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Bragança Paulista

Sexta 8 Julho 2011

Nº 595 - ano IX jornal@jornaldomeio.com.br

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Para Pensar

Expediente

Que pensar do suicídio? Mons. Giovanni Barrese

No domingo que passou a cidade de Atibaia viveu a perda de sua primeira dama. Em tratamento de câncer e com forte depressão ela tirou a própria vida. O fato causou comoção. Na missa que presidi, à noite, ao mencionar o pedido de oração por ela e por sua família, afirmei que o momento era de prece e de implorar a misericórdia de Deus. E mais nada. Não cabiam julgamentos, ilações, condenações. Uma pessoa, após a missa, me questionou: “Padre, o que acontece com quem se suicida? Tem salvação?” A pergunta me transportou para tempos em que o pensamento e a disciplina correntes na Igreja era não celebrar nenhum rito público para quem se tolhesse a vida. Podia-se (e devia-se) rezar em particular. O suicídio era visto como ato de desespero e desconfiança no amor de Deus. Seria uma das manifestações do pecado contra o Espírito Santo (não confiar no amor de Deus que nunca abandona). Na mística do passado olhava-se toda pessoa como capaz de suportar

todos os dramas, inspirando-se no exemplo dos mártires que enfrentavam a morte para não renunciar aos seus princípios. Assim como os mártires resistiram as pessoas deveriam resistir também. Eram tempos em que os conhecimentos da psicologia e de outras ciências do comportamento humano não eram tão difundidos. Com o avanço das ciências e consequente melhor conhecimento da alma humana se passou a encarar o suicídio de forma diferente. Hoje sabemos que quando uma pessoa chega a uma atitude como essa ela está totalmente quebrada por dentro. Escuto afirmações do tipo “A pessoa precisa de muita coragem para fazer isso!” Na verdade não há lugar para coragem ou covardia na mente do suicida. O que existe é um avassalador desejo de se livrar do sofrimento. A vontade não é de morrer. A vontade é livrar-se da dor. Por isso mesmo somos chamados a analisar mais a fundo o que leva uma pessoa a colocar em plano descartável a própria vida. Sem dúvida a certeza de que as coisas, como

estão, não tornam a vida feliz. Mais a certeza doentia de que não há jeito para a situação. E aí a morte se apresenta como solução. Não é incomum encontrarmos cartas com pedidos de perdão e afirmando o desejo de, na morte, encontrar uma realidade melhor. E ao escrever isso a pessoa não está antevendo a eternidade. Quer uma nova vida. A atitude pastoral da Igreja hoje é de oração também pública por quem morreu. De oração e fraternidade a quem perdeu alguém. O julgamento da ação humana, em sua plenitude e inteireza, pertence somente a Deus que é o único que conhece absolutamente cada filho, cada filha. A nós que cremos cabe o pedido para que o amor incansável de Deus se derrame sobre a pessoa que não encontrou na convivência de cada dia razão para continuar a viver. E aqui penso que devemos olhar com cuidado a forma como estamos construindo nossas relações. Tenho comentado que com o acesso aos meios fornecidos pela informática nos comunicamos mais velozmente. MSN, Facebook,

Twitter, E-mail, Orkut e outros, nos têm a todos interligados e até invadidos em nossa privacidade. Com a rapidez e imediatismo que nos proporcionam, nós estamos dispensando a presença de quem nos contata ou nós contatamos. Estamos dispensando o beijo, o abraço, o carinho, o aperto de mão. Estamos dispensando o contato físico tão importante e fundamental para o equilíbrio emocional. No meu aniversário recebi muitos cumprimentos eletrônicos. Fiquei contente por terem lembrado. Ficaria mais feliz se tivesse recebido um beijo e um abraço. Aqui está um dos “nós” da depressão, da síndrome do pânico e outros sofrimentos comportamentais (alguns deles associados a questões bioquímicas). O afeto que deve temperar nossa existência está ficando virtual. E não há mensagem, bonita que seja, que resolva ou substitua o “olho no olho”, a lágrima, o ombro para chorar, o ouvido e o coração feito balaios a receber o despejo das angústias, o afago, o elogio, o encorajamento, o carinho enfim. Muita gente vê no suicídio uma

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.

saída da solidão, do isolamento. Embora viva cercada de gente. Com tantos avanços que a ciência nos possibilitou parece que estamos nos tornando cada vez mais egoístas. Não gostamos de gastar tempo com as pessoas. Não temos tempo para prestar atenção nas pessoas. Somos muito ocupados. De repente as pessoas “fogem de nós”. Ficamos aturdidos. É preciso que redescubramos o valor fundamental do amor. Somente esse sair de si mesmo fará com que a vida tenha sentido. Precisamos retornar ao caminho do Senhor que saiu de si, entregou sua vida, para que tenhamos vida em abundancia (João 10,10).


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Importância do

entendimento Conciliação é a principal arma contra processos judiciais

colaboração SHEL ALMEIDA

A conciliação é um método alternativo para a resolução de conflitos. As partes envolvidas confiam em uma terceira pessoa, o conciliador, que as auxiliará e as orientará com a intenção de se chegar a um acordo. A função do conciliador é facilitar o entendimento entre os envolvidos, por meio de um contexto favoravelmente mútuo que visa à aproximação de interesses e a harmonia das relações. A conciliação beneficia as resoluções de conflitos no sistema processual por ser mais rápida, mais barata, mais eficaz e por seu caráter pacificador. Como as próprias partes envolvidas chegam a um acordo, com ajuda do conciliador, pode se considerar que não há perdedor. De acordo com o Juiz de Direito da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Bragança Paulista, Dr. Juan Paulo Haye Biazevc, das 85 audiências agendadas da Vara de Família no mês de maio, 64 aconteceram. Dessas, 40 terminaram em acordo. O percentual é de 47% de acordos nas 85 audiências agendadas e 62,5% nas 64 audiências realizadas. Nas demais varas, foram 99 audiências marcadas, 62 realizadas, 20 delas terminadas em acordo. Dr. Juan explica que a diferença entre o número de acordos realizados na Vara de Família em relação às outras varas se dá pelo fator humano. “Nos outros casos envolve questão monetária”, avalia. “A conciliação é a principal arma usada na solução de conflito. Impede que tudo se transforme em processo.”

Fator humano

Para Dr. Juan, mais do que a figura do conciliador, o importante é a atitude de conciliação. “Mais do que a resposta, o que vale é o entendimento”, afirma. “Para a boa convivência em sociedade é necessário a compreensão do próximo.” Segundo explica, não há como ser tão maniqueísta em relação ao mundo, dividindo as pessoas em boas ou más. “As pessoas tendem a enxergar o que lhe favorecem e a ignorar o que não lhe diz respeito”. E não é bem assim. Em geral, ninguém está totalmente certo nem totalmente errado, daí a conciliação. “Num lugar diferente para ambos, sem nenhum vínculo emocional, as pessoas conseguem se compreender e chegar a uma solução”, diz. Dr. Juan usa como exemplo os boletins de ocorrência registrados em delegacias: “Muitas vezes as pessoas usam os B.O.s como instrumento de agressão. Acaba acorrendo um excesso de tratamento jurídico pela incompreensão,” diz. “O trabalho da conciliação é o de pacificação social.” No caso da Vara de Família o trabalho do conciliador tem ainda mais relevância: “Passar por todas as formalidades de um processo judicial destrói uma família. A conciliação é capaz de reconstruir os relacionamentos dos seres humanos”, afirma. Para ser um conciliador é preciso passar pela capacitação profissional. “Em Bragança o curso aconteceu há um ano. Este ano vai acontecer o de reciclagem,” conta. Engana-se quem pensa que conciliadores são apenas profissionais do Direito: muitos são psicólogos e assistentes

sociais, por exemplo. “É preciso vencer as formalidades do processo. Conciliar não é julgar, é compreender a raiz do problema.” Bianca Nicolau Milan é conciliadora há dois anos e concorda com Dr. Juan quanto à questão humana da conciliação. “Um olha no olho do outro sem estar na frente do juiz. O foco é diferente, não existe o processo.”

Audiências

Bianca explica que, em alguns casos, o conciliador acaba fazendo o papel de advogado. O Jornal do Meio acompanhou algumas audiências da Vara Cível e pôde comprovar. Em uma das audiências o caso era entre consumidor e empresa. A empresa estava representada por dois advogados, enquanto as consumidoras, mãe e filha, estavam sem um profissional para acompanhá-las. Mesmo com o advogado assumindo o erro pela empresa e oferecendo um bom acordo financeiro, as duas mulheres estavam indecisas, pois queriam incluir um valor por Danos Morais. Bianca interveio e explicou que o acordo oferecido era bom para ambos. “Não há como simplesmente alegar que houve dano moral, é preciso provar. O juiz pode entender que não houve” foi o que Bianca explicou a elas, que acabaram concordando e aceitando o acordo. Com um advogado acompanhando-as, provavelmente seriam instruídas de que a alegação Danos Morais não caberia ao caso. “É difícil fazer acordo quando é empresa x pessoa física, mas nesse caso o advogado estava querendo ajudar”, explica Bianca. “O acordo depende muito da postura do advogado, alguns ainda não acreditam na conciliação”, avalia. Em um dos casos, o advogado da Ré, estava visivelmente tenso. No fim da audiência ele pediu desculpas ao advogado do Requerente e a Conciliadora por ter sido “áspero”. Mesmo assim, não houve acordo. Em outro caso o que chamou a atenção foi a rapidez da audiência e o entrosamento entre as partes, Juliana Alves da Silva e Viviane Ferreira de Lima. “Se todos os acordos fossem fáceis assim”, disseram. Elas saíram conversando e não consegui saber quem era a Ré e quem era a Requerente. Para os advogados Ulisses Monteiro Teixeira e Déborah Turella, presentes em uma das audiências, a conciliação trás agilidade. “Se o processo terminar aqui desobstrui a pauta do juiz e ele tem tempo para julgar casos de maior relevância”, avalia Ulisses. Juliana Garcia Vani escrivã que participou das audiências explica que normalmente acontecem duas tentativas de conciliação simultaneamente, devido ao número de casos. Em um deles ela própria efetuou os trâmites, já que nem houve tentativa de acordo por falta de proposta. Em outras casos não há audiência por ausência de uma das partes. Paulo Fernando de Morais, diretor da Vara de Juizado Especial, explica que os processos da Vara Criminal são diferentes. “Quando o Réu comete um crime de menor potencial ofensivo, o promotor faz a proposta de serviço à comunidade. Se ele aceita, o processo se encerra aí.”

Dr. Juan Paulo Haye Biazevc, Juiz de Direito da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Bragança Paulista: “O trabalho da conciliação é o de pacificação social.”

Bianca Nicolau Milan é conciliadora há dois anos. “Não há nada que uma boa conversa não resolva.”

Em alguns caso o conciliador precisa intervir, principalmente quando uma das partes não está acompanhada de advogado


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Casa & Reforma

Leilão imobiliário Caixa Econômica Federal realiza pregão na terça-feira; até agosto, outros três bancos farão esse tipo de venda

por aaa/Folhapress

Ter grandes descontos na compra de um imóvel é a intenção de quem procura leilões imobiliários. 
 Na próxima terça-feira, a CEF (Caixa Econômica Federal) oferecerá 140 imóveis na capital e na Grande São Paulo com primeiros lances que chegam a um terço da avaliação de mercado do bem. 
 A oportunidade parece boa e não é a única. O Bradesco tem dois leilões previstos para junho, o Itaú colocará à disposição imóveis em julho, e o Santander, em agosto. 
 A perspectiva em um leilão é que o arrematante feche negócio pagando até 30% menos que o preço de mercado do bem, segundo especialistas ouvidos pela Folha. 
 Se antes era difícil saber quando leilões aconteciam e participar dos eventos, as páginas especializadas e, em alguns deles, a possibilidade de pregão on-line facilitam a vida dos interessados. 
Para usufruir dos benefícios do leilão, não é necessário ter o dinheiro na mão para comprar o imóvel. Mas “é imprescindível já ter crédito aprovado”, avisa Emerson Alves, gerente regional da CEF.
 A aprovação pode ser feita em qualquer agência bancária, e o financiamento seguirá as regras do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) ou do SFI (Sistema Financeiro Imobiliário). 
 O interessado pode também usar uma carta de crédito conseguida em consórcio. 
 A comissão do leiloeiro, no entanto, deve ser paga na hora do arremate. A taxa equivale a 5% do valor da compra. 
Outra parte que deve ser paga à vista são as taxas cartorárias e o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis), que somam cerca de 6% do preço do imóvel.

Reveses

Apesar do preço e do crédito, os compradores devem estar atentos aos inconvenientes da oferta. 
Os imóveis à disposição são bens retomados por falta de pagamento das prestações do financiamento como a garantia do crédito é o imóvel em nome do banco, a empresa pode leiloá-lo após 60 dias de atraso. Nem todos estão vazios, o que dificulta o trabalho do arrematante. A partir da compra, ele será responsável pela desocupação do bem.

Tirar morador onera compra em até 10%

Certidões

Antes do bater do martelo, é necessário Arremate de imóvel ocupado deve levar em tomar cuidados para não se arrepender da conta tempo de desocupação e gastos com transação. “A compra de um imóvel não pode ser feita no desespero”, reforça Tardin.
 honorários de advogado 

 Interessado no bem tem de fazer levan- É fundamental ir às secretarias de fazenda tamento prévio sobre dívidas do imóvel, estadual e federal e tirar certidão negativa de dez anos. “Ela assegura que o ocupante existência de morador e conservação 

 A supervisora de vendas Kelma Cristina do imóvel não tem problemas com a JusSouza, 32, comprou seu primeiro imóvel em tiça”, indica. 
 um leilão da Caixa Econômica Federal. Com É preciso ainda pedir no cartório uma cer200 metros quadrados, a casa em Taguatinga, tidão de dívida com a União, para evitar cidade-satélite de Brasília, saiu por R$ 150 mil.
 a herança de débitos do bem, como taxas “Achei um ótimo negócio porque o metro de condomínio e IPTU (Imposto Predial e quadrado aqui custa mais de R$ 3.000.” Mas Territorial Urbano) atrasados. o pregão aconteceu há quase um ano e ela ainda não pode se mudar para o imóvel, Sites reúnem imóveis para que está ocupado. 
 pregão on-line Esse é o principal problema das aquisições 
A cena clássica de leilões com placas de lances em leilão. O advogado José Geraldo Tardin, e martelo batido na mesa quando um negócio presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de é fechado é cada vez mais rara. 
 Estudo das Relações de Consumo), explica Os leilões on-line surgiram há quatro anos, que, se o imóvel estiver ocupado pelo próprio junto com o boom da construção civil, e ganham dono e ele concordar amigavelmente em cada vez mais adesões entre bancos e fóruns.
 sair, o arremate se tornará um bom negócio.
 As regras são as mesmas das de pregões Quando a venda é levada aos tribunais, o presenciais. gasto pode ir muito além do lance somado aos O interessado cadastra-se gratuitamente 5% do leiloeiro e a cerca de 6% de impostos no site da empresa de leilões e pode acese taxas. Os honorários de um advogado para sar as informações dos bens na página da retirar o morador podem chegar a 10% do empresa. 
“Os lances acontecem como nos valor do imóvel, segundo cálculos de Carlos presenciais, só que sem sair de casa”, explica Pereira, especialista em leilões judiciais. 
 o leiloeiro Mauro Zukerman. 
 Se a diferença entre o lance de compra e o Também há leilões mistos, que podem ter valor de mercado não superar esses possí- participantes presenciais e on-line. 

 veis gastos, será melhor voltar à busca em imobiliárias. 
Eduardo Jordão, presidente Em ação 
 do sindicato dos leiloeiros de São Paulo, Nos sites encontram-se eventos judiciais afirma que, apesar de casos complicados, e extrajudiciais. Nos últimos, o imóvel já “a maioria dos arrematantes leva cerca de está em nome do banco e a compra oferece 90 dias para retirar o ocupante anterior”. 
 menos riscos. 
 A dica, então, é ler bem o edital dos leilões Já os judiciais envolvem um processo e para saber se o imóvel à venda está ou não podem complicar o arremate. 
 ocupado e visitá-lo antes do dia do pregão.
 Se a ação é trabalhista, por exemplo, o exNo caso do corretor de imóveis Sidnei Lopes, -funcionário pode ter acionado o patrão, e 30, a experiência no ramo não lhe assegurou seu imóvel pode estar penhorado. uma compra sem dores de cabeça. 
 Isso chega a invalidar o leilão, e o arremaEle terá de entrar com um processo tante precisará de um advogado. 
 contra o ocupante da casa arrematada Com lances mais baixos, “o judicial é uma em Guaianazes (zona leste). Enquanto a boa opção para quem quer investir e não decisão não sair, seguirá pagando parcela tem pressa”, comenta o especialista do financiamento e aluguel. 

 Carlos Pereira.

Foto: aaa/Folhapress

Mauro Zukerman, Sócio Diretor do Grupo Zukerman Leilões na sede da própria empresa em Higienópolis em São Paulo


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7 Comportamento

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Passado em branco

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Foto: Isadora Brant/Folhapress

Pode apostar: quem diz se lembrar de fatos ocorridos antes de seus quatro anos de vida está confundindo histórias ouvidas com memó-ria própria; pesquisa mostra que esquecemos da nossa infância ainda crianças

por JULIANA VINES/Folhapress

A história começa com um tombo, uma viagem em família, uma briga na escola por volta dos quatro, cinco anos. Antes disso, nada. 
“Desconhecemos e esquecemos muitos as-pectos da nossa vida. É muito provável que você saiba pouco sobre si mesmo”, diz Fani Hisgail, psicanalista. 
 E é justo a infância, tão saudosa e cantada pelos poetas, a época mais esquecida. 
 Ironia biológica? Os especialistas chamam de amnésia infantil, e não tem nada a ver com lapsos de memória, mas com os quatro primei-ros anos de vida que parecem ter sido apaga-dos com borracha. 
 “Sim, pode-se dizer que perdemos parte da nossa infância”, afirma à reportagem Carole Pe-terson, pesquisadora da Memorial University of Newfoundland, no Canadá. 
Peterson coordenou uma pesquisa, publicada no começo do mês na revista “Child Development”, sobre memó-rias de infância. 
No estudo, 140 crianças entre quatro e 13 anos foram convidadas a contar suas primeiras memórias.
 Dois anos depois, as crianças da pesquisa tiveram que contar novamente as lembranças mais antigas e estimar quantos anos tinham quando tudo aconteceu. 
 As mais novas trocaram as memórias velhas por mais recentes. As maiores mantiveram as mesmas lembranças. Moral da história: esquecemos a infância enquanto ainda somos crianças. 
 Não há dúvida que crianças conseguem armaze-nar informações, segundo Martín Cammarota, pesquisador em neurofisiologia da PUC-RS. 
“Elas sabem o que aconteceu ontem ou anteontem, mas são lembranças de curta duração.” 
A neurociência não tem certeza de por que isso acontece. Uma das hipóteses é que o cérebro ainda não estaria pronto para gravar memórias à tinta, de acordo com Rodrigo Ne-ves Pereira, pesquisador da Universidade Fe-deral do Rio Grande do Norte. 
 “É como se as crianças escrevessem a lápis no disco rígido da memória.” 
 Estruturas cerebrais responsáveis por processar e arquivar informações não estão totalmente desenvolvidas aos dois anos ou três anos. 
Na mesma direção, o neurocientista Ivan Izquierdo argumenta que, nessa idade, não dominamos totalmente a linguagem. 
 “As memórias de antes dos três anos são gravadas em códigos não linguísticos, que não fazem sentido depois que somos adultos.”
 Não por acaso, lembranças mais claras coincidem com o início da alfabetização. Algumas pessoas, porém, desenvolvem essa capacidade mais cedo. Mistérios.

Seleção inconsciente

“Amnésia infantil não tem relação com o amadurecimento do cérebro”, diz logo de cara Renata Petri, psicanalista professora da Unifesp. Para a psicanálise, parte da infância é esquecida porque as lembranças são conflitantes, dolorosas. “Aquilo que traz conflito elimina-se da consciência e vai constituir o inconsciente.” 
Nessa visão, o ser humano sofre os efeitos dessas memórias encobertas pelo resto da vida, mesmo sem conseguir lembrá-las. Daí viriam alguns medos e traumas. 
 “É comum estabelecermos a relação entre acontecimentos de infância e traumas futuros, mas não se pode reduzir a ideia de trauma a isso”, afirma Fani Hisgail. 
 A neurologia até concorda que memórias esquecidas podem, sim, interferir na formação de novas lembranças, mas tem uma visão diferente do que é o inconsciente. 
 “São memórias que não estão ativas o suficiente para serem lembradas, mas que, mesmo assim, influenciam outros circuitos”, comenta Gilberto Xavier, pesquisador em neurofisiologia da USP. 
 A influência do passado sobre o futuro esbarra em outro ponto: a competição entre acontecimentos. Não há como prever quais fatos serão lembrados a longo prazo. Depende do quanto prestamos atenção a eles, do excesso de informações e de fatores afetivos. 
 “Aspectos emocionais moldam a aquisição de memórias, influenciam a razão. É o que chamamos de erro de Descartes”, diz Pereira. 
Tombos, cortes e acidentes físicos são mais marcantes por motivos biológicos, de acordo com Xavier. “Você se lembra de um acidente para ter condições de evitá-lo. Biologicamente, esse é o sentido da memória.” Parece simples. Mas, cada vez que um fato é resgatado, acrescenta-se um aspecto, uma ponta no novelo. 
Depois de recordar algumas vezes acontecimentos distantes, é quase impossível separar a verdade do mito. “Criamos falsas memórias, e não há nada de patológico nem de malvado nisso”, pondera Izquierdo.
 É a mentira que não é mentira. Para a psicanálise, não importa. “Tudo é interpretação. Toda memória é uma leitura sem contato direto com a realidade”, diz Preti. 
Cada nova experiência resignifica a anterior. “De certa forma, o futuro influencia o passado.”

Primeiras histórias

“É triste esquecer, mas imagine lembrar de todos os micos?” 

 “A separação dos meus pais me marcou. Tinha três anos. Não lembro dos dois se separando, mas da sala da nossa casa, escura. Ninguém usava aquela sala, só o meu pai. Foto: Alexandre Rezende/Folhapress

O estudante Rafael Agulha de Freitas

Isso marcou. Ah, eu tinha medo de lobisomem. Eu não deixava a moça que trabalhava em casa limpar as coisas, ela tinha que ficar comigo. 
 Tem uma outra coisa que aconteceu não faz muito tempo, mas me marcou.
 Não é uma coisa boa. Eu estava indo para o colégio, devia ter sete anos, estava conversando com a moça que trabalhava em casa e, não sei, quando ela fechou a porta, meu dedinho fechou junto e ficou pendurado. 
 Enrolei um guardanapo e chorei. Queria desmaiar, foi uma confusão.
 Outra vez, no colégio, a gente queria ver se existia mesmo a loira do banheiro. Minha amiga foi primeiro e saiu correndo do banheiro. Demos um encontrão e meu aparelho bateu na testa dela, minha boca entrou debaixo do aparelho. Nossa, por que eu só lembro de coisas ruins? Quando lembro, não lembro da minha visão. Lembro como se fosse algo da minha cabeça. 
Tem muita coisa que a gente acaba confundindo. É muito difícil saber o que aconteceu antes ou depois. É triste esquecer as coisas, mas imagine só se você se lembrasse de todos os micos que já pagou? Ia ficar se cobrando todo dia!” 
Victoria Margarida, 14 anos

Beatriz Guimaraes


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Teen

Curtindo a vida adoidado Essa história de trabalhar, afinal, poderia atrapalhar as idas à praia durante a semana com o carro do pai

por CARLOS MINUANO

Andréa M., 22, formada em gastronomia, revela sua receita predileta: levar a vida em banho-maria. “Em plena quarta-feira, fui à praia com uma amiga. Se eu estivesse trabalhando, isso não seria possível”, diz. 
Qualidades não faltam a Andréa. Além do talento na cozinha, fala espanhol fluente. Mas, no currículo, há somente quatro experiências que não somam mais do que seis meses de trabalho. 
 Ela conta que, para espantar a monotonia, sai três ou quatro vezes por semana. Seu roteiro inclui bares e baladas na Vila Madalena. 
Andréa admite que os seus pais não concordam muito com sua situação atual. “Vivem me dizendo para ir trabalhar. Mas agora, no inverno, prefiro é ficar embaixo das cobertas.” 
 Andréa está entre os 3,4 milhões de brasileiros com menos de 24 anos que não estão nas salas de aula e nem atuando no mercado formal de trabalho. O número é um estudo recente do Inep

(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas).
 A maioria desses jovens, porém, não está longe do mercado de trabalho por preguiça. Há todo tipo de razão: rapazes fora do mercado por causa do serviço militar, jovens mães, portadores de deficiência física ou mental, dependentes químicos e, é claro, gente que procura emprego e não acha. 
Esses 3,4 milhões representam menos de 15% dos brasileiros entre 18 e 24 anos. É um valor bem menor do que os quase 50% de jovens desempregados na Espanha, por exemplo, onde surgiu a geração “ni-ni”, de “ni estudian, ni trabajan”. 
 Andréa, porém, está confortável com a sua situação de “ni-ni”, ao contrário dos jovens espanhóis, que vão às ruas protestar. Ela não é, claro, a única jovem com boa formação que optou, com a anuência dos pais, pelo ócio como forma de vida. 
 Para Bruno Wolfsdorf, 21, por exemplo, as férias também duram o ano inteiro. “Meu dia começa às 13h, horário que

costumo acordar, depois vou para o videogame ou computador”, diz. Ele acabou de chegar de um mochilão de um ano na Europa. 
 Ele também estudou gastronomia e fala inglês, espanhol e hebraico. Diz não querer ficar muito tempo sem fazer nada, mas não reclama. “Não está ruim, o que pega mesmo é na hora da grana.” 
 O jovem costuma sair todos os dias nos bairros Itaim Bibi, Vila Madalena e Morumbi. A grana, lógico, vem do bolso dos pais. Ele não tem carro próprio, mas isso não é problema. “Em casa sempre tem um na garagem que eu posso usar.” 
 Segundo a psicóloga Kênia Piacentini, esse estilo de vida pode ser consequência do comportamentos dos pais dos jovens. 
 “São geralmente pessoas com dificuldade de se verem independentes dos filhos, gerando uma proteção exagerada que faz com que esses jovens se acomodem, cria dependência.”

Empresas podem ver com maus olhos passado de ócio 

 A vida mansa pode trazer prejuízos no futuro, diz o gerente de relacionamento da Foco Talentos, Gustavo Nascimento. “Um período curto de descanso pode ser algo natural, mas [se hover exagero] as oportunidades talvez se tornem mais escassas. Organizações preferem investir em jovens talentos que se preparam desde cedo.”


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Tenha uma adega em casa

Cômodos abandonados podem se transformar em adegas A chegada do inverno mais do que qualquer outra estação, direciona nossas vontades à arte de degustar um bom vinho. E, melhor do que fazê-lo em restaurantes e bares, é poder saborear uma reserva especial em seu próprio lar.Pedido cada vez mais comum a arquitetos e escritórios de arquitetura, a adega caseira é destinada aos verdadeiros amantes e apreciadores da bebida, que fazem questão de ter um espaço ideal e harmonioso para organizar e conservar suas garrafas. Porém, a tarefa não é tão simples quanto parece. Segundo profissionais de importadoras de vinhos, para que o vinho tenha uma perfeita evolução é preciso seguir três importantes orientações: mantê-lo em temperatura constante; não permitir incidência de luz; deixá-lo em permanente descanso. Adegas para colecionador Escolher um ambiente, de preferência na parte central da casa ou no subsolo é o primeiro a se fazer. Optar por uma área pequena, compartilhada com a sala de jantar ou mesmo algum nicho em circulação ou escada também é possível. Para tanto, é preciso climatizar o ambiente com um ar-condicionado especial, que possui menos potência e alcança temperaturas mais baixas – entre 13º C e 16º C. O aparelho não tira tanta água do ar, conservando 70% da umidade dos ambientes. Em adegas com porta transparente é ideal utilizar vidros tratados com proteção contra raios UV Em geral, os aparelhos de ar-condicionado comuns não aguentam ficar ligados o tempo todo,

o que não permite que a temperatura do vinho se mantenha estável. Além disso, são poucos os que possuem controle de esterilização, o que pode facilitar a proliferação de ácaros no local. O isolamento térmico é outro importante ponto na hora de conservar os vinhos. Sem ele, as trocas de temperaturas tornam-se constantes, prejudicando a coleção. Apostar em portas emborrachadas e com sistema de fechamento em ímã garantem a vedação total do ambiente. Caso a porta seja em madeira é possível colocar mantas de borracha para aumentar o isolamento térmico. Iluminação Outro grande inimigo dos vinhos é o raio ultravioleta, que em grande quantidade pode prejudicar a bebida. Em adegas com porta transparente é ideal utilizar vidros tratados com proteção contra raios UV. Nunca utilize luz focal nas adegas. Invista em lâmpadas fracas e ligue-as apenas quando necessário A iluminação interna também necessita de atenção: “Nunca utilize luz focal. Invista em uma lâmpada fraca – de preferência LED que não esquenta –, e ligue-a apenas quando necessário. Uma boa adega deve ser escura. Adegas climatizadas Se sua casa não comporta a construção de uma adega climatizada, uma opção simples e fácil para manter seus vinhos preferidos é optar por adegas climatizadas, que podem ser encontradas em diversos tamanhos. Fonte: IG- SP


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Para começar, antes de uma vacinação bem sucedida, é necessário uma vermifugação bem feita, que serve tanto para o cão como para o gato. Seu cão ou gato deve ser vermifugado a cada três meses, levando-se em consideração, sempre, o peso do animal. Portanto, antes de uma vacinação deve-se fazer a pesagem e a vermifugação. É muito importante que a vermifugação seja repetida depois de 15 dias. É importante também que o veterinário responsável verifique o estado geral do animal. A vacina vai proteger seu animal de várias doenças. Nos cães as vacinas utilizadas são as conhecidas V-8 ou V-10 que os previnem contra as seguintes doenças: cinomose, parvovirose, leptospirose, hepatite, parainfluenza, coronavirose e também a raiva. Existe mais dois tipos de vacina no mercado, sendo estas optativas, que são: giardíase e a de gripe canina. Já em gatos as vacinas irão protegê-lo de: panleucopnia, calicivirus, rinotraqueite, clamidiose e leucemia felina. As vacinas têm que ser realizadas em cães

Vacina

filhotes e em adultos. nos filhotes a primeira vacina pode ser dada com 45 dias e repetir os dois reforços depois de 21 dias. Esse reforço vai depender da raça, pois em algumas delas há uma sensibilidade maior à doenças. A única exceção é a vacina de raiva que pode ser dada apenas uma dose anual para filhotes com mais de quatro meses. Já para cães adultos deve-se repetir anualmente as vacinas (V-8 ou V-10 e raiva) com apenas uma dose. Quero deixar isso bem claro, pois vários proprietários não repetem estas doses anuais, que são importantíssimas e o animal adulto também pode ficar doente. Por isso, o melhor é fazer uma profilaxia (vacina anual) para não ser surpreendido. Muitos proprietários relatam que seu animalzinho não necessita de vacinas, pois ele não tem contato com outros animais. Mas em um simples passeio com o animal na rua pode levá-lo ao contato com uma secreção de um animal doente (fezes e urina) ou até mesmo o vizinho que tem um animal doente pode vir a contaminar o animal

não vacinado. Então, vacine anualmente. Já os gatos, quando filhotes, devem ser vacinados com mais de 45 dias e repetir depois de 21 dias. São apenas duas doses dessa mais a dose de raiva que é uma dose anual. E, claro, o gato adulto que tem que tomar uma dose de cada um delas por ano. Existem várias qualidades de vacinas. Procure sempre a melhor para o seu animal. E se você realmente gosta dele, procure clínicas especializadas, pois a vacinação dele também depende de você. E sempre que for ao veterinário não se esqueça de levar junto a carteirinha de vacinação. Nela saberemos o que já aconteceu com seu animal em relação a vacinas e vermifugações. Consulte sempre um VETERINÁRIO. Obrigado e até a próxima!

Espaço Veterinário Rodrigo Cesar Barbosa CRMV: 23010-SP

Opinião

Bragança Decor Pessoal, o inverno chegou mais rigoroso do que nos últimos anos e é nessa época onde nos reservamos em nossos lares junto de familiares e amigos. Para os amantes de um bom vinho, temos na capa, uma excelente matéria sobre adegas. Acredite, você pode ter uma em sua casa. Na sequência, Rodrigo Barbosa do Espaço Veterinário nos traz a importante dica sobre vacinação nos animais. Temos a imensa satisfação de ter conosco nessa edição a Márcia Palamim da Casa Odinete com a coliuna do “faça com a Odinete”, onde você irá ter um passo a passo de diversos tipos de artesanato entre outros conceitos desse universo. Trazemos ainda muito mais matérias sobre decoração, onde você terá ótimas dicas sobre patchwork nas paredes e também sobre como combinar tapetes e sofás. Tudo de bom!


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Rosa de crochê

É com grande satisfação que lançamos essa coluna no caderno Bragança Decor. Nossa intenção é apresentar um espaço com receitas, dicas e informações para quem gosta de artesanato e é adepto do “faça você mesmo”. Apesar de termos praticamente tudo pronto a nossa disposição, não conseguimos esquecer o quanto é gostoso fazer algo com as próprias mãos. Não importa se você prefere bordar, pintar, tricotar, crochetar ou costurar. Todas essas atividades trabalham a atenção e a concentração, fazendo nossa cabeça deixar os problemas um pouquinho de lado. Com certeza, essa trégua diante da correria do dia a dia nos deixa mais calmos e confiantes. E como o momento é de inauguração trouxemos flores e a ideia de reproduzi-las em pontos de crochê para serem usadas conforme sua criatividade. Para fazer uma rosa em crochê, você vai precisar de: 1 novelo de 40 gramas de lã Mollet, Nina ou Família; 1 agulha de crochê número 4.5; 1 agulha tapestry número 14 (agulha de arremate). Pontos empregados: correntinha, ponto alto, ponto baixo. Faça a primeira carreira com 44 correntinhas. Observação: você pode variar o tamanho da rosa conforme seu gosto, basta alterar o número de corretinhas iniciais (mantenha sempre um número par de pontos). A próxima carreira deve ser feita

da seguinte maneira: 1 ponto alto, 1 correntinha, pule 1 correntinha da primeira carreira e faça novamente 1 ponto, 1 correntinha. Repita essa sequência até o final da carreira. Terceira carreira: em cada espaço obtido faça 1 ponto baixo, 4 pontos altos, 1 ponto baixo. Repita esses pontos em todos os furinhos para obter as pétalas. Você vai ficar com 22 pequenas pétalas. Ao encerrar a carreira, arremate. Acabamento: para formar a rosa, enrole a tira formada em torno de si mesma, como se fosse um caracol. Com a agulha de arremate, costure as beirada das voltas pelo avesso. Pronto! Sua rosa artesanal está pronta para ser usada como broche, na decoração de seu lar ou da maneira que você preferir.

Espero que tenham gostado desse nosso encontro. Em caso de dúvidas entrem em contato conosco através do email: casaodinete@hotmail.com ou então façam uma visita a nossa loja. Teremos o maior prazer em fornecer mais informações. Um grande abraço a todos. Márcia Lima Palamim Casa Odinete Rua Cel. Teófilo Leme, 1622 Centro Bragança Paulista Fone: 11 4033-9955

Patchwork na parede O patchwork, termo inglês que pode ser traduzido como trabalho com retalhos, não pertence somente ao universo da costura. Agora ele também é usado na arquitetura, valendo-se de azulejos com diferentes desenhos e padronagens como já se pode ver até mesmo em alguns bares e restaurantes. “O azulejo deixou de ser um material usado exclusivamente em áreas molhadas e invadiu outras partes da casa para proporcionar um efeito decorativo”, afirmam designers e arquitetos. Os painéis podem decorar ambientes como cozinhas, salas, churrasqueiras e varandas, entre outros, sendo aplicados em apenas algumas partes ou cobrir paredes inteiras. A escolha dependerá do efeito que se deseja alcançar. A regra básica é soltar a imaginação e inventar diferentes combinações. A ideia é misturar. Ousadia harmônica A ceramista e designer têxtil Flávia Del Prá concorda. “Gosto de ousar e fazer várias misturas.” A profissional também é responsável

pela criação de azulejos com diversos temas e cores, que, depois de prontos, dão vida a belos patchworks. A inspiração, segundo ela, vem de lembranças, viagens e tendências. “Além disso, as peças são feitas pelo mesmo método industrial, o que garante qualidade e medidas padrão.” A dica das especialistas para não errar no mix de estampas é buscar harmonia. “É importante integrar o patchwork com a arquitetura e analisar móveis, cores e estilo que regem o ambiente”. De acordo com Flávia, ter critério da seleção das cores também é muito importante. Cemitério de azulejos é a saída Aqueles que estão à procura de materiais diferenciados também podem recorrer a lojas de azulejos antigos. Elas oferecem um catálogo de produtos bastante variado, com raridades que conferem um ar retrô ao décor. “Temos 60 mil itens no estoque, são peças fora de linha, adquiridas em saldo de lojas de construção, fábricas de revestimentos, demolições e reformas”, conta João Claudino Junior, sócioproprietário do Cemitério dos Azulejos, em São Paulo, SP. Marcas de um artista A idéia de fazer painéis de azulejos não vem de hoje. Na época da fundação de Brasília o ex-médico Athos Bulcão já era referência nacional na criação de murais feitos com azulejos pintados com combinações de formas geométricas , como se pode ver ainda hoje na Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima, na torre de TV, na Universidade de Brasília, no Mercado das Flores, no aeroporto e no Parque da Cidade. Fonte: Ig Casa


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Dupla inseparável Saiba quais combinações de tapetes e sofás podem valorizar a sala de estar Onde um está o outro vem logo embaixo. A dupla sofá e tapete não se separam nunca e faz toda a diferença na sala de estar. Saber combiná-los, no entanto, é o principal desafio, pois boas escolhas são fundamentais para não pesar o ambiente, nem comprometer o orçamento. Antes de eleger aqueles que farão parte da decoração, vale definir qual elemento será o destaque principal. Essa medida é importante para evitar espaços carregados. Os dois não podem brigar, afirmam designers de interiores. Se o sofá escolhido for listrado ou colorido, por exemplo, o tapete deve ser mais sóbrio. O importante é fazer com que eles se completem. As texturas também são decisivas e seguem o critério adotado para cores e estampas. Evite fazer misturas exageradas. Se um elemento receber uma atenção especial, o outro terá de ser mais simples. Entre tapetes e roupas Para não errar nos tons, vale apostar em peças neutras, pois estão sempre na moda. Deixe as cores vibrantes para os detalhes, pois elas podem cansar ao longo do tempo. Uma boa alternativa para garantir a escolha correta é comparar tapetes e sofás com roupas do dia a dia. Faça a seguinte pergunta: você usaria essas peças juntas? Se sim, pode escolher o modelo na vitrine e levar para a casa. Os complementos também são importantes nesse contexto e dão vida ao cenário. Mantas e almofadas não podem destoar e devem estar em sintonia. Conforto e harmonia Na lista de tópicos a serem analisados não pode faltar um item em especial: conforto. Não adianta comprar apenas pela estética, vale verificar a rotina dos moradores e o uso. Se estiverem no ambiente de estar, é essencial optar por peças aconchegantes e fáceis de manter – o mesmo vale para o home theater. Nesses casos, evite sofás claros, pois sujam com facilidade. Lembre-se: o objetivo principal ao sair para as compras é colocar a harmonia em primeiro lugar.

Os elementos devem resultar numa composição que agrade os olhos, como tudo na moda. Assim como nas passarelas, a palavra que define a decoração de hoje é democracia. Vale abusar da criatividade e inovar. A única característica que deve ser evitada é o exagero. De resto, dê asas à imaginação. Espaços e medidas Uma das regras básicas para um ambiente elegante é escolher um modelo de tapete que acompanhe a extensão do sofá. O correto é sobrar 20 cm de cada lado. Por isso, um sempre depende do outro. O modelo eleito também não deve ficar totalmente embaixo do móvel. O ideal é deslocar o tapete até a metade do sofá. Outra característica importante para compor a dupla é o formato. Em espaços menores, a dica é apostar em modelos redondos. Os quadrados são indicados para locais maiores e livres. No entanto, antes de comprar um tapete é essencial ter todas as medidas do ambiente em mãos. Não adianta sair à procura sem saber qual tamanho eles devem ter. Evite dores de cabeça e possíveis trocas. Aposte no mix Caprichar nas composições e investir em misturas inusitadas é uma forma de demonstrar personalidade e atitude. Porém, bom senso é primordial. Com esse cuidado, os resultados podem ser muito elegantes. Outra opção é promover o encontro do novo com o antigo em plena sala de estar. Peças vintage ou retrô podem ser combinadas com modelos contemporâneos, característica que confere um charme atemporal aos projetos. Apostar em diferentes estampas também vale. Um sofá floral com tapete listrado pode ser uma boa opção. Tudo depende da escolha das peças. Só tome cuidado com essas combinações: Sofá de seda + tapete rústico Tapetes com cores vibrantes + sofás megaestampados Sofás e tapetes com a mesma estampa Tapetes menores do que os sofás Fonte: iG São Paulo


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PROCLAMAS DE CASAMENTO - CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE BRAGANÇA PAULISTA - Rua Cel. Leme, 448 - Tel: 11 4033-2119

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SÃO PAULO Cidade de Bragança Paulista

Bel. Sidemar Juliano - Oficial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade e Comarca de Bragança Paulista, faz saber que do dia 20 a 28 de junho de 2011 foram autuados em cartório os seguintes Proclamas de Casamento:

Protocolo.....: 923/2011 - JENALDO TEIXEIRA DA SILVA e FRANCISCA EVÂNIA AMBROSIO LIMA. Ele pedreiro, solteiro, natural de Paulo Afonso-BA, nascido no dia 12/10/1972, res. e dom. à Rua Sete, 140, Green Park - Bragança Paulista, filho de JOSÉ ARTUR DA SILVA e de DEJANIRA TEIXEIRA DE SÁ. Ela do lar, solteira, natural de Santa Quitéria-CE, nascida no dia 08/12/1981, res. e dom. à Rua Sete, 140, Green Park - Bragança Paulista, filha de ANTÔNIO SOARES DE LIMA e de MARIA DO SOCORRO AMBROSIO LIMA Protocolo.....: 924/2011 - RAFAEL BELUCCI e LUDMILA CARLA GASTALDO DE CASTRO. Ele veterinário, solteiro, natural de São Caetano do Sul-SP, nascido no dia 29/01/1983, res. e dom. à Avenida João Polidorio, 31, apartamento 12, Jardim São José - Bragança Paulista, filho de ADEMIR BELUCCI e de MARIA AUGUSTA BELUCCI. Ela veterinária, solteira, natural de São Bernardo do Campo-SP, nascida no dia 20/04/1983, res. e dom. à Rua Barão do Rio Branco, 311, Santa Terezinha – São Bernardo do Campo, SP, filha de GERALDO JOSÉ DE CASTRO e de NAIR GASTALDO DE CASTRO Protocolo.....: 925/2011 - JOÃO HENRIQUE DE SIQUEIRA e FRANCISCA ROSANE AMBROSIO LIMA. Ele operador de máquina, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 09/07/1990, res. e dom. no Sítio Santo Antonio, Bairro do Menin - Bragança Paulista, filho de ADÃO DE SIQUEIRA e de ROSELÍ ANTONIA BUENO DA SILVA DE SIQUEIRA. Ela monitora de crianças, solteira, natural de Santa Quitéria-CE, nascida no dia 06/04/1992, res. e dom. à Rua Cinco, 196, Green Park - Bragança Paulista, filha de ANTÔNIO SOARES DE LIMA e de MARIA DO SOCORRO AMBROSIO LIMA Protocolo.....: 926/2011 - FERNANDO MARTHO PEREIRA e JUSSARA ADERANI DA SILVA AUGUSTO. Ele metalúrgico, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 25/09/1985, res. e dom. à Rua Leonor C. Suppioni, 200, Apartamento 14, Bloco F, Residencial Berbari II, Uberaba - Bragança Paulista, filho de AMADEU MARTHO PEREIRA e de JULIA GARCIA CONILL. Ela vendedora, divorciada, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 14/06/1988, res. e dom. à Rua Coronel Afonso Ferreira, 22, Vila Municipal - Bragança Paulista, filha de MANOEL AUGUSTO FILHO e de MARIA DE FATIMA DA SILVA AUGUSTO Protocolo.....: 927/2011 - ROBSON BARBOSA PINHEIRO e ANA CLÁUDIA DA SILVA. Ele montador de móveis, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 29/03/1989, res. e dom. à Rua Fausto Pagetti, 632, Cidade Planejada I - Bragança Paulista, filho de MIGUEL CAVALCANTE PINHEIRO e de VALDENICE CALIXTO BARBOSA PINHEIRO. Ela estudante, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 02/04/1994, res. e dom. à Rua Fausto Pagetti, 632, Cidade Planejada I - Bragança Paulista, filha de JOÃO BATISTA DA SILVA e de BENEDITA DOMINGUES DA SILVA Protocolo.....: 928/2011 - DONIZETI BATISTA DE SOUZA e REGIANE APARECIDA CARDOSO. Ele vigilante, divorciado, natural de Santo André-SP, nascido no dia 28/10/1964, res. e dom. na Chácara Coelho Branco, Bairro Araras dos Mori – Bragança Paulista, filho de JOÃO CASEMIRO DE SOUZA e de ELISA CARDOSO DE SOUZA. Ela diarista, solteira, natural de Pedra Bela-SP, nascida no dia 07/02/1977, res. e dom. na Chácara Coelho Branco, Bairro Araras dos Mori – Bragança Paulista, filha de ANTONIO MODESTO CARDOSO e de ANDRELINA MARIA PEREIRA CARDOSO Protocolo.....: 931/2011 - DANIEL ALVES DE SOUSA e ROSE ALVES DE ALMEIDA RAMOS. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de Montalvânia-MG, nascido no dia 17/11/1985, res. e dom. à Rua Quatorze, 100, bloco C, apartamento 44, Uberaba - Bragança Paulista, filho de MAURO PEREIRA DE SOUSA e de MARIA MARLÚCIA ALVES DE SOUSA. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 29/04/1979, res. e dom. à Avenida Oraide Gonçalves Romagnoli, 281, Jardim Águas Claras - Bragança Paulista, filha de REGINALDO DE SOUZA RAMOS e de NAIR ALVES DE ALMEIDA RAMOS Protocolo.....: 932/2011 - GREGORIO CAETANO TORRES DE SÁ e TABATA ROBERTA ARRESUELO MUNHOZ. Ele montador de móveis, solteiro, natural de Osasco-SP, nascido no dia 30/06/1988, res. e dom. à Rua Domingos Bernardi, Lote 5, Quadra 5,6 e 7, Bairro São Marcelo - Bragança Paulista, filho de GREGORIO SERAFIN DE SÁ e de MARIA CAETANO TORRES. Ela do lar, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 03/08/1988, res. e dom. à Rua Silverio Salvador Polidori, 29, Jardim São Miguel - Bragança Paulista, filha de ROBERTO MUNHOZ e de SIDNÉIA GONÇALVES ARRESUELO MUNHOZ Protocolo.....: 933/2011 - ANTONIO GOMES DA ROCHA e LUCIA MARIA BATISTA. Ele pedreiro, divorciado, natural de Paulo Jacinto-AL, nascido no dia 18/02/1967, res. e dom. à Avenida Osvaldo Aparecido Latanzi, 460, Jardim Águas Claras - Bragança Paulista, filho de MARIA CICERA DA CONCEIÇÃO. Ela empregada doméstica, solteira, natural de Pureza-RN, nascida no dia 01/10/1969, res. e dom. à Avenida Osvaldo Aparecido Latanzi, 460, Jardim Águas Claras - Bragança Paulista, filha de JOÃO BATISTA ANDRÉ e de GERALDA BATISTA DOS SANTOS Protocolo.....: 941/2011 - GABRIEL AMARAL DE OLIVEIRA e GABRIELA PÉDICO ALEXANDRE. Ele engenheiro ambiental, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 17/05/1981, res. e dom. à Avenida Doutor Victor Justino Markowicz, 366, Jardim Santa Helena - Bragança Paulista, filho de JOSÉ OMAIR DE OLIVEIRA e de MARIA INEZ GARCIA AMARAL OLIVEIRA. Ela pedagoga, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 23/07/1983, res. e dom. à Alameda Noruega, 99, Jardim Europa - Bra-

gança Paulista, filha de HUMBERTO ALEXANDRE e de LEILA CRISTINA BARTOLOMEI PÉDICO ALEXANDRE Protocolo.....: 942/2011 - EDMAR DE CAMARGO e DULCILEI CAMPOS DE LIMA. Ele auxiliar de produção, solteiro, natural de Pariquera-Açu-SP, nascido no dia 23/08/1988, res. e dom. à Rua Major Leôncio Certain, 21-A, bairro Julio Mesquita - Bragança Paulista, filho de JOÃO MARIA DE CAMARGO e de TEREZA IVANIR DOS SANTOS OLIVEIRA CAMARGO. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 25/05/1989, res. e dom. à Rua Gentil de Matos, 356, Conjunto Habitacional Henedina Rodrigues Cortez, bairro Jardim Águas Claras – Bragança Paulista, filha de NIVALDO DE LIMA e de ELZA CAMPOS DE LIMA Protocolo.....: 943/2011 - FRANCISCO BRITO SANTOS e ALINE VERÔNICA LOPES DOS REIS. Ele açougueiro, solteiro, natural de Anagé-BA, nascido no dia 14/12/1978, res. e dom. à Rua Osvaldo Russomano, 105, bairro cidade Planejada I - Bragança Paulista, filho de ADESINO BRITO SANTOS e de NILZA ALCINA SANTOS. Ela do lar, solteira, natural de Varzelândia-MG, nascida no dia 11/09/1992, res. e dom. à Rua Osvaldo Russomano, 109, bairro cidade Planejada I - Bragança Paulista, filha de GERALDO LOPES DOS REIS e de ADELINA RODRIGUES DOS REIS Protocolo.....: 949/2011 - SALVADOR ALVES DA SILVA e ADRIANA DA SILVA ALMEIDA. Ele representante comercial, divorciado, natural de Tremedal-BA, nascido no dia 06/03/1966, res. e dom. à Avenida Oito de Maio, 75, Henedina Rodrigues Cortez - Bragança Paulista, filho de OTILIO ALVES DA SILVA e de OTELINA PEREIRA DE JESUS. Ela costureira, divorciada, natural de Pinhalzinho-SP, nascida no dia 14/05/1976, res. e dom. à Avenida Oito de Maio, 75, bairro Henedina Rodrigues Cortez - Bragança Paulista, filha de JOÃO DE ALMEIDA e de BENEDITA DA SILVA ALMEIDA Protocolo.....: 950/2011 - FLAVIO CAMPELLO DE LUCA JUNIOR e TAÍS PIGNATARI ROSAS MENIN. Ele médico, divorciado, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 02/02/1965, res. e dom. à Rua Stratford, 57, Residencial Euroville – Bragança Paulista, filho de FLAVIO CAMPELLO DE LUCA e de REGINA ANDRADE DE LUCA. Ela médica, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 27/10/1981, res. e dom. à Rua Stratford, 57, Residencial Euroville – Bragança Paulista, filha de FERNANDO ANTONIO AGUIRRE MENIN e de MARIA CAROLINA PIGNATARI ROSAS MENIN. Protocolo.....: 951/2011 - JOSÉ ROBERTO DE ASSIS e EVA APARECIDA DA SILVA. Ele gesseiro, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 25/06/1981, res. e dom. à Rua Walter Scaglione, 83, Jardim Recreio – Bragança Paulista, filho de JOÃO PATRICIO DE ASSIS e de LUZIA ALVES DOS SANTOS ASSIS. Ela secretária, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 06/11/1977, res. e dom. à Rua Walter Scaglione, 83, Jardim Recreio – Bragança Paulista, filha de JOSÉ ANTONIO DA SILVA e de CECÍLIA ALVES TEIXEIRA DA SILVA Protocolo.....: 952/2011 - ANDERSON ALVES DOS SANTOS e DAIANE SEVERINO DA SILVA. Ele motorista, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 05/02/1975, res. e dom. à Rua Expedicionário Bragantino, 150, Vila Motta - Bragança Paulista, filho de MARCO ANTONIO DOS SANTOS e de TERESA GONÇALVES DOS SANTOS. Ela recepcionista, solteira, natural de Itaitinga-CE, nascida no dia 26/12/1985, res. e dom. à Rua Expedicionário Bragantino, 150, Vila Motta - Bragança Paulista, filha de FRANCISCO MOURA SEVERINO e de AURIMAR SEVERINO DA SILVA. Protocolo.....: 953/2011 - EDSON DE SOUZA e REGIANE PRÍSCILA GOMES ANANIAS. Ele auxiliar de produção, solteiro, natural de Guararema-SP, nascido no dia 20/02/1977, res. e dom. à Rua Santa Cruz, 1045, Santa Libânia - Bragança Paulista, filho de ROSA AMÉLIA DE SOUZA. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 09/06/1989, res. e dom. à Rua Paraná, 276, Parque dos Estados - Bragança Paulista, filha de JOÃO DE ANANIAS e de DIRCE GOMES DE ANANIAS Protocolo.....: 962/2011 - EDUARDO FERREIRA DORTA e EDCARLAS RIBEIRO DA CALÇADA. Ele vigilante, divorciado, natural de Campinas-SP, nascido no dia 17/02/1981, res. e dom. à Rua Firmino Joaquim de Lima, 77, Julieta Cristina - Bragança Paulista, filho de JOSÉ CARLOS DORTA e de VANDA FERREIRA DORTA. Ela vigilante, solteira, natural de Lamarão-BA, nascida no dia 25/08/1984, res. e dom. à Rua Firmino Joaquim de Lima, 77, Julieta Cristina - Bragança Paulista, filha de MARIA JOSÉ RIBEIRO DA CALÇADA Protocolo.....: 963/2011 - JOÃO PAULO APARECIDO PEDROSO e JESSICA CARDOSO DE LIMA. Ele repositor, solteiro, natural de Toledo-MG, nascido no dia 30/12/1990, res. e dom. à Rua José Acedo Toro, 800, Jardim Santa Rita de Cássia Bragança Paulista, filho de JOSÉ APARECIDO PEDROSO e de NATALINA BUENO DA SILVA PEDROSO. Ela vendedora, solteira, natural de Ferraz de Vasconcelos-SP, nascida no dia 18/07/1991, res. e dom. à Rua Coronel João Leme, 344, Centro - Bragança Paulista, filha de LUCIANA CARDOSO DE LIMA

Bragança Paulista, 28 de junho de 2011 Sidemar Juliano – Oficial SERVIÇOS, CONSULTAS E INFORMAÇÕES: visite nossa página na Internet: www.cartoriobraganca.com.br


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Antenado

Trabalho sobre Julian Assange carece de estrutura e solidez

Biografia do criador do WikiLeaks vende-se como obra ‘definitiva’, mas traz pesquisa apressada e superficial 

 por CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA/Folhapres

Uma das características essenciais deste tempo de ‘infoxicação’ (termo inventado pelo físico espanhol Alfons Cornellá) é a velocidade vertiginosa com que as pessoas emitem julgamentos. 
E em geral tais julgamentos são finais, a respeito de fatos, pessoas, eventos que parecem decisivos e que, meses ou anos depois, caem no esquecimento quase total.
 No segundo semestre de 2010 (uma eternidade atrás, pelos padrões atuais) revelou-se que dezenas de milhares de documentos rotulados como secretos do Departamento de Estado dos EUA haviam sido obtidos pela organização WikiLeaks e seriam revelados ao público. 
 Logo, começou a circular uma onda irrefreável que considerava aquele acontecimento um marco na história da humanidade e o responsável por ele, Julian Assange, um personagem mítico. 
 A prisão em Londres do fotogênico e carismático australiano, acusado de estupro, aumentou ainda mais a curiosidade pública sobre o personagem e o transformou numa celebridade. 
 Assange invadiu o noticiário de jornais, revistas, rádio e TV, ‘locus’ adequado para o debate e a reflexão iniciais sobre eventos correntes, e as polêmicas dos blogs, Twitters e derivados da blogosfera,

universo do confronto apressado e muitas vezes leviano de opiniões do mundo contemporâneo. 
 Agora, ele vira objeto de livros, terreno até não muito tempo atrás reservado à divulgação de ideias, estudos e considerações elaboradas com um mínimo de calma, pesquisa e cuidado indispensáveis para análises destinadas a ter uma existência um pouco mais perene que as de outros veículos. 
‘Julian Assange - O Guerreiro da Verdade’, das jornalistas Valerie Guichaoua e Sophie Radermecker, lançado mundialmente em abril, não atende a esses requisitos, tradicionalmente esperados de um livro. 
Traz informações interessantes sobre Assange, mas carece de fios condutores sólidos, estrutura conceitual, solidez metodológica. É apressado e superficial, apesar de se vender como uma obra ‘definitiva’ sobre o ‘guerreiro da verdade’. 

 JULIAN ASSANGE O GUERREIRO DA VERDADE AUTOR Sophie Radermecker e Valerie Guichaoua 
 EDITORA Prumo 
 TRADUÇÃO Vários 
 QUANTO R$ 39,90 (312 págs.) 
 AVALIAÇÃO ruim

Foto: REUTERS/Stefan Wermuth

Julian Assange


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Informática

&

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Tecnologia

Nuvens carregadas

Serviços com software e dados armazenados em redes on-line 
oferecem portabilidade e permitem dispensar programas instalados no computador, mas ainda apresentam limitações por EMERSON KIMURA/Folhapress

Um dos próximos lançamentos da Apple deve ser o iCloud, serviço de armazenamento on-line e transmissão de música pela internet. 
 Será um passo importante da empresa em uma área que não para de crescer e já conta com presença de rivais como Amazon, Google e Microsoft: serviços voltados ao usuário final baseados em computação em nuvem. Computação em nuvem é, basicamente, um modelo que permite o acesso a recursos computacionais fornecidos por uma rede remota de computadores, em vez de máquinas locais dedicadas. 
 Ela permite, por exemplo, que empresas terceirizem parte de sua infraestrutura e economizem com manutenção. E que recursos computacionais sejam usados de maneira mais inteligente, de acordo com a demanda. 
 Para o usuário final, a computação em nuvem marca presença principalmente em serviços cujo software e dados são armazenados em redes on-line e acessados por meio de um navegador.

Usuário final

Em1º abril de 2004, o Google lançou o Gmail, serviço gratuito de e-mail com 1 Gbyte de armazenamento.Alguns meses depois, a oferta já aumentara para 2 Gbytes por conta. Era tanto espaço que Bill Gates “chegou à conclusão de que o Google estava fazendo algo errado”, conta o jornalista Steven Levy em seu livro “In the Plex”. 
 O sucesso do Gmail foi um marco da popularização da nuvem entre usuários finais.
 Depois dele, empresas começaram a investir fortemente em serviços on-line.
 Hoje é possível editar documentos no Google Docs, gravar backup no Windows Live SkyDrive, ouvir música pelo Grooveshark, assistir a vídeos pelo YouTube e até usar um laptop centrado no uso de aplicativos na web, o Chromebook, que tem o sistema operacional Chrome OS. 
 Mas quais as vantagens dos serviços on-line? 
Uma delas é a portabilidade -eles podem ser acessados remotamente por aparelhos com acesso à internet. 
 Outra é a segurança: muitas empresas trabalham com uma boa estrutura de recursos redundantes, o que diminui a chance de que serviços fiquem indisponíveis por problemas operacionais. 
 Tal fragilidade, porém, não deixa de existir. Por isso, a segurança é também um dos pontos fracos da computação em nuvem. Nos últimos anos, falhas levaram empresas como Amazon, Apple, Google e Microsoft a deixar clientes sem acesso aos seus serviços. 
 Há ainda a questão da privacidade: é confiável deixar dados confidenciais em redes remotas? Recentes brechas de segurança em redes da Sony permitiram que informações de mais de 100 milhões de usuários fossem roubados. 
Nesta edição, conheça alguns serviços on-line e leia sobre a experiência da editora-adjunta da ilustrada, que tentou trabalhar por uma semana apenas na nuvem.

Após o aumento da popularidade da nuvem, surgiu um novo modelo de negócios para o streaming de músicas, o ‘baú de música’. 
 Nele, os usuários são donos das canções, mas elas ficam guardadas nos servidores do serviço. Isso permite o acesso ao acervo de qualquer lugar, evitando o confinamento da hospedagem de arquivos em uma só máquina.
 O formato carrega características de dois modelos de se ouvir música on-line: download de arquivos e acesso a conteúdos na nuvem. 
 O primeiro é representado por lojas virtuais de canções como o iTunes, no qual o usuário é dono de um arquivo que fica no seu computador. No segundo, ele paga para utilizar um gigantesco acervo, mas não é proprietário dos arquivos. 
 No baú de música, a pessoa estabelece a propriedade sobre um arquivo, mas ele também é guardado nos computadores das companhias. Nesse modelo, os arquivos baixados ficam disponíveis em qualquer máquina conectada à internet. 
Amazon e Google já adotaram o formato e espera-se que a Apple anuncie algo parecido na semana que vem. 
 Veja em folha.com/circui 
tointegrado uma comparação entre os serviços de strea-ming disponíveis no Brasil.

Documentos

Gigantes brigam por espaço no setor de documentos on-line 

 por ALEXANDRE ORRICO

Com os programas para produção e edição de documentos on-line você pode deixar de comprar e instalar uma batelada de pacotes de escritório, economizando espaço e dinheiro. Em parceria com o Facebook, a Microsoft entrou na briga no ano passado e lançou o serviço Docs.com. Ele permite que você crie textos, planilhas e apresentações, como no pacote Office, e compartilhe com seus amigos da rede social, que podem editar ou apenas visualizar os documentos. 
 Trata-se de uma tentativa de conquistar usuários do serviço Google Docs, um dos exemplos de sucesso da computação em nuvem. O Gdocs é simples, agil e supre as necessidades de alguém que não precisa produzir documentos requintados. 
 Esse é um mercado que saltará de US$ 46,4 bilhões gerados em 2009, segundo cálculos da empresa de pesquisas Gartner, para US$ 150 bilhões em 2013. 
 Pelos ares 

 Além dos poderosos Google, Microsoft e Conheça e compare serviços on-line Facebook, outros contendores aparecem disponíveis no Brasil para ouvir música, na parada. O multitarefa Zoho conta com criar e editar documentos e armazenar mais de 20 programas além do manjado e sincronizar arquivos pela rede 


 trio texto-apresentação-planilha. 
 Já o Acrobat.com, da Adobe, tem design Música 

 Novo modelo de negócio combina mais sofisticado e oferece uma versão paga, além da gratuita, mais simples. 


 MP3 e streaming

Arquivos

Sincronização facilita edição de arquivos locais



 Não faltam opções para quem deseja armazenar arquivos on-line. É possível, por exemplo, usar serviços de e-mail como o do Yahoo!, que oferece espaço ilimitado, ou adotar alternativas que funcionam como discos virtuais, como Amazon Cloud Drive, Google Docs ou Mozy. São boas escolhas para guardar dados que não precisam ser frequentemente modificados. 
 Para armazenar arquivos que são atualizados continuamente, porém, há serviços mais adequados, com opções de sincronização.
 A sincronização permite manter cópias dos arquivos gravadas localmente, não apenas na nuvem. 
 Você pode, por exemplo, manter documentos sincronizados em seu desktop e em seu laptop. Ao modificar um arquivo no desktop, uma cópia atualizada dele é gravada também no laptop (e na nuvem, se você quiser). Assim, os dois computadores ficam com documentos iguais. 
Como os arquivos são gravados localmente, você pode editá-los sem acesso à rede. A sincronização ocorre quando você volta a ficar on-line. 
 Outra vantagem é evitar o esforço de ter que baixar o arquivo manualmente, para então editá-lo e depois fazer o upload da versão atualizada.


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Automóveis

BMW M5 e Yamaha YZF-R1 por Augusto Paladino - Fotos: Divulgação

A BMW não esperou muito tempo para mostrar ao

geração. Trata-se do mesmo conjunto já utilizado nos X5 M chassi de alumínio Deltabox com geometria agressiva

mundo oficialmente a nova versão do M5, que teve

e X6 M, capaz de produzir 555 cv de potência e 69,2 kgfm de

e melhor distribuição de peso. Além disso, a suspen-

suas fotos vazadas na internet. O derivado do Série 5 torque e responsável por fazer o M5 atingir os 100 km/h em

são dianteira e traseira foi aperfeiçoada. A moto segue

conta com visual incrementado e elementos como para-lamas

apenas 4,4 segundos. O modelo será apresentado oficialmente equipada com o motor 998 cc que consegue gerar 182

mais bojudos, rodas de 20 polegadas e entradas de ar maiores no Salão de Frankfurt, em setembro. no para-choque dianteiro. A maior mudança, obvamente,

cv de potência a 12.500 rpm e 11,78 kgfm de torque a

A Yamaha começa a vender no Brasil a linha 2012 da 10 mil rotações. O preço da YZF-R1 2012 é de R$ 57

ocorre na motorização o V8 biturbo substitui o V10 da antiga sua superesportiva YZF-R1. Entre as novidades está o mil, com um ano de garantia.

BMW M5

Yamaha YZF-R1


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Automóveis

Salão de Buenos Aires 2011

Chevrolet Cobalt, Chevrolet Colorado Rally Concept, Ford Ranger, Renault Duster, Volkswagen Beetle, Volkswagen SpaceCross, Fiat Qubo, Nissan Versa, Citroën DS4 e Peugeot 508 por Rodrigo Machado - Fotos: Divulgação

A Argentina foi um dos países onde o setor automotivo mais sofreu com a última grande crise mundial, no final de 2008. Em 2009, por exemplo, o segmento registrou uma queda de quase 15% em relação ao ano anterior, que tinha sido o melhor da história da indústria local. A queda também acarretou um longo período sem grandes eventos automotivos no país há cinco anos a Argentina não organizava um salão internacional do automóvel. Mas o bom ano de 2010, que registrou 29% de crescimento nas vendas, ajudou a Adefa a associação dos fabricantes de automóveis da Argentina a reorganizar um motorshow para fazer parte do calendário mundial da OICA a organização internacional dos fabricantes de veículos automotores. O 5º Salón Internacional del Automovil, de 17 a 26 de junho, pretende ser o maior na história da Argentina. Para renascer em 2011, o Salão ocupa 40 mil m2 em Buenos Aires e conta com 90 expositores, que variam das tradicionais fabricantes do Mercosul até importadores e empresas de acessórios. Além do espaço coberto, com os estandes, o motorshow tem uma pista off-road em uma parte externa e uma seção dedicada aos automóveis antigos. No que diz respeito aos carros apresentados, o interesse brasileiro é grande, já que a maioria dos modelos deverá ser comercializada por aqui. A General Motors é a marca que chega com mais novidades para Buenos Aires. As duas principais são conceitos, com estreia mundial. A Colorado Rally é uma pick-up média, futura substituta da S-10, que conta com design bastante robusto e motor de turbodiesel de 2.8 litros. A chegada ao Brasil deve acontecer só em 2012. Já o Cobalt é um sedã, com porte e desenho semelhante ao do Agile até o motor deve ser o mesmo 1.4. A expectativa é que o modelo chegue ao Brasil ainda em 2011, com a possibilidade de aposentar o Corsa sedã, que tem opaco desempenho de vendas. No mesmo segmento de sedãs compactos, a Nissan apresentou no Salão de Buenos Aires o Versa. O nome não chega a ser novidade, já que em muitos mercados o Tiida é chamado assim, mas a plataforma sim. O veículo é feito na base do March. A chegada por aqui deve acontecer em 2012. Atenta à movimentação da rival General Motors com sua Colorado, a Ford é outra que aposta na renovação da sua linha de pick-ups médias. A nova Ranger, que foi apresentada mundialmente no fim do ano passado, no Salão da Austrália, ganha um novo visual, mais robusto e imponente. Com produção na fábrica de Pacheco, na Argentina, a pick-up desembarcará no Brasil com motores 2.2 litros Duratorq TDCi, Duratec a gasolina de 2.5 litros e 3.2 litros Duratorq TDCi, em versões com tração 4X2 e 4X4. Também de olho no segmento utilitário, a Renault usou o Salão de Buenos Aires para mostrar pela primeira vez a versão do Duster para a América Latina. Em relação ao modelo comercializado na Europa com a marca da Dacia, subsidiária romena da marca francesa , o SUV ganhou uma nova grade dianteira e um friso cromado na tampa do porta-malas. As vendas do modelo, que será produzido no Paraná, devem começar no último trimestre do ano. Para não ficar para trás, as outras marcas francesas também apostaram forte no motorshow. A Citroën apresentou o DS4, crossover que recebeu na Europa o prêmio de carro mais bonito do ano. Assim como o resto da linha DS, ele deve desembarcar no Brasil em 2012. A parceira Peugeot teve como destaque em seu estande o 508, sedã que chega para aposentar o 407 e o 607 em uma só cartada. Entre os automóveis de passeio, a Volkswagen chega com destaque graças a nova geração do Beetle com desenho e proposta mais agressiva e a SpaceCross, a versão aventureira da SpaceFox. Vendida no mercado argentino sob o nome de Cross Suran, ganhou uma suspensão mais elevada e detalhes estéticos no estilo CrossFox. Ambos devem chegar ao Brasil, mas ainda sem data marcada. Mais discreta que as concorrentes, a Fiat grande rival da marca alemã no Brasil, fez a sua maior aposta no Qubo. O monovolume é menor que o Doblò e tem chance de substituir a veterana Fiorino. Com configurações de carga e para passageiros, o modelo conta com desenho jovial, no estilo do novo Uno.

Principais novidades do Salão de Buenos Aires

Audi A1 S Line. Além do kit visual esportivo, que adiciona spoilers dianteiros e traseiros e saias laterais, o pequeno Audi também ganha um mais potência nesta versão. O propulsor é o mesmo do A1 comercializado no Brasil, um 1.4 TFSI, mas em vez de gerar 122 cv, é retrabalhado para entregar 185 cv de potência. A transmissão

é a S-Tronic de dupla embreagem. Chevrolet Colorado Rally Concept. A versão conceitual da nova pick-up média global da GM também deu às caras pela primeira vez em Buenos Aires. O design agressivo e robusto foi criado no Centro de Design da GM América do Sul, em São Caetano do Sul, e apela para o visual off-road. O estilo do modelo também segue a nova cartilha de design da marca. A cabine dupla será equipada com motor diesel de 2.8 litros com turbocompressor. No Brasil, o modelo pode ser lançado em 2012 sob a alcunha de S-10, para manter a marca e a tradição de liderança da Chevrolet no segmento. Chevrolet Cruze hatch. O Cruze será produzido no Brasil ainda em 2011. O hatch e o sedã terão o papel de substituir a linha Vectra e Vectra GT. O modelo também será vendido em mais 70 países na Europa as vendas começam ainda este ano. O design do hatchback tem apelo esportivo e o corte no teto o assemelha a um cupê. O motor Ecotec 1.8 litro 16V e potência de 140 cv irá equipar as versões hatch e sedã. Citroën DS4. Recém-lançado em alguns mercados da Europa, o DS4 deve desembarcar no Brasil em 2012, altura em que a Citroën deve trazer toda sua gama DS,DS3, DS4 e DS5. O Citroën DS4 é montado sobre a plataforma da nova geração do C4 e conta com três opções de motorização, suas a diesel e uma a gasolina. O modelo ainda tem uma versão verde e-HDi com sistema stop/start e freios regenerativos. O DS4 parte de 20,1 mil euros na Europa. Por aqui seu valor deve ficar na faixa dos R$ 85 mil, próximo do Peugeot 3008. Fiat Qubo. Pequeno monovolume da Fiat terá as suas vendas iniciadas na Argentina no final de 2011, atuando como opção entre os utilitários da marca. São duas configurações disponíveis, uma para passageiros e outra comercial. Isso significa que existe a possibilidade de o Qubo atuar no mercado onde hoje está o Fiorino. Importado da Turquia, o modelo terá sob o capô um 1.4 8V com 73 cv de potência. Ford Ranger. A nova geração da pick-up média foi apresentada pela primeira vez no Salão da Austrália, no ano passado. Ela terá transmissão manual com seis velocidades e sistema de tração que alternará as configurações 4X2 ou 4X4, de acordo com a preferência do condutor. O modelo lançado no Brasil deverá vir da fábrica de Pacheco, na Argentina, que já produz a versão atual da Ranger que roda por aqui. Mercedes-Benz SLK. É a nova geração do menor roadster da fabricante alemã. Com design claramente inspirado no SLS AMG, maior e mais potente esportivo da Mercedes. O modelo ainda conta com inovações interessantes, como o teto translúcido, que conta com uma tecnologia que permite regular a quantidade de luz que o atravessa. Quando a capota está abaixada, um sistema de ar quente mantém o pescoço dos ocupantes aquecido. Nissan Versa/Sunny. É a nova geração do Tiida sedã em alguns mercados o modelo é chamado de Versa. No novo modelo, a base é em cima do compacto March, que chega ainda em 2011. O modelo é dedicado a mercados emergentes em alguns será chamado de Sunny, e será comercializado em 170 países diferentes. Apesar de ser baseado no March, o desenho do sedã é bastante diferente do hatch, usando linhas mais retas, se assemelhando ao novo Tiida hatch, lançado em 2011. Peugeot 508. O modelo francês que já roda na Europa chega ao Brasil no próximo ano, e será equipado com motor 1.6 THP de 163 cv de potência. O público do Salão de Buenos Aires pôde conferir as versões sedã e perua do modelo de luxo, que focam na sofisticação e na oferta de equipamentos. O 508 utiliza a mesma plataforma do Citroën C5. A Peugeot pretende transformar o modelo em um produto global, desenvolvendo, inclusive, uma versão para o mercado chinês. Renault Duster. O utilitário esportivo da marca francesa estreou no Salão de Buenos Aires, e deve chegar ao mercado brasileiro já no segundo semestre. O modelo já está sendo produzido na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, de onde será exportado para outros países latino-americanos inclusive a Argentina. Ele compartilha a plataforma com Logan e Sandero, e será equipado com duas opções de motor flex: 1.6 litro 16V e 112 cv com etanol e 2.0 litros 16V capaz de desenvolver 143 cv com etanol. Volkswagen SpaceCross. A versão aventureira da SpaceFox foi apresentada pela primeira vez durante o salão. Assim como ocorre com o Fox e o CrossFox, a SpaceCross traz diversas modificações para ficar mais parruda, como frisos laterais e adesivos espalhados pela carroceria. A suspensão foi levemente elevada para encarar trilhas leves. O motor e a transmissão, no entanto, são os mesmos da SpaceFox. As vendas no Brasil ainda não foram confirmadas, mas especula-se que possa ser ainda em 2011.

Chevrolet Colorado Rally Concept

Ford Ranger

Renault Duster

Volkswagen SpaceCross


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Tabela veículos novos

Chevrolet

Agile LT 1.4 Flexpower

35,758

Citroën

C5 2.0 16V Exclusive automático

103,430

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Dualogic

65,540

Chevrolet

Agile LTZ 1.4 Flexpower

42,133

Citroën

C5 2.0 16V Tourer Exclusive automático

113,240

Fiat

Strada Fire 1.4 flex

31,010

Chevrolet

Astra hatch Advantage 2.0 flex 4p

47,547

Citroën

Jumper Furgão 10m³

80,500

Fiat

Strada Fire 1.4 cabine estendida flexfuel

34,120

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex

50,863

Citroën

Jumper Minibus 2.8 16L

81,820

Fiat

Strada Working 1.4 flex

33,240

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4 4X2 Flexpower

66,594

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V

55,480

Fiat

Strada Working cabine estendida 1.4 flex

36,040

Chevrolet

Captiva Sport 2.4 16V FWD

87,425

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V Dualogic

58,090

Fiat

Strada Working cabine dupla 1.4 flex

39,350

Chevrolet

Captiva Sport 3.6 V6 AWD

95,900

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V

62,560

Fiat

Strada Trekking 1.4 flex

36,890

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 2p

27,006

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V Dualogic

65,530

Fiat

Strada Trekking cabine estendida 1.4 flex

39,700

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 4p

28,662

Fiat

Doblò 1.4

52,500

Fiat

Strada Adventure Locker cabine estendida 1.8

48,140

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 2p

28,530

Fiat

Doblò ELX 1.4

56,450

Fiat

Strada Adventure cabine dupla 1.8 Flex

50,360

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 4p

30,493

Fiat

Doblò HLX 1.8

58,730

Fiat

Strada Sporting 1.8 16V

46,270

Chevrolet

Classic 1.0 flex

28,294

Fiat

Doblò Adventure 1.8

65,190

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire 8V

25,540

Chevrolet

Corsa Maxx hatch 1.4 flex

32,689

Fiat

Idea Attractive 1.4 Flex

43,590

Fiat

Fiorino Furgão 1.3 Fire

37,430

Chevrolet

Corsa Premium hatch 1.4 flex

37,406

Fiat

Idea Essence 1.6 16V 1.8 Flex

45,610

Fiat

Doblò Cargo 1.4

41,100

Chevrolet

Camaro SS

185,000

Fiat

Idea Essence 1.6 16 V Dualogiv Flex

47,720

Fiat

Doblò Cargo 1.8

46,040

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

47,321

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Flex

54,280

Fiat

Ducato Cargo JTD 2.8

72,330

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

49,577

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Dualogic Flex

56,390

Fiat

Ducato Cargo Longo JTD 2.8

75,950

Chevrolet

Meriva Expression Easytronic 1.8 flex

49,853

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex

56,900

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 10 m³

79,900

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 flex

52,888

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex Dualogic

59,010

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 12 m³

81,760

Chevrolet

Meriva Super Sport Easytronic 1.8 Flex

54,116

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex

55,450

Fiat

Ducato Multi 2.8 JTD Teto Alto

80,990

Chevrolet

Montana Conquest 1.4 flex

30,013

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex Dualogic

58,430

Fiat

Ducato Combinato JTD 10 lugares

82,790

Chevrolet

Montana Sport 1.4 flex

40,753

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex

58,180

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares

87,870

Chevrolet

Montana Sport 1.8 flex

48,476

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex Dualogic

61,140

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares Teto Alto

95,060

Chevrolet

Montana Combo 1.4 flex

33,862

Fiat

Linea Absolute 1.8 16V Flex Dualogic

67,030

Ford

Courier 1.6 L

32,140

Chevrolet

Omega 3.6 V6

122,400

Fiat

Linea 1.4 T-Jet

71,290

Ford

Courier 1.6 XL

42,440

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4

89,900

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 2p.

23,850

Ford

EcoSport 1.6 XL Flex

53,070

Chevrolet

Prisma Joy 1.0 VHCE

30,775

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 4p.

25,670

Ford

EcoSport 1.6 XLS Flex

58,290

Chevrolet

Prisma Maxx 1.4 Econoflex

32,100

Fiat

Uno Mille Way 2p.

24,380

Ford

EcoSport 1.6 XLT Flex

59,840

Chevrolet

S10 Executive 2.4 Flexpower CD 4X2

72,925

Fiat

Uno Mille Way 4p.

26,230

Ford

EcoSport 1.6 XLT Freestyle

58,830

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CS 4X2

49,858

Fiat

Novo Uno Vivace 1.0 Evo Flex 4p.

27,860

Ford

EcoSport 2.0 XL Flex

51,910

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CD 4X2

60,216

Fiat

Novo Uno Attractive 1.4 Evo Flex 4p.

31,670

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex

63,720

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X2

67,004

Fiat

Novo Uno Way 1.4 Evo Flex 4p

32,840

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex Freestyle

62,200

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X4

73,250

Fiat

Novo Uno Way 1.0 Evo Flex 4p.

29,030

Ford

EcoSport 2.0 4WD Flex

64,740

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

79,740

Fiat

Novo Uno Sporting 1.4

33,950

Ford

EcoSport 2.0 XLS Automático

59,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

89,699

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 2p

27,070

Ford

EcoSport 2.0 XLT Automático

63,720

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

95,221

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 4p

28,870

Ford

Edge 3.5L

130,950

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

85,915

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 2p

29,900

Ford

Edge 3.5L com teto solar panorâmico

139,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

95,874

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 4p

31,730

Ford

Edge CEL

122,100

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

101,398

Fiat

Palio Attractive 1.4 flex 4p.

33,950

Ford

Edge Limited

133,910

Chevrolet

Tracker 2.0 16V

58,484

Fiat

Palio Essence 1.6 16V flex 4p.

36,860

Ford

Fiesta 1.0 Flex

29,340

Chevrolet

Vectra GT 2.0 Flexpower

57,291

Fiat

Palio Essence Dualogic 1.6 16V flex 4p.

39,230

Ford

Fiesta 1.6 Flex

34,090

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0 Flexpower

63,219

Fiat

Palio Weekend Attractive 1.4 flex

41,740

Ford

Fiesta sedã 1.0 Flex

32,950

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flexpower

57,252

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4 flex

43,940

Ford

Fiesta sedã 1.6 Flex

36,970

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 Flexpower

62,574

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex

55,890

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GL

53,430

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flexpower

72,157

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex Dualogic

57,880

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GLX

54,950

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Comfort Flexpower

63,299

Fiat

Punto Attractive 1.4 Flex

39,680

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX

59,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Expression Flexpower

67,688

Fiat

Punto Essence 1.6 16V flex

44,630

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX automático

64,380

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elegance Flexpower

72,991

Fiat

Punto Essence 1.8 16V flex

46,710

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX

61,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elite Flexpower

78,605

Fiat

Punto Essence 1.8 16V Dualogic flex

49,260

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX automático

66,380

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex GLX

49,900

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V flex

51,700

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium

70,595

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex Exclusive

58,250

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V Dualogic flex

54,260

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium automático

75,275

Citroën

Xsara Picasso 2.0i 16V Exclusive Automatique

66,555

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

65,310

Ford

Focus sedã 2.0 16V Titanium automático

77,275

Citroën

AirCross 1.6 GL

54,350

Fiat

Siena Fire 1.0 Flex

30,030

Ford

New Fiesta sedã 1.6 16V Flex

49,900

Citroën

AirCross 1.6 GLX

56,850

Fiat

Siena EL 1.0 Flex

33,120

Ford

Fusion 2.5 SEL

82,160

Citroën

AirCross 1.6 Exclusive

62,350

Fiat

Siena EL 1.4 Flex

35,180

Ford

Fusion V6 3.0 SEL

101,400

Citroën

C3 1.4i 8V GLX Flex

40,320

Fiat

Siena Attractive 1.0 Flex

36,770

Ford

Fusion Hybrid

133,900

Citroën

C3 1.4i 8V Exclusive Flex

42,800

Fiat

Siena Attractive 1.4 Flex

40,020

Ford

F-250 XL 3.9 4X2 diesel

96,300

Citroën

C3 1.4i 8V XTR Flex

44,820

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4

46,840

Ford

F-250 XL 3.9 4X4 diesel

107,210

Citroën

C3 1.6i 16V Exclusive Flex

48,310

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Flex

40,230

Ford

F-250 XL CD 3.9 4X2 diesel

117,090

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GL

47,990

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Dualogic Flex

42,590

Ford

F-250 XLT 3.9 4X2 diesel

107,020

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GLX

50,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Flex

46,210

Ford

F-250 XLT 3.9 4X4 diesel

114,280

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive manual

57,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Dualogic Flex

48,980

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X2 diesel

126,690

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive auto.

60,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8

48,490

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X4 diesel

133,190

Citroën

C4 hatch 1.6 16V GLX

54,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8 Dualogic

51,090

Ford

Ka 1.0 Flex

25,240

Citroën

C4 hatch 2.0 16V GLX Automatique

62,000

Fiat

Stilo 1.8

52,280

Ford

Ka 1.6 Flex

34,100

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive

60,900

Fiat

Stilo 1.8 Dualogic

54,810

Ford

Ka Tecno 1.0

32,970

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive Automatique

69,990

Fiat

Stilo Sporting 1.8 8V Flex

63,120

Ford

Ka Tecno 1.6

35,480

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX

59,490

Fiat

Stilo Sporting 1.8 Dualogic

65,740

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XL

45,510

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX Automatique

64,990

Fiat

Stilo Blackmotion 1.8 Dualogic

68,720

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XLS

50,920

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex Exclusive Automatique

72,400

Fiat

500 Sport 1.4 16V

59,360

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XL

65,860

Citroën

C4 Picasso

78,490

Fiat

500 Sport 1.4 16V Dualogic

63,480

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XLS

71,160

Citroën

Grand C4 Picasso

91,990

Fiat

500 Lounge 1.4 16V

61,420

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X4 XL

71,060


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Sexta 8 • Julho • 2011

Tabela veículos novos

Jornal do Meio 595

21

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XL

57,210

Kia

Picanto EX 1.1 automático

38,900

Renault

Master Chassi Cabine L2H1

80,500

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLS

63,330

Kia

Cerato EX 1.6 16V mec.

51,500

Renault

Master Furgão L1H1 Dci 8 m³

83,400

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLT

68,130

Kia

Cerato EX 1.6 16V aut.

59,800

Renault

Master Furgão L2H2 Dci 10,8m³

91,800

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 Limited

78,910

Kia

Magentis EX 2.0 16V aut.

69,900

Renault

Master Furgão L3H2 Dci 12,6m³

95,900

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XL

76,880

Kia

Carens EX 2.0

67,700

Renault

Master Minibus 16 lugares

104,100

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XLS

82,830

Kia

Carnival

77,000

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex mecânico

55,147

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XL

86,850

Kia

Soul 1.6 16V Flex

52,900

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex Tiptronic

59,230

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLS

92,030

Kia

Soul 1.6 16V Flex automático

65,900

Volkswagen

CrossFox 1.6 Total Flex

48,390

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLT

94,870

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X2

83,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 2p.

32,620

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 Limited

102,780

Kia

Sportage EX 2.0 16V 4X2 automático

87,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 4p.

34,210

Ford

Courier 1.6 Van - Básica

38,810

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X4 automático

103,400

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex 4p.

35,860

Ford

Courier 1.6 Van - Direção e Aquecedor

40,970

Kia

Mohave EX 3.0 V6 diesel automático

169,900

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

38,520

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Curto

83,990

Kia

Mohave EX 3.8 V6 automático

139,900

Volkswagen

Fox Trend 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

39,250

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Longo

93,290

Kia

Mohave EX 4.6 V8 automático

149,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex 4p.

39,640

Ford

Transit 2.4 Diesel Van 13 passageiros

103,990

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Simples RS c/ carroceria

60,400

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

42,300

Honda

Accord sedã LX 2.0

99,800

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

62,700

Volkswagen

Gol G4 1.0 2p. Total Flex

27,530

Honda

Accord sedã EX 3.0 V6

144,500

Kia

Bongo 2.7 DLX 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

66,200

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 2p. Total Flex

27,530

Honda

City LX 1.5

57,420

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS s/ carroceria

50,400

Volkswagen

Gol G4 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

City LX 1.5 automático

61,300

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS c/ carroceria

52,400

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

City EX 1.5

62,975

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD s/carroceria

52,400

Volkswagen

Gol G4 Titan 1.0 Total Flex 4p

30,130

Honda

City EX 1.5 automático

66,855

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD c/carroceria

54,400

Volkswagen

Gol 1.0 4p

30,880

Honda

City EXL 1.5

66,780

Mitsubishi

L 200 GL 2.5 4X4 diesel

83,790

Volkswagen

Gol Seleção 1.0 4p.

33,790

Honda

City EXL 1.5 automático

72,625

Mitsubishi

L200 Savana 2.5 diesel manual

88,890

Volkswagen

Gol 1.6 4p

34,500

Honda

Civic LXS 1.8 flex

68,160

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica GLS 121 cv

84,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 4p

38,960

Honda

Civic LXS 1.8 flex automático

73,430

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica HPE 141 cv

91,890

Volkswagen

Gol 1.6 I-Motion

37,160

Honda

Civic LXL 1.8 flex

68,840

Mitsubishi

L 200 Triton V6 3.5 flex automática

104,690

Volkswagen

Gol Power 1.6 I-Motion

41,620

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático

74,165

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel

117,990

Volkswagen

Voyage 1.0

32,740

Honda

Civic LXL 1.8 flex com couro

70,585

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel automática

122,990

Volkswagen

Voyage 1.6

37,180

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático com couro

75,885

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 manual flex

68,590

Volkswagen

Voyage Trend 1.6

39,890

Honda

Civic EXS 1.8 flex automático

88,750

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex

71,990

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6

41,700

Honda

Civic Si

103,650

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex automática

74,990

Volkswagen

Voyage 1.6 I-Motion

39,840

Honda

CR-V LX 2WD

88,410

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel automática

114,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 I-Motion

42,550

Honda

CR-V EXL 4WD

102,910

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel manual

104,990

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6 I-Motion

44,360

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V

54,905

Mitsubishi

Pajero Sport HPE flex

101,990

Volkswagen

Golf 1.6 Total Flex

52,350

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V automático

58,905

Mitsubishi

Pajero Dakar 3.2 diesel automática

154,990

Volkswagen

Golf 1.6 Sportline Total Flex

57,290

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V

57,860

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 3.8 2p gasolina automática

149,990

Volkswagen

Golf 2.0 automático

59,750

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V automático

61,855

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 2p diesel automática

169,990

Volkswagen

Golf Sportline 2.0 automático

62,470

Honda

Fit EX 1.5 16V

61,715

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 4p gasolina automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0

65,320

Honda

Fit EX 1.5 16V automático

65,720

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 4p diesel automática

189,990

Volkswagen

Golf GT 2.0 automático

71,340

Honda

Fit EXL 1.5 16V

65,660

Mitsubishi

ASX CVT ADW com teto solar

96,990

Volkswagen

Parati 1.6 Plus Total Flex

40,720

Honda

Fit EXL 1.5 16V automático

71,720

Mitsubishi

ASX CVT ADW

93,990

Volkswagen

Parati 1.6 Titan Total Flex

41,870

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V mecânico

58,000

Mitsubishi

ASX CVT 4X2

86,990

Volkswagen

Parati 1.6 Surf Total Flex

48,560

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático

62,000

Mitsubishi

ASX 4X2 manual

81,990

Volkswagen

Polo 1.6 Total Flex

42,850

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático teto-solar

67,900

Mitsubishi

Outlander 2.4

99,990

Volkswagen

Polo 1.6 I-Motion Total Flex

45,510

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático com ar-digital, 6 airbags

72,900

Mitsubishi

Outlander 3.0 automático

124,990

Volkswagen

Polo 1.6 Bluemotion

48,020

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático Top

78,000

Mitsubishi

Lancer Evolution X

199,990

Volkswagen

Polo 1.6 E-Flex

50,990

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 2p

25,890

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline Total Flex

50,600

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completíssimo

74,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 4p

27,390

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline I-Motion Total Flex

53,260

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completo

67,000

Renault

Logan Authentique 1.0 16V Hi-Flex

28,690

Volkswagen

Polo 2.0 GT

55,440

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático intermediário

64,000

Renault

Logan Expression 1.0 16V Hi-Flex

30,190

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Total Flex

45,720

Hyundai

i30CW GLS 2.0 mecânico intermediário

59,000

Renault

Logan Expression 1.6 Hi-Torque

32,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 I-Motion Total Flex

48,380

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático completo

115,000

Renault

Symbol Expression 1.6 8V Hi-Torque

40,140

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline Total Flex

52,660

Hyundai

ix35 GLS 2.0 4WD automático intermediário

108,000

Renault

Symbol Expression 1.6 16V Hi-Flex

41,420

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline I-Motion Total Flex

55,320

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD intermediário

103,000

Renault

Symbol Privilège 1.6 16V Hi-Flex

44,910

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline

57,490

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático básico

93,000

Renault

Sandero Authentique 1.0 16V Hi-Flex

29,690

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex

32,450

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD mecânico básico

88,000

Renault

Sandero Expression 1.0 16V Hi-Flex

32,440

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex

33,390

Hyundai

Tucson GL 2.0

68,900

Renault

Sandero Expression 1.6 8V Hi-Torque

34,740

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex Cabine Estendida

35,280

Hyundai

Tucson GL 2.0 automático

72,000

Renault

Sandero Privilège 1.6 8V Hi-Torque

41,490

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex Cabine Estendida

36,250

Hyundai

Tucson GLS 2.0 automático

75,000

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V Hi-Flex

45,690

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex

38,160

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

80,000

Renault

Fluence 2.0 16V Dynamiq

59,990

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex Cabine Estendida

40,820

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

85,000

Renault

Fluence 2.0 16V Privilege

75,990

Volkswagen

Saveiro Cross 1.6 Total Flex Cabine Estendida

42,380

Hyundai

Azera "completo"

90,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 3p

45,750

Volkswagen

SpaceFox Plus 1.6 Total Flex

47,616

Hyundai

Azera "completíssimo"

98,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 7 lugares 3p

51,600

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Route Total Flex

50,540

Hyundai

Vera Cruz 3.8 automático

139,900

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 4p

54,450

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Sportline Total Flex

52,070

Hyundai

Santa Fe automático 5 lugares

110,000

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 7 lugares 4p

55,550

Volkswagen

Tiguan 2.0 TSI

124,190

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares

120,000

Renault

Mégane Grand Tour Expression 1.6 16V Flex

59,150

Volkswagen

Touareg 3.2 V6

220,900

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares com teto-solar

125,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 1.6 16V Flex

62,290

Volkswagen

Touareg 4.2 V8

267,990

Hyundai

Sonata 2.4 16V automático

95,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 16V automático

66,830

Volkswagen

Jetta Comfortline 2.0 Total Flex

69,990

Hyundai

HR pick-up HD 2.5 diesel S/C

53,900

Renault

Scénic Authentique 1.6 16V Hi-Flex

51,050

Volkswagen

Jetta Highline 2.0 TSI gasolina

89,520

Hyundai

HR pick-up LD 2.5 diesel S/C

55,000

Renault

Kangoo Express 1.6 16V

40,900

Volkswagen

Jetta Variant 2.5 automático

85,190

Kia

Picanto EX 1.1 manual

33,900

Renault

Kangoo Express 1.6 16V com porta lat. corrediça

42,800

Volkswagen

New Beetle 2.0 manual

59,109


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Sexta 8 • Julho • 2011

Jornal do Meio 595

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Automóveis

Volvo C30 elétrico e Shacman TT por Augusto Paladino - Fotos: Divulgação

Racionalismo oriental. As novidades da

so, a marca vai descontinuar a produção do sedã

Volvo mostram bem os rumos que a fabri-

S40 e da station wagon V50, modelos que nunca ocorre em São Paulo no final de outubro. Os ca-

cante está tomando sob o controle da chinesa

alcançaram boas vendas ao redor do mundo. O

minhões TT terão configuração 4X2 e 6X4 e serão

foco da marca será no XC60 e no S60.

equipados como motores de 11 litros de 385 cv ou

Geely, que preza pela contenção dos custos. Na hora

durante o Salão Internacional do Transporte, que

de fazer um modelo amigo do meio ambiente, a Pesados da China. A fabricante de caminhões 420 cv de potência. A marca asiática já desenvolve fabricante sueca revelou um C30 elétrico, apenas

Shacman será a mais nova marca chinesa a desem- sua rede nacional de concessionárias. As primeiras

uma variante de um carro já existente. Além dis-

barcar no Brasil. A apresentação oficial acontece

Volvo C30 Elétrico

unidades serão entregues já em janeiro de 2012.

Shacman TT


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