567 by Jornal do Meio

Bragança Paulista

Quinta

23 Dezembro 2010

Nº 567 - ano IX jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Quinta 23 • Dezembro • 2010 Jornal do Meio 567

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Para Pensar

O Natal se aproxima! MONS. GIOVANNI BARRESE

E s t a mo s che gando,

Cristo como Filho Unigênito de , vê o Pai!” (Jo. 14,9).

discipulado. Do nosso seguir

mais uma vez, à cele- Deus, que tomou carne humana Todos nós temos sede de felicida- o Mestre. Assumindo suas bração do nascimento de Jesus Cristo. O fervilhar

no seio da Virgem Maria, a cele- de. Ela foi plantada por Deus em bração do Natal é um compro-

motivador do comércio se faz misso que se prolonga por toda presente há um bom tempo. Os

a vida. E a cada celebração que o

palavras e seus gestos. Tor-

EXPEDIENTE Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Alexandra Calbilho (mtb: 36 444)

nosso coração. Só que a desejamos nando presente, em gestos e saciar olhando o horizonte da

palavras, o cerne de sua missão:

vida com nossos olhos míopes. a proclamação de que o Reino

meios de comunicação falam Senhor da Vida nos dá realizar, Jesus Cristo é aquele que nasce de Deus está em nosso meio! da esperança, apesar da crise,

esse compromisso torna-se mais para nos curar da visão curta e

(Mt. 10,7). E o Reino de Deus

“que o Natal seja bom”, isto é,

“pesado” pela gratuidade de um distorcida (Mc. 8,24).

é que todos sejam um. Que

que os resultados financeiros

gesto de amor totalmente incom-

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráﬁcas do Jornal do Meio Ltda.

A data do Natal é, portanto, a todos sejam irmãos. Que essa

consigam amortizar as dificul- preensível para nós. O Criador, afirmação de que o Pai, o Filho fraternidade se expresse na

“rasgou” a sua divindade e se

dades vividas durante o ano que nos amou desde sempre e

e o Espírito Santo nos querem,

eliminação das injustiças, da revestiu da nossa humanidade.

nos deu liberdade para amá-lo

tendo-nos feito à sua imagem e

maldade, da ganância, do ódio, Sendo rico se fez pobre... para

que chega ao fim.

Parece que a postura dos ou não, diante da escolha da cristãos diante dessa festa

auto-suﬁciência humana, buscou

semelhança (Gen. 1,26), como da guerra, das desigualdades nós.(2 Cor. 8,9). filhos no Filho (Ef. 1,5). Com que criam seres humanos sem N a a l e g r i a d e p o d e r m o s celebrar o Natal, ajudemos

caminhe por outra estrada. O um jeito de “estar conosco” para sua encarnação Jesus Cristo nos

dignidade. (Mt. 23,8)

cristão é aquele que enxerga a que pudéssemos vislumbrar redime da separação e nos faz

Celebrar o nascimento de Jesus nossas famílias, as pessoas de

profundidade da festa do Natal. a imensidão da felicidade que participantes de sua glória, da

Cristo é declarar, de forma ex- nossa convivência, a prestar

E que consegue ver que essa nos quer dar, do amor que nos glória da Trindade Santa.

plícita, que se está ao seu lado

atenção no essencial dessa

data não é referencial que se tem. Em Jesus Cristo elimina a

Por essa razão, a celebração

para o que der e vier. É fazer da celebração. Daí todo o resto

esvai no dia seguinte...

distância que há entre o Inﬁnito

do Natal deve ser para todos

vida uma doação tão extremada tomará sentido. E as luzes do

Para todos os que crêem em Jesus

e o ﬁnito: “Felipe, quem me vê nós um reafirmar do nosso

como foi a sua. Sendo Deus, Natal perdurarão.

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Adotar um animal é um ato de amor E requer cuidados

colaboração SHEL ALMEIDA

Cãezinhos e gatinhos são lindos, Faros para sacrificá-lo! Fernanda Franco, principalmente quando filhotes. funcionária responsável pelo abrigo, Algumas pessoas gostam de pre- conta indignada: “Ele chegou aqui muito sentear amigos e familiares com eles. magro. Eu tinha que dar ração e água Outras se autopresenteiam comprando pra ele na boca. O veterinário disse que animais de raça, em geral, caros. O mer- não tinha porque sacrificar. Ele precicado dos petshops hoje em dia é um dos sava era de um tratamento”. Depois de que mais cresce. São roupinhas, banhos muita insistência de Fernanda o “dono” especiais, hotel. Tudo para agradar o voltou. “Ele não quis nem ver o animal. animalzinho e o dono. Mas será que E o pobre chorando por causa dele, de as pessoas realmente têm noção da saudade. Mas ele vai responder por maus responsabilidade que envolve ter um tratos, porque descaso com a saúde do animal de estianimal também mação? Porque é maus tratos.” As pessoas precisam ter Hoje, Titan está se não tiverem, consciência. O animal gera gastos se recuperando o que era pra com veterinário, ração, precisa de bem e segundo ser algo bonito se torna triste espaço, banho e carinho do dono. Todo Fernanda, procuara o animal. A mundo quer quando é filhote porque é ra um lar digno. bonitinho. Cresceu, perdeu a graça Carinhoso, o cão Faros D’Ajuda, associação sem sabe reconhecer Fernanda Franco fins lucrativos quem o ajudou. que trabalha “Quando ouve para a proteção dos bichinhos recebe, minha voz ele fica alucinado”, ri Fernantodos os dias, cães e gatos rejeitados, da. Titan é apenas um dos muitos casos maltratados e abandonados pelos donos, de maus tratos que são levados até ali. que resolveram, simplesmente, que não Outro cão chegou com a cabeça inchada. os queriam mais. A ONG foi fundada Fernanda diz que ficou impressionada por pessoas que já faziam sua parte e não sabia por que ele estava daquele individualmente e resolveram se juntar jeito. Quando foi verificar percebeu para fortalecer a causa. Hoje, a Faros que havia uma corda presa ao pescoço é referência na cidade e chega até, a ser dele, fazendo com que não houvesse chamada, equivocadamente, de canil mu- circulação do sangue. “Foi um sacrifínicipal. Na verdade, como é bem explicado cio pra conseguir tirar. Duas pessoas no site da associação, a ONG aceitou ser precisaram segurar ele pra eu tentar voluntária do canil municipal. Sendo assim, contar a corda com uma faca”, conta. em 2007, foi assinado um convênio com “As pessoas precisam ter consciência. a Prefeitura com a finalidade de repassar O animal gera gastos com veterinário, verba para manutenção do abrigo, medi- ração, precisa de espaço, banho e carinho camentos, serviços veterinários, salários do dono. Todo mundo quer quando é dos funcionários e demais despesas que filhote porque é bonitinho. Cresceu, perdeu a graça”, indigna-se. cerca de 300 animais geram.

Maus tratos

Posse responsável

Um dos casos mais tristes, atualmente, na Faros é o do pit bull Titan. Depois de passar meses com febre maculosa - a famosa doença do carrapato - sem ser devidamente tratado, ele ﬁcou cego dos dois olhos. Foi então que o dono resolveu tomar uma atitude: levar até a

Ser responsável por um animal é como ser responsável por uma criança. Não basta simplesmente dar comida, água e casa. É preciso também cuidar da saúde e bem estar, além de não permitir que sofra ou cause danos a terceiros. É um compromisso entre dono e animal e, também, um compromisso com a sociedade. Antes de tomar a decisão de comprar ou adotar um bichinho é preciso reﬂetir se terá condições de arcar com todas as responsabilidades exigidas. E lembrar, que assim como as crianças, os animais dão trabalho, fazem bagunça e às vezes são desobedientes. Não adianta achar que quando isso acontecer poderá simplesmente despejá-lo como um objeto inútil, deixando um problema, que era seu, para a sociedade resolver. Quando não existe mais a possibilidade de o dono ﬁcar com o animal é preciso que se empenhe

e encontre um novo lar para ele. Segundo Fernanda, todos os dias, o carro da prefeitura leva até a Faros animais abandonados pelas ruas. São viralatas, pit bulls, poodles, cockers... Os coitados, mesmo sendo bem cuidados¸ ficam no abrigo completamente perdidos e sem entender como foram parar ali. Não vêem a hora de voltar pra casa “Eles entram em depressão, sentem falta dos donos, por mais que a gente trate bem. Depois de um tempo acabam se acostumando”. Entre as responsabilidades do dono, além das já citadas, é preciso oferecer ao animal higiene, como vasilhas limpas, banhos periódicos e limpeza da área do abrigo, mantendo-o longe de fezes e urina. É preciso também prezar pela saúde do bichinho, mantendo-o vacinado e vermifugado, além de levá-lo ao veterinário sempre que for preciso. Além disso, é preciso espaço para circularem. Segundo o artigo 3 do Decreto n° 24645, confiná-los em locais sem circulação de ar, com pouco espaço para movimento ou descanso ou ainda acorrentados 24 por dia sem que possa se movimentar ou procurar abrigo são atos considerados maus tratos. Quando for levá-lo para passear, aproveite com ele, para que seja um prazer para ambos. Use coleira, guia e focinheira, se for o caso. E, por favor, não se esqueça de recolher as “cacas” que o animal fizer pela rua. É preciso respeitar também a segurança e a higiene dos demais. Outro fator importante é a castração. Além de controlar a superpopulação de cães e gatos, traz outras vantagens. As fêmeas não entram mais no cio e ficam livres de desenvolver câncer de ovário, útero e mama. E os machos param de marcar território com urina e não brigam entre si pela disputa de uma fêmea.

Fernanda e o Pit Bull Titan. Ele ﬁcou cego por falta de tratamento e foi levado à Faros D’Ajuda para ser sacriﬁcado

A Faros D’Ajuda abriga animais abandonados que estejam doentes ou feridos para recuperá-los e depois doá-los. Mas todo mundo quer os mais jovens e bonitos. Muitos vão ﬁcando...

Muitas pessoas vão procurar na Faros animais para serem adotados. “Damos suporte para quem adota e acompanhamos pra ver se há adaptação’, conta Fernanda

A Faros D’Ajuda possui uma rede voluntárias que faz circular e-mails sobre adoções e campanhas para arrecadação de fundos e doações de itens veterinários. Você pode fazer parte dessa rede através do site www.farosdajuda.org ou do e-mail farosdajuda@farosdajuda.org. Para conhecer o abrigo e, quem sabe, adotar um dos cãezinhos, o endereço é Av. Alziro de Oliveira, 2800 - Jardim Morumbi Bragança Paulista/SP e o telefone é 4031.5688. Além disso, a Faros D’Ajuda faz campanhas mensais de doações. Você pode ajudar comprando um dos itens do mês de dezembro: soro ﬁsiológico, spray larvicida ou complexo B gotas (complexo vitamínico para gatos) através dos petshops e aviculturas credenciados. Saiba quais são através do email ou do telefone.

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Seus Direitos e Deveres

colunadoconsumidor@yahoo.com.br

Justiça rápida e eﬁciente GUSTAVO ANTÔNIO DE MORAES MONTAGNANA/ GABRIELA DE MORAES MONTAGNANA

O inciso I do artigo 198 da Constituição Federal prevê a criação dos juizados especiais, promovidos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo. Esses juizados foram regulados, no âmbito estadual, pela Lei n.o 9.099/95, publicada em 26 de dezembro de 1995. A finalidade da implantação dos juizados especiais foi propiciar aos cidadãos celeridade na prestação jurisidicional e, com isso, efetividade aos seus provimentos. Tendo em vista o grande número de ações que são instauradas perante o Poder Judiciário e ainda que não há juízes togados em número suficiente para que essas ações sejam julgadas rapidamente, até mesmo porque muitas delas demandam uma profunda análise do seu mérito, sendo necessária a produção de provas complexas que necessitam de tempo para serem produzidas, muitas causas que poderiam ser julgadas com a celeridade esperada, ante a sua simplicidade, ficam prejudicadas. Foi para evitar esse quadro que o constituinte entendeu por bem especializar uma vara judicial para receber somente as causas cíveis de menor complexidade, visando o seu rápido julgamento e concretizando o mandamento constitucional da razoável duração do processo. A lei infraconstitucional mencionada cuidou de identificar o que seriam causas cíveis de menor complexidade e crimes de menor potencial ofensivo, para os quais teriam os juizados especais competência para julgá-los. Antes de mencionar quais seriam essas causas, cumpre esclarecer que para que aquela finalidade de prestação jurisdicional efetiva seja alcançada, nos juizados especiais o processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando sempre que possível, a conciliação ou a transação. Destacar-se-á, nesta oportunidade, algumas vantagens dos processos cíveis que tramitam perante estes juizados especais. Consideram-se causas cíveis de menor complexidade, para as quais possuem os juizados especiais competência para conciliação, processo e julgamento: I-As causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo; II-As ações possessórias sobre bens imóveis de valor cujo valor não ultrapasse ao acima referido; III-A ação de despejo para uso próprio; IV-As causas qualquer que seja o valo: a)De arrendamento rural e de parceria agrícola; b)De cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio; c)De ressarcimento por danos em prédios urbanos ou rústicos; d)De ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre; e)De cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvado os casos de processo de execução; f)De cobrança de honorários de profissionais liberais; g)Que versem sobre revogação de doação Ficam, entretanto, expressamente, excluídas da competência dos juizados, as causas de natureza alimentar, falimentar,

fiscal, de interesse da Fazenda Pública e ainda as relativas ao estado e capacidade das pessoas. Muitas são as vantagens de ingressar com ação que verse sobre aquelas causas de menor complexidade no juizado especial civil e todas elas estão atreladas a celeridade na prestação jurisdicional. Umas das maiores vantagens, desconhecida por muitos cidadãos, é a que se relaciona com a desnecessidade de constituição de um advogado para ajuizar a demanda relacionada às causas de até 20 salários mínimos. Nesses casos basta o interessado se dirigir a secretaria do juizado especial cível, localizado no fórum e requerer ao funcionário responsável que a ação seja proposta. O pedido oral será reduzido a escrito pela Secretaria do Juizado. Mesmo quando proposta por advogado, a ação deve ser redigida de forma simples e em linguagem acessível. Registrado o pedido será designada uma audiência de conciliação, devendo a ela comparecer o autor da ação e a pessoa contra quem ele a propõe. Essa audiência possui o nobre objetivo de solucionar a pendência existente entre as partes sem que para tanto seja preciso que se desgastem com um processo onde haverá a necessidade de apresentação de defesa, produção de provas e espera de uma decisão judicial que, apesar de recorrível, se sobreporá à vontade das partes. A conciliação possui não apenas o objetivo de resolver a pendência rapidamente, mas, ainda, o de fazer com que as partes saiam da audiência, satisfeitas e sem ressentimentos. É certo que a vida em sociedade solicita a convivência harmônica com as pessoas, sendo esta a melhor forma de vê-la prosperar, viabilizando o bem estar de todos. Cumpre frisar que conciliar significa, na maioria das vezes, fazer concessões, ou seja, abrir mão de parte do direito que se acredita possuir, para ver o litígio resolvido e a pacificação social reinante. Trata-se de celebrar um verdadeiro acordo. A lei possibilita que atuem como conciliadores juízes leigos, pessoas que não estão investidas no cargo de juiz de direito e nem mesmo precisam ser bacharéis em direito, mas que após serem selecionadas e treinadas pelo juiz togado, titular da respectiva vara, passam a contribuir para que essas audiências conciliatórias ocorram em grande número, tudo dentro do espírito de agilidade e eficiência. O acordo celebrado pelas partes, decorrente da conciliação, será homologado pelo juiz de direito e terá natureza de sentença, podendo ser executado no próprio juizado especial, caso descumprido por alguma das partes. Não sendo, contudo, possível a conciliação, será concedido prazo para que o réu apresente a sua defesa. Imediatamente será marcada audiência de instrução, debates e julgamento. Nela serão produzidas as provas requeridas pelas partes, bem como aquelas que o juiz entender ser imprescindível para o deslinde da causa e descoberta da verdade. Porém, não condiz com a finalidade dos processos em tramite nos juizados especais a produção de provas complexas, sendo por este motivo, vedada a prova pericial. A sentença, após as considerações finais das partes poderá ser prolatada na própria audiência, sendo ela mais curta nesses casos porque a lei dispensa a elaboração de relatório, bastando ao juiz de direito fazer um resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência.

Esperando concretizar a finalidade do juizado especial, o legislador previu algumas restrições. Uma delas é a proibição da citação do réu por edital, haja vista a sua demora. Desta forma, quando este se encontrar em lugar incerto e não sabido a ação deverá ser proposta nas varas cíveis comuns, e seguirá o procedimento ordinário ou sumário a depender do caso concreto, os quais são mais lentos que aquele previsto aos juizados. A lei também não autoriza que pessoas jurídicas, como empresas, se valham desta via mais célere, ressalvada essa possibilidade as microempresas. Contudo, elas poderão figurar no pólo passivo da ação proposta por pessoa física ou microempresa. Por outro lado, para incentivar a sua busca, já que facultativa, a lei previu que no juizado especial as partes estão isentas de custas e despesas processuais, bem como ao pagamento, pela parte perdedora, de honorários advocatícios ao advogado da parte vencedora, em primeira instância. Fato que, sem dúvida, possibilita o acesso de forma simples e ágil a esse poderoso e eficiente caminho de pacificação social à qualquer pessoa. A busca pelo juizado especial e, especialmente, pela conciliação deve ser estimulada, pois que produtora de benefícios não só ao jurisdicionado que se vê satisfeito com a solução pacifica de seu problema, mas também ao próprio Poder Judiciário e a todos os outros cidadãos que dele

necessitam para a solução de conﬂitos de interesses que não se inserem na competência dos juizados especiais. É notório que o Poder Judiciário está “abarrotado” de ações, fato que tem por conseqüência a lentidão dos seus julgamentos e da entrega da prestação jurisdicional, prejudicando milhares de cidadãos que aguardam uma solução para as suas pendências. Sendo assim, como um verdadeiro ato de exercício da cidadania, pode-se dizer que é dever de todos evitar que causas simples e de fácil solução, sejam responsáveis por piorar ou mesmo dar causa a essa situação. Ademais, é muito importante criar uma cultura de paz, de aproximação e de resolução pacíﬁca das controvérsias, o que se torna perfeitamente possível com a conciliação, ato primeiro praticado nos juizados especiais. Até a próxima!

Advogados Gabriela de Moraes Montagnana OAB/ SP 240.034 Gustavo Antônio de Moraes Montagnana OAB/ SP 214.810 Tel.: 11 4034.0606

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Teen

“Achei que nunca aconteceria comigo”

Dia mundial de luta contra a AIDS foca o preconceito contra jovens soropositivos por DIOGO BERCITO/FOLHAPRESS

A infecção por HIV entre jovens de 13 a 19 anos está se espalhando pelo Brasil. De 1991 a 2009, aumentou em 53% o número de municípios com casos da doença nessa faixa etária. São dados de uma pesquisa que será divulgada na quarta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, pelo Ministério da Saúde. O número foi obtido com exclusividade pela reportagem. O governo vai lançar também nessa data uma campanha de conscientização voltada à discriminação sofrida por jovens com o vírus. A iniciativa busca evitar situações como a vivida pela paulista Natasha Braz, 17, que nasceu com a doença. “Um grupo de meninas da escola começou a gritar para ninguém ficar perto de mim, para não pegar Aids”, diz. O vírus, porém, não é transmitido por proximidade física, e, sim, por sexo desprotegido ou por transfusão de sangue contaminado. O paranaense Fabrício Stocker, 20, foi infectado pelo vírus no ano passado, ao transar sem camisinha. “Eu achava que não aconteceria comigo”, diz. “A gente assume os riscos, pensa que é o Superman.” O baiano Oséias Cerqueira, 22, também contraiu o vírus aos 19 anos, por sexo. Na época, ele decidiu não contar a todos sobre a doença. “As pessoas não estão preparadas para saber, culpam você por ter HIV”, diz. O HIV é frequentemente associado a homossexuais com muitos parceiros, apesar de os dados oficiais mostrarem que há mais infecções entre jovens heterossexuais. “Não precisa contar para transar, desde que você use camisinha”, afirma Oséias. “É uma coisa do foro íntimo.” Amanda Cristina, 18, age diferente com os namorados. “Deixo claro desde o começo.” A garota, que adquiriu o vírus da mãe, conta que usa camisinha inclusive para sexo oral. Ao esconder a doença, Oséias não podia explicar aos colegas da faculdade o real motivo dos vômitos durante as aulas, causados pelo tratamento para controlar o vírus e manter alta a resistência de seu organismo. A combinação de remédios necessária é apelidada de “coquetel” e pode causar também diarreias e dores de cabeça. Essas reações podem desmotivar jovens a se tratar. “É muito difícil tomar os medicamentos, e você pode ter de usá-los pelo resto da vida”,

diz Kleber Mendes, 27, soropositivo e idealizador da Rede Nacional de Jovens Portadores de HIV. “Isso nos torna mais responsáveis do que a maior parte dos jovens.” “Precisa de vontade para continuar o tratamento”, diz José Rayan, 18, de Manaus. “Sofri muito, mas meu organismo se adaptou.” Usar as medicações foi uma questão de sobrevivência para Hugo Soares, 23, de Belém. Após passar anos com a saúde debilitada, ele fez exame de sangue aos 21 anos. Descobriu ter Aids. “Meus pais me diziam que era besteira fazer o teste”, afirma o rapaz, que acredita ter sido infectado por volta dos 16 anos. “Resolvi fazer por contra própria”, diz. Hoje, após aderir ao tratamento, Hugo está com a saúde estável. Mas o vírus ainda o afeta de outras maneiras. “Eu estava concorrendo a uma vaga de emprego e apareci em um jornal local como portador de HIV”, diz. “De repente, não havia mais vaga.”

Negligência quanto à gravidade da AIDS é uma atitude arriscada

“Podia ser pior”, diz um entrevistado a respeito de ter HIV. “Eu poderia ter câncer.” A tentativa de amenizar a gravidade da doença destoa do pânico gerado nas décadas de 80 e 90, quando a AIDS começou a se alastrar, matando gente no mundo todo. “É arriscado você ser negligente com a transmissão”, diz Nara Vieira, técnica do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. “É uma doença grave, mesmo que hoje haja tratamento. E não há cura.” Apesar de ressaltar que a geração atual de adolescentes não viveu os primeiros anos da epidemia, Nara aponta que esses jovens têm, por outro lado, mais informação a respeito do vírus. “E o uso da camisinha está mais interiorizado”, afirma.

Frases

“Aos nove anos de idade, uma médica me disse que eu tinha um bichinho na ponta do dedo e que ele ia me secar se eu não me alimentasse direito. Era HIV” AMANDA CRISTINA, 18 “Meus pais tinham medo de que os vizinhos soubessem. Mas vi que, quanto mais eu me escondesse, mais preconceito haveria” FABRÍCIO STOCKER, 20 “Para quem está no início do tratamento, é

muito ruim. Sofri muito, mas meu organismo se adaptou. Hoje, não sinto nada” JOSÉ RAYAN, 18

Casos de aids notiﬁcados, por tipo de exposição Feminino 90,9% sexo heterossexual 8,1% drogas injetáveis 0,7% transfusão de sangue 0,1% transmissão vertical 0,2% ignorado Fonte: Ministério da Saúde Masculino 30,6% sexo heterossexual 20,6% sexo homossexual 12% sexo bissexual 18,3% drogas injetáveis 0,4% hemofílicos 0,4% transfusão de sangue 17% ignorado Fonte: Ministério da Saúde

Amanda Cristina 18 que é soro positivo posa para foto no centro da cidade

Você usa camisinha?

48% Sempre, em todas as situações 30% Às vezes 12% Não sei/Não lembro 10% Nunca Fonte: Pesquisa “Jovens Brasileiros” (Datafolha, 2008)

Na ponta da língua

SEXO ORAL DESPROTEGIDO COLOCA VOCÊ EM RISCO DE CONTRAIR DST, INCLUSIVE HIV Chupar bala com embalagem e lamber sor vete através de um vidro são algumas das piadas que aparecem entre jovens quando o assunto é fazer sexo oral com camisinha. O tema, no entanto, não é para brincadeira. Colocar a boca no pênis, na vagina e no ânus sem proteção pode transmitir uma série de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) -inclusive HIV. Uma pesquisa realizada com universitários mostrou que 59,8% deles nunca usavam camisinha para fazer sexo oral. Mais: 48,6% desses jovens nem sabiam dos riscos de contágio. “Quando eles usam camisinha, estão pensando apenas em evitar a gravidez”, explica a ginecologista Maria Eugenia Caetano, autora da pesquisa. “E sexo oral e sexo anal não engravidam.”

A prática oral, em alguns casos, não é nem vista como sexo, entre adolescentes. “Você quer transar e a garota não quer. Então, faz oral mesmo”, diz Felipe (nome fictício), 16. “É mais fácil de convencer elas. E, com camisinha, deve ser sem graça.” O uso do preservativo é recomendado inclusive para garotos fazerem sexo oral em garotas. Nos EUA, foi criado um produto só para isso, o “dental dam”. No Brasil, segundo a reportagem apurou, as tentativas de introduzir o produto não trouxeram resultados e foram abortadas. Veja ao lado como se proteger durante sexo oral na vagina ou no ânus a partir de um preservativo comum. Na esperança de que a moda pegue, empresas lançaram no Brasil, neste ano, camisinhas com sabores que vão do morango à banana, passando por chocolate.

Você precisa saber sobre sexo oral: 1 É uma forma de sexo e, como o sexo vaginal e o anal, pode transmitir DSTs, incluindo: HIV, herpes, sífilis, gonorreia, HPV, clamídia e hepatite A 2 Entre as maneiras de fazer sexo oral protegido em meninas estão usar papel filme ou recortar uma camisinha 3 Para fazer sexo oral protegido em meninos, use camisinha Fonte: Center for Disease Control and Prevention (centro para controle e prevenção de doenças dos EUA)

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Casa & Reforma

Garagem é ponto de entrada de 80% das invasões a condomínios Empresas especializadas em segurança desenvolvem sistemas para coibir ação de bandidos

por CAROLINE PELLEGRINO/FOLHAPRESS

Entre as áreas de maior vulnerabilidade dos condomínios a invasões, a garagem é a preferida dos assaltantes. Pesquisa da Haganá, empresa especializada em segurança de condomínios, em parceria com o Secovi-SP (sindicato do setor) analisou cem casos de invasão de 2004 a 2010 na região metropolitana de São Paulo e concluiu que 90% ocorreram por entradas e saídas de pedestres ou veículos -destes, 80% foram pela garagem. Entre as principais estratégias utilizadas para burlar a segurança estão o uso de controles de portões automáticos, a clonagem da placa dos veículos e disfarces de prestadores de serviços. Empresas especializadas, por sua vez, aprimoram os sistemas de proteção ao acesso dos carros. “Um dos mais seguros é instalar dois portões na entrada [sistema de gaiola]”, avalia o vice-presidente de administração imobiliária e condomínios do Secovi-SP, Hubert Gebara. “Enquanto um abre, o outro fecha, e o porteiro só abre o segundo depois da identiﬁcação”, explica. “O uso de câmeras e de iluminação também é essencial.” Entre as novidades está um software que grava os dados de cada veículo do prédio. O ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente da Silva, defende a repressão para impedir a ocorrência de novos arrastões. “O bandido quer uma ação lucrativa e segura. Com repressão intensa, o número de casos tende a cair.”

deve ser monitorada constantemente. “Clausuras com portões, proibição do trânsito de pedestres nessa área, veículos que utilizam dispositivos que se comunicam com a guarita e criação de regulamento interno podem evitar as invasões”, diz a presidente da Abese, Selma Migliori. A síndica do condomínio Residencial Eucaliptos, no Sacomã (zona sul), Márcia Alessandra de Oliveira, 37, adotou um software chamado Sicove (Sistema de Controle Veicular), desenvolvido pelo Grupo Natzar. O sistema guarda informações sobre as características dos veículos -como ano de fabricação e cor-, quantidade de vagas da garagem e horários de entrada e saída dos usuários, explica Luciana Ramos, diretora administrativa do Grupo Natzar (www.gruponatzar.com.br). “Pessoas e veículos que não estejam cadastrados não podem entrar. Está ajudando bastante o porteiro e os moradores”, comenta Oliveira.

segurança, e o que tem dispositivos especíﬁcos para cada condomínio e envia alertas”, esclarece. Mas nem sempre basta apenas controlar o portão. No edifício Tibiriçá, na Vila Ré (zona leste), todos os moradores têm controle remoto para abrir o portão, mas não há câmeras nem outros dispositivos de segurança. “Em 2008, entraram pela garagem do condomínio e não houve nenhuma medida. No início deste ano, entraram novamente, levaram a bicicleta do meu ﬁlho e acessórios de alguns carros. Acho que as câmeras intimidariam os invasores”, conta a moradora Sonia Veiga, 54.

Olho na câmera

Parte do monitoramento remoto, as câmeras podem ser instaladas longe da guarita para que o porteiro identiﬁque motoristas antes de o veículo ter acesso ao prédio perto da guarita e dentro da garagem, por exemplo. Para evitar que o porteiro seja rendido por assaltantes, a guarita do condomínio deve ser blindada. Botão de pânico Outra tática adotada é o botão de pânico Essa medida serve também para proteno carro. Oferecido pela Siemens (www. ger o equipamento que capta e grava siemens.com.br), ele emite um alerta para imagens do prédio. todos os apartamentos, para a portaria e para uma central de monitoramento quando é acionado pelo motorista. Migliori, da Abese, comenta que o controle remoto também pode chamar socorro. Carro vira base para controlar entrada “Existem dois tipos de Prédios adotam táticas como sof- controle. O comum, Vigia e câmeras de segurança em edifício do Morumbi usados tware que grava dados do veículo e que não traz muita para aumentar a segurança da garagem do condomínio botão de pânico para alertar segurança FOTO: PATRICIA STAVIS / FOLHAPRESS

FOTO: EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS

Esquema de segurança também deve prever proteção da guarita para evitar que porteiro seja rendido em assalto Para evitar invasões, alguns condomínios paulistanos começam a adotar sistemas que controlam o acesso de veículos e de pessoas à área da garagem. Segundo a Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), a entrada dos carros

A síndica de condomínio localizado na Rua Padre Arlindo Vieira, Márcia Alessandra de Oliveira, observa o novo sistema de segurança do prédio, para a garagem

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PROCLAMAS DE CASAMENTO - CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE BRAGANÇA PAULISTA - Rua Cel. Leme, 448 - Tel: 11 4033-2119

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SÃO PAULO Cidade de Bragança Paulista

Bel. Sidemar Juliano - Oﬁcial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade e Comarca de Bragança Paulista, faz saber que do dia 6 a 14 de dezembro foram autuados em cartório os seguintes Proclamas de Casamento:

Protocolo: 1894/2010 - MARIO DA SILVA e ELAINE PERPÉTUA DE OLIVEIRA. Ele guarda municipal, divorciado, natural de Santo André-SP, nascido no dia 25/03/1969, res. e dom. à Rua Doutor José Adriano Marrey Júnior, 754, Vila Municipal - Bragança Paulista, filho de ROSEMIRO VALDIVINO DA SILVA e de AURORA GALDINO DA SILVA. Ela cabeleireira, divorciada, natural de Macaubal-SP, nascida no dia 08/04/1967, res. e dom. à Rua Doutor José Adriano Marrey Júnior, 754, Vila Municipal - Bragança Paulista, filha de ANTONIO ALVES DE OLIVEIRA e de ONOFRA JOSÉ DE PAULA OLIVEIRA Protocolo: 1895/2010 - GENTIL PINIANO JUNIOR e MARÍLIA DE OLIVEIRA MIRANDA. Ele oficial do exército, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 16/12/1986, res. e dom. à Rua Gino Mazzola, 138, Jardim São Cristovão - Bragança Paulista, filho de GENTIL PINIANO e de CATARINA DE CÁSSIA ALVARENGA PINIANO. Ela estudante, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 29/06/1987, res. e dom. à Rua Doutor Olimpio Guilherme, 37, Centro - Bragança Paulista, filha de MARCOS JOSUÉ DE MIRANDA e de REGINA CELIA DE OLIVEIRA MIRANDA Protocolo: 1906/2010 - CLAUDIO RODRIGUES SILVA e MARA CRISTINA FERREIRA DE OLIVEIRA. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 03/12/1972, res. e dom. à Rua Leonor Suppioni, 100, Apartamento 21B, Residencial Berbari I, Uberaba - Bragança Paulista, filho de MARIA NILDA RODRIGUES SILVA. Ela técnica de enfermagem, solteira, natural de Campinas-SP, nascida no dia 30/05/1976, res. e dom. à Rua Leonor Suppioni, 100, Apartamento 21B, Residencial Berbari I, Uberaba - Bragança Paulista, filha de DJAIR RODRIGUES DE OLIVEIRA e de MARIA APARECIDA FERREIRA. Obs.:- Refere-se a Conversão de União Estável em Casamento (*). Protocolo: 1907/2010 - DIEGO RODRIGUES FERNANDES e DÉBORA ROSSI DE MELO. Ele almoxarife, solteiro, natural de São Vicente-SP, nascido no dia 25/06/1986, res. e dom. na Estrada Alkindar Monteiro Junqueira, Km 35,5, Bairro São Marcelo - Bragança Paulista, filho de VALMIR VIEIRA FERNANDES e de MARINALVA SOUZA FERNANDES. Ela auxiliar administrativo, solteira, natural de Praia Grande-SP, nascida no dia 24/04/1988, res. e dom. na Estrada Alkindar Monteiro Junqueira, Km 35,5, Bairro São Marcelo - Bragança Paulista, filha de GIL TAVARES DE MELO e de ELIANE ROSSI DE MELO Protocolo: 1908/2010 - DANILO DOS SANTOS CAETANO e LUCINÉIA CAMARGO FERREIRA. Ele encarregado de jardinagem, solteiro, natural de Juquiá-SP, nascido no dia 26/01/1988, res. e dom. na Estrada Alkindar Monteiro Junqueira, Km 35,5, Bairro São Marcelo - Bragança Paulista, filho de RONALDO GODOI CAETANO e de SELMA ROSA DOS SANTOS. Ela empregada doméstica, solteira, natural de Itatiba-SP, nascida no dia 21/06/1986, res. e dom. na Estrada Alkindar Monteiro Junqueira, Km 35,5, Bairro São Marcelo - Bragança Paulista, filha de HILARIO FRANCISCO FERREIRA NETTO e de SEBASTIANA CAMARGO FERREIRA Protocolo: 1909/2010 - MARIANO APARECIDO DE ARRUDA e JOSILAINE DOS SANTOS SILVA. Ele pedreiro, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 05/06/1977, res. e dom. à Praça Joaquim Bueno de Lima, 43, Bairro Arraial – Tuiuti, filho de JOÃO BUENO DE ARRUDA e de BENEDITA GONÇALVES DE ARRUDA. Ela ajudante geral, solteira, natural de Faxinal-PR, nascida no dia 19/12/1982, res. e dom. na zona rural, Bairro Rio Abaixo - Bragança Paulista, filha de SOLON ANTONIO DA SILVA e de GEDALVA DOS SANTOS SILVA Protocolo: 1910/2010 - ÉRIC DAVIDSON DOS SANTOS SILVA e BÁRBARA GABRIELI DE SOUZA FREITAS. Ele pizzaiolo, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 23/01/1988, res. e dom. à Rua Vicente Talamino, bloco 12-B, apartamento 44-B, Uberaba - Bragança Paulista, filho de EDIMILSON SILVA e de MARLUCIA FERREIRA DOS SANTOS. Ela secretária, solteira, natural de Vargem-SP, nascida no dia 09/08/1991, res. e dom. à Rua Jaime Ribeiro Massarico, 142, Centro - Vargem, filha de JERRY ADRIANE DE FREITAS e de ANA MARIA GONÇALVES DE SOUZA Protocolo: 1931/2010 - RODRIGO CONTI CARLOTTI e ROSELAINE LUCI DE OLIVEIRA. Ele dentista, solteiro, natural de Santos-SP, nascido no dia 10/05/1978, res. e dom. na Estrada Mauro de Próspero, 500, Bloco Ipê 2, Apartamento 34, Residencial das Ilhas - Bragança Paulista, filho de MARCO ANTONIO CONTI CARLOTTI e de MARIA DE LOURDES ELIAS. Ela bancária, solteira, natural de Bragança PaulistaSP, nascida no dia 29/04/1982, res. e dom. na Estrada Mauro de Próspero, 500, Bloco Ipê 2, Apartamento 34, Residencial das Ilhas - Bragança Paulista, filha de JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA e de ANA MARIA MARTINS DE OLIVEIRA Protocolo: 1932/2010 - ANDERSON DE PAULA MEDEIROS e CARLA DE MORAES VILLALOBOS. Ele técnico de farmácia, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 20/09/1981, res. e dom. à Rua das Açucenas, 19, Jardim São Cristovão – Bragança Paulista, filho de MOACIR DE PAULA MEDEIROS e de NEIDE ALVES DE OLIVEIRA MEDEIROS. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 18/12/1986, res. e dom. à Rua das Açucenas, 19, Jardim São Cristovão – Bragança Paulista, filha de PAULO APARECIDO VILLALOBOS e de SILVANA APARECIDA DE MORAES VILLALOBOS Protocolo: 1933/2010 - MARCELO DA SILVA ROGÉRIO e MARISA APARECIDA DE CAMPOS GODOY. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de Igaci-AL, nascido no dia 25/01/1983, res. e dom. à Rua Adib Mimessi, 317, Henedina Cortez – Bragança Paulista, filho de JOSÉ ROGÉRIO SOBRINHO e de ANA LUCIA DA SILVA ROGÉRIO. Ela do lar, divorciada, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 26/08/1974, res. e dom. à Rua Adib Mimessi, 317, Henedina Cortez – Bragança Paulista, filha de LUIZ BENTO DE GODOY e de VERA LÚCIA DE CAMPOS GODOY Protocolo: 1934/2010 - CLAUDINEI SCIOLA DE LIMA e ELAINE DA SILVA. Ele professor, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 12/09/1974, res. e dom. à Rua Moacir Franco Rodrigues, 190, Vila Bernadete - Bragança Paulista, filho de CLAUDIO DE LIMA e de HÉLIA SCIOLA DE LIMA. Ela secretária, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 03/06/1982, res. e dom. à Rua Moacir Franco Rodrigues, 190, Vila Bernadete - Bragança Paulista, filha de ROBERTO QUINTILIANO DA SILVA e de MARIA APARECIDA OLIVEIRA DA SILVA Protocolo: 1935/2010 - LEANDRO LUIZ KATAYAMA RIBEIRO e KELY CRISTINA MORBIDELLI. Ele engenheiro de computação, solteiro, natural de Guarulhos-SP, nascido no dia 15/02/1989, res. e dom. à Rua Santa Clara, 236, Centro - Bragança Paulista, filho de JOSÉ LUIZ RIBEIRO e de KAZUKO KATAYAMA RIBEIRO. Ela comerciante, solteira, natural de Extrema-MG, nascida no dia 27/12/1988, res. e dom. à Rua Santa Clara, 236, Centro - Bragança Paulista, filha de JOSÉ JAIME MORBIDELLI e de MARIA CRISTINA CAETANO MORBIDELLI Protocolo: 1936/2010 - GERALDO ANDRADE SANTOS e GILCINEIA SOUZA DE ARAÚJO. Ele pintor, solteiro, natural de Itabuna-BA, nascido no dia 16/02/1966, res. e dom. à Rua Cinco, 21, Green Park - Bragança Paulista, filho de JOÃO FRANCISCO DOS SANTOS e de LIVALDINA MARIA ANDRADE. Ela cozinheira, solteira, natural de Camamu-BA, nascida no dia 30/10/1980, res. e dom. à Rua Cinco, 21, Green Park - Bragança Paulista, filha de ELENIVAL BARBOSA DE ARAÚJO e de SONIA DE JESUS SOUZA Protocolo: 1938/2010 - MIZAEL ANTONIO DA SILVA e JENIFFER CRISTINA SOUZA DE OLIVEIRA. Ele encanador, solteiro, natural de Joaquim Gomes-AL, nascido no dia 17/09/1984, res. e dom. à Rua Viscondessa da Cunha Bueno, 72, Centro – Bragança Paulista, filho de ANTONIO JOÃO DA SILVA e de TERTULINA MARIA DA SILVA. Ela recepcionista, divorciada, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 29/05/1988, res. e dom. à Rua Castro Alves, 827, Vila Aparecida – Bragança Paulista, filha de GENTIL DE OLIVEIRA e de EUNICE DE LIMA SOUZA OLIVEIRA Protocolo: 1939/2010 - CRISTIANO FONSECA e JANAINA DA SILVA. Ele marmorista, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 18/08/1976, res. e dom. à Rua Sumika Aoki, 171, Penha - Bragança Paulista, filho de NOEMI FONSECA. Ela vendedora, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 28/06/1981, res. e dom. à Rua Sumika Aoki, 171, Penha - Bragança Paulista, filha de GENTIL BENTO DA SILVA e de ALBINA THEREZINHA DO PRADO SILVA Protocolo: 1940/2010 - ADÃO GOMES DA SILVA e JEANETE CARDOSO. Ele auxiliar de serviços gerais, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 01/04/1964, res. e dom. no Sítio Nossa Senhora Aparecida, Bairro do Campo Novo - Bragança Paulista, filho de SEBASTIÃO GOMES DA SILVA e de MARIA APARECIDA GOMES DA SILVA. Ela empregada doméstica, solteira, natural de Atibaia-SP, nascida no dia 05/06/1972, res. e dom. no Sítio Nossa Senhora Aparecida, Bairro do Campo Novo - Bragança Paulista, filha de JOSÉ CARDOSO e de BENEDITA APARECIDA DE ARAUJO CARDOSO Protocolo: 1941/2010 - FRANCISCO FARIAS e BENEDITA APARECIDA DE MORAES. Ele lavrador, divorciado, natural de Piracaia-SP, nascido no dia 06/08/1947, res. e dom. na zona rural, Bairro da Água Comprida - Bragança Paulista, filho de BENEDITO FARIAS e de LAURENTINA BUENO DE SOUZA. Ela lavradora, divorciada, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 27/07/1959, res. e dom. na zona rural, Bairro da Água Comprida - Bragança Paulista, filha de JUVENCIO RODRIGUES DE MORAES e de ADOLPHINA SOUZA MORAES Protocolo: 1942/2010 - OSCAR MOISÉS OLIVEIRA LIMA e MAIARA APARECIDA BRASILIO. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 11/09/1987, res. e dom. à Rua Rosa Brandi, 8, Vila Rosa Brandi - Bragança Paulista, filha de OSVALDO LAURIANO DE LIMA e de ROSA EFIGÊNIA OLIVEIRA. Ela monitora de informática, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 14/02/1993, res. e dom. à Rua José Pelegrino Reginato, 37, Jardim do Cedro - Bragança Paulista, filha de CLAUDIO ROBERTO BRASILIO e de SANDRA CORRÊA DA ROCHA BRASILIO Protocolo: 1943/2010 - FERNANDO APARECIDO DOS SANTOS e SABRINA FERNANDA BUENO. Ele soldador, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 27/10/1987, res. e dom. na Estrada Municipal Antonio Aparecido Cardoso, 45, Bairro Guaripocaba dos Souza - Bragança Paulista, filho de JACIRO DOS SANTOS e de VANILDA DE CÁSSIA SCORBAIOLI SANTOS. Ela auxiliar de montagem, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 11/04/1983, res. e dom. na Estrada Municipal Antonio

Aparecido Cardoso, 45, Bairro Guaripocaba dos Souza - Bragança Paulista, filha de FRANCISCA APARECIDA BUENO Protocolo: 1946/2010 - ANDRÉ BAZILIO DA SILVA e ELIANE RAMOS MEIRELLES. Ele lavrador, solteiro, natural de Assis-SP, nascido no dia 02/11/1989, res. e dom. na Chácara Recanto da Vovó, Bairro Curitibanos – Bragança Paulista, filho de MAURO BAZILIO DA SILVA e de LUCINÉIA RODRIGUES DA SILVA. Ela estudante, solteira, natural de Goioerê-PR, nascida no dia 07/10/1994, res. e dom. na Chácara Recanto da Vovó, Bairro Curitibanos – Bragança Paulista, filha de GERALDO MEIRELLES e de IVONE RAMOS MEIRELLES Protocolo: 1947/2010 - DIOGO PEREIRA LUCIANO e JAQUELINE MICHELLE MORAES. Ele policial militar, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 08/12/1989, res. e dom. à Rua Arauto da Silva Villaça, 175, Cidade Planejada I - Bragança Paulista, filho de NELSON BENTO LUCIANO e de MARIA CRISTINA PEREIRA LUCIANO. Ela orientadora educacional, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 29/03/1990, res. e dom. à Rua Anhumas, 18, Vila Motta - Bragança Paulista, filha de JOSÉ APPARECIDO MORAES e de DIRCE CARDOSO MORAES Protocolo: 1948/2010 - JOÃO SOARES SOUZA LIMA JUNIOR e VANESSA RODARTE FELIX DE OLIVEIRA. Ele médico, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 22/05/1975, res. e dom. à Rua Rotary, 92, Jardim América – Bragança Paulista, filho de JOÃO SOARES SOUZA LIMA e de MARLUCE RIBEIRO SOUZA LIMA. Ela médica, solteira, natural de Formiga-MG, nascida no dia 10/12/1974, res. e dom. à Rua Rotary, 92, Jardim América – Bragança Paulista, filha de JOÃO FELIX DE OLIVEIRA e de WILMA RODARTE FELIX DE OLIVEIRA Protocolo: 1949/2010 - GENILSON WANDERSON ARRUDA LAGE e JOSIANE CONCEIÇÃO DA SILVA. Ele balconista, solteiro, natural de Ferros-MG, nascido no dia 11/11/1988, res. e dom. à Rua José Beltrame, 290, Vila Municipal – Bragança Paulista, filho de JOSÉ GERALDO LAGE DA SILVA e de MARIA JOANA DE ARRUDA. Ela do lar, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 08/12/1992, res. e dom. à Rua José Beltrame, 290, Vila Municipal – Bragança Paulista, filha de JOÃO DONIZETE DA SILVA e de ADELINA APARECIDA BRANDÃO DA SILVA Protocolo: 1953/2010 - WELLINGTON ROVILSON DE FARIAS e TALITA DA SILVA CALDAS. Ele esteticista canino, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 18/03/1988, res. e dom. à Rua Candido de Oliveira Preto, 89, Jardim São Caetano - Bragança Paulista, filho de ANTONIO ROVILSON DE FARIAS e de MARIA DE FÁTIMA PORTÃO FARIAS. Ela estudante, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 10/09/1993, res. e dom. à Rua Joana Paschoalotti Marchelli, 105, Jardim São Caetano - Bragança Paulista, filha de AILTON GILBERTO RIBEIRO CALDAS e de MARILDA APARECIDA DA SILVA Protocolo: 1954/2010 - JOEL DONIZETI SOUZA DE GODOI e ELISANGELA FERREIRA DOS SANTOS. Ele vendedor, solteiro, natural de Toledo-MG, nascido no dia 27/04/1971, res. e dom. à Rua Belmiro Ramos Franco, 150, Vila Batista - Bragança Paulista, filho de SEBASTIÃO SOUZA DE GODOI e de ELZA APARECIDA DE GODOI. Ela vendedora, solteira, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 08/06/1974, res. e dom. à Rua João Marques Prado, 42, Jardim São Cristovão - Bragança Paulista, filha de DIRCEU ZEFERINO DOS SANTOS e de IRAILDE FERREIRA DOS SANTOS Protocolo: 1955/2010 - ÍCARO PRATA e JÉSSICA CRISTINA PINHEIRO. Ele instalador de calhas, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 25/08/1987, res. e dom. à Travessa Rosa Vicchiatti Molisani, 4, Vila Aparecida - Bragança Paulista, filho de LUIZ BENEDITO PRATA e de JANICE CARVALHO DE MOURA E MOTTA PRATA. Ela ajudante de cozinha, solteira, natural de Guaranésia-MG, nascida no dia 23/04/1989, res. e dom. à Travessa Rosa Vicchiatti Molisani, 4, Vila Aparecida - Bragança Paulista, filha de GERSON VIEIRA PINHEIRO e de BELAMAR APARECIDA PINHEIRO Protocolo: 1956/2010 - WELC LUIZ SOUZA JÚNIOR e ARIANA APARECIDA FRANK. Ele faturista, solteiro, natural de Jacareí-SP, nascido no dia 28/12/1984, res. e dom. à Rua Expedicionário José Franco de Macedo, 574, Toró - Bragança Paulista, filho de WELC LUIZ SOUZA e de LUZIA APARECIDA DE ARAÚJO SOUZA. Ela do lar, solteira, natural de Vargem-SP, nascida no dia 27/06/1985, res. e dom. à Rua Expedicionário José Franco de Macedo, 574, Toró - Bragança Paulista, filha de ADEMIR FRANK e de MARIA DA PIEDADE FERREIRA DA SILVA Protocolo: 1957/2010 - RODRIGO INÁCIO DA SILVA e PAULA FERNANDA DELL’ORTI. Ele balconista, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 02/07/1985, res. e dom. à Rua Gentil Mattos, 59, Henedina Rodrigues Cortez - Bragança Paulista, filho de SILVIO INÁCIO DA SILVA e de MARIA DE LOURDES PIRES DA SILVA. Ela balconista, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 14/11/1984, res. e dom. à Rua Gentil Mattos, 59, Henedina Rodrigues Cortez - Bragança Paulista, filha de CATARINA EVA DELL’ORTI Protocolo: 1958/2010 - ANTONIO MARCOS DE SOUZA e ELISÂNGELA DOS SANTOS. Ele ajudante geral, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 07/03/1977, res. e dom. à Rua João de Assis Vieira, 212, Jardim Morumbi – Bragança Paulista, filho de EVA DE SOUZA. Ela empregada doméstica, solteira, natural de São José da Tapera-AL, nascida no dia 23/03/1979, res. e dom. à Rua João de Assis Vieira, 212, Jardim Morumbi – Bragança Paulista, filha de CÍCERO JOÃO DOS SANTOS e de MARIA SALETE DOS SANTOS Protocolo: 1959/2010 - RENATO GOMES DE AZEVEDO e TALITA BUENO DE GODOI. Ele vendedor, solteiro, natural de Toledo-MG, nascido no dia 01/06/1982, res. e dom. à Rua São Francisco, 75, Cruzeiro – Bragança Paulista, filho de JOSÉ ROBERTO GOMES DE AZEVEDO e de JUVELINA GOMES DE AZEVEDO. Ela repositora, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 31/08/1989, res. e dom. à Rua São Francisco, 75, Cruzeiro – Bragança Paulista, filha de JOSÉ BUENO DE GODOI e de APARECIDA GOMES DE AZEVEDO GODOI Protocolo: 1960/2010 - ANDRÉ FERREIRA DOS SANTOS e GABRIELA DE SOUZA. Ele caseiro, solteiro, natural de Pedra Bela-SP, nascido no dia 11/02/1978, res. e dom. à Rua José Dominicci, 1.100, Jardim Morumbi – Bragança Paulista, filho de JOÃO FERREIRA DOS SANTOS e de ZULMIRA DE OLIVEIRA SANTOS. Ela do lar, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 26/12/1989, res. e dom. à Rua Maria Piagentini Colli, 220, Jardim São Caetano - Bragança Paulista, filha de JOVENIL EMILIO DE SOUZA e de BENEDITA ERMELINDA DE MORAES SOUZA

Bragança Paulista, 14 de Dezembro de 2010 Sidemar Juliano – Oﬁcial SERVIÇOS, CONSULTAS E INFORMAÇÕES: visite nossa página na Internet: www.cartoriobraganca.com.br

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Antenado

‘Catatau’ é experiência lúdica com a língua Obra inovadora de Paulo Leminski cria monólogo onírico do ﬁlósofo René Descartes em visita a Pernambuco

por NOEMI JAFFE/FOLHAPRESS

‘Penso, logo existo’, na França, entre jesuítas, é uma coisa. Agora, se Renatus Cartesius o nome latino e também leminskiano do filósofo René Descartes (1596-1650) quisesse formular esta mesma máxima em Olinda, em meio à exuberância de uma floresta tropical e ainda sob o efeito de alguma erva local, a frase-mãe do racionalismo moderno teria provavelmente sido deturpada. E é mesmo neste espaço que Paulo Leminski (1944-1989) localiza o pensador. Membro imaginário da comitiva de Maurício de Nassau (1604-1679) durante sua estada em Recife, em 1636, Renatus Cartesius se encontra em Olinda, sob o efeito ora perturbador, ora esclarecedor da ‘marijuana’, especulando sobre os sentidos da existência, da natureza e da matemática. E é ao longo de um ‘catatau’ linguístico que se desenvolve a narrativa de ‘Catatau’, escrito em 1975 e relançado agora pela editora Iluminuras. ‘Castigo físico, pancada; falatório, mexerico, intriga; coisa volumosa ou grande; porção de qualquer coisa; carta de baralho em jogo de truque.’ ‘Catatau’ cabe em qualquer uma das acepções dicionarizadas. Num jogo extenso e intenso com as possibilidades sintáticas, sonoras, rítmicas e semânticas da língua, Leminski faz Cartesius, com seu método de dúvida sistemática, duvidar até de suas poucas certezas. Metamorfoseado em Pascal, é um Descartes perturbado que diz: ‘O silêncio eterno destes

seres tortos e loucos me apavora’. E, numa antecipação ficcional, mas ainda assim profética, que mistura Beckett (19061989) e Oswald de Andrade (1890-1954), o mesmo Cartesius ‘fermentado’ proclama: ‘Assim foi feito isso. Algo fez isso assim, isso ficou assim. Então era isso. Isso ficou assim e assaz assado, o erro já está içado. Ficou algo, deu-se. Isso contra isto’. Misturando ditados, pensamentos filosóficos e matemáticos a personagens históricos, o narrador pede a Deus e à geometria que o salvem da ‘besteira destas bestas, seus queixos barbados e corpos retorcidos’. Em meio à verdade incontornável da natureza empírica, é como se não restasse mais espaço para as conjecturas abstratas, científicas; como se a filosofia precisasse de distância da natureza para poder pensá-la. Uma batalha que se trava, na verdade, entre a Europa e o Novo Mundo, a teoria e a prática, a f loresta e a luneta de que Cartesius se vale. Não se trata de um livro fácil de ler. Nem poderia, pois é um catatau assumido. Mas diante dele, quem quer, quem precisa do fácil? Como diz o autor ao introduzir o livro: ‘virem-se’. CATATAU AUTOR Paulo Leminski EDITORA Iluminuras QUANTO R$ 44 (256 págs.) AVALIAÇÃO ótimo

FOTO: LUIZ A. NOVAES/FOLHAPRESS

O romancista e poeta paranaense Paulo Meminski

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Comportamento

Exterminador de bactérias

Um medo generalizado de contaminação vem banalizando o uso de produtos antissépticos. Só que, por ironia, o excesso de zelo higiênico pode prejudicar a saúde e até contribuir para o desenvolvimento das superbactérias sem falar no transtorno obsessivo compulsivo da mania de limpeza por JULIANA VINES/FOLHAPRESS

A maioria das bactérias não faz mal a ninguém. Mesmo assim, todos os dias, zilhões de germes inocentes são exterminados por um arsenal cada vez maior e mais complexo de desinfetantes e sabonetes antissépticos. Essa matança injusta e indiscriminada de microorganismos é desnecessária e pode fazer mal à saúde. “Com a morte de bactérias neutras, sobra mais espaço para nocivas”, diz a médica Flávia Rossi, diretora do laboratório de microbiologia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Além de ocupar espaço e comer células mortas, bactérias neutras desempenham várias funções no organismo. Ajudam na síntese de vitaminas e no funcionamento do intestino, por exemplo. O biólogo Marcos André Vannier-Santos vai além e diz que, sem os parasitas, os homens não seriam os mesmos. “Temos vários genes e enzimas de origem bacteriana. A coagulação sanguínea acontece graças a bactérias. A placenta foi formada a partir de um vírus”, diz ele, que é pesquisador do laboratório de biomorfologia parasitária da Fundação Oswaldo Cruz, É claro que muitos parasitas são nocivos e que os cuidados básicos com higiene são fundamentais, mas nada justifica uma certa paranoia desinfetante que está tomando ares de epidemia, a julgar pela quantidade de produtos “superpoderosos” que chegam ao mercado. “Não é necessário ter em casa todos os cuidados que temos no ambiente hospitalar. Não precisa desinfetar todos os lugares. Água e sabão comum são suficientes”, diz Stefan Cunha Ujvari, médico infectologista, autor do livro “Perigos Ocultos nas Paisagens Brasileiras -Como Evitar Doenças Infecciosas” (Senac/SP, 232 págs., R$ 45). A professora de português Priscila Blazko, 34, é uma das adeptas dos produtos que matam 99% dos germes. “Leio os rótulos e compro aquele que mata mais”, diz. Quando seus dois filhos brincam na areia, Priscila exige que tirem a roupa antes de entrar em casa. “Eu sei, às vezes exagero.” Não só ela. Estamos todos sob influência da “cultura da higiene”, na visão da antropóloga Sônia Weidner Maluf, professora da Universidade Federal de Santa Catarina. “A ideia do que é limpo e do que é sujo é construída socialmente. Na nossa cultura, tudo que não é esterilizado é sujo e causa doença.” Isso é incentivado, segundo ela, pelo medo coletivo. “As situações de risco são ampliadas pela publicidade, e as pessoas ficam com a ideia de que podem se contaminar a qualquer momento.”

Mania de limpeza

Em excesso, a limpeza pode virar doença. Medo de contaminação é um dos transtornos obsessivocompulsivos mais comuns, segundo a psiquiatra Roseli Shavitt, coordenadora do Protoc, grupo ligado ao Hospital das Clínicas de SP. “A limpeza se torna um ritual obrigatório, que perturba a pessoa e impede que ela faça outras atividades.” A dona de casa Marina Carpi, 53, sempre foi perfeccionista e gostou de tudo muito limpinho. Até que a mania passou a incomodar.

“Toda vez que saía de casa tinha que trocar de roupa porque achava que eu estava suja. Tomava vários banhos por dia para me sentir limpa”, diz ela, que fez terapia por três anos. Hoje, se considera bem melhor. Além de ser um sintoma de um transtorno, lavar várias vezes as mãos e tomar vários banhos não faz bem à pele. “Nossa pele tem uma barreira sebácea natural. Se a agredirmos, podemos causar infecções”, diz a dermatologista Luciana Conrado. Um banho de cinco a dez minutos ao dia é suﬁciente. E não é preciso esfregar. “Não somos panelas, para ter que lavar com esponja. Sabonete, só onde está mesmo sujo.” O contato com micro-organismos também estimula o sistema imunológico. “Crianças que não foram expostas a ambientes com mais bactérias e vírus têm maior possibilidade de desenvolver alergias”, aﬁrma Clóvis Eduardo Santos Galvão, imunologista da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.

FOTO: SILVIA ZAMBONI/FOLHAPRESS

Priscila, 34 com seus dois ﬁlhos no banho. Ela adora produtos de limpeza, confere o rótulos deles no supermercado, tem álcool gel no banheiro. Quando os ﬁlhos saem para brincar, ela pede que eles tirem a roupa antes de entrar em casa FOTO: RICARDO NOGUEIRA/FOLHAPRESS

Resistência

Muitos sabonetes e outros produtos bactericidas têm triclosan ou triclocarban na fórmula. Cientistas debatem se essas substâncias antimicrobianas podem selecionar bactérias resistentes, contribuindo para o surgimento de superbactérias. “Qualquer antimicrobiano, ao eliminar bactérias, seleciona micro-organismos mais resistentes”, diz Marco Miguel, professor de microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para ele, germicidas devem ser usados só em situações específicas: em hospitais e na manipulação profissional de alimentos e lixo. “Sabão comum remove a sujeira com a mesma eficácia. Não devemos desperdiçar substâncias químicas. Com o tempo, teremos que criar novas, mais potentes”. A polêmica vai longe. Semana passada, um grupo da Universidade do Arizona, nos EUA, depois de realizar estudos com os compostos químicos, declarou que não têm eficácia e não se degradam facilmente no ambiente. Segundo a Unilever, fabricante da linha Lifebuoy, seu sabonete não tem triclosan na fórmula. “O ingrediente foi substituído por outro agente para minimizar o impacto ambiental”. “A ação antibacteriana do produto é comprovada por rigorosos testes em laboratório e o uso pode evitar doenças comuns como diarreia e infecções respiratórias.” De acordo com a Reckitt Benckiser, fabricante do sabonete Dettol, que tem triclocarban na fórmula, “o uso de produtos antimicrobianos, tais como Dettol, é capaz de remover as bactérias patogênicas, mas não as bactérias inofensivas da pele”. Ainda segundo a fabricante, esses produtos “têm um papel importante na saúde pública e também ajudam a controlar surtos de

Marina Carpi posa para foto em sua casa, no Gonzaga, em Santos, no litoral sul de São Paulo. Dona de casa, ela sofreu de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) de limpeza e contaminação resistência a antibióticos.” A Colgate/Palmolive, fabricante do sabonete Protex, foi procurada pela reportagem, mas não respondeu.

Na rua

Onde todo mundo põe a mão sempre tem muita sujeira. Pode ser na academia, no transporte público ou carrinhos de supermercado. Bactérias e vírus desses lugares podem causar infecções respiratórias Carrinho de supermercado 1 milhão Bebedor de uma escola 405 mil/cm2

As mais comuns

Escherichia coli: Indica contaminação fecal.

Encontrada no banheiro e na cozinha. Uma das principais causas de infecções alimentares Pseudonomas: Comum em vegetais, água, frutas e leite. Raramente causa infecções em pessoas saudáveis Staphylococcus aureus: Presente na pele ou no ambiente. Uma das causadoras da pneumonia e da foliculite Enterobacteriaceae: Localizada no intestino de animais e humanos. Fora do organismo, pode causar diarreias Em média, o ser humano é 500 mil vezes maior do que uma bactéria Para cada célula humana há 10 células microbianas no corpo humano Juntos, os micro-organismos do corpo pesam de 1 a 2 quilos

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Quinta 23 • Dezembro • 2010 Jornal do Meio 567