Jornal das Oficinas 142

Page 1

PUB

Mais de 21 milhões de Volantes Bimassa fabricados www.zf.com/pt

jornaldasoficinas.com

SACHS é uma marca da ZF

142

PUB

Volante Bimassa SACHS

Setembro 2017 ANO XII 3 euros PUBLICAÇÃO COM TIRAGEM AUDITADA

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

Garantias e devoluções de peças MESA REDONDA

P. 16

O que diz a lei  DESTAQUE

No segundo capítulo do tema “Como abrir uma oficina”, continuamos com o guia GT Motive P. 22

TECNOLOGIA

O elétrico Opel Ampera-e anuncia praticamente 400 km de autonomia P. 26

ENTREVISTA

PUB

A dois meses da abertura de portas do Salão Equip Auto 2017, falámos com Mario Fiems, diretor da feira

01_Capa_142REV.indd 1

Contribuição do CASA e da DECO  Kayaba.pdf

1

15/06/16

14:18

Opinião dos players

PUB

P. 28

P. 08

REPORTAGEM

A convite da Axalta, vestimos o papel (e o equipamento) de pintor por um dia e reparámos uma peça com a nova linha de produtos da Spies Hecker P. 92

TÉCNICA

A soldadura de plásticos com nitrogénio requer atenção especial P. 96

ENSAIO

Com 223 cv de potência máxima combinada, o Lexus IS 300h seduz PUB

21/08/17 21:19


Edição 2017

Revista TOP 100

reserve o seu espaço de publicidade Edição de Novembro do Jornal das Oficinas

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 2

21/08/17 15:17


FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

João Vieira Diretor

O papel do gestor

Iniciativas com mais valor › Até final deste ano, o Jornal das Oficinas vai concretizar três iniciativas de

valor inquestionável para o aftermarket nacional

R

eferimo-nos aos três concursos que, este ano, estão a ser organizados pela equipa do Jornal das Oficinas e que se destinam a eleger a Melhor Oficina Automóvel de 2017, o Melhor Mecatrónico Automóvel de 2017 e o Melhor Pintor Automóvel de 2017. Com a realização destas iniciativas, queremos, acima de tudo, valorizar e dignificar algumas das profissões mais importantes do setor do pós-venda automóvel e premiar as organizações que se destacam pelo dinamismo, estratégias de inovação e capacidade de se adaptarem a novos modelos de negócio. A elevada participação dos profissionais e das oficinas a estas ações, vem comprovar o interesse que estes concursos

despertam no mercado. O seu significado é, no fundo, o mais importante, tanto para os vencedores como para os que concorreram e ficaram de fora. Para estes, a motivação para que sejam selecionados em futuras edições, enquanto para os primeiros, o regozijo de poderem contar com um prémio que conduzirá ao fortalecimento da sua carreira profissional e das suas organizações. A motivação é a pedra basilar destas iniciativas. Para os vencedores, no sentido de quererem continuar a subir o patamar do sucesso. Para os vencidos, de modo a que possam igualar as performances dos melhores. Afinal, o aftermarket, em todas as suas vertentes, encontra-se vivo, para bem de todos os operadores. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

.es

Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

03_Editorial/Folha de serviçoREV.indd 3

Uma oficina bem sucedida dispõe de uma combinação perfeita de clientes novos e habituais, que o gestor tem de saber gerir, independentemente de há quanto tempo está no negócio. Hoje, é importante estudar bem a zona onde se situa a oficina, conhecer os hábitos dos seus habitantes, usos e costumes, assim como a quantidade de veículos que entram e qual a média de vendas por automóvel. Como sabemos, os clientes não se limitam a ligar, chegar e comprar. O tipo de cliente futuro, será determinado, maioritariamente, pela interação e satisfação com os funcionários da oficina e a sua experiência. As vendas por automóvel ajudam a determinar a rentabilidade e todos sabemos que existe uma correlação entre o número de ordens de trabalho abertas e as vendas, mas a verdadeira chave está na diversidade de clientes. A combinação certa de clientes novos e habituais é importante a vários níveis. Na maioria dos casos, ao negociar com um cliente habitual, é mais fácil e mais rápido processar uma ordem de trabalho e o processo de vendas é, em geral, mais curto e fácil. Se o gestor da oficina tiver construído uma relação de confiança com a sua base de clientes, também é possível que qualquer uma destas ordens de trabalho gere uma taxa de conversão maior e maiores vendas por automóvel. Fica caro atrair novos clientes. Os custos em marketing e publicidade são uma despesa e o investimento e exigência em boas campanhas consomem tempo. Mas embora a publicidade e o marketing tenham a sua importância, a chave do sucesso da empresa está nas mãos do seu gestor. Quando um cliente entra na loja, quer seja novo ou habitual, a sincronização e o tom de saudação são um espelho da atitude e do tom do gestor. É ele que controla o fluxo de veículos, a taxa de conversão e a atitude da oficina. Esse é o papel do gestor. Nenhuma oficina funciona bem por acaso. Os clientes, novos ou habituais, têm de ser geridos, a contagem dos veículos que entram na oficina e a gestão da procura de vendas por automóvel necessitam de gestão e, claro, o pessoal de vendas e os mecânico necessitam de gestão. O gestor é a razão do retorno dos clientes. Setembro I 2017

21/08/17 18:03


04

2.ª fase de seleção

Avaliação presencial › O Challenge Oficinas 2017 entrou na segunda fase de avaliação. As seis oficinas selecionadas para a final estão apuradas e os técnicos da Polivalor estão no terreno a avaliar os conhecimentos de cada uma delas para eleger as três que disputarão a derradeira etapa

C

oncluído que está o período de respostas ao questionário para a seleção das seis oficinas melhor classificadas, o Challenge Oficinas entra numa fase decisiva de apuramento das três finalistas. Uma equipa de jornalistas do Jornal das Oficinas está a acompanhar os técnicos da Polivalor no trabalho de avaliação presencial que está a ser efetuarda a cada oficina selecionada. O contacto pessoal com os proprietários e funcionários das oficinas é essencial, pois só assim é possível avaliar, com rigor, os conhecimentos das equipas e a funcionalidade das instalações. n  DESAFIOS PARA A EXCELÊNCIA As seis oficinas que foram selecionadas para a segunda fase deste desafio são já todas vencedoras, pela vontade de participar e de serem postas à prova. Saírem da sua zona de conforto e viverem uma experiência diferente, com outros colegas de profissão. São exemplo de organizações proativas, que querem aportar mais valor ao mercado, com novos modelos de

negócio e ações construtivas com benefícios para colaboradores e clientes. As ações levadas a cabo pela oficina é o alicerce da excelência empresarial, que faz as organizações serem reconhecidamente competentes pela sociedade e pelo mercado. A busca pela excelência deve ser entendida como a preocupação constante pela melhoria da organização e é parte inerente do espírito empreendedor. n  LIDERANÇA E RELACIONAMENTO Nenhum empresário pode ser bem sucedido se lhe faltar a capacidade de liderança e se não for dotado para estabelecer relacionamentos equilibrados e sérios. Muitos consideram que liderar é apenas mandar e dar ordens, esquecendo-se que o elemento principal numa organização é a motivação. Em primeiro lugar, um líder verdadeiro estabelece relações humanas equilibradas com os seus colaboradores. Dá-lhes valor, apoia-os, ensina-lhes os segredos da profissão, permite-lhes a iniciativa, fá-los sentir que fazem parte de uma equipa que está a progredir e a dar

os passos certos para vencer. Em segundo lugar, um líder tem de ser honesto e íntegro, tem de saber dar o melhor exemplo e fazer sempre o que diz. Além disso, para estar à frente de uma oficina automóvel, é indispensável ter uma capacidade de relacionamento acima da média. Para lá dos colaboradores, o empresário tem de estabelecer boas relações com os clientes, com os fornecedores e com todos os seus parceiros de negócio. Esse relaciona-

N

mento não é só feito de boas maneiras, respeito, consideração e até de sorrisos. As pessoas, neste caso, os clientes, têm de acreditar na competência profissional e empresarial do seu interlocutor. A credibilidade tem enorme valor porque é feita de transparência, autenticidade e honestidade, atributos que devem estar sempre presentes na gestão comercial e empresarial determinadas pelo gestor da oficina. ✱

Oficinas selecionadas

esta segunda fase de avaliação, foram selecionadas as seis oficinas que conseguiram responder corretamente a mais questões. O júri está a avaliar, presencialmente, cada uma destas oficinas e, no final desta fase, serão apuradas as três oficinas finalistas que irão disputar a derradeira etapa.

Enunciemos, então, as seis oficinas que foram selecionadas: 1 - José Carlos Pinheiro 2 - AMC – Auto Mecânica de Cambra 3 - Cavaco e Pina 4 - Auto C Borges 5 - Manuel Jorge Santos Pereira 6 - António Borges & Filhos

Para mais informações sobre este desafio visite o site: www.challengeoficinas.pt

Setembro I 2017

04_Challenge OficinasREV.indd 4

www.jornaldasoficinas.com

22/08/17 11:28


Prémios_Challenge.pdf

2

19/07/17

15:19

PRÉMIOS

Challenge Oficinas 2017 TecRMI

VENCEDOR Catálogo TecDoc Online com Dados Técnicos TecRMI. O Catálogo TecDoc é a solução ideal para quem procura de forma rigorosa e rápida identificar as peças de um veículo. A versão online oferece maior flexibilidade, porque acede à sua sessão por LOGIN em qualquer computador. Pode ainda adicionar módulos extra como a pesquisa por matrícula.

C

M

FINALISTAS Oferta de uma muda de óleo de motor para a viatura de cada um

TecRMI é o especialista de informação à escala europeia para o mercado do pós-venda automóvel. Informação conforme OE + Qualidade + Simples + Detalhada + Apelativa. Integração modular em solução cliente ou TecDoc

6 SEMI-FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até à Final) 3 FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas + 1 Combutec 2 (a ser utilizado até 31 de Dezembro 2017) VENCEDOR Oferta de um Filtro de particulas CATS & Pipes - FDF162 FORD FOCUS 1.6TDCI 109CV + 1 Combutec 2 + 20 Litros de AdBlue

Valor da Oferta: 530€ Validade da oferta: 365 dias após ativação

Y

CM

MY

CY

CMY

K

VENCEDOR Ferramenta SKF VKN para montagem e desmontagem de rolamentos de roda

3ª CLASSIFICADO Oferta de portes em todos os produtos que nos adquirir durante 3 meses após o resultado do concurso. 2ª CLASSIFICADO Oferta dos portes e do Kit de distribuição em todos os Motores Novos e Reconstruidos com 1 ou 2 anos de Garantia durante 6 meses após o resultado do concurso. VENCEDOR Oferta de crédito em compras no valor de 500€ sem IVA na compra de Motores e Caixas de Velocidades Manuais Novas e Reconstruidas para valores superiores a 2000€ sem IVA. O vale deverá ser utilizado no prazo de 12 meses.

6 SEMI-FINALISTAS Software GTA EVE 100 que inclui: 20 orçamentos ou 500 pesquisas de referencias; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 308€ 3 FINALISTAS Software GTA EVE 100 que inclui: 100 orçamentos ou 2500 pesquisas de referencias; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 585€ VENCEDOR Software GTA EVE limitado que inclui: Orçamentos ilimitados; Pesquisas de referências ilimitadas; Modulo de Aftermarket; Modulo de Valorização; Modulo de encomenda de Peças auto; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 1415€

www.jornaldasoficinas.com

_PubsPagina142.indd 5

3ª CLASSIFICADO Carregador de bateria CTEK 3.6 2ª CLASSIFICADO Carregador de bateria CTEK 5.0 VENCEDOR: Carregador de bateria CTEK start & stop

Setembro I 2017

21/08/17 15:17


06

Concurso

Primeiros quatro finalistas

› Nesta edição, revelamos quatro dos oito finalistas do Concurso Melhor Mecatrónico 2017. Os restantes apresentaremos no próximo jornal

D

epois de uma primeira iniciativa competitiva e coroada de êxito, a segunda edição do Concurso Melhor Mecatrónico já conhece os primeiros oito finalistas ao grande prémio final. Ao longo de vários meses, os cerca de 300 candidatos foram respondendo às variadas questões colocadas online pelo Jornal das Oficinas. Tal como no ano passado, as expectativas, quer em termos de adesão quer no que toca à qualidade das respostas aos questionários, foram largamente superadas. Esta edição, damos a conhecer aos nossos leitores quatro dos oito finalistas do Concurso “Melhor Mecatrónico 2017”, deixando, para a próxima edição, a apresentação dos restantes quatro profissionais. LUÍS MARQUES “O segredo é respeitar o que dizem os fabricantes“ Aos 45 anos, Luís Marques é natural de Montemor-o-Velho e trabalha no ramo

desde a década de 80, tendo entrado para a Fiat em 1991. Continua a gostar muito do que faz e defende que, no fundo, o grande segredo da profissão é “respeitar o que o fabricante diz”. Sem mais. Atualmente, tem uma oficina com o seu nome e com bastante trabalho. Segundo adiantou ao Jornal das Oficinas, foi a sua postura “radical” que o levou a concorrer ao “Melhor Mecatrónico 2017”. Porquê? “Obrigou-me a procurar o que não sabia. A estudar e a pesquisar os livros que tenho há muitos anos. Tudo o que, hoje, se fala já eu dei há muitos anos”, afirma. JOÃO CANADA “Os clientes, muitas vezes, não sabem o que pedem” João Canada começou a trabalhar em oficinas com o pai há já muitos anos. Os automóveis sempre foram a sua paixão. Mas, desde cedo, sentiu necessidade de obter uma formação mais vasta, razão pela qual entrou para a universidade de Faro e para o ISEC, em Coimbra.

A oficina Auto Canada, apelido de família, existe há já 35 anos. João Canada admite que se trata de uma profissão complicada. Não tanto pela complexidade dos automóveis, em si, mas, antes, pela dos clientes, que, não raras vezes, “são muito exigentes sem saberem o que estão a pedir”. DAVID BRITO “Os automóveis antigos são os mais complicados“ Ligado, desde criança, ao mundo dos automóveis, nomeadamente, às áreas da mecânica e da chapa, David Brito depressa concluiu que a formação era essencial. Em 2008, entrou para a ATEC, onde tirou, primeiro, um curso de eletrónica automóvel, durante um ano, conseguindo, de seguida, o diploma de mecatrónico, na mesma entidade. Com apenas 25 anos de idade, David Brito já teve oportunidade de estagiar em vários locais do setor, tendo abraçado o trabalho na Lubrigaz, em Leira. No seu entender, as principais dificuldades da profissão passam pelos serviços rela-

cionados com os veículos mais antigos. Concorreu ao “Melhor Mecatrónico” por uma questão de brincadeira, mas quando surgiu o primeiro questionário, decidiu “aplicar-se” a sério. JORGE SIMÕES “Sempre gostei muito da eletrónica automóvel“ Jorge Simões nasceu, praticamente, no meio dos automóveis e dos óleos da oficina. Trabalhou, desde muito novo, como bate-chapas, até que decidiu alargar o âmbito do conhecimento à área da engenharia automóvel, tendo obtido, paralelamente, formação em mecatrónica. “Sempre gostei de mecânica e muito da eletrónica automóvel”, diz. Confessa que aceitou o desafio proposto pelo Jornal das Oficinas “para ver no que dá”. No ano passado, ainda chegou a concorrer, mas faltou às duas primeiras rondas de questões, pelo que não conseguiu ir muito além na competição. Este ano, promete ser diferente. ✱

Para mais informações sobre este desafio visite o site: www.melhormecatronico.pt

solutions for your business

soluções para o seu negócio

Setembro I 2017

06_Evento melhor mecatronicoREV.indd 6

www.jornaldasoficinas.com

22/08/17 11:27


Prémios_mecatronico.pdf

1

19/07/17

15:18

PRÉMIOS

Melhor Mecatrónico 2017

1º CLASSIFICADO Carro de ferramentas com 215 peças com ferramentas premium 2º CLASSIFICADO Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo com memória, USB

A quem respondeu aos primeiros 4 questionários: Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 15 de Setembro de 2017)

3º CLASSIFICADO Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo VALOR TOTAL 2500€

A quem respondeu na totalidade dos questionários: Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 31 de Outubro de 2017)

C

M

Y

CM

FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 31 de Dezembro de 2017)

FINALISTAS Pack merchandising MEYLE

VENCEDOR Oferta de um Filtro de particulas CATS & Pipes FDF162 FORD FOCUS 1.6TDCI 109CV + 1 Warm Up Combutec 2 + 2x10L Litros de AdBlue

MY

CY

CMY solutions for your business

K soluções para o seu negócio

VENCEDOR Desenvolvimento do Web Site. Domínio e Alojamento do site por um ano. Email e Manutenção do site por um ano. VALOR 2.000€

FINALISTAS Coletes e batas de trabalho

FINALISTAS Oferta de formação incluinda no plano de formação Autozitânia 2017/2018

Melhor Mecatrónico 2017 VENCEDOR Ferramenta SKF VKN trancadora para distribuição

1º prémio:

Cheque oferta + Pack de merchandising oficina (valor 400€)

2º a 7º prémios:

Pack de merchandising oficina (valor de 100€/cada)

VENCEDOR Cheque oferta+Pack de merchandising oficina VALOR 400€ RESTANTES FINALISTAS Pack de merchandising oficina VALOR 100€ (cada)

FINALISTAS Oferta de uma muda de óleo de motor para a viatura de cada um

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 7

21/08/17 16:22


MESA REDONDA 08

Garantias e devoluções de peças

Conflito de interesses › As garantias e devoluções de peças automóveis têm uma dupla face no mercado, onde os interesses entre os vários elementos da cadeia se confundem. O Jornal das Oficinas organizou uma Mesa Redonda sobre este tema polémico, juntando diversos protagonistas do setor, desde entidades a fabricantes, passando por distribuidores Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

N

ada como um tema quente e polémico sobre uma Mesa Redonda. Mais uma vez, o Jornal das Oficinas juntou alguns dos principais protagonistas do mercado para debater um dos seus principais Setembro I 2017

08-14_Destaque_Mesa_Redonda_GarantiasREV.indd 8

problemas: “Garantias e devoluções de peças automóveis”. O evento, realizado, recentemente, no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, contou ainda com a produtiva participação de Sara Mendes, diretora do CASA (Centro de Arbitragem do Sector Automóvel), a primeira oradora a tomar a palavra, nesta iniciativa, para explicar quais as reclamações mais frequentes que a entidade que representa recebe. “No CASA, o grande número de reclamações diz respeito à venda de veículos usados. A segunda grande área reclamada são as reparações. E, em terceiro lugar, a venda

de veículos novos. Somando as vendas de veículos usados com a venda de veículos novos, as reclamações representam 66% de todas as reclamações”, revelou, para, depois, concretizar: “As reclamações que se referem a reparações, andam na ordem dos 28%. Estes números estão mais ou menos estabilizados desde 1998, ano em que o CASA alargou, pela primeira vez, as suas competências. Inicialmente, o centro foi criado apenas para a reparação automóvel e, depois, em 1998, quando alargou as suas competências à venda, os veículos usados tomaram logo a dianteira e assim

se mantêm desde essa altura”, disse. Na área das reparações, “o principal problema tem a ver com a qualidade da reparação que é efetuada para o cliente final e a origem do problema está, muitas vezes, nos erros de diagnóstico”, disse. Outras vezes, porém, “na execução errada das reparações, ou seja, reparações não executadas com as técnicas devidas”, disse. n  PRAZO DE 30 DIAS No caso dos prazos que tem a ver com o defeito de uma peça, o fabricante e o retalhista têm de responder no prazo de 30

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:02


Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

dias. Sara Mendes explicou aos presentes o seu ponto de vista. “O prazo de 30 dias está estabelecido na lei das garantias. E foi consagrado, essencialmente, para as questões associadas à compra e venda. Quer de veículos, quer de peças, quer de quaisquer outros bens. A aplicação da lei das garantias às situações da reparação requer uma adaptação. E só se aplica às situações em que a reparação incluiu a colocação de peças. Se for uma reparação sem colocação de peças, a lei das garantias não se deve aplicar”, afirmou. Por outro lado, “o tal prazo dos 30 dias, que foi concebido para as questões de compra e venda, também se aplica à reparação. Mas, aí, os direitos do cliente são relativamente à oficina. Vejo com alguma dificuldade, em sede de reparação, estender-se esse prazo de 30 dias a reparações junto do fabricante ou do distribuidor de peças. Porque o cliente, quando vai fazer uma reparação, reclama de um todo, que é o serviço de reparação, independentemente das peças que foram colocadas”, acrescentou ainda a responsável do CASA. Sobre a lei das garantias, Sara Mendes esclareceu ainda que o “consumidor, e estamos a falar sempre de consumidores (o cliente final é sempre consumidor e a lei das garantias não se aplica na relação entre empresas), tem direito a que seja reposta a conformidade do bem ou do serviço sem qualquer custo ou encargo para si”. E vincou a ideia. “O que tem de ficar claro é que, sobre o consumidor, não têm de recair custos de mão de obra, de deslocação ou de transporte. Estes custos são imputados, numa primeira linha, a quem vendeu o bem ou prestou o serviço ao consumidor. Se estivermos a falar de uma reparação, esses custos serão suportados pela oficina”. A experiência da DECO, em termos de reclamações, é muito semelhante, conforme garantiu Luís Pisco, responsável do departamento jurídico, que avançou com alguns números. “No ano passado, tivemos qualquer coisa como 3.630 pedidos de informação e reclamação. Os consumidores não nos procuram unicamente para resolver o problema, mas para prevenir e informarem-se sobre os seus direitos e obrigações em relação a quem lhes presta um serviço”, disse. “Grande parte das reclamações tem a ver com a venda de veículos usados, bem como com as garantias de viaturas novas e usadas. Mas uma percentagem relativamente significativa tem a ver com a reparação defeituosa. O consumidor, de alguma forma, queixa-se que algo correu mal e quer saber quais são os seus direitos. Mas tem havido um decréscimo das reclamações”, sustentou. Por um lado, “tem havido uma maior preocupação dos consumidores em estarem informados, daí provocar uma reação talvez de maior reclamação ou de maior tendência para a reclamação por parte do consumidor. Mas também temos assistido ao facto de os serviços de reparação estarem mais atentos aos direitos dos seus clientes, existindo maior tendência para separar o trigo do joio. Ou seja, separar os bons prestadores de serviços dos maus, através de mecanismos de autorregula-

“Como comercializamos motores e caixas de velocidade, produtos muito dispendiosos, quando existem problemas, estes atingem maior proporção”

ção”, esclareceu ainda Luís Pisco. E quando se trata de uma compra de peça online? O responsável da DECO considera que, nestes casos, há três tipos de situações. “Primeira: o consumidor dirige-se a uma oficina para lhe ser prestado o serviço. Aplica-se a lei das garantias com a adaptação que é necessária fazer”. Segunda? “O consumidor compra a peça online para ser montada na oficina. Aqui, temos duas divisões, digamos assim: o serviço funcionou mal por culpa da oficina que montou a peça (neste caso, aplica-se novamente o regime da lei das garantias); situações em que é quase impossível saber a origem do problema, sendo quase óbvio que estava relacionado com o fabrico da peça (esta é uma relação que se coloca entre consumidor e fabricante, funcionando este último como vendedor, aquele que vende online, e o regime legal das vendas online é um pouco mais protetor para o consumidor, nomeadamente através do direito de rescisão em 14 dias para

aqui pelo meio. Desde o consumidor final até à oficina, existem diferentes relações que têm de ser acauteladas. Uma questão bastante focada é a do tal prazo dos 30 dias. Fazemos uma análise técnica a todas as peças que nos chegam (dispomos de um departamento no nosso país para tal) e emitimos um relatório com o nosso parecer”, adiantou Pedro Díaz. São, essencialmente, dois os problemas mais comuns. “Por um lado, existem muitos problemas de montagem, nomeadamente nas peças mais técnicas. Depois, problemas relacionados com os prazos. Diria que, regra geral, na maioria dos casos, conseguimos dar resposta em 30 dias. Nos casos em que as peças são muito técnicas e têm de ir para a fábrica de modo a serem desmontadas e analisadas para encontrar provas, nestes casos, é-nos muito difícil, enquanto fabricantes, conseguir dar resposta nesse prazo dos 30 dias”, sublinhou o responsável, que referiu ainda que, por norma, “a pressão comercial acaba sempre

uma compra online, antes de a peça ser montada no veículo para ter o dinheiro de volta). Nas questões relacionadas com a má informação de uma peça (seja a má identificação culpa do consumidor ou do site de vendas) que anula a vontade de contratar, o consumidor tem o direito de rescindir o contrato e de pedir a devolução do dinheiro”, revelou, para concluir com a terceira abordagem. “No caso da compra de uma peça online que originou um problema, aplica-se o regime das garantias de forma igual como se aplicaria, por exemplo, na compra e venda”, rematou.

por se sobrepor a todas essas questões e os problemas acabam sempre por ser resolvidos, nem chegando ao centro de arbitragem”. Neste aspeto, Sara Mendes, do CASA, lamentou não ter boas notícias. “Apesar de termos alguns bons exemplos em situações onde o topo da cadeia de distribuição se senta à mesa da mediação para se auto-responsabilizar e auxiliar na resolução do problema, essa não é a regra. Temos muitas situações em que o problema tenta dirimir-se apenas entre o consumidor ou o cliente e o último elo da cadeia, quer seja a oficina ou o vendedor da peça ou do veículo e quando é chamado, recusa participar”. E para que não houvesse dúvidas, tanto Sara Mendes, como Luís Pisco, da DECO, esclarecerem que a venda de peças, novas e usadas, sem garantia, mesmo que com a concordância das partes envolvidas, é ilegal. Pedro Díaz garantiu que as devoluções de peças acarretam custos “elevadíssimos” para as empresas e “não apenas para os

Michel Reis, Diretor-geral da Provmec

“Devido à pressão comercial e para não perder o cliente, que, muitas vezes suspende o pagamento em caso de reclamação, queremos é fechar o processo e assumimos esse problema” Heitor Santos,

Administrador da EUROPART Portugal

n  PEDIDOS DE DEVOLUÇÃO Do lado dos fabricantes, Pedro Díaz, diretor de vendas e marketing da TRW Automotive, foi o primeiro da dar a sua perspetiva. “Cada vez que existe um problema com a montagem de uma peça na oficina, logicamente que a peça acaba sempre por chegar até nós. E à cadeia”, avançou. “Mas existem várias nuances www.jornaldasoficinas.com

08-14_Destaque_Mesa_Redonda_GarantiasREV.indd 9

09

Setembro I 2017

22/08/17 11:34


MESA REDONDA Garantias e devoluções de peças

10

fabricantes, mas para toda a cadeia, ao contrário das garantias, cujo processo contempla já os custos associados e que nem são dos mais elevados”. Heitor Santos, administrador da EUROPART Portugal, deu uma outra perspetiva. “Entre 80 a 90% do que compramos, fazemo-lo na casa-mãe, na Alemanha. De várias maneiras. Portanto, aqui, temos uma vantagem na centralização de todo o processo de reclamação. O cliente reclama em Portugal e nós enviamos o processo para a casa-mãe. O que cria, desde logo, um problema para cumprir o prazo dos 30 dias. Entre enviar a peça para a Alemanha (e, regra geral, só se faz quando existem várias para enviar e não apenas uma) e receber, depois, a peça vinda dos fabricantes (os grandes fabricantes também tem a preocupação dos custos, porque nos perguntam se queremos a peça, mesmo que rejeitada, de volta), passa algum tempo e temos o problema dos custos”, disse. “Devido à pressão comercial e para não perder o cliente, que, muitas vezes suspende o pagamento em caso de reclamação, queremos é fechar o processo e assumimos esse problema. Ou seja, prestamos uma cortesia comercial, mesmo tendo, por vezes, uma resposta negativa da Alemanha ou um relatório técnico de um fabricante a dar-nos razão. Se o cliente nos ameaçar de alguma forma, nós, por uma bateria ou qualquer outro componente pouco dispendioso, achamos que não vale a pena correr riscos e resolvemos isto a bem”, sublinhou ainda Heitor Santos. Na Alemanha, acrescentou, “o mercado já tem mais força para proceder de outra forma. Embora nem tudo o venha de lá esteja em condições. No entanto, uma coisa é certa: no mercado de substituição, que não é a mesma coisa que o mercado original (e o setor dos pesados não é igual ao dos ligeiros), estamos um passo atrás em organização técnica, em bases de dados e em know-how. Mas havemos de lá chegar. Já estamos muito melhores, até pelas ferramentas online e pela evolução eletrónica dos veículos. Infelizmente, estamos numa segunda linha de prioridades em relação aos fabricantes, que dão sempre maior atenção ao equipamento original, como é natural, uma vez que lhes assegura 70% das vendas, apesar de poderem faturar mais no mercado de substituição. Mas preferimos ter o registo imaculado, nem que, por vezes, tenhamos de fazer uma cortesia comercial, mais por bom senso, para manter o cliente ou até mesmo para fechar com o cliente de vez o prejuízo”. n  CORTESIAS COMERCIAIS Michel Reis, diretor-geral da Provmec, por sua vez, começou por referir a boa parceria que a empresa tem com o CASA. “Como comercializamos motores e caixas de velocidade, que são produtos muito dispendiosos, quando existem problemas, estes atingem maior proporção. Como somos intermediários, ou seja, representamos fábricas e vendemos pontualmente ao consumidor final e, principalmente, aos profissionais, apesar de toda informação relacionada com o produto, com a

“O prazo de 30 dias está estabelecido na lei das garantias. E foi consagrado, essencialmente, para as questões associadas à compra e venda. Quer de veículos, quer de peças” Sara Mendes,

Diretora do CASA

“Ninguém quer perder o cliente. O consumidor final pode não visitar as nossas instalações todos os dias, mas o mecânico aplica as peças diariamente. Estamos a abrir uma Caixa de Pandora” Paulo Agostinho,

Diretor-geral da AleCarPeças Setembro I 2017

08-14_Destaque_Mesa_Redonda_GarantiasREV.indd 10

montagem e com o diagnóstico, quando um artigo avaria, temos 30 dias para desenvolver uma resposta para o cliente. Tendo em conta que o automóvel é um bem essencial, fazemos os possíveis para cumprir esse prazo. Infelizmente, nem sempre dá. Quando não conseguimos fazer a peritagem aqui, através da DECO, do CEPRA ou da SGS, por exemplo, temos de enviar os componentes para os fabricantes”, disse. Nesse sentido, “o prazo não joga a nosso favor, estando a falar de Alemanha e França como alguns dos países para onde são enviados os produtos para serem avaliados. Depois, o consumidor pressiona a oficina para ter o preço mais reduzido possível e o prazo de reparação mais curto. O consumidor, muitas vezes, só se desloca à oficina quando a luz acende ou o veículo deita fumo e não quando chega a altura de fazer a manutenção, o que acaba por fazer resvalar o prazo legalmente estabelecido. Peças que custam €50 ou €100 não são colocadas em motores e as caixas de velocidade que custam milhares de euros. O que é incrível. Depois, lá está, existindo um problema, tem se ser encontrado o responsável, que, na maioria das vezes, é quem vendeu a peça reconstruída”, adiantou ainda o responsável, lançando, de seguida, uma pergunta para a mesa. “A própria questão do produto reconstruído estava envolta em alguma neblina no mercado. O produto ou é novo ou usado. O reconstruído, em função da interpretação, é um entrave. Noutros países, existem normas em relação ao que é um produto reconstruído. 80% das peças internas que integram os produtos que a Provmec comercializa (que têm dois anos de garantia), são novas ou reconstruídas de acordo com os padrões das fábricas.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:02


Art(Fltrs&Vls)JOfcns220x320.pdf

1

20/07/2017

19:16

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

www.jornaldasoficinas.com

_PubsPagina142.indd 11

Setembro I 2017

21/08/17 15:17


MESA REDONDA Garantias e devoluções de peças

12

Dois casos práticos do CASA

A mesma lei... duas soluções distintas De modo a explicar o modo de funcionamento do CASA, Sara Mendes recorreu a dois exemplos práticos e reais (do João e do António) para demonstrar como uma lei poderá ter duas soluções distintas

PRIMEIRO CASO “O João foi a uma oficina fazer uma reparação ao seu carro particular. Na reparação, a oficina substituiu o turbo do carro do João por outro que adquiriu a um distribuidor, com quem mantém uma relação comercial de longa data. Passados dois meses, o João voltou a sentir que o seu veículo apresentava os mesmos sintomas e dirigiu-se à oficina para resolver o problema. A oficina recebeu o veículo para verificação e, passadas duas semanas informou o João que o problema era um defeito do turbo e que tinha que pedir ao fabricante a substituição da peça em garantia. Uma semana depois, o João voltou à oficina, pedindo uma solução para o seu problema, até porque se aproximava o fim do prazo de 30 dias que a Lei das Garantias lhe assegurava como prazo máximo para ter a nova reparação realizada. Faltando cinco dias para o fim do prazo de 30 dias, a oficina levou o turbo ao distribuidor e pediu que o mesmo lhe fosse substituído em garantia. O distribuidor enviou a peça para o fabricante, que lhe disse que antes de substituir a peça tinha que verificar a mesma e só depois de confirmar a existência de problemas de fabrico, poderia fazer a substituição em garantia. A oficina fez a reparação ao veículo do João com um turbo que adquiriu noutra loja e dirigiu-se de novo ao distribuidor pedindo o crédito do valor que tinha pago pelo turbo. O distribuidor recusou-se a fazê-lo, uma vez que ainda não estava concluída a perícia técnica e, caso a mesma revelasse algum defeito, fariam a substituição da peça. A oficina alegou ter direito à resolução do contrato, porque tinham passado os 30 dias de prazo para fazer a reparação e deixou de pagar os valores que tinha em conta-corrente, pela compra de peças adquiridas para fazer outras reparações”. No caso de uma reparação, o prazo de 30 dias também pode ser imposto ao distribuidor e ao fabricante? O prazo de 30 dias (previsto no art.° 4.° da Lei das Garantias – DL 67/2003, alterado pelo DL 84/2008) para realização da reparação, é um direito atribuído ao consumidor, com o objectivo de minorar os prejuízos que resultam do facto de não poder utilizar convenientemente um bem, neste caso, o veículo. Este direito resulta do contrato de reparação (contrato de empreitada), a que se aplica, adaptadamente, a Lei das Garantias. O contrato estabelecido entre o João e a oficina apenas vincula os dois e não pode ser imposto pela oficina ao distribuidor ou ao fabricante. No entanto, quer o distribuidor, quer o fabricante podem ter que responder, em via de regresso, por todos os custos associados à reparação, incluindo mão de obra da oficina para recolocar a peça e prejuízos causados ao João. O fabricante pode ser obrigado a fazer o crédito do valor da peça? O fabricante tem o direito de verificar a peça que vendeu – dentro de um prazo razoável – para aferir se existe ou não alguma desconformidade e, caso confirme a existência de um defeito, poderá optar por reparar ou substituir a peça. A devolução do preço (fazer o crédito do valor da peça) apenas se aplica a quem vendeu a peça, mas unicamente em situações de existência de defeito e se não for possível outra solução menos gravosa. No entanto, se a oficina tiver custos para satisfazer os direitos do cliente consumidor, o fabricante pode ser obrigado a indemnizar a oficina pelos custos que esta tiver para tal. Setembro I 2017

08-14_Destaque_Mesa_Redonda_GarantiasREV.indd 12

Quem poderá avaliar no mercado o que é, tecnicamente, um produto reconstruído e a que parâmetros de reconstrução obedeceu?”, questionou. E Luís Pisco, da DECO, admitiu que é um caso a ser estudado. “Em termos de análise, só temos duas situações: produto novo ou usado. Em caso da venda de um bem novo, aplicam-se

“Os consumidores não nos procuram unicamente para resolver o problema, mas para prevenir e informarem-se sobre os seus direitos e obrigações de quem lhes presta um serviço” Luís Pisco,

Responsável do departamento jurídico da DECO

sempre dois anos de garantia. No caso da venda de um bem usado, a lei permite que as partes acordem até um ano de garantia. O produto reconstruído, legalmente, é um usado. Não existe um comprovativo de um fabricante a demonstrar que o produto é novo”, respondeu. Já para Tiago Domingos, responsável de comunicação da Auto Delta, deu a perspetiva da sua empresa. “Devido ao crescimento da empresa e do mercado no período pós-crise, também sentimos um aumento do número de garantias e de reclamações, que acaba por ser um reflexo do maior número de vendas. E, tal como os fabricantes, o nosso sistema, assim como o de muitas empresas da nossa dimensão que operam na mesma área, não estava a ser devidamente implementado, tendo em conta o prazo dos 30 dias. Então, criámos um portal. À imagem dos portais criados pelos fabricantes, o cliente transmite toda a informação técnica, o que é muito importante. Dos primeiros 100 pedidos de garantia que deram entrada no portal, 10 tinham número de chassis ou matrícula. Tem sido um processo evolutivo”, sublinhou. “Hoje, ninguém coloca um pedido de garantia sem total informação técnica, seja o número de chassis, a matrícula, a data de montagem, a data de desmontagem, os quilómetros. Que são, basicamente, os parâmetros que os fabricantes pedem todos. Logo aí, cria-se uma centralização de informação, que acaba por ser muito importante para resolver o problema. A peça, depois, é enviada para as nossas instalações. O prazo de 30 dias é para cumprir. As boas relações comerciais entre as empresas são muito importantes, pois permite alargar o prazo dos 30 dias, até porque muitos clientes, mesmo sabendo que o problema não é da peça, querem um relatório técnico. Antes do primeiro envio da peça, ela é alvo de uma primeira análise nas nossas instalações no nosso departamento técnico. Que, apesar de competente e habilitado, muitas vezes não é aceite pelo cliente. Uma característica que está enraizada na cultura empresarial portuguesa é a cortesia comercial

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:02


13

que se dá ao cliente apenas para não o perder, mesmo quando ele não tem razão. E, isto, envolve uma segunda questão: as causas. Não existe propriamente uma causa padrão do problema. Tanto pode ser má identificação da peça como incorreta aplicação da peça ou até mesmo defeito da própria peça”, disse Tiago Domingos, que gostaria que a “educação” do mercado garantisse uma maior “ligação entre o fabricante e o cliente”. Por sua vez, Paulo Agostinho, diretor-geral da AleCarPeças, é da opinião de que, no aftermarket ligeiros, de acordo com a realidade da sua empresa, “a quantidade de pedidos de garantia que chega é importante e tem peso. Não apenas pelo custo em si, mas pelo processo administrativo que gera. E acabamos todos por chegar à conclusão que existe sempre uma relação comercial. Nós estamos no meio”, defendeu. Porquê? “Temos o consumidor, que, por vezes, vem um pouco intoxicado. O mecânico, na aplicação da peça, para fugir um pouco à sua responsabilidade, empurra o consumidor final a dirigir-se a quem lhe vendeu o componente. Vivemos nesta realidade e temos de geri-la. Obviamente que ao trabalharmos com peças de qualidade original, temos aqui algum conforto. Não trabalhamos com peças de menor qualidade, mas com as melhores. E socorremo-nos das estruturas dos fabricantes para nos darem apoio técnico de modo a podermos responder a

“Hoje, ninguém coloca um pedido de garantia sem total informação técnica, seja o número de chassis, a matrícula, a data de montagem e os quilómetros. São os parâmetros que todos os fabricantes pedem” Tiago Domingos,

Responsável de Comunicação da Auto Delta

estas questões. O prazo dos 30 dias é para cumprir. Claro que as garantias quando não são aceites pelos fabricantes nos penalizam. E convém referir que nem todos os fabricantes são capazes de dar uma resposta cabal. Por vezes, olhamos para os relatórios e parecem todos parecidos uns com os outros. Pode até nem ser por mal, mas por uma conveniência de trabalho. E quando uma peça começa a levantar muita celeuma, prestamos uma cortesia comercial. Ninguém quer perder o cliente. O consumidor final pode não visitar as nossas instalações todos os dias, mas o mecânico aplica peças diariamente. Estamos a abrir, efetivamente, uma Caixa de Pandora e a ser coniventes com esse facilitismo”, alertou. n  BOAS PRÁTICAS Pedro Díaz, da TRW Automotive, adiantou, já na segunda parte do evento, aquilo que considera um terceiro problema, dado que nem sempre os fabricantes

têm responsabilidades: “a má utilização das peças por parte do consumidor final. E, aí, o problema fica maior”, avisou. “Quando já temos vários intervenientes, várias questões comerciais entre empresas pelo meio e quando é o consumidor final a gerar todo esse problema, ainda causa mais um bocado de mal-estar. Porque a oficina, aquilo que quer, é que o seu cliente fique satisfeito e nunca lhe irá dizer que foi ele o causador do problema, uma vez que utilizou mal a peça”, frisou Pedro Díaz. Enquanto fabricante, a pior solução para si é o que o fabricante assuma as dores de uma culpa que não tem? “Sim. Nessas situações, fica o produto mal visto, fica a marca mal vista e acaba por se virar o feitiço contra o feiticeiro, porque se o fabricante aceitar repetidamente assumir as dores de uma culpa que não tem, a imagem que transmitimos é essa. Deixa de haver por parte quer do consumidor quer da oficina uma preocupação com as boas práticas. Como sabem que em qualquer problema que surja a peça vai ser creditada, nessas situações acaba por haver um desleixo que não deveria existir. A questão comercial irá sempre existir, faz parte do nosso negócio e devemos controlá-lo, mas, pouco a pouco, importa termos uma atitude pró-ativa e dizer o que, efetivamente, aconteceu. E a oficina também deve ter a coragem de dizer ao consumidor final que este fez uma má utilização da peça, sustentando a afir-

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

08-14_Destaque_Mesa_Redonda_GarantiasREV.indd 13

Setembro I 2017

21/08/17 20:24


MESA REDONDA Garantias e devoluções de peças

14

E o distribuidor? O distribuidor que vendeu a peça goza dos mesmos direitos que o fabricante, mas pode, se assim entender, fazer um crédito do valor pago. Caso não o faça, pode ser demandado em via de regresso. A oficina pode resolver o contrato que tem com o fabricante ou o distribuidor e deixar de pagar os valores em dívida referentes a fornecimentos de peças realizadas para outras obras? A oficina deve procurar a solução do problema através de um meio proporcional, ou seja, se for possível fazer a substituição da peça, deve ser esse o meio utilizado. Nas situações em que a substituição da peça não possa ser realizada em tempo, e em que a oficina tenha que adquirir outra peça para realizar a reparação devida ao consumidor, pode exercer o seu direito de regresso. Em caso algum, o atraso na resposta por parte do fabricante legitima a oficina a não pagar uma conta-corrente no âmbito da qual foram fornecidas peças para outras reparações. Que direitos tem a oficina? A oficina que satisfizer os direitos do consumidor tem o direito de receber tudo o que gastou, de quem lhe vendeu a peça, seja um retalhista, um distribuidor ou um fabricante, através de uma ação para exercício do direito de regresso, nos termos dos art.°s 7.° e 8.° da Lei das Garantias. Nessa ação, a oficina pode pedir todos os custos que teve com a reparação, por lhe ter sido vendida uma peça defeituosa: mão de obra, custos de envio de materiais, indemnização ao consumidor por ter estado sem carro e todas as despesas causadas pela necessidade da nova reparação. SEGUNDO CASO “O António foi a um retalhista de peças comprar um turbo, depois de ter recorrido a um amigo que lhe disse que o turbo do seu veículo estava avariado. Já com o turbo comprado, dirigiu-se a uma oficina sua conhecida onde pediu que lhe fizessem a substituição da peça. Passados dois meses, o João voltou a sentir que o seu veículo apresentava os mesmos sintomas e dirigiu-se à oficina para resolver o problema, invocando que a reparação tinha sido mal feita. A oficina recebeu o veículo para verificação e, passadas duas semanas informou o João que o problema era um defeito do turbo, por isso teria que resolver esse assunto diretamente com a casa que lhe vendeu a peça. O João foi à casa de peças e pediu a substituição do turbo por outro, invocando que a oficina lhe tinha dito que o mesmo tinha defeito, e pediu logo que a resposta respeitasse o prazo de 30 dias. Ao mesmo tempo, enviou uma carta para o fabricante, solicitando também a substituição da peça. O fabricante pediu ao retalhista o envio da peça para verificação e o João foi pedir à oficina que lhe desmontasse a peça para levar à casa de peças, o que aconteceu”. No caso de uma reparação, o prazo de 30 dias também pode ser imposto ao fabricante? O art.° 6.° da Lei das Garantias determina que o fabricante ou o importador também podem ser solicitados diretamente pelo comprador, para exercício dos direitos à substituição ou reparação da peça. Neste caso, o João pode exigir quer do retalhista, com quem celebrou o contrato de compra e venda, quer do fabricante a resolução do problema através da substituição ou reparação da peça, no prazo de 30 dias. Caso um dos dois satisfaça o direito do João, o outro fica desobrigado. Que direitos tem o consumidor, perante o retalhista que lhe vendeu a peça e perante o fabricante? O consumidor tem, perante o retalhista que lhe vendeu a peça, os quatro direitos consignados na lei: reparação ou substituição da peça no prazo máximo de 30 dias, resolução do contrato ou redução do preço. Já perante ao fabricante pode pedir a reparação ou substituição da peça. O retalhista e o fabricante podem ser obrigados a pagar os custos de mão-obra cobrados pela oficina para retirar o turbo e para fazer a reparação de colocação da nova peça? Tanto o retalhista como o fabricante podem ser responsáveis por todas as despesas e prejuízos causados ao consumidor, que podem incluir mão-de-obra, custos de envio de materiais, indemnização ao consumidor por ter estado sem carro e todas as despesas causadas pela necessidade da nova reparação.

mação com um relatório”, respondeu o responsável. Heitor Santos, da EUROPART Portugal, por sua vez, assegurou que, em 10 anos, o cenário melhorou. “Mas existem sempre clientes mais intransigentes. Muitas vezes, assumimos nós o custo da peça. A cortesia comercial ou o bom senso é uma

“As devoluções de peças acarretam custos elevadíssimos para as empresas e não apenas para os fabricantes. Para toda a cadeia, ao contrário das garantias, cujo processo contempla já custos associados”

Que direitos tem o retalhista que tenha satisfeito o direito do comprador? Se o retalhista satisfizer os direitos do consumidor, quer entregando-lhe uma peça nova, sem custos adicionais, quer devolvendo-lhe o dinheiro que pagou pela peça, tem o direito de receber tudo o que gastou, de quem lhe vendeu a peça, seja do distribuidor ou do fabricante, através de uma ação para exercício do direito de regresso, nos termos dos art.°s 7.° e 8.° da Lei das Garantias. Nessa ação, o retalhista pode pedir todos os custos que teve para satisfazer os direitos do consumidor por lhe ter sido entregue uma peça defeituosa: mão de obra, custos de envio de materiais, indemnização ao consumidor por ter estado sem carro e todas as causadas pela necessidade da nova reparação. ✱ Setembro I 2017

08-14_Destaque_Mesa_Redonda_GarantiasREV.indd 14

Pedro Díaz,

Diretor de Vendas e Marketing da TRW Automotive

prática que continuará a vigorar. Valerá a pena, por exemplo, enviar uma correia para a Alemanha, sabendo que ela custa €20? Só o preço de abertura de processo é mais do que este valor. A parte comercial é fundamental no nosso negócio”, reforçou a mesma fonte. Michel Reis, da Provmec, considerou ainda que, na área dos motores, “é muito difícil comprovar a má utilização de uma peça, dada a panóplia de componentes agregados e que podem causar a avaria. Se fizéssemos como a maioria das casas de peças, que têm fatura para o cliente, creio que não receberíamos em mais de 80% dos casos. Basta montar o motor e, se fizer um barulho, o problema é logo do motor. Cancela-se o cheque e suspende-se o pagamento. Como se contraria isto? Com formação”, disse. n  TRUNFOS DA LEI 144/2015 Relativamente à lei 144/2015, Sara Mendes, do CASA, considera que foi “extremamente positiva”. Porque, “ao criar a obrigatoriedade de divulgação por parte das empresas, elas tomaram conhecimento da existência destas entidades. E passaram a utilizar esses centros de arbitragem”, afirmou. E, isso, é “muito vantajoso para todos os intervenientes nessas situações. Depois, como reflexo dessa tomada de conhecimento por parte das empresas, o CASA registou, num ano de atividade, mais adesões do que em qualquer um dos 22 anos anteriores. E, neste momento, o CASA tem mais de 4.200 empresas aderentes”, explicou a responsável por esta entidade. Luís Pisco, da DECO, também faz uma apreciação positiva da lei. “A DECO tem feito uma aposta de dezenas de anos na especialização dos centros de arbitragem. Somos associados de praticamente todos os centros de arbitragem e temos feito um grande esforço na criação e até na gestão desses centros. Porque reconhecemos que é preferível dar ao consumidor um instrumento extrajudicial que o ajuda a resolver os problemas de forma simples, célere e tendencialmente gratuita”, rematou. ✱

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:02


QUALIDADE COMPROVADA

EUROL é há mais de 40 anos o único fabricante independente de lubrificantes, aditivos e fluidos técnicos, e está presente em mais de 75 paises. Os nossos produtos têm as aprovações dos principais fabricantes automóveis. A utilização de produtos EUROL no motor e carros desportivos é a mais recente prova da nossa qualidade.

Escolha qualidade EUROL. Para mais informações, entre em contacto: Solucas tel. 21.8429140 | E-mail: filomena.pires@solucas.pt

www.jornaldasoficinas.com

_PubsPagina142.indd 15

Setembro I 2017

21/08/17 15:17


DESTAQUE 16

Como abrir uma oficina (Capítulo II)

A B

Abraçar o mercado › O marketing não é um mero detalhe na atividade de uma empresa. Quem pensar em abrir uma oficina, deve criar as suas estratégias para abraçar o mercado. Nesta segunda parte do tema “Como abrir uma oficina”, continuamos a esmiuçar o guia da GT Motive Por: Jorge Flores

Setembro I 2017

16-19_Atualidade_Como_abrir_uma_oficina(parteII)REV.indd 16

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:21


17

O

s primeiros passos na criação de uma oficina foram dados. O conceito está definido, o setor estudado e o plano de negócios concluído? Muito bem. Tal como demonstrámos, na edição passada do Jornal das Oficinas, na primeira parte do artigo “Como abrir uma oficina”, sem superar estas questões, nenhum negócio terá grande esperança de vida. Mas, de acordo com o estudo da GT Motive, tal não chega para conduzir a empresa ao sucesso. Importa cuidar de outras áreas. Como a do marketing. E que ninguém pense que é possível abraçar um mercado negligenciando um departamento que deriva da palavra, em inglês, market, ou seja, mercado. Impossível. Trata-se de um

conjunto de técnicas e métodos destinados ao desenvolvimento das vendas, atendendo a quatro vertentes: preço, distribuição, comunicação, produto. n  TIPOS DE CLIENTES Segundo o estudo da GT Motive, na criação de uma oficina, na ótica de oferecer um serviço personalizado, “é aconselhável realizar uma segmentação de clientes”. Por outras palavras, apurar “quais são os tipos de clientes que se dirigem à oficina” e a quais se “devem dirigir”. Definidos os tipos, importa “analisar as suas características, onde se encontram, o que valorizam mais, como agem”, refere o estudo, que elenca, pelos principais segmentos, os potenciais clientes: “particulares, empresas com frota de veículos própria ou empresas de renting e seguradoras”. Partindo do princípio de que cada um destes grupos tem características diferentes, mesmo dentro de cada segmento, refira-se que, no caso dos particulares, uma oficina de automóveis de luxo não é idêntica a uma de veículos de gamas baixas, uma vez que, lá está, “o comporta-

mento do cliente será diferente”. Por sua vez, “as companhias de seguros, devido à sua atividade e volume, exigem serviços rápidos e de qualidade, tecnologia avançada (programas de gestão DMS, soluções de avaliação e elaboração de orçamentos, entre outros), preços ajustados, atendimento imediato, boa imagem e seriedade”, esclarece a GT Motive. Neste aspeto, as empresas de renting e gestoras de frotas funcionam de modo semelhante às seguradoras, “dado que o número de atores envolvidos requer respostas rápidas e precisas”. De acordo com o estudo, cada tipo de cliente costuma seguir um procedimento distinto na altura de pagar as reparações. “Enquanto os particulares costumam pagar a repa-

ração no momento, com as empresas costumam ser acordados pagamentos mensais”. n  PRODUTOS E SERVIÇOS Em relação aos produtos e serviços oferecidos pelas oficinas, é imperioso estabelecer, sem equívocos, logo à partida, quais devem ser disponibilizados, tendo presente que assumir a globalidade é “inviável”. Assim, “dependendo do tipo e da especialização escolhida, será necessário dispor de diferentes infraestruturas, maquinaria e formação”. São vários os exemplos de serviços que uma oficina deverá ter em consideração: “Manutenção, reparação mecânica, de carroçaria e elétrica, substituição e reparação de acessórios, lavagem, polimento, pintura, assistência em viagem e reboque, substituição e reparação de pneus”, entre outros. Na perspetiva da GT Motive, de uma forma geral, o cliente da oficina costuma destacar-se pela sua “fidelidade” e aquilo que “mais valoriza é o atendimento personalizado”. Além disso, uma relação próxima com os clientes fará com

A B

Faculdades do DMS

Gestão total da oficina Para uma maior noção das faculdades do DMS, o estudo da GT Motive distingue os vários tipos de programas: Quiter: abrange todas as áreas de gestão de um concessionário – oficina, peças de substituição, comercial, marketing e contabilidade (www.quiter.com)”; Fortius: solução multi-dispositivo para controlar todos os parâmetros da oficina. Permite ligação a todas as ferramentas de avaliação (www.2fortiusgestion.com// gestion-de-talleres); Taller GP: programa online para gestão de oficinas mecânicas, que permite gerir todas as áreas administrativas – marcações prévias, agenda, faturas e controlo de stock (www.tallergo.com/es); CSS: inclui marcação prévia online, receção ativa, veículo de substituição, serviço de recolha e entrega, webmail e SMS, controlo dos trabalhos a decorrer, painel de bordo e análise de resultados, conectividade, webservice e faturação eletrónica para companhias de seguro (www.css.es/etaller.htm)”; Serauto: aplicação de gestão criada para concessionários e oficinas. Composto por seis módulos interativos – clientes potenciais, veículos novos, de ocasião, peças de substituição, oficina e contabilidade (www.serinfer.com/productos/ serauto); Gemicar: aplicação simples e intuitiva para a gestão integral da oficina, com base em dados únicos. Cada dado só tem de ser introduzido uma vez. Em seguida, é reutilizado nas diferentes secções (htp://gemicar.net); CDK Aswin: DMS standard destinado aos reparadores autorizados, agentes e concessionários das redes de distribuição, com alto nível de integração com os processos das marcas. As vantagens são o seu design modular, sistema robusto e escalável e cobertura das necessidades diárias do concessionário ou da oficina (www.cdkglobal.es/products-dms/aswin.asp); CDK Autoline: oferece maior número de interfaces de fabricante que qualquer outro da classe, característica que confere aos seus clientes uma vantagem competitiva. Cobertura em todas as áreas do negócio: marketing, veículos, serviço, planificação da oficina, peças de substituição, contabilidade e gestão (www. cdkglobal.es/products-dms/autoline.asp).

www.jornaldasoficinas.com

16-19_Atualidade_Como_abrir_uma_oficina(parteII)REV.indd 17

que estes passem a mensagem, “boca a boca”, fenómeno que costuma ser “a melhor promoção de uma oficina”. A imagem apresentada por uma oficina é fundamental. E não há segunda oportunidade para causar uma primeira boa impressão. Importa, pois, ter em atenção aspetos como a “limpeza, a organização e o atendimento individual”. A modernidade do espaço é, igualmente, importante. Para isso, quem

Setembro I 2017

21/08/17 15:21


DESTAQUE Como abrir uma oficina (Capítulo II)

18

pretende abrir uma oficina, deverá estar atualizado em termos tecnológicos e criar, desde logo, uma página web, para ter, também, uma realidade online. “Será muito útil para dar a conhecer os serviços e a localização, informar sobre novidades e promoções, fidelizar o cliente, e, sobretudo, para posicionar o negócio em motores de busca da Internet, como o Google. Deste modo, quando uma pessoa procurar uma oficina de reparação com as palavras específicas, poderá encontrar a oficina”, explica o estudo. Dentro destas táticas de posicionamento na Internet, a GT Motive salienta o papel crucial do Google My Business. Não basta, contudo, criar uma página na web. “Dentro da estratégia de marketing digital da oficina, existem outros elementos importantes a considerar, como a presença nas redes sociais (por exemplo, no Facebook). Outra opção que poderá ser interessante, é a abertura de um canal no YouTube, com vídeos que ofereçam conselhos aos clientes”, refere o mesmo estudo. E nada como reforçar a imagem de marcas por intermédio de “ofertas promocionais, para-sóis, porta-chaves e esferográficas”, entre outros mimos.

que não poderão nunca ser deixados de fora na criação de uma oficina, por serem basilares para o serviço. São eles as “soluções de gestão de oficina (DMS), com as quais poderá gerir-se tudo o que esteja relacionado com faturas, ordens de reparação, marketing e clientes; e as soluções de elaboração de orçamentos ou avaliação de sinistros, com as quais a oficina poderá obter toda a informação necessária para realizar uma reparação num veículo previamente à mesma, com vista a assegurar a satisfação dos clientes e a precisão na execução das suas tarefas produtivas”, pode ler-se no estudo da GT Motive (ver caixa, nestas páginas). n  INOVAR É PRECISO Outra palavra deverá estar na mente de quem pretende abrir uma oficina: “inovação”. Inovar “gera valor para o negócio, o que permite estabelecer uma diferenciação relativamente à concorrência e ganhar uma vantagem competitiva”, refere o

n  NOVAS TECNOLOGIAS O recurso às últimas tecnologias é outro dos aspetos a ter em conta na abertura de uma oficina, até porque se trata de uma atividade em constante evolução, marcada pela inovação em técnica de trabalho, maquinaria e sistemas eletrónicos, entre outros. “Se estiver atualizada no que respeita à utilização das ferramentas tecnológicas, a oficina poderá oferecer um serviço mais fiável, preciso e diferenciado”, adianta o estudo, que não deixa de destacar duas soluções tecnológicas Setembro I 2017

16-19_Atualidade_Como_abrir_uma_oficina(parteII)REV.indd 18

estudo. De resto, são vários os elementos onde esta “inovação” poderá ser aplicada, desde processos de prestação do serviço a outros de gestão ou de marketing. Por outras palavras, inovar é introduzir novas ideias ou formas de proceder aplicadas a fatores como a “execução de processos/ tarefas/trabalhos da atividade”, através de “novas ideias que melhorem e/ou tornem mais eficientes os processos, utilização de novas tecnologias e implementação de sistemas de qualidade”. A inovação poderá ser aplicada nos produtos e serviços disponibilizados pela oficina. Como? “Novos produtos, melhorias e diferenciação relativamente aos atuais”. Ou ainda no modelo de gestão da empresa. Por exemplo, por intermédio da “abertura a novos mercados”. O propósito, claro está, é estar um passo à frente dos rivais, melhorando a qualidade dos produtos e serviços, ao mesmo tempo que se torna a organização mais eficaz. “As diretrizes que ajudam a inovar são: know-how do mercado no qual opera a oficina e aplicação da criatividade, conhecimento das exigências dos clientes para poder detetar possíveis necessidades não satisfeitas no mercado atual ou a atenção aos avanços tecnológicos”, explica o estudo levado a cabo pela GT Motive. n  MATÉRIA HUMANA Fator não menos importante a considerar, são os recursos humanos. A equipa que, quem pretende inaugurar uma oficina, deverá ter a seu lado. Desde logo, deverá proceder a um estudo apurado sobre as diferentes funções dentro da estrutura da empresa: administração, gestão administrativa e finanças, compras, vendas e a própria atividade da

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:21


19

reparação. Tudo isto deverá ser analisado. Só depois deverão ser contratados os funcionários, adequados às necessidades. Para algumas atividades, porventura, será preciso recorrer a serviços externos e para outras criar diferentes postos de trabalho. “Ao identificar os postos, devemos considerar as funções, as categorias e a distribuição de responsabilidades e tarefas. De igual modo, é necessário identificar os perfis pessoais e profissionais necessários para desempenhar o posto de trabalho: administrativo, gerente, oficial de oficina, aprendiz, entre outros”, adianta a GT Motive. Posteriormente, continua, “resta definir o processo de seleção, fontes de recrutamento (agências de emprego, estabelecimentos de

ensino, universidades, empresas de trabalho temporário, entre outras), os tipos de contratação e prever os gastos com pessoal necessário”, sublinha o estudo, que não deixa de alertar para o acordo coletivo que “afetará o negócio” e para a “importância da formação, devido aos constantes avanços na tecnologia e nos parques de automóveis”. n  ACIMA DE TUDO: LEI! Por último, mas não menos importante, na visão da GT Motive, são as obrigações legais (ver caixa, nestas páginas). “Dadas as particularidades do tipo de atividade desenvolvida numa oficina, as normas e os requisitos são superiores à média”, avisa o estudo. São inúmeras as leis a

Normas e direitos

Obrigações legais O estudo da GT Motive fez um levantamento (exaustivo) das muitas normas legais a respeitar por quem pretende abrir uma oficina do ramo automóvel. Quais são elas? Emissão de ruídos: Norma relativa à emissão de ruídos; Riscos laborais: Norma de segurança e prevenção de riscos laborais e sistema anti-incêndios; Emissão de fumos: Norma relativa ao controlo da emissão de fumos provenientes da oficina; Tratamento de resíduos: Norma sobre o armazenamento e tratamento de resíduos (óleos utilizados, peças, baterias, pneus). A oficina deve cumprir a norma ambiental aplicável, dispor de um plano de resíduos e solicitar a licença ambiental correspondente. No caso do tratamento de resíduos perigosos, a oficina tem a obrigação (caso não faça gestão própria) de entregar os mesmos a uma empresa gestora de resíduos para tratamento adequado; Instalação elétrica: Norma referente à instalação elétrica do local. Quadros perfeitamente identificados e adaptados às características da oficina, cablagem isenta de halogéneo. A instalação deverá ser realizada por um profissional de baixa tensão autorizado, que deverá emitir um relatório elétrico. O referido relatório, em conjunto com outros requisitos, é imprescindível para a obtenção do registo industrial. Além do mais, a oficina necessitará de contratar um Organismo de Controlo Autorizado (OCA) para que a indústria receba o relatório elétrico; Ar comprimido: Norma sobre a instalação do ar comprimido. Uma vez que são utilizados diferentes equipamentos e ferramentas pneumáticas, a oficina deve contar com uma rede de ar comprimido, de acordo com as suas necessidades; Equipamento mínimo: Norma sobre o equipamento mínimo necessário, segundo os ramos de atividade e especialidades, para inscrição de oficinas no registo correspondente; Informação ao cliente: Indicação de dados variados, como folhas de reclamação, horário de funcionamento ao público e tarifas aplicáveis;

respeitar por uma oficina de mecânica, “embora seja muito importante que esta esteja informada sobre os pormenores relativos às normas que afetam a oficina (locais, autónomas e nacionais)”. Refira-se que estas normas influenciarão todos os procedimentos, “desde a forma de desenvolver a atividade até à escolha da localização e do espaço (por exemplo, para cumprir a legislação ambiental, a oficina deve contar com pisos que impeçam a infiltração de resíduos)”. Acima de tudo, para quem quiser abrir uma oficina, importa respeitar a lei. Caso contrário, o negócio começará torto e dificilmente se endireitará. ✱ Rodapé_Auto Barros.pdf

1

17/08/17

Maquinaria específica: Norma legal referente à manipulação deste tipo de equipamento; Projeto de construção: A oficina necessitará de um projeto de construção, instalações e atividade, que deverá ser apresentado ao município para obtenção da licença de construção e atividade, bem como à indústria (para inscrição no Registo Industrial na especialidade solicitada), obtendo o dístico que autorizará a oficina a desenvolver a especialidade correspondente; Placa-distintivo: Norma alusiva à exibição, em local visível da fachada do edifício ou em local facilmente identificável a partir do exterior, da placa-distintivo correspondente. Esta placa representará, através de símbolos, os ramos de atividade que podem ser desenvolvidos pela oficina; Recibo de depósitos: Direito do utilizador de obter o recibo de depósito e orçamento; Garantias: Obrigações quanto às garantias de reparações.

10:00

Publicidade

Casa F undada em Maio de 1985.

C

Somos provavelmente a Empresa que mais vende Alternadores e Motores de Arranque para o P

M

aís.

Y

CM

MY

CY

CMY

K

DESDE 1985

Rua Ernesto Gonçalves, 118. 132, 138 - EN 1 - Apartado 76 - 4415 - 933 SEIXEZELO Geral/Peças: 227 419 200 - e-mail: geral@autobarros-acessorios.pt - www.autobarros-acessorios.pt

www.jornaldasoficinas.com

16-19_Atualidade_Como_abrir_uma_oficina(parteII)REV.indd 19

Setembro I 2017

21/08/17 15:22


OBSERVATÓRIO 20

Condução Autónoma (Parte IX)

Batalha dos sensores

› Numa época dominada por sistemas de navegação e apps, os veículos autónomos farão uma marcha-atrás no caminho trilhado. Os fabricantes de sensores de leitura da via serão os próximos senhores da guerra Por: Jorge Flores

N

os tempos modernos, os mapas de estrada já não têm o protagonismo que tiveram outrora, sendo apenas utilizados pelos condutores mais “puristas” ou conservadores, não muito dados aos avanços tecnológicos. Na verdade, atualmente, não faltam soluções digitais para orientar as viagens automobilísticas, acessíveis tanto nos sistemas de navegação dos veículos, como em apps ao alcance da mão, em vários tipos de smartphones. Todas elas dotadas de um rigor milimétrico. Um negócio liderado pelo Google Maps, que conta com mais de um bilião de utilizadores regulares, a tentarem, através dos seus telefones, descobrir qual a rota mais inteligente para um determinado ponto. Para o “x” pretendido pelo condutor. Com esta e outras aplicações, é possível saber qual a via mais rápida, qual a menos onerosa (sem portagens), qual a que tem menos tráfego, em tempo real, ou a que tem melhor vista sobre o mar ou pontos de visita interessantes. Contudo, a médio prazo, o mapa já não será a chave da questão. Com a diversificação dos veículos autónomos, os caminhos deste negócio serão outros.

Setembro I 2017

20_Observatório - Condução autónoma (parte IX)REV.indd 20

n   LEITURA DO AMBIENTE A decisão sobre a via a tomar não passará por um mapa ou GPS, mas, antes, dependerá do que os sensores instalados no veículo autónomo forem ditando durante a viagem, consoante as informações recolhidas sobre o ambiente. Segundo Enrique Dans, professor de Sistemas de Informação da IE Business School, em entrevista ao The Economist, o funcionamento passará por um “escudo de dezenas de câmaras de vídeo, scanners a laser e radares, que protegem os veículos autónomos, criando diferentes camadas de segurança e dados de captura, que ajudarão o software do automóvel a tomar decisões. A precisão destes dispositivos é tão fundamental que a Tesla rompeu com seu provedor, Mobileye, após o primeiro

acidente fatal sofrido por um dos seus veículos sem condutor de um ano”, disse.

será entre fabricantes e fornecedores de sensores e software de leitura de dados.

n   TODOS POR UM Neste contexto, existem duas fases de mapeamento de digitalização. A curto e médio prazos, o modelo mais eficaz é o Waze, uma aplicação que a Google comprou e que contém informações de trânsito, sendo atualizada através da experiência dos muitos usuários da mesma. Quanto maior for o número de utilizadores, mais ricos serão esses dados. Deste modo, é capaz de oferecer todos os tipos de alertas (de policiais, acidentes ou obras rodoviárias), bem como calcular com precisão quanto tempo da viagem e quais as vias alternativas. Com um rigor impressionante. No fundo, trata-se do desenvolvimento dos sensores de veículos de comunicação com a infraestrutura e com outros automóveis. Marcas como as do Grupo VW e a Porsche, já trabalham no departamento de veículos autónomos. A Alemanha, de resto, adquiriu, em 2015, a aplicação Nokia Maps por 2.800 milhões de euros, juntamente com BMW e Daimler, a última grande operação no domínio da cartografia. A partir de agora, a batalha

n   ALTA DEFINIÇÃO Para Frans de Rooij, diretor de gestão de produtos da Divisão Automóvel da TomTom, um dos principais dispositivos de navegação do mundo, a chave está na alta definição. “Na nossa empresa, temos mapeado todas as estradas dos EUA e Europa em alta definição, porque é onde primeiro circulam os veículos com assistência ao condutor”, diz. “São estes mapas, extremamente precisos, dados em tempo real, que os dispositivos enviam para a nuvem e são distribuídos de volta para o veículo, de modo a estes atualizarem as informações”, explicou. Assim, quantos mais veículos e dispositivos de circulação tiver uma empresa, melhor e mais precisa será a informação. A TomTom tem cerca de 500 milhões de usuários móveis em aplicações, dispositivos e veículos de gestão de frotas. Mas estes não comunicam uns com os outros. “Todas as informações, como o tráfego da rede pública e privada, são unificadas, anónimas e criptografadas na nuvem”, referiu. ✱

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 17:49


Este é o Chris Kollar, Gestor de Produto na TRW América do Norte. Quer esteja a jogar hóquei no gelo na equipa Spitfires ou a trabalhar no Corner Module - a oferta da TRW de peças de travagem, direção e suspensão -, o Chris tem de dominar várias competências. Mas para ser verdadeiramente bom naquilo que faz, tem de saber como conjugá-las. O Corner Module exclusivo da TRW conjuga habilmente as peças fundamentais de cada sistema, para oferecer um funcionamento perfeito, sempre. Sistemas de travagem, direção e suspensão, que se conjugam na perfeição para a máxima segurança. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais. Veja a história do Chris em trwaftermarket.com/pt/cornermodule

VERDADEIROS ORIGINAIS

www.trwaftermarket.com/pt/cornermodule Com a TRW, cada peça é concebida para superar desafios e é isso que fazem os Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal como nossos 4.000 engenheiros, designers e especialistas em produtos, em todo o os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados mundo. Com mais de 100 anos de experiência no Equipamento Original, por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW aditam TRWosdita os padrões da segurança e da qualidade. padrões da segurança e da qualidade.

8865 Chris TRW CM Ad 360x260mm_PT.indd 1

_PubsPagina142.indd 21

19/07/2017 09:30

Setembro I 2017

21/08/17 15:17


TECNOLOGIA 22

Opel Ampera-e

Elétrico com fôlego › Ainda não está à venda. Nem será este ano. Pelo menos, em Portugal. Até porque não existe capacidade de produção. Como conseguiu a GM criar um modelo 100% elétrico com praticamente 400 km de autonomia por um preço que ronda os €40.000? A resposta é mais simples do que parece Por: José Silva

O

grande “segredo” do Ampera-e está na sua bateria de elevada capacidade, que é volumosa, pesada e tem um tempo de recarga longo numa tomada elétrica. Contudo, em países onde a rede de carregadores rápidos estiver desenvolvida, a questão é minorada. Em Portugal, essa realidade ainda não existe. Por isso, um veículo elétrico tem de saber aproveitar todos os momentos em que está parado para recarregar a bateria. Nem que seja um pouco. Atualmente, com a quantidade de modelos elétricos que já vão circulando por aí, recarregar numa estação pública é cada vez mais complicado. Obriga a ter um local para recarregar em casa, no trabalho e escolher estacionamentos em que existam postos de rua. Ainda assim, uma autonomia de 380 km, no ciclo mais realista, ou de 520 km, no ciclo mais teórico, são valores apelativos e que correspondem a um consumo médio anunciado de 14,5 kWh/100 km. n  PRODUZIDO EM ORION A gestão da bateria inclui uma função que a recarrega apenas até aos 90%, deixando os outros 10% para serem obtidos durante a condução, em regeneração. Continua a existir uma bateria de 12 Volt para alimentar os periféricos e garantir o arranque. O Ampera-e nada tem a ver com o anterior Ampera, sendo um elétrico puro, sem extensor de autonomia nem função híbrida, usando uma plataforma nova que partilha com o Chevrolet Bolt, sendo ambos fabricados na fábrica da GM,

em Orion, no estado norte-americano do Michigan. O motor elétrico tem 204 cv e 360 Nm, o que lhe permite cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 7,3 segundos, mas está limitado aos 150 km/h de velocidade máxima, para não gastar a bateria muito depressa. Tem uma patilha atrás do volante para acionar, manualmente, a regeneração e respetiva travagem, substituindo o pedal de travão em muitas situações de condução. A bateria está alojada sob o piso, dentro de uma caixa de alta resistência ao impacto, que faz parte da estrutura. Os painéis das portas, o capot e a tampa da mala são em alumínio para reduzir peso, que, ainda assim, cifra-se nos 1.691 kg. A Opel anunciou que está já a comercializar este novo veículo elétrico no mercado norueguês. A marca alemã explicou a escolha deste país para inaugurar a ofensiva desta viatura de emissões zero junto dos consumidores, indicando que “a Opel dá prioridade aos mercados mais expressivos do ponto de vista da mobilidade elétrica, nomeadamente àqueles que têm manifestado maiores ambições na disseminação deste género de veículos”. O Ampera-e estará, inicialmente, disponível num volume limitado, com posterior alargamento da produção, expandindo a sua presença depois à Alemanha, França, Holanda e Suíça. Ainda durante o ano de 2017 e em 2018, o novo veículo elétrico do construtor de Rüsselsheim chegará aos restantes países onde a Opel está presente. ✱

Motor e transmissão

Neste modelo em corte, é possível ver o motor elétrico de 204 cv (à esquerda) e as engrenagens da transmissão, que tem apenas uma relação, pois o binário de 360 Nm no arranque “aguenta” uma relação longa. Por outro lado, a velocidade máxima está limitada aos 150 km/h para poupar nos consumos

Setembro I 2017

22-23_TecnologiaREV.indd 22

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:23


23

Recarregamento O Ampera-e está preparado para ser recarregado de várias maneiras: tomadas domésticas de 2,3 kW; wallbox entre 3,7 e 7,4 kW; postos rápidos de 50 kW. O tempo varia consoante o carregador utilizado, estimando-se que uma carga completa possa demorar entre 1h15 e... 32h

Bateria de iões de Lítio

É feita pela LG, na Coreia do Sul, e faz uso da tecnologia de iões de Lítio. Tem 288 células, agregadas em 96 módulos, perfazendo um total de 60 kWh de capacidade. Está alojada sob o piso do habitáculo e sob o banco traseiro, pesando 430 kg. Dispõe de um sistema de arrefecimento por líquido e oferece uma garantia de 8 anos ou 160 mil km

www.jornaldasoficinas.com

22-23_TecnologiaREV.indd 23

Pneus anti-furo Os pneus são revestidos por dentro através de uma película viscosa que sela um furo feito por um prego, quer este fique no pneu ou não. Uma alternativa aos pneus Run Flat, mas que mantém o ar dentro do pneu

Setembro I 2017

21/08/17 15:23


ENTREVISTA 24

JOSÉ FRAZÃO Diretor do Salão MECÂNICA

“Esperamos mais de 20.000 › A três meses da realização da 7.ª edição da MECÂNICA, que decorrerá, de 24 a 26 de novembro, na FIL, em Lisboa, o Jornal das Oficinas falou com José Frazão. O diretor da feira e administrador da ExpoSalão fez a antevisão do certame e explicou as razões que levaram a organização a deslocalizar a exposição Por: Bruno Castanheira

E

ste ano, a 7.ª edição da MECÂNICA - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados não só estreará uma localização como decorrerá, em simultâneo, com a Expotransporte - Salão Ibérico de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e de Passageiros e Logística. De 24 a 26 de novembro, o aftermarket nacional (e ibérico) estará concentrado na capital portuguesa. Por outras palavras, todos os caminhos irão dar à FIL, no Parque das Nações. A três meses da realização deste(s) certame(s), o Jornal das Oficinas falou com José Frazão. O diretor da feira e administrador da ExpoSalão fez a antevisão do evento e explicou as razões que levaram a organização a deslocalizar a exposição. No passado dia 26 de junho, em comunicado enviado à nossa redação, a ExpoSalão dava conta que o espaço de exposição estava praticamente ocupado na sua totalidade, contando, até então, com 132 expositores. “Com esta Setembro I 2017

24-25_Entrevista José FrazãoREV.indd 24

tomar iniciativas coletivas de apresentação de novos projetos e de novidades no mundo oficinal num mercado em grande crescimento.

nova localização, ao longo de 10.000 m² de espaço, irá ser possível encontrar na MECÂNICA e na Expotransporte/Logística mais expositores, que respondem a todas as áreas de interesse dos visitantes profissionais”, pôde ler-se na mesma nota de imprensa. Mas passemos a palavra a José Frazão.

Porquê a mudança de local, da Batalha para Lisboa? A mudança de local deve-se ao grande crescimento que a região de Lisboa está a ter no mercado automóvel e o grande destaque vai para as oficinas em rede. Por outro lado, a procura por parte dos

Que balanço faz da realização do Salão MECÂNICA ao longo dos anos? O balanço que faço da realização da MECÂNICA é que ganhámos um projeto e concluímos que vale sempre a pena

expositores, de estarem mais próximo do cliente oficinal, também proporcionou a mudança. A que se deve a grande adesão das empresas, que já esgotaram o espaço do salão para este ano? A grande adesão das empresas deve-se ao facto de a mudança ter acrescentado mais espaço bem como novas marcas e produtos novos, nomeadamente nas áreas do aftermarket, o que permitiu criar uma mudança de estratégia na política de negócio. Que retorno pode garantir às empresas que participam? O retorno é sempre o grande objetivo dos expositores mas, também, dos clientes profissionais que visitam o certame, que visa facilitar a aproximação de um maior número de visitantes. Estando em Lisboa, tal será possível.

www.jornaldasoficinas.com

22/08/17 12:52


25

visitantes este ano” Quais são os pontos fortes da edição deste ano? O que há de novo? Os pontos fortes serão mais clientes, mais marcas representadas, empresas novas e uma oferta variada de palestras profissionais e apresentações de novas técnicas de serviço, distribuídas no pavilhão de forma que o acesso seja fácil e ajude a ter as grandes novidades do mercado oficinal, que vêm sempre com alterações. Considera a MECÂNICA um salão de âmbito nacional ou mais do que isso? A MECÂNICA sempre teve essa particularidade, dado que, durante vários anos, estivemos num mercado ainda pequeno mas era o que havia. No entanto, já surgiu a feira do Porto, o que provou que o mercado está em expansão. Mas, sim, sempre considerámos uma feira de âmbito nacional. Quais são os principais temas abordados no programa de atividades paralelas? Os temas das atividades paralelas prendem-se com questões económicas ao nível de organização, ambiente, mobilidade e segurança. Como define o perfil dos visitantes da MECÂNICA? Os visitantes da MECÂNICA são, por norma, gestores do mercado automóvel e profissionais da área oficinal, além de engenheiros que, nesta área, avaliam

novos métodos de mercado e, também, jovens estudantes. Porque considera importante os profissionais do aftermarket visitarem a MECÂNICA? Os profissionais do aftermarket fazem parte da envolvência deste mercado porque encontram na MECÂNICA novas soluções para o crescimento do negócio.

Quais as suas previsões para a MECÂNICA em termos de número de expositores e visitantes? As empresas inscritas para a MECÂNICA já são 140. Quanto aos visitantes, esperamos que superem os 20.000 Até pelo facto de ser em Lisboa, julgamos que vamos ainda ser surpreendidos por mais profissionais.

Conferência Internacional de Pneus a 25 de novembro

Jornal das Oficinas e Revista dos Pneus media partners A data de 25 de novembro de 2017 ficará marcada na agenda do setor dos pneus como o dia em que representantes do mercado português e internacional irão debater, em conjunto, temas comuns da atualidade. O palco deste megaencontro será o auditório do Centro de Congressos da FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, que abrirá as suas portas às 09h00 para acolher os participantes, que farão a sua acreditação e visitarão o espaço onde patrocinadores e entidades ligadas ao setor dos pneus irão expor as suas novidades e serviços. Durante todo o dia, 12 oradores e mais de 300 participantes irão encher o auditório do Centro de Congressos da FIL, destacando-se, entre os especialistas que apresentarão os temas, José Luis Tejon (especialista motivacional), José Vital Morgado (assessor do conselho de administração do AICEP Portugal Global), Pedro Teixeira (diretor-geral da Continental Pneus Portugal) e Harjeev Kandhari (CEO da Zenises). A par da CIP - Conferência Internacional de Pneus 2017, o Jornal das Oficinas e a Revista dos Pneus, os principais títulos da AP Comunicação, serão media partners da 7.ª edição da MECÂNICA - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, bem como da Expotransporte - Salão Ibérico de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e de Passageiros e Logística.

Este ano, todos os visitantes terão de usar uma credencial equipada com um chip. Qual a ideia que presidiu à implementação desta medida e quais as vantagens que ela traz? A ideia do uso das credenciações é uma forma prática de todos os expositores ficarem com o registo dos visitantes que passaram pelo stand durante a MECÂNICA. Julgamos que vamos melhorar a eficácia da presença na feira e tirar partido do mercado oficinal. Planos para a realização de futuras edições. Quer levantar um pouco do véu? Os planos para as próximas edições passam por continuar a realização da MECÂNICA em Lisboa, de forma a podermos acompanhar a evolução do mercado automóvel, que irá seguir uma nova estratégia para as baterias. ✱

Salão MECÂNICA 2017 Local: FIL – Centro de Exposições e Congressos de Lisboa Morada: Rua do Bojador, Parque das Nações, 1998 - 010 Lisboa Telefone: 218 921 500 Fax: 218 921 555 Email: fil@ccl.fil.pt Data: 24 a 26 de novembro Periodicidade: anual
 Horário:
24 de novembro: 10h00 às 20h00 25 de novembro: 10h00 às 21h00 26 de novembro: 10h00 às 19h00 Área: 10.000 m2 Perfil do expositor: fabricantes, importadores, representantes Perfil do visitante: oficinas; centros auto; mecânicos; profissionais do setor Produtos em exibição: Mecânica e peças: tração, chassis, carroçarias, coberturas, interiores, elétrica, eletrónica, peças normalizadas; Acessórios: veículos a motor, sistemas de alta performance, sistemas de áudio, rodas, pneus, jantes;
Reparação e manutenção: equipamento oficinal e ferramentas, reparação de carroçarias, pintura e proteção, eliminação de resíduos, reciclagem; Estações de serviço e lavagens; Óleos e lubrificantes; Software de gestão oficinal Inscrições: até 45 dias antes da abertura da feira

www.jornaldasoficinas.com

24-25_Entrevista José FrazãoREV.indd 25

Setembro I 2017

21/08/17 18:12


ENTREVISTA 26

MARIO FIEMS Diretor do Salão Equip Auto

“A edição de 2017 aposta › Organizado pela Comexposium, a edição de 2017 do Salão Equip Auto realizar-se-á de 17 a 21 de outubro, em Paris. Este ano, são esperados mais de 1.400 expositores e marcas, bem como 95.000 visitantes profissionais da região EMEA. Mario Fiems, diretor da feira, explicou o que esteve na génese do novo layout adotado Por: Bruno Castanheira

A

dois meses da abertura de portas do Salão Equip Auto 2017, o Jornal das Oficinas entrevistou Mario Fiems. O diretor da feira fez a antevisão da 24.ª edição do certame parisiense, que aposta num novo layout. Este ano, o Salão Equip Auto terá lugar na Paris Expo Porte de Versailles. Porque decidiu a organização mudar de local? Ter um novo formato para o Salão Equip Auto pressupunha uma reconsideração da sua localização também. Depois de auscultarmos a opinião de expositores e visitantes, bem como da imprensa e de várias personalidades influentes no mercado, a FIEV e a FFC, em conjunto com a Comexposium, responsável pela organização, optaram pela Paris Expo Porte Versailles. Estrategicamente localizado no coração da capital francesa, o local é de fácil acesso através de qualquer meio de transporte. Estar situado em Paris também ajuda a criar uma atmosfera de maior convívio durante o certame e facilita tanto expositores como visitantes na organização de eventos paralelos no centro da cidade.

dos International Automotive Innovation Awards, que ilustra perfeitamente este ponto. A cerimónia reunirá 300 profissionais da indústria automóvel, jornalistas e líderes de opinião, que marcarão presença no evento através de um jantar numa fabulosa localização bem no coração de Paris: Espace Cambon. Quais serão os destaques da edição deste ano da feira? O Salão Equip Auto 2017 foi projetado em torno de quatro prioridades: manter de forma rentável a frota de automóveis existente; diversificar as atividades comerciais para desenvolver volume de negócios

e manter clientes; adaptar a empresa e a oficina a um mercado que está a ser transformado pela tecnologia digital; preparar a chegada em oficinas para a chegada dos veículos conectados e autónomos. Para ilustrar essas prioridades e transformá-las em atividades práticas, criámos novos hotspots para visitantes e expositores. Entre estas iniciativas, expositores e visitantes irão descobrir o Parque de Inovação e Start-up. Localizado no Pavilhão 1, reunirá start-ups francesas e internacionais, bem como empresas inovadoras que trabalhem no campo da mobilidade de bens e pessoas. O objetivo deste espaço passa por apoiar os profissionais da reparação nesta fase

Que vantagens apresenta o novo espaço comparativamente ao anterior? Todas. A começar, desde logo, pela sua localização. Um bom exemplo disso é o novo formato da cerimónia de entrega Setembro I 2017

26-27_Entrevista Mario FiemsREV.indd 26

de mudança e facilitar contactos entre os “tradicionais” profissionais de pós-venda e as jovens e inovadoras empresas que já estão já a antecipar como será o pós-venda automóvel no futuro. O Salão Equip Auto criou um fórum interativo, no qual cada start-up é convidadas a lançar seu projeto e responder a perguntas da plateia. O estágio de transmissão televisiva, localizado no Pavilhão 2, concentrará a maioria do nosso programa de conferências e workshops. Em funcionamento todos os dias, das 09h30 às 18h00, o palco de TV será o lugar onde visitantes e expositores poderão descobrir novas tendências e discutir questões estratégicas para os seus negócios com especialistas. Localizado no pavilhão 3, a área de demonstrações ao vivo e a Academia, designada Tuto(rials), irão dar aos visitantes a oportunidade de descobrir novas tecnologias, adquirir ou desenvolver novas habilidades e competências em vários domínios, como a oficina conectada que opera na áreas da carroçaria e pintura, melhoria do conforto e segurança, sistemas ativos de segurança que utilizam radares de distância, veículos autónomos, redução de emissões poluentes, novos grupos motopropulsores e redução da resistência ao rolamento de pneus. Juntamente com este programa educacional e vocacional, o Salão Equip Auto desenhou sete rotas de visitas totalmente refletidas nos stands dos expositores, em sintonia com as mudanças tecnológicas.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 18:16


27

num novo layout” Estes rotas são a redução de emissões de poluentes e as novas tecnologias de chassis, veículos conectados e autónomos, mecânica, especialistas em carroçaria, diversificação e desenvolvimento de negócio, soluções para reparação e manutenção preventiva, treino básico e vocacional para o desenvolvimento de competências, peças reconstruídas e economia circular. Com o objetivo de oferecer aos visitantes e expositores uma nova experiência, o Salão Equip Auto criou um serviço especial para os visitantes, oferecendo roteiros de visitas guiadas para grupos à visitas individuais ou “à la carte”, de acordo com as preocupações dos visitantes. Estas visitas guiadas e “à la carte” foram preparadas por especialistas da indústria, depois de consultar grupos de expositores e visitantes. A descrição das nossas novas iniciativas não ficaria completa sem apresentar as “happy hours do Equip Auto”, que são cocktails oferecidos todos os dias, de terça a sexta, às 17h00, para favorecer o networking e criar uma atmosfera de convívio. Que temas estarão em destaque no programa de atividades paralelas? Está em curso uma revolução no mundo do pós-venda automóvel e dos serviços de mobilidade, impulsionada pelo surgimento do digital e pela disrupção tecnológica que afeta toda a indústria. Foi, por isso que, antes de lançarmos o Equip Auto 2017, realizámos diversas pesquisas no mercado e auscultámos expositores e visitantes, especialistas e personalidades

cliente, numa nova localização e com um novo layout de atividades, criando novos serviços e preparando novas formas de celebrar a inovação e incentivar quer o networking quer o ambiente de convívio. Além disso, preparámos um programa de conferências que aborda questões essenciais, como redução de emissões poluentes, a segurança, o conforto e a manutenção preditiva de veículos para profissionais do mercado automóvel e do pós-venda. As conferências terão lugar todos os dias no palco de TV, localizado no Pavilhão 2. Este programa visa ajudar os profissionais a descodificar os novos desafios que se colocam ao setor e descobrir as soluções que permitem dar resposta hoje e amanhã. Qual a área total de exposição e quantos visitantes profissionais são esperados? A nova localização é a chave para todos os expositores e visitantes do Equip Auto. Mas a exposição também irá oferecer um novo layout do setor, que remove barreiras entre as atividades comerciais e facilita os contactos entre expositores e visitantes, ajudando a descobrir mais do que eles esperam ou estão preparados. Pretendemos oferecer-lhes uma nova experiência na feira. Distribuído numa área de exposição de 100.000 m² ocupando três pavilhões, a distribuição dos diferentes setores de atividade representados no Equip Auto foi concebida para aumentar a afluência

área de serviço, lubrificantes e aditivos, serviços para profissionais, sistemas de tecnologia da informação, redes de distribuição. Já o Pavilhão 2, reunirá peças para veículos, pneus, jantes, acessórios, serviços rápidos e redes de centros auto. Quanto ao Pavilhão 3, será dedicado no-

vamente aos fornecedores de peças de veículos, equipamentos para oficinas de chapa, e também, ferramentas, oficinas de mecânica, equipamentos e serviços de diagnóstico. Existem novos expositores relativamente à edição de 2015? O novo Salão Equip Auto convenceu os expositores fidelizados a fazerem novamente parte, assim como seduziu novos a participarem no certame. A presença de empresas líderes em todas as áreas de atividade, é uma prova cabal da consistência

Salão Equip Auto 2017 Local: Paris Expo Porte de Versailles Morada: 1 Place de la Porte de Versailles, 75015 Paris, France Data: 17 a 21 de outubro Periodicidade: bienal Horário:
09h00 às 18h00 (todos os dias) Perfil do expositor: fabricantes, importadores, representantes influentes, para melhor entender quais são as questões-chave e os desafios para o futuro do negócio do aftermarket automóvel. Resumimos o nosso entendimento sobre o que está a acontecer e o que devemos fazer, não apenas com um novo posicionamento, mas, também, numa nova promessa que expresse a nossa ambição para o Equip Auto: “Reparar hoje, preparar o amanhã”. Construímos o certame com uma mentalidade orientada para o

em qualquer um dos três pavilhões de exposições ocupados, potenciando o número de contactos entre expositores e compradores. 1.400 expositores são empresas representadas, que, em conjunto com os 100.000 compradores esperados, beneficiarão desta nova organização. As peças para veículos dividirão o Pavilhão 1 com os equipamentos e produtos de repintura e carroçaria, ferramentas, estações de lavagem, equipamentos de

Perfil do visitante: oficinas; centros auto; mecânicos; profissionais do setor Áreas em exposição: equipamentos de carroçarias e pintura; equipamentos, peças e componentes de veículos; estações de lavagem, áreas de serviço, lubrificantes, aditivos e camiões de reboque; reparação, manutenção, ferramentas e diagnóstico; redes de manutenção e distribuição; serviços para mobilidade conectada e para profissionais; pneus e acessórios

www.jornaldasoficinas.com

26-27_Entrevista Mario FiemsREV.indd 27

do nosso certame. Entre eles, temos fabricantes de automóveis, como a Peugeot e a Citroën, fornecedores de serviços, como a Valeo, a Bosch, a Delphi, a Tenneco, a Faurecia e a PPG, mas, também, grupos e redes de distribuição e manutenção de peças líderes de mercado, como o Alliance Automotive Group ou o Nexus! Group... Doyen. Em resumo, os principais players do setor aprovaram e validaram a nossa proposta. Não gostaríamos de omitir nenhum deles, por isso convidamos leitores e futuros participantes a visitar o site do Equip Auto e a descarregar a app.

Em que medida é importante que os profissionais do aftermarket visitem o Salão Equip Auto? Todo o mercado do pós-venda está a enfrentar transformações profundas, sob pressão das inovações tecnológicas globais. A indústria entrou na era da mobilidade digital e conectada. Os profissionais dos serviços relacionados com o pós-venda automóvel têm de ajustar suas estratégias e suas práticas do dia a dia face a isso. O Salão Equip Auto não é apenas um dos principais pontos europeus de contacto para networking tradicional entre fabricantes, distribuidores e a indústria da reparação na procura de novos produtos, serviços ou parceiros. É, também, uma montra de inovação, reconhecida como tal pelos profissionais da indústria automóvel. O Salão Equip Auto é projetado em consonância com esta evolução e coloca-se no centro destes desafios. É nossa ambição ajudar os profissionais a obter a melhor alavancagem do mercado e a desenvolver os seus negócios, de modo a ajudá-los a descodificar os novos desafios que se colocam ao setor. Que previsão tem em relação ao número de visitantes profissionais? Desenhámos o Salão Equip Auto de modo a permitir que os visitantes aproveitem qualquer oportunidade de negócio trazida por essas mutações e obtenham uma nova experiência no certame. Esperamos que este trabalho denso e profundo seja benéfico para os nossos clientes e para o próprio Equip Auto. Esperamos 100.000 compradores, 35% dos quais internacionais e oriundos essencialmente da Europa e Norte da África, para se encontrarem com 1.400 expositores e empresas representadas. ✱ Setembro I 2017

21/08/17 18:16


REPORTAGEM 28

Spies Hecker

Pintor por um dia › A Axalta convidou os jornalistas a repararem uma peça, com a nova linha da Spies Hecker. Por um dia, vesti o papel (e o equipamento) de pintor. Misturei as tintas, criei um vermelho sangue e apliquei-me no serviço Por: Jorge Flores

S

erá possível “pintar a manta” sem “borrar”, pelo meio, a pintura? Numa profissão como a de pintor do ramo automóvel, a linha é muito ténue, como pude constatar, durante um dia, a convite da Axalta, que proporcionou, a um grupo restrito de publicações (entre as quais o Jornal das Oficinas) a oportunidade de vestir o papel de pintor e de experimentar a nova e eficaz linha de produtos da Spies Hecker. Uma experiência única para “entender melhor como funciona um processo integral de repintura”, como explicou Ricardo Mattos Coelho, gestor de conta da Spies Hecker, ainda antes do início dos trabalhos. O procedimento, de resto, foi muito profissional (ver caixa com os cinco passos do processo, nestas páginas). Primeiro, um breve enquadramento sobre o produto. E, depois, “mãos à obra”, tendo cada jornalista a missão de preparar uma peça desde a aplicação do primário e do Setembro I 2017

28_29_Reportagem_Spies HeckerREV.indd 28

aparelho, a base da reparação. No fundo, selecionar e preparar a cor, aplicar a tinta e, no final, aplicar o verniz, de modo a ter a peça integralmente reparada por si. “É importante a comunicação social ter a noção do que é o dia a dia destes profissionais”, disse Ricardo Mattos Coelho. n   SERVIÇO PROFISSIONAL Mas voltemos às lides de pintura. Antes de mais, há que cuidar da segurança. Ou seja, equipar a preceito, não esquecendo o fato-de-macaco. Foi o que fiz. NASA style! Máscara e óculos de proteção, luvas descartáveis. Uma forma de nos protegermos dos químicos utilizados no processo e de não inutilizarmos uma peça com algum insuspeito fio de cabelo ou de lã, por exemplo. O custo de qualquer erro é, por aqui, muito elevado, uma vez que obriga a repetir serviços. “O bloco operatório da secção de pintura, como costumamos di-

zer, também tem de estar o mais limpo e protegido possível, porque qualquer impureza corre o risco de ir parar às pinturas e, depois, obriga a mais trabalho de acabamento e retificação”, explicou João

João Calha, key account manager da Axalta, esteve atento ao desenrolar dos acontecimentos e sempre interventivo

Calha, key account manager da Axalta. Só depois de equipado a preceito, avancei para a escolha e mistura do meu vermelho sangue (ver caixa), para a aplicação da tinta e, posteriormente, do verniz, na peça. Um processo simples e rápido e que correu de forma (quase...) perfeita, graças às orientações dos especialistas da Axalta e da Spies Hecker presentes nesta iniciativa. n   LINHA EFICAZ A nova linha de produtos da Spies Hecker, a mais “performante e produtiva” da marca, foi a grande protagonista da ação. Desde logo, o primário (Priomat 4000), pequenos toalhetes que “permitem fazer uma aplicação do primário sem a necessidade de adotar misturas, nem pistola, o que torna o processo de preparação mais rápido e com menos necessidade de produtos de limpeza”, adiantou Ricardo

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:11


29

Mattos Coelho. “Depois, temos o nosso primário (Permasolid 5500), que tem um processo de tecnologia diferente de secagem. Consegue reduzir, significativamente, o tempo de secagem e trabalhar em intervalos médios de 20 a 40 minutos de secagem ao ar, o que não implica estufar a peça na cabine, não gastando esse tempo e

poupando nos gastos energéticos. Temos ainda nossa linha Hi-Tec, que já não é uma novidade, mas que continua a ser a linha de repintura mais performante do mercado e que, em termos de simplicidade de aplicação e capacidade de reprodução de cor, é o produto que implica menos tempo e consome menos material. Para fechar, temos o verniz 8800, também ele completamente diferenciado do mercado, um produto lançado no ano passado e que permite uma secagem ao ar muito

rápida, não necessitando de utilização de estufa”, esclareceu Ricardo Mattos Coelho. “O processo, na sua globalidade, é muito mais rápido e implica tempos de ocupação de estufa muito inferiores, o que se traduz numa maior produtividade e rentabilidade das oficinas”, disse. n   NA MELHOR PEÇA... As expectativas em relação à nova linha são muitas e boas. “Felizmente, é um produto que tem tido uma grande aceitação. Os profissionais estão a conseguir compreender a sua diferenciação e as mais-valias. E estão a conseguir retirar o devido desempenho e retorno. É uma linha que está em crescimento e que está a ganhar maior representatividade na oferta da Spies Hecker. É um sistema de repintura do futuro”, preconizou o responsável. “Temos clientes que implementaram este serviço em tudo o que fazem e conseguiram uma economia de combustível superior a 75%. Impressionante. É o futuro. Com bons materiais de pintura, conseguem melhorar rentabilidade, acrescentou João Calha sobre a nova linha da Spies Hecker. Já o meu futuro como profissional da repintura, será muito mais negro. Depois de um processo praticamente imaculado, eis que, ao pousar para a fotografia final, encosto-me à minha peça, ainda antes de esta ter secado. Erro tremendo! Com a nova linha da Spies Hecker, bastava ter esperado 15 minutos e não teria “borrado a pintura”. ✱

1

2

Processo eficaz

Repintura em cinco passos 1. Segurança primeiro. O equipamento de segurança não é um mero detalhe num processo de pintura. Antes de mais, a integridade física dos profissionais, dado que se lida aqui com produtos químicos. Depois, para acautelar a “saúde” da própria peça, uma vez que algumas roupas largam fios e podem estragar a pintura. São os chamados “lixos”. O primeiro passo? Vestir o fato-de-macaco branco, ao melhor estilo da NASA, colocar uma máscara de proteção, óculos e luvas descartáveis. Tudo a postos para o trabalho. 2. Preparação da peça. Antes de avançarmos para o serviço, as peças haviam já sido preparadas. Estavam prontas para “receber” o mais recente modelo da Spies Hecker: o 5500. Um aparelho pensado e concebido para poupar tempo no processo, dado que proporciona secagens ao ar muito mais rápidas do que as tradicionais. Implica, também, uma forte poupança em termos de combustível para as oficinas. 3. Mistura de cores. Selecionar a cor desejada, no meu caso, a vermelha, ao que se segue o processo de misturar os corantes necessários, de forma a encontrar a “tonalidade” perfeita. Durante esta fase do processo, a maior dificuldade está em ir colocando na balança as doses certas dos compostos. Nem muito a mais nem muito a menos, sob a pena de não comprometer o resultado final. 4. Pintar a peça. Feita a mistura da cor, procedemos à aplicação da cor com base à Termohitec 480 (terceira geração da Spies Hecker), uma aplicação simples, bastando uma “demão e meia”. A secagem é muito rápida, concentrada, o que leva a uma poupança do produto e a uma enorme fiabilidade da cor pretendida. Uma base homologada por quase todos os fabricantes de automóveis e que pinta o monolugar da Mercedes-Benz na Fórmula 1. Alta tecnologia da cor. 5. Aplicação do verniz. Por último, a aplicação do verniz 8800. Um produto cuja tecnologia se caracteriza, também, pelos curtos períodos de secagem. Bastam apenas 15 minutos ao ar e o verniz está livre de poeiras e a peça ou o automóvel estão prontos a sair da cabina de pintura. Uma poupança de energia e uma maior disponibilidade para receber e reparar mais veículos. Permite, por isso, otimizar um dos maiores investimentos de uma oficina, que é, hoje, justamente a cabina de pintura, onde, muitas vezes, existe um “afunilamento” do serviço.

Seleção de cores

Peso & tonalidade A escolha de uma cor e a sua criação foi um dos momentos mais “criativos” do dia. No meu caso, optei por um vermelho forte, cor de sangue, e comuniquei o pedido. Nesta ala específica do centro de formação da Axalta, com base nos produtos, nas máquinas e no software presentes, é possível encontrar e criar todas as cores imagináveis do mercado. Obriga é a ter mão firme no momento de colocar os vários compostos na balança, antes de misturá-los e de chegar à cor perfeita. A pesagem é tarefa de mestres. Este programa faz parte da proposta de valor da marca junto das oficinas. “Temos a possibilidade de conectar este programa com os de gestão oficinal e permitir à oficina fazer uma gestão de toda a reparação. Ou seja, onde tem um programa das peças fica, também, com o dos produtos de pintura”, explicou João Calha. “Consegue fazer análises e comparar entre o que se vendeu e o que se gastou. Qual o estado da arte. Ver o que falhou: se foi mal vendido, se é necessária formação aos técnicos. É, também, nessa área que temos estado a trabalhar, cada vez mais, porque achamos que é determinante nas secções de pintura”, disse.

3

5

www.jornaldasoficinas.com

28_29_Reportagem_Spies HeckerREV.indd 29

4

Setembro I 2017

21/08/17 15:24


MERCADO 30

Tendências do aftermarket europeu

Pequenas casas de peças sobre pressão › As maiores tendências do aftermarket europeu entre os players do mercado constituem o desafio da concentração e as profundas alterações do setor Por: Helmut Wolk, CEO da Wolk After Sales Experts

O

aftermarket português e alemão têm uma estrutura semelhante face à cadeia de distribuição. Os especialistas de after sales da Wolk desenvolveram uma pesquisa sobre a situação de pequenas casas de peças regionais na Alemanha em 2016 e os resultados são preocupantes. Devido às semelhanças estruturais, os resultados podem ser, igualmente, extrapolados para o mercado português. Não é surpresa que, desde há uns anos, a diminuição das margens brutas constitui um dos maiores problemas para as pequenas casas de peças regionais. Se a maioria dos seus clientes são oficinas independentes, têm de competir com os grandes distribuidores de peças, os retalhistas de peças e outras casas de peças regionais. Adicionando a isto, os fabricantes de automóveis e os grupos de retalho automóvel descobriram o aftermarket como um mercado lucrativo e distribuem as suas peças originais diretamente às oficinas independentes. O elevado volume de negócios com Setembro I 2017

30-31_Mercado_Wolk_after_SalesREV.indd 30

oficinas independentes pode tornar-se num problema para as pequenas casas de peças regionais se existir dependência de alguns clientes oficinais. Essa dependência trará dificuldades financeiras,

que serão, potencialmente, agravadas nos próximos anos (devido, por exemplo, à falta de sucessão). Tal não deve ser negligenciado, até pelo facto de o número de oficinas ter diminuído recente-

mente. Consequentemente, as pequenas casas de peças regionais deverão analisar, regularmente, a sua carteira de clientes e, se possível, conquistar novos clientes oficinais na sua área de atuação,

Desenvolvimento da receita dos 3 grupos de clientes mais importantes Em % 38.0 40.4

IAM – oficinas 27.9 27.1

Consumidor final/ DIY 14.0 12.2

Cliente final do dia

Receitas a 5 anos

Receitas atuais

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:25


31

bem como, ganhar novos tipos de clientes. O desenvolvimento acima descrito é previsto continuar em outros países europeus. 97% das casas de peças regionais em Portugal serão afetadas por estas alterações, visto serem pequenos players no mercado (faturam, anualmente, menos de três milhões de euros). Perante esta situação, é, agora, importante prepararem-se para estas alterações e desenvolver canais de vendas alternativos. O ponto forte destes players continua a ser o contacto pessoal e a resultante relação de confiança, levando a uma maior flexibilidade para o cliente. A competição intensa leva, por um lado, a que estas casas de peças regionais possam esperar uma diminuição de faturação de 2,4% nos próximos cinco anos relativamente aos seus clientes oficinas independentes. Por outro lado, a crescente concorrência tem um sério impacto na rentabilidade destes players. Aproximadamente, 70% destas empresas podem esperar a queda da sua margem bruta nos próximos cinco anos. Principalmente com as peças de substituição mecânicas, com as quais as casas de peças regionais alcançam, hoje, aproximadamente, 75% da sua faturação. Cerca de 60% dos entrevistados esperam no futuro uma margem bruta mais baixa. A situação de forte pressão nas mar-

Desenvolvimento do lucro bruto nos grupos de produto individual no decorrer dos próximos 5 anos Em % 21.7

Car care Química (sem tintas e lubrificantes) Acessórios Peças OE Entretenimento Vidro automóvel Ar condicionado Pneus e jantes Lubrificantes Tuning Equipamento oficinal Substituição de peças mecânicas

1.7 1.6 1.9

27.9 28.8 32.5 34.8 38.0 38.2

12.5 4.3 4.0 3.6 2.7 4.6 3.7 6.3

45.9 46.2 51.9 52.1 56.7

7.5 Pior

gens, leva a que somente 60% das empresas avaliadas apresentem sucesso em relação ao ano anterior, num comparativo a cinco anos. Muitas das empresas alemãs estudadas veem as vendas online como o fator mais importante do futuro. Todavia, uma loja online não é uma panaceia. Na realidade,

muitas empresas subestimam o esforço que lhe está associado. Somente a cooperação entre diversas casas de peças regionais para estabelecer um marketplace para o cliente comum de peças, leva a uma efetiva vantagem. Infelizmente, muitas destas empresas não têm um networking suficiente para tal. Por

Melhor

isso, devem envolver-se mais no seu negócio com grupos de compras ou têm de ser focados no seu negócio com outros players do mercado. Contudo, não existe uma solução global que se aplique a todas as empresas, visto a situação regional ter um forte impacto nessa mesma empresa. ✱

Publicidade

A acm distribui os Estudos de Mercado Wolk para a Península Ibérica After sales expert | Mercado Independente Automóvel

AUTOCOACH MANAGEMENT, LDA. Rua do Moinho Vermelho | Edifício Cascais Office 2o G | 2645-449 Alcabideche (Cascais) Telefone: +351 211 953 307 | Fax: +351 211 953 301 e-mail: contact@acmpt.com | Web: www.acmpt.com | GPS: Lat 38.728, Lng -9.714

www.jornaldasoficinas.com

30-31_Mercado_Wolk_after_SalesREV.indd 31

Setembro I 2017

21/08/17 20:12


REPORTAGEM 32

Filtros Blue Print

Máxima proteção para motor e passageiros

A Blue Print disponibiliza uma oferta alargada de filtros de óleo, ar, combustível e habitáculo, com a qualidade de equipamento original. Garantem uma eficaz proteção do motor e, no caso dos filtros de habitáculo, um ambiente limpo para condutores e passageiros

Os avanços na tecnologia utilizada nos filtros Blue Print são uma consequência direta do avanço da tecnologia dos motores. A constante pesquisa e desenvolvimento permite ter uma vasta gama atualizada com mais de 1.900 referências e o acesso ao catálogo online garante que o filtro selecionado é o correto. FILTROS DE COMBUSTÍVEL: ENGENHARIA DE PRECISÃO As recentes motorizações gasolina e Diesel têm componentes de precisão que são produzidos com tolerância inferior a

Publicidade

Pense Filtros.

Pense Blue Print. A Blue Print disponibiliza ao mercado do aftermarket uma oferta excepcional de filtros de óleo, ar, combustível e habitáculo. • Vasta gama com mais de 1900 componentes de filtragem • Constante pesquisa e desenvolvimento • Todos os filtros são desenvolvidos e produzidos tendo em conta os parâmetros da OE e são submetidos a regulares e rigorosos controlos de qualidade. • Acesso ao catálogo on-line líder de mercado ao nível de exatidão, selecionando sempre o filtro correto. • 20 anos de experiência no mercado do aftermarket e parte integrante do bilstein group www.blue-print.com

Setembro I 2017

32-33_Publireportagem_FiltrosBlueREV.indd 32

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:25


Publireportagem

dois mícrones e colocados sob enormes cargas. Infelizmente, as impurezas presentes nos depósitos dos postos de abastecimento e a corrosão do metal no tanque de combustível estão sempre presentes e podem arruinar o sistema de combustível dos veículos mais modernos. Até mesmo as mais pequenas partículas podem causar danos no bico do injetor, causando distorção nos padrões de spray, que, por sua vez, afetam a eficiência da combustão, o consumo de combustível, a estabilidade do ralenti e as emissões. A solução será uma manutenção regular, utilizando um filtro de qualidade que filtre todas as impurezas e, no caso dos sistemas a gasóleo, que removam a água do combustível, de forma a prevenir a corrosão dos complexos elementos da bomba e dos injetores que integram o sistema de combustível.

33

cames. O óleo também ajuda no arrefecimento, absorvendo e conduzindo o calor dos pistões, dos cilindros e dos turbocompressores para o exterior dos mesmos. Os fabricantes de óleo oferecem uma vasta gama de óleos de motor, desde mineral multi-graduações a fórmulas sintéticas muito específicas, misturadas com uma grande variedade de aditivos. O óleo depende do filtro para reter as partículas microscópicas provenientes do desgaste do motor e dos elementos contaminantes existentes no óleo, evitando que estes se depositem nas superfícies de contacto entre os diferentes elementos móveis. Todos os filtros de óleo da Blue Print são produzidos com materiais de qualidade premium, de forma a que seja assegurada a proteção máxima e performance, mesmo nos veículos mais atuais em que os intervalos de mudança de filtro são mais longos.

FILTROS DE AR: PERFORMANCE OTIMIZADA Os filtros de ar da Blue Print são produzidos com elementos filtrantes de elevada qualidade, de forma a que os mesmos cumpram com a proteção necessária e tenham uma durabilidade para uma vida útil prolongada, com uma excecional separação dos elementos contaminantes e resistência à humidade. O controlo regular da qualidade garante a construção precisa para um encaixe perfeito, evitando que o ar não filtrado entre no sistema de ar do veículo e cause danos no motor e nos componentes. Os métodos de construção mais recentes conferem aos filtros de ar da Blue Print a força e rigidez exigidas para suportar a pressão dos atuais motores turbo. Utilizar filtros de qualidade equivalentes à origem assegura que a performance do motor, a economia de combustível e a libertação de emissões permaneçam sem alterações.

FILTROS DE HABITÁCULO: MAIS SEGURANÇA NA CONDUÇÃO A poluição do ar é uma realidade na vida quotidiana. Conduzir em estradas congestionadas ou permanecer em filas de trânsito sem um filtro de habitáculo, significa inalar elevadas concentrações de poeira, fuligem, pólen, bactérias, vírus e gases de escape nocivos. O filtro de habitáculo limpa o ar que entra no veículo, impedindo que esses poluentes sejam inalados pelos ocupantes. Os filtros de habitáculo da Blue Print são projetados para filtrar partículas de forma a combinar com as especificações de montagem de fábrica, sendo usada uma combinação de tecnologias na produção que garanta esta capacidade de filtragem. O elemento filtrante é produzido a partir de fibras sintéticas que são derretidas e pulverizadas, por forma a criar uma estrutura bem definida e resistente. Dependendo da aplicação, alguns filtros contêm polifenóis que evitam o crescimento de bactérias e de outros microrganismos no próprio filtro. Gera um ambiente no interior do veículo mais confortável para todos os que têm asma ou alergias, como febre do feno, prevenindo alérgenos como o pólen. l

FILTROS DE ÓLEO: QUALIDADE ORIGINAL O óleo limpo e com a pressão certa é vital para o motor, uma vez que este depende do mesmo para a sua lubrificação, evitando o contacto metal-metal entre os elementos móveis, como, por exemplo, bielas, cambota e árvore de

os

o.

www.jornaldasoficinas.com

32-33_Publireportagem_FiltrosBlueREV.indd 33

Setembro I 2017

21/08/17 20:12


NOTÍCIAS Empresas

34

Grupo PSA cria marca DISTRIGO Como parte da sua estratégia de distribuição na Europa, o Grupo PSA decidiu criar a marca DISTRIGO – Parts Distribution. Debaixo desta insígnia, vão ser comercializadas peças para as marcas Peugeot, Citroën, DS Automobile e a marca de peças aftermarket EUROREPAR. A Sofrapa foi selecionada pelo Grupo PSA para passar a operar sob a marca DISTRIGO a partir do seu polo de distribuição em Odivelas, assegurando a distribuição das marcas do grupo em todo o território nacional. Com esta alteração, a Sofrapa passa a pertencer à rede europeia DISTRIGO, nesta que foi a primeira fase da estratégia de implementação da rede de placas logísticas de distribuição da PSA.

 Nos próximos meses, assistir-se-á à integração do respetivo branding DISTRIGO na estrutura da empresa, cumprindo com as recomendações da PSA para a segmentação do negócio da DISTRIGO em Portugal.

PLR lançou novo catálogo de peças e acessórios No mercado desde 2008, a PLR – Peças Land Rover é importador e distribuidor de peças e acessórios para todos os veículos Land Rover. Atualmente, tem cerca de 12.000 referências disponíveis. Mais do que simples “comerciantes de peças”, são a ajuda para encontrar a melhor solução para qualquer modelo Land Rover. Recentemente, a empresa apresentou a 8.ª edição do seu catálogo de peças e acessórios. Nela, podem ser verificadas as cerca de 300 novas referências, onde a grande maioria são para os últimos modelos da marca inglesa, existindo, também, uma grande diversidade de referências para os veículos clássicos. Nesta edição do catálogo, os fãs da marca podem ter acesso a tudo o que precisam para personalizar o veículo de acordo com as suas necessidades e gosto pessoal.

Publicidade

Revitalize

o seu motor

MultiFactor Oil Serums são o mais recente desenvolvimento na nossa busca incessante pela inovação. Desenvolvemos estas fórmulas otimizadas especificamente para melhorar a eficiência e ajudar a revitalizar a mais nova geração de motores.

Descubra mais no www.wolflubes.com/inovacao

Distribuidor exclusivo para Portugal

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 34

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


35

Autozitânia lançou app Catálogo & Webshop

APVGN organiza curso para mecânicos GN A APVGN - Associação Portuguesa do Veículo a Gás Natural, em parceria com a sua associada AMB, está a organizar um curso para mecânicos de GN – Gás Natural, que terá início em 14 de outubro próximo, nas instalações do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), na Rua de S. Tomé, Edifício F, Sala 114. A duração será de 118 horas, com 81 horas de aulas teóricas e 37 horas de prática oficinal. O curso será ministrado às sextas-feiras e sábados. O conteúdo do curso obedece às determinações da Deliberação 2062/2015, de 10 de novembro, do IMT. Este primeiro curso no Porto terá um número máximo de 20 alunos e as inscrições deverão ser feitas até 20 de setembro de 2017. Em 2018, o curso poderá ser repetido na Grande Lisboa. O preço por aluno inscrito será de €950 + IVA, com pagamentos assim parcelados: 35% (€332,50 + IVA) até dia 12 de outubro de 2017; 35% (€332,50 + IVA) até dia 12 de novembro de 2017; 30% (€285 + IVA) até 48 horas antes do exame de avaliação do IMT. Os associados da APVGN terão um desconto de 20% sobre os valores indicados. Para mais informações, contactar diretamente a APVGN: Rua Conde de Almoster, 50 - r/c esq. 1500 - 195 Lisboa / Tel: 21 843 5368 / Site: www.apvgn.pt.

A Autozitânia lançou uma aplicação mobile (smartphones e tablets) para os seus clientes, denominada Catálogo & Webshop Autozitânia. Esta aplicação permite consultar o stock e os preços dos produtos da empresa, fazer encomendas, fazer orçamentos personalizados por viatura e consultar informação técnica para reparação auto em qualquer local e a qualquer momento. A opção de pesquisa, para além da procura por marca, modelo, produto e referência, permite ainda a procura por busca gráfica ou através de matrícula. E ainda inclui as bases de dados: TecDoc, Autodata, HaynesPro e Eurotax. Segundo Flávio Menino, diretor de marketing e comunicação da Autozitânia, “decidimos avançar com este projeto pois a tendência de utilização de dispositivos móveis (smartphones e tablets) para aceder a qualquer conteúdo online é cada vez maior e nós queremos estar sempre na vanguarda, preparando o futuro já e prestando sempre um serviço de excelência aos nossos clientes. A proximidade é um dos nossos valores e queremos acompanhar os nossos clientes sempre, possibilitando que nos possam contactar a qualquer momento e em qualquer lugar”.

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 35

Setembro I 2017

21/08/17 20:34


NOTÍCIAS Empresas

36

Euro Tyre lançou campanha na marca AJUSA A Euro Tyre lançou uma campanha para todo o seu stock da marca AJUSA, onde garante o melhor preço entre os preços publicados online no mercado português. Desta forma, a Euro Tyre assegura que os seus clientes terão sempre o melhor preço, para o stock disponibilizado pela Euro Tyre e, caso não seja o melhor, mediante indicação de onde se pode encontrar o valor mais baixo para as referências indicadas, a empresa acompanha o preço da sua concorrência. A Euro Tyre assegura, assim, a competitividade que os seus clientes necessitam para a suas empresas. Relembrar ainda que, para pedidos superiores a €30, não são cobrados portes para qualquer ponto do país. Esta campanha é válida apenas para pedidos online no site www.eurotyre.pt.

Glassdrive fez balanço positivo da 79.ª Volta a Portugal O maior evento desportivo do verão português, a Volta a Portugal em Bicicleta, contou novamente com a presença da Glassdrive como Patrocinador Oficial. Com passagem por vários centros Glassdrive em Portugal, a caravana da volta formou uma serpente colorida que percorreu todo o país, ladeada por manchas azuis e amarelas, que representaram o apoio dos centros Glassdrive e os seus clientes a este desporto.
Além do apoio na estrada, a Glassdrive esteve, também, presente nos locais de chegadas, com uma tenda de animação, fotografias e prémios que proporcionaram diversão e momentos de boa disposição a todas as pessoas que visitaram o seu espaço.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 36

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


VocêEstá apto para o futuro? O futuro introduzirá diversas alterações na forma como a nossa indústria funcionará. Novas tecnologias, novas formas de trabalhar, novas formas de encomendar, novas formas de comunicação e novas formas de instalação. Assistiremos à chegada de novos motores, novos chassis, novos veículos. Independentemente do que o futuro traga, a FAI fará parte dele. Os nossos especialistas em desenvolvimento de produtos estão, constantemente, a trabalhar para compreender as tendências e necessidades futuras, de modo a que possamos dar-lhe a maior vantagem à medida que a mudança for acontecendo. Assegure-se de que dispõe de um parceiro que pode guiá-lo com segurança, qualquer que seja o caminho que escolher no futuro.

Best Availability. Best Value. Best Quality. Best Service.

+44 (0) 1525 351800

faiauto.com Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 37

21/08/17 15:57


NOTÍCIAS Empresas

38

Sofrapa alargou gama de produtos de marca própria A marca ENERGY conta já com mais de 10 anos no mercado, onde até agora o principal produto eram as baterias com mais de 100.000 unidades vendidas no mercado nacional e com níveis de fiabilidade e qualidade muito acima da média.
Em 2015, a Sofrapa iniciou o alargamento da gama para os lubrificantes, onde dispunha de quatro referências, que, à semelhança das baterias, registaram um enorme número de vendas e onde a relação entre o preço baixo e a elevada qualidade foram a chave para o sucesso.

 Devido à grande solicitação dos seus clientes, a Sofrapa decidiu apostar forte na marca própria ENERGY e aumentar a gama de produtos na área dos lubrificantes, passando a dispor de mais de 100 referências para os mais diversos fins.
Esta gama de lubrificantes está diretamente virada para o cliente profissional, que procura um produto de elevada qualidade a um preço low cost. 100% fabricados na Europa e com um elevado nível de qualidade, os lubrificantes ENERGY são a escolha certa para os profissionais do setor automóvel que procuram oferecer máxima qualidade aos seus clientes.
A pensar nos clientes e na grande variedade de referências, a SOFRAPA lançou um site onde é possível conhecer a gama ENERGY, assim como escolher o lubrificante ou a bateria mais adequados a cada viatura.
De salientar que a ENERGY conta, também, com uma enorme gama de anticongelantes, os quais podem ser igualmente visualizados no novo site.

FTE apresentou novos conceitos de transmissões elétricas Dentro do contexto da eletrificação de veículos, a indústria automóvel está a seguir cada vez mais o caminho da sustentabilidade, das emissões e da eficiência económica. Na próxima edição do Salão de Frankfurt, que se realizará entre os dias 14 e 24 de setembro, a FTE vai mostrar como os seus produtos inovadores podem contribuir positivamente para este processo. A empresa vai apresentar soluções e produtos inteligentes, como atuadores passivos e ativos para transmissões e aplicações para veículos híbridos e elétricos. A FTE Automotive tem um módulo de caixa de velocidades que é produzida a partir de plásticos de alta performance e que vai ao encontro do que se procura em relação a dinâmica, precisão e fiabilidade. O módulo contribui largamente para a redução de emissões e custos. E devido ao facto de ser compacto, oferece aos construtores uma liberdade de complemento adicional.
Outra novidade é a bomba elétrica que permite reduzir consumos e emissões, que, pelo facto de ser muito compacta, pode ser customizada e adaptada a qualquer veículo. Já os atuadores eletrohidráulicos e eletromecânicos, são caracterizados pelo design compacto e pela eficiência económica. Este atuadores podem ser utilizados para operar embraiagens em transmissões convencionais, para aplicações híbridas e alguns diferenciais.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 38

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


“Não conhece o novo UV Light Filler Grey da R-M ? É rápido, fácil de usar e muito produtivo ! „ Yvonne Hofbauer Técnico da R-M na Alemanha

O Light FiLLer grey P 2530 da r-M oferece três vantagens: poupança de tempo, produto e energia. Além disso é realmente fácil de usar. Este primário aparelho é perfeito para pequenas e médias reparações. O que o diferencia é a rápida secagem sob luz ultravioleta. O processo de secagem requere uma lâmpada UV que emita radiação UVA, a mesma energia emitida pelo sol. À exceção do uso de luvas e óculos com proteção UV, não é necessário outro tipo de proteção. Ultra-rápido, Ultra- fácil, Ultra-violeta. www.rmpaint.com

Perfection made simple

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 39

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Produto Empresas

40

Auto Delta promove campanha de escovas limpa-vidros Porque a Auto Delta se lembra dos parceiros antes de a necessidade surgir, acaba de lançar em parceria com as melhores marcas uma campanha de escovas limpa-vidros. Válida até 31 de outubro de 2017 (salvo rutura de stocks) a Auto Delta proporciona aos seus parceiros uma campanha de descontos especiais nas suas principais marcas de escovas limpa-vidros. Na verdade, tanto a SWF como a MEYLE, a Japanparts e a Champion estão disponíveis numa campanha que, antes que a chuva e consequente necessidade apareçam em força, permite aos seus parceiros comerciais constituir os seus stocks para o outono e inverno que se avizinham. Ainda envolvida nesta campanha está a oferta de um prático expositor de escovas limpa-vidros nas marcas selecionadas, que acaba por ser uma excelente ferramenta de marketing em qualquer loja de peças e acessórios para automóveis.

FAI lançou catálogo dedicado a cabeças de cilindro No seguimento do sucesso e do rápido crescimento da gama de cabeças de cilindro, a FAI desenvolveu um catálogo totalmente focado no cliente, que inclui um vasto guia de peças e um sistema que permite navegar sobre os 430 códigos de motor. A gama de cabeças de cilindro consiste em 70 referências de 36 fabricantes de automóveis, que reúnem 370 modelos. “Os nossos clientes necessitam de informação e foi isso que tivemos em conta quando desenvolvemos este catálogo. Trabalhámos em consonância com a equipa de vendas para assegurar que toda a infromação relevante fosse tida em linha de conta. Depois desse trabalho árduo, orgulho-me de apresentar esta publicação profissional”, referiu Jake Barratt, gestor de produto da FAI. A empresa também tem em stock uma vasta gama de peças associadas, como válvulas ou juntas, totalizando mais de 1.000 referências.

AF_Imprensa Jornal Oficinas 185x130_v2_HR.pdf

1

4/19/17

6:30 PM

Publicidade

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 40

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


MULTICONECTOR TRASEIRO MULTICONECTOR DIANTEIRO

MULTICONECTOR UPGRADE

Para Flat Blade O. E. Referências x1 Comprimentos de 240 a 455 mm Para Flat Blade O. E. Referências x1 Comprimentos de 350 a 800 mm Cobertura do parque europeu Referências x1 Comprimentos de 350 a 700 mm

Montagem Fácil & Rápida

Spoiler Assimétrico, excelente limpeza e comportamento a alta velocidade

Borracha sintética PREMIUM (EPDM), rendimento de longa duração

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 41

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Empresas

42

Mecânicos MEYLE ensinam a identificar amortecedores defeituosos A cada 80.000 km, deve ser feita uma revisão dos amortecedores na oficina. Estes estão sujeitos a esforços elevados durante a condução e o seu funcionamento pode afetar a segurança: em caso de defeito, a distância de travagem aumenta e a estabilidade do veículo diminui. Nesse caso, é necessário proceder urgentemente à sua substituição. No seu mais recente vídeo no canal “MEYLE TV” no YouTube, os “Mecânicos MEYLE” explicam como uma revisão periódica dos amortecedores se torna facilmente numa rotina na oficina.
Os buracos, terrenos acidentados, pesos excessivos ou utilização de reboque fazem parte das cargas elevadas a que os amortecedores estão sujeitos. Acrescem fatores ambientais, tais como sujidade, humidade ou sais de degelo, que podem influenciar negativamente a sua vida útil. Se o funcionamento dos amortecedores diminui, isto poderá ser perigoso para o condutor: a aderência dos pneus ao solo diminui, afeta a estabilidade do veículo e a distância de travagem aumenta. Por conseguinte, com uma revisão dos amortecedores, as oficinas podem oferecer um serviço importante aos seus clientes. Os “Mecânicos MEYLE” explicam no seu novo vídeo as possibilidades de diagnóstico dos amortecedores que existem e de que forma podem ser aplicadas. O novo vídeo dos “Mecânicos MEYLE” sobre a revisão dos amortecedores está disponível em: https://youtu.be/ IrMg7cxXbOk.

Publicidade

AZ Auto lançou campanha da bilstein

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 42

O verão é uma época de muitas viagens, seja dentro de Portugal ou para outros países. A segurança e a boa condição dos veículos devem estar no topo da lista de prioridades. Assim, a AZ Auto lançou uma campanha da bilstein onde disponibiliza batentes de amortecedores com 10% de desconto adicional. Trocar os batentes alonga a vida útil dos amortecedores e torna a condução mais estável e segura. Assim, a AZ Auto lançou o mote: “Neste verão, sinta a estrada e não a lombas da estrada”. Se quiser saber mais sobre esta e outras campanhas, é só visitar o site www.azauto.pt.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 43

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Empresas

44

TIPS 4Y com muitas novidades Anuncia módulo pneus na solução de Orçamentação e Dados Técnicos. Já é possível orçamentar e encomendar pneus no VRC. A solução de orçamentação e dados técnicos da TIPS 4Y está, agora, preparada para receber “os” dados de pneus, disponibilizando uma nova funcionalidade que permite ao utilizador selecionar, orçamentar

A mais recente release do catálogo TecDoc Online inclui o novo menu Lista de Acessórios. Agora, quando o utilizador pesquisa uma peça com artigos associados, acede à lista desses artigos, de forma a garantir a substituição ou manutenção da peça, obtendo ainda indicação das respetivas quantidades. Pode assistir ao tutorial sobre esta nova funcionalidade no canal de YouTube da TIPS 4Y. A TIPS 4Y, agente da TecAlliance em Portugal, tem anunciado diversas atualizações do Catálogo TecDoc Online ao longo deste ano. Salientamos a imagem gráfica do veículo selecionado, a pesquisa gráfica de peças, o filtro de marcas e o filtro de artigos. Todas estas atualizações reforçam a melhoria contínua do catálogo de identificação de peças mais utilizado pelos profissionais do pós-venda automóvel.

e encomendar pneus. Esta nova funcionalidade junta-se às restantes características base do produto: identificação da viatura por matrícula ou VIN, cálculo inteligente da “Próxima Revisão” de acordo com a idade da viatura ou distância percorrida, orçamentação com preços OE e pesquisa de dados técnicos (plano de manutenção e manuais de reparação, entre outros). Inicialmente destinado ao setor da reparação, o VRC amplia, agora, o seu âmbito para distribuidores, retalhistas e lojas de pneus. Mais informações em www.tips4y.pt.

No âmbito da sua estratégia de Marketing Digital, a TIPS 4Y está, agora, presente na plataforma LinkedIn. Com o objetivo de gerar conteúdo relevante para a sua audiência, a TIPS 4Y irá publicar, regularmente, informações de carácter institucional, comercial e estratégico. O LinkedIn não é mais um canal de comunicação, mas é, principalmente, uma poderosa ferramenta profissional para as empresas se ligarem ao seu mercado alvo, criarem parcerias estratégias e um aumento da notoriedade da sua marca. Em abril deste ano, a plataforma LinkedIn atingiu os 500 milhões de utilizadores, tornando-se na maior comunidade profissional de sempre. O potencial é enorme e a capacidade de interagir com empresas de referência e líderes de opinião em todo o mundo, traz uma enorme vantagem. Siga a TIPS 4Y no Linkedin e receba regularmente conteúdo relevante para a sua área de negócio.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 44

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


YES WE HAVE

Mais de 1.000 referências de Jogos de rolamento / Cubo das rodas · 92% de cobertura do parque circulante asiático · gama asiática, americana e europeia

www.japanpartsgroup.com

30.000 referências • 140 linhas de produto

cuscinetti-mozzi_PORTOGALLO-Jornal das Oficinas-260x360+5mm.indd 1

_PubsPagina142.indd 45

19/07/17 12:32

Setembro I 2017

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Empresas

46 RPL_meia_alto_2017.pdf

1

17/05/17

14:36

Qualidade e Rapidez Nós fazemos a diferença

Sporting de Tavira utilizou LIQUI MOLY na Volta a Portugal

CLIMATIZAÇÃO

A LIQUI MOLY percorreu as estradas do país na 79.ª Volta a Portugal em Bicicleta, à boleia do Sporting de Tavira, que utilizou produtos da marca alemã para garantir a perfeita manutenção das suas bicicletas. A equipa portuguesa escolheu os produtos do fabricante germânico para garantir a manutenção das bicicletas dos seus atletas. A exigência desta prova requer a escolha de produtos de elevada qualidade para que as bicicletas estejam sempre na sua máxima performance. “A LIQUI MOLY tem uma gama de produtos completa para manutenção de bicicletas e uma prova como a Volta a Portugal permite testar os produtos com um nível de exigência extremo, mostrando a sua qualidades. Esse é um ponto fundamental desta parceria, além de estarmos a apoiar uma equipa portuguesa com história no ciclismo nacional”, explicou Sadhna Monteiro, diretora de marketing e desenvolvimento de negócio da LIQUI MOLY Iberia. A imagem da LIQUI MOLY esteve presente nos equipamentos dos ciclistas, bem como nas viaturas de assistência. Os produtos estiveram em exposição no roadshow que a marca fez ao longo das etapas.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Ligeiros Miniautocarros Furgões Camiões Máquinas de obras Máquinas agrícolas Ferramentas

Opel e Vauxhall já fazem parte do Grupo PSA

Publicidade

www.rplclima.com

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 46

O encerramento da compra da Opel e da Vauxhall por parte do Grupo PSA à General Motors já é uma realidade. A operação coloca a empresa francesa com cinco marcas e uma quota de mercado de 17% no primeiro semestre de 2017, transformando-a no segundo maior fabricante de automóveis da Europa. Como informou a PSA, a Opel e a Vauxhall já iniciaram a elaboração de um plano estratégico com o apoio do grupo francês para restabelecer a suas base económicas. A equipas da Opel e da Vauxhall apresentarão o dito plano dentro de 100 dias e asseguram o seu início aproveitando as sinergias geradas por esta associação. A compra da GM Financial só deverá estar concluída no segundo semestre de 2017.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


Transparência em vez de lengalengas: 5 anos de garantia. Os profissionais das oficinas de automóveis não precisam de promessas vazias, mas sim de qualidade na qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros registados uma garantia de 5 anos em todos os produtos do Power Transmission Group para o Automotive Aftermarket. Sem restrições. www.contitech.de/5

Setembro I 2017 PTG_5_year_ad_210x297mm_PT.indd 1

_PubsPagina142.indd 47

12.04.17 13:31

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Empresas

48

Isto não vai lá com: -ultra-sons -aditivos de limpeza -maquinetas

Servidiesel concretiza remodelação das instalações No ano em que comemora o seu 33.º Aniversário, a Servidiesel apresenta instalações totalmente remodeladas e adaptadas às novas exigências do mercado. Hoje, conta com mais de 30 colaboradores, representa as mais importantes marcas do setor, é uma referência a nível nacional e tem uma segunda geração que pretende dar seguimento à atividade da empresa. Na festa de comemoração do aniversário da companhia, Amadeu Bordado, fundador, não se conteve: “Estou muito satisfeito com aquilo que já conseguimos alcançar e crente que vamos conseguir ir ainda mais longe. A forma impecável como o nosso principal parceiro, a Bosch, se fez representar, é um enorme orgulho para mim e um sinal que estamos em perfeita sintonia. Gostava de lhes agradecer publicamente a presença e a oferta que nos fizeram: uma placa comemorativa que nos enche de orgulho. Tenho de agradecer a presença dos nossos clientes, que, sem eles, não somos ninguém. Trabalhamos para eles todos os dias e é muito bom quando temos uns momentos deste género, mais descontraídos”. Confrontado com aquilo que a Servidiesel fez neste último ano e meio, Diogo Bordalo explicou: “Separámos os conceitos Bosch Car Service e Bosch Diesel Center por duas instalações contíguas mas diferentes; criámos o BordalosCar, como Bosch Car Service; investimos forte em equipamentos para o Bosch Car Service, para o Bosch Diesel Center, para as nossas oficinas de turbos e ainda num novíssimo equipamento para limpeza de filtros de partículas; mudámos por completo as nossas instalações do Bosch Diesel Center; montámos a única sala para reparação de common rail (denominada sala limpa) com standards da industria farmacêutica, em Portugal. Não tem sido nada fácil, mas chegar a este momento e termos parceiros, clientes e colaboradores todos juntos nesta comemoração, é algo que nos marca e que gostaria de francamente agradecer”.

Mas sim com a nossa tecnologia de

LIMPEZA DE FILTROS DE PARTÍCULAS A única solução com certificação TÜVRheinland®! Cleaning Procedure for Diesel-Particle Filters

+351 252 248 810 www.interescape.com Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 48

Publicidade

Regular Surveillance www.tuv.com ID 0000045901

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 49

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Empresas

50

Novo catálogo Hengst acelera navegação numa app Tendo por base o catálogo online, a aplicação de filtros da Hengst está disponível na Google Play Store ou na Apple iTunes Store. Depois de instalar a aplicação no smartphone, os utilizadores têm acesso a uma ferramenta dinâmica que permite procurar facilmente por vários tipos de filtros para veículos, comerciais, agrícolas e máquinas de construção, como aplicações marítimas. Querer a peça para “ontem” faz parte do negócio e do dia a dia das oficinas. Ninguém pode perder tempo à procura das peças certas para os vários modelos e marcas de automóveis. Com um novo design, o catálogo online oferece uma busca otimizada e uma zona para procura detalhada num total de 12 línguas, dependendo do país de origem. Graças às funções disponíveis, os utilizadores podem criar documentos em PDF estruturados a partir dos resultados das pesquisas.

PEÇA O SEU

CARTÃO

www.equipauto.com Código : GPI25

UM FEIRA 100 % : BUSINESS, INOVAÇÃO, ENCONTROS f O “Demonstrador” de veículos autónomos f Os “Tutos de EQUIP AUTO” no Espaço Formação & Demos f A inovação & Startups Park f Os “Best of” de EQUIP AUTO : 7 percursos temáticos de visita

A Happy Hour

TMG reforçará produção para o setor automóvel

de EQUIP AUTO de terça a sexta das 17 h às 18 h.

Reparar preparar

hoje, amanhã!

TRANSFERIR A APLICAÇÃO DA FEIRA

# E Q U I PA U TO 2 0 1 7 Parceiros :

Organizado por :

Publicidade

Uma feira de :

Setembro I 2017 EA17A&P_POR JDO 107x295_GPI25.indd 1

34-79_NoticiasREV.indd 50

A TMG – Têxtil Manuel Gonçalves, vai reforçar, de forma significativa, a produção de têxteis para o setor automóvel em janeiro de 2018. De um plano de investimentos de 52,5 milhões de euros, anunciado em outubro de 2016, cerca de 45,5 milhões serão destinados a este segmento de atividade. Para implementar esse projeto, que será gerido pela participada TMG Automotive, haverá uma nova unidade de produção, no concelho de Vila Nova de Famalicão.
“Em Famalicão, vamos produzir cinco milhões de metros quadrados com uma nova linha de recobrimento. Até final deste ano, criaremos, pelo menos, 160 postos de trabalho, acima dos 151 que constam do projeto de investimento”, explicou Isabel Furtado, administradora da TMG Automotive, numa visita às futuras instalações, com a presença de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Com este incremento de produção, a TMG Automotive vai passar a produzir 20 milhões de metros quadrados de têxteis para recobrimento automóvel, uma vez que a fábrica da TMG Automotive em Campelos, Guimarães, está no limite da sua capacidade, mas vai continuar a laborar. A TMG Automotive tem, atualmente, 573 colaboradores e deverá fechar o ano de 2017 com uma faturação de 98 milhões de euros. A empresa exporta diretamente 98% da sua produção. Entre os seus principais clientes, encontram-se BMW, Mercedes-Benz, Volvo, Mini, Porsche, Jaguar e Lamborghini.

www.jornaldasoficinas.com 27/06/2017 17:01

21/08/17 20:34


www.jornaldasoficinas.com

_PubsPagina142.indd 51

Setembro I 2017

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Empresas

52

Servo freio da Bosch comemora 90 anos Há 90 anos que as inovações da Bosch relacionadas com o sistema de travagem proporcionam maior segurança na condução em todo o mundo, contribuindo, desta forma, para o progresso técnico e para a melhoria da segurança rodoviária. A necessidade de fazer com que o sistema seja cada vez mais eficaz, tem levado a empresa líder em componentes para automóveis a oferecer aos automobilistas uma travagem com a máxima segurança e comodidade possíveis.
“O ritmo do automóvel moderno oferece uma sensação especial a que ninguém consegue resistir e que nenhum automobilista deseja voluntariamente perder”. Com estas palavras, o diretor de publicidade da Bosch, Fritz Seitz, descrevia, no ano de 1927, um desenvolvimento novo e interessante da Bosch: um servo freio para camiões, ao qual seguiria, mais tarde, o servo freio para ligeiros.

O risco da alta velocidade naqueles dias era claro, portanto, existia a necessidade de encontrar uma forma de reduzi-la rapidamente. Aliada à mesma, a indústria automóvel encontrou outro desafio: Os veículos eram cada vez mais potentes e rápidos, mas os travões não evoluíam ao ritmo da potência do motor. A resposta da Bosch para este problema foi o “servo freio Bosch-Dewandre”. Este dispositivo, patenteado pelo engenheiro belga Albert Dewandre, utilizava o vácuo criado no coletor de admissão de ar do motor quando o condutor levantava o pé do acelerador.

AllCharge da Continental venceu prémio Auto Test Winner Na cerimónia dos prémios “Auto Test Winner” 2017, que teve lugar no dia 18 de julho, em Colónia, na Alemanha, o sistema de carregamento AllCharge da Continental venceu o prémio especial na categoria “Conectividade”. O novo sistema de carregamento será apresentado, pela primeira vez, ao público no IAA Frankfurt Motor Show, em setembro deste ano.
A abordagem feita pelos engenheiros da Continental é, na verdade, incrivelmente simples. Em vez de encher o veículo com tecnologia extra para se adaptar a todos os tipos de estações de carregamento, a Continental transforma o motor elétrico num sistema de carregamento completo. Para isso, basearam-se nos componentes já existentes, usando o facto de a alternância CA/CC em diferentes voltagens ser já uma funcionalidade inerente às transmissões elétricas.
O sistema AllCharge permite que os veículos elétricos usem todos os tipos de postos de carregamento CA e CC e pode funcionar com níveis de voltagem e potência até 800 V e 350 kW, respetivamente. Deste modo, os condutores já não precisam de estar preocupados em encontrar o tipo certo de posto de carregamento, pois o veículo está equipado para todos os tipos de tecnologias, desde o carregamento monofásico CA até sistemas CC de alta velocidade.

Publicidade

Lusilectra estará na Empack com a Doosan A aposta da Lusilectra na Empack incide sobre a divulgação, conhecimento e aumento da notoriedade da marca Doosan. Este ano, de acordo com a política comunicacional da empresa, a Lusilectra irá apresentar a gama de empilhadores da Doosan, que representa em regime de exclusividade na Península Ibérica, sejam estes elétricos, a gás ou Diesel. Contudo, neste caso específico, a Lusilectra irá dar ênfase aos seus empilhadores elétricos, com capacidade de carga de 1.3 t a 5.0 t. Não deixando de enaltecer a importância de ser ativo, atento e presente neste tipo de eventos, devido à notoriedade e reconhecimento que estes oferecem, e claro, há possibilidade de uma apresentação segmentada de novas ofertas para um mercado cada vez mais evoluído e exigente. Nunca esquecendo a possibilidade/oportunidade de estar perto dos clientes e dos vários operadores do setor, num ambiente profissional e descontraído, mas sempre na expectativa de gerar mais e melhores negócios. Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 52

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:34


53

Formação é um pilar da Euromaster A Euromaster acredita que a formação é um dos grandes pilares de crescimento da sua rede. Por isso, tem vindo a investir em França dois milhões de euros por ano, cerca de 3% da sua massa salarial, em formação. Em 2016, os funcionários da empresa puderam beneficiar de mais de 2.500 horas de formação e ainda houve espaço para algumas incorporações de novos colaboradores.
Graças a esta política interna, além da formação, foram vários os responsáveis de loja que foram alvo de promoções internas no seu percurso de formação individual. As formações são propostas de acordo com as necessidades dos formandos: percurso de integração, estágios presenciais e módulos e-learning, entre outros. Muitas das formações são propostas pelo Grupo Michelin.
A Euromaster permite aos seus colaboradores adquirir as competências necessárias para garantir uma prestação de qualidade na oficina. A empresa vai ainda dar oportunidade a novos talentos de se revelarem.

Schaeffler premiada pela inovação e orientação estratégica A indústria automóvel está a mudar e a Schaeffler está a ter um papel muito importante neste processo, com os seus produtos inovadores. Nas próximas décadas, vários concepts de automóveis vão complementar-se entre si, tendo importante contribuição para assegurar uma mobilidade respeitável e energeticamente eficiente. Durante décadas, a Schaeffler fomentou uma forte associação com a Volkswagen, marca com a qual desenvolveu vários projetos em áreas como o motor, transmissão e chassis.
Como parceiro tecnológico, a Schaeffler começou a desenvolver investigações básicas sobre “hibridização” e mobilidade elétrica. Agora, oferece uma gama completa de soluções dentro destes sistemas. A sua oferta começa nos módulos híbridos de 48V e termina em potentes concepts de acionamento, como os eixos de motores elétricos.
A iniciativa Future Automotive Supply Tracks (FAST) cria as condições necessárias para assegurar que, de forma conjunta, sejam cumpridos estes requisitos. Através desta iniciativa, a Volkswagen assegura que os seus fornecedores mais importantes se envolvam num diálogo estratégico desde a primeira fase.
Isto permite identificar campos específicos de atividade e inovações, que podem ser adaptadas e implementadas eficientemente de forma mais rápida. A Schaeffler é um dos 60 parceiros envolvidos no programa FAST, eleitos de entre um grupo de 4.000 fornecedores.

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 53

Setembro I 2017

21/08/17 20:34


NOTÍCIAS Empresas

54

Ford Video Check disponível nas oficinas da rede Ford A Ford lançou em toda a rede oficial em Portugal o sistema Ford Video Check para criar total transparência com os consumidores e melhorar os resultados da satisfação dos clientes. Este sistema está a ser implementado a nível europeu. O Ford Video Check permite aos assessores de serviço ou aos técnicos que fazem assistência aos veículos na rede Ford filmar qualquer trabalho adicional que tenha sido identificado e enviar diretamente para o cliente um vídeo, no qual mostra e explica o problema e a sua extensão. O cliente receberá uma notificação de que foi enviado um vídeo por SMS ou email. Esse vídeo poderá ser visualizado num smartphone, num tablet ou num computador, bem como o custo dessa intervenção. Caso o cliente concorde, poderá igualmente online e com um clique apenas, aprovar o orçamento. O Ford Video Check é uma plataforma de comunicação com base em vídeo, que procura construir a confiança do consumidor e impactar positivamente o trabalho nas oficinas da marca e a satisfação dos clientes.

Federal Mogul acrescentou módulos de ignição online A Federal Mogul Motorparts anunciou a incorporação de três novos módulos de formação à web da F-M Campus. Este novo conteúdo oferece informação e formação técnica para os produtos das marcas BERU e Champion. Adaptados a utilizadores de níveis distintos, desde a introdução e básico ao diagnóstico, os novos módulos de formação descrevem o funcionamento geral dos sistemas de aquecimento do motor. Assim se explica o processo de exame de defeitos visuais e descrevem o amplo futuro dos sistemas de ignição.
A F-M Campus é uma plataforma de formação gratuita e em linha desenhada por profissionais ou quaisquer outros utilizador interessados no setor dos componentes de automoção bem como a sua instalação. Disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece distintos cursos, dese genéricos de automoção a outros mais concretos centrados, como, por exemplo, em componentes específicos como travões, motor, filtros, direção e suspensão.

NelsonTripa.pdf

1

17/01/14

16:36

Publicidade

Convenção da ANECRA de 2017 já tem data: 27 e 28 outubro

SOLUÇÕES EM A/C AUTO E REFRIGERAÇÃO DE TRANSPORTE

Sistema de aquecimento

C

M

Ar Condicionado Circuitos de refrigeração de óleo

Esquema de refrigeração e climatização

Refrigeração do motor

Y

Refrigeração de admissão do ar

Depósito expansor

MY

CMY

K

Radiador de Válvula de control Aquecimento de aquecimento Control do climatizador

Compressor

CM

CY

Turbina

>

Radiador Interruptor de Pressão

Evaporador

Intercooler

Válvula de expanção Válvula de carga

Filtro desidratante

A 28.ª Convenção Anual da ANECRA irá realizar-se nos dias 27 e 28 outubro, nas instalações do Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL – Junqueira). A associação propõe-se a ir mais longe nesta sua iniciativa anual de grande importância para todo o setor, proporcionando aos associados e participantes a oportunidade de disporem de mais informação e ferramentas inovadoras que lhes permitam maior preparação e confiança para enfrentar o futuro. Em simultâneo, promoverá uma iniciativa totalmente inovadora em Portugal: os Prémios Inovação ANECRA 2017. Constituem um projeto inovador da associação em Portugal e têm como objetivo destacar e difundir os avanços mais significativos no setor automóvel, na procura do conhecimento, reconhecer o esforço e o investimento no trabalho de investigação e inovação enquanto contributo para o desenvolvimento empresarial do setor. E dar a conhecer às empresas participantes novas oportunidades que possam ajudar a potencializar os seus negócios e competências. Os prémios serão distribuídos durante os trabalhos da 28.ª Convenção Anual. A presença neste evento proporcionará aos empresários e profissionais um conhecimento sobre as novas realidades do setor automóvel e o seu impacto no negócio, nomeadamente no que concerne às tecnologias elétrica e híbrida, ao acesso à informação técnica, à conectividade e à mobilidade, entre outros temas de importância para o futuro do negócio.

Condensador

Ventilador

Refrigerador de óleo auxiliar

Refrigerador de óleo para mudança automática

Filtro de óleo

Refrigerador de óleo para filtro

Termostato

Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras www. nrf.eu Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 54

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


55

Tenneco estreou tecnologia de suspensão eletrónica A Tenneco apresentou uma tecnologia de suspensão digital completamente nova e de primeiro equipamento, que dá pelo nome de DRiV e é destinada a uma ampla gama de aplicações a nível global. A DRiV oferece benefícios em relação à suspensão, sendo especialmente adequada para o segmento dos camiões ligeiros. Trata-se de uma tecnologia de amortecimento adaptativa, que se ajusta, automaticamente, às condições da estrada, melhorando o controlo ao mesmo tempo que proporciona uma suavidade e comodidade de assinalar.
A sua arquitetura exclusiva de amortecimento digital tem um desenho modular e não precisa de uma unidade de controlo muito complexa (ECU). A eletrónica, os sensores e os controlos de software estão colocados no amortecedor, o que permite que o DRiV seja fácil de integrar em suspensões já existentes sem necessidade de uma alteração muito grande dos sistemas mecânicos e elétricos do veículo.
O design é fácil de integrar nas suspensões de uma pick-up, por exemplo, reduzindo o sacudir e as batidas, melhorando a travagem ou a tendência para que a frente do veículo baixe durante a travagem, especialmente em condições de muita carga. Como parte da família das suspensões inteligentes da Monroe, o sistena DRiV incorpora um módulo de acoplamento simplificado, que proporciona elevada segurança e comunicação com o CAN do veículo.

Osram investe na condução autónoma O investimento reforça a posição da Osram no setor da condução autónoma. Por isso, adquiriu uns estratégicos 25,1% da LeddarTech Inc., uma empresa canadiana que desenvolve a tecnologia LiDAR integrando semi-condutores e módulos de sensor para a condução autónoma e para sistemas de assistência à condução. A LeddarTech especializou-se em LiDAR (Light Detection and Ranging), um sistema que utiliza infravermelhos para monitorizar a área em torno do veículo. A sua tecnologia ótica é altamente complementada pelo produtos de semi-condução da Osram. As duas empresas já haviam trabalhado juntas e, agora, a Osram fez o investimento na LeddarTech na ordem dos dois dígitos do milhão de euros.
Este investimento tem a ver com o aumento da procura da tecnologia LiDAR, um componente essencial da condução autónoma.

AutoCrew lançou campanha especial de verão A AutoCrew, marca de oficinas da Bosch, deu as boas-vindas ao verão com uma campanha que pretende incentivar os condutores a fazerem a manutenção do seu veículo antes de irem gozar o período de descanso. Até dia 15 de setembro, os clientes que se dirigirem a uma oficina AutoCrew podem usufruir de 20% de desconto direto em filtros, pastilhas, discos de travão, kits de distribuição e baterias da marca Bosch. Além destes descontos, usufruem ainda da oferta de um vale de €25 para descontar numa próxima visita à oficina até 31 de dezembro de 2017.
No âmbito desta campanha, a AutoCrew celebra ainda este período com a oferta de um bóia para que os seus clientes usufruam dos dias de verão em pleno na praia ou piscina.
Recorde-se que o conceito oficinal AutoCrew tem por base um modelo de negócio caracterizado pelo empreendedorismo, competência técnica, peças e serviços de alta qualidade, bem como organização oficinal eficiente.

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 55

Setembro I 2017

21/08/17 20:35


NOTÍCIAS Empresas

56

DICA DE REPARAÇÃO

Sistema de refrigeração

Diagnósticos de calor Durante muitos anos, os motores de automóvel conviveram com o fluido do sistema de refrigeração inicialmente água, afastado dos restantes fluidos no motor pela resistência da junta de cabeça que veda o cilindro da câmara de combustão. Uma falha neste componente normalmente leva a uma passagem de fluido de uma zona mais pressionada para uma de menor pressão. Por exemplo, do cilindro onde é comprimida a mistura ativa para o sistema de refrigeração. O aumento da pressão no bloco do motor e no radiador torna-se inevitável, sobreaquecendo por falta de refrigerante perdido pelas válvulas de escapamento ou vaporização. Esta avaria, denominada junta de cabeça queimada, pode acontecer também por falha na refrigeração por outros motivos. Um dos sintomas que ajuda a diagnosticar esta avaria é a mistura de óleo proveniente de uma passagem afetada pela deformação no líquido refrigerante, transformando o fluido aquoso numa pasta castanha gordurosa. Não sendo esta análise conclusiva em modelos onde exista permutador de calor, pode ser uma pista. Este componente, que convive, ao mesmo tempo, com o refrigerante e com o óleo do motor, tem um papel importante na estabilização da temperatura, possibilitando o aquecimento mais rápido do líquido refrigerante, poupando o motor ou ajudando a manter a viscosidade do óleo caso a temperatura do lubrificante dispare para valores muito mais altos do que a do refrigerante. Porém, como qualquer componente mecânico, pode avariar levando a que as trocas se realizem fora do local apropriado. Quando isto acontece, o despiste desta avaria em modelos equipados com permutador de calor deve ser mais minucioso para que se evitem intervenções mais profundas e mais onerosas a nível do motor.

MANN+HUMMEL recebeu prémio de Silicon Valley A MANN+HUMMEL, especialista em filtração, foi premiada com o Corporate Innovations Award da start-up digital Plug and Play, empresa situada em Silicon Valley, na Califórnia, sendo reconhecida internacionalmente por ligar empresas e start-ups. O prémio foi entregue pela sólida corporação da empresa com as várias start-ups na área da “Internet das Coisas”. “A MANN+HUMMEL esta encantada com o prémio. A cooperação com a Plug and Play encaixa perfeitamente com a nossa estratégia de digitalização. Agora, tem uma forma muito pragmática e eficiente de ligar start-ups”, afirmou Charles Vaillant, vice-presidente da empresa. “ A ambição da MANN+HUMMEL Corporate Ventures é explorar a multiplicidade de inovações de carácter pioneiro e combiná-las com a sua competência fundamental.
Esta combinação de ideias será um novo motor para criar serviços digitais e produtos inteligentes.

Exportações de componentes de automóveis crescem 5,4%

Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 56

As exportações de componentes para a indústria automóvel ascenderam a 2,6 mil milhões de euros no primeiro quadrimestre de 2017, de acordo com a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA). A subida face ao período homólogo do ano passado foi de 5,4%. Os 2,6 mil milhões de euros de exportações nos quatro primeiros meses deste ano ditaram um aumento de 50,3% face a 2007, segundo a associação presidida por Tomás Moreira.
As vendas de componentes das empresas nacionais para o exterior de janeiro a abril equivaleram a 14,2% do total de exportações de bens transacionáveis de Portugal no período em análise, indica a AFIA.

 Das exportações de componentes de automóveis, 90% destinaram-se à União Europeia. Os dados da AFIA apontam Espanha (661 milhões de euros) como o maior mercado de destino do setor, seguido de Alemanha (510 milhões de euros), França (381 milhões de euros) e Reino Unido (327 milhões de euros). Este top 5 é encerrado pela Itália (76 milhões de euros). www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


D&M_pagina_2017.pdf

1

22/08/17

11:26

CONSTRUIR COMPROMISSOS

COM OS PARCEIROS

ANIVERSÁRIO 1997 2017

RUMO À EXCELÊNCIA “...gente com quem se gosta de trabalhar!”

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Telef.: 229 618 900 - Fax: 229 618 909 www.domingos-morgado.pt - comercial@domingos-morgado.pt

D&M no Facebook

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 57

22/08/17 11:44


NOTÍCIAS Empresas

58

JPSF Motors comemora 10 anos com parceiros A JPSF Motors, empresa especializada no comércio de caixas de velocidade reconstruídas e recondicionadas, em unidade própria, comemora 10 anos de vida com a celebração de contratos de parceria com casas de referência no setor das peças, no continente e nas ilhas. Com mais de 1.000 referências disponíveis e garantia certificada de um ano, a empresa abrange já uma parte significativa do parque automóvel nacional. Assente numa política de distribuição just in time, a JPSF Motors entrega, aos seus parceiros, num prazo médio de 24 a 48 horas úteis, no território nacional, as principais referências do mercado de peças. De forma a incentivar as vendas, a JPSF Motors coloca nas instalações dos parceiros elementos de merchandising (expositores e flyers) apelativos e isentos de marcas.

Mercer diz que empresas querem híbridos ou elétricos A Mercer, consultora nas áreas de Bem-Estar, Saúde, Pensões, Investimentos e Carreiras, Compensação e Benefícios, acaba de divulgar um estudo internacional sobre a Política Automóvel nas empresas, incluindo uma análise detalhada da realidade nacional: “Company Cars Policy Survey 2017”. Segundo o estudo, 87% das organizações não promove a utilização de transportes públicos junto dos seus colaboradores através de subsídios ou qualquer outro tipo de compensação. Paralelamente, 81% das empresas nacionais não promove, também, de uma forma ativa, a utilização de outros transportes (como, por exemplo, a bicicleta). No que diz respeito a políticas verdes, segundo o estudo da Mercer, 71% das empresas portuguesas admite, ainda, não planear a implementação de políticas que limitam ou reduzam o número de automóveis e apenas 10% pensa alterar esta prática nos próximos dois anos. No entanto, 22% admite já ter implementado a introdução de automóveis híbridos ou elétricos nas suas frotas e 29% refere a intenção de fazê-lo nos próximos dois anos. Quase metade (49%) refere não planear adicionar automóveis híbridos ou elétricos à sua frota, sendo que 53% referiram que não faz parte da sua estratégia limitar o seu parque automóvel a veículos com baixas emissões de CO2. Por outro lado, o estudo destaca ainda que 67% das empresas utiliza o critério do número de meses para a troca de automóvel, sendo que a maioria (62%) procede à substituição quando os veículos têm entre três e quatro anos. Das empresas inquiridas, mais de metade (59%) gere a sua política automóvel a partir do departamento de Recursos Humanos. Em 22% das empresas inquiridas, esta responsabilidade está no departamento financeiro. Do vasto universo de opções que as organizações, hoje, encontram à sua disposição para construir a sua frota automóvel, este estudo revela que 71% das mesmas não tem veículos próprios e 90% opta pelo leasing.
No que se refere aos custos, metade (50%) das empresas que dispõem de veículos próprios oferecem o combustível na totalidade aos seus colaboradores, sendo que 42% apenas o fornece para uso profissional.

Publicidade

M FILTER promete revolução nos filtros O fabricante M FILTER, da Lituânia, dispõe de uma gama completa de filtros, desde veículos ligeiros até pesados e industriais, que são produzidos num processo mais moderno em fábricas implantadas em áreas verdes para expandir. A relação preço/qualidade não pode ser melhor. Tecnologia avançada com futuro à porta, anuncia a marca.
A M FILTER procura importadores/distribuidores no nosso país para uma representação completa em todas as áreas de filtros. Para mais informações, contactar a empresa Marein - Representações, Importação e Exportação, Lda: Rua João Ortigão Ramos, 1, 1.º Dto., 1500 – 361 Lisboa; Telefone: 217 163 721; email: marein@net.vodafone.pt. Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 58

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


Why Engines Love LIQUI MOLY Motor Oil?

A LIQUI MOLY OFERECE A MAIS ALTA QUALIDADE DE ÓLEOS E LUBRIFICANTES PARA A SUA VIATURA. CARACTERÍSTICAS ÚNICAS DE BAIXA FRICÇÃO. ESTÁ NA HORA DE DESCOBRIR A INCRÍVEL QUALIDADE DOS PRODUTOS LIQUI MOLY.

PRODUZIDO NA ALEMANHA. DESDE 1957.

www.liqui-moly.pt Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 59

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Produto

60

Iberequipe distribui novo kit de diagnóstico da Delphi A Iberequipe, distribuidor Delphi, estreia em Portugal a apresentação do novo conjunto de diagnóstico para sistemas de alta pressão, para uso em qualquer tipo de veículo ou tecnologia de injeção de combustível a gasolina ou Diesel. Este kit está especificamente dedicado aos especialistas de diagnóstico Diesel e oficinas, permitindo colocá-los num nível mais alto de especialização de diagnóstico.
O YDT 840 – HD3000 consiste num kit completo de ferramentas para o diagnóstico hidráulico, que permite uma análise profunda de problemas com a alta pressão em qualquer tecnologia de equipamento de injeção de combustível de qualquer veículo moderno. É compatível com tecnologias Diesel & GDI e abrange veículos ligeiros, comerciais e pesados.
Mais informações, estão disponíveis no site da Iberequipe, em www.iberequipe.com, ou através do email iberequipe@iberequipe.com.

Faróis da Hella com tecnologia Liquid Crystal HD Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 60

No âmbito do projeto de investigação financiado pelo Ministério Federal de Educação e Investigação Alemão sobre a distribuição da luz para a iluminação inteligente, eficiente e segura do veículo (VoLiFa2020), a Hella desenvolveu e construiu um farol sobre a base de um ecrã de cristais líquidos (LCD) em colaboração com o projeto Merck, o Instituto de Microeletrónica a grande escala IGM, a Universidade de Estugarda, a Porsche, a Elmos Semicondutor, a Schweizer Eletronic e a Universidade de Paderborn. No total, um novo farol LCD projeta 30 mil píxeis na estrada. Isto permite ajustar o padrão da luz de uma forma inteligente e contínua às diversas situações de condução em tempo real. Significa isto que a adaptação do padrão da luz será cada vez mais determinado pelo software. O condutor obterá a melhor visão possível da estrada. A iluminação de outros utilizadores da via pública ou de sinais refletores que se podem atenuar ou omitir de forma específica. Também vai permitir realizar funções complexas, como os indicadores de navegação ou linhas que mostram a faixa ideal e que pode ser projetada na estrada. Uma câmara instalada no veículo, assim como um sensor que lê oticamente as distâncias e velocidades, enviam a informação à unidade de controlo de faróis através de um processador.
Este dirigirá os píxeis individuais ao ecrã até 60 vezes por segundo. 25 LED de alta potência dispostos em três filas servirão como fonte de luz. A intensidade luminosa de cada LED vai ajustar-se à situação de iluminação correspondente. A ótica foi desenvolvida pela Hella à medida da Porsche, para já. Os cristais líquidos são da Merck.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


Há 23.000 razões sólidas pelas quais os motoristas amam a MEYLE.

Sejam peças de chassis e direcção, de borracha-metal, travões, suspensão ou arrefecimento, filtros, transmissão ou electrónica e sensores: a MEYLE é o seu fornecedor único de peças de elevado desempenho para o seu carro, carrinha ou camião. Junte-se à comunidade mundial de profissionais e de condutores que confia na gama completa de 23.000 peças de qualidade, que mantém os seus carros a funcionar em segurança. Mais informação em www.meyle.com

LEIRIA

Rua das Fontainhas, nr. 77 | Andrinos – Ap 776 | 2416-905 Leiria | T +351 244 830 070 | F +351 244 813 047

CASTELO BRANCO

Zona Industrial – Rua T, Lote 49 | 6001-997 Castelo Branco | T +351 272 349 580 | F +351272349589

Email geral@autodelta.pt

www.autodelta.pt

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 61

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Produto

62 meia_pagina_Autopecas_cab.pdf

2

06/07/17

14:33

Preços Sempre Baixos

Monroe ampliou cobertura das molas pneumáticas

TEM TUDO

Grande variedade de peças para todos os modelos

A Tenneco apresentou o novo catálogo da Monroe, que inclui mais de 1.200 referências, sendo que 150 são adicionais face ao catálogo anterior. Entre elas, as 96 SKU completamente novas, proporcionando aos distribuidores e às oficinas um ampla cobertura do mercado de substituição de molas pneumáticas. As molas pneumáticas de qualidade superior e montagem direta MaxLift oferecem cobertura para veículos desde 1980. Todas as listas de aplicações de veículos contam com uma lista de referências cruzadas MaxLift de OE e da concorrência, uma descrição dos tipos de montagem, os trâmites da garantia e um quadro de dimensões ordenado pelo número de produto e extensão. A lista de aplicações de veículos é baseada na informação proporcionada pelo fornecedor de soluções digitais do mercado de pós-venda TecAlliance.
Como acontece com os catálogos de amortecedores, molas e suspensões da marca Monroe, o novo catálogo MaxLift inclui imagens detalhadas dos produtos, que ajudam os utilizadores a identificar com maior rapidez a unidade adequada para cada aplicação.

Venda de peças a particulares, oficinas e revenda

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30 Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00

Festool iniciou comercialização do novo abrasivo Granat Net

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO

Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 62

Publicidade

www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt

A Festool ampliou a sua família de abrasivos premium Granat com o novo abrasivo de malha para lixadoras de parede, Delta e orbitais. Graças à sua estrutura resistente de rede e a estabilidade dos bordos, a Granat Net consegue ótimos resultados até ao último detalhe, sem retoques e sem riscos. O abrasivo de malha Granat Net é o complemento perfeito para o novo sistema de lixagem Multi-Jetstream 2, que convence pelo seu princípio de funcionamento exclusivo. Em conjunto, estas duas novidades alcançam aspiração máxima.
A Granat Net estará disponível a partir de setembro em cinco formatos, com grão de P80 a P400, nos distribuidores especializados Festool.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


Get inside Electrodo central mais pequeno (0.4mm) Maior potência Melhora o rendimento do motor Até 5% de economia no consumo de combustível

Cuando se trata tratade deperformance, rendimiento,pode puede confiar las piezas DENSO. Durante los últimos 60aaños, DENSO ha demostrado Quando se confiar nasen peças da DENSO. Durante os últimos 60 anos, DENSO demonstrou que as que nuestras innovaciones contribuyen a una mejor experiencia de conducción. Por ello, no es sorprendente nueve suas inovações contribuem para uma melhor experiência de condução. Por essa razão, não surpreende que nove emque cada dez automóveis equipados de origem comDENSO peças DENSO. Produtos como como as nossas velas de iridium, que melhoram a la de cada diezsejam automóviles equipen piezas originales. Productos nuestras bujías Iridium, que mejoran acelaração e yevitam Se os principais fabricantes fabricantes de depositam confiança en na DENSO, aceleración evitanfalhas fallosde deincandescência. encendido. Si los principales deautomóveis automóviles depositana sua su confianza DENSO, porque não haveria de confiar você também? ¿Por qué no deberías hacerlo tú?

aftermarket.iberia@denso-ts.it

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 63

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Produto

64

LIQUI MOLY tem aditivo para substituição do turbo O novo aditivo para turbocompressores da LIQUI MOLY (ref.ª 20766) acaba com o problema da lubrificação inicial depois da substituição de um turbo nas oficinas. O aditivo aplica-se a todas as marcas de turbos, quer sejam novos, reconstruídos ou usados. É um seguro de um bom serviço ao cliente. Sempre que é instalado um turbo numa oficina, a primeira utilização pode ser um desastre. Quando o motor é ligado depois de instalado o turbo (seja novo, reconstruído ou usado), há sempre um atraso na chegada do óleo aos rolamentos. E apenas 30 segundos com falta de lubrificação adequada podem ser o suficiente para um desgaste prematuro ou mesmo para que o turbo parta. A LIQUI MOLY lançou um novo produto destinado aos profissionais das oficinas para dar resposta a este problema de forma simples, rápida, eficaz e sem erros. O novo aditivo da marca alemã para turbocompressores resolve por completo este problema nas oficinas. É fornecido em embalagens unidose de 20g, que servem para uma operação de substituição de um turbo, sendo adequado para o primeiro enchimento de novos turbocompressores.

Bosch desenvolveu novo fluido de travões Por causa das prestações dos sistemas de travagem modernos e dos tempos de reação do ABS e do ESP cada vez mais curtos, o fluido dos travões é submetido a fortes exigências. É dentro deste espírito que a Bosch desenvolveu o ENV4 e a sua versão de altas prestações ENV6. Este novo produto permite aos sistemas de travagem modernos desenvolver toda a sua potência em qualquer circunstância. Este resultado deve-se, essencialmente, à viscosidade, que foi reduzida face aos padrões DOT clássicos e ainda a um ponto de ebulição mais elevado.
O forte poder lubrificante do líquido ENV6 da Bosch reduz os ruídos e protege o ABS e o ESP do desgaste precoce. Estes novos fluidos de travão reduzem ainda a corrosão no sistema de travagem. Este tipo de fluidos é utilizado desde 1990, salvo para sistema à base de óleos minerais (LHM) ou que contêm silicone (DOT 5).

PCC lança estação de enchimento GARTEC... A Pinto da Costa & Costa lançou no mercado uma nova estação de enchimento da GARTEC. Trata-se de uma estação de enchimento de AdBlue para veículos ligeiros das marcas Citroën e Peugeot. Tem pré-enchimento automático através de sensor, com uma taxa de fluxo de 8 litros/minuto e uma potência de 6 bar.
O equipamento encontra-se homologado pelo Grupo PSA.

... e reforça portefólio de elevadores Ravaglioli A empresa de Famalicão anunciou, recentemente, a entrada no seu portefólio de produtos de seis novos elevadores da marca Ravaglioli com homologação Mercedes-Benz. A saber: l KPN345WEKMB: elevador de duas colunas hidráulico, com capacidade de 3,7 toneladas; l KPN250LIKTAMB: elevador de duas colunas eletromecânico, com capacidade de 5 toneladas; l KPH370.42KMB: elevador de duas colunas eletrohidráulico, com capacidade de 4 toneladas; l KPH370.65LIKTAMB: elevador de duas colunas eletrohidráulico, com capacidade de 6,5 toneladas;

RAV1110NKMB: elevador de pistão embutido, com capacidade de 3,5 toneladas; l RAV1150UMB: elevador de pistão embutido, com capacidade de 4 toneladas. l

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 64

www.jornaldasoficinas.com

22/08/17 11:36


ESCOLHE A TUA

ESTAÇÕES A/C KONFORT PARA

R134a, R1234yf, R744

A gama KONFORT é a solução ideal para qualquer tipo de exigência. Os modelos 705R, 705R OFF ROAD e 710R estão dedicados ao gás R134a. As KONFORT 720R e 760R podem adquirirse predispostas para o refrigerante R134a ou para o R1234yf e posteriormente convertidas ao outro refrigerante, graças a um kit retrofit opcional. KONFORT 760R BUS está vocacionada para autocarros e veículos com grandes sistemas de climatização. KONFORT 707R e 770S foram desenhadas e desenvolvidas para o refrigerante R1234yf; esta última responde às especificações requeridas pelos construtores alemães e tem de série o identificador de refrigerante (opcional para 707R, 760R, 760R BUS e 780R BI-GAS). KONFORT 780R BI-GAS permite trabalhar com ambos os gases, alternando as intervenções através de um duplo circuito hidráulico. KONFORT 744 é a versão desenvolvida expressamente para o novo gás R744 (CO2). As estações KONFORT, recomendadas por importantes fabricantes automóveis, são de uma qualidade de construção excepcional, graças a uma moderna linha de produção automatizada.

A GAMA KONFORT ESTÁ APROVADA POR: AUDI BENTLEY BMW BUGATTI CHEVROLET HYUNDAI JAGUAR KIA

LAMBORGHINI LAND ROVER MAZDA MERCEDES-BENZ MINI MITSUBISHI NISSAN OPEL

PORSCHE RENAULT SEAT SKODA SUBARU SUZUKI TOYOTA VOLKSWAGEN

Verificar com o distribuidor TEXA que modelo e para que refrigerante foi recomendado por cada fabricante automóvel indicado.

www.texa.com/konfort

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 65

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Produto

66

Bosch testou máquina de alta pressão no Mundial de Enduro A Bosch Ferramentas Elétricas Profissionais, que marcou presença no Mundial de Enduro, realizado, recentemente, em Castelo Branco, colocou à prova a resistência e potência da sua máquina de lavar de alta pressão: GHP 5-75 X Professional. Esta máquina profissional foi utilizada na estação de lavagem das motos em prova, durante os três dias do evento, demonstrando a sua elevada capacidade de limpeza: a bomba de latão com êmbolo em aço fornece a combinação ideal de um elevado débito e de uma elevada pressão para uma capacidade excecional de limpeza.
A versatilidade da GHP 5-75 X Professional da Bosch deve-se ao facto de poder ser utilizada tanto na vertical como na horizontal, além de contar com um punho telescópico em metal para fácil manuseamento. Adicionalmente, dispõe de um enrolador de mangueira muito prático para uma fácil deslocação da ferramenta.
Tendo em conta a aplicação em curso e respetiva necessidade de pressão de água, a GHP 5-75 X Professional permite um ajuste gradual da pressão, para maior flexibilidade e eficácia. A economia de recursos é assegurada pela paragem automática do motor e da bomba. Assim, é possível reduzir o consumo de corrente e de água.
Com um design compacto, embora potente, esta nova máquina de lavar de alta pressão da Bosch destaca-se ainda pela sua potência, de 2.600 W, pressão máxima de 185 bar e mangueira de borracha reforçada com 10 metros de comprimento.
A GHP 5-75 X Professional da Bosch está disponível nos pontos de venda especializados, com um preço recomentado de €699, ao qual acresce IVA.

Publicidade

www.dayco.com

Temos a melhor correia para cada aplicação.

Novas correias PV Incorporamos as novas correias PV Dayco. Os últimos materiais e processos de fabrico industriais proporcionam uma gama completa que mantém uma performance excecional. As novas correias PV podem ser personalizadas para cada aplicação e cada correia é concebida especificamente para cada fabricante e os diferentes requisitos de cada veículo.

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 66

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


67

Vieira & Freitas alargou oferta em A/C Este verão, a Vieira & Freitas alargou fortemente a sua oferta em ar condicionado. Às cerca de 400 referências de compressores disponíveis, a VF acrescentou uma gama de condensadores com mais de 300 referências para as mais diversas viaturas. A principal marca destes produtos é a HC-Cargo, estando disponível a identificação nos diversos catálogos eletrónicos do mercado de peças.
A VF distribui os produtos das marcas HC-CARGO e CARGO no mercado nacional há mais de 20 anos. A empresa Holger Christiansen, fabricante destes produtos, é dinamarquesa e faz parte do Grupo Bosch, disponibilizando na sua gama, principalmente, peças relacionadas com eletricidade automóvel e ar condicionado. Esta especialização faz com que a Vieira & Freitas seja o parceiro ideal no mercado português e o seu principal distribuidor.

Filourém reforça gama de amortecedores JAPKO A Filourém mantém o reforço e a ampliação da gama de amortecedores JAPKO, agora também com a introdução da gama para veículos europeus. A aposta é clara na marca, pois anuncia uma qualidade excelente e um bom preço de mercado.
A empresa continua, também, a apostar fortemente em todas as outras linhas da JAPKO. Prova disso, é a mais recente introdução das bombas lava-vidros, assim como as novas escovas limpa-vidros Hybrid. Em média, a Filourém introduz cerca de 70 novas referências no seu portefólio todos os meses.

Publicidade

www.europart.net

Componentes da EUROPART para oficinas e indústria de veículos

Novo catálogo disponível: Peças para autocarros

Peças de substituição para ■ Veículos Pesados ■ Atrelados ■ Autocarros ■ Veículos Comerciais Equipamentos e acessórios para oficinas ■ Técnicas de fixação ■ Equipamentos Industriais ■ Higiene e Segurança no trabalho ■ Produtos Químicos ■ Ferramentas Sede CARREGADO: Quinta da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40 P 2580-653 Carregado Tel. 00351 263 860 110 Fax 00351 263 860 119

Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

Filial LEIRIA: Rua da Agricultura Z. Ind. Casal do Cego, Lote 5 Marrazes P 2415-315 Leiria Tel. 00351 244 849 620 Fax 00351 244 849 629

Distribuidor Oficial

EUROPART – N.º 1 na Europa em peças sobresselentes para camiões, reboques, veículos de transporte e autocarros!

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 67

Setembro I 2017

21/08/17 20:35


NOTÍCIAS Produto

68

RPL Clima tem novo óleo para elétricos e híbridos A RPL Clima tem ao dispor dos seus clientes o óleo POE100 Hybrid para sistema de ar condicionado das viaturas híbridas e elétricas que funcionem com o gás R134a. O lubrificante sintético POE100 foi especialmente formulado para obter um melhor poder lubrificante, estabilidade térmica e química e uma excelente proteção contra o desgaste dos componentes do sistema de ar condicionado dos veículos híbridos gasolina-elétricos. Este lubrificante proporciona uma melhor mistura com o refrigerante R134a, inclusive a temperaturas mais baixas. Foi desenvolvido para ter uma alta resistência ao nível de eletricidade, um elemento essencial em sistemas híbridos.

AD Portugal lançou lubrificante SUNOCO para Volvo O Grupo AD Portugal (Sonicel e AD Logistics) lançou no mercado dois lubrificantes específicos para os veículos ligeiros da marca Volvo. Estes lubrificantes de baixa viscosidade cumprem as normas VOLVO VCC RBS0-2AE (0W20) e VCC 95200377 (0W30). Além destas, também cumprem as especificações ACEA A1- 12/B1-12 e A5-12/B5-12. Tratam-se de lubrificantes que apresentam um menor consumo de combustível e melhor controlo de emissões de gases de escape, evitando a formação de “lamas pretas” nos motores a gasolina. Além do mais, permitem um fácil arranque a frio, oferecendo uma lubrificação instantânea, tanto a altas como baixas temperaturas. Os componentes sintéticos dão uma estabilidade térmica extremamente elevada e uma proteção inigualável do motor contra desgaste, diminuindo os custos de manutenção.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 68

MEYLE ampliou gama de sensores de temperatura Os sensores de temperatura de gases de escape, também conhecidos por sensores de alta temperatura, estão sujeitos a cargas extremas. Resultados de medição exatos, fiáveis e rápidos são essenciais para um processo de combustão otimizado. Por conseguinte, é importante que, nestes produtos, a qualidade não seja comprometida”, referiu Sven Nielsen, diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Produtos da MEYLE. “Nós, na MEYLE, elaborámos, por isso, um programa que satisfaz totalmente essas exigências”.
Em conjunto com os clientes, os engenheiros da MEYLE desenvolveram a nova gama de sensores de acordo com as especificações OEM. O sensor de temperatura de gases de escape MEYLE-ORIGINAL assegura que, através de um elevado número de furos de entrada, as temperaturas possam ser medidas com exatidão e processadas rapidamente. O sensor de alta temperatura assegura um intervalo de aplicação entre -40°C e +1.200°C. A mangueira de proteção contra o calor de dimensões generosas e com revestimento interior oferece um isolamento ideal e uma proteção contra cargas térmicas e mecânicas.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


69

FAE expandiu gama com mais 175 referências Com mais de 40 referências novas introduzidas durante o mês de julho, a FAE oferece aos seus clientes cerca de 175 novidades lançadas durante o ano de 2017. Estas cobrem as principais aplicações dos parques automóveis europeu, asiático e americano, entre os quais se encontram modelos como Audi A7/ A4, Chevrolet Aveo/Malibu, Ford F-150, Hyundai i30, Kia Picanto/Rio, Mazda3/6 e Toyota Corolla/Auris.

 As referências incorporadas são as seguintes: 37 bobinas; três sensores de ABS; dois sensores de detonação e duas sondas Lambda. Todas estas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedor de dados “Classe A”, assim como no catálogo online da empresa.

Eurol lançou embalagem de 5 litros de AdBlue São cada vez mais os motores a gasóleo de ligeiros, pesados e veículos agrícolas a utilizarem AdBlue para reduzirem as emissões de NOx. Por isso, a Eurol introduziu uma embalagem de AdBlue de 5 litros com pipo. O AdBlue da Eurol também se encontra disponível em embalagens de 10 litros, igualmente com pipo, ou de 210 litros. Desde 2006, o AdBlue tem sido utilizado com muita frequência em conjunto com sistemas SCR para cumprir as normas Euro 4, Euro 5 e Euro 6. Desde 2014, que é utilizado para cumprir a norma Euro 6.

Publicidade

www.robbialac.pt

www.standox.com

official Standox importer

„Sou um profissional e estou preparado para o futuro. Aplico as minhas competências especializadas com os produtos eficientes que fazem parte do dia-a-dia quando se tem uma parceria com a Standox.”

EFICIÊNCIA COM QUALIDADE. A nossa receita para o sucesso é simples: sistemas de produtos inovadores e técnicas de aplicação eficientes, tais como a técnica de aplicação “1 Visit”, que proporcionam excelente qualidade. Desenvolvido e fabricado na Alemanha.

An Axalta Coating Systems Brand

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 69

Setembro I 2017

21/08/17 20:35


NOTÍCIAS Produto

70

Novos sensores de ABS da Japanparts Com uma cobertura de 89% do parque circulante, o Japanparts Group ampliou ainda mais a gama de sensores ABS com mais de 500 códigos disponíveis para veículos asiáticos, europeus e americanos, inserindo no catálogo também referências normalmente difíceis de encontrar, como, por exemplo, os sensores de posição da árvore de cames e os sensores de posição dos eixos motores. Os sensores de ABS da marca Japanparts, Ashika e Japko, têm garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade igual ao produto original, sendo utilizados nos sistemas ABS, ASR e GPS. São realizados com materiais plásticos especiais, que apresentam elevadas características eletrotécnicas e eletromecânicas que garantem elevada resistência. Os sensores e os cabos de ligação conseguem resistir a temperaturas extremas, compreendidas entre -40 °C e +125 °C.

Lucas tem nova gama de turbos A TRW Automotive Portugal acaba de lançar uma nova gama de turbos reconstruídos da prestigiada marca Lucas, uma referência na Europa para peças de substituição para automóveis. A gama de turbos Lucas é composta por mais de 700 referências, que cobrem cerca de 95% do parque automóvel europeu de veículos ligeiros e comerciais ligeiros.
Os turbos Lucas seguem padrões de qualidade rigorosos, semelhantes aos dos turbos originais. O processo de produção dos turbos Lucas tem a certificação ISO TS 16949, o padrão de qualidade mais exigente para o setor automóvel. A Lucas trabalha continuamente para oferecer padrões de qualidade cada vez mais elevados e maior proteção do ambiente. Estes turbos, assim como as restantes gamas reconstruídas que a marca disponibiliza no mercado, representam uma necessidade de reduzir as emissões, de recuperar produtos industriais e de diminuir o consumo de energia, tornando-os em produtos sustentáveis e ecológicos.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 70

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 71

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Produto

72

Alpine mostrou sistemas compatíveis com iOS e Android A Alpine anunciou a sua nova gama de 2017, que conta com sistemas multimédia de 7”, 8” e 9” compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto. Entre as novidades, encontram-se unidades com ou sem navegação integrada, tanto de carácter universal como soluções específicas Alpine Style desenvolvidas para veículos concretos, podendo todas elas ser manuseadas por comandos de voz. A marca coloca ao alcance de todos sistemas multimédia com a qualidade de som oferecida pela rádio digital DAB+ integrada ou pela reprodução de ficheiros Flac (Hi-Res Audio). Todos os sistemas são compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto, pelo que os utilizadores iPhone ou Android poderão efetuar/receber chamadas, aceder a mensagens de texto, reproduzir música ou chegar facilmente ao seu destino graças ao guia de navegação, sem se distraírem enquanto conduzem. Poderão aceder ao CarPlay por intermédio do ecrã tátil, através do controlo de voz “Siri” ou simplesmente mediante o botão “Voz” da própria unidade. No capítulo das soluções específicas, a Alpine não só mantém e melhora as já existentes, como também incorpora no mercado novas soluções, oferecendo, desta forma, uma maior cobertura a um maior número de fabricante de veículos como, por exemplo, do Seat Leon

Novos anticongelantes AD Original

Publicidade

O Grupo AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) acrescentou à gama de líquidos de refrigeração (anticongelantes) a gama Original, em complemento às já existentes Standard, Plus, New Plus e Universal Plus. Estes fluidos têm como base etilenoglicol e glicerol (Original AD 40 Glicerol), que proporcionam uma excelente proteção contra a congelação, ebulição e corrosão. Aliados à última tecnologia Si-OAT, que combina sais de ácidos orgânicos e silicatos, ajudam à estabilidade de todos os metais, assim como das borrachas e elementos não metálicos que integram o circuito de refrigeração, durante o período de utilização aconselhado de três a cinco anos. Adicionalmente, incorporam um detetor fluorescente de fugas e estão isentos de nitritos, aminas, fosfatos e boratos.
A gama AD Original cumpre várias especificações e está homologada pelos principais fabricantes de veículos ligeiros e pesados.

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 72

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:35


73

Krautli Portugal reforçou gama da Valvoline A Krautli Portugal, representante da marca Valvoline, lançou um novo óleo de motor totalmente sintético, com baixas emissões e melhorada eficiência de combustível. O SynPower XL-IV C5 SAE 0W-20 foi especialmente desenvolvido para os mais recentes veículos Diesel equipados com filtros de partículas (DPF) e para motores a gasolina com sistemas de catalisadores (TWC), que visão cumprir as normas Euro 4 e 5. Trata-se de um óleo de motor com baixas emissões, especialmente concebido para utilização nos mais recentes motores Euro 4 e 5, capaz de reduzir as emissões de gases de escape e de melhorar a eficiência de combustível. Destina-se, especialmente, ao Grupo VAG para uso em motores que necessitem de homologações ACEA A1/B1. O SynPower XL-IV C5 SAE 0W-20 aumenta a proteção do motor nas três causas de avaria, temperatura, depósitos e desgaste, garantindo longos intervalos entre mudanças, mesmo em condições extremas de utilização, com níveis de limpeza ímpares.

Filtro de cabina premium CareMetix é aposta da Mahle A Mahle desenvolveu um novo filtro de cabina premium. Chama-se CareMetix e tem cinco camadas de proteção contra poluentes. Quando um veículo se encontra em andamento ou em funcionamento, entram no habitáculo, por hora, mais de 100 mil litros de ar. Os filtros de ar convencionais asseguram a entrada do mínimo possível destes poluentes.
O novo filtro CareMetix da Mahle faz muito mais. Conta com uma nova tecnologia de banda larga S5, que filtra a matéria sólida comum e as partículas de gás do ar ambiente, além de eliminar odores. No processo, o CareMetix diminui a tensão nas vias respiratórias de todos os ocupantes do veículo, para um novo mínimo absoluto. Este filtro da Mahle reduz o desconforto nas vias respiratórias com a tecnologia de banda larga S5. A inovação reside no absorvedor completamente novo, que, além da absorção de gás, elimina odores de todos os tipos e intensidade.

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 73

Setembro I 2017

21/08/17 20:36


NOTÍCIAS Pesados

74

Visoparts torna-se parceira da Proplast e... A Visoparts está a promover o LED Pro-Truck II do fabricante Proplast, porque acredita ser essencial garantir aos seus clientes uma iluminação que funcione corretamente para os seus veículos comerciais e camiões. Trata-se de um produto de excelência no que se refere a luminosidade, durabilidade e longevidade, além das vedações à prova de água, habitação resistente ao impacto e discos de luz inquebráveis, assegurou José Carlos Oliveira, gerente da Visoparts.
A luz traseira conta com uma aparência moderna e atraente graças à sua tecnologia inovadora. Dispõe, particularmente, de longa vida útil sem manutenção. Estas são apenas algumas vantagens da tecnologia LED, que, devido ao seu baixo consumo de energia, alivia o alternador e, portanto, tem um reflexo positivo no consumo de combustível.
Eis as vantagens do LED Pro-truck II: l Substituição mais rápida e sem esforço das luzes traseiras existentes; l Operação sem falhas das luzes traseiras com tecnologia LED; l Adequado para MAN TGA, TGX e TGL (> 2005); l Adequado para SCANIA P, G e R (> 2007); l Adequado para Mercedes-Benz Atego.
Além de alto desempenho técnico, a Proplast também faz uma aposta na conceção e design, disponibilizando formas modernas de iluminação brilhante em cores ricas e ousadas.

...promove campanha de pastilhas de travão TRW A Visoparts também aposta nas pastilhas de travão da TRW Aftermarket, atestando uma qualidade elevada e um desempenho fiável aos seus clientes. Assegura controlo total com uma produção 100% interna, garantindo peças de qualidade que satisfazem os requisitos mais rigorosos. Por isso, o cliente pode aproveitar a campanha de setembro da Visoparts. Na compra de seis jogos de pastilhas, a empresa oferece um fato de macaco.
“A TRW concebe e fabrica todo o sistema de travagem. As suas técnicas de vulcanização aquecem as pastilhas até 600-700º C, ajudando a reduzir o tempo de adaptação das pastilhas aos discos.
As prensas de moldagem automática permitem utilizar uma tecnologia de moldagem profunda, o que produz uma densidade e uma porosidade mais consistentes. Desta forma, podem garantir a segurança e, também, é possível desfrutar de viagens mais confortáveis, uma vez que as pastilhas TRW reduzem a quantidade de ruídos e vibrações”, atestou José Carlos Oliveira, gerente da Visoparts.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 74

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 21:17


Anuncio JO Outubro 2016.pdf 1 15-09-2016 11:33:12

C

M

Y

CM

Apenas O preço desce harmonizámos a qualidade os preços mantém-se

MY

CY

CMY

K

Próprio de um grande líder, e atentos à realidade do mercado, a SKF tem vindo a fazer um enorme esforço de proporcionar aos seus parceiros de negócio uma maior competitividade, mantendo e melhorando continuamente os elevados padrões de serviço e qualidade reconhecidos em todo o mercado de reposição auto. Quer ajustando os preços ao parque automóvel circulante com mais de  anos nas gamas Kits de Rolamento de Roda, Kits de Distribuição e Bombas de Água, quer pela aquisição da fábrica de tramissões em Itália, muitos têm sido os reposicionamentos de preço em diferentes linhas de produto, com um enorme enfoque no segmento de aplicações para veículos Asiáticos. Para ajudar os nossos Parceiros de negócio e todos os que dão preferência à marca SKF a serem competitivos neste mercado tão concorrencial.

Install Confidence www.vsm.skf.com ® SKF é uma marca registada do Grupo SKF. | © Grupo SKF 

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 75

21/08/17 15:17


NOTÍCIAS Pesados

76

WABCO assinou parceria com fabricante de camiões e autocarros A WABCO assinou uma parceria de longo prazo com um construtor de camiões e autocarros que tem a sua sede na Europa. A empresa vai fornecer este construtor com o sistema modular de travagem, mBSP, representando o maior negócio para a marca no que diz respeito a este tipo de produto. Lançado em 2014, como uma novidade tecnológica muito avançada, a mBSP da WABCO permite aos fabricantes flexibilizarem as suas plataformas globais de camiões e autocarros com sistemas ABS ou EBS em qualquer lado do mundo.
Evitando configurações de travão distintas, o mBSP da WABCO poupa tempo e reduz os custos de produção de equipamento original. A WABCO conta, agora, com quatro fabricantes de veículos como clientes deste sistema.

Embraiagens Sachs para pesados estão mais resistentes A ZF Aftermarket disponibiliza uma vasta gama de embraiagens da marca Sachs para veículos comerciais pesados (VCP). Utilizando as inovações mais recentes no desenvolvimento de materiais, os discos de embraiagem têm, agora, novos revestimentos. Isto significa que, mesmo sob as difíceis condições a que são sujeitos estes tipos de veículos, as embraiagens estão menos vulneráveis ao desgaste, o que as torna numa escolha económica e eficiente. Como tal, a utilização dos materiais da mais alta qualidade, juntamente com a interação efetiva de todos os componentes, é decisiva em termos de economia do sistema da embraiagem. Caracterizado pela sua excelente estabilidade térmica e alta qualidade, o novo revestimento de embraiagem para veículos comerciais pesados oferece uma proteção significativa da superfície de atrito do volante, o que resulta numa minimização visível do desgaste. Inicialmente, este revestimento está disponível para os seguintes discos de embraiagem: 362 mm; 395 mm; 400 mm; 430 mm.

 Para uma substituição o mais segura e rápida possível, a Sachs disponibiliza às oficinas kits de embraiagem, contendo todas as peças necessárias e garantindo uma substituição rápida e perfeita. São constituídos pelo prato de pressão, disco de embraiagem e rolamento da embraiagem, bem como por uma embalagem de massa lubrificante para a lubrificação das ranhuras do cubo.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 76

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 20:36


77

Nova especificação de óleo de motor Fuchs na Scania A Fuchs informou o mercado sobre a introdução de uma nova especificação da Scania para óleos de motor. De maneira a cumprir com as exigências da norma Euro VI e seus sistemas de tratamento de gases de escape, a Scania decidiu lançar uma nova especificação de óleo de motor. Isto permite que, para o mesmo intervalo máximo de mudança de 120.000 km, o tempo de vida útil do filtro de partículas seja duplicado comparativamente com a especificação SCANIA LDF-3. SCANIA LDF-4 é utilizado no enchimento de fábrica em motores Euro VI e é aprovada para os motores D13 e D9, desde a Euro I à Euro VI, assim como para os motores a gás.
A Fuchs, com a utilização do seu produto TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30, formulado com a exclusiva tecnologia XTL, consegue combinar os mais longos intervalos de mudança com uma ótima proteção ao desgaste e uma máxima proteção dos sistemas de tratamento de gases de escape.
O TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30 é, assim, um dos primeiros produtos no mercado a obter a aprovação oficial SCANIA LDF-4. Isto significa que o TITAN CARGO MAXX SAE 5W30 oferece uma ideal opção de racionalização, desde os mais antigos modelos aos mais recentes Euro VI. Devido a seu excecional perfil de performance, o TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30 também oferece um potencial de harmonização para muitos outros fabricantes. ACEA E6//E9 / API CJ-4

Max. 45 000 km*

SCANIA LA

SCANIA LDF-3 SCANIA LDF-4 compatível com as anteriores*

Max. 60 000 km* Max. 120 000 km* +

dobro do tempo de vida do filtro de partículas

DT Spare Parts expandiu gama para camiões Volvo O novo catálogo de peças de reposição da DT Spare Parts contém cerca de 200 novos produtos adequados para os Volvo F/FL/N 10/12/16. Cerca de 2.400 produtos próprios no catálogo substituem mais de 4.600 números de referência. No total, a gama da marca DT Spare Parts já abrange, atualmente, mais de 27.000 peças de reposição para camiões. Em adição à gama de produtos adequada para Volvo F/FL/N 10/12/16, a DT Spare Parts também dispõe de peças de reposição dentro do setor de tratores, adequadas para Volvo FH/FM/FMX/NH 9/10/11/12/13/16.
Além disso, peças de reposição adequadas para Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD e adequadas para Volvo Bus B 9/11/12/13 com motor D/DH também podem ser encomendadas na DT Spare Parts. No total, a marca oferece mais de 7.000 peças de reposição para a marca sueca.
A gama inclui kits especiais de reparação, que contêm todas as peças necessárias para um determinado arranjo sob um número de conjunto de peças. Uma característica especial da marca de produtos DT Spare Parts é a garantia de 24 meses para clientes de oficinas em toda a gama da marca.

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 77

Setembro I 2017

21/08/17 20:36


NOTÍCIAS Repintura

78

BASF melhorou produção de Lupranol para reduzir emissões A BASF melhorou o processo de produção de Lupranol (poliol poliéter) de forma a que os componentes para os interiores de um automóvel produzidos com sistemas de poliuretano da BASF emitam menos 20%. Isto permite aos fornecedores da indústria automóvel cumprir os requisitos cada vez mais exigentes dos fabricantes de automóveis para reduzir as emissões de compostos orgânicos voláteis no interior dos veículos. Depois da troca no processo introduzido nos centros de produção BASF na Ásia, no início de 2017, a modificação na Europa e nas fábricas dos EUA deverá acontecer ao longo deste ano. Em conjunto com o isocianato, o poliol é a principal matéria-prima para formular os sistemas de espuma de poliuretano. As emissões foram otimizadas graças à melhoria dos processos de limpeza e acabamento de Lupranol, de forma a que as propriedades mecânicas do material não sejam afetadas durante as fases posteriores do espumado e do processado.

Axalta informou fabricantes sobre eletrodeposição Herman Yee, global manager da Technology for Electrocoat na Axalta Coating Systems, proporcionou aos representantes de fabricantes de automóveis informações sobre as inovações de tecnologias de eletrodeposição na 29.ª Conferência Internacional de Acabamentos de Carroçarias de Automóveis (SURCAR). Este evento, que reuniu uma audiência global de membros influentes na indústria automóvel e especialistas associados na indústria de tintas, realizou-se em Cannes, França, nos dias 29 e 30 de junho de 2017. Os temas deste ano centraram-se nas mudanças de tecnologias atuais e futuras, tendências do mercado, novidades sobre o desenvolvimento de Smart Factory/Industry 4.0 e questões estratégicas da indústria. No primeiro dia da SURCAR, a apresentação de Yee, “Eletrodeposição: Acrescentar valor aos OEM hoje e no futuro”, destacou as poupanças que a indústria automóvel pode esperar fazer com um maior poder de projeção na eletrodeposição. O maior poder de projeção é aliciante, uma vez que pode reduzir o consumo de produto.
Além disso, Yee apresentou uma inovadora abordagem patenteada pela Axalta em relação ao controlo de reologia para uma melhor proteção dos bordos. Concebida para uma reação a baixa temperatura, pode inibir o fluxo antes da reticulação e evitar que a eletrodeposição saia dos bordos antes da secagem. Yee concluiu a sua apresentação com uma visão geral das futuras metas de desenvolvimento para as eletrodeposições, com secagem em fornos a baixas temperaturas.

Publicidade

Setembro I 2017

34-79_NoticiasREV.indd 78

www.jornaldasoficinas.com

22/08/17 11:36


79

Cromax atualizou software ChromaWeb A Cromax lançou uma versão atualizada do ChromaWeb, o programa de gestão e localização de cores e produtos, baseado na “nuvem”, que está vinculado à sua base global de cores. Esta atualização proporciona uma maior facilidade de utilização para pintores com uma navegação mais simples: informação ordenada de forma mais intuitiva; ícones e campos de escrita maiores em modo de ecrã tátil. O ChromaWeb foi desenhado para proporcionar as atualizações das fórmulas de cor, os produtos e o próprio programa de forma imediata quando o porgrama se liga à Internet e oferece enorme versatilidade aos pintores. Permite trabalhar em modo ecrã tátil ou em modo escritório, utilizando um teclado e um rato. O interface pode ser personalizado pelo utilizador.

R-M assegura reparação de cor específica da Mazda A gama de tinta à base de água ONYX HD da R-M oferece a solução perfeita aos seus clientes que pretendam reparar a nova cor “Soul Red Crystal” que a Mazda Motor Corporation lançou com o novo modelo CX-5. Para esta estreia, a R-M, marca de tinta premium da BASF, recebeu o certificado de qualidade como fornecedor para reparação de cor neste novo vermelho. Tal permite que a R-M apoie os concessionários Mazda e a sua rede de oficinas com uma solução valiosa e eficiente de produtos premium, competência de cores, serviços e formações.
A R-M é a marca de tintas para repintura automóvel para operar globalmente, que oferece à Mazda a tecnologia à base de água na indústria de repintura automóvel. A Mazda e a R-M têm um relacionamento de longa data no Japão e em todo o mundo. Esta relação foi construída pela capacidade que a R-M tem em entregar produtos de alta qualidade, suporte técnico, processo de aplicação forte e partilha de conhecimento de desenvolvimento de cores para a Mazda. A R-M coloca, em primeiro lugar, os requisitos dos seus clientes e apoia todos os revendedores Mazda que terão de reparar o “Soul Red Crystal” do novo CX-5, fornecendo produtos premium e formação para reparar esta cor tri-camada lançada pela Mazda Motors.

Publicidade

www.jornaldasoficinas.com

34-79_NoticiasREV.indd 79

Setembro I 2017

21/08/17 20:36


CLASSIFICADOS 80

9mod_Trabalho.pdf

1

22/08/17

11:47

Procura-se Mecânico Auto para Marcodiesel Olhão C

M

A MARCODIESEL procura Mecânico Auto para a sua Oficina Bosch Car Service localizada em Olhão, para entrada imediata.

Y

CM

MY

CY

Boas condições!

CMY

K

Contatos: marcodiesel@boschcarservice.pt ou 913599141 41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf

1

14/12/16

12:50

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

MELHORE O AMORTECIMENTO DO SEU TODO-O-TERRENO geral@41jeep.com . 261 931 456 . www.41jeep.com Setembro I 2017

82_83_classificados.indd 80

www.jornaldasoficinas.com

22/08/17 11:54


81

WDBauto.pdf

1

17/11/15

11:32

geral@wdbauto.pt www.wdbauto.pt

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Av. Visconde de Valmor, Nº 20A - 1000 - 292 Lisboa - Tel.: 217 933 368 / 217 977 880 Agora aberto ao Sábado até às 13 horas - Dias de semana das 8.30h-12.30 / 14h00-18h30 Auto_pecas_maria_pia_2014.pdf

2

19/07/16

11:39

DRIVING SURFACE PERFECTION

AUTO PEÇAS MARIA PIA, LDA “Com 25 anos de experiência”

C

M

Y

CM

MY

CY

HORÁRIO

CMY

>2ª a 6ª Feira - 9h às 12h30 - 14h30 às18h30 >Sábado - 8h às 12h

K

Especializados nas marcas VW, SKODA, SEAT, AUDI e em peças para VW Carocha

Tel.: 213 964 690 | 213 964 837 | Fax: 213 971487 Rua Freitas Gazul,13B - C. Ourique - 1350-148 Lisboa autopecasmariapia@gmail.com

Tel.: 219 470 229 / 219 470 073 Telem.: 925 635 929 / 925 635 898 Email: garrapecasauto@gmail.com Rua Cidade de Lisboa, nº41B Bairro de Angola 2680-037 Camarate

PREÇOS DE REVENDA www.jornaldasoficinas.com

82_83_classificados.indd 81

www.facebook.com/GarraPecasAuto

Setembro I 2017

21/08/17 16:39


O FI C IN A D O M Ê S PAT R O C IN A DA P O R

OFICINA DO MÊS

82

Ter sido eleita a melhor oficina da rede Renault Trucks do país é um orgulho para Carlos Rosa

Campeão nacional › A Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa é representante oficial da Renault Trucks desde 2010, tendo sido eleita a melhor do país, em 2016. A qualidade do serviço é o grande trunfo desta oficina, que consta, desde 2012, da lista das PME Excelência Por: Jorge Flores

C

riada em 1993, ainda sob o nome próprio do fundador, Carlos Rosa, a Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa assumiu a atual configuração três anos depois, em 1996. “Houve uma fase em que a empresa trabalhava apenas com uma carrinha. Fazia serviços ao domicílio para os clientes”, recorda. A primeira oficina nasceria pouco depois, num “barracão alugado”, também na região da Mealhada, a pouca distância de onde se encontram as atuais instalações. A história desta oficina especializada em veículos pesados começava a escrever-se, aos poucos. Em 2004, Carlos Rosa comprou o espaço onde se encontra hoje. Uma estrutura ampla, com uma área coberta de 600 m2, num total de 2.900 m2, suficiente para “albergar” vários pesados. Tudo mudou, no entanto, quando, em 2010, a Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, ganhou a representação oficial da Renault Trucks. “Foi um passo muito

importante para a nossa empresa”, reconhece o gerente. “Todos os anos temos alcançado as metas. Tem corrido bem”, adianta. n  RECONHECIMENTO OFICIAL Provas do sucesso da oficina? São várias. Antes de mais, desde 2012 que consta da lista das PME Excelência. Depois, em 2016, a Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa conseguiu uma proeza assinalável. “O ano passado fomos os melhores reparadores da Renault Trucks em Portugal. Este ano, não sei se conseguiremos, mas estamos na luta”, reforça o responsável ao Jornal das Oficinas. Segundo Carlos Rosa, o fator de distinção passa pela “qualidade do trabalho”. Mas com um cunho muito pessoal. “E pela minha exigência. Sou um pouco exigente com os meus colaboradores. Temos a noção de que temos de ser melhores”, sublinha a mesma fonte. Mas nem tudo

é simples. “Exige muito trabalho e não há pessoal para trabalhar. É uma área sensível”, lamenta. Felizmente, “condições e ferramentas para desenvolver serviço não faltam”. Nem uma equipa empenhada, apesar de não ser fácil “arranjar pessoal para trabalhar pesados”. Ao todo, são 15 colaboradores. No futuro, “gostaria de ver a oficina bem. O meu filho, João Rosa, está aqui comigo, na parte da eletricidade e da eletrónica. É o cérebro dessa parte da casa. Ele gosta disto. O meu filho tem 28 anos. Eu tenho 54 anos. Ainda meto a mão nos motores, nas caixas”, garante. “Gosto disto e sinto-me à-vontade. Por vezes, até faço mais do que devia, mas não é fácil desligar”, afirma. n  COBERTURA NACIONAL A Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa tem uma secção de peças ativa, mas a oficina tem um peso bastante superior nas contas da empresa. “As peças ao balcão são

uma atividade complementar, andamos pelos €15.000 ou €20.000 de faturação. A maior fatia é mesmo a oficina”, revela. A carteira de clientes é vasta e bem distribuída pelo país. De norte a sul. “A nossa atuação da rede, como Renault Trucks, é na zona centro. Só que os clientes que nos procuram são do país inteiro. Talvez por ser um ponto de passagem e fazermos um trabalho de excelência. Temos sempre novos clientes todos os dias. Grande parte são empresas”, refere o responsável da oficina, que assegura os serviços de mecânica, eletricidade, bate-chapa e pintura, esta última através da subcontratação de outra casa. Mais-valia é ainda o serviço de assistência 24 horas, através de uma carrinha devidamente equipada para o efeito. Não apenas para os veículos da Renault, mas, também, para outros de várias marcas. “São clientes antigos e mantemo-los”, sustenta Carlos Rosa. ✱

Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa Gerente  Carlos Rosa  |  Morada  Zona Industrial Viadores, Lote 19, 3050 - 481 Mealhada  |  Telefone  231 205 591 Email carlosrosa@sapo.pt |  Site www.autorosa.pt Setembro I 2017

82_OdMREV.indd 82

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:27


Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 83

21/08/17 15:17


EMPRESA Domingos & Morgado

84

José Morgado já conta com quase 40 anos no setor dos equipamentos

Rumo à excelência › O lema da Domingos & Morgado, “Rumo à excelência”, traduz, no fundo, aquele que é o seu principal objetivo. No passado mês de agosto, a estrutura criada por Domingos Lopes e José Morgado comemorou 20 anos. O grupo tem conseguido elevar a notoriedade onde a qualidade e o serviço há muito já estavam Por: Bruno Castanheira

N

asceu sem produto para vender mas com peças para fazer assistência. Devido à insistência de fornecedores e ao forcing de clientes. Foi o mercado que a criou e não o inverso. No tom simpático, educado e cordial que o caracteriza, José Morgado faz a retrospetiva ao Jornal das Oficinas: “Eu e o Domingos Lopes, que já andamos há muitos anos nesta área, saímos de um grupo que tinha entrado em situação de rutura e que teve alguns problemas no mercado. Saímos em situação de dificuldade. E houve como que uma onda à nossa volta para que ficássemos com o mercado. Foram os fornecedores que nos desafiaram. Nunca pensámos atingir tal proporção, embora tivéssemos o know-how”. Os dois colegas tiveram, no Setembro I 2017

84-85_Empresa_Domingos & MorgadoREV.indd 84

fundo, de “assumir” o mercado para dar assistência aos equipamentos, uma vez que eram eles as pessoas do terreno. Mais do que para ter produto, a empresa foi criada há 20 anos para não deixar os clientes abandonados. Domingos Lopes, responsável pela direção comercial, e José Morgado, que tem a seu cargo a direção geral, já lidam com a John Bean desde a década de 80, quando a marca ainda se chamava FMC. “Ainda hoje, existem máquinas dessas a trabalhar e nós damos-lhes assistência”, recorda José Morgado. n ORGANIZAÇÃO ESTRUTURADA Com a sigla D&M nasceu, em agosto de 1997, um projeto que, atualmente, integra duas empresas (a D&M 2 surgiu

em abril de 1998), que são complementares uma da outra num segmento de atividade do setor automóvel. Enquanto a Domingos & Morgado se dedica à importação e distribuição de jantes para veículos ligeiros, comerciais e camiões, tanto em aço como em alumínio, representando em Portugal marcas de grande prestigio e qualidade, sobretudo de origem italiana e alemã, a Domingos & Morgado 2 é especializada no setor de máquinas e equipamentos oficinais, comercializando máquinas de alinhar direções, equilibrar rodas, desmontar e montar pneus, elevadores, teste de suspensão, direção e travões, compressores e consumíveis, bem como material para reparação de pneus e pesos de equilibragem de rodas e outras ferramentas.

Além de Domingos Lopes e José Morgado, existe um terceiro sócio, Mário Leal, engenheiro mecânico responsável pela direção técnica, onde se inclui a assistência e a formação. A estrutura criada por Domingos Lopes e José Morgado, que comemorou 20 anos no passado mês de agosto, é, hoje, um grupo. Que se encontra sediado em Milheirós (Maia), onde dispõe de umas infraestruturas com 750 m2, integra 13 colaboradores, conta com cerca de 2.500 clientes ativos dos 9.600 que constam da base de dados e contabiliza cerca de 7.000 referências no seu portefólio. O grupo chega a todo o país (continente e ilhas) e dispõe de um frota própria para o serviço diário e transporte de pequeno equipamento. “No conjunto das duas empresas”, revela José Morgado, “em 2016,

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:27


Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

faturámos dois milhões e meio de euros. Dos quais milhão e meio foi assegurado pelos equipamentos. 70% do nosso negócio é feito à custa dos equipamentos”. Com uma taxa de crescimento acentuada na zona sul do país, o negócio da D&M floresce devido, essencialmente, ao efeito do passa a palavra. “Obviamente que dispomos de pessoas no terreno, mas o cliente chega até nós porque tem boas referências. Os negócios continuam a fazer-se por pessoas. Ninguém compra equipamentos pelo telefone”, explica José Morgado. E acrescenta: “Quando temos um determinado vetor de qualidade e de fornecedor, o preço não é assim tão importante. É esta a nossa estratégia. Qualidade e fiabilidade são as nossas maiores referências. Não é por acaso que

o nosso lema é rumo à excelência. Esta é a máxima que rege a nossa organização”. n   ELEVAR A NOTORIEDADE No segmento dos equipamentos, a D&M 2 é representante exclusiva em Portugal dos produtos do Grupo Snap-On, com as marcas John Bean e Cartec, além de outros equipamentos de qualidade de origem italiana, como são os casos da Werther, Effemme, GIS ou Pasquin, só para citarmos alguns exemplos. Entretanto, novos parceiros acreditaram na valia da empresa e juntaram-se, em 2014, ao projeto D&M 2, como foi o caso da Vipal, um dos líderes mundiais na produção de materiais para reconstrução e reparação de pneus, e da Hofmann Wegmann, líder mundial indiscutível no fabrico de pesos de equilibragem para rodas, com as suas marcas Hofmann e Perfect Circle. No entanto, a John Bean continua a ser o ex-líbris da D&M 2. “Costumo dizer que só não temos equipamentos de diagnóstico e de colisão para as oficinas. Linhas de pré-inspeção também dispomos, embora

85

A formação é outra das prioridades da D&M. Tanto mais, que foi estabelecida uma parceria com o CEPRA e houve necessidade de agendar mais duas ações em Lisboa para este ano. Noutra vertente, em agosto do ano passado, o grupo optou por uma política de comunicação diferente. “Estamos a apostar no marketing digital, que nos tem permitido chegar a um leque mais alargado de clientes, quanto mais não seja pela pegada digital que deixa”, dá conta o CEO. No fundo, a D&M tem conseguido elevar a notoriedade onde a qualidade e o serviço há muito já estavam. E quanto ao futuro? José Morgado não hesita na resposta: “Um dos projetos passa por alargarmos os recursos humanos, sobretudo na zona sul. Para os próximos cinco anos, diria que o nosso grande objetivo é atingir a notoriedade a nível de qualidade de produto e serviço no segmento médio/ alto do mercado, onde já estamos presentes e em que o nível de exigência é maior”. Crescer? “Sim, mas de forma sustentada. Crescer apenas pelos números, irá trazer-nos problemas mais tarde a nível de assistência. Neste setor, que é muito técnico, costumo dizer que depressa e bem, não há quem”, afiança. A terminar, refira-se a reformulação da presença online do grupo. “O nosso site nunca será uma grande plataforma de vendas B2B, uma vez que o nosso produto é técnico. No entanto, investimos no site porque entendemos que tudo o que é notoriedade está na Internet. Quanto mais não seja pela pesquisa e consulta que proporciona. Fizemos um upgrade não as trabalhemos muito”, revela José Morgado. Se existe facto de que o grupo se orgulha é de desenvolver projetos à medida do cliente e de fazer aconselhamento. “Em função da solução financeira, fazemos o plano de negócios ao cliente. Fornecemos uma solução global. Não faz sentido, por exemplo, o cliente optar por um equipamento topo de gama se metade das funções não for utilizar. Ou adquirir um equipamento dispendioso se o seu nível de rentabilidade inicial for baixo. Nos negócios, como na vida, não vale tudo”, enfatiza o CEO. “Fornecemos sempre a solução económica e financeira mais adequada para o cliente. E, nisso, a John Bean é exímia, uma vez que dispõe de várias gamas para servir diferentes necessidades”. Já em relação ao renting, “os clientes não estão a dar-lhe a devida importância. É uma solução que a D&M aponta. Tal como o financiamento, uma vez que dispomos de boas parcerias com a banca para casos de leasing”, acrescenta José Morgado.

A sala de formação e as marcas John Bean e Mak são três ex-líbris da D&M

para tornar o nosso site mais responsivo, mais acessível e que surja mais rapidamente nos motores de busca. Assim como temos, agora, uma comunicação mais interativa com o cliente, através de notícias e da partilha de artigos do seu interesse, conclui José Morgado. ✱

Domingos & Morgado CEO  José Morgado  |  Morada  Via Central de Milheirós, 360, 4475 – 330 Milheirós (Maia)  |  Telefones  229 618 903 (geral) 229 618 900 (comercial)  |  Fax  229 618 909  |  Email domingos@domingos-morgado.pt  |  Site www.domingos-morgado.pt www.jornaldasoficinas.com

84-85_Empresa_Domingos & MorgadoREV.indd 85

Setembro I 2017

21/08/17 15:27


EMPRESA Carf

86

Paulo Carvalho acredita que 2017 será um bom ano para a Carf

Espaço para crescer › Depois de um 2016 menos conseguido, a Carf deu a volta por cima e reforçou a presença no mercado. As novas instalações, com 4.200 m2, em S. João da Talha, são forte contributo para a eficácia das suas operações Por: Jorge Flores

H

á um antes e um depois da criação da Carf, no mercado da distribuição de peças em Portugal. Fundada há 14 anos, a empresa apurou o conceito da atividade em Portugal, lutou contra alguns preconceitos, ganhou posição no mercado e sofreu até as típicas dores de crescimento. Atualmente, a distribuidora está firme e habita casa nova, em S. João da Talha, onde desenvolve o seu trabalho com o foco colocado sempre na qualidade do serviço. Em conversa com o Jornal das Oficinas, Paulo Carvalho, fundador e gerente da Carf recordou as dificuldades do negócio que criou em 2003, depois de vários anos de experiência no mundo das peças. “Era visto, na altura, como concorrente. Estava ligado às peças. Como é que alguém que se apresenta como concorrente e consegue entrar no mercado a dizer: dá-me o teu serviço e eu entrego-o? Foram tempos estranhos, mas consegui passar a mensagem”, reconhece Paulo Carvalho. Inicialmente, a Carf contou com outros três sócios, mas, aos poucos, a estrutura Setembro I 2017

86-87_Empresa - CarfREV.indd 86

da empresa foi mudando. “Em 2006, fiquei sozinho na sociedade, passei a ser eu e a minha mulher. Continuámos a investir neste projeto, apostando, sempre, teimosamente, no mercado das peças. E ainda hoje devo ter apenas dois clientes que não têm diretamente a ver com as peças”, adiantou. A distribuição de

pneus aconteceu mais tarde, em 2013, quase em simultâneo com a entrada no Totalmedia Group. “É um mercado muito interessante”, reconheceu o responsável. Prova disso mesmo é que, hoje, esta área representa 25% da distribuição da Carf, face aos 75% das peças. “Fui renitente ao início, dado que ocupa muito espaço,

mas quem se propõe a transportar automóveis às fatias tem de estar presente neste mercado”, ilustrou Paulo Carvalho. n FATOR DISTINTIVO Um dos fatores distintivos da Carf é a qualidade dos serviços bi-diários. “Em Lisboa, fazemos quatro entregas por dia. Já há 10 anos. Temos uma abrangência bi-diária que, ainda hoje, não será muito fácil para muitos”, disse. “A flexibilidade, a agilidade e a dinâmica que conseguimos incutir no mercado da distribuição é o que mais nos distingue”, reconheceu. Por outras palavras, o mercado da distribuição teve de reagir ao ritmo da Carf. “Não sei se somos o pai da criança ou o causador do problema, mas o facto é que a distribuição deixou de ser a mesma”, garantiu Paulo Carvalho. “O nosso objetivo inicial era sermos reconhecidos no mercado como a transportadora das peças. E acho que conseguimos. Não será fácil falar de distribuição de peças sem falar da Carf”, enfatizou o responsável, admitindo, porém,

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:28


Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

que se trata de um mercado “difícil” e com muitas “particularidades”. n RECORDAR O PASSADO Paulo Carvalho fez questão de reconhecer que 2016 foi um ano “extremamente doloroso”. Depois de ter alcançado um volume muito grande, em 2014 e 2015, o que também obrigou a um investimento “muito forte”, a Carf sentiu sérias dificuldades no ano passado. “Foi um ano muito complicado para nós. E o mercado, depois, também não ajudou. Houve aqui uns fatores que, em conjunto, não permitiram que as coisas acontecessem. Éra-

87

Paulo Carvalho. “Felizmente, demos a volta por cima. Este ano, estamos muito fortes e o mercado está a reconhecer isso, o que nos dá uma grande satisfação”, acrescentou o responsável. n AMPLAS INSTALAÇÕES A Carf deixou as instalações de Camarate em setembro do ano passado, ocupando, atualmente, um amplo espaço com 4.200 m2, em S. João da Talha. Praticamente o dobro das anteriores instalações, embora represente, simultaneamente, um esforço financeiro superior, na

Operações da Carf

Serviço em contrarrelógio Se muito melhorou com a ampliação do espaço disponível para a atividade da Carf, nas novas instalações, em S. João da Talha, há algo que permanece igual. No teatro das operações, o serviço desenrola-se em contrarrelógio. Mário Carvalho, filho do fundador e responsável da empresa, explicou ao nosso jornal que, para que tudo funcione, os polos da Carf têm de ser “comunicantes” e é fundamental “conjugar todos os horários”. Ora, neste espaço, é onde tudo tem de coincidir. A hora “D” é por volta das 12h30, quando as viaturas começam a chegar à zona de descargas. À medida que vão chegando, é feita a “triagem preliminar”, ou seja, a “separação por grupos de rotas de entrega”. Mais. “São separados por zonas geográficas: Lisboa, zona Oeste e margem sul”. De seguida, “passa para um desses respetivos grupos. Depois de chegar aos grupos, é triado, novamente, para a rota de entrega. Para carregar na viatura e seguir para os locais de destino”, disse. Trata-se de um processo que demora, desde a chegada do primeiro veículo até à saída do último, cerca de hora e meia. “A nossa rota não termina com a entrega, mas sim com a recolha no final desse turno”, esclareceu. Por outras palavras, depois de cumprirem todas as fases do processo de entrega, há que dar “início do período de recolha”, sustentou Mário Carvalho.

Mário Carvalho explicou como se desenrola a atividade da empresa

o que eram 42 veículos dentro de 2.200 m2. Agora, temos 4.200 m2. Era impossível. Estávamos prensados e tínhamos grandes dificuldades operacionais. Agora temos margem para crescer, não necessariamente em rotas”. A mudança era ainda “um balão de oxigénio necessário para os nossos operacionais, que também sofreram muito na altura. Hoje, já conseguem ver as coisas com muito mais tranquilidade e desafogo do que viam, o que se começou a notar no nosso serviço em Lisboa e não só”, afirmou.

mos tidos como alguém que trabalha sempre na excelência. A fasquia estava muito elevada e, por isso, pareceu ainda pior. Mas estivemos mal. E a primeira coisa a fazer é reconhecer isso mesmo. Não gosto de esquecer 2016. Importante ter presente para não repetir”, sublinhou

mesma proporção. “A mudança foi, principalmente, por uma questão de espaço. Estávamos em Camarate desde janeiro de 2007. Estrategicamente, estávamos muito bem. Mas não tínhamos como crescer. Possibilitou-nos colocar mais viaturas em algumas rotas. Imagine-se

n FOCO NA QUALIDADE Com uma equipa de 185 pessoas, uma frota de 42 veículos só em Lisboa, 120 rotas permanentes no país, e uma carteira de 450 clientes ativos, a Carf está otimista quanto ao seu futuro. “O ano passado foi terrível, mas este ano está a ser maravilhoso. Conseguimos que as pessoas compreendessem e ajudassem. Temos bons clientes, que sofreram um pouco connosco. Só temos de agradecer aos clientes que temos. Reinvestimos.

Fomos todos para cima do problema e os resultados estão a aparecer. O primeiro semestre foi muito positivo”, adiantou Paulo Carvalho. “Criámos rotas, recentemente, na zona da beira. Investimos em Trás-os-Montes. Passámos o sufoco e já estamos a conseguir respirar”, reforçou o responsável. Mas a ideia é não perder o foco. E este está colocado na qualidade do serviço. “Da minha parte, a ambição é sempre muito grande. Felizmente, estamos inseridos num grupo que tem uma administração tão ou mais ambiciosa do que eu, o Totalmedia Group”. Ainda assim, “não queremos grandes correrias e hipotecar a qualidade do serviço. Estamos muito focados no crescimento, mas mais na qualidade dos serviços que prestamos. Não queremos crescer por crescer. Mais qualidade do que crescimento”, defendeu. Quem sabe um dia a aposta venha a ser, também, internacional? Não há portas fechadas. Mas tudo a seu tempo. “Estamos mais cautelosos e centrados em fazer bem”, assegurou Paulo Carvalho. ✱

Carf Gerente  Paulo Carvalho  |  Morada  Rua do Brasil, n.° 23, Bairro da Castelhana, 2695 - 535 São João da Talha Telefone  219 809 640   |  Fax  219 809 649  |  Site www.carf.pt www.jornaldasoficinas.com

86-87_Empresa - CarfREV.indd 87

Setembro I 2017

21/08/17 15:28


EMPRESA Realtravagem

88

A sede, com 1.500 m2, está situada no coração de Trás-os-Montes

Referência transmontana › Corria o ano de 1995 quando, a 4 de março, em Vila Real, era fundada a Realtravagem. A ideia que esteve na génese da sua criação, comercializar apenas produtos relacionados com travagem, nunca se concretizou, devido às constantes solicitações dos clientes. Foi num dia de dilúvio, em pleno mês de julho, que visitámos esta referência transmontana Por: Bruno Castanheira

D

eus quer, o homem sonha, a obra nasce. Esta conhecida frase de Fernando Pessoa, retirada da mensagem “Mar Português”, aplica-se na perfeição à história da Realtravagem, pese embora o facto de não ter sido apenas um homem, mas dois, que deram origem à empresa de Vila Real: José Castro e José Pedro (este último perderia a vida em 2005, num acidente de viação). Como recorda José Castro ao Jornal das Oficinas, “o José Pedro tinha uma coisa que, a mim, me faltava: a organização. Eu percebia de peças e sabia lidar com os clientes, até porque trabalhara numa Setembro I 2017

88-89_Empresa_RealtravagemREV.indd 88

casa de peças, mas faltava-me organização. Achei que a pessoa ideal para abrir comigo a Realtravagem era o José Pedro, que estava a desempenhar a sua função no escritório de uma oficina”. Foi assim que, a 4 de março de 1995, nasceu a Realtravagem. A origem do nome? “Real por estarmos situados em Vila Real, a capital de Trás-os-Montes; travagem devido à intenção de comercializarmos apenas produtos relacionados com essa área. Mas nunca conseguimos pôr em prática este conceito. Os clientes pediam-nos outras tipologias de produtos e começámos a alargar o nosso portefólio. Os clientes

tocaram a música e nós dançámos”, revela José Castro. n  SALTO QUALITATIVO A Realtravagem começou por desenvolver a sua atividade num pequeno espaço situado na cidade. Mais tarde, mudou-se para uma garagem, já na zona industrial. Como o negócio corria de vento em popa, foi sem surpresa que, algum tempo depois, passou para um complexo de 300 m2. Até que, em 2011, deu-se o maior salto da empresa em termos de infraestruturas, com a inauguração de um pavilhão com 1.100 m2 de área de armazenagem, 250

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:28


Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

m2 de espaço administrativo e uma ampla loja com uma vasta oferta de produtos líderes de mercado. As novas instalações, que chegam aos 1.500 m2 contabilizando o piso superior, vieram trazer maior comodidade e melhores condições de trabalho, ao mesmo tempo que satisfizeram as necessidades dos clientes. Em abril de 2016, a empresa transmontana abriu uma filial em Lamego. Com uma equipa composta por 20 colaboradores (16 em Vila Real; quatro em Lamego), a Realtravagem dispõe de uma carteira de 1.175 clientes, dos quais cerca

89

n  SOBRETUDO PREMIUM Além de ser representante das marcas Yuasa e Textar no distrito de Vila Real, a Realtravagem distribui, em regime de exclusividade, a Valvoline na região transmontana (ver caixa, nestas páginas). Das 47.000 referências que tem em stock, 10.000 dizem respeito a produtos de elevada rotatividade. “Temos sempre linhas premium e disponibilizamos, também, uma opção mais económica em algumas gamas de produtos. Baterias, velas e filtros de óleo, de ar e de combustível, trabalhamos unicamente com marcas

Representação exclusiva Valvoline

Parceria de sucesso tem seis anos A Realtravagem representa, em regime de exclusividade, a Valvoline no distrito de Vila Real. Há seis anos. “É uma marca reconhecida pela qualidade dos seus produtos e que não tem a ‘ganância’ de vender a toda a gente. Dispõe de representantes específicos para cada região e não permite que os operadores se ‘canibalizem’ uns aos outros”, destaca José Castro. De acordo com o gerente da empresa transmontana, “a Valvoline cumpre escrupulosamente tudo aquilo que acorda. É a nossa marca de eleição, embora tenhamos outras mais económicas na área dos lubrificantes. Mas não deixa de ser curioso verificar como os produtos mais económicos nos ajudam a vender a Valvoline. Para se ter uma ideia, em 2016, de todos os lubrificantes que comercializámos, 87% foram da Valvoline”.

José Castro já conta com os filhos no negócio. A sucessão parece assegurada

pesados, não aposta muito, embora disponibilize óleos e baterias para eles. Filtros e calços são os produtos que mais vende. Olhando para o número de unidades, os filtros ocupam o primeiro lugar do pódio. Se analisarmos o volume de faturação, são os óleos, as baterias e as embraiagens que assumem maior expressão. Já com os filhos no negócio, José Castro não esconde que gostava de de 200 são ativos. Opera no distrito de Vila Real, embora seja intenção alargar o seu raio de ação a mais duas áreas onde ainda não está presente. José Castro, que desenvolve a sua atividade profissional no setor das peças há mais de 30 anos, faz questão de sublinhar que, “desde 2001, dedicamo-nos mais à linha alemã, ou seja, às marcas de origem alemã para automóveis alemães ou pertencentes a grupos alemães”.

de topo. O consumidor final dificilmente vem à procura do mais barato. Já a oficina, é diferente. Cerca de 95% dos nossos clientes são profissionais”, esclarece José Castro. As marcas mais fortes dentro da empresa? “Valvoline, Textar, MEYLE, Mann, Yuasa, Beru e Gates. Nas embraiagens, estamos a apostar agora muito na Sachs”, refere o gerente. A Realtravagem trabalha, essencialmente, com veículos ligeiros. Nos

alargar o portefólio da empresa aos componentes das áreas elétrica e eletrónica. Nos primeiros seis meses deste ano, a empresa cresceu bastante face a 2016. Mas o investimento que fez também foi maior. É sua intenção fechar 2017 com uma subida de 10%. Aliás, abaixo deste número, o gerente nem considera crescimento. Além de participar em eventos desportivos, a Realtravagem promove, constantemente, campanhas no Facebook. Até já chegou a patrocinar uma equipa de futebol. A terminar, duas perguntas a José Castro. Formação? “Essencial no exercício da nossa atividade. Promovemo-la nas nossas instalações e envolvemos os nossos colaboradores. Este ano, estão previstas algumas para setembro”. Loja online? “Temos, mas está parada. Neste momento, não tem qualquer expressão no nosso negócio. É uma área que ainda vamos decidir o que fazer”. ✱

Realtravagem Gerente  José Castro  |  Morada  Zona Industrial, Lote 4, Constantim, 5000 – 082 Vila Real  |  Telefone  259 302 160 Fax  259 302 169  |  Email realtravagempedidos@hotmail.com  |  Site www.realtravagem.pt www.jornaldasoficinas.com

88-89_Empresa_RealtravagemREV.indd 89

Setembro I 2017

21/08/17 15:28


GESTÃO 90

Conhecer os clientes

Que sabemos sobre os nossos clientes? › A principal fonte de receita de uma oficina são os seus clientes. Sem clientes, não há negócio. Nada mais elementar. Por isso, é fundamental ter uma noção exata se a nossa oficina é uma empresa centrada na reparação de veículos ou se está centrada no cliente

N

um ambiente inconstante, no qual vão sendo integradas novas tecnologias nas relações entre empresas e clientes, estes últimos podem escolher os seus fornecedores ou alterá-los de forma cada vez mais fácil. Para aumentar os ganhos da nossa oficina, assegurando o crescimento e a rentabilidade, podemos aplicar duas estratégias. A primeira, centra-se nos preços, tentadora em tempos de crise, mas com tendência a penalizar a rentabilidade a longo prazo apesar do seu aparente êxito inicial em termos de crescimento. A outra, é orientada para o cliente em termos de valor acrescentado, permitindo-nos aumentar a margem por cada cliente, ganhar em número de clientes e/ou aumentar o ciclo de vida do cliente (a sua fidelidade). Contudo, não significa que tenhamos de deixar de valorizar o produto. Se pensarmos na gestão de clientes como numa das nossas estratégias de Setembro I 2017

90-91_Gestao_Controlo_ClientesREV.indd 90

negócio, é recomendável ter presente uma dupla abordagem: Orientação para o mercado Desenvolver um serviço de valor acrescentado para o cliente, com um atendimento de alta qualidade. Pode implicar para muitas oficinas abandonar uma orientação para o produto e adquirir uma orientação para o serviço baseada na sua personalização, dando prioridade aos clientes mais rentáveis ou que potencialmente possam vir a sê-lo no futuro. Orientação para processos A oficina centra-se na melhoria dos seus processos internos para reduzir os custos de serviço e otimizar a informação dos seus clientes. n  SABER COM QUEM LIDAMOS Podemos começar por questionar um paradigma, representado por frases como:

“Não existem clientes pequenos, todos são iguais para a nossa empresa”. Nem todos os clientes são iguais, pelo que o serviço a prestar-lhes também não tem de ser forçosamente o mesmo. O tratamento a dispensar a cada cliente tem de ocorrer a favor da rentabilidade, procurando benefícios duradouros. Isto não quer dizer, mais ainda nos últimos tempos, que desvalorizemos qualquer cliente por pequeno que ele seja, mas sim que temos de otimizar o “esforço” que fazemos com cada um deles. Um cliente “interessante” não se traduz unicamente em valor económico, mas em valor estratégico, uma vez que pode recomendar os nossos serviços, ajudar a favorecer a boa reputação e imagem da nossa empresa. Já todos ouvimos inúmeras vezes a máxima “conhece os teus clientes”, mas quantos de nós podemos dizer que realmente os conhecemos? Não podemos dizer “os nossos clientes são todos”. Conhecer os

nossos clientes é poder responder a:   Quem são os meus melhores clientes?   Que devo oferecer aos meus clientes? l  Como posso aumentar o número de clientes rentáveis? l  Como retenho os meus clientes por mais tempo? l

l

Outro aspeto interessante é reconhecer quem são os nossos não-clientes. Não são aqueles que não são meus clientes e que são clientes da concorrência, mas sim aqueles que nem sequer ponderam ser meus clientes nem da concorrência porque somos muito caros, porque não lhes é exequível utilizar os nossos serviços. Definitivamente, conhecer ambos irá ajudar-nos a definir melhor o nosso serviço, a ter consciência das lacunas que temos, a encontrar mais diferenças relativamente à concorrência e a enriquecer a nossa proposta de valor.

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:29


91

n  ANTES E DEPOIS Para uma melhor gestão de clientes, é necessário conhecer as fases na relação com os mesmos: Pré-venda Esta fase de captação de clientes passa por estudar o mercado, as necessidades da clientela e identificar novos clientes. Trata-se de realizar uma captação segmentada com uma proposta de valor adequada a cada perfil. As necessidades são diferentes para cada cliente em função de múltiplas condicionantes: a reparação é paga pelo cliente diretamente ou por uma companhia de seguros, se este tem ou não contratada uma franquia, horário de serviço da oficina, rapidez no serviço para que o automóvel permaneça o menor tempo possível na oficina, qualidade e custo da reparação, existência de um veículo de cortesia, recolha e entrega ao domicílio. Venda Nesta fase, é estabelecido o acordo com o cliente, de forma ótima e consistente, minimizando os problemas posteriores. A este respeito, o estabelecimento de um acordo como fornecedor de referência com uma companhia de seguros e o acordo com o proprietário do veículo não são processos idênticos. Em todos os casos, devemos realizar uma proposta de qualidade e efetuar um seguimento da mesma, definir detalhadamente a abrangência dos serviços, assegurar que o cliente compreende a abrangência da proposta e documentar e assinar o acordo alcançado. Execução do serviço Esta etapa não é referente às tarefas correspondentes à reparação do veículo propriamente ditas, visto que engloba, também, a comunicação com o cliente durante a evolução do serviço. O que não quer dizer que deva haver um acompanhamento excessivo. É necessário planificar o trabalho a realizar de forma detalhada, dando ao cliente sempre a data de entrega do veículo reparado, realizar um seguimento minucioso do trabalho comparativamente à planificação, man-

ter o cliente informado face a qualquer desvio, dispor de um número de telefone e pessoa de contacto a quem o cliente possa recorrer para saber do seu veículo. Existe, também, a possibilidade de comunicar e transmitir eletronicamente toda a informação para a companhia de seguros (fotografias, orçamentos, faturação). Pós-venda Fase de atendimento ao cliente após a reparação do seu veículo. Trata-se de conhecer a perceção do cliente relativamente ao serviço prestado, contemplando a possível gestão de incidências de forma rápida e eficaz. Será necessário dispor de um registo para seguimento de clientes e de incidências, estabelecer parâmetros de qualidade relativamente a tempos de

resposta, entre outras particularidades. n  DIRETRIZES NA GESTÃO A gestão de clientes é o processo de proporcionar uma experiência satisfatória a cada cliente, com o menor custo possível para a nossa empresa e com o rácio de fidelização mais elevado. A seguir, podemos ficar a conhecer as diretrizes gerais que nos podem ajudar: l  “Tornar a vida mais fácil” para o cliente, facilitando as gestões entre o proprietário do automóvel e a companhia de seguros, otimizando tempos de espera, oferecendo garantias de mobilidade e multicanais de gestão. l  Tentar adaptar o serviço a cada cliente, procurando não falhar no cumprimento das suas expectativas. Recompensar os clientes fiéis: ofertas especiais, descontos nas próximas intervenções sobre o veículo, conceder-lhes acesso prioritário a novos serviços ou produtos. l  Construir uma relação baseada na confiança e na credibilidade, demonstrando que sabemos do que estamos a falar. O que requer um conhecimento profundo dos nossos serviços e dos da nossa concorrência. l  Recolher informação sobre os nossos clientes em torno da qual poderemos melhorar os nossos serviços. Esta informação deverá ser partilhada e estar à disposição dos funcionários. Deste modo, tentaremos assegurar que o assessor de serviço, que tem a relação com o cliente, possa dar resposta inclusivamente a questões que possam requerer a participação de outro departamento. Quanto mais informação tiver à sua disposição, menos terá de ir “desviando” o cliente ao longo da empresa até obter uma resposta para o mesmo.

www.jornaldasoficinas.com

90-91_Gestao_Controlo_ClientesREV.indd 91

l  Em vez de “vender” soluções, tentar oferecer respostas para os problemas do cliente ou para as suas necessidades, alinhando os nossos serviços de modo a ajudá-lo a alcançar os seus objetivos. As pessoas que compram um berbequim não querem uma “solução de perfuração”, querem fazer um buraco. l  Não competir em preço. Esta é uma situação sem saída: haverá sempre quem possa descer mais (embora não por muito tempo). Se nos pedirem um desconto nos preços, tentemos reduzir, também, o serviço oferecido ou as características do produto. Se reduzimos os preços, também reduziremos a oferta. l  Tomemos um interesse ativo no negócio dos nossos clientes. Em vez de fazermos o que esperam de nós, façamos um esforço por entender os seus objetivos, envolvendo-nos mais no cumprimento dos mesmos. Tentemos passar de mero fornecedor a sócio. Este nível de serviço não é realista para todos os clientes, mas sim para clientes como companhias de seguros, fulcrais na atividade de carroçaria e pintura. Estamos, seguramente, a fazer seguimento telefónico sobre a satisfação do cliente, diretamente ou através de terceiros. Estaremos, deste modo, mais ou menos familiarizados com os Inquéritos de Satisfação de Clientes (CSS) e teremos uma base de dados de clientes implementada nos nossos DMS. Tentemos automatizar todos estes processos tanto quanto possível, assegurando exatidão e eficiência em cada contacto que estabelecermos com os nossos clientes. Aproveitemos toda esta informação para melhorar a nossa gestão. Porque, afinal de contas, é para o cliente e pelo cliente que os negócios existem. ✱

Setembro I 2017

21/08/17 15:29


TÉCNICA&SERVIÇO Soldadura de plásticos com nitrogénio

92

União faz a força › As propriedades dos plásticos resultam da sua estrutura química e física. Quando alterados por intermédio de calor, estamos na presença de plásticos termoplásticos, que são passíveis de ser soldados

A

soldadura de plásticos é um processo de união de materiais com as mesmas características. Tem lugar através do amolecimento das zonas a unir. As moléculas do plástico, por agitação térmica, adquirem uma certa mobilidade (fusão) por ação de jato de ar quente, alta frequência, fricção, ultrassons. Ao juntar-se os materiais e ao aplicar-se pressão, consegue-se que as moléculas das partes a unir se entrelacem. Uma vez terminada a ação, diminui o movimento das moléculas e fica constituída a sua estrutura definitiva, formando-se a união por soldadura. Devido à grande quantidade de plásticos que os veículos integram atualmente, a soldadura é uma operação muito habitual nas oficinas de reparação. n  SOLDAR COM NITROGÉNIO A soldadura com nitrogénio é um processo de união de materiais termoplásticos por fusão, que começou a ser utilizado em meados do século passado. Emprega uma corrente de gás nitrogénio que, ao Setembro I 2017

92-93_Técnica Servico Soldar PlasticosREV.indd 92

atravessar uma resistência, aquece para fundir o substrato termoplástico e a vareta de adição de plástico com as mesmas características. A pressão exercida durante o processo sobre a vareta, a velocidade de avanço e a posição do maçarico de

soldadura, garantem a realização de uma soldadura de grande qualidade. O nitrogénio é o gás mais utilizado devido ao seu custo reduzido e às suas características muito boas, como o seu ponto de fusão: -210 °C. Também se po-

Pressão de soldadura sobre a vareta

dem utilizar outros gases, como árgon, hélio e dióxido de carbono, inertes, que garantem boa proteção. Ao serem mais densos do que o ar, proporcionam boa cobertura, facilitando a soldadura para diferentes espessuras, com uma grande penetração e baixa transmissão de calor.

O nitrogénio é o gás mais utilizado, devido ao custo reduzido e às boas características de soldadura

Maçarico

Boquilha de soldadura

Direção da soldadura

Por estes motivos, são adequados para soldar peças com uma espessura reduzida. Durante a soldadura, a zona de fusão encontra-se isolada da atmosfera circundante mediante a redoma que o gás cria, cuja principal missão é evitar o contacto com o oxigénio do ar, pelo que evita:

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:29


CESVIMAP

Colaboração

93

www.cesvimap.com

Oxidação sobre a soldadura;   Emissão de fumos tóxicos; l  Stress térmico; l  Porosidade na soldadura; l  Má fusão dos materiais do substrato com a adição; l  Decomposição dos materiais por excesso de temperatura.

conseguir uma zona perfeitamente plana. Caso se trate de fissuras, é recomendável soldar grampos pela parte interna, se possível. Se não for, pela parte externa, para manter a união perfeita. Seguidamente, deve-se eliminar a tinta da zona de soldadura e realizar uma chanfradura ao longo da fissura. Depois disso, com o equipamento de soldadura preparado, procede-se à soldadura com a vareta de adição adequada, mantendo constante a velocidade, a pressão, a distância e o movimento em forma de pêndulo do maçarico e o ângulo da vareta (90º). Pela parte interna, solda-se outro cordão ao longo de toda a fissura e um ou dois transversais para reforçar a reparação.

l l

n  EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS Nos últimos quatro anos, foram aparecendo no mercado diferentes equipamentos de soldadura com nitrogénio. Por um lado, aqueles que requerem a ligação de

O processo de soldadura com nitrogénio não difere do realizado com ar quente. É recomendável trabalhar em espaços bem ventilados uma garrafa com o gás. E, por outro, aqueles que geram, diretamente, o nitrogénio (na realidade, são estações completas de reparação de plásticos). Os equipamentos que necessitam de garrafa de gás são constituídos por um transformador que gere a corrente, um maçarico de soldadura, uma tocha para soldar grampos com vários níveis de potência, um manómetro e uma bomba de ar com diafragma que gera 27 l/min. Podem funcionar com o ar que a bomba gera, com ar limpo da rede de ar comprimido ou com nitrogénio. No display, aparece a temperatura real de trabalho e permite

3

4 5

2

6 7

8 9

2 1

5 6

8

3 7

uma regulação de 160 a 480 °C. Os equipamentos que produzem diretamente o nitrogénio são constituídos por uma unidade de corrente, um gerador de nitrogénio com capacidade de 20-40 l/min, um maçarico de soldadura, uma tocha para soldar grampos e, opcionalmente, uma fresadora para os trabalhos de preparação e acabamento dos substratos. O gerador de nitrogénio produz o gás a partir do ar comprimido limpo, através de um filtro molecular de carvão que, sob pressão, retém as moléculas de oxigénio e outros gases, deixando passar apenas o gás rico em nitrogénio. Esta tecnologia de separação denomina-se como absorção por troca de pressão (PSA). O nitrogénio encontra-se no ar numa proporção de

78%. O gerador, através desta tecnologia, separa-o com uma pureza até 99,999%. Com este sistema, evita-se a desvantagem operacional de depender de uma garrafa de armazenamento. O custo de produção oscila entre 0,03 e 0,10 euros/ m3 e não é necessária energia elétrica. Não tem partes móveis e é muito silencioso. n  PROCESSO DE SOLDADURA O processo de soldadura com nitrogénio não difere do processo realizado com ar quente normal. Começa com a preparação das superfícies, que consiste na limpeza e no desengorduramento de toda a zona. Caso existam deformações, terão de ser corrigidas através de calor e pressão até se

1

Equipamento Fusion PRO, da APASOL 1 Carro 2  Selecionador de temperatura 3  Display indicador de temperatura 4  Selecionadores de bomba de ar e nitrogénio 5  Selecionador de soldadura com grampos 6  Unidade de corrente 7  Maçarico de soldadura 8  Tocha de soldadura com grampos 9  Botija de gás

www.jornaldasoficinas.com

92-93_Técnica Servico Soldar PlasticosREV.indd 93

4

Equipamento Single Gas Plastic Welder, da MWM 1  Gerador de nitrogénio 2  Unidade de corrente 3 Carro 4  Selecionador de soldadura com nitrogénio 5  Selecionador de soldadura com grampos 6  Tocha de soldadura com grampos 7  Maçarico de soldadura 8 Fresadora

Em zonas com falta de material, procede-se de igual forma: apenas se coloca um suporte metálico que serve de apoio ao material fundido, realizando vários cordões até se conseguir o preenchimento total do dano. O acabamento final consiste no lixamento do excesso de material de adição, deixando a peça pronta para a pintura. Durante os trabalhos de soldadura com estes equipamentos, embora se reduzam as emissões de fumos, é recomendável trabalhar em espaços bem ventilados e utilizar máscaras adequadas, luvas de proteção e óculos de segurança. Após experimentarmos vários equipamentos de soldadura com nitrogénio sobre múltiplas peças de plásticos diferentes, confirmámos que estes equipamentos inovadores são ideais para abordar a soldadura sobre plásticos termoplásticos com grande qualidade. ✱ Setembro I 2017

21/08/17 15:29


TÉCNICA&SERVIÇO Reparação de carroçarias

94

Alternativas ao uso do chumbo › Por diretiva comunitária, a utilização de chumbo é proibida no fabrico de veículos. Neste artigo, recomendamos, na reparação, outras alternativas mais favoráveis ao ambiente

A

chapa dos veículos pode apresentar deformações e mossas que, geralmente, são categorizadas de acordo com o acesso, a extensão ou a transposição do limite elástico. Em função disso, a forma de corrigi-las será diferente. Independentemente do tipo de dano, método de reparação ou ferramentas utilizadas, o reparador deve conseguir uma ótima qualidade no acabamento antes de aplicar a tinta. Até agora, para o acabamento da reparação, utiliza-se a soldadura branda não como sistema de união, mas como preenchimento para superfícies inacessíveis e uniões soldadas. O material de adição é constituído por uma liga metálica de baixo ponto de fusão. Normalmente, 66% de estanho e 33% de chumbo. n  O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO Desde há algum tempo que a União Europeia trata de eliminar diferentes materiais dos veículos devido aos seus compostos prejudiciais. A utilização do chumbo foi proibida devido às suas características nocivas, tal como a do Setembro I 2017

94-95_Técnica Servico ALternativas Uso ChumboREV.indd 94

2016, através da Diretiva 2013/28/UE da Comissão, de 17 de maio de 2013.

mercúrio, do cádmio ou do crómio hexavalente nos materiais e componentes dos veículos lançados no mercado depois de 2003 (anexo II da Diretiva 2000/53/ CE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa aos veículos no final da sua vida útil). Dado que o cumprimento total desta legislação não foi possível, procedeu-se à prorrogação até 1 de janeiro de

A utilização de chumbo na reparação é nociva para o ambiente

n  PROCURA DE SOLUÇÕES Todos os veículos fabricados a partir de 2016 não devem ter materiais contaminantes, como o chumbo. Deste modo, reduzir-se-ão as repercussões negativas dos veículos sobre o ambiente, estabelecendo-se, não só, normas sobre a sua correta gestão ambiental, mas, também, medidas preventivas nas fases de design e fabrico de automóveis. No entanto, esta legislação não estabelece medidas para evitar a utilização destes materiais na reparação. Nem existe, atualmente, qualquer norma que o faça, pelo que os elementos reparados continuam a ser uma fonte de contaminação ambiental. Por este motivo, há já algum tempo que as oficinas de colisão procuram alternativas à utilização do chumbo na reparação de carroçarias de aço em todos os âmbitos possíveis: técnica e economicamente. O objetivo é reduzir a quantidade de chumbo nos veículos no final da sua vida útil, oferecendo al-

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:30


Colaboração

CESVIMAP www.cesvimap.com

95

ternativas viáveis. No trabalho de investigação realizado pelo CESVIMAP, foram testados diferentes materiais alternativos para eliminar o chumbo no acabamento final das reparações. n  LIGAS E PROCESSOS Os produtos recomendados existentes no mercado são ligas metálicas e adesivos bicomponentes. O primeiro passo para aplicar estes produtos, é tratar as superfícies. A tinta deve ser eliminada com discos abrasivos especiais de velo ou nylon expandido, tipo Clean & Strip. Proporcionam uma base uniforme de riscos e uma baixa agressividade, suficiente para eliminar a tinta sem danificar excessivamente a chapa e sem produzir riscos profundos, o que facilita o processo final de pintura. Um destes materiais, é a liga de estanho-cobre. A Würth, por exemplo, disponibiliza varetas em proporções de 92% de estanho e 8% de cobre. Tal como o estanho-chumbo, após a aplicação de um decapante em toda a superfície, com maçarico, aplica-se o estanho-cobre, que

4

1

preencherá todas as irregularidades. Seguidamente, alisa-se com uma espátula impregnada em parafina. Há que ter em conta que controlar esta massa fundida é mais complicado do que a de estanho-chumbo, visto que os materiais da liga têm diferentes ponto de fusão e tendem a soltar-se. Depois de arrefecer, elimina-se o material excedente com lima de bate-chapa ou rebarbadora e lixadora excêntrico-rotativa. Nesta fase, a superfície já está pronta para ser pintada. Os adesivos bicomponentes, por sua vez, também se utilizam para preencher reparações de elementos metálicos. Não se pretende a união de dois elementos, mas a aderência do adesivo à superfície metálica reparada e a obtenção de uma superfície uniforme após o lixamento do adesivo excedente. O acabamento resultante será liso e homogéneo, necessário para se obter uma reparação de qualidade.

Os adesivos bicomponentes também se podem utilizar em acabamentos de plástico e de alumínio 2 3

1  Eliminação da tinta 2  Liga de estanho-cobre 3  Aplicação do adesivo 4  Mistura de adesivo bicomponente

www.jornaldasoficinas.com

94-95_Técnica Servico ALternativas Uso ChumboREV.indd 95

O PU 400 ME da Teroson é de uso exclusivo para substituir a soldadura branda de estanho-chumbo. Este adesivo bicomponente de poliuretano dispõe de muito boas características de aderência e flexibilidade, é de fácil aplicação e permite uma pintura sem problemas. A superfície não poderá apresentar sujidade, gordura e poeira, devendo ser utilizados produtos de limpeza voláteis específicos ou acetona. Pode aplicar-se manualmente, misturando bem com uma espátula ou de forma direta com uma cânula misturadora. Em caso de aplicação manual, deposita-se a quantidade necessária de ambos os componentes numa espátula. Estes diferenciam-se pela sua cor, permitindo fazer uma boa mistura e garantir, assim, a coesão total do adesivo. Após se conseguir uma cor uniforme e depois de se obter uma mistura homogénea, aplica-se com a espátula uma fina camada, procurando cobrir todas as irregularidades da superfície reparada. Com cânula misturadora, também é simples e rápido. Monta-se a cânula e eliminam-se os dois primeiros centímetros de material, extraindo-se a quantidade suficiente para espalhar com espátula sobre toda a superfície reparada. A secagem costuma ser rápida, mas pode ser acelerada com calor em forno ou com raios infravermelhos. O acabamento é finalizado com lixadora excêntrico-rotativa, ficando a peça pronta para a pintura. A grande vantagem destes adesivos é a sua capacidade de proteção anticorrosiva. Também se podem utilizar no acabamento de plástico e alumínio, com grande qualidade, e reduzindo o volume de trabalho na zona da tinta. A utilização destas alternativas reduz a produção de resíduos contaminantes, como o chumbo. É outra forma de contribuir para o cumprimento da norma ambiental existente no fabrico de veículos. ✱ Setembro I 2017

21/08/17 15:30


MUNDO AUTOMÓVEL 96

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Teoria híbrida › Exclusivo, elegante, eficaz. O novo IS 300h vem demonstrar que a teoria híbrida da Lexus continua válida. Equipado com dois motores, que perfazem 223 cv de potência máxima combinada, rodeado de fortes medidas de segurança e dotado de um elevado conteúdo tecnológico, este distinto sedan custa, na versão Executive, €46.600 Por: Bruno Castanheira

Lexus IS 300h Executive

O

novo IS chegou ao mercado com mais de um milhão de unidades vendidas a nível global, número que se refere, claro está, a todo o histórico do modelo. O que, só por si, acaba com eventuais dúvidas que pudessem existir acerca da importância deste sedan, que concorre com Audi A4, BMW Série 3, Mercedes-Benz Classe C e Volvo S60. E se existe característica que a Lexus se orgulha de ter, sendo, no fundo, um dos aspetos que a diferencia das restantes marcas, é o facto de propor, nos oito modelos que compõem a sua oferta (CT; IS; RC; NX; GS; LS; RX; LC), uma versão híbrida, variando a sua designação (200h; 300h; 450h; 500h; 600h) em função dos patamares de potência disponibilizados. Mas centremo-nos, agora, no novo IS. As alterações introduzidas nesta terceira geração não se resumiram apenas à estética. A dinâmica evoluiu e o habitáculo foi alvo de um upgrade. Saiba porquê nas linhas que se seguem. ■  PERSONALIDADE VINCADA Distinto, elegante, exclusivo. Atendendo a que o estilo da atual geração do IS é “poSetembro I 2017

96-102_Mundo_AutomóvelREV.indd 96

pular”, a Lexus decidiu manter intacta a essência da aparência exterior desta berlina. Contudo, a secção dianteira sofreu uma remodelação, graças à adoção de novos grupos óticos, de entradas de ar maiores no para-choques e de uma evolução no design da grelha. Os novos faróis, que dispõem, agora, de unidades full LED, exibem

um visual mais pronunciado, acentuando a configuração em “L” das luzes diurnas. O perfil destaca-se pela silhueta de manequim, onde assumem protagonismo as jantes de 17” com cinco raios duplos da versão Executive e os indicadores de mudança de direção integrados nas capas dos retrovisores. Quanto à traseira, os grupos

O design, que não esconde a sua orientação nipónica, é um dos grandes argumentos do novo IS, contribuindo para a presença exclusiva

óticos e o formato ligeiramente elevado da mala completam o visual inconfundível. Uma nota final para os logótipos: “300h” na traseira; “hybrid” nas minissaias laterais. Por dentro, o design é tão apelativo como por fora. O volante de três braços, os mostradores do painel de instrumentos e o desenho do tablier, são os elementos mais marcantes. No topo da consola central, no meio das saídas de climatização, o relógio analógico marca as horas. Ao passo que, no topo, o ecrã de 7” operado através de um comando circular localizado atrás da alavanca da caixa, exibe a informação que o condutor selecionar: navegação; multimédia; funcionamento do sistema híbrido. A boa qualidade de construção, o posto de condução ergonómico e o amplo espaço para ocupantes e bagagem, são outros argumentos que se saúdam. O novo IS 300h beneficia, também, dos mais avançados sistemas de segurança da Lexus, mesmo não sendo, de todo, a versão mais completa da gama a este nível: cruise control; controlo de assistência ao arranque em subida (HAC); luzes de travagem ativas; sistema de gestão

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:31


97

MOTOR DE COMBUSTÃO 4 cilindros em linha, Tipo longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 2494 Diâmetro x curso (mm) 90,0x98,0 Taxa de compressão 13,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 181/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 221/4200-5400 Distribuição 2 v.e.c./Dual VVT-i, 16 válvulas injeção eletrónica Alimentação MOTOR ELÉTRICO Tipo síncrono de magneto permanente Potência máxima (kW/cv) 105/143 300 Binário máximo (Nm) Tipo Número de células Voltagem (V)

BATERIA hidreto metálico-níquel 192 650

TRANSMISSÃO traseira com VDIM Tração variável contínua (E-CVT) Caixa de velocidades

Quatro modos de condução, dois motores, uma bateria de hidretos metálico-níquel. A potência máxima combinada é de 223 cv

DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 10,4 Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

TRAVÕES discos ventilados (n.d.) discos ventilados (n.d.) sim, com EBD+BAS

SUSPENSÕES triângulos duplos Dianteira multilink Traseira Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS 200 Velocidade máxima (km/h) 8,4 0-100 km/h (s) Consumos (l/100 km) Extraurbano/combinado/urbano 4,5/4,3/4,5 Emissões de CO2 (g/km) 97 Nível de emissões Euro 6 integrado da dinâmica do veículo (VDIM); sistema de monitorização da pressão dos pneus (TPMS); capot com sistema Pop-up; airbags frontais, laterais, de cortina e para os joelhos do condutor e acompanhante. No que toca a equipamento de série, a versão Executive está relativamente bem apetrechada, ainda que sem grandes luxos. ■  CARÁCTER BIPOLAR Confortável, seguro, previsível e fácil de conduzir. Para mais, tendo a direção uma assistência correta e o tato do pedal do travão uma boa sensibilidade. O IS 300h tanto sabe ser desportivo como consegue adotar um comportamento mais “ecológico” se necessário for. Daí o seu carácter bipolar. Equipado com quatro modos de condução (“EV”; “Eco”; “Normal”; “Sport”), este sedan híbrido oferece um desempenho dinâmico de elevado gabarito, sendo, também, envolvente e homogéneo. Contudo, o seu principal ex-líbris reside no sistema Lexus Hybrid Drive. Contempla um motor de quatro cilindros a gasolina (2.5 Dual VVT-i) de 181 cv, que funciona segundo o ciclo Atkinson, uma bateria de hidreto metálico-níquel e um motor elétrico de 105 kW (143 cv). Tudo somado, a potência máxima combinada é de 223 cv, que são transmitidos às rodas traseiras por intermédio de uma caixa automática de variação contínua de controlo eletrónico, que pode

ser operada a partir de patilhas no volante. O funcionamento dos dois motores (gasolina e elétrico) é gerido por uma unidade de controlo. O motor a gasolina envia movimento para as rodas e, ao mesmo tempo, faz atuar um gerador elétrico, cuja energia aciona o motor elétrico ou é armazenada na bateria. Sempre que se liga o IS 300h (desde que a bateria não se encontre abaixo de um nível pré-definido), quando se arranca (desde que suavemente) ou em descidas longas e pouco acentuadas, é apenas o motor elétrico que desloca este Lexus. Em situações normais, ambos os motores estão em funcionamento e ambos movem o IS 300h, sendo parte da energia utilizada para o efeito e outra parte direcionada para recarregar a bateria. Em aceleração, ambos os motores estão em funcionamento, sendo, além disso, retirada energia da bateria para fazer mover o motor elétrico com mais força. Nas desacelerações e nas travagens (existe, também, um sistema regenerativo nos travões), o motor elétrico atua como gerador, transformando a energia cinética das rodas em energia elétrica que é armazenada na bateria. Sempre que se para, como, por exemplo, num semáforo vermelho, o motor a gasolina é desligado, ligando-se depois de o veículo ter reiniciado a marcha em modo elétrico. A terminar, as garantias: 10 anos para a bateria do sistema híbrido; cinco anos para a mecânica; três anos para a pintura; 12 anos para a anticorrosão. ✱ www.jornaldasoficinas.com

96-102_Mundo_AutomóvelREV.indd 97

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,26 Comprimento/largura/altura (mm) 4680/1810/1430 Distância entre eixos (mm) 2800 Vias frente/trás (mm) 1535/1550 Capacidade do depósito (l) 66 Capacidade da mala (l) 450 Peso (kg) 1720 Relação peso/pot. comb. (kg/cv) 7,71 Jantes de série 7Jx17” 225/45 R17 Pneus de série Pneus unidade testada Yokohama BluEarth E51B, 225/45 R17 91W Mecânica Pintura Anticorrosão Bateria

GARANTIAS 5 anos ou 160.000 km 3 anos 12 anos 5 anos (10 anos sem limite km com revisões na Lexus)

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 30.000 km ou 2 anos Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €400 15.000 km ou 1 ano Intervalos €192,99 Imposto Único Circulação (IUC) €46.600 PREÇO (s/ despesas) Unidade testada €46.600 Setembro I 2017

21/08/17 15:31


MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

98

Opel e Vauxhall já fazem parte do Grupo PSA A venda da Opel Automobile GmbH e das marcas Opel e Vauxhall pela General Motors ao Grupo PSA está concluída. A operação coloca o gigante francês com cinco marcas e uma quota de mercado de 17% no primeiro semestre de 2017, transformando-a no segundo maior fabricante de automóveis da Europa. A equipa de gestão da Opel/ Vauxhall começou a traçar um plano para o futuro, que apresentará num prazo de 100 dias. A PSA e a Opel/Vauxhall tem trabalhado em conjunto desde 2012. Até hoje, a colaboração reflete-se em quatro modelos Opel. O primeiro, o Crossland X, começou a chegar ao mercado no final do mês de junho. No segmento acima, seguir-se-á o Grandland X, agendado para o outono deste ano. O sucessor do comercial Opel Combo chegará no próximo ano e a nova geração do Opel Corsa será lançada a partir de 2019. A Opel/Vauxhall e o Grupo PSA continuarão a trabalhar com a General Motors no futuro. Além da área de desenvolvimento de motorizações elétricas, algumas fábricas da Opel continuarão a produzir automóveis para as marcas Buick e Holden, da GM. A par disto, decorre o processo de aquisição das operações europeias da GM Financial, que está sujeito à aprovação de várias entidades de regulação. A conclusão do processo está prevista para a segunda metade de 2017. ✱

Novo Renault Koleos disponível desde €41.250 Uma motorização (Energy 2.0 dCi de 175 cv), dois tipos de tração (4x2 ou 4x4), uma única transmissão (automática X-Tronic) e três níveis de equipamento (Zen; Intens; Initiale Paris). Com a chegada do novo Koleos, a Renault completa a sua oferta SUV. Além dos contornos definidos e dos 210 mm de altura ao solo, o novo Koleos destaca-se, também, pela imagem elegante e distinta. Para tal, contribuem diversos pormenores, como a grelha cromada com o losango colocado em posição central e a original assinatura luminosa, em forma de “C”, com tecnologia LED. As jantes podem chegar às 19” (de série na versão Initiale Paris) e as barras cromadas no tejadilho são de alumínio polido. Dotado de inúmeros espaços de arrumação e elevada funcionalidade, o novo Koleos conta com o sistema Renault R-LINK 2. Localizada na consola central, esta plataforma multimédia tem a forma de um moderno tablet, com 8,7” (formato vertical). Comandado por voz ou por toque no ecrã, o tablet operacionaliza as funcionalidades de navegação, telefone, aplicações, rádio e ar condicionado, podendo interagir com os botões de atalhos, nomeadamente o da consola central e os comandos adicionais do volante. O sistema R-LINK 2 é compatível com as aplicações Apple CarPlay e Android Auto. O novo Koleos está disponível desde €41.250. ✱

Volkswagen anunciou parceria com UEFA A partir de 2018, a Volkswagen será o novo parceiro da UEFA, dando, assim, continuidade à sua longa ligação ao futebol. No âmbito de um contrato assinado por quatro anos, o construtor de Wolfsburg será “Parceiro Oficial de mobilidade das competições entre seleções nacionais da UEFA” e vai acompanhar o Euro 2020, que, no âmbito do seu 60.° Aniversário, será, pela primeira vez, disputado em 13 países. A ligação ao desporto-rei deverá ser utilizada, em primeiro lugar, como plataforma de comunicação para a entrada no mercado do modelo I. D., que, a partir de 2020, será o rosto da nova família de mobilidade elétrica da Volkswagen. Além do Euro 2020, a marca alemã vai dedicar-se a outros campeonatos da modalidade. A parceria com a UEFA também abrange o Europeu de Futebol Feminino, o Europeu de Sub-21, o Futsal Euro e, por fim, os jogos da fase final da nova UEFA Nations League, que serão disputados, pela primeira vez, em 2019. Mais: a Volkswagen poderá explorar diversos direitos nos jogos de qualificação para o Euro 2020. Durante o período de duração do contrato, serão realizados mais de 500 jogos. ✱

Setembro I 2017

96-102_Mundo_AutomóvelREV.indd 98

Mercedes-Benz comemorou 1.° Aniversário do NAC O intelligence center que a Daimler implementou em Portugal para dar apoio técnico e de processos pós-venda à rede de oficinas a nível europeu alcançou o primeiro ano de serviços prestados. Para celebrar a ocasião, a Mercedes-Benz Portugal organizou um brinde em Cascais, que contou com a presença de toda a equipa do Network Assistance Center (NAC), bem como dos diretores de pós-venda dos 15 países abrangidos e colegas da Daimler. O NAC é o primeiro ponto de contacto da rede de oficinas a nível europeu para todas as questões relacionadas com diagnóstico técnico, processos e sistemas pós-venda. Desde o seu lançamento, a 1 de julho de 2016, que o NAC tem vindo a crescer, estando, atualmente, a apoiar os mercados de Itália, Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Suécia e Luxemburgo. O grande objetivo da Daimler é ter, já no início de 2018, esta plataforma de apoio completamente disponível para as 1.500 oficinas dos 15 países abrangidos. ✱ www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:31


Melhor_Pintor_2017.pdf

1

06/07/17

16:04

www.melhorpintorauto.com C

M

Y

CM

MY

CY

Iniciativa

CMY

K

Apoio

Media Partner

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 99

21/08/17 15:17


MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

100

Mercedes-Benz Citan Tourer 109 CDI

Seat Leon SC Cupra

Nissan Qashqai 1.6 dCi 10th Anniversary

Peugeot 5008 Active 1.6 BlueHDI

Escolha inteligente

Especial de corrida

Edição limitada

Garras (pouco) afiadas

Com o Citan Tourer, versão de passageiros do comercial ligeiro que foi desenvolvido em conjunto com o Renault Kangoo, a Mercedes-Benz propõe uma escolha inteligente. Com cinco lugares, motor 1.5 Diesel de 90 cv, caixa manual de cinco velocidades e portas laterais deslizantes, este modelo tanto responde às exigências laborais como surge perfeitamente adaptado a uma utilização familiar. A unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas só não custava €27.728, porque estava equipada com diversos opcionais. A saber: pintura metalizada azul “kornelite” (€430), jantes de 15” (€568), barras no tejadilho (€229), vidros elétricos nas portas de correr (€186), vidros traseiros escurecidos (€181), apoio de braços central com compartimento (€105), ar condicionado (€980), sistema de navegação com rádio incluído (€859) e sensores de estacionamento traseiros (€311). Longe, muito longe mesmo, de ser um velocista, o Citan Tourer oferece,

Motor 2.0 TSI de 300 cv. Caixa DSG de seis velocidades com patilhas no volante. Suspensão desportiva. Direção precisa. Potentes travões de discos ventilados nas quatro rodas. Jantes de 19”. Na exclusiva carroçaria de três portas (SC), o novo Leon Cupra é um especial de corrida. Mais: é o melhor Seat de produção em série que jamais conduzimos. Com 1.395 kg de peso total, este desportivo compacto tem energia para dar e vender. Nada menos do que 250 km/h de velocidade máxima e 5,6 segundos para

Foi a última evolução do Qashqai antes de ter sido submetido a um ligeiro face-lift e a uma atualização de conteúdo. Apenas 200 unidades estiveram disponíveis da edição limitada 10th Anniversary para o mercado português. O Jornal das Oficinas testou a número... 1! Equipado com o motor 1.6 dCi de 130 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades e surge associado a tração dianteira, este crossover seduz pelo desempenho dinâmico de elevado gabarito que oferece, sustentado pela correta assistência da direção, pela honestidade de todas as reações e pelas boas prestações do bloco Diesel. Depois, a qualidade de construção convincente e o habitáculo bem pensado tornam deveras agradável a estadia a bordo. O que diferencia a edição limitada 10th Anniversary das restantes? Apenas equipamento. A saber: placa numerada na base da consola central; logótipo específico junto às cavas das rodas dianteiras; protetor de entrada

Mesmo não tendo o brilho nem a atração das versões GT Line e GT, o Peugeot 5008, que abandonou o conceito de monovolume do modelo da anterior geração para se tornar num verdadeiro SUV de sete lugares, não deixa de ter argumentos para seduzir o consumidor nacional. Na versão Active, equipada com o motor 1.6 BlueHDI de 120 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades e faz uso de sistema start/stop, custa, sem extras, €34.580. Se o preço não afugenta, já a configuração escolhida pelo

contudo, uma condução fácil, segura e económica. Mas grande parte da sua agradabilidade deve-se ao habitáculo espaçoso e funcional, bem como à zona de carga ampla. Já o posto de condução, convence sem deslumbrar. Tal como a qualidade de construção. Quanto a equipamento, não fosse a presença dos supracitados extras, a versão Standard resumia-se ao essencial. O que não é de estranhar, dada a essência laboral deste modelo. .BC

cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h são os principais números a reter no que às performances diz respeito. A excelente motricidade, a elevada aderência e a enorme dose de adrenalina, proporcionam momentos verdadeiramente inesquecíveis ao volante. Sempre a um ritmo (muito) acelerado. A rapidez de atuação da caixa, a precisão da direção e a eficácia da travagem, aliados a uma suspensão que mantém a carroçaria sempre “nivelada”, tornam o Leon SC Cupra num autêntico carro de corrida homologado para circular na via pública. Depois, o posto de condução ótimo, o elevado nível de segurança e o conteúdo tecnológico de fazer inveja, tornam este Seat ainda mais apetecível. E, mesmo exuberante, o visual exterior consegue manter um traço elegante e sensual. Consumos? A andar “como dever ser”, são elevados. Preço? Justo: €45.584 sem extras. BC

nas soleiras das portas da frente; capas dos retrovisores e frisos dos para-choques com look carbono; premium box com porta-chaves numerado; escudo de proteção inteligente (aviso de mudança de faixa involuntária, identificador de sinais de trânsito, regulador automático das luzes de máximos, sistema anti-colisão frontal e retrovisor interior com anti-encandeamento automático); câmara visão 360; assentos premium em Alcântara; teto panorâmico; barras de tejadilho. BC

importador para a realização deste ensaio, não deixa saudades. O cinzento que reveste a carroçaria está longe de causar sensação, ainda que as jantes “Chicago” de 17” resultem bem, assim como o tecido “Meco Mistral” dos bancos confere um ar demasiado sóbrio ao habitáculo, que, diga-se em abono da verdade, agrada pelo design (exceção feita ao seletor da caixa manual), pelo espaço, pela versatilidade e pelo posto de condução. Sobre o equipamento de série e os dispositivos de segurança, não há críticas a apontar. Com 4,64 metros de comprimento e 1.574 kg de peso, o 5008 Active 1.6 BlueHDI oferece uma condução confortável, segura e despreocupada, mas sem grande emoção. Tudo o que faz, faz bem, mas a um ritmo descontraído. Melhores dos que as performances são, sem dúvida, os consumos. BC

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 90/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 220/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 160 0-100 km/h (s) 12,8 4,3 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 112 Preço €27.728 IUC €125,81

4 cil. linha, transv., diant. MOTOR Cilindrada (cc) 1984 Potência máxima (cv/rpm) 300/5500-6200 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-5500 Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 5,6 Consumo combinado (l/100 km) 6,7 Emissões de CO2 (g/km) 153 Preço €45.584 IUC €222,16

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 130/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 320/1750 Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 9,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,4 Emissões de CO2 (g/km) 116 Preço €35.025 IUC €125,81

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1560 120/3500 Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750 Velocidade máxima (km/h) 188 0-100 km/h (s) 11,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 108 Preço €34.580 IUC €125,81

Setembro I 2017

96-102_Mundo_AutomóvelREV.indd 100

www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:32


USO PROFISSIONAL

101

MAN Lion’s Coach

Primeira classe › A MAN já iniciou a produção, na fábrica turca de Ankara, do novo Lion’s Coach, o autocarro de turismo que será oficialmente apresentado na feira de Kortijk, na Bélgica Por: José Silva

A

MAN decidiu renovar o seu modelo Lion’s Coach depois de entrar em vigor a nova regulamentação relativa ao capotamento ECE R66.02. O resultado traduz-se num autocarro que é, não só, mais seguro, como, também, exemplar quanto a rentabilidade e fiabilidade. O popular autocarro alemão conta com a rigidez da armação melhorada, uma nova cadeia cinemática e uma nova linguagem de design. Oferece elevada rentabilidade graças à estratégia otimizada de arranque e de troca de caixa, assim como a numerosos sistemas de assistência, alargamento dos intervalos de manutenção e aerodinâmica melhorada em 20%. E, pela primeira vez, incorpora faróis principais e luzes traseiras de LED na totalidade.

vista da rentabilidade. As suas possibilidades de aplicação flexíveis contribuem, também, para um peso total máximo permitido de 19,5 toneladas. Um fator importante para a distribuição ideal da carga sobre o eixo e o elevador opcional para cadeiras de rodas, que, nesta versão, está posicionado sobre o eixo dianteiro, desimpedindo o eixo traseiro e não roubando qualquer espaço às bagageiras. A altura padrão é de 3.870 mm. Sem casa de banho, no novo Lion’s Coach da MAN há capacidade para 53, 57 ou 63 passageiros. Depen-

dendo do modelo, o volume de carga varia entre 11,7 e 14,3 m3. ■   NOVO DESENHO, NOVO MOTOR Os designers deram elevada importância à separação clara entre as áreas funcionais, desde o posto de condução aos compartimentos dos passageiros e bagageira, entre outros. Além do aspeto, esta segmentação davorece, também, a facilidade de manutenção e, portanto, a rentabilidade, já que as peças danificadas podem ser substituídas de forma rápida e económica. Os novos materiais

■   LOTAÇÃO ATÉ 63 PASSAGEIROS Desde o seu lançamento no mercado que este autocarro está disponível em três comprimentos: 12.101 mm, 13.361 mm e 13.901 mm, sobre dois ou três eixos. No final de 2017, junta-se um quarto comprimento: 13.091 mm para o veículo de 13 metros com dois eixos. Com seis lugares adicionais em comparação com a versão de 12 metros, trata-se de um veículo muito competitivo do ponto de www.jornaldasoficinas.com

96-102_Mundo_AutomóvelREV.indd 101

e processos de produção fazem com que o autocarro seja mais leve e robusto, aumentando a comodidade e reforçando as tampas das bagageiras e o compartimento do motor. Ainda em termos de design, os novos faróis dianteiros despertam atenção e, tal como os traseiros, são de LED. Tanto os médios como os minímos são iluminados igualmente com lâmpadas de LED, que oferecem mais 50% de luminosidade do que as lâmpadas de halogéneo. Com as lâmpadas de LED consegue-se uma distribuição mais ampla e, ao mesmo tempo, um maior alcance do feixe de luz, assim como uma vida útil mais longa. A linha de luzes de LED, que funciona como farol diurno, também atua como indicador de mudança de direção. Debaixo do capot deste novo autocarro, a MAN melhorou e otimizou o motor Euro 6. Em todas as versões, a potência sobe 20 cv e 200 Nm, tornando o modelo mais fácil de rolar. O retarder secundário fornece um efeito de travagem melhorado, conjugando as novas relações do eixo. Este autocarro conta ainda com o mais potente EVBec, um travão motor eletrónico que regula a pressão do escape, aumentando o efeito de travagem.  ✱ Setembro I 2017

21/08/17 15:32


MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

102

Volvo FE tem motor mais potente de sempre A Volvo Trucks lançou aquele que é o mais potente motor de sempre para o FE. Mais rendimento e maior carga útil é a proposta para este novo modelo, com 350 cv e 1.400 Nn, que conta, também, com um novo eixo dianteiro cuja capacidade de carga vai até às nove toneladas. O que torna o novo Volvo FE num dos modelos mais versáteis camiões do mercado em operações de recolha de resíduos, distribuições mais exigentes e construção ligeira. O Volvo FE 350 está projetado para pesos brutos de conjunto (PBC) até 44 toneladas e pode ser configurado como trator ou rígido. Báscula, grua ou recolha de resíduos, são apenas alguns exemplos de aplicações onde os três eixos e a maior potência podem aumentar a produtividade das operações. O motor D8k 350 Euro 6 está disponível em todas as configurações de cabina, incluindo a baixa, podendo ser combinado com caixas de velocidades I-Shift ou totalmente automáticas. Além da novidade do motor Diesel de 350 cv, a Volvo Trucks está, também, a expandir a sua oferta relacionada com veículos a gás. O Volvo FE 320 GNC está, agora, disponível com mais opções de configuração nas cabinas curta, conforto e com cama. O Volvo FE 350 já está disponível para venda e a sua produção terá início em setembro de 2017. Além deste lançamento, estão previstas, para o outono, mais novidades na gama FE.✱

Scania recebeu prémio de ouro Eventoplus A Scania Ibérica foi, recentemente, destacada com o prémio de ouro Eventoplus na categoria de “Melhor montagem técnica”, graças ao lançamento da nova geração Scania, co-organizado com a agência Staff Eventos. Os prémios Eventoplus, que atingiram a 12.ª edição, são organizados pela revista Eventos Magazine e considerados os mais prestigiados da indústria de eventos em Espanha. O júri deste ano foi composto por 21 especialistas independentes na área de eventos, marketing e comunicação. No lançamento da nova geração de camiões Scania, realizado na Caja Mágica, em outubro de 2016, os mais de 850 participantes viram o novo camião descer pelo teto da recinto, algo nunca visto até então na indústria automóvel. O evento também revisitou a história da Scania, que cumpriu os seus 125 anos, através de um vídeo mapping que transportou o público para cenários como a fundição da fábrica da marca, uma estação de comboios ou estradas cobertas de neve. ✱

João Pires adquiriu novos MAN TGX A MAN foi a marca escolhida pela empresa de transportes João Pires, numa altura em que se assinalam os 15 anos das instalações de Vila Nova de Cerveira. No âmbito das comemorações, a empresa adquiriu 10 camiões MAN TGX 18.500 4x2 BLS para renovar a sua frota, que conta já com 34 veículos da marca, reforçando, assim, a confiança que a empresa tem nos camiões e serviços MAN. Na cerimónia de entrega, estiveram presentes o proprietário e gerente da empresa de transportes, João Pires, Carlos João, diretor comercial da MAN Truck & Bus Portugal, e três representantes do MAN Truck & Bus Center de Braga (Tar Braga), quem fez a venda: Juan Lopez Dopazo (gerente); Paulo Barbosa (diretor co-mercial); Carlos Lopes (vendedor). Os veículos adquiridos respeitam a norma de emissões Euro 6c e fazem uso de motores common rail de 12,4 l com 500 cv e 2.500 Nm, que trazem acoplada a nova caixa de velocidades MAN TipMatic 12 + 2 com retarder, de 3.500 Nm. Além de serem modelos de topo em termos de desempenho e potência, os camiões asseguram, também, a máxima eficiência e segurança, estando todos equipados com o mais recente pacote EfficientLine3, cruise control topográfico MAN EfficientCruise e EfficientRoll, entre muitas outras particularidades.✱

Setembro I 2017

96-102_Mundo_AutomóvelREV.indd 102

Nova Volkswagen Crafter já está à venda A nova Crafter, que venceu o “International Van of the Year 2017”, já está disponível em toda a rede de concessionários Volkswagen Veículos Comerciais. No equipamento de série, destaca-se a oferta do ar condicionado de série. Os veículos são produzidos numa nova unidade, criada para a Crafter, que é a maior fábrica automóvel deste século construída na Europa. Desenvolvida de raiz, a nova Crafter resulta de um profundo estudo do comportamento e necessidades dos clientes finais. Assim, a motorização foi concebida para operar com a máxima força desde baixas rotações. A partir das 1.100 rpm, a Crafter responde como nenhum outro comercial do seu segmento, resultando numa condução confortável, segura e económica. O inovador eixo dianteiro, conjugado com a assistência eletromecânica da direção, tornam a condução numa experiência única, transmitindo a sensação de estar-se ao volante de uma veículo mais pequeno, tal a precisão e facilidade de condução. Importante para o conforto de quem tem a Crafter como o seu local de trabalho, é a temperatura ambiente. Todas as versões dispõem, de série, de ar condicionado. Tomando como referência a Crafter 35 com motorização de 140 cv e distância entre eixos média com teto alto (a mais vendida), face ao modelo anterior (136 cv), a nova reduziu o seu preço base em mais de €1.300. E tem ainda mais inovações, como a compensação do vento lateral automática, o Hill Hold Assist, o Automatic Post-Collision Braking System ou a iluminação do habitáculo e do espaço de carga em LED.✱ www.jornaldasoficinas.com

21/08/17 15:32


nariz vermelho.pdf

1

19/01/17

14:54

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

www.narizvermelho.pt

JUNTE-SE ÀS NOSSAS PUBLICAÇÕES E CONTRIBUA PARA UMA BOA CAUSA Ao ser parceiro da AP Comunicação em 2017, você irá contribuir com uma percentagem do valor do seu contrato para a operação NARIZ VERMELHO*

* 0,1% do valor do seu contrato será entregue, no final de 2017, em nome de todos os parceiros que comunicarem comercialmente nas nossas publicações, campanhas e eventos.

Setembro I 2017

_PubsPagina142.indd 103

21/08/17 15:17


Limpa-pára-brisas Bosch Segurança acima de tudo

As escovas limpa-pára-brisas Bosch garantem um rendimento de limpeza perfeito, inclusive em condições climáticas extremas, assegurando uma visibilidade nítida de alta segurança. Bosch Automóvel: tecnologia e segurança em movimento

Setembro I 2017

www.bosch-pecas-automovel.pt _PubsPagina142.indd 104

21/08/17 16:53


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.