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Bragança Paulista

Sexta 22 Julho 2011

Nº 597 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

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Para Pensar

Mons. Giovanni Barrese

Tive oportunidade de assistir o jogo Argentina e Uruguai pela Copa América e a decisão do Campeonato Mundial de futebol feminino entre Japão e Estados Unidos. Nos dois jogos chamou-me a atenção a garra com que os uruguaios e as moças japonesas disputaram as partidas. Não havia lance perdido. Quando a finalização de uma jogada parecia definida surgia alguém se lançando, com a última gota de energia, para reverter a situação. Os que me conhecem há mais tempo sabem que gosto muito de esportes e, primeiramente, de futebol. As duas partidas foram das mais bonitas que vi nestes últimos anos. Somo a elas algumas memoráveis do Barcelona da Espanha. Entristeço-me por não poder falar muito do futebol do Brasil. Não sei se o mercado que se estabeleceu ao redor dos jogadores está contribuindo para acabar com aquilo que chamamos de “amor à camisa”! O que vi nos uruguaios e nas japonesas foi uma abnegação para a conquista de

Expediente

A garra de quem sabe aonde quer chegar resultado. Soube que o técnico do Japão motivou suas pupilas para fazerem da Copa Mundial um sinal de superação do drama vivido no início do ano com o devastador terremoto e o terrível tsunami. Não há dúvida que as mulheres japonesas colocaram o coração para ver, num evento esportivo, o motivo para dar um impulso ainda maior na reconstrução do seu país. Uma injeção adicional de ânimo. Os jogadores do Uruguai viram seu time ficar com 10 no final do primeiro tempo. Multiplicaram-se em campo. Forlan e Luizito Soares estavam em todo lugar. A garra das duas equipes – Uruguai e Japão – valeu vaga na semifinal para uma e título mundial para outra. A imagem esportiva leva-me a transportá-la para o quotidiano de nossa vida como cidadãos e como pessoas que tem uma escolha de fé religiosa. Constato, em primeiro lugar, que faz falta a garra para ações efetivas que se coloquem como contraponto às inúmeras denúncias de corrupção

que varrem nosso noticiário. Já disse alguém que a cada denúncia nova há uma antiga que cai no esquecimento. Só para exemplificar: quem se lembra da pasta “cor de rosa”? Quem se lembra dos “sanguessugas”? Parece que uma inércia generalizada nos atinge. A ideologia individualista nos marca de tal forma que o interesse pelo coletivo quase que desaparece. Ficamos, sem dúvida, indignados diante das falcatruas, mas pouco fazemos para tentar extingui-las. Muitas ações de cidadania, necessárias à preservação da saúde, do meio ambiente, do patrimônio público, etc. ficam reduzidas a atividades escolares onde professores tentam passar às crianças a fundamentação de ações que possam brotar no amanhã. Observava, dias passados, a ação de um grupo de jovens ligados ao “Greenpeace”. Eram olhados como “bichos grilo”, para usar expressão anos 60/70! O que dizer então do envolvimento da escolha de uma fé religiosa? Parece, cada vez

mais, que há um risco grande de cair num ritualismo intimista, que satisfaça necessidades de ordem emocional, servindo quase de anestésico espiritual para situações que deveriam ser resolvidas com enfrentamento guerreiro. Há uma avalanche caindo, especialmente, sobre os nossos jovens. São incitados a viver o já, o agora. Como se não houvesse amanhã nem esperança. O incentivo ao imediatismo da satisfação dos desejos de consumo e de prazer. Estamos com medo de dizer e testemunhar que há valores maiores do que o ter. E de que o outro não pode ser visto como fonte de gozo que vale enquanto jorra. Não estamos sendo capazes de oferecer aos jovens um testemunho de que há caminhos de realização que passam pela renúncia, pelo dom de si mesmo. O Papa João Paulo II dizia que mais que mestres os jovens precisam de testemunhas. Parece que nós adultos sabemos (se é que sabemos) dizer aos jovens o que eles têm que fazer e como devem viver.

Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.

Não estamos, todavia, sendo testemunhas daquilo que lhes dizemos. Somos fáceis em fazer concessões para não ter posição que cause conflito. Temos que ter clareza que o conflito não significa, necessariamente, falta de amor ou compreensão. O conflito mostra visões diferentes que o diálogo amoroso pode ajudar a resolver. Creio que devemos vivenciar mais claramente a garra dos valores que dizemos acreditar. Somente com espírito guerreiro, tenaz, na busca do que vale na vida, seremos testemunhas válidas. Não é à toa que São Paulo escreve: “Combati o bom combate...” (2 Timóteo 4,7).


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Cultura

Urbana A arte tem o poder de transformar

colaboração SHEL ALMEIDA

O que é cultura urbana? Antes disso, um registro peculiar da cidade a partir do olhar o que é cultura? Cultura abrange o fotográfico, “capaz de transformar detalhes conhecimento das artes, crenças, mo- sujos e sem importância do cotidiano noturno ral, leis e todos os hábitos e costumes em arte e expressão cultural e urbana.” Por três adquiridos pelo indivíduo como membro de momentos, em 2010, os fotógrafos do Coletivo uma sociedade. Ela abrange a humanidade em Rolê estiveram em Bragança e captaram imagens termos gerais e ao mesmo tempo cada grupo da cidade com detalhes quase imperceptíveis. especificamente. Para se entender as relações Maíra Acayaba, fotógrafa profissional e integrante humanas é preciso entender a realidade cultural do grupo, conta que a idéia de sair pela cidade no que vive cada sociedade. A cultura urbana seria, meio da noite para fotografar serve como válvula portanto, a expressão das ruas, de grupos que de escape. “Eu adoro São Paulo, mas ela é suja, expressam sua arte e a própria cultura adquirida, fria e caótica. É preciso enxergar o belo nesse em espaços públicos e de democratização social. caos e fazer pensar em como se chegou a isso”. A arte expressa nas ruas atinge todos os níveis A idéia de trazer o Rolê para captar imagens em sociais, todas as faixas etárias e cria novas pos- Bragança, através do Espaço Edith Cultura e com sibilidades. Tem o poder de transformação e é o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, capaz de sociabilizar. Bragança é uma cidade de foi de Vanessa Sobrino Lenzini, historiadora e efervescência cultural, apesar de muitos dizerem conhecedora da história da fotografia. “Alguns dos fotógrafos não o contrário. Daqui saíram conheciam a cidade, e ganharam reconheciAlguns dos fotógrafos então não tinham mentoartistasdetodosos gêneros: músicos, atores, não conheciam a cidade, memória afetiva. viramcoisasque fotógrafos, artistas plásentão não tinham memória Eles nós que moramos ticos, cartunistas, etc. E aqui chegam artistas de afetiva. Eles viram coisas aqui não vemos” Pelas imagens todas as partes que só que nós que moramos aqui fala. expostas no Merfazem agregar valores. não vemos cado é realmente Neste momento a cidade impressionante a recebe dois projetos que Vanessa capacidade que os exemplificam bem o fotógrafos tiveram termo “Cultura Urbana”, pois além de trazerem a arte até o espaço de tirar beleza da sujeira. “Você vê o tempo acupúblico têm ainda o objetivo de provocar e mulado nos patrimônios históricos da cidade, causar questionamentos sobre o modo de vida mas isso também reflete o descaso do poder da sociedade atual. O primeiro é a “Exposição público”, avalia Vanessa. Para Bruna Dall’Ara, Fotográfica Coletivo Rolê”, que fica no piso térreo uma das fotógrafas bragantinas que participa do Mercado Municipal até dia 31/07. O segundo da exposição, junto com André Lisa, Alice Dalé a intervenção urbana “Pets”, do artista visual galarrondo e Carolina Escobar, a experiência de Eduardo Srur, que ficará no Lago do Taboão a acompanhar o Rolê pela cidade lhe trouxe um partir de hoje, sexta 22 até domingo, 24. Ambos novo olhar do lugar onde vive. “Acabei vendo fazem parte do Circuito Cidade – Festival de Arte coisas que eu não enxergava”. Maíra conta que Serrinha em parceria com o Festival de Inverno o Rolê já expos em várias galerias, até mesmo fora do país, em lugares como Roterdã, na de Bragança Paulista. Holanda e Berlim na Alemanha, mas nunca em um lugar como o Mercado de Bragança, Rolê O Coletivo Rolê registra, desde 2004, em foto e onde há fluxo intenso de pessoas. “A gente vídeo,ouniversonoturno de São Paulo. Atualmente adorou essa interação com o público que não são treze fotógrafos, profissionais e amadores, está ali para isso, mas que acaba tendo contato artistas visuais que tiveram a iniciativa de fazer com a arte.” Vanessa, curadora da exposição, conta que já durante a montagem havia muita curiosidade. “Os donos das bancas queriam escolher as fotos que ficariam expostas em frente às barracas”, fala. “Eles querem que a exposição seja permanente, para que Foto: Coletivo Rolê

Foto: Coletivo Rolê

As fotos tiradas pelo Rolê podem ser vistas em exposição no Mercado Municipal Foto: arquivo pessoal

o Mercado de Bragança tenha mais a cara do Mercado de São Paulo.”

Pets

A obra de Eduardo Srur tem como característica ser exposta temporariamente em espaços públicos como forma de alterar a paisagem da cidade, além de questionar a sociedade de maneira crítica e bem humorada. A intervenção “Pets”, esculturas gigantes na forma de garrafas de refrigerantes, já esteve anteriormente nas margens do Rio Tietê. Agora nas águas do Lago do Taboão, principal cartão postal de Bragança, oferece a mesma reflexão ao público sobre os problemas urbanísticos causados pelo lixo. Se o Rio Tietê chegou ao estado atual de poluição é preciso que tomemos consciência para que, no futuro, o Lago não se torne um novo Tietê. Para Srur, suas obras propõem a reciclagem de pensamento, a maneira como vemos o mundo. “Elas são capazes de atingir qualquer faixa etária e classe social. Não vejo diferença entre o público da capital e do interior”, fala. “O paulistano não está tão acostumado assim com a arte contemporânea quanto se pensa, nem com os questionamentos propostos por ela,” avalia. “É preciso a reciclagem do olhar”. De acordo com o pensamento de Srur, exposto em seu trabalho, a Cultura Urbana, através das intervenções públicas, é capaz de aproximar a arte à pessoas, ao dia-a-dia de cada um. “Feita para os espaços coletivos, promove um engajamento com o mundo e transforma o cotidiano de milhares de indivíduos a cada nova exposição.”

Maíra Acayaba. “É preciso enxergar o belo nesse caos e fazer pensar em como se chegou a isso.” Foto: arquivo pessoal

Vanessa Sobrino Lenzini. “O pessoal no mercado quer que a exposição seja permanente, para o lugar ficar mais bonito

Foto: divulgação

Foto: arquivo pessoal

A cidade de Bragança captada pelas lentes do Rolê

Foto montagem do projeto de intervenção proposto por Edaurdo Srur: reflexão sobre problemas urbanísticos causados pelo lixo

Bruna Dall’Ara – “Acabei percebendo coisas em Bragança que não conseguia enxergar


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Casa & Reforma

Lançamentos residenciais Número de unidades lançadas em São Caetano em 2010 foi 8 vezes maior que o de 2009

por CRISTIANE CAPUCHINHO/Folhapress

Conhecida pela qualidade de vida de seus 149 mil habitantes “”dado do censo de 2010 do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)””, São Caetano do Sul (Grande São Paulo) começa a se tornar uma cidade verticalizada. Entre as casas de telhados cerâmicos, o número de apartamentos lançados em 2010 (1.320) é cinco vezes superior ao de 2008 (258) e oito vezes maior que o de 2009 (167), revela pesquisa da consultoria Geoimovel feita para a Folha. Neste ano, já são 340 novos apartamentos, com destaque para os lançamentos no bairro planejado Espaço Cerâmica. Serão cerca de 1.200 unidades residenciais “”e prédios comerciais”” em 300 mil metros quadrados, equivalentes a 2% de toda a área do município. Atraídos por preços menores do que os do vizinho paulistano Ipiranga (zona sul), compradores de São Paulo migram para a região. O metro quadrado médio de um três-quartos na cidade do ABC sai por R$ 4.413; no Ipiranga, custa R$ 5.012.

Qualidade de vida é chamariz da cidade Boa parte dos compradores de unidades dos empreendimentos lançados é proveniente de municípios vizinhos.

Com melhor IDH do país, São Caetano do Sul tem edifícios para classes A e B a valores menores que os de SP. Discretamente entrincheirado entre os distritos paulistanos do Ipiranga (zona sul) e da Vila Prudente (zona leste) e as cidades de Santo André e São Bernardo do Campo, o município de São Caetano do Sul coleciona feitos importantes de desenvolvimento econômico. A menor cidade da região metropolitana de São Paulo teve o 40º maior PIB do Brasil “”dado do IBGE de 2008”” e, no ano 2000, foi a cidade com o maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país, graças a sua taxa de analfabetismo próxima a zero e a ter todas as ruas asfaltadas e o esgoto canalizado. Esses dados ajudam a explicar o interesse de moradores de municípios vizinhos pelos lançamentos da cidade: 38% dos compradores não são de São Caetano, de acordo com a construtora Rossi, com dois empreendimentos na região. “A qualidade de vida da cidade não se compara à dos vizinhos. O município tem serviços de qualidade e até uma universidade municipal”, avalia Celso Amaral, diretor da Geoimovel. Ao lado da rodovia Anchieta e da avenida do Estado e servida por uma linha de trem, o transporte não parece problema para a Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

cidade. É com isso que conta o coordenador de vendas Fábio da Silveira, que adquiriu sua unidade lá. Silveira trabalha no Brooklin (zona oeste de São Paulo) e acredita que, ao se mudar, poderá chegar ao trabalho em 40 minutos. Hoje ele mora na Vila Olímpia (zona oeste de São Paulo). O coordenador fechou negócio atraído pelo preço do metro quadrado: R$ 4.600, comparado a R$ 6.000 ou R$ 7.000 na capital, calcula. Em média, os moradores de São Caetano do Sul têm renda de três salários mínimos por pessoa. O nível do poder de compra de seus moradores deverá se manter pelos próximos anos a julgar pelos edifícios lançados: todos miram as classes A e B, afirma Aguinaldo Del Giudice, diretor comercial da imobiliária Del Forte Frema.

Crescimento No bairro Santo Antônio está sendo construído um empreendimento com quatro vagas na garagem e opcionais de automação da unidade. Os apartamentos foram vendidos pelo preço médio de R$ 1,3 milhão, com 264 m . O maior empreendimento lançado na região, o Espaço Cerâmica, além de residenciais, terá edifícios comerciais e um shopping. Seu primeiro prédio de escritórios foi lançado na semana passada. São 480 unidades de 55 m ; o valor do metro quadrado fica em torno de R$ 6.500 e R$ 7.500. A ideia é que seus moradores possam viver, trabalhar e usar os serviços vizinhos. A estimativa é que 7.000 pessoas morem ali e outras 23 mil passem por lá diariamente. Com a grandeza desses números, resta saber se a cidade seguirá com a mesma qualidade após seu crescimento.

Vizinhos de grande lançamento sofrem com enchentes contínuas Vista da cidade de São Caetano do Sul que esta mudando a paisagem com a chegada dos prédios Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

Ana Mildes Alves de Alvarenga mostra a altura que a água da enchente atinge em sua casa que fica nas quadras de baixo do lançamento do Espaço Cerâmica

No empreendimento Espaço Cerâmica, o primeiro cuidado foi o de acabar com a fama de lagoão do antigo bairro do entorno. Para isso, foi preciso aterrar o terreno em até três metros. Ao que parece, a enchente, estritamente no empreendimento, não deve voltar, mas na região ao lado do espaço não há a mesma segurança contra o problema. A apenas 210 metros dali, na rua Washington Luís, a moradora Assunta Lacerda diz que a enchente continua. Seguindo mais alguns passos pela rua, a dona de casa Ana Mildes Alves, que há 30 anos mora no bairro São José, conta que não viu mudanças no regime de enchentes, que continuaram regulares no final do ano passado. Ela mostra pelas marcas na parede que em 2010 a altura da água passou de um metro e meio em sua casa. A moradora espera o piscinão de Jaboticabal, obra intermunicipal que ela acredita ser solução para os problemas das enchentes locais.


7 Comportamento

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Aumente sua energia por Juliana Vines/Folhapress

AROMAS QUENTES Termine seu banho da manhã com uma ‘baldada’ de óleos essenciais. Em 2 l de água morna, misture uma colher (café) de óleo de amêndoas doces, duas gotas de óleo de gengibre e duas de óleo de palma rosa, para ativar a circulação e hidratar. A fórmula é da aromaterapeuta Sâmia Maluf. Para “aquecer” o ambiente, use num difusor 10 gotas de óleo de tangerina, 10 de canela e 10 de gengibre. ESFREGA-ESFREGA No frio, a pele se retrai, o que diminui a disposição. O coreógrafo e bailarino Ivaldo Bertazzo, da Escola do Movimento, reverte isso com um ritual de esfregação. Antes ou depois do banho, use uns seis minutos para escovar o corpo, caprichando nas articulações ou onde sente alguma dor. Você mesmo deve controlar a força das escovadas, para se aquecer sem machucar, dilatando os vasos sanguíneos. “Você fica menos defendido, menos retraído.” Prefira escovas de cerdas sintéticas. “Tem uma moda de cerdas naturais, mas elas são piores, ficam sujas.” BANHO DE SOL Dias mais curtos e menos luminosos são uns dos maiores culpados pelo desânimo do inverno. Nessa época, há uma maior liberação de melatonina, o hormônio do sono. Deixar a casa bem iluminada desde cedo é um antídoto, afirma a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono da Unifesp. Outra dica é aproveitar o máximo de sol possível. “A energia tem muita relação com a luminosidade. A luz estimula nosso marca-passo de alerta.” CHÁ DE ESTÍMULO Quem esquece (ou tem preguiça) de tomar água no frio não pode deixar de tomar chá. A professora de ioga Vanessa De Luca recomenda um chá de gengibre com canela, dois ingredientes estimulantes. A nutricionista Andréa Andrade, da RG Nutri Consultoria, alerta para a importância de manter a hidratação nesta época. HORA DE MALHAR Cada um tem uma hora favorita para fazer exercícios. A explicação é o relógio biológico e a secreção de hormônios relacionados a um maior estado de alerta. Preste atenção no seu perfil e obedeça seu horário, seja na manhã ou à tarde. Outra sugestão, do fisiologista Paulo Zogaib, da Unifesp, é fazer atividade física nos horários mais quentes do dia (no inverno, do meio-dia até 14h). PACOTE ANTICÂIMBRA Aquela contração muscular repentina, de causa desconhecida, mas associada ao esforço do exercício físico, pode aumentar no inverno. Quem tem predisposição deve caprichar numa dieta rica em minerais como sódio, potássio, magnésio e cálcio. Pera, tâmara, papaia, abóbora, camarão e feijão-azuqui são indicados. RECOMPENSA A ginástica ajuda a liberar endorfinas, neurotransmissores que têm ação analgésica, anti-inflamatória e que diminuem a ansiedade e o mal estar. Quanto maior o tempo de atividade, maior a liberação da substância, diz o fisiologista Paulo Zogaib, da Unifesp. “Quando não fazemos exercício, a secreção é pequena e nem percebemos os benefícios.” Para

quem é sedentário, 30 minutos já podem fazer diferença. Quem já faz algum exercício deve tentar diferentes intensidades. DESENFERRUJE A variação de temperatura diminui a elasticidade das articulações, explica o ortopedista Arnaldo José Hernandez, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. É por isso que, no frio, acordamos mais travados. Logo que acordar, mexa-se devagar para aquecer músculos e articulações. Se for fazer uma atividade física, o aquecimento deve começar bem mais leve e durar mais alguns minutos do que você está acostumado. RESPIRAÇÃO LOCOMOTIVA Não precisa ser iogue para aproveitar o benefício do bhastrika (respiração de fole), exercício respiratório que acelera os batimentos cardíacos e aquece o corpo. Sente-se com a coluna ereta e inspire e expire o ar rapidamente (imitando o barulho de uma locomotiva). Ao soltar o ar, recolha o abdome para expirar mais rápido. É como uma sanfona acelerada. Faça isso por 30 segundos e volte a respirar normalmente. Se estiver se sentindo bem, pode repetir duas vezes, diz Vanessa De Luca, professora de ioga da YogaFlow. ESCALDA-PÉS Se seus pés insistem em virar pedras de gelo à noite, jogue-os na água quente. Em três litros de água morna, coloque uma colher (sopa) de óleo vegetal de copaíba, cinco gotas de óleo de gengibre e cinco gotas de óleo de laranja. Deixe bolinhas de gude ou seixos no fundo da bacia, para massagear as solas. Diminui o cansaço e prepara para o sono. BATE-BATE Bata com um bastão de madeira no corpo todo: ombros, pescoço e costas. O bastão pode ser um pedaço de cabo de vassoura. Os movimentos devem ser intensos e a força, de acordo com o seu bem-estar. A sugestão, de Ivaldo Bertazzo, é para gerar mais elasticidade na musculatura e deixar ela menos encurtada. Outra ideia é bater os pés no chão como se estivesse sapateando, mas sem sapatos. CARDÁPIO TERMOGÊNICO Há alimentos que aceleram o metabolismo, são os chamados termogênicos. Estão na lista a pimenta, o café, o chá-verde e o gengibre. “Tente colocar mais pimenta nos pratos de sempre”, recomenda a nutricionista funcional Daniela Jobst. EXPIRE... Em vez de inspirar mais fundo, tente expirar mais fundo. Faça uma contagem: inspire em três segundos e expire em oito. Faça isso sentado ou deitado, com a coluna ereta, e repita várias vezes. O exercício ajuda a eliminar toxinas do organismo, de acordo com Ivaldo Bertazzo. ANTIDEPRESSÃO O aminoácido triptofano, presente em alguns alimentos, é um precursor da serotonina, neurotransmissor que ajuda a regular o humor e dá a sensação de bem-estar e prazer. Se consumimos a substância, aumentamos a quantidade de serotonina no organismo. É quase uma ação antidepressiva. Há triptofano na banana, no chocolate e em cereais integrais, diz a nutricionista Paula Gandin.

SEM SESTA Feijoada ou lasanha são mais atrativos no inverno, porque precisamos de mais calorias. Mas, por causa da gordura saturada, são de difícil digestão e dão sono. “A energia do corpo todo é direcionada para a digestão”, diz a nutricionista funcional Daniela Jobst. Para matar a vontade de gordura e manter a disposição,coma frutas oleaginosas (nozes, macadâmia) e chocolate meio amargo. AUTOMASSAGEM Experimente manobras do Do-In para vitalidade (veja ilustração). Comece com dois pontos nas costas (B23 e B52), que ativam os rins. Esses órgãos guardam a vitalidade, na visão da medicina chinesa, diz o mestre de Do-In Juracy Cançado. Com o dorso das mãos, esfregue a área por dois minutos. Outro ponto fica na sola dos pés (R1). Com o polegar da mão oposta, massageie-o para frente e para trás. O último fica no joelho (E36) e é chamado de três milhas “”os chineses dizem que dá energia para correr. Com os dedos e a base das mãos, aperte os pontos e as juntas do joelho por dois minutos. DOSES DE ENERGIA Fazer lanchinhos de três em três horas mantém o metabolismo sempre ativo, explica a nutricionista Andréa Andrade.Uma boa forma de fornecer energia ao corpo é consumir carboidratos (barrinhas de frutas, cookies integrais, frutas secas ou naturais). Os integrais são melhores porque são digeridos mais lentamente, o que gera energia contínua, e são ricos

em vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo energético. DESJEJUM DIFERENTE Teste receitas energéticas no café da manhã. Que tal um suco feito de gengibre batido com limão e açúcar? O gengibre também pode incrementar a vitamina de frutas. Tente usar iogurte natural em vez de leite. Outra ideia é levar uma banana ao forno com melaço de cana, gergelim e amendoim torrado. A nutricionista Paula Gandin sugere ainda um creme de abacates, que pode ser feito salgado ou doce. “O abacate é mal visto por ser calórico, mas a gordura dele ajuda a diminuir o colesterol.” SEM GORDURA Quem tem o hábito de comer antes de dormir deve evitar alimentos gordurosos. A sugestão da nutricionista Andréa Andrade é preparar leite desnatado com especiarias, como cravo e canela. “O leite é rico em cálcio e tem triptofano, substância que ajuda no sono, além de ser quentinho e dar um conforto térmico.” CHOQUE TÉRMICO Essa acorda qualquer um, o difícil é ter coragem. Fique 20 minutos em uma banheira com água a mais ou menos 30 graus. Depois, use o chuveirinho para dar jatos de água gelada no corpo, de baixo para cima, por uns 30 segundos. Quem não tem banheira pode tomar uma ducha gelada no fim do banho, ensina Mariela de Oliveira Silveira, médica do Spa Kurotel. A mudança brusca de temperatura ativa a circulação, aumenta a disposição e a imunidade.


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Teen

Revolução Assexual Com medo de sair do armário, jovens que não gostam de sexo estão na web e querem ser aceitos

por ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER/FOLHA PRESS

Toda vez que pensa naquilo, Bia*, 20, sente um friozinho na barriga. E não do tipo bom. “Na minha cabeça, sexo é algo meio sujo. Sinto repulsa.” Ela é virgem e quer continuar assim para sempre. O primeiro beijo só foi dar este ano, de curiosa. Não curtiu. No terceiro ano do ensino médio, a mineira Bia costumava se achar “um ET”, mas essa fase já passou. Hoje aceita bem o que é: assexual. A moça não está só. Uma pesquisa do Datafolha de setembro de 2009 revelou que 5% dos jovens de 18 a 24 anos não veem graça no sexo. A reportagem entrevistou cinco deles. Quatro, apesar de se dizerem bem resolvidos, não quiseram revelar o nome. Não é de hoje que o estudante de informática carioca Thiago*, 17, lança mão dessa vida dupla. Em redes sociais, ele mantém dois perfis. Com o “fake”, troca ideia com outros jovens que pensam igual. Para ele, ainda está cedo para sair do mais bem comportado dos armários. “É ainda pior do que se assumir gay. Mesmo amigos homo teriam grande preconceito...” O medo que aflige Ricardo*, 19, vem de casa. “Sofro com a família. Comentam que sou gay por não me mostrar interessado em sexo.” Auxiliar administrativo no Rio e “muito evangélico”, ele se encheu de tanta especulação sobre sua sexualidade. Aí forçou um namoro. “Queria desviar a atenção de mim.” Como não foi aberto com a moça, a união não chegou a durar dois meses. O estudante de ciências sociais Júlio Neto, 20, acredita que dizer “não” ao sexo é ainda mais difícil no Brasil, país que põe a sexualidade no mesmo altar do futebol. “Para nós, ser homem é ser “comedor de mulheres”. Mas o rapaz entendeu sua orientação sem maiores traumas. “Nunca achei que poderia ser uma doença”, diz. Não à toa, Júlio “”dono de uma loja de acessórios para informática em Pernambuco”” foi o único entrevistado que topou se identificar. Ele criou o site assexualidade.com.br. No Orkut, uma comunidade com 300

membros assexuais é bastante ativa. Um dos tópicos combinava um encontro (para comer cachorro-quente). Outro debatia como lidar com namorados que gostam de sexo (“faço por dó, só para ele parar de encher”). Os assexuais lutam para chegar a um “ponto G” bem peculiar: provar à sociedade que rejeitar sexo é uma orientação como outra qualquer. O grupo, afinal, tem plena capacidade de se apaixonar, mostrar afeto e até se masturbar. “Esta é minha natureza e estou feliz com ela”, resume Ricardo. E ele não está de sacanagem. *Nomes fictícios Todo assexual é virgem? Não necessariamente. Há casos em que a pessoa só se descobre assexual mais tarde, às vezes até depois de um casamento. É possível, ainda, topar fazer sexo para preservar o relacionamento com um parceiro que goste da coisa - o casal precisa entrar em acordo. Não há impedimento físico, como impotência.

Celibato, misoginia (horror a mulheres), falta de jeito para a coisa... Casos assim estouram que nem pipoca em microondas no cinema, na TV e na literatura. Bem mais raros são os personagens que não dão bola para o que rola entre quatro paredes. Em 2009, a novelinha “Malhação”, da Globo, Assexuais são solitários? incluiu o assexual Alê (William Barbier) na De forma alguma. Eles podem gostar de trama. O físico Sheldon Cooper, da série namoro, companhia e carinho. Há ainda de TV “The Bg Bang Theory”, é outro que os que têm um bocado de amigos, mas parece não ser chegado em sexo. não veem sentido em relacionamentos amorosos “”são chamados de “arromânti- Sexo não é a minha onda. Quem cos”. Bia* se encaixa nesse grupo. “Posso procuro? não dar amor para um namorado, mas Alguns assexuais não querem saber de sou muito de querer amizade. Não gosto médico, pois se veem como doentes (rede ficar sozinha, não.” jeitam, aliás, o termo “assexuados”, por acharem que soa como doença). Preferem Posso não gostar de sexo e me mas- comunidades como a assexuality.org. No turbar? Brasil: assexualidade.com.br e assexualiA masturbação é praticada por alguns dades.blogspot.com . assexuais. Nesses casos, não envolve fantasias sexuais - é praticamente um É possível viver bem sem sexo, dizem ato mecânico. Seria a resposta da pessoa especialistas. a uma necessidade corporal, uma espécie de alívio físico. Como ir ao banheiro ou Esta o assexual ouve direto: “Como sabe comer quando sentimos fome. que não gosta de sexo se nunca fez?”. A pedagoga Elisabete Oliveira, que pesquisa Cadê os assexuais no meio cultural? assexualidade no doutorado da USP, rejei-

Ilustração Adams Carvalho

ta a lógica. “Quando se é heterossexual, ninguém pede provas. Alguém pergunta se você transou com um gay para ter certeza de não ser um?” Em alguns casos, o desinteresse pode, sim, ser sintoma de algo errado, como hormônios desregulados. Mas Elisabete questiona “a crença de que o desejo é universal”. Há pessoas que simplesmente não o sentem e vivem bem, obrigado. “Os assexuais não se veem como doentes, alguém que sofreu um trauma de infância ou algo do tipo.” E não é a parte fisiológica que vem “quebrada”, diz Elisabete. Antes de se definirem assexuais, “alguns até fazem sexo, pois pensam que é a coisa ‘normal’. Mas não sentem atração.” A falta de apetite sexual só deve ser tratada se virar um incômodo, segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, Maria Luiza de Araújo. “Temos que tomar cuidado com a tendência de medicar tudo. Se o jovem se sentir bem assim, pode levar uma vida perfeitamente normal sem pôr a sexualidade como ponto principal.”


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Antenado

Machismo de Naipaul Debate sobre gênero foi substituído pelo da literatura digital e da produção da periferia

por COLUNISTA DA FOLHA/Folhapres

Há três décadas, uma frase como a de V.S. Naipaul, para quem é possível reconhecer o texto de uma mulher já no primeiro parágrafo, talvez incendiasse o circuito literário brasileiro. 
O efeito, porém, foi o mesmo de uma biribinha. 
Professoras e críticas procuradas pela Folha para comentar a declaração recente do Nobel de 2001 reagiram com risos, muxoxos e até leve indiferença. 
 ‘A coisa pegava fogo na década de 1980’, recorda-se Heloisa Buarque de Hollanda, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e uma das mais ativas em júris e debates contemporâneos. ‘Existem hoje questões mais presentes no debate literário, como a literatura digital e a periferia’, explica. 
Isso não quer dizer que a temática feminina tenha desaparecido da obra de ficcionistas ou poetas. ‘Por parte de algumas autoras, é claro que há deliberada intenção de revelar a subjetividade da mulher. É o texto que quer ser assim identificado’, ressalta Beatriz Resende, professora na UFRJ e na Unirio. 
 Os estudos de gênero também continuam a ser uma das linhas de força da crítica, como lembra Maria Esther Maciel, ficcionista, professora na UFMG e parte do atual júri do Prêmio Portugal Telecom. ‘Eles têm contribuído para a recuperação de escritoras ignoradas ou esquecidas ao longo dos séculos, bem como para a visibilidade de vozes literárias das chamadas minorias sexuais.’ 
 O que fez da declaração de Naipaul motivo mais de riso

que de siso é a ideia de que há uma ‘literatura feminina’ inescapável pelas autoras. 
‘O pensamento de Naipul é próximo ao de Rousseau no século 18’, avalia Carla Rodrigues, doutora em filosofia, autora de ‘Coreografias do Feminino’. 
 Sobre a polêmica de Naipaul, a crítica Leyla Perrone-Moisés diz que preferia lembrar o que disse Clarice Lispector: ‘Quando escrevo, não sou homem nem mulher, sou homem e mulher’. Como prova, acrescenta a professora aposentada da USP, o narrador de ‘A Hora da Estrela’ é um homem.

Foto: Luiz Novaes/Folhapress

Man Booker Prize

A reação das críticas literárias brasileiras é parecida com aquela ocorrida em Londres, na semana passada, quando Naipaul deu tal declaração. 
 ‘Estou fora dessa briga’, respondeu à Folha a escritora e crítica Carmen Callil, a mesma que, semanas atrás, se retirou do júri que concedeu o Man Booker Prize internacional ao escritor americano Philip Roth. 
 ‘E minha decisão sobre Roth não tem a ver com feminismo’, repetiu Callil, que fundou a editora feminista Virago em Londres em 1973. 
Prêmios como o britânico Orange Prize, dedicado apenas a autoras e cujo resultado saiu na última quinta, não reforçam o preconceito? ‘Prêmios como esse são tentativas de lembrar às pessoas quais são as condições do mercado’, explica John Freeman, editor da Granta, revista literária cujo número atual é

O escritor V. S. Naipaul

todo dedicado a mulheres. 
 ‘Nas páginas culturais, onde se levantam ou derrubam prestígios, homens aparecem mais que mulheres’, explica.
 Freeman acrescenta que ‘gêneros são rótulos convenientes e, às vezes, formas convenientes, apenas isso’.


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Informática

&

11

Tecnologia

Sou brabo

Usuários do YouTube viram mais de 8 milhões de vezes o funk de Vitinho e seus Avassaladores por ALEXANDRE ORRICO/Folhapress

‘Digdin digdin digdin’. Foi ao som dessa melodia inusitada que um grupo de funk do Rio de Janeiro virou meme na internet. Comandado por Vitinho, 18, os Avassaladores ganharam várias paródias e cerca de 8 milhões de acessos no vídeo do YouTube (número muito maior se consideradas as paródias e repostagens do vídeo) em que cantam a música ‘Sou Foda’ (ou ‘Sou Brabo’, na versão mais comportada, adaptada para execução em rádios e em canais de televisão).

 No YouTube, o grupo acabou se tornando queridinho entre os moderninhos, que lotaram a casa noturna Estúdio Emme, em São Paulo, no último fim de semana. Vitinho e seus dançarinhos conversaram com a Folha antes de subir ao palco. 

 ‘Foi o nosso antigo empresário que teve a ideia de fazer o vídeo. A gente nunca tinha feito um videoclipe antes’, conta Vitinho. Ele diz que o clipe de sucesso na internet foi gravado no final de 2009 e ‘explodiu do nada’ depois que foi republicado por blogs e tuitado por Rafinha Bastos. Vestindo um coletinho colorido, com meias três quartos e bermuda jeans, Vitinho hoje se apresenta com um visual bem mais produzido que no clipe.

 Para os Avassaladores, a fama obtida na internet fez com que o grupo conseguisse alcance nacional. ‘A gente já tinha o grupo no Rio de Janeiro, só que agora também fazemos apresentações em outros Estados. Atualmente, estamos fazendo uns três ou quatro shows por fim de semana’, comemora Vitinho. 

 Mas o grupo ainda precisa emplacar seu segundo grande sucesso. ‘Já estamos tocando o `Sou Foda 2’ e `Sou Dela’ nos shows e vamos fazer outros dois clipes, no mesmo estilo do primeiro, vocês vão ver’, diz Vitinho. 

 Na apresentação do Estúdio Emme, o público foi ao delírio com ‘Sou Foda’ e reclamou quando a música acabou foram

tocadas apenas três faixas próprias do grupo. ‘Desculpa, reclamem com nossos produtores, a gente só pode tocar uma vez’, defendeu-se Vitinho, diante do clamor da plateia. A apresentação durou apenas 30 minutos e incluiu covers de Fábio Junior e MC Créu. 

 Quando perguntado sobre suas influências na hora de compor e o que gosta de ver no YouTube, Vitinho surpreende: ‘Gosto de coisa antiga. Legião Urbana, Cazuza...’. ‘Sou Foda’ surgiu a partir da melodia criada pelo parceiro Neizinho, o famoso ‘Digdin digdin digdin’. ‘Foi uma inspiração dupla’. 



 O sucesso na internet abriu grandes portas para o brasileiro Lídio Mateus e para o norte-americano Antoine Dodson. Lídio ficou conhecido pelo vídeo em que tenta cantar uma música da banda Fresno dentro de um carro, mas é interrompido pelo sobrinho, que abre a porta e o chama de ‘fresco, boiola’ (bit.ly/frescoboiola). 
 Dodson ganhou fama ao ter uma reportagem sobre um crime que ocorreu em sua casa transformada em música, a ‘Bed Intruder’ (bit.ly/bedintruder). 
 ‘Depois do sucesso, viajei para fora de São Paulo, apareci em várias emissoras de TV, gravei propagandas’, conta Mateus, que vai lançar seu próprio programa em uma TV on-line. 
 ‘Minha primeira reação foi querer excluir o vídeo, por conta da pressão da minha família. Mas, com o tempo, percebi que isso foi o que eu sempre desejei.’ 
 Para Dodson, o sucesso virtual permitiu que ele vivesse o ‘sonho americano’. ‘Tive a oportunidade de viajar e agora posso entrar em uma loja e comprar o que quiser.’ 
Dodson ganhou parte dos direitos e das vendas da música criada a partir de sua entrevista, que foi editada pelo grupo Gregory Brothers. 
 Bruno Rodrigues, 14, acha que mamilos são um assunto muito polêmico. Em um vídeo de apenas 18 segundos (bit. ly/garotomamilos), o garoto, sem camisa, criou um dos virais brasileiros mais acessados do ano. 
 Mais de 1,5 milhão de usuários assistiram à exposição do peitoral esquálido do @GarotoMamilo, como é conhecido no Twitter. Ele quer continuar fazendo vídeos engraçados, mas pretende ‘não polemizar sobre outras partes do corpo humano’. Afinal, mamilos já são suficientemente polêmicos.

Foto: Gabo Morales/Folhapress

Famosa no YouTube pelo vídeo `Oração’, Banda Mais Bonita da Cidade diz não se incomodar com as críticas

por MÁRCIO PADRÃO 
 Tudo começou em uma tarde de domingo em fevereiro. O grupo curitibano A Banda Mais Bonita da Cidade foi para um bucólico casarão em Rio Negro, na divisa do Paraná com Santa Catarina, com o objetivo de gravar três clipes. Conseguiram mais: um fenômeno. 
 As primeiras crias dessa tarde, ‘Canção Pra Não Voltar’ e ‘Boa Pessoa’, obtiveram mais de 600 mil acessos no YouTube. Nada comparado a ‘Oração’, que em apenas duas semanas já alcançava mais de 4,7 milhões de visitas. 
 Na esteira do sucesso, A Banda ganhou muitos fãs e detratores, além de lotar a agenda com shows e entrevistas. Enquanto isso, homenagens e paródias de ‘Oração’ surgem aos montes, tentando reproduzir o longo plano-sequência, o clima hippie e a doce melodia repetida como um mantra.
 ‘Ainda vamos ficar algum tempo digerindo isso’, diz Rodrigo Lemos, guitarrista, tentando explicar o sucesso do vídeo. ‘Estamos sentindo que é por ser uma coisa corriqueira e divertida, que dá às pessoas a vontade de querer participar e dividir aquele sentimento com os amigos’. 
Surgida há dois anos, A Banda Mais Bonita da Cidade já documentava e divulgava seus trabalhos virtualmente. Seu primeiro vídeo, da canção ‘A Balada da Bailarina Torta’, é de 2009. Desde então já foram 11 uploads no YouTube. 
Mas ‘Oração’ foi se diferenciando desde antes do famoso vídeo. ‘Quando era tocada em shows pequenos, o público já batucava nos copos e aumentava o coro com mais vozes’, relata a atriz Rúbia Romani, amiga da banda, que participou do webhit. 
Por ora, o reconhecimento no mundo off-line ainda é tímido. ‘Uma vez no aeroporto pediram para bater foto com a gente’, relata Lemos. ‘Minha vida não mudou muito. Às vezes os amigos de amigos comentam no Facebook’, complementa Rúbia.

O vocalista dos Avassaladores, Vitinho, 18, (centro) e dançarinos durante a apresentação do grupo de funk carioca no Estudio M, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na madrugada de domingo, 5 de Junho de 2011 Foto: Gabo Morales/Folhapress

O vocalista dos Avassaladores, Vitinho, 18, posa no backstage antes de sua apresentação no Estudio M


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Drible a pequena metragem dos banheiros com alguns truques simples e charmosos Com a valorização das áreas sociais nos novos projetos arquitetônico, tem restado ao banheiro o desafio de ser charmoso, confortável e útil mesmo quando restrito a espaços mínimos. Para ajudar nessa mágica, vale à pena apostar em alguns truques de decoração e arquitetura. O primeiro passo é optar por cores claras tanto nos revestimentos quanto nos móveis, para ganhar sensação de amplitude. Trazer a iluminação natural ou investir em um bom projeto luminotécnico também é uma saída poderosa. Aproveitar os revestimentos claros – no caso, o mármore crema - para rebater a luminosidade que vinha de uma janela grande. Substituir as portas tradicionais por um modelo de correr também é uma alternativa interessante e moderna para economizar alguns metros. Foi o que aconteceu neste projeto no banheiro de 4,5 m2, anexo ao pequeno closet do quarto de uma adolescente. Com a porta de correr pude aumentar o tamanho da bancada de 0,80 cm para 1,30 m. Essa não foi a única mudança para otimizar o espaço. Na parede do box, foi aberto um nicho para colocar o xampú e o sabonete. A abertura foi revestida com pastilhas coloridas para dar um toque diferenciado frente aos azulejos e gabinete brancos. Mas antes de criar um buraco na parede ou pendurar qualquer estrutura, é importante descobrir a posição exata do encanamento para não ter problemas de vazamento. A solução também foi usada em outro projeto para trazer uma “linguagem mais jovem” ao banheiro de 4 m² em preto e branco. A ideia era fazer uma coisa bem prática e a opção pelo P&B foi para perdurar o uso do banheiro por mais tempo, pois essa combinação é clássica. Para ganhar espaço, foi retirado o bidê que havia no projeto inicial e instalou uma ducha higiênica, dando mais espaço para a bancada, que ficou com 1 metro. A área de banho, revestida com vidrotil para dar contraste de texturas e tons ao ambiente, também ganhou alguns centímetros a mais, ficando com quase um metro de largura. Outro detalhe que faz

toda a diferença é o rodapé alto. Neste projeto ele tem 20 cm e torna o banheiro mais leve e elegante. O formato das louças sanitárias também influencia no resultado final do banheiro. Não adianta comprar uma cuba bonita sem ter certeza de que ela é adequada ao espaço que você tem disponível. Para melhorar a circulação em um banheiro de 2,5 m2, por exemplo, a cuba redonda de 30 cm de diâmetro pode ser substituída por outra retangular, de semi-encaixe. Você consegue colocar essa cuba em um tampo de 35 cm, ou seja, menor do que os tradicionais de 50 cm. Outras soluções simples e de grande efeito na hora de deixar o banheiro mais bonito e espaçoso é instalar prateleiras no lugar do tradicional gabinete, revestir as portas de eventuais armários acima da bancada da pia com espelho e apostar em vidros transparentes no box. Fonte: IG-SP


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Gola de tricô

Se você é daquelas que ama tricotar no inverno, mas já tem um montão de cachecóis dentro do armário, que tal variar um pouquinho e fazer um modelo super fácil de gola? Esse tipo de acessório é bem versátil e confortável. Pode ser usado sobre casacos mais pesados ou simplesmente sobre blusas mais leves. O que vale é sair desfilando por aí bem bonita com algo que você mesma fez. Também vale presentear amigas queridas ou lucrar uns extras, revendendo a produção. Enfim, o bom mesmo é ter motivos para fazer muitos pontinhos com as duas agulhas, pois frio combina com tricô!

Então vamos à receita. Você vai precisar de 1 novelo de 100 gramas de lã bem grossa, tipo Bérgamo ou Venetto da Pingouin; agulhas para tricô número 12; 3 botões grandes combinando com a cor da lã escolhida. Execução: coloque 20 pontos e faça 1 tricô, 2 juntos em tricô, 1 laçada, 2 juntos em tricô, 1 laçada... até sobrar apenas 1 ponto que deverá ser feito em tricô. Repita sempre essa sequência em todas as carreiras, tanto no direito como no avesso. Tricote até acabar o novelo ou então ao atingir a medida de 60 centímetros de comprimento. Arremate. Fazendo isso, você vai obter uma peça retangular, como no esquema. Para dar acabamento pregue os 3 botões em uma das pontas. Se os furos do botão forem pequenos, use outra lã ou linha mais fina para pregá-los. Agora basta envolver a gola em seu lindo pescocinho, abotoar os botões na ponta oposta e seu mais novo acessório de inverno está prontinho! Espero que tenham gostado da receita de hoje. Todos os materiais necessários você encontra na Casa Odinete e, lógico, muitas outras sugestões para tricotar, crochetar, bordar e pintar. Quer mais receitas? Acesse www.tricoeafins.blogspot.com Dúvidas ou sugestões? Fale conosco através do email casaodinete@hotmail.com ou então nos faça uma visita. Abraços e bom frio-tricô para todo mundo! Márcia Lima Palamim Casa Odinete Rua Cel. Teófilo Leme, 1622 Centro Bragança Paulista Fone: 4033-9955

Use e reuse

Jargão dos tempos modernos e bandeira dos ativistas ecológicos, a sustentabilidade aos poucos vai sendo incorporada ao dicionário de profissionais de todas as áreas e passa de conceito a realidade. Há muito convivemos com as práticas da reciclagem e da reutilização sem termos consciência disso. Basta lembrar que desde os tempos da bisa - ou mais! - alimentos desprezados são utilizadas no preparo de outros pratos saborosos e as roupas que deixaram de servir são passadas de herança para o filho menor ou reformadas para dar origem a outros acessórios, entre muitas outras situações de reaproveitamento. Mas o que em outras épocas podia ser visto negativamente hoje é uma questão de sobrevivência... do planeta. E o segmento de arquitetura e decoração está inserido, cada vez mais conscientemente, nessa necessidade. As próprias mostras de decoração espalhadas por todo o mundo têm proposto aos profissionais o desafio de apresentar novas tendências do ramo de maneira sustentável,

como uma forma de provar aos visitantes que ambientes sustentáveis não são sinônimos de lugares rústicos e primitivos. O mundo inteiro está voltado para a discussão da sustentabilidade, afirmam. Esta é uma questão mais que social e muito maior que um modismo. Estamos inseridos nesse contexto e temos por obrigação, como designers, decoradores, arquitetos e engenheiros de pensar que mundo queremos projetar para as futuras gerações. É importante buscar soluções que conjuguem a economia dos recursos naturais, como luz e água e o conforto. As novas propostas devem ter como base o equilíbrio entre iluminação natural e artificial e a correta aplicação do material utilizado na construção para que ele promova a economia, combinando criatividade, conhecimento científi co, inovação técnica, compromisso social e respeito ao meio ambiente. Para esses profissionais, a reciclagem é sem dúvida uma forte tendência na decoração. Móveis podem ser reaproveitados com nova pintura ou troca de tecidos, sugerem. Além disso, muitos adornos estão sendo feitos de material reciclado, alguns tecidos e até pisos têm como componentes garrafas PET e fraldas descartáveis. A reciclagem e a reutilização são tendências cada vez mais fortes e presentes em todos os setores, não só na decoração. Mas a decoração pode e deve colaborar com a utilização de materiais que gerem menos impacto ao meio ambiente. Boas idéias! Fonte: Uol Casa


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Opinião Bragança Decor

Deixe os homens aos seus pés O livro Deixe os homens aos seus pés, de Marie Forleo, é mais do que um simples livro sobre relacionamentos amorosos. É um guia de leitura fácil, divertida e otimista para qualquer mulher interessada em sentir-se bem e ter um melhor desempenho em todas as áreas da sua vida. Ele mostra às mulheres como parar de dar importância aos seus poucos pontos fracos e valorizar seus pontos fortes. Para todas as mulheres que se interessam pela ideia de ser autêntica, expressiva e irresistível e desejam assumir um compromisso com um estilo de vida melhor, Deixe os homens aos seus pés foi feito para encorajar uma transformação completa, cheia de possibilidades jamais imaginadas no trabalho, no lazer, com a família e com os amigos. Ele mostra como desenvolver um relacionamento autêntico com o eu, pois este é o cerne

dos bons relacionamentos com outras pessoas. Marie ensina as mulheres a se tornarem irresistivelmente atraentes, mostrando porque regras, joguinhos ou qualquer comportamento calculista não funcionam, permitindo-lhes desfrutar de relações saudáveis e prazerosas. O recente sucesso editorial de livros como o best-seller Ele simplesmente não está a fim de você (e do filme baseado no livro) evidencia a grande demanda de leitoras ávidas pelo assunto. Depois do período da emancipação feminina, que legou um confronto constante entre homens e mulheres e ocasionou o engajamento das mulheres no mundo do trabalho, as mulheres estão cada vez mais procurando não apenas como obter sucesso profissional, mas valorizando suas características femininas como um modo de conciliar a vida profissional, familiar e amorosa.

Ô de casa?! Chega até você mais uma edição do Bragança Decor junto com o Jornal do Meio. Nessa, em especial, trazemos uma matéria especial sobre banheiros pequenos, porém bem organizados. No Boa Leitura, uma ótima dica para as mulheres que gostam de comandar uma relação. Márcia Palamim da Casa Odinete, nos traz mais um ótimo conceito no Faça com a Odinete. Por fim, uma ótima matéria que alia decoração e o reuso das coisas que temos, tudo por um planeta melhor. Divirtam-se!

Deixe os homens aos seus pés leva a leitora a uma viagem para descobrir um mundo novo de amor, relacionamento e parceria autêntica. Honesto e inteligente, este é um grande livro para todas as mulheres com uma mente aberta e disposição para ter um estilo de vida irresistível, quer estejam ou não se relacionando com alguém. Este é mais do que um livro sobre estratégias para se arrumar um encontro; é um livro sobre estratégias de como se conectar aos maiores tesouros da vida.

Ficha Técnica Altura: 21 cm. Largura: 14 cm. Profundidade: 1 cm. Acabamento : Brochura Edição : 2 Idioma : Português País de Origem : Brasil Número de Paginas : 192

Fonte: saraiva.com.br


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Automóveis

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Tabela veículos novos

Chevrolet

Agile LT 1.4 Flexpower

35,758

Citroën

C5 2.0 16V Exclusive automático

103,430

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Dualogic

65,540

Chevrolet

Agile LTZ 1.4 Flexpower

42,133

Citroën

C5 2.0 16V Tourer Exclusive automático

113,240

Fiat

Strada Fire 1.4 flex

31,010

Chevrolet

Astra hatch Advantage 2.0 flex 4p

47,547

Citroën

Jumper Furgão 10m³

80,500

Fiat

Strada Fire 1.4 cabine estendida flexfuel

34,120

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex

50,863

Citroën

Jumper Minibus 2.8 16L

81,820

Fiat

Strada Working 1.4 flex

33,240

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4 4X2 Flexpower

66,594

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V

55,480

Fiat

Strada Working cabine estendida 1.4 flex

36,040

Chevrolet

Captiva Sport 2.4 16V FWD

87,425

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V Dualogic

58,090

Fiat

Strada Working cabine dupla 1.4 flex

39,350

Chevrolet

Captiva Sport 3.6 V6 AWD

95,900

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V

62,560

Fiat

Strada Trekking 1.4 flex

36,890

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 2p

27,006

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V Dualogic

65,530

Fiat

Strada Trekking cabine estendida 1.4 flex

39,700

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 4p

28,662

Fiat

Doblò 1.4

52,500

Fiat

Strada Adventure Locker cabine estendida 1.8

48,140

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 2p

28,530

Fiat

Doblò ELX 1.4

56,450

Fiat

Strada Adventure cabine dupla 1.8 Flex

50,360

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 4p

30,493

Fiat

Doblò HLX 1.8

58,730

Fiat

Strada Sporting 1.8 16V

46,270

Chevrolet

Classic 1.0 flex

28,294

Fiat

Doblò Adventure 1.8

65,190

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire 8V

25,540

Chevrolet

Corsa Maxx hatch 1.4 flex

32,689

Fiat

Idea Attractive 1.4 Flex

43,590

Fiat

Fiorino Furgão 1.3 Fire

37,430

Chevrolet

Corsa Premium hatch 1.4 flex

37,406

Fiat

Idea Essence 1.6 16V 1.8 Flex

45,610

Fiat

Doblò Cargo 1.4

41,100

Chevrolet

Camaro SS

185,000

Fiat

Idea Essence 1.6 16 V Dualogiv Flex

47,720

Fiat

Doblò Cargo 1.8

46,040

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

47,321

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Flex

54,280

Fiat

Ducato Cargo JTD 2.8

72,330

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

49,577

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Dualogic Flex

56,390

Fiat

Ducato Cargo Longo JTD 2.8

75,950

Chevrolet

Meriva Expression Easytronic 1.8 flex

49,853

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex

56,900

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 10 m³

79,900

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 flex

52,888

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex Dualogic

59,010

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 12 m³

81,760

Chevrolet

Meriva Super Sport Easytronic 1.8 Flex

54,116

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex

55,450

Fiat

Ducato Multi 2.8 JTD Teto Alto

80,990

Chevrolet

Montana Conquest 1.4 flex

30,013

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex Dualogic

58,430

Fiat

Ducato Combinato JTD 10 lugares

82,790

Chevrolet

Montana Sport 1.4 flex

40,753

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex

58,180

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares

87,870

Chevrolet

Montana Sport 1.8 flex

48,476

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex Dualogic

61,140

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares Teto Alto

95,060

Chevrolet

Montana Combo 1.4 flex

33,862

Fiat

Linea Absolute 1.8 16V Flex Dualogic

67,030

Ford

Courier 1.6 L

32,140

Chevrolet

Omega 3.6 V6

122,400

Fiat

Linea 1.4 T-Jet

71,290

Ford

Courier 1.6 XL

42,440

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4

89,900

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 2p.

23,850

Ford

EcoSport 1.6 XL Flex

53,070

Chevrolet

Prisma Joy 1.0 VHCE

30,775

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 4p.

25,670

Ford

EcoSport 1.6 XLS Flex

58,290

Chevrolet

Prisma Maxx 1.4 Econoflex

32,100

Fiat

Uno Mille Way 2p.

24,380

Ford

EcoSport 1.6 XLT Flex

59,840

Chevrolet

S10 Executive 2.4 Flexpower CD 4X2

72,925

Fiat

Uno Mille Way 4p.

26,230

Ford

EcoSport 1.6 XLT Freestyle

58,830

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CS 4X2

49,858

Fiat

Novo Uno Vivace 1.0 Evo Flex 4p.

27,860

Ford

EcoSport 2.0 XL Flex

51,910

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CD 4X2

60,216

Fiat

Novo Uno Attractive 1.4 Evo Flex 4p.

31,670

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex

63,720

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X2

67,004

Fiat

Novo Uno Way 1.4 Evo Flex 4p

32,840

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex Freestyle

62,200

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X4

73,250

Fiat

Novo Uno Way 1.0 Evo Flex 4p.

29,030

Ford

EcoSport 2.0 4WD Flex

64,740

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

79,740

Fiat

Novo Uno Sporting 1.4

33,950

Ford

EcoSport 2.0 XLS Automático

59,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

89,699

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 2p

27,070

Ford

EcoSport 2.0 XLT Automático

63,720

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

95,221

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 4p

28,870

Ford

Edge 3.5L

130,950

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

85,915

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 2p

29,900

Ford

Edge 3.5L com teto solar panorâmico

139,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

95,874

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 4p

31,730

Ford

Edge CEL

122,100

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

101,398

Fiat

Palio Attractive 1.4 flex 4p.

33,950

Ford

Edge Limited

133,910

Chevrolet

Tracker 2.0 16V

58,484

Fiat

Palio Essence 1.6 16V flex 4p.

36,860

Ford

Fiesta 1.0 Flex

29,340

Chevrolet

Vectra GT 2.0 Flexpower

57,291

Fiat

Palio Essence Dualogic 1.6 16V flex 4p.

39,230

Ford

Fiesta 1.6 Flex

34,090

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0 Flexpower

63,219

Fiat

Palio Weekend Attractive 1.4 flex

41,740

Ford

Fiesta sedã 1.0 Flex

32,950

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flexpower

57,252

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4 flex

43,940

Ford

Fiesta sedã 1.6 Flex

36,970

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 Flexpower

62,574

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex

55,890

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GL

53,430

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flexpower

72,157

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex Dualogic

57,880

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GLX

54,950

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Comfort Flexpower

63,299

Fiat

Punto Attractive 1.4 Flex

39,680

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX

59,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Expression Flexpower

67,688

Fiat

Punto Essence 1.6 16V flex

44,630

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX automático

64,380

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elegance Flexpower

72,991

Fiat

Punto Essence 1.8 16V flex

46,710

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX

61,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elite Flexpower

78,605

Fiat

Punto Essence 1.8 16V Dualogic flex

49,260

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX automático

66,380

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex GLX

49,900

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V flex

51,700

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium

70,595

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex Exclusive

58,250

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V Dualogic flex

54,260

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium automático

75,275

Citroën

Xsara Picasso 2.0i 16V Exclusive Automatique

66,555

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

65,310

Ford

Focus sedã 2.0 16V Titanium automático

77,275

Citroën

AirCross 1.6 GL

54,350

Fiat

Siena Fire 1.0 Flex

30,030

Ford

New Fiesta sedã 1.6 16V Flex

49,900

Citroën

AirCross 1.6 GLX

56,850

Fiat

Siena EL 1.0 Flex

33,120

Ford

Fusion 2.5 SEL

82,160

Citroën

AirCross 1.6 Exclusive

62,350

Fiat

Siena EL 1.4 Flex

35,180

Ford

Fusion V6 3.0 SEL

101,400

Citroën

C3 1.4i 8V GLX Flex

40,320

Fiat

Siena Attractive 1.0 Flex

36,770

Ford

Fusion Hybrid

133,900

Citroën

C3 1.4i 8V Exclusive Flex

42,800

Fiat

Siena Attractive 1.4 Flex

40,020

Ford

F-250 XL 3.9 4X2 diesel

96,300

Citroën

C3 1.4i 8V XTR Flex

44,820

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4

46,840

Ford

F-250 XL 3.9 4X4 diesel

107,210

Citroën

C3 1.6i 16V Exclusive Flex

48,310

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Flex

40,230

Ford

F-250 XL CD 3.9 4X2 diesel

117,090

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GL

47,990

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Dualogic Flex

42,590

Ford

F-250 XLT 3.9 4X2 diesel

107,020

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GLX

50,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Flex

46,210

Ford

F-250 XLT 3.9 4X4 diesel

114,280

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive manual

57,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Dualogic Flex

48,980

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X2 diesel

126,690

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive auto.

60,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8

48,490

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X4 diesel

133,190

Citroën

C4 hatch 1.6 16V GLX

54,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8 Dualogic

51,090

Ford

Ka 1.0 Flex

25,240

Citroën

C4 hatch 2.0 16V GLX Automatique

62,000

Fiat

Stilo 1.8

52,280

Ford

Ka 1.6 Flex

34,100

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive

60,900

Fiat

Stilo 1.8 Dualogic

54,810

Ford

Ka Tecno 1.0

32,970

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive Automatique

69,990

Fiat

Stilo Sporting 1.8 8V Flex

63,120

Ford

Ka Tecno 1.6

35,480

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX

59,490

Fiat

Stilo Sporting 1.8 Dualogic

65,740

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XL

45,510

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX Automatique

64,990

Fiat

Stilo Blackmotion 1.8 Dualogic

68,720

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XLS

50,920

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex Exclusive Automatique

72,400

Fiat

500 Sport 1.4 16V

59,360

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XL

65,860

Citroën

C4 Picasso

78,490

Fiat

500 Sport 1.4 16V Dualogic

63,480

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XLS

71,160

Citroën

Grand C4 Picasso

91,990

Fiat

500 Lounge 1.4 16V

61,420

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X4 XL

71,060


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Sexta 22 • Julho • 2011 Jornal do Meio 597

17

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos novos Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XL

57,210

Kia

Cerato EX 1.6 16V mec.

51,500

Renault

Master Furgão L2H2 Dci 10,8m³

91,800

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLS

63,330

Kia

Cerato EX 1.6 16V aut.

59,800

Renault

Master Furgão L3H2 Dci 12,6m³

95,900

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLT

68,130

Kia

Magentis EX 2.0 16V aut.

69,900

Renault

Master Minibus 16 lugares

104,100

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 Limited

78,910

Kia

Carens EX 2.0

67,700

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex mecânico

55,147

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XL

76,880

Kia

Carnival

77,000

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex Tiptronic

59,230

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XLS

82,830

Kia

Soul 1.6 16V Flex

52,900

Volkswagen

CrossFox 1.6 Total Flex

48,390

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XL

86,850

Kia

Soul 1.6 16V Flex automático

65,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 2p.

32,620

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLS

92,030

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X2

83,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 4p.

34,210

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLT

94,870

Kia

Sportage EX 2.0 16V 4X2 automático

87,900

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex 4p.

35,860

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 Limited

102,780

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X4 automático

103,400

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

38,520

Ford

Courier 1.6 Van - Básica

38,810

Kia

Mohave EX 3.0 V6 diesel automático

169,900

Volkswagen

Fox Trend 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

39,250

Ford

Courier 1.6 Van - Direção e Aquecedor

40,970

Kia

Mohave EX 3.8 V6 automático

139,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex 4p.

39,640

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Curto

83,990

Kia

Mohave EX 4.6 V8 automático

149,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

42,300

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Longo

93,290

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Simples RS c/ carroceria

60,400

Volkswagen

Gol G4 1.0 2p. Total Flex

27,530

Ford

Transit 2.4 Diesel Van 13 passageiros

103,990

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

62,700

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 2p. Total Flex

27,530

Honda

Accord sedã LX 2.0

99,800

Kia

Bongo 2.7 DLX 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

66,200

Volkswagen

Gol G4 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

Accord sedã EX 3.0 V6

144,500

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS s/ carroceria

50,400

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

City LX 1.5

57,420

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS c/ carroceria

52,400

Volkswagen

Gol G4 Titan 1.0 Total Flex 4p

30,130

Honda

City LX 1.5 automático

61,300

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD s/carroceria

52,400

Volkswagen

Gol 1.0 4p

30,880

Honda

City EX 1.5

62,975

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD c/carroceria

54,400

Volkswagen

Gol Seleção 1.0 4p.

33,790

Honda

City EX 1.5 automático

66,855

Mitsubishi

L 200 GL 2.5 4X4 diesel

83,790

Volkswagen

Gol 1.6 4p

34,500

Honda

City EXL 1.5

66,780

Mitsubishi

L200 Savana 2.5 diesel manual

88,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 4p

38,960

Honda

City EXL 1.5 automático

72,625

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica GLS 121 cv

84,890

Volkswagen

Gol 1.6 I-Motion

37,160

Honda

Civic LXS 1.8 flex

68,160

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica HPE 141 cv

91,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 I-Motion

41,620

Honda

Civic LXS 1.8 flex automático

73,430

Mitsubishi

L 200 Triton V6 3.5 flex automática

104,690

Volkswagen

Voyage 1.0

32,740

Honda

Civic LXL 1.8 flex

68,840

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel

117,990

Volkswagen

Voyage 1.6

37,180

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático

74,165

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel automática

122,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6

39,890

Honda

Civic LXL 1.8 flex com couro

70,585

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 manual flex

68,590

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6

41,700

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático com couro

75,885

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex

71,990

Volkswagen

Voyage 1.6 I-Motion

39,840

Honda

Civic EXS 1.8 flex automático

88,750

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex automática

74,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 I-Motion

42,550

Honda

Civic Si

103,650

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel automática

114,990

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6 I-Motion

44,360

Honda

CR-V LX 2WD

88,410

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel manual

104,990

Volkswagen

Golf 1.6 Total Flex

52,350

Honda

CR-V EXL 4WD

102,910

Mitsubishi

Pajero Sport HPE flex

101,990

Volkswagen

Golf 1.6 Sportline Total Flex

57,290

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V

54,905

Mitsubishi

Pajero Dakar 3.2 diesel automática

154,990

Volkswagen

Golf 2.0 automático

59,750

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V automático

58,905

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 3.8 2p gasolina automática

149,990

Volkswagen

Golf Sportline 2.0 automático

62,470

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V

57,860

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 2p diesel automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0

65,320

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V automático

61,855

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 4p gasolina automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0 automático

71,340

Honda

Fit EX 1.5 16V

61,715

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 4p diesel automática

189,990

Volkswagen

Parati 1.6 Plus Total Flex

40,720

Honda

Fit EX 1.5 16V automático

65,720

Mitsubishi

ASX CVT ADW com teto solar

96,990

Volkswagen

Parati 1.6 Titan Total Flex

41,870

Honda

Fit EXL 1.5 16V

65,660

Mitsubishi

ASX CVT ADW

93,990

Volkswagen

Parati 1.6 Surf Total Flex

48,560

Honda

Fit EXL 1.5 16V automático

71,720

Mitsubishi

ASX CVT 4X2

86,990

Volkswagen

Polo 1.6 Total Flex

42,850

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V mecânico

58,000

Mitsubishi

ASX 4X2 manual

81,990

Volkswagen

Polo 1.6 I-Motion Total Flex

45,510

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático

62,000

Mitsubishi

Outlander 2.4

99,990

Volkswagen

Polo 1.6 Bluemotion

48,020

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático teto-solar

67,900

Mitsubishi

Outlander 3.0 automático

124,990

Volkswagen

Polo 1.6 E-Flex

50,990

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático com ar-digital, 6 airbags

72,900

Mitsubishi

Lancer Evolution X

199,990

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline Total Flex

50,600

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 2p

25,890

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline I-Motion Total Flex

53,260

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 4p

27,390

Volkswagen

Polo 2.0 GT

55,440

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completíssimo

74,000

Renault

Logan Authentique 1.0 16V Hi-Flex

28,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Total Flex

45,720

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completo

67,000

Renault

Logan Expression 1.0 16V Hi-Flex

30,190

Volkswagen

Polo sedã 1.6 I-Motion Total Flex

48,380

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático intermediário

64,000

Renault

Logan Expression 1.6 Hi-Torque

32,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline Total Flex

52,660

Hyundai

i30CW GLS 2.0 mecânico intermediário

59,000

Renault

Symbol Expression 1.6 8V Hi-Torque

40,140

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline I-Motion Total Flex

55,320

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático completo

115,000

Renault

Symbol Expression 1.6 16V Hi-Flex

41,420

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline

57,490

Hyundai

ix35 GLS 2.0 4WD automático intermediário

108,000

Renault

Symbol Privilège 1.6 16V Hi-Flex

44,910

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex

32,450

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD intermediário

103,000

Renault

Sandero Authentique 1.0 16V Hi-Flex

29,690

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex

33,390

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático básico

93,000

Renault

Sandero Expression 1.0 16V Hi-Flex

32,440

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex Cabine Estendida

35,280

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD mecânico básico

88,000

Renault

Sandero Expression 1.6 8V Hi-Torque

34,740

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex Cabine Estendida

36,250

Hyundai

Tucson GL 2.0

68,900

Renault

Sandero Privilège 1.6 8V Hi-Torque

41,490

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex

38,160

Hyundai

Tucson GL 2.0 automático

72,000

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V Hi-Flex

45,690

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex Cabine Estendida

40,820

Hyundai

Tucson GLS 2.0 automático

75,000

Renault

Fluence 2.0 16V Dynamiq

59,990

Volkswagen

Saveiro Cross 1.6 Total Flex Cabine Estendida

42,380

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

80,000

Renault

Fluence 2.0 16V Privilege

75,990

Volkswagen

SpaceFox Plus 1.6 Total Flex

47,616

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

85,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 3p

45,750

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Route Total Flex

50,540

Hyundai

Azera "completo"

90,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 7 lugares 3p

51,600

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Sportline Total Flex

52,070

Hyundai

Azera "completíssimo"

98,000

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 4p

54,450

Volkswagen

Tiguan 2.0 TSI

124,190

Hyundai

Vera Cruz 3.8 automático

139,900

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 7 lugares 4p

55,550

Volkswagen

Touareg 3.2 V6

220,900

Hyundai

Santa Fe automático 5 lugares

110,000

Renault

Mégane Grand Tour Expression 1.6 16V Flex

59,150

Volkswagen

Touareg 4.2 V8

267,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares

120,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 1.6 16V Flex

62,290

Volkswagen

Jetta Comfortline 2.0 Total Flex

69,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares com teto-solar

125,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 16V automático

66,830

Volkswagen

Jetta Highline 2.0 TSI gasolina

89,520

Hyundai

Sonata 2.4 16V automático

95,000

Renault

Scénic Authentique 1.6 16V Hi-Flex

51,050

Volkswagen

Jetta Variant 2.5 automático

85,190

Hyundai

HR pick-up HD 2.5 diesel S/C

53,900

Renault

Kangoo Express 1.6 16V

40,900

Volkswagen

New Beetle 2.0 manual

59,109

Hyundai

HR pick-up LD 2.5 diesel S/C

55,000

Renault

Kangoo Express 1.6 16V com porta lat. corrediça

42,800

Volkswagen

New Beetle 2.0 automático

63,030

Kia

Picanto EX 1.1 manual

33,900

Renault

Master Chassi Cabine L2H1

80,500

Volkswagen

Kombi Standard 1.4 Total Flex

47,110

Kia

Picanto EX 1.1 automático

38,900

Renault

Master Furgão L1H1 Dci 8 m³

83,400

Volkswagen

Kombi Lotação 1.4 Total Flex

52,630


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Sexta 22 • Julho • 2011 Jornal do Meio 597

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Automóveis

Ford Ka

Tímida remodelação no pequeno Ka enquanto a nova geração não chega Texto e Fotos Rodrigo Machado/Auto Press

A intenção da Ford com as “novidades” do Ka 2012 é evidente: dar um último fôlego ao compacto antes da chegada da nova geração em 2014 – que será baseada no conceito Start, mostrado no Salão de São Paulo. Mas na hora de renovar o modelo, a Ford optou pela economia. Fez o mínimo necessário para aproximar o carro da atual identidade visual da marca. O “toque” de modernidade fica por conta da versão Sport, que deve agradar pelo menos metade dos consumidores do modelo – 48% do público do Ka é composto de homens. A ideia foi seguir na esteira dos lançamentos recentes da versão equivalente do rival Fiat Uno, com muitas faixas e cores berrantes. De fato, as principais mudanças no Ka foram na estética. E mesmo elas são de uma enorme sutileza. A reestilização, desenvolvida no centro de design da marca em Camaçari, na Bahia, tornou a frente do Ka muito semelhante à do Fiesta. Principalmente graças a grade dianteira com formato trapezoidal na parte baixa do para-choque. Para valorizar as novas linhas frontais, os faróis principais receberam máscara negra e os de neblina ganharam uma moldura nova. Visto de perfil, as únicas mudanças detectáveis são as novas rodas de 14 polegadas e os retrovisores com repetidores de seta na versão topo de linha. Na traseira, as lanternas receberam lentes transparentes, no estilo do Fiesta sedã, e uma nova régua na tampa do porta-malas. O interior também ganhou atualizações. O quadro de instrumentos tem novo grafismo e iluminação branca, os bancos tem nova padronagem e foi adicionado um porta-copos no console central. Na parte mecânica, a única alteração foi na suspensão traseira. A equipe de engenharia da

Ford instalou um novo sistema de isolamento independente das molas em relação aos amortecedores. O objetivo foi diminuir o ruído interno, uma das principais reclamações dos proprietários, segundo a marca. A Ford também resolveu fazer pequenas mudanças dentro da linha Ka. A versão de entrada perdeu equipamentos de série, mas teve o preço reduzido. Agora, a configuração mais barata sai por R$ 24.500, R$ 920 a menos do que antes, mas perdeu as travas elétricas e a abertura interna do porta-malas. Mesmo assim, o Ka básico, batizado criativamente de Base, vem de série com conta-giros, relógio digital no painel, bancos traseiros rebatíveis, tomada 12V e alerta de manutenção. Na versão intermediária Fly são devolvidos as travas elétricas e a abertura interna do porta-malas e ainda adiciona vidros elétricos, por R$ 26.590. A topo de linha com o propulsor 1.0 é a versão Pulse, que já vem de fábrica com direção hidráulica e ar-condicionado e custa R$ 29.590 – chamado de kit Class. Opcionalmente, pode receber rodas, som e airbags. Na nova configuração Sport, o Ka já vem completo, com rodas de liga leve de 15 polegadas e rádio/CD/MP3/Bluetooth e sai por R$ 35.900 – o airbag duplo é opcional. Além dos equipamentos extras, a versão conta com o motor 1.6 RoCam com 107 cv de potência e 15,3 kgfm e um design mais “anabolizado”, com spoilers dianteiros e traseiros, saias laterais, aerofólio e faixas na carroceria. A Ford diz que a inspiração foi no Mustang – as faixas são igualmente pretas. Exageros à parte, o propulsor 1.6 realmente deixa o compacto bem arisco. A versão Sport passa a ser a única equipada com o propulsor mais potente. Todas as demais vêm com o

Ka 2012


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motor 1.0 RoCam, que desenvolve 72 cv e 9,2 kgfm de torque. A expectativa da Ford com a linha 2012 do Ka não é das maiores. A marca divulgou no lançamento que não pretende aumentar a quantidade de compactos vendidos mensalmente. Portanto, a média deve ficar nas 5.400 unidades, o que o consolidaria como segundo veículo mais vendido da fabricante no Brasil, atrás do Fiesta hatch e na frente do EcoSport – com 8.500 e 4.200 unidades mensais, respectivamente.

Ponto a ponto

Desempenho – Mesmo com apenas 936 kg, o motor 1.0 não deixa o Ka muito ágil. A verdade é que os 72 cv de potência e 9,2 kgfm de torque só surgem em rotações altas – 6 mil e 5 mil, respectivamente. O comportamento no trânsito urbano é aceitável, mas na hora da ultrapassagem, o motor exige reduções de marcha e paciência. Nota 6. Estabilidade – O peso concentrado entre os eixos dão grande estabilidade ao Ka. Nas curvas, a menção de desgarrar do asfalto é pequena e o carro se mostra bem acertado para uma condução mais ousada. O problema é nas frenagens um pouco mais bruscas, quando a frente tende a afundar demais. Nota 8. Interatividade – O quadro de instrumentos com novos grafismos e iluminação branca melhoraram a leitura. O ponto negativo é velho: a coluna de direção não oferece ajuste de altura e profundidade nem como opcional e isso significa que, dependendo da altura do freguês, o volante impede a leitura do painel ou espreme a perna do motorista. A visibilidade é razoável. Nota 6. Consumo – A Ford declara uma boa média de 10,2 km/l com etanol em um trajeto misto. Nota 7. Conforto – A mudança no isolamento da suspensão traseira melhorou a vida no habitáculo. E a suspensão filtra bem as imperfeições do solo. Nota 7. Tecnologia – A plataforma do Ka é a mesma desde o lançamento em 1997 – feita na base do Fiesta da época. Ele passou por uma renovação em 2007, que aumentou o tamanho mas não afetou a estrutura. O motor RoCam, apesar de ter 12 anos, ainda é eficiente. Nota 7. Habitabilidade – As dimensões do Ka são um problema para os ocupantes do banco traseiro. Só mesmo crianças viajam com algum conforto.

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Os dois ocupantes dos bancos dianteiros contam com um espaço condizente com a proposta de carro compacto. O porta-malas, de 263 litros, não é projetado para grandes aventuras. Nota 6. Acabamento – O Ka é um carro de entrada e seu interior não nega. O maior problema não está nos plásticos rígidos que povoam a cabine, comum em automóveis dessa categoria, e sim a falta de acabamento nas portas. Em grande parte, a lataria fica exposta para os ocupantes. Nota 5. Design – O Ka jamais se recuperou da remodelação do final de 2007, na linha 2008, quando enquadradaram o rotundo desenho original do estúdio Pininfarina. A reestilização promovida agora pela Ford até rejuvenesceu o modelo, principalmente pela grade dianteira em formato trapezoidal. Mas as lanternas com aparência “tunada” não ajudam a estética do carro. De um modelo nascido como inovador, sobrou apenas um carrinho “simpático”. Nota 6. Custo/Benefício – A Ford aponta o Ka para os modelos de entrada das marcas rivais: Chevrolet Celta, Fiat Uno e Volkswagen Gol G4. O fato é, que partindo de R$ 24.500, o modelo da Ford se credencia entre os carros mais baratos do Brasil, atrás apenas de Fiat Mille e Chery QQ. A lista de equipamentos do modelo básico também está de acordo com os concorrentes. Nota 8. Total – O Ford Ka 1.0 somou 66 pontos em 100 possíveis.

Primeiras impressões

São Paulo/SP – Diferentemente da última mudança do Ka, na linha 2008, as alterações feitas pela Ford foram discretas desta vez. Apenas a dianteira ficou mais vistosa. Mas isso se explica. No segmento que atua, o compacto da fabricante norte-americana tem um dos visuais mais modernos e mais bem aceitos pelo mercado. O desempenho dinâmico fica de acordo com a proposta mais “amigável” do carrinho. Com uma relação peso/potência de 13 kg/cv, o compacto da Ford não anima nas acelerações. Isso porque os números de força só aparecem a rotações muito elevadas. Abaixo dos 2.500 há pouco torque e potência disponíveis no motor 1.0 RoCam. No infernal trânsito de São Paulo, o propulsor se mostrou apenas aceitável. Ao menos, as constantes trocas de marcha que precisam ser feitas são realizadas com precisão na longa alavanca de câmbio.

No que diz respeito ao comportamento em curvas, o Ka fica à frente dos concorrentes. Ajudado pela concentração do peso entre os dois eixos e por suas pequenas dimensões, o pequeno hatch se comporta como um kart, com boa estabilidade e pouca menção de perder a aderência das rodas com o solo. A rigidez torcional impressiona positivamente. O interior é espartano. Não só pelos materiais usados no painel, de plásticos rígidos, mas de bom encaixe, na linha da concorrência, mas pelas partes de lataria expostas na área das portas. Fica a impressão de que até uma maior difusão de plásticos nesse setor melhoraria o aspecto. As mudanças do Ka foram discretas, mas suficientes para manter o veículo relativamente atualizado frente a uma concorrência antiguinha – exceção feita ao novo Fiat Uno, mais moderno, mas que cobra por isso. Apenas o suficiente para aguardar a chegada de uma geração nova e global, daqui a três anos.

Ficha técnica

Ford Ka 1.0 2012 Motor: Dianteiro, transversal, 999 cm³, quatro cilindros em linha, duas válvulas por cilindro, comando simples de válvulas no cabeçote e balancins roletados. Injeção multiponto e ace-

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lerador eletrônico. Transmissão: Câmbio manual com cinco marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Potência máxima: 72 cv e 68 cv a 6 mil rpm com etanol e gasolina. Torque máximo: 9,2 kgfm a 5 mil com etanol e 8,8 kgfm a 4.750 mil rpm com gasolina. Diâmetro e curso: 68,8 mm X 67,4 mm. Taxa de compressão: 12,8:1. Suspensão: Dianteira do tipo McPherson, com braços inferiores, amortecedores pressurizados e molas helicoidais. Traseira por eixo de torção auto-estabilizante com perfil em V, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Freios: Discos na frente a tambor atrás. Não oferece ABS. Pneus: 175/65 R14. Carroceria: Hatch em monobloco com duas e cinco lugares. Com 3,83 metros de comprimento, 1,64 m de largura, 1,42 m de altura e 2,45 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais como opcional. Peso: 936 kg em ordem de marcha, com 474 kg de carga útil. Capacidade do porta-malas: 263 litros. Tanque de combustível: 45 litros. Produção: São Bernardo do Campo, São Paulo. Lançamento mundial: 1996.


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Automóveis

BMW Vision e Rover Evoque por Augusto Paladino - Fotos: Divulgação

Espionagem em alta velocidade – O Salão de Frankfurt de 2009. O bólido é movido o Brasil, onde o modelo deve desembarcar em quarto filme da série “Missão: Impos- por um motor turbodiesel de três cilindros novembro com preços a partir de R$ 200 mil. sível”, protagonizado por Tom Cruise, acompanhado de dois motores elétricos, com Antes mesmo do início das entregas, o Evoque também terá um superesportivo-conceito entre potência total de 356 cv.

já é considerado sucesso de vendas, com 18

seus astros. Trata-se do BMW Vision Efficient Fila de espera – A Land Rover deu início à mil pedidos de compras. Por aqui, o modelo Dynamics, que possui design futurista e é produção do Evoque, na fábrica em Halewood, será equipado com motor 2.0 litros turbo a construído com uma carroceria de vidro. O na Inglaterra. De lá, será exportado para mais gasolina, com 240 cv de potência, transmissão conceito foi apresentado pela primeira vez no de 170 países ao redor do mundo – entre eles automática de seis marchas e tração integral.

BMW Vision Efficient Dynamics

Range Rover Evoque


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Automóveis

Renault Minibus L3H2 por Augusto Paladino - Fotos: Divulgação

De terno e gravata – No lançamento da linha 2012 do utilitár io Master, a Renault resolveu dar um enfoque extra para o transporte executivo urbano. A maior novidade foi a criação de uma versão mais luxuosa para a configuração com chassi longo e teto alto, chamada de Minibus L3H2. O modelo chega ao mercado com bancos reclináveis, acabamento em curvim automotivo e ar-condicionado com saídas superiores e laterais. O espaço para a bagagem é de 1.700 litros, graças ao posicionamento dos bancos da última fileira em um plano superior.

Utilitário Renault Minibus L3H2


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PROCLAMAS DE CASAMENTO - CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE BRAGANÇA PAULISTA - Rua Cel. Leme, 448 - Tel: 11 4033-2119

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SÃO PAULO Cidade de Bragança Paulista

Bel. Sidemar Juliano - Oficial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade e Comarca de Bragança Paulista, faz saber que do dia 6 a 12 de julho de 2011 foram autuados em cartório os seguintes Proclamas de Casamento:

Protocolo: 1012/2011 - CARLOS HENRIQUE FRUCTUOSO DE MORAES RODRIGUES e GISELE ALBERTO DE SOUZA. Ele analista de sistemas, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 13/07/1987, res. e dom. à Rua Madre Candida Maria de Jesus, 171, Vila Municipal - Bragança Paulista, filho de PAULO DE TARSO FRANCO RODRIGUES e de ELISABETE FRUCTUOSO DE MORAES. Ela manicure, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 11/08/1985, res. e dom. à Rua José Dominicci, 73, Jardim Morumbi - Bragança Paulista, filha de GILBERTO DE SOUZA e de MARIA INÊS ALBERTO DE SOUZA Protocolo: 1013/2011 - WASHINGTON DE OLIVEIRA MARTINS e DANIELA DA SILVA. Ele lenhador, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 17/08/1990, res. e dom. à Rua Diogo Frias, 10, Bairro do Menin - Bragança Paulista, filho de JOSÉ BENEDITO MARTINS e de ROSA ALVES DE OLIVEIRA. Ela do lar, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 11/03/1994, res. e dom. à Rua Diogo Frias, 10, Bairro do Menin - Bragança Paulista, filha de JOÃO CARLOS DA SILVA e de LOURDES DE GODOI Protocolo: 1014/2011 - CLEBER ADRIANO DOS SANTOS e FLÁVIA DOS SANTOS FEITOZA DA SILVA. Ele pizzaiolo, solteiro, natural de Recife-PE, nascido no dia 30/09/1982, res. e dom. à Rua Armando Biazini, 806, Cidade Planejada II – Bragança Paulista, filho de OLIVEIRA JOÃO DOS SANTOS e de LUCIA HELENA DE SOUZA. Ela balconista, solteira, natural de São Paulo-SP, nascida no dia 24/06/1986, res. e dom. à Rua Armando Biazini, 806, Cidade Planejada II - Bragança Paulista, filha de FLÁVIO FEITOZA DA SILVA e de CLEIDE APARECIDA DOS SANTOS Protocolo: 1015/2011 - EVERALDO ADAILTON MATIOLI FERNANDES LAPA e VANESSA FARIA DO NASCIMENTO. Ele soldador, divorciado, natural de Amparo-SP, nascido no dia 23/08/1977, res. e dom. à Avenida São José, 400, Bairro da Marina – Bragança Paulista, filho de JOÃO FERNANDES LAPA e de YARA MARIA MATIOLI FERNANDES LAPA. Ela assistente financeiro, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 16/03/1982, res. e dom. à Travessa São Luiz, 141, Bairro da Marina – Bragança Paulista, filha de HUGO FARIA DO NASCIMENTO e de LEONTINA DOMINGUES DE FARIA Protocolo: 1023/2011 - LUCAS TADEU OLIVEIRA DE TOLEDO e CAROLINA GOMES DE ALBUQUERQUE. Ele atendente comercial, divorciado, natural de Atibaia-SP, nascido no dia 26/07/1979, res. e dom. à Rua José Ribeiro da Silva, 76, Henedina Cortez - Bragança Paulista, filho de BENEDICTO APPARECIDO DE TOLEDO e de EDNA APPARECIDA OLIVEIRA DE TOLEDO. Ela manicure, divorciada, natural de Santos-SP, nascida no dia 23/11/1982,

res. e dom. à Rua José Ribeiro da Silva, 76, Henedina Cortez - Bragança Paulista, filha de SÉRGIO GOMES DE ALBUQUERQUE e de VANDA APARECIDA JORGE DE ALBUQUERQUE Protocolo: 1024/2011 - FERNANDO ALMEIDA YAMASHIRO e LETÍCIA APARECIDA CINTRA. Ele médico, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 22/05/1973, res. e dom. à Rua das Camélias, nº 155, Retiro das Fontes – Atibaia, filho de FERMINO YAMASHIRO e de NEIDE ALMEIDA YASMASHIRO. Ela médica, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 26/07/1974, res. e dom. à Rua Oxford, nº 15, Residence Euroville - Bragança Paulista, filha de ISMAEL DE CARVALHO CINTRA e de DINAH APARECIDA GONÇALVES CINTRA Protocolo: 1033/2011 - GUSTAVO PASTANA RODRIGUES DA SILVA e CARINA NAGAI. Ele geógrafo, solteiro, natural de Limeira-SP, nascido no dia 09/02/1980, res. e dom. à Rua Dom Aguirre, 1.000, Apartamento 4, Centro – Bragança Paulista, filho de ADIRSON RODRIGUES DA SILVA e de MARLENE DE ARRUDA PASTANA RODRIGUES DA SILVA. Ela advogada, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 26/04/1979, res. e dom. à Rua Dom Aguirre, 1.000, Apartamento 4, Centro – Bragança Paulista, filha de LUIS SHIGEYUKI NAGAI e de REGINA STELA DE GODOY NAGAI Protocolo: 1034/2011 - DENIS LEONARDO DE MORAIS e JULIANA CANER VIEIRA. Ele caminhoneiro, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 14/04/1986, res. e dom. no Sítio Miguel Hernandez, Bairro da Marina – Bragança Paulista, filho de REINALDO ALVES DE MORAIS e de ANA IVANETE HERNANDEZ DE MORAIS. Ela ajudante geral, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 23/12/1985, res. e dom. à Rua Santa Cruz, 578, Bairro Santa Libânia – Bragança Paulista, filha de ROBERTO JOSÉ VIEIRA e de ELZA BERNADETE CANER VIEIRA Protocolo: 1035/2011 - ROBSON JUNIOR ROQUE BEZERRA e AMANDA DE OLIVEIRA TRAINOTI. Ele ajudante geral, solteiro, natural de Vera Cruz-SP, nascido no dia 09/01/1992, res. e dom. à Rua Expedicionário Décio Conceição dos Santos, 95, Toró - Bragança Paulista, filho de GILSON LOPES BEZERRA e de SUELI APARECIDA ROQUE BEZERRA. Ela ajudante geral, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 31/10/1994, res. e dom. à Rua Expedicionário Décio Conceição dos Santos, 95, Toró - Bragança Paulista, filha de ADÃO APARECIDO TRAINOTI e de SANDRA CRISTINA DE OLIVEIRA (*) Protocolo: 1038/2011 - MIGUEL FRIAS SILVEIRA e TATIANE DE CAMILIS E SILVA. Ele advogado, solteiro, natural de Campinas-SP, nascido no dia 26/11/1980, res. e dom. na Estrada Atílio Menin, Fazenda Três Marias, Bairro Agudo dos Frias - Bragança Paulista, filho de RICARDO PIGNATARI SILVEIRA e de MARIA TERESA FRIAS SILVEIRA. Ela vendedora, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 03/09/1984, res. e dom. na Estrada Atílio Menin, Fazenda Três Marias, Bairro Agudo dos Frias - Bragança Paulista, filha de ROMILDO DONIZETE DA SILVA e de LÉIA DE CAMILIS ALMEIDA Protocolo: 1039/2011 - JOVAIR APARECIDO PINTO DE TOLEDO e CLAUDENICE FERREIRA DOS SANTOS. Ele pedreiro, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 22/10/1986, res. e dom. à Rua Um B, nº 85, Bairro Toró - Bragança Paulista, filho de NILZA PINTO DE TOLEDO. Ela do lar, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 27/09/1988, res. e dom. à Rua Um B, nº 68, Bairro Toró - Bragança Paulista, filha de JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS e de LOURDES GRACIANO DOS SANTOS Protocolo: 1040/2011 - ADRIANO WANDERLEY DE BARROS e ANDRÉA LIMA DE OLIVEIRA. Ele aeronauta, divorciado, natural de Maceió-AL, nascido no dia 20/02/1977, res. e dom. à Rua das Andorinhas, 1418, Condomínio Colinas de São Francisco - Bragança Paulista, filho de ATEMAR DE BARROS e de GILMA MARIA WANDERLEY DE BARROS. Ela estudante, solteira, natural de Maceió-AL, nascida no dia 26/08/1984, res. e dom. à Rua das Andorinhas, 1418, Condomínio Colinas de São Francisco - Bragança Paulista, filha de ARISTEU OSCAR DE OLIVEIRA e de SEBASTIANA MARIA DE LIMA Protocolo: 1041/2011 - ÉDISON TADEU PINHEIRO DA SILVA e MARIZA ROCHA DA SILVA. Ele auxiliar de produção, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 21/08/1970, res. e dom. à Rua Santa Catarina, 267, Parque dos Estados – Bragança Paulista, filho de MANIR PINHEIRO DA SILVA e de MARIA ROSA DO CARMO MACIEL SILVA. Ela auxiliar de produção, solteira, natural de Nanuque-MG, nascida no dia 08/11/1977, res. e dom. à Rua Eduardo Risk, 812, Cidade Planejada I - Bragança Paulista, filha de WILSON DA SILVA GOMES e de GERSI ROCHA DA SILVA Protocolo: 1050/2011 - KLEBER RICARDO DA SILVA e DAIANE MIEKO MASSUNAGA. Ele almoxarife, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 11/03/1987, res. e dom. à Rua Leovegildo Dantas de Brito, 255, Jardim Fraternidade - Bragança Paulista, filho de ARISTEU JOSÉ DA SILVA e de BENEDITA PIRES DA SILVA. Ela recepcionista, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 10/02/1987, res. e dom. à Rua Malva, 39, Centro Bragança Paulista, filha de ROBERTO MITSUO MASSUNAGA e de EURENICE PEREIRA DE ANDRADES MASSUNAGA Protocolo: 1059/2011 - TIAGO SCHIEVENIN GONÇALVES e MELISSA GONÇALVES. Ele analista de infraestrutura, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 09/03/1984, res. e dom. à Rua Felipe Name, 113, Jardim Santa Rita de Cássia - Bragança Paulista, filho de JOSÉ APARECIDO GONÇALVES e de MARIA DE FÁTIMA SCHIEVENIN GONÇALVES. Ela fisioterapeuta, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 28/12/1983, res. e dom. à Rua Doutor Freitas, 502, Matadouro - Bragança Paulista, filha de JOSÉ MAURÍCIO GONÇALVES e de MIRELA APARECIDA COMPRI GONÇALVES Protocolo: 1060/2011 - SINÉSIO APARECIDO DA SILVA e SUZANA DE AZEVEDO. Ele industriário, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 14/09/1976, res. e dom. no Sítio Santa Isabel, Bairro do Campo Novo – Bragança Paulista, filho de GERMINIO CAMILLO DA SILVA e de REGINA MAZZOLA DA SILVA. Ela cozinheira, solteira, natural de Planalto-RS, nascida no dia 01/09/1982, res. e dom. no Sítio Santa Isabel, Bairro do Campo Novo – Bragança Paulista, filha de RAUL DE AZEVEDO e de ROMILDA PEREIRA

Bragança Paulista, 12 de julho de 2011 Sidemar Juliano – Oficial SERVIÇOS, CONSULTAS E INFORMAÇÕES: visite nossa página na Internet: www.cartoriobraganca.com.br


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