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Bragança Paulista

Sexta 7 Janeiro 2011

Nº 569 - ano IX jornal@jornaldomeio.com.br

jornal do meio

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Para Pensar EXPEDIENTE

Os Magos MONS. GIOVANNI BARRESE

O dia 6 de janeiro marca o “Dia de Reis” na linguagem do catolicismo popular do Brasil. Existem ainda, aqui e ali, as celebrações do “Reisado”. Junto com o espírito religioso soma-se o caldo de tradições populares. A celebração dos Reis Magos tem suas raízes nos dados que o evangelho de Mateus (2,1-12) nos deixou. É oportuno sempre recordar que os evangelistas não tiveram a intenção de escrever biografia ou história de Jesus. Nem mesmo a intenção “jornalística” sobre acontecimentos. A intencionalidade dos evangelistas foi a de passar à Igreja do seu tempo e dos tempos futuros uma proclamação de fé que fundamentasse a adesão a Jesus Cristo e a continuidade da sua missão de anunciar o Reino de Deus. Deve-se, portanto, sempre estar atento à lição que o texto evangélico apresenta. O que estaria subjacente à narrativa da visita dos magos? Ao menos duas intuições estão presentes: quem reconhece Jesus são não judeus. São pagãos. E suas oferendas são muito mais que

coisas materiais. São o reconhecimento de Jesus como Senhor (ouro), como Deus (incenso) e como Homem (mirra). O texto do evangelho coloca uma das grandes questões vividas pela Igreja dos primeiros séculos. Um dos grandes desafios vividos pela Igreja que nascia era a aceitação de cristãos que não viessem do judaísmo. Na mentalidade dos cristãos judeus isso não cabia. Como é que pessoas e povos que tinham costumes condenados pela Torá podiam participar do mesmo caminhar religioso? Uma possível saída seria, para os pagãos, assumirem valores e posturas judaicas para serem aceitos nas comunidades cristãs. Os pagãos, por sua vez, não entendiam porque deveriam assumir valores judaicos se a sua conversão era para Jesus Cristo. Esta controvérsia desembocou no concílio de Jerusalém (Atos dos Apóstolos, 15). È neste contexto que os evangelhos foram escritos. Mateus dá a sua resposta mostrando, até de forma provocadora, que são os pagãos que se mexem, em primeiro lugar,

para encontrar Jesus, o Messias prometido. E o fazem com grandes sacrifícios. E são eles, os pagãos, a fazer a primeira profissão de fé no Cristo Senhor, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Há, ainda, um detalhe. Os magos são pessoas qualificadas. São sábios astrólogos. Na Antiguidade a Astrologia era uma das ciências mais apreciadas. Nos aspectos físicos pelo auxílio dado a caminhar de forma segura para as metas de viagem, conhecimento das variações do tempo, etc. Por outro lado havia toda a parte das previsões que, alimentadas pelo sentimento religioso, manifestavam o desejo dos deuses e a realização dos destinos do mundo e das pessoas. Mateus, ao colocar a presença dos magos, mostra que são pagãos de qualidade a procurar e a adorar Jesus Cristo. Com isto oferece, aos cristãos de sua época e aos que viriam depois, um quadro referencial consistente para a profissão de Fé. E faz superar a análise simplória de um fato narrado para ser entendido literalmente. Ajudam a perceber isso os presentes. O

texto fala que os magos abriram seus cofres e ofereceram ouro, incenso e mirra. Não teriam viajado tanto e trazido cofres com pouca coisa. O que teria significado o ouro para a pobre família de José? Sabe-se que era carpinteiro e assim viveu... A oferta de incenso soaria como uma blasfêmia. Não se ofertava incenso para pessoas ou para os ídolos. Quem fazia isso era condenado severamente pela lei judaica. Como ficaria isso em relação a uma criancinha? Por fim a mirra. Era um ungüento usado, principalmente, na preparação dos corpos a serem sepultados. Ora, oferecer isso a um nenê!... Percebe-se claramente que a uma outra intenção - e muito mais abrangente - na apresentação do episódio dos magos. A mensagem que fica para os cristãos do nosso tempo é a de dar continuidade à profissão de fé dos magos. Confessando Jesus como Senhor, Deus e Homem os cristãos se comprometem com a sua missão. Porque a fé não é uma simples declaração. É e deve ser sempre Vida!

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Alexandra Calbilho (mtb: 36 444)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.

E os magos, afinal, quem são? Segundo velhas tradições eram três. Um da Ásia, um da África e um da Europa. Um amarelo, um negro, um branco. Chamavam-se Gaspar, Melquior e Baltasar. Depois que visitaram Jesus viveram até os 120 anos. Um dia se encontraram numa cidade da Turquia para celebrar o Natal. Nesse dia morreram. E seus corpos estão sepultados na catedral de Colônia, Alemanha. O mais importante e totalmente verdadeiro, porém, é que os magos representam as pessoas do mundo inteiro que se deixam guiar pela mensagem de paz e amor de Jesus Cristo!


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Arte virtual O computador como meio de criação artística

colaboração SHEL ALMEIDA

A arte hoje consegue ocupar todos veio das histórias em quadrinhos que lia: os lugares possíveis. Dos tradicionais queria criar as próprias. No começo, os museus e galerias a porões, casas modelos eram os animais que “encontrava abandonadas, muros, túneis. Os pela frente”. “Aos oito anos, como eu ainda artistas não precisam mais ficar presos a não tinha visto todos os animais, lembro normas e conceitos estéticos de como e de tentar desenhar galinhas e sempre as onde produzir arte, até porque se fosse desenhava com quatro patas e antenas”, assim, não seria arte, seria outra coisa. ri. Ela acha que vem daí a preferência Com a evolução tecnológica a arte chegou que tem, hoje, por criar monstrinhos e também ao computador. Antes usado criaturas estranhas. As criações agradam apenas como recurso para aprimorar um quem acompanha seu trabalho porque, trabalho, hoje ele é mesmo sendo, ora, ferramenta de criação monstrinhos, têm Qualquer forma de expressão características dóceis para um tipo de arte é arte, mas tem um pessoal e divertidas. “Eu só razoavelmente nova: a arte digital. E o que é que desvaloriza a arte digital, e me sinto realizada essa tal arte digital? É diz que ela distancia o artista quando estou criando aquela produzida em da criação. Mas, hoje em dia, e, para mim, o inferambiente gráfico comquase tudo o que é feito, tem no é mesmo feito putacional, utilizando de cabeças vazias”. computador envolvido Atualmente trabaprocessos digitais. O meio de apresentação lhando com mídia Thiago Tafuri dos trabalhos pode ser impressa em uma o tradicional, depois agência de publicida impressão ou o próprio ambiente dade e marketing, ela diz ter vontade digital, o computador. Muitos artistas, de se aventurar em outras áreas da arte sem lugar para expor ou por opção de digital, como a animação, a videoarte e divulgação, criam páginas na internet ou o webdesign. “A arte digital envolve específicas para a exibição dos mesmos. tantos meios, tantas ferramentas, que E como tudo na internet, os contatos atualmente fica quase impossível para um podem ser internacionais. Tanto você artista não sentir aquela vontadezinha consegue ter acesso a trabalhos de artistas de se aventurar,” avalia. Para ela a arte estrangeiros como os artistas locais podem digital pode ou não completar a tradicioalcançar exibição fora do país. Para saber nal. “Muitos passam horas discutindo mais sobre a arte digital, conversei com a respeito disso, no final das contas a três artistas bragantinos que estudaram minha opinião é que não importa qual design gráfico e já têm reconhecimento o seu estilo, todas as técnicas aparecem no mundo virtual: Daniel Lima, Daniela para complementar umas às outras e Furmankiewicz e Thiago Tafuri. facilitar o trabalho dos artistas, abrindo um leque de possibilidades”. Como em Cartazes qualquer outra área, a da arte digital “No computador eu faço coisas que não também exige disciplina. “Tem que ter conseguiria fazer à mão”, afirma Daniel muita força de vontade, muito estudo Lima. Ele se destaca pelos cartazes de e manter-se atualizado sempre. Novas show que produz. “Procuro referências em ferramentas aparecem todos os dias todos os lugares. A idéia é desconstruir e sem o conhecimento acabamos nos para construir uma coisa nova, juntar acomodando e ficando pra trás”. elementos até virar outra coisa”, explica. “O lance dos cartazes é mais artístico, de Impacto expressão, do que de necessidade, faço Thiago Tafuri conta que a arte digital pelo movimento da cena”, diz. “Na hora entrou na sua vida aos poucos, conforme de criar tento passar o que as pessoas foi aprendendo a usar novos programas. vão sentir ali, o que a banda quer passar.” Ele, que também estudou design gráfico, Um dos cartazes de Daniel, feito para o diz que as ferramentas tecnológicas não show da própria banda, Vírus no Sistema são mais fáceis de serem usadas, como com a holandesa Bambix, em maio, foi algumas pessoas pensam, mas sim bem escolhido pelo site Trama Virtual como mais práticas. “Na maioria das vezes um dos melhores do 1° semestre de eu faço um desenho simples no papel e 2010, único de cidade do interior entre termino no computador. É meio espontantos vindos de capitais. Outros tra- tâneo”. “Qualquer forma de expressão é balhos importantes de Daniel foram os arte, mas tem um pessoal que desvaloriza cartazes para o Cineclube de Bragança e a arte digital, e diz que ela distancia o o Cardápio Underground 2010, projetos artista da criação. Mas, hoje em dia, do Espaço Edith Cultura. “Tem que rolar quase tudo o que é feito, tem compuum lance afetivo, que na hora que a pessoa tador envolvido”, afirma. Para ele a arte olhe se identifique”. “E tem também que digital não é feita necessariamente para passar a intenção do projeto. No caso do a internet, mas para qualquer veículo de Cineclube, o lance não é o filme, é o ideal. comunicação. “Mas pela internet, por não Pô, não tem cinema na cidade, mas nós precisar imprimir, você consegue divulgar vamos nos virar. A idéia é a mesma com sem qualquer custo”. Um dos trabalhos o cartaz”. Daniel acha que a arte digital mais interessantes de Thiago se chama tem seu lado bom e ruim. “É legal trazer “Vietnan Fashion Week” é uma releitura a linguagem da internet para os impres- da famosa cena da menina correndo sos, mas tem coisa que não funciona, a nua e desesperada, dessa vez em uma relação é diferente.” passarela de moda. “É um conceito que algumas pessoas acham ofensivo”, fala. Monstrinhos Impactante, com certeza. Mas não é essa Daniela Furmankiewicz começou a dese- a função da arte, a de causar impacto e nhar na infância. Segundo ela, interesse promover a reflexão? Conheça mais do trabalho dos artistas e entre em contato com eles: Daniel Lima: www.f lickr.com/daniellima danielcristiano@gmail.com Dan i el a F u r m a n ki e w i cz : w iczd an.tumblr.com w iczd an@g mail.com T hiago Tafuri: www.tafuri.deviantar t .com tafuriomatic@gmail.com

Conhecida por seus “monstrinhos” Daniela pretende ilustrar um livro infantil. “Já tenho a história praticamente pronta”

Cartaz escolhido pela Trama Virtual como um dos melhores do 1° semestre de 2010. “O lance dos cartazes é mais artístico, de expressão, do que de necessidade, faço pelo movimento da cena” Daniel Lima

Thiago Tafuri tem concentrado seu trabalho em desenhos para camisetas e materiais de bandas


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Antenado

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Adolfo Bioy Casares confirma maestria em relato sombrio Na alucinada história de ‘Diário da Guerra do Porco’, os idosos são perseguidos e espancados até a morte por LAURA JANINA HOSIASSON/FOLHAPRESS FOTO: GIANNI MESTICHELI/DIVULGÃO

Obra de mão de mestre, ‘Diário da Guerra do Porco’ mostra sua força desde a primeira frase. Implacável, irônico, mordaz, sutil, este sonho que é também um pesadelo urdido como uma teia, na qual narrador, personagens e leitor irão sendo sugados num movimento vertiginoso, de redemoinho, em direção às profundezas do ser. Adolfo Bioy Casares (1914-1999) confessou certa vez que este livro tinha operado nele uma espécie de psicanálise herética. Tinha 55 anos na época de sua escrita e se sentia envelhecer. Estava um dia na confeitaria El Molino, em Buenos Aires, quando viu um sujeito com o cabelo tingido. Teve então a ideia de um ensaio sobre as múltiplas formas com que os homens tentam protelar a passagem do tempo. O ensaio concluía que, na realidade, nada pode ser feito contra a iminência da velhice. Mas logo depois, achou que seria mais adequado escrever uma ficção que imitasse os filmes cômicos dos anos 20 e começou a compor uma história em que velhos corpulentos, embora frágeis, seriam perseguidos por jovens atléticos e violentos, até que percebeu que o tema permitia um tratamento menos superficial: ‘Mas para isso tinha que escrever um romance. Um romance em que coubesse a tristeza. Foi o que tentei fazer’.

Clima fascista

A bela e mítica Buenos Aires transformase em cenário sinistro, lugar em que se irá tramando esta história em que jovens

embrutecidos correm atrás de idosos para vexá-los e eliminá-los. O clima fascista dos grupos que perseguem idosos para espancá-los até a morte antevê a brutalidade da ditadura militar que se abateria sobre a Argentina, e serve também de mordaz instrumento para penetrar no lado escuro e perverso da alma humana em qualquer circunstância adversa. Dentre os romances de Adolfo Bioy Casares, talvez seja o ‘Diário da Guerra do Porco’ o mais sombrio. Por um lado, é possível ligá-lo com o conto ‘A Festa do Monstro’, escrito a quatro mãos com Jorge Luis Borges (1899-1986) na década de 40, mas também se vincula estreitamente aos fantasmas pessoais que assombraram sempre o escritor. Bioy Casares imprime um estilo inconfundível à sua prosa e ao modo de enlaçar realidade e fantasia. A princípio, a forma do livro, composto de 49 capítulos, é a do diário aludido no título, que cobre pouco mais de uma semana, num ano da década de 60. Mas isso somente a princípio, já que, como grande parte das formas aparentes neste livro, o diário também se desmancha para terminar no que o leitor não sabe se deve atribuir a um sonho ou a um delírio de morte. Há aqui, como quase sempre em Bioy Casares, um não desfecho, um inacabamento que remete justamente à proposta do diário.

Indefinição temporal

O mecanismo do gênero vai sendo traído pela radical indefinição de tempos que pontua o andamento da história, até a alusão a

O escritor argentino Bioy Casares

‘poucos dias depois’, na abertura de um dos capítulos finais. A utilização da terceira pessoa do singular instala uma voz entre o leitor e o autor do diário que irá romper também a ilusão de autorreferência, embora o estilo indireto livre dê a sensação de um protagonista, Isidoro Vidal, refletindo sobre si mesmo e sobre as circunstâncias à sua volta. O modo de desencadeamento da alucinada trama aproxima-se de um realismo que pode confundir os dois termos da equação literária aqui postos: uma suposta ‘verdade’ dos fatos e uma conduta da narrativa. O leitor depara-se, assim, com uma história que em definitiva não é referencial, e que no entanto parece obediente aos imperativos veristas da narrativa tradicional.

Um romance sobre o tempo, sobre o envelhecimento, o declínio sexual, a iniludível marcha para a decrepitude, narrado à maneira de um sonho ruim. Em paralelo a isso tudo, a ilusão romântica sempre mantida como um horizonte possível? Sonhado? O estilo deliberadamente inacabado do romance contribui para sua rica indefinição e complexidade. LAURA JANINA HOSIASSON é professora de literatura hispano-americana na USP DIÁRIO DA GUERRA DO PORCO AUTOR Adolfo Bioy Casares EDITORA Cosac Naify TRADUÇÃO José Geraldo Couto QUANTO R$ 55 (208 págs.) AVALIAÇÃO bom


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Teen

JOGO SEM FIM

Game on-line esquenta debate sobre o destino de jovens traficantes por TARSO ARAUJO/FOLHAPRESS FOTO: GEORGE MAGARAIA / FOLHATEEN

Aconteceu, virou videogame. Foi assim com a cena mais emblemática dos confrontos que ocorreram no Rio: traficantes armados fugiam da Vila Cruzeiro por uma estrada de terra rumo ao Complexo do Alemão. Em “Fuga da Vila Cruzeiro”, uma mira é apontada para os traficantes. Cabe ao internauta atirar. Ou não. O jogo virou febre na internet e teve mais de 200 mil “plays” em três dias. “É uma incitação ao crime, ainda que figuradamente”, avalia Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. “Matar esses bandidos não resolve nada.” Para José Junior, coordenador da ONG AfroReggae que tentou mediar a rendição de traficantes no Complexo, a maioria da população não acha que a saída seja a execução de criminosos. “Recebi mais de 9.000 mensagens em celular e redes sociais e posso falar que 8.800 diziam que não deveria haver banho de sangue.” Neco Boullosa, diretor da empresa de games que criou o jogo, diz que a proposta não é incentivar a violência, mas a reflexão. “Ali não tem um “mate dez para passar de fase”. Assim, eu estaria me posicionando ideologicamente. E o jogo não tem fim, porque o problema não vai ser resolvido atirando. Você pode fazer uma carnificina que não vai adiantar nada”, defende. “O jogo cumpriu seu papel de suscitar a discussão”, diz. A fuga de traficantes da Vila Cruzeiro pode ter produzido algo muito mais importante do que um jogo. Segundo o psicanalista e colunista da Folha Contardo Calligaris, “é cedo para dizer se a identificação dos jovens com os criminosos vai desaparecer nas comunidades cariocas. Mas, pelas reações que a gente viu, já houve alguma mudança nesse sentido”. Para José Junior, o tráfico de drogas, hoje em crise, já não tem mais tanto apelo entre a juventude.

Jogo da reflexão

Se atirar não é a saída, o que fazer, então? “Julgá-los e prendê-los”, diz Siro Darlan, desembargador do Tribunal de Justiça do Rio. Ele lembra que muitos jovens estão no tráfico porque falta acesso à educação e ao trabalho lícito. “Não estou passando a mão na cabeça de bandido. Mas é o momento de oferecer a essas pessoas outra oportunidade que não passe pela vingança coletiva.” Darlan defende que as pessoas que desejam se entregar recebam uma “anistia condicionada”, caso tenham praticado apenas o comércio de drogas, mas não atos de violência. Em vez de serem presos, eles se comprometeriam a estudar ou a trabalhar. ONGs como a Ibiss, dirigida pelo psiquiatra holandês Nanko von Buren, mantêm projetos para reabilitação de traficantes. A maioria desses projetos começou com ex-traficantes visitando bocas de fumo para convencer garotos do tráfico a mudar de vida. Com o tempo, os próprios garotos passaram a procurar as ONGs. Afinal, o tráfico não é uma “firma” tão boa, como mostrou estudo do Observatório das Favelas. Os pesquisadores acompanharam 152 jovens traficantes por cinco meses. No final do período, 20% deles tinham mudado de lado. Outros 10% tinham morrido. “Isso não é vida para ninguém”, diz Rafael Mota,

22. Durante quase três anos, ele ganhou R$ 600 por mês para defender o então chefe da venda do crack na Vila Cruzeiro. Agora, trabalha com carteira assinada: recebe R$ 840 mensais como monitor da creche que o Ibiss mantém na comunidade.

Políticas públicas

“Não existe política pública para receber os garotos que querem sair do tráfico”, diz Jaílson de Souza, coordenador da ONG Observatório das Favelas. “É preciso lembrar que esses meninos não nasceram traficantes. Para tirá-los do crime, eles precisam ter acesso a outra fonte de renda.” Segundo especialistas, agora cada vez mais jovens devem fugir do tráfico, e não da polícia. “O meu telefone não para,” diz André, explicando que mais traficantes têm procurado emprego desde a semana passada. José Junior não constatou esse aumento na demanda, mas garante: “Não importa de qual facção eles sejam, todo o mundo está com medo”. Será que a “temporada de caça” pode se transformar em um empurrão rumo à reabilitação? “O trabalho de várias ONGs mostra que basta investir, acreditar e gerar possibilidades”, diz Junior.

Opinião

Sociedade segura é a que dá perspectiva para os jovens por MARCELO FREIXO Quem são as principais vítimas da violência no Rio de Janeiro? Não há dúvida: jovens pobres, negros, das favelas, da periferia, de baixíssima escolaridade. Um negro tem três vezes menos chance de chegar aos 19 anos do que um branco. Caracteriza-se assim um genocídio: estima-se que, em cinco anos, mais de 30 mil jovens terão morrido à bala. Antes mesmo de perder a vida, já terão perdido o sentido dela. Não costumam carregar ideologias ou sonhos. Precisamos encerrar esse ciclo. Sociedade segura não é a que tem muita polícia, mas a que garante perspectiva de vida para seus jovens. Investir em políticas públicas para a juventude, educação de qualidade, saúde, lazer, oportunidades. E propor um programa de anistia que crie outro futuro possível para quem hoje está no crime. Tudo isso é muito mais barato e eficaz do que o gasto público com presídios. Nossas prisões são lugares muito caros para só tornar as pessoas piores. Não passam de fábricas de monstrificação. São as prisões da miséria. É o decreto da pena de morte social. Trancafiar por um, dois, três anos, jovens que, na maioria, cometeram delitos leves significa o mesmo que abrir mão de suas vidas. E é preciso construir agora outro futuro para o Brasil. Marcelo Freixo, 43, deputado estadual (PSOL-RJ), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro

Por que eles querem sair do tráfico?

Pesquisa com 152 jovens traficantes do Rio mostrou que apenas 24% deles estão satisfeitos

Risco de morte Nos cinco meses de pesquisa, 10% dos jovens entrevistados morreram Remuneração baixa Em 2000, 40% dos traficantes ganhavam mais de R$ 2 mil. Em 2005, 75% deles ganhavam até R$ 780 Paternidade Especialistas afirmam que ter um filho é uma das principais motivações para os traficantes deixarem o crime Carga horária intensa 60% dos traficantes trabalham mais de 10 horas por dia 57% deles não têm folga semanal Risco de prisão 53% dos traficantes entrevistados já tinham sido presos

Rodrigo Gomes de Oliveira, 24, jovens que estão em recuperação no Instituto Vida Renovada na Igreja da Assembléia de Deus dos Últimos Dias saindo da criminalidade FOTO: GEORGE MAGARAIA / FOLHATEEN

Por que eles têm dificuldade em sair?

Conseguir emprego Estigmatização e baixa escolaridade reduzem as oportunidades de trabalho formal Dependência química 16% dos jovens traficantes usam cocaína 81% usam maconha Medo de retaliação Traficantes temem ser perseguidos pela polícia ou por facções criminosas rivais

Estacionamento Barralife, Tarcísio Gomes Teixeira, 23, jovens que estão saindo da criminalidade e trabalhando FOTO: GEORGE MAGARAIA / FOLHATEEN

Fontes: “Caminhada de crianças, adolescentes e jovens na rede do tráfico de drogas no varejo do Rio de Janeiro, 2004-2006”, Observatório das Favelas, 2006 “Nem soldados nem inocentes: juventude e tráfico de drogas no Rio de Janeiro”, Fiocruz, 2001

Por uma nova chance

Longe do crime, ex-traficantes assistem aliviados às ações policiais no rio

Priscila Cristina Jeronimo, 25, e sua filha Tayna, e outras jovens que estão em recuperação no Instituto Vida Renovada na Igreja da Assembleia de Deus dos Ultimos Dias

Rodrigo Gomes, 24, entrou na delegacia de short e tênis, com dinheiro numa bolsa, maconha, crack, cocaína e um rádio. “Quero me entregar!”, disse. Na noite anterior, ele havia sido cercado pela polícia em um tiroteio. Escapou, mas viu a morte de perto e decidiu mudar de vida. Como se entregou, responde à Justiça em liberdade. “Hoje, posso tirar carteira de motorista e até fiz um curso de eletricista. Deus vai me dar força para ter uma vida diferente”, diz Rodrigo, que encontrou abrigo no IVR (Instituto Vida Renovada), que acolhe alguns daqueles que abandonaram o tráfico. Rafael Mota, 22, passou dois meses procurando emprego ao deixar o tráfico. “Ninguém quer dar trabalho para ex-traficante”, diz. Monitor da creche do Ibiss, ele trabalha num prédio com marcas de bala que ele mesmo pode ter disparado quando pertencia a uma facção criminosa local. “[Quando era traficante] Não podia passear no shopping, ir no McDonald’s, pegar uma praia. Às vezes chegava tarde e saía cedo, nem via minha mulher e

meu filho. Agora posso curtir a minha família.” Seu ex-companheiro de tráfico e atual parceiro no Ibiss, Luiz Carlos, 24, é monitor de futebol da mesma ONG na Vila Cruzeiro. “Perdi vários amigos, todos mortos. Não penso em voltar”, diz. Priscila Cristina, 25, penou para deixar o crime, por causa da dependência em cocaína. Livre do vício há dez meses, ela trabalha como cozinheira no IVR. E faz planos. “Quero trabalhar em casa de família, casar e cuidar da minha filha”, diz. Tarcísio Gomes, 23, parou de traficar no Complexo do Alemão no ano passado e foi trabalhar em um estacionamento, mas continua morando na Fazendinha, uma das favelas do local. Ele assistiu aliviado à ação policial que expulsou os traficantes do pedaço. Na última semana, passava sem medo pelas revistas de entrada e saída do Complexo do Alemão. “Eles me revistam e me mandam embora. Agora não devo nada a ninguém.”


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Casa & Reforma

Queixas contra construtoras crescem mais que vendas em SP Número de processos judiciais movidos contra construtoras em São Paulo aumentou 50% entre 2009 e 2010 um ano e meio

por PATRÍCIA BASILIO/FOLHAPRESS

O número de reclamações de paulistanos contra construtoras cresceu 123% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2009, segundo o Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor). Essa alta é bem maior do que a do número de unidades comercializadas no mesmo período -variação de 18,3% entre os primeiros semestres de 2009 e de 2010, segundo o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). No primeiro semestre deste ano, quando foram vendidas 17 mil unidades novas, o Procon-SP recebeu 1.569 reclamações -a maioria sobre atraso na entrega de imóveis adquiridos na planta. “A cada 200 compradores prejudicados, só um pede indenização”, contabiliza o procurador da Justiça Paulo Sérgio Cornacchioni. Compradores que se sentem lesados vão além das queixas. O número de processos judiciais contra construtoras aumentou 50% de 2009 a setembro de 2010, aponta pesquisa da Tapai Advogados em fóruns. Segundo a Tapai e o Procon-SP, as que têm mais queixas são Tenda, Gafisa (do mesmo grupo empresarial) e Cyrela, que não reconhecem os dados levantados pelo escritório de advocacia. Não há regra fixa para punir a construtora que não cumpre o prazo de entrega. A indenização varia caso a caso e só ocorre quando o comprador inicia uma ação judicial. Ainda que exista uma cláusula no contrato de compra que autorize atraso de até seis meses, o consumidor pode

recorrer, pois esse prazo de tolerância é nulo, segundo uma portaria de 1998 do Ministério da Justiça. A relações-públicas Cristina Santos, 28, aguarda há 18 meses a entrega de um imóvel da Tenda. Para reclamar, criou o blog www.tendatofora.blogspot.com. À Reportagem, a Tenda disse que a assembleia de entrega do empreendimento ocorreu em 19 e 20 de novembro, não restando pendências para o repasse das unidades.

Justiça quer criar multa obrigatória

O procurador da Justiça Paulo Sérgio Cornacchioni elaborou um projeto que fixa multa de 2% -mais correção e juros mensais- às construtoras no caso de atraso na entrega. A proposta aguarda julgamento do Judiciário e pode ser implantada no início de 2011.

Reclamações devem ser sustentadas por provas

Peças publicitárias, documentos e fotos de defeitos evidenciam queixas Procon-SP aponta que contrato não cumprido e má qualidade da construção são as principais insatisfações Embora tenham aumentado as queixas contra construtoras, ainda é pequena a porcentagem -até 5%- de mutuários prejudicados que reclamam das empresas na Justiça ou em órgãos de proteção ao consumidor, afirma o advogado Marcelo Tapai. Lúcio Delfino, diretor da ABMH (Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação), reforça que, para questionar a qualidade de um serviço, o mutuário deve provar o motivo da insatisfação. “Panfletos publicitários, imagens de outdoors, contratos e fotos de problemas são suficientes para o processo ter continuidade”, explica. Se houver atraso na entrega, ele cita três formas de recorrer: rescindir o contrato, exigir liberação do imóvel por via judicial ou pedir indenização ao

fim da obra. “Todos os gastos devem ser ressarcidos pela construtora, como os com aluguel e casamento remarcado”, diz. Para Maria Inês Dolci, coordenadora da ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), acompanhar as assembleias dos compradores que se sentem lesados também é crucial: “Nelas, o mutuário discute os problemas coletivamente”.

Contrato

Das 1.569 reclamações contra construtoras no Procon-SP no primeiro semestre, 34% tratam de não cumprimento do contrato. A maioria é sobre atraso na entrega. O valor de taxas -como a de corretagem- é questionado em 25,5% delas, enquanto 5,3% apontam qualidade insuficiente da construção.


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Retrospectiva GUSTAVO ANTÔNIO DE MORAES MONTAGNANA/ GABRIELA DE MORAES MONTAGNANA

O Ano-Novo ou Réveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o “Ano-Novo”. A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa “despertar”. A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do AnoNovo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás. Com o final de um ano e início de um novo é costume se fazer o retrospecto. Esse retrospecto pode ser individual, cada pessoa faz um balanço de como foi a sua vida no ano que se finda ou ainda geral, quando ele recai sobre os acontecimentos que afetaram uma cidade, um país ou o mundo. Aqui se fará um retrospecto geral e ao mesmo tempo pontual, mostrar-se-á como o Brasil evoluiu na criação legislativa no ano de 2010, visando regulamentar a convivência harmônica das pessoas na sociedade brasileira. A Constituição Federal sofreu 05 emendas em 2010. Importante frisar que possuímos uma Constituição denominada rígida, pois muito dificultoso é o seu processo de alteração. Para a aprovação de uma Emenda Constitucional é necessário que a proposta seja aprovada por 3/5 dos membros de cada casa do Congresso Nacional, ou seja, Câmara dos Deputados e Senado Federal, em dois turnos em cada uma delas. O número de 05 EC demonstra uma grande atuação do Parlamento brasileiro em 2010. A EC 63, publicada em 04 de fevereiro de 2010, Alterou o § 5º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre piso salarial profissional nacional e diretrizes para os Planos de Carreira de agentes comunitários de saúde e de agentes de combate às endemias. A EC 64, publicada na mesma data, introduziu a alimentação como direito social no art. 6.o da Carta Magna. A EC 65, publicada em 13 de julho de 2010, alterou a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Constituição Federal, para “Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso” e modifica o seu art. 227, para cuidar dos interesses da juventude. Também em 13 de julho de 2010 foi publicada a EC 66, que deu nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos. A EC 67, publicada em 22 de dezembro de 2010, prorrogou, por tempo indeterminado, o prazo de vigência do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Passar-se-á a apontar quais foram as principais leis ordinárias federais elaboradas no ano que se encerrou. A Lei 12.195, publicada em 14 de janeiro de 2010, alterou o art. 990 do Código de Processo Civil, para assegurar ao companheiro sobrevivente o mesmo tratamento legal conferido ao cônjuge sobrevivente, quanto à nomeação do inventariante. Agora, cônjuge e companheiro são reconhecidos também pela legislação ordinária como merecedores do mesmo tratamento. Tal fato demonstra a evolução pela qual passa a sociedade brasileira nas questões ligadas ao reconhecimento das diversas formas de entidades familiares. A Lei 12.219, publicada em 12 de abril de 2010, altera o art. 73 da Lei de Drogas, para permitir que a União possa celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do

uso indevido de drogas, e com os Municípios com o objetivo de prevenir o seu uso indevido, e possibilitar a atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas. A Lei 12.234, publicada em 05 de maio de 2010, alterou as artigos 109 e 110 do Código Penal, entre outras coisas, aumentando o prazo prescricional mínimo para a apuração de um crime para 03 anos. A Lei 12.235, publicada em 19 de maio de 2010, instituiu o Dia Nacional de Combate ao Dengue. A Lei 12.236, publicada na mesma data acima referida, alterou o art. 723 do Código Civil para estabelecer a obrigação de executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento do negócio. A Lei 12.244, publicada em 24 de maio de 2010, determinou que as instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do País contem com bibliotecas. Na mesma data a Lei 12.245 foi publicada para autorizar a instalação de salas de aulas nos presídios. A Lei 12.254, publicada em 15 de junho de 2010, reajustou os benefícios mantidos pela Previdência Social, a partir de 1o de janeiro de 2010, em 7,72% (sete inteiros e setenta e dois centésimos por cento), passando a ser o limite máximo do salário de contribuição e do salário de benefício R$ 3.467,40 (três mil, quatrocentos e sessenta e sete reais e quarenta centavos). Também em 15 de junho de 2010 foi publicada a Lei 12.255, que dispõe sobre o salário mínimo, fixando o seu valor em R$ 510,00 (quinhentos e dez reais) e prevendo que até 31 de março de 2011, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional projeto de lei dispondo sobre a política de valorização do salário mínimo para o período de 2012 e 2023. E ainda a Lei 12.558, a qual possibilitou o uso de equipamentos de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juízo da execução da pena. As Leis 12.266 e 12.267, publicadas em 21 de junho de 2010, instituíram o Dia Nacional do Sistema Braille (08 de abril) e o Dia Nacional da Cidadania (05 de outubro), respectivamente. As Leis 12. 283 e 12.284, publicadas em 05 de julho de 2010, inscrevem os nomes do jornalista José Hipólito da Costa Furtado de Mendonça e do Padre José de Anchieta, no Livro dos Heróis da Pátria. A Lei 12.286, publica em 13 de julho de 2010, proclama Olinda a Capital Simbólica do Brasil. A Lei 12.921, publicada em 20 de julho de 2010, torna obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidor nos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços. A Lei 12.299, publicada e, 21 de julho de 2010, dispõe sobre medidas de prevenção e repressão aos fenômenos de violência por ocasião de competições esportivas, prevendo sanção as torcidas organizadas que provocarem tumultos em estádios. A Lei 12.318, publicada em 26 de agosto de 2010, dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 do ECA, dispondo que considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com est. A Lei 12.344, publicada em 09 de dezembro de 2010, altera a redação do inciso II do art. 1.641 do Código Civil, para aumentar para 70 (setenta) anos a idade a partir da qual se torna obrigatório o regime da separação de bens no casamento.

O surgimento de novas leis relevantes também é esperado para 2011. Talvez o melhor exemplo seja o novo Código de Processo Civil, cujo projeto encontra-se em tramitação no Congresso Nacional. É certo que nunca é seguro apostar na aprovação de um projeto de Código (vide o Código Civil de 2002, que levou cerca de 30 anos para ser aprovado), mas tudo indica que o novo CPC será publicado ainda em 2011. Sendo que deverá entrar em vigor somente em 2012, um ano após a sua publicação, para que se dê chance de toda população tomar conhecimento de suas disposições. Outra grande novidade legislativa que pode surgir é a reforma do Código de Defesa do Consumidor, tendo o atual Presidente do Sendo Federal aberto os trabalhos para que uma comissão de juristas analisem as principais mudanças, tudo visando a sua atualização à nova realidade social, haja vista que o Diploma já conta com mais de 20 anos de vigência. Vê-se que diante das elaborações legislativas apontadas, o cenário de 2010 no tocante à regulamentação da vida social dos cidadãos brasileiros foi bastante alterado, certamente para melhor, procurando adaptar o aparato normativo estatal à evolução da sociedade e de seus institutos. Contudo, não se pode esquecer que as leis são criadas para serem cumpridas, colocadas em práticas, apesar de sua força cogente, mister se faz que cada integrante desta nação tenha a consciência do seu papel social e da importância de bem observar os ditames constitucionais e legislativos.

Leis existem para que o homem seja obrigado a respeitar e fomentar os direitos de seus semelhantes, haja vista que, cada vez mais, os interesses individuais ocupam o lugar dos interesses coletivos. Seria muito proveitoso se cada pessoa ao fazer as costumeiras promessas no primeiro dia do ano novo, incluísse, entre elas, a de se tornar um cidadão mais atuante, respeitador das leis e promotor do bem comum. Certamente os resultados alcançados com essas práticas podem ajudar a concretizar aqueles outros desejos imbutidos nas “costumeiras promessas de fim de ano”. Porém, aqueles que não a fizeram, não se acanhem, nunca é tarde de mais para se tornar um verdadeiro cidadão. A compaixão e a solidariedade são um sentimento muito lembrado no dia em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo e deveriam permanecer latentes no ser humano durante todo o ano e não apenas no dia 25 de Dezembro. Desejamos um ano novo repleto de compaixão, solidariedade, harmonia e felicidade a todos! Advogados Gabriela de Moraes Montagnana OAB/ SP 240.034 Gustavo Antônio de Moraes Montagnana OAB/ SP 214.810 Tel.: 11 4034.0606


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PROCLAMAS DE CASAMENTO - CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE BRAGANÇA PAULISTA - Rua Cel. Leme, 448 - Tel: 11 4033-2119

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SÃO PAULO Cidade de Bragança Paulista

Bel. Sidemar Juliano - Oficial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade e Comarca de Bragança Paulista, faz saber que do dia 20 a 23 de dezembro foram autuados em cartório os seguintes Proclamas de Casamento:

Protocolo: 1987/2010 - MARCO ANTONIO GOMES DE OLIVEIRA e MARIA DE LOURDES ORTIZ. Ele vigia, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 02/06/1974, res. e dom. à Avenida Herculano Toledo Leme, 440, Apartamento 64, Henedina Cortez - Bragança Paulista, filho de PEDRO GOMES DE OLIVEIRA e de SEBASTIANA BENEDITA QUEIROS DE OLIVEIRA. Ela ajudante geral, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 08/07/1963, res. e dom. à Avenida Herculano Toledo Leme, 440, Apartamento 64, Henedina Cortez - Bragança Paulista, filha de SYILIO BENTO ORTIZ e de MARIA RODRIGUES ORTIZ Protocolo: 1988/2010 - JOSÉ DONIZETE DA SILVA e GISELA ZANDONÁ. Ele ajudante de manutenção, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 06/09/1977, res. e dom. à Rua Coronel João Leme, 172, Centro - Bragança Paulista, filho de JOSÉ FRANCISCO DA SILVA e de LOURDES APARECIDA GONÇALVES SILVA. Ela auxiliar de serviços gerais, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 02/10/1982, res. e dom. à Rua Santa Terezinha, 151, Vila Aparecida – Bragança Paulista, filha de ARLINDO ZANDONÁ e de LOURDES APARECIDA MARTINS ZANDONÁ Protocolo: 1989/2010 - RAFAEL MARTINS DE OLIVEIRA e ELAINE APARECIDA DE SOUZA. Ele comprador, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 23/06/1986, res. e dom. à Rua Bela Vista, 282, Cruzeiro - Bragança Paulista, filho de SILVIO DE OLIVEIRA e de MARIA APARECIDA MARTINS DE OLIVEIRA. Ela administradora de empresas, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 25/02/1980, res. e dom. à Rua Comendador Francisco Lauletta, 100, Jardim das Laranjeiras - Bragança Paulista, filha de MOACIR APARECIDO DE SOUZA e de ROSENILDE BERNADETE DA PAZ SOUZA Protocolo: 1990/2010 - MARCELO APARECIDO ALVES DE SOUZA e ELISÂNGELA TRINDADE DA SILVA. Ele pedreiro, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 14/08/1976, res. e dom. à Rua Paschoalino Cataldo, 530, Jardim São Miguel - Bragança Paulista, filho de OSWALDO ALVES DE SOUZA e de ORDALINA APARECIDA DE SOUZA. Ela auxiliar de logística, solteira, natural de Barbacena-MG, nascida no dia 09/01/1983, res. e dom. à Rua Paschoalino Cataldo, 530, Jardim São Miguel - Bragança Paulista, filha de FRANCISCO DOMINGOS DA SILVA e de MARIA PERPÉTUA MIRANDA DA SILVA Protocolo: 1992/2010 - BRUNO HENRIQUE PACHECO e RENATA MATIAS DO PRADO. Ele professor, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 26/08/1989, res. e dom. à Rua José Maurício Franco Rodrigues, 48, Vila Bernadete - Bragança Paulista, filho de JOSÉ CHARLES PACHECO e de LILIAN CRISTINA PACHECO. Ela química, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 13/08/1990, res. e dom. à Rua Domingos Sacrini, 287, Jardim Recreio – Bragança Paulista, filha de JONAS MATIAS DO PRADO e de MARLI ROSA TIOFILO PEREIRA DO PRADO Protocolo: 1993/2010 - FRANCISCO EDIMILSON BENTO e NEUSA MARIA MENDES. Ele pedreiro, divorciado, natural de Itaguatú-CE, nascido no dia 28/02/1964, res. e dom. à Rua Fausto Pagetti, 955, Cidade Planejada I – Bragança Paulista, filho de VICENTE BENTO FILHO e de FRANCISCA ALVES GOMES. Ela do lar, solteira, natural de Ribeirão Pires-SP, nascida no dia 27/01/1975, res. e dom. à Rua Fausto Pagetti, 955, Cidade Planejada I – Bragança Paulista, filha de JOÂO TEOFILO MENDES e de EVA FRANCISCA ROSA MENDES Protocolo: 1994/2010 - PAULO RICARDO DE OLIVEIRA e ANDRÉA DE FATIMA MOREIRA. Ele pedreiro, solteiro, natural de Campo Mourão-PR, nascido no dia 18/02/1981, res. e dom. à Rua Ernesto Magiolini, 241, Julieta Cristina - Bragança Paulista, filho de JOÃO NUNES DE OLIVEIRA e de ADILIA VIEIRA DE OLIVEIRA. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Bananal-SP, nascida no dia 22/06/1980, res. e dom. à Rua José Manoel Messias, 259, Cidade Planejada I - Bragança Paulista, filha de BENEDITO FERNANDES MOREIRA e de ALICE MARIA DA CONCEIÇÃO MOREIRA Protocolo: 2005/2010 - CARLOS ALBERTO CONSOLI e CRISTIANE LIMA GATTI. Ele técnico de segurança do trabalho, solteiro, natural de Bom Jesus dos Perdões-SP, nascido no dia 25/04/1981, res. e dom. à Rua Romeu Casagrande, 256, Recanto Elizabeth - Bragança Paulista, filho de RUBENS APARECIDO CONSOLI e de CLEIDE NAZARÉ CONSOLI. Ela bióloga, solteira, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 12/05/1977, res. e dom. à Rua Romeu

Casagrande, 256, Recanto Elizabeth - Bragança Paulista, filha de JOSÉ ANTUNES GATTI e de MARIA DE LOURDES LIMA GATTI Protocolo: 2006/2010 - LEANDRO LIMA DA SILVA e GABRIELE RODRIGUES DE FARIA. Ele atendente comercial, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 07/03/1988, res. e dom. à Rua João Assis Vieira, 177, Jardim Morumbi – Bragança Paulista, filho de NEUZA LIMA DA SILVA. Ela operadora de caixa, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 07/07/1986, res. e dom. à Rua João Assis Vieira, 177, Jardim Morumbi – Bragança Paulista, filha de LUÍS ANTONIO RODRIGUES DE FARIA e de MARIA APARECIDA DE LIMA FARIA Protocolo: 2007/2010 - CÁSSIO ELESBÃO DE SOUZA E SILVA e DANIELA FRANCO DA SILVA. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de AtibaiaSP, nascido no dia 01/03/1988, res. e dom. à Rua Benedito Augusto de Carvalho, 300, Conjunto Habitacional Henedina Rodrigues Cortez, Jardim Águas Claras - Bragança Paulista, filho de EUCLIDES DE SOUZA E SILVA NETO e de ELISBÉLA ELESBÃO DE SOUZA E SILVA. Ela do lar, solteira, natural de Santo André-SP, nascida no dia 05/02/1980, res. e dom. à Rua Benedito Augusto de Carvalho, 300, Conjunto Habitacional Henedina Rodrigues Cortez, Jardim Águas Claras - Bragança Paulista, filha de SEBASTIÃO FRANCO DA SILVA e de MARIA GEORGINA PINTO DA SILVA Protocolo: 2010/2010 - JUAN PAULO HAYE BIAZEVIC e LUCIANA NETTO RIGONI. Ele Juiz de Direito, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 18/02/1978, res. e dom. à Rua Deputado Samuel Saul, 500, Jardim América – Bragança Paulista, filho de JUAN ANTONIO HAYE BARDINA e de DANIZA MARIA BIAZEVIC ARANEDA. Ela Juíza de Direito, solteira, natural de Jundiaí-SP, nascida no dia 14/02/1979, res. e dom. à Rua Deputado Samuel Saul, 500, Jardim América – Bragança Paulista, filha de GOLIARDO RIGONI e de MARLI NETTO RIGONI Protocolo: 2011/2010 - DANIEL MARTINEZ CUNHA e ROBERTA VAZ DE LIMA. Ele empresário, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 11/05/1975, res. e dom. à Rua Fabiano Alves, 404, Bairro Jardim Avelino – São Paulo, SP, filho de PAULO PASCOAL CUNHA e de DOLORES MARTINEZ GIL CUNHA. Ela técnica de laboratório, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 21/10/1979, res. e dom. à Rua do Campo, 56, Jardim São José - Bragança Paulista, filha de ROBERTO CAMILO VAZ DE LIMA e de ROSALINA PINTO DE LIMA Protocolo: 2012/2010 - RODRIGO DE JESUS PIRES PIMENTEL e MILENA MOURÃO BUENO. Ele marmorista, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 21/12/1976, res. e dom. à Rua Expedicionário Bragantino, 173, Vila Motta - Bragança Paulista, filho de RAUL APARECIDO PIMENTEL e de IRENE DA SILVA PIMENTEL. Ela atendente de loja, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 23/06/1978, res. e dom. à Rua Expedicionário Bragantino, 173, Vila Motta - Bragança Paulista, filha de HELENICE MOURÃO BUENO Bragança Paulista, 23 de dezembro de 2010 Sidemar Juliano – Oficial SERVIÇOS, CONSULTAS E INFORMAÇÕES: visite nossa página na Internet: www.cartoriobraganca.com.br


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Comportamento

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Já pra água

Nada de moleza na piscina: escolha a modalidade que vai fazer você suar até debaixo d’água por IARA BIDERMAN/FOLHAPRESS

Hidroginástica é coisa para grávida ou para quem tem alguma dificuldade para malhar, certo? Correto, mas incompleto. As academias criaram aulas para aumentar a ocupação de suas piscinas com outros tipos de aluno, como os que estão mais preocupados com os resultados estéticos ou com o desempenho. Para fazer o povo sarado trocar algumas horas de seu treino em terra firme pelos exercícios aquáticos, pesos ou bicicletas foram adaptados à piscina. Com isso, é possível obter resultados semelhantes aos das aulas convencionais de musculação ou aeróbica. “É saudável variar o tipo de aula, alternando as cadeias de movimento. E a piscina tem um componente lúdico, que deixa o treino mais divertido”, diz Ricardo Nahas, diretor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício. O fato de a água reduzir muito o impacto do exercício sobre os ossos é uma das maiores vantagens, afirma o fisiologista Turíbio Leite de Barros, da Unifesp. Além de diminuir o risco de lesões em geral, permite que pessoas em reabilitação física continuem seus treinos. Outro ponto forte é o gasto calórico, que é maior dentro da água. “Fizemos um estudo comparando corrida em esteira dentro da piscina e fora. Na água, o gasto de calorias foi quase duas vezes maior”, conta a fisioterapeuta Gerseli Angeli, do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Unifesp. O melhor é que ninguém precisa gostar especificamente de natação. Há aulas para quem gosta de pula-pula aeróbico (na cama elástica), bicicleta, corrida, musculação ou ioga e para atrair crianças e adolescentes. Conheça a seguir algumas opções das academias.

Surfe na piscina

Ciclistas que afundam Aluna da Cia. Athletica pratica Water Cycle: uma ‘bicicleta’ sem selim é presa na borda da piscina, para um treino aeróbico de alta intensidade. Como equipamento, podem ser feitos movimentos de ciclismo e step. Além do condicionamento cardiorrespiratório, fortalece pernas, glúteos e abdômen. Onde tem: Cia. Athletica, Reebok

Treino em piscina para nadar em águas abertas na academia fórmula do shopping Eldorado FOTO: LETÍCIA MOREIRA/FOLHAPRESS

Piscina lúdica Peixes pendurados no teto, bolas de sabão e jogos ajudam crianças como Elis Baraldi, 7, a aprender a nadar como gente grande, com o método criado pelo ex-campeão de natação Gustavo Borges. Onde tem: Academia Gustavo Borges

Finja que está no ganges Mas você pode estar nessa turma de ioga na piscina da academia Ecofit. Nem todas as posturas (ásanas) entram na água, mas dá para alongar bem o corpo com menos riscos de lesões. Onde tem: Ecofit

Folia aquática Na piscina da Competition, garotas treinam nado sincronizado mistura de natação e dança que desenvolve a coordenação motora e a flexibilidade, além de melhorar o condicionamento aeróbico. É uma aula para quem já sabe Ajuda a definir os músculos nadar. Onde tem: Competition, Academia Gus- sem hipertrofiar demais Vários grupos musculares são tavo Borges, Runner solicitados ao mesmo tempo durante toda a aula

Aula de ioga na agua da academia Ecofit, na Av. Cerro Cora FOTO: LETÍCIA MOREIRA/FOLHAPRESS

Pense antes de mergulhar

Os pontos fortes e fracos das aulas A professora Andrea Dragano na piscina na piscina da Reebok Club, onde dá aula para quem quer aprender os fundamentos do surfe VANTAGENS ou apenas fazer um treino de resistência Dentro da água, o impacto do exercício sobre as articulações é muito menor, diminuindo o risco de lesão Ocomponentelúdico da piscina quebra a monotonia de treinos repetitivos Pessoas com sobrepeso e pouco condicionadas têm mais facilidade para fazer os movimentos dentro da água O gasto calórico dentro da piscina é maior do que o de Na academia Reebok do Shopping Cidade Jardim, professora Andrea uma atividade similar Dragano,40, se exercita com prancha se surf na piscina da academia fora da água FOTO: LETÍCIA MOREIRA/FOLHAPRESS

FOTO: LETÍCIA MOREIRA/FOLHAPRESS

e força que não tem cara de aula. Mas as remadas em prancha, os abdominais e o trabalho vigoroso de pernas e glúteos não são brincadeira, não. É também um ótimo treino de equilíbrio. Onde tem: Reebok Club, Cia. Athletica

DESVANTAGENS O ganho de massa muscular não é tão intenso e rápido Não contribui para prevenção de osteoporose -sem impacto, o cálcio não se deposita no osso Dentro da água é mais difícil perceber quando a postura ou o gesto não estão corretos Piscinas fechadas podem causar desconforto respiratório em pessoas que têm asma, alergias etc. Piora a descamação causada por ressecamento da pele Resseca os fios de cabelos Fontes: RICARDO NAHAS e TURÍBIO LEITE DE BARROS, médicos do esporte; GERSELI ANGELI, fisioterapeuta

Aula de treino de força/resistência com flutuação na Cia. Athletica no Brooklin


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