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Oficina de Ciências

Coordenadora: Cristina Jardim Rodrigues Bolsistas: Ana Julia Ramos dos Santos, Fármison Emanuel Nunes Oliveira, Marcos Caetano Madureira Gaia da Silva e Samuel Ferreira Mendes Texto: Ana Julia Ramos dos Santos, Fármison Emanuel Nunes Oliveira, Marcos Caetano Madureira Gaia da Silva e Samuel Ferreira Mendes Campus: Montes Claros

Alunos se preparando para a primeira prática no laboratório

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Oficina de Ciências: Projeto um despertar para o conhecimento

Oprojeto de extensão “Oficina de Ciências: um despertar para o conhecimento” foi realizado com alunos do 9° ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Afonso Salgado e da Escola Municipal Jair de Oliveira, ambas na cidade de Montes Claros (MG), no período de junho a dezembro de 2018, nas dependências dos laboratórios de Química do IFNMG - Campus Montes Claros. As aulas foram ministradas por alunos bolsistas do Curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio do IFNMG. O objetivo foi facilitar o entendimento do conteúdo de Química, mostrado teoricamente, por meio de oficinas práticas, demonstrando, assim, a importância do ensino prático na melhoria do aprendizado e na associação desse conteúdo com o cotidiano dos alunos.

Os encontros ocorriam com 15 alunos de cada uma das escolas participantes, alternadamente, às terças e sextas-feiras de cada semana. Os estudantes assistiam a aulas teóricas

As aulas ministradas tinham como base a disciplina de Ciências, pois os alunos pertenciam ao 9º ano do Ensino Fundamental, logo, não tinham um ensino específico na disciplina de Química. Os temas abordados nas aulas incluíram assuntos básicos e relevantes na disciplina em questão, pois, além de serem considerados conteúdos primordiais na área da Química, podiam ser associados às atividades do cotidiano.

Facilitar o entendimento dos conteúdos de Química, por meio de oficinas práticas e pela associação desses conteúdos com o cotidiano dos estudantes é a proposta do projeto Oficina de Ciências, direcionado a alunos do 9° ano do Ensino Fundamental. ministradas pelos alunos bolsistas do projeto e, na sequência, realizavam experimentos práticos.

Inicialmente, os 30 alunos de ambas as escolas tiveram aulas fundamentais para a realização de análises em laboratórios químicos, como normas de segurança. Essas primeiras aulas foram de suma importância, pois garantiram a conscientização sobre a correta manipulação dos materiais e um comportamento adequado na área de trabalho. Alunos no primeiro contato com o laboratório de Química do IFNMG Samuel Mendes

No decorrer das oficinas, notou-se o intenso interesse dos alunos pela disciplina, pois se percebiam, a cada aula, mais e mais questionamentos e uma vontade de passar logo para a parte prática e descobrir o porquê as coisas aconteciam. Todos os alunos se mostraram sedentos por conhecimento.

Após o término do projeto esses alunos demonstraram interesse em estudar no Instituto Federal e seguir carreiras na área das Ciências. Isso pôde ser observado pela fala de alguns alunos, como se segue: “Vou tentar o Processo Seletivo, pois quero aprender mais sobre Química”, disse Larissa Araújo Santos, de 14 anos, uma das alunas participantes. Já Saulo Marcos Ribeiro, de 15 anos, disse: “Eu não gostava de Química, mas, com o projeto, interessei-me mais pela matéria e consegui entender melhor”.

O projeto foi um grande sucesso no aspecto educacional e social e na interação entre ambos. No meio educacional, observou-se que as atividades realizadas em laboratório ajudaram os adolescentes a ter uma experiência prática, aprendendo a lidar com esse ambiente de traba

Atividade prática sobre teste de chama atraiu a atenção dos alunos

lho. Aos trabalhos, aliou-se a aula teórica, que foi importante para reforçar aquilo que os alunos já haviam visto em sala de aula, permitindo, assim, uma melhor fixação do conteúdo científico adquirido. No meio social, manteve-se uma ótima interação entre os monitores do projeto e os participantes, promovendo um clima de tranquilidade e leveza, diferente do clima que se observa dentro de uma sala de aula formal. Observou-se que os alunos se sentiam mais à vontade no laboratório, mostrando empolgação com tudo aquilo que os rodeava.

Espera-se, portanto, que novos trabalhos como esse sejam feitos com novos alunos, de diferentes classes, idades e escolas. A interação interescolar presente no projeto foi benéfica para ambos os lados, mostrando que alunos e monitores podem trilhar um caminho educacional que permita o bem-estar em sala de aula.

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