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FOLHA DE SERVIÇO 03
EDITORIAL
João Vieira Diretor
Diferenciar pelo valor
Plateau TV 2018
Ligados ao conhecimento
A
2.ª edição do Plateau TV, realizada durante o Salão expoMECÂNICA 2018, foi mais uma iniciativa de grande sucesso levada a cabo pelo Jornal das Oficinas. Durante três dias, passaram pelo palco do Plateau TV, localizado no stand do JO, mais de 20 oradores, especialistas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel. Numa altura de grandes mudanças na indústria e no aftermarket, foi deveras importante termos ouvido as opiniões destes especialistas sobre temas vitais para o futuro das oficinas, nomeadamente a digitalização e o lean management. Mas outros temas importantes foram, igualmente debatidos, como o marketing digital, as tendências do aftermarket e o comércio de pneus. Toda a informação transmitida pelos debates, encontros e
entrevistas realizadas no âmbito do Plateau TV, estão, agora, disponíveis online e em vídeo no site do JO. Basta procurar o tema/painel que mais lhe interessa para poder ver e ouvir a opinião dos convidados dos diversos painéis. Com esta ação, o Jornal das Oficinas coloca à disposição do mercado informação valiosa e gratuita sobre assuntos de grande relevância para o futuro do setor. No mar da informação sem fim, é necessário que alguém nos indique o que é, de facto, importante e que nos ajude a compreender a realidade. A consolidação desta iniciativa passa, também, pela adesão do maior número possível dos nossos leitores ao projeto Plateau TV, tornando-o uma referência na transmissão de mais conhecimento para o setor. Por isso, ligue-se ao Plateau TV. Ligue-se ao conhecimento. ✱
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS
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AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com
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Em qualquer negócio, prestar atenção à concorrência é um fator a considerar para se conseguir o máximo rendimento e lucro. A concorrência nunca deve ser considerada um problema, mas um estímulo. Saber que o cliente tem muitas hipóteses de escolha, deve motivá-lo a ser cada vez melhor. Para isso, é necessário demarcar-se dos restantes negócios e definir o seu próprio caminho. Algumas oficinas tendem a reduzir os preços com o objetivo de se diferenciarem e captarem mais clientes, mas este impulso deve ser combatido vigorosamente. Por um lado, uma oficina apenas pode oferecer os preços mais baixos por um certo período de tempo: uma concorrência maior e com mais poder financeiro irá sentir que está a perder o negócio e irá, simplesmente, baixar mais os seus preços, absorvendo as suas perdas até as oficinas ficarem fora de serviço. Por outro, baixar os preços significa diminuir, consideravelmente, a reputação da marca e as perceções de qualidade. Se uma empresa se torna numa marca de desconto, não pode facilmente ascender para o nível de mercado superior ou médio. Reduzir os preços assenta o negócio numa base de descontos de forma permanente. As oficinas devem, portanto, procurar outras formas de diversificar as suas ofertas e reforçar a sua atratividade para os clientes. Quando uma oficina não consegue competir com os preços, consegue competir no valor. A manutenção personalizada e os planos de reparação eficazes, podem significar tanto para o cliente como um preço de venda normal. Se uma oficina pode oferecer guias de comparação de peças e pneus gratuitos, se pode cultivar uma reputação baseada num serviço de excelência e se os funcionários são os melhores, tudo isto irá fortalecer a confiança na marca e na experiência que os clientes têm quando visitam a oficina. Melhorar o serviço e personalizar a oferta são formas mais adequadas de diferenciar uma oficina e de estabelecer relações fortes com os clientes, em vez de baixar os preços. As oficinas que acompanham os desafios mais vastos da indústria automóvel estão melhor posicionadas para enfrentá-los, sendo pouco provável que se sintam abaladas por eles. ✱ Junho I 2018
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DESTAQUE 04
Lean Management nas oficinas
Em busca da perfeição › Eliminar as “gorduras” e desperdícios e desenvolver processos simples que valorizem, de forma permanente, as oficinas. Mais do que um estrangeirismo, o Lean Management é um conceito que procura a perfeição Por: Jorge Flores
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Para muitas empresas, o conceito de Lean Management (ainda) não passa de um estrangeirismo abstrato e sem qualquer tipo de adesão à realidade do negócio. Nada mais errado. Por melhor que se encontre a saúde da empresa, por mais que os números sejam favoráveis e que a tendência seja para crescer, as vantagens de eliminar determinadas “gorduras” estruturais são inegáveis. Não raras vezes, é justamente durante os períodos de crescimento que o Lean Management mais fará sentido, dado tratar-se de uma fase com riscos acrescidos, sobretudo para as estruturas mais pesadas. São ainda períodos que alimentam dúvidas de várias ordens aos gestores. Será altura correta para investir em mais e melhor equipamento? Em mais pessoal? Deverão os funcionários trabalhar durante mais tempo para assegurar um eventual aumento de produção? Porventura, nada disso. Cada caso será sempre um caso. Mas tornar todos os processos mais leves, rápidos e eficientes será sempre a missão deste conceito que promove o “emagrecimento”, sim, sendo daí que surge o estrangeirismo “lean”. Mas sempre de uma forma inteligente. Trata-se de criar valor do ponto de vista do cliente, de eliminar “gorduras” desnecessárias e de melhorar os processos. Continua-
mente. Porque se trata de um working in progress. O tema está na ordem do dia do tecido empresarial do mundo inteiro. Por isso mesmo, teve, também, palco privilegiado no Plateau TV, clico de debates e entrevistas realizado pelo Jornal das Oficinas, na edição de 2018 do Salão expoMECÂNICA, onde diversas personalidades do setor deram a sua visão sobre este conceito e sobre o contributo que a sua implementação poderá ter na atividade e rentabilidade das oficinas.
n SACO DE FERRAMENTAS João Costa, gestor da área Lean da ATEC, o primeiro a tomar da palavra no Plateau TV, concordou que Lean Management, pelo menos em Portugal, “continua a ser considerado um nome estranho”. E explicou. “A palavra ‘lean’ é uma palavra pequena, mas que traz um saco de ferramentas muito grande atrás. Estamos a falar de tudo o que são desperdícios numa organização. ‘Lean’ é a forma mais simples e ideal para eliminar essas ‘gorduras’”, realçou. João
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Costa deu um exemplo prático da sua experiência. “Na ATEC, consideramos o ‘lean’ uma necessidade. Antigamente, se queríamos ter mais lucro, o que fazíamos? Aumentávamos o PVP final. Tentem fazer isso hoje em dia. Completamente impossível”, sublinhou o responsável da entidade formadora. “Se temos mais custos internos, como podemos aumentar os lucros sem aumentar o preço? Através de ferramentas ‘lean’. Com estas ferramentas, fazemos a gestão interna da empresa, tentando, na medida do possível, manter o preço final dos artigos, mas tendo um ganho interno de otimização de custos. Começamos por fazer um mapeamento de processo dessa organização e, depois, começar a identificar o que está errado, para atacar”, disse. Por sua vez, Pedro Azevedo, diretor de marketing e vendas da Bahco, tem uma perspetiva muito alargada do conceito, uma vez que já o aplicou em várias áreas. “A minha experiência começou na área industrial. Nós somos um fabricante de ferramentas. Com as 11 fábricas na Europa e os vários centros de distribuição, tivemos de começar a pensar. Não podendo aumentar o preço, fomos tentando eliminar processos que não acrescentavam nada ao cliente. ColoJunho I 2018
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As ferramentas do Lean Management permitem otimizar a gestão interna das oficinas, procurando manter o preço final dos serviços
cando a nossa forma de trabalhar dentro do que é o Lean Management, oferecemos pacotes de produtividade ao cliente e não apenas as ferramentas”, salientou. De resto, trata-se de uma filosofia que poderá ser aplicada a empresas de maior ou menor dimensão. “Dependendo do nível de estrutura do próprio cliente, ele aceita melhor ou pior, mas quando começamos a explicar, as pessoas percebem perfeitamente o conceito. Abrir uma caixa de ferramentas e saber o que está lá dentro, é meio caminho andado para acelerar o processo de trabalho. Os problemas são resolvidos caso a caso e nunca numa sala de aula, sempre com uma situação real que acontece e que não é do agrado do cliente”, acrescentou ainda Pedro Azevedo. n ELIMINAR “GORDURAS” João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems, frisou que a empresa que representa aplica o conceito de uma forma “mais superficial, até pela nossa área de negócio”. Na sua perspetiva, o “’lean’ é tão intuitivo que os conceitos saltam à vista. São conceitos simples e com os quais se consegue obter resultados de forma intuitiva. Uma das últimas experiências levou-nos a uma oficina em que o desperdício era
tão elevado, que ponderavam encerrar toda a parte da colisão. Mas com a aplicação de determinados conceitos relacionados com o ‘lean’, sempre com a ajuda do responsável da empresa, conseguimos, rapidamente, eliminar uma série de ‘gorduras’. Em cerca de quatro meses, fizemos uma inversão em que conseguimos tornar a parte da colisão lucrativa”, ilustrou João Calha. João Costa, da ATEC, fez questão de vincar a questão do valor acrescentado que o conceito representa. “Só para complementar alguma dúvida que ainda exista. Há uma situação que choca um pouco as pessoas, mas se falarmos em valor acrescentado, isto representa apenas 10% de uma organização, sempre a nível mundial. Os restantes 90% são desperdício e ações de valor não acrescentado. O problema grave (ou grande) é que as organizações precisam, de facto, desses 90% de desperdício para ganharem os 10% de valor acrescentado. Por isso, devemos estar focados no desperdício”, assegurou. E o que é desperdício? “Tudo aquilo que pode e deve ser eliminado ou reduzido”, esclareceu João Costa. Que, de seguida, acrescentou: “Temos de olhar para esta redução de desperdício como um investimento e não como um custo. E uma oficina que
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começa a entrar no Lean Management, é, claramente, um investimento que está a fazer no seu futuro. A imagem que temos da oficina e do mecânico, de há alguns anos, já mudou muito em relação à atual. Portanto, o próprio mind set do cliente também já começou a mudar face ao passado. Ou seja, se fizermos sempre as mesmas coisas, da mesma maneira, não podemos esperar resultados diferentes”, disse. E exemplificou: “Antigamente, um automóvel era um meio de locomoção. Hoje, é um computador que, por acaso, também é um meio de locomoção. As oficinas e todas as pessoas relacionadas com a questão oficinal vão ter de abrir um pouco os seus horizontes, até para seu bem futuro, e perceber que vão ter de acompanhar a evolução constante que existe aqui. Existe formação específica para trabalhar com esta área e pode começar de forma muito simples: o que é o Lean Management? Que ferramentas são estas com as quais se consegue reduzir o desperdício?”, adiantou. n MUDANÇA DE MENTALIDADE Mas estará o setor oficinal a fazer a necessária mudança de mentalidade? A aderir a este novo conceito? Pedro Azevedo, da Bahco, tem uma visão otimista. Mas prudente. “Learning to see é uma das Junho I 2018
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A mentalidade dos responsáveis das oficinas já está a mudar. Mas muitos ainda consideram o conceito algo abstrato
melhores formações sobre Lean Management. Ou seja, é mesmo isso: aprender a identificar situações que acrescentam valor. Vamos ser todos treinados a olhar para aqueles 10%, ainda que ache que seja 5%, de valor acrescentado. Fomos treinados para fazer aquilo mais depressa. Assim que aprendemos a ver e a olhar para os processos, a formação começa por aí. A mentalidade está a mudar, é verdade, mas há dois ou três anos, os departamentos das universidades reagiam negativamente a isto. Assusto-me”, revelou. Pegando nas palavras do parceiro de debate, João Calha, da Axalta, sublinhou aquilo que considera fundamental: “O gestor tem de ser aberto à mudança. Se vamos adaptar alguns desses conceitos, e muitas vezes nem lhe podemos dizer o que vamos fazer, referimos apenas que vamos melhorar toda a sua forma de trabalhar e a da empresa, tentamos ir de uma maneira mais simples para que entenda como uma mais-valia. Acima de tudo, tem de haver um gestor aberto à mudança. Se ele não estiver disposto a mudar a forma como a sua organização está montada, a forma como gere os processos de trabalho, se não tiver disposto a quebrar essas barreiras, não vale a pena, porque estaremos a perder
tempo. Rapidamente vai voltar para a sua zona de conforto. Isto é um processo contínuo, ao longo do tempo, mas há sempre retrocessos”, alertou. Quais? “Estou a falar na perspetiva da colisão e pintura, uma vez que, para a mecânica, esse passo já foi dado. A ideia é saber como se chega à perfeição. Foi à primeira, foi à segunda, foi trabalhoso? O resultado está à vista, mas é preciso saber como chegámos lá”, acrescentou ainda João Calha. Gonçalo Neves, senior project manager no Kaizen Institute (ver caixa, nestas páginas), por seu lado, defendeu que “não é preciso formação para poder aplicar este género de metodologia”. Na sua opinião, “devemos perder muito tempo a formar para fazer. Estas metodologias aprendem-se a executar no terreno, depois podem frequentar-se alguns workshops para melhorar a forma como o fazemos. Todos temos uma resistência natural para não querer mudar logo de forma abrupta. Somos resistentes, faz parte do ser humano, que pensa duas vezes. Mas também sabemos, tendo em conta o povo português, que isto funciona como uma mais-valia. E digo isto porque são ferramentas em que, primeiramente, tentamos simplificar os processos e só depois, por exemplo, automatizá-los. Para simplificar estes processos, é pre-
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ciso termos, muitas vezes, criatividade. E a criatividade do povo português é uma mais-valia neste processo evolutivo”, afirmou. Para Gonçalo Neves, de resto, o preço a pagar pela implementação deste tipo de modelos é relativo. E preferiu falar de investimento. “Não gosto muito de falar de custo, prefiro falar no retorno. Todos os projetos, em qualquer âmbito, dependem de muitos fatores para vingarem. Um deles, é a organização”, rematou. As vantagens para os próprios colaboradores das empresas (não apenas para os clientes) são expressivos. João Costa, da ATEC, explicou o motivo: “Em termos de valias para um equipa de trabalho, de uma forma resumida, é terem maior retorno em termos de resultados, mais trabalho feito para o cliente final com menos esforço de quem o desempenhou. Se conseguirmos fazer bem, à primeira, sem repetições no sistema, conseguimos fazer mais com menos esforço. Quando iniciamos um projeto em que precisamos de ter um resultado imediato. Tem de haver essa aceitação. Temos sempre ali algum bloqueio à mudança, mas se não provarmos no início que essa pessoa tem ganhos óbvios, será muito difícil. Mas se conseguirmos fazer pequenos ganhos, alcançar pequenas
vitórias, todos vão perceber os ganhos. Se olharmos para uma oficina, temos sempre redundâncias no serviço. Mas porquê? Se há garantia de qualidade, não há necessidade de fazermos a coisa assim, uma vez que se perdeu tempo. E o ‘lean’ permite exatamente isso. A pessoa com menos esforço faz o mesmo ou mais ainda”, afirmou. Pedro Azevedo, da Bahco, realçou que, “quando falamos da reparação de mecânica, a cadeia de valor começa antes da oficina. O cliente já começou a gastar recurso antes de tudo isso. Podemos estar a acrescentar valor, ainda antes, ao cliente”, salientou o responsável. Perante tudo isto, há espaço para as seguintes questões: quando se aplica o Lean Management numa oficina, existe alguma pressão para que os resultados sejam visíveis a curto prazo? Poderá haver uma oficina onde o conceito não tenha condições para ser aplicado? João Calha, da Axalta, não fugiu às respostas: “Acho que depende muito da mentalidade do gestor”, disse. “Se estiver disposto a mudar e a fazer as coisas de forma diferente. Quando vamos às oficinas, os profissionais pensam logo que vão trabalhar mais. Se calhar, até vão, todavia, com menos esforço”, contou. E completou o raciocínio daquilo que diz ser uma questão cultural:
“Somos do sul da Europa e, muitas vezes, queremos resultados imediatos. Os resultados dependem do nível em que está a oficina. Não raras vezes, somos pressionados nesse sentido. Acima de tudo, é importante ter ferramentas que possam gerir os processo para que se possam fazer correções e tentar resultados o mais cedo possível. Muitas vezes, é possível ter logo resultados imediatos.
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Os desperdícios são tão grandes que é possível notar logo diferenças”, explicou. n QUESTÃO DE COMPROMISSO Para Gonçalo Neves, do Kaizen Institute, existem três pontos fundamentais para implementarmos estas metodologias nas nossas empresas. “Em primeiro lugar, o compromisso da gestão. Em se-
gundo, o compromisso da gestão. Em terceiro, o compromisso da gestão”, afirmou. Sem mais. “Isto é fulcral para o sucesso e insucesso das metodologias. Antes de sentirmos a pressão pelo resultados, somos nós a pressionar para alcançarmos esse resultado. Se nos centrarmos no processo, se eliminarmos os desperdícios, chegaremos aos
Conceito Kaizen
Separados à nascença
A filosofia “lean” implica “emagrecimento” da empresa e pode ser aplicado a estruturas de várias dimensões
O Lean Management e o Kaizen são conceitos separados à nascença, na medida em que ambos respeitam os princípios da valorização permanente das empresas. Para Gonçalo Neves, senior project manager do Kaizen Institute, a diferença não está no nome, “mas nos princípios que acho que são realmente semelhantes”, disse. Segundo o responsável, na implementação de um conceito destes numa oficina, esta deverá contar com o “envolvimento de todas as pessoas e de todos os colaboradores”. Por outras palavras, “uma das mais-valias destes conceitos é a sensibilização de todas as pessoas que trabalham numa determinada organização e que acabam, desta forma, por ficar atentas ao desperdício e às ‘gorduras’ de alguns setores da sua empresa”, afirmou. Gonçalo Neves explicou ainda que o conceito Kaizen se centra em duas palavras: “Kai (tentar mudar) e Zen (melhor). Os dois, em conjunto, dão a tal melhoria contínua. É preciso perceber o que, de facto, é valor acrescentado pelo qual o cliente está disposto a pagar e o que não é de valor acrescentado, ou seja, o tal desperdício. Depois, é perceber se reduzimos a parte do desperdício ou o eliminamos por completo”, esclareceu o responsável. ✱ Junho I 2018
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resultados de forma natural”, disse. Mas será que o conceito de Lean Management tanto se aplica a uma oficina de grandes dimensões como a uma de pequeno tamanho? “Essa pergunta é simples e objetiva de responder”, respondeu João Costa, da ATEC. “’Lean’ até na nossa casa. Não interessa se é uma empresa com uma pessoa, se é uma empresa com 10 mil pessoas. A metodologia e as ferramentas estão lá. Portanto, desde que exista tudo isso, é fácil aplicar o ‘lean’. O método é igual para todas. É preciso fazer uma radiografia inicial à situação e, a partir daí, analisar todo o processo e começar a trabalhar. Temos de olhar para as situações do ponto de vista do cliente. O que é uma mais-valia? Onde está o valor acrescentado? Como definimos esse valor acrescentado? É definido pela perceção do cliente final”, concluiu. “Sempre que há um produto ou serviço a entregar a um cliente, existe uma cadeia de valor associada a ele. O Lean Management pode durar a vida inteira do negócio. Às vezes, podemos ter alguma dificuldade em obter informação para perceber qual o ponto de evolução do processo. Isso, por vezes, é difícil. Ou porque não existe ou porque não se quer partilhar. Se não conseguimos uma evolução dos tais dados, tentamos colocar conceitos fáceis de aplicar”. ✱
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ATUALIDADE 12
Campanha Valvoline
Cliente final como alvo › Durante os meses de verão, a Valvoline exibirá os seus produtos em outdoors nas estradas nacionais. Esta original campanha de aftermarket conta com o apoio dos distribuidores da marca e aponta ao cliente final Por: Jorge Flores
A
Valvoline arrancará, no dia 1 de junho, com uma campanha, no mínimo, invulgar no aftermarket. Uma ação de marketing que passa pela colocação de outdoors nas vias rodoviárias de todo o país. O grande objetivo é dar visibilidade aos produtos da marca perante o cliente final, contando, para isso, com o apoio dos seus distribuidores. Paulo Santos, brand manager da Valvoline, explicou ao Jornal das Oficinas os contornos desta iniciativa que envolve, de perto, muitos dos distribuidores da empresa que, “felizmente, mantemos desde que arrancámos com a rede, em 2010, uma vez que não temos tido grandes oscilações. Os nossos projetos assentam sempre no sucesso
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deles. São a pensar neles. Quanto mais sucesso eles tiverem, mais sucesso nós teremos também”, destacou. O responsável adiantou que a empresa tem realizado uma série de investimentos “consensuais” na sua rede de distribuição, respeitando os tempos dos parceiros. “Neste momento, temos uma cobertura completamente global, o que nos permite comunicar, cada vez mais e de uma forma mais consolidada com o cliente final. E ao comunicarmos para o cliente final, vamos, seguramente, aumentar o volume de negócio dos nossos distribuidores. E esse é o nosso grande objetivo”, referiu Paulo Santos. Acrescentando de seguida: “É óbvio que, para fazer investimentos desta
natureza, temos de garantir volumes de faturação e de negócio que o justifiquem. Tudo isto é feito numa vertente de investimento, sempre associado ao
Além da imagem standard, os outdoors tem um espaço que poderá ser personalizado pelos distribuidores
volume de negócio que temos. Quanto mais consolidado este for, mais ações financeiramente ‘pesadas’ conseguiremos implementar”, referiu o responsável. Não é a primeira vez que a Valvoline “pisca o olho” ao cliente final, mas, tradicionalmente, os destinatários são “pessoas que gostam de automóveis e de desporto motorizado, onde é mais fácil consolidar a notoriedade da marca. Tal como acontece com os pneus, este tipo de clientes tem uma maior atenção aos lubrificantes que coloca no veículo”, disse. Desta feita, o alvo não são os profissionais, mas o grande público. Paulo Santos assegurou que 2018 é um ano “muito importante” em termos de viragem na comunicação da empresa,
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visando “o cliente final de uma forma mais massificada”. n DISTRIBUIÇÃO CONSOLIDADA A nível nacional, atualmente, entre distribuidores e oficinas, a Valvoline conta com 80 pontos geo-referenciados no site oficial da marca. “Qualquer pessoa que pretenda encontrar-nos, vai ao site e tem todos os dados das pessoas que trabalham connosco e que se dedicam à nossa marca. Óbvio que temos mais clientes do que estes, mas estes são a bandeira e a porta de entrada para os nossos produtos e para o mercado”, disse. Inicialmente, a ideia foi consolidar a
A Valvoline não quer fazer crescer a rede de distribuidores, mas, antes, aumentar o negócio destes. A campanha é disso exemplo
A MANTER O MUNDO EM MOVIMENTO DESDE 1866
espetadores deste tipo de provas, a possibilidade de fazerem parte desta festa. Para poderem, eles, promover-se localmente. Esse processo foi amadurecendo, passaram-se mais de três anos e, agora, temos de fazer algo novo”, contou. n VERÃO QUENTE A fatia de leão da nova campanha acontecerá entre os meses quentes de junho, julho e agosto, através da colocação de outdoors em várias autoestradas e vias rodoviárias de maior volume de tráfego do país (ilhas incluídas). Uma grande ope-
ração de marketing no período em que muitos condutores levam os veículos aos serviços de manutenção, antes de seguir viagem. “O negócio dos lubrificantes é muito estável, embora tenha um pico de vendas na altura das férias, quando as pessoas utilizam mais os veículos. A ideia é apanhar as pessoas nas suas deslocações maiores”, explicou Paulo Santos. “Vamos estar nas grandes vias. E os clientes, para sentirem uma maior proximidade, necessitam de locais onde trabalham, onde se deslocam em termos comerciais. Nas cidades, tere-
n CAMPANHA INVULGAR A campanha demorou quase meio ano a arquitetar. E nem todos os distribuidores quiseram aderir. “Alguns tentaram associar-se à última da hora. Mas para termos algum impacto, temos de arrancar todos no dia 1 de junho”, disse. E explicou o motivo: “Nunca é muito consensual. Nem todos querem outdoors. Sentimos resistência em alguns. É normal. Uns já fazem outdoors e, para esses, é mais fácil. Para outros, é mais complicado alinharem nestas ações. Há uma resistência maior”, afirmou Paulo San-
mos uma série de distribuidores que se associaram: Almada, Viseu, Porto e Aveiro. Quiseram participar nesta ação e terão outdoors muito próximos das zonas deles, seja em rotundas ou em vias nacionais que definam. Nesses casos, os outdoors terão a imagem standard a nível nacional e, em rodapé, um espaço personalizável para cada um desses distribuidores, onde poderão colocar o seu nome. Ou seja, onde poderão associar a marca ao nome da empresa”, esclareceu.
tos, não tendo dúvidas de que “vamos acabar por consegui-lo, mas de outra forma. Este será um projeto para três anos. Para o ano, teremos, seguramente, mais distribuidores a associarem-se a esta campanha. E mais outdoors”, disse. Paulo Santos tem uma forte convicção. “Aquilo que nos diferencia, fortemente, da concorrência, é termos uma rede de distribuidores muito consolidada”. Significa isto que, “mais do que fazer crescer a rede de distribuidores, queremos que sejam os distribuidores da rede a crescer”, assegurou. A campanha que agora vai (literalmente) para a estrada, foi, por isso mesmo, focada nos parceiros. “Não é muito normal no aftermarket fazer-se este tipo de ações”, assumiu Paulo Santos, ciente, porém, de que tudo tem um prazo. “Podemos pedir isto aos distribuidores um ano ou dois, mas, depois, não podemos continuar, eternamente, a pedir as mesmas coisas da mesma maneira. Teremos, a seguir, de inovar e de procurar outro tipo de projetos”, concluiu. ✱
rede de distribuição, um trabalho efetuado entre 2013 e 2014. Seguiu-se a aposta no desporto motorizado, também numa vertente local. Paulo Santos fez questão de enquadrar a lógica destas ações: “Dada a relação que tínhamos (e mantemos) com a FPAK, o objetivo era permitir que os distribuidores, localmente, pudessem estar presentes em eventos relacionados com o desporto automóvel, de uma forma privilegiada. Quando fizemos uma parceria com a FPAK, não era para que nós, Krautli Portugal, estivéssemos presentes nas provas a promover-nos. Queríamos dar aos nossos distribuidores, normalmente,
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ATUALIDADE 1.ª Convenção Diesel Turbo
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PROGRAMA Data: 20 outubro 2018 Local: Centro de Congressos do Estoril 08h30 | 09h00 Receção dos participantes e welcome coffee 09h00 | 09h15 Nota de boas-vindas Paulo Marques, diretor do Grupo Bombóleo 09h15 | 10h00 Tendências futuras do setor automóvel Dário Afonso, diretor-geral da ACM
Bombóleo debate futuro da mobilidade › A Bombóleo realizará, no dia 20 de outubro de 2018, a 1.ª Convenção Diesel Turbo. Um debate sobre o futuro dos motores de combustão interna e sobre as tendências da mobilidade. O Jornal das Oficinas é media partner deste evento
N
à organização de uma iniciativa desta dimensão. “Num meio envolvente, em que os motores de combustão interna estão a ser fortemente visados, nomeadamente o Diesel, muitos se questionam durante quanto tempo este tipo de propulsão será uma solução para a mobilidade de pessoas e mercadorias e qual será o impacto nos seus negócios. Convidámos os líderes mundiais das tecnologias Diesel e turbo, para partilharem connosco o seu conhecimento e a sua visão sobre estes impactantes temas”, começou por explicar o responsável. As inscrições (limitadas) ainda estão abertas (poderão ser feitas através do site www.bomboleo.com), mas, até ao fecho desta edição, o número de participantes ascendia já aos 233, o que, na opinião de Paulo Marques, é indicador do “interesse” que os temas em agenda suscitam
Marco Capasso
David Iglesias
Dário Afonso
Nicolas Vilnet
Global Product Marketing Diesel da Bosch
Service Operations Manager da Delphi
Diretor-Geral da ACM
Sales Leader da Honeywell Garrett
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10h45 | 11h15 Coffee break 11h15 | 12h00 David Iglesias, service operations manager da Delphi 12h00 | 12h45 Walid ben Abdessamiaa, Regional Sales Manager da BorgWarner 12h45 | 14h00 Almoço 14h00 | 14h45 Marco Capasso, global product marketing Diesel da Bosch
Por: Jorge Flores uma altura em que muitos se questionam sobre qual o futuro dos motores de combustão interna, nomeadamente os propulsores Diesel, que têm sido alvo de uma “perseguição legislativa” um pouco por toda a Europa, a Bombóleo decidiu encarar o assunto de frente e organizar um grande encontro de especialistas para debater este tema. Referimo-nos à 1.ª Convenção Diesel Turbo, que terá lugar dia 20 de outubro de 2018, no Centro de Congressos do Estoril, e que contará com o apoio do Jornal das Oficinas enquanto media partner. Trata-se de um evento que abordará as tendências de mobilidade de pessoas e mercadorias e que tentará aferir qual o impacto que esta revolução terá no setor oficinal. Em conversa com o nosso jornal, Paulo Marques, diretor do Grupo Bombóleo, explicou quais os objetivos que levaram
10h00 | 10h45 Nicolas Vilnet, sales leader da Honeywell Garrett
junto dos profissionais do setor. n MUDANÇA DE PARADIGMA Confrontado com a questão de fundo da convenção, sobre o futuro dos motores de combustão interna, com especial ênfase nos Diesel, Paulo Marques não deixou de responder, de forma inequívoca: “Teremos motores de combustão interna por muitos anos. É o que todos os construtores indicam. Na minha opinião, teremos uma evolução natural para outras formas de propulsão, que será, no entanto, mais lenta do que se vaticina, mas que acontecerá”, explicou o responsável. Estarão os profissionais do setor preparados para a mudança de paradigma? “Têm de estar”, disparou. E explicou: “Todos teremos de contribuir para que esta nova realidade tenha um impacto positivo na vida das organizações e das pessoas. To-
Walid ben Abdessamiaa Regional Sales Manager da BorgWarner
Paulo Marques Diretor do Grupo Bombóleo
14h45 | 15h30 Desafios tecnológicos do futuro 15h30 | 16h30 Fórum: A voz do “Dieselista” / “Turbeiro” Perguntas e respostas 16h30 | 16h45 Encerramento e agradecimentos
mar consciência e reagir de forma proativa será o primeiro passo para que tudo corra bem. A organização deste evento não é mais do que isto mesmo: Tomar consciência e reagir”. n ORADORES INTERNACIONAIS O painel de oradores da 1.ª Convenção Diesel Turbo é vasto e internacional, tendo a organização convidado responsáveis de empresas líderes em tecnologias Diesel e turbo, além do próprio diretor do Grupo Bombóleo, Paulo Marques. A saber: Marco Capasso, global product marketing Diesel da Bosch; David Iglesias, service operations manager da Delphi; Dário Afonso, diretor-geral da ACM; Walid ben Abdessamiaa, regional sales manager da BorgWarner; Nicolas Vilnet, sales leader da Honeywell Garrett. ✱
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OBSERVATÓRIO 16
Conceitos de Mobilidade (Parte VI)
Plataformas polémicas › Serviços de mobilidade como a Uber e a Cabify continuam às voltas com a lei. Marcelo Rebelo de Sousa vetou o diploma que aprovaria o transporte de passageiros através destas plataformas digitais e pediu maior “equilíbrio” para com o setor dos táxis Por: Jorge Flores
lataformas digitais como a Uber, Cabify, por exemplo, têm feito sucesso em muitos mercados – o português não é exceção – mas, por cá, estes revolucionários serviços de mobilidade não encontraram ainda a sua devida tranquilidade legislativa. Desta feita, o Presidente da República vetou o documento que legalizaria o transporte de passageiro s com base na angariação de clientes através das plataformas eletrónicas. Em causa, para Marcelo Rebelo de Sousa, está a regularização das tarifas e os valores da contribuição que o setor deverá fazer: o PSD pretendia 5%, mas o Governo definiu limites entre os 0,1 e os 2%. Agora, o chefe de Estado devolveu o diploma sem a promulgação, reclamando ainda a “modernização” da regulação do setor dos táxis. Há quase dois anos que todo o processo de tentativa de regulamentação destas plataformas digitais tem gerado enorme controvérsia e tem sido alvo de duras críticas da parte dos representantes do setor dos táxis. Marcelo Rebelo Junho I 2018
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de Sousa defendeu que a Assembleia da República, ao mesmo tempo que regulamentou o transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados, a partir de uma plataforma eletrónica, deveria ter previsto um “equilíbrio dos direitos e das obrigações dos dois tipos de entidades em presença – o TVDE e os táxis”. Algo que, para o Presidente da República, não se encontraria espelhado na proposta de lei. “Nos táxis, as tarifas continuam a ser fixas, ao contrário do TVDE, em que são livres. Estas duas diferenças económico-financeiras de peso não são compensadas nem pelo uso de corredores BUS, nem pelas praças e o acesso em plena via pública (hailing), hoje muito menos significativos devido à possibilidade de chamada por via eletrónica para qualquer local no TVDE”, criticou Marcelo Rebelo de Sousa.
empresa líder europeia em serviços digitais de reserva de táxis. Em comunicado oficial, a empresa esclareceu que a sua promulgação “seria prejudicial para o setor do táxi, que passaria a estar, claramente, em desvantagem perante estas novas formas de transporte”. E foi mais longe: “Apesar de ter vindo a defender a importância de regulamentar a atividade das plataformas TVDE, enquanto medida imperativa para restabelecer, de forma justa, o princípio de concorrência leal e legal, bem como forma de clarificar a
n CONCORRÊNCIA DESLEAL Quem acolheu de forma (muito) positiva o veto presidencial, foi a mytaxi,
mobilidade urbana em Portugal, a mytaxi reafirmou, ao longo de todo o processo e perante as entidades competentes, a importância e a necessidade desta ser simultânea ao debate da modernização do setor dos táxis, altamente regulado e que, por isso, passariam a estar sujeitos a uma concorrência desleal”, pode ler-se no documento. n MODERNIZAR O SETOR Pedro Pinto, diretor-geral da mytaxi Portugal, não hesitou em congratular a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa. “Enquanto aplicação que trabalha, diretamente, com a indústria dos táxis, a mytaxi aplaude a decisão do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, que, ao contrário de quem aprovou esta lei, teve em consideração os profissionais de um setor que é histórico e que carece de urgente modernização. Desde o primeiro momento que afirmamos que discutir e aprovar esta lei sem ter em consideração uma atualização da regulamentação da indústria dos táxis, colocaria o futuro do setor em causa”, afirmou. ✱
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TECNOLOGIA Honda Micro Commuter
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Feito na impressora › E se o seu próximo veículo fosse feito numa impressora? Sim, leu bem, numa impressora. Foi precisamente o que a Honda fez no Japão, em conjunto com a Kabuku Inc., para satisfazer as necessidades de uma empresa de distribuição de pão Por: Ricardo Carvalho
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o contrário do que é habitual, este veículo não anda sozinho, não é movido por um motor de energia cósmica nem tem qualquer sistema de infoentretenimento capaz de organizar toda a sua vida. Incluindo a entrega de flores à sua “cara metade” em todas as datas significativas ou apenas porque sim, bem como comparecer às reuniões de pais na escola dos filhos. Não, este é um simples veículo de entregas com apenas um lugar, movido por um motor elétrico de 15 cv e capaz de atingir uma velocidade máxima de... 70 km/h. Então,
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Grande parte das peças da carroçaria são produzidas numa impressora 3D, exceto os pneus e pouco mais pergunta (e bem) o leitor: onde está a tecnologia? Afinal, não é este veículo assim tão simples? A tecnologia, aqui,
está numa nova forma de pensar o automóvel, que combina uma construção muito barata e extremamente versátil com uma capacidade de personalização da carroçaria sem igual. n PROPULSÃO MICRO EV Na prática, o Micro Commuter recorre a um sistema de propulsão Honda Micro EV (com autonomia até 80 km), montado numa leve e rígida estrutura de tubos de metal unidos em nós (numa forma de união dos tubos semelhante aos famosos Kee Klamp), cujo custo é superior ao da sol-
dadura mas que não exige mão de obra qualificada, sendo os painéis de carroçaria produzidos por uma impressora 3D, atingindo um nível de detalhe que permite integrar desenhos de decoração no relevo/ forma do próprio painel. Estes painéis são produzidos pela Kabuku Inc. dentro do conceito da plataforma de desenho variável, abrindo caminho para um futuro em que a imaginação poderia ser o único limite. Infelizmente, as leis de homologação e as inúmeras normas existentes impedem-nos de sonhar com a possibilidade de imprimirmos um veículo novo todos os meses. ✱
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Estrutura tubular A estrutura é uma matriz leve e resistente de tubos metálicos unidos em nós sem necessidade de soldadura. Esta construção, mais simples, não exige mão de obra qualificada
Desenho de azulejos A produção em impressoras 3D permite replicar desenhos e formas muito complexas com grande precisão
À saída da impressora A máquina de impressão tem uma dimensão suficiente para imprimir peças de tamanho considerável, como o capot dianteiro
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GESTÃO 20
Eficiência nas oficinas
criativas e de uma boa comunicação. As reuniões e a comunicação em geral, possibilitam a transmissão de objetivos, a recolha de feedback da equipa, o intercâmbio de ideias… Para além de contribuírem para o envolvimento de toda a equipa. n MELHORIA CONTÍNUA Fomentar a colaboração, incentivar o intercâmbio de ideias e premiar as propostas que contribuam para a melhoria da oficina, são exemplos de ações que podem propiciar a instauração da cultura de melhoria contínua. A orientação para a melhoria e para a máxima qualidade ajudarão a diminuir erros e a reduzir a possibilidade de um cliente ficar insatisfeito, para além de evitarem o desperdício de recursos na oficina.
Otimizar recursos e melhorar processos
n FORMAÇÃO É FUNDAMENTAL A formação é fundamental para aumentar a competitividade e o rendimento na oficina. Um trabalhador formado terá mais conhecimento e recursos para responder às exigências do negócio. Além disso, a formação permitirá aos funcionários das oficinas de automóveis responder às novas exigências e evoluções do mercado (por exemplo, veículos conectados e elétricos), adaptarem-se mais rapidamente às mudanças ou adquirirem novas com-
› A eficiência nas oficinas assume especial importância num contexto que evolui rapidamente e onde aparecem os clientes conectados, os quais valorizam mais o seu tempo e são mais exigentes, convertendo a digitalização do pós-venda automóvel num conceito vital para as oficinas
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facto de se ser eficiente, isto é, atingir os objetivos da oficina de forma ágil, diligente e correta, minimizando erros, permitirá otimizar os recursos utilizados e melhorar os processos cruciais do negócio, o que resultará em maior satisfação dos clientes e em poupança. À utilização de novas tecnologias, como soluções de avaliação de sinistros, ferramentas de gestão DMS e outros fatores relacionados com os equipamentos da oficina ou com os produtos, somam-se outros aspetos relacionados, sobretudo, com uma mudança de mentalidade e uma nova forma de entender o negócio de reparação de automóveis. O líder da oficina não tem apenas de encarregar-se de supervisionar, monitorizar e controlar. Deve, também, estar empenhado na melhoria contínua e em transmitir o seu empenho ao resto da equipa, apostando numa atitude estratégica e de planificação, assim como implantando a formação contínua.
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Em seguida, indicamos algumas das práticas que podem ter um impacto positivo na eficiência das oficinas. n OBJETIVOS E FUNÇÕES Devem definir-se, claramente, os objetivos da oficina de reparação e dá-los a conhecer à equipa, para além de ter de se transmitir quais são as funções e tarefas de cada elemento integrante para que, deste modo, o trabalho do mesmo esteja alinhado com a filosofia e com as metas da empresa. Evitando dúvidas ou desvios que poderiam dar lugar a perdas de tempo, erros, duplicações… Conhecer os objetivos, tanto individuais como coletivos, é uma alavanca que facilita o trabalho dos funcionários e que contribui para maior rendimento. Não basta apenas considerar os objetivos da oficina automóvel a curto prazo, mas, também, os respetivos objetivos a médio e longo prazos, assim como ter em conta prognósticos de procura futura dos produtos e serviços da oficina para se ter
claro o rumo e se poder tomar decisões de acordo com a respetiva consecução. n DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS Para além de se estabelecerem os objetivos, devem-se conceber e definir o processo de trabalho da oficina, isto é, o conjunto de tarefas cujo fim é oferecer produtos e serviços que gerem valor para o cliente. Quais são as tarefas do fluxo de trabalho da oficina? Como se realizam? Que ferramentas e materiais requerem? Quem são os responsáveis por cada tarefa? Todas estas perguntas podem ajudar no controlo do fluxo de trabalho, assim como no estudo do mesmo, para se poderem otimizar tarefas. As agendas e a priorização de tarefas podem ser úteis. n COLABORAÇÃO, COMUNICAÇÃO A colaboração permite aumentar o rendimento e a produtividade através do intercâmbio de conhecimentos e opiniões, da disponibilização de ideias
petências que permitam incrementar a qualidade do trabalho e do serviço, entre outras vantagens. n ELOGIAR O TRABALHO BEM FEITO O facto de se reconhecer o trabalho bem feito, o esforço e a dedicação do funcionário ou da equipa, contribui para aumentar a satisfação e motivação dos profissionais da oficina, influenciando, positivamente, o rendimento dos mesmos. O reconhecimento pode ser de diferentes tipos, tais como gratificações, refeição com a equipa ou felicitação mediante conversa informal. Além disso, o reconhecimento serve de guia e reforço sobre as boas práticas e competências na oficina. Para finalizar, se a oficina pretende comprovar o seu grau de eficiência, pode socorrer-se da monitorização e de métricas, as quais lhe servirão de apoio à tomada de decisões. ✱
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Satisfação do cliente
Medição é imprescindível Conhecer o grau de satisfação dos clientes das oficinas de automóveis é fundamental para se poder corrigir possíveis áreas de melhoria, assim como para se poder melhorar o serviço. As ações de fidelização e otimização do atendimento ao cliente nas oficinas são muito importantes e implicam um esforço por parte das empresas, pelo que, para comprovar que estes esforços dão realmente o resultado pretendido no que respeita à satisfação dos clientes das oficinas, torna-se imprescindível a medição. Além disso, a medição é uma forma de antecipação relativamente a possíveis insatisfações. É errado julgar que se não existem queixas ou reclamações, o cliente da oficina está totalmente satisfeito, pois, muitas vezes, o cliente não expressa o seu descontentamento e muda de oficina sem qualquer tipo de aviso, com o perigo de poder transmitir a sua insatisfação a potenciais clientes. Outro elemento que reflete a importância que a satisfação do cliente tem, é o protagonismo que a mesma assume para o cumprimento da norma ISO 9001: 2015, que dedica a secção 9.1.2 exclusivamente a esta. Existem diversos objetivos relativamente à medição da satisfação dos clientes nas oficinas de automóveis, sendo que os principais são: l Detetar as áreas e causas de insatisfação; l Perceção do grau de cumprimento em relação às expectativas e exigências do cliente; l Detetar novas necessidades ou pedidos dos clientes;
Conhecer a importância relativa que os clientes atribuem aos diferentes itens que constituem o sistema de satisfação da oficina (produtos, serviço, atendimento, instalações); l Localizar áreas de melhoria urgente para não perder clientes; l Conhecer os pontos fortes e de satisfação relativos à oficina de automóveis. O que mais valorizam os clientes da oficina; l Evitar pontos de insatisfação. l
FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO A medição da satisfação dos clientes vai para além de um questionário anual. As oficinas devem avaliar continuamente (por exemplo, prestando atenção às opiniões que os clientes dão sobre os produtos enquanto conversam) as expectativas e necessidades dos clientes, pois estas evoluem e vão incluindo novas exigências (por exemplo, pela influência das modas). A medição da satisfação dos clientes pode ser indireta (sem perguntar diretamente aos clientes, utilizando dados existentes na oficina, como índice de fidelidade de clientes, reclamações, rácio novos clientes/clientes perdidos, fidelidade dos clientes…) ou direta (perguntando diretamente aos clientes, através de inquéritos ou outras técnicas). Para se efetuar um controlo da satisfação dos clientes, é importante dispor de uma lista atualizada e completa dos clientes da oficina (correio eletrónico, produtos ou serviços adquiridos...) que sirva de base para obter
informação, analisar e extrair conclusões. Existem vários métodos e técnicas complementares para recolher informação sobre a satisfação dos clientes, sendo alguns deles: l Inquéritos de satisfação: realiza-se um questionário curto, num determinado momento específico, a uma amostra de clientes selecionada mediante critérios objetivos para se obter informação sobre diferentes elementos da oficina que influenciam a satisfação do cliente. Uma variante consiste em realizar diferentes questionários divididos por grupos de clientes: clientes novos, clientes cuja aquisição de produtos e serviços à oficina diminuiu e clientes perdidos; l Relatórios de trabalhadores em contacto com clientes: os trabalhadores da oficina que entram em contacto com os clientes podem disponibilizar informação útil sobre as opiniões dos clientes; l Cliente mistério: trata-se de um avaliador externo que se faz passar por cliente para detetar pontos fortes e áreas de melhoria no ciclo de aquisição dos produtos
e serviços da oficina; l Análise da informação das redes sociais: recolher comentários que os clientes deixem nas redes sociais da oficina para tirar conclusões sobre a satisfação dos mesmos; l Caixa de sugestões: incorporar na oficina e/ou no website da oficina um espaço onde os clientes possam deixar comentários, sugestões e queixas. VANTAGENS As principais vantagens para as oficinas resultantes da medição da satisfação dos clientes são: l Maior satisfação das expectativas dos clientes; l Difunde-se uma imagem positiva da oficina (os questionários de satisfação, por exemplo, revelam uma atitude de escuta e de preocupação face à opinião dos clientes); l Ajuda a fidelizar os clientes atuais; l Contribui para criar uma cultura de empresa orientada para a satisfação do cliente.
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ENTREVISTA
RAUL PACHO Diretor Comercial da TAB Spain
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Já levamos três anos de crescimento sustentado › Com 45 anos de idade, Raul Pacho é diretor comercial da TAB Spain. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, o responsável explicou onde faz a empresa a diferença no mercado das baterias e quais os planos de crescimento para Portugal Por: Bruno Castanheira
D
edicada à produção e comercialização de baterias, a TAB Spain, que dispõe das marcas próprias TAB, VESNA, TOPLA e VOLTHOR, está presente em Portugal através de uma rede de distribuidores que se encontra em expansão. Raul Pacho, diretor comercial da empresa, explicou ao Jornal das Oficinas onde faz a TAB Spain a diferença no mercado e quais os planos de crescimento para Portugal. Como define a TAB Spain? Considera-a um forte player no segmento das baterias ou mais do que isso? Sem dúvida. Somos e trabalhamos para ser mais do que um forte player em baterias. Não somos apenas um fornecedor integral de baterias (cobrimos todos os segmentos, desde as de arranque até às solares, passando pelas de tração), mas tentamos fazer a diferença no apoio que prestamos aos nossos distribuidores através de formações e informações sobre produto, contribuindo, também, com a nossa experiência no fabrico e desenvolvimento das últimas referências que o mercado exige. Que balanço faz da atividade da TAB Spain em Espanha e Portugal? O balanço é muito positivo. Já levamos três anos de crescimento sustentado e acima dos dois dígitos em cada ano em relação ao anterior, algo que, no ambiente em que nos movemos, nos faz pensar que a distribuição confia, de dia para dia, cada vez mais em nós e nos vê como um parceiro de referência. Que linhas de produto dispõe a TAB Spain e quais as gamas mais vendidas? Como mencionei anteriormente, soJunho I 2018
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mos um fornecedor completo de baterias. Nas de arranque, temos baterias para veículos de turismo e camião, baterias para sistemas start/stop, baterias para moto, baterias para aplicações marítimas e autocaravanas. Dispomos de uma divisão industrial para baterias de tração e aplicações solares. Além disso, também temos uma linha de acessórios para baterias, que vai de testers, carregadores e boosters até cabos ou jogos de bornes. Que análise faz do mercado de baterias em Portugal e Espanha? É um mercado muito maduro, com uma pressão de preços que nem todas as linhas de produtos sofrem. O que nos obriga a levar o relacionamento muito para além do preço, baseando os nossos esforços em demostrar a qualidade e a tecnologia das baterias de que dispomos, através de ações de formação e apoio constante aos nossos distribuidores. Devemos pensar a médio e longo prazos e não reagir com base em movimentos de mercado que procuram apenas benefícios a curto prazo e a desestabilização. A experiência que temos diz-nos que trabalhar ombro a ombro com base em algo mais do que preço, é a chave para o crescimento mútuo. Que oportunidades existem e que dificuldades sentem no negócio das baterias? As oportunidades, neste momento, são, mais do que nunca, uma realidade. A mudança de tecnologia nos veículos novos, que tem vindo a verificar-se desde 2014, trazida pelas baterias para sistemas start/stop, indica que a
alteração no aftermarket será muito rápida. Todos os envolvidos devem estar preparados, pois essa nova tecnologia fará com que o utilizador vá à oficina para trocar a bateria devido à sua complexidade. Devemos aproveitar esse momento, estar equipados e ter todos formação para enfrentar essa nova realidade. Que objetivos tem a TAB Spain para os mercados da Península Ibérica? A nossa ideia passa por consolidar os acordos e as relações que temos atualmente, que são de primeiro nível, sem esquecer o nosso plano inicial: desenvolver uma rede de distribuidores na marca TAB que nos permita ter presença em toda a Península Ibérica com a nossa marca original. É verdade que o projeto está a desenrolar-se de forma mais lenta do que o desejável, mas tal deve-se aos critérios de seleção, que são muito rigorosos no que diz respeito a perfil, área de cobertura e visão de mercado. Pretendemos atingir 60 distribuidores. Quando lá chegarmos, a rede ficará completa. A TAB Spain pretende crescer em Portugal? De que forma? Em Portugal, temos registado um crescimento muito mais acentuado comparativamente a Espanha. Nos últimos três anos, triplicámos a nossa presença tanto em vendas como no número de distribuidores. Mas achamos que ainda temos espaço para crescer. E a ideia não é diferente da que temos em Espanha. Continuaremos a aumentar o cross selling com os nossos colaboradores e a fortalecer a nossa presença no mercado através da marca TAB.
Planeiam aumentar as linhas de produto? Mais do que crescer em linhas de produto, a nossa ideia passa por reforçar as gamas atuais. Como exemplo, destaco as 14 referências diferentes em baterias de arranque para sistemas start/stop que temos (10 das quais EFB; quatro AGM) e propomos uma bateria EFB extremamente exigente para camião. E, isto, é apenas o início. Continuaremos a ampliar a nossa oferta em função das exigências do mercado. Que importância tem a formação para a TAB Spain? Toda. Não é em vão que, em 2018, lançámos um plano para dois anos, com o qual pretendemos formar 2.000 profissionais do setor, sempre através dos nossos distribuidores. Neste momento de mudança, achamos que é essencial informar tanto o distribuidor como a oficina. Não apenas sobre como está o mercado de baterias, mas para onde se direciona ele. As baterias para sistemas start/stop são uma realidade e devemos ter toda a cadeia de valor preparada para este novo desafio se não quisermos “perder o comboio”. Considera as ações de marketing importantes? Pensamos que as ações de marketing são importantes, sim, mas sempre através dos nossos parceiros. Ninguém melhor do que eles conhece os seus clientes e é por isso que temos sempre em linha de conta as opiniões dos nossos parceiros antes de procedermos a algum lançamento no mercado. Acreditamos que este é o caminho certo e que o percurso deve ser efetuado mais em qualidade do que em quantidade. ✱
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Ícone mundial › Breda, Emilio, Bombassei. Foi da conjugação das duas primeiras letras de cada um destes nomes que surgiu, no início da década de 70, a Brembo. Mas a sua origem remonta a 1961, quando Emilio Bombassei e Italo Breda abriram, perto da cidade de Bergamo, a “Officina Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei” (OMdS) Por: Bruno Castanheira
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specialista em travagem há 57 anos, a Brembo é um verdadeiro ícone mundial. A sua origem remonta a 1961. Mais precisamente a 11 de janeiro, quando Emilio Bombassei e o seu cunhado, Italo Breda, abriram, a poucos quilómetros da cidade italiana de Bergamo, a pequena oficina OMdS (“Officina Meccanica di Sombreno di Breda e Bombassei”). Com eles, estava aquele que, hoje, é o presidente do grupo, Alberto Bombassei, na altura com apenas 20 anos de idade. Durante os primeiros anos de atividade, a produção da OMdS permaneceu genérica, com processamento mecânico para terceiros,
como Alfa Romeo e Pirelli, mas, também, para empresas mecânicas que operavam noutros setores. Em 1964, um acontecimento imprevisível viria a alterar o destino da empresa: um camião proveniente de Inglaterra, que transportava discos de travão para a Alfa Romeo, capotara. Na altura, a Alfa Romeo era dos poucos construtores de automóveis, especialmente em Itália, que equipava os seus modelos (como o Giulia 1300) com travões de disco. Com receio que os discos tivessem ficado danificados no acidente, a Alfa Romeo pediu à OMdS que os reparasse. Ao perceber que os produtos feitos em Inglaterra não eram,
afinal, assim tão sofisticados, Emilio Bombassei, Italo Breda e Alberto Bombassei propuseram a ideia de produzi-los diretamente em Itália, a um preço mais competitivo. Nessa época, a OMdS tinha uma força de trabalho total de 28 colaboradores. O pequeno tamanho da empresa não a impedia, contudo, de explorar uma variedade de aplicações diferentes para tecnologia de travões de disco. n CRESCIMENTO CONTÍNUO A partir do final da década de 60 e até aos anos 70 (o nome Brembo surgiu no início desta última e resulta da conjugação das duas primeiras letras dos no-
mes Breda, Emilio e Bombassei), a marca produziu sistemas de travões de disco para elétricos, autocarros, máquinas de movimentação de terras e até teleféricos. A partir de 1972, investiu forte em crescimento, produção e pesquisa. O resultado de todo esse esforço levou ao desenvolvimento do primeiro sistema de travões de disco que equipou a Moto Guzzi V7 Special. Os testes comparativos demonstraram os benefícios da performance do travão de disco aplicado a essa moto e o sucesso da dupla Guzzi-Brembo fez com que a competição tivesse de render-se às evidências. Em meados da década de 70, o desejo
Percurso de sucesso 1961
Emilio Bombassei e Italo Breda abrem a OMdS
1964
Início da produção dos primeiros discos para o aftermarket Junho I 2018
24-25_MdT_BremboREV.indd 24
1975
A pedido de Enzo Ferrari, passa a equipar os carros de Fórmula 1
1972
Fornecimento da Moto Guzzi
1983
1995
Adquire participação na Kelsey-Hayes, multinacional norte-americana de sistemas de travagem
1980
Lança pinça de travão em alumínio para a Fórmula 1
Passa a constar na Bolsa de Valores de Milão
1993
Concentra as suas energias no futuro e, indiretamente, na competitividade da indústria italiana
2005
Criação da KBX Motorbike Products Private, Ltd., uma joint venture entre a Brembo e a Kalyani Brakes, Ltd., subsidiária indiana da Bosch
2000
Entra no mercado chinês com a criação de uma joint venture com a Yuejin Motor Group, dando origem à Nanjing Yuejin Brake System
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25
de entrar no mundo da competição automóvel, onde as aplicações eram mais exigentes comparativamente às utilizadas nos veículos do dia a dia, levou a Brembo a estabelecer a sua primeira parceria com a Ferrari, tendo passado a fornecer discos para a Fórmula 1. Mais tarde, com a MV Agusta, entrou, também, no Mundial de Motociclismo. Durante esses anos, os esforços aplicados na competição e a procura pela melhor performance tornar-se-iam num traço distintivo da
empresa. No início dos anos 80, a gama de produtos ganhou uma nova pinça de travão em alumínio para automóvel, o que representou um passo em frente em termos de design e tipo de material utilizado. Foi, primeiro, adotada pela Alfa Romeo para o Alfetta GTV, seguindo-se, logo a seguir, a Porsche, que, em poucos anos, equipou todos os seus modelos com esta pinça. No mesmo período, a Brembo estendeu a sua atividade ao segmento dos discos de travão para veículos industriais e tornou-se fornecedora estratégica da Iveco, Renault Industrial Vehicles e Mercedes-Benz. A empresa dispunha de 335 colaboradores e registava vendas de 51 mil milhões de liras. A expansão global da Brembo continuou com a formação da Brembo North America, na Califórnia, onde quatro funcionários se dedicavam à venda de discos e tambores para o aftermarket. n PATRIMÓNIO INVEJÁVEL Em 1989, a Brembo comercializou o seu primeiro produto de corrida à Bobby Rahal, no CART Indy Car Championship, assim como no NASCAR. Nos anos 90, o crescimento continuou e, em julho
2006
Inaugura, em Dabrowa Gornicza, na Polónia, a terceira fundição do grupo para otimizar ciclo de produção da fábrica de discos
2007
Inaugura o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Parque Tecnológico e Científico Kilometro Rosso, que emprega mais de 500 engenheiros, designers e técnicos
de 1995, a empresa passou a constar na Bolsa de Valores de Milão. Ao longo desta década, a Brembo iniciou o seu crescimento internacional, que estabeleceria as bases para a internacionalização dos mercados e a produção destinada a tornar-se parte importante da estratégia da empresa. A produção foi alargada a Espanha, Polónia e México. A procura por novos clientes japoneses e americanos, que seriam adicionados à base de clientes europeus, havia começado.
completas de pastilhas, maxilas, kits de travões de tambor e componentes hidráulicos para travões e embraiagens. Durante estes anos, a Brembo levou a cabo a produção de discos carbocerâmicos: um produto inovador e complexo, mas, também, muito atraente do ponto de vista estético. Os travões carbocerâmicos foram distinguidos com o prémio “Golden Compass” em 2004, consagrando, definitivamente, o valor do seu design e estilo como um elemento
É proprietária das marcas Brembo, Breco, AP, Bybre e Marchesini, operando através da marca AP Racing. Com unidades de produção em Itália, Reino Unido, Polónia, República Checa, Alemanha, Brasil, Argentina, EUA, México, China e Índia, a Brembo comercializa os seus produtos em mais de 70 países através de distribuidores localizados nos principais mercados, dispondo de filiais em Espanha, Suécia, Rússia, EUA e Japão. O grupo conta com mais de 9.800 colaboradores, dos quais cerca de 10% são engenheiros e especialistas de produto envolvidos em pesquisa e desenvolvimento. Em 2017, o volume de negócios do grupo foi de 2,463.6 milhões de euros. O catálogo da Brembo para o aftermarket abrange desde produtos de fricção (discos, pastilhas, tambores, maxilas) até componentes hidráulicos (cilindros, bombas de embraiagem, tubos), passando pela recente incorporação do líquido de travões. No nosso país, a Brembo é distribuída através da Autozitânia, Auto Silva e Krautli Portugal. O
Foram anos de inovação radical, tanto do ponto de vista do produto (com as pinças de corpo único, quatro pistões e quatro pastilhas, bem como com as primeiras pinças radiais para motociclos), como também, no que toca a gestão. No início da década de 90, a Brembo começou a produzir travões para o mercado automóvel americano. O novo milénio começou sob o signo da internacionalização e crescimento. A Brembo expandiu-se para Brasil, Inglaterra, China, Japão, Índia, EUA e Argentina, enquanto a atividade do grupo, através de aquisições e parcerias, também se estendeu a rodas de motos (Marchesini), gamas
distintivo de todos os aspetos da vida da empresa.
mercado nacional de componentes de travagem está a crescer ligeiramente. Depois de alguns anos a apresentar “problemas”, verifica-se um pequeno aumento no consumo. Para mais, tendo a oferta low cost crescido com a proliferação de marcas que tentam dominar o mercado de “preço”. O objetivo que a Brembo definiu em conjunto com os seus parceiros passa pelo desenvolvimento equilibrado da marca. Fornecer ao cliente final a experiência e know-how adquiridos com o desenvolvimento de sistemas de travagem junto dos principais construtores e da alta competição. ✱
2008
Detém 70% de participação na joint venture NYABS
n PRESENÇA EM PORTUGAL A Brembo S.p.A. é líder mundial e reconhecida internacionalmente pela sua tecnologia inovadora em discos de travão para o setor automóvel. Fornece sistemas de travagem de elevada performance para os fabricantes mais importantes de veículos ligeiros, comerciais e motociclos em todo o mundo, bem como embraiagens e outros componentes para competição. A Brembo é, também, líder no mundo das corridas, tendo já conquistado mais de 300 campeonatos.
2009
Inaugura fábrica na Índia para a produção de sistemas de travagem para motociclos e scooters; lança a nova marca Bybre
2010
A Brembo Nanjing Foundry Co. Ltd adquire uma fundição de ferro fundido da Donghua Automotive Industrial Co., Ltd., membro do Grupo Saic, fabricante líder na China www.jornaldasoficinas.com
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2016
2011
Inicia a produção na fábrica de Escobedo, no México
Comemora meio século de existência
2014
Inaugura fábrica no estado norte-americano do Michigan
2018
Lança a primeira pedra para a construção de uma nova fábrica destinada ao processo de produção de materiais especiais em carbono Junho I 2018
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REPORTAGEM 2.º Convívio do Ramo Automóvel
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Juntos pelo aftermarket › O Salão Grande da Quinta de Santa Teresinha, na Sertã, foi o local escolhido pela organização para a realização do 2.º Convívio do Ramo Automóvel. Mais de 200 pessoas marcaram presença neste encontro de enorme dimensão, que uniu os profissionais da reparação automóvel Por: João Vieira
E
ste ano, a organização do 2.º Convívio do Ramo Automóvel esteve a cargo de uma comissão de quatro responsáveis de oficinas da zona da Sertã: Rui Santos, estofador auto; Nuno Galvão, mecânico automóvel; Carlos Simões, torneiro mecânico; António Silva, comerciante de máquinas agrícolas. Graças ao excelente trabalho destes profissionais, quer na angariação de participantes quer na divulgação e preparação do jantar, este 2.º Convívio contou com uma participação recorde: mais de 200 profissionais de diversos ramos do setor automóvel. Entre os presentes, encontravam-se pintores, mecânicos, torneiros, estofadores, eletricista, mecatrónicos, bateJunho I 2018
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-chapas, serralheiros civis e, também, comerciantes de peças. O evento decorreu no final de abril, na bonita Quinta de Santa Teresinha, em Cabeçudo, na Sertã. Os participantes começaram a chegar pelas 19h00 e tiveram oportunidade de confraternizar e tomar um aperitivo antes do jantar. A comida tradicional da região, muito saborosa e bem confecionada, foi servida por uma equipa atenciosa e eficiente. O Jornal das Oficinas esteve presente como media partner e acompanhou o desenrolar de todo o encontro, que contou com o apoio de várias entidades oficiais, nomeadamente da Câmara Municipal da Vila da Sertã e União das
freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais. n EMPRESAS APOIARAM EVENTO Várias empresas do aftermarket apoiaram este evento, com a oferta de equipamentos para sortear entre os participantes. No total, foram entregues mais de 20 prémios, desde massas lubrificantes, testers de baterias, chaves pneumáticas e macacos hidráulicos. O sorteio destes prémios foi um dos momentos altos do evento, tendo sido muito apreciado e reconhecido por todos os participantes. Tecniverca, Bosch, Autozitânia, Auto Delta, Domingos & Morgado, Gonçalteam e Bolas foram as empresas que colaboraram com a oferta de pré-
mios, tendo, com este apoio, valorizado (e muito) o evento e contribuído para animar ainda mais este grande convívio. n HOMENAGEM AOS ANTIGOS Antes de terminar, houve tempo ainda para uma cerimónia cheia de significado, que consistiu na entrega de placas comemorativas aos profissionais mais antigos, que, por sua vez, também ofereceram placas aos profissionais mais jovens presentes, estilo passagem de testemunho. Os profissionais mais antigos que estiveram presentes foram Joaquim Rodrigues Nunes, estofador (84 anos), e Manuel Castanheira Leitão, mecânico auto (102 anos). Os mais jovens foram Célio Gaspar, mecânico auto
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Apoio:
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Convívio, boa disposição, prémios, partilha de experiências, homenagens. Nada faltou a este encontro, que teve o Jornal das Oficinas como media partner e que contou com o apoio de Tecniverca, Bosch, Autozitânia, Auto Delta, Domingos & Morgado, Gonçalteam e Bolas
Reconhecimento
(20 anos), e Filipe Marques, eletricista (19 anos). n CONFIANÇA NO FUTURO A região onde todos os participantes do jantar/convívio dispõem das suas empresas foi severamente fustigada pelos tristes acontecimentos do passado verão causados pelos incêndios, que assolaram todo o concelho. Muitas famílias e empresas ainda estão a recuperar da tragédia e alguns negócios que davam trabalho às oficinas estão, agora, parados, nomeadamente viaturas e máquinas utilizadas nos trabalhos florestais. Apesar das dificuldades sentidas por algumas empresas do ramo automóvel da região, todos estão confiantes
na recuperação da economia local e no acréscimo de trabalho nas suas organizações num curto prazo de tempo.
Davide Brito, vencedor da edição de 2017 do Concurso Melhor Mecatrónico, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC, também foi homenageado com uma placa alusiva ao feito. Residente em Cernache do Bonjardim, Davide Brito diz que “é muito importante a realização destes encontros, não só para as pessoas conviverem mas, também, para trocarem ideias e experiências de modo a conseguirem acompanhar as novidades do setor, pois só assim conseguem evoluir e seguir em frente com conhecimento e segurança”.
n INICIATIVA PARA CONTINUAR Para o ano, o evento voltará a repetir-se num local a anunciar. Rui Santos, um dos responsáveis pela organização deste 2.º Convívio, diz estar disponível para voltar a organizar o evento no próximo ano, mas afirma que “devia aparecer uma nova comissão para organizar o próximo encontro, pois consideramos vantajoso serem pessoas diferentes a realizar este evento, que já não pode acabar, pois tornou-se numa referência na zona interior do país”. O Jornal das Oficinas não pode deixar www.jornaldasoficinas.com
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de felicitar a organização pelo grande sucesso desta iniciativa e considera que este tipo de eventos deve ser replicado noutras zonas do país. Basta haver vontade de um grupo de amigos para se organizar uma jornada de convívio e confraternização, que fica na memória de todos. São estes momentos que contribuem para a união do setor e para uma salutar troca de ideias e opiniões sobre as experiências profissionais de cada um. A partilha de conhecimentos é, também, uma mais-valia destes encontros, onde todos saem a ganhar. No próximo ano, seremos novamente o media partner deste evento, que é um exemplo de união e cooperação entre profissionais do mesmo setor. ✱ Junho I 2018
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REPORTAGEM Spies Hecker
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Sprint final › De aplicação simples, adaptável, de acabamento brilhante e sprint final rápido na secagem. Estas são as mais-valias do novo verniz Permasolid HS Race Clear Coat 8700, da Spies Hecker, que o Jornal das Oficinas foi “testar” na Corauto Por: Jorge Flores
A
Spies Hecker continua a recorrer a exemplos práticos para demonstrar as qualidades dos seus produtos junto dos clientes. Desta feita, o “ensaio”, presenciado pelo Jornal das Oficinas, decorreu na oficina Corauto, no Prior Velho. O protagonista foi o novo verniz Permasolid HS Race Clear Coat 8700, uma linha “versátil, fácil de aplicar, de secagem rápida, de tratamento rápido e performance brilhante”, segundo explicou Ricardo Mattos Coelho, responsável de vendas da Spies Hecker. São várias as vantagens do novo verniz. Além de “fiável, robusto e transparente”, o 8700 tem a particularidade de poder ser utilizado em todos os trabalhos de reparação, desde danos menores até pinturas gerais da carroçaria. Trata-se de um produto misturado numa relação simples de 2:1 com o Endurecedor Permasolid VHS Race. Além disso, de acordo com a “ficha técnica” do verniz, os profissionais que pretendam obter uma “transição suave na área de disfarce”, poderão ainda complementar o serviço recorrendo ao também novo Permacron Race Blender 1070. Junho I 2018
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n FÁCIL E RÁPIDO O novo produto 8700 (bem como o Permasolid Race Additive 9070) baseia-se numa inovadora tecnologia de resinas, cuja baixa viscosidade torna a aplicação mais simples. Basta aplicar duas camadas com um curto tempo de evaporação e deixar as “excelentes propriedades de humedecimento de superfícies” assegurarem um fluxo bastante suave. Outro dos trunfos é a rapidez de execução, adaptável a vários tipos de serviço. Por outras palavras, graças a opções de secagem flexíveis, o verniz pode ser adaptável a qualquer trabalho de pintura. “Quando se procura elevado desempenho, permite um tempo rápido de secagem de 15 minutos a 60°C. Ou, caso se pretenda poupar energia, seleciona-se a temperatura de secagem mais económica de 30 minutos a 40°C”, pode ler-se no manual do produto.
“aceleração” e um acabamento “perfeito”, como salientam os responsáveis da Spies Hecker, coadjuvados pela ficha técnica do produto. “As excelentes propriedades de fluxo e o brilhante acabamento da camada superior, permitem um acabamento duradouro e bastante brilhante desde o momento da sua aplicação. A nova tecnologia
n RETA FINAL No sprint final do trabalho de pintura, o Permasolid HS Race Clear Coat 8700 também revela um grande poder de
significa que os veículos podem ser polidos e remontados logo após um curto período de arrefecimento. Isto resulta num processo rápido e traz poupanças significativas de tempo”, pode ler-se no documento. No final da experiência, Manuel Prata, responsável da Corauto, oficina que trabalha ainda há pouco tempo com a Spies Hecker, estava convicto dos benefícios que o novo verniz traz aos serviços de pintura. “Trata-se de aliar a eficiência à qualidade. E, isso, realmente, é positivo. Existe uma rentabilidade maior e consegue-se economizar tempo: mais passagens de veículos pela cabine, independentemente de termos duas. Resulta! Estamos a testar agora. Já fizemos dois serviços para ver como funciona e seca mais depressa. Poupa tempo: menos 50% na aplicação do verniz. Ou seja, 15 minutos a 60°C, em vez de 30 minutos. E poupa ainda em termos de combustível nas cabines. Porque gastamos muito dinheiro nos queimadores, que são a gasóleo, dada a nossa proximidade ao aeroporto não admitir depósitos de gás”, revelou. ✱
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FORMAÇÃO Academia Spinerg
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Em 2018, estão previstas mais três grandes sessões: oficinas, empresas ligadas ao setor da energia e transportadores. Além destas, a academia dará, por trimestre, ações de formação mais pequenas, marcadas em conjunto com os distribuidores para as suas equipas e clientes
Conhecimento de raiz
› A Academia Spinerg existe desde a criação da empresa, em 2011, e já contabiliza milhares de horas em formação a centenas de organizações. O objetivo, de raiz, foi gerar conhecimento e valorizar o negócio dos clientes Por: Jorge Flores
A
Academia Spinerg foi criada em 2011, logo no primeiro ano de vida da empresa. Uma aposta estrutural no conhecimento. E logo de raiz, conforme explicou Catarina Ramalho Bastos, marketing & customer service manager, ao Jornal das Oficinas: “Tornou-se necessário estruturar a nossa oferta de valor para os clientes, enquanto empresa que acabava de herdar a responsabilidade de continuar o legado da marca Shell em Portugal”. Para a Spinerg, a formação sempre foi entendida como um dos “pilares diferenciadores”, adiantou a responsável. “Tínhamos uma equipa experiente que transitou da Shell e que dispunha de um vasto currículo de realização de formações, não apenas sobre lubrificantes e lubrificação, mas, também, sobre aspetos mais relacionados com competências: liderança e venda de valor”, sublinhou Catarina Ramalho Bastos. O modus operandi da academia é simples e visa apoiar os parceiros de negócio na sua atividade. “Em qualquer ação de formação, pretendemos sempre ajustar os conteúdos e formatos à tipologia de clientes que compõem a nossa audiência. No caso dos nossos sete distribuidores premium, conforme as necessidades encontradas, procuramos fornecer a estes parceiros competências de gestão, liderança de equipas, técnicas de vendas e digitalização do negócio, bem como formações técnicas assentes nos benefícios que os lubrificantes Shell oferecem, sejam Junho I 2018
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eles novidades ou não, aos seus clientes”, esclareceu a mesma fonte. Muitas vezes, a pedido dos próprios, “damos formações sobre lubrificantes e lubrificação, sendo uma excelente oportunidade de convívio também”, disse a nossa interlocutora. Segundo acrescentou, “outro bom exemplo de como utilizamos as sessões da Academia Spinerg para oferecer valor ao negócio dos nossos clientes, é o que fazemos com gestores de frota e a importância de avaliar um lubrificante, não pela perspetiva do custo por litro, mas pelo custo por quilómetro, uma vez que existem produtos que fornecem economia de combustível e intervalos de mudança de óleo mais alargados, diminuindo, assim, o custo da operação”, esclareceu Catarina Ramalho Bastos. n FEEDBACK POSITIVO A Academia Spinerg está inserida na Certificação da Qualidade da empresa. Significa isto que o rigor na avaliação feita pelos participantes tem de ser bastante rigoroso. “Em média, 76% das nossas ações de formação são classificadas com ‘Muito Bom’, mas queremos aumentar essa percentagem! Além desse número, que nos ajuda a compreender o sucesso desta iniciativa, existem, também, as solicitações dos nossos clientes para a realização de ações de formação, que nos enchem de energia para fazer mais e melhor. A Academia Spinerg é, sem dúvida, um elemento diferenciador da nossa oferta, altamente
valorizado pelos nossos parceiros e, como tal, temos a responsabilidade de responder às suas necessidades de formação, com a qualidade que é devida”, sublinhou a mesma fonte. As principais áreas de formação da Academia Spinerg? Lubrificantes e lubrificação, venda de valor e técnicas de venda. Pontos fulcrais da atividade. Para Catarina Ramalho Bastos, “conhecimento é tudo”. E acrescentou: “Só através do conhecimento se conseguem estabelecer negócios e empresas com rentabilidades sustentáveis. Só através do conhecimento se consegue crescer e diferenciar da concorrência. Nós procuramos apetrechar os nossos parceiros com os conhecimentos essenciais sobre os lubrificantes para conseguirem retirar deles mais negócio e operações mais rentáveis”, salientou a responsável. n MÓDULO PARA OFICINAS Entre os módulos da academia, existe
um especificamente direcionado às oficinas. “Tem uma vertente técnico-comercial. Primeiro, a importância de saber qual o papel do lubrificante numa viatura e como escolher aquele que melhor se lhe adequada. A importância de saber interpretar as normas e especificações e identificar a diferença entre ‘cumpre com’ e ‘aprovado por’. Passamos, depois, para a vertente de tecnologia de ponta e para a opção por produtos diferenciadores, de elevadas prestações e benefícios para o cliente, que permitem à oficina ter melhores margens no serviço de mudança de óleo, uma vez que um cliente bem informado valoriza produtos de valor acrescentado”, disse. E concluiu o raciocínio: “Esta argumentação é essencial para que os conhecimentos fiquem retidos e sejam passíveis de ser verbalizados junto dos clientes da melhor maneira”. Na visão de Catarina Ramalho Bastos, o papel do lubrificante na rentabilidade do serviço pós-venda é “fundamental”, nomeadamente, na “manutenção de uma viatura”. Mais: “Explicar que o óleo do seu automóvel tem de ser de qualidade, por forma a trazer-lhe benefícios, como economia de combustível, menos enchimento e maior durabilidade do motor. É essencial para que o cliente possa tomar as suas decisões de forma consciente, reconhecendo que o preço que paga é por um produto de qualidade com um serviço de excelência associado”, concluiu. ✱
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Melhor Mecatrónico / Patrocinadores
Promover a formação › O Jornal das Oficinas continua à procura do Melhor Mecatrónico 2018. Com candidaturas de norte a sul do país, a 3.ª edição continua a valorizar o setor numa área essencial. Os patrocinadores solutions4yb e Schaeffler explicam a importância de estar na vanguarda
“É importante apoiar os jovens profissionais” Desde a primeira hora que a empresa solutions4yb tem apoiado o concurso Melhor Mecatrónico. Na 3.ª edição, o patrocínio mantém-se. Para Luís Santos, responsável pela empresa, a explicação é simples. “Penso que é muito importante apoiar os jovens neste início de carreira. Também é fundamental dar a conhecer os nossos produtos e marcar presença no mercado”, começou por afirmar. Na opinião de Luís Santos, a profissão de mecatrónico tenderá a ganhar cada vez mais relevância num mundo em permanente revolução. “As tecnologias são o futuro e os profissionais têm de estar preparados”, sublinhou. ✱
Paulo Pinto, Schaeffler
Luís Santos, solutions4yb
“Queremos contribuir com o nosso know-how” Para Paulo Pinto, responsável da Schaeffler, “acima de tudo”, aquilo que leva a marca do grupo, Repexpert, a associar-se a uma iniciativa como o Melhor Mecatrónico 2018, é o facto de promover a “formação”. Uma área que o responsável considera crucial para o futuro do setor. Para mais, tendo o concurso como parceiro oficinal a ATEC, cuja “qualidade do trabalho é conhecida”, enfatizou. “Os mecatrónicos são profissionais altamente competentes e fundamentais para o setor. Esperamos contribuir com o nosso know-how para que estejam sempre na vanguarda tecnológica”, afirmou Paulo Pinto. ✱ Junho I 2018
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A
sas tecnológicas e expandirem o seu know-how em veículos ligados a outras indústrias e dispositivos. Além do mais, a crescente importância da interface homem/máquina fará com que a indústria mude o seu foco na I+D para inovações como sensores faciais para reconhecer o estado do condutor, análise do seu comportamento e serviços centrados tanto no utilizador como no veículo. Câmaras a bordo, para-brisas inteligentes e apps ativadas por voz serão imprescindíveis para garantir a segurança. Os profissionais de oficinas auto certamente já se terão perguntado como serão os seus negócios afetados pelos modelos do futuro. Serão necessárias muitas alterações? As oficinas terão de transformar-se em “oficinas fantásticas”?
IV
io est ná
01
Um óleo lubrificante com a especificação LOW SAPS é indicado:
a) Para motores ciclo Otto sobrealimentados b) Para motores ciclo Otto de injeção direta c) Para motores ciclo Diesel com filtro de partículas d) Para motores ciclo Diesel common-rail
02
O aditivo AdBlue:
a) É usado para melhorar a regeneração do filtro de partículas
b) É usado para reduzir o consumo de combustível e as emissões de CO2
c) É usado para reduzir as emissões de óxidos de azoto prejudiciais ao meio ambiente
d) É usado para proteger o turbocompressor e o catalisador
03
Relativamente a um circuito elétrico, como se liga um amperímetro de forma a efetuar uma medição de corrente?
a) Em paralelo com o consumidor b) Em série com o circuito elétrico c) Ao positivo e negativo do consumidor d) Em série com o consumidor
qu
rio
io est ná rio
qu
indústria automóvel não para de evoluir e os veículos são equipados, de origem, com sistemas cada vez mais sofisticados. A maioria dos automóveis que serão comercializados dentro dos próximos dois a três anos estará ligada à Internet. E serão 150 milhões de automóveis com ligação wi-fi a circular pelas estradas de todo o mundo em 2020. Deles, entre 60 e 70% poderá consumir, criar e partilhar dados baseados na web. Os construtores de veículos tenderão cada vez mais a desenvolver-se como fornecedores tecnológicos e a colaborar com plataformas existentes, para simplificar o acesso e a integração de aplicações móveis gerais nos automóveis. Alguns construtores já anunciaram planos para se converterem em empre-
Quem imaginaria há 20 anos que os automóveis híbridos e elétricos seriam, hoje, uma realidade? Exagerando um pouco, talvez não possamos prever se os mecânicos terão de usar fatos prateados quase como astronautas para reparar os automóveis dos próximos 25 anos, mas podemos antever já como será a relação desses veículos com a oficina. Na verdade, partindo de dados reais, sabemos como será a mobilidade do futuro e o que esperam e exigem os condutores europeus. Diversos estudos têm-nos dado pistas e apresentam-nos um vasto leque de possibilidades, que já são uma realidade e que mostram o caminho rumo ao futuro de um veículo hiperligado. A segurança continuará a ser o maior
desafio e, também, a maior exigência dos automobilistas, os quais vão dispor de sistemas de comunicação cada vez mais sofisticados que, naturalmente, quererão integrar nos seus veículos. A chave será, portanto, a tecnologia. Torna-se cada vez mais claro como será a relação entre o automóvel e a oficina no futuro. O Mecatrónico Automóvel é, sem dúvida, o profissional mais habilitado para dar assistência aos novos modelos. Existe já uma nova geração de condutores para quem o automóvel não é apenas um meio de transporte, mas uma solução imprescindível para tornar o dia a dia mais fácil, seguro e tranquilo. Estarão as oficinas preparadas para enfrentar este desafio? A contagem decrescente já começou. ✱
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04
Quais os bornes de um relé que correspondem ao circuito de excitação (Comando)?
a) 15 e 31 b) 85 e 86 c) 30 e 87 d) 31 e 86
05
a) 1.2 A b) 12 mA c) 0,120 A d) 833 Ma
polarizado
b) A lâmpada não acende e o díodo está diretamente
polarizado c) A lâmpada acende e o díodo está inversamente polarizado d) A lâmpada não acende e o díodo está inversamente polarizado
08
Sabendo que a resistência de um condutor é de 20 Ω, calcule a intensidade de corrente no condutor quando este for submetido a uma tensão de 9 V.
a) 450 mA b) 45 mA c) 4,5 A d) 4,5 mA
Em relação à imagem abaixo, indique qual a resposta correta.
a) A lâmpada acende e o díodo está diretamente
Qual é a corrente que percorre um circuito elétrico sabendo que o mesmo tem uma resistência de 1.000 Ohm e uma tensão de 12 Volt?
06
07
Relativamente à Lei de Ohm, qual é a afirmação que está correta?
a) Num circuito, a Intensidade de corrente é inversamente proporcional à sua Resistência e diretamente proporcional à Tensão aplicada ao circuito
b) Num circuito, a Intensidade de corrente é
diretamente proporcional à sua Resistência e inversamente proporcional à Tensão aplicada ao circuito c) Num circuito, a Tensão aplicada ao circuito é inversamente proporcional à Intensidade que o percorre e inversamente proporcional à sua Resistência
d) Num circuito, a Resistência do mesmo é diretamente proporcional à Tensão aplicada e inversamente proporcional à Intensidade que o percorre
09
No sistema de comunicação CAN-BUS do Grupo VAG, os sinais CAN-High e CAN-Low de tração são…
a) … entre 2,5 e 5V no CAN-High e entre 0 e 2,5V no CAN-Low
b) … aproximadamente simétricas em relação a uma linha imaginária de 2,5V
c) … impulsos que são emitidos a uma velocidade de 100 kbits/s
d) … impulsos que são emitidos a uma velocidade de 19 kbits/s
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Qual das seguintes afirmações sobre o sistema de comunicação LIN-bus é falsa?
a) Normalmente, o sinal é enviado através de cabo violeta e branco com a secção de 0,35mm
b) A sua amplitude é de 12V c) A tensão no cabo LIN-high é maior do que no cabo LIN-low
d) É necessária a existência de uma unidade maestra
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online, em www.melhormecatronico.pt Está ativo de 1 a 30 de junho de 2018 Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt
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Patrocinadores 2018
Próximos dos profissionais › A 2.ª edição do Challenge Oficinas está ao rubro. Enquanto os responsáveis pelas oficinas tentam superar o questionário (disponível online em www.challengeoficinas.pt), por forma a serem eleitos a melhor oficina de 2018, os patrocinadores explicam os motivos que os levaram a aderir à iniciativa
“Dar a conhecer as nossas marcas e equipamentos” Pedro Carvalho, responsável da Bolas, considera que o patrocínio das marcas Telwin e Beta ao Challenge Oficinas 2018 é uma maneira de “marcar presença” numa iniciativa meritória Além disso, trata-se, simultaneamente, de uma oportunidade de “dar a conhecer ao mercado a qualidade das nossas marcas e dos nossos equipamentos”, adiantou. Depois, segundo acrescentou, o tipo de participantes não podia ser mais adequado. “São os nossos utilizadores finais”. Até porque, segundo o mesmo responsável, “quem aprende a trabalhar com os nossos equipamentos tem uma grande probabilidade de vir a utilizá-los no futuro”. ✱
Pedro Carvalho, Bolas
Carlos Silva, Yuasa
“Oportunidade de estarmos próximos dos profissionais” Depois da Valvoline, também a marca Yuasa, do universo da Krautli Portugal, abraçou a iniciativa Challenge Oficinas, nesta segunda edição. Carlos Silva, responsável da marca, explicou ao Jornal das Oficinas que a decisão de patrocinar esta competição foi uma forma de conseguir estar “próximo dos profissionais do setor”. Tratando-se de um concurso que visa encontrar a melhor oficina do país, Carlos Silva não tem dúvidas de que se trata de uma forma de conseguir chegar ao target certo: precisamente as melhores oficinas. Para Carlos Silva, apesar dos “enormes desafios” que se avizinham, nomeadamente os relacionados com a tecnologia automóvel, ao tecido empresarial português não faltam oficinas de qualidade. Ou não seja “o aftermarket nacional um líder em termos de reparação automóvel”, sublinhou. ✱
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JDeus participou na Automechanika Turquia Pelo segundo ano consecutivo, a João de Deus & Filhos, S.A., marcou presença na Automechanika, uma das mais importantes feiras direcionadas ao aftermarket automóvel, que decorreu, de 5 a 8 de abril, em Istambul, na Turquia. Para além da angariação de contactos, não apenas locais, mas, também, a nível regional, o objetivo da JDeus foi o de potenciar a sua penetração no mercado turco, o sétimo maior da zona Europa/Rússia. Objetivo que foi amplamente conseguido, não apenas pelos contactos efetuados, mas, sobretudo, pelo interesse dos potenciais clientes nos produtos da empresa e no reconhecimento da sua qualidade. A JDeus tem como objetivo a curto prazo a implementação de um armazém avançado que funcione como um serviço de distribuição local na Turquia, tendo sido essa a grande novidade apresentada durante a sua participação neste certame. Com um total de 1.351 expositores, a Automechanika Turquia atingiu, este ano, o número recorde de 45.979 visitantes de todo o mundo, que, durante os quatro dias, usufruíram do ambiente privilegiado tanto para troca e angariação de contactos de negócios, como para darem a conhecer os seus produtos e marcas.
MANN+HUMMEL conseguiu crescimento rentável em 2017 No exercício económico de 2017, a MANN+HUMMEL aumentou as receitas pelas vendas até atingir os 3.900 milhões de euros (3.480 milhões em 2016). Em termos de ajuste monetário, isto corresponde a um crescimento de 11,8%. O nível do EBIT foi de 185,1 milhões de euros (115,7 milhões em 2016), tendo melhorado significativamente. “A filtragem separa o útil do prejudicial e é uma tecnologia chave. É usada em inúmeras aplicações industriais/técnicas e, também, para limpar o ar e a água”, disse Kai Knickmann, diretora-geral de Equipamento Original, durante a apresentação dos números do exercício económico de 2017 em Ludwigsburg, na Alemanha. “As indústrias do ramo automóvel e da engenharia mecânica estão a sofrer uma transformação fundamental. O mesmo acontece como nosso modelo de negócio. Os impulsionadores são as soluções de transporte alternativas, a digitalização e o crescimento da importância da sustentabilidade”, salientou.
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Merpeças apresentou as verdadeiras peças originais Mercedes-Benz A Merpeças apresentou como novidade no seu stand do Salão expoMECÂNICA as verdadeiras peças originais Mercedes-Benz, certificadas pela marca e com dois anos de garantia. Foram, também, novidade, as ferramentas especiais da marca Pichler e a renovação da plataforma online para profissionais, que ficará pronta em breve. A presença no Salão expoMECÂNICA 2018 foi muito proveitosa para a empresa, conforme refere Rui Costa, gerente da Merpeças: “Esta feira foi, provavelmente, a maior e melhor feira de todos os tempos em Portugal. Mais uma vez, conseguimos obter novos clientes e fazer bons negócios. Ainda é um pouco cedo para avaliar o retorno da nossa participação, mas pela evolução foi bastante positivo. Tal como era pretendido, conseguimos atrair bastantes profissionais ao nosso espaço e claro que o balanço é positivo”.
Magneti Marelli lançou novo catálogo de equipamentos A Magneti Marelli lançou um novo catálogo de equipamentos para oficinas, com mais de 300 novas referências. Com ele, a marca italiana coloca à disposição dos operadores de distribuição e das oficinas uma ferramenta de consulta que permite conhecer melhor toda a oferta de equipamentos, consumíveis e acessórios. Diagnóstico, climatização, consumíveis para ar condicionado, tratamento de óleos, equipamentos de manutenção de caixa de velocidades, equipamentos para carga e comprovação de baterias e químicos. Trata-se de uma infinidade de produtos que cobrem a maioria das necessidades dos profissionais da reparação, sempre com garantia de uma marca com muita história no mercado.
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Póvoa Hidráulica e Bezares mostram novos equipamentos A Póvoa Hidráulica e o seu fornecedor Bezares, apresentam os novos kits adaptadores que permitem à caixa de velocidades Scania conectar-se com as tomadas de força sempre que for necessário. Os novos kits podem ser pedidos separadamente ou em conjunto, de acordo com a caixa de velocidades. Adicionando mais versatilidade e possibilidade de trabalhar em duas tomadas de força: lateral e traseira. Facilitando a instalação de múltiplas aplicações ou montagem de bombas mais largas. A Bezares desenvolveu ainda um novo pistão elétrico para a Iveco 2835.6. Baseado no kit elétrico já utilizado em outras tomadas de força das marcas Iveco, Nissan e Renault. É fabricado especialmente para pequenos veículos, sem um cilindro de ar. Este tipo de atuador simplifica o equipamento hidráulico, a instalação e o atuador da tomada de força.
LIQUI MOLY apoia Fundação Ética Mundial Para Ernst Prost, criador da Fundação homónima e diretor da LIQUI MOLY, uma convivência respeitosa entre as pessoas é muito importante, sendo esta, também, a ideia que se encontra na base da Fundação Ética Mundial (Stiftung Weltethos), criada pelo teólogo Hans Küng. A instituição vai receber o apoio da Fundação Ernst Prost e da LIQUI MOLY durante um período de três anos, apoio este que ascenderá a €50.000 por ano. Além disso, Ernst Prost foi convidado a tornar-se membro do conselho de curadores da Fundação Ética Mundial. Há sete anos, Ernst Prost, criou a Fundação Ernst Prost para ajudar pessoas carenciadas. Após experiências extremas na África do Sul, em 2015, seguiu-se, no mesmo ano, a criação da Ernst Prost Foundation for Africa. O apoio dado à Fundação Ética Mundial é, para ele, outro passo importante para tornar o mundo melhor. “Honestidade, confiança, bondade, gratidão, dedicação, decência, respeito e tolerância são apenas alguns dos valores que, na LIQUI MOLY, nos acompanham incansavelmente no nosso trabalho diário, tanto interna como externamente, perante clientes e fornecedores. Não é raro causarmos uma enorme surpresa com estes “costumes antiquados”, mas nós consideramo-los como uma evidência”, afirmou Ernst Prost.
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Osram venceu prémio IF Design Award Reconhecido como um símbolo de excelência em design em todo o mundo, o iF Design Award recebe mais de 5.000 inscrições de 70 países a cada ano. O novo design das embalagens da Osram foi premiado no dia 9 de março com o prestigiado iF Design Award na categoria “Embalagem - Produtos de Consumo”. O duo box da Osram, com um inovador design de abertura e fecho, foi, também, destacado pelo júri internacional. Permite que o produto seja exibido em pé e pendurado na prateleira, é fácil de abrir e contém um suporte universal que se encaixa em cada um dos 12 tipos diferentes de lâmpadas. Com este conceito de embalagem, a Osram apresenta a sua gama com uma aparência mais moderna, atrativa e orientada para o cliente. A simplicidade do seu código de cores e as imagens atrativas tornam os produtos facilmente reconhecíveis.
Gamobar Peças realizou 1.ª Convenção Euro Repar Car Service A 1.ª Convenção Euro Repar Car Servive, promovida pela Gamobar Peças, no âmbito do Salão expoMECÂNICA - onde marcou presença com um stand -, reuniu uma plateia de 140 participantes, entre parceiros e clientes – reparadores autorizados e independentes –, na qual se destacou a presença de Alfredo Amaral, diretor-geral da PSA Portugal. Atuais e futuros clientes tiveram oportunidade de conhecer, em primeira mão, os contornos da vasta gama de produtos e serviços do projeto, assim como as vantagens de estarem associados a um novo modelo de negócio em tempos de mudança no setor automóvel. A possibilidade de os aderentes ao Euro Repar Car Service usufruírem da compra de viaturas usadas à PSA, é uma das vantagens que foi anunciada na convenção. Na sua intervenção, o manager da Euro Repar Car Service para o nosso país, Nuno Gregório, traçou uma panorâmica do que está projetado para o desenvolvimento da rede da marca em Portugal, atualmente quarta operadora no mercado, estando fixado o objetivo de fechar 2018 com 90 oficinas, o que significará ascender ao segundo lugar. Em matéria de vantagens, num projeto global que apresenta como parceiros de negócio empresas tão relevantes como a Elis (fardamento), a Mecatrónica Online (máquina de diagnóstico Actia) ou a Eurorepar (Peças), o responsável não deixou de destacar a possibilidade de as oficinas Euro Repar Car Service poderem ser privilegiadas com a compra de veículos de ocasião à PSA.
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UFI Filters entrou na TEMOT Internacional A UFI Filters assinou um acordo de três anos com o grupo internacional TEMOT para as marcas UFI e SOFIMA. A UFI Filters passa, assim, a ser parte do painel de fornecedores de um dos grupos mais importantes que atuam no setor do pós-venda automóvel, que conta com 75 associados na Europa, Ásia, América, África e Austrália, tendo um volume de negócio anual superior aos 10 mil milhões de euros. A marca traz três vantagens fundamentais ao grupo alemão: a tecnologia desenvolvida e fornecida para Equipamento Original, que garante a qualidade do produto original para a rede de pós-venda; a estratégia de distribuição seletiva da UFI e SOFIMA na Europa e outros continentes; a oportunidade de desenvolver, na Europa e a nível mundial, um negócio rentável no mercado de pós-venda. Prevê-se que a parceria com a TEMOT leve a um crescimento potencial da faturação do Grupo UFI superior a 20% na Europa no ano de 2018, graças à consolidação dos acordos atuais existentes e à abertura de novos distribuidores para as duas marcas: UFI e SOFIMA.
KYB abriu novo centro técnico em Munique A KYB Corporation anunciou a inauguração de um novo centro técnico europeu em Munique, na Alemanha. O centro técnico pretende aumentar as capacidades da KYB para desenvolver componentes automóveis, tanto para os fabricantes de equipamento original (OEM) como para o mercado de pós-venda, além de melhorar o suporte técnico oferecido aos clientes. O novo centro abriu portas no dia 3 de abril de 2018 e vai funcionar como sucursal da KYB Europe GmbH, somando-se às nove sucursais e cinco fábricas existentes no Velho Continente. O espaço vai trabalhar para melhorar ainda mais a reputação da KYB na utilização de tecnologias pioneiras no mercado das suspensões, tal como demonstrou, recentemente, ao desenvolver, com a PSA, os amortecedores hidráulicos progressivos utilizados pelo novo Citroën C5 Aircross.
bilstein group criou partsfinder Após 10 anos de utilização do Blue Print LIVE!, um dos catálogos online mais sofisticados de que há memória no aftermarket em Portugal, o bilstein group deu mais um passo em direção ao futuro e apresenta uma nova plataforma, denominada partsfinder. Esta nova plataforma online de pesquisa avançada oferece acesso direto a mais de 50.000 produtos do bilstein group, desde sensores de ABS a parafusos de cabeça do motor. O partsfinder determina o resultado correto com base em apenas algumas palavras-chave. Por exemplo: a informação “Golf 2003 1.6 discos de travão eixo traseiro 286 mm” é suficiente para encontrar a peça necessária. Com base no ano de fabrico, o mecanismo de busca reconhece que o único modelo que precisa de ser considerado é o Volkswagen Golf V. Com base noutras palavras, os resultados podem ser reduzidos de forma significativa. Além disso, os utilizadores têm opções adicionais para pesquisarem uma peça, por exemplo, através do número OE. Não importa o caminho selecionado: os resultados nunca estão a mais de três cliques. Além disso, as páginas de cada peça apresentam ilustrações a 360º, descrição das funções e informações de segurança. O partsfinder é gratuito e pode ser utilizado sem registo. Os utilizadores registados têm acesso a funcionalidades adicionais exclusivas: por exemplo, podem guardar os seus veículos favoritos e voltar a aceder a eles a qualquer momento. Os clientes registados e autorizados poderão efetuar encomendas. O partsfinder comprova que o bilstein group não oferece apenas peças sobresselentes de qualidade superior, mas, também, serviços relevantes.
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CitNOW possibilita visita de 360º ao veículo Efetuar uma visita de 360° ao veículo através do ecrã do computador, do tablet ou do telemóvel é a mais recente funcionalidade da plataforma “Web Video and Smart Image” disponibilizada pela CitNOW, empresa pioneira no desenvolvimento de tecnologia de vídeo para o setor automóvel. Através desta aplicação, os concessionários poderão, agora, criar um vídeo guiado com imagens que dão a conhecer, integralmente, o interior do veículo e, muito brevemente, o exterior, também a 360°. Após este registo e ainda através da aplicação, os concessionários têm a possibilidade de colocar o stock de viaturas usadas online, seja nos respetivos websites ou nas mais diversas plataformas de venda de veículos. De forma rápida, eficaz e estandardizada, o que permite manter a coerência e qualidade no conteúdo produzido. Outra das vantagens desta funcionalidade é, sem dúvida, a diminuição do time-to-web, que permite, ao reduzir o tempo em que o veículo fica em stock, diminuir, também, os custos associados que o concessionário tem com determinada viatura.
Industrias Dolz abriram nova fábrica às famílias dos colaboradores A jornada de portas abertas que contou com diversas atividades de animação, paella coletiva e jogos para as crianças, decorreu na nova fábrica das Industrias Dolz, que foi aberta para a visita das famílias dos colaboradores. O objetivo passou por partilhar com as famílias o horizonte do futuro da nova unidade fabril e sede central da empresa. A nova fábrica ocupa mais de 25.000 m2 e foi construída com base na eficácia logística, poupança energética, melhorias ambientais, fundição de alumínio injetado e robotização dos processos de produção, assim como aplicando as últimas tecnologias na logística, integrando o SAP com a radiofrequência e a preparação dos envios a clientes. As instalações estão localizadas ao lado das linhas de comunicação estratégicas para abastecer qualquer mercado, contando os armazéns da Dolz com capacidade para stock permanente de mais de meio milhão de bombas. Com este investimento, a Dolz reforça a sua liderança no segmento das bombas de água para automóveis, tratores e camiões.
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Soulima abriu nova loja em Lisboa A Soulima inaugurou, este mês de junho, uma nova loja em Lisboa, situada no Bairro do Rego, na Rua Jorge Afonso, n.º 30A. Esta nova loja veio proporcionar à Soulima reforçar o seu posicionamento estratégico no coração da cidade, garantindo uma maior proximidadea aos atuais e potenciais clientes, bem como uma maior facilidade no apoio e na distribuição em toda a zona envolvente. Desta forma, a Soulima cumpriu mais um dos seus objetivos traçados para o ano de 2018, numa estratégia de cobertura de serviço na área da Grande Lisboa.
Dayco aposta nas Friction Wheels Como demostração de como o mercado está a mudar com a inclusão de novos produtos desenvolvidos para fazer frente aos desafios técnicos de novos motores, a Dayco, como fabricante de equipamento original, introduziu novas referências no seu programa aftermarket, incluindo as “Friction Wheels” (conjunto que transmite o movimento da polia da cambota à polia da bomba de água) da série de motores a gasolina PRINCE da PSA, também aplicados pela BMW/MINI em modelos como Peugeot 208 e 3008, Citroën C3 e C4, BMW Séries 1 e 3 e MINI Cooper S. Uma das características mais interessantes destas “Friction Wheels” é o sistema de controlo da bomba de água, que só se ativa quando a temperatura do motor exige o seu funcionamento. A Dayco é responsável pela conceção, desenvolvimento e fabrico desta nova tecnologia. Sempre que se liga o motor ou sempre que este se encontra a funcionar abaixo da temperatura normal de funcionamento, a bomba de água não exerce a sua função, o que faz com que exista uma redução do tempo de aquecimento do motor e, consequentemente, uma redução do tempo em que o motor não está a funcionar nas suas perfeitas condições. Com isto, há uma normal redução de emissões e de consumo de combustível. Desta forma, as “Friction Wheels” contribuem, significativamente, para a otimização da gestão térmica dos motores.
Nova representação Spanjaard e Kroon-Oil gama moto e bicicleta
A tradicional empresa portuguesa Pinto & Cruz, com mais de 90 anos de atividade nacional e internacional, anunciou a nova representação em lubrificantes e químicos técnicos das marcas Spanjaard e Kroon-Oil para motociclos e bicicleta. O anúncio desta nova representação efetuou-se na Expomoto, que teve lugar na Exponor, em Matosinhos, de 3 a 6 de Maio, onde a Pinto & Cruz marcou presença como expositor com o apoio do fabricante das marcas Spanjaard e Kroon-Oil. A feira teve 48.000 visitantes, desde entusiastas a profissionais do setor, que tiveram a oportunidade de conhecer os diversos produtos destas marcas holandesas, que abrangem todas as necessidades de lubrificação de motos e bicicletas. A Gama Spanjaard moto inclui: sprays e líquidos de manutenção mecânica e elétrica, limpeza e lubrificação especializada de correntes, óleos para os garfos de suspensão, aditivos de motor, aditivos de combustível, limpeza e proteção de filtros, aditivos de refrigeração e manutenção de radiadores, aditivos para caixa, mousse de pneus, pastas de montagem, sprays multiusos, linha de limpeza e produtos de emergência. Quanto à gama Kroon Oil moto, inclui todos os óleos de lubrificação e líquidos de refrigeração. O acesso da recomendação de todos líquidos pode ser feito, automaticamente, através do site em português www.kroon-oil.com. Para tal, basta colocar o modelo e o ano. Publicidade
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Leirilis aumentou gama da SKF Estando empenhada cada vez mais na satisfação das necessidades dos seus clientes, promovendo permanentemente uma melhoria contínua na sua oferta, a Leirilis apostou na expansão da gama de produtos SKF, sendo esta líder global no fornecimento de tecnologia de rolamentos para equipamentos rotativos, desde 1907. As peças de reposição automóvel da SKF dispõe de uma gama de produtos com mais de 20 mil itens de qualidade inigualável. O foco desta marca passa por fornecer produtos de reparação de sistemas com uma cobertura de ampla variedade, com o intuito de otimizar o tempo e recursos na procura das peças à oficina. Dentro da vasta gama de produtos da SKF, a Leirilis apostou nas gamas Roda e Motor. Os produtos podem ser identificados no portal da Leirilis, através do TecDoc.
Romafe reforçou rede de distribuição MÉGUIN A MÉGUIN reforçou a sua distribuição em Portugal através de um acordo com a Romafe, que passa a ter acesso ao vasto portefólio da marca para o segmento automóvel, onde a empresa está a fazer uma forte aposta. “A MÉGUIN é uma marca com muito potencial e tem espaço para um forte crescimento no mercado português. No entanto, o trabalho que foi feito ao longo dos anos pela Autozitânia tinha de ser salvaguardado e só depois de uma forte análise, chegámos ao distribuidor certo para também abraçar o projeto MÉGUIN e nos ajudar a crescer”, explicou José Pereira, gestor comercial da MÉGUIN. O responsável dá conta que “a Romafe é uma empresa que conhecemos bem e com quem já trabalhamos a nossa linha de pesados e indústria da LIQUI MOLY. Por isso mesmo, dá-nos todas as garantias de qualidade e de investimento neste projeto, reforçando o posicionamento premium da marca”. Para José Vaz, administrador da Romafe, “este é um passo importante para a empresa, já que não trabalhávamos lubrificantes para o setor automóvel. A MÉGUIN dá-nos muitas garantias, tanto de qualidade do produto como, também, de apoio técnico, comercial e de marketing, algo muito importante para nós”. Fundada em 1945, a Romafe está numa fase de investimento na expansão do negócio, também com a abertura recente de um armazém em Lisboa, para dar uma resposta de stock e logística com o mesmo nível que tem na zona norte.
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FAE incorporou mais de 400 referências nos últimos 16 meses A FAE cumpriu o grande objetivo de expandir a sua gama de forma periódica, incorporando mais de 400 referências nos últimos 16 meses e cobrindo as aplicações mais populares dos mercados europeu, asiáticos e americano. Para além de expandir as suas linhas de produto já existentes, a FAE lançou uma nova família de componentes no mercado durante o ano de 2017 no que diz respeito a eletroválvulas, que já está a ter grande procura por parte dos clientes. E vai incorporar mais oito novas sondas Lambda, um novo sensor de ABS e um novo sensor de temperatura.
MGM lança pavimento muito resistente para oficina A MGM (Manuel Guedes Martins) lançou um novo pavimento para oficinas produzido com 100% PVC reciclado, muito resistente e de fácil colocação. Trata-se de um produto amigo do ambiente, reforçando o compromisso da empresa para com a sustentabilidade. Esteticamente agradável, é muito fácil de manter e limpar. É especialmente indicado para oficinas de automóveis, mas, também, para áreas com tráfego intenso, como indústria, escritórios, lojas, escolas, ginásios, hotéis, hospitais e laboratórios. Como principais características, podemos referir que é construído com material anti-fadiga, anti-derrapante, térmico, acústico, rápida colocação, mobilidade, facilmente desmontável, higiénico, atrativo e confortável. Este piso é vendido em placas com 50x50 cm e espessura de 7 mm, existindo em várias cores.
Salão Auto do Porto de regresso à Exponor O Salão Automóvel do Porto acelera para a sua quarta edição, que se estende, pela primeira vez, em dois fins de semana: 9 e 10 de junho; 16 e 17 de junho. A Exponor torna-se numa montra dos últimos lançamentos e novidades do setor automóvel, sendo que, este ano, o evento promete aventura e diversão para toda a família. A quarta edição do Salão Auto do Porto irá proporcionar uma experiência cheia de adrenalina. Com vários obstáculos que vão até aos seis metros de altura, a “Off Road Experience” traz os SUV para o exterior do espaço de exposições para provarem tudo aquilo de que são capazes. Os visitantes terão oportunidade de desafiar as capacidades de alguns dos mais procurados SUV do mercado, acompanhados por um piloto experiente. Mas as novidades não ficam por aqui. Este ano, as crianças também entram na corrida, numa nova área exclusiva para os pequenos pilotos. A entrada no certame tem o custo de €2 (através da bilheteira online) ou de €3 (bilheteira Exponor). Há um bilhete promocional para famílias (dois adultos e menores de 16 anos) por €5. Horário: sábado, 9 de junho - 10h00 às 22h00; domingo, 10 de junho - 10h00 às 19h00; sábado, 16 de junho - 10h00 às 22h00; domingo, 17 de junho - 10h00 às 19h00.
SGS Portugal e ANECRA assinaram protocolo de cooperação O passado dia 16 de abril marcou a celebração de um Protocolo de Colaboração entre a SGS e a ANECRA. Numa relação institucional com alguns anos de convivência, projetos relacionados com a certificação de oficinas, auditorias, peritagens e novo regime de proteção de dados estiveram na génese da celebração da cooperação. Para Alexandre Ferreira, presidente da direção da ANECRA, o protocolo com a SGS revela o propósito essencial da entidade, que é prestar “mais e melhor serviço de qualidade aos seus associados”, sendo que a escolha pela SGS “acaba por ser uma consequência natural pelo conhecimento acentuado do setor automóvel de que a SGS dispõe. Tudo o que sairá desta parceria será, por certo, uma mais-valia para o setor e respetivos empresários”. Por sua vez, João Marques, presidente do conselho de administração da SGS Portugal, sublinhou a capacidade da parceria em criar valor acrescentado a todos os associados da ANECRA, independentemente da sua localização geográfica, salientando ainda “a importância de marcar presença diferenciadora numa indústria de volume como a automóvel”.
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Spanjaard e Kroon-Oil presentes na Automobilia O maior e o mais antigo salão de automóveis clássicos de Portugal, realizou a sua 26ª edição com muita afluência de público entre os dias 18 e 20 de Maio no Parque de Exposições de Aveiro. Este ano a feira Automobilia contou com as tradicionais marcas de lubrificantes e químicos técnicos das marcas Spanjaard (1802) e Kroon-Oil (1906), que apresentaram as suas gamas de produtos para veículos clássicos A gama Spanjaard Clássicos inclui sprays e líquidos de manutenção mecânica e elétrica, recuperador de juntas e retentores, pastas de montagem de motor e caixa, aditivos de motor, aditivos de combustível, limpeza e proteção de filtros, aditivos de refrigeração e manutenção de radiadores, aditivos para caixa, vernizes de proteção e tintas de alta temperatura, anticorrosivos, pastas de montagem antigripantes, sprays multiusos e a linha de cuidado e limpeza. Relativamente à marca Kroon Oil, a gama dedicada aos veículos clássicos inclui todos os óleos de lubrificação e líquidos de refrigeração adaptados ás necessidades dos motores antigos.
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ARF Peças aposta em caixas de velocidade reconstruídas Referenciada pelo sucesso de vendas nas caixas de velocidade reconstruídas, a empresa sediada em Santarém, ARF Peças, aposta forte na renovação do seu stock, nomeadamente nas referências mais solicitadas pelos seus clientes. As caixas de velocidade comercializadas pela ARF Peças têm dois anos de garantia e a empresa garante entregas gratuitas até 48 horas.
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Würth Perfection Line valoriza viaturas A gama Würth Perfection Line fornece tecnologia avançada para tornar mais rápida a preparação de viaturas, com resultados excecionais ao nível do polimento e selagem da pintura. A Würth Perfection Line é composta por uma gama de produtos de excelência para o tratamento exterior da viatura. A remoção de riscos e sujidade na pintura é, agora, mais fácil com a utilização desta nova linha de produtos Würth, concebidos para profissionais de carroçaria.
CEPRA é Campeão Nacional de Mecatrónica Automóvel
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Novo filtro Sogefi para Ford Transit 2.0
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A Sogefi foi eleita fornecedora de primeiro equipamento do novo filtro de combustível Diesel para a gama de motores Ford Transit 2.0. No início de abril, a Sogefi lançou no mercado as versões aftermarket Purflux CS862, Fram C12148 e CoopersFiaam FA6793ECO. A Ford elegeu a Sogefi para fornecer este novo filtro Diesel, que cumpre as últimas normas de emissões e que é compatível com a utilização de biocombustíveis, tendo em conta os restritos requisitos de robustez e vida útil do filtro, a fim de satisfazer as expectativas dos utilizadores. Este produto reúne parte do know-how da Sogefi, como o seu conceito de módulo, o Plisado Chevron e a tecnologia Diesel3Tech+. A gama de filtro Sogefi cobre mais de 94% do parque automóvel europeu com as marcas Purflux, Fram e CoopersFiaam.
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Foi no passado dia 11 de maio que decorreu a cerimónia de entrega de medalhas aos vencedores da 43.ª edição do Campeonato Nacional das Profissões, SkillsPortugal, Beja – Alentejo 2018. Os formandos do CEPRA Daniel Stelmach, Hélder Sousa e Gonçalo Fonte, subiram ao pódio para receberem os merecidos troféus: medalhas de ouro e de prata na competição de Mecatrónica Automóvel para Daniel Stelmach e Hélder Sousa; medalha de prata para Gonçalo Fonte na competição de Tecnologia de Motociclos. No campeonato deste ano, o CEPRA esteve, também, representado por Leonardo Neves e Daniel Lourenço na competição de pintura automóvel (profissão em demonstração). Foram muitos os meses de trabalho dos concorrentes e dos jurados que os acompanharam nesta aventura, desde a pré-seleção interna, passando pelos apuramentos regionais e, finalmente, o campeonato Nacional. Mas o esforço e a dedicação foram compensados com este excelente resultado. Para além da entrega de medalhas aos concorrentes, o IEFP/WorldSkills Portugal (organizador dos campeonatos), reconheceu, publicamente, os seus parceiros e patrocinadores, cuja intervenção foi determinante para a organização do evento. Nas profissões da área automóvel, as empresas Impoeste, José Cândido Chícharo e Filho, Lda., e SafetyClean apoiaram com equipamentos e materiais a realização das várias provas, tendo sido este apoio decisivo para o sucesso da competição. Daniel Stelmach, Campeão Nacional de Tecnologia Automóvel, vai integrar a equipa portuguesa que vai participar nas fases internacionais da competição: Campeonato Europeu das Profissões, EuroSkills, que decorrerá em Budapeste, na Hungria, em setembro de 2018; Campeonato do Mundo Worldskills 2019, que terá lugar em Kasan, na Rússia, em agosto de 2019.
Grupo Beirauto faz formação em sistemas catalíticos No passado mês de maio, o Grupo Beirauto realizou, no Departamento de Engenharia Mecânica do ISEC, uma formação subordinada ao tema “Sistemas de Redução Catalítica NOX – AdBlue”. Com a participação de clientes da Mondegopeças e da Beirauto, esta formação mostrou-se, mais uma vez, um sucesso. Apesar de alguns clientes conhecerem estes sistemas de gases de escape, revelaram que existiam muitos pormenores que desconheciam, quer pela tecnicidade dos componentes quer pela gestão eletrónica efetuada pelo veículo. Os clientes admitiram que todas as formações são uma mais-valia, mesmo aquelas em que a tecnologia já está implementada há alguns anos.
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Polibaterias levou os seus distribuidores ao Mundial de MotoGP Como já vem sendo tradição, a Polibaterias, com o apoio da FIAMM, levou alguns dos seus distribuidores em Portugal a assistir ao Mundial de MotoGP, disciplina rainha do desporto de duas rodas mundial, concretamente ao Grande Prémio de Espanha, em Jerez de la Frontera. Foi num clima de confraternização e boa disposição que os presentes tiveram oportunidade de conhecer os pilotos e a equipa oficial da PRAMAC, bem como as “máquinas” de duas rodas, durante o fim de semana de 4 a 6 de maio. O acesso gentilmente oferecido pela FIAMM, foi um VIP PASS com total acesso à MotoGP VIP Village (zona do paddock e das boxes), onde todos apreciaram várias atividades paralelas ao evento e sentiram todo o ambiente e adrenalina do lado de dentro de um Grande Prémio. No decorrer deste evento, para além de acompanharem a equipa PRAMAC e os seus pilotos, os convidados puderam, também, acompanhar a brilhante carreira do português Miguel Oliveira em Moto2, onde o piloto obteve um brilhante 2.º lugar, para além da excelente notícia da confirmação da presença do piloto luso na categoria principal no próximo ano, com a equipa RedBull.
MANN-FILTER Flexline personaliza filtros de ar O espaço de instalação num veículo ligeiro é um luxo pouco frequente. As funções de conforto, o turbocompressor e muitos mais elementos reduziram, significativamente, o espaço disponível no compartimento do motor ao longo das últimas décadas. Como resposta a tal situação, a MANN+HUMMEL desenvolveu novos filtros de ar com contornos externos flexíveis, que fazem um uso mais eficiente do espaço de instalação disponível. Para o mercado de pós-venda, estão disponíveis como Flexline C 26 017 e C 30 030 da MANN-FILTER para Mercedes-Benz Classe A e B. O filtro de ar C 26 017 é para motores a gasolina e o C 30 030 para modelos Diesel. Está prevista a utilização de outros elementos com contornos flexíveis para outros fabricantes do ramo automóvel. Com o Flexline, a marca produz os contornos do filtro de ar usando tecnologia a laser de vanguarda. Isto significa que pode produzir quase qualquer forma que não era possível com o método convencional. Com esta tecnologia a laser, a MANN+HUMMEL está a estabelecer novos padrões no fabrico de filtros.
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PCC lançou novos equipamentos para oficinas de automóveis A PCC lançou dois novos equipamentos para oficinas: uma máquina de desmontar/montar pneus da marca Ravaglioli; uma máquina de lavagem de peças. Relativamente à máquina de desmontar/montar pneus, trata-se do modelo G7240CL, um equipamento de baixo custo, mas de altas prestações, com bloqueio de roda para jantes de 10” a 26” e um diâmetro máximo de 40”. Inclui alavanca para desbloqueio do talão inferior, muito útil para determinados tipos de roda. A máquina de lavagem de peças, da marca GE.i.COS, é muito robusta e resistente. O equipamento é caracterizado pelo uso de materiais de alto nível, tais como o aço inoxidável, e garante que o operador trabalhe com as normas realtivas à segurança e proteção do meio ambiente, sem comprometer a fiabilidade do equipamento. De referir que ambos os equipamentos podem ser adquiridos através de um sistema de financiamento até 72 meses.
Equipamentos KTS da Bosch comemoram 30 anos Em 1988, a partir do lendário Bosch Hammer, o sistema de diagnóstico da Bosch passou a fazer parte do dia a dia de muitas oficinas. Nesse ano, a marca lançou o KTS 300, o primeiro equipamento de diagnóstico do fabricante de componentes, que permitiu às oficinas independentes, pela primeira vez, poder controlar os sistemas eletrónicos do veículo. Naquela época, recebeu a designação KTS (Klein-Tester-Serie). O nome prevaleceu até hoje. Todos os equipamentos de diagnóstico modernos da marca chamam-se KTS e a partir daí a marca não mais parou de desenvolver este pequeno aparelho. O primeiro modelo era capaz de gerir dados do motor de modelos de três marcas diferentes. Todavia, este número cresceu rapidamente. Em 1999, já permitia diagnósticos de unidades de controlo de 120 sistemas de 25 marcas diferentes. O setor automóvel começou a conhecer o KTS 300 como o Bosch Hammer, o martelo da Bosch. Em 1999, foi ainda lançado o software oficinal ESI(tronic) para os equipamentos de diagnóstico. Tinha atualizações trimestrais em CD, passando, depois, para DVD. Atualmente, são efetuadas online. Estas atualizações asseguram melhorias em mais de 90 mil modelos de 150 marcas distintas.
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TEXA tem novas soluções para calibração de radares Os sistemas ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), desenhados para garantir a segurança e o conforto da condução, estão presentes cada vez mais em veículos de última geração, incluindo os utilitários. Muitos destes sistemas incluem a travagem autónoma de emergência, o controlo assistido da velocidade, a manutenção na faixa de rodagem, o reconhecimento de peões e o reconhecimento de sinais da trânsito. A TEXA, para ajudar os profissionais da reparação nas intervenções nestes sofisticados sistemas de segurança ativa, desenvolveu uma oferta completa, modular e multimarca, capaz de responder às diversas exigências dos players do mercado, sejam especialistas na substituição de vidros, carroçadores ou oficinas multimarca. As soluções da marca permitem restabelecer o correto funcionamento destes sistemas e assegura uma ampla cobertura de marcas de ligeiros e pesados.
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OCAP tem novas referências Desde o início do ano, a OCAP já incorporou 98 novas referências em componentes de direção, destacando-se as 28 para Mercedes-Benz, 15 para Honda, oito para a Hyundai, sete para Ford e seis para Toyota. Desta forma, a OCAP alarga ainda mais a sua gama de produto, respondendo às necessidades do mercado independente. De referir que a marca iniciou, recentemente, a distribuição para Portugal a partir do seu armazém de Madrid. Com esta nova estratégia, os clientes encomendam e recebem o produto em dois dias.
Bosch lança novas unidades de serviço de ar condicionado A Bosch lançou uma nova gama de unidades de serviço de ar condicionado, que engloba os modelos ACS 863, ACS 763 e ACS 753. As operações de manutenção dos sistemas de ar condicionado R-134a e R-1234yf são, nesse sentido, fáceis e eficientes. As novas unidades ACS integram todas as funcionalidades de manutenção, tanto as rotineiras como as extraordinárias. Estas são controladas e geridas facilmente pelo operador graças à inovadora interface gráfica do utilizador (monitor a cores de 7”), colocada sobre uma consola com controlo rotativo e uma aplicação de smartphone que permite ao utilizador verificar o estado do equipamento ACS em tempo real. A inovadora e exclusiva função de “alta recuperação” torna-a rápida e eficiente, bem como permite que o utilizador recupere 90% da refrigeração do veículo. Graças à bomba de vácuo de duplo estágio, com o maior fluxo no mercado (170/min), obtém-se uma desidratação mais rápida e, sobretudo, mais profunda do sistema de ar condicionado. A fiabilidade e precisão do carregamento (± 15 gramas) do refrigerador são asseguradas por intermédio de um sistema integrado de controlo de pressão e temperatura. As novas unidades ACS são compatíveis com o software Connected Repair da Bosch, o que aumenta a sua eficácia mediante a integração dos processos digitais e a troca dos dados dentro das oficinas.
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Luís Lemos é o novo Diretor Comercial da MAN Truck & Bus Desde o passado dia 23 de abril que a MAN Truck & Bus Portugal conta com um novo membro na sua equipa para expandir e potenciar o negócio a nível nacional, dando resposta ainda mais rápida aos requisitos dos clientes. Com um mestrado em Engenharia Elétrica e Eletrónica do InstitutoSuperior Técnico, Luís Lemos (45 anos) é o novo diretor comercial da MAN Truck & Bus Portugal. Luís Lemos deu os primeiros passos no mundo profissional na área das vendas no setor automóvel. Posteriormente, ingressou no setor dos veículos comerciais pesados, no qual exerceu diversos cargos de direção, sempre na área de vendas. Por ocasião da sua entrada na empresa, Luís Lemos enfatizou a sua crença na importância do espírito de equipa para o alcance do sucesso profissional, afirmando que “uma equipa não é grupo de pessoas que trabalha junta, mas um grupo de pessoas onde a confiança impera entre todos. O sucesso não é um acidente nem um acaso. É o resultado de muito trabalho, perseverança, aprendizagem, estudo, sacrifício e, acima de tudo, gosto pelo que se faz”.
Global Parts lançou campanha com Knorr-Bremse Há uma nova campanha disponível nas lojas da Global Parts em Vialonga e Seixal. A empresa lançou uma campanha em parceria com a Knorr-Bremse para os meses de maio e junho. Por cada compra de €500 de produto Knorr-Bremse, oferece-se de um relógio Antonio Miró ou um smartwatch, conforme a preferência do cliente. O objetivo desta campanha é premiar o cliente por escolher a Knorr-Bremse.
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Auto Diesel faz parceria com Instituto de Soldadura e Qualidade Numa operação conjunta que envolveu a Auto Diesel e o Instituto de Soldadura e Qualidade, foi realizada uma inspeção de segurança global. Para a operação ser bem sucedida, a Auto Diesel socorreu-se das valências de que dispõe, nomeadamente serralharia, chaparia, eletricidade, metrologia e peças. Na Inspeção de Segurança, foi feito o controlo e concluiu-se que toda a cisterna está apta para transportar produtos perigosos. Na prova hidráulica, procedeu-se a um enchimento da cisterna com água, sendo, depois, pressurizada até aos 45 bar de pressão para que se pudesse verificar que estava totalmente estanque (sem fugas). O processo continuou com a inspeção de ADR, uma verificação para aferir se os sistemas elétricos e de segurança cumprem a norma ADR prevista para este tipo de transporte. Por fim, um técnico verificou interiormente se tudo estava em condições. Para além das etapas descritas, todo o sistema de criogenia da cisterna foi reparado pela Auto Diesel. O Instituto de Soldadura e Qualidade monitorizou todos os testes e, no final, passou os certificados de conformidade.
Diamantino Perpétua & Filhos comemora duas décadas A Diamantino Perpétua & Filhos, Lda. comemorou, no dia 5 de maio, 20 anos de existência, com uma festa que teve lugar nas instalações da empresa, em Marrazes, Leiria. Dedicada a colaboradores, clientes, fornecedores e amigos, o convívio fez-se com muitos daqueles que, ao longo dos anos, têm contribuído para a história da empresa que se dedica ao comércio de peças novas, usadas e recondicionadas para veículos pesados da marca Scania. Presente no mercado desde dezembro de 1997, a Diamantino Perpétua & Filhos, Lda. exportou já para mais de 50 países, contando, atualmente, com uma filial em França e outra no Paraguai.
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Visoparts aposta na DOMETIC para camiões A Visoparts aposta na marca DOMETIC no que diz respeito a ar condicionado para pesados, que alia elevado desempenho a fácil montagem e utilização. Os sistemas de ar condicionado de tejadilho para camiões, CoolAir, apresentam uma solução perfeita para controlo de temperatura no habitáculo. Oferecem excelentes condições de refrigeração, eficiência energética e funcionamento silencioso, com versões adaptáveis à maioria dos tipos de habitáculo.
DT Spare Parts está à procura do seu “DT Aftermarket World Champion 2018” De 14 de junho a 15 de julho de 2018, realizar-se-á o Campeonato do Mundo de Futebol, na Rússia. 32 equipas querem tornar-se o próximo campeão mundial e lutar pelo troféu. A exemplo do que já aconteceu em anteriores edições, a DT Spare Parts está à procura de seu “DT Aftermarket World Champion 2018”. Os participantes terão a oportunidade de ganhar prémios tentadores no concurso de dicas “DT Aftermarket World Champion 2018”. O modo de funcionamento é muito simples: os participantes registam-se e enviam as suas dicas antes de cada jogo do Campeonato do Mundo. Quem alcançar a maior pontuação após a final de 15 de julho de 2018, tornar-se-á no “DT Aftermarket World Champion 2018”. O vencedor desfrutará de um inesquecível fim de semana de futebol em Munique com uma pessoa à sua escolha - incluindo voo, noite de estadia em hotel e dois ingressos VIP para um jogo do Bayern de Munique na Bundesliga, a realizar na Allianz Arena. Agora, é hora de se inscrever no site http://champion.dt-spareparts.com/. NelsonTripa.pdf
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Reinert Racing vai competir com EUROPART em 2018 No Campeonato Europeu de Camiões 2018, a EUROPART vai para a linha partida juntamente com a equipa Reinert Racing. Desta forma, a empresa apoia, pela quinta vez consecutiva, a equipa do proprietário René Reinert, que irá, mais uma vez esta época, sentar-se ao volante de um camião de corrida MAN. Tal como em anos anteriores, a EUROPART apoia durante toda a época o camião de corrida da equipa Reinert Racing com travões e outras peças da sua própria marca, EUROPART Premium Parts, que já demonstrou, em mais de 30 corridas de camião no Campeonato Europeu, o seu valor em termos de qualidade e confiança. A experiência de René Reinert dos últimos anos fala por si: “Os travões EUROPART prestam excelentes serviços, mesmo em condições adversas de corrida”. Tal como em anos anteriores, a EUROPART, em muitos fins de semana de corridas em toda a Europa, irá convidar clientes a participar no evento da corrida no local e a assistir ao trabalho da equipa no camião de corrida.
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Cromax reforçou gama Imron Industry A Cromax lançou um novo produto na sua gama Imron Fleet Line Industry: Carbon Fibre Sealer U190. Trata-se de uma importante extensão da oferta para as oficinas, uma vez que se trata de um selante de poros transparente à base de poliuretano, concebido, especificamente, para ser aplicado em todos os tipos de substratos de fibra de carbono. O Carbon Fibre Sealer U190 foi concebido especialmente para o uso industrial e pode ser utilizado em muitas peças de fibra de carbono. Deve ser usado com o Imron Fleet Line Industry Pur Activator EV316 e é adequado para acessórios para automóveis. Além disso, pode ser usado no tuning de automóveis quando se trabalhar com fibra de carbono.
AkzoNobel combina ferramentas digitais Um novo padrão em combinação rápida e garantida de cores está disponível para oficinas de repintura depois que a AkzoNobel combinou duas das suas ferramentas mais inovadoras num único sistema. A nova oferta combina o espectrofotómetro portátil Automatchic com tecnologia de recuperação de cor digital MIXIT. Agora conhecido como Automatchic no MIXIT, o sistema cria um fluxo de trabalho único e contínuo, que permite aos pintores identificar com precisão qualquer cor de um banco de dados em constante expansão de mais de dois milhões de tonalidades. “Estamos sempre à procura de novas formas de ajudar os nossos clientes a ter acesso com ferramentas digitais, de modo a conseguirem obter o máximo proveito do nosso know-how”, afirmou Peter Tomlinson, diretor de negócios automóvel da AkzoNobel.
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Glasurit lançou linha Eco Balance A Glasurit lançou a linha Glasurit Eco Balance, tornando-se pioneira na comercialização de produtos certificados de acabamento que seguem a abordagem de balanço de biomassa. A nova linha ajuda a economizar recursos fósseis e CO2. Assim, não só a Glasurit está a contribuir para uma proteção ambiental e climática sustentável como, também, as oficinas que utilizam estes produtos. O novo portefólio engloba seis produtos, incluindo primário, betume, endurecedor, verniz e aditivos, que são usados na reparação de para-choques e danos pequenos e moderados. Atualmente, ainda não é possível obter matérias-primas a partir de recursos renováveis. A fim de conservar recursos valiosos, a BASF já utiliza recursos renováveis, como bionafta e biogás, a partir de resíduos orgânicos e óleos vegetais, juntamente com recursos fósseis durante o fabrico de produtos básicos. Todos os produtos de acabamento da linha Eco Balance apresentam as propriedades premium habituais da marca. Portanto, ao utilizar os novos produtos, as oficinas podem oferecer aos seus clientes um acabamento eficiente que liberta menos CO2 e, consequentemente, agrega valor ecológico.
Máquinas de Carregar e Reciclar A/C
Spies Hecker tem novo espectrofotómetro
Importador oficial
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A Spies Hecker lançou um novo espectrofotómetro, o ColorDialog Phoenix, prático e muito fácil de usar. A combinação de cores nunca foi tão rápida e precisa graças a esta nova solução muito intuitiva de gestão de cores digital para as oficinas. Com o novo espectrofotómetro, a Spies Hecker disponibiliza um dispositivo compacto, intuitivo, fácil de usar e cujos dados podem ser transmitidos sem fios. Os ícones fáceis de compreender guiam os utilizadores nos controlos do dispositivo. O ecrã a cores pode ser usado com a caneta fornecida ou com o dedo. Graças ao tamanho reduzido, este dispositivo pode ser usado facilmente com uma mão. A inovação mais importante é que, agora, os dados do espectrofotómetro podem ser transmitidos sem fios para o software de cor Phoenix, tornando o processo mais eficaz. A estação de carregamento pode ser colocada facilmente no local de leitura dos danos do veículo, o que significa que o espectrofotómetro está sempre onde é preciso. Na prática, permite poupanças e facilita o trabalho.
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NOTÍCIAS Empresas Repintura
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BESA apresentou novo aparelho BESA-QUICK A BESA anunciou o lançamento do novo BESA-QUICK, um aparelho UHS de lixagem ultra-rápida, em apenas 20/25 minutos. Este é o aparelho mais rápido do mercado e não tem qualquer necessidade de processos adicionais. Trata-se de um aparelho express desenvolvido para reparações parciais e que se destaca pela lixagem ultra-rápida, que seca à temperatura ambiente. O endurecimento é rápido, o que permite aumentar a produtividade na oficina, podendo, com isto, trabalhar-se em mais veículos. O aparelho cobre os painéis com grande facilidade e oferece grande aderência em superfícies metálicas e plásticas. De referir que é vendido em embalagens de 1 litro e foi desenvolvido pela marca, fruto de uma constante pesquisa por novos produtos.
Glasurit premeia melhores distribuidores
Zaphiro ensina a reparar para-choques de plástico O novo vídeo virtual criado pela Zaphiro mostra a grande facilidade de manobrabilidade da soldadora Magic Stapler do fabricante francês MixPlast, bem como o seu grande potencial para reparar um grande número de roturas e imperfeições em todo o tipo de peças de plástico utilizadas nos automóveis, colocando como exemplo a reparação dos para-choques. Em pouco mais de três minutos, o novo vídeo tutorial descreve, detalhadamente, não só o processo de reparação do para-choques mediante a utilização de vários produtos específicos da MixPlat, desde adesivos de poliuretano e epoxy, malhas de aço inoxidável, filme de contorno para moldar, sprays de limpeza, massas e pós de reparação, entre outros, mas, também, a preparação da Magic Stapler, a sua regulação e o ajuste dos níveis de potência ou seleção e a instalação de eletrodos. O vídeo pode ser visto em https://www.youtube.com/embed/T8-Bl6Nk_cg?
Num ano tão significativo como este em que a Glasurit celebra 130 anos de história, a marca de tintas Premium do Grupo BASF, celebrou a 33ª Convenção anual de Distribuidores. Ao longo da Convenção, a equipa da Glasurit, liderada por Fernando Rodriguez como Chefe de Vendas da Marca em Espanha e Ramón Farré como Diretor de Negócio para a região Ibérica, quis transmitir à sua rede de distribuidores oficiais os valores que considera necessários para enfrentar com êxito a complexa situação do mercado atual. A conjugação dos valores “Força, Liderança e Ambição” foi o tema desta Convenção e com este slogan simples e conciso a Glasurit pretende transmitir uma forte mensagem ao sector através da sua Rede de Distribuição e oficinas. Durante a Convenção, que teve lugar no dia 8 de maio, foram discutidos tópicos relacionados com os últimos desenvolvimentos da marca, mas também sobre o valor acrescentado que apenas uma marca Premium como a Glasurit pode oferecer. Além disso, a marca quis aproveitar a oportunidade para entregar os prémios aos Distribuidores do Ano 2017. Uma escolha baseada na trajetória e resultados obtidos ao longo de 2017 e que, nesta ocasião, caíram sobre Pinturas Mocan (Canárias), Glasbur (Burgos) e BASF Coatings Services Levante (Valência). Adicionalmente fez-se uma menção especial aos Distribuidores da BASF Coatings Services Portugal, Lovistin e Amaral & Delgado, pela magnífica trajetória e importante papel que têm tido no mercado português durante os últimos anos.
Sodicor realizou seminário sobre rentabilidade A Sodicor reuniu os seus clientes da região de Leiria num seminário sobre a “Rentabilidade na Repintura Automóvel”, dirigido a gestores. No dia 15 de maio, a manhã de trabalho começou com um café de boas-vindas para os convidados da sessão de formação. A Sodicor, em conjunto com a sua parceira Spies Hecker, reuniu cinco dezenas de pessoas, em Leiria, para discutir o tema “Rentabilidade na Repintura Automóvel”. Os participantes, gestores oficinais da região de Leiria, foram incentivados a refletir sobre a área da repintura automóvel como um negócio, identificando os principais fatores que influenciam a rentabilidade. Temas quentes como a orçamentação e a venda de serviços ou a gestão de recursos e processos de trabalho, despertaram a discussão e motivaram a partilha de experiências entre os convidados. A reunião terminou com um almoço, onde as conversas informais se misturaram com o tema, ficando a satisfação de uma manhã de trabalho proveitosa para todos. Junho I 2018
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NOTÍCIAS Empresas Repintura
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Spies Hecker concluiu 1.º Curso de Formação para aprendizes
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A Spies Hecker concluiu, com êxito, o 1.º Curso de Formação para aprendizes de repintura automóvel. Com a realização desta formação para jovens pintores, a Spies Hecker responde às necessidades de um mercado cada vez mais exigente a nível de conhecimentos e qualidade. Os objetivos do 1.º Curso de Formação para aprendizes de repintura automóvel foram totalmente alcançados, conforme salientou João Calha, coordenador das ações formativas da Spies Hecker: “Estamos muito satisfeitos com o resultado deste 1.º Curso de Formação, uma vez que todos os aprendizes que participaram conseguiram aumentar os seus conhecimentos e evoluir na profissão”. O curso de jovens aprendizes surgiu para dar resposta a uma necessidade evidente do mercado: “Constatámos que os nossos clientes de oficinas estavam a contratar jovens para aprenderem com os profissionais que já lá trabalhavam. Têm necessidade de formar esses jovens e mandavam-nos às formações tradicionais que nós realizamos, mas que não eram as mais adequadas, pois são formações de especialização e aperfeiçoamento direcionadas para profissionais já com experiência. Como líderes de mercado, não só em número de oficinas mas, também, a nível de apoio aos clientes, sentimo-nos na obrigação de fazer algo e decidimos realizar este curso para jovens para dar resposta às necessidades do mercado, de formar novos profissionais da repintura automóvel”, referiu João Calha. O curso está estruturado em três módulos de três dias cada. No primeiro módulo, os aprendizes começam por aplicar betumes e vernizes. No segundo, são os aparelhos. No terceiro, as bases e vernizes. “Com estes módulos, conseguimos completar as principais tarefas da repintura automóvel e dar uma grande ajuda na aprendizagem deste profissionais, porque durante os dias em que estão em formação conseguem concentrar-se na aprendizagem, pois não têm a pressão de estar a trabalhar em viaturas de clientes. No nosso centro de formação, têm uma pessoa que consegue dedicar-lhes toda a atenção e explicar porque é que as coisas têm de ser assim”, explicou João Calha. Entre cada módulo, os aprendizes praticam nas suas oficinas os conceitos aprendidos e quando voltam à formação tiram dúvidas das questões que foram sendo levantadas ao longo do seu dia a dia de trabalho. A recetividade dos participantes foi muito grande desde o início. “Vinham com a expectativa de um curso muito teórico e não estavam à espera que fosse tão prático. Ficaram muito satisfeitos por isso e notaram a evolução. Sendo o 1.º curso, tínhamos de medir a eficácia do mesmo e a recetividade foi excelente, quer dos participantes quer dos responsáveis das oficinas, que sentiram a evolução dos seus colaboradores. Já replicámos o conceito deste curso na nossa rede Identica, porque vimos que há resultados positivos para os jovens pintores e para as próprias oficinas”, concluiu João Calha.
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CARROS COM HISTÓRIA
MG 1100
O GTI dos anos 60
Por: João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com
Montado em Cowley, Oxfordshire, Inglaterra, mas, também, noutras partes do mundo, como África do Sul ou Austrália, o MG 1100 distinguia-se do modelo base, Morris 1100, pela performance e pelos acabamentos. Atualmente, o valor deste GTI dos anos 60 tem muito a ver com o estado em que se encontra, mas fruto da sua utilização desportiva não é dos modelos mais fáceis de encontrar no mercado
A grande maioria dos entusiastas do mundo automóvel, especialmente os pertencentes à mais recente geração, está convencida que a manobra comercial de utilizar uma carroçaria de quatro portas proveniente de um modelo citadino já existente para fazer um desportivo nasceu com o modelo GTI da Volkswagen. Na realidade, muitas marcas lançaram, após este modelo, produtos similares. Construtores como a Peugeot, com toda a sua linha GTI, Citroën, com o famoso AX GTI, e muitos outros GTI japoneses, inclusive os não menos famosos Subaru Impreza e Mitsubishi Evolution, são exemplos que confirmam esta teoria. Porém, a realidade é outra. Muito antes da Volkswagen ter pensado em utilizar uma carroçaria de quatro portas para desenvolver um desportivo e enriquecer a oferta ao cliente com mais uma opção de escolha, outra marca já o tinha feito. A British Motor Corporation, mais conhecida por BMC, no início dos anos 60, mais propriamente a 15 de agosto Junho I 2018
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de 1962, lançou um modelo de código ADO16, um pequeno familiar de quatro portas que teve muitas versões, inclusive uma station wagon. Este modelo desenvolvido por uma das empresas satélite da marca, a Morris Garage, era uma versão desportiva muito desejada, denominada MG 1100. Montado em Cowley, Oxfordshire, Inglaterra, mas, também, noutras partes do mundo, como África do Sul,
Espanha ou Austrália, distinguia-se do modelo base pela performance e pelos acabamentos. A MG construía na altura pequenos desportivos descapotáveis e introduziu ao modelo original, para além de mais pás na ventoinha de arrefecimento e dois carburadores, carisma proveniente da competição, onde estava muito presente. O produto final caracterizado por uma imponente grelha apimentou o modelo original e foi um sucesso reconhecido pela revista Wheels em 1964, quando o elege para “Carro do Ano”. O MG 1100 tinha performances superiores ao Morris 1100, que foi produzido até 1974, sofrendo três restylings. O projeto esteve a cargo de Sir Alec Issigonis, criador do Mini, que manteve as características do pequeno citadino à exceção da travagem, que foi melhorada, passando a estar disponível um sistema de discos nas rodas da frente. A suspensão não sofreu alterações, mantendo o conceito Hydrolastic. ✱
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OFICINAdoMÊS OFICINA DO MÊS
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A oficina tem uma ligação antiga e muito próxima com os parceiros, como é o caso da Autozitânia
Ligações próximas › Situada na Ramada, há 31 anos, a Auto Mecânica António Soeiro é uma oficina especialista em mecânica geral e que cultiva amizades entre os clientes e parceiros. A relação com a Autozitânia, por exemplo, nasceu ainda antes da sua fundação Por: Jorge Flores
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ompetência, honestidade e amizade. São estes os pilares-mestres que sustentam a Auto Mecânica António Soeiro. Criada em 1987, na Ramada, a oficina tem feito caminho na área da reparação automóvel, com particular ênfase na mecânica geral, sempre alicerçada nos três valores acima referidos. Ao Jornal das Oficinas, António Soeiro, fundador da oficina com o seu nome, fez questão de recordar o apoio que sentiu aquando da sua criação. “Construí esta casa com a ajuda de muitos amigos. Ainda hoje tenho essa ‘dívida’ para com eles”. Na época, já havia tido uma primeira experiência como proprietário de uma oficina, mas o investimento nesta empresa, há 31 anos, aconteceu quando saiu da tropa e se casou, nesta localidade pertencente a Odivelas. Ao lado de António Soeiro, estão, atualmente, os seus filhos. Daniel Soeiro tinha apenas seis meses quando veio para a oficina. “Gostava muito de automóveis e tirou várias formações. Hoje, é o meu grande apoio nos trabalhos de mecânica”. Como braço direito, mas no escritório,
há cerca de 13 anos, está a filha, Patrícia Soeiro. A estes, juntam-se outros dois colaboradores. Uma equipa pequena, mas muito “coesa”, como assegurou o gerente ao nosso jornal. n MECÂNICA É TRUNFO Situada num bairro pautado pela tranquilidade, a Auto Mecânica António Soeiro conta com uma vasta lista de clientes. Alguns desde a primeira hora. Entre os serviços da oficina, a mecânica é a mais requisitada. “É o nosso ponto mais forte. Não quer dizer que não façamos mais serviços, mas recorremos a outras firmas para assegurar as áreas da pintura, chapa e eletricidade”, disse. Com 61 anos de idade e muitos já de experiência, António Soeiro tem visto o mundo automóvel evoluir. “Já tive de modernizar-me quatro vezes. E vamos ver se não terei de fazê-lo outra vez, quando chegarem, em massa, os veículos elétricos. Senão, perco o ‘comboio’. Dizem que é em 2025, mas já os vejo por aí”, reforçou. Para si, os motores a gasolina e gasóleo ainda terão uma palavra a dizer no futuro. Mas
é obrigatório não descurar a formação. “Viemos da dos platinados. O meu filho quando chegou aqui ainda percebeu um bocadinho esta área, mas, depois, veio a eletrónica, as caixas automáticas. Hoje, já nada se faz com chave de fendas. As peças são todas substituídas. Temos de ter máquinas de diagnóstico. Compramos hoje uma e três anos depois já está desatualizada. Tentamos acompanhar. Digo sempre: quando não souberem alguma coisa, perguntem. Se eu não souber, vou tentar informar-me com algum colega. Nunca me fecharam a porta. Nem eu a nenhum. Entre todos, conseguimos fazer uma harmonia”, disse. n PARCERIAS FORTES A Auto Mecânica António Soeiro tem uma ligação antiga e muito próxima com os parceiros. Caso da Autozitânia. António Soeiro mantém, aliás, uma relação de amizade com os fundadores da Autozitânia. Já lá vão mais de 30 anos. Mal esta empresa abriu, pela primeira vez, as portas em Odivelas. “Estava na tropa, em Moscavide, e ia lá comprar material. O Samuel ajudou-me
a preencher as placas desta casa”, contou. O responsável chegou a ter uma proposta para uma sociedade, para assumir o que seria o primeiro armazém da Autozitânia, neste mesmo espaço onde, agora, desenvolve a sua atividade. Mas recusou. “Sou muito vosso amigo, mas não quero sociedades com ninguém”, respondeu-lhes. A amizade, sim, continuou pelo tempo fora. “Sou o cliente mais antigo da Autozitânia. Depois, começaram a crescer, graças a Deus, mas ainda hoje mantenho-me próximo deles. Os fundadores vêm visitar-me com regularidade. Almoçamos. O Ricardo, filho do Neves, conheço-o desde miúdo. Jogou à bola connosco”, revelou. Ponto de honra para António Soeiro é ainda a relação que tem com os clientes, muitos deles fiéis desde a génese da sua casa. Para alimentar essa ligação, não é raro, sobretudo quando o Benfica se sagra campeão, assarem um porco e convidarem amigos e parceiros, mesmo os que são adeptos de outros clubes, para um repasto. “Não sou radical em nada”, explicou o fundador. “Importante, mesmo, é o convívio”, rematou. ✱
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EMPRESA Acrilac
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Mário dos Santos fundou a Acrilac há 40 anos. A tónica principal de gestão ao longo do tempo tem sido o profissionalismo, a seriedade de procedimentos e o serviço aos clientes
40 anos focada na repintura automóvel › Ao cabo de quatro décadas de atividade dedicadas à comercialização de produtos para repintura automóvel, a Acrilac encara o futuro com otimismo, estando sempre atenta às mudanças do mercado e às novas necessidades dos clientes Por: João Vieira
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Acrilac iniciou a sua atividade em 1978 (há 40 anos), pela vontade de Mário dos Santos, que antes de ter fundado a empresa, trabalhou durante 15 anos na Alemanha. Entre outras empresas, esteve num concessionário da Volkswagen. Aí aprendeu os fundamentos necessários para criar uma organização com valor que, hoje, é uma referência no mercado. Focada na repintura automóvel, que representa cerca de 80% do volume de negócios, a base de atuação para a repintura automóvel é regional (zona da Grande Lisboa), efetuando, igualmente, a revenda de produtos não tintas a nível nacional, para mais de 120 revendedores. A atividade comercial é complementada pelas Junho I 2018
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áreas da construção civil e da indústria, que representam cerca de 20% do negócio. Dispõe ainda de duas lojas de venda de produtos, estando uma situada na Malveira (Mafra) e outra em Torres Vedras. “Se não estivéssemos presentes em todo o país com os produtos não tintas, não conseguíamos manter a empresa com a estrutura que temos, porque, hoje em dia, ou temos consumos consideráveis para poder comprar bem ou não conseguimos ser competitivos”, referiu o gerente e fundador da empresa, Mário dos Santos. A tónica principal da gestão ao longo dos anos tem sido o profissionalismo, a seriedade de procedimentos e o serviço aos clientes. Este facto tem permitido conservar parcerias com fornecedores e com
clientes. Desde o início da atividade, que sabem que a Acrilac é uma empresa fiável com produtos de qualidade e rentáveis. “Todos os produtos que comercializamos têm origem em empresas de renome, prestígio e qualidade. Não cor-
remos o risco de vender produtos que não tenham qualidade. Com os anos que temos no mercado, com a confiança que os clientes têm na Acrilac e que os clientes nos merecem, era impensável estarmos a comercializar produtos que nos pudessem causar problemas”, assegurou Mário dos Santos. n OFERTA ABRANGENTE A Acrilac dispõe de uma oferta abrangente, que cobre todas as necessidades da atividade de repintura automóvel (tintas, não tintas, diluentes, equipamentos ligeiros e pesados). Além de importar, em regime de exclusividade (entre outras), as marcas Sia Abrasives e de produtos BETA COLOR. É distribuidor STANDOX para a
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DADOS & FACTOS
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anos de atividade: foi fundada em julho de 1978
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(mais de) clientes ativos
região da Grande Lisboa. Uma marca de tintas e de produtos para a repintura automóvel de origem alemã que também dispensa apresentações. Além disso, a Acrilac conta com marcas próprias para diversos produtos complementares de repintura - Acrilmix e Pirmo - que, em conjunto com a marca DINITROL, cobrem as principais necessidades do ramo (betumes, fibra, resina, produtos de polimento, produtos para reparação de plásticos, produtos de tratamento e limpeza de superfícies). Além destes, a marca DINITROL dispõe ainda de produtos de proteção de chapa e anticorrosão, bem como produtos de colar e vedar. Para completar a oferta, a Acrilac ainda fornece sistemas de mascarar, produtos de higiene e segurança para pintores e chapeiros, filtros para cabinas de pintura. No plano dos equipamentos ligeiros, a Acrilac comercializa os vários tipos de
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80%
25
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1997
(cerca de) revendedores de produtos não tinta
marcas próprias: Acrilmix e Pirmo
e a empresa procura aproximar-se ainda mais através de ações de formação, campanhas e apresentações de novos produtos. “Promovemos formação sobre o produto sempre que necessário. Por outro lado, dispomos de uma equipa técnica, que realiza a formação mais específica junto dos clientes. Os nossos comerciais e fornecedores, por seu turno, também asseguram a formação sempre que aparecem novos produtos e novos processos de trabalho”, afirmou Mário dos Santos. n RECURSOS HUMANOS SÃO O PILAR DA EMPRESA Para Mário dos Santos, os 25 colaboradores que, atualmente, trabalham na empresa são o seu principal pilar e a razão do sucesso alcançado. “Não são as empresas que fazem as pessoas, mas sim as pessoas que fazem as empresas. Por isso, fazemos tudo para ter uma equipa motivada e
(cerca de) percentagem negócio ligado à repintura automóvel
milhões de euros: volume de negócio em 2016
satisfeita. A exigência e a dinâmica do mercado obriga a termos pessoas com capacidade/ competência para manter o negócio em funcionamento e para crescer de forma sólida e sustentada. Temos de estar todos focados no mesmo sentido e nos mesmos objetivos. A nossa missão é conduzir os nossos colaboradores e levá-los a fazer o que é melhor para a empresa e, também, para eles. Por isso, criamos as melhores condições de trabalho e damos as melhores ferramentas para serem cada vez mais eficientes e para se sentirem ainda mais motivadas nas funções que desempenham”. n ABERTO A NOVOS DESAFIOS O mercado está em mudança contínua e para Mário dos Santos é difícil fazer previsões do que será o futuro deste negócio, mas mostra-se otimista e considera que o aumento do parque automóvel é favorável ao crescimento da atividade. Relativamente ao aumento do portefólio de produtos, o responsável referiu que “o leque de produtos está em constante atualização, em função das necessidades do mercado, dos clientes e dos novos desafios”, concluiu. ✱
máquinas e de consumíveis da FESTOOL e os produtos que compõem a oferta SATA (pistolas de pintura profissionais, tecnologia de filtragem e proteção respiratória, entre outros). Em complemento, a Acrilac também é distribuidor premium dos produtos 3M – Reparação Automóvel. n RELAÇÃO SÓLIDA COM CLIENTES Devido ao êxito da estratégia de fidelização seguida ao longo dos anos, a relação com os clientes mantém-se sólida
colaboradores da Acrilac
da atual sede
ano de inauguração
STANDOX desde o início A empresa nasceu para a repintura automóvel e a marca que ficou para ser representada pela Acrilac foi a STANDOX. “Há mais de 30 anos, quando a Spies Hecker adquiriu a Valentine a minha decisão foi ficar com a marca STANDOX, pois a sua linha de produtos permitia um melhor acerto das cores”, disse Mário dos Santos. Após três décadas de comercialização da STANDOX, o balanço não podia ser melhor: “É uma marca que oferece as melhores garantias de qualidade, eficiência e rentabilidade às oficinas de colisão”, acrescentou. A gama inclui a terceira geração de sistemas de pintura à base de água Standoblue, desenvolvida para responder às exigências crescentes dos clientes para uma maior produtividade, rentabilidade e processos de pintura amigos do aplicador e do ambiente. Standohyd, Voc Topcoat, Standofleet e Standofleet Industry são as restantes linhas de produto disponíveis na STANDOX. A sua fórmula de serviço ao cliente é proporcionar ao mercado produtos de primeira linha e alta produtividade, juntamente com as competências indispensáveis para ter sucesso na atividade. Entre estas, estão a utilização de ferramentas avançadas de colorimetria, o domínio dos processos de valor acrescentado e a utilização de ferramentas de marketing e divulgação. A relação de parceria que a Acrilac oferece ao mercado assenta numa oferta de produtos exemplar, complementada com programas de formação técnica e de gestão do negócio, disponíveis no Centro de Formação e também nas oficinas dos seus clientes. ✱
Acrilac Gerentes Mário dos Santos e Maria dos Prazeres Santos | Sócio e Diretor-geral Mário Duarte Santos Diretor comercial Vasco Pereira da Silva | Sede Alto da Lagoa 2665 – 243 Malveira | Telefone 219 668 200 Fax 219 668 201 | Email acrilac@acrilac.com | Site www.acrilac.com www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Mota & Pimenta
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Chegaram a chamar-me senhor Abel Ature pos dit, soloratio omnimus doluptat eossimpore officia volor sit, occum dolorit, nis eos mi, si vit incti digni to omniatur mi, sedis deliquiam, autaque
› Completados 40 anos desde a fundação da Mota & Pimenta, Virgílio Mota recorda os primeiros tempos da empresa no negócio da repintura automóvel. Pioneiro no setor, confessa que chegaram a chamar-lhe senhor Abel... Auto Por: Jorge Flores
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ão é tarefa simples resumir 40 anos de uma empresa como a Mota & Pimenta em duas páginas de um jornal. São muitas as histórias vividas, muitas as experiências acumuladas. Basta um vislumbre na ampla vitrina do escritório, onde Virgílio Mota recebeu o Jornal das Oficinas, nas instalações no Parque Industrial de Fages, em Vila Nova de Famalicão, para compreender isso mesmo. Mais tarde juntar-se-iam as suas filhas, Alexandra Mota, diretora financeira (desde 2015) e Margarida Mota (que regressou à empresa em janeiro para ocupar o cargo de responsável de marketing e gestão), bem como a sua esposa, Margarida Conceição Pimenta, que “empresta” o seu apelido ao nome da casa. Colocado sob o original formato de um automóvel, vislumbra-se um puzzle de fotos das várias épocas da Mota & Pimenta, que ilustram os muitos momentos marcantes da empresa fundada em 1978. Ao seu lado, pequenos objetos históricos, como a primeira mala que Virgílio Mota Junho I 2018
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utilizou nas suas muitas viagens, no início de tudo. Ou o primeiro computador onde se “cozinhavam” as cores. Mas não só. Ainda na mesma sala, mas noutra vitrina, encontram-se um cheque sem cobertura e uma letra não paga, ambos de clientes de outrora. Forma original de recordar que uma história de sucesso também se faz de momentos infelizes. n DA FARMÁCIA ÀS TINTAS Virgílio Mota ainda se recorda de como tudo começou, quando tinha apenas 31 anos. “Comecei por acidente, não foi nada premeditado. Tinha a minha vida e trabalhava em Lisboa, na área das farmácias”, começou por recordar o nosso interlocutor. A sua relação com as tintas começou com a ida para Vila Nova de Famalicão, terra da sua mulher, muito por insistência dos seus sogros. Não tinha trabalho, mas não se assustou. Só ao fim de um ano acabou por arranjar trabalho numa farmácia local. Curiosamente, nessa mesma noite, um amigo da família convidou-o para outro
trabalho. “Propôs-me um cargo como vendedor de tintas”, revelou. Era a sua primeira experiência no ramo que viria a abraçar por quatro décadas. “Como não queria fazer as noites de serviço, na farmácia, acabei por aceitar a oferta e fui vender tintas para a construção civil. Não estive lá um ano. Vi que era fácil comprar e vender tintas”, contou. Começava a gostar do negócio. “Fui à procura de um fornecedor que estivesse disponível para me vender tintas, a preço competitivo. E foi assim que comecei”. Nessa altura, não se dedicava ainda ao setor automóvel. “Passados dois anos, surgiu a primeira crise, em 1978. Os construtores que tinham crescido como cogumelos, murcharam e caíram. Comecei a ver a minha vida muito complicada, porque tinha lá muito dinheiro. Queria receber e eles faliam. Não me pagavam”, lamentou. Só havia uma solução. “Já que estava nas tintas, pensei que o melhor seria procurar o mercado da indústria automóvel”. Foi neste período que nas-
ceu a empresa Mota & Pimenta, Lda. “A primeira marca foi a Glasurit. Comecei a fazer viagens ao estrangeiro, para acompanhar as feiras e para ver se encontrava alguma coisa dentro das minhas fracas possibilidades financeiras”, disse. As suas viagens, já com a sua “histórica” mala, hoje em exposição, Virgílio Mota começou a ver outras formas de viver e de trabalhar. “Era um mundo muito diferente”, admitiu. “Recordo que, porventura, se tivesse tido a sorte de ter alguém com a minha juventude, na altura, tinha dado um salto muito grande. Assim, tive de dar passos pequenos, ir devagar”, disse. n SENHOR “ABEL... AUTO” Com o passar dos anos, a Mota & Pimenta começou a impor-se, de forma categórica, no mercado. A crescer. Alguns momentos cruciais ajudaram a trilhar este caminho de sucesso. “O mais marcante foi quando fiquei com a Abel Auto”, sublinhou. “Trata-se de uma marca muito reconhecida. E logo a seguir, fiz contratos com muitos
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construtores de automóveis: Peugeot, Citroën, Honda, Mitsubishi e as marcas da SIVA. Fornecia-lhes produtos personalizados, homologados pelos fabricantes e pelos construtores. Foi um grande salto a nível nacional. Fiquei muito conhecido. E muitos tratavam-me por senhor Abel, por causa da Abel Auto”, recordou. Esse foi, também, o período mais “feliz” para Margarida Conceição Pimenta. “Foi uma lufada de ar fresco. Éramos os únicos em Portugal e tomávamos conta do mercado. Recordo-me de que falava da Abel Auto como se fosse a minha casa. Gostei mesmo muito de trabalhar com os franceses”, contou a responsável. Outro ano histórico foi o de 1997. Altura em que a Mota & Pimenta se assumiu como importador de uma marca tintas. “Comecei a importar a DeBeer. Não era uma marca muito conhecida, porque as mais conhecidas já estavam atribuídas. Mas foi uma aposta”, explicou Virgílio Mota. O responsável admitiu que, para fazer crescer a DeBeer, descurou outras marcas. Um investimento feliz? “Traduziu-se em muitos negócios”, mas não deixou de trazer alguns problemas, nomeadamente ao nível das “cobranças”. De resto, apesar das muitas diferenças entre o mercado de há 40 anos e o de hoje, neste aspeto em particular, reconheceu o fundador da Mota & Pimenta, “tudo continua igual”. Fundamental foi ainda a criação, em 2005, do Centro de Formação Tecnológico para repintura automóvel. Ou não seja esta uma área essencial para a empresa. “Damos formação contínua. Todas as semanas, a colaboradores e a distribuidores que o solicitem”, sublinhou. Uma aposta com custos financeiros consideráveis, dado que, pela natureza da atividade, a formação obriga a utilizar consumíveis. “São sempre formações práticas”, adiantou. n TINTAS, MAS NÃO SÓ Composta por capitais 100% nacionais, a Mota & Pimenta conta, hoje, com 19
colaboradores. Além das tintas e de tudo o que envolve esta atividade, comercializa uma vasta gama de produtos para manutenção e repintura automóvel. Em catálogo, encontram-se produtos de embelezamento, de polimento, pistolas de pintura e todos os consumíveis para automóveis: abrasivos, papel para isolar e para limpar as mãos. Ou seja, “tudo o que uma oficina tem, nós também temos”, garantiu Virgílio Mota ao nosso jornal. A vertente das tintas (e dos produtos a si associados) ainda tem um peso significativo nas contas da empresa, representando, atualmente, cerca de 70% da faturação, quando comparado com o resto dos produtos disponíveis no catálogo da Mota & Pimenta. “A carteira de clientes ativos, daqueles que consomem todos os dias, rondará os 370, divididos entre consumidores finais e distribuidores”, esclareceu Alexandra Mota, diretora ficomponentes com que fazem as cores, os corantes. Não podem estar parados. Em ferramentas temos sempre uma resposta imediata”, garantiu.
A empresa tem sempre stock disponível para quatro meses. Em termos de ferramentas, a entrega é imediata
nanceira da empresa. “Distribuidores, são cerca de 30, espalhados em todo o país, incluindo Açores e Madeira”, complementou Virgílio Mota. “Com a nossa força de trabalho, com os nossos comerciais, vamos até Bragança, Chaves, Amarante e S. João da Madeira”, reforçou. A assistência técnica 24 horas por dia, seja por telefone ou presencialmente, é outro dos trunfos da Mota & Pimenta, que recorre sempre a profissionais altamente especializados. Atendendo, também, às especificidades do ramo, equipamento não pode faltar nunca aos seus clientes. “Têm de ter uma balança, um computador, um teclado, já não falando nos
n LEGADO FEMININO A certificação de qualidade na empresa, obtida em 2008, foi um investimento de futuro. “Foi muito importante, embora tenha sido muito caro”, salientou Virgílio Mota. “Além da imagem de credibilidade que nos transmitiu, deu-nos muitos ensinamentos. Ficámos muito mais disciplinados”, acrescentou, de seguida. O crescimento da empresa tem sido “consolidado”, enfatizou Alexandra Mota, responsável do departamento financeiro. Prova dessa estabilidade orçamental e crescimento sustentável são as distinções com o estatuto de PME Excelência nos anos de 2014, 2015 e 2016. “Em 2017, fomos PME Líder, não Excelência. Não que os rácios não estivessem bons, que estavam, mas apenas porque não crescemos, ainda que tivesse sido por margem mínima”, explicou Alexandra Mota. Virgílio Mota gostaria que a empresa fosse, para sempre, recordada pela “qualidade” dos seus produtos e serviços. O legado da Mota & Pimenta, de resto, está assegurado, através das suas duas filhas. “Gostava que elas conseguissem marcar posição na empresa e manter o crescimento alcançado até agora”, adiantou. Alexandra Mota, de forma taxativa, admitiu que não é uma área “fácil” para quem vem de fora, como ela, mas deixou bem claro que nunca teria entrado para a empresa “se não fosse para vencer”. Já Margarida Mota, por sua vez, de forma simples, esclareceu que não teria regressado à firma “se não acreditasse que será possível mantê-la, saudavelmente, por mais 40 anos”. ✱
Mota & Pimenta, Lda. Sócio-gerente Virgílio Mota | Sede Parque Industrial de Fages, Lote 4, 4770 - 464 Requião - Vila Nova de Famalicão Telefone 252 323 909 | Fax 252 376 941 | Email info@motapimenta.com | Site www.motapimenta.com www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Autel
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Da esq.ª para a dta.: Pedro Vicent; Marco Bettin; Rosendo Pous; Luca Scattolin. A Autel esteve presente em força no Salão expoMECÂNICA
História de inovação
› Fundada em 2004, a Autel assume-se como o maior fabricante mundial de equipamentos de diagnóstico multimarca. Em Portugal, a marca originária de Shenzhen, na China, é representada pelas empresas Equiassiste, AVG Automotive e Formacan. Só elas asseguram a autenticidade dos produtos, dão garantias, fazem atualizações de software e prestam apoio técnico Por: Bruno Castanheira
S
em rodeios, a Autel afirma-se como a marca líder mundial em equipamentos de diagnóstico automóvel. Mais: fundada em 2004, na cidade de Shenzhen, na província chinesa de Guangdong, assume-se, também, como o maior fabricante mundial de equipamentos de diagnóstico multimarca, oferecendo soluções avançadas de software e hardware a preços competitivos. Com filiais nos EUA, Panamá, Frankfurt e Austrália, dispõe de distribuição mundial e tem conseguido aumentar em 30% o seu volume de negócios a cada ano, o que a coloca entre as empresas mais importantes do mundo no que ao diagnóstico pós-venda diz respeito. Sediada na China, mais precisamente Junho I 2018
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no polo industrial HiTech de Shenzhen, a Autel tem investido um mínimo de 10% da sua receita anual no desenvolvimento de novos produtos. Mais de 40% dos seus colaboradores ocupa cargos de investigação e desenvolvimento. Os seus produtos são fabricados diretamente na China, ainda que o desenvolvimento seja efetuado, também, noutras localizações geográficas, pois só assim se consegue garantir que os sistemas de diagnóstico estejam perfeitamente adaptados a todos os automóveis. n OLHOS NO FUTURO Desde o início da sua atividade, já lá vão 14 anos, que a Autel sempre teve os olhos
postos no futuro. Inovação é, por isso, o seu lema. Desde a sua primeira grande “intuição” que revolucionou a ideia de diagnóstico automóvel. A inovação sempre desempenhou um papel fundamental na sua história, que não para de se concentrar no desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias, bem como na criação de novas linhas. Só seis anos após a sua criação, a Autel lançou o seu primeiro produto: AutoLink. O que demonstra bem o elevado grau de aperfeiçoamento daquilo que produz. Tendo quatro principais linhas de produto (AutoLink; MaxiCheck; MaxiDiag; MaxiSys (sem esquecer as MaxiVideo e MaxiTPMS), a Autel dedica o seu tempo
e aplica a sua energia para oferecer ao mundo uma rede melhor e mais eficiente. O seu objetivo passa por difundir a ideia que tem acerca de qualidade, precisão, transparência e sustentabilidade pelos cinco continentes, transpondo barreiras culturais e linguísticas. A Autel tem optado por antecipar as necessidades do mercado, propondo sempre produtos e serviços ainda mais inovadores. A inovação recompensa-a e encoraja-a a continuar a trilhar o caminho em prol da melhoria contínua. Não é por acaso que a Autel desenvolve técnicas digitais e tecnologias de ponta em diagnósticos de veículos, a fim de manter este setor alinhado com os mais recentes avanços
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tecnológicos. E se há coisa que a Autel se orgulha é de oferecer uma ampla gama de produtos que recorrem ao poder da tecnologia digital que permite melhorá-la enquanto marca. Enquanto especialista em sistemas de diagnóstico automóvel, a Autel pretende que os seus parceiros prosperem, tenham produtos eficientes e, acima de tudo, que obtenham um maior retorno sobre os investimentos efetuados. Destaque merece, também, a possibilidade que a marca dá a qualquer cliente de personalizar os seus produtos (desde a mala até ao cabo) de acordo com as necessidades.
n PRESENÇA NA EXPONOR A Autel esteve presente na expoMECÂNICA com o principal objetivo de desmistificar a representação oficial no território português. No nosso país, a Autel é representada pelas empresas Equiassiste, AVG Automotive e Formacan. Só elas asseguram a autenticidade dos produtos, dão garantias, fazem atualizações de software e prestam apoio técnico. E só elas asseguram os protocolos europeus, como a base de dados Haynespro incluída no diagnóstico e a revisão europeia do software. A aquisição de produtos pela via oficial garante ao
tos, são outros aspetos que diferenciam a Autel das restantes marcas. A base da estratégia de comunicação da marca assenta na promoção de um diagnóstico automóvel avançado e na participação ativa no “mercado” da inovação. É por isso que adota soluções práticas e inovadoras. A Autel planifica publicações de artigos em órgãos de comunicação especializados no aftermarket para divulgar os seus produtos, cria novos temas, vídeos, reportagens e tecnologias digitais que difunde juntas das oficinas que operam com os seus equipamentos. A comunicação da Autel está cada vez
DATAS MARCANTES 2004 Autel
2006
Autel US
2010
MaxiDas DS 708
National HighTech Enterprise
2013
MaxiSys MS 908 MaxiSys MS 908 Pro MaxiSys MS 905
2011
2016
MaxiSys MS 906 MaxiSys MS 906 BT MaxiSys MS 906 TS
2 60 3 AUTEL EM NÚMEROS
1.000 colaboradores a nível mundial
fábricas
4 14 40% países onde comercializa os seus produtos
filiais em todo o mundo
anos de história
Desta forma, é possível criar uma linha personalizada que reflete a cor e o estilo da oficina que a adquire. Além disso, é possível personalizar o software, a página inicial e toda a documentação, como, por exemplo, os manuais do utilizador.
empresas que representam Autel em Portugal
crescimento na Península Ibérica em 2017 face a 2016
consumidor o correto funcionamento dos equipamentos e contribui, também, para a evolução do mercado, uma vez que permite que a marca possa continuar a investir na criação de novas soluções. O hardware rápido de que dispõe e o software evoluído dos seus equipamen-
mais multimédia e interativa, a fim de a marca se relacionar, de forma pessoal, com todos os seus interlocutores. A sua participação na edição de 2018 do Salão expoMECÂNICA, que se realizou de 20 a 22 de abril, foi disso exemplo. Luca Scattolin, diretor-geral da Autel Europa, Rosendo Pous, diretor-geral da Autel Ibérica, Marco Bettin, diretor-geral da Autel Itália, e Pedro Vicent, coordenador da Autel em Portugal, estiveram presentes na feira da Exponor, juntamente com as empresas que representam a marca no nosso país. Ao dispor de soluções de assistência técnica para todos os profissionais do setor automóvel, fruto da estrutura técnico-comercial que integra, a Autel propõe cursos e eventos organizados pela Autel Academy com o objetivo de informar, atualizar e apoiar os seus parceiros. Para estes, os técnicos de que dispõe dão a conhecer os novos procedimentos e as novas funções, garantindo, assim, uma utilização correta dos seus produtos. Só desta forma os clientes da Autel estarão aptos a tirar o máximo partido da capacidade dos equipamentos de diagnóstico automóvel. Transformar os problemas em soluções é outra das mais-valias da Autel. Tal não significa inventar algo a qualquer preço, mas introduzir mudanças, que só poderão ser efetuadas com competência combinada
2014
Autel Panama, S.A. Autel Europe GmbH Autel Robotics Co., Ltd.
2017
MaxiCheck MX 808 MaxiCheck MX 808 TS MaxiDiag MD 808 MaxiDiag MD 808 Pro MaxiTPMS TS 508 MaxiTPMS TS 608 MaxiTPMS TS 408
2018
MaxiSys ADAS MaxiSys CV
com entusiasmo e experiência. É esta a ideia da Autel acerca de inovação, tema que está intimamente relacionado com o conceito de valor agregado. Tanto mais, que a marca defende que a mudança provém das suas ações e dos efeitos positivos que delas derivam. ✱
Autel Diretor-geral Luca Scattolin | Morada Robert-Bosch-Strasse 25, 63225 Langen (Germany) | Telefone 0049 (0) 610 32 00 05 22 Fax 0049 (0) 610 32 00 05 49 | Emails sales.eu@autel.com; support.eu@autel.com | Sites www.autel.eu; www.autel.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Teixeira & Chorado
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Mundo de soluções
› Com 90 a 95% daquilo que comercializa a estar relacionado com a roda (pneu e jante), a Teixeira & Chorado é um mundo de soluções. A empresa liderada pelos irmãos César e Augusto Teixeira, que aposta forte na formação e na assistência técnica, tem na Rema Tip Top e na Hofmann as principais marcas que compõem o seu vasto portefólio Por: Bruno Castanheira
A
história da Teixeira & Chorado começou a escrever-se em 1989. Mais precisamente no dia 17 de abril, quando Augusto Teixeira e Rui Chorado, dois “históricos” do setor dos pneus e profundos conhecedores do mercado, fundaram, em Penafiel, a empresa com os seus apelidos. Se a experiência de Augusto Teixeira na indústria da recauchutagem era uma mais-valia, já o conhecimento que quer ele quer Rui Chorado tinham do setor dos pneus (até então haviam trabalho juntos noutra empresa), foi o mote para a criação da Teixeira & Chorado. “Tudo embalado pela vontade de melhor servir o cliente, pela identificação das necessidades do mercado e pela ambição legítima de subir na vida. Para mais, numa altura em que o setor estava em crescimento. Há 29 anos, as casas de pneus faturavam bem, até porque não existia muita concorrência. Junho I 2018
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Na altura, era melhor negócio do que é hoje. Foi isso que os fez avançar para este projeto”, recorda César Teixeira. Ao que o irmão, Augusto Teixeira, que herdou o nome do pai, acrescenta: “Inicialmente, a empresa focou-se, sobretudo, nos consumíveis para recauchutagem (tudo o que envolve o processo de recauchutagem, tirando a borracha) e no material para reparação de pneus”. A Teixeira & Chorado começou a sua atividade num espaço que não tinha mais de 150 m2, existindo apenas rés-do-chão. Eram três pessoas. Os dois sócios mais um colaborador. “Trabalhavam dia e noite. Foi também este o espírito que levou a empresa para a frente. Ao fim de três anos, comprámos o edifício todo. Hoje, dispomos de 5.000 m2, onde concentramos parte administrativa, showroom, assistência técnica e armazém”, completa César Teixeira. A sociedade entre Augusto
Teixeira (pai) e Rui Chorado, dissolveu-se, de forma amigável e por uma questão estratégica, em 2004. n OFERTA EXTENSA No arranque do negócio, em 1989, a Teixeira & Chorado dispunha da marca GS Boxer (que, mais tarde, seria adquirida pelo Grupo Snap-on). Cerca de três anos volvidos, passou a comercializar, também, equipamentos. “Em 2004, acabámos por anexar a Hofmann à nossa oferta, sendo, hoje, a principal marca de equipamentos de que dispomos. Refira-se, a propósito, que, em Portugal, temos a representação exclusiva da Hofmann, que é a marca de produtos premium de equilíbrio e alinhamento do Grupo Snap-on. Existem players a comercializar outros produtos do Grupo Snap-on no nosso país nesta área, é verdade, mas não se tratam de produtos premium”,
explica César Teixeira. Acrescentando, de seguida, que tal “deve-se à nova estratégia que o próprio Grupo Snap-on delineou para o mercado português, acabando por fazer uma distinção entre gamas de produto, de modo a salvaguardar até o papel de cada distribuidor”. Embora existam diversas marcas produzidas pelo Grupo Snap-on, nem todas têm acesso às mesmas gamas. “Nós ficámos com os produtos topo de gama da Hofmann. Esta é a marca do Grupo Snap-on que nos está atribuída para Portugal em termos de representação”, frisa César Teixeira ao Jornal das Oficinas. Partilhando muitas sinergias com a Corcet (em alguns casos, existe até uma duplicação de funções por parte de alguns colaboradores), tendo esta sido criada em 2008 para representar a marca Corghi no nosso país, Augusto Teixeira, tal como o seu irmão, olha para o ne-
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gócio das empresas que ambos lideram como um todo. “Na prática, acabamos por atuar como um grupo, ainda que, juridicamente, essa figura não exista”. Com uma equipa composta por 18 colaboradores e uma carteira que ronda os 800 clientes ativos, a Teixeira & Chorado, além das supracitadas Rema Tip Top (material para reparação de pneus) e Hofmann (equipamentos para pneus), representa, em regime de exclusividade para o nosso país, as marcas B&J Rocket (produtos para a indústria do pneu e da borracha), Ingersoll Rand (produtos de ar comprimido, como compressores, ferramentas pneumáticas e acessórios), MAE (produtos de borracha), Magnum (produtos para equilíbrio de rodas) e Alligator (TPMS), tendo esta sido a última a integrar o seu portefólio. “A Rema Tip Top, especialista líder mundial no fabrico de material de reparação de pneus, é a nossa principal marca, até pelo volume que reúne (cerca de 35% da nossa faturação) e pela importância que tem. Aquilo
que é o consumível do pneu, está em segundo lugar em termos de volume de vendas, repartido por diversas marcas”, refere César Teixeira. E quanto ao aumento do portefólio? “Já temos uma oferta de produto muito vasta. Mas tencionamos atualizá-la e alargá-la em função das necessidades dos clientes e da evolução do mercado. As válvulas TPMS foram as nossas mais recentes adições. A especialização que temos está ajustada ao nosso portefólio”.
Embora esteja retirado há pouco mais de dois anos, Augusto Teixeira continua a visitar a empresa que fundou juntamente com Rui Chorado e tem sido incansável no apoio aos filhos César (à esq.ª) e Augusto. A Teixeira & Chorado está de boa saúde e recomenda-se
n SOLIDEZ FINANCEIRA Ainda que disponha de tudo, mas mesmo tudo, para o setor dos pneus, a Teixeira & Chorado é representante das ferramentas Facom, o que lhe permite chegar, também, às oficinas de mecânica. “Tirando a Facom, que acaba por fazer com que tenhamos um leque de clientes bastante alargado, tudo o que compõe o nosso portefólio é específico para o setor dos pneus. Mesmo no caso da Ingersoll Rand, já que 95% daquilo que
formação aos clientes”, revela César Teixeira. Ao que o irmão, Augusto Teixeira, completa: “Damos formação quer em equipamentos quer em reparação de pneus. Este ano, levaremos a cabo uma série de ações teóricas e práticas. Regra geral, as que incidem sobre reparação de pneus (a frio e a quente) decorrem com a marca Rema Tip Top e focam-se nos segmentos de ligeiros, pesados e agrícolas. Caso o cliente solicite, também damos formação em pneus OTR. Paulo Teixeira
vendemos desta marca é para lidar com pneus”, refere Augusto Teixeira. Mantendo o estatuto de PME Líder há 11 anos consecutivos, a Teixeira & Chorado “é, provavelmente, dentro do ramo onde atua, a empresa que tem o maior capital próprio e a maior solidez financeira”, destaca César Teixeira. E se dúvidas houvesse acerca do poder económico desta organização, aqui fica mais um elemento: o milhão de euros que tem permanentemente em stock. Focada na representação de produtos de topo desde o primeiro dia, a Teixeira & Chorado faz a diferença na qualidade daquilo que comercializa, na assistência técnica que presta, na formação que dá, na capacidade de stock que tem e na forte solidez que oferece a qualquer parceiro. Formação e assistência técnica são duas áreas consideradas prioritárias para a empresa. “Desde o início que a Teixeira & Chorado apostou na formação interna. Mas desde que assumimos a representação da Rema Tip Top, em 2001, que começámos a virar-nos mais para a
é o nosso diretor técnico e formador”. No que à assistência técnica diz respeito, na maioria dos casos, a Teixeira & Chorado assegura-a aos equipamentos que comercializa. “Pontualmente, caso algum cliente solicite, também damos assistência a equipamentos de outras marcas. Tentamos resolver sempre o problema, mas, por vezes, não é possível, em função até de uma determinada peça que possa não existir. A maior parte das assistências que fazemos são fora de portas. Nas nossas instalações, efetuamos pequenas reparações e consertamos equipamentos de retoma para vender. Temos cinco colaboradores alocados a esta área”, explica César Teixeira. Augusto Teixeira reforça que “é preciso sensibilidade e capacidade de resposta para gerir a área da assistência técnica. É indispensável saber lidar com as expectativas dos clientes e estabelecer prioridades. Gerimos esta área diariamente e quase ao minuto”. Pedidos de assistência? “Andarão na ordem da centena e meia por mês. E já estou a pecar por defeito”, conclui Augusto Teixeira, entre risos. ✱
Teixeira & Chorado, S.A. Sócios-gerentes César Teixeira e Augusto Teixeira | Sede Rua Tenente Valadim, Apartado 71, 4560 – 532 Penafiel Telefone 255 710 150 | Fax 255 710 159 | Email geral@teixeiraechorado.pt | Site www.teixeiraechorado.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA DDS Auto
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O valor da exclusividade › Criada em 2006, a DDS Auto aposta na importação de peças de marcas exclusivas. A empresa de Valongo vende apenas a casas de peças, uma vez que recusa fazer concorrência aos próprios clientes Por: Jorge Flores
A
história da DDS Auto, empresa de importação e distribuição de peças para automóveis, começou a ser escrita num animado jantar entre primos. Diamantino Veiga tinha já experiência no mercado, Diamantino Sousa nem por isso. Trabalhava na área financeira. Mas, nessa noite, decidiram abrir um negócio, harmonizando as competências de ambos e juntando os dois “D” no nome da empresa. O “S” advém do facto de os dois primos direitos partilharem ainda outro nome: Sousa. O primeiro assumiria a direção comercial e o segundo a financeira. E, mais tarde, Cláudia Veiga, filha do Junho I 2018
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diretor comercial, juntar-se-ia ao projeto para assumir o departamento de Recursos Humanos, dando ainda apoio à área comercial. Começaram com uma pequena loja, em 2006, mas, passado apenas um ano, mudaram-se para o espaço que ocupam atualmente, em Valongo, a pouca distância do primeiro, tendo adquirido, muito recentemente, um armazém contíguo, com 2.000 m2. Prova inequívoca de que o negócio tem conseguido prosperar. “Não é um negócio extraordinário, porque, hoje em dia, já não se ganha o dinheiro que se ganhava há uns anos, mas tem corrido bem. Somos uma empresa muito
responsável. Damos passos pequenos mas sólidos para chegar longe”, afirmou Diamantino Veiga em entrevista ao Jornal das Oficinas. n MARCAS PRÓPRIAS O portefólio da DDS Auto é amplo e atravessa várias áreas. “A nossa estratégia, desde o início, foi procurar algumas marcas novas para o nosso mercado, que nos oferecessem qualidade e garantia de bom funcionamento das peças. Para nos demarcarmos um pouco da concorrência”, explicou Diamantino Sousa. “Foi uma forma de conquistar mercado. Ia ser muito difícil termos as
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A DDS Auto conta com uma equipa de sete pessoas. Todos jovens. “Uma equipa pequena, mas bem oleada”, nas palavras de Diamantino Veiga (mais à esq.ª). Em termos de cobertura geográfica, a empresa atua no país inteiro (ilhas inclusive)
mesmas marcas que todos os grandes distribuidores. Seríamos mais um, mas com menos argumentos. Temos vindo a introduzir essas marcas nos diversos tipos de produtos, procurando sempre alguma proteção do mercado para elas, para, desta forma, também darmos proteção aos nossos clientes. Tem sido uma estratégia vencedora. Começámos com a NK, com a travagem, e temos várias linhas de produto desta marca. Somos os únicos representantes em Portugal dela”, sublinhou o responsável. E acrescentou: “Temos outra marca de filtros que somos os únicos, tal como de amortecedores e rolamentos de rodas. E cada marca que introduzimos, tentamos ter uma maior linha de produtos que o mercado consuma”, disse. “Entretanto”, explicou ainda, “vamos introduzindo produtos à
medida que vamos crescendo”. Novidade na empresa, em matéria de produtos, são as baterias da marca Akuma. “Era um produto que não tínhamos e que começámos agora a trabalhar”, adiantou Diamantino Veiga.
“Trata-se de um produto que é importante um importador ter. Não que nos dê uma grande margem de lucro, mas é importante preencher esse espaço na gama”, sublinhou. n CASAS DE PEÇAS... SÓ! Quando questionados sobre os clientes da DDS Auto, ambos respondem, quase em uníssono: “Só vendemos a casas de peças”. A explicação de ambos não deixa margem para dúvidas. “Não trabalhamos nem público final, nem oficinas. É uma questão de princípio. Para não fazer concorrência aos próprios clientes. Tem sido a nossa estratégia. Passa ainda pela proteção dos nossos clientes. Como dispomos de marcas que mais ninguém tem, em determinadas zonas do país, conforme o
interesse e o cliente, tentamos encontrar o melhor distribuidor e oferecemos-lhe proteção. Ou seja, se tivermos um bom distribuidor, não procuramos mais. Para não promover concorrência entre eles”, revelou Diamantino Sousa. Diamantino Veiga explicou que se trata de uma forma de “valorizar o nosso produto”. Mas, acima de tudo, trata-se de uma questão de princípio. De valores. Tal como a escolha dos parceiros de negócio. Segundo explicou o responsável, “temos 150 clientes, mas podíamos ter 300. Ou mais. Fizemos um bom trabalho de prospeção. Preferimos ter bons clientes do que muitos clientes. Queremos, como é lógico, crescer, mas não de qualquer maneira. Felizmente, temos batido às portas certas”, sublinhou ainda Diamantino Veiga. ✱
DDS Auto Gerentes Diamantino Veiga (diretor comercial) e Diamantino Sousa (diretor financeiro) | Sede Rua do Negral, n.° 1141 D/E, 4440 - 115 Campo - Valongo | Telefone 224 119 950 | Email jdveiga@ddsauto.pt | Site www.ddsauto.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Neoparts
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Universo premium › Fundada em fevereiro de 1980, a Neoparts é muito mais do que o representante oficial e exclusivo da Kärcher em Portugal. É, acima de tudo, o núcleo de um átomo que representa diversas marcas premium em diferentes linhas de produto, como Gedore (onde se inclui a gama Gedore Red), Skil, Neosafety, Neoclean, OZ e Sparco Por: Bruno Castanheira
Q
uando apareceu, em Lisboa, há 38 anos, pelas mãos de Carlos Baptista, a Neoparts iniciou a sua atividade com produtos ligados ao setor automóvel. Pouco tempo depois, a Kärcher (a maior marca mundial de soluções de limpeza) veio enriquecer o seu portefólio, ainda que, no início, não em regime de exclusividade. Situação que veio a alterar-se passados cerca de dois anos, quando a empresa lusa passou a deter a representação oficial e exclusiva da marca, o que a torna no maior e mais antigo cliente da Kärcher. “Portugal é o maior distribuidor da Kärcher em todo o mundo. Temos a vantagem de dispormos de uma das principais marcas do mundo, de prestarmos exatamente o mesmo serviço de uma representação direta, de darmos a mesma garantia e de assumirmos os mesmos compromissos em termos de aquisição perante fornecedores e face ao cliente final em termos de preço. Acompanhamos o que a Junho I 2018
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casa-mãe da Kärcher diz”, explica José Guilherme, gerente da filial do Porto e responsável pelo marketing da Neoparts. Filipe Ferreira, key account & product manager, esclarece que, “contudo, a figura jurídica da Kärcher Portugal não existe. A Neoparts é uma empresa de capital 100% nacional”. n OFERTA VARIADA A Kärcher é uma marca âncora para a Neoparts. E a casa-mãe valoriza-a por isso. Mas os princípios de qualidade e de excelência, esses, estendem-se a outras marcas que compõem a sua oferta, como mais adiante mencionaremos. “Ao longo do tempo, a Kärcher foi-se afirmando cada vez mais no mercado nacional e internacional, uma vez que nos também trabalhamos com os PALOP, onde dispomos de uma série de parceiros locais”, refere José Guilherme. Com cinco filiais espalhadas pelo território nacional (Lisboa, Porto, Chamusca, Algarve e Ma-
deira), a Neoparts tem como clientes as grandes superfícies, o retalho, as lojas de eletrodomésticos e os consumidores finais, sempre com diferenciação de produtos. “As grandes superfícies comercializam a linha doméstica da Kärcher, o retalho dispõe da linha profissional e chegamos ao cliente final através de soluções específicas feitas à medida de cada um”, assegura o responsável da filial do Porto e responsável de marketing. Mas a Neoparts é muito mais do que o representante oficial e exclusivo da Kärcher em Portugal. Não é a empresa que vende os produtos mais baratos, mas esforça-se por ser a empresa que comercializa os produtos com a melhor relação preço/qualidade. Dispõe de uma equipa composta por 110 colaboradores e aposta em produtos de qualidade premium. Hoje, além da Kärcher, existem outras áreas de negócio que se encontram divididas em marcas. “A nossa marca principal é a Kärcher, que
dispõe de soluções de limpeza, desde equipamentos para vidros até equipamentos de altíssima pressão, passando pela aspiração, equipamentos criogénicos e equipamentos químicos. Estamos presentes em praticamente todos os segmentos de limpeza em Portugal. É, claramente, a nossa marca mais forte e a que reúne o nosso maior volume de faturação”, afirma José Guilherme. Filipe Ferreira acrescenta que “há cerca de dois anos, desenvolvemos uma nova estratégia e criámos uma série de posições para assumir a representação de marcas premium que acabam por cruzar-se (não concorrem entre si, antes complementam-se). A Neoparts é, digamos, o ‘chapéu de chuva’ para o portefólio de marcas premium”. Há cinco anos, a Neoparts assumiu a representação da Gedore, marca de origem alemã que tem vindo a reorganizar-se. “A Gedore dispunha de seis ou sete marcas diferentes e foi fazendo desapa-
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(ferramentas), Neoclean (consumíveis), OZ e Sparco (estas duas últimas jantes e consumíveis). “Nós, quer com a Gedore quer com a Skil, somos os representantes exclusivos destas marcas para Portugal. Temos os nossos compromissos com os fornecedores, até porque estas não são marcas fáceis de ‘segurar’. Os compromissos de volume são elevados. Até final deste ano, apresentaremos uma gama totalmente diferente no caso da Skil em relação aquilo que existia até agora. Vai ser uma inovação”, adianta Filipe Ferreira. Outra área considerada fundamental, é a da assistência. “O nosso histórico de assistência técnica vem da Kärcher. Consideramos que ouvir o cliente e procurar a melhoria contínua é fundamental. Nos cinco pontos de assistência em Portugal, temos dois tipos de técnicos em todas as nossas filiais. Técnicos externos dão apoio aos equipamentos profissionais, principalmente os que são mais difíceis de deslocar até às nossas instalações. Os técnicos internos reparam os equipamentos domésticos e os profissionais de entrada de gama (mais pequenos). Esta é uma das áreas onde a Neoparts mais
recer esses nomes para chamar a todas Gedore. No fundo, tratou-se apenas de uniformizar o nome, porque a qualidade manteve-se. A Gedore sempre teve segundas linhas de produto com outras marcas, como a Carolus, por exemplo, que agora passa a chamar-se Gedore Red. É unicamente uma mudança de nome. A gama permanece e a qualidade também”, esclarece Filipe Ferreira. n ROTA DE CRESCIMENTO Nos últimos cinco anos, a Neoparts registou um crescimento constante. Sempre a dois dígitos. A introdução das ferramentas elétricas no seu negócio tem uma explicação. E bastante plausível. “A linha doméstica Outdoor da Kärcher acaba por ser um produto sazonal. Quando está bom tempo, vendem-se mais máquinas, pese embora o facto de estarmos presentes em qualquer setor com esta marca. No entanto, era urgente
encontrarmos um produto que fosse, digamos, regular durante todo o ano, de modo a permitir-nos crescer. É, aqui, que entra a Gedore com as suas ferramentas manuais”, realça Filipe Ferreira. Que revela que a Neoparts “estabeleceu com a Gedore um serviço de entregas UPS. Desde que exista a ferramenta em stock
e o pedido seja colocado até às 12h, a entrega é feita no dia seguinte. Mais ninguém tem este serviço no mercado”. Além da Kärcher e da Gedore, a empresa liderada por Carlos Baptista dispõe da Neosafety (marca própria de equipamentos de segurança, ainda que, de momento, apenas proponha calçado), Skil
tem investido, na formação e contratação de quadros técnicos especializados”, diz José Guilherme. No ano passado, o maior esforço da empresa foi efetuado nas marcas que pretende implementar, desde instalações a recursos humanos. “Estamos em rota de crescimento e temos apostado em pessoal qualificado. A estratégia que está a ser desenvolvida aponta para que a Neoparts passe a ser uma empresa reconhecida no mercado como tendo outras marcas de valor para além da Kärcher. A aposta que temos feito na comunicação e na presença em feiras vai nesse sentido”, dá conta José Guilherme. A concluir, Filipe Ferreira não tem dúvidas que, “no futuro, a Neoparts tornar-se-á numa empresa líder de mercado em máquinas e equipamentos. Não apenas no setor da limpeza de alta pressão, mas noutras áreas. Faltam-nos ainda alguns produtos, mas daremos um passo de cada vez”. ✱
Neoparts – Equipamentos, S.A. Administrador Carlos Baptista | Diretor-geral Nuno Pereira Coutinho | Sede Av.ª Infante D. Henrique, Lote 35 1800 – 218 Lisboa | Telefone 218 558 300 | Fax 218 558 320 | Email neoparts@neoparts.pt | Site www.neoparts.pt www.jornaldasoficinas.com
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EMPRESA Polibaterias
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Com uma capacidade máxima de stock de 9.000 unidades, a Polibaterias tem crescido sempre a dois dígitos nos últimos anos, o que constitui um motivo de orgulho
Tensão máxima › O crescimento alcançado nos últimos anos permite à Polibaterias estar, hoje, na sua tensão máxima. Representante e distribuidor da FIAMM em Portugal, a empresa de Nuno Guerra dispõe da marca própria EUROCELL, aposta na ELECTROMEM e está a lançar as linhas industriais e de moto da marca OUTDO, fabricada pela Huawei Por: Bruno Castanheira
S
ão já 22 anos de sinal positivo. Feitos no dia 23 de abril. Com uma equipa composta por 10 elementos, a Polibaterias, que tem cerca de 300 clientes ativos, inaugurou, em 2014, umas instalações de 1.200 m2 na Zona Industrial do Casal do Marco. “Aumentámos a nossa penetração no mercado, uma vez que ganhámos capacidade de stock para conseguir dar resposta aos clientes. Com a representação da FIAMM, começámos a ser cada vez mais solicitados. O espaço anterior que tínhamos era limitado. Neste momento, o armazém está na sua capacidade máxima: cerca de 9.000 unidades em stock. De tal forma, que equacionamos ampliar as instalações”, afirma Nuno Guerra.
n ENERGIA ACUMULADA Atualmente, a Polibaterias detém uma posição importante na distribuição de baterias no mercado português, assumindo-se, claramente, como uma empresa especialista em soluções de energia acumulada, com relevância
nas áreas de baterias de arranque (auto, moto, pesados, máquinas, embarcações, autocaravanas) e baterias industriais (UPS, alarmes, empilhadores e veículos elétricos, equipamentos hospitalares, controlo de tráfego, varredoras e lavadoras elétricas, carros, trolleys de golfe). Representante e distribuidor da FIAMM em Portugal desde 2010, a empresa de Nuno Guerra dispõe, desde o início da sua atividade, da marca própria EUROCELL. Mas não só. Assume a distribuição da ELECTROMEM, especialista em equipamento de carga (carregadores eletrónicos e alta frequência, industriais, arrancadores/boosters, aparelhos eletrónicos de teste de baterias, aparelhos de manutenção de carga). E está a desenvolver duas unidades de negócio fora da área automóvel (baterias industriais e de moto), através do lançamento da marca OUTDO, fabricada pela Huawei, facto que levará a empresa a disponibilizar, dentro em breve, uma loja online para venda destes produtos, uma vez que se tratam
de artigos de nicho, diferenciados dos da área automóvel. n GAMA ABRANGENTE Em 2017, a Polibaterias cresceu 25% face a 2016. “Temos crescido sempre a dois dígitos nos últimos anos. O que nos obriga a criar uma previsão de stocks para acompanhar esta evolução. Este ano, pretendemos crescer 25%”, diz o responsável. Analisando as vendas, que chegam às seis mil baterias nos meses mais fortes, 63% pertence à EUROCELL e 37% à FIAMM. A área automóvel reúne 85% do volume de faturação da empresa, ficando 15% para a área industrial. As baterias para ligeiros (80%) são as que têm maior solicitação dentro da unidade de negócio automóvel, ficando as baterias para pesados com os restantes 20%. Depois, “As baterias para sistemas start/stop estão, neste momento, com um crescimento inconstante, o que nos cria dificuldades em termos de stock. Podemos num mês vender poucas unidades e, no seguinte, vender-se o triplo.
Mas temos de tê-las sempre disponíveis, ainda que sejam as que nos criem mais dificuldades em termos de stock. Mas é o produto que tem maior margem de crescimento”, revela Nuno Guerra. Além da FIAMM, que tem três gamas para ligeiros (Titanium Black, com 24 meses de garantia; Titanium Pro, com 30 meses de garantia; ecoFORCE AFB e AGM para veículos com sistema start/stop) e duas para pesados (PowerCube e EnergyCube, que contam com tecnologia AGM), existindo, também, as linhas para motos, embarcações e automóveis clássicos, a Polibaterias dispõe da EUROCELL, que, neste momento, se encontra rejuvenescida. “No Salão expoMECÂNICA 2018, lançámos um novo catálogo e criámos uma linha mais abrangente. Passámos a ter baterias para sistemas start/stop, inclusivamente para veículos asiáticos. E temos uma gama para aplicações especiais. Dispomos das gamas STD Pro (ligeiros; comerciais) e HD Pro (pesados). Aumentámos a nossa linha de baterias seladas (Extreme)”, conclui. ✱
Polibaterias – Comércio e Distribuição, Lda. Diretor-geral Nuno Guerra | Armazém e serviços administrativos Rua Quinta das Rosas, n.° 13, Zona Industrial do Casal do Marco, 2840 - 131 Aldeia de Paio Pires - Seixal | Telefones 212 240 931 (armazém) / 212 699 223 (escritório) Email geral@polibaterias.com | Site www.polibaterias.com Junho I 2018
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PRODUTO Wolf ATF
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Proteção elevada
› Os veículos equipados com caixa automática requerem a utilização de óleos adequados que garantam uma proteção elevada. A gama ATF da Wolf dispõe de produtos inovadores que abrangem a maioria destes sistemas de transmissão Por: Bruno Castanheira
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ara termos noção da proliferação cada vez maior de veículos equipados caixa automática, refira-se que, em 2010, a quota de mercado global para esta tipologia de transmissão situava-se entre 30 e 40%. Para 2020, prevê-se que este número ande na casa dos 50 a 60%. A diversificação cada vez maior de modelos equipados com caixa automática tornará as rotinas diárias das oficinas mais complexas. Em 2010, o mercado era dominado por transmissões manuais e transmissões automáticas sequenciais. Em 2020, este equilíbrio será suplantado por uma variedade de diferentes sistemas de transmissão. Casos da caixa automática de variação contínua (CVT), que oferece uma experiência de condução que dispensa a necessidade de efetuar passagens de caixa, e da caixa automática de dupla embraiagem (DSG, para utilizarmos a designação do Grupo Volkswagen), dispondo esta de uma equilibrada relação potência/conforto. n TECNOLOGIA DE TOPO Os condutores que procuram uma
mobilidade mais eficiente em termos de consumo de combustível e maior conforto de condução, vão encontrar nos veículos equipados com caixa automática um parceiro de confiança. A atual evolução no sentido da mudança de velocidade automatizada, irá alterar a rotina diária das oficinas. A Wolf dispõe das ferramentas inovadoras necessárias para facilitar uma manutenção ultra-eficiente do sistema de transmissão automática. As transmissões automáticas são equipamentos complexos e onerosos que necessitam de um grau de proteção adequado para que permaneçam no seu estado ideal. O fluido de transmissão automática (ATF - Automatic Transmission Fluid) é crucial para a proteção de todo o sistema. Os ATF são concebidos para oferecerem uma proteção estável entre as mudanças de óleo, mas o fluido perde as suas propriedades protetoras quando as mudanças obrigatórias não são respeitadas. Um sistema de transmissão automática “normal” deve receber uma limpeza completa a cada 60.000 km para permanecer em perfeitas condições.
Os diferentes designs dos sistemas de transmissão automática impõem requisitos diferentes aos fluidos de transmissão, o que significa que um fornecedor especialista com uma gama de lubrificantes ATF inovadora é um parceiro valioso para o negócio das oficinas. A Wolf dispõe de uma gama ATF bem equilibrada e tem conhecimentos internos abrangentes para ajudar as oficinas a aproveitar estas novas oportunidades. Da sua gama, destacam-se dois produtos: Ecotech Multi Vehicle ATF FE e Ecotech DSG Fluid. No caso do Ecotech Multi Vehicle ATF FE, a mudança de velocidade livre de vibração e o menor desgaste do motor são as principais propriedades
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deste ATF inovador. A elevada capacidade protetora de que dispõe alarga o âmbito de aplicação do produto para uma ampla gama de diferentes sistemas de transmissão automática sequencial de numerosos OEM, entre os quais Aisin, BMW, Ford, Mercedes-Benz, Nissan e Volkswagen. Já o Ecotech DSG Fluid, foi concebido para a manutenção dos sistemas de transmissão de dupla embraiagem do Grupo Volkswagen, que inclui as marcas Porsche e a Volkswagen, só para citarmos duas. Este fluido prolonga a longevidade da transmissão ao proteger todas as peças. Além disso, impede a vibração do sistema, oferecendo uma experiência de condução bastante melhorada. A gama de fluidos de transmissão automática inovadores da Wolf permite à oficina oferecer o melhor tratamento aos seus clientes, aumentando a satisfação destes. A dedicação da Wolf à inovação no campo da mobilidade vai além da excelência do produto, razão pela qual faz uso da mais avançada tecnologia para apoiar a sua atual gama de produtos. ✱ Junho I 2018
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TÉCNICA&SERVIÇO Sensores de radar
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Identificar risco de colisão › Os sensores de radar são cada vez mais utilizados nos veículos como sistemas de medição de distância e velocidade relativa entre objetos. Significa isto que os fabricantes de automóveis estão a integrá-los nos sistemas ADAS (sistemas avançados de ajuda à condução), tais como a travagem autónoma de emergência (AEB) ou o controlo adaptativo da velocidade de cruzeiro (ACC)
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stes dispositivos utilizam ondas de rádio, emitidas e recebidas pelo próprio radar. Com base no eco produzido por esses sinais de rádio, têm a capacidade de calcular distâncias e, assim, medir velocidades relativas. Com essa informação, o calculador correspondente pode identificar um possível risco de colisão por alcance com o veículo (ou objeto) que o precede. O sensor de radar recorre à ajuda de um fenómeno físico chamado “Efeito Doppler”, através do qual uma onda com frequência constante é captada de forma diferente em função da velocidade relativa. Um claro exemplo é a sirene de uma ambulância, que escutamos de forma diferente à medida que esta se aproxima ou se afasta. Este fenómeno é utilizado pelo radar para calcular distâncias, como mostra o Gráfico I. n TIPOS, SITUAÇÃO, CALIBRAGEM Normalmente, o tipo de radar para o Controlo Adaptativo da Velocidade de Cruzeiro (ACC) é o de alta frequência, devido à necessidade de chegar mais longe para funcionar bem a altas velocidades (por exemplo, até 200 km/h). O radar de baixa frequência costuma ser utilizado para o sistema AEB ou ACC, mas a uma velocidade inferior. Os radares não podem estar atrás do Junho I 2018
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para-brisas (como acontece com as câmaras de filmar ou os LIDAR - tecnologia ótica de deteção remota que mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância e/ou outra informação a respeito de um determinado objecto distante), porque o vidro refrata
as ondas e estas não seriam guiadas corretamente para a frente, exceto no caso do Volvo XC90, cujo radar fabricado pela Delphi já tem em conta essa refração específica. Por isso, estão em locais muito expostos a impactos, como a grelha dianteira (modelos Seat Leon,
Aproximamo-nos do veículo que nos precede
O eco recebido é de alta frequência
A distância é constante
O eco recebido é de igual frequência
Afastamo-nos do veículo que nos precede
O eco recebido é de menor frequência
Tipos de radar na indústria automóvel Baixa frequência
Alta frequência
Preço até Área de captação €1.200 24 GHz Alcance 120 m mais ampla aprox. Preço a Área de captação partir de 77 GHz Alcance 250 m mais estreita €1.500 aprox.
Skoda Fabia e Volkswagen Golf ). Noutros casos, o radar encontra-se por detrás do logótipo da marca (Mercedes -Benz CLA, Volkswagen Passat); sobre a travessa (Jaguar XE, Opel Astra, Renault Kadjar) ou, em alguns veículos, na zona dedicada, normalmente, aos faróis de nevoeiro dianteiros (Audi A4, Mercedes-Benz Classe S) (ver figura 1). São zonas bastante problemáticas em caso de colisão. Além da possível danificação da peça ou do seu suporte, que, por vezes, não é vendido em separado, há que considerar a necessidade de calibragem. A calibragem é necessária não só após a substituição do componente como, também, após cada operação de alinhamento de eixos, reparações ou alteração de altura de suspensões. O processo de calibragem depende de cada fabricante, mas existem máquinas universais para o efeito, que demoram, aproximadamente, 20 minutos a concluir a operação. Exemplo: equipamento CSC-Tool da Hella-Gutmann. n UTILIZAÇÕES ADICIONAIS Os sensores de radar, além de estarem localizados na parte dianteira do veículo, podem encontrar-se, também, nos para-lamas laterais para utilização com o sistema de advertência de ângulo morto. De igual modo, os veículos de gama alta podem incluir radares na
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CESVIMAP
Colaboração
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parte traseira central para deteção da presença de obstáculos em sistemas de pré-colisão. (Mercedes-Benz Pre-Safe, por exemplo, ver figura 2). n REPARAR A ZONA DO RADAR Em caso de reparação de um para-choques ou qualquer peça que tape o radar, convém ter em atenção que não podem ser utilizados componentes
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metálicos ou materiais que provoquem eco no sistema. Também é necessário ter sempre presente a espessura do material mais ou menos inócuo (como a massa), já que em grandes espessuras pode originar o mau funcionamento do sistema de radar. Materiais como plásticos de baixa densidade, cortiça e borracha não afetam o seu funcionamento. Estes cuidados são, por isso, fundamentais. ✱
Figura 1 – Diferentes localizações de radares DESVANTAGENS DO RADAR Preço elevado l Localização muito exposta aos danos l Requer calibragem l Pode realizar medições “fantasma” em objetos com pouca refletividade
VANTAGENS DO RADAR Longo alcance l Não é afetado pela meteorologia l Muito fiável l
Radar multi-modo 80 m distância/ ângulo de abertura 16º e 30 m distância/ ângulo de abertura 80º
Nós damos uma mãozinha
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Câmara estéreo multifunção 500 m distância, com capacidade 3D sobre distância de 50 m, ângulo de abertura 45º
Radar de longo alcance com scanner médio 200 m distância/ ângulo de abertura 18º e 60 m distância/ângulo de abertura 60º
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Sensores ultrassónicos 1,2 a 4,5 m distância Radar de curto alcance 0,2 a 30 m distância/ ângulo de abertura 80º Figura 2 – Os veículos de gama alta podem incluir radares na parte traseira central para deteção da presença de obstáculos em sistemas de pré-colisão
Constituição de um radar O radar é composto por uma estrutura que alberga os seus componentes com uma cobertura de plástico que permite a passagem das ondas de rádio (1); uma placa de antenas emissoras e recetoras (2 e 4 – vista traseira) e eletrónica de controlo com processador de alta velocidade (3). Uma falha eletrónica neste componente implica a substituição da peça completa, já que, exceto especialistas em reparação de eletrónica, estamos a falar de chips e circuitos impressos de alta complexidade e tamanho diminuto. 1 3
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O sensor de radar recorre à ajuda de um fenómeno físico chamado “Efeito Doppler”, através do qual uma onda com frequência constante é captada de forma diferente em função da velocidade relativa
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TÉCNICA&SERVIÇO Ar condicionado automóvel
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Reparação e serviço › A manutenção e reparação do ar condicionado é um dos serviços do pós-venda automóvel com maior potencial de desenvolvimento, uma vez que, hoje, este sistema já não é visto somente como uma funcionalidade de conforto mas, sobretudo, como um fator de segurança para a condução
A
produção em grande escala e a consequente redução de custo tornou acessível o ar condicionado de origem a praticamente todos os segmentos de veículos. Apesar disso, a atividade de assistência a sistemas de ar condicionado é bastante exigente e está sujeita a legislação apertada, devido ao efeito de estufa provocado pelos fluidos refrigerantes à base de clorofluorcarbonetos. Além desse inconveniente dos fluidos, são ainda poluentes a nível biológico, exigindo o máximo cuidado na sua manipulação para evitar a fuga do gás para a atmosfera. Devido a essa circunstância e ao facto de os fluidos terem sido substituídos ao longo dos anos por outros mais vantajosos do ponto de vista ambiental, os técnicos encarregados da manutenção de sistemas de ar condicionado têm de estar certificados, o mesmo sucedendo com os respetivos equipamentos de trabalho. Quanto aos equipamentos propriamente ditos, as suas principais funções são o diagnóstico, a carga dos sistemas com gás (que se perde através de fugas), a reciclagem do fluido refrigerante (limpeza e reintrodução no circuito de ar condicionado, assim como a lavagem do circuito, um procedimento com impacto crítico na manutenção destes sistemas, porque as partículas e sujidade acumuladas no fluido degradam, rapidamente, o compressor, Junho I 2018
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que é a peça mais cara do sistema). Além dos equipamentos de manutenção de sistemas de ar condicionado, é necessário contar com um fornecedor especializado de peças, sendo preferível um que disponha de uma logística do tipo “entrega na hora”, porque um stock completo de peças e produtos para sistemas de ar condicionado pode ser de elevado custo, incluindo compressores, garrafas com fluido, condensadores, radiadores, válvulas de expansão, filtros, tubos e acessórios. Tudo isso a multiplicar pelas marcas presentes no mercado. Outro aspeto a considerar neste negócio, é a manutenção e a assistência pós-venda dos equipamentos, que são de relativa complexidade, exigindo cuidados permanentes e consumíveis, como os filtros. Um contrato de manutenção deve ser negociado na aquisição, incluindo disponibilidade imediata de peças de substituição. Como em qualquer outro equipamento, a paragem da máquina representa perda de faturação diária e menor rentabilidade na amortização do investimento.
eletricamente dos automóveis híbridos e totalmente elétricos, um compressor é acionado pela correia de acessórios através de uma embraiagem eletromagnética. Ainda que alguns veículos de modelos recentes tenham design de deslocamento variável, o que reduz o arrastamento para um nível insignificante quando não é necessária refrigeração. Por isso, o eixo do compressor gira sempre que o motor está em funcionamento. Tal como sugere a presença de um compressor, todos os sistemas de ar condicionado têm uma secção de pressão alta e outra de pressão baixa. A secção de pressão alta inclui o lado de descarga do compressor, condensador, recetor/secador, metade da válvula de expansão
n APLICAÇÃO NA PRÁTICA Os componentes que colocam esses princípios em ação de arrefecimento começam com o compressor, que pode ser do tipo pistão, aletas ou deslocamento helicoidal. Exceto nas unidades acionadas
de entrada e as mangueiras e conexões necessárias. A secção de baixa pressão é composta pelo lado de sucção do compressor, o evaporador e a metade de saída da válvula de expansão. O propósito básico do compressor é comprimir o vapor de refrigerante de baixa pressão que recebe do evaporador. Isto concentra o calor no vapor, elevando a sua temperatura. Esta transformação obedece a outra lei física, que dita que quando um gás é comprimido, a sua temperatura aumenta. O vapor precisa de ser mais quente do que a atmosfera, para enquanto estiver no condensado dissipar o calor que contém. A outra função do compressor é fazer circular suficiente refrigerante através do sistema. Estas bombas estão desenhadas para mover apenas vapor. Por isso, se receberem refrigerante líquido ou óleo, é provável que as bombas destruam as válvulas ou bloqueiem os pistões. O seguinte componente em linha é o condensador, que está no lado de alta pressão do sistema e montado à frente do radiador. O condensador é uma série de tubos de alumínio cobertos com aletas para ajudar a dissipar o calor. Recebe do compressor refrigerante quente de alta pressão. O vapor quente emite a maior parte do seu calor durante a mudança para um líquido morno de alta pressão. Em seguida, o líquido passa para o recetor/secador, que, basicamente, é um recipiente de armazenamento que fornece ao evaporador a quantidade de refrigerante necessária em qualquer momento. Também serve para retirar e reter partículas estranhas e humidade do refrigerante através de um filtro e um agente desidratante ou dessecante, geralmente sílica alumina. Um dispositivo medidor conhecido como válvula de expansão é o recipiente seguinte do refrigerante. Controla o fluxo para o evaporador para proporcionar o máximo de arrefecimento, bem como para assegurar que o refrigerante nas serpentinas é completamente
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vaporizado, o que elimina a possibilidade de que chegue líquido ao compressor. Isto é feito através de um orifício, sendo este variável de acordo com a temperatura na válvula termostática de expansão do sistema e determinada no tubo de orifício dos ciclos da embraiagem. Nesta última, um interruptor de ciclos de pressão ativa e desativa a embraiagem do compressor, controlando a quantidade de refrigerante que o compressor bombeia através do sistema, regulando a temperatura para evitar que o evaporador congele. O refrigerante entra na válvula como líquido morno a alta pressão e sai como líquido atomizado frio de baixa pressão. A pulverização gelada é disparada dentro do evaporador, que é uma serpentina de refrigeração dentro do compartimento dos passageiros onde recolhe enormes volumes de calor ao vaporizar-se. Com a ajuda de um ventilador, o habitáculo é arrefecido. O refrigerante estará muitos graus mais quente à saída do evaporador do que à entrada e o seu volume será maior. Daqui, o refrigerante move-se para o lado de baixa pressão do compressor e o ciclo é iniciado novamente. Este é um sistema básico de ar condicionado, mas inclui todos os elementos necessários para produzir arrefecimento. n CONTROLO E MANUTENÇÃO Uma sequência lógica de revisões, inclusivamente nos modelos mais recentes, permite ao técnico saber se o processo básico de refrigeração funciona devidamente. Como sempre, o técnico deve ter o cuidado de ouvir atentamente o cliente para determinar qual é exatamente o problema. Também deve perguntar se o problema se desenvolveu de forma gradual ou súbita e ficar a par de qualquer trabalho relacionado realizado no automóvel recentemente. Antes de abrir o capot, o técnico deve executar uma revisão básica de desempenho. Deve inserir um termómetro preciso na conduta principal de saída do painel de instrumentos para avaliar o nível da ação refrigerante, com o ventilador no
máximo e o motor ao ralenti. Isto varia com a temperatura e a humidade ambientes. Há tabelas disponíveis para este efeito. É possível que o desempenho de arrefecimento seja baixo ou inexistente, pelo que o seguinte passo é inspecionar o sistema. O técnico deve verificar que a correia de impulsão está intacta e devidamente tensionada. Em seguida, deve procurar mangueiras danificadas e vestígios de fugas nas conexões que possam ter dado origem a acumulação de sujidade e óleo do compressor. O técnico deve verificar rapidamente se o condensador está bloqueado com folhas ou sacos de plástico e se o radiador e o ventilador do condensador, seja do tipo embraiagem ou elétrico, estão a funcionar. Deve assegurar-se que o ventilador está a soprar ar pelas saídas. Seguidamente, o técnico deve ligar o ar condicionado e verificar a embraiagem do compressor. Se estiver ativado, o técnico notará de imediato que o sistema básico está a funcionar e que há, pelo menos, uma quantidade moderada de refrigerante. Caso contrário, será ativado qualquer tipo de dispositivo de segurança por perda de carga utilizado no circuito de ativação da embraiagem. O técnico deve ter em conta também que a maioria dos veículos tem um sistema de proteção da correia que compara continuamente as rotações da cambota com as do compressor e interrompe o circuito da embraiagem se houver discrepância devido a gripagem do compressor (o deslizamento do anel externo do atenuador de vibração da polia da cambota pode levar à ativação desta função, mesmo que o compressor esteja bem). Caso não existam problemas externos, provavelmente o fraco arrefecimento será resultado de carga baixa, ar ou humidade no circuito de refrigeração. O procedimento seguinte é uma boa forma de verificar rapidamente o ar condicionado nos casos em que o compressor está a funcionar. - Fazer funcionar o sistema no máximo durante 10 minutos para que estabilize. - Sentir as mangueiras junto ao compres-
sor. Se a linha do lado alto/descarga, que está entre o compressor e o condensador, estiver morna e a mangueira do lado baixo/que vai para o evaporador estiver fria, existe, pelo menos, uma carga parcial. - Se não há uma diferença de temperatura entre as duas mangueiras, provavelmente o sistema está muito baixo ou vazio. n QUANDO NÃO FUNCIONA Se a embraiagem do compressor não é ativada, torna-se mais difícil realizar o teste e a manutenção do sistema de refrigeração. Em unidades de um cabo, o técnico deve procurar tensão no terminal. Com o tipo de dois cabos, deve haver tensão num terminal e terra no outro (por vezes, os circuitos à terra são muito mais complicados do que o esperado). Caso contrário, o técnico pode desligar o conector e utilizar cabos jumper temporariamente. Se o cubo continuar a não funcionar, significa que a embraiagem está realmente danificada ou que o compressor está gripado, pelo que o técnico deve estar preparado para retirar o cabo jumper se a correia começar a ranger ou a deitar fumo. No entanto, na maioria dos casos o técnico encontra o circuito da embraiagem aberto no lado em tensão ou na ligação à terra, porque o sistema de proteção de baixo refrigerante foi ativado (se não há tensão, é necessário verificar o fusível antes de abordar o diagrama da cablagem). Em alguns veículos, este é composto por um interruptor do compressor ligado por um cabo a um limitador térmico, um dispositivo parecido com um fusível que, por vezes, se queima sem razão aparente. O técnico pode fazer uma derivação ligando um cabo jumper entre os terminais adequados. A maioria dos automóveis atuais conta com interruptores de temperatura ambiente ou baixa pressão ambiental. Se o sistema for controlado por ciclos da em-
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braiagem, é possível utilizar um interruptor de pressão para determinar os ciclos e evitar que o compressor funcione quando houver perda de carga. Com o sistema desligado, o técnico pode ligar o seu medidor às portas de serviço. Se a medição acusar, pelo menos, 350 kPa, existe refrigerante suficiente para fechar um interruptor de pressão, pelo que o nível de refrigerante baixo não estará a causar a não ativação da embraiagem. n VERIFICAR A PRESSÃO O técnico deve verificar as especificações de pressão para o veículo em questão. Em seguida, deve arrancar o motor e ligar o ar condicionado. Caso a leitura em ambos os manómetros se encontre no intervalo normal de pressão, corrigida por temperatura, a falta de refrigeração pode ser resultado de contaminação por humidade. A pressão muito baixa no lado da admissão indica falta de refrigerante. A pressão excessiva pode ser provocada por inúmeras causas, tais como um ventilador lento ou aletas bloqueadas do condensador, uma válvula de expansão inundada, demasiado refrigerante, ar no sistema ou restrição. Não fará sentido recarregar um sistema até que o técnico tenha a certeza que é hermético. E não há melhor forma de determinar se existe uma fuga do que criar um vácuo profundo e ver se este se mantém. Determinar onde está localizada a fuga é outra questão. A leitura não deve cair durante cinco minutos. Ou o técnico pode adquirir um medidor eletrónico de vácuo para verificações mais rápidas. Um detetor eletrónico de fugas pode ajudar a determinar o ponto de filtração, mas a maioria dos técnicos prefere o método quase infalível da luz ultravioleta. Adicionam tinta fluorescente ao sistema e fazem-na circular. Em seguida passam uma lanterna de luz negra pelos componentes, mangueiras e conexões. As fugas saltam à vista com a cor amarela brilhante. ✱ Junho I 2018
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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Roadstar
› Com 367 cv extraídos a partir de um motor V6 biturbo de 3,0 litros, que são transmitidos às rodas posteriores por intermédio de uma caixa automática de nove velocidades, o Mercedes-AMG SLC 43, mais do que um roadster de luxo onde cada lugar custa, na unidade ensaiada, “apenas” €49.750, é um roadstar Por: Bruno Castanheira
Mercedes-AMG SLC 43
A
Mercedes-Benz começou a alterar os nomes dos seus modelos e motorizações em 2015. O objetivo, segundo disse, foi simplificar a identificação e associação dos seus produtos. Contudo, o tema ainda gera alguma confusão. Para mais, tendo a nomenclatura da própria marca sofrido alterações também. Os modelos “normais” designam-se Mercedes-Benz, os de elevadas prestações (como o que, aqui, surge em análise) chamam-se Mercedes-AMG e os mais luxuosos respondem pelo nome de Mercedes-Maybach. No caso das gamas, as letras “SL” designam os rodsters, juntando-se, depois, a letra correspondente à plataforma utilizada (“C” no caso do protagonista desta edição). Assim sendo, em termos práticos, o SLC mais não é do que o anterior SLK com uma nova designação, salvaguardando, claro está, as devidas distâncias e atualizações entre gerações. Das cinco versões que compõem a gama em Portugal deste Junho I 2018
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modelo de dois lugares (todas a gasolina), a mais possante é 43. O que torna este Mercedes-AMG SLC 43 num dos mais inesquecíveis roadsters que conduzimos. ■ CORPO ESCULTURAL É das cores que melhor assenta no SLC. Chama-se cinzento “Selenite” e obriga ao dispêndio de uns adicionais €900. Valor que é muito bem empregue, diga-se em abono da verdade, uma vez que eleva o apelo da musculada carroçaria de duas portas, onde sobressaem a imponente grelha escura com pontos prateados, as entradas de ar generosas, as “guelras” laterais junto ao lettering “biturbo”, as polidas jantes de 18” multi-raios em cinzento titânio, as pinças de travagem de cor vermelha (fazem parte, tal como o volante específico e o diferencial traseiro autoblocante, do Pack Performance AMG, que custa €4.000), os retrovisores escuros, os puxadores das portas em alumínio
acetinado, o deflector no topo da mala e as quatro saídas de escape retangulares. Abrindo a (pesada) porta que garante um bom acesso ao interior, sentamo-nos quase no “chão”. O posto de condução é baixo, como não podia deixar de ser, mas muito ergonómico. Tudo está ao alcance das mãos e tudo é de fácil leitura. O vo-
lante, de três raios, oferece uma pega perfeita, os pedais, em alumínio com inserções em borracha, evitam que os pés deslizem, o banco tem um encaixe perfeito e quer os revestimentos em pele preta com costura vermelhas quer os acabamentos em carbono (custam €1.950), contribuem para o ambiente desportivo e sofisticado. Bem recheado em temos de equipamento e de dispositivos de segurança, a unidade ensaiada dispunha de uma panóplia de extras, dos quais destacamos o aquecimento integrado nos encostos dos bancos (Airscarf - €600), o sistema de som Harman/Kardon Logic7 (€950), o sistema de estacionamento ativo (€1.000), o Comand Online (€2.500), a iluminação interior ambiente (€400) e os bancos dianteiros com aquecimento (€450). A qualidade de construção situa-se num patamar elevado. Para circular de cabelos ao vento, basta premir um botão localizado entre os bancos e esperar bre-
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MOTOR Tipo 6 cilindros em V a 60°, longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 2996 Diâmetro x curso (mm) 88,0x82,1 Taxa de compressão 10,7:1 Potência máxima (cv/rpm) 367/5500-6000 Binário máximo (Nm/rpm) 520/2000-4200 Distribuição 2x2 v.e.c., 24 válvulas injeção direta de gasolina Alimentação dois turbocompressores + Sobrealimentação intercooler
Tal como a sua imagem (quer exterior quer interior), a mecânica do Mercedes-AMG SLC 43 cintila. Não existem no mundo, atualmente, muitos roadsters que tenham este brilho. Os 367 cv do motor V6 biturbo de 3,0 litros retiram alguma lucidez analítica, mas, na verdade, este modelo é um produto muito bem feito
TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades
traseira com ESP automática de 9+ma DIREÇÃO
Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (eletrohidráulica) Diâmetro de viragem (m) 10,5 ves segundos para que o tejadilho Vario se aloje num compartimento específico dentro da mala, cujo volume não dá, de facto, para muito: 225 litros, aumentando para 335 caso a cobertura necessária para se poder circular a céu aberto não esteja para baixo. ■ MECÂNICA DE LUXO Com 1.595 kg de peso e pouco mais de quatro metros de comprimento (4,14 para sermos exatos), o Mercedes-AMG SLC 43 deve toda a sua pujança ao motor V6 biturbo de 3,0 litros de injeção direta de gasolina, que está equipado com dois turbocompressores. São nada menos do que 367 cv e 520 Nm transmitidos às rodas posteriores por intermédio de uma rápida e inteligente caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic). Até aos 250 km/h de velocidade máxima, tudo se passa num abrir e fechar de olhos, sempre acompanhado pela voz rouca do motor V6. Dotado de cinco modos de condução (“Individual”; “Eco”; “Comfort”; “Sport”; “Sport+”), este roadster germânico beneficia ainda de travões potentes, suspensão firme e direção precisa. Mas não só. O opcional Pack Performance AMG integra um diferencial traseiro autoblocante que acaba por fazer toda a diferença nas condições de motricidade
mais exigentes. Para mais, dispondo de uns eficazes pneus Continental ContiSportContact 5P, de medida 235/40ZR18 95Y XL no eixo dianteiro e 255/35ZR18 94Y XL no eixo traseiro. Com todo este elenco técnico, é muito fácil prever o resultado prático: excelente. Pela estabilidade que oferece, pela maneira elegante como desenha as curvas, pela forma como se mantém colado à estrada, pela facilidade com que se deixa domesticar. É certo que o controlo de estabilidade dá uma (grande) ajuda, mas ao volante do Mercedes-AMG SLC 43 não se tem nada aquela sensação de que, a qualquer altura, a traseira poderá ganhar vida própria e o condutor passará a ver de lado o mundo a girar. Bem pelo contrário. É fácil sair das curvas em potência e fazer powerslides para elevar a dose de diversão. E nem mesmo circulando de cabelos ao vento a rigidez se ressente muito. E para que não restem dúvidas, a Mercedes-Benz foi a marca que inaugurou a “moda” dos tejadilhos retrácteis em aço com a primeira geração do SLK. Estávamos em 1996. O modelo foi desenhado pelo lendário estilista Bruno Sacco. O mundo era diferente. A indústria automóvel também. Mas a paixão da marca alemã pelos descapotáveis, essa, manteve-se. ✱
TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS
discos vent./perf. (360) discos vent./perf. (330) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES
Dianteira McPherson Multilink Traseira Barra estab. dianteira/traseira sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 4,7 Cons. Extra-urb./comb./urb. 6,2/7,8/10,7 Emissões de CO2 (g/km) 178 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,36 Comprimento/largura/altura (mm) 4143/1810/1303 Distância entre eixos (mm) 2431 Vias frente/trás (mm) 1551/1566 Altura ao solo (mm) 105 Capacidade do depósito (l) 60 Capacidade da mala (l) 225-335 Peso (kg) 1595 Relação peso/potência (kg/cv) 4,34 Jantes de série fr.-tr. 8Jx18” – 9Jx18” 235/40ZR18 95Y Pneus de série fr.-tr. XL – 255/35ZR18 94Y XL Pneus teste fr.-tr. Continental ContiSport Contact 5P, 235/40ZR18 95Y XL – 255/35ZR18 94Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão
2 anos 2 anos 30 anos ASSISTÊNCIA
20.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €454,96 Cada 20.000 km Intervalos €81.750 Preço (s/ despesas) Unidade testada €99.500 Imposto Único de Circulação (IUC) €554,61 www.jornaldasoficinas.com
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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS
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Fiesta Active é o novo crossover da Ford
Jaguar efetuou melhorias no F-PACE
O novo Ford Fiesta Active é o primeiro modelo de uma nova família de crossovers, denominados “Active”, inspirada nos SUV, a qual combina estilo robusto, versatilidade aprimorada, prazer de condução, conforto e tecnologias de assistência à condução. Ao acrescentar maior capacidade prática à gama Fiesta, nomeadamente na carroçaria de cinco portas, o nova versão Active apresenta-se com uma altura ao solo aumentada, proporcionando maiores capacidades estradistas em percursos mais exigentes, bem como uma posição de condução mais elevada, dando maior confiança em ambiente urbano e na condução em autoestrada. O exterior conta com características próprias, como os revestimentos adicionais, as jantes de 17” de design exclusivo e as barras de tejadilho. No interior, destacam-se os bancos desportivos específicos, o sistema de conectividade e entretenimento SYNC 3 com ativação por voz e o opcional sistema áudio premium B&O PLAY. O novo Ford Fiesta é proposto com dois motores: um a gasolina (1.0 EcoBoost com potências de 85, 100, 125 e 140 cv); outro Diesel (1.5 TDCi com 85 e 120 cv). Já os níveis de equipamento em Portugal, são dois: Active e Active+. ✱
A Jaguar efetuou uma atualização ao SUV F-PACE. O modelo mais vendido da marca apresenta-se, agora, com melhorias no interior, novas tecnologias de segurança e outros elementos de equipamento adicionais, tais como controlo de velocidade de cruzeiro com função stop & go e travagem de emergência a alta velocidade. No interior do F-PACE, passa a existir, de série, sistema de informação e entretenimento Touch Pro, com ecrã tátil de 10”, novo forro do tejadilho e proteções das embaladeiras iluminadas, enquanto os novos bancos desportivos, de design mais elegante e 14 ajustes elétricos, estão disponíveis como opção. No capítulo mecânico, ainda que todos os motores estejam, agora, equipados com filtro de partículas, que os torna mais “limpos”, a grande novidade reside no bloco a gasolina 5.0 V8 Supercharged de 550 cv da versão SVR, facto que permite ao mais potente dos F-PACE atingir uma velocidade máxima de 283 km/h e cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 4,3 segundos. Os preços da nova gama F-PACE começam nos €60.509. ✱
Kia Sportage terá motorização mild-hybrid A Kia estreará, na segunda metade de 2018, a sua motorização mild-hybrid Diesel de 48V, denominada “EcoDynamics+”. Esta nova tecnologia será lançada no modelo Sportage, ao qual se seguirá a nova geração do Ceed, distinguindo-se pela maior eficácia na redução das emissões de CO2. A tecnologia mild-hybrid de 48V combina um motor elétrico com uma convencional unidade Diesel, num sistema em que o primeiro ajuda nas acelerações e assegura a locomoção em diversas fases da condução, permitindo circular mais tempo com o motor Diesel desligado. O conjunto que se prepara para fazer a sua estreia no novo Sportage e, em 2019, na nova gama Ceed, faz parte da estratégia global da Kia no caminho da eletrificação. A Kia passará a ser o primeiro construtor a oferecer uma gama com opções híbridas, híbridas plug-in, elétricas e, agora, com tecnologia de 48V. A marca planeia lançar 16 soluções avançadas de mobilidade até 2025, incluindo cinco novos híbridos, cinco híbridos plug-in, cinco elétricos e, em 2020, um novo modelo fuel cell. O sistema “EcoDynamics+” Diesel mild-hybrid é compatível com caixas manuais ou automáticas, bem como com todos os sistemas de tração (dianteira, traseira ou integral). A Kia irá ainda adaptá-lo para modelos equipados com motores a gasolina. ✱
Cullinan é o primeiro SUV da Rolls-Royce O primeiro SUV da história da Rolls-Royce dá pelo nome Cullinan, designação que faz alusão ao maior diamante jamais encontrado (3.106 quilates) e que foi descoberto a 26 de janeiro de 1905 por Frederick Wells, numa mina sul-africana propriedade de Thomas Cullinan. O Rolls-Royce Cullinan está equipado com um motor V12 biturbo de 6,75 litros com 571 cv (o mesmo que existe no Phantom, ainda que com algumas alterações) e é o primeiro veículo da história da marca britânica a dispor de tração às quatro rodas. Com base numa plataforma em alumínio e construído em aço de elevada densidade, o Cullinan é encarado como um modelo importante para a Rolls-Royce, já que deverá permitir à marca ultrapassar a fasquia das 5.000 unidades vendidas por ano. ✱ Junho I 2018
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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado
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Por: Jorge Flores
Lexus CT 200h Executive
Mazda CX-5 2.2 Skyactiv-D Excellence
Seat Leon X-Perience 1.6 TDI 4Drive
Suzuki Swift 1.2 SHVS GLX
Manter a forma
Receita apurada
“X” terrenos
Terceira geração
O Lexus CT 200h foi alvo de uma evolução, de modo a manter a forma. Nada mais a propósito num modelo híbrido e com virtudes ecológicas assumidas. De linhas ligeiramente mais modernas, surge com uma frente mais expressiva, dotada de uma grelha de padrão de malha, que, desta feita, dispensa o para-choques integrado abaixo do símbolo da Lexus. Já na traseira do novo CT 200h, destacam-se os faróis em forma de “L”, com configuração em LED. Na secção inferior do para-choques, ostenta pequenos apontamentos metálicos. O visual não mudou muito, mas a verdade é que as alterações subtis trouxeram-lhe modernidades. O interior, por seu turno, subiu vários patamares em termos de qualidade, graças à inclusão de materiais mais elitistas. Além disso, incorpora o sistema de navegação Lexus Navigation System, com ecrã de maiores dimensões face ao antecessor. Em matéria de segurança, o híbrido melhorou muito, contando com uma lista vasta de dispositivos: Lexus Safety System+, que disponibiliza tecnologias avançadas, como é disso exemplo o Sistema de Segurança Pré-colisão (PCS), o cruise control adaptativo (ACC), o Sistema de Alerta à Mudança de Faixa de Rodagem (LDA), com função de controlo do volante, o Sistema de Máximos Automático (AHB) e o Reconhecimento de Sinais de Trânsito, entre outros.
A receita da Mazda para o CX-5 é um dos segredos melhor guardados da indústria automóvel. Trata-se de um crossover de linhas atraentes (e, constantemente, galardoadas), que continua a fazer o seu caminho de sucesso num segmento competitivo. Um dos exemplares da marca japonesa que melhor consegue interpretar o conceito “Kodo” – Alma em Movimento. Equipado com o competente motor 2.2 Skyactiv-D, com 150 cv às 4500 rpm e binário máximo de 380 Nm constante entre as 1800 e as 2600 rpm, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, o CX-5 dispõe, nesta versão ensaiada, de tração dianteira. A tecnologia Skyactiv-D assenta como uma luva neste modelo, conjugando motor, transmissão e chassis de modo a garantir segurança e proporcionar prazer a quem vai ao volante. Objetivos perfeitamente cumpridos, diga-se. É que o modelo tem uma condução muito suave e sempre com fulgor disponível desde as rotações mais baixas, sendo de referir o excelente trabalho efetuado ao nível da insonorização deste SUV nipónico. Em matéria de consumos anunciados, a marca relava uns muito otimistas 4,1 l/100 km em regime combinado. Registo muito pouco provável para condições normais de condução. No interior, o conforto foi prioridade. Bem como a habitabilidade, algo particularmente sentido nos lugares traseiros, onde o espaço reservado para as pernas é invulgar.
O Seat Leon X-Perience 4Drive é a versão aventureira do ST, carrinha da qual é composta a sua base. Trata-se de uma combinação entre um familiar e um SUV com dotes para andar fora de estrada, graças à tração às quatro rodas motrizes. Basta marcar um “X” à volta de um destino de terrenos mais agreste (não muito) e o modelo cumprirá o desafio. Com linhas que recordam, precisamente, as de um todo-o-terreno, o Leon X-Perience 4Drive integra um sistema de tração integral e suspensão independente às quatro rodas. Para lidar com este sistema, e com a sua filosofia de “escapista”, a distância ao solo aumentou três centímetros em relação ao Leon ST. O habitáculo desta versão é exclusivo. E respeita a essência do exterior, não beliscando a elegância ou a qualidade dos materiais. Espaço também não lhe falta, dispondo de vários pequenos espaços para arrumação. A bagageira apresenta 587 litros de volume de carga, que podem transformar-se em 1470 litros caso se rebatam as costas do banco traseiro. Ao Jornal das Oficinas coube ensaiar a versão equipada com o motor 2.0 TDI de 184 cv de potência entre as 3500 e 4000 rpm e binário máximo de 380 Nm alcançado entre as 1800 e 3000 rpm. Os consumos anunciados são de 4,9 l/100 km, registo que, facilmente, será ultrapassado com uma condução animada.
Chegado à sua terceira geração, o Swift continua a ser um modelo nuclear para as contas da Suzuki. Nesta evolução, embora a essência dos últimos 12 anos se mantenha, são muitas as novidades. As mudanças são visíveis logo na sua expressão frontal. Um toque ligeiramente mais desportivo assenta perfeitamente a um modelo que se quer jovial. E europeu, já agora, tendo a marca efetuado estudos sobre as preferências do público do Velho Continente. Com uma grelha bem pronunciada e com a incorporação das luzes de LED, temos um Swift bastante modernizado e com novas dimensões: mais baixo (-15 mm), mais largo (+40 mm) e mais curto (-10 mm). A nova plataforma onde é concebido permite-lhe aumentar 20 mm a distância, o que favorece a sua habitabilidade. No interior, de toque também desportivo, o destaque maior reside no ecrã tátil central de 7”. De resto, trata-se de um habitáculo prático e intuitivo, embora com alguns plásticos sofríveis. Mas sem que denote, por isso, falta de qualidade. A unidade ensaiada monta um motor tricilíndrico (Smart Hybrid Vehicle). Significa isto que, em manobras de aceleração ou recuperação, onde o modelo consome mais, o sistema ajuda a reduzi-lo com suporte no motor elétrico ISG (Integrated Starter Generator), utilizando a eletricidade gerada por intermédio da travagem regenerativa.
MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. + elétrico Cilindrada (cc) 1798 Potência máxima comb. (cv/rpm) 136/n.d. Binário máximo comb. (Nm/rpm) 207/n.d. Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 10,3 Consumo combinado (l/100 km) 3,8 Emissões de CO2 (g/km) 88 Preço €31.420 IUC €195,41
MOTOR 4 cil. linh Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 2191 Potência máxima (cv/rpm) 150/4500 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-2600 Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 9,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 119 Preço €34.361 IUC €195,41
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 184/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 380/1800-3000 Velocidade máxima (km/h) 224 0-100 km/h (s) 7,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 129 Preço €38.936 IUC €224,98
MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1242 Potência máxima (cv/rpm) 90/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 120/4400 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 11,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 98 Preço €16.272 IUC €93,27
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USO PROFISSIONAL
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30 anos de aventura
Volkswagen California
› São poucos os automóveis que chegam aos 30 anos de percurso no mercado. A Volkswagen California é um deles. Foi em abril de 1988 que a marca alemã lançou a primeira “tenda sobre rodas” feita com base no T3, modelo que se transformou num ícone a nível mundial. É um dos grandes sucessos do construtor de Wolfsburg Por: Ricardo Carvalho
A
Volkswagen California é a autocaravana melhor bem sucedida do seu “pequeno” segmento de mercado. É uma atitude perante a vida. Um verdadeiro grito de liberdade. Até à data, foram vendidas 157.500 unidades deste modelo ao longo de quatro gerações. Um dos detalhes que unem a geração de hoje à primeira, é o teto“elevável”, convertendo a California numa“tenda sobre rodas”com dois metros de altura. Para os apaixonados por este modelo, não é preciso mais nada a não ser uma California para explorarem qualquer pedaço de mundo. “A casa é ali, onde está estacionada a minha California”. Este é o conceito. ■ UM OLHAR AO PASSADO A história da Volkswagen California começou a escrever-se em 1988 com um modelo especial de uma autocaravana que partia da base da terceira geração da Transporter. No final do ve-
rão desse ano, a primeira California era apresenta no Caravan Show, de Essen. A primeira geração estava disponível em branco “paste” e vermelho “marsala”. Os designers do interior revelaram enorme sensibilidade na conceção e ergonomia do habitáculo, propondo móveis de cozinha de cores claras e muito bem desenhadas. As capacidades e a engenharia “indestrutível” do Bulli transformaram-na num best-seller, com cinco mil unidades vendidas no primeiro ano. A partir dessa época, a Volkswagen California deixou de ser uma edição especial de um modelo para se tornar numa versão dentro de uma gama, sendo cada vez mais popular, conquistando fãs e uma comunidade mundial com 22 mil condutores, que contavam as suas histórias a bordo desta “tenda sobre rodas”. ■ OBJETO DE CULTO Em agosto de 1990, a California en-
trou na segunda geração (T3 para T4), o que lhe trouxe toda uma evolução técnica. Depois de alguns anos a apostar na configuração tração traseira com motores de quatro cilindros colocados horizontalmente, os especialistas em veículos comerciais da Volkswagen simplesmente melhoraram tudo o que era preciso. Até na estrutura e na parte mecânica: colocaram o motor à frente e, a partir dali, direcionaram a tração para o eixo dianteiro. Esta mudança foi fulcral, pois implicou uma alteração radical em tudo: desenho, suspensão, motores e... espaço. Este último, foi o que mais evoluiu, especialmente em toda a secção traseira da California T4. O slogan publicitário na época era simples, mas dizia tudo: “Localização privilegiada, mobiliário confortável e uma vista panorâmica garantida”. Jogo de palavras que definia o espírito deste veículo.
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A T4 California reuniu a preferência de 39 mil condutores até ao ano de 2003. A “senhora” que se seguiu foi a T5, uma nova dimensão no que ao conforto em autocaravanas dizia respeito. Em 2015, já 55 mil condutores haviam optado por esta geração, transformando a California na autocaravana melhor bem sucedida da sua classe. Com a chegada da T6, agora equipada com vários sistemas de assistência à condução e máxima conectividade, abrem-se as portas do futuro da autocaravana. Em 2017, já haviam sido comercializadas 15.155 unidades da T6 California. Na Alemanha, a California T3, a primeira geração, já ganhou o estatuto oficial de clássico. Está em aberto a possibilidade de as três gerações seguintes conquistarem um lugar no “Salão da Fama” dos veículos clássicos, pois todos os utilizadores do modelo encaram-no como objeto de culto. E, isso, sim, é eterno. ✱ Junho I 2018
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Iveco tem novo diretor-geral Miguel Ramalheira foi nomeado diretor-geral da Iveco em Portugal, reportando, diretamente, a Ruggero Mughini, recentemente nomeado diretor para Espanha e Portugal, com o objetivo de reforçar o posicionamento da marca, potenciando as linhas estratégicas definidas pelo grupo. Miguel Ramalheira é licenciado em Engenharia Industrial e Gestão de Produção pelo Instituto Superior de Engenharia e dispõe de um mestrado em gestão avançada do setor automóvel pela Nova School of Business Economics. No setor automóvel, iniciou a sua carreira profissional na Fiat/Lancia (1991-1997), passando, depois, para a Renault Trucks (1997-2015), onde desempenhou diferentes funções até ser diretor-geral. A sua última responsabilidade foi a gestão do setor de logística agroalimentar do Grupo Gestmin. O novo diretor trará à Iveco, além de um vasto percurso no setor, o seu amplo conhecimento do mercado, para, assim, continuar a melhorar a presença da marca no mercado luso. ✱
Scania aposta no bioetanol Com o novo bloco de 13 litros, a Scania lança mais uma opção de motor alimentado a combustível alternativo para a nova geração de camiões. O ED95 pode mesmo reduzir, significativamente, as emissões de CO2, mantendo todas as características de condução e potência que os clientes esperam dos seus grupos propulsores. O elogiado motor Scania de seis cilindros em linha, de 13 litros, serve de base ao novo motor ED95. As unidades da marca sueca alimentadas a bioetanol utilizam a ignição por compressão (como os convencionais motores Diesel), diminuindo a necessidade de modificações reais no hardware. Graças às suas características, é adequado para uma série de aplicações. O novo motor ED95 vai precisar de intervalos de mudança de óleo (em condições normais) de 45.000 km e os injetores necessitam de manutenção a cada 90.000 km. O bioetanol é fácil de manusear, a sua produção e manuseamento é simples e barata e não se degrada. O bioetanol pode ser armazenado e bombeado como o Diesel e tem boas qualidades a baixa temperatura. Embora algumas regiões disponham de estações de abastecimento públicas, não é invulgar as empresas de transportes terem as suas próprias instalações de abastecimento. ✱
Mercedes-Benz forma com Schimtz Cargobull De forma a espelhar o mais possível a realidade dos condutores profissionais, a Mercedes-Benz pretende usar conjugações de trator/semirreboque de alta qualidade nas suas formações. De acordo com Renate Brunner, senior sales manager da Mercedes-Benz Trucks, é “a conjugação entre o trator e o semirreboque que permite que os condutores treinem em condições reais. Estamos muito satisfeitos por reforçar esta antiga e construtiva parceria com estes veículos”. Da parte da Schmitz Cargobull, Sbine Essmann sublinha que “os semirreboques de que dispomos são soluções de transporte seguro e eficiente. Quanto mais próximas as formações estiverem das condições reais do transporte global, maiores serão os benefícios para todos os envolvidos”. O objetivo destas formações passa por demonstrar aos motoristas como conduzir de forma segura e económica, ao mesmo tempo que pretende demonstrar como os produtos Schmitz Cargobull ajudam mais do que apenas a poupar combustível. Processos de carregamento rápidos, amarração simples da carga e uma carroçaria reforçada para evitar problemas, são outras vantagens anunciadas. ✱
Volvo FE Electric disponível em 2019 O Volvo FE Electric foi concebido para distribuição urbana mais pesada e operações de transporte de resíduos com pesos brutos até 27 toneladas. As vendas terão início na Europa em 2019. Este camião de recolha de resíduos conta com uma superestrutura desenvolvida em conjunto com o maior construtor de superestruturas da Europa, a Faun, e começará a operar no início de 2019 na segunda maior cidade da Alemanha: Hamburgo. O novo Volvo FE Electric será disponibilizado em diversas variantes para diferentes tipos de serviços de transporte. Por exemplo, com a cabina de entrada baixa da Volvo, que facilita o acesso ao interior, permite ao motorista ter uma visão privilegiada do trânsito envolvente. O ambiente de trabalho também melhora graças ao baixo nível de ruído e ao funcionamento sem vibrações. A capacidade da bateria pode ser otimizada de acordo com as necessidades individuais, decorrendo o carregamento a partir da rede pública ou de estações de carregamento rápido. O novo FE Electric utiliza dois motores elétricos com 370 kW de potência máxima (260 kW de potência contínua) com uma transmissão de duas velocidades da Volvo. As baterias, de iões de Lítio, tem uma capacidade de 200–300 kWh e a autonomia anunciada é de 200 km. ✱
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