Jornal das Oficinas 145

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

145 Dezembro 2017 ANO XIII |  3 euros

RELAÇÃO COM CLIENTES

Lado emocional ATUALIDADE

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Pág. 4

A 3.ª Gala TOP 100 foi a noite social do aftermarket em Portugal e o evento do setor no nosso país

DESTAQUE

Pág. 26

Dicas do quinto (e último) capítulo do tema “Como abrir uma oficina”

TECNOLOGIA

Pág. 32

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O sistema Freevalve dispensa as árvore de cames e toda a cascata de carretos e correntes de distribuição

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Pág. 22

REPORTAGEM

Pág. 34

A KYB Europe abriu as portas do seu centro de produção, em Praga, na República Checa, para dar a conhecer os recentes avanços tecnológicos

TÉCNICA

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Os processos de lixamento requerem diversos conhecimentos

ENSAIO

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O Honda CR-V 1.6 i-DTEC tem tudo o que um pai de família pode desejar

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Estudo da Team-Up Como comunicar o preço Técnicas para dar más notícias

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

Desafio final

João Vieira Diretor

A formação dos profissionais

Challenge Oficinas 2017 › É já no dia 9 de dezembro que as três oficinas finalistas do Concurso

Challenge Oficinas 2017 vão medir forças para disputar o primeiro lugar do pódio e ganhar o título de “Melhor Oficina de Portugal”. O evento decorrerá nas instalações da Polivalor, em Camarate, e as portas estarão abertas para todos aqueles que queiram acompanhar as provas

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osé Carlos Pinheiro, Auto C. Borges e Cavaco e Pina, são as três oficinas selecionadas para disputarem a Grande Final do Challenge Oficinas 2017. Ao longo do dia 9 de dezembro, os membros de cada equipa terão de realizar várias provas no âmbito da tecnologia automóvel, área de peças, receção, marketing e gestão oficinal. O júri, constituído por formadores da Polivalor, irá avaliar o desempenho de cada equipa e a que melhor explorar o conceito de oficina ideal é a vencedora. A ambição da organização é criar um padrão entre as oficinas e mostrar que funcionam muito melhor ligadas em rede ou ligadas a grupos do que sozinhas. Porque a única forma de realizar uma gestão coerente e objetiva é ter elementos e dados informativos, que permitam avaliar as diferentes situações e evoluções do negócio. E, isso,

só é possível a partir do controlo organizado de um grupo ou rede de oficinas. A filosofia deste concurso é para que cada oficina tome consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e de organização. No fundo, fazer uma autoavaliação, ao mesmo tempo que participam numa competição lúdica. As oficinas devem estar dispostas a mudar de hábitos e a procurar ajuda, a fim de encontrar os caminhos mais corretos para evoluir. Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores para um desafio onde as oficinas têm todo um caminho aberto para evoluir. Com a realização desta Grande Final, pretendemos fomentar entre as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a sua criatividade através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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O setor automóvel avança a passos gigantescos. Os fabricantes procuram implementar novas tecnologias e soluções nos seus veículos que os destaquem da concorrência e lhes confiram uma vantagem competitiva. Nesta conjuntura, é indispensável que os profissionais das oficinas evoluam e desenvolvam os seus conhecimentos teóricos e práticos, para poderem estar preparados para as inovações que chegam ao setor, como é o caso dos veículos elétricos e híbridos ou dos avançados sistemas eletrónicos de injeção. Por isso, a necessidade de formar os profissionais de oficina ganha cada vez mais importância, porque apenas um profissional preparado saberá enfrentar qualquer tipo de reparação, como atuar perante situações imprevistas ou o que fazer para solucionar problemas urgentes. Basicamente, deve ser um profissional que tenha a atitude, as aptidões e os conhecimentos (tanto teóricos como práticos) necessários para desempenhar o seu trabalho com garantia. E, para isso, é básico contar com a formação adequada. Surpreendentemente, até há muito pouco tempo não havia qualquer formação na área da mecatrónica automóvel, mas, hoje, já existem diversas entidades com cursos de mecatrónica automóvel na sua oferta formativa. O Concurso Melhor Mecatrónico Automóvel por nós promovido, que teve a grande final do início de novembro, veio demonstrar a importância que a formação profissional tem neste setor. De facto, já existem muitos mecatrónicos automóvel nas oficinas deste país, mas para disputarem o título de Melhor Mercatrónico, só alguns foram selecionados. Fator comum a todos eles é a formação e a vontade de saberem mais sobre as novas tecnologias, manterem-se atualizados e estarem sempre disponíveis para evoluir e serem cada vez mais competentes. Os finalistas do Concurso Melhor Mecatrónico 2017 são, por isso, o exemplo do caminho a seguir por todos os profissionais deste setor: aposta na formação e aprendizagem contínua, pois só assim vão conseguir ter sucesso e garantir os seus postos de trabalho. Para que os mecatrónicos automóvel possam evoluir e acompanhar as mudanças tecnológicas dos novos veículos, é indispensável que evoluam e desenvolvam os seus conhecimentos teóricos e práticos, para poderem estar preparados para as inovações que chegam ao setor. ✱ Dezembro I 2017

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ATUALIDADE 04

3.ª Gala TOP 100

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Passeio da fama › Festa, glamour, boa disposição. A 3.ª Gala TOP 100, que decorreu no passado dia 28 de outubro, na Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, premiou os distribuidores que mais se destacaram no ano de 2016 em quatro grandes áreas Por: Bruno Castanheira

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oi numa soalheira tarde de um outono atípico, com os termómetros a rondarem os 30°C, que mais de uma centena de convidados chegaram à Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, para participar na 3.ª Gala TOP 100. Tal como no ano passado, na edição deste ano, considerada por muitos como “o evento do setor no nosso país” ou “a noite social do aftermarket em Portugal”, não houve lugar a preoDezembro I 2017

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cupações com o negócio. Nem tão pouco a pensamentos negativos. O momento era de festa, glamour, boa disposição. Organizada pelo Jornal das Oficinas, a 3.ª Gala TOP 100 elevou a fasquia em relação ao número de participantes e no que ao formato disse respeito. Em linha, de resto, com a Revista TOP 100 – As Maiores Empresas do Aftermarket em Portugal. O objetivo foi premiar os distribuidores que mais se destacaram em

A charmosa Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, foi o palco da edição de 2017 do maior evento social do setor

2016. Na iniciativa deste ano, o formato foi alvo de um face lift, tendo sido selecionadas as melhores organizações de quatro grandes áreas: distribuidores de peças para automóveis; distribuidores de peças para veículos pesados; distribuidores de equipamentos oficinais; distribuidores de produtos para repintura automóvel. A sensual voz de Iolanda, acompanhada pelos acordes da guitarra de Vando,

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acompanharam o welcome drink. Mais tarde, já no interior, antes do jantar e com a apresentação a cargo da jornalista Carla Caixinha, João Vieira, administrador da AP Comunicação, fez o discurso de boas-vindas para, depois, Mário Carmo, diretor-geral da AP Comunicação, fazer um balanço da atividade da empresa. A seguir ao momento de degustação, teve lugar um espetáculo de stand-up comedy trazido por Hugo Sousa. Destaque me-

Música, boa disposição e muita animação. A 3.ª Gala TOP 100 premiou as empresas do aftermarket que mais se destacaram em 2016

receu, também, cada um dos narizes vermelhos que estavam colocados sobre as mesas. O objetivo desta causa solidária à qual a AP Comunicação aderiu passa por levar sorrisos a crianças hospitalizadas, aos seus familiares e aos profissionais de saúde. E a verdade é que a Operação Nariz Vermelho conseguiu “arrancar” muitos sorrisos durante a noite. A gala terminou com a entrega dos troféus aos maiores e melhores distri-

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buidores do aftermarket nacional que se evidenciaram no exercício de 2016, tendo o anúncio dos premiados sido feito por Bruno Castanheira, editor executivo da AP Comunicação, e Carla Caixinha. Por último, mas não menos importante, uma palavra de agradecimento aos patrocinadores, sem os quais a realização desta iniciativa não teria sido possível: Bahco, LIQUI MOLY, Quinta do Monte Redondo, Pro4matic e SKF. ✱ Dezembro I 2017

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ATUALIDADE 3.ª Gala TOP 100

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1 (1) Alcino Sousa, da Auto Recto; (2) Paulo Agostinho, da AleCarPeças; (3) Miguel Lopes, da APL Expresso; (4) Paulo Torres, da Vieira & Freitas; (5) A operação Nariz Vermelho provocou vários sorrisos durante a noite

Grisélia Afonso, SKF Portugal “Antes de mais, muito obrigado pelo convite que me fizeram para estar aqui. É sempre muito importante participarmos nestes eventos, onde está representada a maioria do aftermarket nacional, quer na área dos ligeiros quer na dos pesados. Uma marca como a SKF não pode dissociar-se deste tipo de eventos. Foi com muita alegria que participei na 3.ª Gala TOP 100”

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Pedro Azevedo, Bahco “O evento correu muito bem e parabéns ao Jornal das Oficinas, que, uma vez mais, premiou as melhores empresas do aftermarket em Portugal. É óbvio que as empresas se esforçam para serem cada vez melhores, mais produtivas e mais eficientes. Mas é sempre bom verem reconhecido esse mérito. Bem-haja a quem organiza este evento. Nós, como fabricantes de soluções de produtividade, queremos estar a ajudar os melhores a serem ainda melhores. Por isso, associámo-nos a este evento”

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9 10 (6) Marcelina Martins, da MGM; (7) Manuel Sánchez Murillo (à esq.ª), da Gameroil, com Anísio Costa, da Empilhapeças; (8) Joaquim Candeias, do bilstein group; (9) Flávia Marques, da Leirilis; (10) Tiago Domingos, da Auto Delta; (11) Laurentina Miguel, da Sandia Stand

Manuel Guedes Martins, MGM

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“Fiquei muito satisfeito. Foi um brilhante evento. Parabéns à equipa do Jornal das Oficinas. É bom juntarmos os parceiros todos num evento de convívio. Até porque, sozinhos, não vamos a lado nenhum. Para mais, fui premiado na edição deste ano, o que é, sem dúvida, uma dupla satisfação”

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ATUALIDADE 3.ª Gala TOP 100

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Joaquim Candeias, bilstein group “Tal como a do ano passado, a 3.ª Gala TOP 100 demonstrou ser a noite social do aftermarket em Portugal. A edição deste ano suplantou, aliás, a do ano anterior. Foi bem mais agradável, apesar da edição de 2016 ter sido também muito boa. O Jornal das Oficinas está de parabéns, uma vez que conseguiu criar um evento social dedicado ao aftermarket, que é apetecível para o nosso setor e que não existia”

(1) Manuel Guedes Martins, da MGM; (2) João Cordeiro, da HBC II; (3) A música esteve a cargo de Vando e Iolanda; (4) Joel Lebre, da Motorbus (à esq.ª), José Carlos Oliveira, da Visoparts, e Manuel Cardoso, da Global Parts

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Cláudio Delicado, LIQUI MOLY “Foi uma noite fantástica e, uma vez mais, queremos dar os parabéns ao Jornal das Oficinas por esta iniciativa, porque, no fundo, reconhece o trabalho que estas empresas tiveram ao longo de todo o ano. E há muita gente a trabalhar nestas empresas que fazem com que este sucesso exista. Para nós, LIQUI MOLY, faz todo o sentido associarmo-nos a este tipo de eventos, porque existe sempre uma partilha de experiências e é uma forma de agradecermos às empresas o apoio que nos dão também” 5 6

José Costa, Eurocofema

7 8 (5) Francisco Andrade, da Carsistema (à esq.ª), Albertino Santos, da Portepim, Manuel Silva, da Autoflex, e Eugénio Pereira, da L Tintas; (6) Fátima Gonçalves e Filipe Teixeira, da X-Action; (7) Pedro Jesus, da Cometil; (8) José e Anabela Bárbara, da Kroftools

“É um evento importante. É sempre bom realçar quem verdadeiramente tem valor, o nome das empresas portuguesas e quem sabe fazer as coisas bem feitas. Além das organizações presentes na gala, a AP Comunicação é uma das que merece, também, um ‘Óscar’, pela forma como desenvolve a sua atividade” Dezembro I 2017

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09 1 (1) Armando Musqueira, da Quimirégua; (2) A equipa do Jornal das Oficinas em grande estilo; (3) João Almeida, da Rubete; (4) Antonieta Loureiro, da Osram; (5) Sónia Rodrigues e José Manuel Costa, da Kikai Eventos 2

Pedro Jesus, Cometil “Foi uma noite fantástica e acho a iniciativa excelente. Esteve tudo, de facto, no ponto certo. Desde o local, que não conhecia e que é muito bom. O jantar estava ótimo. Creio que este evento é inovador e único. É uma forma de termos os nossos ‘Óscares’, pelo trabalho que desenvolvemos durante o ano. Estiveram muito bem. Parabéns”

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Tiago Domingos, Auto Delta “A gala foi extremamente importante, pois permitiu distinguir todos aqueles que fizeram um excelente trabalho durante o ano de 2016. Depois, este tipo de eventos marca a diferença, ao conseguir colocar, lado a lado, quem desenvolve a sua atividade neste setor, acabando até por discutir-se à mesa temas pertinentes. Quero deixar, também, uma palavra de agradecimento ao Jornal das Oficinas, pelo trabalho que tem feito em prol do aftermarket nacional, e a todos os players, porque, sem eles, o mercado não existe”

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(6) Manuel Félix, da Euro Tyre (à esq.ª), Flávio Menino, da Autozitânia, João Cruz, da Sofrapa, Ricardo Figueiras, da MCoutinho Peças, e Pedro Proença, da Create Business; (7) Samuel Nunes, da Samiparts, com a esposa; (8) José Mira, da MGES

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Nuno Durão, Pro4matic “Achei o evento excelente. A todos os níveis. Desde o humorista ao conteúdo, que foi sucinto e simples. Todas as pessoas saíram daqui com uma mensagem: o Jornal das Oficinas está no mercado e faz as coisas bem feitas” Dezembro I 2017

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ATUALIDADE 10

Premiados da noite › Foi a noite dos “Óscares” do aftermarket. A 3.ª Gala TOP 100 premiou as empresas que mais se destacaram no ano de 2016, em quatro grandes áreas: distribuidores de peças para automóveis; distribuidores de peças para veículos pesados; distribuidores de equipamentos oficinais; distribuidores de produtos para repintura. Para memória futura, aqui fica a lista dos premiados. À semelhança da edição do ano passado, no dia 28 de outubro de 2017 houve vencedores, sim, mas não vencidos

QUADRO DE HONRA

VOLUME DE FATURAÇÃO

DISTRIBUIDORES DE PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS n.º

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

empresa

Auto Delta - Com. Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Sandia Stand - Acessórios Auto, Lda. Centrauto - Componentes Auto, Lda. Adelino Pedro - Comércio de Peças Automóvel, Lda. Vieira & Freitas, Lda. Ferdinand Bilstein Portugal, S.A. J.P.L.R. 1 Unipessoal, Lda. AleCarPeças - Acessórios de Automóveis, Lda. Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes, S.A. Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda.

DISTRIBUIDORES DE PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS distrito

n.º

Leiria Faro Aveiro Açores Braga Lisboa Aveiro Lisboa Lisboa Porto

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

empresa

Sofrapa Automóveis, S.A. Centrauto – Componentes Auto, Lda. MCoutinho – Peças e Reparação Automóvel, S.A Euro Tyre - Comercialização de Pneus, Lda. Vauner Trading, S.A. Create Business – Com. e Gestão de Peças Auto e Acessórios, S.A. TRW Automotive Portugal, Lda. Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. J.P.L.R. 1 Unipessoal, Lda. AS Parts – Centro de Peças e Acessórios, S.A.

DISTRIBUIDORES DE PEÇAS PARA PESADOS n.º

1 2 3 4 5

empresa

Motorbus - Reparações e Peças Auto, Lda. Visoparts - Acessórios para Semi-Reboques, Lda. DMS - Trucks, Lda. Global Parts, Lda. EUROPART Portugal, S.A.

1 2 3 4 5

empresa

MGES - Equipamentos e Serviços Auto, Lda. Lusaveiro - Import. Export. Máq. e Acessórios Ind., S.A. Lusilectra - Veículos e Equipamentos, S.A. Bolas - Máquinas e Ferramentas de Qualidade, Lda. MGM - Manuel Guedes Martins, Unipessoal, Lda.

distrito

n.º

Porto Viseu Leiria Lisboa Lisboa

1 2 3 4 5

empresa

Civiparts – Comércio de Peças e Equipamentos, S.A. HBC II – Peças Auto, Lda. EUROPART Portugal, S.A. Nasacar – Sociedade de Import. e Com. de Peças Auto, Lda. Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda.

1 2 3 4 5

empresa

Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda. Mário dos Santos & Filhos, Lda. (Acrilac) Autoflex - Com. Tintas e Produtos Químicos, Lda. Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. ( LTintas) Portepim - Sociedade de Representações, S.A.

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distrito

Lisboa Leiria Lisboa Lisboa Porto

DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS OFICINAIS distrito

n.º

Lisboa Aveiro Porto Évora Porto

1 2 3 4 5

empresa

Lusilectra – Veículos e Equipamentos, S.A. Lusaveiro – Import. e Export. Máq. e Acessórios Ind., S.A. Bolas – Máquinas e Ferramentas de Qualidade, Lda. Rubete – Equipamentos Industriais, S.A. Cometil – Comércio de Equipamento Técnico Industrial, S.A.

DISTRIBUIDORES DE PRODUTOS PARA REPINTURA n.º

Lisboa Aveiro Porto Coimbra Porto Lisboa Lisboa Lisboa Aveiro Porto

DISTRIBUIDORES DE PEÇAS PARA PESADOS

DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS OFICINAIS n.º

distrito

distrito

Porto Aveiro Évora Porto Lisboa

DISTRIBUIDORES DE PRODUTOS PARA REPINTURA distrito

n.º

Vila Real Lisboa Aveiro Setúbal Coimbra

1 2 3 4 5

empresa

Carsistema Portugal, Representações S.A. Portepim – Sociedade de Representações, S.A. Autoflex – Com. Tintas e Produtos Químicos, Lda. Loja de Tintas – Comércio de Tintas, Lda. (LTintas) Mário dos Santos & Filhos, Lda. (Acrilac)

distrito

Coimbra Coimbra Aveiro Setúbal Lisboa

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EVENTO 12

Concurso Melhor Mecatrónico 2017

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Promover, dignificar, premiar › A segunda edição do Concurso Melhor Mecatrónico, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação, teve como principais objetivos promover, dignificar e premiar a profissão. Davide Brito, da Lubrigaz (Leiria), foi o grande vencedor Por: Bruno Castanheira

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ntre os diversos acontecimentos do setor, o ano de 2017 ficará, também, marcado pela realização da segunda edição do Concurso Melhor Mecatrónico. Esta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação, teve, uma vez mais, como principais objetivos, promover a profissão de mecatrónico automóvel e proporcionar o intercâmbio de experiências entre profissionais Dezembro I 2017

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Pontuação final 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°

Davide Brito João Canada João Miguel Luís José Araújo Luís Magalhães Hélder Pereira Jorge Simões Luís Marques

65,73 61,93 55,76 41,78 40,17 37,08 28,80 26,19

Membros do júri Carlos Isidro (presidente) Paulo Galvoeira José Peniche Jorge Simões Bruno Passeira Mário Maia Joaquim Boto Élson Rafacho

no ativo, estimulando, em simultâneo, o desenvolvimento de competências individuais. Foram nada menos do que 12 as edições (impressas e digitais) que o Jornal das Oficinas dedicou a este evento único, para já não falar das diversas notícias que foram publicadas quer no site quer nas newsletters do jornal e no “tempo de antena” que o JO TV dedicou ao tema. A razão que esteve na génese desta iniciativa única prendeu-se com o facto de, hoje, mais do que nunca, ser impres-

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cindível a formação de técnicos para aumentar, não só, a eficácia das intervenções nos veículos, como, também, a qualidade do capital humano das oficinas, que, assim, passam a integrar nos seus quadros profissionais competentes, com elevados níveis de flexibilidade e criatividade. n  MÉTODO DE SELEÇÃO Entre os técnicos que trabalhavam para oficinas independentes e os que integravam oficinas de marca, foram várias as centenas de profissionais de mecatrónica no ativo que aderiram a esta iniciativa do Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação. Elucidativo. Como é, também, da mais elementar justiça destacar os patrocinadores, que aderiram ao Concurso Melhor Mecatrónico 2017 desde a primeira hora, sem os

quais a realização desta ação não teria sido possível. A saber (por ordem alfabética): Autozitânia, Bahco, Escape Forte, Ferdinand Bilstein Portugal (marcas febi, SWAG e Blue Print), MEYLE, Repxpert, SKF Portugal, solutions4yb, Valvoline, Vieira & Freitas e Würth. Para participar, os concorrentes tiveram de responder aos questionários que foram colocados online entre os meses de março e julho, ao ritmo de um por mês. Cada questionário contemplou 10 perguntas, tipo teste americano, de resposta única. Os concorrentes tiveram de entrar no site do concurso (www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/), preencher os seus dados pessoais e assinalar as respostas que entenderam ser as corretas. Devido ao facto de a janela temporal não ter sido muito curta (esteve “aberta” um mês), os concorrentes podiam, perfeitamente, caso assim o entendessem, recorrer a ajuda para responder. Se utilizaram ou não essa tática, não se sabe. Certo, certo, é que a seleção dos oito finalistas foi feita entre os que atingiram a pontuação mais alta e que foram os mais rápidos no envio das respostas aos cinco questionários publicados no Jornal das Oficinas. Luís Marques (Luís Marques - Montemor-o-Velho), João Canada (Auto Canada - Quarteira), Davide Brito (Lubrigaz - Leiria), Jorge Simões (Albino Monteiro Simões - Ansião), João Miguel Luís (ML Auto - Odivelas), Luís Magalhães (Magalhães & Irmãos, Lda. - Cabeceiras de Basto), José Araújo (M. & Costas – Braga) e Hélder Pereira (Auto Garagem 21 - Trancoso) foram os mecatrónicos que receberam o “passaporte” para viajar para Palmela, onde se disputou, nos dias 3 e 4 de novembro, a derradeira etapa do concurso. n  CONHECIMENTOS À PROVA A organização já tinha divulgado, há muito, o regulamento geral. A final do Concurso Melhor Mecatrónico 2017 realizar-se-ia nas instalações da ATEC – Aca-

ATEC - Academia de Formação: referência nacional A ATEC – Academia de Formação, é um projeto idealizado e promovido pela Volkswagen Autoeuropa, Siemens, Bosch e Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, que se materializou, em dezembro de 2003, como uma Associação de Formação para a Indústria. Nasceu da fusão das estruturas de formação em que participava a Volkswagen Autoeuropa (FORMAUTO) e a Siemens, S.A. (ANFEI – Associação Nacional de Formação Eletrónica Industrial), assumindo um papel próprio e autónomo, que soube conjugar todo o know-how destas entidades. A ATEC – Academia de Formação está certificada, desde junho de 2004, pela DGERT como Entidade Formadora. O seu Sistema de Gestão da Qualidade encontra-se certificado de acordo com a norma ISO 9001:2008. Além disso, em 2006, foi reconhecida pelo Primeiro-Ministro como Instituição de Utilidade Pública, conforme Despacho n.° 11 707/2006, publicado em Diário da República n.° 105 de 31 de maio de 2006 (2.ª Série). Com uma taxa de empregabilidade superior a 90%, os cursos de mecatrónica automóvel realizados nesta instituição têm registado grande adesão e são vistos como uma referência no setor. Até às 23h, esta academia de formação acolhe largas dezenas de alunos. www.jornaldasoficinas.com

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EVENTO Concurso Melhor Mecatrónico 2017

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Desde o conhecimento técnico até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza, tudo, mas mesmo tudo, foi avaliado

demia de Formação, situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 3 e 4 de novembro. E assim foi. A final da competição contemplou, este ano, quatro módulos: três de duas horas cada; um de 45 minutos. O Módulo A era constituído pela Reparação de Motor de um Volkswagen Golf 2.0 FSI, o Módulo B pelo Diagnóstico de Motor de um Volkswagen Sharan 2.0 TDI, o Módulo C pelo Diagnóstico do Sistema Elétrico de um Volkswagen Sharan 2.0 TDI e o Módulo D pelo Diagnóstico de Motor de um Volkswagen Scirocco 1.4 TSI. Todos os materiais, ferramentas e equipamentos foram fornecidos pela organização. Os concorrentes só tiveram de trazer os seus EPI´s (roupa de trabalho, botas, óculos). E, claro, conhecimento, concentração e afinco para dar o melhor. Até porque, além do título de Melhor Mecatrónico 2017, o vencedor levaria para casa um diploma, um troféu de vidro e uma panóplia de lembranças e prémios. O relógio marcava 10h quando os oito finalistas se apresentaram no “terreno de jogo”. Depois do briefing dado por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC e presidente do júri, as provas tiveram início, com os concorrentes a distribuírem-se pelos quatro módulos. Tudo, mas mesmo tudo, foi avaliado. Desde o conhecimento técnico, até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza. Dezembro I 2017

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n  O MELHOR ESTÁ EM LEIRIA No final do primeiro dia de competição, as opiniões dos participantes eram unânimes, independentemente daquilo que estivesse reservado para o segundo dia. “Experiência única, teste aos conhecimentos, excelente ambiente de trabalho e contacto com a tecnologia mais recente dos veículos,” foram alguns dos comentários feitos pelos oito finalistas. O dia terminou com um reconfortante jantar na cidade de Setúbal, onde formadores, concorrentes, patrocinadores e o staff do

Jornal das Oficinas puderam confraternizar, descontrair e fazer o balanço do primeiro dia. Na manhã seguinte, sábado, 4 de novembro, era o tudo ou nada. Quem não tinha prestado provas nos módulos do dia anterior, entrava em cena no segundo dia. Quem o havia feito, aguardou pelo desfecho. Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC – Academia de Formação, deu conta que “o concurso superou as expectativas.

Hoje, é o culminar de todo um trabalho preparatório, de toda a equipa, ao longo de vários meses”. Já Pedro Oliveira, diretor técnico e comercial da ATEC – Academia de Formação, destacou que “o reconhecimento de todos os participantes, das oficinas que representam e dos nossos patrocinadores foi, para nós, fundamental”. Só ao final da tarde, depois de concluídas as provas e atribuídas as pontuações, é que houve “fumo branco”. Davide Brito, da Lubrigaz (Leiria), foi distinguido com o título de “Melhor Mecatrónico 2017”. Para o primeiro classificado, a vitória foi, digamos, uma meia surpresa. Por duas razões. Primeira: já tinha frequentado a ATEC – Academia de Formação, ainda que num contexto totalmente diferente desta final do concurso. Segundo: o facto de desenvolver a sua atividade profissional numa evoluída oficina de marca, permite-lhe ter acesso às melhores ferramentas e condições de trabalho. A terminar, refira-se que, ao longo dos dois dias, enquanto decorriam as provas dos oito finalistas, passaram pelas instalações da ATEC - Academia de Formação algumas centenas de mecânicos e profissionais do setor, que estiveram atentos ao desenrolar dos acontecimentos e interagiram com os patrocinadores presentes. A edição deste ano superou a de 2016 e a organização está já a pensar na do próximo ano. ✱

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Informação técnica Competição constituída por quatro módulos (três de duas horas cada; um de 45 minutos) Módulo A – Reparação de motor (Volkswagen Golf 2.0 FSI) Módulo B – Diagnóstico de motor (Volkswagen Sharan 2.0 TDI) Módulo C – Diagnóstico de sistema elétrico (Volkswagen Sharan 2.0 TDI) Módulo D – Diagnóstico de motor (Volkswagen Scirocco 1.4 TSI) Todos os materiais, ferramentas e equipamentos foram fornecidos pela organização. Concorrentes trouxeram os seus EPI´s (roupa de trabalho, botas, óculos)

Computador com informação técnica Motor Suporte de motor Ferramentas especiais Chaves de torque Chaves angulares Peças de substituição Régua para verificar o empeno da cabeça Paquímetro Base de comparador Micrómetro Comparador

Módulo C Diagnóstico de sistema elétrico Veículos Computador com informação técnica Break out box Equipamento de diagnóstico Osciloscópio Multímetro Ferramentas especiais Chaves de torque Chaves angulares Peças de substituição

Junte-se a nós em Lisboa na MECÂNICA 2017!

Módulo B Diagnóstico de motor Veículos Computador com informação técnica Break out box Equipamento de diagnóstico Osciloscópio Multímetro Equipamento para teste de compressão Equipamento para teste de pressão de combustível Ferramentas especiais Chaves de torque Chaves angulares Peças de substituição

Módulo D Diagnóstico de motor Veículos Computador com informação técnica Break out box Equipamento de diagnóstico Osciloscópio Multímetro Equipamento para teste de compressão Equipamento para teste de pressão de combustível Ferramentas especiais Chaves de torque Chaves angulares Peças de substituição

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Módulo A Reparação de motor

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EVENTO Concurso Melhor Mecatrónico 2017

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João Canada, finalista “Participar, foi um desafio. Permitiu rever conhecimentos e aprender mais um pouco, uma vez que todos os dias assimilamos informação. As provas correram bem, dentro do que é possível. Com algumas dificuldades, até porque as situações criadas não eram muito fáceis. Levo novos contactos e novas experiências”. José Araújo, finalista “Achei que era um desafio e para quem gosta mesmo de mecânica, não havia como não participar nesta iniciativa. Não basta dizer que sabemos fazer, é preciso comprovar. O concurso esteve muito bem elaborado e as provas foram bem delineadas”.

Unanimidade A segunda edição desta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional, foi considerada um êxito. Saiba o que disseram concorrentes, responsáveis e patrocinadores

Davide Brito, vencedor “A minha participação começou por ser, digamos, uma brincadeira. Depois, tornou-se interessante e apliquei-me a sério. As provas foram exigentes. Levo daqui novos métodos de trabalho e o conhecimento de novas avarias. Já conhecia a ATEC, pois tirei aqui o curso de eletricista automóvel e de mecatrónica. É quase uma segunda casa. Ganhar, foi uma sensação boa. Mas não estava à espera. É pena não existirem mais iniciativas nesta área para conseguirmos fazer evoluir mais os técnicos que nela trabalham”. Ignácio Naranjo, presidente da Divisão Automotive Aftermarket da Schaeffler Iberia

Hélder Pereira, finalista “Foi a curiosidade e a vontade de obter alguma experiência com este evento que fizeram com que decidisse participar no Concurso Melhor Mecatrónico 2017. Achei a ideia bastante interessante”.

“Apoiamos totalmente este tipo de iniciativas, que permitem às oficinas passar por um processo de aprendizagem contínuo em ambiente de competição. Sentimo-nos, por isso, muito confortáveis em estarmos presentes e em sermos patrocinadores deste concurso de forma ativa. Contámos com o empenho de todo o staff português da Schaeffler para demonstrar os nossos produtos e serviços, sendo a formação uma das nossas bandeiras”.

João Miguel Luís, finalista

Filipa Pereira, Ferdinand Bilstein Portugal

“Foi um desafio esta minha participação. O facto de querer saber sempre mais e de tentar melhorar o meu conhecimento, levaram-me a participar. Este evento é bastante importante, porque coloca, a nível nacional, a tal vertente do mecatrónico que muita gente ainda não conhece”.

“Para nós, é sempre importante estarmos associados aos eventos organizados pelo Jornal das Oficinas, órgão de comunicação com o qual temos uma parceria de longa data. Além do mais, este evento foca as oficinas, que são quem mais aplica os nossos produtos”.

Luís Marques, finalista

Paulo Santos, Valvoline

“O que me levou a participar? Recordar experiências, assimilar outros conhecimentos e, essencialmente, evoluir na mecânica e na eletrónica. Conheci a ATEC, muitos profissionais a sério e aprendi várias coisas. O espírito de camaradagem foi outra mais-valia”. Jorge Simões, finalista “Sempre gostei bastante desta área e vim para mostrar os conhecimentos que tenho. A pressão e os nervos não ajudaram, mas correu bem. O diagnóstico, hoje, está cada vez mais exigente. Por isso, os mecatrónicos têm de ter uma grande capacidade de estar informados e têm de saber os passos que devem seguir neste processo”.

Flávio Menino, Autozitânia

Luís Magalhães, finalista “No ano passado, participei e gostei da experiência, pelo que este ano decidi regressar e consegui. As provas correram razoavelmente. Há sempre pressão, mas é normal nestas circunstâncias. Levo daqui novos contactos e novas experiências, o que é sempre bom para a nossa profissão”. Dezembro I 2017

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“O objetivo da Valvoline passa, também, por colocar-se como uma marca que se preocupa com os profissionais. O patrocínio desta iniciativa foi uma forma de darmos notoriedade aos produtos e aos instaladores, que são, ao fim e ao cabo, as pessoas que alimentam o nosso mercado. Este evento é bastante importante para nós. Desde 2012 que temos tido uma preocupação muito grande com a formação. Vendemos lubrificantes e dependemos, cada vez mais, dos mecânicos e dos mecatrónicos para aplicar os nossos produtos”.

“Depois do sucesso da primeira edição, era imprescindível estarmos presentes este ano, pois contribuiu bastante para elevar a nossa imagem junto do mercado. Queremos estar ao lado dos melhores mecatrónicos do país em todo o seu percurso. Daí fazer todo o sentido termos patrocinado esta segunda edição. E esperemos continuar a fazê-lo no futuro. Os participantes são, no fundo, quem aplica as peças que comercializamos”.

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Rui Lopes, Escape Forte

nós, MEYLE, e as oficinas. Além do mais, este evento enquadra-se perfeitamente no slogan da MEYLE: “Driver’s best friend”.

“A crítica que houve em relação à edição do ano passado foi positiva e mostrámos interesse em estar presentes no concurso de 2017. Fizemos uma abordagem diferente para novos clientes. Achámos a iniciativa muito interessante e foi uma experiência nova. Os visitantes revelaram muita curiosidade acerca dos filtros de partículas e dos catalisadores. Pudemos esclarecer dúvidas”. Luís Santos, Solutions4yb “No ano passado, o evento foi muito bom e gostámos de estar presentes, pelo que nesta segunda edição, regressámos. É uma forma de estarmos no ‘campo’ a mostrar um pouco da capacidade que tem a Solutions4yb de fazer sistemas. Foi uma forma muito clara de dar a conhecer a nossa atividade e a nossa forma de estar no mercado”. António Gralha, Bahco

“Para nós, é ótimo fazer parte deste excelente evento, na medida em que podemos ver os melhores mecatrónicos de Portugal em ação. É importante, também, pela interação entre

“Nesta segunda edição, tivemos mais concorrentes a tentar chegar ao lote dos oito melhores, o que denota a importância que o concurso vai tendo de ano para ano. Temos mais patrocinadores. O nível esteve muito elevado a nível de exigência e das provas em si. É uma exigência que a ATEC tem, aliás. Queremos que este campeonato cada vez se afirme mais no panorama nacional e que seja uma referência no nosso mercado. E para isso que trabalhamos, também em parceria com o Jornal das Oficinas. O formato manteve-se igual ao do ano passado, mas houve diversas adaptações. Esta profissão está a evoluir cada vez mais. Qualquer dia, não temos mecatrónicos, mas informáticos a tratarem dos automóveis. É por isso que a ATEC está a preparar novos cursos para o catálogo de 2018. Apostaremos muito nas tecnologias híbrida e elétrica, nas peças e na proteção de dados”. Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónica Automóvel da ATEC

“A Bahco está sempre disponível para apoiar este tipo de iniciativas, à semelhança do que aconteceu na edição do ano passado. Nos últimos três anos, temos feito um investimento forte em ações de promoção e certames do setor. Somos uma empresa que pertence a um grupo multinacional e temos todas as condições para oferecer às oficinas as ferramentas que necessitam para desenvolverem a sua atividade”. Lars Peters, MEYLE

Pedro Oliveira, diretor técnico e comercial da ATEC

“O balanço que faço é extremamente positivo relativamente à afluência de pessoas e à visibilidade para todas as partes envolvidas, desde os concorrentes à organização, passando pelos patrocinadores. Os finalistas tiveram de efetuar quatro provas: três de diagnóstico em automóveis diferentes e sistemas distintos; um de intervenção mecânica num motor. Em relação à edição do ano passado, os veículos deste ano são diferentes e tivemos mais uma prova. A maior dificuldade que os concorrentes sentiram teve a ver com o facto de estarem a trabalhar num espaço que não é o deles. Além disso, houve uma pressão muito maior a que não estavam habituados e depararam-se com um conjunto de situações novas, nomeadamente a adaptação a diferentes equipamentos. Criámos condições iguais para todos. A seleção das provas foi um trabalho de toda a equipa. Começámos a preparar o concurso no início do ano”.

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EVENTO

Melhor Pintor Automóvel 2017

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Iniciativa

Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

Patrocínio

Iniciativa colorida › Foi uma autêntica iniciativa colorida (e ímpar) no panorama do aftermarket nacional. O Concurso Melhor Pintor Automóvel 2017, organizado pelo CEPRA, contou com o patrocínio da Impoeste e teve o Jornal das Oficinas como media partner. Na final, que se realizou a 17 de novembro, o vencedor foi Paulo Rocha, da Macedo e Macedo (Póvoa de Varzim) Por: Bruno Castanheira

N

o Concurso Melhor Pintor Automóvel 2017, puderam participar todos(as) os(as) profissionais que se encontrassem no ativo, quer desenvolvessem a sua atividade em oficinas independentes quer em oficinas de marca, independentemente da idade ou categoria que detivessem. O objetivo principal desta iniciativa colorida (e ímpar) no panorama do aftermarket nacional, foi valorizar a profissão de pintor automóvel, que, apesar de Dezembro I 2017

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continuar a ser socialmente desvalorizada, apresenta uma empregabilidade próxima dos 100%. Organizado pela CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel, o O concurso contou com o patrocínio da Impoeste, nomeadamente através das marcas Nexa Autocolor, Emm e Walcom, tendo o Jornal das Oficinas sido media partner, órgão de comunicação social que foi, de resto, responsável pela divulgação desta iniciativa.

Classificação 1.° 2.° 3.° 4.° 5.° 6.° 7.° 8.°

Paulo Jorge Rodrigues da Rocha Paulo Augusto dos Santos Armindo Pereira Soares Daniel Freitas Pinto Diogo do Espírito Santo Vieira Lionel Dias Manuel António da Rocha Ferreira Jorge Rodrigues

87,25 84,50 82,75 82,25 81,75 80,75 76,25 68,25

n  CIÊNCIA, NÃO ARTE Para participar na primeira fase do concurso (fase de seleção), os interessados tiveram de responder aos questionários que foram disponibilizados no site www. melhorpintorauto.com. Ao todo, foram publicados cinco questionários, com 10 perguntas cada, nos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro. Para as provas práticas, foram apurados os oito melhores classificados da fase de seleção. A final decorreu a 17 de novembro, nas

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instalações do CEPRA, no Prior Velho, e teve uma duração máxima de oito horas. As provas práticas incidiram sobre as competências mais relevantes na área da (re)pintura, com os vários módulos a terem sido comunicados aos finalistas com duas semanas de antecedência. Dos 129 profissionais que participaram nesta primeira edição do concurso, apenas oito conseguiram o passaporte para a final, que esteve aberta a todos os que quise-

MELHOR PINTOR AUTO

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da Rocha, da Macedo e Macedo (Póvoa de Varzim), e Armindo Pereira Soares, da Auto M.S.N. (Vila do Conde), começaram a disputar a final às 09h30. E tiveram de realizar três provas. A primeira, que valia 20 pontos, consistiu na preparação das cores a utilizar. A segunda, incidiu sobre a pintura de substituição de um guarda-lamas utilizando o sistema Wet-on-Wet, prova que valia 30 pontos. A terceira (e última), disse respeito à pintura exterior

CEPRA: a formar desde 1981

ram acompanhar o desenrolar das provas. E foram várias dezenas de formandos e curiosos que visitaram o “terreno de jogo”. Ao contrário do que se possa pensar, a repintura automóvel não é uma arte, mas uma ciência. Os pintores não são artistas. São profissionais qualificados que dispõem das melhores técnicas. Deles depende grande parte da rentabilidade da oficina. Uma tarefa bem executado à primeira, faz com que o cliente fique satisfeito e evita uma segunda visita para corrigir o erro. Nesta atividade, é possível “pintar a manta” sem “borrar”, pelo meio, a pintura, utilizando uma terminologia muito própria desta área. Numa profissão como a de pintor automóvel, a linha é, contudo, muito ténue.

de um capot e valia 50 pontos. As pistolas disponíveis para aplicação eram da marca Walcom, com copos descartáveis Colad Snaplid. Ainda que a organização tivesse disponibilizado a todos os concorrentes os devidos equipamentos de proteção individual,

Criado em 1981, na sequência da celebração de um protocolo outorgado entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.), a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) e a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), o CEPRA - Centro de Formação Profissional da Reparação Automóvel - tem 36 anos de experiência em formação e certificação profissional. A homologação desse protocolo, que dotou o CEPRA de personalidade jurídica, foi efetuada através da portaria n.° 16/88, de 7 de janeiro, na qual se definiu o CEPRA como um organismo dotado de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira e património próprio. O objetivo subjacente à criação do CEPRA, assenta na promoção e valorização profissional do setor da reparação automóvel e serviços e indústrias conexas representadas pelas associações outorgantes, através da formação profissional. Para além destas atividades, como contributo para a estratégia nacional que irá permitir a elevação dos níveis de qualificação de jovens e adultos, bem como a certificação profissional dos profissionais do setor automóvel, o CEPRA dispõe de um Centro Qualifica, onde decorrem os processos RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências).

incluindo máscaras para gases, os finalistas puderam utilizar as suas próprias máscaras. Os concorrentes fizeram-se acompanhar dos seus fatos de trabalho e calçado de proteção, ainda que a organização tivesse disponibilizado fatos de pintura Colad Bodyguard). No espaço de competição, estiveram disponíveis fichas técnicas e de segurança para consulta.

n  TRÊS PROVAS O relógio marcava 09h00 quando teve

n  ADESÃO SURPREENDENTE De acordo com Margarida Alves, técnica superior assessora da Direção – Comunicação, Marketing e Projetos Especiais do CEPRA, “a repintura é, provavelmente, a área mais difícil para se organizar este tipo de concursos, devido à sua elevada complexidade em termos de produtos e equipamentos”. Em declarações ao Jornal das Oficinas, a responsável revelou que “foi muito interessante esta iniciativa, desafio que nos surpreendeu pela participação e pelas respostas. Tivemos 129 participantes. Não esperávamos tantos. Várias empresas ficaram até entusiasmadas pelo facto de os seus profissionais estarem a participar no concurso”. O grande desafio para o CEPRA foi dar resposta a todas as necessidades logísticas que esta iniciativa exigiu. “Como temos uma oficina relativamente bem equipada, não foi difícil. No entanto, garantir oito postos de trabalho exatamente

início o briefing que informou os concorrentes sobre as regras do concurso. Diogo do Espírito Santo Vieira, da Neltocar (Ourém), Paulo Augusto dos Santos, da Paulo Santos (Sacavém), Manuel António da Rocha Ferreira, da J. Bandeira (Vila Nova de Gaia), Daniel Freitas Pinto, da Fafediesel (Fafe), Lionel Dias, da PMA Soares (Ponte de Lima), Jorge Rodrigues, da Auto7fontes (Braga), Paulo Jorge Rodrigues www.jornaldasoficinas.com

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Foi no restaurante O Tarro, em Loures, que foram anunciados os resultados da primeira edição do Concurso Melhor Pintor Automóvel 2017, considerada por todos como uma experiência inesquecível

Além de diplomas de participação entregues a todos os finalistas, os três primeiros lugares tiveram direito a um troféu de vidro e a pistolas Walcom, embora diferentes entre si. Os jurados estiveram sempre bastante interventivos

iguais pressupôs diversos requisitos. Como por, exemplo, a disponibilização de 24 pistolas para os finalistas (cada um necessitou de três). Felizmente, os patrocinadores perceberam esta dificuldade e colaboraram bastante, ao trazerem-nos muitos equipamentos. Passámos uma semana a receber e controlar produtos. Só em consumíveis, tivemos mais de 300 itens. Era preciso garantir que todos os concorrentes dispusessem das mesmas condições”, explicou Margarida Alves. As três provas realizadas pelos concorrentes tiveram alguma complexidade, pois só assim foi possível descobrir o melhor pintor. E foram três os jurados que fizeram as classificações mais diretas: aos formadores do CEPRA António Albertino e Adelino Barros, juntou-se Fernando Silva, responsável da Impoeste na área da formação para repintura. Pedro Pereira, da Impoeste, prestou apoio técnico no terreno e esteve disponível para Dezembro I 2017

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listas de espera de empresas a querer receber os profissionais. Temos dificuldade em evitar que nos ‘levem’ os formandos antes de eles acabarem o curso”, deu conta Margarida Alves. Enquanto na mecatrónica, onde existem candidatos em listas de espera para frequentar os cursos, na repintura não. “Socialmente, ainda está enraizada a ideia de que a

esclarecer dúvidas. E Vítor Monteiro foi o shop master, pessoa que está atenta a tudo o que se passa e que pode intervir a qualquer momento para resolver, por exemplo, um problema logístico que ocorra. n  O MELHOR ESTÁ NO NORTE A profissão de pintor é muito pouco valorizada. “Temos turmas e não temos candidatos. E o mais curioso, é que temos

profissão de pintor é suja e leva ao aparecimento de doenças respiratórias. Hoje, os profissionais trabalham com tintas de água. Este concurso permitiu valorizar a profissão de pintor e divulgar as condições como, hoje, a atividade é exercida. A repintura é uma área que está a evoluir muito rapidamente e a sua empregabilidade é de 100%. O nível de remuneração é superior ao da mecatrónica”, afirmou a técnica superior assessora da Direção – Comunicação, Marketing e Projetos Especiais do CEPRA. Contas feitas, a vitória no Concurso Melhor Pintor Automóvel 2017 sorriu a Paulo Rocha, da Macedo e Macedo (Póvoa de Varzim). O anúncio foi feito no restaurante O Tarro, em Loures, onde decorreu o jantar-convívio entre concorrentes, patrocinadores, membros do júri e organização. Além de diplomas de participação para todos os finalistas, os três primeiros lugares receberam um troféu em vidro e uma pistola Walcom. ✱

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FICHA DE CLASSIFICAÇÃO

Descrição

Tempo

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Limpeza da peça a pintar

Projeto composto por três exercícios

Módulo

MELHOR PINTOR AUTO

Módulo B (Preparação e pintura de guarda-lamas com sistema wet-on-wet)

Guarda-lamas corretamente lixado Preparação do aparelho Aplicação do aparelho Preparação e aplicação correta da cor (base + verniz tingido)

Módulo A

Formulação de cores

1 hora

Preparação e aplicação do verniz

Módulo B

Preparação e pintura de guarda-lamas (sistema wet-on-wet)

2 horas

Painéis limpos corretamente antes de lixar?

Módulo C

Preparação e pintura de porta (lado exterior)

3 horas

Reparação (betumagem) concluída de forma eficiente? Livre de marcas e imperfeições?

Formulação de cores. Marca da viatura: Renault. Código: NNP Preparação e aplicação em painel de ensaio de cor, ao mesmo tempo que a peça é pintada Módulo A (Formulação de cores)

Preparação e aplicação do verniz, ao mesmo tempo que a peça é pintada

Módulo C (Preparação e pintura de capot - lado exterior)

Desempeno da zona reparada Preparação e aplicação do aparelho Lixagem do aparelho

Formulação de cores. Marca da viatura: Fiat. Código: 369/B

Mascaragem para aplicação da cor

Preparação e aplicação em painel de ensaio de cor, ao mesmo tempo que a peça é pintada

Preparação e aplicação da cor

Preparação e aplicação do verniz, ao mesmo tempo que a peça é pintada

Preparação e aplicação do verniz

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DESTAQUE 22

Relação com clientes

“O preço está ligado à dor” › Jorge Cancella de Abreu, da Team-Up, anda há anos a estudar o lado relacional entre os clientes e as oficinas. Em conversa com o nosso jornal, garante que existem formas de comunicar más notícias e que o preço está ligado, no cérebro, à dor Por: Jorge Flores

A

ntes de mais, as más notícias. Numa oficina, nem sempre tudo corre bem e, por vezes, é necessário dar uma notícia desagradável a um cliente. Faz parte da atividade. E não haverá uma boa forma de transmitir algo negativo. Mas as boas notícias é que há maneiras (muito) melhores do que outras. Mais: é possível aprender técnicas para comunicá-las e para aprofundar os laços relacionais com os clientes. Jorge Cancella de Abreu, managing partner da Team-Up, International Training & Consulting, é um especialista nesta área e uma Dezembro I 2017

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voz muito ouvida no setor. Em conversa com o nosso jornal, reconheceu que, de um modo geral, os responsáveis das oficinas continuam a “não estar preparados para este lado relacional” com os clientes. “Ainda deixamos muito ao improviso uma série de situações que são essenciais”, começou por afirmar. De acordo com os seus estudos, existem duas áreas que nunca poderão ser descuradas: a do comportamento e a da comunicação. Ao contrário do que muitos ainda pensam, tratam-se de assuntos impossíveis de negligenciar. “Desvalori-

zamos a parte da comunicação, essencialmente, quando temos de dar más notícias. As piores notícias são os médicos que as dão. O carro está danificado? O que é isso quando comparado com uma sentença de três meses de vida?”, questionou. “Há disciplinas de seis meses só para estudar como dar estas más notícias. O que significa que há técnicas e formas de minimizar o impacto e de tornar as más notícias menos más. Embora, por vezes, já esteja como o médico Nuno Lobo Antunes: de vez em quando até gostava de estar enganado. Nesta área,

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não é tanto assim. Temos alguma certeza no que estamos a dar”. n  SABER VS COMPORTAMENTO Jorge Cancella de Abreu concretizou o seu ponto de vista. “Há técnicas para dar o preço aos clientes. Segundo estudos da neurociência, o preço aciona a mesma área da dor no cérebro. E, portanto, temos de perceber como contrabalançamos essa área”, explicou. A evolução que a neurociência trouxe para o euromarketing “é essencial para as oficinas em termos de relacionamento com os clientes”, sublinhou o responsável, que fez questão de esclarecer um ponto prévio: “Não concordo com o termo pós-venda. Trata-se de um ‘serviço’ e não pós-venda. O cliente vai pagar, também. Parece um subproduto. É um serviço! Nas oficinas, parece que seria preciso uma venda para prestar um serviço. Não precisa. Basta o cliente ter um carro que pode ter sido comprado há 15 anos”, disse. Por outras palavras, trata-se de um setor que ainda se alimenta de determinados dogmas. Na sua opinião, “os concessionários de automóveis estão virados para o importador, mais do que

Por vezes, é necessário dar uma notícia desagradável ao cliente. Faz parte da atividade da oficina. E não haverá uma boa forma de transmitir algo negativo

minha casa convido quem gosto. Para a oficina não. Na minha oficina tomara que venha até quem eu não gosto. Mal estará uma oficina que apenas receba clientes de quem gosta”, avisou o especialista. Importante, acrescentou de seguida, “é que eles saiam a gostar”. Para tal, “não basta tratar do carro”, garantiu. Assim como os médicos tratam da doença e dos doentes, um profissional, numa oficina terá de cuidar do veículo e do cliente. “Porque a capacidade de perceção do doente sobre a doença é importante, a perceção do cliente com o carro é im-

portante. É uma relação muito afetiva”, realçou. n  TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO Existem muitas técnicas de comunicar uma notícia que acione a dor. “Se lhe disser que tem aqui uma reparação de ‘x’, mas fica aqui com um carro para durar, parabéns... é diferente”. De seguida, ilustrou a afirmação com um caso pessoal. Mais uma vez recorrendo à medicina. “Noutro dia, fui fazer uma eletrocardiograma. A pagar, logicamente. Mas o homem disse: epá, você tem um coração

para o cliente”. Mas, por outro lado, “as oficinas independentes não têm de dar conta a ninguém. Apenas ao cliente”. E exemplificou. “A Volvo está a copiar as oficinas independentes e a colocar os mecânicos a falar diretamente com os clientes. Nos EUA, também. As marcas andam a estudar os independentes”, adiantou. De resto, as oficinas independentes terão de “apanhar e de fidelizar os seus clientes através de um bom serviço”, acrescentou. Para Jorge Cancella de Abreu, ainda existe um longo caminho a percorrer pelas oficinas, no que se refere à sua relação com os clientes. “Há uma grande diferença entre conhecimento e comportamento. O conhecimento não garante comportamento”, explicou. “Não basta ser simpático. O trabalho de uma oficina é técnico, mas é, também, emocional”. Ou seja, os profissionais não podem mostrar-se chateados ou zangados com os clientes por motivos pessoais. “Têm de saber conter as suas emoções. Os clientes não têm nada a ver com isso. “Para a www.jornaldasoficinas.com

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fantástico. Eu pagava o dobro só para ouvir isto”, brincou. “Há uma diferença muito grande entre o pagar e o pagar, mas sair da oficina com a sensação de que o automóvel ficou mais seguro e apto a durar mais tempo. Algo que muitos esquecem de frisar quando apresentam a fatura”. Depois, há métodos de comunicar verdadeiramente inspiradores. “Ainda há pouco fui ao café. Estava lá um senhor que pediu um queque. E os queques estavam todos desfeitos. A empregada disse-lhe: hoje estão fantásticos! Até se desfazem. E o homem concordou. ‘Que bom aspeto’, respondeu. Virou completamente a situação. As pessoas têm capacidade de influência e não de vitimização. Há que ser proativos nessa área da relação direta com o cliente”. Significa isto que o preço “nunca deverá ser dado de forma isolada”. Porquê? Porque se aciona, automaticamente, a área da dor no cérebro. Se eu disser um preço e um benefício, a seguir, estou a acionar a área do prazer. Contrabalança o efeito do preço. Este carro tem aqui uma reparação de €2.000, mas fica melhor do que um novo”, exemplificou ainda Jorge Cancella de Abreu. Voltando ao primeiro pensamento. Não há forma de evitar. Situações más acontecerão sempre. “Temos de preparar certas situações que podem acontecer. Uma das mais chatas é o carro ter sido reparado e, dois ou três dias depois de sair da oficina, avariar outra coisa. Devemos preparar os rececionistas, quem fala com o cliente, para dar um bom serviço e prepará-los para quando acontecem coisas más. Foi reparado, mas afinal não era aquilo? Muito bem. A última forma de lidar com o caso será dizer algo do género: “O que é que o senhor quer? Nós Dezembro I 2017

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DESTAQUE Relação com clientes

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Futuro do setor

“As tendências estão a falar connosco e não as queremos ouvir” Nesta entrevista, Jorge Cancella de Abreu não se furtou a olhar para o futuro do setor e para a mudança de mentalidades que o acompanhará. “As tendências estão a querer falar connosco e nós estamos a não querer ouvir. E as tendências dizem a eletrificação, os carros conectados, a condução autónoma, os drones e as impressoras 3D na distribuição. Tudo isso está cá. É só percebermos para onde tudo isto nos levará”, disse. “Hoje, se chego com um telemóvel novo, as minhas filhas fazem uma festa maior do que se for com um carro novo. Antigamente, não existiam telemóveis e o carro era muito mais valioso”, revelou. Nos dias que correm, acrescentou, “vende-se mais louça de cores porque as pessoas gostam de tirar fotografias daquilo que comem. Para publicar. Os restaurantes já têm muito mais cuidado com o empratamento porque as pessoas fazem posts no Tripadvisor. Já há uma tendência: a nova geração está muito mais preocupada com o lado pessoal e muito menos com o carro. Está muito mais virada para dentro”, sublinhou. Significa isto que o automóvel será, cada vez mais, “um serviço”. O que, no seu entender, “faz sentido”. Contudo, esta “desresponsabilização com a posse do automóvel” também trará muitas interrogações ao setor. “No car sharing, o utilizador está a marimbar-se quando é que o carro vai à oficina. Assistência? O próximo que o leve”, disse. Por outro lado, no que respeita à condução autónoma, Jorge Cancella de Abreu deixou o aviso: “Se o condutor não tem responsabilidade no acidente, quem a terá é quem o repara ou quem o produz. Alguém terá sempre de ter a responsabilidade”.

tentámos! Pensámos que era da bateria, afinal era do alternador! Não. Nunca. E ele já pagou uma bateria nova quando não era preciso”, explicou. “Há maneiras de lidar com isso. É treinar e preparar bem as pessoas para essas situações. E aí é que fazemos a diferença, porque estamos a trabalhar a parte emocional, a comunicação e as expectativas dos clientes”, disse. Por falar em expectativas. Também aqui há terreno fértil para trabalhar. “Noutro dia, estava a levar o carro para a oficina e disseram-me que estava pronto às 16h. Numa perspetiva de reparar primeiro o

se calhar, seria possível gerir melhor o serviço e reparar o automóvel de algum cliente que tenha uma urgência maior do que a minha. O carro está pronto às 16h? Ótimo. Acontece que só venho buscá-lo às 19h. Ganhavam ali tês horas. É preciso saber gerir as expectativas. Saber qual é a urgência do cliente”, reforçou. carro pela ordem de chegada. Porque é que não me perguntaram primeiro quando é que eu precisava do carro? Porque se eu só preciso do carro às 19h, ou se apenas o consigo vir buscar às 21h,

n  LADO EMOCIONAL DO CLIENTE Da sua experiência, entre os erros mais gritantes que observa na relação com os clientes, está, precisamente, a agressão nas expectativas “O principal erro de que

Existem muitas técnicas de comunicar uma notícia que acione a dor. Depois, há métodos de comunicar verdadeiramente inspiradores

os clientes se queixam é dizerem-lhes que o carro está preparado às 16h e, afinal, atrasaram-se com uma peça e, quando este chega, dizem-lhe que, afinal, só estará pronto no dia seguinte. Podiam ter avisado antes. Ligavam às 11h e diziam: olhe, afinal não vamos conseguir ter o seu carro até às 16h, mas se tiver muita urgência arranjamos-lhe um de substituição. Não deixar o cliente vir e ter esta surpresa. Estão apenas a atrasar a má notícia. Maior é a chatice de lá ir de propósito e não ter o carro. Mas isto sucede constantemente. Não devia acontecer”, salientou Jorge Cancella de Abreu, reconhecendo que não é missão simples passar esta mensagem aos responsáveis das oficinas, até porque, lá está, “conhecimento não gera comportamento”. Além disso, “estes responsáveis continuam muito focados na formação técnica. O importante é o carro. Mas esquecem-se de que quem paga o arranjo é o cliente. Estamos sempre a falar de pessoas”. ✱ Dezembro I 2017

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DESTAQUE 26

Como abrir uma oficina (Capítulo V)

No facilitar é que está o ganho › No último capítulo de “Como abrir uma oficina”, revelamos as principais dicas para aperfeiçoar as tarefas mais comuns da atividade. Neste ramo, como em muitos outros, no facilitar é que está o ganho Por: Jorge Flores

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eja qual for o ramo de atividade, existe uma condição obrigatória para o sucesso da empresa: a qualidade do trabalho e/ou o serviço prestado. Não será segredo nenhum, mas convém sempre realçar a mais óbvia das questões. Ora, numa oficina, esta premissa deve ser levada muito a sério. E obriga os interessados em abrir um negócio neste ramo oficinal a cuidar de pequenos e grandes pormenores. Neste quinto (e último) capítulo de “Como abrir uma oficina”, apresentamos algumas receitas para simplificar a atividade dentro da empresa. Muitas delas, por si só, bastante evidentes. Antes de mais, para prestar um serviço de exceDezembro I 2017

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lência, importa contar com os melhores profissionais. Não há outra forma. A qualidade do serviço será sempre equiparável à qualidade do fator humano. Também as instalações e os equipamentos devem estar à altura e ser adequados aos serviços prestados pela oficina. Depois, a empresa deverá ter uma estrutura e uma organização sólidas, onde todos saibam qual é o seu papel e a forma como o devem executar. Tratando-se de uma oficina, poderemos dividir a sua atividade em duas grandes áreas: mecânica; chapa e pintura. Vejamos quais os pontos mais revelantes para otimizar as tarefas em ambas as áreas. Para que tudo corra “sobre rodas”.

n  PRINCIPAIS CHAVES Não há forma de otimizar as tarefas numa oficina sem ter em conta o já referido fator humano. Os profissionais devem ter a preparação técnica e os conhecimentos necessários para realizarem o seu trabalho de forma eficiente. Estes profissionais devem, ainda, ter constante formação, de maneira a estarem atualizados quanto às novas tecnologias. Algo que os responsáveis de uma oficina devem ter em consideração é a importância de manter a sua equipa permanentemente motivada, a única forma de conseguir extrair da mesma uma entrega a 100%.

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As instalações e os equipamentos, por outro lado, têm de cumprir todos os requisitos em matéria de eficiência, manutenção e segurança. Uma obrigatoriedade para quem pretende que o negócio corra a preceito. Duas palavras ainda para a organização da oficina e para a realização dos processos e procedimentos necessários ao tratamento eficaz dos veículos que chegam à oficina. Mas não importa reter todos estes princípios. É crucial conjugá-los.

É recomendável usar um macaco hidráulico e uma chave de cruz, em vez de um macaco à manivela e de uma chave simples

n  APERFEIÇOAR TAREFAS Otimizar as tarefas mais comuns de uma oficina é parte importante da estratégia. Tomemos como exemplo o fosso de inspeção de veículos, o local onde o mecânico verifica o estado da zona inferior das viaturas, detetando possíveis fugas ou problemas de direção ou de suspensão. Hoje em dia, existem fossos de inspeção autoportantes, concebidos

como um “Mecano” e vêm de fábrica com tudo o que é necessário para serem transportados e instalados imediatamente na cavidade do fosso. Uma aposta nestes novos fossos, denominados “pisos modulares”, ajudam a melhorar a eficiência e a diminuir os custos, agilizando o trabalho e facilitando o respetivo transporte. Os mecânicos já conhecem o funcionamento básico quando se trata de trabalhar com sistemas elétricos, sejam eles de arranque ou auxiliares. Porém, atualmente, a maioria dos veículos tem sistemas eletrónicos baseados em mini-centralinas, o que obriga um maior conhecimento. Para reprogramar ou substituir as centralinas eletrónicas que gerem o funcionamento do motor, é necessário ter um equipamento de diagnóstico adequado aos dados do fabricante. Mas não só. Há que ter em conta que qualquer interrupção durante o processo de programação da centralina a deixará inutilizada, pelo que será neces-

sário manter em funcionamento a bateria do automóvel (ligando-a a um gerador alternativo), assegurar que o portátil, onde estão os dados, não ficará sem bateria, ou que não há qualquer elemento que possa interferir no diagnóstico (telemóveis, por exemplo). Estas premissas são básicas, sobretudo tendo em conta que o custo de uma nova centralina poderá rondar os €1.000. O alinhamento da direção, por sua vez, obriga a ter bem presentes alguns conceitos como “camber” ou “caster”, que, numa explicação elementar, se referem aos desvios e inclinações nos eixos dos veículos, provocados por pancadas ou por desgaste da suspensão ou dos pneus. Nestas situações, a melhor opção para otimizar o alinhamento da direção em veículos será contar com um sistema totalmente informatizado, baseado em sensores (4, 6 ou 8), que se colocam no veículo e que transmitem a informação a um computador, onde será um modelo

3D com todas as modificações a realizar a operação para que o veículo volte aos valores de calibragem de fábrica. A revisão ou substituição dos travões obriga, como é evidente, a contar com o equipamento necessário para montar e desmontar pastilhas e discos, bem como as ferramentas para estabelecer um diagnóstico correto. Contudo, existem vários tipos de travões a considerar. Por exemplo, dentro dos travões de disco podemos encontrar discos ventilados ou sólidos. A reter, desde logo? Respeitar sempre o tipo de travões que o veículo traz de série. Já agora, uma dica: ao retirar as pastilhas de travão, pode fazer-se uma marca para saber o local e a orientação e que devem ser colocadas as novas pastilhas e evitar erros. O sistema de transmissão, formado por embraiagem e caixa de velocidades, é outra das revisões e reparações mais frequentes numa oficina. Nestes casos, antes de proceder à instalação da mesma, é

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DESTAQUE Como abrir uma oficina (Capítulo V)

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aconselhável verificar se há óleo na junta do volante motor ou da caixa de velocidades. Se houver, é forçoso limpar ou substituir as mesmas. E o mesmo se aplica aos cardans e rolamentos. Por outro lado, no momento de instalar peças, como o disco, é necessário usar o centrador de embraiagem, para que tudo fique perfeitamente ajustado. O bom estado dos amortecedores é fundamental para a estabilidade do veículo. Uma área que merece alguma atenção. Antes de mais, a entender o tipo de amortecedores que existem: hidráulicos, magneto-reológicos, de rigidez variável, entre outros. Mas, hoje, existe ainda outra solução que poderá ajudar os mecânicos e poupar muito tempo e dinheiro na oficina: os amortecedores telescópicos pré-montados de fábrica. Na área da chapa e pintura, será fácil compreender que a formação dos funcionários e o equipamento, de um modo geral, serão absolutamente indispensá-

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veis para a realização de um trabalho competente. No entanto, há um aspeto que, muitas vezes, é negligenciado neste serviço: a comunicação. Embora sejam áreas separadas, a chapa e a pintura estão intimamente relacionadas. Importa fomentar o “diálogo” entre uma área e outra. Essencial é, também, verificar a qualidade dos acabamentos da chapa antes de passar à secção de pintura, uma vez que um mau trabalho na primeira área obrigará a uma operação extra na segunda para que o acabamento não seja prejudicado. n  INSTALAÇÕES EFICIENTES Umas instalações bem preparadas e “oleadas” para a atividade são meio caminho andado para o sucesso da oficina. Alguns princípios básicos de como deve estar o espaço. Desde logo, deve dispor de um bom acesso, de modo a facilitar a entrada e a saída dos clientes. A distribuição da oficina é igualmente importante. Todos os departamentos e áreas de trabalho devem estar separados e delimitados, assim como cada zona deve ser exclusiva (salvo raras exceções) de cada profissional especializado. De modo a facilitar o trabalho, as zonas devem estar o mais limpas e ordenadas possível, sendo que, idealmente, haverá um equipamento para lavagem de peças no exterior da oficina. Para garantir o funcionamento de todas as ferramentas, a instalação elétrica deverá estar a funcionar na perfeição, devendo ainda ser analisada a potência contratada, de forma a perceber se é suficiente para a atividade. A inexistência de

Uma oficina deve funcionar de forma fluida. Como uma máquina oleada, onde todas as engrenagens se unem com um objetivo: a satisfação do cliente

obstáculos ou elementos mal colocados, evitará perigos desnecessários para os mecânicos. Já agora, numa oficina, as condições ambientais devem permitir aos profissionais exercer o serviço de forma cómoda, quer em termos de condições de temperatura e humidade quer de ventilação e iluminação adequadas. n  ÚLTIMOS CONSELHOS Uma oficina de sucesso deve ter um equipamento de diagnóstico OBD, para se comunicar com a centralina e fazer um “raio X” ao veículo de forma rápida e rigorosa. Trata-se de um equipamento indispensável. Existem equipamentos OBD oficiais e outros que não o são. Os primeiros, claro está, são fabricados pelas marcas e são muito mais rigorosos. Refira-se, a propósito, que os fabricantes são obrigados a vender equipamentos de diagnósticos OBD oficiais a qualquer oficina que o solicite. Em género de notas finais, sublinhe-se que a previsão e a planificação dos trabalhos a médio e longo prazos tornarão a oficina muito mais orientada e evitará problemas desnecessários. Além disso, o atendimento ao cliente nunca será um detalhe. É obrigatório ter uma zona de receção onde atender os clientes, longe dos ruídos e fumos, assim como disponibilizar outros meios de comunicação: telefone, página web e redes sociais. Por fim, a realização de um controlo de qualidades e debilidades da oficina será sempre uma ferramenta incontornável para corrigir o que estiver mal e melhorar o que estiver bem. ✱

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OBSERVATÓRIO 30

Condução Autónoma (Parte XII)

Autonomia renting › O renting encara com otimismo a chegada dos veículos autónomos. Responsáveis do setor acreditam que o modelo de automóvel por subscrição será o futuro e que as gestoras de frotas poderão ser o player capaz de conciliar fabricantes, seguradoras e oficinas Por: Jorge Flores

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mercado automóvel prepara-se para acolher os veículos autónomos com um sentimento duplo, dividido entre as ameaças e as oportunidades que esta revolução desencadeará. Mas, neste grande universo automóvel, há um setor que encara com muito otimismo esta mudança de paradigma: o renting. António Oliveira Martins, responsável da ALF (Associação de Leasing e Factoring) e diretor-geral da LeasePlan, durante o seminário “Road Safety Report e o Futuro da Mobilidade”, organizado pela Dekra, deu conta disso mesmo. Numa intervenção denominada “O futuro da mobilidade na perspetiva da gestão de frotas”, apontou algumas das tendências do renting, focando-se, particularmente, nos veículos autónomos. O responsável acredita que ainda

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demorará algum tempo até os veículos autónomos circularem livremente nas estradas europeias (e nacionais), mas está convicto de que a sua presença no mercado terá “um impacto significativo”. Um contexto onde o renting poderá colher muitos benefícios. “Alguém terá de ser proprietário desses automóveis. E alguém terá de gerir a sua utilização, incorrer nos riscos da sua posse, suportar os custos. Vemos o futuro com otimismo. Há espaço para um especialista em automóveis integrar toda a cadeia de valor”, disse. Significa isto que o renting poderá ser o player que consiga conciliar o triângulo automóvel composto por fabricantes, seguradoras e oficinas. “Quem melhor do que o renting para gerir e otimizar esse triângulo?”, questionou António Oliveira Martins.

A expressão dos veículos autónomos, atualmente, é já bastante manifesta em determinadas empresas. Caso da LeasePlan. Basta ver o spot publicitário da líder entre as gestoras de frotas, onde recorda que, nos próximos tempos, a prioridade de qualquer um é ter acesso ao veículo de que necessita, em qualquer local e a todo o momento. E não tanto ser proprietário de um automóvel. n  TERRENO FÉRTIL Enquanto isso, o renting prepara-se para a revolução autónoma. Ciente de que o presente é já uma antecâmara tecnológica do futuro. Prova disso, são os veículos elétricos e os híbridos plug-in. “Nestes casos, já não estamos propriamente a falar do futuro, mas do presente. Estamos a falar de presenças ainda rela-

tivamente modestas no setor automóvel e no renting em particular”, afirmou António Oliveira Martins, para quem o aparecimento de novos operadores no mercado da mobilidade, como a Uber e o Carsharing, são reflexo deste novo mundo da mobilidade. Expressões maduras, já hoje, do que é a economia da partilha. “Há uma mudança de mentalidades que passa pelas novas gerações, mas não só. Penso que também abrange gerações que mudaram a sua perspetiva. E que tem a ver com a questão da posse, com a questão da utilização”, referiu. “Tudo isto é terreno muito fértil para o renting. Há mais de 50 anos que o setor anda a explicar que é muito mais racional ter um modelo de subscrição, que privilegia a utilização e não compreende os riscos e os inconvenientes da posse”, concluiu. ✱

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Esta é a Kitty Zhu, Gestora de Produto na TRW China. Quer esteja a trabalhar com discos de travão ou a realizar a cerimónia tradicional do chá, a Kitty quer que todos os elementos estejam em perfeito equilíbrio. Como, por exemplo, os nossos discos com alto teor de carbono, que oferecem melhor estabilidade e desempenho porque resistem a temperaturas mais elevadas sem deformarem. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais. Veja a história da Kitty em www.trwaftermarket.com/discostravao

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TECNOLOGIA 32

Sistema Freevalve

E se o motor não tiver árvore de cames? › De acordo com Christian von Koenigsegg, o sistema Freevalve é uma das tecnologias desenvolvidas para veículos superdesportivos que mais potencial tem junto da indústria “generalista”. A criação de um protótipo para a Qoros, marca chinesa que, aos poucos, está a entrar na Europa, promete tornar possível uma das maiores ambições dos engenheiros de motores: desenvolver válvulas totalmente autónomas Por: José Silva

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inovador sistema de controlo de válvulas desenvolvido para o superdesportivo sueco Koenigsegg Regera, que dispensa as árvore de cames e toda a cascata de carretos e correntes de distribuição clássicas, pode estar próximo de chegar aos motores “convencionais”. O segredo do sistema Freevalve está nos atuadores eletrohidráulico-pneumáticos que comandam as válvulas. A função do came é feita pela zona pneumática do atuador, com a manutenção em posição e o amortecimento da válvula a cargo da zona hidráulica colocada no topo do mesmo, enquanto a recuperação da válvula é feita pela tradicional mola helicoidal em aço. Na parte de cima dos actuadores, está colocada uma fina régua que integra os circuitos hidráulicos, pneumáticos e eletrónicos, permitindo, assim, uma construção muito compacta. n  INÚMERAS VANTAGENS Além da enorme simplificação mecânica do motor, o topo da lista de vantagens do motor equipado com Freevalve é ocupado pelos importantes ganhos de performance que a modularidade e a rapidez do sistema autorizam. Em concreto, as válvulas podem ser controladas de forma totalmente independente nos seus tempos de amplitude de abertura, adaptando, assim, a respiração do motor a todo o tipo de regimes e cargas encontrados. Ora, isto permite combinar várias formas de gestão do propulsor (potência, binário, emissões, apenas duas válvulas por cilindro, inibição de cilindros) de forma livre, até porque as válvulas abrem de forma mais rápida, melhorando a respiração e a resposta ao acelerador. Por exemplo, é possível ter um modo de combustão a frio que envia longas chamas pelo escape e aquecer o catalisador principal tão depressa, que se pode dispensar o Dezembro I 2017

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catalisador primário logo à saída do motor, poupando em peso e custos. Depois, também não há necessidade de ter um corpo de borboleta, já que a potência debitada é controlada diretamente pelo tempo de abertura e pela altura de levantamento das válvulas, o que também reduz as perdas de bombagem do motor. Na verdade, como existe uma válvula by-pass direta ao escape em cada conduta individual, a própria pressão do turbo passa a ser regulada pelo sistema Freevalve. Por fim, como existe a possibilidade de arrefecer os cilindros com uma lavagem de ar fresco no final do escape, ou até ter o motor a trabalhar em ciclos diferentes (Otto, Atkinson e Diesel), consoante a situação, é possível utilizar uma taxa de compressão de 13:1 com alimentação por injeção nos coletores, outro fator que beneficia o rendimento e a redução dos consumos. Em termos de modos de gestão, as possibilidades são enormes e, no limite, poderemos ter vários tipos de motor no mesmo veículo. Por outro lado, o motor pode ser mais leve, mais baixo (15 mm) e mais curto (cerca de 70 mm), fatores que favorecem a dinâmica e “arrumação” no veículo. n  PREÇO MAIS EM CONTA Numa fase inicial, o sistema Freevalve será mais caro do que uma distribuição “convencional”, mas depois de produzido em larga escala, os custos têm tendência a baixar e a equiparar-se. Depois, mesmo na fase atual, são poupados muitos componentes caros e o sistema Freevalve permite fazer motores a gasolina com consumos e emissões de CO2 abaixo dos motores Diesel “convencionais” (e um valor ainda mais baixo de nano partículas) a custos inferiores, o mesmo se aplicando quando se faz a comparação com motorizações híbridas.

n  EM CASO DE AVARIA... Os atuadores são projetados para durarem a vida útil do motor, tal como as árvore de cames. Nos testes até agora efetuados, o nível de desgaste é muito mais reduzido comparativamente ao verificado numa distribuição tradicional, o que é normal, pois não existem peças em movimento relativo. Em caso de falha de apenas um atuador, o motor adapta o seu funcionamento e o veículo prossegue viagem, sendo que, em caso de falhanço catastrófico (até 75% do sistema), existe um programa de emergência para chegar à oficina, em que a posição de segurança das válvulas é fechada e nunca há contacto destas com os êmbolos. ✱

Engenho que veio da Suécia A Freevalve é uma empresa subsidiária da Koenigsegg que desenvolveu um inovador sistema de distribuição capaz de comandar as válvulas sem necessidade de recorrer a uma árvore de cames. Este sistema foi agora aplicado a um motor 1.6 turbo a gasolina, da Qoros, que pagou o desenvolvimento industrial do projeto. O motor da marca chinesa é um bloco moderno (foi projetado na Áustria há cinco anos) sem injeção direta de combustível e que, na versão tradicional, propõe uma potência de 160 cv e um binário de 240 Nm, valores dentro da norma. Após a aplicação do sistema Freevalve, estes valores registaram aumentos muito próximos dos 50%, com uma redução de consumo na casa dos 15% aos 100 km (abaixo dos 70 km/h, é mesmo superior a isso). Em concreto, esta versão do Freevalve oferece 230 cv e 320 Nm. Este último valor é o mais elevado

de todos os 1.6 gasolina e é equivalente ao melhor Diesel, mas com pressões de sobrealimentação mais elevadas e equipado com turbo de geometria variável. Da mesma forma, o motor é 20 kg mais leve, mais curto e mais baixo, sendo ainda mais barato de produzir, pois dispensa corpo de borboleta, árvore de cames e toda a cascata associada, précatalisador e alimentação por injeção direta.

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Anatomia da cabeça Freevalve

Sistema de distribuição completo

Tirando partido da versatilidade e rapidez de reação do sistema Freevalve a cabeça pode ter condutas de admissão e escape separadas para cada válvula, inclusivé com formatos diversos para otimizar a turbulência nos modos em que só atuam duas válvulas por cilindro. Apesar disso a cabeça é mais simples, mais leve e mais compacta em dimensões.

Ao contrário de um sistema de distribuição “convencional”, com correia (ou corrente), tensores, carretos, árvore de cames e martelos, o sistema Freevalve apenas precisa de um atuador por válvula, sensores e uma régua hidráulico-pneumática com comando electrónico.

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Conjunto válvula/atuador O segredo do sistema Freevalve está nos atuadores eletrohidráulico-pneumáticos de comando eletrónico. A zona amarela indica os sensores de posição e, por cima, estão as zonas pneumática (a meio) e hidráulica, com a mola de recuperação em aço integrada. O sistema consegue efetuar vários tipos de programas de distribuição, variando os tempos e as amplitudes de abertura das válvulas de forma independente em cada ciclo do motor.

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REPORTAGEM 34

KYB Europe

O Jornal das Oficinas foi o único órgão de comunicação social português que esteve presente no centro de produção da KYB Europe, em Praga, na República Checa

Dimensão virtual › A KYB Europe criou uma inovadora app para ajudar as oficinas a explicar aos clientes a importância de conduzir com amortecedores novos. O Jornal das Oficinas visitou o centro de produção e revelalhe as soluções do fabricante para o setor independente Por: Jorge Flores

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gigante KYB Europe abriu as portas do seu centro de produção, em Praga, na República Checa, para dar a conhecer os recentes avanços tecnológicos destinados a responder às necessidades das oficinas. Uma oportunidade ímpar para o Jornal das Oficinas, único órgão de comunicação social português presente no evento, entender melhor as inovadoras soluções que o fabricante líder em amortecedores, molas e kits de suspensão está a desenvolver para o futuro do setor independente. Para aferirmos a sua expressão planetária, recorde-se que a KYB Europe é, nada mais nada menos do que o maior fabricante de equipamentos hidráulicos do Japão. E que um em cada quatro veículos fabricados em todo o mundo, monta, de origem, um amortecedor com a sigla KYB. Dezembro I 2017

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Os objetivos do fabricante são ambiciosos. Desde a liderança europeia, no ano de 2020, em matéria de molas de suspensão, até à duplicação da sua infraestrutura fabril, de modo a conseguir intensificar os ritmos de produção, muitas foram as novidades apresentadas em Praga. Os responsáveis da KYB Europe (es-

tiveram presentes no evento todos os diretores de região), estão cientes de que, atualmente, não basta a um fabricante dispor de produtos de primeira qualidade, praticar preços competitivos, ter um catálogo completo e contar com disponibilidade imediata. É preciso estar um passo à frente da concorrência, como explicou Jordan Day, responsável

do departamento de marketing do fornecedor. Hoje, é fundamental compreender as necessidades das oficinas e ser proativo. Nesse sentido, a KYB Europe realizou um aprofundado estudo europeu, em estreita colaboração com mecânicos, identificando alguns dos problemas prementes do setor. Um deles, revelou-se evidente. “Os mecânicos têm dificuldade em vender a ideia, aos condutores, de que os componentes de suspensão são algo crítico em termos de segurança”. Qual a solução encontrada? Uma aplicação desenhada para ajudar os mecânicos a explicar a necessidade de equipar o veículo com componentes de suspensão novos”, explicou o responsável. n   APLICAÇÃO INOVADORA Segundo Jordan Day, a comunicação

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o faria se estivesse dentro do automóvel, experimentando, através desta forma virtual, as diferenças entre dois veículos idênticos, mas um deles com amortecedores novos e outro com desgastados. Os testes são vários: slalom para avaliar a direção e o controlo do veículo a 50 km/h e travagem de emergência a 70 km/h. No teste de slalom, o ângulo do corpo do condutor e o controlo da direção melhoram, consideravelmente, no veículo que tem novos amortecedores, enquanto no teste de travagem, a distância é reduzida quase na mesma dimensão do próprio automóvel. Ou seja, uma distância que poderá fazer toda a diferença entre ter um acidente ou conseguir evitá-lo. Tudo isto graças a um componente, não raras vezes, negligenciado pelos automobilistas. Jordan Day realizou estes mesmos testes e não escondeu o

com as oficinas é essencial e entra noutra dimensão com a nova app – KYB Suspension Solutions. Disponível na App Store (Google Play para Android), em 10 idiomas diferentes, esta ferramenta tinha já sido, até ao fecho desta edição, descarregada centenas de vezes e sempre com pontuação máxima (cinco estrelas) na avaliação dos seus utilizadores. De que forma pode esta aplicação apoiar as oficinas? Desde logo, trata-se de uma aplicação móvel que pode ser descarregada gratuitamente. Depois, poderá ser personalizada de acordo com os interesses e particularidades da oficina, seja com a imagem da empresa, seja com fotos e informações que os responsáveis da mesma considerem relevantes para a atividade. São duas as funções essenciais. Primeira? Ajuda o mecânico a explicar ao condutor os problemas que foram

tos. De modo a que o realismo seja total, as oficinas podem aceder a uns óculos especiais, dotados de código QR, através do qual podem comprovar as diferenças entre uma condução com uns amorte-

cedores novos e usados. Uma forma divertida e lúdica de explicar, em 3D, as características e funções dos sistemas de suspensão. No vídeo, o espetador pode mover a cabeça da mesma maneira que

Juan Carlos Díez, KYB Europe

“Mercado português continua estável”

detetados na suspensão do veículo e os componentes que devem ser substituídos. Para o efeito, a app permite enviar ao condutor uma mensagem de texto com um link para vídeos que explicam os perigos e os riscos que representa o desgaste dos amortecedores, molas, rolamentos e protetores de haste. Segunda? Mostra as reparações realizadas pela oficina ao veículo do cliente. Por outras palavras, a oficina pode, através desta ferramenta, enviar ao condutor uma foto do automóvel antes e depois de este ter sido reparado. Jordan Day não tem dúvidas de que se trata de uma solução que “fomentará a rentabilidade das oficinas”, garantiu.

Juan Carlos Díez, responsável da região sul da KYB Europe (Portugal, Espanha, Grécia e Turquia) garantiu ao Jornal das Oficinas que o panorama no mercado nacional continua bastante tranquilo. “A situação em Portugal está estável. Somos a marca líder, temos uma boa distribuição e um bom canal de clientes. Este ano está a correr bem, dentro das nossas previsões”, adiantou. Uma realidade constante nos últimos “quatro ou cinco anos”, de resto. “Costuma ser um pouco para cima, um pouco para baixo. Este ano, estamos a crescer ligeiramente mas, para mim, continua estável. Temos uma quota muito alta e não é possível ter todo o mercado”, afirmou Juan Carlos Díez. Para o responsável, a natureza dos mercados português e espanhol é muito distinta. Assim como a presença da KYB Europe em ambos os países. “Em Espanha, temos uma equipa completa, com diretor comercial e vendedores mais próximos dos clientes. Portugal e Grécia são parecidos. Temos um distribuidor mais profissional, no sentido em que é mais autónomo”, disse. Na sua perspetiva, o distribuidor lusitano não precisa de uma maior presença da KYB Europe, uma vez que respeita um “plano de negócios discutido no início e no final do ano”. Juan Carlos Díez reconheceu, porém, que as novas ferramentas criadas pelo construtor para melhorar a comunicação com as oficinas (e estas com os clientes), apresentadas em Praga, poderão obrigar a definir formas de apoiar o distribuidor “a divulgar e a desenvolver o conceito”.

n   SEGURANÇA EM 3D Outra das novidades apresentadas pela KYB Europe, em Praga, foi o seu programa de “Realidade Virtual na Segurança Rodoviária” – pode ser encontrado em https://www.youtube.com/watch?v=ISgZ SXV7luk&feature=youtu.be. Trata-se do lançamento de um inovador vídeo de realidade virtual sobre os muitos perigos de conduzir com os amortecedores gas-

em números

1935 ano da fundação da KYB Corporation

2.600 milhões de euros de faturação anual

13.500 empregados a cargo do fabricante

89 25

oficinas e fábrica da KYB

países onde está presente

que sentia. “Fiquei surpreendido ao ver a notável melhoria na manobrabilidade e controlo do automóvel, graças aos novos amortecedores. Eu apelo aos mecânicos para indicarem quando é necessário a mudança dos amortecedores e para usarem este vídeo para ajudar os seus clientes a entender os riscos de ter uns amortecedores usados”, rematou. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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KYB

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REPORTAGEM 36

28.ª Convenção ANECRA

Preparar o futuro › Subordinada ao tema “Inovação e Desenvolvimento no Setor Automóvel”, a 28.ª Convenção da ANECRA, que se realizou nos dias 27 e 28 de outubro, na FIL - Centro de Congressos de Lisboa, reuniu cerca de 600 pessoas e teve como objetivo preparar o futuro Por: Bruno Castanheira

Foram nada menos do que sete os painéis que compuseram o progama da 28.ª Convenção da ANECRA

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esde 1989 que a ANECRA (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel) realiza, anualmente, as suas convenções. No dias 27 e 28 de outubro, teve lugar, na FIL - Centro de Congressos de Lisboa, a 28.ª. A organização congratulou-se com um êxito que era, de resto, expectável, tendo ultrapassando as melhores previsões. A presença de cerca de 600 participantes foi reveladora do interesse suscitado pelo encontro, que contou com nada menos do que sete painéis. A saber: “Inovação: chave para o desenvolvimento do setor automóvel”; “O segmento das frotas e os novos desafios: algumas ameaças e grandes oportunidades”; “Tecnologia híbrida e elétrica”; “Acesso à informação técnica”; “Inovação tecnológica: soluções para fazer crescer o seu negócio”; “Conectividade, tecnologias de informação e evolução tecnológica: o impacto no negócio”; Dezembro I 2017

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“Mobilidade: não é o fim do negócio, mas um novo começo”. n   PRINCIPAIS CONCLUSÕES Todo o empenho e energia que a ANECRA empregou na realização deste evento teve um retorno que a motiva a fazer mais e melhor. Em declarações ao Jornal das Oficinas, Alexandre Ferreira, presidente da associação, afirma que “um dos mais importantes objetivos da ANECRA com a realização da 28.ª Convenção, foi conseguir, em partilha com os participantes neste encontro, melhorar os conhecimentos sobre as novas realidades do setor automóvel e, em especial, analisar o seu impacto no negócio”. Da apresentação das comunicações e dos debates que se realizaram sobre os temas de reflexão respeitantes aos vários painéis da convenção, salientam-se as seguintes cinco conclusões, onde

recorremos à ajuda de Alexandre Ferreira. Primeira: “Constatação do aumento das soluções de car sharing, do peso das gestoras de frotas no mercado e a necessidade de adaptação dos comerciantes de veículos novos e usados, bem como das oficinas às novas realidades, nas quais se relevaram as características dos novos clientes, que valorizam o direito à

utilização em detrimento da posse dos veículos”. Segunda: “Em função da pressão exercida pelos diversos poderes instituídos, a indústria automóvel terá de dar prioridade a veículos menos poluentes, onde se incluirão os eléctricos e híbridos”. A terceira conclusão diz respeito à “discussão sobre o acesso à informação técnica, nomeadamente pelas oficinas multimarca independentes, que foi tema de particular importância e que exige um continuado e rigoroso acompanhamento legal e regulamentar”. Quarta: “As oportunidades que se configuram, tendo em conta o parque automóvel passível de se tornar comunicante através da utilização da ficha OBD que proporcione a fidelização dos clientes, é determinante no êxito dos operadores do setor no próximo futuro, que é já hoje”. Quinta: “O negócio dos fabricantes de automóveis é vender cada vez mais mobilidade e serviços. Esta

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é uma tendência na atividade do setor automóvel e dela teremos de fazer parte”. n   MOMENTOS MARCANTES No contexto da sessão solene de encerramento da 28.ª Convenção, mereceram destaque vários eventos. Como a assinatura de dois protocolos de colaboração, tendo sido um outorgado entre a ANECRA e a Impoeste, S.A. e outro entre a ANECRA e a Spinerg – Solução para Energia, Unipessoal, Lda., visando estabelecer parcerias entre as entidades em causa, perspetivadas no sentido de facultar os associados da ANECRA, por um lado, a oferta de produtos e sistemas de pintura de qualidade comprovada, apoio técnico e soluções inovadoras do negócio. E, por outro, facultar aos associados da ANECRA o fornecimento de lubrificantes e produtos da marca Shell. Ponto alto foi, também, a entrega

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de galardões ANECRA Dedicação a duas personalidades incontornáveis do mercado. A Guillermo de Llera foi reconhecido o reconhecimento da associação pela importante e competente atividade por si desenvolvida em prol dos estudos sobre o pós-venda em Portugal e ainda pela grande colaboração prestada à ANECRA de forma dedicada e intensa. Já Luciano Duarte Silva, sócio-gerente da empresa Nova Era, foi distinguido por privilegiar a necessidade da procura de conhecimento através da

Nós damos uma mãozinha formação profissional, dedicando, ano após ano, uma boa parte do seu tempo às ações de qualificação promovidas pela ANECRA. A concluir, refira-se que a associação já deu início aos trabalhos de preparação da sua 29.ª Convenção, que se realizará nos dias 9 e 10 de novembro de 2018. ✱

Não fazemos manutenção automóvel, mas fazemos a manutenção da sua terminologia!

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Compromissos prioritários da ANECRA para 2018

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TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor relação qualidade/preço do mercado. Temos profissionais especializados em várias áreas da indústria e uma tecnologia que nos permite criar projetos à medida de cada cliente.

A ANECRA assumiu, de forma muito clara, a sua missão estatutária e os seus compromissos considerados prioritários para 2018, nos seguintes termos: l A enorme anuência de novos empresários do setor automóvel ao movimento associativo

CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA Através da identificação e alinhamento de todas as traduções antigas do parceiro JABA, é criada uma base de dados que permite detetar todas as repetições em novos projetos e baixar consideravelmente o valor final do documento, mantendo a terminilogia e o estilo de comunicação já existentes. Um programa criado a pensar em si!

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e, nomeadamente à ANECRA, assim como a fidelização de muitas décadas relativamente a um número considerável dos seus associados, não impede que seja vontade e determinação da associação ampliar a sua representatividade para melhor poder defender os interesses dos seus associados, dando assim, melhor expressão ao compromisso de promover a motivação e o interesse pela causa associativa. l Será com esta capacidade e com o poder legítimo que a ANECRA tudo fará no sentido de diversificar e reforçar os meios de combate à concorrência desleal e à evasão e fraude fiscal, que prolifera, anarquicamente, na área da reparação e manutenção automóvel. l É preocupação da ANECRA potenciar o incremento de negócio dos seus associados. l A ANECRA lamenta e refuta, frontalmente, o gravoso aumento dos impostos direta ou indiretamente incidentes sobre o automóvel, que, ano após ano, quase de uma forma persecutória, tem sido exercida por todos os governos, afetando profundamente o setor, as suas empresas e o consumidor automóvel em Portugal. Assim, é propósito da associação exercer uma pressão ativa, séria e persistente sobre as tutelas fiscais do Estado, na perspetiva da reformulação da fiscalidade automóvel, adequando-a às novas necessidades do setor e do país. l O restabelecimento de equilíbrios na relação quotidiana existente entre os associados, particularmente da área da reparação e manutenção automóvel e as seguradoras merecerá a máxima atenção da ANECRA. l É intenção da ANECRA promover, sistemática e intensamente, formação profissional à medida, adequando-a às reais necessidades do setor no que diz respeito ao produto e ao serviço automóvel.

Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459 Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt

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REPORTAGEM 38

Best of Belron 2018

Marco Santos posou para a fotografia, entre Gary Lubner, CEO da Belron (à esq.ª), e Jorge Muñoz Cardoso, diretor-geral da Carglass Portugal

Melhor português está encontrado › De dois em dois anos, o Grupo Belron realiza uma competição que apura o melhor especialista mundial em vidro automóvel. O vencedor da prova nacional foi Marco Santos, de Santarém, que, em junho de 2018, viajará para Frankfurt para disputar a final global Por: Bruno Castanheira

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os dias 25 e 26 de outubro, no Convento do Beato, em Lisboa, decorreu a final nacional do concurso Best of Belron 2018. Neste evento, os cinco melhores profissionais da Carglass Portugal competiram entre si com o objetivo de selecionar o melhor técnico colocador de vidros da empresa, que, em junho de 2018, viajará para Frankfurt para participar na final global do Grupo Belron. Gary Lubner, CEO da Belron, que esteve em Portugal a acompanhar o evento, recordou que “esta é uma competição que organizamos de dois em dois anos, há quase duas décadas. Começou por ser um evento interno para reconhecer os técnicos que, todos os dias, no mundo inteiro, fazem um serviço de excelência aos nossos clientes. Teve tanto sucesso, que decidimos abrir as portas desta competição aos nossos parceiros e clientes”. Por seu turno, Jorge Muñoz Cardoso, diretor-geral da Carglass Portugal, afirmou que “a competição bienal Best of Belron tem como principal objetivo reconhecer a excelência dos nossos colaboradores. Para isso, os melhores técnicos que temos defrontam-se em exigentes provas, Dezembro I 2017

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onde demonstram as suas competências perante colegas e parceiros”. De acordo com o responsável máximo da unidade de negócio portuguesa do Grupo Belron, “este evento serve, também, para mostrar que a Carglass está muito atenta às evoluções tecnológicas dos automóveis modernos, sempre com o objetivo de aumentar os padrões de excelência, técnicos e de qualidade investidos em cada serviço que presta aos clientes”. n   DISCUSSÕES CONVENTUAIS Este ano, além de uma prova surpresa, a competição contemplou as seguintes disputas: competição óculo traseiro; competição lateral; competição reparação; competição para-brisas. No final, a vitória coube a Marco Santos, de Santarém. Igualmente interessante foi a conferência “Looking to the Future” integrada no evento, na qual Chris Davies, head of technical superiority na Belron Technical, fez uma reflexão sobre a importância da calibração das câmaras dos sistemas ADAS que equipam os para-brisas dos veículos atuais. O Convento do Beato foi, por isso, palco

de discussões sobre as características do automóvel do futuro. “Especialistas nacionais e internacionais reuniram-se para abordar as grandes tendências do setor automóvel e perspetivar de que forma os constantes avanços tecnológicos e a inovação das diferentes áreas desta indústria podem causar impacto no futuro” referiu Jorge Muñoz Cardoso, fazendo um balanço do evento. Já Alexandre da Silva Teixeira, business development manager do CEiiA, deu ênfase às cinco grandes tendências do futuro automóvel: eletrificação dos veículos; novos materiais de construção dos automóveis, cada vez mais fortes e leves de forma

a reduzir o peso do veículo sem sacrificar a segurança dos passageiros; comunicação entre veículos e infraestruturas; alteração das formas de mobilidade; emergência dos veículos autónomos. Em consequência das tendências perspetivadas para o futuro do mercado dos seguros, Nuno Oliveira Matos, head of actuarial services na PwC, partilhou os desafios que se fazem sentir no ramo segurador ao nível da relação com os clientes, das dinâmicas dos processos, da harmonização da regulamentação e das alterações tecnológicas. A terminar, recorde-se que o concurso Best of Belron consiste numa competição bienal que apura o melhor especialista mundial em vidro automóvel entre todas as unidades de negócio do Grupo Belron, espalhadas por 34 países de cinco continentes. É assim desde o ano 2000. A final internacional da 10.ª edição realizar-se-á em junho de 2018, na cidade alemã de Frankfurt. Em 2016, a 9.ª edição trouxe ao MEO Arena (hoje Altice Arena) nada menos do que 27 especialistas em vidro automóvel, naquela que foi a primeira vez que a final internacional do concurso se realizou em Portugal.✱

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REPORTAGEM 40

Seminário Dekra

Forças unidas › A Dekra reuniu representantes de todas as forças do setor automóvel nacional no seminário do Road Safety Report e o Futuro da Mobilidade. Partilhar visões e analisar as melhores práticas foram os objetivos Por: Jorge Flores

Camilo Lourenço, jornalista especialista em assuntos económicos (primeiro a contar da esq.ª), foi o moderador dos vários debates do seminário

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uma iniciativa sem precedentes em Portugal, a Dekra reuniu os muitos protagonistas do aftermarket nacional para, em conjunto, olharem para o futuro do setor e procurarem soluções para os problemas que se avizinham. Denominado “Road Safety Report e o Futuro da Mobilidade”, este seminário, que já vai na sua 10.ª edição, incidiu sobre as melhores práticas para a concretização da Visão Zero e ainda sobre as tendências da mobilidade e os seus impactos. Entre as “forças” participantes, contaram-se responsáveis de seguradoras, construtores, distribuidores, gestoras de frota, empresas de rent-a-car, associações setoriais e autoridades reguladoras do trânsito rodoviário, entre muitas outras. A moderar os vários debates que compuseram o evento, esteve o jornalista especialista em assuntos económicos Camilo Dezembro I 2017

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Lourenço. As primeiras intervenções do seminário Road Safety Report, de resto, couberam a Nicolas Bouvier, responsável pela atividade das inspeções técnicas de veículos a nível mundial, e a Sérgio Vitorino, country manager da Dekra Portugal. n   PLAYERS REUNIDOS A segunda parte do evento foi dedicada às “Tendências da Mobilidade” e ao seu impacto, na perspetiva dos representantes de construtores, seguradoras, gestoras de frotas e autoridades reguladoras do trânsito rodoviário. Ana Tomaz, da Infraestruturas de Portugal, Thomas Chieux, do ICDP, José Galamba de Oliveira, da APS, Hélder Barata Pedro, da ACAP, António Oliveira Martins, da ALF, e Jorge Jacob, da ANSR, apresentaram as suas visões sobre o futuro, relacionado com as suas áreas de atuação. A introdução pertenceu a Thomas Chieux,

do ICDP (organismo internacional que se dedica à investigação das tendências do setor automóvel), que apresentou as tendências do pós-venda automóvel europeu, focando-se, particularmente, nos impactos que a tecnologia, no futuro, trará ao setor. Contudo, o tema transversal a todo o evento foi a segurança rodoviária, tendo cada um dos representantes feito um ponto de situação da sua área, relacionando-a com a telemática, os veículos autónomos e elétricos, os e/bCall a sua respetiva problemática das bases de dados. n   PANORAMA MUNDIAL Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), perto de 1,25 milhões de pessoas continuam a morrer nas estradas anualmente, em todo o mundo. Na UE, de resto, verificou-se um decréscimo do número de mortes provo-

cadas por acidentes rodoviários, em 2016: 25.500 mortos, que correspondem a uma queda de 2,3% relativamente a 2015. Nos últimos seis anos, o número de mortes no asfalto, nos vários países da UE, caiu 19%. Neste contexto, o objetivo de Bruxelas passa por envolver todas as entidades, de forma a potenciarem os benefícios da tecnologia e, desta forma, erradicarem este flagelo social. Dado tratar-se de um problema global, a solução terá, igualmente, de ser encontrada a nível planetário. Uma forma efetiva, neste sentido, poderia ser através de uma maior atenção nas “melhores práticas”, uma abordagem que tem sido aplicada no estudo da segurança rodoviária há muitos anos. Por outras palavras, aplicar medidas que tenham sucesso comprovado em determinadas regiões do mundo e que poderiam ajudar a reduzir o número de mortes e lesões. ✱

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REPORTAGEM 42

BPN comemorou 25.° Aniversário

A equipa de Ramiro Santos, CEO da BPN (terceira pessoa a contar da dta.), está preparada para responder às necessidades e exigências de um setor cada vez mais sofisticado e tecnologicamente evoluído

Bodas de prata

› No passado dia 11 de novembro, a Quinta das Silveiras, em Leiria, reuniu colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros de negócio para celebrar o 25.° Aniversário da BPN, numa ocasião que foi considerada especial Por: Bruno Castanheira

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onstituída em 1992, a BPN é uma “peça importante no negócio do aftermartket”. Garantir produtos adequados ao correto funcionamento dos veículos pesados, acrescentando valor aos clientes através das soluções disponibilizadas, é a sua missão. A empresa aposta nos recursos humanos qualificados e nas infraestruturas necessárias para garantir e assegurar um crescimento sustentado e responsável da sua atividade, vincando a sua disponibilidade para apoiar os clientes, de forma a que sejam encontradas as melhores soluções para as partes envolvidas, a cada momento. A BPN representa marcas de topo a nível de primeiro equipamento que estão na vanguarda tecnológica para os novos desafios que se avizinham, sejam os camiões elétricos ou a antecipação de avarias nos veículos pesados através da manutenção preditiva, que permite graus de confiança e fiabilidade maiores. Dezembro I 2017

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n   FUTURO RISONHO No passado dia 11 de novembro, a Quinta das Silveiras, em Leiria, acolheu a iniciativa da BPN para celebrar o seu 25.° Aniversário, juntando colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros de negócio numa ocasião que foi considerada especial. Ramiro Santos, CEO da BPN, destacou a grande importância de todos no crescimento e desenvolvimento da empresa que lidera. Ciente das constantes mudanças no mercado, o responsável acredita na equipa que tem e aposta num futuro dinâmico, estando preparado para responder às necessidades e exigências de um setor cada vez mais sofisticado e tecnologicamente evoluído. Com unidades de negócio instaladas em Leiria, Carregado e Luanda (Angola), a BPN pretende ser reconhecida como a solução no mercado de peças para veículos pesados, através da excelente

combinação das variáveis produto, serviço, preço e qualidade, satisfazendo as necessidades dos clientes e solucionando os problemas destes, criando novas oportunidades e, simultaneamente, gerando utilidade e valor. Esta é a sua visão. A sua estratégia? Assenta nos seguintes tópicos: assumir uma posição de destaque na antecipação das necessidades e expectativas do mercado; consolidar a liderança na distribuição das principais marcas; perpetuar parcerias com os principais fornecedores; manter a competitividade dos produtos distribuídos; fidelizar os clientes; apostar na excelência organizacional. No final do dia de celebração, cantaram-se os parabéns pelo sucesso da BPN neste quarto de século e perspetivou-se um futuro risonho para a empresa e para todos os seus parceiros, sem os quais era, aliás, impossível chegar a esta data. ✱

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REPORTAGEM 44

2.ª Convenção RedService

Conceito vencedor › A 2.ª Convenção RedService, do Grupo Leirilis, veio demonstrar a validade deste projeto, que, em apenas um ano, já integra 20 oficinas. E o objetivo passa por continuar a crescer Por: João Vieira

A 2.ª Convenção RedService decorreu no Montebelo Vista Alegre Ílhavo Hotel e contou com a presença de todos os membros que integram a rede do Grupo Leirilis

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om a presença dos responsáveis das 20 oficinas que integram a rede, Jorge Salvador, coordenador nacional da RedService, começou por fazer a apresentação do conceito desta rede de oficinas, que faz a diferença em relação a outras já existentes no mercado. “O principal objetivo é dotar os nossos parceiros de maiores competências que antecipem as necessidades do mercado, através de formação, de modo a terem acesso a produtos de qualidade premium e soluções para fidelizar os clientes, como é o caso do cartão RedService, que permite aos clientes terem acesso a descontos em combustíveis e nos serviços de oficina”, disse Jorge Salvador. A grande novidade desta 2.ª Convenção foi a apresentação da parceria que a rede fez com a Goodyear Dunlop, que vai permitir a todos os membros comercializarem pneus deste fabricante nas suas instalações. “É mais uma oportunidade de negócio para as oficinas da RedService, que apenas têm de investir na aquisição de equipamentos para fazerem a montagem de pneus. O portefólio de marcas é muito completo e vão estar disponíveis desde os pneus premium da Goodyear aos budget da Debica”, referiu um dos Dezembro I 2017

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responsáveis da marca presente. Carlos Lopes, responsável da RedWaste, uma empresa do Grupo Leirilis que se dedica à recolha seletiva de resíduos e ao seu encaminhamento para valorização ou eliminação, apresentou os novos serviços de consultoria ambiental. Destes serviços, fazem parte o diagnóstico ambiental, o relatório, a proposta de implementação, o plano de monitorização e a atualização com a legislação em vigor. O aluguer de máquinas para limpeza de peças foi outra das novidades apresentadas, assim como a venda de equipamentos para a gestão de resíduos. n   COMUNICAÇÃO EM ALTA A comunicação com o cliente final é, hoje, um fator chave para o sucesso das oficinas. Por isso, a RedService aposta desde o início nesta área. Ana Rita, responsável de marketing, destacou as diversas ações que têm sido desenvolvidas para promover e divulgar as oficinas da rede junto do consumidor final. “Todos os meses lançamos campanhas no Facebook e os resultados têm sido excelentes, como se comprova pelo aumento de seguidores e pela interação conseguida com a publicação. Junto dos nossos parceiros,

temos desenvolvido ações específicas com distribuição de flyers, material de merchandising e colocação de outdoors. Para este Natal, vamos lançar uma campanha que consiste na oferta de uma caneca com bombons a todos os clientes com valor de faturas superior a €125”, disse Ana Rita. n   NOVOS PROTOCOLOS Durante a convenção, foram anunciados dois novos protocolos com as empresas ExpressGlass e NSA do Grupo Gras Savoye, a primeira na área do vidro automóvel e a segunda nos ramo dos seguros e das garantias. Ambas as empresas estavam representadas com responsáveis que fizeram a apresentação dos respetivos produtos e serviços. A convenção terminou com uma intervenção de Rui Silva, diretor de aftermarket da Robert Bosch, que falou das tendências do pós-venda e dos desafios e oportunidades que as oficinas vão enfrentar no futuro, com o aparecimento dos veículos conectados, telemática e novas motorizações híbridas e elétricas. Foram também dados a conhecer alguns serviços já disponibilizados pela Bosch, como os “Connected Cloud Service”, “Car Drive Portal” e “Connected Workshop”. ✱

Rede conta já com 20 parceiros Criada há apenas um ano, a RedService conta já com 20 oficinas localizadas em diversas zonas do país, conforme indicamos a seguir: Alcobaça - Rui Mourato Águeda – Deluxe Auto Alcanena – José Maria Constantino Almada - Auto Jorge Mendes Amares – José Luís Brandão Barcelos – Barcelturbo Braga – Exemplo Corajoso Caldas da Rainha - Volmauto Coimbra – A2R Condeixa – José de Almeida Correia Fátima – Covaneiro & Pires Lisboa - Mendes & Palha Madeira - PneuImpex Marinha Grande – CMotor Murtede – Nuno Miguel Pessoa Temotio Oliveira de Azeméis – Arte Rotativa Oliveira de Frades – Autojac Tomar – Auto Azevedo Vila Nova da Barquinha – Auto Russo Vila Nova de Poiares - Carband

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ENTREVISTA 46

ABÍLIO CARDOSO CEO da Veneporte

“Grande parte dos veículos continuarão a ser equipados com motores de combustão” › No ano em que comemora cinco décadas de existência, a Veneporte assinala outro marco importante no seu percurso: nada menos do que a parceria com a Faurécia, o maior fabricante mundial de sistemas de escape. “É uma data que deixará um registo na nossa história, tendo um significado muito importante para nós”, destaca Abílio Cardoso Por: João Vieira

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ocalizada em Águeda, a Veneporte emprega, atualmente, cerca de 170 colaboradores e assume-se como fornecedor de referência no setor automóvel. Tendo como clientes alguns dos grandes grupos de construtores de automóveis, o objetivo da empresa liderada por Abílio Cardoso passa por colocar todo o seu know-how em cada peça produzida, sendo a qualidade do produto uma das suas imagens de marca, ao nível do que de melhor se faz no setor. Ninguém, por isso, melhor do que o próprio CEO da Veneporte para nos conceder uma entrevista. A Veneporte celebra, este ano, o seu 50.º Aniversário. Que balanço faz destas cinco décadas de atividade? O balanço que fazemos destes 50 anos é bastante positivo. Não são muitas as empresas neste setor, particularmente exigente e competitivo, que atingem este número de anos de atividade. Tem sido um percurso feito de forma sustentada, em que temos vindo a aprimorar o nosso nível organizacional nos diferentes setores e a consolidar a performance económico-financeira da empresa.

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Como é constituída, atualmente, a empresa a nível de instalações e recursos humanos? De momento, a Veneporte conta com cerca de 170 colaboradores. Em termos de área, a unidade principal encontra-se implantada num terreno de 50.000 m2, dos quais, aproximadamente, metade corresponde a área coberta. Durante o presente ano, irão iniciar-se obras de ampliação e modernização das instalações técnicas e administrativas, das quais surgirão, sensivelmente, mais 1.000 m2 de área coberta.

porte não fabrica ou não desenvolveu até ao momento, vai ser estudado de forma conjunta. Grande parte do produto continuará a ser fabricado pela Veneporte para as duas empresas, mas também haverá uma incorporação da gama já hoje fabricada pela Faurécia para o aftermarket. Ser parceiro do maior fabricante do mundo de sistemas de escape, é o reconhecimento daquilo que foi o nosso trabalho e a nossa qualidade de produto. Isso terá de ser explorado no bom sentido,

Qual a importância do acordo celebrado com a Faurécia? Ao longo dos últimos dois anos, fomos estudando as possibilidades de cooperação com a Faurécia, que foi agora materializada no acordo para a produção de peças para a gama Easy Fit da Faurécia e, também, para a distribuição dos seus produtos em toda a Europa. Numa primeira fase, concentrados em França e na Alemanha. Numa segunda, alargando a todos os países da Europa. A oferta disponível é toda a gama atualmente produzida pela Veneporte e alguma gama Faurécia, que a Veneporte não fabrica e que está a ser integrada na oferta global das duas empresas. Tudo o que a Vene-

demonstrando aos grande grupos de distribuição que podemos ser um parceiro fiável, com uma qualidade inquestionável e que pode ser uma mais-valia para eles também. Que fatores mais importantes destaca no funcionamento da Veneporte? Sem dúvida a inovação ao nível do desenvolvimento do produto e a tecnologia de produção. O resultado é um produto com elevada qualidade, que o mercado reconhece e valoriza de forma crescente, ano após ano. Como caracteriza o vosso portefólio de produtos? O nosso portefólio é caracterizado por uma gama abrangente de produtos, que nalguns mercados garante uma cobertura do parque automóvel superior a 90%. Associado à gama de produtos, apostamos num serviço rápido, flexível e proativo. Que opções estratégicas foram seguidas por si em relação aos processos de produção e à requalificação dos recursos humanos? Nos planos estratégicos da Veneporte que foram executados ao longo dos anos, sempre existiu uma grande preocupação

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ao nível da constante melhoria e atualização dos processos tecnológicos e produtivos, à imagem daquilo que melhor se faz no setor a nível global. Também a qualificação dos recursos humanos é uma constante preocupação da empresa. E como têm reagido os trabalhadores ao aumento tecnológico dos produtos e do próprio equipamento? Nesse campo, podemos dizer que sentimos que existe uma boa capacidade de adaptação aos novos processos e tecnologias. Nalguns casos, há mesmo bastante interesse por essas evoluções. Quais os objetivos a nível da excelência dos produtos que fabricam? O aumento do nível da qualidade e a procura da excelência são preocupações constantes da Veneporte. Trabalhamos todos os dias no sentido de melhorar o nosso I&D, o processos produtivo, com o propósito de melhorar a performance dos nossos produtos e, dessa forma, nos aproximarmos das melhores práticas do setor. Na última Automechanika, a Veneporte apresentou a nova plataforma B2B e um renovado catálogo para os anos de 2017 e 2018. O que representa para a empresa o lançamento destas ferramentas? Estas ferramentas têm-se revelado fundamentais para um acompanhamento das necessidades e satisfação das expectativas dos nossos clientes. A plataforma B2B da Veneporte é uma ferramenta digital, onde os nossos clientes podem consultar stocks, efetuar encomendas, consultar histórico de compras e ter acesso a informação. O objetivo é otimizar processos e contri-

A ferramenta fundamental é o catálogo online. Com cerca de 12.000 referências, é uma ferramenta digital que permite uma consulta rápida, com acesso a desenhos e tabela de aplicações de forma eficaz. Já o catálogo em formato de papel, funciona como um complemento, onde se encontram “apenas” 9.000 referências ainda solicitado nalguns mercados e por clientes de clientes, normalmente estruturas mais tradicionais. A Veneporte exporta cerca de 90% da sua produção? Quais os mercados onde está presente e quem são os vossos principais clientes? A Veneporte exportou durante o ano de 2017 para 25 países. Desses, os maiores volumes registaram-se na Europa, nomeadamente na central e do norte. Quanto aos principais clientes, destacamos os fabricantes de automóveis (tanto em regime OEM como OES) e os grandes grupos de distribuição a operar na Europa. A Veneporte adquiriu, recentemente, o estatuto de “Approved Business Partner” do Groupauto International. O que significa este estatuto para a empresa e quais as mais-valias que traz? Esta distinção verificou-se no ínicio de 2016 e, naturalmente, é um reconhecimento que muito nos honra. É, acima de tudo, um reconhecimento da qualidade de produto e nível de serviço, que potencia o surgimento de novas oportunidades de negócios dentro de todo o grupo. O que representa o mercado nacional para a Veneporte? Que estratégias foram implementadas para fazer crescer a marca no nosso país?

aftermarket, sendo que trabalhamos com os principais. O sistema de escape tem evoluído bastante nos últimos anos e as oficinas carecem de conhecimentos técnicos. O que tem feito a Veneporte a nível de ações de formação para as oficinas? Na Veneporte, temos organizado um conjunto de ações de formação, tanto teórica como prática, destinadas àqueles que lidam com o nosso produto, quer do ponto de vista comercial quer técnico. Estas ações ocorrem por norma em colaboração com os nossos distribuidores.

Considera que as oficinas têm conhecimentos suficientes para fazerem a manutenção/reparação dos sistemas de escape das viaturas modernas? Diria que nem todas estão preparadas, em particular para os componentes mais técnicos, como é o caso dos catalisadores e filtros de partículas, de forma mais notória nos produtos de controlo de emissões destinados às normas euro mais recentes. O que deve ser feito para manter as oficinas de reparação informadas sobre os modernos sistemas de escape? Deve-se continuar a apostar na formação e na reciclagem de conhecimentos. Em paralelo, sugerimos que devam ser realizados por parte de alguns organismos públicos ações de informação e sensibilização acerca da utilização de produtos não homologados ou não adequados para os riscos e consequências que provocam, quer para a saúde pública quer para o meio ambiente.

buir para rentabilizar o nosso tempo e o próprio tempo dos clientes. A recetividade dos clientes à nova plataforma tem sido excelente e a sua adoção está a ocorrer a um ritmo superior ao previsto no nosso melhor cenário. E relativamente ao catálogo, que particularidades apresenta? Quantas referências dispõe? O catálogo da Veneporte está disponível em dois formatos: online e papel.

O mercado português representa cerca de 10% do volume de negócios da Veneporte. A nossa estratégia tem passado pelo reforço das parcerias com os principais distribuidores, ações de informação e formação sobre a empresa e o produto, bem como a renovação da imagem e a disponibilização de novas e modernas ferramentas com o objetivo de tornar o negócio dos nossos clientes mais eficiente. No mercado nacional, a distribuição é feita pelos distribuidores que operam no

A Veneporte fabrica componentes para as partes fria e quente do sistema de escape. Qual a parte que representa maior volume de vendas? O peso da parte quente tem vindo a subir ano após ano. No entanto, é a parte fria que representa ainda a maior fatia do volume de negócios da Veneporte, o que, de resto, é normal neste setor. Qual tem sido a evolução no fabrico dos catalisadores e filtros de partículas? Do ponto de vista técnico, tem sido enorme. As alterações nas normas de

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emissão europeias têm-nos obrigado a desenvolver produtos mais exigentes do ponto de vista técnico e tecnológico, com performances ambientais cada vez mais rigorosas. Como analisa a evolução do conceito automóvel e as tendências mais prováveis a curto e médio prazos? No futuro, todos os veículos vão ser elétricos ou continuará a haver uma percentagem de veículos a combustão? Existe muita desinformação a circular sobre esta matéria. Acredito que grande parte dos veículos continuarão a ser equipados com motores de combustão (ainda que tendencialmente híbridos), sendo que haverá, também, uma quota crescente de veículos elétricos. No entanto, embora ninguém fale disso, os veículos elétricos aportam graves problemas de emissões de CO2, nomeadamente pela produção e desmantelamento de baterias. A produção de uma bateria gera um nível de CO2 igual ao gerado pela circulação de um veículo com motor de combustão durante 80.000 ou 100.000 km. No que toca ao desmantelamento de uma bateria, as emissões correspondentes são ainda mais preocupantes, correspon-

dendo ao equivalente à circulação de um veículo com motor de combustão durante 120.000 ou 150.000 km. Somando estes valores, temos um número que é superior à média de quilómetros feitos por muitos veículos, nomeadamente citadinos e utilitários. Quais são, na atualidade, os maiores desafios para a Veneporte? E quais as maiores oportunidades? Os maiores desafios prendem-se com a evolução tecnológica dos produtos, que exigem técnicas mais eficazes e tecnologias mais avançadas. Outros desafios a apontar estão relacionados com flexibilidade produtiva, capacidade logística e manutenção de um nível de serviço elevado. No campo das oportunidades, destaco o potenciar a imagem de qualidade do nosso produto e conseguir capitalizar esse aspeto nos diferentes mercados onde a Veneporte está presente. Quais são as linhas estratégicas para o futuro da Veneporte? Naturalmente, o reforço de posições nos clientes OEM e OES, o fortalecimento das parcerias internacionais com players de grande dimensão e o aprofundar das relações comerciais com os principais grupos de compras. n Dezembro I 2017

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Pador lançou quinto produto A Rodapeças, empresa distribuidora de peças para automóvel, lançou a marca exclusiva Pador no final de 2014 em Portugal. Esta marca, após três anos de atividade no mercado, acaba de lançar o seu quinto produto no nosso país, seguindo uma estratégia de desenvolvimento da gama junto dos clientes. A opção por este quinto produto recaiu sobre as escovas limpa-vidros. A Pador oferece neste produto, de elevadíssima qualidade, um portefólio muito interessante e dedicado ao mercado português. Graças a um conhecimento profundo do mercado onde se insere, a Pador consegue manter uma elevada competitividade comercial. O responsável pelo desenvolvimento desta marca em Portugal, Ricardo Fernandes, comentou este lançamento da seguinte forma: “Estamos muito satisfeitos pela elevada recetividade à marca por parte dos nossos clientes. Tem sido esta recetividade que nos tem motivado a aumentar o portefólio de produtos Pador, para servir mais e melhor os nossos clientes. Sabíamos que existia uma oportunidade no mercado para uma nova opção de uma marca como a Pador, mas é muito gratificante verificar o quanto o mercado valoriza uma opção de qualidade, com gama alargada a preços competitivos”.

CitNOW propõe relação com cliente através de vídeo O Customer Relationship Management (CRM) assume-se como um conjunto de princípios, práticas e tecnologias que uma empresa utiliza na interação com o cliente. A proposta da CitNOW – empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologia de vídeo para o setor automóvel –, que tem vindo a apostar no Video Relationship Management (VRM), vai nesse sentido. A tendência, em crescimento em Portugal, consiste na utilização estratégica do vídeo na interação com o consumidor, seja no pré ou no pós-venda. “O vídeo tem a capacidade de acrescentar valor a cada uma das etapas do ciclo de vida do consumidor”, defende Hugo Morgado, country manager da CitNOW em Portugal. Com uma média de 20 mil vídeos produzidos diariamente e uma faturação de 9,4 milhões de euros em 2016, a CitNOW foi considerada pela revista Financial Times uma das 30 empresas europeias que mais cresceram na área da tecnologia.

Night Breaker da Osram comemora 10 anos de vida Desde o seu lançamento, em 2007, que a família de produtos Night Breaker tem estado sujeita a constantes desenvolvimentos e expansão. O portefólio de halogéneo é, atualmente, composto pelas famílias de produtos Night Breaker Laser, que oferece 130% mais luz do que as lâmpadas standard e Night Breaker Unlimited, que completa o portefólio com até 110% mais luz do que as lâmpadas standard e está disponível em quase todos os tipos comuns de lâmpada. A Osram também oferece aos condutores que valorizam mais luz produtos como a Xenarc Night Breaker Unlimited, uma solução para veículos com faróis de Xénon que gera até 70% mais luz do que as lâmpadas standard. Dependendo do tipo, os faróis equipados com Xenarc Night Breaker Unlimited geram um feixe de luz até 260 metros de comprimento. As vantagens de um maior rendimento luminoso são claras: dependendo do tipo de farol, a Night Breaker Laser gera um feixe de luz até 40 metros mais longo do que as lâmpadas standard, permitindo detetar obstáculos mais rapidamente e deixando mais tempo para manobras de condução seguras.

Techfresh contou com a presença da AD Portugal A AD Portugal (AD Logistics e Sonicel) marcou presença na Techfresh, feira profissional, dedicada ao setor das frutas e das hortícolas. A feira decorreu entre os dias 16 e 18 de novembro, ocupando toda uma nave do Centro Nacional de Exposições em Santarém, destinada a profissionais do setor, como agricultores, produtores e revendedores de equipamento agrícola, entre outros. O objetivo da AD Portugal foi divulgar e aproximar as evoluções tecnológicas que acontecem no setor agrícola, com especial enfoque nas tecnologias disponíveis para estes dois setores específicos, nomeadamente as suas gamas de lubrificantes para compressores frigoríficos (óleos de refrigeração), baterias, ferramentas, anticongelantes, produtos de limpeza e uma vasta gama de produtos com as necessárias aprovações NSF e ECOLABEL para os mercados agrícola, transformador e fabril.

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MAN trouxe roadshow de novidades a Portugal No passado dia 14 de novembro, a MAN Truck & Bus Portugal foi a anfitriã do MY2018 Roadshow, em evento promovido pela MAN Truck & Bus e que irá passar por 13 cidades, em 11 países diferentes. Em Portugal, o local escolhido foi o Passeio Marítimo de Algés, num evento que contou com cerca de 130 convidados, aos quais foi dada a oportunidade de conhecer e testar, em primeira mão, as mais recentes inovações incluídas nos novos modelos de camiões, bem como as novidades nos serviços disponibilizados. Além de poderem ver os veículos e tirar dúvidas junto dos especialistas de diversas áreas, os clientes tiveram ainda a oportunidade de efetuar test drives a 10 modelos diferentes de camiões, de modo a comprovarem por si próprios as grandes melhorias incluídas nos mais recentes modelos.

Bahco presente no museu automóvel de Famalicão A Bahco Portugal está a trabalhar em estreita colaboração com a Município de Famalicão e o museu automóvel para criar uma pequena cidade onde as crianças aprendam as regras de segurança rodoviária. Para isso, montou uma oficina na Escola de Segurança Rodoviária recentemente inaugurada, no museu do automóvel de Vila Nova de Famalicão. A partir de agora, as crianças que visitem o museu podem fazer os seus “carros” e repará-los na oficina montada pela Bahco, que é um dos principais parceiros deste projeto, que inclui também no local, uma escola para profissionais de restauro de automóveis.

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AutoCrew desafia criatividade dos seus clientes A AutoCrew, conceito oficinal do Grupo Bosch, lançou um passatempo através do qual vai premiar os clientes que mostrarem maior criatividade. O concurso irá decorrer em todas as oficinas da rede AutoCrew e os vencedores irão receber uma estadia dupla nas Pousadas de Portugal. Até dia 15 de dezembro, os clientes que fizerem uma compra numa oficina AutoCrew, num valor total de fatura igual ou superior a €30, recebem, automaticamente, um boletim de participação no passatempo: “Seja o Cliente AutoCrew Mais Criativo!”. Com a participação neste desafio, os clientes habilitam-se a ganhar uma de 15 estadias para duas pessoas nas Pousadas de Portugal. Depois de preenchido o boletim do passatempo com uma frase criativa contendo a palavra AutoCrew e um dos produtos Bosch, o cliente fica imediatamente habilitado a uma das estadias duplas. Os selecionados terão, posteriormente, de enviar a fotografia ou digitalizar a fatura, comprovando, assim, que realizaram a compra/serviços de, pelo menos, €30 em um ou mais dos produtos referidos.

Fuchs tem novo óleo para motores GM e asiáticos O Titan Supersyn D1 SAE 5W-30 consiste num óleo de motor de alto desempenho para automóveis de passageiros com motores a gasolina. O novo produto foi desenvolvido para utilização em motores de baixa cilindrada a gasolina com turbocompressor. O novo lubrificante é oficialmente aprovado para a dexos1 - Gen 2. Esta nova geração de especificações GM é, agora, obrigatória para utilização em vários motores Opel, o que traz maior relevância a esta aprovação. Os produtos aprovados para dexos1 Gen 2 também podem ser usados em gerações mais antigas de motores a gasolina, mesmo quando a dexos2 é a aprovação exigida no manual.

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Rui Gonçalves é o novo presidente da ARAN A ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel reorganizou as equipas de direção e executivo, no seguimento do falecimento do presidente da direção, António Teixeira Lopes. O novo presidente da direção da ARAN é Rui Gonçalves, administrador do Grupo Gocial. Nelly Valkanova, anteriormente diretora de marketing e comunicação, assumiu as funções de secretária-geral da ARAN, cargo para o qual já tinha sido nomeada. Gualter Mota Santos, administrador do Grupo Filinto Mota, mantém-se como presidente da assembleia-geral da ARAN. Apesar do momento ser, obviamente, de dor, a ARAN prossegue o seu trabalho, dado que esse foi sempre o desejo de António Teixeira Lopes no caminho da defesa dos interesses das empresas suas associadas. A luta pelo melhor para o setor automóvel e para os empresários que todos os dias se deparam com desafios foi, é e sempre será o desígnio da ARAN. Rui Gonçalves é a terceira geração de uma família umbilicalmente ligada ao setor automóvel. O avô do novo presidente da ARAN fundou a J. J. Gonçalves, empresa que viria a resultar no Grupo Gocial, um dos mais antigos e importantes grupos de distribuição automóvel em Portugal. A sua origem remonta a 1919, ano em que a empresa que estaria na génese do grupo abriu o primeiro concessionário Austin na Europa Continental. Com 37 anos, Rui Gonçalves está na gestão do histórico grupo sediado no Porto desde 2003 e na direção da ARAN desde 2011. É administrador da Gocial, SGPS, cargo que acumula com a direção-geral das empresas Vap e Sporvap do mesmo grupo. O novo presidente da ARAN tem uma licenciatura em Gestão e uma pós-graduação em Distribuição Automóvel, ambas pela Universidade Católica Portuguesa. “O Dr. Teixeira Lopes era um homem de uma personalidade muito forte e vincada, como saberá bem com quem ele privou. Teve um papel fundamental em tornar a ARAN no que é hoje e tudo faremos para dar continuidade ao trabalho de excelência desenvolvido até agora, em honra do seu legado” afirmou o novo presidente da ARAN.

ARF Peças revela novidade nas caixas velocidade reconstruídas Correspondendo às exigências e necessidade dos seus clientes, a ARF Peças anunciou que as suas caixas de velocidade reconstruída passam a ter dois anos de garantia certificada. Abrangendo um vasto número de referências disponíveis em stock, a ARF Peças garante as entregas num prazo prazo máximo de 48 horas. Para mais informações, contactar diretamente a ARF Peças pelos telefones 961 042 084 / 919 358 614 ou através do email orcamentos_arf@jpsf.pt. Dezembro I 2017

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Amortecedores Sachs e Boge em campanha no Natal De 1 a 31 de dezembro de 2017, a ZF Aftermarket promove uma campanha de Natal para os amortecedores Sachs e Boge. Por cada dois amortecedores Sachs ou Boge para veículos ligeiros de passageiros adquiridos num distribuidor aderente à campanha, durante o mês de dezembro, as oficinas ganham uma garrafa de vinho Mayor de Castilla da região de Ribera del Duero. Com o lançamento desta promoção, a ZF Aftermarket possibilita que as oficinas ofereçam aos seus clientes finais um artigo muito apreciado na época de Natal por cada dois amortecedores Sachs ou Boge, que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo tempo, as oficinas contribuem de forma ativa para a revisão e substituição dos amortecedores e para a segurança de todos. Para obter informação mais detalhada sobre esta campanha, consultar o site www.zf.com/pt ou o distribuidor habitual destes produtos.

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Vianalube distribui produtos da Gameroil

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A Gameroil assinou um acordo de parceria com a empresa Vianalube para distribuir os produtos da marca G oil no distrito de Viana do Castelo. O grande objetivo desta parceria passa por tentar, em conjunto, um aumento das vendas dos produtos desenvolvidos pela Gameroil, com a marca G oil em destaque. A Vianalube foi a empresa escolhida, pelo facto de se ter mostrado desde sempre muito profissional e contar com uma vasta experiência de 15 anos sempre dedicada ao comércio de lubrificantes.

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Leirilis concluiu ciclo de workshops Valeo com mais de 200 inscrições

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No passado dia 15 de novembro, a Leirilis concluiu, em conjunto com a Valeo, um ciclo de workshops, contando com mais de 200 inscrições. Durante as ações, foram abordados os seguintes temas: climatização, embraiagens autoajustáveis e K4PA, escovas limpa-vidros e máquinas elétricas (motores de arranque a alternadores). Os conteúdos destes workshops focaram os problemas ou erros mais comuns aquando da substituição das peças ou sistemas, onde foi dado grande destaque à troca de informação técnica e experiências entre os vários participantes. De forma a acompanhar as tendências do mercado e a dotar os clientes com as ferramentas necessárias para satisfazerem as necessidades do mercado, a Leirilis já se encontra a preparar o próximo ano, elaborando um calendário de formação e workshops para os seus clientes.

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DT Spare Parts lançou novas hastes de reação As hastes de reação, usadas em conjunção com a barra estabilizadora em V, assumem o controlo do eixo e, portanto, melhoram, consideravelmente, o desempenho de direção de um veículo comercial. Ao selecionar e montar as barras de reação em termos de posição, comprimento e direção, a posição da roda pode ser controlada para que forças longitudinais e transversais surjam, de modo que apenas sejam necessários pequenos movimentos de direção. A barra de reação DT Spare Parts é feita de aço de alta qualidade. Um teste de dureza das peças de metal e borracha foi realizado de acordo com o DTQS e as dimensões de todas as peças correspondem às especificações do fabricante original.

2.° Encontro Nacional Técnicos Brain Bee No passado mês de outubro, realizou-se o 2.º Encontro Nacional de Técnicos Brain Bee. Tendo em conta o elevado número de inscrições (total de mais de 450 participantes), esta ação dividiu-se em duas datas e duas localizações: dia 21 para a região sul, em Fernão Ferro, no Seixal; dia 28 para a região norte, em Vila Nova de Gaia. Além de toda a equipa da Hélder Máquinas e dos seus clientes, estes eventos contaram ainda com a presença do CEO da Brain Bee, Carlo Rochi, do gestor de exportações, Santiago Malbran, do responsável de apoio pós-venda, Andrea Lupi, e do técnico responsável pela nova linha ATF, Roberto Loli. Neste encontro, foram apresentadas como novidades a nova linha de equipamentos de mudança de óleo das transmissões automáticas AGC-8200 e a nova linha de equipamentos de autodiagnóstico CONNEX. Foi, também, realizada uma ação de esclarecimento relativa aos sistemas de redução catalítica seletiva (AdBlue). Pelo segundo ano consecutivo, foi oferecida a oportunidade aos clientes de conviverem, de sentirem mais de perto o universo Brain Bee, de aproveitarem oportunidades de negócio e, também, de perceberem as verdadeiras necessidades, dúvidas e receios do mercado de reparação automóvel.

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Euro Repar abriu oficina no Porto com preços low cost Foi inaugurada uma nova oficina multimarca de mecânica da rede Euro Repar na Zona Industrial do Porto. Este espaço abre um novo capítulo no panorama da reparação automóvel na Área Metropolitana da Invicta. A nova unidade situa-se paredes meias com o Centro de Colisão Multimarca da Gamobar e pretende ser uma solução adicional também para a grande quantidade de clientes que já utilizam os serviços de chapa e pintura multimarca nesta empresa. A nova oficina será uma referência no setor da reparação de todas as marcas, não só pela qualidade do atendimento mas, também, pela capacidade de resposta quase ilimitada em termos de espaço e de equipamento. De salientar que a Euro Repar Car Service beneficiará da disponibilidade de um stock de peças multimarca da Gamobar, que totaliza mais de 25.000 referências. Esta nova oficina de reparação multimarca está preparada para executar serviços rápidos – revisões, mudanças de óleo, pneus, baterias, escovas, ar condicionado, travagem, iluminação – com preços de mão de obra e de peças verdadeiramente competitivos, sempre com dois anos de garantia.

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A Leirilis decidiu reforçar a sua estratégia ao tornar-se membro da Dipart. Com cobertura nacional em Portugal, a Leirilis tem sede em Leiria e dispõe de armazéns e pontos de venda em Lisboa, Coimbra, Porto e Funchal. No total, tem 5.100 m2 de armazéns e tem projetado um novo espaço, de 5.000 m2, em Leiria. A equipa que forma a Leirilis é composta por profissionais com grande experiência no setor, que garantem a atualização contínua dos produtos oferecidos, baseando-se no atual slogan “Inovação e Qualidade”. Assim, o seu objetivo é o alcance da excelência através da aplicação dos seus valores: inovação, competitividade, orientação para o cliente, ética profissional, rigor e responsabilidade. A filosofia e a estratégia da Dipart (“Inovação e Excelência”) estão perfeitamente coordenadas com a Leirilis, o que levou a Dipart a decidir continuar a sua expansão para Portugal. A formação e a assistência técnica também são para esta empresa portuguesa um dos pilares fundamentais para ajudar as oficinas na sua melhoria contínua, tendo, para tal, os seus próprios departamentos, que, agora, serão reforçados com o apoio do DP Service. A Dipart, que ajudará a Leirilis a crescer de forma importante, é uma empresa de serviços composta por distribuidores parceiros de peças e acessórios para automóveis, que, atualmente, conta com mais de 90 pontos de venda em toda a geografia ibérica.

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Lusilectra assinou nova parceria com a Car-o-Liner A Lusilectra, de acordo com a sua política e valores, estabeleceu uma nova parceria com a Car-o-Liner, marca reconhecida pelos seus sistemas de medição, bancos de desempeno e equipamentos de soldadura, tendo como um dos seus principais parceiros um fabricante de renome. Esta parceria surge como uma mais-valia para ambas as partes e para todos os intervenientes, através da qual a Lusilectra vê reforçado o seu portefólio de equipamentos e, consequentemente, a melhoria do seu serviço pós-venda. Por forma a evidenciar esta nova parceria, é de salientar a vasta gama de produtos homologados pelos principais fabricantes de automóveis (Mercedes-Benz, BMW, Grupo VAG) e, claro, a inovadora base de dados de reparação de carroçarias mais completa do mercado.

Campanha da TRW premiada no festival AutoVision Passados dois anos e seis milhões de visualizações online, a ZF Aftermarket reuniu todos os elementos da sua campanha “Verdadeiros Originais” da marca TRW, agora verdadeiramente global, numa nova narrativa disponível no mundo cibernauta. Contando as histórias de todos os “Verdadeiros Originais” já apresentados, o último capítulo desta campanha explica como estes aplicam os seus talentos individuais para colocarem no mercado o Corner Module da TRW, formado por componentes de travagem, direção e suspensão. Em vésperas deste lançamento, a empresa revelou que a campanha aumentou a sua lista de distinções, já de si impressionante, ao receber dois prémios OttoCar na 13.ª sessão do AutoVision International Automotive Film and Multimedia Festival, em Frankfurt am Main, na Alemanha.

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Würth disponibiliza sistema de diagnóstico para pesados A Würth passou a disponibilizar no mercado português o sistema de diagnóstico multimarca para pesados WABCOWÜRTH, uma empresa do Grupo Würth. A WABCOWÜRTH oferece uma ampla cobertura sobre uma grande variedade de veículos e marcas com módulos e soluções completas para camiões, trailers, autocarros e veículos comerciais. A apresentação deste sistema é feita pela equipa especializada da WOW, que, à semelhança do que acontece com o diagnóstico de ligeiros, ministra a formação dos artigos aos técnicos das oficinas. O sistema WABCOWÜRTH integra o Sistema de Diagnóstico Original WABCO e o Diagnóstico Original Trailer Haldex numa única solução e com isto economiza tempo, não sendo necessário trocar a interface de diagnóstico. Esta nova solução está já disponível desde outubro. Para obter mais informações, basta contactar a WOW ou a Würth Portugal pelo telefone 219 157 200 ou através do email info.wow@wow.wurth.pt.

Prémio Eni entusiasmou no Autódromo de Portimão O European Le Mans Series, o TCR Ibérico e o TCR Portugal, que decorreram no Autódromo Internacional de Algarve (AIA) nos dias 21 e 22 de outubro, foram o palco ideal para proporcionar as melhores experiências de uma prova desportiva de circuito que os vencedores do Prémio Eni Competição podiam desejar. Entre o acesso ao paddock e a interação direta com as equipas, o Pit Walk, o Pit Lane, houve extraordinário acolhimento por parte da Speedy Motorsport e a assistência às corridas, onde não houve tempos de pausa para os três vencedores. Os Prémios Eni visam proporcionar experiências e oportunidades únicas e marcantes aos melhores alunos das instituições protocoladas – CEPRA; Instituto Superior de Entre Douro e Vouga; Instituto Politécnico de Leiria – aos melhores alunos, com o objetivo de recompensar o esforço que dedicaram aos seus estudos.

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Preços Sempre Baixos UFI Filters reforçou presença nos automóveis asiáticos A UFI Filters aumentou a sua presença em primeiro equipamento dos automóveis asiáticos, que, agora, representam cerca de 25% do parque automóvel europeu. Este aumento tem a ver com o fornecimento ao Grupo Nissan-Renault de filtros de gasóleo para o novo Qashqai, que além de voltar a ser o SUV compacto mais solicitado nos últimos anos, segue dentro dos 10 modelos mais vendidos na Europa. Com uma presença em OEM de 20% no fornecimento de filtros de combustível para os veículos do grupo franco-japonês, a UFI Filters conta com uma cobertura de mais de 650.000 veículos com os produtos fornecidos à Renault-Nissan. Além do Qashqai, também equipa os Nissan Juke, Pulsar, X-Trail e Renault Kadjar, consolidando a parceria com o quarto fabricante de automóveis do mundo. Dados também importantes para o pós-venda, segundo números GiPA, já que cerca 75% dos automobilistas com veículos de mais de quatro anos e pertencentes ao segmento dos asiáticos estão a recorrer às oficinas independentes para os serviços de manutenção.

TEM TUDO

Grande variedade de peças para todos os modelos Venda de peças a particulares, oficinas e revenda

Iberequipe tem novos produtos para as oficinas A Iberequipe aumentou o seu portefólio com a introdução dos produtos da prestigiada marca Kraftwerk. Tata-se de uma empresa suíça fundada em 1979, de carácter internacional, cujo âmbito de atividade são as ferramentas manuais profissionais de alta qualidade e equipamentos para oficinas. A Kraftwerk exerce a sua atividade em segmentos cujo uso de ferramentas é imprescindível, tais como área automóvel, agricultura, profissionais da construção, indústria e pessoas aficionadas.

Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30 Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00

Auto Silva Acessórios fez formação em embraiagens Sachs

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO

Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Tlm: 925 984 014 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059

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www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt

A Auto Silva Acessórios organizou para os seus clientes, no mês de outubro, uma ação de formação sobre embraiagens da marca Sachs, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto. Esta formação, orientada por Luís Nunes e Javier Monedero, teve uma forte componente prática, pois foram utilizados alguns materiais para exemplificar o funcionamento dos modelos de embraiagem fabricados pela Sachs.

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Cardinais, Lda. representa Launch em Portugal A Cardinais, Lda. é, desde maio, responsável pela assistência e distribuição dos equipamentos da marca Launch em Portugal, onde já existem mais de 450 fornecidos de norte a sul, sem esquecer as ilhas. A marca lançou em Portugal, no início de novembro, uma nova geração de dispositivos. O Launch Pad III é uma ferramenta de diagnóstico que cumpre várias normas anti-choque, sendo à prova de água e dispondo de vários opcionais, como osciloscópio, simulador de sinais ou teste de bateria para uma reparação mais avançada. O fabricante fez, também, uma enorme reformulação no seu software, mudando todo o layout e permanecendo, agora, um programa mais eficaz para tablets e mais adaptado à realidade dos utilizadores de hoje. A Launch e os seus distribuidores portugueses têm feito um grande esforço conjunto para que o software venha a apresentar uma tradução para português mais eficaz e completa, de modo a que o produto possa apresentar-se melhor neste mercado. A Cardinais, Lda., pela experiência ao longo dos anos, especializou-se na área do diagnóstico eletrónico e reparação mecatrónica avançada. É responsável pela distribuição e assistência não só da marca Launch mas, também, das marcas Berton (diagnóstico multimarca) e Multiecuscan (diagnóstico avançado Grupo Fiat).

Auto Delta promove Campanha de outono ContiTech

Civiparts organizou sessões de formação Cojali/Jaltest

A ContiTech, em parceria com a Auto Delta, tem vindo a destacar as diferentes estações do ano. Na compra de um kit de distribuição com bomba de água da conceituada marca alemã, o cliente receberá de oferta uma garrafa de 750 ml de azeite virgem extra, ótimo para temperar os seus pratos preferidos de outono. A promoção é válida até dia 15 de dezembro ou até esgotar as existências. A empresa reserva-se no direito de alterar o brinde por outro de igual valor.

A Civiparts organizou, no mês de outubro, em conjunto com a Cojali/Jaltest, novas sessões de formação sobre a temática do diagnóstico e comprovações em sistema AdBlue Euro 4 e Euro 5. As sessões, ministradas pelo fabricante, contaram com a presença de 37 clientes, que tiveram a oportunidade de abordar diversos temas, desde a introdução ao OBD e conceitos básicos sobre o AdBlue e, mais concretamente, os diferentes sistemas e versões: Denoxtronic 1, Denoxtronic 2, BlueTec Mercedes-Benz e Sistema Cummins. Além da agenda propriamente dita, revelou-se uma oportunidade de confraternização entre os presentes na formação.

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AD Portugal fez formação para First Stop

GT Motive e AutoCrew celebram parceria em Portugal

A formação técnica/comercial para os clientes sempre foi uma ferramenta essencial para o Grupo AD Portugal (AD Logistics e Sonicel), nas parcerias que tem com os seus clientes. Neste sentido, a AD Portugal, em parceria com a EINA Digital, levou a cabo, nas suas instalações, uma ação de formação exclusiva para a First Stop centrada na manutenção geral, cujos objetivos visam dotar os formandos de conhecimentos teóricos e práticos nos diferentes tipos de manutenção dos veículos. Os principais objetivos esperados com este curso são: conhecer os tipos diferentes de manutenção do veículo; aplicar corretamente cada uma dessas manutenções; conhecer as principais características dos elementos de manutenção gerais; poder escolher corretamente o produto mais adequado para as características do veículo no qual se está a trabalhar; conhecer as principais operações de manutenção a realizar e protocolos para as efetuar (regulação da distribuição, substituição de líquido dos travões); intervir em sistemas, como o circuito de refrigeração, travões, lubrificação, distribuição e direção, para efetuar uma manutenção adequada ou reparação dos componentes que compõem cada.

As oficinas que pertencem à rede AutoCrew já podem usufruir da solução de orçamentação GT Estimate com condições especiais, graças ao acordo entre ambas empresas. Uma das alavancas para que as oficinas obtenham uma maior eficiência e rentabilidade, é a adoção de novas tecnologias que facilitem e otimizem os processos, ganhando agilidade, precisão e simplificando o fluxo de trabalho diário. De entre as ferramentas que ajudam a oficina a ser mais eficiente e a simplificar tarefas, encontra-se esta GT Estimate, uma solução online de orçamentação que permite calcular o custo das reparações efetuadas num veículo por danos de colisão, avarias mecânicas e/ou serviços de manutenção. Esta aplicação fornece informações relativas a preços e referências de peças, tempos de mão de obra e materiais/tempos de mão de obra e pintura. Esta oportunidade única contempla, também, a possibilidade de incrementar os benefícios para a oficina, já que acrescenta a funcionalidade “VIN Query” ao GT Estimate, permitindo identificar o equipamento do veículo através do número de chassis ou VIN, contribuindo para uma maior precisão e rapidez aquando da realização do orçamento.

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FM Equipamentos oferece €200 a leitores do JO A FM Equipamentos tem uma nova campanha exclusiva para os leitores do Jornal das Oficinas. Na compra dos equipamentos de diagnóstico Gutmann MACS PC, MACS 42 SE e MACS 56 / 66, a empresa de Sintra oferece um vale de €200 a todos os nossos leitores. Com esta campanha, válida até 5 de janeiro de 2018, a FM Equipamentos põe à disposição de todos os profissionais do setor da reparação e manutenção automóvel os mais modernos equipamentos de diagnóstico da Gutmann a um preço muito vantajoso. A FM Equipamentos é distribuidor oficial dos equipamentos de diagnóstico Gutmann, conhecidos por serem intuitivos na sua utilização, tecnologicamente evoluídos e muito fiáveis. Para usufruírem do vale de €200 na compra dos equipamentos de diagnóstico Gutmann, os interessados apenas precisam de entrar em contacto com a FM Equipamentos para os telemóveis 917 213 877 ou 926 978 595 e dizer que são leitores do Jornal das Oficinas.

ONEDRIVE / AS Parts realizaram Dia Blue Print & SWAG As ONEDRIVE / AS Parts realizaram, a 8 de novembro, o Dia Blue Print & SWAG. Tratou-se de uma ação de âmbito nacional que teve como objetivo promover as marcas Blue Print e SWAG, junto dos clientes das lojas ONEDRIVE e AS Parts. Conforme explicou Vanessa Barros, gestora de marketing e da rede de oficinas da AS Parts, “a iniciativa em conjunto com a Blue Print e SWAG teve expressão a nível nacional, pois decidimos aumentar a abrangência do evento a todo o país. Tivemos 29 pontos associados a este evento a nível nacional. Desde Braga a Faro, os clientes puderam viver a experiência Blue Print e SWAG, conhecer a sua gama de produtos, esclarecer dúvidas e, no final, levar algumas lembranças destas marcas”. De referir que a carrinha da Blue Print e SWAG esteve presente com um técnico em vários parceiros que aderiram a esta iniciativa, prestando apoio, esclarecendo dúvidas e aproveitando a ocasião para dar a conhecer dados técnicos e características diferenciadoras dos seus produtos.

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ShoParts Automotive é nova loja online de peças A ShoParts Automotive dispõe de uma vasta oferta de peças de origem e de aftermarket, disponibilizando aos seus clientes uma gama alargada de lubrificantes, aditivos, baterias e todo o tipo de acessórios auto. Garante a entrega dos produtos entre 24h e 72h dentro de Portugal continental, com portes grátis, em todas as encomendas a partir de €34. A ShoParts Automotive quer ajudar a encontrar o produto desejado, podendo, também, ser pedidos orçamentos grátis. Para isso, basta entrar em contacto com a empresa através do site ou por telefone. A especialidade técnica em todo o tipo de peças de motor, garante aos clientes profissionais e particulares assistência e confiança. A empresa poderá ser visitada em www.shoparts.pt e no Facebook: www.facebook.com/shoparts.pt.

s4yb tem cada vez mais soluções para autodiagnóstico De acordo com as necessidades de negócio, a Solutions4yb tem como foco os clientes e parceiros, fornecendo soluções à medida e integradas, de modo a garantir uma vantagem competitiva. Na solução B2B s4yb Parts TecDoc Inside 3.0, é possível consultar peças de aftermarket para os automóveis e orçamentar ou encomendar peças registando as mesmas em tempo real no ERP empresarial. A nova versão do conhecido software desenvolvido pela Solutions4yb integrado com os ERP’s PHC, Inforap, ActiveX e Artsoft tem agora imagem dos veículos selecionados, informação mais completa via Web Services 3.0 do TecDoc, atualizações automáticas efetuadas pela TecAlliance, pesquisa por matrícula, VIN, motor e referência e evita devoluções por erros de classificação das peças. O s4yb Do-It Autodata 4.0 é parte integrante do s4yb Parts TecDoc Inside 3.0.

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Centralinas para bombas de combustível – adequadas para 10 milhões de veículos

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NOTÍCIAS Produto

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DICA DE REPARAÇÃO

Montagem assenta numa «regra de ouro»

Rolamentos com ABS

Mobil 1TM ESP x2 0w-20 excede especificação ACEA C5 O lubrificante Mobil 1TM ESP x2 0W-20, lançado em 2016, é o futuro da geração de óleos de alto desempenho, que oferece uma excelente proteção e performance do motor, reduzindo as emissões e aumentando a economia de combustível. Os benefícios da economia de combustível reportados em comunicações anteriores também se refletem agora no Mobil 1TM ESP x2 0W-20, que superam os requisitos da categoria de desempenho ACEA C5. A categoria ACEA C5 foi introduzida pela Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) para óleos com teor médio de cinzas sulfatadas (SAP) 0W-20 e 5W-20 e reconhece os benefícios de economia de combustível superiores aos necessários para a especificação C3. Esta reivindicação adicional (ACEA C5), comprova ainda mais o alto desempenho do Mobil 1TM ESP x2 0W-20.

Depois da invenção da roda, o rolamento foi um dos componentes de maior importância para o movimento. Os elementos constituintes desta peça não sofreram grandes alterações ao longo do tempo, o mesmo não se podendo dizer das inúmeras aplicações que geraram uma infinidade de formas. Basicamente, são constituídos por pista interior, pista exterior e elemento rolante. Todos estes componentes podem estar em duplicado ou triplicado, consoante a função e a carga, que pode ser exercida radial ou axialmente. Os elementos rolantes são, normalmente, esferas, rolos ou agulhas. A sua montagem assenta numa «regra de ouro», que diz nunca se tocar na pista suspensa independentemente da ferramenta utilizada. A razão é simples: se esta está ligada à outra pelos elementos rolantes, toda a energia aplicada neste anel vai passar para a zona de contacto deteriorando as peças. Esta regra é fundamental para que não se monte um rolamento já danificado. Com a introdução de alguns sistemas de segurança no automóvel, nomeadamente o ABS, componentes como os rolamentos, passaram a ter de ser manuseados com muito mais atenção e cuidado.

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Alguns fabricantes colocaram numa das laterais do rolamento o componente que vai fornecer informação de movimento da roda ao sensor do ABS. Uma indicação sublinhada nas instruções de montagem destes rolamentos adverte para o cuidado a ter com a superfície assinalada na figura, mas facilmente é descurada particularmente na montagem do freio de retenção. A dica deste mês alerta para esta situação e sugere: depois do rolamento corretamente instalado na caixa, colocar uma cartolina na ranhura entre as zonas de aperto do freio (olhais ou patilhas) e a pista lateral, de modo a que não haja qualquer tipo de contacto entre as pontas do alicate e a lateral do rolamento. Qualquer rasura na pista originará mau funcionamento e despoletará indicações luminosas ou acústicas de mau funcionamento no painel de instrumentos.

Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com Dezembro I 2017

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NOTÍCIAS Produto

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Japopeças lançou anticongelante de longa duração Aisin A Japopeças lançou no mercado o anticongelante de longa duração Aisin, disponível em embalagens de 1 e 5 litros. A Aisin é fabricante mundial líder de bombas de água OEM. A experiência acumulada nos sistemas de refrigeração permitiu o desenvolvimento deste anticongelante de qualidade premium, adequado a todos os modelos de todos os fabricantes. A formulação deste produto é feita com base na última geração P-OAT (Organic Additive technology), cumprindo os requisitos e especificações de todas as marcas de automóveis. O anticongelante é de longa duração, o que se traduz numa vida útil de cinco anos ou 250.000 km e pronto a usar com formulação 50%. Adequado para as especificações G12 e G12+, tem um raio entre os -37 e os 129°C. A qualidade do anticongelante é imprescindível para proteger os componentes do veículo da corrosão e erosão, evitando reparações dispendiosas envolvendo o motor, termóstatos, radiadores e bombas de água. Desta forma, no seguimento do alargamento da gama disponível da Aisin para o aftermarket, a Japopeças consolida a sua oferta de artigos de qualidade premium.

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Vieira & Freitas distribui Hidria

A Vieira & Freitas, Lda. apresentou-se no Salão MECÂNICA como distribuidor oficial em Portugal dos inflamadores Diesel da marca Hidria. A Hidria é, hoje, uma importante marca de qualidade de primeiro equipamento, estando presente, de origem, nos motores PSA, Ford, Renaul e Range Rover. Por isso, a Vieira & Freitas, acredita que, a curto prazo, o mercado português aceitará esta marca, pois a relação preço/qualidade é muito interessante. A Hidria é o melhor fornecedor da multinacional PSA - Peugeot Citroën, tendo a sua subsidiária Hidria AET e os seus trabalhadores sido distinguidos com o galardão de melhor fornecedor “PSA Best Plant 2017”. A multinacional francesa é um dos maiores construtores de automóveis e costuma entregar estes prémios aos seus fornecedores que garantam a melhor qualidade. As soluções inovadoras provaram novamente que a Hidria é um dos principais contribuintes para a mobilidade verde do futuro e a empresa acredita que continuará a crescer com sucesso, investindo em pesquisa e desenvolvimento e criando novos empregos e novas parcerias.

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Champion dispõe de nova gama de travagem

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UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W Dezembro I 2017

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A Federal-Mogul Motorparts anunciou que a sua icónica marca Champion lançou uma nova gama de peças e componentes de travagem para complementar a oferta existente de produtos para o pós-venda. Este lançamento converte a Champion num fornecedor global, ao oferecer uma gama completa de componentes para serviços essenciais. A gama completa de produtos de travagem da Champion para veículos ligeiros inclui pastilhas de travão, discos de travão e kits de maxilas, proporcionando uma cobertura significativa do parque automóvel europeu. Além do próximo lançamento da gama de iluminação Champion, a marca oferece mais produtos de qualidade OE para todos os componentes habituais de serviço, incluindo velas, cachimbos, filtros, escovas e limpa para-brisas. A Champion cobre, agora, cinco categorias de produtos: ignição, travagem, iluminação, filtros e escovas.

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ANIVERSÁRIO 1997 2017

RUMO À EXCELÊNCIA “...gente com quem se gosta de trabalhar!”

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LIQUI MOLY lançou produto para Opel, Vauxhall e GM

Pro4matic comercializa novas peças Arnott

O Special Tec DX1 é um óleo especial para os novos motores a gasolina das marcas Opel, Vauxhall e General Motors. Com ele, a LIQUI MOLY coloca no mercado um óleo que será necessário para os novos blocos das referidas marcas. Para além das funções habituais de um óleo de motor – lubrificar, limpar, refrigerar e proteger contra a corrosão – cabe a este óleo resolver um problema muito especial. O Special Tec DX1 da marca alemã é um desses óleos. Além disso, satisfaz os requisitos da norma Dexos 1 de segunda geração da General Motors. Outros construtores, como Chrysler, Ford, Kia, Honda, Hyundai, Mazda, Nissan e Toyota, exigem óleos com estas características para alguns dos seus modelos. O Special Tec DX1 destina-se, exclusivamente, a determinados motores a gasolina e não pode ser utilizado em motores a gasóleo.

A Pro4matic passou a disponibilizar novas peças da marca Arnott, com intuito de ampliar a gama de produtos aos clientes que procuram qualidade a preços económicos. As novidades são variadas e com a qualidade habitual de um fabricante certificado, que oferece garantia vitalícia e construção de excelência. As marcas/modelos compatíveis são: Audi A6 C5 4B Allroad (amortecedor traseiro direito); Audi A8 D4 4H S8 (amortecedor pneumático dianteiro - Sport); Jeep Grand Cherokee WK2 (amortecedor pneumático traseiro); Lexus LS430 - XF30 (amortecedor pneumático dianteiro); Land Rover Range Rover Sport c/vds (amortecedor pneumático traseiro); Mercedes-Benz Classe S W221 Airmatic - kit de conversão para molas, entre outros. Outra importante novidade é a renovação de visual do compressor de suspensão pneumática da BMW Série 5 (F07, F10 e F11), agora compatível com os chassis F01 e F02 da série 7.

MEYLE-Original tem velas de incandescência com especificação OEM Euro Tyre distribui marca alemã Optibelt

A MEYLE AG disponibiliza cerca de 130 velas de incandescência MEYLE-Original para todas as aplicações comuns. Com as peças fabricadas inteiramente de acordo com as especificações OEM, a marca garante para os veículos a gasóleo uma cobertura de cerca de 90% a nível europeu. Adicionalmente, o fabricante disponibiliza cerca de 60 kits do módulo de comando com qualidade MEYLE, que incluem, além do módulo de comando, também as respetivas velas de incandescência. Para evitar avarias e desgaste, as velas de incandescência MEYLE-Original são, por isso, fabricadas de acordo com as especificações OEM, incluindo o uso de metal resistente ao calor e a tecnologia de dupla espiral.

No âmbito do seu plano de expansão, a Euro Tyre aumentou o seu portefólio de produtos inicializando a comercialização da marca alemã Optibelt. A Optibelt é uma empresa fundada em 1872 na Alemanha. Especialista no fornecimento de OEM para Mercedes-Benz, Volkswagen e Porsche, entre outros fabricantes, tem presença em seis continentes, 30 países e oito fábricas, sete das quais na Europa. Diferencia-se da concorrência pela inovação, como é exemplo a correia RBK SCC, a primeira do mundo com indicador de desgaste. Oferece uma solução completa que vai desde a simples correia trapezoidal até ao kit de distribuição com bomba de água. Toda a gama Optibelt já se encontra disponível na Euro Tyre.

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Mecatronicaonline apresenta novo equipamento de diagnóstico A Mecatronicaonline, representante oficial e exclusivo da ACTIA em Portugal, apresentou o equipamento de diagnóstico Truck Multimarca para veículos pesados. A ACTIA, além de ser um nome bem conhecido em diagnósticos eletrónicos para a rede de pós-venda de fabricantes e oficinas independentes, desenvolve, também, sistemas on-board para veículos comerciais e industriais. Graças ao Multi-Diag Trucks (Multi-Diag Camiões), beneficia desta dupla experiência, uma garantia única no mercado de diagnóstico multimarcas para veículos pesados, reboques, autocarros e furgões. Trata-se de um diagnóstico de todas as marcas principais de veículos pesados (equipamento eletrónico de camiões e reboques), autocarros, furgões e veículos utilitários. Eis as principais funções de reparação e manutenção: reinicialização, leitura /limpeza de códigos de falha, leitura de parâmetros, verificação do atuador, configuração ECU e calibração. Faz o diagnóstico dos principais sistemas do veículo: injeção, ABS, EBS, EDC, suspensão, retardador, caixa de velocidades, travões, ECU central, painel, sistemas de conforto, válvulas de pneus, imobilizador, sistema de airbag, tacógrafo eletrónico, ar condicionado e direção.

MEWA tem panos de limpeza com sistema de reutilização Panos de limpeza ultra-absorventes com sistema de reutilização. Esta é a solução integrada que a MEWA oferece. Tanto as oficinas grandes como as que têm um a três colaboradores podem beneficiar deste sistema. Com uma experiência de mais de 100 anos, a multinacional alemã MEWA é, desde 2011, líder mundial em gestão têxtil. O sistema de reutilização MEWA é limpo, seguro e prático, contribuindo ainda para uma melhor organização da oficina. Panos limpos estão sempre à mão. Após a utilização, basta colocá-los no Safety Container, o contentor de segurança da MEWA com tampa hermética. Na data combinada, a MEWA vem recolher este contentor, lava os panos de forma ecológica e devolve-os limpos. Este sistema de reutilização é um contributo ativo para a proteção do ambiente e, também, uma solução económica, mesmo para pequenas quantidades de panos. Hoje, já há mais de 2,6 milhões de profissionais em 23 países a utilizar diariamente os panos da MEWA.

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Coimbra: Rua do Vale Paraíso - Ponte de Eiras 3030-324 Coimbra 239 432 494 Condeixa: Rua das Dadas, 2A - Sebal 3150-287 Condeixa-a-Nova 239 942 453 / 239 942 454 Lousã: Rua de Coimbra Nr. 40 A/B 3200-222 Lousã 239 095 950

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NOTÍCIAS Repintura

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Colad apresentou otimizado Turbomix PaintSaver A composição da tinta tem-se tornado cada vez mais complexa ao longo das últimas décadas. Para ajudar a conseguir a mistura perfeita, a Colad apresentou um otimizado Turbomix PaintSaver. Esta versão atualizada foi desenvolvida em colaboração com revendedores e utilizadores finais, para melhorar a qualidade de desempenho e aumentar a satisfação no local de trabalho. Este sucessor do Turbomix Stirrer foi otimizado para assegurar sempre a mistura perfeita dos pigmentos, a máxima redução do desperdício de tinta e um processo de mistura de tinta mais eficiente.

Spies Hecker iniciou cursos de formação para aprendizes A Spies Hecker deu início ao primeiro curso de formação para aprendizes de pintura automóvel. Trata-se de uma formação dirigida a jovens que iniciaram recentemente a sua atividade profissional como pintores de automóveis em oficinas clientes da Spies Hecker. “Queremos ajudar estes jovens pintores a evoluir na profissão, transmitindo-lhes conhecimento sobre os novos produtos e técnicas de pintura”, disse João Calha, coordenador dos cursos de formação Spies Hecker. O curso é constituído por três módulos e surgiu face à necessidade de novos profissionais de pintura no setor. “Verificamos que muitas oficinas começaram a integrar jovens para aprenderem com os profissionais mais antigos e com experiência, um pouco como no passado. A partir destes factos e também porque já temos vindo a ser procurados por alguns clientes para ajudar na formação de jovens, surgiu a ideia de também nesta vertente apoiarmos os nossos clientes. Com este curso, pretendemos criar um plano de formação para os aprendizes das oficinas nossas clientes e proporcionar um salto formativo para que possam evoluir mais rapidamente nas oficinas. É um curso composto por três módulos com uma componente prática muito forte e direcionadas para as principais atividades do pintor auto”, refere João Calha.

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R-M Matt Shade reforça acabamento impecável e confiança Com o novo conceito Matt Shade da R-M, que representa todos os níveis de brilho de 12 a 65 unidades, é agora mais fácil para os pintores alcançarem um acabamento mate profissional. O processo de mistura é mais simples e o fluxo de trabalho na oficina é acelerado. Assim, são reduzidas as possíveis fontes de erro e, no final, consegue-se um acabamento mate perfeito, que é sempre algo especial. Além de destacar, também proporciona ao veículo uma aparência luxuosa. Anteriormente, eram necessários três revestimentos, vários endurecedores e diluentes para obter os efeitos desejados. Com o novo conceito Matt Shade, os especialistas da R-M simplificaram, consideravelmente, a fórmula. Os pintores não precisam de uma formação específica para utilizar o conceito. Tal significa que as oficinas podem obter resultados de acabamento perfeitos mais rápida e facilmente do que nunca. Com o novo conceito Matt Shade, são agora necessárias apenas duas camadas de verniz: Silicatop e o novo Satintop II. Para o Satintop II, o nível de brilho foi aumentado de 53 para 65 unidades, eliminando, assim, a necessidade de uma camada de Crystalclear CP ou o Startop.

Encontre sempre a solução certa com a ATE. A ATE é a marca de travões premium da Continental, um dos produtores líderes mundiais de sistemas de travagem de equipamentos originais. A tecnologia inovadora e a extensa experiência de engenharia fazem parte do património de cada produto da ATE. Confie em tudo o que tem travões da ATE.

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Spies Hecker nomeada “Marca de Tinta do Ano de 2018” A Spies Hecker foi nomeada “Marca de Tinta do Ano de 2018” nos Irish Auto Trade Awards. O troféu foi apresentado a David Dempsey, gestor de vendas do Vehicle Refinish da Crown Paints Ireland (distribuidor Spies Hecker no mercado irlandês), na cerimónia de entrega de prémios, que teve lugar em Carton House, no condado de Kildare, Irlanda, a 26 de outubro de 2017. A Spies Hecker venceu uma forte concorrência de cinco outras marcas de tintas bem consagradas e arrecadou o título de “Marca de Tinta do Ano de 2018” na categoria “Prémios de Oficina”. Os prémios, que são organizados pela maior editora do setor automóvel da Irlanda, Automotive Publications, vão já no seu quarto ano de sucesso e visam identificar os melhores operadores em todos os setores do mercado do pós-venda automóvel irlandês. As categorias incluem os prémios “Oficinas”, “VCP/VCL” e “Comercialização de pneus”.

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NOTÍCIAS Repintura

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Sodicor e Spies Hecker reuniram clientes em Caldas da Rainha No dia 21 de outubro, a Sodicor, em conjunto com a sua representada Spies Hecker, promoveu um encontro destinado aos clientes da região de Caldas da Rainha e Rio Maior. O evento decorreu nas instalações da Sodicor, em Caldas da Rainha, e reuniu várias dezenas de clientes. Abrindo a jornada, os convidados foram recebidos com um café de boas-vindas. O evento prosseguiu com um seminário, cujo tema foi “A Rentabilidade na Pintura”. Os participantes, na maioria gestores oficinais, foram incentivados a refletir sobre a repintura automóvel como um negócio, identificando os principais fatores que influenciam a rentabilidade. O interesse do tema mediu-se pela participação ativa dos convidados na discussão, partilhando as suas experiências e questões. Depois do seminário, o encontro continuou em ambiente de convívio, dando lugar a um almoço volante e terminando com um sorteio de brindes entre os participantes.

Zaphiro apresenta pistola Vigilante da DeVilbiss Esta nova edição limitada tem por base um dos modelos topo de gama do catálogo da DeVilbiss, o GTi Pro LITE, surgindo decorada com a figura de um super-herói de banda desenhada. O objetivo da Zaphiro, empresa espanhola de produtos non paint, passa por captar, com esta sedutora alegoria, a atenção de muitos pintores profissionais e amantes das edições limitadas, que também são apaixonados pela arte. Esta é a pistola ideal para inconformados, colecionadores e para quem não gosta da estética aborrecida. No dia 21 de novembro, começou a ser comercializada no mercado espanhol. Esta nova pistola traz uns óculos de proteção e um equipamento de respiração típico de um pintor profissional. Criada sobre o corpo de alumíno forjado da DeVilbiss, está disponível com a cabeça de ar HV30 para aplicações bicamada ou ainda com as T110, TE10 e TE20 high efficiency para bi-camadas e vernizes, assim como bicos de pressão de 1.2, 1.3 e 1.4.

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Spies Hecker felicitou Mercedes-AMG Petronas A Spies Hecker felicitou a Mercedes-AMG Petronas Motorsport pela vitória no Campeonato Mundial de Construtores de Fórmula 1, obtida após o Grande Prémio dos EUA, a 22 de outubro de 2017. Além disso, deu os parabéns ao condutor Lewis Hamilton por ter ganho o Campeonato Mundial de Condutores 2017. A Spies Hecker é responsável pelas tintas dos carros de corrida da equipa Silver Arrows há mais de quatro anos. O peso, a qualidade e a durabilidade da pintura são extremamente importantes, uma vez que os carros de corrida têm de enfrentar condições na pista extremamente exigentes. A marca trabalhou em estreita colaboração com o departamento de tintas e gráficos da Mercedes-AMG Petronas para identificar os melhores produtos e criar a imagem robusta e complexa do Mercedes-AMG F1 W08 EQ Power+, adicionando um peso mínimo. Estes incluem o Primário Aparelho 2K Permasolid HS Performance Surfacer 5320, a Base Bicamada 480 Permahyd Hi-TEC e o Verniz de secagem rápida Permasolid HS Speed Clear Coat 8800.

PercoTop torna-se parte da oferta Imron Fleet Line da Cromax A Cromax está a integrar os produtos PercoTop na oferta Imron Fleet Line. Esses produtos serão incluídos no Imron Fleet Line Industry. A embalagem mudará, mas os produtos dentro das latas continuarão a ter as mesmas fórmulas fiáveis, adaptáveis e convenientes que os utilizadores finais esperam. O Imron Fleet Line Industry continuará a ser uma extensão na oferta de serviços, útil para as oficinas. Contribui para proporcionar aos clientes a oportunidade de recorrer ao mesmo sistema para as suas necessidades de tintas industriais leves, assim como para as suas necessidades de pintura dos seus veículos. O Imron Fleet Line Industry proporciona aos pintores um sistema de tintas de qualidade excecional com base em tintas de alto desempenho, que se adaptam a muitas aplicações industriais utilizando uma gama relativamente pequena de produtos de pintura.

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OFICINA DO MÊS

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Paulo Martins (à esq.ª) comanda os destinos da Prime Automotive Service, contando com a preciosa colaboração de Gonçalo Carvalho, mecatrónico que é o seu braço direito

Marcar a diferença › Recém-inaugurada na Zona Industrial das Caldas da Rainha, a Prime Automotive Service é uma oficina que pretende marcar a diferença através da qualidade. A realização de serviços noturnos é uma das inovações Por: Jorge Flores

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as instalações da Prime Automotive Service, na Zona Industrial das Caldas da Rainha, ainda cheira a novo. O caso não é para menos. Aquando da visita do Jornal das Oficinas, o espaço havia sido inaugurado há apenas uma semana. Depois de “muito trabalho e de muito remar contra a maré”, reconhece o diretor-geral. Com 26 anos de experiência no ramo automóvel, Paulo Martins decidiu, no ano passado, que era a altura certa para avançar com um negócio por conta própria. Com uma premissa. “Não quero ser mais um no mercado”, garante. Para mais, numa região tão competitiva como a oeste. O nome da oficina, de resto, funciona como um manifesto de intenções sobre a filosofia da empresa. “Pretendo marcar a diferença pela qualidade”, acrescenta. “Apostei numa oficina com uma imagem própria e cuidada, sempre limpa. E num técnico especializado que

me garantisse um serviço de qualidade”. Prova dessa mesma ambição premium, são as próprias instalações que a oficina ocupa, sendo notório o forte investimento realizado em termos de equipamentos e o cuidado com a higiene do espaço e a organização interna. n  SERVIÇOS DE QUALIDADE Nesta fase inicial da oficina, Paulo Martins quis estar acompanhado por alguém de competência comprovada. E encontrou esse profissionalismo em Gonçalo Carvalho, mecatrónico com formação em veículos híbridos, área que ambos acreditam vir a dar muitos frutos à oficina. Atualmente, a oficina conta apenas com os dois para assegurar os serviços de revisão e manutenção, diagnósticos, mecânica geral, substituição de correias de distribuição, limpeza do sistema de ventilação, carregamento do ar condicionado e, não

menos importante, lavagem e aspiração de veículos – na área de chapa e pintura contam com uma oficina sua parceira. O crescimento da oficina está na mente de Paulo Martins, que prevê a contratação de mais um funcionário no decorrer do próximo ano. Mas, para já, a entreajuda é a chave do sucesso. Basta ver que o automóvel do primeiro cliente que entrou na oficina foi lavado a quatro mãos. Primeiro, pelas do próprio diretor-geral e, depois, pelas do mecatrónico Gonçalo Carvalho. “É o meu braço direito”, afirma Paulo Martins. “Queremos que a oficina triunfe”. Inovador na região é ainda o serviço especial de recolha e entrega da viatura no domicílio do cliente, bem como a realização de trabalhos noturnos, mediante marcação. “Vamos ver como corre. O cliente pode deixar o veículo connosco durante a noite e já o terá disponível de manhã. Para quem necessita do veículo diariamente,

é importante, porque não chega a parar. Paga apenas a taxa de serviço noturno, que são 50% do valor da mão de obra, ou seja, não encarece nas peças. Estamos a falar de algo como, aproximadamente, €12,50 por hora”, explica. n  AMORTIZAR INVESTIMENTO Otimista quanto ao futuro da Prime Automotive Service, Paulo Martins rejeita a associação a qualquer rede de oficinas. Dentro de um ano, acredita ter condições de pagar 50% do empréstimo bancário a que recorreu. Bastará, para tal, “uma faturação diária média de €1.000”, algo que, da sua experiência no setor, “não será muito complicado”. Se tal acontecer, em dois anos, toda a dívida estará amortizada. Depois disso, o caminho da oficina será em frente. A ideia será “crescer, evoluir”, sim, mas com o projeto sempre nas suas mãos. ✱

Prime Automotive Service Diretor-geral  Paulo Martins  |  Morada  Rua António Oliveira, 19 H, Zona Industrial, 2500 - 916 Caldas da Rainha  |  Telefone  914 324 630 Email primeautomotiveservice.ceo@gmail.com Dezembro I 2017

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EMPRESA SKF Portugal

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Grisélia Afonso, sales & marketing unit manager, e Diogo Luz Reis, marketing assistant, explicaram à rede de distribuidores as mais-valias do site desenvolvido pela SKF Portugal

Evolução digital › A SKF Portugal apresentou, no passado dia 10 de novembro, no Hotel Quinta da Marinha, o site dedicado ao aftermarket automóvel. O evento incluiu um passeio com a rede de distribuidores pelo Cabo da Roca e terminou com um magusto alusivo ao dia de S. Martinho Por: Bruno Castanheira

S

imples, conciso, intuitivo. Foi, desta forma, que os responsáveis do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal, Grisélia Afonso, sales & marketing unit manager, e Diogo Luz Reis, marketing assistant, classificaram o site dedicado ao aftermarket automóvel perante a sua rede de distribuidores, no passado dia 10 de novembro, no Hotel Quinta da Marinha, em Cascais. “Embora já existisse o site www. skf.pt, tratava-se de uma página genérica que nem sequer era trabalhada por nós. Ou seja, os conteúdos não eram da nossa responsabilidade, ainda que existisse um local dedicado ao aftermarket automóvel”, explicou Grisélia Afonso. Segundo acrescentou a sales & marketing unit manager do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal, “foi graças às novas tecnologias e à grande mudança que o mercado está a ter, que desenvolvemos a nossa página web. E, hoje, sim, podemos afirmar que a SKF Portugal tem um site dedicado ao aftermarket automóvel, onde colocamos os conteúdos que entendemos necessários”. n  CONTEÚDOS EXCLUSIVOS Desenvolvido por Diogo Luz Reis, o site, disponível em www.vsm.skf.com/pt/pt, “consiste numa página global e, ao mesmo tempo, local. Ou seja, a informação que

Simples, conciso, intuitivo. O site está disponível em www.vsm.skf.com/pt/pt consta no nosso site foi desenvolvida para toda a SKF, não apenas para Portugal, ainda que inclua conteúdos exclusivos para o nosso país. Temos a oportunidade de nós mesmos criarmos áreas novas, como uma dedicada às oficinas e outra de conteúdos técnicos, como é, aliás, nossa intenção a breve trecho”, explicou o marketing assistant da SKF Portugal para o departamento automóvel. “Uma das funcionalidades do site é a secção de notícias. Outra, diz respeito à ferramenta que permite pesquisar revendedores, veículos e produtos. Mas não só. Basta inserir a referência de uma marca concorrente

no campo de pesquisa para que apareça a peça correspondente da SKF”, demonstrou Diogo Luz Reis à rede de distribuidores presente na Lake House do Hotel Quinta da Marinha. Grisélia Afonso não quis deixar passar a oportunidade para frisar que “todos os revendedores SKF que estão presentes no site deram a sua autorização para que publicássemos os seus contactos, de acordo com o que está legalmente estabelecido. Se houver algum que não queira estar presente ou que não tenha interesse em constar no nosso site, pura e simplesmente não fará parte da nossa página web”.

n  GAMA ASIÁTICA A sales & marketing unit manager do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal aproveitou para falar noutro tema que lhe é muito querido: a gama asiática. Com mais de 95% de cobertura Toyota e mais de 91% de cobertura para todas as aplicações asiáticas na Europa, a SKF assume-se como o “fabricante europeu mais asiático no aftermarket automóvel”, uma vez que dispõe da maior gama para aplicações asiáticas: kits de distribuição; kits de distribuição com bombas de água; bombas de água. “Em 2009, vendemos €73.000 de produtos da gama asiática. No ano de 2011, fizemos uma grande aposta nesta linha. Em 2017, até final de setembro, registámos €388.000 de vendas. A nossa projeção aponta para um crescimento de 8% face a 2016”, revelou Grisélia Afonso. Segundo concluiu a sales & marketing unit manager do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal à rede de distribuidores, “em 2018, uma das nossas grandes apostas será a gama asiática, até porque o parque automóvel está a crescer. Existe, por isso, muita margem de progressão nesta linha de produto. É nossa intenção ter um distribuidor especialista só em gama asiática, onde prevemos atingir um crescimento de 15% face a 2017”. ✱

SKF Portugal - Rolamentos, Lda. Sales & marketing unit manager do VSM  Grisélia Afonso  |  Morada  Casal de Alfragide, Lote 1, 2720 - 413 Amadora Telefone  214 247 000  |  Fax  214 173 650  |  Site www.vsm.skf.com/pt/pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Diapauto

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Tempo de celebração › Fundada em 1992, a Diapauto fez a festa dos seus 25 anos no dia 30 de setembro, na Quinta de Santa Maria, em Fontanelas. Foi uma forma de agradecer a fornecedores, clientes e amigos, que, ao longo de duas décadas e meia, ajudaram a empresa a ser o que é hoje Por: Bruno Castanheira

Na comemoração das bodas de prata da empresa de José Manuel Santos, estiveram presentes várias dezenas de pessoas

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primeiro nome da filha de José Manuel Santos, Diana, serviu de inspiração à escolha da denominação da Diapauto. Corria o ano de 1992 quando, em agosto, a empresa iniciava, em Mem Martins, a sua atividade numa pequena loja com cerca de 50 m2 de área. Vocacionada, inicialmente, para a “borracharia” automóvel, pouco tempo depois passou a comercializar todo o tipo de produtos ligados à gama auto. “Durante um ano, trabalhei sozinho. A partir daí, comecei a procurar colaboradores. Alguns deles, ainda hoje trabalham na firma”, recorda José Manuel Santos ao Jornal das Oficinas. A evolução da Diapauto levou a que, em 1998, a empresa mudasse para as atuais instalações, com cerca de 170 m2, situadas na Abrunheira, num parque industrial que

diz José Manuel Santos ao nosso jornal, “por causa do boca a boca”, expressão curiosa para o passa a palavra. Colaboradores da empresa, são sete. Que todos os dias dão o seu melhor em prol de uma causa comum. Do leque de marcas com as quais a Diapauto trabalha, uma das que assume maior relevância é a Valvoline, pertencendo a empresa,

tinha sido inaugurado há pouco tempo. n  DISTRIBUIDOR VALVOLINE Com cerca de 6.000 referências em stock, a Diapauto dispõe de uma carteira que supera os 100 clientes. Muitos deles profissionais, ainda que exista, também, uma grande franja de particulares. Como

desde setembro de 2010, à rede de distribuidores da marca especialista em lubrificantes. A Diapauto opera num raio de cerca de 20 km, dispondo de entregas próprias. “Trabalhamos com distribuidores de renome a nível nacional, que nos entregam material várias vezes ao dia, pelo que não temos necessidade de ter viaturas na rua para ir comprar produtos”, revela o gerente. No dia 30 de setembro, a Diapauto fez a festa dos seus 25 anos. O evento teve lugar na Quinta de Santa Maria, em Fontanelas. “Foi uma forma de agradecer a fornecedores, clientes e amigos, que, ao longo de duas décadas e meia, ajudaram a empresa a ser o que é hoje”, conclui José Manuel Santos, que conta com a esposa como sócia. ✱

Diapauto Gerente  José Manuel Pires Santos  |  Morada  Parque Industrial da Abrunheira, Quinta Lavi, Escritório 10, 2710 – 089 Sintra Telefone  219 156 810  |  Fax  219 156 819  |  Email diapauto.pecas@gmail.com Dezembro I 2017

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EMPRESA AVG Automotive

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António Vicente Gabriel (à dta.) e Telmo Carvalheiro compõem a equipa da AVG Automotive, onde o diagnóstico Autel é o principal foco do negócio

Especialista em diagnóstico › Nova em idade, madura em experiência. A AVG Automotive, sigla que resulta das iniciais do nome do seu proprietário, António Vicente Gabriel, é um dos representantes oficiais da Autel em Portugal, contando no seu portefólio com outras marcas e produtos Por: Bruno Castanheira

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specialista em equipamentos de diagnóstico automóvel, a AVG Automotive fará, em abril de 2018, dois anos de existência. Mas não se pense que tem pouca experiência no mercado. Bem pelo contrário. António Vicente Gabriel, que “empresta” o seu nome à sigla que designa a empresa, trabalhou 16 anos no departamento técnico de uma organização multinacional. Em 2004, formou uma sociedade localizada na Amadora para, em 2016, criar a AVG Automotive. “Na anterior empresa, já trabalhava com Autel, pelo que continuei nesta nova estrutura a apostar na marca”, explica António Vicente Gabriel ao Jornal das Oficinas, no tom simpático e cordial que o caracteriza. A AVG Automotive é um dos representantes da Autel no nosso país. E tem autorização para vender em Espanha, graças ao projeto que estabeleceu com uma seguradora portuguesa. “No nosso país, já vendemos mais de 40 unidades fruto deste acordo”, revela o responsável, frisando que “a Autel Ibérica é quem faz a distribuição dos equipamentos para Portugal”.

n  DIMENSÃO NACIONAL António Vicente Gabriel compõe, juntamente com Telmo Carvalheiro, gestor comercial, a AVG Automotive. “Depois, temos parcerias ao nível da distribuição para várias zonas do continente e ilhas, exceção feita à zona norte. Nas Beiras Alta e Baixa, temos acordo com a Beira Tools, na Madeira com a Nazaré Peças, nos Açores com a Arquipeças do Grupo Auto Central e, em Lisboa, com a NP – Rolamentos, Ferramentas e Máquinas, Lda.”, dá conta Telmo Carvalheiro. Que acrescenta de seguida: “Além disso, contamos com comerciais que trabalham em regime de freelancer. Somos uma empresa de dimensão nacional que dispõe de uma boa rede de ligação a todo o país”. E existirão empresas a vender Autel no nosso país fora da via oficial? “Existem. Mas nós, como representantes oficiais da marca para a zona sul de Portugal, estamos, juntamente com a Autel Ibérica, a tentar desmantelar essa rede, de modo a que os clientes tenham um produto original e não de pro-

veniência duvidosa, protegendo, assim, o canal oficial”, frisa Telmo Carvalheiro. Ao que António Vicente Gabriel complementa: “Está definido que só a Autel Ibérica pode comercializar equipamentos com o idioma português instalado. Bloquear o idioma é uma forma de proteger a rede de representantes oficiais. Já fomos contactados por clientes que nos pediram para atualizarmos equipamentos que não foram adquiridos através do canal oficial. Tivemos de dizer que não. Quando aparece uma empresa que não é representante a vender equipamento com o idioma português instalado, significa que a rede não está segura. A Autel Ibérica já está a resolver a situação”. n  FOCADA NA AUTEL A Autel encontra-se dividida em três polos: europeu, norte-americano e asiático. Os produtos que se vendem em cada região são produzidos nesse continente. Daí que, por exemplo, se alguém vender para Portugal equipamentos produzidos na China, ainda que não esteja a cometer nenhuma

ilegalidade, não está a proceder de forma correta. E Autel não quer isso. “A Autel é uma marca com patente norte-americana, montada e ‘cablada’ na China e que, depois, é desenvolvida na Alemanha para sistemas europeus. A marca opera com veículos norte-americanos, europeus e asiáticos. Os softwares baseiam-se nos dos fabricantes”, explica António Vicente Gabriel. Ainda que seja no diagnóstico Autel que a AVG Automotive mais se foque, a empresa dispõe, também, de outras marcas e produtos. “Somos representantes oficiais da Spin, da EA Clima, da Joma e da Tekber. No caso da Centralauto, somos importadores exclusivos. Além do autodiagnóstico, comercializamos diversos equipamentos oficinais, de ar condicionado, analisadores de gases, linhas de pré-inspeção e de alinhamentos, entre outros”, elenca Telmo Carvalheiro. A Autel dispõe de várias gamas. Em tablet, a oferta divide-se em três plataformas: 7”, 8” e 10”. Depois, existem os equipamentos de diagnóstico mais pequenos (pocket), que têm pouca expressão em termos de vendas. A marca tem ainda um protocolo com seis fabricantes de veículos, onde faz tecnologia Pass-Thru de forma direta sem qualquer custo ou registo. Utiliza o servidor da Autel e faz as programações. “A nossa máquina de diagnóstico topo de gama, através da tecnologia Pass-Thru, efetua programações online com praticamente todos os fabricantes de veículos. A partir de janeiro, terá associada uma base de dados ao diagnóstico”, revela António Vicente Gabriel. Além da assistência técnica que presta, a AVG Automotive tem na formação outra das suas mais-valias, promovendo diversas ações através do CEPRA. Para 2018, a aposta passa por crescer e entrar no mercado dos PALOP. Ter mais produtos também faz parte dos objetivos da empresa sediada na Bobadela. ✱

AVG Automotive, Lda. Administrador  António Vicente Gabriel  |  Morada  Praceta José Régio, n.° 4B, 2695 – 050 Bobadela  |  Telefone  913 080 679 Email avgautomotive@gmail.com  |  Sites  www.avgautomotive.pt / www.autel.pt www.jornaldasoficinas.com

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SERVIÇO LIQUI MOLY Gear Tronic

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Negócios automáticos › Nunca as mudanças de óleo das caixas automáticas foram tão simples. Com a nova máquina Gear Tronic, da LIQUI MOLY, o processo é muito mais seguro, rigoroso e potenciador de negócio para as oficinas Por: Jorge Flores

Manuel Pena, responsável da LIQUI MOLY, acredita que o mercado das caixas automáticas está em ascensão e que a Gear Tronic é um trunfo para as oficinas

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mudança de óleo de uma caixa de velocidades automática é, tradicionalmente, um serviço complicado, onde existe algum desperdício e falta de rigor. Com a nova máquina Gear Tronic, da LIQUI MOLY, as oficinas ganham um aliado de peso para a realização desta complexa tarefa. Manuel Pena, sales executive automotive & technical manager da LIQUI MOLY acompanhou o Jornal das Oficinas numa visita à Fernandes Motorsport, a primeira oficina, em Portugal, a utilizar a Gear Tronic, para uma demonstração das “virtudes” do novo equipamento. “A mais-valia da Gear Tronic prende-se, em primeiro lugar, com o facto de ela ser muito user-friendly. É quase impossível ter dúvidas ou causar qualquer tipo de dano à caixa automática”, explica. “Acima de tudo, pensamos nesta máquina como uma perspetiva de evolução do mercado que está em ascensão. Existem, cada vez mais, veículos com caixa automática no mercado”, afirma. “Nesse serviço, não existe muito oferta. Esta máquina faz a manutenção e a mudança do óleo da caixa automática e ainda efetua a sua lavagem”, sublinha. Estamos, portanto, perante um equipamento que garante que o óleo seja completamente substituído, o que não era possível anteriormente. Um processo monitorizado por duas escalas digitais, de modo a assegurar que a quantidade de fluido novo adicionado à transmissão seja rigorosamente igual à quantidade de Dezembro I 2017

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óleo antigo retirado. “Na generalidade, o que existe no mercado são marcas que, pura e simplesmente, empurram o óleo usado com o óleo novo”. Nestes casos, o que acontece é um “gasto muito maior” de óleo de transmissão. Para mais, trata-se de um óleo caro. A Gear Tronic permite que, se uma caixa contiver 10 litros de óleo, essa será exatamente a quantia recarregada. Sem desperdícios. “Não só torna o processo simples para a oficina como, também, muito mais económico e seguro. Existe um ‘sem-número’ de vantagens que o próprio equipamento traduz, no dia a dia de uma oficina”, salienta Manuel Pena.

n  PROCESSO INOVADOR Carlos Fernandes, da oficina Fernandes Motorsport, em Setúbal, foi o primeiro, no nosso país, a render-se aos “encantos” da Gear Tronic. “É uma máquina de grande importância para as oficinas que pretendem fazer o trabalho de substituir o óleo de uma caixa automática com toda a segurança e garantia”, frisa. Da sua experiência, realça vários benefícios, como, por exemplo, o facto de a máquina conseguir “substituir, na totalidade, o óleo das caixas automáticas”. Conforme explica, “a forma convencional, ainda utilizada pelas oficinas, é a de retirarem o cárter fora, para, depois, tirarem o óleo do interior. Mas,

Carlos Fernandes, da Fernandes Motorsport, foi o primeiro a recorrer aos “préstimos” da Gear Tronic nos serviços de mudança de óleo da transmissão

com isso, não se consegue tirar o fluido devidamente. Uma caixa automática leva, por norma, oito a nove litros de óleo - e só o óleo que está no cárter são uns dois ou três litros. O resto fica dentro da caixa. Com a máquina Gear Tronic, a substituição do óleo faz-se automaticamente. Só no conversor de binário (que varia de caixa para caixa) leva dois ou três litros de óleo. Sem esta máquina, não se consegue retirar”, explica. Outra qualidade da Gear Tronic? “Antes de fazer a substituição do óleo, a própria máquina, com um aditivo de que a LIQUI MOLY dispõe, consegue fazer uma limpeza no interior da caixa, num processo que demora entre 10 e 15 minutos. Consegue eliminar as lamas que estão dentro da caixa. E então retira-se, depois, o óleo fora”, realça. n  RIGOROSO E LIMPINHO... Com a Gear Tronic, a mudança de um óleo de transmissão é um processo que demora não mais de 30 a 40 minutos. “A máquina é ligada à caixa, retiramos o óleo todo, depois retira-se o cárter (e remove-se, também, o filtro para o substituir, pois todas as caixas automáticas têm um filtro de óleo lá dentro), muda-se a junta que vem junto com esse kit, faz-se a limpeza do bloco de válvulas da caixa e, depois coloca-se outra vez o cárter. A máquina faz o preenchimento do óleo, na quantidade correta”, explica. Um método rigoroso, económico e limpo. ✱

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toneladas recolhidas

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toneladas valorizadas

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TÉCNICA&SERVIÇO Liderança na oficina

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Um chefe excecional › Dar ordens, controlar e verificar foram e continuam a ser funções próprias do chefe de oficina. Mas será esta abordagem uma medida realmente suficiente e sustentável para as exigências atuais do mercado?

U

m chefe autoritário foca a sua atenção na competitividade, ou seja, na luta pela sobrevivência. Por isso, procura melhorar face à concorrência: em menos tempo, com melhor qualidade, com menores custos, com melhores resultados. O problema é que nesta competição existem vencedores e vencidos. Quando existem muitos adversários, a probabilidade de ser derrotado é elevada. Há sempre alguém que nos supera em algum aspeto, suscitando a inevitável comparação, o que gera um certo nível de stress. Por conseguinte, focamo-nos na procura do erro e ignoDezembro I 2017

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ramos as nossas qualidades. Neste processo, perdemos as oportunidades que se nos apresentam, o que nos impede de sermos excecionais. n REDUZIR OS NÍVEIS DE STRESS Quando um chefe de oficina, pressionado pela necessidade, foca a totalidade da sua atenção no controlo, o mais provável é que os resultados não sejam bons. Possivelmente, serão repetidos trabalhos que não atingem a qualidade necessária, atrasando a produção e a entrega do serviço de reparação ao cliente. Isto aumenta o estado de necessidade, o que

realimenta o processo. As consequências finais são frustração do pessoal, incompetência, desconfiança e baixa autoestima geral, que se pode medir, por exemplo, no nível de absentismo laboral. Chegado a esta situação, o chefe de oficina, longe de encontrar solução, poderá concluir que o problema está no seu quadro de pessoal e que este precisa de renovação. Volta, portanto, ao estado inicial, mas pressionado por uma maior necessidade de competir. Este ciclo vicioso só pode ser quebrado reduzindo a pressão provocada pela prática de autoritarismo e competiti-

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CESVIMAP www.cesvimap.com

vidade, permitindo que cada funcionário contribua com o melhor de si mesmo. De referir um caso real de uma oficina, com um chefe “stressado”. Quando este se ausentava por alguns dias, o trabalho fluía, o pessoal colaborava e as tarefas eram distribuídas adequadamente. Os funcionários sentiam-se satisfeitos com o trabalho realizado e com os resultados e as sensações projetadas nos clientes. Observe se esta é a sua situação como chefe. Uma pessoa afetada por uma dificuldade emocional vê reduzidas as suas capacidades intelectuais e criativas, não está nas melhores condições para ser produtiva. Evidentemente, numa oficina é quase impossível eliminar as situações de stress, devido a imprevistos, urgências, erros. Face a uma situação deste tipo, o chefe excecional não deve reagir gerando mais stress, mas sim refletir com serenidade e agir em conformidade, com vista a proporcionar as soluções mais vantajosas, conseguindo um ambiente de cooperação e motivação. Cooperar (em vez de “lutar” ou competir) é um processo exigente, porque implica a responsabilidade de cada membro. O funcionário não pode proteger-se na sombra da responsabilidade do seu chefe, deve aplicar o seu talento e as suas capacidades com eficácia. Para o efeito, deve haver uma cultura partilhada ou hábitos comuns, englobados na missão da empresa, com objetivos baseados em valores sólidos e considerando sempre a

importância da atitude colaborativa de cada um dos membros integrantes. Se esta cultura de cooperação e estes nexos de união forem sinceros e assertivos, não serão necessários grandes esforços ou sacrifícios. Será necessário apenas que cada um, na sua escala laboral, dê o seu melhor de forma natural. A eficácia e a excelência profissionais serão o

conclusões sobre o funcionamento da oficina. Ou seja, se houve uma falha na reparação ou na organização, essa mesma falha proporciona informação sobre o ponto a melhorar, com a oportunidade de transformar a debilidade numa vantagem. Para sermos excecionais, devemos apostar em valores e atitudes como:

resultado lógico destas premissas e estas qualidades vão refletir-se positivamente na perceção do cliente e do mercado. n SOBRESSAIR NO ATENDIMENTO Ser excecional para o cliente, implica realçar a diferença sem necessidade de competir. É oferecer excelência, estando consciente das debilidades para procurar corrigi-las sem comprometer o desenvolvimento, mas aumentando a confiança e a segurança no desempenho. Quando ocorrem erros no âmbito desta dinâmica colaborativa, são considerados parte do processo de rentabilidade da oficina, porque, ao analisar os mesmos, vamos aprender e tirar

Ser excecional para o cliente, implica realçar a diferença sem necessidade de competir

Humildade: não significa abdicar de tudo, mas sim precisar de pouco, porque basta reconhecermos o nosso próprio valor e o dos demais. l Simplicidade: parece que todos estamos imersos num mundo complicado, l

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quanto mais complicada for a forma como apresentamos as coisas, mais poderosos ou imprescindíveis acreditamos ser. Por outro lado, fazer com que as coisas sejam simples requer uma atenção especial. E maior simplicidade, maior fluidez e mais valor. l Entusiasmo: paixão pelo que fazemos, conferindo-lhe o valor que tem e

permitindo que se expanda sem limites. Edison conseguiu inventar a lâmpada porque não sabia se era possível. O entusiasmo é o ingrediente essencial para experimentar, aprender e inovar. l Capacidade de observação e escuta: para detetar e enfrentar as necessidades, mas, também, para visualizar as oportunidades. É uma forma de assumir o controlo em vez de “perder as estribeiras”. Querer ter sempre razão não significa ter êxito, mas sim estagnar no fracasso. O chefe excecional gera colaboradores excecionais e conduz o destino do negócio à “distância”, porque deixa de ter de “arcar com todas as responsabilidades” constantemente. ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Operações de lixamento

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Noções básicas para um bom resultado

› Nas operações de lixamento, no âmbito do processo total de repintura, é muito importante conhecer bem produtos, equipamentos e métodos para se obter um bom acabamento em tempo rentável para a oficina, evitando, assim, repetições desnecessárias

É

fundamental que o pintor conheça e domine os processos de lixamento para, em períodos de tempo adequados, obter um bom acabamento, sem problemas posteriores que requeiram trabalho adicional durante o processo de repintura ou, inclusivamente, que possam levar a reclamações por parte dos clientes. Para evitar problemas e concluir com êxito os processos de lixamento realizados ao longo do processo de pintura, convém ter presente uma série de considerações:

n  SUPERFÍCIE A LIXAR l  As superfícies a lixar devem estar limpas e isentas de gordura, para evitar que a sujidade fique incrustada na superfície ao lixar. l  Antes de lixar ou polir uma pintura recém-aplicada, esta deve ter atingido uma dureza suficiente. E se a secagem tiver sido acelerada (infravermelhos ou estufa), será necessário esperar que a superfície arrefeça. n  ABRASIVOS l  Os abrasivos devem estar limpos. Devem ser armazenados num local limpo e seco. l  O abrasivo deve ser mudado depois de detetada a perda do seu poder mordente. A durabilidade e a vida útil das lixas são Dezembro I 2017

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afetadas por: Saturação: perda de corte devido à acumulação de restos de lixamento ou sujidade entre os grãos abrasivos. Perda de grão: os grãos abrasivos soltam-se devido ao mau armazenamento, à má utilização ou à má qualidade do abrasivo. Desgaste: os grãos de abrasivo (óxido de alumínio) desgastam-se e perdem poder de corte. Rutura: o suporte da lixa rasga-se devido a má utilização ou à má qualidade do abrasivo. l  Em cada processo de lixamento, deverá ser utilizada a granulometria de lixa adequada, tendo em conta que um lixamento

demasiado fino impedirá a fixação correta da camada de tinta seguinte. Ao passo que um lixamento demasiado espesso resultará no surgimento de defeitos na fase posterior, o que implicará retificar e repintar, resultando em perdas de tempo e dinheiro adicionais. l  De acordo com o tamanho do grão abrasivo, é possível riscar com maior ou menor profundidade um mesmo suporte. Os abrasivos são fragmentados e os diferentes tamanhos de partícula são selecionados para obter lixas mais ou menos grosseiras e mais ou menos finas. Existem várias escalas ou normalizações para nomear ou codificar os diferentes tamanhos

1

1  Mudar a lixa quando estiver saturada 2  Marcas de lixagem

de abrasivos. A norma FEPA (Federação Europeia de Fabricantes de Produtos Abrasivos) é uma das mais utilizadas. A sua marcação consiste num código com

2 um número precedido da letra “P”, correspondendo os números mais baixos aos grãos maiores e vice-versa. A boa qualidade de uma lixa abrasiva é determinada, não só, pela granulometria marcada, mas, também, pela homogeneidade granulométrica, ou seja, pela ausência de grãos mais grossos que provoquem sulcos indesejados. l  Na repintura de peças metálicas, é recomendável não utilizar lixas mais grosseiras do que P80. No caso de peças de plástico flexível, é recomendável não utilizar lixas mais grosseiras do que P150.

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Centro ZARAGOZA

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n  FERRAMENTAS DE LIXAMENTO l  As ferramentas de lixamento podem ser manuais (tacos e lixadoras) , dependendo da força motriz, de acionamento elétrico (lixadoras elétricas) ou através de ar comprimido (lixadoras pneumáticas). A escolha entre elétrica ou pneumática dependerá, principalmente, das instalações da oficina. Caso seja necessário lixar substratos de alumínio para evitar a acumulação de eletricidade e garantir a segurança, devem ser utilizadas lixadoras pneumáticas. l  De acordo com o movimento imprimido no abrasivo flexível, as ferramentas de lixamento podem ser: Rotativas ou radiais, com rotação do prato sobre um eixo fixo, recomendadas para trabalhos muito agressivos, como eliminação de óxido ou pintura velha, cordões de soldadura. Realizam um trabalho muito rápido mas aquecem e não dispõem de aspiração. Na área de pintura são utilizadas apenas: Orbitais ou excêntricas, de base retangular, com combinação de movimento longitudinal e transversal, indicadas para lixamento de grandes superfícies em nível plano. A base não é flexível, pelo que se torna ideal para lixamento de massa. Roto-orbitais ou excêntrico-rotativas, com combinação de movimento giratório e excêntrico, são as mais utilizadas nos trabalhos de repintura pela sua maneabilidade, versatilidade e por gerarem pouco calor. As ferramentas de polimento atuais podem ter um movimento tipo rotativo ou roto-orbital. l  No lixamento manual com lixas flexíveis, devem ser utilizados tacos ou lixadoras como suporte para repartir, de forma uniforme, a pressão sobre a superfície e não deixar marcas dos dedos. l  As bases das ferramentas de lixamento, onde são apoiadas as lixas, apresentam diferentes flexibilidades, pelo que se a base for rígida, não se irá adaptar à superfície a lixar, será a base a dar forma à superfície. No entanto, se a base for flexível e se for exercida pressão sobre a mesma, esta vai adaptar-se à superfície, desbastando-a. Por conseguinte, ao lixar massa será preferível utilizar uma base rígida. E ao fazer o lixamento final do aparelho e da superfície a repintar, será recomendável uma base flexível. Também é possível acoplar uma interface à base da lixadora para conseguir

1

1  Lixadoras de órbita 3 e 5  2  Lixamento com água  3  Lixamento à mão

algum amortecimento da ação do abrasivo. l  Outro fator a ter em conta numa lixadora é o seu diâmetro de órbita, visto que, com um diâmetro de órbita maior, o lixamento é mais agressivo mas o acabamento é menos fino. Os diâmetros de órbita mais habituais são 5 para o lixamento de massa e 3 para o de aparelho. l  Os sistemas de aspiração para eliminação do pó gerado durante os processos de lixamento são muito importantes, já que proporcionam um ambiente mais saudável para o trabalhador, mais limpo para os trabalhos de repintura e permitem que as lixas fiquem menos saturadas. Esta aspiração pode ser incorporada na própria lixadora ou ser realizada com um equipamento móvel ligado à lixadora através de uma mangueira. Ou ainda com aspiradores fixos, centralizados e complementados, todos eles, com planos de aspiração da zona de preparação. l  Uma maior pressão sobre o abrasivo não implica uma maior quantidade de material lixado. A pressão exercida deve ser ligeiramente superior ao próprio peso da lixadora para conseguir menor saturação, menor rugosidade (melhor acabamento) e aumentar a vida útil da lixa. l  A lixadora deve trabalhar completamente plana na superfície a lixar e bem apoiada para evitar vibrações na ferramenta ou ondulações na superfície. Se a lixadora estiver inclinada relativamente à superfície a lixar, apoiando unicamente o rebordo exterior, causará maior dano, podendo atravessar rapidamente o produto a lixar.

2

n  PROCESSO DE LIXAMENTO l  É muito importante realizar um processo de lixamento gradual ou progressivo para lixas mais finas, até atingir o nível de acabamento pretendido. Por conseguinte, no lixamento a seco, o salto entre dois processos de lixamento não deve ser superior a três. Se se pretende lixar uma determinada pintura, para posteriormente aplicar uma segunda, os sulcos do lixamento da primeira deverão ser pequenos o suficiente para serem cobertos pela segunda pintura. Mas se a granulometria de

3 acabamento for utilizada desde o princípio, o processo pode ser excessivamente dispendioso no que respeita a tempo e lixas, pelo que é necessário começar com um abrasivo mais grosseiro. Mas antes de chegar à lixa final, é imprescindível estabelecer o número necessário de etapas de lixas intermédias, de modo a que a lixa usada não se limite a arrancar material das arestas criadas pela anterior e a cobrir os sulcos com o material erodido, já que ainda que a superfície pareça uniforme ao tato, a pintura de acabamento aplicada será afetada pelos sulcos, tornando visíveis as marcas do lixamento. l  Os sistemas de lixamento podem distinguir-se da seguinte forma: Lixamento a seco ou com água; Lixamento manual ou à máquina. l  O lixamento com água só é recomendável para lixamentos finos (a partir de P1500) e em operações de eliminação de defeitos. Para os restantes processos de lixamento, é recomendável o lixamento a seco. As únicas vantagens do lixamento com água são a não saturação da lixa e uma menor produção de pó de lixamento,

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uma vez que este é arrastado com a água. Por outro lado, os inconvenientes originados são: 1. Visto tratar-se de um lixamento manual, é um processo mais dispendioso em termos de tempo e requer maior esforço físico do funcionário. 2. Antes de aplicar a camada seguinte de tinta, é necessário esperar a secagem completa da superfície. 3. É necessário limpar em profundidade a superfície lixada para eliminar por completo os resíduos de lixamento, prestando atenção a reentrâncias e cavidades. 4. O contacto da água com a chapa metálica pode criar pontos de oxidação e sobre determinadas tintas, como a massa ou aparelhos de preenchimento, irá gerar problemas de absorção, o que poderá dar origem a defeitos no processo de pintura. Para obter o mesmo grau de abrasão, um lixamento a seco com P500 seria equivalente a um lixamento com água com P1000-P1200. l  O lixamento manual é recomendável quando não for possível utilizar uma lixadora. Por exemplo, em zonas de difícil acesso, extremidades, arestas ou na eliminação de pequenos defeitos, como manchas de sujidade. Nestes casos, deverá ser utilizada uma lixa com tacos (mais ou menos flexíveis) ou sem suporte sempre que forem utilizados abrasivos tridimen-

sionais ou esponjas abrasivas. Caso não seja utilizado suporte, é recomendável seguir um movimento perpendicular à posição dos dedos (que devem estar juntos, para não originar marcas. l  No lixamento de massa e aparelhos, é possível utilizar a guia de lixamento para controlar a correta nivelação da superfície. Esta é aplicada antes de lixar para permitir visualizar as zonas que ainda estão por nivelar durante o lixamento. l  Antes de realizar os trabalhos de lixamento, é imprescindível selecionar os equipamentos de proteção individual necessários (máscara contra pó, luvas e óculos), para proteger a saúde do funcionário. Resumindo: o resultado de um processo de lixamento dependerá de muitos fatores, tais como o tipo e formato de lixa utilizada, o tipo de abrasivo, a granulometria da lixa, se o lixamento é realizado com água ou a seco, manual ou à máquina, a órbita da lixadora, a pressão exercida, a velocidade de rotação utilizada, a rigidez ou a flexibilidade do suporte ou a base sobre a qual é apoiada a lixa, bem como o tipo de tinta lixada. ✱ Dezembro I 2017

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Crista da Honda › Com a saída de cena do Accord, o CR-V passou a estar (ainda mais) na crista da Honda. Ou não ocupasse ele agora o papel de “topo de gama” na Europa. Na versão 1.6 i-DTEC 2WD Lifestyle + Connect Navi, são vários os atributos deste SUV. A começar no preço e a acabar no espaço disponível, passando pela segurança e pelo equipamento de série Por: Bruno Castanheira

Honda CR-V 1.6 i-DTEC 2WD Lifestyle + Connect Navi

A

geração do CR-V que figura nestas páginas data de 2015, quando a Honda decidiu efetuar-lhe diversas atualizações. O design foi retocado, a segurança aumentou e a conectividade subiu de nível. Mas não só. No plano mecânico, foi introduzida uma variante mais potente do motor 1.6 i-DTEC, com 160 cv, que passou a poder ser requisitada, também, com caixa automática de nove velocidades. Nove é precisamente o número de versões que compõe a gama do CR-V no nosso país, articuladas em torno de dois patamares de potência para o motor Diesel acima mencionado, tração 2WD ou 4WD, caixa manual ou automática e quatro níveis de equipamento. Uma das versões mais equilibradas e mais procuradas pelo consumidor nacional é a que ensaiamos na presente edição do Jornal das Oficinas. Dezembro I 2017

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■  EMBALAGEM ATRAENTE O estilo do CR-V foi aprimorado para ir ao encontro dos gostos dos clientes europeus. As mudanças são mais notórias na frente, graças aos faróis redesenhados que fluem em direção à nova grelha. O novo para-choques e a chapa de matrícula atribuem a este SUV uma aparência mais ampla e sugerem uma estabilidade melhorada, ao mesmo tempo que baixam o centro de “gravidade visual” do veículo. Já os novos faróis dianteiros, incorporam poderosas lâmpadas de

Espaço amplo, conectividade elevada, equipamento generoso. O CR-V tem tudo aquilo que um pai de família pode desejar

halogéneo, luzes de circulação diurnas de LED e faróis HID, conferindo ao CR-V uma aparência mais apelativa, além de permitir otimizar a visibilidade. Quanto à traseira, as lâmpadas combinadas de LED foram redesenhadas para atribuir um aspeto mais fluido e tridimensional. As jantes de 18” têm um estilo novo. A carroçaria pintada de vermelho “Passion” metalizado (€650), os vidros escurecidos e as barras de tejadilho, completam a embalagem atraente. O objetivo da Honda de criar um interior mais elegante e funcional foi conseguido à custa da adoção de um efeito cromado em toda a largura do painel de instrumentos e através da utilização de materiais de alta qualidade nas principais superfícies. O painel de instrumentos foi redesenhado para permitir fácil visibilidade e acesso ao novo ecrã tátil de 7” do

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sistema Honda Connect. Já o apoio de braços deslizante (60 mm), colocado entre os bancos dianteiros, aumenta ainda mais a versatilidade e o conforto. Novidade introduzida em 2015 foi o sistema de rebatimento do banco traseiro por intermédio de uma alavanca, que permite, com um único movimento, dobrar os lugares posteriores. Mais um argumento que torna o CR-V num SUV funcional e versátil. A capacidade máxima da bagageira chega aos 1.669 litros. Já o comprimento da carga, vai até 1.570 mm, permitindo que o CR-V possa transportar facilmente duas bicicletas de montanha ou quatro conjuntos de tacos de golfe. Dotado de um posto de condução ergonómico e de um amplo espaço para cinco ocupantes, o nível de segurança e o equipamento proposto de série são outros trunfos deste Honda.

média cilindrada fazem toda a diferença. Com 120 cv e 300 Nm, este SUV recorre aos préstimos de uma caixa manual de seis velocidades, que, refira-se, é deveras agradável de manusear. Em alta neste SUV de tração dianteira está, também, o desempenho dinâmico, que conjuga eficácia com conforto como poucos. A direção podia ser mais comunicativa e o rolamento da carroçaria em curva podia ser menos acentuado, é verdade, mas nada que impeça a avalia-

MOTOR 4 cilindros em linha Diesel, Tipo transversal, dianteiro 1597 Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) 76,0x88,0 Taxa de compressão 16,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 120/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 300/2000 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas injeção common rail Alimentação turbo VTG + intercooler Sobrealimentação TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

■  DESEMPENHO COMPETENTE A seguir ao Civic (que, entretanto, mudou de geração), o CR-V foi o modelo que recebeu o motor Diesel 1.6 i-DTEC. Produzido exclusivamente para o mercado europeu na fábrica da Honda localizada em Swindon, no Reino Unido (Honda of the UK Manufacturing – HUM), este evoluído bloco de quatro

dianteira com ESP manual de 6+ma DIREÇÃO

pinhão e cremalheira Tipo sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,0 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES

Dianteira McPherson Triângulos duplos Traseira sobrepostos Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 182 0-100 km/h (s) 11,2 CONSUMOS (l/100 km) Extraurbano/combinado/urbano 4,4/4,5/4,8 Emissões de CO2 (g/km) 119 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES

As jantes de 18”, os vidros escurecidos e o vermelho “Passion” que reveste a carroçaria são três características que resultam bem

cilindros destaca-se pelos consumos comedidos que apresenta em todas as situações. As prestações é que não vão além do aceitável, ainda para mais pesando este SUV (em vazio) 1.724 kg. Equipado com turbocompressor de geometria variável Garrett de quarta geração e sistema de injeção Bosch, que está apto a funcionar até 1.800 bar de pressão máxima, o motor 1.6 i-DTEC veio trazer ao CR-V a competitividade que faltava num segmento onde os motores Diesel de

ção global positiva que fazemos deste Honda no que ao comportamento diz respeito. Sem tração integral nem sistema de assistência em descidas acentuadas, o CR-V ensaiado nesta edição está mais vocacionado para asfalto do que para caminhos fora de estrada, corroborando os pneus Michelin Latitude Sport, de medida 225/60R18 100H, esta teoria. Na versão 1.6 i-DTEC 2WD Lifestyle + Connect Navi, o Honda CR-V custa, sem extras nem despesas de legalização, €39.520. Sem dúvida um preço competitivo. Mas as boas notícias não se ficam por aqui. O importador da marca nipónica para o nosso país (Sōzō Portugal, S.A.) tem, neste momento, em vigor uma campanha de €3.924, que inclui valorização adicional da retoma, sendo acumulável com a campanha de financiamento de desconto de €1.250. Se falta de argumentos houvesse... ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Comprimento/largura/altura (mm) 4605/1820/1685 Distância entre eixos (mm) 2630 Largura de vias frente/trás (mm) 1585/1590 Altura ao solo (mm) 165 Capacidade do depósito (l) 58 Capacidade da mala (l) 589 a 1669 Peso (kg) 1724 Relação peso/potência (kg/cv) 14,36 Jantes de série 7 1/2Jx18” Pneus de série 225/60R18 Pneus teste Michelin Latitude Sport, 225/60R18 100H GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

5 anos sem limite km 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão 20.000 km ou 1 ano Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €194,70 In tervalos cada 20.000 km ou 1 ano Imposto Único de Circulação (IUC) €125,81 Preço (s/ despesas) €39.520 Unidade testada €40.170 Dezembro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Ford criou robot que imita ser humano A Ford criou um robot para se mover como o traseiro humano e simular, na perfeição, o modo como condutores e passageiros entram e saem dos assentos dos veículos. Apelidado de “Robutt”, este traseiro robótico aprende a entrar e a sair dos automóveis do mesmo modo do que condutor e passageiros reais. Tendo por base as dimensões médias de um homem de estatura elevada, o “Robutt” foi utilizado, pela primeira vez, no novo Fiesta, tendo-se sentado 25.000 vezes para testar o correspondente a uma década de uso em apenas três semanas. Os engenheiros utilizaram mapas de pressão para estabelecer um padrão, usando os dados obtidos para testar o desgaste dos materiais, recorrendo ao traseiro robótico para imitar os movimentos mais comuns do ser humano. Este novo teste está, atualmente, a ser aplicado em outros veículos da Ford na Europa. ✱

Porsche alargou gama do 911 com versão T

Novo Honda Civic Type R já está disponível A quinta geração do Honda Civic Type R, que já começou a ser vendida em Portugal, tem aparência totalmente nova e foi projetada para oferecer uma experiência de condução ainda mais desportiva, tanto na estrada como em circuito. Se a silhueta agressiva da carroçaria destaca o seu carácter dinâmico, sendo esta nova geração mais larga, mais comprida e mais baixa do que as anteriores, já o motor 2.0 VTEC Turbo de 320 cv oferece uma condução fulgurante. Disponível desde €46.900, a quinta geração do Honda Civic Type R conta com um interior renovado, que foi, significativamente, melhorado nos domínios da qualidade, conforto e requinte, contando a bagageira com uma inovadora cobertura lateral deslizante que permite que este modelo seja anunciado como o mais prático e versátil hatchback de alta performance do mercado. Com uma estrutura 16 kg mais leve e 38% mais rígida comparativamente à da geração anterior, o novo Honda Civic Type R reclama 5,7 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h e 272 km/h de velocidade máxima. Produzido na fábrica da Honda em Swindon, no Reino Unido, este novo desportivo conta ainda com uma caixa manual de seis velocidades, três modos de condução (“Comfort”; “Sport”; “+R”) e elevados nível de tecnologia, conectividade e entretenimento. ✱

Com o 911 Carrera T, a Porsche revive o conceito purista do modelo de 1968 com o mesmo nome. Menos peso, relações da caixa manual mais curtas e tração traseira com diferencial autoblocante mecânico, são alguns dos ingredientes que garantem uma melhor performance e um prazer de condução mais intenso. A aparência única do 911 Carrera T tem por base o 911 Carrera, estando equipado com um motor boxer de seis cilindros, com 3,0 litros e 370 cv. O 911 Carrera T (letra que se refere a “Touring”) também conta com características de equipamento que não estão disponíveis no 911 Carrera, como o chassis desportivo de série, a altura ao solo reduzida em 20 mm, o pacote Sport Chrono, a alavanca da caixa com diagrama a vermelho e a zona central dos bancos em Sport-Tex. Em opção, o 911 Carrera T pode ser requisitado com eixo traseiro direcional, solução que não está, de resto, disponível no 911 Carrera. Com uma aerodinâmica otimizada e vidros mais leves, o 911 Carrera T, que se distingue, também, pelas jantes Carrera S de 20” em cinzento titânio e pelas saídas de escape centrais em preto, começará a ser vendido em Portugal no próximo mês de janeiro, por um preço que se inicia nos €135.961. ✱

Nissan revelou concept IMx no Salão de Tóquio O concept IMx que a Nissan revelou no Salão de Tóquio consiste num crossover elétrico de quatro lugares, que oferece uma condução totalmente autónoma e uma autonomia superior a 600 km (segunda a norma japonesa JC08). Este protótipo utiliza a nova plataforma específica para veículos elétricos da Nissan, em paralelo com dois motores gémeos, que oferecem uma potência de 320 kW e um binário de 700 Nm. A nova plataforma do concept IMx permite obter um piso completamente plano, possibilitando, assim, um habitáculo muito amplo e uma dinâmica de condução aprimorada. Com um centro de gravidade baixo, o conjunto oferece um comportamento que promete redefinir o segmento dos crossovers. A inovação continua através da bateria de alta capacidade, que pode servir como fonte de energia, partilhando eletricidade através do veículo para a rede, possível através de um novo sistema de carregamento sem fios e do método convencional. O concept IMx foi projetado para fortalecer o elo entre o automóvel e o condutor, tornando-se num parceiro próximo e confiável que oferece uma condução mais segura, mais conveniente e mais agradável. ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Por: Bruno Castanheira

Mercedes-Benz C 250d Cabriolet

Toyota Aygo x-wave 5p

Mercedes-Benz Citan 108CDI/27

Volkswagen Golf GTD DSG

Feitiço da estrela

Irreverência urbana

Trabalhador brasonado

GTI... a gasóleo

É impossível resistir aos encantos de um Mercedes-Benz Classe C. Para mais, sendo ele descapotável, estando equipado com um motor Diesel de 204 cv, que traz acoplada caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic), e dispondo de uma panóplia de extras que fazem subir o preço de €59.000 para €72.841. O C 250d Cabriolet é, de facto, um automóvel de elevado estatuto que não está ao alcance de todos. Desde logo, pelas linhas de design exterior (€1.550) e interior (€650) AMG, que lhe aumentam (e de que maneira) o apelo. Depois, pela irresistível pintura metalizada cinzento “Selenite” (€1.000). Mas há mais. As prestações fulgurantes, o desempenho dinâmico de referência e a elevada qualidade de construção, para já não falar do nível de segurança acima de qualquer

Pequeno no tamanho, grande na atitude. E na irreverência. Na nova série especial x-wave (uma das três que a Toyota criou), o Aygo destaca-se pela cor exterior branco “Polar”, pelo teto de abrir de lona bordeaux, pelas jantes de 15” maquinadas e pelo interior que contrasta entre o branco, o preto e o bordeaux. Esta série especial inserem-se na filosofia divertida e urbana deste

Não há volta a dar. Mesmo em “registo laboral”, como é o caso do modelo Citan Furgão Active Standard 108CDI/27, um Mercedes-Benz dá sempre nas vistas. Desenvolvido em conjunto com o Renault Kangoo, este trabalhador brasonado, desprovido, por razões óbvias, de tudo o que é luxo (sendo a ausência de jantes em liga leve e de pintura metalizada apenas dois exemplos), prima pela forma competente como desempenha a sua função. Com uma distância entre eixos de 2.697 metros e uma tara de 1.421 kg, a versão mais simplificada do Citan recorre aos préstimos de um motor Diesel de 1,5 litros com 75 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades. Chega para as encomendas, é um facto, mas desde que estas não tenham de ser entregues

Equipado com motor 2.0 TDI de 184 cv, caixa DSG de sete velocidades, suspensão firme, direção precisa, opcionais jantes “Brescia” de 19”, montadas em pneus Pirelli Zero, de medida 225/35, e Adaptive Chassis Control (DCC), com Driving Mode Select (settings “Eco”; “Comfort”; “Normal”; “Sport”; “Individual”), o Golf GTD é um GTI... a gasóleo. Ainda que o cinzento “Indium” que reveste a carroçaria (obriga

suspeita e do equipamento de série bem apetrechado, tornam este descapotável numa das melhores opções do segmento. Seja com a capota recolhida ou erguida (saliente-se que a operação pode ser efetuada com o veículo em andamento, desde que a baixa velocidade), o C 250d Cabriolet é um automóvel sedutor de qualquer ângulo. E o posto de condução ótimo permite desfrutar dos excelentes trunfos, casos da direção precisa, da rápida caixa automática de nove velocidades, da suspensão desportiva e dos pneus Bridgestone Potenza S001, de medida 225/45 R18 95Y no eixo dianteiro e 245/40 R 18 97Y no eixo traseiro. Está tudo dito. Não é preciso ser erudito.

citadino, que, segundo a Toyota, se tem afirmado pela sua estética arrojada (na qual se destaca a assinatura frontal em forma de “x”), assim como pelo elevado grau de personalização, adaptando-se, facilmente, aos gostos de cada cliente. Tal como as edições especiais x-clusiv e x-cite, também a x-wave por nós ensaiada conta, de série, com o prático sistema multimédia x-touch, dotado de ecrã tátil e câmara traseira. Com um posto de condução correto e uma construção que não vai além do razoável, o Aygo é um modelo mais espaçoso do que, à partida, seria de prever, ainda que a bagageira seja quase simbólica. Dinamicamente, apesar da sua postura confiante na estrada, este citadino denota algumas limitações, fruto do seu pequeno (mas audível) motor 1.0 VVT-i de 69 cv com apenas três cilindros e do facto de ter sido concebido para serpentear no meio do trânsito urbano, em detrimento de uma pretensão estradista ou desportiva. E para aquilo que foi concebido,o Aygo cumpre o seu papel com grande competência. Para mais, custa, sem extras, €16.350.

com urgência, uma vez que é preciso tempo para se atingirem velocidades mais elevadas ao volante deste comercial ligeiro, que oferece, é bom que se diga, um desempenho dinâmico previsível e fácil de controlar. O espaço de carga é amplo e de fácil acesso, sendo este um dos principais trunfos deste modelo. Tal como a arrumação, uma vez que existe uma prateleira junto ao tejadilho, sendo particularmente útil para colocar papéis. Já o posto de condução, convence sem deslumbrar. O mesmo se passa com a qualidade de construção. Quanto a consumos, são comedidos em todas as situações. Mas melhor, mesmo, é o preço: €20.426.

ao dispêndio de €490) não seja das cores mais vistosas, a verdade é que este desportivo compacto chama a atenção onde quer que se encontre. Musculado e elegante, tem na dupla saída de escape e nos logótipos específicos colocados na grelha e quinta porta os adereços que traduzem toda a sua vocação. Se o motor oferece prestações fulgurantes (apenas ao ralenti o som é característico de um Diesel), já o desempenho dinâmico é de elevado gabarito, combinando eficácia com facilidade, sem perder uma pitada de envolvência. O Golf GTD “curva nas horas” e agarra-se ao asfalto com inegável bravura. Depois, a direção tem um feeling ótimo, a caixa automática DSG é rápida a atuar a os travões, tal como os pneus, cumprem o seu papel com elevada competência. Escusado será dizer que este super-Golf é um automóvel bem construído, recheado de equipamento, seguro, com um posto de condução ergonómico e dotado de um espaço bastante razoável. Não admira, pois, que custe (sem extras) €47.589. Não é o caso desta unidade, que orça em €54.278, devido aos inúmeros opcionais.

MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2143 Potência máxima (cv/rpm) 204/3800 Binário máximo (Nm/rpm) 500/1600-1800 Velocidade máxima (km/h) 243 0-100 km/h (s) 7,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 121 Preço €59.000 IUC €222,16

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 998 Potência máxima (cv/rpm) 69/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 95/4300 Velocidade máxima (km/h) 160 0-100 km/h (s) 14,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 95 Preço €16.350 IUC €92,05

MOTOR 4 cil. linha Diesel, trans., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 75/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 200/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 150 0-100 km/h (s) 13,5 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 112 Preço €20.426 IUC €125,81

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 184/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1750-3250 Velocidade máxima (km/h) 230 0-100 km/h (s) 7,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 124 Preço €47.589 IUC €222,16

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USO PROFISSIONAL

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Veículos comerciais Renault

Sem eles, nada feito › Já lá vão 116 anos. Foi exatamente em 1901 que a Renault lançou aquele que foi considerado o seu primeiro veículo comercial. Mais de um século depois, a marca do losango é líder num mercado cada vez mais importante, onde os veículos elétricos já representam um fatia curiosa das vendas Por: José Silva

M

ais de 100 anos depois do lançamento do primeiro comercial, o Type C, a Renault mantém uma gama de veículos de trabalho em constante renovação, que reitera o cuidado de ir ao encontro das necessidades dos clientes profissionais. As vendas mundiais de veículos comerciais ligeiros do grupo francês aumentaram 40% desde 2011, atingindo um novo recorde histórico em 2016 (434 mil unidades). Em 2015, a Renault lançou a marca especialista Pro+ para enriquecer ainda mais a sua oferta de produtos, serviços e soluções por medida para os clientes profissionais. Mas a ambição é aumentar as vendas de veículos comerciais ligeiros em mais de 40% até final do novo plano estratégico “Drive the Future”, duplicar a cobertura de mercado e manter a liderança nos veículos comerciais ligeiros elétricos, incluindo versões sem emissões poluentes em toda a sua oferta de furgões. ■   OFENSIVA ELÉTRICA Com a Renault-Nissan-Mitsubishi, o

objetivo da marca francesa é tornar-se líder mundial de veículos comerciais ligeiros, com mais de 2,5 milhões de unidades vendidas. A marca francesa é ainda atual líder de mercado nos veículos comerciais elétricos na Europa, onde dispõe de uma gama extremamente completa, composta pelos Twizy Cargo, ZOE Societé, Kangoo Z.E. e Master Z.E. Desta gama, apenas o Kangoo Z.E. é comercializado em Portugal, ainda que o modelo seja agora reformulado com a versão 33 ou seja, com 330 km de autonomia. Em breve, será a vez da Master Z.E. chegar ao mercado nacional. Anuncia 200 km de autonomia para uma velocidade máxima de 115 km/h. A carga plena é de seis horas e o volume de 22 mil litros. Ainda dentro da gama de veículos comerciais, destaque para o lançamento da SpaceClass, uma versão mais refinada da Traffic, e para a estreia da Alaskan, a pick-up feita em parceria com a Nissan e a Mercedes-Benz, que o importador ainda não decidiu se vai comercializar em Portugal. ✱

Históricos são pilar do sucesso Apenas para exposição, a Renault exibiu uma réplica da “velhinha” leiteira, um Type C de 3,5 cv, com 250 kg de carga útil, cujo original data do ano 1900, tendo sido o primeiro veículo comercial a ter utilização industrial. Numa verdadeira viagem no tempo, foi possível conduzir, entre outros, a mítica 4L - que vendeu mais de oito milhões de exemplares - ou a Estafette, que, mais tarde, viria a dar lugar à contemporânea Renault Traffic. Todos os modelos que fizeram a história e reforçaram o percurso da marca neste segmento de mercado.

Renault Pro+ é marca recente A atenção ao cliente profissional já vinha de longe, mas só em 2015 nasceu a marca especializada dedicada ao público alvo dos VCL: Renault Pro+. A gama vai do pequeno ao grande furgão, incluindo as pick-up, com enfoque nos veículos elétricos (Twizy Cargo, ZOE Societé, Kangoo Z.E. e Master Z.E.), que fazem da Renault líder do mercado de VCL elétricos. A rede especializada tem 650 centros em 41 países, com os veículos a serem vendidos em 110 nações. www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Allison planeia caixa de nove velocidades para 2020 A Allison Transmission anunciou uma nova caixa automática de nove velocidades, que estará disponível para camiões pesados e de média tonelagem no ano de 2020. Trata-se de um componente que vai incluir, entre outras tecnologias, uma primeira relação super-curta e um sistema stop/start, permitindo incrementar a eficiência energética que, em combinação com o programa de gestão FuelSense, permitirá alcançar uma maior poupança de combustível. Os engenheiros da Allison desenharam esta nova caixa a pensar no facto de os fabricantes poderem utilizar os mesmos interfaces das caixas de seis velocidades, o que permitirá uma integração muito simples nos catálogos dos vários veículos. ✱

Volvo Trucks revoluciona GNL A Volvo Trucks incluiu na sua oferta os novos camiões FH e FM de 420 e 460 cv alimentados a GNL, que se convertem nas alternativas mais potentes movidas a Gás Natural Liquefeito (GNL) ou biogás (bio-GNL). A novidade relativa a estes camiões diz respeito ao facto de não utilizarem os habituais motores de ciclo Otto para gás natural veicular, mas motores Diesel que consomem GNL. Significa isto que as suas pretensões são idênticas, ainda que com emissões inferiores, às obtidas por um camião alimentado a gasóleo com um consumo mais baixo, entre 15 e 25% comparativamente ao que oferecem os motores de ciclo Otto. Os depósitos de GNL com uma capacidade máxima de 495 litros oferecem uma autonomia de 1.000 km. A Volvo Trucks tem previsto iniciar a comercialização destes camiões durante o próximo ano em configurações de tratores de dois e três eixos, bem como rígidos 4x2, 6x2 e 6x4, todos equipados com caixa de velocidades i-Shift. ✱

Renault Trucks tem unidade para adaptação de usados Sob a designação Used Factory Trucks, a fábrica da Renault Trucks em Bourg-en-Bresse inaugurou uma oficina especializada na transformação de camiões usados com menos de cinco anos. O objetivo desta unidade passa por recondicionar veículos usados (os chamados V.O.), com a ideia de adaptá-los a novas missões de transporte. Desta forma, um trator pode transformar-se num rígido com três comprimentos disponíveis ou ainda em camiões de longo curso que se transformam em veículos de serviços que complementam a construção, como, por exemplo, o X-Road (série especial que já está à venda) O motivo passa por responder à maior procura de veículos, motivada pela retoma do setor da construção na Península Ibérica. A Used Factory deverá transformar, pelo menos, 300 camiões até final deste ano e a sua capacidade anual deverá rondar as 500 unidades. ✱

Unterer Logistics tem novos semirreboques Kögel A empresa Unterer GmbH, cuja sede principal se encontra na localidade austríaca de Kundl, ampliou o seu parque móvel, que já conta com mais de 605 veículos, com 105 unidades novas do Kögel Lightplus. Com mais de 54 anos de experiência, 5.000 m² dedicados a armazéns, 126 mil cargas ao ano, 115 empregados e instalações na Alemanha, República Checa, Polónia e Roménia, a Unterer Logistics é uma das empresas mais conhecidas do panorama logístico internacional. Os novos semirreboques Kögel Lightplus, otimizados em termos de carga útil e peso, serão adquiridos pela Unterer Logistics através da empresa Hochstaffl Nutzfahrzeuge GmbH, representante da Kögel na Áustria. Os 105 semirreboques Lightplus estão equipados, de série, com o novo perfil de armação exterior Kögel. Graças a ele, a carga pode ser, também, amarrada no chassis externo em aço perfurado. Os 13 pares de arcos de amarração incluídos de série estão equipados com ganchos dotados de asas laterais para um manejo mais fácil e apresentam uma força de tração de 2.500 kg. A parede dianteira, os pilares dianteiros e traseiros, bem como a porta traseira, são de alumínio. Estes semirreboques contam ainda com o certificado correspondente à norma de fixação de carga DIN EN 12642 Code XL. ✱ Dezembro I 2017

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