma oficina (Capítulo I)
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dos diferentes elementos que podem afetar o negócio, tanto positiva como negativamente, para estarmos preparados perante qualquer situação. Esta análise denomina-se por DAFO. Nela, serão definidos quatro pontos diferentes: debilidades, ameaças, forças e oportunidades da oficina. Já que mencionámos concorrência, convém definir quais são os principais rivais da oficina que pretende abrir, definindo-os em número e distribuição na área de atuação do negócio. Será, de todo, interessante proceder ainda a uma análise pormenorizada e individual de características como a faturação, número de funcionários e de clientes, por exemplo, não deixando de colocar na mesa quais os pontos fortes e fracos do seu serviço: desde imagem, estratégias, ações comerciais, preços, rapidez, simpatia e qualidade de serviço. Conhecimento é poder. Fundamental é, também, “considerar qual o possível efeito da intrusão de oficinas em situação irregular ou a incorporação no mercado das oficinas de reparação rápida (dedicadas à manutenção e reparações básicas, como a mudança de pneus ou líquidos e que não precisam de pessoal especializado). Inclusivamente, há que ter em conta qual o possível efeito de uma nova modalidade de oficina de reparação denominada ‘faça você mesmo’, que, normalmente, apenas inclui reparações de pequena dimensão”, pode ler-se no guia da GT Motive. Estar atento à concorrência, é obrigatório. E é essencial manter o mercado e as tendências do setor debaixo de olho, Agosto I 2017
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“É interessante considerar as necessidades informáticas de gestão de oficina (...) Será vantajoso dispor do capital necessário antes, para evitar financiamento” Juan Hermida,
Taller Álvaro Hermida (fundada em 1970)
enumerando as características e elementos que o enquadrem na atualidade. Ninguém quer ser apanhado na curva do tempo. Fora dele. Os pontos-chave a ponderar? “Se requerem investimentos elevados para a introdução na atividade; Forte concorrência no mercado, algo que terá influência no investimento, na formação e na diversificação dos produtos, de modo a ser competitivo; Capacidade para oferecer uma ampla oferta de serviços, segundo a dimensão da empresa, bem como o número e qualificação dos funcionários da oficina; Regulamento de isenção por categorias no setor dos veículos motorizados; Rápido avanço das tecnologias em conjunto com a variação e modernização dos modelos, o que implicará investimentos em material e atualização de conhecimentos;
Obrigação de passar na inspeção técnica, que leva os veículos à oficina após uma reprovação; Elevado associativismo do setor, que facilita a cooperação; Fidelidade do cliente à oficina; Necessidade de atualização da formação para oferecer um serviço adaptado à evolução do setor; Nível de conhecimentos em gestão empresarial por parte do proprietário, sem a qual poderá ver reduzida a sua capacidade de melhoramento”, consta tudo do mesmo documento. n É FAZER AS CONTAS... A área económico-financeira nunca será um pormenor na criação de uma oficina. E quem pensar o contrário, dificilmente verá as contas baterem certo. Por isso, antes de iniciar a atividade, é obrigatório avaliar bem os custos en-
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volvidos na criação da oficina. Para saber como financiá-los. Os principais valores de investimento inicial (bens destinados a ter uma longa vida no ciclo produtivo da empresa) podem ser descritos em vários moldes. “Local (obras, acondicionamentos e, conforme o caso, aquisição); Maquinaria e ferramentas (elevadores, bancada, equipamentos de diagnóstico, equilibradora, berbequins, chaves); Elementos de transporte (veículo de empresa, necessário para a atividade da oficina); Mobiliário (estantes, mesas, cadeiras, balcão); Equipamentos informáticos (impressoras, computadores, tablets); Existências iniciais (peças de substituição e ingredientes necessários para começar a desenvolver a atividade); Aplicações informáticas (programas de gestão de oficinas e CRM, soluções de avaliação e orçamentação, como o GT Motive Estimate, entre outros); Imobilizado imaterial (gastos para colocação da empresa em funcionamento, imagem corporativa, projeto e licenças municipais)”, refere o mesmo guia. Fez as contas? Estudar o investimento necessário é prioritário para se poder tomar decisões sobre um eventual financiamento. Caso o novo empresário do ramo oficinal não disponha de capitais próprios, existem diversas formas de financiamento e derivados: próprio, empréstimo, conta de crédito,
negócio começar, aos poucos, a crescer. Neste capítulo, importa realçar outra área: as despesas! Após o investimento inicial, as despesas começarão a cair, fruto do desenrolar da atividade. E devem ser enquadradas em dois moldes. “Despesas fixas: aquelas que não dependem do volume de vendas ou da produção (seguros, aluguer, despesas com pessoal, amortização de investimentos, fornecimentos, despesas financeiras, publicidades, impostos). Despesas variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de vendas ou produção (peças de substituição e pintura, entre outras)”, refere o guia sobre um assunto vital para a evolução do negócio. Ainda a propósito, “devemos
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Qualidade e Rapidez Nós fazemos a diferença
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ter em cota que é necessário dispor de uma quantidade de dinheiro inicial suficiente para enfrentar as possíveis despesas dos primeiros quatro a seis meses da empresa, enquanto o negócio se está a lançar e a atividade não começa a gerar lucros estáveis. Na verdade, é possível que, em alguns meses, ocorram discrepâncias. Deste modo, poderemos analisar como enfrentar essa situação”. n VENDAS VS RECEITAS Em qualquer que seja o negócio de portas abertas, as vendas serão sempre matéria crucial. As oficinas não escapam a esta realidade. Significa tal que será necessário atentar que as principais fontes de receitas das oficinas resultarão
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confirming, renting, leasing, sociedades de garantia recíproca e ação social, entre outras modalidades. Para mais, de acordo com o manual da GT Motive, “será muito interessante obter informações sobre subvenções e ajudas públicas para empreendimentos (desde capitalização do desemprego a subvenções para empreendimentos)”. Relativamente aos financiamentos realizados durante o decorrer da atividade, deverá ser feita uma estimativa dos lucros gerados pela atividade durante o primeiro ano, tendo em conta que, inicialmente, enquanto a oficina começa a ser conhecida, a ocupação e o volume de horas faturadas serão menores, evoluindo à medida que o
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DESTAQUE Como abrir uma oficina (Capítulo I)
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da mão de obra (horas faturadas) e da venda de peças de substituição, caso se trate de uma casa que contemple os serviços de chapa e pintura – devendo, neste caso, incluir os materiais necessários a esta prática. Falando ainda em margens, no que refere a peças de substituição, chapa e pintura, uma oficina deveria garantir uma “margem de lucro entre 25% e 32%”. Um parâmetro avançado pelo estudo da GT Motive, mas que poderá ser alterado no caso das oficinas de mecânica, onde este valor tenderá a alcançar os 50%. Embora estas casas não tenham a via de receitas dos materiais de pintura, uma oficina de carroçaria deveria obter 20% a 30% de lucro no final do ano. Idealmente falando, claro. Posto isto, as margens aplicadas pela oficina podem ser ajustadas em situações específicas, como no caso
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de acordos com clientes que, pela sua dimensão, geram um amplo volume de trabalho garantido à oficina, caso das empresas gestoras de frotas que tem um parque automóvel vasto. Para calcular as receitas da oficina, o empresário deverá conhecer, desde logo, o preço a aplicar por cada hora de mão de obra. Ora, este é determinado por fatores que vão além da oferta e da procura. Em primeiro lugar, a oficina deve estimar todas as despesas fixas anuais, uma vez que a mão de obra que vai vender deverá cobrir as despesas fixas e ainda a respetiva margem comercial. Pode alterar-se esta margem, caso a oficina ofereça uma diferenciação de serviços que o justifique. Ou seja, algum elemento que os clientes valorizem em relação à concorrência e pelo qual estejam dispostos a pagar um preço superior: agilidade, rapidez,
“Quando decidi abrir uma oficina, uma das primeiras dificuldades foi a compra de equipamento adequado e eficaz (...). Hoje, solicitaria ajudas estatais” Jesús Arnal,
Arnal’s Board (fundada em 1962)
qualidade, imagem, marca, atendimento personalizado e outros “mimos”. Mas, antes de fixar o preço da mão de obra, não será descabido analisar as tarifas da concorrência, especialmente de concorrentes da mesma zona de atuação e que ofereçam um “catálogo” de serviços semelhantes. Seguindo o mesmo raciocínio, o cálculo do custo por hora da oficina também não é um detalhe. Faz toda a diferença. Para tal, é obrigatório colocar na mesma equação o salário e os seguros sociais da mão de obra direta. Deste modo, conhecendo o salário bruto anual e dividindo-o pelas horas que poderá trabalhar por ano, chegar-se-á ao custo, por hora, desse funcionário. A este custo/hora, será necessário adicionar o custo/hora das despesas fixas da atividade, como, por exemplo, os salários dos funcionários indiretos, as amortizações e os alugueres, entre outros. Só depois de conhecer estes valores totais do custo/hora da oficina, o preço do mercado e os pontos de diferenciação da oficina, será possível dispor de uma referência para definir um preço de acordo com a atividade. Por fim, mas não menos importante, a previsão de receitas. Qual a melhor forma de calculá-las? Segundo o estudo da GT Motive, “será tendo em conta as operações mais habituais numa oficina (manutenção, revisões e avarias mais frequentes, entre outras). Outra variável a prever é o número de clientes. “Este valor pode ser obtido conhecendo o parque de veículos da zona e realizando uma estimativa de acordo com a localização da oficina, os segmentos aos quais a oficina se dirige e a concorrência existente na área de atuação”, refere o estudo. ✱
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OBSERVATÓRIO 16
Condução Autónoma (Parte VIII)
Autonomia dos números
› O dinheiro e o tempo investido na realização dos testes de estrada tem deixado a revolução dos veículos autónomos nas mãos dos grandes fabricantes. Mas um novo método promete democratizar a tecnologia Por: Jorge Flores
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ão há volta a dar! Os números terão sempre uma palavra (ou muitas...) a dizer quando se coloca em marcha uma revolução, como aquela que se avizinha com os veículos autónomos. Quaisquer que sejam as contas dos fabricantes, as investigações e o desenvolvimento tecnológico que suporta esta nova realidade, terão sempre de ter em consideração o balanço entre os ganhos e as perdas. Não há construtor que queira dar tiros nos pés. O objetivo será, pois, otimizar, o mais possível, os estudos. Numa primeira fase, por exemplo, a Tesla investiu perto de 2.000 milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros) na validação da sua tecnologia de condução autónoma. Para tal, a marca norte-americana viu-se obrigada a realizar largos milhões de quilómetros em testes de estrada. Algo que, a médio prazo, tenderá a ser incomportável. Mas a resolução de um problema tecnológico será, também ela... tecnológica, na opinião dos investigadores da Universidade de Michigan, nos EUA, que asseguram que os custos (e o tempo) com os testes de estrada com os veículos autónomos poderão ser reduzidos em... 99,9%.
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n 1% DOS CUSTOS EM TESTES Qual será, então, a fórmula “mágica” que permita aos fabricantes investir apenas 1% (face aos valores atuais) na validação da tecnologia com os veículos autónomos? Trata-se de um novo método que os peritos desta universidade desenvolveram e que permite obter dados rigorosos e capazes de validar os sistemas de condução autónoma de forma célere e com pouco mais de centenas de quilómetros de testes reais, realizados em estrada. Uma solução que permite não apenas poupar custos aos fabricantes, que já entraram nesta “batalha”, como convidará outros, de menor porte financeiro, para que comecem, também, a desenvolver modelos autónomos. Segundo Huei Peng, um dos investigadores da Universidade de Michigan, os esforços em termos de testes com veículos autónomos, “mesmo os mais avançados”, acabam por ficar aquém das necessidades dos construtores. O motivo, para si, é simples. A tecnologia não está a focar-se no essencial. Desse modo, baseando-se na informação recolhida em milhões de quilómetros de
condução em ambiente rodoviário real, com um condutor humano, desenvolveu um método que elimina a maioria dos quilómetros em que nada de relevante sucede. Por outras palavras, o sistema concentra-se em recolher informações de situações que, embora menos frequentes, possam originar acidentes de grandes e graves dimensões. n ELEMENTO HUMANO Poderá retirar-se o condutor do automóvel, mas não o automóvel do condutor? De acordo com os peritos desta universidade norte-americana, será algo de muito parecido. Até porque o elemento humano, ou seja, “imponderável”, continua a ser fundamental na recolha desta informação e no desenvolvimento da tecnologia. Desta forma, o novo processo de avaliação acelerada concentra-se, justamente, nesses momentos imprevisíveis, que só os humanos são capazes de gerar, permitindo que estes sejam simulados e testados, de forma repetida, eliminando os muitos meses e milhões de quilómetros em que nada de relevante para a tecnologia acontece.
Paradoxalmente, a democratização dos testes autónomos poderá ter nos humanos a sua solução. Enquanto os computadores são 100% racionais, já as pessoas reais estão muito longe disso. Daí que o grande desafio dos sistemas inteligentes seja a adaptação (e assimilação) destes eventuais “disparates”. A interiorização ao que alguém já chamou “o maluco atrás do volante”. O novo programa considera, assim, os condutores como a grande ameaça a ter em conta pelos veículos autónomos, partindo do princípio de que ambas as realidades terão de conviver durante uma fase inicial desta revolução. Entre os dados recolhidos, terão de constar, por exemplo, respostas a reações inesperadas da parte do humano. Na condução, são duas as situações conflituantes mais comuns: quando um veículo autónomo é seguido por outro automóvel, conduzido por um humano, ou então quando um modelo conduzido por um condutor se coloca à frente de um autónomo. Com o novo método, estes e outros potenciais perigos podem ser analisados sem despender tanto tempo e dinheiro em testes na estrada. ✱
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TECNOLOGIA
Jaguar I-PACE
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Futuro quer-se elétrico Suspensão independente
À frente, a suspensão tem dois braços triangulares sobrepostos. Atrás, o esquema é multibraço “Integral Link”, o mesmo que é utilizado nos XE, XF e F-PACE. A suspensão é pneumática. Os casquilhos prometem uma boa absorção longitudinal quando as rodas encontram irregularidades
Efeitos visuais
O tejadilho em vidro tem vários LED incorporados que, à noite, iluminam o padrão impresso para aquilo que a Jaguar garante ser “um efeito visual.” O vidro traseiro é revestido com uma película hidrófoba, que repele a água e dispensa a escova traseira, melhorando a aerodinâmica
Bateria de iões de Lítio
Tem 36 módulos de iões de Lítio e está alojada no piso, abrigada dentro de uma caixa em alumínio. Tem 90 kWh e é arrefecida a água. Para carregar 80% da capacidade, a Jaguar garante que bastam 90 minutos, mas num carregador de 50 kW. Há uma nova bomba de calor no sistema de ar condicionado, que permite poupar 50 km de autonomia
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› A Jaguar mostrou ao mundo o seu primeiro modelo elétrico. Afastando-se da tradição, o I-PACE apresentou-se numa carroçaria SUV, com a promessa de uma bateria só precisar de ser recarregada uma vez por semana. Este felino silencioso deverá chegar ao mercado em 2018 Por: José Silva
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om o novo I-PACE, a Jaguar estreia uma plataforma que será usada apenas em futuros modelos elétricos, mas que partilha alguns componentes com os mais recentes modelos da marca, como, por exemplo, as suspensões. Apesar de ser apresentado como SUV, a verdade é que é 90 mm mais baixo do que o F-PACE. O objetivo passa por conseguir um coeficiente de penetração aerodinâmica de 0,29, de modo a manter a pesada bateria mais perto do solo para não interferir na eficiência dinâmica. O I-PACE vai chegar ao mercado em 2018 e a versão final será mostrada ainda este ano, não devendo ser muito diferente deste primeiro concept. Contudo, a Jaguar ainda não revelou todos os detalhes técnicos. Por exemplo, refere que a bateria demora 90 minutos a atingir 80% da sua capacidade num carregador de 50 kW, mas não refere quanto tempo demora uma carga completa numa tomada doméstica. O peso da bateria também não foi divulgado, mas, com uma capacidade de 90 kWh, não é de esperar que fique abaixo dos 500 kg, mesmo usando células planas de alta densidade, integradas numa bateria feita e produzida pela própria Jaguar.
desenvolver os motores elétricos, muito compactos e que integram uma transmissão com uma única relação. Um dos motores está montado no eixo da frente e o outro no eixo traseiro, tendo, cada um, 200 cv e 350 Nm, para um total combinado de 400 cv e 700 Nm. O que é suficiente para o I-PACE cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em quatro segundos, beneficiando da tração às quatro rodas. A marca ainda não facultou dados relativos ao peso do
conjunto, tendo apenas anunciado que este modelo tem 4.680 mm de comprimento total, equiparando-se a um F-PACE. Contudo, o I-PACE tem mais 120 mm de distância entre eixos. O aproveitamento do espaço interior permitiu ainda a montagem de pneus 265/35 R23. Todavia, esta medida não deverá chegar à versão final. De resto, a Jaguar promete monitores táteis de nova geração, mais intuitivos de utilizar, e uma posição de condução alta, que recebeu o nome de “Sports Command”. ✱
n LIGADO À CORRENTE Cumprindo a norma NEDC, a autonomia anunciada para o I-PACE é de 500 km, o que se traduz numa autonomia real de 354 km (norma EPA), segundo a marca. Tal permite à Jaguar anunciar que, para um utilizador citadino, o I-PACE talvez só precise de levar uma carga completa uma vez por semana. Ou seja, poderá demorar mais de 20 horas numa tomada doméstica. A solução passará pela compra de um carregador e pela ligação do veículo à corrente um pouco todos os dias, como se faz, hoje, com os smartphones. A Jaguar usou a sua experiência na Fórmula E para
Dois motores
Motores posicionados um em cada eixo. Logo, a tração é 4x4. São 200 cv e 350 Nm por unidade, resultando num total de 400 cv e 700 Nm. Estes blocos, de íman permanente e síncronos, são produzidos pela Jaguar. A transmissão tem uma única relação através de um trem epicicloidal, montado de forma concêntrica ao motor
Novo desenho e disposição interior
O pequeno motor elétrico dianteiro permitiu avançar o tablier (que está numa posição baixa) e os lugares da frente, ganhando espaço também nos três lugares traseiros, isto para além de uma mala com 530 litros de capacidade. A altura do banco em relação aos pés é mais baixa do que o normal e a posição de condução também fica mais baixa face à de um SUV convencional. O piso é totalmente plano e a consola central é suspensa, com duas pontes laterais que permitem passar o comando da transmissão para um sistema tátil. Outros modelos da Jaguar irão receber esta solução. Os bancos são novos mas muito estreitos para poupar espaço
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ENTREVISTA 20
LARS PETERS, gestor de vendas para a região oeste da Europa e América do Sul SVEN NIELSEN, responsável pela estratégia de desenvolvimento de produto da MEYLE
“A logística e a formação são
› Com 59 anos de história, a MEYLE é um dos grandes players do aftermarket. A marca é reconhecida pela qualidade dos seus componentes e pela forma como encara o mercado. Com total dedicação à causa, que lhe tem trazido resultado positivos e muito valiosos Por: José Silva
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uma tentativa de perceber o que um dos mais importante fabricantes de componentes aftermarket para automóveis pensa da atual situação do negócio, em Portugal e a nível mundial, o Jornal da Oficinas falou, não com um, mas com dois responsáveis: Lars Peters, gestor de vendas para a região oeste da Europa e América do Sul, e Sven Nielsen, encarregue da estratégia de desenvolvimento de produto da Agosto I 2017
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MEYLE, aproveitando a presença dos dois responsáveis no evento “Fabricante do Mês”, promovido pela Auto Delta, representante da marca em Portugal. A conversa centrou-se na experiência da empresa, no passado, no futuro e no que o mercado pode ganhar com as novas tecnologias, com as redes sociais e com a Internet. Ambos os responsáveis comentaram que o futuro passa, claro está, pelo preferencial aumento das ven-
das e pelo desenvolvimento de novos produtos que acompanhem os avanços do mercado automóvel, mas a conclusão de que a logística e a formação de mecânicos são os dois pilares estratégicos da empresa, foi muito simples de alcançar. A MEYLE foi fundada em 1958. Nasceu como Wulf Gaertner Autoparts. O fundador, Wulf Gaertner, passou muitos anos da sua vida a viver e a trabalhar na América do Sul, no início dos anos 50,
onde foi piloto amador, entusiasta das corridas e dos automóveis. Nessa época, percebeu a dificuldade em encontrar componentes de automóveis de qualidade. Esta falta de peças inspirou o negócio de exportação que montou e que tentou colmatar com a oferta de peças premium e de alta qualidade, produzidas na Alemanha, como o mercado exigia. Em 1995, a marca MEYLE foi comprada e marcou o início deste modelo de negócio
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pilares estratégicos da MEYLE”
tal como, hoje, o conhecemos. Atualmente, a empresa produz os componentes em fábricas próprias. “A nossa produção é certificada pela ISO/TS 16949. O que significa que produzimos peças que se enquadram nos padrões OEM, permitindo que possamos produzir componentes MEYLE-HD, que são ainda melhores do que os originais. Hoje, chegamos a 120 países e temos representações internacionais na América do Norte, Grã-Bretanha,
Espanha, França e China. No total, empregamos 1.000 colaboradores em todo o mundo, numa força de trabalho que inclui 26 nacionalidades”, referem Lars e Sven. A MEYLE AG fornece mais de 23.000 peças para automóveis, desde componentes de direção a componentes de suspensão, passando por travões, filtros, peças do circuito de refrigeração, peças de borracha-metal, fluidos, eletrónica, sensores, motores e componentes da transmissão para veículos ligeiros, comerciais e camiões. O desenvolvimento de produto está centralizado na base de Hamburgo. As gamas MEYLE são MEYLE-ORIGINAL, MEYLE-HD e MEYLE-PD. Os produtos MEYLE-HD são, tecnicamente, mais evoluídos e equivalem a produtos OE. Por terem esta qualidade e serem reconhecidos desta forma pelo mercado, oferecem uma garantia de quatro anos. Quando questionados acerca do novo slogan da empresa, “Driver´s best friend”, Lars e Sven são perentórios em relação à mensagem que pretendem transmitir. “Tentamos expressar a nossa filosofia do ponto de vista do condutor e da oficina. Da perspetiva do condutor, somos todos condutores que pretendem que o seu automóvel tenha uma performance sólida e fiável. E é precisamente o mesmo que um mecânico quer alcançar quando presta serviço ao veículo de um cliente. Por isso, o nosso slogan explica para aquilo que nós, os nossos distribuidores e parceiros trabalham diariamente, permitindo que cada condutor possa confiar nos produtos
clientes passam a saber de imediato que produto contém cada embalagem MEYLE ORIGINAL, MEYLE-PD ou MEYLE-HD. Em conjunto com a referência e a explicação, a embalagem traz ainda um código QR. Outro tema, na ordem do dia, é a no-
que a MEYLE disponibiliza”. Outra novidade que a empresa mostrou há pouco tempo, foram as novas embalagens de produtos, mais modernas e com mais informação. Os primeiros produtos com estas embalagens começaram a chegar às lojas em junho. Além de “sincronizarem” novas características de design e imagem, estas embalagens incorporam alguns detalhes mais funcionais. Através de várias pistas visuais, os
meação da MEYLE como fornecedor referencial ATR. Para a empresa, esta distinção é muito importante. Os dois responsáveis mostraram satisfação pelo acontecimento e frisaram: “Ficámos muito contentes por termos encontrado no IPAS uma rede de parceiros muito forte, que partilham o nosso compromisso com a qualidade e contribuem para produzir automóveis em todo o mundo, mais fiáveis e duráveis. A MEYLE foi distinguida
Sven Nielsen, responsável pela estratégia de desenvolvimento de produto da MEYLE
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pela tecnologia e engenharia dos seus produtos de direção e componentes de suspensão. Alguns dos benefícios para os clientes ATR incluem o acesso a uma vasta gama de produtos e serviços, bem como aos quatro anos de garantia conferidos
pelos componentes MEYLE-HD”. Como não podia deixar de ser, tocámos num ponto fulcral para a empresa: a formação. “Como se processa a formação e o acesso a ela na MEYLE?”, perguntámos. “Os automóveis modernos são incrivelmente complexos e necessitam de manutenção e reparação profissional,. Basicamente, de conhecimentos profundos. Mais uma vez, voltamos ao slogan “Driver´s Best Friend”, com o qual Agosto I 2017
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ENTREVISTA 22
oferecemos várias opções de formação. “A partir dos nossos quatro módulos de formação compactos, transmitimos conhecimentos e dicas muito específicas para que exista sucesso na reparação do veículo. Os distribuidores podem marcar formações para as oficinas e clientes MEYLE. Os módulos incluem direção e componentes da suspensão, discos de travão MEYLE PD e pastilhas, refrigeração e bombas de água, bem como substituição de filtros de óleo e fluidos de caixas automáticas”.
empresa consegue fornecer às oficinas uma vasta série de tutoriais com dicas e conselhos práticos para reparações e montagens com os produtos da marca. Para o final, o tema da Internet e das redes sociais. “Relativamente ao novo site, os clientes só podem estar satisfeitos, já que está mais intuitivo e fácil de utilizar. Pode ser visualizado em vários suportes e permite ter um feedback de todos os componentes da marca, desde características técnicas dos componentes a downloads de brochuras e esquemas de
Lars Peters, gestor de vendas para a região oeste da Europa e América do Sul
O mercado português e a MEYLE
No decorrer das formações, os mecânicos partilham a sua experiência e conhecimento, informação sobre os novos produtos, realizam alguns exercícios que demonstram os novos sistemas dos veículos e asseguram que as reparações são realizadas com todos os padrões de profissionalismo da marca. Com o canal do YouTube, MEYLE TV, a
montagem. Nas redes sociais, a aposta também é muito forte, pois é mais uma forma de comunicar com os clientes online. A partir das redes sociais, é possível ter acesso a tudo o que existe no site e ainda estar a par da série “Mecânicos MEYLE”, que, através de um canal no YouTube, dá dicas sobre a montagem de diversos componentes”, concluíram. ✱
Presente no mercado português há vários anos, a MEYLE tem uma imagem muito positiva no nosso país. A Auto Delta é um parceiro forte que tem conseguido fazer um excelente trabalho, apoiando todos os produtos que a MEYLE pretende lançar. Quanto à iniciativa lançada pela empresa de Leiria, “O seu fabricante, mais perto”, assume-se como uma grande oportunidade para reforçar laços e até a própria parceria. O objetivo é intensificar os contactos com as oficinas e tentar perceber o momento que estão a viver e as tendências do mercado português. Permite ainda mostrar e lançar novos produtos e explicar as características e as vantagens dos mesmos. Com o sucesso baseado na qualidade e no serviço de excelência, a MEYLE vai reforçar, através da Auto Delta, a presença junto das oficinas, apresentando, pessoalmente, os produtos aos clientes. Participarão em algumas feiras em Portugal, visitarão clientes e oficinas em diferentes regiões do país, oferecerão formações e seminários aos mecânicos. Nas formações, vão fornecer todos os conhecimentos e dicas para que o sucesso da reparação seja uma constante. O marketing online vai ser outra aposta para os próximos anos. O objetivo é aumentar a atividade nesta área. Além da página de Facebook, do Instagram e do canal MEYLE TV, todos os cliente vão receber uma newsletter a cada seis semanas com as novidades.
A Europa e o pós-venda Na Europa, os fabricantes de componentes vão ter um papel primordial no futuro do pós-venda, referem os dois responsáveis. Vão poder fornecer mais do que peças às oficinas. Por exemplo, com o seu conhecimento em engenharia e processos de produção, podem ajudar as oficinas e os seus empregados a manterem-se atualizados relativamente às novas tendências dos automóveis. A MEYLE AG disponibiliza um vasto leque de formações e seminários para manter as oficinas atualizadas. A qualidade continua a ser o principal motivo da escolha de determinada marca, asseguram. A chave do sucesso da MEYLE é o compromisso de qualidade que tem com os clientes. Ter um produto desta marca é garantia de excelência e de fiabilidade. Outro fator que será de extrema importância no aftermarket na Europa e, também, em Portugal, é a logística. Todavia, já não é um problema como foi outrora. Os clientes esperam receber os produtos num período de tempo muito curto. “Estamos satisfeitos por podermos oferecer entregas muito rápidas desde o armazém até ao cliente. Este tipo de serviço é outro dos pilares do nosso sucesso. Para assegurar o desenvolvimento contínuo e novos produtos que se enquadram nas novas premissas internacionais do aftermarket, a nossa empresa investiu 40 milhões de euros entre 2012 e 2017 para expandir a sede e os armazéns. A capacidade de armazenamento cresceu para 29 mil m2 e permite acomodar 56.000 europaletes”, referem os dois responsáveis. A capacidade de entrega on time é uma realidade e a facilidade e rapidez com que se concluem essas tarefas faz da MEYLE uma empresa com entregas na hora e no momento certo. Agosto I 2017
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ENTREVISTA 24
HÉLDER PEREIRA Country Manager da Mann+Hummel Portugal
“Tento estar um passo › Há cinco anos, a Mann+Hummel Ibérica decidiu contratar Hélder Pereira para o cargo de responsável da Mann-Filter para o mercado português. Foi uma aposta ganha, como se comprova no aumento da notoriedade da marca e no crescimento das vendas Por: João Vieira
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élder Pereira define toda a estratégia da marca Mann-Filter para o mercado português e acompanha os distribuidores no seu dia a dia e na abordagem do produto aos clientes. São da sua responsabilidade as áreas de negócio dos filtros para viaturas de turismo e motos, veículos pesados e indústria. Tenta ser pró-ativo e estar sempre um passo à frente com as suas decisões.
Em setembro próximo, faz cinco anos que está como country manager da Mann+Hummel Portugal. Que balanço faz deste trabalho? Um balanço positivo, tanto a nível pesAgosto I 2017
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soal, pela aposta na mudança que fiz, e a nível profissional, pelo reto que me foi proposto e pelo que já conseguimos fazer no mercado com a marca Mann-Filter. Que estratégia adotou para o nosso mercado? Foi uma planificação definida, tendo em conta a experiência que tenho do mercado português ao nível do IAM e o que o fabricante procurava como objetivos de consolidação da marca Mann-Filter no mercado nacional. Procuramos, acima de tudo, uma maior notoriedade da marca Mann-Filter, em consonância com a qualidade premium que integra no seu ADN.
A estratégia de ter um representante próprio no mercado deu os resultados que estavam previstos? A presença in loco da marca, com um responsável conhecedor do mercado, leva a uma abordagem mais profissional e constante de acompanhamento do mesmo. E foi isso que a Mann+Hummel procurou com essa alteração de estrutura. Como caracteriza os filtros Mann+Hummel e quantas referências têm em catálogo? Qualidade premium de primeiro equipamento e máxima fiabilidade em todos os produtos. Temos mais de 4.300 referên-
cias ativas e, no ano de 2016, lançámos mais de 100 referências. Como caracteriza o mercado de filtros em Portugal nos dias de hoje? Creio que o mercado está menos “atomizado” pelo desaparecimento de algumas marcas low cost, onde o fator preço era diferenciador. Hoje, o mercado aprecia o chamado “valor percebido” dos produtos, onde se valoriza a qualidade e fiabilidade, não apenas o preço. Que desenvolvimentos tem havido na conceção e fabrico dos filtros Mann+Hummel?
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nossa presença no mercado, seja territorialmente, seja na especialidade que cada distribuidor aporta para a marca Mann-Filter. Cada um deles traz consigo a experiência e a informação que nos permite, como marca, obter uma melhoria constante. A rede está estabilizada ou ainda há espaço para mais distribuidores? Passámos três anos com a mesmo rede de clientes e foi este ano que decidimos esta mudança, pela análise às necessidades que poderíamos ter como marca. Após esta decisão, não temos como objetivo imediato uma alteração da nossa rede de clientes. Que fatores mais importantes destaca no funcionamento da rede de distribuidores Mann+Hummel? Experiência e profissionalismo. São distribuidores com capacidade de evolução constante, na procura da diferenciação e na melhoria de processos. E, nós, como marca, apreciamos. Também nos coloca o foco de uma melhoria contínua, de modo a responder às necessidades e expectativas. Como os distribuidores Mann-Filter estão a conseguir fidelizar os clientes? Cada distribuidor tem a sua estratégia e nós, como marca Mann-Filter, procuramos apoiar da melhor maneira as suas estratégias. Temos a noção clara que a logística e o serviço são e serão fatores de diferenciação.
à frente” Os filtros Mann+Hummel seguem a dinâmica do desenvolvimento do primeiro equipamento. Quer isto dizer que estamos na vanguarda desse desenvolvimento e oferecemos ao mercado esses produtos. Lançaram, recentemente, o filtro de habitáculo FreciousPlus. Quais as principais características do filtro e o que o distingue dos concorrentes? Consiste num filtro de três etapas. Primeira: protege contra partículas. Segunda: protege contra partículas + gases/odores. Terceira: protege contra partículas + gases/odores + barreira biofuncional. Trata-se de um filtro de habitáculo inovador, com parâmetros superiores aos requeridos pelo primeiro equipamento. Prova disso, é que este é já um produto solicitado pelo primeiro equipamento, mesmo não tendo sido desenvolvido para ele. Que tipo de filtros tem mais potencial de crescimento? São os filtros de habitáculo, pela ques-
tão da saúde das pessoas, pois, cada vez mais, as alergias são motivo de preocupação devido às emissões de gases e ao meio ambiente. Onde são fabricados os filtros Mann+Hummel comercializados no mercado português? O Grupo Mann+Hummel tem mais de 70 fábricas distribuídas pelo mundo. E cada uma delas aporta filtros para o mercado global. Isto quer dizer que os filtros que vendemos em Portugal ou noutro país qualquer podem ser fabricados numa destas fábricas, sempre com os mesmos parâmetros de qualidade premium que nos distingue como marca de primeiro equipamento. Como caracteriza o vosso serviço, logística e apoio técnico? A logística é de extrema importância e cada vez mais um fator diferenciador dos demais. Neste campo, procuramos uma melhoria contínua, seja com a disponi-
bilidade de produto, seja com o envio e tracking do mesmo, desde a nossa plataforma logística, em Saragoça, até aos nossos clientes. É uma área em constante evolução e nós, Mann+Hummel, procuramos estar sempre na vanguarda. Em relação ao apoio técnico, desde a primeira hora da minha entrada na Mann+Hummel, que essa foi uma questão de importância máxima. E, isso, faz com que tenhamos formações técnicas todos os anos e com um processo de evolução e acompanhamento, que vai desde a formação interna aos nossos clientes/distribuidores passando, numa segunda fase, pelo retalho/lojas de peças até ao último passo da cadeia, que são as oficinas. Quantos distribuidores Mann+Hummel existem, atualmente, em Portugal? Atuamente, temos 20 distribuidores repartidos pelas áreas de veículos de turismo/motos, veículos industriais e indústria. Recentemente, entraram dois novos distribuidores: a Europeças como especialista de veículos de turismo, e a Lusofiltros, como generalista de filtros, com um foco importante na área de indústria. O objetivo é sempre melhorar a
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Que apoio tem tido da Mann+Hummel Ibérica a nível de marketing, merchandising, novidades de produto e formação para a rede de distribuidores e oficinas? Procuramos ter uma presença constante com a imagem Mann-Filter nos meios de comunicação e apoiamos os nossos clientes nas várias ações de marketing que possam ser feitas, seja em feiras, em eventos desportivos ou em ações internas. Para nós, o marketing é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do negócio. Quais são, na atualidade, os maiores desafios para a Mann+Hummel em Portugal? Procuramos, acima de tudo, ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes e, por consequência, do mercado, além de sermos pró-ativos e de procurármos antecipar essas necessidades de modo a que os nossos clientes estejam cada vez mais satisfeitos em trabalhar a marca. Qual vai ser a estratégia da Mann+Hummel para continuar a crescer? Trabalhar em conjunto com os clientes as melhores soluções para as suas necessidades. ✱ Agosto I 2017
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ENTREVISTA 26
PAULO SANTOS Brand manager da Valvoline
“Gostamos de fazer
› A Valvoline decidiu, este ano, abrir o leque de patrocínios a várias modalidades desportivas, com o objetivo de chegar a novos clientes para a sua vasta gama de produtos. Paulo Santos, brand manager da marca, explica as razões desta nova estratégia de marketing Por: João Vieira
A
Valvoline em Portugal sempre esteve associada a eventos desportivos da área automóvel. Mas, este ano, decidiu associar-se a outras modalidades desportivas, como triatlo e BTT, com o objetivo de chegar a públicos diferentes, pessoas que têm automóveis mas que têm hobbies diversos. Embora seja muito difícil quantificar o retorno do investimento em patrocínios nas várias modalidades, Paulo Santos acredita que esta aposta está a ser benéfica para a marca, pois tem vindo a crescer acima do nível. Qual a razão de terem decidido diversificar os vossos patrocínios, para diversas modalidades desportivas? A razão pela qual estamos a diversificar o nosso investimento em marketing, tem por objetivo um maior reconhecimento da marca junto dos consumidores finais. A Valvoline é, sem dúvida, uma marca de reconhecimento global e uma grande parte dos utilizadores de viaturas tendem Agosto I 2017
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a associar a marca aos óleos de caixas de velocidades (valvolinas). Estamos a falar de 151 anos de história. Nesse sentido, e porque temos uma rede de distribuidores consolidada, o nosso objetivo principal é alimentar e facilitar o negócio dos nossos parceiros. Até agora, a nossa prioridade tinha sido os desportos motorizados. Neste momento, estamos a apoiar as mais variadas modalidades e, seguramente, que o futuro passará por aumentar ainda mais a nossa diversidade. Que contrapartidas são negociadas com as organizações dos diversos campeonatos? As contrapartidas são inúmeras e muito variadas. O nosso objetivo quando apoiamos alguma iniciativa, passa por percebermos de que forma seremos uma mais-valia para o projeto da organização dessa mesma atividade. E, com base nisso, criamos, em conjunto, a melhor estratégia para beneficiar todas as partes envolvidas.
Sendo, uma vez mais, a consolidação e o reconhecimento da marca e dos nossos parceiros locais o grande objetivo. Parceiros esses que nos representam em diversos eventos, porque não queremos, nem temos por objetivo, sobrepormo-nos aos nossos distribuidores, nas suas áreas de intervenção. A missão da Krautli Portugal, enquanto representante da Valvoline, visa focar-se em projetos de âmbito nacionais, mas sempre tendo em conta as vantagens locais que podemos tirar desses mesmos projetos. Não faz sentido, do nosso ponto de vista, apoiar iniciativas que são levadas a cabo em zonas desprovidas de distribuidores locais. Temos de criar necessidade dos nossos produtos em locais que tenhamos uma boa capacidade de serviço, de outra forma não fará muito sentido. O nosso princípio de parceria está generalizado e estende-se, não só, aos nossos parceiros comerciais, como aos nossos parceiros promotores dos mais variados
eventos. Acreditamos sempre que esse é o melhor caminho. Não temos por regra exigir dos nossos parceiros. Como tal, contamos receber o reconhecimento e máximo apoio na concretização dos nossos objetivos da parte deles (parceiros). Que tipo de potenciais clientes pretendem atingir com o patrocínio a modalidades como triatlo, corrida e BTT? O objetivo passa por darmo-nos a conhecer e afirmar junto dos apaixonados e praticantes dessas mesmas modalidades, os quais, seguramente, têm viaturas e podem vir a ser potenciais clientes no seu dia a dia ou na sua empresa. Infelizmente, refiro inúmeras vezes que o nosso produto não nos permite lucrar de uma forma imediata com os eventos que nos propomos a apoiar. O consumo de lubrificante é muito residual e não conseguimos que uma determinada modalidade nos consuma um valor em produto, capaz
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coisas diferentes” de pagar o investimento efetuado nessa mesma modalidade. Nesse sentido, acaba por ser indiferente se estamos a apoiar o BTT ou o rali. O BTT e a corrida são modalidades que estão na moda e nós gostamos de nos associar a esse tipo de eventos e nichos de mercado. Acreditamos que é muito mais fácil comunicar através de eventos que envolvam paixão, não só por parte dos praticantes, como, também, dos seguidores dessas mesmas modalidades, do que de uma forma massiva e, por vezes, chata, noutro tipo de canais. E relativamente às modalidades relacionadas com o desporto automóvel, nomeadamente o Campeonato Nacional de Ralis e de Montanha? Vão continuar a patrocinar? Bom, ainda é prematuro garantir o que quer que seja nesse sentido. Ainda esta-
mos a meio do calendário desportivo de 2017 e, este ano, foi ano de eleições na FPAK, o que acabou por ditar uma reviravolta nos quadros dirigentes da associação, pelo que ainda não fizemos uma aproximação ao calendário desportivo de 2018. Creio, no entanto, que o que temos vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos no desporto automóvel, nos deixa em boa posição para continuarmos, caso o entendimento seja comum. O próximo ano será, seguramente, um ano em que teremos de afinar muitas coisas. Temos de dar continuidade a projetos que iniciámos em 2017 e a possibilidade de continuarmos a apoiar as referidas modalidades, pode abrir caminho para o que temos em mente para 2019, de uma forma mais ambiciosa, se é que hoje se pode pensar a dois anos. No desporto automóvel, a Valvoline patrocina os campeonatos a nível do evento e não a equipas em particu-
lar. Porquê esta aposta nos eventos em detrimento das equipas? Essa é uma excelente questão e a nossa visão pode estar errada. No entanto, gostamos de fazer coisas diferentes e, de alguma forma, encontramos nesses eventos bastante mais potencial. A nossa missão ao longo dos últimos anos foi potenciar, de forma concertada, com os promotores dos mesmos, a sua visibilidade e notoriedade, aos quais nos tentamos associar de forma direta, dando o nome Valvoline sempre que possível. No passado, iniciámos o nosso trabalho apoiando equipas, mas a nossa visão levou-nos noutro sentido. Agora, temos levado a cabo várias formas de apoiar e tem sido com base nessa experiência que optamos por agir desta forma. Não foi uma primeira opção, mas antes, uma evolução do que inicialmente nos proponhamos fazer.
tribuidor aplicar nesses mesmos eventos. O que nós podemos garantir aos nossos distribuidores é que lhes será disponibilizada toda a logística e possibilidade de se promoverem nesses eventos de forma destacada, pelo que o sucesso depende da visão de cada um. Obviamente que estamos sempre no back office a apoiar, incutindo boas práticas e o espírito que pretendemos para a marca do ponto de vista nacional. Ao longo dos anos, temos melhorado significativamente os processos e, hoje, um distribuidor nosso que queira tirar partido dos eventos que apoiamos pode escolher onde quer estar presente, o que quer fazer no local e assumir com a sua equipa a dinâmica necessária para ocupar e dinamizar o espaço previamente definido. Estas parcerias permitem aos nossos parceiros estarem ao mais alto nível nestes
E a marca Valvoline, o que ganha a nível de notoriedade e aumento das vendas? Essa é, talvez, uma das perguntas mais difíceis de responder ou quantificar. De facto, não consigo indicar o retorno que este tipo de investimento gera para a marca. Será bem mais fácil indicar quanto nos custa. No entanto, com base nos resultados que temos atingido ano após ano, o retorno tem sido muito e bastante consolidado. Apoiamos esta nossa persistência, suportada nos pareceres positivos dos nossos distribuidores. Quando temos uma rede de parceiros motivada e consolidada, com um objetivo comum, não faz sentido pensar que conseguiríamos os mesmos resultados optando por outras vias. A notoriedade da marca e a quota de mercado tem-nos levado a acreditar que estamos no bom caminho e, ao longo dos últimos anos, temos ajudado e feito acontecer muitas coisas boas para todos os que, de uma outra forma, se envolveram com a marca. Este ano, estão a crescer nas vendas. Acredita que os patrocínios aos diversos campeonatos têm contribuído para o bom desempenho da marca? Felizmente que estamos a crescer a muito bom ritmo, apesar de ainda estarmos a meio do nosso ano fiscal. No entanto, no ano fiscal da Valvoline, acabámos de completar o terceiro trimestre e posso dizer que estamos a atingir um crescimento muito acima do que tínhamos previsto inicialmente. Creio mesmo que este será um dos anos com maior crescimento absoluto desde que trabalhamos a marca. No entanto, o ano fiscal ainda não acabou, pelo que temos de manter a nossa concentração absoluta no dia a dia e projetar, de forma assertiva, os próximos anos.
Que benefícios tem o distribuidor com este investimento da Valvoline nos patrocínios a diversas modalidades? Os benefícios são variados e são tanto maiores quanto mais elevado for o envolvimento e a dinâmica que cada dis-
eventos, que, de outra forma, não seria fácil atingir esse mesmo estatuto. Que ferramentas fornece a Valvoline ao distribuidor para ele tirar o máximo partido das provas que se realizam na sua zona de atuação? As ferramentas são inúmeras e, mais uma
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vez, refiro que dependem muito da dinâmica que cada distribuidor queira imprimir nesses eventos. Os nossos acordos com os patrocinadores dos eventos são muito amplos e abertos do ponto de vista do que podemos fazer ou de onde nos queremos coloca, pelo que toda a estrutura dos eventos está ao nosso dispor, assente num trabalho de equipa. Temos uma relação privilegiada com toda a estrutura, desde TV, speaker, material promocional dos eventos, publicidade estática. Dentro dos eventos, o céu é o limite. Assim existam ideias, nós criaremos condições para que elas se materializem, desde que se enquadrem no evento em causa.
Quais perspetivas para o futuro a nível de patrocínios? Vão continuar a investir nos patrocínios a modalidades desportivas ou tencionam alterar a vossa estratégia? O futuro é cada vez mais difícil de prever e de se dar como certo. No entanto, o nosso objetivo assenta em manter uma grande parte do que temos vindo a fazer ao longo dos últimos anos, aperfeiçoando o que possa ter corrido pior. Pretendemos ser diferentes dos concorrentes. ✱ Agosto I 2017
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ZF Global Press Event 2017
Visão Zero › Rumo a um futuro sem emissões e sem acidentes. O Jornal das Oficinas esteve no Driving Camp de Pachfurt, na Áustria, a testar as últimas novidades da ZF em matéria de segurança e mobilidade. Subordinado ao tema “On the Road to Vision Zero”, o Global Press Event 2017 deixou bem claro que a Visão Zero representa uma etapa, não um destino final Por: Bruno Castanheira
O
conceito Visão Zero já não é propriamente uma novidade no setor automóvel, pois são várias as empresas que se encontram a desenvolver soluções rumo a um futuro sem emissões e sem acidentes. Uma delas, é a ZF. No Global Press Event 2017, o gigante alemão (que adquiriu, em maio de 2015, a TRW, tendo-se tornado efetiva esta integração em 2017), deixou bem claro, pela voz de Peter Lake, membro do conselho de administração, que a Visão Zero representa uma etapa, não um destino final. Para alcançar este objetivo, a ZF conta com diversos sistemas de segurança integrados. Mas, primeiro, olhemos para alguns números divulgados no evento, que decorreu no Driving Camp de Pachfurt, na Áustria: cerca de 90% dos acidentes são causados por falha humana. Ou seja, o condutor é, atualmente, o maior risco no trânsito. A condução autónoma permitirá aumentar, de forma exponencial, a segurança nas estradas, uma vez que diminuirá, consideravelmente, o número de fatalidades, que, hoje, tiram a vida a cerca de 1,25 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Contudo, a condução autónoma será um dos caminhos a seguir. Mas não o único. n VER, PENSAR, AGIR Para garantir um nível máximo de proteção em caso de acidente, são necessários sistemas de segurança inovadores e integrados. A ZF encontra-se a trabalhar arduamente no desenvolvimento de novas soluções, estando a estudar o posicionamento de sistemas de proteção em pontos alternativos, como no tejadilho ou no banco. Assim como está a preparar a tecnologia para lançar no mercado. Além disso, encontra-se a desenvolver novos sistemas Agosto I 2017
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de segurança, como o airbag central, que ajuda a evitar movimentos laterais extremos e consequentes lesões na cabeça do condutor em caso de colisão. O maior desafio no domínio da proteção dos ocupantes nos veículos autónomos diz respeito à configuração do habitáculo, uma vez que os bancos deverão estar aptos a assegurar diversas funções relacionadas com lazer e condução. A disposição aleatória dos assentos promete, por isso, dar muitas “dores de cabeça” ao engenheiros. Para que a Visão Zero seja uma realidade, a ZF estabeleceu três premissas: ver (o veículo deverá perceber o ambiente que o rodeia, numa perspetiva de 360°); pensar (softwares e hardwares estipularão o que deverá o veículo fazer); agir (o veículo interpretará os dados e agirá em conformidade). No entanto, será pré-condição fundamental para a condução autónoma de Níveis 3 e 4 a transferência segura e precisa do controlo entre o condutor e o veículo. “A nosso ver, quanto maior for a liberdade de movimentos e a ocupação das pessoas dentro dos veículos autónomos, maior é a importância da monitorização ativa daquele que deverá assumir o comando do automóvel em caso de emergência”, afirmou Torsten Gollewski, responsável pela pré-engenharia corporativa da ZF, que acrescentou: “Somente se o condutor designado estiver atento e pronto para intervir, é que poderemos passar o controlo do veículo à ação humana após uma comunicação que não deve deixar margem para erro”. Torsten Gollewski frisou ainda que “mesmo que, de momento, não possamos superar todos os desafios a caminho da Visão Zero, é nossa intenção reduzir para zero os acidentes e as emissões”. ✱
Workshop 1 | Veículo Visão Zero Com o Veículo Visão Zero, a ZF dá um grande passo rumo à mobilidade sem emissões e sem acidentes, ao desenvolver um “veículo-conceito equipado com sistemas mecânicos inteligentes. Prova disso, são os dispositivos “Driver Distraction Assist” (deteta quando o condutor está distraído através da medição do grau de inclinação da cabeça, atuando sobre o volante para manter a trajetória) e “Wrong-way Inhibit” (avisadores acústicos e luminosos alertam o condutor de que circula em sentido proibido, chegando o sistema a travar mesmo o veículo caso o condutor não pare). O Veículo Visão Zero recorre a um sistema de propulsão elétrica com 150 kW de potência. A unidade de tração compacta integra um motor elétrico, uma transmissão de uma velocidade de dois estágios, um diferencial e uma unidade eletrónica. Este módulo fica alojado, de forma compacta, num sofisticado sistema modular de eixo traseiro chamado mSTARS (“modular Semi-Trailing Arm Rear Suspension”), que facilita e flexibiliza a eletrificação de plataformas de veículos já existentes.
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Workshop 3 | Tech Lounge
Workshop 2 | Segurança Integrada “O potencial de segurança dos veículos automatizados apenas pode ser alcançado por completo se todos os sistemas, como sensores, sistemas de assistência à condutor e sistemas de proteção dos ocupantes, estiverem em perfeita sintonia”, deu conta Torsten Gollewski, responsável pela pré-engenharia corporativa da ZF. Que acrescentou: “Como um dos maiores fornecedores de componentes do mundo, com amplas competências nas áreas de motores, chassis e segurança ativa/passiva, além de inúmeras aquisições e parcerias estratégicas, estamos bem posicionados em todos os setores para assegurar essa sintonia perfeita”. Um dos desafios para o futuro próximo continua a ser o tempo extremamente curto para os sensores, a integração de sensores e os atuadores identificarem claramente potenciais riscos de acidentes e reagirem de acordo com a situação. Com a expansão das suas atividades no projeto intitulado Car2X/5G, o objetivo a médio prazo da ZF consiste em oferecer soluções capazes de abranger até mesmo situações de acidentes impossíveis de serem captadas por sensores, como no trânsito complexo dos centros urbanos.
Workshop 6 | Condução Automatizada “Considerando apenas o ano passado, a ZF assumiu uma participação de 40% na Ibeo, que desenvolveu a tecnologia LIDAR, anunciou a sua colaboração com a Nvidia para lançar no mercado o ProAI, a primeira unidade de controle eletrónico do mundo com inteligência artificial. Além disso, adquiriu uma quota de 45% na Astyx, fabricante de radares de ultra alta frequência, firmou uma parceria com a Faurecia, especializada em interiores de veículos, para produzir o cockpit do futuro com ênfase na segurança e, mais recentemente, estabeleceu um acordo com a Hella no que diz respeito à tecnologia de sensores, em particular para sistemas de câmaras frontais, imagens e sistemas de radar”, afirmou Stefan Sommer, CEO da ZF. Mas Um dos objetivos atuais está no desenvolvimento de funções automatizadas de Níveis 2 e 3. Como exemplo, a ZF continua a aperfeiçoar e a ampliar o seu sistema de direção assistida em autoestrada (Highway Driving Assist), incluindo novas funcionalidades, como a ajuda automatizada para deixar a faixa. Com esse recurso, os condutores escolhem a faixa pela qual pretendem sair e a função efetua, automaticamente, a manobra. Este programa pode ser utilizado juntamente com dispositivos de mapeamento de GPS. O utilizador pode pressionar um botão para indicar a faixa da sua preferência para sair.
No Tech Lounge, foram inúmeras as tecnologias em exibição: EPS BD (Electrically Powered Steering Belt Drive); CDC (Continuous Damping Control); AKC (Active Kinematics Control) Dual Actuator; EPB (Electric Park Brake); IBC (Integrated Brake Control); Camera S-Cam 4 (52°); Camera S-Cam 4 (100°); Tri-Cam (três câmaras individuais que podem ser combinadas com outras existentes no veículo); Radar AC2000. Conforto, segurança, automação. São estes os três grandes vetores que regem as soluções que a ZF se encontra a desenvolver. Câmaras, radares, unidades eletrónicas de controlo, alertas visuais, sonoros e hápticos. Se os automóveis de hoje dispõem de diversos sistemas que se destinam a proteger aquilo que é mais valioso, a vida de condutores, passageiros, ciclistas e peões, imagine-se o caminho que não será preciso percorrer para que os veículos autónomos possam tomar o comando.
Workshop 5 | Sistemas de Chassis Inteligentes
Workshop 4 | E-Mobility “O mSTARS oferece aos nossos clientes diversificadas opções de aplicação em diferentes segmentos de veículos. A solução é adequada para modelos híbridos, com célula de combustível e acionados com bateria, além de possibilitar a combinação com módulos convencionais com tração nas quatro rodas ou com a nossa direção ativa do eixo traseiro AKC”, explicou Holger Klein, responsável da Divisão de Tecnologia de Chassis. Para aplicar o sistema mSTARS no lugar de eixos convencionais, as alterações na carroçaria são mínimas. A integração desta solução reduzirá o número de variantes das plataformas e aumentará as opções para a sua ampliação modular. O eixo mSTARS também se destaca pela sua dinâmica de condução e alto nível de segurança. Até mesmo na versão básica, oferece o mesmo padrão das características encontradas em sofisticadas suspensões traseiras do tipo multilink convencionais. Com a direção ativa para eixos traseiros AKC (“Active Kinematics Control”), que pode ser combinada com todas as configurações modulares de eixos, a ZF aumenta a agilidade, o conforto e a estabilidade na condução. Como as rodas traseiras são direcionais, o controlo dos avançados sistemas de assistência é mais fácil, mais seguro e mais confortável. Em destaque esteve, também, a nova caixa automática de dupla embraiagem com oito velocidades.
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O chassis é dos sistemas mais complexos do veículo. E dos mais importantes no que a segurança e conforto diz respeito. Com as funções de condução assistida e autónoma, essa importância é cada vez maior. O controlo integrado do chassis (ICC - “Integral Chassis Control”) interliga os sistemas de chassis e atua como parte integrante de um conjunto completo para alcançar o máximo de dinâmica longitudinal, transversal e vertical. O novo sistema de amortecimento ativo (sMOTION) baseia-se na comprovada tecnologia de controlo contínuo do amortecimento (CDC – “Continuous Damping Control”). No sMOTION, uma unidade de motor e uma bomba complementa o amortecedor da suspensão de cada uma das rodas. Esses atuadores bidirecionais possibilitam ao sistema gerar forças com elevada velocidade contrárias ao movimento da haste do pistão. Já o sistema ativo de estabilização (ERC – “Electromechanical Roll Control”) impede que os movimentos indesejados do chassis em curvas e irregularidades sejam transmitidos à carroçaria. Em 300 milésimos de segundo, o motor elétrico de 48 V e 1.400 Nm de binário compensa as inclinações do veículo. Quanto à tecnologia de nivelamento “Electro Hydraulic Leveling” (eLEVEL), quatro atuadores ajustam os suportes das molas e regulam gradualmente a altura da carroçaria em função das necessidades, operando de forma independente dos amortecedores.
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Laboratórios da ENI
Império dos lubrificantes
› O fabricante italiano ENI abriu as portas do seu Centro de Investigação e Desenvolvimento, em Milão. Um verdadeiro “império”, onde são estudadas e criadas as mais recentes inovações em matéria de lubrificantes para automóveis Por: Jorge Flores
N
ão é todos os dias que se tem oportunidade de conhecer, por dentro, um puro núcleo de investigação, onde são criadas as mais recentes soluções em matéria de lubrificantes. Por norma, estes “impérios” estão apenas reservados aos técnicos da casa e fechados aos olhos da comunicação social. Desta feita, porém, o fabricante italiano ENI, multinacional presente em 70 países, decidiu abrir as portas do seu Centro de Investigação e Desenvolvimento, em Milão, a jornalistas e parceiros – como o Instituto Politécnico de Leiria, o CEPRA e o ISEP – para revelar alguns dos seus principais “segredos”. De forma a vincular a informação técnica sobre a sua atividade, durante a visita aos laboratórios da ENI foram ministrados vários whorkshops sobre diversos temas, como bases lubrificantes, aditivos, desafios atuais e tendências do futuro dos lubrificantes de motor para veículos ligeiros e biocombustíveis. n REDUZIR A FRICÇÃO Ponto alto das apresentações foi a “radiografia” tirada ao setor dos lubrificantes, enquadrando-o no contexto atual, numa apresentação sobre as “Tendências futuras dos óleos em veículos passageiros”. Segundo recordou o responsável da ENI, Massimo Manni, a Comissão Europeia estabeleceu um objetivo obrigatório para a redução de emissões para os modelos (então) novos: 130 g/km até 2015. Desde então, têm sido aplicadas coimas por excesso de emissões. Para os fabricantes de Agosto I 2017
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automóveis, o objetivo, disse, é inequívoco: “95% da nova frota produzida deverá cumprir estes limites até 2020”. Uma percentagem que subirá para 100% até 2021”. O objetivo para os próximos quatro anos prevê uma redução no consumo de combustível de, aproximadamente, 4,1 l/100 km (gasolina) ou 3,6 l/100 km (gasóleo), em relação ao alvo de 2015. Mas qual será, nesse caso, o contributo dos lubrificantes para a economia de combustível? “Apenas cerca de 15% da energia derivada do combustível é usada para gerar movimento do
res desempenhos em termos de economia de combustível podem ser alcançados pela otimização de características físicas e de composição específicas de um lubrificante: viscosidade, em particular HTHS (essenciais em regimes); aditivos de redução de fricção (particularmente importantes em regimes mistos e de limites)”, acrescentou o responsável.
veículo na estrada e para acionar acessórios: a energia restante é perdida. Existe necessidade de melhorar a economia de combustível através do uso de tecnologias inovadoras”, explicou. O papel dos óleos de motor na redução da fricção é, pois, fundamental. “Os melho-
de segunda geração) e ENI Diesel+. Trata-se de um processo inovador e sustentável, desenvolvido na ENI Green Refinery, em Veneza. Este workshop, a cargo da Fuel Development & Assistance da ENI, Silvia Faccini, começou com um pequeno enquadramento sobre os objetivos euro-
n INOVAÇÃO GREEN DIESEL Destaque ainda, neste contexto, para a apresentação dos Green Diesel (biodiesel
peus em matéria de energia renovável, de modo a promover a adição, no mercado, de combustíveis com uma maior percentagem de componentes renováveis, reduzindo, assim, as emissões de gases nocivos. São várias as etapas para a introdução dos biocombustíveis no mercado até 2020. Mas é uma realidade. E a ENI orgulha-se de estar na vanguarda da tecnologia. Em janeiro de 2016, lançou o Diesel+, um produto à venda em mais de 3.500 estações de serviço. E, em 2018, arrancará com a produção do Green Diesel (também no centro Gela Green Refinery), de modo a cobrir a procura crescente (e gradualmente obrigatória) de biocombustíveis no mercado. Refira-se que o Diesel+ é o novo gasóleo premium da Eni, formulado com 15% de Green Diesel, um componente renovável e em conformidade com a especificação europeia para o Diesel EN 590. Graças à presença do componente renovável Green Diesel, produzido através de um ciclo mais sustentável, o ENI Diesel+ mostra uma “intensidade do carbono” menor do que o Diesel comercial e contribui para reduzir as emissões de CO2 em 5%, em termos médios. Os testes de emissão, durante a fase experimental, provaram uma redução significativa dos gases “exaustos” em 40%. No final da visita, houve ainda tempo para percorrer os laboratórios do centro de Milão, nomeadamente as áreas afetas aos bancos de potência, aos ensaios de tribologia e ao desenvolvimento de bases de lubrificantes. ✱
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REPORTAGEM 32
Gala EuroPremium 2017
Top of the
Pops › As oficinas Paintdriver (Porto), Auto Líder (Monção) e a Auto Sesimbra, foram eleitas as melhores da rede TOPCAR na Gala EuroPremium 2017, realizada, em Madrid, numa parceria com a EuroTaller Por: Jorge Flores
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odos os anos, o momento mais alto da rede TOPCAR é a atribuição do prémio para as melhores oficinas, durante a Gala EuroPremium, evento organizado em parceria com a congénere espanhola EuroTaller, na cidade de Madrid. Na edição de 2017, como é já tradição, foram três as oficinas portuguesas, da rede TOPCAR distinguidas (ver caixa, nestas páginas). A saber: Paintdrive (Porto), Auto Líder (Monção) e a Auto Sesimbra, tendo esta última conquistado, pela seAgosto I 2017
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gunda vez, o troféu desde que entrou para a rede, em 2011. Criada em 1998, esta iniciativa atribui estatuetas de bronze às oficinas da rede EuroTaller e a três oficinas da rede TOPCAR, tendo por base uma avaliação criteriosa, conforme explicou Vanessa Barros, responsável pela rede em Portugal, ao Jornal das Oficinas: “Fazemos a auditoria, ao longo do ano, para avaliarmos as oficinas. Com base nessa pontuação, definimos quem estará presente neste evento”, disse. “Para nós, é muito impor-
tante, porque acaba por ser a retrospetiva de um ano. Conseguimos avaliar o percurso dessas oficinas e relembrar o que elas fizeram e o motivo pelo qual se destacaram”, adiantou. Para a responsável, trata-se de uma “diferenciação pela positiva”. Ou seja, “não é que ‘sejam’ melhores, mas, realmente, fizeram coisas diferentes dos outros no ano de 2016. n VESTIR A CAMISOLA São vários os critérios que levam à atribuição deste prémio. “A imagem, o
espaço, as instalações, a qualidade do serviço, as formações (é muito importante que estejam presentes) e a aderência às campanhas”, são alguns dos itens que ajudam a escolher os top of the pops da rede nacional do Grupo Nors. Segundo Vanessa Barros, é fundamental que as oficinas aderentes se “liguem” aos acordos, dado que a união é a grande força da TOPCAR. Depois, também o carácter inovador e as ações diferenciadoras como as oficinas tratam a sua relação com a rede são tomadas em consideração.
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Trio de vencedores nacionais N
o final da Gala EuroPremium 2017, a satisfação estava espelhada no rosto dos responsáveis das três oficinas galardoadas como as melhores da rede TOPCAR. Francisco Sarmento, da Paintdrive (Porto), a primeira a aderir à rede, há seis anos, não escondeu o orgulho. E recordou os primeiros tempos. “Antes, trabalhava com as companhias de seguros e os peritos iam lá fazer as peritagens e diziam que iam à Paintdrive. Hoje, esses mesmos peritos dizem que vão à TOPCAR do Porto”, contou. Na altura, revelou, foram vários os motivos que o levaram a aderir à rede. “A formação, o apoio técnico e o fornecimento de peças. E, depois, a expectativa de que fosse evoluindo e que ajudassem com contratos, como aqueles que temos com companhias de seguros, com a LeasePlan, a Finlog e outras entidades”. Segundo explicou, o prémio trará uma responsabilidade acrescida. “Porque é um nome que temos de defender. Não é só uma oficina, mas uma rede. É a TOPCAR que está em jogo. É uma responsabilidade a dobrar”, afirmou o responsável da Paintdrive, prometendo trabalhar para voltar a ganhar o mesmo prémio na edição de 2018. O sentimento dos sócios Artur Duarte e Agostinho Duarte, da Auto Líder (Monção), empresa pertencente à rede há apenas dois anos, era semelhante. “Consegue-se chegar aqui com muita dedicação”, disseram ambos. O balanço desta parceria, portanto, não podia ser melhor. “Muito, muito positivo. O que nos levou a aderir à rede TOPCAR? Achámos atrativo. Sobretudo, pela formação profissional e em termos de imagem uniforme de uma marca com maior projeção no mercado. Uma ajuda para atrair clientes”. Nomeadamente, para os “menos fidelizados”. Para os sócios, a intenção, agora, “é tentar ir mais longe e dar mais-valias ao grupo e a nós próprios”, garantem. Ambas as realidades andam sempre juntas.
Importa promover os laços de partilha na rede, portanto. A receita tem sido bem-sucedida no plano nacional. A rede é composta, atualmente, por 59 oficinas. E o objetivo é fechar 2017 com 65 casas aderentes. “À partida, vamos cumprir e até ultrapassar esse número. O que pretendemos é atingir um crescimento sustentável. Quando visitamos uma oficina e fazemos a apresentação do conceito, não olhamos só para o espaço, mas, também, para a pessoa, para o gestor, para a equipa e para os serviços que disponibiliza”. Só então se decide se a oficina se encaixa ou não no perfil. “Não estamos ansiosos para fechar um número. Acima de tudo, queremos uma rede coesa”, sustentou Vanessa Barros. Além do mais, “geograficamente, já
cobrimos o país todo. Havia zonas em que não tínhamos oficinas e agora já temos: Bragança, Coimbra, Elvas e Lamego”, exemplificou. “Estamos a focar-nos no interior do país”, acrescentou a responsável. O crescimento da rede, de acordo com Vanessa Barros, muito deve aos acordos
conseguidos com empresas como a LeasePlan, por exemplo. “É a maior gestora de frotas a nível nacional. O que ajuda a crescer a rede é o facto de termos parceiros muito envolvidos e que acabam por ser os comerciais da rede”. São os próprios parceiros da rede a passar a mensagem às outras oficinas. “O facto de estarem tão inseridos na TOPCAR e acreditarem tanto no conceito, acaba por transparecer. E permite angariar, facilmente, outras oficinas”, afirmou a mesma fonte. n COMPETIÇÃO SAUDÁVEL Sobre os troféus atribuídos às melhores oficinas, Vanessa Barros acredita que não geram sentimentos negativos na rede. Antes pelo contrário. “Eles são muito competitivos. Mas é uma competição positiva. Pensam: ‘se este tem
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A terceira oficina galardoada foi a Auto Sesimbra. Uma segunda distinção, desde que aderiram à rede, em 2011. José Miguel Patrocínio, responsável da oficina, garantiu que esta reincidência é fruto de muito trabalho. E dos investimentos realizados nos últimos tempos. “Significa que temos estado a tentar, cada vez mais, chegar mais longe. Que temos estado a evoluir. E cá estamos novamente. Estamos a crescer. No bom caminho”, sublinhou. A oficina de Sesimbra acrescentou à sua atividade, no final do ano passado, uma linha de chapa e pintura, serviço que antes subcontratava, e projeta, agora, um novo armazém. “Para podermos crescer mais um pouco”, disse. Para José Miguel Patrocínio, a adesão à rede TOPCAR foi um projeto aliciante desde o início. “Sozinhos, nunca conseguiríamos fazer acordos como os que temos feito. Era impossível. Chegámos às gestoras de frotas. Se uma grande gestora, como a LeasePlan, acredita numa rede como a TOPCAR, é porque o trabalho é positivo. Se estes grandes senhores acreditam, é porque temos vindo a crescer de uma forma sustentável e temos qualidade no nosso serviço”, enfatizou o responsável.
eu também quero ter’. Quero trabalhar, quero aumentar o meu espaço, quero ter mais valências, mais serviços”, disse. Para mais, a própria adesão à rede é facilitada. “Quando veem o sucesso comprovado de outras oficinas, torna-se muito mais fácil. São casos de sucesso. Oficinas que começaram pequeninas e que, agora, já são empresas de outra dimensão. Isso é muito gratificante”, adiantou. As novidades dentro da rede não cessam. A juntar aos inquéritos de satisfação em tempo real, a TOPCAR tem, neste momento, a decorrer um processo de consultoria, por forma a apoiar as certificações das oficinas aderentes junto do Centro Zaragoza (CZ). O objetivo é que, no mínimo, as oficinas da rede tenham três estrelas desta organização, comprovando a excelência dos seus serviços. ✱ Agosto I 2017
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MaxMeyer apresentou novo AQUAMAX Extra 1.550.0705 - Blu Luce Os fabricantes de automóveis estão a lançar cada vez mais cores exclusivas com efeitos especiais para as carroçarias dos seus modelos. Estas cores são encaradas como espetaculares, mas quando chega a hora de reparar a pintura, o processo torna-se altamente sensível. Por isso, a MaxMeyer desenvolveu o AQUAMAX Extra 1.550.0705 - Blu Luce. Este novo corante demonstra o compromisso contínuo da marca para encontrar a maior correspondência de cores e garantir o melhor acabamento. Assim, o AQUAMAX Extra 1.550.0705 - Blu Luce consiste numa solução para milhares de profissionais de repintura, que contam com a MaxMeyer como fornecedor de soluções para o dia a dia das suas oficinas. Este novo corante, que combina uma aparência brilhante com elevado efeito cromático, foi desenvolvido para melhorar a correspondência de cores especiais de alguns fabricantes, como o RQH – Bleu Iron – da Renault, o 25B – Blue Pacific – da Mazda, o NHA – Blue Sapphire – da Hyundai ou o BDU – Kinetic Blue – da Ford, entre muitos outros.
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Com o objetivo de estar cada vez mais perto dos clientes, a ASB conta, desde o passado dia 26 de junho, com um novo balcão em Loures: São João da Talha (em frente às bombas da BP). A empresa soma, assim, três balcões de atendimento ao público: centro de Lisboa, Cascais e Loures. Em qualquer uma das três lojas Álvaro de Sousa Borrego, o cliente encontrará uma vasta oferta de produtos, desde tintas, consumíveis e equipamentos para repintura automóvel, tintas para indústria ou até mesmo tintas para construção civil.
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Glasurit celebrou XXXII convenção de concessionários ibéricos Este ano, celebrou-se a 32.ª edição da Convenção de Concessionários Glasurit, onde se quis romper com a agenda tradicional e reforçar ainda mais o sentimento de pertença de cada uma das pessoas que torna a marca Glasurit possível. Embora o destino final fosse Milão, a convenção começou com uma grande novidade face aos anos anteriores. Uma
jornada de trabalho no Casino de Madrid, onde se puderam perceber as particularidades de cada um dos departamentos que tornam possível o dia a dia do negócio: administrativo, laboratório de cor, centro de formação, assistência técnica, comercial, consultoria, marketing e grandes contas. A presença de todos e de cada um dos departamentos ajudou a que a rede
de concessionários Glasurit tivessem a oportunidade de reforçar laços com parte da equipa com a qual não costuma ter contacto direto, bem como para esclarecer dúvidas ou tratar de temas de uma forma muito mais direta em cada um dos quatro stands pelos quais foram passando. A convenção realizada na capital espanhola foi, por isso, muito produtiva.
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NOTÍCIAS Repintura
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SINNEK mostrou nova gama de produtos no CESVIMAP A SINNEK, nova marca de pintura de Bernardo Ecenarro, S.A., dirigida, exclusivamente, para carroçaria, apresentou a sua linha de produtos no CESVIMAP, o Centro de Experimentação e Segurança Rodoviária da Mapfre. O objetivo da visita foi apresentar tanto a nova marca como a sua completa gama de produtos destinados ao processo de reparação de chapa e pintura. Depois do recente lançamento na Motortec, foi o primeiro contacto com o centro de experimentação, que reforça a investigação até à metodologia de reparação dos danos em veículo como consequência de acidentes. O dia que passou nas instalações de Ávila contou com uma apresentação da marca, onde a equipa da SINNEK pôde explicar o processo de criação da mesma. Posteriormente, foi dada luz verde para a aplicação dos produtos, onde o pessoal do departamento de pintura do CESVIMAP teve ocasião de experimentar, pela primeira vez, a aplicação e comportamento de algumas referências que completam a gama SINNEK.
R-M anunciou vencedores da 4.ª edição do Colors & Design A R-M anunciou os vencedores da 4.ª edição do concurso “Colors & Design”, pertencentes a uma francesa de design. Pela primeira vez, os alunos tiveram de, em poucos minutos, apresentar o seu trabalho aos membros do júri e convencê-los da relevância da sua criação. Em primeiro lugar, ficou a dupla Rémi Grégy e Raphaël Jean-Bart (Strate School Design) pelo seu design “Acura Silex”. O objetivo era trabalhar sob a forma e a sua interpretação. O projeto combina o conhecimento técnico e o interesse pessoal por veículos de duas rodas. É interessante a criação de contrastes nas diferentes partes do veículo e as várias combinações de cor usadas: branco, cinza escuro, cinza claro, vermelho e preto.
Colad apresentou WaterlessWash Antes de iniciar qualquer reparação, o pintor automóvel precisa de certificar-se de que a superfície está 100% limpa. Normalmente, levaria o automóvel a um serviço de lavagem, gastando tempo e dinheiro a lavar todo o veículo. O Colad WaterlessWash permite ao profissional da repintura lavar painéis específicos no local que preferir. Já não precisa de perder o seu valioso tempo e gastar dinheiro a lavar todo o automóvel. Basta aplicar o Colad WaterlessWash no painel que precisa de ser limpo, esperar meio minuto e retirar com um pano húmido. Depois, basta um polimento rápido para garantir que a superfície está completamente limpa. A partir daqui, está pronto para iniciar o seu trabalho de reparação. Conseguirá pupará até 15 minutos por veículo. WaterlessWash também reduz substancialmente a sua pegada ecológica. Em vez de ir ao serviço de lavagem de automóveis gastar centenas de litros de água limpa, que depois precisa de ser reciclada, basta aplicar um pano húmido, o qual só precisa de ser enxaguado de vez em quando.
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BASF mostrou coleção de tendências Translucid
Axalta revelou coleção Color_gen 2017
Os desenhadores da BASF mostraram o Translucid, a coleção de tendências de cores atuais para a indústria automóvel, que apresenta cores que vão ser populares entre os compradores de automóveis nos próximos tempos. Todavia, estas novas cores ainda vão levar algum tempo a chegar à produção. A Glasurit já está a trabalhar para assegurar que exista disponibilidade para, depois, fazer uma reparação, já que, primeiro, é lançada a versão de produção em série. Esta coleção Translucid tem 65 novas cores para a indústria automóvel, que se estende à divisão entre os temas de controlo de dados individuais e a necessidade de um amplo registo de dados para novas possibilidade técnicas e sociais.
A Axalta deu a conhecer a sua coleção de cores para automóveis de 2017, Color_gen, aos fabricantes europeus (OEM). A Color_gen oferece aos OEM de veículos ligeiros informações sobre as tendências globais de cores que irão dominar o mercado nos modelos dos anos 2020 e 2021. Concebida para contribuir para os fabricantes de automóveis compreenderem as escolhas de cores de diferentes gerações de condutores, a coleção capta essas preferências em três perfis demográficos distintos: GENNext, GENHere&Now e GENLux. A exposição Color_gen complementa duas outras iniciativas anuais de cores da Axalta, criadas, especificamente, para os fabricantes de automóveis: o Relatório de Popularidade de Cores em Automóveis, agora na sua sétima década; a Cor do Ano em Automóveis da empresa, que, para 2017, é a Gallant Grey. A combinação destes três recursos proporciona aos OEM uma importante visão geral sobre as decisões de cores dos clientes no ano anterior, as últimas tendências de cores e um vislumbre no que irá impulsionar as escolhas de cores dos compradores de automóveis no futuro.
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Civiparts lançou novo portal online A Civiparts, líder no mercado português de distribuição de peças aftermarket para camiões, autocarros e semirreboques, lançou um novo portal a pensar na facilidade e acessibilidade de todos os seus clientes. Com uma arquitetura mais simples e intuitiva, o novo portal apresenta uma série de novas funcionalidades, incluindo área de compras online, área de cliente, uma área exclusiva para equipamentos oficinais, Bus+ e área técnica. O novo portal da Civiparts passa ainda a oferecer uma maior facilidade de consulta, permitindo a pesquisa por matrícula, chassis ou referência, a consulta por toda a oferta de produto e ainda a pesquisa de lojas por código postal. Os clientes têm ainda a possibilidade de subscrição de uma newsletter para se manterem a par de todas as campanhas, lançamentos e novidades.
Daimler Trucks prolongou acordo de fornecimento com a WABCO A WABCO, fornecedor global de tecnologias e serviços para veículos comerciais, anunciou o prolongamento do contrato que a liga à Daimler Trucks, visando o fornecimento de uma nova caixa robotizada AMT, que deverá ser incorporada em modelos a vender na Europa e nas Américas do Norte e do Sul. O fabricante de componentes vai fornecer equipamento original com a sua nova solução AMT, que transforma uma caixa manual numa eficiente e poupada solução automática para veículos comerciais. Permite aos condutores focar a atenção na estrada, resultando numa melhoria das condições de conforto e segurança. Ajuda ainda a minimizar qualquer hiato existente entre condutores com maior ou menor experiência.
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Provia celebrou primeiro aniversário A Provia, marca low budget de peças aftermarket para veículos comerciais, celebrou o seu primeiro aniversário. Lançada pela WABCO em 2016, a Provia soube crescer durante este ano, não só a nível de vendas como de portefólio. Um ano depois de ter sido lançada, a marca oferece um catálogo com mais de 100 produtos especificamente desenhados para as necessidades do aftermarket. Com mais de 160 clientes em 30 países de todo o mundo, vai a caminho de se transformar na marca líder low budget de peças para veículos comerciais. A Provia tem sabido crescer e vai aumentando a sua gama com cada vez mais produtos dedicados. Em 2017, pretende oferecer ao mercado 25 categorias chave de produtos, que cobrem a maioria das áreas das peças de substituição.
Fuchs dissipa dúvidas sobre a norma Euro 6
A Fuchs coloca à disposição dos clientes o novo folheto informativo com orientações de produtos que estão indicados para o cumprimento da Norma Euro 6. Tudo para que os utilizadores consultem, de uma forma rápida, qual o produto a selecionar.
Motorbus comercializa novas referências para Volvo FH4 A Motorbus acrescentou à sua já vasta gama de produtos novas referências para camiões Volvo FH4, com destaque para os faróis de nevoeiro e espelhos retrovisores. Todas estas novas referências são relativas a produtos de choque e encontram-se já em stock na Motorbus, em Vila Nova de Gaia.
Coperol promoveu encontro de clientes No passado dia 1 de julho, realizou-se o já habitual Encontro da Coperol, que juntou clientes, colaboradores e parceiros da empresa num almoço nas instalações da sua sede, em Frielas. Foram mais de 150 convidados que, ao longo do dia, tiveram a oportunidade de provar o saboroso porco no espeto, que mais uma vez não faltou, e testemunhar o bom ambiente de confraternização que existiu entre todos os presentes. Para Ana Luísa Costa e Domingues Costa, gerentes da Coperol e anfitriões da festa, este encontro representa uma oportunidade perfeita para aprofundar os laços de amizade entre todos os que contribuem para o sucesso da empresa, proporcionando-lhes, também, um excelente momento de descontração e convívio. A Coperol é uma empresa com quase três décadas de experiência na distribuição de peças e acessórios para veículos pesados - camiões, reboques, autocarros, maquinaria – que já conta com oito lojas e três oficinas de mecânica para pesados em Portugal, além de uma loja em Angola. Agosto I 2017
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ATM passou a distribuir filtros WIX A ATM – Auto Torre da Marinha, passou a ser distribuidor oficial dos filtros WIX, uma marca norte americana do fabricante Affinia Group Inc, recentemente adquirido pelo Grupo MANN+HUMMEL. Tem uma gama de produtos muito vasta que cobre a maioria do parque europeu. A Auto Torre da Marinha (ATM) iniciou a sua atividade em dezembro de 2003, com a comercialização de peças automóvel, situada, como o seu nome indica, na Torre da Marinha, Seixal. Atualmente, a empresa é distribuidora de chaparia auto e de um número muito restrito de marcas de prestígio e de reconhecida qualidade. O principal objetivo é a especialização na distribuição. Foi graças a um bom leque de clientes e fornecedores que atingiram, com sucesso, o objetivo. Em julho de 2005, a ATM transferiu a loja de 200 m2 para uma nova de 650 m2 dentro da mesma zona, melhorando, assim, o stock e a capacidade de entrega aos clientes. Em abril de 2017, mudaram a sede da empresa para novas instalaçoes de 2.000 m2, situadas na Zona Industrial do Casal do Marco, mantendo o espaço situado na Torre da Marinha,,como Loja 2. Recentemente, a ATM passou a ser distribuidor oficial dos filtros WIX.
iepower tem novas ponteiras em fibra de carbono A iepower acaba de anunciar o lançamento de novas ponteiras em fibra de carbono, que vão integrar a gama de produtos da marca, apresentando o slogan “The Carbon Fiber Dream”. A fibra de carbono foi escolhida para este produto por ser um material altamente resistente e muito leve, que confere uma aparência moderna às novas ponteiras da iepower. Estas ponteiras são um acessório único e distinto, que acrescentam estilo a qualquer viatura e estão destinadas a conquistar muitos amantes de veículos que procuram mais performance, som, design e durabilidade. As novas ponteiras estão disponíveis na loja online da iepower: http:// iepower.interescape. com, nas delegações da Interescape (Vila do Conde; Porto; Aveiro; Lisboa) e nos distribuidores autorizados. A marca iepower resulta da experiência e do know how obtido pela Interescape na comercialização e fabrico de escapes para automóveis, tanto para veículos de produção em série como de competição.
Delphi ampliou gamas de produtos A Delphi anunciou o lançamento de novas referências para as gamas de travagem, gestão de motor, direção e suspensão, com o objetivo de satisfazer o aumento da procura dos seus componentes de reposição, que têm a mesma qualidade do que o equipamento original. Estas novas incorporações juntam-se às referências que foram lançadas durante 2016. No conjunto, a gama de componentes para travagem, gestão de motor, direção e suspensão oferece uma ampla cobertura do parque automóvel na Europa. Prevê-se que esta carteira de produtos continue a aumentar ao longo de 2017, com a introdução de um elevado número de referências. Para cada componente, os engenheiros da Delphi realizam uma série de análises dimensionais para se certificarem da compatibilidade geométrica entre o equipamento original e o produto de pós-venda, bem como exigentes análises da composição química e das propriedades mecânicas dos materiais utilizados. Os testes adicionais são específicos para cada peça e foram concebidos de forma a reproduzirem as mesmas tensões em que se encontram na realidade. As novas incorporações das gamas incluem peças chave instaladas em mais de 1.000 aplicações e podem ser consultadas no TecDoc, onde a Delphi conta com o certificado de categoria “Classe A” como fornecedor de dados, bem como no catálogo online da Delphi: delphicat.com.
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41Jeep.com adicionou óleo Ravenol ao seu catálogo Os especialistas em peças e acessórios para a Jeep - 41Jeep.com - juntou ao seu portefólio a marca de lubrificantes Ravenol, criada na Alemanha em 1946. A Ravenol permite à 41Jeep.com cobrir a maioria das necessidades de lubrificantes com normas Chrysler Jeep, relativo a caixas automáticas, caixas manuais, caixas de transferência, diferenciais, direção assistida, motor e travões, bem como os adequados anticongelantes. Para mais informações sobre a marca de lubrificantes Ravenol, pode ser consultado o site www.41jeep.com, enviado um email para geral@41jeep.com utilizado ou utilizados os telefones 261 931 456 / 961 457 457.
Gates BiO selecionado por várias marcas de automóveis A Gates anunciou que o seu sistema integrado de correia em banho de óleo (Belt-in-Oil - BiO), tensor e roda dentada ECO foi selecionado como equipamento original (OE) numa série de exigentes aplicações de motores de elevada eficiência no mercado automóvel global. O sistema Belt-in-Oil da Gates proporciona benefícios inalcançáveis pelas soluções de transmissão de corrente tradicionais. Foi concebido para proporcionar menor consumo de combustível, redução das emissões de CO2, peso mais leve, maior fiabilidade e menor ruído do sistema comparativamente aos componentes das transmissões de corrente tradicionais. Apesar de outros fabricantes poderem oferecer produtos de correia em banho de óleo individuais ou peças do sistema, a Gates oferece um sistema BiO único e integrado como solução de utilização imediata.
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Ecotechnics ECK 1800 foi atualizado O modelo de aparelho de ar condicionado Ecotechnics ECK 1800 foi alvo de uma atualização nos componentes internos, desde o condensador com mais potência, uma ventilação melhorada e uma bomba de vácuo de 100l/min. A Pinto da Costa & Costa (PC&C) já dispõe, para entrega imediata, deste novo modelo.
Bosch oferece a vela de incandescência adequada para cada motor As velas de incandescência Bosch obedecem aos mais elevados padrões, graças às características que combinam, na perfeição, a sua voltagem operativa, a temperatura máxima de pré-aquecimento, o tempo de aquecimento e o período de incandescência residual, de modo a cobrir as necessidades de qualquer modelo de veículo Diesel. Destaque para a Bosch Duraterm, a vela de incandescência de pré-aquecimento rápido, pós-incandescência longa e com maior vida útil devido ao tubo de NiCrFe (níquel, crómio e ferro), para a Duraterm High Speed, que se destaca pelos seus arranques mais rápidos nos novos motores Diesel e para a DuraSpeed, com pós-incandescência regulada, especificamente para os “motores frios” atuais e futuros. A Bosch tem-se esforçado igualmente na otimização da cobertura de aplicações asiáticas.
MEYLE-HD mostra novo kit de suspensão para BMW X5 e X6 A MEYLE AG apresentou um kit de braços de suspensão MEYLE-HD para o eixo dianteiro dos modelos BMW X5 e X6 a partir do ano de fabrico de 2007. Além de abranger praticamente todos os braços da suspensão, inclui, também, o material de montagem completo e resistente à corrosão. Incluído no conjunto de reparação está o braço de suspensão MEYLE-HD, que substitui três versões originais devido à sua rótula ajustável. Por este motivo, deixa de ser necessária uma medição de entrada nos trabalhos de reparação. Com o novo kit, os colaboradores da oficina não só poupam tempo e dinheiro em encomendas e montagem, como beneficiam, também, tal como em todas peças MEYLE-HD, de quatro anos de garantia.
Japanparts Group lançou nova bomba limpa para-brisas A bomba limpa para-brisas tem uma função de fundamental importância na condução do veículo, que é a de levar a água de lavagem ao para-brisas, ao óculo traseiro e aos faróis do veículo. Encontra-se diretamente no depósito de lavagem, por cima do guarda-lamas, podendo ser considerada parte do sistema limpa para-brisas. Os códigos atualmente disponíveis em armazém na Japanparts Group são mais de 60 e abrangem já 70% do parque circulante asiático, com um preço competitivo. As bombas limpa para-brisas Japanparts Group das marcas Japanparts, Ashika e Japko têm 36 meses de garantia.
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Pinto da Costa & Costa apresentou novidades Ravaglioli Um novo elevador de duas colunas, uma máquina de equilibrar rodas de motos e outra de desmontar/montar pneus de moto, são algumas das novidades Ravaglioli apresentadas pela Pinto da Costa & Costa (PC&C). O novo elevador de duas colunas 3.000 kg KPN 235 LLK Flat, dispõe debraços de 1.250 mm de comprimento extra rebaixados, o que facilita a entrada e saída de veículos. Está equipado com dois motores sincronizados eletronicamente e tem uma capacidade de carga de 3.000 kg. Com este novo modelo, as marcas Lamborghini, Ferrari, Corvette, Aston Martin e McLaren já têm uma solução para a elevação das suas viaturas. A máquina de equilibrar rodas de motos G”.114BIKE consiste num modelo compacto com flange incorporada para jantes de motos com furo central de 14 mm. Tem a possibilidade de ser instalada numa bancada de trabalho ou de ser usada numa estrutura móvel e completada com o suporte GAR363. Quanto à máquina de montar/desmontar pneus de moto G7240.BIKE, permite trabalhar rodas de moto entre 6” a 24”.
Lemförder tem novo catálogo de componentes Borracha-Metal A ZF Aftermarket lançou um novo catálogo Lemförder de componentes borracha-metal para veículos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros. Constituído por dois volumes, organizados de A a M e de N a Z, o novo catálogo inclui mais de 2.800 referências de casquilhos, apoios de eixo da suspensão, apoios da barra estabilizadora e rolamentos de rolos, entre outros componentes borracha-metal de direção e suspensão. Esta nova edição apresenta novidades importantes, nomeadamente a adição de mais de 200 referências novas, a maioria para os veículos da última geração, o que permite à marca oferecer uma das gamas mais completas do mercado.
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Philips X-tremeUltinon LED proporciona mais luz A Philips já tem disponível uma gama completa de lâmpadas de substituição LED. Um upgrade de performance e estilo para todos os tipos de faróis de halogénio. Com um intenso foco luminoso, que permite uma distribuição uniforme da luz, as lâmpadas de faróis X-tremeUltinon melhoram a visibilidade e elevam o contraste. As lâmpadas Philips X-tremeUltinon LED melhoram a experiência de condução, devido a uma maior performance do foco. E com a temperatura de cor 6500 Kelvin, os condutores obtêm um upgrade instantâneo de estilo com uma aparência branca, nítida e moderna. Com o aumento da resistência ao calor, as lâmpadas de LED Philips X-tremeUltinon duram até 12 anos. Estas lâmpadas também estão equipadas com tecnologia SafeBeam. Isto permite que o potente foco de luz seja direcionado para onde é mais necessário. Com um controlo mais preciso da luz, os condutores têm maior visibilidade, o que torna a condução noturna mais agradável, segura e entusiasmante.
Novos modelos de carregadores de baterias Bosch na Iberequipe
A Iberequipe apresentou, em estreia absoluta para Portugal, dois novos modelos de carregadores de baterias do parceiro Robert Bosch. Estes modelos, compactos e multifuncionais, denominados BAT 645 e BAT 690, são totalmente automáticos de alta frequência, com multitude de aplicações para todo o tipo de oficinas. Os potentes carregadores são adequados para todo o tipo de baterias de ácido-chumbo e novas tecnologias de Lítio (Li-ion) de 12 V ou 24 V, com deteção automática da tensão nos ligeiros e pesados (UNI, WET, AGM, GEL, EFB e LFP). Publicidade
FIRST CLASS QUALITY TOOLS
Federal Mogul lançou nova gama de velas BERU Iridium A Federal Mogul anunciou o lançamento de uma nova gama de velas BERU Iridium. Estes componentes de qualidade OE vêm aumentar a oferta de velas, unidades de controlo, bobinas e cabos da BERU, completando, assim, uma família de produtos desta categoria. As velas BERU Iridium garantem um combustão otimizada, proporcionando um rendimento e um consumo de combustível melhorados, bem como uma redução das emissões. A vida útil estende-se até aos 120 mil km, dependendo da aplicação, o que reduz os custos ao ampliar os intervalos de manutenção. A gama de velas BERU Iridium é lançada, numa fase inicial, para modelos Volkswagen e BMW, mas, mais tarde, vai estender-se a outras marcas. Agosto I 2017
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LIQUI MOLY apresentou solução para limpar A/C A LIQUI MOLY garante, de forma simples, eficaz e rápida, a desinfeção do sistema de ar condicionado, tornando a vida a bordo mais limpa, fresca e agradável. Em pouco mais de 10 minutos, o LIQUI MOLY Klima Fresh liberta o habitáculo de bolor e bactérias, como a legionela, desinfetando os canais de ventilação, garantido um ar fresco e limpo para toda a família. Não é necessário desmontar nada no veículo. No mínimo, deve usar-se uma embalagem de Klima Fresh uma vez por ano, imediatamente antes de uma utilização mais intensiva do ar condicionado. As pessoas mais sensíveis às bactérias, com histórico de alergias ou asma, devem fazê-lo a cada seis meses. O Klima Fresh também pode ser aplicado como meio preventivo, para evitar a formação de odores desagradáveis.
Novas polias, atualizações e fabrico próprio: além de ampliar a sua gama, a ContiTech também trabalha continuamente para melhorar a qualidade dos seus produtos. Conseguir uma vida útil o mais longa possível para as peças de reposição é a sua prioridade principal. Para isso, a ContiTech utiliza as mais modernas ferramentas de simulação e verifica com precisão o desenho de engenharia dos vários produtos, por exemplo as polias AVT. O principal desafio para os clientes é conseguir identificar as pequenas mas importantes diferenças entre os diversos produtos no mercado. À primeira vista, estas diferenças são, muitas vezes, impercetíveis. Os produtos podem ter o mesmo aspeto, mas níveis de qualidade diferentes. Aqui, é essencial o conhecimento do produto. E como as polias AVT não estão sujeitas a um intervalo de substituição específico indicado pelo fabricante, na maioria dos casos só são trocadas em caso de dano.
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ContiTech alarga produtos, qualidade e serviço
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Dolz ampliou gama de bombas de água A marca especialista em bombas de água industriais Dolz ampliou a sua oferta de produto com a incorporação de 12 novas referências, que cobrem as necessidades de manutenção de veículos ligeiros e camiões mais recentes. Com as recentes incorporações na sua oferta, o fabricante espanhol já lançou 20 novas referências só em 2017. As novas referências lançadas pelo fabricantes de bombas de água no catálogo de 2017 estão disponíveis tanto na marca Dolz como na marca CGT, juntando-se às seis referências para ligeiros e às três para pesados apresentadas no ano passado. Todos estes recentes lançamentos já estão disponíveis no catálogo TecDoc e foram concebidos para permitir aos profissionais da reparação e manutenção responder às necessidades de serviço dos modelos de camiões e de ligeiros mais recentes, basicamente comercializados desde 2015.
Champion disponibiliza nova gama de bobinas de ignição Autozitânia lançou nova embalagem Orlen A Autozitânia alterou a sua oferta de óleos Orlen, ao introduzir uma nova embalagem de 5 litros. Estas novas embalagens de óleo Orlen vão substituir as anteriores embalagens de 4 litros até agora comercializadas pela empresa. A Orlen Oil faz parte de um dos maiores grupos petrolíferos europeus e tem a sua sede na Polónia. Os seus produtos têm elevados padrões de qualidade e são submetidos a testes sempre nas “condições de funcionamento mais extremas”, de forma a comprovar a sua máxima eficácia. Os lubrificantes Orlen dispõem de aprovações das principais marcas, entre as quais as dos Grupos Volkswagen e PSA, bem como as marcas Renault, BMW, Mercedes-Benz, Fiat e Ford.
A Federal Mogul Motorparts anunciou o lançamento da sua gama Champion de bobinas de ignição, com a qual melhora a oferta de componentes de ignição da marca. No total, foram lançadas 74 novas referências de produto, que incluem bobinas de ligação e relés da bobina, entre outras. Uma gama que vai crescendo com sucessivas atualizações para oferecer um leque de componentes de ignição de qualidade OE. A gama Champion para veículos ligeiros e comerciais complementa a sua oferta atual de velas, cabos de ignição, aquecedores e unidades de controlo, que asseguram o cumprimento de todas as necessidades em matéria de ignição. A gama da Champion é resistente às temperaturas e é produzida em material de alto valor para oferecer um ótimo rácio peso/volume, estando disponíveis, dependendo da aplicação, com ou sem o correspondente módulo eletrónico.
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Hella alargou oferta de produtos para veículos especiais Os veículos de limpeza de estradas, veículos de aeroporto ou de recolha de resíduos que estão em constante utilização, serão os principais visados por esta ampliação de produtos da Hella. Este tipo de serviços exige a qualidade e fiabilidade dos faróis e luzes de trabalho, entre outros. A Hella oferece uma completa gama de componentes para veículos municipais, que inclui robustos faróis de trabalho, sistemas óticos de aviso, luzes diurnas, faróis dianteiros e traseiros, assim como iluminação interior. Em destaque, está a gama de faróis modulares Shapeline, que a Hella apresentou em finais de 2016 e que agora estão, também, disponíveis para veículos municipais.
Autopeças Cab reforçou parceria com Coopersfiaam A empresa Autopeças Cab reforçou a sua parceria com a Coopersfiaam, continuando a ser um dos principais distribuidores dos filtros desta marca em Portugal. Desta maneira, a Autopeças aumentou a gama dos filtros da Coopersfiaam e os seus stocks, de modo a servir melhor e com a qualidade de sempre os seus clientes. A Coopersfiaam é uma marca da Sogefi, fabricante de filtros para primeiro equipamento. Com produtos de qualidade OE, a Sogefi tem boa aceitação no retalho, destacando-se dos produtos low cost. Por outro lado, o número de viaturas equipadas de origem com filtros da Sogefi é cada vez maior, potenciando as vendas no mercado de substituição.
FAE acrescentou 22 novas referências à sua gama de aplicações A FAE acrescentou 22 novas referências à sua gama, que cobrem as principais aplicações dos parques automóveis europeu, asiático e americano, entre os quais se encontram modelos como Ford Escort, Honda Jazz II, Hyundai i20, Kia Sportage, Mercedes-Benz Vito e Peugeot 508. Há ainda aplicações para a moto Honda CBR 1000 RR. As referências agora incoporadas são as seguintes: 11 novos cabos de velas; sete novos sensores de ABS; duas novas sondas Lambda; um novo monocontacto; um novo captador de impulsos. Todas estas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE se encontra certificada como fornecedor de dados Classe A, assim como no catálogo online da empresa. O objetivo da FAE é incorporar, a cada mês, mais referências na sua gama.
Marein representa M Filter O fabricante M Filter, da Lituânia, dispõe de uma gama completa de filtros, desde veículos ligeiros até pesados e industriais, produzidos em modernas fábricas implantadas em áreas verdes e preparadas para expandir a produção. Os filtros M Filter contam com tecnologia avançada e ótima relação preço/qualidade. A Marein, representante da M Filter para Portugal, procura importadores/distribuidores no país para uma distribuição completa em todas as áreas de filtros. Para mais informações sobre os filtros M Filter, pode ser visitado o site da marca, em http://mfilter.lt/en/ ou contactada diretamente Marein Lda., pelo telefone 217 163 721 ou email marein@net.vodafone.pt.
Turbos MELETT podem ser adquiridos na M.F. Pinto Ao fim de alguns anos de desenvolvimento, a Mellet apresenta, finalmente, os seus turbos novos com qualidade OE e já com uma oferta importante ao nível das referências disponíveis, incluindo de geometria variável e com válvula eletrónica. Com efeito, este produto posiciona-se ao nível de preço abaixo do produto OE mas com uma qualidade premium, que o diferencia das restantes ofertas existentes no mercado. Este produto vem preencher um vazio existente, posicionando-se entre o turbo novo OE e os turbos recondicionados e novos vindos do oriente, em muitos casos de qualidade duvidosa. Outra vantagem prende-se com o facto de os turbos serem novos, não necessitando, por isso, de devolução do velho e, em consequência, simplificando todo o processo. Atualmente, estão disponíveis cerca de 23 referências de turbos novos e a Melett prevê aumentar a oferta em cerca de 50 referências por ano. Este novo produto vem complementar a oferta já existente de cores, turbinas, compressores, válvulas ou geometrias que a marca inglesa já disponibilizava, afirmando-se, cada vez mais, como marca global líder no fornecimento de peças de qualidade para reparação de turbos. Para o último trimestre de 2017, a M.F. Pinto, representante da marca, prevê a apresentação deste produto aos seus parceiros. www.jornaldasoficinas.com
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Feiras organizadas pela ExpoSalão já têm lotação esgotada Euro Tyre tem em curso campanha da TRW A Euro Tyre está a promover uma campanha para todo o seu stock da marca TRW, onde garante o melhor preço entre os preços publicados online no mercado português. Desta forma, a Euro Tyre assegura que os seus clientes terão sempre o melhor preço para o stock disponibilizado pela Euro Tyre e, caso não seja o melhor, mediante indicação de onde se pode encontrar um ainda mais apeltativo para as referências indicadas, a empresa de Murtede acompanha o preço da sua concorrência. A Euro Tyre assegura, assim, a competitividade que os seus clientes necessitam para a suas empresas. De relembrar ainda que, para pedidos superiores a €30, não são cobrados portes para qualquer ponto do país. Esta campanha é válida apenas para pedidos online, no site www.eurotyre.pt. NelsonTripa.pdf
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A cinco meses da realização da 7.ª edição de ambos os salões (MECÂNICA e Expotransporte/Logística), o espaço de exposição está praticamente ocupado na sua totalidade, contando, até agora, com 132 expositores. A resposta imediata de muitos expositores à mudança de local é, para o promotor do evento, José Frazão, “o reflexo de setores cada vez mais dinâmicos e em crescimento, além de uma mudança há muito esperada por clientes e não só”. Os salões irão evoluir na mudança de local e, também, nas atividades paralelas, que estão já a ser trabalhadas em parceria. Assim, as iniciativas irão permitir dinamizar mais a feira e aproximar as marcas dos seus clientes. Os profissionais que visitem a feira poderão usufruir de demonstrações técnicas e workshops, bem como assistir a apresentações de temas do seu interesse e a questões pertinentes para o desempenho de trabalho diário. A 7.ª edição da MECÂNICA e da Expotransporte/Logística gera sinergias entre si, o que eleva as expectativas para esta edição. Espera-se uma afluência de visitantes nacionais e internacionais superior, sobretudo pela localização e pelo facto de se tratar de um salão cada vez mais ibérico pelo número de empresas que operam em Portugal/Espanha. Com esta nova localização, ao longo de 10.000 m² de espaço, irá ser possível encontrar na MECÂNICA e na Expotransporte/Logística mais expositores, que respondem a todas as áreas de interesse dos visitantes profissionais.
Novas campanhas de verão da LIQUI MOLY A LIQUI MOLY preparou duas campanhas especiais, que estão a decorrer durante os meses de verão. Uma relacionada com os ATF e outra com os baldes de óleo de 20 litros, ambas com ofertas atrativas. Os parceiros da LIQUI MOLY vão beneficiar de duas campanhas de verão, que incluem linhas de produtos diferentes para se ajustarem às necessidades de todos os parceiros. Uma das campanhas está relacionada com os ATF, onde a LIQUI MOLY tem uma vasta oferta. A outra dirige-se aos baldes de óleo de motor de 20 litros, com diversas referências disponíveis. No que diz respeito à campanha ATF 2017, na compra de cinco caixas de ATF Top Tec (6 unidades x 1 litro por cada caixa) + três caixas de aditivos (referências 5135, 1042, 1040, 1099 e 1007), os parceiros recebem 15 bonés LIQUI MOLY. Já na campanha de vestuário, na compra de seis baldes de 20 litros de óleo de motor de referências diferentes, os parceiros recebem um kit de vestuário LIQUI MOLY, que inclui uma t-shirt, uma jardineira e um boné. Ambas as campanhas decorrem até 31 de agosto de 2017, salvo rutura de stock.
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UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W Agosto I 2017
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Glassdrive aposta numa visão transparente Uma visão clara e transparente é um dos fatores essenciais da segurança rodoviária. E, muito em especial, nas condições de condução noturna. A condução de noite já apresenta dificuldades acrescidas relativamente à diurna e, caso a eficiência luminosa dos faróis não seja a adequada, o fator de risco rodoviário aumenta exponencialmente para todos os intervenientes na via rodoviária, sejam eles automóveis ou peões. Para assegurar essa eficiência luminosa, é necessário que as óticas automóveis estejam devidamente limpas. E para assegurar essa correta limpeza, todos os centros Glassdrive dispõem dos melhores materiais e equipamentos para efetuar uma limpeza de óticas recorrendo a técnicas não invasivas, garantindo uma iluminação eficaz da estrada no período noturno.
ZF e WABCO conquistaram Prémio Inovação 2017 da CLEPA A ZF Friedrichshafen AG e a WABCO Holdings Inc. (empresa cotada na Bolsa de Valores de Nova York, com a sigla WBC) receberam o prestigiado Prémio de Inovação 2017 da CLEPA, por terem desenvolvido, em conjunto, a tecnologia EMA - Evasive Maneuver Assist (assistência a manobras evasivas), um sistema pioneiro que pode ajudar a evitar colisões traseiras perigosas de veículos comerciais pesados. O protótipo da função EMA combina os sistemas de controlo de travagem, estabilidade e dinâmica do veículo da WABCO, em camiões e reboques, com a tecnologia de direção ativa da ZF. A CLEPA é a Associação Europeia de Fornecedores do Setor Automóvel que reúne mais de 100 empresas e 20 associações europeias do ramo. O Prémio de Inovação 2017 da CLEPA premeia a excelência das tecnologias e soluções inovadoras, desenvolvidas pelos principais fornecedores do setor automóvel e pelos fabricantes de veículos, nas categorias “Meio Ambiente”, “Segurança”, “Conectividade e Automação” e “Cooperação”. O júri internacional da CLEPA, composto por especialistas do setor, reconheceu o programa Evasive Maneuver Assist nas categorias “Segurança” e “Cooperação”. Após avaliar 56 candidaturas de 31 empresas de toda a Europa, o painel de jurados classificou as inovações tecnológicas com base nos seguintes critérios: ambição, relevância de mercado, impacto e qualidade.
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Turbocompressores
Cuidados de utilização Os sobrealimentadores nos motores de combustão interna nunca foram novidade para os construtores de automóveis. Sempre se soube que a injeção de comburente potencia a explosão e torna os motores mais performantes. Na prática, multiplica a capacidade de enchimento dos cilindros de uma forma simples contornando os impostos taxados a partir da cilindrada. Ao início e para oferecerem mais um produto, os fabricantes op-
ao mesmo veio comprime o ar, uma solução simples e eficaz. A dica de hoje aponta para nunca desligar um motor turbinado depois de uma longa viagem sem deixar que as rotações estabilizem perto do ralenti. A lubrificação do veio ao longo de uma grande viagem pode fazer-se no limite aceitável. Se desligar frequentemente o motor nestas condições sem que as rotações da turbina baixem para o mínimo, corre o risco de fazer com que o veio
taram pela montagem de turbocompressores nos motores Diesel. Atendendo à sua simplicidade, estes motores aspiram somente ar. Rapidamente chegaram aos motores a gasolina fruto do abandono do sistema de alimentação por carburador. Presentemente, quase todos os veículos vendidos no mercado com motores Diesel ou gasolina dispõem de um ou mais turbocompressores. Este sobrealimentador foi o escolhido entre vários que a mecânica de fluidos e a hidráulica dispunham para comprimir pela sua simplicidade e economia. Apesar da grande evolução nestes conjuntos mecânicos relativamente às primeiras unidades instaladas, os cuidados com a sua utilização permaneceram os mesmos por serem resultado do seu funcionamento. A turbina, parte do conjunto turbocompressor, que tem como função gerar rotação, é acionada pelos gases de escape, que, ao incidirem nas pás, fazem rodar o veio. O compressor ligado
rode várias vezes sem pressão de óleo suficiente ,deteriorando-se por desgaste. Nunca acelerar um motor turbinado e desligá-lo repentinamente. Durante muitos anos, esta prática era aconselhada nos motores a gasolina para queimar os resíduos em excesso nas câmaras de combustão que poderiam isolar da vela. Num motor turbinado faz acelerar o veio do turbocompressor e cortar a pressão de óleo lubrificante ao mesmo tempo. Não acelerar o motor a frio sem deixar estabilizar a pressão do óleo. Todos estes cuidados devem ser respeitados por não haver uma relação direta entre o sistema de lubrificação e o veio da turbina, que pode, em alguns casos, atingir rotações da ordem das 120.000 rpm ou ficar a rodar depois da cambota parar. As regras da boa utilização para qualquer motor turbocomprimido requem estes cuidados para uma longa e saudável utilização deste componente.
Autozitânia aumenta portefólio com marca Blue Print A Autozitânia acrescentou ao seu portefólio a Blue Print, passando, assim, a oferecer uma vasta gama de produtos para veículos asiáticos e americanos. Para assinalar a entrada desta marca no seu portefólio, a empresa reuniu, no passado dia 8 de julho, os principais clientes retalhistas a nível nacional, num encontro que decorreu no Leão Holandês, um veleiro com 35 metros de comprimento e seis metros de largura. Durante um agradável passeio pelo rio Tejo, os responsáveis da Autozitânia e da marca Blue Print, destacaram a importância desta parceria. “Este acordo é um marco histórico na minha vida profissional, porque era um sonho para mim. Partilho, por isso, com emoção este momento, que assinala a entrada da marca Blue Print na Autozitânia”, disse Joaquim Candeias, managing diretor do bilstien group. “Com a marca Blue Print, colmatámos uma falha que tínhamos em produtos para veículos asiáticos e americanos. A partir de agora, vamos poder dar uma resposta total aos pedidos de peças para veículos dessas origens”, sublinhou Francisco Neves, administrador da Autozitânia. A marca Blue Print conta com mais de 25 anos de experiência na pesquisa, importação e distribuição de peças para veículos asiáticos, mas a sua gama de produtos abrange, também, veículos americanos e britânicos. No total, são mais de 23.000 artigos divididos em 160 tipos de produtos sob uma única marca, incluindo kits completos e ferramentas especializadas.
FAE é novo Associate Supplier da Temot O fabricante espanhol FAE foi nomeado Associate Supplier (Fornecedor Associado) da Temot, o grupo internacional de compras constituído por 65 empresas de 63 países da Ásia-Pacífico, Europa, África e América. Estima-se que as vendas deste grupo atinjam os 10 mil milhões de euros em 2017. A Temot classifica os fornecedores em três níveis (Preferred, Associated e Listed), de acordo com critérios qualitativos e quantitativos oferecidos por cada empresa. Graças aos esforços constantes, a qualidade do produto e excelente serviço, a Temot classificou a FAE como fornecedor Associate, colocando-a na mesma categoria de grandes empresas do setor. Esta nova classificação será refletida nas vendas geradas através desta plataforma. Jürgen Sergooris, diretor comercial da FAE, frisou que “esta classificação dá-nos uma mais-valia, pois demonstra que somos uma empresa que acredita no estabelecimento de relações de confiança, sólidas e duradoras”.
Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com Agosto I 2017
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Rheinmetall Automotive forte em elétricos e baterias A Rheinmetall Automotive continua a apostar forte no processo de eletrificação dos veículos, sejam eles ligeiros ou comerciais. No Salão Automóvel de Frankfurt deste ano, vai refletir as tendências e a empresa vai mostrar um novo motor elétrico de 90 kW, bem como um novo módulo de baterias. Estes sistemas estão instalados num veículo de demonstração construído com base num sub-compacto. O motor de 90 kW pode ser adaptado a várias características de potência e binário. O formato atual foi padronizado para veículos mais pequenos. Ainda assim, a capacidade do sistema permite que seja usado em veículos maiores. A Rheinmetall Automotive optou por um motor de magneto síncrono permanente. O pack de baterias tem 29 kWh e, com o novo moto elétrico, é possível atingir os 135 km/h e chegar a uma autonomia de 275 km. Estas especificações são conseguidas sem “roubar” espaço na mala nem no compartimento para os ocupantes. A estrutura modular do pacote de baterias é construída em alumínio, nos quais se podem integrar outro tipo de módulos. A empresa vê esta como uma configuração definida para futuros veículos elétricos, com um possível projeto de produção em série.
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Altadora festejou 10.º Aniversário com clientes e amigos
Volante Bimassa SACHS • A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial.
A Altaroda, com sede em Paredes, completou 10 anos de existência no passado dia 7 de julho, reunindo, posteriormente, alguns dos seus clientes e amigos para um convívio no Cais de Gaia, com um programa encantador. O dia iniciou com um passeio pelo Rio Douro, no “Cruzeiro das 6 Pontes”, a bordo de um barco rabelo, seguido de uma vista suspensa e panorâmica sobre Gaia e o Porto, numa viagem de teleférico, desde o Cais de Gaia até ao Jardim do Morro, junto ao tabuleiro superior da Ponte de D. Luís. Sucedeu-se a visita às Caves Calem, onde foi feita degustação de Vinho do Porto, visita guiada pelas caves e almoço. Foi ainda nas Caves Cálem que foram restituídos os “Prémios Bacêlo”, troféus de reconhecimento entregues a clientes e funcionários em destaque. O evento terminou com o corte do bolo do 10.º Aniversário da empresa, tendo o seu fundador e atual gerente, Vítor Rocha, agradecido a todos os presentes, bem como a todos os que, de uma maneira ou de outra, fizeram (e fazem) parte dos primeiros 10 anos de história da Altaroda.
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LIQUI MOLY é a marca de agosto na Auto Delta A LIQUI MOLY já é uma marca de referência na Auto Delta e, durante o mês de agosto, o palco é (do cada vez mais) reconhecido fabricante alemão de lubrificantes. A Auto Delta orgulha-se de trabalhar com os melhores. E a LIQUI MOLY tem provado ser um dos melhores fabricantes de lubrificantes, apesar de este ser um setor de mercado povoado por muitas e competitivas marcas. Ancorado num produto que, originalmente, tem sido reconhecido não só pelas suas capacidades lubrificantes mas, também, pelos aditivos que proporciona ao cliente, criando uma experiência dupla na compra de uma embalagem de óleo, é de destacar ainda a extensa panóplia de aditivos que, independentes, funcionam não só como um complemento do lubrificante mas, muitas vezes, como uma forma prevenção para qualquer problema que possa surgir na própria viatura, bem como diversos e competentes produtos de manutenção e de apoio ao serviço.
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2.ª edição do curso para executivos do pós-venda Os interessados em participar na segunda edição do curso para executivos do pós-venda ainda se podem inscrever. O curso vai iniciar-se a 15 de setembro de 2017 e termina a 21 de abril de 2018. Conta com 10 módulos intensivos ao longo de seis meses, num programa especificamente concebido para as necessidades de gestão dos decisores do setor, num formato compatível com a vida profissional. O curso decorrerá nas instalações da Nova SBE, no Campus de Campolide, localizado numa zona central em Lisboa (entre Campolide e o Bairro Azul; Metro: São Sebastião/Praça de Espanha). O estacionamento é gratuito em dias de formação. O formato é de um dia e meio por mês: às sextas feiras, das 09h30 às 17h30; aos sábados, das 09h00 às 12h30. Para mais informações, poderá ser contactada diretamente a ACAP, através de mail@ acap.pt ou pelo telefone 213 035 300.
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Alidata conta com muitas novidades para o ano de 2017
Maha considerada “Melhor Marca de 2017” A Maha, marca representada pela Lusilectra, é considerada a melhor de 2017 na categoria de “Sistemas de elevação e Equipamentos para pneus” pelos leitores da revista alemã Werkstatt aktuell. Os leitores puderam escolher entre um total de 91 marcas distribuídas em 15 categorias, numa votação realizada em colaboração com a DEKRA. Pelo quarto ano consecutivo, foram identificadas as marcas de maior relevância no mercado pelos especialistas em oficinas e assistência da Alemanha nas categorias “Baterias de arranque para sistemas de 24 V”, “Carregadores de baterias”, “Manutenção e limpeza de veículos”, “Óleos e lubrificantes” e “Sistemas de elevação e equipamentos para pneus”. Este ano, cerca de 400 leitores participaram nesta pesquisa, número que é, certamente, bastante significativo para a indústria. A pesquisa foi realizada de acordo com diretrizes verificadas, de modo a fornecer um resultado representativo que permita retirar conclusões relativas às políticas de produtos e posicionamento das marcas das empresas classificadas nos seus respetivos setores.
A Alidata apresentou a nova versão 2017 do software, num evento em Leiria onde estiveram presentes algumas centenas de clientes de todo o país. As novidades apresentadas pela software house nacional visam simplificar e melhorar processos no dia a dia das empresas, como os relacionados com cobranças, encadeamento de autorizações internas, comunicação direta do software com os clientes através de SMS e email, simplificação da abertura de cliente, entre outras. Funcionalidades que visam poupar tempo e aumentar a produtividade e rentabilidade das empresas. No evento, foram ainda dadas a conhecer novas interfaces e novas soluções na área de mobilidade, com destaque para a área de logística, uma forte aposta da Alidata, que alia a conveniência, simplicidade e conforto do smartphone à gestão de um armazém, onde quer que esteja o operador. Como principal player no segmento oficinal e de manutenção automóvel, a Alidata é, também, a única software house em Portugal a oferecer integração com “EDI Wheel”, uma ferramenta que agrega informação sobre as características de cada pneu, transversal a todos os fabricantes mundiais.
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MCoutinho Peças comercializa componentes Jaguar A Jaguar é, desde há muitos anos, uma das marcas mais conceituadas do mundo automóvel e esse estatuto é, cada vez mais, visível e faz-se notar nas estradas. A MCoutinho Peças passou a incorporar no seu portefólio o prestigiado construtor britânico, elevando, assim, o número de marcas comercializadas para 30 e dando mais um importante passo rumo a ser a “Referência nas peças”. A entrada desta marca na MCoutinho Peças permite, também, o aumento da cobertura do parque automóvel português, atingindo uns impressionantes 98%. Para se ter acesso a toda esta variedade de peças, basta consultar o site www.mcoutinhopecas.pt.
bilstein group van visitou lojas Soulima O bilstein group esteve presente nas várias lojas da Soulima com a bilstein group van, uma carrinha modular de demonstração técnica e de apoio comercial às marcas do grupo. Os clientes Soulima que se deslocaram às lojas tiveram oportunidade de ver uma amostra da vasta oferta de peças, produtos e soluções das marcas SWAG e Blue Print, além da entrega de “literatura” sobre as duas marcas por parte da equipa técnica e comercial do grupo presente na carrinha. “O nosso objetivo, com a presença da bilstein group van nas lojas da Soulima, foi dar a conhecer aos clientes da empresa a vasta gama de peças, acessórios e ferramentas especiais que compõem as gamas das marcas SWAG e Blue Print. Este ano, decidimos apostar num projeto de raiz e desenvolvemos nós a carrinha. Todo o material que tem foi pensado no parque automóvel português, sendo uma excelente oportunidade para estar mais próximo do mercado. É muito importante para nós estarmos junto do cliente final, ouvi-lo e perceber que problemas e dificuldades enfrenta no dia a dia. Preocupamo-nos, sobretudo, em mostrar a qualidade dos produtos, as novidades lançadas pelas marcas e as soluções práticas para as oficinas”, referiu Ricardo Rodrigues, diretor de desenvolvimento de
negócio do bilstein group. Nuno Medeiros, técnico comercial da Soulima, fez um balanço muito positivo do relacionamento comercial com o bilstein group: “Abraçámos este projeto desde o início com as marcas SWAG e Blue Print e, até final do ano em curso, vamos concretizar a incorporação de uma nova marca, que é a KM. Este grupo tem um portefólio de marcas que satisfaz bastante os nossos clientes, quer a nível de qualidade, quer a nível de gama. E, também, importante é como tudo está montado ao nível do sistema informático, facilitando muito o trabalho do cliente na identificação e encomenda das peças”. Relativamente à ação da bilstein group van, Nuno Medeiros afirmou que “este tipo de ações são muito importantes para os nossos clientes, pois, para além da apresentação dos produtos e das novidades das marcas, é, também, dado grande ênfase à formação, que é uma área chave para o sucesso do negócio. Por isso, queremos levar este conceito às próprias oficinas, porque, para além da apresentação das gamas disponíveis, há um conjunto de soluções que as marcas têm, que é importante levar até ao local de trabalho, para que todos os colaboradores possam entrar na carrinha e ficarem a conhecer essas soluções”.
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Feu Vert abriu novo centro na cidade de Setúbal Era uma lacuna da rede Feu Vert: não ter um ponto de venda na margem sul. Por isso, foi com grande satisfação e orgulho que Jorge Lobato de Faria, diretor-geral da Feu Vert Portugal, inaugurou o 14.º centro desta rede, localizado em Setúbal, mais precisamente na Praça da Independência, junto à rotunda do Monte Belo. “O local onde o novo centro está instalado é premium, no centro de Setúbal, com uma visibilidade fantástica e um conceito novo para nós, pois é a primeira vez que estamos associados a uma bomba de gasolina”, disse Jorge Lobato de Faria. O novo centro está adaptado às novas tendências do mercado. “Hoje, há uma procura maior dos serviços oficinais e menor para a compra de acessórios. Por várias razões. Primeiro, porque os veículos vêm mais equipados. Segundo, porque as pessoas pensam e estudam mais as suas compras do que antigamente. As compras por impulso no setor automóvel são, agora, mais elaboradas, devido à vasta informação que há na Internet. As pessoas procuram-nos para resolver um problema nos veículos, não vêm à procura de embelezá-los. Não quer dizer que não comprem o seu acessório, mas a procura é cada vez menor e está em decrescendo. A Feu Vert tem vindo a adaptar-se a esta nova realidade e o novo centro de Setúbal é o exemplo da nossa aposta no aumento dos serviços oficinais”, afirmou Jorge Lobato de Faria. O novo centro tem uma área de 500 m2, que inclui uma oficina com sete elevadores. Está aberto todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, das 08h30 às 21h30. A Feu Vert tem como cultura base as pessoas. “Acredito que o sucesso do nosso negócio está nas pessoas, em equipas sólidas e coesas. E, isso, só é possível com estabilidade. Mais de 50% da nossa equipa é efetiva e apostamos muito na formação dos colaboradores. Todo a equipa que está a trabalhar no novo centro de Setúbal teve um mês e meio de formação noutro centro da rede. E, durante o ano, todos os funcionários vão continuar a ter diversas ações de formação para estarem atualizados com as novas tecnologias. Faz parte da cultura da empresa”, sublinhou Jorge Lobato de Faria.
Jornal das Oficinas é media partner da 2.ª Conferência Europeia do Pós-venda Automóvel O Jornal das Oficinas é media partner da 2.ª Conferência Europeia do Pós-venda Automóvel, que se realiza nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, em Praga, na República Checa. Tendo como principal objetivo reunir os executivos europeus envolvidos na indústria do pós-venda automóvel, o evento foi desenhado de tal forma que, independentemente da empresa ser fabricante, fornecedor OEM, representante independente do aftermarket, armazéns, grupos de compras internacionais ou ainda se estiver de alguma forma envolvido na indústria, serão garantidas aos participantes várias oportunidades para o crescimento das suas empresas durante o evento, através de várias sessões de networking, troca de cartões de negócio, sessões de perguntas e respostas, almoços de negócios interativos e jantar de gala. Vlad Tufescu, CEO da Flowbridge, empresa organizadora da conferência, espera mais de 100 participantes vindos de toda a Europa e não só. Prevê-se que a maioria dos participantes venham dos países escandinavos, Alemanha, França e Bélgica, sendo que a Europa Central e Oriental estará igualmente bem representada. “As empresas estão, progressivamente, a confiar em conferências, como esta, para que o desenvolvimento de um networking intenso alimente o seu crescimento, distanciando-se da sua concorrência e sustentando o seu lucro. As empresas não podem “dar-se ao luxo” de faltar a estes encontros, já que tal impedi-las-ia de ganhar acesso às mais recentes tendências na indústria e discutir com colegas as grandes problemáticas que enfrentam, num ambiente informal, bem como perder a oportunidade de aumentar o seu portefólio”, disse o responsável.
Leitores do jornal têm direito a desconto No âmbito da parceria que o Jornal das Oficinas celebrou com a 2.ª Conferência Europeia do Pós-venda Automóvel, sendo media partner deste evento, a organização faz um desconto para os leitores que pretendam participar. Para tal, apenas necessitam de colocar no “assunto” referência ACM. Mais informações disponíveis no site http://aas17.flowbridge.eu/, ou através do responsável pela organização, Vlad Tufescu (telefone: +420272096107; email: vlad.tufescu@flowbridge.eu).
Autozitânia realizou formações Behr Hella A Autozitânia realizou várias formações da marca Behr Hella, que contaram com mais de 100 participantes. Após a inclusão no seu portefólio da Behr Hella, na categoria de Termocontrol, a Autozitânia realizou várias formações desta marca no decorrer do mês de junho, com o objetivo de dar mais informação, assim como apoio técnico e comercial aos seus clientes. As formações realizaram-se em vários locais do país, nomeadamente Lisboa, Porto e Coimbra. O interesse por estas ações foi elevado e contou com a presença de mais de 100 participantes. A Behr Hella é dos principais fornecedores de ar condicionado para veículos e produtos de arrefecimento de motor no aftermarket. É uma marca que se diferencia pela qualidade dos seus produtos, pela sua gama muito alargada e pela experiência que dispõe no mercado. Agosto I 2017
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RedeInnov anunciou parceria com a Eni Lubrificantes
Rubete promoveu encontro de clientes HEYCO
A RedeInnov anunciou uma parceria estratégica com a Eni Lubrificantes, através da estrutura que a representa em Portugal: a Sintética. Mantendo o plano de satisfazer continuamente as necessidades de mercado dos membros da RedeInnov, esta nova parceria “abre caminho” à comercialização de um lubrificante de elevada qualidade com uma imagem premium. Sendo o lubrificante um produto high-tech, a Eni disponibilizará aos membros da RedeInnov um conjunto de serviços de apoio à venda, nomeadamente formação técnica certificada, análises ao lubrificante em serviço e material didático. Além disso, a Eni, como marca de prestígio a nível mundial, terá a sua estrutura de marketing em constante comunicação com a RedeInnov, de forma a apoiar as vendas dos seus diferentes membros.
De modo a reforçar a sua aposta na distribuição das ferramentas manuais HEYCO, foi promovido pela Rubete, S.A. um encontro dos principais distribuidores que trabalham a marca alemã. O evento iniciou-se após a concentração nas instalações da Rubete, com um passeio de barco rabelo pelo rio Douro, ao qual se seguiu um jantar num restaurante do cais de Gaia, com vista para o Porto. No dia seguinte, com partida do Hotel em Gaia para o aeroporto, cerca de 25 pessoas viajaram para Munique, onde foram recebidas pelo diretor de exportação da HEYCO, que viajou com todos para Tittling, cidade onde se localiza uma das fábricas HEYCO. Na unidade de produção, além da apresentação do catálogo HEYCO 2017 com as principais novidades em termos de ferramentas à disposição dos clientes, foi efetuada uma visita à produção made in Germany, que assenta nas vertentes qualidade do produto e preço justo. Os convidados tiveram ainda a oportunidade de efetuar uma visita turística à cidade de Passau, onde estavam hospedados. Continuando a ligação com cerca de um ano de atividade HEYCO com um bem sustentado crescimento, o balanço foi muito positivo e com altos índices de satisfação dos clientes que constataram o rigoroso controlo de qualidade.
Motormáquina tem novas peças para Land Rover
A Motormáquina passou a comercializar um compressor de suspensão da marca Allmakes LR023964R para os modelos Discovery 3, 4 e Range Rover Sport. Este componente substitui o compressor original Hitachi e consiste numa alternativa ao compressor Dunlop LR023964. A empresa relembra que o relé deverá ser substituído ao mesmo tempo do que o compressor. Mas há mais: kit de válvula conjunto ligador TD5+Juntas por €53 + IVA. A melhor solução para quando a correia chia é a correia do alternador da Continental para o Discovery 3, por €18 + IVA.
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Midas comemora 16 anos em Portugal
Neocom lançou campanha que oferece um compressor
A Midas, líder mundial da reparação rápida de automóveis, atinge, em 2017, os 16 anos desde que opera em Portugal. As oficinas Midas oferecem um serviço de qualidade a preços acessíveis e com transparência total, disponibilizando toda a atividade de manutenção do automóvel, em especial serviços de revisão, onde se incluem revisão oficial, travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias, mudanças de óleo e ar condicionado. A Midas assenta a sua estratégia em quatro pilares: Rapidez & Conveniência – as reparações são, maioritariamente, concluídas em menos de uma hora; Qualidade – realização de um check up gratuito ao automóvel por profissionais conhecedores e competentes, equipados com máquinas de diagnóstico eletrónico e equipamento da ultima geração; Preço – garante preços competitivos e condições de garantia muito superiores aos praticados no mercado; Transparência/Confiança – apostando na relação de longo prazo com o cliente, garante que todos os diagnósticos e orçamentos iniciais têm reflexo exato no valor final da fatura.
Especializada em direções assistidas, bombas hidráulicas/elétricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis, a Neocom tem em curso uma campanha que oferece um compressor. Com a chegada do verão, a Neocom dispõe de uma gama alargada de compressores para veículos ligeiros. E inicia, também, uma campanha que oferece um compressor na compra de 20 unidades deste componente. Em vigor até ao próximo dia 30 de setembro, esta campanha pode ser conhecida, na íntegra, no site da empresa, em www. neocom.pt. Sediada em Aveiro e com filiais em Braga e Lisboa, a Neocom atinge, em 2017, 18 anos dedicados à reconstrução e comercialização de peças novas originais, sendo especialista em direções assistidas, bombas hidráulicas/ elétricas, transmissões e juntas homocinéticas para automóveis.
Rede VALORCAR admitiu mais três empresas
s4yb renovou software para o mercado automóvel
Foram admitidas na rede VALORCAR mais três empresas, selecionadas no âmbito do concurso n.º 8/2017, lançado a 8 de março. São as seguintes: Garagem Sampaio & Filhos, Lda. (Nogueira, Bragança); Pires & Martins – Comércio de Sucatas, Lda. (Ponte de Sôr, Portalegre); RVO - Reciclagem e Valorização Outeirense (Assentis, Santarém). Com esta ampliação, a rede VALORCAR passa a somar 100 centros de abate de VFV e/ou de recolha de BVU, que se encontram espalhados por todos os distritos do continente e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Ao atingir-se este marco, não restam dúvidas de que este setor soube responder às exigências da legislação europeia, modernizando-se tanto a nível das infraestruturas e equipamentos, como no que diz respeito a gestão. O nosso país tem, hoje, das melhores instalações existentes na Europa, alcançando taxas de reciclagem ao nível do que melhor se faz no mundo.
O webdesign s4yb assenta nas novas tecnologias e usa as novas tendências do mercado, em que os sites construídos são totalmente responsive e compatíveis com todos dispositivos existentes, como mobiles, tablets e PC. A s4yb combina as mais recentes práticas e tecnologias com abordagens testadas e comprovadas, com particular atenção à facilidade de utilização e ao design. O objetivo da s4yb consiste em desenvolver soluções de comunicação por medida, que vão ao encontro dos maiores desafios dos clientes. A empresa dispõe de técnicos especializados em webdesign e programação à medida, oferecendo aos seus clientes as melhores soluções. De acordo com as necessidades de negócio, a solutions4yb tem como foco os clientes e parceiros, fornecendo soluções à medida e integradas, de modo a garantir uma vantagem competitiva. Na solução B2B s4yb Parts TecDoc Inside 3.0, é possível consultar peças de aftermarket para os automóveis e orçamentar ou encomendar peças, registando as mesmas em tempo real no ERP empresarial.
Gameroil tem campanha de verão O fabricante de lubrificantes Gameroil lançou uma campanha de verão para premiar e fidelizar os seus clientes. Com esta ação, as oficinas que adquirirem uma embalagem de óleo podem ganhar t-shirts e polos perfeitos para esta época. A campanha está em vigor até final de agosto em todos os distribuidores da marca. A Gameroil renovou, recentemente, a sua imagem e apresentou novas gamas de produtos da última geração, que cumprem as exigências dos fabricantes. Para este ano de 2017, a Gameroil prevê um aumento das vendas, graças aos preços mais competitivos dos seus lubrificantes de última geração.
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Veneporte estreou-se com pódio nas 24h de Le Mans O francês Tristan Gommendy, piloto profissional patrocinado pela Veneporte, conquistou o 2.º lugar na categoria LMP2 e um 2.° posto na classificação geral, na 85.ª edição das 24h de Le Mans. A conhecida prova, a mais mítica do mundo automóvel no domínio da resistência, contou com 25 participantes só na categoria LMP2, que é já um recorde do maior número de inscritos de sempre. Tristan Gommendy é um piloto experiente e conceituado e teve este ano a sua 7.ª participação em Le Mans. O piloto conduz o carro n.° 37, que divide com os colegas David Cheng e Alex Brundle. A presença da Veneporte na alta competição automóvel e a associação a um piloto bastante conceituado, como Tristian Gommendy, surge naturalmente como um meio de reforço da posicionamento e notoriedade da marca. Segundo Abílio Cardoso, CEO da Veneporte, “esta parceria assenta, também, na partilha de valores entre as partes: dedicação, resiliência e ambição de vencer, valores esses que nos permitem melhorar a nossa performance ano após ano e que nos empenhamos em partilhar interna e externamente todos os dias”. A Veneporte é uma empresa nacional, referência europeia na produção de catalisadores, silenciosos e filtros de partículas para primeiro equipamento e para o mercado da reposição automóvel.
LIQUI MOLY celebra parceria única com a ATEC A ATEC e a LIQUI MOLY juntaram-se em benefício dos formandos da academia de formação que já têm os produtos do fabricante de lubrificantes disponíveis para uso durante as aulas. Esta parceria permite aos mais de 1.000 formandos que todos os dias passam pelos vários polos da academia de formação conhecer, usar e testar os mais de 4.000 produtos do catálogo da LIQUI MOLY. O arranque da parceria decorreu no dia 20 de julho, na sede da Academia, em Palmela, com uma formação para cerca de 150 formandos e formadores da ATEC. Desde o primeiro dia da parceria que a marca alemã disponibiliza todo o seu apoio ao nível de produto e formação, o que vai acontecer ao longo dos próximos anos. “Para a LIQUI MOLY, este é um passo muito importante porque estamos a associar-nos a uma academia de formação de excelência em Portugal, que segue não só o rigor alemão como possibilita ainda a certificação alemã aos seus formandos de especialização tecnológica. Estamos, acima de tudo, a apostar nos profissionais de amanhã e, também, na sua formação, um fator fundamental para que o setor evolua e trabalhe cada vez melhor”, explicou Matthias Bleicher, diretor-geral da LIQUI MOLY Iberia. Eugénio Bastos, diretor de formação da ATEC, frisou que “esta parceria irá ser uma mais-valia para o desenvolvimento dos nossos formandos. Encaramos a aposta nesta parceria por parte da LIQUI MOLY como um reconhecimento da qualidade da ATEC. Sendo a LIQUI MOLY uma referência no mercado, esta parceria é, também, uma questão de notoriedade e reconhecimento”.
Hella e ZF assinaram aliança para o desenvolvimento de sensores A Hella e a ZF desenvolveram um acordo de colaboração estratégica, onde ambos os fornecedores do setor automóvel beneficiarão dos conhecimentos um do outro no que diz respeito a tecnologia de sensores, em particular para sistemas de câmaras frontais, imagens e sistemas de radar. Desta forma, a Hella vai liderar o desenvolvimento tecnológico e vai poder ter acesso a um mercado mais extenso através das suas tecnologias, enquanto a ZF vai reforçar o seu portefólio como fornecedor de sistemas de assistência e funções de condução autónoma. O primeiro projeto comum para o desenvolvimento de tecnologia de câmaras vai ter início em breve, com o objetivo de chegar ao mercado em 2020.
Kits Metelli, GRAF e KWP com cinco anos de garantia Em vez de listar todos os aspetos de qualidade/anomalias que sucedem aos seus kits de correia com bombas de água, o Metelli Group decidiu atribuir uma garantia de cinco anos a cada componente das marcas Metelli, GRAF e KWP. A decisão baseou-se no facto de vir a produzir peças de substituição há mais de 50 anos, com uma avaliação muito positiva em termos de avarias. As novas embalagens incluem instruções para ativar a garantia e ainda um autocolante para preencher e colocar junto do livro de revisões do veículo. Para ativar os cinco anos de garantia, o mecânico que instalar o kit de correia precisa de se registar juntamente com o cliente, no site www.metelligroup. it/5Guarantee e aceitar as condições de adesão. A garantia tornar-se-á válida a partir desse momento e será enviado um certificado que atestará essa validade.
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OFICINA DO MÊS
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Auto Mecânica do Monte
Américo Correia lidera os destinos da Auto Mecânica do Monte há três décadas
Lição de vida › A Auto Mecânica do Monte, situada no Prior Velho, tem três décadas de existência. Moderna e bem equipada, a oficina é, também, uma lição de vida e uma prova de que a dedicação e a honestidade compensam Por: Jorge Flores
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mérico Correia é a prova viva de que as origens, por mais humildes que sejam, não conseguem condicionar as forças da natureza, como a sua, e a vontade de vencer na vida. “Nasci num bairro problemático de Lisboa, o Casal Ventoso. Muitos não conseguiram triunfar”, revelou. Hoje, aos 66 anos de idade, Américo Correia olha com orgulho para a oficina Auto Mecânica do Monte, casa que fundou há 30 anos. Porquê do Monte? Porque as primeiras instalações foram no Monte da Graça, no centro da capital. Há cerca de 15 anos, porém, a empresa mudou-se para o Prior Velho, onde desenvolveu a sua atividade em duas primeiras casas, antes de se instalar no atual espaço: umas instalações amplas e modernas, como poucas no mercado, onde o bom gosto combina, na perfeição, com a eficácia dos serviços. Pormenores como a elegante receção, com confortáveis sofás e LCD para os clientes, e o escritório do gerente, onde se vê uma foto sua, trajado de
rei, por exemplo, são bastante elucidativos do ambiente da oficina. O sentido de humor e a boa disposição com que Américo Correia lida com os 31 funcionários é outro dos seus traços característicos. Alguns dos colaboradores, estão na casa há mais de 20 anos. Outros, são novos. Mas, para todos, o gerente tem uma palavra de incentivo ou uma piada. De resto, como realça, a Auto Mecânica do Monte “é uma empresa familiar”, entre irmãos, filhos e sobrinhos. n CLIENTES COM 30 ANOS A Auto Mecânica do Monte é uma oficina com 2.000 m2, muito bem equipada e que contempla todos os serviços oficinais, desde a mecânica à chapa e pintura, subcontratando apenas os trabalhos na área dos pneus. Entre a vasta carteira de clientes, encontram-se algumas empresas de renome, como a sua vizinha Hertz, uma relação que tem quase 30 anos. Ou a ALD Automotive,
que, apenas à sua conta, contribui com uma frota de 12.000 veículos para reparar na oficina. As gestoras de frotas são alguns dos principais clientes da empresa, acrescente-se. “Aquilo de que mais me orgulho, é de termos construído tudo isto à nossa custa. Não recorremos a créditos”, explicou Américo Correia. Atualmente, apesar de reformado, vai todos os dias à oficina. Já não mete as mãos nas reparações, como dantes, quando trabalhava de sol a sol, mas ainda faz, com gosto, as peritagens dos veículos quando entram nas instalações.
n HONESTIDADE E TRANSPARÊNCIA Segundo garantiu ao Jornal das Oficinas, a atividade tem corrido bem à empresa. Independentemente das crises do país, em geral, e do setor oficinal, em particular, a Auto Mecânica do Monte tem conseguido sempre passar ao largo delas. “A grande chave do negócio é trabalhar com honestidade e transparência. E nunca enganar os clientes”, sublinhou o gerente. Asseguradas estas premissas, o resto é deixar que a qualidade dos serviços da oficina fale por si. O que Américo Correia não gosta é que “lhe chateiem a cabeça”, gracejou. Nem, tão-pouco, da concorrência desleal. Mas, por vezes, acontece. Faz parte da vida e do ofício que ele bem conhece há tantos e tantos anos. Quanto ao futuro da Auto Mecânica do Monte, o caminho será para cima. Para crescer. Literalmente. Dado que a intenção de Américo Correia será ampliar as instalações da oficina, adquirindo o espaço do andar superior. ✱
Auto Mecânica do Monte Gerente Américo Correia | Morada Av.ª Severiano Falcão 2, 2685 - 379 Prior Velho | Telefone 219 497 240 Site www.automecanicadomonte.pt Agosto I 2017
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EMPRESA Servidiesel
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Amadeu Bordalo e Diogo Bordalo, pai e filho, acolheram, de braços abertos, clientes, parceiros e amigos
Marco histórico › A Servidiesel comemorou 33 anos de vida com centenas de clientes, parceiros e amigos. Uma ocasião para dar a conhecer o resultado dos dois anos de restruturação e otimização das suas instalações Por: Jorge Flores
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m dia diferente e especial para a Servidiesel. A empresa de Sintra comemorou os seus 33 anos de vida numa animada festa com mais de 150 clientes, parceiros e amigos. O Jornal das Oficinas não faltou à chamada desta ocasião, aproveitada pela Servidiesel para dar a conhecer o resultado da enorme restruturação a que as suas instalações foram sujeitas ao longo dos dois últimos anos. O grande objetivo desta revolução interior passou pela reformulação da imagem, mas, sobretudo, pela otimização de procedimentos na reparação de turbocompressores que dispõe, atualmente, de uma nova área, bem como pela criação de uma sala limpa, verdadeiramente ímpar no mercado. Diogo Bordalo, gerente da Servidiesel explicou ao Jornal das Oficinas que o dia não podia passar despercebido. “É o nosso 33.° Aniversário e, também, o culminar desta restruturação de dois anos ao nível de todo o laboratório Diesel e laboratório da reconstrução de turbos. Por força dos nossos colaboradores, dos nossos principais fornecedores e dos nossos clientes, também não podíamos deixar passar esta data, que é importante”, disse.
podemos viver, bem como aos nossos parceiros de negócio, entre os quais, o principal: a Bosch. Queremos trabalhar sempre numa boa representação da marca, que nos tem apoiado e que nos dá força para andar para a frente”, afirmou.
n INSTALAÇÕES OTIMIZADAS Sobre a reconstrução, Diogo Bordalo foi paradigmático. “Para ter uma ideia, temos uma sala ISO VI que, na Europa, existem duas ou três, no máximo. Todos os nossos equipamentos são certificados de fábrica. Todo o nosso processo de reconstrução, tanto do laboratório Diesel como dos turbos, é o exigido pelas fábricas”, explicou. Já Amadeu Bordalo, gerente e fundador da empresa, realçou a importância de celebrar a histórica data: “São 33 anos de lutas, desde que iniciei a atividade, com muita dedicação e muito trabalho. É um ponto de referência. Continuamos a tentar melhorar os nossos serviços, de ano para ano. E agradar, cada vez mais, os nossos clientes, porque, se não forem eles, não
n TRABALHAR PARA O IMPOSSÍVEL O número de colaboradores mantém-se. “Com esta reorganização, conseguimos colocar algumas pessoas noutros campos. E é bom nesse sentido, porque, se calhar, percebemos que havia pessoas a mais numa determinada área e que faziam falta noutra. Com a prata da casa, fizemos esta restruturação e ficou bem”, sublinhou Diogo Bordalo, que acredita que o futuro será amigo da Servidiesel. “Cada dia é um dia. O mercado está muito dinâmico. Uma coisa a Servidiesel tem, desde o primeiro dia: trabalha com honestidade, transparência e qualidade, acima de tudo. Para que confiem em nós. Vender gato por lebre ou entrar na guerra de preços, não está na nossa política nem nos nossos princípios. Aquilo que fazemos, fazemos bem e com o conhecimento das fábricas. Hoje, todos os nossos bancos de ensaio estão ligados a portais das fábricas. Elas sa-
bem o que estamos a fazer. O cliente pode ter acesso a ele, porque é livre e sabe o que está a ser feito. E é assim que queremos continuar. Porque o bolo é cada vez mais pequenino. E a forma que preconizámos para isso é comer o bolo e oferecer a qualidade e a transparência, acima de tudo”, enfatizou. Uma perspetiva semelhante à de Amadeu Bordalo, que confirmou o bom estado de saúde da empresa. “Está muito bem. Há dois anos que somos PME Excelência, continuamos na luta. Pessoalmente, sou muito exigente e gosto sempre de atingir o melhor. Costumo dizer que gosto de estar no impossível, porque aí a concorrência é menor”, brincou. Na sua opinião, o mercado é grande e concorrencial. Mas nada que o afete. “O preço não nos preocupa, preocupa-nos a qualidade e a rapidez. Ajuda-nos o pertencer à equipa Bosch. Dá-nos nome e vontade de continuar”, reforçou. A receita para o futuro? “Não perder o entusiasmo, a coragem, continuar a ter o apoio, como temos tido, dos nossos clientes. Vamos aguardar a transição da gerência para o meu filho, como é normal, e esperar que ele continue com o que tenho criado e faça ainda melhor”. ✱
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EMPRESA Autopeças Cab
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Soluções para todos › A Autopeças Cab, Lda. abriu no dia 7 de dezembro de 2010 a sua primeira loja. Sete anos volvidos, continua na senda do crescimento, dispondo, atualmente, de três lojas: Seixal, Almada e Faro Por: João Vieira
de produtos, capazes de fazer face às necessidades dos nossos clientes. É, por isso, que temos um grande stock das mais variadas marcas, em que os baixos preços, a qualidade e os descontos/promoções são uma constante”, sublinha Carlos Barata. Além das lojas e do armazém central, elementos fulcrais da proximidade aos clientes, estes podem sempre contar com o apoio de uma equipa de técnicos comerciais, para ajudá-los a encontrar e entregar as peças que melhor respondem a cada situação. Tudo isto aliado a uma equipa com largos anos de experiência na área, rapidez de resposta e garantia pós-venda. n AUMENTAR A DIMENSÃO “Temos como objetivo aumentar a dimensão do negócio de uma forma rentável através do desenvolvimento dos recursos humanos e da venda de produtos de qualidade que satisfaçam as necessidades dos clientes”, diz. “A aposta passa pela diversidade e pela maior abrangência de cada linha de produtos, tornando mais fácil e mais eficaz a escolha de peças automóveis. A atividade da Autopeças Cab continuará a ser focada na importação e na venda direta a casas de peças, oficinas auto e público em geral”, enfatiza o gerente. Estamos sempre atentos a oportunidades quanto à diversificação da nossa oferta e esse é sempre um caminho presente. Temos uma grande variedade de peças, acessórios e lubrificantes para todas as marcas de automóveis ligeiros e comerciais até 3.500 kg, modelos recentes e antigos”, conclui Carlos Barata. ✱
“T
emos tudo para o seu automóvel”. É este o lema da Autopeças Cab, que identifica bem o propósito da empresa: ter sempre soluções para as necessidades dos clientes. Afinal de contas, é para eles e por eles que a empresa existe. “Sei como é importante ter parceiros que estejam ao nosso lado, que nos possam oferecer as melhores condições para o desenvolvimento da nossa atividade, seja oferecendo preços competitivos, com uma excelente relação qualidade/preço, seja no apoio comercial e técnico”, frisa Carlos Barata, gerente da Autopeças Cab, ao Jornal das Oficinas. “É com esta postura que estamos no mercado, rodeado de uma equipa de profissionais, profundamente conhecedores desta realidade em que operamos. Uma equipa fortemente motivada e empenhada em levar até às oficinas as soluções que as ajudem a desenvolver o seu negócio”, acrescenta o responsável.
n DIVERSIDADE DE PRODUTOS A Autopeças Cab consegue dar uma resposta imediata ao cliente, através de uma grande diversidade de produtos e de uma boa capacidade de resposta na entrega, assim como uma qualidade de serviço de referência. E porque a empresa sabe como é importante a rapidez na resposta às necessidades dos clientes, faz questão de estar perto deles, apostando e assentando a sua atividade em três espaços: Seixal (Loja 1); Almada (Loja 2); Faro (Loja 3). “A abertura destas lojas surgiu fruto da necessidade de dar resposta rápida aos nossos clientes localizados nas zonas centro e sul do país. Têm tido um excelente desempenho, implementando os nossos produtos nessas áreas”, destaca Carlos Barata. n PROXIMIDADE É IMPORTANTE Para a Autopeças Cab, a proximidade é importante “mas de pouco vale se não dispusermos de uma vasta gama
A aposta da Autopeças Cab passa pela diversidade e pela maior abrangência de cada linha de produto
Autopeças Cab Gerente Carlos Barata | Sede Rua Rodrigo Sarmento de Beires, 11, Parque Industrial do Seixal, 2840 - 068 Aldeia de Paio Pires Telefone 212 110 400 | Email geral@autopecas-cab.pt | Site www.autopecas-cab.pt Agosto I 2017
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Edição 2017
Revista TOP 100
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EMPRESA Q&F, Lda.
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Rui Monteiro é responsável pelo marketing & design da Q&F, Lda.
Ritmo acelerado › Racing e Performance. São estas as duas áreas-chave da Q&F – Comércio de Automóveis e Acessórios, Lda., cuja atividade assenta na representação, comercialização e assistência técnica de produtos. Com a mudança de instalações, no início deste ano, a empresa de Mário Quintaneiro vive a um ritmo acelerado Por: Bruno Castanheira
C
orria o ano de 1992, quando, no mês de abril, na freguesia de Alfena (Valongo), nascia a Q&F, sigla que resultava das iniciais dos sobrenomes dos dois sócios: Quintaneiro & Furstenberg (hoje Quintaneiro & Filhos). Foi fruto da paixão pelos automóveis mas, também, da visão de negócio numa área por explorar, como a da Performance, que a empresa começou a desenvolver a sua atividade. Primeiro, num espaço de 110 m2, onde comercializava diversos artigos destinados à personalização de viaturas, como jantes, molas, escapes e filtros de ar, só para Agosto I 2017
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citarmos alguns. Oito anos depois, já com a área de Racing, a Q&F mudou-se para umas instalações de 1.500 m2. “A área da competição surgiu com naturalidade no nosso negócio, graças, também, às marcas com as quais já trabalhávamos. Era, na altura, um mercado por explorar. E, mesmo hoje, tem uma margem de progressão enorme”, revela Rui Monteiro, responsável de Marketing & Design da Q&F. n PRESENÇA VISTOSA Junto à rotunda da A41 de acesso (saída 7) a Ermesinde, na área do Grande Porto,
ergue-se o novo edifício da Q&F, inaugurado, oficialmente, com pompa e circunstância, no passado dia 1 de julho (ver caixa, nestas páginas). Dividido nas duas áreas-chave da empresa, Racing e Performance, o edifício, de 3.000 m2, insere-se num terreno de 6.500. “Hoje, estamos muito bem localizados. A fachada da sede, com cores vivas, aliada à boa imagem que tem e à atraente iluminação noturna, ajuda muito”, frisa Rui Monteiro. E complementa: “O novo espaço de que dispomos permite-nos crescer. Temos outros projetos em mente. Aqui, podemos
aumentar as instalações ou, se necessário for, criar até uma oficina. Ganhámos, também, espaço de armazenagem. Mas era bom sinal se daqui a cinco anos esta nova sede se tornasse pequena”, confidencia, entre risos, o responsável. A Q&F trabalha, hoje, com cerca de 40 marcas. Na área da Performance, que reúne 60% do seu volume de faturação, os produtos que mais saída têm são molas, alargadores e filtros. Das marcas Eibach e K&N. Já na área de Racing, a Sparco, pelo facto de dispor de uma vasta oferta de artigos, é a marca que
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maior volume reúne. Seguida da Pirelli Motorsport, que a empresa de Mário Quintaneiro representa em regime de exclusividade. E por falar em exclusividade, citemos algumas marcas de prestígio que a Q&F disponibiliza no mercado português: Eibach, K&N, Sparco, Sabelt, BBS. “No fundo, é o culminar de anos de trabalho bem feito, que ilustra bem a confiança que as marcas têm em nós”, esclarece Rui Monteiro. Parte da área da Performance destina-se a revenda, uma vez que a empresa lida com muitas casas a nível nacional, dispondo de clientes profissionais e particulares. “Na área de Racing (comercializamos volantes, discos de travão, baquets, pneus Pirelli e até carrinhos de bebé), damos assistência a provas desportivas, além de participarmos em eventos. No primeiro andar, está localizada a nossa
nova vertente na área do desporto motorizado. “Fins de semana? Quase não existem. Estamos sempre presentes em provas desportivas de cariz nacional e com representação lá fora. É um trabalho muito exigente, mas só assim se conseguem alcançar os resultados que atingimos”, enfatiza Rui Monteiro. Em 2014, a empresa sentiu necessidade de criar uma loja online. Para chegar aos clientes que não tinham possibilidade de se deslocarem às suas instalações. Mas, também, para mostrar o seu vasto portefólio de produtos. “Muitas pessoas ficaram surpreendidas com a nossa panóplia de marcas e artigos”, revela o responsável. Com uma estética renovada e alvo de melhorias significativas em diferentes áreas no ano passado, a loja online da Q&F tornou a experiência de navegação mais intuitiva e natural. “10%
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Q&F investiu 1,2 milhões de euros na nova sede
Festa de inauguração teve lugar no dia 1 de julho Serviço de catering, sushi, insuflável para crianças, mesa de matraquilhos, simuladores de velocidade, representantes de marcas internacionais, música, exposição de veículos de competição, boa disposição, calor. A festa de inauguração da nova sede da Q&F, que coincidiu com a celebração do seu 25.° Aniversário, teve de tudo um pouco. Mais de 1.000 convidados compareceram à chamada. No parque de estacionamento em frente ao edifício, estiveram expostos 18 veículos de competição, desde o Škoda Fabia R5 com o qual Miguel Barbosa alinha no Nacional de Ralis até ao Fiesta WRC utilizado por Manuel Correia no Nacional de Montanha, passando pelo Osella de Paulo Ramalho do mesmo campeonato e pelo Audi A3 de Patrick Cunha no TCR, entre muitos outros, sem esquecer diversos clássicos. Um leque diversificado de “máquinas” fez as delícias dos visitantes, que, no salão de exposições da Q&F, tanto do rés do chão como no primeiro andar, tiveram oportunidade de contemplar o fato oficial (Alpinestars) utilizado por Sebastian Vettel quando era piloto da Red Bull na Fórmula 1. Ou ainda o fato que o escocês Allan McNish envergou, ao serviço da Audi, nas 24 Horas de Le Mans. As últimas novidades de material de competição e de performance foram dadas a conhecer. Os amantes da Fórmula 1 puderam ainda ver de perto os pneus oficiais que a Pirelli construiu em 2017 para equipar a totalidade das equipas que disputam o Mundial.
boutique, onde expomos a indumentária para os pilotos (capacetes, balaclavas, calçado, luvas). Temos ainda serviço de alfaiataria. Fazemos fatos por medida e personalizamo-los”, explica o responsável de Marketing & Design da Q&F. n VOCAÇÃO DESPORTIVA Constituída por uma equipa de 13 colaboradores, as parcerias da empresa de Mário Quintaneiro são uma constante, fruto das excelentes relações que tem com entidades de renome. Nos últimos 20 anos, grande parte dos troféus realizados em Portugal têm o cunho da Q&F. Em 2010, a empresa sediada em Alfena associou-se à Ford Lusitana na co-organização do Ford Transit Trophy (troféu monomarca), explorando uma
do nosso volume de faturação provém desta plataforma, o que é um número interessante. Está previsto reforçarmos esta área, até porque é nossa intenção “atacarmos” o mercado internacional. A nossa página de Facebook é bastante ativa”, refere Rui Monteiro. Desde que mudou de instalações, no início deste ano, a Q&F cresceu 15% no primeiro semestre face a 2016. “Com a montra que, hoje, temos, vendemos artigos que, anteriormente, não era possível. Só pelo simples facto de as pessoas os verem. É impressionante”, sublinha o responsável de Marketing & Design. E para assinalar o seu quarto de século, a Q&F decidiu lançar 25 campanhas só para profissionais, em alusão aos seus 25 anos de atividade.. ✱
Q&F – Comércio de Automóveis e Acessórios, Lda. Administrador Mário Quintaneiro | Marketing & Design Rui Monteiro | Morada Rua 1.° de Maio, 524, 4445 – 245 Alfena (Porto) | Telefone 229 699 490 | Fax: 229 699 494 | Email qfgeral@qf-lda.pt | Site www.qf-lda.pt www.jornaldasoficinas.com
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TÉCNICA&SERVIÇO Avaliação de danos em veículos híbridos e elétricos
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É necessário conhecer as suas particularidades › O surgimento de veículos híbridos e elétricos levou a que as oficinas de reparação tivessem de adaptar os seus conhecimentos e as suas instalações. Esta adaptação está associada às oficinas de mecânica. No entanto, as novidades ao nível da construção destes modelos afetam também as reparações de carroçaria
N
este artigo, vamos referir-nos, de forma genérica, aos veículos “verdes” ou ecológicos. Não falaremos de veículos elétricos em geral, mas de veículos híbridos, híbridos de ligação à rede elétrica (Plug-in) e elétricos com autonomia alargada (extensores de autonomia). n CARROÇARIA: NOVAS TÉCNICAS O desenvolvimento destes veículos implica novas técnicas de fabrico e carroçarias que otimizem o funcionamento dos grupos propulsores. Os novos sistemas de propulsão, a sua eficácia e autonomia são limitados por uma grande quantidade de fatores, sendo muito significativo o peso. Este facto já obrigou os construtores a modificarem os designs tradicionais através da incorporação de novos materiais ou da alteração das características das carroçarias quando são partilhadas por veículos com sistemas de propulsão diferentes. Ao Agosto I 2017
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efetuar-se a peritagem ou avaliação a um veículo elétrico, devemos contemplar as suas particularidades. Não obstante, geralmente derivam de veículos com motor de combustão, pelo que as diferenças na peritagem são mínimas. A adaptação à nova condição de veículo ecológico obriga a modificações de design, mecânicas e, inclusivamente, estruturais, o que implica um novo processo para a
desmontagem das carroçarias, e por conseguinte, para o trabalho do perito. No Renault Fluence Z.E., 100% elétrico, o fabricante efetua alterações dimensionais, reforça a carroçaria na parte traseira e reduz o volume da bagageira para alojar as baterias. O Peugeot 3008 Hybrid4 é um híbrido derivado de uma versão “convencional”. O motor elétrico está alojado no eixo traseiro, o que obriga à utilização de
Eixo traseiro do Peugeot 3008, com o sistema híbrido (parte central)
um tipo de suspensão diferente. Por outro lado, o alojamento do pneu sobresselente é eliminado, alterando o piso da bagageira e a forma de fornecimentos das peças de substituição da secção posterior. A evolução no fabrico de carroçarias adquire a sua máxima expressão na necessidade de aumentar a autonomia e generalizar o recurso a materiais recicláveis, cujas características minimizam a utilização de energia no processo de fabrico. No caso do Renault Twizy, são utilizados perfis quadrangulares de aço para a estrutura e painéis de plástico para as peças estéticas. Nos BMW i3 e i8, é utilizada fibra de carbono. Este material, em combinação com alumínio e materiais termoplásticos, otimiza o desempenho dinâmico do veículo. Para avaliar uma reparação, é necessário conhecer as suas particularidades. A oficina será forçada a utilizar diferentes técnicas de reparação em função do ma-
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CESVIMAP
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Bagageira do Renault Fluence Z.E., com a adaptação para alojar as baterias
Disposição dos elementos elétricos no Nissan LEAF
terial e tipologia da peça danificada. As técnicas devem ser conhecidas pelo perito para que a avaliação seja abordada com garantias. A influência no potencial de dano e reparabilidade de elementos plásticos no exterior da carroçaria reflete-se na dimi-
tem um papel determinante. A localização do dano pode revelar-se essencial numa avaliação. Por exemplo, nos sinistros laterais, as baterias não são afetadas, pelo que a sua avaliação não apresenta qualquer particularidade. Os impactos dianteiros ou traseiros, em fun-
os da carroçaria podem variar em função da versão, seja com motor de combustão, ou soluções híbridas, elétricas ou híbridas de ligação à rede elétrica (Plug-in). É preciso selecionar, no próprio programa de avaliação, todas as opções de equipamento necessárias, mais ainda
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provocando deslocações nas longarinas e nos elementos de fixação da mecânica. O processo de construção da carroçaria é, por isso, determinante. Designs muito diferentes das tradicionais carroçarias autoportantes (como a estrutura de perfis do Renault Twizy), condicionam a deci-
Estrutura do BMW i3
Aspetos essenciais na avaliação
Módulo LIFE, fabricado em plástico reforçado com fibra de carbono
Posicionamento dos elementos mecânicos do sistema de propulsão (motor, inversores, baterias)
2
Localização do sinistro (dianteiro, traseiro, lateral)
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Módulo DRIVE
Bateria de iões de Lítio
nuição dos danos de estacionamento e na necessidade de avaliar seriamente a substituição direta de painéis em detrimento da reparação. n AVALIAÇÃO INFORMATIZADA A respetiva identificação ao executar uma avaliação através de Audatex ou GT-Estimate é fundamental, uma vez que os elementos mecânicos e, inclusivamente,
Renault Twizy
1
Motor elétrico
tendo em conta que o sistema de tração pode ser uma opção própria dentro de cada veículo. O posicionamento dos componentes mecânicos é fundamental. Os elementos mais expostos vão obrigar a uma análise mais exaustiva dos elementos responsáveis pela propulsão. Na exposição destes elementos, destaca-se o nível de proteção e o design adequado das crash boxes dianteira e traseira, que
Peças de carbono do BMW i3
Intensidade do sinistro (baixa/alta velocidade)
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Processo de construção da carroçaria (materiais, sistemas de união)
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Desmontagem da peça de substituição
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Regime de propriedade das baterias
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Valor venal do veículo
Designs muito diferentes das carroçarias autoportantes (como a estrutura de perfis do Renault Twizy) limitam o trabalho do perito na substituição de peças ção do posicionamento dos elementos, terão maior ou menor probabilidade de danos. Poderá ser interessante ter em consideração a direção em que se produziu o impacto, pois alguns elementos de absorção programada, como os absorvedores dianteiros, traseiros ou as travessas, poderão não cumprir a sua função a 100%,
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são do perito na substituição de peças. As inovadoras técnicas de fabrico no que respeita a materiais e sistemas de união, condicionam os valores da avaliação. É necessário adicionar às avaliações elementos como os adesivos, que aumentam o preço da reparação. Quando um perito tem de avaliar um sinistro grave num veículo equipado com baterias e estas se encontram danificadas, deverá ter em consideração o regime de propriedade: nos casos em que a bateria está em regime de aluguer, o seu proprietário não será o dono do veículo, pelo que a forma de atuação e o destinatário da indemnização serão diferentes em função do que estiver estabelecido no contrato de aluguer. É fundamental conhecer as cláusulas relativas ao seguro da bateria e as obrigações do proprietário do veículo para se poder processar as indemnizações em conformidade, sem dar azo a situações que resultem em conflito. ✱ Agosto I 2017
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TÉCNICA&SERVIÇO Dispositivos de iluminação e sinalização
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Testes e inspeções para a certificação › Faróis dianteiros e luzes traseiras de substituição existem em grande número no mercado e, supostamente, todos os modelos cumprem as homologações obrigatórias. Mas atenção: nem todos são iguais
O
s dispositivos de iluminação serão, provavelmente, os componentes do automóvel aos quais são dedicados mais regulamentos de homologação, devido, fundamentalmente, ao elevado número de classes de dispositivos existentes. Os sistemas de iluminação não são utilizados somente nos automóveis. São utilizados nos lares, na indústria, nas redes ferroviárias, em qualquer atividade que requeira iluminação artificial. No entanto, todas as aplicações partilham o mesmo objetivo, iluminar mais e melhor, reduzindo o consumo de energia. Este paralelismo nas aplicações permite que os avanços tecnológicos experimentados por um setor, rapidamente encontrem aplicação nos outros. Deste facto, resulta no elevado número de classes de dispositivos de iluminação, começando pelo tipo de lâmpada (tradicional, halogéneo, Agosto I 2017
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Xénon, LED, laser), passando pelo tipo de casquilho (H1, H2, H4, H7, R2, P21), pelo tipo de construção do conjunto e terminando na sua aplicação (iluminação de cruzamento, de estrada, luzes de nevoeiro, sinalização). Um exemplo desta realidade é o auge experimentado pela tecnologia LED nos últimos anos. Começou por ser implementada nos dispositivos de sinalização mas, presentemente, existem dispositivos de iluminação Full LED que destronaram rapidamente a tecnologia Xénon. Os testes aos quais são submetidos os dispositivos de iluminação e sinalização previamente à sua homologação, são inúmeros e diversos. Os mais importantes são os destinados a verificar as propriedades luminosas dos dispositivos. Mas são, também, realizados outros destinados a verificar a estabilidade da iluminação em condições adversas, sujidade, calor e
Não devem existir diferenças percetíveis na cor da luz emitida dos dispositivos certificados
Dispositivo de sinalização
longos períodos de funcionamento. São submetidos a um teste de resistência a produtos de limpeza, a dissolventes e a combustíveis. Em alguns casos, é realizado um teste de resistência à radiação solar, às mudanças de temperatura e à abrasão. Do ponto de vista da certificação de peças de substituição alternativas, o facto de os componentes terem passado os testes de homologação, estabelece um nível de qualidade preliminar e não fará sentido repetir os testes para obter o dístico de produto certificado pelo Centro Zaragoza. Os requisitos para a certificação de dispositivos de iluminação e sinalização devem fixar os seus objetivos nos aspetos que não estão abrangidos pela homologação do componente com vista a garantir que o dispositivo, além de cumprir os requisitos legais da função que desempenha, não apresente dificuldades na respetiva montagem ou durante a colocação em
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Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com
lidade do material e dos revestimentos. O material deve superar um teste de resistência ao calor, teste no qual o conjunto é submetido a uma temperatura de 80º C durante uma semana, sem que ocorra
O primeiro teste que os dispositivos certificados têm de superar é referente à montagem e adaptabilidade funcionamento do mesmo. Como qualquer peça de substituição alternativa certificada pelo Centro Zaragoza, o primeiro teste que os dispositivos de iluminação têm de superar é o teste de montagem e adaptabilidade ao veículo. Este teste destina-se a verificar que todos os orifícios de montagem, patilhas e grampos existentes no conjunto, encaixem perfeitamente no local previsto e que não ocorram interferências com outras peças. São verificadas as folgas e o nivelamento com todos os elementos adjacentes (para-lamas, para-choques, capot, porta da bagageira, grelha do radiador), de acordo com o dispositivo em causa (farol, luz traseira, indicador de mudança de direção), de modo a comprovar a adequação. São verificados os sistemas de nivelamento e de orientação do feixe para comprovar a sua acessibilidade e funcionalidade. Também é verificada a montagem e fixação das lâmpadas, com vista a comprovar que os mecanismos de fixação desempenham a sua função corretamente. Em caso algum é permitido que o tempo necessário de montagem e ajuste seja superior ao indicado pelo construtor do veículo nas operações de substituição do dispositivo.
metálicos, as proteções anticorrosivas são verificadas para que a conservação e o funcionamento do conjunto sejam ideais em qualquer ambiente. A superfície exterior dos dispositivos deve ter capacidade para suportar um impacto a baixa temperatura. Para verificar este aspeto, procede-se à extração de uma amostra que é submetida a um impacto de queda de massa a -20º C, não sendo permitida a fratura da amostra. Outro teste muito importante em todos os dispositivos de iluminação, diz respeito à cor da luz emitida. Para o efeito, é montada uma lâmpada standard sobre o dispositivo para comparação com a cor de referência. É necessário assegurar que,
Exemplos de diferentes tipos de lâmpadas Todas as arestas do dispositivo devem estar corretamente acabadas, não sendo permitida a presença de rebarbas ou arestas cortantes que tornem perigosa a manipulação do dispositivo durante a montagem ou substituição das lâmpadas. Além do teste de adaptabilidade, todos os dispositivos de iluminação e sinalização devem passar por um controlo de qua-
qualquer indício de alteração na estrutura do conjunto. A resistência dos pontos de fixação, através de um teste de carga e, conforme o caso, por intermédio de um teste de aparafusamento dos elementos de fixação, verificando o binário máximo de aperto suportado, deve ser efetuado. Caso o dispositivo integre componentes
Verificação de nivelamento e folgas
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ao efetuar a substituição de um único dispositivo, seja no lado esquerdo ou no direito, não existam diferenças visíveis relativamente ao homónimo no lado oposto. Este teste é realizado numa câmara escura comparando a cor e a luminosidade do dispositivo analisado com a cor e a luminosidade do dispositivo a substituir. Tudo o que foi exposto é referente aos testes realizados ao produto, mas não nos podemos esquecer da auditoria realizada no centro de produção. Auditoria na qual são verificados os sistemas de fabrico, os controlos estabelecidos e a estabilidade dos mesmos ao longo do tempo, assegurando o mesmo nível de qualidade em cada uma das unidades fabricadas. E, por último, resta o controlo do mercado, com a verificação de unidades de forma aleatória, com a finalidade de comprovar que as características verificadas durante o processo de certificação são mantidas ao longo do tempo em cada lote fabricado. E que as condições finais nas quais o produto é disponibilizado aos utilizadores sejam as adequadas. Os testes descritos permitem assegurar a qualidade dos dispositivos de iluminação e sinalização certificados pelo Centro Zaragoza. Estes componentes ampliam o catálogo de produtos certificados, dando resposta a uma procura cada vez maior do setor, promovida por uma crescente presença de peças de substituição alternativas. ✱ Agosto I 2017
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MUNDO AUTOMÓVEL 72
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Man in black › Nascido, não a 4 de julho, mas em Affalterbach, o berço dos Mercedes-AMG, o GLC 43 4Matic ensaiado nesta edição apresenta-se vestido de negro, como uma tarântula, mas tem a eficácia de um predador. Equipado com um motor V6 de 3,0 litros com 367 cv, que são transmitidos às quatro rodas por intermédio de uma caixa automática de nove velocidades, este SUV compacto fica na memória (e no coração) de quem o conduz Por: Bruno Castanheira
Mercedes-AMG GLC 43 4Matic
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em demasiado compacto, nem excessivamente comprido. O GLC 43 4Matic tem as proporções certas. E destaca-se das versões “convencionais” pelos seus atributos físicos, que mais adiante mencionaremos. O substituto do GLK, que contempla na gama uma variante “coupé”, é dos melhores SUV que jamais conduzimos. E esta só não é a versão mais potente porque a Mercedes-AMG decidiu criar, imagine-se, o GLC 63 4Matic, que, em vez de estar equipado com um motor V6 de 3,0 litros com 367 cv, como o que, aqui, ensaiamos, recorre aos préstimos de um bloco V8 de 4,0 litros, com dois patamares de potência: 476 cv na versão “normal”; 510 cv na variante “S”. Um delírio.
grande parte do seu apelo às opcionais jantes AMG de 21” com cinco raios duplos (€2.000), que substituem as de 19” propostas de série. Contudo, este exemplar vai mais longe e adiciona estribos laterais com look em alumínio (€600.) No entanto, a elegância e a agressividade deste SUV
compacto devem-se, essencialmente, às proporções musculadas da carroçaria, onde sobressai, na frente, a grelha cintilante, no perfil os vidros traseiros escurecidos e, na traseira, as quatro saídas de escape quadrangulares. Os letterings Biturbo 4Matic junto às cavas das rodas
Os letterings só vêm confirmar aquilo que, na prática, é impossível não notar: que o 43 4Matic não é um GLC qualquer. As jantes de 21” são opcionais (€2.000)
■ CORPO MUSCULADO Vestido de negro, como uma tarântula, o GLC 43 4Matic nunca passa despercebido, por mais que tente. Pintado de preto metalizado “Obsidian” (€950), deve Agosto I 2017
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dianteiras e AMG GLC 43 no portão traseiro, desfazem todas as dúvidas sobre de que versão se trata. O sistema de luzes inteligente de LED (€1.750) desempenha, também, um papel fundamental. Bem construído, rodeado de fortes medidas de segurança, espaçoso e funcional, o habitáculo seduz, também, pelo posto de condução ótimo e pelo design desportivo. Também no interior, a presença do “espírito” AMG faz toda a diferença. E, como não podia deixar de ser, o facto de dispor de vários extras torna ainda mais agradável a estadia a bordo. A saber: assistente de ângulo morto (€550); sistema de ajuda ao estacionamento (€900); Comand Online (€2.500); ar condicionado automático (€750); sistema de som Burmester (€950); bancos dianteiros aquecidos (€400); sistema de arranque sem chave (€150); acabamentos em carbono/alumínio (€1.150); volante AMG Performance em pele Comfort (€700); Pack Espelhos
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MOTOR Tipo Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) Taxa de compressão Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) Distribuição Alimentação Sobrealimentação
6 cilindros em V a 60°, longitudinal, dianteiro 2996 88,0x82,1 10,7:1 367/5500-6000 520/2500-4500 2x2 v.e.c., 24 válvulas injeção direta de gasolina 2 turbocompressores
TRANSMISSÃO integral permanente Tração (4Matic) com ESP Caixa de velocidades automática de 9+ma (9G-Tronic) DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira sim (eletromecânica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,8 Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
TRAVÕES discos ventilados/ perfurados (360) discos ventilados (320) sim, com EBD+BAS
SUSPENSÕES Dianteira independente Traseira multibraço Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS 250 (limitada) Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 4,9 Ângulos ataque/saída/ventral (°) 25/24/n.d. Passagem a vau (mm) 300
(€550); Pack Night (€650); Pack Bancos Conforto (€250). A bagageira, sem ser propriamente um armazém sobre rodas, cumpre na perfeição os requisitos de uma utilização familiar. Até agora, ainda não conseguimos apontar um defeito que fosse ao GLC 43 4Matic. Pudera... ■ MENTE SÃ Equipado com suspensão desportiva, direção precisa, rápida caixa automática de nove velocidades com patilhas no volante, eficaz sistema de tração integral (sendo a distribuição do binário de 31% para a frente e 69% para trás) e umas enormes “borrachas” opcionais (Continental ContiSportContact 5P, de medida 255/40 ZR21 102Y XL no eixo dianteiro e 285/35 ZR21 105Y XL no eixo traseiro), o GLC 43 4Matic tem uma mente sã no que ao desempenho dinâmico diz respeito. Quer isto dizer que cumpre brilhantemente a função para a qual foi concebido: proporcionar prazer de condução e momentos inesquecíveis. Envolvente, ágil e reativo como poucos, tudo o que faz, faz bem. Com a maior das facilidades e em total segurança. Até porque a suspensão desempenha muito bem o seu papel, sem ser excessivamente firme, e os pneus mantêm a carroçaria colada ao solo como uma lapa. Embora, como é evidente, existam limites: os da física e os do bom senso. A carroçaria do GLC praticamente não exibe rolamento em curva, mantendo sempre uma postura nivelada. Apesar do aumento das suas dimensões, o GLC é 80 kg mais leve comparativamente ao antecessor GLK (só 50 kg foram ganhos na carroçaria). Mas grande parte da emoção que a versão 43 4Matic proporciona
Agressivo, sem ser extravagante. Como um desportivo com classe deve ser. Qualidade, tecnologia e eficácia são as tónicas dominantes
deve-se, claro está, ao motor. São nada menos do que 367 cv e 520 Nm, extraídos a partir de um bloco V6 de 3,0 litros equipado com injeção direta de gasolina, dois turbocompressores e sistema start/stop. Exibindo uma sonoridade viciante, as performances fulgurantes criam dependência: quanto mais depressa se circula, mais se quer elevar a fasquia da velocidade máxima. Que está limitada (eletronicamente) aos 250 km/h. Já o arranque dos 0 aos 100 km/h faz-se num ápice: 4,9 segundos. Para um automóvel com 1.845 kg de peso (em vazio), não está nada mal. Ao volante deste Mercedes-AMG, é normal sentirmos aquela sensação do estômago subir à boca e do cérebro flutuar dentro do crânio nas acelerações a fundo. Equipado com travões potentes e anunciando ângulos de ataque e saída interessantes, o GLC 43 4Matic tem uma altura ao solo de 171 mm e está apto a atravessar cursos de água até 300 mm de profundidade. E como se tudo isto não bastasse, dispõe ainda de cinco modos de condução (de baixo para cima no painel de instrumentos): “Eco”; “Comfort”; “Sport”; “Sport+”; “Individual”. Artilhada como está, esta unidade custa, não €83.650, mas €100.446. Se vale o preço? Sem dúvida. Só não é melhor, porque os impostos não deixam... ✱ www.jornaldasoficinas.com
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CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Combinado/Urbano 6,9/8,3/10,8 Emissões de CO2 (g/km) 189 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4661/1930/1627 Distância entre eixos (mm) 2873 Largura de vias frente/trás (mm) 1639/1655 Altura ao solo (mm) 171 Capacidade do depósito (l) 66 Capacidade da mala (l) 550-1600 Peso (kg) 1845 Relação peso/potência (kg/cv) 5,02 Jantes de série fr. - tr. 8Jx19” – 9Jx19” Pneus de série fr. - tr. 235/55 R19 101Y 255/50 R19 103Y Pneus teste fr. – tr. Continental ContiSport Contact 5P, 255/40 ZR21 102Y XL – 285/35 ZR21 105Y XL Mecânica Pintura Anticorrosão
GARANTIAS 2 anos s/ limite km 2 anos s/ limite km 30 anos
ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €484 Intervalos 1 ano ou 25.000 km PREÇO (s/ despesas) €83.650 Unidade testada €100.446 Imposto Único de Circulação (IUC) €688,72 Agosto I 2017
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Novo Seat Arona chega no final de 2017 Depois do Ateca e antes do seu futuro SUV de sete lugares, que ainda não tem nome, a Seat apresentou, em Barcelona, o novo Arona, um crossover compacto que vem dar seguimento à maior ofensiva de produto da marca lançada até agora, depois do Ibiza e do Leon. Com apresentação mundial agendada para setembro, por ocasião do Salão de Frankfurt, o novo Arona chegará ao mercado no final de 2017. Desenhado, desenvolvido e produzido na sede da empresa, em Martorell, o primeiro crossover compacto da Seat sobrevoou, durante uma hora, a uma velocidade de 40 nós (cerca de 80 km/h), o litoral marítimo de Barcelona pendurado numa corda, a 20 metros do helicóptero e a 300 metros de altitude sobre o mar. Transeuntes e banhistas foram, assim, surpreendidos com este espetáculo aéreo, tendo as formas do novo Arona sido reveladas ao final da tarde, quando o modelo encontrava no solo. ✱
Porsche apresentou 911 GT2 RS A Porsche apresentou, no Festival de Goodwood, no Reino Unido, o mais rápido e mais potente 911 homologado para estrada de sempre. A nova versão GT2 RS, com apenas dois lugares e 1.470 kg de peso, está equipada com um motor biturbo de 700 cv, que tem por base o bloco de 3,8 litros com 580 cv do 911 Turbo S. Com uma carroçaria coupé, o novo 911 GT2 RS atinge os 340 km/h de velocidade máxima e cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos. A potência é transmitida às rodas traseiras por intermédio de uma caixa automática de dupla embraiagem com sete velocidades, ao passo que o sistema de escape é construído em titânio ultraleve, pesando cerca de 7 kg menos face ao que é utilizado no 911 Turbo, emitindo ainda uma sonoridade sem precedentes. Equipado com jantes de 20” na frente e 21” atrás, o 911 GT2 RS conta ainda com travões cerâmicos e diversos elementos em carbono e magnésio. Em opção, está disponível o pacote Weissach que permite reduzir o peso total do conjunto em 30 kg. No nosso país, este superdesportivo pode ser adquirido a partir da módica quantia de €336.805. ✱
Jaguar E-PACE: sedução compacta
Hyundai criou i30 Fastback Depois do cinco portas e da carrinha, o Fastback. A variante mais sedutora do Hyundai i30 estará disponível na Europa no início de 2018. A nova carroçaria reflete a linguagem de design da Hyundai e, ao mesmo tempo, acrescenta um toque sofisticado, marcado por um carácter elegante. O i30 Fastback destaca-se pela sua forte presença, com linhas desportivas e alongadas. Com a redução da altura da grelha dianteira, em “cascata”, apresenta uma aparência mais larga e bem definida, que realça o capot. A entrada de ar por debaixo da grelha confere à dianteira uma presença carismática, sublinhada por um difusor angular e luzes Full LED. Comparativamente à versão de cinco portas, o chassis do i30 Fastback foi rebaixado em 5 mm e a rigidez da suspensão foi aumentada em 15%, o que supõe uma condução mais dinâmica e ágil, mantendo o nível de conforto. Graças ao teto e chassis rebaixados, que resultam numa altura total de 1.425 mm, o i30 Fastback é 30 mm mais baixo do que o i30 de cinco portas, sendo 115 mm mais comprido. Além de um completo pack de segurança, o i30 Fastback contará com dois pequenos motores turbo a gasolina (1.0 T-GDi de 120 cv; 1.4 T-GDi de 140 cv) e duas variantes Diesel 1.6 CRDi: 110 e 136 cv. Além de uma caixa manual de seis velocidades, estará disponível uma automática de dupla embraiagem com sete relações. ✱ Agosto I 2017
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Com preços que se iniciam nos €45.258 da versão 2.0D i4 de 150 cv com caixa manual, o E-PACE é um SUV compacto de cinco lugares que proporciona o design e a performance de um Jaguar, juntando aos F-PACE e I-PACE (este 100% elétrico). Com um exterior desportivo inspirado no F-TYPE, o E-PACE caracteriza-se pela grelha Jaguar distinta, proporções imponentes, projeções curtas e uma traseira poderosa. As opcionais de 21” conferem-lhe uma presença arrojada e funcional, que transmite desde logo uma ideia de agilidade dinâmica. Anunciado como um dos veículos mais conectados e inteligentes do seu segmento, este SUV compacto conta com um sistema de informação e entretenimento que contempla um ecrã tátil da nova geração, que liga os clientes às suas aplicações preferidas, como o Spotify, através das InControl Apps da Jaguar Land Rover. Dotado de uma panóplia de soluções tecnológicas e avançados dispositivos de segurança, o E-PACE, que estará disponível com duas ou quatro rodas motrizes, poderá ser requisitado nas versões E-PACE e E-PACE R-Dynamic, que estarão disponíveis com os acabamentos S, SE e HSE, com cinco motores diferentes: três Diesel e dois a gasolina. O motor Diesel Ingenium 2.0 de quatro cilindros encontra-se disponível com 150, 180 e 240 cv, enquanto o motor a gasolina Ingenium turbo 2.0 de quatro cilindros é disponibilizado com 250 e 300 cv. O E-PACE chegará ao mercado em 2018 e será produzido em dois continentes: Europa (Graz, na Áustria); Ásia (Changshu, na China). ✱
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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
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Dacia Sandero Stepway TCe 90
Honda Civic 1.5 i-VTEC Turbo Sport
Mazda CX-3 1.5 Skyactiv-D
Škoda Citigo 1.0 Ambition Monte Carlo
Melhoria de nota
Samurai suave
Body & Soul
Vermelho urbano
Mais moderno, melhor equipado e com materiais de qualidade superior no habitáculo. O renovado Dacia Sandero Stepway, aqui analisado com o novo motor TCe a gasolina de 90 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades e faz uso de sistema start/stop, registou uma melhoria de nota. Não tanto pela dinâmica, uma vez que a direção continua a pautar-se pela falta de feedback e a suspensão mantém o amortecimento “vago”, não obstante as prestações interessantes e os consumos comedidos do bloco tricilíndrico de 900 cc, mas pelo aspeto mais atraente que a sua imagem exibe. As proteções na base dos para-choques, as aplicações em plástico preto nas cavas das rodas, as barras no tejadilho e as jantes de 16” com cinco raios, conferem-lhe um ar “trialeiro”. O habitáculo, equipado q.b. e com espaço bastante razoável (a
O cunho desportivo está colado à pele do Honda Civic de cinco portas. Maior em comprimento (4,52 metros) e em largura (1,8 metros) do que a geração anterior, este familiar compacto japonês é mais baixo (1,43 metros) nesta sua evolução. Pontos extra para a ousadia. De resto, há muito que a imagem do Civic não mostrava tanta personalidade, com linhas pronunciadas e um estética denunciadora dos ímpetos mais guerreiros. Uma espécie de samurai suave, se é que tal expressão existe... Equipado com o motor a gasolina de quatro cilindros 1.5 i-VTEC Turbo de 182 cv e 240
Pequeno no tamanho, grande na atitude. Assumindo a nova filosofia integralmente orientada para condutor e passageiros, segundo a máxima “Drive Together”, de total exploração do prazer de condução, o Mazda CX-3 2017 apresenta-se melhor do que nunca. Este crossover compacto, que, no ano passado, representou 48,5% do total de vendas da Mazda no nosso país, eleva agora a fasquia, assumindo uma personalidade que estimula o espírito e o corpo. Ou, em inglês, body & soul. E não há dúvida de que este modelo, aqui representado na versão Diesel 1.5 Skyactiv-D Special Edition Navi, com caixa manual de seis velocidades e tração dianteira, faz bem ao ego. Desde logo, pela postura sensual que exibe. Depois, pelo posto de condução ergonómico que oferece, pelo equipamento recheado de mordomias, pelo elevado número de dispositivos de segurança e pela boa competência dinâmica, pese embora o facto de o motor não ser propriamente um fulgor e do comando da caixa carecer de maior
Lançado em 2012, o Škoda Citigo tem feito o seu caminho sem dar satisfações a ninguém. Um percurso sólido, onde não faltam as constantes atualizações estéticas e as edições especiais, como é o caso desta versão Ambition Monte Carlo, onde sobressai o vermelho “Tornado” da carroçaria, combinada com os apontamentos negros. Um traje que assenta bem na variante de três portas, que, já de si, tem qualquer coisa de atrevida na sua atitude, não deixando de lado os traços que fazem dele um Škoda. O pequeno motor de três cilindros a gasolina de 1,0
bagageira cumpre os desígnios de uma utilização, digamos, mais familiar), não prima propriamente pela qualidade, mas acaba por destacar-se pela simplicidade das soluções e por dispor de um posto de condução agradável. Já o preço, é outra das grandes virtudes deste Dacia. Ainda que o renovado Sandero esteja disponível a partir de €8.600, a “elitista” versão Stepway TCe 90 obriga a abrir um bocadinho mais os “cordões à bolsa”: €12.950. BC
Nm, sendo este constante entre as 1900 e as 5000 rpm, o Honda Civic alcança uma velocidade máxima de 220 km/h e é competente para acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8,2 segundos. Os consumos anunciados pelo fabricante (5,8 l/100 km em regime combinado) andam, contudo, um pouco distantes da média de 8,0 litros verificados pelo Jornal das Oficinas, durante os dias de ensaio. O desempenho dinâmico conjuga eficácia com conforto, sendo impossível apontar-lhe defeitos. No habitáculo, destaque para o design do tablier e para a melhoria dos materiais utilizados. Além do incremento de espaço disponível para condutor e passageiros. O preço (€33.010) não inclui as despesas de legalização, mantendo-se a campanha de lançamento, com €1.500 de valorização adicional da retoma, acumulável com a campanha de financiamento de desconto €1.250. JF
precisão. Mas menos convincente é, sem dúvida, o espaço disponível para ocupantes e bagagem. Seja como for, o CX-3 compensa largamente essa “falha” com tudo o que acima foi mencionado. Depois, importa mencionar o preço apelativo a que é comercializado: €29.115. A cor exterior cinzento “Machine” custa €400. Um must... BC
litros com 60 cv de potência, é um “velho” companheiro da marca. E apesar da sua baixa cilindrada, consegue mover-se com enorme confiança nos ambientes para os quais foi projetado, os circuitos urbanos, sem “queimar” demasiada gasolina e os bolsos do seu proprietário: 4,5 l/100 km, em regime combinado, valor anunciado pelo fabricante, mas que, facilmente, se poderá exceder, com alguma dose de energia na condução. O preço base do Citigo Ambition é de €11.849, mas a unidade ensaiada, já com os extras e o pacote Monte Carlo, ascende a uns menos apelativos €14.875. Distingue-se dos outros pelas jantes “Auriga” de 15’’ (pretas), revestimento dos bancos Monte Carlo, volante desportivo em pele com costuras vermelhas, para-choques Monte Carlo, sun set, inserções decorativas em preto glossy, painéis interiores e forro do tejadilho em preto e faróis escurecidos. JF
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 90/5000 Binário máximo (Nm/rpm) 140/2250 Velocidade máxima (km/h) 168 0-100 km/h (s) 11,1 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 Emissões de CO2 (g/km) 115 Preço €12.950 IUC €92,05
4 cil. linha, transv., diant. MOTOR Cilindrada (cc) 1498 Potência máxima (cv/rpm) 182/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 240/1900-5000 Velocidade máxima (km/h) 220 0-100 km/h (s) 8,2 Consumo combinado (l/100 km) 5,8 Emissões de CO2 (g/km) 133 Preço €33.010 IUC €154,98
4 cil. linha Diesel, transv., diant. MOTOR Cilindrada (cc) 1499 Potência máxima (cv/rpm) 105/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1600-2500 Velocidade máxima (km/h) 177 0-100 km/h (s) 10,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €29.115 IUC €125,81
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 60/5000 Binário máximo (Nm/rpm) 95/3000 Velocidade máxima (km/h) 160 0-100 km/h (s) 14,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,5 Emissões de CO2 (g/km) 101 Preço €11.849 IUC €92,05
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USO PROFISSIONAL
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Volvo renovou gama FE
Distribuição nórdica
› A gama FE da Volvo Trucks passou a ter mais uma opção disponível. A versão 350 estreia um motor de 8,0 litros com 350 cv e é mais um trunfo dentro de uma linha que tem na distribuição o seu principal raio de ação Por: José Silva
O
fabricante sueco de camiões melhorou a gama FE ao lançar uma nova versão com um motor mais potente. Este novo Volvo dispõe de 350 cv, 1.400 Nm de binário máximo e incorpora um novo eixo dianteiro com maior capacidade de carga: até 9 toneladas. O novo FE foi desenhado para massas técnicas máximas com uma combinação de até 44 toneladas e está apto para tratores e rígidos com reboque. Pode ser “carroçado” com báscula, grua ou como camião de recolha de resíduos, sendo estes alguns exemplos de aplicações de três eixos que, graças à melhoria de potência, cria as condiões prévias necessárias para uma maior produtividade. ■ ELEVADA EFICIÊNCIA Anders Edenholm, responsável pelo segmento da distribuição na Volvo Trucks, explicou que, “este Volvo FE é um camião flexível e ágil, que opera com eficiência tanto em percursos regionais como em zonas urbanas mais congestionadas. Agora, ampliámos a sua área de aplicação, oferecendo uma alternativa com maior rendimento e maior carga útil para satisfazer as necessidades de muitos clientes”. Mas a Volvo Trucks não se centrou apenas na apresentação do FE 350. Também está a ampliar a gama para os clientes
adeptos de energias alternativas, como o gás. É o caso do Volvo FE 320 GNC, que agora pode ser combinado com qualquer opção de cabina. A Volvo Trucks já colocou à venda este novo modelo, mas a produção só terá início em setembro deste ano. Não obstante, para se conhecerem mais novidades da gama FE, será preciso esperar até ao próximo outono. ✱
ESPECIFICAÇÕES VOLVO FE 350 Motor: o D8K350 Euro 6 é um motor Diesel de 8,0 litros, que produz 350 cv e disponibiliza 1.400 Nm de binário máximo Caixa de velocidades: I-Shift e caixa de velocidades automática AL306. Tomada de força: até 600 Nm Opções de cabina: cabina diurna, cabina comfort, cabina dormitóro e cabina de acesso baixo (Low Enter Cab) Massa Técnica Máxima em Combinação (GCW): até 44 toneladas Configurações: Rígido 4x2, 6x2 e 6x4. Também disponível como trator 4x2 Eixos dianteiros: de 7.1 a 9 toneladas de capacidade de carga Eixos traseiros: de 13 a 23 toneladas de capacidade de carga
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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS
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MAN e DB Schenker: condução autónoma A caminho da condução autónoma, as associações entre grandes empresas acabam por funcionar como um acelerador de ideias. A MAN e a DB Schenker assinaram um acordo de cooperação para o desenvolvimento de camiões de alta tecnologia e interligados, que visam a utilização destas soluções na área de logística conhecida como platooning. Estes camiões serão testados, pela primeira vez, nos próximos meses em condições de trânsito reais dentro das operações comerciais da DB Schenker. Serão condutores profissionais os primeiros a dirigir estes veículos a partir de primavera de 2018 na autoestrada A9, que une a filial da marca de Munique a Nuremberga. Estes testes servirão para desfazer muitas dúvidas acerca da formação de um comboio de platooning. ✱
Scania nomeia novo responsável ibérico A Scania nomeou, recentemente, para o cargo de Public & Special Business Manager ibérico, Manuel Nieves. Engenheiro Técnico Industrial, especializado em Mecânica pela Escuela Politécnica Superior de Córdoba, iniciou a sua trajetória profissional como engenheiro de projetos e processos na multinacional GEA Process Engineering, S.A. Ingressou na Scania em 2012 como responsável de produto de veículos rígidos e construção, colaborando na parte técnica com os fabricantes de carroçarias. Recentemente, foi nomeado responsável pelos veículos especiais e pelos municípios Scania Ibérica, com o objetivo de “prosseguir a estratégia que estava a ser implementada, de aposta nos veículos de combate a incêndios e salvamento, em que a Scania propõe um produto, não só, de muito alta qualidade, mas, também, muito versátil. O foco também estará em realçar o valor acrescentado da nossa gama de produtos, a mais vasta que utiliza combustíveis alternativos, estando totalmente alinhada com as necessidades atuais da Administração Pública em matéria de sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente”, explicou Manuel Nieves. ✱
Iveco lança edição especial Stralis XP Abarth A Iveco vai ser a fornecedora oficial de veículos pesados para a logística de competição da Abarth, através da “oferta” de dois camiões das gamas Stralis XP e Eurocargo. O primeiro, destina-se ao “Abarth Selenia Trophy”, que se disputa em circuitos. O segundo, estará afeto ao programa “Abarth 124 Rally Selenia” como parte da frota de apoio da Abarth. O acordo entre a Iveco e a Abarth tem uma validade de três anos. Para assinalar esta parceria, a Iveco lança uma edição especial e limitada a 124 unidades do novo Stralis XP, decorada com as cores tradicionais do famoso e lendário Abarth 124 Spider. A unidade número zero desta edição limitada será utilizada pela Abarth como camião de apoio logístico durante as provas em que a marca estiver envolvida. Esta edição limitada também se inspira no novo Stralis XP Abarth “Emotional Truck”, um veículo de características únicas e que foi, entretanto, produzido, prestando homenagem à parceria entre a Iveco e o Team Abarth Scorpion. A sua decoração foi projetada e desenvolvida pelo Centro de Design da Abarth, tendo sido dada especial atenção à personalização, com as cores e grafismos da marca. O interior do veículo, de verdadeiro estilo Abarth, evoca os 124 Abarth, recorrendo a estofos, volante e painéis das portas em couro. Esta unidade irá ser o centro das atenções em todos os circuitos do Campeonato da Europa FIA de Camiões 2017, surgindo exposta no paddock da Iveco. ✱
Renault apresenta projeto FALCON A Renault Trucks prossegue a sua investigação no sentido de melhorar a eficiência energética dos camiões com semirreboque. O projeto FALCON tem como objetivo desenvolver uma combinação completa para o transporte pesado de mercadorias que demonstre um potencial ambicioso de redução do consumo de combustível e, por conseguinte, das emissões de CO2, através da inovação no design. A redução do consumo de combustível está no centro do desenvolvimento dos veículos Renault Trucks, concebidos com o intuito de serem centros de lucro para os transportadores. Em linha com os Optifuel Lab 1, Optifuel Lab 2 e, mais recentemente, o projeto Urban Lab 2 envolvendo veículos de distribuição, a Renault Trucks está a desenvolver uma nova combinação experimental concebida para consumir 13% menos combustível do que um reboque com engate standard ligado a um Renault Trucks T. O projeto FALCON (Flexible & Aerodynamic Truck for Low CONsumption Camião Flexível e Aerodinâmico de Baixo Consumo), liderado pela Renault Trucks, conta com a participação de um consórcio constituído pelos seguintes parceiros: Faurecia, Michelin, Total, Fruehauf, Wezzoo, Benomad, Styl’Monde, Polyrim, Enogia, IFPEN, École Centrale de Lyon (LMFA) e IFSTTAR (LTE; LESCOT). Este projeto, que tem data de conclusão prevista para 2020, recebe apoio financeiro estatal através do fundo FUI Regions. ✱
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