Bragança Paulista
Sexta
8 Outubro 2010
Nº 556 - ano IX jornal@jornaldomeio.com.br
jornal do meio
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Para Pensar
Em virtude das férias do Mons. Giovanni Barrese, a coluna Para Pensar terá a colaboração do Desembargador Miguel Ângelo Brandi Jr.
Estelionato eleitoral a ser combatido
por Desembargador Miguel Ângelo Brandi Jr.
Uma questão que surgiu das eleições de domingo é a da permanência em campanha de candidatos cujos pedidos de registro de suas candidaturas foram indeferidos, pendente recurso dessa decisão. Explico. O candidato que tem seu registro de candidatura indeferido pode continuar sua campanha, fazer propaganda no rádio e na TV, pode ter sua foto registrada na urna eletrônica e, por conseqüência receber votos. Vou tentar explicar porque isso ocorre, tanto aos profissionais do direito (que também questionam essa situação), quanto aos eleitores sem formação jurídica. A lei que regula as eleições é a lei federal 9.504, de 30 de setembro de 1997. Essa lei regula todos os assuntos pertinentes às eleições, inclusive processo de registro de candidaturas e o período chamado de propaganda eleitoral, chegando até a realização propriamente dita da eleição. É a chamada “Lei das Eleições”, ou “Lei Eleitoral”. Ela dispõe em seu artigo 13, sobre a substituição de candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o prazo final de registro, ou daquele(a) que tiver seu registro indeferido ou cancelado. O
novo registro (substituto) deve ser apresentado até 10 dias contados do fato ou da decisão judicial que deu origem à substituição. Para os casos de eleições proporcionais (Câmara Federal, Distrital, Assembléia Legislativa ou até Câmara Municipal), a substituição só pode ocorrer até 60 dias antes das eleições. Para os cargos majoritários (Presidente, governador, Prefeito), vale o prazo de até 10 dias do fato que deu origem à substituição, sem prazo limite para a substituição. Inclui-se nestas regras para substituição, os casos de inelegibilidade de candidato pela chamada “lei da ficha limpa”, editada este ano (Lei complementar 135/2010). Já vigorava entendimento dos Tribunais Eleitorais, em tempos de urnas eletrônicas, no sentido de permitir ao candidato com registro de candidatura indeferido, manter sua campanha, tendo incluída sua foto na urna eletrônica, com número de sua candidatura e partido a que pertence. Isto levou a uma situação que eu classifico como verdadeiro “estelionato eleitoral”, punindo os eleitores. Vários foram os casos, em eleições municipais, em que houve renúncia, à última hora, de candidato que teve
seu pedido de registro indeferido, ou porque declarado inelegível ou por outra razão qualquer, com imediata apresentação de substituto, tudo isso depois de fechadas as urnas eletrônicas com inclusão do renunciante. O que aconteceu ? Permaneceu nas urnas a foto, o nome e o número do candidato que renunciou e os votos a ele dados foram computados ao seu substituto, sem que o eleitor soubesse, muitas vezes, da renúncia do primeiro e quem era o seu substituto. Aconteceu isso, nas eleições municipais de 2008, em várias cidades, inclusive em cidades vizinhas a Bragança. Acabaram eleitos os substitutos, cujas fotos, nomes e números nem constavam das urnas eletrônicas e receberam votos que foram dados a seus antecessores renunciantes. Quando se estava discutindo o projeto de lei de reforma eleitoral que resultou na Lei Federal 12.034, de 29 de setembro de 2009, a partir dos casos concretos que tomei conhecimento e buscando criar mecanismo que impedisse esse “estelionato eleitoral”, propus a alguns parlamentares que se incluísse no texto da lei que viria alguns mecanismos preventivos. De nada adiantou. Ao contrário, os legisladores federais
cuidaram que introduzir na lei das eleições (lei 9.504) um artigo 16-A que consolidou o estelionato. Por esse artigo, o candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento do seu registro por instância superior. Semelhante ao caso de renúncia “de última hora” para os cargos majoritários, o estelionato agora se viabiliza para os candidatos a cargos proporcionais que mantêm suas candidaturas, mesmo diante de indeferimento de seus registros, garantidos pelo tal art. 16-A. O Código Eleitoral contêm dispositivo que considera terminativas as decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais (art. 276), cabendo recursos apenas em casos muitos especiais (incisos I e II). O mesmo Código estabelece que os recursos eleitorais não têm efeito suspensivo, ou seja, as decisões serão executadas imediatamente (art. 257). O artigo 16-A, introduzido na Lei 9.504, pela Lei 12.034, além
EXPEDIENTE Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Alexandra Calbilho (mtb: 36 444)
As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.
de consolidar o que eu chamo de “estelionato eleitoral”, contraria, sem justificativa, o disposto no Código Eleitoral. O problema gerado alcança a validade dos votos dados aos candidatos com registro indeferido, desafio que a Justiça Eleitoral esta enfrentando agora e que é imenso. Os eleitores estão podendo avaliar agora, nestas eleições de 2010, as conseqüências do tal estelionato, que hoje encontra até “amparo legal”. Estou empenhado em levar o assunto para uma Comissão nomeada pela Presidência do Senado, que está encarregada de estudar modificações na legislação eleitoral e que promoverá audiência pública, em São Paulo, no mês de novembro próximo. Darei notícias.
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Apogeu e Decadência Filme mostra um dos prédios mais importante da cidade que hoje está em ruínas
colaboração SHEL ALMEIDA
Muito se fala sobre o brasileiro não ter memória histórica, mas não é bem assim. Alguns têm e lutam para que essa memória seja preservada e chegue às próximas gerações. Foi pela memória do prédio do Teatro Carlos Gomes, antigo Colégio São Luis e antigo Carrozzo, que André, Juliano e Gustavo La Salvia decidiram realizar o filme em curta metragem “O Belo Parado”. O idealizador do projeto, André La Salvia, em conversa com o Jornal do Meio, conta como foi o processo de realização do filme, que foi lançado recentemente, e o que descobriu sobre a história do prédio durante a pesquisa.
para que seja bem administrado. “O projeto de transformá-lo em um centro cultural e histórico seria durável, porque ali tem espaço para diversas coisas”, opina. “Mas pra isso é preciso planejamento para a execução”. O lugar abrigaria confortavelmente espaços para teatro, cinema, dança, museu, música, entre outros. “Algo na linha do projeto do Affonso Risi”, fala. Com varias setores culturais ocupando o mesmo espaço seria possível manter freqüência de público e atividades.
Realizador
Esse não é o primeiro filme que André realiza. Durante sete anos na Unicamp, onde se formou Decadência em Filosofia se tornou mestre em Filosofia em André conta que resolveu trabalhar no projeto Cinema, se envolveu com o cineclubismo e passou do filme quando voltou a morar em Bragança a realizar sessões semanais. A partir daí começou a em 2006. A idéia se deu pelo fato do prédio estar criar e produzir curtas metragens. Hoje, segundo abandonado e em total decadência, mesmo sendo ele, tem ao menos sete filmes realizados, dois deles o mais antigo e importante da cidade. “Resolvemos selecionados para o Festival do Minuto. Hoje em documentar a história do prédio antes que fosse Bragança, é professor de filosofia e continua com demolido, como já aconteceu com tantos outros”, os filmes e com o cineclube, que trouxe para a enfatiza. Juntamente com os primos Juliano (Juca) cidade em 2008. “Todo realizador tem que assistir e Gustavo (Guto), começou a trabalhar no filme. filmes”, ele afirma. Durante as sessões de cinecluA pesquisa, teve a colaboração da amiga Vanessa be, apresentou “O Belo Parado” e teve um ótimo retorno de jovens interessados Lenzini, foi realizada principalmente em três locais: no Resolvemos no processo. Devido a isso arquivo do jornal Cidade de documentar a história resolveu criar duas oficinas: Bragança, no setor de história do prédio antes que uma de cineclubismo e outra da USF e nos documentos da fosse demolido, como de produção de vídeo. “Para Câmara Municipal. Foi durante já aconteceu com atender a demanda de jovens esse processo que decidiram que me procuraram”, conta. tantos outros pelo nome, “O Belo Parado”, “Quero ensinar a realizarem André La Salvia apelido que o prédio recebeu os filmes por conta própria.” já em seus primórdios, graças Ele próprio já está trabalhando no próximo. Juntamente à decadência após os anos de apogeu, entre 1898 e 1925. “O prédio está com Juca e o amigo Carlos Finocchio irá produzir atualmente em sua terceira grande decadência”, outro curta para, novamente, resgatar a memória conta. A primeira foi quando recebeu o apelido, em bragantina. Ele adianta: “Será feito com fotos e 1925. Como não havia peças regulares, os donos imagens antigas de pontos históricos e turísticos locavam o lugar para outros fins, como ringue de da cidade. A idéia é comparar com eram e como patinação, por exemplo. “Não tinha cadeira fixa estão hoje”. “Queremos criar acesso à história e era um salão muito grande”. Depois disso, em visual de Bragança”. Segundo ele a pesquisa já está uma ação da prefeitura com a Igreja Católica, ele foi adiantada, pois tiveram acesso a muitas imagens transformado no Colégio São Luiz. Segundo André, durante o processo de pesquisa de “O Belo Parado”. a parceira entre ambas consistia em a primeira Mas mesmo assim aceita contribuições de quem disponibilizar o prédio e a segunda transformar a estiver disposto a ajudar. cidade em Diocese. A segunda grande decadência Para assistir “O Belo Parado”, é só pesquisar pelo nome do prédio foi quando deixou de abrigar o Colégio no You Tube. Se quiser adquirir uma cópia do filme pode entrar em contato com André pelo email salviala@gmail. São Luis. Anos depois ressurgiu como outro colégio com ou pelo cel. 11 6498 – 3275. Para se informara sobre (vários já passaram por ali) até se transformar no as oficinas de cineclube e vídeo, acesse o blog do Espaço antigo Carrozzo, nome pelo qual o prédio é mais Edith Cultura, que abriga o Cineclube de Bragança conhecido. A terceira grande decadência do prédio http://www.espacoedithcultura.blogspot.com ou entre é a atual, que dura desde o ano 2000. em contato com André.
Fachada do prédio na época do Teatro Carlos Gomes
Fachada do prédio na época do Colégio São Luiz
Incêndio Quando o filme já estava finalizado, aconteceu o famoso incêndio do qual o prédio foi vítima. Devido ao fato André, Juca e Guto decidiram incluir essa importante parte da história no roteiro. Sobre isso André afirma: “Foi sorte não ter acontecido antes e não ter tomado proporção maior”. “O prédio é alvo notório de adolescentes e moradores de rua”, continua. “O filme denuncia o completo abandono. Já poderia ter acontecido coisa pior ali.” André aproveita para afirmar que o filme não tem nenhum viés político. “A nossa preocupação é histórica e cultural”. Para contar a história eles entrevistaram os principais historiadores da cidade, José Roberto Vasconcellos e Amilcar Barletta. Também tiveram a colaboração do Prof. Angelo Magrini Liza. “Ele foi a única pessoa que entrevistamos que chegou a conhecer o prédio como teatro. Mais tarde deu aula ali”, conta. E o que seria ideal para se fazer com o prédio? Para André, devido ao tamanho, é preciso que se tenha conhecimento e criatividade
André La Salvia conta que o prédio está em sua terceira grande decadência
Guto, André e Juca realizaram o filme para resgatar a memória da cidade
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Casa & Reforma
Liberar bem de inventário custa 12% de seu valor Despesas incluem gastos com tributos, honorários de advogados, certidões, escritura e registro do imóvel
por ADRIANA ABREU/FOLHAPRESS
Mesmo quando há um número pequeno de herdeiros e de bens, a burocracia na hora de fazer o inventário pode custar muito para quem deseja legalizar sua herança. Tanto para partilhas extrajudiciais como para as judiciais, os herdeiros têm de desembolsar, no mínimo, 12% do valor do imóvel. Na partilha é cobrado um imposto de transmissão do imóvel de 4% do valor venal do bem, além de 6% de comissão para o advogado previstos pela tabela da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil). “Há ainda gastos com certidões, escritura, registro do imóvel e outros documentos”, acrescenta Zelo Veloso, diretor do Instituto Brasileiro de Direito da Família. Nos casos em que a divisão pode ser feita extrajudicialmente, em cartórios, seu tempo de resolução diminui de dois a três meses, assim como os custos previstos. Já partilhas que entram na Justiça costumam demorar cerca de cinco anos e é difícil fazer previsão de gastos. “Quando há litígio [briga entre os herdeiros] ou débitos do imóvel com município, Estado ou União, o inventário pode levar 20 anos ou mais para ser concluído”, afirma o advogado Paulo Ribeiro. Assim, aumentam os custos de manutenção do processo. Quem acha que herança é a solução para falta de dinheiro pode estar enganado. O processo de partilha não é iniciado sem que sejam quitadas todas as dívidas do imóvel, como condomínio e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) atrasados.
Imposto A advogada Luciana Monteiro conta o caso de um imóvel herdado com uma dívida de IPTU de R$ 18 mil. O herdeiro fez um empréstimo para quitar a dívida, mas não consegue saldo para pagar o imposto de transmissão do bem, que custa R$ 150 mil. Além do imposto, quem não entra com o pedido de partilha em até 60 dias a partir da data do falecimento do proprietário do imóvel paga multa de 20% sobre o valor do imposto e juros pelo período de atraso. A exceção à regra são imóveis de até R$ 82,1 mil equivalente a 5.000 unidades fiscais, isentos de taxação.
Imóvel em inventário tem bons descontos Comprar imóvel em inventário nem sempre é mau negócio. Quanto mais difícil a resolução do caso, maior será o desconto na aquisição. O comprador, porém, deve estar ciente dos riscos envolvidos e procurar a ajuda de um especialista para não cair em ciladas. Especialista em direito imobiliário, o advogado Renato de Oliveira avalia que os descontos variam de 15% a 30% do valor do bem. “Os herdeiros querem transformar o patrimônio em dinheiro e diminuem o preço”, diz. Segundo ele, a diminuição do valor depende da quantidade de herdeiros, da regularidade da documentação e do pagamento de impostos, além do tempo que falta para acabar o processo e até da quantidade de
bens deixados como herança.
Modelos Há duas maneiras de vender imóveis em inventário: por meio de uma autorização judicial ou de um contrato denominado cessão de direitos hereditários. A venda judicial é “mais comum quando os herdeiros não têm como manter o imóvel ou como pagar impostos do inventário”, assevera o advogado Paulo Andrade. Quando é realizada a cessão de direitos hereditários, o comprador não adquire o imóvel, e sim o direito de uso e de tê-lo em seu nome quando o inventário for finalizado. Nesse caso, a escritura só sai ao final da partilha.
Locação pode cobrir os custos do inventário Mesmo em processo de partilha, os herdeiros podem locar o imóvel, por meio do inventariante. “Não é preciso autorização do juiz para alugar, só para vender”, diz o advogado Paulo Ribeiro. Segundo ele, o dinheiro pode ser usado para pagar as despesas do inventário. O contrato é feito em nome do inventariante e o locatário não precisa saber sobre a partilha. O aluguel pode ser dividido entre os herdeiros, mas todos devem ter controle sobre os valores que cada um recebe. A única questão fica por conta dos pagamentos de IPTU e condomínio, que devem ser acompanhados por todos os envolvidos na partilha, já que o atraso de alguma dessas dívidas pode comprometer a solução do inventário. Foi o que fez a funcionária pública Cláudia Pellegrino Messias, 48. Para arcar com as despesas do inventário, ela aluga os dois imóveis que foram herdados. O ganho acumulado foi suficiente para pagar, até agora, todos os gastos que já somam R$ 9.000 referentes ao pagamento do imposto de transferência. “Nós abrimos uma poupança a que
todos os herdeiros têm acesso, mas não estamos mexendo no dinheiro”, afirma. Segundo ela, apesar do processo ser extrajudicial, ainda há pendências com o inventário da morte de seu pai. “Isso nos impede de finalizar o inventário”, explica.
Comprador espera o fim do inventário há 12 anos O aposentado Maurício Santos, 77, comprou um apartamento em inventário no Rio de Janeiro. Procurou consultoria jurídica e foi orientado a fechar negócio. Para evitar surpresas, dividiu o pagamento: metade do valor combinado foi pago à época. A outra metade seria paga ao final do imbróglio. Há 12 anos ele aguarda a solução do inventário. “Só tenho um contrato de compra e venda”, conta. Completados cinco anos da compra, os herdeiros o procuraram. “Negociamos o valor restante. Em vez de pagar 50%, paguei só 25%.” Mesmo não tendo o imóvel em seu nome, Santos considera que fez uma boa compra. Hoje o imóvel vale o dobro do preço pelo qual foi adquirido, só que ele não pode vendê-lo. FOTO: SHINODA/FOLHAPRESS
Atilio Rocha Filho, 59, em sua residência com documentos de inventário FOTO: RAFAEL ANDRADE/FOLHA
O professor aposentado Mauricio Santos, 77 anos, que comprou o apartamento onde mora em processo de inventário, em sua casa no bairro de Laranjeiras, zona sul do Rio
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Informática
&
Tecnologia
Tablets
Ultraportáteis com tela sensível ao toque e características de smartphone crescem como alternativa a netbooks para uso de web e entretenimento FOTO: DIVULGAÇÃO
Apple iPad
por FOLHAPRESS
Um computador portátil com tela sensível ao toque, sem teclado físico e bom especialmente para navegar na rede, ver fotos e vídeos, ouvir música, brincar com games e ler revistas, jornais e livros. Esse é o iPad, tablet da Apple que alcançou mais de 3 milhões de unidades vendidas em menos de três meses. Seu sucesso incentivou outras fabricantes a seguir a mesma receita. A nova onda de tablets é formada principalmente por modelos que, como o iPad, usam hardware e software semelhantes aos de smartphones e são voltados ao consumo (e não à criação) de conteúdo bem diferentes dos Tablet PCs, termo usado pela Microsoft para notebooks com tela sensível ao toque que usam software e hardware de PCs e têm ênfase em produtividade. Enquanto os Tablet PCs são laptops convencionais mais sofisticados, os tablets como o iPad formam mais uma categoria de dispositivos móveis que ficam entre os smartphones e os notebooks um espaço
já ocupado por netbooks (notebooks ultraportáteis), smartbooks (netbooks com hardware e software de smartphone), UMPCs (Ultra-Mobile PCs, aparelhos com telas de até oito polegadas sensíveis ao toque) e MIDs (dispositivos de internet móvel, geralmente maiores que smartphones e menores que UMPCs).
Concorrência Embora essas categorias tenham focos diferentes de uso, elas acabam concorrendo entre si porque os consumidores dificilmente escolhem mais de um produto nesse espaço. Por enquanto, apenas os netbooks alcançaram grande sucesso comercial, ao atrair tanto os usuários que passam mais tempo com entretenimento quanto os que procuram um ultraportátil para trabalho. Os novos tablets devem atrair principalmente o primeiro tipo de usuário. São uma alternativa para quem não precisa de teclado físico nem de aplicativos poderosos para produção e edição de conteúdo.
O uso de hardware e software de celular resulta em um equipamento menos potente que um netbook, mas mais portátil e com aplicativos desenvolvidos especialmente para dispositivos móveis com interface de toque.
Para quem não abre mão do Windows e de seus programas, algumas empresas lançarão tablets com o sistema da Microsoft e hardware semelhante ao de netbooks.
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Teen
Obama girl
FOTO: REUTERS/JIM YOUNG
Filha do presidente dos EUA tenta ter vida “normal” mesmo em meio a uma rotina extraordinária
por ANDREA MURTA/FOLHAPRESS
Ela tinha apenas dez anos quando o sobrenome “Obama” a transportou para uma vida de realeza americana na Casa Branca. Aos 12, já conheceu chefes de Estado, viu serenatas de Paul McCartney e viajou o mundo. Mas, para a adolescente com o pai mais poderoso do planeta, nem a vigilância constante do serviço secreto é desculpa para fugir das obrigações de filha. Malia Obama já está praticamente do tamanho do pai, o presidente americano, Barack Obama: neste ano, a primeirafilha chegou ao 1,79 m. Está cada vez mais bonita, mesmo usando aparelho. A garota magricela costumava ser atrevida e falante. Numa das poucas entrevistas à TV, quando Obama ainda concorria à Presidência, em 2008, ela criticou o pai sem pudores por sua falta de senso de moda e por “deixar a mala no meio do quarto”. Hoje, ela no máximo sorri para a imprensa. A Casa Branca isola Malia e sua irmã, Sasha, dos olhares públicos. “Somos teimosos em garantir que elas tenham uma vida tão normal quanto possível”, afirmou Obama. Só se sabe da vida das duas o que o presidente e a mulher, Michelle, decidem revelar. A regra é não fotografar as garotas sem os pais. Elas também trabalham duro. Malia e Sasha frequentam a escola particular Sidwell Friends School, em Washington, que custa cerca de US$ 30 mil por ano. É a mesma escola em que a filha do ex-presidente Bill Clinton, Chelsea, estudou, assim como Tricia Nixon (filha de Richard Nixon, que governou entre 1969 e 1974) e outros. A escola, associada à austera religião Quaker, foi escolhida não só por sua
conhecida discrição e prática em lidar com filhos de políticos famosos mas também pelos méritos acadêmicos. Fora das aulas, a rotina segue puxada. Malia joga futebol e tênis e toca piano e flauta. Também adora tirar fotos. Diferentemente de outros presidentes famosos por mimar os filhos, os Obama têm regras, muitas regras. O tempo de TV e computador é racionado. Não há sobremesa em todas as refeições. E elas precisam arrumar o quarto e ajudar no resto da casa. Sob escrutínio a cada saída pública, Malia é hoje ícone de estilo. Dos cabelos, que já tiveram vários estilos afro, às roupas, cujos modelos esgotam nas lojas. Neste verão americano, Malia ficou ainda mais afastada do olhar público. Em vez de viajar para a Espanha com a mãe, ela foi com amigas para um acampamento em New Hampshire. Anita McBride, do Centro de Estudos para o Congresso e a Presidência da Universidade Americana, afirma que esse tipo de liberdade é possível porque os amigos de Malia preservaram furiosamente sua privacidade. Deveres de casa, festas de pijama, cachorro de estimação. Tudo o que é possível fazer para recriar uma atmosfera ordinária é feito. Mas não. Uma vida “normal” para a “primeira-filha” não é mais possível. Que adolescente “normal” tem uma de suas bandas preferidas, os Jonas Brothers, fazendo um show particular dentro de casa? Conhece um ex-Beatle? Viaja no AirForce One, o famoso avião presidencial dos EUA? Assiste a filmes em sua sala de projeção particular antes da estreia nos cinemas? Recebe convites do ator Daniel Radcliffe para um tour particular pelo set de filma-
gens dos filmes “Harry Potter”? Só Malia Obama. Jonas Brothers Uma das bandas preferidas de Malia, os JB fizeram uma apresentação particular dentro da casa da garota. Harry Potter A filha de Obama já recebeu um convite de Daniel Radcliffe, o Harry Potter do cinema, para um tour no set de filmagens.
Obama e Malia FOTO: REUTERS/KEVIN LAMARQUE
Malia, Obama e Sasha
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Comportamento
Cruidívoros!
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FOTO: RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS
Para lá de vegetarianos, os adeptos da alimentação crua defendem sua dieta exótica com unhas e dentes por JULIANA VINES /FOLHAPRESS
Se você tira o arroz, o feijão, o bife e a batata frita do seu cardápio, o que sobra? Mais de 5.000 espécies de legumes, frutas e sementes, dizem os crudívoros, adeptos de uma dieta que leva apenas alimentos crus. Superpopular nos EUA, em especial na Califórnia, onde surgiu nos anos 90, o movimento “raw food” cresce, agora, por aqui. Seus seguidores dizem que alimentos crus ou aquecidos abaixo de 46ºC mantêm enzimas e nutrientes essenciais, que se perdem com o cozimento. Quem segue à risca afirma que a dieta traz benefícios, a começar pela maior facilidade de digestão. “Gosto do sabor e das texturas, da forma de comer sem sujar coisas e sem gastar energia. Adotei o pacote completo”, diz a carioca Inês Braconnot, que há dez anos virou, além de vegetariana, 100% crudívora. Assim como ela, a maioria dos seguidores não come nada de origem animal. Mas poucos conseguem aposentar o fogão definitivamente. “Prefiro falar em um cardápio com 80% de alimentos crus. Isso é suficiente para melhorar a qualidade de vida. Seguir 100% é muito limitante”, diz o gastroenterologista Alberto Gonzalez, autor do livro “Lugar de Médico é na Cozinha” (Alaúde, 300 págs., R$ 49,90). Inês reconhece que não é nada fácil viver em um mundo cheio de pizzarias e restaurantes por quilo. Em seu blog, “O Diário de uma Krud”, ela conta as peripécias que faz para comer fora (quando tem coragem). Como no dia em que, numa casa de bruschettas, pediu para que substituíssem o pão por fatias de abobrinha. “Toparam, mas falaram para, da próxima vez, eu avisar com antecedência”, lembra. Só nos EUA são mais de 300 restaurantes de comida crua. A estimativa é do chef Matthew Kenney, um dos pioneiros no ramo e autor de quatro
livros sobre o assunto. “A raw food tem mais intensidade e integridade de sabor do que qualquer outra culinária”, disse ele à reportagem. Kenney acredita de verdade que é possível existir alta gastronomia mesmo nunca conjugando o verbo cozinhar.
Força na granola O hábito de comer comida crua não tem nada de novo: quase toda culinária tem seu momento fresco e rústico, para não falar, obviamente, na cozinha japonesa, ou na peruana que está na moda no mundo. A “raw food” está mais popular, segundo a chef Carla Pernambuco. Em seu último livro, “Dez x 10 -100 receitas para comer de joelhos” (Leya Brasil, 246 págs., R$ 74,90), ela dedicou um capítulo só para receitas cruas tradicionais. “Sem cozinhar, o sabor dos ingredientes é aproveitado ao máximo”, diz. Aqui, há poucas pessoas trabalhando com raw food. Uma delas é Tiana Rodrigues, 90% crudívora, chef do restaurante Universo Orgânico. “Nos dias de folga, como arroz integral e tomo uma sopa quente”. Nos outros dias, a chef crudívora almoça no próprio restaurante. No menu, hambúrguer de cogumelo e macarrão cabelo de anjo feito com tiras de abobrinha. Tudo feito a menos de 40ºC. Engana-se quem pensa que o preparo é mais fácil. A granola crua, por exemplo, demora 48 horas para desidratar. Alguns pães feitos no sol podem ficar prontos só depois de quatro dias. Para quem segue a chamada alimentação viva, a comida não basta estar crua. “Todos os pratos precisam ter uma semente em germinação ou um broto”, explica Maria Luiza Branco, médica e coordenadora do projeto Terrapia, da Fiocruz. Criado há 13 anos, o trabalho difunde a prática da alimentação viva em aulas de culinária e oficinas de “contato com a natureza” que incluem aquelas vivências onde você pisa na grama e abraça árvores. De acordo com o médico, manter a dieta
crua a longo prazo pode causar deficiência de vitamina B12, presente apenas em proteínas. Além do mais, não existe nenhuma comprovação de que as enzimas dos alimentos ajudem na digestão. “Também não há uma alteração significativa na quantidade de fibras nem de vitaminas”. O cozimento só reduz vitaminas solúveis em água, especialmente a C e a B9. Apesar de não ter comprovação científica, a dieta crudívora traz benefícios à saúdepelosimplesfatode ter muitos vegetais.
Prato preparado por Ines Braconnot FOTO: RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS
Ines Braconnot, que se alimenta apenas de alimentos crus ha 10 anos
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Antenado Antenado
Ricardo Piglia revê pesadelo Argentino em trama policial “Blanco Nocturno’, lançado na Espanha, é história épica sobre a violência por SAMUEL TITAN JR. /FOLHAPRESS
Treze anos depois de ‘Dinheiro Queimado’, Ricardo Piglia reaparece, trazendo debaixo do braço um livro de 300 páginas, ‘Blanco Nocturno’ (alvo noturno), que a imprensa portenha vem elogiando como perfeito romance policial na tradição do noir, um ‘romance tradicional’, de ares ‘épicos’, como sugeriu o autor em entrevista recente ao jornal ‘Página 12’. De fato, a abertura do livro evoca toda a tradição detetivesca que Piglia revisita há décadas como leitor, editor e crítico. Um forasteiro, Tony Durán, chega a um lugarejo argentino, onde priva da intimidade simultânea de duas gêmeas, as irmãs Belladona, ruivas e ricas.
Facada certeira
Durán se torna assunto de todos no lugar e logo depois aparece morto, com uma facada certeira no peito, mas sem a misteriosa bolsa (de dinheiro?) que levava na mão ao desembarcar do trem. É a deixa para a entrada do comissário Croce e do escritor Emilio Renzi, personagem já bem conhecido dos leitores dos romances de Ricardo Piglia. Juntos, devem solucionar o crime e travar uma batalha contra Cueto, cínico figurão da Justiça local empenhado em encerrar o caso, mesmo que à custa de um inocente. Com os papéis assim distribuídos, ‘Blanco Nocturno’ parece à beira de uma trama ortodoxa, intricada, mas, operado o deslinde, afinal
inteligível e, por que não dizer, racional. Mas é então que Piglia mostra ser o autor inquieto de sempre: pequenos abalos narrativos deslocam sem cessar o foco dos acontecimentos, que ora está na crônica escandalosa de Tony Durán, ora numa história de lavagem de dinheiro, ora ainda no projeto delirante de uma fábrica ultramoderna no meio do nada. Cada novo capítulo acrescenta novas possibilidades, motivos, mandantes, manobras que não parecem admitir acomodação unívoca. A única certeza que vai se afirmando é a de que a solução cabal, se houver, será baixa, sórdida e, no limite, irracional, pois ‘tudo é sempre mais estúpido’, diria o comissário Croce. E então se produz a guinada mais inesperada de ‘Blanco Nocturno’: aos poucos, percebe-se que o verdadeiro protagonista do livro, a ditar as regras do jogo, é o pampa, esse espaço que se franqueia à exploração econômica e à elaboração simbólica em meados do século 19 justamente com as ‘campanhas do deserto’ na verdade, terríveis guerras de extermínio das populações indígenas que lançam as bases da pujança agrícola argentina.
Tédio e violência
O mal de origem que produziu esse espaço esvaziado aos poucos recai sobre quase todos os personagens de ‘Blanco Nocturno’. A terra roubada, legada e herdada prende todos a um mesmo circuito demoníaco de repetição, tédio e violência.
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Cena de ‘Plata Quemada’
É por isso que Luca Belladona, o herói industrialista do romance, tem horror às lides rurais (no campo, ‘os produtos não são produtos, mas réplicas naturais de objetos anteriores que se reproduzem igualmente uma e outra vez’) e é por isso que se torna figura nada grata aos locais, que não lhe perdoam o sonho altivo de escapar, de despertar daquilo que outro escritor, certa vez, chamou ‘o pesadelo da história’. Da história argentina, no caso, rica em pesadelos como sabidamente é. Mas quem poderia dormir tranquilo só por estar do outro lado da fronteira, nestes tempos em
que tudo se trafica e se contrabandeia, se equivale e se identifica? SAMUEL TITAN JR. é tradutor e professor de literatura comparada na Universidade de São Paulo BLANCO NOCTURNO AUTOR Ricardo Piglia EDITORA Anagrama QUANTO R$ 40, em média (304 págs.) AVALIAÇÃO ótimo
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Seus Direitos e Deveres
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A democracia em exercício GUSTAVO ANTÔNIO DE MORAES MONTAGNANA/ GABRIELA DE MORAES MONTAGNANA
No último dia 03 de outubro os cidadãos brasileiros foram responsáveis por apresentar um espetáculo democrático. Pode-se afirmar que houve o comparecimento maciço dos eleitores às urnas. Fato que pode ser comemorado, haja vista que demonstra a vontade de o cidadão contribuir para a formação do quadro político do País. Verificou-se que graças à organização da Justiça eleitoral, da tecnologia pioneira por ela empregada, ao trabalho anônimo de milhares de servidores, 4 h depois de iniciada as eleições já se logrou ter um quadro geral do resultado. Pode-se afirmar que o Brasil vem experimentando o amadurecimento da democracia. No estado de São Paulo, muitos votos foram utilizados pelo eleitor para manifestar a sua insatisfação com os candidatos eleitos e que acabam por não representar de forma adequada o povo no Congresso Nacional. Contudo, o número desses votos não foi considerado significativo, comparando-o com o número de votos que receberam os candidatos que apresentaram propostas sérias e concretas. A participação popular mostrou-se séria e altamente produtiva, consolidando as aspirações da Constituição de 1988, especialmente aquelas voltadas para a formação de um Estado Democrático de Direito, onde o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, com o objetivo de construir uma sociedade livre, justa e solidária. Há de se ressaltar o importantíssimo papel fiscalizador de vários segmentos da sociedade, o qual teve como principal objetivo tornar todo o processo eleitoral realmente eficiente, no que
tange ao alcance de seu objetivo maior, qual seja, a afirmação da Democracia. É certo que é da Justiça eleitoral a atribuição, dentre outras, de fiscalizar as eleições, garantindo um processo eleitoral hígido, no qual seja garantida a livre manifestação popular. Contudo, ela não desempenha essa importante função sozinha, mas sim com a indispensável participação do Ministério Público, da Polícia Federal, dos partidos políticos, dos eleitores, da imprensa, enfim, de toda a sociedade. Como afirmou o Presidente do TSE, Ministro Ricardo Lewandowski, em entrevista coletiva concedida à imprensa, essas eleições gerais puderam ser consideradas tranqüilas, haja vista o pequeno número de ocorrências registradas (envolvendo boca de urna, transporte ilegal de eleitores, corrupção eleitoral, dentre outras), frente ao grande número de eleitores e a dimensão continental do País. Fato esse que deve ao eficiente trabalho dos órgãos e instituições acima citadas. O trabalho realizado não se resumiu, todavia, ao dia das eleições, mas foi realizado durante toda a campanha política, podendo-se destacar a fiscalização da propaganda eleitoral, desde a edição de leis que tiveram como objetivo coibir o abuso do poder político e econômico, tornando a disputa entre os candidatos mais justa e equilibrada, até a fiscalização propriamente dita dos atos dos candidatos e partidos políticos, no intuito de se exigir a correta observância da lei. Havendo que se falar, ainda, da tentativa engendrada pela própria população de fazer com que uma lei autorizasse apenas cidadãos probos, honestos, com o “passado limpo” a concorrer como candidatos
a algum dos cargos dos poderes legislativo e executivo do País. Tal tentativa restou frutífera, tendo sido promulgada a Lei Complementar nº 135/2010, apelidada de “Lei da ficha limpa”. Aludida Lei foi responsável por alterar a conhecida Lei das Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/90). Coerentemente com a exigência de uma conduta irrepreensível que todo representante da coletividade deve ter, a lei veda o registro da candidatura de alguém condenado em segunda instância do Judiciário ou definitivamente por conduta criminosa ou que tenha renunciado a mandato após o início de procedimento para a investigação e julgamento por conduta incompatível com o decoro. Pode-se dizer que a população profere uma clara mensagem, ratificada pelos legisladores nacionais: cada vez mais confia nas instituições julgadoras e fiscalizadoras e cada vez menos concorda com condutas tidas como lesivas ao bem comum. Como se pôde apurar até agora, apesar de ainda não se saber se referida Lei será aplicada a essas eleições, estando esta conclusão sujeita a apreciação do Supremo Tribunal Federal, à quem caberá decidir, a norma foi responsável por prestar um serviço importante para a sociedade, tendo sido definida pelo Presidente do TSE como “malha moral”, ainda que não considerada como “malha legal”. Isso porque, constatou-se que a grande maioria dos candidatos que tiveram seus registros questionados com fundamento na “Lei da ficha limpa” não foi eleita, o que demonstra a intenção dos eleitores de se fazerem representar por cidadãos honestos, íntegros e probos.
No Estado de São Paulo e em todo País haverá segundo turno para as eleições presidenciais. O que se espera é que se repita a espetáculo democrático, vivenciado até agora, durante o período eleitoral que se estenderá até o dia 31 de outubro, quando, teremos a certeza sobre o quadro final das eleições de 2010. A propaganda eleitoral, com a participação dos candidatos que concorrerão ao segundo turno, deverá iniciar-se até o dia 16 de outubro e será veiculada até o dia 29 do mesmo mês. Todas as regras que foram aplicadas à propaganda eleitoral veiculada entre os dias 17 de agosto e 30 setembro deverão ser, da mesma forma, respeitadas nesse período. Os eleitores que não votaram no primeiro turno poderão votar no dia 31 de outubro, haja vista que os dois turnos são considerados eleições diferentes e independentes. A experiência que a Republica Federativa do Brasil está vivenciado durante o período eleitoral de 2010 mostra que a população brasileira está cada vez mais consciente de que o Poder a ela pertence e de que é ela a responsável por escolher quem o exercerá em seu lugar, representando toda a sociedade. Viva a democracia! Advogados Gabriela de Moraes Montagnana OAB/ SP 240.034 Gustavo Antônio de Moraes Montagnana OAB/ SP 214.810 Tel.: 11 4034.0606
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No Brasil ciber-humor é pulverizado KibeLoco, Charges.com e Humortadela são alguns dos símbolos do humor brasileiro feito na internet
por ALEXANDRE ORRICO/FOLHAPRESS
No Brasil ninguém ocupa o trono de imperador do humor, com redes de sites e produtos licenciados. O que é comum de ver em terras tupiniquins é o site que surgiu por hobbie, diversão ou até mesmo por acaso e acabou tomando grandes proporções. É o caso do KibeLoco (www.kibeloco. com.br), um dos sites de humor mais visitados do Brasil, com cerca de 100 mil visitas diárias segundo o medidor on-line Alexa.com. ‘Eu era funcionário de um banco de investimentos quando comecei a mandar fotomontagens para uns amigos do trabalho. Logo criei um blog’, diz o publicitário Antonio Tabet, fundador do site. Blogs como o Sedentário Hiperativo (www.seden tario.org) e o Jacaré Banguela (www.jacarebanguela. com.br), ambos na casa de 25 mil visitas diárias, também começaram de forma despretensiosa. Até hoje mantêm uma estética caseira no layout, mas já figuraram no top 10 dos blogs mais acessados do Brasil.
ainda era coisa para poucos. Humortadela (www.humortadela.com) e Charges.com já espalhavam, há cerca de 10 anos, boas piadas em forma de charges animadas e são até hoje referência. Maurício Ricardo, fundador do Charges, ganhou notoriedade principalmente quando fez animações para o programa ‘Big Brother Brasil’, da Globo. O fio condutor de todos os sites citados é a atualidade das brincadeiras. Todos têm como base piadas com assuntos quentes; Copa do Mundo, eleições ou quaisquer outros assuntos que estejam na boca do povo. A explosão do Twitter, do Tumblr e de diversas outras ferramentas simples de usar deve amplificar a tendência da lógica do humor on-line brasileiro, mais pulverizado e muitas vezes mais amador do que o norte-americano. ‘Cada pessoa se sente uma emissora, um editor de si mesmo’ diz Tabet. Segundo Maurício Ricardo, ficou mesmo fácil criar com as novas ferramentas. ‘Mas quanto mais fácil, mais tosco é Pioneiros o conteúdo. E a saturação do tosco é Dois sites se aventuraram a levar as piadas rápida. Modismos são despachados a para o mundo virtual quando a internet todo momento’, diz.
Colaboração Diferentemente da essência empresarial do ICanHasCheezburger, que tem funcionários para produzir conteúdo e identificar tendências que possam gerar novos endereços e produtos, os sites de humor brasileiros se apoiam bastante na colaboração de usuários. O KibeLoco sempre publica sugestões de piadas ou fotomontagens e o Charges. com conta com os internautas para dar ideias que ajudem Maurício a manter a média de um minuto de animação por dia. ‘Meu site tem uma audiência cativa. Mais de 60% entram direto no endereço Charges.com’, conta Maurício.
FOTO: REPRODUÇÃO
Site Kibe Loko
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Nasa leva internet a seus astronautas Novo software da Estação Espacial Internacional permite que tripulantes naveguem pela web no espaço por AMANDA DEMETRIO/FOLHAPRESS
Direto do espaço, o astronauta Soichi Noguchi (@As troSoichi) surpreendeu o mundo com as fotos divulgadas em seu Twitpic, ferramenta para publicação de fotos no Twitter. Regiões do Japão, a cidade de Las Vegas, a mancha de óleo no golfo do México e até uma tempestade se formando no Oceano Atlântico foram registradas e compartilhadas por Noguchi, diretamente da Estação Espacial Internacional. A internet chegou há pouco tempo no espaço. Mais precisamente, há cerca de seis meses, quando a Nasa (agência espacial norte-americana) atualizou o software disponível para os integrantes da Estação Internacional e liberou conexão sem fio aos tripulantes. O esquema usa os links de comunicação já existentes entre a estação e a base terrestre da Nasa. O acesso ao computador é complicado, já que ele ocorre nos períodos em que a estação está se comunicando com a equipe na Terra. Nesse momento, os astronautas fazem uma espécie de acesso remoto do espaço a um computador disponível em terra firme. Para isso, são usados um laptop e
um touchpad, localizados na estação. Segundo a Nasa, a ideia de levar a rede ao espaço surgiu para melhorar a qualidade de vida dos astronautas em missões longas. A agência diz acreditar que o serviço diminui a sensação de isolamento no ambiente fechado. O primeiro tuíte direto do espaço foi do engenheiro T. J. Creamer (@AstroTJ), mas, antes, a tripulação já arranjava um jeitinho.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Antes
A atualização de redes sociais dos astronautas antes do novo software era meio rústica. Quem explicou foi o astronauta Mike Massimino (@AstroMike), em um tuíte de maio de 2009: ‘Poderei atualizar o meu Twitter do espaço, se tiver tempo. Eu vou enviar os tuítes por e-mail para a Nasa e eles irão encaminhá-los. Sem promessas, mas vou tentar’. Antes do acesso à rede, tripulantes já usavam e-mail, telefone por protocolo de internet e algumas funções de videoconferência limitadas. Siga os astronautas em @NASAAstronauts
O astronauta Garrett Reisman faz seu autorretrato no espaço
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PROCLAMAS DE CASAMENTO - CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE BRAGANÇA PAULISTA - Rua Cel. Leme, 448 - Tel: 11 4033-2119
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SÃO PAULO Cidade de Bragança Paulista
Bel. Sidemar Juliano - Oficial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade e Comarca de Bragança Paulista, faz saber que do dia 22 a 29 setembro foram autuados em cartório os seguintes Proclamas de Casamento: Protocolo.....: 1472/2010 - VALDIR GONÇALVES DINIZ e ELAINE CRISTINA DO CARMO. Ele pedreiro, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 20/07/1958, res. e dom. na Fazenda Santa Rosa, Bairro Torozinho - Bragança Paulista, filho de DEOCLIDES GONÇALVES DINIZ e de CLEMENTINA LEME DINIZ. Ela do lar, solteira, natural de Pedra Bela-SP, nascida no dia 21/09/1978, res. e dom. na Fazenda Santa Rosa, Bairro Torozinho - Bragança Paulista, filha de JOSÉ ADÃO DO CARMO e de NILDA PINTO DO CARMO. Obs.:- Refere-se a Conversão de União Estável em Casamento (*) Protocolo.....: 1474/2010 - RICARDO GECIANI e CAMILA SANT´ANNA ESCUER. Ele comerciante, solteiro, natural de Águas de Lindóia-SP, nascido no dia 21/12/1976, res. e dom. à Rua Porto Alegre, 37, Jardim Mirante - Águas de Lindóia, SP, filho de IRENE BENEDITA GECIANI. Ela professora, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 22/08/1979, res. e dom. à Rua Professor Luiz Nardy, 932, Vila Aparecida – Bragança Paulista, filha de FERNANDO ESCUER e de MARIA DE LURDES SANT´ANNA ESCUER. Obs.:- Cópia do Edital de Proclamas foi enviada para o Oficial de RCPN de Águas de Lindóia, SP (local da residência do pretendente). Protocolo.....: 1475/2010 - ELY FABRÍCIO AGUIAR BARBOSA e VANESSA DE ALMEIDA RIGHI. Ele técnico em refrigeração, solteiro, natural de Rolim de Moura-RO, nascido no dia 26/10/1987, res. e dom. à Rua José Paterno, 63, Vila Batista – Bragança Paulista, filho de CLOVIS EGIDIO BARBOSA e de MARIA JOSÉ DE AGUIAR. Ela auxiliar de consultório, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 23/03/1992, res. e dom. à Rua Amâncio Mazzaropi, 425, Vila Davi – Bragança Paulista, filha de SEBASTIÃO RIGHI e de EVANI DE ALMEIDA RIGHI Protocolo.....: 1476/2010 - HERLON BATISTA DE OLIVEIRA e SONIA MARIA MIRANDA. Ele aposentado, divorciado, natural de Itabuna-BA, nascido no dia 02/06/1941, res. e dom. na Estrada Ismael Leme Mourão, Bairro Bom Retiro dos Bacci- Bragança Paulista, filho de FRANCISCO ALVES DE OLIVEIRA e de HONORINA BATISTA DE OLIVEIRA. Ela aposentada, solteira, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 17/03/1944, res. e dom. na Estrada Ismael Leme Mourão, Bairro Bom Retiro dos Bacci - Bragança Paulista, filha de FRANCISCO MIRANDA e de ESTELLA VERONA MIRANDA Protocolo.....: 1477/2010 - ÍCARO AUGUSTO FUNCK DE LIMA e AYDE TEOFILO PEREIRA. Ele encarregado de departamento pessoal, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 11/06/1987, res. e dom. à Rua Guaraní, 76, Jardim São José - Bragança Paulista, filho de ROBERTO ANTONIO DE LIMA e de MONICA FREITAS FUNCK. Ela professora, solteira, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 01/03/1988, res. e dom. à Rua Santa Cruz, 935, Santa Libânia – Bragança Paulista, filha de JEDAIAS TEOFILO PEREIRA e de TERCILIA LIMA ABILA PEREIRA Protocolo.....: 1481/2010 - DEIVIDE DA SILVA ZAVATI e MARCIA CANUTO DE ALEIXO. Ele tecelão, solteiro, natural de Santa Bárbara D’Oeste-SP, nascido no dia 26/01/1990, res. e dom. à Rua Paraná, 235, Bairro Vila Sartori - Santa Bárbara D’Oeste, SP, filho de LAERTE ZAVATI e de APARECIDA NATALINA DA SILVA ZAVATI. Ela do lar, solteira, natural de Santa Bárbara D’Oeste-SP, nascida no dia 04/08/1987, res. e dom. à Rua Argemiro Rocha de Moraes, 367, Bairro Cidade Planejada II - Bragança Paulista, filha de JOÃO CANUTO DE ALEIXO e de ELEONILDA VICENTE DIAS CANUTO DE ALEIXO. Obs.:- Cópia do Edital de Proclamas foi enviada para o Oficial de RCPN de Santa Bárbara D’Oeste, SP (local da residência do pretendente). Protocolo.....: 1482/2010 - IVAN CARLOS JOSÉ SOARES DA SILVA e BRUNA DE OLIVEIRA DORTA. Ele vigilante, solteiro, natural de Sorocaba-SP, nascido no dia 30/01/1984, res. e dom. à Rua Vereador José Leitão Xavier, bloco 05, apartamento 43-B, Uberaba - Bragança Paulista, filho de SALVADOR SOARES DA SILVA e de CONCEIÇÃO MARIA SOARES DA SILVA. Ela auxiliar de limpeza, solteira, natural de São Gonçalo do Sapucaí-MG, nascida no dia 31/12/1987, res. e dom. à Rua Vereador José Leitão Xavier, bloco 05, apartamento 43-B, Uberaba - Bragança Paulista, filha de BENEDICTO DE OLIVEIRA DORTA e de MARIA DE FÁTIMA DOS REIS Protocolo.....: 1483/2010 - FERNANDO PEDRO DE MORAES e DANIELA DIAS SOUZA. Ele professor universitário, divorciado, natural de Camanducaia-MG, nascido no dia 02/04/1974, res. e dom. à Rua Aquidaban, 42, Vila Aparecida – Bragança Paulista, filho de DIOGENES VARGAS DE MORAES e de VILMA PEDRO DE MORAES. Ela técnica de informática, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 20/06/1977, res. e dom. à Rua Major Fernardo Vale, 540, Vila Gato - Bragança Paulista, filha de MARTINHO ROQUE DE SOUZA e de LUIZA ELISABETH SILVERIO DIAS SOUZA Protocolo.....: 1490/2010 - ALEXANDRE BAPTISTA MARQUES e FRANCISLAINE ANDRADE MORI. Ele funcionário público estadual, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 06/11/1974, res. e dom. à Rua Professora Maria Eliza Quadros Camara, 240, Apartamento 11, Jardim do Lago - Bragança Paulista, filho de JOÃO BAPTISTA MARQUES e de THEREZA MARCOLINO MARQUES. Ela compradora, divorciada, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 12/09/1977, res. e dom. à Rua Professora Maria Eliza Quadros Camara, 240, Apartamento 11, Jardim do Lago - Bragança Paulista, filha de EUGÊNIO MORI e de LUIZA ANDRADE. Obs.: Refere-se a Conversão de União Estável em Casamento. Protocolo.....: 1491/2010 - LUÍS CARLOS PEREIRA DE CAMPOS CRUZ e TALITA DE LIMA SOUTO. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 20/04/1988, res. e dom. à Rua Virgilio Rubim de Toledo, 37, Jardim São Caetano - Bragança Paulista, filho de TIMOTHEO MARCELINO CRUZ e de AUGUSTINHA PEREIRA DE CAMPOS CRUZ. Ela ajudante geral, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 30/06/1993, res. e dom. à Rua Virgilio Rubim de Toledo, 37, Jardim São Caetano - Bragança Paulista, filha de NILTON SOARES COUTO e de ROSANA ALVES DE LIMA Protocolo.....: 1492/2010 - DOUGLAS BORBOREMA RODRIGUES e JULIANA APARECIDA ALVES FERMINO. Ele ferramenteiro, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 15/11/1986, res. e dom. à Alameda XV de Dezembro, 1.189, Jardim Júlio de Mesquita Filho - Bragança Paulista, filho de CARLOS DA SILVA RODRIGUES e de MARLENE PEREIRA BORBOREMA RODRIGUES. Ela auxiliar administrativa, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 23/06/1988, res. e dom. na Rodovia Padre Aldo Bolini, 74, Água Comprida - Bragança Paulista, filha de VILSON FERMINO e de LUCIMARA APARECIDA ALVES FERMINO Protocolo.....: 1494/2010 - MARCOS JOSÉ FARIA DA SILVA e DÉBORA CRISTINA FRANCO DA CRUZ. Ele gerente comercial, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 16/03/1977, res. e dom. à Rua Treze, 52, Parque Brasil - Bragança Paulista, filho de ANTONIO CARDOSO DA SILVA e de APARECIDA CANDELARIA FARIA DA SILVA. Ela técnica contábil, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 26/07/1973, res. e dom. à Rua Treze, 52, Parque Brasil - Bragança Paulista, filha de SABINO LUCIO DA CRUZ e de MARIA ANTONIA FRANCO DA CRUZ Protocolo.....: 1495/2010 - LUÍS GONZAGA VACCARI e MARIA CRISTINA DALCIN. Ele motorista, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 28/06/1958, res. e dom. à Rua São Sebastião, 22, Água Comprida – Bragança Paulista, filho de JOSÉ VACCARI e de MARIA THEREZA RIGHI VACCARI. Ela do lar, solteira, natural de São Caetano do Sul-SP, nascida no dia 30/09/1966, res. e dom. à Rua São Sebastião, 22, Água Comprida – Bragança Paulista, filha
de GERALDO DALCIN e de MARIA DARCY DA SILVA PINTO DALCIN Protocolo.....: 1496/2010 - ANDERSON CAMILO ALVES e MICHELI MICHELS BEHN. Ele auxiliar de depósito, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 21/01/1980, res. e dom. à Rua Abraão Jorge Romenos, 228, Hípica Jaguari – Bragança Paulista, filho de PEDRO ALVES E SILVA e de SOLANGE CAMILO ALVES. Ela de serviços gerais, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 15/09/1983, res. e dom. à Rua Augusto Hermenegildo de Oliveira, 475, Hípica Jaguari - Bragança Paulista, filha de ADAIR JOSÉ BEHN e de MARIA JOS[E BEHN Protocolo.....: 1497/2010 - JOSÉ BENEDITO SILVEIRA e MARIA DE FATIMA FERREIRA DA SILVA. Ele aposentado, viúvo, natural de Pinhalzinho-SP, nascido no dia 10/09/1944, res. e dom. à Rua Herculano Augusto de Toledo, 240, Bloco 2, Apartamento 43, Henedina Cortez - Bragança Paulista, filho de SEBASTIÃO DO CARMO SILVEIRA e de LAZARA ALVES DA SILVEIRA. Ela faxineira, divorciada, natural de Mato Verde-MG, nascida no dia 26/04/1956, res. e dom. à Rua Herculano Augusto de Toledo, 240, Bloco 2, Apartamento 43, Henedina Cortez - Bragança Paulista, filha de LEOBINO FERREIRA DA SILVA e de ISAURA RODRIGUES. Obs.: Refere-se a Conversão de União Estável em Casamento. Protocolo.....: 1498/2010 - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA e TAÍS DE ALMEIDA OLIVEIRA. Ele ajudante geral, solteiro, natural de Vargem-SP, nascido no dia 23/07/1987, res. e dom. no Sítio Santa Fé, Mãe dos Homens – Bragança Paulista, filha de LUCIA APARECIDA DE OLIVEIRA. Ela manicure, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 04/01/1992, res. e dom. no Sítio Santa Fé, Mãe dos Homens – Bragança Paulista, filha de DEMETRIO DE OLIVEIRA e de SUELI FERREIRA DE ALMEIDA OLIVEIRA Protocolo.....: 1499/2010 - ROGÉRIO TEIXEIRA e BRUNA APARECIDA DE OLIVEIRA TEIXEIRA. Ele ajudante geral, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 21/03/1981, res. e dom. no Sítio Nossa Senhora Aparecida, Bom Retiro - Bragança Paulista, filho de ANTONIO TEIXEIRA e de ARMELINDA DE OLIVEIRA TEIXEIRA. Ela técnica de enfermagem, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 17/06/1985, res. e dom. no Sítio no Morro Grande da Boa Vista – Bragança Paulista, filha de DIVANIR APARECIDO ALVES TEIXEIRA e de ALAIDE APARECIDA DE OLIVEIRA TEIXEIRA Protocolo.....: 1500/2010 - TONY RICARDO MIYASHIRO e VANESSA CRISTINA CESAR. Ele comerciante, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 13/09/1972, res. e dom. à Rua Aparício Valle, 205, Jardim Nova Bragança – Bragança Paulista, filho de MOACIR MIYASHIRO e de SHIZUKO MIYASHIRO. Ela balconista, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 30/03/1989, res. e dom. à Rua Aparício Valle, 205, Jardim Nova Bragança – Bragança Paulista, filha de JOÃO CARLOS CESAR e de ANA MARIA FERREIRA CESAR Protocolo.....: 1501/2010 - HENRIQUE DE ANGELIS COVAS e FABÍOLA SUCASAS NEGRÃO. Ele engenheiro civil, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 10/09/1978, res. e dom. à Rua dos Jacarandas, 559, Residencial Santa Helena II - Bragança Paulista, filho de NELSON COVAS e de MARIA BERNADETE PACHECO DE ANGELIS. Ela promotora de justiça, divorciada, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 05/06/1971, res. e dom. à Rua dos Jacarandas, 559, Residencial Santa Helena II - Bragança Paulista, filha de NELSON DOS SANTOS NEGRÃO e de MAGDA LUZ SUCASAS NEGRÃO Protocolo.....: 1502/2010 - CARLOS EDUARDO DOS SANTOS e NADIR FERREIRA CAMPOS. Ele auxiliar administrativo, divorciado, natural de Osasco-SP, nascido no dia 19/04/1963, res. e dom. à Rua Benedito Dias Vieira, 38, Jardim Fraternidade - Bragança Paulista, filho de JOÃO PEDRO DOS SANTOS FILHO e de EVA DE OLIVEIRA SANTOS. Ela do lar, divorciada, natural de Morro AgudoSP, nascida no dia 20/03/1959, res. e dom. à Rua Benedito Dias Vieira, 38, Jardim Fraternidade - Bragança Paulista, filha de JOSÉ FERREIRA CAMPOS e de ANTONIA PREVIATI CAMPOS Protocolo.....: 1503/2010 - JÚNIOR DE OLIVEIRA DORTA e DANIELA RODRIGUES DA SILVA. Ele metalúrgico, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 26/02/1982, res. e dom. à Rua Romeu Casagrande, 229, Jardim São Miguel – Bragança Paulista, filho de SANTINA FÁTIMA DE OLIVEIRA DORTA. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 03/07/1983, res. e dom. à Rua Romeu Casagrande, 229, Jardim São Miguel – Bragança Paulista, filha de DANIEL RODRIGUES DA SILVA e de CLAUDETE PIOTTO DA SILVA Protocolo.....: 1504/2010 - PAULO ADRIANO DA SILVA e ELAINE CRISTINA DE MORAES SOUZA. Ele ajudante geral, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 12/04/1969, res. e dom. à Rua Agostinho Marchelli, 134, Penha - Bragança Paulista, filho de ALCIDES ADRIANO DA SILVA e de ANGELINA BARBOSA DA SILVA. Ela varredoura, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 03/11/1988, res. e dom. à Rua Agostinho Marchelli, 134, Penha - Bragança Paulista, filha de PAULO LUCIO DE SOUZA e de GENI DIAS DE MORAES SOUZA. Obs.: Refere-se a Conversão de União Estável em Casamento. Protocolo.....: 1505/2010 - JAIR APARECIDO DE OLIVEIRA e ROBERTA CENTO FANTE. Ele funileiro, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 21/10/1965, res. e dom. à Rua Conrado Stefani, 83, Matadouro – Bragança Paulista, filho de JAIR DE OLIVEIRA e de VALDERY FRANCISCA DE OLIVEIRA. Ela empresária, solteira, natural de Pedra Bela-SP, nascida no dia 26/07/1983, res. e dom. na zona rural, sítio São Domingos, Bairro dos Maciel - Pedra Bela, SP, filha de LUCAS CENTO FANTE e de VILMA ANTONIA DE CENTO CENTO FANTE. Obs.:- Cópia do Edital de Proclamas foi enviada para o Oficial de RCPN de Pedra Bela, SP (local da residência da pretendente). Protocolo.....: 1506/2010 - LUIZ GONZAGA BATISTA NETO e PATRÍCIA APOCALYPSE DE OLIVEIRA. Ele professor, solteiro, natural de Magé-RJ, nascido no dia 20/02/1978, res. e dom. à Rua José Sanches, 57, casa 1, Cidade Planejada II - Bragança Paulista, filho de MARIA DA PENHA GONZAGA BATISTA. Ela auxiliar de serviços hospitalares, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 25/05/1982, res. e dom. à Rua José Sanches, 57, casa 1, Cidade Planejada II - Bragança Paulista, filha de WILSON APARECIDO ALVES DE OLIVEIRA e de TEREZINHA DE FÁTIMA APOCALYPSE OLIVEIRA Protocolo.....: 1507/2010 - EZIOMAR GONÇALVES CAMPOS e TALINE SILVEIRA MUNIZ. Ele engenheiro mecânico, solteiro, natural de São José dos Campos-SP, nascido no dia 25/10/1979, res. e dom. à Avenida Brasil, 504, Centro - Extrema, MG, filho de ROQUE GONÇALVES CAMPOS e de BENEDITA IMACULADA CAMPOS. Ela educadora física, solteira, natural de Cuiabá-MT, nascida no dia 22/05/1986, res. e dom. à Rua Maria Vicência Ferrara, 180, Jardim das Laranjeiras - Bragança Paulista, filha de LUIZ MARTINS MUNIZ e de LETICIA SILVEIRA MUNIZ. Obs.:Cópia do Edital de Proclamas foi enviada para o Oficial de RCPN de Extrema, MG (local da residência do pretendente).
Bragança Paulista 29 de setembro de 2010 Sidemar Juliano – Oficial SERVIÇOS, CONSULTAS E INFORMAÇÕES: visite nossa página na Internet: www.cartoriobraganca.com.br
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