Jornal das Oficinas 150

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

150 Maio 2018

ANO XIV |  3 euros

DESTAQUE

OFICINAS SAUDÁVEIS

O que diz a legislação Deveres dos empregadores Projeto interativo OiRA

expoMECÂNICA

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Pág. 10

DISPONÍVEL A NOVA

A 5.ª edição do certame bateu recorde de visitantes, expositores, área e empresas internacionais Pág. 20

Skyactiv-X: a nova aposta da Mazda em motores de combustão interna

LIQUI MOLY

Pág. 24

Fomos a única publicação portuguesa a visitar o laboratório de aditivos da empresa alemã, em Ulm

app.kyb-europe.com

TECNOLOGIA

APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB

EMPRESA

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Com mais de 30 linhas de produto, a KAVO é dos maiores fornecedores de peças para veículos japoneses e sul-coreanos em todo o mundo

TÉCNICA

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O consumo elétrico é dos fornecimentos mais dispendiosos

ENSAIO

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O Hyundai KAUAI é a última tentação no segmento dos SUV

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- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma condução com amortecedores gastos. - Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos dos trabalhos realizados. - As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo. - Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será assinada pela oficina.

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

João Vieira Diretor

150 edições com o aftermarket

Melhor Mecatrónico 2018

Maior adesão, mais entusiasmo

N

o arranque da 3.ª edição do Concurso “Melhor Mecatrónico”, a adesão dos participantes superou as melhores expectativas. Cerca de 300 mecatrónicos responderam já ao primeiro questionário e a disputa pelos lugares da frente, que dão direito a participar na Grande Final, promete ser renhida. O concurso volta a ter como principal objetivo promover a profissão de Mecatrónico Automóvel e, ao mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem à prova os seus conhecimentos e competências nesta área. Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante na atividade da reparação automóvel. As oficinas têm de integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e competentes, para poderem responder às exigências atuais e futuras dos automóveis.

Esta iniciativa terá como ponto alto a realização da Grande Final Melhor Mecatrónico 2018, nos dias 16 e 17 de novembro, que se realizará nas instalações da ATEC - Academia de Formação, situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa. O júri será, uma vez mais, presidido por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC, que contará com a colaboração de oito experientes formadores, que irão acompanhar, individualmente, os concorrentes nos desafios propostos. Tudo, mas mesmo tudo, será avaliado. Desde o conhecimento técnico até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza. Não deixe de participar no concurso “Melhor Mecatrónico 2018”. Basta ir ao site www.melhormecatronico.pt e responder aos questionários que estão online.  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

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Com a presente edição, atingimos o Jornal das Oficinas n.° 150. São 12 anos e meio a publicar, mês após mês, em formato impresso, artigos dedicados, exclusivamente, ao aftermarket. Mais de 15.000 páginas escritas e milhares de quilómetros percorridos no país e no estrangeiro pelos jornalistas que produzem os melhores conteúdos para os profissionais do pós-venda automóvel. A mais-valia da informação publicada nas páginas do JO é inegável, mas a questão sobre se é, de facto, importante as empresas de venda de peças e serviços para o pós-venda automóvel investirem em comunicação, continua a suscitar dúvidas em muitos empresários do setor. Porque razão deve uma empresa do aftermarket investir em comunicação? Existem várias. Mas a principal é a notoriedade e a visibilidade que a empresa alcança junto do seu público-alvo, que, no caso do JO, são as oficinas de automóveis. A comunicação permite que os clientes saibam o que têm as oficinas para lhes oferecer e quais as vantagens dessa oferta. Por outro lado, é um instrumento para captar a atenção do mercado e criar maior visibilidade, porque não é só de clientes que uma empresa necessita. Todas as organizações precisam de outras pessoas e de outras entidades que podem ajudá-las a ir mais longe e a fazer mais negócio. Antes disso, no entanto, têm de demonstrar-lhes que podem ser um parceiro de sucesso e que têm argumentos para vencer. Claro que existem outras estratégias de negócio, como a do “segredo é o melhor negócio”, a “qualidade é a melhor publicidade” e outras, que, sendo igualmente válidas, acabam por perder potenciais e atuais clientes. E perdem por ignorar que a natureza humana é, de certo modo, insaciável e anda permanentemente em busca de mais e melhor. Quando deteta uma oportunidade de melhorar, está lá. É aqui que a comunicação faz a diferença, ao estimular pessoas e segmentos de mercado que estavam “adormecidos”e na expectativa de propostas mais aliciantes. A forma como estabelecemos essa comunicação é essencial para conseguirmos alcançar os objetivos, ou seja, despertar a atenção dos potenciais interessados nos produtos e serviços. Estou certo que o JO tem cumprido ao longo destas 150 edições a sua missão de órgão de comunicação especializado, informando as oficinas sobre as melhores soluções para o futuro da sua atividade.  ✱ Maio I 2018

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DESTAQUE 04

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

Vamos tratar da saúde das oficinas?

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9 equipamentos indispensáveis

› Todos os colaboradores de uma empresa têm direito a exercer a sua profissão em locais onde a segurança, a higiene e a saúde estejam salvaguardadas. Nas oficinas, dada a natureza da atividade, que envolve riscos, a legislação estipula regras de proteção muito concretas Por: Jorge Flores

Das máscaras às botas de proteção A segurança dos trabalhadores de uma oficina está diretamente relacionada com a correta utilização do equipamento de proteção. O objetivo é proteger a integridade física durante os serviços de reparação de um automóvel, que, por natureza da própria profissão, tendem a envolver determinados riscos.

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Óculos: compostos por uma substância transparente, incluem proteções laterais, de modo a evitar lesões nos olhos causadas por aparas e/ou faúlhas, durante os serviços de limpeza, lixamento ou polimento dos metais.

uando se discute, hoje, os contornos da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (SHST), sobretudo em ramos de atividade complexos e potencialmente perigosos, como o das oficinas, importa recordar que os colaboradores nem sempre beneficiaram destes direitos universais. Durante muitos anos, os

e a faleciam em acidentes, apenas porque a vida humana ainda não era protegida por qualquer lei laboral. Muito mudou desde então. Atualmente, os funcionários têm direito a reclamar à sua entidade patronal condições pessoais e materiais de trabalho, capazes de manter a sua saúde e segurança. A legislação do SHST visa, essencialmente, garantir condições aos trabalhadores, num necessário “estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença e enfermidade”, salienta a própria Organização Mundial de Saúde, entidade sempre atenta a esta necessidade. n  RISCOS OFICINAIS Embora sejam áreas complementares, é possível analisar, de forma separada,

Máscara de proteção: semelhantes aos óculos, é composta por material transparente que, além dos olhos, visa a segurança da cara do trabalhador.

Máscara de soldar: indispensável para evitar danos nos olhos ao soldar provocados por faúlhas e reflexos durante o serviço. Trata-se de um capacete escuro, parte de uma peça que incorpora um visor transparente. Podem ser fixas ou de segurar com a mão.

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Máscaras: obrigatórias para proteger as vias respiratórias durante os trabalhos de lixamento, pintura ou mascaramento, bem como para evitar o contacto com pós, partículas e/ou vapores. Auriculares: essenciais para cumprir as exigências relativas ao ruído da oficina e proteger o sistema auditivo dos funcionários. O número máximo de decibéis é de 140 com auriculares e 87 sem eles. Luvas: destinam-se a proteger os trabalhadores, essencialmente durante os serviços de desmontagem e montagem de pneus, utilização de produtos químicos ou corrosivos e manipulação de metais a elevadas temperaturas.

Botas: fundamentais para minimizar os danos causados pela queda de peças e para diminuir os riscos de escorregões e cortes nos pés. Devem ser constituídas por material resistente, como o couro, e dispor de solas antideslizantes, bem como palmilhas anti-perfuração.

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Bata ou fato-de-macaco: o vestuário adequado para a atividade não é um pormenor, mas uma questão essencial em termos de higiene e de limpeza. A bata ou fato-de-macaco deverá ser utilizada por todos os colaboradores que lidem, diretamente, com automóveis numa reparação.

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Capacete de segurança: equipamento obrigatório em serviços realizados em fossos, para evitar pancadas provocadas por peças ou ferramentas de trabalho. ✱

funcionários exerciam as suas atividades sem qualquer tipo de condições ou de salvaguarda da sua dignidade e segurança, correndo riscos de toda a espécie. Num passado ainda (relativamente) recente, nos idos das décadas de 50 e 60, época em que a principal atividade económica em Portugal era a indústria, os trabalhadores adoeciam

os dois tipos de atividade. De um lado, a higiene e a saúde no trabalho, que pretende combater, de um ponto de vista não médico, as doenças profissionais, identificando os fatores que podem afetar o ambiente e o trabalhador, procurando eliminar ou reduzir estes riscos. De outro, a segurança no trabalho, que visa combater, também numa perspetiva www.jornaldasoficinas.com

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DESTAQUE Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

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6 regras básicas de higiene

Da limpeza à arrumação do material A falta de higiene poderá originar infeções respiratórias, resultantes da inalação de gases e partículas. Mas poderá ter ainda outras implicações, como problemas de pele causadas pelo contacto com substâncias corrosivas. O respeito por determinadas regras básicas de higiene poderá fazer a diferença.

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Posto de trabalho limpo: a limpeza do posto de trabalho, sem vestígios de sujidade, pó ou partículas de qualquer espécie, é mais do que uma questão de bom senso. É regra elementar. De igual modo, não deverão constar objetos esquecidos no solo ou amontoados em locais inadequados.

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Piso anti-deslizante: o pavimento onde são realizados os serviços deverá ser revestido de material anti-deslizante e estar isento de manchas de óleo ou de outros produtos suscetíveis de provocar escorregões ou quedas. Ferramentas arrumadas: o caos visual também é poluição. As ferramentas devem ser devidamente arrumadas nas suas secções depois de utilizadas. Não apenas facilita o serviço, como não contribui para a desarrumação da oficina e para os efeitos daí decorrentes.

“não médica”, os acidentes de trabalho, eliminando as condições inseguras do ambiente e sensibilizando os funcionários para a adoção das medidas previstas no contexto da legislação do SHST. No particular mundo das oficinas, esta não será nunca uma matéria irrelevante. Por definição da própria atividade, estamos perante um espaço de trabalho onde os profissionais estão sempre em contacto com maquinaria pesada e potencialmente perigosa, bem como com substâncias químicas suscetíveis de provocar queimaduras. Significa isto que é essencial os trabalhadores serem especializados no manuseamento dos equipamentos da oficina. Ainda assim, não chega. De modo a garantir o cumprimento SHST, é obrigatório respeitar um “manual” de regras e procedimentos. O objetivo é eliminar ou, pelo menos, minimizar tudo quanto possa prejudicar a saúde dos trabalhadores e/ou provocar o acidente, sendo obrigatório usar equipamento de proteção e cumprir vários requisitos básicos de higiene (ver caixas, nestas páginas). São muitos os requisitos

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Ferramentas em bom estado: todos os equipamentos devem estar em bom estado de conservação. As ferramentas devem estar sempre limpas, de modo a evitar a mistura de substâncias ou que as peças, ferramentas ou maquinaria sejam poluídas.

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Proibido fumar: por motivos de higiene e, também, de modo a zelar pela segurança e pela saúde dos funcionários da oficina, é expressamente proibido fumar, comer ou beber na área de trabalho. ✱

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n  PERFEITAS CONDIÇÕES Uma das primeiras obrigações de um responsável por uma oficina é a de proporcionar todas as condições de saúde e segurança a todos os seus colaboradores. Para que isso seja possível, deverá zelar pelo perfeito funcionamento dos equipamentos e ferramentas disponíveis para os serviços. No detalhe, reside o cumprimento das regras. E no bom senso dos trabalhadores, também. Por exemplo, existem alguns elementos que deverão ser totalmente excluídos do ambiente de uma oficina. Exemplos? Anéis, pulseiras, colares e, em geral, todos e quaisquer acessórios pendentes que possam cair ou ficar presos nos mecanismos. Pela mesma lógica, os funcionários que tenham o cabelo comprido deverão usá-lo preso ou dentro de um chapéu. Por mencionar o ambiente, as regras focam-se muito neste capítulo. De acordo com a legislação sobre a matéria, neste local, a temperatura terá de oscilar entre 17°C e 27°C, a humidade entre 30% e 70% e as condições de luminosidade da zona de reparação devem ser de, pelo menos, 500 lux - unidade que serve de medição da intensidade de iluminação. n  FORMAÇÃO EM SEGURANÇA A oficina deve seguir diretrizes alusivas à prevenção dos riscos laborais. De várias espécies. Tal implica, necessariamente, a formação dos profissionais em assuntos relacionados com a segurança. A sua e a dos demais colegas. Mas o responsável máximo de uma oficina deverá ainda atentar que não existem falhas na segurança do espaço e, caso as detete, colocar em ação medidas para as solucionar. De modo a maximizar a

Armazém organizado: a limpeza e a organização andam de mãos dadas. Guardar cada elemento no seu local adequado e tentar não sobrecarregar as estantes, para evitar fugas e derrames, é regra essencial.

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a ter em consideração, mas apenas um é o beneficiário: o próprio trabalhador. Mas vamos por partes.

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segurança numa oficina e diminuir os riscos para a saúde, é fundamental que os colaboradores atuem nas suas áreas de especialidade e estejam devidamente familiarizados com a utilização dos materiais e equipamentos da atividade em questão. Para a eventualidade de algo correr mal, a oficina deverá ainda dispor de um plano de emergência pronto a implementar, de forma rápida, em caso de incêndio, um dos principais perigos associados a uma oficina de mecânica. A oficina terá de estar preparada para extinguir o fogo e todos os funcionários terão de ter um conhecimento mínimo de como atuar perante uma ocorrência desta natureza, importando, neste contexto, saber identificar o tipo de fogo: sólidos, líquidos, gases ou metais. O espaço deverá ainda ter saídas de emergência visíveis e livres de quaisquer obstáculos para facilitar a passagem de pessoas. Uma oficina deverá ter, entre o seu equipamento, um estojo de primeiros socorros para atender aos cuidados básicos em caso de acidente. Deverá contar ainda com produtos de lavagem de óleos, desfibrilhador portátil e duche de emergência. Para uma maior eficiência de atuação, os profissionais da oficina devem, tam-

bém, ter conhecimentos mínimos de primeiros socorros para lidarem com casos de hemorragias, fraturas, intoxicações, queimaduras ou outro tipo de lesões ou feridas causadas por um serviço e que necessitem de cuidados imediatos. Caberá ainda aos responsáveis da oficina acionar os meios de auxílio adequados à emergência que tenham em mãos.  ✱

Projeto OiRA

Ferramenta interativa de avaliação

O objetivo prioritário da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) visa a criação de mecanismos que promovam a melhoria das condições dos trabalhadores. É ponto fulcral para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA). A avaliação de riscos constitui um primeiro passo essencial na prevenção de acidentes de trabalho e problemas de saúde. Nesse sentido, foi criado o OiRA, um instrumento interativo de avaliação de riscos em linha, que facilita (muito) este processo. De que forma? Proporciona os recursos e o know-how necessários para permitir que as micro e pequenas organizações avaliem, por si próprias, os seus riscos. Disponíveis, gratuitamente, na web, os instrumentos OiRA são de acesso e utilização extremamente fáceis. De resto, o OiRA disponibiliza uma abordagem passo-a-passo para o processo de avaliação de risco, que começa com a identificação dos riscos no local de trabalho, conduzindo, depois, o utilizador pelas várias etapas do processo de implementação das ações preventivas até chegar, por fim, à monitorização e comunicação dos riscos. O software do OiRA, desenvolvido pela EU-OSHA, em 2009, e em utilização desde 2010, assenta numa ferramenta de avaliação de risco neerlandesa, mais conhecida por RI&E, que tem provado ser um êxito e ter boa utilização em muitos países. Esta ferramenta ajuda os parceiros sociais setoriais (organizações patronais e sindicais) e as autoridades nacionais (ministérios, organismos de inspeção do trabalho, institutos de SST), na criação de instrumentos de avaliação de riscos específicos por setor vocacionadas para as empresas, que poderão aceder a esta ferramenta através do site da ACT, em www.act.goc.pt, onde poderão realizar sessões de teste ou registar-se para realizar as avaliações de riscos pretendidas. Também existe informação no site da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, em https://osha.europa.eu/pt/.  ✱

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DESTAQUE Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho

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O que diz a lei da SHST

Direitos e deveres para todos A lei é inequívoca em relação à SHST. “Todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições de segurança, higiene e saúde, competindo ao empregador assegurar estas condições em todos os aspetos relacionados com o trabalho, nomeadamente através da aplicação de todas as medidas necessárias tendo em conta os princípios gerais de prevenção e da organização de serviços de segurança e saúde no trabalho em conformidade com a lei”, determina a legislação sobre a matéria. As obrigações gerais do empregador, de resto, estão bem tipificadas. “Identificar os riscos previsíveis em todas as atividades da empresa, na conceção ou construção de instalações, de locais e processos de trabalho, com vista à sua eliminação ou redução dos seus efeitos; Integrar a avaliação dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores no conjunto de atividades da empresa e a todos os níveis, adotando as medidas de proteção mais adequadas; Combater os riscos na origem, de forma a eliminar ou reduzir a exposição e aumentar os níveis de proteção; Assegurar que a exposição a agentes químicos, físicos e biológicos e aos fatores de risco psicossociais não constitui risco para a segurança e saúde dos trabalhadores; Adaptar o trabalho ao homem, em especial no que toca à conceção dos postos de trabalho, escolha de equipamentos de trabalho e métodos de trabalho e produção, tendo em vista a atenuação dos efeitos do trabalho monótono e repetitivo e reduzir os riscos psicossociais; Considerar o estado de evolução da técnica e adotar novas formas de organização do trabalho; Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; Dar prioridade às medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual (estas só devem ser utilizadas quando as medidas de Maio I 2018

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proteção coletiva não se revelarem eficazes)”. Mas há mais. “Elaborar e divulgar instruções compreensíveis e adequadas à atividade desenvolvida pelo trabalhador; Implementar as medidas de prevenção correspondentes ao resultado das avaliações dos riscos associados às várias fases do processo produtivo, incluindo as atividades preparatórias, de manutenção e de reparação, com o objetivo de alcançar os níveis mais eficazes de proteção; Ao confiar tarefas a um trabalhador, ter em consideração se este dispõe dos conhecimentos e aptidões em matéria de segurança e saúde necessários ao desenvolvimento da atividade em condições de saúde e segurança; Permitir o acesso a zonas de risco elevado apenas aos trabalhadores com aptidão e formação adequadas e só durante o tempo mínimo necessário”, pode ler-se. Ao empregador cumpre, também, “adotar medidas e dar instruções que permitam aos trabalhadores, em caso de perigo grave e iminente que não possa ser tecnicamente evitado, cessar a sua atividade ou afastar-se imediatamente do local de trabalho sem que possa retomar a atividade enquanto o perigo não for afastado; Ter em conta, na organização da prevenção, não só os trabalhadores, mas, também, terceiros que possam ficar sujeitos a riscos, quer nos locais de trabalho quer no exterior; Assegurar a adequada vigilância da saúde dos trabalhadores em função dos riscos a que se encontram potencialmente expostos no local de trabalho; Estabelecer as medidas a adotar em matéria de primeiros socorros, combate a incêndios e evacuação de trabalhadores, identificando os trabalhadores responsáveis pela sua aplicação e assegurando os contactos necessários com as entidades externas competentes; Organizar os serviços adequados de prevenção, mobilizando todos os meios

necessários nos vários domínios; Suportar todos os encargos com a organização e funcionamento dos serviços de segurança e saúde no trabalho, incluindo tudo o que respeita à vigilância da saúde, sem impor aos trabalhadores quaisquer encargos financeiros”, consta do mesmo documento. E OS TRABALHADORES? Por sua vez, os trabalhadores também têm muito a respeitar “Cumprir as prescrições de segurança e saúde no trabalho previstas na lei e em instrumentos de regulamentação coletiva, bem como as ordens e instruções do empregador nesta matéria; Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurança e saúde de outras pessoas que possam ser afetadas pelas suas ações ou omissões; Utilizar corretamente e de acordo com as instruções recebidas as máquinas, aparelhos, instrumentos, substâncias perigosas e outros equipamentos e meios postos à sua disposição, incluindo os equipamentos de proteção coletiva e individual, bem como cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos; Cooperar na melhoria do sistema de segurança e saúde no trabalho; Tomar conhecimento da informação prestada pelo empregador; Comparecer às consultas e exames médicos determinados pelo médico do trabalho”. Por fim, entre as obrigações dos trabalhadores, está, também, a de “comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou ao responsável pela segurança e saúde no trabalho quaisquer avarias ou deficiências detetadas que se afigurem suscetíveis de originar perigo grave, bem como quaisquer defeitos verificados nos sistemas de proteção; Em caso de perigo grave e eminente, adotar as medidas e seguir as instruções estabelecidas para tais situações, devendo contactar, logo que possível, o superior”. ✱

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SALÃO 10

expoMECÂNICA 2018

Edição memorável

› A 5.ª edição do Salão expoMECÂNICA, na Exponor, em Matosinhos, bateu todos os recordes e promete ficar para a história. Mais de 17.000 visitantes, 225 expositores, quase o dobro da área disponível e uma adesão sem precedentes de operadores internacionais fazem de 2018 um ano memorável para os organizadores do evento Por: Jorge Flores

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Opiniões

rescaldo de um evento como a expoMECÂNICA terá sempre de ser alicerçado em números. Por mais que as reações dos visitantes e dos expositores tenha sido bastante positiva, tal como o Jornal das Oficinas comprovou nas muitas entrevistas que efetuou no evento, não haverá nunca melhor barómetro para aferir o sucesso ou fracasso de uma iniciativa que, todos os anos, concentra tudo o que de melhor se faz no aftermarket nacional, do que a transparência dos números. A 5.ª edição do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, realizado nos dias 20, 21 e 22 de abril, nos pavilhões 4 e 5 da Exponor, em Matosinhos, tem

l  “Não podíamos sair mais satisfeitos. Foi um salto em relação às anteriores edições. O retorno que tive dos expositores foi muito positivo. Havia uma grande satisfação. Quem cá esteve, sentiu um enorme orgulho em ter participado. Uma feira internacional, bonita, caracterizada com novidades, com stands muito bem montados, visitantes de qualidade, empresas muito bem preparadas”. José Manuel Costa, diretor do salão

l  “Balanço francamente positivo. Vimos muitas pessoas que não conheciam quem está por detrás do negócio. E esta feira é mesmo para isso: promover esse contacto com as pessoas. Quero agradecer aos nossos colaboradores, uma equipa muito grande, que está por nos bastidores desta exposição, bem como aos clientes que apareceram. De certeza que estaremos cá no próximo ano”. Jaime Silva, A. Vieira

esses números para mostrar. E são bem expressivos. Categóricos até. Ou não tenha batido, literalmente, todos os recordes. Para a história do mercado, fica, desde logo, o registo de 17.109 visitantes profissionais (contra 11.000 da edição de 2017), um número que representa uma subida de 48,3% em relação ao ano passado.

n  RECORDE A RECORDE No balanço da edição deste ano, José Manuel Costa, diretor da feira, não podia estar mais realizado. A palavra “memorável” foi a primeira que lhe surgiu na mente. “A etiqueta assenta como uma luva ao expoMECÂNICA 2018, sem falsas modéstias e com pragmatismo sobre rodas”, disse em comunicado oficial.

A organização, Kikai Eventos, fala em “plena concretização”, na medida em que o salão cresceu ainda 37% em participação (225 agentes empresariais do setor), aumentou 42% em termos de espaço e “quadruplicou” a presença de operadores internacionais, com nada mais nada menos, do que seis países representados nas naves centrais do recinto.

Em entrevista ao JO TV, o responsável iria mais longe. “Não poderíamos sair daqui mais satisfeitos”, começou por admitir José Manuel Costa no último dia da feira. “Havíamos anunciado, anteriormente, que esta seria uma edição recorde da expoMECÂNICA, em número de pavilhões, área de exposição, área líquida de preenchimento de stands, número de países representados e de

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l  “Correu muito bem, graças a Deus. Conseguimos captar muitos clientes novos. Mais 50, para ser mais preciso. Além disso, tivemos ainda a vista de muitos dos nossos clientes atuais. Fomos muito solicitados durante os vários dias da expoMECÂNICA. Para nós, o balanço desta edição é muito positivo”. Manuel Félix, Euro Tyre

Memória do Aftermarket

Era uma vez um mercado de pós-venda... A história de um mercado como o do pós-venda pode contar-se ano a ano. Peça a peça. Logo à entrada do pavilhão 4 da 5.ª da expoMECÂNICA, havia um apelo à memória dos visitantes. Uma exposição intitulada “Memória do Aftermarket”, onde, através de uma linha temporal, se foi contando os momentos mais marcantes deste setor. Sabia que em 1810 foi inventado o primeiro diferencial? Ou que, em 1844, Charles Goodyear inventou a borracha vulcanizada, que, mais tarde, seria usada na composição dos primeiros pneus? Ou que o primeiro motor de combustão interna foi criado em 1876? Ou ainda que o mundo teve de esperar por 1901 para que o britânico Frederick William Lanchester criasse e patenteasse os primeiros travões de disco? Foram muitas as pequenas histórias que contaram a grande história do setor, na exposição “Memória do Aftermarket”. Para compor o espaço, a organização tratou de pedir várias peças emblemáticas aos expositores e empresas do ramo. Desde um alternador de um Mercedes-Benz de 1976, a um tampo de mala de um Audi de 1978, ambos cortesia da Norsider, a uma bomba injetora da Bosch, relíquia de 1978, cedida pela LD Auto. Em grande destaque esteve o (vistoso) compressor do fabricante American Rake Shoe Co., datado de 1948, “emprestado”, para o efeito, pela empresa MGM. Em relevo, numa vitrina, esteve a primeira edição do Jornal das Oficinas, datada de outubro de 2005. Maio I 2018

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SALÃO expoMECÂNICA 2018

12 l  “Esta é a minha estreia neste salão e nesta marca. O nosso balanço está a ser bastante agradável. Estamos a apresentar os produtos Bahco aos utilizadores e a reforçar o negócio dos nossos distribuidores. Não vendemos diretamente, mas sim por via deles. O evento é importante para mostrar a valência da nossa marca”. Carlos Graça, Bahco

l “É a primeira vez que estou neste salão e estou a gostar bastante da interação que estamos a ter com o público. O nosso principal objetivo é conseguir essa mesma interação com os nossos clientes. Muitas vezes, esta é feita por telefone ou por email. Estar aqui permite-nos ter esse feedback direto com eles. O objetivo, neste salão, se possível, é ainda alargar o nosso leque de clientes”. Miguel Viana, Bosch Electronic Service

l  “O balanço é muito bom. Tem sido uma jornada cansativa, mas muito agradável. Esta feira é a porta de entrada para os nossos clientes. Tentamos receber sempre muito bem os nossos clientes e não deixar ficar ninguém mal. Também a organização, a Kikai, está de parabéns pelo evento”. Jorge Barbosa, Eurocofema

l  “Pela amostra do primeiro dia do salão, diria que está a correr particularmente bem. Temos notado, pela primeira vez, visitantes estrangeiros: franceses e espanhóis. Algo que não se passava, por exemplo, há dois anos, pelo menos. A nossa presença na expoMECÂNICA foi uma boa aposta da empresa. Coincide com a abertura do nosso armazém, na Maia. Era importante estar aqui”. Paulo Pinto, M.F. Pinto

Arena dos Pneus

A importância do elo de ligação à estrada

empresas estrangeiras. Faltava-nos ultrapassar o número de visitantes”, disse. E acrescentou, então, com os números ainda frescos: “Alcançámos um crescimento de 20 a 25%. Faltava esse item. A satisfação é total. Como organizador da feira, não podia estar mais satisfeito com os resultados”, reforçou José Manuel Costa. n  PARCEIROS DE QUALIDADE De acordo com o diretor do certame, o sucesso da expoMECÂNICA deve muito, também, à qualidade das parcerias. Aos microfones do JO TV, em pleno palco do Plateau TV (ver caixas, nestas páginas), o responsável não poupou elogios à inicia-

Além dos recordes em termos numéricos, onde fez o pleno, esta edição da expoMECÂNICA marcou muitos pontos em matéria de organização tiva que o Jornal das Oficinas promoveu no salão. “Estou aqui no Plateau TV. Foi um lugar fabuloso em termos de debate

de ideias, com uma grande qualidade dos oradores”, afirmou. E acrescentou. “Continuamos a reinventar cada edição. É necessário manter este trabalho do conhecimento, da formação de qualidade e, desejavelmente, gratuita. Tal como acompanhar os nossos parceiros nesta evolução que o setor automóvel tem apresentado”, disse. Para José Manuel Costa, é fundamental o certame continuar a contar com “os melhores engenheiros e as melhores formações para que as pessoas continuem a ter motivações e vontade de renovar as visitas, edição após edição”, salientou, que confessou sair desta edição com um “sentimento de profunda gratidão para

expoMECÂNICA em números visitantes

Os pneus são dos componentes mais negligenciados pelos automobilistas. Apesar da importância do único elo de ligação com a estrada, muitos continuam a não dar a devida importância aos pneus. Contudo, no pavilhão 4 da feira, os componentes pretos de borracha com um buraco no meio estiveram em lugar de destaque, numa zona apelidada pela organização como “Arena dos Pneus”, com o lema – Pneus sob controlo” e que contou com o apoio da Revista dos Pneus. Para os visitantes, não havia forma de não passar pelo espaço “guardado”, permanentemente, por dois oficiais da GNR (Unidade de Trânsito), sempre aptos a esclarecer quaisquer dúvidas sobre a segurança rodoviária relacionada com os pneus – e não só. Mas, mesmo quem não abordou a “autoridade” teve oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos. Ou não estivessem distribuídos, pela Arena dos Pneus, diversos painéis informativos. Exemplos? “Como a profundidade do piso afeta as distâncias de travagem”; Dê aos seus pneus uma manutenção correta e eles terão um desempenho exemplar”; “Como ler um pneu”; “Descubra a idade de um pneu”; “Viaje com segurança”; “Não sobrecarregue os seus pneus”. Ao longo dos três dias da expoMECÂNICA, foram expostas imagens e mensagens alusivas a campanhas de segurança rodoviária e houve lugar à exibição de documentários e vídeos sobre o mesmo tema. Os visitantes do espaço foram ainda brindados com passatempos, realidade virtual e com a oferta de um Guia do Pneu, um pequeno manual com informação útil para conhecimento e controlo periódico dos pneus, em revendedores especializados.

mais participativo em termos de empresas dias de feira

superior em termos de espaço disponível

agentes empresariais do setor presentes Maio I 2018

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superior em termos de índices de visitação

países representados no evento

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13 l  “Os anos pares são sempre anos positivos. Espero um ano forte na feira. Mas, acima de tudo, o que nos faz estar aqui presentes é a possibilidade de receber os nossos clientes num ambiente diferente, mais natural e mais tranquilo. Onde eles se sintam mais próximos”. Pedro Costa, Pinto da Costa & Costa

l  “Desejamos que esta edição da expoMECÃNICA tenha o mesmo sucesso das anteriores. Se possível, um pouco mais ainda, já que a feira está, atualmente, numa fase de crescimento. Esperamos que assim continue”. Alexandre Corricas, Tecniverca

l  “Nesta edição, tivemos seis demonstrações por dia, tirando hoje (domingo), que tivemos três. Um total de 20 formações. E quase todas elas esgotadas. À volta de 60 inscrições em cada uma delas. Foi muito interessante. Passaram muitas pessoas pelo nosso espaço durante os dias do salão. Foi a primeira vez que a Schaeffler esteve presente, de forma direta, com um stand, num salão nacional, naquela que foi uma réplica, em ponto

com os clientes”. Depois, também, uma sensação de dever cumprido. “A Kikai Eventos, com os seus parceiros, media partners, expositores, associações, todos juntos, preparou um evento que correu muitíssimo bem. Os visitantes saíram daqui, seguramente, muito satisfeitos e com vontade de voltar”, sublinhou.

mais pequeno, do conceito que utilizamos no estrangeiro”. Paulo Pinto, Schaeffler

um enorme orgulho em ter participado. Uma feira internacional, bonita, caracterizada com novidades, com stands muito bem montados, visitantes de qualidade, empresas muito bem preparadas. Renovo aqui a minha gratidão para todas as empresas que nos têm entregue o seu bom nome e o seu voto de confiança”, disse.

n  REINVENTAR O CONCEITO Ainda em relação à feira, José Manuel Costa não teve dúvidas em classificá-la como um “salto” em relação às anteriores edições. “Foi esse o retorno que obtive das conversas com os clientes. Havia uma grande satisfação com a expoMECÂNICA ao longo destes anos, mas, nesta edição, quem cá esteve, sentiu

Quando ao futuro, o organizador está ciente de que é preciso continuar a “trabalhar arduamente”. Mas não só. “Temos de continuar a reinventar a feira, para que este processo não acabe e para continuarmos a crescer. Se não for em dimensão, que seja, pelo menos, em qualidade”.  ✱

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SALÃO expoMECÂNICA 2018

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MESA REDONDA

Digitalização das Oficinas Intervenientes

1 Pedro Barros, Fundador e CEO da TIPS 4Y 2 Gualter Mota Santos, Administrador Executivo do Grupo Filinto Mota 3 Miguel Ángel Álvaro, Diretor de Pós-Venda da GT Motive 4 Sérgio Furtado, Diretor-Geral da Auto Furtado Os quatro intervenientes foram respondendo, sem entraves, às perguntas colocadas. Mas o que mais sobressaiu foi o consenso entre todos. Para além da definição da palavra digitalização, que se pode dividir, segundo explicou Pedro Barros, fundador e CEO da TIPS 4Y, em duas expressões inglesas: “Digitizing e digitalization. A primeira, consiste na transformação digital daquilo que são os processos físicos medidos em bytes. A segunda, passa por utilizar os serviços digitais para transformar processos e criar novos modelos de negócio”. Para todos, a digitalização é um conceito unânime e representa mudança, transformação e que inclui os verbos mudar, inovar ou

reinventar. Para encararem a digitalização, as oficinas devem ter uma postura de envolvência com os clientes, com as equipas, com a automatização dos processos e até mesmo alterar o modelo de negócio. Todos concordaram com o facto de a digitalização obrigar a ligar a oficina a tudo o que é digital e tecnologicamente evoluído, para daí se obterem dividendos. Nas quatro intervenções, foi possível perceber que todos utilizam o conceito, pelo menos numa parte do seu trabalho, mas que, de facto, ainda existem receios em relação aos resultados finais. As dificuldades em assumir a digitalização e até a forma como esta se pode adaptar ao cliente, foram mais dois “sub-temas”

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discutidos. Exemplos práticos de situações reais que permitiram às organizações dos interveninentes evoluir naquilo que é a digitalização, não faltaram. A forma de integrar a digitalização numa oficina passa por analisar e identificar os problemas para, depois, se começar a introduzir medidas. Para Miguel Ángel Álvaro, diretor de pós-venda da GT Motive, não são necessárias muitas. Três numa primeira fase. “Uma que dê visibilidade ao projeto, depois dizer ao cliente que, fazendo de determinada maneira, vai chegar a este ponto e obter isto e aquilo. Depois de tudo estar encaminhado, já é mais fácil ver o resultado pretendido”. Para Pedro Barros, “é preciso

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ENTREVISTA

Marketing Digital Intervenientes saber tirar partido da conectividade das viaturas. Podemos resolver muita coisa antecipando a ida da viatura à oficina. Se esta antecipação for feita, sabe-se que material é necessário para determinada revisão do veículo. Se o material chegar à oficina com a matrícula da viatura escrita, basta que o cliente lá chegue às 10h para que o veículo possa estar pronto logo às 12h. Ou seja, a viatura está pouco tempo parada e o cliente fica satisfeito”. Já Gualter Mota Santos, administrador executivo do Grupo Filinto Mota, disse que já tentou “comunicar digitalmente com o cliente”. E que “estas coisas não se fazem imediatamente, mas sabemos que era muito simpático o cliente saber da situação do seu automóvel de uma forma digital a partir do smartphone em vez de ligar ao rececionista para obter informações.” Sérgio Furtado, diretor-geral da Auto Furtado, por seu turno, afirmou que a “digitalização, principalmente a nível interno, acaba por ser uma mais-valia para a empresa, até porque com os processos automatizados, tudo se reflete no cliente. Vejo a digitalização como a principal arma de sucesso para o futuro. A digitalização faz parte da evolução. E as oficinas que não acompanharem esta evolução, vão perder uma quota de mercado muito grande”.  ✱

Hélder Pinto, Diretor-Geral da Sapienz Portugal

A segunda parte do Plateau TV surgiu sob a forma de uma entrevista a Hélder Pinto, diretor-geral da Sapienz Portugal, e foi subordinada ao tema do marketing digital. O convidado foi conciso nas suas respostas e, uma vez mais, reforçou a ideia de que “a mudança é essencial para nos imiscuirmos em todos estes processos de futuro, incluindo o marketing digital”. Mas disse que “a maioria das empresas não está preparada para este

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tipo de marketing”, que o responsável garante ser fácil de implementar. “No marketing digital, há estratégias de curto e longo prazos. As de curto prazo, são vitórias rápidas e fáceis de alcançar. Basta criar uma página para promover um produto ou um serviço, fazer algumas campanhas para que a mensagem chegue às pessoas certas e, rapidamente, se começam a vender produtos”. Falou da importância do vídeo, que representa 70% das preferências na Internet, bem como da facilidade em apreender a informação que nos está a ser fornecida através de imagens. Hélder Pinto abordou, também, a inteligência artificial como tendência do marketing digital. Teceu considerações sobre publicidade online e a forma de ganhar dinheiro através dela, segmentando os anúncios por um universo de interessados em determinado produto, sobre o e-marketing, o remarketing ou rebranding, conceitos que têm por objetivo colocar determinadas marcas no topo das pesquisas online. O interlocutor reconheceu a dificuldade em tirar proveito deste tipo de conceito. Mas uma vez encaminhado, é a melhor forma de publicitar uma empresa.  ✱ Maio I 2018

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SALÃO expoMECÂNICA 2018

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DEBATE

Lean Management nas Oficinas Intervenientes

1 João Costa, Gestor da Área Lean da ATEC 2 Pedro Azevedo, Diretor de Marketing e Vendas da Bahco 2 João Calha, Key Account Manager da Axalta Coating Systems 4 Gonçalo Neves, Senior Project Manager no Kaisen Institute

Um dos temas mais em voga dentro do que é a digitalização das e nas oficinas, é o Lean Management, um conceito simples com um nome difícil de pronunciar. Lean Management é, basicamente, tudo o que são desperdícios numa organização. O Lean é uma necessidade e a melhor forma de eliminar tudo o que é supérfluo numa organização. Este conjunto de ferramentas pode ser considerado fulcral, porque acaba por ser incutido nas pessoas de forma tão intrínseca, que todos os funcionários de uma determinada empresa acabam por ficar atentos aos desperdícios. E não se tratam apenas de desperdícios sólidos. Há ainda os desperdícios de tempo, de recursos humanos, de logística. Se tudo for bem coordenado em função das necessidades, há a retirar daí uma grande vantagem financeira. João Costa, gestor da área Lean da ATEC, foi perentório e afirmou que, “se temos mais custos internos, como podemos aumentar os lucros sem aumentar o preço? Através de ferramentas Lean. Com elas, fazemos a gestão interna da empresa, tentando, na medida do possível, manter o preço final dos artigos, mas tendo um ganho interno de otimização de custos. Começamos por fazer um mapeamento de processo dessa

organização e, depois, identificamos o que está errado para mudar”. Pedro Azevedo, diretor de marketing e vendas da Bahco, referiu que “é um conceito difícil de contornar, até pelo lucro que permite alcançar depois da sua aplicação”. Segundo revelou, “com as 11 fábricas que a Bahco tem na Europa e os vários centros de distribuição, tivemos de começar a pensar nisso. Não podendo aumentar o preço final, fomos tentando eliminar processos que não acrescentavam nada ao cliente. Colocando a nossa forma de trabalhar dentro do que é o Lean Management, oferecemos pacotes de produtividade ao cliente e não apenas as ferramentas. Dependendo do nível de estrutura do próprio cliente, ele aceita melhor ou pior, mas quando começamos a explicar as ideias, as pessoas percebem perfeitamente o conceito e aceitam-o.” João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems, falou numa situação muito pertinente relativa ao valor acrescentado. “E como está interligado com o Lean Management, há uma situação que choca as pessoas: o valor acrescentado. Representa apenas 10% de uma organização. Os restantes 90% são desperdício e ações de valor não acrescentado. O problema grande que se coloca

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ENTREVISTA

Tendências do Aftermarket Interveniente

Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM

Neste que é cada vez mais um tema onde se fala no futuro do automóvel e do negócio das oficinas, o entrevistado foi questionado sobre as alterações que os veículos elétricos e híbridos vão produzir no aftermarket, como vai ser a relação das oficinas com os veículos a hidrogénio ou ainda como é que o mercado se vai adaptar à chegada das viaturas autónomas. Dário Afonso, diretor-geral da ACM, acredita que o futuro será o hidrogénio, ainda que os veículos elétricos façam parte da solução, pelo menos enquanto o hidrogénio não for Maio I 2018

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totalmente viável. Todavia, o aftermarket vai ter de preocupar-se, também, com o aumento das frotas. “Vamos ter cada vez menos proprietários de viaturas e cada vez mais outras entidades, sejam elas gestoras de frotas e soluções de car sharing, entre outras. Obviamente que isto altera fortemente o pós-venda. Tem de alterar, porque o cliente muda, deixa de ser um cliente final e passa a ser um cliente empresarial. Vive-se uma alteração do modelo de negócio. Ao fazer essa alteração, mudam-se paradigmas. É importante olhar para este novo modelo

de negócio como algo que obriga a que a oficina tenha a perceção de que, se ficar dependente só deste tipo de cliente, é economicamente e estrategicamente errado”, disse o interlocutor. Por outro lado, “se estiver só a pensar trabalhar com o cliente final, está a perder uma grande quota de mercado. A combinação destes dois clientes é estrategicamente relevante. Atualmente, temos em Portugal redes oficinais independentes que necessitavam de ter outro tipo de cliente para além dos clientes frota. O cliente frota dá muito movimento, gera

faturação, mas com margens muito baixas”, acrescentou. Voltando aos veículos híbridos e elétricos, a evolução vai acontecer de forma paulatina relativamente ao aftermarket. “Hoje, em Portugal, para se assistir uma viatura híbrida ou elétrica está tudo concentrado nas oficinas das marcas. Quem quiser fazer este serviço, tem de se preparar para isso. Há muitas condicionantes técnicas. Há espaços que têm de ser preparados, bem como ferramentas e equipamentos que têm de ser adquiridos. Mais importante de

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o patrocínio: Com Com ooopatrocínio: Com patrocínio: Com oopatrocínio: ComoCom opatrocínio: patrocínio: Com patrocínio: Com patrocínio:

Com o patrocínio:

Patrocínios

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ENCONTRO

Comércio de Pneus em Portugal Intervenientes

1 Paulo Torres, Diretor Comercial da Psipneus 2 Luís Martins, Diretor-Geral da Gripen Wheels Iberia 3 José Saraiva, Diretor Comercial da VTS

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é que as organizações precisam, de facto, desses 90% de desperdício para ganharem os 10% de valor acrescentado. Por isso, devemos estar focados no desperdício. E o que é o desperdício? Tudo aquilo que pode e deve ser eliminado ou reduzido.” Já Gonçalo Neves, senior project manager no Kaisen Institute, garante que ainda há resistência no setor, mas que é possível contorná-la, porque todos temos receios. “Não é preciso formação para poder aplicar este género de metodologia. Acho que devemos perder tempo a formar para concluir. Estes métodos aprendem-se a executar no terreno. Depois, podem frequentar-se alguns workshops para melhorar a forma como são executados. Todos temos uma resistência natural para não querer mudar logo de forma abrupta. Somos resistentes, faz parte do ser humano, que pensa duas vezes, mas também sabemos que isto funciona como uma mais-valia. E digo isto porque são ferramentas em que, primeiro, tentamos simplificar processos e só depois vamos automatizá-los. Para simplificar estes processos, é preciso criatividade. E a criatividade do português é uma mais-valia nesta evolução”.  ✱

tudo, a formação que tem de ser dada às pessoas. E, aqui, é preciso desmistificar um pouco as coisas. A formação tem de ser dada a todos os funcionários da oficina. Empurrar um veículo elétrico mesmo estando ele desligado, pode dar disparate. É bom que toda a gente saiba que um automóvel elétrico tem de ser tratado com outros cuidados face a um veículo equipado com motor convencional”, alertou.  ✱

Numa conversa quase informal sobre pneus e o estado do mercado em Portugal, foi visível a preocupação dos três convidados, até porque é deste negócio que vivem. A conversa fluiu, desde os conceitos de sell in e sell out até aos pneus originários da China. Tudo serviu de pretexto para abordar um tema que está na ordem do dia, não só pelo mercado em si, mas pela mudança do tipo de pneu. Até porque o mercado automóvel português é, atualmente, bastante apreciador de SUV. 3 1

Passando, também, pelos pneus chineses, que têm mudado a forma de olhar para este componente de borracha no sentido de vê-lo como um objeto a preço acessível, mas com falta de qualidade. Falou-se na questão da etiqueta do pneu e na facilidade em forjá-la, além da importância do pneu como elemento de segurança do veículo. As vendas online também foram assunto, tal como a adaptação das oficinas a este conceito. Nos acordos com as lojas online, utilizam-se as oficinas apenas para serem montados os pneus. Algumas delas nem sequer os vendem, sendo esta uma realidade cada vez mas na moda na Europa. Outro dos pontos discutidos passou por tentar perceber qual a melhor forma de aumentar a rentabilidade do negócio, num mercado que perde alguma identidade, especialmente da parte dos fabriwww.jornaldasoficinas.com

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cantes. Foi Paulo Torres, diretor comercial da Psipneus, que deu início ao debate, começando por salientar o aumento das vendas de pneus de SUV, até porque Portugal está a transformar-se num mercado forte neste tipo de veículos. Ainda assim, no geral, o mercado tem caído um pouco, até porque houve um aumento da venda de automóveis novos durante os anos de 2016 e 2017, o que fez com que a necessidade de pneus de reposição fosse inferior. Por seu turno, Luís Martins, diretor-geral 2

da Gripen Wheels Iberia, reforçou a ideia de um mercado em profunda transformação no que diz respeito àquilo que se vende e compra, porque, em termos de transação de material, não tem subido nem descido muito. O responsável frisou a evolução das jantes, cada vez maiores, que também mudam um pouco o paradigma do pneu, que tem de ser mais largo, mais baixo e mais... caro. Comentou a evolução dos canais da distribuição e a mudança que pode ter graves consequências na rentabilidade das empresas e na própria forma como se vendem pneus hoje. José Saraiva, diretor comercial da VTS, corroborou de todas as afirmações proferidas pelos colegas de painel, reforçando a ideia de se perder a cultura de marca, bem como a ausência de apostas de pneus de marcas premium, em troca por outros de conceção e preço mais económicos.  ✱ Maio I 2018

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OBSERVATÓRIO 18

Conceitos de Mobilidade (Parte V)

Estacionamento autónomo › A Bosch anunciou a criação do seu segundo parque de estacionamento autónomo. Depois da parceria com a Mercedes-Benz, o novo acordo com a e.Go para a instalação desta infraestrutura prova que o conceito veio para ficar Por: Jorge Flores

está envolvido no processo da condução 100% autónoma. E a criação dos parques autónomos fazem parte de uma estratégia comum da divisão de Soluções para Mobilidade Conectada da Bosch. “O parqueamento manual é passado. A tecnologia Bosch permite maior eficiência e segurança no estacionamento de automóveis, garantido maior rentabilidade de tempo e menos stress”, esclarece Dirk Hoheisel, membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH, em comunicado oficial. Günther Schuh, CEO da e.GO Mobile AG, acrescenta ainda que os “parques de estacionamento são o habitat natural para automóveis compactos e versáteis, como é o citadino e.GO Life. Com esta parceria é possível aumentar em 50% o número de veículos dentro de um parque de estacionamento. Com um custo muito reduzido para o utilizador, esta tecnologia pode ser instalada no e.GO Life”. n  PARCERIA MERCEDES-BENZ Construído, este ano, pela Immofinaz, o campus está equipado com o sistema de parqueamento autónomo Bosch, onde, em colaboração com a construtora automóvel e.GO, permitirá s conceitos de mobilidade podem passar, muitas vezes, pela própria imobilização dos veículos. Pelo seu estacionamento. Que o diga a Bosch, que anunciou a criação do seu segundo parque de estacionamento autónomo, provando que este modelo inovador veio para ficar. O modo de funcionamento, proposto pelo grupo de engenharia de produção do campus de RWTH, em Aachen, na Alemanha, é simples. Basta ao condutor parar à frente de um destes parques de estacionamento autónomos, sair do automóvel, recorrer ao seu smartphone e usar uma aplicação criada para o efeito para que o veículo prossiga para um lugar vago de forma automatizada. Refira-se que, a qualquer altura, o condutor pode dar instruções para que o veículo regresse ao local de entrada, para, assim, seguir viagem sem necessitar de acompanhar todo o processo. Como é isto possível? Graças às infraestruturas inteligentes, que, através de sensores instalados no parque de estacionamento, monitoriMaio I 2018

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zam os movimentos do veículo e fornecem informação sobre os lugares disponíveis. A tecnologia presente no veículo converte, de forma segura, os comandos dados pela infraestrutura, que é capaz de gerir os movimentos de todos os automóveis, evitando colisões ou atropelamentos. Para que esta tecnologia

seja democratizada, será necessário que o serviço seja certificado pelas autoridades competentes de modo a que sejam respeitadas normas de segurança e para que a qualidade de todo o serviço seja garantida. n  CUIDADOR DE VEÍCULOS Há muito que o fabricante alemão

Para testar a eficácia dos parques autónomos, a Bosch e a Mercedes-Benz convidam os condutores para uma tour, onde terão a oportunidade de comprovar o serviço no Museu da Mercedes-Benz, acompanhados por um guia

utilizar a tecnologia de parqueamento autónomo, em conjunto com os veículos desta start-up alemã. O projeto funcionará por fases. Numa primeira, 12 automóveis elétricos e.GO farão parte da frota disponível para os seus colaboradores, passíveis de ser utilizados para viagens de trabalho. A segunda, tratará de aumentar a eficiência do espaço utilizado no estacionamento, através do sistema Bosch que gere todo o processo. Para a Bosch, a colaboração com a e.Go é já o segundo projeto de parqueamento autónomo. O Museu da Mercedes-Benz, em Estugarda, foi o primeiro projeto a ser implementado, em 2017, tendo vindo a revelar-se um enorme sucesso.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Transparência em vez de lengalengas: 5 anos de garantia. Os profissionais das oficinas de automóveis não precisam de promessas vazias, mas sim de qualidade na qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros registados uma garantia de 5 anos em todos os produtos do Power Transmission Group para o Automotive Aftermarket. Sem restrições. www.contitech.de/5

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TECNOLOGIA 20

Mazda Skyactiv-X

Fundir o melhor de dois... motores › A Mazda acredita que é possível investir nos motores de combustão interna em vez de aplicar recursos na propulsão alternativa. O motor Skyactiv-X promete conjugar o melhor da gasolina com o maior argumento do Diesel. O Jornal das Oficinas explica-lhe, neste artigo, como funciona este novo conceito da marca japonesa, que promete dar muito que falar Por: Ricardo Carvalho

A

Mazda investiu, desde sempre, no desenvolvimento dos motores de combustão interna, posicionando-os acima de qualquer outra ideia ou tecnologia. A marca japonesa acredita que ainda há muito para descobrir e desenvolver nos motores “tradicionais”, motores que deslocam, na verdade, mais de 99,8% dos automóveis que circulam no planeta. No plano Skyactiv, a Mazda teve como objetivo reduzir os consumos do “G” (gasolina) e aumentar a performance do “D” (gasóleo). Agora, com o novo projeto Skyactiv-X, cujo conceito nasceu dos efeitos secundários registados no desenvolvimentos dos Skyactiv-G e Skyactiv-D, um motor quatro cilindros a gasolina com taxa de compressão 14:1 procura fundir as melhores características Maio I 2018

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do motor a gasolina com as do Diesel. Todavia, a perfeição ainda está distante... n  CONTROLO AO SEGUNDO Até que a produção em massa deste motor seja possível (tudo aponta para que aconteça em 2019), o caminho ainda é longo. Tudo indica que a solução está na eletrónica e num controlo ao segundo de cada momento da ignição. O ótimo funcionamento desta tecnologia está muito dependente de vários fatores, como temperatura, pressão, tempos, combustível, mistura... A evolução dos supercomputadores, que conseguem reagir a velocidade instantânea, ultrapassa muitos problemas, permitindo à Mazda seguir, em microssegundos, os efeitos da compressão de combustível e a

propagação da explosão, pois é aqui que reside o maior segredo desta tecnologia. Contudo, cada ideia, cada nova programação, demora cerca de seis meses a ajustar. No Skyactiv-X, a marca promete os consumos de um Diesel com uma performance muito maior face aos motores a gasolina atuais e até recorre à sobrealimentação. Este recurso nada tem a ver com os objetivos que se associam a um turbo. Neste motor, o compressor tem como função garantir o abastecimento de ar em grande quantidade para que o Skyactiv-X funcione corretamente. Este bloco será um acréscimo aos Skyactiv-G e Skyactiv-D. Os Diesel vão continuar a evoluir de forma a obterem melhores valores de CO2. Os responsáveis da Mazda continuam a considerar o ciclo Diesel ex-

celente e com ótima relação de eficácia. A marca encontra-se, desde já, a trabalhar na próxima geração de motores Diesel, que será lançada em 2019. n  ELÉTRICOS PARA DEPOIS A Mazda garante que os veículos elétricos ficarão para segundas “núpcias”. O objetivo é continuar a trabalhar nos motores de combustão interna, mas nos locais do mundo onde seja exigível ter um automóvel elétrico, a marca tê-lo-á em 2019. Garante que o nível de eletrificação será mínimo, ainda que os híbridos possam ter um papel preponderante na estratégia da Mazda. O melhor será mesmo esperar para ver. Por agora, explicamos-lhe o funcionamento e o conceito do Skyactiv-X.  ✱

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Quais as vantagens do Skyactiv-X?

Gasolina

Diesel Taxa de compressão l Mistura ar/combustível l Temperatura específica l Resposta a baixos regimes l Consumos mais reduzidos l

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Propagação da ignição por compressão “forçada” pela pressão criada com a inflamação da vela

A sigla SPPCI resulta da abreviatura da frase inglesa “Spark Controlled Compression Ignition”, a combinação da ignição da faísca da vela, como é normal nos motores a gasolina, com a ignição por compressão, técnica utilizada nos Diesel. Os tempos variam por causa de inúmeros fatores, mas a faísca deve acontecer primeiro, aumentando a pressão e acelerando a ignição por compressão. O objetivo é o aproveitamento máximo de uma queima pobre, assegurando uma redução dos consumos e das emissões de CO2

Combustão por compressão

Expansão da explosão por faísca acelera a detonação por compressão

l Tempos de ignição Período de combustão l Baixa fricção l Taxa de compressão l Combustão limpa l Regimes elevados

Mistura ar/combustível pobre inflamada por compressão do cilindro

Ignição por compressão

Vela de ignição

Mistura ar/ combustível inflamada por faísca da vela; boa queima e emissões de NOx reduzidas

Sensor do cilindro Sistema de injeção de alta pressão Bomba de débito elevado

Sentir a condução Sentir a estrada e, principalmente, as reações do veículo numa ligação única entre este e o condutor é a filosofia defendida pela Mazda desde a sua total independência como fabricante de automóveis. O que se segue, são algumas das ideias em desenvolvimento

Centrado na física

Firme e hirto Em desenvolvimento, está um banco com pontos estratégicos mais firmes para que o condutor, sem nunca perder conforto, sinta as reações da carroçaria menos filtradas por materiais esponjosos

O ajuste dinâmico da geometria da roda e dos pontos de ancoragem para uma ligação mais “central” em termos de guiamento e de direção

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TECNOLOGIA Condução assistida

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Ao serviço da segurança › Os sistemas de condução assistida são uma ajuda preciosa. Não permitem que o veículo se desloque sem intervenção do condutor, mas prestam assistência em determinadas circunstâncias

este artigo, compilamos vários sistemas de condução assistida que contribuem para minimizar situações potencialmente perigosas. Controlo de velocidade adaptativo O condutor seleciona a velocidade à qual pretende circular, mantendo a distância de segurança em relação aos veículo que circula à frente. Quando o veículo deteta, através de uma série de sensores, que o veículo que o precede circula a uma velocidade mais reduzida, adapta a velocidade à do referido veículo para manter a distância de segurança. Logo que o sistema deteta que o veículo pode voltar a aumentar a velocidade, fá-lo até alcançar a previamente estabelecida pelo condutor. Os sistemas mais avançados também modificam a velocidade do veículo em função do traçado da estrada ou das limitações de velocidade impostas. Maio I 2018

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Aviso de mudança involuntária de faixa com assistente de direção O veículo avisa o condutor quando este se encontra prestes a abandonar a faixa pela qual circula, caso não faça uso do correspondente indicador de mudança de direção, sendo o próprio veículo a reorientar a direção de forma automática se o condutor ignorar as advertências. O sinal de aviso é visual e acústico. Na maioria dos sistemas deste tipo que são atualmente instalados, a função de deteção da faixa é realizada pela câmara montada atrás do para-brisas. Funciona a partir de determinadas velocidades, visto que se trata de um sistema pensado para zonas não urbanas.

que encontra à sua frente, emitindo um aviso acústico e sonoro de advertência ao condutor quando calcula a possibilidade de poder ocorrer uma colisão. Se, após o aviso, o condutor acionar o travão, o veículo (ao já estar prevenido)

ajuda a reduzir a distância de travagem aplicando a intensidade do travão ao máximo, independentemente da força aplicada sobre o pedal pelo condutor. Caso o condutor ignore estes sinais, o veículo assumirá o controlo, realizando

Travagem de emergência autónoma Através de um radar e de uma câmara frontal montada por detrás do para-brisas, o veículo vai monitorizando os diferentes veículos e obstáculos www.jornaldasoficinas.com

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uma travagem de forma automática. A travagem de emergência autónoma permite evitar as colisões com o veículo que segue à frente, reduzindo o risco de lesões associadas ao efeito de chicote na zona cervical. Existem sistemas de travagem especificamente desenvolvidos para cidade e outros para zonas não urbanas, visto que o seu funcionamento varia em função da velocidade do veículo que potencialmente se possa ver envolvido num acidente. Assistência ao estacionamento Através dos sensores do veículo, este monitoriza o espaço entre veículos até detetar um suficiente para poder estacionar. Uma vez encontrado, o sistema realizará o trabalho de viragem da di-

sistema é ativado juntamente com o assistente de estacionamento, proporcionando alertas ao condutor quando deteta algum veículo a aproximar-se, chegando os travões a ser acionados. Deteção de ângulos mortos Permite a deteção de veículos que se aproximam do nosso por trás e pelas laterais, de forma que nos avisa da sua presença perante uma possível manobra de mudança de faixa. Normalmente, os veículos utilizam sensores situados nos ângulos traseiros do para-choques. Se um veículo é detetado, uma advertência luminosa é mostrada no espelho retrovisor do respetivo lado, advertência que também se torna intermitente caso o indicador de mudança de direção do lado em causa se encontre acionado, mostrando a intenção do condutor de mudar de faixa ou direção para o lado de onde vem o veículo no ângulo morto. A deteção de veículos que se aproximam do nosso é monitorizada através de sensores, normalmente situados nos ângulos traseiros do para-choques. Assistente de abertura de portas O assistente para a abertura de portas também utiliza os sensores traseiros,

Sistema de saída em marcha-atrás O sistema deteta o trânsito que se aproxima por trás do nosso veículo quando procedemos à saída em marcha-atrás de um estacionamento em espinha. Este

Toyota Safety Sense engloba vários sistemas O Toyota C-HR caracteriza-se, não só, por estar disponível em versão híbrida mas, também, por implementar os mais recentes dispositivos de segurança existentes no mercado. Os principais sistemas avançados de ajuda à condução (ADAS) são reunidos neste modelo sob o conceito Toyota Safety Sense, que a marca japonesa estende ao conjunto dos seus produtos. Seguindo a tendência de outros fabricantes, a Toyota implementa no modelo C-HR os sistemas contidos no denominado Toyota Safety Sense, de série, para toda a sua gama, composta por três versões: Active, Advance e Dynamic Plus. As soluções incluídas no denominado Toyota Safety Sense são o sistema de pré-colisão com deteção de peões, o sistema de reconhecimento de sinais de trânsito e o sistema de aviso de mudança involuntária de faixa. Adicionalmente, inclui outro sistema, o controlo inteligente de luzes de estrada, que se afasta um pouco dos mencionados como ADAS, mas que também se revela particularmente útil. O Toyota C-HR integra muitos dos sistemas englobados dentro da tecnologia denominada pela Toyota como Toyota Safety Sense. O sistema de pré-colisão (PCS) com deteção de peões (PD) é composto por um dispositivo de travagem de emergência autónoma (AEB na sua denominação genérica), ou seja, permite ao veículo detetar outros veículos, obstáculos ou peões que se interponham na sua trajetória. O sistema utiliza uma câmara montada por detrás do para-brisas e um radar de ondas milimétricas para realizar as funções de deteção. ✱

reção, sendo o condutor responsável por engrenar as mudanças, seguindo as instruções que o sistema mostra no ecrã, e por acionar o acelerador e o travão. Reconhecimento de sinais de trânsito Através de uma câmara montada atrás do para-brisas, o veículo reconhece os sinais de trânsito fundamentais para a segurança, como são os de limitação de velocidade e os de proibição de ultrapassagem. A informação dos sinais é mostrada no painel de instrumentos e além disso, no caso dos limites de velocidade indicados estarem a ser superados, o sistema avisa o condutor através de um aviso acústico e visual.

O Toyota C-HR integra, de série, em toda a sua gama, pré-colisão com deteção de peões, alerta de mudança involuntária de faixa e reconhecimento de sinais de trânsito

que detetam o trânsito que circula por trás, de tal forma que adverte os utilizadores do veículo quando este se encontra parado as portas são abertas do lado correspondente. Assistente de mudança de direção O sistema monitoriza o trânsito que se aproxima a circular em sentido contrário quando o condutor viaja a uma velocidade muito reduzida e ativa o indicador de mudança de direção do lado

esquerdo para realizar uma mudança de direção para o referido lado. Se, no início da viragem, for detetada a possibilidade de colisão devido à presença de um veículo que circula em sentido contrário, o sistema aciona, de forma automática, os travões, detendo o veículo. A deteção de ciclistas e peões pressupõe um avanço sobre os sistemas de travagem autónoma. Travagem de emergência perante a presença de peões na trajetória Na realidade, trata-se de um sistema de travagem de emergência autónoma. O veículo deteta os peões, realizando as mesmas funções de advertência e travagem automática, mas, agora, também com a capacidade de reco-

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22-23_Tecnologia conducao assistidaREV.indd 23

nhecer peões que possam interferir na trajetória do veículo. Assistente de desvio O veículo calcula uma via de escape perante uma manobra ativa de desvio por parte do condutor, quando é detetada uma possível colisão com o veículo que segue à frente. Os diferentes sensores permitem detetar a distância ao obstáculo, assim como o espaço disponível para realizar uma manobra, de forma que o sistema intervém suavemente sobre a direção para ajudar o condutor na manobra de desvio sem que este perca o controlo do veículo e sempre que a referida manobra tenha sido iniciada de forma voluntária pelo próprio condutor.  ✱ Maio I 2018

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REPORTAGEM Fábrica de aditivos LIQUI MOLY, em Ulm

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Visita ao coração da LIQUI MOLY › A LIQUI MOLY abriu as portas do seu laboratório de aditivos, em Ulm, a um restrito grupo de jornalistas, onde estava incluído o Jornal das Oficinas. Nas instalações recentemente ampliadas, os engenheiros desenvolvem continuamente novos aditivos adaptados às exigências dos veículos atuais Por: João Vieira

A

apresentação das novas instalações do laboratório de aditivos da LIQUI MOLY, em Ulm, no sul da Alemanha, foi precedida de uma apresentação da empresa, feita por Peter Szarafinski, diretor de relações públicas, que começou por apresentar os bons resultados alcançados pela empresa no último ano fiscal: “Atingimos, em 2017, um volume de negócios de 532 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 9% por comparação com os 489 milhões de euros registados no ano de 2016. A nossa receita antes da dedução de impostos foi de 52 milhões de euros. Também aqui, um crescimento de 9% em comparação com o ano anterior”. Esta notável performance resultou de uma estratégia de desenvolvimento de novos produtos e serviços, suportada por um marketing muito especial, que privilegia o relacionamento próximo com os clientes. “Este ano, vamos estar presentes em mais de 150 eventos, desde salões do aftermarket, feiras e reuniões com distribuidores e oficinas. Maio I 2018

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A nossa fórmula de sucesso é muito simples e assenta, sobretudo, na qualidade dos produtos e na proximidade com os clientes. Não substituímos as novas tecnologias de comunicação pela nossa presença no terreno. Quando o cliente tem uma dúvida ou problema, a nossa equipa está sempre disponível para resolver”, afirmou. Quanto à mobilidade elétrica e à sua influência no negócio da empresa, Peter Szarafinski é da opinião que os motores de combustão ainda irão permanecer no mercado durante vários anos. ”Fala-se na mobilidade elétrica, na tecnologia, mas não se fala na infraestrutura e nos aspetos sociais. Achamos que, para já, não vai acontecer. Penso que quando se começar a calcular e a ponderar, vai perceber-se que precisamos de mobilidade elétrica mas também precisamos de motores de combustão. Haverá novos players, mas será sempre uma mistura das várias soluções”.

Mais de 4.000 produtos disponíveis A LIQUI MOLY oferece uma vasta gama de produtos de elevada qualidade, como óleos de motor, aditivos, produtos de car care e produtos para trabalhos de revisão. A gama abrange mais de 4.000 artigos. A empresa desenvolve e testa os seus produtos em laboratórios próprios, produz exclusivamente na Alemanha e comercializa todos os produtos de forma autónoma. Fundada há mais de 50 anos, a LIQUI MOLY comercializa os seus produtos em mais de 120 países

n VITAMINAS PARA O MOTOR Seguiu-se a apresentação da nova

gama de aditivos da LIQUI MOLY, feita por David Kaiser, diretor da Unidade de Investigação e Desenvolvimento. Antes de caracterizar a atual gama de aditivos disponibilizada pela marca, o responsável fez questão de esclarecer a razão porque são os aditivos importantes para o bom funcionamento dos veículos. “Hoje, a qualidade dos combustíveis varia consoante a sua origem e o país onde são vendidos, mas os motores que os utilizam são os mesmos em todo o mundo. As refinarias dos EUA quando têm excesso de combustível, enviam-no para a Europa. E vice-versa. Temos, por isso, de prevenir e proteger eventuais danos nesses motores causados por esses combustíveis. E a melhor maneira para fazê-lo é utilizar aditivos”. Mais do que diminuir o consumo, o propósito destes produtos é limpar e preservar o circuito de injeção, incluindo os bicos injetores. Todo o processo de combustão no motor produz partículas minúsculas. São resíduos que se depositam nas câmaras de combustão, injetores, válvulas ou agulhas de injetores nos

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Completamente novo A LIQUI MOLY aproveitou a presença dos jornalistas nas sua sede, em Ulm, para apresentar dois novos equipamentos. O JetClean Tronic II destina-se à limpeza de todo o sistema de injeção, ao passo que o Gear Tronic II foi concebido para mudança rápida e eficiente de óleo de caixas de velocidade automáticas.

JetClean Tronic II: para um sistema de injeção limpo Com o novo aparelho de limpeza JetClean Tronic II, a oficina pode limpar, de forma simples e profissional, todos os sistemas de injeção utilizados nos veículos a gasolina e Diesel, realizando um ciclo de limpeza automático. O aparelho vem equipado com um filtro de combustível e radiador. Dispõe, igualmente, de um kit de adaptadores que cobre a totalidade dos motores existentes e conta com duas luzes indicadoras do estado da operação, o que permite ao mecânico saber, a todo o momento, qual a quantidade de combustível que falta utilizar até acabar a operação de tratamento. Este aparelho utiliza o aditivo Pro-Line JetClean. motores. Com o tempo, há uma redução de potência do motor, maior consumo de combustível e maior emissão de gases, para além de um risco de entupimento dos injetores. “Com os aditivos, há um potencial efeito benéfico na eliminação de resíduos e no evitar da formação de novos, bem como na otimização da combustão e na sua melhoria”, refere. Embora os aditivos existam há muito, só recentemente as marcas começaram a recomendá-los nos Manual do Utilizador das viaturas, conforme exemplificou David Kaiser, mostrando as folhas de recomendação do Audi A4, que aconselha os proprietários a utilizarem aditivos em caso de problemas de arranque e andamento lento. Depois, comparou o motor dos automóveis com o corpo humano, que precisa de respirar ar puro (filtros de ar), ter um bom coração para bombear o sangue (bomba de óleo) e fazer a digestão dos alimentos (combustão). Todo este processo é comparável ao funcionamento do motor, onde os aditivos funcionam como vitaminas. n ADITIVOS PARA TODOS A LIQUI MOLY tem aditivos para motores a gasolina e Diesel. Dentro de cada uma destas gamas, há produtos com diferentes intuitos: limpeza de injetores,

Injection Cleaner

O Injection Cleaner limpa o sistema de combustível, injeção e combustão da sujidade e dos depósitos. Para isso, basta colocar o aditivo no depósito de combustível. Sempre que o motor está a trabalhar, as substâncias ativas soltam os sedimentos que se depositam nos bicos injetores. Desta forma, a gasolina torna-se novamente mais fina, a combustão é mais limpa e surgem menos resíduos.

Gear Tronic II: mais fácil e intuitivo mudar óleo das caixas automáticas Este aparelho de mudança de óleo de caixas de velocidade automáticas é uma evolução do anterior modelo e destaca-se pela inclusão de um ecrã digital que indica, passo a passo, as diversas operações que o mecânico tem de executar e, também, a possibilidade de instalar um software que permite comandar o aparelho remotamente. Após a utilização do aparelho de limpeza integrado com ajuda do recipiente para aditivo separado, garante-se uma capacidade de funcionamento elevada, mesmo em caixas de velocidade muito sujas. Extremamente resistente a golpes devido à caixa de metal estável, contém um conjunto de adaptadores universais e recipiente para aditivos. ✱

melhoria da combustão e proteção anti-oxidação. Para os Diesel, por exemplo, há produtos para filtros de partículas com o intuito de ajudar a prevenir a obstrução deste componente, ao baixar a temperatura mínima necessária para a regeneração automática do filtro. Também há aditivos para o óleo do motor. A LIQUI MOLY comercializa este tipo de produtos. São aditivos eficazes que formam uma película lubrificante que está sempre presente entre as peças de metal, reduzindo o desgaste até 50%, aumentando a vida útil do motor e evitando problemas e repa-

Hybrid Additive

Um funcionamento estável e constante ajuda muito, mas não é a única solução. Nos motores de combustão interna de veículos híbridos, é realmente uma exceção. Os agentes de limpeza especiais incluídos no Hybrid Additive dissolvem sedimentos existentes e evitam que se formem novos resíduos pegajosos, semelhantes a tinta ou resina. Isto significa que é possível utilizar o aditivo como prevenção ou em caso de já existirem problemas. Para prevenir, é necessário juntar, regularmente, o aditivo à gasolina no depósito.

rações caras. Qualquer um deles deve ser adicionado ao óleo de motor novo e todos os veículos podem utilizá-los. No entanto, os efeitos serão tanto mais evidentes quanto mais quilometragem o veículo tiver, sobretudo acima de 100 mil. Basicamente, porque serão esses os veículos que terão injetores mais sujos e o efeito detergente será mais conseguido e percetível. n ADITIVOS REPARADORES Apesar de não poderem ser vistos como milagrosos, alguns aditivos específicos são apresentados como podendo

Super Diesel

O aditivo Super Diesel tem múltiplas vantagens para o motor. Primeiro, limpa o sistema de injeção: elimina os depósitos existentes nos sensíveis injetores e impede a formação de novos depósitos. A pulverização de combustível torna-se novamente mais fina e a combustão é mais eficiente. Segundo, lubrifica os injetores e prolonga a sua vida útil. Terceiro, aumenta o número de cetano: a capacidade de ignição do combustível é melhorada e o motor trabalha de forma mais silenciosa e económica. Em quarto e último lugar, protege todo o sistema de combustível contra a corrosão.

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ajudar a resolver algumas situações de deficiências de funcionamento não muito graves, como é o caso de problemas de entupimento de injetores que provocam que o veículo soluce. A LIQUI MOLY garante que uma viatura com problemas de arranque pode receber um aditivo melhorador de combustão, que potencia a explosão na câmara. Através da adição em sistemas específicos, os aditivos ajudam a manter o bom funcionamento e até mesmo prolongar a vida útil de várias peças do veículo. Se as viaturas pudessem falar, agradeceriam cada vez que são abastecidas com os aditivos corretos. Alguns obrigatórios, outros opcionais, o facto é que todos os aditivos são fabricados para garantir que as peças internas trabalhem sob as condições mais adequadas possível, mantendo a temperatura de funcionamento do motor, reduzindo o atrito ou ainda melhorando a combustão da mistura. David Kaiser não tem dúvidas de que, hoje, a manutenção de um veículo não se faz sem aditivos específicos.  ✱

DPF Cleaner

A LIQUI MOLY continua a apostar na sua solução Pro-Line de limpeza do filtro de partículas para motores Diesel. Isto porque estes componentes, quando estão obstruídos, podem provocar danos muito onerosos. Com esta solução, é possível limpar o filtro de partículas sem necessidade de desmontá-lo. Este processo é mais rápido e menos dispendioso do que uma desmontagem ou, inclusivamente, uma substituição do filtro. Por esse motivo, funciona, também, como medida preventiva, evitando despesas maiores no futuro.

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REPORTAGEM Auto Diesel

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Símbolo de progresso › Especialista em reparação de veículos pesados, a Auto Diesel é um símbolo de progresso. Além de dispor de uma panóplia de serviços, entre os quais se destaca a criogenia, a empresa de Alenquer intervenciona 5.000 camiões por ano e aposta forte no conceito TruckSport Por: Bruno Castanheira

A

história da Auto Diesel começou a escrever-se em 1968, quando, a 20 de setembro, dava início, à entrada de Alenquer, num espaço de 47 m2, à sua atividade. Fundada por quatro pessoas (hoje, apenas Manuel Tomás se mantém), a Auto Diesel nasceu para providenciar serviços de reparação de camiões na área Diesel, algo que não era, na altura, muito comum. “Já em 1968 havia algum espírito de inovação nesta área. Quando a Auto Diesel foi fundada, ainda existiam carroças e rodas de carroça. Com a evolução que o mundo teve e as mudanças operadas no setor automóvel, temos a sensação que a Auto Diesel foi fundada há mais de 50 anos”, começa por referir Paulo Tomás, gerente, que está na empresa há três décadas. O core business da Auto Diesel sempre foi a manutenção e reparação de veículos pesados. Desde os tempos em que nem um camião cabia nas suas instalações, sendo as intervenções efetuadas na rua. Três anos depois, a empresa mudou-se para um espaço bem mais amplo. E por lá se manteve durante 20 anos. Até ao dia em que recebeu uma espécie de “ultimato” por parte dos clientes, uma vez que os camiões faziam fila de centenas de metros na estrada nacional à espera de vez para entrar. Em 1991, a Auto Diesel passou a ocupar as infraestruturas onde, hoje, desenvolve Maio I 2018

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a sua atividade. No ano seguinte, foi a primeira empresa em Portugal no seu setor a criar um sistema de tratamento de águas residuais e de separação de hidrocarbonetos. E mesmo com 14.000 m2 de área total, há dias que tem dificuldade em fazer com que todos os camiões lá caibam. n  PARCEIROS DE NEGÓCIO Com um volume de reparação de 5.000 camiões por ano, a Auto Diesel pretende ser uma oficina de vanguarda naquilo que faz. “Consideramos que já somos, mas tal obriga-nos a querer sermos mais”, frisa Paulo Tomás. Que acrescenta: “Somos uma oficina de final de linha. O que quero dizer com isto é que a nossa oficina é muito conhecida pela sua expertise na

área da eletrónica, da reparação e do diagnóstico. Temos por clientes muitas oficinas, que vêm cá colocar os veículos para resolver o problemas que eles não conseguem”. A Auto Diesel já esteve ligada a algumas marcas de camiões ao longo dos anos, fazendo assistências e vendendo equipamentos. “Por volta do ano 2008, quando se começou a agudizar a crise em Portugal, optámos por deixar toda a parte comercial de venda direta de camiões e equipamentos. Mas continuamos a representar duas marcas. Neste caso, dois grupos. Estamos integrados no Grupo BPW Trabaco, do qual somos o único distribuidor em Portugal, e somos agentes de serviço da marca italiana Rolfo”, dá conta o gerente da empresa.

De acordo com Paulo Tomás, a Auto Diesel não tem concorrentes, mas parceiros de negócio. E explica porquê: “O nosso mercado é de parcerias. Se for entendido como tal, funciona e é bom

para todas as partes. Se não for entendido desta forma, mais dia menos dia as coisas não irão resultar”. Outra área que a empresa de Alenquer não descura é a formação. “Damos muita e estamos, constantemente, a investir nos jovens. Colaboramos com o Grupo Salvador Caetano neste domínio. Muitos jovens passam pela Auto Diesel para fazer estágios. Ainda no início deste ano, admitimos cinco colaboradores novos vindos de estágios. Já passou pela nossa empresa quase centena e meia deles nos últimos três anos. Privilegiamos os estáwww.jornaldasoficinas.com

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Serviços de A a Z • Mecânica: reparação geral de motores, caixas de velocidade, diferenciais, sistemas de injeção, suspensões, sistemas de direção, sistemas hidráulicos, sistemas pneumáticos, sistemas de travagem, válvulas, medição das predominâncias de travagem, serviços de manutenção geral, óleos, filtros e valvulinas. • Reparação de chapa e pintura: bate-chapa, sistema Digital Car Spotter, pintura, decapagem, recuperação de fibras, recuperação de plásticos, reparação de estofos, aplicação de inox, reparação de interiores de caixas frigorificas e isotérmicas, reparação de cortinas e tetos, reparação de estrados e soalhos de reboques, polimento de faróis, decoração de viaturas em vinil, elaboração de criatividade e de artes finais em grande formato. • Serralharia e torno: serviço de torno; serviço especializado em soldaduras em alumínio e inox, soldaduras por fios fluxados, soldadura TIG e soldadura MIG/MAG, reparação de chassis, reparação exterior e interior de cisternas de pulverulentos, transformação de suspensões, aplicação de caixas de ferramenta

gios nas áreas de pintura e reparação. Os jovens que estamos, hoje, a preparar, serão os que intervencionarão os camiões do futuro. Já temos colaboradores formados em veículos elétricos e já agendámos formação para mecânicos de auto gás. Faz parte das nossas responsabilidades enquanto empresa que está há

multiusos, fabricação e aplicação de para-ciclistas. • Reparação ou substituição: estrutura do reboque, válvulas de segurança (com certificado) e válvulas de retenção. • Peças: fornecimento de peças de marca, de aftermarket e concorrenciais. • Estação de serviço: lavagens simples, completa, completa para inspeção, por baixo, motor e caixa de velocidades, reboques em alumínio, cisternas com ou sem incrustações, especiais, lubrificação geral e serviços rápidos de manutenção. • Eletrónica: diagnóstico e reparação de avarias em viaturas multimarca (com todos os protocolos de comunicação para pesados), reboques e ligeiros de mercadorias, sistemas de AdBlue, sistemas multiplexados, rede CAN-BUS e rede VAN, sistemas Haldex, sistemas Wabco, sistemas KnorrBremse, diagnóstico e limpeza de erros memorizados. • Telemática: montagem de sistemas de geolocalização, faturação eletrónica, infoentretenimento, software para gestão de frotas, controlo de carga, monitorização de abertura de portas, controlo da altura do teto, deteção na distribuição de áreas de carga, segurança da amarração da carga, parqueamento e controlo do prato de engate.

• Eletricidade auto: reparação geral elétrica de instalações elétricas de luzes, alternadores, motores de arranque e painéis eletrónicos, substituição de visores de cristais líquidos e de baterias, fabricação de cablagens elétricas, reparação ou montagem de sistemas de ar condicionado e climatizadores, aplicação de iluminação LED ou Xénon e instalação de autorrádios e CB’s; reparação ou instalação de chauffages de parque, alarmes, frigoríficos, aplicação de transformadores de voltagem e de multi-tomadas de corrente, montagem e reparação de sistema de ADR. • Metrologia: aferição de limitadores em banco de rolos, aferição de tacógrafos analógicos e digitais em banco de rolos. • Criogenia: reparação em sistemas rolantes ou fixos, revisões semestrais, anuais, plurianuais e pentanuais, reparação ou substituição dos selos mecânicos, reparação mecânica e criogénica, reparações nas instalações fixas do cliente. • Outros: contratos de manutenção, pré-inspeção periódica, preparar e levar a viatura à inspeção, serviço de parqueamento com abertura biométrica e câmaras de vigilância, serviços de desempanagem 24h, área de descanso com WC Completo (8h às 18h).  ✱

Auto Diesel em números

cargo do cliente. Para todos os efeitos, a empresa de Alenquer é especialista em reparação de veículos pesados (reboques incluídos). Sempre operou nesta área, sempre acompanhou a evolução e dispõe de todos os meios humanos e tecnológicos para prestar um serviço de excelência. A Auto Diesel é, hoje, espe-

n  CONCEITO TRUCKSPORT Ainda que o seu nome possa estar associado a injetores e bombas injetoras, a verdade é que a Auto Diesel nunca efetuou reparações destes componentes. “Sempre recorremos aos serviços de terceiros para estas reparações. Fazemos todo o tipo de diagnóstico em qualquer marca e em qualquer modelo, mas sempre que é necessário fazer uma intervenção, por exemplo, num injetor, recorremos a um centro certificado, regra geral Bosch”, revela Paulo Tomás. Num camião, a Auto Diesel garante todos os serviços. As únicas exceções são as reparações de injetores e bombas injetoras, bem como os pneus, que ficam a

cialista em veículos pesados, com tudo o que lhe está inerente. Por outras palavras, tudo o que rodeia ou está incluído num veículo pesado, a empresa repara. Fora de Portugal, a Auto Diesel tem clientes em Espanha, em França e nos PALOP. Ao longo dos anos, foi criando ligações com todos os países da Europa. E é a única empresa nacional a dispor de um departamento de criogenia. No serviço pós-venda, as áreas da eletrónica e da mecânica, em conjunto, reúnem maior peso em volume. Contudo, é a venda de peças que assume a maior expressão, com 45% do volume de negócios. Os restantes 55% distribuem-se por todos os serviços, com particular ênfase na eletrónica e na mecânica. Assumindo que não faz parte dos planos da empresa aderir a uma rede ofici-

reparações de camiões por ano

14.000 área total das instalações em m2

11

secções ligadas ao negócio

140 formandos recebidos nos últimos três anos para estágio

24 350

colaboradores

clientes ativos

conceitos de reparação. O conceito é o mesmo. O que existe, sim, são duas reparações diferentes. Ser TruckSport implica reparar o camião desde o para-choques da frente até ao para-choques de trás”, conclui.  ✱

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50 5.000 anos (completam-se a 20 de setembro de 2018)

nal, Paulo Tomás explica a mais-valia do conceito TruckSport, criado pela Auto Diesel: “É uma garantia de qualidade. Um camião que ostente a chancela TruckSport está em perfeitas condições de circulação. Costumo dizer que um camião que transporta este ‘emblema’ vale, pelo menos, mais 20% na altura que for vendido face a outro que não a tenha. Mas para ser TruckSport, o camião tem de efetuar todas as intervenções nas nossas instalações”. Se existem camiões que são reparados na Auto Diesel sem o conceito TruckSport? “Sim. Tudo depende do tipo e da abrangência das intervenções. Mas não existem dois

50 anos no mercado”, assegura Paulo Tomás ao Jornal das Oficinas.

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45% volume de negócios assegurado pela venda de peças

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REPORTAGEM Atlantic Parts

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20 anos de conquistas › A Atlantic Parts comemorou 20 anos. E para assinalar a efeméride, reuniu, no início de abril, os seus principais acionistas, num encontro que decorreu a bordo do “Leão Holandês”, um veleiro com 35 metros de comprimento por seis metros de largura Por: João Vieira

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urante um agradável passeio de barco pelo rio Tejo, José Pires, diretor-geral da Atlantic Parts, fez um balanço muito positivo das duas décadas de atividade do grupo, que foi pioneiro na distribuição de peças em Portugal. Começou por referir que o mais importante na história da Atlantic Parts foi a sua criação. “O facto de um grupo de empresários se ter juntado e criado uma empresa, que nasceu com os estatutos de uma cooperativa. Com o seu apoio, a empresa tem crescido, sendo, hoje, uma referência no mercado da distribuição de peças para automóvel.” Segundo disse, “a Atlantic Parts tem 20 anos e eu estou aqui há 12, mas, nos últimos tempos, o espírito de união de todos os associados é o que me apraz salientar, não só do ponto de vista dos acionistas e clientes mas, também, dos fornecedores e das instituições que têm apoiado. Passámos a ser reconhecidos Maio I 2018

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no mercado como uma empresa de carácter, leal e com grande capacidade de crescimento. Modificámos o armazém em Sintra. Abrimos um armazém no Porto. Começámos, pela primeira vez, a ter um corpo de vendedores e, isso, vai ser importante no crescimento da atividade”, enalteceu. n  PROJETO IBÉRICO Atenta ao desenvolvimento do mercado, a Atlantic Parts e o Grupo Recalvi

(Espanha) iniciaram uma parceria em 2014. O acordo de colaboração entre as duas empresas deu lugar a uma nova entidade, designada RecAtlantic Parts, que iniciou as sua operações em Portugal nas instalações que a Atlantic Parts tem em Sintra e no Porto. “A parceria que fizemos com a Recalvi é extremamente importante no que diz respeito à distribuição ibérica e esta situação vai permitir-nos chegar a outros projetos mais ibéricos em tudo aquilo que está a acontecer, quer no setor do aftermarket quer na origem. Porque, cada vez, mais sentimos que a origem está a querer entrar no aftermarket. E estar associado a um grupo que é 10 vezes maior do que o nosso, tem sido muito importante, não só em termos de novas marcas e condições de aquisição, como, essencialmente, nos projetos que possam concretizar-se. Hoje, para crescer, temos de ser grandes. E esse é o objetivo

da nossa parceria com a Recalvi”, afirmou José Pires. “Continuamos a querer novos projetos, novos desenvolvimentos dentro de uma perspetiva ibérica e, para isso, contamos com a Recalvi e com todos aqueles que vestem a camisola da Atlantic Parts. Porque é importante não só criar mas, também, conseguir ajudar a crescer. É esta celebração que estamos a comemorar: 20 anos de crescimento. Temos correspondido à maioria das expectativas. Nunca conseguimos corresponder a 100%, isso é natural, mas, essencialmente, estamos num projeto ibérico e é isso que interessa agora destacar”, disse. “Tudo aquilo que pensarem que nós nos podemos responsabilizar pela distribuição de peças, quer de aftermarket quer das marcas de origem, iremos fazê-lo. Atualmente, já representamos uma distribuição ibérica, o que é muito importante em termos internacionais

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Duas décadas de história Há 20 anos, a Atlantic Parts foi criada como uma central de compras, com o objetivo de poder dar aos seus retalhistas e, por sua vez, às oficinas, as melhores condições. Um conceito que ainda se mantém no dias que correm. De raiz nacional, tem por missão contribuir para a rentabilidade dos seus clientes, através da oferta de produtos com qualidade a preços competitivos, eficiência e rapidez de entrega, formação profissional e promoção de campanhas. A Atlantic Parts começou com apenas seis marcas de produtos, em abril de 1998, mas, hoje, conta com mais de 40 no seu portefólio. Dispõe de produtos de marca própria, nomeadamente, lubrificantes COMET e GLOBAL, baterias MOTORCELL, anticongelantes, escovas limpa-vidros, filtros, juntas Boa disposição e bom tempo. No início de abril, a comemoração dos 20 anos da Atlantic Parts fez-se a bordo do veleiro “Leão Holandês”, em pleno Rio Tejo. Um dia para mais tarde recordar

homocinéticas e transmissões OEM, distribuição exclusiva de amortecedores DAMPO, GLOBO, discos de travão CAR, kits de embraiagem HAHN & SCHMIDT e pastilhas e maxilas de travão RAICAM. Atualmente, conta com 27 acionistas e 25 clientes associados, totalizando cerca de 120 pontos de venda, que garantem uma cobertura homogénea de todo o país. O seu armazém central está localizado perto de Sintra, com uma área total de armazenagem de 3.600 m2, com mais de 30.000 referências de produtos ativas e apoiados numa estrutura de outsourcing de entregas (serviço diário, bi-diário e noturno). Para além disso, toda a divisão está informatizada com encomendas online, consulta de stocks e de preços. Em janeiro de 2011, a Atlantic Parts abriu uma sucursal no norte do país, em São Pedro de Fins, na Maia, com cerca de 1.000 m2, mas devido ao crescimento do negócio na zona do Porto, decidiu adquirir, no início de 2018, um novo armazém. O grande objetivo desta nova aquisição é a descentralização logística e a proximidade com o cliente. “O Porto já representa cerca de 20% da nossa faturação e cada vez mais o negócio no Porto tem de ser desenvolvido, pois é aí que está a grande concentração dos nossos associados. Mas também pretendemos conquistar novos clientes, pois as novas instalações no Porto permitem estar mais próximo dos que temos no norte. A partir de agora, as entregas vão ser todas feitas no próprio dia. Essa é a grande vantagem de termos um armazém no Porto, com 1.600 m2, preparado para dois andares, o que duplica a capacidade de stock. O objetivo de estarmos no Porto passa por fazer crescer as vendas e responder às necessidades dos nossos clientes e associados”, explicou José Pires. ✱

e de marca. Porque as marcas querem conversar com alguém que lhes assegure distribuição tanto em Espanha como em Portugal”, frisou. n  FUTURO RISONHO O futuro apresenta-se risonho para a Atlantic Parts, conforme revelou José Pires: “Ainda não posso adiantar muitos pormenores, mas estamos a trabalhar num projeto de distribuição há quase um ano. Estamos em contacto com algumas marcas que estão a entrar no mercado, mas que ainda não têm a cobertura que nós conseguimos ter neste momento com a Recalvi, que é uma cobertura ibérica”. “A distribuição ibérica, hoje, para qualquer marca, é extremamente complicada. A cobertura que proporcionamos nos dois países é a nossa mais-valia. E tendo esta mais-valia, conseguimos negociar a outros níveis, com outros volumes e noutros sítios, que, até agora, não negociávamos. E é isso que se vai passar nos próximos tempos. O projeto está planeado, mas, em Espanha, o processo vai ser mais rápido, pois estamos avançados em termos de negociações, mas vai acontecer também em Portugal. Esse é o objetivo”, enfatizou. “Os associados têm de acreditar mais naquilo que criaram e, isso, é fundamental. Todos os dias procuramos ter as melhores condições no mercado. É evidente que existe um mercado de oscilações, novas estratégias, mais distribuidores, mas tudo isso

Marcos históricos 2007 2011 Ultrapassada a barreira dos quatro milhões de euros de faturação anual

Abertura do novo armazém e balcão em São Pedro de Fins (Maia)

2015 2016 Abertura do balcão de atendimento ao público em Sintra e lançamento da webshop

Associação ao Grupo Recalvi, origem da RecAtlantic e introdução de novas marcas no grupo com a criação RecAtlantic

2017 Desenvolvimento e incremento da rede de clientes

2018

Transferência para novo armazém e balcão em São Pedro Fins (Maia) e remodelação total da sede/armazém em Sintra

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se vai resumir daqui a uns tempos àqueles que ficam, que são os fiéis, os que têm rentabilidade que proporciona o desenvolvimento”, acrescentou. “O que os acionistas podem esperar é continuarem a acreditar no projeto Atlantic Parts, principalmente nos momentos menos bons, e o desenvolvimento vai acontecer. Esse é o objetivo, não temos outro. Mais produto, melhores condições e melhor serviço. Falta-nos desenvolver formação, mas estamos a tratar disso. Falta-nos desenvolver uma rede de oficinas mais pró-

ximas e, também, estamos a resolver esse assunto. Quanto tempo vai demorar? Não sei, pois depende de várias circunstâncias. Mas é preciso acreditar antes e, depois, todos caminharmos na mesma direção”, alertou. Estão, assim, criadas as condições para um maior envolvimento de todos os acionistas da Atlantic Parts, que entra numa nova fase da sua vida, estando presente em todo o país, demonstrando estar apta para novos desafios.  ✱ Maio I 2018

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REPORTAGEM Axalta

30

José Castro (Morgado & Amado), perante o olhar atento de Virgílio Maia (Axalta), revelou os benefícios do processo da oficina que gere (em cima). João Calha (Axalta) explicou os vários passos que uma oficina poderá dar, de forma a cortar nos desperdícios (em baixo)

Exemplo prático › Maior número de veículos reparados e redução de desperdícios. Maior lucro. A Axalta quer ser mais do que um fornecedor de tintas da Spies Hecker. Pretende valorizar o negócio das oficinas, através de um programa de gestão. O Jornal das Oficinas visitou um exemplo prático Por: Jorge Flores

D

a teoria à prática. A Axalta está determinada em provar o valor e a eficácia dos produtos Spies Hecker na atividade das oficinas. Deste modo, lançou o repto a vários clientes para que experimentassem, in loco, “aquilo que andamos a apresentar”, adiantou Virgílio Maia, diretor de marketing e comunicação da Axalta Coating Systems Portugal, ciente da “enorme competitividade” de que são alvo as oficinas, atualmente. O desafio foi aceite pela Morgado & Amaro, concessionária das marcas Seat e Hyundai, no Feijó. Sem meias tintas. O Jornal das Oficinas marcou presença nesta iniciativa, que visa a “reformulação dos processos e seleção de produtos Spies Hecker que melhor se adequem ao perfil de atividade, com vista à criação de maior produtividade e mais lucro”, conforme explicou João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems Portugal. O objetivo, acrescentou, é revelar a forma como a empresa encara o “futuro do negócio da repintura automóvel”. n  GERIR PARA LUCRAR Para que não houvesse lugar a equívocos, João Calha frisou a primeira premissa do projeto: “Melhorar as áreas Maio I 2018

30_Reportagem AxaltaREV.indd 30

com influência no lucro da oficina”. Ou seja, “o material de pintura deve ser um meio para atingir um fim”, disse. E acrescentou, de seguida, com humor: “As oficinas não querem pintar automóveis. Querem ganhar dinheiro a pintá-los. O nosso objetivo é ajudá-los”. No fundo, aquilo que a empresa fornecedora de tintas propõe são, nada mais nada menos, do que ferramentas de gestão para evitar gorduras e perdas de tempo desnecessárias à atividade. Importa, desde logo, impedir o “afunilamento” dos veículos no serviço, um dos principais handicaps na área da colisão. De resto, o peso dos materiais de repintura também pode fazer a diferença. “Têm de ser devidamente selecionados”, realçou João Calha. A essência do projeto da Axalta pretende “maior transparência na venda, poupança energética, redução do tempo de ciclo e mais reparações”, sendo o caderno de encargos composto por várias etapas. São elas a “recolha de informações” sobre a oficina (cada uma terá as suas especificidades), a “análise e propostas de melhoria”, a “implementação das propostas” e, por último, o “acompanhamento dos resultados”, esclareceu João Calha.

n  REDEFINIR PROCESSOS A redefinição do layout e dos processos é um dos primeiros passos. Com o apoio da Axalta, a oficina beneficiará com o uso de toda a capacidade do software de gestão da cor “Phoenix”: gestão de stocks, folha de obra e módulo KPI. Com base neste programa, os produtos serão ajustados em função do tipo e em função de trabalho e dos meios disponíveis para o efeito. A introdução do KPI permite, assim, gerir e controlar o consumo de combustível por veículo, o tempo de ocupação de cabine por modelo e as horas disponíveis por veículo, bem como aquelas que foram trabalhadas, efetivamente, por cada uma das viaturas. Os resultados obtidos são mensuráveis, segundo João Calha. Em matéria de redução do consumo de combustível, “ronda os 50% (consumo de gás por ano)”,

o “aumento da eficiência produtiva é de 10%” e o “número das viaturas reparadas é, também, superior a 10%”. E o que diz o responsável da oficina-modelo? n  OFICINA-MODELO RENDIDA José Castro, responsável da Morgado & Amaro, “oficina-modelo” que abraçou o projeto da Axalta, não tem dúvidas da mais-valia que este processo trouxe para o negócio da casa. Conforme confessou antes de aderir a este programa, há apenas quatro meses, ponderou, inclusivamente, encerrar a área de colisão. “Não estava a compensar”, recordou. “Em um ou dois meses de trabalho conjunto, comecei logo a ver as diferenças, sobretudo, em termos de consumo de combustível, que caiu para cerca de 50%”, afirmou. Para aferir a valorização do negócio da oficina, bastará referir que a capacidade desta área aumentou ao ponto de conseguir realizar serviços em mais 10 a 11% de veículos. “Conseguimos trabalhar muito mais automóveis durante o mesmo período de tempo”, acrescentou José Castro, admitindo ainda que, graças a esta otimização dos mecanismos de trabalho, pela primeira vez na história da empresa, os colaboradores desta área começaram a receber prémios de produtividade.  ✱

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Melhor Mecatrónico / Patrocinadores

Ganhar expressão, valorizar o setor › A 3.ª edição do concurso Melhor Mecatrónico continua a animar os profissionais das oficinas de norte a sul do país. A iniciativa tem ganho expressão e valorizado o setor, segundo afirmaram ao Jornal das Oficinas os patrocinadores SKF e bilstein group Portugal

“Interesse no concurso tem sido cada vez maior” Joaquim Candeias não tem dúvidas de que os mecatrónicos são o presente e o futuro dos profissionais do setor oficinal. Patrocinador do concurso Melhor Mecatrónico, na sua 3.ª edição, através das marcas que integram o bilstein group Portugal, nomeadamente, a febi, a SWAG e a Blue Print, o responsável defendeu que esta aposta do grupo é, também, um investimento na qualidade dos clientes que “consomem as peças e os produtos que fabricamos”. Joaquim Candeias sublinhou ainda a importância de “existirem muitos candidatos e de tantas regiões do país”. E acrescentou que “o interesse tem sido cada vez maior. Penso que é uma iniciativa que valoriza o IAM. E que o Jornal das Oficinas devia continuar a lutar por ela, porque, também ele, está a contribuir para o setor”.  ✱

Joaquim Candeias, bilstein group Portugal

Grisélia Afonso, SKF

“Iniciativa importante e que traz luz sobre a profissão” Para Grisélia Afonso, a 3.ª edição do concurso Melhor Mecatrónico é uma iniciativa de grande importância, uma vez que o assunto não podia ser mais atual e, assim sendo, um “líder, como a SKF, tem de acompanhar a evolução da tecnologia automóvel”. Segundo explicou ainda a responsável da SKF, “tudo aquilo que desenvolvemos é para apoiar os mecânicos e profissionais. No fundo, aqueles que lidam, diretamente, com os nossos produtos”. Uma vez que a mecatrónica é uma realidade presente e incontornável no mercado, Grisélia Afonso explicou que a SKF não podia deixar de associar-se ao concurso onde se procura o melhor mecatrónico do país. “É muito bom que esta iniciativa traga alguma luz sobre este assunto e esta profissão, uma vez que ainda há muitos tabus e muito desconhecimento”.  ✱

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3.º Concurso Melhor Mecatrónico

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Prove que é o Melhor Mecatrónico › O Jornal das Oficinas, em parceria com a ATEC, organizam o 3.º Concurso Melhor Mecatrónico. Um grande desafio onde os técnicos do nosso país podem demonstrar o seu talento e competir ao mesmo nível com outros colegas de profissão. Concorra respondendo ao questionário online

N

unca é demais falar da importância da formação na área da mecatrónica automóvel, especialmente nesta altura, em que a legislação já obriga os veículos novos a estar equipados, de origem, com o sistema eCall (desde maio de 2018), que vai dar origem a uma nova era de veiculos comunicantes e mudanças profundas nos serviços de pós-venda. As oficinas têm de estar preparadas para essas mudanças e precisam de recursos humanos formados em mecatrónica automóvel. Já não é possível manter um serviço de reparação e manutenção com qualidade sem ter conhecimentos nas áreas da eletrónica, eletricidade, informática e mecânica.

O técnico de Mecatrónica Automóvel deve ter profundos conhecimentos técnicos (teóricos e práticos) que lhe permitam desempenhar corretamente a sua função, bem como ter capacidade

III

io est ná

01

O equipamento de teste para uso em sistemas de alta tensão (1000 V) deve ser certificado para qual dos seguintes itens?

04

Quando se liga o ar condicionado do automóvel, as pressões do fluido refrigerante devem comportar-se da seguinte forma:

a) A pressão alta sobe e a pressão baixa desce b) A pressão alta desce e a pressão baixa sobe c) As pressões alta e baixa sobem d) Só a pressão alta sobe

02

05

a) Duas voltas da cambota b) Quatro voltas da cambota c) Não existem motores Diesel a dois tempos d) Uma volta da cambota

a) Monoponto, multiponto, central b) Sequencial, central, mista c) Simultânea, semi-sequencial, sequencial d) Sequencial e multiponto

03

06

Um motor de ciclo Otto é um motor:

a) De faísca controlada b) De faísca perdida c) Common-rail d) Faísca dupla

ser:

Um mecatrónico automóvel está habilitado a: l  Identificar e diagnosticar as avarias mais comuns nos sistemas do veículo;

Identificar os processos de reparação de carroçarias e pintura; l  Planear, desenvolver e controlar os trabalhos de diagnóstico de avarias, reparação e verificação em veículos; l  Efetuar uma correta deteção de necessidades oficinais, evidenciando aspetos de qualidade estratégica que compreendam a capacidade de análise e decisão; l  Diagnosticar, reparar e verificar motores de combustão interna; l  Fazer o diagnóstico, reparar e verificar diversos tipos de sistemas: arrefecimento e lubrificação, ignição, alimentação e sobrealimentação, elétricos e eletrónicos, transmissão convencional e automática, de direção, suspensão e travagem, de carga e arranque, de segurança ativa, passiva e de conforto, de segurança, de comunicação e de informação, incluindo sistemas de som e de receção de GPS.  ✱ l

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt

a) CAT I b) CAT II c) CAT III d) CAT IV Um motor de ciclo Diesel a dois tempos realiza um ciclo completo em:

de relacionamento com os clientes, fornecedores e outros profissionais do setor automóvel. Um curso nesta área visa a formação de técnicos aptos a executar o diagnóstico, a reparação e a verificação dos sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos de veículos. Interpreta esquemas elétricos e eletrónicos, faz o planeamento, a preparação e o controlo do trabalho da oficina. Procede ao controlo da qualidade das intervenções, trata e gere a informação e as garantias. Promove a melhoria da qualidade do serviço e a satisfação dos clientes através de meios técnicos, maximizando a produtividade das empresas ou serviços.

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018

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qu

A formação em Mecatrónica Automóvel é, por isso, essencial para os profissionais que querem evoluir no setor. O técnico de

Mecatrónica Automóvel é o profissional que executa, de modo autónomo, o diagnóstico e a reparação de sistemas mecânicos, elétricos e eletrónicos de veículos, interpretando e analisando esquemas elétricos, manuseando aparelhos de medida, diagnosticando, reparando e verificando motores a gasolina e Diesel, sistemas de ignição, de alimentação, de sobrealimentação, de arrefecimento, de lubrificação, de transmissão, de direção, de suspensão, de travagem, de carga, de arranque, de segurança, de conforto, de comunicação e de informação, organizando e controlando a qualidade do trabalho.

O sistema de injeção multiponto, quanto ao modo de injeção, pode

É correto afirmar-se que:

a) A sonda Lambda é responsável pela transformação

07

Num componente elétrico com características NTC:

a) A temperatura aumenta quando a resistência elétrica aumenta

b) A temperatura e a resistência elétrica variam na razão direta

c) A resistência elétrica diminui quando a temperatura aumenta

d) A variação da resistência elétrica faz variar a temperatura

08

Num motor de quatro cilindros em linha com os êmbolos dos 1.º e 4.º cilindros no PMS e 2.º e 3.º cilindros em PMI, a ordem de trabalho pode ser:

a) 1-4-3-2 b) 1-2-3-4 c) 1-3-2-4 d) 1-3-4-2

09

c) A sonda Lambda mede o conteúdo de oxigénio nos

Que vantagens oferece a válvula de recirculação de gases de escape com comando elétrico, em comparação com uma válvula de recirculação de gases de escape com comando pneumático?

d) A sonda Lambda começa a funcionar a partir de

a) A válvula de recirculação de gases de escape com

dos gases de escape

b) A sonda Lambda recebe uma tensão da UEC de 12V e envia um sinal de tensão de OV a 12V para a UEC

gases de escape 100°C

escalonamentos os gases de escape recirculados

b) A válvula de recirculação de gases de escape com

comando elétrico permite regular sem escalonamentos os gases de escape recirculados c) A válvula de recirculação de gases de escape com comando elétrico permite regular ao mesmo tempo o ar aspirado d) A válvula de recirculação de gases de escape com comando elétrico não pode ser comandada pela UEC

10

Uma válvula termostática TXV:

a) É um termóstato com controlo eletrónico b) É um termóstato mecânico c) É um termo-contacto d) É uma válvula de expansão do sistema de ar condicionado

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online:

www.melhormecatronico.pt

Está ativo de 1 a 31 de maio de 2018

comando elétrico permite regular com

Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt

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Conhecimento à prova

› A 2.ª edição do concurso Challenge Oficinas já arrancou. E a competição promete ser animada. Revelamos, nesta página, o questionário que as oficinas candidatas terão de responder e que já se encontra disponível online, em www.challengeoficinas.pt. Quem arrisca colocar à prova o seu conhecimento? Um grande desafio para as oficinas Até 31 de julho, decorre a fase de avalição das equipas concorrentes à 2.ª edição do concurso “Challenge Oficinas”.

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01

O que pode aprender a partir das promoções de vendas dos concorrentes para escolha da sua seleção de produtos?

a) As promoções das vendas dos concorrentes podem

indicar a apetência do mercado para determinados produtos b O conhecimento das promoções de venda dos concorrentes não é interessante para o nosso negócio c) As promoções de venda dos concorrentes podem indicar as suas necessidades de compra de stocks

02

Quais das seguintes regras para o armazenamento de peças metálicas estão corretas?

a) Peças leves para baixo, pesadas em cima b) Não armazenar peças de metal umas sobre as outras c) Armazenar jantes de alumínio desempacotadas sobre metal d) Nunca deixar as peças grandes nas embalagens de transporte, porque deixam de ser visíveis

03

No negócio de peças existem que tipo de clientes?

a) Clientes certos e clientes falsos b) Clientes internos e clientes externos c) Clientes de armazém e clientes de fachada d) Não existem tipos de clientes

04

A gestão do armazém de peças baseia-se em:

a) Nível de serviço; taxa de rotação; número de pracistas b) Nível de serviço; análise ABC e estrutura do stock;

Participe no Concurso Challenge Oficinas 2018

Responda ao questionário online em: www.challengeoficinas.pt

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Responda online ao questionário que publicamos nesta página e habilite-se a ser uma das oficinas selecionadas para a Grande Final

07

O cálculo da taxa de rotação é por que fórmula?

a) Vendas no período (unidades) / stock (unidades) b) Vendas no período (valor ou unidades) / stock (valor ou unidades)

c) Vendas no período (valor) / stock (valor)

08

O cálculo da taxa de rotação física é a mesma coisa que taxa de rotação económica?

a) Correto b) Errado c) Depende

13

A sua oficina tem um preço/hora de mão de obra de €60,00 e cada hora de mão de obra produtiva custa-lhe €20,00. Qual é a sua percentagem de margem bruta sobre o total de mão de obra?

a) 35% b) 60% c) 67%

14

A finalização do processo de receção passa por:

a) Despedir-se do cliente, verificar se a chave ficou no

09

Análise ABC refere-se a quê?

a) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que poucas das

referências são responsáveis por muito do stock e movimentos b) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que 20% das referências são responsáveis por 80% do stock e movimentos c) Baseia-se no Princípio de Pareto, em que 20% das referências são responsáveis por 80% do stock e movimentos

10

Um cliente externo pede 17 peças (3 ref.ª A, 2 ref.ª B, 5 ref.ª C, 7 ref.ª D). O cliente interno pede 28 peças (8 ref.ª A, 10 ref.ª B, 4 ref.ª C, 6 ref.ª D). Em stock existem: 10 unidades ref.ª A, 13 ref.ª B, 6 ref.ª C, 1 ref.ª D, 8 ref.ª E. Qual o nível de serviço atingido?

veículo, recolher os documentos da viatura, parquear a viatura b) Resumir todas as tarefas a serem executadas, confirma o preço estimado e a hora prevista de entrega de viatura c) Resumir todas as tarefas a serem executadas, confirma o preço estimado e a hora prevista de entrega da viatura. Obtém a autorização do cliente para a realização de reparação/substituição de peças, imprevistas, dentro de um preço limite

15

Durante quatro semanas, uma oficina de mecânica com 6 técnicos, funcionando 8 horas por dia e 5 dias por semana, trabalhou 893 horas e vendeu 912 horas. Qual a taxa de utilização da mão de obra?

a) 95% b) 93% c) 89% d) 87%

ao dentista. Um terceiro está alocado à secção de colisão durante 2,5 horas. Um quarto técnico somente executa mudanças de óleo numa baia à parte. Quantas são as horas de presença?

a) 22 horas b) 30 horas c) 38 horas

18

O contacto de follow-up feito pelo rececionista tem como objetivo:

a) Fazer perguntas adequadas para avaliar a opinião do cliente

b) Fazer perguntas adequadas para avaliar a opinião

do cliente sobre o grau de satisfação em relação ao serviço e ao valor da fatura inerente, incluindo a marcação e a manutenção ou reparação da viatura c) Fazer perguntas adequadas para saber se ainda existe ou apareceu algum problema com a viatura d) Fazer perguntas adequadas para avaliar a opinião do cliente sobre o grau de satisfação em relação ao serviço e a todos os procedimentos inerentes, incluindo a marcação e a manutenção ou reparação da viatura

19

Qual dos seguintes fatores pode estar na origem de uma reparação repetida?

a) Não interromper o cliente b) Falta de um sistema eficaz de marcações c) Não escutar o cliente

20

a) Endereço do cliente b) Número de telefone de contacto c) Tipo de desconto d) Todas as anteriores

taxa de rotação c) Nível de serviço; peças gandes e peças pequenas; Taxa de rotação

a) 50% b) 49% c) 53%

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seguir para o pagamento usando o método previamente acordado b) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir para o pagamento usando o método previamente acordado, rubricando, de seguida, a fatura em sinal de “Pagamento Efetuado” c) Explicar a fatura e prosseguir para o pagamento usando o método previamente acordado, rubricando, de seguida, a fatura em sinal de “Pagamento Efetuado”

21

17

22

Qual é o maior desafio para a sua secção de peças quando aumenta o número de modelos a que dá assistência regularmente?

Após a explicação dos trabalhos, o rececionista tem de:

O contacto com o cliente, feito no dia anterior, tem como objetivo:

a) Relembrar o cliente de que tem uma marcação de serviço

a) Uma maior quantidade de peças individuais terá de

b) Verificar se o número de contacto do cliente ainda

b) Um maior número de peças diferentes terá de ser

c) Mudar a data agendada, em relação ao serviço

c) Um menor número de peças diferentes terá de ser

12

ser mantida em stock

mantida em stock

mantido em stock

06

O cálculo do nível de serviço atingido é por que fórmula?

a) Artigos imediatamente disponíveis/artigos pedidos (externamente) b) Artigos imediatamente disponíveis/artigos pedidos (internamente + externamente) c) Artigos imediatamente disponíveis/artigos vendidos (internamente + externamente)

está ativo

Antes de dar a confirmação final ao cliente, o rececionista deve:

a) Confirmar a capacidade da oficina (disponibilidade

de pessoal especializado, equipamento especial e peças) b) Caso não existam peças em stock e não houver uma data precisa para a receção das mesmas, recusar o cliente e pedir-lhe que ligue na semana seguinte c) Verificar se não agendou mais do que um cliente para a mesma hora, se tem uma baia disponível na oficina para o cliente e se os telefones funcionam

a) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e pros-

Existem seis técnicos no seu reparador. Cada um deles trabalha 8 horas por dia. Um técnico está de férias e o outro irá sair por duas horas para uma consulta NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online em:

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Está ativo até 31 de julho 2018

Que tipo de informação deve constar no arquivo de clientes?

Indique qual o elemento principal da ordem de reparação necessário para assegurar o controlo de qualidade.

a) Nome do cliente b) Modelo do veículo c) Quilometragem atual d) Descrição clara da reparação e) Nome do técnico Quais as proteções que se devem colocar na viatura, durante o processo de receção do cliente?

a) Capa do banco do condutor; tapete do chão do con-

dutor; proteção do volante; proteção da manete da caixa de velocidades; travão de mão (sempre) b) Capa do banco do condutor; tapete do chão do condutor; proteção do volante; proteção da manete da caixa de velocidades; alavanca do travão de mão (quando não é eléctrico)

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NOTÍCIAS Repintura

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Mota & Pimenta tem 40 anos de história e lança marca 3D para cuidado automóvel São 40 anos de história empenho, qualidade, profissionalismo, formação, assistência técnica e confiança. O percurso teve início em 1978 com constuição da sociedade pelos sócios Virgílio Mota e Margarida Mota. A empresa inicialmente estava ligada ao ramo da construção civil. Cedo Vírgilio Mota percebeu que deveria seguir o ramo da repintura automóvel, um setor ainda incipiente à data. Em 1986, a empresa procurou produtos no mercado internacional, iniciando a importação de acessórios para repintura automóvel. Nesse ano, inicou uma parceria com os produtos Abel Auto. Nove anos volvidos, a Mota & Pimenta, Lda.estabelece parceria com a DeBeer. Em 2004, obteve o certificado da APCER sobre a norma NP EN ISO 9001:2008. Com as constantes necessidades do mercado, a empresa sentiu necessidade de criar um Centro de formação (2005) para poder dar resposta ao seus clientes. Ao longo destes 40 anos, conseguiu reunir uma equipa dedicada e especializada no ramo da repintura automóvel. Muitos foram os obstáculos, que sempre foram superados. Em abril deste ano, a empresa lançou a prestigiada marca 3D, líder mundial em cuidado automóvel.

eSense: a linha de produtos amigos do ambiente da R-M Com a nova linha de produtos eSense da R-M, marca premium de repintura automóvel da BASF, as oficinas podem, agora, pela primeira vez na Europa, optar por produtos selecionados que são fabricados de acordo com a abordagem de equilíbrio de biomassa certificada pela BASF, contribuindo, assim, para a redução das emissões de CO2. O portefólio eSense contempla primários aparelhos, endurecedores, betumes, vernizes e aditivos, que podem ser usados, por exemplo, na reparação de para-choques ou na eliminação de danos menores e moderados. As oficinas de pintura que trabalham com estes produtos têm demonstrado o seu compromisso ativo no que respeita à proteção ambiental e climática, uma vez que o processo de fabrico reduz o uso de matérias-primas fósseis e emissões de CO2. Além disso, como sempre, os produtos cumprem os requisitos de alta qualidade e desempenho da marca premium R-M. As oficinas podem, agora, tomar a decisão consciente de ter produtos sustentáveis R-M usados para a reparação dos veículos, contribuindo, assim, conscientemente, para economizar o uso de recursos valiosos. Ao oferecer produtos com certificação eSense, as oficinas têm a oportunidade de se destacar da concorrência e assumir a responsabilidade conjunta com os seus clientes para um futuro sustentável. O novo produto é acompanhado por um pacote de informações abrangente para exibição na área de receção da oficina, explicando aos clientes os benefícios de uma repintura automóvel ecologicamente eficiente.

Glasurit comemorou mais uma participação na Techno Classica Pelo 7.º ano consecutivo, a Glasurit não quis perder a 30.ª edição da Techno Classica 2018, que se realizou entre 21 e 25 de março, em Essen, na Alemanha. Com um espaço superior a 120.000 m2 para expositores distribuídos em diferentes salões e espaços abertos e mais de 1.250 expositores, revelou-se o evento perfeito para veículos de excelência. Este ano, a Glasurit esteve presente, como nos anos anteriores, através de um expositor situado no “Corredor 2” mas, também, noutros pontos da feira, dada a sua colaboração na reparação de veículos que foram expostos graças aos seus 130 anos de história no setor automóvel. Nesta ocasião, o expositor da Glasurit foi concebido com base em dois pilares: um Jaguar MK IX de 1960, onde se podia verificar a diferença entre a sua pintura original e os diferentes processos utilizados para a sua reparação; um novo sistema de fotografia termográfica utilizado pela Glasurit Classic Car Colors, através do qual se obtêm imagens termográficas que ajudam a identificar as diferentes camadas de pintura existentes nas zonas reparadas.

CIN colocou no mercado nova gama Cromatic Car System A CIN inova no mercado português ao apresentar o novo Cromatic Car System para repintura de veículos industriais e comerciais. Desenvolvida pela empresa francesa Monopol, recentemente adquirida pela CIN, a nova gama Cromatic Car System apresenta soluções de pintura especializadas, que incluem acabamentos com brilho direto ou base fosca para sistema bicamada, assim como todos os produtos necessários para a realização do trabalho de pintura de veículos industriais e comerciais, nomeadamente primários, aparelhos de enchimento e vernizes. O Cromatic Car System disponibiliza mais de 20.000 fórmulas de cor, incluindo metalizadas e perladas, numa paleta extensa e completa. Este novo sistema será comercializado através das redes CIN e Sotinco. Com esta novidade, a CIN continua a oferecer soluções inovadoras aos profissionais do setor. Criada em 1937, a Monopol é um símbolo de qualidade e desempenho no revestimento de veículos comerciais, industriais, aeronáutica, vidro e indústria em geral.

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Mozeltintas conhece vantagens da MaxMeyer DeBeer faz a diferença no acabamento Reproduzir OEM ou dar um acabamento mate sempre foi um desafio para todos os fabricantes. Agora, com os vernizes mate DeBeer, isto torna-se mais fácil de ser feito em oficinas. A marca ouviu com atenção os clientes/parceiros e, com base nos 100 anos de experiência, tentou tornar o sistema de vernizes mate perfeito. Reproduzir um nível exato de mate é simples. Primeiro, utiliza-se o catálogo verniz mate para determinar o nível mate desejado. Depois, misturam-se os dois vernizes (baixo brilho e semi-brilho) até ao nível indicado no catálogo verniz mate. Combina-se com o endurecedor e diluente indicado para assegurar a combinação perfeita. O verniz mate DeBeer não torna apenas a vida de quem o utiliza mais fácil como, também, ajuda a que o trabalho seja mais rápido. O tempo de flash-off é 10 a 15% mais rápido do que os restantes produtos similares. Para além disso, o acabamento final fica resistente e duradouro como o original.

A Impoeste, distribuidor da MaxMeyer para Portugal, levou a cabo uma jornada formativa com a equipa técnica e comercial da Mozeltintas, distribuidor da marca de repintura no norte e centro do país. Através desta ação, os profissionais da empresa, situada perto de Santa Maria da Feira, puderam conhecer, em primeira mão, as vantagens da gama completa de soluções para repintura MaxMeyer ao serviço dos profissionais portugueses de reparação de carroçarias. Os 10 profissionais que participaram na jornada formativa conheceram, em primeira mão, as vantagens dos produtos MaxMeyer, desenhados para conseguir melhores resultados na oficina de chapa e pintura de forma cómoda. Estas jornadas prestaram especial atenção ao espectrofotómetro RapidMatch X-5 da MaxMeyer, ferramenta imprescindível para o pintor.

Centrocor é o novo distribuidor oficinal da Kärcher Com a contínua aposta em marcas prestigiadas para os setores da indústria, automóvel e construção, a Centrocor tornou-se distribuidor da marca de equipamentos de lavagem Kärcher. Esta aposta permitirá assegurar aos clientes uma gama completa de soluções para qualquer necessidade de limpeza, incluindo lavagem de estofos/alcatifas, lavagem de pavimentos, lavagem de fachadas de edifícios e lavagem de equipamentos, tanto de pequeno como de grande porte. Para além disso, tornou-se centro de reparação Kärcher, permitindo às pessoas que são proprietárias de equipamentos desta marca o acesso a este serviço na sua proximidade. Juntamente com este marco, foi lançada uma promoção, por tempo limitado, dos equipamentos com maior procura.

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NOTÍCIAS Empresas Repintura

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Cromax proporciona eficiência energética das oficinas

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O consumo de energia pode ser dispendioso para as oficinas. No entanto, muitos produtos Cromax foram concebidos para otimizar a eficiência energética das oficinas. O PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer é um produto importante em termos de poupança de energia. Baseia-se numa nova química e, graças à sua tecnologia, pode ser lixado após apenas 20 a 40 minutos de secagem ao ar. Por isso, não é necessário utilizar lâmpadas UV ou IV caras. Quando o PS1084 Ultra Performance Energy Surfacer é utilizado em superfícies de metal nu, o pré-tratamento do substrato é fácil e rápido. Os PS1800 Metal Pre-treatment Wipes estão prontos a usar e proporcionam aderência e proteção contra a corrosão no processo de pintura subsequente. Estes toalhetes são muito económicos uma vez que uma unidade pode tratar uma área de cerca de 2 m2. A secagem ao ar significa que as oficinas podem realizar ao mesmo tempo vários trabalhos diferentes, contribuindo para maximizar a respetiva produtividade. Esta combinação ultra produtiva do aparelho e dos toalhetes contribui realmente para as oficinas fazerem mais tarefas com menos materiais.

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Zaphiro mostrou esquema para reparação com MixPlast

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A empresa espanhola de produtos e equipamentos non-paint para oficinas de chapa e pintura, Zaphiro, lançou um novo esquema com os materiais e procedimentos necessários para reparar peças de plástico com soldadora Magic Stapler do fabricante francês MixPlast. Este esquema, impresso num poster de 60x80 cm, é ideal para fixar na parede da zona de reparação de plástico da oficina e mostra imagens, esquemas e desenhos alegóricos para arranjar um grande número de imperfeições, que, muitas vezes, surgem em zonas como para-choques e outros elementos construídos em material termoplástico e termoestável que os automóveis incorporam, como carcaças de retrovisores, faróis, tabliers e painéis das portas. O esquema mostra a utilização de cada caso da soldadora Magic Stapler, que a Zaphiro distribui em Espanha, assim como o tipo de manipulação adequada de outros materiais do amplo portefólio da MixPlast. Graças à ligeireza e portabilidade da soldadora Magic Stapler, é possível realizar reparações nos veículos parados em outras zonas da oficina. As tarefas são realizadas com grande rapidez e ficam perfeitas.

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NOTÍCIAS Empresas

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Interescape estabeleceu parceria com Midas Portugal A Interescape anunciou uma nova parceria com a Midas Portugal, empresa líder mundial em reparação rápida automóvel. Com a nova parceria, a Interescape disponibilizará o serviço de limpeza e reparação de filtros de partículas da marca ieservice numa rede com mais de 70 oficinas Midas, que se estendem por todo o país. Empresa criada em 1985, a Interescape procura sempre responder com assertividade às exigências do mercado, facto que levou a empresa a acrescentar ao seu portefólio de serviços a solução de limpeza de filtros de partículas Diesel, que recorre à utilização de equipamentos especializados e de tecnologia avançada que não danificam o componente. Premiada como “Escolha do Consumidor” por vários anos consecutivos, a Midas Portugal é uma empresa que aposta na qualidade dos seus serviços e na fiabilidade de soluções homologadas, como a solução ieservice, a única em Portugal com a certificação TÜVRheinland, que garante a reposição da eficiência do filtro de partículas a 98%. O início da parceria entre a Interescape e a Midas Portugal marca uma nova etapa para o setor automóvel, em que está comprovada a importância de uma manutenção responsável dos filtros de partículas.

Leatronic muda de nome para GT Tronic A empresa tem 20 anos de experiência, sempre com novos produtos e soluções que acompanham o mercado automóvel. Participou na expoMECÂNICA 2018, com dois stands, que perfizeram um total de 87 m2. O grande destaque foi a GT Alarm, a marca de eleição representada desde 1998. No campo dos localizadores, foram apresentados os Shadow Stealth e os Shadow Tracker, dois dos produtos mais acessíveis do mercado. A gama Shadow Multimédia surgiu em conjunto com os novos equipamentos de navegação Android e alerta de radares de velocidade. Também em destaque estiveram os Booster e alguns carregadores de bateria, da marca italiana BC.

Spanjaard patrocina equipa Toyota Gazoo Racing Depois de conquistarem os segundo e terceiro pódios no Dakar 2018, os cinco carros da equipa Toyota Gazoo Racing/Spanjaard estão, agora, preparados para o campeonato IMA Toyota Hilux na Classe FIA da Série Cross-Country da África do Sul. Como a equipa é sul-africana, competir neste campeonato na África do Sul é extremamente importante e o objetivo é conseguir os primeiros lugares nas duas próximas temporadas do campeonato em curso. Na frente do cross-country, a equipa lançará seu novo e revolucionário Toyota Hilux, com especificações quase idênticas às usadas no Rally Dakar deste ano na América do Sul. De acordo com palavras do piloto Giniel de Villiers, “a Toyota Hilux já deu provas na mais difícil corrida automóvel do mundo”. A Toyota Motorsport South Africa reconhece os seus patrocinadores e fornecedores oficiais especializados e parceiros técnicos, onde se inclui a Spanjaard.

X-Action marcou presença na expoMECÂNICA Pelo segundo ano consecutivo, a empresa de Coimbra marcou presença na expoMECÂNICA, onde deu nas vistas com um stand que era maior do que o do ano anterior. Foram cerca de 55 m2 que permitiram implementar uma espécie de “mini X” na Exponor. O suficiente para que todos os parceiros de negócio ficassem a conhecer a imagem da empresa conimbricense. As insígnias que a X-Action distribui, em exclusivo, para o nosso país, tiveram honras de destaque (Kennol, marca francesa de lubrificantes; ABS, marca holandesa de travagem, suspensão e direção; MDR especialista em material japonês). No entanto, também outras estiveram presentes no evento. A “X”, como é apelidada no mercado, agradece a visita dos parceiros de negócio e espera continuar a ir ao encontro das necessidades de todos. Maio I 2018

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Leirilis passa a disponibilizar marca Philips O incremento da gama com o objetivo de melhor satisfazer as necessidades dos clientes é imagem de marca da Leirilis. Desta vez, a aposta recaiu sobre a marca Philips, principal fornecedor de lâmpadas e produtos de iluminação do setor automóvel, tanto na origem (OEM) como no mercado de reposição, o que se deve ao facto de, no desenvolvimento de produto, o seu principal objetivo assentar no desempenho eficiente e durável, simultaneamente combinando inovações técnicas, focadas em segurança e no conforto ao volante. Dentro das gamas de iluminação que a Philips dispõe, a Leirilis apostou nas de iluminação ligeiros, Iluminação pesados, restauração de faróis e lanternas de trabalho profissionais. Os referidos produtos podem ser identificados no portal da Leirilis, no TecDoc ou no Catálogo Leirilis.

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AD Portugal realizou ação de formação Valeo

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Dando continuidade à aposta que a AD Portugal faz na formação técnica/comercial, realizou-se, no dia 20 de março, uma ação de formação Valeo, dirigida aos clientes oficinais e comerciais. Esta ação, inserida no plano de formações AD Portugal, teve como objetivo a análise das tendências de mercado, com destaque para os volantes bimassa, Full Pack DMF, embraiagens e respetivos desenvolvimentos tecnológicos patenteados pela Valeo. Para complemento de informação, foi apresentada a gama Valeo com o seu vasto leque de soluções.

A MOOG, marca que pertence à Federal-Mogul Motorparts, está preparada para começar o seu segundo ano como fornecedor oficial de componentes de direção e suspensão da NASCAR Whelen Euro Series, uma das competições de corridas de automóveis com maior crescimento e mais emocionantes da Europa. Os componentes MOOG, que durante 52 anos consecutivos ajudaram a guiar os campeões das Monster Energy Nascar Cup Series da América do Norte, foram instaladas nas NASCAR Whelen Series 2018. Os campeões da EuroNASCAR do ano passado, Alon Day e Thomas Ferrando, também conduziram até à vitória com peças MOOG.

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MOOG volta a ser a marca de direção e suspensão da NASCAR

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NOTÍCIAS Empresas

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Escape Livre Magazine renova imagem A Escape Livre Magazine (ELM) acaba de completar 20 anos de edições consecutivas. E, para assinalar a data, faz a maior renovação de sempre. Esta é uma publicação gratuita que continua a informar sobre o desporto motorizado, a segurança rodoviária, a indústria, o mercado, as aventuras do Clube Escape Livre, reportagens e outros conteúdos ligados ao setor automóvel. Nascida em 1998 para comemorar os 25 anos do Programa Escape Livre, atualmente o mais antigo programa de rádio em Portugal, a Escape Livre Magazine é uma publicação direcionada para o público em geral. Duas décadas depois, a Escape Livre Magazine faz a maior alteração de sempre, renovando-se e tornando-se mais apelativa. Muda a imagem, o design gráfico, a qualidade de impressão, o número de páginas, a encadernação e acrescenta novos conteúdos. É igualmente reflexo da maior aposta de sempre na fotografia. A revista vê ainda reforçada a componente digital, iniciada em 2015, tendo sido uma das primeiras publicações do setor a contar com esta característica. Com esta renovação, conta com mais de 20 conteúdos digitais próprios, como também com uma página de conteúdos da Razão Automóvel, órgão de informação digital especializado no setor automóvel. Na apresentação, Nuno Antunes, diretor da revista, referiu que “este é mais um importante passo na história da Escape Livre Magazine, que, acima de tudo, a torna mais moderna e apelativa. O resultado é já um motivo de orgulho e uma motivação para continuar a evoluir e a chegar a cada vez mais leitores.”

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A marca alemã de lubrificantes Méguin iniciou um programa de patrocínio ao piloto alemão de rali, Julius Tannert, que vai levar as suas cores por todo o mundo, incluindo Portugal. “Uma empresa alemã e um piloto alemão. Uma ótima combinação com a qual queremos expandir o reconhecimento global da nossa marca”, sublinhou o diretor de marketing da Méguin, Peter Baumann. O patrocínio em provas regionais de rali não é novidade para a Méguin, mas é altura de dar o passo para os palcos internacionais. “Julius Tannert é jovem, dinâmico e autêntico embaixador da marca e o Campeonato Mundial Júnior de Rali da FIA é uma excelente plataforma para a Méguin, permitindo que a marca se torne mais conhecida em todo o mundo”, disse Peter Baumann. O logótipo da empresa estará visível nos fatos de corrida de Julius Tannert e do seu co-piloto Jürgen Heigl, bem como no Ford Fiesta R2T Turbo. Julius Tannert vai usar o óleo do motor e da caixa de velocidades Méguin no seu Fiesta. As condições de operação nos ralis são um grande desafio para os pilotos e para a tecnologia: trocas de caixa frequentes e condições climatéricas extremas. Algumas corridas têm lugar no gelo e neve, outras sob um sol abrasador em pistas arenosas. “Nestas condições, os nossos produtos podem comprovar a sua excelente qualidade e a sua absoluta fiabilidade. E quando a tecnologia funciona e ajuda, uma boa parte do trabalho nas corridas está feito”, sublinhou Peter Baumann. Uma das provas do JWRC tem lugar no Rali de Portugal, de 17 a 20 de maio.

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Alterações no abastecimento de GPL Quem tem um veículo movido a GPL já deve ter reparado que o abastecimento sofreu alterações. Em abril, todos os postos de abastecimento GPL existentes em Portugal passaram a funcionar com novas pistolas de abastecimento através do sistema Euroconnector, que permite uniformizar todos os postos em Portugal com os mecanismos utilizados nos restantes países europeus. Além de garantir a uniformização europeia do sistema de abastecimento GPL, o Euroconnector é um sistema mais seguro para os utilizadores e para o ambiente, permitindo reduzir a emissão de hidrocarbonetos para atmosfera. Para quem tem veículos movidos a GPL, vai passar a ser mais fácil abastecer. Isto porque, ao permitir esta uniformização com os restantes postos europeus, o sistema Euroconnector assegura que seja possível atestar o depósito GPL em qualquer posto do país e da Europa. Para que os consumidores possam passar a utilizar as novas pistolas de abastecimento, será necessário adquirirem um dos quatro modelos de adaptadores existentes para o sistema Euroconnector e passar a andar sempre com ele, dado que é o adaptador que permite fazer a ligação entre as novas pistolas com o sistema Euroconnector e o depósito de GPL auto. Os adaptadores que permitem abastecer em qualquer posto GPL na Europa estão disponíveis com um custo unitário que ronda os €20.

Continental promove cursos de formação A tecnologia dos veículos modernos é cada vez mais complexa e apresenta, constantemente, novos desafios às oficinas independentes no mercado automóvel. Para poderem proporcionar um serviço rápido e profissional, as oficinas precisam de pessoal bem formado e com amplos conhecimentos. Para isso, podem contar com o apoio da Continental. A empresa oferece um amplo programa de cursos de formação centrados na tecnologia motriz e de transmissão por correia para oficinas e pessoal especializado do pós-venda e peças de substituição. Agora, a oferta foi completamente revista e aumentada de três para oito módulos. Existe uma grande procura de cursos formação da Continental. Só na Alemanha, realiza-se uma média de 100 cursos por ano, com cerca de 1.700 participantes. A Continental organiza a oferta de formação juntamente com os distribuidores, e as oficinas podem inscrever-se nos cursos através do seu distribuidor. A marca também oferece às oficinas registadas uma garantia de cinco anos para componentes de transmissão, conselhos técnicos de montagem, instruções de montagem e vídeo tutoriais gratuitos. Desde há um ano que a série Watch & Work, disponível em 16 idiomas, tem vindo a tornar-se muito popular. Os vídeos desta série mostram todos os truques e conselhos sobre a mudança de correias de distribuição e outras nos motores mais comuns, respondendo, também, aos pedidos dos clientes.

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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

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NOTÍCIAS Empresas

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Altaroda lançou kit Oficina Móvel com sistema Ecube “all-in-one” A Altaroda juntou-se à Technomarketing Group para lançar, em Portugal, o kit Oficina Móvel com sistema Ecube “all-in-one”. Tendo como objetivo atrair a atenção do mercado progressivo de montagem de pneus móveis, este equipamento fornece uma solução inovadora e versátil para o futuro. Desde que foi revelado, na Autopromotec 2017, este sistema já foi lançado na Alemanha, acabando por ter um impacto muito positivo entre as empresas que o adquiriram. Chegou recentemente a Portugal através da Altaroda, S.A., que já iniciou a comercialização do kit, sendo a Norauto Portugal pioneira, tendo adquirido duas unidades. O kit Ecube pode trabalhar, exclusivamente, com eletricidade, eliminando o barulho e a poluição provocados pelos geradores tradicionais. É constituído por quatro componentes: desmontadora, equilibradora, compressor e sistema de baterias com avançado sistema de monitorização. NelsonTripa.pdf

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Bombóleo realizará, no dia 20 de outubro de 2018, no Centro de Congressos do Estoril, a 1.ª Convenção Diesel Turbo, que tem como principal objetivo esclarecer os profissionais do setor da reparação automóvel sobre o futuro dos motores de combustão interna, nomeadamente os Diesel. Muitos questionam-se durante quanto tempo este tipo de propulsão será uma solução para a mobilidade de pessoas e mercadorias e qual será o impacto nos seus negócios. Para falar sobre o presente e as tendências deste setor, a organização convidou especialistas mundiais das tecnologias Diesel e turbo para partilharem com os participantes o seu conhecimento e a sua visão sobre estes impactantes temas. O Jornal das Oficinas é media partner deste evento e irá divulgar, ao longo das próximas edições, os principais assuntos que serão debatidos durante a convenção.

Oradores internacionais Para esta convenção, a organização convidou responsáveis das empresas líder em tecnologias Diesel e turbo. Os oradores confirmados são: - Marco Capasso, Global Product Marketing Diesel da Bosch - David Iglesias, Service Operations Manager da Delphi - Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM - Walid ben Abdessamiaa, Regional Sales Manager da BorgWarner - Nicolas Vilnet, Sales Leader da Honeywell Garrett - Paulo Marques, Diretor do Grupo Bombóleo

PROGRAMA A Convenção Diesel Turbo terá lugar dia 20 de outubro de 2018, no Centro de Congressos do Estoril 08h30 - 09h00 Receção dos participantes e welcome coffee

12h45 - 14h00 Almoço 14h00 - 14h45

09h00 - 09h15 Nota de boas-vindas

Marco Capasso, Global Product Marketing Diesel da Bosch

Paulo Marques, Diretor do Grupo Bombóleo 09h15 - 10h00

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Bombóleo organiza 1.ª Convenção Diesel Turbo

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14h45 - 15h30 DESAFIOS TECNOLÓGICOS DO FUTURO

TENDÊNCIAS FUTURAS DO SETOR AUTOMÓVEL Dário Afonso, Diretor-Geral da ACM 10h00 - 10h45 Nicolas Vilnet, Sales Leader da Honeywell Garrett

15h30 - 16h30 Fórum - A voz do “Dieselista” / “Turbeiro” Perguntas e respostas

10h45 - 11h15 Coffee break

Para mais informações e inscrições, consultar o site www. bomboleo.com/cdt As inscrições são gratuitas, mas o número de participantes é limitado. Por isso, aconselhamos os interessados a inscreverem-se quanto antes

11h15 - 12h00 David Iglesias, Service Operations Manager da Delphi 12h00 - 12h45 Walid ben Abdessamiaa, Regional Sales Manager da BorgWarner

16h30 - 16h45 Encerramento e agradecimentos

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AD Parts e Autodis Group criam sociedade AD Parts Intergroup Após a aquisição conjunta da maioria das ações do Grupo Eina digital (empresa de serviços de apoio à oficina multimarca) anunciada no passado mês de outubro, AD PARTS e AUTODIS Group reforçaram a sua colaboração graças à criação de uma nova empresa, AD PARTS INTERGROUP, a fim de melhorar o desenvolvimento do negócio da distribuição de peças auto para o aftermarket. A AD PARTS e AUTODIS Group serão os únicos acionistas da nova empresa. A criação da AD PARTS INTERGROUP é um passo importante para fortalecer os laços entre a AD PARTS e a AUTODIS Group, com o objetivo de fazer frente aos desafios da evolução do mercado de aftermarket e consolidar a sua presença na Europa Ocidental. A AD PARTS é o principal grupo de distribuição independente de peças sobressalentes para automóveis na Península Ibérica, cujos membros, onde se inclui a AD PORTUGAL (AD LOGISTICS e SONICEL), atingiram um volume de negócios acumulado no ano fiscal 2017 de 725 milhões de euros. Fundada em 1989, a AD PARTS é composta, atualmente, por 27 membros que cobrem toda a Espanha e, através da AD PORTUGAL, o mercado português. Com 525 pontos de Venda, a AD PARTS dispõe de uma rede com uma capilaridade excecional. A AUTODIS Group é líder na distribuição independente de peças sobressalentes para veículos ligeiros e pesados na Europa Ocidental, principalmente em França, Benelux e Itália. Com 6.000 funcionários, o grupo alcançou, em 2017, um volume de negócios consolidado de 1.255 milhões de euros e, tendo em conta a atividade de todas as suas marcas, atinge um volume de negócios no seu todo de 1.900 milhões. O grupo é o principal player na distribuição independente de peças sobressalentes para veículos ligeiros em França, onde tem a maior rede de distribuição independente de uma única marca, sendo o número 2 na Bélgica e em Itália. Em todos os mercados onde atua, o grupo fornece uma rede de 4.000 oficinas com insígnia própria, e aproximadamente 70.000 clientes em todos os seus canais (oficinas, grandes contas e retalho de eletrónica).

Tenneco expande produção dos amortecedores monotubo da Monroe A Tenneco expandiu a produção do seu “popular” amortecedor monotubo da Monroe, fabricado em Gliwice, na Polónia. A empresa investiu numa nova linha de produção de forma a aumentar a produção dos seus amortecedores monotubo premium. O complexo de Gliwice abriu em 2014 e engloba duas fábricas, uma que produz equipamento original e a fábrica G+, que se dedica à produção de peças de reposição. A fábrica totalmente integrada permite à Tenneco controlar todos os passos de produção dos produtos Monroe. O investimento para a expansão da unidade fabril foi de 36 milhões de dólares, que incluíram a introdução de 11 novas máquinas de produção, triplicando a capacidade desta linha.

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Feu Vert e Olipes apostam na formação No passado dia 22 de março, a Olipes foi visitada pelos alunos do curso de Gestão de Empresas de Manutenção Automóvel, promovido, conjuntamente, pela Feu Vert e pela Universidade de Salamanca. Este programa tem como objetivo a formação especializada em gestão no setor da manutenção automóvel e a Feu Vert oferece uma série de bolsas de estudo aos seus empregados para facilitar o acesso ao mesmo. A manhã começou com a visita à instalação de produção, onde os alunos puderam ver, em direto, o processo de elaboração de óleos e massas lubrificantes, bem como as diferentes fases que o produto atravessa até chegar à embalagem e à função logística. Durante o percurso no laboratório técnico, conheceram os processos de controlo de qualidade e puderam observar alguns dos ensaios que são habitualmente efetuados. Após uma curta pausa, os convidados assistiram a uma palestra, na sala de formação, sobre o presente dos lubrificantes e a sua evolução futura, que se prolongou até à hora do almoço e durante a qual foram comentados os aspetos mais destacados da jornada. Para a Olipes, é sempre uma satisfação poder proporcionar o seu conhecimento e experiência, tendo em vista a formação dos futuros profissionais do setor.

LIQUI MOLY de novo no 1.º lugar do pódio Os leitores de quatro revistas automóveis colocam a LIQUI MOLY no primeiro lugar do pódio. Foi pedido a 7,2 milhões de leitores na Alemanha que elegessem a melhor marca de óleo. A resposta foi a mesma na Auto Bild, na Auto Motor und Sport, na Auto Zeitung e na Motor Klassik: a LIQUI MOLY. ”Este voto claro é uma distinção mas, também, representa uma obrigação”, afirmou Ernst Prost, diretor da marca especialista em óleos e aditivos. No caso da Auto Motor und Sport e da Auto Zeitung, é o oitavo ano consecutivo que a LIQUI MOLY é eleita melhor marca de óleo. Na Auto Bild e na Motor Klassik, trata-se do sétimo ano consecutivo. “O anúncio dos resultados é incrivelmente excitante para nós. É quase como se fosse a atribuição dos óscares”, revelou Ernst Prost, CEO da empresa. “Para nós, ter um bom resultado nas votações de leitores é muito importante porque se trata de uma escolha democrática que dá uma verdadeira noção da realidade”. O setor dos óleos de motor é dominado por grandes grupos, que atuam a nível global. No entanto, esta empresa de média dimensão alemã, qual David contra Golias, consegue impor-se e estar sempre à frente da concorrência em termos de mercado e satisfação dos clientes. “O facto de sermos continuamente eleitos como a melhor marca de óleo há quase uma década não acontece sem trabalho”, frisou Ernst Prost. “É o resultado de um duro trabalho de equipa por parte dos 850 funcionários. Queremos oferecer aos nossos clientes os melhores produtos e o melhor serviço”, concluiu.

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Kroon Oil aposta na competição A Kroon Oil iniciou uma cooperação com a Citroën Racing, a Fleetback e a J-Motorsport. O novo Citroën C3 R5 patrocinado pela Kroon Oil será conduzido por Kevin Demaerschalk, que tem como co-piloto Lara Vanneste. A Kroon Oil fornecerá os lubrificantes necessários para que esta dupla alcance os melhores resultados no campeonato BRC 2018, ao volante do novo e promissor Citroën C3 R5. Irá, igualmente, patrocinar outro carro, um Ford Fiesta WRC EcoBoost, que será pilotado por Jourdan Serderidis, uma oportunidade única, preparado pela M-Sport. O piloto de rali, patrocinado pela Kroon Oil, e o seu navegador Frédéric Miclotte, participarão, entre outras provas, nas duas temporadas do Campeonato Mundial de Rally da FIA. No ano passado, este piloto venceu o WRC Champions Trophy.

Magneti Marelli reuniu oficinas Checkstar A Magneti Marelli realizou, no Porto, uma convenção, onde reuniu as 67 oficinas da rede Checkstar e que coincidiu com a realização do Salão expoMECÂNICA. Joan Miró, vice-gerente da Magneti Marelli Aftermarket para Espanha e Portugal, apresentou à rede, sob o lema “Juntos para o sucesso”, novas oportunidades de negócios e uma mensagem clara de que, juntamente com o apoio da marca, será feito um trabalho de equipa com o único propósito de dar continuidade à rede e continuar a fornecer as melhores soluções para o desenvolvimento dos seus negócios. A convenção foi realizada com o objetivo de ouvir todos os parceiros sobre as suas preocupações, dúvidas e opiniões. “Vamos continuar a procurar mais oportunidades para a rede e, assim, continuar a trabalhar em conjunto para dar resposta às necessidades do mercado e crescer juntos como uma rede e como empresa no mercado português”, disse Joan Miró.

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Lançamento de produtos Bahco by Mário Patrão No seguimento da vitória de Mário Patrão no Morocco Desert Challenge, a Bahco, patrocinador deste piloto, reforçou a sua presença no mercado de ferramentas aftermarket de moto com o lançamento de dois produtos “Bahco recommendend & Design by Mário Patrão”: l   Kit de Emergência Moto by Mário Patrão: composto por uma bolsa e 12 ferramentas Bahco. Destina-se a acompanhar os motociclistas nas suas viagens para fazer face a reparações de emergência na estrada. l   Carro de Ferramentas Moto by Mário Patrão: trata-se de um projeto desenvolvido em parceria entre a Bahco – com o seu sistema exclusivo BETMS, que permite a adaptação das espumas e ferramentas às necessidades de cada utilizador – e Mário Patrão, com o objetivo de fornecer um carro com todas as ferramentas necessárias a uma oficina moto especializada na manutenção e reparação nas circunstâncias mais exigentes.

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M.F. Pinto nomeada distribuidor oficial BorgWarner Turbo Systems A M.F. PINTO é, desde o dia 1 de maio de 2018, distribuidor oficial para Portugal da BorgWarner Turbo Systems, empresa que fabrica as prestigiadas marcas de turbocompressores 3K e Schwitzer. Estas marcas são de primeiro equipamento (OES) e disponibilizam, para além de turbos originais novos e reconstruídos, também cores novos originais para algumas aplicações de viaturas ligeiras. Foi feito um importante investimento em stock tanto em Lisboa como na Maia, para garantir um serviço de excelência aos parceiros de negócio, assegurando a disponibilidade imediata do produto. A empresa da Abrunheira reforça, assim, a sua posição no aftermarket nacional no segmento de turbocompressores.

Norauto abriu 26.º Centro Auto em Portugal A Norauto reforçou a sua oferta em território nacional e investiu na mais recente abertura de um novo centro auto, em Caldas da Rainha. Esta abertura integra-se no processo de crescimento da organização, visando uma expansão da sua atividade em Portugal, de forma contínua e sustentável. A Norauto Portugal garante, assim, uma maior proximidade junto dos seus clientes e contribui para o desenvolvimento da economia através da criação de mais 16 novos postos de trabalho, desde responsáveis de centro, técnicos de oficina e vendedores/rececionistas. Com uma estratégia de recursos humanos centrada na proximidade e no desenvolvimento de competências internas e de progressão de carreira, a insígnia aposta fortemente nos seus colaboradores, destacando-se a política de contratação mediante contrato sem termo, o que potencia um vínculo imediato à empresa e um maior nível de estabilidade para o colaborador. Caldas da Rainha é uma cidade com uma boa dinâmica comercial e a rede acredita que os seus serviços sejam uma mais-valia para os automobilistas da zona. Com a abertura dos centros Norauto em Caldas da Rainha, Torres Vedras e, em seguida, no final do ano, em Leiria, a Norauto reforça a sua presença neste eixo rodoviário.

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Readapt Portugal esteve em alta na expoMECÂNICA Naquele que considera ser mais um objetivo concretizado, a Readapt Portugal esteve presente no Salão expoMECÂNICA 2018. Após um fim de semana intenso e de grandes feitos, como foi o de 21 e 22 de abril, toda a equipa da Readapt Portugal deixa um sincero agradecimento aos clientes e parceiros que, com a sua visita, deram brilho à participação da empresa no certame dedicado ao aftermarket.

Filourém é representante exclusivo da Japko para Portugal A Filourém orgulha-se de ser o único representante da Japko em Portugal, continuando, assim, empenhada em desenvolver todos os produtos desta marca. Recentemente, introduziu a linha de amortecedores para veículos europeus, ultrapassando mais de 300 referências disponíveis. A marca alargou a gama de pontas homocinéticas, produto que cobre já 93% do parque automóvel circulante, com mais de 800 referências para veículos asiáticos, europeus e americanos. Todos os produtos Japko dispõem de garantia de 24 meses e oferecem uma alternativa de qualidade ao produto original. Maio I 2018

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Fundador da KAVO passa testemunho a nova geração Em maio deste ano, o fundador e diretor da Kavo, André van Leeuwen, retirou-se para uma merecida reforma. Após 32 anos a construir e desenvolver o seu negócio com toda a sua energia, paixão e compromisso, Van Leeuwen pensou que era altura de passar o testemunho a uma nova geração. Assim, os seus colegas Herald Nijenhuis, diretor de operações, e Peter Bloemberg, diretor de vendas e marketing, assumirão o comando. Ambos têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento da empresa nos últimos 10 anos, dando a Van Leeuwen a confiança e a tranquilidade de que a KAVO continua em boas mãos. Sobre a mudança de gestão, Peter Bloemberg assegurou que “faremos todos os esforços para continuar a garantir o nosso elevado serviço ao cliente e que as relações comercias não alterem. Temos as mesmas pessoas, valores e filosofia”. Herald Nijenhuis, por seu turno, acrescentou que “Van Leeuwen não vai desaparecer. Como consultor da KAVO, podemos sempre contar com ele graças à sua valiosa experiência”. A KAVO é um importante player internacional no setor asiático do aftermarket. Atualmente, conta uma gama de produtos com mais de 23 mil referências em stock e fornece mais de 30 grupos de produtos para mais de 65 países. O que faz da KAVO um dos maiores fornecedores de peças asiáticas no mundo, sendo os seus produtos vendidos sob as marcas Kavo Parts e AMC Filters.

Motul estabelece parceria com SCVouga Conforme tem sido a estratégia de incremento da SCVouga, a empresa inicia a distribuição de lubrificantes para moto, scooter, náutica, agrícola/jardim e manutenção/ proteção, agrupando a Motul ao seu portefólio de marcas de acessórios para motociclismo e jardinagem. A Motul tem mantido um compromisso de olhar sempre para a próxima evolução tecnológica, a próxima geração de óleos de motor e lubrificantes. A SCVouga terá, em breve, toda a gama francesa disponível na rede de parceiros/clientes. Com este reforço, a empresa acredita poder oferecer aos utilizadores de veículos de duas rodas uma vasta gama de lubrificantes e manutenção de elevadas performances para os segmentos competição, estrada, todo-o-terreno, náutica e jardinagem.

Tenneco anunciou aquisição da Federal-Mogul A Tenneco anunciou a aquisição da Federal-Mogul, que deverá ser dividida em duas empresas independentes, com as designações Afermarket & Ride Performance e Powertrain Technology. Esta aquisição deverá ficar terminada no segundo semestre de 2018, ainda que todo o negócio esteja sujeito à aprovação dos acionistas, sendo que a divisão da empresa vai acontecer no segundo semestre de 2019. Brian Kesseler, CEO da Tenneco, refere que se trata de um momento marcante para a marca, com uma aquisição que vai transformar a empresa depois da criação de duas companhias distintas, mas muito fortes em cada uma das suas áreas de negócio. Depois de concluído o processo, a Tenneco vai operar dois negócios que estão combinados e que vão iniciar, ao mesmo tempo, a integração das duas novas subsidiárias. Assim, a Aftermarket & Ride Performance combina a estratégia do negócio Ride Performance da Tenneco, com a divisão Federal-Mogul Motorparts a criar uma nova empresa de pós-venda com marcas como Monroe, Walker, Wagner, Champion, Fel-Pro e MOOG. A segunda empresa, Powertrain Technology Company, será um dos maiores fornecedores de produtos na combinação da linha Clean Air da Tenneco, oferecendo uma gama de produtos que vai do motor ao escape.

AZ Auto integra Metzger no seu portefólio Nos primeiros quatro meses deste ano, a AZ Auto adicionou ao seu portefólio cinco novas marcas. Desta feita, a aposta é na Metzger, uma marca alemã que disponibiliza componentes de Equipamento Original e com origem certificada ISO, o que, por si só, garante a qualidade Original em todos os aspetos. Com um rigoroso sistema de gestão de qualidade e avaliações periódicas e sistemáticas, quer à qualidade dos produtos comercializados quer aos níveis de satisfação dos clientes, a Metzger assegura peças de alta qualidade em cada entrega. Com mais esta integração, a AZ Auto continua o seu percurso enquanto “Especialista de referência”.

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ZF Aftermarket alerta para a importância da revisão de primavera Domingos & Morgado festeja 20.º Aniversário em 2018 Foram 20 anos de muito trabalho, sobretudo a construir uma relação de confiança com os clientes. Nestas duas décadas, a empresa cresceu de forma sustentada e o principal objetivo sempre foi manter uma relação de proximidade com os clientes, assumindo um compromisso não só com a inovação, mas, também, na oferta e qualidade dos produtos. Em 1998, a Domingos & Morgado tinha como principal negócio a importação e distribuição de jantes para automóveis, mas rapidamente se apercebeu que o mercado exigia muito mais. Da necessidade de corresponder sempre à procura dos seus clientes, surgiu a Domingos & Morgado 2 – Equipamentos, empresa especializada no setor de máquinas e equipamentos oficinais. Em tons de celebração e construindo uma ponte com os próximos anos, chegou a altura de a empresa se redefinir e assumir uma mudança de identidade, que reforça a sua posição no mercado. Assim, a empresa partiu para a formação da sigla DM, tendo como resultado um ícone forte e visual que, através da inclinação, faz alusão à velocidade.

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Componentes relevantes para a segurança como amortecedores, travões e outros componentes do chassis são sujeitos a intensos esforços por ação das condições meteorológicas de inverno e podem tornar-se, rapidamente, num risco para a segurança se não forem sujeitos a manutenção adequada. Com a revisão de primavera, as oficinas ajudam a preparar os automóveis para as estações mais quentes e, graças à sua extensa competência, fidelizam os clientes a longo prazo. Para os condutores, é importante encontrar uma oficina em que possam confiar totalmente. Para além de uma localização conveniente, uma boa assistência e uma equipa simpática, para os clientes a competência e a qualidade do trabalho executado são fundamentais no momento de escolha de uma oficina. A ZF Aftermarket apoia as oficinas com os produtos adequados das marcas Lemförder, Sachs e TRW com a qualidade do equipamento original, juntamente com informações técnicas relevantes. Os especialistas da ZF Aftermarket recomendam uma inspeção minuciosa dos amortecedores, pela primeira vez, aos 80.000 km, aproximadamente e, posteriormente, a cada 20.000 km para verificar se estão em boas condições, porque só se consegue garantir uma segurança de condução adequada com amortecedores em perfeito estado. Caso seja efetuada uma troca de pneus durante a revisão de primavera, sendo esta a altura ideal para verificar o estado dos amortecedores. Adicionalmente, para os clientes que não querem fazer muitas visitas à oficina, os profissionais da oficina devem verificar se as pastilhas de travão apresentam uma espessura bem acima de 2 mm, dependendo da quilometragem semestral. Além do controlo dos discos e das pastilhas de travão por um especialista, também é essencial verificar as pinças e os tubos de travão para garantir que não apresentam fugas e estão funcionais. Os componentes do chassis e da direção, tais como os braços de suspensão, podem sofrer desgaste ou ser danificados por sujidade ou penetração de objetos estranhos. Se as peças danificadas não forem substituídas, a manobrabilidade do automóvel é seriamente comprometida e a segurança dos passageiros colocada em risco. Também é importante verificar os revestimentos de borracha das juntas do chassis. A entrada de salpicos de água remove a massa lubrificante especial, permitindo a entrada de partículas de sujidade na junta.

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A Osram alerta para os benefícios de verificar a autenticidade das lâmpadas de Xénon aquando da compra. A marca refere que quando os consumidores compram produtos contrafeitos, não só são prejudicados economicamente como é colocada em causa a sua segurança, porque as falsificações, regra geral, não estão à altura do desempenho prometido, falhando prematuramente com frequência e colocando em perigo os utilizadores da estrada ao encandear os condutores que se aproximam. Mesmo que, por fora, as lâmpadas pareçam as mesmas e sendo quase impossível distinguir a original da cópia a olho nu, existem grandes diferenças de qualidade. A marca lançou o Programa Confiança Osram para garantir que os condutores não têm de sofrer com as falhas prematuras da lâmpada ou luzes de farol fracas. Este programa vai verificar a autenticidade das lâmpadas e está disponível, atualmente, para as lâmpadas de Xénon da Osram para veículos. Utilizando uma simples verificação de segurança em duas etapas, os clientes podem confirmar, facilmente, se a lâmpada que compraram é uma original da Osram e se foi fabricada de acordo com os padrões internacionais de qualidade e segurança.

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Academia Spinerg deu formação sobre lubrificantes

Jornal das Oficinas presente na conferência de imprensa Sernauto

A Academia Spinerg pretende capacitar os seu parceiros com conhecimentos sobre lubrificantes e lubrificação mas, também, sobre temas relevantes à atividade e operação dos seus clientes. A Academia já conta com sete anos de atividade e tem vindo a ser reconhecida pelos seus parceiros pela qualidade dos seus conteúdos. Foi no passado dia 24 de março que o formador, Filipe Atouguia, esteve nas instalações da Sociedade Comercial C. Santos, o distribuidor “automotive” para a área do Grande Porto, a falar sobre lubrificantes de motor e transmissões, novas tecnologias e venda de valor para este segmento. A audiência contou com clientes e comerciais da Sociedade Comercial C. Santos, que tiveram uma manhã de formação seguida de um almoço convívio. O feedback não podia ter sido mais positivo, com alguns dos clientes a perguntarem pela próxima sessão.

O Jornal das Oficinas esteve, no final de março, presente na conferência de imprensa da Sernauto (Associação Espanhola de Fornecedores de Componentes para o Setor Automóvel). A conferência decorreu em Madrid, no âmbito das iniciativas promovidas pela AMN – Aftermarket Media Network, uma associação de publicações europeias, da qual o Jornal das Oficinas faz parte. Miguel Ángel Jimeno, editor parceiro da revista organizadora “Talleres en Comunicación” e do site “Posventa.info”, deu as boas-vindas aos participantes e apresentou os oradores: Miguel Aguilar, diretor da Motortec Automechanika Madrid; José Portilla, diretor-geral da Sernauto; Rodolfo Delinavelli, diretor de exportação da marca Original Birth, patrocinadora do evento. José Portilla analisou o papel dos fabricantes de componentes e peças de reposição na economia espanhola, “que se tornou num dos pilares fundamentais da indústria no país”, afirmando que “Espanha ocupa o segundo lugar na produção de veículos na Europa e oitavo em todo o mundo”. O CEO da Sernauto também destacou a capacidade de criação de empregos do setor de componentes automóvel. Nesse sentido, enfatizou que mais de 1.000 empresas criaram 212 mil empregos diretos em 2017 e mais de 130 mil indiretos, destacando o forte efeito multiplicador que o setor de componentes tem sobre o resto da economia espanhola.

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Arranca o Desafio Karts by Total

Sparkes & Sparkes aposta forte nas feiras Tem havido muito trabalho para o departamento comercial da Sparkes & Sparkes, já que, até ao final de maio de 2018, a empresa não vai parar. A primeira feira onde esteve presente realizou-se nos dias 13 e 14 de abril, em Sabadell. Tratou-se da primeira edição da “Autopro Saló”, dedicada ao setor das peças para automóveis, acessórios, equipamentos e serviços para automação. No fim de semana a seguir, de 20 a 22 de abril, a Sparkes & Sparkes marcou presença na 5.ª edição da expoMECÂNICA, na Exponor, certame onde a empresa tem “lugar cativo” desde a primeira edição e onde inaugurou o seu novo stand. Finalmente, entre 22 e 26 de maio, a empresa rumará a Madrid para estar presente na Madrid Auto Profissional, na Ifema. Esta feira tem o seu foco em produtos e serviços destinados à gestão de frotas e a presença da Sparkes & Sparkes insere-se na sua ambição de internacionalização e de fornecimento de equipamentos para os grandes gestores de frotas.

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A marca de lubrificantes Total volta a organizar o “Desafio Karts”, uma competição 100% gratuita destinada a todos os profissionais de oficinas de reparação de veículos de Portugal e Espanha. Esta temporada, o “Desafio Karts” será um campeonato internacional, com três provas realizadas em Portugal e sete em Espanha. O que quer dizer mais circuitos, mais pilotos e mais diversão. Como participar?
Gostaria de demonstrar suas habilidades como piloto nos comandos de um kart? Pois bem, é muito simples. Basta lembrar que é uma competição destinada aos profissionais de oficinas de reparação de veículos. Se cumpre esta condição, visite o site do Desafio Karts by Total (www.desafiokarts.com/pt), preencha o formulário que encontrará e responda às três perguntas simples sobre mecânica. A Total selecionará os profissionais que participarão nas provas. Nesta ocasião, a fase de qualificação percorrerá um total de 10 circuitos na Península Ibérica, dos quais três serão em Portugal e sete em Espanha. As dez competições terão lugar em Leiria, Palmela, Braga, Galiza, Andaluzia, Valência, Madrid, Castela e Leão, Catalunha e Navarra. Os participantes que conseguirem superar esta primeira parte terão acesso à grande final, que será realizada no Circuito do Jarama, em Madrid. Não pense duas vezes e inscreva-se ao Desafio Karts by Total. O vencedor ganhará dois bilhetes de bancada com acesso às boxes para o Campeonato do Mundo do MotoGP Cheste, um curso de formação premium para todos os colaboradores da oficina e ainda uma gama de produtos Total avaliada em €1.000.

Volmauto é nova oficina RedService em Caldas da Rainha A rede oficinal RedService, da Leirilis, continua a sua expansão. Desta vez, em Tornada (Caldas da Rainha), com a oficina Volmauto, que é a primeira da rede neste concelho. Tendo iniciado a sua atividade em 2012, a Volmauto prima pela qualidade do serviço prestado. Esta oficina dispõe dos equipamentos e tecnologias mais avançados, capazes de poder atender qualquer tipo de viatura. Além dos serviços de mecânica geral e serviços rápidos, está, também, preparada para realizar serviço de pneus.

Soulima iniciou plano de formações para 2018 A Soulima deu o pontapé de saída no seu plano de formações para 2018 com a realização de uma ação sobre “Diagnóstico de Sistemas de Filtros de Partículas e Tratamento de Gases de Escape”, que decorreu nos dias 15 e 22 de março, respetivamente, nas suas instalações em Vialonga. Esta formação, que teve sala cheia, marcou o começo de um plano já delineado para o restante ano de 2018 em parceria com a Car Academy, visando proporcionar aos clientes da Soulima a aquisição de maior conhecimento no exercício da sua atividade. Maio I 2018

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Luberol tem nova imagem e novos produtos

Japanparts Group pretende expandir gama europeia Especializada em peças sobressalentes para veículos asiáticos e norte-americanos, o grupo aumenta as suas competências expandindo o campo de atividades em nome da nova estratégia “Yes we Have”. A intenção da empresa é continuar a fortalecer a sua especialização, indo, todavia, implementar, também, as aplicações para veículos europeus, tornando-se, assim, num ponto de referência global. Um exemplo marcante na história da empresa é a inclusão dos amortecedores para o parque automóvel europeu. Uma escolha muito apreciada pelo mercado, que levou a uma verdadeira “explosão” do produto e à abertura, em 2016, de um entreposto dedicado com 13.500 m2 a mais para armazenagem que, só em 2017, registou quase dois milhões de peças. Esta gama, que goza de uma garantia de 24 meses, pode, agora, ser considerada uma das mais completas do setor. O investimento é importante e foi necessário prosseguir com o plano de expansão da gama europeia para mais de 30 mil referências, subdivididas em 140 famílias de produtos já no catálogo para os clientes das marcas Japanparts, Ashika e Japko. Isto permitirá assegurar a velocidade e a garantia dos fornecimentos, aumentando a cobertura das existências (que já está em cerca de seis meses de vendas), com 91% de entrega de encomendas.

Após um exaustivo trabalho de pesquisa e desenvolvimento, a Luberol traz ao mercado um óleo para motores de veículos híbridos, o “Luberol 0W20 HYBRID”, para ser utilizado em todos os veículos que necessitam deste tipo de lubrificante. A Luberol também aproveita a oportunidade para mostrar a nova imagem que os produtos e embalagens terão a partir de agora, alterando o design dos seus rótulos e a imagem dos tambores. Para mais informações sobre a gama de lubrificantes Luberol, enviar email para msanchez@gameroil.es.

Ricardo Caldas é o novo sales manager da DAYCO em Portugal

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Depois de 15 anos na Civiparts e de oito anos na AS Parts, Ricardo Caldas deixa a gestão de compras aftermarket do Grupo Nors e integra a equipa de vendas da DAYCO Europe SRL para o mercado português. De acordo com o responsável, “esta incorporação é a maior prova de investimento e respeito da DAYCO pelo mercado português, com o objetivo de servir os clientes e as oficinas independentes, tornando a marca líder de vendas em Portugal em peças de transmissão e distribuição de potência, quer em veículos ligeiros quer em veículos pesados”.

Marca Lemförder reforça portefólio da A. Vieira O portefólio da A. Vieira passa a ser enriquecido com a marca Lemförder, especialista na produção de peças de direção e de chassis da mais elevada qualidade, as quais oferecem segurança, longa vida útil e máximo conforto de condução. Por isso, inúmeros fabricantes de marcas de automóveis apostam nos produtos da marca para equipamento de origem dos seus modelos. A A. Vieira decidiu apostar nesta marca com a inclusão da gama de suspensão: braços, rótulas, ponteiras de direção, rótula axial e tirantes de barra estabilizadora, entre outros. Maio I 2018

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Nexus desvenda estratégia para crescer no aftermarket A Nexus Automotive International desvendou uma estratégia ambiciosa para o futuro que dá pelo nome de “blueprint”, cujo objetivo é alcançar os dois dígitos, transformando-se num líder da digitalização do aftermarket. CEO Gael Escribe revelou que a Nexus está a trabalhar num modelo com os desafios que enfrenta a Comunidade N, da Nexus, e que esta vai dar todo o apoio ao projeto. Nos últimos quatro anos, a Nexus cresceu bastante, conseguindo ligar pessoas e negócios que partilham uma visão dinâmica do aftermarket. A marca anunciou ainda a marketparts. com, uma plataforma global de e-commerce B2B para distribuidores e fornecedores de peças automóvel.

Formação Car Academy em Sistemas Car Audio e Multimédia A Car Academy, em parceria com a Workfix, Distriacústica e Lyckaimport, irá realizar uma formação em Sistemas de Car Audio e Multimédia. Nesta ação, de Nível I, serão abordados os conceitos chave do Car Audio, bem como a utilização de interfaces que permitem integração de tecnologias móveis nos equipamentos de série dos veículos. A realização em parceria com dois distribuidores de renome permitirá a utilização de sistemas Alpine e Focal de última geração. A ação decorrerá nas instalações da Car Academy, em São Domingos de Rana, Cascais, entre 25 de maio e 2 de junho.

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Sistema KYB de duplo topo hidráulico

Linha Specialty da Eurol recebeu novos produtos A gama Eurol Specialty ganhou quatro novos produtos, incluindo dois lubrificantes de alta performance: Eurol Grease CS-2/105 LT e Eurol BIO Grease SI-000/101-S. O primeiro, incorpora tecnologia Syngis e trata-se de um lubrificante sintético para aplicações extremas e baixas temperaturas. O segundo, é um produto “heavy-duty” para caixas de velocidade. Estes lubrificantes, híbridos, que incorporam a tecnologia Syngis, são resistentes e têm elevada capacidade anti-corrosão. Os outros dois são o Eurol Additive-S e o Eurol Swift Clean Wipes. O Additive-S consiste numa mistura de aditivios Syngis selecionados e que pode ser misturado com lubrificantes comuns ou a outros fluidos hidráulicos. O Swift Clean Wipes é multifuncional para limpar superfícies poluídas. As lâminas contêm um detergente poderoso mas que não magoa a pele, graças ao código InS E2.

A KYB é o fornecedor oficial dos amortecedores do Citroën C5 Aircross, cujo lançamento no mercado aconteceu em 2017. No momento em que a suspensão ativa começa a ser uma realidade em alguns modelos e que as soluções semi-ativas conquistam novos segmentos, um novo conceito de suspensão passiva foi desenvolvido em conjunto entre a KYB e a PSA, sendo capaz de oferecer bons níveis de funcionamento com preços competitivos. Esta solução implementada no C5 Aircross é denominada de amortecedores hidráulicos progressivos. A chave deste conceito revolucionário é um sistema de duplos topos hidráulicos. Para conseguir o objetivo desejado, o curso do amortecedor é dividido em três partes distintas para cada uma das quais o amortecedor tem um modo de funcionamento específico. A primeira parte corresponde à posição central do amortecedor. Nesta área de trabalho, o esforço de amortecimento é realizado pelas válvulas convencionais do pistão e pelo suporte da válvula. As segunda e terceira partes correspondem às posições próximas ao limite do curso, tanto de tração como de compressão. Nestas posições, a absorção de energia realiza-se pelos mecanismos de topos e compressão hidráulicos respetivamente.

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Nova gama de turbocompressores Meat-Doria A Vieira & Freitas apresentou, na expoMECÂNICA 2018, uma nova linha de turbocompressores completos da marca Meat-Doria. Esta nova gama vem-se juntar à já disponível oferta de mais de 1.000 referências para reparação de turbos, nomeadamente, miolos, geometrias variáveis, sensores, conversores de pressão, avanços e tubos de lubrificação. Com esta nova linha, a Vieira & Freitas, para além da sua especialização em eletrónica e ar condicionado, reforça a sua área de atuação em peças especiais de sistemas de gestão de motor, controlo de emissões e alimentação de combustível. Maio I 2018

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Magneti Marelli tem nova gama de kits de distribuição A Magneti Marelli apresentou uma nova gama de kits de distribuição com correia, com a qual continua a ampliar a sua oferta em manutenção para dar resposta às necessidades, tanto da distribuição como da sua própria rede de oficinas: Checkstar. A correia da distribuição é uma das peças mais importantes de um veículo. Teoricamente, não tem manutenção, pois pode durar tanto tempo como o próprio veículo e não deve ser substituída. Todavia, na realidade, com o passar dos quilómetros, a correia e os tensores podem apresentar um certo desgaste, que se traduzem em pequenas folgas. Isto afeta o correto rendimento do motor e é por esse motivo que se recomenda substituir entre os 180 e os 250 mil km para prevenir a sua rutura. A Magneti Marelli tem uma gama composta por 80 referências que são vendidas em Espanha e Portugal.

Würth lança nova linha de máquinas A/C Com a época de verão a chegar, a Würth aposta no lançamento em Portugal de uma nova linha de náquinas de ar condicionado comercializada sobre a insígnia da WOW e WABCOWÜRTH. Esta nova linha de produtos inclui equipamentos para o novo gás R1234yf com várias opções de compras mediante as necessidades de cada oficina de automóveis, camiões e autocarros. A WOW dispõe, também, de um serviço de formação e manutenção integrada na estrutura da Würth, que permite ao cliente um serviço de excelência aquando da aquisição de equipamentos de ar condicionado. Como complemento, a Würth disponibiliza, também, novos produtos consumíveis para reparação e manutenção de ar condicionado já com certificações para os diferentes tipos de gás existentes no mercado.

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A HEPU lançou, recentemente, o AdBlue que é vendido em bidões de 10 litros com mangueira para facilitar o enchimento regular do depósito. São cada vez mais os veículos Diesel equipados com tecnologia SCR (Selective Catalytic Reduction), que tem como objetivo reduzir as emissões do óxido de nitrogénio (NOx) prejudiciais ao ambiente e, dessa forma, cumprir com os rigorosos limites de emissões de gases estabelecidos pelas normas Euro 6. Esta tecnologia faz parte tanto de viaturas pesadas como de ligeiras. O AdBlue da HEPU é fabricado na Alemanha segundo as normas ISO 22241/1 e DIN70070, estando já disponível nos revendedores habituais da marca em Portugal.

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Osram alarga gama de luzes infravermelhas A Osram está a expandir a sua gama de luzes infravermelhas com seis novos IRED´s para automóvel. Estas versões, de 850 Nm, são para montar no exterior e para funções de visão noturna, proteção a peões, reconhecimento e deteção de guias. Já as novas de 940 Nm destinam-se ao interior do veículo, em funções como monitorização do condutor, deteção de passageiro no banco do acompanhante e reconhecimento de gestos. Graças a diferentes lentes, estes produtos cobrem uma gama muito variada de clientes e podem ser operadas até 5A, ao contrário das anteriores de 3A. Os IRED’s são particularmente brilhantes e têm uma saída ótica de 2.0W em operações contínuas.

Bosch tem gama de alternadores e motores de arranque recondicinados Como líder mundial em peças de substituição, a Bosch oferece uma ampla gama de motores de arranque e alternadores recondicionados para poder ser utilizada em veículos ligeiros, industriais e agrícolas, assim como para maquinaria especial. Estes produtos mantêm os mesmos padrões de qualidade face aos que são utilizados como primeiro equipamento. Com mais de 2.000 referências, o programa de recondicionamento da Bosch oferece a mesma fiabilidade e durabilidade do que os seus produtos novos, dispondo de elevada cobertura do mercado (cerca de 95%). A Bosch recolhe os motores de arranque e os alternadores através do processo “back in box” para assegurar a devolução da peça usada dentro da embalagem original. Uma vez recebidas as peças, estas são avaliadas e agrupadas em zonas distintas de classificação. Assim, cada motor de arranque ou alternador é desmontado por completo e os seus componentes são submetidos a uma limpeza especializada. O selo de qualidade que acompanha cada produto, garante ser comprovado pela Bosch.

Delphi lançou ferramenta de diagnóstico DS-Flash Pass-Thru A Delphi Technologies Aftermarket lançou a sua nova ferramenta DS-Flash, com a qual as oficinas independentes terão acesso online aos sites dos fabricantes de veículos. Graças à solução única de interface de conexão ao veículo ou VCI (Vehicle Communication Interface) de fácil utilização, a oficina pode voltar a programar e atualizar unidades de controlo eletrónico sem necessidade do custoso software e das ferramentas exclusivas dos concessionários. O pacote DS-Flash Pass-Thru oferece ligações para que os utilizadores possam aceder a dados técnicos fundamentais dos equipamentos originais, a informação de reparações programadas e a registos digitais de reparações que utilizam os fabricantes. A sólida unidade cumpre totalmente com os requisitos de diagnóstico dos fabricantes de veículos. Os utilizadores irão dispor de formação e assistência local durante o processo.

Fuchs introduz Pentosin FFL-8 no mercado A Fuchs introduziu no mercado o Pentosin FFL-8, um novo fluido de performance premium para transmissões de dupla embraiagem. No mundo das transmissões de dupla embraiagem, há uma variedade de soluções técnicas diferentes. Isto aplica-se, por exemplo, ao posicionamento de embraiagens e eixos ou à sua instalação no veículo. Os fabricantes também variam entre embraiagens secas e em banho de óleo e no número de ciclos de óleo, nas respetivas transmissões. Todas estas variações são indicadores de que a escolha correta do lubrificante é crucial para a performance e vida útil da transmissão. A ZF dispõe de produtos aprovados para várias caixas de velocidade mecânicas, transmissões de dupla embraiagem e transmissões automáticas para veículos de passageiros. A mais recente série de transmissões de dupla embraiagem da ZF tem, pela primeira vez, oito engrenagens e é instalada pela Porsche em vários modelos da nova geração.

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Brembo tem nova maxila de travão para veículos desportivos Nós damos uma mãozinha

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A Brembo apresentou o que apelida de revolução estética, uma maxila de travão para viaturas de elevadas prestações. De acordo com o fabricante, isto permite conquistar a melhor relação peso/rigidez para uma maxila de alumínio. Quando comparada com outras maxilas com a mesma rigidez, a nova é 8% mais leve. Para construí-la, a Brembo implementou a otimização topológica, um software que permitiu aos engenheiros simular a rigidez de um componente e identificar excesso de material. O resultado deste processo é uma nova geometria de performance melhorada. Ao mesmo tempo, os 45 anos de experiência no desporto automóvel também ajudaram a alcançar este número. Visualmente, a maxila parece um boomerang em forma de morcego: um batarang do filme do Batman. Tem as curvas minimizadas e redução de material na zona do pistão. Foi, por isso, que a Pagani escolheu esta maxila para o seu Huayra de 720 cv. A Brembo refere que a maxila pode ser moldada e pintada de acordo com os modelos mais exclusivos onde vai ser utilizada.

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Olaf Giesen é o novo diretor executivo da EUROPART Olaf Giesen, de 50 anos, assume o cargo de diretor executivo da EUROPART. Giesen está na empresa desde o início de 2014 e era responsável, desde setembro desse ano, pela distribuição na Alemanha, Áustria e Suíça (DACH). Além disso, também geria, desde 2017, as atividades de distribuição na Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Com ele, a região de distribuição da Europa Central saiu reforçada e ganhou uma nova orientação desde 2014. A sua nomeação reflete a orientação estratégica da empresa. “O nosso objetivo vai continuar a ser pensar de forma europeia, mas, ao mesmo tempo, queremos reforçar concretamente os nossos mercados principais”, frisou Giesen. O responsável aposta visivelmente nas vantagens competitivas que a EUROPART já tem. “Aquilo que a EUROPART tem de especial – para além da boa disponibilidade da nossa mercadoria – são as pessoas que nela trabalham”, explicou. “A competência e os conhecimentos dos nossos colaboradores torna-nos especiais no mercado quando lidamos com os nossos clientes. Vamos continuar a reforçar isso”, concluiu.

Wolf lançou quatro novos óleos de motor para a era CK-4 e FA-4 A API desenvolveu duas novas especificações de óleo que abrangem as necessidades dos motores modernos: API CK-4 e API FA-4. Os óleos de motor que se enquadram nestas categorias podem ser usados na manutenção de uma ampla gama de veículos de vários tipos encontrados nas frotas modernas de serviços pesados. As duras condições encontradas dentro dos motores modernos levaram à formulação de novos requisitos para óleos de motor, tais como aumento da resistência à oxidação, redução da aeração, aumento da resistência ao cisalhamento e maior economia de combustível. A indústria da lubrificação reflete as novas tendências em novos conjuntos de regulamentos para garantir aos consumidores finais que as suas frotas fiquem protegidas durante as operações diárias. Em resposta a esta evolução nas especificações de óleos para veículos pesados, a Wolf lançou quatro novidades na sua gama de produtos para uso pesado.

Visoparts anunciou parceria com Grupo Vignal A Visoparts anunciou a adição de uma nova marca ao seu portefólio, o Vignal Lighting Group, empresa mundialmente distinguida como líder incontestável em design, fabricação e comercialização de produtos e sistemas de iluminação e sinalização de veículos industriais e comerciais. É reconhecida pela sua ampla gama de produtos inovadores e de alta tecnologia (luz traseira, luz de busca, luz de trabalho, faróis, luz de posição, indicador de direção, barras de luz, luz auxiliar, sistema de sinalização). Com longa experiência, o Vignal foi o primeiro fabricante a introduzir uma luz de fundo 100% LED numa ampla variedade de camiões na Europa. Com esta novidade, a Visoparts amplia o seu portefólio e reforça o seu posicionamento como parceiro de referência no aftermarket.

Tankpool24 Racing Team entra na corrida com a MEYLE No final de maio, a tankpool24 Racing Team inicia a nova época do FIA European Truck Racing Championship. Também em 2018, o fabricante de peças sobresselentes MEYLE está presente como parceiro de cooperação técnica e presta apoio à equipa, pelo quinto ano consecutivo, com peças MEYLE e os conhecimentos e experiência dos seus engenheiros. Os pilotos da tankpool24 Racing Team iniciam a época de 2018 no quinto fim de semana de corridas. Este ano, além do experiente piloto da tankpool24, Norbert Kiss, o cockpit do camião conta, também, como Steffen Faas como co-piloto. O mecânico de pesados, com 35 anos de idade, já conta com experiência na Truck Race no ano passado e dispõe de uma carreira de sucesso nos desportos automóveis. Também em 2018, Norbert Kiss e Steffen Faas poderão contar com peças MEYLE e com os conhecimentos e experiência dos engenheiros da MEYLE, que voltarão a encontrar-se em estreita colaboração com a equipa. Pelo quinto ano consecutivo, a tankpool24 Racing Team confia na qualidade e durabilidade das peças MEYLE e, nos últimos anos, montou nos camiões da competição rolamentos do motor, sensores de rotações e reforços de embraiagem de qualidade MEYLE-ORIGINAL. Siga a página da MEYLE no Facebook e no Instagram para se manter atualizado sobre as corridas e resultados da época de 2018 Truck Racing. Maio I 2018

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DT Spare Parts renovou catálogo para Volvo Bus Com cerca de 250 novas peças, a marca DT Spare Parts está a expandir a quantidade de produtos compatíveis com o motor Volvo Bus B 9/11/12/13 D/DH. O novo catálogo contém cerca de 1.900 peças próprias, que substituem cerca de 4.000 números de série. Desta forma, a DT Spare Parts oferece uma variedade de peças de reposição ainda mais ampla para autocarros, sempre com a garantia de 24 meses. O contínuo desenvolvimento de peças da DT Spare Parts oferece aos clientes um catálogo sempre em crescimento e soluções orientadas para o futuro a partir de uma única fonte. Além do programa de peças de reposição adequadas para motor Volvo Bus B 9/11/12/13 D/ DH, também estão disponíveis produtos para Volvo B 10/B12. A variedade no segmento de autocarros abrange um total de mais de 13.000 peças.

Motorbus disponibiliza novo serviço de chat online Desde o início do mês de março que é possível contactar a Motorbus através do chat online, disponível em www.motorbus.pt. O chat pode ser acedido entre as 9h e as 19h todos os dias úteis e pretende complementar os atendimentos ao balcão e telefónico, de forma a que a resposta ao cliente seja a mais breve possível. Para o efeito, é necessário apenas fazer um pequeno registo (nome e email), que será encaminhado pelo operador que se encontrar disponível.

Civiparts tem solução de diagnóstico telemático A Civiparts, em conjunto com a sua representada Cojali/Jaltest, lançou no mercado uma solução pioneira no aftermarket, que compreende o diagnóstico remoto e a telemática. Disponível para todas as marcas de veículos pesados, é uma solução muito relevante ao nível das vantagens para os clientes, compreendendo, para além de dados de gestão de frota, como a localização, manutenção, tacógrafo e ordens de serviço, a conectividade e o diagnóstico remoto com a leitura em tempo real de parâmetros do veículo e alarmes.

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CARROS COM HISTÓRIA

VOLVO 145

Sonho americano

Por: João Paulo Lima Tlm  919 779 303 | Email  jp_lima1@hotmail.com

Os automóveis fabricados na Suécia sempre tiveram a fama de primarem pela segurança e conforto dos seus ocupantes. O Volvo 145, conhecido por «station wagon», foi, durante anos, o símbolo da família americana Indiscutivelmente detentores de uma robustez fora de série, os veículos fabricados na Suécia foram, durante muito tempo, inspiração para outros construtores nesta matéria. Por essa razão, venderam-se nos quatro cantos do mundo e, em especial, para os EUA, onde as distâncias percorridas e as normas de segurança sempre foram maiores e mais apertadas do que no Velho Continente. O Volvo 145 foi um dos modelos preferidos pelos norte-americanos. Podemos comprovar nos muitos filmes e séries vindas do outro lado do Atlântico. A razão não era para menos: a robustez do modelo 140, no caso 145 (onde o primeiro algarismo referencia o modelo, o segundo o número de cilindros do motor e o terceiro o número de portas), era fora de série. O aço sueco sempre foi de excelente qualidade e os motores da Volvo provam esta teoria. Para os norte-americanos, ter um automóvel que ultrapassasse os 100 mil km sem grandes intervenções mecânicas a nível de motor, era um luxo. Apesar de Maio I 2018

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dimensões mais modestas relativamente às rivais americanas, a sua robustez valia a escolha. Este modelo da Volvo foi fabricado a partir do final do verão de 1966, tendo, nesse ano, sido nomeado “Carro do Ano” pela revista sueca Teknikens Värld. Até 1974, tivemos 140 a sair de Torslandaverken fabricados em forma de station e berlina de duas portas ou quatro portas.

A carroçaria, de linhas muito vincadas e mecânica sólida, caracterizavam este novo Volvo. A primeira motorização era idêntica à dos últimos modelos Amazon e tratava-se de um 1,8 litros a gasolina. Com o tempo, este motor evoluiu para 2,0 litros e a alimentação, que esteve inicialmente a cargo de carburadores, passou, depois, para os diversos sistemas da Bosch. O topo de gama tinha um propulsor de seis cilindros e era conhecido por 164, dispondo de mais dois pistões extraídos do 2,0 litros. Todos os 140 estavam equipados com travões de disco às quatro rodas, cintos de segurança e encostos de cabeça. Em Portugal, este modelo foi bastante popular por várias razões, sendo os largos para-choques com mecanismo retrátil uma característica muito marcante. Na época, segurança significava largas zonas de embate. Pouco se sabia sobre carroçarias deformantes para absorção de impactos. O 140 em 1974 evoluiu para 200, continuando a exibir as linhas e o estilo que marcaram os modelos da Volvo até aos anos 90. ✱

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Renato Jorge é quem comanda os destinos da Auto Gaguinhas

Especialidade germânica › Presente em Famões, Odivelas, há 18 anos, a Auto Gaguinhas é uma referência na reparação de caixas automáticas e eletrónica. Os modelos topo de gama de marcas germânicas são a especialidade da oficina liderada por Renato Jorge Por: Jorge Flores

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undada há 18 anos, em Famões, Odivelas, a Auto Gaguinhas é uma oficina que há muito alcançou a idade adulta, fruto da qualidade dos serviços prestados aos clientes em diversas áreas oficinais. Renato Jorge, fundador da casa, andou, durante muitos anos, a adquirir experiência no ramo, nomeadamente, nos modelos da Mercedes-Benz, tendo chegado a exercer atividade na Alemanha, onde aprofundou conhecimentos e alargou os seus horizontes mecânicos. Até que, por fim, decidiu aventurar-se a solo, criando um negócio que fosse sua propriedade, aproveitando tudo o que havia aprendido durante o percurso como funcionário de outras oficinas. Não foi um processo isento de dificuldades. A começar, desde logo, pelo registo do nome da oficina. Porquê Auto Gaguinhas? “Porque sou gago”, respondeu, de imediato, Renato Jorge. “Ainda tentei

registar muitos nomes antes deste, mas nenhum deles foi aprovado. Finalmente, optei por este, por ser gago e por ficar na cabeça dos clientes”, revelou. n  ESPECIALISTA EM CAIXAS A Auto Gaguinhas é, atualmente, uma oficina de referência. Em mecânica geral e sistemas de ar condicionado, mas, sobretudo, na reparação de caixas de velocidade automáticas (e manuais) e em tudo o que envolve a eletrónica relacionada com o automóvel. A empresa dispõe ainda de serviços de chapa e pintura, sendo estes realizados noutras instalações, nas proximidades da oficina. Paralelamente, o negócio estende-se ao comércio de veículos, área que representa, hoje, perto de 50% da faturação da casa. De resto, ao entrar-se nas instalações da Auto Gaguinhas, depressa se cons-

tata que equipamentos (entre os quais um banco de ensaios de carroçaria) e ferramentas de qualidade premium não faltam. E que os modelos topo de gama de origem germânica (Audi, BMW e Mercedes-Benz), proliferam no espaço. É o seu core business. Não é fruto do acaso, mas antes pelo facto de Renato Jorge ser um verdadeiro especialista nestas marcas. Um conhecimento que

tem garantido à oficina um percurso de sucesso, cuja carteira de clientes chega quase a 3.000, repartida entre empresas e particulares, numa relação de 50% para cada lado. n  NOVA OFICINA Renato Jorge vive numa moradia contígua à oficina, razão pela qual consegue ter um horário de serviço muito alargado: das 8h30 às 21h30. Planos para o futuro, são muitos. E todos muito concretos. “Dentro de seis meses, conto abrir mais uma oficina, ao lado, para transferir para lá os serviços de chapa e pintura”, explicou. O responsável confessou ao nosso jornal que já sentiu o apelo pela adesão a uma rede oficinal, mas repeliu-o sempre. “Não me faltam clientes. E eles o que querem é que seja deles o que é meu. Ainda não senti necessidade de estar associado”, sentenciou Renato Jorge.  ✱

Auto Gaguinhas Gerente  Renato Jorge  |  Morada  Rua Doutor Francisco Sá Carneiro, Lote 48, 1685 - 800 Famões (Odivelas) Telefone  219 812 265  |  Site www.autogaguinhas.pt Maio I 2018

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EMPRESA Rede de Oficinas CGA CAR SERVICE

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PUBLIREPORTAGEM

A presença da CGA CAR SERVICE em Portugal é uma aposta do Grupo CGA, através da empresa DAVASA, que tem como responsável e coordenador Hugo Tavares

Conceito ibérico de reparação A REDE DE OFICINAS CGA FOI CRIADA NO ANO DE 2010, COMO CONSEQUÊNCIA DA UNIÃO DE DOIS GRUPOS ESPANHÓIS DE DISTRIBUIÇÃO: GRUNOSUR E CENTRO HOLDING. A GRUNOSUR ERA PROPRIETÁRIA DA REDE DE OFICINAS DENOMINADA MULTITALLER E O CENTRO HOLDING DA REDE TECNOCENTRO

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a união dos grupos de distribuição GRUNOSUR e CENTRO HOLDING nasceu o Grupo CGA, ocupando o segundo lugar no ranking de faturação em Espanha. Ao fim de pouco tempo, surgiu a necessidade de criar uma nova rede que unisse as já existentes e que fosse conhecida com um nome similar ao novo grupo de distribuição. Nasceu, assim, a CGA CAR SERVICE. Durante estes anos, o grupo tem trabalhado na implantação desta nova rede e na adaptação das duas anteriores às novas necessidades do mercado da reparação e das oficinas. Todo este trabalho de desenvolvimento levou a que, hoje, o Grupo CGA, conte com três redes oficinais: a atual CGA CAR

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SERVICE, com mais de 700 membros em toda a Península Ibérica (12 deles em Portugal), a MULTITALLER SERVICE, com 210 sócios em Espanha, e a SACORAUTO SERVICE, com 65, perfazendo um total de 975 oficinas em todo o território ibérico. A presença da CGA CAR SERVICE em Portugal é uma aposta do Grupo CGA, através da empresa DAVASA, sócio do grupo, que tem como responsável e coordenador Hugo Tavares, que dispõe de reconhecido prestígio e é grande conhecedor do mundo das oficinas e da sua problemática no setor da reparação. Enumerar, aqui, os serviços que proporciona a CGA CAR SERVICE aos seus membros seria muito extenso, mas ressaltamos, entre outros, uma imagem

corporativa uniforme em todo o território ibérico e formação técnica com um amplo programa, onde as oficinas podem escolher entre cursos de formação comercial, assistência técnica telefónica ao serviço da oficina, campanhas publicitárias para fidelizar o consumidor final, vestuário para o profissional com renovação anual, implantação de programas informáticos, tanto de gestão da oficina como de dados técnicos, como, por exemplo, Autodata ou Vivid. Contam, igualmente, com uma convenção bi-anual para partilhar experiências e uma web técnica com soluções para uma série de problemas mecânicos. No entanto, sem dúvida alguma que o mais importante é a GARANTIA IBÉRICA

que a CGA CAR SERVICE oferece para reparações que sejam realizadas numa oficina profissional da rede, onde o consumidor final poderá ser atendido em qualquer das 975 oficinas que a rede dispõe entre Espanha e Portugal, oferendo, desta forma, uma importante vantagem e segurança em qualquer viagem que se realize dentro destes dois países. Através do trabalho realizado pela DAVASA Portugal, nomeadamente por Hugo Tavares, o seu CEO, a implantação da CGA CAR SERVICE é já uma realidade e aumentará o seu número de membros durante o ano de 2018, com o objetivo de assegurar uma ampla cobertura de todo o território português.

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A sua segurança e a da sua família são muito importantes para nós. Ao efetuar o serviço do seu automóvel numa oficina da rede CGA em Portugal e em Espanha, pode confiar que será tratado por profissionais tecnicamente especializados e altamente qualificados para garantir um serviço de excelência.

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EMPRESA KAVO

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Mais do que apenas peças › Fundada em 1986 por André van Leeuwen, a KAVO, que comercializa os seus artigos sob a marca Kavo Parts, sem esquecer as AMC e MK Kashiyama, é dos maiores fornecedores de peças para veículos japoneses e sul-coreanos em todo o mundo. São mais de 23 mil referências que atravessam mais de 30 linhas de produto Por: Bruno Castanheira

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eus quer, o homem sonha, a obra nasce. Esta emblemática frase de Fernando Pessoa pode muito bem aplicar-se à história de André van Leeuwen, que, há 32 anos, viu uma oportunidade na importação de filtros de óleo para veículos asiáticos do Japão, que eram comercializados sob a marca AMC Filters. Um armazém do tamanho de uma pequena garagem, uma máquina de escrever e um telefone foram suficientes para que o negócio começasse a desenrolar-se. A coragem e a ambição fizeram o resto. E não demorou muito tempo até a empresa de cariz familiar tornar-se numa organização internacional no mercado do pós-venda automóvel, disponibilizando uma gama completa de peças para veículos japoneses e sul-coreanos. Asiáticos, portanto. Além da AMC Filters, a empresa holandesa dispõe, agora, de uma oferta completa, que vai desde travagem a montagens de motor, passando por embraiagem, distribuição, direção, filtros, escovas e juntas, só para citarmos alguns exemplos. Todos os produtos são comercializados sob a marca Maio I 2018

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Kavo Parts. Hoje, o foco principal incide sobre a área de gestão de motor, uma vez que os sensores e os componentes elétricos estão a tornar-se cada vez mais importantes nos veículos modernos.

Peter Bloemberg comandará, a partir de maio de 2018, juntamente com Herald Nijenhuis, os destinos da KAVO

n  QUALIDADE NO TOPO Com clientes distribuídos por mais de 65 países, a KAVO tem no continente europeu o seu mercado mais importante, ainda que África esteja a assumir cada vez maior expressão. Com mais de 23 mil referências que atravessam mais de 30 linhas de produto (todas estão incluídas no TecDoc), a gama da Kavo Parts foi criada à medida do mercado e cobre quase 100% do parque automóvel asiático. Tudo para proporcionar maior comodidade ao consumidor final. A Kavo Parts está, também, disponível para veículos europeus, existindo total compatibilidade entre a sua gama e os automóveis produzidos e comercializados no Velho Continente. E sendo a qualidade preponderante para a KAVO, todos os seus produtos são produzidos e testados de acordo com os padrões OEM.

Mais: os fornecedores com os quais esta empresa holandesa trabalha são certificados pela norma IATF 16949 (sucessora da ISO TS 16949), sendo este um padrão de qualidade global dentro do setor automóvel que determina os requisitos de desenho, desenvolvimento e produção a que as peças devem obedecer. Padrão que só se aplica, aliás, às empresas que produzem peças para o mercado OEM. A KAVO trabalha apenas com players que disponham de certificação. Porque, tal como o consumidor final, também a qualidade está no topo das suas prioridades. Fruto das diversas parcerias que mantém há mais de três décadas com fornecedores OEM, a confiança que tem nos seus produtos é total. Segundo a KAVO, estas não são palavras vãs. Antes uma garantia. Para sermos mais precisos, uma garantia de três anos. Que é dada a todos os seus produtos. A análise e investigação contínuas garantem que a gama da Kavo Parts esteja adequada aos vários mercados e necessidades. O que também se aplica aos veículos mais recentes. Desta forma, a KAVO analisa,

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Datas marcantes 1986

Autoservice Ka-Vo BV” estabelece-se nos Países Baixos Filtros AMC são importados da Ásia e vendidos nos Países Baixos

1990

Registo da marca AMC

1991

Primeira exportação para a Europa

1993

Auto Distribution International – Fornecedor de Excelência

As marcas Kavo Parts e AMC Filters estão presentes em Portugal através de uma rede de distribuidores que cobre todo o território nacional. O sistema logístico, rápido e eficiente, de que dispõe, é outra das mais-valias

1997

Certificado ISO

1999

Primeira exportação fora da Europa

2002

“Certificado de fornecedor Autorizado” TecDoc que são introduzidos. E devido aos anos de experiência que tem e às colaborações que estão enraizadas no Japão e na Coreia do Sul, sabe melhor do que ninguém quais os componentes “populares” e para que veículos. Tudo para que o consumidor final tenha as melhores peças na altura certa. n  PASSAGEM DE TESTEMUNHO Em Portugal, a KAVO está presente através de um grupo de distribuidores estável e seleto, que assegura uma cobertura de norte a sul. Todos dispõem da gama Kavo Parts em stock. Graças a um sistema logístico rápido e eficiente, os produtos são entregues no prazo máximo de uma semana, pelo que os distribuidores não

necessitam de ter grande capacidade de stock. Neste momento, grande parte do volume da KAVO ainda é assegurada pelos filtros AMC. Embora tenha mais de 21.500 referências exclusivas em stock. Para 2018, os principais objetivos passam por crescer, significativamente, em outros grupos de artigos. Além disso, a Kavo Parts está, constantemente, a desenvolver o seu programa e a aumentar o seu portefólio de produtos. A breve trecho, serão adicionados mais sensores de modo a que a marca possa estar preparar para o futuro. Em maio deste ano, o fundador, proprietário e diretor da KAVO, André van Leeuwen, vai reformar-se. Após 32 anos a construir e a desenvolver o seu negócio,

com toda a energia, paixão e compromisso que o caracteriza, André Van Leeuwen intendeu que era altura de passar o testemunho a uma nova geração. Por isso, serão os colegas Herald Nijenhuis, diretor de operações, e Peter Bloemberg, diretor de vendas e marketing, que assumirão o comando das operações. “É importante para mim que a KAVO mantenha a sua política, as suas ambições futuras e o seu compromisso. A independência no aftermarket é muito importante. Estou confiante na equipa de gestão e a forma como foi feita esta mudança decorreu como sempre quis e imaginei. Retiro-me de consciência tranquila por sei que a KAVO fica bem entregue”, referiu André van Leeuwen em comunicado. Herald Nijenhuis e Peter Bloemberg têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento da empresa nos últimos 10 anos, dando a André van Leeuwen a confiança e a tranquilidade que a KAVO continuará em boas mãos. Sobre a mudança de gestão, Peter Bloemberg assegurou que serão feitos “todos os esforços para continuar a garantir o elevado serviço ao cliente e que relações comercias não alterem. Temos as mesmas pessoas, os mesmos valores e a mesma filosofia”. Herald Nijenhuis, por seu turno, acrescentou que “André van Leeuwen não vai desaparecer. Como consultor da KAVO, podemos sempre recorrer à sua valiosa experiência”.  ✱

2003

Alteração do nome para KAVO B.V.

2008

Introdução do conceito Kavo Parts Certificação na Rússia (NAMI-FOND) Certificação na Ucrânia (DERZHAUTOTRANSNDIPROJECT)

2010

“Supplier of the year award” 2009 – AD Russia

2011

“Supplier of the year award” 2010 – AD Russia

2012

Introdução ao catálogo online

2013

Exportação para mais de 50 países Mudança de instalações para modernos escritórios e armazém

2015

Certificação EAC Nova imagem e embalagem

2016

Introdução do Portal do Cliente (área de cliente online)

KAVO B.V. Diretor de vendas e marketing  Peter Bloemberg  |  Morada  PO Box 4316, 7320 AH Apeldoorn (The Netherlands) Telefone  +31-555393 967  |  Email peter@kavoparts.com  |  Site www.kavoparts.com/pt-pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Osram

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Percurso luminoso › Presente no nosso país há 86 anos, onde já teve uma unidade de produção de lâmpadas de iluminação geral, a Osram tem um percurso luminoso. Além da forte presença em primeiro equipamento, a marca começou, há cinco anos, a dar mais atenção ao aftermarket automóvel Por: Bruno Castanheira

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Osram dispensa apresentações. Ainda assim, importa (re)lembrar que o seu percurso começou no ano de 1906, com o registo do nome no Imperial Patent Office, em Berlim. Desde então, a Osram tem evoluído continuamente e tem conseguido reinventar a iluminação. De lâmpadas convencionais a lâmpadas de descarga de gás. De luzes de LED a iluminação laser e a luzes invisíveis. O portefólio atual da marca alemã vai de alta tecnologia a aplicações inteligentes integradas em rede. Osram é, por isso, sinónimo de qualidade e inovação. E não apenas no setor automóvel. Sendo um pure light player, a Osram trabalha diversas áreas de iluminação. Presente no nosso país há 86 anos, onde já teve uma unidade de produção de lâmpadas de iluminação geral, o “braço português” do grupo alemão dispõe de quatro áreas de negócio. “Uma delas, dá pelo nome de ‘especial’ e integra, para além do automóvel, nos segmentos de primeiro equipamento (OEM; OES) e aftermarket, o entretenimento e as aplicações industriais”, explica ao Jornal das Oficinas Antonieta Loureiro, CEO do cluster Iberia da Osram. Acrescentando, de seguida, que “as restantes três áreas são opto semicondutores, controlo de iluminação e iluminação”.

que a caracteriza, revela quais: “Deixámos de fabricar, no nosso país, em meados dos anos 80, lâmpadas de iluminação geral. Depois, passámos a ter escritórios maiores e um armazém, que, mais tarde, foi deslocado para Espanha. Há cerca de dois anos, mudámos a nossa designação para Osram, Lda. (até então chamava-se Osram – Empresa de Aparelhagem Elétrica, Lda.) para acompanhar a evolução e a estratégia do grupo a nível mundial. Somos 100% Grupo Osram e somos uma das 90 empresas que a Osram tem espalhadas pelo mundo com escritórios de vendas”. Momento marcante foi, também, a venda, em 2016, do negócio de lâmpadas de iluminação geral (utilização doméstica), que representava cerca de 50% do volume de faturação da marca alemã. Porquê?

“Porque a Osram quer, claramente, trilhar um caminho tecnológico. Quer deixar de ser uma marca ligada ao quotidiano das pessoas através das lâmpadas domésticas para tornar-se numa empresa com produtos muito tecnológicos, muito ligados ao futuro, muito ligados à inovação. Com todas as implicações que isso acarreta”, explica Antonieta Loureiro. “Quando entrei para a Osram, há 24 anos”, recorda, “consta-

n  FOCO IBÉRICO A Osram foi criada como uma empresa do Grupo Siemens, tendo este efetuado, há quatro anos, o chamado spin off da marca, que passou, assim, a tornar-se independente. Foi um marco importante para a Osram. “A partir daí, criámos os chamados clusters. Optámos por um ibérico

n  FILAMENTOS DE CRESCIMENTO Ao longo dos anos, a presença da Osram em Portugal foi sofrendo transformações. Antonieta Loureiro, no tom afável e cordial Maio I 2018

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tei que a marca já era líder de mercado em primeiro equipamento na área automóvel. Já se dizia que dois em cada três veículos produzidos no mundo tinham lâmpadas Osram. A marca foi, desde sempre, muito forte em primeiro equipamento. E, realmente, concentrávamos todos os nossos esforços nesse negócio”. De acordo com a CEO do cluster Iberia, “nos últimos cinco anos, a Osram resolveu, numa decisão tomada a nível central e não apenas em Portugal, desenvolver o aftermarket automóvel”. E a verdade é que o volume de vendas da Osram cresceu de forma exponencial. “Criámos um marketing dedicado ao aftermarket automóvel, que acreditamos ter sido um ponto essencial na estratégia de aproximação ao mercado que traçámos em conjunto com a casa-mãe, uma vez que percebemos que ele (mercado) estava a organizar-se em grupos”, revela Antonieta Loureiro. “A partir daí, é trabalhar os clientes, que consideramos o fator mais importante, assim como gerir os seus índices de satisfação. Depois, em principio, é só esperar que cheguem as encomendas”, afirma, entre risos, a responsável.

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porque fazia todo o sentido que mercados que têm os mesmos clientes pudessem ter, se não uma estratégia igual, pelo menos, a mesma coordenação”, explica Antonieta Loureiro. Acrescentado que, “em 2013, quisemos estudar os mercados, criar equipas e definir estratégias para termos uma postura diferente no aftermarket automóvel. Desenvolvemos esse modelo de negócio primeiro em Portugal e, há cerca de um ano, em Espanha. As coisas estão a correr. Apanhámos uma fase de crescimento do aftermarket. A nossa estratégia permitiu-nos crescer, aumentar a notoriedade da marca, mostrar inovações, desenvolver ações, proporcionar formação e prestar informação”. A Osram, Lda., tal como todas as empresas do grupo espalhadas pelo mundo, reporta à casa-mãe, que está localizada na Alemanha e que define a estratégia para a região Europa. No nosso país, cabe a Antonieta Loureiro implementar essa estratégia regional adaptada à realidade local. “Damos muita importância à presença local. Uma vez que os clientes são locais, a estratégia tem de ser local. Nem que isso possa, por vezes, comprometer algo ou levar a adaptações na estratégia central. Achamos que isso é fundamental para se ter sucesso no negócio do aftermarket. A Osram tem uma empresa em cada país e, depois, está organizada naquilo que designa de clusters. São países que tem algo em comum e que podem aproveitar sinergias”, frisa a nossa interlocutora. Segundo diz, “a Osraram, Lda.

aliás, que faça sentido ter outro tipo de organização no aftermarket automóvel. Tem de haver uma coordenação ibérica”. n  CORRENTE CONTÍNUA Com uma equipa composta por 13 pessoas, estando três delas especificamente alocadas ao aftermarket automóvel, a Osram, Lda. é, em bom rigor, um escritório de vendas. As encomendas são feitas via eletrónica e é o SAP quem se encarrega de fazer a sua gestão. “Nós temos a responsabilidade das vendas e de tudo o que a elas está associado: customer service, marketing, assistência técnica, assistência pós-venda, cobranças e faturação. Tudo o resto (produção, armazenagem e expedição) é assegurado pela Alemanha, que faz com que os clientes recebam os pedidos a tempo e horas. Na área do aftermarket automóvel, os produtos da Osram comercializados na Europa são fabricados na Europa. O conceito passa por produzir na região para a região. As pessoas que trabalham na Osram, Lda. estão altamente focadas nas suas áreas de vendas e nos clientes de que dispõem”, explica Antonieta Loureiro. A área do aftermarket automóvel é, porventura, a mais desafiante para a Osram, ainda que o maior volume de negócios seja assegurado pelo primeiro equipamento. Quem o diz é a CEO do cluster Iberia, frisando que “o conceito de aftermarket passa por substituir uma lâmpada que faz parte do equipamento de origem por outra que traga maior valor acrescen-

Automóvel

Confiança

Marca Fiabilidade

Notoriedade

Acessórios

Luz

OSRAM Crescimento

Eficiência

GLOBAL

Iluminação

Tecnologia Cadeia de valor

está inserida num cluster ibérico, onde a equipa comum define a estratégia que é adaptada aos dois mercados. Portugal e Espanha dispõem de equipas locais, mas a liderança é a mesma. Depois, existem muitos assuntos que são tratados num país ou noutro para ambos. Não vejo,

INOVAÇÃO

Líder Qualidade

SUSTENTABILIDADE

LUMINÁRIAS

PROFISSIONALISMO

Osram ilumina Festival Eurovisão da Canção Depois de Viena, Estocolmo e Kiev, a Osram volta a ser o parceiro oficial de iluminação da 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção (ESC), que decorre em Lisboa. Esta competição internacional, a realizar no Altice Arena, será iluminada por um grande número de moving heads e projetores estáticos do especialista em iluminação de alta tecnologia de Munique, fornecendo as suas marcas de entretenimento Claypaky e ADB Stagelight cerca de 80% de todas as moving heads. Sendo, pela quarta vez consecutiva, parceiro oficial de iluminação do Festival Eurovisão da Canção, a Osram demonstra, assim, toda a sua abrangência em iluminação. E sendo o aftermarket automóvel a única área onde a marca tem contacto direto em termos de negócio com o consumidor final, a Osram está a aproveitar o festival para realizar diversas iniciativas. Uma delas é a Eurovision Village. Localizada na Praça do Comércio, em Lisboa, permite ao público ter contacto com os parceiros tecnológicos do evento. As atividades da Osram na área do aftermarket automóvel estão, também, em evidência. O espaço é aberto ao público e é de acesso gratuito.

que começámos a explorar há três anos”. Com uma vastíssima oferta de lâmpadas, a Osram aposta numa gama segmentada por aplicação, disponibilizando soluções para todos os tipos de condutor e para todas as classes de veículos. “As lâmpadas para automóvel são, normalmente, divididas em três grupos: halogénio, descarga e auxiliares. Estas últimas, embora sejam as mais acessíveis em termos de preço, são as que movimentam maior quantidade. Ainda que estejamos a assistir a uma ‘canibalização’ destas lâmpadas por parte das luzes de LED, que são, também, negócio

para nós. Depois, no farol, as lâmpadas de descarga (Xenarc na nossa nomenclatura) estão a crescer exponencialmente, sendo as que concentram maior valor em termos de vendas”, revela Antonieta Loureiro. A terminar, duas notas. Primeira: quase todos os negócios da Osram são B2B, sendo a única exceção a iluminação automóvel, que também pode ser B2C. Segunda: a Osram estabeleceu com a Continental uma joint venture com vista ao desenvolvimento de iluminação tecnológica para veículos, não ao nível dos componentes, mas do sistema completo.  ✱

tado. A nossa gama de aftermarket não contempla apenas lâmpadas e luzes para o veículo, uma vez que dispõe, também, de lanternas (working lights), de retrofits em LED para alguns produtos e, agora, estamos a estrear-nos em retrofits para faróis. O conceito retrofit do farol é uma área

Osram, Lda. CEO Antonieta Loureiro  |  Sede Rua do Alto do Montijo, 15, 2790 – 012 Carnaxide  |  Telefone 210 332 210  |  Fax 210 332 211 Email osram@osram.pt  |  Site www.osram.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA TAB Spain

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Polo positivo › Dedicada à produção e comercialização de baterias, a TAB Spain, que dispõe das marcas próprias TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR, está presente em Portugal através de uma rede de distribuidores que se encontra em expansão. Conheça o polo positivo da empresa espanhola Por: Bruno Castanheira

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TAB Batteries nasceu em 1965 como uma filial da Rudnik Mežica Holding, em Mežica, na Eslovénia, região com mais de 350 anos de história. Durante a primeira década e meia de atividade, operou sob licença da Tudor, na Suécia. Hoje, a TAB Batteries produz uma ampla gama de baterias de chumbo-ácido, VRLA AGM e VRLA Gel, dispondo de 900 colaboradores divididos por três modernas fábricas. Estabeleceu-se como uma das poucas empresas que concentra todas as áreas do fabrico de baterias, ao dispor, simultaneamente, de unidades de produção de baterias de arranque, baterias de tração e baterias estacionárias, contando ainda com instalações próprias destinadas a reciclagem.

n  CARGA MÁXIMA Sendo a filial da TAB Batteries para Espanha, Portugal, América Latina e Magrebe, mercados que cobre na plenitude, quer com a rede comercial própria de que dispõe quer através de acordos estabelecidos com distribuidores exclusivos, a TAB Spain iniciou a sua atividade no ano de 2005. Fruto da conjugação da experiência na comercialização de baterias para automóvel da Baterias KBK com a produção de baterias

de arranque, tração e estacionárias da Tovarna Akumulatorskih Baterij (TAB Batteries). A TAB Spain é um fornecedor abrangente de baterias e fabrica baterias de arranque, industriais e solares, dispondo de quatro marcas próprias: TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR. Além disso, anuncia ter a gama mais completa do mercado no que a baterias de moto diz respeito. Assim como dispõe de um

apenas no produto, mas em termos de aconselhamento e, sobretudo, formação técnica. O Grupo TAB faturou mais de 500 milhões de euros em 2017, dispondo de clientes nos cinco continentes. No caso da TAB Spain, o seu volume de negócios, que rondou os 40 milhões de euros, representou um crescimento de 12% em relação a 2016. A estrutura da TAB é composta por 1.200 colaboradores,

catálogo de acessórios para baterias que contempla dispositivos de teste e carregadores, boosters ou bobinas de cabo e bornes. A TAB Spain é especialista em dar resposta às necessidades dos clientes que dependem de uma bateria. É por isso que gosta de autodefinir-se como especialista em soluções de baterias. Não

dos quais 39 se encontram na TAB Spain. A sua maior quota de mercado situa-se na Europa, onde a marca reúne 7% do total do aftermarket. Estando presente no resto do mundo, a maior evolução verifica-se tanto na América do Sul como nos EUA e Canadá, onde são esperados crescimentos de dois dígitos durante os próximos anos.

n  AMPLIAR A REDE Em Portugal, a TAB Spain dispõe de uma carteira de clientes com diversas marcas, que cresceu de forma exponencial nos últimos três anos. E pretende ampliar a sua rede de distribuidores da marca TAB, de modo a assegurar total cobertura do território português. A sua intenção passa por ter um número limitado de distribuidores, sem quebrar os acordos atuais que existem com a rede de clientes de marca própria. Em simultâneo, encontra-se a desenvolver uma rede de distribuidores industriais como projeto base para este ano. Bastante satisfeita com a performance alcançada em Portugal, fruto do trabalho realizado tanto a nível de produto (com novas adições todos os anos, como, por exemplo, baterias start/stop EFB e AGM, que chegaram em 2018) como a nível comercial, tendo crescido o número de distribuidores e a quantidade de baterias vendidas, a TAB Spain traçou três objetivos para este ano: concluir a rede de distribuidores da marca TAB, potenciar o negócio de baterias para motos e, acima de tudo, desenvolver um plano de formação, promovendo jornadas técnicas para as oficinas através dos atuais distribuidores. Até para fazer jus ao seu lema: “TAB, muito mais do que baterias”.  ✱

TAB Spain Direção comercial  Raul Pacho  |  Sede  C/ Lagasca, 26, 28001 Madrid (España)  |  Telefone  +34 609 276 170 Email info@tabspain.com  |  Site www.tabspain.com Maio I 2018

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EMPRESA SantaremMOTOR

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Rota de crescimento › Assumindo-se como a primeira plataforma nacional de venda a retalho de peças auto usadas, a SantaremMOTOR está em rota de crescimento Por: Bruno Castanheira

Com uma equipa composta por 18 colaboradores, a empresa de João Paulo Fitas dispõe de uma oficina que inclui uma unidade dedicada à reconstrução de caixas de velocidade manuais

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mbora tenha pouco mais de uma década de existência, a SantaremMOTOR beneficia da vasta experiência do seu fundador, João Paulo Fitas, que, em 1998, ao identificar uma necessidade que existia no mercado, criou, em Almeirim, a empresa JPSF, designação que resulta das iniciais do seu nome completo. “Quando comecei a minha atividade, não havia qualquer tipo de concorrência que fosse expressiva neste ramo”, começa por revelar João Paulo Fitas ao Jornal das Oficinas. “Identifiquei no mercado uma necessidade que havia na altura: a dificuldade que as oficinas tinham em encontrar peças usadas. Idealizei este tipo de negócio e fomos a primeira empresa no nosso país a fazê-lo”, acrescenta. Em 2007, com a mudança de Almeirim para Santarém, deu-se a alteração de imagem. A empresa passou a operar no mercado sob a designação de SantaremMOTOR e instalou-se numa zona melhor localizada em termos de acessos. O seu modelo de negócio assenta na distribuição de produtos recondicionados para qualquer parte do país, num prazo razoável de tempo.

n  SERVIÇO DE EXCELÊNCIA A missão da SantaremMOTOR passa por proporcionar aos clientes a aquisição direta online de motores, caixas de velocidade e componentes sem intermediários, oferecendo uma vasta variedade em todas as marcas a preços competitivos. Reconhecendo que o mercado “é concorrido e difícil”, João Paulo Fitas assegura, contudo, que “existe muito potencial de crescimento e muito trabalho a fazer”. Com uma equipa composta por 18 colaboradores, entre parte administrativa/ comercial, oficina e secção de distribuição, a SantaremMOTOR dispõe de escritório, armazém e oficina, existindo esta não para assistir o consumidor final, mas para fazer face às garantias do material que fornece. “Era uma necessidade que tínhamos em termos de garantias. Algo que corra menos bem, fazemos questão de resolver internamente. Na oficina, temos, também, a nossa unidade de reconstrução de caixas de velocidade manuais”, dá conta João Paulo Fitas ao nosso jornal. O volume de faturação da SantaremMOTOR divide-se entre motores e caixas de velocidade, numa relação que ronda

os 50% para cada área. “Há uns anos, os motores reuniam cerca de 70% do nosso volume de negócios. Depois, devido à especialização que tivemos relativamente às caixas de velocidade manuais, os motores começaram a ‘perder expressão’. Hoje, vendemos caixas de velocidade para diversos mercados fora de Portugal, uma vez que acabamos por ter um produto em termos de relação preço/qualidade que está a tornar-se cada vez apelativo”, explica o gerente. Com cerca de 3.000 clientes ativos, a SantaremMOTOR aposta no slogan “Ainda vai à procura de peças? Porquê?”, o que diz muito acerca do seu modus operandi. Com uma abrangência que chega a todo o território nacional (continente e ilhas), a empresa de João Paulo Fitas vende para fora de Portugal, sendo Espanha o seu maior mercado, que deverá reunir cerca de 8% do volume total de faturação da empresa. n  RELAÇÃO DE PROXIMIDADE Dispondo de um call center que dá apoio ao cliente em termos de garantias e presta esclarecimentos, ajudando-o a efetuar a compra, a SantaremMOTOR tem intenção de alargar a sua oferta de produtos recondicionados a breve trecho. Por enquanto, comercializa motores, caixas de velocidade e componentes. Que são adquiridos, sobretudo, aos centros de abate espalhados pelo nosso país. “Fora de Portugal, compramos muito a Espanha, Lituânia e Itália, que são os nossos merca-

dos de eleição e que vão satisfazendo as nossas necessidades. Temos uma relação de confiança e de proximidade com os fornecedores desses países, o que nos permite dar o tipo de garantia que queremos ao cliente. É esse o nosso objetivo”, enfatiza João Paulo Fitas. Ainda que o seu forte sejam motores, caixas de velocidade e componentes para ligeiros, a SantaremMOTOR já começa a ter alguma expressão na área dos pesados, onde comercializa produtos recondicionados que adquire a um fornecedor espanhol. Depois do rebranding a que a empresa escalabitana foi sujeita há pouco mais de dois meses, seguiu-se a nova loja online. “Sofreu um processo de restruturação. Reformulámos o produto e a sua apresentação. Bem como o portefólio de artigos e as ferramentas de pesquisa”, afirma o responsável. Que, a concluir, revela que, “no futuro, queremos crescer em termos técnicos e comerciais. E apostamos numa maior aproximação ao cliente. É essencial neste mercado. O benefício de um cliente satisfeito é enorme para uma casa como a nossa. É por isso que damos particular atenção às garantias”. ✱

SantaremMOTOR Gerente  João Paulo Fitas  |  Escritório  Praceta Cónego Dr. Manuel Nunes Formigão, Lote 209, Loja B, 2005 – 258 Santarém Telefones  243 104 913 / 960 249 442  |  Fax  243 592 436  |  Email santaremmotor@jpsf.pt  |  Site www.santaremmotor.com Maio I 2018

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PRODUTO FBK

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Especialista em travagem › Distribuída no nosso país, em regime de exclusividade, pela Japopeças, a FBK tem mais de 30 anos de experiência no segmento de travagem, contando, desde o início, com a colaboração da Japan Fuji Brakes, Ltd. para o desenvolvimento de produtos premium Por: Bruno Castanheira

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riginária da Malásia, a FBK fabrica e fornece uma ampla gama de peças de reposição de qualidade premium para a maioria das aplicações em veículos. A marca malaia tem mais de 30 anos de experiência acumulada no fabrico de maxilas, pastilhas e jogos de cintas, contando, desde o início, com a colaboração da Japan Fuji Brakes, Ltd. para o desenvolvimento de produtos de qualidade premium, procurando novas soluções técnicas ao longo da sua história, sempre acompanhadas pela tecnologia de ponta aplicada ao seu processo produtivo. n  RELAÇÃO SÓLIDA Distribuída no nosso país, em regime de exclusividade, pela Japopeças há já 15 anos, a FBK tem uma sólida relação com a empresa de São João da Madeira e constitui uma parte significativa da sua oferta no segmento de travagem,

sendo reconhecida pela qualidade de excelência dos seus produtos e por ter identidade asiática. Ao integrar os mesmos valores da Japopeças, a FBK apresenta uma relação qualidade/preço muito boa. Mas, tratando-se de um produto asiático, os desafios que a gestão de stock implica são grandes. Contudo, a longa relação que a marca malaia tem com a empresa portuguesa, bem como a forte implementação que os seus produtos têm no mercado, permitem-lhe disponibilizar uma oferta sólida e estável. O que serve os propósitos de ambas as partes. Dispondo de grande abrangência, a gama de produtos da FBK cobre, quase na totalidade, o parque automóvel oriental em circulação. A identidade asiática da marca não prescinde do rigor de fabrico e do apertado controlo de qualidade. E a constante atualização efetuada ao catálogo procura sempre introduzir

PASTILHAS DE TRAVÃO • Travagem suave e confortável em diferentes condições de estrada • Reduzido ruído e vibração • Reduzido volume de resíduos • Reduzido desgaste nos discos de travão • Sensação estável no pedal de travão

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novas referências. Detentora de um laboratório de testes que cumpre as normas JASO C406, JIS D4411 e SAE J2522, a FBK dispõe de produtos regulamentados que seguem todos os requisitos europeus, sendo os testes levados a cabo em diversos países: Alemanha, Reino Unido, EUA e Coreia do Sul. Todos os produtos da FBK encontram-se ao abrigo da norma ISO 9001:2000 e cumprem os standards TS16949. n  CERTIFICAÇÃO ECE R90 A gama de travagem da FBK dispõe de certificação ECE R90, ostentando, por isso, a inscrição E-Mark, chancela amplamente reconhecida na indústria automóvel que atesta o cumprimento de todos requisitos de segurança relacionados com veículos e componentes em toda a Europa. De acordo com a Comissão, é imprescindível que todos os produtos destinados ao automóvel

MAXILAS DE TRAVÃO • Travagem consistente e eficiente • Não agressivo para as polias de travão • Ausência de ruído • Longa duração

ostentem a E-Mark, para que possam ser introduzidos nos mercados de cada país. A colocação da inscrição E-Mark em cada produto implica, primeiro, a realização de rigorosos testes em unidades reconhecidas para o efeito, de acordo com os padrões ECE. A FBK dispõe, hoje, de mais de 500 itens com a sigla E-Mark, estando prevista a adição de mais produtos à lista. Distinguida com a ECE R90 em diversas pastilhas e calços de travão, a FBK vai muito para além dessa sigla em termos de qualidade. De acordo com a Japopeças, as vantagens de se escolher produtos de travagem FBK dizem respeito à qualidade de produção certificada ano após ano, à equipa residente especializada na formulação das misturas de fricção, à existência de um centro de testes interno que avalia a performance da produção e ao dynanometer testing conectado com Data Management System.  ✱

JOGOS DE CINTAS DE TRAVÃO • Não deterioração da travagem ao longo da sua vida útil • Baixa taxa de desgaste • Reduzida perda de eficácia perante uso exaustivo • Fornecidas com rebites para fácil instalação

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TÉCNICA&SERVIÇO Economizar eletricidade

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Otimização elétrica na oficina › O consumo elétrico é, entre os fornecimentos da oficina, aquele que concentra o custo mais elevado. Se pretende moderar o impacto desta despesa na conta de resultados, bem como reduzir o efeito da atividade da oficina no ambiente, aqui ficam alguns conselhos interessantes

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desenvolvimento tecnológico e a sua aplicação prática nos meios de produção proporcionam-nos a oportunidade de implementar medidas de poupança energética com as quais conseguimos reduzir, de forma relevante, o consumo elétrico da oficina, sem condicionar a vertente de produção e o bem-estar das pessoas. Analisemos as áreas da oficina onde se concentra o maior consumo elétrico, comentando, em cada uma delas, as diversas possibilidades de poupança que se nos apresentam.

n ILUMINAÇÃO É no sistema de iluminação que encontramos uma maior quantidade de oportunidades de melhoria para otimizar a utilização de cada ampere que entra na instalação elétrica da oficina. Estas medidas são, na sua maioria, simples de implementar e requerem investimento reduzido. A oficina deve dispor de um sistema de iluminação que garanta um nível adequado de iluminação em cada uma das suas áreas e locais, em função das tarefas a realizar. Este aspeto tem uma importância crítica na área de pintura, por razões óbvias. Nesta área, é necessário um nível de 750 lux de iluminação, bem como um tipo de luz que facilite a visualização real das cores. Os sistemas de iluminação mais usados são baseados em painéis de luminárias florescentes, lâmpadas de descarga de gás e lâmpadas de halogénio de incanMaio I 2018

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descência, sendo utilizado um sistema ou outro em função do consumo previsto e das características e da qualidade de luz necessária em cada local. n  TECNOLOGIA LED É SOLUÇÃO A oportunidade de poupança que, aqui, encontramos, consiste em substituir todos estes sistemas por tecnologia LED, visto que, atualmente, existem luminárias de todos os tipos baseadas nesta tecnologia que cumprem amplamente todas as necessidades, com preços muito competitivos. À primeira vista, pode parecer que a instalação destes novos elementos de

iluminação só se torna interessante nos locais de maior consumo elétrico para iluminação, como estufas, boxes de pintura e postos de preparação. Mas a implementação destas soluções beneficia, igualmente, as restantes áreas de produção da oficina ou de serviço – escritórios, casas de banho, vestiários ou armazéns. Inclusivamente, a implementação destes elementos pode ser considerada em aspetos que, aparentemente, podem passar despercebidos, como a iluminação de emergência, luzes indicadoras de quadros elétricos, elevador ou monta-automóveis, caso exista. A principal vantagem do LED é a sua eficiência energética, uma vez que pode

A correta manutenção do equipamento irá favorecer o rendimento e, potencialmente, permitir uma poupança no consumo de energia

Lâmpadas de LED em cabine de pintura

chegar a permitir uma redução de até 50% no consumo elétrico destinado à iluminação comparativamente às lâmpadas fluorescentes e mais ainda comparativamente às lâmpadas de incandescência. Além do mais, não são necessários arrancadores e indutores, o que implica uma redução no

consumo e nas despesas com a substituição destes elementos. Outra das vantagens que apresentam, é a sua duração. No caso dos tubos de LED, a sua vida útil pode ultrapassar as 50.000 horas, face às 5000 horas do seu equivalente fluorescente. Além do mais, são mais resistentes a impactos, vibrações e a altas temperaturas, pelo que, nas estufas, a frequência da trabalhosa tarefa de substituição de luminárias – conforme os modelos – poderá ser amplamente reduzida. As lâmpadas de LED, comparativamente a outras tecnologias, têm um arranque instantâneo, sem que o número de ativações diárias afete a sua durabilidade. Se combinarmos esta característica com mecanismos de ativação e desativação automática, como, por exemplo, os sensores de presença, vamos obter uma excelente solução para a iluminação das zonas e áreas da oficina que não necessitam de iluminação permanente (armazéns, boxes de pintura, corredores ou casas de banho). Esta solução vai permitir que possamos prescindir do bom hábito de apagar as luzes ao sairmos do local. Outros dispositivos, como programadores horários com relógio astronómico, células fotoelétricas ou reguladores de intensidade, assim como medidas como a setorização das zonas a iluminar, permitem otimizar ainda mais o consumo de energia elétrica destinada à iluminação. O aproveitamento da luz solar como complemento à luz artificial também deve ser considerado. Em muitos casos,

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CESVIMAP

Colaboração

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diferentes modalidades de contratação oferecidas pelos diferentes fornecedores, identificando aqueles que, de acordo com as características da oficina, sejam mais interessantes, incluindo, neste aspeto, a potência contratada. Grande parte do equipamento da oficina dispõe de motores elétricos, transformadores e lâmpadas de descarga que fazem disparar a energia reativa, o que pode ser motivo de penalização por parte da empresa fornecedora. Se, na instalação elétrica da oficina, existirem equipamentos que compensem esta energia reativa, como uma bateria de condensadores automáticos, haverá uma redução na utilização desta energia

1 – Variador de frequência 2 – Equipamento de soldadura 3 – Bateria de condensadores 4 – Operação de manutenção

poderá ser um apoio considerável e com potencial para reduzir o consumo elétrico. Neste sentido, é interessante a grande variedade de tipos de claraboias disponíveis ou, inclusivamente, de tubos de luz solar, que podem ser instalados nos casos em que as características de construção da oficina não permitem claraboias. n  EQUIPAMENTO ELÉTRICO Uma parte importante da energia elétrica consumida na oficina destina-se ao acionamento das máquinas e equipamentos elétricos da área de produção. Se o objetivo for reduzir as necessidades de consumo neste aspeto, é necessário dar a devida importância ao plano de manutenção. Um aumento da manutenção do equipamento da oficina, aumentando o controlo e o acompanhamento, irá favorecer o seu desempenho, o que irá impedir que o consumo de energia dispare ou, inclusivamente, permitir uma redução. No entanto, uma descida significativa do consumo só será possível com a aquisição de novo equipamento, que proporcione uma eficiência energética superior à atual. Existem diversas soluções tecnológicas que permitem otimizar o consumo energético, adaptando o funcionamento do equipamento para que este proporcione os parâmetros necessários para cada ta-

Operação

refa a realizar na oficina. É o caso da tecnologia “Inverter”, utilizada, principalmente, em equipamentos de soldadura, estufas de pintura, planos de aspiração de postos de preparação de superfícies, centrais de aspiração de pó de lixamento ou compressores para o abastecimento de ar comprimido em equipamento pneumático. Nos equipamentos de soldadura, o sistema “Inverter” transforma a eletricidade de entrada através de circuitos

A implementação de luzes de LED beneficia as áreas de produção da oficina e, também, as de serviço eletrónicos de forma mais eficiente face ao transformador/retificador dos equipamentos convencionais. Desta forma, é possível obter uma poupança energética de, aproximadamente, 40%. Nas estufas ou planos de aspiração com sistema “Inverter”, cada motor está ligado a um variador ou conversor de frequência, que modifica a corrente que é aplicada

Tempo de uso da estufa

Estufa convencional

aos enrolamentos do motor. Este circuito eletrónico evita consumos excessivos de eletricidade no arranque e regula a velocidade do motor, permitindo otimizar a potência consumida em cada fase do ciclo de pintura. Nestes equipamentos, o autómato programável que controla o seu funcionamento desempenha um papel decisivo. Este deve ser capaz de adaptar as suas condições de trabalho às exigências (tarefa a realizar), procurando, em todos os momentos, a eficiência energética. Nas estufas com sistema “Inverter” nos grupos de movimento de ar, é possível obter uma poupança elétrica relevante logo no arranque dos motores. Além do mais, se dispusermos de um sistema de controlo que adapte a sua velocidade às necessidades do caudal de ar de cada operação, a poupança pode aumentar. Na tabela anexa é apresentada uma estimativa da poupança que é possível obter na pintura de um veículo que requeira uma utilização da estufa de 130 minutos. Com ajuste e controlo adequados, a poupança energética pode atingir os 50%.

Estufa com sistema “inverter”

Velocidade do motor

Energia consumida

Velocidade do motor

Energia consumida

100%

4,13 kWh

15%

0,02 kWh

15,0 min

Limpeza e desengorduramento

10,0 min

2,48 kWh

20%

0,02 kWh

Aplicação de cor/base água

30,0 min

7,43 kWh

100%

7,43 kWh

Evaporação

10,0 min

1,65 kWh

100%

1,65 kWh

Aplicação de verniz

20,0 min

4,95 kWh

100%

4,95 kWh

Secagem

45,0 min

11,25 kWh

50%

1,76 kWh

Total

130,0 min

31,88 kWh

15,82 kWh 50%

Nas estufas com sistema” inverter” nos grupos de movimento de ar, já se consegue uma importante poupança elétrica no arranque dos motores. Caso também se disponha de um sistema de controlo que adapte a sua velocidade às necessidades do caudal de ar de cada operação, a poupança pode ser superior. Na tabela acima, é apresentada uma estimativa da poupança que é possível obter na pintura de um veículo que requeira uma utilização da estufa de 130 minutos. Com ajuste e controlo adequados, a poupança energética pode atingir os 50%

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n  FORNECIMENTO DE ELETRICIDADE Quanto ao custo para a oficina, correspondente ao fornecimento de eletricidade, é essencial estar a par das

Mascaramento

Poupança energética

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e, consequentemente, uma diminuição no valor da fatura. n  EQUIPAMENTO DE BURÓTICA Embora os equipamentos informáticos (computadores, impressoras, scanners) não representem um consumo relevante na oficina, é recomendável manter regras de poupança, como a desativação dos mesmos quando não se estão a utilizar, especialmente o ecrã do computador, responsável pela maior parte do consumo. Também tem interesse ativar as funções de poupança energética que grande parte destes equipamentos integra (desligamentos por horário, automáticos, configurações em espera). Cumprindo estas medidas de poupança, reduziremos o consumo elétrico na oficina, que é a significativa parte do orçamento total e, mais importante ainda, reduziremos a quantidade de dinheiro que sairá dos nossos bolsos.  ✱ Maio I 2018

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TÉCNICA&SERVIÇO Restauro de faróis e luzes traseiras

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Visita ao oculista › Para que os faróis e as luzes traseiras possam cumprir a função para a qual foram concebidos, necessitam de uma cobertura transparente que os proteja do exterior para permitir a passagem do fluxo luminoso. Quando essa cobertura fica opaca e riscada, torna-se necessário restaurá-la

S

e bem que, inicialmente, os faróis e farolins fossem fabricados em vidro, atualmente a maioria dos mesmos são de algum tipo de plástico. Nos faróis dianteiros, é utilizado o policarbonato (PC), dada a sua grande transparência, boa resistência térmica e mecânica, assim como facilidade de moldagem no fabrico. Os farolins das luzes e indicadores de mudança de direção traseiros são fabricados com uma maior variedade de produtos. Não são necessárias prestações tão elevadas como na parte dianteira quanto à transmissão de luz. Um dos plásticos mais utilizados é o polimetacrilato de metilo (PMMA). Com a dupla premissa de iluminar e ser vistos, os faróis evoluem com o design dos veículos, adotando formas cada vez mais singulares. As óticas dianteiras, inclusivamente, têm posições mais horizontais, estando mais expostas a agentes meteorológicos e raios ultravioletas provenientes da radiação solar. Isto pode fazer com que se tornem opacas, permitindo uma menor passagem de luz. Para o evitar, de origem, o farol é protegido através de uma camada de verniz aplicada no farolim. No entanto, Maio I 2018

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por vezes essa camada pode degradar-se e, inclusivamente, amarelecer, diminuindo a sua capacidade luminosa. Vejamos as causas dessa deterioração: Na origem: l  Deficiente aplicação do verniz; l  Falta de aderência; l  Secagem imperfeita; l  Excesso de dissolvente na mistura do verniz.

transparência) as óticas, eliminando pequenos danos: riscos, arranhadelas, opacidades ou zonas de coloração amarelada. Não se elimina a camada de verniz na sua totalidade. b)  Lixamento e envernizamento: Trata-se de reparar os danos mais importantes, por exemplo, se tiverem chegado ao suporte de plástico da ótica ou se a peça

tem toda a camada de verniz afetada. Há que lixar até eliminar o dano e remover totalmente a camada de verniz. É impossível integrar as duas camadas de verniz (a de origem e a aplicada na reparação), dado que se notariam auréolas em redor das zonas reparadas. As operações iniciais comuns a ambos os processos começam com a limpeza e

Pela utilização do veículo: Produtos de limpeza inadequados; l  Riscos devido à circulação; l  Exposição às inclemências do tempo e à radiação solar; l  Ação da própria fonte luminosa do farol. l

n PROCESSOS Para solucionar estes problemas nas óticas e restaurar as suas características originais, existem dois processos: a)  Polimento e abrilhantamento: Serve para restaurar e renovar (recuperar a www.jornaldasoficinas.com

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desengorduramento para eliminar qualquer sujidade da peça. Utiliza-se uma pistola de sopro, dissolvente de limpeza e dois panos limpos ou papel de limpeza. Com o primeiro, humedece-se a peça com dissolvente à base de água. Com o segundo, seca-se, soprando, simultaneamente, com a pistola de ar toda a superfície. A partir daqui, os processos são distintos. a)  Polimento e abrilhantamento: continua com um lixamento à mão ou à máquina, começando com um grão P320 e continuando com P400, P500, P600 e P800 para eliminar pequenas imperfeições. Nunca se eliminará a camada de verniz da peça. Depois, matifica-se esta, à máquina, com lixas de suporte almofadado, muito finas e sempre humedecidas com água (P-1500 e P-2000 para finalizar com P-3000). A fase final será o polimento da ótica.

Será realizado com uma máquina de polir elétrica com regulação da rotação, sendo utilizada uma boina especial. O produto utilizado é uma pasta de baixa abrasão que se coloca na boina e com esta impregnada de produto de polimento, sem meter em funcionamento a máquina de polir, espalha-se por toda a superfície do farolim. Em seguida, realiza-se o polimento a baixa rotação (entre 600 e 800), para não aquecer o plástico. Assim, serão eliminados os pequenos riscos que possam ter sido produzidos ao matificar com almofada P3000 em húmido. Posteriormente, com uma boina menos abrasiva, dá-se brilho à superfície. O abrilhantador, o mesmo que se utiliza em pintura, é um creme regenerador do brilho que se aplica em passagens muito curtas, para não aquecer o plástico. O número de rotações da máquina oscilará entre 1.200 e 1.500 por minuto. Finaliza-

mos com um pano especial para retirar o abrilhantador e puxar o lustre ao farolim. b)  Lixamento e envernizamento: começamos por eliminar o dano, com grão P220, e a camada de verniz, com o mesmo grão. O lixamento será a seco e a lixadora excêntrico-rotativa com extração de pó e órbita de 3 mm. Continua-se com P400, P500 e acaba-se a matificação da peça com P1000, para garantir a posterior aderência do verniz. Com toda a superfície da ótica já matificada, aplica-se um verniz HS de dois componentes (2K) sem elastificar, o mesmo produto e com os mesmos rácios de mistura com que se envernizam as peças exteriores da carroçaria do automóvel. Para melhorar a sua aderência, pode-se aplicar previamente uma camada de promotor de aderência para plásticos ou primário de plásticos. Quanto ao ver-

niz, aplicam-se duas demãos: húmido sobre húmido. Seguidamente, deixa-se secar a 60ºC durante 30 minutos. n  KITS DE RESTAURO DE FARÓIS E LUZES TRASEIRAS Existem diversos kits ou malas para o restauro de óticas. Em geral, costumam conter: l  Boina específica para o polimento e outra para o abrilhantamento; l  Produto de polimento e abrilhantador em creme específico para plásticos; l  Discos de diferente granulometria para www.jornaldasoficinas.com

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os diversos lixamentos; l  Máquina lixadora de órbita 3 mm e prato de 75 ou 77 mm de diâmetro; l  Máquina polidora de rotação radial e prato de 75 ou 77 mm de diâmetro. Cada um dos fabricantes preconiza o seu processo adequado aos produtos que os seus kits incluem, embora não difiram muito. Restaurar as óticas é uma opção interessante, especialmente nos faróis dianteiros, visto que estão mais expostos à degradação e os seus preços são muito elevados devido às tecnologias, como Xénon e LED. Realizar qualquer dos dois processos explicados, seguindo as recomendações dos fabricantes destes produtos, restaurará adequadamente a ótica, com idêntica intensidade luminosa e concentração do feixe de luz. Consegue-se o objetivo de qualquer boa reparação: deixar a peça em condições o mais pa-

recidas possível com as iniciais. Farol provém do latim “pharus”, que, por sua vez, deriva do grego “pháros” (farol), ilha próxima do Porto de Alexandria, na qual foi construído o mais famoso farol da antiguidade. A sua missão era ajudar os barcos através da sua luz. De igual modo, a função principal dos faróis dianteiros de um veículo é iluminar a via por onde circula e indicar a sua posição. Os faróis traseiros ou luzes traseiras têm como principal objetivo serem vistos pelos condutores dos veículos que circulam atrás e indicar que estão a ser realizadas manobras.  ✱ Maio I 2018

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MUNDO AUTOMÓVEL 88

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Espelho, espelho meu... › Existirá algum Hyundai mais belo do que o KAUAI? A resposta é não. Mas nem só de design vive o mais recente SUV da marca sul-coreana. O preço imbatível, o habitáculo bem pensado, o nível de equipamento expressivo e o competente motor a gasolina são argumentos que parecem ter sido talhados à medida do mercado português Por: Bruno Castanheira

Hyundai KAUAI 1.0 T-GDi Premium

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KAUAI não é apenas mais um modelo entre a gama SUV da Hyundai já estabelecida. É um marco importante na nossa jornada para nos tornarmos na marca automóvel asiática número um na Europa até 2021. Com os seus verdadeiros genes de SUV, design progressivo e características premium, o KAUAI reflete o estilo de vida do consumidor moderno, o que torna a marca mais apelativa e atrai novos clientes”. As palavras de Thomas A. Schmid, COO da Hyundai Motor Europe, não deixam dúvidas acerca das expectativas que a marca sul-coreana deposita neste modelo. Neste ensaio, debruçamo-nos sobre a versão 1.0 T-GDi de 120 cv associada ao nível de equipamento Premium, que, custa, já com pintura metalizada, mas sem despesas de legaMaio I 2018

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Com apenas três cilindros, o motor 1.0 T-GDi recorre a um turbocompressor para chegar aos 120 cv e 172 Nm

lização e transporte, imagine-se, apenas €20.900. ■  LINHAS SEDUTORAS O KAUAI nunca passa despercebido. Seja qual for a cor da carroçaria. A frente é expressiva, poderosa e adota a nova identidade de design da Hyundai, onde a grelha em cascata é o ex-líbris. Já os faróis, duplos, realçam o impacto visual deste SUV, com as luzes de circulação diurnas alojadas por cima dos faróis (ambos de LED). Separados, os faróis e as luzes de circulação diurna, conferem ao KAUAI uma frente confiante com um carácter inovador. As formas elegantes e expressivas fazem, por isso, parte do seu ADN. A frente e a traseira enfatizam a carroçaria volumosa e robusta. Por seu turno, o tejadilho, de cor diferente, e as

10 cores exteriores disponíveis, oferecem 28 possíveis combinações para um estilo único. As jantes de 18’’ conferem-lhe uma postura confiante e um ar desportivo. Por dentro, a tónica é, igualmente, irreverente, embora em menor escala. A qualidade situa-se em bom plano, tal como o posto de condução, os locais de arrumação, o equipamento, o posto de condução, o espaço para ocupantes e bagagem, os dispositivos de segurança e a conectividade. O KAUAI pode não ser particularmente bom em nenhuma área, mas é competente em todas elas. E como é no meio que está a virtude, o desempenho regular acaba por convencer na plenitude. Detalhando, o interior pode ser personalizado com duas cores e caracteriza-se por ter superfícies ma-

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MOTOR 3 cilindros em linha, Tipo transversal, dianteiro 998 Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) 71,0x84,0 Taxa de compressão 10,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 120/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 172/1500-4000 Distribuição 2 v.e.c., 12 válvulas injeção direta de gasolina Alimentação turbocompressor + Sobrealimentação intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira com ESP manual de 6+ma DIREÇÃO

O interior pode ser personalizado para condizer com a cor exterior. Nada foi deixado ao acaso neste SUV sul-coreano. E ainda bem

cias que lhe conferem, segundo a marca, um toque sensual e refinado. Algum exagero na apreciação? Porventura, sim. Mas é verdade que alguns elementos pintados de preto representam o seu carácter mais tecnológico e robusto. Tudo isto complementado por amplo espaço e visibilidade. A escolha entre diferentes tons de cores e costuras coloridas a condizer para os assentos e volante, demonstram o requinte e a atenção dada a cada detalhe. A Hyundai afirma que o KAUAI é o único do seu segmento em que a opção de cor interior se estende aos cintos de segurança. ■  CONDUÇÃO AGRADÁVEL Desde o seu lançamento que o KAUAI oferece duas motorizações turbo de injeção direta de gasolina, com binário “simpático” e excelente eficiência de

combustível. O 1.0 T-GDi que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, propõe 120 cv. Apesar do seu som de funcionamento pouco “encorpado”, este bloco, de três cilindros, equipado com turbocompressor, permite que os 1.308 kg de peso do conjunto se desloquem com relativo à-vontade. Nada de euforias, é certo, mas chegam (não sobram) para proporcionar uma condução agradável, ainda que o comando da caixa, em bom rigor, pudesse ser mais precisa. Da direção, dos travões, do amortecimento da suspensão e dos pneus Hankook, não há críticas a apontar. Nem dos consumos, que conseguem ser comedidos. Ainda que não exiba um comportamento muito desportivo, este SUV pauta-se pela agilidade e pela honestidade de todas as reações. As versões de tração integral incluem eixo traseiro multilink (não é o caso desta, que faz uso de um eixo de torção) para ir ao encontro das expectativas dos condutores que valorizam a performance. No verão deste ano, a Hyundai lançará a próxima geração de motorizações Diesel 1.6 CRDi, para as quais também estarão disponíveis transmissão manual de seis velocidades ou de dupla embraiagem com sete relações. A Hyundai afirma ser o único construtor automóvel a produzir o seu próprio aço para utilizar na construção dos seus veículos, o que, segundo diz, traz bastantes benefícios ao KAUAI. Exemplos? Carroçaria forte e leve, que melhora a sua performance dinâmica e aumenta a segurança dos passageiros, graças ao uso de aço de elevada resistência, à grande utilização de hot stamping e aos 115 metros de adesivo estrutural. Face a tudo o que, acima, foi exposto, digam lá se a Hyundai não acertou na mouche com a criação do KAUAI?  ✱

pinhão e cremalheira Tipo sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 10,6 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (320) discos maciços (284) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES

Dianteira McPherson eixo de torção Traseira Barra estabilizadora diant./tras. sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 181 0-100 km/h (s) 12,0 Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 5,0/5,4/6,3 Emissões de CO2 (g/km) 125 Nível de emissões Euro 6 Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 15,7/29/n.d. Passagem a vau (mm) n.d. DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4165/1800/1550 Distância entre eixos (mm) 2600 Vias frente/trás (mm) 1563/1572 Altura ao solo (mm) 170 Capacidade do depósito (l) 50 361 a 1143 Capacidade da mala (l) Peso (kg) 1308 Relação peso/potência (kg/cv) 10,9 Jantes de série 7 1/2Jx18” Pneus de série 235/45R18 Pneus teste Hankook Ventus Prime 3 235/45R18 GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

5 anos 5 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão 1 ano ou 15.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €128,24 Intervalos 1 ano ou 15.000 km PREÇO (s/ despesas) €20.900 Unidade testada €20.900 Imposto Único de Circulação (IUC) €122,84 www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Lamborghini Urus custa €268.570

Bentley Bentayga Hybrid tem navegação inteligente O Bentley Bentayga Hybrid, o primeiro híbrido plug-in da marca de Crewe, dispõe de um inovador sistema de navegação inteligente por satélite. Uma vez programado o destino, este majestoso SUV britânico calcula a melhor combinação de uso da unidade elétrica e do motor V6 turbo a gasolina de 3,0 litros para maximizar a eficácia durante a viagem. O sistema utiliza informações de navegação por satélite para definir quando é boa altura funcionar em modo elétrico (EV Drive) e quando é mais proveitoso armazenar energia elétrica na bateria, guardando-a, por exemplo, para quando o Bentayga Hybrid circula em percursos urbanos. Nestes, a autonomia em modo 100% elétrico é superior a 50 km. Um carregamento completo, numa tomada doméstica, demora 7,5 horas, tempo que diminui para 2,5 horas num posto de carregamento industrial (a tomada de carga, denominada Power Dock, foi desenvolvida em conjunto com o designer Philippe Starck). O botão que nas restantes versões do Bentayga desativa o sistema start/stop foi substituído por um comando que permite controlar os três modos de gestão da carga da bateria: EV Drive (propulsão exclusivamente elétrica), Hybrid Mode; Hold Mode (apenas funciona o motor de combustão para manter intacta a carga da bateria). No painel de instrumentos, o tradicional conta-rotações dá lugar a um mostrador específico quando o Bentayga Hybrid circula em modo 100% elétrico.  ✱

Maserati Levante Trofeo: V8 com 590 cv A Maserati revelou, no Salão de Nova Iorque, o primeiro Levante desenvolvido em torno de um motor V8. A série limitada Trofeo cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 3,9 segundos e alcança uma velocidade máxima superior a 300 km/h. Equipado com um dos mais potentes motores alguma vez instalados num Maserati (V8 Twin Turbo de 3,8 litros com 590 cv), este potente SUV de luxo recorre aos préstimos do sistema de tração integral Q4 Intelligent All Wheel Drive. O chassis do mais veloz Levante de sempre foi afinado para lidar com o nível de potência mais elevado e promete uma emocionante experiência de condução, sem comprometer o conforto. Já o design, atingiu novos níveis de desportividade. O restyling centrou-se, essencialmente, na parte inferior da secção frontal e no para-choques traseiro, existindo ainda jantes “Orione” de 22” em alumínio forjado - as maiores jamais instaladas num Maserati –, disponíveis nos acabamentos polido e mate. O interior é ainda mais personalizado, graças aos bancos desportivos em pele natural “Pieno Fiore”, disponíveis em preto, castanho ou vermelho, com costuras contrastantes. Um emblema numerado da edição limitada, integrado na consola central e exibindo o nome do cliente (ou uma personalização), também foi adicionado para sublinhar o carácter único desta versão.  ✱ Maio I 2018

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O Urus é uma abordagem visionária baseada na infusão do ADN da Lamborghini num veículo mais versátil, elevando a fasquia dos SUV a um nível nunca antes visto. Equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de 650 cv, o Urus cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 3,6 segundos e atinge uma velocidade máxima de 305 km/h. O sistema de tração integral com vetorização ativa do binário, o sistema direcional às quatro rodas, os travões cerâmicos de carbono e a suspensão pneumática adaptativa, são alguns dos ex-líbris deste touro enraivecido. Aos quais se juntam os seis modos de condução diferentes, que são configurados através do seletor de dinâmica de direção “Tamburo”. O Urus assume-se como um SUV multidimensional e com dupla personalidade, uma vez que pode ser lidado para ser desportivo ou elegante em função dos desejos do seu proprietário. Além disso, pode ser utilizado diariamente como um veículo de luxo ou proporcionar a experiência emocionante de um genuíno superdesportivo. Em Portugal, este super SUV custa a módica quantia de €268.570.  ✱

Novo Audi A6 Avant no último trimestre de 2018 Com superfícies alongadas, contornos elegantes, linhas marcantes e um óculo traseiro de perfil baixo, o design exterior do novo Audi A6 Avant reflete a mais recente linguagem estilística da Audi. Quanto ao interior, é maior do que o do modelo da anterior geração. Os bancos, totalmente reformulados, sublinham a personalidade desta variante familiar, que oferece uma ampla gama de soluções de conectividade para maior segurança, conveniência e personalização. Equipado com um pacote abrangente de sistemas de segurança, incluindo tecnologia de iluminação, sistemas de assistência e dispositivos de segurança, o novo A6 Avant contará com quatro motores turbo: três unidades 3.0 V6 (duas TDI – 231 e 286 cv uma TFSI, de 340 cv) e um bloco de quatro cilindros (2.0 TDI de 204 cv). Presente no novo A6 Avant estará a tecnologia híbrida da Audi, que, em condições reais de utilização, reduz o consumo de combustível até 0,7 l/100 km. Associada aos motores V6, esta solução recorre a um sistema elétrico primário de 48 Volt, enquanto no 2.0 TDI é instalado um sistema elétrico de 12 Volt. Em ambos os casos, o alternador funciona em conjunto com uma bateria de iões de Lítio. O novo Audi A6 Avant pode desligar, por completo, o motor entre os 55 e os 160 km/h, ao passo que o sistema start/stop funciona entre 7 e 22 km/h.  ✱

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Se a sua empresa é uma PME do Aftermarket, então esta revista é para si.

Esta revista é parte integrante da edição n.º 139 do Jornal das Oficinas de Junho 2017 e não pode ser vendida separadamente

SAIBA TUDO SOBRE QUEM SE DESTACOU EM 2017

As

do AFTERMARKET em PORTUGAL

EM JUNHO NO MERCADO SETOR À LUPA EXPORTAÇÕES A CRESCER Z RELAÇÃO COM A BANCA Z CARACTERÍSTICAS DAS FROTAS Z

MERCADO AUTOMÓVEL Z

ESTATÍSTICAS E TENDÊNCIAS

CONECTIVIDADE E AUTOMAÇÃO ACESSO À INFORMAÇÃO TÉCNICA

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UMA EDIÇÃO

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Por: Bruno Castanheira

Kia Picanto 1.0 T-GDi X-Line

Toyota RAV4 Hybrid Pure Dark

Mercedes-Benz E 350d 4Matic Cabriolet

Opel Karl Rocks

Sangue na guelra

Teoria híbrida

Estrela cintilante

Espírito inquieto

Com apenas 1.020 kg de peso, jantes de 16”, direção precisa, amortecimento mais “durinho”, travões competentes e motor de três cilindros sobrealimentado com 101 cv (traz acoplada caixa manual de cinco velocidades), o X-Line é o mais irreverente Picanto de produção em série de que há memória. O comportamento irrequieto deste Kia pauta-se por uma grande agilidade e pela boa capacidade de resposta. Não sendo um desportivo puro e duro, proporciona algumas emoções mais fortes, tendo uma voz mais “rouca” do que as restantes versões da gama, menos musculadas. O design jovial e o habitáculo bem pensado, onde o espaço e a mala fazem o que podem num automóvel com apenas 3,67 metros de comprimento que concorre no segmento mais baixo do mercado, são outros argumentos deste Picanto. Aos quais se

O RAV4 foi pioneiro (a primeira geração data de 1994) a explorar um estilo de vida sem desculpas. Com design elegante, interior espaçoso e tecnologia avançada, é perfeito para a família ir a todo o lado. Pelo menos, é o que diz a Toyota. E, em bom rigor, somos “obrigados” a concordar. Ainda que alguns materiais pudessem ser melhores (como os revestimentos das portas) e que o som de funcionamento do motor a gasolina do sistema híbrido (amplificado pela caixa automática de va-

Talvez já se tenha tornado monótono afirmar que os Mercedes-Benz são estrelas cintilantes, mas a verdade é a qualidade dos seus automóveis traz à memória este lugar-comum. E o novo E 350d 4Matic Cabriolet não foge à regra. Pelo estatuto elevado que detém, pelas linhas sedutoras que exibe, pela qualidade irrepreensível de materiais, acabamentos e montagem, pelo equipamento proposto de série, pela panóplia de extras que abrilhantam a unidade ensaiada, pelo facto de ter tração permanente às quatro rodas (é direcionado mais binário para trás do que para a frente, de modo a manter as características típicas de um Mercedes-Benz), pelo posto de condução ergonómico, pela possibilidade de circular de cabelos ao vento se for essa a intenção e pelas prestações fulgurantes

Lançado em Portugal há precisamente um ano, o Karl Rocks é a porta de entrada ao espírito mais aventureiro (inquieto?) da Opel. Pelo tamanho, pela simplicidade das soluções empregues e pelo preço. Se dúvidas houvesse, atente-se nos 3,67 metros de comprimento da carroçaria, no motor de três cilindros 1.0 de 73 cv, que desloca os 939 kg de peso (traz acoplada caixa manual de cinco velocidades), e nos €13.740 que custa sem extras. Não é o caso da unidade ensaiada pelo Jornal

juntam o equipamento de série expressivo, os sete anos de garantia (ou 150 mil km) e um preço promocional de €13.580, fruto de uma campanha especial. Os consumos, não sendo propriamente muito baixos, não afugentam ninguém. Mas tendo o depósito de combustível apenas 35 litros de capacidade, a sensação que se tem é que este irreverente Kia consome muita gasolina, o que não é, de todo, o caso. Quem não morrer de amores pela cor “Lime Light” (custa €300) da unidade ensaiada, podem sempre optar por uma das outras 10 tonalidades.

riação contínua - eCVT) seja mais ruidoso do que o desejável, a verdade é que este SUV é agradável de conduzir, está bem equipado e oferece espaço à descrição. A versão Pure Dark propõe jantes escuras. O que não é nada negro é o cenário em termos de segurança, sendo inúmeros os dispositivos instalados a bordo, quer ativos quer passivos. O posto de condução correto é outro dos argumentos que joga a favor do RAV4. Equipado com um sistema híbrido (HSD, de Hybrid Synergy Drive) que contempla um motor de quatro cilindros a gasolina com 155 cv e um motor elétrico com 105 kW, este SUV oferece uma potência máxima combinada de 197 cv. O suficiente para proporcionar prestações de bom nível. As baterias de hidreto metálico-níquel recarregam-se através do motor elétrico quando este atua como gerador, transformando a energia cinética das rodas em energia elétrica. Com toda esta tecnologia, o RAV4 Hybrid nunca podia ter um preço acessível.

do motor Diesel 3.0 V6 de 258 cv, que traz acoplada caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic) de atuação rápida. Por tudo isto, a experiência de condução do novo E 350d 4Matic Cabriolet só pode ser inesquecível. Ágil, previsível e muito seguro de si, este descapotável envergonha muitos desportivos a gasolina de potências elevadas. E tudo com consumos de fazer inveja. Só existem duas coisas que não agradam neste automóvel: os dois lugares traseiros limitados e os €110.486 que custa a unidade ensaiada (€91.436 sem qualquer extra).

das Oficinas, que dispõe de rádio R 4.0 IntelliLink (€300), vidros traseiros escurecidos (€150), roda sobressalente de 14” (€60) e pintura metalizada (€400). Tudo somado, são €910 de opções. Perfeitamente dispensáveis? Talvez. Mas que não deixam de contribuir para uma agradável estadia a bordo, não deixam. Além do visual atrevido, esta variante mais “trialeira” do Karl marca a diferença ainda pela forma ágil como serpenteia no meio do trânsito urbano (o seu terreno de eleição) e pelos consumos comedidos. O interior, não sendo propriamente espaçoso, não compromete, tal como o posto de condução, que se pauta pela correção. A qualidade de construção situa-se num plano bastante razoável. Em termos dinâmicos, ainda que cumpra, a verdade é que não existe grande empatia. As prestações do motor são sempre em esforço e ao comando da caixa impunha-se maior precisão. Mas não se tratam de defeitos. Antes de feitios.

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 998 Potência máxima (cv/rpm) 101/4500 Binário máximo (Nm/rpm) 172/1500-4000 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 10,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,5 Emissões de CO2 (g/km) 104 Preço €13.580 (desconto de campanha) IUC €93,27

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elétrico Cilindrada (cc) 2494 Potência máx. comb. (cv/rpm) 197/5700 Binário máximo (Nm/rpm) 206/4400-4800 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 8,3 Consumo combinado (l/100 km) 5,0 Emissões de CO2 (g/km) 116 Preço €40.190 IUC €195,41

MOTOR V6 a 72° Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2987 Potência máxima (cv/rpm) 258/3400 Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400 Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 6,1 Consumo combinado (l/100 km) 6,8 Emissões de CO2 (g/km) 179 Preço €91.436 IUC €554,61

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 73/6500 Binário máximo (Nm/rpm) 95/4500 Velocidade máxima (km/h) 170 0-100 km/h (s) 13,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 111 Preço €13.740 IUC €93,27

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USO PROFISSIONAL

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13 é número da sorte

Motor a gás Scania

› A Scania lançou um novo motor de 13 litros a gás com vista a reduzir os custos entre os transportadores que o utilizarem. Saiba o que oferece este bloco, que é motivo de grande orgulho para o construtor sueco Por: Ricardo Carvalho

A

evolução tecnológica e mecânica adotou um ritmo alucinante nos últimos anos, com especial destaque para tudo o que está relacionado com a conservação do meio ambiente. O setores da mobilidade e do transporte transformaram-se no “calcanhar de Aquiles” da Europa e escândalos como o “Dieselgate” chegam no momento exato para que a pressão sobre os fabricantes seja cada vez maior. Perante tamanho desafio, os responsáveis da Scania apontam ao veículo elétrico mas com algumas reservas, até porque uma das suas bases de sustento é o transporte de longo curso, precisamente onde o camião elétrico não consegue funcionar de forma perfeita. Até que Elon Musk, patrão da Tesla, torne real o seu camião elétrico e enquanto as marcas “tradicionais” investigam a sua viabilidade, os europeus optam pela sustentabilidade através do gás natural. O mais recente exemplo é o novo motor de 13 litros da Scania.

■  CICLO OTTO O bloco a gás do construtor nórdico responde pelo nome de OC13 e mostra o empenho da marca sueca nesta matéria. Trata-se de um motor que funciona segundo o ciclo Otto, com velas e combustão estequiométrica, misturando, de

forma perfeita, combustível e ar. Este motor foi desenvolvido a partir de uma folha em branco, tendo sido aproveitada apenas a base do modular motor de 13 litros. Desta forma, a qualidade de todos os componentes está mais do que provada. Tal como a fiabilidade, o stock disponível e o conhecimento por parte dos técnicos de manutenção. Este novo motor, de seis cilindros, debita 410 cv, cumpre a norma Euro VI e disponibiliza um binário máximo de 2.000 Nm disponíveis logo às 1.100 rpm, mantendo-se constante até às 1.400 rpm. Pode ser utilizado em longo curso, mas, também, em modelos de construção e estaleiros. Traz acoplada uma caixa automatizada da Scania, pelo que a condução é confortável e não obriga a mudar nada em termos de utilização. A única diferença é a ausência de ruído, que é uma mais-valia para o transporte urbano. ■  GNL E GNC O novo motor consome tanto GNL (Gás Natural Liquefeito) como GNC (Gás

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Natural Comprimido), tendo, cada um, as suas vantagens e desvantagens. O primeiro, tem mais estações onde pode ser abastecido e tem boa autonomia. Com o GNL, é possível percorrer 1.100 km com um típico semirreboque agregado, enquanto a opção comprimida percorre “apenas” 500 km. Apesar da redução de consumos e emissões, o condutor ou proprietário deverá ter em linha de conta que os intervalos de manutenção de um motor que funciona segundo o ciclo Otto são mais curtos e que, para já, a aquisição de uma versão a gás deste bloco é entre 20 a 30% mais cara face a um motor Diesel “convencional”. Os intervalos de assistência são a cada 45.000 km para a troca de velas e de óleo, um dado que melhorou face aos 30.000 km dos primeiros modelos a gás da marca sueca. Os interessados já podem encomendar este novo motor de 13 litros A Scania não confirmou ainda se terá soluções mais potentes para este tipo de propulsão.  ✱ Maio I 2018

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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XPO Logistics tem novos veículos a gás em Portugal Os novos camiões Iveco Stralis com motores a gás natural liquefeito (GNL) e gás natural comprimido (GNL + GNC) constituem as mais recentes aquisições na frota de veículos de combustível alternativo da XPO no continente europeu. A empresa utiliza mais de 50 veículos movidos a gás em França para distribuições em zonas urbanas na área metropolitana de Paris, bem como dois camiões movidos a biogás para transportes de cargas em paletes na região de Saint-Etienne. Estima-se que os veículos a gás contribuam para uma redução de, aproximadamente, 95% de emissões de partículas e 70% de emissões de NOx por comparação com tratores Diesel. Para além de investir em tecnologias alternativas de transporte, a XPO trabalha em estreita colaboração com os clientes na busca constante de inovação na hora de arquitetar e elaborar soluções de cadeia de abastecimento, na gestão otimizada dos fluxos e na formação em condução eco-eficiente.  ✱

Volvo Trucks estreia camião 100% elétrico A Volvo Trucks apresentou o seu primeiro camião integralmente elétrico para utilização comercial. O modelo FL Electric será utilizado para distribuição urbana e operações de recolha de resíduos, entre outras aplicações. As vendas e a produção em série deste novo modelo terão início na Europa no próximo ano. Com o lançamento deste produto, a Volvo Trucks assume a liderança como fornecedor de soluções para transporte elétrico de mercadorias nas cidades. O FL Electric está equipado com um motor elétrico de 185 kW de potência máxima (130 kW de potência contínua), transmissão de duas velocidades, veio de transmissão e eixo traseiro. O motor elétrico anuncia um binário máximo de 425 Nm e o binário máximo do eixo traseiro é de 16 kNm. Este camião pode ter entre duas e seis baterias de iões de Lítio, com um total de 100–300 kWh. A autonomia é de 300 km. O carregamento de CA pode ser feito através da rede de abastecimento elétrico (22 kW) ou carregamento rápido de CC através de CCS/Combo2, até 150 kW. O tempo de recarregamento é de uma a duas horas (CC) e o carregamento noturno chega às 10 horas (CA), com uma capacidade máxima das baterias de 300 kWh. Os dois primeiros camiões Volvo FL Electric serão utilizados pela empresa de recolha de resíduos e reciclagem Renova e pela empresa de transportes TGM.  ✱

Scania volta a ganhar prémio “Green Truck” Graças à nova geração de camiões Scania com motor de 13 litros atualizado, a marca sueca ganhou o prémio “Green Award”. Os transportadores europeus valorizam o baixo consumo de combustível, as mais elevadas velocidades médias e os menores efeitos de CO2, fatores que ajudam a manter os custos e os impactos ambientais num nível baixo. Com um consumo médio de combustível de 24,92 l/100 km e uma velocidade média de 79,91 km/h na mesma pista de teste de 350 km de extensão, a diferença entre a Scania e o melhor concorrente foram 0,4 l/100 km. Traduzindo para a quilometragem anual característica de um camião de longo curso (150.000 km), a diferença atinge os 600 litros por ano (ou, aproximadamente, 3 m3 de gasóleo num período de cinco anos). O “Green Truck Award” é organizado por duas revistas alemãs da especialidade: “VerkehrsRundschau” e “Trucker”. Os camiões participantes têm um peso bruto de 40 toneladas e são conduzidos em condições monitorizadas por estradas públicas, entre as cidades de Munique e Nuremberga. O consumo de combustível e a velocidade média são rigorosamente controlados e as diferenças das condições climatéricas e de trânsito são eliminadas. O baixo consumo de combustível proporciona, não só, economia de custos, mas, também, maior eficiência energética, menores emissões de CO2 e maior sustentabilidade.  ✱

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Galius aumenta garantia em peças Renault Trucks A oferta de garantia de dois anos Renault Trucks para peças montadas em oficina proporciona aos clientes a máxima proteção e a melhor relação qualidade/preço, com a tranquilidade de serem apenas montadas peças genuínas Renault Trucks por profissionais certificados. Esta garantia cobre custos de mão de obra e peças de substituição diretamente relacionadas com reparação ou troca de peças defeituosas. Peças adquiridas através dos restantes canais de venda, nomeadamente vendas ao balcão, continuarão a ser abrangidas por uma garantia de 12 meses. As peças genuínas Renault Trucks mantêm o desempenho de origem dos veículos, respondendo às exigências das atividades profissionais, cumprimento dos prazos, disponibilidade e segurança. Todos os componentes Renault Trucks são rigorosamente testados com base nos mais elevados padrões de qualidade e numa adaptação perfeita aos veículos. Este lançamento surge da certeza da marca de que as oficinas Renault Trucks são os únicos locais, em Portugal, que reúnem condições capazes de garantir o prolongamento, fiabilidade e manutenção do desempenho dos veículos Renault Trucks. Aliados à existência de mão de obra altamente especializada e à formação contínua, estes espaços são equipados com os sistemas de diagnóstico mais avançados, a mais recente documentação técnica e o mais vasto conjunto de ferramentas especiais.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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