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Bragança Paulista

Sexta

26 Agosto 2011

Nº 602 - ano X jornal@jornaldomeio.com.br

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Para Pensar

Assunção! Maria Levada ao Céu Mons. Giovanni Barrese

No dia 15 de agosto celebra-se, na Igreja Católica, a festa da Assunção de Maria. Esta palavra – assunção - que se tornou nome de muitas mulheres, identifica uma das definições da fé cristã católica a respeito de Maria de Nazaré, Mãe de Jesus Cristo, amada e venerada como Mãe de Deus e nossa. Em 1º de novembro de 1950 o Papa Pio XII declarou “dogma divinamente revelado que Maria, Mãe de Deus, imaculada e sempre virgem, depois do curso terreno de sua vida foi assunta em corpo e alma na glória celeste”. Estas palavras textuais estão no documento que leva o título de “Munificientissimus”. Esse documento não fala de argumento bíblico, mas do “último fundamento da Escritura” sobre o qual se baseiam os argumentos dos Padres da Igreja (dos primeiros séculos) e dos teólogos. A Bíblia nada fala da assunção, não nos dá nenhuma indicação precisa

sobre o fim da vida de Maria. Nos fala, porém, de Maria unida à pessoa e à obra do Salvador. Desta união deriva a sua participação no triunfo glorioso de Cristo. A razão fundamental da proclamação da assunção de Maria está no fato de que sendo ela preservada da mancha do pecado não poderia ter a mesma sorte que nós pecadores. A que não teve pecado não poderia ficar na mesma condição dos que vivem a condição da fragilidade. Desde os primeiros séculos surgiram escritos falando deste tipo de crença e da sua proclamação. Mas houve sempre debates sobre o assunto. No Oriente o caminhar desta afirmação foi relativamente tranqüilo. O que não ocorreu no Ocidente. Houve sempre certa desconfiança sobre os documentos que surgiam aqui e ali. A oposição não vinha de objeções doutrinais, mas da ânsia de verdade histórica. Uma das questões de

fundo na discussão deste tema é a concepção de ressurreição. Sabemos que a filosofia platônica teve grande influência na elaboração dos enunciados da fé cristã. A concepção de corpo e alma como elementos separados e não como totalidade, conforme a antropologia bíblica, abriu a possibilidade de entender a existência humana, em algum momento, sem o ser-totalidade que o homem é. A visão de que na morte o corpo se destrói e a alma humana tem um tempo de existência isoladamente não tem nada de bíblico. É pura visão platônica. O ser humano na Bíblia é visto como um todo. Ao morrer, morre o todo. Como Deus é Deus da Vida, no morrer do ser humano Ele lhe dá a Vida, a Ressurreição. Se assim não fosse, haveria um tempo em que nós humanos deixaríamos a nossa humanidade para viver só a espiritualidade. E esse tipo de ser humano não existe. Existe o que nós somos

concretamente. Naturalmente que nos tempos da vida da Virgem Maria e dos apóstolos essa visão do ser humano não era tão clara. Daí a afirmativa, no seio da Igreja, que Maria não poderia ter o seu corpo corrompido como os demais seres humanos. Ao lado disso, ela que não tinha pecado e era a Mãe de Deus, não deveria ficar na mesma situação da espera da Ressurreição a que os outros homens e mulheres seriam sujeitos. Surge, então, a afirmativa que ao morrer Maria seria imediatamente introduzida na Glória de Deus. Constata-se que aquilo que o Papa Pio XII definiu como fé da Igreja - e para a Igreja - é a plenitude da Vida Eterna para a Mãe de Jesus Cristo, Filho de Deus. De fato não repugna a nossa consciência tal definição sobre a Mãe do Salvador. A afirmação contrária traria maior dificuldade na sua aceitação. Não teria sentido a Mãe puríssima de Deus ficar na

Expediente Jornal do Meio Rua Santa Clara, 730 Centro - Bragança Pta. Tel/Fax: (11) 4032-3919 E-mail: jornal@jornaldomeio.com.br Diretor Responsável: Carlos Henrique Picarelli Jornalista Responsável: Carlos Henrique Picarelli (MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da direção deste orgão. As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente. Impresso nas gráficas do Jornal do Meio Ltda.

mesma condição dos que são marcados pelo pecado. É isto o que celebramos no dia 15 deste mês, festa transferida para o domingo que segue o dia 15 por não ser dia santo no Brasil. Cumpre sempre notar que o enunciado das verdades da fé passa pelo condicionamento histórico e pela linguagem própria de cada época com a conceituação que é possível expressar em cada tempo. Por isso mesmo se descortina sempre a necessidade de aprofundar o que se crê para que as afirmativas da fé se tornem luzes para o caminhar quotidiano.


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Novos

Investimentos Loja da Arezzo é inaugurada em Bragança

colaboração SHEL ALMEIDA

Bragança Paulista tem atraído aproveita e convida: “Venham conhecer a investimentos tanto no setor loja, tomar um vinho com a gente, prestiimobiliário quanto no comércio. giar a inauguração”. Nesta fase inicial, de Novos moradores vindos da cidade grande adaptação ao mercado bragantino, Salma chegam procurando conforto e qualidade explica que procurará trazer modelos que de vida. Redes de lojas e franquias buscam atendam a vários estilos. “A cliente terá novos mercados e acabam encontrando a facilidade de não precisar ir até São aqui o local ideal. Hoje, em Bragança, há Paulo ou Campinas para encontrar o que espaço para os mais diversos tipos de lojas, precisa.” Com a franquia na cidade, os produtos da Arezzo produtos e público. só serão encontrados Com ajuda do capital de fora injetado na É um pólo regional, com na própria loja. “Será local exclusivo economia local o diversas cidades menores um para adquirir promunicípio se deagregadas. O comércio dutos da marca e senvolve, a procura aqui é muito promissor com atendimento por investimentos diferenciado.” Uma aumenta e, consedas facilidades para quentemente, gera Salma Camacho a mulher moderna, novos empregos, o que nem sempre que, como num círculo, novamente movimenta a economia. consegue encontrar tempo livre no meio São Paulo ainda é o Estado que mantém de todas as atividades que exerce, será o maior número de unidades franqueadas o atendimento por telefone. “A cliente do país. A diferença é que, atualmente, o liga, pede o que deseja e encaminhamos interesse maior é pelas cidades do inte- a ela. E, ainda, poderão levar os sapatos rior, com 150 mil habitantes em média, de maneira condicional, para experimencomo Bragança. Nessas cidades o poder tar em casa, com os roupas que tem no aquisitivo é maior e, além disso, possuem guarda roupa, e aí sim, decidirem pelo boa estrutura e logística. O mercado, ao modelo certo.” perceber, procura expandir os negócios de forma estratégica. O interior paulista Primavera/Verão tornou-se uma das principais rotas de Além de calçados, a Arezzo tem ainda riqueza do país, correspondendo à 18% do linhas de todos os tipos de acessórios, PIB – Produto Interno Bruto – do Brasil. desde bolsas, cintos e carteiras, até esSalma Maria Neder Camacho, proprietária maltes, maquiagem e bijuterias. “Dá pra de duas lojas da Arezzo, uma em Poços montar o look completo.” Já na inaugude Caldas, outra em Varginha, explica ração, Bragança contará com a coleção porque decidiu abrir a terceira aqui. “Já primavera/verão, inspirada na década de conhecia a cidade e sempre gostei muito. 70. “É uma coleção muito colorida, mas Bragança está se desenvolvendo. Além também com tons suaves, o que cria um disso, é um pólo regional, com diversas jogo bem interessante e elegante,” diz cidades menores agregadas. O comércio Salma. A influência para os modelos da aqui é muito promissor”. Escolhido o novo estação vem de várias correntes estétiponto de investimento, a marca recebeu cas, tendências coloridas inspiradas no a solicitação. A decisão foi confirmada estilista Yves Saint Laurent e artesanais, com a ajuda de uma pesquisa. “O ponto modelos dos hippies e gipsys. Técnicas também foi a Arezzo que nos indicou”, de cestaria, tressês e crochês evidenciam conta. A nova loja está situada no centro o tom despretensioso e quase folclórico da cidade, na Praça José Bonifácio, e a da coleção. Segundo a Arezzo, é o enabertura oficial acontece hoje, dia 26. O contro dos desejos contemporâneos de horário de funcionamento corresponderá simplicidade e autenticidade, valorizados ao do comércio local, de segunda à sábado, pela sustentabilidade. Matérias primas das 9h às 18h30. naturais, com cortiça, palha, cânhamo, corda de juta e madeira ganham destaque na coleção, que aposta na monocromia Expectativas Salma explica que, em Bragança, a loja de peças em tons de nude, argila, vapor e receberá o novo conceito arquitetônico off-white, combinados ao couro vintage, da marca, o minimalismo. “São apenas com ar de queimados. “É uma coleção oito no país com esse novo projeto. As bem eclética, com saltos altos e baixos, de minhas outras lojas ainda não receberam tudo um pouco. A mulher tem a opção de a atualização”, fala. Com mobiliário neutro escolher o que se adapta ao seu próprio e simples, a intenção é valorizar o pro- estilo”, diz Salma. “Quando a Arezzo duto. A expectativa é de que as vendas aposta numa tendência, em geral, ela se por aqui superem as de Poços de Caldas e consolida”, afirma. Varginha. “Imagino que vá superar, porque Os produtos da marca têm, ainda, o Bragança tem o público alvo característico diferencial de atender todas as faixas da marca”, avalia Salma. “Dificilmente etárias, desde meninas, até senhoras, uma mulher não conheça o produto”. Ela segundo Salma.

Salma e o marido Fredy Armando Camacho. “Será um local exclusivo para adquirir produtos Arezzo e com atendimento diferenciado.”

Arezzo traz a atriz Carolina Dieckmann para estampar as fotos e vídeos da coleção verão 2012

A coleção verão 2012 tem forte referencial na década de 70

AREZZO

Praça José Bonifácio, 52. - Tel: 4033.1388 De segunda a sábado, da 9h às 18h30.


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Teen

48 horas com Jesus Ao passar o fim de Semana em um acampamento católico, nossa repórter aprende funk cristão, conhece fiéis inusitados e ganha até cantada

por ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER/FOLHA PRESS Foto: JOÃO BRITO/folhapress

SEXTA 12H Viajo 200 km para o que promete ser uma versão carola de Woodstock: 48 horas acampada ao lado de 100 mil jovens católicos, com direito a fila para banho, frio na barraca e padres tratados como rockstar. O evento, que se chama PHN (Por Hoje Não), de “por hoje não vou pecar”, é da Canção Nova, movimento que tenta modernizar a igreja. Na porta, jovens ziguezagueiam no skate em direção a três meninas com short jeans curtinho. Nenhuma se faz de rogada. É como desembarcar numa micareta para Jesus. SEXTA 13H O missionário Ricardo Sá, 49, de blusa apertada e cabelo brancão, um Lulu Santos da cristandade, prega para dezenas. Defende que sexo fora do casamento é pecado. Às damas, pede paciência: “O amor não está no bar da esquina”. É ele o idealizador do grupo virtual Namoro Cristão, um Par Perfeito para católicos. Você preenche um perfil e troca ideia com outros usuários. Ricardo diz que dá “uma forcinha para os solteiros que querem namorar alguém com os mesmos valores”. Karolyne, 16, acena com entusiasmo à pregação. O namorado dela não é cristão. “Vim buscar fundamentos para ter um namoro santo.” Ela e a amiga Paola, 17, vieram de São Gonçalo (RJ) para o PHN. Nesse mega-acampamento em Cachoeira Paulista (SP), o objetivo é dizer não a drogas, álcool, sexo... “...mas aqui dá de tudo!”, diz Paola. “Os meninos comentavam: ‘Pô, você acha que no meio do mato não vai rolar nada?’. Muita menina dá mole.” Elas também reclamam da presença de “coisas estranhas”. Paola está injuriada. “Tem muito gay, e a igreja é contra o homossexualismo... E o povo com aquela roupinha colada, cabelinho na cara... Tá fazendo o que aqui?” SEXTA 16H Encontro Gabriel, 18, perto de uma cruz gigante e iluminada. Com franjão e bermuda justa, ele se diz gay e não está nem aí para os cochichos do povo. “Alguns falam: ‘Nossa, que pecado ser assim’. Mas pecado seria se estivesse fazendo algo errado dentro do camping.” SEXTA 17H Procuro um canto para a barraca. Cada um no seu quadrado: o camping é dividido entre meninos, meninas e famílias. Minhas vizinhas se divertem com o funk “Sou Foda” no celular. Rezo por uma boa noite de sono, mas algo me diz que as preces não serão atendidas.

SEXTA 18H30 Num galpão, acontece um campeonato de b-boys dançarinos de break que giram com a cabeça no chão e pernas pro ar. Saúdam Jesus como “o b-boy de todos os b-boys”, pois só Ele “faz movimentos radicais na alma”. SEXTA 21H Mais de um grupo me fala do famoso tubão: truque de misturar vodca barata no refrigerante para dar olé nos seguranças o álcool é vetado no PHN. Encontro uma ou outra garrafa PET suspeita no camping. Por perto, copinhos com um líquido nada bento. Os donos desconversam. Quem quer beber, eles contam, vai para uma praça próxima à Canção Nova. É lá que conheço quatro amigos, de 15 a 17 anos. Na mesa, guaraná Dolly “não batizado”, juram. Só um namora. O resto está atrás “de pegação”. “E você, não quer sentar e tomar guaraná?”, me pergunta o mais saidinho. Rio, recuso e vou embora, não sem ouvir um “o guaraná não está batizado!”. SEXTA 22H45 Esbarro com o mesmo grupinho na sede, mais cabisbaixo. Pergunto do placar com as meninas. Todos zerados. SEXTA 23H Para ser funkeiro cristão, tem que ter disposição, tem que ter habilidade. No auditório, em vez de “créu”, a galera balança o popozão: “Céééééu, céééééu”. Um MC emenda: “Bate na palma da mão quem tem Jesus no coração!”. SÁBADO 1H Quando vejo jovens jogados no chão, imagino o pior. No mínimo, o tubão trouxe uma ressaca de 40 dias e 40 noites. Mas não. Só estão em “repouso”. Funciona assim: um aprendiz de missionário encosta um terço na testa das pessoas. Diz que o Espírito Santo as tocará. De olhos fechados, elas são deitadas no chão. A maioria descreve ter visto “um clarão”. O rapaz sugere que eu passe pela experiência. Fecho os olhos, sou instruída a me entregar a Deus, deitam meu corpo e... nada. Mentira: tem a câimbra chatinha na perna. “Você não se entregou”, ele diz. SÁBADO 2H Um dos hits do PHN rola de madrugada: um luau com centenas de jovens. Ontem, conta o missionário que lidera a farra, teve “a libertação”. No rito, todos devem jogar fora os seus pecados. Houve quem se desfizesse de camisinha, maconha e até pedras de óxi, diz. Muitos vão dormir às 4h. Acordarão logo mais para

O acampamento “PHN” organizado pela Cancão Nova, entidade ligada a igreja católica, que segundo a organizacão do evento recebeu 100 mil jovens católicos

pegar a primeira atividade do dia, dali a quatro horas. Não sem peso na consciência, premedito o pecado da preguiça. SÁBADO 10H Levanto no pulo com uma voz convocando para a missa das 11h. Encaro 20 minutos na fila para a ducha quente (em horários de pico, há espera de até três horas e meia). Algumas meninas se descabelam em busca de tomadas para chapinha e secador. SÁBADO 14H Quarenta minutos na fila do refeitório, mas o rango é show: R$ 7 pelo pratão de arroz, salada e carne com gosto de carne. SÁBADO 14H30 No centro de evangelização, quase 70 mil pessoas cantam, dançam e deliram com o missionário Adriano Gonçalves, 28, autor de “Santos de Calça Jeans”. Moderninho, o livro usa Homer Simpson e Chapolin Colorado para falar de religião. “Tem quem ache que Deus vai descer do céu como Super-Homem!”, Adriano brinca. Ao fundo, a musiquinha do herói do cuecão vermelho. SÁBADO 22H30 Os shows seguem, e vou comer. Meia hora de fila. O garoto na frente paga seu lanche de R$ 6 com moedas de dez centavos. Treino a paciência cristã. DOMINGO 11H Bem menos carrancudo do que seu xará do futebol, o missionário Dunga, 43, criou o PHN há 13 anos. Com sua positividade, me lembra um

Bono Vox da igreja. Quando jovem, estava mais para Keith Richards: “Dos 14 aos 19, cheirei cocaína, usei maconha”. Até ter “uma experiência com Deus”. Por isso, Dunga acha bom que uma certa juventude transviada vá ao PHN, mesmo que para zoar, e descubra a cristandade por tabela. “Queremos essas pessoas aqui!” Filipe Santos, 23, é filho de Dunga. Nunca ficou de porre e diz que vai esperar o sexo depois do casamento está noivo. Ele cresceu na Canção Nova, onde cerca de 400 pessoas moram como numa comunidade hippie sem sexo, drogas... ...mas com rock ‘n’ roll. Filipe toca baixo em uma banda de rock cristão. Ao saber que Beatles ocupa seu altar musical, lembro que não era exatamente hóstia que John Lennon gostava de ingerir. Ele pondera que ir contra o sistema, hoje, pode ser justamente abraçar o bom-mocismo. E que não há nada de errado em louvar o Senhor com barulheira. “Construímos essa imagem de que igreja é coisa de velho. Mas não é.” DOMINGO 12H O acampamento, que recebeu os primeiros participantes já na quarta-feira, começa a ser desmontado. Pego a estrada de volta a São Paulo. Não consigo deixar de pensar naquele hit da Banda Mais Bonita da Cidade. “Meu amor, essa é a última oração...”


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Casa & Reforma

Bairros verdes Alto da Lapa, Chácara Flora, Higienópolis, Jardim Europa e Jardim São Bento estão entre as oito áreas escolhidas por pesquisadores

por CARLOS ARTHUR FRANÇA/Folhapress

Há quem saia da capital paulista para viver em uma área mais verde. Mas há também os que não precisam deixar a metrópole para isso. A Folha pediu a cinco pesquisadores que apontassem os bairros que consideram os mais arborizados da cidade. Oito foram os eleitos. No centro, está Higienópolis; na zona norte, o Jardim São Bento, no distrito da Casa Verde; na zona oeste são cinco, Alto de Pinheiros, Alto da Lapa, Jardim Europa, Morumbi e Pacaembu; e, na zona sul, a Chácara Flora, no distrito de Santo Amaro. O levantamento deixa de lado áreas com vegetação nativa e parques e foca bairros em que o verde está nas ruas e nas praças. Com esse recorte, ficaram de fora a zona leste e bairros do extremo da zona norte, caso do Horto Florestal, e do extremo da zona sul, como Marsilac.

Planejados

Os bairros escolhidos, à exceção do Jardim São Bento, têm um ponto em comum: o planejamento urbano.

Com curvas sinuosas nas ruas e vias sem saída, sete deles foram desenhados de forma a espantar o trânsito que não fosse local. Calçadas largas, praças e canteiros com árvores são outras características desses lugares, aponta o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas Sérgio Brazolin. Com espaços agradáveis para convivência, esses bairros compartilham também o alto valor de suas unidades. Enquanto um dois-quartos usado em Higienópolis sai, em média, por R$ 785 mil, na vizinha Santa Cecília, o preço médio de um usado de mesma tipologia é de R$ 422 mil, segundo a consultoria imobiliária Brasil Brokers. “Em bairros superadensados, como os do centro e da zona leste, não sobra espaço [para as árvores], as calçadas são mínimas e as ruas, estreitas”, afirma Paulo Pellegrino, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Concentração de áreas verdes cria ‘apartheid vegetal’

Quando o critério é a cobertura verde Foto: Gabo Morales/Folhapress

dentro da malha urbana, a capital paulista poderia ser dividida em duas: a verde oeste e a cinza leste. “É como se houvesse um ‘apartheid vegetal’”, sentencia o pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Paulo Pellegrino. “As marginais formam um corredor verde do Morumbi até Pacaembu e Perdizes.” Dos 10 distritos com maior cobertura vegetal por habitante em que houve lançamentos imobiliários nos últimos quatro anos, 7 ficam do lado esquerdo da capital. Do lado direito dessa linha imaginária que cortaria a cidade longitudinalmente a partir do centro, estão 15 dos 20 distritos com menor arborização da cidade. Como área verde, estão computadas tanto reservas naturais e parques como árvores e gramados nos passeios públicos. Os dados são da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente cruzados com o censo demográfico de 2010. Por trás de regiões com praças e árvores está o planejamento urbano. Áreas como Alto de Pinheiros e Pacaembu foram loteadas pela empresa Companhia City com o conceito de “bairros-jardins”. Já na zona leste, a ocupação desordenada é a maior responsável pela falta de verde, diz a pesquisadora Sandra Gomes, do Centro de Estudos da Metrópole.

Ar fresco

Vista de casas e árvores no bairro São Bento, um dos mais arborizados da cidade, na Casa Verde, zona norte de São Paulo

Com árvores nas ruas, além de espaço de convivência, ganha-se também com temperaturas mais baixas. “Se você pegar um mapa termal da cidade, vai ver que os pontos mais frescos coincidem com parques como o Ibirapuera”, explica Neli Aparecida de Mello-Théry, pesquisadora de Gestão Ambiental da USP. A vegetação também permite a infiltração da água no solo, reduzindo a chance de enchentes, pontua Juliana da Costa, pesquisadora da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Foto: Ze Carlos Barretta/Folhapress

Rua das Barcas, na Chácara Flora, um dos bairros mais verdes de São Paulo


7 Comportamento

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Queridinhos da Mamãe Mãe e pai não admitem, mas preferido e preterido sempre sabem seus papéis e especialistas confirmam: há um filho favorito em quase toda família

por IARA BIDERMAN/Folhapress

Você não faz diferença entre seus filhos. Mentira, dizem psiquiatras, psicanalistas e psicólogos. Como eles são do ramo e têm material para refletir sobre as histórias de milhares de famílias (tão iguais quanto diferentes da sua), não dá para descartar essa opinião -como somos tentados a fazer se um dos filhos reclama que o outro é o queridinho. “A maioria dos pais, se não todos, tem um filho preferido”, diz à Folha a psicóloga americana Ellen Libby, do alto de sua experiência de 35 anos atendendo em consultório e no centro de saúde mental da Universidade de Maryland. “Mas são raros os que admitem isso”, acrescenta ela, que é autora do livro “The Favorite Child” (sem edição em português). Antes que algum pai ou mãe se sinta culpado, é bom saber que para ela, como para outros especialistas ouvidos, não há nada de errado com a preferência em si. “A pessoa não gosta nem de si mesmo todo o dia de forma igual, é impossível gostar igual de dois filhos diferentes”, diz o psiquiatra e psicanalista Jorge Forbes. Faz sentido, mas a lógica não é suficiente para fazer com que pais ou mães se disponham a escancarar esse assunto. Para a terapeuta de família Tai Castilho, a dificuldade é criada por que acreditamos (ou queremos acreditar) nos mitos da família eternamente feliz e do amor exclusivamente doador.

Amor em partes

Forbes complica um pouco mais as coisas, dividindo o amor dos pais pelos filhos em duas partes, uma indecifrável e outra compreensível. “O indecifrável é um amor sem palavras, é aquele que faz com que a pessoa dê sua vida pelo outro. Hoje, é quase risível dizer que você morreria pela revolução, mas não o é morrer para um filho, coisa muito mais delicada e próxima a você. O pai ou a mãe morrem por qualquer filho, é o amor que não distingue.” Desse ponto de vista, não conseguimos conceber uma das crias como a preferida. Mas há outra parte na divisão, a do amor compreensível. Tem a ver com opções, gostos, comportamento. “Todas essas características vão fazer com que o pai ou a mãe tenham maior afinidade com um ou outro filho. Afinidade quer dizer compartilhar dos mesmos fins. Se gostamos dos mesmos programas, vamos passar mais tempo juntos. Isso depende do gosto e não adianta reclamar, porque é assim mesmo que é a vida.” Nessa parte, gostar igualmente de todos significaria que todos deveriam ser iguais. Algo que não cabe mais no mundo moderno, segundo Forbes. “Hoje, valorizamos as diferenças. A primeira negociação entre pais e filhos é legitimar as diferenças.” Isso inclui reconhecer a preferência por passar mais tempo conversando com um filho que gosta dos mesmos temas que você ou ser menos exigente com o que se compromete mais com as coisas. “Favoritismo é escolha, mas, na maioria das vezes, é irracional: reflete nossas necessidades em determinada época,

depende de como o filho responde a elas e da química que se forma entre a criança e o adulto”, diz Libby. Escolher sem conseguir explicar racionalmente os motivos incomoda. “Essa história de gostar igual tira a culpa de reconhecer que você tem maior afinidade por um filho”, diz Castilho.

Drama para todos

não é o predileto tornar-se independente. Isso é uma das poucas vantagens que a estudante Fernanda Macedo, 20, reconhece em sua situação. Ela afirma que sua mãe prefere a outra filha, mais velha. Mariângela, a mãe, insiste que não é uma questão de privilégios, mas que afinidades existem.

Prejuízos

Ellen Libby afirma que, na maioria das famílias, E haja culpa. O escritor Milton Hatoum, não são as preferências “naturais” que vão autor de “Dois Irmãos” (Cia. das Letras, causar problemas para os filhos na vida adulta. 272 págs., R$ 42,50) em que a preferên- “O prejudicial é quando o filho escolhido cia explícita da mãe por um dos filhos tem o papel de preencher um vazio do gêmeos desencadeia o drama familiar, adulto e substituir o companheiro do pai conta que já foi abordado por leitoras que ou da mãe. É o antigo mito de Édipo, que não conseguiram terminar de ler o livro. mata o pai e se casa com a mãe, ou sua “A escolha [do preferido] é um sofrimento para a mãe, para o escolhido e para o preterido. É um drama para todos e um dos grandes temas do romance moderno.” Nem sempre termina em tragédia. Para Libby, ser o queridinho ou queridinha de um dos pais pode beneficiar a criança, aumentando sua autoestima, confiança e garra para atingir seus objetivos. A pergunta que não quer calar: se for assim, os que orbitam em torno do favorito seriam desfavorecidos no desenvolvimento da autoconfiança e outros características desejáveis? Segundo Libby, isso não acontece se, primeiro, os pais forem honestos consigo mesmos e reconhecerem as preferências; segundo, se estiverem abertos para ouvir críticas quando estão privilegiando demais um dos rebentos e, terceiro, escolherem cada vez um filho diferente para ser o queridinho. “Cada filho nasce em um momento da história do casal e da família. Dependendo do momento, é mais fácil [para os pais] se identificar com um bebê ou com uma criança mais crescida”, diz Castilho. Uma boa estratégia, segundo ela, é falar para cada um dos filhos que ele é o preferido. “Todo mundo quer esse papel.” A estudante Fernanda Macedo, 20 em sua residência Até porque a posição traz vantagens imediatas. O estudante Bruno Figueiredo dos Santos, 21, se reconhece como o queridinho da mãe. “Sou mimado [por ela] e gosto. O lado ruim são as gozações de meus irmãos.” A mãe, Ira Figueiredo dos Santos, 45, diz que os irmãos Rafael, 23, e Luisa, 13, têm essa mania. “Dizem que só faço algumas coisas para o Bruno. Ele foi caçula por sete anos, o mais novo sempre tem um mimo à parte.” Mas há, na família, outros prediletos. Se Bruno é o da mãe, Rafael é apontado como preferido do pai. Já a mais nova é a favorita de todos, dizem eles. “Até a cachorra mima a Luisa”, diz o pai, o economista Januário Figueiredo dos Santos, 51. Dar atenção ao que os outros filhos estão dizendo, mesmo em brincadeiras, é uma forma de ajustar os excessos que podem anular os benefícios de ser o preferido. Excessivo é, por exemplo, ter sempre o mesmo filho e só um dos pais como atores fixos e quase eternos do relacionamento privilegiado. “Quando a posição é fixa, o preferido, seus irmãos e os pais perdem a possibilidade de experimentar outros papéis e crescer”, diz a psicanalista Leda Bolchi Spessoto. O estudante Bruno Cunha, 21 em seu condomínio Muitas vezes, é mais fácil para aquele que

contrapartida feminina, Electra.” Outro prejuízo é a transformação do queridinho em uma pessoa manipuladora e que se acha no direito de receber tudo, sem dar nada em troca. “A criança preferida é a que dá prazer ao adulto que mais a interessa. Aprende a agradar para ter mais privilégios e menos deveres”, afirma a psicóloga Libby. Se a escolha do filho favorito é o reflexo de um narcisismo exagerado dos pais, sobra problema para todo mundo, diz Forbes. “É quando o adulto só consegue manifestar carinho para aquele filho que é seu espelho. O filho que não recebe atenção causa ‘problemas’ e é visto pelos pais como retrato do próprio insucesso.” Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress

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Antenado

Música do povo Livro do pesquisador é o mais completo estudo sobre o berço e o desenvolvimento da canção popular urbana

por HENRY BURNETT/Folhapres

Talvez nenhum livro do pesquisador José Ramos Tinhorão traga, de modo tão marcado, uma afirmação totalizante sobre a finalidade de sua obra como um todo. Para expor as lacunas existentes acerca da origem da canção urbana, diz ele, “o autor buscou encontrar na área de sua especialidade, que é a da história do processo cultural das camadas populares das cidades”, as respostas nunca procuradas. Este trecho de seu mais recente livro, “As Origens da Canção Urbana”, ilumina não apenas suas intenções atuais, mas o que escreveu em anos de dedicação à história da música brasileira. Tinhorão declara afinal que sua “luta” teve e tem como fim expressar a arte do povo, fazendo com que ela seja ouvida e respeitada. Tinhorão é o Ariano Suassuna da música popular. Se durante tanto tempo Tinhorão foi rechaçado, há um descompasso entre o material documental das obras e a análise que faz dele? Não. Algumas frases isoladas (e infelizes) lhe deixaram a pecha de crítico grosseiro quando, na verdade, seu papel deveria ter sido reconhecido desde sempre. Isso teria poupado muitos anos de marasmo crítico e da sensação próxima a um estado de integração deliberada, onde tudo é bom porque é plural e múltiplo. Em Tinhorão ocorre o contrário desta padronização, da ideia de que tudo o que é popular é comercial (e bom). Tinhorão acha que a música do povo é o grande refinamento e quer justamente desvelar aquilo que está oculto. Não é difícil descobrir as razões de sua saída de cena: ele não gosta de nada do que se chama hoje de “popular”. O livro começa no século 15, quando a canção popular teria se definido como um produto típico das cidades -Lisboa

Foto: Jefferson Coppola/Folhapress

em primeiro lugar. Ascensão econômica, ostentação e desenvolvimento formariam a base para novas formas de expressão. Incursões livres na história desde a epopeia homérica, passando por seus desdobramentos na história, dão ao livro um aspecto enciclopédico, com deduções que não vão além das relações que interessam ao autor. O método de rastrear nas obras literárias suas fontes já é consagrado: poemas, romances e recortes formam o ‘núcleo das hipóteses. A canção nasce como “canto solo” quando a melodia começa a duelar com a palavra cantada, distinguindo-se dos cantos rituais ligados ao mundo rural; a partir daí o livro descreve seus desdobramentos até hoje. Um manancial de fontes que exige muita atenção do leitor e dos estudiosos. O livro é a história mais completa e mais bem escrita do nosso gênero hegemônico. HENRY BURNETT é professor de filosofia da Unifesp e autor de “Nietzsche, Adorno e um Pouquinho de Brasil - Ensaios de Filosofia e Música” (ed. Unifesp, no prelo). AS ORIGENS DA CANÇÃO URBANA AUTOR José Ramos Tinhorão EDITORA Editora 34 QUANTO R$ 37 (224 págs.) AVALIAÇÃO ótimo

O pesquisador e crítico muiscal José Ramos Tinhorão em seu apartamento em São Paulo

PROCLAMAS DE CASAMENTO - CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS DE BRAGANÇA PAULISTA - Rua Cel. Leme, 448 - Tel: 11 4033-2119

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DE SÃO PAULO Cidade de Bragança Paulista

Bel. Sidemar Juliano - Oficial do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais desta cidade e Comarca de Bragança Paulista, faz saber que do dia 10 a 16 de agosto de 2011 foram autuados em cartório os seguintes Proclamas de Casamento:

Protocolo: 1242/2011 - ISRAEL DE AZEVEDO CARLOS e CRISTIANE IARA COLI. Ele designer gráfico, solteiro, natural de Santo André-SP, nascido no dia 17/07/1987, res. e dom. à Rua Coronel Teófilo Leme, 450, Centro - Bragança Paulista, filho de HUGO DE OLIVEIRA CARLOS e de MARIA LUCIA DE AZEVEDO CARLOS. Ela turismóloga, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 12/03/1980, res. e dom. à Rua Coronel Teófilo Leme, 450, Centro - Bragança Paulista, filha de MILTON COLI. Protocolo: 1243/2011 - JOSÉ DOMINGOS DE MOURA JUNIOR e MARIANA AMARAL ROSA. Ele diagramador, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 03/07/1978, res. e dom. à Rua José Domingues, 384, Centro - Bragança Paulista, filho de JOSÉ DOMINGOS DE MOURA e de CLARICE DOMINICI DE MOURA. Ela secretária, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 24/10/1980, res. e dom. à Rua José Domingues, 384, Centro - Bragança Paulista, filha de CELSO ROSA e de MARIA IMACULADA GARCIA AMARAL ROSA Protocolo: 1244/2011 - EVANDRO CESAR BALDE e FRANCINE SILVA CARNEIRO LIMA. Ele empresário, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 14/03/1979, res. e dom. à Rua Vicente Sabella, 371, Jardim das Laranjeiras - Bragança Paulista, filho de VALDIMIR CARLOS BALDE e de IRENE CARLOS BALDE. Ela auxiliar de intercâmbio, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 15/07/1986, res. e dom. à Rua Rogério Bertolini, 220, Jardim Califórnia – Bragança Paulista, filha de ANTONIO FERNANDO CARNEIRO LIMA e de ANA MARIA DA SILVA PINTO Protocolo: 1245/2011 - JEAN DAMIÃO DA SILVA e DAIANE CRISTINA VICTORINO. Ele auxiliar de serviços gerais, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 29/06/1981, res. e dom. à Rua São Francisco de Assis, 356, Santa Libânia - Bragança Paulista, filho de LAZARO DA SILVA e de MARIA FRANCISCA PIRES DE OLIVEIRA SILVA. Ela ajudante geral, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 12/03/1989, res. e dom. à Rua Açucenas, 212, Cruzeiro - Bragança Paulista, filha de CARLOS ALBERTO VICTORINO e de GISLENE DE OLIVEIRA Protocolo: 1247/2011 - MOISÉS DE ALMEIDA SANTANA e CRISTIANE MARIA AZEVEDO TAVELLA. Ele operador de máquinas, solteiro, natural de Vitória da Conquista-BA, nascido no dia 11/05/1980, res. e dom. à Rua Agostinho Rosa, 187, Cidade Planejada II – Bragança Paulista, filho de JOSÉ ROBERTO DE SANTANA e de ANA DE ALMEIDA SANTANA. Ela professora, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 04/12/1981, res. e dom. à Rua Agostinho Rosa, 187, Cidade Planejada II – Bragança Paulista, filha de NILSON TAVELLA e de MARGARET DE AZEVEDO TAVELLA Protocolo: 1248/2011 - FABRÍCIO DAMÁSIO GRASSON e RENATA APARECIDA MARTINS DE OLIVEIRA. Ele gerente comercial, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 27/09/1980, res. e dom. à Rua Olimpio José de Oliveira, 231, Jardim Califórnia - Bragança Paulista, filho de NIVALDO GRASSON e de VERA LÚCIA DAMÁSIO GRASSON. Ela gerente comercial, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 23/05/1983, res. e dom. à Avenida Juscelino Kubitschek

de Oliveira, 910, Matadouro - Bragança Paulista, filha de PAULO TADEU MARTINS DE OLIVEIRA e de MARILDA DE FÁTIMA PEREIRA OLIVEIRA Protocolo: 1257/2011 - MÁRIO SÉRGIO DO NASCIMENTO BRIZ e KELLY CAROLINE DE OLIVEIRA. Ele ajudante geral, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 06/06/1989, res. e dom. à Rua Sebastião Cícero Franco, 1.140, Recanto Alegre - Bragança Paulista, filho de MARIO BRIZ e de ANA MARIA DO NASCIMENTO BRIZ. Ela operadora de caixa, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 11/02/1991, res. e dom. à Rua Sebastião Cícero Franco, 1.057, Recanto Alegre - Bragança Paulista, filha de JOSÉ BENEDITO GARCIA DE OLIVEIRA e de DARLI APARECIDA DE OLIVEIRA Protocolo: 1265/2011 - LEANDRO CAMPOS SALLES e MARIÁ DO CARMO MARQUES. Ele comerciante, solteiro, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 02/08/1978, res. e dom. à Rua Agueda Barbosa, 85, Jardim Comendador Cardoso - Bragança Paulista, filho de ORANDIR FRANCISCO DE SALLES e de MARTA ANDRADE DE CAMPOS SALLES. Ela comerciante, solteira, natural de Bragança Paulista-SP, nascida no dia 27/08/1984, res. e dom. à Rua Doutor Manoel José Villaça, 1.400, Jardim América - Bragança Paulista, filha de JOÃO MARQUES NETO e de VITORINA DO CARMO MARQUES Protocolo: 1266/2011 - JOÃO PEDRO CARDOSO e GENIRA BRITO MIGUEL. Ele lavrador, divorciado, natural de Bragança Paulista-SP, nascido no dia 26/05/1949, res. e dom. à Rua das Andorinhas, 45, Colinas de São Francisco - Bragança Paulista, filho de JOVIANO CARDOSO e de BENEDICTA MORAES CARDOSO. Ela do lar, solteira, natural de Coaraci-BA, nascida no dia 02/02/1949, res. e dom. à Rua das Andorinhas, 45, Colinas de São Francisco - Bragança Paulista, filha de ALVARO KRUSCHEWSKY MIGUEL e de MARIA DE LOURDES KRUSCHEWSKY MIGUEL Protocolo: 1271/2011 - THIAGO RIZZATO VELOSO e KAMILA RAMOS PINHEIRO. Ele empresário, solteiro, natural de São Paulo-SP, nascido no dia 29/05/1984, res. e dom. à Rua das Sibipirunas, 58, Jardim Santa Helena – Bragança Paulista, filho de FRANCISCO TAVARES VELOSO e de BERNARDETE RIZZATO VELOSO. Ela médica veterinária, solteira, natural de Campinas-SP, nascida no dia 09/03/1987, res. e dom. à Rua da Liberdade, 279, Jardim Santa Rita de Cássia - Bragança Paulista, filha de JOSÉ JOSMAR PINHEIRO e de GILZA APARECIDA BENEDITO PINHEIRO

Bragança Paulista, 16 de agosto de 2011

Sidemar Juliano – Oficial SERVIÇOS, CONSULTAS E INFORMAÇÕES: visite nossa página na Internet: www.cartoriobraganca.com.br


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Informática

Isolado

&

Tecnologia

Conheça o mundo paralelo da internet da China, onde cerca de 470 milhões de usuários recorrem a sites locais que são cópias do Facebook, do Twitter e do YouTube, censurados no país por FABIANO MAISONNAVE/Folhapress

No século 7 a.C., os chineses começaram a construir a Muralha da China para se proteger de incursões bárbaras. Dois mil e setecentos anos mais tarde, o regime comunista ergueu a Grande Muralha de Fogo (“firewall”, no trocadilho em inglês) para bloquear a maior população internauta do mundo do Facebook, do Twitter, do YouTube e de vários outros sites ocidentais. Isso não significa que os chineses não tuítem ou tenham páginas pessoais. No vazio deixado pelos sites proibidos, empresas locais ganham bilhões de dólares imitando sites e adaptando-os tanto ao gosto local quanto à censura oficial. “A maioria das redes sociais chinesas é copiada do exterior”, afirma Liu Xingliang, da Associação de Comércio Eletrônico da China e comentarista do canal estatal CCTV. Desconhecidos fora da China, sites como Youku, Renren e Sina Weibo estão entre os mais vistos do mundo, graças à popularidade entre os cerca de 470 milhões de usuários (85 milhões a mais do que toda a população da América do Sul) e à falta de concorrência das versões originais. Mas a censura não explica tudo. Mesmo quando conseguem entrar no mercado chinês, as empresas estrangeiras perdem para a concorrência local --caso do serviço de mensagem rápida hegemônico diante do MSN, o QQ, que detém 54% do fluxo, contra 10% do serviço da Microsoft. Para Dong Xu, da consultoria de internet Analysys, a China não protege o mercado interno, mas quer controlar o fluxo de informação na rede. Ela afirma que a falta de conhecimento da legislação e do público local dificultam o crescimento de empresas estrangeiras na China. Por motivos semelhantes, avalia, as empresas chinesas têm fracassado em suas tentativas de se expandir fora do país. Mesmo sem sucesso no exterior, elas têm ganhado dinheiro, muito dinheiro. Dos dez homens mais ricos da China, dois são ligados à internet, segundo a “Forbes”. Robin Li, do site de busca Baidu, tem a maior fortuna do país. Jack Ma, do Tencent, aparece em nono. Entre os milionários brasileiros, por exemplo, não há ninguém da internet entre os 30 mais ricos.

Tentativas de censura são cada vez mais ineficazes

Mesmo com a incrível expansão dos últimos anos, a internet chinesa ainda dispõe de muito espaço para crescer. E o crescimento faz o trabalho da censura oficial ser mais mais difícil --se não impossível. Vários números mostram que ainda há muito público de fora das redes sociais. Exemplo: cerca de 50% dos

internautas chineses usam sites de relacionamento, mas apenas 14% mantêm uma conta de microblog. Com um mercado potencial ainda grande, as empresas chinesas têm feito IPOs (oferta pública inicial de ações) no exterior para captar recursos. O caso mais recente é do Renren, clone do Facebook. Com uma média de 55 mil novos inscritos por dia, a empresa aumentou em 64% o faturamento no ano passado, chegando a US$ 76,5 milhões. Em maio, passou a vender ações no mercado americano. O caminho inverso também está ocorrendo com mais frequência. Sem conseguir um acesso direto ao mercado chinês, empresas estrangeiras estão buscando fazer parcerias como estratégia para entrar no mercado. O Facebook negocia com o site de busca Baidu, o mais popular do país, para criar um site de relacionamento independente do Facebook mundial, bloqueado no país. O mesmo Baidu anunciou na semana passada um acordo com a Microsoft para oferecer pesquisa em inglês. Em fevereiro, o grupo norte-americano Groupon se uniu ao gigante chinês Tencent para criar o Gaopeng, de comércio eletrônico. A procura de empresas estrangeiras por parceiras locais mostra que a internet chinesa também tem méritos, segundo o empresário espanhol Óscar Ramos, da empresa DaD Asia. “As empresas chinesas não apenas copiam. A maioria da inovação que se faz é microinovação. Alguém recolhe uma ideia de algo que está sendo feito e tenta melhorá-la. Se comparamos as cópias das empresas chinesas, sempre há algo diferente”, disse Ramos ao site Zai China. Censura porosa Com a multiplicação de usuários em redes sociais, as tentativas de censura oficial são cada vez mais ineficazes e têm um quê de anacrônico. Desde a semana passada, por exemplo, os rios desapareceram dos sites de busca. O motivo: o governo queria vetar rumores de que o ex-dirigente máximo Jiang Zemin esteja muito doente ou morto. A confusão aconteceu porque a palavra “jiang”, que em chinês significa rio, teve a procura bloqueada pela censura, assim como “morte”. Não demorou muito para surgirem formas de driblar o tema. A mais popular foi a imagem de uma roupa pendurada no varal com a calça bem acima da linha da cintura --a marca registrada de Jiang. “A internet (...) contribuiu com um caudal de informação global e um espaço de autocomunicação próprio (...) que bate de frente com todas as muralhas com as quais se queira comprimi-la. O relevante na rede chinesa não é a censura, mas tudo o que acontece apesar dela”, afirmou Manel Ollé, sinólogo espanhol, ao Zai China.

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Um sofá do seu jeito Para uns, a função é acomodar as visitas. Outros preferem um modelo para relaxar em frente à TV ou se esparramar em família. Escolha aqui o sofá que combina com você. Assistir TV Adoramos ver TV com as pernas esticadas. O canto da TV é o lugar preferido nas residências. Assistimos muitos filmes, seriados, novelas entre outros programas. Por isso, optar por um sofá confortável para todos, inclusive para os animais – quando eles existem – é fundamental. Modelos com módulos grandes e espaços e que se transformam em chaises e encostos móveis para apoiar a cabeça. O revestimento também é importante que seja de um teciso macio e confortável. Receber Sofás confortáveis favorecem o bate-papo Quem recebe precisa oferecer espaço e conforto às visitas. Para isso, os sofás são peças-chave. Eles devem ficar posicionados de forma a favorecer a conversa. Na maioria dos casos os móveis formam um L, permitindo que as pessoas fiquem mais próximas. A disposição também facilita o acesso às comidinhas sobre a mesa de centro. O tecido deve ter um toque gostoso. Nem frio nem quente demais. Se esparramar É uma delícia se largar no sofá com os filhos. Quando se monta uma bela sala para os filhos, os mesmos nem se lembram do quintal. Eles ficam tão entretidos. Parece até que não há crianças em casa. É fácil entender o porquê: a salas podem ter computador, TV e brinquedos. Para deixá-los à vontade, Alice projetou junto com o sócio, Flávio Butti, um sofá simples e espaçoso. Uma base de madeira (Marcenaria Officine) sustenta a espuma de 20 cm. A capa de sarja (execução de Aldir Feltrin) dá um ar descontraído e é fácil de lavar. Para acertar na escolha do sofá A aquisição do sofá representa um investimento considerável no orçamento total da decoração. Por isso, é bom levar em conta alguns cuidados antes de se apaixonar pelo modelo da vitrine e levá-lo para casa. Dois pontos são essenciais: o espaço disponível para instalar a peça e o conforto que ela deve oferecer. Portanto, faça os testes necessários. Ter em mãos uma planta baixa com as medidas e o layout pretendido

dos móveis é recomendável. Definidas as medidas, é preciso analisar como o sofá será usado: é para um ambiente de estar, para um home theater ou para as duas coisas? Se a função do móvel for unicamente receber, dá para escolher revestimentos elegantes e de impacto. Já para o home theater, resistência, conforto e facilidade de limpeza são essenciais. Conforto e harmonia com os tapetes Na lista de tópicos a serem analisados não pode faltar um item em especial: conforto. Não adianta comprar apenas pela estética, vale verificar a rotina dos moradores e o uso. Se estiverem no ambiente de estar, é essencial optar por peças aconchegantes e fáceis de manter – o mesmo vale para o home theater. Nesses casos, evite sofás claros, pois sujam com facilidade. Lembre-se: o objetivo principal ao sair para as compras é colocar a harmonia em primeiro lugar. Os elementos devem resultar numa composição que agrade os olhos, como tudo na moda. Assim como nas passarelas, a palavra que define a decoração de hoje é democracia. Vale abusar da criatividade e inovar. A única característica que deve ser evitada é o exagero. De resto, dê asas à imaginação. Espaços e medidas Uma das regras básicas para um ambiente elegante é escolher um modelo de tapete que acompanhe a extensão do sofá. O correto é sobrar 20 cm de cada lado. Por isso, um sempre depende do outro. O modelo eleito também não deve ficar totalmente embaixo do móvel. O ideal é deslocar o tapete até a metade do sofá. Outra característica importante para compor a dupla é o formato. Em espaços menores, a dica é apostar em modelos redondos. Os quadrados são indicados para locais maiores e livres. No entanto, antes de comprar um tapete é essencial ter todas as medidas do ambiente em mãos. Não adianta sair à procura sem saber qual tamanho eles devem ter. Evite dores de cabeça e possíveis trocas. Aposte no mix Caprichar nas composições e investir em misturas inusitadas é uma forma de demonstrar personalidade e atitude. Porém, bom

senso é primordial. Com esse cuidado, os resultados podem ser muito elegantes. Outra opção é promover o encontro do novo com o antigo em plena sala de estar. Peças vintage ou retrô podem ser combinadas com modelos contemporâneos, característica que confere um charme atemporal aos projetos. Apostar em diferentes estampas também vale. Um sofá floral com tapete listrado pode ser uma boa opção. Tudo depende da escolha das peças. Fonte: casa.com.br


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Em um mundo de problemas seja a solução O profissional que quer fazer sucesso tem de adorar resolver os prolemas dos outros. A empresa que quiser crescer tem de resolver os problemas de seus clientes melhor do que os concorrentes. Este livro tem como objetivo ajudar as pessoas a perceberem que um problema é um grande oportunidade de crescer, tanto pessoal quanto profissionalmente. Resolver um problema que aparece é aproveitar a chance de mostrar sua competência no trabalho, seu valor como profissional e também de ganhar mais dinheiro. Então, quando trazem problemas para a gente resolver, temos de comemorar... Problemas? Oba!O mundo dos negócios vive atualmente uma revolução tão grande que pode se tornar um inferno para quem não o entende, ou pode ser o paraíso para quem é capaz de aproveitar as oportunidades. Por isso, é muito importante compreender a nova lógica que rege os acontecimentos. Há muitos momentos em que, talvez, você sinta-se perdido, sem saber o que fazer para tornar sua carreira vitoriosa ou para fazer sua empresa crescer. Esse é o cenário deste novo livro de Roberto Shinyashiki. Nestas páginas, ele conta como orientou um antigo mentor que estava passando por um momento difícil em sua carreira, e todo o processo

que, aos poucos, ajudouo a ter uma nova visão profissional. A cada nova conversa, fica claro que, hoje, as empresas precisam de pessoas capazes de resolver problemas, tanto do negócio em si quanto de seus clientes. O autor mostra que os problemas que surgem todos os dias são, na verdade, grandes oportunidades para crescer, tanto pessoal quanto profissionalmente.

Opinião Bragança Decor Fechamos o mês de agosto com chave de ouro. Nessa edição temos ótimas dicas na matéria de capa para orientação da compra e composição de sofás nos seus vários ambientes. O boa leitura vem com uma dica imperdível – nela vocês poderão ver que é com os problemas que as oportunidades aparecem. Basta disciplina, criatividade e acima de tudo vontade. Márcia Palamim da Casa Odinete completa essa edição com tulipas de tecido – uma forma alegre de dar cor à sua decoração pessoal Fechamos com Vanessa Nogueira do Espaço Cultura & Turismo com um conteúdo maravilho que é patrimônio da humanidade: as cidades históricas de Minas Gerais. Façam bom proveito!

As valiosas informações deste livro mostram como: • Ser um profissional melhor e mais valorizado. • Criar uma empresa sensacional. • Implementar mudanças definitivas. • Usar o poder de uma Solução-Ouro. • Ficar rico ajudando as pessoas. Ficha Técnica: Altura: 21 cm. Largura: 14 cm. Profundidade: 1,6 cm. Acabamento : Brochura. Edição : 1 / 2011. Idioma : Português. Número de Paginas : 164.


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Cidades históricas O Brasil é um país que possui uma rica história, isso fica claro através dos monumentos que foram construídos no território brasileiro ao longo dos séculos. Alguns lugares conseguiram se imortalizar e receberam o título de patrimônio histórico devido a importância histórica e cultural. Quando citamos estes lugares, logo despontam as cidades históricas de Minas Gerais. Locais repletos de histórias, com muitas belezas e atrações imperdíveis, para se viver e aprender com a família. Pais, filhos, avós e netos podem curtir juntos e aproveitar cada momento destas cidades que fazem parte da história de nosso país onde cada uma delas possui algum atrativo ou curiosidade a ser desvendada. Ouro Preto é uma das mais famosas e pertence ao Circuito do Ouro. Além de ter sido

palco de um dos episódios mais marcantes da história brasileira, a Inconfidência Mineira, o local ainda preserva suas belezas e atrações. Não deixe de visitar a igreja de São Francisco de Assis, onde estão algumas das mais belas obras de Aleijadinho e Mestre Athayde. Outras igrejas são famosas pela riqueza de seu interior, como é o caso da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, que ostenta 434 kg de ouro entre talhas e a capela-mor. Mariana é uma das cidades mais visitadas. Possui belas igrejas, como a Nossa Senhora do Carmo e a Nossa Senhora das Mercês, além de promover os mais tradicionais festejos da Semana Santa e Corpus Christi. Congonhas adquiriu fama por abrigar a maior parte das obras de Aleijadinho, que podem ser conferidas na igreja de Bom Jesus de Matosinhos, que guarda a escultura dos 12 profetas da Bíblia em pedra-sabão e os Passos da Paixão, que representa as sete estações da Via Sacra. São João del Rei um dos passeios mais disputados pelos turistas é o de MariaFumaça que passa pelas outras cidades históricas até chegar a Tiradentes. Viagens como estas, que contam com um roteiro para toda a família e que pode ser aproveitado o ano todo, é acima de tudo, um convite a paz, tranqüilidade e ao aprendizado, isso sem contar com a rica culinária

mineira, que pode fazê-lo(a) engordar um quilinho, mas no final vale apena. Os hotéis e pousadas são aconchegantes, com decoração histórica e recebem muito bem os turistas. Os pacotes saindo de São Paulo pode ser Rodoviário ou Aéreo e dura em torno de 5 dias, encontramos no pacote família, preços a partir de R$90,00 mensais. Um grande abraço e até a próxima. Vanessa Nogueira


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Tulipas de tecido É impossível não se deslumbrar diante de um vaso de tulipas. Originárias da Ásia Central ficaram mundialmente conhecidas como a flor da Holanda, onde são cultivadas em larga escala. Seu nome foi inspirado na palavra “tulipan” que significa “turbante”. Aqui no Brasil, conseguimos encontrá-las em algumas épocas do ano, mas o fato é que não são facilmente cultivadas em clima tropical, pois requerem temperaturas bem baixas para crescerem com sucesso. Então, para os apaixonados por essa flor elegante e sofisticada fica a idéia de tê-la sempre ao alcance dos olhos num belo arranjo feito de tecido. Para fazer lindas tulipas de tecido, você vai precisar de: palitos de churrasco pintados de verde com tinta acrílica ou PVA; retalhos de tecido de algodão na cor e estampa de sua preferência; manta acrílica desfiada; linha de costura resistente; agulha de mão; tesoura; pequenas contas, miçangas ou botõezinhos; vasinho a sua escolha; argila e musgo. Vamos è execução: Pinte os palitos de churrasco com a tinta verde. Aguarde até ficaram totalmente secos. Enquanto isso vá recortando os tecidos escolhidos para fazer as flores nas seguintes medidas: 5x9cm (tulipa P), 7x13cm (tulipa M) ou 9x15cm (tulipa G). O tamanho e a quantidade de tulipas podem variar conforme o tamanho do seu vaso. Veja o que mais lhe agrada. Para montar sua tulipa, pegue um retângulo de tecido, dobre ao meio com o lado do direito voltado para dentro e costure a lateral. Em seguida faça uns pontinhos de franzir ao redor de uma

das partes circulares obtidas. Introduza a ponta do palito no sentido do lado sem costura para o lado costurado. Puxe a linha e aperte até o lado com o franzido ficar bem firme em volta do palito. Arremate bem para não soltar. Desvire o tecido sobre o palito. Perceba que você vai ficar com um copinho de tecido na ponta do palito. Encha o copinho com a manta acrílica desfiada. Pegue novamente a agulha e a linha e faça apenas dois pontinhos para fechar a boca do copinho e obter o efeito de quatro preguinhas, formando as pontas da flor. Nesse local do centro da tulipa você pode arrematar com uma continha, miçanga ou um pequeno botão. Pronto. Agora é só fazer quantas tulipas desejar para montar seu arranjo. Use a argila como base para os palitos dentro do vasinho. Decore com o musgo. Escolha um local bonito na casa e aprecie suas delicadas tulipas coloridas por muito tempo. Se quiser, injete sua essência preferida em cada flor para aromatizar seu ambiente. Gostou da técnica de hoje? Quer nos dar alguma sugestão para as próximas colunas? Fale com a gente através do email casaodinete@hotmail.com

Etiqueta profissional

Para os que acreditam que etiqueta serve apenas para aprender a se portar a mesa e em eventos sociais, ou ainda, que é apenas aquele pedacinho de tecido, costurado na roupa com a marca da grife, estão completamente enganados. Etiqueta é sinônimo de boa educação. Imprescindível na vida e também no mundo dos negócios. Ser competente é primordial para ter sucesso em qualquer carreira, mas saber se comportar em qualquer situação que se apresente, é da mesma forma importante. Afinal de contas, é a sua imagem pessoal que está em jogo. Algumas dicas gerais Os apertos de mão devem ser firmes. Nada de pegar apenas nos dedos ou deixar a mão mole; O beijo no rosto é um comprimento entre amigos, normalmente não utilizado no meio de negócios. Mas se a outra pessoa for na sua direção, aja com naturalidade; A pontualidade deve ser um hábito; Se precisar sair mais cedo de uma reunião, avise a pessoa que vai presidi-la antes de começar, em particular e saia discretamente; Não faça fofocas. Um profissional de verdade tem mais o que fazer; Sempre responda às cartas e e-mail; Evite o envio de emails de correntes e mensagens no horário de trabalho. Você pode achar “bonitinho”, mas se há trabalho a fazer, não perca tempo com isso; Sorria! Ninguém gosta de pessoas que só sabem resmungar e reclamar; Use e abuse da simpatia: por favor,

obrigado(a), por gentileza, etc. Algumas dicas para os homens Não ande com o paletó jogado sobre os ombros. É um sinal de desleixo; Não desabotoe o botão do colarinho e afrouxe o nó da gravata ainda no ambiente de trabalho (espere ao menos chegar no carro); Observe o tipo de vestuário utilizado e tente se adaptar, mesmo que você deteste usar gravata. Algumas empresas liberam o uso de roupas menos formais nas sextas-feiras, mas cuidado para não exagerar. Algumas dicas para as mulheres Esmalte descascado nunca! É melhor estar sem esmalte e com as unhas limpas; Cuidado com roupas extravagantes, bijuterias exageradas e decotes sensuais; Cabelos: Mantenha-os limpos e de acordo com a apresentação que requer a função. Ex: Secretárias e recepcionistas normalmente prendem os cabelos na forma de coque ou rabo-de-cavalo. Fonte: www.produzindo.net/etiqueta-profissional

ou então nos faça uma visita em nossa loja. Venha conhecer nossos cursos de artesanato para o mês de setembro: tricô, crochê, bordados, cartonagem e forração de caixas em tecido. Até a próxima! Márcia Lima Palamim Casa Odinete Rua Cel. Teófilo Leme, 1622 Centro Bragança Paulista Fone: 11 4033-9955


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Automóveis

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Tabela veículos novos

Chevrolet

Agile LT 1.4 Flexpower

35,758

Citroën

C5 2.0 16V Exclusive automático

103,430

Fiat

500 Lounge 1.4 16V Dualogic

65,540

Chevrolet

Agile LTZ 1.4 Flexpower

42,133

Citroën

C5 2.0 16V Tourer Exclusive automático

113,240

Fiat

Strada Fire 1.4 flex

31,010

Chevrolet

Astra hatch Advantage 2.0 flex 4p

47,547

Citroën

Jumper Furgão 10m³

80,500

Fiat

Strada Fire 1.4 cabine estendida flexfuel

34,120

Chevrolet

Astra sedã Advantage 2.0 flex

50,863

Citroën

Jumper Minibus 2.8 16L

81,820

Fiat

Strada Working 1.4 flex

33,240

Chevrolet

Blazer Advantage 2.4 4X2 Flexpower

66,594

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V

55,480

Fiat

Strada Working cabine estendida 1.4 flex

36,040

Chevrolet

Captiva Sport 2.4 16V FWD

87,425

Fiat

Bravo Essence 1.8 16V Dualogic

58,090

Fiat

Strada Working cabine dupla 1.4 flex

39,350

Chevrolet

Captiva Sport 3.6 V6 AWD

95,900

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V

62,560

Fiat

Strada Trekking 1.4 flex

36,890

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 2p

27,006

Fiat

Bravo Absolute 1.8 16V Dualogic

65,530

Fiat

Strada Trekking cabine estendida 1.4 flex

39,700

Chevrolet

Celta Life 1.0 flex 4p

28,662

Fiat

Doblò 1.4

52,500

Fiat

Strada Adventure Locker cabine estendida 1.8

48,140

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 2p

28,530

Fiat

Doblò ELX 1.4

56,450

Fiat

Strada Adventure cabine dupla 1.8 Flex

50,360

Chevrolet

Celta Spirit 1.0 flex 4p

30,493

Fiat

Doblò HLX 1.8

58,730

Fiat

Strada Sporting 1.8 16V

46,270

Chevrolet

Classic 1.0 flex

28,294

Fiat

Doblò Adventure 1.8

65,190

Fiat

Uno Furgão 1.3 Fire 8V

25,540

Chevrolet

Corsa Maxx hatch 1.4 flex

32,689

Fiat

Idea Attractive 1.4 Flex

43,590

Fiat

Fiorino Furgão 1.3 Fire

37,430

Chevrolet

Corsa Premium hatch 1.4 flex

37,406

Fiat

Idea Essence 1.6 16V 1.8 Flex

45,610

Fiat

Doblò Cargo 1.4

41,100

Chevrolet

Camaro SS

185,000

Fiat

Idea Essence 1.6 16 V Dualogiv Flex

47,720

Fiat

Doblò Cargo 1.8

46,040

Chevrolet

Meriva Joy 1.4 Econoflex

47,321

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Flex

54,280

Fiat

Ducato Cargo JTD 2.8

72,330

Chevrolet

Meriva Maxx 1.4 Econoflex

49,577

Fiat

Idea Sporting 1.8 16V Dualogic Flex

56,390

Fiat

Ducato Cargo Longo JTD 2.8

75,950

Chevrolet

Meriva Expression Easytronic 1.8 flex

49,853

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex

56,900

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 10 m³

79,900

Chevrolet

Meriva Premium Easytronic 1.8 flex

52,888

Fiat

Idea Adventure Locker 1.8 Flex Dualogic

59,010

Fiat

Ducato Maxi Cargo JTD 2.8 12 m³

81,760

Chevrolet

Meriva Super Sport Easytronic 1.8 Flex

54,116

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex

55,450

Fiat

Ducato Multi 2.8 JTD Teto Alto

80,990

Chevrolet

Montana Conquest 1.4 flex

30,013

Fiat

Linea LX 1.8 16V Flex Dualogic

58,430

Fiat

Ducato Combinato JTD 10 lugares

82,790

Chevrolet

Montana Sport 1.4 flex

40,753

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex

58,180

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares

87,870

Chevrolet

Montana Sport 1.8 flex

48,476

Fiat

Linea HLX 1.8 16V Flex Dualogic

61,140

Fiat

Ducato Minibus JTD 2.8 16 lugares Teto Alto

95,060

Chevrolet

Montana Combo 1.4 flex

33,862

Fiat

Linea Absolute 1.8 16V Flex Dualogic

67,030

Ford

Courier 1.6 L

32,140

Chevrolet

Omega 3.6 V6

122,400

Fiat

Linea 1.4 T-Jet

71,290

Ford

Courier 1.6 XL

42,440

Chevrolet

Malibu LTZ 2.4

89,900

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 2p.

23,850

Ford

EcoSport 1.6 XL Flex

53,070

Chevrolet

Prisma Joy 1.0 VHCE

30,775

Fiat

Uno Mille Economy Flex 1.0 4p.

25,670

Ford

EcoSport 1.6 XLS Flex

58,290

Chevrolet

Prisma Maxx 1.4 Econoflex

32,100

Fiat

Uno Mille Way 2p.

24,380

Ford

EcoSport 1.6 XLT Flex

59,840

Chevrolet

S10 Executive 2.4 Flexpower CD 4X2

72,925

Fiat

Uno Mille Way 4p.

26,230

Ford

EcoSport 1.6 XLT Freestyle

58,830

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CS 4X2

49,858

Fiat

Novo Uno Vivace 1.0 Evo Flex 4p.

27,860

Ford

EcoSport 2.0 XL Flex

51,910

Chevrolet

S10 Advantage 2.4 Flexpower CD 4X2

60,216

Fiat

Novo Uno Attractive 1.4 Evo Flex 4p.

31,670

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex

63,720

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X2

67,004

Fiat

Novo Uno Way 1.4 Evo Flex 4p

32,840

Ford

EcoSport 2.0 XLT Flex Freestyle

62,200

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CS 4X4

73,250

Fiat

Novo Uno Way 1.0 Evo Flex 4p.

29,030

Ford

EcoSport 2.0 4WD Flex

64,740

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

79,740

Fiat

Novo Uno Sporting 1.4

33,950

Ford

EcoSport 2.0 XLS Automático

59,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

89,699

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 2p

27,070

Ford

EcoSport 2.0 XLT Automático

63,720

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X2

95,221

Fiat

Palio Fire Economy 1.0 flex 4p

28,870

Ford

Edge 3.5L

130,950

Chevrolet

S10 Colina 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

85,915

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 2p

29,900

Ford

Edge 3.5L com teto solar panorâmico

139,850

Chevrolet

S10 Rodeio 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

95,874

Fiat

Palio ELX 1.0 flex 4p

31,730

Ford

Edge CEL

122,100

Chevrolet

S10 Executive 2.8 Turbo Diesel CD 4X4

101,398

Fiat

Palio Attractive 1.4 flex 4p.

33,950

Ford

Edge Limited

133,910

Chevrolet

Tracker 2.0 16V

58,484

Fiat

Palio Essence 1.6 16V flex 4p.

36,860

Ford

Fiesta 1.0 Flex

29,340

Chevrolet

Vectra GT 2.0 Flexpower

57,291

Fiat

Palio Essence Dualogic 1.6 16V flex 4p.

39,230

Ford

Fiesta 1.6 Flex

34,090

Chevrolet

Vectra GT-X 2.0 Flexpower

63,219

Fiat

Palio Weekend Attractive 1.4 flex

41,740

Ford

Fiesta sedã 1.0 Flex

32,950

Chevrolet

Vectra Expression 2.0 Flexpower

57,252

Fiat

Palio Weekend Trekking 1.4 flex

43,940

Ford

Fiesta sedã 1.6 Flex

36,970

Chevrolet

Vectra Elegance 2.0 Flexpower

62,574

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex

55,890

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GL

53,430

Chevrolet

Vectra Elite 2.0 Flexpower

72,157

Fiat

Palio Adventure Locker 1.8 flex Dualogic

57,880

Ford

Focus Hatch 1.6 16V GLX

54,950

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Comfort Flexpower

63,299

Fiat

Punto Attractive 1.4 Flex

39,680

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX

59,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Expression Flexpower

67,688

Fiat

Punto Essence 1.6 16V flex

44,630

Ford

Focus Hatch 2.0 16V GLX automático

64,380

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elegance Flexpower

72,991

Fiat

Punto Essence 1.8 16V flex

46,710

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX

61,620

Chevrolet

Zafira 2.0 8V Elite Flexpower

78,605

Fiat

Punto Essence 1.8 16V Dualogic flex

49,260

Ford

Focus sedã 2.0 16V GLX automático

66,380

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex GLX

49,900

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V flex

51,700

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium

70,595

Citroën

Xsara Picasso 1.6i 16V flex Exclusive

58,250

Fiat

Punto Sporting 1.8 16V Dualogic flex

54,260

Ford

Focus hatch 2.0 16V Titanium automático

75,275

Citroën

Xsara Picasso 2.0i 16V Exclusive Automatique

66,555

Fiat

Punto T-Jet 1.4 16V Turbo

65,310

Ford

Focus sedã 2.0 16V Titanium automático

77,275

Citroën

AirCross 1.6 GL

54,350

Fiat

Siena Fire 1.0 Flex

30,030

Ford

New Fiesta sedã 1.6 16V Flex

49,900

Citroën

AirCross 1.6 GLX

56,850

Fiat

Siena EL 1.0 Flex

33,120

Ford

Fusion 2.5 SEL

82,160

Citroën

AirCross 1.6 Exclusive

62,350

Fiat

Siena EL 1.4 Flex

35,180

Ford

Fusion V6 3.0 SEL

101,400

Citroën

C3 1.4i 8V GLX Flex

40,320

Fiat

Siena Attractive 1.0 Flex

36,770

Ford

Fusion Hybrid

133,900

Citroën

C3 1.4i 8V Exclusive Flex

42,800

Fiat

Siena Attractive 1.4 Flex

40,020

Ford

F-250 XL 3.9 4X2 diesel

96,300

Citroën

C3 1.4i 8V XTR Flex

44,820

Fiat

Siena Tetrafuel 1.4

46,840

Ford

F-250 XL 3.9 4X4 diesel

107,210

Citroën

C3 1.6i 16V Exclusive Flex

48,310

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Flex

40,230

Ford

F-250 XL CD 3.9 4X2 diesel

117,090

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GL

47,990

Fiat

Siena Essence 1.6 16V Dualogic Flex

42,590

Ford

F-250 XLT 3.9 4X2 diesel

107,020

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V GLX

50,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Flex

46,210

Ford

F-250 XLT 3.9 4X4 diesel

114,280

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive manual

57,400

Fiat

Siena Sporting 1.6 16V Dualogic Flex

48,980

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X2 diesel

126,690

Citroën

C3 Picasso 1.6 16V Exclusive auto.

60,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8

48,490

Ford

F-250 XLT CD 3.9 4X4 diesel

133,190

Citroën

C4 hatch 1.6 16V GLX

54,400

Fiat

Stilo Attractive 1.8 Dualogic

51,090

Ford

Ka 1.0 Flex

25,240

Citroën

C4 hatch 2.0 16V GLX Automatique

62,000

Fiat

Stilo 1.8

52,280

Ford

Ka 1.6 Flex

34,100

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive

60,900

Fiat

Stilo 1.8 Dualogic

54,810

Ford

Ka Tecno 1.0

32,970

Citroën

C4 hatch 2.0 16V Exclusive Automatique

69,990

Fiat

Stilo Sporting 1.8 8V Flex

63,120

Ford

Ka Tecno 1.6

35,480

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX

59,490

Fiat

Stilo Sporting 1.8 Dualogic

65,740

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XL

45,510

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex GLX Automatique

64,990

Fiat

Stilo Blackmotion 1.8 Dualogic

68,720

Ford

Ranger CS 2.3 gas. 4X2 XLS

50,920

Citroën

C4 Pallas 2.0 Flex Exclusive Automatique

72,400

Fiat

500 Sport 1.4 16V

59,360

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XL

65,860

Citroën

C4 Picasso

78,490

Fiat

500 Sport 1.4 16V Dualogic

63,480

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X2 XLS

71,160

Citroën

Grand C4 Picasso

91,990

Fiat

500 Lounge 1.4 16V

61,420

Ford

Ranger CS 3.0 diesel 4X4 XL

71,060


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Sexta 26 • Agosto • 2011 Jornal do Meio 602

17

A pesquisa AutoMercado é realizada semanalmente desde 1992 pela equipe de Auto Press® (www.autopress.com.br) Todos os preços estão em reais, com exceção dos importados cotados em dólar, que aparecem precedidosda sigla US$ Os preços de automóveis nacionais novos são os sugeridos pelas montadoras, sem fretes ou opcionais.

Tabela veículos novos Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XL

57,210

Kia

Cerato EX 1.6 16V mec.

51,500

Renault

Master Furgão L2H2 Dci 10,8m³

91,800

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLS

63,330

Kia

Cerato EX 1.6 16V aut.

59,800

Renault

Master Furgão L3H2 Dci 12,6m³

95,900

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 XLT

68,130

Kia

Magentis EX 2.0 16V aut.

69,900

Renault

Master Minibus 16 lugares

104,100

Ford

Ranger CD 2.3 gas. 4X2 Limited

78,910

Kia

Carens EX 2.0

67,700

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex mecânico

55,147

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XL

76,880

Kia

Carnival

77,000

Volkswagen

Bora 2.0 Totalflex Tiptronic

59,230

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X2 XLS

82,830

Kia

Soul 1.6 16V Flex

52,900

Volkswagen

CrossFox 1.6 Total Flex

48,390

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XL

86,850

Kia

Soul 1.6 16V Flex automático

65,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 2p.

32,620

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLS

92,030

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X2

83,900

Volkswagen

Fox 1.0 Total Flex 4p.

34,210

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 XLT

94,870

Kia

Sportage EX 2.0 16V 4X2 automático

87,900

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex 4p.

35,860

Ford

Ranger CD 3.0 diesel 4X4 Limited

102,780

Kia

Sportage LX 2.0 16V 4X4 automático

103,400

Volkswagen

Fox 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

38,520

Ford

Courier 1.6 Van - Básica

38,810

Kia

Mohave EX 3.0 V6 diesel automático

169,900

Volkswagen

Fox Trend 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

39,250

Ford

Courier 1.6 Van - Direção e Aquecedor

40,970

Kia

Mohave EX 3.8 V6 automático

139,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex 4p.

39,640

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Curto

83,990

Kia

Mohave EX 4.6 V8 automático

149,900

Volkswagen

Fox Prime 1.6 Total Flex i-Motion 4p.

42,300

Ford

Transit 2.4 Diesel Furgão Longo

93,290

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Simples RS c/ carroceria

60,400

Volkswagen

Gol G4 1.0 2p. Total Flex

27,530

Ford

Transit 2.4 Diesel Van 13 passageiros

103,990

Kia

Bongo 2.7 STD 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

62,700

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 2p. Total Flex

27,530

Honda

Accord sedã LX 2.0

99,800

Kia

Bongo 2.7 DLX 4X4 Cab. Dupla RS c/ carroceria

66,200

Volkswagen

Gol G4 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

Accord sedã EX 3.0 V6

144,500

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS s/ carroceria

50,400

Volkswagen

Gol G4 Ecomotion 1.0 4p. Total Flex

29,300

Honda

City LX 1.5

57,420

Kia

Bongo 2.5 STD 4X2 Cab. Simples RS c/ carroceria

52,400

Volkswagen

Gol G4 Titan 1.0 Total Flex 4p

30,130

Honda

City LX 1.5 automático

61,300

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD s/carroceria

52,400

Volkswagen

Gol 1.0 4p

30,880

Honda

City EX 1.5

62,975

Kia

Bongo 2.5 DLX 4X2 Cab. Simples RD c/carroceria

54,400

Volkswagen

Gol Seleção 1.0 4p.

33,790

Honda

City EX 1.5 automático

66,855

Mitsubishi

L 200 GL 2.5 4X4 diesel

83,790

Volkswagen

Gol 1.6 4p

34,500

Honda

City EXL 1.5

66,780

Mitsubishi

L200 Savana 2.5 diesel manual

88,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 4p

38,960

Honda

City EXL 1.5 automático

72,625

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica GLS 121 cv

84,890

Volkswagen

Gol 1.6 I-Motion

37,160

Honda

Civic LXS 1.8 flex

68,160

Mitsubishi

L 200 Outdoor mecânica HPE 141 cv

91,890

Volkswagen

Gol Power 1.6 I-Motion

41,620

Honda

Civic LXS 1.8 flex automático

73,430

Mitsubishi

L 200 Triton V6 3.5 flex automática

104,690

Volkswagen

Voyage 1.0

32,740

Honda

Civic LXL 1.8 flex

68,840

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel

117,990

Volkswagen

Voyage 1.6

37,180

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático

74,165

Mitsubishi

L 200 Triton 3.2 diesel automática

122,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6

39,890

Honda

Civic LXL 1.8 flex com couro

70,585

Mitsubishi

Pajero TR4 GLS 2.0 manual flex

68,590

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6

41,700

Honda

Civic LXL 1.8 flex automático com couro

75,885

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex

71,990

Volkswagen

Voyage 1.6 I-Motion

39,840

Honda

Civic EXS 1.8 flex automático

88,750

Mitsubishi

Pajero TR4 2.0 flex automática

74,990

Volkswagen

Voyage Trend 1.6 I-Motion

42,550

Honda

Civic Si

103,650

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel automática

114,990

Volkswagen

Voyage Comfortline 1.6 I-Motion

44,360

Honda

CR-V LX 2WD

88,410

Mitsubishi

Pajero Sport HPE 2.5 diesel manual

104,990

Volkswagen

Golf 1.6 Total Flex

52,350

Honda

CR-V EXL 4WD

102,910

Mitsubishi

Pajero Sport HPE flex

101,990

Volkswagen

Golf 1.6 Sportline Total Flex

57,290

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V

54,905

Mitsubishi

Pajero Dakar 3.2 diesel automática

154,990

Volkswagen

Golf 2.0 automático

59,750

Honda

Fit LX Flex 1.4 16V automático

58,905

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 3.8 2p gasolina automática

149,990

Volkswagen

Golf Sportline 2.0 automático

62,470

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V

57,860

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 2p diesel automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0

65,320

Honda

Fit LXL Flex 1.4 16V automático

61,855

Mitsubishi

Pajero Full 3.8 HPE 4p gasolina automática

169,990

Volkswagen

Golf GT 2.0 automático

71,340

Honda

Fit EX 1.5 16V

61,715

Mitsubishi

Pajero Full 3.2 HPE 4p diesel automática

189,990

Volkswagen

Parati 1.6 Plus Total Flex

40,720

Honda

Fit EX 1.5 16V automático

65,720

Mitsubishi

ASX CVT ADW com teto solar

96,990

Volkswagen

Parati 1.6 Titan Total Flex

41,870

Honda

Fit EXL 1.5 16V

65,660

Mitsubishi

ASX CVT ADW

93,990

Volkswagen

Parati 1.6 Surf Total Flex

48,560

Honda

Fit EXL 1.5 16V automático

71,720

Mitsubishi

ASX CVT 4X2

86,990

Volkswagen

Polo 1.6 Total Flex

42,850

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V mecânico

58,000

Mitsubishi

ASX 4X2 manual

81,990

Volkswagen

Polo 1.6 I-Motion Total Flex

45,510

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático

62,000

Mitsubishi

Outlander 2.4

99,990

Volkswagen

Polo 1.6 Bluemotion

48,020

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático teto-solar

67,900

Mitsubishi

Outlander 3.0 automático

124,990

Volkswagen

Polo 1.6 E-Flex

50,990

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático com ar-digital, 6 airbags

72,900

Mitsubishi

Lancer Evolution X

199,990

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline Total Flex

50,600

Hyundai

i30 GLS 2.0 16V automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 2p

25,890

Volkswagen

Polo 1.6 Sportline I-Motion Total Flex

53,260

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático Top

78,000

Renault

Clio Campus 1.0 16V Hi-flex 4p

27,390

Volkswagen

Polo 2.0 GT

55,440

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completíssimo

74,000

Renault

Logan Authentique 1.0 16V Hi-Flex

28,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Total Flex

45,720

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático completo

67,000

Renault

Logan Expression 1.0 16V Hi-Flex

30,190

Volkswagen

Polo sedã 1.6 I-Motion Total Flex

48,380

Hyundai

i30CW GLS 2.0 automático intermediário

64,000

Renault

Logan Expression 1.6 Hi-Torque

32,690

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline Total Flex

52,660

Hyundai

i30CW GLS 2.0 mecânico intermediário

59,000

Renault

Symbol Expression 1.6 8V Hi-Torque

40,140

Volkswagen

Polo sedã 1.6 Comfortline I-Motion Total Flex

55,320

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático completo

115,000

Renault

Symbol Expression 1.6 16V Hi-Flex

41,420

Volkswagen

Polo sedã 2.0 Comfortline

57,490

Hyundai

ix35 GLS 2.0 4WD automático intermediário

108,000

Renault

Symbol Privilège 1.6 16V Hi-Flex

44,910

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex

32,450

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD intermediário

103,000

Renault

Sandero Authentique 1.0 16V Hi-Flex

29,690

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex

33,390

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD automático básico

93,000

Renault

Sandero Expression 1.0 16V Hi-Flex

32,440

Volkswagen

Saveiro 1.6 Total Flex Cabine Estendida

35,280

Hyundai

ix35 GLS 2.0 2WD mecânico básico

88,000

Renault

Sandero Expression 1.6 8V Hi-Torque

34,740

Volkswagen

Saveiro Trend 1.6 Total Flex Cabine Estendida

36,250

Hyundai

Tucson GL 2.0

68,900

Renault

Sandero Privilège 1.6 8V Hi-Torque

41,490

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex

38,160

Hyundai

Tucson GL 2.0 automático

72,000

Renault

Sandero Stepway 1.6 16V Hi-Flex

45,690

Volkswagen

Saveiro Trooper 1.6 Total Flex Cabine Estendida

40,820

Hyundai

Tucson GLS 2.0 automático

75,000

Renault

Fluence 2.0 16V Dynamiq

59,990

Volkswagen

Saveiro Cross 1.6 Total Flex Cabine Estendida

42,380

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

80,000

Renault

Fluence 2.0 16V Privilege

75,990

Volkswagen

SpaceFox Plus 1.6 Total Flex

47,616

Hyundai

Tucson GLS 2.7 automático 4X4

85,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 3p

45,750

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Route Total Flex

50,540

Hyundai

Azera "completo"

90,000

Renault

Kangoo Authentique 1.6 16V 7 lugares 3p

51,600

Volkswagen

SpaceFox 1.6 Sportline Total Flex

52,070

Hyundai

Azera "completíssimo"

98,000

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 4p

54,450

Volkswagen

Tiguan 2.0 TSI

124,190

Hyundai

Vera Cruz 3.8 automático

139,900

Renault

Kangoo Sportway 1.6 16V 7 lugares 4p

55,550

Volkswagen

Touareg 3.2 V6

220,900

Hyundai

Santa Fe automático 5 lugares

110,000

Renault

Mégane Grand Tour Expression 1.6 16V Flex

59,150

Volkswagen

Touareg 4.2 V8

267,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares

120,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 1.6 16V Flex

62,290

Volkswagen

Jetta Comfortline 2.0 Total Flex

69,990

Hyundai

Santa Fe automático 7 lugares com teto-solar

125,000

Renault

Mégane Grand Tour Dynamique 2.0 16V automático

66,830

Volkswagen

Jetta Highline 2.0 TSI gasolina

89,520

Hyundai

Sonata 2.4 16V automático

95,000

Renault

Scénic Authentique 1.6 16V Hi-Flex

51,050

Volkswagen

Jetta Variant 2.5 automático

85,190

Hyundai

HR pick-up HD 2.5 diesel S/C

53,900

Renault

Kangoo Express 1.6 16V

40,900

Volkswagen

New Beetle 2.0 manual

59,109

Hyundai

HR pick-up LD 2.5 diesel S/C

55,000

Renault

Kangoo Express 1.6 16V com porta lat. corrediça

42,800

Volkswagen

New Beetle 2.0 automático

63,030

Kia

Picanto EX 1.1 manual

33,900

Renault

Master Chassi Cabine L2H1

80,500

Volkswagen

Kombi Standard 1.4 Total Flex

47,110

Kia

Picanto EX 1.1 automático

38,900

Renault

Master Furgão L1H1 Dci 8 m³

83,400

Volkswagen

Kombi Lotação 1.4 Total Flex

52,630


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Automóveis

Honda City

As boas vendas do Honda City “naufragaram” após o tsunami no Japão Texto Rodrigo Machado/Auto Press - FOTOS Luiza Dantas

A vida do Honda City estava tranquila em 2011. O modelo continuava o seu bom desempenho no mercado brasileiro alavancado pela introdução da versão de entrada DX, em agosto do ano passado. Mas o tsunami que atingiu o território japonês em março fez essa história mudar drasticamente. A princípio, a marca nipônica disse que o mercado brasileiro não seria afetado pelo desastre natural. Entretanto, em maio, a Honda demitiu 400 funcionários de sua fábrica em Sumaré, no estado de São Paulo, e diminuiu a produção nacional alegando falta de peças provenientes de seus fornecedores. E, dentro da gama da fabricante, quem “pagou o pato” foi o City. O sedã compacto caiu de uma média de 2.700 unidades mensais para 1.700 – um decréscimo de 37%. Foi o carro da Honda que mais perdeu vendas com a crise. Mesmo assim, apesar das adversidades, o City continua na frente do seu principal rival no acumulado do ano. Enquanto o Honda já conta com 17 mil exemplares vendidos, o Kia Cerato beira as 16 mil unidades. Entretanto, desde maio o sedã sul-coreano vence a disputa mensal com o carro japonês. Ainda na mesmo segmento, Volkswagen Polo sedã e Fiat Linea ficam distantes, ambos com uma média de pouco mais de mil carros comercializados por mês. A queda na comercialização do City foi expressiva, mas quem puxa as vendas continua sendo a versão DX. O modelo de entrada responde por 60% do mix de vendas do City e cumpre a proposta de ser a opção mais em conta dentre os sedãs da Honda. Vendido por R$ 53.620, ele vem com ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo, trio elétrico e airbag duplo. Portanto, em relação à configuração intermediária LX, o City DX perde o rádio/CD/MP3 integrado ao painel e as bandejas sob o banco traseiro e fica R$ 2 mil mais barato. De resto, a linha 2012 do sedã está igual à do ano passado. O visual se mantém inalterado, com os seus faróis angulados e grade pronunciada. O perfil não conta com grandes surpresas. Apenas um vinco forte na altura das maçanetas dá um aspecto mais encorpado para o sedã. A traseira é “altinha” e as lanternas com formato poligonal se encaixam bem no desenho do modelo. Na parte mecânica, o City continua com o mesmo conjunto desde o seu lançamento no Brasil, em 2009. Portanto, está lá o motor 1.5 16V com comando simples no cabeçote e abertura variável das válvulas. Com etanol no tanque, ele desenvolve 116 cv de potência a 6 mil rpm e 14,8 kgfm de torque a 4.800 rotações. A transmissão pode ser manual de cinco marchas ou automática também com cinco velocidades – o que adiciona R$ 3.800 ao preço final.

Ponto a ponto

Desempenho – Mesmo não tendo um motor muito grande – 1.5 litro –, o City tem um desempenho aceitável. O sistema i-Vtec, com abertura variável das válvulas, permite que ele desenvolva uma boa potência, de 116 cv. Com isso, o City se mostra um carro bem adaptado para o uso na cidade. As acelerações e retomadas ficam dentro do normal – o zero a 100 km/h é feito em pouco menos de 11 segundos. O câmbio automático de cinco marchas mostra um bom entrosamento com o motor, fazendo as trocas nas horas certas e com poucos solavancos. Nota 8. Estabilidade – A Honda optou por um acerto mais rígido na suspensão de seu sedã compacto. Com isso, o City se comporta bem nas curvas, com pouca tendência de rolar. O lado negativo fica por conta da direção elétrica. Ela se mostra precisa em baixas velocidades, mas em altas ela fica muito leve, deixando o volante meio “bobo”. Nada, no entanto, que comprometa muito a segurança dos ocupantes. Nota 7. Interatividade – A versão DX se mostra apenas correta neste aspecto. O painel de instrumentos é de boa visualização e os comandos são intuitivos. O ponto negativo fica para a transmissão automática, que não conta com opção de trocas manuais – apenas de limitar até a terceira, segunda ou primeira marcha. À noite, o City também peca por não ter iluminação nos comandos dos vidros elétricos. Nota 6. Consumo – De acordo com o Inmetro, o Honda City DX tem um consumo de 8 km/l com etanol em uso misto. Nota 7. Conforto – Um dos bons atributos do City. A direção leve deixa a tarefa de manobrar o carro muito mais fácil, sendo possível virar o volante apenas com os

dedos. A suspensão é bem calibrada. Apesar de ter acerto rígido e não ter nenhum grande arroubo tecnológico – McPherson na frente e eixo de torção atrás –, ela consegue absorver com eficiência as imperfeições das ruas. Nota 8. Tecnologia – É um carro relativamente novo, tanto no mercado nacional – onde foi lançado em 2009 –, quanto no exterior, apresentado no ano anterior. Ele conta com um trem de força moderno, com destaque para o motor com comando variável de válvulas. Nota 7. Habitabilidade – É um aspecto que o City se dá bem. O espaço interno é bom, também para os ocupantes dos bancos traseiros, graças ao bom entre-eixos de 2,55 metros. O porta-malas é outro destaque. Ele conta com 506 litros – é o maior bagageiro dos sedãs da Honda disponíveis no Brasil. A ergonomia é boa para o motorista, mas o apoio do pé poderia ser maior, principalmente para um carro que conta com transmissão automática. Nota 8. Acabamento – É um dos pontos baixos do City. Com preços partindo de R$ 57.500 para a versão automática, é um carro que merecia ter um acabamento mais caprichado. O interior é todo revestido de plásticos rígidos e os revestimentos internos do porta-malas são bastante toscos. Na versão DX, os bancos são de tecido. Nota 5. Design – Mesmo com algum tempo de mercado brasileiro, é um visual que agrada aos olhos. O desenho moderno da dianteira, com os faróis angulados e a grade com três frisos se destaca e ajuda a dar uma ideia de requinte para o compacto. Não é um arroubo de design, mas fica longe de fazer feio. Nota 7. Custo/Benefício – A Honda cobra R$ 53.620 pelo City na configuração DX com câmbio automático. Isso o deixa na média de rivais como Kia Cerato, por R$ 53.400, Volkswagen Polo sedã Comfortline 2.0, que sai de R$ 57.330 e Fiat Linea Essence, que parte de R$ 56.700 – todos com uma lista de equipamentos semelhante. O preço de R$ 3.880 para o câmbio automático também está na média da concorrência. Nota 7. Total – O Honda City DX automático somou 70 pontos em 100 possíveis.

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Impressões ao dirigir

Olhando de fora, o Honda City até consegue transmistir uma ideia de requinte. Mas só para quem está do lado de fora. O visual moderno é bastante atual e agrada bastante. Mas, na parte interna do carro, a Honda usa materiais pouco nobres para um carro que supera os R$ 50 mil – e que pode passar os R$ 70 mil na configuração mais completa. Os plásticos são todos rígidos e passam uma impressão de falta de esmero – lembra o acabamento de carros de segmentos mais baratos. O espaço, no entanto, é bom. Tanto os ocupantes dos bancos dianteiros como dos traseiros se acomodam sem maiores problemas. Mesmo um quinto ocupante pode viajar de maneira confortável. O apelo para as famílias do City também fica claro na hora de abrir o porta-malas. Com 506 litros, ele é o maior que a Honda oferece entre seus sedãs. Na hora de se movimentar, o City se mostra um carro adequado para a cidade. O motor 1.5 com comando variável de válvulas é valente e move o compacto com boa agilidade. As acelerações e as retomadas são feitas com competência. Ponto também para a transmissão automática de cinco marchas. Ela é bem entrosada com o propulsor e muito bem escalonada. As trocas são feitas rapidamente, sem passar muitos trancos para os ocupantes. A suspensão é outro ponto que agrada no compacto da marca japonesa. Com acerto mais duro, ela deixa o carro bastante esperto em curvas. Com isso, mesmo em curvas mais acentuadas, a carroceria pouco rola e o carro quase não tende a desgarrar. Nas retas, a direção elétrica muito leve acaba comprometendo a precisão, mas não chega a afetar a segurança.

Ficha técnica

Honda City DX 1.5 16V i-VTEC Motor: Etanol e gasolina, transversal, 1.496 cm³, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e comando simples no cabeçote e comando variável de válvulas. Injeção eletrônica a multiponto sequencial e acelerador eletrônico. Transmissão: Automática com cinco marchas à frente e uma a ré. Não oferece controle de tração. Potência: 115 cv com gasolina e 116 cv com etanol a 6 mil rpm.

Torque: 14,8 kgfm com gasolina e etanol a 4.800 rpm. Diâmetro e curso: 73 mm x 89,4 mm. Taxa de compressão: 10,4:1. Freios: Dianteiros e traseiros a discos sólidos. Não oferece ABS na versão. Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Traseira por eixo de torção, com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos. Não oferece controle de estabilidade.

Carroceria: Sedã em monobloco quatro portas com 4,40 metros de comprimento, 1,69 metro de largura, 1,48 metro de altura e 2,55 metros de entre-eixos. Oferece duplo airbag frontal de série. Peso: 1.137 kg. Porta-malas: 506 litros. Tanque: 42 litros. Lançamento mundial: 2008 Lançamento no Brasil: 2009 Produção: Sumaré, São Paulo.


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Automóveis

Radar TEXTOS AUGUSTO PALADINO/AUTO PRESS - FOTOS DIVULGAÇÃO

Japonês de entrada – O Nissan March está cada vez mais próximo do Brasil. O compacto japonês, vendido pela marca como “carro popular”, será apresentado para a imprensa especializada no final de setembro e, no mês seguinte, desembarca por aqui direto do

Nissan March

México, onde é produzido. O responsável por mover o modelo será o motor 1.0 16V flex de 77 cv. A versão de entrada Drive, sem sequer ar-condicionado, custará algo em torno dos R$ 26 mil. Na mira do modelo estão modelos de entrada como Volkswagen Gol e Fiat Palio.

Fusão de mitos – Dois ícones americanos se encontram com o lançamento da versão Harley-Davidson da Ford F-150. A motocicleta Harley-Davidson é um dos grandes símbolos da liberdade e da individualidade americanas, enquanto a F-150 é, há três décadas, o carro mais vendido nos Estados Unidos. A combinação entre as duas marcas

acontece há 10 anos e já criou seis versões da F-250 e da F-350 Super Duty, além da gigante F-450. A nova versão traz sob o capô um V8 de 6.2 litros de 411 cv. Em termos visuais, a F-150 Harley-Davidson abusa do couro no acabamento interno. No console, reluz o emblema de metal da mitológica Harley

Versão Harley-Davidson da Ford F-150


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Automóveis

BMW G 650 GS por/augusto paladino FOTOS: divulgação

Alemão para as trilhas – A BMW Motorrad, divisão de motocicletas da fabricante alemã, começa a vender no Brasil a nova G 650 GS. A trail recebeu um leve facelift, que foi apresentado no Salão de Milão do ano passado. O modelo é feito em regime de CKD na fábrica da Dafra, em Manaus, e terá preço inicial de R$ 29.800. De novidade, a nova G 650 GS ganhou novos conjunto óptico, para-brisa e apliques de plástico nas laterais. O motor é um monocilíndrico de 650 cc de 50 cv de potência e 6,1 kgfm de torque.

BMW G 650 GS


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